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Programa de Especialização em Segurança

de Aviação e Aeronavavegabilidade
F5-BR Continuada

História da Aviação
no Brasil
São José dos Campos
2004
ROTEIRO

 A aviação civil e militar no Brasil


 O nascimento da Aviação
 O nascimento da Autoridade de Aviação Civil
 O nascimento da Indústria Aeronáutica
 O nascimento do Transporte Aéreo Comercial
Organização do MD
Ministério da Defesa

Secretaria de
Estado-Maior de Defesa Marinha
Política & estratégica

Secretaria de
Logístic a & Mobilização
Exército

Secretaria de
Organização institucional

Aeronáutica
A aviação civil e militar no
Brasil
Ministério da Defesa

Comando da Aeronáutica
Aviação Civil e Militar

DECEA DEPED DAC


COMGAR COMGEP DEPENS COMGAP Controle do Tráfego
P&D Departamento da
Pessoal Aéreo
Aviação Militar Civil & Militar Civil & Militar Civil e Militar
Civil & Militar Civil & Militar Aviação Civil

DIRSA CTA
DIRENG
O nascimento da aviação

• 1906 - Alberto Santos Dumont, “Pai da Aviação”


• 13/nov – Primeiro vôo reconhecido, entre 7 e 8 m
• 23/nov – Vôo de apresentação, + 50 m – Campo de Bagatelle
• 31/mar/89 – Replica voa no Brasil (Marte) e no Exterior – Maj. Dalino Flores
Fuchs
• 1907/1910 - Demoiselle, ou "Libelula”;
+40 construídos e vendidos.
• Eng. Kovacs réplica 1973 voou na Semana da Asa
• 1976- Escola Técnica de Curitiba
O nascimento da aviação

• 1910 – Primeiro vôo de um avião inteiramente projetado e


construído no Brasil, o monoplano “São Paulo”.
• Projetado por : Mr. Demetre Sensaud de Lavaud,
um entusiasta Francês radicado no Brasil.
• Construído em Osaco
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

Motor francês 60hp/hélice francesa 2,40 x 0,7/200kg vazio/120 km/h/entelado

• 1914 – Monoplano Alvear, projetado e construído por J. d‟Alvear.


• Realizou primeiro vôo no Derby Clube do RJ ( Jóquei Clube-Campo de São
Cristovão)
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1917/1918 – Monoplano Aribu, projetado e construído por


Marcos Evangelista da Costa Villela Jr. (tenente da infantaria- hipotecou
casa e bens por falta de apoio oficial)
•1918 - Biplano Alagoas, projetado e construído por Marcos Evangelista da Costa
Villela Jr. com suporte do ministro Gen. Caetano de Faria (só motor importado
Luckt 80 hp)
J. d‟Alvear e Marcos Evangelista da Costa Villela Jr. são
considerados pelos historiadores como os
“Pais da Indústria Aeronáutica no Brasil”
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1934 – Primeiro vôo do protótipo do Muniz


M-7, projetado por by Mr. Guedes
Muniz e construído na Fábrica •1938 – Primeiro vôo do protótipo
Central de Aviação (Campos dos do Muniz M-9.
Afonsos, Rio de Janeiro). Hélice
fábrica de móveis)
•1939/1943 – >60 aeronaves Muniz
M-9 projetadas e construídas
•1936/1941– 26 aeronaves Muniz M-7 produzidas pela „Fábrica
produzidas pela „Fábrica Nacional
de Aviões (Galeão, Rio de Janeiro); Nacional de Aviões
primeira produção em série de (Galeão, Rio de Janeiro).
aeronaves no Brasil •Início 2GG dificuldade de importar motores
ingleses. Utilização de motores americanos.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1940/1942 – 65 aeroplanos Focke-Wulf construídos pela marinha na


Fábrica do Galeão (Rio de Janeiro), sob licença (40 aeronaves 1-ANV/FG1
Pintasilgo, treinador básico, uma versão do Fw-44, e 25 D-2Fw/FG2,
um treinador avançado, versão do Fw-58).

•NOTA: marinha 143 anvs despadronizadas, exército 554, falta de técnicos e pilotos. Busca de suporte
americano o qual apresentou proposta inaceitável. Almirante Antônio Augusto Schortz procurado pelo
Dr. Einrich Lang, genro do alemão que construia as novas Docas da ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
Focke Wulf, indústria de Aviões, fábrica do Galeão, 1952 Grupo Focke no CTA, Convertiplano, Beija-
flor, atividades de certificação.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1940/1948 – ~145 aeroplanos HL-1 e HL-6 projetado e


construído por Henrique Lage. Cia Aeronáutica
Paulista.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1935 – EAY-201 Ypiranga, projetado pela “Empresa Aeronáutica


Ypiranga”, foi a primeira aeronave fabricada no Brasil e
registrada no Registro Aeronáutico Brasileiro (CofA No.
8).
•1942 – EAY-201 projeto comprado pela “Companhia Aeronáutica
Paulista”, chamado de CAP-4 “Paulistinha”.
•1943/1948 – 777 CAP-4 foram construídos, 775 entregues para
aeroclubes e 2 para a FAB.
•1956/1960‟s – Neiva compra o projeto do CAP-4, e produz mais de 240
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1940/50‟s – Aeronaves construidas pela FAB sob licença


no Galeão, Rio de Janeiro: Fairchild PT-19,
Fokker S.11 (T-21), Fokker S.12 (T-22).
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1955 – Aprovação pelo CTA do primeiro bi-motor projetado e


construído no Brasil: Casmuniz 5-2 (empresa Cassio
Muniz – loja de departamento).
•1958 – José Carlos de Barros Neiva (paulista) – Fábrica no Rio –
Neivão (Neiva B-Monitor) e BN-1. Amigo do Hiroshi e do Kovacs.
•1961 – Primeiro vôo do Neiva Regente; certificado pelo CTA
em 1963; +120 aeronaves produzidas entre 1964/1971.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1961 – Avibrás surgida fruto da união e recursos de 3 engenheiros (José Carlos


Reis, João Verdi de Carvalho e Olímpio Sambatti). Aviões e foguetes.
•1965 – Primeiro vôo do Aerotec T-23 Uirapuru (Eng. Reis e Carlos Gonçalves –
Iteanos); certificação em 1971; ~130 aeronaves civis e militares
entregues desde 1969. Aviabrás separou-se em Aerotec e Avibrás
•1966 – Primeiro vôo do Neiva T-25 Universal; ~150 aeronaves militares
entregues para a FAB.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1968 – Primeiro vôo do protótipo do EMB-110, desenvolvido e


construído pelo CTA.
•1970 – Fundação da Embraer; O programa EMB-110 é transferido
do CTA para a Embraer; certificação em 1972.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

Sertanejo

Corisco II

•1970 – Primeiro vôo do EMB-200 Ipanema; certificação em 1971.

•1973/1978 – Contrato entre a Embraer e a Piper para a produção de


6 aeronaves Piper, sob licença.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1976 – Primeiro vôo do EMB-121 Xingu, certificação em 1979.


•1982 – Produção de helicópteros Eurocopter pela Helibrás, sob
licença.
•1983 – Vôo do EMB-120 Brasília; certificação e operação
comercial em1985.
O nascimento da Indústria
Aeronáutica

•1994 – Privatização da Embraer (durante o desenvolvimento


do EMB-145).
•1995 – Primeiro vôo do Embraer ERJ-145; certificação em
1996; operação comercial em 1997.
•2002 – Primeiro vôo do Embraer ERJ-170; certificação e
operação comercial em 2004.
O nascimento da Autoridade
Aeronáutica Brasileira
•1920 – Primeiras preocupações do governo com a Aviação
Civil:
criação da Inspetoria Federal de Viação Marítima e
Fluvial, sob o Ministério da Viação e Obras Públicas,
acumulando atribuições referentes à Navegação e à
Indústria Aeronáutica, à época, emergentes .
•1931 - Criação do Departamento da Aviação Civil sob o
Ministério da Viação e Obras Públicas.
•1934 – Criação de um grupo para implementação do Serviço
Técnico de Aviação, sob o Ministério da Guerra
(exército).
O nascimento da Autoridade
Aeronáutica Brasileira
•1938 – Formalização do Serviço Técnico de Aviação sob a
Diretoria Aeronáutica Militar do Ministério da
Guerra (Exército).
•1941 – 20/Jan - Criação do Ministério da Aeronáutica
(MAER), incorporando pessoal e material aeronáutico da
Marinha e do Exército, além da Diretoria Aeronáutica Militar.
O Serviço Técnico de Aviação é transferido para o MAER e
torna-se o Seviço Técnico da Aeronáutica.
•1941 – Criação do Departamento de Avição Civil (DAC)
subordinado ao MAER e da Diretoria de Rotas Aéreas (DR).
O nascimento da Autoridade
Aeronáutica Brasileira
•1946 – Após uma visita aos EUA, o Ministro da aeronáutica
nomeia um grupo para criar uma organização similar ao
Departamento Técnico de Aviação Americano.
•1950 – Nascimento do Centro Técnico da Aeronáutica – CTA
(atualmente Centro Técnico Aeroespacial) com a criação
do Instituto Técnico da Aeronáutica – ITA (hoje Instituto
Tecnológico da Aeronáutica ).
•1953 – Grupo Focke – trazer tecnologia para Brasil
•1957 –Começa as atividades de certificação no CTA com o
estabelecimento da Comissão de Certificação no Instituto
de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD).
O nascimento da Autoridade
Aeronáutica Brasileira
•1972 – A antiga Diretoria de Rotas (DR) é incorporada à
nova Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo
(DEPV)
•1975 – A Divisão de Certificação é transferida para o IFI.
•1976 – Assinatura do Bilateral Airworthiness Agreement
BAA entre o Brasil e os EUA
•1999 – Criação do Ministério da Defesa.
O antigo Ministério da Aeronáutica torna-se
Comando da Aeronáutica.
•2001 – A antiga Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo
(DEPV) é incorporado ao novo Departamento de
Controle do Espaço Aéreo.
O nascimento da Autoridade
Aeronáutica Brasileira
•2001 – Reestruturação da FDH para atender as exigências
do novo contexto da Indústria Nacional.
•2004 – Assinatura do BASA – Bilateral Aviation Safety
Agreement entre o Brasil e os EUA.
•2004 – Assinatura do Administrative Arrangement entre
DAC e a EASA para atender as necessidades comerciais da
EMBRAER.
•2004 – A Divisão de Homologação Aeronáutica do IFI
passou a denominar-se Divisão de Certificação de Aviação
Civil, com a sigla CAvC.
O nascimento do Transporte
Aéreo Comercial
•1927 – Primeira operação comercial no Brasil. Duas
empresas estrangeiras começaram a operar no Brasil:
CONDOR SYNDIKAT e AÉROPOSTALE.
Duas empresas brasileiras foram criadas:
SINDICATO CONDOR e a VARIG.

