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FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO

TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 08 do MS-710/490 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
710C, EMB-711C/A “Carioca” e “Corisco”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Corrigir chamada de figura na Seção 07 do manual, referente a ferramenta especial.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, E, 7-19.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 14/11/08
Revisão 05: 23/02/10
Revisão 06: 24/05/10
Revisão 07: 27/10/10
Revisão 08: 01/12/16
FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 07 do MS-710/490 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
710C, EMB-711C/A “Carioca” e “Corisco”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Acrescentar chamadas de Boletins de Serviço no Capítulo 05 do manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, C, 3-40 e 3-41.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 14/11/08
Revisão 05: 23/02/10
Revisão 06: 24/05/10
Revisão 07: 27/10/10
FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 06 do MS-710/490 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
710C, EMB-711C/A “Carioca” e “Corisco”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação no Capítulo 05 do


manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A a C, 3-16, 3-18, 3-23 a 3-26, 3-32, 3-40 a 3-43.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 14/11/08
Revisão 05: 23/02/10
Revisão 06: 24/05/10
FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 05 do MS-710/490 – Manual de Serviços das aeronaves EMB-
710C, EMB-711C/A “Carioca” e “Corisco”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Acrescentar na Seção III "Inspeções Programadas, inspeção quanto à soltura dos parafusos de
fixação do corpo do carburador, das aeronaves EMB-710C "CARIOCA".

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A a C, 3-15 a 3-17 e 3-27, 3-35 e 3-44.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 14/11/08
Revisão 05: 23/02/10
FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 04 do MS-710/490 – Manual de Serviços das


aeronaves EMB-710C, EMB-711C/A “Carioca” e “Corisco”.

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Acrescentar nas inspeções programadas de 50, 100, 500 e 1000 horas, inspeção
quanto ao livre funcionamento da válvula seletora de combustível e, nas inspeções de
500 e 1000 horas, inspeção funcional desta válvula para as aeronaves EMB-710C
“CARIOCA”.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A a L, 3-18, 9-i, 9-ii e 9-13 a 9-20

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 30/11/81


Revisão 01: Setembro/1986
Revisão 02: Abril/1989
Revisão 03: Novembro/1992
Revisão 04: 14/11/08
Manual de Serviços
MS – 710/490

Emissão: 30 de novembro de 1981

REV. 08 – 01/12/16

EMB–710C “CARIOCA”
N/S 001 a 264

EMB–711C “CORISCO”
N/S 001 a 190

EMB-711A “CORISCO
N/S 191 a 218
~EMBRAER
fErrrofBY71flIlJ!fEtmlf8J-ilOO

PREFAcIO

Este Manual de Servi~os foi elaborado para


servir de guia na execu~ao de servi~os e
manuten~ao.dos avioes EMB-710C "CARIOCA"
(PIPER PA28-235 PATHFINDER) e EMB-711C/A
II CORISCOII (PIPER PA28R-200 ARROW), fabri-

I cados pela Industria Aeronautica NEIVA S/A,


Botucatu, estado de Sao Paulo, Brasil.

Foi traduzido pela NEIVA, das microfichas


nQ 753 586 de 21 de fevereiro de 1980, emi-
tidas pela PIPER AIRCRAFT CORPORATION, con-
tendo as adaptacoes necessarias para refle-
I tir 0 aviao fabricado pela NEIVA.

As informacoes apresentadas neste manual


acham-se divididas em quinze se90es. Cada
se~ao descreve urn sistema diferente do
aviao e serao mantidas atualizadas por meio
de revisoes.

I
Direitos Autorais Reservados.
Proibida a reproduCao total ou parcial des-
te manual.

~ INDOSTRIA AERONAuTICA NEIVA S.A.


AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - CAlXA POSTAL 10 - TELEFONE (0149) 21-2133
TELEX (0142) 736 SOAN BR - FAX (0149) 22-2599 J 22-2855
CEP 18608-900 - BOTUCATU - SAO PAULO - BRASIL

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 3 - NOVEMBRO 1992
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

Seção Página Data Seção Página Data

Página de rosto 01/12/16 Índice de tabelas xix 30/11/81


xx 30/11/81
Prefácio NOV/1992 xxi 30/11/81
xxii 30/11/81
Lista de páginas A 01/12/16
em vigor B 24/05/10
C 27/10/10 1 – Introdução 1-i 30/11/81
D 14/11/08 1-ii 30/11/81
E 01/12/16 1-1 30/11/81
F 14/11/08 1-2 30/11/81
G 14/11/08 1-3 30/11/81
H 14/11/08 1-4 30/11/81
I 14/11/08
J 14/11/08
K 14/11/08 2 – Manuseio e 2-i 30/11/81
L 14/11/08 Serviços 2-ii 30/11/81
2-iii ABR/1989
2-iv 30/11/81
2-1 30/11/81
Atualização do i 30/11/81 2-2 30/11/81
Manual ii 30/11/81 2-3 30/11/81
2-4 30/11/81
Registro de iii 30/11/81 2-5 30/11/81
Revisões iv 30/11/81 2-6 30/11/81
2-7 30/11/81
Registro de v 30/11/81 2-8 30/11/81
Revisões vi 30/11/81 2-9 SET/1986
Temporárias 2-10 SET/1986
2-11 30/11/81
Sumário vii 30/11/81 2-12 30/11/81
viii 30/11/81 2-13 30/11/81
2-14 30/11/81
Índice de ix 30/11/81 2-15 SET/1986
ilustrações x 30/11/81 2-16 SET/1986
xi SET/1986 2-17 30/11/81
xii ABR/1989 2-18 30/11/81
xiii 30/11/81 2-19 30/11/81
xiv 30/11/81 2-20 30/11/81
xv 30/11/81 2-21 30/11/81
xvi 30/11/81 2-22 30/11/81
xvii 30/11/81 2-23 30/11/81
xviii 30/11/81 2-24 30/11/81
2-25 30/11/81

30 Novembro 1981

Rev. 08 – 01/12/16 Página A


Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

2 – Manuseio e 2-26 30/11/81 2 – Manuseio e 2-69 SET/1986


Serviços (Cont.). 2-27 30/11/81 Serviços (Cont.). 2-70 30/11/81
2-28 30/11/81 2-71 ABR/1989
2-29 30/11/81 2-72 30/11/81
2-30 30/11/81 2-73 ABR/1989
2-31 30/11/81 2-74 ABR/1989
2-32 30/11/81 2-75 ABR/1989
2-33 30/11/81 2-76 ABR/1989
2-34 30/11/81 2-77 30/11/81
2-35 30/11/81 2-78 30/11/81
2-36 30/11/81 2-79 30/11/81
2-37 30/11/81 2-80 30/11/81
2-38 30/11/81 2-81 30/11/81
2-39 30/11/81 2-82 30/11/81
2-40 30/11/81 2-83 30/11/81
2-41 30/11/81 2-84 30/11/81
2-42 30/11/81 2-85 30/11/81
2-43 30/11/81 2-86 ABR/1989
2-44 30/11/81
2-45 30/11/81 3 – Inspeção 3-i 30/11/81
2-46 30/11/81 3-ii 30/11/81
2-47 30/11/81 3-1 30/11/81
2-48 30/11/81 3-2 ABR/1989
2-49 30/11/81 3-3 30/11/81
2-50 30/11/81 3-4 30/11/81
2-51 30/11/81 3-5 30/11/81
2-52 30/11/81 3-6 30/11/81
2-53 30/11/81 3-7 30/11/81
2-54 30/11/81 3-8 30/11/81
2-55 30/11/81 3-9 30/11/81
2-56 30/11/81 3-10 30/11/81
2-57 30/11/81 3-11 30/11/81
2-58 30/11/81 3-12 30/11/81
2-59 30/11/81 3-13 ABR/1989
2-60 30/11/81 3-14 30/11/81
2-61 ABR/1989 3-15 23/02/10
2-62 ABR/1989 3-16 24/05/10
2-63 30/11/81 3-17 23/02/10
2-64 ABR/1989 3-18 24/05/10
2-65 ABR/1989 3-19 30/11/81
2-66 30/11/81 3-20 ABR/1989
2-67 ABR/1989 3-21 ABR/1989
2-68 ABR/1989 3-22 30/11/81

30 Novembro 1981
Página B
Rev. 6 – 24/05/10
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

3 – Inspeção 3-23 24/05/10 4 – Estruturas 4-16 30/11/81


(Cont.). 3-24 24/05/10 (Cont.). 4-17 30/11/81
3-25 24/05/10 4-18 30/11/81
3-26 24/05/10 4-19 30/11/81
3-27 23/02/10 4-20 30/11/81
3-28 30/11/81 4-21 30/11/81
3-29 ABR/1989 4-22 30/11/81
3-30 SET/1986 4-23 30/11/81
3-31 ABR/1989 4-24 30/11/81
3-32 24/05/10 4-25 30/11/81
3-33 ABR/1989 4-26 30/11/81
3-34 ABR/1989 4-27 30/11/81
3-35 30/11/81 4-28 30/11/81
3-36 ABR/1989 4-29 30/11/81
3-37 ABR/1989 4-30 30/11/81
3-38 SET/1986 4-31 30/11/81
3-39 30/11/81 4-32 30/11/81
3-40 27/10/10 4-33 30/11/81
3-41 27/10/10 4-34 30/11/81
3-42 24/05/10 4-35 30/11/81
3-43 24/05/10 4-36 30/11/81
3-44 NOV/1992 4-37 30/11/81
4-38 30/11/81
4-39 30/11/81
4 – Estruturas 4-i 30/11/81 4-40 30/11/81
4-ii 30/11/81 4-41 30/11/81
4-ii 30/11/81 4-42 30/11/81
4-iv 30/11/81 4-43 30/11/81
4-1 30/11/81 4-44 30/11/81
4-2 30/11/81 4-45 30/11/81
4-3 30/11/81 4-46 30/11/81
4-4 30/11/81 4-47 30/11/81
4-5 30/11/81 4-78 30/11/81
4-6 30/11/81 4-49 30/11/81
4-7 30/11/81 4-50 30/11/81
4-8 30/11/81 4-51 30/11/81
4-9 30/11/81 4-52 30/11/81
4-10 30/11/81 4-53 30/11/81
4-11 30/11/81 4-54 30/11/81
4-12 30/11/81 4-55 SET/1986
4-13 30/11/81 4-56 30/11/81
4-14 30/11/81 4-57 SET/1986
4-15 30/11/81 4-58 30/11/81

30 Novembro 1981
Página C
Rev. 7 – 27/10/10
Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

4 – Estruturas 4-59 30/11/81 5 – Superfícies 5-25 30/11/81


(Cont.). 4-60 30/11/81 de Comando 5-26 30/11/81
4-61 30/11/81 (Cont.). 5-27 30/11/81
4-62 30/11/81 5-28 30/11/81
4-63 SET/1986 5-29 30/11/81
4-64 30/11/81 5-30 30/11/81
4-65 30/11/81 5-31 30/11/81
4-66 30/11/81 5-32 30/11/81
4-67 SET/1986 5-33 30/11/81
4-68 30/11/81 5-34 30/11/81
4-69 SET/1986 5-35 30/11/81
4-70 30/11/81 5-36 30/11/81
4-71 30/11/81 5-37 30/11/81
4-72 30/11/81 5-38 30/11/81
4-73 30/11/81 5-39 30/11/81
4-74 30/11/81 5-40 30/11/81
5-41 30/11/81
5 – Superfícies de 5-i 30/11/81 5-42 30/11/81
Comando 5-ii 30/11/81 5-43 30/11/81
5-1 30/11/81 5-44 30/11/81
5-2 30/11/81 5-45 30/11/81
5-3 SET/1986 5-46 30/11/81
5-4 30/11/81 5-47 30/11/81
5-5 30/11/81 5-48 30/11/81
5-6 30/11/81 5-49 SET/1986
5-7 30/11/81 5-50 30/11/81
5-8 30/11/81 5-51 30/11/81
5-9 30/11/81 5-52 30/11/81
5-10 30/11/81 5-53 30/11/81
5-11 30/11/81 5-54 30/11/81
5-12 30/11/81 5-55 30/11/81
5-13 30/11/81 5-56 30/11/81
5-14 30/11/81 5-57 30/11/81
5-15 30/11/81 5-58 30/11/81
5-16 30/11/81 5-59 30/11/81
5-17 30/11/81 5-60 30/11/81
5-18 30/11/81 5-61 SET/1986
5-19 30/11/81 5-62 30/11/81
5-20 30/11/81 5-63 30/11/81
5-21 SET/1986 5-64 30/11/81
5-22 SET/1986 5-65 SET/1986
5-23 30/11/81 5-66 SET/1986
5-24 30/11/81 5-67 30/11/81

30 Novembro 1981
Página D
Rev. 4 – 14/11/08
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

5 – Superfícies 5-68 30/11/81 6 – Sistema 6-31 30/11/81


de Comando 5-69 30/11/81 Hidráulico (Cont.). 6-32 30/11/81
(Cont.). 5-70 30/11/81 6-33 30/11/81
5-71 30/11/81 6-34 30/11/81
5-72 30/11/81 6-35 30/11/81
5-73 30/11/81 6-36 30/11/81
5-74 30/11/81 6-37 30/11/81
5-75 30/11/81 6-38 30/11/81
5-76 30/11/81 6-39 30/11/81
6-40 ABR/1989
6-41 30/11/81
6 – Sistema 6-i ABR/1989 6-42 30/11/81
Hidráulico. 6-ii 30/11/81 6-43 30/11/81
6-1 ABR/1989 6-44 30/11/81
6-2 ABR/1989 6-45 30/11/81
6-3 ABR/1989 6-46 ABR/1989
6-4 30/11/81 6-47 ABR/1989
6-5 ABR/1989 6-48 ABR/1989
6-6 30/11/81 6-49 30/11/81
6-7 30/11/81 6-50 30/11/81
6-8 30/11/81
6-9 30/11/81
6-10 30/11/81 7 – Sistema de 7-i 30/11/81
6-11 30/11/81 Trem de Pouso e 7-ii 30/11/81
6-12 30/11/81 Freios EMB-710 7-1 30/11/81
6-13 30/11/81 7-2 30/11/81
6-14 30/11/81 7-3 30/11/81
6-15 30/11/81 7-4 30/11/81
6-16 30/11/81 7-5 30/11/81
6-17 30/11/81 7-6 30/11/81
6-18 ABR/1989 7-7 30/11/81
6-19 ABR/1989 7-8 30/11/81
6-20 ABR/1989 7-9 30/11/81
6-21 ABR/1989 7-10 30/11/81
6-22 ABR/1989 7-11 30/11/81
6-23 ABR/1989 7-12 30/11/81
6-24 ABR/1989 7-13 30/11/81
6-25 ABR/1989 7-14 30/11/81
6-26 ABR/1989 7-15 30/11/81
6-27 ELIMINADA 7-16 30/11/81
6-28 ELIMINADA 7-17 30/11/81
6-29 ELIMINADA 7-18 30/11/81
6-30 ELIMINADA 7-19 01/12/16

30 Novembro 1986

Rev. 08 de 01/12/16 Página E


Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

7 – Sistema de 7-20 30/11/81 7A – Sistema de 7A-1 30/11/81


Trem de Pouso e 7-21 30/11/81 Trem de Pouso e 7A-2 ABR/1989
Freios EMB-710 7-22 30/11/81 Freios EMB-711 7A-3 ABR/1989
(Cont.). 7-23 30/11/81 (Cont.). 7A-4 ABR/1989
7-24 30/11/81 7A-5 ABR/1989
7-25 ABR/1989 7A-6 30/11/81
7-26 ABR/1989 7A-7 30/11/81
7-27 ABR/1989 7A-8 30/11/81
7-28 ABR/1989 7A-9 30/11/81
7-29 ABR/1989 7A-10 30/11/81
7-30 ABR/1989 7A-11 30/11/81
7-31 30/11/81 7A-12 30/11/81
7-32 30/11/81 7A-13 30/11/81
7-33 30/11/81 7A-14 30/11/81
7-34 30/11/81 7A-15 30/11/81
7-35 30/11/81 7A-16 30/11/81
7-36 30/11/81 7A-17 30/11/81
7-37 30/11/81 7A-18 30/11/81
7-38 30/11/81 7A-19 30/11/81
7-39 30/11/81 7A-20 30/11/81
7-40 30/11/81 7A-21 30/11/81
7-41 30/11/81 7A-22 30/11/81
7-42 30/11/81 7A-23 30/11/81
7-43 30/11/81 7A-24 30/11/81
7-44 30/11/81 7A-25 30/11/81
7-45 30/11/81 7A-26 30/11/81
7-46 30/11/81 7A-27 30/11/81
7-47 30/11/81 7A-28 30/11/81
7-48 30/11/81 7A-29 30/11/81
7-49 30/11/81 7A-30 30/11/81
7-50 30/11/81 7A-31 30/11/81
7-51 30/11/81 7A-32 30/11/81
7-52 30/11/81 7A-33 30/11/81
7-53 30/11/81 7A-34 30/11/81
7-54 30/11/81 7A-35 30/11/81
7-55 30/11/81 7A-36 30/11/81
7-56 30/11/81 7A-37 30/11/81
7A-38 30/11/81
7A-39 30/11/81
7A – Sistema de 7A-i 30/11/81 7A-40 30/11/81
Trem de Pouso e 7A-ii ABR/1989 7A-41 30/11/81
Freios EMB-711 7A-iii ABR/1989 7A-42 30/11/81
7A-iv SET/1986 7A-43 30/11/81

30 Novembro 1981
Página F
Rev. 4 – 14/11/08
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

7 – Sistema de 7A-44 30/11/81 7 – Sistema de 7A-87 30/11/81


Trem de Pouso e 7A-45 30/11/81 Trem de Pouso e 7A-88 30/11/81
Freios EMB-711 7A-46 30/11/81 Freios EMB-711 7A-89 30/11/81
(Cont.). 7A-47 30/11/81 (Cont.). 7A-90 30/11/81
7A-48 30/11/81 7A-91 30/11/81
7A-49 30/11/81 7A-92 SET/1986
7A-50 ABR/1989 7A-93 30/11/81
7A-51 ABR/1989 7A-94 30/11/81
7A-52 ABR/1989 7A-95 SET/1986
7A-53 30/11/81 7A-96 30/11/81
7A-54 ABR/1989
7A-55 ABR/1989
7A-56 ABR/1989 8 – Grupo do 8-i 30/11/81
7A-57 ABR/1989 Motopropulsor 8-ii 30/11/81
7A-58 30/11/81 EMB-710 8-1 30/11/81
7A-59 ABR/1989 8-2 30/11/81
7A-60 ABR/1989 8-3 30/11/81
7A-61 ABR/1989 8-4 30/11/81
7A-62 ABR/1989 8-5 30/11/81
7A-63 ABR/1989 8-6 30/11/81
7A-64 ABR/1989 8-7 30/11/81
7A-65 ABR/1989 8-8 30/11/81
7A-66 ABR/1989 8-9 30/11/81
7A-67 30/11/81 8-10 30/11/81
7A-68 30/11/81 8-11 30/11/81
7A-69 ABR/1989 8-12 30/11/81
7A-70 30/11/81 8-13 30/11/81
7A-71 30/11/81 8-14 30/11/81
7A-72 30/11/81 8-15 30/11/81
7A-73 30/11/81 8-16 30/11/81
7A-74 30/11/81 8-17 30/11/81
7A-75 30/11/81 8-18 30/11/81
7A-76 30/11/81 8-19 30/11/81
7A-77 30/11/81 8-20 30/11/81
7A-78 30/11/81 8-21 30/11/81
7A-79 30/11/81 8-22 30/11/81
7A-80 30/11/81 8-23 30/11/81
7A-81 30/11/81 8-24 30/11/81
7A-82 30/11/81 8-25 30/11/81
7A-83 30/11/81 8-26 30/11/81
7A-84 30/11/81 8-27 30/11/81
7A-85 30/11/81 8-28 30/11/81
7A-86 ABR/1989 8-29 30/11/81

30 Novembro 1981
Página G
Rev. 4 – 14/11/08
Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

8 – Grupo do 8-30 30/11/81 8A – Grupo do 8A-17 30/11/81


Motopropulsor 8-31 30/11/81 Motopropulsor 8A-18 30/11/81
EMB-710 (Cont.). 8-32 30/11/81 EMB-711 (Cont.). 8A-19 30/11/81
8-33 30/11/81 8A-20 NOV/1992
8-34 30/11/81 8A-21 30/11/81
8-35 30/11/81 8A-22 30/11/81
8-36 30/11/81 8A-23 30/11/81
8-37 30/11/81 8A-24 30/11/81
8-38 30/11/81 8A-25 30/11/81
8-39 30/11/81 8A-26 30/11/81
8-40 30/11/81 8A-27 30/11/81
8-41 30/11/81 8A-28 30/11/81
8-42 30/11/81 8A-29 30/11/81
8-43 30/11/81 8A-30 30/11/81
8-44 30/11/81 8A-31 30/11/81
8-45 30/11/81 8A-32 30/11/81
8-46 30/11/81 8A-33 30/11/81
8-47 30/11/81 8A-34 30/11/81
8-48 30/11/81 8A-35 30/11/81
8-49 30/11/81 8A-36 30/11/81
8-50 30/11/81 8A-37 30/11/81
8-51 30/11/81 8A-38 30/11/81
8-52 30/11/81 8A-39 30/11/81
8A-40 30/11/81
8A-41 30/11/81
8A – Grupo do 8A-i 30/11/81 8A-42 30/11/81
Motopropulsor 8A-ii 30/11/81 8A-43 30/11/81
EMB-711 8A-1 30/11/81 8A-44 30/11/81
8A-2 30/11/81 8A-45 30/11/81
8A-3 30/11/81 8A-46 30/11/81
8A-4 30/11/81 8A-47 30/11/81
8A-5 30/11/81 8A-48 30/11/81
8A-6 30/11/81 8A-49 30/11/81
8A-7 30/11/81 8A-50 30/11/81
8A-8 30/11/81 8A-51 30/11/81
8A-9 30/11/81 8A-52 30/11/81
8A-10 30/11/81 8A-53 30/11/81
8A-11 30/11/81 8A-54 30/11/81
8A-12 30/11/81 8A-55 30/11/81
8A-13 SET/1986 8A-56 30/11/81
8A-14 SET/1986 8A-57 30/11/81
8A-15 30/11/81 8A-58 30/11/81
8A-16 30/11/81 8A-59 30/11/81

30 Novembro 1989
Página H
Rev. 4 – 14/11/08
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

8A – Grupo do 8A-60 30/11/81 9 – Sistema de 9-31 30/11/81


Motopropulsor 8A-61 30/11/81 Combustível 9-32 30/11/81
EMB-711 (Cont.). 8A-62 30/11/81 (Cont.). 9-33 30/11/81
8A-63 30/11/81 9-34 30/11/81
8A-64 30/11/81 9-35 30/11/81
9-36 SET/1986
9-37 SET/1986
9 – Sistema de 9-i 14/11/08 9-38 30/11/81
Combustível 9-ii 14/11/08
9-iii Eliminada
9-iv Eliminada 10 – Instrumentos 10-i 30/11/81
9-1 30/11/81 10-ii 30/11/81
9-2 30/11/81 10-iii 30/11/81
9-3 30/11/81 10-iv 30/11/81
9-4 30/11/81 10-1 30/11/81
9-5 30/11/81 10-2 30/11/81
9-6 30/11/81 10-3 30/11/81
9-7 30/11/81 10-4 30/11/81
9-8 SET/1986 10-5 30/11/81
9-9 30/11/81 10-6 30/11/81
9-10 30/11/81 10-7 30/11/81
9-11 30/11/81 10-8 30/11/81
9-12 30/11/81 10-9 30/11/81
9-13 14/11/08 10-10 30/11/81
9-14 14/11/08 10-11 30/11/81
9-15 14/11/08 10-12 30/11/81
9-16 14/11/08 10-13 30/11/81
9-17 14/11/08 10-14 30/11/81
9-18 14/11/08 10-15 30/11/81
9-19 14/11/08 10-16 30/11/81
9-20 14/11/08 10-17 30/11/81
9-21 30/11/81 10-18 30/11/81
9-22 30/11/81 10-19 30/11/81
9-23 30/11/81 10-20 30/11/81
9-24 30/11/81 10-21 30/11/81
9-25 30/11/81 10-22 30/11/81
9-26 30/11/81 10-23 30/11/81
9-27 SET/1986 10-24 30/11/81
9-28 SET/1986 10-25 30/11/81
9-28a SET/1986 10-26 30/11/81
9-28b SET/1986 10-27 30/11/81
9-29 SET/1986 10-28 30/11/81
9-30 SET/1986 10-29 30/11/81

30 Novembro 1981
Página I
Rev. 4 – 14/11/08
Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Seção Página Data Seção Página Data

10 – Instrumentos 10-30 30/11/81 11 – Sistema 11-17 30/11/81


(Cont.). 10-31 30/11/81 Elétrico.(Cont.). 11-18 30/11/81
10-32 30/11/81 11-19 30/11/81
10-33 30/11/81 11-20 30/11/81
10-34 30/11/81 11-21 30/11/81
10-35 30/11/81 11-22 30/11/81
10-36 30/11/81 11-23 30/11/81
10-37 30/11/81 11-24 30/11/81
10-38 30/11/81 11-25 30/11/81
10-39 30/11/81 11-26 30/11/81
10-40 30/11/81 11-27 30/11/81
10-41 30/11/81 11-28 30/11/81
10-42 30/11/81 11-29 30/11/81
10-43 30/11/81 11-30 30/11/81
10-44 30/11/81 11-31 30/11/81
10-45 30/11/81 11-32 30/11/81
10-46 30/11/81 11-33 30/11/81
10-47 30/11/81 11-34 SET/1986
10-48 30/11/81 11-35 SET/1986
11-36 SET/1986
11-37 30/11/81
11 – Sistema 11-i 30/11/81 11-38 30/11/81
Elétrico. 11-ii 30/11/81 11-39 30/11/81
11-iii 30/11/81 11-40 30/11/81
11-iv 30/11/81 11-41 30/11/81
11-v 30/11/81 11-42 30/11/81
11-vi 30/11/81 11-43 30/11/81
11-1 30/11/81 11-44 30/11/81
11-2 30/11/81 11-45 30/11/81
11-3 30/11/81 11-46 30/11/81
11-4 30/11/81 11-47 30/11/81
11-5 30/11/81 11-48 30/11/81
11-6 30/11/81 11-49 30/11/81
11-7 30/11/81 11-50 30/11/81
11-8 30/11/81 11-51 30/11/81
11-9 30/11/81 11-52 30/11/81
11-10 30/11/81 11-53 30/11/81
11-11 30/11/81 11-54 30/11/81
11-12 30/11/81 11-55 30/11/81
11-13 30/11/81 11-56 30/11/81
11-14 30/11/81 11-57 30/11/81
11-15 30/11/81 11-58 30/11/81
11-16 30/11/81 11-59 30/11/81

30 Novembro 1981
Página J
Rev. 4 – 14/11/08
NEIVA Lista de Páginas em Vigor
EMB-710/EMB-711

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

Seção Página Data Seção Página Data

11 – Sistema 11-60 30/11/81 13 – Equipamentos 13-i 30/11/81


Elétrico (Cont.). 11-61 30/11/81 Auxiliares e 13-ii 30/11/81
11-62 30/11/81 Acessórios 13-1 30/11/81
11-63 30/11/81 13-2 30/11/81
11-64 30/11/81 13-3 30/11/81
11-65 30/11/81 13-4 30/11/81
11-66 30/11/81 13-5 30/11/81
11-67 30/11/81 13-6 30/11/81
11-68 30/11/81
11-69 30/11/81
11-70 30/11/81
11-71 30/11/81
11-72 30/11/81
11-73 30/11/81
11-74 30/11/81
11-75 30/11/81
11-76 30/11/81
11-77 30/11/81
11-78 30/11/81
11-79 30/11/81
11-80 30/11/81
11-81 30/11/81
11-82 30/11/81
11-83 ABR/1989
11-84 ABR/1989
11-85 30/11/81
11-86 30/11/81
11-87 30/11/81
11-88 30/11/81
11-89 30/11/81
11-90 30/11/81

12 – Aquecimento e 12-i 30/11/81


Ventilação 12-ii 30/11/81
12-1 30/11/81
12-2 30/11/81
12-3 30/11/81
12-4 30/11/81
12-5 30/11/81
12-6 30/11/81

30 Novembro 1981
Página K
Rev. 4 – 14/11/08
Lista de Páginas em Vigor NEIVA
EMB-710/EMB-711

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE.

30 Novembro 1981
Página L
Rev.04 de 14/11/08
· Atualiza9ao do Manual

ATUALlZAC;NJ 00 MANUAL

1. GERAL

As infonra<i5es constantes deste Manual de 5ervi90s serao mantidas atualizadas


por neio de revisOes distribuidas aos proprietarios dos aviOes.
o material de revisao consistira de toda a infonrac;ao necessaria para atuali-
zar 0 texto do presente Manual e/ou acrescentar informa~ relativas a equi-
pamento posterionnente adicionado ao aviao.
As revisOes serao de dois tipos-
- revi.sao terrp:>raria
- revisao definitiva. ou, siITplesrrente, revisao.

A revisao ten'p:)raria caracteriza-se pela sua. rapidez e e utilizada quando e


necessario antecipar 1nfonra~ aos operadores.
As revisOes terrp:>rarias serao i.mpressas em papel· de cor diferente da usada
para 0 Manual e serao arranjadas de node que seu texto fique sempre de frente
para a pagina, cujo teor m:Xlificam ou comp1ernentam. As revisOes ternporarias
serao sempre distribuidas C011'O adic;ao de paginas ao Manual e serao incorpora-
das na prirneira revisao definitiva., apOs a sua. publicac;ao.
As revis6es terrp:>rarias serao relacionadas na pagina "Registro de RevisOes
'1'eInp:)rarias", constante deste Manual.

3. REVIsOEs

As revisOes .inc1uem, de maneira definitiva., as alterac:rOes no Manual.


5empre que for emitida uma revi.sao, esta incorporara todas as revisCies tempo-
rarias anteriores.
As revisOes sao distribuidas cono adic;ao ou substituic;ao de paginas e trazem,
ao pe da pagina, a data da emissao da revisao.
As revisOes serao relacionadas na pagina "Registro de RevisOes", constante
deste Manual.

4. INCLUSAo DAS REVIsOEs

- REVIsOEs TEMPOFARIAs
a. k:J receber· uma Revisao Temp::>raria, 1eia inicialnente as inst.ruc;:Oes
que
aCOItp3Ilham a revisao e, em seguida, fa9a as devidas anotac;Oes na pagina
"Registro de RevisOes Temporarias".
b. Inc1ua, a seguir, as paginas da revisao na sequencia nl.1m&·ica do Manual.

30 NOVEMBro 1981

i
Atualiza~ do Manual

As paginas de Revi.sOO Terrp:>raria terao 0 niimero de pagina


seguido sempre de uma letrai per exemplo 2-6A, 2-6B etc.
Insira a pagina logo apCSs a pagina do Manual que pessui a
nesma parte nunerica i per exeq>lo; as paginas 2-6A e 2-6B
devem ser inseridas imediataIrente apSs a pagina 2-6.

- REVIsOES
a. AD receber tmla Revisao, leia inici.a.J..Irente as ins~ que a a~-
nham, observando quais as :Revi.sOes Terrporarias que estao incluidas nesta
Revisao i eli.mine estas :Revi.sOes Terrporarias do Manual e destrua-as.
b. Fa~ as devidas ano~ na pagina "Registro de :Revi.sOes" do Manual.
c. Insira a Revisao no Manual, de acordo com as seguintes ins~:
(1) As paginas de Revisao substituem paginas com 0 IOOSltO niimero.
Reti-
re do Manual as paginas substituidas, destrua-as e inclua as pagi-
nas revisadas.
(2) Insira todas as paginas adicionadas dentro de cada- s~, na se-
.quencia l1UlY1Ekica correta.
(3) As paginas, cujos niimeros sao seguidos de uma letra, deverao ser
inseridas inedi.atamante apCSs a pagina com a nesma parte ~ica.

5. IDENTIFlCAC;Ao 00 MATERIAL REVISAOO

Os textos ou ilustr~s m::xlificados sao indicados per: mIl trac;o prete vertical
na margem extema da pagina, ao· lade do material revisade, adicionado ou eli-
rninado. Urn tra<;o ao lade do niimero da pagina indica que 0 texto ou a i1ustra-
9ao 000 foram a1terados, mas que 0 material foi des10cad0 para uma pagina dife-
rente ou que tmla pagina teta..l.nente nova foi adicionada. OS tra<;os pretos in-
dicarao sorrente revisOes com al~, adici5es ou e l ~ do texto ou das
ilustra<;Oes existentes. Altera~s gramaticais ou de 1cx::alizac;ao da materia
ntmla nesrna pagina nao serao identificadas per sirnbo1os.

30 NOVEMBOO 1981

ii
~EMBRAE·R_. Registro de Revisoes
ErmJfBJ·iJ[J(ffj/IErrriJfEVIlOd

REGISTRO DE REVISOES

REV DATADA REV DATADA


DATA POR NO DATA POR
NO INSERCAo INSERCAo

--.

30 NOVEMBRO 1~81

iii
P!GINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

iv
t-<EEMBRAER, Registro de Revisoes
r&mJ{ff)·LJ(][JJ]/fErmJfBJ·ilOO Ternporarias

REGISTRO DE REVISOES TEMPORARIAS

REV TEMPORARIA NODA DATADA


NO DATA POR POR
pAGINA I REMOCAo

30 NOVEMBRO 1981

v
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

vi
~EMBRAER Sumario
fErmJfBJ-ilfJIjJ/fEflTTlW-i!OO

SUMARIO

~ECAO . TfrULO

INTRODUCAO

II MANUSEIO E SERVICOS

III INSPECAO

IV ESTRUTURA

V SUPERFI"CIES DE COMANDO

VI SISTEMA HIDRAULICO (EMB - 711)

VII SISTEMA DE FREIO E TREM DE POUSO (EMB -710)

VII A SISTEMA DE FREIO ETREM DE POUSO (EMB· 711)

VIII GRUPO MOTOPROPULSOR (EMB· 710)

VIII A GRUPO MOTOPROPULSOR (EMB ·711)

IX SISTEMA DE COMBUSTI"VEL

X INSTRUMENTOS

XI SISTEMA ELI:TRICO

XII AQUECIMENTO E VENTILACAO

XIII ACESSORIOS E UTILIDADES

30 NOVEMBRO 1981

vii
P~GINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

viii
!ndice de Ilustra~oe6

!NDICE DE ILUSTRA~OES

FIGURA pAGINA

2-1 Tres Vistas EMB-710 • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-2


2-2 Tres Vistas EMB-711 . . • . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-3
2-3 Linhas de Refereneia das Esta~oes EMB-7l0 .••.•..... 2-4
2-4 Linhas de Refereneia das Esta~oes EMB-7ll . 2-5
2-5 Janelas de Inspe~ao e'Paineis de Aeesso EMB-7l0 2-6
2-6 Janelas de Inspe~ao e Paineis de Acesso EMB-711 .... 2-7
2-7 Disposi~ao dos Maeaeos .•........................... 2-19
2-8 Pesagem do Aviao . 2-19
2-9 Nivelamento Longitudinal .....••....•..........•.... 2-21
2-10 Nivelamento Lateral - . 2-21
2-11 Pontos de Servi~o EMB-7l0 ~ ...•............ 2-32
2-12 Pontos de Servi~o EMB-7ll ...........•.............. 2-33
2-13 Perna de For~a Trem Principal •...•..•.......•...... 2-37
2-14 Filtro de Combustivel EMB-7ll .•••.•......•.......•. 2-51
2-15 Seletora de Combustivel e Filtro EMB-7l0 .•....•.... 2-51
2-16 Grafieo de Lubrifiea~ao - Trem Principal EMB-7l0 2-64
2-17 Grafieo de Lubrifiea~ao - Trem Principal EMB-71l 2-65
2-18 Grafieo de Lubrifiea~ao - Trem Nariz EMB-711 . 2-66
2-19 Grafieo de Lubrifiea~ao - Trem Nariz EMB-710 . 2-68
2-20 Grafieo de Lubrifiea~ao - Sistema de Comando . 2-69
2-21 Grafieo de Lubrifiea~ao - Sistema de Comando (Cont.) 2-70
2-22 Grafieo de Lubrifiea~ao - Sistema de Comando (Cont.) 2-71
2-23 Grafieo de Lubrifiea9ao - Sistema de Comando (Cont.) 2-72
2-24 Grafieo de Lubrifiea9ao - Portas e Janelas . 2-73
2-25 Grafieo de Lubrifiea9ao - Motor, Helice e Artieula90es 2-74
2-26 Grafieo de Lubrifiea9ao - Sistema de Abaixamento e
Seletora de Combustivel ...•........................ 2-75
2-27 Mareas de Identifiea9ao de Mangueira .....•......... 2-82
2-28 Cores para Identifiea9ao das Linhas de Fluidos . 2-83
2-29 Formula p~ra 0 Uso do Torquimetro . 2-85

30 NOVEMBRO 1981

ix
Indice de Ilustra90es

!NDICE DE ILUSTRA~OES (Cont .•. )

FIGURA pAGINA

2-30 Remo9ao do Rebite de Trava Tipo Cereja .•••........• 2-86

3-1 Areas Tipicas de Fadiga na Camara de Ar Quente


(Mufla) 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3-4
3-2 Pontos de Inspe9ao do Sis~ema de Escapamento ••.•.•• 3-6
3-3 Pontos de Inspe~ao do Volante .•••.•.••..•.••••.•..• 3-7
3-4 Inspe~ao do Parafuso de Fixa~ao do Cabo de Comando
do Flape . 3-8
3-5 Inspe9ao das Tesouras do Trem de Pouso Principal . 3-12

4-1 Instala9ao do Aileron e do Flape ••...•.......•.•... 4-7


4-2 InstalaQ~o da Asa . 4-11
4-3 Metodos para Prender os Cabos de Comando ......•.... 4-21
4-4 Instala9ao do Grupo da Empenagem ...•......•...••.•• 4-25
4-5 Instala9ao do Para-brisa ....•......•.•.••....•..... 4-31
4-6 Instala9ao das Janelas Laterais, Painel Simples .... 4-35
4-7 Instala9ao das Janelas Laterais, Painel Dupl0 •..••. 4-35
4-8 Trava do Encosto-da Poltrona .••....•.•.••••....•••. 4-41
4-9 Materiais de Revestimento e Espessuras ••.•••....... 4-43
4-10 Superficies com Arranhoes, Abrasao e Sujeira Entra-
I111ClCiCl •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4-50
4-11 Arranhoes Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos • 4-50
4-12 Mistura do Composto de Refor90 tipo Epoxi . 4-52
4-13 Metodos de Reparo com Solda ••...................... 4-52
4-14 Reparo de Rachaduras . • . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-53
4-15 Reparos Diversos· . 4-55
4-16 Reparo de Linhas de Tensao ......•...•.•............ 4-57
4-17 Reparo de Dano Causado por Impacto ........•........ 4-57
4-18 Ferramenta para Balanceamento de Superficies de
Comando ....•••••.•. e, • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4-65
4-19 Disposi9ao para Balanceamento do Aileron e do Leme . 4-67
4-20 Balanceamento do Estabiprofundor .•..••.........•.•• 4-69

30 NOVEMBRO 1981

x
Indice de I1ustra90es

INDICE DE ILUSTRAGOES (Cont ••• )

FIGURA P1\GINA

4-21 Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta


do Bagageiro . 4-72
4-22 Furos de Drenagem Adicionais no Estabiprofundor ..•. 4-73

5-1 Conjunto da Co1una de Comando - EMB-710 5-8


5-2 Conjunto da Co1una de·Comando - EMB-711 5-9
5-3 Comandos dos Ailerons It •••••••••• 5-15
5-4 Ferramenta de Regu1agem do Guinho1 - EMB-710 . 5-21
5-5 Ferramenta de Regu1agem do Guinho1 - EMB-71l . 5-21
5-6 Ferramenta de Regu1agem do Aileron ••...••••.••..... 5-22
5-7 Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor •••••..•. 5-22
5-8 Comando do Estabiprofundor •••.•••.••...•••.••••.... 5-27
5-9 Metodos para Prender Cabos de Comando ..•••. ~ ....••. 5-33
5-10 Comando do Compensador do Estabiprofundor .•....... '. 5-35
5-11 Conjunto de Pedais do Leme e Comando Direcional .... 5-43
5-12 Comandos do Leme ••..••••..........•....••.......... 5-47
5-13 Ferramenta de Regu1agem do Leme •.•....•............ 5-49
5-14 Travamento dos Pedais do Leme •......••....••....... 5-49
5-15 Ajustagem de Curso 'do Estabiprofundor e do Leme .... 5-49
5-16 Comando do Compensador do Leme ...•..••..•..•....... 5-53
5-17 Comandos do Flape • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . 5-57
5-18 Ajustagem de Gradua90es do F1ape ..•.•.......•...... 5-61
5-19 Ferramenta de Regu1agem do F1ape ..........•........ 5-61
5-20 Ferramenta Fabr icada para Regu1agem do Guinho1 do
Aileron . 5-64
5-21
5-22
Insta1acao dos Terminais com Rotu1a •.....•..........
Ferramenta Fabricada para Ajustagem do F1ape e do
5-65
I
Aileron . 5-66
5-23 Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Estabiprofundor 5-67
5-24 Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Leme . 5-68

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

xi
!ndice de Ilustra~oes

!NDICE DE ILUSTRACOES (Cont •.• )

FIGURA pAGINA

6-1 Diagrama Esquematico do Sistema Hidrau1ico ••..••.. 6-2


6-2 Insta1a~io do Sistema Hidrau1i6o ..•••••.•••...•.... 6-3
6-3 Bomba/Reservatorio Hidraulico, Vista Explodida •••. 6-9
6-4 Teste e Ajustagem da Bomba Hidraulica •.••..•..••.. 6-15
6-5 Amortecedores da Bomba .••••••.••••..•.•••••••..•..• 6-19
6-6 Verifica~io do A1inhamento dos Suportes do Conjunto da
Valvula de Abaixamento do Trem de,Pouso em Emergencia . 6-19
6-7 Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso
em Emergencia . 6-22
6-8 Cilindro Atuador do Trem de Nariz •.••••••••••••••• 6-31
6-9 Dispositivo de Trava.d~ Porca Bucha ...••..•.•..••• 6-33
6-10 Cilindro Atuador do Trem Principal •..•..••. : ••••.. 6-35
6-11 Ferramenta de Alinhamento do Atuador do Sistema de
Abaixamento de Emergencia •..•••...••..••..•.•.••.• 6-49

7-1 Conjunto da Perna de Forqa do Trem de Nariz . 7-3


7-2 Insta1a~ao do Trem de Nariz ......•..•............• 7-7
7-3 Fixa~ao dos Pedais do Leme em Posi~ao Neutra ..•... 7-11
7-4 Pedais do Leme na posi~ao Neutra ......•.••......... 7-11
7-5 Conjunto da Perna de Forqa do Trem Principal . 7-17
7-6 Instala~ao do Trem de Pouso Principal •.•••••.•.•.. 7-23
7-7 Conjunto da Roda de Nariz ••.•..•..•.••••••.•..••.. 7-25
7-8 Conjunto da Roda Principal .••.•.•...••.....•..•... 7-29
7-9 Conjunto do Freio da Roda .•••...••.•••••.•.•.•••.. 7-31
7-10 Remo~ao do Parafuso de Ancoragem ..••.••......•.•.. 7-34
7-11 Instala~ao do Parafuso de Ancoragem .........•..•... 7-35
7-12 Espessura Minima do Disco do Freio . . . . • . . . . . . . . . . . 7-37
7-13 Instala~ao do Sistema de Freio ••.••••.•..••..•.••. 7-37
7~14 Cilindro Mestre de Freio (Freio de Mao/Estaciona-
mento) •.•...•...•.••••..•••.•..•.•. -••••••..•••••.• 7-39
7-15 Instala~ao do Freio de Pedal ...•••......•....... ~. 7-41
7-16 Ciliridro do Freio (Freio de p~dal) . . . . . . . . . . . . . • . . 7-43
7-17 Ci1indro do Freio (10-30) Freio de Pedal .•..•..... 7-45
30 NOVEMBRO 1981
REV. 2 - ABRIL 1989

xii
tndice de Ilustrag6es

tNDICE DE ILUSTRA~5ES (Cont ••• )

FIGURA pAGINA

7-18 Sangria do Freio (Por Gravidade) •.••...•..•..•.•... 7-49


7-19 Sangria do Freio (Pressio) ••...•...•.••.•...•...... 7-49
7-20 Ferramenta Especial para Substitui9io do Conjunto do
Dispositivo de Restri9io Hidraulica . 7-52
7-21 Ferramenta para 0 Anel de Reten9io •....•.....•..... 7-52

7A-l Conjunto da Perna de' ForQa do Trem de Nariz . 7A-7


7A-2 InstalaQao do Tremde Nariz . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 7A-13
7A-3 Ajustagem do Trem de Nariz (Sem 0 Batente do Trern ern
Cima) 7 A-19
7A-4 Ajustagern do Trem de Pouso de Nariz (Corn 0 Batente
do Trem em Cima) ..••.....•••.....• ' . 7A-2l
7A-5 FixaQio dos Pedais do Lerne na PosiQao Neutra . 7A-23
7A-6 Pedais do Leme na posiQio Neutra •••..•..•••........ 7A-23
7A-7 Mecanismo de Recolhirnento da Porta do Trem de Nariz. 7A-27
7A-8 Conjunto da Perna de ForQa do Trem de Pouso Principal 7A-33
7A-9 InstalaQio do Trern de Pouso Principal .•............ 7A-37
7A-10 Alinhamento do Trem de Pouso Principal ••..••....... 7A-47
7A-ll Ajustagem do Interruptor de Firn de Curso do Trem de
Nariz Embaixo 7A- 5 3
7A-12 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trern
Principal .Embaixo 7A-53
7A-13 Diagrama de FiaQao do Circuito Eletrico do Trem de
Pouso • . • . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 7A-55
7A-14 Interruptores do Alarme na Manete de Potencia . 7A-57
7A-15 Conjunto da Roda de Nariz ••••....•.•...•.......••.. 7A-63
7A-16 Conjunto da Roda Principal •••...•..........•.•..... 7A-65
7A-17 Conjunto do Freio da Roda ••.••...•.........•......• 7A-67
7A-18 Espessura Minima do Disco de Freio ..••••..•........ 7A-69
7A-19 Instala9io do Sistema do Freio ....•.........•...... 7A-69
7A-20 Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mao/Estacionamento) 7A-73
7A-2l Instala9io do Freio de Pedal .......••...••......... 7A-76

30 NOVEMBRO 190.1.

xiii
!ndice de Ilustra~oes

!NDICE DE ILUSTRA~OES (Cont .•• )

FIGURA pAGINA

7A-22 Cilindro do Freio (Freio de Pedal) .......•....••..• 7A-77


7A-23 Cilindro do Freio (10-30) (Freio de Pedal) •.•..••.. 7A-79
7A-24 Instala~ao de Mancais ..•.•.•.••.••••••..•.•..•.••.. 7A-82
7A-25 Tolerancias de Servi~o no Trem de Nariz .•••.•.••••. 7A-93
7A-26 Tolerancias de Servi~o no Trem Principal ..•••.••••• 7A-94

8-1 Mossas Tipicas e Metodos para sua Remo~ao •••...••.. 8-6


8-2 Instala~ao da Helice EMB-710 ••••••...•••.•....••..• 8-6
8-3 Instala~io da Hilice . 8-7
8-4 Ajustagem do Comando da Helice ••••••.••••••.•.••••• 8-13
8-5 Governador da Helice . 8-13
8-6 Instala~ao do Motor (EMB-710) ••.••..•.•••....•••..• 8-17
8-7 Ajustagem dos Comandos do Motor ••.•••••......••.••. 8-21
8-8 C:Clr})tlra(ior ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 8-23
8-9 Inspe~ao do Magneto (Bendix) ••••...•••..•••..•...•. 8-27
8-10 Inspe~ao da Mola de Contato •••••...••..•...•.•••.•. 8-27
8-11 Acoplarnento de Impulso" .....••...•...•••.•..•.•...•. 8-27
8-12 Marcas de Ca1agem do Magneto ••••..•.•....•.•..•.... 8-31
8-13 Ponteiro de Calagem . 8-31
8-14 Conjunto de Ca1agem Insta1ado •••••.••••••.••.•..•.• 8-31
8-15 Compartimento do P1atinado corn Marcas de Ca1agem
Fundidas . 8-31
8-16 Remo~ao da Vela de Igni~ao Engripada na Bucha •..•.. 8-39

8A-l Instala¢ao da Helice . "8A-3


8A-2 Mossas Tipicas e Metodo para sua Remo~ao .•..•.....• 8A-5
8A-3 Governador da Helice . 8A-9
8A-4 Insta1a~ao do Motor (EMB-711) .•.•.....•.•.......... 8A-13
8A-5 Ajustagem dos Comandos do Motor ••.......••......... 8A-19
8A-6 Inj etor de Cornbustivel ••.•.•...•....•.............. 8A-22
8A-7 Diagrama Esquematico do Sistema de Inje~ao de Com-
bustivel RSA . 8A-23

30 NOVEMBRO 1981

xiv
!ndice de Ilustra90es
~EMBRAER i
!E{triJ[BJl,WISlTTlEVllotJ
!NDICE DE ILUSTRA~5ES (Cont ... )

FIGURA P1\.GINA

BA-B Bico de Entrada de Combustivel e Ar . BA-27


BA-9 PIa t inado 5 . . • . ." . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . BA-27
BA-lO A Ferramenta de Reten~aodo Rotor Instalada . BA-3l
BA-ll o Conjunto da Calagem Instalado • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BA-3l
BA-12 Marcas de Alinhamento de Calagem .........••....•... BA-31
BA-13 verifica~ao da Folga do Contrapeso do Acoplamento de
Impulso . BA-35
BA-14 Marcas de Calagem do Motor " . BA-35
BA-lS Limites de Ajustagem do Magneto ..•.•.•............. BA-37
BA-16 Marcas de Calagem do Magneto . BA-37
BA-17 Rem09ao da Mola do Conjunto do Condutor . BA-41
BA-lB Ferramenta de Montagem . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . BA-41
BA-19 Utiliza9ao da Ferramenta de Montagem ........•...... BA-43
BA-20 Medi~ao do Comprimento do Conjunto do Condutor ..... BA-43
BA-2l Corte do Revestimento Metalico a Partir da Extremi-
dade do Condutor . BA-45
BA-22 Desentrela9amento da Blindagem Metalica . BA-45
BA-23 Adapta~ao da Blindagem ao Redor da Bucha . BA-47
BA-24 Ferramenta de Coloca~ao da Bucha ......•..•......... BA-47
BA-2S Agulha . BA-47
BA-26 Instala~ao do Ilho de Borracha sobre os Conjuntos de
Conduteres . BA-49
BA-27 Medi~ao do Fio, a Partir do Alto da Bucha •..•...... BA-49
BA-28 Conjunto do Condutor Instalado no Ilho de Borracha .. BA-49
BA-29 Fio Dobrado para a Instala~ao do Olhal . BA-49
BA-30 Remo~ao da Vela de Igni~ao Engripada na Bucha . BA-53

9-1 Diagrama do Sistema de Combustivel EMB-7l0 ..•...•.. 9-2


9-2 Diagrama do Sistema de Combustivel EMB-7l1 . 9-3
9-3 Sensor de Combustive1 PIN 62037-00 ...•.•.•.•...•... 9-11
9-4 Sensor de Combustive1 piN 6B101-00 ••.•.••.••••....• 9-11
9-5 Valvula Se1etora de Combustive1 e Fi1tro EMB-710 •... 9-15
30 NOVEMBRO 1981

xv
!ndice de Ilustra~6es

!NDICE DE ILUSTRA~OES (Cont ... )

FIGURA pAGINA

9-6 Filtro de Combustivel EMB-710 •..•••..•...•.•••••••• 9-17


9-7 Copo de Filtro de Combustivel e Tela de Filtro EMB-711 9-19
9-8 Bomba Auxiliar Eletrica de Combustivel tipo gmbol0 .. 9-23
9-9 Bomba Injetora Manual (Primer) .•...•..•.........•.. 9-31
9-10 Gabarito de Verifica~ao Fabricado para 0 Sensor de
Combustive! 9-38

10-1 Painel de Instrumentos EMB-710 10-7


10.,..2 Painel de Instrumentos EMB-711 . .. . . . ..... . ......... 10-9
10-3 Sistema de Pitot-Estatico ••...••.•.......•.•..•.•.• 10-15
10-4 Localiza~ao do Sensor .do. Indicador de Temperatura
dos. Gases de Escapamento EGT (EMB-711) .••... : •.•••• 10-41
10-5 Localiza~ao do Sensor do Indicador de Temperatura
dos Gases de Escapamento EGT (EMB-710) •..••.••.••.. 10-43

11-1 Sistema do Alternador e Partida •••••••.•.••••.••••• 11-3


11-2 Banco de Carga de Lampadas .•••••.•....••...•••..... 11-7
11-3 Verifica~ao da Corrente de Campo ..•.....••......•.. 11-9
11-4 Testes do Circuito de Campo ....•••••..••.•••.••.•.. 11-9
11-5 Teste dos Retificadores (Positivo) •...••••••.••.•.• 11-11
11-6 Teste dos Retificadores (Negativo) •...•.....••.•••. 11-13
11-7 Grampo C-3928 e Adaptadores ••••.••..•....•......... 11-15
11-8 Remo~ao dos Retificadores . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 11-15
11-9 Instala~ao dos Retificadores .....••.•........•..... 11-15
11-10 Soldagem do Condutor do Retificador ......••..•.••.. 1.1-17
11-11 Teste dos Enrolamentos do Estator .........•......•. 11-19
11-12 Remo~ao do Rolamento de Agulhas da Carca~a .....•.••. 11-23
11-13 Instala~ao do Rolamento de Agulhas da Carca~a .•..•. 11-23·
11-14 Remo~ao da Polia de Acionamento ••..•.••..••..•.••.. 11-23
11-15 Remo~ao do Rolamento do Terminal de Acionamento ..•. 11-23
11-16 Remoyao do Anel Coletor . 11-25
11-17 Alinhamento do Anel Coletor •••••.••••.••..••...•..• 11-25

30 NOVEMBRO 1981

xvi
!ndice de Ilustra~oes

!NDICE DE ILUSTRA~5ES (Cont ..• )

FIGURA pAGINA

11-18 Instala~ao do Anel Coletor • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-25


11-19 Instala~ao do Retentor .•.•........•............... 11-25
11-20 Pontos de Solda . 11-27
11-21 Instala~ao da Carca~a e Rolamento de Acionamento .. 11-27
11-22 rnstalaQio da Polia . 11-27
11-23 Conexoes do Medidor para Testes de Desempenho do Al-
ternador . 11-31
11-24 Vista Explodida do Motor de Partida ..••...•....... 11-37
11-25 Torneamento do Comutador do Motor de Partida . 11-41
11-26 Teste da Armadura do Motor quanta a Curto-Circuito. 11-41
11-27 Testes dos Campos do Motor quanta a Curto-Circuito
·com a Massa . . . • . . . . . . • • . . • . • . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . 11-41
11-28 Esquema de Conexao para Teste sem Carga ....••..... 11-45
11-29 Esquema de Conexao para Torque de Estol . 11-45
11-30 Barra de Terminais . . 11-71
11-31 Diagrama do Circuito E1etrico - EMB-710 . 11-75
11-32 Diagrama do Circuito E1etrico - EMB-711 . 11-77
11-33 Mecanismo de Desacop1amento do Sistema Automatico
de Abaixamento do Trem de Pouso (EMB-711001 a 711033) 11-79
11-34. Mecanismo de Desacop1amento do Sistema Automatico de
Abaixamento do Trem de Pouso (EMB-711034 e seguintes) 11-79
11-35 Ventilador . 11-80
11-36 Faro! Rotativo . 11-80
11-37 Compensador do Profundor . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-81
11-38 Luzes dos Radios . 11-81
11-39 Indicador de Curva e Derrapagem EMB-710 •.......... 11-81
11-40 Indicador de Curva e Derrapagem EMB-711 . 11-82
11-41 Bomba de Combustivel . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-82
11-42 A1ternador e Motor de Partida (EMB-711001 a EMB-711033
e EMB- 71 0 0 01 a EMB-710 059 ) •....•........... . 11-83
11-43 Trem de Pouso (EMB-711) . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . ,; .... 11-84
11-44 Equipamento Eletronico (EMB-710) 11-85
11-45 Equipamento Eletronico (EMB-711) 11-85
30 NOVEMBRO 1981

xvii
1ndice de I1ustra~oes ~EMB~:tAER01'
" ' , . - .-7lf1J1J/EflY[}[S)·i/OO;
f
J, IEIlf'i18) .' .•. ,. . . . ,

!NDICE DE ILUSTRA~OES (Cont .•• )

FIGURA pAGINA

11-46 Luzes dos Instrumentos (EMB-710.) •••.•.••...•...••.• 11-86


11-47 Luzes dos Instrumentos (E~m-711) •••••••.••••..••.•• 11-86
11-48 Instrumentos do Motor (EMB-710) ••••..•.•..•.•.•...• 11-87
11-49 Instrumentos do Motor (EMB-711) •.•..........•...... 11-87
11-50 A1ternador e Motor de Partida (EMB-711034 e seguin-
tes e EMB-710060 e seguintes) ..•.••.••..••.•......•• 11-88
11-51 Aquecedor do Pi tot (EMB-710 e EMB-711001 a EMB-711033) 11-89
11-52 Alarme de Estol . 11-89
11-53 Luzes de Navegac;ao . . . . • . . . • • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . ~ .. 11-89
11-54 Luz do Teto -.. 11-90
11-55 Farol de Aterragem _ . 11-90
11-56 Aquecedor do Pitot (EMB-711034 e seguintes) .•..•.•. 11-90
11-57 Luz Arlti-Colisao . 11-90

12-1 Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada de


Ar Externo da Cabine (EMB-710) .•.•••......••••••... 12-3
12-2 Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada de
Ar Externo da Cabine (EMB-711) ••.•......•.........• 12-4
12-3 Sistema de Venti1a~ao da Cabine .•............•....• 12-5

30 NOVEMBRO 1981

xviii
Indice de Tabe1as

INDICE DE TABELAS

TABELA P1\GINA
11-1 Caracteristicas e Dimensoes Principais •.••....... 2-9
II-IA Materials Usados . 2-13
II-II Torques Recomendados ............•..•.••.•.•...... 2-15
II-III Oleos Recomendados para Lubrifica~ao do Motor .... 2-61
II-IV Lubrificantes de Rosca .•.••......•.....•.••...•.. 2-61
II-V Tipos de Lubrificantes Recomendados para EMB-710/
711 . 2-62
II-VI Torques de Resistencia para Parafusos . 2-76
II-VII Tabe1a de Conversoes ..••................•......... 2-76
II-VIII Calibre de Brocas corn Equiva1encia Decimais/Mi1i-
metro s . 2-80
II-IX Distancia Maxima entre Suportes para Tubos Hi-
draulicos . 2-81
II-X Aperto das Bra~adeiras na Mangueira ..........•.. 2-81

111-1 Re1atorio de Inspe~ao EMB-710 3-13


III-II Re1atorio de Inspe~ao EMB-711 3-29

IV-I Lista de Materiais (Reparo ern Termop1astico) •...


IV-II Especifica~oes de Ba1anceamento ....••...........

V-I Def1exao das Superficies de Comando e Tensao dos


Cabos •.•.••••..•••••••••......•.•.••...•••.•.••• 5- 2
V-II Tensao do Cabo de Acordo corn a Temperatura Am-
biente . 5-4
V-III Pesquisa de Panes (Superficies de Comando) .•.•.. 5-69

VI-I Caracteristicas Principais do Sistema Hidraulico. 6-6


VI-II Caracteristicas do Motor da Bomba Hidrau1ica . 6-16
VI-III Pesquisa de Panes no Sistema Hidrau1ico . 6-39

VII-I Tolerancias de Alinhamento da Roda de Nariz •.•.. 7-13


VII-II Pesquisa de Panes no Trem de Pouso . 7-53

30 NOVEMBRO 1981

xix
!ndice de Tabelas _

!NDICE DE TABELAS (Cont ••. )

TABELA pAGINA

VIIA-I corre~ao de Convergencia - Divergencia •.••••.••• 7A-46


VIIA-II Pesquisa de Panes no Trem de Pouso •••.•••••.•..• 7A-83
VIlA-III Tolerancias de Servi~o Trem Nariz EMB-711 ..•.••• 7A-92
VIlA-IV Tolerancias de Servi~o Trem Principal EMB-711 ..• 7A-95

VIII-I Limites de Torque da Helice . .... . . . . . ..... ... .. . 8-8


VIII-II pesquisa de Panes no Motor (EMB-7l0) .. .... . .... . 8-45

VIIIA-I Pesquisa. de Panes no Motor (EMB-711) ........ . ... 8A-57

IX-I Tolerancias do Indicador de Combustivel/Sensor .. 9-9


IX-II Tolerancias de Calibra~ao do Sensor de Quantidade
de Combustivel . 9-11
IX-III pesquisa de Panes no Sistema de Combustivel •.... 9-35

X-I Sis tema de Vacuo .....••..•••................•.•. 10-5


X-II Indicador Giro-Direcional ..••.•..•....•...•••••. 10-17
X-III Indicador de Atitude eo • • • • • • • • • • • • 10-19
X-IV Indicador de Razao de Subida •......••••••.•..•.. 10-21
X-V Al timetro . 10-23
X-VI Velocimetro e Tubo de Pitot ••••.•••..•.••••••... 10-25
X-VII Biissola Magnetica ... 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 10-27
X-VIII Indicador de Pressao de Admissao •.•...•...•.••.. 10-30
X-IX Tacometro . 10-31
X-X Indicador de Pressao de Oleo do Motor . 10-32
X-XI Indicador de Pres sao de COmbustivel .•.•.•.••.•.• 10-34
X-XII Indicador de Curva e Derrapagem •......•......... 10-35
X-XIII Indicadores de Quantidade de Combustivel . 10-37
X-XIV Indicador de Temperatura de Oleo .•...••......... 10-38
X-XV Indicador de Temperatura dos Gases de Escapamento
(l\~C:()~) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 10-44
X-XVI Indicador de Temperatura da Cabe~a do Cilindro .. 10-46
X-XVII Indicador de Fluxo de Combustivel ••.•••••.••.••• 10-46

30 NOVEMBRO 1981

xx
tndice de Tabelas

tNDICE DE TABELAS (Cont ••. )

TABELA pAGINA

XI-I tndice dos Diagramas E1etricos ••.•.....•........ II-v


XI-II Pesquisa de Panes do Sistema E1etrico . 11-57
XI-III Carga dos Componentes do Sistema E1etrico •....•• 11-72
XI-IV Simbolos Eletricos . 11-73
XI-V Codifica~ao dos Fios E1etricos ••••••.••••.••••.. 11-74

XIII-I Codigo das Cores dos Fios do Sistema do Venti1ador 13-5

30 NOVEMBRO 1981

xxi
pAGINA DEIXADA EM BRANO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

xxii
Se~ao I
Introdu~ao

SE<;AO I
INTRODU<;AO

Paragrafo

1-1. Gera1 1-1


1-2. Fina1idades do Manual •••••..•.•...•............. 1-1
1-3. .
Descr~c;ao
- ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1-1
1-4. Asa .•..•.•.••••..•..••••••••••.•••.••.•.••....•• 1-2
1-5. Empenagem •••.•••• e .•••••••••••••••••••••••••••••• 1-2
'. .
1-6. Fuselagem . 1-2
1-7. Trem de Pouso (EMB-710 ) •.••••••.•............... 1-2
1-8. Trem de Pouso (EMB-711) •••••.••..••••.•.•..•..•• 1-2
1-9. Sistema Hidrau1ico (EMB-711) •••••••••••.•....... 1-3
1-10. Sistema de Freios . 1-3
1-11. Motores •.•••..••• "• . • . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-3
1-12. Helices . 1-3
1-13. Sistema de Combustive1 ••..••••••.•.•.•..••..•.•. 1-3
1-14. Comandos de Voo ••.••.••....•.................... 1-4
1-15. Radio . 1-4
1-16. Sistema de Aquecimento, Desembaciarnento e Venti1a-
~ao da Cabine . 1-4
1-17. Instrurnentos e Sistema do Pi1oto Automatico ..... 1-4

30 NOVEMBRO i981

1-i
P!GINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

1-ii
se~ao I
::' ~EMBRAER
:fEflfi1Bj-il!mJ/fS!lT]{JJ!7100 Introdu~ao

SE<;AO I

INTRODU<;AO

1-1. GERAL

Este manual contern instru~oes de manuten~ao e servi~os para os mo-


delos EMB-710 CARIOCA e EMB-711 CORISCO - projetados pela Piper
Aircraft Co., Vero Beach - Florida, e fabricados pela EMBRAER -
Empresa Brasileira de Aeronautica S/A - Sao Jose dos Campos,
Estado de Sao Paulo, Brasil, como avioes versateis no camno do
transporte pessoal e executivo.

1-2. FINALIDADES DO MANUAL

As se~oes II e III abrangem a parte relativa a servicos neste Manu-


al, enquanto que as Secoes IV a XIII contem as instrucoes de manu-
ten~ao. As instru~oes de servi~os compreendem 0 manuseio no solo,
servi~os e inspe~oes. As instru~oes de manuten~ao para cada sistema
compreendem a pesquisa de panes, a remo~ao e a insta1a~ao de compo-
nentes, bern como a manuten~ao corretiva e ensaios; uma se~ao sepa-
rada e
dedicada a cada sistema de importancia. Os servi~os descri-
tos neste Manual devem ser executados somente por pessoal qualifi-
cado.
A descri~ao do aviao apresentada nesta se~ao limita-se a informa-
90es de carater geral. A Se9ao II apresenta as caracteristicas e as
dimensoes principais, junto com 0 manuseio no solo, enquantoque os
sistemas de maior importancia sao descritos na se9ao a eles reser-
vada neste Manual. Para uma descri~ao mais detalhada do aviao, con-
su1te 0 Manual de VOo ou de Opera9ao.

1-3. DESCRI<;AO

o EMB-710 Carioca e 0 EMB-711 Corisco, sao avioes monomotores de


quatro lugares, monop1anos de asa baixa e de constru~ao inteiramen-

30 NOVEMBRO 1981

1-1
Seetao I ~EMBRAER
Introduetao ,fElrtr1fEVIlI1JIlIEfJYTHJ·llOU

te metalica. Os paragrafos 1-4 a 1-17 apresentam descri90es dos'


principais sistemas e componentes.

1-4. ASA

A asa e do tipo de escoamento laminar, de revestimento trabalhante,


inteiramente metalica e cantilever, de projeto de asa baixa, con-
sistipdo de dois paineis de asa fixados por parafusos, a urn conjun-
to de longarina-caixao, na fuselagem. As pontas das asas sao remo-
viveis. Os ailerons sao comandados por cabos e hastes e sao balan-
ceados aerodinarnicarnente. Os flapes, no bordo de fuga das asas, sao
operados manualmente.

1-5. EMPENAGEM

A empenagem 'se compoe de deriva, leme, estabiprofundor e compensa-


dor do estabiprofundor. 0 estabiprofundor e balanceado aerodina-
micamente.

1-6. FUSELAGEM

A fuselagem se compoe de tres se90es basicas: a Se9aO do motor, se-


9ao da cabine e se9ao traseira (cone de cauda metalicol.

1-7. TREM DE POUSO EMB-710

o trem de pouso tricicl0 e do tipo fixo, compondo-se de pernas de


for9a corn arnortecedor oleo-pneurnatico.

1-8. TREM DE POUSO EMB-711

o trem de pouso tricicio e operado hidraulicarnente, totalrnente re-


tratil, compondo-se de pernas de for9a corn arnortecedor oleo-pneurna-
tico.

30 NOVEMBRO 1981

1-2
,'-lEEMBRAER .~ ·sec;ao I
iiSlT1gJl71flmlE/JT1lSJ·jJOO Introduc;ao
...

1~9. SISTEMA HIDR!ULICO EMB-711

o sistema hidraulico possui uma bomba operada eletricamente, a qual


e comandada por Uma a1avanca no paine1 de instrumentos, para reco-
1her e abaixar 0 trem de pouso.

1-10. SISTEMA DE FREIOS

o sistema de freios, operado hidrau1icamente, e comandado tanto pe-


1a a1avanca manual como per pedais e ci1indros-mestre operando in~

dividua1mente. Urn comando dup10 de pedais de freio pode ser insta-


1ado como equipamento opciona1.

1-11. MOTORES

Os avioes EMB-710 Carioca e EMB-711 Corisco estao equipados com mo-


tor Avco-Lycoming de acionamento direto, ci1indros horizonta1mente
opostos, refrigerados a are 0 motor de seis ci1indros do EMB-710 e
equipado com carburador, enquanto que 0 de quatro ci1indros do EMB-
711 e equipado com injetor de combustive1. 0 mode10 do motor, a po-
tencia nominal e outras informac;oes relativas a cada motor podem
ser encontradas na Tabe1a II-I da Sec;ao II.

1-12. H~LICES

Os mode1os EMB-710 e EMB-711 sao equipados com he1ic~s meta1icas de


ve10cidade constante. Essas helices sao comandadas por urn governa-
dor insta1ado no motor. 0 governador, por sua vez, e comandado por
uma a1avancana caixa de manetes. A especificac;ao da he1ice pode
ser encontrada na Tabe1a II-I da Seyao II.

1-13. SISTEMA DE COMBUST!VEL

o sistema de combustive1 do EMB-711 consiste em dois tanques de


a1uminio loca1izadosno bordo de ataque das asas, urn copo de fi1tro
de combustive1 com tela, uma bomba e1etrica auxi1iar e uma bOmba

30 NOVEMBRO 1981

1-3
Se\=ao I :.' ." ~EMBRAER
Introdu\=ao fEfI1f)[8J-ilIJ1J)/SI111El-7100
"'.

acionada pel0 motor. 0 sistema de combustivel para 0 EMB-710 con-


siste ern dois tanques de alurninio nas asas, mais urn tanque de fibra
de vidro ern cada ponta de asa. Tambem ha uma cornbina\=ao de seletora
corn filtro de combustivel, uma bomba eletrica auxiliar e uma bornba
acionada pel0 motor.

1-14. COMANDOS DE vOO

Os comandos de VQO sao do tipo convencional, compondo-se de urn vo-


lante de comando para operar os ailerons e 0 estabiprofundor e de
pedais para operar 0 Ierne de dire\=ao. Os comandos sao duplicados,
para que 0 co-piloto possa opera-los.

1-15. RADIO

Ha provisoes para instala\=ao dos jaques de fone e microfone, alto-


falante e espa~o no painel para os radios.

1-16. SISTEMA DE AQUEClMENTO, DESEMBACIAMENTO E VENTILA~AO DA


CABINE.

o ar aquecido para a cabine e para 0 desernbaciamento e obtido dire-


tamente da blindagem termica do coletor de ar quente (mufla) no
sistema de escapamento. Nos modelos EMB-710 e EMB-7ll, 0 ar fresco
e introduzido atraves de urna entrada no bordo de ataque de cada
asa. 0 ar passa atraves das asas para saidas, 10calizadas logo
adiante de cada pol trona e controladas individualmente. Uma saida
de ar esta 10calizada na parte inferior da fuselagem para
descarregar 0 ar do interior da cabine.

1-17. INSTRUMENTOS E SISTEMA DE PILOTO AUTOMATICO

As provisoes para instala\=ao de instrumentos incluem paineis para


instrumentos do motor e instrumentos de VQO, assim como para urn
Sistema de Piloto Automatico.

30 NOVEMBRO 1981

1-4
~EMBRAER Se9ao II
Manuseio e Servi90s
'Efirof9J~ll!JJlJlfEfJ'fil{BJ-'1100
, -.-,-,
.

SE<;AO II

MANUSEIO E SERVI<;OS

Paragrafo pagina

2-1. Introduyao . 2-1


2-2. Dimensoes 2-1
2-3. Linhas de Referencia das Esta90es .•.....•.•..• 2-1
2-4. Dados de Pesoe Ba-1anceamento .••.........••..• 2:-14
2-5. P1aca do Numero de Serie ••.......•....•..•.... 2-14
2-6. Paineis de Acesso e Jane1as de Inspe9ao . 2-14
2-7. Ferramentas e Equipamentos de Ensaio ....•..... 2-17
2-8. Requisitos de Torque •••......•................ 2-17
2,::,9. Degrau, A19a de Apoio e Faixa de Acesso . ,2-17
2-10. Manuseio no Solo . 2-17
2-11. Introdu9ao ao Manuseio no Solo ..•..•. 2:-17
2-1~. Suspensao sobre Macacos .........•.... 2-18
2-13. Pesagem ••...•.•.•...•...........•.... 2-20
2-14. Nivelamento . 2-20
2-15. .Anlarracrao ••••.•...•..••...••...•...•. 2-22
2-16. Trancamento do Aviao •••.•.....•...... 2-23
2-17. Estacionamento ••••.•...•....•........ 2-23
2~18. Reboque ••••.••••••••••.•.•....•.•.••• 2-23
2-19. Taxi . 2-24
2-20. Tomada da Fonte Externa .••....•..•............ 2-25
2-21. Opera9ao da Tomada da Fonte Externa .. 2-25
2-22. Limpeza 2-26
2-23. Limpeza do Compartimento do Motor . 2-26
2-24. Limpeza do Trem de Pouso . 2-27
2-25. Limpeza das Superficies Externas . 2-28
2-26. Limpeza do Para-brisa e Jane1as •..... 2-28
2-27. Limpeza do Revestimento do Teto, Pai-
neis Laterais e Po1tronas ...••....... 2-29
2-28. Limpeza dos Tapetes •.•....•.••.••..•. 2-30
2-29. Servic;os 2-30

30 NOVEMBRO 1981

2-i
Secs:ao II
Manusp.io e Servics:os

Paragrafo Pagina

2-30. Introducs:ao aos Servi~os •••••••• - ••••••• 2-30


2-31. Sistema Hidraulico (EMB-711) •••••••.••••••.••••• 2-30
2-32. Servi~os no sistema Hidraulico ••.•••••• 2-30
2-33. Servi~os na Bomba/Reservatorio Hidrau1ico 2-31
2-34. Sistema do Trem de Pauso .....•••....•.....•...._. 2-31
2-35. Servi~os no Trem de Pouso ••••...•••.•.• 2-31
2-36. Pernas de For~a (EMB-710) .•.•••....••...•...•... 2-34
2-37. Servi90s nas Pernas de For~a ...•...••.. 2-34
2-38. Abastecimento da Perna de For~a do Trem
de Pouso de Nariz .•••.•.•............•. 2-35
2-39. Abastecimento da Perna de For~a do Trem
de Pouso Principal ..•...•..........•••. 2-38
Enchimento das Pernas de For~a •........ 2-41
2-41. Pernas de For~a (EMB-711) ••..••....•....•....•.. 2-41
2-42. Servi~os nas Pernas de For~a ••••••.•... 2-41
2-43. Abastecimento das Pernas de For~a ••.••• 2-43
2-4'4. Enchimento das Pernas de For~a ••••••••• 2-45
2-45. Sistema de Freios . 2-45
2-46. Servi90s no Sistema de Freios ..•.•••••• 2-45
2-47. Abastecimento do Reservatorio do Ci1in-
dro de Freia . 2-46
2-48. Drenagem do Sistema de Freio . 2-46
2-49. Pneus . ..... . .. . . ..... . .... . ......... . . . . ..... . . . 2-46
2-50. Servi~os nos Pneus ...••...••...•......• 2-46
2-51. Grupo Motopropulsor . 2-47
2-52. Servi~os no Grupo Motopropu1sor ......•. 2-47
2-53. Filtro de Ar . 2-47
2-54. Remo9ao do Fi1tro de Ax •••••••••••••••• 2-47
2-55. Instru~oes de Servi9Qs (Li..Inpeza e ~) .. 2-47
2-56. Insta1a~ao do Filtro de Ax ••••••••••••• 2-48
2-57. Helice ... . .... .............. .. .. .. .... ... .. . . . . . 2-48
2-58. Servi90s na Helice ••.••..•••........•.. 2-48

30 NOVEMBRO 1981

2-ii
~EMBRAER Se~ao II
tfElJYTJmJ·1lflJJJ/fEorufEJ·iJOO ' Manuseio e Servi~os

Paragrafo Pagina

2-59. Sistema de Combustivel •.•.••...............•.... 2-49


2-60. Servi~os no Sistema de Combustivel ..... 2-49
2-61. Abastecimento dos Tanques de Combustivel
(EMB-711) •.•.••••.•.•••••••..•....•.... 2-49
2-62. Abastecimento dos Tanques de Combustivel
(EMB-710) ••••.•....•••••••••....•.•.•.. 2-50
2-63. Drenagem da Agua no Sistema de Combusti-
vel (EMB-711) ••••..•.••••••.•..•••••••. 2-50
2-64. Drenagem da Agua no Sistema de Combusti-
vel (EMB-710) •••••.•.••••.••..•••.•.... 2-52
2-65. Drenagem do Sistema de Combustivel ••••• 2-53
2-66. Adi~ao de urn Anticongelante no Combustivel .•.... 2-54
2-67. Sistema Eletrico . 2-54
2-68. Servi~os no Sistema Eletrico •..•......• 2-54
2-69. Lubrificac;ao . 2-55
2-70. Sistema de Oleo (Motor) .••.•..•.•.••...•.....•.. 2-55
2-71. Servi~os no Sistema de Oleo •........... 2-55
2-72. Abastecimento do Carter de Oleo •.•..... 2-55
2-73. Drenagem do Carter de Oleo .•...•....... 2-56
2-74. Filtro de Oleo (Pressao) •............•. 2-56
2-75. Filtro de Oleo (Fluxo Total) ....•.....• 2-56
2-76. Recomenda~oes para Troca de Oleo •.•.... 2-57
2-77. Instru90es de Lubrifica~ao ••.••..••.... 2-58'
2-78. Aplica~ao de Oleo ..••••....••...••..... 2-59
2-79. Aplica~ao de Graxa •..•..•.•..•••....... 2-59
2-80. Placa de Adapta~ao para Opera~ao a Baixa
Temperatura (EMB-7ll) •..•.••.•......... 2-60
2-81. Graficos de Lubrifica~ao •.....•..•..•.. 2-60
2-82. Remo~ao de Rebites Cherry .•.•.•.•••.•.. 2-86
I

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
2-i11
--_
~
...

P!GINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

2-iv
."-EEMBRAER j
Se<;ao II
j .. Manuseio e Servi<;os
fErmJfHJ-iJfJDJ/{EtmlfHJ-1l00 "

SE~AO II

MANUSEIO E SERVI~OS

2-1. INTRODUC;AO

Esta se<;ao contern os procedimentos rotineiros para manuseio e ser-


vi<;os, que sao encontrados com maior freqftencia. Consultas freqften-
tes a esta se<;ao auxiliarao os interessados na obten<;ao de informa-
<;oes relativas a localiza<;aodos diversos componentes, bern como aos
procedimentos para manuseio, servi<;os e lUbrifica~ao de rotina.
Sempre que qualquer sistema ou componente exigir outros servi~os
alem dos procedimentos de rotina aqui descritos, consulte a se~ao
correspondente ao componente ou sistema referido.

2-2. DIMENSOES

As principais dimensOes do aviao estao apresentadas nas figuras 2-1


e 2-2 e relacionadas na tabela II-I, desta se~ao.

2-3. LINHAS DE REFE~NCIA DAS ESTA~OES

A fim de facilitar a localiza~ao dos diversos componentes do aviao


que exigem manuten<;ao e servi<;os, foi empregado com freqftencia,
neste manual, urn metodo que utiliza designa~oes das esta~oes da
fuselagem (STA), da asa (WS) ou de se<;oes longitudinais verticais (BL)
e longitudinais horizontais (WL) (Ver figuras 2-3 e 2-4). As esta-
<;oes da fuselagem, das se<;oes longitudinais verticais e das se~oes
longitudinais horizontais, sao referencias medidas em metros (pol),
nas dire~oes vertical ou horizontal, a partir de urna linha de refe-
rencia dada, as quais indicam a localiza~ao de membros estruturais
do aviao. A esta~ao 0 (STA) da fuselagem fica a 1,991 m (78,4 pol)
a frente do bordo de ataque da asa ou 1,257 m (49,5 pol) a frente
da extremidade inferior da parede de fogo; a esta~ao 0 (BL) da asa
e estabiprofundor e a linha central do aviao; e a esta~ao 0 (WL) da

30 NOVEMBRO 1981

2-1
se~ao .II ~EMBRAER , ~.
Manuseio e Servi~?s fEIlfi1E)o1J[JJJ]/[E{f(O{ o7JOO .

~---12' 10.~" ---____9


3 ..

~-----------32' lJo.. ,-------------1

~---------24·1.1I
.. ---------____9

* l' 5.34"

POSICAo ESTATICA

Figura 2-1. Tres Vistas do EMB-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-2
··~EMBRAER Sectao II
fEllrillF7JflDJlEflTfJIBJ-1l00 ' Manuseio e Servictos

+-----12' 1 0 . 5 " - - - -

..-'l
_J n 5' 3.0"

______-----"~l I
I
I
II
t - - - - - - - - - - - - - 32' 2 . 3 2 " - - - - - - - - - - - - - - - 4

1°DIEORO

0-----10' &.0"---
- - - - - - - - - - 24' 7.3S" - - - - - - - . . 4

LINHA DO SOLO POSlqAO

+---1' 10.5"
• T 10.1"

Figura 2-2. Tres Vistas do EMB-711 Corisco

30 NOVEMBRO 1981

2-3
Se~ao II :...EEMBRAER
Manuseio e Servi~os fErmJfBJ-'llOfUJ/fSlfVf8f.iJoo

STA

Figura 2-3. Linhas de Referencia das Esta~oes EMB-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-4
se'9ao II
-EEMBRAER Manuseio e Servi90s
rErmJfffJ-'1!fmJ/!EtmJf9H7100

__ I'F?\
~

.!.
@
Figura 2-4. Linhas de Referencia das Esta~oes EMB-711 Corisco

30 NOVEMBRO 1981

2-5
Secs:ao "1I
Manuseio e Servi~os

-
2
:~~la SUPERF!CIE SUPERIOR

SUPERFICIE INFERIOR

5 6 6 5

15 15

1. P6nta, Estabiprofl.m::lor
2. Ponta, I.eIIe de D1r~ 18
3. carenagem, Deriva
4. Cone de Cauda, cabos de canand::l e Eixo de CCIllperI!.~~
5. Tan'p:!, ConexCies de FiJcali:~ do Tan:jue 17
6. Tanpa, cabos do G11rilol e de canazxlo
7. carenagem, Conjuntx:> da Perna- do Trem pp.rx:ipal
8. carenagem, Tuba de ~ii:> do Flape e cabos do Aileron
9. valvula Seletora de CCJnbustlvel e Conjuntx:> da v"'alvula-Drero
10. Conjuntx:> da BCInba Eletrica de CCJnbustlvel
11. TaIrpa, 'lUblllaifes de eatbustlvel e Parafusos de F~~ da
Longarina
12. Carenagem, Tubul~Cies de CCJnbustlvel
13. Bujii:>, Abastecimentx:> da Perna
14. Bujao, Conjuntx:> do Tan;iUe de CCJnbustlvel
15. Conjuntx:> do TarqJe de CCJnbustlvel, Ponta da Asa
16. AcessO, Bujii:> de l\basteciDentx:> de Oleo
17. carenagem do CUbo da HeJ.1ce
18. Conjuntx:> da capota, M:Xor
19. Poltrona, Tuba de 'lbrQ~ e Cabos de carando
20. Janela, cabos de canand::l e a:>ldanas Traseiras
21. Tan'p:!, canando do Flape e do CQlpensadJr
22. Tanpas, cabo de canand::l do Aileron e do Estabiprofun:3Or
23. Painel, Bateria e Area Traseira da ruselagem
24. Janela, cabos de canand::l, ~ central
25. Janela, cabo de canand::l do Estabiprofun:3Or e do AileJ:on,
seyii:> Diante1ra

Figura 2-5. Jane1as de Inspe~ao e Paineis de Acesso - EMB-710 -


Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-6
sec;ao II
· -(EMBRAER Manuseio e Servi90s
'fE!Jro{ff)o7lflIj)/fEIJrilfHlollOO .

_ SUPERF!CIE INFERIOR

5 & 7. I • I &

10 10

1. PontOl, Estabiprofunlar

11-.
2. Ponta, Lete de D ~
3.
4.
carenagem, Deriva
Cone de Call3a, Cabos de canarm e EUo de ~~
/
S. Ponta, Asa
(j. TaIIpa, Cabos do Qlirilol e de canarm
7. Tanpa, Conjunto do '1'aIx{Ue de carb1stIvel
8. TaIIpa, Conemes dE! ~~ do Tren
9. carenagem, Tubo de ~a) cb Flape e Cabos cb Aileron 20
10. POrta, Tren Prin::ieaI 17'--4---~~
11. carenagem, 'IUbuJ.atrOes de Cc:1nbustIvel
12. TaIIpa, ~Oes de eatbJstIvel e parafusos de ~:!---+---19
Fixa<;:~ da Iongarina
13. Acesso, Buj~ de Abast:ecimento de Oleo
14. Conjunto da Capota, M:*.or
15. carenagem do CUba da Heuce
16. Janela, Cabo de canancb cb Estabiprofundor e do Aileron,
-
serr~ Dianteira
17. Janela, Cabos de canancb, serr~ central
18. Polt=na, Tubo de Torya:> e Cabos de canarm
19. TaIIpa, CcII1an:lo do Flape e cb <:arpmsador
20. Janela, Cabos de canancb e Rlldanas T.raseJras·
21. TaIIpas, Cabo de Canan:b do Aileron e cb Estabiprofurxlor
22. Paine1, 8c:.Ilt)a Hidraulica, Bateria e Area Traseira da
Fuse1agem

Figura 2-6. Jane1as de Inspe9ao e Paineis de Acesso - EMB-711 -


Corisco

30 NOVEMBRO 1981

2-7
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

2-8
.~EMBRAER Se<;ao II
fErmJf9J-i7fl{gJlEurDfBJ-L1.00 Manuseio e Servi<;os

TABELA II-I. CARACTERlsTICAS E DlMENSOES PRINCIPAlS

MODELO EMl3-710
MOTOR
Fabricante Avco Lycoming
Modelo 0-540-B4B5
Certificado de tipo FAA 295
Potencia nominal em HP 235
Rota~ao nominal:
Manete a pleno 235 a 2575 RPM
Oleo, grau de viscosidade VerTabela II-III
Capacidade do carter 45,4 litros (12 U.S. qts.)
Combustivel, tipo aVia~ao 100 ou 100 LL4
Injetor decombustivel BENDIX
Magnetos Scintilla:
Esquerdo S6LN-21
Direito S6LN-204

Calagem dos magnetos 250 APMS


Abertura dos platinados dos magnetos 0,5 ± 0,01 mm (0,018 ± 0,006")
Velas de igni~ao (blindadas):
Consulte a ultima revisao da Instru~ao de Ser-
vi~osLycoming nQ 1042
Sequencia de igni~ao 1-4-5-2-3-6
Motor de Partida
Prestolite, 12 volts MZ4206
Alternador, Chrysler (60 AMP) 2642996
Regulador de voltagem WICO X16300B
Rele de sobrevoltagem WICO X16799B
Acionamento da bomba de combustivel ~mbolo

~LICE

Velocidade constante:
Fabricante Hartzell
Modelo do cuba HC-C2YK-lBF
Modelo da pa F8468A-4
Diametro
Diametro miriimo 2,IH2 m (80,0")
Angulo da pa, passo
Angulo da pa, passo maxim0 2
mlnim0 2 14,30 i: 20
27 0 ± 20
I
Comando do governador Hartzell
Modelo do governador F-4-3

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

2-9 I
Secao II -'(EMBRAER
Manuseio e Servicos IEtmlfEF710fDJ/lEuro[l)-LlOO
TABELA II-I. CARACTER1sTICAS E DlMENSQES PRINCIPAlS (CONT.)

MODELO EMB-711
MOTOR

Fabricante Avco Lycoming


Modelo IO-360-CIC ou IO-360-CIC6
Certificado de tipo FAA 1E10
Potencia nominal em HP 200
Rota~ao nominal:
Manete a pleno 200 a 2700 RPM
Oleo, grau de viscosidade Ver Tabela II-III
Capacidade do carter 30.3 litros (8 U.S. qts.)
CombustIvel, tipo aVia~ao 100 ou 100 LL4
RSA-5AD1
Injetor de combustIvel BENDIX
Magnetos Scintilla:
Esquerdo S4LN-1227
Direito S4LN-1209
Calagem dos magnetos 200 APMS
Abertura dos platinados dos magnetos 0,4 mm (0,016")
Velas de igni~ao (blindadas):
Consulte a ultima revisao da Instru~ao de Ser-
vi~os Lycoming nQ 1042
Sequencia de igni~ao 1-3-2-4
Motor de Partida
Prestolite, 12 volts MZ4206 1 ou MZ4218' ou MZ4222'
Alternador, Chrysler (60 AMP) 2642997 1 ou 3656624'
Regulador de voltagem WICO X16300B
Rele de sobrevoltagem WICO X16799B
Acionamento da bomba de combustIvel Tipo JT

H£LICE

Velocidade constante:
Fabricante Hartzell1 ou MacCauley"
Modelo do cubo HC-C2YK-lB B2D34C2213
Modelo da pa F7666A-2 90 DHA-16
Di.ametro 1,880 m (74.0") 1,880 m (74.0")
Diametro mInimo 1,842m (72,5") 1,854 m (73,0")
Angulo da pa, pas so mInim0 2 140 ± 20 13 0 i: 0,20
'290 1:20 29,ao l' 0,5 0
Angulo da pa, pas so maxim0 2
Comando do governador Hartzell Hartzell
Modelo do governador F-2-7 AZ F-2-7 AZ

30 NOVEMBRO 1984
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

I 2-10
Sec;:ao II
~EMBRAER Manuseio e Serviyos
ISfTlllJ"IJUUETml8YlllJO

'PI!lEU' II-I. CARl\CTERIsTICl\S E oneISI3Es PRINCIPJlIS (cent

EMr710 !H.'-71l

Tanques princip'lis LOis LOis


Capacidilde (cada) 94,6 L (25 U.S. gal) 94,6 L (25 U.S. gal)
CcrIb.lstlvel niio utiliziivel (cada) 3,1 L (0,82 U.S. gal) 3,1 L (0,82 U.S. gal)
Tanques de ponta de asa LOis
Capacidade (cada) 64,4 L (17 U.S. gal)
Canbustlvel reo utilizavel (cada) 0,4 L (0,11 U.S. gal)
Capacidade tctal 317,9 L (84 U.S. gal) 189,3 L (50 U.S. gal)
'Ibtal de combJ.stivel nao utilizave!:
Consulte 0 Manual do Propriet.3rio, Mariual de In.fo~5
do Pilato ou Manual de v60, para cada aviOO especifioo.

'mC>I DE PaJSO

Ti{X> Fi>co ""trati1, acia>amento hi-


driiulioo
Tipo da FE'rTl" de f~ Clleo-plelIlliitioo Cl1eo-plelIlliitioo
Fluido requerido (pernas de fort;:a, sistaTa. hidraullco e freios MIVIl-5606 MIlrll-5606
Parte exposta da FE'rTl" de fon;:<' (sob carga estatica) ,
Trem de nar1z 83 ± 6 mm (3,25 ± 0,25") 70 6 mm (2,75 t 0,25")
±
Tren principal 114 ± 12,7 nrn (4,50 ± O,SO") S1 6 mm (2,0 ± 0,25")
±
Bitola 3,048 m (10,0 pes) 3,193 m (10 pes 5,72·)
Distaneia entre eixos 1,983 m (6 pes 6,06·) 2,403 m (7 pes 10,6·)
Curso da roda de nariz Oonsulte a se;:ao VII, tabela VII-I Coosulte a se;:ao
VII, ta-
bela VII-I
Ibda de nariz Cleveland 40-76 F, 6.00 x 6 Cleveland 40-77, 5.00 x 5
R:xla principal Cleveland 40-86, 6.00 x 6 Cleveland 40-86, 6.00 x 6
Tipo de freio Cleveland 30-55 Cleveland 30-41
Pneu de narlz 6.00 x 6, 4 lonas 5.00 x 5, 4 lonas
Pneus principais 6.00 x 6, 6 lonas 6.00 x 6, 4 lonas
Pressao do pneu de nariz 28-30 psi 30 psi
Pressao des ~ pr~lpa1s 35-40 psi 27 psi
a:tlSULm A SB;Ji'D V, a::NSULm A SB;Ji'D V,
'n\I!E[A V-I 'n\I!E[A V- I

NCJl'AS DE R:OI\P£

1. USAOO NO EMl-711 - EFETIVIDI\DE 711. 001 A 711.190.


2. k;(;{JID llA pA A !lol RAIO DE 30 POIB3I\llAS.
3. USAOO NO EMr711 - EFETIVIDI\DE 711.191 A 711.219.
4. a::NSULTAR A !lLTIMA REllIslIo llA INS'mX;J\o DE SERVIcn; LY<X'I'IIlII; N;>
1070.

30 NOVEMBRO 1981

2-11/2-12
sec;ao II
~EMBRAER
Manuseio e Servic;os
fSmlfEVI1flIJ]/lEflT11SF1l00

TABELA II-IA. MATERIAlS USADOS

Material Especificac;ao Fabricante

Repelente a aqua REPCON FSCM 50159 UNELKO Corporation


727 E. 110th Street
Chicago Illinois 60628

Fita Teflon 0,003" x ·0,50" de Minesota Mining &


largura/-l Manufacturing Co.
3M Center
St. Paul, Minesota 55101

Fita Teflon 0,003" x 0,50" de Shamban w.s. & Company


largura/-l 713 Mitchell Road
Newbury Park,
California 91320

Fita Teflon 0,003 x 0,25" de Johnson & Johnson Inc.


largura/-2 Permacel Division
501 George street
New Brunswick, N.J. 08903

30 NOVEMBRO 1981
Sec;:ao II
Manuseio e Serviyo~

empenagem vertical fica a 0,52 m (20,5 polegadas) abaixo do piso da


cabine, medida na longarina traseira da asa corn 0 aviao nivelado. A
linha do plano de referencia (DATUM) esta localizada 1,991 m (78,4
pol) a frente do bordo de ataque da asa, na intersecc;:ao da sec;:ao
trapezoidal da raiz corn a sec;:ao retangular da asa.

2-4. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesos vazio, estatico e bruto, assim como 0 centro de


gravidade do aviao poderao ser encontrados no Formulario de Peso e
Balanceamento do Manual de VOo ou de Operac;:oes do aViao, para os
diversos calculos de peso e balancearnento.

2-5. PLACA DO NOMERO DE S~RIE

A placa do ritirnero de serie esta localizada no lado esquerdo da


fuselagem, perto do bordo de ataque do estabiprofundor. 0 numero de
serie deve ser mencionado sempre que for tratado assunto re1ativo a
serviC;:os ou a garantia do aviao.

2-6. PAIN~IS DE ACESSO E JANELAS DE INSPE~AO

Os paineis de acesso e as janelas de inspec;:ao do aviao sao apresen-


tados nas Figuras 2-5 e 2-6~ Na i1ustrac;:ao acha-se identificado 0
componente a ser revisado ou inspecionado atraves de cada abertura.
Todas as janelas de inspec;:ao ou paineis de acesso sao fixados por
elementos de fixac;:ao ou parafusos meta1icos.

Antes de entrar na sec;:ao. traseira da fuse1a-


gem, certifique-se de que 0 aviao esteja
apoiado no suporte de cauda.

Para ter acesso a sec;:ao traseira da fuselagem, abra a porta do


compartimento de bagagern e remova 0 paine1 de acesso.

30 NOVEMBRO 1981

2-14
~EMBRAER Secao II
fEfffVfB]·iJ[J(JJ]/fE[fff}fB]·ilOO Manuseio e Servicos

TABEI.A II-II. 'IDR;:2UES RECa1ENDAOOS PARA PORCAS (LB-POLl

TORQUES: A apl1ca~io do torque correto e uma questao que


nunca che9ara a ser enfat1zada em demas1a. 0 aperto insu-
f1c1ente pode acarretar 0 desqaste desnecessar10 das por- PARAFUSOS DE N;O TIro
cas e dos parafusos, ass1m como das pe~as que est1verem
f1xando. Sempre que pressoes 1nsuf1cientes forem apl1ca-
~
das, carqas des19ua1s serio transm1tidas atraves do con- AN3aAN20
junto, 0 que podera provocar desqaste excessivo ou falha AN 42 a AN 49
prematura em decorrenc1a de fad1qa. 0 aperto excess1vo po
de ser 19ualmente danoso, po1s pode provocar a falha de AN 73 a AN 81
urn parafuso ou porca 'por terem sido submet1dos a esfor~o AN 173 a AN 186
excess1vo nas areas f1letadas. . MS 20033 a MS 20046
Ha alguns procedi~entos mu1to s1mples, porem de extrema 1m MS 20073
portanc1a, que devem ser obedec1dos para f1car qarantida- MS 20074
uma apl1ca~ao correta do torque: . AN 509 NK9
1. Cal1bre a chave de torque per1od1camente para qarant1r
precisao, repet1ndo a ver1f1ca~ao com frequenc1a. ~MS 24694
2. Certifique-se de que as roscas do parafuso e da porca AN 525 NK525
estao l1mpas e secas (a menos que espec1ficado em con- MS 27039
trario pelo fabr1cante).
3. Aperte a porca quase ate seu contato com a arruela ou PORCAS DE N;D
com a superficie de apoio e verifique 0 "torque de re-
s1stenc1a do atr1to" necessario para g1rar a !,orca. Tipo Cisa.Lharente
4. Adicione 0 torque de resitenc1a do atrito ao torque
aplicavel, recomendado pelo fabrlcante, ou extraia da i AN 310 AN 320
Tabela II-II 0 torque desejado. Este corresponde ao AN 315 AN 364
torque f1nal a ser registrado no indicador ou a ser
ajustado no torquimetro.' AN 363 NAS 1022
AN 365 MS 17826
NOTA NAS 1021 MS 20364
Maiores detalhes sobre torque podem ser MS 17825
obtidos no Manual AC 43.l3-lA do FAA. MS 21045
MS 20365
MS 20500
NAS 679
TORQUE DE RESIST@NCIA AO ATRITO
ROSCAS FINA E GROSSA
Tarnanro de Limites de Lirnites de
porca- torque torque
parafuso lb-po1 Ib-po1
TAMANHODO TORQUE DE RESIST@NCIA
PARAFUSO AO ATRITO (Ib.pol.) Min. Max. Min. Max,

10 18 8 -32 12 15 7 9
1/4 30 10 -24 20 25 12 15
114-20 40 50 25 30
5/16 60 5/16-18 80 90 48 55
3/8 80 3/8-16 160 185 95 110
7/16 100 7/16-14 235 255 140 155
112-13 400 480 240 290
9/16-12 500 700 300 420
5/8-11 700 900 420 540
3/4-10 1.150 1.600 700 950
7/8- 9 '2.200 3.000 1.300 1,800
1 -8 3.700 5.000 2.200 3.000
1-1/8-8 5.500 6.500 3.300 4.000
1-1/4-8 6.500 8.000 4.000 5.000

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

2-15 I
Secao II ~EMBRAER
Manuseio e Servicos IErrrofBJ-iJ[J[([}/fEorofEJ-ilOO

TABEIA II-II _ 'IORQUES RECIMENDADOS PARA PORCAS (LB-POL)


.i ---. (CDNl' _) - - - -...--..... -.-.-------

SWE DE OOSCAS FINAS

PARAFUsas DE N;O TIPO PARAFUSQS DE N;O TIPO


PARAF'USOS DE ALOMtNIo
TRAGAo nw;Ao
AN 3 aAN 20 MS 20004 a MS 20024 AN 300 a AN 2000
AN 42 a AN 49 NAS 144 a NAS 158 AN 17300 a AN 18600
AN 73 a AN 81 NAS 333 a NAS 340 AN 50900
AN 173 a AN 186 NAS 583 a NAS 590 AN 5250
MS 20033 a MS 20046 NAS 624 a NAS 644 MS 270390
MS 20073 NAS 1303 a NAS 1320 MS 2469400
MS 20074 NAS 172
AN 509 NK9 NAS 174
MS 24694 T~po
NAS 517
Cisalhamcnto
AN 525 NK525
MS 27039 "lAS 464

PORCAS DE N;O PORCAS DE N;O PORCAS DE ALlM!NIo


T~po 'I'racao Tipo Cisa1halrento Tiro T'racao Tipo Cisalhamento Tipo T'r~iio Tipo Cisa1halrento

AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN 3200


AN 315 AN 364 A"I315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 "lAS 1022 AN 363 "lAS 1022 NAS 10210 NAS 10220
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
"lAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
MS 20365 "lAS 1021
MS 20500 "lAS 679
"lAS 679 "lAS 1291

T()ffianho de Limites de Limi tes de Limites de Limites de LiInites de Limites de


porca- torque torque torque torque torque torque
pur<lfuso Ih-pol 1b-pol lb-pol 1b-pol Ib-pol lb-pol

Min. Max. Min. Max. MIn. Max. Min. Max. Min. Max. Min. Max.

8 -36 12 15 7 9 5 10 3 6
10 -32 20 25 12 15 25 30 15 20 10 15 5 10
1/4-28 50 70 30 40 :30 100 50 60 30 45 15 30
5/16-24 100 140 60 85 120 145 70 90 40 65 25 40
3/8-24 160 190 95 110 200 250 120 150 75 110 45 70
7/16-20 450 500 270 300 520 630 300 400 180 280 110 170
I/Z-20 480 690 290 ••10 710 950 450 550 280 410 160 260
9/16-18 800 1.000 480 600 1.100 1.300 650 800 380 580 230 360
5/8-·18 1.100 1.300 660 780 1.250 1.550 750 950 550 670 270 420
3/4-16 2.300 2.500 1.300 1.500 2.650 3,200 1,600 1,900 950 1,250 560 880
7/8-14 2,500 3,000 1.500 1.800 3.550 4,350 2.100 2,690 1,250 1,900 750 1,200
1 -14 3.700 4.500 2,200 3.300 4,500 5,500 2.700 3,300 1,600 2,400 950 1,500
1·1/8-12 5.000 7,000 3,000 4.200 6.000 7,300 3,600 4,400 2,100 3,200 1,250 2,000
1·10/4-; 12 9.000 11.000 5,400 6.600 11.0110 13,400 6,600 8,000 3,900 5,600 2,300 3,650

---- ... - ._---------_._---------_._----_._.. _--_. __ .•.... - ..... _


..... -

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

I 2-16
sec;:ao II
~EMBRAER ' Manuseio e Servi90s
'[E071HFilrJJJJ/fSmJlBFilOO,

2-7. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE ENSAIO

Gra9as a simplicidade e facil acesso aos componentes, poucas ferra-


mentas especiais, alem das ferramentas normais de oficina, serao
necessarias. As ferramentas que sao necessarias podem ser fabrica-
das mediante as dimensoes dadas no final da Se9ao pertinente a urn
componente especlfico, ou estao relacionadas no final do Cata10go de
Pe9as do EMB-710 Carioca e EMB-711 Corisco.

2-8. REQUISITOS DE TORQUE

Os va10res de torque indicados na Tabela II-II sao derivados de


roscas cadmiadas sem oleo e sao recomendados para todos os procedi-
mentos de instala9aO na celu1a que exijam torque, a menos que di-
versamente estipulado nas se90es onde outros valores de torque se-
jam eXigidos. Os valores de torque do motor' sao encontrados nas re-
visoes mais recentes do Bo1etim de Servi90 n9 268 da Avco-Lycoming
e os va10res de torque da helice sao encontrados na Se9ao VIII ou
VIllA deste Manual.

2-9. DEGRAU, AL<;A DE APOIO E FAlXA DE ACESSO

A faixa de acesso e feita de urn composto anti-derrapante ap1icado


na superficie da asa. Uma a19a fixa esta loca1izada no lade direito
da fuselagem, perto da jane1a traseira. Urn degrau esta instalado
logo atras do bordo de fuga do flape direito.

2-10. MANUSEIO NO SOLO

2-11. INTRODU~AO AO MANUSEIO NO SOLO

o texto referente ao manuseio no solo contern todas as informa90es


essenciais que regem 0 manuseio do aviao no solo. Inc1ui a suspen-
sao sobre macacos, pesagem, nivelamento, amarra9aO, estacionamento,
reboque e taxi. 0 manuseio do aviao na forma descrita nos paragra-

30 NOVEMBRO 1981

2-17
Se9ao II
Manuseio e Servi90s i·~EMBRAER:
I[Ell11Jl8]'11flDJ/!EfJYflIEJ-i/OO

fos subseqtlentes evitara que 0 mesmo, assim como os seus equipamen-


tos, sofram danos.

Ao movimentar 0 aviao para frente, evite em-


purra-10 pe10 bordo de fuga dos ailerons,
pois isto resu1taria em uma descompensa9ao.

2-12. SUSPENSAO SOBRE MACACOS

A suspensao do aviao sobre macacos e necessaria para 0 cuidado do


trem de pouso e para a execu~ao de outras opera~oes de servi~o.
Proceda conforme segue:
a. Co10que os macacos sob os pontes de suspensao na 10ngarina dian-
teira da asa (consu1te figura 2-7).
b. Fixe 0 suporte no patim de cauda. Sobre 0 suporte co10que cerca
de 113,0 kg (250 1b) de ~astro para manter a cauda em baixo.

Certifique-se de co1ocar 1astro suficiente,


caso contrario 0 aviao pendera para a fren-
te.

NOTA
Os avioes EMB-711 sao tambem equipados com
urn ponto deapoio de macaco debaixo da fuse-
1agem, diretamente sob 0 ci1indro atuador do
trem de nariz. Este pode ser usado juntamen-
te com os pontes de sustenta~ao da asa para
1evantar 0 aViao, ou pode ser usado sozinho
para levan tar a extremidade dianteira.

30 NOVEMBRO 1981

2-18
-
~EMBRAER Sec;ao II
fEtmJrRJl71rlU1/IElJfiJlEJ~iJOll Manuseio e Servic;?s

Figura 2-7. Disposic;ao dos Macacos

Figura 2-8. Pesagem do Aviao

30 NOVEMBRO 1981

2-19
se<;;ao II ~ !(EMBRAER
Manuseio e Servi<;;os !fEfffOlEJ·LlfJD1/EftI7H)·'7l00

c. Levante 0 aviao pelos macacos ate que as tres rodas estej~m sus-
pensas.

2-13. PESAGEM (Consulte figura 2-8)

A pesagem do aviao pode ser realizada mediante 0 seguinte procedi-


mento:

a. Coloque uma balan<;;a e uma rampa na frente de cada urna das tres
rodas.

b. Calce as rodas das balan~as para que .estas nao se desloquem e


reboque 0 aviao para cima das balan~as (consulte paragrafo
2-18) .

c. Remova a rampa para que nao interfira com as balan~as.

d. Se a pes~gem do aviao objetivar calculos de peso e-balanceamen-


to, nivele 0 aviao de acordo com as instru~oes dadas no paragra-
fo 2-14.

2-14. NIVELAMENTO

Tanto 0 EMB-7I0 quanta 0 EMB-7ll possuem meios para os nivelamentos


longitudinal e lateral. 0 aviao pode ser nivelado enquanto estiver
sobre macacos, enquanto as rodas estiverem sobre as balan<;;as duran-
te 0 procedimento de pesagem, ou com as rodas no solo. Para fins de
pesagem ou de verifica~oes de dimensoes, 0 aviao pode ser nivelado
de acordo com os seguintes procedimentos:
a. Para nivelar 0 aviao longitudinalmente, retire parcialmente os
dois parafusos de nivelamento localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda (veja figura 2-9). Coloque urn nivel de bolha
sobre as cabe~as desses parafusos e esvazie 0 pneu da roda de
nariz ou ajuste os macacos ate que a bolha do nivel fique cen-
trada. Quer 0 aviao e~teja sobre as balan~as ou no solo, primei-
ro trave os amortecedores dos trens principais completamente es-
tendidos, depois esvazie a roda de nariz ate que seja alcan~ada

uma posi~ao adequada.

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2-20
~EMBRAER·i Se~ao II
fErmJ{ff)-ilOW/fEflr[}[ff}-ilOO ' Manuseio e Servi~os

10

Figura 2-9_ Nive1amento Longitudinal

Figura 2-10. Nive1amento Lateral

30 NOVEMBRO 1981

2-21
se~ao II
~EMBRAER\
Manuseio e Servi~os
fEUTfJl8]·ilfll1JIEUYfJf8·LlOL

b. Para nivelar 0 aviao lateralrnente, coloque urn nivel de bolha


transversalrnente no conjunto da longarina-caixao, localizado sob
o assento traseiro (veja figura 2-10). Suspenda ou abaixe urna
ponta de asa, esvaziando 0 respectivo pneu do lade alto do aviao
ou ajuste os rnacacos ate que a bolha do nivel fique centrada.

2-15. AMARRAC;Ko

o aviao e amarrado para garantir a sua imobiliza~ao


no solo, prote-
~ao e seguranc;:a sob as diversas condic;:oes atmosfericas. Os procedi-
mentos abaixo dao as instruc;:oes para arnarra~ao adequada do aviao:
a. Estacione 0 aviao contra 0 vento, se possIvel.
b. Coloque cal~os nas rodas.
c. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, 'passando 0

cinto de seguranc;:a do piloto em volta do volante.


d. Prenda as cordas nas argolas de amarrac;:ao das asas e no suporte
de cauda, em angulos de aproxirnadarnente 45 graus em rela~ao ao
solo. Se ut~lizar cordas de material nao sintetico, deixe-as su-
ficientemente frouxas para evitar que 0 aviao sofra danos, caso
as cordas se contraiarn devido a umidade.

Use nos quadrados outipo lac;:ada. Nao use


-
nos corredic;:os.

NOTA
Como precauc;:ao adicional" contra ventos for-
tes, use cordas de amarra~ao nos garfos dos
trens de pouso e trave 0 Ierne de direc;:ao.

e. Instale a capa do tubo de pitot, se disponivel.

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2-22
Se~ao II
-(EMBRAER
Manuseio e Servi~os
fEtmlfE]·7lfJIJ)/fErmJ[9J,c1l00

2-16. TRANCAMENTO DO AVIAO

As portas do compartimento de bagagem e da cabine sao equipadas com


uma fechadura com chave pelo lado externo. 0 interruptor de igni~ao
e a porta da cabine utilizam a mesma chave, enquanto que a porta do
bagageiro tem uma chave separada.

2-17. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar'o aviao, certifique-se de que ele esteja sufici-


entemente protegido contra condi~oes atmosfericas adversas e de que
nao apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar 0
aviao por qualquer periodo de tempo ou durante a noite, recomenda-
se que ele seja amarrado de acordo com 0 paragrafo 2-15.

a. Para estacionar 0 aViao, aproe contra 0 vento, se possivel.

b. Aplique 0 freio de estacionamento, puxando para tras a alavanca


do freio e apertando 0 botao no lade esquerdo do punho e depois
solte 0 punho. Para soltar 0 freio de estacionamento, puxe para
tras a alavanca do freio para desengatar 0 mecanisme de trava e
deixe que 0 punho oscile para a frente.

NOTA

Recomenda-se cuidado se os freios forem


aplicados para estacionamento quando estive-
rem superaquecidos,ou em tempo frio, quando
a umidade acumulada podera congela-los.

c. 0 aileron e 0 estabiprofundor podem ser travados, usando-se 0

cinto de seguran~a do piloto.

2-18. REBOQUE

o aviao pode ser manobrado no solo, usando-se 0 garfo de reboque da roda


de nariz que fica alojado no bagageiro, ou equipamento motorizado que
nao danifique ou submeta 0 conjunto direcional do trem de nariz a

30 NOVEMBRO 1981

2-23
Sec;ao II '~EMBRAER·
Manuseio e Servi~os
lEIJl11B)-llflDJlEflrilSVlliJD

esfor90 excessivo. As a19as de reboque sao incorporadas como parte


do garfo do trem de nariz. No EMB-7ll, a haste do garfo de reboque
e inserida na cavidade do lade direito do eixo da roda de nariz.

1. Quando rebocar com equipamento motoriza-


do, nao vire a roda do nariz em ambas as
dire90es alem dos limites de seu angulo
de movimento, pois isto acarretaria danos
ao trem de nariz ou ao mecanismo direcio-
nal.
2_ Nao reboque 0 aviao com as travas de co-
mando instaladas.'
'3. Ao movimentar 0 aviao para frente, evite
empurrar sobre 0 bordo de fuga das super-
ficies de comando, uma vez que isso pode
causar uma modifica9ao no perfil da su-
perficie de comando, resultando em uma
condi9ao de descompensa9ao.

Caso sejam necessarios cabos de reboque, as cordas devem ser presas


em ambas as pernas do trem principal, no ponto mais alto das pernas
de for9a. Os cabos devem ter comprimento suficiente para ficarem a
uma distancia minima de 5 m (15 pes) do nariz e/ou da cauda, deven-
do uma pessoa qualificada ocupar a poltrona do pilote para manter 0
controle por meio dos freios.

2-19. TAXI

Antes de tentar taxiar 0 aviao, 0 pessoal de terra deve ser ins-


truido por um pilote qualificado ou outra pessoa responsavel. Os
procedimentos de partida e parada do motor devem ser repassados
tambem. Apes ter-se certificado de que as areas de taxi e de raja-
das da helice estao livres, aplique a potencia para iniciar 0 taxi

30 NOVEMBRO 1981

2-24
~., :~EMBRAER . se~ao II
. ifErmJ(B)·7lf1UJ/fEtmJfEJ.1JOO Manuseio e Servi90s

e execute as seguintes verifica90es:

a. Taxie alguns metros para a frente e ap1ique os freios para de-


terminar sua eficiencia.

b. Taxie com a helice ajustada em passe minimo, regime de RPM alta,


quando for ap1icave1.

c. Ao taxiar, fa9a pequenas curvas para verificar a eficiencia do


mecanismo direcional.

d. Observe se ha espa90 livre-para as asas, quando taxiar proximo a


edificios ou outros objetos fixos. Se possivel, deixe urn guia
observando do lade de fora do aviao.
e. Quando taxiar em terreno irregular, evite os buracos e sulcos.

f. Nao opere 0 motor em alta rota~ao quando estiver aquecendo ou


taxiando sobre terreno onde haja pedras soltas, pedregulhos ou
qualquer material solto que possa causar danos as pas das heli-
ces.

2-20. TOMADA DA FONTE EXTERNA

2-21. OPERA~AO DA TOMADA DA FONTE EXTERNA

A tomada da fonte externa esta localizada no 1ado esquerdo da se-


9ao dianteira da fuselagem, atras da capota do motor. Quando utili-
zar energia externa para partida ou opera9ao de algum equipamento
do aviao, siga os procedimentos abaixo:

a. Gire a CRAVE GERAL do ·aviao para a posi9ao DESL.

b. Certifique-se de que 0 condutor VERMELHO do cabo de liga9ao (da


fonte external esteja 1igado ao terminal POSITIVO (+) da bateria
externa de 12 volts e de que 0 condutor PRETO esteja conectado
ao terminal NEGATIVO (-).

NOTA

Se estiver usando uma bateria de fonte ex-

30 NOVEMBRO 1981

2-25
se~ao II
Manuseio e Servi~os

terna e a bateria do aviao estiver com carga


baixa ou sem carga, desconecte a bateria do
aviao no terminal negativo, a fim de evitar
solicita~ao excessiva da bateria da fonte
externa.

c. Coloque 0 plugue do cabo de liga~ao na tomada.

d. Gire a CHAVE GERAL para a posi~ao LIG e prossiga com a tecnica


NORMAL de partida do motor.
e. Apos a partida do motor, gire a CHAVE GERAL para a posi~ao DESL
.
e retire 0 plugue do cabo de liga~ao da tomada da fonte externa.

f. Gire a CRAVE GERAL para a posi~ao LIG e leia 0 amperimetro quan-


to a indica~ao de fornecimento de corrente do alternador.

Nao tente qualquer veo, se nao houver indi-


ca9ao de fornecimento de corrente do alter-
nador.

2-22. LIMPEZA

2-23. LIMPEZA DO COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar 0 compartimento do motor, coloque uma tira de fita


adesiva nos suspiros dos magnetos para impedir a entrada de solven-
tes nessas unidades.

a. Coloque urn recipiente sob 0 motor para aparar os residuos.

b. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove 0 motor com


solvente ou com urna mistura de solvente e desengraxante, confor-
me desejado. Onde houver muita sujeira e graxa depositadas, po-
dera ser necessario escovar a area mesmo que ja tenha sido pul-
verizada.

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2-26
I .(EIVi"BRAER Se<s=ao II
'fE[JrrHF1J[I1JJ/fErmJfB)~7100·. Manuseio e Servi<s=os

Nao pulverize 0 solvente dentro do alterna-


dor, motor de partida e entradas de are

c. Deixe 0 solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos, em


seguida enxagde com mais solvente e deixe secar.

Nao opere 0 motor ate que 0 excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha side remo-
vido por outros meios.

d. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

e. Lubrifique os comandos, superficies moveis, etc., de acordo com


o Grafico de Lubrifica~ao.

2-24. LIMPEZA DO TREM DE POUSO

Antes de limpar 0 trem de pouso, coloque uma capa de plastico ou de


material similar sabre 0 conjunto da roda e freio.

a. eoloque urn recipiente sob 0 trem para aparar residuos.

b. Pulverize ou escove a area do trem com solvente ou com uma mis-


tura de solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver
depositos mais espessos de graxa ou sujeira, podera ser necessa-
rio escovar as areas que foram pulverizadas para limpa-las.
c. Deixe que 0 solvente permaneya no trem por 5 a 10 minutos, em
seguida, enxagfte com mais solvente e deixe secar.

d. Retire a capa da roda e 0 recipiente.

e. Lubrifique 0 trem conforme 0 Grafico de LUbrificayao.

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2-27
se~ao II --EEMBRAER::'
Manuseio e Serv.j:cro~ [EUYiJf8J-'llfJIIl/fE{ff[J[8]·710u

2-25~ LIMPEZA DAS SUPERF!CIES EXTERNAS

o aviao deve ser lavado com sabao neutro e agua. Saboes ou deter-
gentes abrasivos, causticos ou alcalinos, usados nas superficies
pintadas ou plasticas, poderao causar arranhoes ou corrosao das su-
perficies metalicas. Cubra as areas onde a soluc;:ao de limpeza possa
causar danos. Para lavar 0 aviao, pode ser usado 0 seguinte proces-
so:
a. Retire a sujeira solta com 3ato de a~ua.

b. Aplique a soluc;:ao de limpeza com urn pane, esponja ou escova de


cerdas macias.

c. Para retirar oleo ou graxa impregnados, use urn panournedecido em
nafta.
d. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe'a soluc;:ao
permanecer por mais tempo na superficie.
e. Qualquer cera de automovel de boa qualidade pode ser usada para
conservar as superficies pintadas. Para evitar arranhoes durante
a limpeza ou polimento, devem ser usados panos de polimento ma-
cios ou camurc;:a. Uma camada mais grossa de cera nas superficies
dos bordos de ataque 'redUzira os problemas de abrasao nessas
areas.

2-26. LIMPEZA DO PARA-BRISA E JANELAS

a. Retire a sujeira, lama e outras marcas das superficies externas


-
com agua limpa.
b. Lave com sabao neutro e agua morna ou composto para limpeza de
plasticos em avioes, usando urn pane macio ou uma esponja com urn
movimento de vaivem. Nao esfregue a superficie com forc;:a.
c. Retire 0 oleo e graxa com urn pane urnedecido em querosene.

30 NOVEMBRO 1981

2-28
~EMBRAER ! Se9ao II
:rgm)mF71flJIJ!fE/lf'ilfl]-ilOO I Manuseio e Servi90s

NOTA

Nao use gasolina, alcool, benzina, tetra-


cloreto de carbono, "thinner", acetona ou
limpa-vidros em aerosol.

d. Apos limpar as superficies plasticas, aplique uma fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente, com uma fla-
nela macia. Nao use movimentos circulares.

e. Urn arranhao prof undo ou escoria9ao no plastico pode ser removi-


do, usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhao e
aplique a cera.

f. Para melhorar a visibilidade atraves do para-brisa e janelas,


durante urn voo sob condi90es de chuva, pode ser aplicado ao
para-brisa e janelas urn repelente a agua, tal como REPCON. As
superficies do para-brisa e das janelas tratadas tornam-se tao
lisas que a agua toca.nelas e, rapidamente escoa da superficie.
Aplique este produto de acordo com as instru~oes do fabricante
(consulte a tabela II-IA Materiais Usados, quanta as especifica-
~oes e endere~o do fabricante).

2-27. LIMPEZA DO REVESTlMENTO DO TETO, PAINgIS LATERAlS E POLTRONAS

a. Limpe 0 revestimento do teto, paineis laterais e poltronas com


urna escova de cerdas duras e use 0 aspirador onde necessario.

b. Estofamentos encardidos, exceto couro, podem ser limpos usando-


se urn composto de limpeza de uso aeronautico aprovado ou espuma
para limpeza de estofados. Siga, cuid~dosamente, as instru~oes
do fabricante. Evite ensopar ou esfregar com for~a.

Os solventes de limpeza exigem ventila~ao

adequa~a.

30 NOVEMBRO 1981

2-29
se~ao II ·~EMBRAER
Manuseio e Servi~os fSJri1f1]·1J[j(JJ)/fE1lfj}{j)·'1l00

c. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabao especial


ou sabao neutro e agua.

2-28. LIMPEZA DOS TAPETES

Use uma escova de cabo ou urn aspirador para retirar a sUJe1ra. Para
manchas, use 0 fluido de limpeza a seco, nao inflamavel.

2-29. SERVIc;OS

2-30. INTRODUc;AO AOS SERVIc;OS

A manuten~ao do aviao inclui 0 reabastecimento de combustIvel,


oleo, fluido hidraulico, press~o dos pneus, requisitos de lubrifi-
ca~ao e outros itens exigidos.

2-31. SISTEMA HIDRAuLICO (EMB-711)

2-32. SERVIc;OS NO SISTEMA HIDRAuLICO

Devem ser verificadas as condiyoes gerais da bomba hidraulica e ci-


lindros atuadores do trem de pouso. Certifique-se de que nao ha va-
zamentos e de que as conexoes das tUbula~oes estao apertadas. As
hastes dos cilindros devem estar livres de sujeira e a?rasivos. Pa-
ra limpar as hastes, use urn pane embebido em oleo e esfregue cuida-
dosamente. Todas as tUbula~oes hidraulicas devem tambem ser verifi-
cadas quanta a vazamentos, dobras e corrosao. Verifique se as cone-
xoes estao bern apertadas.
o conjunto atuador do sistema de abaixamento automatico do trem de
pouso esta localizado sob 0 assento traseiro e deve ser verificado
para determinar se esta operando adequadamente. 0 eixo do diafragma
pode ser operado manualmente para verificar se flutua livremente e
se 0 bra~o atuador e seus complementos tem liberdade de ~perayao.
Verifique 0 conjunto acumulador de pressao quanta a rachaduras,
quebras ou fadiga. Certifique-se de que a valvula hidraulica e as

30 NOVEMBRO 1981

2-30
~EMBR-AER Sec;ao II
fEtmJfBP7JfJUJ/fEfJ1lTJ[EVlJOO Manuseio e Servic;os

conexoes nao apresentam vazamentos.


Os procedimentos de reparo e teste da bomba hidraulica, cilindros e
varios componentes podem ser encontrados na Sec;ao VI deste Manual.

2-33. SERVI~OS NA BOMBA/RESERVATORIO HIDRAuLICO

o nivel de fluido do reservatorio da combinac;ao bomba/reservatorio


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se 0 fluido atraves
do orificio do bujao de abastecimento na bomba hidraulica. 0 acesso
a bomba e feito atraves do painel do lade traseiro direito do baga-
geiro.
Para verificar 0 nivel de fluido, remova 0 bujao de abastecimento
localizado no lade dianteiro da bomba e certifique-se de que 0
fluido fica visivel no fundo do orificio do bujao de abastecimento.
Se 0 fluido estiver abaixo do orificio, acrescente fluido MIL-H-
5606 atraves do orificio do btijao de abastecimento, ate encher.
Reinstale 0 bujao de abastecimento e aperte.

NOTA
Urn pequeno furo de suspiro esta localizado
sob a cabec;a do parafuso de suspiro. Mante-
nha uma folga de 0,3 rom (1/64 pol) entre a
¢abec;a do parafuso e 0 furo.

2-34. SISTEMA DO TREM DE POUSO

2-35. SERVI~OS NO TREM DE POUSO

o trem de pouso consiste em pneus, freios, conjuntos de perna de


for<;a com amortecedor tipo oleo-pneumatico e no EMB-7l0, carenagem
das rodas. As pernas de for9a devem ser inspecionadas quanta a ex-
tensao correta dos tubos-pistao, tubos-pistao riscados, possivel
vazamento de fluido hidraulico, seguran<;a e boa condi<;ao de todos
os pontos de conexao; e as carenagens de fibra de vidro devem ser
inspecionadas quanta a rachaduras. Verifique as lonas de freio

30 NOVEMBRO 1981

2-31
Se<;:ao II
Manuseio e Servi<;:os ~EIVIBRAER
[EU1TJfEJ-iJ[J(JJ]/fErrt11iJ-ilOO

7. ReservatOriD, Sistema de Freios


8. Filtro de Tela au do Tipo cartu-
cho, Pressao de Oleo, M:ltor
9. Bujao de Abastecimento/Indicador
do Oleo do M:ltor
10. Bujao de Abasteclmento, Perna de
~ , Trem de Nariz
1l.Hellce .
12. PrIeU, Trem de Nariz
13. Carturador, M:ltor
14. Filtro Tipo cartucho, ~ do
M:ltor .
15. Tela, sua;ao
de Oleo, M:ltOr
1. Filtro, Inst:J:ullentos (Sem Filtro 16. Dreno, canwst!vel
de Ar Central) 17. Bujao de Abastecimento, Perna de
2. Bujao de canwst!veli ~ de Fo~a, ESS e Dir
Ponta de Asa Esquerda 18. Drerl9 de canbust!vel, ~
3. Dreno de Canbust!vel, Tan;tue de Principal Direito
Ponta de Asa Esquerda 19. Bujao de canbustlvel, ~
4. Bujao de Canbust!vel, ~ Principal Direi to
Principal Esquerdo 20. Bujao de Caltust!vel, ~ de
5. Ot:eIlOde Canbust!vel,Tan;tue Penta de Asa Direita
Principal Esquerdo 21. Dreno de Caltust!vel, ~ de
6. Filtro, Reguladar de vacuo e Ar Penta de Asa Direita
22. Bateria
central
23. Filtro, Barba Eletrica de cartus-
t!vel

Figura 2-11. Pontos de Servi<;:o - EMB-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-32
"EEMBRAER Secrao II
!EflTOfBJ·1lf1]J]/fEIlYfJfBJ!7l00 Man4seio e Servicros

12
11

1. Bujao, Tal'X:JUE! de canbustlvel, E&:{


2. Dreno, Tal'X:JUE! de canbustlvel, E&:{
3. Filtro, Regu1ador de vacuo e Ar
Central
4. ReservatOrio, Sistema de Freios
5. Filtro de Tela ou do Tipo Cartu-
cOO, Pressao de Oleo, M:)tor
6. Bujao de Abasteci.mento/Indicador
do Oleo do M:>tor
7. Tela, Dreno de canbustlvel
8. Filtro Tipo cartucho, ~ao do
M:>tor
9. Dreno, canl:ustlvel do M:>tor
10. Bujao de Abasteci.mento, Perna de
Fort;a, Trem de Nariz
ll.aelice
12. Pneu, Trem de Nariz
13. Injetor, canl:ustlvel
14. Tela, SUCriao de Oleo, M:)tor
15. Bujao de Abastec.imento, Pernas de
Fort;a, E&:{. e Oir.
16. Dreno, ~ de Can1:Alstlvel, Oir
17. Pneu, E&:{. e Oir.
18. Bujao de canl:ustlvel, TaIX:IIle Dir
19. Banba/ReservatOrio, Sistema Hi-
draullco
20. Bateria
21. Filtro, Instrumentos

Figura 2-12. Pontos de Servi90 - EMB-711 Corisco

30 NOVEMBRO 1981

2-33
Se~ao II
Manuseio e Servi~os

quanta a desgaste excessivo, bordas desfiadas e os discos de freios


quanta a arranhoes. Substitua, se achar necessario.
Alem disso, 0 EMB-711 deve ser verificado quanta a ajustagem corre-
ta das linglletas das travas de trem emb~ixo, folga dos garfos e ti-
rantes laterais. Os servi~os gerais estao descritos nos paragrafos
seguintes e, para instru~oes 'de servi~o detalhadas e de revisao ge-
ral, con suIte a Se~ao VII ou Se~ao VIlA.

2-36. PERNAS DE FOR~A (EMB-710)

2-37. SERVI~OS NAS PERNAS DE FOR~A

Cada perna do trem de pouso incorpora amorte~edores oleo-pneumati-


cos para absorver 0 choque re~u1~ante do impacto das rodas na pista
durante a a~erragem. Para obter a~ao correta do amortecedor, a par-
te exposta do tubo-pistao deve medir, 83- ± 6 rom (3,25 ± 0,25")
no trem de pouso de nariz e, 114 '± 12,7 rom (4,5 ± 0,50") nas pernas
do trem de pouso principal.

Nao exceda as medidas de exposi~ao do tubo-


pistao acima indicadas.

Estas medidas sao tomadas com 0 aviao pousado em pista nive1ada sob
carga estatica normal (peso vazio do aviao mais combustlve1 total e
oleo). Se a parte exposta do tUbo-pistao estiver com medida abaixo
da prescrita, verifique se ha necessidade de reabastecer a perna do
trem com ar ou oleo, levantando 0 aviao sobre macacos. Com a perna
distendida, remova a tampa da valvula de enchimento de ar existente
na parte superior do montante e aperte 0 nuc1eo da valvula para
deixar que 0 ar escape do amortecedor, ate que esteja comp1etamente
comprimido. Deixe a espuma da mistura ar-01eo assentar e entao de-
termine se 0 oleo fica visive1 no fundo do orificio de abastecimen-
to. Se 0 oleo estiver visivel no fundo do orifIcio, e necessario,

30 NOVEMBRO 1981

2-34
~EMBRAER sec;ao II
fErmJW-'7lfJ]JJ/!EfJriJW-llOO Manuseio e Servic;os

apenas, verificar a valvula quanta a condi90es insatisfatorias e


acrescentar 0 ar, de acordo com a descri9ao do paragrafo 2-40. Se 0

f1uido estiver em qua1quer nive1 abaixo do fundo do orificio de


abastecimento, 0 amortecedor deve ser verificado quanta a vazamen-
tos, etc., e 0 oleo acrescentado como esta descrito no paragrafo
2-38 para 0 trem de nariz, ou paragrafo 2-39 para 0 trem principal.
Para procedimentos de reparo do trem de pouso e/ou pernas de for9a,
consu1te a Se9ao·VII ou Se9ao VIlA.

ATENCAO I
Nao a1ivie 0 ar removendo 0 nuc1eo da valvu-
la da perna de for9a ou 0 bujao de enchimen-
to. Pressione 0 pino central da valvula ate
que a pressao da camara da perna tenha dimi-
nuido.

Sujeira e particu1as estranhas se acumu1am


em volta dos bujoes de abastecimento das
pernas do trem de pouso, portanto, antes de
tentar remover esses bujoes, as partes su-
periores das pernas devem ser 1impas com ar
comprimido e/ou solvente seco.

2-38. ABASTEClMENTO DA PERNA DE FOR~A DO TREM DE POUSO DE NARIZ

Para abastecer a perna de for9a do trem de nariz com f1uido hidrau-


lico (MIL-H-5606), quer seja para adicionar uma pequena quantidade,
quer seja para reabastece-1a comp1etamente por estar vazia, proceda
como segue:

a. Suspenda 0 aviao sobre macacos ate que a roda de nariz esteja


suficientemente afastada do solo (consu1te 0 paragrafo 2-12).

30 NOVEMBRO 1981

2-35
secs:ao II -<EEMBR-AER .
Manuseio e Servics:os r=rmJ@-lJ{}@/[ErmJ@·ilDD

b. Coloque urn recipiente sob 0 trem para aparar os residuos.


c. Se ja nao 0 tiver feito, retire a capota do motor e solte 0 ar
do amortecedor, removendo a tampa da valvula de enchimento e
comprimindo 0 nucleo da valvula.
d. Ha dois metodos pelos quais 0 amortecedor pode ser abastecido
com fluido, e sao os seguintes:
Metodo 1:
1. Retire 0 nucleo da valvula do bujao de abastecimento na par-
te superior do amortecedor da perna de forqa. Deixe 0 bujao
de abastecimento instalado.
2. Prenda a extremidade de uma mangueira de plastico transpa-
rente a haste da valvula de abastecimento e submerja a outra
extremidade num recipiente com fluido hidraulico. Certifi-
que-se de que a extremidade da mangueira na haste da valvula
esteja apertada e 0 recipiente de fluido aproximadamente da
mesma altura que a parte mais alta da perna de forqa.
3. Comprima e distenda 0 amortecedor totalmente, assim extrain-
do fluido do recipiente e expelindo 0 ar do amortecedor. Ob-
s~rvando 0 fluido passar atraves da mangueira de plastico,
pode-se determinar quando 0 amortecedor esta cheio, sem ar
no interior da camara.
4. Quando as bolhas de ar pararem de fluir atraves da manguei-
ra, comprima totalmente 0 amortecedor e retire a mangueira
da haste da valvula.
5. Com 0 amortecedor comprimido, retire 0 bujao de abastecimen-
to para verificar se 0 nivel de fluido esta visivel no ori-
ficio de abastecimento.
6. Reinstale 0 nucleo no bujao de abastecimento e aplique lu-
brificante de rosca (Parker nQ 6PB) nas roscas do bujao e
instale-o no alto do montante da perna. Aplique urn torque de
45 Ib-pe.

30 NOVEl4BRO 1981

2-36
se~ao I I
~EMBRAER I Manuseio e Servi~os
fEtmllBJ/'ll'llIJlfEtmJ&J:llDD i

Bujao de Abastec:imento - J
Nivel de Fluido - Perna. •. -'16ta1mente Comprimida L"'~

camara SUperior da Perna l


Alto do Tube da Perna - 'Ibt:a.11tente Canprimido lJ

.
t,
ct" -- :;;;;;;;
I
1

Ii

Alto do Tube da Perna - Estendido 254 nm (10") -

canara Inferior da Perna


I
IF
I!
§
I
c. "- .--, J
-,-
,
I
I
I
I

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I
I Exposicao da Perna
Perna 'Ibt:a.11tente carprimida )
I
I Carga .- Est.3.tica
t
'-- -
l
I- -'
! (4114 ±
, 50 ±
12, 7 mm
0, 5 " )

Extensao da Penla sob carga Es"t:atica •.


~-
~

1
_1
~~
I
I ~

-1'
I
I
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I
,I
(---

Perna estendida 254 nm (10") - - - - - - - - - - ,~/ -'


/

Figura 2-13. Pernas de For~a do Trem Principal (Vista ern Corte)


EMB-7l0 Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-37
Se~ao II
Manuseio e Servi90s ~EMBRAER-:i
1
iEtmlf8VllflUJlEtmlfEJ·1l00

Metodo 2:

1. Remova 0 bujao de abastecimento na parte superior do amorte-


cedor da perna de for~a.

2. Comprima totalmente 0 amortecedor.

3. Adicione fluido de urn recipiente limpo, palo orificio do bu-


jao, ate que apare~a no orificio de abastecimento.

4. Instale 0 bujao de abastecimento, apertando-o manualmente e


em seguida, distenda e comprima 0 amortecedor duas ou tres
vezes para remover 0 ar que possa·ter ficado retido no inte-
rior do amortecedor.

5. Retire 0 bujao de abastecimento, empurre a perna para cima


ate comprimi-la totalmente e, se necessario, abaste~a com
fluido.

6. Aplique lubrificante de rosca (Parker nQ 6PB) nas roscas do


bujao de abastecimento e aplique urn torque de 45 lb-pe.

e. Com 0 aviao sobre macacos, comprima e distenda varias vezes 0


amortecedor do trem para assegurar que esta funcionando livre-
mente. 0 peso do garfo e da roda deve distender a perna.

f. Limpe 0 excesso de fluido que tenha transbordado e abaste~a a


perna como esta descrito no paragrafo 2-40.

g. Verifique se 0 fluido nao esta vazando em volta do pistao da


perna na parte inferior do montante.

2-39. ABASTECIMENTO DA PERNA DE FOR~A DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

Quer 0 nivel de fluido precise ser completado numa perna de for~a


do trem de pouso principal, quer haja necessidade de abastecimento
total apos ter side esvaziada, 0 fluido a ser utilizado e 0 de es-
pecifica9ao MIL-H-5606 e 0 procedimento para tal servi~o e 0 se-
guinte:
a. Suspenda 0 aviao sobre macacos ate que 0 conjunto da tesoura te-

30 NOVEMBRO 1981

2-38
:C~EMBRAER-----· Se~ao II
Manuseio e Servi~os
fEIlrrJfEFllfJIfJ/{ErmJfEJ-ilOO

·nha alcan~ado seucurso total (consulte paragrafo 2-12).

b. Coloque urn recipiente sob 0 trem para aparar os residuos.

c. Se ja nao 0 tiver feito, retire a tampa no extradorso da asa pa-


ra obter acesso ao alto do montante da perna, e deixe sair 0 ar
da camara do amortecedor no montante, removendo a tampa da val-
vula de enchimento e comprimindo 0 nucleo da valvula.

d. Retire qualquer urn dos tres parafusos da tesoura e, novamente,


suspenda 0 aviao ate que urn minimo de 25,4 cm (10 pol) de tubo
do amortecedor fique exposto com aroda permanecendo no solo (a
parte exposta do tubo nao deve exceder 30,5 cm = 12 pol.) Com es-
ta por~ao de tUbo-pistao exposta, 0 fluido passara da camara me-
dia para a camara inferior do amortecedor, fazendo com que a ca-
mara inferior fique cheia de fluido.

NOTA

Corn as tesouras desconectadas, 0 tubo-pis-


tao fica livre para deslizar no amortecedor
da perna de for~a.

e. Abaste~a 0 amortecedor do trem principal por urn dos dois metodos


que se seguem:

Metodo 1:

1. Retire 0 nucleo da valvula do bujao de abastecimento na par-


te superior do amortecedor da perna de for9a, deixe 0 bujao
de abastecimento instalado.

2. Prenda a extremidade de uma mangueira de plastico transpa-


rente a haste da valvula de abastecimento e submerja a outra
extremidade nurn recipiente de fluido hidraulico.
3. Comprima e distenda totalmente a perna 25,4+5-0 cm (10+2-0
pol ·de exposi9ao do tubo), assim extraindo fluido do recipi-
ente. Observando 0 fluido passar atraves da mangueira de
plastico, pode-se determinar quando 0 amortecedor da perna

30 NOVEMBRO 1981

2-39
Se~ao II . ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os .fEmfE]·i7flIJ]/fEflTilfEJ ilOO
o

esta cheio, sem ar nas camaras. A perna precisa estar esten-


dida 25,4 cm (10 pol) para permitir que o fluido entre na
camara inferior do amortecedor.
4. Quando as bolhas de ar pararem de. fluir atraves da manguei-
ra, comprima a perna totalmente e retire a mangueira da has-
te da valvula.
5. Com a perna totalmente comprimida, remova 0 bujao de abaste-
cimento para determinar se 0 nivel de fluidofica visivel no
orificio de abastecimento.
6. Reinstale 0 nucleo no bujao de abastecimento e aplique lu-
brificante de rosca (Parker N9 6PB) nas roscas do bujao de
abastecimento e instale-o no alto do montante da perna.
Aplique urn torque de 45.lb-pe.
Metodo 2':
1. Retire 0 bujao de abastecimento na parte superior do amorte-
cedor da perna de for~a.
2. Comprima totalmente 0 amortecedor.
3. Adicione fluido de urn recipiente limpo, atraves da abertura
do bujao, ate que seja visivel no alto do amortecedor. Se 0
amortecedor tiver sido completamente esvaziado, ou quase, de
tempo suficiente para que 0 fluido seja drenado atraves do
orificio da camara superior para 0 interior da camara cen-
tral.
4. Baixe 0 trem ate que a roda toque 0 solo mantendo 25,4+5-0
cm (10+2-0 pol) de exposi~ao do tUbo-pistao e entao comprima
e estenda totalmente 0 amortecedor, tres ou quatro vezes,
para retirar 0 ar que possa ter ficado retido e permitir que
o fluido entre na camara inferior do amortecedor.
5. Suspenda a perna ate a compressao completa e, se necessario,
encha com fluido ate 0 orificio do bujao de abastecimento.
6. Aplique lubrificante de rosca (Parker N9 6PB) nas roscas do

30 NOVEMBRO 1981

2-40
~EMBRAER \ Se~ao ;rr
fE[J'f[}{BJ·iJ[JJJ}/fEf!fiJfBPllOO' Manuseio e Servi~os

bujao de abastecimento. Reinstale 0 bujao de abastecimento e


aplique urn torque de 45 lb-pe.

e. Recoloque 0 parafuso da tesoura. Aperte 0 parafuso apenas 0 su-


ficiente para nao permitir jogo lateral.

f. Com 0 aviao suspenso, comprima e distenda varias vezes a perna


do trem para assegurar seu livre funcionamento. ° peso do garfo
e da roda deve distender a perna de for~a.

g. Limpe 0 excesso de fluido e encha 0 amortecedor como esta des-


crito no paragrafo 2-40.

h. verifique se 0 fluido nao esta vazando em torno do pistao do


amortecedor.

2-40. ENCHlMENTO DAS PERNAS DE FOR~A

Depois de certificar-se de que a perna de for~a tern fluido sufici-


ente, fixe na valvula de enchimento urna bomba e encha a perna de
for~a. A perna deve ser inflada ate que fique exposta no pistao a
medida correta com carga estatica normal (peso vazio do aviao mais
total de combustivel e oleo) sobre os trens (consulte 0 paragrafo
2-37). Balance varias vezes 0 aviao para garantir que 0 trem se
acomodou, de novo, na posi~ao correta da perna. (Se nao houver urna
bomba de ar a mao, 0 aviao pode ser suspenso e pode-se usar ar corn-
primido da tubula~ao de urn sistema de alta pressao. Baixe 0 aviao
e, enquanto es tiver sendo balan~ado, deixe 0 ar sair pela valvula ate
trazer a perna para a extensao correta). Antes de tarnpar a valvula,
verifique se ha ar escapando do nucleo.

2-41. PERNAS DE FORCA (EMB-7ll)

2-42. SERVIGOS NAS PERNAS DE FOR~A

A perna de for~a do tipo oleo-pneurnatico deve ser mantida com expo-


si~oes adequadas do tube da perna para melhor a~ao do arnortecedor.
A parte exposta do tubo-pistao na perna do trem de nariz deve rne-

30 NOVEMBRO 1981

2-41
se~ao II
Manuseio e Servi90s I :'EEMBRAER .
I [Efl11JlSJ·7lflDJlEf1'I1H)-7100

dir, aproximadamente, 7,0 cm (2,75 pol), enquanto que na perna do


trem principal, aproximadamente, 5,1 cm (2,0 pol). Estas medidas
sao tomadas com 0 aviao assentado em superflcie nivelada sob carga
estatica normal (peso vazio do aviao mais combustivel total e
oleo). Se a parte exposta na perna estiver com medida abaixo da
prescrita, determine se e necessario acrescentar ar ou 5~eo, balan-
~ando 0 aViao. Se a perna de for~a oscilar em cursos curtos (apro-
ximadamente de 2,5 cm - 1 pol) e 0 aviao vol tar a posi~ao normal
dentro de urn ou dois ciclos depois de removida a for~a do balan~o, .
a perna de for~a requer pressao de are V~rifique 0 nucleo da valvu-
la e 0 bujao de enchimento quanta a vazamentos de ar, corrija, se
necessario, e acrescente ar como esta descrito no paragrafo 2-44.
Se a perna de for~a oscilar em cursos longos (~proximadamente 7,6
crn - 3 pol) e 0 aViao continuar a oscilar depois de removida a for-
~a do balan90, as pernas de for~a requerem fluido. Verifique 0

arnortecedor quanta a indica90es de vazamentos de oleo, corrija, se


necessario, e acrescente fluido como esta descrito no paragrafo
2-43. Para procedimentos de reparo do trem de pouso e/ou perna de
for9a, consulte a Se9ao VIlA.

ATENCAO I
Nao alivie 0 ar removendo 0 nucleo da valvu-
la da perna ou 0 bujao de enchimento. Pres-
sione 0 pine do nucleo da valvula ate que a
pressao da camara da perna tenha diminuldo.

Sujeira e partlculas estranhas se formam em


torno dos bujoes de abastecimento das pernas
do trem, portanto, antes de tentar remover
estes bujoes, 0 alto das pernas deve ser
limpo com ar comprimido e/ou solvente de se-
cagem rapida.

30 NOVEMBRO 1981

2-42
~EMBRAER''. Se~ao II
l8lYTHJ/'Zlfl11J/fEfmlflFJJOfl. Manuseio e Serviqos

2-43. ABASTECIMENTO DAS PERNAS DE FOR~A

Para abastecer a perna de forya do trem principal ou do trem de na-


riz com fluido (MIL-H-5606), com - acrescimo de pequena ou
de grande quantidade, proceda como se segue:

a. Suspenda 0 aviao sobre macacos (consulte paragrafo 2-12).

b. Coloque uma vasilha sob 0 trem para aparar os residuos.

c. No bujao de abastecimento, alivie a pressao de ar da camara do


amortecedor, removendo a tampa da valvula de ar e comprimindo 0

nucleo da valvula.

d. Ha dois metodos pelos quais a camara do amortecedor pode ser


abastecida e que sao os seguintes:
Metodo 1:
1. Remova 0 nucleo da valvula do bujao de abastecimento no alto
do montante da perna de for~a do trem de nariz, ou no alto
do lado interne do montante do trem principal. Deixe 0 bujao
de abastecimento instalado.

2. Fixe a extremidade de uma mangueira de plastico transparente


na haste da valvula do bujao de abastecimento e submerja a
outra extremidade num recipiente de fluido hidraulico.

NOTA
~ necessario que a conexao entre 0 tubo de
plastico e a haste da valvula tenha vedayao
perfeita. Sem tal veda~~o, uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro da
perna de forya durante cada seqUencia, re-
sultando numa quantidade excessiva de bolhas
de ar e numa operayao de abastecimento pro-
longada.

30 NOVEMBRO 1981

2-43
se<;ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi<;os rsJ'fiHJ·lJ[lUJ/E[lTiHJ·ilOO

3. Comprima e estenda totalmente a perna, assim extraindo flui-


do do recipiente de fluido e expelindo ar da camara do amor-
tecedor. Observando 0 fluido passar atraves da mangueira de
plastico, pode-se determinar quando 0 amortecedor esta cheio
e nao existe ar na camara.
4. Quando as bolhas de ar pararem de fluir atraves da manguei-
ra, comprima totalmente a perna e remova a mangueira da has-
te da valvula.
5. Com a perna comprimida, remova 0 bujao de abastecimento para
determinar se 0 nivel de fluido fica visivel no fundo do
orificio do bujao de abastecimento.
6. Reinstale 0 nucleo no bujao de abastecimento e aplique lu-
brificante de rosca (Parker nQ 6PB) nas roscas do bujao de
abastecimento e ins tale' o'bujao no alto do moncante da per-
na. Aplique urn torque de 45 lb-pe ao bujao.
Metodo 2:
1. Remova 0 bujao de abastecimento do alto do montante da perna
do trem de nariz ou do lado interno superior do montante do
trem principal.
2. Levante 0 tubo-pistao da perna ate que esteja totalmente
comprimido.
3. eo10que f1uido de urn recipiente 1impo atraves da abertura do
bujao ate que apare<;a no orificio do bujao de abastecimento
(recipiente de oleo do tipo a ar comprimido pode ser uti1).
4. Instale 0 bujao de abastecimento, apertando ~nualmente, e
estenda e comprima a perna, duas ou tres vezes, para remover
o ar do montante.
5. Remova 0' bujao de abastecimento, suspenda a perna ate total
compressao e abaste<;a com fluido,' se necessario.
6. Aplique lubrificante de rosca (Parker nQ 6PB) nas roscas do
bujao de abastecimento. Reinstale 0 bujao de abastecimento e

30 NOVEMBRO 1981

2-44
-<EEMBRAER se<;:ao II
fEIlTVfEJ·lJfJDlIEUr1JfB]·7JOD °Manuseio e Servi<;:os

aplique um torque de 45°rb-pe.


e. Com 0 aviao suspenso, comprima e estenda a perna do trem varias
vezes para assegurar seu livre funcionamento. 0 peso do garfo e
da roda do trem deve estender a perna.
f. Remova 0 excesso de fluido e abaste<;:a 0 amortecedor como esta
descrito no paragrafo 2-44.
g. Verifique se 0 fluido nao esta vazando em torno do pistao do
amortecedor.

2-44. ENCHIMENTO DAS PERNAS DE FOR~A

ApOS certificar-se de que a perna de for<;:a tern fluido suficiente,


fixe a
valvula de enchimento uma bomba e encha a perna de for<;:a. A
perna deve ser inflada ate que fique exposta no pis tao a medida
correta com carga estatica normal (peso vazio do aviao mais combus-
tivel completo e oleo) sobre os trens (consulte paragrafo 2-42).
Balance varias vezes 0 aviao para garantir que 0 trem se acomodou
de novo, na posi<;:ao correta da perna. Se nao houver uma bomba de ar
a mao, 0 aviao pode ser levantado e pode-se usar ar comprimido da
tUbula<;:ao de um sistema de alta pressao. Baixe 0 aviao e, enquanto
estiver sendo balan<;:ado, deixe 0 ar da valvula trazer a perna para
baixo ate a extensao correta. Antes de tampar a valvula, verifique
se ha ar escapando do nucleo.

2-45. SISTEMA DE FREIOS

2-46. SERVI~OS NO SISTEMA DE FREIOS

o sistema de freios incorpora urn reservatorio de fluido hidraulico


atraves do qual e feita a manuten<;:ao periodica. 0 fluido e extraido
do reservatorio pelos cilindros de freio para manter 0 volume de
fluido necessario para maxima eficiencia de freagem. Uma a~ao es-
ponjosa do pedal do freio e freqftentemente uma indica<;:ao de que 0
reservatorio de f1uido de freio esta com fa1ta de f1uido. Instru-

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2-45
Se<;ao II -<EEMBRAER
Manuseio e Servi<;os .!3IYflS)·ilfl!1JlEflfTJIEJ·ilOO

<;oes para 0 abastecimento do reservatorio sao dadas no paragrafo


2-47. Quando for necessario reparar qualquer componente do sistema de
freios, ou fazer sangria do sistema, siga as instru~oes contidas na
se<;ao VII ou VIlA.

2-47. ABASTEClMENTO DO RESERVATORIO DO CILINDRO DE FREIO

o reservatorio do cilindro de freio deve ser abastecido ate nivel 0


marcado no reservatorio, com 0 fluido especificado na Tabela II-I.
o reservatorio, localizado no lado esquerdo da parede de fogo, no
compartimento do motor, deve ser verificado a cada inspe<;ao de 50
horas e reabastecido, se necessario. Nenhum ajuste dos freios e ne-
cessario, embora eles devam ser verificados periodicamente, de
acordo com as instru<;oes dadas na se<;ao VII ou VIlA.

2-48. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIO

Para drenar 0 sistema de freio, ligue uma mangueira a conexao de


sangria na parte inferior do cilindro e coloque a outra extremidade
da mangueira num recipiente apropriado. Abra 0 sangrador e vagaro-
samente bombeie a alavanca do freio de mao e 0 pedal do freio dese-
jado ate que 0 fluido pare de escorrer. Para limpar 0 sistema de
freio, esguiche alcool desnaturado.

2-49. PNEUS

2-50. SERVI~OS NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos a pressao especificada na Tabela II~I.


Quando verificar a pressao dos pneus, examine-os quanta a desgaste,
cortes, bolhas e posi<;ao relativa pneu/roda (patina<;ao dos pneus
nas rbdas). 0 pneu, a camara e aroda devem ser balanceados corre-
tamente, ao serem instalados, com a marca indicadora do pneu, ali-
nhada com a marca indicadora na camara.

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2-46
·'-«EMBRAER Se~ao II
lErmJfBFi][JDl/{EUYfJfEJPllOfj Manuseio e Servi~0s

2-51. GRUPO MOTOPROPULSOR

2-52. SERVI~OS NO GRUPO MOTOPROPULSOR

Verifique regu1armente 0 compartimento do motor quanta a vazamen-


tos de oleo e combustive1, fricqao dos cabos, fios soltos e aperto
de todas as peqas. Para 1impeza do compartimento do motor, consu1te
o paragrafo 2-23. As instruyoes de manutenyao para 0 grupo motopro-
pu1sor podem ser encontradas na Seyao VIII ou VIllA deste manual e
nos manuais do fabricante.

2-53. FILTRO DE AR

2-54. REMO~AO DO FILTRO DE AR

a. Nos mode10s EMB-710 Carioca, a loca1izaqao do fi1tro de ar e no


1ado direito do motor e defronte a parede de fogo. Remova 0 fi1-
tro de acordo com as seguintes instru~oes:

1. Remova as duas porcas-borbo1etas e retire a tampa.

2. 0 fi1tro fica livre, para ser removido e 1impo, de acordo


com 0 paragrafo 2-55.

b. Nos mode1os EMB-71l Corisco, a localizaqao do filtro e do 1ado


esquerdo e bern defronte a parede de fogo. Remova-o de acordo com
as seguintes instruqoes:
1. Solte as tres presilhas de cabeqa borboleta e cuidadosamente,
des10que 0 conjunto da tampa para 0 1ado. Cuide para nao da-
nificar ou curvar 0 cabo de comandoda entrada a1ternativa
de are

2. 0 fi1tro fica livre para ser removido. Limpe ou substitua 0


filtro como esta descrito no paragrafo 2-55.

2-55. INSTRU~AO DE SERVIGO (LIMPEZA E INSPEGAO)

a. 0 filtro deve ser 1impo diariamente quando operando sob condi-

30 NOVEMBRO 1981

2-47
sec;:ao II --EEMBRAER
Manuseio e ServiC;:os fS!iiJfEj·71flIJl/[EUYVOO·llOO·

c;:oes de poeira e se forem notados furos ou rasgos, 0 filtro deve


ser substituido imediatamente. Para 0 tipo de filtro de substi-
tUi9ao, consulte 0 Catalogo de Pe9as.
b. Remova 0 elemento filtrante e sacuda a suj~ira solta batendo de
leve em uma superficie dura, com cuidado, para nao'danificar ou
enrugar os pontos de veda9ao.

Nunca lave 0 elemento filtrante emliquido,


nem 0 embeba em oleo. Nunca tente eliminar
a poeira com ar comprimido.

c. 0 alojamento do filtro pode ser limpo, esfregando-o com urn pane


limpo embebido em solvente seco apropriado. Quando-o alojamento
estiver seco, reinsta1e 0 fi1tro de ar de acordo com 0 paragra-
..
fo 2-56.

2-56. INSTALA~AO DO FILTRO DE AR

Apos a limpeza e inspe9ao, insta1e 0 e1emento filtrante e a tampa,


seguindo as instru90es de rem09ao na ordem inversa.

2--57. H~LICE

2-58. SERVI~OS NA H~LICE

A carenagem do cubo da helice, p1aca traseira e superficies da he-


lice devem ser 1impas e inspecionadas freqftentemente quanta a cor-
tes, arranhoes, corrosao e rachaduras. Cortes e arranhoes menores
podem ser removidos como consta das Se90es VIII e VIllA. A face de
cada pa deve ser pintada, quando necessario, com uma tinta fosca
para evitar ref1exo. Para impedir a corrosao, esfregue as superfi-
cies com urnacamada fina de oleo ou cera. A1em disso, as helices de
velocidade constante devem ser inspecionadas quanta a vazamentos de

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2-48
~EMBRAER Se~ao II
fSlfilfEJ·1J[JJJ)$1T1lSJ-'J]OO • Manuseio e Servi~os

graxa ou oleo e quanta a liberdade de rotac.ao das pas no seu alo-


jamento no cubo. Para verificar a liberdade de rotagao, balance a
pa para diante e para tras atraves da ligeira folga permitida pe-
10 mecanismo de mudan9a de passo. Lubrifique a helice a interva-
los de 100 horas, de acordo corn a Tabela de Lubrifica9ao. Infor-
ma90es adicionais de servi90s para a helice podem ser encontradas
nas Se~oes VIII e VIllA.

2-59. SISTEMA DE COMBUSTtvEL

2-60. SERVI~OS NO SISTEMA DE COMBUST!VEL

a. A intervalos de 50 horas ou 90 dias, 0 que ocorrer primeiro,


limpe as telas ou filtros de combustivel, cuja localiza~ao e da-
da abaixo conforme 0 modelo do aviao:

1. EMB-7l0 CARIOCA. A tela e 0 copo da unidade de filtro, da


valvula seletora e a tela da bomba eletrica de combustivel,
que esta localizada na area sob 0 assento traseiro, atras da
longarina principal. Tambem a tela localizada no lade da en-
trada do carburador.
2. EMB-7ll CORISCO. A tela do filtro de combustivel, localizada
no copo de combustivel que se acha montado na parte esquerda
inferior da parede contra-fogo. E tambem a tela 10ca1izada
no lado da entrada do injetor.

b. Remova e limpe as telas de acordo corn as instru~oes descritas na


Se~ao IX. Informa90es adicionais sobre servi~os tambem sao en-
contradas na Se9ao IX. Os intervalos de inspe9ao dos diversos
componentes do sistema de combustivel podem ser encontrados na
Se9ao III.

2-61. ABASTEClMENTO DOSTANQUES DE COMBUST!VEL (EMB-7l1 Corisco)

Tome todas as precau~oes necessarias para lidar corn gasolina. Abas-


te9a os tanques de combustivel como esta especificado na Tabela
II-I. Cada tanque de combustivel comporta urn maximo de 94,6 L (25
u.S. gal). Para obter a quantidade normal de combustivel no total

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Se<;:ao II ~EMBRAER
Manuseio e Serv~<;:os fEfmlmJ·ilf1D]$lYiJf8J·1l00

de 136,2 L (36 U.S. gal), ou 68,1 L (18 U~. gal) por tanque, os
mesmos devern ser abastecidos somente ate 0 fundo do tubo do gargalo
de abastecimento ou do indicador visual, os quais se estendem cerca
de 9 cm (3,50 pol) para dentro do tanque de combustivel. Para obter
a quantidade normal mais a de reserva, os tanques sao abastecidos
ate 0 alto do gargalo.

2-62. ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUST!VEL (EMB-7l0 Carioca)

Os tanques de combustivel de cada asa sao abastecidos atraves de


gargalos localizados preximos ao bordo de ataque das asas e na pon-
ta das asas. Cada tanque de asa comporta 94,6 L (25 u.S. gal),
enquanto cada tanque de ponta de asa tern uma capacidade de 64,4 L
(17 u.S. gal). Tome todas as pr~cau~oes de seguran~a necessarias
para lidar ,com gasolina. Abaste~a os tanques com combustivel como
esta especificado na placa afixada junto ao gargalo, ou conforme
indicado na Tabela II-I.

2-63. DRENAGEM DA !GUA DO SISTEMA DE COMBUST!VEL (EMB-711 CORISCOl

Os tanques e filtros de combustivel devem ser drenados diariamente,


antes do primeiro voo e apes 0 reabastecimento, para evitar acumulo
de agua e sujeira. Cada tanque de combustivel esta equipado com urn
dreno rapido individual, localizado no canto traseiro-inferior in-
terno do tanque. 0 filtro de combustivel, com valvula de dreno ra-
pido (veja figura 2-14), esta localizado no lado esquerdo inferior
da parede de fogo. Drene os tanques de combustivel como segue:
a. Drene cada tanque atraves de seu dreno rapido individual local i-
zado no canto traseiro-inferior interno do tanque, certificando-
se de que tenha sido drenado combustivel suficiente para assegu-
rar que toda a agua e sujeira tenham sido removidos.
b. Coloque urn recipiente sob 0 dreno do filtro de combustivel. Dre-
ne 0 filtro, abrindo 0 dreno.
c. Examine 0 conteudo do recipiente colocado sob 0 dreno quanta a

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2-50
~EMBRAER i
Se<;ao II .
Manuseio e Servi<;os
fEfl1TJIEVllfJIJ]/{EtmlfBl·ll00 :

t
I
1. Cope z*---5 •
,I
2. A1<;a
3. Ararne de Freno
4. Dreno
5. Porca-Boroo1eta·
l
.1

Fiqura 2-14. Fi1tro de Combustive1 - EMB-711 Corisco

1. Alavanca. de Dreno
2. Porta de Acesso a Alavanca 6. Tanque Principal, Direito
3. COnj\IDto da Haste da se1etora 7. Tanque Principal, Esquerdo
4. Dreno 8. Tanque de Ponta, Esquerdo
5. Tanque de Fanta, Direito 9. Para as Banbas de Ccmbustive1
Figura 2-15. Se1etora de Combustive1 e Fi1tro - E~m-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981

2-51
se~ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os fS!fO{8)oilllDJlEflfl)[j]oLlOO

agua e sujeira e jogue fora 0 conteudo.

Sempre que drenar combustivel, esteja segu-


ro de estar excluida qualquer possibilidade
de risco de incendio, antes de dar a partida
no motor.

2-64. DRENAGEM DA AGUA DO SISTEMA DE CO~USTtVEL (EMB-7l0)

o sistema de combustivel deve ser drenado diariamente, antes do


primeiro voo e apos 0 reabastecimento, para evitar aCUmulo de agua
ou sujeira. Cada tanque de combustivel esta equipado com urn dreno
rapido individual, localizado no·canto traseiro-inferi~r interno do
tanque. 0 filtro de combustivel e urn sistema de valvula de dreno
rapido (veja figura 2-15) estao localizados na fuselagem, no ponto
mais baixo do sistema de combustivel. ~ importante que 0 sistema de
combustivel seja drenado da seguinte maneira:

a. Drene cada tanque atraves de seu dreno rapido individual locali-


zado no canto traseiro-inferior interno do tanque, certificando-
se de que tenha side drenado combustivel suficiente para assegu-
rar que toda a agua e sujeira tenham side removidos.

b. Coloque urn recipiente sob a saida do dreno da bomba de combusti-


vel, que esta localizada sob a fuselagem.
c. Drene 0 filtro de combustivel, baixando a alavanca localizada no
lado direito da cabine, sob a borda dianteira do assento trasei-
roo Ao drenar 0 filtro, a seletora de combustivel deve ser posi-
cionada na seguinte seqftencia: posi9ao fechada; ponta esquerdo;
principal esquerdo; principal direito; e ponta direito - para
assegurar que as linhas de combustivel, entre cada saida de tan-
que e 0 filtro sejam drenadas, assim como 0 filtro. Quando os
tanques de combustivel estiverem cheios, levara aproximadamente
11 segundos para drenar todo 0 combustivel de urna das linhas en-

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2-52
~EMBRAER· Se9ao II
fEf!1T][$·ilI1m/{EtmlfSJ·jJOO .Manuseio e Servi90s

tre urn tanque de ponta e 0 fi1tro de combustive1 e aproximada-


mente 6 segundos para drenar todo 0 combustivel de urna das li-
nhas, entre 0 tanque principal e 0 filtro. Quando os tanques de
combustive1 estiverem menos cheios, 1evara alguns segundos a
mais.
d. Examine 0 conteudo do recipiente qo10cado sob a saida do dreno
da bomba de combustive1 quanto a
agua e sujeira e jogue fora 0
conteudo.

Sempre que drenar combustive1, esteja segu-


ro de estar exc1uida qua1quer possibilidade
de risco de incendio, antes de dar partida
no motor.

NOTA
Apos usar 0 dreno rapido sob 0 assento, ele
deve ser verificado pe10 lade de fora para
assegurar que esta comp1etamente fechado e
que nao esta vazando.

2-65. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUST!VEL

o combustivel pode ser drenado do sistema, abrindo-se a valvula na


extremidade interna de cada tanque de combustivel. Empurre para ci-
rna os bra90s da va1vula-dreno e gire no sentido anti-horario para
manter 0 dreno na posi9ao aberta. A valvu1a-dreno tipo embutido re-
quer 0 pine conico do cOP9 de dreno para ser mantida aberta. 0 com-
bustivel restante no sistema pede ser drenado atraves do copo do
filtro. Qualquer tanque individual pode ser drenado fechando-se a
valvula seletora e em seguida, drenando-se 0 tanque desejado.

