AFCS
(AUTOMATIC FLIGHT CONTROL SYSTEM)
AFCS DO BELL 212
Requisito para homo-
logação IFR, aumenta
a estabilidade do heli-
cóptero e diminui a
carga de trabalho do
piloto.
MODOS DE OPERAÇÃO
• SCAS – Stability and Control Augmentation System: O
modo de estabilidade e aumento de controle evita que
forças externas perturbem significativamente a atitu-
de do helicóptero enquanto o piloto manipula os co-
mandos.
• ATTD – Attitude Retention Mode: O modo de retenção
de atitude, usado no vôo “sem as mãos do piloto”,
mantém uma atitude pré selecionada. As compensa-
ções e ajustes são efetuados através de uma chave
pi-ramidal (chapéu de chinês) no punho do cíclico, ou
nas roldanas do painel de compensação do AFCS.
Ambos os modos (SCAS e ATTD) afetam apenas os co-
mandos do cíclico e pedais. O AFCS não tem ação no
coletivo, sendo necessário que o piloto faça todas as
mudanças nele requeridas.
COMPONENTES DO AFCS
O AFCS do 212 é composto por dois centros operacionais
eletrônicos, separados em caixas pretas diferentes. Um é a
Unidade Amplificadora dos Sensores e, basicamente, con-
trola o modo SCAS. A outra é a Unidade de Controle dos
Sincronizadores e controla o modo ATTD.
No pedestal do cockpit estão o Painel de Controle do AFCS e
o Painel de Compensação do AFCS.
Em um compartimento do lado esquerdo da fuselagem fi-
cam os TARSYN – dois sensores (giros) de três eixos para
informação de atitude.
Ligados às hastes de controle existem: Transdutores (po-
tenciômetros lineares) para fornecer “inputs” sobre a mo-
vimentação do cíclico e dos pedais; e os três Atuadores em
Série eletro-hidráulicos.
Apenas para operação no modo ATTD, ainda compõem o
sistema três Atuadores Rotativos que trabalham em paralelo
acoplados aos três FORCE TRIM do cíclico e dos pedais.
PAINEL DE CONTROLE DO AFCS
(AFCS CONTROL PANEL)
NO NO NO
GO GO GO
Como a unidade é o
centro de operações
do SCAS, ela também
interpreta os sinais
dos transdutores para
diferenciar comandos
do piloto das interfe-
rências externas.
TRANSDUTORES
( CONTROL MOTION TRANSDUCERS )
“RATE GYROS”
São três pequenos
giros, com a fixação
“GIROS DE RAZÃO DE VARIAÇÃO”
orientada de manei-
ra adequada a que,
cada um, capte a va-
riação imprimida ao
respectivo eixo
(pitch, roll ou yaw)
pela mudança de
atitude da aeronave.
A “força de precessão” causada no eixo de cada
giro é relativa à “razão de variação” e gera um sinal
elétrico proporcional e que é utilizado na Unidade
Amplificadora dos Sensores (SAU).
ATUADORES EM SÉRIE (1/4)
UNIDADE MIXTURADORA
SISTEMA DO FORCE TRIM
O sistema padrão FORCE TRIM permite o posiciona-
mento dos controles do cíclico e do pedal. Ele
deverá estar ligado e operacional, para a operação
do AFCS no modo ATTD, pois o vôo neste caso é
sem “as mãos” do piloto. Com o AFCS no modo
ATTD e o FORCE TRIM ligado, os atuadores em
série terão um ponto de apoio para efetuar seus
movimentos nos controles de vôo sem mudar as
posições dos comandos na cabine de pilotagem.
Para a operação no modo SCAS, o sistema do
FORCE TRIM poderá estar ligado ou não,
dependendo da vontade do piloto. Isto porque, no
modo SCAS, o piloto está com as mãos nos
comandos provendo um ponto de apoio para os
atuadores, em substituição ao FORCE TRIM.
SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ATITUDE DO AFCS
( AFCS ATTITUDE TRIM SYSTEM )
Este sistema de compensação de atitude permite um
ajuste dos canais de pitch e roll na Unidade de
Controle dos Sincronizadores quando operando no
modo ATTD. A compensação da atitude é controlada
seletivamente pela chave piramidal ATTD TRIM, locali-
zada no topo do punho do cíclico de cada piloto. A
chave tem cinco posições separadas: OFF, no centro;
DN, para frente; UP, para trás; L, para a esquerda; e R,
para a direita. As posições UP e DN ajustam a
referência no eixo longitudinal (pitch) do SCU, para
cima ou para baixo; as posições R e L ajustam a refe-
rência no eixo lateral do SCU (roll) para a direita ou
para a esquerda. O sistema de compensação de ati-
tude do AFCS (attitude trim system) funciona apenas
no modo ATTD.
ATUADORES COMPENSADORES DO AFCS
( AFCS TRIM COMPENSATORS )
Os atuadores em série do cíclico providenciam
todas as mudanças de atitude requeridas pelo
AFCS. No entanto, por causa das limitações do
seu deslocamento, eles não estão sempre cen-
tralizados o suficiente para ter ainda movimento
capaz de assegurar a atitude desejada. Isto
ocorre com mais freqüência quando o compen-
sador de atitude (attitude trim), ou o painel de
compensação, requisita uma grande mudança
de atitude. Quando os atuadores em série con-
seguem atingir a nova atitude, eles estão afas-
tados da posição central e qualquer movimento
adicional para mantê-la fica impossível.
ATUADORES COMPENSADORES DO AFCS
( AFCS TRIM COMPENSATORS )
Os atuadores compensadores – que são os mes-
mos atuadores rotativos paralelos já
apresentados – movimentam o comando de vôo
do cíclico per-mitindo a recentralização dos
atuadores em série. Os atuadores compensadores
evitam que os atua-dores em série excedam seus
limites, deslocando eles mesmos o próprio
comando de vôo do cícli-co. Isto assegura que os
atuadores em série te-nham sempre suficiente
autoridade de controle para manter a atitude do
helicóptero. Os atuadores compensadores são
controlados pelos respecti-vos módulos do SCU.
Os AFCS precisam estar no modo ATTD e com o
FORCE TRIM em ON para os atuadores
LUZES DO AFCS ( AFCS LIGHTS )
São luzes idênticas,
em frente de cada
piloto no painel de
instrumentos; e têm
PITCH ROLL dois bulbos por
segmento para
proteção, caso uma
YAW queime. Acendem
na cor azul vivo
quando o canal
respectivo do AFCS
está no modo ATTD.
“BARBATANA”
( DIHEDRAL SAIL )
A “barbatana” vertical do Bell 212 tem área de 6 pés
quadrados e é montada no teto da cabine, à frente da
carenagem da transmissão. Ela promove uma estabili-
dade positiva quando há um comando de pedal, incli-
nando o helicóptero e fazendo curva na direção do
comando. Isto facilita que o piloto faça curvas coorde-
nadas e foi parte integrante do “pacote” de homolo-
gação IFR pelo FAA.
SWITCHES DO CÍCLICO
São 3 no punho do cíclico, com funções no AFCS.
• Sw ATTD TRIM, do sistema de compensação de
atitude (chave de quatro posições – “chapéu de
chinês).
• Sw TRIM REL, que libera o modo ATTD e o FORCE
TRIM.
• Sw AFCS REL, que desengaja o AFCS.
OPERAÇÃO DO AFCS
Com o piloto manipulando os comandos, o helicóptero po-
de ser voado com o AFCS desligado, ou ligado no modo
SCAS. O vôo “sem as mãos” requer o modo ATTD.
O SCAS deve estar operacional antes de ser selecionado
ATTD. Cada canal individualmente – pitch, roll, ou yaw –
pode ser selecionado para operar no modo SCAS ou
ATTD.
O modo SCAS é usado para operações prolongadas no
solo, enquanto o piloto voa manualmente a aeronave. Se o
AFCS está no modo ATTD e o piloto necessita manipular
os comandos por um curto período de tempo, apertar o
botão do force trim, e mantê-lo pressionado, passa o AFCS
para um modo SCAS modificado. Durante a operação no
modo SCAS, o AFCS atua nos controles do cíclico e dos
pedais da mesma maneira. O modo ATTD é usado em vôo
de cruzeiro ou quando o piloto deseja o vôo “sem as
mãos”. O propósito primário do modo ATTD é manter a
atitude do helicóptero nos eixos de pitch e roll.