Atlântico, 9 pax, 180 km/h


O nascimento do Transporte
Aéreo Comercial
•1930-1940‟s – Mais de 20 linhas aéreas foram criadas, a maioria delas ao
longo do litoral.
•1958 – 335 cidades no Brasil possuiam vôos comerciais.
•1960 – Crise da aviação Civil no Brasil; muitas linhas aéreas foram
encerradas. Três Conferências Nacionais da Aviação Comercial foram
realizadas em 61, 63, 68.
As deliberações, conclusões e recomendações, a que se chegaram nessas conferências
conduziram a uma política de estímulo à fusão e associação de empresas, com o fim de
reduzir o seu número a um máximo de duas na exploração do transporte internacional e
três no transporte doméstico. Iniciava-se o regime de competição controlada em que o
governo passou a intervir pesadamente nas decisões administrativas das empresas, seja
na escolha de linhas, no reequipamento da frota, no estabelecimento do valor das
passagens, etc.
O nascimento do Transporte
Aéreo Comercial
•1975 – De um total de 335 cidades servidas por linhas aéreas em
1958, somente 92 continuavam a dispor do serviço em 1975.
•Criação da Legislação para promover e implementar a Aviação
Regional.
•Atento ao problema, o então Ministério da Aeronáutica decidiu criar
uma nova modalidade de empresa aérea, a empresa regional, para
atender as cidades interioranas, dentro do conceito do novo sistema de
transporte aéreo regional, que foi criado pelo Decreto N.º 76.590, de
11 de novembro de 1975.
•No entanto, de conformidade com a política em vigor, de competição
controlada, umas poucas empresas, apenas, foram criadas, devendo,
cada uma delas, operar dentro de uma determinada região.
O nascimento do Transporte
Aéreo Comercial
•Assim, para operarem nas cinco regiões em que se dividiu o
território nacional, foram criadas, em 1976, as empresas
NORDESTE (Estados do NE, parte do MA, ES e grande parte de
MG), RIO-SUL (Estados do Sul e RJ, parte do ES, faixa litorânea de
São Paulo), TABA (Estados da Amazônia e partes Oeste do Pará e
Norte do MT), TAM (MS, partes do MT e SP) e VOTEC (estados de
Tocantins, Goiás e DF e parte do PA e MG e MT).
•O novo sistema de transporte regional teve também, como objetivo,
viabilizar a utilização, em maior escala, do avião BANDEIRANTE,
lançado quatro anos antes pela EMBRAER, e que estava tendo
grande aceitação para uso na aviação regional nos EEUU.
O nascimento do Transporte
Aéreo Comercial

•1976 – 5 empresas regionais foram criadas; o Bandeirante foi


o principal avião utilizado por estas companhias.
•1980/1990‟s – Duas Conferências da Aviação Comercial
CONAC IV e V) foram realizadas em 86 e 91. Resultando no
alinhamento da liberalização (tendência mundial) do transporte
aéreo. Estabelecimento dos serviços aéreos não regulares. O
número de empresas regulares cresceu de 19 em 1991 para
cerca de 40 hoje. 6 empresas aéreas não-regulares foram criadas
em 1990, chegando a 23 em 1995.
•2004
REGULATIONS
For Operation of
AIRCRAFT
Commencing January 1920

1. Don’t take the machine into the air unless you are satisfied it 14. Do not trust altitude instruments.
will fly. 15. Before you begin a landing glide, see that no machines are
2. Never leave the ground with the motor leaking. under you.
3. Don’t turn sharply when taxiing. Instead of turning sharp, 16. Hedge-hopping will not be tolerated.
have someone lift the tail around. 17. No spins on back or tail slides will be indulged in as they
4. In taking off, look at the ground and the air. unnecessarily strain the machines.
5. Never get out of a machine with the motor running until the 18. If flying against the wind and you wish to fly with the wind,
pilot relieving you can reach the engine controls. don’t make a sharp turn near the ground. You may crash.
6. Pilot’s should carry hankies in a handy position to wipe off 19. Motors have been known to stop during a long glide. If pilot
goggles. wishes to use motor for landing, he should open throttle.
7. Riding on the steps, wings, or tail of a machine is prohibited. 20. Don’t attempt to force machine onto ground with more than
8. In case the engine falls on takeoff, land straight ahead flying speed. The result is bouncing and ricocheting.
regardless of obstacles. 21. Pilots will not wear spurs while flying.
9. No machine must taxi faster than a man can walk. 22. Do not use aeronautical gasoline in cars or motorcycles.
10. Never run motor so that blast will blow on other machines. 23. You must not take off or land closer than 50 feet to the hanger.
11. Learn to gauge altitude, especially on landing. 24. Never take a machine into the air until you are familiar with its
12. If you see another machine near you, get out of the way. controls and instruments.
13. No two cadets should ever ride together in the same machine. 25. If an emergency occurs while flying, land as soon as possible.
Cronologia
Década de 20 Inspetoria Federal de Viação Marítima e
Fluvial
BULLETIN 7
Department of Commerce 1920
1926
BULLETIN 7-A

DAC – Ministério Viação de Obras


Bureau of Air Commerce Civil Air Regulation Públicas
1934 CAR Part 4 1931

Civil Aeronautics Act


1938

Civil Aeronautics Authority Serviço Técnico de Aviação – Ministério


CAR CAR 04-T
Air Safety Board Guerra
04 Transport
1938 1938

Civil Aeronautics Administration


Civil Aeronautics Board CAR 4a CAR 4 b
1939 Small Large
Década de 30
Década de 40 DAC – Departamento Aviação Civil
1941

First Helicopter Certified CAR


CAR CAR 6
1946 CAR3 4a-T
4b Rotorcraft ITA/CTA
>12,500 lb
1950
Cronologia
First Helicopter Certified CAR CAR CAR 6
CAR3
1946 4a-T 4b Rotorcraft
ITA/CTA
1950

Comissão Certificação – IPD/CTA


Federal Aviation Act – 1958
1957

Federal Aviation Agency CAR CAR CAR CAR CAR CAR


CAR 1
1958 5,9,10 3 4a-T 4b 6 7
Década de 50
SR422
SR422A
SR422B

Recodification 1961/62 FAR FAR FAR FAR FAR FAR FAR


1 11 21 23 25 27 29
D.O.T.
Federal Aviation Administration Código Brasileiro Ar (Decreto Lei 32)

Década de 60
1966 1966

Requisitos Brasileiros de
Homologação Aeronáutica

Década de 70
1974

FDH/IFI – Certificação
1975

Código Bras. Aeronáutica (Lei 7565)


19/Dez/1986

Década de 80 Regulamentos Brasileiros de


Homologação Aeronáutica
1988 - Recodificação
F5-BR

END
Programa de Especialização em Segurança
de Aviação e Aeronavavegabilidade
F5-BR Continuada

Organização do
SEGVOO
São José dos Campos
2004
1
Seminário RCE/RCF Set 2004
Organização do SEGVÔO

NSCA 58-01
CTA-IFI-CAvC-GR

Seminário RCE/RCF Set 2004


Roteiro
 Missão da autoridade
 Organização e pessoal
 Funções específicas
 Delegações
 Contatos especiais

3
Seminário RCE/RCF Set 2004
Missão da Autoridade Aeronáutica em
Relação à Aviação Civil
 SEGVÔO (CBAer, Título III, Cap. IV)
– Promover a segurança de vôo nas áreas de projeto,
fabricação, habilitação, operação e manutenção.
 CTA (Estatuto – Portaria 860/94)
– Fomentar, coordenar e apoiar o desenvolvimento
industrial nos campos da aeronáutica e do espaço…
– Executar atividades de homologação e qualificação de
produtos e empresas nos campos acima.
 DAC (Estatuto – Portaria 339/88)
– Estudar, orientar, planejar, coordenar, incentivar e
apoiar as atividades da aviação civil pública e privada.
4
Seminário RCE/RCF Set 2004
Constituição do SEGVÔO

 Orgão Central
– DAC
 Elos Executivos
– Subdepartamento Técnico - STE
– Serviços Regionais de Aviação Civil – SERAC
– Instituto de Fomento e Coordenação Industrial – IFI/CTA
– Centro de Medicina Aeroespacial - CEMAL

5
Seminário RCE/RCF Set 2004
Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO)
• Atividades CTA
CERTIFICAÇÃO
TIPO
CERTIFICAÇÃO DIFICULDADES
PRODUÇÃO EM SERVIÇO

MINISTÉRIO
DAC DA DEFESA

CENTRO DE
DEPARTMENTO DE INVESTIGAÇÃO E
AVIAÇÃO CIVIL PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

OPERAÇÕES MANUTENÇÃO

INSPEÇÕES
• Seminário
6
Atividades DAC
RCE/RCF Set 2004
Interface com outros Sistemas

 Sistema de Infra-estrutura Aeronáutica


– Sistema aeroportuário (art. 26 a 46)
– Sistema de proteção ao vôo (art. 47 a 65)
– Segvôo (art. 66 a 71)
– Sistema do registro aeronáutico brasileiro – SISRAB (art. 72 a
85)
– Sistema de facilitação, segurança da aviação civil e
coordenação do transporte aéreo (art. 94 a 96)
– Sistema de formação e adestramento de pessoal (art. 97 e 100)
– Sistema de serviços auxiliares (art. 102 a 104)
7
–Seminário RCE/RCF Set 2004
Atribuições do Órgão Central

 Orientar, controlar, normalizar e fiscalizar as atividades


do Sistema
 Estabelecer os objetivos necessários ao funcionamento
do Sistema
 Coordenar a participação dos diversos elos do Sistema
 Estabelecer entendimentos com as autoridades
aeronáuticas de outros países
 Estabelecer, efetivar e atualizar normas do SEGVÔO, os
RBHA, respeitando os tratados, convenções e Atos
internacionais que o Breasil tenha ratificado
8
Seminário RCE/RCF Set 2004
Relatórios de falhas, mau funcionamento
ou defeitos
 Qualquer relatório de falhas, mau funcionamento ou
defeito em:
– Produto
Recebido por qualquer elo do SEGVÔO
– Parte
– Processo ou
– Dispositivo
 Homologado e fabricado no Brasil - imediatamente
comunicado ao CTA/IFI
 Operando no Brasil e fabricado no exterior -
imediatamente comunicado ao DAC/STE
9
Seminário RCE/RCF Set 2004
Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO)
• Atividades CTA
CERTIFICAÇÃO
TIPO
CERTIFICAÇÃO DIFICULDADES
PRODUÇÃO EM SERVIÇO

MINISTÉRIO
DAC DA DEFESA

CENTRO DE
DEPARTMENTO DE INVESTIGAÇÃO E
AVIAÇÃO CIVIL PREVENÇÃO DE
ACIDENTES

OPERAÇÕES MANUTENÇÃO

INSPEÇÕES
• Seminário
10
Atividades DAC
RCE/RCF Set 2004
• Organização da Aviação Civil no Brasil

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
Aviação Civil & Militar

COMGAR COMGEP COMGAP DEPED DEPENS


DAC
PESQUISA & DE-
OPERAÇÕES ADMINISTR. DE SUPORTE EDUCAÇÃO &
SENVOLVIMENTO
PESSOAL Aviação Civil & Aviação Civil & TREINAMENTO Aviação Civil
Aviação Militar Civil & Militar Militar Militar Civil &Militar

DECEA - Controle do
Espaço Aéreo CTA
DIRSA - Medicina Centro Técnico
Aeroespacial Aeroespacial
DIRENG- Aeroportos 11
Seminário RCE/RCF Set 2004
• Organização do DAC
DAC
Departamento de
Aviação Civil

CTA CERNAI Vice-Direção

SPL STE SOP SIE


Subdepartmento de Subdepartmento Subdepartmento de Subdepartmento de
Planejamento Técnico Operações Infra-estrutura

IAC SERAC
Instituto de Aviação Civil Serviços Regionais de
12
Aviação Civil (7)
Seminário RCE/RCF Set 2004
• Organização do STE

STE
Subdepartmento
Técnico

TE-1 TE-2 TE-3 TE-4 TE-5 TE-6


Divisão Eng. Divisão de Divisão de Divisão de Divisão de Registro
Manutenção & Habilitação Aerodesportos Capacitação Engenharia de Aeronáutico
Aeronaveg. Profissional Operações Brasileiro
Continuada

13
Seminário RCE/RCF Set 2004
• Organização do CTA
CTA

ITA IAE IFI IEAv IPV

o ITA - INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA


o IAE - INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO
o IEAv - INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS
o IFI - INSTITUTO DE FOMENTO E COORD. INDUSTRIAL
o IPV - INSTITUTO DE PROTEÇÃO AO VÔO

14
Seminário RCE/RCF Set 2004
• Organização do IFI

IFI

CAD CFA CMA CAvC CPA COA

 CAD - DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO


 CFA - DIVISÃO DE COORDENAÇÃO E FOMENTO INDUSTRIAL
 CMA - DIVISÃO DE CONFIABILIDADE METROLÓGICA AEROESPACIAL
 CAvC - DIVISÃO DE CERTIFICAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
 CPA - DIVISÃO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS AEROESPACIAIS
 COA - DIVISÃO DE CERTIFICAÇÃO DE ORGANIZAÇÃOAEROESPACIAL

15
Seminário RCE/RCF Set 2004
• Organização da CAvC
Comitê Técnico
Divisão de Homologação (CAvC-CT)
Aeronáutica (CAvC)

Assessorias

Logística (AL)
Capacitação (AC)
Informática (AI)
Desenvolvimento Organizacional (AD)
Representantes Credenciados(AS)
Pesquisa e Desenvolvimento (AP)
Auditoria Interna (AA)

Gerência de Programas Gerência de Engenharia Gerência de Inpeção e Produção Gerência de de Regulamentação