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2-53
~EMBRAER
Se9ao II
Manuseio e Servi90s fErrrotEJ·ilf11J1IEurotBJ·ilOO

2-66. ADI~AO DE UM ,:.ANTICONGELANTE NO COMBUST!VEL

Na opera9ao do aviao esta prevista a coloca9ao de urn aditivo anti-


congelante no combustivel. Quando 0 aditivo e usado, a especifica-
9ao sera a MIL-1-27686, e tern que ser misturado uniformemente du-
rante 0 reabastecimento, e nao pode ultrapassar a 15% por volume da
quantidade de combustivel abastecido, e para assegurar sua eficien-
cia nao deve ser menos que 10%. A propor9ao sera para 37,85 L (10
gal) de combustivel, 0,030 L (1 oz) a 0,044 L (1,5 oz) de anti-
congelante. Urn misturador e fornecido pelo fabricante do aditivo.
Exceto as informa90es contidasnesta sec.ao, as instru90es sobre co-
mo misturar, fornecidas pelo fabricante devem ser cuidadosamente
seguidas.

Assegure-se para que 0 aditivo seja colo~ado di-


retamente no fluxo de combustivel. A colocacao do
aditivo deve iniciar-se depois e interrornpida an-
tes do fluxo de combustivel. Nao permita que 0
aditivo pure entre em contacto com a superficie
pintada do aviao, ou a superficie interna do tanque.

Alguns combustiveis possuemanticongelante, que e previamente mis-


turado na refinaria, neste caso a mistura nao precisa ser feita. A
drenaqem na inspe9ao de pre voo deve ser executada mesmo que 0 com-
bustivel possua aditivo.

2-67. SISTEMA ELETRICO

2-68. SERVI~OS NO SISTEMA ELETRICO


Os servi90s no sistema eletrico envolvem a adigao de .agua destilada
a bateria para manter 0 nivel correto do eletr6lito, assim como a
verifica9ao quanta as conexoes dos cabos e quanta a presenga de ele-
tr6lito derramado, 0 que provocaria corrosao. Deve ser verificada a
seguran9a de todas as conexoes eletricas, assim como a operagao de
todas as luzes, condi90es gerais do gerador ou alternador e motor de
partida. Toda a fia9ao eletrica deve ser verificada quanta a fios
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2-54
--EEMBRAER Seqao II
fEf1Tf1E]·ilflD]/fSmJlJ·1l00 Manuseio e Serviqos

descobertos ou puidos. Para informaqoes deta1hadas sobre este sis-


rna, consulte a seqao XI deste Manual.

2-69. LUBRIFICA~AO

2-70. SISTEMA DE OLEO (Motor)

2-71. SERVI~OS NO SISTEMA DE OLEO


.
o nivel de oleo do motor deve ser verificado antes de cada VQO e a
troca de oleo deve ser feita a cada 50 horas de opera~ao do motor.
Durante a troca, os filtros devem ser removidos e limpos e 0 cartu-
cho do filtro deve ser substituido.' Os intervalos entre as trocas
podem ser aumentados ate 100%, desde que 0 filtro tipo fluxo total
seja substituido a cada, 50 horas depperaqao. 0 fabricante do motor
nao recomenda 0 oleo a ser utilizado, por sua marca comercial. Use
oleo de tipo aViaqao, de viscosidade apropriada. Para informaqoes
sobre 0 usc de oleo detergente, consulte 0 paragrafo 2-76 e/ou a
ultima revisao da Lycomi~g Service Instruction n9 1014.

Nenhum aditivo comercial deve ser acrescentado


ao lubrificante basico, a menos que seja reco-
mendado pelo fabricante do motor.

2-72. ABASTEClMENTO DO CARTER DE OLEO

o carter de oleo normalmente deve ser abastecido, ate a marca na


vareta de oleo do motor. A quantidade de oleo necessaria para 0 mo-
tor pode ser encontrada na Tabela II-I. A especificaqao do oleo po-
de ser encontrada na Tabela II-III, Grafico de Lubrifica~ao, ou no
painel da capota direita do motor ou na tampa de acesso para 0
abastecimento de oleo. Para abastecer 0 motor com oleo, abra a tam-
pa de aces so· rapido no topo da capota ou retire a capota superior
e remova a tampa do bujao de abastecimento de oleo.
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se~ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os fE01TJfB)·ilf1IJJ/SlYTJf8J·i700

2-73. DRENAGEM DO CARTER DE OLEO

Para drenar 0 carter de oleo, providencie urn recipiente apropriado


com uma capacidade no minimo igua1 a necessaria para abastecer 0
carter. Remova a capota do motore abra·a va1vu1a-dreno de oleo 10-
ca1izada embaixo do motor, empurrando os bra~os do dreno para cima
e girando no sentido anti-horario. Isto mantera 0 dreno na posi~ao
aberta. Recomenda-se que 0 motor seja aquecido ate a temperatura de
opera~ao, para assegurar drenagem comp1eta do oleo usado.

Para 0 EMB-711, se urna valvula de dreno ra-


pida estiver insta1ada, certifique-se que
e1a e Piper PIN 492172. (Verifique a ultima
revisao referente a Service Letter n9 534).

2-74. FILTRO DE OLEO (SUC~AO)

o fi1tro de oleo (suc~ao) esta insta1ado horizonta1mente, na extre-


midade traseira do carter do motor. Para remove-10, corte 0 arame
de freno e retire 0 bujao de cabe~a sextavada. 0 fi1tro deve ser
1impo a cada troca de oleo, para remover .qua1quer aCUmu10 de borra
e examinado quanta a presen~a de 1ima1has ou fragmentos de metal.
Se particu1as de metal forem encontradas no fi1tro, 0 motor deve ser
examinado quanta a danos internos. Apos a 1impeza e inspe~ao, encai-
xe 0 fi1tro na reentrancia do bujao de cabe~a sextavada, para evitar
possiveis danos. Co10que 0 fi1tro no a1ojamento e quando estiver
certo de que esta corretamente assentado, aperte e frene 0 bujao com
arame de freno MS20995-C41.

2-75. FILTRO DE OLEO (FLUXO TOTAL)

a. 0 e1emento do fi1tro de oleo deve ser substituido a cada 50 horas


de opera~ao do motor; isso e
feito, removendo-se 0 arame de freno
da cabe~a do parafuso na extremidade do a10jamento do fi1tro sol-

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2-56
.,

~EMBRAER
Seqao II
fErmJlffF7lfmJ/fErrro/EJ·ilOO Manuseio e Servi90s

tando-se 0 parafuso e retirando-se 0 conjunto do adaptador.


b. Antes de descartar 0 elernento do filtro, rernova a capa externa de
papel perfurado e, usando urna faca afiada, corte atraves das do-
bras do elemento ern ambas as extremidades, perto dos debruns de
metal. Depois,cuidadosamente, desdobre 0 elemento e examine 0 ma-
terial retido no filtro quanta a evidencia de danos internos no
motor, como fragmentos ou particulas dos rolamentos. Ern motores
novos ou recentemente revisados, podem ser encontradas pequenas
particulas de
, .
aparas de metal~ isto geralmente nao tem consequen-
;

cia e nao deve ser confundido"com particulas produzidas por


impacto, abrasao ou pressao. Qualquer evidencia de danos inter-
nos no motor, encontrada no filtro de oleo, justifica urn exame
posterior para deterrninar a causa.
c. Depois que 0 elemento do filtro tiver side substituido, aperte 0
parafuso de fixa~ao corn 15 a 18 lb-pes de torque. Frene 0 para-
fuso atraves das al~as ao lade do alojamento, ate a cabe~a per-
fur ada da valvula termostatica. Assegure-se de que 0 freno seja
recolocado tanto na cabe~a do parafuso de fixa~ao como na valvu-
la terrnostatica de desvio do radiador de oleo.

2-76. RECOMENDA~OES PARA TROCA DE OLEO (Consulte a Lycoming Service


Instruction n9 1014 e a Lycoming Service Letter n9 LI8SA)

a. Em motores que tenham operado corn oleo mineral pure por varias
centenas de horas, uma troca para oleo corn aditivos deve ser
feita corn urn certo grau de precau~ao, ja que a a9ao de limpeza
de alguns oleos corn aditivos tendera a soltar depositos de borra
e causar obstru~ao nas passagens de oleo. Quando urn motor tiver
operado com oleo mineral pure e sabidamente, em condi~oes de su-
Je1ra excessiva, a mudan~a para oleo com aditivos ou oleo com-
posta deve ser adiada para urna ocasiao imediatamente subsequen-
te a revisao do motor.
b. Ao mudar de oleo mineral pure para oleo composto, devem-se tomar
as seguintes precauyoes:

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Se9ao II -<EEMBRAER
Manuseio e Servi90s fElJYilfElJ'711lIJ)/fEOYTl8J·i/OO

1. Nao acrescente oleo com aditivos ao oleo mineral puro. Drene


este oleo e abaste9a com oleo com aditivos.
2. Nao opere 0 motor por mais de cinco horas antes da primeira
troca de oleo.
3. Verifique todos os filtros de oleo quanta a evidencia de
borra ou obstru9ao e troque 0 oleo a cada dez horas se a
presen9a de borras for evidente. Retorne aos periodos nor-
mais de drenagem de oleo, depois que a presen9a de sedimen-
tos diminuir.

2-77. INSTRU~OES DE LUBRIFICA~AO

Os procedimentos corretos de lubrifica9ao sao de valor inestimavel,


constituindo-se tanto num meio. de prolongar a vida em servi90 do
aviao, como·num meio de reduzir a frequencia de reparos extensos e
dispendiosos. A aplica~ao periodica dos lubrificantes recomendados
as respectivas superficies moveis, como esta detalhado nos paragra-
fos seguintes, acompanhada da observancia de limpeza, assegurara a
maxima eficiencia e maximo de vida util de todas as pe~as moveis.
As instru90es de lubrifica~ao referentes a onde aplicar, intervalos
de tempo e tipos de lubrificantes usados podem ser encontradas no
Grafico de LUbrifica~ao. Para assegurar os melhores resultados pos-
siveis da aplica~ao de lubrificantes, devem ser observadas as se-
guintes precau~oes:
a. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponivel 0
oleo lubrificante de uso geral que foi especificado, serve como
substituto satisfatorio 0 oleo limpo de motor.
b. Verifique os componentes a serem lubrificados quanta a evidencia
de desgaste excessivo e substitua-os, conforme necessario.
c. Remova todo 0 excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de
evitar 0 aCUmulo de sujeira e areia em quantidades capazes de
causar desgaste excessivo ou dano as superficies moveis.

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2-58
~EMBRAER Sec;ao II
fEllT1]fJ)·ilflDJ/lEIlTTJ!JJ·7100 Manuseio e Servic;os

2-78. APLICA~~O DE OLEO

Sempre que nao houver instruc;oes de lubrificac;ao especificas para


mecanismos que requeiram lubrificac;ao, observe as seguintes precau-
c;oes:
a. Aplique oleo parcimoniosamente, nunca mais do que 0 suficiente
para cobrir as superficies moveis.
b. Considerando que os cabos de comando sao suficientemente lubri-
ficados pelo fabricante, e -desnecessaria a protec;ao adicional
contra a corrosao.
c. Comprima os feltros dos seguidores de came do magneto a cada pe-
riodo de inspec;ao regular. Se os dedos ficarem frmidos de oleo,
nao acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedec;a-os
com oleo fino.

Cuidado para nao acrescentar mais oleo do


que 0 necessario, porque 0 excesso seria
expelido durante a operac;ao e causaria cor-
rosao e queima dos pontos de contato dos
platinados.

2-79. APLICA~~O DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos ou superficies de rolamentos com pistola


de lubrificac;ao, antes de aplicar lubrificante as graxeiras, deve-se
ter 0 cuidado de verificar se a graxa na pistola e nova, limpa e da
qualidade especificada para essa aplicac;ao.
a. Aplique 0 lubrificante parcimoniosamente e tire qualquer excesso.
b. Retire os rolamentos dos cubos da roda e limpe-os inteiramente
com solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que
o lubrificante penetra no espac;o entre os roletes e 0 cone. Nao
aplique graxa dentro do cubo da roda.
30 NOVEMBRO 1981

2-59
se~ao ·II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os lEf!f[J{8]·7/fnJJlSJTfllVilOO

c. Tenha 0 maximo cuidado ao engraxar 0 cuba da helice, para evitar


a expulsao das gaxetas. Retire uma das graxeiras e aplique graxa
na outra, ate que a graxa nova apare~a no orificio da graxeira
removida.

2-80. PLACA DE ADAPTA<;;AO PARA OPERA<;;AO A BAlXA TEMPERATURA (EMB-7ll


Corisco)

Para opera~oes a baixa temperatura, ha urn conjunto de placas de


adapta¥ao para esse tipo de opera~ao. Quando a temperatura ambiente
e de 100e (50 0 F) ou menos, a placa e instalada na abertura de en-
trada da camara de pressao do radiador de oleo. Quando a placa nao
estiver em uso, pode ser guardada nurn suporte existente para esta
finalidade localizado na camara de pressao do radiador de oleo.

2-81. GRAFICOS DE LUBRIFICA<;;AO


:..:..

Uma serie de graficos de lubrifica~ao (come~ando com a figura 2-16)


apresentam os pontos de lubrifica~ao nurnerados, e as tabelas dis-
criminam 0 componente a ser lubrificado, juntamente com 0 tipo de
lubrificante e a frequencia da lubrifica~ao. As Instru~c3eSEspeciais,
Notas e Advertencias sao aplicadas quando da lubrifica~ao de varios
itens do aviao.
a. Rolamentos e Buchas - Limpe 0 exterior com urn solvente do tipo
seco, antes de lubrificar.
b. Pontos de Lubrifica~ao- Antes de lubrificar, limpe a graxa ve-
Iha, oleo, sujeira, etc., de todos os pontos de lubrifica~ao.

30 NOVEMBRO 1981

2-60
-EEMBRAER se~a6 II
fErmJ[9)·ilfJD]/{Efl([){ff]-'1l.00 Manuseio e Servi~os

. TABEIA II- III. Or.ros RECCH:NDAOOS PAPA LUBRIFlCAGAo 00 MJro~

Viscosidade do Oleo Lubrificante do Motor ern Fun~ao Ja Temperatura

OLEO MINERAL
TEMPERATU:RA ESPECIFICAC;1\O OLEO ADITIVADO
MIL-L-60a2

Qualquer Temperatura SAElSWSO ou SAE20WSO


Acima de 27°C (aOoF) SAE60 SAE60
Acima de 16°C (60°F) . SAESO SAE40 ou SAESO
De - 1°C a 32°C (30°<: a 90°F) SAE40 SAE40
De -laoc a 21°C (OoF a 70°F) SAE30 SAE30, SAE40 ou
SAE20W40
De -laoC a 32°C (OoF a 90°F) SAE20WSO SAE20WSO ou SAElSWSO
Abaixo de -12°C (10°F) SAE20 SAE30 ou SAE20W30

T.ABEIA II- IV_ LUBRIFICANl'ES DE IDSCA

TIPO DE WBRIFICANTE

Freios MIL-H-5606

Canbustivel MIL-T-5544, Composto Anti-Engripamento,


Vaselina Grafitada
Trern de Pouso 6PB Parker
(V""alvula de ALl

Oleo ~6032, Graxa Lubrificante


(~istente a gasolina e ao oleo1
Sistema Anern:::metrico 'IT-A-580 (Jan-A-669_1 Conp:>sto Anti-En-
gripanento (a base de chumbo branco 1

4Ibrifique as conexOes do I'lOtor sornente corn °


fluido contido nas tubula~ especificas_

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989 2-61
se~ao II
Manuseio e Servi~os
~EMBRAER
E{fJfJlE]'1lfll1JlEIm18J-ll.oD

rmBEIA II-V. TIPOS DE LUBRIFlCANTES RE:Caw1ENDADCS PARA USO N:>S


AVIOES EMB-710 E EMB-711

LUBRIFlCAN'IE ESPECIFlCAC;$D PROOOIO E


FORNECEOOR
PREFERIOOS

Oleo lubrificante, uso MIL-L-7870


geral, baixa t.ernperatura

Oleo lubrificante do no-


tor (veja a tabela II-III)

Fluido hidraulico, a MIL-H-5606


base de petr51.eo

Graxa de avw para ins- MIL-G-23827


trurrentos, engrenagens e
parafusos de atuadares

Graxa de aviao, para Graxa de uso


alta t.ernperatura geral Texaoo
Marfak fot:)bil
Graxa 77 (ou
fot:)bilux EP2)
Shell Alvania
EP Graxa 2
Lubrificante de anas
de v~ao Parker

Aero Lubriplate Fiske Bros.


Refining Co.

I Lubrificante seco oom


agente de desengr1pa-
MIL-L-60326 TEL-X

rcento de fluorocarbo-
no

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
2-62
·. ,
fEEMBRAER:, Sec;ao II
fEflTVfB)/1lf1I1l/fEllT11Bl~'7JtJo' Manuseio e Servic;os

TABEIA II-V. TIPOS [E WBRIFICAN'lES RE~ PARA usa NOS


AVICEs EMB-710 E EMB-711 (cont.)

LUBRIFICAN'1E ESPEcrFIav:;NJ PRODUIO E


FORNECEDOR
PREFERIDOS

Graxa; Lubrifi~ao, MIL-G-7711


usc geral para aviao

CcJtp:>sto de Silicone MIL-C-21567


.
Graxa, tenperatura ~ MIL-G-81322 MX>i1 Grease
faixa en~ 54 a 177 C 2B
(130 a 351 F) Aero Shell
Grease 22

Consultar 0 Bo1etim de Informac;ao EM3RAER


n9 700-12-001 de 19.03.80 para verificar ".
equivalencia do nateria1 disponive1 JX) mer-
cado nacional.

30 NOVEMBRO 1981

2-63
SeCi=ao II ~EMBRAER·
Manuseio e'ServiCi=0s f8JY1)f8V!lflDJ/EIl1fllB1-ilOO

CCM'OOENlE LUBFIFICAN'lE FREQUE:NcIA

1. Ponto de abastec.iItento da MIL-H-5606 Conforme


perna de fo~ necessario
2. Rolarrento superior da te- ~23827 100 hr
soura
3. Bucha da tesoura MIL-L-7879 100 hr
4. Bucha de exmexa:> da te- MIL-G-23827 100 hr
soura

1 5. Rolarrento da roda prin-


cipal
Aeroshell
Grease 22
50 hr

I 6. Parte exposta da perna


de for~
Fluorocarbono
tEL-X
100 hr

7. ReservatOrio do freio MIL-H-5606' 100 hr

INS'l'RUC;Q::s ESPECIAlS

1. Rolarrentos da roda principal - Des-


IOOllte e l:i.mce can lIlI solvente do
tipo seeD. C:ertifique-se de que a
graxa seja aplicada entre os role-
tes do rolamento e 0 cone. &0
aplique graxa rD aloj amento da ro-.
da. Os rolarrentos da roda exigem
llmpeza e rova lubrifi~o, depois
de exposiva:> a lIlIa quantidade aror-
mal de agua.
2. Pernas de fo~ e reservatOrios do
freio e da banba hidraw.ica - Abas-
~ de acordo can as ins~ na
unidacle ou rD reservatOrio a.t con-
suIte os manuais de serviVOS.

Figura 2-16. Grafico de LubrificaCi=ao (Trem de Pouso Principal)


EMB-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
2-64
Se9ao II
Manuseio e Servi90s

CCM'QIEN'lE UJBRIFlCANl'E f'REC(l£NCIA

1. Pontes de artic:u1a<;~ do MIL-G-23827 100 hr .-


trem principal
2. Dobrad1r;:a da porta do MIL-L-7870 100 hr
trem principal
3. Tesouras do trem princi- MIL-L-7870 100 hr
pal
4. Parte exposta da perna de
forr;a
Fluorocarbono
'IEL-X
100 hr

I
5. Rolamentos da roda prin-
cipal

6. TeDninais de canando da
Aeroshell
Grease 22

MIL-L-7870
50 hr

100 hr
I
porta do trem principal
7. Conjunto da articular;:ao MIL-G-23827 100 hr
do tirante lateral do
trem principal
8. Articular;:ao qirat5ria do MIL-G-23827 100 hr
tirante superior
9. Conjunto da trava em bai- MIL-L-7870 100 hr
xc do trem principal,
ferragem de recolhimento
e pontes de f~ao do
ciliOOr'o
10. Ponto de abasteeimento da MIL-H-5606 COnforme
perna de forr;a necessario
11. AeservatOrio da I:x:lnba hi- MIL-H-5606 100 hr
drtullca
12. AeservatOrio do freio MIL-H-5606 100 hr

12 --"J!'i-..;e

INS'1'RU<;OEs ESPECIAIS

1. Rolamentos cla roda principal - Des-


monte e lirope <XlIll un solvente do
tipo sea:>. Certifi.que-se de que a
qraxa seja aplicada entre os role-
tes do rolamento e 0 cone. Nao
aplique qraxa ro alojanento cla ro-
cla. Os rolanentos cla rocla exigem
liropeza e nova 1ubrifica<rao, depois
de exp:>Sic;ao a una quanticlade anor-
mal de aqua.
2. Pernas de forr;a e reservamrios do
freio e cla l:orrba hidrEulica - Abas-
t~a de acordo <XlIll as ins~ na
uniclade OJ ro reservat:Orio OJ con-
suIte os mamais de servi9Qs.

Figura 2-17. Grafico de Lubrifica9ao (Trem de Pouso principal)


EMB-7ll Corisco

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

2-65
se~ao II
-~EMBRAER
Manuseio e Servi~os
iEIITi1(8J-'ilfl[J]/fEfJTfl8J·7100

~,=:~~~~~~
11--~ii!il':I!1

INS'I'ID;iEs ESPECIAIS

1. Rolamentos da roda de nariz - "Des-


IlDllte e lillpa can urn solvente do
tipo se<X). certifique-se de que a
graxa seja aplicada entre OS role-
tes do rolamento e 0 oooe. N.io
aplique graxa no alojawento da ro-
da. Os rolamentos da roda exigem
limpeza e oova lubrifi~, de-
pois de exposic;ao a una quant1dade
anomal de igua.

2. Pernas de forya - Abas'te9a de aeor-


docxmasins~naunidadeal
no resexvatOrio ou oonsulte os ma-
rmais de serviyos.

Figura 2-18. Grafico de Lubrificayao (Trem de Pouso de Nariz) -


EMB-711 Corisco

30 NOVEMBRO 1981

2-66
··~-EMBRAER segao II
IfSffilfEVllflIIJ/{Ef!fiJ&]:ilOO . Manuseio e Servigos

CCJo1PCNEN'IE LUBRIFICAN'IE F'REQ6OCIA

1. Graxeira do IlDlltante da MIL-G-23827 100 hr


perna de forfi:Cl do trem de
nariz
2. Palto de articul.acrao do MIL-IrI'7870 100 hr
t:rem de nariz e tenninais
can rOtulas do cilin:3ro
hidraulloo
3. M:!cani.SlOO de re001hi.nento MIL-Ir7870 100 hr
da porta do trem de nariz
4. Dcbradifi:Cls das partas do MIL-Ir7870 100 hr

I
trem de nariz
5. Parte exposta da perna-de Fluorocarbono 100 hr
for~ IEL-X

6. R:>lamentos da roda de na-


riz
Aeroshell
Grease 22
50 hr
I
7. Conjunto do bra.<ro de ar- MIL-Ir7870 100 hr
rasto do trem de nariz
8. Coojunto da tesoura e non- MIL-G-23827 100 hr
tante da perna de forfi:Cl
9. Trava en baixo, rolete, MIL-Ir7870 100 hr
nola de tensao, pontes de
articulacrao do cm:>rtecedor
de oscilCl9Oes laterais e
rolete de alinhamento
10. Pontos de articulCl9ao do MIL-L7870 100 hr
guinhol do canan:io dire-
ciooal. e tenninais can
r5tulas
11. Pontes de abastec1mento da MIL-H-5606 Confo:tme
perna de forfi:Cl do trem de necessario
nariz
12. t-bla do dispositivo dire- MIL-G-771l 100 hr
ciooal. da roda de nariz
13. V~ao na parede de foqo Aero Lubriplate 100 hr

Legenda para a Figura 2-18

30- NOVEMBRO 1981


Rev. 2 - ABRIL 1989

2-67
Seyao II
Manuseio e Serviyos -(EIVISRAER'
fEurrJIE)·7J[lJ]]/[E011lfEJoilOO

C<M'INNIE LUBRIFIClIN'lE FREQUOCIA

1. Ponto de abastecimento da MIL-H-5606 Confoone


perna de fOl'l;a necessarto
2. Ponto de articul~FK:> do MIL-L-7870 100 hr
~ l do canando de di-
~
3. Ponto de articul~ do MIL-L-7870 100 hr
am:>rtecedor de oscil~s
laterals
4. Conjunto da tesoura MIL-L-7870 100 hr
5. RDlanento da rocla de na- Aeroshell 50 hr
riz Grease 22

6. Terminais CCIII rOtula do MIL-L-7870 100 hr


CCJIlaIdo de direrao do
trem de nariz
7. Vedaqao do dispositive de Lubrificante de 100 hr
oola do canando direcio- anel de ~ao
nal da rocla de nariz Parker

I 8. Parte eJqX>Sta da perna de


forcra
Fluorocarbono
TEL-X
100 hr

~~------..,.6

JI)J:...----7

2
1. RDlamentos da roda de nariz- Des-
IlOlte e limpe <XlIII urn solvente do
8----III'~;Y. tipo se<Xl. certifique-se de que a
graxa seja aplicada entre os role-
tes do rolamento e 0 cone. N.io
aplique graxa ro alojamento da ro-
da. Os rolamentos da rocla exigem
limpeza e rova lubrifi~ao, depois
de exposierao a uma quantidade anor-
mal de agua.
2. Pernas de f0rtrd - Abast:era de acor-
do CCIII as ins~s na uni.da:3e OIl
'-!---5 ro resezvatOrio, OIl consulte os ma-
lUlais de servi~s.
3. Dispositive de oola do canando di-
recional da roda de nariz - IJJbri-
fique as oolas se 0 dispositive for
desioontado •

Figura 2-19. Grafico de LUbrifica~ao (Trem de Pouso de Nariz)


EMB-710 Carioca

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
2-68
~EMBRAER Se<;:,ao II
lEfl1THF11fJIJ)/fEfl11HJ..7100 Manuseio e Servi90s

~ WBRIFlCANl'E FRE~IA

1. Pinos de articulacrao do MIL-L-7870* 100 hr


aileron
2. Rolanentos da articul~ao MIL-L-7870 100 hr
do flape
3. Pinos de articulacrao do MIL-L-7870 100 hr
estabiprofurrlor
4. Rolamentos da artiOllaQio MIL-L-7870 100 hr
do Ierne
5. Roldanas dos cabos de ex>- MIL-L-7870 100 hr
mando
6. VOlante de canando do ~ MIL-L-7870 100 hr
pensador
7. Anal de vedarrao, b.1cha do Lubrificante de Conforme
eixo de oanan:io anel de veda9ao necessario
Nao 1ubrifique 0 eixo do volante Parker**
ou a bucha. Limpe somente com a1- .8. Ponto de articulacrao do MIL-L-7870 100 hr
cool ou outro solvente apropriado. perfil em "T"
9. corrente da coluna de ex>- MIL-L-7870 500 hr
mando
10. Juntas flexlveis e rodas MIL-L-7870 100 hr
dentadas da coluna de ex>-
mando
11. canan:1o do estabiprofun- MIL-L-7870 100 hr
dor

**Desncnt:e, do painel de instru-


Ilentos, as placas de retenc;:ao
do ane1 de vedacrao, lubrifi-
que 0 anel e monte-o l'X)V(lI[E!nt:e
(scment:e no eixo de 28,6 mn
(1,125 pol) de dianetro) •
10

10
INS'I'RO:;CEs ESPECIAIS

* Dobradiyas do aileron oem luvas de


Teflon nao devem ser lubrificadas.
As dobradiyas do aileron sem luvas
de Teflon deven, prilleiro ser lim-
pas com \.Ill solvente do tipo seoo e
~~::z:::.--11 depois lubrificadas oem oleo lu-
brificante MIL-L-7870.
Croquis A

Figura 2-20. Grafico de Lubrifica<;:ao <Sistema de Comando)

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986
2-69
se~ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os
lE0111l8JI 71lJlIJlED1iJl9J·"'llOO

~ LUBRIFICANlE FREQO£NcIA
1. Blocos do mancal de tozque MIL-L-7870 100 hr
doflape
2. Terminais can rOtula do MIL-L-7870 100 hr
~ do flape
3. Ponto de arti~ao da MIL-L-7870 100 hr
alavanca do flape, meca- ,.
niSllO de trava e teDII1nal
des esticaCoreS
4. Correntes de. tensao e re- MIL-L-7870 100 hr
tome do flape
5. Pontos de a r ~ do MIL-L-7870 100 hr
guinhol do aileron
6. TeIllli.nais can rOtula do MIL-L-7870 1OO-hr
canardo do aileron
7. Termi.nai.s dos cabos de MIL-L-7870 100 hr
guinhol do aileron

Croquis "B" EMB-711

2
6

Croquis A 7"
3 Croquis "B" EMB-710

Figura 2~21. Grafico de Lubrifica~ao (Sistema de Comando) (cont.)

30 NOVEMBRO 1981

2-70
Se<;:ao II
Manuseio e Servi<;:os

~ LUBRIFlCANlE FRE.'QOOcIA
1. B10c0s do mancal do tubJ
de ~ao do 1erne

.. ,~.
Fluorocarbono
IEL-X
100 hr
I
2. F~Oes do cUirdro do MIL-L-7870 100 hr
freio de pedal
3. ConexCes do tubJ de 1:orQOO MIL-L-7870 100 hr
do 1erne
4. Tel:minais oem rotula dos MIL-L7870 100 hr
freios

Croqui A - EMB-710 Croqui B - EMB-711

Figura 2-22. Grafico de Lubrifica<;:ao (Sistema de Comando) (cont.)

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

2-71
· . .:.

Se<i=ao II -EEMBRAER'
Manuseio e Servi~os [Ef!I1l{8)·'1Jlm}/fEfTiVlSYll00

CCM'QIIENl'E LUBRIFIC1INTE FREQOE'.:NcIA


1. Terminais dos caOOs do MIL-L-7870 100 hr
bracs:o do late
2. Eixo de canpensa~ao do es- J\ero Lubriplate 100 hr
tabiprofundor
3. Parafuso das articu~Oes M!L-L-7870 100 hr
do estabiprofunclor CXlI1I 0
I cxrrpensador
14. Pontos de articul~ao do
estabiprofundor
MIL-L-7870 100 hr

\ 5. COnjunto de canpensa~ M!L-L-7870 100 hr


I do lerre

;'-._--

Croquis A Croquis B
F~gura 2-23. Grafico de Lubrifica~ao (Sistema de Comando) (Cont.)

30 NOVEMBRO 1981

2-72
\ ~EMBRAER Sec;ao II
:fEf11Tl{ff)·1lflD)/fSmJrRF1l00 Manuseio e Servic;os

C<H'CNEN'lE LUBRIFICJ\N'lE ~IA

1. Dobradi~ das portas MIL-Ir7870 100 hr


2. v~ao das portas F1uorocarbono 50 hr
IEL-X

3. MecaniSIID da trava da MIL-Ir7870 500 hr


porta
4. Roletes do trilho da po1- Aero Lubriplate 100 hr
trala, pinos-batente e
batente da perna da pol-
trala traseira

4 3 4

INS'1RU;C£s ESPECIAIS

Aplique lubrificante seco de fluorcarbono


as veda95es das portas, a fim de evi tar
que elas gru:iem e para melhorar a vedayao.

Figura 2-24. Grafico de Lubrifica9ao (Portada Cabine, Porta do


Bagageiro e Poltrona)

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

2-73
se\=ao II -EEMBRAER
Manuseio e Servi\=os IEIl11JmJ-ilflDJt=urvW-llOO

aM'CllENl'E WBRIFICANI'E ~IA

l. carter do nctor Veja a tabela II-III 50 hr

2. Fil tros de oleo tilX) cartucho 50 hr


3. Filtros de ac 50 hr
4. Cbnjunto da OOlice MIIrG-23827 100 hr
5. Cc::m3ndos do nctor e pontos de arti~ MIL-L-7870 100 hr
de controle de ar quente/frio
6. EiJ<os da lX)rta de entrada de ar fresco MIL-G-7711 500 hr
7. toBncal. int.ermi!di.ario da roldana do altemador MIL-G-81322 100 hr

6
~ :e:sm:IAIS
1. F1ltro de ax' -'Para l1Dpar 0 flltro, bata suavemente pa-
ra reaover partIcula.s de sujeira. Nio use ar ~
nem Oleo. SUbst1t;ua 0 flltro se estiver perfurado au da-
n1f1cado. No EJe-711, 0 flltxo de ar e ]ocaJ izado no la-
do esquemo e no EJe-710 no lado dUe1to.
2. Os intervalos entre as t:roeas de oleo podem ser aunenta-
des ate lOOt em IIOtores equipados cx::m flltxo de oleo
(tipo cartuchol de f1uxo total, desde que 0 CX'II'ilust1vel
4 usado seja de oc::t:anagem especificada e usado e 0 eJ.emen-
to de flltxo seja substitu!do a cada 50 hr de operaci'o.
Q:lnsulte 0 Lyalm1.nq service ~ n9 IJ.85A para infor-
~ ad1c1ona1s e proc::edj.mentos de ~ recanen-
dados, caso seja usado CX'II'ilust1vel cx::m octanagen que .
niio a especificada.
3. Hil1ce - Ielcva uma das duas qraxeiras de cada pa.
Apl1que qraxa atraves da qraxeira ate que a graxa fres-
ca aparer;a no orificlo da qraxeira reaovida.
wrA
Veja a iiltima revisao da Lyalm1.nq 5ervice
Instruct:1on n9 1014 quanto ao usc de Oleo
Croqui A detergente. UJbrif1que 0 mancal inteJ:me-
d1ir1o da roldana do alt:emaOOr J:aII:M!Sldo
o selo dianteiro.
Figura 2-25_ Grafico de LUbrifica~ao (Grupo Motopropulsor, Helice e
Pontos deArticula~ao dos Comandos)
30 NOVEMBRO 1981

Rev _ 2 - ABRIL 1989

2-74
~EMBRAER Se9ao II
!Emrm·wrm!fEftriJrm·iJOfJ Manuseio e Servi90s

C'CM'aill'l'IE LUBRIFlCAN'IE FREQOONCIA

1- Bucha e eixo do diafragma MIL-L-7870 Acima 100 hr


de _7 oC (20 o F)
e MIL-C-21567
aba~xo de -PC
(20 F)
2. ConexOes do sistema de MIL-L-7870 100 hr
abaixamenta autan.3.tico do
trero e ponto de articula<;2o
do brayo de comando
3. Parafuso de fixac;:aa da 1I01a MIL-L-7870 100 hr
do sistema de abaixamento
autanatico do trero
4. Articulac;:ao da valvula se- MIL-L-7870 100 hr
letara de CXlITlbustivel
5. Tarrpa da valvula seletara
de canbustivel

6. Pontas de contata da haste


Fluorocarbono
TEL-X

Aero Lubriplate
100 hr

100 hr
I
de atuac;:ao

EHB-7l1

EMB-7l0

INSTRU<;CES ESPECIAIS 5
1. 0 uso de ccrnposto de silicone de pelicula
e
macia (MIL-<::-21567) reoorrendado para a
bucha e 0 eixo do diafragma, quando se es-
ti~ ~ando Em terrperaturas abaixo de
-7 C (20 o F).
2. valvula seletara de OOrIDustivel - Lubrifi-
que a area onde a esfera de batente se
lIOVllrenta na tampa (sarente Em valvulas
6 can batentes extenus).

Figura 2-26. Grafico de Lubrifica9ao (Sistema de Abaixamento


Automatico do Trem de Pouso e Valvula Seletora'de Combustivel)

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

2-75
Se9ao II -<EEMBRAER
Manuseio e Servi90s fEIl1OIlJoiJflD)/EIml8JoilOO

TABEI.A II-VI TORQUES DE RESI~CIA PARA PARAFUSOS

D:rlt.METro 00 TORQUE DE FESIS'I'ENcIA


PARAFUSO 00 ATPrro (LB 0POL)
10 18
1/4 30
5/16 60
3/8 80
7/16 100

'I2mEr.A II- III TABEIAS DE CXNVERSOFS


10 Estas tabelas contem varias conversoes as quais podem ser usadas
para converter valores de capacidade, comprimento, temperatura e
varios p~sos e medidas, do sistema ingles para 0 sistema metrico
ou vice-versa.
2. 0 sistema ingles, usado somente pe1a Inglaterra e Estados Unidos
ate 0 presente, esta sendo gradativamente substituido pe10siste-
ma metricoo
3. Procedimentos para converter polegadas em mi1imetros
A - Exemplo: Converter 1,5 po1egadas em mi1imetros.
(1) Veja quanta corresponde 1 polegada em milimetro na colu-
na vertical.
(2) Corra nesta coluna na horizontal ate encontrar 0,5 pole-
gadas
(3) Leia 0 correspondente em mi1imetros (1,5 polegadas e igua1
a 38,10 milimetros)
(4) Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahre-
nheit) em Celsius (oC) (Centigrados)
A - Leia 0 niimero desej ado na coluna do meio, se for em
graus Celsius (OC), 1eia 0 equiva1ente na coluna a di-
reita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit (oF) 1eia 0 equiva-
lente na co1una da esquerda.
(1) 70 0 F = 2l,loC
(2) 30 0 F = 86,OoF

° NOVE!'iBRO
3 1981
Rev 0 2 - ABRIL 1989
2-76
~EMBRAER
fErmJfEJ·iJ[Jgj/fEfl11l8J·LlOO se<;ao. II
M~nu~eio e Servi~os

TABErA II~I TABEIA DE CCNJERSOES (Cont.)

MULTIPLIQUE FOR PARA OBTEP. r-m.TIPLI0UE FOR P!'.RA OBTER


0,3937Pol. 0,000948 BTU
CENI1METR:>S 0,03281
Pes. JOULES 0,7376 Pes-LB
0,001 Litros 2,205 LB
c::EN'I'n1ETROS Po1 3
0,06102 ~ 35,27 OZ
CUBICOS 0,000264~ Gal. U.S. 1000 Gramas
28,320 cent 3 1000 CM 3
Po1 3 61,03 Po1 3
pEs CUBICOS 1,728 7,481 Gal U.S. . LITROS °P3532 Pes 3
28,32 Litros 0,2642 G3.l. u.s.
0,22 ('::a1. IMP
16,39 Cent 3 1,057 ('Juarts
POLEGADAS 0,01639 Litros
COEICAS OP04329 Gal. 39,37 Pol
0,01732 Quartos METROS 3,281 Pes
1000 MM
1000.000 cent 3
METROS 35,314 Pes 3 KIIOGRAMA 7,233 Pes-LB
COEICOS 61,023 Po1 3 ME'l'OO 9,807 Joules
264,17 Gal. 0,0625 LB-AVD.1?
1000 Litros Gl('!'.5-AVDl? 28,35 Gramas
0,3048 ~tros 437,5 Graos
12.000 Mils OOCA.~ 29,57 (M3
PE 304,8 MM FLUID!'. 4,805 Po1 3
0,3333 Jardas
453,6 Gramas
0,1383 Kg-Metro LIBFP-.s- 7000 Graos
PES OP01285 BTU AVDP 16,0 OZ
LIBRAS °POOOO0376 ~:-H
POLEGADA 6,4516 012
CN<;AS 8 QtJ1lDFADA
FLUIDA 29,6 CM 3
LIBRAS FOR 0,0703 KG/CM2
277,4 Po1 3 POL 2
GALOES 1,201 Gal. U.S. (PSI)
:n1PERIAL 4,546 Litros
MILHA 1609 Jq-1
268,8 Po1 3 TERRESTPE 0,8684 Milha-Nautica
0,1556 Pes 3
GALOES 1,164 Gal. U.S.Liq. MILHA
U.S. SOCO 4,405 Litros NAUI'ICA 1,151 ~ilha Terrestre

231,0 Pol. 3 QUAR':ro 0,9463 Litros


0,1337 Pes. 3 MIL!r-1E'I'RO 1000 Microns
GALOES 3,785 Litros
U.S. LIQ. 0,8327 Gal.Inp. MICRCNS 0,001 ~ilimetro
128 OZ-Fluida OZ-POL 0,72 Gramas-~
2,54 CM LIBFP-.s 0,453 KG
POIEGADAS 0,8333 Pes
POIr-LIBRAS 11,521 Gramas-~

30 NOVEMBRO 1981

2.-77
se~ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os . ..IEllY1IEJ·ilf1I11/Ef1rflBJ·ll00

TABEIA II-VII TABEI:A DE cnNERSOFs (Cont.)

POLEGADAS PARA MILtMETROS

POL 0,0000 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 0,0006 0,0007 0,0008 0,0009
MILtMETRO
0,000 0,0025 0,0050 0,0076 0,0101 0,0127 0,0152 0,0177 0,0203 0,0228
0,001 0,0254 0,0279 0,0304 0,0330 0,0355 0,0381 0,0406 0,0431 0,0457 0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0635 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,0889 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0,1092 0,1117 0,1143 0,1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295 0,1320 0,1346 0,1371 0,1397 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 0,1600 0,1625 0,1651 0,1676 0,1701 0,1727 0,1752
0,007 0,1778 0,1803 0,1828 0,1854 0,1879 0,1905 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
0,008 0,2032 0,2057 0,2082 0,2108 0,2133 0,2159 0,2184. 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 0,2362 0,2387 0,2413 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008 0,009
MIL1METRO
0,00 0,025 0,050 0,076 0,101 0,127 0,152 0,177 0,203 0,228
0,01 0,254 0,279 O,3()4 0,330 0,355 0,381 0,406 0,431 0,457 0,482
0,02
0,03
0,508
0,762
0,533
0,787
0,558
0,812
0,584
0,838
0,009
0,863
0,635
0,889
0,660
0,914
0,685
0,939
. 0,711
0,965
0,736
0,990
0,04 1,016 1,041 1,066 1,092 1,117 1,143 1,168 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 1,295 1,320 1,346 l,37;L 1,397 1,422 1,.447 1,473 1,498
0,06 1,524 1,549 1,574 1,600 1,625 1,651 1,676 1,701 1,727 1,752
0,07 1,778 1,803 -1,828 1,854 1,879 1,905 1,930 1,955 1,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,108· 2,133 2,159 2,184 2,209 2,235 2,260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,362 2,387 2,413 2,438 2,463 2,489 2,514

POL 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
MILtMETRO
0,0 0,254 0,508 0,762 0,016 1,270 1,524 1,778 2,032 2,286
0,1 2,540 , 2,794 3,048 3,302 3,556 3,810 4,064 4,318 4,572 4,826
0,2 5,080 5,334 5,588 5,842 6,096 6,350 6,604 6,858 7,112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,128 8,382 8,636 8,890 9,144 9,398 9,652 9,906
0,4 10,160 10,414 10,668 10,922 11,176 11,430 11,684 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 l3,208 13,462 13,716 13,970 14,224 14,478 14,732 14,986
0,6 15,240 15,494 15,748 16,002 16,256 16,510 16,764 17,018 17,272 17,526
0,7 17,780 18,034 18,288 18,542 18,796 19,050 19,304 19.558 19,812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,082 21,336 21,590 21,844 22,098 22,352 22,606
0,9 22,860 23,114 23,368 23,622 23,876 24,130 24,384 24,638 24,892 25,146

POL 0,00 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
MILtMETRO
0 2,54 5,08 7,62 10,16 12,70 15,24 17,78 20,32 22,86
1 25,40 27,94 30,48 33,02 35,56 38,10 40,64 43,18 45,72 48,26
2 50,80 53,34 55,88 58,42 60,96 63,50 66,04 68,58 71,12 73,66
3 76,20 78,74 81,28 83,82 86,36 88,90 91,44 93,98 96,52 99,06
4 101,60 104,14 106,68 109,22 111,76 114,30 116,84 119,38 121,92 124,46

5 127,00 129,54 132,08 134,62 137,16 139,70 142,24 144,78 147,32 149,86
6 152,40 154,94 157,48 160,02 162,56 165,10 167,64 170,18 172,72 175,26
7 177,80 180,34 182,88 185,42 187,96 190,50 193,04 195,58 198,12 200,66
8 203,20 205,74 208,28 210,82 213,36 215,90 218,44 220,98 223,52 226,06
9 228,60 231,14 233,68 236,22 238,76 241,30 243,84 246,38 248,92 251,46

30 NOVEMBRO 1981

2-78
~EMBRAER Se~ao II
fE[Jff]fB)·ilfJD1/fEfJYTJm]·iJOO . Manuseio e Servi~os

TABEI.A II-VII TABEI.A DE CONVERS5ES (Cont. )


.
--- --- --

TABELA PRATICA PARA FAZER ·CONVERSOES· DE ••



GRAUS CENTIGRADOS EM FAHRENHEIT E VICE VERSA!
,

C FC F C FC F

-62.2 -80 -112.0 71.00 160 320.0 ,


-56.7 -70 -94.0 76.67 170 338.0 ,
-51.1 -60 -76.0 . 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 . -40.0 93.33 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31.7 -25 -13.0- 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
-36.1 -15 5.0 115.56 240 464.0
-23.3 -10 14.0 121.11 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 500.0
-17.8 0 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 137.7~ 280 536.0
-12.22 10 50.0 143.33 290 554.0
-9.44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77.0 160.00 320 608.0
-1.11 30 86.0 165.56 330 626.0
1.67 35 95.0 171.11 340 644.0
4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131.0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 . 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.0
26.67 80 176.0 221.11 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
;;n.78 100. 212.0 232.22 450 842.0
43.33 110 230.0 237.78 460 860.0
38.89 120 248.0 243.33 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65.56 150 - 302.0 260.00 500 932.0

EXEMPID: Para oonverter 20°C a Fahrenheit, ache 20 na coluna


central onde esta marcado (F C); entao leia 68, OaF na coluna
(F) a direita. Para oon:verter...o20oF para cetltigrados; ache 20
na ooluna central e leia -6,b C na ooluna (C) a esquerda.

2-79
se~ao
Manuse10 e
+I Servi~os
'_~EMBRAER
. [EUTillEV!JIIUJ/[ErrrnmJ-ilUU

TABEIA II-VIII CALIBRE DE BRX:AS aM aJUIVALE:NcIAS DECIMAIS,/MIL1:ME:'l'In

Calibre de Brocas de 1/2" ate n.o 80 com equivalente em .decimais/mil (metro.

CAUIRl lOUI". lOUI". CALiaftE EQUIY. lOUI". CAUIRE EOUl". EOUI". CAU.'E Eoua". EOUIV.
DECIMAL MILIMiTRQ DECIMAL ....'METRO D&CIMA&. MlUM&TRO DECI....L MlLIMETRO

1/2 0500 127000 G 0261 66294 5/32 01562 39687 51 0067 17018
31/64 04843 123031 F 0257 65278 23 0154 39116 52 00635 16129
16/32 04687 119062 E 1/4 0250 63500 24 0152 38808 1/16 00825 15875
29/64 04531 11 5094 0 0246 62484 25 01495 37973 53 00695 1 5113
7/16 04375 11 1125 C 0242 61488 26 0147 37338 54 0055 1397

27/64 04218 107156 B 0238 60452 27 0144 36576 55 0052 13208


Z 0413 104902 15/64 02343 59531 9/64 01406 35719 3/64 00468 1 1906
13/32 04062 103187 A 0234 59436 28 01405 35687 56 00465 1 1811
y 0404 102616 1 0228 57912 29 0136 34544 57 0043 10922
X 0397 100838 2 0221 56134 30 01285 32639 58 0042 10688

25/64 03906 99212 7/32 02187 55562 1/8 0125 31750 59 0041 10414
W ;) 386 98044 3 0213 54102 31 0120 3048 60 0040 1016
V 0377 9·5758 4 0209 53086 32 0116 29464 61 0039 09906
3/8 0375 95250 5 02055 52197 33 0113 28702 62 0038 09652
U 0368 93472 6 0204 51816 34 0111 28194 63 0037 09398

23/64 03593 91262 13/64 02031 51594 35 0110 2794 64 0036 09144
T 0358 91281 7 0201 51054 7/64 01093 27781 55 0035 0899
5 0346 87884 8 0199 50546 36 01065 27051 66 0033 08382
11/32 03437 87300 9 0196 49784 37 0104 26416 1/32 00312 07937
R 0339 86106 III 01935 49149 38 01015 25781 67 0032 08128

Q 0332 84328 11 0191 48514 39 00995 25273 68 0031 07874


21/64 03281 83337 12 0189 48006 40 0098 24892 69 0029 07366
p 0323 82042 3/16 01875 47625 41 0096 24384 70 0028 07112
0 0316 80264 13 0185 4699 3/32 00937 23812 71 0026 06604
5/16 03125 79375 14 0182 46228 42 00935 23749 72 0025 0635

N 0302 76708 15 0180 4572 43 0089 22606 73 0024 06096


19/64 02968 75387 16 0177 44958 44 0086 21844 74 00229 058166
M 0295 74930 17 0173 43942 45 0082 20828 75 0021 05334
L 0290 73660 11/64 01718 43656 46 0081 20574 76 0020 0508
9/32 02812 71425 18 01695 43053 47 00785 19939 77 0018 04572

K 0281 71374 19 0166 42164 5/64 00781 19844 1/64 00156 03969
J 0277 70358 20 0161 40894 48 0076 19304 78 0016 04064
I 0272 69088 21 0159 40386 49 0073 18542 79 00145 03683
H 0266 67564 22 0157 39878 50 0070 1778 80 00135 03429
17/64 02656 67462

CALIBRE DE BROCAS

Brocas podem ser obtidas regularmente ate 0 diametro de 101,4 mm (4") com
aumentos de 0,3969 mm(1/64").As brocas do sistema metrico variam de 2 a 76 mm
com aumentos de 0,5 mm.

30 NOVEMBRO 1981

2-80
~EMBRAER Se<;?ao II
fEfffi1DJ·iJflffJ/fE~·iJOO Manuseio e Servi<;?os

TABEIA II- IX DIST.ANcIA M1SJaMA ENTRE SUPORI'ES PARA 'l'tJB:)S HIDFAULICOS

DIAMETRo 00 DISTANcIA ENTRE SUPORI'ES (POL)


TUOO
(POL) LIG\ DE ALUMINIO Am
1/8 9-1/2 11-1/2
3/16 12 14
1/4 13-1/2 16
5/16 15 18
3/8 16-1/2 20
1/2 19 23
5/8 22 25-1/2
3/4 24 27-1/2
1 26-1/2 30

TABEIA II- X" APERI'O DAS BRAQIDEIR1\.5 NAS MANGUEIRAS (PRIMEIRA INSTAI.A<;AO)

TIPOS DE TIPOS DE BRAe;:'ADEIRAS


MANGUEIRA Tipo Ibsca san Fim Tcx:los Outros TiPJs

Auto selantes Apertado can 0 dedo mais


2 vo1tas canp1etas
ArJertado com dedo °
nBis 2 1/2 vo1tas
Todos Outros Tipos Apertado can 0 dedo mais
1 1/4 vo1tas canp1etas
Apertado com dedo °
de Mangueira mais 2 vo1tas COIn"'"
p1etas
se as.brac;adeiras mo se1arem com 0 aperto especificado, examine as conex6es
da mangueira e substitua as partes necessarias.

30 NOVEMBRO 1981

2-81
Se<t aoII ~EMBRAER·
Manuseio e Servi~os. lEIl111SJ11111I1J1EIJY1H)'7JOO '

DUAS MALHAS DE AI.JI)ffN:) aM CXM?OS'IO S~ICO

Q L-H-8794:SIN-6-2/68-MIG-SYMBO EN-5593-6-4/06S~
D.MANGUElRA ~CA
tW) AUI'O-SELANTE
:AMAREI.O: ~.LHA SIMPLES DE ARAME
'lUBO sINTE:TIco INTERNO

A. MANGUEIRA RESISTENl'E A CHAMA E ARCMATICA

NOMERJS, LETRAS E
~ VERMELHOS

AO-693

E. MANGUEIRA RESISTENl'E
AlO1A'I'ICA E AUl'O-SELANTE

C. MANGUElRA RESISTENTE AD Olm, CHAMA E


AOCMATlCA

NOMEROs, LETRAS E
TIRAS BRANCAS - - " " 7

(VISTA M)STRANOO 0 LNX> 0P0S'r0 DA MANGUEIRA)

L B. MANGUElRA RESISTENTE AD CAlOR, AlO1A'I'ICA E NAo AUI'O-SELANTE

Figura 2-27. Marcas de Identifica~ao de Mangueiras


30 NOVEMBRO 1981

2-82
-<EEMBRAER
fEurorm·ilfJJJJ/fEurofEJ·ilOO sec;ao II
Manuseio e Servic;os

MARRON LARANJA LARANJA LARANJA CINZA

CONOUITE

AZUL AMARELO ·CINZA VERDE


I
I
I
I L-I

o DEGELADOR l:J. OXIG. PI RESP. 0


o
8
o
DEGELAOOR

DEGELADOR A
OXIG. PI RESP.

OXIG. PI RESP.
0
o
D
HIDRAULICO DEGELADOR OXIGENIO PARA RESPlRAc;AO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


I
I, JL.
COMBUSTIVEL y LUBRIFlCACi() 0
o
-~t LUBRIFletdo 0
o
o
COMBUSTivEL c¢> LU~ 0
COMBUSTIVEL LUBRIFICA 0

MARRON CINZA

;-1-.'
... :.-,:=:
CION. :}.::::
.......

S)~) H 3
l;-:;..;
.'.:.'.. ~
AR CO OlCION. ~~\::~
.....
:.e...-
.. ' ..
AR DlCION. .;.:.:.~ VERMELHO
.......
' .~
AR CONDICIONADO

Figura 2-28. Cores para Identificac;ao das


Linhas de F1uidos

30 NOVEMBRO 1981

2-83
se\=ao II ~EMBRAER
Manuseio e Servi~os !Ef!1f][EFl1flO]/!E[Jf[J[ff)-iJOO

LEGENDA D~ FIGURA 2-29

CHAVES DE TORQUE (TOR0.U!METROS)

o torquimetro deve ser verificado diariamente, calibrado e reajus-


tado seu peso (torque), bragos de alavanca quanta a sua perf.eigao.
Comparar um torquimetro com outro nao e medida recomendavel nem su-
ficiente. Algumas chaves sao tao sensiveis que desregulam simples-
mente pela maneira como sao usadas durante a utiliza9ao. Toda ins-
tru\=ao fornecida pelo fabricante tera que ser seguida a risca.
Quando for necessario usar uma extensao pu um adaptador em conjunto
com 0 torquimetro, uma simples equa9ao matematica deve ser usada,
para se obter a leitura correta. Abaixo a formula a ser usada tendo
como referencia a figura 2-l7a.
T = Torque desejado.
A = Comprimento basico medido do centro do encaixe ao centro
do punho, estampado na chave ou'especificado para 0 modelo
da chave.
B = Comprimento da extensao adaptada medida do centro do para-
fuso ao centro do encaixe.
C = Leitura necessaria na escala para se obter 0 torque neces-
sario (T).
Formula: C = A x T
A + B

EXEMPLO

o parafuso requer 30 pes-libras e urn adaptador de


3 pol. (1/4 de pe ou seja 0,25) qual a leitura ne-
cessaria. Voce quer saber qual a leitura na escala,
quando 0 bra\=o da chave tiver urn pe e 0 parafuso
necessitar de 30 pes-libras de aperto.
C = 1 x 30 ou C =30 = 24 pes-libras
1+0,25 1,25
Lembre-se 3 pol. tera que ser a projegao de 3 pol.
em angulo reto com 0 eixo da extensao.

30 NOVEMBRO 1981

2-84
~EMBRAER Se~~? II
fEflfi}{ffJ-llflDJ/fErnvfBJ-i/OO
Manuseio e ser~i99s

Figura 2-29. Formula para 0 Uso do Torquimetro

30 NOVEMBRO 1981

2-85
Se~ao II -EEMBRAER
Manuseio e Servi~os fEflf'i1.S)·7lfllIl/S1T[J{E ilun
o

2-82. REM:X;Ao DE REBITES CHERRY. Consulte figura 2-30.


Para rerrover 0 rebite tip:> cereja (cherry):
1. Lime a ~a do rebite para d.ei.xa-la plana
2. Puncione com uma ~ de centro a ca~a do rebite
3. Em material espesso, rerrova 0 feeho forc;ando p:lra fora a haste do rebite, usan-
do urn toea-pino de acp de espessura reduzida (Veja Vista 1)

rom
Nao renova completaIrente a camisa do rebite com
broca, p:>is poa.era alargar 0 fw:o do rebite.
4. Em material fino use urn fuI:o central can uma bl:oca nais fina, para guiar 0
alargador na extremidade da haste do rebite e brocar a p:>~ao cOnica da has-
te sol tando 0 feem. .
50 Rerrova 0 restante do colar da extremi.dade da haste soltando-o com a p:>nta de
urn saca-pino (Veja Vista 3)
6. Broqueie as extremidades da ca.bec;a do rebite, usando urea broca. de espessura
igual a da haste do rebite (Veja Vista 4)
7. Retire a ca.bec;a do rebite, usando urn saca-pino rerrovedor
8. Force 0 restante da haste do rebite can urn pine que tenha 0 di.aIretro da has-
te (Veja Vista 6)

-_..... ~
2.

Pequena Broca
de Centro 6.

3.

Figura 2-30. Remo~ao do Rebite Cherry


30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

I 2-86
f ~EMBRAER Se9ao III
!{E!!I1JfBJ-'11{lIJ)/fEfmJIEJ~7100 t Inspe 9 ao ·

SE<;AO III
INSPE<;AO

paragrafo
3-1. Introduc;ao . 3-1
3-2. Lubrificantes Recomendados .••••..••••.••..•..•.. 3-1
3-3. Periodos de InspeQio . 3-1
3-4. Requisitos de Inspe9ao ....••••......•.. 3-1
3-5. Inspe9ao de·Pre-voo ..••.•••.......•.... 3-2
3-6. Limites - Operacionais Maximos .......•.. 3-3
3-7. Inspe90es Especiais •.••................ 3-3
3-8. Inspe9ao do Sistema de Escapamento ..... 3-3
3-9. Inspe9ao dos Vo1antes •••..•...•••.•.•.• 3-9
3-10. Inspe9ao do Parafuso de Fixa9ao do Cabo
de Comando do F1ape •.•....•............ 3-9
3-11. Inspe9ao do Duto de Entrada do Ar do Mo-
tor e do Duto A1ternativo deAquecimento 3-10
3-12. Inspe9ao das Tesouras do Trem de Pouso
Principal 3-11

30 NOVEMBRO 1981

3-i
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

3-ii
'-EEMBRAER Se9ao III
fE!lTflIBJo'11fJDJ/fEIJTtJlEJ·ilOO Inspe 9 ao

SE<;AO III

INSPE<;AO

3-1. INTRODU<;AO

Esta se9ao fornece instru~oes para a execuyao das inspe~oes que es-
tao descritas no paragrafo 3-4 e 3-5. As instru~oes para reparo ou
substitui~ao dos componentes ju1gados inuti1izados durante uma ins-
pe9ao encontram-se na se9ao correspondente ao sistema ap1icave1 ao
referido componente.

Durante os servi90s no motor, assegure-se de


que a manete de potencia esta fechada, a ma-
nete de mistura na posi9ao de corte e a cha-
ve de igniyao ees1i~ada.

3-2. LUBRIFICANTES RECOMENDADOS

Consu1te "Lubrificantes Recomendados", Se~ao II, para instru95es


sobre Servi90s de Lubrifica9ao.

3-3. PER!ODOS DE INSPE<;AO

3-4. REQUISITOS DE INSPE<;AO

Os procedimentos de inspe~ao exigidos estao re1acionados na tabe1a


III-I para 0 EMB-710 e III-II para 0 EMB-7ll. 0 procedimento de
inspe~ao divide-se em oito grupos principais, os quais sao: Helice,
Motor, Cabine, Fuse1agem e Empenagem, Asa, Trem de POuso, Inspe~ao
Operaciona1 e Generalidades. A primeira c01una em cada grupo re1a-
ciona a inspe~ao ou 0 procedimento a ser executado. A segunda divi-
de-se em quatro colunas, indicando os requisitos de inspe~ao exigi-

30 NOVEMBRO 1981

3-1
Secrao III
Inspecrao

dos, em intervalos de 50, 100 I 500 e 1000 horas. Cada inspec;ao ou


operacrao e exigida em cada periodo de inspecrao conforme indicadope-
losimbolo (0). Se algurn item nao for inteiramente acessivel ou sua
remocrao for necessaria, consulte a secrao aplicavel desteManual, pa-
ra as instrucroes sobre 0 seu acesso e remoc;ao.
Alem dos requisi tos de inspe9ao constantes deste Manual, verifique
tambem os procedimentos de inspe9ao previstosnos boletins deservi-
co e boletins dos fabricantes de componentes. Em caso de discrepan-
cia, prevalece a informacrao constante nos boletins de servi90 daae-
ronave enos manuais de servi90s e bolet~ns dos fabricantes de com-
ponentes.

NOTA
Alem da observancia dos periodos de inspe9ao
·exigidos nas tabelas III-Iou III-II, a ins-
pecrao de pre-veo deve ser executada como
descrito no paragrafo 3-5.

3-5. INSPE~AO DE pRt-vOo


o aviao deve ser submetido a inspe9ao de pre-veo detalhada e a uma
inspe9ao visual externa. 0 piloto e/ou 0 mecanico deve incluir a
inspecrao de pre-veo como urn procedimento normal e necessar~o para
uma operacrao segura do aviao. Consulte 0 Manual de Veo ou de Opera-
crao do Aviao quanta a relacrao dos itens a serem inspecionados.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-2
-EEMBRAER I
se9ao III
!ErmJfBJ-ilflIJl/!Erlf1lBH7100 ' InSp e 9 aO

3-6. LIMITES OPERACIONAIS· ~~XIMOS

Se a opera9ao do aviao exceder os limites operacionais maximos de


seus componentes, consulte os fabricantes dos componentes ern ques-
tao.

3-7. INSPE~OES ESPECIAIS

As inspe90es especiais dadas nos proximos paragrafos, suplementam


as inspe90es regulares, descritas no Relatorio de Inspe9ao, tabela
III-Iou III-II, para incluir a inspe9ao de itens que precisam ser
examinados a intervalos nao compativeis corn 0 tempo de opera9ao ou
periodos de inspe9ao da celula. Sao casos tipicos:
a. A inspe9ao e necessaria devido a incidentes ou condi90es especi-
ais que surgem, exigindo inspegoes imediatas para assegurar a
coritinuidade da sequran9a de VQO_
b. A inspe9ao da celula ou dos componentes numa base de ca1en~ario.
Esse tipo de inspe9ao pode, freq6entemente, ser executada duran-
te a inspe9ao regular mais proxima.

c. As inspe90es especificas do motor, baseiam-se estri~amente no


tempo de opera9ao do referido motor.
d. As inspe90es que nao estao completamente cobertas em outras se-
90es deste Manual, mas estao relacionadas no Relatorio de Inspe-
9ao, e que devem ser explicadas mais detalhadamente para esc 1a-
recer e completar a inspe9ao.

3-8. INSPE~AO DO SISTE~A DE ESCAPAMENTO (consulte figuras 3-1 e


3-2)

No sistema de escapamento, incluindo blindagem termica, camara de


ar quente (muf1a), defletores do silencioso, canos de descarga e
suas conexoes devem ser rigorosamente inspecionados a cada inspe9ao
de 100 horas. A possibilidade de falhas no sistema de escapamento
aumenta com a sua utiliza9ao. Recomenda-se que a inspe9ao do siste-

30 NOVEMBRO 1981

3-3
se~ao III
Inspe~ao

Figura 3-1. Areas T.Cpicas de Fadiga da Camara de Ar Quente (Muf1a)

30 NOVEMBRO 19-81

3-4
· ·:~EMBRAER,. secrao III
fEllYTHVll{JDJ/fEOTilflJ:'1l00 Inspecrao

rna seja mais rigorosa a medida que 0 numero de horas aumenta; por
exemplo, a inspecrao do periodo de utilizacrao de 700 horas do siste-
ma de escapamento deve ser mais criteriosa do que a inspecrao do pe-
riodo de 100 horas. 0 sistema tambem deve ser verificado cuidadosa-
mente antes de ser operado no inverno, quando 0 aquecimento da ca-
bine sera utilizado.

NOTA

Recomenda-se a sUbstitui~ao da camara de ar


quente (mufla), nos avioes EMB-7l0/7ll com
1000 horas de operacrao.

~ necessaria a remo9io dos canos e tubos de escapamento para inspe-


crao do defletor da camara de ar quente. Remova ou solte todas as
blindagens de escapamento, coletores de ar quente da cabine e do
carburador, blindagens termicas, isolantes termicos, etc., con forme
necessario, para permitir a inspecrao de todo 0 sistema. Facra a lim-
peza necessaria e inspecione toda a superficie externa quanta a
mossas, rachaduras e anorrnalidades. Preste uma atencrao toda espe-
cial as soldas, bracradeiras, suportes e alcras de fixa~ao do supor-
te, juntas corredicras, flanges e gaxetas dos tubos de escapamento.
Inspecione os defletores ou diIusores internos. Quaisquer rachadu-
ras, empenarnento ou oXida~ao grave constituem causa para substitui-
crao da camara de ar quente (mufla).
Se algurn componente for inacessivel para uma inspe~ao visual com-
pleta, efetue urn dos seguintes procedimentos:
a. Realize urna verifica~ao de pressao submergindo a camara de ar
quente e 0 tubo de escapamento a pressao de ar de 2 psi.
b. Proceda a urn teste de solo usando urn indicador de monoxido de
carbono, e estacionando 0 aviao contra 0 vento, aquecra 0 motor
no solo, avan~ando a manete de potencia para RPM estatica total,
estando as valvulas de aquecimento da cabine abertas e facra lei-
turas da corrente de ar aquecido ern cada urna de suas saidas,
dentro da cabine (incluindo a saida de ar aquecido da poltrona

30 NOVEMBRO 1981

3-5
Se9ao !II ~EMBRAER
Inspec;ao fEUTfl8]l iJ(JJJ)/EIl11l8Jo1JOO

'IODAS AS SOIDAS
CXM) INDlCADAS
PEIl\S SETAS

DEFLE'IDR INTERNO EMB-710

DEFIEroR INTERNO

EMB-711

Figura 3-2. Pontos de Inspe9ao do Sistema de Escapamento

30 NOVEMBRO 1981

3-6
-<EEMBRAER Se~ao III
fSlfTJfBj·llfJD)/lErrrofBJl1l00 Inspe~ao

3-8a. INSPE~AO DO CONJUNTO DO ABAFADOR DO AVIAO EMB-711 (Consulte


figura 3-2a).

a. Remova os prendedores
b. Verifique quanta a qualquer movimento entre 0 involucro e os aba-
fadores, nas dire~oes indicadas na figura 3-2a. Se nao houvermo-
vimentos os abafadores estao aprovados para uso.

c. Se houver algum movimento .entre 0 involucro e os abafadores re-


mova 0 conjunto de abafadores e inspecione todas as pe~as espe-
cialmente quanta a desgastes anormal nas laterais do involucro.
Retrabalhe suas laterais para garantir uma folga minima de 0,7mm
(0,03"), quando 0 conjunto estiver montado.

d. Antes da montagem ovalise como necessario os dois furos na parte


superior do involucro do abafador, para permitir a remontagem do
conjunto sem deformar 0 involucro.

e. Instale mais nao aperte os dois parafusos que prendem no lugar 0

conjunto do involucro inferior.


f. Posicione e prenda a bracs:adeira, aplicando umtorque de 25 a 30
Ib pol. antes de instalar os dois parafusos superiores.

g. Aperte os dois parafusos inferiores e em seguida os dois superio-


res.

h. Verifique a fixacs:ao dos abafadores

30 NOVEMBRO 1981
3-6a
se~ao III ~EMBRAER
Inspe~ao [E[JTiJ18V!l[JfJ}/{ErmHl-ilOO

FUROS SUPERIORES
10VALIZADOS APOS TER SIDO
A BRACADEIRA APERTADAI

'-- FOLGA MfNIMA DE


VERIFIOUE SE HA ALGUM
0.7 mm 10.03'" ENTRE
MOVIMENTO ENTRE INVo-
AS LATERAlS DEPOIS
LUCRO E ABAFADORES EM
DO CONJUNTO MONTADO
QUALQUER DESTAS DIRECOES

1. PLACA DO ABAFADOR
2. BRACADEIRA DO INVOLUCRO
3. ABAFADOR

Figura 3-2a. Inspe~ao do Conjunto do Abafador EMB-711

30 NOVEMBRO 1981

3-6b
" ~~EMBRAER SeQao III
ifEfl1118J/"J{JJJJIEfITf1EH7JOO Insper;:ao

Figura 3-3. Pontos de Inspeyao do Volante

30 NOVEMBRO 1981

3-7
Se<i=ao III
Inspe<i=ao

SUPORl'E OA M:N'.rAGEH

AIAWN::A DE EME:RG£NcIA
00 TREM

Figura 3-4. Inspe9ao do Parafuso de Fixa9ao do Cabo


de Comando do F1ape

30 NOVEMBRO 1981

3-8
Segao III
Inspegao

traseira, se insta1ada). Deve-se rea1izar os procedimentos ade-


quados de amostragem ap1icaveis a cada determinado indicador. Se
a concentra~ao de mOnOxido de carbono exceder 0,005 por cento ou
se obtida uma 1eitura mais perigosa num indicador nao ca1ibrado
em porcentagens, a muf1a devera ser substituida.

3-9. INSPECAO DOS VOLANTES (consu1te figura 3-3)

a. Esta inspegao deve ser realizada por ocasiao da proxima inspe9ao


de 100 horas ou anua1 e repetida a cada inspe9ao de 100 horas ou
anual posteriores.

b. ~ necessario detectar e substituir qua1quer volante rachado.

c. Inspecione as partes dianteira, inferior e traseira dos vo1antes


usando uma 1ente de aumento com· ilumina~ao e capacidade de au-
mento de 3 vezes.

NOTA

Nao confunda quaisquer irregularidades de


superficie ou marcas de molde com rachaduras
reais (consulte figura 3-3.)

Nao devem ser usados solventes ou corantes


penetrantes para efetuar esta inspe9ao.

d. Quaisquer conjuntos de vo1antes que sejam ju1gados defeituosos,


devem ser substituidos imediatamente. Consulte 0 Cata1ogo de Pe-
9as sobre os numeros de pe9as ap1icaveis.

3-10. INSPECAO DO PARAFUSO DE FlXACAO DO CABO DE COMANDO DO FLAPE


(consu1te figura 3-4)

a. Esta inspe9ao deve ser executada na proxima inspe~ao de 100 ho-

30 NOVEMBRO 1981

3-9
Secrao III ~EMBRAER:
InSpecrao fEflTOlEJ·iJ[[fJ]IEUr1J[UJ·iJOO

ras ou anual e repetida a cada 500 horas posteriores.


b. A inspecrao e necessaria para detectar qualquer desgaste possivel
do parafuso e neste caso deve-se proceder a sUbstituicrao do mes-
mo.
c. Remova a carenagem de plastico do conjunto e proceda da seguinte
maneira:
1. Afrouxe 0 parafuso de fixacrao do volante do compensador.
2. Remova os parafusos de fixacrao do suporte do volante do com-
pensador e retire 0 suporte da parte superior do duto.
3. Remova os parafusos de fixacrao do suporte da alavanca do
flape e levante a alavanca e 0 conjunto do suporte para ter
acesso ao parafuso de fixacrao do cabo de comando.
d. Remova e ,inspecione 0 parafuso de fixacrao do cabo quanta a pos-
sivel desgaste. Caso seja detectado algurn desgaste, substitua 0
parafuso por urn novo parafuso Clevis AN23-ll.
e. Reinstale todas as pecras que foram removidas e registre adequa-
damente no diario de bordo.

3-11. INSPE~AO DO DUTO DE ENTRADA DO AR DO MOTOR E DO DUTO


ALTERNATIVO DE AQUEClMENTO

Esta ~ deve ser executarla nas r-r5xirnas 25 horas de ot;:eraC"...30 e a ca-


da 100 horas de operacrao subseqftentes. Trata-se de urna inspecrao vi-
sual da superficie externa dos referidos dutos e nao requer a remo-
crao ou sUbstituicrao do duto para sua execucrao. Inspecione os dutos
quanta a evidencia de deterioracrao como segue:
a. Inspecione a superficie externa dos dutos quanta a cordoes sol-
tos ou quebrados.
b. Inspecione os dutos quanta a arames de sustentacrao soltos ou
deslocados.
c. Inspecione os dutos quanta a marcas de desgaste ou perfuracrao.
Caso alguma das condicroes acima exista, remova e sUbstitua o(s)

30 NOVEMBRO 1981

3-10
·~EMBRAER Se~ao III
f8IT118]·ilflJJJ/{EflTTlHHilOO Inspe~ao

DutO(S) afetado(s) antes do proximo voo. Consulte 0 catalogo de


pe~as para os nUmeros de pe~as de reposi~ao.

3-12. INSPEGAO DAS TESOURAS DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (consulte


figura 3-5)

Esta inspe~ao deve ser exeeutada nas proximas 100 horas e a inter-
valos inferiores a 500 horas de opera~ao apos a inspe~ao anterior.
As tesouras do trem de pouso ~rincipa1 devern ser inspecionadas
quanta a possiveis rachaduras que possam apareeer nas areas mostra-
das na Figura 3-5. Tais rachaduras podem surgir logo atras do gran-
de ressa1to que sefixa a perna de for9a e no centro da tesoura
progredindo em dire~ao a extremidade. Siga os seguintes passos para
exeeutar a inspe~ao:

a. Remova a pintura da area a ser inspeeionada, use acetona, meti-


loeti10eetona ou qua1quer outro removedor de tinta comercia1 e
adequado que nao eontenha parafina.

b. Permita que a parte 1impa seque eomp1etamente.

c. Se as rachaduras nao apareeerem imediatamente, inspecione atra-


ves de urn dos seguintes metodos:

1. Lente de aurnento de 10 vezes.

2. Inspecione com eorante ou outro 1iquido penetrante.


d. Caso sejam detetadas raehaduras, substitua as tesouras defeituo-
sas antes do primeiro voo.
e. Se nao aparecerem rachaduras, registre devidamente no diario de
bordo e eo10que 0 aviao em disponibi1idade.

30 NOVEMBRO 1981

3-11
Se9ao III
Insp.e9 aO

msp&:IOOE QUANro A RACHADURAS


(Consulte a illtima revisao da
Piper Service Ietter n9 760)

Figura 3-5. Inspe9ao das Tesouras do Trem de Pouso Principal

30 !,~OVEMBRO 1981

3-12
:--(EMBRAER -.
.-fEffffmolJ[Jgj/fEimJfBJoilOO ' Se<;ao III
Inspe<;ao

'mBEIA III- I. RErA'1ORIo DE INSPEX;Ao - EMB-7l0 CARIOCA


J

Execute a insJ?e<i:ao ou cpera~ao a cada inter-


valo de i.nspecrao indicado !Or urn circulo (0).

Tempo de Inspe<;ao
Natureza. da Inspe<;ao (Hrs)
50 100 500 1000

A. GRUPO m I&ICE .

1. Inspecione a carenagem do cube da


heJ.ice e 0 prato traseiro 0 0 0 0
2. Inspecione as pas quanto a m:>ssas
e rachaduras 0 0 0 0
3. Verifique quanto a vaza.nentos de
oleo e graxa 0 0 0 0
4. Lubrifique a heI.ice (consulte 0
Manual de Servi~s, serao
II) 0 0 0 0
5. Verifique os su!Ortes de nontagem
da carenagem do cubo· da heI.ice 0 0 0
6. Verifique os parafusos de nontagem
da heI.ice e 0 freoo (Verifique 0
torque, se 0 freno estiver quebrado) 0 0 0
7. Inspecione as partes do cubo quanto
a radladuras e corrosao 0 0 0
8. Gire as pas da heJ.ice e verifique
quanto ao aperto .correto no alojamento
do cul:o 0 0 0
9. Rerrova a heJ.ice, rerccva. os sedinen-
tos oleosos da heJ.ice e do eixo-
manivela 0 0
10. Inspecione 0 conjunto intei.ro da
heJ.ice e carenagem do cubo quanto
a seguranra, atrito, radladuras,
deteriora~ao, desgaste e instala-
<;ao correta 0 0 0
II. Fa<;a una revisao geral na helice
(veja a nota 17)
B. GRUPO 00 IDroR
OOI'A: Iei.a. as ootas n94 e 23 antes de a::m-
pletar a inspe<;ao deste grupo. I
ADVERl'OCIA: Ligue 0 circuito prinBrio do
magneto a-massa antes de tra-
balhar 00 notor.
I. -Ierova a capota Cb notor e inspecione
quanto a danos (veja a nota 14) 0 0 0 0

30 NOVEMBRO 1981
Rev 0 2 - ABRIL 1989

3-13
secrao III
Inspecrao -EEMBRAER
1E!l1Tl8J!'OflDJ/EUrflSJ·7100

'I2-\BEI.A III-I. REIArreRIO DE INSPEX;$D - EMB-710 CARIOCA (cont.)

Tarp:> de Ins~ao
Natureza da Inspec;ao (Hrs)
50 100 SOO 1000
B. GRUPO 00 M::JroR (cont.)

2. Lilnpe e verifique a calX>ta do no-


tor quanto a rachaduras, distor-
crOes e pren:iedores soltes ou fal-
tan:io 0 0 0
3. Drene 0 oleo do carter (veja rota
5) 0 0 0 0
4. Lilnpe 0 fil tro de su~ao do oleo
lX>r ocasia:> da troca de Oleo (Ve-
rifique 0 filtro quanto a particu-
las estranhas) 0 0 0 0
5. Lilnpe 0 fil tro de pressao do oleo
ou troque 0 filtro de Oleo de ·flu- .
xc total (tilX> cartucho) (Verifique
o filtro de pressao au 0 filtro re-
rrovido, quanto a particulas estra-
nhas) 0 0 0 0
6. Verifique 0 sensor de t.errperatura
do oleo quanto a vazarrentos e se-
gur~a 0 0 0
7. Verifique as linhas de oleo e 00-
nexOes quanto a vazarrentos, segu-
ran;:a, atrito, nossas e rachadu-
ras (veja rota 7) 0 0 0 0
8. Li.mpe e verifique as aletas de re-
frigeracrae do radiador de oleo 0 0 0
9. Rercova e lave 0 radiador de
oleo 0 0
10. Abas~ 0 notor com Oleo de
acordo cern 0 Grafioo de Lubrifica-
cra:> deste Manual de 5ervicros 0 0 0 0
li. Lilnpe o. notor 0 0 0
AD~IA: Na:> contamine a bomba
devacuo com 0 fluido
de limpeza. (Ref:
Lycaning Service
Instruction n9 122lA)
12. Verifique 0 estado das velas de igni-
crae (Lilnpe e ajuste a folga eatD
necessario, de acordo com a Lycani.ng
service Instruction n9 1042) (ver B.I.
EMS nQ 700-74-004) 0 0 0
NOTA: se a sujeira nas velas de igniyao
for evidente, troque as velas infe-

30 NOVEMBRO 1981

3-14
NEIVA INSPEÇÃO
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
B. Grupo do Motor: (Cont.).

13. Inspecione os cabos das velas de ignição e os


isoladores quanto à corrosão e depósitos. 0 0 0 0
14. Verifique as compressões dos cilindros (Ref.
AC43.13-1A). 0 0 0
15. Verifique os cilindros quanto a aletas rachadas ou
quebradas. 0 0 0
16. Verifique as tampas da caixa dos balancins quanto
à evidência de vazamentos de óleo. Caso
encontre, substitua a gaxeta e aplique um torque
de 50 1b.pol. nos parafusos das tampas (veja a
nota 9). 0 0 0 0

NOTA: A Lycoming exige que uma inspeção da


válvula seja feita depois cada 400 horas de
operação (Veja a nota 8).

17. Verifique a cablagem e os isoladores da ignição


(alta tensão e falta de continuidade). 0 0 0
18. Verifique os platinados dos magnetos quanto à
folga adequada e condições. (Consulte o Manual
de Serviços). 0 0 0
19. Verifique o magneto quanto a vazamentos de óleo. 0 0 0
20. Verifique os feltros do platinado quanto à
lubrificação adequada. 0 0 0
21. Verifique a tampa do distribuidor quanto a
rachaduras, áreas queimadas ou corrosão e altura
das molas de contato. 0 0
22. Verifique a calagem dos magnetos com o motor. 0 0 0
23. Faça uma revisão geral ou substitua os magnetos
(veja a nota 6). 0 0 0 0
24. Retire o filtro de ar e bata levemente para remover
as partículas de poeira (Substitua, se necessário). 0 0 0 0
25. Drene o carburador e limpe a tela da linha de
entrada do combustível. 0 0 0 0
26. Inspecione o Carburador. Veja Nota 24 0 0 0 0

Rev. 5 – 23/02/10
Página 3-15
30 Novembro 1981
INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
B. Grupo do Motor: (Cont.).

27. Verifique o estado da porta e caixa do aquecedor de ar


do carburador (Veja a nota 10). 0 0 0 0
28. Verifique as linhas de suspiro quanto à evidência de
filtração de combustível ou óleo. 0 0 0 0
29. Verifique as vedações dos coletores de admissão quanto
a vazamentos e as braçadeiras quanto ao aperto. 0 0 0 0

30. Inspecione todas traquéias do duto de entrada de ar.


(Substitua se necessário). 0 0 0 0
31. Inspecione a condição das linhas flexíveis de
combustível. 0 0 0
32. Substitua as linhas flexíveis de combustível (Veja a nota
6).
33. Verifique o sistema de combustível quanto a
vazamentos.(Veja a nota 12). 0 0 0 0
34. Limpe as telas da bomba elétrica de combustível e
verifique a operação (Acionada pelo motor e elétrica).
0 0 0 0
35. Faça uma revisão geral ou substitua a bomba de
combustível (Acionada pelo motor) (Veja a nota 6).
36. Verifique a bomba de vácuo e de suas linhas 0 0 0
37. Substitua a bomba de vácuo por uma nova (Veja as
notas 6 e 19).
38. Verifique a segurança, o funcionamento e o curso dos
comandos de potência, aquecimento do carburador,
mistura e governador da hélice. 0 0 0
39. Inspecione os tubos de escapamento, suas conexões e
gaxetas (Consulte a Seção III, do Manual de Serviços)
(Substitua as gaxetas se necessário).
0 0 0
40. Inspecione o coletor de ar quente, o trocador de calor e
os defletores (Consulte o Manual de Serviços, Seção III). 0 0 0

30 Novembro 1981

Página 3-16 Rev. 6 – 24/05/10


NEIVA INSPEÇÃO
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
B. Grupo do Motor: (Cont.).

41. .Verifique o tempo recomendado para substituição


do coletor de ar quente pelo Manual de Serviços,
Seção III. 0 0 0
42. Verifique o tubo de aspiração quanto a obstruções
e segurança. 0 0 0
43. Verifique o carter do motor quanto a rachaduras,
vazamentos e quanto à segurança dos parafusos
nas juntas. 0 0 0
44. Verifique o berço do motor quanto a rachaduras e
amortecedores de borracha soltos. 0 0 0
45. Verifique todos os defletores do motor. 0 0 0
46. Verifique toda a fiação conectada ao motor ou
acessórios. 0 0 0 0
47. Verifique todas as buchas dos amortecedores
motor quanto à deterioração (Substitua, se
necessário). 0 0 0
48. Verifique as vedações na parede de fogo do motor. 0 0 0
49. Verifique o estado e a tensão da correia de
transmissão do alternador. Consulte Manual de
Serviços). 0 0 0
50. Verifique o estado do alternador e o motor de
arranque. 0 0 0
51. Verifique a segurança do suporte do alternador.
(Ver B. I. EMB nº 700-72-008). 0 0 0
52. Verifique o fluido no reservatório do freio
(Abasteça-o, se necessário). 0 0 0 0
53. Lubrifique todos os comandos (Consulte o Manual
de Serviços). 0 0 0
54. Faça uma revisão geral ou substitua o governador
da hélice (Veja a nota 17). 0 0 0
55. Faça uma revisão completa no motor ou substitua-
o por um motor recondicionado na fábrica (Veja a
nota 6).
56. Reinstale a capota do motor. 0 0 0 0

Página 3-17
Rev. 05 de 23/02/10 30 Novembro 1981
INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
C.Grupo da Cabine:

1. Verifique a porta principal, entrada da cabine e


janelas quanto à operação, avarias e segurança. 0 0 0
2. Verifique o estofamento quanto a rasgos. 0 0 0
3. Verifique as poltronas, cintos de segurança, suportes
e parafusos de segurança. 0 0 0
4. Verifique a operação do sistema de compensação. 0 0 0
5. Verifique os pedais do leme. 0 0 0
6. Verifique o freio e estacionamento e a alavanca do
freio quanto à operação e vazamentos do cilindro. 0 0 0
7. Verifique os volantes, coluna, roldanas e cabos de
comando (veja a nota 20). 0 0 0
8. Verifique o parafuso de fixação do cabo de comando
do flape. 0 0
9. Verifique os faróis de aterragem, as luzes de
navegação, luzes da cabine e dos instrumentos. 0 0 0 0
10. Verifique os instrumentos, linhas e fixações. 0 0 0
11. Verifique os instrumentos giroscópicos e o indicador
de curva e derrapagem elétrico (Faça uma revisão
geral ou substitua, como necessário). 0 0 0
12. Substitua os filtros do indicador de atitude e do giro
direcional ou substitua o filtro central de ar. 0 0 0
13. Limpe ou substitua o filtro de regulador de vácuo. 0 0 0
14. Verifique o altímetro (Faça a calibragem do sistema de 0 0 0
altímetro, se necessário).
15. Verifique o funcionamento da válvula seletora de 0 0 0
combustível (Veja a nota 13).
15a. Verifique a atuação da válvula seletora quanto ao seu
livre movimento/impossibilidade de travamento em
posições intermediárias. 0 0 0 0

15b. Faça um teste funcional da válvula seletora de


combustível conforme o item 9-27a deste manual. 0 0
16. Verifique o funcionamento do dreno...

30 Novembro 1981

Página 3-18 Rev. 6 – 24/05/10


'~EMBRAER . Sec;ao III
\/ 1fSlT11El·1lfJJJJIEDrtlBHll00·' Inspec;ao

'mBEIA III- I. REIA'Jf>RIO DE INSPEX;Ao - EMB-710 CARIOCA (cent.)

Tatp:> de Ins~o
Natureza da Ins~a:, (Hrs)
50 100 500 1000

c. GRUPO DA CABINE (cxmt.)

de canbustivel (EM3-710) 0 0 0
17. Verifique 0 estado dos dutas e canan-
dos do aquecedor 0 0 0
18. Verifique 0 estado e 0 funcionanenta
das saidas de ar. 0 0 0

D. GRUPO DA EUSEIAGEM E ~GEM

1. Rarova as janelas de irlspec;ao e


painas de ins~ao a 0 a
2. Verifique a trava. e dobradic;as
da por~ do bagageiro quanto a
operac;ao e seguranra 0 0 0
3. Verifique a bateria, a caixa e cabos
(Verifique-os t:e10 meres a cada 30
dias. Lave a caixa, se nea:!ssario, e
abas~ a bateria pelas instru~s
apresentadas na caixa) a a a 0
4. Verifique as instalac;Oes eletrOnicas 0 a a
5. Verifique as cavernas e reforc;:adores
quanta a dares 0 0 0
6. Verifique os suportes de antE!6a e a .
fiac;aoeletrica 0 0 0
7. Verifique as linhas, -,alvulas e in-
dicadores de canbustivel quanta ao
funcionamenta e dares (consulte 0 Ma-
nual de 5ervi90s) 0 0 0
8. Liqle as telas das bombas de CXlfllbus-
tivel (EMB-710) a 0 0
9. Inspecione a carenagan de a:.;~so a
alavanca do drero da valvula de cx:>m-
bustivel quanta a
segurary;a e ins-
pecione a porta quanta a
opera~o
(EMB-710) 0 0 0 0
10. Rarova., drene e limpe 0 copo e tela do
filtro de canbustivel localizado na par-
te inferior da vaI.vula (Drene e l:i.Jr1!?e a
a cada 90 dias pelo menos (EMe-710) 0 0 0 0
11. Verifique a seguraI19a de todas as linhas 0 0 0
12. Verifique a superficie da deriva. e do
Ierne de ~ o quanto a danos 0 0 0

30 NOVEMBRO 1981

3-19
Se~ao !II
Inspe~ao
~EMBRAER
fSI1Jl8J-7JflfJ1IEDTfJEJ/1l00

'mBEIA III-I. RErA'lORIo DE INSPEe;Ao - EMB-7l0 CARIOCA (cont.)

Tetp:> de Inspe<;ao
Natureza da Inspe<;~ (Hrs)
50 100 500 1000
D. GRUPe DA FUSEIAGEM E EMPENAGEM (cont.)
13. Verifique as arti~, f~s e
alavanca angular do Ierne de ~
quanta ao funcionamenta e danos.
0 0 0
14. Verifique as f~s· da deriva 0 0 0
15. Verifique os parafusos das articu-
1a<;Oes do Ierne de dir~~ quanto
a desgaste excessivo (Substitua, se
necessario) 0 0 0
16. Verifique as superficies do estabi-
pro:Eun:::ior quanto a dams 0 0 0
17. Verifique 0 estabiprofurdor, as arti-
~Oes do canpensadar, alavanca
angular e f~Oes quanto a dams e .
funcionanento 0 0 0
18. Verifique as f~Oes do estabipr~
I fundor (veja nota 21)
19. Verifique os parafusos e rol.azrentos
0 0 0

do estabiprofurrlar e da articul~o
do canpensador quanto ao desgaste
excessivo (Substitua, se necessario) 0 0 0
20. Verifique 0 necani.smo do cc:upansadar
do estabiprofunJor 0 0 0
21. Verifique os cabos, esticadores, guias
e roldanas do aileron, lemede~,
estabiprofundor e ~r do esta-
biprofundor, quanta a segur~, danos
I e operat;ao (veja nota 20) 0 0 0
22. Verifique a tensao de todos os ca-
bos (Use tensiemetro, veja rota 15) 0 0 0
23. Limpe e lubrifique 0 tani:x>r do eixo
de eatq?ellSat;~ do estabiprofundor 0 0
24. Li.IYpe e lubrifique tcdos os mancais
de agulhas exteroos 0
25 _ Lubrifique de acardo can 0 Gratico
de LubrifiCat;~ do Manual de Ser-
vic;os 0 0 0 0
26. Verifique 0 funcionanento e segu-
r~ do farol rotativo. 0 0 0
27. Verifique a segur~ das brac;a-
deiras do cabo tensor do servo do
piloto autcrnatico 0 0 0
28. Inspecione todos os cabos de conan-
do, dutas de ar, cabos eletrioos,

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-20
'~EMBRAER Secrao III
fEflTTlBJl7lfJDlISmlEjlll00 InSpecrao

'n\BEIA III- I. REJ:A~RIO DE INSPEc;k> - EMB-710 CARIOCA o(oont.)

Tanpo de Inspecrao
Natureza da Inspeerao (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DA FUSEIAGEM E EMPENAGEM (oont.)

1inhas, cabos da antena. de radio e


pecras defixa~a:, quanto a segu-
ranc;a, eocami.nhanento, atri to, de-
teriorC19ao, desgastee instala- .
~ao cerreta 0 0 0
29. Reinstale os painas e janelas de
~o 0 0 a
E. GR[Jp() DA ASA (veja nota 22)

1. Rem:wa as janelas de insper;ao e as


I
carenagens 0 0 0
2. Verifique as superficies e pontas
quanta a dan::>s e rebites soltes, ve-
rifique tamt::>em 0 estado da faixa
de acesso 0 a a
3. Verifique as articu1a<rOes do ai-
1eron 0 0 0
4. Verifique os cabos, mldanas e gui-
nhOis do aileron quanto ao £uncio-
namento e danos (veja nota 20) 0 0 a I
5. Verifique os flapes e fixa~Oes
quanta a operacrao e a dams 0 0 0
6. Verifique 0 estado dos parafusos
usados nas articulacrQes (SUbsti-
tua~s, se necessario) 0 0 a
7. Lubrifique de aoordo can 0 GraEioo
de Lubrificayao do Manual de Ser-
vicros 0 0 0 a
8. Verifique os suportes e parafusos
de fi.xacrao das asas 0 0 0
9. Verifique os i:a.rques e 1inhas de
canbustive1 quante a vazamentos ,
~ e contaminacao (Veja Nota 13) • 0 0 0
10. Tarxfues de canbustive1 quanto a
marcac;ao de quantidade. 0 0 0
lL Tarxtues de canbustivel quanto a
marcayao de octana.r:ero I"..inima. 0 0 0
12. Verifique os suspims da ce:I.ula de
combustive1 (veja rota 13) 0 0 0
13. Inspecione t:odos os cabos de cx:man-
do, dutos de ar, cabos e1et:rioos,
1inhas e de fixacrao quan-

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-21
se~ao III
Inspe~ao
. ~EMBRAER"'
fEIITflSll7J[JDJIE/l1fl8J·7100 .

TABEIA III-I. REIA'It5RIo DE INSPEX;M:> - EMB-710 CARIOCA (oont.)

Tanpo de Ins~ao
Natureza da Ins~&> (Hrs)
SO 100 SOO 1000
E. GRUPe DA:ASA (oont.)

to a segur~, encami.nhamento, a-
tri to, deterioratj:ao, desgaste e
instalatj:ao oorreta 0 0 0
14. Reinstale as janelas de i.nspec;ao e
carenagens 0 0 0

F. GRUPe DO '!'REM DE FOUSO

1. Verifique os anortecedores quanta


a extensao oorreta, oonfonne 0
Manual de Servic;os (Verifique 0
mve1 de f1uido COItO necessa-' .
rio) . 0 0 0 0
2. Verifique 0 canando de dir~ao do
trem de nariz e seu curso 0 0 0
3. Verifique 0 ali.nhanento das rodas 0 0 0
4. SUsperrla 0 avi&> por macaoos 0 0 0
5. Verifique os pneus quanto a oortes,
irregularidades ou desgaste e pati.-
n~ao excessivos 0 0 0
6. Renova as rodas, linpe, revise e
] ubrifique os rolamentos (Veja n0..-
ta 16) 0 0 0 0
7. Verifique as rodas quanto a racha-
duras, oorrosao e parafusos qu~
brados 0 0 0
8. Verifique a pressao dos pna1S pelo
Manual de 5ervi~s 0 0 0 0
9. Verifique as lonas e 0 disco do
freio quanto a oondi~ao e desgas-
te 0 0 0
10. Verifique as oontraplacas do freio,
quanta a condi~ao e desgaste 0 0 0
11. Verifique a tubulacrao do freio 0 0 0
12. Verifique 0 anortecedar de oscila-
~Oes laterais 0 0 0
13. Verifique os garfos do trern quanto
a avarias 0 0 0
14. Verifique os arnortecedores quan-
to a vazanento de fluido hidrauIi-
00 e esfoladuras 0 0 0
15. Verifique as pernas de fo~, fixa-
~s, tesouras e parafusos quanta

30 NOVEMBRO 1981

3-22
NEIVA INSPEÇÃO
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
F. Grupo do Trem de Pouso (Cont.):

ao estado e à segurança. 0 0 0
16. . Inspecione todas as linhas hidráulicas, cabos elétricos
e peças de fixação quanto à segurança, atrito,
deterioração, desgaste e instalação correta. 0 0 0
17. Lubrifique pelo Gráfico de Lubrificação (Consulte o
Manual de Serviços). 0 0 0 0
18. Retire o avião dos macacos. 0 0 0

G. Inspeção Operacional:

1. Verifique a bomba de combustível e a alavanca seletora


do tanque de combustível (Para EMB-710, consulte BS-
720-28-001.
2. Verifique o nível, a pressão e o fluxo de combustível. 0 0 0 0

3. Verifique a temperatura e a pressão do óleo. 0 0 0 0


4. Verifique a corrente de saída do alternador. 0 0 0 0
5. Verifique a pressão de admissão. 0 0 0 0
6. Verifique a entrada alternativa de ar. 0 0 0 0
7. Verifique o freio de estacionamento. 0 0 0 0
8. Verifique o indicador de vácuo. 0 0 0 0
9. Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a ruídos 0 0 0 0
e aspereza.
10. Verifique a operação do sistema de aquecimento da 0 0 0 0
cabine.
11. Verifique a operação do interruptor do magneto. 0 0 0 0
12. Verifique a variação da RPM do magneto. 0 0 0 0
13. Verifique a operação dos comandos de potência e da 0 0 0 0
mistura.
14. Verifique a suavidade da hélice. 0 0 0 0
15. Verifique o funcionamento do governador... 0 0 0 0

30 Novembro 1981

Rev. 6 de 24/05/10 Página 3-23


INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
G. Inspeção Operacional (Cont.):

da hélice. 0 0 0 0
16. Verifique a marcha lenta do motor. 0 0 0 0
17. Verifique a operação do equipamento eletrônico. 0 0 0 0
18. Verifique a operação do Piloto Automático, incluindo o
sistema de compensação automático e o compensador
elétrico (Veja a nota 18). 0 0 0 0

H. Generalidades:

1. O avião está em conformidade com as Especificações


da ANAC. 0 0 0 0
2. Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade foram
cumpridas. 0 0 0 0
3. Todos os Boletins de Serviços dos fabricantes foram
cumpridos. 0 0 0 0
4. O Manual de Vôo aplicável e atualizado a bordo. 0 0 0 0
5. Documentos do avião em devida ordem. 0 0 0 0

30 Novembro 1981

Página 3-24 Rev. 6 – 24/05/10


NEIVA INSPEÇÃO
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

NOTAS

1. Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção,


indicado por um circulo (0). Ambas as inspeções, anuais e a de 100 horas, são
inspeções completas do avião, idênticas em amplitude, enquanto que a inspeções de
500 a 1000 horas são extensões das inspeções anuais e de 100 horas, que exigem um
exame mais detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes
mais importantes.
As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.
2. Os Boletins de Serviço emitidos pela Embraer são de especial importância, devendo
ser cumpridos pontualmente.
3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e
informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção (Veja coleção de
Boletins de Informações da Embraer).
4. As inspeções indicadas para um grupo motopropulsor baseiam-se no manual de
operações do fabricante do motor. Quaisquer modificações publicadas para o Manual
de Operações do fabricante do motor, substituirão ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.
5. Os intervalos entre trocas de óleo podem ser prolongados em até 100% em motores
equipados com filtros de óleo de fluxo total (tipo cartucho), contanto que o filtro seja
substituído a cada 50 horas de operação e seja usado combustível de octanagem
especificada. Caso seja utilizado combustível de octanagem diferente da especificada
para o grupo motopropulsor, consulte a Lycoming Service Letter nº L185A quanto a
informações adicionais e quanto aos procedimentos de serviços recomendados.
6. Substitua ou faça uma revisão, conforme o necessário, durante a revisão do motor
(para revisão do motor, consulte a última revisão do BI-EMB-700-05-007).
7. Substitua as linhas flexíveis de óleo como necessário, mas não exceda a 1000 horas
de serviço.
8. A cada 400 horas de operação do motor, remova as tampas da caixa dos balancins de
válvulas e verifique quanto à liberdade dos balancins, quando as válvulas estão
fechadas. Procure descobrir evidências de desgaste anormal ou partes quebradas na
área das extremidades da válvula,...

30 Novembro 1981

Rev. 6 – 24/05/10 Página 3-25


INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

NOTAS (Cont.).

sede da válvula, molas e sede da mola. Se quaisquer indicações for encontrada, o


cilindro e todos os seus componentes devem ser removidos (incluindo o pistão e a
biela) e inspecionados quanto a outros danos. Substitua qualquer peça que não
estiver de acordo com os limites apresentados na última revisão da Special Service
Publication nº SSP 2070.
9. Verifique os cilindros quanto à evidência de aquecimento excessivo, indicado por
queima da pintura nos cilindros. Esta condição é indicativa de dano interno do
cilindro e, caso encontrada, suas causas devem ser determinadas e corrigidas, antes
que a aeronave retorne ao serviço.
Descoloração intensa e aparecimento de filtração na área da cabeça do cilindro e da
fixação do corpo deve-se usualmente à emissão de lubrificante da rosca, usado
durante a montagem do corpo, na fábrica, ou por leve vazamento de gás, que acaba
depois que o cilindro estiver funcionando por algum tempo. Esta condição não é nem
perigosa, nem prejudicial para a operação e desempenho do motor. Havendo
possibilidade de provar que o vazamento ultrapassa essas condições, o cilindro deve
ser substituído.
10. Verifique os parafusos de fixação do corpo do acelerador, quanto ao aperto; o torque
correto para esses parafusos é 40 a 50 1b.pol.
11. Quando combustíveis alternativos estiverem sendo usados, consulte a Lycoming
Service Letter nº L185A quanto a informações adicionais e procedimentos de serviços
recomendados.
12. Substitua as conexões flexíveis das linhas de suspiro do tanque de combustível,
conforme necessário, porém não além de 1000 horas de serviço.
13. Consulte e execute em conformidade com o BS 700-28-005. Substitua a mangueira
flexível de alimentação do tanque de combustível ao executar a revisão geral do
avião.
14. Consulte o BS 700-71-003.
15. Mantenha as tensões dos cabos especificadas na Seção V do Manual de Serviços.

30 Novembro 1981

Página 3-26 Rev. 6 de 24/05/10


NEIVA INSPEÇÃO
EMB-710/EMB-711

TABELA III-I. Relatório de Inspeção – EMB-710 Carioca (Cont.).

NOTAS (Cont.).

16. Consulte e execute de acordo com o BI EMB nº 700-32-002.


17. Consulte a última revisão do BI EMB-700-05-006.
18. Consulte o suplemento do Manual de Vôo para a verificação no solo e em vôo de
todas as funções pretendidas e em todas as modalidades do Piloto automático.
19. Consulte o BI EMB-700-37-001.
20. Consulte a última revisai do BS-EMB-700-027-0007.
21. Consulte a última revisai do BS-EMB-700-053-0005.
22. Consulte a última revisai do BS-EMB-700-057-0002.
23. Os requisitos de inspeção contidos nos Boletins de Serviço emitidos pelo fabricante
do motor suplementarão ou substituirão os requisitos apresentados neste manual.
24. Inspecione os parafusos de fixação do corpo do carburador à cuba quanto a sua
soltura. Consulte a última revisão do SB Lycoming 366 (BI Neiva 700-073-0011).

Página 3-27
Rev.5 – 23/02/10 30 Novembro 1981
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

3-28
seqao III
Inspeqao

TABELA III-II. REIA'IORIO DE INSPEX;Ao - EMB-7ll CORISCO

Execute todas as inspeq~s au oper~Oes a


cada intervale de ~ o iIrlicado ~r urn
circulo (0). .

TanJ;o de Inspeqao
Natureza da Ins~a:, IHrS)
50 100 500 1000

A. GRtJPO DA HE:LICE

1. Inspecione a carenagem do cuba da


helice e 0 prato traseiro o 0 o o
2. Inspecione as pas quanto a nossas
e rachaduras o 0 o o
3. Verifique quanto a vazamentos de
oleo e g:raJa o 0 o o
4. Illbrlfique a helice de acordo com
o Grafico de Inbrlfica.c;ao o 0 o o
5. Verifique os suportes de ItDltagem
da carenagem do cuba da helice o o o
6. Verifique os parafusos de nonta-
gem e 0 £reno (verifiqueotorque,
se 0 frene estiver quebrada) o o o
7. Inspecicne as partes do cube quan-
to a rachaduras e corrosao o o o
8. Gil:e as pas da helice e verifique
quanto ao aperto cerreto 00 alo-
janento do cube o o o
9. Renova a helice ~ rerrova os sedi.-
rrentos oleosos da helice e do
ei.m-manivela o o
10. Inspeciane 0 conj\IDto inteiro da
helice e carenagem do cube quanto
a seguraIletCl, atrito, rachaduras ,
deteriora~, desgaste e instala-
c;ao cerreta o o o
11. Fa~ uma rev1sao geral na helice
(veja a nota 16) I
B. GROPO 00 MJI'OR
IDI'A.: leia as notas n9 4 e 18 antes
de carpletar· a. inspecao deste
I
grupo
ADV:ERTQcI.A: Ligue 0 circuito pr:Una.-
rio do magneto· a massa
antes' de trabalhar 00
notor

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-29
se~ao !II
Inspe~ao ~EMBRAER"
rEIJYfJBJ·iJfJJJJIEIffflSlIQO

'mBEIA III- II. REIA'n'5RIo DE lNSPE<;Ao - EMB-711 CORISCO (cont.)

Tenp:> de Inspec;ao
Natureza da Inspac;a:, . (FIrs)
100 500 1000
B.
-
GRUPO 00 M:JroR (cont.)
50

Renova a capota do notor e inspe-


cione quanto a danos 0 0 0
0
2. Limpe e verifique a capota do no-
tor quanto a rachaduras, distor-
~s e prendedores soltos ou fal-
tando 0 0 0
3. Drene 0 oleo do carter (veja rota
5) 0 0 0 0
4. L:i.mpe 0 filtro de SUCVao do oleo
por ocasiao da troca de oleo (ve-
rifique 0 filtro quanto a particu-
las estranhas) 0 0 0 0
5. L:i.mpe 0 fil tro de pressa:, do Oleo .
ou troque 0 filtro de flum total
(tipo cartucho) (verifique 0 filtro
de pressa:, ou 0 elarento filtrante
quanto a particulas estranhas) 0 0 0 0
6. Verifique 0 sensor de tenperatura
do oleo quanto a vazamentos e se-
guran;ra 0 0 0
7. Verifique as linhas de oleo e co-
nexOes quanto a vazanentos, segu-
ran;ra, atrito, nossas e rachadu-
ras (veja rota 7) 0 G 0 0
8. Limpe e verifique as aletas de re-
frigera~w do radiadar de Oleo 0 0 0
9. Rercova e lave 0 radiadar de Oleo 0 0
10. Abas'te9a 0 rcotor can Oleo de acar-
do can 0 Grafico de Lubrifica~ao
deste Manual de Servic;:os 0 0 0 0
11. Limpe 0 rrotor 0 0 0
ADVERI£NcIA: Nao contamine a l:x:xnba
de vacuo com 0 fluido
de l:inpeza. (Ref:
Lycaning Service
Instruction n9 122lA)
12. Verifique 0 estado das velas de igni-
~ao (L:inpe e ajuste a folga ccm:> .
necessario, de acordo can a Lycaning
Service Instruction n9 1042) (ver B.
Ie EMS n9 700-74-004) 0 0 0
N'JrA.: se a sujeira nas velas de igni~w
for evidente, troque as velas infe-
riores ~las superiares (oonsulte

30· NOVEMBRO 1981


Rev. 1- SETEMBRO 1986
I 3-30
<'~EMBRAER se9ao III
fE{mJ[3J17lf][(J}lfErmJfE)~1l00 Inspe 9 aO

TABEIA III-II. REIA'I'6RIO DE INSPE<;AO - EMB-711 CORISCO (cont.)

Terrp:> de Ins~ao
Natureza da Ins~ao (Hrs) .
50 100 500 1000

B. GRUPO 00 IDroR (cont.)

a Lycoming Service Instruction nQ


1070 (ver B.L EMBRAER nQ 700-28-
001) para info:rma.c;:oos adicionais
e procerlirnentos de servi90s reco-
mendados quarrlo estiver serrlo usa-
do combustivel a1ternativo}
13. Inspecione os cabos da vela de igni-
9ao e os iso1adores, quanto a corro-
saoe depOsitos 0 0 0 0
14. Verifique as compressOes dos ci1in-
dros (Ref: AC43.13-lA) 0 0 0
15. Verifique os ci1indros quanto a ale-
tas rachadas au quebradas 0 0 0
16. Verifique as tampas da caixa do ba.-
lancin quanto a evidencia de vaza-
mentos de 0100. caso encontre, subs-
ti tua a gaxeta, e ap1ique urn torque
de 50 lb-po1 aos p:rrafusos da t:.aInf:a
(veja rota 9) 0 0 0 0
NOm: A Lycoming exige que uma in5pe9ao
da valvula seja feita depois de
cada periodo de 400 horas de opera-
900 (veja nota 8)
17. Verifique a cablagem e os isbladores
da igni900 (alta tensao
e fa1ta de
continuidade) 0 0 0
18. Verifique os p1atinados dos magnetos
quanto a fo1ga ad6:IUada e condi~s
(consul te 0 Manual de Servi9Qs) 0 0 0
19. Verifique 0 magneto quanto a vaza-
mentos de 0100 0 0 0
20. Verifique os fe1tros do p1atinado
quanto a 1ubrifica9ao adequada 0 0 0
21. Verifique a tampa do distribuidor
quanto a rachaduras, areas queima-
das ou corrosao e altura das no1as
de contato 0 0
22. Verifique a calagem dos magnetos com
o notor (Consulte 0 Manual de Servi-
90S ) 0 0 0
23. Fa9a uma revisao gera1 ou substi-
tua os magnetos (veja rota 6)
24. Retire 0 fi1tro de ar e bata 1eve- I
30 NOVEMBRO 1981
Rev.2-ABRIL1989

3-31
INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-II. Relatório de Inspeção – EMB-711 Corisco (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
B. Grupo do Motor: (Cont.).

para remover as partículas de poeira (Substitua, se


necessário). 0 0 0 0
25. Limpe a tela na entrada do injetor de combustível (limpe
os bicos injetores se necessário) (Limpe com acetona
somente). 0 0 0 0
26. Verifique o estado da porta e caixa de ar alternativo do
injetor (Veja a nota 23). 0 0 0 0
27. Verifique as linhas de suspiro, quanto a evidências de
filtração de combustível ou óleo. 0 0 0 0
28. Verifique as vedações dos coletores de admissão quanto a
vazamentos e as braçadeiras quanto ao aperto.
0 0 0 0
29. Inspecione todas traquéias do duto de entrada de ar
(Substitua, se necessário). 0 0 0 0
30. Inspecione a condição das linhas flexíveis de combustível.
0 0 0
31. Substitua as linhas flexíveis de combustível. 0
32. Verifique o sistema de combustível quanto a vazamentos.
0 0 0 0
33. Verifique a operação das bombas de combustível
(Bombas acionadas pelo motor e por eletricidade). 0 0 0
34. Revise ou substitua as bombas de combustível (Bombas
acionadas pelo motor e por eletricidade) (Veja a nota 6).

35. Limpe as telas e o copo de filtro de combustível (Limpe


pelo menos a cada 90 dias). 0 0 0 0
36. Verifique a bomba de vácuo e as linhas 0 0 0
37. Substitua a bomba de vácuo por uma nova (veja a nota
19).
38. Verifique os comandos de potência, mistura, governador
da hélice e entrada alternativa de ar quanto curso e à
condição de funcionamento

30 Novembro 1981

Página 3-32 Rev. 6 – 24/05/10


'~EMBRAER Seerao III
fEfff1]fBJ P[J[}fD)!fEf1iflJfBH7100 Inspeer ao

TABELA III- II. RErAIDRIO DE INSP:ex;Ao ..;. EMB-711 CX)RISCO (cont.)

Tempo de Inspeerao
Natureza da Insp:!eroo (firs)
50 100 500 1000

B. GRUPO 00 IDl'OR (cont.)

nC? 448) a a 0
39. Inspecione os tu1::xDs de escaparrento,
suas COIleXOeS e gaxetas (substi bla'
as gaxetas, corro necessario) 0 0 0
40. Inspecioneo coletor de ar quente,
o trocador de calor e os defleto-
res 0 a 0
41. Verifique 0 suspiro quanto a
obstruerOes e segura.I19a 0 0 0
42. Verifique 0 carter do rrotor
quanto a rachaduras, vazamentos e
quanto a
seguraIl9a dos parafusos
nas juntas 0 0 0
43. Verifique 0 berero do rrotor quan-
to a rachaduras e arnortecedores
de borracha soltos a a a
44. verifique a condierao de todos os
defletores do rotor a a 0
45. Verifique toda a fia2°O conecta-
da ao rotor ou acessorios 0 0 0
46. Verifique todos as buchas dos amo:r-
tecedores de borracha do rotor
quanto a deterioraerao (Substitua,
se necessario) 0 0 0
47. Verifique as vedaerQes na parede de
fogo do rotor 0 0 0
48. Verifique 0 estado e a tensao da
correia de transmissao do altema-
dor (veja a seerao
XI deste Manual) 0 0 0
49. Verifique 0 estado do al ternador e
do rotor de arraIX:IUe 0 0 0
50. Verifique a segur~a do sup:>rte
do alternador (ver B. I. EM3RAER rR
700-72-008) 0 0 0
51. Verifique 0 fluido no reservatOrio
do freio (Abastee;a-o, se necessa-
rio) 0 0 0 0
52. Lubrifique todos os conarrlos de acor-
do corn 0 Gr.3.fico de Lubrifica9ao
do Manual de Servi90s 0 0 0
53. Fa9a uma revisao geral au substi-
tua 0 governador da helice (veja
nota 16)
I
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-33
se~ao III -(EMBRAER'··.
Ins?e9 aO (EflfiJ/BJ·lJ[](]J]//E[ff[]fE]·7JOU.

TABEIA III-II. RELA'IORIO DE INSPEX;Ao - EMB-:-711 CORISCO (a::>nt.)

Tempo de Inspec;ao
Natureza da Ins~ao (Hrs)
50 100 500 1000
B. GRUPO 00 MJ'I'OR (a::>nt.)
54. F~a uma revisao cornpleta ro rro-
tor ou substitua-o PJr urn recon::U-
I cionado na fabrica (veja nota 6)
~5. Reinstale a capota do rrotor a a a a
c. GRUPO DA CABINE

1. Verifique a porta principal, entra-


da da cabine e janelas quanto a
opera9ao, avarias e segur~ a a a a
2. Verifique 0 estofamento quanto a
rasgos a a. a
3. Verifique as p:>ltronas, cintos de
seguranqa, suportes e Parafusos de
seguranqa a a a
4. Verifique a operac;:ao do sistema
de canpensa~ro a a a
5. Verifique os I;edais do lane a a a
6. Verifique 0 freio de estacionamento
e a alavanca do freio quanto a ope-
ra~ao e vazarrentos do cilindro a a a
7. Verifique os volantes, coluna, rol-
I danas e calx>s de camando (veja nota 20) a a a
8. Verifique 0 parafuso de fixa9ao do
cabo de canando do flape a a
9. Verifique os farOis de aterragem,
as luzes de na~ao, luzes da
cabine e dos instrumentos a a a a
10. Verifique os instrumentos, linhas
e fixa90es a a a
11. Verifique os instrumentos giros-
cOpicos e 0 indicador de eurva
e derrapagan eletrico (fa~
uma revisao geral au substitua
COllO necessario) a a a
12. SUbstitua os filtros no indicaCbr
de atitude e do giro direcional au
substitua 0 filtro central de ar a a a
13. Li.mpe ou substitua 0 filtro do re-
gulador de vacuo a a a
14. Verifique 0 altimetro (f~ a
calibragem do sistema do alti-
I rretto, se necessario) a a a
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-34
~EMBRAER se~ao III
fEflri][ff]-1lf1UJ!fErmJrE·iJOO InSpe~ao

TABEIA III- II. REIA'IORIO DE INSPEX;Ao - EMB-711 CORISCX> (oont.)

TanFo de Ins~ao
Natureza da Ins~~a:, (Hrs)
50 100 500 1000

C. GRUPO DA CABINE (cont. )

15. Verifique 0 funcionarnento da vaIVl1-


1a seletora de oornbusti've1 0 0 0
16. Verifique 0 estado dos '!Utos e oorran-
dos do aquecedor 0 0 0
17. Verifique 0 estado e 0 funcio:nanento
das saidas de ar. 0 0 0

D. GRUPO DA FUSEIAGEM E EMPENAGEM

l. R~ as jane1as e p3.inas de inspe-


~ao 0 0 0
2. Verifique a trava da porta do bagagei-
ro quanto a ~ra~ao, corrli~ao e segu-
r~a 0 0 0
3. Verifique a bateria, a caixa e cabos
(Verifique-os pelo menos a cada 30
mas. Lave a caixa, se necessario, e
abas~a a bateria pelas instru~s
apresentadas na caixa) 0 0 0 0
4. Verifique as instala~Oes eletrCni-
cas 0 0 0
5. Verifique as cavernas e reforcradores
quanto a dams 0 0 0
6. Verifique os suportes de antena e a
fia~ao e1etrica quanto a segura~a
e corrosao das torradas 0 0 0
7. Verifique as escovas do rotor da born-
ba hidraulica (veja nota 14) 0 0 0
8. Verifique 0 nivel de fluido da rom-
ba hidraulica (Abast~a, se neCES-
sario) a a a a
9. Verifique as 1inhas da bomba hidrau-
lica quanto a vazamentos e dams a 0 a
10. Verifique quanto a obstru~Oes e "

contamina~ao na entrada da tonada


de pressao do sistena autornatico
de abaixamento do trem 0 0 0 0
11. Verifique as linhas de combustive1,
valVIllas e indicadores quanto a
opera~ao e dams 0 0 a
12. Verifique a seguraIl9a de todas as .
1inhas 0 0 0

30 NOVEMBRO 1981

3-35
secs:ao !II ; ~EIViBRAER I
Inspecs: ao ·(EfTfilmJ"'llflWlfEfffU[s]·ilOD

TABELA III-II. REIAIDRIO DE INSPE<;Ao - EMB-7n OORISO) (cont.)

Tempo de Inspecs:ao
Natureza da Inspecs:ao (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (oont.)

13. Verifique a deriva e as sUp3rfl-


cies do 1ene de dira;:ao quanto a
dams 0 0 0
14. Verifique as articu1a.cs:Oes, fixa-
cs:Oes e alavanca angular do 1eme de
direcs:ao quanto ao funcionamenta e
danos 0 0 0
15. Verifique as fixa.cs:Oes da deriva 0 0 0
16. Verifique os p:rrafusos das articu-
1acs:aes do 1eme de dira;:ao quanto
ao desgaste excessive (SUbstitua, se -
necessario) 0 0 0
17. Verifique as sUp3rficies do estabi-
profundor quanta a dams 0 0 0
18. Verifique 0 estabiprofundor, as arti-
cu1acs:Oes do canpensador, alavanca
angular e fixacs:Oes quanta a dams e
funcionarrento 0 0 0
19. Verifique as fixa~Oes do es tabipro-
I fundor (veja nota 21)
20. Verifique os prrafusos e:rolamentos
0 0 0

do estabiprofurrlor e da articulacs:ao
do canpensador quanto ao desgaste
excessive (SUbstitua, se necessario) 0 0 0
21- Verifique 0 necanisrro do c::orrpensador
do estabiprofurrlor 0 0 0
22. Verifique as tensOes de todos os ca-
bas (use tensiemetro) (veja mta 13) 0 0 0
23. Verifique os cabos, esticadores, guias
e ro1danas do aileron, lema de dire<;ao,
estabiprofurrlor e compensador do esta-
biprofundor, quanto a segura.n;:a, dams
I e operac;ao (veja nota 20) 0 0 0
24. Limpe e 1ubrifique 0 tarrbor do eiID
de compensacs:ao do estabiprofun:1or
(oonsulte 0 GraEico de Lubrifica-
cs:ao do Manual de Servics:os) 0 0
25. Verifique as fixa.<;x3es e a alavanca
do sistema de balancearrento do esta-
biprofundor quanto a se~a e
oorrli<;ao 0 0 0

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-36
"~EMBRAER Se~ao III
fErrrnflJ P!l{}(JJ}!fEfffOW·7700 Inspe~ao

TABEIA III- II. RErA'IORIO DE INSPE<;Ao - EMB-7ll CORISCO (cont.)

TempJ de Ins~ao
Natureza da Inst:e~O (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (cont.)

26. Limpe e lubrifique todos os I'l'IaJ.'):ais


de agulhas externos 0
27. Lubrifique de acordo can. 0 Grafico
de Lubrifica9ao do Manual de Ser-
vi90S 0 0 0 0
28. Verifique 0 funcionarrente e segu-
r~ do farol giratOrio 0 0 0
29. Verifique a segur~a das presi-
lhas dos cabos tensores do servo do
piloto autanatico 0 0 0
30. Inst:ecione todos os cabos de roman-
do, dutos de ar, cal:xJs eletriros,
linhas, cabos da antena de radio e
~s de fixa9ao quanto segu- a
r~a, encaminhamento, atri to, de-
teriora9ao, desgaste e instala-
~o correta . 0 0 0
31- Reinstale os paineis e janelas de
insP,e9ao 0 0 0

E. GRUPO DA ASA (veja nota 22)

1- Rarova as janelas de in5pe9ao e as


I
carenagens 0 0 0
2. Verifique as sut:erficies e pontas
quanto a danos e rebites soltes, ve-
rifique tambem 0 estado da faixa
de acesso 0 0 0
3. Verifique as articula<i5es e fixa-
90es do aileron 0 0 0
4. Verifique as fixa90es e a alavan-
ca do sistema de balanceamento do
aileron quanto a seguraI19a e con-
di9ao 0 0 0
5. Verifique os cabos, roldanas e gui-
nhois do aileron quanta ao funcio-
narrenta e danos (veja nota 20)
6. Verifique os flapes e fixaQ5es
0 0 0 I
quanta a
opera90C> e dams 0 0 0
7. Verifique 0 estado dos p3Xafusos
usados nas articula<;Oes (substi-
tua-os, se necessario) 0

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

3-37
Se~ao :fII ~EMBRAER .
In.spe~ao
fEfJfi1mJ·lJ{]{]j)/fErrrotEJ·ilUU

TABEIA III- II. RELA'IORIO DE JNSPEc;ro - EMB-711 CORISCO (cent.)

Tempo de Insp69ao
Natureza da Insp=<;ao (Hrs)
50 100 500 1000

E. GRUPO DA ASA (cent.)

8. Lubrifique de acerdo com 0 Gratico


de Lubrificacs:ao do Manual de Ser-
vi~os 0 0 0 0
9. Verifique os supJrtes e parafusos
de fixac;ao das asas 0 0 0
10. Verifique os t:an}ues e lirhas de
canbustivel quanto a vazamentos e
agua.(veja nota 11) 0 0 0
II. Tan;rues de canbustivel identifi-
cando a capacidade 0 0 0
12. Tan;rues de canbustivel identifi-
cando a octanagern minima 0 0 0
13. Verifique os suspiros da ceJ.ula de
cornbustivel (veja rota 12) 0 0 O·
14. Inspecione todos os cams de canan-
do, dutos de ar, ca.bos eletricos,
1inhas e ~ de fixa9ao quan-
to a segur~a, encaminharnento, a-
trito, deterioracs:ao, desgaste e
instala~ao cerreta 0 0 0
15. Reinstale as jane1as de inspE!9ao e
carenagens 0 0 0

F. GRUPO DO TREM DE rouso


I. Verifique os am:>rtecedores quanto
a extensao cerreta, oonforrre 0
Manual de Servi90S (verifique 0
nive1 de f1uido cono necessario) 0 0 0 0
2. Verifique 0 canarxio de dir~ao do
trem de nariz e seu OlrSO 0 0 0
3. Verifique 0 alinharrento das rodas 0 0 0
4. SUspenda 0 aviao pJr nacacos 0 0 0
5. Verifique os pneus quanto a cortes,
irregularidades ou desgaste e pati-
na9ao excessivos 0 0 0
6. Renova as rodas, 1iIrpe, revise e
1ubrifique os ro1amentos (veja rota
15) 0 0 0 0
I 7. Verifique as rodas quanto a racha-
duras, corrosao e parafusos que-
'brados 0 0 0

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986
3-38
'~EMBRAER se~ao III
fEUTOW-LlOfDJ!fEfJ7f[J[BVllOO InSpe~ao

TABEIA III- II. REIAIDRIO DE rnsPE<;Ao - EMB-711 CORISCO (cont.)

Terrp:> de Ins~ao
Natureza da Ins~ao Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO 00 '!'REM DE FOUSO (cont. )

8. Verifique a pressao des pneus


(Nariz-30 psijPrincipal-27 psi} 0 0 0 0
9. Verifique as 10nas e as :b.lbu1a-
~Oes do freio 0 0 0
10. Verifique as contraplacas do freio 0 0 0
1I. Verifique as tubula~Ces hidrau1i-
cas e do freio 0 0 0
12. Verifique 0 arrortece:ior de osci1a-
90es.1aterais 0 0 0
13. Verifique os garfos de trero quanto
a danos 0 0 0
14. Verifique os arrortecedores ~to
a vazamentos de f1uiCb hidrauli-
co e arranhOes 0 0 0
15. Verifique as pernas de fo~a, fixa-
~Oes, tesouras, articula~Oes de reco-
lhiIrento e parafusos quanto ao esta-
do e a segura.nc:;a 0 0 0
16. Inspecione a trava do trem em baixo
quanto a opera~ao e ajustagem 0 0 0
17. Verifique os parafusos e budlas da
tesoura (instale rovas l::uchas, se
necessario) 0 0
18. Inspecione os parafusos Cbs br~os
de arrasto e tirantes laterais de
articula~ao (substitua, se neces-
sario) 0
19. Verifique as portas do trem e suas
fixa9 Ces 0 0 0
20. Verifique a opera~ao da 1uz e da
buzina de alanne 0 0 0
21. R~lha 0 trem - verifique a opera-
~ao 0 0 0
22. Rerolha 0 trem - verifique a opera-
~ao e jogo das portas 0 0 0
23. Verifique 0 sistema de anti-recolhi-
mento 0 0 0
24. Verifique os ci1indros atuadores
quanta a va~ntas e segura.I19a 0 0 0
25. Inspecione todas as 1inhas hidrau-
1icas, pe<;:as de fixa~ao e cabos
eletricos quanta a seguran;:a, en-

30 NOVEMBRO 1981

3-39
INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-II. Relatório de Inspeção – EMB-711 Corisco (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000
F. Grupo do Trem de Pouso (Cont.):

encaminhamento, atrito, deterioração, desgaste e


instalação correta (Consulte BI 700-32-001). 0 0 0
26. Verifique o interruptor do indicador de posição e os
cabos elétricos quanto à segurança. 0 0 0
27. Lubrifique pelo Gráfico de Lubrificação do Manual de
Serviços. 0 0 0 0
28. Retire o avião dos macacos. 0 0 0
29. Inspecione/Substitua o pino de fixação do braço de
recolhimento do trem de pouso principal. Consulte o BS
700-032-0027 0
30. Substitua o parafuso de articulação do braço de
recolhimento do trem de pouso do nariz. Consulte o BS
700-032-0030. 0

G. Inspeção Operacional:

1. Verifique a bomba de combustível e a alavanca seletora


dos tanques de combustível. 0 0 0 0
2. Verifique as leituras do nível, a pressão e o fluxo de
combustível. 0 0 0 0
3. Verifique a temperatura e a pressão do óleo. 0 0 0 0
4. Verifique a saída do alternador. 0 0 0 0
5. Verifique a pressão de admissão. 0 0 0 0
6. Verifique a entrada alternativa de ar. 0 0 0 0
7. Verifique o freio de estacionamento. 0 0 0 0
8. Verifique o indicador de vácuo. 0 0 0 0
9. Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a ruídos e
aspereza. 0 0 0 0
10. Verifique a operação do aquecedor da cabine. 0 0 0 0
11. Verifique a operação do interruptor do magneto. 0 0 0 0
12. Verifique a variação da RPM do magneto. 0 0 0 0
13. Verifique a operação dos comandos de potência e da
mistura. 0 0 0 0

30 Novembro 1981

Página 3-40 Rev. 7 de 27/10/10


INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-II. Relatório de Inspeção – EMB-711 Corisco (Cont.).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).
50 100 500 1000

G. Inspeção Operacional (Cont.):

14. Verifique a suavidade da hélice. 0 0 0 0


15. Verifique o funcionamento do governador da hélice. 0 0 0 0
16. Verifique a marcha lenta do motor. 0 0 0 0
17. Verifique a operação do equipamento eletrônico. 0 0 0 0
18. Verifique em vôo, o sistema do trem de pouso. (Veja a
nota 10). 0 0 0
19. Verifique a operação do Piloto Automático, incluindo o
sistema de compensação automática e compensador
elétrico (Veja a nota 17). 0 0 0 0

H. Generalidades

1. O avião está em conformidade com as Especificações da


ANAC. 0 0 0 0
2. Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade da ANAC
foram cumpridas. 0 0 0 0
3. Todos os Boletins de Serviços dos Fabricantes foram
cumpridos. 0 0 0 0
4. Manual de Vôo aplicável e atualizado a bordo. 0 0 0 0
5. Documentos do avião em devida ordem. 0 0 0 0

30 Novembro 1981

Rev. 07 – 27/10/10 Página 3-41


INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-II. Relatório de Inspeção – EMB-711 Corisco (Cont.).

NOTAS

1. Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção,


indicado pelo símbolo (0). Ambas as inspeções, anual e a de 100 horas, são inspeções
completas do avião, idênticas em amplitude, enquanto que a inspeções de 500 a
1000 horas são extensões das inspeções anual e de 100 horas, que exigem um exame
mais detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais
importantes.
As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.
2. Os Boletins de Serviço emitidos pela Embraer são de especial importância, devendo
ser cumpridos prontamente.
3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e
informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção (Ver coleção de
Boletins de Informação da Embraer).
4. As inspeções indicadas para um grupo motopropulsor baseiam-se no manual de
operações do fabricante do motor. Quaisquer modificações publicadas para o Manual
de Operações do fabricante do motor substituirão ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.
5. Os intervalos entre trocas de óleo podem ser prolongados em até 100% em motores
equipados com filtros de óleo de fluxo total (tipo cartucho), contanto que o cartucho
seja substituído a cada 50 horas de operação.(Veja a última revisão da Lycioming
Service Instructions nº 1070 para informações adicionais e serviços recomendados
quando usar combustível alternativo – BI EMB-700-28-001).
6. Substitua ou faça uma revisão, conforme o necessário, na revisão do motor (Para
revisão do motor, consulte a última revisão do BI-EMB-700-05-007).
7. Substitua as linhas flexíveis de óleo conforme necessário, mas não exceda a 1000
horas de operação.
8. A cada 400 horas de operação do motor, remova as tampas da caixa dos balancins e
verifique quanto à liberdade dos balancins de válvula, quando as válvulas estão
fechadas. Procure descobrir evidências de desgaste anormal ou partes quebradas na
área das extremidades da válvula, sede da válvula, molas e sede da mola. Se
quaisquer indicações forem encontradas, o cilindro e todos os seus componentes
devem ser removidos (incluindo o pistão e a haste de conexão) e inspecionados
quanto a outros danos. Substitua qualquer peça que não estiver de acordo com os
limites apresentados na última revisão da Special Service Publications nº SSP 2070.

30 Novembro 1981

Página 3-42 Rev. 6 – 24/05/10


INSPEÇÃO NEIVA
EMB-710/EMB-711

TABELA III-II. Relatório de Inspeção – EMB-711 Corisco (Cont.).

NOTAS

9. Verifique os cilindros quanto à evidência de aquecimento excessivo, indicado por


queima da pintura nos cilindros. Esta condição é indicativa de dano interno do
cilindro e, caso encontrada, suas causas devem ser determinadas e corrigidas, antes
que a aeronave retorne ao serviço.
Descoloração intensa e aparecimento de filtração na área da cabeça do cilindro e da
fixação do corpo devem-se usualmente à emissão de lubrificante da rosca, usado
durante a montagem do corpo, na fábrica, ou por leve vazamento de gás, que acaba
depois que o cilindro estiver funcionando por algum tempo. Esta condição não é nem
perigosa, nem prejudicial para a operação e desempenho do motor. Havendo
possibilidade de provar que o vazamento ultrapassa essas condições, o cilindro deve
ser substituído.
10. Verifique o sistema de trem de pouso em vôo, conforme as instruções da Seção VI,
parágrafo 6-14 do Manual de Serviços (Consulte BI 700-32-001).
11. Substitua a mangueira flexível de alimentação do tanque de combustível quando da
revisão geral do motor.
12. Substitua as conexões flexíveis das linhas de suspiro do tanque de combustível,
conforme necessário, porém não além de 1000 horas de serviço.
13. Mantenha as tensões dos cabos especificadas na Seção V do Manual de Serviços.
14. Verifique as escovas a cada 100 horas de operação em aviões usados para vôos de
treinamento ou a cada 500 horas em aviões usados para vôos normais. (Consulte
Manual de serviços Seção VI).
15. Consulte e execute de acordo com BI EMB nº 700-32-002.
16. Consulte a última revisão dos seguintes documentos, conforme o tipo da hélice
instalada:
a) MC Cauley – BI EMB-700-05-008.
b) Hartzell – BI EMB-700-05-006.
17. Consulte o suplemento do manual de vôo para a verificação no solo e em vôo de
todas as funções pretendidas em todas as modalidades do Piloto Automático.

30 Novembro 1981

Rev. 6 – 24/05/10 Página 3-43


Se¥ao III --EEMBRAER
Inspe¥ao fEf1fi]W-WflJ]/fEf1fi]W-ilOO

TABEIA III-II. REIA'ICRIO DE INSP~ - EMB-711 CORISCO (cant.)

NOrAS (cont.)

18. Os re::ruisitos de ins~ao cantidos nos !bletins de 8erviliXJ


ernitidos pel0 fabricante do notor suplementarao ou substitui-
rae os re::ruisitos apresentados neste It\3l1ual.
19. Cbnsulte 0 BI EMB-700-37-001.
20. Cbnsulte a Ultima. revisao do BS EMB-700-027-0007.
21. consulte a Ultima revisao do BS EJ:vIB-700-053-0005.
22. Cbnsulte a Ultima revisao do BS EMB-700-057-0002.
23. Verifique se as vedacoes da j anela de entrada de ar estao
J apertadas e se a dobradica esta segura, tanto no pine de
uniao quanto nos rebites de fixacao.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 3 - NOVEMBRO 1992
3-44
~EMBRAER segao IV
fEUYllfH)·1lfJDJ/!EUYllf.HVllOO Estruturas

SE<;AO IV
ESTRUTURAS

Paragrafo pagina
4-1. Introdu9ao 4-1
4-2. Descr~c;ao
. - ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4-1
4-3. Grupo da Asa . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 4-2
4-4. Panta da Asa . 4-2
4-5. ~emogao da.ponta da Asa . 4-3
4-6. Insta1a9ao da Ponta da Asa . 4-3
4-7. Aileron 4-4
4-8. Remo9ao do Aileron : ... ~ .•.............. 4-4
4-9. Insta1a9ao do Aileron •.•....•.......... 4-5
4-10. F1ape 4-5
4-11. Remo9ao do F1ape ~ ..............• 4-5
4-12. Insta1agao do F1ape . 4-5
4-13. Asa . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 4-6
4-14. Remo<;:ao da Asa . 4-6
4-15. Insta1a9ao da Asa . 4-15
4-16. Grupo da Empenagem ..' .....•....•..••..•.•....•.. ,. 4-22
4-17. Estabiprofundor . 4-22
4-18. Remo9ao do Estabiprofundor . 4-22
4-19. Insta1a9ao do Estabiprofundor . 4-24
4-20. Compensador do Estabiprofundor . 4-27
4-21. Remo9ao do Compensador do Estabiprofundor 4-27
4-22. Insta1a9ao do Compensador do Estabipro-
fundor ~ 4-27
4-23. Leme de . -
D~rec;ao ••••••••••••••••••••••••••••••••• 4-28
4-24. Remo9ao do Leme de Dire9ao . 4-28
4-25. Insta1a9ao do Leme de Dire9ao . 4-28
4-26. Deriva 4-29
4-27. Remo9a'o da Deriva .........•......•...... 4-29
4-28. Insta1a9ao da Deriva . 4-30
4-29. Conjunto da Fuse1agem . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-30

30 NOVEMBRO 1981

4-i
Sec;ao IV ~EMBRAER',
Estruturas .rsmJfEJ·7J[][fJ)/{EOrr}{EVllOU

Paragrafo
4-30. Para-brisa 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4-30
4-31. Remoc;ao do Para-brisa ...•...••••.••.••••. 4-30
4-32. Insta1ac;ao do Para-brisa ...•.••.•.....•.. 4-32
4-33. Jane1as Laterais . 4-33
4-34. Remoc;ao das Jane1as Laterais •.••...•.•••• 4-33
4-35. Insta1ac;ao das Jane1as Laterais ..•.••.•.. 4-34
4-36. Porta (Entrada) . 4-36
4-37. RemoQao da Porta . 4-36
4-38. Insta1ac;ao da Porta .: ....•............... 4-36
4-39. Ajustagem da Porta ....••.•....•..•.•..... 4-36
4-40. Remoc;ao do Mecanismo de Trava da Porta ... 4-37
4-41. Insta1ac;ao·do Mecanismo de Trava da Porta. 4-37
4-42. Ajustagem do Mecanismo de Trava da Porta •• 4-37
4-~3. Remoc;ao do Conjunto da Fechadura da Porta. 4-37
4-44. Insta1ac;ao do Conjunto da Fechadura da Porta 4-38
4-45. Remoc;ao da Trava de Seguranc;a da Porta ••• 4-38
4-46. Insta1ac;ao da Trava deSeguranc;a da Porta. 4-38
4-47. Ajustagem da Trava de Seguranc;a da Porta . 4-38
4-48. Porta do Bagageiro y ••••••••••••••••• 4-39
4-49. Remoc;ao da Porta do Bagageiro .•......•.•. 4-39
4-50. Insta1ac;ao da Porta do Bagageiro ..•.••••• 4-39
4-51. Remoc;ao do Conjunto da Fechadura da Porta
do Bagageiro . 4-39
4-52. Insta1ac;ao do Conjunto da Fechadura da
Porta do Bagageiro ..•..•..•...........•.. 4-39
4-53. Remoc;ao da Dobradic;a da Porta do Bagageiro 4-39
4-54. Insta1ac;ao da Dobradic;a da Porta do Bagageiro 4-40
4-55. Instruc;oes de Regu1agem-Travamento e Des-
travamento do Encosto da Po1trona •.•••••. 4-40
4-56. Reparos Estruturais ... .. . . . . . ...... . . . . . ... . ....
. . 4-40
4-57. Reparos em Fibra de Vidro . 4-42
4-58. Retoques e Reparos em Superficies de Fibra
de Vidro . 4-42

30 NOVEMBRO 1981

4-ii
Se~ao IV
-<EEMBRAER Estruturas
[E/lif[J[ff)'ilf1UJ/fE/lif[J[ff):7100

Paragrafo Pagina

4-59. Reparos com Refo+~o e de Rupturas em Fi-


bra de Vidro ~ : . 4-46
4-60. Reparos em Termop1astico . 4-49
4-61. Reparos da Faixa de Acesso . 4-58
4-62. Prepara~ao da Superficie . 4-58
4-63. Lista de Produtos de Limpeza e Ap1ica~ao
da Faixa de. Acesso . 4-60
4-64. Ap1ica9ao do Revestimento Anti-Derrapante
na Faixa de Acesso . 4-60
4-65. Ba1anceamento das Superficies de Comando . 4-62
4-66. Verifica~ao do Ba1anceamento das Superfi-
cies de Comando . 4-62
4-67. verifica~ao da Fo1ga das Superficies de
Comando . . • • • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-64
4-68. Equipamento de Ba1anceamento . 4-66
4-69. Ba1anceamento dos Ailerons . 4-66
4-70. Ba1anceamento do Leme de Dire~ao . 4-68
4-71. Balanceamento do Estabiprofundor . 4-70
4-72. Inspe9ao e Modifica9ao do F1ape . 4-71
4-73. Furos de Drenagem do Estabiprofundor . 4-71

30 NOVEMBRO 1981

4-iii
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

4-iv
~EMBRAER ' Se<;:ao IV
!Efll11BJ-'71rw/IEtmlllJ.-ilOO Estruturas

SE<;AO IV

ESTRUTURAS

4-1. INTRODU<;AO

Esta se9ao explica os procedimentos de rem09ao e instala9ao para as


superf1cies estruturais do aViao. Quanto aos procedimentos de remo-
9ao, instala9ao e ajustagem d?s componentes de comando das diversas
superficies estruturais, consulte a Se9ao V.

NOTA

Quando se aplicar torque aos conjuntos es-


truturais, devern ser utilizados os valores
de torque padrao, conforme consta da Se9ao
II do Federal Aeronautics Manual 18 ou da
Circular de Aviso da FAA 43.13-1, a menos
que esteja indicado em contra rio nesta se-
-
9 ao •

4-2. DESCRI<;AO

Tanto 0 EMB-7l0 como 0 EMB-7l1 tern urna estrutura inteiramente meta-


lica, semi-monocoque, sendo 0 comprimento total do primeiro 7,35 m
(24,1 pes) e do segundo 7,50 m (24,6 pes). A fuselagem e constitui-
da de cavernas, refor9adores e refor90s, aos quais esta rebitado 0
revestimento externo. As janelas incluem urn para-brisa de painel
simples e seis janelas laterais. Todas as janelas sao de painel
simples, excetuando as do modelo EMB-7l0, onde as janelas laterais
sao de painel dup10. Uma janela de mau tempo esta 10calizada na se-
9ao dianteira inferior da janela esquerda que, quando destravada,
pode ser aberta para dentro. A porta de entrada da cabine esta 10-
calizada no lado direito da fuselagem, acima da asa, e esta equipa-
da com uma trava de seguran9a no alto da porta, que pode ser opera-
da tanto por dentro como por fora da cabine. A porta de acesso ao

30 NOVEMBRO 1981

4-1
secrao IV
Estruturas '~EMBRAE-R~
fEfl1'ilfUJ-iJ[JJJ)/fErmJW-LlOO

bagageiro localiza-se logo atras da asa direita e possui fechadura.


Os paineis da asa sao de constru9ao inteiramente metalica, tipo
cantilever, semi-monocoque, sendo que a ponta da asa e removivel.
Os tanques de combustivel sao metalicos e instalados ern cada asa, a
frente da longarina principal, tendo uma capacidade de 94,5 Its (25
u.s. gal) cada ou 189,0 Its (50 u.s. gal) no total_ 0 EMB-710 esta
equipado corn tanquesde ponta de asa de fibra de vidro, os quais
aumentam a capacidade para 159 Its (42 u.s. gal) por asa ou 318
Its (84 u.s. gal) no total. 0 aileron, 0 flape e 0 trem de pouso
principal estao fixados a cada urna das asas_ As as as sao fixadas ern
cada lade da fuselagem, pela inser9ao das extremidades refor9adas
das longarinas principais na longarina-caixao. A longarina-caixao e
parte integrante da estrutura da fuselagem e proporciona, corn efei-
to, uma longarina principal continua corn fixa90es ern cada lade da
fuselagem_ Tarnbem ha fixa90es nas longarinas dianteira e traseira.
A empenagem e de constru9ao inteiramente cantilever e consiste de
urn estabilizador vertical (deriva), Ierne e estabiprofundor, todos
corn pontas removiveis. Ao estabiprofundor esta fixado urn compensa-
dor que e comandavel da cabine. 0 estabiprofundor tambem incorpora
uma longarina principal de perfil "U", que se estende por toda a
envergadura do estabiprofundor e se articula na caverna traseira da
fuse1agem. Todas as superficies externas sao pintadas com esma1te
ou 1aca acri1ica. Como OP9ao, 0 aviao pode ser inteiramente tratado
corn cromato de zinco.

4-3. GRUPO DA ASA

NOTA

Os principais sub-conjuntos da asa podem


ser removidos individua1mente ou a asa pode
ser removida como urna unidade. Para remover
a asa e necessario uti1izar urn suporte para
a fuse1agem.

30 NOVEMBRO 1981

4-2
-<EEMBRAER sec;ao IV
.; fE[Jf[][BFllflDJ/lErrrofEJ·i/OO Estruturas

4-4. PONTA DA ASA

4-5. REMO~AO DA PONTA DA ASA

a. EMB-7ll:

1. Retire os parafusos que fixam a ponta a asa, tendo 0 cuidado


de nao danificar a asa ou a ponta.

2. Afaste a ponta 0 suficiente para desligar os fios da luz de


posic;ao. 0 cabo-massa pode ser desconectado no ponto de li-
gac;ao na nervura da asa e 0 condutor positivo pode ser des-
conectado no terminal de ligac;ao ou desparafusado do conjun-
to da luz de posic;ao.

b. EMB-7l0: Em cada ponta da asa ha urn tanque de cOmbustivel auxi-


liar de 64,2 lts (17 galoes) incorporado. Os passos abaixo apre-
sentam os procedimentos recomendados para remoc;ao da ponta:

1. Drene 0 combustivel de cada tanque a ser removido (consulte


Drenagem do Sistema de Combustivel, Sec;ao II).

2. Retire a tampa de acesso em baixo da ponta da asa.

3. Atraves do acesso, desconecte a tubulac;ao de combustivel, 0


fio do sensor de combustivel e o'fio da luz de posic;ao. Re-
tire as duas porcas, as arruelas e os parafusos que prendem
o tanque a asa.

4. Cuidadosamente retire os parafusos ao redor da ponta da asa


e remova 0 conjunto da ponta.

c. Inspecione a ponta da asa e verifique se esta isenta de rachadu-


ras, mossas graves e danos menores. Caso haja necessidade de re-
paros, consulte 0 paragrafo 4-56.

4-6. INSTALA~AO DA PONTA DA ASA

a. EMB-711:

1. Posicione a ponta da asa de tal modo que os fios da 1uz de

30 NOVEMBRO 1981

4-3
Se<rao IV --EEMBRAER I
Estruturas .' ~rmJ!BJ'71flWlfEtmJ[B]·LlOO I
posi<rao possam ser conectados. Conecte 0 cabo-massa a nervu-
ra da asa com porca e parafuso e, ligando os terminais dos
cabos ou parafusando os conectores, conecte 0 condutor posi-
tivo a luz de posi<rao. Isole os terminais dos cabos e asse-
gure-se de que nao ha sujeira nero pelicula no cabo-massa,
que possam prejudicar urn bom contato.
2. Coloque a ponta da asa na posi<rao e instale os parafusos em
torno da ponta. Tome cuidado para nao causar danos a asa ou
a ponta. Verifique 0 funcionamento da luz de posi<rao.
b. EMB-7l0:
1. Posicione a ponta da asa no seu lugar e coloque os dois pa-
rafusos, arruelas e porcas em seus lugares corretos e aper-
teo Recoloque os varios parafusos emtorno do tanque de pon-
ta da asa e aperte. Conecte os cabos da luz de-posi<rao, 0
fio do sensor de combustivel e a tubula<rao de combustivel.
2. Apes instalar a ponta da asa e prender todas as conexoes,
encha 0 tanque de ponta e verifique quanta a vazamentos,
opera<rao do indicador de quantidade de combustivel e da luz
de posi<rao. Instale a tampa de acesso na parte inferior da
ponta da asa.

4-7. AILERON

4-8. REMOGAO DO AILERON (consulte figura 4-1)

a. Desconecte a haste de comando do aileron no ponto de fixa<rao do


aileron, retirando a porca, as arruelas e 0 parafuso do terminal
com retula. Para simplificar a instala<rao, observe a posi<rao das
arruelas.
b. Retire os parafusos de fixa<rao, com as porcas, da articula<rao no
bordo de ataque do aileron e remova 0 aileron, abaixando a ex-
tremidade interna e deslocando-o para a frente, para permitir
que 0 bra<ro de balanceamento se afaste da abertura na nervura
externa.
30 NOVEMBRO 1981

4-4
Se9ao IV
-oEEMBRAER· Estruturas
fErmJfEVllfJIlJErmJfHJ-jlOO

4-9. INSTALA~AO DO AILERON (consulte figura 4-1)

a. Instale 0 bra90 de balanceamento na abertura da nervura externa,


movendo a extremidade interna do aileron para a frente, para
permitir que 0 bra90 possa ser inserido atraves da abertura. Co-
loque 0 aileron no lugar e instale os parafusos de fixa9ao e as
porcas. Verifique se 0 aileron esta livre para se mover sem in-
terferencia.
b. Fixe a haste de comando do aileron com 0 parafuso, as arruelas e
a porca, distribuindo as arruelas de forma que 0 aileron fique
livre para girar de batente a batente, sem que a haste engripe
ou roce na abertura na longarina traseira. Certifique-se de que
o terminal com rotula esta sem jogo lateral, quando apertar 0

parafuso e de que a haste nao esta em contato com 0 lade do su-


porte.

c. Atue os comandos dos ailerons para certificar-se da liberdade de


movimento.

4-10. FLAPE

4-11. REMO~AO DO FLAPE (consulte figura 4-1)

a. Estenda os flapes ate 0 maximo de deflexao e retire do terminal


com rotula,o parafuso e a bucha, usando chave de boca ou chave
de fenda em z.
b. Retire as porcas, arruelas, buchas e parafusos da dobradi9a que
fixam 0 flape ao conjunto da asa.
c. Puxe 0 flape diretamente para tras e para fora da asa (consulte
o paragrafo 4-72 quanta a inspe9ao e.modifica9ao do flape).

4-12. INSTALA~AO DO FLAPE (consu1te figura 4-1)

a. Recoloque 0 flape na posi9ao correta e insta1e os parafusos, bu-


chas, arrue1as e porcas da articula9ao.

30 NOVEMBRO 1981

4-5
Se9ao IV
Estruturas '~EMBRAER
fEornliJ·iJ11Ul~tmJfB)·ilOO

b. Com 0 comando dos f1apes na posi9ao de def1exao maxima co10que


a bucha no 1ado externo do terminal com rotu1a, insta1e e aperte
o parafuso.
c. Opere 0 f1ape algumas vezes para ass~gurar-se de que esta fun-
cionando 1ivremente.

4-13. ASA

4-14. REMO~AO DA ASA (consu1te figura 4-2)

a. EMB-710:

1. Feche a valvula se1etora de combustive1 e drene 0 combusti-


vel da asa a ser removida (consu1te 0 paragrafo Drenagem do
Sistema de Combustive1, na Se9ao II) •
2. Drene as tUbula~oes e 0 reservatorio dos freios (consulte
paragrafo Drenagem do Sistema de Freio, na Se~ao II).
3. Retire a tampa de acesso na nervura da 1iga~ao asa-fuse1agem
e os paineis de inspe~ao na asa (consu1te 0 paragrafo Pai-
neis de Acesso e Jane1as de Inspe9ao, na Se~ao II).

4. Retire as po1tronas dianteiras e traseiras do aviao.

5. Exponha a 10ngarina-caixao e remova 0 paine1 de revestimento


lateral da cabine, correspondente ao da asa a ser removida.

6. Suspenda 0 aviao por macacos (consu1te 0 paragrafo suspensao


per Macacos, na se~ao II).

NOTA

Para faci1itar a reinsta1a~ao dos cabos de


comando e das tUbu1a~oes de combustive1 e
hidrau1icas, marque as extremidades das tu~
bu1a~oes e dos cabos identificando-as de a1-
guma forma e, quando ap1icavel, prenda urn
cordao aos cabos, antes de tira-10s da fu-
selagem ou da asa.
30 NOVEMBRO 1981

4-6
~EMBRAER
Secr.ao IV
Estruturas
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30 NOVEMBRO 1981

4-7/4-8
~EMBRAER 5e\=ao IV
Euro&F71f1!J]/fEurn[ff}~llOO Estruturas

7. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron


nos esticadores localizados dentro da fuselagem, atras da
longarina.

8. 5e estiver removendo a asa esquerda, retire 0 contrapino do


conjunto do suporte da roldana, para permitir que 0 terminal
do cabo de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a
roldana e 0 suporte.

9. Desconecte 0 flape do tubo de tor\=ao, defletindo 0 flape ao


maximo e retirando 0 parafuso e a bucha do mancal existente
na extremidade traseira da haste de comando.

10. Desconecte a tubula\=ao de combustivel, na conexao localizada


atras da longarina, a altura da linha da liga\=ao asa-fusela-
gem.

Para evitar que as tubula\=oes de combusti-


vel, hidraulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de prote\=ao
nas conexoes e extremidades das tubula90es.

11. Retire tantas bra\=adeirasquantas forem necessarias para


sol tar a fia9ao eletrica. Desconecte os condutores do con-
junto da barra de terminais, removendo a capa e as respecti-
vas porcas e arruelas.

12. Apos haver removido 0 painel de revestimento apropriado na


cabine, desconecte a tubula9ao hidraulica do freio, na cone-
xao existente dentro da cabine, a altura do bordo de ataque
da asa.

13. 5e estiver removendo a asa esquerda, sera necessario desco-


nectar os tubos de pitot da tomada estatica,nos cotovelos
10calizados dentro da cabine, a altura da 1inha da 1iga9ao
asa-fuse1agem.

30 NOVEMBRO 1981

4-9
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

4-10
~EMBRAER
Sec;ao IV
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Estruturas

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Para/uso AN5-6A 0" o:::R"I'e A-A D-4 A'I176-13A. ~2OJ65-624C III 96352-3 (21 AN96O-616
Parafu90 AN~7A
ArnJela A~o-5Hi (conforne ~iol
..... U 0 v) <>-s A"l'176-1JA MS20J65-624C (1) 96352-3 (II %352-3
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Porca MS2036~524C
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CR::QJIS e IWDI IE FJ:XN;M N'\. FUSEIACEH. AS F'1lCES CAS ~ DE. CRX>!ls C
FlXIlQD l"CDD'! FlCAR lWr. CXM'AA A o.rI'RA.
2. AR"ls :NiE]UR AS ARftlEtAS!£CESSARIAs EmRE AS FERRA.-
GD'<S, INS'I7UE 0 PAAAFllSO E c:En'IFIQ.E-SE DE QJE NE1'IlU1
FlO IE IU£A S£ AFOIA !"- F'£RfVoGC'1 Amt:S IE 0)l(;CAR A IW-
CA. USE 0 l'AAAf'lIOO Wl.ts 0Jfm) OJE [Er;q. (Jol HlNIro re
14,7 toM 10,580 POIJ D\ f'ERRAGEM A EX'nl1'MIOAOE 00 PARAFU-
so. ACRESamE ARR.ID.AS AN960-S16 ~ NEC:fSSARJ:o
{M1NlMJ DE lM>..). PARA IEIXM N:> l4iXoo lf1 E I'€IO FlC5 IE
RQSCA VIStvEIS,OO N:l !'IINlM)O owm'«) 00 PAAAruSO I:XPOSro
~ APLlCAA A POfCA lM 'IaQJE IE 200 A 225 LB-POL.

Parafuso l\N4-14A
Arruel.a AN96o-416L {sob a c.aheyal
Arruela AN9~416 (llOb a porea)
FOrca MS20365-428C
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""""[5 A Figura 4-2. Instalac;ao da Asa

30 NOVEMBRO 1981

4-11/4-12
se~ao IV
~EMBRAER
Estruturas
1EUfflm·i.1£W/fEfTrOfEH1l00

14. Providencie suportes adequados para a fuselagem e para ambas


as asas.
15. Retire os macacos da asa.
16. Retire as porcas, arruelas e parafusos das longarinas dian-
teira e traseira.

17. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

18. Remova a asa lentamente, assegurando-se de que todos condu-


tores eletricos, cabos'e tUbula~oes estao desconectados.

b. EMB-7ll:
1. Feche a valvula seletora de combustivel e drene 0 combusti-
vel da asa a ser removida (consulte 0 paragrafo Drenagem do
Sistema de Combustivel, na Se~ao II).
2. Drene as tUbula~oes e reservatorio do freio (consulte
0 0

paragrafo Drenagem do Sistema de Freio, Se~ao II).

3. Drene as tUbula~oes hidraulicas do trem de pouso da asa a


ser removida, desligando as tUbula~oes e os cotovelos no ci-
lindro atuador.

4. Retire a tampa de aces so na nervura de liga~ao asa-fuselagem


da asa e os paineis de inspe~ao da asa (consulte 0 paragrafo
Paineis de Acesso e Janelas de Inspe~ao, na Se~ao II).

5. Retire as poltronas dianteiras e traseiras do aviao.

6. Exponha a longarina-caixao e remova 0 painel de revestimento


lateral da cabine, correspondente a asa a ser removida.
7. Suspenda 0 aviao per macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao
por Macacos, na Se~ao II).

NOTA

Para facilitar a reinstala~ao dos cabos de


comando, das tUbula~oes de combustivel e
hidraulicas, marque as extremidades das tu-

30 NOVEMBRO 1981

4-13
Se<s:ao IV ~EMBRAER '
Estruturas lEtmJf8JP[j[JIIJ/fEflTilIE1·1l00 ..
bUla~oes e dos cabos, identificando-as de
alguma forma e, quando aplicavel,.prenda urn
cordao aos cabos, antes de tira-los da fu-
selagem ou da asa.

8. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron


nos esticadores que se localizam dentro da fuselagem,atras
da longarina.
9. Se estiver removendo a asa esquerda, retire contrapino do
0

conjunto do suporte da roldana, para permitir que 0 terminal


do cabo de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a
roldana e 0 suporte.
10. Desconecte 0 flape do tubo de tor~ao, defletindo 0 flape ao
maximo e retirando 0 parafuso e a bucha do mancal existentes
na extremidade traseira da haste de comando.
11. Desconecte a tUbula<s:ao de combustivel, na conexao localizada
dentro da asa, retirando 0 painel de acesso na parte interna
dianteira do alojamento do trem de pouso, obtendo acesso a
essa conexao da tubula<;:ao de combus,tivel.
, ..

Para evitar que as tUbula<s:oes de combusti-


vel, hidraulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de prote<s:ao
nas conexoes e extremidades das tubula90es.

12. Retire tantas bra<s:adeiras quantas forem necessarias para


sol tar a fia<s:ao eletrica. Desconecte os condutores do con-
junto da barra de terminais, removendo a capa e as respecti-
vas porcas e arruelas.
13. ApOS haver removido 0 painel de revestimento apropriado na
cabine, desconecte a tubula9ao hidraulica do freio, na cone-

30 NOVEMBRO 1981

4-14
Se9ao IV
~EMBRAER·
Estruturas
fErrro{s)·WfJ1J/lErmJ[9}~llOO

xao existente dentro da cabine, a altura do bordo de ataque


da asa.

14. Desconecte as tUbula~oes hidraulicas do trem de pouso, nas


conexOes atras da longarina e dentro da fuselagem.

15. Se estiver removendo a asa esquerda, sera necessario desco-


nectar os tubos depitot da tomada estatica, nos cotovelos
localizados dentro da cabine do piloto, a altura da linha da
liga~ao asa-fuselagem.

16. Providencie suportes adequados para a fuselagem e ambas as


asas.

17. Retire os macacos das asas.


18. Retire as porcas, arruelas e parafusos das longarinas dian-
teira e traseira.

19. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

20. Remova a asa lentamente, assegurando-se de que todos os con-


dutores eletricos, cabos e tUbula~oes estao desconectados.

4-15. INSTALAGAO DA ASA (consulte figura 4-2)

a. EMB-710:
1. Verifique se a fuselagem esta firmemente colocada sobre 0

suporte.

2. Coloque a asa em posi9ao para a instala9ao, com 0 terminal


da longarina a alguns centimetros do lade da fuselagem e co-
locada sobre cavaletes.
3. Prepare as diversas tUbula90es, cabos de comando etc., para
coloca-los na asa, ou na fuselagem, quando instalar a asa.

4. Instale a asa, em sua pos·i~ao na fuselagem.

5. Instale os dezoito parafusos da longarina principal conforme


a legenda de parafusos.

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4-15
Se9ao IV . ~EMBRAER J
Estruturas ,fErmJfBJ-LJ[j[g)/fEornmJ-iJUU

NOTA
Quando substituir urn conjunto de asa, este-
ja segura de manter a folga na linha da li-
ga9ao asa-fuselagem (consul~e 0 croquis A,
figura 4-2).

6. Instale 0 parafuso, arruelas e porca que fixam a longarina


dianteira a ferragem de fixa9ao na fuselagem. ~ necessario
no minimo urna arruela sob a porca; depois acrescente tantas
" arruelas quantas forem necessarias para deixar no maximo urn
e rneio fios de rosca visiveis, ou no minimo, 0 chanfro do
parafuso exposto.
7. Instale a quantidade necessaria de arruelas entre a face
dianteira da ferragem defixa9ao na asa e a face posterior
da f"erragern de fixa9ao na fuselagem. 0 n1imero maximo permis-
sivel de arruelas e de urna AN960C-516L e de urna AN960C-516.
Tambem e aceitavel que as faces das ferragens de fixa9ao fi-
~ . - .
quem uma contra a outra. Apos a 1nser9ao das arruelas neces-
sarias entre as placas, instale 0 parafuso e certifique-se
de que nenhum fio de rosca se apoia na placa dianteira, an-
tes de colocar a porca. Use 0 parafuso mais curto que deixe
urn minimo de 14,7 rom (0,580 Pol) da ferragem de fixa9ao a
extremidade do parafuso. Acrescente arruelas AN960-5l6, con-
forme necessario (minimo de uma), para deixar no maximo urn e
rneio fios de rosca visiveis oU,no minimo,o chanfro do para-
fuso exposto, apos apertar a porca.
8. Aplique urn torque de 360 a 390 lb-pol as dezoito porcas da
longarina principal ou as cabe9as dos parafusos. Assegure-se
de que os parafusos, porcas e arruelas foram instalados em
conformidade com a legenda de parafusos. 0 parafuso de fixa-
9ao da longarina dianteira deve receber torque de acordo com
os requisitos de torque recomendados, apresentados na Se9ao
II. Aplique urn torque de 200 a 225 Ib-pol ao parafuso de fi-
xa~ao da 10n~arina traseira.

30 NOVEMBRO 1981

4-16
"",
~EMBRAER Se~ao IV
fEIlTllEJ·iJfJD)/(Em!m·[Joo Estruturas

9. Instale os macacos das asas e 0 suporte no patim de cauda,


com urn lastro de aproximadamente 113 kg (250 1ibras) na base
do suporte. Retire os suportes da fuse1agem e das asas.

10. Se a asa removida foi a esquerda, e necessario conectar 0


tubo de Pitot e a tomada estatica nos cotove10s 10calizados
na cabine do piloto, na 1inha de liga~ao asa-fuselagem.
Deve-se pintar urn dos tubos de vermelho para identifica-lo
como sendo do Pitot. Recoloque ou instale bra~adeiras onde
julgar necessario. Fazer a liga~ao eletrica do tubo de
Pitot.

11. Conecte a tubula~ao hidrau1ica do freio na conexao localiza-


da na cabine, a altura do bordo de ataque da asa.

12. Conecte os condutores aos respectivos pontos na barra de


terminais e ins tale as arruelas e asporcas. (Para facilitar
a liga~ao dos condutores e1etricos, consu1te os Esquemas
E1etricos, na Se~ao XI). Co1oque as bra~adeiras ao longo da
fiaqao eletrica (chicote) para prende-1a em posi~ao e ins-
tale a capa de prote~ao contra poeira, na barra de termi-
nais.

13. Retire a tampa de proteqao da tubulaqao de combustivel e li-


gue a tubu1aqao a conexao 10calizada atras da 10ngarina, na
linha da 1igaqao asa-fuselagem.

14. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron


nos esticadores que se localizam dentro da fuselagem, atras
da longarina. Apos ter inserido e conectado 0 cabo de ba1an-
ceamento esquerdo atraves do conjunto do suporte, instale
urn contrapino de guarda do cabo, no furo existente nesse
conjunto.

15. Com a alavanca do flape na posiqao de maxima deflexao, co-


necte 0 flape, coloque a bucha do lado externo do terminal
com rotula, instale 0 parafuso e aperte.
16. Verifique a regulagem e a tensao dos cabos de comando dos

30 NOVEMBRO 1981

4-17
se~ao IV ·..(EMBRAER
Estruturas /ErmJfBJ-ilflfJ[}/[ErrrDfEJ-1l00

ailerons e flapes. (Consulte os paragrafos Regulagem eAjus-


tagem dos Aile~ons e Regulagem e Ajustagem dos Flapes, se<s:ao
V) •

17. Fa9a a manuten~ao e abaste~a 0 sistema de freio comfluido


hidraulico, de acordo como 0 paragrafo Servi~os no Sistema
de Freio, Se9ao II. Sangre 0 sistema, conforme indicado na
Se9ao VII e verifique quanta a vazamento de fluido.

18. Fa9a a manuten9ao e abaste9a 0 sistema de combustivel, de


acordo com 0 paragrafo Servi~os no Sistema de Combustivel,
Se~ao II. Abra a valvula seletora'de combustivel e verifique
quanta a vazamentos e fluxo.
19. verifique 0 funcionamento de todo 0 equipamento eletrico e 0

sistema pitot-estatico.
20. Baixe 0 aviao e retire os macacos.

21. Instale 0 conjunto do painel de revestimento da cabine, 0

tapete da longarina-caixao, as poltronas dianteiras e tra-


seiras e a veda9ao de borracha da liga~ao asa-fuselagem.

22. Recoloque todos os paineis e janelas de acesso da asa em


questao.

b. EMB-711:

1. Verifique se a fuselagem esta firmemente colocada sobre 0

suporte.
-2. Coloque a asa em posi9ao para a instala~ao, com 0 terminal
da longarina a alguns centimetros do lade da fuselagem e co-
locada sobre cavaletes.
3. Prepare as divers as tUbula~oes, cabos de comando etc., para
coloca-los na asa ou na fuselagem, quando instalar a asa.