OPERAÇÃO DO MODO SCAS (1/4)
MODO
SCAS
OPERAÇÃO DO MODO SCAS (2/4)
A atitude existente do helicóptero, à medida que ele
voa pelo ar, é constantemente monitorada pela SAU e
comparada com a atitude estabelecida pelo piloto. Se
a atitude existente do helicóptero fica diferente da ati-
tude estabelecida pelo piloto, sem que nenhum co-
mando de vôo tenha sido movimentado, o desvio é
considerado pela SAU como tendo sido provocado
por uma força externa. A SAU calcula a correção ne-
cessária para retornar o helicóptero para a atitude es-
tabelecida pelo piloto e determina a amplitude de mo-
vimento a ser imprimida nos controles do cíclico e
antitorque. Isto feito, a SAU ativa os atuadores em sé-
rie, para alongar ou encurtar suas hastes de maneira
adequada a só afetar os sistemas de rotores.
OPERAÇÃO DO MODO SCAS (3/4)
NOTA
O SCAS deve estar ligado
antes de selecionar ATTD.
AFCS ATTITUDE TRIM
OPERAÇÃO
DO
TARSYN
MODO
SCU
SAU ATTD
3 ROTARY
ACTUATORS
3 LINEAR ACTUATORS
OPERAÇÃO DO MODO ATTD (2/4)
A Unidade de Controle dos Sincronizadores (SCU),
o centro de comando eletrônico do modo ATTD,
está constantemente monitorando e comparando os
sinais da Unidade Amplificadora dos Sensores
(SAU) com os sinais de atitude proveniente dos
giros de três eixos (TARSYN). Qualquer diferença
entre sinais indica que alguma força externa fez
com que o helicóptero se desviasse da atitude de
referência.
A grandeza do desvio entre a atitude existente do
helicóptero e a atitude de referência é anotada pelo
SCU, que então calcula as correções necessárias
para trazer o helicóptero de volta para a atitude de
referência.
OPERAÇÃO DO MODO ATTD (3/4)
A SCU, através da SAU, envia um sinal elétrico para o
atuador em série apropriado aumentar ou diminuir seu
comprimento nas hastes dos controles de vôo. Como as
hastes de controle são mantidas em uma posição fixada
pelo force trim, seu alongamento ou retração só irão afe-
tar, no caso do cíclico por exemplo, a extremidade liga-
da à inclinação da swashplate, mudando o plano descri-
to pelas pontas das pás do rotor principal e trazendo o
helicóptero de volta para a atitude de referência.
O AFCS está constantemente comparando atitudes, cal-
culando os inputs de controle, e sinalizando para que os
atuadores em série mantenham a atitude de referência,
ou retornem para ela. Como estas ações são realizadas
instantaneamente pelo AFCS, o piloto normalmente não
se apercebe das pequenas mudanças sendo feitas no
plano descrito pelas pontas das pás do R / P.
OPERAÇÃO DO MODO ATTD (4/4)
Às vezes, no entanto, quando são grandes as mudan-
ças, os atuadores em série, ao conseguirem atingir a
atitude de referência, estão afastados da posição cen-
tral deles e qualquer movimento adicional para conti-
nuar a manter a posição fica impossível. Nesta hora,
os atuadores rotativos paralelos (atuadores compen-
sadores) movimentam o comando de vôo do cíclico na
cabine, permitindo a recentralização dos atuadores em
série. Os atuadores compensadores evitam que os
atuadores em série excedam seus limites, deslocando
eles mesmos o próprio comando de vôo do cíclico.
Isto assegura que os atuadores em série tenham sem-
pre suficiente autoridade de controle para manter a
atitude do helicóptero. Nesta última circunstância, é
possível que o piloto detecte o comando do cíclico
movimentando-se ligeiramente no cockpit.
LIMITAÇÕES DO AFCS
NOTA
O modo ATTD não deve ser usado no AFCS
com velocidade abaixo de 40 KIAS, devido à
“autoridade” de controle requerida.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (1/3)
• Antes do primeiro vôo do dia deve ser feito o cheque
do AFCS de acordo com o RFM.