(GI) (GR)
(GP) (GE)
Inspetores (ICI) Regulamentação (RRE)
Coordenadores de Programas (PHT) Estruturas (EES)
Controle do Produto (ICP) Relações Institucionais (RRI)
Dificuldades em Serviço (PDS) Sistemas Eletro-Eletrônicos (ESE)
Controle de Produção (ICE) Acervo Técnico (RAT)
Homologação Suplementar de Tipo Sistemas Mecânicos(ESM)
(PST) Ensaios em Vôo (EEV)
Propulsão (EPR)
Grupos de Interface
oMRB
oGelo
oFatores Humanos
oComandos de Vôo
oSegurança de Cabine
oRuído e Emissões

16
Seminário RCE/RCF Set 2004
INSTITUTO DE FOMENTO E COORDENAÇÃO INDUSTRIAL 09/09/2004

Divisão
Divisão de Homologação
de Certificação Aeronáutica
de Aviação Civil - CAvC
Certificação de Aviação Civil (CAvC) Comitê Técnico (CAvC-CT)
Passos/Renato 160

Capacitação (CAvC-AC)
Cleide 1

Logística (CAvC-AL)
Dutra Informática (CAvC-AI)
Regina, Amanda, Amorim, Carla, Cristina, Giovanna, Lívia, Jeno
Luciana, Lúcia Helena, Maria Augusta, Reinaldo, Robert, Assunção, Felippe, Jorge, Leandro Porto, Luciane, Magali, 8
Roseli, Priscila
19
Selma, Setsuko, Simone, Sônia, Zélia
Supervisão de Representantes Credenciados (CAvC-AS)
Desenvolvimento Organizacional (CAvC-AD) Dioberto
França 1 1

Pesquisa e Desenvolvimento (CAvC-AP) Auditoria Interna (CAvC-AA)


Lindgren 1 Vago

Gerência de Programas (CAvC- Gerência de Engenharia (CAvC-GE) Gerência de Inspeção e Produção Gerência de Regulamentação
GP) 2 Gerente: José Luiz, Assessor: Bakowski 5 (CAvC-GI) - Bassi 3 (CAvC-GR) - Cavali 1
4 5 5 3
Pablo
Estruturas (EES) – 11 Inspetores (ICI) - 20
Coordenação de Programas (PHT) Regulamentação (RRE) – 9
Abreu, Duane, Enézia, Geraldo, Lúcia, Pedro,
-9 Marino, Rodrygo, Rodrigo Otávio, Silvestre, Villaron
De Souza, Abel, Arlindo, Archanjo, Celso, Borlido, Chiessi, Esther, Enrico, Letícia,
Adalton, Ademir, Ferraz, Clóvis, Corrêa, Custódio, Ebram,
Fernandes, Ferrari, Helder, Honorato, Fabiana, Fabíola, Josiane, Nelson
Hélio, Manacero, Reitz Sistemas Eletro-Eletrônicos (ESE) - 9 Kikko,
Rui, Carlos Nascimento, Freitas, Marton, José Madalena, Nogueira, Palandi
Del Monte, Moraes, Osvaldo D.* Nivaldo, Sandro, Tokio, William, Wilmers Relações Institucionais (RRI) – 1 (1)
Renó, Sanzovo, Waldery
França, Hiroshi
Sistemas Mecânicos (ESM) - 8
Dificuldades em Serviço (PDS) - 3 Alvarenga, Anibal, John Herbert, Mário Celso, Controle de Produto (ICP) - 5
Valadares, Rogério, Viegas Oswaldo, Pereira, Renato, Zotti Chang, Aragão, Hupalo, José Eduardo, Acervo Técnico (RAT) - 2
Jairo Solange, Dárcio
Ensaios em Vôo (EEV) - 13
Homolog. Suplem. de Tipo (PST) - Tanaka, Adriana, Ribeiro, Curcio, Forni,
11 Jéther, Julio, Marcelo Fernandes, Marcelo Leite, Controle de Empresa (ICE) - 9
Moutinho, Alex, Álvaro, Dina, Montandon, Padilha, Rogério, Wanderley Macedo, Boccato, Fortes, Fidalgo,
Francisco,
Marco Antonio, Marcos Rama, Nilson, Propulsão (EPR) - 7 Luiz Celso, Sílvio, Paulo César,
Roberto, Sambatti, Wiler César, Fábio, Generoso, Leopoldo,
Tárcio, Thiago
Paulo Roberto, Solange, Takeda

MRB - 1
*Em estudo: Grupo APAA/ TSO approval Meirelles

Software (ESW) - 4
17
Cury, Benedito, Célio, Mario Márcio
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)
Organização e atribuições da CAvC

Missão da Divisão de Certificação de Aviação Civil (CAvC)

A CAvC, encarregada, por força regimental, de homologar projetos


de produtos aeronáuticos pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA),
elo executivo do Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO), tem
como responsabilidades fundamentais:

1.1.1 Promover a segurança de vôo das aeronaves civis,


administrando e fiscalizando a aplicação dos RBHA, emitidos pelo
Órgão Central do SEGVÔO e aplicáveis ao projeto, materiais, mão-
de-obra, construção e desempenho de produtos aeronáuticos de
fabricação nacional ou estrangeira;

1.1.2 Promover a proteção ambiental quanto aos efeitos


decorrentes da operação das aeronaves civis, administrando e
fiscalizando a aplicação dos RBHA, emitidos pelo Órgão Central do
SEGVÔO e aplicáveis a ruídos e poluição atmosférica;18
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01

Missão da Divisão de Certificação de Aviação Civil (CAvC)

1.1.3 Comunicar ao DAC as infrações cometidas pelos


fabricantes de produtos aeronáuticos, à luz do Código Brasileiro
da Aeronáutica (CBA); e

1.1.4 Orientar o público interno e externo do SEGVÔO,


prescrevendo e revisando, conforme necessário, as normas e
regras aplicáveis aos métodos, práticas e procedimentos de
homologação, de forma a melhorar continuamente a qualidade
do serviço público.

19
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Prioridades

 Cumprimento das tarefas designadas para o CTA como


parte do SEGVÔO.

 Melhoramento contínuo na qualidade do serviço


público.

 Manutenção da capacitação atingida pela Divisão de


Certificação

20
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

Para cabal cumprimento de suas atribuições fundamentais,


conforme estabelecidas no artigo 1.1 desta DI, a Divisão de
Certificação de Aviação Civil é responsável pela execução das
seguintes funções:

1.5.1 Elaborar, quando aplicável, propostas de Regulamentos Brasileiros


de Homologação Aeronáutica para emissão pelo DAC. Adotar,
quando julgar necessário, os requisitos estrangeiros aos assuntos,
tópicos ou matérias para as quais não existam requisitos nacionais
aplicáveis; esta adoção, entretanto, deverá ser claramente indicada
nos RBHA.

1.5.2 Assessorar o Órgão Central do SEGVÔO nos pedidos de isenção


referentes à aplicação de qualquer item dos requisitos, regras ou
normas.
21
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

1.5.3 Estabelecer os critérios e procedimentos necessários para efetuar as


ações coercitivas aplicáveis às infrações dos RBHA, e propor ao
DAC a aplicação das sanções cabíveis.

1.5.4 Apresentar para assinatura do Diretor do IFI o Certificado de


Homologação de Tipo.

1.5.5 Apresentar para assinatura do Diretor do IFI o Certificado de


Homologação Suplementar de Tipo, Especificação de Aeronave,
Motor e Hélice, Atestado de Produto Aeronáutico Aprovado,
Diploma de Credenciamento e Diretrizes de Aeronavegabilidade.

22
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

1.5.6 Emitir, mediante solicitação da pessoa interessada, Certificado de


Autorização de Vôo (CAV), Certificado de Aeronavegabilidade
para Exportação(CAExp), Certificado de Aeronavegabilidade para
Aeronaves Recém-Fabricadas (CAARF), Certificado de
Autorização (Representantes Credenciados), sempre que julgar,
com base nos resultados dos testes, análises e inspeções efetuadas,
que o projeto, materiais, especificações, construções e desempenho
da aeronave, motor aeronáutico, hélice e outros equipamentos e
dispositivos aeronáuticos são adequados para operar com
segurança e obedecem aos requisitos mínimos, regras e normas
prescritas pela CAvC, inclusive aqueles relativos a ruído e
emissões quando aplicável.

23
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

Nota(1): Sempre que julgar, com base nos resultados dos testes, análises e
inspeções efetuadas, que podem ser previstas condições
razoáveis de segurança para a operação em questão, se esta for
efetuada em estrita obediência aos termos, condições e
limitações estipuladas no certificado, o Certificado de
Autorização de Vôo Experimental é emitido para realização dos
ensaios em vôo de pesquisa e desenvolvimento, treinamento de
tripulação, exibições, competição aérea ou estudos de mercado

Nota(2): O Certificado de Autorização de Vôo Especial é emitido no caso


de aeronaves recém-fabricadas e nos casos de demonstração
para comprador, conforme as prescrições da seção 21.197 da
subparte H do RBHA 21.

24
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

1.5.7 Apresentar para assinatura do Diretor do CTA o Certificado de


Homologação de Tipo para importação para um novo modelo de
aeronave, motor aeronáutico ou hélice fabricado em um país
estrangeiro que pretende ser exportado para o Brasil, após julgar,
com base na documentação apresentada pelo requerente e nos
testes, as análises e as inspeções adicionais que se fizerem
necessários mostrando que a referida aeronave, motor aeronáutico
ou hélice obedece aos requisitos de homologação nacionais
aplicáveis, inclusive aqueles relativos a ruídos e outras emissões.

25
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

1.5.8 Emitir, além de Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação


para aeronaves, motores aeronáuticos ou hélices, a Etiqueta de
Aprovação de Aeronavegabilidade/Certificado de Conformidade para
outros produtos aeronáuticos, sempre que julgar, com base nos
resultados dos testes, análises e inspeções efetuados, que a referida
aeronave, motor aeronáutico, hélice ou outro produto aeronáutico,
obedece aos requisitos de homologação nacionais aplicáveis, bem
como qualquer outro requisito ou condição especial imposta pelo país
importador, inclusive aqueles relativos a ruídos e outras emissões.

1.5.9 Emendar, suspender ou cancelar qualquer dos certificados, emitidos


pela CAvC, sempre que julgar, com base nos resultados de reexames
ou reinspeções do produto aeronáutico envolvido, que o mesmo não
mais obedece aos requisitos de homologação aplicáveis ou não mais
apresenta as condições mínimas de segurança de vôo.
26
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções
1.5.10 Elaborar e/ou propor a emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade
(DA) para corrigir defeitos ou maus funcionamentos constatados em
produtos aeronáuticos nacionais durante a sua vida operacional,
fabricados no Brasil ou importados, sempre que julgar que este
defeito ou mau funcionamento é prejudicial à segurança de vôo e
poderá se repetir nos outros produtos aeronáuticos cobertos pelo
mesmo projeto de tipo.

1.5.11 Verificar, durante o processo de homologação de tipo, se o produto


aeronáutico envolvido obedece a quaisquer requisitos adicionais
emitidos, como por exemplo, os requisitos relativos a condições
sanitárias e utilização de materiais perigosos.

1.5.12 Acompanhar a investigação acidentes aeronáuticos ocorridos com


aeronaves civis, com as responsabilidades e atribuições que lhe
forem conferidas em cada caso particular.
27
Seminário RCE/RCF Set 2004
 Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.5 Funções

1.5.13 Analisar todos os relatórios de investigação de acidentes ocorridos


no país, no âmbito da aviação civil, com o objetivo de verificar
se as prováveis causas dos mesmos envolvem a necessidade de
introduzir correções no projeto original ou revisões de RBHA.

1.5.14 Cuidar de todos os assuntos administrativos da Divisão.

1.5.15 Executar outros programas, projetos ou atividades que lhe sejam


atribuídos pelo Diretor do IFI.

28
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.6 Delegações

Além daquelas oriundas de força regimental para o exercício da


atividade homologação, a CAvC recebeu por parte do Departamento
de Aviação Civil (DAC) a seguinte delegação:

1.6.1 Emissão do Certificado de Aeronavegabilidade para


Aeronave Recém-Fabricada (CAARF)

1.6.2 Emissão de Diretrizes de Aeronavegabilidade para aeronaves


de projeto e fabricação nacionais

29
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.7 Contatos especiais

1.7.1 Com Autoridades Aeronáuticas Estrangeiras

A CAvC é responsável pelo andamento dos assuntos técnicos,


pertinentes à homologação, com as autoridades aeronáuticas dos
países com as quais celebramos acordos bilaterais ou mantemos
memorandos de entendimentos ou arranjos de trabalho.