4. Instale a asa, em sua posi9ao na fuselagem.

5. Instale os dezoito parafusos da longarina principal de acor-


do com a legenda de parafusos.

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4-18
~EMBRAER· se~ao IV
fEf!T11BJ'>17f1JJ]/fEtmJ[EHLlUO Estruturas

6. Instale 0 parafuso, arruelas e perca que fixam a longarina


dianteira a ferragem de fixa~ao na fuselagem. ~ necessario
no minima uma arruela sob a porea; depois acrescente tantas
arruelas quantas forem necessarias para deixar no maximo urn
e meio fios de rosca visiveis, ou no minimo, 0 chanfro do
parafuso exposto.

7. Instale a quantidade necessaria de arruelas entre a face di-


ante ira da ferragem de fixa~ao na asa e a face posterior da
ferragem de fixa~ao na· fuselagem. 0 nlimero maximo permissi-
vel de arruelas e de urna AN960C-516L e de uma AN960C-516.
Tambem e aceitavel que as faces das ferragens de fixa~oes
fiquem urna contra a outra. Apes a inser~ao das arruelas ne-
cessarias entre as placas, instale 0 parafuso e certifique-
se de que nenhum fio de rosca se apoia na placa dianteira,
antes de colocar a porca. Use 0 parafuso mais curto que dei-
xe urn minimo de 14,7 rom (0,580") da ferragem de fixa~ao a
extremidade do parafuso. Acrescente arruelas AN900-516, con-
forme necessario (minimo de uma) , para deixar no maximo urn e
meio fios de rosca visiveis ou, no minimo, 0 chanfro do pa-
rafuso exposto, apes apertar a perca.

8. Aplique urn torque de 360 Ib-pol as dezoito:porcas da longa-


rina principal ou as cabe~as dos parafusos. Assegure-se de
que os parafusos, porcas e arruelas foram instalados em con-
formidade com a legenda de parafusos. 0 parafuso de fixa~ao
da longarina dianteira deve receber torque de acordo com os
requisitos de torque recomendados, apresentados na Se~ao II.
Aplique urn torque de 200 a 225 Ib-pol ao parafuso de fixa~ao
da longarina traseira.

9. Instale os macacos das asas e 0 suporte de cauda no patim de


cauda, com urn lastro de aproximadamente 113 kg (250 Ib) na
base do suporte. Retire os suportes da fuse1agem e das asas.
10. Se a asa removida foi a esquerda, e
necessario conectar os
tubos de pitot e estatico nos cotove10s 10ca1izados na cabi-

30 NOVEMBRO 1981

4-19
se9ao IV
Estruturas ~EMBRAER'
~. fEU'fi1{8]11J[JIJ)/fS1'I1JlBJ·ll00

ne do pilote na linha da ligayao da asa-fuselagem. Deve-se


pintar urn dos tubos de vermelho para identifica-lo comosendo
o do Pitot. Recoloque ou instale brayadeiras onde julgar
necessario.

11. Conecte a tUbulayao hidraulica do freio na conexao localiza-


da na cabine, a altura do bordo de ataque da asa e as tubu-
layoes hidraulicas do trem de pouso as conexoes dentro da
fuselagem, atras da longarina.

12. Conecte os condutores aos respectivos pontes na barra de


terminais e instale as arruelas e as porcas. (Para facilitar
a ligayao dos condutores eletricos, consulte os Esquemas
Eletricos na Seyao XI). eoloque as brayadeiras ao lange da
fiayao eletrica (chicote) para prende-la em posiyao e insta-
Ie .a capa de proteyao contra poeira, na barra~de terminais.

13. Conecte a tUbulayao de combustivel a conexao localizada den-


tro da asa, alcanyando-a atraves do painel de aces so na par-
te dianteira interna do alojamento do trem.

14. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron


nos esticadores que se localizam dentro da fuselagem, atras
da longarina. Apos ter inserido e conectado 0 cabo de balan-
ceamento esquerdo atraves do conjunto do suporte, instale urn
contrapino de guarda do cabo, no furo existente nesse con-
junto.

15. Com a alavanca do flape na posiyao de maxima deflexao, co-


necte 0 flape, coloque a bucha do lado externo do terminal
com rotula, instale 0 parafuso e aperte.
16. Verifique a regulagem e a tensao dos cabos de comando dos
ailerons e flapes. (Consulte os paragrafos Regulagem e Ajus-
tagem dos Comandos dos Ailerons, e Regulagem e Ajustagem
dos Flapes, Seyao V) •
17. Fa9a a manutenyao e reabasteya 0 sistema de freio com fluido
hidraulico, conforme 0 paragrafo Serviyos no Sistema de

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4-20
se~ao IV
~EMBRAER Estruturas
!EflriJfB)·ilfJJJJ/!ElJfiJfBHlllJU

Figura 4-3. Metodos para Prender os Cabos de Comando

30 NOVEMBRO 1981

4-21
se~ao IV . ·~EMBRAER' >

Estruturas fErmJlffJl71[]{g)IIE01i1[8)·jJOfJ

Freio, se~ao II. Sangre 0 sistema, conforme indicado na Se-


~ao VII e verifique quanta a vazamentos de fluido.

18. Verifique 0 nivel de fluido do sistema hidraulico do trem de


pouso e abaste~a conforme 0 paragrafo Servi90s na Bomba/Re-
servatorio Hidraulico, Se9ao II. 'Com 0 aviao sobre macacos,
opere 0 trem de pouso por varios ciclos de recolhimento e
abaixamento para garantir que nao haja vazamentos hidrauli-
cos. Sangre 0 sistema hidraulico conforme a Se9ao VI.

19. Fa9a a manuten9ao e abaste9a 0 sistema de combustivel, de


acordo com 0 paragrafo Servi90s no Sistema de Combustivel,
Se~ao II. Abra a valvula seletora de combustivel e verifique
quanta a vazamentos e fluxo.

20. Verifique 0 funcionamento de todo 0 equipamento eletrico e 0


sistema pitot-estatico.

21. Baixe 0 aviao e retire os macacos.

22. Instale 0 conjunto do painel de revestimento da cabine, 0


tapete da longarina-caixao, as poltronas dianteiras e tra-
seiras e a veda9ao de borracha da liga9ao asa-fuselagem.
23. Recoloque todos os paineis e janelas de acesso da asa em
questao.

4-16. GRUPO DA EMPENAGEM

4-17. ESTABIPROFUNDOR

4-18. REMOGAO DO ESTABIPROFUNDOR (consulte figura 4-4)

NOTA

Antes de entrar na parte posterior da fuse-


lagem, coloque um suporte de cauda e prote-
ja 0 interior da fuselagem,forrando-a com
material resistente. Certifique-se de dis-
tribuir 0 peso no tope das cavernas, de for-

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4-22
·~EMBRAER 5ecs:ao IV
fEflYTlfBY/J[]{Ij)!fEfffiJ{8J·llUU Estruturas

rna a nao danificar 0 revestimento da fusela-


gem.

NOTA

5e for necessario mover 0 Ierne para 0 extre-


mo esquerdo ou direito para conseguir espa-
CS:O, fa9a-o usando os pedais do Ierne ou a
barra dos pedais.

1. Retire os parafusos que prendem os conjuntos de carenagens


superior e inferior do cone de cauda e retire as carenagens
separadamente.
2. Bloqueie 0 cabo do compensador no tambor do conjunto do eixo
de compensa9ao, para evitar que 0 cabo desenrole.
3. Retire 0 painel de acesso a se9ao posterior da fuselagem,
localizado na parte traseira do bagageiro.
4. Instale bloqueios de cabos, conforme ilustrado na Figura 4-
3, nos cabos de comando do compensador do estabiprofundor,
junto ao primeiro conjunto deroldanas e a frente dos esti-
cadores dos cabos, para impedir que 0 cabo dianteiro se de-
senrole.
5. Desconecte os cabos do compensador nos esticadores que ficarn
na se9ao traseira da fuselagem.
6. Alivie a tensao dos cabos de cornando do estabiprofundor,
afrouxando urn dos esticadores na se9ao traseira da fusela-
gem.
7. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor do bra90
de balancearnento do estabiprofundor, removendo contrapinos,
porcas, arruelas, buchas e parafusos clevis.
8. Desconecte as barras de conexao dobra90 de comando corn 0
eixo de cornpensa9ao, retirando a porca, arruelas, buchas e
parafuso.

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4-23
Secs:ao IV ~EMBRAER·.
Estruturas fEUYOfEJ·1lOfDJ/[EorvfBJ·ilOO .,

9. Desconecte 0 conjunto do compensador, da caverna traseira da


fuselagem, retirando as porcas, arruelas e parafusos de fi-
xa9ao dos suportes horizontal e diagonal.
10. Desloque 0 conjunto do compensad~r ate atravessar 0 recorte
no estabiprofundor,para a carenagem do cone de cauda, e re-
tire-o do aviao, junto corn 0 cabo.
11. Remova 0 estabiprofundor, desconectando-o ern seus pontos de
articula9ao e retirando as porcas de fixa9ao, arruelas e
parafusos.

4-19. INSTALAGAO DO ESTABIPROFUNDOR (consulte figura 4-4)

NOTA
Deve ser mantida urna folga de 6 ± 1,5 rom '
(0,25 ± 0,06 pol) entre 0 estabiprofundor e
o lade da fuselagern e de 4,5 rom (0,18 pol),
no minimo, entre todas as partes do estabi-
profundor e 0 conjunto do cone de cauda,
atraves do curso todo do estabiprofundor.
Use urna cornbina~ao adequada de arruelas nas
articula90es do estabiprofundor, para atin-
gir a tolerancia requerida.

1. Encaixe 0 estabiprofundor no lugar e instale os parafusos de


fixa9ao da articula9ao, arruelas e porcas.
2. Passe 0 conjunto do compensador pelo recorte no estabipro-
fundor e prenda os suportes do compensador a caverna trasei-
ra, corn parafusos, arruelas e porcas. Coloque os terminais
dos cabos do compensador no interior da fuselagem.
3. Prenda os cabos de comando do estabiprofundor ao bra90 de
balanceamento do estabiprofundor corn os parafusos clevis,
buchas, arruelas, porcas e contrapinos.
4. Conecte os terminais dos cabos dianteiro e traseiro do com-

30 NOVEMBRO 1981

4-24
-(EMBRAER Se9ao JiV
1EIfTfJEJ''llllU!fErmJIEJ·1JO£' Estruturas

Parafuso MO-ll Farafuso AN3-1OA


Porca 1IN31o-3 Parafl1!lCl AN4-6A
Parafuso AN4-34A Arruela AN96o-10
COOtrapiro AN380-2-2 Arruela AN960 416L Q.lant. Nee. 2
Arruela AN960-416
Parca MS;;D365-103~

(. Co:nf. Nee.}
Parca. Kl2036S-42&::

Parafuao AN4-6A
Parafuso AN3-311 An:uela AN960-416
Arruela JlN960-10L Q.lant. Nee. 2
Q..Iant. Nee. 4
Pl:rca M>20365-428C
Quant. Nee. 4
CJlCQJIS D
Parafuso AN3-SA Paratus<:) AN2J.-!2
~la AN960-10L ArrUela AN960-10
OJant. Nee:. 4 P:I\Xa AN320-J
Contrap:l~ AN380-2-2
Bu:::ha 63900-31
r----------,
10 0 0 0
=SE CAXQIS G
1 ClCQJIS H

?arafuso AN4-6A
Parca MS~365-428
CRCQJIS C Arruela AN960-416
QJant. ~ec. 8
Arnlela AN960·10 (sob a C!lhlJrya)
Pore" MS20365-1032C
!).wIt. Nee. 4 Parafuso AN3-SA
,\plique \,Ill torqUf.! de 35-40 1.l).p::lla perea Arruela AN960-10 (sob a !X't'ca)
Porca !'G20J6,50010J<c (OJ,ant. N8c. 4)
p~af~'N!\s%4PJA5- - .... - -_.. Apllque \JTl torque de 35/40 1.b-p:ll a
ArTuela AN960-10 (GOb a jXlTCa) jXlrca.
Arruela AN960-10L (!lOb a cak:et;g)
Porea 1'521045-1.3 (().Jant. Nee. 4) Parafuso HAS464P3A4
Aplique lMl torque de 65 ~ 5 l~p:::ll 3 Arrl)(!.la AN960-10 (900 a tx>rCd)
Arruela AN960-10L (9C/tl II. ca.beyal
""'~.
r-- -
J
-
,----------,
-- Veja Advereencia PorCll. !'S21045-LJ (().lane. Nee. 4)
Apl1que \RTl torque de 65 ~ 5 Ib-pol a
( 10 Q 0 0 1 Parafuso ANJ-SA I porca.
V@jt.l F>dvertencia
0 0 a Arruela AN960-10 (Quant. Nee. :2 - sob tl

~
',10
jL ~
0"
__ J "",~I
Arnela AN960-10 (sob a c<ll::oel<a)
PorCo'! 1'520J65-10J2C (Quant. Nee:. 4)
CR::QJIS B
I Apl1que Ul1 torque de 35/45 lb-pol a
~.

Parafuso ~464P3A4
ArrlW!lIl AN960-10 (~nt. Nee. :2 - !lOb a
c ",=1
ArrUl!lla AN960-10L (!lCb a cabe<j:a)
r-- PorOil M321045-L3 l{;uant. Nee. 4) Arruela AN960-416L
B a "------1
~o~o1f
Ap1.ique \111 torque de 65 ! 5 lb-pol Confonne recessario para O<'!ntrar 0 e!lta-
"'=.
Veja Mv&tene1a
I blprofurrlor e
rolanento.
a pi!lta
travar interna do

_________ .__' - -~_.__ _ J


A Parafuso ""51104-17 00 lIN174-1JA
Arrlll!1a AN960-416
(1) !iOb II. cabel;a.
ao:;t!IS A (2) !IC.:b a porea
lbrca HlO-4
~1ique un torque de 70 a 'Kl lb-pol
ADVE~IA: ldentifiqUe lI.!5 p:xca!I e pa-
ra~ antes de i!lplioar 0

Figura 4-4. Instala9ao do Grupo da Empellagem CDRJ'E A-A ",.quo.


CRCQJIS I

30 NOVEMBRO 1981

4-25/4-26
se~ao IV
"~EMB~AER
IEuru[8F7J[JJ)JlfErmJfBJ~llO[1
Estruturas

pensador nos esticadores na se~ao traseira da fuselagern.


5. Retire "0 bloqueio dos cabos de cornando do cornpensador na fu-
selagerri.
6. Ajuste a tensao do cabo decornando do estabiprofundor e ve-
rifique a regulagern e a ajustagern, conforrne 0 paragrafo Re-
gulagern e Ajustagern do Estabiprofundor, Se~ao V.
7. Retire os bloqueios dos cabos no tarnbor do conjunto do eixo
de cornpensa~ao.
8. Ajuste a tensao do cabo de cornando do estabiprofundor e ve-
rifique a regu1agern e a ajustagern, de acordo corn as instru-
~oes contidas na Se~ao V. Durante este procedirnento, conecte
as barras de conexao do bra~o de cornando corn 0 eixo de corn-
pensa9ao, insta1ando 0 parafuso, buchas, arrue1as e porca.
9. Retire 0 forro da se~ao traseira da fuse1agern e reco10que 0
paine1 de acesso.
10. Insta1e a carenagern do cone de cauda e retire 0 suporte de
cauda.

4-20. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

4-21. REMOGAO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (consu1te figura


4-4}

a. Desconecte a haste de cornando do cornpensador do estabiprofundor,


retirando os parafusos que fixarn a haste ao cornpensador.
b. Retire os pinos das articula~oes do cornpensador, cortando urna
ponta dos pinos de ararne e retirando-os.
c. 0 cornpensador esta livre para rern09ao.

4-22. INSTALAGAO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (figura 4-4)

a. Co10que 0 cornpensador no lugar, na parte traseira do estabipro-


fundor.

3Q NOVEMBRO 1981

4-27
Se<i=ao IV
Estruturas -oEEMBRAERl
fSffi][S)·iJD[Jj)/fEOr[J[8)·ilon

b. Instale novos pinos e fixe, dobrando a ponta em angulo de 45


graus.
c. Instale a haste de cornando e fixe com os quatro parafusos e ar-
ruelas.

4-23. LEME DE DlRE~AO

4-24. REMO~AO DO LEME DE DIRE~AO

a. Retire os parafusos em torno da carenagern superior do cone de


cauda e retire a carenagern.
b. Retire a ponta do Ierne, rernovendo os parafusos de fixa<i=ao e des-
conecte 0 fio da luz de posi9ao da cauda, na conexao rapida 10-
calizada na ponta do Ierne. Abra 0 painel de acesso na traseira
do bagag~iro, para obter acesso a se9ao traseira da fuselagern.
c. Alivie a tensao do cabo do sistema de cornando do Ierne, afrouxan-
do urn dos esticadores de cabos na se<i=ao traseira da fuselagern.
d. Desconecte os dois cabos de cornando da alavanca angular do Ierne,
retirando os contrapinos, porcas, arruelas, buchas e parafusos.
e. Retire os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos dos eixos de
articula<i=ao superior e inferior do Ierne.
f. Puxe 0 Ierne para cirna e para tras da deriva.

4-25. INSTALA~AO DO LEME DE DIRE~AO (consulte figura 4-4)


a. Coloque 0 Ierne em posi<i=ao e instale os parafusos das articula-
...
'
<i=oes, arruelas, porcas e contrapinos •

NOTA
Use qualquer combina9ao de arruelas do con-
junto de articula<i=ao que rnelhor se adapte a
centragern e opera<i=ao do Ierne.

30 NOVEMBRO 1981

4-28
~EMBRAER se9ao IV
fEflTi1BJ·ilflUJ/fEm/EHJ100· Estruturas

b. Conecte 0 condutor eletrico da luz de posi9ao de cauda na cone-


xao rapida e coloque urna luva isolante (espaguete) no conector.
Amarre arnbas as extrernidades da luva com cordoes tran9ados nurne-
ro 6.
c. Conecte os cabos de cornando a alavanca angular do Ierne com os
parafusos, arruelas, porcas e contrapinos.
d. Verifique 0 Ierne, em conforrnidade com 0 paragrafo Regulagern e
Ajustagern do Leme, Se9ao V.
e. Instale a carenagern superior do cone de cauda e a ponta do Ierne
e fixe com os parafusos de fixa9ao. Prenda 0 painel de acesso a
se9ao traseira da fuselagern.

4-26. ·DERIVA

4-27. REMO~AO DA DERIVA

a. Retire os parafusos das carenagens superior e inferior do cone


de cauda, a carenagern da ponta da deriva e a carenagern na base
dianteira da deriva.
b. Retire 0 Ierne conforrne instru90es dadas no paragrafo 4-24.
c. Desconecte os condutores dos terrninais da antena e prenda urn
cordao aos condutores para facilitar a reinstala9ao.
d. Desconecte a antena de fio que esta fixada ao bordo de ataque da
deriva.
e. Desconecte 0 condutor positivo do farol rotativo e prenda urn
cordao a ele, antes de retira-lo. Desconecte 0 cabo-massa, reti-
rando 0 parafuso de fixaqao.
f. Retire 0 conjunto do cornpensador do estabiprofundor e 0 cabo
traseiro do cornpensador, conforrne 0 paragrafo Rernoqao do Cornpen-
sador do Estabiprofundor, Seqao v.
g. Retire 0 parafuso e a arruela que fixarn 0 bordo de ataque da de-
riva a fuselagern.

30 NOVEMBRO 1981

4-29
seetao IV
Estruturas ~EMBRAER'
"tEfffilfBJ·ilfJlJ]/[ErmJfBJ·'1ldtJ .

h. Retire as porcas, arruelas e parafusos que fixam a 10ngarina da


deriva a caverna traseira e retire a deriva.

4-28. INSTALA~AO DA DERIVA

a. Co10que a deriva em posietao e instale os parafusos, arrue1as e


porcas que prendem a 10ngarina da deriva a caverna traseira.

b. Instale 0 parafuso e a arrue1a que fixam 0 bordo de ataque da


deriva a fuse1agem.

c. Instale 0 conjunto e 0 cabo traseiro do compensadordo estabi-


profundor, conforme as instru~oes dadas no paragrafo Insta1aetao
do Compensador do Estabiprofundor, Se~ao V.

d. Instale 0 Ierne conforme 0 paragrafo 4-25.

e. Passe os' condutores, eletrico e da antena, atraves da empenagem,


com auxilio do cordao com que foi amarrado.

f. Conecte os condutores da antena aos terrninais adequados e fixe


com arruelas e porcas.
g. Conecte os condutores eletricos nas conexoes rapidas e iso1e.

h. Ajuste os cabos de comando do Ierne e do compensador conforme a


Seetao V.
i. Verifique 0 funcionamento das 1uzes e dos radios.

j. Recoloque todas as carenagens e paineis de acesso e prenda com


os parafusos de fixa~ao.

4-29. CONJUNTO DA FUSELAGEM

4-30. PARA-BRISA

4-31. REMO~AO DO pARA-BRISA

a. Retire a moldura de fixa~ao em torno da parte inferior do para-


brisa e a faixa de acabamento entre as duas metades do para-

30 NOVEMBRO 1981

4-30
~EMBRAER Se9ao IV
fEflTf1B]·7JflJJJIEflrflBJlJlOO Estruturas

Selante Selante
Selante Fita de
brancx> .brancx>
branoo es);Ul1a
Fita de de vinil
espma Fita de
de vinil espma
Fita preta de vinil
de vinil

Fita preta
de vinil

a·a I.i c-C

5e1ante
branoo
Flta de
espma
de vinil
FlU Preta
Flta de de vinil
espuna
de vinil

'-- , Flta Preta


. de vinil

... [.[
f·f

Figura 4-5. Insta1a9ao do Para-Brisa (tipico)

30 NOVEMBRO 1981

4-31
Se~ao IV
Estruturas ~EMBRAER:
fE[Jfj)f8J·1J[JJJ)/fSIr[llJ·llOO

brisa, retirando os parafusos de fixa~ao.

b. Retire 0 para-brisa, levantando a sua parte inferior, puxando-


o cuidadosarnente para fora e para baixo, para soltar 0 tope e as
bordas laterais.

NOTA

Urn para-brisa danificado deve ser guardado,


urna vez que pode ser usado como gabarito pa-
ra abrir os furos necessarios do novo para-
brisa.

c. Rernova a fita velha e lirnpe a veda~ao das calhas, fixadores e


coluna divisoria do para-brisa.

4-32. INSTALAGAO DO P!RA-BRISA (consulte figura 4-5)

a. Certifique-se de que os contornos do novo para-brisa sejarn


iguais aos do antigo. Talvez seja necessario cor tar ou desbastar
o novo para-brisa para alcan~ar as dirnensoes apropriadas.

b. Aplique fita plastica de vinil preta ern torno de todas as bordas


externas do para-brisa.

c. Aplique fita de espurna de vinil Behr-Manning nUrnero 560 ou equi-


valente sobre a fita plastica, cobrindo integralrnente todas as
bordas do para-brisa.

d. Aplique selante Behr-Manning nUrnero PRC-SOOO ou equivalente sob


as bordas das rnolduras e faixas de acabarnento.

e. Coloque 0 para-brisa ern posi~ao para a instala~ao e deslize-o


para tras e para cirna para encaixa-lo no lugar, tornando cuidado
para nao deslocar a fita das bordas. Deixe urna folga para expan-
sao, entre ambos os para-brisas, na coluna divisoria.

f. Coloque selante na borda inferior e no centro (interno) do para-


brisa, no espa~o entre a borda externa e a calha.

30 NOVEMBRO 1981

4-32
~EMBRAER se~ao IV
fEurrJfB)!llfJD]/fEfl1IJfEJoiJOO Estruturas

g. eoloque uma pequena quantidade de selante sob a faixa de acaba-


mento central, instale e fixe.

h. eoloque fita preta de vinil na parte inferior da moldura de fi-


xa~ao, instale e fixe.

i. Aplique selante em todas as areas em torno do para-brisa para


impedir a penetra~ao de agua.

j. Remova 0 excesso de selante e de fita expostos.

4-33. JANELAS LATERAlS

4-34. REMO~AO DAS JANELAS LATERAlS

o aViao EMB-7ll esta equipado com janelas laterais de painel sim-


ples, enquanto que 0 EMB-710 esta equipado com janelas de painel
duplo. Para remo~ao de ambos os tipos de jahelas, pode-se seguir as
seguintes instru~oes:

a. Painel Simples.

1. Retire a moldura de fixa~ao em torno da janela, retirando os


parafusos de fixa~ao.

2. Retire a janela do quadro, cuidadosamente.

NOTA

Uma janela danificada deve ser guardada pa-


ra servir de molde, para acertar as dirnen-
soes da nova janela.

I
3. Remova 0 excesso de fita e selante do quadro e da moldura de
fixa9ao da janela.
b. Painel Duplo.

1. Retire as molduras de fixa9ao e faixas de acabamento em tor-


no da janela, retirando os parafusos de fixa9ao.
2. Retire a janela do quadro, cuidadosamente.

30 NOVEMBRO 1981

4-33
..
se<rao. IV
Estruturas ~EMBRAER:
fEfl7T1fE) l 7lflIj)/ISlrflffJoll00

NOTA
Uma janela danificada deve ser guardada para
servir de molde para acertar as dimensoes da
nova janela.

3. Remova 0 excesso de fita e selante do quadro da janela.

4-35. INSTALA~AO DAS JANELAS LATERAlS

a. Painel Simples (consulte figura 4-6)


1. Corte ou desbaste a nova janela ate chegar as mesmas dimen-
soes da janela antiga, que foi removida.
2. Aplique fita de espuma de vinil Behr-Manning numero 560 ou
equivalente ern ambos os lados da janela, ern torno das bordas
externas.
3. Aplique selante Behr-Manning nUrnero PRC-SOOO ou equivalente,
ern torno de toda a superficie externa das janelas, ern todos
os flanges de fixa~ao.
4. Encaixe a janela no quadro e ins tale as molduras de fixa<rao.

5. Fixe a moldura corn parafusos de fixa~ao e aperte ate que a


fita de espuma de "vinil esteja 25% comprimida pela moldura.
6. Remova 0 excesso de selante e fita expostos.
b. Painel Duplo (consulte figura 4-7)
1. Corte ou desbaste a nova janela ate alcan~ar as mesmas di-
mensoes da janela antiga removida.
2. Aplique borracha esponjosa adesiva preta Raybestos R-IS n9
56SC ou equivalente, entre as bordas das janelas externas
(chapa de maior espessura) e interna (chapa de menor espes-
sura), antes da instala~ao.
3. Aplique selante Behr-Manning nUrnero PRC-SOOO ou equivalente,
ern torno de toda a superficie externa dos flanges de fixa-
<rao.
30 NOVEMBRO 1981

4-34
-<EEMBRAER . Secs:ao IV
fEfml[B)-ilflD1/!ErmJmJ-7/00 .
Estruturas

selante Branco------1ft.\
Fita de Espuma de V.a.A..~ -tI

I I
I I

U
Figura 4-6. Insta1acs:ao das Jane1as Laterais, Paine1 Simples
(Tipica)

1t-_ _ Paine1 Interne


Painel Externo
(Chapa de maior espessura) --t (Chapa de rnenor espessura)

se1ante Branco --------~

Borracha EsIxmjosa Mesiva ----'lHil.:lII

Figura 4-7. Insta1acs:ao das Jane1as Laterais, Painel Duplo (Tipica)

30 NOVEMBRO 1981

4-35
Se<;ao IV '-.(EMBRAER'
Estruturas fEff1TJlS]·llfJUj/fEuromFllUU

4. Encaixe 0 conjunto da jane1a no quadro e insta1e as rno1duras


de fixac;ao.
5. Fixe a jane1a e a rno1dura ern posic;ao, insta1ando os parafu-
sos de fixac;ao.
6. Insta1e as faixas de acabarnento e os parafusos de fixac;ao.

7. Rernova 0 excesso de se1ante exposto ern torno da jane1a.

4-36. PORTA (ENTRADA)

4-37. REMO~AO DA PORTA

a. Retire 0 parafuso clevis, arruela e bucha, do conjunto do encai-


xe da porta.
b. Retire os contrapinos, pinos clevis e arrue1as, das dobradic;as
serri1hadas da porta.
c. Retire a porta do aviao.

4-38. INSTALA~AO DA PORTA

a. Encaixe a porta ern posic;ao e instale as arrue1as, parafusos cle-


vis e contrapinos nas dobradic;as da porta.
b. Para ajustagern da porta, consu1te 0 paragrafo 4-39.
c. Enganche e ins tale 0 parafuso clevis, bucha e arrue1a no conjun-
to do encaixe da porta.

4-39. AJUSTAGEM DA PORTA

a. Para conseguir a ajustagem vertical correta da porta, insta1e a


cornbinac;ao necessaria de arrue1as entre a dobradi<;a da porta e 0
conjunto do suporte na fuse1agem.
b. Pode-se fazer ajustes adicionais,des10cando 1igeirarnente, para
fora, as buchas e girando-as para 10ca1iza-1as na 1inha de cen-
tro da dobradic;a, de modo aproporcionar a ajustagern correta da

30. NOVEMBRO 1981

4-36
--EEMBRAER I Se9ao IV
fEfJTiJfBJoLl1JJIJ/fEUTfJtBJ:'1l00 Estruturas

porta.

c. Para assegurar maior vida das veda90es da porta e melhorar as


caracteristicas de veda9ao, recomenda-se a.ue sejam lubrifica-
das com fluorcarbono ou urn lubrificante" similar seco em aero-
sol.

4-40. REMOGAO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

a. Retire 0 mecanismo de trava da porta, retirando 0 estofamento da


porta e os parafusos que fixam a trava e seu mecanisme a porta.

b. Desconecte a haste de acionamento da trava, da ma9aneta interna


da porta.

c. Remova 0 mecanismo completo da trava.

4-41. INSTALAGAO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

a. Coloque 0 conjunto da trava em posi9ao, na porta.

b. Conecte a haste de acionamento da trava a ma9aneta interna da


porta.

c. Recoloque os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo a por-


ta. Instale 0 estofamento da porta e fixe-o com parafusos.

4-42. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

Para ajustar a trava da porta, afrouxe os parafusos da chapa-testa,


fa9a a ajustagem necessaria e reaperte os parafusos.

4-43. REMOGAO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

a. Remova 0 painel do estofamento da porta, retirando os parafusos


de fixacrao.
b. Afrouxe a porca atras do conjunto da fechadura e retire a fecha-
dura, girando-a lateralmente.

30 NOVEMBRO 1981

4-37
se~ao IV .... __ .--~_. --------- --
.- --

Estruturas ~EMBRAER
fEurDfl]·ilf1f11/fSl1'fllEJ·LlDO

4-44. INSTALA~AO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

a. Instale a fechadura na porta, girando-a lateralmente e colocan-


do-a na abertura apropriada.

b. Recoloque a porca atras do conjunto da fechadura e aperte-a.

c. Recoloque 0 painel do estofamentoda porta e fixe-o com parafu-


sos de fixa9ao.

4-45. REMO~AO DA TRAVA DE SEGURAN~A DA PORTA

1. Remova as ?uas ma~anetas e os cinco parafusos que suportam a


placa no lado de dentro da porta.

2. Retire a placa e puxe 0 conjunto da trava pela abertura na


porta.

4-46. INSTALA~AO DA TRAVA DE SEGURAN~ DA PORTA

1. Coloque 0 conjunto da trava em posi~ao para instala~ao•

2. Recoloque a placa e ins tale os cinco parafusos e as ma~ane-

tas.

3. Verifique 0 funcionamento do conjunto da fechadura e certi-


fique-se de que nao esta ro~ando nos paineis de revestimen-
to.

4-47. AJUSTAGEM DA TRAVA DE SEGURAN~A DA PORTA

a. Para ajustar a trava de seguran~a da porta, retire os dois para-


fusos da placa da trava que se encontram no alto da abertura da
porta.
b. Retire a placa e gire 0 conjunto da al~a para dentro ou para fo-
ra para fazer a ajustagem necessaria.
c. Recoloque a placa da trava e fixe com os dois parafusos de fixa-
~ao.

30 NOVEMBRO 1981

4-38
se~ao. IV
~EMBRAER ; Estruturas
[EfJri1BYilrIOJ/fEflriJfBJ~'1l00

4-48. PORTA DO BAGAGEIRO

4-49. REMO~Ko DA PORTA DO BAGAGEIRO

Com a porta aberta, retire 0 pine da dobradi~a e remova a porta.

4-50. INSTALA~AO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Coloque a porta em posi~ao,de maneira que as metades da dobradi~a


encaixem corretamente e instale 0 pino. Nao sera necessario substi-
tuir 0 pine da dobradi~a por urn novo, se ele nao estivertorto ou
gasto.

4-51. REMO~Ko DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Com a porta aberta, retire a porca atrasdo conjunto da fechadu-


ra, usando urna chave de fabrica~ao especial (esta ferramenta
pode ser fabricada com as dimensoes indicadas na figura 4-21).

b. Retire 0 conjunto da fechadura pela frente da porta.

4-52. INSTALA~KO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Coloque a fechadura em posi~ao para instala~ao.

b. Instale a porca na fechadura e aperte, utilizando a chave espe-


cial.

4-53. REMO~AO DA DOBRADI~A DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Retire a porta do aviao conforme descrito em Remo~ao da Porta do


Bagageiro, paragrafo 4-49.
b. Retire a metade da dobradi~a do aviao ou da porta, extraindo as
rebites com broca e retirando a dobradi~a.

30 NOVEMBRO 1981

4-39
Se9ao IV
Estruturas

4-54. INSTALA~AO DA DOBRADI~A DA PORTA DO BAGAGEIRO

a. Junte as metades da dobradi9a e instale 0 pino.

b. Instale a porta na posi9ao fechada, fa9a os furos dos dois rebi-


\
tes das extremidades e instale os rebites.

c. Opere a porta e verifique se a ajustagem e a instala9ao estao


corretas. Abra os demais furos e instale os rebites.

4-55. INSTRU~OES DE REGULAGEM - TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO DO EN-


COSTO DA POLTRONA (consulte figu~a 4-8)

a. Afrouxe os parafusos (1 e 2) e assegure-se de que as bra9adeiras


(3 e 4) estao afrouxadas. (0 cabo de acionamento (6) deve poder
mover-se dentro das bra9adeiras).

b. Coloque urna regua ao longo da superficie inferior"da bucha (5)


do mecanisme de trava do encosto da pol trona.

c. Ajuste 0 cabo (6) elevando-o e abaixando-o ate que a superficie


inferior do batente esteja paralela a regua.

d. Prenda 0 cabo de acionamento nessa posi9ao, apertando os parafu-


sos (1 e 2) nas bra9adeiras (3 e 4). 0 batente (7) deve ser lu-
brificado e ficar livre para girar, sem jogo excessivo.

e. Empurre 0 encosto da pol trona, com 0 batente nurna posi9ao enga-


tada, para verificar 0 engate. Gire a alavanca de comando da
trava e verifique quanta ao desengate do encosto.

4-56. REPAROS ESTRUTURAIS

Os metodos de reparos estruturais utilizados poderao estar de


acordo com os regulamentos contidos no Federal Aeronautics
Manual 18 ou FAA A.C. nQ 43.13-1A. Para facilitar a execu9ao de
tais reparos, a figura 4-9 identifica 0 tipo e a espessura do re-
vestimento empregado. Nunca fa9a a sUbstitui9ao de urn revestimento
ou urn remendo com material mais fino do que 0 revestimento origi-
nal. Recomenda-se 0 uso do material e da espessura originais e a

30 NOVEMBRO 1981

4-40
Se9ao IV
Estruturas

o batente deve ser 1ubrificado


e ficar livre para girar I sem
jogo excessive.

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Bra<;adeira
4. Bra<;adeira
5. Bucha
6. Cabo
7. Conjunto do Batente

Figura 4-8. Trava do Encosto da Po1trona

30 NOVEMBRO 1981

4-41
Se\=ao IV
Estruturas. ~EMBRAER',!
, fEtirnfEJ-llfirJJJlEf!f1)fS]-1l00

superficie reparada devera ser tanto ou mais resistente que a su-


perficie original. Entretanto, a flexibilidade deve ser mantida, a
fim de que as areas circunvizinhas nao sejam submetidas a tensoes
adicionais. Quando se executar reparos estruturais de maior enver-
gadura, que nao seja empregando pe~as p~oduzidas na fabrica, reco-
menda-se entrar em contato com 0 fabricante. Nao se recomenda a
execu~ao de modifica~oes de maior porte, sem comunicar ao fabrican-
teo

4-57. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

o procedimento de reparos, neste manual, descrevera os metodos para


reparos de estruturas de fibra de vidro. 0 paragrafo 4-58 descreve
Retoques e Reparos em Superficies de Fibra de Vidro, tais como bo-
Ihas, jun~oes abertas, delamina~ao, cavidades, pequenos furos e da-
nos menores .que nao tenham afetado 0 material do tecido de fibra de
vidro. 0 paragrafo 4-59 descreve Reparos com Refor~o e de Rupturas,
ern Fibra de Vidro, tais como furos, quebras e perfura~oes que te-
nham penetrado atraves da estrutura e danificado 0 tecido de fibra
de vidro. Urn conjunto de reparos, PIN 756-729, quecontem 0 materi-
al necessario a tais reparos, e encontrado nos revendedores autori-
zados da EMBRAER.

NOTA

Siga, cuidadosamente, as instru~oes forneci-


das com 0 conjunto de reparos, para mistura
da resina e catalizador.

4-58. RETOQUES E REPAROS EM SUPERF!CIES DE FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, 0 oleo e sujeiras em torno da area danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente e retire a pintura
ate atingir a camada de resina.
b. A area danificada pede ser raspada com uma faca de lamina fina
ou com furadeira eletrica equipada com pe~a rebarbadora, para

30 NOVEMBRO 1981

4-42
~EMBRAER
seyao IV
IElJTfHJiilllIi/ElJTfHJ-"!lOO Estruturas

ESQUEROO SUPERIOR --
-n---'-----,---'-.-,.----------r....,..---------::::~
....... ~
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ESTABIPIDFUNOOR

t ,
ESQUERD) INFERIOR V.NoU 1 I
, I ESQUEROO INFERIOR

/7 V.Nota 3
" I I- V.1t:Jta Z
I
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I
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\~'~r=_I'-.~. J: :.J!j'
, , , , • ,
• '-
.. \,, 1 , 1 I

INFERIOR CENI'RAL ,,-~----'-----'--_....L....L.~..::::--t..::::: \J-------l----l----l......Jl:::::t-.~-t...:::::


EMl-710 E'1B-711

{'., NllMEro ESPESSURA
REVESTIMENrO

~--(S;/a_§~i-?i1\~~'Yf,-3j';
==:c.==:::::::~.'Ll!

1 2024-T3 0,4 rrrn (0,016" )
2 2024-0' 0,5 rrm (O,020")
3 2024-T3 0,5 rnm (0,020" )
GjJ----i! 5 +5 5.-.
1 - Usaco no EMB-710
4
5
2024-T3
2024-T3
0,6
0,8
nm (0,025")
nm (0,032")
'- , 6 2024-T3 1,0 mn (0,040")
INFERIOR CENTRAL 2 - Usaclo no EMB-710 7 2024-T3 1,3 mn (0,051")
8 FIBEffiLASS
3 - I€Vl:!StinEnto 2, usacb no EMS-7l0 9 1ERlfJPUlsTIOO
*Tratado termicarrente para 2024-T4 I depois
4 - ReVEsti.rrento 3 e 4 usado no EMB-710
da 1lO1d;igem

Fi~ura 4-9. Materiais de Revestimento e Espessuras

30 NOVEMBRO 1981

4-43/4-44
se<;rao IV
Estruturas

tornar asp~ros 0 fundo e os lados da area danificada. Chanfre em


angulo agudo a borda do arranhao ou cavidade. Nao fa<;ra rebaixos
na borda. (Se 0 arranhao ou cavidade for raso e penetrar somente
a camada superficial, passe para a letra h) •
c. Verta uma pequena quanti dade de resina numa tampa de vidro ou
num peda<;ro de papelao, 0 suficiente para encher a area que esta
sendo tratada. Misture urna quantidade igual de fibra de vidro
triturada com a resina, usando uma espatula ou vareta. Acrescen-
te catalizadora resina, conforme a instru<;rao que acompanha 0
conjunto, e misture bern. Uma seringa hipodermica pode ser usada
para injetar somente resina nas pequenas cavidades que nao re-
queiram fibra de vidro triturada e misturada com resina.
d. Aplique a mistura de resina, fibras e catalizador na area dani-
ficada, usando a ponta de uma espatula ou vareta para comprimi-
la no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que
possam surgir. Encha 0 arranhao ou furo cerca de 1,5 rom (1/16")
acima da area circunvizinha.
e. Coloque urn peda<;ro de celofane ou papel encerado sobre 0 reparo
para vedar 0 ar e iniciar a cura da mistura de resina.
f. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, ate que tenha consis-
tencia de borracha, ao ta to .:oRetire 0 celofane e apare rente a
superflcie, usando uma lamina de barbear ou faca afiada. Recolo-
que 0 celofane e deixe curar completamente por 30 minutos ou uma
horae A superficie do reparo ficara levemente abaixo da superfi-
cie da estrutura apos a cura. (Se usar papel encerado, certifi-
que-se de ter removido a cera da superficie).
g. Desbaste, para deixar asperas a area e as bordas do furo com uma
pe9a rebarbadora em furadeira e1etrica ou 1ixa grossa. Chanfre a
fura sem ultrapassar a camada de resina circundante; nao fa9a
rebaixos.
h. Verta uma pequena quantidade de resina, acrescente catalizador e
misture bern, fazendo urn movimento de cortar ao inves de agitar.
Naa utilize fibras.

30 NOVEMBRO 1981

4-45
, ...... ...
'

Se9ao IV -EEMBRAERI.
Estruturas [j£fl11JfE)·ilfIU1/fEf!flJfKJ·ilOO

i. Usando a ponta de urna espatula ou os dedos, encha 0 furo cerca


de 1,5 rom (1/16 pol) acima da superficie vizinha com a mistura
de resina.
j. Coloque um peda90 de celofane sobre 0 reparo, para iniciar 0
processo de cura. Repita 0 passo f, aparando 0 reparo quando
parcialmente curado.
k. Depois de aparado 0 reparo, imediatamente aplique outra leve
camada de resina em urn lade do reparo e cubra com celofane. Em
seguida, usando urn rolo de borracha ou 0 dorso de urna lamina,
comprima, nivelando com a area ao redor do reparo; deixe 0 celo-
fane no reparo por urna ou duas horas ou durante a noite, para
cura completa.
1. Apos 0 reparo ter curado por 24 horas, lixe a area reparada,
usando urn bloco de madeira com lixa d'agua fina. Aplique uma
demao de primer (tinta base), lixando novamente e aplicando urna
demao de tinta de acabamento.

4-59. REPAROS COM REFORC;O E DE RUPTURAS EM FIBRA DE VIDRO

a. Remova a cera, 0 51eo e a sujeira em torno da area danificada


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente.
b. Utilizando urna serra de penta, urna serra eletrica de sabre ou
faca afiada, corte as bordas desfiadas. Corte ate chegar ao ma-
terial nao danificado.
c. Remova a pintura em uma area de 7,5 cm (3 pol) de largura em
torno da area danificada.
d. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em angulo
aproximado de 30 graus e lixe 0 furo e a area circundante atefi:-
car aspera, com lixa seca de granula9 ao 80. Chanfre cerca de
5,0 cm (2 pol) ao redor de todo 0 furo. Isso torna a superficie
aspera para melhor aderencia no reparo.
e. Cubra uma superficie de papelao ou metal com celofane. Cole-a ao
exterior da estrutura, cobrindo completamente 0 furo. 0 celofane

30 NOVEMBRO 1981

4-46
~EMBRAER Se9ao IV
fErmJf.RJ-7lfJD]/fEflTiliHiJOO . Estruturas

deve ficar voltado para 0 interior da estrutura. 5e 0 reparo for


em urn canto vivo ou em area curvada, pode-se colocar uma chapa
de aluminio modelada em contorno identico, sobre a area_ 0 alu-
mlnio tambem deve ser coberto com celofane.

f. Prepare urn reparo de tela e tecido de fibra de vidro para cobrir


uma area com contorno de 5,0 em (2 pol) maior que 0 furo.

g. Misture pequena quantidade de resina e catalizador, que baste


para ser usada em urn passo de cada vez, conforme instru90es no
conjunto de r e p a r o . ;

h. Umede9a completamente a tela e 0 tecido com resina catalizada.


Passe a resina na tela primeiro e, depois, no tecido. A tela de-
ve ser aplicada a superflcie da estrutura com 0 tecido para ci-
rna. Ambas as partes podem ser umedecidas sobre celofane e apli-
cadas como urn sanduiche. Devem ser utilizados tantos refor90s de
tela e tecido quantos necessarios para, pelo menos, substituir a
quantidade de refor90s removidos, para manter a resistencia ori-
ginal. 5e 0 dane foi causado por urna ruptura por tensao, deve-se
aplicar urna ou duas camadas adicionais, para aumentar a resis-
tencia da area.
i. Coloque 0 reparo sobre 0 fur~ do lado interno da estrutura, cu-
bra com celofane e passe 0 rolo do centro para as bordas, para
remover todas as bolhas de ar e assegurar a aderencia em torno
da borda do furo. As bolhas de ar se apresentarao brancas no re-
paro e todas devem ser extraidas pelas bordas. Remova 0 excesso
de resina, antes que perca a fluidez. Deixe 0 reparo curar com-
pletamente.
j. Retire a chapa de aluminio ou papelao do exterior do furo e lixe
o reparo e a borda do furo para deixa-Ios asperos. Chanfre a
borda em urna faixa de 5,0 em (2 pol) de largura na area nao da-
nificada.
k. Proteja a superficie da area ao redor do furo, com papel e fita
adesiva. Corte urn peda90 de tela de fibra de vidro cerca de 2,5
cm (1 pol) maior que ° furo e urn ou mais peda90s de tecido de

30 NOVEMBRO 1981

4-47
Se~ao IV
Estruturas -(EMBRAER'~
fE[Jfj]mJ-ilflD]/fEf11Vf8J-7700

fibra de vidro de 5,0 cm (2 pol) maior que 0 furo_ Pincele a re~

sina com catalizador sobre 0 furo, coloque a tela sobre 0 mesmo


e umede~a completamente com a resina. Para tal, unte com urn pin-
cel. Depois, aplique urna camada ou camadas adicionais de tecido
de fibra de vidro, para compor 0 reparo ate a superficie da es-
trutura. Umede~a completamente cada camada com resina.

1. Com urn rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas


de ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionando
o reparo firmemente contra a estrutura. Deixe 0 reparo curar por
15 ou 20 minutos.
m. Logo que 0 reparo come~ar a endurecer, mas enquanto ainda esti-
ver corn consistencia de borracha, use urna faca afiada e corte 0
excesso de tecido e tela. Corte'na borda externa do chanfro. Re-
tire as bordas cortadas da estrutura. Fa~a-o antes ,de completar
a cura, para nao precisar lixar posteriormente. Deixe 0 reparo
curar durante a noite.

n. Usando lixa de granula~a080 em lixadeira ou em urn bloco, alise


o reparo, uniformizando-o com a superficie vizinha. Se durante 0
lixamento aparecerem bolsas de ar, perfure e encha com resina
corn catalizador. Pode-se usar urna seringa hipodermica para en-
cher as cavidades. Deixe curar e 1ixe novamente.

o. Misture resina com catalizador e aplique no reparo, com os de-


dos. Alise cuidadosamente e aplique ern quaisquer fissuras.

p. Cubra corn celofane e passe 0 rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente, antes de retirar 0 celofane. Apes a cura, lixe nova-
mente.

q. Pincele ou atomize uma demao de resina catalizada para vedar 0


reparo. Lixe 0 reparo, aplique 0 primer (tinta base), lixe nova-
mente e aplique tinta de acabamento.

NOTA

Pinceis e maos podem ser 1impos com solven-


tes tais como acetona ou meti10etilocetona.

30 NOVEMBRO 1981

4-48
.~EMBRAER ' Seyao IV
lEIlTOfEJ·7lfJJJJ/fElJT1J·ilOO E~truturas.

Se nao houver solventes a disposiyao, pode-


se usar uma soluyao forte de detergente e a-
gua.

4-60. REPAROS EM TERMOPLAsTICO

o procedimento abaixo auxiliara a execuyao de reparos dos


itens fabricados em termoplastico. A lista do material necessario
para a execuyao destes reparos relaciona tambem os fornecedores su-
geridos destes materiais. Quando do manuseio de alguns dos materi-
ais e ferramentas usadas para a execuyao destes reparos,as precau-
yoes comuns de seguranya deverao ser observadas.

a. Preparayao da superficie:

1. A sujeira e a pintura (se aplicada) da superficie deve ser


removida do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso domestico provaram-se muito eficazes na remoyao da su-
jeira da superficie.

2. A limpeza preliminar da area danificada, com percloroetileno


ou nafta assegurara, geralmente, uma boa ligayao entre os
compostos de epoxi e 0 termoplastico.

b. Superficies com Arranhoes, Abrasao e/ou Sujeira Entranhada: (ve-


ja figura 4-10)

1. Superficies com arranhoes leves e abrasao sao reparadas, ge-


ralmente, segundo as instruyoes contidas nos recipientes dos
compostos convencionais de polimento usados em automoveis.

2. As particulas grandes de sujeira entranhadas nas partes em


termoplastico podem ser removidas usando-se uma pistola de
ar quente capaz de fornecer aquecimento a temperaturas de
149 0 C a 20S o C (300 0 a 400 0 F). Tome cuidado para nao aquecer
demais 0 material. Segure 0 bico da pistola a uma distancia
de 6,0 rom (1/4 de pol) da superficie e aplique 0 ar aquecido
em movimentos circulares, at~ que a area fique suficiente-
mente amolecida para remover as particulas de sujeira.

30 NOVEMBRO 1981

4-49
Se9ao IV ~EMBRAER
Estruturas fEtmNJ/'lJ[mJ/fEtJf11RJ·ilOO

Figura 4-10. Superficies com Arranhoes, Abrasao e Sujeira


Entranhada

Figura 4-11. Arranhoes Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

30 NOVEMBRO 1981

4-50
'-(EMBRAER se~ao IV
fEIlTiJ[8)-ilfJI1JI!EfI111HHiJOO Estruturas

3. A area em termoplastieo retornara a sua forma original apes


o resfriamento. '

c. Arranhoes Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos: (menos que


2,5 cm (1 pol) de diametro) (veja figura 4-11)

1. Cimentos a base de solventes serao adequados a virtualmente


qualquer destas aplica~oes. Se a area a ser reparada e muito
pequena, e mais rapido fazer urn cimento satisfaterio dissol-
vendo-se em solvente 0 material termoplastico do mesmo tipo
do material a ser reparado, ate que se consiga a consisten-
cia desejada, semelhante a uma pasta.

2. Esta mistura e, en~ao, aplicada a area danificada. Apes a


evapora~ao do solvente, a por~ao selida remanescente pode
ser facilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima
ou lixa.

3. Adesivos a base de solventes nao sao recomendados para areas


sujeitas a altos esfor~os, pe~as finas eu para refor~ar fu-
ros maiores que 6,0 rom (1/4 de pol) de diametro.
...
4. Para danos maiores recomenda-se refor~ar com urn composto a
base de epoxi. Este tipo de material e de cura rapida, de
facil polimento e comercialmente disponivel.

5. Pode-se aumentar a adesao desbastando-se a superficie de


contato com lixa e utilizando-se a maior area de colagem
possivel.

6. 0 composto de refor90 e misturado em por90es iguais sobre


uma superficie plana elisa, atraves de urn movimento seme-
lhante a urn oito. Antes da aplica~ao do composto a area da-
nificada e limpa com percloroetileno ou nafta (consulte fi-
gura 4-12).
7. Depois que 0 composto estiver curado, 90de-se usar urna lixa
mec~nica, desde que a lixa seja utilizada em constante movi-
mente para evitar aquecimento.
8. Para reparos em areas sujeitas a pequena ou nenhuma tensao

30 NOVEMBRO 1981

4-51
se\=ao IV
Estl;ui::uras ; ~EMBRAER'"
,fEfff1H)oilflU1lEf!'ffHJoiJOO

Figul;a '4-12. Mistura do Composto de Refor90 tipo Epoxi

Figura 4-13. Metodos de Reparo com Solda

30 NOVEMBRO 1981

4-52
se~ao IV
~EMBRAER
fElmlSJ·1lfJIl]lSJ1T1p]~LlO{j ;
Estruturas

FUROS DE PP.RADA

CHAPA J:,E REFOlQ)


FIXADA - ,..{ BAIXO
DA AREA DANIFICADA

Figura 4-14. Reparo de Rachaduras

30 NOVEMBRO 1981

4-53
se~ao IV / Ol1fk·£E[WJ~fmJLletfm[Jjf)~
Estruturas ! • t:l3'it:laIl\l3~J

de cisalhamento, podern ser usados adesivos utilizados a


quente, poliamidas que sao fornecidos ern forma de bastaa.
Este tipo de reparo apresenta baixa coesao.

9. Para reparos ern areas que envolv~m furos pequenos, mossas ou


rachaduras no material e aparentemente sujeitas a altos es-
for~os, ou onde seja utilizado material de pequena espessu-
ra, sugere-se 0 metodo de soldagem.

10. Este metodo de soldagem requer urna pistola de ar quente e


hastes de ABS. Para soldar, a pistola devera ser manuseada
de modo a direcionar 0 fluxo de ar quente para a zona de
fusao (reparo), aquecendo simultaneamente a area danificada
e a haste. A pistola devera ser movimentada continuamente,
ern urn movimento de leque, para impedir a descolora~ao do ma-
terial. Deve-se manter pressao na haste, para assegurar uma
boa adesao (consulte figura 4-13).

11. Depois que 0 reparo tiver side completado, e permitido urn


lixamento para que se obtenha urn acabamento de superficie de
aparencia aceitavel.

d. Rachaduras: (consulte figura 4-14)

1. Antes de reparar urna ~achadura ern pe~a de termoplastico,


primeiramente determine a causa da rachadura e elimine esta
condi~ao para impedir que isto ocorra novamente apos a exe-
cu~ao do reparo.

2. Fa~a pequenos furos ern cada extremidade da rachadura.

3. Se possivel, devera ser fundida urna chapa de refor~o no lado


oposto ao da rachadura para proporcionar resistencia adicio-
nal a pe~a.

4. A rachadura devera ser canelada ern "V" e retocada corn mate-


rial de rep~ro, tal como cimento a base de solvente, adesivo
utilizado a quente, composto para refor~o tipo epoxi ou 501-

da a ar quente, qualquer que seja 0 preferido.

5. Apos 0 reparo ter side curado, pode ser lixado para combinar

30 NOVEMBRO 1981

4-54
'.~EMBI=IAER , sec;ao IV
,fEff17lfEJ·1J[JgJ/fEflTfJIEJ·iJOil ; Estruturas

VARETA DE pIJ\sTIoo I

Figura 4-15. Reparos Diversos

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

4-55
Se\=ao.IV ~EMBRAER}'
Estruturas [Efl1fl/EVJJflUJ¥Elm/El-i/utr

corn 0 acabamento da area circunvizinha.


e. Reparo de Dano Maior: (maior que 2,5 ern (1 pol) de diametro}
(veja figura 4-l5)
1. Se possivel, devera ser feito urn.refor\=o do mesmo material,
cortado urn pouco maior que a se\=ao a ser reparada.
2. Quando a aparencia for importante os furos grandes, rachadu-
ras e rasgos deverao ser reparados recortando-se a area da-
nificada e substituindo-a por urna pe\=a de material similar.
3. Quando recortar a area danificada·, rebaixe 0 perimetro e
alize a borda. 0 refor\=o e/ou remendo tambem devera ter uma
borda lisa para assegurar urna boa adapta\=ao.
4. Aplique urna camada de adesivo a base de solvente sobre 0 re-
for\=o e aplique-o firmemente sobre a area danificada.
5. Permita que 0 refor\=o seque por aproximadamente uma hora,
antes que seja executado qualquer trabalho adicional.
6. 0 furo etc., e entao preenchido com 0 material de reparo.
Deixe urn excesso do material de reparo para permitir urn li-
xamento e acabamento depois que 0 material tiver curado. Se
for usado urn composto para refor\=o, 0 reparo devera ser fei-
to em camadas de espessura nao superior a 1,3 em (1/2 de
pol) de cada vez permitindo, assim, que 0 composto cure e
assegurando que as camadas sucessivas se tornem suficiente-
mente solidas como necessario.
f. Linhas de Tensao (veja figura 4-16):
1. As linhas de tensao produzem urna aparencia esbranqui9ada ern
uma area localizada e, geralmente, originam-se de urn impacto
ou dobra profunda do material (veja figura 4-l7).
2. Para restaurar 0 material para a condi9ao e cor originais,
use urna pistola de ar quente ou outro dispositivo de aqueci-
mento similar e aplique, cUidadosamente, 0 ar quente sobre a
area danificada. Nao aque9a 0 material em demasia.

30 NOVEMBRO 1981

4-56
-EEMBRAER Secrao IV
~/llfl1JJIE!l11liJ"7100 . Estruturas

Figura 4-16. Reparo de Linhas de Tensao

\
VIS'm EM PERFn.
INDlCANOO A AREA
DANIFlCADA

Figura 4-17. Reparo de Dano Causado por Impacto

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

4-57'
Secs:ao IV
Estruturas ~EMBRAER/
.fEOTi18J·7J[JJJ]/EI/fTHJ·ilOO

g. Pintura do Reparo:
1. Urn fator importante para que se consiga urn born acabamento de
pintura e a prepara~ao adequada do reparo e da area vizinha,
antes de aplicar qualquer pintur~.
2. Recomenda-se que as partes sejam limpas, antes de receberem
a pintura, com urn composto de limpeza comercial ou uma solu-
cs:ao de 1/4 de copo de detergente, misturado em urn galao de
agua.
3. A tinta usada para pintura em te~moplastico
pode ser laca ou
esmalte, dependendo da preferencia da oficina de reparo ou
do cliente (veja nota).

NOTA
~ extremamente importante que a formula qui-
mica dos solventes seja considerada quando
da escolha da tinta, porque nem todas as la-
cas ou esmaltes podem ser usados satisfato~
riamente em termoplasticos. Alguns solventes
usados nas tintas podem afetar bastante e
prejudicar as propriedades dos plasticos.

4. Outro ponto importante a ser considerado e que camadas de


pintura duras ou quebradi~as, que sao normalmente mais re-
sistentes a abrasao, nao deverao ser usadas em areas onde
possa ocorrer grandes tensoes, deformacs:oes ou impacto. Tal
pintura pode rachar dando origem, assim, a urna area de menor
resistencia.

4-61. REPARO DA FAIXA DE ACESSO

4-62. PREPARACAO DA SUPERFtCIE

a. Limpe todas as superficies com urn solvente de limpeza adequado


para remover a sujeira, graxa e oleos. Os solventes podem ser

30 NOVEMBRO 1981

4-58
· ,-~EMBRAEf··" Se~ao IV
.r~1J r, .. •
.;;;li ~ (ft.;.'V .anrI1f)~.'"
UUUJ1IU::ll' liLt;}.}'. . /'
.
Estruturas

'mBEIA IV-I. LISTA DE MM'ERIAIS (REPARO EM TE:RM:>PIJ\sTICO)

ITENS DESCRI<;$J:) FURNECEOORES

Conp::>stos de po- Tipo usado em au- DuPont Conpany


lirrento tanaveis - Du- Wilmington, Del. 19898
Pont n9 7

Ram Chemical Ram Chemicals


n9 69 x 1 Gardena, Cal. 90248
Mirror Glaze Mirror Bright Polish
n9 1 Co. Inc.
Irvin, Cal. 92713

Conp::>stos de Fantastic Spray Obtenha dos fornece-


limpeza Percloroetileno dores locais
Nafta VM&P
(Fluido rrais
leve)

Cin:entos a base Series SOlarite SOlar Ccxrp:>urrls Corp.


de solvente n9 11 Linden, N.J. 07036

Solventes Meti1oeti1ocetona Obtenha dos fornecedo-


Cloreto de rretile- res locais
no
Acetona

COrrposto para Solarite n9 400 Solar CCXtp:>urrls Corp.


refo~o tipo de Linden, N.J. 07036
epoxi
Mesivos utili- BastC5es can 1,3 em Sears Roebuck & Co.
zadosaquente (1/2 pol) de diam. ou maioria das lojas
Po1iamidas e e 7,5 em (3 pol) de ferragens
pistola para de oomprirrento
adesivos a
quente

Pisto1a de ar Faixade ~a- Fornecedores locais


quente tura = 149 C a
205 C (300o F a
Q
400 F)

30 NOVEMBRO 1981

4-59
·Seyao IV . --EEMEiRAER-~
Estruturas lEf!lf1EJ·iJUJ1JIEf!lf1EJ 1l00
o

ap1icados por imersao, pu1verizay ao ou esfregando 1evemente.


-
b. Certifique-se de que nao permaneya nenhuma umidade sobre a su-
perficie, esfregando urn pano 1impo e seco.

c. Determine a area na qual 0 composto da faixa de aces so ira ser


ap1icado e proteja as superficies adjacentes • .

NOTA

Superficies recentemente pintadas deverao


secar durante 2 e 1/2 horas no minimo, an-
tes da ap1icay ao da faixa de acesso.

4-63. LISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E APLICAcAO DA FAlXA DE ACESSO

a. SOLVENTES SUGERIDOS

1. Material - Meti1oeti1ocetona
Especificayao TT-M-261
Cod. Embraer - E9110632
2. Material - Thinner
Especificayao - Audi 2800
Cod. Embraer - E9111325

3. Material - Tric1oreti1eno
Especificayao - 0-T-634
Cod. Embraer - E9018187

b. MATERIAL DA FAIXA DE ACESSO

Materi'a1 - Anti-derrapante 3M
Especificayao - EC-1490
Cod. Ernbraer - E9107859

4-64. APLICAcA0 DO REVESTIMENTO ANTI-DERRAPANTE NA FAlXA DE ACESSO

a. 0 anti-derrapante devera ser ap1icado em uma area 1impa, sendo


que a umidade re1ativadevera ser de 30 a 70%.

30 NOVEMBRO 1981

4-60
~EMBRAER· Se9ao IV
rStrflEVllflmlEllTflSH1100 Estruturas

NOTAS
I - 0 EC-1490 e urn produto de alta vo1ati-
1idade, devendo ser ap1icado rapidamen-
tee
II - 0 EC-1490 contem particu1as abrasivas
que sedimentam no fundo do vasi1hame da
emba1agem, durante 0 seu armazenamento;
estas particu1as deverao ser dispersa-
das antes do-uso, a fim de assegurar a
eficiencia do produto. Urn born metodo
para se obter a referida dispersao e
inverter 0 vasi1hame que contenha 0 EC-
1490, cerca de 2 dias antes do uso. Ca-
da vasi1hame do anti-derrapante devera
ser agitado comp1etamente,antes e du-
rante a ap1ica9ao.

b. Misture e di1ua 0 anti-derrapante da faixa de acesso, de acordo


com as instru90es do fabricante contidas no recipiente.
c. Ap1icar 0 revestimento anti-derrapante EC-1490 da 3M e deixar
secar per a1gum tempo como segue:

NOTAS
I - 0 EC-1490 e indicado para ser ap1icado
com co1her de pedreiro, pince1, espatu-
1a ou regua. A espessura do fi1me de
revestimento devera estar na faixa de
0,80 a 1,6mm (1/32"-1/16").
II - Caso seja determinada urna fa1ta de uni-
formidade, ap1icar novamente 0 revesti-
mento para obter a distribui9ao unifor-
me das particu1as abrasivas, apos 1 ho-
ra da primeira ap1ica9ao.

30 NOVEMBRO 1981

4-61
se~ao IV
Estruturas

d. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, se tiver side ne-


cessar10, deixe a pintura secar de 15 minutos a uma hora, antes
de remover a prote~ao das areas adjacentes.

NOTA

Depois da aplica~ao da camada final, a su-


perficie pintada nao devera ser pisada du-
rante seis horas no minimo.

4-65. BALANCEAMENTO DAS SUPERFICIES DE COMANDO

4-66. VERIFICA~AO DO BALANCEAMENTO DAS SUPERFICIES DE COMANDO

As superficies de comando foram balanceadas estaticamente quando da


instala~ao na fabrica e, normalmente, nao requerem rebalanceamento.
Durante 0 balanceamento, sempre que possivel, as superficies de co-
mando sao balanceadas com as massas de balanceamento deslocadas para
o limite maximo do bordo de ataque pesado, para permitir reparos li-
mitados ou retoques de pintura, sem ser necessario ajustar a massa
de balanceamento. Entretanto, deve-se notar que as superficies de co-
mando sobressalentes sao fornecidas sem pintura e seu balanceamento
estatico nao estara, necessariamente, dentro dos limites previstosi
esta observa~ao aplica-se, sobretudo, aos estabiprofundores e lemes
de dire~ao. A superficie de comando completa, inclusive a pintura,
deve ficar dentro dos limites apresentados na tabela IV-II. Se a su-
perficie nao estiver pintada, e provavel que seja necessario ajustar
a massa de balanceamento. Todasas superficies decomando sobressa-
lentes, ou que tenham side submetidas a uma nova pintura ou reparo,
devem ser rebalanceadas conforme os procedimentos dados nos para-
grafos 4-68 a 4-71. 0 balanceamento estatico das superficies deve
ser feito conforme especificado na tabela IV-II.
Antes de balancear qualquer superficie de comando, ela deve estar
completa, incluindo a ponta, compensadores/servos e bra~os de atua-
~ao dos compensadores (ou haste de acionamento com rolamentos, con-
forme aplicavel), e todo 0 equipamento opcional que estiver montado
sobre ou dentro da superficie de comando quando em VQO, incluindo a
30 NOVEMBRO 1981

4-62
~EMBRAER': Seqao IV
fEflITJlBJ.'7lfJJ]JlE!mJIEJ·71UO Estruturas
. . -~

TABEIA IV-II. ESPECIFI~ DE BAIJ.\NCE'AMEN'

Limites MaxiIros - Corrli~ de V"OO

LIMITES DE B..2UANCEAMENro
ES'rATICO
(LIBRAS-PO:LEX;ADAS)

SUPERFtCIE KDELO BORDO DE ATAc;:uE BORro DE FUGA


PESAOO PESADO

Estabiprofundo- EMB-711 +5,0 a -40,0


res EMB-710 +5,0 a -40,0
lanes de dire-
qao
EMB-711
EMB-710
0
0
a
a
-13,0
-14,0
I
Ailerons EMB-711 +2,0 a -15,0
EMB-710 +2,0 a -20,0

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

4-63
Se<rav IV
Estruturas
pintura,' luzes de Eosi~io e fia~io, descarregadores estiticos, pro:
te~oes dos cabos, etc.
Se for acrescentado ou removido equipamento opcional apos 0 balan-
ceamento, a superficie de comando deveri ser balanceada novamente.
Durante 0 balanceamento, os compensadores devem ser mantidos em po-
si~ao neutra.

4-67. VERIFICAGAO DA FOLGA DAS SUPERFICIES DE COMANDO

Recomenda-se a execu~io das seguintes ve~ifica~oes, antes do ba1an-


ceamento, para apurar se hi folga no estabiprofundor, no compensa-
dor do estabiprofundor e no aileron.

a. Estabiprofundor: Verifique 0 estabiprofundor quanta a folga nos


seus pontos de fixa~ao, segurando cada metade em ponto proximo a
ponta e tentando move-las, com suavidade, para baixo e para ci-
rna, para frente e para tris, para dentro e para fora. Nao deve
haver folga.

b. Compensador do Estabiprofundor: Ajuste 0 compensador do estabi-


profundor em posi~ao neutra. Essa posi~io neutra e determinada,
estando 0 aviao regulado convenientemente, de acordo com as ins-
tru~oes dadas na Se~ao V deste Manual de Servi~os e com 0 indi-
cador do compensador em posi~ao neutra. Use uma regua de urn com-
primento que seja suficiente para ir do chao ate alguns centime-
tros acima do bordo de fuga do compensador. Coloque a regua per-
to do bordo de fuga interno junto a linha de centro do aviao,
prenda 0 estabiprofundor em posi~ao neutra e, com suavidade,mo-
va 0 compensador manualmente, para cima e para baixo e marque 0
limite da folga do compensador na regua. O. curso total (folga)
nao deve exceder 3,8 rom (0,15"). Recomenda-se a utilizaqao de
indicador com mostrador e urn suporte fixo.
c. Aileron: Ajuste e fixe 0 aileron na posiqao neutra. Use uma re-
gua de comprimento suficiente para ir do chao ate alguns centi-
metros acima do bordo de fuga do aileron. Coloque a regua perto
do bordo de fuga do aileron e, com suavidade, mova 0 aileron pa-

30 NOVEMBRO 1981

4-64
· . . ...-.
~EMBRAER' . Se<;ao IV
rE!mJEJ·'7JfJDJIEI1TTif·7100 Estruturas

PESO M:JvE:L DE 1.360 gr (3 IB) \.


cn1 LINHA CENI'RAL MMCADA

\ \ ,
\ e>
1,5 m
/- \

; - - - - - - - - - - P M A F O S O DE FIXAGAo

_ -_ _ SUPORI'E DE OOROO DE FUGA CXM


AJUSTE VERl'ICAL E HORIZWI'AL

Figura 4-18. Ferramenta para Ba1anceamento das Superficies


de Comando

30 NOVEMBRO 1981

4-65
Seyao IV
Estruturas

ra cima e para baixo e marque 0 li~i~e do curso (folga) na re-


gua. 0 curso total (folga) nao deve exceder 6,0 rom (0,24"). Caso
a folga exceda 0 limite prescrito, efetue os reparos necessarios
para eliminar a folga excessiva. Segure 0 aileron e mova-o ao
longo da envergadura (para dentro/para fora) para verificar que
a folga maxima nao passa de 1 cm (0,035").

4-68. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO (consulte figura 4-18)

o balanceamento deve ser feito usando-se uma ferramenta adequada,


capaz de medir 0 desbalanceamento em lb-pol, a partir da linha de
centro do pine da articula~ao da superficie de comando. Uma confi-
gurayao sugerida da ferramenta e apresentada na figura 4-18. Podem
ser usadas ferramentas com outras configura90es, contanto que a
precisao seja mantida e que sejam recalibraveis. A ferramenta mos-
trada na figura 4-18 pode ser calibrada colocando-a sobre a super-
ficie de comando a ser balanceada, com os pontos de balanceamento
sobre alinha de centro da articula9ao na superficie de comando e a
barra de balanceamento paralela a linha da corda. Posicione 0 su-
porte do bordo de fuga, para alinhar a ferramenta com a linha da
corda da superficie de comando e fixe-o nesta posi~ao. Remova a
ferramenta sem deslocar 0 suporte do bordo de fuga e ajuste a fer-
ramenta, adicionando peso a extremidade mais leve, conforme neces-
sario (0 peso movel deve estar na linha de centro). Posicione a
ferramenta na superficie de comando, perpendicular a linha de cen-
tro da articula~ao, conforme mostrado nas figuras 4-19 e 4-20. Leia
a escala quando 0 nivel de bolha tiver sido centrado pela ajustagem
do peso movel.

4-69. BALANCEAMENTO DOS AILERONS (consulte figura 4-19)

Posicione 0 aileron no dispositivo de balanceamento em area livre


de correntes de ar e de tal maneira que permita 0 movimento livre
do aileron. Coloque a ferramenta sobre 0 aileron, evite rebites e
rnantenha a ferramenta perpendicular a linha de centro da articula-
~ao. Calibre a ferramenta conforme descrito no paragrafo 4-68. Leia

30 NOVEMBRO 1981

4-66
se~ao IV
. ~EMBRAER
.. fSUTfJfZVllfJDJ/EUTiHF71rJ Estruturas

FERRAMENI'A DE
BAIl\N<:::E'.AMENro
(veja figura
\4-18)

~-:::----
I
GABARI'ro DE
BAIl\NCEAMEN'IO
\

I
:FERRAMENTA DE
~
(veja figura
4-18)

Figura 4-19. Disposi~ao para Ba1anceamento do Aileron e do Leme

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

4-67
Se9ao IV
Estruturas

a escala quando 0 nivel de bclha .tiver s~do centradoatraves da


ajustagem do peso movel e determine 0 balanceamento estatico. Se 0
balanceamento estatico nao estiver dentro dos limites estabelecidos
na tabela IV-II, siga 0 seguinte procedimento:
a. Bordo de Ataque Pesado: Esta condi9ao e muito improvavel; veri-
fique novamente as medi90es e os calculos.
b. Bordo de Fuga Pesado: Nao ha condi90es de acrescentar peso a
massa de balanceamento para equilibrar uma condi9ao de bordo de
fuga pesado; portanto, e necessario determinar a causa exata do
desbalanceamento. Se 0 aileron estiver pesado demais devido a
pintura sobre tinta velha, sera necessario remover toda a pintu-
ra do aileron e pintar de novo. Se 0 aileron estiver pesado de-
mais devido a reparos ao revestimento ou as nervuras torna-se
necessa~io, entao, remover 0 reparo e substituir todas as pe9as
danificadas e verificar 0 balanceamento novamente.

4-70. BALANCEAMENTO DO LEME DE DlRE~AO (consulte figura 4-19)

Antes de balancear 0 leme de dire9ao, certifique-se de que 0 con-


junto esta completo, incluindo 0 conjunto da ponta, com todos os
parafusos de fixa9ao e a fia9ao da luz de posi9ao. Coloque 0 con-
junto completo sobre 0 dispositivo de balanceamento na posi9ao ho-
rizontal, em area livre de correntes de ar, de tal maneira que per-
mita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre a superficie do
leme,em posi9ao perpendicular a linha d~ centro de articula9ao. Ca-
libre a ferramenta conforme descrito no paragrafo 4-68. Leia a es-
cala quando 0 nivel de bolha tiver sido centrado atraves da ajusta-
gem do peso movel e determine 0 limite do balanceamento estatico.
Se 0 balanceamento estatico do leme nao estiver dentro dos limites
dados na tabela IV-II, use 0 seguinte procedimento:
a. Bordo de Ataque Pesado: E~ta con~9ao e.muito improvavel; veri-
fique novamente as medi90es e os calculos.
b. Bordo de Ataque Leve: Neste caso 0 peso da massa de balanceamen-
to esta muito leve, ou 0 leme esta pesado demais. Se 0 leme es-

30 NOVEMBRO 1981

4-68
se~ao IV
Estruturas

I
FERRAMENTA DE
BAIANc::EAMENro
(yeja figura
4-18)

/~ I

PRENDA 0 <D1PENSADOR
EM NEt1l'RO a:M FITA
ADESIVA
I

Figura 4-20. Balanceamento do Estabiprofundor

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
4-69
Se~ao IV
Estruturas " .,"c~EMBRAER .,
.. ~ fEIl11JfiJlilfJDJlEDrf1EFilOO,

tiver pesado demais per causa da pintura, sera necessario remo-


ver a tinta e repetir todo 0 procedimento. Se 0 leme estiver pe-
sado demais devido aos reparos, os reparos devem ser removidos e
as pe~as danificadas substituidas.

NOTA
o EMB-710 e EMB-7ll pessuem urna Massa de
0
balanceamento nao ajustavel, moldada na par-
te dianteira da penta do leme. Todos os le-
me&-deverao ser mantidos den~ro dos limites
de balanceamento estatico dados na tabela
IV-II.

4-71. BALANCEAMENTO DO ESTABIP~OFUNDOR (consu1te figura 4-20)

Para fins de balanceamento, 0 conjunto do estabiprofundor deve es-


tar completo. Isto inc1ui 0 compensador, a haste de acionamento do
compensador e 0 terminal com rotula, pontas do estabiprofundor e
todos os parafusos de fixa9ao. Antes de balancear 0 estabiprofun-
dor, coloque urn pedacinho de fita adesiva no compensador para man-
te-10 na posi9ao neutra. Coloque 0 conjunto completo sobre 0 dispo-
sitivo de balanceamento, numa area livre de correntes de ar e de
tal maneira que permita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre
a superficie do estabiprofundor, em posi9ao perpendicular a linha
de centro da articula~ao. Nao coloque a ferramenta sobre 0 compen-
sador. Calibre a ferramenta conforme descrito no paragrafo 4-68.
Leia a esca1a quando 0 nivel de bolha tiver side centrado atraves
da ajustagem do peso movel e determine 0 limite de balanceamento
estatico. Se 0 balanceamento estatico do estabiprofundor nao esti-
ver dentro dos limites indicados na tabela IV-II, use 0 seguinte
procedimento:
a. Se 0 estabiprofundor estiver fora dos limites no lado pesado do
bordo de ataque, retire contrapesos da Massa de balanceamento
ate 0 balanceamento estatico ficar dentro dos limites. Nao tente
ajustar a Massa de balanceamento da ponta do estabiprofundor.

30 NOVEMBRO 1981

4-70
~EMBRAER Se<;rao IV
fEfffTlBl·ilfJDJIEllI7JtE·7J1lI· Estruturas

b. Se 0 estabiprofun~or estiver fora dos limites no lado pesado do


bordo de fuga, acrescente contrapesos a Massa de balanceamento
estatico ate 0 balanceamento estatico ficar dentro dos limites.

4-72. INSPE~AO E MODIFICA~AO DO FLAPE (consulte figura 4-1)

Inspecione 0 ponto de fixa9ao traseiro do flape quanta a seguran9a.


Se estiver seguro, nao ha necessidade de modifica9ao. Se 0 parafuso
clevis estiver se soltando da porca-flange, 0 ponto de fixa9ao deve
ser modificado, conforme as seguintes instruc;:oes:
a. Retire 0 parafuso clevis e pe9as relacionadas do ponto de fixa-
<;rao da articula9ao interna do flape.

b. 0 revestimento do flape deve ser modificado conforme a figura


4-1.
c. Retire as porcas-flange existentes, da articula<;rao interna do
flape.
d. Instale urn novo parafuso clevis e pe9as relacionadas, e fixe com
porcas-castelo e contrapinos.

4-73. FUROS DE DRENAGEM NO ESTABIPROFUNDOR

Para impedir 0 aCUmulo de agua ou gelo no estabiprofundor quando a


aeronave estiver estacionada, recomenda-se acrescentar furos de
drenagem de conformidade com a figura 4-22.

30 NOVEMBRO 1981

4-11
Sec;:ao· IV
.\ ··~EMBRAER
Estruturas .,' rEIJriJ8]l'OriIiJ/lEflYflEVlJOiJ .

1,12nm (.44" )
224nm
(: 88")
0,48nm
(.19" )

Figura 4-21. Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta


do Bagageiro

30 NOVEMBRO 1981

4-72
'.:. .... Sec;:ao IV
','
"~EMBRAER· Estruturas
<

." !EflrfKEj'ilfJIIl/!EIlTOIBH711lfJ

2,9 em (1,13")

-.II~

109, 7 em l43, 20")

Furo de 4,8Smn
(0,191") 4 1ugares

19em (7,42")

Extremidade do
revesti.mento do
bordo de ataque

Estabiprofundor
(vista de baixo)

4-22. Furos de Drenagem Adicionais no Estabiprofundor

30 NOVEMBRO 1981

4-73
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

4-74
·~EMBRAER Se~ao V
.fEtmlfEJ·iJflDJ/fEurnfBJ·7100 Superficies de Comando

SE<;AO V

SUPERFICIES DE COMANDO

Paragrafo Pagina

5-1. Introdu~ao
- .
...........••...........•............. 5-1
5-2. . -
Oeser ~c;ao .•..••..••••••••.•••..•.••.•....•...... 5-1
5-3. Procedimentos Convencionais .•••.••..•..•••...•.. 5-5
5-4. Conjunto da Co1una de Comando ...•••.......•..... 5-7
5-5. Remo~ao do Conjunto da Co1una de Comando . 5-7
5-6. Insta1a~ao do Conjunto da Co1una de Comando 5-10
5-7. Comandos dos Ailerons ..•.••.••.••••••.•.••.••... 5-13
5-8 • Remo~ao dos Cabos de Comando dos Ailerons . 5-13
5-9. Insta1a~ao dos Cabos de Comando dos Ailerons 5-16
5-10. Remo~aodo Conjunto de G.rl.nh6is des Ailerons ... 5-19
5-11. Insta1a~ao de Conjunto de GuinhOis dos Ailerons 5-19
5-12. Regu1agem e Ajustagem dos Ccrnandos dos Ailerons 5-20
5-13. Comandos do Estabiprofundor •..............•••.•• 5-25
5-14 . Remo~ao dos Cabos de CcInando do Estabiprofundor 5-25
5-15. Insta1a~ao dos Cabos de Comando do Estabi-
profundor 5-28
5-16. Regu1agem fi{ Ajustagem dos Comandos do Esta-
biprofundor . 5-30
5-17· Comandos do Compensador do Estabiprofundor •••..• 5-32
5-i8. Remo~ao do Conjunto do Compensador do Esta-
biprofundor (Parte Dianteira) ....•....... 5-32
5-19. Insta1a~ao do Conjunto do Compensador do
Estabiprofundor (Parte Dianteira) •....... 5-36
5-20. Remo~ao do Conjunto do Compensador do Es-
tabiprofundor (Parte Traseira) . 5-37
5-21. Insta1a~ao do Conjunto do Compensador do
Estabiprofundor (Parte Traseira) . 5-38
5-22. Regu1agem e Ajustagem do Compensador do
Estabiprofundor .•.•................•..... 5-39

30 NOVEMBRO 1981

5-i
Sec;aoV -(EMBRAER
Superficies de-Comando tElJ1[J[8]·iJ!1DJ/Sff1[Sl·7JOO

Paragrafo

5-23. Conjunto de Pedais do Leme e do Comando Direciona1 5-41


5-24. Remo~ao do Conjunto de Pedais do Leme e
do Comando Direciona1 •..•............... 5-41
5-25. Insta1a~ao do Conjunto de Pedais do Leme
e do Comando Direciona1 ...••.••.••..•••• 5-44
5-26. Comandos do Leme de Dire~ao .•••••.••••.•••••••••. 5-46
5-27. Rerno~ao dos Cabos de Cornando do Leme de
Direc;ao 5-46
5-28. Insta1a~ao dos Cabos de Cornando do Leme
' -
d e D~reCirao •••••••••••••••••••••••••••••• 5-48
5-29. Regu1agem e Ajustagem dos Cornandos do
Leme de Dire~a6 . 5-50
5-30. Comandos do Compensador do Leme •••..••••••••••••• 5-52
5-31. Remo~ao dos Comandos do Cornpensador do
Lema •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5- 5 2
5-32. Insta1a~ao dos Comandos do Compensador
do Leme •.••••••••••.••••••••••.•.••••••• 5- 5 4
5-33. Regu1agem e Ajustagem dos Comandos do
Compensador do Leme de Direc;ao •.••••••.• 5-55
5-34. Comandos dos Flapes . 5-55
5-35. Rerno~ao dos Comandos dos F1apes •••••.••. 5-55
5-36. Insta1ac;ao dos Comandos dos F1apes ••.•.• 5-58
5-37. Regu1agem e Ajustagern dos F1apes ..•.••.. 5-60

30 NOVEMBRO 1981

5-ii
~EMBRAER Se~ao V
fEuruIEF11(lJIJlSf/1JfBJ·1l00 Superficies de Comando

SEc;AO V

SUPERF!CIES DE COMANDO

5-1. INTRODUc;Ko

Esta se~ao contem os procedimentos de remo~ao, instala~ao, regula-


gem, e ajustagem para as superficies de comando de voo;
do Ierne de dire~ao, estabiprofundor, flapes (exceto compensa~ao) e
ailerons. Estao ainda incluidos os procedimentos similares para 0

conjunto do comando direcional dos pedais e coluna de comandos. Pa-


ra a remo~ao, instala~ao e reparos das superfIcies estruturais do
aviao, consulte a Se~ao IV.

5-2. DESCRIc;AO

o comando ern vOo dos avioes EMB-710 e E~m-711 e efetuado por tres
superficies convencionais de comando primario, queconsistemdos ai-
lerons, estabiprofundor e Ierne de dire~ao. Estes comandos sao ope-
rados atraves de colunas duplas e urn sistema duplo de pedais para 0

Ierne. As superficies individuais sao conectadas aos seus componen-


tes de comando atraves de cabos flexiveis e hastes de comando. 0
comando de compensa~ao longitudinal e direcional possui urn mecanis-
mo de compensa~ao ajustavel para 0 Ierne e 0 estabiprofundor. Os
flapes do EMB-710 e EMB-711 sao acionados mecanicamente e podem ser
colocados ern quatro posi90es, que sao: 0, 10, 25 e 40 graus.
Os comandos dos ailerons consistem em dois vo1antes de contro1e,
·conectados as rodas dentadas por tubos de tor9ao, loca1izados nas
extremidades superiores das colunas de comando duplas. Ha uma cor-
rente ern volta das rodas dentadas dos volantes e da roda dentada
intermediaria dupla, na parte vertical da coluna de comando. A cor-
rente esta conectada ao cabo de comando primario do aileron, que
passa atraves do centro da fuse1agem ate a lonqarina principal e se
estende ate 0 gUinhol de cada asa. Urn cabo de balanceamento tarnbem
esta conectado no guinho1. 0 movimento dos volantes atua nos cabos

30 NOVEMBRO 1981

5-1
Selilao -v . ~EMBRAER·
Superficies de Comando fEIlYV[j}·il1lID/IElJTVlZ]·lJUU

TABELA V-I. DEFLExAO DAS SUPERFtCIES DE COMANDO ETENSAO DOS CABOS

LINHA DA CORDA 00 AIT..ERCN

!
I I
1~L1_~
--- -..::.~-1 B
AILERON 7. ~ DA CORDA DA ASA C Jr
A 30° ± 2° PARA CIMA
B 15° ± 2° PARA BAIXO a: Folga maxuna.
para 0 aileron e de
0,60 an (0,24 de pol), medida do
C 0° ± 2° PARA CIMA bordo de fuga Utov1mento para ci-
rna e para baixo)

b. Folqa maxuna.
ao longo da enverga_
dura e de 0,1 CIII (0,035 de pol)
Utov1mento para dentro e para
fora)
.
c. Consulte a sec;ao rv, paragrafo
4-67c

LEME

A 27° ± 2° ESQUERDA
B 27° ± 2° DIREITA
-f"- -
-I <:-1 ./\

FIAPE
LINHA DA CORDA 00 FIAPE
A 25° ± 2°
B

C
10° ± 2°
0° ± 1° / ~ ._~u_
- --,.. ",-::
0 40° ± 2° L -J:.J
LINHA DA CDRDA DA ASA
-
' .....,..........
0

30 NOVEMBRO 1981

5-2
··':(EMBRAER Sec;ao v
Superficies de Comando
.lEflf'ilf8Jollf1IfJlEfJ11HJ/ilOO

T.ABEJ:A V-I 0 DEE'I.EOO DAS SUPERF!CIES DE <n1ANOO E TENsAo OOS CAOOS (cent 0 )

ESTABIProFUNOOR

CCMPENSAOOR 00
ESTABIPROFUNOOR

1. Fblga maxima para 0 eatpensa-


A 16° ± 1° PARA CIMA dor da superficie de cx:mando
e de 0,4 em (0,15 de poll,
.,0 medida do bordo de fuga
B ..J ± 1° PARA CIMA 2. Consulte a secrao
IV, paragrafo
4-67 a
2° ± 1° 3. A posierao neutra do estabipro-
C PARA BAIXO fundor ecom a linha da corda
do estabiprofundor paralela
D 12° ± 1° PARA BAIXO com a parte superior des tri-
lhos da poltJ:ona dianteira.

Angulo Neutro de Pedal


do !are
Para tras da posi~
vertical

Tensao des Cabos


AILERCN 40 lbs ± 5 ll;>s
FLAPE 10 lbs ± 1 lb
ES'mBIPRJFUNOOR 40 lbs ± 5 lbs .
crMI?ENSAOOR 00
ES'mBIPROFUNOOR
LEME
14 lbs ± 1 lb
35 lbs ± 5 lbs
I
I

As tensi5es des cabos dadas adJra aplicam-se


sanente aos aviOes que n.iio estejam com 0 pi-
lote aut.emitico instalado. Consulte 0 Manual
de 5erV19OS do Piloto Autcmitico quanta as
tensOes corretas dos cabos.
As tensOes espec1f1eadas para a regulacJem
des cabQs devem ser corr1qidas para a t:elp!-
ratura anb1ente na area onde a tens.io esteja
sendo ver1ficada, USCllldl:Hse a tabela V-II.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
5--3
~Se9ao. V
Superficies de Comando . ~EMBRAER
£EfITflSl·llf1U1/lSff[J[i·llOO
- _-_... _._ _---_.._ . _ - - - - - - - - - - - - - -

TABEIA V-II. TENsAo 00 CABO DE ACOROO cn-t A TEMPERATURA AMBIENTE

113 45
.
V
104 40 i/
95 35 1/
86 ~ 30 1/
77
p:;

o.
25 /
/
.'.
E-t ..
68 ~ 20

59
p:;

~ 15 /
50
p.;

~ 10 /
41
rz.:l

E-t 5 /
32 0 /
23 -5 /
14 -10 V -10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10

I-----SUBTRAIA - - - - - - - - ADICICNE -----.t


co~w DE TENsAo DE AJUSTAGEM (LIBRAS)

30 NOVEMBRO 1981

5-4
~EMBRAER Se9ao v
fEflTi1RJoilfJDJ/fEflfT)[8}:ilOO Superficies de Comando

de comando, os 'quais movem os guinhois que acionam as hastes arti-


culadas as quais, por sua vez, transmitem 0 movimento aos ailerons.
Os comandos do estabiprofundor estao, tambem, conectados a coluna
de comando. Do ponto de conexao, os cabos sao dirigidos por rneio de
uma serie de roldanas sob 0 piso ate a parte traseira da se9ao da
cauda do aviao. A extremidade traseira dos cabos esta ligada no
bra90 de balanceamento do estabiprofundor, 0 qual, por sua vez, co-
necta-se ao estabiprofundor. 'Quando os volantes sao comandados para
frente ou para tras, os cabos movem 0 bra90 de balanceamento para
cima ou para baixo, girando 0 estabiprofundor em seus pontos de ar-
ticula9ao •
o Ierne de dire9aO e comandado pelos pedais do piloto e copiloto. Os
cabos sao conectados a ambos os lados do conjunto dos pedais do Ie-
rne e dirigem-se, atraves da parte inferior da fuselagem, para tras
ate a alavanca angular do Ierne. Quando urn pedal do Ierne e pressio-
nado, os cabos movem-se em dire90es opostas, movimentando a alavan-
ca angular do Ierne e 0 Ierne. 0 sistema de flapes e operado por uma
alavanca colocada entre as poltronas dianteiras.
Para uma descri9ao visual dos varios sistemas de comando, consulte
as figuras no decorrer desta se9ao.

5-3. PROCEDlMENTOS CONVENCIONAIS

As ,.sugestoes que seguem podem ser iiteis na instala9ao e rem09ao dos


varios conjuntos.
a. Recomenda-se, embora nem sempre seja necessario, nivelar e colo-
car 0 aviao sobre macacos durante a ajustagem e regulagem.
b. Remova os esticadores das extremidades dos cabos, antes de reti-
rar os cabos da estrutura.
c. Arnarre urn cordao na extremidade do cabo antes de remove-l0 da
estrutura, para facilitar a reinstala9aO.
d. As esta90es dos esticadores sao dadas na posi9ao neutrao
e. Para marcar as extremidades dos cabos, etc., antes de desconec-
ta-los, pode-se usar urna caneta hidrografica.
30 NOVEMBRO 1981

5-5
Secs:ao V
Superficies de Comando

f. Monte e ajuste os esticadores de modo que cada terminal seja en-


roscado em uma distancia aproximadamente igual no corpo. Nao gi-
re os terminais de tal forma que isso provoque uma "tory ao" per-
manente dos cabos.
g. As tensoes dos cabos devem ser medidas estando a superficie de
comando em sua posiyao neutra.
h. ApOs realizar cada ajustagem, verifique os esticadores para cer-
tificar-se que nao mais que tres fios de rosca fiquem expostos
em cada lado do corpo do esticador. Instale os grampos de freno
e verifique quanta a instalayao adequada, tentandoremover os
grampos usando somente os dedos. Ambos os grampos de freno devem
ser instalados nos orificios opostos. Os grampos de freno, que
for am instalados e removidos, devem ser condenados e nao devem
ser usados novamente. Os esticadores devem ser fre~ados de acor-
do com a'Circular de Informayao 43.l3-lA, capitulo 4, seyao 2.
i. Quando forem fornecidas hastes ou terminais com roiamentos ou
retulas e com orificio de inspeyao, 0 eixo deve ser enroscado 0
suficiente para passar 0 orificio de inspeyao. Isto pode ser de-
terminado visualmente ou pelo tate, colocando-se urn pedayo de
arame no orificio de inspeyao. Se nao houver nenhum orificio, 0
eixo devera ser enroscado em urn minimo de 9,5 rom (0,375 de pol) •
j. Apes 0 termino das ajustagens, cada contraporca deve ficar bern
apertada (consulte figura 5-21, quanta ao metodo correto de ins-
talacs: ao ) •
NOTA
As tensoes especificadas para a l:.egulagem dos ca-
bos, devem ser corrigidas para a temperatura
ambiente na area onde a tensao esteja sendo
verificada, usando-se a Tabela V-II.

k. Quando a operayao normal requer movimento entre qualquer compo-


nente que esta presQ (ou fixado), 0 parafuso e porca devem ser
apertados 0 quanta necessario para assegurar a operaQao normal
do conjunto, sem fazer referencia a Tabela II-II.
30 NOVEMBRO 1981

5-6
i ~EMBRAER' Se~ao v
fS!IT1BJ·7lllDIE!JT1JBJ·7100 Superficies de .Comando

1. A menos que de outra forma e~ificado quando se usar porca caste-


lo corn contrapino ern juntas moveis,a porea nao devera ser apertada
de acordo corn os valores da ~la II-II. Elas deverao ser aperta-
das para remover a folga na junta e sO entao instalado 0 contrapino.
5-4. CONJONTO DA COLONA DE COMANDO
5-5. REMOC;AO DO CONJONTO DA COLONA DE COMANDO (Consulte figura 5-1 ou 5-2)

- .
a. Para remover aualauer urn dos volantes (1) corn 0 tubo (2), pode ser
usado 0 seguinte procedimento:
1. Separe 0 tubo do volante (2) da junta flexivel (4) que esta
localizada ern cada lade do conjunto da barra ern "T" (5), re-
movendo a porca, arruela e parafuso (3). Puxe 0 tubo da junta
flexivel.
2. Se remover 0 tubo de comando esquerdo, deslize 0 batente (6)
do tubo.
3. Caso tenham side instalados os fios dos varios sistemas do
pilote automatico dentro do tubo de comando, desconecte-os
nos terminais de desconexao rapida, atras do painel de ins-
trurnentos. Retire os fios de dentro do tubo passando-os atra-
ves da extremidade dianteira do mesmo.
4. Remova 0 conjunto do volante do painel de instrumentos.
b. A barra ern "T" (5) corn as pe~as montadas pode ser removida do
aviao, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Remova 0 painel ou a j anela de acesso da parte traseira da fuse-
lagem.
2. Alivie a tensao dos cabos de comando do estabiprofundor (11), ern
urn dos esticadores dos cabos, na parte traseira da fuselagem.
3. Alivie a tensao dos cabos de comando do aileron (12) e oonren-
tes (7 e 8) e no esticador (9) que conecta as correntes, na par-
te superior da barra ern "t" (5).
4. Desconecte as correntes de cornando dos cabos de cornando, no pon-
to de jun~ao das correntes e cabos, rercovendo os contrapinos,
porcas, parafusos e buchas (10).
5. Remova a carenagem do duto, segundo 0 procedimento abaixo:
(a) EMB-7ll:
30 NOVEMBRO 1981

5-7
Se\=ao v ~EMBRAER '
Superficies de Comando fEU1'fl8)-ilflDJIEIJTfHJ-ilOO

17

1. Volante
2. '.l\Jbo do Volante
3. Parafuso, Arrue1a e Parca
4. JUnta Flex1vel
5. Barra an "T"
6. Espat;ador do Batente
7. Corrente de a:>letes, Dire1ta
8. Corrente de a:>letes, Esquerda
9. Esticador, Correntes de canando
10. Parafuso, Bucha, Parca e Contra-
piro
11. cabo de canando do Estabiprofun-
dar
12. cabo de canando do Aileron
13. a:>ldanas do Aileron
14. Parafuso, Arruelas (4) e Parca
15. Parafuso, Arruelas (2) e Porca
16. Parafuso, Arrue1a, Porca e eon-
trapiro .
17. Roda Dentada do Volante Dire1to
18. Roda Dentada do Volante Esquerdo
19. Roda Dentada Intemediarta, Trci-
se1ra
20. ~ das. Jt)das Dentadas In-
ternwd 1ar1as
21. Roda Dentada Intemediarta, Dian-
teira
.22. Conjunt:o de Parafusos
23. Piro

Figura 5-1_ Conjunto da Co1una de Comando - EMB-710

30 NOVEMBRO 1981

5-8
· -iEEfMBRAER " Se~ao V
fS1111BJ·llf1JJJ/[Er!liJBH1100 Superficies de Comando

VISTA A-A
22

17

1. volante
2. 'lUbo do Volante
3. Parafuso, Arruela e Perea
4. J\mta Fl.ex!vel
5. Barra em "T"
6. Espal;:adcr do Batente
7. Corrente de R:>letes, Diz::ei ta
VE1.TA VIS'17\. A-A 8. Corrente de R:>letes, Esquerda
9. Esticador da Corrente de Ccmando
10. Parafuso, Bucha, Porca e COntra-
piro
11. cabJ de <:anarx3o do Estabiprofun-
dor
12. cabJ de <:anarx3o do Aileron
13. R:>ldanas do Aileron
14. Parafuso, Arruelas (4) e Perea
15. Parafuso, lIrruelas (2) e Perea
16. Parafuso, Arruela, Perea e COn-
trapiro
17. Rcda Dentada do ~lante Direito
18. R:lda Dentada do Volante Esquerdo
19. Rcda Dentada Internediaria Tra-
seira
20. Espacrador c1as R:ldas Dentadas In-
termediarias
21. Rcda Dentada Internediaria Dian-
teira
22. COnjunto de Parafusos
23. Piro
24. Parafuso, Arruela e Perea
25. An:!1 de Veda<rao
26. lIrruela do Volante
27. Plaea do Volante
28. Arruela do Volante
29. R:>ldanas do Aileron
30. COnjunto do Bral<O
31. COnjunto de ArticulaC;ao
32. Roldanas do Estabiprofun:lor
33. Batentes da Barra em "T" do Aile-
ron
34. Piro Batente da Rcda Dentada

Figura 5-2. Conjunto da Co1una de Comando - EMB-711

30 NOVEMBRO 1981

5-9
se~ao'V
·~EMBRAER'
Superficies de Comando
fE01f1f8)l llfJIJ]/lE[f([JfEJoilOO. .

Remova 0 botao de comando do compensador do leme e os


parafusos de fixayao da carenagem do compensador. Enro-
le 0 tapete do duto e retire a tampa do mesmo, que esta
colocada logo atras da barra em "T", removendo os
parafusos de fixayao da tampa.
(b) EMB-710:
Retire as carenagens da seletora de cOmbustIvel e do
compensador do leme, removendo os botoes e os parafusos
de fixayao. Desconecte a a1avanca indicadora de combus-
tIve1 do tubo de toryao da se1etora de combustive1, re-
movendo 0 pino de fixayao 10ca1izado na parte inferior
da a1avanca. Remova a tampa do conduto, 10ca1izada logo
atras da barra em "Tit, 1evantando a extensao necessaria
de tapete p~ra poder·retirar os parafusos ~e fixayao.
6. Retire as duas ro1danas do cabo de comando do aileron (13)
fixadas a parte inferior da barra em "T", removendo 0 parafu-
so de fixayao, da ro1dana (14).
7. Desconecte os comandos do estabiprofundor (11) da extremida-
de inferior do conjunto da barra em "T".
8. Desconecte os comandos necessarios, tais como da mistura, da
potencia, etc., 0 que permitira a remoyao do conjunto da
barra em "T".
9. Retire 0 conjunto da barra em "T", removendo os parafusos de
fixayao (15) com as arrue1as e porcas, os quais atravessam
cada 1ado do duto do piso, e 1evantando-o e removendo-o
atraves do 1ado direito da cabine.

5~6o INSTALA~AO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (consu1te figura


5-1 ou 5-2)

a. 0 conjunto da barra em "T" pede ser insta1ado no aviao, segundo


o procedimento abaixo:
1. Pe10 1ado direito da cabine, balance 0 conjunto da barra em

30 NOVEMBRO 1981

5-10
Se9ao v
Superficies de .Comando

"T" ate que ele·tome seu lugar. Prenda-o com os parafusos de


fixa9ao (15), arruelas e porcas introduzidas atraves de cada
lado do duto no piso.
2. Conecte os comandos do estabiprofundor (11) a extremidade
inferior da barra em "T" com parafuso, arruela e contrapino
(16). Deixe que as extremidades dos cabos fiquem livres para
girar.
3. Coloque os cabos de comando do aileron (12) em volta das
roldanas (13) que sao ligadas a parte inferior da barra em
"T" (5), coloque as roldanas e fixe-as com parafuso, arrue-
las e porca (14).
4. Instale 0 volante de acordo com 0 item b.
5. Coloque os volantes na posi9ao neutra (centralizada) e ins-
tale as correntes de comando do aileron' (7 e 8) nas rodas
dentadas do volante (17 e 18) e nas rodas dentadas interme-
diarias de interse9ao (19 e 21). Esse esticador (9) deve ser
centralizado entre as duas rodas dentadas dos volantes.
6. Afrouxe os parafusos de conexao (9) das rodas dentadas in-
termediarias (19 e 21) para possibilitar que a corrente se
encaixe bern em volta das rodas dentadas dos volantes e sobre
as rodas dentadas intermediarias.
7. Conecte os cabos de comando dos ailerons (12) as extremida-
des das correntes (7 e 8) com parafusos, buchas, porcas e
contrapinos (10).
8. Ajuste 0 esticador da corrente (9) entre as duas rodas den-
tadas dos volantes, possibilitando que os volantes fiquem na
posi~ao neutra e para que a tensao dos cabos seja adequada,
tal como 0 indica a tabela V-I. ApOs a ajustagem do estica-
dor da corrente, para que ambos os volantes assumam a posi-
~ao neutra, talvez seja necessario ajustar a tensao do cabo
atraves dos esticadores localizados sob 0 painel do piso,
atras da longarina principal, segundo as instru~oes do para-

30 NOVEMBRO 1981

5-11
se~ao-V
~EMBRAER'
Superficies de Comando
fE!IrJHJ·iJflJ11JED1Tl8J·ll00

grafo 5-12. Antes de frenar 0 esticador, verifique se os vo-


lantes assumem a posi~ao neutra, 0 esticador centralizado, e
os ailerons na posi~ao neutra. Os guinhois dos ailerons de-
vem tocar seus batentes antes que 0 volante alcance 0 seu
batente. Em avioes equipados com'batentes ajustaveis da bar-
ra em "Til do aileron, deixe urna folga de 0,7 a 1 rom (0,030 a
0,040 de pol) entre 0 pine da roda dentada e os parafusos
batentes ajustaveis.

9. Ajuste a tensao do cabo do estabiprofundor atraves do esti-


cador na se~ao traseira da fuselagem e siga as instru~oes do
paragrafo 5-16. Verifique a seguran~a detodos os esticado-
res, ao final das ajustagens.

10. Aperte os parafusos de conexao (22) das rodas dentadas in-


termediarias (19 e 21).
11. Instale a carenagem do duto seguindo 0 procedimento abaixo.

(a) EMB-7ll:
Coloque a tampa do duto na posi~ao para instala~ao e
fixe-a com os parafusos adequados. Role 0 tapete para 0
seu lugar e ins tale a carenagem eo botao do compensa-
dor do leme.
(b) EMB-7l0:
Instale a tampa do duto do piso e fixe-a com os parafu-
sos adequados. Prenda 0 tapete do duto em seu lugar e
instale a alavanca seletora de combustivel no tubo de
tor~ao da seletora e fixe-o com urn pino clevis e urn
contrapino. Recoloque a seletora de combustivel e 0 bo-
tao do compensador do leme.
b. Qualquer um dos conjuntos dos volantes pode ser instalado, se-
gundo 0 procedimento abaixo:
1. Introduza 0 tube do volante atraves do painel de instrumen-
tos.
2. Caso seja necessario instalar os fios dos diversos sistemas

30 NOVEMBRO 1981

5-12
~EMBRAER . Se9ao v
fEflJrllJ-'71fJD1/1EfJ11llJ~71UU: Superficies de Comando

de piloto automatico no tubo de comando, passe-os atraves do


furo no ladodianteiro do tubo e puxe-os para fora pelo pe-
queno orificio no lade dianteiro. Coloque 0 ilho de borracha
no orificio lateral do tubo.
3. Instale 0 batente (6) no tubo de comando esquerdo.
4. Conecte 0 tubo do volante (2) a
junta flexivel (4) do con-
junto da barra em "T". Se os cabos e/ou correntes de cornando
nao tiverem sido rernovidos ou afrouxados, coloque os aile-
rons na posi9ao neutra-e instale 0 tubo de comando na junta
flexivel, possibilitando que 0 volante fique na posi9ao neu-
tra. Instale 0 parafuso, a arruela e a porca (3) e aperte-
os.

5-7. COMANDOS DOS AILERONS

5-8. REMO~AO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (consulte figura


5-3)

-
a. Para a rem09ao de qualquer urn dos cabos de cornando na fuselagem
ou nas asas, primeiramente remova as poltronas dos passageiros e
depois os paineis do piso.
b. Para a rem09ao dos cabos do sistema de comando primario, esquer-
do ou direito (14 ou 15), que estao localizados na fuselagem,
pode-se seguir 0 procedirnento abaixo:
1. Remova as duas poltronas dianteiras do aviao.
2. Remova a carenagem do duto, localizada atras do conjunto da
barra em "T", segundo 0 procedimento abaixo:
(a) EMB-7l1:
Remova 0 batao de comando do compensador do Ierne e os
parafusos de fixa9aO das carenagens do compensador. En-
role 0 tapete de eima do duto e tire 0 painel, que se
localiza logo atras do eonjunto da barra em "T", reti-
rando os parafusos de fixa9ao.

30 NOVEMBRO 1981

5-13
Sec;:ao v ~EMBRAER'
Superficies de Comand9 1EUYilfil·7l!ll1JIEUYilf8]·7JOO

(b) EMB-710:
Remova as carenagens da se1etora de combustive1 e do
compensador do 1eme, removendo os botoes e os parafusos
de fixac;:ao. Desconecte a a1avanca indicadora dos tan-
-' ..
ques do tuba de tor~ao da se1etora de combust~ve1, re-
movendo 0 pine de fixa~ao 10ca1izado na parte inferior
da a1avanca. Remova 0 paine1 do duto, 10ca1izado logo
atras da barra em "T", 1evantando a extensao de tapete
necessaria para retirar os parafusos de fixa~ao.

NOTA
Para faci1itar a reinsta1a~ao dos cabos de
comando, marque as extremidades dos cabos e
amarre urn cordao ohde necessario, antes de
'passa-10s atraves da fuse1agem ou asa.

3. Separe 0 cabo do sistema de comando primario (14 ou 15) no


esticador (12 ou 16), 10ca1izado sob 0 paine1 do piso da
pol trona traseira, atras da 10ngarina principal.
4. Remova as ro1danas (8) 1igadas a se~ao inferior do conjunto
da barra em "T", retirando 0 parafuso de fixa~ao do guinho1
(21) •
5. Des10que a guarda do cabo (20) sob 0 grupo de ro1danas (9),
10ca1izado logo abaixo da parte inferior da barra em tiT",
removendo 0 contrapino do 1ado exposto da guarda e des1izan-
do a mesma para esquerda ou para direita, como necessario.
6. Remova os contrapinos usados como guarda dos cabos nas ro1-
danas (10) na area dianteira da abertura do piso, atras da
10ngarina principal.
7. Desconecte 0 cabo (14 ou 15) da corrente de comando (4) no
conjunto da barra em "T" da co1una de comando, removendo 0
contrapino, porca, parafuso e bucha (23) que conectam 0 cabo
e a corrente. Fixe as correntes de forma a evitar que e1as

30 NOVEMBRO 1981

5-14
· .\

:~~EMBRAER· Se9ao v
, lEfff1](EJ.llflDJ/fEImJ[S].jJQQ_. Superficies ·de Comando

1. Es ticador das correntes de CCJnan:1os


2. ItiIa Dentadada do Volante
3. ItiIa Dentada, Intel::mediaria
4. corrente do Q:lman:io do Aileron
5. SUporte da 1b1dana
6. Qlinho1 do Ai1eroo
7. Haste do Q:lman:io do Aileron
8. Ibldana da Barra em "T"
9. Ibldana, Grupe Dianteiro de Ibldanas
10. Ibldana do cabo do Sistena de <:anan::1o Prtrnario
11. Ibldana do cabo de Balanoeamento
12. Esticador do Sistena de canancb l'ri.!Mrio Direito
13. cabo de canancb Pr1Jl&io da Asa Direita
14. cabo de c:anan:1o PrilMrio Dire! to na Fuselagem
15. cabo de canancb PrilMrio Esquerdo na Fuselagem
16. Esticador do Sistana de COMndo PrilrBrio EsqI}ertb
17. cabo de canancb Pr1JMrio da Asa Esquerda
18. cabo de Bal.arx:eMento Dire! to
19. cabo de BaJ.anceamento Esquerdo
20. Haste da QJarda do cabo
21. Parafuso, Arruela e Porca
22. Parafuso, Arrue1a e Porca
23. Parafuso, Porca, Bu::ha e Contrapino
24. Esticador do cabo de Balanceamento
25. Parafuso do PivO do Guinho1
26. Bucha do Qlinho1

Figura 5-3. Comandos dos Ailerons (Tipico)

30· NOVEMBRO 1981

5-15
'.:
-"
Se9ao v ~EMBRAER
Supe~ficies de Comand9 fE{fff}[S]1'Of1DIElf1l1lSJ-7100

se soltem das rodas dentadas.

8. Tire 0 cabo atraves do duto no piso.

c. 0 cabo do sistema de comando primario (13 ou 17), em qua1quer


das asas, pode ser removido, segundo.o procedimento abaixo:

1. Remova 0 painel de acesso ao guinhol do aileron (6) locali-


zado no intradorso da asa, a frente da extremidade interna
do aileron.

2. Separe o cabo no esticador (12 ou 16) (se nao tiver side


desconectado anteriormente), localizado na area da longarina
principal.

3. Desconecte 0 cabo da extremidade dianteira do gUinhol do ai-


leron, removendo 0 contrapino, porca, arruela e parafuso.

4. Puxe 0 cabo da asa.

d. Qualquer dos cabos de balanceamento (18 ou 19) pode ser removi-


do, segundo 0 procedimento abaixo:

1. Separe 0 cabo de ba1anceamento no esticador (24) no lado di-


reito da abertura, atras da longarina principal.

2. Se 0 cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


retire 0 contrapino usado como guarda do cabo da roldana
(11) no centro da abertura.
3. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron (6) local i-
zado no lade intradorso da parte dianteira da asa a frente
da extremidade interna do aileron.
4. Desconecte 0 cabo da extremidade traseira do gUinhol do ai-
leron removendo 0 contrapino, a perca, arruela e parafuso.

5. Puxe 0 cabo da asa.

5-9. INSTALA~AO DOS CABOS DE COMANDO DOS AILERONS (consulte figura


5-3)

a. A instala9ao do cabo esquerdo ou do direito do sistema de coman-

30 NOVEMBRO 1981

5-16
I "·~EMBRAER Secrao V
lEl!T118l·7lfl11lIS!T'Ofj·7JOO Superficies de Comando

do primario (14 ou 15), 10ca1izados na fuse1agem, pode ser rea-


1izada como segue:
1. Passe 0 cabo atraves do duto no piso da fuse1agem.
2. Conecte 0 cabo a
extremidad~ da corrente de comando (4) e
fixe-o usando bucha, parafuso, porca e contrapino (23).
3. Co10gue 0 cabo em volta da ro1dana (9) que esta 10ca1izada
no duto atras da barra em "T". Insta1e a guarda do cabo (20)
e fixe-a com urn contrapino.
4. Co10que os cabos em suas posicroes e insta1e as ro1danas (8)
que se 1igam a secrao inferior do conjunto da barra em "T".
Fixe-as com parafuso, arrue1a e porca (21).
5. Co10que 0 cabo em volta da ro1dana (10), 10ca1izada dentro
da porta de acesso, logo atras da 10ngarina principal, e
insta1e 0 contrapino usado como guarda do cabo.
6. Se 0 cabo do sistema de comando primario estiver insta1ado
na asa, conecte as extremidades dos cabos de comando no es-
ticador (12 ou 16), 10ca1izado dentro da porta de acesso,
logo atras da 10ngarina principal.
7. Verifique a regu1agem e a ajustagem de acordo com 0 paragra-
fo 5-12.
8. Insta1e 0 paine1 do piso do duto e as carenagens, segundo 0
procedimento abaixo:
(a) EMB-711:
Co10que 0 paine1 do duto na posicrao de insta1a9ao e fi-
xe-o com os parafusos. Ponha 0 tapete no 1ugar e insta-
1e a carenagem e 0 botao do compensador do 1eme.
(b) EMB-710:
Insta1e 0 paine1 do piso do duto e fixe-o com os para-
fusos. Prenda 0 tapete do duto em seu 1ugar e insta1e a
a1avanca se1etora de combustlve1 no tubo de tor9ao da
se1etora e fixe-a com urn pine clevis e contrapino.
Reinsta1e as carenagens da a1avanca se1etora de combus-

30 NOVEMBRO 1981

5-17
se~ao v
Superficies de Comando··

tivel e do compensador do Ierne e 0 botao do compensador


do Ierne.
b. 0 cabo de comando primario (13 ou 17), em qualquer das asas, po-
de ser instalado segundo 0 procedimento abaixo:
1. Puxe 0 cabo de comando para dentro da asa.
2. Conecte 0 cabo a extremidade dianteira do gUinhol do aileron
(6), usando parafuso, arruela, porca e contrapino. Permita
que a extremidade do cabo gire ~ivremente no guinhol.
3. Se 0 cabo do sistema de comando p~imario na fuselagem estiver
instalado, conecte as suas extremidades ao esticador (12
ou 16) localizado sob a pol trona traseira, atras da longari-
na principal.
4. Verifique a regulagem e a ajustagem de acordo com 0 paragra-
fo 5-12.
5. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.
c. Qualquer dos cabos de balanceamento (18 ou 19) pode ser instala-
do, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Puxe 0 cabo para dentro da asa.··
2. Conecte 0 cabo a extremidade traseira do gUinhol do aileron
(6), usando urn parafuso, arruela, porca e cont~apino. Permi-
ta que a extremidade do cabo gire livremente no gUinhol.
3. Conecte as extremidades do cabo de balanceamento no estica-
dor (24), que esta localizado sob a poltrona traseira, atras
da longarina principal.
4. Se 0 cabo removido foi 0 esquerdo, instale 0 contrapino-
guarda do cabo na roldana (10), localizada na fuselagem,
atras da longarina principal.
5. Verifique a regulagem e a ajustagem, de acordo com 0 para-
grafo 5-12.
6. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

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5-18
~EMBRAER· Sec;:ao V
fEfJrf]{H)·ilfJD]/lErmJfEJ~ilOO superficies de Comando

d. Recoloque os paineis do piso e as poltronas traseiras.

5-10. REMO~AO DO CONJUNTO DE GUINHOIS DOS AILERONS (consulte figura


5-3)

a. Remova as poltronas e os paineis do piso.


b. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron (6), localizada
no intradorso da asa, na extremidade interna do aileron.
c. Alivie a tensao dos cabos de comando do aileron, soltando 0 es-
ticador do cabo de balanceamento (24), localizado na abertura
atras da longarina principal.
d. Desconecte os cabos·de comando do sistema primario (13 ou 17) e
os cabos de balanceamento (18 ou 19) do conjunto do guinhol, re-
movendo os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos.
e. Desconecte a haste de comando (7) do aileron na extremidade tra-
seira ou dianteira, como desejado, removendo 0 contrapino, por-
ca, arruela e parafuso.
f. Remova a porca, 0 parafuso pivo (25) e as arruelas que fixam 0
gUinhol. A porca e visivel no intradorso da asa.
g. Remova 0 guinhol de dentro da asa.

5-11. INSTALA~AO DO CONJUNTO DE GUINHOIS DOS AILERONS (consulte fi-


gura 5-3)

a. Certifique-se de que a bucha do pivo do guinhol (26) esta lubri-


ficada e ins tale-a na parte do tubo de torc;:ao do guinhol (6).
b. Coloque 0 guinhol em sua posic;:ao na asa, com urna arruela 10ca1i-
zada entre cada extremidade do tuba de torc;:ao e os suportes de
montagem.
c. Instale 0 parafuso pivo do guinhol (25), com a cabec;:a para cima.
Instale urna arruela e uma perca no parafuso, e ap1ique urn torque
entre 20 e 25 libras-polegada. Verifique se 0 guinhol gira li-
vremente, com uma pequena folga para cima e para baixo.

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5-19
se9ao v ',' -(EMBRAERi\'
Superficies de Comando lEITff1[8)·'171IDJIED'fj]{·llOO

d. Instale e ajuste a haste de comando (7) e verifigue 0 curso do


aileron de acordo com 0 paragrafo 5-12.
e. Conecte as extremidades dos cabos de comando prirnario (13 ou 17) e
dos cabos de balanceamento (18 ou 19) aos gUinhois, usando parafu-
50S, arruelas, porcas e contrapinos~ Perrnita que as extremidades
dos cabos girem livremente no guinhol.
f. Tensione os cabos de comando no esticador do cabo de balanceamento
(24) na abertura do piso, atras da longarina princi~al. Verifi-
que a ten sao do cabo, de acordo com 0 paragrafo 5-12.
g. Instale a janela de acesso no intrad~rso da asa e recoloque 0
painel do piso e a poltrona traseira.

5-12. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DOS AILERONS (Consulte


figuras 5-4 a 5-6)
NOTA
A ajustagem dos flapes deve estar concluida
antes de come9ar a ajustaqem dos ailerons.

a. Para verificar e ajustar a regulagem dos comandos dos ailerons,


primeiro coloque os gu.inhOis dos ailerons na posi~ao neutra. (certifique-
se de que as correntes de comando foram ajustadas pelo paragrafo 5-6).
Isto p:xle ser executado, segundo 0 procedimento abaixo:

1. Coloque a barra "T" na posi9ao toda para frente. Mantenha nes-


ta posi9ao usando uma ferramenta apropriada, ou col~ pe-
sos na parte traseira do estabilizador caso os cabos tenham
sido tensionados anteriorrnente.
2. Remova a janela de acesso de cada guinhol do aileron 10-
calizada no intradorso da asa, a frente da extremi.dade interna do aile-
ron, removendo os parafusos de fixa~ao.
3. Prenda a ferramenta de regulagem do guinhol, CCITO rrostra a fi~a 5-4 ou
5-5, entre 0 bra90 dianteiro de cada guinhol e a nervura adja-
cente. (Esta ferramenta pode ser fabricada corn as dirnensoes
dadas na figura 5-20). A extremidade da ferramenta, que tern
a ranhura, se encaixa no bra90 a frente e adjacente a extre-
midade do cabo do sistema de comando prirnario. A outra extre-
30 NOVEMBRO 1981

5-20
~EMBRAER' Se9ao v
lSm1BJ-71fJDJlEIlrrJIEJ.-1J0Jl Superficies de Cornando

--
--,-
•..

I~-
J

.J

.J
I
Veja a figura 5-20
para a fabrica~o
daferranenta

Figura 5-4. Ferramenta de Regu1agern do Guinho1 - EMB-710

Veja a figura 5-20


para a fabrica~o
da ferranenta
I

Figura 5-5. Ferramenta de Regu1agern do Guinho1 - EMB-711

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
5-21
se~ao" ·v --EEMBRAER ~
Superficies de Comando fEflTi1E)·1J[JU)/lEDY1J[8J·1l00 .

1. 0 pino deve estar alinhado corn a


linha de rebites da langarina tra-
seira I mas MO deve contactar ne-
nhum rebite.
*. A posi~o neutra do aileron ceor-
rera quando estes ties pontes con-
tactarem 0 revestiIrento da asa e
.. do aileron•

Veja a figura 5-22

I para a fabrica~
da ferranenta

Figura 5-6. Ferramenta de Regulagem do Aileron


I
Veja a figura 5-23

I para a fabrica~
daferranenta

Figura 5-7. Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
5-22
~EMBRAEi=f' Se9ao v
fEflTfH]1'llfJIJJIEl/T1lfEJ'1lflO Superficies de Comando

midade da ferramenta coloca-se de forma.que 0 lade da ferramenta


fa9a contato com 0 lado traseiro do batente do guinhol. 0 guinhol
deve ser movimentado para possibilitar urn encaixe perfeito da
ferramenta entre 0 brago do guinhol e a nervura. Para isso talvez
seja necessario soltar 0 cabo de comando primario ou 0 cabo de
balanceamento. A posigao neutra do quinhol, tambem pode ser en-
contrada alinhando-se os orificios dos terminais de conexao dos
cabos dianteiro e traseiro a distancias iguais das nervuras adja-
centes da asa.

b. Com cada guinhol colocado na posigao neutra, os ailerons podem


ser verificados e ajustados para posigao neutra como segue:

1. Certifique-se de que a ferramenta de requlaqem do guinhol se


encaixa perfeitamente entre 0 quinhol e a nervura.

2. Coloque uma ferramenta de regulagem do aileron, como mostra a


figura 5-6, contra 0 intradorso da asa e do aileron, 0 mais
proximo possivel da extremidade interna do aileron, sem fazer
contato com rebite algum. A ferramenta deve ser colocada pa-
rale!amente as nervuras da asa, com a extremidade posterior
da ferramenta nivelada com 0 bordo de fuga do aileron. (Esta
ferramenta pode ser fabricada com as dimensoes dadas na fiqu-
ra 5-22).
3. Com a haste de comando do aileron conectada entre 0 guinhol
e 0 aileron, verifique para que a superficie da asa fa9a con-
tato com a superficie dianteira e 0 espagador da ferramenta e
tambem, para que 0 bordo de fuga do flape faga contato com a
extremidade traseira da ferramenta. Essa e a posigao neutra
do aileron.

4. Caso os tres pontos nao fagam contato, solte a contraporca


na extremidade traseira da haste de comando e gire a haste
ate que os tres pontos fagam contato. Aplique uma leve pres-
sao para cima sobre 0 bordo de fuga do aileron, enquanto faz
esta ajustagem. Depois da ajustagem, aperte a contraporca.

30 NOVEMBRO 1981

5-23
se9ao v ~EMBRAER
Superficies de Comando. IEtmJl8JillflIIJ/fS!17JfE1-LlOO

c. Ajuste a tensao dos cabos de comando primario e de balanceamento


como indicado na tabela V~I, segundo 0 procedimento seguinte:
1. Remova a poltrona traseira e os paineis do piso, para faci-
litar a opera9ao.
2. Solte os parafusos de conexao das rodas dentadas intermedia-
ria na barra em "T" de comando, para facilitar que a corren-
te se encaixe perfeitamente em volta das rodas dentadas dos
volantes e sobre as rodas dentadas intermediarias.
3. Certifique-se de que ambos os gUinhois estao na posi9ao neu-
tra.
4. Ajuste a tensao dos esticadores, localizados na porta de
acesso, logo atras da lbngarina principal, dos ~abos de co-
mando primario e dos cabos de balanceamento e mantenha a po-
si9ao central neutra dos volantes. Para obter a posi9ao neu-
tra de ambos os volantes, talvez seja necessario, tambem,
ajustar 0 esticador da corrente- localizado entre
as rodas dentadas dos volantes. Durante a ajustagem de ten-
sao, aperte urn pouco mais 0 cabo ·de comando primario para
sustentar os guinhois em posi9aO neutra, nas ferramentas de
regulagem;a ajustagem estara concluida quando a tensao es-
tiver igualada em todos os cabos.
5. Aperte os parafusos para fixar as rodas dentadas intermedia-
rias.
6. Retire a ferramenta de regulagem do guinhol do aileron de
cada asa.
d. Atraves da compara9ao com as dimensoes da tabela V-I, verifique
se 0 curso dos ailerons, a partir do neutro, esta correto, pro-
cedendo da seguinte maneira:
1. Centralize a bolha do transferidor sobre a superficie do ai-
leron na posi9ao neutra e anote a leitura.

30 NOVEMBRO 1981

5-24
Se~ao V
SuperfIcies de Co~ando

2. Movimente 0 aileron totalmente para cima e para baixo e ve-


rifique 0 grau de defle·xao em cada sentido. 0 grau de defle-
xao no transferidor e determinado pela diferen~a de leitura.
do transferidor para as posi~oes neutra e em cima e as posi-
~oes neutra e em baixo. A bolha deve ser centralizada para

cada leitura.
3. Caso 0 curso nao esteja correto, gire os batentes do guinhol
para dentro ou para fora, para corrigi-lo. Os batentes estao
localizados na asa, fi~ados a nervura adjacente ao guinhol
do aileron.
4. Repita este procedimento no outro aileron.
e. Verifique os batentes do guinhol para assegurar que 0 contato dos
guinhois se fa~am simultaneamente, devendo haver contudo uma fol-
ga de amortecimento, antes de fazer contato com os batentes do vo-
lante. Em avi.:oes equipados com batentes ajustaveis da barra em "T"
do aileron, deixe urna folga de 0,7 a 1 rom (0,030 a 0,040 de pol)
entre 0 pine da roda dentada e os parafusos batentes ajustaveis.
f. Verifique 0 sistema completo quanta a opera~ao e frene os esti-
cadores, parafusos, etc.
g. Instale as janelas e paineis de acesso.

5-13. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

5-14. REMO~AO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR (consulte fi-


gura 5-8)

a. Para remover os cabos do estabiprofundor, seja 0 dianteiro ou 0


traseiro, remova os assentos dianteiros e traseiros.
b. Desconecte 0 cabo de comando desejado no esticador (16) na se9ao
traseira da fuselagem.
c. Qualquer urn dos cabos dianteiros de comando do estabiprofundor
(2 ou 3) pede ser removido, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Retire 0 tapete e a carenagem do duto, segundo 0 procedi-
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'_ 0- • __

se~ao V ."'EEMBRAER
Superficies de Comando fSI1i18j·ilflfjJIElff[){fIVllOO

mento abaixo:

(a) EMB-711:
Remova 0 botao do compensador do leme e os parafusosde
fixa~ao da carenagem do compensador do leme. Enrole 0
tapete do conduto e remova 0 painel do duto, que esta
localizado logo atras do conjunto da barra em "T", re-
movendo os parafusos de fixa9ao do painel.
(b) EMB-710:
Retire as carenagens da alavanca seletora de combusti-
vel e do compensador do Ierne; removendo os botoes e os
parafusos de fixa~ao. Desconecte, do tubo de tor~ao da
seletora de combustivel, a alavanca indicadora dos tan-
ques, removendo 0 pine de fixa9ao, localizado na parte
inferior da alavanca~ Retire 0 painel do ~uto, locali-
°zado logo apos a barra em "Til, levantando 0 tapete 0
suficiente para remover os parafusos de fixa9ao.

2. Se 0 cabo de comando direito (superior) (2) do controle do


·estabiprofundor tiver que ser removido, remova 0 contrapino-
guarda na roldana (14), localizada na area dianteira do du-
to.

3. Desconecte os cabos (2 e 3) da extremidade inferior da barra


em "T" no EMB-7l0, ou do bra90 intermediario no EMB-7l1, re-
movendo 0 contrapino, porca, arruela e parafuso (15).

4. Atraves da porta de acesso, atras da longarina principal,


remova os blocos de guia do cabo, que sao fixados a caixa
da longarina, removendo os parafusos de fixa9ao do bloco.

5. Remova 0 contrapino de guarda do cabo no conjunto de rolda-


nas, localizado na parte traseira da porta de acesso, atras
da longarina principal.

NOTA

Para facilitar a instala9ao dos cabos de co-


mando, pode-se amarrar urn cordao a extremi-

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5-26
·~EMBRAER se9ao v
lEI1Tl18J·ilfJDJIEImJt8J:7100 Superficies de CQmando

14

1. Barra em "T" da Coluna de Canando


2. Cabo Direito Dianteiro
3. Cabo ~ Dianteiro
4. Cabo Traseiro Inferior Esquerdo
5. Cabo Traseiro Superior Direi to
6. Qlnjunto D1anteiro de lbldanas
7. Ibldana Traseira
8. Parafuso, Arruela, Perea e Contrapiro
9. Parafuso, Arl:uela e Porca
10. Pro~ do cabo
11. QJarda do Cabo
12. Parafuso, Arl:uela (7l e Porca
13. Parafuso, Arl:uela (ill e Perea
14. R:lldana Dianteira
15. Parafuso, Arrue1a, Porca e Contrapino
16. Esticador
17. Massa do BJ:'aI<O de Balanc:eamento
18. ~ de Balanceamento do Estabiprofun:Jor
19. R::l1danas.

Figura 5-8. Comandos do Estabiprofundor

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5-27
Se~ao V
~EMBRAER-·
Superficies de.Comando
IEfIrilI8]l'llIlJJJtsrror8J·LlOO

dade do cabo, antes de sua remo~ao.

6. Conduza 0 cabo para tras, atraves do duto do piso.

d. Qualquer dos cabos de comando traseiros do estabiprofundor (4 ou


5) pode ser removido, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Desconecte a extremidade do cabo no bra~o de balanceamento
(18) do estabiprofundor, removendo 0 contrapino, porca, ar-
ruela e parafuso (8).

2. Remova 0 contrapino de guarda do cabo na roldana (7), 10ca-


lizado abaixo ou acima do bra~o de balanceamento.
3. Retire 0 cabo do aviao.

5-15. INSTALA~AO DOS CABOS DECOMANDO DO ESTABIPROFUNDOR (consulte


figura 5-8)

a. Os cabos dianteiros do estabiprofundor (2 e 3) podem ser insta-


lados, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Puxe 0 cabo de comando atraves do duto do piso. Assegure-se
de que 0 cabo direito (2) (superior) seja conduzido em volta
da roldana na area dianteira do duto do piso.

2. Conecte os cabos (2 e 3) na extremidade inferior da barra em


"T" da coluna de comando (1) ou do bra~o intermediario com
parafuso, arruela, porca e contrapino (15). Deixe as extre-
midades do cabo livres para girar.
3. Se 0 cabo de comando traseiro (4 ou 5) nao estiver instala-
do, instale-o de acordo com 0 item b.

4. Conecte 0 cabo de comando ao cabo traseiro, no esticador


(16), na se~ao traseira da fuselagem.
5. Instale 0 cont~apino de guarda do cabo na roldana (14), na
area dianteira do duto.
6. Atraves da porta de aeesso, por tras da longarina principal,
instale os bloeos de guia dos cabos (10), fixando-os a

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'~EMBRAER Se9ao v
fEfl1VfB)'iJ[JJJ)/fEU1i1BHilOO Superficies de Comando._

caixa da longarina com parafusos.


7. Na porta de acesso, ins tale 0 contrapino de guarda do cabo
no conjunto de roldanas (6).
8. Determine a tensao do cabo e verifique a ajustagem de acordo
com 0 paragrafo 5-16.
9. Instale painel do duto do piso e as carenagens dos compen-
0

sadores, segundo os procedimentos seguintes:


(a) EMB-711:
Coloque 0 painel do duto na posi9ao de instala9ao e
prenda-o com os parafusos de fixa9ao. Ponha 0 tapete em
seu lugar e ins tale a carenagem e 0 botao do compensa-
dor do Ierne.
(b) EMB-710:
Instale 0 painel do conduto do piso e os parafusos de
fixa9ao. Fixe 0 tapete do conduto em seu lugar e insta-
Ie a alavanca seletora de combustivel no tubo de tor-
9ao da seletora e fixe-a com urn pino clevis e urn con-
trapino. Reinstale as carenagens da alavanca seletora
de combustivel e do compensador do Ierne e 0 botao do
compensador.
10. Instale a parte inferior da poltrona traseira no painel do
piso.
b. Qualquer dos cabos de comando.traseiros do estabiprofundor (4 ou
5) pode ser instalado, segundo 0 procedimento abaixo:

1. Passe 0 cabo (4 ou 5),. em volta da roldana (7), localizado


acima ou abaixo do bra90 de balanceamento (18) do estabipro-
fundor.
2. Conecte 0 cabo ao bra90 de balanceamento do estabiprofundor
e fixe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino (8).
(Certifique-se de que a bucha foi instalada com 0 parafuso) .
3. Conecte 0 cabo ao cabo dianteiro no esticador (16), na se-
9ao traseira da fuselagem. 0 cabo traseiro superior (5) co-

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Se~ao V ~EMBRAER­
Superficies de Comando fE{iYfJfE]·ilflU)/fE{ff[)[S]·iJOO

necta-se ao cabo direito dianteiro (2) e 0 cabo inferior (4)


ao cabo esquerdo (3).
4. Instale contrapino-guarda do cabo na roldana (7), onde for
0

necessario.
5. Aplique a tensao no cabo e verifique a regulagem e a ajusta-
gem, de acordo com 0 paragrafo 5-16.
6. Instale as poltronas e os paineis de acesso.

5-16. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS. DO ESTABIPROFUNDOR

a. Nivele 0 aviao (consulte a Se~ao II, Nivelamento).


b. Para verificar e ajustar a deflexao correta do estabiprofundor pode-
se usar 0 procedimento seguinte:
1. Verifique 0 curso do estabiprofundor, colocando uma ferra-
menta de regulagem na superficie superior doestabiprofun-
dor, como apresentado na figura 5-7 (esta ferramenta pode
ser fabricada de acordo com as dimensoes dadas na figura
5-23).
2. Fixe, no transferidor de bo1ha, 0 numero de graus do curso
para cima, como dado na tabe1a V-I, e co1oque-o na ferramen-
ta de regu1agem. Levantando 0 bordo de fuga do estabiprofun-
dor determine se a bo1ha do transferidor fica centra1izada,
quando 0 estabiprofundor faz contato com seus batentes.

NOTA

o estabiprofundor deve fazer contato com am-


bos os seus batentes, antes do volante tocar
os seus.

3. Fixe 0 nfrmero de graus do curso para baixo no transferidor,


como indica a tabe1a V-I, e c01oque-o na ferramenta de regu-
lagem novamente. Abaixe 0 bordo de fuga do estabiprofundor e
determine se a bo1ha do transferidor fica centra1izada,

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Se~ao v
Superficies de Comando

quando 0 estabiprofundor faz contato com seus batentes.

4. Caso 0 curso do estabiprofundor esteja incorreto, tanto para


cima como para baixo, retire a carenagem do cone de cauda,
removendo os parafusos de fixa~ao e uti1izando a ferramenta
deregulagem e 0 transferidor, gire os batentes (localizados
em cada lade da articula~ao do estabiprofundor) para dentro
ou para fora (consulte figura 5-16) para obter 0 cur so cor-
reto.

5. Certifique-se de que as porcas freno dos parafusos-batentes


estao firmes e reinstale a carenagem do cone de cauda.

c. Para verificar e ajustar a tensao do cabo de cornando do estabi-


fundor, pode ser usado 0 seguinte procedimento:

1. Assegure-se de que 0 curso do estabiprofundor esta correto.

2. Remova 0 painel de acesso a se~ao traseira da fuselagem.

3. Fixe a coluna de comando na posi~ao quase totalmente avan~a­


da. Deixe 0,6 em (1/4 de pol) entre a coluna e 0 batente.

4. Verifique cada cabo de comando quanto a tensao correta, con-


forme indica a tabela V-I.

5. Caso a tensao nao esteja correta, afrouxe 0 esticador do ca-


bo inferior na se~ao traseira da fuselagem e ajuste 0 esti-
cador do cabo superior para obter a tensao correta. A tensao
do cabo devera ser obtida com 0 volante a 0,6 cm (1/4 de
pol) do batente e com 0 estabiprofundor fazendo contato com
seu batente.

6. Verifique a seguran~a de todos os esticadores e parafusos.

7. Estando 0 cabo superior com a tensao correta e 0 volante


ainda avan~ado, ajuste 0 esticador do cabo inferior, para
obter a tensao correta.
8. Verifique 0 curso completo do volante de comando em rela9ao
ao curso completo do estabiprofundor, para determ~nar que 0
estabiprofundor faz contato com seus batentes, antes do vo-

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Sectao V
Superficies de Comando ~EMBRAER
lEIlff1EJl 7lfJJl1/El1Tfl8]-1l00

lante de comando fazer contato corn os seus batentes. Corn 0


volante de comando avanctado e atrasado, a distancia do curso
a partir do ponto onde 0 estabiprofundor faz contato corn
seus batentes e 0 volante faz contato corn os dele deve ser
aproximadamente igual. Reajuste os esticadores, caso haja
incorre<;:ao.
9. Reinstale os paineis de acesso.
d. Retire os macacos do aviao.

5-17. COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

5-18. REMO<;AO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (PARTE


DIANTElRA) (consulte figura 5-10)

a. Para remover 0 conjunto do volante e/ou os cabos de comando do


compensador, primeiro remova 0 painel de acesso na se~ao trasei-
ra do aviao.
b. Se nao pretender remover 0 cabo traseiro do compensador (12),
bloqueie os cabos nas roldanas (13) na se<;:ao superior traseira
da fuselagem, para- evitar que eles se desenrolem do tarnbor do
cabo do compensador. Consulte figura 5-9.
c. Afrouxe os cabos, se 0 volante do compensador (l) tiver que ser
removido, ou desconecte-os, se os cabos tambem tiverem que ser
removidos. Fa<;:a-o nos esticadores de cabos (10 ell), na se~ao
traseira da fuselagem.
d. 0 volante (-1) corn 0 tarnbor (3) pode ser removido, segundo 0

procedimento abaixo:
1. Retire a carenagem do volante, removendo os seus parafusos
de fixa~ao.
2. 0 conjunto do volante pede ser retirado dos seus suportes
(4), removendo-se a porca, a arruela e 0 parafuso (7), que
fixarn 0 volante nos seus suportes. Retire 0 volante de seus
suportes. Tome muito cuidado para nao danificar 0 fio do

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se~ao v --EEMBRAER·
Superflcies de Comando
fEmfEl·iJ[][fJ]/fEmfEF71UU

indicador do compensador (2) •

3. Desenrole 0 cabo esquerdo (9) do tambor.

4. 0 volante e 0 tambor sao encaixados por pressao; separe-os


com a sua bucha central e desenr9le 0 cabo direito (8).
5. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que eles des-
lizem para dentro do duto do piso.
e. Os cabos de comando do compensador (8 e 9) podem ser removidos,
segundo 0 procedimento abaixo:

1. Retire as poltronas traseiras e 0 painel do piso e as pol-


tronas dianteiras, se desejar.

2. Desprenda tapete da parte traseira do duto do piso e es-


0
tenda-o para frente.

3. Remova a carenagem do duto localizada entre 0 volante de


comando do compensador e a carenagem da longarina, removendo
os parafusos de fixa~ao.

4. Retire as roldanas dos cabos (6) localizadas no duto, remo-


venda 0 contrapino, arruela e pine clevis (5).
5. Retire as prote~oes dos cabos (37), localizados na parte
traseira da longarina principal, removendo os parafusos de
fixa~ao do bloco.
6. Remova 0 pino-guarda (36) do cabo do conjunto de roldanas
(34), localizado logo atras do tubo do flape, na esta~ao
127,25.

7. Se instaladas, retire as roldanas dos cabos (33) do interior


da se~ao traseira da fuselagem, na esta~ao 156,5, removendo
a porca, arruela, bucha e parafuso.
8. Com os cabos desconectados do volante do compensador, passe
o(s) cabo(s) atraves do conduto do piso.

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~EMBRAER S~9ao v
fEU11]rBJ'ilfJIJJ/fEU1T18Fllun Superficies de Cornando

1. VOlante do CO'npensador
2. Irx:licador de Posiyao do CaTlpensador
3. Tanbor do cabo do Ccmpensacbr
4. Suporte de M:lntagem
5. Pin:> Clevis, Arruela e Contrapiro
6. Conjunto da R::>ldana
7. Parafuso, BIx:ha, An:ue1a e Porca
8. cabo Dianteiro Direito
9. cabo Dianteiro Esquerdo
10. Esticador Direito
11. Esticador Esquerdo
12. cabo Traseiro
13. eonjunto da R::>ldana
14. Parafuso, Bucha, Arrue1a (3) e Porca
15. Parafuso-GJarda, Bucha, A!:ruela e Porca
16. Nerwra, Suporte Horizontal
17. Placa da Nervura
18. Qlarda
19. Bucha do Tambor
20. Tambor do Eixo de CQ11:lenSac;ao
21. ~ de Li~ da Nervura Diagonal

22. Nervura cb suporte DiaC}Jnal


23. Parafuso do Carp:msador.
24. Parafuso, Arruela (2) e Perea
25. Barra de eonexao
26. Terminal a:m a5tula
27. contraporea
28. BraQJ cb canaroo cb Gaipmsador
29. Bucha cb Tambor cb Eixo de can-
pensa!;ao
30. Arruela de En=;to
31. Arruela Espalradora
32. Anel EIastiex>
33. Conjunto de 1lo1danas
34. Conjunto de 1lo1danas
35. Parafusos, Arruela e Porca
36. GJarda cb cabo
37. Proteyao des cabos

Figura 5-10. Comando do Cornpensador do Estabiprofundor

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Se\=ao·V
superficies de Comando -(EMBRAER'
!E[J"f[}[S)·1l£lUJlEff1VIEJ·ilOO

5-19. INSTALA~AO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(PARTE DIANTElRA) (consulte figura 5-10)

a. 0 volante do compensador, junto com 0 tambor, pode ser instala-


do, segundo 0 procedimento abaixo:
1. Enrole 0 cabo direito do compensador no tambor do compensa-
dor, introduzindo 0 terminal de esfera prensada do cabo na
ranhura existente no lado direito do tambor, que encaixa com
o volante e, olhando desse lado, passe tras voltas do cabo
em sentido horario, em torno do tambor.
2. Ligue 0 volante ao tamb~~, do cabo, alinhando a al\=a longa do
tambor com a fenda longa do volante e pressionando as duas
pe\=as, uma em dire~ao a outra.
3. Enrole 0 cabo esquerdo ·do· compensador no tambor, introduzin-
do o·terminal de esfera prensada do cabo na ranhura existen-
te no lade flangeado (esquerdo) do tambor e, olhando desse
lado, passe tras voltas do cabo no sentido horario, em torno
do tambor.
4. Lubrifique e instale a bucha no volante e tambor.
5. Alinhe os cabos de comando e coloque 0 conjunto do volante
entre seus'suportes de montagem. Certifique-se de que a pon-
ta do fio do indicador do compensador esteja na fenda espi-
ralada do tambor, sem dobra na ponta. Instale 0 parafuso de
reten\=ao pelo lade esquerdo e instale a arruela e a porca.
6. Instale a carenagem no volante e fixe-a com.parafusos, a
menos que os cabos de comando ainda nao estejam instalados.
b. Os cabos de comando do compensador podem ser instalados, segundo
o procedimento abaixo:
1. Passe o(s) cabo(s) atraves do conduto do piso.
2. Enrole 0 cabo no tambor e instale 0 volante do compensador,
como no i tern II a " •
3. Coloque as roldanas do cabo no seu suporte de montagem den-

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~EMBRAER . Se9ao v
Superficies de Comando
fSlTflBl·ilfllJ]/EIl11Jl3J~ilOO

tro do duto do piso e instale 0 pine clevis, arruela e con-


trapino.

4. Conecte 0 cabo ao cabo traseiro no esticador, na se9ao tra-


seira da fuselagem. Instale 0 cabo traseiro, se nao tiver
sido instalado.

5. Se ja instalado, instale as roldanas, na se9ao traseira in-


ferior da fuselagem na esta9ao 156,5, a frente dos esticado-
res dos cabos.

6. Instale a guarda do cabo no lade inferior das roldanas, logo


atras do tubo de tor9ao do flape, na esta9ao 127,25, e fixe
a guarda.
7. Instale as prote90es do cabo localizadas no lado traseiro da
caixa da longarina principal e fixe-as com parafusos.

8. Retire as prote90es que fixam 0 cabo traseiro do compensador


e verifique se os cabos estao assentados nas r01danas.

c. Aplique a tensao aos cabos e verifique a regulagem e ajustagem


de acordo com 0 paragrafo 5-22. Frene todos os esticadores.

d. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos.

e. Instale 0 tapete sobre o piso do duto.

f. Instale a carenagem no volante do compensador e fixe-a com para-


fusos e arruelas especiais.
g. Instale 0 painel do piso e as fixa90es do cinto de seguran9a
atras da longarina principal e fixe 0 painel com parafusos.

h. Instale 0 painel, na se9ao traseira da fuselagem e as poltronas.

5-20. REMO<;AO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (PARTE


TRASElRA) (consulte figura 5-10)

a. Remova 0 painel de acesso a se9ao traseira da fuselagem.

b. Bloqueie os cabos do compensador no primeiro grupo de roldanas


(33) na frente dos esticadores (10 ell) dos cabos, na se9ao tra-

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Se9ao v ~EMBRAER
Superficies.de.Comando fEf!1VfEj·iJflUJ/{EtnTJf8J·ilOO

seira da fuselagem, pelo metodo mostrado na figura 5-9.


c. Desconecte 0 cabo (12) nos esticadores (10 ell) na se9aO tra-
seira da fuselagem.
d. Remova 0 cone de cauda, retirando seus parafusos de fixa9ao.
e. Desconecte a barra de conexao (25) entre 0 parafuso do compensa-
dor (23) e 0 bra90 de comando do compensador (28), removendo a
porca, arruela e parafuso (24) que conectam a barra ao eixo de
compensa9ao .
f. Remova 0 contrapino da parte superior do parafuso do compensador
(23) e gire 0 9arafuso para baixo e para fora do tambor (20).
g. Remova 0 anel elastico (32), a arruela (31) e arruela de tra-
9ao (30) da parte inferior.do tambor.
.
h. Desconecte a nervura diagonal (22) da nervura horizontal (16)
que suporta 0 conjunto do compensador, removendo os quatro para-
fusos, arruelas e porcas de fixa9ao.
i. Retire 0 cabo do .compensador (12) da fuselagem.

5-21. INSTALACAO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(PARTE TRASEIRA) (consulte figura 5~10)

a. Enrole no tambor do compensador (20), primeiramente colocando no


centro (medindo igualmente a partir de cada extremidade ate 0
centro) 0 cabo traseiro (12) do compensador na ranhura do tambor.
Passe 0 cabo superioratraves da ranhura diagonal no flange
existente na extremidade superior do tambor e enrole no sentido
anti-horario. Passe 0 cabo inferior atraves da ranhura diagonal
na extremidade inferior do tambor e enrole no sentido horario.
Enrole 0 cabo tao uniformemente quanta possivel para obter 23
voltas no tambor, visto do lado oposto da ranhura e com os cabos
se estendendo pelo lado ranhurado.
b. Bloqueie ambos os cabos, firmando-os entre os dois peda90s de ma-
deira, apoiados proximos da parte enrolada no tambor, para evitar que

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~EMBRAER
Sec;ao v
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Superficies de Comando

eles se desenrolem.
c. Certifique-se de que as buchas do tambor (lq e 20) estejam instaladas
na placa da nervura (17) e na pecra de ligacrao (21). (Ver figura 5-10).
d. Lubrifique as buchas e instale 0 tambor do compensador (20) nas
buchas, entre as duas nervuras de apoio. Prenda a nervura diago-
nal inferior (22) a nervura horizontal (16) e fixe-as com para-
fusos, arruelas e porcas.
e. Instale a arruela de pressao (30), arruela (31) e anel elastico
(32) na extremidade inferior do tambor.
f. Instale 0 parafuso do compensador (23) no tambor(20) e fixe ca-
da extremidade com urn contrapino atraves do eixo.
g. Posicione os cabos dentro da fuselagem e ligue suas extre-
midades aos cabos dianteiros do compensador (8 e 9) •
h. Remova os blocos que mantern os cabos dianteiros esticados e que
seguram os cabos traseiros no tambor.
i. Ajuste a tensao dos cabos e verifique a regulagem, de acordo com
o paragrafo 5-22. Frene todos os esticadores.
j. Instale 0 cone de cauda e fixe-o com parafusos.
k. Instale 0 painel de acesso a se9ao traseira da fuselagem.

5-22. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR (con-


suIte figura 5-10)

a. Nivele 0 aviao (consulte a Se9ao II, Nivelamento).


b. Verifique a tensao adequada do cabo do compensador do estabipro-
fundor, de acordo com a tabela V-I •. Se os cabos foram desconec-
tados, gire 0 volante varias vezes, para possibilitar 0 assenta-
mento dos cabos. Verifique a tensao novamente.
c. Mantenha 0 estabiprofundor na posi9ao neutra. Para encontrar a
posi9ao neutra, coloque uma ferramenta de regulagem na superfi-
cie superior do estabiprofundor, como mostrado na figura 5-7.

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5-39
Se~ao .v
Superficies de Comando ~EMBRAER('
fEflYj]f8]·iJ[JJJ)/fErrrilfEJPlJOO·

Zere 0 transferidor de nivelamento (de bolha), coloque-o na fer-


ramenta de regulagem e incline 0 estabiprofundor ate que a bo1ha
fique centra1izada.

d. Com 0 estabiprofundor centralizado, vire 0 volante do compensa-


dor (1) ate que a extremidade traseira do esticador (10) do cabo
direito do compensador (8) esteja aproximadamente 5,0 cm (2 pol)
adiante das roldanas duplas (13), na parte superior da caverna
mestre traseira, na esta9ao 228,3.

e. Verifique se 0 parafuso do compensador (23) esta enroscado ate 0

FOnte em que 0 contrapino-batente,na oarte superior- do parafuso do


compensador, faz contato com a placa (17) na nervura de apoio
horizontal (16) do conjunto do compensador. Se 0 batente nao es-
tiver fazendo contato com a placa, significara que as barras de
conexao (25) entre 0 parafuso do compensador (23) e 0 bra~o de
comando do compensador (28) nao estao desconectadas; desconecte
as duas, removendo a porca, arrue1a e parafusos de conexao (24).
Ainda com 0 esticador a distancia de 5,0 cm (2 pol) da ro1dana,
enrosque mais 0 parafuso do compensador, ate que 0 pine fa~a
contato com a placa.
f. Verifique se 0 terminal com rotu1a (26) no braco de comando do
compensador (28) esta, aproximadamente, com seis fios de rosca
adiante da contraporca (27).

g. Conecte as barras de conexao ao parafuso do compensador e fixe


com parafuso, arruelas e porca.

h. Vire 0 volante do compensador ate que a superficie do compensa-


dor se a1inhe com 0 estabiprofundor neutro.
i. Verifique a bolha do transferidor sobre 0 compensador e, entao,
verifique os cursos do compensador, de acordo com a tabela V-I.
o cur so no transferidor e determinado pela diferen~a
entre a leitura do tr~nsferidor em neutro e em cima, e em neutro
eembaixo. A bolha deve ser centra1izada COm 0 aviao nive1ado por
ocasiao de cada leitura.

j. Para obter os cursos corretos, caso estejam incorretos, ajuste-

30 NOVEMBRO 1981

5-40
se\=ao v
-EEMBRAER Superficies de Comando
rerrrofEJ-1lfJJ11IEf!Tf)[8)11l00,

os, desconectando as barras de conexao (25) no terminal com rotula


(26) do bra\=o atuador e virando 0 terminal para dentro ou para
fora, como necessario. Conecte as barras de conexao novamente no
terminal (25).
k. Fixe a contraporca (27) no terminal com rotula do_brayo atuador.
1. Vire 0 volante do compensador para 0 curso total e verifique a
folga do esticador e a localiza\=ao do indicador do compensador.

5-23. CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME E DO COMANDO DIRECIONAL

5-24. REMO~AO DO CONJUNTO DE PEDAIS DO LEME E DO COMANDO DIRECIONAL


(consulte figura 5-11)

a. Remova 0 painel de acesso nase~ao traseira da fuselagem.


b. Alivie a tensao dos cabos do Ierne e do estabiprofundor, afrou-
xando urn dos esticadores dos cabos do Ierne e do estabiprofundor,
-
na se~ao traseira da fuselagem.
c. Remova 0 painel do duto, localizado logo atras do conjunto da
barra em "T", segundo 0 procedimento abaixo:
1. EMB-7ll: Remova 0 botao do compensador do Ierne, a carenagem
do compensador e seus parafusos de fixa~ao_ Enrole 0 tapete
do duto e remova 0 painel do duto, que se localiza logo apos
o conjunto da barra em "T", tirando os parafusos de fixa~ao.
2. EMB-7l0: Remova as carenagens da alavanca seletora de com-
bustivel e do compensador do Ierne, retirando os botoes e os
parafusos de fixa~ao. Desconecte do tubo de tor~ao da sele-
tora de combustivel a alavanca indicadora dos tanques, reti-
rando 0 pine de fixa~ao, localizado na parte inferior da
alavanca. Retire 0 painel do duto, localizado atras da barra
em "T", para isso, levante, suficientemente, 0 tapete do du-
to para remover os parafusos de fixa~ao.
d. Desconecte 0 cabo de comando do estabiprofundor da extremidade
inferior do conjunto da barra em "T".

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5-41
Sec;ao V ~EMBRAER
Superficies de Comando IEfffil/BFilfJUJ/EfJf11iJ-llOO

e. Remova os parafusos de fixa~ao com suas arruelas e porcas da fi-


xac;ao da barra "T", que atravessam cada lado do conduto do piso.
Puxe a extremidade inferior da barra em "T" para tras.
f. Desconecte as extremidades dos cabos de comando (19) dos bra~os
no tuba de tor~ao (3), removendo os contrapinos, arruelas, por-
cas e parafusos (20).
g. Desconecte 0 compensador do Ierne do conjunto do tubo de tor~ao,
removendo 0 contrapino, arruelas e parafuso que conectam 0 bra~o
ao compensador. Remova 0 contrapino e 0 pino clevis do mecanisme
do compensador do Ierne e remova 0 mecanisme do perfil "L" de
montagem. Remova 0 parafuso do conjunto do suporte do comando do
motor e 0 movimente para que se desloque. Desconecte 0 cabo da
entrada alternativa de ar e 0 afaste para 0 lado.
h. Desconec~e as hastes do comando direcional (21) do' pedal (32 e
33), removendo as porcas e parafusos (24).
i. Se 0 aviao for equipado com freios de pedal, desconecte os ci-
lindros do freio (12) na extremidade inferior de cada haste do
cilindro (II), removendo os contrapinos, arruelas, porca e para-
fusos (20).
j. Desconecte o(s} tirante(s} em "V" (29) (dois tirantes sao usados
com os freios da direita) do tubo de tor~ao, removendo as por-
cas, arruelas e parafuses (27) que fixam a bra~adeira-suporte
(28) ao tirante em "V".
k. Desconecte 0 suporte (35) do tubo de tor~ao do local em que se
fixa, removendo seus parafusos de fixa~ao.
1. Remova os dois parafusos (25 e 26) que atravessam 0 tubo de tor-
c;ao e que se localizam no ·centro do conjunto do tube sobre 0 du-
to do piso. Comprima os tubos. Remova os conjuntos direito e es-
querdo de pedais de freio.
m. Desconecte os blocos de suportedo tubo de torc;ao (7 e 8) dos
seus suportes de cada lado da fuselagem, removendo as porcas,
arruelas e parafusos de fixa~ao (6).

30 NOVEMBRO 1981

5-42
Secrao V
Superficies de Comando

1. TuIx> Esquerdo Extern:> 13. Pine Clevis e Contrapiro


2. TuIx> Esquerdo Central 14. 'l\lbo do canamo do I.ene
3. TuIx> Direito Central 15. Haste Clevis 24. Parafuso e Porca
4. TuIx> D1re1 to ExterrD 16. Pine Clevis e Ccntrapiro 25. Parafuso, Arruela e Porca
5. Placa 17. Terminal can R5tu1a 26. Parafuso, Arroela e Porca
6. Parafuso e Porca 18. Contraporca 27. Parafuso, Arruela e Porca
7. Bloco de SUporte Supe- 19. Cabo de Q:mard;) do I.ene 28. Suporte
rior 20. Parafuso, Arruela, Porca e 29. Tirante em "V"
8. Blcxx> de SUporte Infe- Contrapiro 30. Piro Clevis e COntrapiro
rior 21. Haste do <:anan3o D1recional da 31. Pe:ial do Lene Esquerdo E:xt:erro
9. Arruela Espi:K;adora Roda de Nariz 32. Pe:ial do 1E!11'e Esquerdo Intern:>
10. B~ Intenned1ario 22. Contraporca 33. Pe:ial do I.ene Diretto Intern:>
11. Haste do ClliOOro do Freio 23. Terminal can R:>tula do canan- 34. Pa:ial do I.ene Direito E:xt:erro
12. Cilindro do Freio do D1recional 35. Suporte do 'l\1bo

Figura 5-11. Conjunto de Pedais do Leme e do Comando Direciona1

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5-43
se9ao .V
Superficies de Comando

n. Remova os paineis de revestimento lateral, se desejar.

o. Gire 0 conjunto da barra do pedal do Ierne em dire~ao a porta da


cabine, 0 suficiente para puxar a barra do pedal direito para
fora. Gire 0 conjunto restante para a esquerda e retire 0 con-
junto do aviao. Observe os espa~adores e arruelas (9) entre os
blocos de suporte e em cada uma de suas extremidades.

5-25. INSTALA~AO DO CONJUNTO DOS PEDAIS DO LEME E DO COMANDO DIRE-


CIONAL (veja figura 5-11)

a. Monte 0 conjunto do tubo de tor~ao (1, 2, 3 e 4), como mostrado


na figura 5-11. Nao instale, ainda, os dois parafusos (25 e 26)
pelo centro do conjunto do tubo.

b. Coloque os blocos de suporte. superiores (7) nas extremidades do


conjunto do tuba de tor~ao. Observe que urna arruela (9) e neces-
saria em cada extremidade do tubo.

c. Cologue os blocos de suporte (7 e 8) nos seus suportes de monta-


gem em cada lado da fuselagem e fixe-os com parafusos, arruelas
e porcas. Lembre-se de que e necessario instalar uma bucha nos
furos dos parafusos do bloco de suporte superior e uma placa no
topo do bloco superior, entre os blocos superior e inferior e
sob 0 suporte de montagem do bloco.

d. Alinhe os furos dos parafusos na area central do conjunto do


tube de tor9ao, instale os parafusos, as arruelas e porcas (25 e
26) e aperte-os.

e. Coloque 0 suporte do tubo de tor~ao (35) no duto do piso e fixe-


o com parafusos.

f. Cologue o(s) tirante(s) "V" (29) no tubo de tor~a01 instale a


bra~adeira-suporte (28) em volta do tuba de tor~ao e do.tirante
e fixe com parafusos, a~ruelas e porcas (27).
g. Verifigue se 0 terminal com rotula (17) na haste clevis (15) esta
ajustado para dar uma dimensao de 201,6 rom (7,94 pol) entre os
centros do furo.

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Se<;ao v
·~EMBRAER·
Superficies de Comando
fEfIT1lE)-iJllJJJIEJJTOfB:7JOO

h. Conecte os terminais das hastes dos cilindros dos freios (11) e


as hastes clevis (15) aos bra<;os intermediarios (10) e f~xe-os
corn pinos clevis e contrapinos (13).
i. Conecte as hastes do comando direcional (21) aos pedais do Ierne
(32 e 33) e fixe-as corn parafusos e porcas (24). Verifique a
ajustagem da haste de comando direcional para alinhamento do
trem do nariz, de acordo corn a Se<;ao VII ou VIlA.
j. Conecte 0 compensador do Ierne ao bra<;o do tube de tor<;ao e fixe-
o corn parafuso, arruela, perca e contrapino. Uma arruela fina
deve ser instalada sob a porca, que e somente atarraxada corn os
dedos.
k. Conecte as extremidades dos cabos de comando do Ierne (19) aos
bra<;os existentes no tubo de tor<;ao e fixe-os corn parafusos, ar-
ruelas, porcas e contrapinos (20). Deixe: os terminais dos cabos
livres para girar.
1. Gire a barra ern "T" para seu lugar e fixe corn parafusos, arrue-
las e poreas de fixa<;ao (15). Introduza parafusos atraves de ca-
da lade do duto do piso (veja figura 5-1 ou 5-2).
m. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor (11) a extremida-
de inferior da barra ern "T" corn parafuso, arruela e porea (16) e
fixe-os corn contrapino (veja figura 5-1 ou 5-2). Deixe os termi-
nais dos cabos livres para girar.
n. Aplique ~ tensao aos cabos do Ierne e verifique a regulagem e a
ajustagem, de acordo corn 0 paragrafo 5-33.
o. Aplique a tensao aos cabos do estabiprofundor e verifique a re-
gulagem e ajustagem, de acordo corn 0 paragrafo 5-16.
P. Verifique a tensao dos cabos dos ailerons.
q. Verifique 0 freno dos parafusos e dos esticadores.
r. Instale 0 painel do duto do piso e fixe-o corn parafusos. Prenda
o tapete do duto no lugar.
s. Instale a carenagem e 0 botao do compensador do Ierne.

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5-45
Se~ao
• -.If(
V ~EMBRAER .
Superficies de Comando
fE!lITJl8F11flUJ/ElfffllJ·i/OO
t. Insta1e 0 paine1 de acesso a se~ao traseira da fuse1agem.

5-26. COMANDOS DO LEME DE DlRE~AO

5-27. REMO~AO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DlRE~AO (consu1te fi-


gura 5-12)

a. Para remover tanto os cabos dianteiros (10 ell), como os tra-


seiros (14 e 15) do 1eme, remova, primeiro, 0 paine1 de acesso a
se~ao traseira da fuse1agern.

b. Desconecte 0 cabo desejado no esticador (12 ou 13) na se~ao tra-


seira da fuse1agern.
c. Qua1quer urn dos dois cabos dianteiros pode ser rernovido, segundo
o Drocedirnento abaixo:
1. Remova as po1tronas dianteiras e 0 paine1 do piso.
2. Rernova 0 pino-guarda do cabo (7) do 1ado inferior do conjun-
to de ro1danas (9), que esta localizado na area traseira do
tubo de tor~ao do f1ape.
3. Do interior da area de tras da longarina principal, remova
as prote~oes dos cabos (6), que se fixam a caixa da 10ngari-
na, rernovendo os parafusos de fixa~ao da prote~ao.
4. Rernova 0 botao do cornpensador do Ierne e os parafusos de fi-
xa~ao da carenagern.

5. Retire 0 paine1 do duto, logo apes a barra em "T", afastando


o tapete do duto, 0 suficiente para possibilitar a remo~ao
do paine1 e dos seus parafusos de fixa~ao.
6. Des10que 0 pino-guarda do cabo (4) loca1izado embaixo do
conjunto de ro1danas (5), logo apes a barra em "T", rernoven-
do 0 contrapino do terminal exposto e des1izando-o para a
esquerda ou para a direita, como necessario.
7. Desconecte o terminal do cabo do bracro localizado no tubo de
tor~ao do pedal do Ierne, removendo 0 c6ntrapino, porca, ar-

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se~ao V
~EMBRAER ~uperficies de Comando
.fEfITTlE]-'7JllJJJ/SrtrJEH71tJo

1. Conjunto des Pedais do Lane e do Canan:io Direcional


2. Parafuso, Arruela, Por:ca e COntrapiro.
3. Parafuso, Buchas, Arruela e Por:ca.
4. pi.rD-GJarda do cabo
5. COnjunto de ~1danas
6. ~ ~ dos cabos
7. pioo-GJarda do cabo
8. Parafuso, Buchas, Arruela e Porca
9. Conjunto de ~danas
10. cabo Dianteiro Direito
11. cabo Diant:eirO Esquerdo
12. Esticador Esquerdo
13. Esticador Dire! to
14. cabo Posterior Direito
15. Cabo Posterior Esquerdo
16. Parafuso, Bucha, Al:rue1a e Perea
17. Alavanca An:Jular do Lane

Figura 5-12. Comandos do Leme

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5-47
sec;ao v . -EEMBRAER
Superficies de Comando :{Sm1f8VllflJIJ/EIlTil8J·ilDD

rue1a e parafuso (2).

