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INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA LTDA

FOLHA DE ENCAMINHAMENTO
Av. Alcides Cagliari 2281
Botucatu - SP - Brasil
CEP : 18608 - 900
Assintencia.ipanema@embraer.com.br
Fone : 0800-774-8426 DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 12 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Removido item 28 do item "Trem de Pouso" das inspeções programadas. Item em


duplicidade com o item 06. Todos os demais itens foram renumerados.
 Feita a migração da tabela de componentes controlados, do Capítulo 04 "Limitações
de Aeronavegabilidade" para o Capítulo 05 - "Limites de Tempo/Verificações de
Manutenção".
 Alterada a estrutura de diagramação e acrescentados novos itens de
aeronavegabilidade no Capítulo 04.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as páginas Rosto Vol I, Rosto Vol II, Prefácio Vol. I, Prefácio Vol. II, A, B, 5-
1, 5-13, 5-16, 5-21, 5-22 do manual

b) Adicione as páginas 5-23 a 5-26 no manual:

c) Remova as páginas 4-5 e 4-6 do manual.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 08: 14/08/04


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 09: 07/06/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 03: 15/07/92 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 04: 31/07/93 Revisão 12: 23/01/14
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA LTDA
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Fax : (14) 6822-1285
DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 11 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Acrescentar o Capítulo 04 "Limitações de Aeronavegabilidade" no manual.


 Alteradas e/ou adicionadas informações no Capítulo 5 do manual referente à
manutenção programada.
 Acrescentada informação sobre períodos de troca de óleo no Capítulo 12 do
manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, B, 5-5 a 5-20, 12-9

b) Adicione as seguintes páginas no manual:

4-1 a 4-6, 5-21 a 5-22

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983 Revisão 09: 07/06/10


Revisão 01: 31/08/88 Revisão 10: 27/10/10
Revisão 02: 30/09/90 Revisão 11: 13/06/12
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
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DE REVISÃO
1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 10 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Corrigidas chamadas de boletins no capítulo 05 do manual.


 Adicionada informação de inspeção referente ao BS 800-032-0033 no Cap. 05 do
manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-14 a 5-18.

b) Adicione as seguintes páginas no manual:

5-19 e 5-20

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983


Revisão 01: 31/08/88
Revisão 02: 30/09/90
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
Revisão 09: 07/06/10
Revisão 10: 27/10/10
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 9 do Manual de Serviços MS-810D/554, aplicável às


aeronaves EMB-810D.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

 Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação no capítulo


05 do manual.
 Alteradas e/ou adicionadas informações no Capítulo 5 do manual referente à
manutenção programada do trem de pouso.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto Vol I, Rosto Vol II, A, 5-1, 5-5, 5-7, 5-12, 5-13, 5-14, 5-16, 5-17.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 30 Dezembro 1983


Revisão 01: 31/08/88
Revisão 02: 30/09/90
Revisão 03: 15/07/92
Revisão 04: 31/07/93
Revisão 05: 17/03/02
Revisão 06: 05/12/02
Revisão 07: 20/11/03
Revisão 08: 14/08/04
Revisão 09: 07/06/10
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DE REVISÃO

1. DESCRIÇÃO

Esta folha transmite a Revisão 8 do Manual de Serviços MS-810D/554 Vol. I,


aplicável às aeronaves EMB-810D, de 14 de Agosto de 2004.

NOTA : Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Ø Revisar informações de componentes no Capítulo 5, onde foram suprimidas


algumas informações, que foram direcionadas diretamente para o fabricante.
Ø Adicionados 15 itens no Capítulo 5 do manual referentes à manutenção
programada do trem de pouso do nariz.
Ø Revisar no Capítulo 5, nota pertinente à correlação da IAM com Inspeções
programadas.
Ø Alterado o tempo limite de vida das mangueiras.
Ø Revisados alguns erros de digitação no Capítulo 12 do manual.
Ø Alterada a disposição da distribuição do conteúdo do manual nos volumes. O
Capítulo 32 agora faz parte do Volume II.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Destrua as páginas afetadas por esta revisão.

b) Arquive em seu lugar as páginas da presente revisão.


Manual de Serviços
MS – 810D/554

30 de Dezembro de 1983

REV. 12 de 23/01/14

EMB–810D

VOLUME I
PREFÁCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para servir de guia na execução de serviços e
manutenção dos aviões EMB-810D, fabricados pela INDÚSTRIA AERONÁUTICA NEIVA
LTDA, Botucatu, estado de São Paulo, Brasil.

Foi traduzido pela NEIVA, tendo como origem o Service Manual Piper P/N 761-751,
aplicável à aeronave PA-34-220T, contendo as adaptações necessárias para refletir o
avião fabricado pela NEIVA.

Este manual não pode ser utilizado para serviços de manutenção da aeronave Piper
PA-34-220T e o manual Piper P/N 761-751 não pode ser utilizado para serviços de
manutenção na aeronave EMB-810D.

Caso haja dúvidas quanto a aplicabilidade de qualquer manual às aeronaves


produzidas pela Neiva/Embraer, consulte o "Status das Publicações Neiva/Embraer",
a fim de certificar-se dos P/N´s corretos dos manuais aplicáveis a cada aeronave.