30
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.7 Contatos especiais

1.7.2 Departamento de Aviação Civil (DAC)

/1 Importação de Aeronaves

A aprovação para importação de aeronaves civis, é responsabilidade


da Comissão de Coordenação do Transporte Aéreo Civil (COTAC)
do Comando da Aeronáutica, que é presidida pelo Diretor Geral do
DAC, conforme disposto no decreto 74219 de 25 de junho de 1974.
A responsabilidade da Divisão de Certificação de Aviação Civil do
IFI, nesta área, restringe-se à emissão do certificado de homologação
de tipo e está descrita no item 1.5.7 do Artigo Funções da Divisão de
Certificação de Aviação Civil desta Diretiva, entendendo-se que os
resultados obtidos através desse trabalho serão reportados ao DAC.

31
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)

1.7 Contatos especiais

1.7.2 Departamento de Aviação Civil (DAC)

/2 Exportação de Produtos Aeronáuticos

Os requerimentos ou pedidos para emissão de Certificados de


Aeronavegabilidade para Exportação de aeronaves, motores ou
hélices usados devem sempre ser processados em estreita
coordenação com o DAC/STE, que é o órgão controlador das
atividades de operação e manutenção. Esta providência visa assegurar
que os requisitos de manutenção prescritos na subparte L do RBHA
21 e nas condições especiais dos países importadores sejam
cumpridos satisfatoriamente.

32
Seminário RCE/RCF Set 2004
Manual de Organização DI-FDH-01 (Rev. 3)
1.7 Contatos especiais
1.7.2 Departamento de Aviação Civil (DAC)
/3 Dificuldades em Serviço
Conforme disposto no RBHA 21, é responsabilidade do CTA
analisar as dificuldades de serviço ocorridas com aeronaves (fabricadas no
país ou importadas), com o objetivo de prescrever as ações corretivas
necessárias, através de Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA), conforme
disposto no RBHA 39. Esta atividade implica em estreita coordenação
com o DAC/STE o qual, em função de suas responsabilidades nos campos
de operação e manutenção, pode opinar sobre a aplicação das DA
emitidas pelo CTA, executar inspeções especiais por solicitação do CTA,
interditar aeronaves em operação, quando for necessário para garantir a
segurança de vôo e, ainda, reportar diretamente ao CTA as dificuldades
em serviço que cheguem ao seu conhecimento.
Tendo em vista a importância da coordenação requerida entre o
DAC/STE e o CTA na execução deste programa, informações mais
detalhadas foram incluídas no MPH 600 - Programa de Dificuldades em
Serviço.
33
Seminário RCE/RCF Set 2004
Resumo
 Missão da autoridade
 Organização
 Funções específicas
 Delegações
 Contatos especiais

34
Seminário RCE/RCF Set 2004
Onde obter mais informações?

 DI-CAvC-01 (proposta)
 www.aviacao-civil.ifi.cta.br

35
Seminário RCE/RCF Set 2004
Perguntas?

36
Seminário RCE/RCF Set 2004
Programa de Especialização em Segurança
de Aviação e Aeronavavegabilidade
F5-BR Continuada

Regulamentos
Brasileiros
São José dos Campos
2004

1
ITA Setembro 2004
Regulamentos Brasileiros

CTA - IFI - CAvC-GR

ITA Setembro 2004


Roteiro
 CBA
 Atividades Internacionais
 Anexos da ICAO
 SEGVOO
 Estrutura do RBHA
 RBHA 21
 Material Interpretativo
 Outros Documentos
 Conclusão

3
ITA Setembro 2004
LEI Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986.
CBA
Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O Direito Aeronáutico é regulado pelos Tratados, Convenções e Atos Internacionais de


que o Brasil seja parte, por este Código e pela legislação complementar.
§ 1º Os Tratados, Convenções e Atos Internacionais, celebrados por delegação do Poder
Executivo e aprovados pelo Congresso Nacional, vigoram a partir da data neles prevista para esse efeito,
após o depósito ou troca das respectivas ratificações, podendo, mediante cláusula expressa, autorizar a
aplicação provisória de suas disposições pelas autoridades aeronáuticas, nos limites de suas atribuições,
a partir da assinatura (arts.14, 204 a 214).
...
§ 3º A legislação complementar é formada pela regulamentação prevista neste Código, pelas
leis especiais, decretos e normas sobre matéria aeronáutica (art. 12). 4
ITA Setembro 2004
Atividades Internacionais
 Convenção de Chicago
– A Convenção sobre Aviação Civil Internacional (conhecida por
Convenção de Chicago) foi assinada em 17 de Dezembro de 1944 e
entrou em vigor a 4 de Abril de 1947, após a sua ratificação por um
número suficiente de Estados;

– A ICAO tem como objetivo a definição comum de princípios e acordos


que permitam a evolução da aviação civil internacional de forma segura
e ordeira e o estabelecimento de serviços relacionados com o
transporte aéreo internacional numa base de igualdade de oportunidade
e de acordo com princípios econômicos;

– Nos termos do artigo 37º da Convenção de Chicago, a ICAO adotou


normas internacionais e práticas recomendadas no âmbito da aviação
civil internacional, designados como Anexos à Convenção.
5
ITA Setembro 2004
Anexos da Convenção de Chicago
Anexo 1 - Licenciamento de Pessoal

Anexo 2 - Regras de Vôo

Anexo 3 - Serviço Meteorológico de Navegação Aérea Internacional

Anexo 4 - Cartas Aeronáuticas

Anexo 5 - Unidades de Medida utilizadas em operações em Vôo e em Terra

Anexo 6 - 1 – Transporte Aéreo Comercial Internacional – Aeronaves


- 2 – Aviação Geral Internacional
- 3 – Vôos Internacionais – Helicópteros

Anexo 7 - Registos Nacionais e Matrículas de Aeronaves

Anexo 8 - Certificados de Aeronavegabilidade de Aeronaves


6
ITA Setembro 2004
Anexos da Convenção de Chicago
Anexo 9 - Facilitação

Anexo 10 - Telecomunicações Aeronáuticas (vols. I a V)

Anexo 11 - Serviços de Tráfego Aéreo

Anexo 12 - Busca e Salvamento

Anexo 13 - Investigação de Acidentes de Aeronaves

Anexo 14 -Aeródromos (vols. I e II)

Anexo 15 - Serviços de Informação Aeronáutica

Anexo 16 - Proteção do Ambiente

Anexo 17 - Segurança – Proteção da Aviação Civil Internacional contra atos de intervenção ilícitos

Anexo 18 - Segurança Aérea de Mercadorias Perigosas


7
ITA Setembro 2004
AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL

Legislação Brasileira

CONGRESSO NACIONAL CBAer, 1986


Código Brasileiro de Aeronáutica

MD/COMAER Portaria No. 453/GM5, 1991

DAC RBHA, NSCA, IAC

CTA Procedures (MPH, CI, PA,


8 PT, Policy Files)
ITA Setembro 2004
SISTEMA DE SEGURANÇA DE VÔO (SEGVÔO)

• Atividades do CTA CETIFICAÇÃO DE


TIPO
CERTIFICAÇÃO DIFICULDADES
DA PRODUÇÃO EM SERVIÇO

MINISTÉRIO DA DEFESA
DAC
DEPARTAMENTO DE CENTRO DE
AVIAÇÃO CIVIL PREVENÇÃO E
INVESTIGAÇÃO
DE ACIDENTES

OPERAÇÃO MANUTENÇÃO

INSPEÇÃO
• Atividades do DAC 9
ITA Setembro 2004
Estrutura dos RBHA

 Baseados nos FAR


 Índice: IAC 0401 do DAC
 Disponíveis Internet
– www.dac.gov.br

10
ITA Setembro 2004
 Índice atualizado em Set/2004

01 Objetivo, conteúdo e forma dos RBHA. (RBHA-E-4 30/06/00)


11 Procedimentos e regras gerais para a elaboração de regras e emendas
dos RBHA.
21 Procedimentos de homologação para produtos e partes aeronáuticas
(RBHA-E-3 270700)
E-88 Requisitos para avaliação de tolerância para falhas do
sistema de tanques de combustível.
22 Requisitos de aeronavegabilidade planadores e moto-planadores.
(JAR 22)
23 Requisitos de aeronavegabilidade – aviões categorias normal,
utilidade, acrobática e transporte regional (FAR 23)
25 Requisitos de aeronavegabilidade – aviões categoria transporte
(FAR 25)
26 Requisitos de aeronavegabilidade – aviões muito leves (JAR VLA)

11
ITA Setembro 2004
 Índice atualizado em Set/2004
27 Requisitos de aeronavegabilidade –aeronaves de asas rotativas
categoria normal (FAR 27)
29 Requisitos de aeronavegabilidade –aeronaves de asas rotativas
categoria transporte (FAR 29)
31 Padrões mínimos de aeronavegabilidade -balões livres tripulados
(FAR 31)
33 Requisitos de aeronavegabilidade – motores aeronáuticos (FAR 33)
34 Requisitos para drenagem de combustível e emissões de escapamento
de aviões com motores a turbina (FAR 34 e Anexo 16 OACI)
35 Requisitos de aeronavegabilidade – hélices (FAR 35)
36 Padrões de ruído – Certificado de Homologação de Tipo (FAR 36 e
Anexo 16 OACI)
37 Procedimentos para a construção amadora de aeronaves
experimentais
38 Procedimentos para fabricação de conjuntos para montagem de
aeronaves experimentais (RBHA-E-2 110497)
39 Diretrizes de Aeronavegabilidade

12
ITA Setembro 2004
Índice atualizado em Set/2004

43 Manutenção, manutenção preventiva, recondicionamento ,


modificações e reparos (RBHA-E-2 021299)
45 Marcas de identificação, de nacionalidade e de matrícula (RBHA-E-
3 28080)
47 Funcionamento e atividades do Registro Aeronáutico Brasileiro
(RBHA-E-3 010900)
61 Licenças de pilotos e de instrutores de vôo (RBHA-E-3 210201)
63 Mecânico de vôo e comissário de vôo
65 Despachante operacional de vôo e mecânico de manutenção
aeronáutica.
67 Inspeção de saúde e Certificado de Capacidade Física (RBHA-E-1
201000)
91 Regras gerais de operação para aeronaves civis (RBHA-E-6 131100)
101 Operação no Brasil de balões cativos, celulares aéreos, foguetes não
tripulados e balões livres não tripulados
103A Veículos ultraleves
105 Saltos de pára-quedas 13
ITA Setembro 2004
Índice atualizado em Set/2004

121 Homologação e operação de empresa de transporte aéreo


público operando grandes aviões (RBHA-E-7 130600)
129 Operação de empresas estrangeiras de transporte aéreo público
no Brasil (RBHA-E-1 300600)
133 Operação de aeronaves de asas rotativas com cargas externas
135 Operação e homologação de empresas de transporte aéreo
público operando helicópteros e aviões de pequeno porte
(RBHA-E-8 131100)
137 Operações de aviação agrícola. (RBHA-E-1 071200)
140 Organização e funcionamento de aeroclubes e clubes de aviação
(RBHA-E-1 091298)
141 Escolas de aviação civil
142 Centros de Treinamento de Aviação Civil
145 Empresas de manutenção de aeronaves (RBHA-E-3 081199)
183 Representantes credenciados do Órgão homologador

14
ITA Setembro 2004
Sistema de Segurança de Vôo – SEGVÔO – NSCA 58-01
Aeronaves Balões Sistemas Fabricação Dif. em SVÇ Licenças
H
o Inspeção de
m Asas saúde e
p
P
o
a
rotativas 29 certificado de 67
l transporte capacidade
r r
o física
o t
g Despachante
c e Asas
a operacional e
e
ç
s rotativas 27 mecânico de 65
d normal
ã vôo
i -
o Mecânicos de
m Aviões Padrões
e R muito leve 26 de ruído 36 vôo e 63
d comissários
n B
e Licensas de
t Avião cat.
o
H transporte 25 Hélice 35 pilotos e 61
p A instrutores
s
r Avião cat
o normal, Drenagem
p - Fabricação de
d utilidade, e Manutenção, Funcionamento
a "kits" para
r
u acrobático 23 emissões 34 montagem de 38 modificação e 43 e atividades do 47
t 2 e em reparo RAB
a experimentais
o transporte turbinas
1
s regional
construção
Diretriz de Identificação,
e Balões amadora de
planadores 22 livres 31 Motores 33 anv 37 Aeronave- 39 nacionalidade e 45
gabilidade matrícula
tripulados experimental