• Existe uma recomendação sobre a fricção a ser usada
no cíclico:
“Para a operação adequada do AFCS, a fricção do cí-
clico deve ser ajustada apropriadamente. O anel de
ajustagem da fricção não deve estar nem totalmente
de encontro ao batente de fricção mínima, nem exces-
sivamente apertado”.
• É preciso atenção quando o AFCS está ligado com a
aeronave no solo:
AVISO:
O comando do cíclico pode ser “motorizado” até os
limites se o AFCS permanecer engajado com o
helicóptero no solo.
“NOTE ( RFM )
Cyclic friction must
be properly set for
proper AFCS
operation. Friction
adjust ring must
neither be tightly
compressed against
minimum friction
bracket nor be
excessively tight.”
PROCEDIMENTOS NORMAIS (2/3)
• Em vôo, com o AFCS ligado em SCAS as manobras são
feitas normalmente. Quando no modo ATTD recomen-
dam-se os seguintes procedimentos:
Pequenos ajustes na atitude: Usar as roldanas de pitch
e roll do painel de compensação, ou a chave piramidal
ATTD TRIM no topo do punho do cíclico.
Curvas: Apertar o botão TURN do painel de compensa-
ção e selecionar o ângulo de inclinação da aeronave.
Aplicar os pedais como necessário para manter o vôo
coordenado. Usar a chave ATTD TRIM do cíclico, confor-
me necessário para manter a atitude desejada.
NOTA:
Se a roldana do roll for usada durante a curva, a aeronave
pode não retornar para o vôo nivelado (em roll) quando
terminar a curva.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (3/3)
NOTA:
O modo SCAS estará normal em todos os ca-
nais, a menos que a falha do giro tenha sido cau-
sada por falha do sistema AC.
COMPONENTES (1)
AFCS DO BELL 412
COMPONENTES (2)
AFCS DO
BELL 412
COMPONENTES (3)
COMPENSATOR
TARSYN THREE
AXIS SENSOR
TRIM COMPUTER
Os helicópteros BELL 412 são equipados
com um AFCS fabricado pela SPERRY e
com três eixos de controle. Um sistema de
Diretor de Vôo (Flight Director – FD) pode
ser instalado junto com o AFCS. Os dois
sistemas combinados (AFCS/FD), são co-
nhecidos como “Sistema Integrado de
Con-trole de Vôo” (IFCS) e funcionam
como um verdadeiro piloto automático.
automático
MODOS DE OPERAÇÃO DO AFCS DO 412
Existem três modos de operação. Dois estão disponí-
veis com o equipamento AFCS normal, e um terceiro
apenas quando o Diretor de Vôo estiver incorporado.
• Sistema de Aumento da Estabilidade (SAS): O AFCS
evita que forças externas perturbem a atitude do heli-
cóptero enquanto o vôo é conduzido com as mãos do
piloto nos comandos.
• Modo de Retenção de Atitude (ATT): O AFCS mantém
uma atitude pré-selecionada enquanto o helicóptero é
voado “sem as mãos do piloto”.
• Modo Acoplado: Dados de saída do computador do
Diretor de Vôo são acoplados ao AFCS para dar um
desempenho capaz de manter altitude, velocidade,
velocidade vertical, proa, navegação VOR, ILS,
“backcourse” ILS, aproximações e arremetidas.
CARACTERÍSTICAS DO AFCS DO 412
O modo ATT afeta apenas o cíclico. O antitor-
que está sempre no modo SAS. O coletivo não
é controlado pelo AFCS, sendo necessário que
o piloto faça todas as mudanças.
COMPONENTES PRINCIPAIS
O AFCS do 412 possui dois computadores
Helipilots (abreviação - HP) separados e que
operam independentes, usando fontes de infor-
mação de atitudes distintas, para trabalhar no
modo de operação selecionado.
PAINEL DE CONTROLE DOS HELIPILOTS (1/2)
(HELIPILOT CONTROLLER)
Localizado logo
acima do painel
de controle do
AFCS, no
pedestal.