8. Retire 0 cabo do duto do piso.

d. Os cabos de comando traseiros podem ser removidos, segundo 0


procedimento abaixo:

1. Remova a carenagem do cone de cauda, retirando seus parafu-


sos de fixa~ao.
2. Desconecte 0 cabo (14 ou 15) da a1avanca angular do Ierne
(17), removendo 0 contrapino, porca, arrue1a e parafuso
(16) •

3. Retire 0 cabo atraves da fuse1agem.

5-28. INSTALA~AO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DlRE~AO (consu1te


figura 5-~2)

a. Os·cabos de comando dianteiros do Ierne podem ser insta1ados, se-


gundo 0 procedimento seguinte:

1. Enfie 0 cabo de comando atraves do duto do piso.

2. ~onecte 0 terminal do cabo ao bra~o 10ca1izado no tubo de


tor~ao do Ierne, insta1ando 0 parafuso, a arrue1a, a porca e
o contrapino (2). Deixe 0 ~ermina1 do cabo com 1iberdade pa-
ra girar no bra~o.
3. Conecte 0 cabo ao cabo de comando traseiro no esticador (12
nu 13), na se~ao traseira da fuse1agem. Se os cabos de co-
mando traseiros nao estiverem insta1ados, ins tale-os neste
momento, de acordo com 0 item "b". Certifique-se de que cada
cabo esta co10cado na ranhura de sua ro1dana.

4. Movimente 0 pino-guarda do cabo (4) para sua posi~ao, que


.fica na area dianteira do duto, sob 0 conjunto de ro1danas
(5) e fixe-o com urn contrapino.
5. Na area situada atras da 10ngarina principal, insta1e as
prote~oes. dos cabos (6) sobre a caixa da 10ngarina e fixe-as
com parafusos.

30 NOVEMBRO..1981

5-48
'~EMBRAER sec;ao V
1EfITf1B]·7111IJ1IEIlT11BH7100. Superficies de Comando

A"
't,"
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~'.
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FERRAMENrA 0:
", '.
, ".
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.. - &-

Figura 5-13. Ferramenta Figura 5-14.Travamento


de Regu1agem do Leme dos Pedais do Leme
Veja a figura 5-24 para
a fabricac;ao da ferra-
menta

1. Ajustagan do Curso do Isne


2. Ajustagem do Curso do
Estabiprofurxior

Figura 5-15. Ajustagem de Curso do Estabiprofundor e do Leme

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

5-49
Se~ao V .- :!

superf1cies de Comando ~EMBRAER


fSlTillE]'ilUDJ/fEfITIlfBJ·llOO .

6. Instale 0 pino-guarda do cabo (7) sob 0 conjunto de roldanas


(9), localizado logo apes 0 tube de tor9ao do flape.
7. Aplique a tensao ao cabo e verifique a regulagem e ajusta-
gem, de acordo corn 0 paragrafo 5-29.
8. Instale 0 painel dianteiro do duto apes a barra em "T" e ·fi-
xe-o com parafusos.
9. Ponha 0 tapete do piso no lugar e fixe-o.
10. EMB-7l0: Coloque a alavanca seletora de combustivel sobre 0
tube de tor9ao da seletora e fixe-a com pino e contrapino.
11. Instale as carenagens inferior e superior e fixe-as com pa-
rafusos.
12. Instale 0 paine1 do piso e as poltronas.
b. Os cabos. de comando traseiros do Ierne podem ser instalados, de
acordo com 0 procedimento seguinte:
1. Coloque 0 cabo de cornando na fuselagern.
2. Conecte 0 terminal do cabo (14 ou 15) a alavanca angular do
. Ierne (17) com parafuso, arruela, porca e contrapino (16).
Deixe 0 terminal do cabo liv~e para girar.
3. Conecte 0 outro terminal do cabo ao cabo de comando diantei-
ro (10 ou 11) no esticador (12 ou 13), na se9ao traseira da
fuselagem.
4. Aplique a tensao ao cabo e verifique a regulagem e ajustagem
de acordo com 0 paragrafo 5-29.
5. Instale a carenagern do cone de cauda e fixe-a com parafusos.
c. Instale 0 painel de acesso a se9ao traseira da fuselagem.

5-29. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DlRE<;AO

a. Pa+a verificar e ajustaro grau correto de deflexao do Ierne, po-


de ser usado 0 seguinte procedimento:
1. Verifique 0 curso do Ierne, rnovimentando-o ate que fa9a con-

30 NOVEMBRO 1981

5-50
~
.· :~EMBRAER Sec;ao v
1EDmJ·71fllJISDT11BJ!7700
. - _-_ __
.. .. :.._~-
Superficies de Comanda

tato com seu batente. Se os cabos de cornando estiverem co-


nectados, use os pedais do leme para movimentar 0 leme.
2. Com 0 leme tocando seu batente, coloque uma ferrarnenta de re-
gulagem no lado do lerne e do estabilizador vertical, como
rnostrado na figura 5-13. (Certifique-se de que a ferrarnenta
nao fique em contato corn qualquer rebite). Se nao houver fal-
ga entre a ferrarnenta de regulagem e a superficie do leme e
do estabilizador vertical, 0 batente do leme ern urna das dire-
c;oes do curso estara c~rreto como exiqido na tabela V-I. (Essa
ferrarnenta podera ser fabricada, de acordo com as dimensoes
dadas na figura 5-24).
3. Movimente lerne na outra direyao e verifique
0 0 curso, como
descrito no item 2.
4. Caso 0 curso do leme esteja incorreto, apresentando uma falga
entre a ferrarnenta e qualquer parte das superficies de coman-
do, a carenagern do cone de cauda devera ser rernovida e oa ba-
tentes reajustados para obter 0 curso correto do leme (Con-
sulte figura 5-15).
b. Para ajustar a tensao do cabo e 0 alinharnento do leme, pode ser
utilizado 0 seguinte procedimento:
1. Remova 0 painel de aces so a segao traseira da fuselagem.
2. Certifique-se de que cornando direcional do trem de nariz
0

esta alinhado e de que os pedais do lerne estao regulados pa-


ra frente e para tras, de acordo com a se~ao VII ou VIlA,
Centragem do Trern de Nariz.
3. Para alinhar, trave os pedais do leme em urna posic;ao lateraL
como mostrado na fiqura 5-14.
4. Ajuste os esticadores na se9.ao traseira da fuselagem para
obter a tensao adequada dos cabos como dada na tabela V-I e
possibilitar que 0 leme seja alinhado na posigao neutra.
Ajuste os cabos uniforrnernente para evitar contactos indevidas
com os componentes do aviao. A posigao neutra pode ser deter-
minada, ficando-se em pe atras do aviao e colocando-se em
30 NOVEMBRO 1981

5-51
Se9ao v
Superficies de Comando
mira 0 Ierne com 0 estabilizador vertical ou com 0 centro do
eixo de compensa9ao.
5. Verifique 0 freno dos esticadores.
c. Ern avioes equipados com trem de pous~ ~ixo, verifique se, quando
o Ierne entrar em contato com seus batentes, a folga entre os ba-
tentes da roda de nariz e a alavanca angular da roda de nariz
esta entre 0,16 cm e 0,3 cm (0,06 e 0,12"). Uma verificayao rnais
precisa pode ser feita corn peso sobre a roda de nariz. Ajuste os
batentes, de acordo com Centragem do Tremde J?Ouso de Nariz, Se9aoVII.
d. Instale a carenaqern do cone de cauda e 0 painel de acesso a se9ao
traseira da fuselagern.

5-30. COMANDOS DO CO~~ENSADOR DO LEME

5-31. REMOCAO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME (Veja figura 5-16)

a. Rernova a carenagem (1) que esta sobre 0 conjunto do comando do


cornpensador, removendo os parafusos de fixagao.
b. Rernova 0 botao do compensador do leme (2) e os parafusos de fixa-
9ao da carenagem.
c. Gire 0 botao do compensador para a posi9ao extrema esquerda de
cornpensa9ao (sentido anti-horario).
d. Desconecte a orelha do alojamento do bra90 no tubo de tor9ao do
pedal do Ierne, rernovendo 0 contrapino, a porca, a arruela e 0
parafuso (7).
e. Retire a bucha roscada (4) da extremidade posterior do perfil
"U" de rnontagern (8), rernovendo 0 contra!,ino e 0 ,?ino clevis (5).
Alguns perfis "U" de montagem tern dois orificios na extremidade
traseirai observe de qual orificio 0 pino clevis foi removido.
f. 0 perf~l "u" de rnontagern pode ser retirado, rernovendo-se os pa-
rafusos de fixa9ao do perfil "U" no seu lade interno.

30 NOVEMBRO 1981

5-52
""EEMBRAER Seqao V
,lEl!1'fH)-llflD]IEIJ1118Hll00 . Superficies de Comando

0,25 deve ser oonservado


quan:b 0 espa.rarrento de
~iO do 1eme for
instalado can os pedais
do 1eme em posi~ neutra.

1. Carenagem .
2. Botao do eatp!nsador do Isne
3. Parafuso de Trava
4. Bu::ha
5. P1no Clevis
6. Alojanento do EJJIo de Cl:::IniuJjo
7. COnjunto de Parafuso
8. Perfil "0" do Suporte de M:mtagen
9. Para£uso
10. Parafuso
11. Granp:>s
12. Arame de Frem
13. Arruela
14. Plac:a E ~
15. Eixo de Canan:Io

Figura 5-16. Comando do Compensador do Leme

30 NOVEMBRO 1981

5-53
Se~ao v
SuperfIcies de Coroando

5-32. INSTALA~AO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME (veja figura


5-16)

Insta1e 0 mecanismo do compensador do 1eme e ajuste-o na posi~ao


neutra (sem carga na mola). Execute 0 procedimento somente apos ha-
ver conc1uldo as outras regu1agens do leme e roda de nariz.

a. Insta1e 0 perfil "u" de montagem do comando do compensador (8),


no 1ado superior do duto do piso. Em alguns mode10s esta insta-
1ada uma p1aca espa~adora (14) entre 0 perfil e 0 duto. Insta1e
os parafusos de fixa~ao (9) que sao presos com porcas de reten-
~ao.

b. Antes de fixar 0 conjunto ao perfil "u" de montagem, certifique-


se de que os grampos (11) estejam insta1ados, de modo que 0 ara-
me de freno (12) fique em cima. Tambem que a bucha roscada (4)
fique instalada no eixo do conjunto (15) com a bucha de fixa~ao
soldada adiante ouna dire~ao do a10jamento do eixo de comando.

c. Fixe a orelha do alojamento ao bra~o existente no tubo de tor~ao


do pedal do Ierne e prenda com parafuso, arruela e porca (7).
Aperte a porca apenas com os dedos e frene com contrapino.

d. Com bra~adeira, prenda os pedais do leme na posi~ao neutra e po-


sicione a bucha roscada no perfil de montagem (8)~ Gire 0 eixo
de comando ate que os oriflcios na bucha e perfil "u" estejam
a1inhados e, entao, insta1e 0 pino clevis e 0 contrapino (5).
Caso os dois oriflcios passantes estejam 10ca1izados na extremi-
dade traseira do perfil "u" de montagem, 0 pino deve ser insta-
1ado atraves do oriflcio c.e rrodo que pennita curso igua1 e atinja os
batentes do 1eme antes de u1trapassar 0 conjunto de compensa-
9 ao •
e. Com os pedais do 1eme na posi~ao neutra e nenhuma pressao pe1a
frente ou por tras do pino clevis, instale a carenagem do con-
junto (1), de modo que a arruela (13) e a marca de posi~ao neu-
tra sobre as carenagens fiquem alinhadas.

f. Insta1e a carenagem do compensador, prenda com parafusos, e ins-

30 NOVEMBRO 1981

5-54
Secrao v
--EEMBRAER Superficies de Comando
rgm][8)·ilfJDj/!ElJrVf8H110r

tale 0 botao de comando do compensador.

5-33. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE


DlREGAO

Execute estes procedimentos somente apes ter terminado todas as ou-


tras regulagens do Ierne e da roda de nariz. Nao sao necessarias ou-
tras ajustagens alem daquelas requeridas durante a instalacrao do
conjunto no aviao, como apresentado no paragrafo 5-32.

5-34. COMANDOS DOS FLAPES

5-35. REMO~O DOS COMANDOS DOS FLAPES (veja figura 5-17)

a. 0 conjunto do tubo de tor~ao do flape pode ser removido pelo se-


guinte procedimento:

1. Remova a placa de acesso, 10ca1izada entre 0 intradorso da


se~ao traseira de cada asa e a fuse1agem, removendo os para-
fusos de fixa~ao.
2. Remova as poltronas traseiras e 0 painel do piso.

3. Desconecte os tubos (hastes) de comando dos flapes direito e


esquerdo (4) nos flapes, removendo as porcas, arruelas e pa-
rafusos (2) ou nos bra~os de torcrao do tubo de tor~ao (11),
removendo os parafusos (12) e arruelas do lade interno de
cada bracro de torcrao. Sera necessario remover 0 parafuso
atraves de urn orificio no revestimento lateral da fuselagem,
localizado acima do tubo de tor~ao, corn a alavanca do flape
movida ate sua posi~ao de 40 graus.
4. Com a alavanca do flape (29), baixe totalmente os flapes e
desconecte a mola de tensao do flape (22) na longarina ou no
terminal traseiro do cabo de comando (23), como desejar.
5. Segure 0 punho do flape, solte a trava (33) e permita que 0
flape retorne a posi~ao recolhida. Tome cuidado, pois havera
pressao para a frente sobre a alavanca, estando a mola de

30 NOVEMBRO 1981

5-55
Se<;:ao V' ~EMBR'AER
superficies de Comando !EtmJ(8JI'!lfJ!IJ/[E01iJfEJ-llOO

tensao desconectada.
6. Desconecte a mo1a de retorno do f1ape (32) na 10ngarina ou
na corrente de retorno (30), como desejar.
7. Desconecte 0 cabo de comando da corrente (20), removendo 0
contrapino, a porea e 0 parafuso clevis (21).
8. Remova os b10cos de mancais do tubo (16 e 31), removendo
seus parafusos de fixayao (15).
9. Remova as porcas, arrue1as e parafusos (10) que fixam os
bra<;:os de toryao esquerdo e direito (11) e as eonexoes do
batente (13) no tubo de toryao.
10. Remova os brayos de toryao do tubo de toryao entre cada asa
e a fuse1agem.
11. Desconecte urn b10co do manca1 (7) de seus suportes de monta-
gem (6), removendo porcas, arrue1as e parafusos (5).
12. Des1ize 0 tubo do b10co do manca1 ainda fixado a seus supor-
tes, suspenda a extremidade e 1evante-a da abertura no pisco
b. 0 cabo de comando do f1ape (23) pode ser removido pe10 seguinte
procedimento:
1. Se as po1tronas traseiras nao tiverem side removidas, reti-
re-as.
2. Desconecte a mo1a de tensao do f1ape (22) do cabo, se ainda
nao tiver feito, abaixe os f1apes para a1iviar tensao na mo-
1a.
3. Reco1ha 0 f1ape. Tome cUidado, pois havera pressao para a
frente sobre a a1avanca, estando a mo1a desconectada.
4. Desconecte 0 cabo da corrente (20), removendo 0 contrapino,
a porca, 0 pine clevis e a bucha (21).
5. Remova 0 suporte da a1avanca do f1ape e a carenagem.
6. Levante a seyao traseira do tapete 0 sufieiente para remover
os parafusos que prendem a carenagem do conduto, que fica

30 NOVEMBRO 1981

5-56
"EEMBRAER Se~ao v
'8mJfBJl1J[lJJllE!JYfJfEJ~7100 Superficies de Comando

... ~- --
----

1. SUporte da Haste de 11. ~ d e ~ 22. M:l1a de Tensa:,


FiXalra:, do 'l\Jbo de ~ 23. cabo de canarrlo do Flape
2. Parafuso, Arrue1a. e 12. Parafuso, Arruela e 24. ~ldana
Porca Buc:ha 25. Estica:lor
3. contraporca 13. eonexao do Batente 26. Parafuso Clevis. ~rca
4. Haste do canando do do 'l\Jbo de '1tlrf;a:, COntrapiro
Flape . 14. 'l\Jbo de Torl;a:, 27. Parafuso, Bucha, Arruela
5. Parafuso de F~a:, 15. Parafuso, Arruela e e ~ca
do Bloco do Manca1 Porca 28. Suporte da Alavanca cb
6. SUporte do Blooo do 16. Bloco do Manca1 Flape
Manca1 17. R:lda Dentada da M::>1a de 29. Alavanca do Flape
7. Blooo· do Mancal Tensa:, 30. COrrente da M:lla de
8. Porca-Fr'en::l 18. Parafuso, Arruela e Porca Retorro
9. Parafuso de Ajusta- 19. Suporte do Blooo do Manca1 31. B1000 cb Mancal
gem do F1ape 20. Corrente da M:lla de Tensa:, 32. M:l1a de Retorro
10. Parafuso, Arrue1a e 21. parafuso Clevis; Parca de 33. Botao de Destravarrento
Porca Bucha e Contrapiro do Flape

Figura 5-17. Comandos do F1ape

30 NOVEMBRO 1981

5-57
se\=ao v ~EMBRAER!
Superficies de Comando lEllTfl8)111fIIJJIED11J[SJ-"llUU .

entre a a1avanca do f1ape e a carenagem da 10ngarina. Remova


a carenagem.
7. Remova 0 contrapino-guarda do cabo da r01dana do cabo do
flape (24), localizado no lade interno do conduto do piso,
logo adiante da caixa da longarina.
8. Remova as prote~oes do cabo, localizados na abertura do pi-
so, do lado traseiro da caixa da longarina, removendo os pa-
rafusos de fixa~ao.
9. Desconecte os esticadores do cabo (25) na alavanca do flape,
removendo 0 contrapino, porca e parafuso (26). Verifique 0
parafuso clevis (26) quanta a desgaste. Substitua 0 parafu-
so, se houver qualquer evidencia de desgaste.
c. Retire a alavanca do flape· (29) e suporte (28), desligando 0
esticador do cabo da alavanca e removendo os parafusos que fixam
o suporte ao conduto do piso.

5-36. INSTALA~AO DOS COMANDOS DO FLAPE (veja figura 5-17)

a. 0 conjunto do tubo de tor~ao do flape pode ser instalado, de


acordo com 0 seguinte procedimento:
1. Insta1e aroda dentada da corrente (17) junto com a corrente
(20 e 30) no tubo de tor~ao (14) e prenda com parafusos, ar-
ruelas e porcas (18).
2. Deslize as conexoes do batente do tubo (13) em suas respec-
tivas extremidades do tubo de tor\=ao.
3. Assegure-se de que uma conexao do blocq do mancal (7) esta
instalada entre seus suportes de fixa~ao (6).
4. Deslize 0 outro bloco do manca1 sobre a respectiva extremi-
dade do tubo de tor~ao.
5. Posicione 0 tube de tor~ao,
colocando 0 terminal com 0 bloco
do mancal instalado entre 0 suporte de montagem e deslizando
a outra extremidade para 0 interior do bloco do mancal, fi-

30 NOVEMBRO 1981

5-58
~EMBRAER seqao V
[SlTfJ8FilfJ!JJlS!111JJ·7100 Superficies de Comando

xado anteriormente.

6. Posicione 0 bloco do mancal restante e prenda com parafusos,


arruela e porcas (5).

7. Empurre os bra90s de torqao (11) em cada extremidade do tuba


de torqao e deslize a conexao do batente (13) para 0 lugar.
Alinhe 0 orificio de parafuso do braqo de tor9ao e da cone-
xao do batente com os orificios no tubo de tor9ao e instale
os parafusos. Os orificios na conexao do batente sao alonga-
dos para permitir que a conexao do batente seja empurrada
contra os blocos do mancal (7), nao permitindo, assim, qual-
quer jogo lateral do conjunto. Aperte os conjuntos de para-
fusos (10) nas conexoes do batente.

8. Instale os blocos de superte do tuba (16 e 31) em seus su-


portes (19) e fixe-os com parafusos (15).

9. Conecte a mola de retorno do flape (32) a corrente de retor-


no (30) e/ou a caixa da longarina.

10. Conecte 0 terminal do cabo de comando na corrente de tensao


(20) e prenda-o com bucha, parafuso clevis, porca e contra-
pino.
11. Puxe a alavanca do flape totalmente para tras e conecte a
mola de tensao (22). Solte a alavanca do flape, deixando-a
vol tar para a frente.

12. Conecte 0 tubo de comando do flape (4) ao flape e/ou bra90


de tor9ao (11) e prenda. 0 parafuso (12) e a bucha que 1igarn
o tubo de comando ao braqo de tor9ao sao insta1ados atraves
de urn orificio no lade da fuse1agem, localizado acima do tu-
bo de tor9ao.
b. Para insta1ar a alavanca do flape (29) com 0 suporte (28), colo-
que 0 conjunto no duto do piso e prenda com parafusos.
c. 0 cabo de comando do flape (23) pede ser insta1ado, de acordo
com 0 seguinte procedimento:
1. Prenda 0 cabo e 0 esticador (25) no bra90 da a1avanca do

30 NOVEMBRO 1981

5-59
Se9ao 'V ~EMBRAER.··
Superficies de Goman4o l3IlJJrEJoilflU1lEf!11JlEo'1l00

flape com parafuso clevis, porca e contrapino (26). Assegu-


re-se de que a extremidade do esticador ficou livre para gi-
rar no bra90.
2. Dirija 0 cabo atraves do duto e da caixa da longarina.
3. Instale as prote90es do cabo no lade traseiro da caixa da
longarina e prenda com parafusos.
4. Instale 0 contrapino-guarda do cabo sobre a roldana (24),
localizada imediatamente adiante do alojamento da longarina
no duto do piso.
5. Prenda 0 terminal do cabo na corrente de tensao (20) e fixe
com buchas, parafuso clevis, porca e contrapino. Se a cor-
rente nao estiver instalada devido a rem09ao do conjunto do
tubo de tor9ao, instale 0 conjunto de acordo com 0 item c.
6. Puxe.a alavanca do flape (29) totalmente para tras e conecte
a mola de tensao (22) ao terminal do cabo.
e. Instale a carenagem do conduto e fixe-a com parafusos. Instale,
em seguida, 0 tapete do duto e a carenagem do suporte, fixando-
os igualmente.
f. Instale e fixe as poltronas.

5-37. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS FLAPES

a. Coloque a alavanca do flape n? posi9ao totalmente para a frente.


b~ Retire as poltronas traseiras e 0 painel do piso, se ja nao 0
tiver fei to.
c. Para ajustar 0 batente do flape em cima e a trava do dente, sol-
te a contraporca do parafuso-batente direito do tuba de tor9ao,
localizado no acesso ao piso, ao lange da extremidade externa do
tubo de tor9ao do flape e gire 0 parafuso-batente para obter,
aproximadamente, 1,5 em (0,60 de pol) entre a ferragem de fixa-
9ao do batente e 0 bloco do mancal, conforme medido ao lange do
lado superior do parafuso (veja figura 5-18). Podera ser neces-

30 NOVEMBRO 1981

5-60
Se9ao V
.~EMBRAER,
Superficies de Comando
tEmmJl71OfI[}/[E[f'ff)w·L/OP

-- -,
I
I
I
_Ii+--l-l---l-_Is, 240mm
(.60")

Figura 5-18. Ajustagem de Gradua90es do F1ape

----------------- -- ---~-----
1. 0 pino estar alinhado com a
de~Je
linha de rebites
traseira, mas nao
com nenhum rebite
CIa lonoarina
deve contactar

0
* A posics:aoneutra (0 ) do flape
ocorrera quando estes tres pon-
tos contactarem· 0 revestirrento
CIa asa e do flape.

Veja a fioura 5-22


para a f.3bricayao
da ferranenta

Figura 5-19. Ferramenta de Regulagem do F1ape

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

5-61
Se9ao V --<EEMBRAER"
Superficies de Comando fErmJraF11{][JJ)/fErrro~·11p~ .

sario afrouxar 0 parafuso de ajustagem do batente esquerdo.

d. Coloque urn espa9ador de 3,17 rom (0,125 pol) entre a ferragem de


fixa~ao do batente e a extremidade do parafuso. Determine se,
quando for aplicada pressao para bai~o no f1ape, ele permanece
travado em cima. Se 0 flape abaixar, gire para fora alguns fios
de rosca do parafuso de ajustagem de cada vez ate que 0 flape
permane~a travado em cima, com 0 espa9ador no lugar. Aperte a
contraporca.

e. Gire 0 parafuso de ajustagem do batente esquerdo ate que ele to-


que a ferragem de fixa9ao do batente. Aperte a contraporca.

f. Ajuste a tensao do cabo de comando do flape (a1avanca proxima do


piso, 0 graus) como mostra a tabela V-I, no esticador que esta
fixado a extremidade inferior da alavanca do flape, no duto do
piso. Pa~a tanto, e se ainda nao 0 tiver feito, retire a carena-
gem da alavanca do flape e afaste 0 tapete do duto 0 suficiente
para poder remover a carenagem do duto, imediatamente atras da
alavanca. Ajuste e frene novamente 0 esticador.

NOTA

Nao gire 0 tubo de tor9ao enquanto estiver


ajustando a tensao do cabo, nem estique de-
mais 0 cabo, a ponto de permitir que 0 tubo
seja puxado para fora de seus batentes.

g. Para verificar a posi9ao neutra dos f1apes, coloque uma ferra-


menta de regulagem dos flapes, tal como ilustrado na figura
5-19, contra 0 intradorso da asa e 0 flape, 0 mais perto possive1
da extremidade externa do f1ape, sem fazer contato com rebite
algum. A ferramenta tern de ser posicionada parale1amente as ner-
vuras da asa, com a extremidade traseira da ferramenta nivelada
com 0 bordo de fuga do flape. tEsta ferramenta pode ser fabrica-
da a partir de dimensoes fornecidas na figura 5-21).

h. Com a haste de comando do f1ape conectada entre 0 bra90 de tor-

30 NOVEMBRO 1981

5-62
-<EEMBRAER ' Se~ao V
IEflriJfEJ·LJ{}[Q}lfErm[ff]~iJOO Superficies de Comando

~ao do tuba de tor~ao e 0 flape, verifique se a superficie da


asa faz contato com a ferramenta em sua superficie dianteira e
no espa~ador ~ se a extremidade traseira do flape faz contato
com a extremidade traseira da ferramenta. 0 flape esta neutro
nessa posic;ao.

i. Caso nao haja contato nos tres pontos, solte as contraporcas em


cada extremidade da haste de comando e gire a haste ate que os
tres pontos se contactem. Aplique uma ligeira pressao para cima
contra 0 bordo de fuga do flape, ao fazer essa ajustagem. Depois
da ajustagem, reaperte as contraporcas.

j. Verifique e ajuste 0 outro flape de modo identico.

NOTA

Em caso de haver tendencia de baixar uma asa


durante 0 voo, 0 flape do lade da asa pesada
pode ser ajustado abaixo do ponto neutro pa-
ra corrigir tal condic;ao, atraves de alonga-
mento da haste de comando. Verifique 0 ori-
ficio de inspe~ao em cada extremidade da
haste para certificar-se de que resta urn nu-
mere suficiente de filetes de rosca e de que
nao existe a possibilidade de se inserir urn
arame atraves desses orificios. Para as ex-
tremidades da haste sem orificios de verifi-
cac;ao, mantenha urn minimo de 9,5 rom (0,375
pol) de encaixe de rosca. Nao aumente 0 pon-
to neutro do flape da outra asa.

k. Verifique 0 f1ape quanta a curso total para baixo nos graus re-
queridos na tabe1a V-I. Caso 0 curso nao corresponda ao especi-
ficado, reajuste 0 parafuso-batente do tubo de torc;ao para den-
tro ou para fora, como necessario. Apos reajustar 0 parafuso,
sera necessario repetir os itens de "d" a "j".

30 NOVEMBRO 1981

5-63
se~ao V
superficies de Comando -oEEMBRAER "
fEtmllEJ·LJ[J(gJ!fEuromJ·iJOO

1. Verifique a opera~ao do f1ape e do mecanisme de catraca da


a1avanca do f1ape.

m. Insta1e as jane1as e paineis de acesso.

MATERIAL:
CHAPA DE ALUM!NIo DE 3,2 X 89,7 X 25,4 rom
(0 , 125 X 3,53 Xl, 0")

89,7mm
~------ (3,531") ---------1

1,6mm R
(0,062" R)

1,6mmR

J (Q,062"R)

-,~-----~-~---r-

Figura 5-20. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinhol do


Aileron

30 NOVEMBRO 1981

5-64
~EMBRAER
se~ao V
!E[jf[}(9)-iJ[J(JJ]/fErrrofEF7100· Superficies de Comando

PONTO
DANIFlCAOO

.\
L HAS'IE 00 ATUAOOR M~TODO IMPROPRIO I

(1/2")

.. ~.

/,,- \
DEVERA SER USADA UMA
CHAVE DE BCX::A ESPECIAL

CONTRAPORCA

HAS'IE 00 ATUAOOR

MeTODO CORRETO
I
Figura 5-21. Insta1acao dos Terminais com Rotu1a
I

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

5-65
Sec;ao V .~EMBRAER
Superficies de Cornando.
fEtmJfBJ·7J[}([f)/fErnrJfEJ·'1l00

MATERIAL:
BARRA DE ALUo11NIo 19 X 800 X 102 rom
(0,750 X 31,50 X 4,00") OU

I 19 X 800
(0,750 X
X 19 rom (M1NIMO)
31,50 X 0,750")

NOTA

1. Perfure e abra a rosca para 10-32 N.F. Pade serusado

I urn parafuso AN-3, uma contraporca e uma arruela trava


corn dentes internos ccm:> espacador ou urn parafuso AN-3
1imado ate 0 comprirrento necessario. .
2. Material para longarina pede ser usadono 1ugarde bar-
ra de a1uminio.

\~I
~11~4'76mm
336,6mm

I (0,187")
( 13.250")

-I VEJA NOTA 2

r....
eO
E•
",q
0'-
-[

I.
9.5mm
(0,375")
800mm
(31.50")
-I 19mm
(0,750· )

Figura 5-22. Ferrarnenta Fabricada para Ajustagern do F1ape


e do Aileron

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

5-66
~EMBRAER Se~ao v
[E{ff[J[ff}-iJ[JJj}!fE{ff[J[ff}-1l00
Superficies de Cornando

MATERIAL:

BARRA DE ALUM!NIO DE 25,4 X 589,03 X 97,03


(1,0 X 23,19 X 3,82")

52
E:"" e ~

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dl (J)m
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~~
- 6.35mm (O.25") de rebaixo

a
~ .... :
- .. .. .- --...... E~ L
EN~N
~~ to
.- -~ 0 OI ......
N t- ",
0 '"
L1NHA DE BASE

r
l
23.9m m
(0.94")
55.6mm 508.0mm 38.9m m 0.53")
-< (2.19") (WOO")

...... 610.4mm
(24.03")
L 534.2mm ...... 458.Omm
C2~03") (Ie.o~,\
381.8mm
(15,03" )
57,9mm 25.4m m
-~(2.2B'·) ....-.-~ (I.ao" )

Figura 5-23_ Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabiprofundor

30 NOVEl-mRO 1981

5-67
se~ao V ~EMBRAEFfJ
Supe~ficies de Cnmando fErrrnfEJ-iJ[j[gJ/fErn1JfBF7100

MATERIAL: AC;O OU DURALUM!NIO CHAPA DE 0,125 x 20,0 x 6,187"

6 espoc;os 50.S: 304.Smm


(2": 12")

1 - _ - -_ _ 203.2mm --.I
(S")

E~
E iD . ~ FRENTE
6,35~ T~ICO
(0.25" J (RJ 11
! Ed~\
~~~
~~

!2~~ !b
~;
I
I
:_============================--50-s-m-m-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_~-_-_~-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_,.._-_-_-_-_-_4~..J..-.L
(20")

Figura 5-24. Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Leme

30 NOVEMBRO 1981

5-68
~EMBRAER Secs:ao V
fErmJ/ffFil[](JJJ/[EfffiJ/EVllOO Superficies de Comando

TABEIA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO)

Pane Causa Provavel

SISTEMA DE CG1ANlX) DO AILERON

Perda de rrovi- Pcuca tensao IX) Ajuste a tensao


menta entre 0 caro. do cam (consul-
volante e 0 ai- te paragrafo
1eron. 5-12) •
Articulacs:ao frou- Verifique a ar-
xa ou' gasta. ticu1a<;:ao aperte ou
substitua.

Rolcana quebrada. Substitua a ro1-


dana.
Cabos fora do lu- Instale os cams
gar nas roldanas. corretamente. Ve-
rifique as guar-
das do cabo.

Resis-rencia a Sistema mal lubri- Lubrifique 0 sis-


rotacs:ao do ficado. terra.
volante de co-
niando.

Excesso de tensao Ajuste a tensao


no cal::o. do cabo (consul-
te paragrafo
5-12).
Corrente horizon- Ajuste a tensao
tal da co1una de da corrente (con-
ccmarrlo cern ajus- sulte par~afo
te inoorreta. 5-6) •
Ro1danas emperra- Substitua ro1da-
das au atritamo. nas emperradas e/
ou de uma fo1ga
entre ro1danas e
suportes.

Cabos fora do 1u- Insta1e os cabos


gar nas roldanas. corretamente. Ve-
rifique as guar-
das do cal:::o.

30 NOVEMBRO 1981

5-69
Se~aoV ~EMBRAER';,
Superficies de Comandn
.fErmJlHJ·W[JJ)/fErrrofEJ-'1100;

TI\BELA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIES DE OOMANDQ) (cont.)

Pane Causa Provavel

SISTEMA DE CCMAN1X) 00 AILERCN (cont.)

Resisten.cia a Aileron e/ou ar- Repare ou substi-


rota~ao do ticul~ao tor- tua 0 aileron e/
volante de co- cidos. ou a articula-
rnando. (cont. ) ~ao~

Cabos cruzados au Verifique 0 per-


can I;ercurso in- curso dos ca.1:x:ls
correta. de coman:io.
Volantes nao Regu1agem incor- Regule de acordo
sincronizados. reta da coluna com 0 paragrafo
de camando. 5-6.

Volante fora da Regulagem incor- Regule de acordo


horizontal quan- reta do sistema com 0 paragrafo
do os ailerons do aileron. 5-12.
estao neutros.

Curso incorreto Hastes de cana.rxJo Ajuste de acordo


do aileron. do aileron incor- com 0 paragrafo
retamente ajusta- 5-12.
das.

Batente do gui- Ajuste de acordo


nhol do aileron corn 0 paragrafo
incorretalrente . 5-12.
ajustados.
Curso correto do Regulagem incor- Regu1e de acordo
aileron nao pede reta dos cabos do com 0 paragrafo
ser obtido atra- aileron, volante 5-12.
ves da ajusta- e haste de coman-
gem dos batentes do.
do guinhol.

Volante para, Regulagem incor- Regu1e de acordo


antes que as su- reta entre volan- com 0 paragrafo
perficies de te e cabos de co- 5-12.
comando alcancem mando.
curso total

30 NOVEMBRO 1981

5-70'
~EMBRAER Se9ao v
!Ef!fTl(ff]-llflU1!fEr!riHH7100 Superficies de Cornando

'mBEfA V-III. PESQUISA DE PANES (sUPERFiCIES DE a:MANOO) (cont.)

Pane Causa Provave1 Corr~ao

SISTEMA DE mwIDO DO ESTABIPROFUNOOR

Perda de rrovi- Pouca tensao IX) Ajuste a tensao


rrento entre 0 cabo. do cabo de acordo
volante e 0 es- corn 0 paragrafo
tabiprofurrlor. 5-16.

A...-ticula9ao frou- Verifique a articula-


xa ou gasta 9ao aperte ou subs-
titua.

Ro1dana quebrada. Substi tua a ro1-


dana_

Cabos fora do 1u- Insta1e os cal::x:>s


gar nas ro1danas. corretarrente •

Resistencia aos Sistema mal 1ubri- Lubrifique 0 sis-


rrovirrentos do ficado. tema.
volante do co-
mando do esta-
biprofundor.

Excesso de tens;;:' Ajuste a tensao


no cal::x:>. do cal::x:> de acordo
corn 0 paragrafo
• 5-16.

Co1una de comarrlo Ajuste e 1ubrifi-


emperrada. que de acordo corn
o paragrafo 5-6.

Ro1danas emperra- Substitua ro1da-


das ou atritamo. nas emperradas e/
ou de l..1llE. fo1ga
entre ro1danas e
suportes.
Cabos fora do 1u- Instale os cal::x:>s
gar nas ro1danas. corretarnente.

Cabos cruzados ou Verifique 0 per-


can };:ercurso in- curso dos cabos
correto. de camando.

Articulac;:ao do Repare ou substi-


estabiprofundor tua a articula-

30 NOVEMBRO 1981

5-71
sec;;:ao.V ',~EMBRAER
superficies de Comando ~rmJ[8J·WfUJlfEf1Y1H}·iln/;

'!'ABELA. V-III. PESQUlSA DE PANES (SUPERF!CIES DE cn1ANOO) (cont.)

Pane Causa Provave1COrre;:ao

SISTEMA DE COMANOO IX) ESTABIP~R (cont.)


Resistencia aos torcida. 900 do estabipro-
IIDv:i.rrentoS do fundor.
volante do co-
ma.rrlo do esta-
biprofundor.
(cont. )

Curso incorre- Batentes do esta- Ajuste os parafu-


to do estabi- biprofurrlor incor- 50S batente de a-
profurrlor. retamente ajusta- cordo com 0 pa-
des. ragrafo 5-16.

Curse correto Cabos do estabi- Regule os cabos de


de estabiprofun- profurrlor' incor- acordo cx:m 0 pa-
der.nao pede ser retamente regula- ragrafo 5-16. -
obtide atraves des.
da ajustagem
des batentes.

SIS'IEMA DE ~ IX) COMPENSADOR IX) ESTABIPROFUNDOR

Perda de rrovi.- Pouca tensa:, I'D Ajuste de acordo


rento entre 0 cabo. com 0 paragrafo
volante do corn- 5-22.
pensador e 0
compensador.

Cabos fora de Instale os cabos


1ugar nas rolda- de acordo com os
nas. paragrafos 5-19
e 5-21.

Ro1dana. quebrada. Substi tua a ro1-


dana.

J~ao frouxa au Verifique a jun-


gasta. ~ e aperte ou
substitua-a.

Volante de com- Sistema rral 1u- Lubrifique 0 sis-


pensa9ao se no- brificado. tema.
virrenta .com ex-
cessiva resis-
tencia.

30 NOVEMBRO 1981

5-72
Se9ao v
~EMBRAER Superficies de Comando
. fErmJfEJJll[JD)/fEuyvrBF1l00

TABELA V-III. PESQUlSA DE PANES (SUPERFiCIES DE mlANOO) (cent.)

Pane Causa Provavel Corre;:ao

SIS'l'.EW\. DE <noWiIDO DO e:ct-1PENSAOOR· EX) ESTABIPROFUNOOR (cont.)

Volante de com- Excesso de tensao Ajuste de acordo


pens~ao se no- ro cabo. can 0 paragrafo
vimenta can ex- 5-22.
cessiva resis-
tencia. (cont.)

Ro1danas errperra- Substitua. ro1da-


das au atri tando. nas anperradas.
De tmla. fo1ga en-
tre as roldanas e
sup:>rtes.

cabos fora do 1u- Consulte os pa.-


gar nas ro1danas. ragrafos 5-19 e
5-21.
Errperranento da Lubrifique a ar-
articu1ac;:ao do ticu1a9ao. Se ne-
ccmpensador • cessario, substi-
tua..

Cabos cruzados ou Verifique 0 per-


can percurso in- curso dos cabos
correto. de comando.

Conpmsador nao Sisterra regulado Verifique e/ou


a1~ curso incorret:anente. ajuste, regu-
total. lando de acordo
corn 0 paragrafo
5-22.
Taml:::or de conpen- Verifique e/ou
sa9ao enro1ado in- ajuste, regu-
corret:anente. 1amo de acordo
corn 0 paragrafo
5-22.
Irrlicador do Unidade indicadora Ajuste de acordo
conpensadornao do canpensador corn 0 paragrafo
indica a posi<r20 ajustada incorre- 5-22.
correta do com- tamente.
pensador.

30 NOVEMBRO 1981

5-73
Se~ao v
Superficies de Comando -EEMBRAER',
fEtmllBJoilflUJ/fEfIYj][S)l 7100

TABEIA V-III. PESQUISA DE PANES (SUPERF!CIFS DE Ca.1ANOO) (ront.)

Pane Causa Provavel I COrrec;:ao

SISTEMA DE COMANOO IX) r'EME


Perda de rrovi- Pouca tens~ IX) Ajuste a tensao
mente entre 0 cabo. do cabo de acordo
volante e 0 Ie- rom 0 paragrafo
rre. 5-29.

Jl..1I19~ frouxa ou Verifique a jun-


gasta. ~ao e aperte ou
substitua-a.

Roldana. quebrada. Substitua a rol-


dana.

Parafuso de fixa- Aperte os parafu-


~ao do· 1eIre ao 50S do guinhol.
guinhol estao
soltes.
Resistencia ex- Sistema mal lubri- Lubrifique 0 sis-
cessiva ao novi- ficado. tema.
rrente do Pedal do
lerre.

Mancal do tub::> de Lubrifique os nan-


tor~ao do Pedal do cais do tub::> de
lerre precisa de ter~ao.
lubrifica~ao•

Excesso de tensao Ajuste a tensao


00 cabo. do cabo de aoordo
rom 0 paragrafo
5-29.

Roldanas anperra- Substitua rolda-


das ou atri tarrlo. nas emperradas e/
ou de una folga
entre roldanas e
suportes.

Cabos fora do lu- Instale os cabos


gar na.s roldanas. rorret.aIrente. Ve-
rifique as guar-
das do cabo.

30 NOVEMBRO 1981

5-74
Se~ao V
-<EEMBRAER Superficies de Comando
r=rmJlffJ-iJ[){Q]/{ErmJ[8):ilOO

TABEIA V-III. PESQUlSA DE PANES (SUPERF!CIES DE <D1ANJX» (cont.)

Pane Causa Provavel Corr~ao

SISTEMA DE CCMANOO 00 IEME (cont.)

Resistencia ex- Cabos cruzados ou Verifique 0 per-


cessiva ao rrovi- can percurso in- curso dos cabos
mente do pedal do correte. de comarrlo.
lema. (cont.)

Perlais do Ierne Cabos do leme in- Regu1e de acordo


fora do neutro , corretarrente regu- com 0 paragrafo
qua.rrlo 0 lema lados. 5-29.
esta alinhado.
Curso incorreto Batente do guinhol Regule de acordo
do lema. do Ierne ajustado com 0 paragrafo
incorretanente. 5-29.

Rcrla de nariz faz Regu1e de acordo


contate com os ba- com 0 paragrafo
tentes antes do 5-29.
Ierne.

SISTEMA DE CCMANDO 00 <n1PENSAOOR 00 LEME

Botao de canando Sistema mal lubri- Lubrifique 0 sis-


do compensador brificado. tana.
se nove com ex-
cessiva resis-
teneia.

SISTEMA DE <:n1ANDO 00 FIM>E

Os flapes nao Cabo de conarrlo SUbstitua au 1i-


abaixam nero re- quebrado ou desco- gue rovamente 0
colhern. nectado. cabo de comarrlo.
(consulte para-
grafo 5-36)

Flapes Me sin- Regulagern incor- Ajuste os flapes


c:ronizados ou reta do sistana. de acordo com as
que nco se no- instrucs:C5es do pa-
vern uniformemen- ragrafo 5-32.
te, quarrlo reco-
llridos.

30 NOVEMBRO 1981

5-75
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

5-76
Se~ao VI
~EMBRAER
Sistema Hidrau1ico
: fEfJY1][ff]·LJ[JJJ)/[EfffilmFilUU

SE<;AO VI

SISTEMA HIORAuLICO - EMB-711

Paragrafo Pagina

6-1. Introdu~ao _ . 6-1


6-2. . -
Oeser ~c;ao ••••••••••••••.•...•..•......•.•...•.... 6-1
6-3. Pesquisa de Panes .; .•..••.•••..••••.....•........ 6-7
6-4. Bomba Hidraulica . 6-8
6-5. Remo~ao da Bomba Hidrau1ica ...•.•.•••... 6-8
6-6. Desmontagem da Bomba Hidrau1ica .•••..... 6-8
6-7. Limpeza, Inspe~ao e Reparos na Bomba
Hidraulica . 6-10
6-8. Montagem da Bomba Hidrau1ica .......•.•.. 6-11
6-9. Teste eAjustes da Bomba Hidrau1ica ...•. 6-13
6-10. Insta1a~ao da Bomba Hidrau1ica ..•....... 6-17
6-11. Abastecimento do Reservatorio da Bomba
Hidraulica 6-17
6-12. Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso
em Emergenc ia . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-1 8
6-13. Remocao do Conjunto da Valvula de Abaixa-
mento do Trem de Pouso em Emergencia ...•. 6-18
6-14. Insta1acao do Conjunto da Valvula de Abai-
xamento do Trem de Pouso em Emergencia ... 6-20
6-15. Verificacao Operacional do Sistema do Trem
de Pouso 6-21
6-16. Verificacao Operacional do Sistema do Trem
de Pouso em Voo ...•...................... 6-24
6-17. Ci1indro Atuador do Trem de Nariz ....•............ 6-25
6-18. Remocao do Cilindro Atuador do Trem de Nariz 6-25
6-19. Desmontagem do Cilindro Atuador do Trem de
Nariz 6-32
6-20. Limpeza, Inspecao e Reparos no Cilindro
Atuador do Trem de Nariz 6-32
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-i
Se~ao 'VI -~EMBRAER
Sistema Hidraulico ,fEtmJfBJ l 71{][g)/[EfmJf2J-ilO[l

Paragrafo pagina

6-21. Mo~tagem do Cilindro Atuador do Trem de


Nariz 6-32
6-22. Instala~ao do Cilindro Atuador do Trem
de Nariz . 6-34
6-23. Cilindro Atuador do Trem Principal . 6-34
6-24. Remo~ao do Cilindro Atuador do Trem
Principal 6-34
6-25. Desmontagem do Cilin~ro Atuador do Trem
Principal 6-36
6-26. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Cilindro
Atuador do Trem Principal .••.......... 6-36
6-27. Montagem do Cilindro Atuador do Trem
Principal 6-37
6-28. Instala~ao do Cilindro Atuador do Trem
Principal . 6-37
6-29_ Tubula~6es Hidraulicas . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 6-38
6-30. Remo~ao e Instala~ao das TUbula~6es
Hidriulicas 6-38

30 NOVEMBRO 1981

6-ii
~EMBRAER se~ao VI
fErmJ[9]-1l0flIJ!fEmmrgY7JUo. Si~tema Hidraulico

SE<;AO VI

SISTEMA HIDRAuLICO - EMB-71l CORISCO

6-1. INTRODU<;AO

Os componentes do sistema hidraulico do EMB-711, abrangidos nesta


se~ao, consistem de uma combina~ao de bomba hidraulica e reservato-
rio, cilindros atuadores, tubula~oes hidraulicas e valvula de abai-
xamento do trem em emergencia. 0 sistema de freio, embora seja ope-
rado hidraulicamente, nao esta incluido nesta se~ao por ser seusis-
I
tema hidraulico independente do sistema de trem de pouso_ 0 sistema
de freios, junto com 0 trem de pouso e seus componentes, estaconti-
do na Se~ao VIlA.
Esta se9ao fornece instru90es para solucionar dificuldades que pos-
sam surgir durante a opera9ao do sistema hidraulico. As instru90es
estao organizadas de maneira a que 0 mecanico possa consulta-las:
Descri9ao do sistema, para uma familiariza9ao basica com 0 sistema;
Pesquisa de Panes, para uma abordagem metodica na localiza9ao de
panes; Manuten9ao Corretiva, para rem09ao, reparos e instala9ao dos
componentes; e Ajustes e Verifica90es, para a opera9ao e ajuste dos
sistemas reparados.

Antes de iniciar qualquer investiga9ao no


sistema hidraulico, coloque 0 aviao nos ma-
cacos (consulte a Se9ao II, Manuseio e Ser-
vi90s) •

6-2. DESCRI<;AO

o fluido hidraulico e fornecido para os cilindros atuadores do trem


de pouso por uma bomba hidraulica reversivel acionada eletricamen-
te, localizada na parte traseira do compartimento de bagagem, no

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-1
Se~ao VI ~EMBRAER
Sistema Hidrau1ico fEtmJfE·'7J(}(U)/{EuromJ·ilOO

RESERVA'lORIO DA IDlBA HIDRXULICA


Fn:mo
CCNmOLE DE ALTA PREssPD

vALVUIA UNIDIRECIOOAL DE
TREM E)1 CIMA

ORIFtCIO DE DERIVJl.QD
DO TRFM E)1 BAIXO

o o

ABAlXAMENTO
EM
CILINDRO HIDRXULICO EMERG~NCIA VALVULA DE ABAlXAMENTO CIL:INDro HIDRXULICO
ro TREM PRINCIPAL
r DO TREM EM EMERGtNCIA DO TREM PRlN:IPAL

ORIFtCIO

CILINDRO HIDRXULICO
DO TREM DE NARIZ

Figura 6-1. Diagrama Esquematico do Sistema Hidrau1ico

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
6-2
~EMBRAER Sec;ao VI
Sistema Hidrauli~o
.fErrrow-LJ[JJJ)/fEfTf1JWl iJUU

2 8

10
1. Bomba/Reservatorio
11 2. Cilindro Atuador Direito
3. Distribuidor, Trem Embaixo
4. Distribuidor, !REM em Cima
5. Contactor Manometrico
6. Valvula de Abaixamento do
Trem em Emergencia
7. Desativado (veja 0 BS EMB-
700-032-0021)
8. Cilindro Atuador, Equerdo
9. Alavanca de Abaixamento em
Emergencia
10. Cilindro Atuador do Nariz
11. Conexao de Restri~ao

Figura 6-2. Instala~ao do Sistema Hidraulico

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-3
Se~ao VI
Sistema Hidraulico ~EMBRAER
fEU1iJrEF7J0fDJ/fEOYflfBJ-'1l00

lade direito da esta~ao 156,00. Urn reservatorio e parte integrante


da bomba. A bomba e comandada por urna chave seletora localizada no
painel de instrumentos, a esquerda da caixa de manetes. Com a chave
se1ecionada tanto na posi~ao para cima como em baixo, a bowba envia
o f1uido atraves de urn unico tubo ate urn distribuidor, e, a partir
deste, para cada cilindro atuador individual. A medida que a pres-
sao aumenta num dos lados do pistao do cilindro, 0 fluido do outro
lade retorna para a bomba, atraves de outro distribuidor. Ambos os
dist~ibuidores e suas tUbula~oes servem tanto como linha de pressao
como linha de retorno, dependendo da ro~a9ao da bomba, para reco-
1her ou abaixar 0 trem de pouso.
Ha urn contactor manometrico no distribuidor atraves do qual passo~

o f1uido durante 0 recolhimen~o do trem de pouso. Esse contactor


abre ocircuito eletrico do sqlenoide da bomba,sempre que 0 trem
esta totalm~nte recolhido e a pressao do sistema aumenta para apro-
ximadamente 1400 psi. 0 contactor continuara a manter 0 circuito
aberto, ate que a pressao do sistema caia para aproximadamente 1100
psi, quando entao, a bornba funcionara novamente para aurnentar a
pressao contanto que, a chave seletora esteja na posi9ao ern cima. A
posi~ao em baixo, da chave seletora, nao afeta 0 contactor manome-
trico.
A bomba hidraulica e do tipo de engrenagens, acionada por urn motor
reversive1 de 14 volts, projetada para operar a urna pressao maxima
de 1600 a 2000 psi. Para evitar que haja pressao excessiva no sis-
tema hidraulico devido a expansao do fluido, ha uma valvula de ali-
via termico, incorporada a bomba, que se abrira, quando a pressao
chegar a 4000 psi, e permitira que 0 fluido retorne ao reservatorio
da bomba. Outras valvulas, no sistema da bomba, canalizam 0 f1uido
a saidas adequadas durante 0 recolhimento ou abaixamento do trem.
Na base da bomba ha uma valvula de prioridade que permite que 0

f1uido deslocado pelas hastes dos pistoes dos cilindros retorne ao


reservatorio sem: contrapressao.
o sistema tambem possue urna valvula de desvio ou de abaixamento por
gravidade que permite ao trem abaixar caso ocorra alguma pane no
sistema da bomba. Ha uma conexao restritora especial no lado desta

30 NOVEMBRO 1981

6-4
~EMBRAER Se9ao VI
[EmfB]'lJ[}{Q)/fErmJfBJ'llOO Sistema Hidraulico

valvula, para evitar que 0 trem se abaixe muito rapido. Esta valvula
e controlada manualmente pela alavanca de emergencia do trem, loca-
lizada entre os assentos dianteiros, aesquerda do comando do flape.

A alavanca de emergencia, usada para 0 abaixamento de emergencia do


trem, alivia manualmente a pressao hidraulica, para permitir que 0

trem de pouso abaixe por gravidade e com a ajuda de molas no trem de


nariz. A alavanca deve ser mantida na posicao embaixo, ate que seja
obtido 0 travamento do trem embaixo.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-5
se~ao VI
Sistema Hidrau1ico ~EMBRAER
lEurnfBF7lfJlIIJ/fEfi1Tl8J-iJaO

TABEIA VI-I. CARAC'IER!sTICAS PRINCIPAlS, SISTEMA HIORA.ULICO

Bomba Hidraulica
Alta Pressao 1600 a 2000 psi
Baixa Pressao 650 ± 150 psi
Razao de F1uxo a. 1000 psi 45 txJ1 cub p/min
Centrale de Alta Pressao 1600 a 2000 psi
Alivio Tertniro 4000 psi
F1uido Hidrauliro MIL-H-5606

COntactor ~triro
Pressao de (Des1iga) Abertura 1400 ± 100 psi
Pressao de (Liga) Fecharcento 400 ± 200 psi abaixo
da pressao de abertura

30 NOVEMBRO 1981

6-6
-<EEMBRAER se<;ao VI
tEfffiJrBY!l[}{U}/fErrrorBF7100 Sistema Hidraulico

para indicar quando a trava esta sendo usada. Para desengatar a


trava, basta puxar a alavanca de abaixamento para cima.
Para a descri9ao do trem de pouso e interruptores eletricos, con-
sulte a Se9ao VII, Sistema de Trem de Pouso e Freios.

6-3. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidraulico resultarao ern falha na opera9ao


adequada do trem de pouso. Quando houver pane, suspenda 0 aviao so-
bre macacos (consulte a Se9aO" II, Manuseio e Servi90s) e entao
prossiga para determinar a gravidade do problema. Geralmente, as
panes do sistema hidraulico caem em duas categorias: panes envol-
vendo 0 sistema de alimenta9ao e gera9ao e panes no sistema hidrau-
lico do trem de pouso. A tabela VI-III, no final desta se9ao, des-
creve as panes que podem ser encontradas e suas causas provaveis,
e sugere a solU9ao do problema em questao. Uma verifica9ao opera-
cional do sistema hidraulico pode ser feita atraves das figuras 6-1
ou 6-2. Quando a pane for identificada, 0 primeiro passo na Pesqui-
sa de Pane e isolar a causa. Panes no sistema hidraulico nem sempre
resultarn de uma unica causa. ~ possivel que 0 mau funcionamento se-
ja causado por mais de urn defeito dentro do sistema. Come9ando ern
primeiro lugar com as causas mais obvias e mais provaveis para a
razao das panes, verifique todas as possibilidades que surgirem e,
pelo processo de elimina9ao, isole as panes.

NOTA

Se for constatado que a bomba hidraulica es-


ta defeituosa, e sua desmontagem e necessa-
ria, recomenda-se que esta seja revisada por
uma oficina autorizada. Entretanto, se isto
nao for possivel, reparos simples como a
troca de juntas, componentes do motor ele-
trico, e verifica9ao de pressao corn ajusta-
gens, poderao ser feitas seguindo-se as ins-
tru90es contidas nos paragrafos 6-6 a 6-9.

30 NOVEMBRO 1981

6-7
Se9ao VI ~EMBRAER\·
Sistema Hidraulico
!EfJri}fB)·WWJ&urPfBJ·710P
6-4. BOMBA HIDRAuLICA

6-5. REMO~AO DA BOMBA HIDRAuLICA

A bomba hidraulica, corn 0 seu reservate~io incorporado, encontra-se


localizada na parte traseira da fuselagem. 0 aces so a bomba e obti-
do atraves de urn painel de acesso localizado na parede traseira do
bagageiro.

a. Desligue a fia9ao eletrica dos reles soleneides da bomba e 0 ca-


bo-massa da base da bateria.

b. Desligue as tubula90es hidraulicas da bomba. Tampe os tubos para


evitar contamina9ao.

c. Retire a bomba, removendo os parafusos de fixa9ao.

6-6. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRAuLICA (consulte figura 6-3)

Apes a bomba ter sido retirada do aviao, tampe ou feche todas as


saidas e limpe 0 exterior da bornba corn urn solvente do tipo seco pa-
ra retirar toda a sujeira acurnulada. Para desmontar qualquer urn dos
tres componentes principais da bomba, proceda como segue:

a. A base (16) da bomba pode ser removida da carca9a (15) da


seguinte maneira:

1. Corte 0 arame de freno e remova os parafusos (17) juntamente


corn as arruelas que prendem a base a carca9a da bomba.

2. A valvula de prioridade dentro da base so deve ser removida


para limpeza. Para remover a valvula, corte 0 arame de fre-
no. Rernova 0 bujao corn a mola e a valvula.

NOTA

A valvula de prioridade e a base da bomba


sao de encaixe ~xclusivo. Sendo necessaria
uma sUbstitui9ao, substitua 0 conjunto in-
teiro.

30 NOVEMBRO 1981

6-8
Se~ao VI
~EMBRAER'
Sistema Hidrau1icq
fE(mJ(~J-'ll[JJJJ/fErrro(EV!JOO
----_. __ _-- ..

-~~
~
"'l3,0
2 - - - - - - - - -....... -.-------&
1. Tanpa do M:>tor
2. M:>la da EsooYa
3. Escxlva
4. Parafuso Passante
5. Jme1 de vedac;ao ~' - - - - - - - 7
6. Ponte de Interllgac;:ao 3
7. Esfera Axial
8. ADnadura
9. c:arca.ra do M:>tor
10. Luva 1----------1
11. Arruela P.xi.a1
12.Parafuso, SUSpiro e Bujao de Abastecimento
13. ReservatOrio
14. Ve&<;:ao . . 4-~=-----. __ I

15. Q:lrpo, V'"alvula e E:I'J3renagem MD~-------9


16. Base da Banba
17.
18.
19.
20.
Parafuso
Parafusos
Parafuso
Bucha
u-. -------10
21. Arruela
22. Ilho ~
23. Arruela -:=---::--------11
24. Bucha
25. SUporte'de M:>ntagem
26. Porca

~~ 12

Ilu-.O- 1 3
\/f I

[ 1-.- - - 1 4
ALTA PRESS1£> A
BAIXA PRESS10 B ~~~~~~

19 ------15
21
22
20
• . , . . - -----11
• • ----------5

~---1&
1&

25
24 ,- 4

2&----: ~...--------17

Figura 6-3. Bornba/Reservatorio Hidrau1ico, Vista Exp10dida

30 NOVEMBRO 1981

6-9
Se~ao VI
·~EMBRAER·
Sistema Hidraulico
fEorrJfEJl11[J(JJ)/fEDriJ[S)-7100 '

b. 0 motor eletrico da bomba pode ser removido e desmontado da se-


guinte maneira:

1. Remova os parafusos passantes (4) da tampa (1) do motor.


Usando uma faca, corte a veda~ao entre a tampa do motor e 0

corpo.
2. Levante a tampa do corpo aproximadamente 12,7 rom (0,50 de
pol), isto permitira a inspe~ao das escovas (3) sem que elas
se desajustem do comutador (consulte 0 paragrafo 6-7 quanta
a inspe~ao das escovas)" Os rabichos das escovas sao fixados
ao conjunto da tampa.
3. Remova 0 conjunto da tampa (1), da armadura (8) e observe a
pequena esfera de rolamento (7) situada entre a extremidade
da armadura (8) e a tampa do motor. Nao extravie a esfera.

4. Retire a armadura da carca~a do motor (9). Conte 0 numero de


arruelas axiais (11) encontradas no terminal de transmissao
do eixo da armadura.

5. Remova a carca~a do motor do reservatorio da bomba (13).

c. 0 corpo da valvula e 0 conjunto do alojamento das engrenagens


(15) podem ser separados do reservatorio (13) da seguinte manei-
ra:

1. Retire os parafusos da flange do corpo e separe os dois con-


juntos.

2. As engrenagens e valvulas da bomba devem ser removidas 50-


mente para limpeza. Para remover a tampa de fixa~ao das en-
grenagens, remova seus parafusos de fixa~ao. Ha duas molas
de valvulas que devem ser positivamente identificadas com
suas cavidades da valvula. Caso contrario sera necessario
reajustar cada valvula para a pressao correta de opera~ao.

6-7. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NA BOMBA HIORAuLICA

a. Condene todos os aneis de veda~ao usados.

30 NOVEMBRO 1981

6-10
~e:MBRAER se<;:ao VI
fErmJfBFll[JJJ]/fErmJfEF'7JDD . Sistema Hidrau1ico

b. Remova as tampas ou bujoes e 1impe todas as pe<;:as com urn solven-


te de 1impeza do tipo seco e enxugue bern.

NOTA

As condiqoes de reparo requerem 1impeza,


cuidado e 0 manuseio correto das pe<;:as. Cer-
tifique-se de que materiais estranhos nao
entrem no sistema e que nenhuma das peqas
seja danificada • .

c. Inspecione os componentes da bomba quanta a arranhoes, riscos,


fragmentos, rachaduras e desgastes.

d. Inspecione 0 motor quanta a escovas gastas desgaste excessivo do


comutador e dos ro1amentos (urn minimo de 5,5 rom (0,218 de pol)
da escova deve permanecer entre 0 arame tran<;:ado e a extrernidade
do comutador).

6-8. MONTAGEM OA BOMBA HIORAuLICA (consu1te figura 6-3)

a. A bomba do motor pode ser montada e instalada no conjunto do re-


servatorio da bornba da seguinte maneira:

1. Posicione a carca<;:a do motor (9) no reservatorio (13). Veri-


fique as marcaqoes de alinhamento na carca<;:a e no reservato-
rio.

2. Coloque no terminal de transmissao do eixo da armadura (8) a


mesma quantidade de arruelas axiais (11) que forarn retiradas
na desmontagern.

3. Lubrifique toda a extensao do eixo da armadura, no terminal


de transmissao, usando urna graxa 1eve para proteger de danos
os aneis de veda<;:ao e insira 0 terminal do eixo no reserva-
torio.

4. Sature corn oleo SAE 20 0 feltro da almofada de oleo em redor


do rolamento traseiro do comutador. Oeixe 0 excesso de oleo

30 NOVEMBRO 1981

6-11
Se9aO VI -(EMBRAER'
Sistema Hidraulico IElmJfE-'710fWltEUriJfE-iJOO

escorrer para fora antes da montagem do motor.

5. Insira a esfera axial (7) no rolamento do conjunto da tampa


(1). Para manter a esfera em posi9ao, aplique uma pequena
quantidade de graxa leve dentro do rolamento.

6. eoloque 0 conjunto da tampa na carca9a e deixe que as


escovas se assentem sobre 0 comutador. Remova 0 fio que fixa
as escovas nos porta-escovas. Empurre 0 conjunto da tampa
sobre a carca9a e assegure urn assentamento adequado dos con-
juntos da tampa e da carca9a. Fixe no lugar com os parafusos
passantes (4).

7. Verifique 0 terminal da armadura quanto a liberdade de rota-


9ao e jogo excessivo no conjunto. ~ permissivel urn minimo de
0,12 rom (0,005 de pol) de jogo no terminal. Para se ajustar
a folga, e necessario acrescentar ou remover arruelas axiais
(11) no terminal de transmissao do eixo da armadura.

b. 0 corpo da valvula e a tampa do conjunto do alojamento das en-


grenagens (15) podem ser montados no reservatorio (13) da se-
guinte maneira:

1. Se as engrenagens da bomba tiverem side removidas, recolo-


que-as em seus lugares no alojamento de engrenagens e insta-
Ie a tampa. Instale os parafusos de fixa9ao da tampa e pren-
da-a.

2. Lubrifique 0 anel de veda9ao (14) do reservatorio com 0

fluido hidraulico (MIL-H-5606) e coloque-o no rebaixo exis-


tente na tampa do alojamento das engrenagens CI51.
3. Posicione 0 corpo da valvula e a tampa do alojamento das en-
grenagens (15) no reservatorio (13). Deve-se tomar cuidado
ao alinhar 0 eixo da armadura com a engrenagem da bomba. Nao
acione 0 motor para fazer isto.

4. Verifique se 0 anel de veda9ao esta devidamente posicionado


e instale os parafusos de fixa9ao. 0 aperto devera ser tal
que, com 0 motor ligado a urna fonte de 14 volts e com urn am-

30 NOVEMBRO 1981

6-12
~EMBRAER\ Se~ao VI
fE!lfi}@)oiJ[JQ]/fErmJfE).ollOO Sistema Hidraulico

perimetro no circuito, a corrente consumida nao devera exce-


der a 12 amperes.

c. A base da bomba pode ser a ela fixada da seguinte maneira:

1. Com a bomba invertida, lubrifique os aneis de veda9ao e ins-


tale-os nos rebaixos providos no corpo da valvula e aloja-
mento de engrenagens (15).

2. Instale os parafusos de fixa~ao junto com suas arruelas e


aplique urn torque de 70 lb-pol.

3. Frene os parafusos de fixa9ao com 0 arame MS20995-C32.

d. Proceda a uma verifica~ao operacional do motor que nao exceda a


10 segundos de funcionam.ento.

6-9. TESTE E AJUSTES OA BOMBA HIORAuLlCA (consulte figura 6-4)

a. Equipamentos de teste:

1. Bomba hidraulica e base de montagem.


2. Manometro (0 a 1000 psi).
3. Manometro (0 a 3000 psi).
4. Manguei~as com conexoes para liga~ao entre a base e os mano-
metros.
5. Fonte de energia (14 Volts, Corrente Continua).
6. Amperimetro (0 a 100 amperes).
7. Fusivel ou disjuntor (100 amperes).

b. Testes e ajustagens:

1. Ligue 0 manometro de 0 a 1000 psi no orificio de baixa pres-


sao (saida n9 3) da base da bomba. (A saida de baixa pressao
n9 3 esta localizada proxima ao bujao coni co instalado na
base) •

2 0 Ligue 0 manometro de 0 a 3000 psi no orificio de alta pres-


sao (saida n9 1) da base da bomba. (A saida de alta pressao
n9 1 e a mais afastada do bujao conico instalado na base) •
3. Ligue 0 fio preto do motor da bomba ao terminal negativo da

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6-13
se~ao'VI ~EMBRAER·':
Sistenra Hidraulico [EflY[)!EJ-'11flUJ/{EflY[)IEJ°'1lUO

fonte de corrente continua.

4. Abaste~a 0 reservatorio da bomba e sangre todo 0 ar das li-


nhas. (As linhas podem ser sangradas ligando alternadamente
o fio verde e 0 azul ao terminal positivo da fonte CC, ate
que todo 0 ar seja retirado) •

5. Ligue 0 fio azul ao terminal positivo da fonte CC. A bomba


devera operar e 0 manometro de alta pressao devera indicar
entre 1600 a 2000 psi. (Caso a pressao esteja incorreta,
ajuste a valvula "A", figura 6-3, no reservatorio da bomba).

6. Desligue 0 fio azul, e a leitura'do manometro de alta pres-


sao nao devera baixar mais de 300 psi em 5 minutos. Nao se
pode selecionar alta pressao antes de decorridos 5 minutos.

7. Ligue 0 fio verde ao terminal positivo da fonte CC. A bomba


devera funcionar em sentido contrario, 0 manometro de alta
pressao caira para zero e 0 manometro de baixa pressao deve-
ra indicar entre 500 a 800 psi. Quando 0 fio verde for des-
ligado, ambos os manometros deverao indicar zero psi. (Caso
a pressao de 500 a 800 psi for incorreta, ajuste a valvula
"B", figura 6-3, no reservatorio da bomba).

NOTA

Durante os procedimentos de teste nos pas-


sos de 5 a 7, nenhum vazamento externo deve-
ra existir.

8. Caso seja necessario verificar 0 motor da bomba, primeira-


mente ins tale 0 amperimetro no circuito eletrico, ligando 0

terminal positivo do medidor ao fio preto e 0 terminal nega-


tivo do medidor ao terminal negativo da fonte CC.

9. Ligue 0 fio azul ao terminal positivo da fonte CC. Com uma


indica~ao de alta pressao dentro da faixa de 1600 a 2000 psi
no manometro, 0 amperimetro devera indicar entre 35 a 60 am-
peres. Desligue 0 fio eletrico.

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6-14
se9ao VI
~EMBRAER Sistema Hidrau1ico
fErmJ£8VllfJJJJl!ErrrorBFiloo

'IERRA - PREI'O
ALTA PRESS. - AZUL
BAIXA PRESS. - VERDE

ALTA PRESS. SA!DA NQ 1 ..............,

+14 V.D.C. (SC> tIM)

1000

VERDE G B AZUL

BAIXA ALTA

FUStVEL 100 AMP

-14 V.D.C.

Figura 6-4. Teste e Ajustagens da Bomba Hidrau1ica

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Se~ao .. VI
~EMBRAER",
Sistema Hidraulico
rE[ffilfEVll{](JJ)/fEflTiHFllUU

'mBELA VI-II. CAFACTER!STICAS 00 M:>'lOR DA BOwmA HIDAAULICA

Caracteristicas Eletricas:

Voltagem . 14 Vol ts-Corrente COntinua


Ro'ta9ao Reversivel
Polaridade Terra Negativo
COrrente de Opera~ao 18 amperes, max. a 14 volts (ambas
as rota<;:Oes)
TerrpJ de Opera<;:ao 5 a 10 segun:ios com uma cargg de
co:oente de 100 amperes a 25 C
(77 F)
Prote<;ao de SObre- Disjuntor T&mico
carga
Terrpo de Rea.nre Auto- 12 segurxios, rna.x:tno
matico
r.Ocaliza<;:ao, ReaJ:me Terminal canutador do C~te Au-
tc:mJatico do M:)tor

Caracteristicas Mecani.cas:

Rolamentos Bronze Absorvente


(Rolamento do teJ::mi.nal de transmis-
sao na banba superior e conjunto de
Wlvulas)
Esfera de At:;o
(Transmissao, terminal do cabe<;:ote
do conutador e teJ::mi.nal do eixo da
annadura)
Jogo do Terminal, Anna- 0,12 nm (0, 005 pol) mini.rro
dura (Ajuste, selecionanJo o· nGrrero de
arruelas axiais IX) terminal de
transmissao do eixe da aonadura)

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6-16
~EMBRAER Se9ao VI
. u-m(ff)·ilfJDJ/fEmfEH7100 Sist~ma Hidraulipo

10. Ligue 0 fio verde ao terminal positivo da fonte CC. Com uma
indica9ao de baixa pressao dentro da faixa de 500 a 800 psi,
o amperimetro devera indicar entre 15 a 35 amperes.

NOTA

Se qualquer urn dos varios testes executados


nao for satisfatorio, 0 conjunto da bomba
devera ser revisado ou substituido.

11. Ligue 0 fio verde a fonte CC para que a pressao caia antes
de desconectar as linhas hidraulicas.

6-10. INSTALA~AO OA BOMBA HIORAuLICA

a. Instale os amortecedores de borracha nos furos de fixa9ao da


bomba. Coloque uma bucha no furo de cada amortecedor.

b. Posicione a bomba no seu flange de montagem. Instale 0 parafuso


de fixa9ao, com a arruela e aperte (consulte figura 6-5).

c. Ligue as linhas hidraulicas na bomba.

d. Ligue os fios da bomba. 0 fio verde ao rele externo, 0 fio azul


ao rele interne e 0 fio preto a terra na base da bateria.

e. Verifique 0 nivel do fluido na bomba. Complete de acordo com as


instru90es dadas na Se9ao II.
f. Com 0 aviao sobre macacos, acione a bomba para e1iminar 0 ar do
sistema hidrau1ico, e verifique quanta a vazamentos. Apos operar
a bomba, verifique novamente 0 nive1 do f1uido.

6-11. ABASTEClMENTO DO RESERVATORIO OA BOMBA HIORAuLICA

Para verificar·o nive1 do f1uido, remova 0 bujao de abastecimento


10ca1izado na parte dianteira da bomba e certifique-se de que 0
f1uido seja visive1 ate a parte inferior do orificio do bujao de
abastecimento. Caso 0 f1uido esteja abaixo do orificio, acrescente
o f1uido MIL-H-5606A, atraves do orificio de abastecimento ate com-

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6-17
Sec;ao'VI ~EMBRAER.
Sistema Hidraulico fEf!11)fE)lJIfJU1/1SJriJrml1l00

pletar. Reinstale 0 bujao de abastecimento e aperte.

NOTA

Urn pequeno orificio de susp~ro esta locali-


zado abaixo da cabec;a do parafuso-suspiro.
Mantenha uma folga de 0,39 rom (1/64 de pol)
entre a cabec;a do parafuso e 0 pequeno ori-
ficio.

6-12. CONJUNTO DA vALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO EM EMERG:E:NCIA

6-13. REMOCAo DO CONJUNTO DA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO


EM EMERG:E:NCIA (consulte figura 6-6)

o conjunto da valvula de abaixarnento do trem em emergencia esta 10-


calizado embaixo do assento traseiro. Para ter acesso ao conjunto,
rernova os assentos traseiros.

a. Coloque urn pano sob 0 conjunto para absorver 0 fluido e, depois,


desconecte as linhas hidraulicas (5) e (26) de seus cotovelos (4)
e (27) da valvula hidraulica (25). Tampe as linhas para evitar
que haja contaminacao.

b. Remova os parafusos que prendem a base do conjunto aos montantes.


Ha dois parafusos de fixacao no lado interno da base e urn no la-
do externo. Remova 0 conjunto de seus suportes de montagem.

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Rev.2-ABRIL1989
6-18
-(EMBRAER se<tao VI
'fErrro{BFll[mJ/fErrro{g]~1l00 Sistema Hidraulico

U~~ --2

~: 5

2
;t-----_&

1. Parafuso 5. Bucha
2. Arruela 6. Bucha
3. Amortecedor 7. Suporte
4. Base da Bomba

Figura 6-5. Amortecedores da Bomba

1. Ferramenta de Alinhamento VEJA A FIGURA 6-11 PA-


2. Suporte da Valvula
3. Suporte do Diafragma
RA A FABRICA<;:AO DA FER-
RAMENTA
I

Figura 6-6. Verificacao do Alinhamento dos Suportes do Conjunto da

30 NOVEMBRO 1981
Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso em Emergencia I
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-19
Se9ao VI -<:EMBRAER .
Sistema Hidraulico fE[jf[JfBJ-llflD1IS!'1'iHJ-'1l00

6-14. INSTALACAO DO CONJUNTO DA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE


POUSO EM EMERG~NCIA (consulte figura 6-7)

a. Posicione 0 conjunto da valvula nos seus suportes de montagem e


instale os parafusos. Nao aperte os ~arafusos.

NOTA

Com a base montada e antes de instalar 0 pa-


rafuso de fixacao atraves do anel do aloja-
mento do diafragma, verifique se os furos de
fixacao no alojamento enos suportes de mon-
tagem se alinham, sem 0 uso de forca. Em ca-
so de desalinhamento, e provavel que seja
necessario ajustar 0 suporte de montagem, na
fuselagem principal_
Uma ferramenta de alinhamento podera ser
usada para ajustar 0 suporte de rnontagem, na
fuselagem principal (consulte a Figura 6-6).
Esta ferramenta pode ser fabricada nas di-
1 mensoes dadas na figura 6-11. Uma vez obtido
o alinhamento desejado, aperte os parafusos
de fixa\=ao.

J b. Coloque 0 conjunto da valvula nos seus suportes.de montagem, mo-


vimente-o de maneira a permitir que a haste de comando manual
tenha a maior folga possivel entre 0 cabo esquerdo do estabipro-
fundor e 0 centro da entrada de cabos, naface traseira da longa-
rina-caixao principal. Verifique 0 sistema quanta ao curso e li-
berdade de movimento dos comandos. Aperte os parafusos de fixa-
cao do atuador_

I
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Rev. 2 - ABRIL 1989

6-20
~EMBRAER Se9ao VI
tEmJW·llOW/fEU1OfBH71UU Sistema Hidraulico

c. Conecte as linhas hidraulicas (5) e (26) nos cotovelos (4) e (27)


da valvula hidraulica (25). I
NOTA

Uma conexao especial (27) com urn orificio de


restriqao de 1,6 rom (0,063 pol) esta insta-
lada no lade da valvula hidraulica (25). Nao
confunda esta conexao restritora com uma co-
nexao normal AN.

d. Verifique 0 sistema de trem de pouse quanta a operacao, de acor-


do com 0 paragrafo 6-15 e 0 conjunto da valvula quanta avazamen-
tos.

e. Instale 0 assento traseiro.

6-15. VERIFICACAo OPERACIONAL DO SISTEMA-DO TREM DE POUSO

a. Coloque 0 aviao sobre macacos (con suIte Suspensao por Macacos, Se-
cao II).

b. Verifique 0 trem de pouso quanto a operacao normal, recolhendo-o


e baixando-o atraves da seletora. Verifique as luzes indicadoras
quanta as indicacoes correspondentes.

c. Recolha 0 trem e efetue os seguintes procedimentos:

1. Com a manete de potencia ligeiramente avancada-, baixe os fla-


0
pes para uma posicae alem de 10 • A luz de aviso de condicao
insegura do trem devera acender e a buzina tocar.

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Rev. 2 - ABRIL 1 989
6-21
se<;:ao VI ~EMBRAER
Sistema Hidraulico fEuyvrEVil[](fJJlfErmJfBJ'iJOO

V~t--===:::'--14
12I",~.sr------ 15
~~~::---:----16
17
18

17
3 19 {VEJA
I-- 20
24
DETALHE B

I
I
L

1- Pino Clevis 12. Item Eliminado 25. Valvula Hidrauliea


2. Item Eliminado 13. Item Eliminado 26. Tubo
3. Base 14. Porea 27. Cotovelo de Restri~ao
4. Cotovelo 15. Bueha de Teflon 28. Item Eliminado
5. Tubo 16. Eixo do Diafragma 29. Item Eliminado
6. Parafuso e Porea 17. Pino Clevis 30. Haste de Aeionamento
7. Conjunto do Alojamento 18. Artieulal;8o 31, Espal;.ador
(Pressao Estatiea) 19. Bra~o do Atuador 32. Porea de Regu1agem
8. Vedal;8o 20. Parafuso 33. Arruelas
9. Anel do Alojamento 21. Item Eliminado 34. Bueha
10. Conjunto do Alojamento 22. Item Eliminado 35. Parafuso Exeentrieo
(Pressao Dinamiea) 23. Item Eliminado 36. Porea
11. Item Eliminado 24. Mola 37. Trava do Came

Figura 6-7. Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso em


Emergencia (folha 1 de 2)
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6-22 Rev. 2 - ABRIL 1989
~EMBRAER Se<;ao VI
fErmJfEF71flDJ/fE!mJrBFilOO Sistema Hidraulico

I~I--HASTE DE ACIONAMENTO 67747-5


EMB-7lI

DETALHE A

20 I
20
31 31
32 32
33 33
I II II I
19 I I I I 19
I I 1 I

33
34 35
37 33
36 36

ANTI GAMENTE ATUALMENTE

DETALHE B

Figura 6-7. Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso em


Emergencia (folha 2 de 2)

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Rev. 2 - ABRIL 1989

6-23 I
Secao VI ~EMaRAER
Sistema Hidraulico fElJ'riH)·ilflDJ/fSlTfJIEJ·LJOO

2. Desarme 0 disjuntor TREM DE POUSO - BOMBA, posicione a seletora


do trem ernbaixo e comande a alavanca de emergencia do trem pa-
ra baixo. Mantenha a alavanca embaixo ate obter informacao de
trem travado ernbaixo.

d. Apos 0 abaixarnento do trem em emergencia, rearme odisjuntorTREM


DE POUSO - BOMBA e efetue, no minimo, 2 ciclos completos de fun-
cionarnento do trem.

e. Certifique-se de que 0 trem esta embaixO e travado e remova os ma-


cacos do aviao. Proceda a urn teste em veo no sistema do trem de
pouso (consulte 0 paragrafo 6-16).

, 6-16. VERIFICACAo OPERACIONAL DO SISTEMA DO TREM DE POUSO EM vOO

a. Abaixamento do trem de pouso: Posicione 0 trem embaixo a 150 MPH


(130 nos). Em aproximadamente 5 a 10 segundos as 3 luzes verdes
deverao acender, indicando que 0 trem esta baixado e travado.

b. Recolhimento do trem: Espere aproximadarnente 8 segundos entre 0

abaixamento e 0 recolhimento, para que a pres sao do sistema hi-


draulico se normalize. Posicione 0 interruptor de comando na po-
sicao EM eIMA a125 MHP (109 nos). Em aproximadamente 5 a 10 se-
gundos, todas as luzes indicadoras do trem deverao apagar, indi-
cando que 0 trem esta totalmente recolhido.

1 c. Luzes indicadoras do trem:

1. As luzes verdes indicamque 0 ·trem correspondente esta na po-


sicao baixado e travado. Ligue e desligue 0 farol de aterra-
gem e observe 0 amperimetro.

2. A luz ambar indica que 0 trem esta numa posicao intermediaria,


nem totalmente recolhido nem totalmente baixado.

3. A lampada indicadora vermelha acendera sempre que houver urna


condicao insegura. Ela acendera quando a· manete de potencia
estiver ajustada para menos de 14:' 2 pol de pressao de admis-

I
0
sao, ou quando os flapes forem baixados alem de 10 , enquanto 0

trem de pouso nao estiver ernbaixo e travado.


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Rev. 2 - ABRIL 1989

I 6-24
~EMBRAER Se<;ao VI
fErmJmFllflIJJ/{ErmJmJ·ilOO Sistema Hidraulico

Ela tambem aeendera quando 0 trem estiver embaixo e travado e


o interruptor de eomando do trem estiver na posi<;ao EM CIMA.

d. Buzina de alarme do trem de pouso: Esta soara sempre que a luz in-
dicadora vermelha estiver acesa.

e. verifica<;ao do microinterruptor da manete de potencia:

1. 0 ajuste do mierointerruptor traseiro da manete de potencia e


verificado da seguinte maneira: com 0 trem recolhido, reduza
a manete de poteneia a rima razao normal. A buzina de alarme e
a luz indicadora vermelha deverao ser aeionadas, quando a pres-
sao de admissao for de 14 : 2 polegadas.

6-17. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

6-18. REMOcAO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

a. Coloque 0 aviao sobre maeaeos (consulte Suspensao por Macacos, Se-


<;ao II).

b. Desconecte as linhas hidraulieas do eilindro atuador e tampe os


tubos abertos, para evitarque haja eontamina<;ao.

e. Deseoneete, da artieulacao de travamento embaixo, 0 terminal com


rotula de operacao do eilindro, removendo 0 parafuso e a porea de
fixacao.

d. Deseoneete 0 eilindro de sua fixacao, removendo 0 parafuso e a


porea.

e. Remova 0 eilindro do alojamento do trem de pouso.

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Rev. 2 - ABRIL 1989
6-25
As paginas 6-27, 6-28, 6-29 e 6- 30 foram
eliminadas na Revisao "2".

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Rev. 2 - ABRIL 1989

I 6-26
-<EEMBRAER Se~ao VI
:1El!fTlBJ-ilflD1lE!lI1JfBF!100 Sistema Hidraulico

7 ---- ---

CILINDRO ~-I<ENYCN

1. Perea Bucha
2. Anel de Vedacao
3. Anel de Vedacao
4. Pistao -
5. Corpo do Cilindro
6. Anel de Vedacao
7. Ararne de Fre1i.o

Figura 6-8. Cilindro Atuador do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO 1981

6-31
Sec;:ao VI ~EMBRAER
SistemG Hidrau1ieo fEurtJrBJ-1lfJD]/fEfJri1fEJ-ilOO

6-19. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (eonsu1te


figura 6-8)

a_ Com 0 ei1indro removido do aviao, retire a eonexao da extremida-


de da haste (4) do pis tao do ei1indro (5). Marque a posi9ao da
eonexao para faei1itar a reinsta1a9ao.

b. Remova 0 arame de freno (7) e desparafuse a porea bueha (1)_

e. Remova 0 pis tao (4) depois de desparafusar a porea bueha (1)_

6-20. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE


NARIZ

a. Limpe as pe9as do ei1indro atuador usando um solvente apropriado


do tipo seeo eenxugue bern.

b. Inspeeio~e 0 eonjunto do ei1indro quanto ao seguinte:

1. As paredes internas do ei1indro e as superficies externas


quanto a ranhuras, rebarbas, eorrosao etc.

2. Roseas quanto a danos.

3. Conexao da extremidade da haste e a artieu1a9ao giratoria do


ei1indro quanto a desgaste e eorrosao.

e. Os repar9s no ei1indro 1imitam-se ao po1imento de pequenos arra-


nhoes, rebarbas etc. e a substitui9ao de pe9as.

6-21. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (eonsu1te figu-


ra 6-8).

a. Instale 0 ane1 de veda9ao (3) no 1ado externo da porea bueha


(1) •

b. Instale 0 ane1 de vedac;:ao (2) no interior da porea bueha.


e. Instale 0 anel de vedac;:ao (6) no eorpo do eonjunto do pistao.

d. LUbrifique as areas ao redor dos aneis de veda9ao com fluido hi-


draulieo, eneaixe a porea bueha (1) no eixo do pistao e 0 pistao
no alojamento do ei1indro (5)_

30 NOVEMBRO 1981

6-32
.. -_ ·...
_--
_..
",

'" ,. ~EMBRAER . Se<;ao VI


Sistema Hidrau1ieo
lE/l1TlfJ-i/fJDJlSmlfEHllfl!J

."

Figura 6-9. Dispositivode Trava da Porea Bueha

30 NOVEMBRO 1981

6-33
Sec;ao VI , ~EMBRAER l'
Sistema Hidraulieo
. fE/!!fJIBJ'7lf1lI)/Ef!Tf1E]''7JOO

e. Fixe a porea bueha no eilindro, enroseando~a no eorpo do eilin-


dro (5) e fixe 0 eonjunto com 0 arame de frene.

f. Instale a eonexao de restric;ao no orifieio proximo da haste do


pistao do eilindro.

g. Verifique 0 pistao quanto a suavidade de opera~ao.

6-22. INSTALAGAO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

a. Prenda 0 eilindro em sua fixac;ao usando parafuso e perea.

b. Fixe 0 terminal da haste na artieulac;ao da trava em baixo com 0

parafuso. Instale a porea apos eompletar 0 ajuste da haste.

e. Coneete as linhas hidraulieas nas eonexOes de eilindro.

d. Verifique a ajustagem do t~rminal da haste do eilindro (eonsulte


Sec;ao V~IA, Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz) •

e. Opere a bomba para sangrar 0 ar do sistema e verifique 0 nivel


de fluido no reservatorio.

f. Retire os maeaeos do aviao.

6-23. CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

6-24. REMOGAO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

a. Coloque 0 aviao sobre maeaeos (eonsulte Suspensao por Maeaeos,


sec;ao II) •

b. Deseoneete as linhas hidraulieas do eilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja eontamina~ao.
e. Deseoneete a mola da trava em baixo, da artieu1a~ao giratoria,
na extremidade superior da mola.

d. Remova a artieulac;ao giratoria da mola da trava em baixo e des-


coneete da ferragem de retra~ao de tirante lateral superior, 0
terminal da haste do eilindro, retirande a perea, arruela e 0

parafuso de fixac;ao.

30 NOVEMBRO 1981

6-34
·.-<EEMBRAER' seexao VI
fSffiJfB]-,!flg]JSmnF1l00 .. Sistema Hidrau1ico

1. Perea Bucha
2. AIle1 de Apoio
3. AIle1 de Veda9a:,
4. Ane1 Retentor
5. AIle1 de VErlaera:,
6. Pistao
7. Corpo do Cilindro
8. AIle1 de Veda9a:,
9. ROtula
10. Ro1anento

Figura 6-10. Ci1indro Atuador do Trem Principal

30 NOVEMBRO 1981

6-35
Se~ao VI
·~EMBRAERI..
Sistema Hidrau1ico
fErmJfS]·llflDJ/[EfJ'11H)·ilOO- I.

e. Desconecte 0 ci1indro de sua fixa9ao, removendo a porca e 0 pa-


rafuso.
f. Remova 0 ci1indro do a10jamento do trem de pouso.

6-25. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL (consu1te


figura 6-10)

a. Com 0 ci1indro removido do aviao, empurre a haste do pistao (6)


(com a mao) na dire9ao da rotu1a (9), para remover 0 oleo da
unidade.
b. Prenda a rotu1a (9) usando urn torno de bancada de mordentes ma-
cios e prenda 0 ro1amento (10) da rotu1a.
c. Se nenhurna conexao estiver insta1ada no orificio da porca bucha
(1) insta1e urna conexao (1/8 '- 27) no orificio. Esta conexao nao
precisa "ficar muito apertada, ja que so vai ser usada como
apoio.
d. Gire a porca bucha (usando a conexao como apoio) ate que a ponta
do ane1 de trava (4) da tampa apare9a na fenda do corpo do ci-
1indro (7). Inverta a rota9ao da tampa para permitir que 0 ane1
de trava saia pe1a fenda (consu1te figura 6-9). Ta1vez seja ne-
cessario for9ar a saida do anel. Neste caso, coloque urna vareta
resistente, ou qualquer outra ferramenta adequada, na .fenda para
1evantar a ponta do ane1 e, entao, gire a porca bucha.
e. Puxe 0 pistao (6) e a perca bucha do ci1indro.
f. Remova os aneis de veda~ao, 0 quanto necessario.

6-26. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRIN-


CIPAL

a. Limpe as pe~as do ci1indro com urn solvente apropriado do tipo


seco e'enxugue bern.
b. Inspecione 0 conjunto do cilindro quanto ao seguinte:

1. As paredes internas do ci1indro e as superficies externas

30 NOVEMBRO 1981

6-36
--EEMBRAER ' ses;ao VI
Sistema Hidraulico
fEflTfJtm·l1fJDJlEI11118H7100

quanta a arranhoes, rebarbas, eorrosao, etc.

2. Roseas quanta a danos.

3. A fenda do anel de trava quanta a desgaste exeessivo.

4. Rotula da haste e a artieula~ao giratoria do ei1indro quanta


a desgaste e eorrosao.

e. Os reparos no eilindro estao limitados ao lixamento de pequenos


arranhoes, rebarbas, etc. e a sUbstitui~ao de pe~as.

6-27. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL (eonsulte fi-


gura 6-10)

a. Instale 0 anel de veda~ao (5) no lado externo da porea bueha


(1) •

b. Instale 0 anel de veda~ao (3) e 0 anel de apoio (2) no interior


da porea bueha.

e. Instale 0 anel de veda~ao (8) no eorpo do eonjunto do pistao.

d. Lubrifique as areas ao redor dos aneis de veda9ao com fluido hi-


draulieo, ou vaselina, deslize a porea bueha sobre a haste do
pistao e 0 pistao para dentro do alojamento do eilindro (7).

e. Coloque a penta em "L" do novo anel de trava (4) (pIN 755997) na


fenda do eorpo do eilindro (7) e na fenda da porea bueha (1).
Gire a porea bueha ate que 0 anel se eneaixe inteiramente no
eonjunto.
f. Alinhe os orifieios da porea bueha e do eorpo do ei1indro.
g. Verifique 0 pistao quanta a suavidade de opera9ao e fa9a urn tes-
te estatieo na unidade para verifiear quanta a possibi1idade de
haver aneis de veda9ao eortados.

6-28. INSTALA~AO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

a. Fixe 0 eilindro na sua fixa9ao no alojamento do trem com 0 usc


de parafuso e porea.

30 NOVEMBRO 1981

6-37
se~ao·VI ~EMBRAER
Sistema Hidraulico fEOTfllJI7Jf1fJ)ISJ'/T1E1·7JOO .

b. Fixe a rotula da haste e a articula~ao giratoria da mola da


trava em baixo, ao lade superior do elemento de fixa~ao do ti-
rante de retra9ao com parafuso, arruela e porca.Assegure-se
de que a articula~ao giratoria gira livremente.

c. Conecte a mola da trava em baixo na articula9ao giratoria.

d. Verifique 0 ajuste da haste do cilindro Cconsulte a Se9ao VIlA,


Ajustagem do Trem de Pouso P~incipall.

e. Opere a bomba para sangrar 0 ar do sistema e verifique 0 nivel


de fluido no reservatorio.

f. Retire os macacos do aviao.

6-29. TUBULA~5ES HIDRAuLICAS

6-30. REMO~AO E INSTALA~AO DAS TUBULA~5ES HlDRAULICAS

Retire a tubula9ao hidraulica defeituosa removendo as conexoes e


soltando os seus suportes. Consulte a figura 6-2 como auxilio na
10ca1iza9ao dos suportes de fixa9ao e curvas nas tubula90es hidrau-
licas. Utilize-se de urn recipiente pequeno para drenar as tubu1a-
90es. Para instala9ao de urna tubula9ao nova ou consertada, siga, em
ordem inversa, as instru90es de remo9ao. Opere a bomba para sangrar
o ar do sistema e verifique 0 nivel de fluido no reservatorio.

30 NOVEMBRO 1981

6-38
Sec;:ao VI
Sistema Hidrau1ico

'mBEIA VI-III. PESQUISA DE PANES 00 SIS'I'EMA HIDAAuLICO

Pane Causa Provave1

o sistemade.re- Dis juntor do Rearrre 0 disjun-


ooJ.hin:ento do atuaoor do trem tor e determine a
trem de fX'USO de pause desanna- causa do desarme.
na:, funciona. do.
Disjuntor do se- Rearne 0 disjun-
1etor do trem de tor e determine a
FOuso desannado. causa do desanne

Fiac;:a:, do circui- V~ifique a fia-


to do atuador do <;:ao.
trem de FOusO
quebraoo.

Fiac;:ao do circui- V~ifique a fia-


to do se1etor do <;:ao.
trem de pause
quebrada.

Microinterruptor Regu1e 0 microin-


de seguraIli:a des- terruptor (consul-
regulado. te S~ao VIIA, Re-
gulagem do Micro-
interruptor de Se-
guran;a) •

Microinterruptor Substitua 0 micro-


de segur~ in:>- interruptor.
perante.
Contactor narx::xn~ Substitua 0 contac-
trico iooperante. tor mammetrico.

Solemide de re- Substitua 0 sole-


colhirrento da ooide.
bomba i~ante.

Em caso de se oonseguir ouvir 0 soleooide de


recoJ.hin:ento da 1::x:>mba :f1..1n=ionando, ao ser
acionado 0 interruptor de canando do trern,
FOde-se presumir que 0 circuito de controle
do trem esta. operarxio satisfatoriamente e
que cabe investigar 0 circuito atuador em
maior profun:1idade. .

30 NOVEMBRO 1981

6-39
Se~ao VI
Sistema H~draulico

TABEIA VI-III. PESQJISA DE PANES 00 SISTEMA HIDRAuLlCO (oont. )

Pane Causa Provavel Corr~ao

Sistema de reco- Liga.<;aoa nassa Verifique a liga-


1hi.rrento do tran inadequada IX) in- c;:ao a massa.
de PJuso nao fun- terruptor de 00-
ciona. (oont.) man::Io do tran.

Interruptor de Substitua 0 inter-


comarrlo do tran ruptor.
iIX:lperante •

Liga.<;ao a nassa Verifique a liga-


inadequada na c;:ao a massa.
banba hidraulica.

Banba hidraulica Substitua ou revi-


iroperante • se a bomba.

Interruptor auxi- Substitua a unida-


liar de abaixa- dade.
mento inoperante.

Fluido hidraulloo Abastec;:a 0 reser-


IX) reservatOrio vatOrio com flui-
abai.xo do nivel do hidraulioo.
de opera~.

Bateria fraca au Verifique 0 estado


descarregada. da bateria.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

~-40
~EMBRAER se~ao VI
!Ef11[]/EF7!fll})/IEIlTfm·1I00 Sistema Hidrau1ico.
TABEI:A VI-III. PESQUISA DE PANES 00 SISTEMA HIDR1\ULICO (cont.)

Pane Causa ProvaveJ. Correyao

Sisterra de aba1- Disjuntor do Reanne 0 disjun-


xamento do tran atuador do trem tor e determine a
nao funciona. de tx>uso desar- causa do desanne.
mado.

Disjuntor do co- Reanne 0 disjun-


1'l1al'OO do trem de tor e detennine a
tx>usQ desannado. causa do desarme.

Fia~ao do circui- V~ifique a fia-


to atuador do <rae.
trem de tx>uso
quebrada.

Fia~ao do circui- V~ifique a fia-


to do seletor do <rao.
trem de tx>uso
quebrada.

SOlenOide de Substitua 0 sole-


abaixamento da nOide.
bomba nao funcia-
na (soleneide ex-
terno) •

Em case de se a:mseguir ouvir 0 soleneide de


aba1xamento da l::x::>ni:Ja funcionarxio, ao ser
acionado 0 interruptor de camando do trem,
p::xie-se presumir que 0 cirellito de oontro1e
do trem esta operand::> satisfatorianente e
que cabe investigar 0 circuito atuador em
maior profundidade.

Ligacrao a nassa Verifique a 1iga-


inadequada 00 in- <rae a nassa.
interruptorde
canarrlo do trem.

Interruptor de Substitua 0 in-


ccmando do trem terruptor.
inoperante.

Lig~ao a massa Verifique a liga-


inadequada na <roo a nassa.
00mba hidraullca.

30 NOVEMBRO 1981

6-41
Se<;:ao VI ~EMBRAERZ~~
Sistema Hidraulico £EffY1}{8].1lUJIJlEUTrJ:8J.1J[]fJ... : "
. - ·-0·

'mBELA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HID~ULIa:> (cont.)

Pane causa Provavel COrrec;:ao


Sistema. de abai- Banba hidraulica. Substi tua ou revi-
xanento do trern inoperante. se a l::omba.
nao funciona.
(oont.)

Fluido hidraullco Abastec;:a 0 reser-


00 reservatOrio vawrio cx:m flui-
abaixo do nivel do hidraulico.
de operCl9ao.

Bateria fraca ou Verifique a bate-


descarregada. ria.

Recolhi.nento do Fluido hidraulico Abastec;:a 0 reser-


trern de pouso ex- 00 reservatOrio vatOrio oom flui-
trem:mente lento. abaixO do nivel do hidrauJ.i.co.
de opera9ao.

Restri<;:ao nas tu- Isole e verifique


bulac;Qes hidrau- as tubul~ hi-
licas. draulicas.

v""alvula de prio- Verifique a causa.


ridade na base da
bamba. E!I'lp!:rrada.

A bamba. para du- Dis juntor do Rearne 0 disjuntor


rante 0 recolhi- a'blador do trem e detenni.ne a ca.u-
mento do trem. de pouso desanna. sa da sobrecarga.

Dis juntor do se- RearIre 0 disjuntor


letor do trem de e detenni.ne a cau-
pouso desaDna. sa da sobrecarga.

Contactor ~ Rarova e regule ou


trico desregulado substi tua 0 contac-
tor.

Restri<;:ao necaru.- SuspeIXla 0 aviao


ca ou abstru~ por macacos e fa.c;a
00 sistema. hi- uma verifica.c;ao de
drfullico que fa~ reco.1hi.mento. Iso-
com que a pressao Ie e determine a
aunente e desli- causa.
gue a mI'lba antes
que 0 trem rea:>-
lha.

30 NOVEMBRO 1981

6-42
·Sec;:ao VI
Sistema Hidrau1ico

mBEIA VI-III. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDMULlCO (cont.)

Pane Causa Provave1 Correc;:ao

A bomba para du- v"'alwla de prio- Verifique a causa.


rante 0 iecolhi- ridade anperrada
nento do trem. na base da bomba.
(cont.)

A bomba para du- Disjuntor do . Rearme 0 disjuntor


rante 0 abaixa- atuador do trem e determine a cau-
nento do trem. de pouso desarna. sa da sobrecarga •
.
Disjlintor do co- Rearme 0 disjuntor
man:lO do tren de e determine a cau-
pouso desarna. sa da sobrecarga.

A boIrba me des- Contact:or rrarx>- Substitua 0 con-


liga apesar do metrico i.nope- tact:or.
trem ja estar rante.
conp1etamente re-
colhido.

Contactor mamme- Substitoo 0 con-


trico desregulado. tactor.

SOlenOide de re- Substitua 0 sole-


co1himento na OOide.
bomba, nao fun-
ciona (so1en5ide
intern:» •
Vazanento intern:> Verifique a va1w-
do sistema. la da unidade de
abai.xaIrento auto-
matico quanto a
vazanento interro.

Verifique os cilin-
dros atuadores do
trem quanto a va-
zamento interrD.
Verifique a bomba
quanto a dams in-
terms.
Vazamento extern:> Verifique a vB.1vu-
do sistema. la da unidade de
abai.xaIrento auto-
matiCo quanto a

30 NOVEMBRO 1981

6-43
Se~ao VI
Sistema Hidrau1ico

TABEIA VI-III. PESQUlSA DE PANES 00 SISTEMA HIDRAULIOO (cont.)"

Pane causa Provavel COrr~ao

~ banba nat:> des- Vazamento externo vazamento extern:>.


1iga apesar do do sistema.
trem ja estar (cont.)
comp1etamente re-
colhido. (cont.)

Verifique os ci-
1iIrlros atuadores
quanto a vazamen-
to exterm.

Verifique as man-
gueiras ou tubula-
~s hidraulicas
quanto a quebras
ou dams.

V"alvula de alivio Substitua a J:xxnba.


da bomba. desregu-
1ada.

A banba nao des- Solenmde de Substitua a sole-


1iga.apesar do abaixamento na nOide.
trem estar com- bomba emperrado
. p1etamente baixa- (soleneide exter-
do. no) •
j

Interruptor de Re;Jule 0 interrup-


fim de curso do tor do atuador
atuador do trem (consulte a ~
de nariz em bai- VIIA, Regu1agem do
xo, desregu1ado. Interruptor de Fim
CUrso do Trem de
Nariz em Baixo) •

Interrupter de Substitua 0 inter-


fim de curso do roptor.
trem de nariz em
baixo, defeitooso

Interrupter de ReguJ.e 0 interru~


fim de curso do tor (consulte a
trem principal see;ao VIIA, Regu-
em baixo, desre- lagem do Interrup-
gulado. tor de Fim de Cur-
so do Trem Princi-
pal em Baixo) •

30 NOVEMBRO 1981

6-44
Se~ao VI
Sistema Hidraulico

TABELA VI-III. PESCUISA DE PANES 00 SISTEMA HID!WJLI<X> (cont.)

Pane causa ProWvel Corr~ao

A bomba ra, des- Interruptor de Substitua 0 inter-


liga apesar do fim de curso do ruptor.
trem estar oom- trem principal
pletamente baixa- em baixo, defei-
do. (cont.) tooso.
NOI'A

A desregulagem ou' falha do interruptor pede


ser detenni.nada verificando qual das lfurrpa-
das irxticadoras de trem em baixo reo esta
acesa.

A 1::x:Jnba funciona Vazamento na val- Rerova a l:x:lnba e


intennitentanente vula unidirecio- substitua a valw-
apC5s 0 trem ter ~ de alta pres- la unidirecional.
recolhido. sao.

Vazarrento intern::> Verifique a valw-


do sistena. la dq. unida.de au-
xiliar de rerolhi-
mento quanto a va-
zamento interne.

Verifiql.le os cilin-
dros atuadores do
trem quanto a vaza-
nento interro.

Vazamento extern:> Verifique a W1.w-


do sistema. la da unidade de
abaixamento auto-
na.tico quanto a
vazamento exterro.

Verifique os cilin-
dros atuadores do
trem quanto a va-
zamento externo.
verifique as tubu-
l~s hidraulicas
quanto a quebras
ou dams.

30 NOVEMBRO 1981

6-45
Se<;:ao VI ~EMBRAER',
Sistema Hidraulico
£EflfVlSJ·~!!nf1

TABEIA VI-III. PESQUlSA DE PANES 00 SISTEMA HIoAA.uLICO (oont.) .

Pane Causa Provavel

o trem para. 00 V"alvula de alivio Substi tua a.bomba •.


rreio do recolhi- de alta pressao
rrento mas a J::x:>mba da l::omba desre-
oontinua a fun- gulada.
cionar.
Vazarrenta int:.eroo Verifique a vaIvu-
do sistema. la de abaixamenta
aut.omatioo quanta
a vazarrento inter-
00.

Verifique os cilin-
dros atuadores do
trem quanto a va-
zamentos in1:eroos.
Verifique as tubu-
l.a<;:Oes hidraulicas
quanto a quebras
ou dams.

Fluido hidraulloo Abastara 0 reserva-


00 reservatOrio tOrio CX)I[l fluido
abaixo do nivel hidraulioo •
de qJera<;:ao.
o trem de pouso Valvula de abai- verifique a valvu-
nao abaixa por xanento em etrer- la e substitua, se
gravidade (em gencia nao abre. necessario.
etrergencia) .

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-46
~EMBRAER Seer-ao VI
fEflTiJf8F711JDJ/{Eff11lIJl 7100 Sistema Hidraulico

'l7\BEI.A VI-III. PESQUISA DE PANES 00 SISTEMA HID~ULICO (oont.)

Pane causa ProWvel Corr~ao

Com 0 interrupter SOlenoide de trem SUbstitua 0 sole-


do trem em baixo em cima em curto- wide.
e as tres lanpa- circuite.
das verdes acesas,
a lfutpada de "trem
em transito" acen-
de OIl· fica piscan-
do.

cem 0 interrupter SOleneide do trem SUbstitua 0 sole-


do trem em baixo em cima em curte- wide.
e as tres larnt:a- circuito.
das verdes acesas,
o disjunter do rro-
tor da bomba de-
sarna.
cem a lampada de SOleneide do trem SUbstitua 0 sole-
"trem em transi- em baixo em cur- nOide.
to" acesa, a born- to-circuito.
ba opera intermi-
tenterrente •

can a l~ "em SOlen5ide do trem Substitua 0 sole-


transito" acesa, em baixo em cur- nOide.
o disjuntor do to-circuito •
rrotor da l::x:>mba
desarma.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

6-47
pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
I 6-48
Secs:ao VI
Sistema Hidrau1ico .

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PARAFUSO DE FIXAGAo ALLEN

MATERIAL: N;O

Figura 6-11. Ferramenta de Alinhamento do Atuador do Sistema de


Abaixamento de Emergencia

30 NOVEMBRO 1981

6-49
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

6-50
se~ao VII
~EMBRAER·
. /E!f111lJl7lflD1/fE1l7Jl8J·1lOU . Sistema do Trern de Pouso e Freio~
EMB-710

SE<;AO VII

SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS - EMB-710

paragrafo pagina

7-1. IntroduQao- . 7-1


7-2. Descric;.ao . 7-1
7-3. Pesquisa de Panes . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-2
7-4. Sistema do Trem de ~ouso ••••••••••••••••••••••••. 7-2
7-5. Trem de Pauso de Nariz . 7-2
7-6. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Nariz 7-2
7-7. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Amortecedor
do Trem de Nariz .
7-8. Insta1a~ao do Ane1 de ~ do Disp:>sitivo
de Restri~o do Anortecedor do Trem de Nariz 7-6
7-9. Montagem do Amortecedor do Trem de Nariz 7-6
7-10. Remo~ao do Trem de Pouso de Nariz ....•. 7-9
7-11. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Trem de
Pauso de Nari z . 7-10
7-12. Insta1a~ao do Trem de Pouso de Nariz . 7-12
7-13. A1inhamento do Trem de Nariz . 7-12
7-14. Trem de Pouso Principal ....••.•................. 7-15
7-15. Desmontagem do Amortecedor do Trem Principal 7-15
7-16. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Amortecedor
do Trem Principal .••.•................. 7-19
7-17. Montagem do Amortecedor do Trem Principal 7-19
7-18. Remo~ao do Trem de Pouso Principal .•... 7-21
7-19. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Trem de
Pouso Principal . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-22
7-20. Instala~ao do Trem de Pouso Principal .. 7-22
7-21. Rodas 7-24
7-22. Remo~ao e Desmontagem da Roda de Nariz . 7-24
7-23. Inspe~ao do Conjunto da Roda de Nariz .. 7-26
7-24. Montagem e Insta1a~ao da Roda de Nariz . 7-27
7-25. Remo~ao e Desmontagem da Roda Principal 7-27
7-26. Inspe~ao do Conjunto da Roda Principal . 7-28
30 NOVEMBRO 1981

7-i
Secs:ao VII
Sistema do Trem de PoUso e Freios
EMB-'71fl
Paragrafo Pagina
7-27. Montagem e Insta1acs:ao da Roda Principal 7-28
7-28. Sistema de Freios . 7-30
7-29. Conjunto do Freio da Roda " . 7-30
7-30. Ajustagem do Freio e Tolerancias das Lonas 7-30
7-31. Remocs:ao e Desmontagem do Conjunto do
Freio da Roda . 7-30
7-32. Limpeza, Inspe~ao e Reparos nos Conjun-
tos de Freio das Rodas •••••••••••••••• 7-32
7-33. Montagem e Insta1acs:ao do Conjunto do
Freio da Roda . 7-33
7-34. Ci1indro Mestre do Freio (Freio de Mao/Estacionamento) 7-36
7-35. Remocrao do.Ci1indro Mestre do Freio ••• 7-36
7-36. Desmontagem do Ci1indro Mestre do Freio 7-36
7-37. Limpeza, Inspecs:ao e Reparos no Cilindro
Mestre do Freio . 7-38
7-38. Montagem do Ci1indro Mestre do Freio •• 7-38
7-39. Insta1acs:ao do Ci1indro Mestre do Freio
(Freio de Mao) . 7-40
7-40 Ci1indro do Freio (Freio de Pedal) ,.•••••.••••••.• 7-40
7-41. Remo~ao do Ci1indro do Freio •••••••••. 7-40
7-42. Desmontagem do Ci1indro do Freio •••••• 7-42
7-43. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Cilindro
do Freio . 7-44
7-44. Montagem do Cilindro do Freio •.••.•••• 7-44
7-45. Instalacs:ao do Cilindro do Freio ••••••• 7-47
7-46. Sangria dos Freios ~ . 7-47
7-47. Procedimento de Sangria dos Freios
(Gravidade) 7-47
7-48. Procedimento de Sangria dos Freios
'(Pressao) ...........•..••.•........... 7-48
7-49. verificacrao de Vazament~s do Sistema
de Freios . 7-51
7-50. Sangria dos Freios Apes ter Substituido
uma Unidade . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 7-51
30 NOVEMBRO 1981

7-ii
Se~ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

SEC;AO VII

SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS - EMB-7l0

7-1. INTRODUC;AO

Esta se~ao contem as instru~oes para rem09ao, desmontagem, inspe-


~ao, revisao e instala~ao dos diversos componentes do trem de pouso
e do sistema de freios usados nos avioes EMB-7l0. Acham-se inclui-
das as instru~oes para a centragem da roda de nariz e para reparos
e manuten~ao do sistema de freios.

7-2. DESCRIC;AO

o trem de pouso instalado no aviao EMB-7l0 e do tipo fixo, trici-


clo, equipado com tres rodas 6.00x6. Os amortecedores do trem de
pouso sao do tipo oleo-pneumatico. 0 trem de nariz, comandavel ern
ample arco, permite urn reduzido raio de curva ern cada dire~ao.
(Quanto ao arco de movimento do trem, consulte a tabela VII-I). Pa-
ra auxiliar a centragem da roda de nariz e do Ierne e prover compen-
sa~ao para 0 Ierne, ha urn dispositivo de mola fixado ao conjunto do
tubo de tor~ao do pedal do Ierne. Ha, tambem, urn amortecedor de os-
cila90es laterais incorporado ao mecanisme direcional .da roda de
nariz, assim como dispositivos de mola incorporados as hastes de
atua9ao, 0 que torna possivel urn comando direcional mais leve e
suave no solo.
As duas rodas principais estao equipadas com urn conjunto de freio
hidraulico mono-disco, que tanto pode ser acionado por uma alavanca
manual, ligada a urn cilindro e localizada abaixo e atras do centro
do painel de instrumentos, como pelos cilindros individuais fixados
a cada pedal do Ierne. A alavanca manual tambem funciona como freio
de estacionamento e pode ser operada puxando-se 0 punho para tras e
pressionando 0 botao do lade do punho. Para desengatar 0 freio de
estacionamento, puxe para tras 0 punho de freio de mao. Ha urn re-
servatorio de fluido d. freio instalado na face dianteira esquerda

30 NOVEMBRO 1981

. 7-1
Se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-710 fEUTf1fE]/'llfJIJ)/fEfmlBJ·i/UO

da parede de fogo do motor.

7-3. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao trem de pouso es~ao discriminadas na tabela


VII-II ao final desta se9ao, juntamente com suas causas provaveis e
corre90es sugeridas. Quando fizer a pesquisa de panes do sistema do
trem de pouso, talvez seja necessario suspender 0 aViao·por maca-
cos. Neste caso, consulte 0 paragrafo ~uspensao por Macacos, Se9ao
II.

7-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO

7-5. TREM DE POUSO DE NARIZ

7-6. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (consulte figura


7-1)

o conjunto do amortecedor do trem de nariz pode ser removido edes-


montado do montante da perna de for9a, com 0 trem removido ou ins-
talado no aviao.

a. Retire a capota inferior do motor pelo procedimento que se se-


gue:

1. Solte os fechos da capota, dois de cada lado, e retire a ca-


pota superior.

2. Desconecte 0 condutor eletrico do farol de aterragem na co-


nexao rapida localizada dentro da capota inferior.

3. Retire os parafusos de fixa9ao da capota inferior em tor no


de sua extremidade traseira e retire a capota.

b. Suspenda 0 aviao per macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macaco~, Se9ao II)..

c. Coloque uma bandeja coletora de oleo sob 0 trem de nariz para


aparar os residuos.

30 NOVEMBRO 1981

7-2
se~ao VII
~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
'_ ~fB)·ll[lDJ/fE01J1fB).·ilOO EMB-710

---0
s~----~
o 3

1------ 4 - - - - -

,...-- 5 _---r-"'t

-H------8

11-------9

0'-----, 1. Perea de ReteD;~


2. Arruela
3. R:)lamento Superior
4. M:lnt2lnte da Perna
5. R:)lamento Inferior
6. Tarrpa da V"alwla de Enc:himento
7. Buj~ de Abastec:imento
8. 'l\lbo de Nive1
9. Cllindro
10. Anel de Retenr~
ll. AIle1 E1astico
12. Mancal
13. AIlel de, Ve3aI;:~
14. ArIel de Veda/rao
15. Arruela de lIpoio
16. ArIel Raspador
ArIel de ReteD;~ 17. ~P1st.io
18. ArIel de Veda~
19. Tanpao do ~P1st:OO

Figura 7-1 Conjunto da Perna de For~a do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO 1981

7-3
Se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710
d. Para retirar 0 ar da perna, comprima 0 pine do nucleo da valvula
de enchimento que se encontra no alto da perna. Apos ter dimi-
nuido a pressao, ~etire 0 pine do nucleo da valvula, fixe uma
pequena mangueira a valvula de enchimento e drene 0 fluido, com-
.
primindo lentamente 0 tUbo-pistao. Se desejar extrair mais flui-
do da camara do amortecedor, retire 0 bujao de abastecimento,
introduza a mangueira-sifao e drene 0 fluido da area superio~ do
montante.
e. Para retirar do montante (4), 0 conjunto do amortecedor, corte 0
arame de freno no alto do montante, q~e trava 0 parafuso de fi-
xa9ao do bra90 de comando do mecanisme direcional a porca de re-
ten9ao do cilindro. Depois, retire 0 parafuso de fixa9ao do bra-
90 de comando e 0 pino Clevis, libertando dessa forma 0 bra90 de
comando do topo do montante. d~ perna.
f. Afrouxe a porca de reten9ao (1) do cilindro, que prende 0 con-
junto do amortecedor ao montante. Ao mesmo tempo, deslize 0 con-
junto para fora pela parte inferior do montante. Retire a porca
(1) e a arruela (2) do alto do montante da perna, apes ter remo-
vido 0 conjunto.

NOTA
o conjunto do amortecedor pode estarcom
ajuste apertado dentro do montante. Talvez
seja necessario bater levemente na parte su-
perior do garfo, com urn martelo de plastico.

g. Se desejar, remova os rolamentos superior e inferior (3 e 5) do


montante da perna. Os rolamentos podem estar levemente presos no
lugar e pode ser necessario bater levemente para liberta-los.
h. Para remover 0 tUbo-pistao (17) e 0 conjunto dogarfo do cilin-
dro (9 )., proceda como se segue:
1. Separe a semitesoura superior da inferior, retirando a por-
ca, arruela e parafuso de liga9ao.

30 NOVEMBRO 1981

7-4
',~EMBRAER· Se~ao
VII
fEurumFllrmJ/fSITiJfE)~1l00 Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-7l:0

2. Comprima 1evemente 0 tUbo-pistao e 0 conjunto do garfo e


remova 0 ane1 de reten~ao (10) de seu a10jamento na extremi-
dade inferior do ci1indro do amortecedor. Entao, remova 0
tUbo-pistao e 0 conjunto do garfo, des1izando-os para fora,
atraves da extremidade inferior do ci1indro.

i. Para retirar 0 conjunto do manca1 do tubo-pistao, solte 0 ane1


e1astico (II) da extremidade superior do tubo-pistao e des1ize 0
conjunto do manca1 para fora, pe1a extremidade.

1. Caso deseje, remova cuidadosamente 0 ane1 raspador (16), a


arrue1a de apoio (15) e 0 ane1 de veda~ao (14) do interior
da 1uva do manca1 e 0 ane1 de veda~ao (13) do 1ado externo
da 1uva.
j. Para remover 0 tampao (19) do tubo-pistao e 0 ane1 de veda~ao
(18) 10ca1izados na extremidade inferior do tubo, pode-se usar 0
seguinte procedimento:

1. Retire a roda de nariz do garfo, como descrito no paragrafo


7-21.
2. Afrouxe e retire 0 parafuso que atravessa 0 conjunto do tu-
bo-pistao e b10co, a arrue1a e a porca.
3. Empurre 0 tampao atraves da extremidade superior do tubo-
pistao, uti1izando urna vareta introduzida pela extremidade
inferior do tubo.

7-7. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ

a. Limpe todas as pe~as com urn solvente de limpeza adequado, do ti-


po seco.
b. Inspecione os componentes do amortecedor do trem de pouso quanta
aos seguintes itens:
1. Conjunto do tubo do ci1indro quanta a corrosao, arranhoes,
mossas e desgaste excessivo.
2. Aneis de reten~ao quanta a rachaduras, rebarbas e desgaste.

30 NOVEMBRO 1981

7-5
Se~ao VII ~EMBRAER'OO
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-7l0 !E1lYlJIBJ·7l£lOJ1!EIJriJmJ·'7!OO
3. Conjunto do garfo quanta a corrosao, arranhoes, mossas e de-
salinhamento.

4. Conjunto das tesouras quanta « furos ovalizados, rachaduras,


corrpsao, a~ranhoes, mossas e empenamento.
5. Condi~ao geral da valvula de enchimento.
c. Reparos no amortecedor limitam-se a elimina~ao de pequenas ra-
chaduras e mossas, e a sUbstitui~ao de pe~as.

7-8. INSTALA~AO DO ANEL DE RETEN~AO DO DISPOSITIVO DE RESTRI~AO DO


AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (veja figuras 7-1 e 7-21)

a. Com 0 tUbo-pistao (17) e 0 garfo remoyidos do cilindro (9), cer-


tifique-se de que todos os vestigios do antigo anel de reten~ao
sejam removidos do tube de °nivel (8).

b. Pode-se fabricar uma ferramenta para simplificar a instala~ao do


novo anel de reten~ao (consulte figura 7-21).

c. Usando a ferramenta fabricada, posicione 0 novo anel de reten-


~ao na extremidade da ferramenta, com 0 prisioneiro de localiza-
~ao.

d. Introduza a ferramenta no cilindro (9), com 0 prisioneiro de


centragem posicionado dentro do furo existente na base do tubo
de nivel (8).

e. Segure a ferramenta firmemente contra 0 tubo de nivel. e deslize


a luva da ferramenta emdire~ao a esse tubo. Istofara com que 0
novo anel de reten~ao se desloque para a extremidade do tubo de
nivel e se encaixe na ranhura do tubo (8).

7-9. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (consulte figura


7-1)

a. Certifique-se de que todas as pe~as estejam limpas e inspeciona-


das.
b. Para instalar 0 tampao do tubo-pistao, proceda como se segue:

30 NOVEMBRO 1981

7-6
-EEMBRAER Se~ao VII
fEf!TI1E1I 11fJDJlElIT1llF7100 Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

1& •

H~~~-'-------l'

~~~~------1t

~~~""'-------2G

1. Parafuso, Arruela e Porca


2. Parafuso
3. Conjunto do Bra90 de canaroo
4. Haste de At:lJaQBo, cx:m Dispositive
-~~-----21 de Mo1a, do Conando D1rec1ona1,
Ia:3o Dir.
5. Terminal cx:m ROt:u1a
6. Tanpl da V""alvula de Ench:iJnento
7. V""alvula de Erx:hinento
41------22 8. Parafuso
9. Piro, Arrue1a e Contrapiro
10. Parafuso
11. Haste de At:uac;ao, cx:m Dispositive
.de Mola, CCJnando D1rec1onal, Lado
~f__II_------23 Esq.
12. Ancrteoedor de OSCilalrOes
Laterais
13. Parafuso, Arruela e Perea
14. Parafuso, Arruela e Perea
15. Monta.gem do Trem de Nariz
16. Parafuso, Arruela e Parca
17. Tesoura
18. 8100:> Batante
19. Conjunto do ~P1stao
20. Suporte para Garfo de Reboque
21. Garfo
22. Pneu
23. eat junto do EiJco da Roda

Figura 7-2. Insta~a~ao do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO 1981

7-7
Secrao VII·
Sistema do Trem de Pouso e Freios "0 ~EMBRAER~;
EMB-710 fEfmlfHj·[J[][IjJ/!ErrrrJfEJ·ilOO

1. Lubrifique tampao do tube (19) e 0 anel de vedacrao (18)


0

com fluido hidraulico (MIL-H-S606) e instale 0 anel no tam-


pao.
2. Lubrifique a parede interna do tUbo-pistao, e introduza 0
tampao na extremidade superior do tubo, empurrando-o ate a
outra extremidade.
3. Alinhe os furos dos parafusos do garfo, tube e tampao; ins-
tale 0 parafuso, a arruela e a porca.
c. Instale, cuidadosamente, 0 anel de veda~ao (14), a arruela de
apoio (IS) e 0 anel raspador (16) dentro da luva do mancal. Des-
lize 0 anel de vedacrao (13) para seu lugar no lado externo da
luva.
d. Lubrifique 0 conjunto do mancal e instale-o cuidadosamente no
tUbo-pis~ao (17).
e. Posicione 0 anel elastico (II) na extremidade superior do tubo-
pistao.
f. Introduza 0 tUbo-pistao com 0 conjunto do mancal no tubo do ci-
lindro (9). Prenda-o com 0 anel de reten~ao (lO), na ranhura da
extremidade inferior do cilindro.
g. Conecte as semitesouras ao tubo e garfo, fixando-os com parafu-
so, arruela e porca. Aperte as porcas apenas 0 suficiente para
impedir 0 jogo lateral mas permitindo, ainda, que as semitesou-
ras girem livremente.
h. Certifique-se de que os rolamentos superior e inferior (3 e 5)
estao instalados no montante da perna. Os rolamentos se ajustam
prensados, com as ranhuras das pistas interna e externa voltadas
para cima.
i. Posicione a arruela (2) e a porca (1) de reten~ao da extremidade"
superi9r do montante da perna. Introduza 0 conjunto do amortece-
dor para cima, atraves da arruela ate que fa~a contato com a
porca. Aperte a porca ate ficar bern ajustada.
j. Para instalar 0 conjunto do bra~o de comando do mecanisme dire-

30 NOVEMBRO 1981

7-8
~EMBRAER Se<;ao VII
!E!1rll[ffFl1flUJ/[E1ff[)m;'LlOO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

cional, introduza 0 pino clevis atraves do lade do bra<;o e no


topo do conjunto da perna. Quando 0 pino atravessar do outro la-
do do bra<;o de comando, instale a arruela e fixe com urn contra-
pino.

k. Instale 0 parafuso de fixa<;ao do bra<;o de comando do mecanismo


direcional, atraves do topo do bra<;o, para dentro do conjunto da
perna. Nao aperte 0 parafuso nesta ocasia~. Se aparecer urn espa-
<;0 entre a placa do bra<;o de comando e a extremidade superior da
perna de for<;a, sera necessario, entao, instalar (uma) arrue-
la(s) espa<;adora(s) (AN960-416L), entre 0 bra<;o e a perna. De-
pois, aperte 0 parafuso e frene-o a porca (1) de reten<;ao do
conjunto da perna com arame MS20995C40.

1. Comprima e estenda a perna de for<;a varias vezes para se as-


segurar que a perna esta funcionando livremente. 0 peso da
roda e do garfo do trem devem fazer a perna estender.

m. Abaste<;a 0 amortecedor com fluido e ar comprimido (consulte 0


paragrafo Pernas de For<;a, Se<;ao II) •

n. Verifique a centragem do trem de pouso (consulte 0 paragrafo


7-13, Centragem do Trem de Narizl.

7-10. REMO~AO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (consulte figura 7-2)

a. Remova a capota do motor pelo seguinte procedimento:

1. Solte os fechos, dois de cada lade e dois no alto da capota.

2. Suspenda a extremidade traseira da capota superior e, entao,


deslize-a para frente para libertar os dois prendedores di-
anteiros tipo prisioneiro. Remova a capota superior.

3. Desconecte 0 condutor eletrico do farol de aterragem,na co-


nexao rapida do lade direito interne da capota inferior.

4. Remova os parafusos de fixa<;ao da capota inferior no contor-


no de sua extremidade traseira e remova a capota.

30 NOVEMBRO 1981

7-9
Se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-710 (EfJTfEF1JflJIJ1EtmlfDJ-LlOO

VIII) •

c. Suspenda 0 aviao por macacos (consu1te 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II).

d. Retire 0 motor (consu1te 0 paragrafo Rem09ao do Motor, Se9ao


VIII) •

e. Desconecte as duas hastes (11 e 4) do mecanismo direciona1 do


conjunto do bra90 de comando (3) desse mecanismo, removendo con-
trapinos, porcas, arrue1as e parafusos.
..
f. Desconecte as tubu1a90es de oleo, do sistema de vacuo de combus-
tive1, e as mangueiras e fios que estao fixados ao ber90 com
bra9adeiras e cordoes de amarra9ao (cordao Korosea1) • Marque to-
dos os fios e tUbu1a90es para identifica9ao e reinsta1a9ao.

g. Remova 0 trem de nariz e 0 ber90 do motor, retirando os cinco


parafusos (16) que fixam 0 ber90 a parede de fogo.

7-11. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ

a. Limpe todas as pe9as com urn solvente adequado, do tipo seco.

b. Inspecione 0 trem de nariz quanta ao seguinte:

1. Parafusos, mancais e buchas quanta ao desgaste excessivo,


corrosao e danos.

2. Montante da perna e tesouras quanta a rachaduras, dobras ou


emperramento.

c. 0 amortecedor de osci1a90es 1aterais nao necessita de outros


servi90s a1em da inspe 9 ao de rotina. Em caso de danos ou pane, 0
amortecedor deve ser sUbstituido, ao inves de reparado.

d. Os reparos no trem de pouso 1imitam-se ao recondicionamento de


pe9as, tais como a sUbstitui9ao de mancais e buchas, 0 a1isamen-
to de pequenas mossas e arranhoes, nova pintura das areas em que
a tinta tenha sido arranhada ou descascada.e sUbstitui9ao de pe-
9 as •

30 NOVEMBRO 1981

7-10
~EMEiRAER Se~ao VII
, fEfmlBYllfJIJIEflTfllll7JfJb , Sistema do Trem de POuso e FreiQs
EMB-710

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Figura 7-3. Fixa~ao dos Pedais do Leme em posi~ao Neutra

Figura 7-4. Pedais do Leme na Posi~ao Neutra

30 NOVEMBRO 1981

7-11 ,
Se9ao VII ~-EEMBRAER .
Sistema do Trem de POuso e Freios fEUT1JIEF1J[JfJ)/E011JfEJ·71OU
EMB-710
7-12. INSTALA~AO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (consulte figura 7-3)

a. Instale 0 trem de nariz e 0 ber~o do motor a parede de fogo com


parafusos, arruelas e porcas. Aplique as porcas torque conforme
especificado em Requisitos de Torque~ Se~ao II deste Manual.

b. Fixe as duas hastes (11 e 4) do comando direcional ao bra90 de


comando (3) do mecanismo direcional com parafusos, arruelas e
porcas (1).

c. Se removido, conecte 0 amortecedor de oscila~oes laterais (12)


ao bra90 de comando do mecanisme direcional com parafusos, ar-
ruelas e porcas (14). No ponto de fixa~ao do corpo sao necessa-
rios uma bucha espa~adora e urn contrapino.

d. Instale 0 motor e conecte os comandos (consulte 0 paragrafo Ins-


tala9ao do Motor, Se~ao VIII) •

e. Fixe as mangueiras, fios e cabos aos tubos do ber~o do motor,


prendendo com bra9adeiras e cordao de amarra~ao (cordao
Koroseal), onde necessario.

f. Verifique a centragem do trem de nariz conforme 0 paragrafo


7A-13.
g. Baixe 0 aviao e retire os macacos.
h. Instale a helice (consulte 0 paragrafo Instala9ao da Helice, Se-
9ao VIII) e a capota do motor.

7-13. ALINHl'.MENTO DC TREH DE NARIZ

a. Coloque 0 aviao em piso lise e nivelado, onde possa ser usado urn
cordel de giz.
b. Suspenda oaviao por mac~cos (consulte 0 paragrafo Suspensao por
Macacos, Se9ao II).

c. Nivele 0 aviao lateral e longitudinalmente (consulte 0 paragrafo


Nivelamento, Se9ao II).
d. Do centro do patim de cauda, baixe urn fio de prumo e marque 0

30 NOVEMBRO 1981

7-12
--EEMBRAER ., sec;ao VII
fEflTlJIEJ'7/flJIJlEII11JIIJ·7100 Sistema do Trem de Pouso e Frei9s
EMB-710
'm.BEIA VII-I. 'IO~CIAS IE ALINH~1'1nrro DP. RODA DE NARIZ

Angulo do Pedal do Leme na PosiC;a:> Neutra (Para tras da


vertical)
0
14 graus +3 n1B-710 e ne-711
_10

Angulo de M:Jvimento
da Rcda de Nariz

30 graus a esquerda n1B-710 e n1B-711


30 graus a direita +1~ .
-1

30 NOVEMBRO 1981

7-13
sec;:ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios C~EMBRAER /.
EMB-710 IEflrflEl-'71fIDl/fEf!TfJfEJ-'71oiJ

ponto de contato no piso.


e. Estenda urn cordel de giz da marca no piso abaixo do patim de
cauda ate urn ponto a aproximadamente 90 cm (3 pes) a frente da
roda de nariz. Deixe 0 cordel passar sob aroda, na linha de
centro do pneu. Bata 0 cordele
f. Certifique-se de que 0 leme esteja corretamente regulado e de
que a tensao do cabo do leme esteja correta (consulte 0 paragra-
fo Regulagem do Leme de Direc;:ao, Sec;:ao V) •
g. Prenda os pedais do leme com grampo para alinha-los lateralmen-
te (veja figura 7-3) •
h. Certifique-se de que a roda de nariz esteja alinhada com 0 eixo
longitudinal do aviao ou com 0 cordel de giz.
i. Instale as hastes de atuac;:aodo mecanismo direcional entre 0
brac;:o de' comando e os pedais do leme, sem carga nenhuma nos dis-
positivos de mola das hastes. Ajuste os terminais com rotula pa-
ra obter esta condic;:ao de ausencia de carga sobre os dispositi-
vos de mola e conecte as hastes de atuac;:ao ao brac;:o de comando.

NOTA
Atraves dos furos de verificac;:ao dos termi-
nais com rotula, examine se houve oenetra-
c;:ao suficiente da rosca, ou se esta penetra-
c;:ao foi no minimo de 0,95 cm (3/8 pol).

j. Certifique-se de que os batentes dos pedais do leme estao ajus-


tados de acordo com as instruc;:oes apresentadas no paragrafo Re-
gulagem e Ajustagem do Leme de Direc;:ao, Sec;:ao V.
k. Para verificar 0 curso maximo do mecanismo direcional para a
direita e a esquerda, marque urna linha, em cada lade da roda de
nariz,' em angulo com a linha de centro e a partir do eixo de ar-
ticulac;:ao da roda (consulte a tabela VII-I quanta ao angulo de
movimento da roda do nariz do aViao). Gire a roda ate 0 angu10
maximo, em ambas as direc;:oes, para verificar 0 curso permissi-
30 NOVEMBRO 1981

7-14
·~EMBRAER. sec;:ao VII
!EUY1lfE]"'lJrmJIElirrlSF1l00 Sistema do Trem de Pouso e Frei05
EMB-7l0
vel. Se 0 curso for excessive em uma direyao e insuficiente na
outra, verifique quanto a possiveis danos no garfo ou nas tesou-
ras.
1. Quando a roda for girada ate os angulosoextremos direito ou es-
querdo, deve existir urna folga de 1,5 a 3,0 rom (0,06 a 0,12 pol)
entre os batentes do mecanismo direcional. Isto se deve aos ba-
tentes do Ierne, que fazem contato antes dos batentes do trem de
nariz. Antes da verificac;:ao e/ou execuyao desta ajustagem, cer-
tifique-se de que 0 curso do Ierne esteja correto, conforme 0 pa-
ragrafo Regulagem e Ajustagem do Leme de Direyao, Seyao V.
m. Ajuste 0 amortecedor de oscilayoes laterais, virando a roda de
nariz contra seus batentes e ajustando 0 terminal do amortecedor
para urn curso adequado em ambas as direc;:oes.
n. Baixe 0 aviao e retire os macacos.

NOTA
-
Se nao estiver ins~alada a carenagem da ro-
da de nariz,
0, sera necessarioinstalar molas
de centragem, a fim de obter urna centragem
correta da r~da de nariz. Consulte 0 Piper
Service Bulletin n9 291 para maiores infor-
-
mayoes.

7-14. TREM DE POUSO PRINCIPAL

7-15. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL (consulte figura


7-5)

o eixo da roda (19) do trem principal e 0 conjunto do tUbo-pistao


(18) podem ser retirados do cilindro (9) com 0 trem removido ou
insta1ado no aviao. Os componentes do dispositivo de restriyao hi-
drau1ica do trem, que estao localizados no tope do montante, podem
ser retirados, mas somente com 0 trem removido do aviao (consu1te 0
paragrafo 7-18, Remoyao do Trem de Pouso Principal).

30 NOVEMBRO 1981

7-15
Secs:ao VII :~EMBRAER··
Sistema do Trem de Pouso e Freios fEflfOfEJ·iJ[JJj)lS!TllflJ-iJUU
EMB-7l0
a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por
Macacos, Se9ao II).
b. Coloque uma bandeja coletora de oleo sob 0 trem principal, para
aparar 0 liquido.
c. Pode-se remover 0 eixo e 0 conjunto do tUbo-pistao pelo seguinte
procedimento:
1. Retire 0 ar da camara do amortecedor, comprimindo 0 pino do
nucleo da valvula de enchimento, localizada no furo de ins-
pe9ab sobre a asa. Apes a pressaq da camara do amortecedbr
ter diminuido, remova 0 pino do nucleo da valvula, acople
uma mangueira pequena a valvula e drene 0 fluido, comprimin-
do lentamente 0 tubo pistao. Se for desejavel extrair mais
fluido da camara, retire 0 bujao de abastecimento, introduza
uma mangueira-sifao e drene 0 fluido da area superior do
montante.
2. Desconecte a tUbula9ao flexivel do freio no cotovelo do con-
junto do freio.
3. Desconecte 0 conjunto da tesoura, retirando qualquer urn dos
tres conjuntos de contrapino, porca, arruela e parafuso. Ob-
serve a pesi9ao dos componentes para reinstala9ao. Deslize 0
tUbo-pistao cuidadosamente atraves do cilindro montante.
4. 0 anel raspador (15), localizado dentro da extremidade infe-
rior do cilindro montante, pede ser removido tirando-se,
primeiro, 0 anel de reten9ao (17), 0 ane1 espa9ador (16) e
entao 0 anel raspador.
5.0 anel de vedacs:ao (14), 10ca1izado imediatamente antes do
anel raspador, pede ser removido usando-se urn arame curvo ou
uma ferramenta em forma de colher e introduzindo-a sob 0
anel.
d. A cabe9a do cilindro e 0 conjunto do dispositivo de restri9ao
hidraulica, pedem ser removidos como segue:
1. Corte 0 arame de freno e retire os parafusos que prendem a

30 NOVEMBRO 1981

7-16
seQio VII
Sistema do Trem de Pauso e Freios
EHIl-711

N::IrA
As seni tesouras podEm ser
irstal cdas 1nd1v1.dua1Derite.

1. ~ da If"alvula
2. Buj.., de Abastec1.lrento
3. Anel de Ved~ao
4. 0lbe9a do ClliMro
5. (Em Branco)
6. i\lbo de Nlvel
7. Anel de lledayao
6. Oonjunto do Dispositive de HestriQiio HidrOullca
9. Cilirdro
10. Arruela
ll. !'Orca
1l
12. Arruela
13. Semitesouras
" 14. Arel de Ved~ 01 Gaxeta
" II 15. Arel Raspador
16. Arel Espayador
I 17. Arel de Ieten;:Oo
I
I
18. Tubo-PistOo
19. Ei.><o
Ii 20. Espayador
21.~
~

,
I 22. Porca de Retenr;:ao da !tlda
, 23. PiID Clevis
iI


_ _--11

~12

~'-----"

Veja Nota

Fioura 7-5. Conjunto da Perna de For9a do Trem Principal

30 NOVE~lBRO 1961

7-17/7-18
NEIVA SEÇÃO 7
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB 710 – EMB-711 EMB-710

cabeça do cilindro (4) no topo do montante. Remova o conjunto do montante.


2. Remova todos os traços de selante da área ao redor da cabeça do cilindro (4) e da parte
superior do alojamento.
3. Remova o conjunto do dispositivo de restrição (8) da cabeça do cilindro equipada com
o tubo de nível (6).
4. O conjunto do dispositivo de restrição hidráulica pode ser retirado do montante
girando-o, no sentido anti-horário, mediante o uso de uma ferramenta especial
(chave pino - consulte a Figura 7-20). Não remova o dispositivo de restrição, a menos
que ele necessite ser substituído.

7-16. --LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM PRINCIPAL.

a. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado, do tipo seco.


b. Inspecioneos componentes do amortecedor quanto ao seguinte:
1. Superfícies de contato entre as peças móveis quanto ades­ gaste excessivo,
corrosão, arranhões edanos generalizados.
2. Anelde retenção quanto a trincas, rebarbas, etc.
3. Tubo do cilindro quanto a corrosão, arranhões, mossas, desgaste excessivo e
desalinhamento.
4. Válvula de enchimento quanto à operação econdição geral.
5. Placa do dispositivo de restrição hidráulica quanto ao bloqueio do furo. á
c. Reparos no amortecedor limitam-se ao alisamento de pequenas arranhaduras: mossas, á
substituição de peças.

7-17. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DOTREMPRINCIPAL (consulte figura7-5)

a.Caso tenha sido removido, instale o conjunto do dispositivo de

Emissão: 30/11/81

Rev. 08 de 01/12/16 7-19


Se~ao VII '~EMBRAER:
Sistema do Trem de Pouso e Freios lEU11HJ·7JfJmJ/IElJ'flJmJ·WO .
EMB-7l0
restri~ao hidraulica, pelo seguinte procedimento:

1. Lubrifique com fluido hidraulico (MIL-H-5606) e instale 0

anel de veda~ao (7) na ranhura do dispositivo de restri~ao


( 8) •

2. Introduza 0 dispositivo de restri~ao pela abertura no tope


do montante e atarraxe-o no nucleo do furo roscado. Aperte
com uma ferramenta especial.

3. Aplique uma camada fina de selante Permatex Forma Gasket n9


6, ou produto similar diretament~ sob 0 flange da cabe~a do
cilindro (4).

4. Introduza 0 conjunto do tube de nivel pela abertura no alto


do montante, passando pelo furo de restri~ao. Tome cuidado
para nao cortar ou deslocar a ranhura do anel de veda~ao no
dispositivo de restri~ao.

5. Prenda 0 conjunto do tubo de nivel com parafusos e frene com


arame MS20995-C32.

b. Monte os componentes do tUbo-pistao (18) sobre 0 mesmo, insta-


lando pela ordem, 0 anel de reten~ao (17), 0 anel espa~ador (16)
e 0 anel raspador (15). Introduza urn anel de veda~ao (14) na
ranhura da extremidade inferior.
c. Lubrifique a parede do pistao e introduza-o cuidadosamente, no
montante, tendo 0 cuidado de nao danificar ou deslocar 0 anel de
veda~ao do montante.
d. Certifique-se de que as buchas estao instaladas nas tesouras su-
perior e inferior e depois instale as tesouras. Nas extremidades
em que estas se ligam as pernas, instale as arruelas de encosto,
.0 parafuso, a arruela, a porca e 0 contrapino com 0 auxilio dos

suportes da tUbula~ao do freio. Nao aperte demais, a ponto de


causar, travamento ou danos a tesoura. No ponto de interconexao
das duas semitesouras, fixe com 0 auxilio do suporte da tubula-
~ao do freio, arruelas e~pa~adoras, parafuso de lUbrifica~ao,
arruelas, porca e contrapinos. Instale arruelas (AN960-8l6L) sob

30 NOVEMBRO 1981

7-20
Se~ao VII
: '~EMBRAER:
·fEf11TlfEJ!11rlDJlEflY11BJ~llOU
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-7IO
a cabe~a do parafuso de modo a resultar urn ajuste deslizante en-
tre as duas semitesouras.
e. Deslize 0 anel raspador e os aneis espa~adores para seu lugar e,
corn 0 anel de reten~ao, fixe-os na ranhura da extremidade infe-
rior do montante.

f. Instale a tUbula~ao hidraulica do freio.

g. Se removido, ins tale 0 trem de pouso, como descrito no paragrafo


7-20.

h. Abaste~a a perna de for~a, conforme indicado no paragrafo Pernas


de For~a, se~ao II.
i. Comprima e extenda a perna de for~a varias vezes, manualmente,
para certificar-se de que ela funciona livremente.

NOTA

As semitesouras devem ficar corn folga sufi-


ciente para permitir a atua~ao livre do
trem, mas sem folga lateral. Podem ser ins-
taladas arruelas de cal~o 63311-03 (O,OOS"),
conforme necessario, para eliminar 0 jogo
lateral. 0 jogo maximo lateral e de 0,13/
0,18 rom (0,00S"/0,007").

j. Remova a bandeja coletora de oleo e lentamente baixe 0 aviao dos


macacos.
k. Caso necessario, sangre os freios de acordo corn as instru90es
apresentadas no paragrafo 7-46.

7-18. REMOGAO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja figura 7-6)

a. Suspenda 0 aviao por rnacacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II) •
b. Coloque urna bandeja coletora de oleo sob 0 trem de pouso princi-
pal para aparar 0 liquido.

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7-21
Se~ao VII ~EMBRAER· ..
Sistema do Trem de Pouso e Freios fErmJ(8)·1lfJU)/£EfffVf8J·1l00
EMB-710
c. Se desejar, retire 0 ar do amortecedor, comprimindo 0 pine do
nuc1eo da valvula de enchimento localizada no furo de inspe~ao
em cima da asa. Apos a pressao da camara de oleo ter diminuido,
retire 0 pine do nucleo da valvula, conecte urna pequena manguei-
ra a valvula de enchimento e, drene o· fluido, comprimindo lenta-
mente 0 tUbo-pistao. Se for desejavel extrair mais fluido da ca-
mara, retire 0 bujao de abastecimento, introduza urna mangueira-
sifao e drene 0 fluido da area superior do montante.
d. Remova a carenagem em torno do cilindro do montante e 0 painel
de aces so localizado sob a asa e atras do montante, retirando os
parafusos de fixa~ao.
e. Desprenda a tUbula~ao do freio hidraulico dentro da asa. Para
este fim ha urn paine1 de acesso. Proteja a tUbula~ao com urn bu-
jao roscado ou envolva a extr'ernidade com plastico •.
f. Retire os quatro parafusos do topo, segurando-os em posi~ao com
chave de fenda e girando as porcas. Retire os seis parafusos
restantes. Cuidadosamente retire da asa 0 conjunto do trem de
pouso.

7-19. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Limpe todas as pe~as com solvente adequado, do tipo seco.


b. Inspecione os componentes do trem quanta ao desgaste excessive,
corrosao e danos. Verifique 0 cilindro do montante e tesouras
quanta a rachaduras, mossas e emperramento.
c. Reparos no trem de pouso limitam-se ao recondicionamento, subs-
titui~ao de pe~as, elimina~ao de pequenas trincas e arranhoes, e
nova pintura de areas. nas quais a tinta tenha sido arranhada ou
descascada.

7-20. INSTALA~AO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (consulte figura 7-6)

a. 0 conjunto do trem principal pode ser instalado na asa pelo se-


guinte procedimento:

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7-22
"EEMBRAER· Se9ao VII
fEIlYTlmFilfJJIJ/fSl11JfEFilOO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

~
;~", N",
1. Parafuso .1. ~ '\ . 1."-"_

2. Tarcpa da ~alwla de Erx:hirrento


3. Parafuso 12
4. ~alvula de Enchi.nento
5. Ci1irrlro
6. Parafuso
7. Mangueira da Tubulacrao do Freio
8. Parafuso, Arrue1a, Perea e COntrapioo
9. COnjunto do Arrortecedor
10. Semitesoura
11. Semitesoura
12. Eixo

Figura 7-6. Insta1a~ao do Trem de Pouso Principal

30 NOVEMBRO 1981

7-23
Se~ao VII ·..o(EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios fErmJfSFllflUJ/[EflTflEJ·71UO·
EMB-710
1. Posieione 0 trem na asa pela abertura de aeesso e fixe com
parafusos, arruelas e poreas.
2. Coneete a tUbula~ao do freio.
b. Abaste~a a perna de for~a, eonforme 0 paragrafo Pernas de For~a,
Se~ao II.
c. Abaste~a 0 sistema de freio (eonsulte 0 Sistema de Freio, Se~ao
II) •
d. Instale 0 painel de aeesso na parte inferior da asa e a earena-
gem do montante do amorteeedor.
e. Retire a bandeja eoletora de oleo que esta sob 0 trem e retire
os macaeos do aviao.

7-21. RODAS

7-22. REMO~AO E DESMONTAGEM DA RODA DE NARIZ (eonsulte figura 7-7)

a. Suspenda 0 aviao por rnaeaeos 0 sufieiente para afastar do solo a


roda de nariz (eonsulte 0 paragrafo Suspensao por Maeaeos, Se~ao
II) •
b. Se a carenagem da roda estiver instalada, retire os quatro para-
fusos, dois de eada lado, e a pequena plaea de eima. Desloque a
carenagem para eima, sem remove-lao
c. Remova aroda pelo seguinte proeedimento:
1. Retire a porea e a arruela de urna das extremidades do eixo e
remova 0 eixo e seus tampoes.
2. Para remover 0 eixo bata levemente no mesmo, usando urn obje-
to cujo diametro seja ligeiramente menor que 0 do tubo do
eixo.

NOTA
Certifique-se de nao danifiear a extremida-
de do tubo do eixo de nenhurna rnaneira, pois

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7-24
~EMBRAER Se<;ao XII
[E{ffjJfEJlil/JDJ/!EUTiJfB]·7l.00 Sistema do Trem de Pouso e Freio p
EMB-710

1
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.' 12 10 11
9 . ID
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.. ,,' J _ _. I J ....

CLEVELAND/Me CAULEY
PR~-MOD
12

10
CLEVELAND
.£:, ~-MD
~

1. Semieubo Externo (vej a a nota 1) 10. Anel Retentor de Graxa


2. Semieubo Interno 11. Anel de Feltro
3. Parafuso 12. Ane 1 de 'Retencao
4. Arruela 13. Retentor de Graxa (paS-MOD) (veja a
5. Arruela nota 2)
6. Porea 14. Tampa Prote tora (paS-MOD) (vej a a
7. Capa do Rolamento nota 2)
8. Cone do Rolamento 15. Retentor de Graxa (paS-MOD) (veja a
9. Retentor de Graxa (P~-MOD) nota 2)

NOTAS
1. Lado da valvula de enehimento
2. paS-MOD= Apos modifieacao eonforme 0 BS-EMB-
700-032-0019.

Figura 7-7. Conjunto da Roda de Nariz

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989 7-25
se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios -<EEMBRAER
fSffl}1ffi·iJfJlJJ/IEfJfiJrEJ·iJOO
EMB-7l0
isto iria dificultar muito sua rem09ao e
instala9 ao •

3. Retire os tubos espa9adores e 0 conjunto da roda.

4. Para remover a carenagem da roda, fac;a-a deslizar para baixo e


girar em torno da perna.

I d. Os semicubos 1 e 2 podem ser separados, esvaziando-se primeiro 0


pneu. Corn 0 pneu suficientemente vazio, retire os parafusos pas-

I santes (3). Separe 0 pneu dos semicubos, retirando primeiro 0 se-


micubo oposto ao da valvula e, depois, 0 outro.

e. Os conjuntos de rolamentos da roda (7,8) podem ser removidos de


cada semicubo, retirando-se os aneis de retenc;ao (12) queprendem
os retentores de graxa (9, 10e11, 130u 15) e, entao, os cones dos
rolamentos (8). A capa do rolamento (7) pode serremovida, baten-
do-a uniformemente pelo lade de dentro e deve ser removidasomen-
te quando necessario.

7-23. INSPECAO DO CONJUNTO DA RODA DE NARIZ

a. Inspecione todas as pec;as visualmente quanta a trincas, distor-


c;6es, defeitos e desgaste excessivo.

b. Verifique os pinos de junc;ao quanta ao aperto e a integridade.

c. Verifique 0 diametro interne, feltros de vedac;ao de graxa. Subs-


titua 0 feltro, se a superficie estiver dura ou aspera.

d. Verifique 0 pneu quanta a cortes, defeitos internos e deteriora-


c;ao.

e. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanta ao desgaste


e corrosao e lubrifique novamente.

f. Substitua qualquer pec;a fundida da roda que apresente trincasvi-


siveis.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7-26
Secs:ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71:0
7-24. MONTAGEM E INSTALAcAO DA RODA DE NARIZ (veja figura 7-7)

a. Certifique-se de que a capa do rolamento (7) de cada semicubo (1


e 2) esta· instalada corretamen te. Instale 0 pneu com camara no se-
I
micubo que possui 0 furo para a haste da valvula de enchimento e,
entao, una os dois semicubosda roda. Instale os parafusos pas-
santes (3) e as arruelas (4 e 5) com as porcas no mesmo lado da
valvula, aplique as porcas urn torque de 90 lb.pol (rodas Cleveland)
ou 84 lb.pol (rodas Oldi). Infle 0 pneu (consulte a tabela II-I
quanta a pressao do pneu).·
b. Lubrifique os cones dos rolamentos (8) e instale os cones e os re-
tentores de graxa (9, 10 e 11 , 13 e 15). Instale os aneis de retencao
(12) •

c. Recoloque a carenagem da roda, girando-a em relacao a perna, des-


lizando-a para cima.
d. Coloque urn tubo espacador em cada lade da roda e instale a unida-
de do garfo. Alinhe e passe 0 tubo do eixo atraves dos tubos es-
pacadores e do conjunto da roda •. Reinstale os tampc3es e 0 eixo,
com arruela e porca. Aperte as porcas ate que nao haja nenhum jogo
lateral, permitindo porem, que aroda gire livremente.
e. Gire a carenagem de maneira que ela entre no lugar e reinstale-a
com os quatro parafusos na pequena placa.

7-25. REMOcAo E DESMONTAGEM DA RODA PRINCIPAL (consulte figura 7-8)

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macaeos, Secao II).
b. Para remover a roda principal, retire os dois parafusos que unem
o alojamento do pistao do freio as contraplaeas das lonas. Remo-
va a contraplaea loealizada entre 0 disco de freio e aroda.
e. Remova a calota, ocontrapino e 0 pine clevis que frena a porea
da roda. Retire a roda do eixo.
d. Os semieubos (1 e 2) podem ser separados, esvaziando-se primeiro I
o pneu. Com 0 pneu suficientemente vazio, retire os parafusos
passantes da roda (3). I
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7-27
Se9ao VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios fErtrD@·uO[JJ)§fEffi![}fEl·uOO
EMB-710
Separe os semicubos do pneu, removendo primeiro 0 semicubo inter-
no e, depois, 0 externo. 0 disco de freio pode ser removido nes-
ta ocasiao.
e. Os conjuntos de rolamentos da roda podem ser removidos de cada se-
micubo, removendo-se primeiro os aneis de retencao (12) que pren-
dem os retentores de graxa (9, 10 e 11, 13 ou 15) e, entao, os co-
nes dos rolamentos (7). As capas d~s rolamentos (6) naodevem ser
removidas, a nao ser que seja para substituicao. A remocao pode
ser fei ta, nesse caso, batendo-se uniformemente pelo lade de den-
tro.

7-26. INSPECAo DO CONJUNTO DA RODA PRINCIPAL

a. Inspecione todas as pecas visualmente quanta a trincas, distor-


coas, defeitos e desgaste excessivo.
b. Verifique os pinos de ligacao quanta ao aperto e ~ integridade.
c. Verifique 0 dic~metro interno dos feltros de vedacao de graxa. Subs-
titua 0 feltro, se a superficie estiver dura ou aspera.
d. Verifique 0 pneu quanta a cortes, desgaste interno e deteriora-
cao.
e. Verifique os cones e capas dos rolamentos quanta ao desgaste e
corrosao e lubrifique novamente.
f. Substitua qualquer peca fundida da roda que apresente trincasvi-
siveis.

7-27. MONTAGEM E INSTALACAO DA RODA PRINCIPAL (veja figura 7-8)

I a. Certifique-se de que a capa


estej a instalada corretamente. Instale
do rolamento
0
(6) de cada semicubo,
pneu com camara no semi-
cubo externo da roda e, entao, una os semicubos.Posicioneo dis-
co do freio (8) no semicubo interno e instale os parafusos pas-
santes com as porcas, no mesmo lade da valvula de enchimento.
Aplique ~s porcas urn torque de 150 lb. pol (rodas Cleveland) ou 132

I lb. pol
pneu.
(rodas Oldi). Consulte a tabela 11-1 quanta ~ pressao do

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7-28
~EMBRAER Secao VII
fErmJfE)·ilfJlJ}/fErmJfEJ·'1l00 Sistema do Trem de Pouso e Freiqs
EMB-710

OLD I
/;"" I

CLEVELANCV POS-MOO .

®:{)"~15. "-J
II

1. Semicubo Externo (veja a nota 1) 10. Anel Retentor de Graxa


2. Semicubo Interno 11. Anel de Feltro
3. Parafuso 12. Anel de Reten~ao
4. Arruela 13. Retentor de Graxa (POS-MOD) (veja no-
5. Porca ta 2)
6. Capa do Rolamento 14. Tampa Protetora (POS-MOD) (veja no-
7. Nucleo do Rolamento ta 2)
8. Disco de Freio 15. Retentor de Graxa (POS-MOD) (veja no-
9. Retentor de Graxa (PRt-MOD) ta 2)

NOTAS

1. Lado da valvula de enchimento


2. POS-MOD- Apos modifica~ao, conforme a BS-EMB-
700-032-0019.

Figura 7-8. Conjunto da Roda Principal

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989 7-29
SeQao VII
Sistema do Trem de POuso e Freios ·~EMBRAER
EMB-710 fEIlTJ18J-'7JfJIJ1/{Efl11][8)'i700

I
b. Lubrifique os cones dos rolamentos (7) e instale os cones e os re-
tentores de graxa (9, 10e 11, 13 ou 15). Instale os aneis de re-
tencao (12).

c. Monte a roda no eixo e prenda com a porca de fixa9ao. Aperte a


porca para nao permitir jogo lateral, permitindo, contudo, que a
roda gire livremente. Frene a porca com urn pine Clevis, arruela
e contrapino. Reinstale a calota.

d. Posicione as contraplacas das lonas do freio entre aroda e 0


disco do freio e 0 alojamento do pistao na placa de torque. In-
troduza os blocos espa9adores entre as contraplacas e 0 aloja-
mento e instale os quatro parafusos para fixar 0 conjunto. Se a
tUbula9ao do freio tiver sidodesconectada, conecte-a e sangre
os freios pelo parigrafo 7~46·.

7-28. SISTEMA DE FREIOS

7-29. CONJUNTO DO FREIO DA RODA

7-30. AJUSTAGEM DO FREIO E TOLERANcIA DAS LONAS

Nao e necessirio ajustar a folga das lonas do freio, ji que elas


sao auto-ajustiveis. g necessirio inspecionar as lonas, 0 que pode
ser feito visualmente, quando instaladas no aviao. As lonas sao re-
bitadas e devem ser ~ubstituidas se a espessurade qualquer dos
segmentos estiver menor que 2,5 rom (0,099 de pol) ou se apresentar
desigualdade de desgaste.

7-31. REMO~AO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA (veja fi-


gura 7-9)

a. Para r~mover 0 conjunto do freio primeiro desconecte, do cilin-


dro, a tubula9ao na conexao do tubo.
b. Remova os dois parafusos-tampoes que unem 0 alojamento do pistao
do freio aoconjunto da contraplaca da lona. Remova a contrapla-
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7-30
-EEMBRAER Se<;:ao VII
fEflT[][E]-ilflW/lEfJfVfEF7100 Sistema do Trem de Pouso e Frei0s
EMB-7io

1. Parafuso
2. Arruela
3. Porca
4. Arruela
5. AlojaJleJ1b) do Pistao do Freio
6. Bujao da SarY;Jria
7. Parafuso de SarY;Jria
8. Sede do Parafuso de 5aB.;ria
9. Rebi1:e
10. Ane1 de VedaQao
11. Paw
12. Placa de Pressao
13. rona
14. rona
15. Contrap1aca
16. Cal9:>
17. Parafuso de Ancaragem
18. Placa de Torque

Figura 7-9. Conjunto do Freio da Roda

30 NOVEl.ffiRO 1981

7-31
Secao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER·
EMB-710 fEUYi}fB]·ilf1DJ/fErrtTJ£BJ-1l00

caque fica entre 0 disco do freio e aroda.


c. Afaste 0 a10jamento do pistao do freio da p1aca de tor~ao.

d. Remova a p1aca de pressao, afastando-a dos parafusos de aneora-


gem do a10jamento do pistao.
e. 0 pistao pode ser removido, injetando-se ar a baixa pressao na
entrada de f1uido do ci1indro e for~ando 0 pistao para fora do
a10jamento.
f. Verifique 0 parafuso de ancoragem quanta ao desgaste.
g. Remova 0 parafuso de ancoragem, pe10 seguinte procedimento:
1. Posicione 0 conjunto do ci1indro num dispositivo de fixa~ao
(veja figura 7-10).
2. Use urna prensa para eixos·para remover 0 paraf~so de ancora-
gem do a10jamento do pistao.
h. Insta1e 0 parafuso de aneoragem, pe10 seguinte proeedimento:
1. Co10que 0 parafuso de ancoragem num dispositivo de fixa~ao
(veja figura 7-11, Passo A) •
2. A1inhe 0 a10jamento do pistao sobre 0 parafuso de aneoragem
(veja figura 7-11, Passo B) •
3. Use uma prensa para eixos e ap1ique pressao no rebaixo do
furo do parafuso de aneoragem (veja figura 7-11, Passo C) •

7-32. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NOS CONJUNTOS DE FREIO DAS RODAS

a. Limpe 0 conjunto com urn solvente adequado do tipo seeD e deixe


secar bern.
b. Verifique a parede do a10jamento do pistao e pistao quanta a ar-
ranhoes, rebarbas, corrosao, etc., que possam danifiear os aneis
de veda~ao.
c. Verifique a condi~ao gera1 do parafuso de sangria e das 1inhas.
d. Verifique 0 disco do freio quanta asu1eos, arranhoes ou corro-
sao. (Ver Nota abaixo). Um Unico sulco eu sulcos isolados de ate

30 NOVEMBRO 1981

7-32
."-
J~EMBRAER Se9ao VII
IfErmJfEJ-llfJIJ]/fErrrDf8].'7JOO Sistema do Trem de Pouso e Freias
EMB-7l0
0,79 rom (0,031 de pol) de profundidade nao indicam necessidade
de substitui9ao, mas a superficie toda sulcada reduziria a vida
da lona e exigira sUbstitui9ao. Se for necessario substituir 0
disco da roda, consulte 0 paragrafo 7-25.

NOTA
Os conjuntos de rodas principais instalados
nos aviOes EMB-7l0 podem ser:
a. CLEVELAND PIN 40-86B que incluem urn dis-
co de freio piN 164-20. Nesse caso a es-
pessura minima do disco de freio e de 5,2
rom (0,205")_ Ver figura 7-12.
b. OLDI piN DI-151l-ll-0L e disco de freio
de PIN 44601. Nesse caso a espessura mi-
nima do disco de freio e de 5,2mm CO, 205") •
Ver figura 7-12.

e. As 10nas podem ser removidas das contraplacas, extraindo os re-


bites velhos com broca ou pun9ao e instalando urn novo jogo,
usando rebites apropriados e urna ferramenta que assente correta-
mente a 10na formando sem defeitos a cabe9a do rebite. (A fer-
ramenta para assentamento de rebites piN 754165, pode ser
obtida atraves dos revendedores EMBRAER).

7-33. MONTAGEM E INSTALA~AO DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA (veja fi-


gura 7-9)

a. Lubrifique 0 anel de veda9ao do pistao com fluido MIL-H-5606 e


instale-o sobre 0 pistao. Desloque 0 pistao no seu alojamento
ate que fique rente com a superficie do alojamento.
b. Desloque a placa de pressao da 10na sobre os parafusos de anco-
ragem do alojamento.
c. Desloque 0 conjunto do alojamento sobre a placa de tor9ao do
trem.

30 NOVEMBRO 1981

7-33
se~ao VII
~EMBRAER·
Sistema do Trem de Pouso e Freios [E[trTHVllfJ11]lED1TJf8J·ll00
EMB-710

PRENSA PARA
EIXOS

OORPO 00
CILINDRO
PARAFUSO DE
ANOORAGEM.

DISPOSITIVO
DE
F~

Figura 7-10. Remo~ao do Parafuso de Ancoragem

30 NOVEMBRO 1981

7-34
'(EMBRAER Secrao VII
fEf!TflEJo'7lflm/fEfmJf8J-ilOO . Sistema do Trem de ~ouso e Freios
EMB-710

PARAFUSO DE
ANX>RAGEM
DISPOSITIVO DE
~

PASSe A

CX>RPO 00 AIaJAMENro
00 PIST$D

DISPOSITIVO DE
~

PASSO B

PRENSA

CX>RPO 00 AIOJAMENro
00 PIsOO
DISPOSITIVO DE
~

PASSO C

Figura 7-11. Insta1acrao do Parafuso de Ancoragem

30 NOVEMBRO 1981

7-35
se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710
d. Posicione a contraplaca da lona entre aroda e 0 disco do freio.
Instale os dois parafusos para fixar 0 conjunto.

e. Conecte a tUbula9ao do freio ao alojamento do pistao do freio.

f. Sangre 0 sistema de freio conforme descrito no paragrafo 7-46.

7-34. CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mao/de Estacionamento)

7-35. REMOGAO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mao) (veja fi-


gura 7-13)

a. Para remover 0 cilindro mestre do freio (8), primeiro desconecte


a linha de entrada de fluido (13) da conexao no tope do cilindro
e deixe 0 fluido drenar do reservatorio e da tUbula9ao para urn
recipiente adequado.

b. Desconecte a tUbula9ao de pressao da conexao do cilindro e deixe


o fluido drenar da tubula9ao do cilindro.

c. Desconecte da alavanca do freio (6), 0 terminal da haste do ci-


lindro, retirando 0 contrapino que frena 0 pine clevis de liga-
9ao (12). Retire 0 pine clevis e as arruelas espa9adoras.

d. Desconecte a base do cilindro de seu suporte, retirando 0 con-


junto do parafuso de fixa9ao (11).

e. 0 conjunto da alavanca pode ser removido, retirando-se 0 conjun-


to do parafuso de fixa9ao, que prende a alavanca ao seu suporte.

7-36. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (veja figura 7-14)

1. Remova 0 cilindro do seu suporte, conforme 0 paragrafo 7-35.

2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro remova 0 conjunto da


haste do pistao, retirando 0 anel elastico (11) da ranhura
existente no cilindro na extremidade correspondente a haste.
Retire, do cilindro, 0 conjunto da haste do pistao.

3. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desmontado, retiran-


do-se 0 pequeno anel elastico (2) que prende a bucha de re-

30 NOVEMBRO 1981

7-36
seyao VII
Sistema do Trem de POuso e Freios
EMB-710

ESPESSURA M!NIMA
5,2 mn (0,205")
MEX;A EM 2 au 3 PCNroS PARA
OBTER A ESPESSURA MeDIA 00
Olsen

Figura 7-12. Espessura Minima do Disco do Freio

~--
/~)
/---;/.
"", /'/ I ))/ /
/ "
, ./'/'

/
\/
, !
! I
II ~: ~=txl~ =~
I 3. Freio E ~ e Pedal do Late
do Late
4. Cililxh:o cb Freio Dire! txl
. I 5. Cilindro cb Freio Esquerdo
6. Alav.m:a cb Freio
7. Botiio de Deserr3'ate da Alav.m:a
/ 8. Conjunto cb Cililxh:o foEstre
'" ./ 9. Tubo de Ligcwrao cbs Pedais
.. // 10. Rellestimentxl cbs Pedais do Late
,/ 11. Conjunto cb Parafuso
./ /' 12. Piro Clevis
/' 13. ~iio da Entrada

\\
.---- _-- ..

Figura 7-13. Insta1a9ao do Sistema de ~reio

30 NOVEMBRO 1981

7-37
se~ao VII .. ~~EMBRAER 1.
Sistema do Trem de Pouso e Freios !Efll11EVilfJ(lllE/lYfJ[8J·7100
EMB-710
ten~ao (3), a mo1a (4),0 pistao (6), a vedat;rao (7), a bu-
cha de vedat;rao (9) e, se for desejado a mo1a grande de re-
torno (13).
4. Remova os aneis de veda9ao do pistao e da bucha de vedat;rao.

7-37. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO

a. Limpe as pet;ras do ci1indro corn urn solvente adequado e deixe se-


car bern.
b. Inspecione as paredes internas do ci1indro quanta a arranhoes,
rebarbas, corrosao etc.
c. Inspecione a condit;rao gera1 das roscas das conexoes do ci1indro.
d. Verifique 0 pistao quanta a arranhoes, rebarbas, corrosao etc.
e. Reparos ao ci1indro 1imitam-se a e1imina~ao, por po1imento, de
pequenas' arranhaduras, rebarbas etc., e a substitui~ao de aneis
de vedaerao.

7-38. MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (veja figura 7-14)

NO'I'A
Use urna pequena quantidade de f1uido hidrau-
1ico (MIL-H-5606) nos aneis de veda~ao e pe-
eras componentes, para evitar danos e faci1i-
tar 0 manuseio durante a montagem.

1. Insta1e aneis de vedaerao novos dentro e fora da bucha de ve-


dat;rao (9) e no 1ado externo do pistao (6). (Quando insta1ar
o ane1 de veda~ao de Teflon (5) no pistao, recomenda-se que
e1e seja insta1ado usando-se urn cone co10cado contra 0 pis-
tao. 0 cone pode ser fabricado de p1astico ou de metal, corn
as dimensOes indicadas na figura 7-14) ~
2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, ins tale na haste
(12) pe1a ordem: os pinos e1asticos (14), arrue1a de reten-

30 NOVEMBRO 1981

7-38
~EMBRAER sectao VII
.,rEtmJrm·1lf1!J)/El11VfEJ:ll00 . Sistema do Trem de Pouos e Freios
EMB-7IO

23456789

1. Alojamento 6. Pistao 10. AIle1 de Veclafr~


2. AIle1 Elas- 7. Veclafr~ li. AIle1 Elastico
tiro . 8. AIle1 de Veda- 12. Haste do Pistao
3. Bucha de er~ 13. ~la de Retorro
Ret:enrr~ 9. Bucha de Veda- 14. Pino
4. ~la er~ 15. Arruela
5. AIle1 de
Vedaq~

REBAIXO CCM 14,27 nm


(0,562 POL) DE D~
E 1,59 nm (0,0625 POL)
DE PROFUNDIDADE

f (0,747")
7,9 nm f~,312") (0,745")

Figura 7-14. Ci1indro Mestre do Freio (Freio de Mao/


de Estacionarnento)

30 NOVEMBRO 1981

7-39
Se9ao ·VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

9ao da mola de retorno (15), mola de retorno (13), bucha de


veda9ao (9) com aneis de veda9ao (10), veda~ao (7), pistao
(6) com 0 anel de veda~ao, mola (4) e bucha de reten~ao (3).
Prenda estas pe~as com anel elastico (2) na extremidade da
haste.

3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao no alojamento (1) e


prenda a bucha de veda~ao com 0 anel elastico (11).
4. Instale 0 cilindro conforme 0 paragrafo 7-39.

7-39. INSTALA~AO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mao) (veja


figura 7-13)

a. Instale 0 conjunto da alavanca do freio no seu suporte e fixe


com parafuso, arruelas, porcae contrapino. Devem-se colocar ar-
ruelas em cada lade da alavanca e sob a porca.

b. Coloque 0 cilindro (8) no suporte de montagem e prenda a sua ex-


tremidade da base com parafuso, arruelas, porca e contrapino.
Tambem devem ser colocadas arruelas em cada lade do cilindro e
sob a porca.
c. Conecte a extremidade da haste do cilindro a alavanca do freio
com urn pino clevis e arruelas finas. Frene 0 pine clevis com urn
contrapino.

d. Conecte a tUbula~ao de pressao na conexao do lado de baixo do


cilindro.

e. Conecte a tUbula~ao de entrada de fluido (13) a conexao no tope


do cilindro e prenda com bra~adeira de mola.
f. Sangre 0 sistema de freio conforme 0 paragrafo 7-46.

7-40. CILINDRO DO FREIO {Freio de Pedal}

7-41. REMO~AO DO CILINDRO DE FREIO {consulte figura 7-l5}

a. Desconecte as tubula~oes inferior e superior do cilindro (14) a

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7-40
~';(EMBRAER , Se~ao VII
fEflT[)fE]-iJ[JJJ)IEUTllBF7100 Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71'O

1. Presilha de ~la
2. Pedal de Freio
3. BraIiO, Fixal;Bo do <:anaIdJ de ~
4. Pino Clevis, Arruela e centrapino
5. Haste de Li~
6. Pino Clevis
7. Brat;O Intentediario
8. eontrapJrca

9. Pino Clevis, Arruela e


Contrapino
10. Pino Clevis, Arrue1a e
eattrapino
11. ~la de Retorno
12. Sl.p)rte
13. eatjunto do Tirante
14. eat junto do Clliniro
Hidraul100
IS. eatjunto do 'l\Jbo Esquerdo
16. Pino Clevis e Contrapino
17. Conjunto da M:ulqueira
F1exlvel
18. eatjunto do 'l\Jbo Direito
19. Revestimento des Pedais

Figura 7-15. Insta1a~ao do Freio de Pedal

30 NOVEMBRO 1981

7-41
se~ao vIr . .
.' :~EMBRAER·~':
. ,"
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-7l0 ... fEUY1JfJJ-'11{fU)/IEimlEJ·1JUd

ser removido e coloque bUjoes nas tUbula~oes para impedir vaza-


mentos de fluido ou drene 0 fluido do reservator.io e do cilindro
mestre.
b. Remova 0 cilindro dos suportes de fi~a~ao, retirando primeiro os
contrapinos que frenam os pinos de fixa~ao do cilindro (4 e 16)
e, em seguida, removendo os pinos.

7-42. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

a. Cilindro Cleveland nfrmero 10-27 (veja.figura 7-16).


1. Remova 0 cilindro do seu suporte de montagem, conforme 0 pa-
ra-grafo 7-41.
2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro remova 0 conjunto da
haste do pistao, retirando 0 anel e1astico (10). da ranhura
do alojamento do ci1indro (1). Retire, do ci1indro, 0 con-
junto da haste do pistao.
3. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desrnontado, rernoven-
do-se, prirneiro, 0 pino e1astico (12) e depois 0 conjunto do
pi8tao (3), a arrue1a de veda~ao (5) e a bucha de veda~ao
( 7) •

4. Remova os aneis de veda~ao do pistao e da bucha de veda~ao.·

b. Ci1indro Cleveland nfrmero 10-30 (veja figura 7-17).

1. Remova 0 cilindro do seu suporte, conforrne 0 paragrafo 7-41.


2. Para desmontar 0 cilindro, prirneiro rernova 0 conjunto da
haste do pistao, retirando 0 anel de retenyao da ranhura do
alojarnento do cilindro (1). Retire, do cilindro, 0 conjunto
da haste do pistao.
3. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desrnontado, rernoven-
d07se, prirneiro, 0 ane1 de reten~ao (2), a luva (3), a mola
(4) e depois 0 conjunto do pistao, 0 anel de vedayao (5), e
bucha de vedayao (8) e, se for desejado, a mola de retorno
(13) •

30 NOVEMBRO 1~8l

7-42
Secrao VII
Sistema do Trem de Pouso e F'r~ios
EMB-71i

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10-27 17000
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1. Alojanento 1. Alojamento
2. M:>la
3. Pista:>
2. Ane1 de Retenc;ao
3. Luva
4. AIle1 de voo.atrao 4. r-bla
5. Arrue1a de voo.atrao 5. Pistao
6. Arel de VedacrFo 6. Anel de Vedacao
7. Eucha de voo.axFo 7. Vedacrao -_
8. AIle1 de Voo.acrao 8. Pnel de VedaC".ao
9. Arel Raspador 9. COnexao -
10. AIle1 de Re~ao 10. Ane1 de Vedacao
11. M:>la 11. Haste do Pistao
12. Piro Elastico 12. M:>la
13. Haste do Pista:> 13.
14. Arruela 14. Arruela
15. Piro Elastico 15. Pino Elastico

Figura 7-16. Cilindro do Freio (Freio de pedal)

30 NOVEMBRO --1981

7-43
Se~ao VII -oEEMBRAER'~,
Sistema do Trem de Pouso e Freios
{E1lffl8J'llf1UlSrmfEVllOO
EMB-710
4. Remova, do pistao e da bucha de veda9ao, 05 aneis de veda-
9 ao •
c. Cilindro Gar-Kenyon nUmero 17000 (consulte figura 7-16).

1. Remova 0 cilindro de seu suporte, conforme 0 paragrafo 7-41.


2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro retire 0 conjunto da
haste do pistao, removendo a conexao (9) do cilindro.

3. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desmontado ra~ovendo­


se, primeiro, 0 anel de reten9ao (2) que fixa a luva (3) e
removendo, entao, a mola (4), 0 pistao (5) , a veda9ao (7), a
conexao (91 e, se for desejado, a mola de retorno (12).

4. Remova, do pistao e da conexao, 05 aneis de veda9ao.

7-43. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO CILINDRO DO FREID

a. Limpe as pe9as do cilindro com urn solvente adequado e deixe se-


car bem.

b. Inspecione as paredes internas quanta a arranhoes, rebar~as,


corrosao, etc.
c. Inspecione a condi~ao geral das roscas das conexoes do cilindro.
d. Verifique 0 pistao e a valvula quanta a arranhoes, rebar~as,
corrosao etc.
e. Reparos ao cilindro limitam-se ao polimento para elimina~ao de
pequenas ranhuras, rebarbas etc., e sUbstitui9ao da val\~la, ar-
ruela, veda~ao e aneis de veda9ao.

7-44. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

a. Cilindro Cleveland nUmero 10-27 (veja figura 7-16).

NOTA
Use urna pequena quantidade de fluido hidrau-
lico (MIL-H-5606) no anel de veda9ao e pe9as

30 NOVD!BRO 1981

7-44
~EMBRAER se<tao VII
fSlTT18J'7JfJIJJIEIlT11EVllOO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71'O

1. Alojamento 8. Bucha de Vedaxao


2. Ane1 de ~ 9. AIle1 de VE!da<tao
3. I.nva 10. AIle1 de Veda~
4. M:>la 11. .Anel Paspador
5. Ane1 de v~ao 12. Haste
6. Pistao 13. M:>la
7. Ane1 de Veda~ 14. Arruela
15. Pino Elastico

Figura 7-17. Ci1indro do Freio (10-30) (Freio de Pedal)

30 NOVEMBRO 1981

7-45
Se9ao VII
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER.
EMB-710 rsrrofE}/71flIJ)/lEf1rf1Bl·'7100

compenentes, para evitar danos e facilitar 0


manuseio durante a montagem.

1. Insta1e novos aneis de veda9ao por dentro e per fora da bu-


cha de veda9ao (7) e no lado externo do pis tao (3) (consulte
a Nota acima) •

2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, instale na haste


(13) pela ordem, 0 pino elastico (15), a arruela (14), a
mola (11),0 anel (9), a bucha de veda9ao (7), a arruela de
veda9ao (5),0 conjunto do pistao (3) e a mola (2).

3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao (1) e fixe com 0


anel de reten9ao (10).

4. Instale 0 cilindro conforme 0 paragrafo 7-45.


b. Cilindro' Cleveland NUmero 10-30 (consulte figura 7-17).

1. Instale novos aneis de veda9ao por dentro e por fora da bu-


cha de veda~ao (8) e no lado externo do pistao (6).

2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, instale na haste


(12), pela ordem, 0 pine elastico (15), a arruela (14), a
mola (13), a arruela (11), a bucha de veda9ao (8) com aneis
de veda~ao, 0 anel de veda~ao (5), conjunto do pistao (6)
com anel de veda~ao, a mola (4) e 0 anel elastico (2).

3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao no alojamento (1) e


fixe com 0 anel de reten~ao.

4. Insta1e 0 ci1indro conforme 0 paragrafo 7-45.


c. Ci1indro Gar-Kenyon NUmero 17000 (consu1te figura 7-16).

1. Instale novos aneis de veda~ao,.por dentro e por fora da co-


nexao (9) e por fora do pistao (5) (consul te a Nota acima).

2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, insta1e na haste


(11) , pe1a ordem, 0 pine conico (15), arrue1a de reten9ao da
mo1a de retorno (14) , mo1a de retorno (12) , conexao (9) com
aneis de veda~ao, veda9ao (7), pistao (5) com ane1 de veda-

30 NOVEMBRO 198'1-

7-46
-EEMBRAER Secrao VII
fE{fTfN]-1lflUl/fEll1T1EJ:1JOO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71El

crao, mo1a (4) e 1uva (3). Fixe estas pecras com anel de re-
tencrao (2) no terminal da haste.
3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao (1) e fixe a cone-
xao (9)_

4. Insta1e 0 ci1indro conforme 0 paragrafo 7-45.

7-45. INSTALA~AO DO CILINDRO DO FREIO (veja figura 7-15)

a. Posicione 0 ci1indro (14) em seus pontos de montagem e fixe com


pinos clevis. Frene os pinos com contrapinos.
b. Conecte a tUbu1acrao do freio as conexoes do ci1indro.
c. Sangre os freios conforme 0 paragrafo 7-46.

7-46. SANGRIA DOS FREIOS

7-47. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (por gravidade) (veja fi-


gura 7-18)

a. Acop1e urn tubo de p1astico transparente e 1impo aQ parafuso de


sangria do freio do trem d~ pouso direito. Leve a extremidade
livre do tubo ate urn recipiente parcialmente cheio de f1uido hi-
drau1ico (MIL-H-5606). Certifique-se de que a extremidade do tu-
bo esteja submersa no fluido. Abra 0 parafuso de sangria de meia
a uma volta.
b. Encha 0 reservatorio de f1uido do freio localizado na parede de
fogo, com f1uido hidrau1ico.
c. Verifique, se os pedais do freio do 1ado direito na cabine do
pi10to foram puxados totalmente para tras.
d. Com a a1avanca do freio de mao, 1entamente bombeie 0 cilindro
mestre cerca de 50 vezes ou ate que se veja 0 f1uido hidrau1ico
passando pe10 tube p1astico de sangria do freio.

30 NOVEMBRO>:I·981

7-47
se<;ao 'VII
Sist.ema do-Trem de Pouso e Freios
EMB-710
NOTA
Deve-se manter 0 nivel de fluido no reserva-
torio para impedir a entrada de ar no siste-
rna.

e. Bombeie 0 cilindro do freio direito muito lentamente por cerca


de 12 vezes. Isto purgara 0 ar do sistema do cilindro do freio.
Observe se durante essa opera<;ao, existe ar sendo for<;ado atra-
ves do tubo de plastico transparente, para garantir que 0 ar foi
expulso do sistema de freio de pedal.
f. Bombeie 0 freio de mao mais 25 vezes ou ate que nao se observe
mais ar atraves do tubo plastico transparente.
g. Aperte 0 parafuso de sangr~a .e remova 0 tubo de plastico.
h. Repita os passos de "a" a "f" para 0 trem principal esquerdo.

7-48. PROCEDIMEN~O DE SANGRIA DOS FREIOS (Pressao) (veja figura


7-19)

a. Coloque urn tubo de plastico transparente e limpo na conexao de


suspiro localizada no tope do reservatorio de fluido do freio.
Leve a extrernidade livre do tube a urn recipiente parcialmente
cheio de fluido hidraulico (MIL-H-5606). Certifique-se de que a
extrernidade do tubo esteja submersa no fluido.
b. Acople outro tubo de plastico transparente ao parafuso de san-
gria do freio do trem direito. Conecte a extremidade livre deste
tubo a urna fonte de pressao. Abra 0 parafuso de sangria de 1 a 2
voltas e abaste<;a 0 sistema com fluido sob pressao.
c. Corn 0 fluido circulando continuamente atraves do sistema, lenta
e simultanearnente acione 0 freio de mao e 0 freio de pedal, por
varias. vezes, no lado que esta sendo sangrado, para purgar 0 ar
dos cilindros. Estando instalado urn, sistema duplo de freios., de-
ve-se acionar ambos os pedais do freio que esta sendo sangrado.

30 NOVEMBRO 1981

7-48
Se~ao VII
Sistema do Trem de Pouso eo'Freios
EMB-710

"

{ \

(~"\

tI.

Figura 7-18. Sangria do Freio Figura 7-19. Sangria do Freio


(Por Gravidade) (Pressao)

30 NOVErmRO 1981

7-49
se~ao VIr
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-710

NO~A

Pode-se determinar a existencia de ar resi-


dual no sistema, observando-se a passagem do
fluido pelo tubo de plastic~ no ~eservatorio
de fluido e na conexao do parafuso de san-
gria,do trem que esta sendo sangrado. Se
aparecerem bolhas de ar, deve-se continuar 0
abastecimento ate que todo 0 ar saia do sis-
tema e se obtenha urn fluxo continuo de flui-
do. Se a alavanca do freio de mao permanecer
com a~ao esponjosa, pode ser necessario des-
conectar a parte inferior dos cilindros do
freio de pedal (perto do pedal), para entao
girar 0 cilindro ate a horizontal ou mesmo
acima da horizontal para, usando apenas 0
-
freio de mao, poder purgar 0 ar do sistema.

d. Feche 0 parafuso de sangria. Nao remova 0 tube do reservatorio


de fluido ate que ambos os freios tenham sido sangrados. Verifi-
que os freios do lado que esta sendo sangrado quanta a pressao
adequada no pedal. Recoloque 0 bujao do parafuso de sangria.

NOTA
Pode ser necessario remover 0 ar eventual-
mente retido no tope da unidade do freio da
roda, aplicando-se pressao ao sistema com a
alavanca do freio de mao, abrindo lentamente
o parafuso de sangria e soltando a alavanca
manual.

e. Repita, os passos.de "b" a "d",para 0 trem de pouso principal es-


querdo.
f •. Drene 0 excesso de fluido do reservatOrio ate a linha de nivel
do fluido, com urna seringa.
30 NOVEMBRO 1981

7-50
Se<rao VII
~EMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
fErmJlEJoilf1D)IEUY1J[lJ:7100. EMB-7l,O

7-49. VERIFICA~AO DE VAZAMENTOS DO SISTEMA DE FREIO

Puxe bern a alavanca do freio de mao para urna freagem firme e trave
o mecanismo do freio de estacionamento. Deixe 0 sistema permanecer
assim por cerca de 10 minutos; em seguida, experimente deslocar a
alavanca do freio mais para tras: a mesma devera permanecer no pon-
to ajustado originalmente. Se a alavanca puder ser puxada em dire-
<rao ao painel e parecer ter a~ao esponjosa, significa que ha vaza-
mento em algum ponto do sistema. Este vazamento pode aparecer em
qualquer urna das conexoes do sistema ou internamente no cilindro
mestre do freio ou, ainda, nos conjuntos dos freios das rodas.

7-50. SANGRIA DOS FREIOS APOS TER SUBSTITU1DO UMA UNIDADE

a. Acione a alavanca do freio de mao ate a pressao do sistema au-


mentar urn pouco. Afrouxe, entao, as porcas de fixa~ao "B" em
qualquer urna das conexoes da unidade ·substituta. Na maioria das
vezes, a a<rao esponjosa da alavanca e eliminada por esta a~ao.
b. Acione 0 cilindro mestre e 0 cilindro do freio de pedal do lado
da unidade que foi substituIda e sangre 0 fluido atraves do con-
junto do freio da roda, aplicando pressao e sangrando atraves de
ligeira abertura do parafuso de sangria, ate que a pressao dimi-
nua.

Nao permita que 0 sistema fique despressu-


rizado, antes de fechar os parafusos de san-
gria, pois caso contrario, havera entrada de
ar no sistema. Repita 0 bombeamento e san-
gria por 10 ou mais vezes, aproximadamente,
ate que todo 0 ar seja retirado do sistema.
o nivel de f1uido uo reservatorio deve ser
mantido,enquanto durar 0 processo de san-
gria.

30 NOVEMBRO 1981

7-51
se~ao VII ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios 1EflYfJl8l·iJflIIJ/lE(I'I1·ilDtt
EMB-7l0

--
.o
b-.
N ~
•0
°0
o~
.EiON.
139.7mm --:"........,...~4~ I
(5.50") 6J3!IIliri \&.0") 3.04
<'25") I~ ~IZ"
E }- ---4 HJ
~ gr- ( ----.---- - -
0

r4-._- r=
~!!i .J12.71M1 D. I-- I- :'"L-"/X__...'""/

(.~O" 0) (Q,94") I-- IImm


(.435")

Figura 7-20. Ferramenta Especial para SubstituiQao do Conjunto


do Dispositivo de RestriQao Hidraulica

ClAM. 7,611l111
12.7mm (0.30")
CABO (0,50") SOL.DA

-----------------~
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ JI
1--------
I . 102mm I 89mm
I--- (4.0·) ------~ (3.50") 3.211l111--eiHI-_
(0.125")

I
___ _ 19Imm
(7,50")
-----t

~tl ~
~~
~.::
(QN
iii .=
Q)!q
,,) 9.
Figura 7-21. Ferramenta para Q Anel de RetenQao

30 NOVEMBRO 1981

7-52
,-:.EEMBRAER _ Se9ao V:l:I
fEl!11I8]-iJfJDJ/Ef!IT1lJ-ll00 Sistema-do Trern de Pouso e Freiqs
EMB-710
TABE!A VI1-II. PESCVISA DE PANE;? 00 TREM DE rouse

Pane causa Provave1 Corree;:ao


Tran de nariz os- Anortecedor de Substitua 0 anorte-
ci1a lateralmente oscilac;:ees late- O3dor de osci1ac;:Cies
durante 0 taxi rais com desgas- laterais.
rapido, deoola- te interro.
gem ou aterragan.

Anorteca:lor ou Substitua as pec;:as


suporte frO\DCOS. e os parafusos ne-
cessarios.

Pneu desbalarx::ea- Verifique 0 balan-


do. ceamente e substi-
tua 0 pneu, se ne-
cessario.
Ro1anentos da ro- Substi tua e/ou ajus-
da gastos ou 501- te os ro1amentos.
tos.
Parafusos e/ou Substitua os para-
buchas da tesoura fuses e/ou buchas.
gastos.
Desgaste excessi- Pressao do pneu Inf1e 0 pneu ate a
va ou irregular incorreta. pressao oorreta.
do pneu do nariz.

Desgaste causado Consulte os procedi-


per osci1~ mentes de oorree;:ao
laterais. pertinentes •

o garfo da ioda CiliIdro do anor- Lubrifique 0 nontan-


de nariz nao tecedor anperracb- .te da perna. (Con-
gira oorreta- IX:) rrontante da sulte 0 Gratioo de
mente. perna. LubrificaC;ao) •
Buchas cb Cilirrlro
e/ou do rrontante
da perna danifica-
das.
Urndes freios en- Determine a causa
gripardo. e oorrija.
Guinho1 do meca- Reajustea. aperte.
nisno direci.onal

30 NOVEMBRO 1981

7-53
se~ao VII --EEMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios lSf1118l·il{JI)JlElm1Ej!'lJop~
EMB-710
TABELA VII-II. PESCPISA DE PANES 00 '!'REM DE PQOSO (oont.)

Pane causa Provavel Correrao


o garfo da reXla frouxo na. p1aca
de nariz nao gira de f~ao.
oorretanente •
(oont.)

Mancal ou parafu- Substitua 0 nancal


so do guinho1 do e/ou 0 parafuso.
mecanisno dir~
cional gasto.

AIrortecedor de Substitua.
osci1~ late-
rais atri t:anCb OIl
en;:errand:> •

Tr~ pri.rx:ipa1 Pneu desbalancea- Verifique 0 balan-


oscila lateral- do. cearcento e substi-
rrente durante 0 tua 0 pneu, se ne-
taxi rapido, de cessmo.
oolagem ou ater-
ragem.
Ro1anentos da ro- Substitua e/ou
da gastos OIl ajuste os rolamen-
:frow«)s. tos da roda.

Parafuses e/Oll Substi tua os para-


buchas da tesoura fuses e/ou buchas.
gastos.
Desgaste excessi- Pressao cb pneu Infle 0 pneu ate a
vo ou irregular incorreta. pressao oorreta.
des pneus princi-
pais.

Roda desalinhada Verifique 0 alinha-


(oorwergencia ou rrento da roda.
divergencia) •
o anortecedor vai Perna. oom ar e/ou Abas~ oorn flui-
ao batente em a- fluido insufici- do e/ou ar oonfor-
'terragens ronnais entes. rre necessario.
ou durante 0 taxi
em terrero irre-
gular.

30 NOVEMBRO 1981

7-54
~EMBRAER se9ao VII
Sistema do Trem de ?ouso e Freios
ISJff]£EJl11[JJJJ/fE[f(j][g]·1l0d .
EMB-710 .
'mBEI.A VII-II. PESQUISA IE PANES DO '!'REM DE rouse (cont.)

Pane causa Provave1 Corr~ao


. -
o anorteoedor vai Paras internas da Substitua as pe<;:as
ao batente em a- perna defeitoo- defeituosas.
terragens rormais sase
ou durante 0 taxi.
em terrero irre-
gular. (cont.)

30 NOVEMBRO 1981

7-55
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

7-56
-(EMBRAER . Se9ao VIlA
Slstema do Trem de Pouso e Freios
,fEfffD[gj~1lf}fPJJ&J1!J)f!F7700:;
EMB-71.1

SE<;AO VIlA

SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS

EMB-711

Paragrafo Pagina

7A-l. Introdu9ao . 7A-l


7A-2. Descri9ao . 7A-l
7A-3. Pesquisa de Panes . 7A-4
7A-4. Sistema do Trem de Pouso . 7A-S
7A-S. Trem de Pouso de Nariz . 7A-S
7A-6. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Nariz 7A-S
7A-7. Limpeza, Inspe9ao e Reparos no Amortecedor
do Trem de Nariz . 7A-9
7A-8. Montagem do Amortecedor do Trem de Nariz . 7A-9
7A-9. Rem09ao do Trem de Nariz . 7A-ll
7A-10. Limpeza, Inspe9ao e Reparos no Trem de Nariz 7A-14
7A-ll. Instala9ao do Trem de Nariz . 7A-16
7A-12. Ajustagem do Trem de Nariz (Sem 0 Batente
do Trem em Cima) . 7A-18
7A-13. Ajustagern do Trem de Nariz (Com 0 Batente
do Trem ern Cirna) . 7A·-20
7A-14. Alinha~ento do Trem de Nariz . 7A-22
7A-15. Rem09ao do Conj unto da Porta do Trem de Nariz 7A-25
7A-16. Limpeza, Inspe9ao e Reparos no Conjunto da
Porta do Trem de Nariz . 7A-26
7A-17. Instala~ao do Conjunto da Porta do Trem de

Nar i z . 7A-26
7A-18. Ajustagem das Portas do Trem de Nariz . 7A-28
7A-1 9. Sistema do Trem de Pouso Principal . 7A-28
7A-20. Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pou-
so Principal . 7A-29
7A-21. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Amortecedor
do Trem de Pouso Principal . 7A-30
7A-22. Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso
Principal . 7A-31
30 NOVEMBRO 1981

7A-i
Se9ao VIlA
sistema do Trem de Pouso e Freios I -.EEMBRAER
~rmJ[ff)PllO(Q]!~rmJ[ff)'1l00
EMB-71Y

Paragrafo Pagina

7A-23. Remo9ao do Trem de Pouso Principal ..... 7A-35


7A-24. Limpeza, Inspe9ao e Reparos no Trem de
Pouso Principal : . 7A-36
7A-25. Instala9ao do Trem de Pouso Principal •. 7A-40
7A-26. Ajustagem do Trem de Pouso Principal ... 7A-42
7A-27. Alinhamento do Trem de Pouso Principal . 7A-45
7A-28. Remo9ao do Conjunto da Porta do Trem de

Pouso Principal .... '.' ................•. 7A-48
7A-29. Limpeza, Inspe9ao e Reparos no Conjunto
da Porta do Trem Principal .......•..... 7A-49
7A-30. Instala9ao do Conjunto da Porta do Trem
Principal e. • • . _ •••••••••••••••••••••••••• 7A-49
7A7""31. Ajustagem do Conjunto da Porta do ~rem

Principal . 7A-49
7A-32. Interruptores de Fim de Curso do Trem de Pouso ... 7A-50
7A-33. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso
do Trem de Nariz Em Cima .
7A-3 4. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso
do Trem de Nariz Embaixo .
7A-35. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso
do Trem Principal Em Cima .
7A-36. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso
do Trem Principal Embaixo .
7A-37. Ajustagem do Interruptor de Seguran~a do
Trem de Pouso (Microinterruptor) .

I
7A-38. Interruptores do Alarme do Trem de Pouso (Interrup-
tores da Manete de Potencia e dos Flapes) . 7A-56
7A-39 Interruptor dos Flapes . 7A-56
7A-40 Interruptor do Alarme de Trem Em Cima!
Potencia Reduzida . 7A-56
7A-41 Remo~ao do Interruptor do Alarme de Trem
Em Cima!Potencia Reduzida . 7A-58

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7A-;;
, --(EMBRAER Se<;ao VIlA
!E(JfrJ[gJ'ilOfQJ!!E(JfrJ(ff}'ilOO Sistema do ~rem de Pouso e Freios
EMB-71·1

paragrafo Pagina

7A-42. Instalac;;ao do Interruptor do Alarme de Trem


Ern Cima/Pot~ncia Reduzida . 7A-58
7A-43. Aj ustagem do Interruptor do Alarme de Trem
Ern Cima/Pot~ncia Reduzida . 7A-58
7A-44. Eliminado . 7A-59
7A-45. Eliminado 7A-59
7 A-46. Eliminado 7A-59
7A-47. Eliminado 7A-59
7 A-4 8. Rodas . 7A-61
7A-49. Remo<;ao e Desmontagem da Roda de Nariz .. 7A-6l
7A-50. Inspe<;ao do Conjunto da Roda de Nariz ... 7A-62
7A-51. Montagem e Instala<;ao da Roda de Nariz .. 7A-62
7A-52. Remo<;ao e Desrnontagern daRoda Principal. 7A-64
7A-53. Inspe<;ao do Conjunto da Roda Principal .. 7A-64
7A-54 .. Montagem e Instala<;ao da Roda Principal . 7A-64
7A-55. Sistema de Freios . 7A-66
7A-56. Conjunto do Freio da Roda . 7A-66
7A-57. Ajustagern do Freio e Tolerancias das Lonas 7A-66
7A-58. Remo<;ao e Desrnontagern do Conjunto do Freio
da Roda . 7A-68
7A-59. Lirnpeza, Inspe<;ao e Reparos nos Conjuntos
de Freios das Rodas 7A-68
7A-60. Montagern e Instala<;ao do Conjunto do Freio
da Roda 7A-70
7A-6l. Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mao/Estacionarnen-
to) . 7A-70
7A-62. Remo9ao do Cilindro Mestre do Freio ..... 7A-70
7A-63. Desrnontagern do Cilindro Mestre do Freio . 7A-7l

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7A-iii
Se~ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios -oEEMBRAER
EMB-ii1 fE[f[f[][ffJ-'1l0[lJJ!fErmJ[ff)-L/OO.

Paragrafo Pagina

7A-64. Lirnpeza, Inspe~ao e Reparos no Ci1indro


Mestre do Freio . 7A-71
7A-65. Montagern do Ci1indro Mestre do Freio .• 7A-72
7A-66. Insta1a~ao do Ci1indro Mestre do Freio 7A-72
7A-67. Ci1indro do Freio (Freio de Peda11 . 7A-74
7A-68. Remo~ao do Ci1indro do Freio ...••..... 7A-74
7A-69. Desmontagem do Ci1indro do Freio . 7A-74
7A-70. Limpeza, Inspe~ao e Reparos no Cilindro
do Freio . 7A-75
7A-71. Montagem do Cilindro do Freio ....•.... 7A-78
7A-72. Instala~ao do Cilindro do Freio .....•. 7A-80
7A-73. Procedimento de Sangria . 7A-80
7A-74. SUbstitui~ao de Mancais . 7A-81
7A-75. To1erincias de Servico do Trem de Nariz . 7A-92
1 7A-76. To1erincias de ServiCo do Trem Principal . 7A-95

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

7A-iv
se<;ao VIlA
• ~EMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
IEfJriJ@)F!lO(JJ]§fEfJriJrEJ·LlOO
EMB-711

SEt;AO VIlA

SISTEMA DO TREM DE POUSO E FREIOS


EMB-711

7A-l. INTRODUt;AO

Esta Se<;ao contem as instru<;oes para revisao, inspe<;ao e ajustagem


dos varios componentes do sistema do trem de pouso e freios do EMB-
711, assim como para ajustagens dos interruptores de fim de curso,
de seg-uran<;a e de alarme, e para 0 funcionamento hidraulico dos
freios. Informa<;oes quanta ao sistema hidraulico de recolhimento e
abaixamento do trem de pouso, podem ser encontradas na Se9ao VI.

7A-2. DESCRlt;AO

o EMB-711 e equipado com urn trem de pauso retratil, triciclo, com


perna de for<;a do tipo oleo-pneumatico, operado hidraulicamente por
uma bomba reversivel de acionamento eletrico. Uma seletora situada
no painel de instrumentos, a esquerda da caixa de manetes, e utili-
zada para selecionar as posi90es de trem de pouso EM CIMA e EMBAI-
XO.
A posi9ao EMBAIXO e TRAVADO, e indicada por tres luzes verdes loca-
lizadas abaixo da alavanca seletora e posi90es EM TRANSITO sao in-
dicadas por uma luz amarela, localizada no alto do painel de ins-
trumentos. Nao existe luz para indicar 0 completo recolhimento do
trem; isto e indicado pelo fato de todas as luzes permanecerem apa-
gadas. Quando 0 trem de pouso se movimenta para a posi9ao EMBAIXO e
cada gancho da trava EMBAIXO se move para sua posi9aO TRAVADA, urn
interruptor em cada gancho comanda 0 circuito NO (Normalmente A-
berto) para indicar, atraves de uma luz verde, que 0 trem individu-
al esta baixado e travado com seguran9a. 0 acionamento dos tres in-
terruptores da trava EMBAIXO desligam tambem a bomba hidraulica.
Quando as luzes dos instrumentos sao ligadas, 0 brilho das luzes
verdes diminui. Quando 0 recolhimento do trem se inicia e 0 gancho
da trava embaixo liberta 0 trem, 0 interruptor de fim de curso da

30 NOVEMBRO 1981

7A-l
Sec;ao VIIA
~EMBRAER
Sistema do Trem de Fouso e Freios
fEmrm·f7[]{Q]~fml[9F'llOlJ
EMB-711

posic;ao EMBAIXO atua 0 circuito NC e, em serie com 0 circuito NC do


interruptor de fim de curso de trem EM CIMA, permite que a luz ama-
rela EM TRANSITO se acenda. A luz indicadora de EM TRANSITO perma-
necera acesa ate que 0 trem esteja recolhido e todos os interrupto-
res de fim de curso da posic;ao EM CIMA sejam atuados para 0 circui-
to NO (Normalmente Aberto) •
A esquerda da luz amarela EM TRANS ITO ha uma luz vermelha de alarme
que opera simultaneamente com a buzina de alarme, as quais tern du-
pIa func;ao. A sua func;ao primaria e dar 0 alarme quando a potencia
for reduzida para, aproximadamente, menos de 14 polegadas de pressao
de admissao, sem que 0 trem de pouso tenha atingido aposicao EMBAI-

I
0
XO E TRAVADO, ouquando os flapes forem baixados alem de 10 , com 0

trem de pouso recolhido. Este circuito e controlado pelos tres in-


terruptores de fim de curso da posicao TRAVADO, dispostos em para-
lela e conectados em serie com 0 interruptor da manete de potencia
(interruptor "A"), localizado na caixa de manetes e pelo interrup-
tor dos flapes, localizado junto ao tubo de torcao dos flapes, na
&rea do caixao da longar~na. A funcao secundaria da luz e buzina de
alarme e advertir que a seletora do trem est& em cima, se 0 aviao es-
tiver no solo.
Quando 0 av~ao est& no solo, 0 circuito de alarme e controlado pelo
lado NO do interruptor de seguranca (microinterruptor), localizadono
trem de pouso esquerdo e pela posicao EM CIMA da alavanca seletora.
Caso 0 aviao estej a acima do solo, como quando em voo, 0 bastante
para poder movimentar 0 interruptor de seguranca para a posicao NC,
a corrente sera entao dirigida em serie, atraves do contactor mano-

I metrico do sistema hidraulico e da alavanca seletora posicionada EM


CIMA. Os interruptores de fim de curso EM CIMA, de seguranca, dama-
nete de potencia, 0 contactor manometrico e interruptordaseletora,
assim como os solenoides da bomba, sao todos protegidos pelo circui-
to de protec,ao do comando e do alarme do trem de pouso (vej a figura
7 A-13) •

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-2
~EMBRAER Se9aO VIlA
tEfJfiJ®·LlO(jJ)§fEfJfiJ@Y7100· Sistema do Trem de Pousoe Freios
.
EMB-711

Cada trem de pouso e recolhido ou abaixado por urn unico cilindro


hidraulico,fixado ao conjunto do bra~o de arrasto do trem de nariz
e ao conjunto dos tirantes laterais dos trens principais. Quando os
trens sao recolhidos, as portas encobrem cada trem parcialmente, a-
traves de uma articula~ao mecanica. Os trens sao mantidos na posi-
~ao EM elMA apenas pela pressao hidraulica sobre 0 cilindro. Nao ha
travas para a posi~ao EM eIMA e a perda de pressao hidraulica per-
mitira abaixamento dos trens. Os trens devem ser recolhidos ou
0
.
abaixados pela alavanca seletora do trem. Em caso de perda de pres-
sao hidraulica ou falha eletrica, os trens podem ser abaixados pela
alavanca de emergencia, situada entre as poltronas dos pilotos.
A valvula hidraulica de abaixamento do trem em emergencia se abre e
permi te que a pressao hidraulica se neutralize em cada lade dos pis-
toes do cilindro.

Duas rnolas fixadas no trem de nariz, au-


xiliarn 0 abaixamento do mesrno nessas condi~oes. as trens principais

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-3
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Fre~os -.EEMBRAER
EMB-7ll &f1!!'[)fB)-LlO[JJ)!&fliITJrBJ-'7l00

nao exigem molas auxiliares. Uma vez que os trens estejam em baixo,
os ganchos das travas em baixo atuam e uma mola mantem cada gancho
na posi9ao TRAVADA, ate que a pressao hidraulica solte-os novamen-
teo Na Se9ao VI, Sistema Hidraulico, pode ser encontrada uma des-
cri9ao mais detalhada do sistema hidraulico e do sistema automatico
de abaixamento.
o trem de nariz e comandavel num arco de 60 graus, utilizando-se os
pedais do leme. Quando 0 trem e recolhido, no entanto, a articula-
9ao do mecanisme direcional se desliga do trem, de forma que a a9ao
do pedal do leme com 0 trem recolhido nao e impedida pela opera9ao
do trem de nariz. Urn amortecedor de oscila90es laterais esta tambem
incorporado ao mecanismo direcional da roda de nariz. Dispositivos
de mola estao tambem incorporados as hastes de acionamento desse
sistema. Estas molas possibilitam urn comando de dire9ao no solo
mais suave e mais facil.
As duas rodas principais estao equipadas com conjuntos de freios
hidraulicos, mono-disco e auto-ajustaveis. Os pedais do leme tanto
do lade do pilato como do co-piloto, possuem pedais para os freios.
Urn freio de estacionamento esta incorporado ao freio de mao e, para
usa-lo, deve-se puxar 0 punho para tras, pressionando 0 botao a sua
esquerda. Para soltar 0 freio de mao, puxe 0 punho para tras e de-
pois permita que ele volte a posi9ao normal. 0 fluido hidraulico
para os cilindros e fornecido pelo reservatorio instalado a esquer-
da da parte dianteira da parede de fogo.

7A-3. PESQUISA DE PANES

Problemas mecanicos e dos interruptores eletricos peculiares ao


sistema de trem de pouso, estao incluidos na tabela VIlA-I, na par-
te final desta se9ao. Ao iniciar a pesquisa de panes, elimine pri-
meiramente as panes hidraulicas descritas na Se9ao VI. Em seguida,
prossiga com as panes dos interruptores e, finalmente, com a opera-
9ao mecanica do proprio trem, ambos descritos nesta se9ao. Sempre
suspenda 0 aviao por macacos, antes de empreender qualquer pesquisa

I de panes no trem.

30 NOVEMBRO 1981
Rev _ 2 - ABRIL 1989

7A-4
-(EMBRAER sec;ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fErmJW·ilOflJJlfErmJfE:ilDO EMB-711

I
7A-4. SISTEMA DO TREM DE POUSO

7A-5. TREM DE POUSO DE NARIZ

7A-6. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (veja figura


7A-l)

o conjunto do amortecedor do trem de pouso de nariz pode ser remo-


vido e desmontado do seu montante, estando ou nao 0 trem instalado
no aviao.

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II).
b. Coloque uma bandeja coletora de oleo sob 0 trem de pouso de na-
riz, para colher 0 fluido derramado.
c. Remova 0 ar e 0 fluido da perna de for~a. Comprima 0 pine do nu-
cleo da valvula de enchimento ate que a pressao da camara da per-
na de for~a diminua, remova 0 bujao de abastecimento e retire 0

maximo possivel de fluido hidraulico da perna de for~a, usando


uma pequena mangueira como sifao.
d. Para retirar do montante da perna de for9a (21) 0 conjunto do
cilindro e 0 garfo, corte 0 arame de freno (2) no tope da unida-
de e remova os parafusos (1) que fixam 0 brac;o de direc;ao (11) e
o suporte do guia de centragem (12) no topo. do cilindro do amor-
tecedor (23).
e. Desconecte 0 amortecedor de oscila90es laterais, removendo cada
contrapino, porca, arruela e parafusos que 0 fixam ao cilindro
do amortecedor (23) e ao montante.
f. Solte e remova 0 anel elastico (17) e a(s) arruela(s) (43), se
instalado(s), no topo do montante (21) e retire 0 conjunto com-
pleto do cilindro e do garfo, da parte inferior do montante. As

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Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-5
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso·e Freios ~EMBRAER
EMB-711 [EfTJ1T}!EJ-LlOfm!fEfTJ1T}!EJ-LlOO·

buchas superiores e inferiores do montante (20 e 22) devem per-


manecer encaixadas no montante.

g. Para retirar, do cilindro (23), 0 tUbo-pistao (39) e 0 garfo


(42), primeiramente separe as semitesouras superior e inferior
(24 e 26), removendo 0 conjunto do parafuso (25) de conexao da
tesoura e entao separe as semitesouras. Observe a arruela espa-
9adora entre as semitesouras.

h. Pressione 0 tubo-pistao (39), obtenha acesso a parte superior do


tubo e solte 0 anel elastico (38) da ranhura na parte inferior
do amortecedor.

i. Retire, do cilindro, 0 tUbo-pistao (39) corn as pe9as componen-


tes.

j. Os componentes do tUbo-pistaopodem ser removidos obtendo-se


acesso pelo interior do tubo e empurrando-se para fora os pinos
de reten9ao (27) do mancal superior. Retire, do tubo, 0 mancal
superior (29), 0 mancal inferior (34) corn os aneis de veda9ao
interno e externo (33 e 35), ane1 raspador (36), arruela (37) e
anel elastico (38).

k. Para remover 0 tubo corn dispositivo de restri9ao hidraulica


(30), remova a porca freno (16), e a arruela de pressao (19) do
topo do cilindro. Puxe 0 tubo do ci1indro.

1. Para retirar, da parte inferior do tubo corn restri9ao, a placa


desse dispositivo (31), solte 0 anel elastico (32) que fixa a
placa na sua posi9ao.

m. Para remover 0 tampao do tUbo-pistao (40) corn 0 anel de veda9ao


(41), 10ca1izado na extremidade inferior do tubo, remova 0 con-
junto de parafusos e introduza uma vareta, de baixo para cima,
atraves do furo do corpo do garfo (42). Empurre 0 tampao para
fora, atraves da parte superior do tubo.

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7A-6
~EMBRAER Se<;ao VIlA
IErmJfEJ''7lIlDJ~I!TTJW'71DD Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

,
,

'rti' e-
10
Ol

II
12 '"
1. Parafu:ilos--TanpCias e Arruelas
2. Acarne de Fr<'ll"Q
J. Sup::lrte, EiJID de Articul~oo
4. Bucha do EbD de ArticWa<;i:;)
5. ""'"
6. Paratu.so, Arl:'\lelas:, Pore" e Ccntrapl00
• (/{ a:-
,g;.
"
"
""
"
17
II

II
21
21

7. Parafuso, ArruelM, POrca e Cc:ntraplro

~~' "
e. Elm
11. Parafuso
10. ROtula
11. Br490 Qo,Canardo Direc:ional "i-w 21

-
'
(~
12. SllfOrte c.io Dlsposltivo de CentragEVn
13. TMpa da valvula de Enchlnento '1:-,<-
-=-'
""
14. Nu::ll'lO ch %1 vula de Enchirrento

~.~
15. COrp:l da v"'alvula de En:=hillento
16. Porco. do Dlsp:lsltivo de Restricrao Hic:lraul1ca JI
17. ArEl EIMttal
IS. !'lro ElasUco
19. Arroelll de Bat:ente " 1/
20. Bldla Superior
21. ~ta:ntl!! da PC!rn/l
\ '

" 31
22. Sucha Inferior
23.
24.
25.
Cllirdro do Anorteeec\:lt
Semi teeoJ.ra Superior
l'arafulJO. Arruelll, Bu=has. Porea e contrllpiro
'-
(~
"
"
26. SEmloo!OOW'a Interior
27. Piro de Ret~oo d:l Maneal '~
,~
21
26. AMl de v~a:> '. "I
29.
30.
31.
ManCIll Superior do '!\JJx;l
'I\Jl:lo o::rn Dispositivo de Rest.r1crao HidrauHca
1'14<2 do Dil>JX>Sitivo de Ri;5trti;'OO Hidraullro
25
21 ..
32.
33.
Arel £lastlco
N'lel de Ved~ao , I,

" CJ
34. Manc:al Inferior do 'I\lbo

35.
36.
A!'WJl de Ved~io
Are1 RaSpaXlr "i iJ;'
-i
---
" " """'"
37.
36.
Arruela
Arel Elastico ~
39. Tubo Pi9~
40. Tanp1D do TuOo-Pist.i::o
41. Arv31 de v~iio
42. carfo
43. An"uela

Figura 7A-l. Conjunto da Perna de For9a do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO 1981

7A-7/7A-8
~EMBRAER Se~ao VIlA
[E[fffj)@·L/OW#[E[fffj)@·L/OO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711
7A~7. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ
(consulte figura 7A-l)

a. Limpe todas as pe~as com urn solvente apropriado, do tipo seco.

b. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanta ao seguinte:

1. Mancais e buchas quanta a descrate excessivo corrosao, ar-


ranhoes e danos ern geral.

2. Pinos de reten~ao quanta a desgaste e dano.

3. Aneis de reten~ao quanta a rachaduras, rebarbas etc.

4. Cilindro e tubo corn dispositivo de restri~ao quanta a corro-


sao, arranhoes, mossas e desgaste excessivo.

5. Buchas superiores e inferiores do cilindro, soltas ou giran-


do dentro do c11indro.

6. Placa do dispositivo de restri~ao quanta a obstru~ao no fu-


roo
7. Tubo do garfo quanta a corrosao, arranhoes, mossas, e desa-
lihhamento.

8. Condi~ao geral da valvula de enchimento.

c. Os reparos no amortecedor limitam-se a remo~ao de arranhoes su-


perficiais e mossas e a sUbstitui~ao de pe~as (veja figura 7A-25
e tabela VIlA-II) .

7A-8. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE NARIZ (veja figura 7A-l)

a. Certifique-se de que todas as pe9as foram limpas e inspeciona-


das.
b. Para instalar 0 tampao (40) do tUbo-pistao, primeiro lubrifique
o tampao do tubo e 0 anel de veda9ao (41) com fluido hidraulico
(MIL-H-5606) e ins tale 0 anel de veda9ao no tampao. Lubrifique a
parede interna do tubo (39), introduza 0 tampao pela parte supe-
rior do tubo e empurre-o para a outra extremidade. Alinhe os fu-

30 NOVEMBRO 1981

7A-9
Secrao VIIA
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER '
EMB-711 !Ef1ifD@]PllO(J:J}§!Ef1ifDWY7100

ros dos parafusos do garfo, do tubo e do tampao e ins tale 0 con-


junto de parafusos.

c. Se desejar, cole uma rolha no orificio na parte inferior do cor-


po do garfo, para impedir a entrada de poeira entre a garfo e 0

tubo.

d. Para montar os componentes do tubo com dispositivo de restricrao


(30), introduza a placa do dispositivo (31) na parte inferior do
tubo, com 0 lade escareado do furo do dispositivo de restricrao
exposto. Fixe a placa com 0 anel elastico (32), lubrifique e
instale 0 anel de vedacrao (28) na extremidade superior do tubo.

e. Introduza 0 tubo com dispositivo de restricrao (30) para cima, a-


traves da parte inferior do cilindro (23). Estando 0 tubo expos-
to na parte superior do cilindro, instale a arruela de pressao
(19) e introduza 0 pine elastico (18) no pistao, atraves da ar-
ruela de pressao. Instale a porca-freio (16) do tubo, com res-
tricrao, apertando manualmente, por enquanto.

f. A rnontagem do conjunto do garfo (42) e do tUbo-pistao (39) pode


ser feita instalando-se os componentes no tuba. Coloque no tubo
o anel elastico (38), a arruela (37), 0 mancal inferior (34) com
os aneis de vedacrao interno e externo (33 e 35) e 0 mancal supe-
rior (29) nessa ordem. Alinhe os furos do pine de travamento no
mancal superior com os furos dos pinos do tUbo-pistao (39) e
instale os pinos (27).

g. Lubrifique a parede interna do cilindro (23) com fluido hidrau-


lico. Introduza cuidadosarnente 0 conjunto do tubo-pistaa na par-
te inferior do cilindro, permitindo que 0 tubo com dispositivo
de restricrao se guie para dentro do tubo do garfo, ate que 0 a-
nel elastico (38) possa ser instalado na ranhura na parte infe-
rior do cilindro. Instale 0 anel raspador (36), posicione a ar-
ruela (37) e suporte 0 conjunto com 0 anel elastico (38).

h. Aperte a porca-freno (16) do tubo com dispositivo de restricrao


na parte superior do cilindro (23).

30 NOVEIv1BRO 1981

7A-IO
se~ao VIIA
~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
[EfJ7!TJ[B)-iJO[JJ)![EfJ7!TJ[B):iJOfj EMB-711

i. Certifique-se de que as buchas estao instaladas nas semitesouras


superior e inferior (24 e 26) e entao instale ambas as semite-
souras. Os conjuntos de parafusos da tesoura devem ser lubrifi-
cados e instalados corn a parte chata da cabe~a do parafuso sex-
tavado adjacente ao batente usinado na extremidade mais larga da
tesoura. Aperte os parafusos 0 suficiente para que nao haja jogo
lateral da tesoura, porem sem restringir a rota~ao da mesma.

j. Certifique-se de que as buchas superior e inferior do montante


(20 e 22) foram instaladas: Instale 0 cilindro no montante da
perna, posicione a(s) arruela(s) espa~adora(s) (43) sobre a par-
te superior do cilindro e fixe corn anel elastico (17). Instale
as arruelas espa~adoras, conforme necessario, para obter urn jogo
de 0,0 a 0,38 mm (0 a 0,015") do cilindro dentro do montante.

k. Instale 0 suporte de guia de centragem (12) e 0 bra~o de comando


direcional (11) na parte superior do montante. Instale os para-
fusos (1), ap1ique torque de 20 a 25 1b-po1 e frene 0 amortece-
dor de oscila~oes 1aterais corn arame de freno MS20995C40 (2).

1. Instale 0 amortecedor de oscila~oes laterais e frene.

m. Lubrifique 0 conjunto do trem (consulte Grafico de LUbrifica~ao,


se~ao II).
n. Comprima e distenda a perna de for~a varias vezes para assegurar
1iberdade de opera~ao. 0 peso da roda do trem e do garfo devem
fazer a perna estender.

o. Abaste9a a perna de for9a corn fluido e ar (consulte Se~ao II,


Pernas de For~a).

p. Verifique a centragem do trem de nariz (consu1te paragrafo


7A-14) e' a opera9ao do trem

7A-9. REMO~AO DO TREM DE NARIZ (consulte figura 7A-2)

a. Remova a capota do motor seguindo 0 procedimento abaixo:

1. Solte os prendedores ern cada lade e na extremidade superior

30 NOVEMBRO 1981

7A-11
Se~ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios -<EEMBRAER
EMB-711 fJif1i1DmJ·LlOW§fJif1i1DW-7100

. traseira da eapota.

2. Levante a extremidade traseira da eapota superior e entao


deslize-a para frente e solte os dois prendedores do tipo
prisioneiro. Remova a eapota superior.

3. Deseoneete 0 eondutor eletrieo do farol de aterragem na eo-


nexao rapida do lade esquerdo interno da eapota inferior.

4. Deseoneete as hastes de eomando da porta do trem de pouso de


nariz, em eada lado da porta, removendo os parafusos de eo-
nexao, as poreas e arruelas.

5. Remova os parafusos de suporte da eapota inferior, dois 10-


ealizados no lado de eada dobradi~a da porta.

6. Remova os parafusos de fixa~ao da eapota inferior, no eon-


torno da sua extremidade posterior, e retire a eapota.

b. Suspenda 0 aviao por maeaeos (eonsulte a Se~ao II, Suspensao por


Maeaeos) .
e. Deseoneete as duas molas de tensao do trem (15 e 17) do bra~o da
mola (53) fixado ao lade direito do montante da perna (54).

d. Reeolha levemente 0 trem de nariz para tira-lo da posi~ao TRAVA-


DO EMBAIXO.

e. Para remover os bra~os de arrasto inferior e superior (32 e 35),


pode ser usado 0 seguinte proeedimento:

1. Deseoneete do ganeho da trava ernbaixo (43), 0 terminal da


haste (44) do eilindro hidraulieo(52), removendo a porea e
o parafuso de liga~ao.
2. Reeolha 0 trem, deseoneete, do bra~o de arrasto superior
(35), a mola da trava embaixo (42).
3. Remova 0 bra~o da mola de tensao do trem (53), que esta do
lade direito do montante do amorteeedor (54) i remova 0 bra~o
de arrasto inferior (32), retirando 0 eontrapino, porea e
arruela do parafuso (29) que eoneetam 0 bra~o de arrasto ao
montante. Retire 0 bra~o e a arruela espa~adora do parafuso.

30 NOVEMBRO 1981

7A-12
~EMBRAER Sec;ao VIlA
fEfJifil[ff}·WfIIJ!fEfJifil[ff}~LlOO Sistema do Trem de Pouso e ;E'reios
EMB-711

DISPOSITIVO DE M)!A 00 Q)Mi'\NDO


DIRECIONAL DA RODA DE NARIZ

CORlE B 37

.-,..... ,.,.:-,.:.;.:.; .•. ;:::::::~:::::::::

.······l:g;;;t·,"'::
17 36

1. Haste de COmarrlo Direcional


2. Contraporea 28. Suporte do AIrortecedor de
3. Conjunto de Parafusos e Oseilac;:ees Laterais
Porea 29. Parafuso, Arruelas, Porea e
4. Guinhol do Mecanisrro Dire- Contrapiro
eional 30. Contraporea
5. Bucha do Brac;:o do CananCb 31. Terminal com Rotula
Direcional 32. Brac;:o de Arrasto Inferior
6. Rolete da Mala 33. Parafuso, Arruelas, Porea e
7. Parafuso, Arruela, Porea e Contrapino
Contrapino 34. Parafuso, Arruelas, Porea e
8. Tampa da Valvula de Enchi- Contrapino
rrento 35. Brac;:o de Arrasto Superior
9. Corpo da Valvula de Enehi- 36. Portas do Trem de Pouso
rrento 37. Parafuso, Arruelas, Porea e
10. Ararre de Freno Contrapino
11. Parafuso e Arruela 38. Parafuso e Porea
12. Rolete do Dispositivo de 39. Parafuso, Arruelas e Porea
Centragem 40. Contrap::lrea
13. COnjunto do Parafuso (ver 41. COntrap::lrea
corte B) 42. M::Jla da Trava em Baixo
14. Suporte do Dispositivo de 43. Ganeho da Trava do Trem em
Centragem Baixo
15. M::Jla Interna 44. Terminal com ROtula
16. Brac;:o do Canando Direcional 45. COntraporea
17. M::Jla Externa 46. Haste Cb Cilirrlro Atuador
18. Parafuso, Arruelas, Porea e 47. Haste de Recolhimento
Contrapino 48. Contraporea
19. Semi tesoura Superior 49. Terminal Rotulado
20. Tubo-Pist:.30 50. COnjunto de Recolhirnento
21. Parafuso, Arruelas, Porea e da Porta do Trem de- Pouso
Contrapino 23
51. M::Jla
22. Semitesoura Inferior 52. Cilirrlro Atuador Hidraulico
23. Roda 53. Brac;:o da M::Jla
24. Pneu 54. M::Jntante do AIrorteeedor
25. G:lrfo 55 • Berc;:o do M::Jtor
26. AIrortecedor de Oseilac;:ees 56. Batente do Trem em Cima
Laterais
27. Parafuso, Arruela, Porea e
Contrapino

Figura 7A-2. Insta1a9ao do Trem de Nariz

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7A-13
Se<rao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios '"~EMBRAER-;
EHB-711 [E[fff[]@]'LlO[[J}§[E[fff[]@]'LlOO

4. Remova os contrapinos, arruelas e porcas dos parafusos que


fixam 0 bra<ro de arrasto superior (35) ao ber<ro do motor
( 55) •

5. Retire os parafusos de fixa<rao dos bra<ros de arrasto supe-


rior e inferior e remova os bra<r0s.

f. Corn 0 bra<ro de arrasto inferior (32) desconectado do montante do


amortecedor do trem (54), 0 montante pode ser removido retiran-
do-se os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos (7 e 33) nos
pontos de fixa<rao ao ber<ro do motor ern cada lade do montante.

g. 0 guinhol do comando direcional (4) pode ser retirado, pela re-


mo<rao da porca e parafuso (3) na haste de comando direcional, e
do conjunto do parafuso (13) corn a bucha, no ponto de articula-
<rao do gUinho1.

7A-10. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO TREM DE NARIZ

a. Limpe todas as pe<ras corn urn solvente adequado, do tipo seco.

b. Inspecione os componentes do trem quanto ~s seguintes condiQoes


desfavoraveis:

1. Parafusos, mancais e buchas quanto a desgaste excessive,


corrosao e danos.

2. Montante do trem, braQos de arrasto, semitesouras e braQo da


mola de tensao quanta a rachaduras, deformaQoes e desalinha-
mento.

3. Gancho da trava embaixo quanta a desgaste excessivo do gan-


cho e das superficies de apoio.

4. Mancal de roletes da trava embaixo quanta ~ liberdade de mo-


vimento e a oscilaQao excessiva.

c. Inspecione as molas de tens~o- do t~em e as molas do gancho da


trava ern baixo quanta ao seguinte:

1. Desgaste ou corrosao excessivos, especialmente em volta do


gancho das molas. A mola deve ser rejeitada quando 0 desgas-

30 NOVEMBRO 1981

7A-14
Se~ao VIIA
--EEMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
fEf1ifTjf9F1l0[lj]!fEf1ifTjf9F7l00 EMB-7ll

te ou corrosao exceder 1/4 do diametro do arame. Remova toda


a corrosao e aplique nova pintura.

2. Verifique as molas quanta a cargas de tra~ao abaixo das to-


lerancias minimas permitidas. A tra~ao minima permitida da
mola interna e de 16,8 kgf (37 lb) a 349 rom (13,75 pol) e a
da mola externa e de 27,2 kgf (60 lb) a 349 rom (13,75 pol).
A medida e tomada pelo lade interne de cada gancho. Chegando
a conclusao de que uma das molas deve ser rejeitada, substi-
tua ambas.
3. Verifique a mola do gancho da trava em baixo quanta a carga
de tensao abaixo da tolerancia minima permitida. A tensao de
tra~ao minima permitida da mola e de 4,8 kgf (10,5 lb) a 114
mm (4,5 pol). A medida tambem e tomada pelo lade interno de
cada gancho.

d. Verifique 0 estado geral de cada interruptor de fim de curso e


de seu atuador; verifique a fia~ao quanta a esgar~amento, cone-
xoes insatisfatorias ou condi~oes que possam conduzir a falhas
do sistema.

e. Verifique 0 deslocamento, alem da linha de centro, do ponto de


liga~ao dos bra~os de arrasto, ligando urn ao outro, assentando-
os sobre a superficie de uma mesa e certificando-se de que,
quando as superficies do batente dos dois bra~os se tocam, a
distancia do ponto de liga~ao a linha de centro dos bra~os nao
seja menor que 1,6 rom a 3,2 rom (0,062 a 0,125 pol) nem maior que
3,2 rom a 6,4 rom (0,125 a 0,250 pol). Caso a distancia a linha de
centro esteja alem dos limites mencionados estando 0 parafuso e
bucha apertados, substitua urn ou ambos os bra~os de arrasto.
f. 0 amortecedor de oscila90es laterais nao requer outro servi90
alem da inspe9aO de rotina. Em caso de dana ou mau funcionamen-
to, 0 amortecedor deve ser sUbstituido ao inves de reparado.
g. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de
pe9as, como sUbstitui~ao de mancais e buchas, elimina~ao de pe-
quenas mossas e arranhoes, nova pintura de areas onde a tinta

30 NOVEMBRO 1981

7A-15
Se~ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-711 [EfJi!V[E·LlOflJJ§[EfJi!V[E·LlOO

tenha sido arranhada ou descascada e sUbstitui~ao de pe~as.

7A-ll. INSTALA~AO DO TREM DE NARIZ (veja figura 7A-2)

NOTA

Ao montar qualquer unidade do trem de pouso,


lubrifique os mancais, buchas e superficies
de atrito com lubrificante adequado, como
esta descrito na Se~ao II.

a. Fixe 0 guinhol do comando direcional (4) com a bucha,em seu suporte


de montQ.Siem"n9.br:F~0 do mo~or (55), prendendo com 0 conjunto do
parafuso (13). Alinhe 0 guinhol do comando direcional (4) .e as
buchas (5) do bra~o de comando direcional; posicionando as ar-
ruelas espa~adoras conforme indicado na figura 7A-~. Conecte as
hastes do comando direcional (1) ao guinhol (4) e instale os
conjuntos de parafuso e porca (3). A ajustagem dianteira e tra-
seira do guinhol pode ser efetuada depois que 0 trem tenha sido
instalado, alinhado e ajustado.

b. Para instalar 0 conjunto do montante do trem, posicione 0 trem


de modo que os pontos de fixa~ao dos parafusos no montante (54)
estejam a1inhados com os pontos de fixa~ao do ber~o do motor
(55). Instale os parafusos, arrue1as e porcas de articula~ao (7
e 33). Aperte as porcas ate nao haver jogo, porem permitindo que
o trem gire 1ivremente, e frene.

c. Os bra~os de arrasto (32 e 35) e 0 bra~o da mola de tensao do


trem (53) podem ser instalados de acordo com 0 seguinte procedi-
mento:

1. Certifique-se de que os bra~os de arrasto superior e infe-


rior (32 e 35) estao montados, com 0 gancho da trava embai-
xo ·fixado e de que 0 curso completo dos bra~os de arrasto
foi verificado de acordo com 0 paragrafo 7A-IO.

2. Posicione 0 conjunto do bra~o de arrasto,para permitir que


os furos dos parafusos nos bra~os se a1inhem com os furos

30 NOVEMBRO 1981

7A-16
-(EMBRAER Se~ao VIIA
!E!TiiTJ&]·LlO[Q)§!E!TiiTJ&]·LlOU Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71,1
dos parafusos no montante do trem e ber~o do motor. Instale
os parafusos de fixa~ao do bra90.

3. Instale porcas "e arruelas nos parafusos de fixa~ao do bra~o


superior (35). Aperte as porcas para permitir que os bra~os

girem livremente, e frene.

4. Verifique 0 alinhamento do gancho da trava embaixo para de-


terminar se ele prende 0 mancal de roletes impedindo-o de
entrar em contato corn a cabe9a do parafuso, com 0 bloco de
fixa~ao do rolamento ou corn a arruela. Se 0 gancho da trava
embaixo estiver mais para dentro, ou encostar na cabeca do
parafuso, calce entre 0 rolete e 0 seu bloco de fixa~ao corn
nao mais que tres arruelas AN960-10L. 0 rolete deve estar
livre para girar; portanto, pode ser necessario substituir 0

parafuso de reten9ao por urn mais comprido, AN23-36A, depen-


dendo do numero de arruelas usadas. Caso 0 gancho da trava
embaixo esteja mais para fora, ou encostado com 0 bloco de
fixa~ao do rolete, acrescente uma arruela, PIN 62833-40 ou
PIN 62833-41 entre 0 ber~o do motor (55) e 0 bra~o de arras-
to superior (35). Deve-se tentar primeiro a arruela piN
62833-41.

5. Instale 0 bra90 da mola de tensao do trem (53) no parafuso


do bra~o de arrasto (29), no lado direito do montante do
amortecedor do trem (54) ~ fixe e frene. Uma arrue1a deve ser
instalada no parafuso entre 0 bra90 de arrasto inferior e 0

bra90 do comando direcional.

d. Recolha e abaixe 0 trem varias vezes para se assegurar da suavi-


dade de funcionamento. Verifique tambem se 0 conjunto do bra90
de arrasto assume a posi9ao travada corn 0 ponto de 1iga9ao a1em
da 1inha de centro dos bra90s.

e. Recolha 0 trem e conecte a mola da trava ern baixo (42) entre 0


gancho da trava ern baixo (43) e 0 bra90 de arrasto superior
( 35) .

f. Abaixe 0 trem e conecte as duas mo1as de tensao (15 e 17) entre

30 NOVEMBRO 1981

7A-17
Secs:ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios -(;EMBRAER
EMB-711 fErmJ[ffj·LlO(JJJff~fl'ID[ffj·LlOO

o ponto de fixa~ao no montante do amortecedor (54) e 0 bra~o de


mola (53).

g. Certifique-se de que 0 trem de pouso esta lubrificado de acordo


com 0 Grafico de LUbrifica~ao, Secs:ao II.

h. Verifique a ajustagem do trem de acordo com 0 paragrafo 7A-12 ou


7A-13.

i. Instale a capota do motor. (Os pontos de suporte da capota, 10-


calizados em cada lade dianteiro das dobradi~as da porta do trem
de nariz, devem ser ajustados para baixo para contatar a super-
ficie da capota, depois que os parafusos de fixa~ao estiverem
presos) .

j. Recolha 0 trem de pouso e verifique a opera~ao da porta de acor-


do com 0 paragrafo 7A-18.

k. Verifique a centragem do trem de nariz de acordo corn 0 paragrafo


7A-14.

1. Retire os macacos do aviao.

7A-12. AJUSTAGEM DO TREM DE NARIZ (Sem 0 Batente do Tr.em ern Cima)


(veja figura 7A-3)

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo suspensao por


Macacos, Secs:ao II)

b. Corn 0 trem abaixado, desconecte, de cada porta, as hastes de re-


tracs:ao da porta do trem de nariz, removendo os parafusos de fi-
xacs:ao da haste. Se desejar, a capota inferior do motor pode ser
retirada para facilitar 0 acesso para ajustagens.

c. Recolha 0 trem de pouso hidroeletricamente, ligando a chave ge-


ral, levantando a alavanca de abaixamento do trem ern emergencia
e movendo a alavanca seletora do trem para a posi~ao ern cima.
Retenha a alavanca de abaixamento ern emergencia na posi~ao de
desacoplamento do sistema automatico ern cima.

d. A folga entre 0 montante da perna (10) e 0 tubo transversal (2)

30 NOVENBRO 1981

7A-18
se<;ao VIlA
~EMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
/EI1ifDW·LlOW§/EI1ifDW·LlOO
EMB-711

7 5
10 8 6 4

l. Guinhol de Co- S. Contraporca 9. Arrortecedor de


rnando Direcio- 6. Terminal com Oscil~Oes
nal rotula. Laterais
2. Tuba Transver- 7. Conjunto do 10. M:mtante da
sal Parafuso Perna
3. Haste de Coman- 8. Gancho da 'Tra- ll. MJla
do Direcional va en ba.ixo
4. Haste Atuadora
do Ci1indro

Figura 7A-3. Ajustagem do Trem de Nariz (Sem 0 Batente do


Trem em Cima)

30 NOVEMBRO 1981

7A-19
Se\=ao VIlA ~EMBRAER·J
sistema do Trem de Pouso e Freios fErmJ®'LJ[][fJ]!fErrro®'/lOn
EMB-711
onde 0 guinhol do comando direcional (1) se fixa deve ser de
0,4 ± 0,08 mm (0,015 ± 0,003") com 0 nistao do cilindro atuador
todo para dentro. Caso esta dimensao seja incorreta e requeira
mais de 0,25 mm (0,010") para trazer.o montante a folc;ra correta,
entao trave 0 trem na posi~ao em cima, desconecte 0 terminal com
rotula do pistao da trava em baixo, removendo 0 parafuso de fixa-
~ao e afrouxe a contraporca no terminal com rotula ~ara obter
ajustaqem correta. Reinstale 0 parafuso de fixa~ao e frene. Quan-
do a ajustagem requer menos de 0,25 rom (0,010"), 0 terminal com
rotula nao precisa ser desconectado e portanto sera necessario
somente afrouxar a contraporca, colocar uma chave de boca na par-
te plana da haste do pistao e girar para obter ajustagem correta.

e. Verifique 0 terminal com rotula quanta a encaixe adequado dos


fios de rosca e aperte a contraporca.

f. Com 0 trem abaixado, ajuste 0 amortecedor de oscila90es laterais,


virando a roda de nariz contra os batentes e ajustando 0 terminal
com rotula quanta a curso adequado nos dois extremos.

g. Retire os macacos do aviao.

7A-13. AJUSTAGEM DO TREM DE NARIZ (com 0 Batente do Trem em Cima)


(Consulte fiqura 7A-4)

o batente do trem em cima (4) esta localizado 1000 acima do rolete


de recolhimento da porta do trem perto da extremidade inferior tra-
seira do motor.

a. Remova a capota do motor. Para instrur-oes de remor-ao, consulte 0


paragrafo 7A-9, item a.

b. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paraarafo Suspensao


-.~ - por
Macacos, Se\=ao II) .

c. Recolha 0 trem de pouso hidroeletricamente, ligando a chave ge-


ral, levantando a alavanca de abaixamento do trem em emergencia
e movendo a alavanca seletora do trem para a posi~ao EM Clr1A.
Retenha a alavanca de abaixamento em emergencia na posi9ao de

30 NOVEMBRO 1981

7~-?O
~EMBRAER SeQao VIlA
fE{ffj)fE·LJ[J(jj)§fE{ffj)fE·ilOO -Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71J.

10 8

12 11 9 7

I. Guinhol do Co- S. Contraporca 9. Conjunto do


mando Direcio- 6. Haste Atuad.o- Parafuso
nal ra, Cilindro 10. Gancho da 'Tra-
2. Haste de Coman- 7. Contraporca va em Baixo
do Direcional 8. Terminal com II. Arrortecedor de
3. Bra90 de Ar- rotula Oscila90es
rasto Superior Iaterais
4. Batente do 12. MJntante da
Trem em Cima Perna

Figura 7A-4. Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz (Com 0 Batente


do Trem em Cima)

30 NOVEMBRO 1981

7A-21
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711
desacoplamento do sistema automatico EM ClMA.

d. Verifique a ajustagem do batente do trem em cima, colocando urn


esquadro de carpinteiro com a extremidade mais comprida ao longo
da parte inferior da fuselagem, e a mais curta voltada para ci-
rna, atravessando a linha de centro do eixo da roda. Me~a verti-
calmente ao longo do esquadro desde 159 rom ± 6 rom (6,25" ± 0,25")
da parte inferior da fuselaqem para determinar se 0 centro do
eixo da roda corresponde a essa medida. Se essa medida estiver
incorreta, abaixe 0 trem, afrouxe a contraporca (5) no batente
do trem em cima, e fa~a a ajustagem necessaria, girando 0 batente.

e. Verifique a ajustagem do cilindro hidraulico, abaixando 0 trem e


removendo a porca e 0 parafuso (9) do terminal corn rotula (8).
Afrouxe a contraporca que prende 0 terminal com rotula e gire 0
terminal aproximadamente urn fio de rosca alem do furo de sequ-
ran9a da haste do cilindro (6).

f. Conecte 0 terminal corn rotula do cilindro e recolha 0 trem. Veri-


fique novamente todas as ajustaqens e reaperte a contraporca no
batentedo trem ern cima. Com 0 trem totalmente recolhido, 0 bra-
90 de arrasto superior (3) deve estar firme contra 0 batente do
trem em cima. Abaixe 0 trem.

q. Ajuste 0 amortecedor de oscila90es laterais virando a rod a de


nariz contra os batentes e ajustando 0 terminal com rotula para
obter curso adequado aos dois extremos.

h. Instale a capota do motor, recolha 0 trem de pouso e verifique a


porta de acordo com 0 paraqrafo 7A-18.

i. Retire os macacos do aviao.

7A-14. ALINHAMENTO DO TREM DE NARIZ

a. Coloque 0 aviao sobre uma superficie lisa e nivelada, quepermita


usar urn cordel de giz.

b. Assegure-se de que 0 trem de nariz esta adequadamente ajustado


de acordo corn 0 paragrafo 7A-12 ou 7A-13.

30 NOVEMBRO 1981

7A-22
se~ao VIIA
Sistema do Trem de POuso e Fr~i6s
EMB-711

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Figura 7A-5. Fixa9ao dos Pedais do Leme na Posi9ao Neutra

Figura 7A-6. Pedais do Leme na Posi9ao Neutra

30 NOVEMBRO 1981

7A-23
Se9ao·VIIA ·_·>::EMBRAER
Sistema do Tremde Pouso e Freios .E[J1f[)[gJPllO(JJ]§fE[J1f[)mJ·llOO '
EMB-7ll
c. Como trem de' pouso na posi9ao travado embaixo, a carga sobre 0
trem de nariz na propor9ao adequada e a roda de nariz voltada
para frente, ajuste 0 guinhol do comando direcional. 0 guinhol e
fixado na parte dianteira inferior do ber90 do motor, direta-
mente atras do montante do trem, e pode ser ajustado, afrouxan-
do-se seu parafuso de fixa9ao e deslocando 0 guinhol para frente
e para tras, ate que fique com uma folga de 0,76 rom (0,03 pol)
para cada rolete do bra90 de comando direcional. Reaperte 0 pa-
rafuso de fixa9ao.

d. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II).

e. Nivele 0 aviao lateral e longitudinalrnente (consulte 0 paragrafo


Nivelarnento, Se9ao II) •

f. Do ponto .central do patirn de cauda, baixe urn fio de· prurno e mar-
que 0 ponto de contato no piso.

g. Estenda urn cordel de giz, da rnarca no piso sob 0 patim de cauda


ate urn ponto aproxirnadarnente 90 crn (tres pes) a frente da roda
de nariz. Deixe 0 cordel passar sob aroda na linha de centro do
pneu. Bata 0 cordel de giz.

h. Prenda com grarnpo os pedais do lerne para alinha-1os lateralmen-


teo Certifique-se de que os pedais do lerne estao na posi9ao neu-
tra (veja figura 7A-6 e tabela VII-I) •

i. Ajuste os terrninais com rotula de cada haste de cornando direcio-


nal para alinhar a roda de nariz com a linha de giz e trazer os
pedais do leme para a posi9ao neutra dianteiro e traseiro.

j. Instale as hastes de cornando direcional nos pedais do lerne do


piloto. Ajuste as hastes de modo que seus cornprirnentos sejam
identicos e os pedais do leme estejam em sua posi9ao neutra
(consulte tabela VII-I) •

k. Para centrar a roda de nariz, coloque-se em frente ao trem de


nariz e alinhe a estria central do pneu com a linha de giz, ou
coloque uma regua ao lange do lade do pneu e deixando-a paralela

30 NOVEMBRO 1981

7A-24
se~ao VIlA
--EEMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
fEf!1!V{ff)·WfJJJ§fEf!1!V@]·LlOO EMB-711

a linha de giz.

1. Instale os dispositivos de mola das hastes na roda de nariz, na


posi~ao neutra (sem carga nos dispositivos de mola). Ajuste os
terminais da haste do dispositivo de mola conforme for necessa-
rio.

m. Cologue urn nivel de bolha contra 0 tubo de dire~ao do pedal do


leme para verificar 0 angulo na posi~ao neutra, de acordo com a
tabela VII-I.

n. Para verificar 0 curso maximo do trem de nariz para a direita e


esquerda marque, em cada lade da roda de nariz, urn angulo com a
linha do centro e a partir do eixo de articula~ao da roda (con-
sulte tabela VII-I quanta a angulo de movimento da roda de na-
riz). Gire a roda ate 0 angulo maximo, em ambas as dire~oes, pa-
ra verificar 0 curso permisslvel. Se 0 curso for excessi-
vo em uma dire~ao e insuficiente na outra, verifique quanta a
possivel dane no garfo ou nas tesouras.

7A-15. REMOGAO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE NARIZ (veja figura


7A-7)

a. Corn 0 trem de nariz abaixado desconecte, da porta (2), a haste


de recolhimento (1), removendo porca, parafuso e arruelas. Se
desejado, a capota inferior pode ser retirada para facilitar a
remo~ao •

b. Para remover a(s) porta(s) da capota, desdobre a extremidade do


pino de articula~ao e extraia 0 pine pela outra extremidade.

c. 0 conjunto do guinhol (4) do mecanismo de recolhimento da porta


pode ser retirado removendo-se as pe~as de liga~ao, desconectan-
do-se a mola de tensao da porta (3) e removendo-se os contrapi-
nos (8) em cada extremidade do tubo de articula~ao. Retire a lu-
va isolante e a bucha tubular, do guinhol.
d. 0 conjunto do rolete (5) do mecanismo pode ser retirado pela re-
mo~ao das pe~as de fixa~ao e parafuso de articula~ao com isolador.

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7A-25
Se\=ao VIlA --EEMBRAER .
Sistema ao TremdePouso-e Freios [E!!i1D@P'llOflIJ§[E!!i1D@'LlOO
EMB-711

7A-16. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE


NARIZ

a. Limpe todas as pe\=as com urn solvente de limpeza adequado.

b. Inspecione as portas quanto a rachaduras ou danos, dobradi\=as e


suportes frouxos ou danificados.

c. Inspecione as hastes de recolhimento da porta quanta a danos e 0

terminal com rotula quanta a corrosao.

d. Verifique a mola de tensao da porta quanta a desgaste e tensao


abaixo da tolerancia minima permissivel. Rejeite a mola se a
carga de tra\=ao for inferior a 3,6 kg (8 lb) a 121 rom (4,75
pol) •

e. Verifique a condi\=ao gera1 do conjunto do guinho1 e ro1ete.

f. Os reparos as portas consistem em sUbstitui\=ao de dobradi\=as,


reparos em fibra de vidro e pintura.

g. Os reparos ao mecanismo de recolhimento limitam-se a substitui-


\=ao de pe\=as, 1ixamento e pintura.

7A-17. INSTALA~AO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE NARIZ (veja figu-


ra 7A-7)

a. 0 conjunto do ro1ete (5) do mecanismo de reco1himento pode ser


instalado, instalando-se primeiro 0 rolete (6), 0 bra\=o rosquea-
do (7) e os bra\=os dos roletes (5) e depois instalando-se este
conjunto em seu suporte. Certifique-se de que uma luva iso1ante
esta instalada com 0 parafuso de fixa\=ao e com 0 parafuso de ar-
ticula\=ao.

b. 0 conjunto do guinhol (4) do mecanismo de recolhimento pode ser


instalado pelo posicionamento do guinhol entre as buchas de ar-
ticula\=ao e introduzindo a luva isolante e bucha tubular. Insta-
Ie urn contrapino atraves de cada bucha e do tubo de articu1a\=ao.

30 NOVE.HBRO 1981

7A-26
..(EMBRAER se~ao VIlA
fEfl7liJW-LlO(JJ)!rEfl7liJW:LlOO Sistema do Trern de Pouso e Freios
EMB-71)..

1. Haste de Recolhirnento da Porta


2. Porta do Trern
3. MJ1a de Tensao
4_ Conjunto do Guinho1
5. Conjunto do Ro1ete
6. Ro1ete
7_ Bra~o Rosqueado do Fo1ete
8_ Contrapino
9. Batente do Trern ern Cirna

Figura 7A-7. Mecanisrno de Reco1hirnento da Porta do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO 1981

7A-27
SeQao VIlA -<EEMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios [E!JJ1DW·{J[][Q]![E!JJ1DW-{JOO
EMB-7ll
Novas tubos requerem urn furo de 1,78 rom (0,070 pol) em'cada ex-
tremidade, para comportar urn contrapino. Use 0 furo existente
nas buchas de montagem como guia. Nao conecte 0 bra90 entre 0
conjunto do rolete e 0 guinhol ate 0 momento da ajustagem da
porta.

c. Instale a(s) porta(s) do trem, posicionando as metades da dobra-


di9a da porta e capota e introduzindo 0 pine da dobradi9a. Reco-
menda-se que seja usado urn pine novo. Dobre a extremidade do pi-
no para fixa-lo no lugar.

d. Instale a capota e ajuste as portas de acordo com 0 paragrafo


7A-18.

7A-18 •. AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE NARIZ

a. Suspenda '0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II).

b. Ajuste as hastes de recolhimento da porta, de modo que 0 trem se


mova atraves da abertura da porta com uma folga de 3 ± 1,5 rom
(0,12 ± 0,06 pol) entre 0 trem e a porta, em seu ponto de fecha-
mento completo mais proximo. Isto pode ser feito mais facilmente
com 0 trem abaixado, as molas de tensao desconectadas e operando
o trem manualmente.

c. Com a folga da porta ajustada, ajuste 0 bra90 entre 0 conjunto


do rolete e 0 conjunto do guinhol, de modo que as portas ao se-
rem puxadas para cima, assentem corretamente, quando 0 trem es-
tiver totalmente em cima. Excesso de aperto pode resultar em de-
forma9aoi contudo, se 0 bra90 estiver frouxo demais, as portas
ficarao entreabertas em voo.

d. Verifique todas as extremidades das hastes quanta a encaixe ade-


quado de fios de rosca, seguran9a e aperto das contraporcas.
e. Retire os macacos do aviao.

7A-19. SISTEMA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

30 NOVEr.1BRO 1981

7A-28
·-<:EMBRAER Sp.c;ao Vl:IA
Sistema do Trem de.Pouso e Freios
fEf1i!V~'flO(JJ)!fEf1i!V~~flOO
EMB-7ll
7A-20. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja
figura 7A-8)

o conjunto do amortecedor do trem de pouso principal pode ser remo-


vido e desmontado do montante do arnortecedor, corn 0 trem removido ou
instalado no aviao.

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II) •

b. Coloque uma bandeja coleto~a de oleo sob 0 trem de pouso .princi-


pal, para recolher residuos.

c. Remova 0 ar e 0 fluido do amortecedor. Para fazer isto, comprima


o pino do nucleo da valvula de enchimento ate que a pres sao da
perna tenha diminuido, remova 0 bujao de abastecimento e, usando
uma pequena mangueira-sifao, remova tanto fluido hidraulico'da
perna quanto possivel.

d. Desconecte a tUbula9ao do freio na junta localizada no alojamen-


to do trem.

e. Para remover, do montante do amortecedor (11), 0 conjunto do tu-


bo-pistao (25), retire 0 conjunto do parafuso de conexao das se-
mitesouras superior e inferior (3) e separe as semitesouras. Ob-
serve 0 numero e espessura da(s) arruela(s) espa9adora(s) entre
as duas semitesouras (15 e 16).

f. Comprima 0 tUbo-pistao (25), obtendo acesso a parte superior do


tubo, e retire 0 anel elastico (24) da ranhura, na parte inferi-
or do montante do arnortecedor.

g. Retire, do montante do cilindro, 0 tUbo-pistao (25) corn as pe9as


componentes.

h. Os componentes do tubo-pistao (25) podem ser removidos, alcan-


9ando-se 0 interior do tubo e empurrando-se para fora os pinos
retentores (17) do mancal superior (18). Desloque para fora 0

mancal superior (18), 0 mancal inferior (20) corn os aneis de ve-


da9ao (19 e 21), 0 anel raspador (22), a arruela (23) e 0 anel
elastico (24).

30 NOVEMBRO 1981

7A-29
Secao VIlA
Sistema do Tre~ de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-7ll fEflrD[ff)·'7}[j(JJJlrEflrD[ff)·'7}00

i. Para remover 0 tubo com dispositivo de restri9ao (12) do montan-


te do amortecedor, remova a porca-freno (6) e arruela (7) do to-
po do montante. Puxe, do montante, 0 tubo com anel de veda9ao
(9) e 0 retentor (8).

j. A placa do dispositivo de restri9ao '(13) i removida da parte in-


ferior do tubo desse dispositivo (12), retirando-se 0 anel elas-
tico (14) que prende a placa no lugar.

k. Para remover 0 tampao (26) do tUbo-pistao e seu anel de veda9ao


(27), localizado na extremidade inferior do tubo, retire 0 con-
junto do parafuso e introduza urna vareta de baixo para cima
atraves do furo no corpo do garfo (28), empurrando 0 tampao para
fora atravis da parte superior do tubo.

7A-2l. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL

a. Limpe todas as pe9as com urn solvente de limpeza adequado, do ti-


po seco.

b. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanta ao seguinte:

1. Rolamentos e buchas quanta a desgaste excessivo, corrosao,


arranhoes e danos gerais.

2. Pinos retentores quanta a desgaste e danos.

3. Aneis de reten9ao quanta a rachaduras, rebarbas, etc.

4. Cilindro e tubo com dispositivo de restri9ao quanta a corro-


sao, arranhoes, mossas e desgaste excessivo.

5. Placa do dispositivo de restri9ao quanta a obstru9ao do fu-


roo
6. Tubo do garfo quanta a corrosao, arranhoes, mossas e desali-
nhamento.

7. Condi9ao geral da valvula de enchimento.

c. Os reparos no amortecedor limitam-se a elimina9ao de arranhoes

30 NOVEMBRO 1981

7A-30
Se<;ao VIlA
~EMBRAER Sistema do Trem de Pouso-e Freios
!Ef1iti}@-L70(]J}§!Eftt!iJ@:L700 EMB-711

superficiais, mossas e a sUbstitui<;ao de pe9as (veja figura


7A-24 e tabe1a VIlA-III quanta a substi tUi<;ao de mancais) •

7A-22. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja fi-


gura 7A-8)

a. Certifique-se de que todas as pe<;as estejam 1impas e inspeciona-


das.

b. Para insta1ar 0 tampao do tUbo-pistao (26), 1ubrifique primeiro


o ane1 de veda<;ao (27) com f1uido hidr&u1ico (MIL-
H-5606) e insta1e-o no tampao. Lubrifique a parede interna do
tubo. Introduza 0 tampao no topo do tubo (25) e empurre-o ate a
outra extremidade. A1i~he os furos de parafuso do garfo, tubo e
tampao, e insta1e 0 conjunto do parafuso.

c. Se desejar, cole uma ro1ha no furo na parte inferior do corpo do


garfo, para impedir que penetre sujeira entre 0 garfo e 0 tubo.

d. Para montar os componentes do tubo corn dispositivo de restri<;ao


(12), introduza a p1aca do dispositivo (13) na parte inferior do
tubo e prenda corn ane1 e1astico (14).

e. Para insta1ar 0 tubo (12) no montante do amorteeedor (11), in-


troduza 0 tubo para eima atraves do montante. Corn a extremidade
do tubo exposta atraves do topo do montante, insta1e 0 ane1 de
veda<;ao (9), retentor (8), arrue1a (7), e porea-freno (6). Por
enquanto, aperte a porca-freno apenas manua1mente.

f. Monte os eomponentes do tUbo-pistao (25) no tubo eo10eando, pe1a


ordem, 0 ane1 e1&stico (24), a arrue1a (23), 0 manea1 inferior
(20) corn aneis de veda<;ao externo e interno (19 e 21) e 0 manca1
superior (18). A1inhe os dois furos de 3,18 rnm (0,125 pol) de
diametro e os furos do pino de trava corn os furos eorresponden-
tes no tUbo-pistao (25) e insta1e os pinos (17) sem for<;ar. A
eabe9a dos pinos nao deve fiear sa1iente no diametro externo do
ro1amento (18).

g. Lubrifique a parede do rnontante do amorteeedor (11) e tubo-pis-

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7A-31
Se9ao VIlA
~istema do Trem de Po~so e Freios -EEMBRAER
[g!Jr[]@]~LlO(fJ]§[g!Jr[]@]'71nn
EMB-711
tao (25) e introduza cuidadosamente a conjunto do tuba no mon-
tante, guiando a tubo corn dispositivo de restri9ao (12) para
dentro do tubo-pistao, ate que 0 anel elastico (24) possa ser
instalado na ranhura na extremidade inferior do montante. Insta-
Ie a anel raspador (22), coloque a arruela (23) no seu lugar e
prenda a conjunto corn anel elastico (24).

h. Aperte a porca-freno (6) no topo do montante.

i. Certifique-se de que as buchas estao instaladas nas semitesouras


superior e inferior (15 e 16) e depois instale as semitesouras.
Os conjuntos de parafusos da tesoura {2, 3 e 4) devem ser lubri-
ficados e instalados corn a parte chata da cabe9a do parafuso
sextavado adjacente ao batente usinado na extremidade larga da
tesoura. (Entre as duas semitesouras, use arruelas espa9adoras
da mesma espessura que a daquelas removidas, para m~nter alinha-
mento correto da roda). Aperte os parafusos apenas 0 suficiente
para nao permitir jogo lateral nas semitesouras, porem sem res-
tringir a rota9ao das mesmas.

j. Conecte a tUbula9ao do freio e sangre os freios de acordo com 0

paragrafo 7A-73.

k. Lubrifique 0 conjunto do trem (consulte 0 Grafico de Lubrifica-


9ao, Se9ao II) •

1. Comprima e distenda a perna varias vezes para assegurar liberda-


de de opera9ao. 0 peso da roda e 0 garfo do trem devem fazer a
perna estender.

m. Abaste9a a perna de for9a com fluido e ar (consulte 0 paragrafo


Pernas de For9a, Se9ao II) .
n. Verifique 0 alinhamento do trem de pouso principal (consulte 0

paragrafo 7A-27) e a opera9ao do trem.

o. Remova os macacos do aviao.

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7A-32
Sec;ao VIlA
Sistema de Trem de Peuse e Freios
EMB-711

,
I

••

"
II
"Ie
"
1. $l.p:)rte do A11Wllx do MJ.=lnte~tor
2. Pacatueo, Arruelas. Poroa e Q:ntl"aplro "
14 14
1. ParafUl'lO, Ar:ruelas, Porca e CcwItrapiro
4. paratuso, ArJ'uelu, Poroa e a:.-.trapiro II
S. Potta de Ret.erJrio dol IO!a n
"'='

i~
6. 1I
7. An'uela
8. RBtenox II
9. Arel d e ~ II
10. Ctlnjunb) da \l'@.wJa l 1I
11. PUltante cb Arnx"~ .1
12. 'JUIx) CXIlI 01sfXl8ltlvo de Restrilt~ Hidraulloa
D. P1.acII do OispasiUvo de Flestri~i'> HidraoHOli
14. Are1 ElmUoo
n
IS. Cbnjunto eta S8llIt.a9Cl.lta S~LoI:'
16. a:njunto dII San1tc8o.1ra Inferior
17. P.lro Retentor do M!J.I'lO/ll II
18. l".1nc4l Superior
19. AnIlI de VllClayS::l Extl'!I:'m
20. !t:)lanento Inferior
ll. Anel de voo~ Interl'O
22. Arel Raspodor
" n
23. Jl.l:"ruelll II
24. Arel ElasU=
25. 'I\Jb:l-yisti:>
,,
26. Tartpa:>
n. Anel 00 Vo:lalfiD

28. COOjuntx:> do Garfo

J

F~gura 7A-8. Conjunto da Perna de Forc;a do Trem de Pouso Principal

7A-33/7A-34
30 NOVEMBRO 1981
~EMBRAER
· Se9aO VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fEflro®-LlO[JJ}!fEflrofffF7100·
EMB-7l1
7A-23. REMO~AO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja figura 7A-9)

a. Suspenda 0 aviao por maeaeos (eonsulte 0 paragrafo Suspensao por


Maeaeos, Se~ao II).

b. 0 eonjunto do tirante lateral pode ser removido de aeordo com 0


seguinte proeedimento:

1. Com 0 trem abaixado, deseoneete a mola da trava do trem em


baixo (18).

2. Deseoneete 0 terminal da haste (46) do eilindro atuador (24)


da ferragem do sistema de reeolhimento (21), removendo a
porea, a arruela e 0 parafuso (47) com bueha e a artieula~ao
da mola (20).

3. Deseoneete, do montante do trem (13), 0 bra~o do tirante in-


ferior (33), removendo a porea, a arruela e 0 parafuso de
fixa~ao (7). Observe as buehas em eada lade do terminal com

rotula.

4. Deseoneete, do prisioneiro (26) do suporte do tirante late-


ral, 0 bra~o do tirante superior (28), removendo 0 contrapi-
no, a porca, a arruela e 0 parafuso de fixa~ao (25).

5. 0 suporte do tirante lateral pode ser removido retirando-se


os parafusos que prendem 0 suporte a alma da longarina.

6. Retire 0 conjunto e, posteriormente, desmonte e inspecione


conforme necessario.
c. 0 montante da perna (13) com seus componentes pode ser removido
de acordo com 0 seguinte procedimento:

1. Desconecte a tubula~ao do freio (42) em sua extremidade su-


perior, no alojamento do trem.
2. Desconecte a haste atuadora da porta do trem (38) no montan-
te do trem.
3. Remova a janela de acesso 10calizada no intradorso da asa,
atras do trem de pouso.

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7A-35
Se<;;:ao VIlA ~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~rmJfffjPllfJ!J]lEfmNJ-'ll00
EMB-711
4. Se ja nao 0 tiver feito desconecte, do montante do trem, 0
bra<;;:o do tirante inferior (33).

5. Desconecte, da alma da 10ngarina principal, 0 suporte dian-


teiro (16) do montante (13), removendo os parafusos de fixa-
<;;:ao.

6. Remova 0 tubo de apoio (4), no suporte traseiro (1) que su-


porta 0 bra<;;:o traseiro do montante, a1can<;;:ando-o atraves da
abertura de acesso no intradorso da asa pe10 furo na alma da
10ngarina, e retirando 0 parafuso (48) que fixa 0 tubo no
montante. Introduza urn gancho no tubo atraves do furo do pa-
rafuso e des10que-o para tras, retirando-o do suporte. Remo-
va 0 tubo da asa. Observe 0 numero de arrue1as espa<;;:adoras
(52) entre 0 bra<;;:o e 0 suporte (1).

7. Deixe 0 trem descer por gravidade, removendo-o da asa.

8. 0 suporte traseiro (1) pode ser removido, segurando as por-


cas, obtendo acesso atraves da abertura da asa, e retirando
os parafusos de fixa<;;:ao do suporte.

9. 0 suporte dianteiro (16) pode ser removido do bra<;;:o do mon-


tante, retirando-se 0 parafuso e a arrue1a da base do supor-
teo Retire a ferragem e depois a arrue1a (52), do bra<;;:o.

d. Tanto urn como outro manca1 (53 ou 54), insta1ado nos suportes,
pode ser removido retirando-se os aneis e1asticos (2) que segu-
ram 0 manca1 no montante. Empurre 0 manca1 do montante.

7A-24. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Limpe todas as pe<;;:as com urn solvente de 1impeza adequado, do ti-


po seco.

b. Inspecione os componentes do trem quanta as seguintes condi<;;:oes


desfavoraveis:

1. Parafusos, manca1 e buchas quanta a desgaste excessive, cor-


rosao e danos.

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7A-36
~EMBRAER SeQao VZXll
lEI/TflEJ'mOlEl1T1lEJ-'7111iJ Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

..
2l

" 50
• II

.
1. Sl.p:)rte Trage1ro 31. Par~. An'Ue.1a&, Perea
2.. Anel ElJllStioo
3. Manc.:ll
c._"",,,,,
e
32. Pioo 'ITava era
da BaiXo \. ,0
'\
<I. COOjW\to m 'J\tlO de AlOia 33. Elra.;o Interior d:l Tiraf\te
5. Graxeira lA""'a!
6. [ki:lr<Jd.:..~ cia Porta d::l Ttu:l 34. ~ M!'b1a

. 7. Par.:lfll'lO. An'uelas e Powa


e.
"'.
10.
SrnU.te!lOUra Sl4Jeriol:
Arruel,l Espa~ra
SEmiteJOUra Inferior
35. Interrupl:or de ~
36 .....tu/llkc" d:> In~ de
Se,,,,,,",,,,
37. Parafuso, AnUalilll, Perea
11. Por-tli W Tre'l\ e Q:lntr.m

" 12.
13.
14.
Ibrca
/obnbn:e dol Perro
Bujao de A!:QsteeimeJlto
38. Haste cia Ptrta do Tnn
39. P~fuIIo, .ArrUelas, Parca
e a:ntrapim
de rluldo Hldr';:ulio:> 40. G.u"fo do 'l'r~
15. C::njunto da valvula 41. 8r~:ra
42 42. Man:peira cko FreiO
16. S~rt~ Diante.iro
17. Gr"axei ra O. A.I.ojal:"enb::l 00 Pi8t.io <b
18. ,Iobla dJ Tt-ava Er.I Baixo
19. Est1CilXlr
....'0
44. DiSO) 00 Freio "
"
"
.- n
20. Conjunto da Artieu1.N;oo 45 • PI"I!!\I

. 21. F'erTagl!lll <b S.is~ de Re:x:l1ll.i-


_to
22.. CCntrap:Jrca
23. Haste 00 Pistao
46. Te:m1na.l a::.I iIOtula
47. P.afu50, I\r:ruela, Pol'"oa

48. parafuoo
24. Cil irdro do Atuador IilikiuUoo 49. Arruela ~ a
25. paraf\lflO. Arruelas, i'orca e 50. ParafU!lO
Conuapiro 51. Arruela
De\tido as toleriioc.1as de 26. Prislcneiro d:l sur-orte d:l Tlran- 52. Arrue1,a
fabJ:1~io. p:x:lera ser
TECessario usar ferragens
de fi-..;o 00 tr~ de
" te L.:1teral
27. Slp:lrte
28. llraQO Sq>nr1or 00 Tirante Late-
53. Rbtula do Sup:lrte Dianteiro
54~ ROtula do SUfDrt.e Traseiro
55. Porw. de Tensao
p:IUSO especiais. ~ 56. 'J'eDIIinal CUD ROtula
<01
tEr:'ente. 4tenri> especial 29. pwea 57. OJnt::raporca
deYera sec d.ada qua;d::> da 30. G.IDd'o da 'ITava BI\ ~ 58.~doIn~
r ~ da$ ferragens p.)- Gr"<IqlO de 5eq1ra.~
59.
rOIl 1nspe:;:ao e assegurar
que durante a rem:mtagem
foram usadas fen:a~ do
dianetro. Para,fusos
IlIl!$IID
p<dronizaOOli AN4 au A'IS lie-
ri:l suhst1 tuIcb; per pa-
rafuloos NASJOO4 au NA,SJOOS
respectiv«nente. de t:ama-
ri'lO rrW.0l:, caso seja reo-
oellsario. Figura 7A-9. Instala~ao do Trem de Pausa Principal

30 NOVEMBRO 1981

7A-37/7A-38
se~ao VIlA
~EMBRAER
$istema do Trem de Pouso e Freios
fEfffOfffF710WJ!fEfffOfffF1l00
EMB-71l

2. Montante do trem, bra~os dos tirantes laterais, semitesouras


e placas de fixa~ao quanta a rachaduras, dobras ou desali-
nhamento.

3. Gancho da trava em baixo quanta a desgaste excessive das su-


perficies de apoio.

c. Inspecione a mola da trava do trem em baixo quanta ao seguinte:

1. Desgaste excessivo ou corrosao, especialmente nas partes em


volta do gancho da mola. Uma mola deve ser rejeitada, se 0

desgaste ou corrosao exceder 1/4 de seu diametro. Remova to-


da a corrosao e pinte novamente.
2. Verifique a mola quanta a cargas de tra~ao abaixo da tole-
rancia minima permissivel. A. tra~ao minima da mola e 21,8 kg
(48 lb) a 201 rom (7,9"). A medida e tomada no lade interno
de cada gancho.

d. Verifique as condi~oes gerais de cada interruptor de fim de cur-


so e de .seu atuador e a fia~ao quanta a esgar~amento, mas cone-
xoes ou condi~oes que possam conduzir a falhas.

e. Verifique 0 deslocamento, alem da linha de centro, do ponto de


liga~ao dos bra~os do tirante lateral, ligando urn ao outro, as-
'.
sentando-os sobre a superficie de uma mesa e certificando-se de
que, quando as superficies do batente dos dois bra~os se tocam a
distancia do ponto de liga~ao a linha de centro dos bra~os nao
seja menor que 1,6 rom (0,062"), nem maior que 3,2 rom (0,125").
Caso a distancia a linha de centro esteja alem dos limites men-
cionados, estando 0 parafuso e bucha apertados, substitua urn ou
ambos os bra~os.

f. Com os bra~os do tirante lateral montados e verificados, certi-


fique-se de que, quando as superficies do batente dos dois bra-
~os se tocam, a folga entre 0 gancho da trava em baixo e a face
plana do pino da trava nao e inferior a 0,25 rom (0,010"). Caso a
folga seja inferior a
necessaria, somente 0 gancho pode ser li-
mado e de modo a nao exceder uma folga de 0,64 rom (0,025"). A
folga maxima permissivel entre 0 gancho e 0 pine da trava em

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7A-39
Se9ao VIlA -(EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !E!J1f[)fE)·ilO(JJJ!!E!J1f[)[ffVllOO
EMB-711
baixo, devido a desgaste em servi90, e de 1,4 rom (0,055"). Caso
a to1erancia seja superior a 1,4 rom ( 0,055"), substitua 0 pino,
verifique a fo1ga e, entao, se ainda estiver a1em da to1erancia,
substitua os ganchos. A fo1ga dos dois ganchos deve ser igua1.

g. Os reparos no trem de pouso se 1imitam ao recondicionamento de


pe9as tais como substitui9ao dos componentes, mancais e buchas,
e1imina9ao de pequenas mossas e arranhoes e nova pintura de are-
as onde a pintura tenha sido arranhada ou descascada.

7A-25. INSTALAGAO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (veja figura 7A-9)

NOTA

Ao montar os componentes do trem de pouso,


1ubrifique os mancais, buchas e superficies
de atrito com 1ubrificante apropriado, como
esta descrito na Se9ao II.

a. Introduza urn manca1 de suporte do trem (53 ou 54) em cada ferra-


gem de suporte (lou 16) e prenda com aneis e1asticos (2). Veri-
fique 0 manca1 (53) quanta a excesso de jogo das extremidades,
ca1ce com arruelas de ca190 (49), conforme necessario (pIN
62833-44) •

b. 0 montante do trem pode ser instalado no a10jamento do trem na


asa, de acordo com 0 seguinte procedimento:

1. Co10que uma arrue1a espa9adora (52) e depois 0 suporte dian-


teiro (16) no bra90 dianteiro do montante. Certifique-se de
que a porca de tensao (55) esta posicionada no' bra90 e in-
troduza 0 parafuso de fixa9ao atraves da arrue1a (51)e osu-
porte no bra90. Aperte 0 parafuso e certifique-se de que 0
mancal esta livre para girar.

2. Posicione 0 suporte traseiro (1) em seu ponto de fixa9ao, no


a10jamento do trem de pouso e prenda com parafusos, arrue1as
e porcas. Instale as porcas e arrue1as, a1can9ando-as atra-
ves da jane1~ de acesso no intradorso da asa.

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7A-40
--(EMBRAER· VIlA se~ao
fErmJrEJPllO(JJJ§fErmJrEJ-jJOO Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

3. Tendo na mao 0 tubo de apoio (4) para 0 bra~o traseiro do


montante, leve-o para cima atraves da janela de acesso e in-
troduza-o no suporte (1), atraves do furo na alma da longa-
rina.

4. Posicione o montante do trem no alto do alojamento e instale


0 suporte dianteiro (16), parafusos e arruelas (uma arruela
AN960-416 e urna AN960-416L, por parafuso) •

5. Empurre 0 tubo de apoio para dentro do bra~o do montante e


prenda corn parafuso.
6. Verifique se 0 trem gira livremente ern seus suportes e veri-
fique novamente 0 jogo lateral.

7. Conecte a tUbula~ao do freio a sua tUbula~ao correspondente


no alojamento do trem e sangre os freios de acordo corn 0 pa-
ragrafo 7A-73.

c. 0 conjunto do bra~o do tirante lateral pode ser instalado de


acordo corn 0 seguinte procedimento:

1. Posicione 0 suporte do tirante lateral (27) corn prisioneiro


articulado (26) instalado, ern seu ponto de fixa~ao na alma
da longarina e prenda corn parafusos e arruelas.

NOTA

Ao instalar urna nova asa, sera necessario


fazer novamente dois (2) furos de 6,35 rom
(0,250") e escarear 100 0 x 12,7 rom (0,499")
ria mesa da longarina (a cabe~a do parafuso
deve ficar rente corn a longarina). Use 0 fu-
ro no suporte, como guia para a fura~ao.

2. Certifique-se de que as semitesouras superior e inferior (28


e 33) estao montadas corn 0 gancho de trava ern baixo (30), a
ferragem de recolhimento (21) etc. fixados, e de que 0 curso
completo das semitesouras e a folga do gancho da trava em

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7A-41
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso-e Freios '~EMBRAER"'"
EMB-111 fErmJW-LlOlI1J§fErmJrm-1JOO

baixo foram verificados de acordo com 0 paragrafo 7A-24.

3. Fixe 0 bra90 superior do tirante lateral ao prisioneiro ar-


ticulado da ferragem do suporte e prenda com parafuso, bu-
cha, arruela, porca e contrapino.

4. 0 terminal com rotula do cilindro atuador (46) e 0 bra90 in-


ferior do tirante (33) podem ser fixados respectivamente a
ferragem de recolhimento (21) e montante do trem durante a
ajustagem do trem de pouso_

d. Certifique-se de que 0 trem de pouso esta lubrificado de acordo


com 0 Grafico de Lubrifica9ao.

e. Verifique a ajustagem do trem de pouso de acordo com 0 paragrafo


7A-26.

f. Verifique 0 alinhamento da roda de acordo com 0 paragrafo 7A-27.

g. Instale a placa de acesso no intradorso da asa e remova os maca-


cos do aviao.

7A-26. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se9ao II).

b. Nivele 0 aviao lateral e longitudinalmente (consulte 0 paragrafo


Nivelamento, Se9ao II).

c. Desconecte as hastes atuadoras da porta do trem, desta ou do


montante, como desejar, removendo 0 parafuso de fixa9ao da has-
te. Prenda a porta para nao obstruir 0 acesso.

d. Ajuste 0 montante do amortecedor para que ele fique em posi9ao


vertical com 0 aviao nivelado (90 graus em rela9ao a horizon-
tal). Para fazer isto, marque 90 graus num transferidor de nivel
de bolha, coloque 0 transferidor ao lange do lade do tubo-pistao
do trem e ajuste 0 terminal com rotula do bra90 inferior do ti-
rante lateral, permitindo que a bolha do transferidor seja cen-
trada quando 0 terminal com rotula estiver conectado ao montante

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7A-42
--(EMBRAER See;ao' VIlA
IEflifD@·'?lO[JJ}UlEflifDfEJ·'J!OO Sistema do Trem de Pousoe Freios
.
EMB-711

do trem. Isto deve deixar urn angulo de 83 graus entre 0 montante


do trem e a mesa da longarina da asa. eologue uma bucha em cada
lado do terminal com rotula e prenda com parafuso, arruela e
porca.

e. Verifique se 0 terminal da haste esta suficientemente atarraxado


no terminal corn rotula, alinhe as faces planas da parte forjada
do terminal com a face plana da rotula e aperte a contraporca.

f. Ajuste 0 esticador do mecanismo da trava embaixo certificando-


se, primeiro, de que 0 trem esta em baixo e travado e, entao,
mova a ferragem de recolhimento para fora, ate que ela toque a
fenda de batente do bra90 do tirante lateral. Segure a ferragem
nesta posi9ao e gire 0 corpo do esticador ate que os ganchos da
trava ern baixo fa9am contato com 0 pine de trava. Frene 0 esti-
cador.

g. Para facilitar a ajustagem do interruptor de fim de curso da


trava ern baixo proceda, agora, de acordo corn 0 paragrafo 7A-36.

h. Recolha e abaixe 0 trem manualmente, varias vezes, para certifi-


car-se de que a liga9ao dos bra90s do tirante lateral passa alem
da linha de centro; que 0 gancho da trava ern baixo cai na posi-
9ao e nao ha emperramento do conjunto do trem.

i. 0 trem deve ser ajustado na posi9ao ern cima para possibilitar


que 0 garfo comprima ligeiramente 0 amortecedor de borracha na
asa. A ajustagem pode ser efetuada como se segue:

NOTA

Se menos de 0,64 rom (0,025") for necessario


para mover 0 trem para a ajustagem correta,
devem ser seguidos apenas os passos 2, e 6 a
8.

1. Certifique-se de que 0 terminal com rotula do cilindro atua-


dor esta desconectado da ferragem de recolhimento.

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7A-43
Se9ao. VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-711 !Ef1i1i]W·/JDW!!Ef1i1i][ff)·/JDD

2! Acione 0 sistema hidraulico para trazer 0 cilindro hidrauli-


co a posi9ao em cima, ligando a chave geral, levantando a
alavanca de abaixamento do trem em emergencia e movendo a
alavanca seletora do trem para a posi9ao em cima. Retenha a
alavanca de abaixamento em emergencia em cima na posi9ao de
desacoplamento do sistema automatico. 0 pistao do cilindro
deve estar todo para dentro.

3. Levante 0 trem, desengate os ganchos ao empurrar para cima


a ferragem de recolhimento e empurrando para cima a liga9ao
dos bra90s do tirante late~al, para tira-los da posi9ao tra-
vada. Levante 0 trem ate que 0 garfo comprima ligeiramente 0
amortecedor de borracha. Retenha 0 trem nesta posi9ao.

4. Afrouxe a contraporca na haste do pistao do cilindro atuador


e gire 0 terminal com rotula para dentro ou pa~a fora da
haste, para conseguir que 0 parafuso de fixa9ao possa ser
instalado sem for9ar.

5. Instale, com 0 parafuso de f~xa9ao, a bucha, a mola da arti-


cUla9ao giratoria e fixe com arruela e porca. Instale a mola
da trava em baixo.

6. Quando 0 trem de pouso estiver a menos de 3,2 rom (0,125") da


ajustagem correta, nao sera necessario desconectar a extre-
midade da haste do pistao e, portanto, tudo 0 que se requer
e afrouxar a contraporca, colocar uma chave de boca na parte
plana da extremidade da haste do pistao e girar, para se
conseguir a ajustagem correta.

7. Verifique 0 terminal com rotula quanta ao comprimento de en-


caixe dasroscas correto e aperte a contraporca.

8. Se 0 interruptor de fim de curso da trava em baixo estiver


ajustado corretamente, recolha e abaixe 0 trem hidraulica-
mente para certificar-se de seu funcionamento correto.

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7A-44
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{Ernv[ffj·iJ[J(JJJ!fE[fjfrJ[ffj~ilOO Sistema do Trem dePouso.e .Freios
EMB-711
7A-27. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Coloque urna regua de comprimento nao inferior a 3,60 m (12 pes)


transversalmente, a frente de ambas as rodas do trem principal.
Encoste a borda da regua no pneu, ao nivel do cubo das rodas.
Suspenda 0 aviao por macacos a altura suficiente para que a li-
nha de centro do pistao fique a distancia de 165 rom (6,5") do
centro do parafuso de liga9ao das semitesouras do trem de pouso
(veja figura 7A-IO). Providencie urn suporte para manter a regua
nesta posi9ao.

b. Coloque urn esquadro contra a regua e verifique se a outra perna


encosta nos lados dianteiro e traseiro do disco do freio. (Tal-
vez seja necessario remover 0 conjunto do freio para ter acesso
ao disco). (Veja figura 7A-IO). Se ele tocar tanto no flange di-
anteiro como no traseiro, 0 trem de pouso esta alinhado correta-
mente. A convergencia para as rodas do trem principal e de 0 ±
1/2 graus.

NOTA

Para verifica9ao do alinhamento das rodas do


trem principal, recomenda-se usar urn esqua-
dro de carpinteiro, por ter lados especial-
mente longos.

c. 5e 0 esquadro entrar ern contato somente com 0 lado traseiro do


disco, deixando urn vao com 0 flange dianteiro, aroda esta di-
vergente. 5e 0 vao aparecer no flange traseiro, aroda esta con-
vergente.
d. Para corrigir a condi9ao de convergencia ou divergencia, remova
o parafuso que conecta as semitesouras inferior e superior e
retire ou acrescente arrue1as espa9adoras para mover aroda na
dire9ao desejada. Consulte a tabela na pagina seguinte.

e. Caso ocorra uma condi9ao na qual todas as arruelas espa9adoras


foram removidas e aihda seja necessario mover aroda mais para

30 NOVEHBRO 1981

7A-45
se\=ao VIIA
Sistema do Trem de Pouso e Fr~io.s
~EMBRAER
EMB-711 !E[Jff[J[ff)-LlO[(]J!fE[Jff[J[ff)-LlOO

TABElA VIIA- I_ CORRE\,AO DE CONVERGf:NCIA - DIVERGf:NCIA

~GUU) ARRlJELi\S ARRUELAS ARRUEIAS PARAFUSO


CCNVE~IA- ESPA<;AIX>RAS SOB SOB AN174
DIVER~CIA A CABEC.;A . A PORCA

0
0 AN960-416 AN960-416 -14
(1)
OU 33 , AN960-416 AN960-416 AN960-416 -14
(?)
OV 48' AN960-416L AN960':'416 AN960-416 -14
Z\.NQhn-416
1v 04' AN960-416 AN960-416 AN960-416 -14
(?)
IV19 , AN960-416L AN960-416L AN960-416 -14
AN960-416
( 2)
I v 35 , AN960-416 AN960-416 AN960-416 -15
(3) ( 2)
2u 05' AN960-416 AN960-416 AN960-416 -15
Max_ Penniss. (4)

Arruelas AN960-416L: espessura de 1,79 rrm (0,031")


Arruelas AN960-416: espessura de 1,58 rrm (0,062")

30 NOVEMBRO 1981

7A-46
I~EMBR~cA\ Se~ao VIlA
~[f[JJrm·1/fllJ1IfP.fJfn&Hjlo'O: Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71,1

Rebite

. Arruela

CRCQUIS A CRCQUIS B

A&B

Figura 7A-10. Alinhamento do Trem de Pouso Principal

30 NOVEMBRO 1981

7A-47
Se9ao VIlA
Si~tema dO Trem de PQUSO e Freios
EMB-711
dentro oU.para fora sera necessario, entao, inverter 0 conjunto
das semitesouras. Isto des10cara 0 ponto de 1iga9ao da tesoura
para 0 1ado oposto, permitindo que os espa9adores sejam ali uti-
1izados.

f. Verifique novamente 0 a1inhamento das rodas. Se 0 a1inhamento


estiver correto, frene a perca castelo com urn contrapino.

g. Se tiver sido insta1ada urna tesoura nova no trem principal es-


querdo, ou se e1a tiver sido invertida durante a verifica9ao do
a1inhamento, sera necessario verificar 0 suporte do interruptor
de seguran9a do trem (microinterruptor) quanta ao engate e tra-
vamento no 1ugar correto. Se a superficie usinada maior da te-
soura ficar para dentro, 0 suporte estara montado com 0 pequeno
furo de rebite proximo a tesoura (veja 0 Croquis "A", na figura
7A-10). Este furo deve ser a1inhado com a 1inha de centro da te-
soura e deve-se abrir urn furo de 2,44 rom (0,096") com 0,38 rom
(0,015") de profundidade. Introduza urn rebite MS20426SD3-3 no
furo. Este rebite de trava e mantido no 1ugar por uma arrue1a
plana, uma porca castelo e urn contrapino. Se precisar inverter a
tesoura, entao inverta, tambem, 0 suporte e 0 parafuso (veja 0
Croquis "B", na figura 7A-10).

h. Verifique a ajustagem do interruptor de seguran9a do trem (mi-


crointerruptor) conforme' 0 paragrafo 7A-37.

7A-28. REMO~AO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

a. Com 0 trem de pouso abaixado desconecte, da porta, a haste de


reco1himento, retirando porca, arrue1as e parafuso.

b. Remova a porta do paine1 da asa, desdobrando a extremidade do


pino da dobradi9a da porta e puxando-o pe1a outra extremidade,
para retira-10.

c. A hast~ de recolhimento da porta pode ser removida do montante


do trem, cortando-se 0 arame de freno e retirando 0 parafuso de
fixa9a? e a arruela. Observe a quantidade de arrue1as entre 0
terminal com rotula e 0 montante.

30 NOVEMBRQ. 198.l.

7A-48
se~ao VIlA
··~EMBRAER
Sistema do.Trem de Pouso e Freios
fEfffiJrm·llOfUl!fEfffiJlffVllOO EMB-711

7A-29. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE


POUSO PRINCIPAL

a. Limpe·a porta e a haste de recolhimento com urn solvente de lim-


peza adequado.

b. Inspecione a porta quanto a rachaduras ou danos, dobradi~as e


suportes frouxos ou danificados.
...
c. Inspecione a haste de recolhimento da porta e 0 terminal com ro-
tula quanta a danos e corrosao.

d. Os reparos na porta podem ser a sUbstitui~ao de dobradi~as, re-


paros de fibra de vidro e pintura.

7A-30. INSTALAGAO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM PRINCIPAL

a. Instale a porta, posicionando as metades da dobradi~a da porta e


da asa e inserindo 0 pine da dobradi~a. Recomenda-se usar urn no-
vo pino. Dobre a extremidade do pino para fixa-lo no lugar.

b. Instale a haste de recolhimento da porta, posicionando a haste


em seus pontos de fixa~ao na porta e no montante da perna. Na
fixa~ao da porta, arruelas finas sao introduzidas em cada lado
do terminal com rotula e fixadas com parafuso, arruela e porca.
No montante da perna, coloque arruelas entre 0 terminal com ro-
tula e 0 montante, sem exceder 3, ° rom (0,12"), para obter a folga
adequada e fixe com parafuso. Frene 0 parafuso com arame
MS20995C41.
c. Verifique se a folga em todos os lados,entre a porta e 0 reves-
timento da asa e superior a 0,8 rom (0,032").

7A-31. AJUSTAGEM DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM PRINCIPAL

a. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se~ao II).

b. Certifique-se de que 0 trem principal esta ajustado corretamente


quanta ao trem em cima, conforme indicado no paragrafo 7A-26.

30 NOVEMSRO 1981

7A-49
sec;:ao VIlA
Sistema °do Trem de POuso e Freios ~EMBRAER
EMB-7ll [EfliITJ[ff}·ilOW!fEfliITJ/EJ·ilOO

c. Ajuste 0 terminal da haste de recolhimento na porta, de maneira


que a porta assente perfeitamente quando 0 trem estiver comple-
tamente em cima. Urn aperto excessivo pode causar 0 empenamento
da porta; entretanto, se a porta estiver folgada demais, ela fi-
cara entreaberta em voo.

d. Verifique todos os terminais quanta ao encaixe adequado das ros-


cas, quanta a seguranc;:a e aperto das contraporcas.

e. Retire os macacos do aviao.

7A-32. INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO

NOTA

Todas as ajustagens dos interruptores de fim


de curso devem ser executadas com 0 aviao'
suspenso por macacos (consulte 0 paragrafo
Suspensao por Macacos, Sec;:ao II).

NOTA

Nao curve as molas do atuador, montadas nos


interruptores de fim de curso.

7A-33. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE NARIZ EM


crMA
o interruptor de fim de curso de trem em cima,esta montado num su-
porte no berc;:o do motor, acima do ponto no qual 0 lade direito do
brac;:o de arrasto superior se fixa ao berc;:o do motor.

a. Para facilitar a ajustagem do interruptor, desconecte as portas


do trem ou remova a capota inferior, conforme desejar.

I b. Recolha 0 trem de pouso ligando a chave geral e movendo aseleto-


ra do trem para a posicao em cima. Desligue a chave geral.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7A-50
~EMBRAER sec;aq. VIlA
fEiffiJ[ff)·ilO(JJJ/~I1ifiJ®·j}oO Sistema do Trem de Pouso e Ereios
EMB-7l,l

c. Bloqueie 0 trem de nariz na posicao em cima e, depois, abaixe len-


tamente a alavanca de abaixamento em emergencia. Isto aliviara a
I
pressao hidraulica e os trens principais descerao por gravidade.

d. Regule 0 interruptor de fim de curso em cima de modo que 0 inter-


ruptor seja atuado quando 0 trem estiver a 3 rom (0,12 pol.) da
posicao todo em cima, conforme instruc6es dadas nos paragrafos
7A-12 e 7A-13.

e. Afrouxe os parafusos de fixacao do interruptor e gire 0 inter-


ruptor em dire~ao a espiga do seu atuador, ate ouvi-lo atuar.
Reaperte os parafusos de fixac;ao do interruptor.

f. Mova 0 trem, manualmente, para cima e para baixo apenas 0 neces-


sario para certificar-se de que 0 interruptor atua na posic;ao
correta. Retire 0 bloco debaixo do trem e deixe-o estender-se
lentamente.

g. Recolha 0 trem de pouso e assegure-se de que a luz amarela de trem


em trans ito se apague, quando 0 trem tiver recolhido e a bomba
houver desligado.

7A-34. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DE TREM DE NARIZ EM


BAIXO

o interruptor de fim de curso de trem em baixo esta montado no tubo


suporte horizontal do ber~o do motor que fica entre os pontos de
fixa~ao do montante do trem e 0 bra~o de arrasto superior.

a. Certifique-se de que 0 trem esta em baixo e travado.

b. 0 interruptor de fim de curso em baixo deve atuar somente apos a


borda dianteira do gancho da trava em baixo, quando em movimento
para a posi~ao travado em baixo, ter passado 0 rolete da trava
em baixo em 1,52 rom (0,06") (veja figura 7A-ll). Posicione 0
gancho nesse local em rela~ao ao rolete, movendo 0 cilindro
atuador, manualmente, em dire~ao a posi~ao em cima. A mola da
trava em baixo pode ser desconectada, se for desejado.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7A-5l
Se<s:ao VIIA
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-711 !E!Jii1]/E-W[JJ}§!E[f7f[J{ff)-'7l00

c. Afrouxe os parafusos de fixa<s:ao do atuador do interruptor loca-


lizado no gancho da trava em baixo e movimente 0 atuador ate ou-
vi-lo funcionar. Reaperte os parafusos do atuador.

d. Movirnente 0 gancho, manualrnente, da posi<s:ao travada a destravada


e certifique-se de que 0 interruptor atua no lugar correto do
gancho.

e. Recolha 0 trem, ligando a chave geral e movendo a alavanca da se-


letora do trem para a posiCao em cima. Quando 0 trem comecar a re-
colher, a luz verde sob a seletora' deye apagar-se e a Inz amare-
la de trem em transito deve acender-se no alto do painel de ins-
trurnentos.

7A-35. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM PRINCIPAL


EM CIMA

Urn interruptor de fim de curso de trem em cima esta localizado ern


cada alojarnento do trem, acima da dobradi<s:a da porta do trem. Nao
ha outra ajustagem desses interruptores alem de verificar se 0

trern, quando recolhe, atua 0 interruptor a partir de 22,4 rom


(0,88") da posi9ao totalmente recolhida. A opera9ao do interruptor
faz a luz amarela de trem em transito apagar-se.

7A-36. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM PRINCIPAL


EM BAIXO

Urn interruptor de fim de curso do trem em baixo esta rnontado nurn


suporte que esta fixado ao bra<s:o de arrasto inferior de cada trem
principal. 0 interruptor deve ser ajustado para permitir que atue
ligando, desta forma, a luz indicadora verde dentro da cabine do
pilote -, quando 0 gancho da trava em baixo tiver entrado na posi-
<s:ao travado e ficar de 0,64 rom (0,025") a 0,89 rom (0,035") de dis-
tancia do'seu ponto de contato corn 0 pino da trava em baixo (veja
figura 7A-12). A ajustagem do interruptor pode ser feita conforme
segue:

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-52
~EMBRAER!
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Po~§o_e F~~ios
fErrro®·ilf][JJ]!!ErmJ®:1l00
.
EMB-711

_.11--_1,52 mrn (0,06")

Figura 7A-ll. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso


do Trem de Nariz Embaixo

0,64 mm (0,025")
0,89 mm (0,035")

Figura 7A-12. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso


do Trem Principal Embaixo

30 NOVEMBRO 1981

7A-53
Secao VIlA -(EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fEfli1[]®·/lO{JjJ!fEmro®·/lOn
EMB-711
a. Certifique-se de que a trava do trem principal em baixo esteja
ajustada, conforme descrito no paragrafo 7A-26.

b. Suspenda 0 aviao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se~ao II).

c. Certifique-se de que 0 trem de pouso esta embaixo e de que a


pressao do sistema hidraulico esta aliviada. Para aliviar a
pressao, mantenha a alavanca de abaixamento em emergencia na po-
si~ao embaixo.

d. Suspenda 0 conjunto do gancho da tr~va embaixo e coloque um ca-


libre de folga de 0,76 rom (0,030") entre a superficie horizontal
do gancho que fica proxima do interruptor (a superficie que faz
contato no pine da trava embaixo) e a superficie arredondada do
pino. Abaixe 0 gancho e deixe-o apoiar-se no calibre.de folga.

e. Afrouxe 'os parafusos de fixa~ao do interruptor e, enquanto em-


purrar 0 ponto de liga~ao dos bra~os para cima, gire 0 interrup-
tor em dire~ao ao gancho, ate ouvi-Io funcionar. Reaperte os pa-
rafusos de fixa~ao do interruptor.

f. Mova 0 conjunto do gancho para cima, manualmente, ate que 0 gan-


cho quase desengate do pino. Entao, fazendo pressao contra a ex-
tremidade inferior do conjunto do gancho, mova 0 conjunto de
volta, para certificar-se de que 0 interruptoratua dentro de
0,64 mm (0,025") a 0,89 rom (0,035") do travamento completo.

I g. Recolha
para a posi<;ao
0 trem, ligando a chave geral e movendo a seletora do trem
em cima. Assim que 0 trem come<;ar a recolher, a
luz verde abaixo da seletora deve apagar-se e a luz amarela de
trem em transito no topo do painel de instrumentos deve acender-
sea

7A-37. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE SEGURANCA DO TREM DE POUSO (MI-


CROINTERRUPTOR)

o interrruptor de seguran<;a, localizado no montante do trem principal

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
7A-54
-<EEMBRAER Seyao VIIA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
fEfJi1D&J-ilOf1JJ§fEfJi1D&J-ilOli
EMB-71.1
NOTA
TREM DE POUSO MOSTRADO NA POSICAO EMBAIXO TREMDE

[f TREM DE POUSO
.~~~.
E TRAVADO, COM OS AMORTECEDORES COMPRIMI-
DOS E A MANETE DE POTENCIA RECUADA.
1J
o
POUSO
LUZES
INDICADORAS
5A

MOTOR BOMBA HIDR.


EMBAIXD - EM CIMA

EMENDA FIXA

NO
INTERRUP.88090-04
SELETORA
DO TREM

LUZ TREII
Ell'
TRANSITO

LUZ DE AVISO
CDNDICAo
INSEGURA
DO TREM

INTERRUPTOR
DAMANETE
o DE POT~NCIA

FlO
88090·02

~ AVIOES 711034 E SEGUINTES

Figura 7A-13. Diagrama de Fia9ao do Circuito Eletrico do


Trem de Pouso

30 NOVEMBRO 1981
REV. 2 - ABRIL 1989

7A-55
Secs:ao VIIA
~EMBRAER
Sistema do Tremde Pouso e Freios
[EfJifDfFj'LlOW![Ef11!DfFj'LlOO
EMB-7ll

esquerdo, esta ajustado de maneira que 0 interruptor seja atuado


dentro do ultimo quarto de polegada (6,35 rom) de abaixamento do trem.

a. Comprima a perna de forca ate ficar a 200 rom (7,875") entre 0 to-
po do garfo e a extremidade inferior 'do mont ante do amortecedor.
Mantenha 0 trem nesta medida.

b. Ajuste 0 interruptor embaixo ate que ele atue neste ponto. Fixe
o interruptor.

c. Estenda e depois comprima a perna de forcs:a para certificar-se de


que 0 interruptor atuara dentro do ultimo quarto de polegada
(6,35 rom) de extensao do amortecedor.

7A- 3 8. INTERRUPTORES DO ALARME DO TREM DE POUSO (INTERRUPTORES DA


MANETE DE POT~NCIA E DOS FLAPES)

7A-39. INTERRUPTOR DOS FLAPES

o interruptor do alarme de trem em cima/flapes estendidos,alem de 10 0 ,

esta instalado junto ao tubo de torcao dos flapes, na area do caixao


da longarina e e atuado por urn conjunto de came. Este interruptor
atuara a buzina de alarme e a luz vermelha simultaneamente, quando 0

trem de pouso estiver recolhido, a manete de potencia avancada e os


0
flapes forem baixados alem de 10 . Para ajustar 0 interruptor, sol-
te os parafusos de fixacao do came, baixe os flapes ate aproximada-
0
mente 20 , gire 0 came no sentido anti-horario, ate que 0 interrup-
tor seja atuado. Reaperte os parafusos de fixacao do ,came.

7A-40. INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM EM CIMA/POT~NCIA REDUZIDA

o interruptor do alarme de trem em cima/potencia reduzida (interrup-


tor "A"), fica dentro da caixa de manetes, abaixo da manete de po-
tE~ncia (vej a figura 7A-1 4). Esse interruptor atuara a buzina de alar-
me e a luz vermelha simultaneamente, quando 0 trem de pouso nao es-
tiver embaixo e travado e a manete de potencia for reduzida para 14
pol de pressao de admissao ou menos.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-56
-(EMBRAER' Se9a:qVIIA
Sistema do Trem de Pouso_e Freios
fEtmJrm-7J[J(JJ]!fEfffi]fffF1JOO
EMB-711

Painel de
Inst.rt.nnentos

Interruptor "A"

Figura 7A-14. Interruptor do Alarrne na Manete de Potencia

30 NOVEMBRO 1981
Rev _ 2 - ABRIL 1989

7A-57
se~ao VIlA -.EEMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios !E[Jf[J[ff)·LlO[JJ)/fErmJ[ffj·LlOfJ
EMB-7ll
7A-4l. REMOGAO DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM EM ClMA/POT~NCIA
REDUZIDA

a. Solte a carenagem da caixa de manetes, removendo os parafusos de


fixa~ao da carenagem de cada lado e ~a parte inferior da carena-
gem.

b. Puxe a carenagem para tras, 0 suficiente para remover os parafu-


sos que fixam 0 grampo de refor~o no lado de baixo da carenagem.
Remova a carenagem.

c. Remova 0 interruptor do seu suporte, retirando os parafusos de


fixa~ao do interruptor.

d. Desconecte os condutores eletricos do interruptor.

7A-42. INSTALAGAO DO INTERRUPTORDO ALARME DE TREM EM ,ClMA/POT~NCIA


REDUZIDA

a. Conecte os condutores eletricos ao interruptor.

b. Posicione 0 interruptor com 0 seguidor do atuador junto ao seu


suporte de montagem e fixe com os parafusos.

c. Agora, 0 interruptor pode ser ajustado pelas instru90es do para-


grafo 7A-43.

d. Com as manetes reduzidas, encaixe a carenagem da caixa de mane-


tes em seu lugar em torno das manetes, com espa90 suficiente pa-
ra permitir que 0 grampo de refor~o da carenagem seja instalado
no lade debaixo da carenagem e fixe com parafusos.

e. Insta1e a carenagem e fixe com parafusos.

7A-43. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM EM ClMA/POT~NCIA


REDUZIDA

a. Remova 'a carenagem da caixa de manetes, conforme indicado no pa-


ragrafo 7A-4l.

b. Teste 0 aviao em veo a uma altitude de seguran9a, estabele~a uma

30 NOVEMBRO 1981

7A-58
~EMBRAER Se9ao VIlA
!EfJi![J[gJ'!70W§fEfJi![J[gJ'!700 Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-71;L

descida normal com trem em cima e a manete da helice ajustada


para urn valor escolhido de passo minimo.

c. Reduza a pressao de admissao ate aproximadamente 14 pol. Essa


ajustagem deve ser feita a uma velocidade·acima de 177 km/h (110
MPH) •

d. Marque essa posi9ao da manete de potencia, de alguma forma, em


rela9ao ao suporte de montagem.

e. Com 0 aviao no solo e a manete de potencia posicionada na marca,


afrouxe os parafusos que prendem 0 interruptor e gire-o em dire-
9ao a manete ate ouvi-lo atuar. Reaperte os parafusos de fixa9ao
do interruptor.

f. Avance e retarde a manete de potencia para certificar-se de que


o interruptor atua na ajustagem desejada da manete de potencia.
o aviao tambem pode ser testado em vao para determinar se a bu-
zina e a luz atuarao quando a manete for reduzida para menos de
14 pol de pressao de admissao, aproximadamente, com 0 trem em
cima.

g. Reinstale a carenagem da caixa de manetes, conforme indicado no


paragrafo 7A-42.

7A-44. ELIMINADO

7A-45. ELIMINADO

7A-46. ELIMINADO

7A-47. ELIMINADO

30 NOVEMBRO 1981
Rev.2-ABRIL1989

7A-59
pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989
I 7A-60
-
Se~ao.
VIlA
~EMBRAER
Sistema do ·Trem de Pouso e Freios
[E!J1iJ[m·iJOW!fE!J1iJ[m·[jOO EMB-7ll

7A-48. RODAS

7A-49. REMOGAO E DESMONTAGEM DA RODA DE NARIZ (veja figura 7A-15)

a. Suspenda 0 aviao por macacos 0 suficiente para afastar do solo a


rod a de nariz (consulte 0 paragrafo Suspensao por Macacos, Se9ao
II) .

b. Para remover a roda de nariz retire, primeiro, 0 contrapino e a


arruela que frenam 0 pine clevis de seguran~a da porca da roda.
Depois retire 0 pine clevis, a porca da rocta e, entao, retire a
roda do eixo.

c. Os semicubos da roda (1 e 2) podem ser separados depois de esva- I


ziar 0 pneu. Com 0 pneu suficientemente vazio, retire os parafu-
fusos passantes da roda (3). Separe 0 pneu dos semicubos, reti- I
rando primeiro 0 semicubo do lade oposto ao da valvula de enchi-
mento e, depois, 0 outro.

d. Os conjuntos dos rolamentos da roda podem ser removidos de cada


semicubo, retirando-se primeiro os an~is de retencio (12), que
prendem os retentores de graxa (9, 10 e 11, 13 ou 15) e, entio, os
cones dos rolamentos (8). As capas dos rolamentos (7) devem ser
removidas, batendo-se uniformemente por dentro, para retira-las.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-6l
Se~ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

7A-50. INSPEGAO DO CONJUNTO DA RODA DE NARIZ

a. Verifique visualmente todas as pe~as quanta a rachaduras, dis-


tbr~oes, defeitos e desgaste excessivo.

b. Verifique os pinos de jun~ao quanta ao aperto e a integridade.

c. Verifique 0 diametro interno dos feltros de veda~ao de graxa.


Substitua, se a superficie do feltro estiver dura ou aspera.

d. Verifique 0 pneu quanto a cortes, defeitos internos e deterio-


ra~ao.

e. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanta ao desgaste


e corrosao e lubrifique novamente.

f. Substitua qualquer pe~a fundida da roda que apresente rachaduras


... .
V1SlvelS.

7A-51. MONTAGEM E INSTALAGAO DA RODA DE NARIZ (veja figura 7A-15)

I a. Assegure-se de que a capa do rolamento


2) esta corretamente instalada. Instale
micubo que possui 0
(7) de cada semicubo
0
(1 e
pneu corn camara no se-
furo da haste da valvula e, entao, una os dois

I semicubos da roda. Instale os parafusos passantes (3) e asarrue-


las
mento.
(4 e 5) corn as porcas (6), no mesmo lade da valvula de enchi-

NOTA

Nosavioes equipados como conjunto de.rodas


Cleveland, aplique urn torque de 90 lb. pol as
porcas e no conj unto de rodas Oldi', 84 lb.
pol.

b. Lubrifique os cones dos rolamentos (8) e instale os cones eos re-


tentores de graxa(9, 10 e 11, 13 ou 15). Instale os aneis de re-
tencao (12).

c. Coloque a roda no eixo e fixe corn a porca de retencao. Aperte a

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Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-62
~EMBRAER Secao VIlA
Errro[gJl7J[]@!~rrro[gJl7100 Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

/'

1
______ 2

. 12 10 11
9 .
CLEVELANDI

10
CLEVELAND
.~~.-M:lO
~

1. Semicubo Externo (veja a nota 1) 10. Anel Retentor de Graxa


2. Semicubo Interno 11. Anel de Feltro
3. Parafuso 12. Anel de Reten~ao
4. Arruela 13. Retentor de Graxa (P6S-MOD) (veja a
5. Arruela nota 2)
6. Porca 14. Tampa Protetora (P6S-MOD) (veja a no-
7. Capa do Rolamento ta 2)
8. Cone do Rolamento 15. Retentor de Graxa (P6S-MOD) (veja a
9. Retentor de Graxa (PR~-MOD) nota 2)

NOTAS

1. Lado da valvula de enchimento


2. P6S-MOD= Apos modifica~ao conforme 0 BS-EMB
700-032-0019.

Figura 7A-15. Conjunto da Roda de Nariz


30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989 7A-63
Se~ao VIIA .
sistema do Trem de Pouso'e ~re~os ~EMBRAER
EMB-7ll [E[Jr[][ff}·IJO[f[j!!E[ff[]!EJ-'7JOO·

porca para impedir 0 jogo lateral,permitindo, porem,que aroda


gire livremente. Frene a porca com pino clevis e fixe 0 pino corn
arruela e contrapino.

7.7~.-S2. R.F_¥09}~·O .F DESMONTAGEM DA RODA PRINCIPAL (veja figura 7A-16)

a. Suspenda 0 aViao por macacos (consulte 0 paragrafo Suspensao por


Macacos, Se~ao II).

b. Para remover a roda principal, retire os quatro parafusos que


unem 0 alojamento do pistao do freio as contraplacas da lona.
Remova a contraplaca localizada entre 0 disco do freio e aroda.

c. Retire a calota e 0 contrapino que frena a porca da roda, retire


a porca da roda e remova a roda do eixo.

1 d. Os semicubos
primeiro. Corn
(1 e 2) podem ser separados, esvaziando-se os pneus
0 pneu suficientemente vazio, retire os parafusos
passantes da roda (3). Separe os semicubos do pneu, retirando pri-
I meiro 0 semicubo interno (2) e, depois, 0 outro.

e. Os conjuntos de rolamentos podem ser removidos de cada semicubo,


removendo-se os aneis de retencao (12) que prendem os retentores
de graxa e, entao, os cones dos rolamentos (7). As capas dos ro-
lamentos (6) devem ser removidas apenas para substituicao e, pa-
ra isso, deve-se bater levemente, por igual, no lado de dentro,
para extrai-las.

7A-53. INSPECAo DO CONJUNTO DA RODA PRINCIPAL

A inspecao da roda principal e a mesma que foi apresentada para a ro-


da de nariz, paragrafo 7A-50.

7A-54. MONTAGEM E INSTALACAO DA RODA PRINCIPAL (veja figura 7A-16)

I a. Certifique-se de que a capa do rolamento (6) para cada roda, es-


tej a instalada corretamente. Instale 0 pneu com camara no semicu-

I bo externo (1) e, entao, una os semicubos.

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7A-64
:~eM.AAeR seqao VIIA
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-' Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-7ll

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~

1. Semicubo Externo (veja nota 1) 10. Anel Retentor de Graxa


2. Semicubo Interno 11. Anel de Feltro
3. Parafuso 12. Anel de Reten~ao
4. Arruela 13. Retentor de Graxa (P6S-MOD) (veja no-
5. Porca ta 2)
6. Capa do Rolamento 14. Tampa Protetora (P6S-MOD) (vej a nota 2)
7. Nucleo do Rolamento 15. Retentor de Graxa (P6S-MOD) (vej a no-
8. Disco do Freio ta 2)
9. Retentor de Graxa (PR~-MOD)

NOTAS

1. Lado da valvula de enchimento


2. P6S-MOD= Apos modifica~ao, conforme 0 BS-EMB-
700-032-0019.

Figura 7A-16. Conjunto da Roda Principal

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Se<;:ao VIlA
Sistema do Trem de_Pousoe Freios ~EMBRAER
~ffi!TJfE·170[JJ)#~ffi!TJ[gJ·1700
EMB-711

I Posicione 0 disco do freio (8) no semicubo externo e instale os


dois parafusos passantes, com as porcas no mesmo lade da valvu-
la de enchimento. Aplique as porcas urn torque de 150 Ib.pol (ro-
das Cleveland) ou 132 lb. pol (rodas Oldi).

b. Lubrifique os cones dos rolamentos (7) e instale os cones e os


retentores de graxa (9, 10 e l l , 13 ou 15). Instale os aneis de
reten~ao (12).

c. Monte a roda no eixo e prenda com a porca de reten~ao. Aperte a


porca para nao permitir jogo lateral, permitindo, contudo, que a
roda gire livremente. Frene a porca com urn contrapino e ins tale
a calota.

d. Posicione as contraplacas das lonas do freio entre aroda e 0

disco de freio, e 0 aloj amento do pistao do freio na placa de


torque. Introduza os blocos espa~adores entre as contraplacas e
o alojamento e instale os quatro parafusos que fixam 0 conjunto.
Se a tubula~ao do freio foi desconectada, conecte-a e sangre os
freios.

7A-55. SISTEMA DE FREIOS

7A-56. CONJUNTOS DE FREIO DA RODA

7A-57. AJUSTAGEM DO FREIO E TOLERANCIA DAS LONAS

Nao ha necessidade de ajustar-se a folga das lonas, ja que elas sao


auto-ajustaveis. :t: necessar~o inspecionar as lonas e elas podem ser
inspecionadas visualmente, quando instaladas no aviao. As lonas sao
rebi tadas e devem ser substi tuidas se a espessura de qualquer urn
dos segmentos estiver menor que 2,5 rom (0,097") ou se estiver com
desgaste desigual.

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se<;ao VIIA
-(EMBRAER Sistema do Trem de Pouso e Freios
fErmJfB.F1J[JW!fErmJfEJPllOO EMB-711

10

4
13

1. Parafuso
2. Arruela
3. Cilir:dro
4. Conexao, Tube
5. Calco
6. Pistoo
7. Anel de Vedac;ao
8. Plaea de Pressao
9. lona
10. lona
11. Contraplaea
12. Rebite
13. Contraplaca
14. lona
15. Parafuso, Ancoragen
16. Rebite
17. Anel de Ved~ao
18. Pistao
19. Sede do Parafuso de Sangria
20. Parafuso de Sangria
21. Tampa do Parafuso de Sangria
22. Porea
23. Arruela

Figura 7A-17. Conjunto do Freio da Roda

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se~ao VIlA
.sistema ·doTrem de Pouso .. e Fr.eio.~ ~EMBRAER
EMB-711 [EIJJ1[)W·iJOWJ![EIJJ1[){ff)·iJOO

7A-58.REMOGAO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA (veja fi-


gura 7A-17)

a. Para remover 0 conjunto do freio primeiro desconecte, do aloja-


mento do pistao do freio, a tUbula~ao na conexao do tubo (4).

b. Retire os quatro parafusos-tampoes (1) que unern 0 alojamento do


pistao do freio (3) aos conjuntos de contraplacas das lonas (11
e 13) • Remova a contraplaca que fica entre 0 disco do freio e a
roda.

c. Afaste da placa de torque,o alojamento do pistao do freio (3).

d. Remova a placa de pressao (8) afastando-a dos parafusos de anco-


ragem (15) do alojamento do pistao.

e. Os pistoes podem ser removidos injetando-se ar a baixa pressao


na entraqa de fluido do cilindro e for~ando os pistoes para fora
do alojamento.

7A-59. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NOS CONJUNTOS DE FREIO DAS RODAS

a. Limpe 0 conjunto corn urn solvente adequado e seque completamente.

b. Verifique as paredes do alojamento do pistao e os pistoes quanto


a arranhoes, rebarbas, corrosao, etc., que possarn danificar os
aneis de veda9ao.

c. Verifique a condi9ao geral do parafuso de sangria e das tubula-


~oes.

d. Verifique 0 disco do freio quanta a ranhuras, arranhoes ou cor-


rosao. Uma unica ranhura ou ranhuras isoladas de ate 0,8 rnrn
(0,031") de profundidade nao indicam a necessidade de substitui-
~ao, mas ranhuras ern toda a superficie reduziriam a vida da lona
e indicam que 0 disco deve ser substituido. Caso seja necessario
remover 0 disco da roda, consulte 0 paragrafo 7A-52.

e. As 10nas podern ser removidas das contraplacas, usando-se broca


ou pun~ao para retirar os rebites velhos e instalando urn novo
conjunto corn rebites apropriados e usando urna ferramenta que

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~EMBRAER se9ao VIlA
fErmJfEY!JO{JfJ!fErritofEJ,7100 Sistema do Trem de Pouso 'e Freios
EMB-7ll

Espessura Minima 5, 2 TIm (0,205") *


I
~a ern 2 Oli 3 Pontos, para Obter
a Espessura M§dia do Disco

(*) Disco PIN 164-20 Cleveland ou piN 44601 Oldi


I
Figura 7A-18. Espessura Minima do Disco do Freio

l. Reservatorio do Freio
2. Freio Direito e Pedal do Ierne
3. Freio Esquerdo e Pedal do Ierne
4. Cilindro do Freio Direito
5. Cilindro do Freio Esquerdo
6. Punho do Freio
7. Betio de Desengate do Punho
8. Conj\.ll1to do Cilindro Mestre
9. Tubo de Liga9ao dos Pedais
10. Revestirnento dos Pedais do Lerne
ll. Conj\.ll1to do Parafuso
/ 12. Pino Clevis
13. 'I'Ubula9ao da Entrada

\ /
I
I

\
\
,/
\
\
\

Figura 7A-19. Instala9ao do Sistema de Freio

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Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-69
Se~ao VIlA
Sistema do Trem de'~ Pouso. e Freio·s ~EMBRAER
EMB-711 [E!ffi)fE)·LlO[Q]§fE!ffi)fE)·LlOO

assente as 10nas corretamente formando sem defeitos a cabe9a do


rebite.

7A-60. MONTAGEM E INSTALAGAO DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA (veja fi-


gura 7A-17)

a. Lubrifique os aneis de veda~ao (7 e 17) corn fluido MIL-H-5606 e


instale-os nos pistoes (6 e 18) ~ Desloque os pistoes no seu
alojamento ate ficarem rentes corn a superficie do alojamento.

b. Desloque a placa de pressao (8) sobre·os parafusos de ancoragem


(15) do alojamento.

c. Desloque 0 conjunto do alojamento sobre a placa de torque do


trem.

d. Posicione as contraplacas das 10nas (11 e 13) entre aroda e 0


disco do freio. Coloque os blocos de cal~o (5) entre as
contraplacas e 0 cilindro e ins tale os quatro parafusos para
fixar 0 conjunto.

e. Conecte a tUbula~ao do freio ao alojamento do pistao.

f. Sangre 0 sistema do freio conforme 0 paragrafo 7A-73.

7A-61. CILINDRO MESTRE DO FREIO (Freio de Mao/de Estacionamento)

7A-62. REMOGAO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (veja figura 7A-19)

a. Para remover 0 cilindro mestre do freio (8), primeiro desconecte


a tUbula~ao de entrada de fluido (13) da conexao no topo do ci-
lindro e deixe 0 fluido drenar do resevatorio e da tUbula~ao pa-
ra urn recipiente adequado.

b. Desconectea tUbula~ao de pressao da conexao do cilindro e deixe


o flui~o drenar d~ tubula9ao do cilindro.

c. Desconecte, da alavanca do freio (6), a extremidade da haste do


cilindro removendo 0 contrapino que frena 0 pine clevis de li-
ga~ao (12). Remova 0 pino clevis e as arruelas espa9adoras.

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7A-70
~EMBRAER Se9ao VIlA
!E[ff[}(EJPllO(JJJ!!Ef!fiJfEJ·!JOO Sistema do Trem'de Pouso e Freios
EMB-7ll

d. 'Desconecte a base do cilindro de seu suporte, retirando 0 con-


junto do parafuso de fixa9ao (11).

e. 0 conjunto da alavanca (6) pode ser removido desconectando-se 0

conjunto do parafuso de fixa9ao, que prende a alavanca ao seu


suporte.

7A-63. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (veja figura 7A-20)

a. Remova 0 cilindro de seu s~porte, conforme 0 paragrafo 7A-62.

b. Para desmontar 0 cilindro remova, primeiro, 0 conjunto da haste


do pistao, retirando 0 anel elastico (11) da ranhura existente
no cilindro, na extremidade correspondente a haste. Retire, do
cilindro, 0 conjunto da haste.

c. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desmontado removendo-se,


primeiro, 0 pequeno anel elastico (2) que prende a bucha de re-
ten9ao (3), a mola (4), 0 pistao (6),a veda9ao (7), a bucha de
veda9ao (9) e, se for desejado, a mola grande de retorno .

d. Remova os aneis de veda9ao do pistao e da bucha de veda9ao.

7A-64. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO

a. Limpe as pe9as do cilindro corn urn solvente adequado e seque com-


pletamente.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro quanta a arranhoes,


rebarbas, corrosao etc.

c. Inspecione a condi9ao geral das roscas das conexoes do cilindro.

d. Verifique 0 pistao e as valvulas quanta a arranhoes, rebarbas,


corrosao etc.

e. Reparos ao cilindro limitam-se ao polimento para elimina~ao de


arranhaduras, rebarbas etc. e a sUbstitui~ao de aneis de veda-
~ao .

30 NOVEMBRO 1981

7A-7l
se<s:ao VIIA
Sistema do,Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER,
EMB-711 fEf1i1iJmJPWflIl!fEflifD{g)-LlO[}

7A-65.- MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DOFREIO (veja figura 7A-20)

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidrau-


lico (MIL-H-5606) no~ aneis ode veda<s:ao e pe-
<s:as componentes, para evitar danos e facili-
tar 0 manuseio durante a montagem.

a. Instale novos aneis de veda<s:ao nos lados interno e externo da


bucha de veda<s:ao (9) e no lado externo do pistao (6). (Quando
instalar aneis de veda<s:ao de teflon (5) no pistao, recomenda-se
que ele seja instalado corn auxilio de urn cone colocado contra 0

pistao. 0 cone pode ser fabricado de plastico ou de metal,com as


dimensoes indicadas na figura 7A-20).

b. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, instale na haste


(12), pela ordem, a arruela de reten<s:ao da mola de r~torno (15),
a mola de retorno (13), a bucha de veda<s:ao (9) corn aneis de ve-
da<s:ao (10), 0 pistao (6) corn anel de veda<s:ao, a mola (4) e a bu-
cha de reten<s:ao (3). Fixe estas pe<s:as corn 0 pequeno anel elasti-
co (2) na extremidade da haste.

c. Introduza 0 conjunto da haste do pistao no alojamento (1) e fixe


a bucha de veda<s:ao corn anel elastico (11).

d. Instale 0 cilindro de acordo corn 0 paragrafo 7A-66.

7A-66. INSTALA~AO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (veja figura 7A-19)

a. Instale 0 conjunto da alavanca do freio no seu suporte e prenda


corn parafuso, arruelas, porca e contrapino. As arruelas devem
ser colocadas ern cada lade da alavanca, dentro do suporte e sob
a porca.

b. Coloque 0 cilindro (8) no suporte de montagem e prenda a sua ex-


tremidade da base corn parafuso, arruelas, porca e contrapino.
Tambem devem ser colocadas arruelas ern cada lade do cilindro e
sob a porca.

30 NOVEMBRO 1981.

7A-72
--(EMBRAER Sec;ao VIlA
!EmfEj·11fJIIJlfEmfEjPlJOO Sistema do.Trem de Pouso e Freios
EMB-711

15

1. Alojarnento 9. Eucha de Veda'rao


2. Anal EHi.stico 10. Anal de Ved~iio
3 •.Bucha de Retenc;:ao 11. Anel Elastico
4. M:lla 12. Haste cb Pistao
5. Anel de Veda'roo 13. M:lla de Retorro
6. Pistao 14. Piro Elastico
7. Veda'roo 15. Arruela
8. Anel de Veda'roo

REBAIXO COM 14,27 rrrrn


(0,562 POL) DE DrAMETRO
E 1,59 rom (0,0625 POL)
DE PROf'm-..1DIDADE

t 18,97 rrrn (0,747")


7,9 rrrrn to,312")
18,92 rrrrn (0,745")

~-19 ImI (O,75"Y


1
Figura 7A-20. Ci1indro Mestre do Freio (Freio de Mao/
Estacionamento)

30 NOVEMBRO 1981

7A-73
Se9ao VIlA
~EMBRA.ER
Sistema do Trem de Pouso e Freios rElJ7!DfB)-iJOf1fJjrEfiTi)fBJ-iJOO·
EMB-711

c. Conecte 0 terminal dQ haste do cilindro'a alavanca do freio, CQm


urn pine clevis e arruelas finas. Frene 0 pine clevis com urn con-
trapino.

d. Conecte a tUbula9ao de pressao a conexao do lado de baixo do ci-


lindro.

e. Conecte a tubula9ao de entrada de fluido (13) a conexao no topo


do cilindro e fixe com bra9adeira de mola.

f. Sangre 0 sistema de freio conforme 0 paragrafo 7A-73.

7A-67. CILINDRO DO FREIO (Freio de Pedal)

7A-68. REMO<;AO DO CILINDRO DO FREIO (veja figura 7A-2l)

a. Desconecte as tubula90es superior e inferior do cilindro (14) a


ser removido e proteja-as para impedir vazamento de fluido ou
drene 0 fluido do reservatorio do freio e do ci1indro mestre.

b. Remova 0 cilindro de seus suportes de fixa9ao, retirando primei-


ro os contrapinos que frenam os pinos clevis (4) e (16) e remova
os pinos clevis.

7A-69. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

a. Cilindro Cleveland nfrmero 10-27 (veja figura 7A-22).

1. Remova 0 cilindro de seu suporte de montagem, conforme 0 pa-


ragrafo 7A-68.

2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro remova 0 conjunto da


haste do pistao, retirando 0 anel elastico (10) da ranhura
do alojamento do cilindro (1). Retire, do cilindro, 0 con-
junto da haste do pistao.

3. 0 ~onjunto d~ haste do pistao pode ser desmontado, removen-


do-se, primeiro, 0 pine elastico (12) e, entao, 0 conjunto
do pistao (3), a arruela de veda9ao (5) e a bucha de veda9ao
(7) •

30 NOVEMBRO 19'8'1

7A-74
-(EMBRAER Sec;aoVIIA
Sistema do .Trem de Pouso~,e Freios
IErmJ[ff)·lllJ[ff)!lErrro[ff)~L70iJ
EMB-711

4. Remova os aneis de vedac;ao do pistao 'EO: da bucha de vedac;ao.

b. Cilindro Cleveland numero 10-30 (veja figura 7A-23).

1. Remova 0 cilindro de seu suporte, conforme 0 paragrafo 7A-


68.

2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro remova 0 conjunto da


haste do pistao, retirando 0 anel de retenc;ao da ranhura do
alojamento do cilindro (1). Retire, do cilindro, 0 conjunto
da haste do pistao.

3. 0 conjunto da haste do pistao pode ser desmontado removendo-


se, primeiro, 0 anel de retenc;ao (2), a luva (3), a mola (4)
e depois 0 conjunto do pistao, anel de vedac;ao (5) e bucha
de vedac;ao (8) e, se for desejado, a mola de retorno (13).

4. Remova, do pistao e da bucha de vedac;ao, os aneis de veda-


c;ao.

c. Cilindro Gar-Kenyon numero 17000 (veja figura 7A-22).

1. Remova 0 cilindro de seu suporte, conforme 0 paragrafo 7A-


68.

2. Para desmontar 0 cilindro, primeiro retire 0 conjunto da


haste do pistao, removendo a conexao (9) do cilindro.

3. 0 conjunto da haste do' pistao pode ser desmontado removendo-


se, primeiro, 0 anel de retenc;ao (2) que fixa a luva (3) e
removendo, entao, a mola (4), 0 pistao (5), a vedac;ao (7), a
conexao (9) e, se for desejado, a mola de retorno (12).

4. Remova, do pistao e da conexao, os aneis de vedac;ao.

7A-70. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NO CILINDRO DO FREIO

a. Limpe as pec;as do cilindro com urn solvente adequado e seque com-


pletamente.

b. Inspecione as paredes internas do cilindro quanta a rachaduras,


rebarbas, corrosao etc.

30 NOVEMBRO 1981

7A-75
Sec;;:ao VIlA ~EMBRAER
Sistema do ~rem de Pouso e Freios !EflilT]WPllOWff!EflilT]W''1JOO
EMB-711

1. Bra90, Fixac;:Zo do Cabo do Lerre


2. Bra90, Fixac;:Zo do Cabo 00 Leme _
3. Bra90, Fixac;:ao do Ccmando de Canpensac;:a::>
4. Piro Clevis, Arruela e Contrapiro
5. Haste de Ligac;:ao
6. Piro Clevis
7. Bra,..:> Intermediario
8. Contraporca

9. Pino Clevis, Arruela e Contrapiro


10. Pino Clevis, Arruela e Contrapil1O
11. t-bla de Retorno
12. Suporte
13. Conjunto 00 Tirante
14. Conjunto do Ciliniro Hidraulioo
15. Conjunto do 'I\ll:o Esquerdo
16. Pino Clevis e contrapil1O
17. Conjunto da Mangueira Flexivel
18. Conjunto do 'I\ll:o Direito
19. Revestimentos dos Pedais
20. Pedal 00 Freio
21. Presilha de t-bla

Figura 7A-21. Instala~ao do Freio de Pedal

30 NOVEMBRO 1981

7A-76
-(EMBRAER Se9aorYIIA
fEfffiJ{ffJ·ilOflJ)lfElJIfiJ{ffJ~il(jO
Sistema do' Trem de Pouso e Freios
EMB-71,l

14

11
-13

12~
14

LID
~9
0--8
~~1
~ 6
0---
@--s

~;
t--

.----1
10-27
17000
1. Alojarrento
2. M:>la 1. A1ojamento
3. Pistao 2. Ane1 de Retencao
4. Are1 de Vedac;ro 3. Luva '
5. Arrue1a de Vedac;ao 4. Mo1a
6. AIlel de Vedac;ao 5. Pistao
7. Bucha de Ve::1a2ao 6. Ane1 de Vedayao
8. Ane1 de VedaC;aD 7. Vedac;ao
9. Are1 Raspador 8. Ane1 de Vedac;ao
10. Are1 de Retenc;ao 9. Conexao
11. M:>la 10. Ane1 de Vedacao
12. Pino Conica 11. Haste do Pistao
13. Haste do Pistro 12. Mo1a de Retorno
14. Arruela 14. Arrue1a
15. Pino Elastica 15. Pino E1astico

Figura 7A-22. Cilindro do Freio (Freio de Pedal)

30 NOVEMBRO 1981

7A-77
Se9ao VIlA ~EMeRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios fEflifDfS)·LJ[]{Ijj§fEflifDfS)·iJOO
EMB-7ll

c. Inspecione a condi9ao geral das roscas das conexoes do cilindro.

d. verifique 0 pistao e a valvula quanta a arranhoes, rebarbas,


corrosao etc.

e. Reparos ao cilindro limitam-se ao polimento para'elimina9ao de


arranhaduras, rebarbas etc., e a substitui9ao da valvula, ar-
ruela e aneis de veda9ao.

7A-71. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

a. Cilindro Cleveland numero 10-27 (veja 'figura 7A-22).

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidrau-


lico (MIL-H-5606) no anel de veda9ao e pe9as
componentes, para evitar danos e facilitar 0
manuseio durante a montagem.

1. Instale novos aneis de veda9ao por dentro e por fora da bu-


cha de veda9ao (7) e no lado externo do pistao (3).

2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, instale na haste


(13), pela ordem, 0 pine elastico (15), aarruela (14), a
mola (11),0 anel (9), a bucha de veda9ao (7), a arruela de
veda9ao (5), 0 conjunto do pistao (3), a mola (2) e pine
elas tico (12).

3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao no cilindro (1) e


fixe com anel elastico (10).

4. Instale 0 cilindro, conforme 0 paragrafo 7A-72.

b. Cilindro Cleveland numero 10-30 (veja figura 7A-23).

1. Instale novos aneis de veda9ao por dentro e por fora da bu-


cha de veda9ao (8) e no lade externo do pistao (6).
2. Para montar 0 conjunto da haste' do pistao, instale na haste
(12), pela ordem, 0 pine elastico (15), a arruela (14), a

30 NOVEMBRO 19'81

7A-78
se<;;:ao VIIA
I:~EMBRAER
IJ~IJ]JJmFJl']{lJ)!fEfJifiJ[SF7100J Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

1. Alojamento 8. Bucha de vooa9ao


2. Anel de ReteI19ao 9. Anel de Veda9ao
3. Luva 10. Anel de Vooa9ao
4. M:>la 11. Anel Raspador
5. Anel de Vooac;ao 12. Haste
6. Pistao 13. M:>la
7. Anel de Vedac;oo 14. Arrue1a
15. Pino Elastica

Figura 7A-23. Cilindro do Freio (10-30) (Freio de Pedal)

30 NOVEMBRO 1981

7A-79
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios ~EMBRAER
EMB-711 fE£1iiTJ®·LlOfffJ!fE£1iiTJW·LlOO

mola (13), a arruela (11), a bucha de veda9ao (8) corn aneis


de veda9ao, 0 anel de veda9ao (5), 0 conjunto do pistao (6)
corn anel de veda9ao, a mola (4) e 0 anel elastico (2).

3. Introduza 0 conjunto da haste do pistao no alojamento do ci-


lindro (1) e fixe corn anel de reten9ao.

4. Instale 0 cilindro, conforme 0 paragrafo 7A-72.

c. Cilindro Gar-Kenyon numero 17000 (veja figura 7A-22).

1. Instale os novos aneis de veda9ao por dentro e por fora da


conexao (9) e no lade externo do pistao (5) (consulte a nota
acima) .

2. Para montar 0 conjunto da haste do pistao, instale na haste


(11), pela ordem, 0 pine elastico (15), a arruela de reten-
9ao (14), a mola de retorno (12), a conexao (9) corn aneis de
veda~ao, a veda9ao (7), 0 pistao (5) corn anel de veda9ao, a
mola (4) e a luva (3). Fixe estas pe9as corn 0 anel de reten-
9ao (2) na extremidade da haste.