Objetivo, conteúdo, definições e forma dos RBHA - RBHA 01


Procedimentos e regras para elaboração e emendas dos RBHA - RBHA 11
15
ITA Setembro 2004
Sistema de Segurança de Vôo - SEGVÔO – NSCA 58-01
P d
e
Op. Equipamentos Empresas
r
Organização e
o
c p funcionamento de 140
r aeroclubes
e
o Operação de aviação
d
agrícola 137
i d
m u
t Homologação e
e
o Operações de Representantes
n
empresas de credenciados do
t s Salto de pára-quedas 105 transporte público 135 órgão 183
o
e operando homologador
s
helicópteros e aviões
de pequeno porte
p p 2
a a 1 Op. de aeronaves de Empresas de
r r Ultraleves 103A asa rotativas com 133 manutenção de 145
a t cargas externas aeronaves
e
Operação de
H s
empresas
o Operações de balões cativos, Centros de
estrangeiras de
m - foguetes e balões livres não 101 129 treinamento de 142
transporte aéreo
o tripulados aviação civil
público operando no
l R
Brasil
o B Homologação e
g
H Operações de
a empresas de
Regras Gerais para operações de Escolas de
ç A 91 transporte público 121 141
aeronaves civis Aviação Civil
ã operando grandes
o - aviões

Objetivo, conteúdo, definições e forma dos RBHA - RBHA 01


Procedimentos e regras para elaboração e emendas dos RBHA16 - RBHA 11
ITA Setembro 2004
RBHA 21

17
ITA Setembro 2004
A HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS E
PARTES AERONÁUTICAS CONSISTE NA
APROVAÇÃO DO:

PROJETO

PRODUÇÃO
PRODUTO
AERONAVEGABILIDADE

MODIFICAÇÕES
18
ITA Setembro 2004
PRODUTO É:
(A)
 UMA AERONAVE, UM MOTOR OU UMA HÉLICE;
OU
 COMPONENTES E PARTES DE AERONAVES,
MOTORES E HÉLICES, PEÇAS, MATERIAIS,
PROCESSOS E DISPOSITIVOS.
(B)
 CLASSE I: AERONAVE, MOTOR E HÉLICE;
 CLASSE II: COMPONENTE MAIOR DO PRODUTO
CLASSE I, CUJA FALHA PODE PREJUDICAR A
SEGURANÇA DO PRODUTO CLASSE I; e
 CLASSE III: QUALQUER PEÇA OU COMPONENTE
NÃO ENQUADRADO COMO CLASSE I ou II.
19
ITA Setembro 2004
APROVAÇÃO DO PROJETO

 AERONAVE, MOTOR OU HÉLICE

• EMISSÃO DE CHT SUBPARTES B, C e F

 MATERIAIS, PEÇAS, PROCESSOS E


DISPOSITIVOS.

• EMISSÃO DE APAA SUBPARTES K e O


20
ITA Setembro 2004
APROVAÇÃO DA PRODUÇÃO

 AERONAVE, MOTOR OU HÉLICE.

• EMISSÃO DE CHE SUBPARTES G

 MATERIAIS, PEÇA, PROCESSOS E


DISPOSITIVOS.
• EMISSÃO DE CHE SUBPARTES K e O

21
ITA Setembro 2004
PROJETO X PRODUÇÃO
 AERONAVE, MOTOR OU HÉLICE
APROVAÇÃO CONJUNTA - CHT E CHE

APROVAÇÃO APENAS SOB UM CHT E UM SIPA

 MATERIAIS, PEÇA, PROCESSOS E


DISPOSITIVOS.
 NÃO EXISTE A APROVAÇÃO DE PROJETO (APAA) SEM
A APROVAÇÃO DA PRODUÇÃO (CHE)
22
ITA Setembro 2004
APROVAÇÃO DA
AERONAVEGABILIDADE
 CA
AERONAVES SUBPARTES H e I
E
X
 CAE
P
O PRODUTOS CLASSE I
R
T
 CLA (TAG) SUBPARTES L
A
Ç
Ã
O
PRODUTOS CLASSE II ou III
I
M
P
 CAE
O
R
T
MOTORES e HÉLICES SUBPARTES N
A
Ç
Ã
MATERIAIS PEÇAS E DISPOSITIVOS
O 23
ITA Setembro 2004
APROVAÇÃO DE MODIFICAÇÕES

 AERONAVE, MOTOR OU HÉLICE

• EMENDA AO CHT SUBPARTES D

• EMISSÃO DE CHST SUBPARTES E

24
ITA Setembro 2004
RBHA 21 - Procedimentos para Homologação de Produtos e Partes Aeronáuticas

Aprovação Aplicabilidade Documento Observações Subparte

Geral
Aplicabilidade - Falsificação de Documentos - Relatórios de Falhas, Mau
A
Funcionamento e Defeitos - Manual de Vôo
CHT B
Projeto Anv, Motor e Hélice
Cert Prov de HT C
21.93
Detentor
Modificação Emenda CHT Pequenas/grandes D
Homologação

Anv, Motor e Hélice CHT


de Projeto Modificações
CHST E
Declaração de
Carta de aprovação
s/ CHE
SIPA
conformidade p/ F
Produção Anv, Motor e Hélice cada produto
c/ CHE CHE G
Projeto e Partes, materiais, CHE-APAA K
peças, processos e
Produção dispositivos TSO CHE-APAA O
CA Comum - DAC
CA Restrito ou
c/ CHT Múltiplo -DAC
Anv. recém
CAARF - CTA
fabricadas
P&D, demostração
CAVExp - CTA
de requisitos e H
pesquisa de
Operação Aeronave s/ CHT mercado
Aeronavegabilidade

Anv construída por


CAV - DAC amador- Cert Aut.
Vôo
Aut. Especial de
c/ CHT
Vôo - DAC ou CTA
CA emitido com
c/ Cert.
Prov. HT
base no Cert. Prov. I
de HT
P/ anv Subparte H,
Motor e Hélice CAE
21.183 (c)
Aprovação de
Importação
Partes, materiais, peças, processos Aeronavegabilidade
N
e dispositivos p/ Exportação
TAG
Anv, Motor e Hélice CAE - CTA 25
Definição Produto
Exportação Partes, materiais, peças, processos Classe I, II, III, L
CLA
ITA Setembro 2004 e dispositivos 21.321(b)

Outubro de 2004
Requisitos

 Redação geral
 Procedimentos padronizados
 Interpretação dos requisitos de
aeronavegabilidade

26
ITA Setembro 2004
Manuais de Procedimentos - MPH
 100 Certificação de Aeronavegabilidade
Estabelece procedimentos gerais sobre os trabalhos de certificação de
aeronavegabilidade.
 110 Representantes Credenciados
Estabelece procedimentos para designação de representantes
credenciados da autoridade.
 120 Preenchimento de Formulários
Estabelece procedimentos para o preenchimento e padronização de
formulários.
 150 Interpretação dos Regulamentos de Certificação e Aeronavegabilidade
Estabelece procedimentos para a elaboração do material interpretativo,
bem como fornece uma relação completa do mesmo (“Policy Files”) .
 200 Homologação de Tipo – aeronaves fabricadas no Brasil
Auto-explicativo.

27
ITA Setembro 2004
Manuais de Procedimentos
 200R Homologação de Tipo – aeronaves fabricadas no Brasil (rotina de
procedimentos)
Auto-explicativo.
 210 Homologação de Tipo – validação de aeronaves fabricadas no exterior
Auto-explicativo.
 230 Homologação de Tipo – Especificações
Auto-explicativo.
 240 Homologação de Tipo – Avaliação de dados de engenharia
Auto-explicativo.
 250 Homologação de Tipo – motores e hélices fabricadas no Brasil
Auto-explicativo.
 260 Homologação de Tipo – validação de motores e hélices fabricadas no
exterior.
Auto-explicativo.

28
ITA Setembro 2004
Manuais de Procedimentos
 300 Homologação de Produção
Estabelece procedimentos para homologação de empresas de produtos
aeronáuticos fabricados no Brasil.
 310 Manual de Procedimentos de Inspeção de Produtos Aeronáuticos
Estabelece procedimento para os trabalhos dos inspetores da CAvC.
 400 Certificado de Homologação Suplementar de Tipo.
Auto-explicativo.
 500 Atestado de Produtos Aeronáuticos, exceto aeronaves, motores e hélices
Estabelece procedimento para emissão de APAA e cartas de aprovação
de produtos OTP/TSO
 600 Dificuldades em Serviço
Estabelece procedimentos para execução da atividade de
aeronavegabilidade continuada.

29
ITA Setembro 2004
Manuais de Procedimentos
 700 Infrações e Penalidades
Estabelece os procedimentos para o tratamento das infrações à legislação.
 800 Ensaios de Homologação
Estabelece procedimentos para execução dos ensaios estabelecidos pelos
regulamentos.
 810 Aprovação de Manuais de Vôo
Estabelece procedimentos para aprovação e revisão de manuais de vôo.
 820 Ensaios em Vôo de Homologação
Estabelece procedimentos para execução dos ensaios em vôo.
 910 Diretrizes de Aeronavegabilidade
Estabelece procedimentos para elaboração e emissão de Diretrizes de
Aeronavegabilidade (DA)
1000 Procedimentos da Gerência de Regulamentação
Auto-explicativo

30
ITA Setembro 2004
Material Interpretativo

 Advisory Circulars (FAA e JAA)


 Orders (FAA)
 Cartas ou fax recebidos
 Memorandos internos (FAA)
 Decisões do Comitê Técnico da Divisão

 MPH-150 (policy)

31
ITA Setembro 2004
Outros documentos da CAvC

 Circulares de Informação
 Diretivas Internas
 Ordens Transitórias

32
ITA Setembro 2004
Onde obter mais informações?

 www.aviacao-civil.ifi.cta.br

33
ITA Setembro 2004
Dúvidas

34
ITA Setembro 2004
Programa de Especialização em Segurança
de Aviação e Aeronavavegabilidade
Continuada

Certificação de
Produção
São José dos Campos
2004
CAvC-GI
PRODUCTION SURVEILLANCE
PROCEDURES
Este resultado não seria possível sem...
...um grande trabalho de base.

Certificação da
Produção
RBHA 21 –F,G,K e O
OBJETIVO

O objetivo desta apresentação é fornecer


aos participantes os conceitos de
certificação de produção e vigilância de
empresas certificadas pelo CTA de acordo
com o RBHA 21 subpartes “F”, “G”, “K”
e “O”.
Roteiro
• Fases do ciclo de vida do programa
• Papel da autoridade
• Aplicabilidade da certificação da produção
• Produção Certificada – Conceitos
• Elementos do Sistema de Qualidade
• Vigilância da autoridade
• Estudo de caso – ERJ 170
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
MPH 300 “Certificação de Produção e Vigilância”;
CI 21-001 “Solicitação de Serviço de Homologação”;
CI 21-011 “Procedimentos para Fiscalização de
Fornecedores dos Fabricantes Detentores de CHE”; e
PA-29 “Auditoria em Sistema de Organização de
Produção”.
FAA Order 8120.2C “Production Approval and
Certification Management Procedures”;
FAA Order 8100.7B “Aircraft Certification System and
Evaluation Program”;
Fases do Ciclo de Vida do
Programa

1 2 3 4 5
Definições Iniciais Definição Projeto Detalhado
e Produção Seriada Phase-out
Conjunta Certificação

Num caso de Cert. de Tipo, o


processo de certificação de produção
deve ocorrer em paralelo com a
Certificação do Tipo
Produtos
• Aeronaves
disponíveis para
entrega
• Modificações
aprovadas: Ordens
de Engenharia e
Boletins de Serviço
• Peças de reposição
Papel da Autoridade
• Aprovar o sistema de controle de qualidade
compreendendo os procedimentos de
inspeção e de ensaios necessários para
assegurar que cada artigo produzido está
conforme com o projeto de tipo e está em
condições de operação segura.
(§21.139 & 143)
• Verificar periodicamente a manutenção de
tal sistema (vigilância).
3. Macrovisão Processo Homolog. Aeronáutica
Homologação de Projeto