O painel exibe o tempo todo a posição dos atuadores
do HP1, em yaw, pitch e roll. Quando se aperta o
botão SYS 2, o painel apresenta as posições dos
atuadores de pitch e roll do HP2, e a posição do
atuador de yaw do HP1.
As indicações do Painel do API são usadas primordial-
mente na pesquisa de panes no AFCS, determinando
qual o sistema ou atuador que está funcionando mal.
SISTEMA DO FORCE TRIM
É semelhante ao do 212, fornecendo ponto de
apoio para os atuadores e sendo indispensável
no modo ATT .
LOCALIZAÇÃO DOS
COMPONENTES
LIMITAÇÕES (412)
Em relação ao vôo IFR:
• Ambos os helipilots operacionais e engajados
no modo ATT.
• A velocidade indicada mínima é de 60 nós.
• A razão de subida / descida máxima é de 1000
pés por minuto.
• O ângulo de inclinação máximo da rampa de
aproximação é de 5 graus.
Em geral:
• A VNE com apenas um helipilot engajado é de
115 nós indicados (ou a VNE da tabela, se me-
nor). Com ambos os helipilots desengajados
aplica-se a VNE básica.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (1/4)
Antes do primeiro vôo do dia, ao serem verificados os
sistemas após a partida dos motores, é feito o cheque
do AFCS, seguindo o Manual de Vôo.
NOTA
É necessário verificar a centralização dos atuadores.
A não centralização dos atuadores pode resultar em
redução das margens de controle e posições anormais
dos comandos.
NOTA
Quando for necessário uma ereção e ajustagem rápida
do indicador de atitude, centralize o botão de compen-
sação do roll do ADI e depois mantenha o botão VG
FAST ERECT sob pressão até que o indicador de atitude
apresente zero graus de inclinação. O uso do VG FAST
ERECT desengaja o helipilot associado.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (2/4)
• Indicador de atitude (ADI) do piloto e do copiloto – Eretos
e ajustados como necessário.
AVISO
SE O AFCS FOR MANTIDO ENGAJADO NO MODO ATT DU-
RANTE OPERAÇÕES NO SOLO, PODERÁ LEVAR O CÍCLICO
PARA UMA POSIÇÃO EXTREMA.
• Teclas HP1 e HP2 – ON. Observe a luz verde ATT acender,
os APIs centralizarem e a luz de aviso AFCS apagar.
NOTA
A LUZ CYC CTR PODE ACENDER MOMENTANEAMENTE
DURANTE A VERIFICAÇÃO DO COMANDO DO CÍCLICO.
• Movimente o cíclico para a frente e para atrás, para
esquerda e direita – Observe que os APIs não se movem.
• Botão SYS 2 no painel dos APIs – Apertar e manter.
• Movimente o cíclico para a frente e para atrás, para
esquerda e direita – Observe que os APIs não se movem.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (3/4)
• Botão SYS 2 – Liberar.
• Switch ATTD TRIM do cíclico – Direita por 2 se-
gundos, depois para trás por 2 segundos. Obser-
ve os APIs se movendo para direita e para cima.
• Botão SYS 2 – Apertar e manter. Observar que os
atuadores do SYS 2 estão em concordância.
• Botão de liberar o FORCE TRIM – Apertar.
Observar os APIs se moverem para o centro.
• Botão SYS 2 – Liberar. Observar os atuadores do
SYS 1 centralizados.
• Tecla SAS / ATT – Apertar. Observar luz âmbar
SAS acender.
PROCEDIMENTOS NORMAIS (4/4)
• Movimentar o cíclico para a direita, esquerda, pa-
ra frente e para atrás – Observar os APIs se mo-
vendo na direção correspondente.
• Desloque o pedal direito e depois o esquerdo –
Observe o API do yaw se mover para direita e es-
querda.
• Botão SYS 2 – Apertar e manter.
• Movimentar o cíclico para a direita, esquerda, pa-
ra frente e para atrás – Observar os APIs se mo-
vendo na direção correspondente.