3. Introduza, no cilindro (1), 0 conjunto da haste do pistao e


fixe corn a conexao (9).

4. Instale 0 cilindro, conforme 0 paragrafo 7A-72.

7A-72. INSTALAGAO DO CILINDRO DO FREIO (veja figura 7A-21)

a. Posicione 0 cilindro (14) ern seus pontos de montagem e fixe corn


pino clevis. Frene 0 pine clevis corn contrapinos (16) (veja item
16, figura 7A-21).

b. Conecte as tubula90es do freio as conexoes do cilindro.

c. Sangre os freios conforme 0 paragrafo 7A-73.

7A-73. PRQCEDlMENTO DE SANGRIA

Quando for necessario sangrar 0 sistema de freio, consulte os para-


grafos 7-47 a 7-50, na Se9ao VII.

30 NOVE1JIBRO 1981

7A-80
Se9ao VIIA
Sistema do Trem de POuso' e "Freios
EMB:...711

7A-74. SUBSTITUI~AO DE MANCAIS (veja figura 7A-24)

Quando for necessario substituir urn manca1 na articu1a9ao das te-


souras do trem de pouso, siga as instru90es abaixo:

a. Retire os rnancais a serern substituidos.

NOTA

Urn unico manca1 so pode ser removido e subs-


tituido, se a sa1iencia existente inc1uir 0

furo para 1ubrifica9ao de 2,26 rom (0,089")


(indicado na i1ustra9ao). Se a sa1iencia
existente nao inc1uir esse furo, ambos os
rnancais, de urn a sa1iencia devern ser removi-
dos e acrescentado 0 furo, antes de serem
instalados os mancais novos.

b. 0 acresci~o do furo para 1ubrifica9ao e executado, abrindo-se 0

furo de 2,26 mm (0,089") centrado na sa1iencia, conforrne rnostra-


do na i1ustra9ao. Apos abrir 0 furo, tire as rebarbas e 1irnpe
quaisquer aparas que se acurnu1arern dentro do furo, na sa1iencia.

c. Insta1e corn ajuste prensado o(s) novo(s) rnanca1(is) PIN 67026-07


e a1argue 0 seu diametro interno ate a dimensao de 7,95/7,98 rom
(0,314/0,313") •

d. Os furos de 2,26 rom (0,089") requerem urn adaptador tipo agulha


no bico da bomba de graxa.

30 NOVEMBRO 1981

7A-81
Se9ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios
EMB-711

Furo para iubrifi~ao


de 2,26 ITI1l (0,089")
saliencia
Maoca1 -67026-07 (ajuste prensado)
(Q.Jant. Nee. 2)

Linha de Alargarrento do "Furo'


(0,314") 7,98 ITI1l
(0,313") 7,95 ITI1l

saliencia

Furo para 1ubrifi~:i:> de (0,089")


2,26 rom

Instala<;:i:> Tipica do Mancal

COnjunto do Trem COnjunto do Tran


de Nariz Principal

Figura 7A-24. Insta1a9ao de Mancais

30 NOVEMBRO 1981

7A-82
Secs:ao VIlA
~EMBRAER Sistema dOl.Trem d~ Eouso:e Freios
$[ff[]&Fll[J[JJJ!rErmJ&HllUU· EMB-7ll

TABEIA VIIA- II. PESQUISA DE PANES· 00 'IPEM DE POUSO

Pane Causa Provavel Correcs: ao

Luz amarela de Larnpada qUeimada. Substitua a lam-


trem em transito pada.
apagada, erquanto
o trem esta em Liga~ao a nassa VerifiqUe 0 cir-
transito. da lampada defei- ~to de liga~ao
tuosa. a nassa.

Fio do circuito V~ifique a fia-


da lampa.da inter- ~ao.
rompido.

Disjuntor da lam- Rearrre0 disjuntor


pada desannado. e detennine a cau-
sa do desarrre do
disjuntor.

Luz arnarela de Urn ou mais inter- Identifique e subs-


trem em transito rupteres de fim titua 0 interrup-
acesa, ernbora 0 de curse defei- tor.
trem tenha reco- tuosos.
lhido.
Interruptor de VerifiqUe a ajus-
fim de curso do tagem do trem em
trem de nariz en cima e reajuste 0
cima desajustado. interruptor.

Trem principai Verifique. a ajus-


nao recolhe 0 su- tagem do trem em
ficiente para cima.
acionar 0 inter-
ruptor.

Luz arrarela de Urn au mais inter- Identifique e


trem em transi to rupteres de fim .substitua 0 inter-
acesa, ernbora 0 de curso em baixo ruptor.
trem esteja em defeituosos •
baixo e travado.
Interrupter de Reajuste 0 inter-
fim de curso do ruptor.
trem de nariz ,em
baixo desajusta-
do.

Interrupter de Reajuste 0 inter-


fim de curso do ruptor.
trem principal em
baixo desajustado

30 NOVEMBRO 1981

7A-83
Se\=ao VIlA
Sistema_do Trem de Pouso e Freios -<EEMBRAER
EMB-711 fEfJ1DfE-,lfJW!lEfJ1DfEJ-llon

TABEIA VIIA-II. PESQUlSA DE PANES 00 TREM DE POUSO (cont. t

Pane causa Provavel

NorA

o interrupter desajustado ou defeituoso FQde


ser identificado, observando-se qual das lu-
zes de trem em baixo nao
aceIrle.

Luz arrarela de Fio do circuite V~ifique a fia-


trem em transite da luz solte. 9 ao .
acende e apaga,
depois do trem Sistema hidrau- Consulte a s~ao
ter recoThido. lico ~dendo VI, Sisterra Hi-
pressoo. draulico.

Interrupter de Verifique a ajus-


trem em cima de- tagem do trem em
sajustado. cima e depois a
ajustagem do in-
terrupter.

Luz arrarela de Larnpada queina- Substitua a lam-


trem em transite da. pada.
apagada e una luz
verde de trem em Interrupter de Substitua 0 inter-
baixo apagada, firo de curso do rupter.
ernbora 0 trem es- trem em baixo
teja em baixo e defei tuoso .
travado.
Fio do circuite V~ifique a fia-
NarA da luz interrom- 900 •
Certifique-se de pido.
que as ~uzes de
navega\=ao es-
tao apagadas
(durante 0 dia) •

Luz arrarela de Disjunter das lu- Rearme 0 disjunter


trem em transite zes iIrlicadoras e determine a cau-
e bodas as luzes desarmado. sa do desarme do
verdes apagadas. disjunter.

mrA Fio do circuite V~ifique a fia-


Certifique-sede da luz interrcm- 9 00 •
que as ~uzes de pido.
navega9ao es-
tao apagadas
(durante 0 dia) •

30 NOVEMBRO 1981-

7A-84
Se~ao VIlA
~EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios
rErrromJPlllJmJ!rElffilfE)·jJOO EMB-7ll

TABEIA VIIA-II. PESQUISA DE PANES IX) TREM DE POUSO (cont.)

Pane Causa Provavel Corr~ro

Dirninui~ro do Interrupter de Substitua 0 inter-


briTho das luzes cornando das luzes ruptor.
verdes de trern ern do }?:3.inel engui-
baixo, eml:ora 0 ~ado. (Luzes li-
interruptor da gadas a massa
luz de :f:X)si~ro atraves do reos-
esteja des1igado ta to de controle
e 0 trern ern baixo do brilho,ao in-
e travado. ves de :f:X)r rreio
do romando das
luzes do }?:3.inel
de instruITentos) .

Luz verde de Interrupter de Substitua 0 inter-


trern em baixo fim de curso do ruptor.
nco se apaga rom trern en baixo
o trern ern tran- defei tuoso.
site ou reroThi-
do.

Luzes verdes de o resistor que Substitua a resis-


trern em baixo se faz a liga~ao tencia.
apagarn ao inves a massa para
de haver dirninui- dirninui~ao do
~ao do brilho, brilho da luz
quando 0 inter- verde esta in-
ruptor das luzes terrompido.
de :f:X)si~o e
ligado anbora 0
trern esteja em
baixo e travado.

Luz e buzina de Disjuntor do se- Rearrne 0 dis juntor


alarme do trern 1etor do trem de- e determine a cau-
rno funcionam, sannado. sa do desarrre do
quarrlo a manete disjuntor.
de :f:X)tencia es-
ta quase fechada Microinterruptor Ajuste 0 microin-
e 0 trern de :f:X)uso "A" na manete de terruptor "A".
recoThido. potencia desa-
justado.

Defeito ro micro- Substitua 0 micro-


interrupter "A". interrupter.

Fio interrarnpido V~ifique a fia-


no cirellito da ~ao.

30 NOVEMBRO. 19.81

7A-85
Sec;ao VIlA -(EMBRAER
Sistema do Trem de Pouso e Freios fEmfE°'1J[]{I[}JfEmmJ'flflU
EMB-7ll

TABEIA VIIA-II. PESQUlSA DE PANES ro TREM DE POUSO (cont.)

Pane Causa Provavel corr~Eo

Luz e buzina de luz e buzina de


ala.rme do trem alarme.
mo funcionam
quando a rnanete Diode m circuito Substitua 0 diodo.
de };Otencia es- entre 0 microin-
ta quase fechada terruptor "A" e a NOI'A
e 0 trern de };Ouso luz e buzina do Q.JaIrlo substituir
reroThido • alanne, aberto. o diodo, conecte 0
(cont. ) terminal can faixa
(catodo) as
extre-
midades do termi-
nal dos fios G2R,
G2Q e G2K m blo-
co de rrontagem.

Luz e buzina de Alava.nca· seletora Coloque a alavanca


alarrre nao param do trem na };Osi- na };Osic;ao ern bai-
quando a rnanete c;oo em cirna.. xo.
de potencia esta.
fechada e 0 trern
abaixado. (Trern
abaixado por meio

I da alavanca -de
emergencia)

Luz e buzina de Fio interrompido V~ifique a fia-


alarme nao fun- no circuito da c;ao.
cionarn quarrlo a luz e buzina de
chave seletora e alanne.
rrovida para a po-
siC;ao ern ciIra
corn 0 trern abai-
xado e sem estar
a rranete de po-
tencia avan-
c;ada a plena.

Condi9OO acirna, Microinterruptor Substitua 0 rnicro-


no solo. de segura~a interruptor.
defeituoso.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

7A-86
' -(EMBRAER -, Sec;ao·VIIA
Sistema do Trem de Pousa·e Freios
\!EffifDW-L/OW!!EffifDWtllofjj EMB-711

TABEIA VIIA-II. PESQl:JISA DE PANES 00 TREM DE. pouse (cont.)

Pane Causa Provavel

Condi~ao aci.rra, Contactor tcaro- Substitua 0 con-


em voo. metric::> desarrna- tactor.
do •.

Luz e buzina de Microinterruptor Ajuste 0 microin-


alarme nao desli- "B" da ma.nete de terruptor.
gam, com a rranete parencia desa-
de potencia a justado.
plena. Seletor do
trem na posi~ao Fallia do microin- Subs ti tua 0 micro-
em ci.rra e trero em terruptor "B" da interruptor.
baixo. rranete de paten-
cia.

Bomba hidraulica Trem reo recolhi- Determine a causa


desliga, mas a do totalmente. e corrija.
luz amarela de
trem em transito
:t;::errranece acesa.

As partas do trero Trero de pauso na:o Verifique a ajus-


de pauso reo fe- recolhe completa- tagem do trem de
cham cornplet.arren- rrente. pauso.
teo
Hastes de reco- Verifigue a ajus-
lhirrento da parta tagem das hastes
desajustadas • derecolhirrentoda
porta.

Trem de nariz os- Desgaste interro Substitua 0 arror-


cila lateralmente do arrortecedor de tecedor de oscila-
durante 0 taxi oscila~Ces late- ~Ces laterais.
rapido, decola- raiSe
gem ou aterra-
gem.
Arrortecedor de Substitua as :t;::e-
oscila~Ces late- ~as e os parafu-
rais ou suparte, sos necessarios.
frouIDs ro rron-
tante.

Pneu desbalancea- Verifique 0 balan-


do. ceamento e substi-
tua 0 pneu, se ne-
cessario.

30 NOVEMBRO 1981

7A-87
se<rao VIIA
Sistema do Trem de Pouso e Freios -(EMBRAER
EMB-7ll fErmJ@)-W[fJ}§fEuroW-LlOO

T/IBEIA VIIA-II. PESQUISA DE PANES 00 TREM DE POUSO (cont.)

Pane Causa Provavel Corr~ao

Trem de nariz os- Rolamento da roda Substitua e/ou


cila lateralrrente gasto ou froll«) •. ajuste 0 rolarren-
durante 0 taxi to da roda.
rapido, decola-
gem ou aterra- Bucl1as e/ou para- Substitua os para-
gem. (cont.) fusos das tesou- fusos e/ou buchas.
ras gastos.

Desgaste exces- Pressao do pneu Infle o_pneu ate


sivo ou desigual inoorreta. a pressao corre-
do pneu do nariz. tao

Desgaste devido a Consulte os proce-


oscil~Oes la- dimentos de corre-
terais. <rao pertinentes.

o garfo da roda Cilindro do anor- Lubrifique 0 rron-


de hariz nao tecedor emperrado tante CIa perna
gira correta- no rrontante CIa (copsulte 0 Gra-
mente. perna·. fico de Lubrifi-
cac;ao) •

Buchas do cilindro
e/ou do rrontante
da perna danifica-
Clas.

Urn dos freios pa- Detennine a causa


tinando. e corrija.

Rolete do br~o Substitua 0 role-


do rrecanisrro di- te defeituoso.
recional cisa-
lhado ro alto do
rrontante da perna_

Guinhol do meca- Reajuste e aperte.


nisrro direcional
froll«) na placa
de fixac;ro.
Mancal do guinhol Substitua 0 nancal
e/ou parafuso do e/ou parafuso.
rrecanismo dire-
cional gastos.

30 NO-VEMBRO 1981

7A-88
SeQ.as:> VIlA
...(EMBRAER Sistema do~rem de Pouso e Freios
rEmOO:ilfJJJJlfErmJ&J-'1100 EMB-7ll

TABEIA VIIA-II. PESQUlSA DE PANES IX) TREM DE POUSQ (cont. 1

Pane Causa Provavel

o garfo da roda Arrortecaior de SUbstitua.


de nariz nao oscilCl9Oes la-
gira correta- terais atritando
mente. (cont.) ou engripando.

Trem de nariz Rolete do bra90 Substitua 0 rolete


mo endireita do rnecanisrro di- defeituoso.
quando 0 trem recional cisaTha-
abaixa. do In alto do
rrontante da perna.

Regulagem incor- Verifique a ajus-


reta do mecanisrro tagem do rrecanisrro
direcional do direcional do trem
trem de nariz. de nariz.

Trem de nariz Rolete guia de Substitua 0 role-


nao endireita centragem cisa- tee
quando 0 trem Thado.
recoThe.
Guia danificado. Substitua 0 guia.

Trem principal Pneu desbalancea- Verifique 0 balan-


oscila lateral- do. ceamento e substi-
mente durante 0 tua 0 pneu, se ne-
taxi rapido, cessario.
decolagem ou
aterragem. Rolamento das ro- Substitua e/au a-
das gastos au juste os rolamen-
frouxos. tos da roda.

Parafusos e/ou Substitua os para-


budlas das tesou- fusos e/ou buchas.
ras gastos.
Desgaste exces- Pressao dos pneus Infle o~ pneus ate
sivo ou desigual incorreta. a pressao corre-
dos pneus prinei- tao
pais.
Roda desalinhada Verifique 0 ali-
(convergencia ou nhamento da roda.
divergencia) •

Tirante inferior Verifique a ajus-


desajustado, per- tagem do trem.
mitindo que 0
trem se incline

30 NOVEMBRO 1981

7A-89
Seerao VIIA '(E'MBRAER .
Sistema do·Trem de.Pouso e Freios fErmJf3]·LlormifE[JJiJ[gJ~llQa
EMB-711,
TABEIA VIIA-II. PESQUISA DE PM"ES ro TREM DE POUSO (cant. 1

Pane Causa Provave1 Corr~ao

Desgaste exces- para dentro ou


siva ou desigual para fora.
dos pneus princi-
pais. (cont.)
A perna de for- Ar e/ou f1uido Abast~a ou encha
era encosta no insuficiente na a perna com f1uido
batente em perna. e/ou are
aterragens nor-
rnais ou durante P~as interna.s Substituaas pe-
taxi em super- da perna defei- eras defeituosas.
ficie irregu- tuosas.
1ar.

30 NOVEMBRO 1981

7A-90
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

J.O NQ~MB.R(}' 1981

7A-91.
,Se\=ao VIlA
Sistema do Trem de Pouso e Freios -«EMBRAER
EMB-711 !E[{f[}W·W[Q]I!Efffi][S)·LlOD

I 7A-7 5. 'IOLERANCIAS DE SERVI<;a 00 '!'REM DE NARIZ

TABEIA VIIA-III. 'IO~CIAS DE SERVI<;O 00 TREM DE NARrZ

Di.mensao de DiIrensao em Tolerancia


Item N9 pIN Fabri~ao serviQO em servi90
1 67146-00 Braqo de arrasto superior DI 0,6235 DI 0,6230 0,002
0,6245 0,6250
2 65003-45* Eucha DI 0,4385 D1 0,4395 0,002
0,4375 0,4375
3 67146-00 Bra90 de arrasto superior DI 0,378 D1 0,3775 0,002
0,379 0,3795
4 452450 Mancal do bra90 de arrasto **DI 0,2495 D1 0,2495 0,002
(FF310-5) superior 0,2505 0,2515
5 67144-00 Bra90 de arrasto inferior DI 0,2495 DI 0,2495 0,002
0,2505 0,2515
6 67144-00 Bra<;:o de arrasto inferior DI 0,3120 D1 0,3120 0,002
0,3:1,30 0,3140
7 21714-00 Bra90 de canando direcional DI 0,4370 DI 0,4370 0,0015
0,4385 0,4385
8 14976-11 Eucha do braqo de canando **DI 0,312 D1 0,312 0,002
direcional 0,313 0,314
9 67054-00 Alojamento do IllI.lI1hao da D1 0,4370 D1 0,4370 0,0015
fixa<;:.30 do bra<;:o de arrasto 0,4385 0,4385
10 67026-07 Alojamento do IllI.lI1hao de DI 0,312 DI 0,3120 0,0025
aJXliQ do bra<;:o de arrasto 0,313 0,3145
11 67054-00 Conjunto do munhao da ar- D1 0,6875 D1 0,6875 0,001
ticula<;:ao do trem 0,6880 0,6885
12 452 447 Fixa<tao do conjunto do D1 0,5000 D1 0,5000 0,003
(FF602-5) ll1l.1l1hcio de aJXlio 0,5015 0,5030
13 67054-00 Fixa<;:ao da lOClla auxiliar DI 0,302 D1 0,302 0,0015
no conjunto do IllI.lI1hao 0,303 0,3035
14 82732-99 Mancal de fixa<;:ao da lOClla DI 0,241 D1 0,241 0,010
auxiliar 0,246 0,251
15 67148-00 SUJXlrte da tesoura no D1 0,4370 D1 0,4370 0,0015
lOClntante 0,4385 0,4385
16 67026-07 Mancal do suJXlrte da tesou- **DI 0,312 DI 0,312 0,003
ra no lOClntante 0,313 0,314
17 67148-00 SUJXlrte do alOClrtecedor de D1 0,3745 D1 0,3745 0,0017
oscila<;:ees laterais 0,3760 0,3762
18 21831-04 Mancal do suporte do alOClr- **DI 0,249 D1 0,249 0,003
tecedor de oscila<;:Oes la- 0,251 0,252
terais
19 20735-00 Tesoura D1 0,312 DI 0,312 0,002
0,313 0,314
20 20735-00 Tesoura DI 0,377 DI 0,377 0,002 Aplique uma ca-
0,3785 0,3790 mada de cremato
21 452366 Mancal de tesoura **DI 0,2495 D1 0,2495 0,002 de zinco sobre
(N9 * 0,2505 0,2515 o mancal e ins-
F-310-5) tale-o ainda
22 67050-00 Fixa<;:ao da tesoura no garfo D1 0,4370 DI 0,4370 0,0015 iimido.
0,4385 0,4385
23 67026-07 Mancal da fixa<;:ao da tesou- **D1 0,312 DI 0,312 0,003
ra no garfo (FFe11 - 4 ) 0,313 0,315
24 67146-00 Bra<;:o de arrasto superior DI 0,372
D1 0,373
25 63900-120 Eucha do bra<;:o de arrasto D1 0,2495
superior 0,2500
*Usada com 0 mancal PIN 452 474. **Alargue 0 diiimetro do furo para esta d:ilrensao, apSs
a instala<;:ao da pe<;:a nova.

30 NOVEMBR01981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

7A-92
~EMBRAER Se9ao VIIA
Sistema 90 T~em qe Pouso e Freio~
.fErmJ/ffJ-1lf1DJ!fErmJfffhllOO.
EMB-7:p

24· 25 1·2 1·2

7·8 -----~~ II~~""-

11. 12 -------::1Ii!i¥-

13-14 -----~ ~;~

7·8
$ro1~"::"""5'r-,...<~~--- 11.12
lC-+----- 3·4
~~------ 5

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rr.,,;pr--=---- 6
19 - - - - - - - . . 1 r ?
15·16 --'-----~~~~~~2~-- 17.18
19 ------4-~~

20·21 - - - - - - + f l t b

19 -------l..
22·23-----~~
19 -----74~~::t

Figura 7A-25. Tolerancias de Servi90 do Trem de Nariz

30 NOVEMBRO-1981

7A-93
Secao VIlA
~istema do_Trem pouso e Freios. ~EMBRAER
fEmf$j-iJ[jW/[E!lif[j[ff)-LlOQ·
EMB-7ll

1·2

9
24·25 10-11
12· 13
14
15
23
19·20

Figura 7A-26_ Tolerancias de Servi~o no Trem Principal

30 NQVEMBRO 1981

7A-94
;(EMBRAER Se~ao VIIA
fE/lfiJ[ffF1/{](QJ!fE/lfiJ&J~llOO Sistema do .. Trem de~Pouso e Freios
EMB-711

7A-76. roIERANCIAS DE SERVI<;o IX) TREM PRINCIPAL I


TABEIA VIIA-IV. roLE:RANCIAS DE SERVI<;O IX) TREM PRINCIPAL

Di.lrensao de Dimensao en 'lblerancia Observac;:Oes'


Iten NQ PIN Dencminac;::ao Fabricayao servico em servic;o
1 67025-2 Braero do tirante, superior DI 0,365 DI
0,367
2 63900-89 Eucha do Braero do tirante, **DI 0,249 DI 0,248 0,004 Ajuste pren-
superior 0,251 0,252 sado
3 67116-00 Suporte do tirante lateral . DI 0,7495 DI 0,7490 0,002
0,7505 0,7510
4 67026:-02 Eucha do suporte DI 0,5605 DI 0,5610 0,002
67026-03 0,5595 0,5590
5 67543-00 Prisioneiro do suporte do DE 0,559 DE 0,560 0,002
tirante lateral 0,558 0,558
6 67543-00 Prisioneiro do suporte do DI 0,4365 DI 0,4355 0,004
tirante lateral 0,4385 0,4395
7 67025-2 Braero do tirante, superior DI 0,490 DI 0,489 0,004
0,492 0,493
8 14843-16 Eucha do brao;;o do tirante, **DI 0,373 DI 0,372 0,004 Ajuste pren-
(2) lateral 0,375 0,376 sado
9 400 761 Parafuso de fixao;;iio/tirante DE 0,373 + 0 DE 0,373 + 0 0,004
(AN26-25) prisioneiro - 0,0.02 - 0,004
10 67025-2 Braero do tirante, superior DI 0,490 DI 0,489 0,004
0,492 0,493
11 14843-16 Eucha do braqo do tirante **DI 0,373 D1 0,372 0,004 Ajuste pren-
(2) lateral 0,375 0,376 sado
12 67797-00* Braqo do tirante, inferior DI 0,490 DI 0,489 0,004
0,492 0,493
13 65003-44 Bucha do brac;::o do tirante, **DI 0,373 DI 0,372 0,004 Ajuste pren-
(2) inferior 0,375 0,376 sado
14 400 757 Parafuso do conjunto do DE 0,373 + 0 DE 0,373 + 0 0,004
(AN26-21) braero do tirante lateral - 0,002 _. 0,004
15 452368 Terminal do braco do DI 0,50 + DI 0,50 + 0,0035
(HFX-8G) tirante, inferior 0,0015- 0,0030-
0,0005 0,0005
16 67716-04 Alojamento do ll1l1Ilhiio da fi- DI 0,7508 DI 0,749 0,003
67716-05 xac;::ao do tirante lateral 0,7513 0,752
17 67026-05 Bucha do munhao DI 0,499 DI 0,498 0,004 Instale 0 man-
0,500 0,502 cal can as su-
18 400810 Parafuso de fixac;::ao mu- DE 0,497 + 0 DE 0,497 + 0 0,004 perficies adja-
(AN28-50A) nh.3.o/tirante lateral - 0,002 - 0,004 centes rrolhadas
19 67716-04 Alojamento do munh.3.o da fi- DI 0,4385 DI 0,4395 0,0025 em cranato de
67716-05 xac;:ao da tesoura 0,4370 0,4370 zinco
20 67026-07 Mancal do munh.3.o **DI 0,312 DI 0,312 0,002 Ajustagem par
(2) 0,313 0,314 prensa
21 67037-00 Conjunto da perna de foro;;a DI 0,4385 DI 0,4395 0,0025
67037-01 0,4370 0,4370
22 67026-07 Mancal da perna de forc;:a **DI 0,312 DI 0,312 0,002 Ajuste pren-
(2) 0,313 0,314 sado
23 67012-00 Tesoura (2) DI 0,312 + DI 0,312 + 0,002
0,001 - 0,002 -
0,000 0,000
24 67012-00 Tesoura (2) DI 0,3760 DI 0,3770 0,0025
0,3745 0,3745
25 31796-00 Bucha da tesoura **DI 0,252 DI 0,253 0,002 Ajuste pren-
(2) 0,251 0,251 sado
*67797-00 substitui 67544-00. **Alargue 0 diametro do furo para esta dimensao, ap6s
a instalac;:ao da peo;;a nova.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
7A-95
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO L981

7A-96
'-~eMBRAER.l : Se9ao VIII
·IEIlfV{ff)·iJflIIJ]/fEffifTl{ff)·iJOO Grupo Motopropu1sor
EMB-710

SEc;AO VIII
GRUPO MOTOPROPULSOR
(Er.lB- 71 0 )

Paragrafo Pagina

8-1. Introdu9ao 8-1


Oeser . -
I

8-2. 1~ao .............•.......................... 8-1


8-3. Procedimento Padrao para Traba1hos no Motor .••... 8-3
8-4. Pesquisa de Panes . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-5
8-5. Helice . -.- . 8-5
8-6. -
Remo9ao d a He
"I'~ce ••.••..•..••...........• 8-5
8-7. Limpeza, Inspe9ao e Reparos na Helice .... 8-9
8-8. Insta1a9ao da Helice ....••.•............. 8-10
8-9. A1inhamento da Ponta da Pa . 8-11
8-10. Governador da Helice .•....•.....••.• : .•.......... 8-11
8-11. Remo9ao do Governador da Helice . 8-11
8-12. Insta1a9ao do Governador da Helice . 8-12
8-13. Regu1agem e Ajustagem do Governador da
Helice . 8-12
8-14. Motor ....... . .. . ....... . .... .. . . . . . . ... . . . ...... . 8-15
8-15. Remoc;ao do Motor . 8-15
8-16. Insta1a9ao do Motor . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . 8-18
8-17. Insta1a9ao do Radiador de Oleo •......•........... 8-19
8-18. Ajustagem das Manetes de Potencia e de Mistura ... 8-20
8-19. Carburador ' . 8-22
8-20. Manuten9ao do Carburador . 8-22
8-21. Bra90 de Comando de Potencia . 8-24
8-22. Ajustagem de Mistura de Marcha Lenta . 8-24
8-23. Ajustagem da Ve10cidade de Marcha Lenta .. 8-25
8-24. Magneto (Bendix) . 8-26
8-25. Inspe9ao dos Magnetos •••....•............ 8-26
8-26'. Remo9ao dos Magnetos •.••..•.....••....... 8-29
8-27. Procedimentos de Ca1agem •...•..•......... 8-30
8-28. Insta1a9ao e Procedimento de Ca1agem ..... 8-33

30 NOVEMBRO 1981

8-i
Se9ao VIII
Grupo·· Motopropulsor.
EMB-710 .

Paragrafo Pagina
8-29. Conjunto da Cablagem de Igni9ao ..•.•............. 8-36
8-30. Inspe9ao da Cablagem de Igni9ao . 8-36
8-31. Remo9ao da Cablagem de Igni9ao . 8-36
8-32. Instala9ao da Cablagem de Igni9ao . 8-37
8-33. Velas de Ignic;ao . 8-37
8-34. Remo9ao das Velas de Igni9ao . 8-37
8-35. Inspe9ao e Limpeza das Velas de Igni9ao .. 8-40
8-36. Instala9ao das Veias de Igni9ao . 8-41
8-37. Sistema de Lubrificac;ao . 8-41
8-38. Valvula de Alivio de Pressao de Oleo ..... 8-42

30 NOVEMBRO 1981

8-ii
:-EEMBRAER- se~ao VIII
IIP.rrrorm·iJl1JJ]/lErmJ!l!·1l00: Grupo Motopropulsor
EMB-710

SE<;AO VIII

GRUPO MOTOPROPULSOR - EMB-7l0

8-1. INTRODU<;AO

Esta se~ao refere-se ao grupo motopropulsor, usado nas aeronaves


modelo EMB-7l0 "CARIOCA" e consiste em instru~oes para a remo~ao e
instala~ao, reparos menores e servi~os na helice, governador da he-
lice, motor, componentes dos sistemas de indu~ao e igni~ao e siste-
ma de lubrifica~ao.
Para instru~oes adicionais e para reparos maiores, consulte a pu-
blica~ao apropriada do fabricante do motor ou do componente.

8-2. DESCRI<;AO

o EMB-7l0 "CARIOCA" esta equipado com urn motor Avco-Lycoming 0-540-


B4B5, de 235 HP e seis cilindros (con suIte as especifica~oes do
grupo motopropulsor na tabela II-I). ~ urn motor de cilindros opos-
tos horizontalmente, de acionamento direto, e refrigerado a ar. Os
cilindros nao sao diretamente opostos urn ao outro, mas sao decala-
dos, de modo a permitir conexoes independentes no eixo-manivela pa-
ra cada biela.
Os cilindros sao de projeto convencional, refrigerados a ar, com as
duas partes principais, cabe~a e corpo, atarrachadas uma na outra.
As cabe~as sao feitas de liga de alurninio fundido com uma camara
de combustao completamente usinada. 0 corpo do cilindro, que e usi-
nado em a~o
forjado de cromo-niquel-molibdenio, com aletas de re-
frigera~ao integrais, e retificado e polido de acordo com urn aca-
bamento especificado. 0 motor padrao e fornecido com corpos de ci-
lindro sem tratamento e aneis de pistao cromados. Os motores fabri-
cados com corpcis de cilindro cromados (opcionais) requerem aneis
de pistao sem tratamento.
o EMB-710 "CARIOCA" esta equipado com uma helice Hartzell de velo-
cidade constante. A helice utiliza pressao de oleo de urn governa-

30 NOVEMBRO 1981

8-1
Sec;ao VIII -<EEMBRAER
Grupo Motopropulsor 'E!lYiJ£S]'710lIIJ!fEffYiHVllOO
EMB-7l0

dor, para mover as pas no sentido de passo maximo (baixa rotas;ao). 0 mo-
mento torsor centrifugo das pas tende a nove-las no sentido de passo mi-
nimo, (alta rotac;ao), na ausencia de pressao de oleo do governador.
o sistema de indu~ao neste motor, consiste em urn filtro de ar do ti-
po corn elemento de papel seco, urn carburador de boia Muvel-SChebler
MA-4-5 e bomba eletrica de combustivel (Bendix). ~ urn motor de aspi-
ra9ao normal, sem quaisguer restric.oes no regime de potencia maxima.
Os magnetos Bendix-Scintilla de serie S-20 ou S-200, sao instalados
com seus componentes associados. Este sistema de maqneto, consiste
ern dois magnetos de contato simples, com 0 magneto esguerdo incorpo-
rando urn acoplamento de impulso para auxiliar na partida.
Alem dos componentes mencionados anteriormente, 0 aviao possui urn
motor de partida, com urn rendimento de 60 amperes, sistema eletrico
de 14 volts; sistema blindado de igni9ao, mecanismo de acionamento
da bomba de vacuo e bomba de combustivel. 0 sistema de escapamento
e de a90 inoxidavel com urn silenciador grande e e provido de uma ca-
mara de ar quente para fornecer ar aquecido tanto para a cabine ~­

to para 0 carburador.
o sistema de lubrifica9ao no carter e do tipo sob pressao. A 00mba de oleo,
que esta localizada no alojamento de acessorios, extrai 0 oleo atra-
ves de urn filtro na tubula~ao de suc~ao, localizada no carter. 0
oleo da bomba entra ern uma passagern no aloj amento de acessorios, que
conduz 0 oleo para uma conexao na face traseira do alojamento de aces-
serios, onde uma tubulacao flexivel 0 conduz para 0 radiador. 0 oleo
sob pressao no radiador retorna para uma seaunda conexao no alojamen-
to de acesserios, de onde, atraves de uma passagem, e conduzido para
o filtro. Caso 0 oleo frio ou uma obstru~ao restrinja 0 fluxo para 0
radiador, uma valvula de derivacao possibilita 0 fluxo do oleo dire-
tamente da bomba para 0 filtro.
o filtro de pressao, localizado no alojamento de acessorios, tern por
fun9ao, filtrar quaisquer particulas solidas que possam ter passado
atraves do filtro de suc~ao no carter. Depois de filtrado, 0 oleo e
conduzido atraves de uma passaqem para a valvula de alivio de
pressao, localizada no lado superior direito do carter, na fren-

30 NOVEMBRO 198-1

8-2
--(EMBRAER ·Se9ao~ VIII
fErmJ&F7J[J[{j)!fErmJ&J'llOO Grupo Motopropulsor
EMB-7J:O
te do alojamento de acessorios.
Essa valvula de alivio regula a pressao de oleo do motor, permit in-
do que 0 excesso retorne ao carter, enquanto 0 oleo com pressao re-
gulada e conduzido para a camara principal na metade dire ita do
carter. 0 oleo residual retorna por gravidade ao carter, onde de-
pois de passar atraves do filtro, circula novamente pelo motor.

8-3. PROCEDIMENTO PADRAO PARA TRABALHOS NO MOTOR

As seguintes sugestoes deverao ser aplicadas sempre aue forem neces-


sarias quando trabalhando no Grupo Motopropulsor.

a. Para assegurar a correta reinstala9ao, e/ou montaqem, etiquete e


marque todas as pe9as, bra9adeiras e suportes, quanta a sua loca-
lizacao antes de suas .remocoes
:. . ou desmontaqem.
~ ..

b. Durante a remoyao das varias pe~as ou tubula90es, inspecione-as


quanta a indicios de arranhoes, queima ou outra condi9ao indese~
javel. Para facilitar a reinstalagao, observe a localizacao de
cada pe9a durante a remoyao. Etiquete toda pe9a ou unidade que
possivelmente necessite reparo.

c. Maximo cuidado tera que ser tornado para evitar que particulas es-
tranhas entrem no motor, tais como arame de freno, arruelas, por-
cas, sujeiras, limalhas etc. Esta precau~ao deve ser tomada todas
as vezes que 0 servi90 for executado no motor, instalado no aviao
ou nao. Capas de proteyao, plugues e coberturas terao que ser
usadas, para proteger as partes abertas.

NOTA

Tampao contra poeira usado para proteger


as tubulagoes abertas devem semnre ser
instaladas sobre os terminais dos tubos
e nao dentro dos mesmos. 0 fluxo nas linhas
pode ficar bloqueado no caso de se instalar
linhas com tampao contra poe ira no terminal
da tubulac;ao.

30 NOVEMBRO 1981

8-3
se~ao VIII -(EMBRAER
Grupo Motopropulsor fErrrofBJ·'1][](lJ]§fErrroW·llOO
EMB-7l0

d. Caso qualquer eoisa eaia dentro do motor, 0 proeesso de montagem


deve parar e a eoisa removida mesmo que requeira muito trabalho
e tempo. Assegure-se de que todas as pe9as estejam bern limpas
antes de monta-las.

e. Nunea reuse arames de freno, arruelas freno, ealco-freno, 'arrue-


las de eal~o ou eontrapinos. Todo arame de freno e eontrapino
terao que passar justos nos orifieios dos rrisioneiros e parafu-
sos, a fim de frena-los. A cabe9a do eontrapino tera que ser
instalada de maneira que fique alojada entre os eastelos da por-
ea, a nao ser que seja espeeifieado ao eontrario, vire uma das
partes do eontrapino sobre 0 prisioneiro ou parafuso, e a outra
rente a porea. Use somente arame de freno e eontrapino resisten-
te a eorrosao. Os tampoes dos boeais devem ser frenados na base
ou suporte do eonjunto. Nao frene 0 tampao no boeal.

f. Todas gaxetas, juntas de veda~ao e partes de borraeha terao que


ser substituidas por novas e do mesmo tipo quando na remontagem.
Verifique durante a instala9ao se as partes nao metalieas nao
mostram sinais de deterioraeao oeorrido durante a estoeaaem.

g. Quando instalar pe~as no motor que neeessitem 0 uso de martelo


para faeilitar a montaqem use martelo plastieo ou de eouro eru.

h. Composto anti-engripamento devera ser aplieado ern todas as es-


trias de aeionamento, na parte externa do motor e que nao tenham
outro meio de lubrifiea~ao. Para ~roeedimento corn eertos eonjun-
tos, disulfureto de molibideno ern rasta ou adieionado e mistura-
do ern oleo de motor ou graxa pode ser usado.

Assegure-se de que 0 eomposto anti-engripamento


seja aplieado espalhado e revestindo regularmen-
te a superfieie e 0 exeesso removido eompletamen-
te para evitar a contamina~ao das partes adjaeen-
tes.

30 NOVEMBRO 1981

8-4
Se9ao yIII
-~EMBRAER
Grupo Motopropulsor
lEf!l1](ff)·iJ{j{J]]/fErmJ(ff)·iJOO
EMB-710

i. Metodos temporarios de marca90es, sao marcas que asseguram a


identifica9ao durante 0 transporte, estocaqem e montaqem final
da pe9a.

8-4. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao grupo motopropulsor estao relacionadas na


tabela VIII-I, no final desta secao, junto com suas causas prova-
veis e solu90es sugeridas. Quando pesquisar panes no motor, ligue a
massa 0 circuito primario do magneto antes de efetuar quaisquer ve-
rifica90es no motor.

8-5. HE:LICE

8-6. REMO~AO DA HE:LICE

a. Assegure-se de que as chaves geral e dos rnaqnetos estao desliqadas.

b. Mova 0 seletor de combustivel para posi9ao fechado.

c. Coloque a manete de mistura ern "corte".

d. Observe a posi9ao de cada cornponente para facilitar a reinstalacao.

e. Remova os parafusos ao redor do conjunto da carenaqem do cuba da


helice e retire-a.

f. Remova 0 arame de freno das seis porcas de montagem nos prisio-


neiros da helice e remova os prisioneiros.

g. Coloque uma bandeja coletora de oleo sob a helice e remova a


helice.

30 NOVEMBRO 1981

8-5
se~ao VIII ~EMBRAER
Grupo Motopropulsor !EfmJfBJ·'1]O[IfJ!fE[ff[][s}·'7l0[1'
EMB-710

Vista arrpliada de
nossas 00 bordo de Vista arrpliada de
ataque. nossas na superficie
da pa.

Metoda reoomen:Javel
para rerro;:ao de nossas CORl'E AA
com lima recurvada e li- M:>ssana superfi-
xa d'agua. cie da pei rerrovida
Arredooo.e a parte rnais J;:Or lima e lixa
ft1nJa da nossa, alinhan- d I agua, oonforme 0
do-a oom 0 bordo de ata- metodo reooneOOado.
que.

Figura 8-1. Mossas Tipicas e Metodos para sua Rerno~ao

1. Carenagern do CuOO da Helice


2. Helice
3. COnjunto da Barrleja~arenagemdo Cube da Helice
4. Anel de Vedacra:,
5. Governador
6. Cabo de Cararrlo
7. Manete
8. M:lIlgUeira-IrxiicGdor de Pressa:, de l\dmi.ssao
9. Irxiicador-Pressao de l\dmi.ssa:,

Figura 8-2. Instala~ao da Helice - EMB-710

30 NOVEMBRO 1981

8-6
'~EMBRAER Se9ao VIII
fErmJw-LJ[][(J)lfEuromFJJOO Grupo Motopropulsor
EMB-7l0

1.Parafuso de Fixa<rao da Carenagem do Cul:x:> da Helice


2.Conjunto da Carenagem do Cuba da Helice
3.Parafuso de Fix~ao da Bandeja Dianteira
4.Arruela
5.Placa
6.&mdeja,Dianteira da Carenagem do Cubo da Heljce
7.Plaea de Acabamento da Carenagern do CUba da Helice
8.Batente de Passo Mini.rro
9.Contraporea
10. Cube> da Helice

15

"...1,,\
~

11. Pa da Helice
12. Bandeja 'l'raseira da Carena-
gem do Cubo da Helice
13. Cremalheira do r-btor
14. AIlel de Ve:ia.<;:ao
15. Porca Volante
16. Prisioneiro
17. Arruela
18. Porea
19. Arane de Freoo
20. Graxeira

Figura 8-3. Instala9ao da Helice

30 NOVEMBRO 1981

8-7
S~cs:ao VIII
Grupo Motopropu1sor ~EMBRAER
EMB-7l0 fEflY[]W iJ(j(]J)/fErmJfE '7l00
o o

TABEI.A VIII-I. LIMITES DE 'IORQUE DA I&ICE

DESCRIc;Ao TORQUE REQUERIOO

Porcas de M)ntaoem da Helice 55-65 1ibras-pe

Parafusos de Fixa.cs:ao da 30-35 libras-po1egada


Bandeja Dianteira

Parafusos de Fixa.cs:ao da 20-25 libras-po1egada

Carenagem do Cuba da Helice

30 NOVEMBRO 1981

8-8
---_._-------
~EMBRAER Se~ao VIII
!Ef!T!1lf2)·WmJ!fEf!T!1lfB)·iJOO Grupo Motopropu1sor
EMB-710

8-7. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NA H~LICE

a. Verifique quanto a existencia de vazarnento de oleo e de graxa.

b. Limpe a carenagem do cubo da helice, 0 cubo da, e as pas com urn


solvente nao corrosivo.

c. Inspecione as pe~as do cubo quanta a rachaduras.

d. Nao se deve permitir que as pe~as de a~o do cubo enferrugem; se


necessario, use pintura de a1uminio para retocar ou dar urn aca-
bamento.

e. Verifique todas as pe~as visiveis quanto ao desgaste e a segu-


ran~a.

f. Verifique se as pas giram livremente no tubo-pi10to do cubo. Is-


so pode ser feito, girando as pas para tras e para a frente,
atraves do pequeno curso nermitido pe10 mecanisme de mudan~a de
passo. Se as' pas parecerem apertadas, apesar de adequadamente
1ubrificadas, deve-se retirar 0 mecanismo de mudan~a de passo,
de modo que se possa verificar cada pa individua1mente. Se as
pas estiverem apertadas, deve-se desmontar a he1ice.

g. Inspecione as pas quanta a danos ou rachaduras. As mossas nos


bordos de ataque das pas devem ser e1iminadas com lima e todas
as bordas arredondadas, urna vez que, as vezes, as rachaduras
originam-se em tais partes. Use lixa fina para acabamento (veja
figura 8-1 quanta ao cuidado comas pas). Cada face da pa deve
ser 1evemente 1ixada e pintada, quando necessario, com uma tinta
preta fosca para impedir 0 ofusc amento. Pode ser feita uma ap1i-
ca9ao suave de oleo ou de graxa nas superficies para impedir a
corrosao.
h. Recomenda-se que, em casos de danos graves, reparos internos e
sUbstitui90es de pe~as, a he1ice seja enviada a uma oficina au-
torizada ou representante da Hartzell.

i. Engraxe 0 cubo da pa atraves das graxeiras. Remova uma das duas


graxeiras para cada pa da helice, a1ternando na proxima vez.

30 NOVEMBRO 1981

8-9
Sec;ao VIII -(EMBRAER
Grupo Motopropulsor fEmfEJ·LlflU)/fEfl1T]mJ·7100
EMB-710
Apiique graxa atraves da graxeira ate que a graxa nova aparec;a
no orificio da graxeira removida. Deve-se tomar cuidado para
que as qaxetas do curo nao sejam expelidas.

j. Verifique a condic;ao das porcas de montagem nos prisioneiros da


helice.

8-8. INSTALA~AO DA H~LICE

a. Assegure-se de que as chaves geral e do magneto estao desliga-


das.

b. Posicione 0 seletor de combustlvel na posic;ao fechado.

c. Posicione a manete de mistura em "corte".

d. Observe a cremalheira do motor para garantir que seja montado


adequadamente no flange do eixo-manivela do motor. Uma das bu-
chas no eixo-manivela esta marcada com urn "0" e deve ser inseri-
da no orificio da cremalheira do motor, igualmente identificado
com urn "0".

e. Limpe 0 eixo-manivela e 0 tUbo-piloto da helice para garantir


que nenhum fragmento ou corpo estranho entre no mecanisme da he-
lice.

f. Verifique 0 interior do cuba da helice quanto a colocac;ao ade-


quada do anel de veda~ao. Limpe 0 interior do cubo para eliminar
quaisquer vestigios de sujeira. Veja se 0 anel de veda~ao esta
coberto de graxa.

g. Suspenda a helice ate urna posi~ao tal que cada prisioneiro se


acasale com uma bucha do flange do motor e parafuse cada prisio-
neiro, dando poucas voltas de' cada vez, ate que todos estejam
apertados. Aplique urn torque de 60 a 70 libras-pe.

h. Verifique 0 alinnamento da ponta da helice conforme explicado


no paragrafo 8-9.

i. Frene os prisioneiros montagem da helice com arame de freno


MS20995-C4l.

30 NOVEMBRO 1981

8-10
· ~EMBRAER Se9aO VIII
/Efl1li)f8J·llOfUJ!/Efli![][EJ·LlOO Grupo Motopropulsor
EMB-710
j. Instale a carenagem do cuba da helice e anlique nos parafusos de
fixa9ao urn torque de 35 a 40 libras-polegada.

8-9. ALINHAMENTO DA PONTA DA pA (Blade Track).

o alinhamento da ponta da pa e a capacidade de uma ponta de pa se-


guir a da outra, enquanto giram praticamente no mesmo plano. Uma
diferen9a excessiva no alinhamento da ponta da pa - mais que 1,6 rom
(0,0625") - pode significar p~s tortas ou instala~ao inadequada da
helice. Verifique 0 alinhamento das pontas da pa, con forme se seque:

a. Com 0 motor desligado e as pas em posi9aO vertical, fixe a aero-


nave uma tabua lisa exatamente sob a ponta da pa inferior. Mova
a ponta da pa para frente e para tras atraves de toda a folga
da pa, fazendo pequenas demarcayoes com urn lapis em cada posi9ao.
Alinhe, entao, a ponta da pa entre essasdemarca90es e trace uma
linha na tabua abranqendo toda a largura da ponta da pa.

b. Gire cuidadosamente a helice com a mao para trazer a pa oposta


para baixo. Alinhe a ponta da pa e trace uma linha a lapis, como
antes, e verifique se as linhas nao estao separadas mais que 1,6
rom (0,0625").

c. As helices que apresentarem desalinhamento excessivo das pontas


das pas devem ser removidas e inspecionadas quanta a pas defei-
tuosas e quanta a fragmentos do anel de veda9ao, ou particulas
estranhas, que tenham se alojado entre 0 cubo e as faces do mon-
tante do eixo-manivela. Pas defeituosas exiairao reparo e revi-
sao geral do conjunto da helice.

8-10. GOVERNADOR DA HrLICE

8-11. Ralf.OCAO DO GOVFRNADOR Dl>_ H:t:LICE

a. Remova a capota superior do motor.

b. Desconecte do bra90 de comando do governador, 0 terminal do cabo


de comando.
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8-11
s~~ao VIII
Grupo M.otopropulsor I,~EM-BRAER
EMB-7l0 !EfTi1TJW·WW!rEfTi1TJW·llOO

c. Remova as porcas do prisioneiro de montagem do governador. En-


quanta as porcas estiverem sendo removidas, sera necessario le-
van tar 0 governador, antes que as porcas possam ser completamen-
te retiradas.

d. Remova a gaxeta de montagem. Se 0 governador tiverquepermanecer


removido por urn consideravel espa~o de tempo, sem ser substitui-
do por urna outra unidade, e aconselhavel cobrir a base de
montagem para evitar danos causados por material estranho.

8-12. INSTALA~AO DO GOVERNADOR DA H~LICE·

a. Limpe completamente a base. de montagem, certificando-se de


que nao haja nenhuma partlcula estranha no recesso ao redor do
eixo de acionamento.

b. Coloque a gaxeta de montagem do governador em posi~ao, corn a


parte 1evantada da tela voltada para fora do motor.

c. Alinhe as ranhuras no eixo do governador, com 0 eixo de aciona-


mento do motor e deslize 0 governador para a posi~ao.

d. Com 0 governador na posi~ao, levante-o 0 suficiente para insta-


lar as arruelas e comece a montar as porcas. Aplique igual tor-
..
que as porcas.

e. Conecte 0 terminal do cabo de comando ao bra~o de comando do go-


vernador. 0 prisioneiro de cabe~a esferica e insta1ado no orifi-
cio interno do bra~o de comando.

f. Ajuste 0 comando do governador segundo 0 paragrafo 8-13.

g. Insta1e a capota do motor.

8-13. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA H~LICE (veja figura


8-5)

a. De a partida no motor, estacione a 90


0
em rela~ao a dire~ao do
vento e aque~a normalmente 0 motor.

b. Para verificar alta RPM, e 0 ajuste de passo mlnimo, mova a ma-

30 NOVEMBRO 1981

8-12
-EEMBRAER Se9ao VIII
fErrrofE-[J[jW!fErrrofE-flOC Grupo Motopropulsor
EMB-710

OI\I\I\I\I!I!I\I\I\I\I!I\III\I!IIIIH, (n-;

1T;57 a 3,I7Smm
~~0,062a 0,125")

Figura 8-4. Ajustagem do Comando da Helice

5 5 3 2

1. Bra¥O de COrnando
2. Parafuso de Ajustagem da RPM.
3. Porca-FreID 5
4. Volante
5. COnjunto do Parafuso

Figura 8-5. Governador da Helice

30 NOVEMBRO 1981

8-13
secs:ao VIII
Grupo Motopropulsor ~EMBRAER
EMB-710
fE{ffj)[BJl11rmJ/fEorvW·7100 .,'

nete da helice totalmente para a frente',Nessa posics:ao, 0 bracs:o


de comando de velocidade do governador (1) deve eatar em contato
com 0 parafuso de ajus~e fino de alta RPM (2). Com a
manete de potencia toda para a fr~nte! verifique as rotacs:oes
do motor, que de vern ser de 2575 RPM, com a. alta rota9ao adeaua-
damente ajustada.

c. Se a RPM do motor nao estiver conforme 0 requerido, a ajustagem


da alta rota9ao deve ser feita como se segue:

1. Desligue 0 motor e remova a capo~a superior.

2. Ajuste 0 governador per meio do parafuso de a.juste fino


para 2575 RPM. Para faze-lo, afrouxe a contraporca
do parafus9 de ajustagem e gire-o em sentido horario para
diminuir a velocidade do motor ou, em sentido anti-horario,
para' aumenta-la.

NOTA

Uma volta do parafuso de ajuste diminuira ou


aumentara a velocidade do motor em aproxima-
damente 20 RPM.

3. Reinstale a capeta superior do motor e repi ta 0 item "b" para


garantir a ajustagem adequada de RPM.

4. Apos efetuar a ajustagem adequada da alta RPM, aperte a con-


traporca no parafuso de ajustagem, travando-o.

5. Certifique-se de que 0 bra90 de comando do governador esteja


ajustado no angulo adequado sobre 0 volante (4), conforme
mostrado na figura 8-5.

d. Comp1etado 0 ajuste de alta RPM, 0 sistema de comando deve


ser aj~stado de,modo ~e 0 bra90 de com~ndo do governador toque
o ba tente de alta RPM quando a manete de comando . na cabine, es-
tiver de 0,8 a 1,6 rom (0,031 a 0,062 de pol) distante de seu
curso dianteiro total (veja figura a-4). Para ajustar 0 curso do
comando do governador, desconecte do bra90 0 terminal do cabo de
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sec;ao VIII
~EMBRAER Grupo Motopropulsor
fE/J10®·W@!!E!ffii)fEF7100 EMB-7l0'

comando, solte a contraporca do cabo e gire 0 terminal para ob-


ter 0 curso desejado. Conecte novamente 0 terminal do cabo e
aperte a contraporca.

8-14. MOTOR

8-15. REMOGAO DO MOTOR (veja figura 8-6)

a. Desligue todos os interruptores eletricos na cabine e


desconecte 0 cabo-massa da"bateria.

b. Mova a alavanca da seletora de combustivel, na cabine, para a


posic;ao fechado.
c. Remova a capota do motor, seguindo este procedimento:

1. Afrouxe os prendedores da capota, dois em cada lado e dois


na extremidade superior traseira da capota.

2. Suspenda a extremidade traseira da capota e entao, deslize-a


para a frente, a fim de soltar os dois prendedores diantei-
ros, tipo prisioneiro. Remova a capota superior.

3. Desconecte 0 condutor do farol de aterragem na desconexao


rapida localizada na capota inferior.

4. Remova os parafusos que prendem a capotainferior na sua ex-


tremidade traseira e 0 tirante transversal na extremidade
inferior traseira da capota. Retire a capota inferior.

d. Remova a helice segundo 0 paragrafo 8-6.

e. Desconecte da camara de ar quente, os tubos de aquecimento da


cabine e de desembaciarnento.
f. Desconecte a tUbulac;ao do injetor manual (~rimer) na conexao em
"T".
g. Desconecte a tUbulac;ao de entrada da bornba mecanica de combusti-
vel que esta conectada ao lado direi to da bomba.
h. Desconecte os condutores do motor de partida no motor de D2rtida

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8-15
· Se<;ao' 'VIII -EEMBRAER
Grupo Motopropulsor !E£!rofEj·WW!fEf1'ffJ@·'7700. '
EMB-710

i. Desconecte os condutores do alternador e as bra9adeiras de fixa-


9 ao •
j. Desconecte dos componentes do motor" os comandos de mistura, de
potencia e de aquecimento do carburador.

k. Desconecte da extremidade traseira do motor, 0 cabo do tacome-


tro.

1. Desconecte a mangueira da bornba de vacuo. '


m. Desconecte os condutores lip" (posi tivos) do magneto e introduza
uma capa protetora sobre a conexao.

n. Desconecte da extremidade traseira do motor, a tUbula<;ao de


pressao do oleo.

o. Desconecte 0 cabo de comando da helice no aovernador, e a tubu-


la<;ao de pres sao de admissao do cilindro traseiro esquerdo do
motor.

p. Fixe urn guindaste de meia tonelada, (no minimo) na correia de


i<;amento e alivie a tensao exercida sobre 0 ber90 do motor.

NOTA
eoloque urn suporte de apoio sob a cauda da
aeronave, antes de retirar 0 motor.

q. Verifique e remova do motor quaisguer fixacoes auet~ nerma-


necido, impedindo a rem09ao do mesmo.

r. Se desejar, drene 0 oleo do motor e, entao, feche 0 dreno.


s. Remova os quatro conjuntos de amortecedores do motor e balance-o
para solta-lo, tendo 0 cuidado para nao danificar nenhuma pe9a
de fixa9aO.

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~EMBRAER ·Se9ao" VIII
fEfJ1Jl&J-ilOfDJ!fEfffiJ@·ilOO Grupo Motopropu1sor
EMB-7:j..O

1. Conjunto do Berr;o do M:>tor


2. cab:> de eataIrlo de J\qUeciroento do
Carburador
3. cab:> de <:anarrlo da Mistura
4. Eixo do Tac&etro
5. Mangueira do Raliador de Oleo
6. Radiador de Oleo
7. Defletores do M:>tor
8. Conjunto da capota Superior
9. Conjunto da Helice

11

Pode-se usar ate tresarruelas AN960-616 pa- 11 10. Conjunto da Bandeja da


ra pennitir urn maximode 2,5 fios de roscas carenagem do Cubo da Helice
11. Conjunto da carenagem do
exp:Jstos ro parafuso. Aplique urn torque de
230-240 lb-pol. CUbo da Helice
12. Conjunto do Filtro de Ar do
-._- .. --_.. -1-- .. carburador
13. caixa de J\qUecillento da Cabine
14. Conjunto do Coletor de Ar QJente
15. Blimagem Ternu.ca do carburador
16. v"'alvu.la de Drerx> do Oleo
17. Conjunto da capota Inferior

Figura 8-6. Instala9ao do Motor (EMB-710)

30 NOVEMBRO 1981

8-17
se~ao ·III
~EMBRAER
Grupo Motopropulsor
EMB-7tO
tErrrofE-L1OIJJ1!fErrrofE-i70fk

8-16.- INSTALA~AO DO MOTOR (veja figura 8-6)

a. Fixe urn guindaste de meia tonelada (no minimo) nas correias de


i~amento do motor e balance-o para alinha-lo com seus pontos de
fixa9ao sobre os amortecedores.

b. Insira urn parafuso do amortecedor do motor, atraves do orificio


de urn ponto de fixa9ao do amortecedor, (urna arruela e instalada
junto a cabe9a do parafuso) e desloque uma metade do conjunto do
amortecedor sobre 0 parafuso. Fa~a 0 mesmo para os outros tres
amortecedores.

c. Posicione as orelhas de montagem do motor para que se alinhem


corn os pontos de fixa~ao dos amortecedores, e entao, mova 0 mo-
tor para tras sobre os amortecedores.

d. Deslize sobre cada parafuso de montagem uma arruela espa9adora,


urn espa9ador e a metade dianteira do amortecedor. Instale a ar-
ruela e a porca, aplique urn torque de 450 a 500 lib-pol.

e. Conecte 0 cabo de comando no governador da helice e a tubulacao


de pressao de admissao no cilindro traseiro esquerdo do motor_

f. Conecte a tubula9ao de pressao de oleo na extremidade traseira


do motor.

g. Remova a capa protetora dos condutores "P" (positivos) do mag-


neto e conecte os condutores nos magnetos.
h. Conecte a mangueira na bornba de vacuo.
i. Conecte 0 cabo do tacometro a parte traseira do motor.

j. Conecte os comandos de ar quente do carburador, de potencia e de


mistura nos componentes do motor.

k. Conecte os condutores do alternador e fixe com bra9adeiras.

1. Conecte os condutores do motor de partida e fixe-os comas bra-


9adeiras.

m. Conecte a tubula9ao de entrada da bornba mecanica de cornbustivel,


no lado direito da bomba.

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-(EMBRAER Se~ao VIII
fErrro[ffJ·j][Jf1J}ifErrro[ffJ~i1UU Grupo Motopropulsor
EMB-7l0
n. Conecte a tUbula~ao do injetor manual (Primer) na conexao ern. "T"-

o. Conecte a traqueia de aquecimento da cabine e as traqueias de


desembaciamento no coletor de ar quente.

p. Certifique-se de que os interruptores do magneto estao "DESLIGA-


DOS" e ins tale a helice, segundo 0 paragrafo 8-8.

q. Abaste~a 0 motor com 0 oleo especificado e em quantidade apro-


priada. Consulte 0 Grafico de LUbrifica~ao, Se~ao II.

r. Conecte 0 cabo-massa da bateria na bateria.

s. Abra completamente a manete de potencia e a valvula de combusti-


vel; ligue a bomba eletrica de combustivele verifique ~s tubu-
la~oes de combustivel quanta a vazamentos.

t. Instale as capotas do motor e remova a plataforma de apoio da


cauda.

u. Realize uma verifica9ao operacional do motor. Consulte.o Manual


do Operador apropriado do fabricante do motor.

8-17. INSTALA~AO DO RADIADOR DE OLEO

a. Quando instalar conexoes no radiador, deve-se ter cuidado para


evitar torque excessivo no radiador. Quando existir uma salien-
cia retangular no radiador, use duas chaves de modo que nenhuma
carga seja transmitida ao radiador. Quando 0 radiador de oleo
possuir uma saliencia redonda, deve-se ter cuidado para nao
aplicar urn torque excessivo.

b. Se for usada uma conexao de rosca conica, deve ser instalada


com urn ponto de veda~ao.

c. Aplique Lubon n9 404 a todas as conexoes de tube de rosca macho,


nao permita a entrada de selante no sistema.

d. Se a conexao nao puder ser instalada corretamente aplicando-se


urn torque de 10 a 15 libras-pes, deve-se usar uma outra conexao.
e. Quando fixar mangueiras no radiador de oleo, deve-se usar duas
chaves.
30 NOVEMBRO 1981

8-19
se~ao VIII i -(EMBRAER
Grupo Motopropulsor lEurn&JPlJ[)[JJ)!lErnv&J'ilOO .
EMB-7l0 .
f. Depois da instala~ao, verifique 0 radiador quanta a deforma~oes.

g. De partida no motor, e aque9a-o. Verifique quanta a vazamento de


oleo.

8-18. AJUSTAGEM DAS MANETES DE POT~NCIA E DE MISTURA (veja figura


8-8)

As manetes de potencia e de mistura sao ajustadas de modo que,


quando 0 bra~o da manete de potencia, no carburador, for girado ate
seu batente de potencia maxima e a manete de mistura ate seu baten-
te de mistura rica, as manetes de comando de potencia e de mistura,
na cabine, devem estar 0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,03 pol) recuadas
contra 0 batente do painel de instrumentos, quando na posi~ao de
"potencia maxima" ou "rica", respectivamente.

a. A potencia pode ser ajustada conforme segue:

1. Desconecte no carburador, a forquilha do cabo de comando de


potencia do bra~o de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forquilha.

2. Ajuste a articula~ao, girando a forquilha no cabo ate obter


0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,030 pol) de recuo contra 0 batente
do painel de instrumentos, quando na posi~ao de potencia ma-
xima.

3. Reconecte a forquilha no cabo de comando e frene.

b. A mistura pode ser ajustada conforme segue:

1. Desconecte, no carburador, a forquilha do cabo de comando da


mistura do bra~o de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forquilha.
2. Ajuste a articula~ao, girando a forquilha no cabo ate obter
0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,030 pol) de recuo contra 0 batente
do painel de instrumentos, quando na posi~ao de mistura ri-
ca.

3. Reconecte a forquilha no bra~o de comando e frene.

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se~ao VIII
'-<EEMBRAER - Grupo Motopropulsor
fEllVJJfHJ-L![J(ff]!fErrro&J:LlOO
.
EMB-710

t
0,25 a 0,7 rrm
(G,010" a 0,030")

Figura 8-7. Ajustagern dos Cornandos do Motor

30 NOVEMBRO 1981

8-21
Segao VIII ~EMBRAER­
GrupoMotopropulsor fErtrllfE)·7lfJIJ[)/fEfJYTJfB) PllOO
EMB-7l0
c. Verifique aseguranc;a das fixagoes do alojamento dos cabos.

d. Puxe, na cabine, inteiramente para tras, as manetes de potencia


e de mistura para certificar-se de que 0 parafuso de marcha
lenta toca seu batente e de que 0 b~ago de comando de mistura
toca sua posigao de empobrecimento maximo. Uma trava do comando
de mistura, na caixa de manetes, evita que 0 comando de mistura
seja movido inadvertidamente na posigao de "corte". A trava deve
ser comprimida antes que 0 comando possa ser movido completamen-
te para tras. Certifique-se de que a trava opera livremente, sem
qualquer tendencia para engripar ou escapar.

8-19. CARBURADOR

8-20. MANUTEN~AO DO CARBURADOR

Em geral, e necessario pouca atengao entre as revisoes do carbura-


dor. No entanto, recomenda-se que os itens sejam verificados duran-
te os periodos recomendados de inspegao do motor.

a. Verifique 0 aperto e 0 frenc de todas as porcas e parafusos que


fixam 0 carburador ao motor.

b. Verifique todas as tUbulagoes de combustivel quanta ao aperto e


evidencia de vazamento.

c. Verifique as hastes de comando de potencia e de mistura e as


alavancas quanta a percurso, aperto e seguranc;a.

d. Limpe 0 filtro de entrada de combustlvel (veja figura 8-8) •

e. Remova 0 bujao dreno na parte traseira do carburador, drene


qualquer acumulo de corpos estranhos e reinstale-o.

f. Verifique a caixa de selec;ao de ar quente/frio do carburador


quanta ao desgaste e percurso completo da porta de aquecimento.

g. Verifique a ajustagem da mistura de marcha lenta e da velocidade


de marcha lenta (consulte os paragrafos 8-22 e 8-23).

30 NOVE;MBRO 1<981

8-22
'~EMBRAER Se~ao VIII
.fEurn{ffJ-'71[](]J)I{E[ff[}IffJ~ilOO Grupo MotoprQpu1sor
EMB-710