Pedido do Requerente
 Estabelecimento Requisitos: Classe I - (RBHA
23,25,33 etc), Classes II/III - (normas aplicáveis)
 Apresentação proposta de cumprimento
 Acompanhamento de ensaios de homologação
 Inspeção conformidade artigo de ensaio
 Inspeção conformidade instalação de ensaio
 Testemunho de ensaio
 Aprovação de tipo  Emissão CHT/CHST (ADT)
/APAA
Aplicabilidade da
Certificação de Produção
Empresa que pretenda fabricar um
produto para o qual detenha:
CHT
CHST
direitos de propriedade sobre
CHT ou CHST por licença
APAA
Produção Certificada CHE
Conceitos
 Sistema de produção em série
estabelecido e adequado à complexidade
do produto (6M), incluindo instalações
associadas;
 Sistema abrange desde fornecedores,
processos de fabricação/montagem, planos
de inspeção, qualificação dos funcionários,
até atendimento ao operador durante vida útil
da aeronave;
 Certificação acarreta responsabilidades
(§21.165) e prerrogativas (§21.163); e
 Vigilância contínua da autoridade.
Produção Certificada CHE
Conceitos
Responsabilidades Prerrogativas (§21.163)
(§21.165) • Obter C.A. (CAARF ou
 Manter o sistema CAE) sem comprovações
aprovado. adicionais.
 Produto conforme • Conduzir treinamento a
projeto e em cond. inspetores e emitir certif.
operação segura. competência.
• Possuir RCF/RCE
Produção Não Certificada
Conceitos
• Aprovação da Produção somente sob CHT Quero-quero
(RBHA 21 – Subparte F). Nhapecã (IPE)
Motor IMAER (JAR
• CTA inspeciona cada produto. 22 motor de planador
cópia do LIMBACH-
alemão VW)
• Estabelecer um sistema de inspeção de
produção aprovado (SIPA) c/ CRM (Material
Review Board).
• Inspeção no recebimento.
• Pouca flexibilidade para modif.
CHE
ao projeto de tipo (s/ RCE).
CERTIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO (RBHA 21 F)
Sistema de Inspeção de Produção Aprovado - SIPA:

Empresa Prazo CTA aprova


CHT para Sistema de Inspeção
requer SIPA empresa
RBHA 21.125
estabele
cer
SIPA 6
meses

Autoridade não delega atividades para SIPA


representantes credenciados (RCE e
RCF).
PAST ACTIONS
Conformity Inspection and Production Approval activities

PRE-EQUIPPING FLIGHT
JUNCTION FINAL ASSY DELIVERY
STRUCTURAL PAINTING WING/STAB PREPARATION PRODUCTION
RECEIVING COMPLEMENTATION ENGINE/APU TEST FLIGHT
PRODUCTION
PROCEDURE
CONTROL

1st AUDIT 2nd AUDIT 3rd AUDIT


CONTROL SYSTEM
PRODUCTION

Foca procedimentos estabelecidos, visão voltada para o sistema


CONTROL
PROCESS

1st CTA TEAM 2nd CTA TEAM CTA 3rd CTA


Designee TEAM

Foca produto e processo

Fabrication Order ANALYSIS AND


CONFORMITY INSPECTIONS
MAIN ACTIONS DEVELOPED

PRE-EQUIPPING FLIGHT
JUNCTION FINAL ASSY DELIVERY
STRUCTURAL PAINTING WING/STAB PREPARATION PRODUCTION
RECEIVING COMPLEMENTATION ENGINE/APU TEST FLIGHT
PRODUCTION
PROCEDURE
CONTROL

QUALITY MANUAL AND PROCEDURES ANALYSIS


CONTROL SYSTEM
PRODUCTION

CONTROL
PROCESS

FABRICATION ORDER/ROUTINE RELATED ITEMS


CERTIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO (RBHA 21 G)
CHE para Fabricação de Produtos Aeronáuticos:
MOP- Manual de Organização de Produção
21.143 requisitos do Sistm de contr de Qualidade
Processo Aprovação
CHT Projeto Avaliação final(21.143,
MOP, Procedimentos,
Processo Aprovação Processos, etc.)
CHE Produção

21.165 – O detentor de um CHE para fabricação de


CHT
produtos aeronáuticos deve manter o sistema de
controle de qualidade em conformidade com os dados e

procedimentos aprovados. CHE
Elementos do Sistema de
Controle de Qualidade (§ 21.143)
• Responsabilidade/autoridade da qualidade
dentro da organização
• Qualidade de itens comprados (fornec./insp.)
• Inspeção de fabricação (até vôo produção)
• Sistema de revisão de materiais (rejeições)
• Sistema de informações (desenhos)
• Delegações de inspeção
Idêntico
(responsabilidade fabr.)
ao FAR 21
CERTIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO (RBHA 21 K e O)
Aprovação de Materiais, Peças, processos e dispositivos (K) e
Aprovação de produtos produzidos segundo uma OTP (O):

Requerimento Coordenador de
Auditoria de
 APAA distribui
Adequação
Documentos documentos

Conformidade, APAA
Ensaio, Processo 
e Sistema
CHE
Aircraft Certification System and Evaluation Program- Order 8100-7B

FAA-ACSEP - Sistema
1 Gerenciamento Organizacional
2 Controle de Projeto
3 Garantia da Qualidade de Software
4 Processos de Fabricação
Parte A - Processos de Fabricação e Especiais de
Fabricação.
Parte B - Recebimento, Manuseio e Armazenamento de
Materiais.
Parte C - Determinação de Aeronavegabilidade.
FAA-ACSEP - Sistema
5 Controle de Fabricação
Parte A - Controle Estatístico da Qualidade (CEQ).
Parte B - Ferramental e Meios de Medição.
Parte C - Ensaios.
Parte D - Ensaios Não Destrutivos (END).
Parte E - Material Não Conforme.
6 Controle de Fornecedores
Sistema de Produção
Aprovado

CTA

FABRICANTE
SQPA

FORNECEDOR Emb. Direto OPERADOR

Sistema da Qualidade para Produção Aeronáutica


Vigilância pelas Autoridades
Brasil EUA
• Inspeções (vistorias) • PI evaluations
• Auditoria manutenção • Product Audit
• Auditoria revalidação • Supplier Control Audit
• Auditoria não-prog. • ACSEP Evaluation
• Auditoria em fornecedor PI- Principal Inspection – monitoramento contínuo pela
autoridade

MPH - 300 Order 8120


VIGILÂNCIA
Auditorias de
monitoramento
Histórico

RAR Engenharia

CAvC-GI

Dificuldades em
Inspeção
Serviço

Vôo de
RAR-Registro de Assuntos Relevante Produção
VIGILÂNCIA
Vigilância continuada de produção (Registro
de Assuntos Relevantes – RAR)

• Desvios ocorridos na linha de produção, são


detectados e/ou informados;
• Ocorrências oriundas da Dificuldade em Serviço
necessitam de ações na produção; ou
• Realizar “follow up” de ações corretivas oriundas
de auditorias de monitoramento.
Períodos de Vigilância
Empresa
Manutenção Revalidação
Grupo
1
3 a 12 meses Até 24 meses
(Fab. Prod. Classe I)

2
12 a 18 meses Até 36 meses
(Fab. Prod. Classe II)

3
N/A Até 48 meses
(Fab. Prod. Classe III)
Critérios para Auditorias
Não Programadas
• Ocorrência de acidentes ou incidentes.
• Violações de requisitos dos RBHA.
• Ocorrência de Dificuldades em Serviço
repetitivas.
• Ocorrência excessiva de reclamações de
operadores.
• Recusa ou falha da empresa em tomar
ações corretivas adequadas.
• Falha no controle de fornecedores da
empresa.
• Reativação da produção após interrupção.
• Mudança de endereço.
Resultados das Auditorias
• Relatórios de não
conformidade
(com requisito ou
procedimento) Visão do processo
• Requerente propõe completo 
ação corretiva
• ICE aprova e recebe
evidência objetiva
Fluxograma
Documentação para início do
processo
• Requerimento (FDH 300-03) ou carta
• Contrato social
• Aprovação do projeto (CHT, CHST, etc)
• Documentação técnica aplicável:
– Projeto: lista mestre dos dados técnicos (desenhos,
especif. técnicas); lista de itens considerados
críticos.
– Produção: lista dos processos de manufatura
considerados críticos/especiais, inclusive gabaritos
e ferramentais; lista de fornecedores; lista de
procedimentos e instruções aplicáveis ao sistema
produtivo.
Documentos Emitidos

• Certificado de
Homologação de
Empresa (CHE)

• Adendo ao CHE –
Registros de
Limitações de
Produção
Inst. Assoc.
Estudo de Caso

Certificação
da Produção
do ERJ-170
2. Regulamentos e Procedimentos aplicáveis
a cada atividades da HGI
2003.09.12
ATIVIDADE RBHA MPH PGI Formulários Order FAA

Experimental 21.175.b.(1), 21.181.a(3), 100 #8 004 FDH-300-12, FDH-100-03 8130-2 Chap. 4


21.191, 21.193, 21.196 HGI-007, HGI-008 Section 9 #144
CAV
Especial 21.175.c, 21.181.a(3), 100 #8 004 FDH-100-03 8130-2 Chap. 4
21.197, 21.199 Section 11 #171
21.329 100 #9 005 / FDH-100-03, FDH-100-12, 8130-2 Chap. 5
007 FDH-300-12, Section 2 #188
CAE
HGI 004, HGI-007, HGI-008,
(novas e usadas) (HGI-009), (HGI-010), HGI-
017,
21.175.a(4), 100 #7.2, 008 FDH-100-05, HGI 004 8130-2 Chap. 3
CAARF 21.181.a(2), 21.190 IAC 3108 Section 2 #54
Artigos de 21.33 e 21.53 200/R #2.13, 2.14, 002 / FDH-200-14, FDH-300-19 8110-4 Chap. 5
Ensaio 2.15, 2.16, 2.39 e 003 / HGI 001, HGI 002
Inspeção de
800 #4.3, #310 010
Conformidade
Instalações 21.33 e 21.53 200/R #2.17, 2.18, 002 / FDH-200-14, FDH-300-19, 8110-4 Chap. 5
de Ensaio 2.19, 2.38 e 003 / HGI 001, HGI 002
800 #3.3, #310 010
Certificado de Liberação 21.331 e 21.333 IAC 3149 DAC Form SEGVÔO 003 8130-21 Chap. 5.2
Autorizado (SEGVÔO 003)
Classe I 21 Subp. G e F 300 8120-2
Certificação de
Produção Classe II 21 Subp. K e O 300 8110-42A
Classe III 21 Subp. K 300 8110-42A
Dificuldade em serviço (DS) 21.3 600 e 300 #11
Representante Credenciado 183.31 110 #3 001 FDH-100-04, FDH-200-08, 8110-8
em Fabricação FDH-100-07, FDH-200-14,
FDH-100-19, FDH-300-19
Problema
• Aeronave de mais de 30 toneladas.
• Tecnologia de última geração (fly-by-wire).
• Fabricação/desenvolvimento pulverizado
entre 10 parceiros ao redor do mundo.
• 6 protótipos distintos usados nas
campanhas de ensaios de certificação.
• Meta: CHE junto com CHT.
Plano de Trabalho
Avaliações documentais.
Requerente revisa ou emite novos
documentos.
Avaliações “in-loco”.
Reuniões periódicas com o requerente
e o coordenador do programa.
Conclusão – emissão do CHE
Principais Documentos
• Relatório Production Organization
Manual.
• Relatório sobre processos especiais
• Relatórios gerenciais sobre NCR
• Procedimentos operacionais e de
inspeção
• QHLR com fornecedores
• Cronogramas: FAI, TSO
Avaliações “in-loco”
• Acompanhamento fabricação protótipos
– Inspeções de conformidade
• Controle de configuração

• Inspeção e testes

• Linha de vôo
Programa de Especialização em Segurança
de Aviação e Aeronavavegabilidade
Continuada

Dificuldades em
Serviço
São José dos Campos
2004
CAvC-GP
OBJETIVO

APRESENTAR O SISTEMA DE COLETA E


PROCESSAMENTO DE DADOS DE DIFICULDADES EM
SERVIÇO PARA AERONAVES E COMPONENTES
AERONÁUTICOS FABRICADOS E/OU OPERANDO NO
BRASIL;

APRESENTAR A LEGISLAÇÃO PERTINENTE ÀS


DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE
ROTEIRO

1. Aeronavegabilidade Continuada
2. Dificuldades em Serviço
3. Boletins de Serviço
4. Diretrizes de Aeronavegabilidade
4.1 RBHA 39
4.2 IAC 3142
AERONAVEGABILIDADE CONTINUADA

A garantia do nível de segurança certificado


e a sua manutenção durante a vida operacional
dos produtos de fabricação brasileira são obtidas
através do sistema SEGVÔO e do Sistema de
Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (SIPAER).
ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DE DIFICULDADES EM
SERVIÇO (SDR)