• Botão SYS 2 – Liberar.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
S ambos helipilots).
ou
Reduza a velocidade para 115
KIAS ou menos. Cheque a posi-
Mau funcionamento do ção dos atuadores. Se os APIs
AUTO TRIM. Pelo me- estão no centro, aperte botão SYS
nos 50% de desloca- 2 para checar o deslocamento dos
mento entre os atuado- atuadores do HP2. Desligue o
res do HP1 e HP2. sistema afetado.
MAUS FUNCIONAMENTOS DO AFCS
Procedimento:
O helicóptero apresen-
tou, em vôo, uma
inclinação para a direita
não comandada.
DISPARO DO AUTOTRIM (1/2)
(AUTOTRIM RUNAWAY)
O disparo do autotrim só pode ocorrer quando ambos
os helipilots estão engajados e no modo ATT.
INDICAÇÕES:
O disparo do autotrim é evidenciado, em vôo, pelo
comando do cíclico sendo levado na direção oposta à
do indicador de posição do atuador (HP1 ou HP2). Isto
acontece porque os atuadores em série são motoriza-
dos ao limite da autoridade deles para compensar o
disparo do autotrim. Quando os atuadores ficam as-
turados (nos limites), o helicóptero responderá ao co-
mando do atuador rotativo que disparou; entretanto,
com ambos os helipilots (HP1 e HP2) operacionais, o
autotrim será desligado automaticamente, dois segun-
dos após a saturação dos atuadores.
DISPARO DO AUTOTRIM (2/2)
(AUTOTRIM RUNAWAY)
PROCEDIMENTO:
• Botão de liberar o FORCE TRIM no cíclico –
Apertar para centrar os atuadores e compensar
para a atitude desejada.
• Velocidade – Reduzir para 115 KIAS, ou menos.
NOTA:
É preferível desligar o HP2 para manter a estabiliza-
ção do canal de yaw.
• HP1 ou HP2 – OFF.
• APIs - Monitorar a operação apropriada.
• Voando IFR, pousar logo que praticável; ou con-
tinuar o vôo em VFR, se desejar.
TABELA DE MAU FUNCIONAMENTO DO AFCS
LUZ ATITUD AUTO RECENTRALI-
FALHA AÇÃO ZAÇÃO DOS
AFCS HELICP TRIM APIs
Falha SIM NÃO Se não pu- Com o Auto Trim de-
do MUDA der religar sengajado é preciso
helipilot Porque o helipilot , monitorar os APIs
helipilots Auto Trim para mantê-los cen-
Não tralizados.
não
engajado Com o FD desacopla-
concordam do, mantenha o botão
AFCS SIM SIM, Se o API e a mu- do Force Trim aper-
hardover MUDA dança de atitude tado até que os APIs
concordam, des- centralizem.
Porque
ligar HP1. Se o API
helipilots Com o FD acoplado
e a mudança de
não mantenha o Force
atitude
concordam Trim apertado en-
discordam,
quanto movimenta o
desligar HP2
cíclico na direção do
Disparo NÃO porque SIM, MUDA deslocamento do API,
do ambos os HPs e o cíclico até que ele centra-
AUTO TRIM tentam se move lize. Então libere o bo-
corrigir juntos tão do Force Trim.
Também
VELOCIDADE RECOMENDADA COM
PROBLEMAS NOS COMANDOS
Ao experimentar problema com os comandos de vôo – de
qualquer natureza: mecânica, hidráulica, ou AFCS,
recomenda-se usar a velocidade no ar mais eficiente. Esta
velocidade é aquela em que a soma dos três tipos de
resistência ao avanço (arrasto induzido, arrasto parasita e
arrasto de perfil) é a menor. No Bell 212 a velocidade
aerodinâmica mais eficiente está em torno de 55 nós, e no
412 de 65 a 70 nós. Na prática deve-se usar o parâmetro do
manual de vôo que, usualmente é arredondado para cima
e conhecido como a “velocidade para melhor razão de
subida” (em inglês: BROCS – Best Rate Of Climb Speed).
- No Bell 212 65 nós indicados
- No Bell 412 70 nós indicados
NOTA: Como não se trata de LIMITAÇÕES do RFM, uma
recomendação de abrangência generalizada como esta,
pode não ser cumprida pelo piloto em condições especiais.