7
6
~_--5

~~~;rr---- 4
2

3
A~rte 0 parafuso de
bra~o de paten-cia
1. Ajustagern da Mistura de Marcha Lenta (8) com torque de 20 a
2. Brae;t0 de Comarrlo da Mistura 28 lib-pol.
3. Bujao do Drero S
4. Fi1tro de Entrada de Combustivel
5. Bra~o de Potencia
6. Ajustagern da Marcha I.enta
7. Parafuso de ReteI1900 do Bra~
8. Parafuso
9. Bra~o do Batente de Marcha Lenta

Figura 8-8. Carburador

30 NOVEMBRO 1981

8-23
Se~ao VIII
Grupo Motopropulsor ~EMBRAER
EMB-710 fErmJfS1·LlflOJ/r=rmf8j·ilOO

8-21.-BRAGO DE COMANDO DE POT~NCIA

a. Remova 0 parafuso que fixa 0 bra~o de comando de potencia ao


carburador. Nao remova 0 bra~o de comando de potencia.
b. Remova e jogue fora a placa-trava.

c. Examine 0 parafuso para determinar se ha urn orificio atraves da


cabe~a do parafuso. Caso contrario, perfure urn orificio de 1,6
rom (1/16 pol) de diametro atraves da cabe~a do parafuso.

d. Reinstale 0 parafuso, aplique torque de 20 a 28 lib-pol.

NOTA
Certifique-se de que 0 torquimetro e 0 cor-
reto para garantir que 0 parafuso de fixa~ao

.nao esteja nem pouco nem muito apertado.

e. Usando urn arame de freno de 0,8 rom (0,032 pol) de diametro, pri-
meiramente amarre 0 arame na alavanca de batente de marcha lenta
eentao continue como'demonstrado na figura 8-8.

f. Dependendo do modele do carburador, a seq~encia e a dire~ao da


amarra~ao podem variar, entretanto, 0 bra~o do batente de marcha
lenta, 0 bra~o de potencia e os parafusos de fixa~ao devem ser
amarrados juntos.

8-22. AJUSTAGEM DA MISTURA DE MARCHA LENTA (veja figura 8-8)

a. Depois de efetuar 0 procedimento padrao de dar partida ao motor,


opere 0 motor durante dois minutos, pelo menos, entre 800 a 1200
RPM para garantir 0 aquecimento adequado do motor.

ATENCAO I
Quando realizar aquecimento do motor em lu-
gares fechados, providencie uma barreira ao

30 NOVEMBRO 1981

8-24
~EMBRAEI=I' Se9ao VIII
.lErrtiJ@)-LJ[]{DJlfEf1f[}[ff]-ilon Grupo Motopropulsor
EMB~710

redor do motor para prevenir ferimento serio,


bern como adequados meios de ventila9ao da
area de traba1ho.

b. Puxe para tras a manete de potencia, na cabine, para obter uma


1eitura de aproximadamente'550 RPM no tacometro_

c. Gire 0 parafuso de ajustagem de mistura de marcha lenta (1) 10-


calizado proximo a traseira do carburador, no sentido horario,
empobrecendo a mistura de combustivel. Continue a faze-lo ate
que 0 motor comece a funcionar asperamente, ocasiao em que a ve-
10cidade do motor diminuira.

d. Gire 0 parafuso em sentido anti-horario ate que 0 motor funcione


novamente de maneira suave. Continue a girar 0 parafuso na mesma
dire9ao ate que 0 motor comece a funcionar asperamente uma vez
mais. Neste ponto, amistura de combustivel sera excessivamente
rica e a ve10cidade do motor diminuira novamente.

e. Agora avance 0 parafuso ate uma posi9ao intermediaria entre a


mistura de combustive1 pobre e rica, a RPH do motor a1can9a-
ra uma velocidade maxima para ajustagens de mistura de marcha
lenta.

8-23_ AJUSTAGEM DA VELOCIDADE DE MARCHA LENTA

a. Puxe para tras a manete de potencia, na cabine de comando, ate


que esteja comp1etamente para tras e na posi9ao fechada. Observe
a ve10cidade do motor no tacometro.

b. Ajuste 0 pa~afuso de ajustagem de marcha lenta de 550 a 650 RPM.


Gire 0 parafuso no sentido-horario para aumentar a velocidade do
motor, e no sentido anti-horario para diminuir a velocidade do
motor. 0 parafuso esta localizado no bra90 de comando de poten-
cia.

NOTA

Uma volta comp1eta do parafuso de marcha

3D NOVEMBRO 1981

8-25
Sec;:ao VIII
GrupoMotopropulsor '-EEMBRAER
fErmJ[ff]·ilflU)/fErmJfB)·7JUU
EMB-7l0
lenta do carburador, fornece uma variac;:ao
de aproximadamente 100 RPM na velocidade de
marcha lenta.

8-24. MAGNETO (Bendix)

Certifique-se de que os circuitos primarios


de ambos os magnetos estejam ligados para
massa antes de trabalhar no motor.

8-25. INSPEGAO DOS MAGNETOS

Por ocasiao'da inspec;:ao ou quando urn magneto tiver sido retirado do


motor, devem ser executadas as seguintes verificac;:oes. Cada passo
na lista de verifica90es esta relacionado numericamente a uma pe9a
mostrada na figura 8-9.

1. Inspecione as molas de contato do bloco do distribuidor. As


extremidades superiores das molas nao devem estar mais que
10,7 rom (0,422 pol) abaixo do topo, como mostrado na figura
8-10. Se quebradas ou corroidas, elas devem ser substitui-
das.

2. Inspecione a arruela de feltro do oleo. Ela deve estar satu-


rada de oleo. Se seca, verifique quanta a bucha gasta. Se
necessario, adicione oleo n9 30.

3. Inspecione 0 bloco do distribuidor quanta a rachaduras ou a-


reas queimadas. A camada de cera sobre 0 bloco nao deve ser
.
removida. Nao use solventes •

4. Ve~ifique seha excesso de oleo no compartimento do platina-


do. Se houver, pede significar ma veda9aa da bucha no termi-
nal de acionamento. Verifique 0 procedimento de revisao ge-
ral do fabricante.

30 NOVEMBRO 1981

8-26
~EMBRAER se9ao VIII
,:E[f{T}rm·iJf1D]/fEf1iiT1fBJ·llOO. Grupo Motopropu1sor
EMB-710

10

'11
14~
13~'
1- M)la de Contato 6. Capacitor 11-
2. Anel Retentor 7. Conjunto de P1atinados 12. Cabo
3. B10c0 do Distribuidor 8. Came 13. M)las de Contato
4. Alojarnento dos P1atinados 9. Acop1amento de Impulso 14. Iso1ad.or
5. Fio de Liga~o 10. Contrapesos 15. P1ugue de Venti1a9ao

Figura 8-9. Inspe9ao do Magneto (Bendix)

10,7 nm
(0,422" max.)

~£9a a espessura
do corpo aqui

Figura 8-10. Inspe9ao da Figura 8-11. Acop1amento de


Mo1a de Contato Impu1so

30 NOVEMBRO~1981

8-27
Se9ao VIII
Grupo Motopropulsor ~EMBRAER
EMB-710 IErrrofB)·71I/(gjJr:EfIID®.~'JlOb

5. Examine quanto a isola9ao desfiada ou fios do cabo quebrados


nos condutores no dorso do magneto. Certifique-se de que os
terminais estao seguros, bern' como de que os cabos 'estao de-
vidamente posicionados.
6. Inspecione capacitor visualmente. Se possivel, teste quan-
0

to a perda de corrente, capacidade e resistencia de serie.


Lernbre-se, urna falha eletrica ern capacitor de aero nave e ra-
rae

7. 0 ajuste dos platinados deve ser correto para a calagem in-


terna adequada do magneto (consulte paragrafo 8-27).
8. Verifique se 0 carne do platinado esta limpo e lisa e se 0
parafuso do carne esta apertado (25 libras~polegada). Se fo-
rem instalados novos pontos de contato, retire urn pouco de
oleo do carne.
9. Inspecione os contrapesos do acoplamento de impulso quanta a
frouxidao excessiva nos eixos. Acoplamentos projetados tendo
urn corpo corn espessura de 23,5 rom (0,927 pol) devem ser ve-
rificados, corn urna brocade 3 rom (1/8 de pol). Acoplamentos
corn corpos corn espessura de 24,6 rom (0,974 pol) devem ser
verificados corn urna broca nQ 18. Se a broca se encaixar en-
tre 0 carne e 0 contrapeso, a ajustagem esta muito frouxa e 0
acoplamento deve ser substituido (consu~te figura 8-11).
10. Verifique 0 acoplamento de impulso quanta ao desgaste exces-
sivo nas bordas de contato dos corpos e dos contrapesos.
11. Verifique se os rebites do eixo do contrapeso do acoplamento
de impulso estao apertados e se nao ha rachaduras no corpo.
12. Observe os condutores dos cabos. Alguns fios quebrados nao
tern importancia, mas se a isola9ao parecer desajustada, isto
pode the causar problema. 0 revestimento especial para al~as
temperaturas; aplicado na fia9ao de peso-leve, e
usado, es-
pecialmente visando a resistencia as vibra90es e prote9ao
mecanica. A integridade da fia9ao nao sera sacrificada se
pequenas areas de tran9a apresentarem descascamento ou des-

30 NOVEMBRO' 1"98-1-

tl-28
-(EMBRAER Se~ao VIII
~rmJrm·lJ[J(fJJlfErmJ[jHllUO Grupo Motopropulsor
EMB-7+0
cama~ao desse revestimento.

13. Verifique as molas quanto a quebradura, corrosao ou deforma-


~ao. Se posslvel, verifique a continuidade do bloco com apa-
relho ou lampada de teste.

14. Verifique os isoladores quanto a rachaduras, quebraduras ou


evidencia de "Velhice". Certifique-se de que estao limpos.

15. Tampoes de ventilayao e calaaem. 0 tarnpao de ventilacab tern fuxos


brocados que devem est~r no orificio mais baixo do magneto
para servir tambem como dreno para 0 excesso de agua ou de
oleo. 0 tampao solido e usado em outro orificio ou em local
exposto a chuva ou a agua.

8-26. REMO~AO DOS MAGNETOS

Antes de remover 0 magneto certifique-se de que os interruptores do


magnetoestao DESLIGADOS.

a. Remova, do magneto, 0 bloco do conjunto de terminal da cablagem


de igni~ao.

ATENCAO I
o magneto nao esta ligado para massa inter-
namente; quando 0 cabo-massa estiver des co-
nectado, 0 magneto fica ativado. Removendo-
se, primeiramente, 0 bloco do conjunto de
terminais da cablagem e instalando-o por ul-
timo, minimiza-se 0 perigo de acionar 0 mo-
tor"acidentalmente, ao se remover 0 cabo-
massa do magneto.

b. Desconecte 0 cabo-massa no magneto.

c. Remova as porcas e as arrue1as e retire 0 magneto do motor.

30 NOVEMBRO 1981

8-29
Se9ao VIII -~EMBRAER­
Grupo Motopropulsor fEfTifi)fE]·lJ{}[{j]/fElJ711J[SJ·7JOO
EMB-7l0
NOTA

As instru90es de servi90 do magneto neste


Manual cobrem reparos menores e a calagem.
Para outros reparos e ajustagens dos magne-
tos, recornenda-se seguir as instru90es de
servi90 do fabricante do magneto.

8-27. PROCEDIMENTOS DE CALAGEM (Calagem Interna) (Magnetos de Se-


ries -20 e -200)

Quando instalar ou ajustar os platinados e antes de calar 0


magneto ao motor, e importante que a calagem interna do magneto es-
teja correta.

a. Para calar internamente 0 magneto da serie -20 e da serie -200


sem as marcas de calagem na eaixa, 0 magneto deve ser removido
do motor para determinar a folga "E".

b. Para determinar a folga "E", encontre a posi9ao neutra


da transmissao do magneto girando 0 aeoplamento da transmissao
para a esquerda ate que 0 dente ehanfrado vermelho ou braneo
apare9a na engrenagem de aeionamento do distribuidor atraves do
orificio de inspe9ao de ealagem. No mesmo lugar a transmissao
deve pareeer ter encaixado no dente ou em urna posi9ao neutra.
c. Com a placa de calagem e 0 ponteiro fixos (veja figura 8-14 e
o ponteiro ajustado em zero, gire 0 acoplamento 10 graus
para a esquerda. Olhe atraves do orificio de calagem, ve-
rifique se 0 dente braneo ou 0 vermelho se alinha com a linha
branea do bloeo do distribuidor (veja figura 8-12). 0 alinhamen-
to nao pode variar alem de ± 4 graus.

NOTA

Urn conjunto de calagem, incluindo placa de ea-


lagem, etc., pode ser adquirido atraves do fa-
brieante do motor ou do magneto. Pode-se moldar
urn ponteiro conforme a indica9ao da figura 8-13.
30 N()~RO_ 1981

8-30
-(EMBRAER Ser;ao VIII
fErrrofff)PlJ[}(JJJlfEmro®-l700 Grupo Motopropu1sor
EMB-710

DENTE VERMELHO
00 BRANCO ---....,

~ 57 nm (2 1/4 poll :=t ---


f,
Ararre Macio 19 tml (3/4 poll
selda

Arruela 00 came

MARCA DE
CAIAGEM

Figura 8-12. Marcas de Ca1agem Figura 8-13. Ponteiro de Ca1agem


do Magneto

M:irca central do
Alojamento

. /

Linha de calagem
do Carre

Figura 8-14. Conjunto de Figura 8-15. Compartimento do


Ca1agem Insta1ado P1atinado com Marcas de Ca1agem
Fundidas

30 NOVEMBRO 1981

8-31
Se<s:ao VIII ~E:MBRAER'
Grupo Motopropulsor iErrromJ·llflIJJ/fErmJfBJ·71IJO .
EMB-710

d. U~ando 0 alinhamento da engrenagem marc ada corn a linha branca do


bloco do distribuidor como referencia, ajuste os pontos de con-
tato do platinado para abrirem neste ponto. Gire 0 eixo de acio-
namento do magneto ate que 0 seguidor do carne esteja no ·ponto
alto do lobulo do carne. Me<s:a a folga do platinado, ela deve ser
de 0,4 ± 0,1 rom (0,018 ± 0,006 pol) corn a folga do platinado
ajustada a 10 ±4 graus. Se os pontos de contato do platinado nao
estiverem dentro das tolerancias, eles devem ser substituidos.

NOTA

Urn ponteiro tambem pode ser feito enrolando-se


urn peda<s:o de arame macio ao redor da cabe<s:a do
parafuso de fixa<s:ao ·do carne e curvando-o para
que ele se estenda alem das marcas de calagem.

e. Se 0 magneto for do tipo que tern marcas de calagem fundidas na


carca<s:a (serie -200, veja figura 8-1S), 0 platinado principal
pode ser ajustado com 0 magneto no motor como se segue: gire 0
eixo-manivela do motor ate que 0 dente no came esteja alinhado
corn a marca da flange do compartimento do platinado. Coloque 0
ponteiro de arame no centro do ressalto da folga "E" no lado do
compartimento do platinado. Conecte a luz de calagem entre os
dois contatos do platinado ajustando-os para come<s:ar a abrir
neste ponto. Gire 0 eixo-manivela do motor ate que 0 seguidor do
carne esteja no ponto alto do lobulo do came. Me<s:a a folga do
contato. Deve ser de 0,4 ± 0,1 rom (0,018 ± 0,006 pol). Se neces-
sario, reajuste 0 platinado e verifique novamen~e para assegurar
que 0 contato abrira dentro dos ±4 graus de tolerancia da folga
"E" (Ponto alto do ressalto da folga "E").

30 NOVEMBRO 1981

8-32
se~ao VIII
~EMBRAER
Grupo Motopropulsor
fErmJfBJ·iJ[JJj]lfErmJfBJ·7100 EMB-7J,0

Se 0 parafuso do carne foi removido, nao deixe


de substituir a arruela plana, a arruela de
pressao e 0 parafuso. Aplique urn torque de 25
libras-polegadas.

f. Corn a calagem interna veri~icada, 0 magneto pode ser calado no


motor (consulte paragraf08-28).

8-28. INSTALA~AO E PROCEDIMENTO DE CALAGEM (Calagem do Magneto no


Motor)

Os magnetos podem ser instalados e calados no motor seguindo este


procedimento:

NOTA

Certifique-se de que os platinados estao cor-


retos com rela9ao a calagem interna dos mag-
netos.

a. Remova a vela superior do cilindro n9 urn. Coloque urn polegar so~

bre 0 orificio da vela e "gire 0 eixo-manivela ern dire~ao de ro-


ta~ao normal ate que seja alcan~ado 0 tempo de compressao. 0
tempo de compressao e indicado por uma pressao positiva dentro
do cilindro tendendo a levantar 0 polegar do orificio da vela.
Nessa posi~ao ambas as valvulas do cilindro nQ 1 estao fechadas.
Gire 0 eixo-manivela em d~re~ao oposta de sua dire~aonormal de
rota~ao ate que esteja aproximadamente a 35 graus APMS no tempo
de compressao do cilindro nQ urn. Gire 0 eixo-manivela ern sua di-
re~ao normal ate que fiquem alinhados a marca de 25 graus na
cremalheira corn a separa~ao do flange do carter, ou a marca na
frente do alojamento do motor de partida.

30 NOVEMBRO 1981

8-33
-Segao VIII , ~·EMBRAEF?'
Grupo.Motopropulsor· r=EmJrBl·ilDW/fEtmJ£sf7JOO
EMB-7l0
b. Gire a engrenagem do magneto direito ate que 0 dente chanfrado
na engrenagem do distribuidor, dentro do magneto, se alinhe corn
o ponto branco, visto atraves da janela de inspegao do magneto.
Sem permitir que a engrenagem saia dessa posigao, monte a gaxeta
e 0 magneto. Fixe 0 magneto no lugar'com arruelas e porcas, aper-
te as porcas apenas manualmente.

c. Ligue 0 cabo massa da luz de calagem ern qualquer parte metalica


nao-pintada do motor, e 0 cabo positivo a urn terminal apropriado,
conectando no terminal do cabo da chave do magneto direito. Gire
o eixo-manivela do motor varios graus do APMS ern diregao oposta
a da rotagao normal.

d. Ligue 0 interruptor da luz de calagem. Gire 0 eixo-manivela mui-


to lentamente ern diregao da rotagao normal ate que a marca de
calagem na face dianteira do suporte da cremalheira do motor se
alinhe corn 0 .orificio no motor de partida, ponto no qual a luz
deve acender. (Nos modelos operados a bateria). Caso nao acenda,
gire 0 magneto ern suas fendas do flange de montagem e repita 0

procedimento ate que a luz acenda a 25 graus antes do ponto mor-


to superior. Aperte as duas porcas de montagem e recoloque 0 bu-
jao de inspegao do magneto.

e. Instale a qaxeta e 0 adaptador do acoplamento de impulso do mag-


neto no flange de montagem do magneto esquerdo do alojamento de
acessorios.

O'acoplamento de impulso do magneto somente


pode ser usado no lade esquerdo do motor visto
par tras.

f. Remova ,0 bujao de· inspegao, comprima a lingfteta do eixo do aco-


plamento de impulso e gire 0 acoplamento de impulso no magneto
esquerdo ate que 0 dente chanfrado branco (ou dente intermedia-
rio, se a engrenagem de calagem tiver tres dentes chanfrados) se

30 NOVEMBRO 1981

8-34
~EMSRAER Se9ao VIII
rErmJfEJ·lJ{][JJ]lrErmJfE)~LlDD Grupo Motopropulsor
EMB-7l0
alinhe com 0 ponto de calagem. Sem permitir que a engrenagem do
magneto saia dessa posi9ao, monte 0 magneto esquerdo no aloja-
mento de acessorios e prenda com arruelas e porcas. Aperte as
porcas usando somente os dedos.

g. Conecte 0 outro fio positivo da luz de calagem a uma conexao


adequada de terminal da chave do magneto esquerdo e cale 0 mag-
neto, do mesmo modo como descrito para 0 magneto direito.

h. Depois que ambos os magnetos tenham side calados, deixe os fios


da luz de calagem conectados e verifique novamente a calagem do
magneto como foi descrito anteriormente para certificar-se de
que ambos os magnetos estejam ajustados para igni9ao conjunta.
Se a calagem estiver correta, ambas as luzes de calagem acende~

rao simultaneamente quando a marca de 25 graus se alinhar corn a


linha central do carter. Se os pontos de contato do platinado
abrirem cedo demais, afrouxe as porcas de montagem e desloque 0
magneto no sentido horario. Se os pontos de contato do platinado
abrirem muito tarde, desloque 0 magneto no sentido anti-horario.
Remova a luz de calagem e 0 ponteiro de calagem da igni9ao e re-
coloque 0 bujao de inspe9ao de calagem do magneto.

i. Depois que os magnetos tenham sido calados adequadamente, limpe


os pontos de contato do magneto para remover qualquer tra90 de
oleo ou de sujeira. Reponha a tampa do platinado e frene os pa-
rafusos de fixa9aO com 0 arame de freno.

NOTA

ApoS acoplado 0 magneto esquerdo, 0 eixo-mani-


vela nao deve ser girado mais que 10 graus em di-
re9ao oposta a sua rota9aO normal, ja que a lin-
gfteta ao acoplamento de impulso se engatara com
o pine batente e uma calagem tardia sera indica-
daatraves do mecanismo do acoplamento de impul-
so. Se isso acontecer, gire 0 eixo-manivela emdi-
re9ao normal ate que sej a ouvido urn clique ni tido ,
este indicara que 0 acoplamento de impulso passou

30 NOVEMBRO 1981

8-35
se~ao,. VIII
Grupo Motopropulsor
EMB-710
pela posi~ao de igni~ao. Gire 0 eixo-manivela
ern dire~ao oposta a rota~ao normal, aproxima-
damente a 35 graus APMS, e prossiga corn a ve-
rifica9ao de calagem.

8-29. CONJUNTO DA CABLAGEM DE IGNI~AO

8-30. INSPE~AO DA CABLAGEM DE IGNI~AO

a. Verifique 05 conjuntos de cabos quanta a cortes, entran~amento

mutilado, segmento muito gasto ou qualquer outro indicio de dane


fisico. Inspecione as luvas isolantes das velas de igni~ao quan-
to a rompimento e inspecione as roscas nas porcas de acoplamento
se estao danificadas ou espanadas. Verifique se as molas de con-
tato nao estao partidas ou deformadas. Inspecione 0 ilho de bor-
racha quanta a cortes. Verifique todos os suportes de montagem e
bra9adeiras e observe.se estao bern presos e sem rachaduras.

b. Utilizando urn ohmlmetro, cigarra ou outro dispositivo adequado


de baixa voltagem, verifique cada condutor quanto a continuida-
de. A falta de continuidade significara que ha algum fio parti-
do, que devera ser substituido.

c. Reparos menores do conjunto da cablagem, tais como: sUbstitui~ao


de molas de contato, conjuntos de retentores de mola, luvas iso-
lantes ou de conjunto condutor, podem ser efetuados corn 0 con-
junto da cablagem instalado no motor. Entretanto, caso 0 reparo
exija a sUbstitui9ao de mais de urn conjunto de condutor ou de urn
bloco de saida de cabos, a cablagem deve ser removida e enviada
a uma oficina de revisao geral.

8-31. REMO~AO DA CABLAGEM DE IGNI~AO

a. Desconecte as bra9adeiras que prendem os fios ao motor e aos


seus acessorios.

b. Solte as porcas de acoplamento nas velas de igni~ao e remova os


isoladores de dentro do alojamento na vela de igni~ao. Tome cui-
30 NOVEMBRO 19i1l

8-36
Se~ao VIII
~EMBRAER
rErmJfE)·llfJWlfE!!iITJf8J~1l00
Grupo Motopropulsor
EMB-710

dado ao retirar 0 isolador para hao danificar sua mala.

c. Coloque uma prote~ao sobre os isoladores da cablagem.

d. Remova do magneto, 0 bloco de terminais do conjunto da cab la-


gem.

e. Remova 0 bloco do defletor do motor 0 qual recebe 0 conjunto da


cablagem.

f. Remova a cablagem da aeronave.

8-32. INSTALA~AO DA CABLAGEM DE IGNI~AO

Antes de instalar a cablagem ao magneto, verifique as superficies


quanta a limpeza. Pulverize por toda a superficie do ilho de borra-
cha urna fina camada de Plastico de Moldagem em aerosol ou Silicone
SM-O-O-TH ou equivalente. Isso evitara que 0 ilho de borracha da
cablagem grude no bloco distribuidor do magneto.

a. Coloque 0 bloco dos terminais da cablagem no magneto e aperte as


porcas, alternadamente, para assentar bern sobre 0 magneto. Apli-
que nas porcas urn torque de 18 a 20 libras-polegada.

b. Dirija os fios de igni9ao a seus respectivos cilindros.

c. Prenda tom bra9adeira 0 conjunto da cablagem na posi9ao e repo-


nha a placa do defletor do motor.

d. Conecte os condutores nas velas de igni9ao.

8-33. VELAS DE IGNI~AO

8-34. REMO~AO DAS VELAS DE IGNI~AO

a. Afrouxe a porca do acoplamento no condutor da fia9ao e remova do


corpo da vela de igni9ao, 0 isolador do terminal.

NOTA

Quando retirar da vela, a conexao do condutor

-3-0 'NO'\mMBRG -1981

R-37
.Seqao VIII -EEI'IlBRAER-
Grupo Motopropulsor IEllTilfSJ·'1lf1li)/lEllfDtBF1l00
EMB-710
do cabo de igni9ao, deve-se tomar 0 cuidado de
puxar 0 condutor diretamente paratras e em a-
--.
linhamento com a linha de centro do corpo da
vela; de outro modo, sera aplicada uma carga
lateral, 0 que freqfientemente resulta em dane
para 0 isolador do corpo e para 0 conector. Se
o condutor nao puder ser removido facilmente
dessa maneira, 0 contato de resistencia entre
o colar de neoprene e 0 isolador do corpo
quebrarao por tor9ao rotatoria do colar. Evite
indevidas distorqoes do colar e possiveis car-
gas laterais do isolador do corpo da vela de
igniqao.

b. Remova do motor a vela de igni9ao. Carbono e outros produtos de


combustao vao-se depositando no terminal da vela de igni9ao e
penetram urn pouco nas roscas inferiores, durante a operaqao do
motor. Como resultado, freqfientemente e necessario urn torque
maior para remoqao de uma vela do que para sua instalaqao. Con-
seqfientemente, as limitaqoes de torque dadas nao se aplicam a
remoqao da vela, devendo-se, entao, aplicar urn torque suficiente
para desenroscar a vela. 0 torque mais elevado nao e tao danoso
na remo9ao quanta na instalaqao, uma vez que nao ha 0 perigo da
se9ao rosqueada ficar espanada. Entretanto, 0 torque excessivo
irnpoe uma carga de cisalharnento sobre a se9ao rosqueada e pode,
se suficienternente violenta, produzir uma falha nesse lugar.

NOTA

A alavanca indicadora de torque nao deve ser


usada para a rerno9ao de velas de igni9ao,
pois, para essa operaqao, exige-se urn torque
maior.

c. A medida em que as velas de igniqao foreJ:T1. removidas, coloo:ue-as em tma ban-


deja, disp::>ndo-as de urn nodo a identificar suas POsicOes no rrotor.
30 NOVEMBRO ·1981

8-38
~EMBRAER se_~ao. VIII
IEflT[)mJ~j]{}{f)]l~[JJ7Jf!!:.!lOO Grupo Motapropulsor
EMB-7;L0

Figura 8-16. Remo9ao da Vela de Igni9ao Engripada na Bucha

30 NQVEMBRO-1981

8-39
Se9ao VIII
Grupo Motopropulsor -EEMBRAER'.
EMB-710' fErrrorHl-WfUl!fElmJrHl-7/0D

NOTA

Nao devem ser usadas as velas de igni9ao


que tenham caldo.

d. A remo9ao das velas de igni~ao engripadas no cilindro, pode ser


executada, pela aplica~ao de dioxido de carbono llquido, por urn
adaptador de funil de metal, com urn oriflcio no apice, de
largura exata, para acomodar 0 gargalo de uma garrafa de CO
2
(veja figura 8-16). Quando uma vela de igni~ao engripada nao pu-
der ser removida por meios normais, 0 adaptador de funil e colo~
cado sobre a vela de igni9ao, envolvendo-a. Coloque 0 gargalo da
garrafa de CO 2 dentro do adaptador de funil e deixe 0 dioxido de
carbono esfriar e contrair a vela de igni9ao. Force a vela de
igni9ao com uma chave para que se solte. Uma cabe9a de cilindro
aquecida, durante a aplica9ao do dioxido de carbono, ajudara na
remo9ao de uma vela excessivamente engripada.
e. Nao permita que objetos estranhos entrem no oriflcio da vela de
ig ni 9 ao •

8-35_ INSPE~AO E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNI~AO

a. Inspecione visualmente cada vela de igni9ao quanta aos seguintes


defeitos nao passlveis de reparos:

1. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.
2. Hexagonais da parte inferior da vela muito gastos ou arre-
dondados.
3. Alojamento de blindagemovalado ou danificado.·

4. Por90es de ceramica isoladora lascadas, rachadas ou danifi-


cadas.

5. Eletrodos mui to corroldos, gasto·s ate aproximadamente 50 % da

30 NOVEMBRO 1981

8-40
Se~ao VIII
~EMBRAER Grupo Motopropulsor
IEf1rrJ[SF7Ifl{JJJ!fErmJfBF71flfl EMB-7l0

medida original.

b. Limpe a vela de igniyao conforme necessario, removendo depositos


de carbona e de materiais estranhos.
~

c. Teste a vela de igniyao tanto eletricatnente, como quanta a re-


sistencia.

d. Fixe a folga do eletrodo entre 0,39 a 0,45 rom (0,015 a 0,018


pol), ou se forem necessarias, uma operayao mais suave na veloci-
dade de marcha lenta, uma queda reduzida do magneto, ajuste en-
tre 0,45 a 0,55 rom (0,018 a 0,022 pol). Entretanto, com a ajus-
tagem da folga aumentada, as velas devem ser examinadas a inter-
valos mais freqUentes. Os eletrodos de platina e de irid~o, de-
vern ser ajustados somente a 0,39 a 0,45 rom (0,015 a 0,018 pol).

8-36. INSTALA~AO DAS VELAS DE IGNI~AO

Antes de instalar as velas de igni9ao, certifique-se de que as ros-


cas dentro do cilindro estao limpas e de que nao estao danificadas.
a. Aplique composto de anti-engripamento, em pequena quantidade,
nas roscas e instale as gaxetas e as velas de igni~ao. Aplique
torque de 360 a 420 lib-pol.

Assegure-se de que 0 encaixe da chave esta


fixado adequadamente sobre 0 sextavado da
vela de igni9ao, pois se a chave estiver in-
clinada para urn lado, quando a pressao for
aplicada, a vela podera ser danificada.

b. Insira cuidadosamente 0 isolador de terminal na vela e aperte a


porca de acoplamento.

8-37. SISTEMA DE LUBRIFICA~AO

30 NOVEMBRO 1981

8-41
- Se~ao VIII ·~EMBRAER!
Grupo Motopropulsor fErmJfBFil0rp1lfEfffilfBJ·ilOO
EMB-71"0
8-38 .. vALVULA DE AL!VIO DE PRESSAO DE 6LEO

Os motores ern questao, podern ser equipados,tanto com valvulas de


alivio de pressao do oleo ajustaveis,quanto nao ajustaveis. Segue
urna breve descri9ao de ambos os tipos •.

a. Valvulas de Allvio de Pressao do 61eo Nao-Ajustaveis - A valvula


nao e ajustavel, entretanto, a pressao do oleo, pode ser contro-
lada, pelo acrescimo de no maximo tres arruelas STD-425 sob a
cabe~a para aumentar a presssao ou 0 uso de urn espa~ador

(Lycoming PIN 73629 ou 73630) para diminuir a pressao. As parti-


culas de metal ou outras materias estranhas, alojadas entre a
esfera e a base,resultarao na queda de pressao do oleo. Conse-.
qUentemente, e conveniente desmontar, inspecionar e limpar a
valvula, caso sejam notadas flutua90es excessivas de pressao. A
valvula de alivio de pr~ssao de oleo nao deve ser-confundida
corn a valvula de deriva~ao do radiador de oleo, cuja fun~ao e
permitir que 0 oleo sob pressao seja desviado do radiador,em
caso de obstru9ao.

b. valvula de Alivio de Pressao do 61eo, Ajustavel - A valvula de


pressao do oleo, ajustavel, possibilita que 0 operador mantenha
a pressao do oleo do moto~ dentro dos limites especificados
(consulte 0 Manual adequado do fabricante do motor). A valvula
esta localizada acima e na parte traseira do cilindro nQ 3. Se a
pressao sob condi~oes normais de opera~ao, exceder constantemen-
te 90 psi, ou cair abaixo de 60 psi, ajuste a valvula como se
segue:
Corn 0 motor completamente aquecido e funcionando a urn maximo de
2200 RPM, observe a leitura no indicador de pressao do oleo. Se
a pressao estiver acima de 90 psi, pare 0 motor, afrouxe a porca
freno de ajustagem; retarde 0 parafuso de ajustagem uma ou duas
voltas completas. Aperte a porca freno e teste novamente. Se a
pressao estiver muito baixa, gire 0 parafuso de ajustagem mais
para dentro do bujao da valvula de allvio, aumentando assim, a

30 NOVEMBRO 19'81

8-42
, ..
se~ao VIII
; .' . .. '.. '-.-

"'~EMBRAER'
. fEuromVllfJm/fEfJfiJrEH7100, !
Grupo Motopropulsor
EMB-7l0
tensao sobre a mola da valvula de al!vio. Se a valvula estiver
satisfatoriamente ajustada, aperte a porea-freno e frene a por-
ea-eoroa na orelha que fica na salieneia de montagem da valvula.

30 NOVEMBRO- 1981

8-43
~AGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

8-44
~EMBRAER , Se~ao VIII
Efffi)@-i.lf1l1JlfEflfOfBF1lUU,i Grupo Motopropulsor
EMB-7;lO

'rnBEIA VIII- II. PESQUISA DE PANES IX) MYIDR

Pane causa ProWvel Corr~a:,

lvbtor na:, aa p:rr- Falta de oombus- verifique 0 siste-


tida. tivel. na de oornbustivel
quanto a vazarrentos.

Abast~a 0 tarxIue
de oornbustivel.

- Limpe as tubula-
~Oes sujas, as te-
las ou as valvulas
de oornbustivel.

Mal esoorvado. Escorve corn dois ou


(Falta de inje- tres acionamentos
~ao) • da l::xJrnba injetora
(Primer) •

Afogado. Abra a admissao e


"desafogue" 0 rotor
girando-o na dire-
~o anti-horario.

Ajustagem incor- Abra a admissao ate


reta da nanete de urn deci.mJ de seu
p:>tencia. curso.

Velas de igni~ao L:i.rope e ajuste ou


defeituosas. substitua a vela ou
as velas de igni~_
Consulte a tabela I
quanto a ajustagens
da folga CIa vela de
igni~.

Fios de igni9a:, Verifique corn urn


defeituosos. aparelho eletrico
de teste e substi-
tua quaisquer fios
defeituoses •
Operac;ao inade- Verifique a calagem
. quada dos pontos interna dos rragne-
de contato cD tos. Verifique os
platinado do nag- pontos de contato.
neto.

30 NOVEMBRO-1981

8-45
Se~ao VIII
-Grupo Motopropu1sor _-«EMBRAER
EMB-710 IErmJfE-iJflIl]/{ErmJfE-ilOO

'I1\BEIA VIII- II. PESQUISA DE PANES 00 MJIDR (a:mt _)

Pane causa Provavel COrrec:;ro


!vbtor nao a.a par- Falha interna.. Verifique a tela do
tida. (cont.) reservatOrio de
oleo quanto a par-
ticulas de Iretal.
Se encontradas, uma
revisao gera1 corn-
pleta do rector deve
ser feita.
-.

Fios invertidos Inverta os fios do


no interruptor interrupter do nag-
para partida do neto.
nagneto esquerdo.

Acop1amento de Desnagnetize os
imp.1lsonagneti- acoplamentos de im-
zacb - sorrente pu1so.
magneto esquerdo.

Eletrodos da vela Substitua as velas


de ignic;ao conge- de igni~ao ou enxu-
lados. gue completamente
as velas rerrovidas •
.
Canancb de mistu- Abra 0 coma.rrlo de
ra em corte. rnistura.

Interrupter de Verifique e substi-


igni~ao em curto tua ou repare.
ou cal:o-massa
frouxo.

!vbtor nao funcio- Ajuste incorreto Ajuste 0 ba:tE;mte da


na adequadarrente da narcha lenta nanete de p:>tencia
em marcha lenta. do carburador. para obter marcha
lenta correta.

Misblra em marcha Ajuste a mistura.


lenta desregulada. Consu1te a S~ao
VIII, paragrafo
8-21 deste Manual.

Vazanento ro sis- Aperte todas as co-


tema de inducra::>. neooJes do sistema
de inducra::>. Substi-
tua quaisquer pec;:as
que estejam defei-

30 NOVEMBRO 1981

8-46
-(;EMBRAER' sec;ao VIII
1E01YfB)·iJ{}{Jj]!fEf1if[)fB)·'1]OO Grupo Motopropulsor
-EMB-710
TABEIA VIII- II. PE8('JUISA DE PANES DO MJ'IOR (cont.)

Pane Causa Provavel eorre<;:oo

M:>tor nao
funcio- tuosas.
na adequadamente
em narcha lenta. Compressoo baixa Verifique a corn-
(cont.) do cilindro. pressao do cilin-
dro.

Sistema de igni- verifique 0 siste-


900 d:efeituoso. m3. de ignic;ao FOr
corrpleto.

M:>tor afogado. Desafogue.

Ajustagem inade- Verifique a folga


quada da vela de d~ vela de igni-
ignic;oo para a C;oo.
altitude.

Filtro de ar su- Li.mpe ou substi-


jOe tua.

Potencia baixa e Mistura demasia- V~ifique 0 injetor


funcionamento ir- damente rica; in- nanual. Rea justagem
regular do rotor. dicada pela ope- do carburador COIIO
rac;oo lenta do indicado.
rrotor, marna de
escapamento ver-
melba e fuma~
preta.
Mistura danasia- Verifique as tubu-
damente FObre; lac;Oes de cambusn-
indicado pelo vel quanta- a sujei-
super-aquecimento ra au ,autras res-
ou retorno da tric;Oes. Verifique
chana. o abastecimento de
combusnvel.

Vazarnentos n::> Aperte todas as


sistema de irrlu- coneIDes. Substi-
c;ao. tua as pec;as de-
feituosas.

Velas de ignic;ao Li.mpe au substi tua


defeituosas • ~ velas de igni-
c;ao.

30 NOVEMBRO~1981

8-47
Se~ao VIII
Grupo Motopropu1sor ~EMBRAERi
EMB-710 fEfJ1l7Jf8J·W[]])/lEuroffJ·iJOO

TABEI.A VIII-II. PESCUISA DE PANES 00 MY.rOR (oont.)

Pane Causa Provave1 Corr~ao

Potencia baixa e canbustlvel· ina- . Aba.s~ 0 tanque


funcionamento ir- dequado. com 0 canbustivel
regular do notor. recomerrlado •
(oont. )

Pontos de oontato Lirnpe os pJntos.


do platinado do Verifique a ca1a-
magneto me fun- gem interna do
cionam adequada- nagneto.
mente.

Fio de igni~ Verifique 0 fio oom


defeimoso. aparelho e1etrico
de teste. Substitua
o fio defeituoso.

Conectores do Substitua os oonec-


terminal da vela tores IX) fio da ve-
de igni~ao defei- 1a de igni~ao.
tuosos.

Restri~ao no sis- Verifique quanto


tema de exaustao. aos def1etores
frouxos do si1en-
cioso.

Calagem de igni- Verifique os nagne-


~ao inadequada. tos quanto a com-
pensa2ao e sincro-
niz~ao.

M:>tor nao desen- Manete de poten- Ajuste a manete de


ve1ve pJte:rx::ia cia desajustada. pJt:eneia.
mfudma.
Vazamento IX) sis- Aperte todas as co-
tema de ind~ao. neIDes e substitua
as ~as defeituo-
sas.

Restri~ao no co- Examine 0 ooletor


Ietal:' de ar do de ar e rerrova a
carburador • restri~ao.

COrnb.1sti.vel ina- Abas~ 0 tarxIue


dequado. com 0 cx::mbustlvel
recanendado •

30 NOVEMBRO 1981

8.,.48
Se9ao VIII
~EMBRAER
Grupo Motopropu1sor
rErrrofBFll{]f]]]lfEfl!l}fff]~~OO EMB-710

TABEIA VIII-II. PESCUISA DE PANES 00 M:YIDR (oont. )

Pane Causa Provave1

M)tor nao desen- Igni9ao defei- ~ todas as 00-


valve petencia tuosa. nexoes.
maxinE..
(cent. )
Verifique 0 sistema.
Verifique a ca1agem
de igni9ao.

Funcionamento as- Ber~ do !tOtor Repare ou substitua


pero do notor. rachado. o ber90 do notor.

Helice desbalan- RemJva-a helice e


ceada. verifique quanto ao
ba1ancearrento .

Pas da helice de- Verifique a helice


feituesas. quanto a centragem.

M::mtante defei- Instale mvas 00-


tuoso. chas m nontante.

DepOsito de chum- Lirnpe ou substitua


00 na vela de ig- as ve1as.
ni900.
M)tor an pane. Verifique 0 notor
per oomp1eto.

Baixa pressao do 61eo insuficien- Verifique 0 abaste-


oleo. teo cirrEnto de oleo.

Fi1tros de oleo Renova e limpe os


sujos. fi1tros de oleo.

Indicador de oleo Substitua 0 indica-


defeitueso. CIor.
Obs1:l:'u9oo causada Racova e 1i.rrpe a
per b:>lha de ar valvula de alivic
ou sujeira na de pressao de oleo.
valvula de a1ivio.

.Vazamento na. tu- Verifique a gaxeta


OO1a9ao de suC9ao entre a caixa de
ou na tubula9ao acessOrios e 0 car-
de pressao. ter.
Alta temperatura Consulte "Alta tern-

8-49
Se~ao VIII
Grupo Motopropulsor ·-(EMBRA-EFt I

EMB-710 fSl1'lllB]·7lflIIJ/fEDriJfB]·170ff

TABEIA VIII-II. PESQUISA DE PANES 00 MJroR (oont.)

Pane causa Provavel

Bai.xa pressao do do oleo. peratura do oleo"


oleo. (oont. ) na Coluna de Pane.

Bloqueio na pas- Verifique a tubu-


sagem de entrada la~a:, quanta a obs-
da bornba de oleo. ~ao. L.i.mpe 0
filtro de suc~ao.

Rolarnentos gastos Revisoo geral.


ou arranhados.

Alta tenperatura Insuficiente re- Verifique a entrada


do oleo. friger~ao do e saida de ar quan-
oleo. to a deformac;:ao ou
obst:ruc;ao •

Abastecimenta de Abas~a 0 reserva-


oleo insuficien- terio de oleo ao
teo nivel adequado.
Tubula~Oes de Rarova. e lirnpe as
oleo ou telas telas.
obstruidas •

Rolamento falhan- Examine 0 reserva-


do ou em pane. tOrio quanto a par-
ticulas de Iretal e,
se enoontradas, fa-
~ uma revisoo ge-
ral do notor.

Ternostatos de- Substitua.


feituosos.

Irrlicador de tem- Substitua 0 in:lica-


peratura defei- dor.
tuoso.
Desvio excessivo Usua1mente causado
do fluxo. por anas fracos ou
emperrados. Revisao
geral.

Opera~oo do notor Verifique 0 notor


inadequado • por oompleto.

8-50
-(EMBRAER sec;:ao VIII
.fErmJfBJ·iJ{j{g]/fErmJfBJ·llOa Grupo Motopropulsor
EMB-7~O

T.ABEIA VIII-II. PES<J,JISA DE PANES 00 M)'IDR (oont.)

Pane Causa Provave1 Corr~o

Consuno excessive Rolamento falhan- Verifique 0 carter


de ole::>. do au em pane. quanto a particulas
de rretal e, se en-
oontradas, urna. re-
visao geral do ro-
tor deve ser fei-
tao
.
AneLS de pistao Insta1e aneis ro-
gastos ou quebra- vos.
dos.

Instalac;:a:, inoor- Instale anei.s ro-


reta de anei.s de vos oorretamente.
pista'o.

Vaza.nento extern:> Verifique 0 rotor


de ole::>. cuidadosanente
quanto a gaxetas e
aneis de vedac;:ao
corn vazarnentos ou
buracos pJr furrli-
c;:ao em areia.

Vazamentos atra- Substitua 0 anel de


ves do suspiro da vedac;:ao da 1::x:>rnba de
bemba de aJrnbus- combustivel.
tivel au respira- Verifique 0 rotor e
dor da bomba de fac;:a urna. revisao
vacuo. geral na 1::x:>rnba ou
substitua-a.

Lei turas de pres- Terrq;x> frio. Em terrq;x> extrema-


sao inprecisas. rrente frio, as 1ei-
turas de pressa:, do
ole::> are100 lb nao
indicarn paneL

Afoganento. 'I'ernJ;o frio. Gire 0 eixo-manive-


la no sentido anti-
horario oom a rrane-
te de pJtencia "A
PLEN:>" e a inter-
ruptor "DESL".

Lei turas de pres- Tanpo frio. Lei turaS de pressao


sao inprecisas. al ta au baixa devi-

30 NOVEMBRO." 1981

8-51
Sec;:ao VIII
Grupo Motopropulsor
EMB-"710

TABEIA VIII- II. PESQUISA DE PANES 00 MJIOR (oont.)

Pane Causa Provavel COrre<;ao


Ieituras de pres- q das ao tenpo ~e-
sao imprecisas. rnamente frio, nao
(oont. ) indicarn una Pane.
Tubulac;:Cies pequenas,
e longas de 0100
me transmitirao as
leituras'de pressao
ccm precisao ate
que 0 rrotor esteja
bern quente.

30 NOVEMBRO 1981

8-52
.(;EMBRAER' se~ao VIIIA
[Effif[}[B)Pl][J[Q]![Effif[}fR]·'7l00 Grupo Motopropulsor
EMB-Jll

SE<;AO VIllA
GRUPO MOTOPROPULSOR

(EMB-711)

Paragrafo Pagina

8A-l. Introdu~ao 8A-l


8A-2. DeScr~c;ao
. - ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 8A-l
8A-3. Pesquisa de Panes .. ~ . 8A-2
8A-4. Helice 8A-2
8A-5. - d
Remo~aoa He~l'l.ce . 8A-2
8A-6. Limpeza, Inspe~ao
e Reparos da Helice . 8A-2
8A-7. Instala~ao da Helice . 8A-4
8A-8. Alinhamento da Ponta da Pa . 8A-6
8A-9. Governador da Helice ..•........................... 8A-7
8A-10. Remo~ao do Governador da Helice . 8A-7
8A-ll. Instala~ao do Governador da Helice . 8A-7
8A-12. Regulagem e Ajustagem do Governador da
Hel ice . . 8A-8
8A-13. Motor 8A-10
8A-14. Remo~ao do Motor . 8A-10
8A-15. Instala~ao do Motor . 8A-15
8A-l·6 . Instala~ao do Radiador de Oleo . 8A-17
8A-17. Ajustagem das Manetes de Potencia e de Mistura . 8A-18
8A-18. Filtro de Ar de Indu<rao . 8A-2'O
8A-19. Janela da Entrada Alternativa de Ar . 8A-20
8A-20. rnjetor de Combustivel . 8A-21
8A-21. Manuten~ao do Injetor de Combustivel . 8A-21
8A-22. Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura . 8A-24
8A-23. Bico de Entrada de Combustivel e Ar . 8A-25
8A-24. Rem0<rao do Bico de Entrada de Combustivel
eAr .. '.. . . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 8A-25
8A-25. Limpeza e Inspe<rao do Bico de Entrada de
Combustivel eAr......................... 8A-25
8A-26. Instala<rao do Bico de Entrada de Combusti-
vel eAr................................. 8A-26
30 NOVEMBRO 1981

8A-i
Sec;ao VIllA --EEMBRAER
Grupo Motopropulsor rErmJfEFiJO{JJ)/fErmJfEJ·7100 ,
EMB-7ll
Paragrafo Pagina

8A-27. Manutenc;~o do Sistema de Igni9ao . 8A-26


8A-28. Magneto . . . . . . . . . . . . • . . • • . . . • . • . . • • . . . . . . . • . • . . . . . . 8A-26
8A-29. Inspe9ao do Magneto . 8A-26
8A-30. Remo9ao do Magneto ......•............... 8A-30
8A-3l. Procedimento de Calagem (Calagem Interna) 8A-30
8A-32. Procedimento de Calagem (Calagem do Magne
to no Motor) . 8A-36
8A-33. Conjunto da Cablagem de Igni9ao ...•...•...••.•..... 8A-40
8A-34. Inspe9ao da Cablagem de Igni9ao •........ 8A-40
8A-35. Remo9ao da Cablagem de Igni9ao . 8A-42
8A-36. Manuten9ao da Cablagem de Igni9ao . 8A-42
8A-37. Instala9ao da .Cablagem de Igni9ao . 8A-50
8A-38. Velas de -
Ignic;ao
.
. 8A-50
8A-39. Remo9ao das Velas de Igni9ao ....•....... 8A-50
8A-40. Inspe9ao e Limpeza da Vela de Igni9ao . 8A-52
8A-4l. Instala9ao das Velas de Igni9ao . 8A-54
8A-42. Sistema de Lubrificac:;ao . 8A-54
8A-43. Valvula de Alivio de Pressao do Oleo •... 8A-54

30 NOVEMBRO 1981

8A-ii
Se~ao VIIIA
--EEI"rBRAER
fE[J1f)®·'Jlflf1JJlfE[ff[]@~LlOO Grupo Motopropulsor
EMB-711
SE<;AO VIIIA

GRUPO MOTOPROPULSOR - EMB-711

8A-l. INTRODU<;AO

Esta se~ao refere-se ao grupe rrotopropulsor usado nas aeronaves modele Er1B-711
"CORISCO" e consiste em instru~oes para a remo~ao e instala~ao, re-
paros menores e servi~os na helice, governador da helice, motor,
sistema de indu9ao, injetor de combustivel, bico de entrada de ar
do combustivel, sistema de igni9ao e sistema de lUbrifica~ao. Para
instru~oes adicionais e para reparos maiores, consulte a pUblica~ao
apropriada do fabricante do motor ou do componente.

8A-2. DESCRI<;AO

o EMB-711 "CORISCO" esta equipado corn urn motor Avco-Lycoming IO-


360-CIC, de 200 HP (consulte as especifica~oes do grupo motopropul-
sor na tabela II-I). 0 motor e equipado com urn motor de partida,
urn alternador de 14 volts, 60 amperes, urn regulador de voltagem,
urn sistema blindado de igni~ao, urn sistema de acionamento da bomba
de vacuo, uma bomba de combustivel, urn injetor de combustivel e urn
filtro de ar de indu~ao com elemento de papel seco. Uma entrada al-
ternativa dear, cuja passagem se abrira automaticamente ern caso de
interruP9ao da passagem de ar pelo filtro, podendo tambem ser ope-
rada manualmente atraves de urn comando na cabine, e incorporada no
sistema de indu9ao de are
o sistema de escapamento e construido ern a90 inoxidavel e tern por
fun9ao dirigir os gases internos para urn silenciador, localizado
exatamente em baixo do motor. ~ urn silenciador grande oue funciona
tambem como camara de ar quente, fornecendo ar aaueci-
do para a cabine e para 0 sistema de desembaciamento.
o motor esta equipado com urna helice de velocidade constante, con-
trolada por urn governador montado sobre 0 motor, su-
prirido oleo atraves do eixo da helice, a pressoes variadas.

30 NOVEMBRO -1981
sec;ao VIllA ·--EEMBRAER...
Grupo Motopropulsor fErmJmJPlJrmJ!fEOTJ]lH)·jJUq,
EMB-7ll
8A-3.PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao grupo motopropulsor estao relacionadas na


tabela VIllA-I, juntamente com suas causas provaveis e soluc;oes su-
geridas. Na pesquisa de panes, antes de efetuar quaisquer verifica-
c;oes no motor, ligue a massa 0 circuito primario do magneto.

8A-4. Ht:LICE

8A-5. REMOGAO DA H~LICE

a. Assegure-se de que as chaves geral e dos magnetos estao desliga-


das.

b. Mova 0 seletor de combustivel para a posi9ao fechado.

c. Posicione a manete de mistura·em "corte".

d. Observe a posi9ao dos componentes para facilitar a reinsta-


la9 ao •
e. Remova os parafusos do conjunto da carenagem do cubo da helice e
retire-a.

f. Remova 0 arame de freno das seis porcas de montagem existentes


nos prisioneiros da helice e retire os prisioneiros.

g. Coloque uma bandeja coletora de oleo sob a helice e retire a


helice.

8A-6. LIMPEZA, INSPEGAO E REPAROS DA Ht:LICE

a. Verifique 0 conjunto da helice quanto a vazamentos de oleo ede


graxa.

b. Limpe a carenagem do cubo da helice, 0 cubo da helice e as pas


u~ solvente nao corrosivo.
c. Inspecione as pe<ras do cubo quanto a rachaduras.

d. Nao se deve permitir que as pe9as de a90 do cubo enferrujem. Se


necessario, retoque-as com tinta dealumlnio.

30 NOVEMBRp- 19a1

8A-2
~EMBRAER Secs:ao VIllA
IErmJfffVlJ[J(fJJlfEflriJ[ff).-L/OO Grupo Motopropulsor
EMB-7.11

1_ Batente de Passo Mini.rro


2. ContraI;X)rea
3. Cube da Helice
4. Carenagern da Helice
5. Pa da Helice
6. Bandeja traseira CIa Carenagem do Cuba Cia- HeLi.ce
7. Crernalheira do M:>tor
8. Ane1 de Vedacs:ao
9. Graxeira
10. Arruela
11. Perea
12. Arane de Frero
13. Prisioneiro
14. Perea, Volante

11 10
12

Figura 8A-l. Insta1a9ao da Helice

so NOVEMBRO 1981

8A-3
Sec;ao VIllA
-Grupo Motopropulsor ~EMBRAER
EMB-711 fEorofBJ·ilf1!J)/[EfTfOfEF710iJ-

e. Vefifique todas as pec;as visiveis quanto ao desgaste e seguran-


c;a.

f. Verifique se as pas giram livremente no tubo-piloto do cubo. Is-


so pode ser feito girando as pas para tras e para a fren-
te, atraves do pequeno curso penritid6 pelo mecanismo de mudan-
c;a de passo. Se as pas parecerem apertadas, apesar de adequada-
mente lubrificadas, deve-se retirar 0 mecanisme de mudanc;a de
passo, de modo que se possa verificar cada pa individualmente.
Se as pas estiverem apertadas, deve-se desmontar a helice.

g. Inspecione as pas quanta a danos ou rachaduras. As mossas nos


bordos de ataque das pas devem ser limadas e todas as bordas ar-
redondadas, uma vez que, as vezes, as rachaduras originam-se em
tais partes. Use lixa fina para acabamento (veja figura 8A-2
quanta ao cuidado com as pas).

h. Recomenda-se que, em casos de danos graves, reparos internos e


sUbstituic;ao de pec;as, a helice seja enviada a uma oficina auto-
rizada ou representante da Hartzell.

i. Engraxe 0 cubo da pa atraves das graxeiras. Remova uma das duas


graxeiras para cada pa da helice, alternando naproxima vez.
Aplique graxa atraves da graxeira ate que a graxa nova aparec;a
no orificio da graxeira removida. Deve-se tomar cuidado para que
as gaxetas do cuba nao sejam expelidas.

j. Verifique a condic;ao das porcas de montagem nos prisioneiros da


helice.

8A-7. INSTALA~AO DA HtLICE

a. Assegure-se de que as chaves geral e dos magnetos estao desliga-


das.

b. Posicione 0 seletor de combustivel na posiyao fechado.

c. Posicione a manete de mistura em "corte".

d. Observe a cremalheira do motor para garantir que seja montado


adequadamente no flange do eixo-manivela do motor. Uma das bu-
30 NOVEMBRO 1981

8A-4
-~EMBRAER' se9ao VIIIA
fEflfOfBFll[J{Q)!fEflrf)[ffVlZOO Grupo Motopropu1sor
EMB-7·11

Vista arrpliada de Vista .;mpliada de


ITOSsaS IX) bordo de 1TOSsas na superflcie
ataque. da pa.

Metodo reccrren::iavel
para rerrx::x;:oo de· ITOSSas CORIE AA
lima recurvada e li-
00IlI M:>ssa na superfl-
xa d'agua. cie da pa rerrovida
ArreCbnde a parte mais per lima e lixa
funja da 1TOSsa, alinhan- d 'agua, confonne 0
do-a cnn 0 bordo de ata- metodo recorrerrlado.
que.

Figura BA-2. Mossas Tipicas e Metodo para sua Remo9ao

30 NOVEMBRO 19B1

8A-5
-se\=ao VIllA
~EMBRAER
Grupo,Motopropulsor
~urn{ff)·ilOfI[)!&urrJmJ·il~fJ
EMB-7ll

chas no eixo manivela esta marc ada com urn -"0" e deve ser inseri-
da no orificio da cremalheira do motor, iqualmente identificado
com urn "0".

e. Limpe 0 eixo-manivela e 0 tubo-piloto da helice para garantir


que nenhum fragmento ou corpo estranho entre no mecanismo da he-
lice.

f. Verifique 0 interior do cuba da helice quanta a colocacao adequa-


da do anel de veda~ao. Limpe 0 interior do cuba para el~
quaisquer vestigios de sujeira. Veja'se 0 anel de veda~ao esta
coberto de graxa.

g. Suspenda a helice ate urna posigao tal aue cada nrisioneiro se


acasale com uma bucha do flanqe do motor e para fuse cada prisio-
neiro, dando poucas voltas de cada vez, ate que todos estejam
apertados. Aplique urn torque de 55-65 libras-pe nos prisioneiros.

h. Verifique 0 alinhamento da ponta da pa da helice, conforme exoli-


cado no paragrafo 8A-8.

i. Frene os prisioneiros de montagem da helice com arame de freno


MS20995-C4l.

j. Instale a carenagem do cuba da helice e aplique nos narafusos de


fixacao urn torque de 35 a 40 lb-pol.

8A-8. ALINHkMENTO DA PONTA DA pA (Blade Track) .

o Alinhamento da ponta da 9a e a capacidade de uma ponta de pa seauir


a da outra, enquanto giram, praticamente no mesmo plano. Vma dif.e-
ren~a excessiva no alinhamento da ponta das pas - mais do que 1,6 rom
(0 , 0625 ") - [X)de siqnificar pas tortas ou instalac;=ao inadequada da helice. Ve-
rifique 0 alinhamento da ponta das pas, conforme se segue:

a. Com 0 ~otor desligado e as pas em posi9ao vertical, fixe a aero-


nave uma tabua lisa exatamente sob a nonta da ra inferior. Mova
a FOnta da pa para frente e 9ara tras atraves de toda a folga da pa,
fazendo pequenas demarca90es com urn-lapis em cada posi9ao.
Alinhe entao, a ponta da pa entre essas demarca90es e trace

30 NOVEMBRO 1981

8A-6
·-(EMBR-AER se9ao VIIIA
!E[ff[}/ff)-llOrIfJ!!E[ff[}/ff)-jJon Grupo Motopropulsor
EMB-711
uma linha na tabua abrangendo toda a largura da ponta da pa_

b. Gire cuidadosamente a helice com a mao para trazer a pa oposta


para baixo_ A1inhe a ponta da pa e trace uma linha a lapis, como
antes, e verifique se as linhas nao estao separadas mais que 1,6
rom (0,0625").

c. As helices que apresentarem desalinhamento excessivo das pontas das pas,


devem ser removidas e inspecionadas quanta a pas defeituosas, anel
de veda9aocortado ou partic~las estranhas alojadas entre 0 cubo e
as faces do montante do eixo-manivela. Pas defeituosas exigirao
reparo e revisao geral do conjunto da helice.

8A-9. GOVERNADOR DA H~LICE

8A-IO. REMOGAO DO GOVERNADOR DA H~LICE

a. Remova a capota superior do motor.

b. Desconecte do braco de comando do governador, 0 terminal do cabo


de comando_

c. Remova as porcas do prisioneiro de montagem do governador. Enquan-


to as porcas estiverem sendo removidas, sera necessario levantar
o governador, antes que as porcas possam ser completamente retiradas.

d. Remova a gaxeta de rnontagem. Se 0 governadortiver que ser remo-


vido por mais tempo, sem ser substituido por uma outra unidade,
e aconselhavel cobrir a base de montagem para evitar danos cau-
sados por material estranho.

8A-ll. INSTALACAO DO GOVERNADOR DA H~LICE.

a. Limpe completamente a base de montagem, certificando-se de que


nenhuma particula estranha se aloja no recesso ao redor do eixo
de acionamento.

b. Cologue a gaxeta de montaqem do governador em posi~ao, deixando


a parte levantada da tela voltada oara fora do motor.
c. Alinhe as ra-nhuras no eixo do governador, com 0 eixo de acionarnento do
30 NOVEMBRO 1981

8A-7
Secs:ao VIllA·
Grupo Motopropulsor -EEMBRAER
EMB-711 fErrrD@·7J[]IQ]/lE[JfiJfH]·llOa

motor e deslize 0 governador para a posics:ao.

d. Com 0 governador na posics:ao, levante-o 0 su:Ficiente para instalar


as arruelas e comece a apertar as parcas de·montagem. Aplique
igual torque nas porcas.

e. Conecte 0 terminal do cabo de comando ao bracs:o de comando do go-


vernador. 0 prisioneiro de cabe~a esferica e instalado no orifi-
cio interno do bracs:o de comando.

f. Ajuste 0 comando do governador segundo 0 paragrafo 8A-12.

g. Instale a capota do motor.

8A-12. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA H~LICE (veja figura


8A-3)

a. De a par~ida no motor, estaci~ne a 90 0 em relacs:ao a- direcs:ao do


vento e aquecs:a normalmente 0 motor.

b. Para verificar alta RPM, e 0 ajuste de passo minimo, mova a ma-


nete da helice totalmente para a frente. Nessa posics:ao, 0 bracs:o
de comando de velocidade do governador (1) deve estar em contato
com 0 parafuso de ajuste fino de alta RPM (2). Com a ma-
nete de potencia toda para frente, verifique as rotacs:oes do mo-
tor, que devem ser de 2700 RPM, corn a alta rotacao ade-
quadamente ajustada.

c. Se a RPM do motor nao estiver conforme 0 requerido, a ajustagem


da alta rotacs:ao deve ser feita como se segue:

1. Desligue 0 motor e remova a capota superior do mesmo.

2. Ajuste 0 governador par meio do parafuso de ajuste


fino (2), para 2700 RPM. Para faze-lo, solte a contra-
porca do parafuso de ajuste e gire-o em sentido horario
para diminuir a velocidade do motor ou em sentido anti-ho~

rario para aumenta-la.

30 NOVEMBRO 1981

8A-8
.:(E-lvtBRAER se9ao VIllA
fErrro®Pll[}{fj]/fErrrofBJ.-710Q Grupo Motopropulsor
EMB-7ll

1. Bra90 de COmando
2. Parafuso de Ajustagern da RPM
3. Contraporca
4. Volante
5. Conjunto do Parafuso

Figura 8A-3. Governador da Helice

3Q NQVEMBRO ,~98l

8A-9
_Se~aoVIllA
Grupo Motopropulsor --EEMBRAER'?
EMB-711 fEtmJ[ff]·'7lf11J)!fErmJrffF71QIl

NOTA

Uma volta completa do parafuso de ajuste


diminuira ou aumentara a velocidade do
motor em aproximadamente 20. RPM.

3. Reinstale a capota superior do .motor e repita 0 item "b" pa-


ra garantir a ajustagem adequada da RPM.
4. Apos efetuar a ajustagem adequada da alta RPM, aperte a con-
traporca no parafuso de ajuste travando-o
5. Certifique-se de que 0 bra~o (1) de comando do governador
esteja ajustado no angulo adequado sobre 0 volante (4), con-
forme mostrado na figura 8A-3.

d. Completado 0 ajuste de alta RPM, 0 sistema de comando deve


ser ajustado de modo que 0 bra90 de comando do governador toque
no batente de alta RPM, quando a rnanete de comando, na cabine,
estiver de 0,8 a 1,2 rom (0,032" a 0,047") distante de seu curso
dianteiro total. Para ajustar 0 curso do comando, desconecte do
bra90, 0 terminal do cabo de comando, solte a contraporca do
terminal e gire 0 terminal para obter 0 curso desejado. Conecte
novamente 0 terminal do cabo e apertea contraporca.

e. Normalmente, basta efetuar a ajustagem da alta RPM (passo mini-


mo) do sistema de comando do governador, pois 0 funcionamento
cuida automaticamente da ajustagem positiva da baixa RPM (passo
maximo) •

8A-13. MOTOR

8A-14. REMO~AO DO MOTOR

a. Desligue todos os interruptores eletricos na cabine e


desconecte 0 cabo-massa da bateria.
b. Mova a alavanca da seletora de combustivel, na cabine, para a

30 NOVEMBRO 1981

8A-10
-oEEMBRAER sec;ao VIIIA
fErmJ~·'7.lflmlfErmJfBJ~llOO Grupo Motopropulsor
EMB-7.11
posic;ao fechado.

c. Remova a capota do motor, seguindo este procedimento:

1. Afrouxe os prendedores da capota, dois em cada lade da mes-


rna.

2. Suspenda a extremidade traseira da capota e entao, deslize-a


para a frente, a fim de soltar os dois prendedores diantei-
'ros, tipo prisioneiro. Remova acapota superior.

3. Desconecte 0 condutor 00 farol de aterragem na desconexao


rapida, no lado esquerdo traseiro da capota inferior.

4. Desconecte as hastes da porta do trem de pouso, removendo as


porcas, arruelas e parafusos.

5. Remova os parafusos que prendem a capota inferior na sua ex-


tremidade traseira. Retire a capota inferior.

d. Remova a helice (consulte 0 paragrafo 8A-5).

e. Desconecte 0 cabo-massa e 0 positivo do motor de partida e suas


brac;adeiras de fixac;ao.

f. Desconecte 0 cabo de comando do governador e as brac;adeiras de


fixac;ao do cabo.

g. Desconecte, na camara de ar quente (mufla), a mangueira de ar


quente.

h. Desconecte, no injetor, os cabos de comando da manete de poten-


cia e de mistura. (0 injetor pode s~r rernovi~Q, se desejar).

i. Remova a caixa do filtro de ar, retirando os parafusos que a fi-


xam a suas brac;adeiras de fixac;ao. A tampa pode permanecer presa
ao cabo de comando da passagem da entrada alternativa de are

j. Desconecte a tubulac;ao de abastecimento da bomba de combustivel


no lade esquerdo. Desconecte a tubulac;ao de ventilac;ao da bomba.

NOTA

Quando surgir duvida sobre onde conectar de

30 NOVEMBRO 1981

8A-ll
?e~ao VIllA
~EMBRAER,:-,
Grupo Motopropulsor
EMB-711 fErrro[ff]-llfm)!fEf!11Jf8)Pllf1/lj

novo urna mangueira, tUbula~ao ou urn fio, 0

item, ao ser retirado, deve ser identificado


(etiquetado) para facilitar a reinstala~ao_
As conexoes e as linhas de combustivel, oleo
e v~cuo que estiverem expostas devem ser co-
bertas para prevenir contamina~ao_

k. Desconecte os dois tubos do radiador de oleo.

m. Desconecte no motor, 0 suspiro do motor.

n. Desconecte na parte traseira do motor, a cablagem do sensor de


temperatura de oleo do motor.

o. Desconecte do motor, 0 cabo de acionamento do tacometro.

p. Solte na parte traseira do motor, a cablagem de igni~ao, as man-


gueiras e as tUbula~oes.

q. Desconecte as tUbula~oes na bornba de vacuo, e remova desta as


conexoes.

r. Desconecte no motor, a tUbula~ao de pressao do oleo.

s. Desconecte no defletor traseiro direito do motor, 0 condutor es-


tatico do fluxo de cornbustivel.
t. Desconecte no lade direito traseiro do motor, 0 condutor de
pressao de admissao.

u. Desconecte no distribuidor de fluxo combustivel, a tubulayao do


injetor.

v. Desconecte os condutores do alternador e as bra~adeiras de fixa-


~ao do cabo.

w. Coloqu~ urn guindaste de meia tonelada (no minimo) nas correias


de i~amento e a1ivie a tensao exercida sobre os amortecedores do
motor.

30 NOVEMBRO 1981

8A-12
Sec;ao VIllA
--(EMBRAER Grupo Motopropulsor
fEfJrOrffJPllOW!fEfJrOrBi·LlOO EMB-711
3
• 5 &
7 I 9
10 11
12
13

'-'
" r(
__--~.~
15 16
17
15
17
18
19
20
1. Volante do rrotor 17. Tuba de Admissii8
2. Distribuidor de FluID 18. Conjunto do Defletor 21 23
3. Olhal de i~amento
4. Arrorteoedor (veJa cra-
quis A)
19.
20.
Esquerdo
Magneto Esquerdo
Caixa do Filtro de Ar
24
1
5. Bocal do Injetor 2l. Bomba de CCrnbustivel
6. Filtro do ~leo 22. Injetor de combustivel
7. Conjunto do Defletor 23. Cablagem do Sensor de N:JI'A: Pode-se usar ate tres (3)
Direito Tenperatura do ~leo arruelas AN960-616 para permitir
8. Cabo TacCrnetro 24. Traqufua de Entrada do que, i l l maxirro, 2,5 fios de rosca
9. Bomba de Vacoo Injetor fiquem expostos no parafuso. Apli-
10. Magneto Direito 25. Parafuso que urn torque de 230 a 240 Ib-pol.
11. Tuba de Abastecirrento 26. Arruela
de ~leo 27. Espa<;:ador
12. Tubulas;ao de Pressii:> de 28. Arrortecedor (identifica-
AdrniSSCl:> <;:ae prateada)
13. Governador da Helice 29. Arrorteaedor (identifica-
14. Ber~o do Motor <;:ii8 dourada)
15. Tuba de EscapailEIlto 30. Conjunto do Ber<;:o do M:>tor
16. Vela de Igni<;:ao 31. M:>tor

Figura 8A-4. Instalac;ao do Motor


(folha 1 de 2)
(EMB-711)
I
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986
8A-13 1
Secao VIIIA
Grupo Motopropulsor' --EEMBRAER
EMB-711 fErmJ£RJ·'7J{j(QJ!fEuyvrffVllOO

VISTAM VISTA BB

CROQUI A

NOTA

I CONSULTE A PIPER SERVICE LETTER


NQ 910 QUANTO A INSTALACAO DO
DRENO RAPIDQ DO 6LEO.

VEJA NOTA-

I Figura 8A-4. Instalacao dO,Motor (EMB-711)


(folha 2 de 2)
30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986
I 8A-14
se~ao VIllA
-<EMBRAER Grupo Motopropulsor
!Efl1iJ!ml 710rm/IEfl1iJ!ml 7100· EMB-711

NOTA

Coloque urn suporte de apoio de cauda sob a


cauda da aeronave, antes de retirar 0 motor.

x. Verifique e rerrova. do rrotor quaisquer fixa~oes que tenham perma-


necido, impedindo a remo~ao do ·mesmo.

y. Se desejar, drene 0 oleo do motor e entao, feche 0 dreno.

z. Remova os quatro conjuntos de amortecedores do motor e balance-o


para solta-lo, tendo 0 cUidado para nao danificar nenhuma pe~a
de fixa~ao.

8A-lS. INSTALA~AO DO MOTOR

a. Coloque urn guindaste de meia tonelada (no minimo) nas correias


de i~amento do motor e balance 0 motor para alinha-lo com seus
pon'cos de fixa~ao.

b. Insira no amortecedor do motor 0 parafuso proprio, com arruela


junto a cabe~a, e desloque metade do conjunto do amortecedor so-
bre 0 parafuso. Repita esse procedimento com rela~ao aos outros
tres pontos de fixa~ao (consulte figura 8A-4).

c. Pos'icione as orelhas de montagem do motor para que se alinhem


com os pontos de fixa~ao dos amortecedores e entao, mova 0 motor
para tras, sobre os amortecedores.

d. Deslize sobre cada parafuso de montagem uma arruela espa~adora,


urn espa~ador e a metadedianteira do amortecedor. Insta1e arrue-
la e porca e aplique nas porcas dos parafusos urn torque de 450 a
500 Ib-po1.
e. Conecte os condutores do a1ternador e'prenda a cab1agem com bra-
9adeiras ..

f~ Conecte a tUbu1a~ao do injetorao distribuidor de f1uxo.

g. Conecte a tUbu1a~ao de pressao de admissao ao motor, no 1ado di-


rei to traseiro' do motor.

30 NOVEMBRO 1981

8A-1S
Sec;:ao VIllA
-Grupo Motopropulsor -(EM BRA.-.E.--.-.-.R~~
.-
EMB-7ll fEl]Y1J[EJ-'11flllJJ/lStrfll8J·ilJJlJ

h. Conecte a tubulac;:ao estatica e a do fluxo de combustivel no de-


fletor direito traseiro do motor.

i. Conecte a tUbula9aO de pressao do oleo.

j. Instale a conexao da tubula9ao na bo~ba de vacuo e instale as


tUbulac;:oes.

k. Conecte 0 cabo de acionamento do tacometro.

1. Conecte a cablagem do sensor de temperatura do oleo.

m. Conecte 0 tubo de suspiro do motor.

n. Conecte 0 radiador de oleo.

o. Conecte os condutores "p" (positivos) do magneto. Verifique se 0

interruptor do magneto esta posicionado ern "DESL".

p. Conecte a tUbula9ao de abastecimento da bomba de combustivel e a


do suspiro.

q. Instale 0 injetor.

r. Conecte os cabos da manete de potencia e da manete de mistura no


injetor. Verifique a ajustagem do comando, consultando 0 para-
grafo 8A-17.

s. Conecte a traqueia na camara de ar quente.

t. Instale a caixa do filtro de ar, a tampa do filtro e a caixa.


Verifique a ajustagem da janela de entrada de ar alternada, con-
sultando 0 paragrafo 8A-19.
u. Conecte 0 cabo de comando do governador, fixando-o com-bra9adei-
raSe

v. Conecte 0 cabo-massa e 0 cabo positivo do motor de partida, fi-


xando ambos corn bra9adeiras.

w. Fixe a fia9ao de igni9ao, tUbula90es, mangueiras, fios, etc.,


que po~sam estar -soltos.

x. Instale a helice (veja figura 8A-l).

y. Instale a capota inferior, fixando a parede de fogo e instale

30 NOVEMBRO 1981

8A-16
~EMBRAER Se9ao VIIIA
fErmJfm-'710mJ!fEf11!V@J/1JOO Grupo Motopropulsor
EMB-1ll
depois a capota superior. Conecte 0 condutor eletrico ao faro 1
de aterragem.

z. Conecte as hastes de recolhimento da porta do trem, fixando-as


com parafusos, arruelas e porcas.

aa. Abaste9a 0 motor com 0 oleo especificado e em quantidade apro-


priada.

abo Abra a valvula de combustlvel, avance ate 0 maximo a manete de


potencia e ligue a bomba eletrica de combustlvel. Verifique as
tUbula90es de cOmbustlvel quanto a vazamentos.

ac. Realize urna verifica9ao operacional do motor.

8A-16. INSTALA~AO DO RADIADOR DE OLEO

a. Quando instalar conexoes no radiador, deve-se ter cuidado para


evitar torque excessivo no radiador. Onde estiver instalada uma
saliencia de conexao retangular, use duas chaves paraernpregar urn
movimento em tesoura, de modo que nenhuma carga seja transmitida
ao radiador. Quando 0 radiador de oleo possuir uma saliencia re-
donda, deve~se ter cuidado para nao aplicar urn torque excessivo.
b. Se for usada urna conexao de rosca c6nica, deve ser instaladacom
urn composto de· veda9ao.

c. Aplique Lubon n9 404 a todas as conexoes de tuba de rosca macho;


nao permita a entrada de selante no sistema.

d. Se a conexao nao puder ser instalada corretamente aplicando-se


urn torque de 10 a 15 libras-pe, deve-se usar uma outra conexao.

e. Quando fixar mangueiras no radiador de oleo, deve-se usar duas


chaves.
f. Depois da instala9ao, verifique 0 radiador quanta a deforma90es.
g. De partida no motor, apos 0 aquecimento, verifique quanto a
vazamentos de oleo.

30 NOVEMBRO 1981

8A-l?
se~ao VIllA
Grupo Motopropu1sor -<EEMBRAER·
EMB-711 fEurv[ff}·1lf1CJ!fEflYf1£SJ·iJUU·

SA-17~ AJUSTAGEM DAS MANETES DE POT~NClA E DE MlSTURA (veja figura


SA-5)

As manetes de potencia e de mistura sao ajustadas de modo que,


quando 0 bra~o da manete de potencia, no injetor, for girado ate
seu batente de potencia maxima e a manete de mistura ate seu ba-
tente de mistura rica, as manetes de comando de potencia e de mis-
tura, na cabine, devem estar 0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,030") re-
cuadas do batente do paine1 de instrumentos, quando na posi-
~ao de "potencia maxima" ou "rica", respectivamente.
a. A potencia pode ser ajustada conforme segue:

1. Desconecte no injetor, a forqui1ha do cabo de comando de


potencia do bra~o de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forqui1ha.
2. Ajuste a articu1a~ao, girando a forqui1ha no cabo ate obter
0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,030") de recuo contra 0 batente
do paine1 de instrumentos, quando na posi~ao de potencia ma-
xima.

3. Reconecte a forqui1ha do cabo de comando e frene.

b. A mistura pode ser ajustada conforme segue:


1. Desconecte no injetor, a forqui1ha do cabo de comando da
mistura, do bra~o de comando. Afrouxe a contraporca que fixa
a forquilha.
2. Ajuste a articula9ao, girando a forquilha no cabo ate obter
0,25 a 0,7 rom (0,010 a 0,030") de recuo contra 0 batente
do painel de instrumentos, quando na posi9ao de mistura ri-
ca.

3. Reconecte a forqui1ha ao bra90 de comando e frene.

c. Verifique a seguran9a das fixa90es do conduto dos cabos.


d. Puxe na cabine, inteiramente para tras, as manetes de potencia e
de mistura,para certificar-se de que 0 parafuso de potencia mi-
nima toca seu batente e de que 0 bra90 de comando de mistura to-
30 NOVEMBRO 1981

SA-1S
~EMB'RAER Se~ao VIllA
rsmJ(S]·ilfJD)Jr=rmJ{g};llOO Grupo Motopropu1sor
EMB-J11

m1ANIX)S
DA
CABINE

t
0,25 a 0,7 nm

BATEN'IE

Figura 8A-S. Ajustagem-dos Comandos do Motor

30 NOVEMBRO 1981

8A-19
Se9ao VIllA
-Grupo Motopropulsor '~EMBRAER'
EMB-7ll fErmJ®·LJ[][JJ}lfE/ffll{9Y1l00

ca sua posi9ao de empobrecimento maximo. Uma trava do comando de


mistura na caixa de manetes, evita que 0 comando de misturaseja
movido inadvertidamente, na posi9ao de "corte". A trava deve ser
solta antes que 0 comando possa ser movido completamente para
tras. Certifique-se de que a trava opera livremente, sem qual-
quer tendencia para engripar ou escapar.

8A-18. FILTRO DE AR DE INDU~AO

a. 0 filtro deve ser limpo diariamente, quando operar em condi90es


de poeira. Se for observado algum furo ou rasgo, 0 filtro deve
ser substituido imediatamente.

b. Remova 0 elemento do filtro e retire 0 po, batendo levemente 0

filtro sobre urnasuperficie dura e plana, tendo 0 cuidado para


nao danificar ou dobrar os terminais de veda9ao.

Nunca lave 0 elemento do filtro com liquido


algum, nem 0 embeba em oleo. Nunca tente re-
mover 0
..
po com ar comprimido.

c. A limpeza do alojamento do filtro pede ser feita com urn pano


limpo embebido em solvente adequado, tipo seco. Quando 0 filtro
estiver seco, reinstale e vede 0 elemento do filtro.

8A-19. JANELA DA ENTRADA ALTERNATIVA DE AR

A janela da entrada alternativa de ar esta localizada na tampa da


caixa do filtro, constituindo-se em uma fonte de ar para 0 motor,
na eventualidade de bloqueio da passagem do ar atraves do sistema
de fil tro ,. Durante a inspe9ao, fa9a as seguintes verifica90es:

a. Verifique se as vedacoesda janela de entrada de ar estao apertadas e se a


I dobradica esta segura, tanto no pine de uniao quanto nos rebites de fixacao.

30 NOVEMBRO 1981

Rev. 3 - NOVEMBRO 1992

8A-20
-(EMBRAER Se9ao VIllA
fElffi]fBJ·iJf1lJ]!fEorofBJ~flOO Grupo Motopropulsor
EMB-7,ll
b. Certifique-se de que a tensao da mola da janela esta suficiente-
mente forte para fazer com que a passagem permane9a fechada na
maxima rota9ao do motor, embora se abra se houver urn bloqueio do
are

c. Acione a janela, pressionando os dedos sobre ela para certifi-


car-se de que nao esteja prendendo ou engripando.

d. Verifique 0 cabo de comando na cabine, quanto ao cur so livre.

e. Verifique se, estando a manete de comando na cabine, na posi9ao


aberta, 0 cabo esta ajustado para permitir uma folga, de apro-
ximadamente, 1,6 a 3,2 rom (0,0625 a 0,125") entre 0 ro1ete do
bra90 atuador e a jane1a, quando inteiramente fechada.

8A-20. INJETOR DE COMBUST!VEL

8A-21. MANUTEN~AO D~ INJETOR DE COMBUST!VEL

a. Em geral, 0 injetor dispensa maiores aten90es fora das inspe90es


periodicas. Entretanto, recomenda-se que os seguintes itens se-
jam verificados durante a inspe9ao periodica do motor:

1. Verifique 0 aperto e a frenagem de todas as porcas e parafu-


50S que fixam 0 injetor,ao motor, ap1icando a todas as por-
cas urn torque de 135 a 150 1b-po1.

2. Coloque as porcas-freno e aperte-as manua1mente contra as


porcas lisas. Isso feito, aperte as porcas-freno em mais 1/3
a 1/2 de volta.

3. Verifique todas as tUbula90es de combustive1 quanta ao aper-


to e evidencia de vazamentos. Uma pequena mancha de combus-
tivel ao redor dos bicos do ar/combustivel nao e motivo para
preocupa 9 ao •
4. Verifique os terminais das manetes de potencia e de mistura
e as proprias manetes quanta ao aperto e travamento.
5. Remova e limpe 0 filtro de'entrada de ar do injetor apos as
primeiras 25 horas de opera9ao e, a partir de entao, a cada

30 NOVEMBRO 1981

8A-21
·se~aO·VIIIA
'(EIVIBRAER.,
Grupo.~9topropu1sor
fEfl1T]fSJ·LlflfIJ)/lEtmJfS)·ilOg
EMB-711

1. Brac;:o da Manete de Potencia


2. Ajustagern da Mistura de
Marcha Lenta
3. Ajustagem da Marcha Lenta
4. Filtro de Conbusnvel
5. Brac;:o da Manete de Mistura

, ~\o.---l

Aberto/ I

" ~J..II-~lIt:..."""'~--J.J.... I----l

Figura 8A-G. Injetor de Combustive1

30 NOVEMBRO 1981

8A-22
'~MBRAER
segao VIllA
fErrro£BJ'ilIJ[JJ)llErrro@~ilOO
Grupo'Motopropulsor
EMB-711

Oistribuidor de

:I 'l\lbo de aGO
:: ~'" 3,2 Im\ (ll8")
II <1- ~ OIA. EX'I'ER'O

-- r- ......
I==IE-:;:;==:.:..- -=::=='~,'l
r;::;;;=:L- '-=;;::::::;;~h'" -- --- -,',
. - IIII
l~= -:J¥,L;=1l1! h--'l...J =~ :~
I

;, II {,,=:;=
:: C·----..... P.ocal
"
II
II
(urn por cilindro)

"
It
II
II Valvula do Oistri-
II I,
, '- buider de Fluxo
Corte l>A II
II . . ,--=---:. . -= ::. ===. -= =::: . .
II "I I
Manete da valvula de Marcha II V"alvula da Manete de Poteneia \

Ienta Conectada a
Articula-
~ao 0l". ~'anete de Poteneia "
If
II
II ,
Manete do Carando Manual
da Mistura e do Corte
I:
II
I
I

" A.justagem da :
Marcha Ienta ,I
Entrada de;
Comb. I

M:lla de Marcha Ienta de


Pressao Constante l>~avancil. da Valvula de
tbla de Esfcm;ro Constante. Marcha Ienta
Ajustagem da Mistura de
Oiaf:tagma do 1>;: Marcha Ienta
Oiafragma do canbustivel 'l\lbo de lillpacto
V"alvula de Esfera do Servo

Figura 8A-7. Diagrama Esquemat:ico do 'Sistema de Inje~ao de


Combustivel RSA

30 NOVEMBRO r981

8A-23
Se~ao VIllA ~EMBRAER'
GrupQ,.MotQpropulsor fErmJw·7J[j(JJjlfEfffiJ[H)·71@,
EMB-711
inspe~ao de 50 horas. Verifique a tela quanta a deformidade
ou aberturas no filtro. Em qualquer dessas condi~oes, fa9a a
sUbstitui~ao do item. Limpe 0 conjunto da tela com sol~.rente

e 0 seque com ar comprimido. Os aneis de veda~ao danificados


do filtro devem ser substituidos~ Para instalar 0 conjunto
da tela, coloque-lhe a gaxeta e instale-o no corpo do
injetor aplicando urn torque de 35 a 40 Ib-pol.

8A-22. AJUSTAGEM DA MARCHA LENTA E DA MISTURA

a. De a partida no motor e aque9a normalmente ate que a temperatura


do oleo e da cabe~a do cilindro estejam normais.

b. Verifique os magnetos. Se a queda do magneto estiver normal,


prossiga a ajustagem da marcha lenta.

c. eoloque 0 parafuso-batente da manete de potencia para que 0 mo-


tor funcione a 550 a 600 RPM. Se as rota90es variarem considera-
velmente apos a ajustagem da mistura, durante os passos seguin-
tes, reajuste a marcha lenta para a RPM desejada.
d. Quando a marcha lenta estiver estabilizada, avance, de maneira
suave e constante, a manete de comando da mistura, para a posi-
9ao de "corte" e observe 0 tacometro quanto a qualquer altera~ao
durante 0 processo de empobrecimento. Deve-se tomar 0 cuidado de
retornar 0 comando de mistura a posi9ao "rica" antes que as
RPM possam cair ao ponto em que 0 motor pare. Urn aumento de
rnais de 10 RPM durante 0 empobrecimento indica uma mistura de
rnarcha lenta excessivamente rica. Uma diminui~ao repentina na
RPM (se nao precedida por urn aumento momentaneo) indica que
a mistura de marcha lenta esta excessivamente pobre.
e. Se 0 passo acima, indicar que a ajustagem de marcha lenta esta
demasiadamente rica ou pobre, ajuste a manete na posi9ao reque-
rida, para que a'mistura se normalize e verifique essa nova po-
si9ao, repetindo 0 procedimento anterior. Fa~a as ajustagens
adicionais necessarias ate que urna interruP9ao resulte em urn
aumento momentaneo de aproximadamente 5 RPM (nunca mais que 10

30 NOVEMBRO 1981

8A-24
..("EMBRAER se~ao VIllA
fErmJfBJ·iJ[J(jJ]lfErmJfBJ~ilOO Grupo Motopropulsor
EMB-7~1

RPM). Cada vez que a ajustagem e alterada, aumente para 2000 RPM
a rota9ao do motor, para limpa-lo, antes de prosseguir a verifi-
ca~ao- FPm
das • Fa9a uma ajustagem final das RPM de marcha
lenta para obter a RPM desejada de marcha lenta, com a
manete de potencia fechada. 0 metodo acima visa a uma regulagem
que obtenha 0 maximo de RPM ~om urn minimo de pressao de ad-
missao. No caso da regulagem nao permanecer estavel, verifique a
articula~ao de marcha lenta; qualquer afrouxamento nessa articu-
la~ao causaria marcha lenta irregular. Em todos os casos, deve-
se dar urna margem para 0 efeito das condi~oes meteorologicas e
altitude do campo sobre a ajustagem da marcha lenta.

8A-23. BICO DE ENTRADA DE COMBUST!VEL E AR

8A-24. REMOGAO DO BICO DE ENTRADA DE COMBUST!VEL E AR

Os bicos devem ser removidos cuidadosamente, pois os mesmos ou os


cilindros podem ser danificados.

a. Remova a capota inferior do motor.

b. Desconecte do bico a tUbula~ao de combustivel.

c. Remova cuidadosamente 0 bico, utilizando a chave de soquete de


tamanho correto.

d. Limpe e inspecione 0 bico, conforme explicado no paragrafo


8A-25.

8A-25. LIMPEZA E INSPEGAO DO BICO DE ENTRADA DE COMBUST!VEL E AR

a. Limpe 0 bico com acetona ou equivalente e sopre todas as parti-


cu1as estranhas com ar comprimido para a dire9ao oposta a do
f1uxo de combustivel. Nao use arame ou outros objetos duros para
limpar os orificios.

b. Inspecione os bicos e as roscas do ci1indro quanta a cortes, espa-


namento ou acava1amento.
c. Inspecione quanta a sextavados danificados ou arredondados.

30 NOVEMBRO 1981

8A-25
Se~ao VIllA
-Grupo Motopropu1sor .~EMBRAER·.
EMB-711 IEtmlfSJ'iJ£W/[EtmJlEJ'llOO

8A-26~ INSTALA~AO DO BICO DE ENTRADA DE COMBUST1VEL E AR

a. Insta1e 0 bico e ap1ique urn torque de 60 1b-po1.

Enrosque manua1mente os bicos e acop1amen-


to da tubu1a9ao para prevenir a possibi-
1idade de acava1amento.

b. Conecte, ao bico, a tubu1a9ao do combustlve1.

c. Insta1e a capota do motor.

8A-27. MANUTEN~AO DO SISTEMA DE IGNI~AO

8A-28. MAGNETO

Certifique-se de que 0 circuito primario de


ambos os magnetos estao 1igados a massa, an-
tes de traba1har no motor.

8A-29. INSPE~AO DO MAGNETO

a. Os conjuntos de p1atinados devem ser verificados apos 0 periodo


das primeiras 25 horas e 0 de 50 horas e, a partir de entao, pe-
riodicamente. Examine os p1atinados quanto a desgaste ou queima-
dura excessivos. Os p1atinados que tenham marcas profundas ou as
areas excessivamente queimadas devem ser rejeitados. Examine 0
fe1tro do seguidor do carne quanta a devida 1ubrifica9ao. Se ne-
cessario, os p1atinados podem ser 1impos, uti1izando-se qua1quer
tipo de 1ixa fina. Limpe 0 compartimento do p1atinado corn pano
seco.
b. Se surgirem problemas de opera9ao do.motor, que aparentem ser

30 NOVEMBRO 1981

8A-26
-(EME3RAER- se~ao VIllA
{Ef!fi)/ffF1J[JflJJlfEf!fi)/ffF7100 Grupo Motopropulsor
EMB-71l

Figura 8A- 8. Bico de Entrada de Combustivel e Ar

o platinado nor- Irr~atidades Saliencia bern defi-


mal elise e pla- nenores: eleva- nida, elevando-se
no. A superficie ~Oes e depressOes visivelmente alan
tern urna aparencia lisas, arredonda- da superficie cir-
cinza. e quase as- das, sem quais- currlante. Rejeite 0
pera (corro se es- quer buracos fun- platinado.
tivesse usado ja- des cu protube-
to de areia) • ranci.asaltas .
Isso e
uma condi-
~ao rormal de
desgaste do plati-
nado.

Figura 8A-9. Platinados

30 NO~MBRO: 1981

8A-27
Se~ao VIllA· -(EMBRAER' .
Grupo Motopropulsor fErmJrffFll[)(jJ]llErmJrBJ-llOO
EMB-711
causados pelo sistema.de igni~ao, e aconselhavel verificar as
velas e a cablagem de igni~ao, antes de trabalhar nos magnetos •

c. Se 0
.
problema parecer claramente ligado ao magneto, a medida
mais eficiente e instalar urn magneto .de reposi~ao, e enviar 0

magneto suspeito a oficina de revisao para teste e reparo.

d. Nao sendo isso possivel, uma inspe~ao visual pode revelar a cau-
sa do problema. Remova do magneto, 0 bloco da cablagem de igni~ao_
Inspecione 0 lade da saida do bloco do distribuidor quanta a
presen9a de umidade e materias estranhas no ilho de borracha.
Verifique a altura das molas de contato do blpco (no maximo 10,7
rom (0,422 pol», desde a penta da torre do bloco ate a mola. Ve-
rifique tambem quanto a condutores partidos ou isolamento dani-
ficado. Caso ocorra urna ou outra coisa, remova 0 magneto e tro-
que-o por urn outro de reposi~ao.

e. Remova os parafusos e porcas que seguram a tampa do platinado e


a cablagem e separe-os do co~po do magneto. Verifique
os conjuntos de platinados paracertificar-se de que 0 seguidor
do came esta firmemente rebitado na ~ua mola. Examine os plati-
nados quanta a desgaste ou queimadura excessivas. Na figura
8A-9, mostra-se que aparencia podera ter 0 platinado, quando as su-
perficies sao separadas para inspe~ao. As superficies de contato
desejadas terao urna aparencia cinza, como quando se usa jato de
areia (quase aspera) ou fosca, sobre a area onde 0 contato ele-
trico e feito. Isso significa que os platinados estao acamados e
ajustados urn ao outro, proporcionando assim, 0 melhor contato
eletrico possivel e a mais alta eficiencia de desempenho.

f. Irregularidades ou rugosidades menores das superficies do plati-


nado nao sao prejudiciais (consulte figura 8A-9, centro). Tam-
pouco 0 sao, pequenos sulcos ou saliencias, nao sendo muito pro-
nunciados. Se houver a possibilidade de urn sulco tornar-se fundo
demais,' a ponto d~perfurar a platina (figura 8A-9, a direi tal ,
rejeite 0 conjunto de platinados.

30 N0VEMBRO 1981

8A-28
~EMBRAER
Secs:ao VIllA
Grupo Motopropu1sor
fErmJW'WfIf}!fEIli!'iJW l 7100
EMB-711

NOTA

Nao tente esmerilhar ou revestir as superfi-


cies de contato. Se 0 conjunto do p1atinado
tiver pontos de mau contato ou apresentar
desgaste excessivo, deve-se trocar todo 0
conjunto de p1atinado.

g. Verifique a condics:ao do feltro do seguidor do came. Comprima bern


o fe1tro entre 0 po1egar e'o indicador. Se os dedos nao ficarem
umedecidos de oleo, 1ubrifique novamente, uti1izando 2 ou 3 go-
tas de 1ubrificante 10-391200 "Scintilla". Espere aproximadamen-
te 30 minutos para que 0 feltro absorva 0 oleo. Tire 0 excesso
com urn pane 1impo. Oleo em excesso pode b10quear os pontos de
contato e causar queimadura em demasia.

h. Verifique 0 suporte de montagem do capacitor quanta a rachaduras


ou afrouxamento. Utilizando 0 Apare1ho de Teste do Condensador
"Scintilla" 11-1767-1, -2 ou -3, ou equiva1ente, teste 0 capaci-
tor quanta a capacitancia, resistencia em serie e vazamento.
A capacitancia sera de, pelo menos, 0,30 microfarads.

i. Verifique a ca1agem do magneto no motor, como segue:

1. Conecte a Luz de Calagem "Scintilla" 11-851 ou equiva1ente


atraves do conjunto do p1atinado.

2. Gire vagarosamente 0 motor ate 0 ponto de centB1ha do ci1in-


dro numero urn, conforme exp1icado no paragrafo 8A-31. Nesse
instante, a 1uz de ca1agem deve se apagar. Se isso acontecer,
o magneto esta adequadamente ca1ado no motor. Caso contrario,
recomenda-se a remocs:ao do magneto para verificacs:ao e inspecs:ao
da calagem interna.

NOTA

As instrucs:oes de servics:o do magneto, neste


manual, cobrem os reparos menores e a ca1a-
gem. Para reparos e ajustes adicionais,

30 NOVEMBRO 1981

8A-29
sec;.::ao VIllA
GrupoMotopropulsor --EEMBRAER
EMB-7ll fSlYf]W-llfllIlJ!£EtmJOO-'J!UU

aeonselha-se a seguir as instruc;.::oes de ser-


vi~o reeomendadas pelo fabrieante.

8A-3D. REMO~AO DO MAGNETO

Antes de remover 0 magneto, eertifique-se de que seus interruptores


estao desligados.

a. Remova do magneto, 0 bloeo de terminais do eonjunto da eablagem_

ATENCAO _I
o magneto nao esta ligado para massa inter-
namente: quando 0 eabo-massa estiver deseo-
neetado, 0 magneto esta ativado. Retirando-
.se em primeiro lugar 0 bloeo de terminais do
eonjunto da eablagem instalando-o por ulti-
mo, reduz-se ao minimo 0 perigo, de aeiden-
talmente dar partida no motor, ao ser remo-
vido do magneto, 0 eabo-massa.

b. Deseonecte do magneto, 0 eabo-massa.

e. Remova as poreas e arruelas e retire do motor, 0 magneto.

8A-3l. PROCEDlMENTO DE CALAGEM (Calagem Interna)

a. Remova a tampa de aces so para o(s) platinado(s), bloeo do dis-


tribuidor, etc_

b. Para ealar internamente 0 eonjunto do platinado dos magnetos de


urn so platinado, proeeda como segue:

1. Solte a porea que prende a plaea de aeionamento ao eixo do


magneto, 0 sufieiente para instalar a Ferramenta de Reten~ao
do Rotor "Scintilla" 11-8465, sob a porea e a arruela lisa,
eonforme mostra a figura 8A-lO. Aperte bern a porea.

2. Remova 0 tampao de inspe~ao da ealagem. Gire 0 magneto ate a

30 NOVEMBRO 1981

8A-30
-(EMBRA-ER J
- Se9ao VIllA
fErmJfBJ-iJ[JgJ/fEflfil/ffH1l00 Grupo Motopropu1sor
EMB-7;l.l

Figura 8A-IO. Ferramenta de Figura 8A-II. Conjunto


Reten9ao do Rotor Instalada da Calagem Insta1ado

Figura 8A-12. Marcas de-Alinhamento de Ca1agem

30 NOVEMBRO 1981

8A-31
se~ao VII.IA --EEMBRAER
Grupo Motopropulsor IEtmlfEVlloraJ/[EtmlfBJ·llOO
EMB-711
posi~ao neutra adequada. Essa posi9ao e determinada, colo-
cando-se os rasgos da chaveta, no terminal de acionamento do
eixo do magneto, na posi~ao dos ponteiros do relogio a 12
hora, em rela~ao a placa de inscri~ao no alojamento. Aperte
o botao de ajustagem da Ferramenta de Reten~ao do Rotor 11-
8465, ate que a pressao aplicada ao flange do alojamento im-
pe~a que 0 magneto se mova.

3. Solte e gire 0 came ate que 0 seguidor do came do conjunto


do platinado fique no ponto mais alto do came. Ajuste 0 con-
junto do platinado de modo a obter uma folga de 0,4mm
(0,016 pol). Aplique urn torque de 20 a 25 Ib-pol no parafuso
que prende 0 conjunto dos platinados.

4. Instale no compartimento dos platinados do magneto, oconjun-


to da Placa de Calagem il~8693 e 0 Conjunto do Ponteiro 11-
8149 'do Jogo de Calagem "Scintilla" 11-8150 (consulte figura
0
8A-ll). Alinhe 0 conjunto de ponteiro com a marca de 0 na
placa de calagem. Solte 0 botao de ajustagem da Ferramenta
de Reten~ao do Rotor 11-8465 e gire 0 magneto na dire~ao
normal, ate que 0 ponteiro coincida com a respectiva marca
0 0
da folga E (15 ± 2 ). Aperte 0 botao de ajustagem da Ferra-
menta 11-8465 e remova do magneto, 0 Conjunto de Ponteiro 11-
8149. Utilizando urna luz de calagem, ajuste os pontos de con-
tate dos platinados para principiar a abrir (hora que a luz
apaga). Essa ajustagem e feita, girando-se 0 came na dire~ao
oposta a rota~ao normal, ate que os contatos principiem a
abrir (hora que a luz de calagem apaga). Enquanto segura, 0

came na sua posi~ao exata, empurre-o com os dedos, tanto


quanta possivel, sobre 0 eixo do magneto. Deve-se tomar oma-
ximo cuidado nessa opera9ao. Se a posi~ao do came for alte-
rada, urn minimo que seja, a calagem do magneto sera anulada.
. .
Nao force 0 came sobre 0 eixo com urn macete ou outro instru-
mento. Aperte 0 parafuso de reten~ao, trazendo assim, 0 came
para baixo, apertando-o uniformemente. Aplique urn torque de
16 a 20 Ib-pol ao parafuso. Solte, 0 botao de ajustagem da Fer-

30 NOVEMBRO 1981

8A-32
Sec;:ao VIIIA:_
~EMBRAER Grupo Motopropu1sor
fEflf[]WJ·iJ[J{Jj]!fEflf[]WJ~ilOO
EMB-711 .
ramenta de Retenc;:ao do Rotor 11-8465 e gire 0 magneto para a
posic;:ao neutra. Reinsta1e 0 Conjunto de Ponteiro 11-8149 so-
0
bre a marca de 0 na p1aca de ca1agem. Gire 0 eixo do magne-
to na direc;:ao normal da rotac;:ao e verifique quanta a abertu-
ra dos pontos de contato principais na posic;:ao da fo1ga E
0 0
(15 ± 2 ).

c. Se 0 b10co do distribuidor nao foi removido do a10jamento, a ca-


lagem interna pode ser verificada, girando-se 0 magneto na dire-
c;:ao normal de rotac;:ao ate a posic;:ao de ignic;:ao nfrmero urn. (Rasgo
de chaveta para cima e os pontos de contacto comec;:ando a abrir) •
Nessa posic;:ao, a 1inha de referencia sobre 0 b10co do distribui-
dor deve alinhar-se entre as marcas L e LB sobre a engrenagem.
Nos magnetos de urn so p1atinado, a linha deve, se possive1, fi-
car mais para 0 1ado da marca L.

d. Se 0 bloco do distribuidor foi removido do alojamento, 0 alinha-


mento da engrenagem do distribuidor e a verificac;:ao interna po-
dem ser realizados como segue:

1. Gire -0 magneto na direc;:ao da rotac;:ao normal ate que


e1e se localize na posic;:ao de ignic;:ao. (Rasgo de chaveta pa-
ra cima e os pontos de contato comec;:ando a abrir). Aperte 0
botao de ajustagem da Ferramenta de Retenc;:ao do Rotor 11-
8465. Se necessario, aplique urna leve camada de Graxa Bendix
piN 10-27165 nos dentes da engrenagem do distribuidor. A en-
grenagem grande do distribuidor incorpora quatro marcas de
ca1agem: L e LB para a rotac;:ao para a esquerda eRe RB para
a rotac;:ao para a direita.

2. Corn a engrenagem do distribuidor montada sobre 0 bloco, gire


a engrenagem ate que a nervura saliente no bloco se alinhe
entre as marcas L e LB. Reuna 0 bloco e 'a engrenagem no alo-
jamento, encaixando junto corn as engrenagens do distribui-
dor. Se possivel, a nervura deve ficar mais para 0 lade da
marca L (consulte figura 8A-12).

3. Prenda 0 bloco do distribuidor corn prisioneiros e arruelas.

30 NOVEMBRO 19-81

8A-33
Se<;:ao VIllA ~EMBRAER:
Grupo Motopropulsor lEtmlfEVll[](JJ]/!EUri][B)-'7l[][]
EMB-711
- Aperte bern os prisioneiros, mas manualmente. Solte a Ferra-
menta de Reten<;:ao do Rotor 11-8465 e gire 0 magneto
em dire<;:ao contraria a normal, ate a luz de calagem indicar
que 0 conjunto do platinado come<;:a a se abrir e verifique,
para ter certeza, se as marcas de calagem se alinham dentro
da tolerancia indicada acima. Aplique aos prisioneiros que
seguram 0 bloco, inicialmente, urn torque de 4 a 8 Ib-pol e,
por fim, urn torque de 20 Ib-pol.

4. Insira a ponta de seu dedo minimo no orificio de calagem, no


alojamento, e contra os dentes da'engrenagem grande do dis-
tribuidor. Balance levemente a engrenagem do distribuidor
para tras e para frente. Oeve haver uma folga perceptivel
entre os dentes das engrenagens grande e pequena. Essa veri-
fica<;:ao deve ser feita naengrenagem, em tres P9ntos dife-
0
rentes, 120 distantes entre si. Se a folga nao for eviden-
te, troque a engrenagem grande do distribuidor.

5. Instale a tampa do platinado e complete a recoloca<;:ao das


pe<;:as do magneto. Para os procedimentos de montagem e des-
montagem completas, consulte as pUblica<;:oes do fabricante.

e. No magneto que emprega 0 acoplamento de impulso, verifique a


folga entre cada contrapeso e cada pino-batente, como segue:

1. Oobre a ponta de urn peda<;:o de arame duro de modo a formar urn


angulo ret.? de 3,2 rom .( 1/8 de pol) de comprimento (no maxi-
mo) •

2. Segure 0 magneto como mostra a figura 8A-13. Puxe para fora


o ressalto traseiro do contrapeso com 0 arame em gancho e
certifique-se de que 0 calibre de folga de espessura minima
de 0,25 rom (0,010 pol) passara entre 0 pino-batente e 0 pon-
to mais alto do contrapeso.

NOTA

Somente puxando para fora 0 contrapeso, como


descrito acima, e que se pode obter uma ver-

30 NOVEMBRO 1981

8A-34
'~EMBRAER Secs:ao VIllA
fErmJfBJ·llflJJJlfErmJ[9)~ilOO Grupo Motopropu1sor
EMB-7:I,1

Figura 8A-13. Verifica~ao da Fo1ga do Contrapeso do


Acop1amento de· Impu1so

Figura 8A-14. Marcas ·de Ca1agem do Motor

30 NOVEMBRO 1981

8A-35
Se~ao VIllA
Grupo Motopropu1sor ~EMBRAER
EMB-711 [E{f'f[)fH)·WfJJJ/lErrromvlloo
dadeira e cuidadosa verifica~ao da fo1ga en-
tre 0 contrapeso e 0 pino-batente. Nao tente
fazer essa verifica~ao, pressionando 0 con-
trapeso no ponto "A".

f. Insta1e e ca1e 0 magneto removido do motor, de acordo corn 0 pa-


ragrafo 8A-32.

g. Prenda os condutores do interruptor externo aos terminais da


tampa do p1atinado. Conecte 0 conjunto da cab1agem ao magneto.

8A-32. PROCEDIMENTO DE CALAGEM (Ca1agemdo Magneto no Motor)

Ernbora somente 0 magneto esquerdo seja equipado com urn acop1amento


de impu1so, 0 procedimento de ca1agem, nos paragrafos seguintes, e
o mesmo para ambos os magnetos.

a. Remova, do ci1indro nUrnero urn, a vela de igni9ao e co10que 0 po-


legar sobre 0 orificio da vela de igni~ao. Gire 0 eixo-manive1a
na dire~ao da rota~ao normal ate que seja a1can9ado 0 curso da
compressao. Isso e indicado por urna pressao positiva dentro do
cilindro, corn tendencia a empurrar 0 polegar para fora do orifi-
cio da vela de igni9ao. Continue a girar 0 eixo-manive1a na di-
re~ao da rota9ao normal, ate que a marca da ca1agem de avan90
(20), na face dianteira do volante do moto~ esteja ern exato a1i-
nhamento com 0 pequeno orificio 10ca1izado na posi9ao de 2 horas,
na face dianteira do a10jamento do motor de partida (consu1te a
figura 8A-14) •

NOTA
A marca de ca1agem de avan90 na face supe-
rior do volante do motor, aparece tanto a
0 0
20 como a 25 APMS. Utilize somente a mar-
ca de 20° APMS quando ca1ar os magnetos no
motor.

30 NOVEMBRO 1981

8A-36
Secrao VIllA
~'E'MBRAE'R'
Grupo Motopropulsor
fEUYTJfB]·ilflD]/(EfJff1f8]·j]Ofl EMB-711

....

,Figura 8A-IS. Limites de Ajustagem do Magneto


r

Figura 8A-16. Marcas de Calagem do Magneto

30 NOVEMBRO 1981

8A-37
Secs:aO'VIIIA ~EMBRAER·l
Grupo Motopropu1sor fEfl1ilS]·ilfllI]/l~ll(JJmJ·ilOO
EMB-711
NOTA
Se 0 eixo manive1a, for acidenta1mente mo-
vido em direcs:ao opo~ta a normal, repita 0
procedimento acima, ja que a fo1ga, sendo
aumentada, tornara a ca1agem·fina1 incor-
reta.
b. Neste ponto, 0 motor esta pronto para a montagem dos magnetos.
Remova os tampoes de inspecs:ao de ambos os magnetos e gire os ei-
xos de acionamento na direcs:ao da rotacs:ao normal (anti-horaria,
de frente para 0 acop1amento), ate que' 0 primeiro dente chanfra-
do co10rido na engrenagem do distribuidor, fique a1inhado no
centro da jane1a de inspecs:ao (consu1te figura 8A-16). Estando
certo de que a engrenagem nao se move dessa posics:ao, insta1e no
motor as gaxetas e magnetos; Fixe com·arrue1as e po:r:cas, aperte
bern, mas so manualmente.

NOTA
-
Os magnetos sao presos no 1ugar por bra~a-
deira~, ·0 que 1hes permite serem calados em

varias posics:oes. Uma vez que qua1quer uma


das posics:oes nao dara a folga necessaria en-
tre 0 magneto e 0 bercs:o do motor, os magne-
tos devem ser instalados a partir da posics:ao
horizontal, indo ate 20 0 acima da 1inha ho-
rizontal, conforme mostra a figura 8A-1S.
Uma insta1acs:ao inadequada dos magnetos, po-
deria causar dana ou fa1ha.

NOTA
A fim de girar 0 eixo num magneto de aco-
plamento·de impulso, desencaixe, com 0 de-
do, a 1ingfteta sobre 0 acoplamento de im-
pulso.

30 NOVEMBRO 1981

8A-38
sec;ao VIllA
~EMBRAER GrUpo Motopropulsor
fEflYi]fm·7J[JJJ]/fErmJfBJ·ilOO EMB-7'll

c. Utilizando urna luz de ealagem energizada pela bateria, ligue 0


condutor positivo a urn terminal adequado conectado ao terminal
massa do magnet9 e 0 eondutor negativo a qualquer parte nao pin-
tada do motor. Gire 0 magneto em seu flange de montagem ate que
a luz se acendai gire-o entao, vagarosamente na direc;ao contra-
ria, ate que a luz se apague. Volte vagarosamente, 0 magneto ate
que a luzapenas se acenda. Fac;a 0 mesmo com 0 segundo magneto •

. NOTA
As luzes de calagem de corrente alternada
operam de maneira eontraria a descrita aci-
rna, a luz se apaga quando os pontos do pla-
tinado abrem.

d. Depois que ambos os magnetos tiveremsido calados, fac;a uma


verificac;ao, conforme deserito abaixo, para certificar-se de que
os dois magnetos estao ajustados para dispararem juntos.
e. Recuando-se urn pouquinho 0 eixo-manivela, as luzes de calagem
devem apagar-se. Reeue devagar.o eixo-manivela na direc;ao da
rotac;ao normal ate que a marea de ealagem e 0 orificio no aloja-
mento do motor de partida estejam em alinhamento. Nesse ponto,
ambas as luzes deverao aeender-se simultaneamente. Aplique as
poreas 0 torque espeeifieado.
f. Oepois que os magnetos tiverem side calados adequadamente, reco-
loque a tampa do platinado e prenda-a.
g. Instale no magneto esquerdo 0 eabo~massa e 0 condutor da cente-
lha de retardo.
h. eoloque no magneto, 0 bloeo de termirtais da cablagem e aperte as
porcas ao redor do bloeo alternadamente, para que a tampa se
assente por igual sobre 0 magneto. Aplique as porcas urn torque
de 18 a 22 lb-pol.

30 NOVEMBRO 1981

8A-39
Se~ao VIllA ~EMBRAER·
Grupo Motopropulsor rErrtvmJ·7JfJDJ/[SmJmY7lUO
EMB-71l
8A- 3 3.~ CONJUNTO DA CABLAGEM DE IGNI<;AO

8A-34. INSPE<;AO DA CABLAGEM DE IGNI<;AO

a. Verifique os conjuntos de condutores 'quanto a entalhes, cortes,


revestimento mutilado, segmento muito gasto ou qualquer outra
evidencia de dane fisico. ~nspecione as luvas da vela de igni~ao
quanta a esfoladura ou rompimentos de roscas, nas porcas de
acoplamento, danificadas ou espanadas. Verifique se a mola de
compressao nao esta quebrada ou danif~cada. Inspecione os ilhos
de borracha quanta a cortes. Verifique todos os suportes de mon-
tagem e bra~adeiras e observe se estao bern presos e se nao estao
quebrados.

b. Utilizando urn ohmimetro, cigarra ou outro dispositivo adequado


de baixa ·voltagem, verifique cada condutor quanto a continuida-
de. A falta de continuidade significara que ha algum fio parti-
do, que devera ser substituido.

c. Para 0 teste eletrico do conjunto de cablagem, utilize urn apre-


lho de alta voltagem e corrente continua, tal como 0 TAKK, Mode-
10 86 ou 86A ou urn aparelho de teste equivalente, de corrente
continua e alta voltagem, capaz de fornecer urn potencial de tes-
te de 10.000 Volts. Conecte 0 cabo-massa, vindo do aparelho de
teste de.alta voltagem, ao revestimento com blindagem externa de
urn unico condutor. Conecte 0 terminal de encaixe. Ligue 0 apare-
Iho de teste e aplique 10.ODO volts. A resistencia do isolamento
deve ser de 100 megaohms, no minimo. Proceda, da mesma maneira,
a verifica~ao dos outros condutores da cablagem.

d. Reparos menores do conjunto da cablagem, tais como, sUbstitui~ao


de molas de contato, dos conjuntos de retentores de mola, de
luvas isolantes ou de conjunto de urn condutor, podem ser efetua-
dos, com 0 conjunto da fia~ao instalado no motor. Entretanto,
caso 0 reparo eXija a·substitui~ao de mais de urn co~dutor ou de
urn bloco de saida de cabo, a cablagem deve ser.removida do motor
e enviada a urna oficina de revisao geral.

30 NOVEMBRO 1.98.1..

8A-40
~EMBRAER secrao VIllA
fE{ff[}fB]·ilf}{g)lfErmJfE)~llOO Grupo Motopropu1sor
EMB-7J.1

Figura 8A-17. Remo~ao da Mo1a do Conjunto do Condutor

BKX:A N'? 47, 6,35 mn (1/4 POL)


DE PROFUNDIDAIE
MACHO 3-48
/"
(2 - 1/2 pol)

u. CCM3INAR
POLIR 0
orJIM. EX'1'ERN) E INrEm:>
oIJH:Tro E>crERN)
304,8 mn (12.000 POL)
I'"
MM': BARRA DE BROCA N9 30 CXJ ~

Figura 8A-18. Ferramenta de Montagem

30 NOVEMBRO 1981

8A-41
~e~ao VIllA
Grupo Motopropulsor -<EEMBR.AER'"
fSfITlmJ·ilfJJ1)/EflY1JIEJ-7100
EMB-711
8A-35~ REMO~AO DA CABLAGEM DE IGNI~AO.

a. Retire as bra9adeirasque prendem os-fios ao motor e a seus


acessorios.

b. Solte as porcas de acoplamento nas velas de igni9ao e remova os


isoladores de dentro do alojamento do cilindro da vela de igni-
~ao. Tome cuidado ao retirar 0 isolador para nao danificar sua
mola.

c. Coloque uma prote9ao sobre os isoladores da cablagem.

d. Remova do magneto, 0 bloco de terminais do conjunto da cablagem.

e. Remova a cablagem da aeronave.

8A-36. MANUTEN~AO DA CABLAGEM DE IGNI~AO.

a. Para recolocar as molas de contato, os conjuntos de retentores


de mola ou as luvas isolantes, proceda como segue:

1. Utilizando uma Agulha Scintilla 11-7073 ou uma lapiseira,


com 0 grafite recolhido, enganche na extremidade da mola de
contato, conforme mostra a figura 8A-17.

2. Utilizando a agulha ou a lapiseira, solte a mola.

3. Deslize a luva isolante e 0 conjunto do retentor da mola ate


se soltarem na extremidade do conjunto do condutor.

4. Substitua 0 componente defeituoso e refa9a a montagem, con-


forme segue:

(a) Fabrique uma ferrament-a, conforItle. mostraQ.9 na figura


8A-18, para instalar as luvas isolantes sobre os termi-
nais do cabo.

(b) Empurre a ferramenta atraves da luva isolante e 0 con-


junto do retentor damola, conforme mostrado na figura
8A-19. Atarraxe 0 terminal do cabo na ferramenta •

. (c) Posicione a luva isolante e 0 conjunto do retentor da


mola na posi9ao sobre 0 cabo e liberte a ferramenta.

30 NOVEMBRO 1981

8A-42
'.:('EMBRAER" se<rao VIllA
fEfOVfSJ·iJ[JJJ]/[EflY1lfBF71oiJ , Grupo Motopropu1sor
EMB":7,l1

CXNJUN'IO 00 Rm'EN'IDR DA MJIA ,

UNA

Figura 8A-19. Utiliza<rao da Ferramenta de Montagem

~~:i5~
==::t'====:::AJ. '__
~I -\

Figura 8A-20. Medi<rao do Comprimento do Conjunto do Condutor

30 NOVEMBRO 1981

8A-43
Se~ao VIllA ~EMBRAER·
Grupo Motopropulsor lElff'[J(S]'ilfJ(j]/Sffi1EJ-ilUU .
EMB-711
Instale a mola de contato sobre 0 terminal do cabo.

NOTA
Pode ser necessario lubrificar '0 cabo e a
luva isolante com uma fina pelicula de MC200
(200.000 "centistokes") ou ~lcool de quali-
dade comercial para facilitar a montagem.
b. Para substituir urn dos conjuntos do condutor, proceda como se-
gue:

1. Remova as bra~adeiras e suportes do conjunto de condutor em


questao. Corte as amarras do cabo do conjunto e des carte-
as.

2. Corte 0 condutor considerado sem condi90es rente a superfi-


cieexterna da placa de saida de cabos.

3. Prenda 0 olhal do condutor com urn alicate e puxe 0 condutor


urn pouco para fora do ilho de borracha e do bloco de saida
de cabos.

4. Utilizando urna broca de 76 1,2 nun (3") de comprimento por


6,8 mm (0,270") de diametro, aplicada na superficie ex-
terna do bloco, retire 0 pine conico e peda90s restantes do
isolamento e da blindagem.

5. Para determinar de que comprimento 0 novo condutor deve ser


cortado, proceda como segue:

(a) Me~a 0 comprimento do conjunto do condutor condenado.


Mova para tras a porca de acoplamento sobre 0 conjunto
do condutor e tire a medida desde a extremidade externa
da bucha no terminal da vela de igni~ao (veja figura
8A-20) •

(bJ Ao comprimento determinado no passo (a), acres9a 44,4


mm (1 3/4"). .

30 NOVEMB~O 1981

8A-44
Se9ao VI I IA: _
·.·~EMBRAER Grupo Motopropulsor
fEUTi1B7·ilfJJJJ/lErrrnfBJ·1lod EMB-711

Figura 8A-21. Corte do Revestimento Meta1ico, a


Partir da Extremidade do Condutor

Figura 8A-22. Desentre1a9amento da B1indagem Meta1ica

30 NOVJ;:MBRO.; 1981

8A-45
se\=ao VIllA
Grupo MQtopropul~or ~EMaRAER"
EMB-7l1 fSlT[lE]-iJUmtElIY[lEVllOU

NOTA

Os condutores para reposi\=ao sao fornecidos


em varios comprimentos. Utilize urn condutor
que seja maior que 0 comprimentodesejado,
porem, 0 mais aproximado possivel deste.

6. Corte 0 conjunto do condutor do tamanho determinado no passo


5. Marque a bucha na extremidade do condutor com urn carimbo
de metal, agulha de riscar ou carimbo de borracha para fazer
a correspondencia com 0 nfimero correto do cilindro.

7. Come\=ando por onde selocaliza a vela de igni~ao, enfie 0


novo cabo atraves dos ilhos e bra~adeiras, de modo a dirigir
corretamente a extremidade cortada do cabo ate onde esta si-
tuado 0 magneto.

8_ Utilizando urna tesoura de eletricista, remova cuidadosamente


31,7 rom (1,250 pol) de revestimento externo, a partir do fi-
nal do condutor (veja figura 8A-21).

Tome cuidado para nao entalhar ou cortar 0

isolamento, ao remover 0 revestimento.

9. Utilizando urna agulha de riscar ou ferramenta de ponta simi-


lar, desentrelace 9,5 rom (3/8 de pol) da blindagem (consulte
figura 8A-22). Passe urna unica volta de fita isolante nos
fios desnudados, para facilitar a inser~ao da extremidade do
condutor, atraves do orificio no bloco de saida do condutor.

10. Remova, do magneto, 0 bloco de saida de cabos. Segure firme-


mente 0 bloco e utilizando urn alicate de cor tar adequado,
corte e remova os olhais des condutores adjacentes ao que
esta sendo substituldo. Ao partir 0 olhal, certifique-se de
que os fios nao foram cortados. A remo\=ao dos olhais nos

30~198.L

8A-46
~EMBRAER Sec;ao VIllA
IErrmmF7llmJlfErmJfE~LlUU Grupo Motopropulsor
EMB-711

--------- ---- -----

• '. ... -JtJ

9,5 !lin (3/8")

Figura 8A-23. Adapta~ao da Blindagem ao Redor da Bucha

1--_ _ 70mm - - - - 4
(Z.750") Z.4mm (0,095")

[ r ~i~,~~ DIAM. EXT.


I---- 60.3 mm _
{Z.37S-} 9.smm
(0,370")

e::2:: :::: J QO :::.E:J


BARRA ESFERJCA \
I.Zmm (0.047") I.Zmm (0.047")
CE ClAM. CIAM.INT.
MATER IA L - LATAO -

Figura 8A-24. Ferramenta


de Colocac;ao da Bucha Figura 8A-25. Agulha

30 NOVEMBRO'-1981

8A-47
Se~ao VII:tA
~EMBRAER
Crupo Motopropulsor {EfJ(f1lBFllf1[JJ}lEflTiJlEJ-i/OO;
EMB-711
condutores adjacente~ permitira que 0 ilho de borracha seja
retirado fora do bloco de saida para facilitar a inser~ao
do novo condutor.

11. Passe a extremidade com fita isolante do novo condutor atra-


ves do orificio no bloco de saida. Remova a fitaoisolante do
condutor e ins tale a extremidade afilada da bucha sob os fi-
os desnudados da blindagem. De urna disposi~ao uniforme aos
fios de blindagem, conforme mostra a figura 8A-23, e puxe 0
conjunto do condutor para tras, atraves do bloco de saida
ate que"a bucha chegue ao alojame~to do olhal. Posicione a
Ferramenta de Coloca~ao da Bucha Scintilla 11-7074 (figura
8A-24) sobre 0 fio e coloque a bucha firmemente, batendo na
ferramenta de coloca~ao com urn martelo ou usando uma prensa.

12. Me~a 0
12,7 rom (1/2") a partir da bucha com fita isolante e
retire do fio 0 isolante restante (consulte figura 8A-26).

13. Insira a Agulha Scintilla 11-7073 (figura 8A-25) no pequeno


orificio do ilho de borracha e sobre a extremidade desnudada
do fio (consulte figura 8A-27). Deslize para baixo 0 ilho de
borracha na agulha, ate que ele fique bern apertado contra a
bucha com fita isolante. 0

14. Corte 0 fio 9,5 rom (3/8 de pol) abaixo da ponta da saida do
ilho de borracha (consulte figura 8A-27). Dobre 0 fio con-
forme mostra a letra A da figura 8A-29. Deslize 0 olhal so-
~re 0 fio dobrado ate que se encaixefirmemente no recesso
da saida do ilho de borracha.

15. Utilizando a ranhura "AB" da Ferramenta de Frisar Fios


Scintilla 11-4152, ou equivalente, adapte 0 olhal ao fio.
Depois de prensado, urn comprimento de aproximadamente 0,8 rom
(1/32 de pol) de fio deve sobrar nas extremidades do olhal
(consulte a letra B da figura 8A-29).

30 NOVEMBRO 1981

8A-48
~EMBR-AER­ Se9ao VIllA
fEflTi](ff)·7lflD]/fErmJf9J.·7100 Grupo Motopropulsor
EMB-7.11

12.7mm
11-7073 """'""-l~('O.50")

Figura 8A-26. InstaIaqao do IIhO Figura 8A-27. Medi9ao do Fio,


de Borracha sobre os Conjuntos a Partir do Alto da Bucha
de Condutores

Figura 8A-28. Conjunto do Condu- Figura 8A-29. Fio Dobrado para


tor Instalado no Ilho de Borracha a Instala9ao do 01hal

30 NOVEMBRO 1981

8A-49
Se9ao VIllA -oEEMBRAER
Grupo ~otopropulsor fEflfi)fE]·ilf1U)/fSIriJEJ·ilOQ
EMB-7ll
NOTA
Na falta de urna ferramenta de frisar, pode-
se obter urna conexao satisfatoria, soldando-
se com Kester flux 709 ou equivalente e uma
solda nao corrosiva. Depois de soldar, limpe
as juntas soldadas, utilizando alcool desna-
turado.

16. Instale as bra9adeiras e as fitas de fixa9ao, conforme ne-


cessario para prender 0 condutor 'ao motor.

8A-oJ7. INSTALA<;AO DA CABLAGEM DE IGNI<;AO

Antes de instalar a cablagem no magneto, verifique as faces de en-


caixe quanta a limpeza. Passe em toda a superficie do'ilho de bor-
racha uma fina camada de plastico de rnoldagem em aerosol, 0 silico-
ne SM-O-O-TH ou equivalente. Isso evitara que 0 ilho de borracha da
cablagem grude no bloco distribuidor do magneto.
a. Coloque a placa do terminal da cablagem no magneto e aperte as
porcas ao redor do bloco, alternadamente, para assentar bern a
tampa sobre 0 magneto. Aplique as porcas urn torque de 18 a 22
lb-pol.
b. Dirija os fios de igni9ao a seus respectivos cilindros.
c. Prenda na posi9ao 0 conjunto da cablagem.
d. Conecte os condutores as velas de igni9ao.

8A-38. VELAS DE IGNI<;AO

8A-39. REMO<;AO DAS VELAS DE IGNI<;AO

a. Afrouxe a porca de acoplamento no condutor da cablagem e remova,


do corpo da vela de igni9ao, 0 isolador do terminal.

30 NOVEMBRO 1981

8A-50
Se9ao VIllA
~EMBRAER Grupo Motopropulsor
fErmJfRlol1f!IJ1/[g01J1@:jJOO EMB-7ll

NOTA

Ao retirar, da vela, a conexao do cabo de


igni9ao, deve-se tomar 0 cuidado de puxar 0
condutor diretamente para tras e em alinha-
mento com a linha de centro do corpo da ve~
la; de outro modo, havera urna carga lateral,
o que freqUentemente resulta em dane para 0

isolador do corpo e para 0 conector. Se 0

condutor nao puder ser removido facilmente


dessa maneira, ocontato de resistencia en-
tre 0 colar de neoprene e 0 isolador do cor-
po devera ser quebrado por tor9ao rotatoria
do colar. Evite distor90es indevidas do co-
lar e posslveis cargas laterais do isolador
do corpo.

b. Remova, do motor, a vela de igni9ao. Carbono e outros produtos


de combustao, vao-se depositando no terminal da vela de igni~ao
e penetram urn pouco nas roscas interiores, durante opera9ao do
motor. Como resultado, freqUentemente e necessario urn torque
maior para a remo9ao de uma vela do que para sua instala9ao. As-
sim sendo, as limi~a90es de torque dadas nao se aplicam remo- a
~ao da vela, devendo-se, entao, aplicar 0 torque suficiente para
desenroscar a vela. 0 torque excessive na remo9ao nao e tao da-
noso quanta na instala9ao, urna vez que nao ha 0 perigo da se9ao
rosqueada ficar espanada. Entre tanto , 0 torque excessive impoe
uma carga de cisalhamento sobre a se9ao rosqueada, podendo pro-
duzir uma falha nesse lugar.

NOTA

A alavanca indicadora de torque nao deve


ser usada para a remo9ao de velas de igni-
9ao pois, para essa opera9ao, exige-se urn
torque maior.

30 NOVEMBRO 1981

8A-51
Se~ao VIllA
~EMBRAERl
Grupo Motopropulsor fEfTl[)[E)o1JflO]/EflTTlfEJoiJOO
EMB-7ll

c. A medida em que as velas de igni9ao forem sendo removidas, colo-


que-as em uma bandeja, dispondo-as de modo a identificar as suas
posi~oes no motor.

NOTA

Nao devem ser usadas velas de igni9ao que


tenham caido.

d. A remo~ao das velas de igni9ao engripadas no cilindro, pode ser


feita aplicando-se dioxido de carbono. liquido por urn adaptador
de funil de metal com urn orificio no apice, de largura
exata para acomodar 0 gargalo de uma garrafa de COi (veja figura
8A-30). Quando uma vela de igni9ao engripada nao puder ser remo-
vida por meios normais, 0 adaptador de funil e colocado sobre a
vela de igni9ao, envolvendo-a. Coloque 0 funil da garrafa de CO 2
dentro do adaptador de funil e deixe 0 dioxido de carbono esfri-
ar e contrair a vela de igni9ao. Force a vela de igni9ao com uma
chave para que se solte. Uma cabe9a de cilindro aquecida, duran-
te a aplica~ao do dioxido de carbono, ajudara na remo~ao de uma
vela excessivamente engripada.

e. Nao permita que objetos estranhos entrem no orificio da vela de


igni~ao.

8A-40. INSPE~AO E LIMPEZA DA VELA DE IGNI~AO

a. Inspecione visualmente cada vela de igni9ao quanta aos seguintes


defeitos nao passiveis de reparos:

1. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.

2. Sextavados da parte inferior da vela muito gasto ou arredon-


dado.

3. Alojamento de blindagem ovalado ou danificado.

4. Por90es de ceramica isoladora l.::lscadas, rachadas ou quebradas.

30 NOVEMBRO 1981

8A-52
~EMBRAER'l Secrao VIllA
fEurnfBJ·iJ[](JJ]lfEl1f[JrBJ~llOO Grupo Motopropulsor
EMB-711

Figura 8A-30. Remo~ao da Ve1ade Igni~ao Engripada na Bucha

30 NOVEMBRO 1981

8A-53
Se9ao VIllA
Grupo Motopropulsor ~EMBRAER
EMB-71.l fEfJri]W-ilfJUJ/E[Jf[JW-iJOO

5. Eletrodos muito corroidos, gastos ate aproximadamente 50% do


tamanho original.

b. Limpe a vela de igni9ao conforme necessario, removendo os depo-


sitos de carbono e materiais estranhos.
c. Fixe a folga do eletrodo em 0,39 a 0,46 rom (0,015 a 0,018")

d. Teste a vela de igni9ao tanto eletricamente como quanta a resis-


tencia.

8A-4l. INSTALA~AO DAS VELAS DE IGNI~AO

Antes de instalar as velas de igni9ao, certifique-se de que as ros-


cas dentro do cilindro estao limpas e de que nao estao danificadas.

a. Aplique composto de anti-engripamento, em pequena quantidade, as


roscas e instale a gaxeta e as velas de igni9ao. Aplique torque
de 360 a 420 lb-pol.

Assegure-se de que 0 encaixe da chave esta


fixado adequadamente sobre 0 sextavado da
vela de igni9ao, pois se a chave estiver
inclinada para urn lado, quando a pressao for
aplicada, a vela podera ser danificada.

b. Insira cuidadosamente 0 isolador de terminal na vela e aperte a


porca de acoplamento~

8A-42. SISTEMA DE LUBRIFICA~AO

8A-43. V~LVULA DE AL'!VIO DE PRESSAO DO OLEO

A valvula de alivio de pressao do oleo, localizada entre a orelha


de montagem da parte superior direita do motor e 0 cilindro nQ 3,

30 NOVEMBRO 1981

8A-54
-~EMBRAER Se9ao VIllA.
[ErmJlEJ·iJrmJ/fE[f(f][ffJ·iJOO Grupo Motopropulsor
EMB-7~1

tern por fun9ao manter a pressao do oleo do motor dentro dos limites
especificados, retirando do sistema de circula9ao uma por9ao de
oleo e fazendo 0 oleo retornar ao reservatorio, caso a pressao se
torne excessiva. Essa valvula nao e ajustavel; entre tanto , particu-
las de metal ou outros corpos estranhos alojados entre a esfera e a
sede resultarao na queda de pressao do oleo. Conseqfientemente, e
conveniente desmontar, inspecionar e limpar a valvula se forem no-
tadas flutua90es excessivas de pressao.
A valvula de alivio de pressa9 de oleo, nao deve ser confundida com
a valvula de deriva9ao do radiador de oleo, localizada no suporte
de montagem do alojamento do filtro de pressao do oleo. A final ida-
de unica da valvula de deriva9ao e servir como dispositivo de segu-
ran9a, permitindo que 0 oleo sob pressao se desvie inteiramente do
radiador de oleo em caso deobstru9ao dentro do radiador.

30 NOVElJJBRO 1981

8A-55
P!GINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

8A-56
~EMBRAER se9ao VIIIA
{Ef!TilBV!l[JfJJJ/lErmJfBJ-ilOil Grupo Motopropulsor
EMB-711

'l'ABEIA VIIIA-I. PESQUISA DE PANE'S 00 MJIDR

Pane causa Provavel Corr~ro

M:>tor nao da Fa! ta de a:xnbus- Verifique 0 siste-


partida. tivel. na de oombustivel
quanto a vazamen-
tos.

Abastec;a 0 ~
de oombustivel •
.
L:inq;:le as tubul~s
sujas, os filtros
ou as vaI.vulas de
combustivel.

Verifique a valvu-
la seletora de oom-
bustivel quanto ao
tan:;rue adequado.

Verifique a pres-
sao de cx:mbustivel
com a bJmba de re-
calque eletrica
ligada.

Verifique 0 botao
de oomarrlo da mis-
tura quanto a mis-
tura rica.

M:>tor afogaCb. Abra a rcanete de


admissao e "desa-
fogue" 0 rotor,
acionarrlo 0 rotor
de partida.
Manete de mistura
em oorte.

Ajustagan inoor- Abra a rranete de


reta da rcanete de admissao ate urn
poteneia. oitavo de seu
curso.
"

Velas de igni9ao L:inq;:le e ajuste ou


defeitlDsas. substitua as velas
de igni9ao.

30 NOVEMBRO 1981

8A-57
se\=ao VIllA ·~EMBRAER:
Grupo Motopropulsor
EMB-71f
IEll1118V!J[JIJ)IE!mJBJ·LlOO

TABEIA VIlIA-I. PFSQUISA DE PANES 00 MJIOR (cont.)

Pane causa Provavel COrr~

M:>tor nao dB. Fios de ignicrao Verifique com urn


partida. (Cont.) defeituosos. aparelho eletrico
de teste e substi-
tua quaisquer fios
defeituosos.

Bateria defeituo- Substi tua por uma


sa. bateria carregada.

Operacrao inade- Verifique a cala-


dequada do plati- gem interna dos
nado d::> nagneto. nagnetos.
Li.mpe os pontos de
contato.

FlUID de ' combus- Desconecte as li-


tivel insufi- nhas de oombusti-
ciente. vel IX) injetor de
combust!vel e ve-
rifique 0 flUID.

Falba interna. Verifique a tela


do reservatOrio
de oleo quanto a
particulas de Ire-
tal.'
se encontradas,
aconselha-se uma
revisao geral com-
pleta do notor.

M:>tor nao fun- Mistura da nar- Regule a mistura •


.ciona adequada- cha lenta incor-
mente em narcha reta.
lenta.
Vazazrento IX) sis- Aperte todas as
tena de induc;:ao. coneJ«3es do siste-
na de irrl\19ao.
Substi tua quaisquer
~ defeituosas.

Ajustagem incor-, Ajuste 0 batente


,reta da. narc:ha da manete de p:>-
lenta. teneia para cbter
narcha lenta cor-
reta~

30 NOVEMBRO 19,801

8A-58
Se<;ao VIllA
Grupo Motopropu1sor
EMB-7l1
'mBEIA VIlIA-I. PESQUISA DE PANES 00 MJI'OR (cx:mt.)

Pane Causa Provavel Correc;ao

M:>tor M::> fun- Conpressa:, irre- Verifique a corrli-


ciona adequada- gular do cilirrlro. <;00 dos anei.s do
nente ern marcha pistao e das sec1es
1enta. (cont.) das valvulas •

Sist:ena de igni- Verifique 0 siste-


<;a:, defeituoso. rna de igni900 p)r
. COIl'pleto •

Pressao do com- Regule a pressao


bustivel insufi- do canbustivel.
ciente.

Pot:encia baixa e Mistura demasia- Recanerrla-se a rea-


funcionamanto ir- daIrente rica ~ in- justagem do injetor
regular do notor. dicada pe1a ope- de combustivel, pe-
ra<;a:, 1enta do 10 pessoal autori-
notor e, a I'Dite zado.
chamas vennelhas
IX) escapamento.
casos extrenos,
sa:, in:licados
pe1a ~ a pre-
ta do escapamento.

Mistura derra.sia- Verifique as tubu-


daIrente pobre ~ la90es de combusti-
indicada pe10 vel quanto a sujei-
super-aqueci.mento ra ou outras res-
ou retoroo de tri90es. Verifique
chama. os bioos injetores
de combustivel.
Vazamentos I'D Aperte todas as co-
sisterra. de irrlu- nexOes. Substitua
9a:>· as pe9as defei too-
sas.

Ve1as de igni9ao Limpe as velas,


defeituosas • regule as folgas
au substi tua as
'. velas de igni~o.
ComJ::ustive1 ina- Abast:e9a 0 tanque
dE!:jUado. com 0 combustive1
. '

recx::>merx3ado •

30 NOVEMBRO 1981

8A-59
se~ao VIllA ·~EMEiRAER
Grupo Motopropulsor £Sl1TllHj-1J[JJJ}IEllrrOY1100 I
EMB-711
TABEIA VIlIA-I. PESQUISA DE PANES IX> MJIOR (oont.)

Pane Causa Provave1 corr~ao

Potencia baixa e Pontos de oonta- Limpe os I;X)ntos.


funcionanento ir- to do p1atinado Verifique a cala-
regular do rotor. do magneto me gem interna do
(oont.) funci.onam adequa- magneto.
damente.

Fio de igni~ao Verifique 0 fio


defeituoso. com aparelho e1e-
trioo de teste.
Substitua 0 fio
defeituoso.
eonectores do Substitua os 00-
tenninal da vela nectores IX) fio da
de igni~ao defei- vela de igni~ao.
tuosos.

M:>tor nao
desen- Manete de I;X)ten- Ajuste a manete de
valve
... . potencia cia desajustada. poteneia.
max:una.
Vazanento IX) s1s- Aperte tcx1as as 00-
tema de i.nduc;ao. nexOes e substi tua
as pecras defei tuo-
sase
FlUX> de oombus- Verifique 0 fi1tro,
ti.ve1 inadequado. o nedidor e 0 flUX>
na. entrada do inje-
tor de combustivel.

Restr1c;:ao IX) 00- Examine 0 ooletor


letor de ar do de ar e renova. a
carburador. restric;:ao •

canbustive1 ina- Drene e reabaste-


dEquado. c;:a
0 ta.n:;rue com 0
canbustive1 reoo-
rrendado.

Ignic;:ao defe1tlD- Aperte todas as


sa. oonexees.
Verifique 0 siste-
ma com aparelho de
teste. Verifique a
calagem de ignic;:ao.

30 NOVEMBRO 1981

8A-GO
Se<tao VIllA
Grupo Motopropulsor
EMB-7ll

TABEIA VIlIA-I. PESQUISA DE PANES 00 MJroR (ront.)

Pane Causa Provavel Correc;:a:,

Funcionamento as- Ber<tO do rotor Repare 00 substi-


pero do notor. radlado. tua 0 ber<tO do no-
tor.

Anorteeedores do Instale roves anor-


rotor defeituo- tecedores.
50S.
.
Corrpressro desi- V~ifique a ronpres-
gual. SeD.

Baixa pressro Oleo insuficien- Abaste<;a 0 reser-


do oleo. teo vatOrio rom oleo
reccmenda.do.

Fil tros de oleo Rerova. e limpe os


sujos. filtros de oleo.

Irrlicador de oleo Substitua 0 irrli-


defeituoso. ca.dor.

Obs~ao causada Rarova e 1impe a


p::>r l:olha de ar valvula de alivio
ou sujeira na de pressro de oleo.
valvula de ali-
vio.
Vazarnento na tu- . Verifique a gaxeta
rola<ta:, de sue-
. <tao 00 na tubula-
..
entre a .caixa de
acessorl.OS e 0
eta:, de pressao. carter.

Alta 1:errtp3ratura Consulte "Alta tern-


do oleo. peratura do oleo"
na Coluna de Pane.
Bloqueio na pas- Verifique a tubula-
sagem de entrada <tao quanto a obs-
da l:omba de oleo. ~a:,. Limpe 0 fil-
tro de suc<tao.
A1ta terrperatura . Insuficiente re- Verifique a entrada
do oleo. frigera<tro do e saida de ar quan-
oleo. to a defoJ:Inayao au
obstruc?o.

30 NOVEMBRO 1981

8A-61
Se~ao VIllA
Grupo Motopropu1so~
EMB-711
'mBEIA VIlIA-I. PESQUISA DE PANES 00 mroR (cont.)

Pane Causa Provave1 corr~ao

A1 ta tenperatura Abastecimento de Abastera 0 reserva-


do oleo. (cont.) 01a:> insuficien- tOrio de oleo ao
tee nlve1 adequado e
can ala:> especifi-
cado.

Ma qualidade do Troque fOr oleo


01a:>. recomendado •

Tub~Ces de Ranova e 1.:inq:le os


01a:> ou fi1tros fi1tros.
obstruidas •

Desvio excessiva Usualmente causado


do f1uxo. fOr aneis gastos
au eIt'perrados •.
Ro1amento falhan- Examine 0 reserva-
do au an pane. tOrio quanto a Par-
ticulas de rretal e,
se enoontradas, fa-
~ uma revisao ge-
ra1 do rotor.
Irrlicador de tern- Substi tua 0 .in::li-
peratura defei- cador.
tuoso.
COnsuno exces- Oleo de baixa Abaste<;a 0 tarque
siva de 01a:>. viscosidade • can oleo confonne
as especificac;aes.
Ro1amento falhan- Exam:i.ne 0 reserva-
do au em pane. wrio quanto a par-
ticulas de netal.
AnSis de pistao Instale aneis IX:>-
gastos. vas.

Instala~ao in- Instale aneis IX:>-


correta dos vas.
anas do pis-
.' tao.

30 NOVEMBRO 198.1

8A-62
:;e<rao VIllA
Grupo Motopropu1sor
EMB-711
TABEIA VII IA-I. PESQUISA DE PANES 00 IDroR (cont.)

Pane Causa Provave1 Corre<ra::>


Consuno exces- Ane:ts nao as- Use oleo abase
sivo de oleo. sentam direi to mineral. Sure ate
(cont. ) (ci1indros roves a altitude de cru-
nitretados) • zeiro, a p:>teneia
rnaxtna e estabele<ra
urn cruzeiro de 75%
de p:>tencia, com 0
. oleo a elevada tan-
peratura, ate que 0
constIrlO de oleo se
estabilize.

'.

30 NOVEMBRO 1981

8A-G3
P~GINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

8A-64
NEIVA Seção IX

EMB-710/EMB-711 Sistema de Combustível

SEÇÃO IX

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Parágrafo Página

9-1 Introdução .............................................................................................. 9-1


9-2 Descrição ............................................................................................... 9-1
9-3 Pesquisa de Panes ................................................................................ 9-4
9-4 Tanques de Combustível Principais ....................................................... 9-4
9-5 Remoção dos Tanques de Combustível Principais ................................ 9-4
9-6 Inspeção e Reparo no Tanque de Combustível Principal ...................... 9-5
9-7 Instalação do Tanque de Combustível Principal .................................... 9-6
9-8 Tanques de Ponta de Asa (EMB-710) .................................................... 9-6
9-9 Remoção do Tanque de Ponta de Asa .................................................. 9-6
9-10 Reparo no Tanque de Combustível (Fibra de vidro) .............................. 9-7
9-11 Instalação do Tanque de Ponta de Asa ................................................. 9-7
9-12 Unidade Sensora de Quantidade de Combustível ................................. 9-7
9-13 Remoção da Unidade Sensora de Quantidade de Combustível ............ 9-7
9-14 Instalação da Unidade Sensora de Quantidade de Combustível ........... 9-7
9-15 Verificação do Indicador/Sensor de Quantidade de Combustível .......... 9-8
9-16 Verificação e Ajustagem da Unidade Sensora
de Quantidade de Combustível .............................................................. 9-10
9-17 Válvula Seletora de Combustível ........................................................... 9-12
9-18 Válvula Seletora de Combustível (EMB-711) ......................................... 9-12
9-19 Remoção da Válvula Seletora de Combustível ...................................... 9-12
9-20 Desmontagem da Válvula Seletora de Combustível .............................. 9-12
9-21 Limpeza, Inspeção e Reparo da Válvula Seletora de Combustível ........ 9-13
9-22 Montagem da Válvula Seletora de Combustível..................................... 9-13
9-23 Instalação da Válvula Seletora de Combustível ..................................... 9-13
9-24 Válvula Seletora de Combustível e Filtro (EMB-710) ............................. 9-13
9-25 Operação da Válvula Seletora de Combustível ...................................... 9-13
9-26 Remoção da Válvula Seletora de Combustível e Filtro .......................... 9-14
9-27 Reparo do Orifício de Entrada da Válvula Seletora
de Combustível 1H26-4 .......................................................................... 9-14
9-27A Inspeção Funcional da Válvula Seletora de Combustível
P/N 1H65-2/-4 (Cumpra a Cada 500 Horas............................................ 9-14
30 Novembro 1981 Página 9-i

Rev. 4 de 14/11/08
Seção IX NEIVA
Sistema de Combustível EMB-710/EMB-711
Parágrafo Página

9-28 Limpeza do Conjunto do Filtro................................................................ 9-17


9-29 Instalação da Válvula de Combustível e Filtro........................................ 9-17
9-30 Copo e Tela do Filtro de Combustível .................................................... 9-20
9-31 Remoção do Copo e do Alojamento do Filtro de Combustível ............... 9-20
9-32 Instalação do Copo e da Tela do Filtro de Combustível ......................... 9-20
9-33 Limpeza e Inspeção da Tela e do Copo do Filtro ................................... 9-20
9-34 Bomba Elétrica de Combustível ............................................................. 9-21
9-35 Bomba Elétrica de Combustível Tipo Êmbolo (EMB-711) ...................... 9-21
9-36 Remoção da Bomba Elétrica de Combustível ........................................ 9-21
9-37 Desmontagem da Bomba Elétrica de Combustível (Tipo Êmbolo)......... 9-21
9-38 Limpeza, Inspeção e Reparo da Bomba Elétrica
de Combustível (Tipo Êmbolo) ............................................................... 9-22
9-39 Verificação Quanto à Resistência Elétrica da Bomba (Tipo Êmbolo) ..... 9-24
9-40 Montagem da Bomba Elétrica de Combustível (Tipo Êmbolo) ............... 9-24
9-41 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(Tipo Êmbolo) (Teste de Bancada) ........................................................ 9-25
9-42 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(Tipo Êmbolo) (No Avião) ....................................................................... 9-26
9-43 nstalação da Bomba Elétrica de Combustível (Tipo Êmbolo)................. 9-26
9-44 Bomba Elétrica de Combustível (Weldon) (EMB-711) ........................... 9-27
9-45 Remoção da Bomba Elétrica de Combustível (Weldon) ........................ 9-27
9-46 Desmontagem, Reparo e Montagem da Bomba Elétrica
de Combustível (Weldon) ....................................................................... 9-27
9-47 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(Weldon) (Teste de Bancada) ................................................................ 9-28
9-48 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível (Weldon) (No avião) ..... 9-29
9-49 Instalação da Bomba Elétrica de Combustível (Weldon)........................ 9-30
9-50 Bomba Injetora Manual (Primer) ............................................................ 9-30
9-51 Remoção da Bomba Injetora Manual ..................................................... 9-30
9-52 Desmontagem, Limpeza e Montagem da Bomba Injetora Manual ......... 9-32
9-53 Instalação da Bomba Injetora Manual .................................................... 9-32
9-54 Bicos Injetores da Bomba Injetora Manual (Primer) ............................... 9-33
9-55 Limpeza do Sistema de Combustível ..................................................... 9-33

Página 9-ii 30 Novembro 1981

Rev. 04 de 14/11/08
'~EMBRAER Se9ao IX
.fEllTfJIE]·ilfIDltsm1fBJ~ll00 Sistema de Combustivel

SEc;AO IX
SISTEMA DE COMBUST!VEL

9-1. INTRODUc;AO

Os componentes do sistema de combustivel abrangidos por esta se9ao,


consistem em tanques de combustivel, valvula seletora, telas de
filtro e bombas de combustive~. Sao dadas instru90es para sanar di-
ficuldades que possaro surgirna opera9ao normal do sistema de com-
bustivel. As instru90es sao organizadas de tal modo que 0 mecanico
possa consultar os itens: Remo9ao, Reparo, Instala9ao e Ajuste de
cada pe9a do sistema.
As instru90es para a manuten9ao, no que concerne a carbura9ao e a
inje9ao de combustivel, podem ser encontradas na Se9ao VIII ou
VIllA, Grupo Motopropulsor.

9-2. DESCRI<;Ko

Os avioes EMB-7ll sao equipados com tanques de combustivel de alu-'


minio, compreendendo urn tanque na se9ao interna do bordo de ataque
de cada asa. Cada tanque tern a capacidade de 9.4,6 L (25 gall. Ha
urn filtro instalado na saida'de combustivel de cada tanque. A par-
tir da saida 'do tanque, urna tubula9ao de combustivel e dirigida
atraves das asas ate a valvula seletora de combustivel, localizada
no lado esquerdo da cabine, em frente a poltrona do piloto; da val-
vula seletora de combustivel urna tubu1a9ao conduz ao copo do fi1tro
de combustive1 montado na face dianteira esquerda da parede de fo-
go. Uma tubula9ao de combustivel e dirigida do copo do fi1tro para
a bomba e1etrica, para a bomba acionada pelo motor e, dai, ao ori-
ficio de entrada do'injetor.
Os dois indicadores elet~icos de nivel de combustivel sao montados
no grupo de instrumentos. Cada indicador e conectado a urna unidade
sensora, instalada nos tanques.
No EMB-7l0 os tanques, compreendem urn de a1urninio, 10calizado na se-

30 NOv~b 1981

9-1
seqao IX
Sistema de Combustive1 ~EMBRAER
fErmJ[JJ-iJ{j{g}/fEtmlfEJ-7100

CARBURAOOR

PC7l!OCrA..
INDlCADOR DE p~
DE CXHlUST1VEL

~ DA PCN1'A 'l2\NQUE DA PCN1'A


DA ASA ESll DA ASA OIR

, Figura 9-1_ Diagrama do Sistema de Combustivel - EMB-710

30 NOVEMBRO 1981

9-2
~EMBRAER Secs:ao IX
fEfiTilfBJ-llf1IJ)/fEfTfiHH1100 Sistema de Combustivel

INDICAOOR DE
PRESsAo DE
INDICAOOR DE
INDICNX>R DE <n1BusTtvEL QUANTIDADE DE
QUANTIDlIDE DE <n1BUST1VEL
mmuST1VEL

TAN0.UE DIREI'ID TANQUE ESQUEROO

SELEroRA DE
DRENO DRENO
a:MBuSTtvEL

INDICAOOR DE FILTro
FLUXO DE
a::M3UST1VEL

SUSPIRO

SUSPIRO

DIS'I'RIBUIOOR
INJE"roR DE CCMBUST1VEL
DE FLUXO

Figura 9-2. Diagrama do Sistema de Combustivel - EMB-711

30 NOVEMBRO 1981

9-3
Sec;:ao IX
Sistema de Combustivel ~EMBRAER
fSli'VIE).iJ[fU)/Slfillil·"llOO

c;:ao irlterna do bordo de ataque de cada asa, mais os tanques de fi-


bra de vidro localizados na penta de cada asa. Os principais tern
urna capacidade maxima de 94,6 L (25 gall cada, enquanto que os de
ponta de asa 64,4 L (17 gal) cada.
Ha urn filtro instalado'na saida de cOmbustivel de cada tanque. A
partir da saida do tanque, urna tUbula~ao de combustivel e dirigida
atraves das asas, ate uma seletora de combustivel e tambem para uma
valvula de filtro, localizadas sob a poltrona traseira. A valvula
seletora de combustivel e cont~olada remotamente per urn mecanismo
seletor, localizado na face inclinada do.duto de comandos. 0 filtro
da valvula e operado per urna alavanca, localiz~da na parte diantei-
ra direita inferior da poltrona traseira. A partir da valvula sele-
tora, 0 combustivel e enviado atraves da bomba eletrica de combus-
tivel, localizada na area sob a poltrona traseira, atraves da bomba
acionada pelo motor e para 0 carburador.
Os quatro indicadores eletricos de combustive~ estao montados no
grupo de instrumentos. Cada indicador e conectado a uma unidade
sensora instalada nos tanques de combustivel.

9-3. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares' ao sistema de cOmbustivel,estao descrimina-


dos na tabela IX-III, juntamente com as causas provaveis e as cor-
rec;:oes sugeridas. Quando fizer urna pesquisa de panes, inicie a ve-
rifica~ao da fonte de energia ate os itens afetados. Se a pane nao
for identificada por este metodo, a sua origem, provavelmente, es-
tara no interior das pe~as individuais do equipamento, estas devem,
entao, ser removidas da aeronave, para que urna unidade ou unidades
identicas, testadas e consideradas em born estados, sejam instaladas
ern seu lugar.

9-4. TANQU~S DE COMBUSTiVEL PRINCIPAlS

9-5. REMO~AO DOS TANQUES DE COMBUST!VEL PRINCIPAlS

a. Drene 0 combustivel do tanque principal (consulte 0 paragrafo


30 NOVEMB~O J.;9181

9-4
Se\=ao IX
~EMBRAER· Sistema de Combustivel
fEflT1KEJoilfJmlSJTfIlJo7l00
Dr-enagem do Sistema de Combustivel, Se\=ao I l l .

b. Remova os parafusos ao redor do conjunto do tanque.

c. Desconecte
. -
do tanque, a tubula\=ao de
..
combust~vel.

d. Puxeo tanque para fora do conjunto da asa, afastando-o 0 sufi-


-
ciente a fim de obter acesso para a remo\=ao do fio do sensor de
combustivel.

e; Remova 0 tanque.

9-6. INSPEGAO E REPARO NO TANQUE DE COMBUSTLVEL PRINCIPAL

Todo 0 interior dos tanques principais, deve ser inspecionado,


quanta ao descascamento de pequenas areas do composto de veda9aO.
As indica\=oes sao que na maioria dos casos, 0 descascamento tern
inicio logo na entrada do gargalo de abastecimento, como resultado
do atrito, do bico de metal da mangueira de.abastecimento de com-
bustivel com 0 composto. Os seguintes itens sao recomendados para
inspe 9ao:

a. 0 interior dos tanques principais deve ser inspecionado corn os


tanques drenados. Isto e efetuado com urn espelho e luz de inspe-
9ao atraves do gargalo. Pequenos fragmentos na pelicula adjacen-
te ao gargalo podern ser desprezados, desde que nao haja nenhurna
indica9ao de descascamento.

b. Se ocorreu descascamento e forem encontradas particulas de mate-


rial, 0 tanque principal deve ser removido e protegido novarnente
de acordo corn as instru90es incluidas em cada lata de Vedador de
Prote9ao Randolph 802, pIN Piper 757 572 v. (Aprovado sob Espec.
MIL-L-6047B). ~ necessario urn galao de composto de veda9ao por
tanque. Depois de protegido, aplique uma pressao de ar de 1,5
psi e, usando urna solU9ao de agua e sabao, verifique quanta a
vazamentos.
c. Depois de protegido novamente, reinspecione, como acima descri-
to, a intervalos de 100 horas. Essas inspe90es devem ser inter-
rompidas depois da segunqa inspe9ao, se nenhurn descascamento for
descoberto.

30 NOVEMBRO 1981

9-5
Se9ao IX
~EMBRAER'·
Sistema de Combustivel
fSlTi1fEVllflUl/SlTim·iJUP.

NOTA
o tanque de combustivel deve ser substitui-
do, se estiver danificado a'ponto de nao po-
der ser reparado pe10 metoda acima.

9-7. INSTALA~AO DO TANQUE DE COMBUST!VEL PRINCIPAL

a. Des1ize 0 tanque principa1,parcia1mente para dentro do sua FOsic;ao na


asa e conecte 0 fio do sensor de combustivel.

b. Posicione 0 ta~que comp1etamente em seu lugar ..e fixe-o com


parafusos ao redor de seu perimetro.

c. Conecte a tUbula9ao de combustivel no lade interne do tanque. A


mangueira flexivel de cOmbustive1 nao deve ser torcida durante a
insta1a9ao.
d. Abaste9a e verifique quanta a vazamentos, fluxo de combustive1
desobstruido e indica90es corretas do sensor no indicador.

9-8. TANQUES DE PONTA DE ASA (EMB-7l0)

9-9. REMO~AO DO TANQUE DE PONTA DE ASA

a. Drene 0 combustive1 do tanque a ser removido (consu1te 0 para-


grafo Drenagem do Sistema de Combustivel, Se~ao II).
b. Remova a tampa de .acesso da parte inferior da ponta da asa.

c. Traba1hando pelo acesso, desconecte a tUbula~ao de combustive1,


o fio do sensor e 0 fio da luz de posi9ao. Remova as duas por-
cas, as arruelas e os parafusos que fixam 0 tanque na asa.
d. Retire, cuidadosamente, os parafusos da ponta da asa e remova 0
conjunto da ponta •.

30 NOVEMBRO 1981

9-6
~EMaRAER . SeQao IX
1SfY[]fE]-wrmJ/fErmJfBH71UO Sistema de Combustive1

9-10. REPARO NO TANQUE DE COMBUST!VEL (Fibra de Vidro)

Os tanques de ponta de asa, sao construidos de fibra de vidro. Repa-


ros menores do tanqu~, podem ser efetuados com 0 uso do Conjunto de
Reparos em Fibra de Vidro n9 756 729. Este conjunto, juntamente com
as inst~u~oes, podem ser obtidos dos Revendedores ou Distribuidores
EMBRAER. Outros reparos em fibra de vidro podem ser encontrados na
Se~ao IV deste Manual.

9-11. INSTALA~AO DO TANQUE DE PONTA DE ASA

a. Posicione a ponta da asa em seu 1ugar e co10que os dois parafu-


sos, arrue1as e as percas nos 1ugares adequados e aperte-os. Re-
co10que os parafusos do tanque de ponta da asa e aperte-os. Co-
necte os cabos da 1uz de posi~ao, 0 fio do sensor de combustive1
e a tUbu1a~ao de combustive1.

b. Depois de ter insta1ado a penta da asa e fixada todas as cone-


.xoes, abaste~a 0 tanque de ponta da asa e verifique quanta a va-
zamentos, funcionamento do indicador de combustive1 e da 1uz de
posi~ao.

c. Insta1e a tampa de acesso da parte inferior da ponta da asa.

9-12. UNIDADE SENSORA DE QUANTI DADE DE COMBUST!VEL

9-13. REMO~AO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUST!VEL

a. Remova 0 tanque de combustive1 (consu1te 0 paragrafo 9-5 ou


9-9).

b. Desconecte 0 fio da unidade sensora, na barra de terminais.

c. Corte 0 arame de'freno que prende os cinco parafusos de fixa~ao.

d. Remova os cinco parafusos e retire a unidade.

9-14. INSTALA~AO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTI DADE DE COMBUST!VEL

a. Posicione 0 sensor e a gaxeta no tanque de combustive1 e fixe


30 NOVEMBRO 1981

9-7
Sec;:ao IX -<EEMBRAER
Sistema de Combustivel fEfffTlf8VllfJIPJ/£E{IY[JfEJ-'i!OO·

cOtn parafusos e arruelas (na instalac;:ao do tanque de ponta de asa,


instale 0 cabo-massa sob a cabeya do parafuso de xnontagem). Apli-
I que urn torque de 25 lb.pol.
b. Frene os parafusos com arame MS 20995C32.
c. Instale 0 tanque de combustivel (consulte 0 paragrafo 9-7 ou
9-11) .

9-15. VERIFICA~AO DO INDICADOR/SENSOR DE QUANTI DADE DE COMBUST!VEL

o indicador e a unidade sensora de quant~dade


de combu~tivel podem
ser verificados, enquanto instalados na aeronave, atraves do se-
guinte procedimento:
a. Feche a valvula seletora de combustivel.
b. Drene completamente 0 tanque de combustivel que se -refere ao in-
dicador a
ser verificado (consulte 0 paragrafo Drenagem do Sis-
tema de Combustivel, seyao II).
c. Nivele a aeronave longitudinal e lateralmente.

NOTA
o sistema eletrico deve fornecer 14 volts ao
indicador.

d. Ligue a chave geral e observe 0 indicador de quantidade de com-


bustivel. Ele deve indicar vazio. Consulte a tabela IX-I quanta
as tolerancias que sao permitidas entre a leitura do indicador
de combustivel e 0 combustivel real do tanque.
e. Adicione combustivel ao tanque em incrementos de 20 It (5 u.S.
gal) ate que 0 tanque esteja cheio e observe as leituras do in-
dicador.

NOTA
Sera admissivel ajustar 0 conjunto da boia

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
9-8
~EMBRAER
Se9ao IX
rE!mJ{ff]P'!l[][[JJ!rE[fffJfffF71[}[} Sistema de Cornbustive1

TABE[A IX-I. TO~CIAS IX) rnDICACOR DE OOMBUST1'VEL/SENSOR

TAN(UE PRINCIPAL TAN(pE DE PONrA DE ASA

Co'r1b.J.stivelLeitura do Combustivel Leitura do


real m tan- irrlicador real m tan- irrlicador
que (U.S. gal) (U.S. gal) que (U.S. gal) (U.S. gal)

Cheio 22 a Cheio* Cheio 15 a Cheio*


20 17 a 24 10 7 a 12
15 12 a 17 5 3 a 7
10 7 a 12 0 o a -2
5 2 a 6
0 o a -2
*M3.is a largura de urn fX)nteiro.

30 NOVEMBRO 1981

9-9
Secs:ao IX -EEMBRAER
Sistema de Combustive1 (EfIlTlmF71fJDJ/Efl'11HJ·ilDD

para obter as to1erancias especificadas. Es-


sa ajustagem pode ser efetuada pelas instru-
cs:oes dadas no paragrafo 9-16.

9-16. VERIFICA~AO E AJUSTAGEM DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE


COMBUST!VEL (veja figura 9-3 ou 9-4)

a. Se nao a tiver removido ainda, remova do tanque de combustive1 a


unidade sensora a ser verificada (veja 0 paragrafo 9-13).

b. Verifique e ajuste a posics:ao da boia da unidade sensora usando 0


seguinte proseguimento:.

1. Fixe a unidade, com arrue1as e porcas, a urn gabarito de


ajustagem fabricado. (Esse gabarito pode ser fabricado com
. as dimensoes dadas na figura 9-10).

2. Com 0 bra~o da boia para bai~o e contra 0 batente mecanico


no sensor, certifique-se de que a boia esta tocando 1evemen-
te (a boia pode estar a 0,47 cm (0,18 pol) ·:::.-::ima da base) a
base do gabarito. Se a boia nao estiver tocando a base ou se
o bracs:o da boia nao estiver contra 0 batente inferior, ajus-
te 0 bra~o do conjunto da boia, PIN 62037-00, curvando-o no
ponto indicado na figura 9-3 ou ajuste 0 batente do bracs:o do
conjunto da boia, PIN 68101-00, curvando-o no ponto indicado
na figura 9-4. (Nas bOias de borracha, toda a superficie da
boia deve estar na horizontal em re1acs:ao a base do gab~~i­
to) •

c. Verifique a unidade sensora quanta a resistencia correta e zonas


mortas, seguindo este procedimento:

1. Conecte urn ohmimetro a unidade sensora e mova 0 bra~o da


boia ate seu batente mecanico inferior. 0 ohmimetro deve in-
dicar a resistencia· em ohms, conforme indicado na tabe1a
IX-II. ..
I
-'
2. Mova 6 bra~o da boia ate seu batente mecanico superior e ve-
rifique a resistencia em ohms.

30 NOVEMBRO 1981

9-10
-EEMBRAER Se9ao IX
fEfl1V{i)·ilfJD]/fEfI11JfBJ·iJOO Sistema de Combustivel

TABELA IX-II. To1~ancias de calibra~ do sensor de


Qua,ntidade de Canbustive1

UNIDADE PeSI<;!£> RESIS'I'ENCIA

PIN 62037-00 vazio 0,00 a 0,5 OHMS


(BOia de netal) cheio 29,6 a 31,3 OHMS

PIN 68101-00 vazio 240 + 20, -0 OHMS


(BSia de l:orracha) cheio 33,5 + 0, -4,5 OHMS

Fig,ura 9-3. Sensor de Figura 9-4. Sensor de


Co~ustive1 (PIN 62037-00) Combustive1 (PIN 68101-00)

30 NOVEMBRO 1981

9-11
Se~ao IX
Sistema de Combustivel ~EMBRAER
(E1JYfJm.-:,.j crJIEUfiJ[s}"""!O[

3. I/erifique quanta a zonas mortas, mo··:endo vagarosarnente 0

bra90 da boia de seu batente inferior ao seu batente superi-


or e de volta. Observe 0 ponteiro do ohmimetro; ele deve mo-
ver-se, de maneira uniforme, para cima e para baixo da esca-
la, sem flutua9ao, a medida que 0 'bra90 da boia seja movido.

4. Se for encontrada uma resistencia incorreta e/ou zonas mor-


~as, a unidade sensora deve ser substituida~

9-~7. JALvUL~S SELETORAS DE CO~ffiUST!VEL

3. Re~cva 0S dois parafusos que fixa~ a placa =om letre~ro da val-


vula de combustivel e a parafuso ,que fixa a alavanca da valvula
S2~e,:~ra.

b. Remova a alavanca da ~,.alvula s.:2.e-:=ra de combus+:!vel e a placa

c. Desconecte, do conjunto da valvula, as t~bula90es de entrada de


combustivel, direita e esquerda.

~. Desconecte, do conjunto da valvUla, a tUbula~ao de saida de com-


bustivel.

e. Remova 0 conjunto da valvula, retirando os ?arafusos de ftxa9ao.

9-20. DESMONTAGEM DA vALVULA SELETORA DE COMBUSTiVEL

Nos avioes equipados com valvula seletora de combustive1 de piN


11383-04, esta deve ser desmontada de acordo com 0 Piper Service
Bulletin nQ 355. Nao e recomendada a desmcntagem de quaisquer ou-
tras val vulas seletoras de combustivel.

30 NOVEMBRO 1981

9-12
NEIVA Seção IX

EMB-710/EMB-711 Sistema de Combustível

9-21. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

Nos aviões equipados com válvula seletora de combustível P/N 11383-04, esta deve ser limpa,
inspecionada e reparada de acordo com o Piper Service Bulletin nº 355. Não é recomendada
qualquer limpeza, inspeção ou reparo em outras válvulas seletoras.

9-22. MONTAGEM DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

Nos aviões equipados com válvula seletora de combustível de P/N 11383-04, a montagem
deve ser feita de acordo com o Service Bulletin Piper nº 355.

9-23. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

a. Fixe a válvula à placa de fixação da caverna com parafusos de fixação.


b. Conecte as tubulações de combustível na válvula.
c. Instale a placa com letreiro da válvula de combustível com parafusos de fixação.
d. Instale a alavanca de comando da válvula com parafusos de fixação.

9-24. VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL E FILTRO (EMB-710)

9-25. OPERAÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

Quando a alavanca da válvula seletora de combustível, estiver retida positivamente fora do


dente em uma das posições, mais do que um orifício de entrada de combustível estará aberto
ao mesmo tempo. Deve-se assegurar que a válvula seletora de combustível esteja engatada
em um dente, o que pode ser sentido facilmente ao mover-se a alavanca através de suas
várias posições.

9-26. REMOÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL E FILTRO

a. Drene o combustível dos tanques (consulte o parágrafo Drenagem do Sistema de


Combustível, Seção II).
b. Remova as poltronas traseiras, as fixações do cinto de segurança e o painel do piso logo
atrás da longarina principal, retirando os parafusos de fixação do piso. Levante o painel
e retire-o.
c. Remova, da parte inferior da fuselagem, a janela de acesso à válvula seletora de
combustível.
d. Desconecte, do conjunto da válvula, as tubulações e a articulação da válvula seletora de
combustível.
e. Remova os quatro parafusos que fixam a válvula seletora de combustível e retire o
conjunto da válvula seletora.

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Rev. 4 de 14/11/08
Seção IX NEIVA
Sistema de Combustível EMB-710/EMB-711

9-27. REPARO DO ORIFÍCIO DE ENTRADA DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL


1H26-4 (veja a figura 9-5).

A seguinte informação aplica-se somente às válvulas 1H26-4 e deve-se usar o catálogo de


peças para pedir as peças de reposição.
a. Remova e condene o anel elástico (10), a mola (9), a esfera (6) e o anel de vedação (8).
b. Substitua as peças removidas, conforme o item “a”, por outras novas.

NOTA: Use somente anel de vedação especial fornecido


como sobressalente e tome cuidado para não forçar
o anel de vedação no centro do alojamento da
válvula.
c. Pressurize a válvula unidirecional com 10 + 5 -0 psi de ar aplicado ao orifício de saída. Não
devem ser observadas quaisquer bolhas, quando a válvula for segurada com os quatro
orifícios de entrada apontando para cima e for colocado solvente ou gasolina em cada
orifício.
d. Gire a válvula seletora de combustível, pelo ciclo completo de posições dos tanques, para
assegurar uma operação adequada.
e. Reinstale em cada orifício da entrada, as conexões com novos anéis de vedação e reinstale
a válvula no avião, de acordo com o parágrafo 9-29.

9-27a INSPEÇÃO FUNCIONAL DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL


P/N 1H65-2 / -4 (cumpra a cada 500 horas)
a. Ganhe acesso ao mecanismo de acionamento da válvula seletora conforme procedimento
descrito no item 9-26, subitem “b”, deste Manual.
b. Inspecione os pontos de união da haste atuadora da válvula seletora de combustível quanto
a folgas durante o movimento de torção que comprometam a indicação para o piloto da
correta posição de acionamento da válvula.
NOTA No caso de haver folgas no mecanismo que comprometam
a indicação para o piloto da correta posição de
acionamento da válvula substitua os devidos componentes.
c. Verifique o correto sincronismo entre a indicação do atuador localizado à frente do piloto
(indica a posição selecionada para a válvula seletora) com a seleção real da válvula. A
verificação de sincronia desta ação deverá ser feita por duas pessoas, uma acionando a
alavanca de acionamento da válvula à frente do piloto e outra junto à válvula seletora, na
parte traseira da cabine, verificando a seleção real da válvula para cada uma das posições
selecionadas, conforme subitens (c) (1) e (c) (2) a seguir.
1. Partindo da posição “FECHADO”, mova lentamente a alavanca de acionamento da
válvula seletora observando a marcação indicativa da posição da válvula. A cada
marcação indicativa da posição, observe o momento em que um “click” audível é
provocado e, movendo a alavanca de acionamento lentamente para ambos os lados,

Página 9-14 30 Novembro 1981

Rev. 04 de 14/11/08
NEIVA Seção IX

EMB-710/EMB-711 Sistema de Combustível

verifique se há excesso de folga (no máximo 2 mm ou metade da espessura do botão de


acionamento) na posição selecionada para a válvula seletora.
2. Continue o movimento descrito no subitem (c) (1), repetindo a verificação para todas as
marcações indicativas de posição até a última posição da válvula seletora, “PONTA ASA
DIR.”.
NOTA: No caso de haver defasagem de movimento entre a
posição indicada da alavanca a real posição da válvula
seletora, regule a haste e demais componentes do
mecanismo ou substitua por novos componentes de
mesmo número de parte (P/N), de modo a garantir a
sincronia entre a indicação da posição da válvula
seletora e a real seleção desta válvula. Neste caso,
repita as instruções dos subitens (c) (1) e (c) (2) de
modo a garantir o sincronismo entre a indicação e a
seleção da válvula.
d. Verifique o correto funcionamento da trava da alavanca de acionamento. Partindo
da posição "PONTA ASA DIR", mova o botão de acionamento da seletora na
direção da posição "FECHADO". Caso o botão passe pela trava existente antes da
posição "FECHADO" sem ser bloqueado, remova a carenagem e verifique a
condição da trava. Faça os ajustes necessários na trava ou substitua por uma nova
de mesmo P/N para que volte a operar normalmente, não permitindo a passagem
livre do botão.
e. Efetue teste de vazamento da válvula quanto à deficiência de vedação nas opções de
seleção. Para tanto, realize o procedimento a seguir.
1. Remova a válvula seletora conforme o item 9-26 deste Manual.
2. Com a válvula submersa em gasolina de aviação, octana 100/100LL, e com válvula na
posição “FECHADA”, pressurize o orifício de entrada com ar comprimido de 1 a 15 psi,
na razão de 1 psi por minuto. Não devem ser observados quaisquer vestígios de
vazamento de ar em qualquer dos orifícios de saída.
3. Acione a válvula seletora para a próxima posição até que um “click” audível tenha sido
provocado e vede somente o orifício de saída selecionado, deixando os demais orifícios
sem vedação.
4. Com a válvula submersa, pressurize o orifício de entrada novamente conforme o item 2
deste procedimento. Não devem ser observadas quaisquer bolhas ou outros vestígios
de vazamento.
5. Repita os procedimentos descritos nos itens 3 e 4 desta instrução de serviço para todas
as posições da válvula seletora, sempre garantindo a vedação do orifício de saída
selecionado.
f. No caso de ser detectado vazamento em qualquer das posições, substitua a válvula
seletora.
g. Reinstale a válvula seletora conforme o item 9-29 deste Manual.

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Rev. 4 de 14/11/08
Seção IX NEIVA
Sistema de Combustível EMB-710/EMB-711

Figura 9-5 – Válvula Seletora de Combustível e Filtro (EMB-710)

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Rev. 04 de 14/11/08
NEIVA Seção IX

EMB-710/EMB-711 Sistema de Combustível

9-28 LIMPEZA DO CONJUNTO DO FILTRO


a. Remova, da parte inferior da fuselagem, a janela de acesso ao copo do filtro.
b. Remova o copo do filtro de combustível.
c. Remova da haste central, o conjunto do disco do filtro, comprimindo a mola de
retenção do filtro e retirando a arruela (veja figura 9-6)
d. Inspecione a gaxeta do copo e substitua-a, se necessário.
e. Os discos do filtro podem ser limpos, conforme segue:
1. Proteja as extremidades abertas do centro do disco do filtro, com tampões
para impedir a entrada de sujeira.
2. Lave o disco do filtro metálico, com acetona, gasolina, tetracloreto de carbono,
tricloroetileno (permachor) ou composto de limpeza Bendix. Lave o disco do
filtro de nylon com água e sabão.
ADVERTÊNCIA: Não use acetona, metiletilcetona,
etc., para limpar os discos de filtro de
nylon.
3. Remova os depósitos incrustados do disco do filtro com uma escova de
cerdas macias.
4. Lave todos os vestígios da solução de sabão. Drene ou enxugue com jatos de
ar e remova os tampões.
f. Se os discos do filtro apresentarem danos evidentes, substitua-os.
g. Reinstale o conjunto do disco do filtro e o copo do filtro.

9-29. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL E FILTRO.

a. Posicione a válvula dentro do avião, logo atrás da longarina principal.


b. Fixe a válvula com parafusos de máquina, arruelas e porcas auto-frenantes.
c. Conecte as tubulações de combustível.
d. Ajuste a articulação da válvula seletora para assegurar-se que a alavanca da
seletora engata no encaixe da posição esquerda, quando estiver posicionada
contra o batente de segurança na carenagem da caixa de manetes.
e. Abasteça os tanques de combustível e verifique todas as conexões quanto a
vazamentos.

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Rev. 4 de 14/11/08
Seção IX NEIVA
Sistema de Combustível EMB-710/EMB-711

Figura 9-6 – Conjunto do Filtro de Combustível (EMB-710)

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EMB-710/EMB-711 Sistema de Combustível

Figura 9-7 – Copo do Filtro de Combustível e Tela do Filtro (EMB-711)

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Rev. 4 de 14/11/08
Seção IX NEIVA
Sistema de Combustível EMB-710/EMB-711

f. Instale a poltrona traseira.


g. Instale a janela de acesso na parte inferior da fuselagem com parafusos de
fixação.
NOTA: Quando instalar a válvula seletora de
combustível recomenda-se que todo o sistema
de combustível e os tanques sejam drenados e
lavados, para assegurar a ausência de
qualquer contaminação. (Consulte o parágrafo
9-55)
9-30. COPO E TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL (EMB-711) (Veja Figura 9-7)
9-31. REMOÇÃO DO COPO E DO ALOJAMENTO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

a. Certifique-se que a válvula de corte de combustível está na posição FECHADA.


b. Remova as capotas do motor, soltando os prendedores da capota ou os
parafusos de fixação, dependendo do tipo instalado. Assegure-se de que todos
os condutores elétricos estão desconectados.
c. Desconecte, do alojamento do copo do filtro, as tubulações de combustível.
d. Corte o arame de freno, afrouxe a porca da alça, desloque a alça de arame para
o lado e remova o copo.
e. Remova o alojamento do copo do filtro, afastando as extremidades da alça de
arame, assim permitindo que o alojamento seja levantado do suporte.

9-32. INSTALAÇÃO DO COPO DA TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

a. Posicione a parte superior do copo do filtro no suporte e conecte as tubulações


de combustível.
b. Afaste as extremidades da alça de arame e as insira através dos orifícios na
lateral do suporte de montagem e na parte superior do copo do filtro.
c. Posicione o copo e a alça de arame e aperte a porca da alça.
d. Frene a porca da alça e o conjunto do arame da alça.
e. Instale a capota do motor.
9-33. LIMPEZA E INSPEÇÃO DA TELA DO COPO DO FILTRO.
a. Para a remoção do copo do filtro, siga os itens “a”, “b” e “d” do pa-

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Rev. 04 de 14/11/08
~EMBRAER Se<cao IX
fEflfT]fB]PllfJ(fJ)/fEtmJ{ff)~llOO Sistema de Combustivel

ragrafo 9-31.

b. Remova, do alojamento do filtro, a gaxeta e a tela.

c. Limpe a tela e 0 copo com acetona ou com um solvente adequado do


tipo seco. Se danificada, substitua a tela.

d. Recoloque a tela juntamente com uma gaxeta nova.

e. Posicione 0 copo e a al~a de-arame, e aperte a porca da al~a.

f. Frene a porca da al~a e 0 conjunto da al~a de arame.

9-34. BOMBA EL~TRICA DE' COMBUSTIVEL

9-35. BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTlVEL TIPO ~MBOLO (EMB-710)

9-36. REMO<;AO DA BOMBA ELl::TRICA DE COMBUSTIVEL (TIPO ~MBOLO)

Nos modelos EMB-710, a bomba eletrica de combustivel pode ser remo-


vida atraves do seguinte procedimento:

1. Assegure-se de que a valvula seletora de combustivel esta na


posi~ao FECHADA.
2. Remova a carenagem de acesso, localizada na parte inferior
esquerda da fuselagem, para ganhar acesso aos parafusos de
fixa~ao da bomba.
3. Remova as poltronas traseiras e 0 painel do piso.

4. Remova a tampa da bomba localizada no lade esquerdo da aber-


tura do piso.

5. Desconecte da bomba, 0 cabo eletrico.


6. Desconecte da bomba, as tUbula~oes de entrada e de saida.
7. Retire a bomba, removendo os parafusos de fixa~ao.

9-37. DESMONTAGEM DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUST!VEL (TIPO ~MBOLO)

Para a desmontagem completa da bortlba de combustivel, e dado 0 s'e-

30 NOVEMBRO 1981

9-21
Se9ao IX ·~EMBRAER ,',
'Sistema de Combustivel fS!'fl)[ff]·LJ[jJJ)/EfJY1JfEJ-LlOO

guinte procedimento. Reparo na bomba limita-se somente na area do


reservatorio de combustivel, pOis 0 sistema eletrico e selado. So-
mente para fins de limpeza e de servi90, consulte 0 itens 1, 2 e 3,
prossiga, entao, no paragrafo 9-38, para limpeza, inspe9ao e reparo
das pe9as (veja figura 9-8).

1. Corte 0 arame de freno e remova da bomba, a tampa inferior,


a gaxeta, 0 ima e a tela do filtro.

NOTA
-
Se a tela nao sair, seja cauteloso para re-
move-la doalojamento da bomba, de modo a
nao danifica-la.

2. Remova do tubo do embolo, a mola de reten9ao, usando alica-


tes de bico para afastar e remover as extremidades do reten-
tor.

3. Remova da bomba, a arruela, 0 anel de veda9ao, a valvula co-


nica e 0 conjunto do embolo.

Nao remova a mola amortecedora e a valvula


do conjunto do embolo.
Nao mexa indevidamente com a veda9ao no
centro do suporte de montagem ao lado da
bomba, ja que ela separa 0 gas seco que en-
volve 0 sistema eletrico na por9ao supe-
rior da bomba.

9-38. LIMPEZA, INSPE~AO E REPARO DA BOMBA EL~TRICA DE- COMBUSTIVEL


(TIPO ~MBOLO) .

a. Limpe todas as pe9as com acetona ou urn solvente apropriado, do


tipo seco. Se 0 conjunto do embolo nao ficar limpo ou se houver

30 NOVEMB~O 1981

9-22
Se9ao IX
Sistema de Combustivel

1. Tanpa. 7. J\ne1 de Vedac;ao


2. Gaxeta da Tampa 8. V"alvula a5ni.ca
. 3. !:rna 9. M:>la
4. Filtro 10. Qnbo10
5. Retentor 11. Tube do Qnbo10
6. Arruela 12. Corpo da Banba

Figura 9-8. Bomba Auxi1iar E1etrica de CombustIve1 Tipo ~rnbo10


(EMB-710)

30 NOVEMBRO 1981

9-23
Se9ao "IX ~EMBRAER~··
Sistema de Combustivel fErmJfEJ-'71[JJJ)/lEurnW·7100.

quaisquer zonas asperas, de urn polimento suave corn uma lixa


d'agua.

b. Inspecione a bornba quanta ao seguinte:

1. Verifique a tela do filtro quanto a dane ou distor9ao.

2. Toque levemente na valvula conica e verifique quanta a li-


berdade de movimento. Nao a desmonte.
3. Balance 0 conjunto do embolo e tente ouvir os estalidos ca-
racteristicos que indicam a a9ao da valvula.

4. Verifique a condi~ao do anel de veda~ao.

5. Verifique a condi~ao da gaxeta da tampa e a gaxeta da valvu-


la conica da mola do embolo.

c. 0 reparo na bornba e limitado a sUbstitui~ao das pe~as que foram


consideradas defeituosas durante a inspe~ao.

9-39. VERIFICA~Ko QUANTO A RESIST~NCIA EL2TRICA DA BOMBA (TIPO


~MBOLO)

Para verificar a resistencia eletrica da bomba, conecteurn ohmimetro ao "


fio condutor da bornba e ao corpo da bomba. Deve-se obter uma .leitura de
4,87 a 6,4 ohms para a bornba de 12 volts.

9-40. MONTAGEM DA BOMBA EL~TRICA DE CObffiUST!VEL ·(TIPO ~MBOLO) (veja


figura 9':'8).

1. Insira 0 conjunto de embolo (10) no tubo (11) corn a extremi-


dade da moia arnortecedora (9) primeiro. Verifique a monta-
gem, levantando e abaixando 0 embolo (10) no tubo (11), va-
garosamente. Ele deve mover-se completamente, sem qualquer
tendencia para engripar. Se nao se fizer ouvir urn estalido
car~cteristico, entao 0 conjunto interruptor nao esta fun-
cionando adequadamente; neste caso a bomba deve ser substi-
tuida.
2. Instale 0 anel de veda~ao (7) na'valvula conica (8) da mola,

30 NOVEMBRO 198·1

9-24
~EMBRAER se~ao IX
fEllfTJ[gJoilfJD}/fEflf[][BH7100 Sistema de Combustivel

(use urn anel de veda~ao e urna valvula conica novos). Fixe os


parafusos com urn aperto razoavel, mas nao os aperte demasia-
damente. Tenha certeza de que a valvula conica nao esta
mal ajustada, para evitar que 0 embolo emperre no tubo.

3. Coloque 0 filtro (4) ao redor do ima (3) da tampa inferior.

4. Guie cuidadosamente 0 filtro ao redor da valvula conica do


embolo. 0 filtro deve ajustar-se bern a ambas extremidades.
Nao comprima, nem tor~a 0 filtro. Aperte'a tampa inferior
com uma chave de boca e frene.

9-41. AJUSTAGEM DA BOMBA EL~TRICA DE'COMBUST!VEL (TIPO ~MBOLO)


(TESTE DE BANCADA).

a. Certifique-se de que a bomba esta suficientemente lubrificada,


para evitar danos, se funcionar a seco por urn periodo superior a
cinco minutos.
b. Conecte 0 cabo eletrico da bomba na fonte de energia de 14 volts
corrente continua.

c. Usando urn recipiente adequado, contendo 0 combustivel de octana-


gem especificada, conecte urna tUbula~ao, do recipiente ate a en-
trada lateral da bomba.

d. Conecte outra tUbula~ao do lade de saida da bomba ate urn manome-


tro, e na valvula de deriva~ao de volta ao recipiente.
e. Acione a bomba com a valvula de deriva~ao aberta ate que seja
obtido urn fluxo continuo de combustivel. Entao feche a valvula
de deriva~ao e verifique 0 manometro quanta a leitura adequada
de 4 a 4,75 psi no maximo, sem fluxo.
f. Se a pressao correta nao for obtida, a mola do embolo pode ser
substituida ou pode ser necessario substituir 0 conjunto da bom-
ba completo.

30 NOVEMBRO.l98l

9-25
Se~ao IX
Sistema de Combustivel
--EEMBRAER
fEOYflW·ilOfUJ/{ErmJfEJ·iJOO"

9-42. ;.AJUSTAGEM DA BOMBA EL~TRICA DE CCMBUSTIVF.L (TIPO ~MBOLO) (NO


AVIAO)

a. Com a janela de acesso removida e a valvula seletora de combus-


tivel na posi9ao FECHADA, remova, da extremidade de saida da
bomba, a tUbula9ao de combustivel.

b. Conecte uma tUbula~ao de test~ com a valvula de deriva9ao e ma-


nometro na saida da bomba.

c. Coloque urn recipiente sob a bomba para colher combustivel da tu-


bula~ao de test~ durante aajustagem ~a bomba.
d. Ligue a valvula seletora de combustivel, abra a valvula de deri-
va9ao na tUbula9ao de teste e acione a bomba.

e. Quando for obtido urn fluxo continuo de combustivel, feche a val-


vula de deriva9ao e verifique"a indica9SD do manometro. Ele deve
indicar de 4 a 4,75 psi, no maximo, sem fluxo. Nao mantenha a
valvula de deriva~ao fechada por mais de urn minuto, durante a
opera~ao e ajustagem da bomba.
f. Se a pressao adequada nao for obtida, a mola do embolo pode ser
substituida ou pede ser necessario substituir 0 conjunto da bom-
ba completo.

g. Reconecte a tUbula~ao de combustIvel original na bomba. Abra a


valvula seletora de combustivel e acione a bomba para verificar
quanta a quaisquer vazamento de combustivel.

h. Desligue a bomba, feche a valvula seletora de combustivel, reco-


loque e fixe 0 painel de acesso.

9-43. INSTALA~AO DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTIVEL (TIPO EMBOLO)

Instale a bomba de cOmbustIvel, nos modelos EMB-710, pelo procedi-


mento seguinte:

1. Posicione a bomba "de combustivel atras da longarina princi-


pal e fixe-a com parafusos, arruelas e porcas.
2. Conecte as tUbula~Oes de entradae de saIda a bomba.
30 NOVEMBRQ 198L

9-26
--EEMBRAER Sec;ao IX
fErmJfEJ·iJ[Jg)/fErmJfBH7100 Sistema de Combustivel

3. Conecte os condutores eletricos a bomba.

4. Abra a valvula seletora de combustivel e opere a bomba. Ve-


rifique todas as conexoes da tubulac;ao de combustivel quanto
a vazamentos.

5. Instale a tampa da bomba com parafusos de fixa~ao.

6. Instale as poltronas traseiras e 0 painel do piso.

7. Instale a carenagem de acesso, com parafusos de fixac;ao.

9-44.-BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTtvEL (WELDON) (EMB-7ll)

9-45. REMOcAO DA BOMBAELeTRICA DE COMBUSTIvEL (WELDON)

a. Remova a capota do motor, soltando os prendedores da capota e


removendo os parafusos em torno do trem de nariz e em frente a
borda traseira da capota.

b. Certifique-se de que a valvula de corte esta na posic;ao "fecha-


dan.

c. Desconecte da bomba, os condutores eletricos.

d. Desconecte da bomba, as tUbula~oes de combustivel.


e. Remova os parafusos, arruelas e placa e retire a bomba de com-
bustivel do aviao.

9-46. DESMONTAGEM, REPARO E MONTAGEM DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUST!-


VEL (WELDON)

Nao se recomenda uma revisao gera1 da bomba


de combustivel devido a necessidade de fer-
ramentas espe'ciais. Se uma revisao geral for
necessaria, a bomba deve ser enviada a uma
oficina autorizada. Entretanto, alguns repa-
ros podem ser efetuados como se segue:

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
9-27
Sec;:ao IX ~EMBRAER:
Sistema de Combustivel fErmJlBJ·llOfUJ/fEtmJ{ff]·ilOO

a. Suhstitui~ao da veda~ao de eixo.

1. Separe do motor 0 conjunto da extremidade da bomba, removendo


os quatro parafusos. Observe a relacao da bomba e do motor
antes da separacao.
2. A veda~ao do eixo e montada com urn ajuste de pressao suave
no encaixe. Ela pode ser for~ada a afrouxar do encaixe, sem
desmontar a bomba.

3. Verifique 0 eixo quanta a rebarbas, arranhoes ou quaisquer


defeitos que possam causar urn desgaste da veda~ao. Qualquer
defeito sera motivo para sUbstitui~ao da bomba.

4. Posicione uma veda~ao nova no eixo e pressione-a no lugar.

5. Monte 0 conjunto da extremidade da bomba no motor, na posi-


~ao original. Instale os quatro parafusos de maguina e fre-
ne-os'.

b. Reparo da valvula de alivio.

1. Remova do conjunto da extremidade da bomba, 0 parafuso de


ajustagem. Nao mude a posi~ao da contraporca.

2. Remova 0 embolo da valvula e a mola.


3. Inspecione a sede da valvula, 0 embolo e a mola quanta a
condi~ao e ao desgaste. Se a sede da valvula estiver danifi-
cada, a bomba deve ser substituida.

4. Monte novamente 0 embolo, a mola, se instalada, e 0 parafuso


de ajustagem a bomba.

5. Ajuste a pressao da bomba conforme descrito no paragrafo


9-47 ou 9-48.

I c. Substituicao dos aneis de vedacao das conexoes.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
9-28
se~ao IX
~EMBRAER
fEfl11HJ·iJfJD1/fEfJTfJIEJ·7100 Sistema de Combustive1

ATENCAo ~
~I
Se os aneis de vedac;ao estiverem defei tuosos
ou a conexao de entrada nao estiver correta-
mente insta1ada,· 0 ar podera entrar na 1inha
de combustive1, causando mistura pobre ou
parada do motor. Insta1e novos aneis de ve-
dac;ao sempre que a bomba for removida.

1. Remova as conexoes de entrada e saida.

2. Remova os aneis de vedac;ao. Inspecione a sede chanfrada dos


aneis quanta a enta1hes.

3. Insta1e novos aneis de vedac;ao.

Ap1ique se1ante Lubon nQ 404 na rosca das co-


nexoes. Nao ap1ique. nos dois fios de rosca
iniciais para que 0 se1ante nao contamine 0

sistema de combustive1.

4. Insta1e as conexoes. Ap1ique urn torque de 230 a 260 1b.po1.

9-47. AJUSTAGEM DA BOMBA EL~TRlCA DE COMBUST!VEL (WELDON) (TESTE DE


BANCADA)

a. Certifique-se de que a bomba esta suficientemente 1ubrificada pa-


ra evitar dano, se a bomba funcionar a seco por urn periodo supe-
rior a cinco minutos.
b. Conecte os condutores e1etricos a uma fonte de energia de 14 volts
corrente continua.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986 9-28a
~e~ao IX
~EMBRAER
Sistema de Combustivel [EfTfi1BF7}[JI11JIEflT[}[8}·i/OO

c. Usando urn recipiente adequado, contendo o combustivel de octana-


gem especificada, conecte uma tubula9ao do recipiente ate a en-
trada lateral da bomba.
d. Conecte outra tubula9ao do lado de saida da bomba a urn manometro
e a valvula de deriva9ao e de volta ao recipiente.
e. Acione a bomba com a valvula de deriva9ao aberta ate que seja
obtido urn fluxo de combustivel continuo. Feche, entao, a valvula
de deriva9ao e verifique 0 manometro quantoaleitura adequada de
26 a 29 psi, sem fluxo. Nao mantenha a valvula de deriva9ao fe-
chada por rnais de urn minuto, durante aopera9ao e ajustagem da
bomba.
f. Afrouxe a contraporca e gire 0 parafuso de ajustagern ate que ha-
ja uma leitura de 29 psi no" maximo, sem fluxo, no mpnometro.
Repitaos itens "e " e IIfll ate que seja obtida a pressao adequada.
g. Desconecte da bomba, a fonte de energia e freneparafuso deaj us-
0

tagem com a contraporca. Remova as linhas de combustivel da bom-


ba.

9-48. AJUSTAGEM DA BOMBA ELE:TRlCA DE COMBUST!VEL (WELDON) (NO AVIAO)

a. Com a janela de acesso removida e a.valvula seletora de combus-


tivel fechada (posi9ao OFF), remova da extremidade de saida da
bomba, a tubula9ao de combustivel.
b. Conecte urna tubula9ao de teste com valvula de deriva9ao e mano-
metro a extremidade de saida da bomba.
c. Coloque urn recipiente sob a bomba para colher combustivel da tu-
bUla9ao de teste durante a ajustagern da. bomba.
d. Coloque a valvula seletora de combustivel na posi9ao aberta, abra
a valvula de teste e acione a bomba.
e. Quando for obtido limt"luxo continuo de combustivel, feche a val-
vul~ de deriva9ao e verifique a indica9ao no rnanometro.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
I 9-2.8b
Se9ao IX
~EMBRAER
[Eurnf9FllrlDJ!fEfJ'filfSJ·llOO Sistema de Combustivel

Ele deve indicar de 26 a 29 psi , sem fluxo. Nao mantenha a val-


vula de deriva9ao fechada por mais de urn minuto, durante a ope-
ra9ao e ajustagem da bomba.

f.Afrouxe a porca-trava no parafuso de ajustagem e gire 0 pa~afuso

para obter a pressao adequada de 29 psi no maximo, sem fluxo. Re-


pita os itens "en e "f", at~ que a ajustagem esteja concluida.
Trave 0 parafuso de ajustagem com a contraporca.

g. Desligue a bomba de combus~ivel e feche a valvula seletora de com-


bustivel. Remova da bomba a tubula9ao de teste.

h. Reconecte a tUbula9ao original de combustivel na bomba. 1o.bra a


valvula seletora de combustivel e acione a bomba para verificar
quanto a quaisquer vazamentos de combustivel.

i. Desligue a bomba, feche a valvula seletora de combustivel, reco-


loque e fixe a janela de acesso.

9-49. INSTALAGAO DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTIVEL (WELDON)

a. Posicione a bomba de combustivel dentro do conjunto da tampa e


fixe com parafusos, arruelas e placa.

ATENc;:AO I
Se os aneis de vedac;ao estiverem defeituosos
ou a conexao de entrada nao estiver correta-
mente instalada, 0 ar podera entrar na linha
de combustivel,causando mistura pobre ou pa-
rada do motor. Instale novos an~is de veda9ao
sempre que a bomba for removida.

b. Inspecione a sede chanfrada dos aneis quanta a entalhes.


c. Instale novos aneis de veda9ao entre as conexoes e a bomba.
d. Instale as conexoes na bomba. Aplique um torque de 230 a 260 lb.pol.

e. Conecte as tubulac;oes de combustivel na bomba.

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Rev. 1- SETEMBRO 1986
9-29
se\=ao IX ~EMBRAER
Sistema de combustIvel fErrro[S)·7lflfJJ/fEurrJ/E·i700

f. Conecte os condutores eletricos na bomba.


g. Abra a valvula seletora de combustIvel e opere a bomba de combus-
tivel. Verifique as conexoes das tubula~oes quanta a vazamentos.
h. Instale a capota do motor.

9-50. BOMBA INJETORA MANUAL (PRIMER)

9-51. REMO~AO DA BOMBA INJETORA MANUAL (veja figura 9-9)

a. Desconecte- as tubula~oes de combustivel da bomba injetora aotras


do painel de instrumentos.

ESPA~O DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986

9-30
se<tao IX
"~EMBRAER Sistema de combustive1
fErmJW I 7J(Jf11)/fEfiT1J[B1o}lOU

3 4 5 6 7 8

1 2 13 10 9

1. Fsfera de Re~oo
2. ltbla da Esfera
3. Parafuso de ~ao
4. Anas de Veda~ao
5. Cilindro
6. ltb1a de vedacrao
7. Pistao
8. PiID Batente
9. Punho da Bcmba
10. Perea. de Lado Serrilhado
11. ]\rrUela
12. Contraporca
13. PiID de" Veda~ao

Figura 9-9. Bomba Injetora Manual (Primer)

30 NOVEMBRO 1981

9-31
Se~ao IX
Sistema de Combustivel -(EMBRAER
!ErnrJlEJ·iJ[[U)JEU'fiJIE)·iJOO

b. Afrouxe a eontraporea (12) atras do painel.

c. Desparafuse a porea de lado serrilhado (10) e remova, do eilin-


dro (5), 0 punho da bornba (9) e 0 pistao (7).

d. Remova a por~ao- restante da bornba injetora.

9-52. DESMONTAGEM, LIMPEZA E MONTAGEM DA BOMBA INJETORA MANUAL


(veja figura 9-9)

a. A boroba injetora pode ser desmontada rnais eompletamente apes a


remo~ao, retirando-se da extremidade do alojamento do eilindro,
os parafusos (3), as molas (2) e as esferas de reten~ao (1).

b. Limpe as pe~as da boroba injetora corn aeetona ou corn urn solvente


de tipo seeo.

c. Instale novos aneis de veda~ao no pistao (7) e lubr1fique corn urn


oleo fino de motor.

d. Instale as esferas (1), molas (2) e.parafusos (3) no alojamento


do cilindro.

e. Insira 0 punho da bornba (9) e 0 pistao (7) no eilindro (5) e


aperte manualmente a porea de lado serrilhado (10).

f. Mergulhe a bornba ern gasolina e opere-a varias vezes para asse-


gurar urna opera~ao adequada.

9-53. INSTALA~AO DA BOMBA INJETORA MANUAL (veja figura 9-9)

a. Remova 0 punho da bornba (9) e 0 pistao (7), desenroseando a por-


ca de lado serrilhado (10), se instalada anteriormente.

b. Insira 0 eonjunto do cilindro pelo lado de tras do painel.

c. Insira 0 pistao no eilindro (5) e aperte a porea de lade serri-


lhado.

d. Posicione a bornba injetora e aperte a eontraporea (12) sobre 0

eilindro atras do painel.

e. Coneete as tUbula~oes de eombustivel'na bomba injetora.

30 NOVEMBRO :191&1

9-32
~EMBRAER Se~ao IX
lEf1T1JfE]·ilfJDJ/EIlJJJflJt7JOO. Sistema de Combustivel

f. Conecte a tubula9ao da bomba injetora dentro do compartimento do


motor. Opere a bomba para assegurar urna opera9ao adequada.

9-54. BICOS INJETORES DA BOMBA INJETORA MANUAL (PRIMER)

a. Para remover os bicos injetores, da bomba injetora desconecte de


cada bico injetor, a linha de alimenta9ao. Com urna chave de en-
caixe e urna pressao leve, remova do cilindro, 0 bico injetor.

b. Para limpar 0 bico injetor, embeba-o numa solu~ao removedora de


carbo~o, 0 tempo suficiente para soltar qualquer sujeira e limpe
com jato de ar comprimido. Nao use objetos pontiagudos ou escova
de arame para limpar 0 furo do bico injetor.

c. Instale 0 bico injetor manualmente, para assegurar-se de que as


roscas nao estejam acavaladas e entao, aplique torque de 60 li-
bras-pol. Alinhe e instale as linhas de alimenta9ao de combusti-
vel, dando urn aperto adequado.

NOTA

Se outras obstru~oes existirem no sistema


da bomba injetora, verifique as linhas de
alimenta~ao quanta .a obstru~ao, paredes do-
bradas ou danificadas.

9-55. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUST!VEL

a. Para limpar os tanques de combustivel e a valvula seletora, des-


conecte a tUbula~ao de combustivel no carburador ou injetor.
b. Selecione urn tanque de combustivel, ligue a bomba eletrica de
combustivel e fa~a fluir 0 combustivel atraves do sistema, ate
que se.defina que nao ha sujeira ou material estranho na valvula
de combustivel ou no tanque. Durante esta opera~ao, uma agita~ao
de combustivel dentro do tanque ajudara a apanhar e remover
qualquer sujeira.

30 NO~RO 1981

9-33
Seerao IX --~EMBRAER
Sistema de Combustivel !EfJ111{l]·iJf1JlJ/Effffl8·ilod

c. Repita este precedimento para cada tanque.


d. Quando todes os tanques estiverem limpes, limpe todos os fil-
tros.

30 NOVEMBRO 1981

9-34
··~EMBRAER' Se9ao IX
fEtmJlffJ-7J[}fff)!fEtmJfBJ-ilOO· . Sistema de Cornbustivel

TABEIA IX-III. PESQUISA DE PANES NJ SISTEMA DE CDMBUST!vEL

Pane Causa Provavel COrr~o

Cornbustivel nao Bloqueio na tubu- Limpe 0 sistema de


flui. la<;ao de combus- oornbustivel.
tivel.

Bloqueio do sus- Verifique e limpe 0


piro da tampa. orificio do -suspire
no bujao.

Falha da bomba de Verifique e substitua,


combustivel ele- se necessario
trica ou mecam-
ca.

Valvula seletora Verifique a p:)si<;ao


de cx:>rnbustivel da valvula seletora de
fora da p:)si<;ao cx:>rnbustivel e ajuste
adequada. se necessario.

V"alvula seletora Substitua a valvula


de oornbustivel seletora.
danificada.

Indicador de com.- Fio partido. Verifique e repare.


bustivel inope-
rante. Indicador inope- Substitua.
rante.

Boia parcial ou Substitua a roia.


canpletamente
cheia de oornbus-
tivel.

Dis juntor desar- Verifique e rearrne ou


rrado ou fusivel substitua.
queirrado.

Liga<;ao a rrassa Verifique as oonexOes


inoorreta. a rrassa ro sensor de
combustivel, nas asas.

BOia e conjunto Verifique 0 sensor de


do bra<;o do sen- combustivel nas asas e
sor de oornbusti- repare ou substitua.
vel nas asas em-
perraCbs.

30 NOVEMBRO 1981

9-35
sec;ao IX
Sistema de Combustivel -(EMBRAER
fE[ffjJ@·Ll!J[jJ)~[ffjJ&J·IJOO

TABEIA IX-III. PESOOISA DE PANES ro SISTEMA. DE ca1BUST1vEL


(oont.)

Pane Causa Provavel

Indicador de com- Fio do sensor Verifique as oonexOes


bustlvel in::lica completarnente li- a massa TO sensor de
tanques cheios gada a rnassa. canbustlvel, nas asas.
quando os tan::;rues
MO estao cheios.
Ausencia de in- valvula de com- Verifique a valvula.
dicac;ao de pres- bustivel e.rrper-
sao de corrbusti- rada.
vel.
T~e sem co~ Verifique 0 nivel de
bustivel. corrbustivel e abaste-
c;a.
Boroba de oorrbus- Verifique a bonba
tiveldefeituo- quanta ao al.lIIel1to de
sa. pressao • Verifique 0
diafragrra e as valvu-
las de alivio na born-
ba do rotor. Verifi-
que quanta a obstru-
<;Qes na borrba eletri-
ca. Verifique a val-
vula de deriva<;roo. Va-
zarrento de ar nas tu-
bUlac;Oes de entrada.

Entrada de ar nas Verifique os aneis de


linhas de suc~o. vedac;ao quanto a da-
nos e as oonexOes. de
entrada quanta a ins-
talac;ao oorreta.
Pressao baixa au Indicador defei- Substitua 0 indica-
osci~g3es de tuoso. dar.
pressao.
valvula seletora Verifique as posic;Oes
de conbustivel da valvula seletora e
nao posiciona ajuste, se necessa-
adequadanente. rio.
, Vazamento .nao Cbstrut;ao no lado Investigu: as tubula-
identificado•. de entrada da <;rOes e localize a
banba. obstruc;ao.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

9-36
~-.EEMBRAER : Secs:ao IX
fEfJTIJ[ff)'ilDfUJlfErmJfBJ~iJOO Sistema de Combustivel

TABEIA IX-III. PESCPISA DE PANES m SISTEMA DE (X)MBUSTNEL


(cant. )

Pane . Causa Provavel Correcs: oo


Vazarrento MO iden- valvula de deri- Substitua.
tificido (cont. ) vacs:ao defeituosa.
Vazamento na va1- Diafragrra defei- SOOstitua. ou renonte
vula de corrbus- tuoso. a bonba.
tivel.

:Li.nha de corrbus- IDealize e repare ou


tivel danificada. aperte.
ou instalada. ina-
dequadarrente.

Aneis de vedacs:ao SOOstitua os aneis de


gastos. vedacs:ao au a valvula.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1 - SETEMBRO 1986
9-37 I
se~ao'IX
~EMBRAER~
Sistema de Combustive1
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1-"1{_0_,7_S"_)__ 107,16mm-----J
(4,219'"

L, i
*~ t-:--I-l 25.4mm
2s2,43mm
(9,938"' - - - - j J 25,4mm
r---11 (1'")
-- 1"

rfr-----.-,-----------:+it~:: --;'ih-- -------:.-<lD-<lD....; t\


, ~ ;- 2 PARAFUSOS PARA /oWlEIRA <ID
I .- lf) ESPA9'JX>S LNIFORMEMENl'E

I ~L
;::±===:----'-'---------~
C1D: LISTA DE M!\'IERIAIS
I 2-8,75 x 9,938 x 0,125 2024-T3 ALUM
E I t::i,75 x 6 x 0,75 "RICllLITE", MlISOOITE 00 M!\DEIRA DE
E_
If),
1-8,75 x 6 x l " RICllLITE", MlISOOI'IE 00 /oWlEIRA DE LEI
''',If)
'"
' " <D-
N~
... ~~' so x 6 x 0, SO "RICIILITE", MI\SCNITE 00 /oWlEIRA DE

I t;~,50 x 6,25 x 0,50 "RICHLITE", MlISOOITE 00 M!\DEIRA DE

2-1,625 x 2,50 x 0,125 2024-T3 ALUM


26 PARAFUSOS PARA M\IEIRA

6 PARAFlECS
PARA M!\DEIRA
ESPAl;AOCS
lloIIFORMD1Em'E <ID

1--+_ _....;10\6mm __
12,7mm. (O,SO'" {4"'

Figura 9-10. Gabarito de Verifica~ao Fabricado para 0 Sensor de


Combustive1

30 NOVEMB:a.O 1981

9-38
~EMBRAER Se9ao X
{Eflri][g]'llOfllJ!fEflf[J(BYllOO_ Instrumentos

SEl;AO X

INSTRUMENTOS

Paragrafo Pagina

10-1. Geral . 10-1


10-2. Instrumentos Nao-Eletricos .' . 10-1
10-3. Sistema de Vacuo . 10-1
10-4. Informa90es Oteis de Servi90 no Sistema
de Vacuo . 10-1
10-5. Pesquisa de Panes . 10-4
10-6. Indicador de Vacuo . 10-4
10-7. Geral . 10-8'
10-8. Pesquisa de Panes . 10-8
10-9. Valvula Regu1adora de Vacuo . 10-8
10-10. Geral ~ . 10-8
10-11. Pesquisa de Panes . 10-8
10-12. Ajustagem da Valvula Regu1adora de Vacuo 10-8
10-13. Ajustagem da Valvula Regu1adora de Vacuo
do Indicador de Curva e Derrapagem . 10-10
10-14. Remo9ao e Insta1a9ao da Valvula Regu1adora 10-11
10-15. Bomba de Vacuo . 10-11
10-16. Gera1 10-11
10-17. Pesquisa de Panes . 10-11
10-18. Remo9ao da Bomba de Vacuo . 10-11
10-19. Substitui9ao das Conexoes da Bomba . 10-12
10-20. Insta1a9ao da Bomba de Vacuo . 10-13
10-21. Sistema Pitot-Estatico . 10-13
10-22. Giro- Direc iona1 . 10-14
10-23. Gera1 . 10-14
10-24. Pesquisa de Panes . 10-16
10-25. Remo9a~ e Substitui9ao . 10-16
10-26. Indicador de Atitude . 10-18
10-27. Geral . 10-18
10-28. Pesquisa de Panes . 10-18
10-29. Remo9ao e Substitui9ao . 10-18

30 NOVEMBRO 1981

10-i
se9 aoX
Instrurnentos -<EEMBRAER
fErmJfffJ-'7J[J(JJ)lfErmJfffJ'LlOO

Paragrafo

10-30. Indicador de Razao de Subida . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . 10-18


10-31. Geral ~ . 10-20
10-32. Pesquisa de Panes . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-20
10-33. Rerno9ao e Substitui9ao . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 10-20
10-34. A1tirnetro de Precisao .•........••.............••.. 10-20
10-35. Geral . 10-20
10-36. Pesquisa de Panes . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-20
10-37. Rerno9ao e Substitui9ao' . 10-26
10-38. Ve lee irnetro . 10-26
10-39. Geral . 10-26
10-40. Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 10-26
10-41. Rerno9ao e Substitui9ao •.•.......•. ~ . 10-26
10-42. Busso1a Magnetica eo • • • • • • • • • • • • • • • • 10-26
10- 4 3. Geral . 10-26
10-44. Ajustagern da Busso1a . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . 10-28
10-45. Pesquisa de Panes .... ; . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 10-28
10-46. Indicador de Pressao de Adffiissao . . . . . . . . . . . • . . . . . . 10-28
10-47. Geral . 10-28
10-48. Pesquisa de Panes . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 10-29
10-49. Rerno9ao e Substitui9ao . 10-29
10-50. Tacometro . 10-29
10-51. Geral . 10-29
10-52. Pesquisa de Panes • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 10-29
10-53. Rerno9ao e Substitui9ao ...........•..•.... 10-29
10-54. Indicador de Pressao do Cleo do Motor .....•....... 10-29
10-55. Geral . 10-29
10-56. Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . 10-29
10-57. Rerno9ao e Substitui9ao . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 10-33
10-58. Indicador.de Pressao de Combustive1 ..•...• : . 10-33
10-59. Ger'al ..~ . 10-33
10-60. Pesquisa de Panes ' . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . 10-33
10-61. Rerno9ao e Substitui9a;O . 10-33

30 f,'JOVEMBRO 1981

lO-ii
se9ao X
~EMBRAER Instrumentos
fErmJfEJ'iJO(]JJ!fEfffilfEJ'iJOO

Paragrafo Pagina

10-62. Indicador de Curva e Derrapagem . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 10-33


10-63. Geral . 10-33
lq-64. Pesquisa de Panes ....•......•...........• 10-33
10-65. Instrurnentos E1etricos ..•.........•....••......•.. 10-36
10-66. Remo9ao e Substitui9ao ...•.......•....... 10-36
10-67. Indicador de Quantidade de Combustive1 ..•......... 10-36
10-68. Geral ! . 10-36
10-69. Pesquisa de Panes • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-36
10-70. Remo9ao e Substitui9ao •........•......... 10-36
10-71. Indicador de Temperatura de Oleo . . . . . . . . . . . . . • . . . . 10-36
10-72. Geral . 10-;36
10-73. Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 10-36
10-74. Remo9ao e Substitui9ao . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 10-39
10-75. Amper imetro . 10-39
10-76. Geral . 10-39
10-77. Pesquisa de Panes . 10-39
10-78. Remo9ao e SUbstitui9ao . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 10-39
10-79. Remo9ao e Substitui9ao de Instrumentos Montados pe1a
Frente . 10-39
10-80. Geral ~ . 10-39
10-81. Remo9ao e Substitui9ao dos Instrurnentos r-bntados par Grupe 10-40
10-82. Geral . 10-40
10-83. Indicador de Temperatura dos Gases de Escaparnento (Aloor) . 10-40
10- 8 4 . Ge r a 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .. 10-40
10-85. Limpeza e Inspe9ao . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 10-42
10-86. Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 10-45
10-87. Indicador de Temperatura da Cabe9a do Ci1indro .... 10-45
10-88. Geral . 10-45
10~89. Pesquisa de Panes .........•.....••....... 10-45
10-90. Remo9ao' e Substitui9ao . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 10-45

30 NOVEMBR01981

10-iii
$e<i=ao x
InstrUmentos ~EMBRAER
!E(Jr[JfHJ·wWlfE(Jr[JrE·iJOO

- .
Paragrafo Pagina

10-91. Indicador de Fluxo de Combustivel ..••.....•....... 10-45


lO~92. Geral " " ". "" """. 10-45
10-93. Pesquisa de Panes ...•.....••............. 10-47
10-94. Rem0<i=ao e Substitui<i=ao .•••.••.....•...... 10-47
10-95. Sistema II Autocontrol" Piper .•.•.•..•.•••.•...••.•. 10-47
10-96. Painel de Alarme " " "." " . 10-47
10-97" Geral ..... "". """""""""""" """" """ """"" """" 10-47
10-98. pesquisa de Panes ...•••.............•.... 10-47
10-99. Remo9ao e Substitui<i=ao •.•................ 10-47

30 NOVEMBRO 1981

10-iv
--EEMBRAER Se9ao x
fEorrJfBj-WfUJ!fEfJfi]fBj-LlOO Instrumentos

SE<;AO x
INSTRUMENTOS

10-1. GERAL

A instrumenta9ao do EMB-710 e do EMB-711 foi projetada para forne-


cer uma rapida e real indica9ao da atitude, desempenho e condi90es
do aviao. Qualquermanuten9ao, alem da descrita nesta se9ao, devera
ser executada pelo fabricante do instrumento ou por oficina autori-
zada.
Os instrumentos foram classificados em dois tipos: nao-eletricos e
eletricos. A primeira parte desta se9ao e dedicada a manuten9ao e
pesquisa de panes de instrumentos e sistemas que nao dependem de
fonte eletrica para a sua opera9ao. A parte restante desta se9ao e
dedicada a manuten9ao e pesquisa de panes dos instrumentos operados
eletricamente.

10-2. INSTRUMENTOS NAO-ELtTRICOS

10-3. SISTEMA DE vAcuo

10-4. INFORMA<;OES OTEIS DE SERVI<;O NO SISTEMA DE vAcuo


As informa90es dadas a seguir foram elaboradas para familiarizar os
mecanicos com os meios de diagnosticar sintomas de necessidades de
servi90 no sistema de vacuo, em componentes, cuja manuten9ao se li-
mita a rem09ao e troca. Estes itens incluem mangueiras, bra9adei-
ras, filtro dos giros, va1vulas reguladoras e indicadores de vacuo.
a_ Mangueiras e Bra9adeiras:
1_ Esses itens devem ser examinados periodicamente e inspecio-
nados cuidadosamente sempre que as manuten90es no motor im-
pliquem em desconectar as mangueiras da bomba, das va1vulas
reguladoras, dos giros e/ou do indicador de vacuo.

30 .No.~MBRO-1981

10-1
Se~aoX
~EMBRAER
Instrumentos {E[Jfj)[ff}'llOflJ)!fEfmHVllOO

2. As extremidades das rnangueiras deverao ser examinadas quanta


a separa~ao da borracha e borracha lascada na parte interna.
Essas lascas podem desprender-se e, de fato, acabam se des-
prendendo. 5e isso acontecer, a bomba de vacuo podera sugar
essas particulas e, eventualmente, ingeri-las, acarretando
uma revisao prematura da bomba.

3. As bra~adeiras e conexoes devem ser substituidas quando que-


bradas, danificadas ou corroidas.

Sempre que substituir gualquer conexao ros-


queada, NAO USE DOPE ou qualquer outra fita
ou composto anti-engripamento. As conexoes
.da AIRBORNE sao todas cadmiadas para que nao
seja necessario 0 uso de materiais anti-en-
gripamento. Esta advertencia~visa proteger a
bomba contra a ingestao de materiais estra-
nhos, que poderiam acarretar revisoes prema-
turas.

b. Indicador de vacuo:

1. 0 indicador de vacuo, raramente necessita de servi~o e, ge-


ralmente, e trocado sempre que apresenta defeitos.

NOTA

A falha do indicador de vacuo, num sistema


que esteja operando corretamente nao preju-
dica a seguran9a do voo.

2. Se ,a falha do· indicador de vacuo, resultar ern leitura incor-


reta nas condi~oes'normais de cruzeiro, 0 indicador devera
ser verificado, comparando-se suas leituras corn as de urn in-
dicador, cuja precisao e conhecida. Se os valores apresenta-

30 NOVEMBRO 1981

10-2
~EMBRAER
Segao x
Instrurnentos
fEflri]I$VllfIaJlrErrmfBF7100

dos na leitura do indicador forem corretos e 0 nivel de va-


cuo do sistema nao estiver de acordo corn 0 vacuo especifica-
do, somente entao 0 regulador devera ser ajustado.

3. A verificagao visual do desempenho do indicador devera co-


brir os seguintes passos:

(a) Corn 0 motor parado e nenhum vacuo sendo aplicado ao in-


dicador, 0 ponteiro devera estar encostado no batente
interno na posi9ao de 9 horas. Qualquer outra posigao
indica necessidade de sUbstitui9ao.

(b) Uma pequena ul trapassa.gem que nao exceda a 1/2 pol de


mercurio, durante a partida do motor, e normal e nao e
motivo para que 0 indicador seja substituido.

(c) Corn 0 motor operando a urna RPM normal de cruzeiro, a


leitura do indicador devera ser entre 4,9 e 5,1 pol de
mercuric (vacuo).

(d) A 1200 RPM, a leitura do indicador de vacuo devera ser


superior a quatro polegadas de mercurio.

c. Filtros dos Giros:

1. Deve-se fazer a manuten9ao dos filtros dos giros periodica-


mente, nao excedendo 100.horas, ou antes, dependendo das
condi90es de uso.

2. Neste sistema e utilizado urn filtro central grande e urn in-


dicador de vacuo diferencial, que controla continuamente a
condi9ao do filtro, enquanto fornece as leituras de vacuo.

NOTA

Este sistema, que utiliza urn filtro central


ern conjunto corn 0 indicador de vacuo dife-
rencial, indica urn declinio na leitura do
indicador do painel quando 0 filtro estiver
obstruido e 0 vacuo declinar abaixo do valor
recomendado. Os filtros devem ser substitui-

30 NOVEMBRO 1981

10-3
se~aq.X
Instrumentos ~EMEIRAER
fErmJ[ff]-WWlfErmJ[ff]-llOO

dos sempre que a leitura do indicador decli-


nar abaixo do valor recomendadoi nao ajuste
o regulador.

d. Regulador de vacuo:

1. A valvula reguladora de vacuo raramente necessita de substi-


tui9ao. Os sintomas que sugerem a troca sao:

(a) Vibra9ao indicada por flutua9aO rapida do ponteiro do


indicador de vacuo, ou ·por urn som audivel.

(b) A leitura do indicador de vacuo nao se repete, mesmo


que nao se suspeite do indicador do painel, ou quando
este e verificado atraves de compara9ao com urn indica-
dor de teste. (Somente em RPM de cruzeiro) •

2. Todos os tipos de falha do regulador tendem a aumentar 0


..
va-
cuo aplicado aos giros. Portanto, mesmo que 0 vacuo seja
aplicado em excesso, nao ocorre qualquer perda de vacuo.

3. Os proprios giros atuam como dispositivo limitador,para que


o vacuo aplicado,nao exceda os limites de seguran9a.

NOTA

Se 0 indicador do painel, "foi testado e con-


siderado em born estado e a leitura do indi-
cador de vacuo nao se repete dentro da faixa
de 4,8 a 5,2 pol de mercurio, entao e neces-
sario que se troque a valvula reguladora.
Tome as precau90es rotineiras de limpeza no
sistema para evitar manuten9ao prematura da
bomba.

10-5. PESQUISA DE PANES (Para a Pesquisa de Panes no Sistema de Va-


cuo, consulte a tabela X-I desta Se9ao)

10-6. INDICADOR DE vAcuo

30 NOVEMBRO 1981

10-4
Se9ao X
-«EMBRAER Instrumentos
fErmJ®'WrmlfEOi1TJfffVllOO

TABEIA X-I. SISTEMA DE Vi\cuo

Pane Causa Provavel

Ausencia de lei- Filtro obstruido Limt;e ou substitua


tura no irrlicador ou sujo. o filtro.
de vacuo.
Restri9ao na li- verifi~e a linha
nha do giro ao e conexoes.
fi1tro.

Nenhuma indica- Indicador defei- Substitua 0 indi-


9ao de vacuo no tuoso ,.
In3.U fun- cador.
instrumento ou cionamento da
na fonte. b::>mba. • Substitua a bJmba..

Baixa pressao no Filtro sujo. Limpe ou troque 0


sistema de vacuo. filtro.

Valvula regulado- Regule a valvula


ra de VaClX) in- regu1adora de a-
corretarnente re- corda com Ajusta-
gulada. gens nesta s~ao.

Res tri900 na li- Conserte a linha.


nha dos giros pa-
ra 0 filtro.

Vazanento na li- Verifigue todas as


nha da bJmba. pa- 1inhas e conexOes.
ra 0 giro.

Indi~ao de Instrurrento de- Substitua 0 ins-


pressao no~, feituoso. trurnento.
a opera9ao
In3.S
dos insm:nrtentos
e lenta.

Pressao do siste- Regulador de va- Ajuste 0 regula-


ma rrui to alta. cuo ajustado in- dor.
corretamente •

Regulador de va- Lirnpe e verifique


C1.D prendendo au a opera<s:ao do
filtro sujo. regulador.

Nao se consegue Vazarnento nas li- Verifique as 1i-


ajustar 0 regula- nhas. nhas e conexOes.
dor par~ fornecer
a pressao carre- Melu funcionamen- Substi tua. a bJmba.
tao to da b::>mba. de

30 NOVEMBRO 1981

10-5
Se9ao x
Instrumentos -(EMBRAER
fEfllfiJ[ff)-ilO[JJ)jfEf!f[}[ffF7100

TABEIA X-I. SISTEMA DE V1tcm (cont.)

Pane Causa. Provavel eorrec;ao

Nao se consegue vacuo.


ajustar 0 regula-
dor par~ fornecer
a pressao corre-
tao (cont. )

vacuo correto no Mau roncionarnen- Substi tua a bornba.


solo mas nao man- to da oorrba de
~

tern a pressoo vacuo.


ern altitu:1e.
Regulador pren- Limpe 0 regulador.
denio.

o vacuo esta Regulador pren- Li.mpe 0 regulador.


correto, mas 0 dendo.
piloto inforrna
que a pressao e 151eo ria bomba, Substi tua a l:Q.nba.
irregular ou some devido a vazanen-
totalmente ern to na junta do
v60. rotor ou fluido
que entrou na.
J:orrba durante a
li.nJt:eza do rotor.

A pressao so.e Vazarnento no sis- Repare ou substi-


mantida corn po- terna. tua as linhas.
tencia total no
solo. Bomba com desgas- Substitua a bornba.
teo

Regulador preso. Lirnpe ou substi tua


o regulador.

30 NOVEMBRO 1981

10-6
~EMBRAER '. . Se9ao x
fEurorm·LlfJff1/[ErmJfHVllOO Instrumentos

1 2 .3 4 5 6 7 8 37 13 14 1516 17

18 21 23 36,
22i24 25 26,27 33 34"" 35

l. Indicador de ADF 15. Acendedor de Cigarros 26. Tac6metro


2. RelOgio 16. Indicador de vacuo 27. Bomba de Inje<;ao Manual
3. Indicador de Curva 17. Controle de Ar Quente 28. Microfone
e Derrapagem e Desembaciador 29. Caixa de Manetes
4. Ve1ocimetro . 18. Jaque de Microfone 30. Trava de FriC9ao
5. Giro-Direciona1 19. Jaque de Fane 3l. Trava da Manete
6. Indicador de Atitude 20. Piloto Automatico de Mistura
7. Indicador de Razao 2l. Painel de Instrumentos 32. Trava do Ar Quente
de Subida do M:>tor do Carburador
8. Altimetro 22. Compensador Eletrico do 33. Indicador EGI'
9. Painel seletor de Audio Profundor Lig/Desl. 34. Luzes do Painel de
10. BUssola 23. Interruptor de Magnetos Instrumentos
11. Indicador de HE' e Partida 35. Painel de Disjuntores
12. Marker Beacon 24. Indicadores de Combustivel 36. Controle do Ventilador
13. Transceptor de HE' 25. Indicador de Pressao de de Ar Fresco
14. Radio ADF Combustivel 37. Painel de Alarme

Figura 10-1. Paine1 de Instrumentos - EMB-710

30 NOVEMBRO 1981

10-7
se~ao X -:(EMBRAER. I .
Instrumentos fEf1i!rJmJ'flOfUJ!fEf1i!rJW'flOO

,. GERAL
lO-7 ••

o indicador de vacuo esta montado no lade direito do painel do ins-


trumentos, acima do porta-luvas. Esse indicador e calibrado em po-
legadas de mercUrio e indica a quanti dade de vacuo criada pela bom-
ba de vacuo acionada pelo motor.

10-8. PESQUISA DE PANES

Para a pesquisa de panes do indicador de vacuo, consulte a tabela


X-I desta se~ao.

10-9. VALVULA REGULADORA DE vAcuo

10-10. GERAL

Uma valvula reguladora de vacuo e incorporada ao sistema, para con-


trolar a pressao de vacuo aplicada nos instrumentos giroscopicos. A
valvula reguladora esta localizada em baixo do painel de instrumen-
tos. 0 acesso a valvula, para manuten~ao e regulagens, e feito
atraves da parte inferior do painel de instrumentos.

10-11. PESQUISA DE PANES

Para a pesquisa de panes da valvula reguladora, consulte a tabela


X-I.

10-12. AJUSTAGEM DA vALVULA REGULADORA DE VACUO

a. Solte a porca trava, ou remova a capa de prote9ao, dependendo do


tipo que foi instalado.

NOTA
Nao tenteaj~star esta valvula quando 0 mo-
tor estiver em opera9ao, sem que haja urn pi-
loto ou outra pessoa qualificada nos comandos.

30 NOVEMBRO 1981

10-8
-_. _._._--- ._._- .. - _. . -

'~EMBRASR
- sec;:ao x
Instrumentos
iEf1lT1mJ·ilf1D]/fEfrffJfE)·iJOO

1 2 3 4 _ 5 6 7 8 9- 10 15 16 17

o.

25 26 28 _ 36 37
27 29

l. Indicador de ADF 15. Indicador de vacuo 28. Luz Indicadora do ~sa-


2. Rel6gio 16. Acendedor de Cigarros coplamento do Sistema
3. Indicador de Curva 17. Centrole de Ar Quente Automatico dos Trens
e ~apagem e ~sembaciador 29. Luzes Indicadoras de
4. Velocimetro 18. Jaque de Microfone Posi9ao do Trem
5. Giro-DirecionaJ. 19. Jaque de Fone 30. Microfone
6. Indicador de Atitude 20. Piloto Automatico 3l. Trava de Fric9ao
7. Luz Indicadora de 2l. Painel de Instrumentos 32. Caixa de Manetes
Trem em Transito do r-btor 33. Controle da Entrada
8. Indicador de Razao 22. Comando do Compensador Alternativa de Ar
de SUbida Eletrico do Profundor 34. Indicador EGI'
9. Altimetro 23. Interruptor dos Magnetos 35. Luzes do Painel de
10. Painel 8eletor de e Partida Instrumentos
Audio 24. Indicador de Combustivel 36. Painel de Disjuntores
11. Biissola 25. Indicador de Pressao 37. centrole do Ventilador
12. Indicador de de Adrnissao de Ar Fresco
Glide Slope 26. Tacornetro 38. Trava da Manete
13. Transceptores 27. Interruptor de Cornando de Mistura
14. ADF do Trem 39. Painel de Alanne

Figura 10-2. Paine1 de Instrumentos - EMB-711

30 NOVEMBRO 1981

10-9
Se9ao x
Instrumentos -oEEMBRAER
[Efl'itiJfB]·LlfJWlfErmJrm·LlOO

b. Acione 0 motor, apes ter dado tempo para 0 aquecimento, mantenha


uma RPM media.

c. Com 0 motor operando em RPM media, 0 indicador de vacuo devera


indicar 5,0 ± 0,1 pol de mercurio. Caso a pressao nao caia den-
tro desta faixa, corte 0 motor e ajuste a valvula reguladora gi-
rando 0 parafuso de ajustagem no sentido horario para aumentar a
pressao, e, no sentido anti-horario para diminuir a pressao.
Acione 0 motor e repi ta a verifica9ao .•

d. Apes a pressao do sistema ter sido ajustada para a faixa reco-


mendada, recoloque a capa de prote9ao ou reaperte a porca de
trava, conforme for aplicavel ao tipo de valvula instalada.

10-13. AJUSTAGEM DA VALVULA REGULADORA DE vAcuo DO INDICADOR DE


CURVA E DERRAPAGEM

a. Para ajustar 0 indicador de curva e derrapagem, retire 0 tampao


na parte de tras do instrumento e instale uma conexao AN apro-
p~iada, na qual sera Ii gada uma pequena mangueira de urn indica-
dor de vacuo.

NOTA

Nao tente ajustar qualquer sistema deste


aviao com 0 motor em opera9ao, sem que haja
urn piloto,ou outra pessoa qualificada nos
comandos.

b. Acione 0 motor e opere a uma RPM media com 0 indicador de vacuo


indicando 5,0 (com 0 filtro de ar central). Caso uma regulagem
seja necessaria, consulte 0 paragrafo 10~12.

c. Com a leitura do indicador de vacuo dentro dessa faixa, 0 rnano-


metro ligado ao indicador de curva e derrapagem devera indicar
2,0 pol de mercurio. Caso seja necess.aria uma regulagem, usa-se

30 NOVEMBRO ~9al

10-10
~EMBRAER ' Sa<;ao X
fErmJfm·iJ[J(JJ]!fErmJfm:LlOO Instrumentos

o parafuso de regulagem,encontrado no conjunto de valvulas ·na


parte de tras do instrumento; girando-o no sentido horario a
suc<;ao diminuira e no sentido anti-horario a suc<;ao aumentara.
Apes ter conseguido a indica<;ao apropriada, corte 0 motor, e
remova os itens instalados na letra "a"; 0 indicador de vacuo, a
mangueira, a conexao do indicador de curva e derrapagem e ~nsta­
Ie 0 tampao.

10-14. REMO~AO E INSTALA~AO DA VALVULA REGULADORA

a. Para remover a valvula reguladora, desconecte as tres linhas e


remova a porca de fixa<;ao. Remova a valvula do aviao.

b. Para a instala<;ao do regulador, siga, em ordem inversa, os pro-


cedimentos de remo<;ao. Verifique todo 0 sistema de vacuo quanta
a opera<;ao.

10-15. BOMBA DE VAcuo

10-16. GERAL

A bomba de vacuo e do tipo rotativo, de quatro aletas e de desloca-


mento positivo. Essa unidade e composta basicamente de uma carca<;a
de aluminio que contem uma luva temperada, a qual esta incorporado
urn rotor com eixo fora de centro com quatro pas meveis. Este con-
junto e acionado por uma conexao acoplada a urn conjunto de engrena-
gens acionado pel0 motor. A bomba esta montada na se9ao de acesse-
rios do motor.

10-17. PESQUISA DE PANES

Para a pesquisa de panes da bornba de vacuo, consulte a tabela X-I


desta se9ao.

10-18. REMO~AO DA BOMBA 'DE VACUO

a. Remova a capota superior do motor (consulte a se9ao VIII) •

30 NOVEMBRO, 1981

10-11
Se9ao x
Instrumentos -«EMBRAER
fEf1i1D®'ilormlfEf1i1DfffF1JOO

b. Solte a bra9adeira e retire a mangueira da conexao da bomba.

c. Remova a bomba de vacuo, retirando as quatro porcas de reten9ao,


arruelas de pressao e as arruelas lisas.

10-19. SUBSTITUIGAO DAS CONEXOES DA BOMBA

a. Antes de instalar as conexoes na bomba, verifique quanta a danos


externos. Nao instale urna bomba danificada ou que tenha caido.

b. Quando for usado urn torno de bancada para seg~rar a bomba duran-
te a instala9ao das conexoes, precau90es adequadas devem ser to-
madas para evitar danos a bomba. 0 flange quadrado de montagem
da bomba devera ser preso entre dois blocos de madeira macia e
somente em angulos retos com os mordentes do torno. Utilize so-
mente a pressao necessaria para prender a bomba firmemente.

Nao aplique pres sao do torno no diametro ex-


terno ou ao comprimento total da bomba.

c. As entradas da bomba AIRBORNE foram tratadas com urn lubrificante


de pelicula seca e as conexoes AIRBORNE foram cadmiadas, elimi-
nando, assim, qualquer necessidade de lubrifica9ao das roscas.
Caso seja necessario lubrificante de roscas, utilize sulfeto de
molibdenio ou grafite em po secos ou em veiculo volatil; ou,
utilize urn aerosol de silicone. Aplique parcimoniosamente somen-
te nas roscas externas das conexoes.

Nao utilize fita adesiva para tubos, dope-de


rosca, graxa ou oleo de hidrocarboneto, de-
vido a possibilidade de contaminarem a bom-
ba e causar defeito.

30 NOVEMBRO 1981

10-12
qe9ao x
~EMBRAER Instrumentos
fE!JriJ[ffJ·iJ[J(JJJlfE/Ji1VWJ/7100

d. Apos prender a bomba adequadamente no torno de bancada, monte as


conexoes nas entradas da bomba e aperte manualmente.

e. Utilizando-se de urna chave, aperte cada conexao de 1/2 a 2 vol-


tas adicionais.

10-20. INSTALA~AO DA BOMBA DE vAcuo


a. Posicione a gaxeta da bomba no lugar adequado e alinhe a estria
no eixo da bomba, corn a estria no conjunto de acionamento do mo-
tor.

A Unica gaxeta autorizada e aprovada para


montagem da bomba de vacuo AIRBORNE, e a ga-
xeta B3-1-2 da AIRBORNE, Piper PIN 751859. 0
uso de qualquer outra gaxeta pode resultar
ern infiltra9ao ou vazamento de oleo pela su-
perficie de montagem da bomba.

b. Fixe a bomba ao motor corn as quatro arruelas lisas, as arruelas


de pressao e porcas de reten9ao. Aplique urn torque de 40 a 50
Ib-pol nas porcas.

c. Conecte as mangueiras na bomba e fixe corn bra9adeiras para man-


gueira.
d. Reinstale a capota do motor.

10-21. SISTEMA PITOT-ESTATICO (consulte figura 10-3)

o sistema Pitot-Estatico e constituido pel0 sistema de ar do pitot


e pel0 sistema de ar estatico. 0 sistema supre ambas as pressoes,
estatica e de pitot (din~ica), para 0 velocimetro, 0 altimetro e 0
indicador de razao de subida. Consulte a figura 10-3 quanta a dis-
posi9ao do sistema.
o sistema de ar do Pitot e constituido por urn tubo de pitot locali-

30 NOVEMBRO 1981

10-13
se9ao x ~EMBRAER··
Instrumentos [Efli!D[ffj·'1l0W!rEfli!D[ffj·llOO

zado no lade inferior da asa esquerda, corn sua tUbula9ao. A pressao


dinamica do ar entrando no pitot e transmitida da tomada de ar do
pitot ao velocimetro no painel de instrumentos atraves de manguei-
ras e tubula90es dentro da asa. ~m tubo de pitot, que esteja parci-
al ou totalmente obstruido, dara indica90es falsas ou nulas nos
instrumentos.
o sistema estatico e constituido por uma tomada estatica localizada
na parte inferior do tubo de pitot. Esta tornada estatica e direta-
mente ligada ao velocimetro, ao altimetro e ao indicador de razao
de subida atraves de mangueiras e tubos,.dentro da asa, juntamente
corn a linha de pitot. Uma tomada alternativa de ar estatico esta
localizada ern baixo do painel de instrumentos, ern frente ao piloto.
Esta tomada e parte integrante do sistema padrao e e equipada corn
uma valvula de corte que fecha. a.tomada estatica quando esta nao e
necessaria. Urn letreiro fornecendo as instru90es quanta ao uso en-
contra-se localizado no painel de instrumentos.

10-22. GIRO-DlRECIONAL

10-23. GERAL

o giro-direcional e urn instrumento de voo, 0 qual incorpora urn giro


pneumatico, estabilizado no plano vertical. Este instrumento gira a
alta velocidade pelo abaixarnento de pressao dentro de uma caixa
hermeticamente fechada e, simultaneamente permitindo que a pressao
do ar atmosferico entre no instrumento atingindo as ranhuras do gi-
ro. Devido a inercia giroscopica, 0 eixo de rota9ao continua a
apontar na mesma dire9ao mesmo que 0 aviao guine para a direita ou
esquerda. Este movimento relativo entre 0 giro e sua caixa e apre-
..
sentado no mostrador do instrumento, 0 qual e semelhante a urn mos-
trador de bussola. Este mostrador, quando regulado para a leitura
indicada n~ bussola magnetica, fornece uma indica9ao positiva, li-
vre de erros causados poroscila90es e curvas. Entretanto, 0 giro
direcional nao possui nenhum senso de dire9ao e deve ser ajustado
periodicamente a bussola magnetica, ja que a mesma e sujeita a er-

30 NOVEMBRO 1981

10-14
~EMBRAER Se9ao x
fE!lilD®·LlO(JJJ!IE!lilD[ff)~ilOO Instrumentos

-- --
-- '-

1. Altimetro
2. Velocimetro
3. Interruptor do Aquecilnento do Pi tot
4. Irrlicador de Razao de Subida
5. Tubo de Pitot

Figura 10-3. Sistema de Pitot-Estatico Tipico

30 NmlEMBRO· 1981

10-15
_Se~ao ,x
Instrumentos ~EMBRAER
fErmW l 7lO/lJ)!fE!!flTJ[ff)·ilDD

ros devidos aos campos magneticos, instrumentos eletricos, etc. 0


giro direcional e acurado somente ern rela~ao a proa para a qual
tenha side ajustado. Se ° giro for ajustado para 270°, por exemplo,
e 0 aviao tomar outra proa qualquer, podera existir uma grande dis-
crepancia entre 0 giro e a bus sola magnetica devido ao erro de. com-
pensa~ao da bussola. Isto aparecera como precessao do giro. 0 giro
somente devera ser verificado em fun~ao da proa para a qual foi
ajustado inicialmente. Devido a fric~ao interna, erro do eixo de
rota~ao, turbulencia e fluxo de ar, 0 giro devera ser ajustado pelo
menos a cada 15 minutos para se obter urna indica9ao precisa, inde-
pendente de ter ou nao sofrido desvio.

10-24. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-II, Indicador Giro-Direcio-


nal)

10-25. REMO~AO E SUBSTITUI~AO

o procedimento seguinte pertence aos avioes equipados com giro


acionado a ar da Edo-Aire. Para instala90es outras que nao da Edo-
Aire, consulte 0 paragrafo 10-79 desta se9ao.

NOTA

Nao permita que oleo, graxa, composto para


tubo ou qualquer material estranho entre nas
pe9as antes da instala9ao das conexoes. As-
segure-se de que todas as linhas de ar estao
limpas e livres de particulas estranhas e/ou
residuos antes de conectar as linhas ao gi-
ro. Nao use lubrificantes de roscas nas co-
nexoes ou nas pe9as.

Recomenda~se 0 uso de fita Teflon nas roscas das conexoes e devera


ser instalada conforme segue:

a. eoloque a fita Teflon sobre as roscas, deixando urn fio de rosca


visivel a partir da extremidade da conexao e enrole-a na dire9ao
da rosca.
30 NOVEMBRO 1981

10-16
-<EEMBRAER Se~ao X
IEtmlfRV!][J(JJ)!fEfffVf9F7100 Instrurnentos

TABEIA X-II. INDICADOR GIRO-DIRECIONAL

Pane Causa Provavel Corr~ao

Desvio excessivo Erro de regu1agem. Paragrafo 10-23.


em arnbas as dire-
~es. Instrumento 00- Substitua 0 ins-
feitmso. trurrento.

Vacuo alto ou
baixo. Se 0 va-
cuo nEO estiver
carreto, verifi-
que quanto ao se-
guinte:
a. valvula de a. Ajuste;
a1ivio ajustada
inoorretarnente ;
b. Leitura inoor- b. Substitua 0
reta do indicador; instrumento ;
c. Defeito na c. Conserte au
borrba; substitua;
d. Linha de va- d. Verifique e
cuo dobrada OU conserte. Verifi-
vazando. que a parede in-
terna da manguei-
ra quanto a de-
feitos.

o rrostrador gira Os 1irnites do aro Trave mvanente 0


Iivremente du- for8ID excedidos giro ern v60 nive-
rante a curva (55 de inclina- 1ado.
~ao) •

o rrostrador gira Mecanismo defei- Substitua.


oontinuarrente • tuoso.

30 NOVEMBRO 1981

10-17
Se9ao x .
Instrumentos -oEEMBRAER
fE[ff[J[S]·i70fJIJ!fE[ff[)fSJ·7/00 .

b. Aplique tensao suficiente, enquanto enrola, para assegurar que a


fita se ajuste aos fios da rosca. ~ suficiente aplicar uma volta
completa mais 1/2 pol para recobrimento.

c. Apes ter enrolado, mantenha a tensao na fita e·rasgue-a, puxando


na dire9ao em que foi enrolada. Nao corte a fita.

d. Acomode bern a fita nos fios da rosca, fazendo pressao.

e. Instale a conexao na pe9a, tomando 0 cuidado de nao exceder 0


torque, estabelecido na caixa do giro. (ver tabela II-lA, Materi-
ais de Consumo, para as especifica90es e 0 endere90 do fabrican-
te) .

10-26. INDICADOR DE ATITUDE

10-27. GERAL

o indicador de atitude e essencialmente, urn giroscepio acionado a


ar, girando no plano horizontal e funciona no mesmo principio que 0
giro-direcional. Devido a inercia giroscepica, 0 eixo de rota9ao
continua a apontar na dire9ao vertical, fornecendo uma referencia
visual constante para a atitude do aviao em rela9ao aos eixos de
arfagem e rolamento. Uma barra atravessando a face do indicador re-
presenta 0 horizonte e, alinhando-se 0 aViao miniatura a barra do
horizonte, simula-se 0 alinhamento do aviao com 0 horizonte verda-
deiro. Qualquer desvio simula 0 desvio do aviao em rela9ao ao hori-
zonte verdadeiro. 0 indicador de atitude e graduado para diferentes
graus de inclina9ao lateral.

10-28. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-III, Indicador de Atitude)

10-29. RE~O~AO E SUBSTITUI~AO (consulte 0 paragrafo 10-25 desta se-


9 ao )

10-30. INDICADOR DE RAZAO DE SUBIDA

30 NOVEMBRO 1981

10-18
s.e9ao x
'~EMBRAER Instrumentos
.!ErJr[)[B)-1J{}{Jj)!fEornfEJ·LlOO
TABELA X-III _ INDICAOOR DE ATITUDE

Pane Causa Provave1


A barra :i:lao res- Vacoo insuficien- Verifique a oornba.
porrle. teo e a tubula~o.

Filtro sujo. Li.rrpe ou substi tua


o fi1tro.

A barra na:, pa- Vacuo insuficien- Verifique a linha


ra. teo e a oornba..
Ajuste a valvula •
.
Instrurrento in- ".- Verifique 0 niirre-
cerreto. ro da p39a.

Instrurnento de- Substitua.


feituoso.

A barra osci1a o instrumento es- A};:erte os parafu-


ou treme de for- ta solto no pai- sos de fixa~o.
ma continua. neI.
Vacoo nuito alto. Ajuste a valvula.

Mecanisrro defei- Substi tua 0 ins-


tuoso. trumento .

o instrunento o instrurrento nao SOlte os parafusos


na:>irrlica vOo esta nivelado no e nive1e 0 instru-
nive1ado. paine1. mento.
Avia:, nao compen- Compense 0 aviao.
saCb.

A barra esta tbrna1, se nao


mais alta ap6s exceder 1,5 mn
0
uma curva de 180 • (1/16") _

o girosc6pio Vacoo esta baixo. Reajuste 0 regula-


tornba. em vOo. dor.
Filtro sujo. Limpe ou substitua
o fi1tro.

Restri90es na 1i- Substitua a linha.


0 fil-
'. nha para
tre.

o girosc6pio Bujao fa1:tando ou SUbstitua ou aper-


tornba. em v60. solto no instru- te 0 bujao.
menta_

30 NOVEMBRO 1981

10-19
Sec;:ao X ~EMBRAER",
Instrumentos lErmJfBJ'LlflUJ!lElmlfEJ''1l00

10-31.' GERAL

o indicador de razao e subida mede a razao de mudan9a de pres sao


estatica quando 0 aviao esta subindo ou descendo. Atraves de urn
ponteiro e urn mostrador, este instrumento indicara a razao de subi-
da ou descida do aviao em pes por minuto. Porem, devido ao atraso
do instrumento, 0 aviao estara subindo ou descendo antes que 0 ins-
trumento comece a indicar e 0 instrumento continuara a indicac;:ao
apos 0 aviao ter assumido 0 veo nivelado. Em ar turbulento, isto
nao deve ser considerado como mau funcionamento.

10-32. PESQUISA DE PANES (veja Tabela X-IV, Indicador de Razao de


Subida)

10-33. REMOc;AO E SUBSTITUIC;AO(consul te paragrafo 10-7.9 desta se-


c;:ao)

10-34. ALT1METRO DE PRECISAO

10-35. GERAL

o altimetro indica a altitude de pressao em pes, acima do nivel do


mar. 0 indicador tern tres ponteiros e urn mostrador com escala; 0

ponteiro comprido da a leitura em centenas de pes, 0 ponteiro medio


da a leitura em milhares de pes e 0 ponteiro menor em dezenas de
milhares de pes. Uma janela de pressao barometrica esta localizada
no lade direito do mostrador e e ajustada por urn botao localizado
no canto esquerdo inferior do instrumento. 0 altimetro e constitui-
do em urn diafragma hermetico que e ligado aos ponteiros por meio de
articulac;:oes mecanicas. A caixa do instrumento e ligada ao sistema
de ar estatico e, conforme a pressao do ar estatico diminui, 0 dia-
fragma se expande causando 0 movimento dos ponteiros ~traves das
articula90es mecanicas.

10-36. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-V, Altimetro)

30 NOVEMBRO '19.81

10-20
-EEMBRAER' 'Se~ao X
fErmJ[ffjPllfl[JJ]/fErmJ[ffJollOO Instrumentos

TABELA X-IV. INDlCAOOR DE RAzAO DE SUBIDA

Pane Causa Provavel Corre<;ao

o FOnteiro nao Envelhecirrento do Reajuste 0 FOntei-


para TO zero. diafragna. ro em zero, atra-·
ves do parafuso de
ajustagem. Bata
1evemente ro ins-
trtnnento durante 0
reajuste.

o FOnteiro nao Obstr~ao na li- Desoonecte todos


resFOrrle. nha estatica. os inst.ruIrentos
ligados a linha
estatica e lirrpe
a linha.

'I'uJ:::c de pitot
congelado.

1\gua na linha Verifique os ins-


estatica. trumentos indivi-
dualmente quanto a
obstru90es na linha.

Obs~ao TO Limpe as linhas e


tuba do pitot. o pitot.

o FOnteiro osci- Vazarnento na li- Desoonecte todos os


la. nha estatica. instnnnentas liga-
dos a linha estati-
ca. Verifique os
instruIrentros indi-
vidualrrente quanta
a vazarnentos.
Reoonecte os ins-
trumentos a linha
estatica e teste a
instala9ao quanto
a vazamentos.
Mecanisrro . Substitua 0 ins-
defeituoso. trurrento.

Ha irrlica900 Agua na linha es- Desconecte as 1i-


quarrlo 0 aviao tatica. nhas estaticas e
esta inc1inado sopre as linhas de
1ateralmente • dentro da cabine
para a tomada. de
pitot.

30 NOVEMBRO 1981

10-21
Se~ao X
~EMBRAER\'
-Instrurnentos
[E07!iJrm·w[JJJ!fErmJmJ·iJOO

TABEIA X-IV. INDlCADOR DE PAzAo DE SUBIDA (cont.)

Pane Causa Provave1 Corr~ao

o p:mteiro preci- Canpensador de Substitua 0 ins-


sa ser ajustado temperatura. inc- t:rurnento •
antes de cada perante.
vOc.
Nao e possive1 Diafragma defor- Substitua 0 ins-
retornar 0 r;x:m- nado. t:rurnento •
teiro a zero.

A 1eitura do ins- Caixa do instru- Substitua 0 ins-


e
t.ruIrento rnui to mento quebrada ou . trurnento.
1enta durante a vazando.
subida ou desci-
da.

ID'lA
.
For ocasi3J da abertura de qualquer das co-
nexees para verific~ao, 0 sistema devera
Ser inspecionado de acordo corn 0 F .A.R.,
Parte 23.1325.

30 NOVEMBRO 1981

10-22
~EMBRAER" Se9ao x
fEOTiJrBJ·ilDfJJ]/fE(jf[}rBJoLlOO Instrumentos

TABEIA X-V. ALTLMETRO

Pane causa Provavel Corr~ao

Erro excessivo da Ajustagern de ca- Substitua 0 ins-


escala. libra900 incor- trumento.
reta.

Oscila9ao exces- Mecanisme> defei- Substitua 0 ins-


siva do ponteiro. tuoso. trurnento.

Lei tura baixa ou Liga9ao incorre- Elimine vazamentos


alta. ta ao'sistema de no sistem3. de
pressao estati- pressao estatica
ca. e verifique 0 ali-
nhamento do tubo
de pitot.

~'dificil girar Lubrifica900 in- Substitua 0 ins-


o botao de ajus- correta au falta truIrento.
teo de lubrifica~o.

o marcador de re- Desconexao do Substitua 0 ins-


ferencia interm rnarcador. trumento.
nao se rrove,
quando 0 bota:, e
girado.

o parafuso de fi- Nao foi apertado Aperte 0 parafuso


xa9ao do J::ctao de quando 0 al time- se estiver solto.
ajustagern solto tro foi ajustado. Se faltar 0 para-
ou faltando. fuso, substitua 0
instrurnento .

Tarrpa de vidro Junta de veda9ao Substitua 0 ins-


rachada ou solta. endurecida. trumento.

Marca9C:es emba- Envelhecirnento. Substitua 0 ins-


9adas ou desco- trurnento.
loridas.

Escala barometri- Desli zamento das Substitua 0 ins-


ca e marcadores ~as de encaixe. trumento.
de referencia
nao sincroniza-
doSe '.

3·0 NOVEMBRO 1981

10-23
Secs:ao }[ . ~EMBRAER
Instrumentos
!E!!J!DfEjP!J[]fIj)!fE!!J!DmY7100

TABEIA X-V. ALT!:MEI'ro· (cont. )

Pane Causa Provavel

Escala barometri- Desvio no rreca- Reajuste os p:m-


ca e rnarcadores nism:::>. teiros de acordo
de referencia com a AC 43.13-1,
na:, sincroniza- cap. 7 datada de
dos com os p:m- 12/06/69.
teiros.

o altimetro em- Restrics:ao ou agua Rem:::>va a linha es-


perra a urna certa na linha estati- tatica de todos os
altitude ou nao ca. instrumentos e so-
muda. com a rrudan- pre a linha,da ca-
cs:a de altitme. bine para a tomada
de pitot.

o altimetro muda Agua na linha es- Rerrova a linha es-


a leitura quando tatica. tatica de todos os
o ayiao e incli- instrurrentos e so-
naOO lateraJ..men- pre a linha, da ca-
teo bine para a tornada
de pitot.

o altimetro ne- CoIrpensador de Substitua 0 ins-


cessita de ajus- temperatura ino- trumento.
tagern freqt1ente. perante.

Par ocasiao da abertura de qualquer das co-


nexCes para verificacs:ao, 0 sistema devera
ser inspecionado de acorOO com 0 F .A.R.,
Parte 23.1325.

30 NOVEMBRO 1981

10-24
, ~EMBRAER Se9ao x
Instruinentos
fE[lif[}/~YlJ[JWJ![Ef1IffJfB).·LlOO

TABEIA X-VI. VE:LOC1METro E TUBO DE PrroT

Pane Causa Provavel corre<;ao

Os p:mteiros dos Vazarnento na ca.i- Verifique quanto a


instrurnentos es- xa. Cb inst.rurrento vazamentos e vede.
taticos nao indi- ou nas linhas do
cam corretamente. pitot.

o ponteiro do Meca.nisrro defei- Substitua 0 ins-


instrurnento osci- tuoso. trumento.
lao .

Lei tura do ins- o ponteiro nao Substitua 0 ins-


trumento e alta. esta em zero. trurnento.

Sistema estatico Descubra 0 vaza-


vazando. mento e sele.

Leitura do ins- o ponteiro n~ Substitua 0 ins-


trurrento e
baixa.. esta. ro zero • trurnento.

Sistema estatico Descubra 0 vaza-


vazando. mento e sele.

Tuto de pitot Realinhe a tornada


alinhado incorre- de pitot.
tarrente.

Velocidade muda Agua na linha de Rerrova as linhas


corn a inclinac:;~ pitot. dos instrumentos
lateral do avi~. estaticos e sopre
da cabine para a
tanada de pitot.

NorA
Por ocasiao da abertura de qualquer das 00-
nexOes para verificac:;6es, 0 sistema devera
ser inspecionado de acordo corn 0 F .A.R.,
Parte 23.1325.

30 NOVEMBRO 1981

10-25
Se9ao x
Instrumentos ~EMBRAER
fErmJfEFll{][gJ!fErrrrJ[EJ·LlOO

10-37: REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-79 desta se-


9 aO )

10-38. VELOC!METRO

10-39. GERAL

o ve10cimetro e urn instrumento uti1izado para indicar a ve10cidade


aerodinamica do aviao. A indica9ao do ve10cimetro e uma 1eitura da
diferen9a de pressao entre a pressao do ar do pitot e a pressao do
ar estatico. Este instrumento tern 0 diafragma 1igado a tomada de ar
do pitot e a caixa, 1igada ao sistema de ar estatico. A medida que
o aviao aumenta a velocidade, a pressao de ar do pitot aumenta,
causando a expansao do diafragma. Uma articula9ao mecanica recebe
este movimento e move 0 ponteiro para a ve10cidade indicada. 0 mos-
trador"odo instrumento e' ca1ibrado ern nos e milhas por hora e, tam-
bem, tern as marca90es das faixas de opera9ao, necessarias para ope-
rar 0 aviao corn seguran9a.

10-40. PESQUISA DE PANES (veja a tabe1a X-VI, Velocimetro e Tubo de


Pi tot)

10-41. REMO~AO E SOBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-79 desta se-


"ao)

10-42. BOSSOLA MAGNtTICA

10-43. GERAL

A busso1a magnetica e uma unidade integral. Este instrumento contem


uma 1ampada individual que e 1igada ao circuito de i1umina9ao dos
instrumentos. 0 cartao de corre9ao de desvio da busso1a esta loca-
1izado ern 'urn prendedor d~, cartao na propria busso1a. A busso1a mag-
netica devera ser ca1ibrada sempre que os instrumentos ou radios
forem substituidos e, no minimo, uma vez por ano.

30 NOVEMBRO 198.I..

10-26
sec;ao X
-(EMBRAER Instrurnentos
fErmJfBFWrm/fErrrofHl·jJDD
TABEIA X-VII. BOSSOIA MAGNtTICA

Pane Causa Provavel Correc;ao


Erro excessJ.vo do BUssola compensa- Carnpense 0 instru-
cartao. da inadequadamen- mento (consulte 0
teo paragrafo 10-44).
Interferencia Localize a inter-
magnetica exter- ferencia magneti-
na. ea e, se :r;ossivel,
elimine-a.

Oscilac;ao exces- Liquido insufi~ SUbstitua 0 ins-


siva do cartao. ciente. trumento.

eartao lento. M3.gneto do cartao SUbstitua 0 ins-


fraco. trurnento.
Fricc;ao excessiva SUbstitua 0 ins-
no pitot ou rubi trurnento.
quebrado.

Vazarnento de li- Parafusos soltos ... SUbstitua 0 ins-


quido. trurnento.
Tampa de vidro SUbstitua 0 ins-
quebrada. trurnento.
Juntas de veda- SUbstitua 0 ins-
c;ao defeituosas. trumento.

Marcac;Oes desco- Envelhecimento • SUbstitua 0 ins-


loridas. trurnento.

Lampada defeituo. L§rnpada queirnada Verifique a ~-


sa. ou circuito aI::>er- da ou a continui-
to . dade do circuito.

.0 cartao esta Diafragma de com- SUbstitua 0 ins-


prendendo. pensac;ao de alti- trurnento.
tude cedeu.

eartao mo se m:>- As engrenagens SUbstitua 0 ins-


ve, quando os pa- que giram os mag- trumento.
rafusos de com- netos de compen-
pensac;oo sao gi- sac;ao estao de-
rados. fonnadas .

A bUssola oscila Nonnal.


erraticamente ,
quando 0 radio
transmissor e
1igado.

30 NOVEMBRO 1981

10-27
.Se~aoX
~EMBRAER
Instrumentos
!E[fffiJIEY7J[JfQ)!/EflriJfB]PllOO

330-44 .. AJUSTAGEM DA BOSSOLA

Antes de iniciar a ajustagem da bus soIa 0 aviao deve estar ern con-
di~oes de veo simulado; verifique se as portas estao fechadas, os
flapes na posi~ao ern cima, 0 motor funcionando, a alavanca de po-
tencia ajustada para a posi~ao de cruzeiro e 0 aviao ern atitude de
veo nivelado. A chave geral do aviao, 0 interruptor do alternador e
todos os interruptores do radio deverao estar ligados (posicionados
ern ON). Todos os outros interruptores eletricos controlados da ca-
bine deverao estar desligados (posicionados ern OFF) •

a. Posicione os parafusos de ajustagem do compensador ern zero. Os


parafusos de ajustagem estao na posi~ao zero quando a marca no
parafuso esta alinhada corn a marca da moldura.

b. Coloque 0 aviao para a proa Norte da bussola. Ajuste 0 parafuso


de ajustagem N-S ate que a bussola mostre exatamente 0 Norte.

c. Coloque 0 aviao para a proa Leste da bussola e execute 0 mesmo


procedimento do item b, ajustando 0 parafuso de ajustagem E-W
(L-O) •

d. Coloque 0 aViao para a proa SuI da bussola e observe 0 erro Sul


resultante. Ajuste 0 parafuso de ajustagem N-S ate que tenha
eliminado a metade deste erro.

e. Posicione 0 aviao para a proa Oeste e execute 0 mesmo procedi-


mento do item d, ajustando 0 parafuso de ajustagem E-W (L-O).
0
f. Coloque 0 aviao ern proas sucessivas de 30 na bussola e registre
as leituras da bussola no cartao de desvios adequado. Os desvios
nao devem exceder a ± 10 0 ern qualquer proa.

10-45. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-VII, Bussola Magnetica)

10-46. INDICADOR DE PRESSAO DE ADMISSAO

10-47. GERAL

o indicador de pressao de admissao e urn instrumento do tipo a prova

30 NOv.EMBRO 1981.

10-28
·~EMBRAER Se9ao x
[E!11!il[ff]·'7J[J{JJ)!fEfffiJfBJ·L/OD Instrurnentos

de vapor, de pressao absoluta. A pressao do coletor de admissao no


motor e transmitida ao instrumento atraves de uma tubula9ao. Urn
ponteiro indica a pressao de admissao disponivel no motor em pole-
gadas de mercurio.

10-48. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-VIII, Indicador de Pressao


de Admissao)

10-49. REMOGAO E SUBSTITUIGAO-(consulte paragrafo 10-79 desta se-


9 ao )

10-50. TACOMETRO

10-51. GERAL

o tacometro e ligado na se~ao dos acessorios do motor atraves de urn


cabo flexivel e fornece indica~oes da velocidade do eixo-manivela
em rota90es por minuto (RPM). Este instrumento possui urn mecanisme
que registra 0 tempo de real opera9ao do motor.

10-52. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-IX, Tacometro)

10-53. REMOGAO E SUBSTITUIGAO (consulte paragrafo 10-79 desta se-


~ao)

10-54. INDICADOR DE PRESSAO DO ~LEO DO MOTOR

10-55. GERAL

o indicador de pres sao do oleo e montado em urn grupo de instrumen-


tos, no painel de instrumentos. Este instrumento indicara a pressao
de oleo disponivel na linha de pressao de oleo do motor.

10-56. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-X, Indicador de Pressao do


~leo do Motor)

30 NOVEMBRO 1981

10-29
Se~ao X
-Instrumentos -.(EMBRAER
fErrrDmJPllO(Jj]ifErrrD®·L/OO

TABEIA X-VIII. INDICAOOR DE PRESSAo DE ADMISSAo

Pane Causa Provavel COrr~ao

Erro excessive> ern Ponteiro desloca- Substitua 0 ins-


rela~ao a pres- do. trumento.
sao bararnetrica.

Erro excessive Vazamento na. li- Aperte as cone-


com 0 rrotor ern nha. xOes da linha.
funcionamento.

o rrovimento do Inst.runento de- Substitua 0 ins-


ponteiro e
lento feituoso. trurnento.
ou salteado.

Marca~Oes emba.~a- Envelhecimento • Substitua 0 ins-


das ou descolori- trurrento.
das.

Lei:tura incorre- Umidade ou oleo Desconecte e Passe


tao na. linha. jato de ar na.s li-
nhas.

30 NOVEMBRO-198iI

10-30
SeQao X
,~EMBRAER
Instrumentos
iEfltiJlBJ'iJOfJJJ/[ErmJfBJl7100

TABELA X-IX. TACC1-1ETro

Pane causa Provave1 Corre<;:ao

Sem irrlica9ao ,Eixo queqrado. Substitua 0 ins-


pe:rmanente ou in- trumento.
terrni. tente •
Conex6es do calx> Aperte 0 calx>.
soltas.

o penteiro osci1a Aspereza ou Repare Oll substi-


excessiva.rrente. curva rnuito acen- tua.
tunda 'no cabo.

Atrito excessive Substitua 0 ins-


ro instrurnento. trumento.

A 1eitura varia Fo1ga excessiva Substitua 0 ins-


durante a subida. ro rope de ve1o- trumento.
cidade.
o ponteiro vai Lubrifica9ao ex- Substitua 0 ins-
ate 0 batentei cessiva ro ins- trumento.
mais percepti- trurrento.
vel em tempo
frio.

o ponteiro pula Capo de ve1ocida- Substitua 0 ins-


em marcha-1enta. de batendo ro i- trurnento.
rnarotative.

o cabo do tacO- Cabo curva.do ex- RepJsicione 0 ca-


metro quebra. cessivamente. roo

30 NOVEMBRO- 1981

10-31
Se9ao x
-Ins trumento 5 -«EMBRAER-
fEflTITJfEJ-iJO{JJ)!fEr!fi)[9)-7JOO

TABEIA X-X. INDICAOOR DE PRESSAo 00 Orm 00 MJroR

Pane Causa Provavel Corre<;ao

Erro excessivo em Ponteiro solto ro Substitua 0 ins-


zero. eixo. SObrepres- _ trumento.
s~ ou envelhe-
cimento do tuba
de J::x::>Urdon.

Erro excessivo de Calibra9ao in- Substitua 0 ins-


irrlica9ao. correta. trumento.

Oscila9ao exces- Ar na linha au Desoonecte a linha


siva do ponteiro. funcionamento e encha-a de oleo
brusoo da val- fino _ Verique quan-
vula de alivio. to a vazam:mtos. Se
o problerra persis-
tir, li.rrpe e regule
a valvula de alivio.

Opera9ao lenta do valvula de alivio Limpe e verifique.


fOnteiro ou a do rotor aberta.
pressao nao
sobe.

10-32
Sec;ao X
--EEMBRAER Instrurnentos
fEflfVfB]·l1f1IJllfErrrofB)~71nn

10-57. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


c;ao)

10-58. INDICADOR DEPRESSAO DE COMBUSTIVEL

10-59. GERAL

o indicador de pressao de combustive1 esta montado em urn grupo de


instrumentos, no paine1 de instrumentos. Este indicador e 1igado ao
sistema de combustive1 na conexao da entrada do carburador no EMB-
710, e na valvula distribuidora do sistema injetor de combustive1
no EMB-711.

10-60. PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XI, Indicador de Pressao de


Combustive1)

10-61. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


c;ao)

10-62. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

10-63. GERAL

o indicador de curva e derrapagem e do tipo acionado e1etricamente.


A indica9ao de curvas depende de urn giroscopio, enquanto que a in-
dica9ao de derrapagem e fornecida por urna esfera, se1ada dentro de
urn tubo curvado, 0 qual esta cheio de f1uido amortecedor. Este in-
dicador e do tipo coordenador de curva, 0 qual indica tanto, a ra-
zao de curva como a razao de ro1amento. Se 0 aviao for inc1inado
rapidamente para a direita e para a esquerda, 0 instrumento indica-
ra uma curva, mas, se 0 angu10 de inc1inac;ao lateral for rnantido
constante e 0 Ierne for ap1icado, 0 indicador vo1tara a zero e nao
indicara curva.

10-64. PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XII, Indicador de Curva e


Derrapagern)
3Q NOVEMBRO~L981

10-33
Se~aoX
Instrumentos
-<EEMBRAER
fErmJ[ffj·ilf11J]/fEf1Y1JfEJ·llUO

TABEI.A X-XI. INDlCAOOR DE PRES sAo DE cx:MBUSTIvEL

Pane Causa Provavel Correc;ao


Nenhlmla indica~ao valVIlla de com- Verifique a valvu-
de pressao de bustivel errperra- lao
combustivel. da.

Tanques de com- Verifique 0 cornbus-


bustivel vazios. tivel, abaste<;a.

Eanba de cornbus- Verifique a 00rnba


tivel defeituosa. quanta ao aum:mta
de pressao.
Verifique 0 dia-
fragrna e as vaJ.vu-
las de alivio na
l:amba do rrotor.
Verifique a 00rnba
eletrica quanto a
obs~ao.
Verifique a v~vu-
la de desvio.
Entrada de ar nas
linhas de admissao.

Irrlicador defei- Substitua 0 indi-


tuoso. cador.

Pressao bai.xa ou Obstru~ao na en- Siga a linha e 10-


oscilante. tr ada da l::x:>rnba. calize a obs~ao.

valVIlla de desvio Substitua.


defeituosa.

Diafragma defei- Substitua au revi-


tueso. se a l::x:>mba.

Flutua~ao do PJn- CUpula de oscila- Retire e esvazie.


teiro. ~ao na l::x:>rnba cheia
de combustivel.

Ar nas linhas. SOl te a linha no


indicador, ligue a
l::x:>rnba eletrica.
Sangre todo 0 ar e
reaperte.
Alta pres sao de. .Combustivel na Normal.
combustivel cam 0 linha expandindo-
rrotor desligado, se devido ao ca-
logo ap6s. 0 vOo. lor excessivo no
compartirnento do .
rrotor.

30 NOVEMB;R0 ~ 9:8.1

10-34
-~EMBRAER Secrao X
IEtmlfBJlll[}(JJ)!fEfJ1iTJfHJ·'1![}[} - InstrUTI}entos

TABEIA X-XII. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM.

Pane causa Provavel Correcr ao


o fXJnteiro ciO Materias estra- Substitua 0 ins-
reSfXJrrle. nhas acumuladas tnnnento.
no instrunento.

Sensibi1idade in- Desca1ibrado. Substitua 0 ins-


correta. trumento.
Ra,zao de curva Descalibrado • Substitua 0 ins-
incorreta. . trurrento .

Avioo mo esta em Centralize a es-


curva coordenada. fera na curva.
Esfera errperrada. superficie chata Substitua 0 ins-
na esfera. trumento.
A esfera na:o Instrumento des- Nive1e 0 instru-
centraliza com 0 nivelado em re1a- rcento.
avioo corretamen- croo ao paine1.
te compensado.

o instrurrento ciO Falta de corrente Inspecione 0 cir-


funciona. para 0 instrumen- cui to e- repare-o.
to.

Instrunento de- Substitua 0 ins-


feituoso. trumento.

30 NOVEMBRO 1981

10-35
Se~ao X
Instrumentos ~EMBRAER '
fElJfOfB)·ilf)[Jj)/fElJfOfffFllUU,

10-65~ INSTRUMENTOS EL~TRICOS

10-66. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-79 desta se-


~ao)

10-67. INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTtVEL

10-68. GERAL

Os dois indicadores de quantidade de cOmbustIve1 estao montados em


urn grupo de instrumentos do paine1 de instrumentos. Estes instru-
mentos sao ca1ibrados em divisoes de 1/4, 1/2, 3/4 e tanque cheio.
Uma unidade sensora esta insta1ada em cada tanque. Esta unidade e
composta de urna resistencia variave1 e urn bra~o move1. A posi~ao
deste bra~o e contro1ada por urnaboia no tanque e esta posi~ao e
transmitida'e1etricamente ao instrumento, para indicar a quantidade
de cOmbustIve1 existente no tanque.

10-69. PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XIII, Indicadores de Nive1


de Combustive1)

10-70. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


~ao)

10-71. INDICADOR DE TEMPERATURA DE OLEO

10-72. GERAL

o indicador de temperatura de oleo esta montado em urn grupo de ins-


trumentos no paine1 de instrumentos. Este instrumento fornece indi-
ca~ao da temperatura do oleo do motor em graus Farenheit. Este ins-
trumento tern urn bu1bo de temperatura loca1izado no cQnjunto de fi1-
tro do, oleo, na se~ao de acessorios do motor.

10-73. 'PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XIV, Indicador de Tempera-


tura de Oleo)
30 NOVEMBRO 1981

10-36
~EMBRAER Se9ao x
fEflro®·ilOW/fEflro®·'7l00 Instrumentos

TABEIA X-XIII. INDICADORES DE CUANTIDADE DE COMBUST1'VEL

Pane causa Provave1 Corre<;ao

Na:o ha indicac;:a:,. Fiac;:~ interrom- Verifique e repare.


pida.

Irrlicador inope- Substitua.


rante.

Fusivel queimado. Substitua 0 fusi-


. vel •

a instrurrento in- COnexa:, a rrassa Verifique a cc:mexao


dica vazio, quan- defeituosa. a massa no sensor
do os tanques es- nos tarques.
ta:, cheios.

Irrlicac;:ao de Conexao a rrassa Verifique a conexao


cheio, com os defeituosa. a ma.ssa no instru-
tanques vazios. mento.

Bra90 da ooia Substitua 0 sen-


preso. sore

a instrurrento COnexao a massa Verifique as cone-


fornece irrlica- intennitente. xOes a massa no
C;:Oes incorretas. sensor e no ins-
trumento.

Bra90 da bOia Substitua 0 sen-


ercperrando • sore

3'0 NaVEMBRO 1981

10-37
Secao X
- ~

Instrurnentos ~EMBRAER"
IErmJW·llorm/fErmJfEJ·llOO

TABEIA X-XIV. INDICAOOR DE TEMPERATURA DE OLm

Pane Causa Provavel Corr~ao

Nao ha irrlicali=a:,. Bull:o quebrado ou Verifique a unidade


danificacb • do rotor e a fiac;:ao
Fia9ao interrcm- para 0 instrumento.
pida.
Erro excessivo de Calibra9a:> inoor- Repare ou substi-
irrlicac;:a:> • reta. tua.
o PJnteiro Me> BulOO quebrado ou Verifique a unidade
se nove, embora danificado. do notor e a fiac;:ao.
o notor esteja Fia9ao interrorn-
esquentarrlo. pida.

Marca90es emba.9a - Envelhecirnento • Substi tua 0 ins-


das ou desoo1ori- trumento.
das.
.

30 NOVEMBRO 1981

10-38
~EMBRAER S!39ao x
rErrm&J·wrmlfErmJW·ilOO Instrurnentos

10-74. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


9 ao )

10-75. AMPER!METRO

10-76. GERAL

o amperimetro esta montado em urn grupo de instrumentos, no paine1


de instrumentos. Este instrumento e usado para medir a corrente de
saida'do a1ternador, a qual e-fornecida para 0 sistema e1etrico,
inclusive a uti1izada para carga da bateria.

10-77. PESQUISA DE PANES (consu1te Se9ao XI, A1ternador)

10-78. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


9 ao )

10-79. REMO~AO E SUBSTITUI~AO DE INSTRUMENTOS MONTADOS PELA FRENTE

10-80. GERAL

Ja que todos os instrumentos sao montados de maneira similar, uma


descri9ao tipica de rem09ao e insta1a9ao e fornecida como urn guia
para a rem09ao e insta1a9ao dos instrumentos. Deve-se tomar cuidado
especial quando se executa qua1quer opera9ao pertinente aos instru-
mentos.
a. Remova 0 paine1 frontal removendo os parafusos do perimetro do
paine1.
b. Com 0 paine1 frontal removido, os parafusos para cada instrumen-
to estarao expostos. Remova as conexoes do instrumento, antes de
remover os parafusos de fixa9ao do instrumento a ser removido.

NOTA
-'
Identifique as conexoes dos instrumentos pa-
ra faci1itar a insta1a9ao.
30 NOVEMBRO 1981

10-39
Se<i=ao x
~EMBRAER :
Instrumentos
.fEIlfilW·iJO[([jllEllfilfHJ·llOO

c. Para a instala<i=ao dos instrumentos, siga, em ordem inversa, os


procedimentos de rem0<i=ao. Apos a instala9ao ser completada e
antes da coloca9ao do painel frontal; verifique os componentes
quanta a seguran9a e a folga da coluna do comando.

10-81. REMO~AO E SUBSTITUI~AO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO

10-82. GERAL

Urn sub-painel, localizado no painel de instrumentos, e composto de


seis instrumentos individuais. A rem09ao destes instrumentos pode
ser feita da seguinte maneira:

a. Remova 0 painel frontal, removendo os parafusos do.perimetro do


painel.

b. Com 0 painel frontal removido, a capa de plastico transparente


do sub-paine 1 estara exposta. Retire a capa e 0 sub-painel, re-
movendo os seis parafusos de fixa9ao.

c. Remova a conexao do instrumento a ser removido e remova 0 ins-


trumento do conjunto do sub-painel.

d. Para a instala9ao dos instrumentos, siga, em ordem inversa, os


procedimentos de rem09ao. Verifique todos os suportes e conexoes
quanta a seguran9a.

10-83. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO (ALCOR)

10-84. GERAL

Este instrumento, geralmente conhecido como EGT, e utilizado para


ajudar 0 piloto a selecionar uma mistura combustivel/ar economica,
para voos'de cruzeiro.co~ potencia de 75% ou menos. ~ uma unidade
sensora para controlar a mistura combustivel/ar, que sai dos cilin-
dros do motor. Este instrumento e ajustavel. Se, apos ter sido ve-

30 NOVEMBRO 1981

10-40
·-(EMBRAER Secs:ao X
··fErmJfBJ-ilf1DJ/{ErmJfBJP'llOO Instrumentos

LINHA DE ca.'TRO 00 MJIOr~

. VISTA DE en'lA

50 mrti.
(2" )

VISTA 00 LAOO ESQUEROO

Orificio de 3,27 rrm (0,129") no tube de es-


caparnento n9 2 _ Corisulte a vista de cima pa-
ra a localizacs:ao cerreta_

Figura 10-4. Loca1izacs:ao do Sensor do Indicador de Temperatura dos


Gases de Escapamento (EGT) - (EMB-711)

30 NOVEMBRO 1981

10-41
se9ao x
Instrumentos ~EMBRAER
.fEorofBFilrmJ/lEf!Y[}[S]·ilOO· .

rificado atraves da tabela de pesquisa d~ panes que 0 indicador es-


ta defeituoso, este devera ser substituido. Se a fia9ao do instru-
mento estiver defeituosa em qualquer aspecto, esta tambem devera
ser substituida. Na sUbstitui9ao da fia9ao, e muito importante que
se use 0 mesmo tipo e comprimento de fio, devido a resistencia da
fia9ao ser critica para a opera9ao normal do indicador.

10-85. LIMPEZA E INSPE~AO

A nao ser que danos mecanicos sejam evidentes, vidro quebrado, pon-
teiros tortos ou quebrados, ou caixa quebrada, as seguintes verifi-
ca90es deverao ser executadas antes da remo9ao do instrumento:

a. Remova 0 sensor do tubo de escapamento e verifique quanto a que-


bras na solda (na ponta) oq ponta queimada. A resistencia medida
no sensor devera ser de 0,8 ohms. Limpe as conexoes com 1a de
a90 (Bombril) antes da reinsta1a9ao.

b. Des1igue os fios no instrumento e me9a. A resistencia, com os


fios 1igados ao sensor deve ser de 3,3 ohms. Limpe as conexoes
com la de a90 antes da reinsta1a9ao.

c. Com os fios ligados ao instrurnento, aque9a 0 sensor com urn ma9a-


rico de propano a urn vermelho pa1ido. 0 medidor devera indicar
o
urn quarto da gradua9ao ou aproximadamente 1500 p. Antes de fazer
esta verifica9ao, certifique-se de que 0 parafuso de ajuste, 10-
calizado na tampa traseira da caixa do instrumento, esta no cen-
tro de seu curso. Se este parafuso tiver side girado para urn dos
extremos de seu cursotota1, isto desligara 0 instrumento e ne-
nhuma indica9ao sera apresentada no ponteiro. Se 0 indicador
continuar a nao indicar, substitua-o.

Nao ligue oohmimetro atraves do indicador.


Isto podera qqeimar 0 indicador.

30 NOVEMBRO 1981

10-42
seqao X
: ~EMBRAER Instrurilentos
:tSmJfE]f1lJ[IDl/fErmJ£B]:llOO

-..
.... -'"
".-
I,
' :- ..
....
.'
":,"

VISTA DE eIMA

VISTA IX) IAIX) ESQ.

NOrA

Orificio de 3,27 TIm (0,129") no


tube de escapamento do ci1indro
nQ 2. Consulte a vista de cina
para a loca1iza9ao cerreta.

Figura 10-5. Loca1iza9ao do Sensor do Indicador de Temperatura dos


Gases de Escapamento (EGT) - (EMB-710)
30 NOVEMBRO 1981

10-43
se~ao X
Instrumentos ~EMBRAER';'
fErmJfBJ-iJ[j{]J)/lErrro{ff)-1l00

• TABEIA X-¥N. INDICAOOR'DE TEMPERA'IURA. 008' GASES DE ESCAPAMEN'IO


(ALCOR)

-
Pane Causa Provavel COrr~ao

Irrlicador inope- Irrlicador, sensor Verifique 0 sensor


rante. ou fia~a:, defei- e os fios quanto a
tuosos. abrasao, quebras ou
curto-circui to en-
tre os fios e/ou
OOIU a massa.

Potenci&netro de Reajuste 0 poten-


regulagen girado· ciCinetro.
fora da escala.

Leitura flutuan- Fios eletrioos Linpe_ e aperte as


teo quebrados, quei- OOneIDeS.
mados aU soltos , Repare ou substitua
ou oonexC5es de- os fios defeituosos.
.
feituosas.

30 NOVEMBRO' 1981

10-44
S~yao x
~EMBRAER
fErmJIBJ·ilf1DJ/{Etml&Y7JOO Instrurnemtos

10-86. PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XV, Indicaqor de Temperatu-


ra dos Gases de Escapamento)

10-87. INDICADOR DE TEMPERATURA DA CABE~A DO CILINDRO

10-88. GERAL

o indicador de temperatura da capeya do ci1indro estamontado num


grupo de instrumentos, no paine1 de instrumentos. Este instrumento
mede a temperatura da cabeya do ci1indro; usando urn sensor loca1i-
zado na cabeya de urn ci1indro. A loca1iza y ao na cabeya do ci1indro
e determinada pe10 fabricante do motor. Este instrumento e e1etrico
e sua fiayao passa pe10 disjuntor dos instrumentos.

10-89. PESQUISA DE PANES (veja tabe1a X-XVI, Indicador de Tempera-


tura da Cabeya do Ci1indro)

10-90. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consu1te paragrafo 10-81 desta se-


yao)

10-91. INDICADOR DE FLUXO DE COMBUST1VEL

10-92. GERAL

o indicador de f1uxo de combustive1 e urn instrumento nao e1etrico


montado na metade inferior do indicador de pressao de admissao,
sendo loca1izado na parte inferior do paine1 de instrumentos. Este
instrumento mede 0 f1uxo atraves da 1eitura da queda de pressao ern
urn orificio fixe localizado no distribuidor de combustive1. Quando
.
uma pres sao constante de combustive1 e fornecida pe1a bomba do mo-
tor, pode ser usado, urn orifIcio fixe na cabe9a do distribuidor de
combustive1 e medida a queda da pressao do f1uxo no orifIcio ern
fun9ao de uma pressao estatica constante. Essa pressao resu1tante
pode ser ca1ibrada em f1uxo de ga10es por horae A pressao estatica
constante e fornecida por uma 1inha de suspiro vindo do comparti-
mento do motor. Esta 1inha de suspiro para 0 compartimento do motor

30 NOVEMBRO 1981

10-45
. Se<s:ao X
~EMBRAER·
Instrumentos
fErmJW-ilfJIJJlfErmJfBF1l00

TABEI.A X-XVI. INDICADOR DE 'IEMPERATURA m CABEl;A 00 CILINDRO

Pane Causa Pmvave1 Corre<s:ao


Nao ha irrlicae;:ao. Fio de alimenta- Repare 0 fio.
<s:ao quebrado.
InstJ::umento de- Substitua 0 ins-
feituoso. trurrento.
.
Chave geral des- Ligue a chave gera1.
ligada.
o ponteiro vai Fio entre 0 sen- Repare 0 fio.
ate 0 batente su- sor e 0 instru-
perior. rrento I quebrada.

Sensor. defei tuo- Substitua 0 sen-


so. sore

TABEI.A X-XVII. INDICAOOR DE FLUXO DE CXMBUST!vEL

Pane Causa Pmvave1 Corre<s:ao


o ponteiro osci1a. Ax na 1inha de Sangre a linha.
combustive1.

Lei turas baixas Restri<s:ao na li- Verifi~e a linha


em altitude. nha. de suspiro. e oonexoeS.
o ponteiro nao Ccrnbustive1 00 Substitua 0 .irrli-
retorna a zero. diafragma do in- eader.
dieador.

30 NOVEMBRO 1981

10-46
Se9ao x
~EMBRAER Instrumentos
fErrro@F7JflUJlfErnorEH1JOO

compensa 0 instrumento automaticamente para variac;oes de altitude.

10-93. PESQUISA DE PANES (veja tabela X-XVII, Indicador de Fluxo de


Combustivel)

10-94. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consulte paragrafo 10-79 desta se-


9 ao )

10-95. SISTEMA "AUTOCONTROL" PIPER (consulte 0 Manual de Servir;os


do Piloto Automatico)

10-96. PAINEL DE ALARME

10-97. GERAL

Opainel de alarme consiste em tres luzes de cor ambar e urn botao


de teste, estando localizado na parte superior esquerdo do centro
do painal de instrumentos (consulte figuras 10-1 e 10-2). 0 painel
controla a saida do alternador, a pressao do oleo e 0 sistema de
vacuo. A luz de alarme ALT acendera quando a saida do alternador
for zero; a luz VAC, quando a diferenc;a de pressao estiver abaixo
de 3,5 pol de mercuric e a luz OIL, quando a pressao do oleo esti-
ver abaixo de 35 psi. 0 botao de teste e usado para verificar a
operac;ao das lampadas (consulte sec;ao XII quanta a informac;oes de
servic;o) •

10-98. PESQUISA DE PANES (consulte tabela XI-I)

10-99. REMO~AO E SUBSTITUI~AO (consulte paragrafo 10-79 desta se-


c;ao)

30 NOVEMBRO.· 1981

10-47
P~GINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

10-48
sec;:ao XI
~EMBRAER
Sistema E1etrico
fEtmlrBJl11f!UJlfSJnJfBJl7100

SE<;AO XI

SISTEMA EL~TRICO

Paragrafo pagina

11-1. In trodu~ao .•..............•....................... 11-1


11-2. Descric;ao . 11-1
11-3. Pesquisa de Panes . 11-1
11-4. Sistema do A1ternador (Chrysler) ..•.•...•...•..•.. 11-2
11-5. Descric;:ao do Sistema do A1ternador •....... 11-2
11-6. Procedimentos para Teste do Sistema do'
Al ternador . 11-5
11-7. Teste do Alternador em Bancada ..•.•....... 11-6
11-8. Consumo de Corrente de Campo ...•.•..•..... 11-6
11-9. Teste de Curto-Circuito Interno Entre 0 En-
rolamento de Campo e a Massa •..•.......•.. 11-8
11-10. Inspec;.ao . a· • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 11-8
11-11. Teste dos Retificadores (Positivo) ••...... 11-10
11-12. Teste dos Retificadores (Negativo) . 11-10
11-13. Remoc;:ao e Insta1ac;:ao dos Retificadores . 11-12
11-14. Remoc;:ao dos Retificadores ....•.•.......... 11-14
11-15. Insta1ac;:ao dos Retificadores .••...•••..... 11-14
11-16. Teste dos· Enrolamentos do Estator quanta a
Ligac;:ao a Massa . . . . . • . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . 11-18
11-17. Teste dos Condensadores do Alternador ..... 11-18
11-18. Remoc;:ao do Ro1amento de Agulhas da Carcac;:a 11-20
11-19. Instalac;:ao do Ro1amento de Agulhas na Carcac;:a 11-21
11-20. Remoc;:ao da Po1ia de Acionamento . 11-21
11-21. Remoc;:ao do Rolamento do Terminal de Aciona-
mento ..•••.• ~ .••••..................•...... 11-21
11-22. SUbstituic;:ao dos Aneis Coletores ....•..... 11-22
11-23. Remoc;:ao 'dos Aneis Co1etores . 11-24
11-24. Instalac;:ao dos Aneis Co1etores ..••.•...... 11-24
11-25. Instalac;:ao do Retentor de Graxa •.•........ 11-26
11-26. Instalac;:ao do Rolamento do Terminal de Acio-
namento 11-26
30 NOVEMBRO 1981

11-i
se~ao XI
-~EMBRAER
Sistema E1etrico
fErmJ[ff]·ilfllJJ/fErmJ[ff]·iJOO

paragrafo Pagina

11-27. Insta1a9ao da Po1ia ..............•....•.. 11-28


11-28. Montagem dos Sub-Conjuntos das Carca9as .. 11;..28
11-29. Teste de Opera9ao em Bancada ........••... 11-29
11-30. Teste de Saida com Estabi1iza9ao Termica . 11-30
11-31. Regu1ador de Vo1tagem (Wico) . 11-32
11-32. Verifica9ao do Regu1ador de Vo1tagem . 11-32
11-33. Re1e de Sobrevo1tagem (Wico) •..................... 11-34
11-34. Verifica9ao do Re1e d~ Sobrevo1tagem . 11-34
11-35. Verifica9ao da Tensao da Correia do A1ternador . 11-34
11-36. Motor de Partida (Presto1i te) ....•......•......... 11-36
11-37. . -
Descr1crao -, .....••.. 11-36
11-38. Operac:s:ao .. eo • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 11-36
11-39. Manuten~ao •..•.•...••..•........•. ; •..... 11-38
11-40. Recondicionamento •.•.•••.........•.•..•.. 11-39
11-41 Remoc;ao ..•....••••.•.••..' .••..•..••••••.. 11-40
11-42. Desmontagem . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-40
11-43. Escovas • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 11-42
11-44. Armadura . . . . . • • . . . . • . . . . . . . • . • . . '" . 11-42
11-45. Enro1amento do Campo . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 11-43
11-46. Porta-:-Escovas . 11-43
11-47. A1ojamento de Engrenagens e do Pinhao . 11-43
11-48. Conjunto de Acionamento "Bendix" . 11-43
11-49. Mantagem .•..•.•.....••..•.•..•.•. " . 11-44
11-50. Testes de Bancada . 11-44
11-51. Circuito de Contro1e do Motor de Partida . 11-46
11-52. Especifica90es de Testes de Servi90 do Mo-
tor de Partida . 11-46
11-53. Bateria 11-47
11-54. Manuten9ao da Bateria - . 11-47
11-55. Remo9ao da Bateria . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-48
11-56. Instala'9ao da Bateria ..........•.•....... 11-48
11-57. Carga da Bateria ......•..•............... 11-48
11-58. Preven9ao de Corrosao'na Caixa da Bateria. 11-49

11-ii
-(EMBRAER Se~ao XI
[€fffilffJ·ilflI[j/fEI1fTJ[8]·tlOO Sistema E1etrico

Paragrafo Pagina

11-59. Dando a Partida, Usando a Tomada de Fonte


Externa, corn a Bateria do Aviao quase To-
ta1mente Descarregada .......•.•......... 11-50
11-60. Luzes dos Paineis e dos Instrumentos .•.•......•.. 11-50
11-61. Remo~ao do Conjunto do Atenuador de Bri1ho 11-51
11-62. Insta1a~ao do Conjunto do Atenuador de
Brilho . 11-51
11-63. Painel de Alarme ; . 11-51
11-64. Descric;:ao . 11-51
11-65. Rerno~ao do Sensor de Pressao do Oleo . 11-52
11-66. Insta1a~ao do Sensor de Pressao do Oleo .. 11-53
11-67. Rerno~ao do Sensor de Vacuo . 11-53
11-68. Insta1a~ao do Sensor de Vacuo . 11-53
11-69. Luz Anti-Co1isao (Faro1 Rotativo) ~ . 11-53
11-70. Remoc:;ao ••••••••••••.•••••••.••••••••.•.. 11-54
11-71. Instala<;:ao . 11-54
11-72. Luzes de Navegac;:ao ...••.....•...••........•...... 11-54
11-73. Oeser iqao . 11-54
11-74. Rerno~ao da Luz da Ponta da Asa •......... 11-54
11-75. Insta1a~ao da Luz da Ponta da Asa . 11-55
11-76. Remo~ao da Luz da Cauda . 11-55
11-77. Insta1a~ao da Luz da Cauda . 11-55

30 NOVEMBRO 1981

11-iii
PAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 N.o~ 19S-l1.

ll-iv
r -_. ----.-. --
Se~ao XI
~EMBRAER Sistema E1etrico
fEfJfO&J P!J(J(jJ]!fEfJriJfBF1JOO

TABELA XI-I. !NDICE DOS DIAGRAMAS ELtTRICOS

SISTEMA FIGURA pAGINA

A1arme de Esto1 -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-52 11-89

A1ternador e Motor de Partida


(EMB-711001 a EMB-711033)
(EMB-710001 a EMB-710059) 11-42 11-83

Alternador e Motor de Partida_


(EMB-711034 e seguintes)
(EMB-710060 e seguintes) 11-50 11-88

Aquecedor do Pitot (EMB-710 e EMB-711001 a 711033) . 11-51 11-89

Aquecedor do Pitot (EMB-711034 e seguintes) ......• 11-56

Barra de Terminais 11-30 11-71


Bomba de Combustive1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . 11-41 11-82

Compensador do Profundor 11-37 11-81

Diagrama do Circuito E1etrico (EMB-710) 11-31 11-75

Diagrama do Circuito E1etrico (EMB-711) 11-32 11-77

Equipamento Eletronico (EMB-710) 11-44 11-85

Equipamento Eletronico (EMB-711) 11-45 11-85

Farol de Aterragem 11-55 11-90


Faro1 Rotativo 11-36 11-80

Indicador de Curva e Derrapagem (EMB-710) 11-39 11-81


Indicador de Curva e Derrapagern (EMB-711) 11-40 11-82
Instrumentos do Motor (EMB-710) 11-48 11-87
Instrumentos do Motor (EMB-711) 11-49 11-87
Luz Anti-Colisao 11-57 11-90
Luz do Teto -. . . . . . . . . . . . . . . . .. 11-54 11-90
Luzes dos Instrumentos (EMB-710) ~ . . . .. 11-46 11-86
30 NOVEMBRO 1981

II-v
·~EMBRAER
Se~ao XI fErmJfSJP!JflffJ/fErmJfaJ·iJOO
Sistema E1etrico

. TABELA XI-I. !NDICE DOS DIAGRAMAS EL~TRICOS (Cont.)

SISTEMA FIGURA pAGINA

Luzes dos Instrumentos (EMB-711) •...•••.••.••.•••. 11-47 11-86

Luzes de Navega~ao .•.•••..••.•••.•..••..••.••••..• 11-53 11-89

Luzes dos Radios 11-38 11-81

Mecanismo de Desacop1amento do Sistema Automatico de


Abaixamento do Trem de Pouso (EMB-711001 a EMB-7110033) 11-33 11-79

Mecanismo de besacop1amento do Sistema Automatico


de Abaixamento do Trem de Pouso (EMB-711034.e seguintes) 11-34 11-79

Trem de Pouso (EMB-711) ••.••..•••••..••••••••••••• 11-43 11-84

Venti1ador ................. ........................ 11-35 11-80

30 NOVEMBRO 1981

11-vi
~EMBRA.ER Sec;,::ao XI
fE[Jf[][ff]l7lf}{Q)!fErmJflVllOO. Sistema E1etrico

SEc;AO XI

SISTEMA EL~TRICO

11-1. INTRODUc;AO

Esta sec;,::ao contero instruc;,::oes para solucionar dificu1dades que pos-


sam surgir durante a operac;,::ao do sistema e1etrico dos avioes EMB-
710 e EMB-711. E1a inc1ui urna.descric;,::ao gera1 e funciona1 de cada
componente do sistema, bern como os testes e ajustes. Este manual
nao trata do sistema e1etronico (radios e pi10to automatico). As
informac;,::oes referentes a estes sistemas, devem ser procuradas nos
manuais apropriados.

11-2. DESCRIc;AO

o sistema e1etrico e de 14 volts, corrente continua, fio unico, corn


negativo 1igado a massa. Todo equipamento e1etrico esta 1igado a
massa (aterrado) na estrutura meta1ica do aviao, atraves da qual e
feito 0 retorno de corrente. Uma bateria de 12 volts incorporada ao
sistema para fornecer energia para a partida, tambero servindo como
fonte de emergencia, no caso de fa1ha do a1ternador. Tanto a bate-
ria como 0 a1ternador estao 1igados a barra de a1imentac;,::ao de todo
o sistema e1etrico, corn excec;,::ao do motor de partida, que e a1imen-
tado diretamente pe1a bateria. A chave gera1 contro1a 0 re1e da ba-
teria e 0 circuito de campo. Para que qua1quer equipamento e1etrico
opere, a chave gera1 devera estar 1igada. 0 sistema e1etrico esta
dimensionado para permitir a insta1ac;,::ao de 1uzes padrao de navega-
c;,::ao, faro1 rotativo, e urn faro1 de aterragem na capota do motor.

11-3. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema eletrico, juntamente com suas


causas provaveis e correc;,::oes, estao descritos na tabela XI-I, no
final desta sec;,::ao. Os diagramas de fiac;,::ao eletrica, tambem inc1ui-
dos no final desta sec;,::ao, servem para dar urn detalhamento fisico

3.0. NOVEMBR01981

11-1
Se~ao XI -(EMBRAER',
Sistema Eletrico fEflYTlfEJ-[J[][lJJ/fEfl'fi}[S)-llOD .

dos d~versos circuitos usados neste aviao. Apos ter sanado a pane,
verifique todo 0 sistema e1etrico quanto a seguran~a e opera9ao de
seus componentes.

Todas as verifica90es e ajustes do alterna-


dor e/ou de seus componentes deverao ser·
feitos com 0 motor des1igado. Portanto, pa-
ra a realiza~ao de alguns testes e ajustes
podera ser necessaria a remo9ao dessas unida-
des da aeronave para coloca-las numa banca-
da de testes.

11-4. SISTEMA DO ALTERNADOR (CHRYSLER)

11-5. DESCRIGAO DO SISTEMA DO ALTERNADOR

A energia eletrica e fornecida por urna bateria de 12 volts e urn a1-


ternador de 14 Volts GOA corrente continua. 0 alternador esta loca-
1izado na parte dianteira inferior direita do motor e e acionado
pelo eixo-manivela do motor, atraves de urna correia. A principal
vantagem de se usar urn alternador (no lugar de urn gerador) e de ser
possivel obter grande corrente, mesmo com baixa RPM do motor.
o alternador nao possui induzido nem comutador, mas somente duas
escovas de carvao, as quais fazem contato com urn par de aneis coletores
de cobre. 0 elemento rotativo do alternador, conhecido como rotor e
..
na rea1idade urn enro1amento de campo. 0 rotor consome somente
1/20' da corrente de saida. Portanto, ha muito pouca fric9ao,
sendo insignificantes 0 desgate e 0 calor nessa area. A corrente
alternada e convertida em corrente continua atraves de diodos mon-
tados na carca~a do alternador. Os diodos sao dispositivos semicon-
dutores altamente confiav~is, mas podem ser facilmente danificados
no caso de inversao de polaridade.
o sistema do alternador nao requer urn rele de corrente reversa de-

30 NOVEMBRO 1981

11-2
~EMBRAER Se9ao XI
fE[ffDW·iJ[jfIJJ/fE[ffDW:iJOO Sistema Eletrico

NOTA
Este e urn diagrama de
fia9ao tipico exclusi-
vamente para fins de
referencia geral. Para
esquemas detalhados ve-
ja a tabela XI-I.