 Recebidos diretamente do detentor de um TC/PC,


conforme os requisitos do RBHA 21.3;

 Recebidos indiretamente através do DAC (RBHA 121,


135, 145)
 Recebidos de autoridades estrangeiras
(ICAO/FAR/JAR);

 Discutidos em reuniões trimestrais com a EMPRESA


onde são trocadas informações sobre novas DS e
sobre o acompanhamento dos itens “abertos”.
DAC SIPAER
EMPRESAS
Dificuldades Acidentes
REGISTRO
MPH-600 (DS)

ANÁLISE

Fabricante
ARQUIVO DISCUSSÃO Autoridades
Especialistas
RELATÓRIO DE DIFICULDADES EM SERVIÇO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL
Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
Divisão de Homologação Aeronaútica
1-Relatório Nº: 2-Enviado pelo fabr./op. ao: ( ) DAC ( ) CTA

3-Operador: 4-Fabricante: 5-Modelo:

6-Nº Série: 7-Matrícula: 8-Sist. ATA:

9-Data da Ocorrência: 10-Hora: 11-Local: 12-Danos:


( ) Materiais
( ) Pessoais
Fatal:( ) S ( ) N
13-Fase de Operação: ( )Vôo ( )Solo/linha ( ) Solo/manutenção

14-Descrição da Ocorrência:

15-Causa: ( )Provável ( )Confirmada

16-Ação Corretiva do Fabricante ou Operador:

17-Sugere Ação do Fabricante: ( )Sim ( )Não

18-Analisada pelo: ( )DAC ( )CTA

19-Relatório Julgado pela FDH: ( )Concluído ( )Não-concluído

20-Ação Corretiva do Órgão Homologador:

21-Data: ___________________________________________
Nome e Assinatura do HDS
“IMPOSIÇÃO” DE AÇÕES CORRETIVAS (RBHA 39)

 Os reportes de DS recebidos são analisados quanto a


necessidade de ações corretivas;

 Através de BS ou BO o fabricante disponibiliza a ação


corretiva aos operadores (RBHA 21.99);

 Todos os BS devem ser aprovados pelo CTA (direta ou


indiretamente – RCE); MPH-910 (DA)
DAC SIPAER
EMPRESAS
Dificuldades Acidentes
REGISTRO

ANÁLISE

Fabricante
ARQUIVO DISCUSSÃO Autoridades
Especialistas

BOLETIM DE SERVIÇO
Centro Técnico Aeroespacial
Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
ANÁLISE DE DIFICULDADES EM SERVIÇO
APROVAÇÃO DE BOLETIM DE SERVIÇO MPH-910
Divisão de Homologação Aeronáutica

BS ANALISTA DATA / / .

MOTIVO ( DESCRIÇÃO DO PROBLEMA)

APLICABILIDADE ( TIPO – MODELO – Nº DE SÉRIE )

PRODUTO NACIONAL PRODUTO PRODUTO EXPORTADO


IMPORTADO

DESCRIÇÃO E ADEQUABILIDADE DA SOLUÇÃO

DESCREVER AS CONSEQUÊNCIAS PREVISÍVEIS QUANTO A

PROJETO DE TIPO SEGURANÇA DE VÔO

PARECER DO ANALISTA

ANALISTA CHEFE SUB DIVISÃO CHEFE DA HDS

EMITIR DA SIM NÃO EMITIR DA SIM NÃO EMITIR DA SIM NÃO


NOTIFICAÇÃO AO PÚBLICO INTERESSADO

SIM – COMENTÁRIOS RELEVANTES DO PÚBLICO NÃO COMENTÁRIOS JUSTIFICADOS

___________________________ / / . ___________________________ / / .
DIVULGAÇÃO DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE (DA) Nº
ÂMBITO DOMÉSTICO ÂMBITO EXTERNO

___________________________ / / . ___________________________ / / .

Prazo proposto para Cumprimento: .


OBSERVAÇÕES:
DAC SIPAER
EMPRESAS
Dificuldades Acidentes
REGISTRO

ANÁLISE

Fabricante
ARQUIVO DISCUSSÃO Autoridades
Especialistas
Comissão de DA:
-Ger. Engenharia
-Analista do SB BOLETIM DE SERVIÇO
-PDS
-Coordenador do Projeto
-MRB

DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE
Para aquelas DS que afetam a segurança de
vôo, a ação corretiva é imposta através da
emissão de uma Diretriz de Aeronavegabilidade
(DA).
Condições que
requerem a emissão
de uma DA
A - Características de Vôo:

1. Redução significativa no desempenho comparado

com o desempenho aprovado.

2. Evidências de que as qualidades de manobrabilidade

não atendem aos requisitos.


B - Estrutura:

1. Existência de um Elemento Estrutural Principal que não

foi qualificado como Damage Tolerant.

2. Existência de um Elemento Estrutural Principal que

foi qualificado como Damage Tolerant cujas inspeções

estabelecidas ou outros procedimentos sejam inadequados

para prevenir uma falha catastrófica.


3. Redução da rigidez estrutural a um ponto em que as margens

requeridas de flutter, divergência ou reversão de comandos não sejam

mais atingíveis.

4. Possibilidade de perda de uma peça estrutural que possa danificar

partes vitais da aeronave ou causar ferimentos sérios ou morte a outras

pessoas que não os ocupantes da aeronave.


5. Possibilidade de liberação, em caso de atingir as cargas-limites, de

itens que possam causar ferimentos aos ocupantes da aeronave.

6. Possibilidade de por em risco a operação apropriada dos sistemas

e levar a conseqüências perigosas ou catastróficas, se esse efeito não

tiver sido considerado no safety assessment para certificação.


C - Motores, Hélices e demais Sistemas:
(1) Possibilidade de que os objetivos de segurança para condições de falha
perigosa (hazardous) ou catastrófica não podem ser atingidos em função do
modo de falha ou taxa de falha constatados no(s) evento(s).
(a) deficiência de projeto.
(b) deficiência de produção afetando todos os componentes.
(c) deficiência de produção afetando apenas um determinado lote de
produção:
(d) instalação inadequada.
(e) susceptibilidade a ambiente adverso (corrosão, umidade,
temperatura, vibração, etc.).
(f) efeitos de envelhecimento.
(g) manutenção inadequada.

(2) Falha escondida (hidden failure) não considerada durante a


certificação.
(3) Deficiência em sistemas de back up de emergência.
(4) Deficiência nos sistemas de detecção e proteção contra incêndio (incluindo

meios de shut off).

(5) Deficiência afetando sistemas usados durante uma evacuação de

emergência.

(6) Deficiência afetando sistemas destinados a localizar uma aeronave após um

acidente ou sistemas usados para coletar dados destinados à investigação de um

acidente.
(7) Deficiência em componentes envolvidos em proteção contra fogo.

(8) Deficiência em proteção contra raios ou campos magnéticos intensos que

pode levar a condições de falha perigosa ou catastrófica.

(9) Deficiência que possa levar a uma perda total de potência ou empuxo

devido a um modo de falha comum.


DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE (RBHA-39)

 Emitidas pelo DAC como uma emenda ao RBHA-39.

 Elaboradas pelo CTA de acordo com o MPH-910 :

- Recomendadas pela análise de engenharia,


- Discutidas pela Comissão de DA da FDH,
- Formatadas conforme o tipo (emergência ou não),
- Emissão de NPR conforme prazos de cumprimento,
- Informadas às autoridades estrangeiras,
- Relacionadas no Índice de DA e,
- Para produtos importados seguem o RBHA 39.
REGULAMENTO 39 - SUBPARTE A

GERAL

39.1 - APLICABILIDADE

Este regulamento estabelece diretrizes de aeronavegabilidade (DA) aplicáveis


a aeronaves, motores, hélices e dispositivos (referidos neste regulamento
como "produtos") quando:

(a) Existir uma condição insegura em um produto; e

(b) Essa condição tiver probabilidade de existir ou de se desenvolver em


outros produtos do mesmo projeto de tipo.
REGULAMENTO 39 - SUBPARTE A

GERAL

39.3 - GERAL

(a) Exceto como previsto em (b), ninguém pode operar um produto, ao qual
se aplica uma diretriz de aeronavegabilidade, a não ser em conformidade
com os requisitos estabelecidos pela referida diretriz.

(b) O órgão central do Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO) poderá


aprovar procedimentos alternativos para cumprimento de uma DA se esses
procedimentos demonstrarem níveis equivalentes de segurança aos requisitos
daquela DA.
39.13 - IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS

(a) A identificação de produtos que apresentam condições inseguras


nos termos da seção 39.1 pode ser feita por um operador, uma
oficina, um fabricante ou uma autoridade aeronáutica, brasileira ou
estrangeira.

(b) Pessoas físicas ou jurídicas brasileiras.

(1) Operador. Qualquer operador brasileiro que identifique um


produto nas condições estabelecidas em 39.1 deve comunicar esse
fato direta e imediatamente ao órgão central do SEGVÔO, de acordo
com o previsto nas seções 91.403 do RBHA 91, 121.703 do RBHA 121
e 135.415 do RBHA 135, como aplicável.
(2) Oficina de manutenção aeronáutica. Qualquer oficina de manutenção
aeronáutica que encontre um produto nas condições estabelecidas por 39.1
deve comunicar esse fato direta e imediatamente ao DAC, de acordo com o
previsto na seção 145.63 do RBHA 145.

(3) Fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos segundo


o RBHA 21.

Qualquer fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos segundo


o RBHA 21 que encontre um produto de sua fabricação nas condições
estabelecidas por 39.1, deve comunicar esse fato direta e imediatamente ao
órgão homologador, de acordo com a seção 21.3 do RBHA 21.
(c) Pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras

(1) Fabricante ou detentor de certificados ou atestados emitidos


segundo o RBHA 21. Aplica-se o estabelecido no parágrafo (b)(3) desta
seção, exceto no caso de aeronaves para as quais a autoridade
aeronáutica do país do fabricante ou do país da organização
responsável pelo projeto de tipo tenha emitido instruções mandatórias
similares a DA relativas às condições inseguras como descrito em 39.1,
e veiculado tais instruções para as autoridades aeronáuticas brasileiras.

(2) Autoridades aeronáuticas estrangeiras. As informações


sobre produtos encontrados nas condições estabelecidas por 39.1
chegam ao conhecimento do órgão central do SEGVÔO através de
mensagens expedidas pelas autoridades aeronáuticas do país do
fabricante ou do país da organização responsável pelo projeto de tipo.
39.15 - PROCESSAMENTO DAS INFORMAÇÕES RECEBIDAS

(a) As informações recebidas de acordo com os parágrafos 39.13(b)(1), (2), (3)


e (c)(1) deste regulamento devem ser processadas em regime de urgência
pelo órgão que a receber, visando estabelecer a necessidade de ações
corretivas imediatas e, caso aplicável, emitir uma DA. Em caso de ser
constatado perigo real e iminente, a informação bruta, como recebida, deve ser
imediatamente divulgada aos operadores conhecidos do produto e às
autoridades aeronáuticas estrangeiras envolvidas no caso de produto nacional.
(b) As informações recebidas de acordo com o parágrafo 39.13(c)(2)
deste regulamento serão:

(1) No caso de comunicação de condições inseguras como


descrito em 39.1, processadas de acordo com o parágrafo (a) desta
seção.

(2) No caso de instruções mandatórias similares a DA


("Airworthiness Directive", "Consigne de Navegabilité", "Service
Bulletin Mandatory" etc), será considerada, para efeito deste
regulamento, DA brasileira. Para efeito deste parágrafo, deverão ser
utilizadas as instruções mandatórias da autoridade aeronáutica do país
da organização responsável pela aeronavegabilidade continuada do
produto.
IAC 3142 - 39 - 0200

DIRETRIZES DE
AERONAVEGABILIDADE

11 FEV 00

OBJETIVO

Estabelecer e esclarecer os procedimentos relativos à emissão,


divulgação, cumprimento e registro de Diretrizes de Aeronavegabilidade.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Esta Instrução de Aviação Civil (IAC) esclarece e complementa os
requisitos constantes dos RBHA 01, 11 e 39, estabelecendo e
normatizando os seguintes aspectos relativos a Diretrizes de
Aeronavegabilidade: fluxo de informações, competências,
responsabilidades, aplicabilidade, elaboração, procedimentos
regulamentares e requisitos de registro e de controle de
cumprimento. Os procedimentos e os requisitos estabelecidos nesta IAC
devem ser observados para aeronaves, motores, hélices e demais
componentes aeronáuticos em operação na Aviação Civil Brasileira.
Consideram-se motores, hélices e demais componentes brasileiros
aqueles instalados em aeronaves brasileiras (conforme critério definido
no Art. 108 do CBA) ou disponíveis em estoque de empresas
homologadas segundo os RBHA 121, 135 e 145, antes de serem
instalados em aeronaves brasileiras.

As As empresas de transporte aéreo homologadas segundo os


RBHA 121 e 135 poderão seguir procedimentos alternativos em
relação aos estabelecidos nos Capítulos 9 e 11 desta IAC, desde que
aceitos pelo DAC nos manuais de procedimentos da empresa.
3 OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO DE UMA “DA”

4.1 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE BRASILEIRAS

Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade brasileiras aplicáveis a


aeronaves, motores, hélices e demais componentes aeronáuticos, em
operação no Brasil, são de CUMPRIMENTO MANDATÓRIO, de acordo
com o parágrafo 39.3(a) do RBHA 39.

4.2 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE ESTRANGEIRAS

As informações de aeronavegabilidade continuada de caráter mandatório,


emitidas pela autoridade aeronáutica do país de origem do produto (AD,
CF, CN, BLA, PA, etc.), são consideradas, de acordo com as seções 39.19
e 39.15(b)(2) do RBHA 39, como Diretrizes de Aeronavegabilidade
BRASILEIRAS e, desta forma, são de CUMPRIMENTO MANDATÓRIO
para todos os produtos aeronáuticos de que trata esta Instrução.
QUADRO DEMONSTRATIVO DE EXEMPLOS DE ANÁLISE DA SISTEMÁTICA PARA DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES DE
AERONAVEGABILIDADE BRASILEIRA E DE OUTROS PAÍSES, APLICÁVEIS A UM PRODUTO AERONÁUTICO EM
OPERAÇÃO NO BRASIL

EQUIPAMENTO PAÍS DE ORIGEM CUMPRIMENTO OBRIGATÓRIO


AERONAVE AERONAVE BRASIL Todas as DA
“A” MOTOR(ES) CANADÁ Todas as DA e CF
HÉLICE(S) EUA Todas as DA e AD
AERONAVE AERONAVE FRANÇA Todas as CN e DA
“B” MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA
HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA
AERONAVE HOLANDA Todas as BLA e DA
AERONAVE MOTOR(ES) CANADÁ Todas as CF e DA
“C” HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA
AERONAVE BRASIL Todas as DA
AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as DA e AD
“D” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as DA e CF
EQUIPAMENTO EUA Todas as DA e AD
AERONAVE EUA Todas as AD e DA
AERONAVE MOTOR(ES) FRANÇA Todas as CN e DA
“E” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA
EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA
AERONAVE EUA Todas as AD e DA
AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA
“F” HÉLICE(S) EUA Todas as AD e DA
EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA
AERONAVE EUA Todas as AD e DA
AERONAVE MOTOR(ES) INGLATERRA Todas as DA e AD (SB)
“G” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA
EQUIPAMENTO EUA Todas as AD e DA
AERONAVE ITÁLIA Todas as PA e DA
AERONAVE MOTOR(ES) EUA Todas as AD e DA
“H” HÉLICE(S) CANADÁ Todas as CF e DA
EQUIPAMENTO FRANÇA Todas as CN e DA
5 CUMPRIMENTO DE UM BOLETIM DE SERVIÇO

Os Boletins de Serviço emitidos pelo fabricante de um produto aeronáutico, somente


terão caráter mandatório para cumprimento no Brasil se estiverem cobertos por
uma Diretriz de Aeronavegabilidade, se estabelecido no próprio Boletim de Serviço,
pela autoridade aeronáutica competente, o seu caráter mandatório, ou se incorporado por
referência, através de outro documento mandatório.

Deve-se esclarecer que, normalmente, o detalhamento da ação de manutenção


mandatória não se encontra na própria DA e sim, por referência, em um Boletim de
Serviço do fabricante do produto aeronáutico.

Devido à sistemática de emissão de uma DA, que pode incluir a emissão de uma
NPR, um Boletim de Serviço, normalmente, é emitido antes da DA, e, por isso, pode ter
sido classificado pelo fabricante como de caráter recomendado. Ou seja, se um Boletim
de Serviço foi incorporado por referência em uma DA, a ação nele contida passa a
ser mandatória, independente da classificação dada pelo fabricante (mandatório,
recomendado, extremamente recomendado, etc.).
Entretanto, qualquer orientação em contrário contida no Boletim de Serviço não
prevalece em relação ao estabelecido pela DA. Ou seja, se uma DA requer uma
inspeção por líquido penetrante a cada 1500 horas de vôo de uma aeronave, onde a
descrição para a realização da inspeção encontra-se, por referência, em um Boletim de
Serviço que estabelece tal inspeção a cada 3000 horas de vôo da aeronave, a inspeção
deve, então, ser realizada a cada 1500 horas de vôo de acordo com a DA. Desta forma,
as informações contidas em uma DA sempre prevalecem, nos casos de conflito, sobre as
informações contidas em documentos referenciados pela mesma.
12 DEMONSTRAÇÃO DE CUMPRIMENTO
O proprietário ou o operador de uma aeronave deve ter ciência
que, por ocasião de uma Vistoria Técnica Inicial ou Especial, realizada
por INSPAC, é obrigatória a apresentação dos registros de
cumprimento (cadernetas, FCDA, etc.) e do mapa atualizado da
situação de cumprimento de DA da aeronave, motor e hélice, conforme
aplicável. A falta, ou seja, a não apresentação, durante o período de
realização da vistoria técnica, de registro de manutenção que
comprove o cumprimento de uma Diretriz de Aeronavegabilidade,
acarretará a perda da condição de aeronavegabilidade do produto
aeronáutico, devendo, neste caso, ser emitida pelo INSPAC, de acordo
com o previsto na IAC 3108, uma Notificação de Condição Irregular de
Aeronave (NCIA), com prazo de cumprimento de “antes do próximo
vôo”. A apresentação somente do mapa da situação de cumprimento
não é suficiente para a demonstração de cumprimento de uma DA,
pois o mesmo não substitui o registro primário de cumprimento
(FCDA).
FICHA DE
CUMPRIMENTO DE “DA”
(FCDA)
1 AERONAVE MARCAS 2 DA Nº
3 EFETIVAÇÃO 4 VENCIMENTO (data/horas/ciclos/pousos)
5 AERONAVE ( ) MOTOR ( ) HÉLICE ( ) COMPONENTE ( )

6 AÇÃO  TERMINAL ( ) REPETITIVA ( ) PARCIAL ( )


7 APLICABILIDADE  APLICÁVEL ( ) NÃO APLICÁVEL ( )
8 JUSTIFICAR A NÃO APLICABILIDADE 

9 TIPO E N° DO BOLETIM DE SERVIÇO DE REFERÊNCIA 


10 TIPO E N° DE OUTROS DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 
11 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO AERONÁUTICO EM QUE FOI APLICADA A “DA”
(A/M/H/C) FABRICANTE MODELO S/N L/N V/N OU P/N

12 DADOS DO CUMPRIMENTO DA DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

DATA TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI LOCALIZAÇÃO


AERONAVE N/A

MOTOR

HÉLICE

COMPONENTE

13 MÉTODO DE CUMPRIMENTO UTILIZADO 

Para cada DA uma ficha


14 RESULTADO DA AÇÃO DE MANUTENÇÃO REALIZADA 

15 NOME DO MECÂNICO/CÓDIGO DAC: 16 Assinatura:

17 NOME DO INSPETOR/CÓDIGO DAC: 18 Assinatura:

19 NOME DA EMPRESA: 20 CHE/CHETA:

21 CIDADE/ESTADO: 22 Data:

23 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 24 Assinatura:
MAPA DA SITUAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE “DA”
AERONAVE
2 DADOS TÉCNICOS DA AERONAVE

3 FAB.: 4 MODELO: 5 Nº DE SÉRIE:

6 TSN: 7 CSN: 8 ANO DE FABRICAÇÃO:

CUMPRIMENTO

9 10 11 12 13 14 15 16 17
FREQ. DATA Hs/Cic/ VENCIMENTO
Ps
DA N° BS/Outros CAT. Registro P/OBS
Primário

Mapa de todas as DA para uma aeronave

18 NOME DA EMPRESA: 19 CHE/CHETA:

20 Cidade/Estado: 21 Data:

22 Nome do Chefe Mnt (ou Cont. Qualid./ ou Engenharia) e Código DAC e/ou CREA: 23 Assinatura:
9 ISENÇÃO TEMPORÁRIA DE CUMPRIMENTO
DE UMA “DA”

AMOC: Alternate Means of Compliance

Conforme estabelece o RBHA 11, o proprietário ou o operador de


uma aeronave poderá solicitar isenção de qualquer regra
estabelecida nos RBHA e nas IAC em vigor. Considerando que
uma DA constitui uma emenda ao RBHA 39, poderá ser solicitada
isenção temporária de alguma ação requerida por uma DA.

9.1 PEDIDO DE ISENÇÃO

O pedido de isenção deverá ser encaminhado à TE-1/DAC.


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE

DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL DATA DE EFETIVIDADE: DA Nº:


DD MMM AAAA XXXX-YY-ZZ

Esta Diretriz de Aeronavegabilidade (DA), emitida pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) com base no
Capitulo IV do Título III do Código Brasileiro de Aeronáutica - Lei Nº 7.565 de 19 de dezembro de 1986 - e no
Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 39, aplica-se a todas as aeronaves registradas
no País. Nenhuma aeronave à qual se aplica esta DA pode ser operada exceto após o cumprimento da mesma
dentro dos prazos nela estabelecidos.

DA Nº XXXX-YY-ZZ - (NOME DO FABRICANTE) - Emenda 39-VVV.


APLICABILIDADE:
Esta Diretriz de Aeronavegabilidade aplica-se a todos os modelos das aeronaves .... em operação. ou às aeronaves ...... números de série ...
CANCELAMENTO / REVISÃO:
Não aplicável. ou Esta DA cancela e substitui a DA Nº ... – Emd 39-VVV, datada de ..., e está sendo revisada para ...
MOTIVO:
Foi constatada a ocorrência de casos de ...
Como esta condição pode existir ou se desenvolver em aeronaves do mesmo tipo e afeta a segurança de vôo, é requerida a adoção de uma ação
corretiva e, portanto, fica configurada a causa justa para impor o cumprimento desta emenda no prazo estabelecido.
AÇÃO REQUERIDA:
(Inspeção / remoção / retrabalho) ...
PARTE I: X...
CUMPRIMENTO:
O cumprimento deve ser efetuado conforme abaixo, a menos que já tenha sido executado anteriormente.
Nos próximos DD (dias / horas de operação / pousos) após a data de efetividade desta DA, remova…
Os procedimentos e especificações detalhados para o cumprimento desta DA estão descritos no Boletim de Serviço
...(Fabricante)... Nº..., edição original, ou em suas revisões posteriores aprovadas pelo ...(Autoridade)...
Registre a incorporação desta DA nos registros de manutenção aplicáveis.
CONTATO:
Para informações adicionais, contatar:
Centro Técnico Aeroespacial - CTA
Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFI
Divisão de Homologação Aeronáutica - FDH
Praça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias
Caixa Postal 6001
Fax: (12) 3941-4766
12231-970 - São José dos Campos - SP, BRASIL.
e-mail: pds@ifi.cta.br
Para aquisição, contatar:
Departamento de Aviação Civil - DAC
Seção de Publicações do DAC (3OP-3)
R. Santa Luzia, 651, 2º Mezanino, Centro
Fax: (21) 3814-6929
20030-040 - Rio de Janeiro - RJ, BRASIL.
e-mail: publicacoes@dac.gov.br
APROVAÇÃO:
CLÁUDIO PASSOS SIMÃO - Maj.-Eng.
Chefe da Divisão de Homologação Aeronáutica
IFI/CTA
JOSÉ CARLOS ARGOLO - Cel.-Av.
Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
CTA

NOTA: Documento original assinado e arquivado no Registro Geral de Aeronavegabilidade (RGA/TE-


1/STE) do Departamento de Aviação Civil.
ROTEIRO

1. Aeronavegabilidade Continuada
2. Dificuldades em Serviço
3. Boletins de Serviço
4. Diretrizes de Aeronavegabilidade
4.1 RBHA 39
4.2 IAC 3142

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