~~~DE
SOLEN:l1DE DE
PARl'IDA"
rI~
10 AMP
...--------
FILTro DE
IN'l'ERFEROCIA

i-
DE ~IO

~ ~_~
MJ'roR DE

l.-. P_ARl'I
__ DA
__
AL'lERNAOOR
DISJUNroR
00 ALTERNAOOR

DISJUNIDR
GOA

SOU.IDIDE
PRnCIPAL
-- 00 ALTERNAOOR
5A
CHAVE
GERAL RELE DE SOBREVOLTAGEM
RmUIAOOR DE
\QLTAGEM

IGN G

1 ~B~;.;.T_-"I~"";';'~'...

d-~~ -li.J I- I
L
-= I.
...J
L

FONI'E 00 ALTERNAOOR
CIRCUI'ID DE ENERGIZA<;:AO
00 RELE DE FORC;A

Figura 11-1. Sistema do Alternador e Partida

30 NO~MBRO·;1981

11-3
Segao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAER
!E[mJ[ffJPllEmlErrrofDl-jJOO
>
vido a alta resistencia inversa dos diodos e a impossibilidade de 0

alternador drenar corrente ou se transformar em motor eletrico. Urn


regulador de corrente e desnecessario porque os enrolamentos foram
projetados para limitar a corrente maxima disponlvel. Portanto, 0

unico controle necessario e urn regulador de voltagem.


Urn circuito especial e usado para 'auxiliar na manutengao 0 aciona-
mento do solenoide principal quando a voltagem da bateria estiver
baixa e 0 motor de partida estiver sendo operado.
Este circuito liga a salda do alternador ao solenoide principal,
mantendo-o na posigao fechada e permitindo que 0 motor de partida,
funcione. Este circuito suprira tambem, alguma corrente para a ba-
teria. 0 circuito possui urn diodo para impedir 0 fluxo rever so da
corrente da bateria para 0 alternador.
o painel de disjuntores contem, urn disjuntor de 5 amperes marcado
"campo" (ALT FIELD). Se este disjuntor desarmar, havera falha com-
pleta no suprimento de energia proveniente do sistema de geragao.
Apos urn periodo de resfriamento (urn a dois minuto~), 0 disjuntor
podera ser rearmado manualmente. Se is so nao for possivel (0 dis-
juntor insiste em ficar desarmado), 0 campo do al ternador provavel-
mente estara em curto.
o amperimetro nao indica descarga da bateria, mas indica a corrente
fornecida pelo alternador. Com todo 0 equipamento eletrico desli-
gada (exceto a chave geral), 0 amperimetro indicara a corrente de carga
da bateria. Esta corrente variara, dependendo do estado da carga da
bateria no momento. Conforme a bateria se carrega, a corrente indi-
cada no amperimetro caira aproximadamente para 2 amperes. A corren-
te indicada no amperimetro podera acusar se urn sistema do alternador
esta operando normalmente ou nao, desde que se observe 0 seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperimetro corres-


ponde a corrente, que 0 sistema eletrico de-
manda do alternador. Como verificagao, tome
para exemplo urna condigao e~ que a bateria
esteja solicitando urna carga de 10 amperes

30 NOVEMBRO 1981

11-4
~EMBRAER se9ao XI
fE!ffi}fB]·iJf1UJlfE!ffi}fB]~ilOO Sistema Eletrico

e ligue 0 farol de aterragem. Anote 0 valor


ern amperes indicado no fusivel do faro 1 de
aterragem (lOA), e multiplique-o por 80%; a
corrente resultante sera de 8 amperes, que e
aproximadamente a corrente consumida pelo
farol de aterragem. Portanto, quando 0 farol
for aceso, a corrente indicada no amperime-
tro aumentara de 10 para 18 amperes. ~ medi-
da que qualquer cqmponente do sistema ele-
trico seja energizado, as correntes corres-
pondentes se somarao, e 0 total, inclusive
a carga da bateria, aparecera indicado no
amperimetro.

o consumo maximo continuo do sistema eletrico do aviao, corn todo 0


equipamento ligado e de aproximadamente 48 amperes, mais aproxima-
damente 2 amperes para urna bateria totalmente carregada. Esse total
(50 AMP), devera estar indicado continuamente, se se voar nas con-
di90es acima (tudo aceso). Se a leitura do amperimetro estiver mui-
to abaixo desse valor (mantendo-se as mesmas condi90es), significa
problemas corn 0 sistema gerador e sera necessario desligar todo 0

equipamento nao essencial ao voo.

11-6. PROCEDIMENTOS PARA TESTE DO SISTEMA DO ALTERNADOR

a. Acione 0 motor e ajuste a manete de potencia para 1000-1200 RPM.

b. Energize as seguintes cargas e observe se a corrente indicada no


amperimetro aumenta conforme segue:

1. Farol rotativo - 3 a 6 amps.


2. Luzes de navega9ao e instrumentos (luminosidade maxima) - 4
a 6 amps.
3. Farol de aterragem 7 a 9 amps.

4. Transmissao ern VHF 4 a 6"amps cada urn. Caso as varia90es


de corrente nao corresponderem ao indicador acima, consulte

30 N'O~Rd;"i9.8l

11-5
Se9ao XI ~EMBRAER
Sistema Eletrico fEllfilf8JoiJ[}{D}/fEfJ1'imo1lUO

, a tabela de pesquisa de panes. (Siga os procedimentos de


pesquisa de panes, descritos na tabela pelo metoda "passo-a-
passon, completando todas as informa90es relativas a urn
item, antes de passar ao proxim~. A carga necessaria para
teste pode ser simulada ligando-se urn banco de carga de lam-
padas, que consiste ern 8 farois de aterragem ligados ern pa-
ralelo, da barra principal (+) a massa (-) (consulte figura
ll-2)ou 14 resistores de 3 ohms, 100 watts o

11-7. TESTE DO ALTERNADOR EM BANCADA

11-8. CONSUMO DE CORRENTE DE CAMPO

Conecte urn amperimetro entre 0 terminal positivo de uma bateria de


12 volts e 0 terminal de campo do alternador (consulte figura 11-
3). Ligue o'terminal negativo da bateria a alguma superficie usina-
da de carca9a do alternador (Terra). A razao de se ligar 0 fio a
uma superficie usinada e garantir urna boa conexao eletrica. As car-
ca9as recebem tratamento anti-corrosivo. 0 material utilizado no
tratamento das carca9as e mau condutor eletrico.
Observe 0 amperimetro e anote o'valor da corrente atraves dos enro-
lamentos do rotor e 0 circuito conectado. Gire lentamente 0 rotor,
por meio da polia, observando 0 medidor. A corrente sera urn pouco
menor, enquanto 0 rotor estiver girando, do que quando estiver pa-
rado. Entretanto, se os aneis coletores estiverem limpos e as esco-
vas estiverem dando urn born contato, a leitura devera ser aproxima-
damente a mesrna. Uma pequena flutua9ao sera normal devido a varia-
9ao de velocidade quando operado manualrnente.
A corrente drenada nao deve ser menor que 2,3 amperes nem maior que
2,7 amperes. Uma leitura inferior a 2,3 amperes indica alta res is-
tencia devido a soldagens mal feitas nos fios do enrolamento junto
aos aneis. coletores" aneis sujos, corn graxa ou mau cantato das es-
covas. Uma leitura superior a 2,7 amperes indica enrolamentos ern
curto-c;ircuito.

3 a NOVEMBRCl 1.9-&1

11-6
~EMBRAER Sec;:ao XI
fErrrofBF7]flJJ1/{ErmJfSHilOfj Sistema E1etrico

FARers DE ATERRAGEM DE 8A

~..roR DE 60 AMPERES

Figura 11-2. Banco de Carga de Lampadas

30 NOVEMBRO .].981

11-7
segao' XI
.Sistema Eletrl.co

11-9. TESTE DE CURTO-CIRCUITO INTERNO ENTRE 0 ENROLAMENTO DE CAMPO


E A MASSA

Para se realizar teste de curto-circuito entre 0 enrolamento e a


massa, proceda da seguinte maneira:

a. Remova a escova de massa e conecte uma lampada de teste de


110 volts, conforme indicado na figura 11-4. A lampada de teste
nao devera acender.
Se acender, remova 0 conjunto de isola~ao da escova, observando
cuidadosamente a ordem em que as pe~a~ estao montadas. Remova os
tres parafusos passantes e separe as duas carca~as. Encoste uma
das pontas de teste da lampada a urn dos aneis coletores e a ou-
tra ao eixo do rotor. A lampada nao deve acender. Se acender, 0
conjunto do rotor esta em curto-circuito com a massa e devera
ser substituido.
Se a lampada nao acender, 0 curto-circuito estara sendo provoca-
do pelo conjunto de isola~ao da escova porque suas pe~as ou fo-
ram montadas erradamente ou estao danificadas e em curto com a
massa. Inspecione 0 porta-escova e a arruela de isolamento.
Substitua as pe~as, se danificadas. 0 conjunto de pe~as que fi-
xam 0 conjunto de isola~ao da escova na carca~a, deve ser sempre
instalado na seguinte seqUencia: porta-escova, terminal "FLD"
(campo), arruela de isolamento, arruela de pressao e parafuso de
fixa~ao.

11-10. INSPE<;AO

Inspecione a condi~ao dos componentes do alternador, prestando urna


aten~ao especial a condi9ao dos aneis coletores quanta a presen9a
de oleo, indica~oes de queimadura ou desgaste. Inspecione as esco-
vas quanta a desgaste e sinais de estarem prendendo no suporte ou na
carca9a.
Inspecione a superficie do rolamento do eixo do rotor e os rolamen-
tos no lade dos retificadores. Gire 0 rotor na carca~a para sentir
a aspereza do rolamento no lado da polia. Inspecione 0 retentor de

30 NGVEMB~Q 1.9$1

11-8
Se9ao_~XI
~EMBRAER
fEfl11Jm)l11rmJ/lE{]Tf1EJ~iJOO Sistema E1etrico

MASSA

12V BAT.

Figura 11-3. Verifica~ao da Corrente de Campo

~---~ADA DE TESTE

P/F'ONTE DE
110 VOLTS

Figura 11-4. Testes do Circuito de Campo

3Q NO~R01981

11-9
se9ao XI ~EMBRAER~
Sistemi;l. Eletrico
fEOTilflV!l[][JJ]/{EtmJ{j]-'J!0fl

graxa.> Inspecione os terminais do retificador, especialmente nas


conexoes, quanta ao estado da solda e tambem quanta ao isolamento.
o terminal do estator/retificador deve ser inserido nas fendas da
carca9a e colado com a cola MoPar N9 2299314 ou equivalente.

11-11. TESTE DOS RETIFICADORES (POSITIVO) (consulte figura 11-5)

Para testar os diodos retificadores, foi desenvolvido urn equipamen-


to especial, a caixa de teste C-3829, que possibilita a realiza9ao
do teste sem haver necessidade de abrir as conexoes em "Y", como
ocorre quando se usa 0 metodo da lampada'de teste.
Por serem muito curtos os fios na conexao em "y", e extremamente
dificil separa-los e conecta-los novamente de maneira correta. A
ferramenta C-3829 ajuda a ganhar muito tempo e tambem e precisa.
Isole 0 alternador da bancada de'metal, (se for 0 casQ) e alimente
a caixa de teste C-3829 com 110 volts. Conecte a garra jacare ao
terminal "BAT" do alternador e conecte com a ponta de prova 0 ter-
minal nu de cada retificador positivo, alojado no dissipador dos
retificadores.
A leitura do medidor para cada urn dos retificadores deve ser a mes-
rna. Fa9a sempre contato com os terminais 0 mais proximo possivel
dos retificadores.
Nao danifique a pelicula protetora do terminal e do corpo do reti-
ficador. Essa pelicula e usada como prote~ao contra a corrosao.
A leitura no medidor devera ser de no minimo 1,7 para os retifica-
dores bons. Quando dois retificadores estiverem bons e urn em curto-
circuito, a leitura nos retificadores bons sera baixa e no retifi-
cador em curto-circuito sera zero. Corte 0 terminal no retificador
defeituoso e a leitura nos dois retificadores bons subira ao nor-
mal. Quando urn dos retificadores estiver aberto, a leitura nele se-
ra baixa (1 amp ou menos) e nosoutros dois, estando bons, sera
normal.

11-12. ,TESTE DOS RETIFICADORES (NEGATIVO)

Para testar os retificadores negativos na carca9a, conecte a garra

30 N0VEMBRO 1981

11-10
-(EMBRAER se9ao XI
fErmJ!BJ·llfJDJlfErmJ[8)~iJOO Sistema·E1etrico

t
C-3829 RE'I'IE'ICAOORES
POSITIVOS

Figura 11-5. Teste dos Retificadores (Positivo)

-TO NOVEMBRO' ~9 81

11-11
Se~ao XI
Sistema Eletrico -<:EMBRAER'
[EflriJfR]·'7lfJJ}]/fE{f([JfE]·1l0D

jacare'da caixa de teste C-3829 a carca~a.


Con tate com a ponta de provas 0 terminal nu dos retificadores na
carca~a. 0 rnedidor indicara a condi~ao do retificador.
As indica~oes no teste serao as rnesrnas para os retificadores nega-
tivos da carca~a que para os retificadores positivos no dissipador.
Entretanto, 0 indicador dara a leitura no lado oposto da escala.

NOTA

Se a leitura de todos os tres retificadores


negativos for baixa, antes de condenar os
retificadores, verifique 0 estator quanta a
curto-circuito com a rnassa. Urn estator em
curto-circuito com a rnassa causara urna lei-
tura baixa para osretificadores negativos
. (rnontados na carca~a) •

NOTA

Duas situa~oes que podem causar avarias nos


retificadores sao condensadores defeituosos
e bateria instalada com a polaridade inver-
tida. Se a bateria foi instalada corretarnen-
te e os retificadores estiverern abertos,
teste 0 condensador com urn dispositivo de
teste de condensadores.

11-13. REMOGAO E INSTALA~AO DOS RETIFICADORES

Nunca sera dernais acentuar a irnportancia do uso de ferrarnentas


apropriadas para a rerno~ao e instala~ao dos retificadores. Urn con-
junto de ferrarnentas especiais foi desenvolvido para remover e ins-
ta1ar retificadores novos, sern danifica-los.

NOTA

Sornente deverao ser insta1ados retificado-

30 NOVEMBRO.1981

11-12
~EMBRAER se<;:ao XI
fErmJfH}·iJ(JJJ)lfErmJfH}~'1l00 Sistema Eletrico

C-3829

Figura 11-6. Teste dos Retificadores (Negativo)

30 NOVEMBRO~i981

11-13
se~ao XI i" ~EMBRAER':
Sistema E1etrico /EflYT1IE)·iJ[j[g)/fEfmJfEJ·llDD

res novos. Nao e recomendavel a reinsta1a-


~ao de retificadores uma vez que ja tenham
side usados.
Esse conjunto de ferramentas podera ser usado em todos os a1terna-
dores da Chrysler. Com 0 usc do conjunto C-3928 para remo~ao e ins-
ta1a~ao dos retificadores, dispensa-se 0 usc de uma prensa. Sao
insta1ados tres diodos retificadores nurn suporte dissipador e tres
na carca~a. Essa nova ferramenta e constituida de urn grampo e
adaptadores especiais.
o conjunto da ferramenta e composto pe10s seguintes componentes:
C-3928 - Grampo e Adaptadores
SP-3821 Adaptador de Remo~ao
SP-3818 Adaptador de Insta1a~ao
SP-3820 Suporte de Insta1a~ao

11-14. REMO~AO DOS RETIFICADORES (veja figura 11-8)

Apos cortar 0 terminal do retificador defeituoso, posicione 0 reti-


fieador a ser removido na bigorna (sobre 0 encosto do grampo) •
Posicione 0 adaptador de remo~ao SP-3821 sobre 0 retifieador. Gire
o pine roscado do grampo no sentido horario. Quando 0 pino estiver
se aproximando do adaptador, guie a espiga deste de modo a adaptar-
se no orifieio na extremidade do pino.
Poueo antes do pine descer totalmente, verifique de novo se 0 adap-
tador"esta eorretamente posicionado sobre 0 retificador. Continue
entao, a girar 0 pine ate que 0 retificador se solte do suporte.
Gire 0 pine roseado no sentido anti-horario. Remova 0 adaptador e 0
retifieador usado.
Remova do grampo 0 eonjunto de carca~a e posicione 0 suporte de
insta1a9do SP-3820 no encosto do grampo.

11-15.INS~ALA~0 DOS RETIFICADORES

Insta1e,o novo retificador, eorretamente na abertura


de onde foi retirado 0 retificador usad~", eertificando-se primeira-
mente de que a po1aridade esta correta. Os retificadores negativos

30 NQVEMBRO 1981

11-14
~EMBRAER Se9ao XI
fErrro&F11l1!JJlfEflfiJfB)~llOO Sistema Eletrico

SUl'OR1'E DE
~
sp-3820

Figura 11-7. Grampo C-3928 e Adaptadores

Figura 11-8. Remo9ao dos Figura 11-9. Instala9ao dos


Retificadores Retificadores

30 NOVEMBRO 1981

11-15
Sec;ao XI ~EMBRAER '
Sistema Eletrico fEllY1JmJ·llf](J]]/IE07illBJ·llOf1' .

estao"marcados com numeros pretos e os positivos, com vermelhos.


Recoloque a carcac;a com 0 retificador no grampo, localizando a
abertura sobre 0 suporte de instalac;ao.
Com 0 adaptador de instala~aoS?-38l8 posicionado sobre 0 retifica-
dor, gire 0 pine roscado no sentido horario.
Guie a espiga do adaptador de maneira a se adaptar ao pine roscado~

Continue girando 0 pine roscado ate proximo ao encosto.

Verifique cuidadosamente 0 posicionamento


correto do adaptador sobre 0 retificadoi, e
certifique-se de que 0 retificador esta bern
instalado na abertura.

Gire 0 pine roscado no sentido horario comprimindo 0 retificador em


seu lugar ate que este se encaixe completamente. Esta situa9ao sera
facilmente percebida. Remova a carca~a do grampo e inspecione 0 re-
tificador para certificar-se de que foi instalado corretamente.

NOTA

Descasque todos os fios na regiao da solda.


Molde 0 rabicho do retificador no conector
ao qual sera soldado, tomando muito cuidado
para nao remover a pelicula protetora. Para
proteger 0 retificador contra sobreaqueci-
mento, aperte com urn alicate de bico lange
entre 0 retificador e 0 ponto a ser soldado.
o alicate absorvera 0 calor para proteger 0
retificador. Em circunstancia algurna, use
fundente acido ou fio de solda com nucleo'de
fundente aci~o. Use somente solda com nucleo
de resina. A solda deve estar suficientemen-
te quente para escorrer e formar urna conexao
homogenea. Juntas fei tas com solda fria quebram
30 NO~O, 1~H3~1

11-16
-<EEMBRAER' se~ao XI
·fEtmlfBJ-llOW!IE[ffV(9]-'1l00 Sistema Eletrico

\ \:
'\

\
\
\

.,- .
, ': r\

~" -..;...;..

CONDUIDR 00 ESTA'IOR

<nIDU'IDR DE RE'I'IE'ICAOOR

Figura 11-10. Soldagem do Condutor do Retificador

30 NOVEMBRO ·.. 1 .981

11-17
se~ao XI
Sistema E1etrico

facilmente. Uma boa conexao de solda deve


ser lisa, enquanto urna rna solda (fria) sera
aspera e esburacada.

NOTA

Apas soldar, para esfriar rapidamente a co-


nexao, encoste urn pano Umido na mesrna. Isso
ajudara na forrna~ao de urna junta salida.

Com 0 retificador corretamente instalado, teste-o para certificar-


se de que nao foi danificado durante a insta1a~ao. Se os fios foram
puxados para fora da carca~a, fixe-os n0vamente no lugar.

11-16. TESTE DOS ENROLAMENTOS DO ESTATORQUANTO A LIGA~AO ! MASSA

Os enrolamentos do estator sao isolados do nucleo. Uma ruptura no


isolamento que perrnita a urn fio nu encostar no nucleo, aterrara 0
enro1amento, irnpossibi1itando 0 fornecirnento de energia.
Para testar 0 estator quanta a 1iga~ao a rnassa (corn as .carca~as
separadas), puxe 0 estator para fora da .carca~a e co10que al-
guns blocos de madeira, de aproximadarnente 12,7 rom (0,50") de es-
pessura entre 0 estator e a carca~a, para mante-los separados.
Usando uma lampada de teste de 110 volts, conecte urna das pontas de
prova no nucleo e a outra ern urn dos condutores do retificador, cer-
tificando-se de que ha urna boa conexao eletrica em ambos os pontos.
A 1ampada nao devera acender. Se a lampada acender, significa que
os enro1amentos estao fazendo contato com 0 nucleo (rnassa), sendo
necessario substituir 0 estator.

11-17. TESTE DOS CONDENSADORES DO ALTERNADOR

Os condensadores sao usa~os em conexao corn os alternadores para su-


primir ~ua1quer vo1tagem de pica mornentanea. ~ indispensavel, por-
tanto, testar 0 condensador durante os servi~os rea1izados no a1-

30 NOVEMBRO 1981

11-18
Se<sao XI
~EMBRAER Sistema E1etrico
fE/Jfi][B)·llflUJ/fErmJfB)~ilOO

IAMPADA DE 110 VOLTS

Figura 11-11. Teste dos·Enro1amentos do Estator

30 NOVEMBRO 1981

11-19
Se<s=ao XI
Sistema E1etrico

ternador.
Isso vale especia1mente quando os testes acusam retificadores aber-
tos ou em curto-circuito.
o condensador esta montado no 1ado interno do a1ternador, sendo 1i-
gada a carca<s=a (massa) e ao terminal "BAT" do a1ternador.
Conecte 0 dispositivo de teste de condensadores no parafuso do ter-
minal "BAT" do a1ternador e no condutor-massa-desconectado.

Nao deixe que as pontas de prova ou garras


do teste encostem na carca<s=a ou nos termi-
nais do retificador, pois os retificadores
poderao ser danificados.

A capacidade especificada para os condensadores e


de 0,5 ± 9,1 MFD
(min) •
Substitua os condensadores com baixa capacidade, em curto-circuito
ou com alta resistencia em serie.

11-18. REMOGAO DO ROLAMENTO DE AGULHAS DA CARCAGA (consu1te figura


11-12")

Se na inspe<s=ao for constatado 0 ro1amento defeituoso, e1e deve ser


substituido.
o ro1amento e encaixado na carca<s=a per meio de pressao. Para prote-
ger a carca<s=a, e necessario apoia-1a com a ferramenta C-3925, en-
quanta se pressiona a ferramenta C-3770A para extra<s=ao do ro1amen-
to.

NOTA
A ferramenta C-3925 e uma ferramenta com
ambas as extremidades uti1izaveis: Uma so
se encaixara nos a1ternadores com rebaixa-
mento para 0 retentor de graxa e a outra ex-
30 "NOVEMBRO ..1:9-8J.

11-20
~EMBRAER S~ao XI
I fEflri]rBVllflUJ!fErmJrBH7JOO Sistema Eletrico

tremidade e usada como suporte para as car-


ca9as sem 0 rebaixamento para 0 reten~or de
graxa.

11-19. INSTALA~AO DO ROLAMENTO DE AGULHAS NA CARCA~A (consulte


figura 11-13)

Suporte a carca9a na ferramenta C-3925 e encaixe 0 rolamento ria


carca9a . com 0 usa daferramen.ta SP-3381. A ferramenta SP-3381 tern
uma extremidade concava que e'moldada para encaixar na extremidade
. ~.

do rolamento. 0 usa dessa ferramenta e essencial, para evitar que 0


rolamento se danifique.
A face da ferramenta foi rebaixada para evitar que seja aplicada
pressao sobre 0 centro do rolamento. 0 uso de urn objeto plano para
pressionar 0 rolamento pode distorce-10 deixando-o baru1hento. A
ferramenta SP-3381, deixara 0 ro1amento na posi9ao adequada. Quando
a ferramenta encostar na carca9a, 0 ro1amento estara montado na
distancia apropriada.

NOTA

Os rolamentos novas sao pre-1ubrificados;


nao e necessaria nem deve ser feita qual-
quer lubrific~9ao adiciona1.

11-20. REMO~AO DA POLIA DE ACIONAMENTO

A po1ia de acionamento e ajustada fixamente no eixo do rotor. A po-


1ia e removida com 0 extrator C-4068. A uti1iza9ao desse extrator,
na remo9ao da po1ia, evitara que esta se danifique.

11-21. REMO~AO DO ROLAMENTO DO TERMINAL DE ACIONAMENTO

o ro1amento do terminal de acionamento e


ajustado fixamente no eixo
do rotor. Esta preso a carca9a por urn retentor. 0 retentor e cons-
truido de a90 para mo1a e tres garras integrais que se prendem so-
bre 0 ressa1to da carca9a.

30 .No.vEMBRO~:J.-981

11-21
Se9ao XI
~EMBRAER;
-Sistema Eletrico
!E[f(j]{gvlllJ(JJJlrerrrofffF7100

Liber~e a carca9a do terminal de acionamento ou removendo as tres


porcas retentoras ou soltando as tres garras integrais com uma cha-
ve de fenda.
A carca9a pede entao ser removida, batendo-se levemente no eixo
do rotor com urn martelo macio, enquanto·se segura a carca9a.
Remova do rotor 0 rolamento do terminal de acionamento usando
o extrator C-4068 e seus adaptadores especiais,da seguinte ma-
neira:

a. Posicione 0 parafuso central da ferramenta C-4068 no eixo do ro-


tor.

b. Coloque a extremidade fina inferior dos adaptadores SP-3375, es-


pa9ados igualmente, sob 0 rolamento e a extremidade superior dos
adaptadores ao redor do parafuso central.

c. Prenda os adaptadores e 0 parafuso central na posi9ao corn a fer-


ramenta luva.

A ferramenta luva deve encostar no rolamen-


to, ou os adaptadores poderao ser danifica-
dos.

d. Girando 0 parafuso central enquanto se segura 0 corpo externo da


ferramenta, extrair-se-a 0 rolamento do eixo.

11-22. SUBSTITUI~AO DOS AN~IS COLETORES

Aneis coletores danificados devem ser substituidos. Ha dois tama-


nhos a disposi9ao.
o eixo do rotor e serrilhado e os aneis coletores devem ser pres-
sionados na superficie serrilhada do eixo.
Os aneis coletores possuem urn diametro interne maior e devem ser
pressionados SOMENTE no eixo serrilhado.
o ...
o eixo tern urn retentor de graxa e urn isolador. retentor e pres-

30 NOVEMBRO· 198L

11-22
-EEMBRAER se~ao XI
!E!iTiJ{E)l7lf]{gJ/[EurnfHFll00 Sistema E1etrico

SP-3381

. C-3925

Figura 11-12. Remo~ao.do Rolamen- Figura 11-13. Insta1a~ao do Ro-


to de Agulhas da Carca~a 1amento de Agulhas da Carca~a

RETEN'IDR 00
OOIAMEN'ro

Figura 11-14. Remo~ao da Figura 11-15. Remo~ao do Ro1amen-


Po1ia de Acionamento to do Terminal de Acionamento

30 NOVEMBRO 1981

11-23
Se~ao XI
Sistem~ Eletrico i~EMBRAER.· \:
eJror8j·1!fJJJJlED11JIEHll00 '

sionado sobre 0 isolador na frente dos aneis co1etores. Os rotores


nao podem ser trocados par rotores usados em a1 ternado.res. sem 0 re-
baixe na carca~a do retificador.

11-23. REMO~AO DOS AN~IS COLETORES (consulte figura 11-16)

a. Retire a solda nos terminais do enrolamento do rotor.


b. Retire 0 retentor de graxa com urn alicate de corte diagonal.

c. Usando uma ta1hadeira corte 0 cobre dos ~neis coletores em pon-


tos opostos (180 o distantes) •
d. Quebre 0 isolamento e retire 0 anel.
e. Limpe qualquer sujeira e particulas deixadas pelo anel anterior.

f. Raspe a face do ventilador para garantir que esta e~teja lisa.

g. Limpe a superficie do eixo, na area em que faz contato com 0


diametro interne do anel, como tambem as extremidades dos condu-
tores do enrolamento do rotor.

11-24. INSTALA~AO DOS AN~IS COLETORES (consulte figura 11-18)

Para a insta1a9ao dos aneis co1etores, proceda de acordo com as se-


guintes instru90es (consulte figura 11-20):
1. Posicione 0 anel coletor no eixo do rotor de maneira que os
olhais de soldar fiquem alinhados com as condutores do enro-
lamento do rotor.
2. eoloque a ferramenta de montagem C-3900 sobre 0 eixo do ro-
tor e 0 anel coletor.
3. Posicione 0 conjunto em uma prensa para eixos e pressione 0

anel co1etor no eixo ate que 6 mesmo encoste no ventilador


do rotor.

4. Enrole 0 condutor'do anel coletor da escova· isoLada no


olhal de soldar e fixe firmemente com solda de nu-
cleo de resina.

30 NQVEMBRO 1981

11-24
--EEMBRAER Se~ao XI
(EfmJraJ·illlUl/fEornfB)~ilO[l Sistema E1etrico

ANEL mLE'IDR

FIO GUIA--__
FIO GUIA
SOIDAOO NJ
roIDuroR

ANEL mLE'IDR
USAOO----

Figura 11-16. Remo9ao Figura 11-17. A1inhamento


do Ane1 Co1etor do Ane1 Co1etor

lSOLAOOR

FIO GUIA

.ANEL
COLE'IDR
RO'IDR

Figura 11-18. Insta1a9ao Figura 11~19 .. Insta1a9ao


do Ane1 Co1etor I do Retentor

3.0 ~MBR~ jl981

11-25
.- Sec;ao XI
Sistema Eletrico

5: Enrole no condutor do campo 0 fio do anel coletor da escova massa,


no olhal de soldar localizado a 180 0 do olhal do anel cole-
tor e fixe com solda de nucleo de resina.
6. Teste os aneis coletores quanta a ligac;ao a massa com uma
lampada de teste de 110 volts; encoste uma das pontas de
prova a sapata do polo do rotor e a outra, nos aneis coleto-
res. A lampada nao devera acender. Caso acenda, significa
que os aneis coletore~ estao em curto-circuito com a massa,
possivelmente devido a uma ligac;ao com a massa do condutor
isolado do campo, durante a instalac;ao do anel coletor. Se 0
rotor nao estiver ligado a massa, passe levemente lixa 00 na
superficie do anel coletor e monte 0 alternador.

11-25. INSTALA~AO DO RETENTOR DE·GRAXA

Se 0 ponto de soldagem, onde 0 condutor do enrolamento do campo do


rotor foi soldado ao olhal do anel de isolac;ao da escova, tiver uma
ponta aguda ou se tiver solda excessiva, desbaste com uma lima ou
raspador, antes de instalar 0 isolador do retentor de graxa. Caso
ja esteja liso, coloque 0 isolador de fibra no eixo e pressione 0
retentor (lado em forma de copo virado para a ponta do eixo) no ei-
xo com a ferramenta C-392l numa prensa para eixos.

11-26. INSTALAGAO DO ROLAMENTO DO TERMINAL DE ACIONAMENTO

Coloque 0 rolamento selado do terminal de acionamento na carcac;a de


acionamento e ins tale 0 retentor do rolamento. Prenda devidamente
as garras retentoras.
Se 0 rotor e seus componentes nao requerem nenhum servic;o, posicio-
ne 0 rolamento e 0 conjunto da carcac;a de acionamento no eixo do
rotor, e, segurando as pec;as na ponta do eixo do rotor, encaixe 0
rolamento e 0 conju~to da carcac;a de acionamento no eixo do rotor
com 0 uso de uma prensapara eixos e a ferramenta C-3858.

30 NOVEMBRO 1981

11-26
se~ao XI
~EMBRAER­
Sistema E1etrico
~flYJJ[8F7lfJUJlfErmJ@]·LJOO .

OUIAL DE SOLDAR 00
OLHAL DE SOLDAR 00 ANEL DA' ESCOVA ISOLADA
1 ANEL DA ESCOVA-

MASSA

OLHAL DE SOLDAR 00
ANEL DA ESCOVA
ISOLADA.

APLIQUE SOLDA aM
NOcLro DE RESINA
TIPO ANTIGO TIPO mDERNO

Figura 11-20. Pontos de Solda

CAFCN;A POLIA
FERRAMENI'A PARA· DE
FIXAR POR PREssAo ACIONAMENTO
C-3858 REI'EN'IOR 00
ROLAMEN'ID

RO'IDR
CAFCN;A
DE
ACIONAMENTO
EIXO 00 RO'IDR
Figura 11-21. Insta1acao da RO'IDR Figura 11-22. Insta1a~ao
Carca<;a e Ro1amento de Acionament da Po1ia

30 NOVEMBRe~1981

11-27
._se~aoXI ~EMBRAER. .
Sistema E1etrico fEIl1flIEJ-'1lf1D]/[SJriJliVlJOO

Certifique-se de que 0 r01amento esta apru-


mado na ponta do eixoi casoe1e seja insta-
1ado desa1inhado, ficara danificado. Prense
o r01amento no eixo do rotor, ate que fa9a
contato com 0 ressa1to do eixo do rotor.

11-27. INSTALA~AO DA POLIA

Insta1e a po1ia no eixo do rotor, uti1izando-se de uma prensa para


eixos, antes que a carca9a do retificador seja montada na carca~a

de acionamento.

ATENCAO I
Nao prense a po1ia com torno de bancada.
Use uma prensa.

o -
eixo deve servir de suporte enquanto a po1ia e prensada, com a
pressao sendo ap1icada no centro da p01ia.

NOTA

Nao exceda ~OO 1ibras de pressao. Prense a


p01ia no eixo do rotor ate que a p01ia en-
coste na face interna do ro1amento do termi-
nal de acionamento.

11-28. MONTAGEM DOS SUB-CONJUNTOS DAS CARCA~AS

Posicione 0 rotor e 0 conjunto da carca9a de acionamento sobre a


carca9a dos retificadore~. Alinhe os orificios dos parafusos da
carca9a de acionamento, com os do estator e os da carca9a dos reti-
ficadores.

30 NOVEMBRO. 198.L

11-28
~EMBRAER Se'9ao XI
1S11T18J·iJ[JgJ/fEfI11]fRH1100 Sistema Eletrico

Comprima manualmente 0 estator e ambas as carca9as e ins tale' os pa-


rafusos;
Instale 0 porta-escovas e a escov.a,' 0 terminal, a arruela de isola-
mento, a arruela de pressao e 0 parafuso de fixa9ao do terminal.
Instale a massa da escova e 0 parafuso de fixa9ao.
Gire a polia lentamente, com a mao, para certificar-se de que as
pas do ventilador do rotor nao encostam nos terminais dos retifica-
dores e do estator.
Apos instalar 0 alternador no motor, sempre teste 0 sistema comple-
to de carga, para certificar-se de que esta funcionando corretamen-
teo

NOTA
Em cada montagem do alternador, devem-se
instalar novas plaquetas de trava nos para-
fusos passantes. Aplique, por igual, urn tor-
que de ate 25 libras aos parafusos pass antes
e dobre as orelhas das plaquetas de trava
contra a cabe9a do parafuso. Verifique a
correia quanta a tensao adequada.

11-29. TESTE DE OPERA<;AO EM BANCADA

Esse teste deve ser realizado em condi90es ambientes e e constitui-


do de quatro verifica90es, as quais devem ser feitas rapidamente
para evitar que haja superaquecimento dos enrolamentos. Sao elas:

NOTA
Para os testes 3 e 4, pode-se utilizar exci-
ta9ao externa do campo, mas esta devera ser
removida e substituida pela auto-excita9ao
para que se obtenha AMPERES DE SA!DA (con-
suIte figura 11-23 para as conexoes do me-
didor) •

3~. NOVEMBRO'-L98l

11-29
Secs:ao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAER
fEurvmVi!fmJlEf1T[J{8]'iJOO

1. Com 0 alternador parado, aplique 15 volts entre 0 terminal


da bateria e a massa do alternador, com tal polaridade que
os retificadores bloque~rao 0 fluxo da corrente (positivo da
fonte para 0 positivo do alternador). Observe a corrente re-
versa do retificador, a qual nao'devera ser de mais que 1
miliampere.

2. Com 0 alternador parado, aplique 15 volts ao circuito de


campo e esteja atento a corrente de campo. Esta devera ser
de no minimo 3, 3 amps e no maximo de 3, 6 amps.

3. Acione 0 alternador a 1500 RPM com uma carga eletrica ligada


ao alternador. Ajuste a carga de modo a obter 15 volts. A
saida liquida (nao incluindo a corrente de campo) nao devera
ser de menos que 26,5 amperes.

4. Acione 0 alternador a 2500 RPM com uma carga eletrica ligada


ao alternador. Ajuste a carga de modo a obter 15 volts. A
saida llquida (nao incluindo a corrente de campo) nao devera
ser de menos que 49,0 amperes.

11-30. TESTE DE SA1DA COM ESTABILIZA~AO T~RMICA

Para determinar a saida termicamente estabilizada, 0 alternador de-


vera ser acionado com urn mecanismo de acionamento adequado. Durante
o teste, deve-se estar atento ao que se segue (consulte figura 11-
23 quanta as conexoes do medidor) •

a. Voltagem de saida do alternador.

b. Corrente de salda do alternador.

c. Corrente de campo.

d. RPM do alternador.
Acione 0 alternador na RPM suficiente para obter ~4 volts no
terminal da bateria no alternador. 0 alternador deve ser auto-
excitado; (por outro lado), nenhuma carga externa deve ser apli-
cada. Uma fonte externa de corrente continua podera ser utiliza-
da para polarizar 0 campo, mas ela devera ser retirada assim que

30 NOVEMBRo 1981

11-30
~EMBRAER Secao XI
{ErmJBFllflID/fEflfi]fB)-flOO Sistema E1€tric9

AMPERES DE SAiDA

'I'.ERMmAL DE
__ -----4A~------_

SA!DA

AMPERES
A CM1PO

VOLTAGEM
v DE SA1DA
'IES'IEOO
ALTERNAOOR

TERRA

Figura 11-23. Conexoes do Medidor para Testes de Desempenho do


A1ternador

30 Ne~MBRO.1981

11-31
Se~ao XI 'ftEMBRAER·;
Sistema Eletrico tSJrillP1JflDJ/fEIJri1SJ·llOO

o alternador estiver auto-excitado. Mantenha 14 volts, com carga


zero, ajustando as RPMs par urn periodo de 15 minutos, durante 0

qual, os dados acima especificados deverao ser anotados.


Aplique uma carga eletrica ao alternador e aumente a velocidade
para obter uma saida de 5 amperes (nao incluindo a excita~ao de
campo), a 14 volts. Mantenha essa condi~ao por 15 minutos, ajus-
tando as RPMs. Ao final desse periodo, anote os dados acima es-
pecificados.
Mantenha a voltagem de saida em 14 volts e varie a carga a in-
tervalos de 5 amps. A cada intervalo de 5 amperes, deixe trans-
correr urn periodo de estabiliza~ao de 15 minutos, mantendo a
saida constante, variando as RPMs. Anote os dados requeridos a
cada intervalo. Continue esse procedimento ate se obter a saida
maxima (aproximadamente 10.000 RPM).

11-31. REGULADOR DE VOLTAGEM (Wico)

11-32. VERIFICA~AO DO REGULADOR DE VOLTAGEM

o regulador de voltagem e uma unidade completamente transistoriza-


da, sendo todos os seus componentes encapsulados em epoxi, 0 que
torna impraticaveis quaisquer servi~os de reparos nos mesmos, e,
caso 0 regulador nao cumpra as especifica~oes, devera ser substi-
tuido. 0 regulador pode ser testado atraves do seguinte procedimen-
to:

a. Certifique-se de que a bateria esta completamente carregada e em


boas condi~oes.

b. Verifique 0 alternador, de acordo com as instru~oes do fabrican-


te, para averiguar se 0 mesmo esta funcionando corretamente.
Esse teste deve ser feito com 0 regulador fora do circuito. Fin-
do 0 teste, reconecte 0 regulador ao circuito.

c. Utilize urn voltimetro de precisao e boa qualidade, com uma es-


cal a de 15 volts pelo menos.

d. Conecte 0 terminal positivo do voltimetro no fio vermelho da

30 NOVEMBRO 1981

11-32
segao XI
.~EMBRAER·
Sistema E1etrico
fEfffilfBF71fIDJlfErmJ®·i/OO

fia~ao do regulador ou bloco de terminais. Conecte 0 terminal


negativo do vo1timetro na carca~a do regulador. (Nota) Nao
conecte 0 voltimetro no terminal para a bateria porque 0 regula-
dor foi projetado para compensar a resistencia contida na fia-
-
~ao.

e. Com 0 alternador girando a RPM suficiente para produzir metade


da condi~ao de carga, ou, urna saida de aproximadamente 2S ampe-
res, a leitura no voltimetro devera estar entre 13,6 e 14,3
volts. A temperatura ambiente durante 0 teste devera estar entre
lOoC e 38 0 c (SOoP e lOOop) •
~

f. 0 dissipadorde calor ou carca9a do regulador de voltagem e a


conexao-massa do sistema eletronico. Assim sendo, se essa urtida-
de for testada em bancada, e
de suma importancia instalar urn fio
nQ 14 entre a carca~a do regulador e 0 alternador. Caso 0 regu-
lador naoatue entre 13,6 e 14,4 volts, Uma das seguintes condi-
90es podera existir:

1. Atua, mas foradas especifica~oes. 0 regulador esta descali-


brado e deve ser substituido.

2. 0 voltimetro continua a indicar a vo1tagem da bateria.

a. Conexoes frouxas ou abertas na fia~ao.

b. 0 regulador esta "aberto".

3. A voltagem continua a se elevar.

a. A carca9a do regulador nao esta ligada i massa.


b. 0 regu1ador esta em curto-circuito; deve ser substitui-
do.
g. Alguns itens a verificar em caso de falha sao:
1. Conexoes frouxas ou soltas.

2. Ma liga~ao da massa a carca~a do regu1ador.


3. Enrolamento do a1ternador em curto-circuito.
4. Fio amarelo ligado a massa· (isso-causara fa1ha instantanea).

30_ NOVEMBRO:' 1981

11-33
Se9ao XI
Sistema Eletrico -<EEMBRAER
fErmJrm'iJfJU)/fErmJfE]-1l0D

5~ Regulador desconectado, enquanto 0 circuito .estiver energi-


zado.

6. Opera9ao do alternador com 0 circuito aberto (bateria des-


conectada) •

11-33. RELg DE SOBREVOLTAGEM (Wico)

11-34. VERIFICA~AO DO RELg DE SOBREVOLTAGEM

o rele pode ser testado usando-se urn voltlmetro de boa qualidade,


que tenha uma escala de 20 volts pel0 menos, e uma fonte de energia
adequada de pelo menos, 20 volts ou entao pilhas suficientes com urn
divisor de voltagem para regular a tensao desejada. 0 equipamento
de teste pode ser conectado, procedendo-se conforme segue:

a. Ligue B+.ao terminal "BAT" do controle de sobrevoltagem.


b. Ligue B- a carca9a do controle de sobrevoltagem.

c. Certifique-se de que ambas as conexoes estao firmes e ligadas a


uma superflcie limpa e polida.
d. Ligue 0 condutor positivo do voltlmetro no terminal "BAT" do
controle de sobrevoltagem.

e. Ligue 0 condutor negativo do voltlmetro a carca9a do controle


de sobrevoltagem.

f. 0 controle de sobrevoltagem e regulado para operar dentro da


faixa de 16,2 a 17,3 volts. Regulando-se a voltagem, urn "clique"
podera ser ouvido, quando 0 rele operar.

g. Caso 0 rele de sobrevoltagem nao opere dentro da faixa de 16,2 a


17,3 volts, devera ser substituido.

11-35. VERIFICA~AO DA TENSAO DA CORREIA DO ALTERNADOR

A correia'do alternador, estando corretamente instalada, tensionada


e verificada periodicamente, apresentara urn desempenho satis fatorio.
Entretanto, uma correia tensionada incorretamente tera urn desgaste
I rapido e come9ara a escorregar, reduzindo a producao de corrente.

30 NOVEMBRO ~98l

Rev. 1 - SETEMBRO 1986

11-34
Se~ao XI
~EMBRAER Sistema Eletrico
fEfmlf$J-'lllJfl1J/!EtmJfffH711J1J

Consequentemente, a correia devera ser verificada quanta a tensao


adequada j a na sua instala~ao, apos 25 horas de opera~ao e a cada
100 horas dai por diante.
o metodo para verifica~ao da tensao da correia e simples e requer
pouco tempo para sua execu~ao. Este metodo de verifica~ao de tensao
da correia consiste ern medir 0 torque necessario para que a correia
escorregue na polia do alternador e e executado como segue:

a. Aplique uma chave de torque a porca que prenda a polia no alter-


nador e gire no sentido horario. Anote 0 torque indicado na cha-
ve no momento ern que a polia escorrega.

b. Compare 0 torque indicado no item 1 corn 0 torque especificado na


tabela abaixo. Aj uste a tensao da correia de acordo corn a tabela.

TIPO DA LARGURA DA CONDIC;AO TORQUE INDICADO NA POLIA DO


CORREIA CORREIA ALTERNADOR

Borracha 0,375" Nova 11 a 13 Ibs/pes


Borracha 0,375" Usada 7 a 9 Ibs/pes
Borracha 0,500" Nova 13 a 15 Ibs/pes
Borracha 0,500" Usada 9 a 11 Ibs/pes
Plastica 0,328" Nova 11 a 13 Ibs/pes
Plastica 0,328" Usada 7 a 9 Ibs/pes

- - - - - ---------"-..,._----.. _ .. ..
-~._-----_.,-_._ _- _._----------- ._ .. __ ._-----

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986

11-35
Seerao IX
~EMBRAER
Seerao 'de Cornbustive1 IEfmlW·iJ[](JJ}/fEurnW·llOO

11-36. MOTOR DE PARTIDA (Presto1ite)

11-37. DESCRI<;AO

o motor de partida e consti tuido de seis componentes principais:


o conjunto da carcaera e comutador, a armadura, 0 conjunto da carca-
era e campo, 0 a1ojamento de engrenagens, 0 a1ojamento do pinhao e 0

conjunto de acionamento Bendix (veja a figura 11-24).

/
11-38. OPERA<;AO

Quando 0 circuito de partida e energizado, a corrente da bateria e


ap1icada ao terminal do motor de partida. A corrente passa atraves
dos enro1amentos do campo, criando urn forte campo magpetico. Ao mes-
mo tempo, ·a corrente' passa atraves das escovas em diregao ao comu-
tador e atraves dos enro1amentos da armadura em diregao a massa.
A forera' magnetica criada na armadura, juntamente com 0 campo criado
nos enro1amentos do campo, farao a armadura girar.

30 NOVEMBRO 1981
Rev. 1- SETEMBRO 1986
11-36
~EMBRAER se<;ao XI
fErmJreJ·lJ[J[fJ]!IE{ff[)fBJ~LlOO Sistema Eletrico

-
•. <nmJNro DI'. Cl\H:l\CA
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. . - - - - - - - - - KJIA DO a:mtNlO IE ESalIIAS
TAK'A IE lNSPEl;1O
~--- ROLAMENI'O DE ESPERAS - SEIAllO
J\IlM1\OORA

/
<XlNJUNro 00 ALOJAMEN'ID
DE ENGRENAGENS

PUICA RE:lENIORA
ARRUEtA
' - - - - EN:lRENAl:Dt
'-- R:lIAI£NIO IE AGJUIl\S

"BfN)IX"
EIJ«:> IE ACIC:l/WEl.'lt) DO
PINHi\o "
AV;;~C'
ARRtlELA

r§;

Figura 11-24. Vista Exp10dida do Motor de Partida

30 NOVEMBRO·1981

11-37
se~ao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAEFI
IEtmlfBJl llfJIjJ/IE(Jf[)[ffJ-'7100

o mecanismo no terminal de acionamento do eixo da armadura estende-


se ate 0 interior do alojamento de engrenagens, onde e suportado
por urn rolamento de roletes. 0 mecanismo se casa corn os dentes da
engrenagem de redu9ao que aciona 0 eixo "Bendix". 0 eixo e chaveta-
do a engrenagem de redu9ao. 0 conjunto de acionamento Bendix e fi-
xado em sua posi~ao no eixo por meio de urn pino espiralado de tra-
va. 0 eixo e suportado no alojamento de engrenagens por urn rolamen-
to de roletes selado e no alojamento do pinhao por urn rolamento de
bronze grafitado.
Quando a armadura gira a engrenagem de r~du9ao, 0 pinhao de aciona-
mento Bendix se engraza nacremalheira do volante por inercia e a
a9ao das roscas do parafuso da luva Bendix. Urn pino de deten9ao se
engraza em urn entalhe nas roscas do parafuso, de modo a evitar 0
desengrazamento, caso 0 motor nao de partida, quando 0 circuito de
partida for .desenergizado.
Quando 0 motor alcan9a urna velocidade predeterminada, a a9ao cen-
trifuga for~a 0 pine de deten9ao para fora do entalhe no eixo do
parafuso e permite que 0 pinhao se desengraze do vo~ante.

11-39. MANUTEN~AO

o circuito de partida deve ser inspecionado a intervalos regulares,


cuja freqhencia estara condicionada a quantidade e condi90es de
servi~o nas quais a aeronave e operada. Recomenda-se que essas ins-
pe~oes sejam efetuadas a cada 100 horas e incluam 0 seguinte:

a. A bateria deve ser verificada com urn densimetro para se ter cer-
teza de que esta completamente carregada e abastecida de agua
aprovada ate 0 nivel adequado. Urn teste de carga devera ser fei-
to para se determinar a condi~ao da bateria. Havendo acumulo de
sujeira ou corrosao na bateria, esta devera ser limpa com uma
solu~ao de bicarbonato de sadio e agua. Certifique~se de que nao
entrou .solU9ao nos elementos da bateria.

b. A fia~ao do circuito de partida devera ser inspecionada quanta a


condi~ao das conexoes no tocante a limpeza, firmeza e isolamento
perfeito. Urn teste de perda de voltagem devera ser feito para

30 NOVEMBRO 1981

11-38
Se9ao XI
Sistema Eletrico

localizar qualquer conexao de alta resistencia que iria afetar a


eficiencia do motor de partida. Esse teste e feito corn urn volti-
metro de baixa voltagem, enquanto 0 motor e acionado, ou a apro-
ximadamente 100 amperes, e os seguintes limites deverao ser res-
peitados:

1. Perda de voltagem do poste-terminal isolado da bateria ao


terminal do motor de partida, 0,3 volts, no maximo.

2. Perda de voltagem do poste-terminal negativo (massa) da ba-


teria ao terminal da carca9a do motor de partida, 0,1 volt,
no maximo.

NOTA

Se a perda de voltagem ultrapassar os limi-


tes acima especificados, deverao ser feitos
testes adicionais ern cada parte do circuito,
para localizar a conexao corn alta resisten-
cia.

c. Dispensa-se qualquer lubrifica9ao no motor de partida, exceto


nos casos de revisao geral. Neste caso, lubrifique 0 eixo intei-
ro sob 0 conjunto de acionamento Bendix enchendo as ranhuras do
eixo da armadura na ponta de acionamento e a caixa de rolamentos
corn 37 a 57 gramas (1,3 a 2,0 on9as) de graxa a base de sabao
litico n9 1925 MOLITEX "0" ou equivalente.

d. 0 motor de partida devera ser operado, por alguns segundos, corn


a chave de igni9ao desligada para se ter certeza de que 0 pinhao
engraza corretamente e gira livremente sem emperrar ou fazer ba-
rulho excessivo. Apos esse procedimento, deve-se dar a partida
ao motor duas ou tres vezes para ver se 0 pinhao desengraza cor-
retamente, quando 0 motor e desligado.

11-40. RECONDICIONAMENTO

Se durante a inspe9ao acima for notada qualquer dificuldade no mo-

30 NOVEMBRO 1981

11-39
se~ao XI
Sistema Eletrico ~EMBR-AER
~fni]mJ'ilflWlfEfl17][ff}'llOO

tor de partida, 0 mesmo devera ser removido do motor para limpeza e


reparos.

11-41. REMOl;AO

Para remover 0 motor de partida do motor, desconecte, primeiramen-


te, do polo terminal da bateria, 0 cabo-massa para evitar que haja
curto-circuito. Desconecte, 0 terminal do motor de partida, 0 con-
dutor e retire os parafusos de montagem. 0 motor podera, entao, ser
removido e levado a uma bancada para 0 recondicionamento.

11-42. DESMONTAGEM

a. Remova os parafusos da carca~a do comutador e retire-a juntamen-


te com a armadura. Levante asescovas e prenda-as em posi~ao
elevada •.Use urn extrator para remover da armadura a carca9a.
Use urn extra tor especial de rolamentos para remover 0 rolamento
de esferas selado do eixo da armadura.
b. Remova os parafusos da carca9a que prendem 0 alojamento das en-
grenagens na carca9a. Remova os parafusos e porcas que prendem 0

alojamento de engrenagens ao alojamento do pinhao e separe as


duas unidades. Puxe 0 eixo Bendix do alojamento do pinhao. Nao
perca 0 espa9ador de a~o que esta localizado na extremidade do
pinhao do eixo. Remova, do eixo, a engrenagem de redu9ao, chave-
ta meia-lua e espa9ador de a90.

c. Gire 0 pinhao Bendix ate que este trave na posi9ao estendida.


Localize 0 pine de trava e use urn pun~ao para remove-lo. Empurre
o conjunto de acionamento para fora do eixo. Nao tente desmontar
o conjunto de acionamento e nao 0 mergulhe em solvente de limpe-
za.
d. Para remover os rolamentos de roletes do alojamento de engrena-
gens·, utilize uma' prensa para eixos apropriada. NAO USE MARTELO.
Cada pe9a devera ser iimpa e inspecionada quanto a desgaste ou
avarias excessivas. Os rolamentos deverao ser verificados quanta
a folga correta e vestigios de aspereza ou fric9ao. Oleo e su-
30 NOVEMBRO 1~9al

11-40
~E'lVIeR-AER se9ao XI
fEtmJ!EJ·ilfJDJllEl1'fI]!EJ~LlOO Sistema E1etrico

Figura 11-25. Tornearnento do Figura 11-26. Teste da Armadura


\
Comutador do Motor de Partida do Motorquanto a Curto-Circuito

Figura 11-27. Testes dos Campos do Motor quanta a Curto-Circuitos


com a Massa
30 NO~MBRO:1981

11-41
?ecs:ao XI
Sistema E1etrico --EEMBRAER
1Ef!1T1[s]·iJ[J[fJJ/fEfl71JfE)·ilOO

jefra deverao ser removidos do iso1amento e a condics:ao do iso1a-


mento devera ser verificada.

11-43. ESCOVAS

Verifique se as escovas des1izam 1ivremente em seus suportes e fa-


zem born contato com 0 comutador. Se estiverem gastas ate a metade
de seu tamanho original ou mais, deverao ser substituidas.

11-44. ARMADURA

a. Verifique 0 comutador quanta a desgaste desigua1, espe1hamento


excessivo ou evidencias de formacs:ao de arcos e1etricos. Se esti-
ver apenas 1evemente sujo, espe1hado ou desco10rido, 0 comutador
podera ser 1impo com urna 1ixa 00 ou 000. Se 0 comutador estiver
~ ~ . 1
aspero ou desgastado, devera ser torneado. Consu1te a f1gura
11-25. 0 eixo da armadura devera ser inspecionado quanta a superfi-
cies asperas dos ro1amentos, e ranhuras com rebarbas ou danifi-
cadas.

b. Para testar a armadura quanta a massa, urna 1ampada de teste de


110 volts devera ser uti1izada. Encoste urna das pontas de prova
a urn segmento do comutador e a outra ao nucleo da armadura. Se a
1ampada de teste seacender, a armadura esta em curto-circuito e
devera ser substituida.

c. Para testar os enro1amentos da armadura quanta a curto-circui-


tos, use urn teste para armadura (consu1te figura 11-26). A arma-
dura e co10cada no teste e girada manual e vagarosamente, en-
quanta se segura urna lamina de acs:o sobre 0 nuc1eo para que e1a
passe sobre cada fenda deste. Se 0 enrolamento estiver em curto-
circuito, a lamina vibrara.

d. Uma verificacs:ao rapida quanta a aberturas pode ser feita, inspe-


cionando-se 0 bordo d~. fuga (no sentido de rotacs:ao) dos segmen-
tos do comutador quanta a desco10racs:ao excessiva. Tal condics:ao
indica urn circuito aberto.

30 NOVEMBRO L9'81

11-42
Se~ao XI
*EMBRAER Sistema Eletrico
!Ef[TilEJl71IJJJJ!fSil1lfBFj100'

11-45. ENROLAMENTOS DO CAMPO

a. verifique os enro1amentos do campo quanta a curto-circuitos com


a massa (consu1te figura 11-27), co10cando uma das pontas de
prova na carca~a e a outra no terminal do motor de partida. Cer-
tifique-se de que as escovas nao estejam encostando-se na carca-
~a acidenta1mente. Se a 1ampada se acender, os campos estao em
curto-circuito com a massa. Repare ou substitua.

b. Inspecione todas as conexo~s para certificar-se de que estao


1impas e firmes e verifique os iso1amentos quanta a deteriora-
~ao •

11-46. PORTA-ESCOVAS I

a. Para testar os porta-escovas, encoste uma das pontas de prova do


conjunto de teste na p1aca da escova e a outra em cada porta-
escova.

b. A 1ampada de teste devera acender quando contactada com os por-


ta-escovas 1igados a massa e nao devera acender quando contacta-
da com os iso1adores do porta-escovas.

11-47. ALOJAMENTO DE ENGRENAGENS E DO PINHAO

Inspecione os a10jamentos quanta a rachaduras e os ro1amentos quan-


to a desgaste excessivo. Remova ferrugem, tinta ou graxa das super-
ficies de montagem.

11-48. CONJUNTO DE ACIONAMENTO "BENDIX"

o conjunto de acionamento "Bendix" devera ser 1impo com urn pano se-
co. 0 pinhao devera"girar suavemente em uma dire9ao e travar na ou-
tra. Substitua 0 conjuntQ. de acionamento, caso nao cumpra as exi-
gencias acima ou os dentes do pinhao estejam excessivamente gastos
ou danificados.

YO NOVEMBR01981

11-43
?e~ao XI
Sistema E1etrico ~EMBRAER;
fE!lT[J{8)·llfJD]/EUTflfEJ·i/OD:

11-49: MONTAGEM

a. Durante a montagem do motor de partida, utilize sempre uma pren-


sa para eixos apropriada para insta1ar mancais ou ro1amentos. 0
eixo "Bendix", na area do pinhao, devera ter uma fina camada de
"LUBRIPLATE" n9 777 ou equiva1ente. 0 jogo na ponta devera ser
de 0,13 a 1,3 rom (0,005 a 0,050").

b. Na instala~ao de escovas novas, enro1e uma tira de 1ixa 00 no


comutador (com 0 lado abrasivo para fora e 1 1/4 a 1 1/2 voltas
no maximo), para que se assentem adeq~adamente. Co1oque as esco-
vas sobre 0 comutador envo1to pe1a 1ixa e gire-o lentamente no
sentido de rota~ao. A poeira deve ser retirada do motor, apOs 0
lixamento, usando ar comprimido.

NOTA

A tensao da mola, com escovas novas, e de


907 a 1.134 gramas (32 a 40 on~as). Essa
tensao pode ser medida com uma ba1an~a pre-
sa embaixo da mola da escova, perto da esco-
va, e a 1eitura e ~omada a angulos retos com
re1a~ao a 1inha de for~a exercida pe1a mo1a
da escova.

c. Verifique a posi~ao do pinhao para certificar-se de que a unida-


de se engraza corretamente com a crema1heira do volante. Veja se
as dimensoes da unidade estao de acordo com as especifica~oes.
Consu1te 0 paragrafo 11-52.

11-50. TESTES DE BANCADA

a. Apos a montagem do motor de arranque, este devera ~er testado,


para se verificar, se a corrente sem carga, a uma certa volta-
gem, esta dentro das especifica~oes contidas no paragrafo 11-52.
Para realizar esse teste, fa~a as liga~oes de acordo com a figu-
ra 11-28. Se a corrente for muito alta, verifique 0 alinhamento

30 NOVE.MB.ij.O 1981

11-44
~EMBRAER se~ao XI
fEU1[}mJl 7lfJD]/fEfIriJfffJ:iJOO Sistema Eletrico

PIlllA DE
CAR'..M
AMPER!METRo

VOLTtME:!ro

M:71OR DE
PARTIDA

Figura 11-28. Esquema de Conexao para Teste sem Carga

PILHA DE
~

BATERIA

MASSA
M::l'roR DE
PARTIDA

Figura 11-29. Esquema de Conexao para Torque de Estol

3-0. NOVEMBRO 1.981

11-45
_Se9ao XI ~EMBRAER'
Sistema E~etrico
fEl11iSVllfIUJ/EflTflEJ·ilOO

do,rolamento e 0 jogo na ponta para se ter certeza de que nao ha


contato nem interferencia. Duas ou tres batidas secas na carca9a
com um martelo de couro cru, geralmente, ajudarao a alinhar os
rolamentos e soltar a armadura.

b. Se nenhuma irregularidade for indicada nos testes acima, podera


ser feito um teste de torque de estol, para verificar se 0 motor
de partida esta produzindo sua potencia nominal de partida. Fa9a
as liga90es para 0 teste de acordo com a figura 11-29.

c. Se 0 torque e a corrente nao estiverem dentro das especifica-


90es, verifique 0 assentamento das escovas e as conexoes inter-
nas quanto a alta resistencia. Se for constatado que esses itens
estao em ordem, sera necessario substituir 0 conjunto da carca9a
e campo, procedendo-se a urn novo teste do motor de partida. I

11-51. CIRCUITO DE CONTROLE DO MOTOR DE PARTIDA

a. Inspecione a fia9ao do circuito de controle entre a bateria, 0

solenoide e os interruptores manuais de partida quanta a que-


bras, maus contatos e isolamento defeituoso. Aperte as conexoes
e certifique-se de que 0 solenoide esta montado firmemente e tem
uma boa liga9ao a massa.
b. Verifique a perda de voltagem atraves dos contatos do interrup-
tor durante urna partida normal. Se a perda for maior que 0,2
volts para cada 100 amperes, 0 solenoide devera ser substituido.

c. Se 0 solenoide nao operar quando 0 interruptor manual de partida


for ligado ou se nao abrir quando 0 interruptor for sol to, 0 so-
lenoide devera ser removido e testado quanta as especifica90es.
Caso as voltagens de abertura ou fechamento nao estejam dentro
das especifica90es, substitua 0 solen6ide.

11-52. ESPECIFlCAGOES DE TESTES DE SERVIGO DO MOTOR DE PARTIDA

As esp~cifica90es da PRESTOLITE para' os motores de partida de 12


volts instalados nos avioes EMB-7l0 e EMB-7ll sao as seguintes:

30 NOVEMBR,O L981

11-46
Se9ao XI
~EMBRAER Sistema Eletrico
ISlTflBFilflDJ/{EflTTHH1100

Modelo do Motor MZ-4206

Tensao Minima da Escova 907 gramas (32 onc)


Tensao Maxima da Escova 1.134 gramas (40 onc)
0
Teste Sem Carga (77 p)
Volts 10
Amp. Max. 75
RPM Min. 2000

Torque de Estol
Amp. 560
Torque Min. lb-pes . 38,0
Volt. Aprox. 4,0

Posiyao do Pinhao (*)


Pinhao ern Repouso (Neutro) 44,3 rnrn - 47,1 rnrn
(1,748 - 1,855 pol)
Pinhao Estendido 60,6 rnrn - 63,3 rnrn I
(2,388 - 2,495 pol)

(*)Esta dimensao e medida da linha de centro


do furo de montagem mais proximo da cabe-
ya do terminal de acionamento a extremi-
dade do pinhao.

11-53. BATERIA

11-54. MANUTENGAO DA BATERIA

Ganha-se acesso a bateria atraves do painel de acesso localizado no


bagageiro. A bateria esta contida em uma caixa de ayo inoxidavel
corn urn sistema de ventilayao e urn dreno. 0 sistema de ventilayao e
usado para circular ar fresco e extrair 0 acumulo de gases que sao
criados durante 0 processo de carga de bateria. 0 dreno e fechado e
deve ser aberto ocasionalmente para drenar qualquer acumulo de li-
qUido ou para a limpeza da caixa. A bateria deve ser verificada
quanto ao nivel do fluido, 0 qual nao devera ultrapassar os separa-
dores. Uma verifica~ao com 0 densimetro devera ser feita para se
averiguar a porcentagem de,carga da bateria. Todas as conexoes de-
verao estar limpas e apertadas.

30 N.oVEMBRO::: 1981

11-47
Se9ao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAER
[ErrromFil{m)/[EflTi}{E}·1l0fj

11-55: REMOGAO DA BATERIA

a. Remova 0 painel de acesso a partetraseira da fuselagem.

b. Corte 0 arame de freno e remova as porcas-borboletas que prendem


a tampa da caixa.

c. Desconecte os cabos da bateria.

NOTA

o cabo-massa devera sempre ser removido pri-


meiro e instalado per ultimo' para evitar que
haja, acidentalmente, curtos-circuitos ou
forma9ao de arcos.

d. Retire a bateria da caixa.

11-56. INSTALAGAO DA BATERIA

a. Certifique-se de que a bateria e a caixa da bateria estao limpas


e sem vestigios de acido.

b. Instale a bateria na caixa.

c. Conecte 0 cabo positivo ao terminal positivo da bateria e pren-


da.

d. Conecte 0 cabo-massa ao terminal negativo da bateria e prenda.

e. Instale a tampa da caixa da bateria e prenda com porcas-borbole-


tao

f. Instale 0 painel de acesso.

11-57. CARGA DA BATERIA

Se a bateria nao estiver corn uma carga normal, remova a bateria e


recarregue, come9ando "corn"uma corrente de 4 amperes e terminando
corn 2 amperes. Uma carga rapida nao e recomendave1.

30 NOVEMBRO 1981

11-48
~EMBRAER Se9~O XI
!E!!1iJm]·llflDJ/fEUfi}W·7100 Sistema E1etrico

PORCENTAGEM DE CARGA E LEITURAS CORRESPONDENTES DO DENS1METRO

Leitura do Densimetro Porcentagem de Carga

1280 100
1250 75
1220 50
1190 25
1160 . Capacidade uti1izave1 muito
pequena
1130 ou abaixo Descarregada

I
11-58. PREVEN~AO DE CORROSAO NA CAlXA DA BATERIA

A bateria devera ser verificada quanta a derramamento de e1etralito


ou corrosao,pelo menos a cada inspe9ao de 50 horas ou a cada 30
dias, 0 que ocorrer primeiro. Caso tais ocorrencias sejam encontra-
das na caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a bateria deve-
ra ser removida e ambas, a caixa e a bateria, deverao ser 1impas de
acordo corn 0 seguinte procedimento:

a. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuse1agem, e drene


todo e1etra1ito que possa ter se derramado dentro da caixa.
b. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos da corrosao poderao ser
neutra1izados pe1a ap1ica9ao de uma solu9ao de bicarbonato de
sadio e agua, preparada corn consistencia de creme fino. Essa
mistura devera ser ap1icada ate que a forma9ao de bo1has cesse.

Nao permita que a solu9ao de bic~rbonato de


sadie entre na bateria.

c. Enxagae a bateria e a caixa corn agua 1impa e enxugue.

d. Conforme necessario, pinte a caixa da bateria com tinta a prova

30 NQ~MBBO.~ 1981

11-49
Se9ao XI
Siste~.;l E1etrico ~EMBRAER
1Efl1VfEJ·iJ[J]J}/!E0TiJIBJ-'7l00

de>acido. Permita que a tinta seque bern.

e. Tampe 0 dreno da caixa da bateria.

f. Reinsta1e a bateria.

11-59. DANDO A PARTIDA, USANDO A TOMADA DE FONTE EXTERNA, COM A BA-


TERIA DO AVIAO QUASE TOTALMENTE DESCARREGADA

a. Quando usar urna bateria externa de 12 volts, corn a bateria do


aviao quase tota1mente descarregada, proceda como ·segue:

1. Desconecte 0 cabo negativo da bateria do aviao para evitar


que haja uma solicita9ao excessiva de corrente da bateria
externa. /

2. Verifique se todo 0 equipamento e1etrico da aeronave esta


desligado.

3. Conecte a bateria externa na tomada de fonte externa; ligue


a chave geral e de a partida segundo os procedimentos nor-
mais.

4. Desligue a chave gera1; remova a bateria externa e, entao,


reconecte 0 cabo negativo na bateria do aviao.

5. Ligue a chave geral.

No caso de ser utilizado urn gerador para fonte externa corn a bate-
ria do aviao quase totalmente descarregada, nao sera precise seguir
o item "a" acima. 0 gerador tern capacidade suficiente para dar par-
tida a uma aeronave que esteja corn a bateria quase totalmente des-
carregada.

11-60. LUZES DOS PAIN~IS E DOS INSTRUMENTOS

As luzes dos paineis e"as dos instrumentos saodividiuas ern tres


grupos: luzes do painel ipferior, luzes do painel superior e luz da
bussola. As luzes dos instrurnentos sao protegidas por urn disjuntor
de 5 amperes, e controladas por urn reostato transistorizado atenua-
dor de brilho. Esse reostato esta 10calizado no meio do painel de

30 NOVEMBRO 1981

11-50
~EMBRAER se~ao XI
fEDTiJIBJ·ilfl!1]/£8J'rfJlB]·ilOO S;l:;;tema E1etrj.co

instrumentos, logo acima da caixa de manetes. Existe tambem um se-


gundo reostato que contro1a a intensidade das 1uzes de todo 0 equi-
pamento e1etronico. Caso seja necessario ganhar acesso ao conjunto
atenuador de bri1ho, siga as instru90es abaixo.

11-61. REMO~AO DO CONJUNTO DO ATENUADOR DE BRILHO

a. Ganha-se acesso ao conjunto do atenuador de bri1ho por baixo do


paine1 de instrumentos.
.
b. Desconecte as conexoes e1etricas do conjunto.

c. Remova os dois parafusos que prendem 0 conjunto ao paine1 de


instrumentos.
/

d. Remova, da aeronave, 0 conjunto do atenuador de bri1ho.

11-62. INSTALA~O DO CONJUNTO DO ATENUADOR DE BRILHO

a. Posicione 0 conjunto no paine1 de instrumentos, com seus botoes


de contro1e inseridos nos respectivos orificios.

b. Prenda 0 conjunto no paine1 de instrumentos com os dois parafu-


sos, antes removidos.
c. Ligue as conexoes e1etricas ao conjunto.

d. Verifique 0 conjunto atenuador de bri1ho quanta a opera9ao.

11-63. PAINEL DE ALARME

11-64. DESCRI~AO

o painel de alarme consiste em um pequeno grupo de lampadas, que se


acendem para indicar panes nos diversos circuitos e sistemas. A pa-
ne e identificada pe10 acendimento de uma 1uz individual de alarme.
Existem tres luzes de a1arme ambar, e um interruptor de teste de
botao (consu1te figuras 10-1 e 10-2). A energia e fornecida pela
barra de distribui9aO, atraves de.um fusive1 de 5 amperes localiza-
do atras do painel de interruptores.

30 NOVEMBRO- .1981

11-51
se9ao XI
Sistema E1etrico -(EMBRAER·
fEfJf[J[8]oi7f1U1/ElffflBJ o71UU

A 1uz ~de a1arme "VAC" (vacuo) e contro1ada por urn interruptor do


sensor de vacuo loca1izado na parede de fogo e 1igado ao regu1ador
de vacuo. 0 interruptor do sensor sera ativado quando a pressao di-
ferencia1 for ·menor que 3,5 pol Hg.
A 1uz de aviso "OIL" (oleo) e contro1ada por urn interruptor do sen-
sor de pressao do oleo, incorporado a tUbu1a9ao do oleo que vai pa-
ra 0 indicador de pres sao do oleo e que esta loca1izado na parede
de fogo. 0 interruptor do sensor sera ativado quando a pressao do
oleo estiver abaixo de 35 psi.
A 1uz de a1arme "ALT" (a1ternador) e acesa se houver·corrente da
barra de distribui9ao para 0 circuito do'a1ternador (consu1te a fi-
gura 11-47). Isso acontecera quando 0 a1ternador nao estiver fun-
cionando corretamente e a sua saida for zero. Durante a opera9ao /
normal, 0 circuito de a1arme do a1ternador e a1imentado tambem com
energia vindo do terminal do diodo superior. Essa corrente passa
atraves de urn fusive1 de 5 amperes, loca1izado perto do dissipador
de calor dos diodos, e vai para 0 resistor e 0 diodo, criando uma
condi9ao de ausencia de f1uxo, 0 que impede que a 1uz de a1arme se
acenda.
o botao de teste e usado para verificar a Opera9aO das 1uzes, quan-
do 0 motor estiver funcionando. Esse circuito tambem funcionara com
o motor des1igado, desde que a chave gera1 esteja 1igada.

NOTA

o interruptor de pressao do oleo e 0 inter-


ruptor do sensor de vacuo sao seme1hantes em
aparencia e tamanho. Certifique-se de que a
unidade correta seja insta1ada, consu1tando 0
Cata1ogo de Pe9as quanta ao nUmero de pe9a e
descri9aO.

11-65 •. REMOGKo DO SENSOR DE PRESSAO DO OLEO

a
~

o acesso unidade sensora e feito por baixo do paine1. A remo9ao e


feita da seguinte maneira:

30 NOVEMBRO 198:1-

11-52
~EMBRAER
Se~ao XI
fErrroW-ilf1iJJ!fEfffOW-i/OO Sistema Eletrico

a. Desconecte os dois condutores eletricos.

b. Desatarraxe a unidade sensora da conexao na parede de fogo.

c. Recolha 0 fluido derramado e tampe 0 oriflcio para evitar que


corpos estranhos entrem na tUbula~ao do oleo.

11-66. INSTALA~AO DO SENSOR DE PRESSAO DO OLEO

a. Vede as roscas da tubula9ao da unidade do sensor com fita selan-


te de rosca (3M - Teflon n~ 48 x 1/4 pol) •
b. Atarraxe a unidade sensora na conexao que existe na parede de
fogo.

c. Reconecte os dois condutores eletricos. /

d. Realize uma verifica~ao operacional.

11-67. REMO~AO DO SENSOR DE vAcuo


o acesso a unidade sensora, no regulador de vacuo, atras do painel
de instrumentos, e feito por baixo do painel. A remo~ao e feita da
seguinte maneira:

a. Desconecte os dois condutores eletricos.

b. Desatarraxe, do regulador de vacuo, a unidade sensora.

c. Cubra 0 orificio para evitar que materiais estranhos entrem no


regulador.

11-68. INSTALA<;AO DO SENSOR DE vAcuo


a. Atarraxe a unidade sensora no regulador de vacuo.

b. Reconecte os dois condutores eletricos.

c. Execute uma verifica9ao operacional.

11-69. LUZ ANTI-COLISAO (FAROL ROTATIVO)

30 .NOVEMBRO, ·1981

11-53
· Se~ao XI ~EMBRAE~R
:, '-', ,..,.
'~Cf7fImIlrefFil'rillSl·7I0ff

'Sistema Eletrico !Efn'fJfEJII.I.NJJILfiUI/6.QJ, '. '..

11-70: REMO<;;AO

a. Afrouxe 0 parafuso que fixa a bra~adeira ao redor da lente. Re-


tire a bra~adeira e a lente.
b. Remova a lampada do soquete baioneta.

NOTA
Para remover 0 conjunto completo do farol
rotativo, ,retire os parafusos que fixam 0
farol a ponta do leme. Em seguida, deslo-
que 0 conjunto do farol rotativo de sua
posi~ao e desconecte os condutores eletri- /

cos. Observe a 10caliza~ao dos condutores,


para facilitar a reinstala9ao. 0 conjunto .
'do farol rotativo pode, agora, ser removido.

11-71. INSTALA<;;AO

a. Instale a lampada no soquete baioneta.


b. Recoloque a lente e a bra~adeira e fixe, apertando 0 parafuso da
bra~adeira.

11-72. LUZES DE NAVEGA<;;AO

11-73. DESCRI<;;AO

As luzes estao 10calizadas na ponta de cada asa, e uma na cauda.

11-74. REMO<;;AO DA LUZ DA PONTA DA ASA

a. Retire 0 parafuso que fixa a lente da luz de naveg~~ao e remova


a lent~.
b. Remova os tres parafusos que fixam 0 suporte da luz de navega~ao

e desloque este conjunto de sua posi~ao.


c. Remova a lampada defeituosa.
30 NOVEMBRO 1981

11-54
, -EEMBRAER Se<;ao XI
!Ef!lJlBFJlfJDJI$JYVfBJ·jJQQ Si'stema E1etrico

11-75. INSTALA~AO DA LUZ DA PONTA DA ASA

a. Posicione a 1ampada no suporte da 1uz de navega<;ao.


b. Fixe 0 suporte e 0 conjunto da 1uz de navega<;ao com os parafusos
adequados.
-
c. Insta1e a 1ente da 1uz de navega<;ao e fixe com os parafusos ade-
quados.

11-76. REMO~AO DA LUZ DA CAUDA

a. Remova 0 parafuso que fixa a 1ente da 1uz de navega<;ao e remova


a 1ente. /

b. Remova os tres parafusos que fixam 0 suporte.


c. Remova a 1ampada defeituosa.

11-77. INSTALA~AO DA LUZ DA CAUDA

a. Posicione a 1ampada no suporte da 1uz de navega<;ao.


b. Fixe suporte e
0 0 conjunto da 1uz de navega<;ao com os parafu-
sos adequados.
c. Insta1e a 1ente da 1uz de navega<;ao e fixe com os parafusos ade-
quados.

30 NOVEMBRO 1981

11:-55
/

pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO L981

11-56
'(EMBRAER-- Seyao XI
fEflrilfBF71[JfJJ}/fE{jfiJfHJ;'1JOO Sistema Eletrico

TABErA XI-II. PESQUISA DE PANES 00 SIST.EM\ EI£TRIco

Pane Causa Provavel

AL'IERNADOR

Indicayoo de sai- Circuito do canp:> can a chave geral


da nula, m anp=- aberto. ligada, verifique a
rimetro, indepen- voltagemdabate-
dentemente da RPM ria, desde a barra
(consulte os pro- principal, passarn.o
cedirnentos de pelo circuito in-
teste do sistana teiro do canp:>, ate
do al ternador) • o terminal do CampJ
do al terna.dor. l'IE9a
a tensao entre a
massa (- ) ate os
seguintes p:>ntos
(+) e na seqt1encia
dada: barra princi-
pal, disjuntor de
saida (GOA), dis-
juntor do canp:>
(SA), terminais do
campo na chave ge-
ral, regulador de
voltagem e te:rmi.nal
de campo do alter-
nador.

A constata~o da
interJ:upyao da
voltagem an qual-
quer desses p:>ntos
pennitira identifi-
car 0 corrponente ou
fio defeituoso e
este devera ser
substituido (con-
suIte 0 diagrama de
fia<;ao) •

Circuito de saida can a chave geral


aberto. ligada, verifique a
voltagem da bate-
ria, desde a barra
principal, passando
FOr todo 0 circuito
de saida, ate 0
terminal da bateria
para 0 al terna.dor •

30 NOVEMBRO-198l

11-57
,se~ao XI
Siste:ma Eletrico ~EMBRAER
!E!!frJIE]·il11Ul/[EorofB]-ilor! '

TABEIA XI-II. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA Ea'TRIco (cont.)

Pane causa Provavel

ALTERNAOOR

Irrlica~ao de sai- Cirmito de saida ~ a tensao entre


da mIa, m ampe- aberto. (cont.) a rrassa (-) e os se-
rimetro, irrlepen- guintes tx>ntos (+)
dentemente da RPM na. ~cia dada:
(consulte os pro- barra principal,
cedi.mentos de disjuntor de saida,
teste do sistena. aqerimetro e termi-
do alternador) • na.l principal da
(cont. ) bateria para 0 al-
ternador.
A constata~a:, da
interru~ao da ten-
sao an qualquer urn
desses tx>ntos Per-
mitira identificar
o conp::mente ou fio
defeituoso e este
devera ser substi-
tuido (consulte 0
diagrama. de fia-
~ao) .
Enrolamento do Desconecte, da fia-
carrpo m alterra- ~ao do canpo 0 ter-
dor, aberto. minal do canpo e
verifique quanto a
continuidade, desde
o terminal do canpo
ate a nassa, com urn
ohm.inetro (20-100
ohms), dePerrieOOo
da resistencia do
contato da escova.
(Gire a helice len-
tamente cnrn a mao,
para girar 0 rotoE
do alternador 360 ).

~IA
Antes de girar a
helice, desligue
o interruptor do
, magneto.

30 NOVEMBRO 1981

11-58
S~ao XI
-(EMBRAER Sistema Eletrico
fEUfVfEV!JOfIJJ/[EtmJ[S)-''llDD

TABEIA XI-II. PESCUISA DE PANES IX) SISTEMA ELtrr'RICO (cont.)

Pane causa Provavel

AL'IERNAOOR

Indicacrao de sai- Enrolamento do Se a resistencia


da rnl1a, IX> ampe- campo IX> al terna- for alta, verifique
rimetro, indepen- dor, aberto. as escovas quanto a
dentemente da RPM (cont.) tensa:, das nolas e
(consulte os pro- ao desgaste exces-
cedimentos de sivo e substitua
teste do sistema caso seja necessa-
do alternador) • rio. Se as escovas
(cont.) estiverern mas e a
leitura do can;x:>
indicar que esta
aberto, substitua 0
alternador.

A saida indicada Regulador de vol- De a partida :00 no-


:00amperimetro, tagem defeituoso. tor, ligue carga :00
~ obedece aos circuito (consulte .
valores mininos os procedi.m=ntos de
especificados IX>S teste do alterna-
procedimentos de dor), ajuste a ID3.-
teste do sistema nete de FOtencia
do alternador • para 2300 RPM. Ve-
rifique a tensao da
barra principal
(FOnto de verifica-
crao conveniente) ,
rerroven::lo 0 acerrle-
dor de cigarros ve-
rificarrlo 0 contato
central (+) ate a
massa (-). A tensao
devera ser de, :00
mi.ni.rro, 13 , 5 volts.
Se a tensa:, estiver
abaixo desse valor,
substitua 0 regula-
dor.

Alta resistencia Verifique visual-


" pas conexOes do mente quanto a ter-
circuito do cam- minais soltes :oos
po ou de saida. diversos FOntes de
conexao ro sistana,
IX> tenn:i.nal de ba-
teria do alterna-

30 NOVEMBRO,":;1981

11-59
Se~aO.XI
Sistema E1etrico

.. TABEIA XI-II. PESOJISA DE PANES DO SISTEM\ ELETR:rco (oont.)

Pane Causa Provave1

ALTERNAOOR

A salda iIxlicada Alta resistencia dor, nas orelhas do


00 arrperimetro, nas conexi5es do amperimetro, nas
nao obedece aos circuito do cam- oonexOes 00 regula-
valores min.i.nos po Oll de saida. dor de vo1tagan,
especificados nos (cont. ) nos disjuntores,
procedi.IIentos de etc. (oonsulte os
teste do sistema diagramas de fia-
do a1ternador • ~ao). Examine os
(oont.) tenninais prensados
quanto a sinais de
deteriora~ro ou
fios esCapan:lo do
terminal. APerte
qualquer tenninal
solto ou substl tua
os terrni.nais que
estejarn defeituoses •

Retificador aber- Se qualquer urn dos


to. seis retificadores
encaixados na
carca~ do alterna-
dor ficar aberto
internamente, a cor-
rente que pode ser
recebida do alterna-
dor fica.ra limitada
a urn valor bern de-
finido. AJ;X>s terem
sido verificadas as
outras causas pro-
vaveis de baixa
saida, poder-se-a
oonc1uir que existe
urn retificador de-
feituoso. Consulte
o Paragrafo intitu-
lado "Teste dos Re-
tificadores" Oll
"Insparao e Teste
de Corrponentes".

Disjuntor do cam- Curto-circuito 00 Desoonecte a fiagao


po desanna. cirmito do cam- do campo 00 termi.-
po. na1 do al ternador •

30 NOVEMBRO 1981

11-60
Se~ao' XI
~EMBRAER
Sistema Eletrico
fErmJfffJ-1lf]{]f}/fEfJrOrm-i/OO

TABEIA XI-II. PES<pISA DE PANES ro SISTEMA ELtTR:rm (cxmt.)

Pane causa ProW-vel Correcrao


AL'IERNAOOR

Disjuntor do cam- Curto-circuito ro Ligue a chave ge-


po desanna..· circuito do cam- ral. Se 0 disjuntor
(cont.) . po. (cont.) continuar a desar-
rrar, desconecte ca-
da perna. do circui-
to do carrpo, come-
<;ando ro alternador
e seguindo ate 0
dis juntor, ate que
o disjuntor possa
perrnanecer annado.
Substitua 0 oompo-
nente au fio defei-
tuoso (oonsulte 0
diagralra de fia~o).

Curto-circuito ro Desconecte a fia~ao


enrolamento do do camp::> ro terrni-
caIrpO do alterna- nal do alternador •
dor. Ligue a chave ge-
ral. Reanne 0 dis-
juntor e, se nao
desarmar, isto in-
dicara 0 curto-cir-
cuito que existe ro
carrpo do alternador •
Verifique os porta-
esoovas quanto a
curto-circuito can
a carca<;a. Se mo
existir nenhmn si-
nal oovio de curto-
circuito nsico ro
tenninal do campo e
no p::>rta-escovas,
substitua 0 alter-
nador. (Nota: curto-
circuito intenniten-
te). 0 curto-eircui-
to interne do campo
p::>de ocorrer an va-
rias p::>si~ do ro-
tor; assiln sen:1o,
reconecte 0 carrpo,
rearrce 0 disjuntor

sU NO~RO 1981

11-61
_. Se~ao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAER
fErmJIEJll10fJIJ!fErmJrm-7100

TABEI.A XI-II. PESCUISA DE PANES 00 SISTEMA EI:.:EJrR:rco (cont.)

Pane Causa Provavel


ALTERNADOR

Disjuntor do cam- Curto-circuito lX) e gire lentarnente a


po desanra. enrolamento do helice com a mao,
(cont. ) canp:> do al terna- girarrlo 0 ro~ do
dor. (cont.) alternador 360 •
Observe 0 disjuntor
quanto a sinais de
desarmamento •

ADVERI'OCIA
Desligue 0 inter-
ruptor do rna.gneto,
antes de girar a
hel.ice.

Disjuntor de sai- Curto 00 circuito Desconecte a fiac;ao


da desa----ma. de saida. 00 tenninal de ba-
teria do alternador.
Ligue a chave geral.
Reanne 0 disjuntor
e, caso continue de-
sannando, desconec-
te cada perna do
circuito de saida,
~ lX) alter-
nador, seguindo ate
o disjuntor, ate
que este possa per-
manecer annado.
SUbstitua 0 CX)l'[p::>-
nente ou fio defei-
tuoso (consulte 0
diagrama de fiac;ao) •

Diode do alterna- Desconecte a fia~o


dor em curto-eir- lX) terminal de bate-
cuito. ria do alternador •
Ligue a chave geral.
Reanne 0 disjuntor
e, se 0 disjuntor
mo desannar, isto
irrlicara que existe
curto-eircuito lX)
al ternador. Substi-
tua 0 alternador •

30 NOVEMBRO 1981

11-62
~EMBRAER Se9ao XI
fErmJOO·illlW/[ErmJOO·1JOO Sistema Eletrico

TABEIA XI-II. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA ~CO (oont.)

Pane causa Provavel

ALTERNAOOR

Disjuntor de sai- Bateria instalada Rarova a bateria.


da desanna. cern a p:>laridade Reinstale oom a p:>-
(oont). invertida. laridade oorreta.

Bateria carregada Rerrova a bateria.


can a polaridade Conecte urna carga,
invertida. tal OOIIO 0 farol de
aterragern ou carga
similar e descarre-
gue a bateria. Re-
carregue can a po-
laridade oorreta e
teste. cada celula
quanto a sinais de
dams devidos ao
carregarrento inver-
tido.

IDI'A
Este tipo de oorrli-
9:3:> si5 p:xle ocorrer.:
nos casos ern que
uma bateria descar-
regada foi rem:::>Vida
do aviao e posta pa-
ra carregar can a
p:>laridade inverti-
da. Cp.feito algurn
00 sistema do al ter-
nador p:xleria cau-
sar tal inversao.

Flutua9ao exces- Resistencia ex- Verifique todas as


siva na leitura cessiva 00 cir- oonex6es e terrni-
do arnperirnetro. cuito do camr;o. nais no circuito de
carrq;:o quanto a de-
feitos, ccm:> terrni-
nais soltos, fios
interrcmpidos, etc.
Aperte todas as co-
nexOes e substitua
os terrninais defei-
tuosos.

30 NOVEMBRO 1.981

11-63
se~ao XI
SistemC!lEletrico

• TABErA XI-II. PESQUlSA DE PANES 00 SISTEMA ~CO (cont.)

Pane causa ProW-vel COrrec;ao

AL'l'ERNADOR

Flutua.9ao exces- Alta resistencia Se 0 problema per-


siva na leitura IX> circuito do sistir, interligue
do anperimetro. do carrp::>. . os terminais dos
(cont. ) comp:mentes seguin-
tes, urn};Or· vez ,
ate que a unidade
defeituosa seja
identificada:
a. Protetor do cir-
cuite do carrq:x:>
(al ternador), de
5 amperes.
b. 0 interrupter
ALT e chave ge-
ral.
c. Rele de sobre-
voltagem.

Regu1ador de vol- Substi tua 0 regula-


tagem defeituoso. dor de voltagem.

MJIOR DE PARI'IDA

o rrotor departi- Carga da bateria Verifique e recar-


da rao funciona. mui to baixa. regue, se necessa-
rio.

Fia~ao incorreta COnsulte 0 diagrama


ou defeituosa ou de fia9ao eletrica
conex6es frouxas. e_verifique a fia-
9 20 •.
SOlenoide de par- Substitua a unidade
tida ou interrup- defeituosa.
tor de camando
defeituoso •

Escova presa, As escovas devem


gasta ou assenta- estar l ivres den-
da incorretamen- tro do };Orta-esco-
.te, ou escovas vas, sem jogo late-
com jogo lateral ral excessivo.
excessivo. As escovas presas e
o };Orta-escovas de-
vera:, ser limp:)s

30 NOVEMBRO 1.981

11-64
.-«EMS·RAER Se~ao XI
Sistema Eletrico
fBffi1fHJ-ilfmJllErrrofBJ'll00

TABEIA XI-II. PESCUISA DE PANES. IX) SISTEMA. E:J:.tTRIco (cont.)

Pane causa Provavel

MOIDR DE PARrIDA

o rrotor de parti- Escova presa, corn urn p3.m UIrede-


da mo funciona. gasta au assenta- cido an gasolina
(cont.) da incorretarnen- (sern dope) •
te, ou escovas Urn3. escova mva de-
corn jogo lateral vera ser acarnada
excessivo. ate que esteja as-
(cont. ) sentada (pel0 rrenos)
50%; entretanto, se
nao existir facili-
dades p3.ra tal, a
escova devera ser
assentada adequada-
mente, inserirrlo-se
uma tira de lixa
000 entre a escova
e 0 cornutador, a:m
o lade abrasivo con-
tra a escova. Puxe
a 1ixa na dire;:ao
da rotac;ao, tanando
cuidado de mante-1a
m mesrro contorno
do cnrnutador.

Nao use 1ixa nuito


grossa au lixa de
esmeri1. Ap5s 0 as-
sentarnento, limpe
comp1etarnente, reno-
vendo tod~ 0 pO e
particu1as de Ireta1,
para evitar que ha-
ja desgaste excessi-
va. Mantenha 0 .rola-
rrento do IIDtor l iv-
re de pO au p3.rti-
culas de Iretal.

Cornutador sujo. Se 0 cornutador esti-


ver aspero au sujo,
lixe ate F01ir corn
una lixa n9 0000.
Se estiver rcuito as-

30 NOVEMBRO 1981

11-65
Segao XI
Sistema Eletrico ~EMBRAER'
[E£17!j][BVllflrtJ]/r=rrrvmFllflQ'

• TABEIA XI-II. PESQJISA DE PANES IX) SISTEMA EIffi'RIco (cont.)

Pane Causa Provavel

M:)T()RDEPARrIDA

o rrotor de parti- Comutador sujo. pero e arranhado,


da nao funciona. (cont. ) rerrova-o Para tor-
(cont. ) near. Elimine todas
as particulas.
Armadura em arr- Rarova e substi tua
to, aberta au li- per uma armadura em
gada a rrassa. boas condigaes.

Circuito do caITp) Teste, conserte se


~to 00 ligado pessivel ou substi-
a rrassa. tua per uma pega
mva.

Baixa rotac;oo do Engrenagens gas- Desrronte, limpe, ins-


rrot.6r de Partida. tas, asPeras ou PeCione e lubrifi-
lubrificadas in- que mvamente, subs-
corretamente. tituindo os rola-
mentos de esfera, se
estiverem gastos.

As rresrnas causas As rresnas correc;Oes


eletricas descri- indicadas Para aque-
tas em "0 rrotor les problemas.
nan funciona.".

Excessiva forma- Escova presa, COnsulte as informa-


c;ao de arcos ele- gasta au assenta- e;Oes acina que se
tricos nas esco- da ina::>rretamente, relacionam com estes
vas do rrotor. ou escovas com problemas.
jogo lateral ex-
cessivo.
Comutador sujo, Limpe de acordo com
aspero, arranhado as instruc;oes acima.
au riscado.

Desgaste excessi- Comutadoraspero Rerrova e torneie 0


vo e formac;ao de ou riscado. comutador.
arcos eletricos
tas escovas do
rrotor.
COnjunto da arrra- Faceie novamente 0
dura nan
a::>ncen- canutador.
trica.

30 NOVEMBRO 1981

11-66
Se.~ao XI
~EMBRAER
[Efffi]fE'iJOtffJ/fErmJ/ff}~'7ld{j Sistema Eletrico

TABEIA XI-II. PESQUlSA DE PANES 00 SIS'I'EMA EJkrRIco (oont.)

Pane causa Provavel

PA'IERIA

Bateria descarre- Bateria gasta. Substitua a bateria.


gada.

Corrente de carga Reajuste.


na:, ajustada oor-
retamente.
Bateria reo uti- Rarova e recarregue
lizada durante a bateria, se 0
mui to terrp::>. aviao ficou fora de
usa durante tres
semanas ou rrais.
Equipamento dei- Rarova e recarregue.
xado ligado aci-
dentalmente •

Iropurezas no e1e- Substitua a bateria.


trolito.

Curto-circuito Verifique a fia9ao.


(massa) na fia-
9ao •
Separadores que- SUbstitua a bateria.
brados.

A vida da bateria SObrecarga devida Complete 0 e1etrOli-


e curta. ao fate de 0 ni- te.
vel do eletrOlite
estar abaixo dos
separadores.

sulfata920 devida Substitua a bateria.


a falta de uso.
Iropurezas IX) e1e- Substitua a bateria.
tr01ito.

" Baixa oorrente de Regu1e 0 regulador


carga. de vol tagem.

Vasos das ceJ.ulas S1l};orte de fixa- Substitua a bateria


rachados. cs:ao solto". e aperte.

).Q NOVEMBRO.'19 81

11-67
_Secs:ao XI
Sisterp.a Eletrico

TABErA XI-II. PESCUISA DE PANES 00 SISTEMA:E:LtrrRICO (oont.)

Pane Causa Provavel

BATERIA

Vasos das ce.J.ulas Bateria oongela- Substitua a bateria.


rachados. (oont. ) da.

Cornp::>sto da parte Corrente de carga Reduza a corrente de


de cirna da bate- muito alta. carga, ajustarrlo 0
ria derreterrlo. regulador de volta-
gem ou substitua 0
regulador transisto-
rizado.

Eletrolito vazan- Aqua an excesso Drene e rrantenha no


do pelos suspiros foi adicionada a nivel correto e
de ventilacs:ao. OOteria e corren- ajuste 0 regulador
te de· carga nui to de voltagem.
alta.

Corrosao excessi- Derranamento du- 'Ibme cuidado ao adi-


va dentro da cai- rante 0 enchi.rren- cionar aqua.
xa da bateria. to.

Linhas de venti- Conserte ou lilnpe.


la.cs:ao vazando ou
interranpidas.

Corrente de carga Ajuste 0 regulador


muito alta. de voltagem.

A bateria conge- Bateria descarre- Substitua a bateria.


lao gada.

A agua foi adi- Em ternperaturas de


cionada, nas a congelamento sempre
bateria reo foi recarregue a bateria
carregada ime:lia- ~r 1/2 hera, apOs
tamente. ter adicionado agua.

Vaso da bateria Congelada. Substitua a bateria.


vazando.
-
~1aridade da.OO- Liga.cs:ao invertida A bateria devera
teria invertida. ,no aviao ou no ser lent.arrente
carregador. descarregada ate 0
fim e depois, car-
regada de naneira
correta e testada.

30 NOVEMBRO· 1981

11-68
·~EMBRAER Se~ao XI
fErmJ®'lJ[}{JJJ!fEurilfBJ'ilOO Sistema Eletrico

TABEIA XI-II. PESCUISA DE PANES 00 SISTEMA EIkrRIco (cont.)

Pane causa Provave1

BA'IERIA

o consum:> de a.gua Corrente de carga Corrija a corrente


da bateria e ex- muito alta (se de carga.
cessivo. aparecer em todas
as ce1ulas).

Vaso rachado (so- SUbstitua a bateria.


mente uma celula).

PAINEL DE A.I.oARME

As 1uzes de aviso Pus ive1 queimado. Substitua 0 fusi vel


na:, funcionam. de SA atras do p3.i-
ne1 de instrtnrentos.

A barra me for- Verifique todos os


nece corrente. s~entos ~e fia-
~ao, conexoes e a
tornada ro lado es-
querdo do p3.ine1 de
alarme.

Todas as 1uzes Batao de teste an Verifique os tenni.-


de aviso conti- curto com a rnassa. nais e substitua 0
nuam acesas ap(5s inte:roptor se ne-
o rotor estar an cessaro.
funcionamento.

A 1uz de aviso Lampada queimada. Substitua.


"On." nao acende.
Nao ha corrente Verifique todos os
para 0 sensor. segrren~s da fia<;:a:,
e ronexoes.

Ajuste do sensor Substitua.


incorreto.

Sensor defeituoso. Substitua.

A 1uz de aviSo Ajuste do sensor Substitua.


"OIL" na:> apaga. .. incorreto
. •

Terminais do sen- Rerrova0 material que


sor an curto. esta causando 0 curto
entre os tenni.nais.

30 NOVEMBRO 1981

11-69
Se9ao XI
Sistema Eletrico --EEMBRAER' \
rEfJrilW-Llf1U]!rErmJmH710fl

TABEIA XI-II. PESQUlSA DE PANES DO SIS'IEMA EI..tmuCO (cont.)

Pane causa Provavel

PAINEL DE ALARME

A luz de aviso Sensor defeituoso. Substitua. •


"OIL" nao apaga.
(cont. )

A luz de aviso Lampada queimada. SUbstitua.·


"VAC" nao acerrle.
san oorrente para Verifique todos os
o sensor. s~tos da f!a-
9CiO e as conexoes.

Ajuste do sensor SUbstitua._


incorreto.

Sensor defeituoso. SUbstitua..

A luz de aviso Ajuste do sensor SUbstitua.


''VAC'' nao apaga. incorrete.

Tenninais do sen- Renova 0 material que


sor ern curto. esta causando 0 curto
entre os terminais.

Sensor defeituoso. SUbstitua..

A luz de aviso Lampada queimada. SUbstitua..


"ALT" me acerrle.

Nao ha oorrente Verifique os seg-


da barra ao re- mentes ~ fia9ao
resistor. e oonexoes.

A luz de aviso Fusivel queimado. SUbstitua 0 fusivel


"ALT" naoapaga. de SA acima do dis-
sipador de calor do
diodo.

Sern oorrente do Verifique os seg-


fusivel ao resis- mentos ~ fia9ao
tor. e conexoes. _

o· batao de teste .Interrupter ou 0::>- Verifique a fia-


me acerrle as nexOes defei tuo- ~ e substitua.
luzes de aviso. sos. o interrupter, se
necessario.

30 NOVEMBRO 1.9,;8:1.

11-70
~EMBRAER se~o XI
fEUTi1fB] l 'llI1JJJ/fErrrrJfBH1JOn Sistema E1:,etrico

012

10

9
012
8
II
7

10
6

9
5
8

4
7

3
6

2
5

EMB-711 EMB-710

Figura 11-30. Barra de Terminais

30 NOVEMBRO ~981

11-71
.Sec;aoXI
Sisterga Eletrico ~EIVU3RAER .
fErrrofBll"!JOW!fErmJ[gj-LlO{j

TABEIA XI-III. CARGA. OOS CG1PONENTES 00 SISTEMA ELtmrrCO

Clcr.o DE EQJIPAMEN'IO CARGA EMB


SERVICO (AMPS) 710 711
CONT. INTERM.

X Luz anti-oolisao
Grimes 40-QlOl-XX-12 3,5 X X
Whelen WRML-12 3,5 X
Whelen estrooos05-
pica venneTha 3,4 OPC OPC
Whelen estrooosc&-
pica venneTha/branca 3,8 OPC OPC
X Luzes de navegac;oo 4,0 X X
X Farol de aterragern 8,0 X X
X Luzes de instrurnen-
tos (Max)
Vermelha anti-ofus-
cante 1,0 X X
Painel 2,4 X X
X Luz de napa
Luz de Cabine 0,6 X X
X • Banba de oombustl-
vel
Pulsac;ao (carburador) 0,5 X
Rotativa (injetor de
combustlve1) , 6,0 X
X Instrumentos do rID-
tor aprox. 1,0 X X
X Irrlicador de OlrVa
e derrapagern
(e1et:rico) 0,5 X X
X Aqueca:1or do Pitot 13,2 X
17,0 X
X Acendedor de cigar-
ro 8,0 X X
X SOlenoide principal 0,8 X X
X SOlenoide do notor
de partida 10,0 X X
X Trern de IX'uso
Bomba (disjuntor) 25,0 X
SOlenOide 0,8 X
X Luzes indicadoras do
trern 0,3 X
total
X Piloto automatico
(Avg) 0,6
Radio' (consulte na-
. nual de instala<;ao
do fabricante)

11-72
Se_~ao XI
~EMBRAER Sistema EH~trico
~flf)]fBJ/71[JJIJ/lErmHP71tJa

TABEIA XI-IV. S!MBoIDS E!.£TRIcos

DISJUNIOR
'IERRA BA'IERIA
IN'IERRUP'IDR
BARRA (~lASSA)
PRINCIPAL

RESIS'IOR FUsIvEL DIOoo


IAMPADA

CONECIDRES

§
FILTRO DE
Ruloo

PINOS DE
CONEXAO NA
HArZ DA ASA
CONTAC'IOR SOLENCIDE
MANCMt:TRICO

OONECroR lSOLAOO CONDU'IORES BLINDAOOS

IN'IERRUP'IOR
M:MNI'lOOn

CONDUIORES,

CONDU'roRES: INTERSEa;5Es E JUNGOES DE


.CONDU'roRES, UM PON'ID NUMA INTERSEcx;AO
INDlCAAA UMA JUN<;Ao DE COODuroRES
,

30 NOVEMBRO 19P1

11-73
Segao "XI
Sistema Eletrico ~ -EEMBRAER"·:,
fElJrilfE)·llfl(JJj/fE[f(iJfE)·71DD :"'

TABEIA XI-V. CODIFI~Ao OOS FIOS ELt:TRICOS

----4:\ P 7A)--@-
....--- IEI'RA DESIGNATIVA DA FUN<;Ao 00 CIRCUIID-l-
NOMERo 00 FlO
r---IEI'RA 00 SEGMEN'IO 00 FlO -J

BrroIA 00 FlO --J

IEI'RA DESIGNATIVA DA CIRCUITOS


FUNc;'Ao 00 CIRCUITO

A Pll.OIO AU'IDMATICO
C SUPERFICIES DE CG1ANOO
E INSTRUMENl'OS 00 MJroR
F INSTRUMEN'IOS DE ~
G TREM DE rouso
H AQUECIMEN'ID, VENTJ:IAc;'Ao, DEGEID
DESCONGELAME'NTO
L ILUMINAC'AO
P ENERGIA ELt:TRICA
Q c:cM3USTtvEL E OLEO
RP POmNCIA-1W)IO
RZ INTERFONE E AUDIO DE RADIO
J IGNICAo
RG TERRA - 1W)IO
W ALARME E ~CIA
K PARI'IDA

30 NOVEMBRO l:9-&L
~EMBRAER
1EIJTT18J-7lflD1EIJTTlEJ.7JOfJ seyio Xl;
Sistel1la EletricQ

aoMO
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Figura 11-31. Diagrama do Circulto Eletrico EMB-710

30 NOVEMBRO 1981

11-75/11-76
Se9ao Xl

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_.- _. _. Sistema Eletr1co

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Figura 11-32. Oiagrama do Ci rcu1to Eletrico
' = " -. .EMB-711
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30 NOVEMBRO 1981

11-77/11-78
~EMBRAER'·
:fEl1T11E) 171flDlIE!mlBJ·1iW se~ao XI
., .... .' . '.- .--', '.' .. -- ."
.~
" . - ' - - '
Sistema E1etrico

PISCA-PISCA

100.1\ 3.2S.

G5A G51

EMB-711001 a EMB-711033

Figura 11-33. Mecanismo de Desacop1amento do Sistema Automatico


de Abaixamento do Trem de Pouso

~
DISJlJNlOIl 00 AIAIlME
G5C I E 00 a:mmLE 00 Tml
J! IE PCllSO (5 AMP)

PISCA-PISCA

G5D
NC

EMB-711034 e seguintes

Figura 11-34. Mecanismo de Desac9p1amento do Sistema Automatico


de Abaixamento do Trem de Pouso

30 NOVEMBRO 1981

11-79
Se'iao XI
--Siste~a E1etrico ~EMBRAER
,!EfUi1IE)-iJ[}f]J]/{EurrJfEJ.-iJ8.U.

VENTILAOOR
20 AMP

14
r-- ------,
I I
INl'ERRUP'IOR 00 I t
I I
VENI'ILAOOR I I
I I
I I
I I
I C ==- ) :I
I
I I
I I
I I
I - -- , I
I 1- - - -~ I

: f+_~i·
L_ciJ=~

~M ;

Figura 11-35. Venti1ador

LUZ ANTI-COLIsAe
10 AMP

'.IERMINAL 7

LUZ ANTI-COLIsAe

Figura 11-36. Faro1 Rotativo

30 NOVEMBR01981

11-80
·-

~EMBRAER,
Secao XI
fE[frrJ[B)·ilflG)/fEf1'fi)@~llOO Sistema E1~trico

EMB-711

~
EMB-710 LUZES IX>S
. FArnos 5 AMP
L7A
CD-1PENSAOOR EL1!:TRIco
5 AMP
"~t
PARA INTERRUP'IOR DAS
.........---4--Il- - - - "LUZES iJE NA~
<XNSULTE 0 MANUAL DE SERVIQ)S ATUAOOR
00 aH'ENSAOOR E:Ltrrro:CO PIPER DE- BRILHC
p/N 753 771 DAS LUZEE
IX>S
RADIOS
OJNSULTE INsTALA<;Ao 00
CCM>ENSAOOR E:Ltrrro:CO
c$
~ BARRA DAS LUZES
IX>S R1IDIOS

Figura 11-37. Compensador do


Profundor Figura 11-38. Luzes dos Radios

CURVA E
DERRAPAGEM
5 AMP

EMB-710

Figura~l:-3-9 . Indicador de Curva


e DeJ;rapagem

30 NOVEMBRO 198~

11-81
segao XI
-Sistema E1etrico --EEMBRAER··
fEmfB)oilflU)/fE[JJ!i]fBJoilOO;i

INDlCAOOR DE CURVA
BCMBA DE cn-musTtvEL
E DERRAPAGEM 5 AMP 10 AMP

FILTRO

BCM3A DE CXM3IJST!VEL
EMB-711

Figura 11-40. Indicador de Figura 11-410 Bomba de


Curva e Oerrapagem Combustivel

11-82
- ---. -
~EMBRAER Se<;ao XI
Sistema ~letrico
fEfJfV{Ej-iJ[J{D)/fErmJfEH1100:

CAMPO 00
ALTEIlNNXJR
5 Nt'

WZES IE
lWIIM!:
511K' .

//
~ w2A
- -
20J
'--")------+----J
/.
=~WZESrl
Y ~o W6A

- (10m 1) // W4A 20 }-;--,rEEh


r-- ----/ -
-
INreR.OO
5EIlSOR DE
~
INreR. 00
v1D:IJ~
,.--.... T SENSOR m

!OmS:
1. no IE BlTOlA m 4
~~
9:HN1'E ID _7l0.
2. FIO DE BlTOlA m 4
SCM!m'E ID EHl-711.

(10m2)

r----------,
I I

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I
&lIalOIIE
IEFCNlE
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I
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I I - I K1I'CR DE Pl\Rl'IDI\
E !\CESSlmos
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15 Nt'

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I FCNlE~
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CAIlINE
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DE
IL _ CIGl\RRl

~
- Dl'. B!\.'1!:IlIA

--
P48 20

flJ
EMB-711001 a ~~711033
EMB-710001 a EMB-710059
.~-~--~ I
1 ...J

Figura 11-42_ Alternador e Motor de Partida


30 NOVEMBRO 1981
Rev _ 2 - ABRIL 1989

11-83
Se9ao XI ~EMBRAER.
Sistema E1etrico iEllfi1BF71[][J[)lfE[ff[)fE)·ll.QP

:lAMP

PR:II'E'roR 00
CIR:.'UITO DE
CXN1'RJIE 00
TRE20I DE POUSO
E DE AIJ\R4E

NOTAS:
1. TREM MOSTRADO NA POSIl;AO
EMBAIXO E TRAVADO COM AS
PERNAS COMPRIMIDAS E AMA-
NETE DE POT~NCIA CORTADA
2. LEGENDA DE LUZES:
R - LUZ VERMELHA
y - LUZ AMARELA
G - LUZ VERDE
W - LUZ BRANCA
3. LEGENDA DOS INTERRUPTORES
C - CO~1UM
NC - NORMALMENTE FECHADO
NO - NORMALMENTE ABERTO

C L C N CR

}\'IUl\OOR
00 TRE20I
CNJml)

~
~
I


P/ 0 ATENlIl\OOR -
DE !IRIUI) CAS
WZES DC5
~

' - - - - ; - - - - ( 20 GI P

I Figura 11-43. Trem de Pouso (EMB-711)


30 NOVEMBRO 1981
Rev. 2 - ABRIL 1989

11-84
~EMBRAER secrao XI
.rErmJfFJ·W[JJ}!rEf11(iJ@·L/OO Sistema Eletrico

ADF
PAINEL DE AUDIO
MARKER
BEAa:N A~CO
SAM!? SAM!?

~20
T
V.INSTAL. v. TIJSTAL. • INSTAL.
OOS SISTo V. INSTAIA- 00 MARKER 00 Pnaro
DE RADIO QDoo ADF BEACON ~CO

EMB-710
Figura 11-44. Equipamento EletrSnico

ADF
MARKER
CO·~V I PAINEL DE AUDIO BE.A<:OO ArlJ13..¥iCO

lOAMI? SAM!? SAM!? SAM!?

~20 20

T
V.INSTAIA- V.INSTAL. V. TIJSTAL. • INSTAL.
.Sffo~ OOS SISTo
DE RADIO
V. INSTAIA-
c:;Ao 00 ADF
DO MARKER
BEACON
DO PIIDro
I.m::MATICO

EMB-711
Figura 11-45. Equipamento E1etrSnico

30 NOVEMBRO 1981

11-85
·S·e~ao XI ~EMBRAER
Sistema E1etrico fEflrofEJ-1J[][JJ]/{EflrofBFllOO

WZES co PAINEL INFERIOR

A'I'ENt.WX)R DE
BRIlliO DAS
WZES cos
lliSTRUMENIOS

EMB-710

Figura 11-46_ Luzes dos Instrumentos

WZES co PAINEL INFERIOR

A'I'ENt.WX)R DE
BRIIB:l CAS
WZES cos
INSTlUIENIDS EMa-711

Figura 11~47. Luzes dos Instrumentos

30 NOVEMBRO i981

11-86
se9ao XI
--EEMBRAER ;I.
Sistema Eletrico
fEf!'Ii18J-ilfldJlfEUYVlBJ-llOO

Instrumentos Do
Motor 5AMP.
, I , COMaDA. I,
PONTA -
DIR.

, Q7A

::-_+;...-. ---1F ~-----4:::....-.JJerminal

EMB-710

Figura 11-48. Instrumentos do Motor


---- -_ _.
..

~
INSTRtJt.£NTOS
DO MOTOR
QIA 5 AMP.
20

TEMP., I, INO.OE ,I, INO.DE , ' ,


DO QUANT. - - QUANT. - -
OLEO DE COMB. DE COMa

'--_-f-=- ---..:~:...--lTERMINAL

EMB-711

Figura 11-49. Instrumentos do Motor

30 NOVEMBRO.1981

11-87
.se~aoXI
Sistema Eletrico -Et=MBRAER
fEtmJ&Fll[JJJ)/{Efmlf8J-7100 i

AMlUl.

r~>-CJ-{
14 "-YT<"-:--~
~

WZES DE
AIAIM:
5 l\K'

~----------------
I
I
I
I
I
i
I
I
N:Jrl\S :
1. FlO DE BI'IOIA NQ 4
SCf£Nm NJ EMB-710.
2. FIO IE BI'IOIA NQ 4
SCf£Nm ~ EMl-711.
r-----~PIA '-~-----~

r:- - -
OPCIOOl\L
-- --

~IDEOA
I
I
I'
(Wl'A 2)

r f1 .0

I8 '
8

(Kia j

-1
oJ
_.
L
I
.
INl'ERRUProR IE
Pl\Rl'IDl'.

rom: ElCl'EI'lNA
...
I
I
K~ I KIA ~Ii IOIOR IE PAR1'IDl'>
E JlCESSORIos
I 15 l\K'

I ~ j

I
I
I
I
I
L _

n1B-.711034 e 5eguintes _ - - - _ _ -, REL£ DE PO'lfB:IA


EMB-710060 e 5eguintes r , DO CIIlOJl'l'O IE
I' I ~ZN;1'D IJl',
L '_ _ _ _:.J rom: DO AL'l'ERNlIDOR

Figura 11-50. Alternador e Motor de Partida


30 NOVEMBRO 1.9,81.

ll-ti8
--EEMBRAER secrao XI
Sistema Eletrico
ifEf!T11BJ·1lfm1/fEf1T1JfE]·1Jrift
__ .1 _ •. - _

AQUECEOORoo
PlTOl'

~.
15 AMP ~. AIARME DE ESTOL
5 AMI?
CT.t A
(20

~
BUZINA 00 ALARME
DE ESTOL
FI8

TERMINAL 8
AQUECEOOR
00
PI'lUI'

EMB-710
~711001 A ~711033
Figura 11-51. Aquecedor do Pitot Figura 11-52. Alarme de Estol

.~
LUZES DE NAVEGAC;Ao
7.5 AMI?
~-
"~~~$

t
l8

20

LIJ

Figura 11-53. Luzes de Navegacrao

30 NOVEMBRO 1981

11-89
Se9ao XI
_~istema"Eletrico ~EMBRAER
fErmJfEVll[J[JJ)/!EfI1TJlBJ·ilOO".

WZFS
SUPERIOR
OOS INST. FAROL DE ATERRAGEM
S AMP 10 AMP

FAROL DE ATERRAGEM

Figura 11-5~. Luz do Teto Figura ,11-55. Farol de Aterragem

l\QUOCEOOR 00 PI'IOT
20 AMP LUZ ANTI-
caLIsAe
15 AMP

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EMB-711.o34 E SEGUIN'IFS
Figura 11-56. Aquecedor do Pitot Figura"1l~57. Luz Anti-colisao
30 NOVEMBRO 198'1

11-90
se~ao XII
-EEMBRAER- Aquecimento e Venti1a~ao
fErmJfEJPll{]{]JJ!fErmJfEJ·jlOO

SE<;AO XII

AQUEClMENTO E VENTILA<;AO

Paragrafo Pagina

12-1. Introdu~ao 12-1


12-2. Descr1~ao
. - .......•................................. 12-1
12-3. Manutenc;:ao ••••.....••.•.....•.....•.•.•.••••...... 12-2
12-4. Sistema de Venti1a9a~ da Cabine . 12-2

'. ,

30 BOVEMBRO:; 1981

12-i
pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 19'81

12-ii
--EEMBRAER se9ao XII
IEEmlfH]·iJ[J[JJJlfEornfH]~iJOO Aquecimento e Ventila9ao

SE<;AO XII

SISTEMAS DE AQUECIMENTO E VENTILA<;AO

12-1. INTRODU<;AO

Devido a simplicidade dos sistemas de aquecimento e ventila9ao ins-


talados no EMB-710 e EMB-711, as instru~oes de opera~ao e manuten-
~ao dos componentes estao contidas no paragrafo 12-3. Uma descri9ao
ilustrada destes sistemas pode ser encontrada nas figuras 12-1 e
12-2.

12-2. DESCRI<;AO

o ar aquecido para 0 interior da cabine e para 0 sistema de desem-


baciamento e obtido diretamente da blindagem termica da camara de
ar quente (mufla ou silencioso) do escapamento. 0 ar externo entra
no compartimento do motor pela abertura na parte superior da capo-
.
ta, e e dirigido para a camara de ar quente, atra-
ves de uma mangueira flexivel localizada no defletor, na parte dian-
teira do motor. 0 ar e, entao, aquecido e dirigido para dentro da
area da cabine atraves de uma V'alvula que pode ser comandada do
painel de instrumentos. Quando a valvula esta completamente fecha-
da, 0 ar aquecido e dirigido de volta para dentro do compartimento
do motor. A saida de aquecimento na cabine esta localizada entre os
dois assentos dianteiros. 0 controle do sistema de aquecimento esta
localizado no painel direito, abaixo dos instrumentos. 0 para-brisa
e mantido livre de geada, gelo, etc., por urn sistema de desembacia-
mentoque funciona desde a camara de ar quente. Tern urn comando in-
dividual localizado abaixo do controle do sistema de aquecimento. 0
ar fresco para 0 sistema de ventila~ao da cabine e introduzido
atraves de uma entrada no bordo de ataque de cada asa. 0 ar passa
atraves das asas para saidas individualmente comandadas, localiza-
zadas logo adiante de cada poltrona dianteira. Uma saida de ar, 10-
calizada na parte inferior da fuselagem, para descarregar 0 ar de

30 NOVEMBRO 19.81

12-1
·Secs:ao XII OOflA8JfJJ.D31IrtmflAiiJiJJs.: r
Aquec~mento e Venti1acs:ao
. t:l3"tiBI!'!3~:J
exaustao do interior da cabine.

12-3. MANUTENGAO

Se a derivacs:ao do escapamento apresentar defeito, emanacs:oes de mo-


noxido de carbono podem penetrar na area da cabine; portanto, e im-
perativo que 0 sistema de escapamento seja inspecionado regu1armen-
teo Consu1te a Se~ao III, paragrafo 3-9, para inspe~ao dos sistemas
de escapamento. A camara de ar quente deve ser removida a fim de se
inspecionar 0 conjunto da deriva~ao de escapamento. Verifique a
operacs:ao das hastes de comando para assegurar que as portas das
va1vu1as funcionam adequadamente. Quando os comandos sao puxados
para fora, a porta deve abrir comp1etamente para permitir f1uxo to-
tal de ar. Quando os comandos sao empurrados, as va1vulas devem ve-
dar toda a passagem de ar e dirigi-10 para dentro do Gompartimento
do motor. Consulte as figuras 12-1 e 12-2 para i1ustra9ao do siste-
ma de aquecimento.

12-4. SISTEMA DE VENTlLA~AO DA CABINE

A entrada de ar externo para 0 sistema de venti1a~ao da cabine, 10-


caliza-se no alto da deriva e 0 ar e conduzido atraves de pequenas
venezianas que contro1am 0 f1uxo de ar para dentro da cabine (ver
figura 12-3). Este sistema de ventila9ao pode tambem ser equipado
com urn ventilador (opciona1). Esse venti1ador, for~ara 0 ar atraves
do sistema de venti1a9ao da cabine quando desejado.

NOTA

Para maiores detalhes sobre 0 ventilador,


consulte os paragrafos 13-2 a 13-7 na Se9ao
XIII deste Manual.

30 NOVEMBRO·1981

12-2
~EMBRAER : se~ao XII
E/JI'iH)·1lflffJ/fEflTiW·'1l00 Aquec~mento e Ventila~ao

AQUECIMEN'ID, DESEMBACIAMENro, AR EX'I'ERNJ ~

2
f

+AR EXTERNO
• AQUECIMENTO
DA CABINE

1. Comando de Ar
2. Coman:io de Desernbaciamento
3. Comando de Aquecimento
4. saida de Ar de Desembaciamento
s. Entrada de Ar
6. saida de Escapanento da Cabine
7. Duto de Aquecilnento

Figura 12-1. Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada de


Ar Externo da Cabine (EMB-710)
30 NOVEMBRO 1981

12-3
·se<s:ao XII .. .

~EMBRAER
Aquecimento e Venti1a<s:ao
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1

. . Aft EXTERNO
(> AQUECIMENTO DA CABINE

1. Comando de Ax
2. CCmando de DeRernbaciamento
3. canando de Aqueci.Irento
4. saida de Ax de Desanbaciamento
5. Entrada de Ax
6. S~da de Escapamento da Cabine

.
Figura 12-2. Sistema de Aquecimento, Desembaciamento e Entrada de
Ar Externo (EMB-711)

30 NO~ 1981

12-4
~EMBRAER se9ao XII
fEflYiJfB)·llfmJ/IEITJJfBJ.·ilOO Aquecimento e venti1a9ao

Figura 12-3. Sistema de Venti1a9ao da Cabine

30 NO'VEMBRO- 1981

12-5
PAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMaRO -1981

12-6
~EMBRAER Se9ao~X+II
[EfiTi]mJ'iJf1DJlfErmJmJ'i![}{i Equipamentos Aux. e Acessor~os

SE<;AO XIII

EQUIPAMENTOS AUXILIARES E ACESSORIOS

Paragrafo pagina

13-1. Ajustagem do Carretel de Inercia do Cinto de Ombro 13-1


13-2. Venti1ador do Sistema de Venti1a9ao (Opciona1) .•.. 13-1
13-3. . -
Oeser J..c;ao ••••••..•••••••.•••••••..••••.••••.•.••.. 13-2
13-4. Remo9ao do Conjunto do Venti1ador .........•....... 13-2
13-5. Desmontagem do Conjunto do Venti1ador . 13-2
13-6. Montagem do Conjunto doVenti1ador . 13-3
13-7. Insta1a9ao do Conjunto do Venti1ador .•............ 13-3

30 NO~MBRO 19.81

13-i
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

13-ii
Se<;:ao XIII
~EMBRAER Equipamentos Aux. e Acessorios
fEfffOfBFll{}(JJ}!fErrrrJfBH1JOO

SE<;AO XIII

EQUIPAMENTOS AUXILIARES E ACESs6RIOS

13-1. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE IN~RCIA DO CINTO DE OMBRO

a. Enrole 0 cinto no carretel, tanto quanto possivel.

b. Na extremidade do carretel, retire a tampa plastica de sobre a


mola, assegurando-se de que a mola nao saia alem da tampa plas-
tica.

c. Desenrole 0 cinto completamente, me<;:a e fa<;:a uma marca no cinto,


a 61 cm (24 pol) do carretel.

d. Enrole 0 cinto no carretel ate que seja atingida a marca de 61


em (24 pol) tome, entao, 0 carretel e coloque a tampa com a mola
sobre a extremidade do eixo do carretel.

e. Alinhando a fenda no eixo com 0 pine da mola, enrole a mola 6


vezes ± 1/2 volta e pressione a tampa plastica nos orificios
existentes na extremidade do eixo do carretel.

f. Solte 0 cinto, permitindo que ele se enrole, estenda 0 cinto al-


gumas vezes para verificar 0 carretel quanto a opera<;:ao sem em-
perramentos.

g. Com 0 carretel inteiramente enrolado, segure-o com a extremidade


do mecanismo de inercia para cima e retire a tampa de plastico
sobre 0 mecanismo.
h. Instale a porca na tampa de plastico, de modo que 0 prisioneiro,
na tampa, fique rente a superflcie da porca; reponha, entao, a
tampa sobre a extremidade do carretel e, orientando adequadamen-
te, pressione-a no lugar. Estenda 0 cinto algumas vezes para as-
segurar-se de que funciona corretamente.

13-2. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAGAO (OPCIONAL)

30 NOVElIllBRO 1981

13-1
,-Be9ao XIII
~EMBRAER
EquipC!JIl~ntos Aux. eAce~sorios
, !E01f][ff}·'1lf1Ij]/fE[ff[}/EJ-llOO

13-3.'DESCRI<;AO

o venti1ador esta montado na Se9aO traseira da fuse1agem e conecta-


do ao sistema de venti1a9ao da cabine. 0 venti1ador extrai 0 ar pe10
bordo de ataque da deriva e 0 impu1siona atraves do duto, sempre que
desejado. 0 interruptor do venti1ad9r de quatro posi90es no paine1 de
instrumentos comanda 0 venti1ador de tres ve1ocidade •.
. :.'

13-4. REMO<;AO DO CONJUNTO DO VENTlLADOR

a. Remova a porta de acesso da parede traseira do bagageiro.

b. Corn a chave gera1 des1igada, desconecte os conjuntos dos p1ugues


no conjunto do venti1ador.

c. Remova as mangueiras de entrada e de saida do conjunto do venti-


lador, retirando as bra9adeiras.

d. Remova os parafusos, arruelas e porcas que prendem 0 conjunto do


venti1ador no suporte.

e. Remova, do aviao, 0 conjunto do venti1ador.

13-5. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTlLADOR

a. Remova 0 duto da mangueira da borda dianteira do conjunto do


venti1ador, retirando as porcas, arrue1as e parafusos.

b. Remova a tampa do conjunto do venti1ador, retirando as porcas,


arruelas e parafusos.

c. Remova a ventoinha do eixo do motor, retirando 0 parafuso fixa-


dor.

d. Para a rem09ao do motor, proceda como segue:

1. Separe da tampa do motor a p1aca, extraindo com broca cuida-


. dosamente, os rebites de fixa9ao.

2. Corte os fios do motor na borda da tomada e 0 p1ugue e remo-


va dos b10cos as pontas de fio.

30 NQVEMB~Q 1981

13-2
Se9ao XIII
~EMBRAER
Equipamentos Aux. e Acessorios
IEflTiJfE]lilflm/lEIlTTJIEHilflO

3. Remova 0 motor da placa de montagem, retirando as porcas,


arruelas e parafusos.

13-6. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

a. Monte 0 motor na placa de montagem e prenda-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bern apertadas e que 0 eixo gira livremente.

b. Posicione a tampa sobre a ~1aca do motor com os fios do motor


atravessando 0 ilho de borracha da tampa.

c. Com os oriflcios na tampa coincidindo com os orificios na placa


do motor, fixe as duas pe9as junto com os rebites.

d. Aplique 0 selante PRC-5000 ou equivalente para preencher qual-


quer abertura deixada depois que os fios forem puxados atraves
do i1ho de borracha.

e. Instale os fios no plugue e na tomada de acordo com a tabela


XIII-I.
f. Posicione a ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafuso.
g. Prenda a tampa no conjunto do venti1ador com parafuso, arruelas
e porcas.

h. Posicione 0 duto da mangueira no conjunto do ventilador e 0 fixe


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser insta-
lados com suas cabe9as dentro do duto.
i. Apos 1impar todo selante velho das superficies, utilize selante
PRC-5000 de borrachabranca ou equiva1ente para vedar onde 0 du-
to se fixa ao conjunto do ventilador.

13-7. INSTALA~AO DOCONJUNTO DO VENTlLADOR

a. Posicione 0 conjunto do- venti1ador nos suportes e 0 retentor e


insta1e as arrue1as e parafusos.
b. Insta1e as porcas, arrue1as e parafusos que prendem 0 conjunto

30 NOVEMBRO 1981

13-3
. Se9ao XIII ~EMBRAEFfT
Equip~entos Aux. e Acessorios
lE[jrlJlSVllflJ1]~UTfl8].'11PO

do.venti1ador aos engates do suporte.

c. Vede todas as juntas da mangueira com fita adesiva Arno N9 C-520


ou equiva1ente~ instale, entao, as mannueiras de entrada e sai-
da. prendendo-as com as braQadeiras.

d. Com a chave geral desliqada, conecte 0 plugue e as tomadas ao


ventilador.
e. Verifique 0 venti1ador quanta a opera9ao adequada.

f. Instale a porta de aCesso na parede traseira do bagageiro.

30 NOVEMBRO~I-9B11

13-4
'~EMBRAER Se9ao XIII
fEfJT[)raJollfJO]/fEtm1WoilOn Equipamentos Aux. e Acessorios

TABEIA XIII- I 0 CODlOOS DAS CORES IX>S FIOS 00 SISTEMA 00 VEN'l'II..AOOR

FIOS IX) M:Yl'OR FIOS IX) AvrNJ

~s 15920-01 E362Q FOO18075FA F~ NQs


des da da da Leece- do des
Pin>s General Singers Nevile AviOO Pinos
Industries Controls

Terra

Baixa. Ve1oc. 1 2

1
Marron

Verrrelho
.
Marron

Arrare10
Preta

Arrarelo
AC26A

Prete
2

Veloc. lo€dia 1 2 Preta Venrelho Verrrelho Branco 2

Alta Ve10cidade J 1 Arrare10 Alaranjado Alaranjado Verrrelho 1

o pin> nQ 1 situa-se na. penta afilada de


plugue e da t.anadA. Os cOdigos das cores
des fios YY75062 da ESB-Uliversal Electric
Ccrrpany sao
os mesrros que 0 cOdigo das
axes des fica E 3620 da Singers Control
mencionados acima.

30 NOVEMBRO_ 1981

13-5
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

30 NOVEMBRO 1981

13-6

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