As informações apresentadas neste manual acham-se divididas em trinta e nove


capítulos. Cada capítulo descreve um sistema diferente do avião e será mantido
atualizado por meio de revisões.

Direitos Autorais reservados.


Proibida a reprodução total
ou parcial deste Manual.

AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - assistencia.ipanema@embraer.com.br - Fone: 0800-772-8426


BOTUCATU - SP - CEP 18608-900

Rosto (verso)

Rev. 12 de 23/01/14
Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR


CAPÍTULOS 05 A 29

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Rosto Vol. I 23/01/14 xxv 15/07/92
Rosto Vol. II 23/01/14
Prefácio Vol. I 23/01/14 1 – Introdução xxvi 30/12/83
Prefácio Vol. II 23/01/14 xxvii 30/12/83
Lista de Páginas em xxviii 30/12/83
Vigor A 23/01/14
B 13/06/12
C 14/08/04 Capítulo 04 - Limitações 4-1 23/01/14
D 17/03/02 de Aeronavegabilidade 4-2 23/01/14
E 17/03/02 4-3 23/01/14
F 17/03/02 4-4 23/01/14
G 17/03/02
H 14/08/04
I 17/03/02 Capítulo 05 – Limites 5-01 23/01/14
J 17/03/02 Tempo Verificações 5-02 14/08/04
L 17/03/02 de Manutenção 5-03 14/08/04
M 17/03/02 5-04 14/08/04
N 17/03/02 5-05 13/06/12
5-06 13/06/12
Atualização do I 30/12/83 5-07 13/06/12
Manual Ii 30/12/83 5-08 13/06/12
Iii 30/12/83 5-09 13/06/12
Registro de v 30/12/83 5-10 13/06/12
Revisões vi 30/12/83 5-11 13/06/12
vii 30/12/83 5-12 13/06/12
viii 30/12/83 5-13 23/01/14
Sumário ix 30/12/83 5-14 13/06/12
x 30/12/83 5-15 13/06/12
Índice de xi 30/12/83 5-16 23/01/14
Ilustrações xii 30/12/83 5-17 13/06/12
xiii 14/08/04 5-18 13/06/12
xiv 17/03/02 5-19 13/06/12
xv 30/12/83 5-20 13/06/12
xvi 30/12/83 5-21 23/01/14
xvii 31/07/93 5-22 23/01/14
xviii 31/07/93 5-23 23/01/14
xix 15/07/92 5-24 23/01/14
xx 30/12/83 5-25 23/01/14
xxi 30/12/83 5-26 23/01/14
xxii 30/12/83
xxiii 30/12/83
xxiv 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág A


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 06 6-01 30/12/83 Capítulo 11 11-01 30/12/83
Dimensões e 6-02 30/12/83 Letreiros e 11-02 30/12/83
Áreas 6-03 30/12/83 Marcações 11-03 30/12/83
6-04 30/12/83 11-04 30/12/83
6-05 30/12/83 11-05 30/12/83
6-06 30/12/83 11-06 30/12/83
6-07 30/12/83
6-08 30/12/83 Capítulo 12
6-09 30/12/83 Serviços
6-10 30/12/83 12-01 17/03/02
6-11 30/12/83 12-02 17/03/02
6-12 30/12/83 12-03 30/12/83
12-04 30/12/83
Capítulo 07 7-01 30/12/83 12-05 30/12/83
Içamento 7-02 30/12/83 12-06 30/12/83
7-03 30/12/83 12-07 30/12/83
7-04 30/12/83 12-08 30/12/83
12-09 13/06/12
Capítulo 08 8-01 30/12/83 12-10 30/12/83
Nivelamento e 8-02 30/12/83 12-11 30/12/83
Pesagem 8-03 30/12/83 12-12 30/12/83
8-04 30/12/83 12-13 30/12/83
8-05 30/12/83 12-14 30/12/83
8-06 30/12/83 12-15 30/12/83
12-16 30/12/83
Capítulo 09 9-01 30/12/83 12-17 30/12/83
Reboque e Táxi 9-02 30/12/83 12-18 30/12/83
9-03 30/12/83 12-19 30/12/83
9-04 30/12/83 12-20 30/12/83
9-05 30/12/83 12-21 30/12/83
9-06 30/12/83 12-22 30/12/83
12-23 30/12/83
Capítulo 10 10-01 30/12/83 12-24 30/12/83
Estacionamento e 10-02 30/12/83 12-25 30/12/83
Amarração 10-03 30/12/83 12-26 30/12/83
10-04 30/12/83 12-27 30/12/83
12-28 30/12/83
12-29 30/12/83
12-30 30/12/83
12-31 30/09/90
12-32 30/09/90
12-33 30/09/90
12-34 30/12/83
12-35 30/12/83
12-36 15/07/92

Pág. B Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 12 12-37 30/12/83 4 – Estruturas (Cont.) 21-14 30/12/83
(cont.) 12-38 30/12/83 21-15 30/12/83
12-39 14/08/04 21-16 30/12/83
12-40 14/08/04 21-17 30/12/83
12-41 17/03/02 21-18 30/12/83
12-42 14/08/04 21-19 30/12/83
12-43 14/08/04 21-20 30/12/83
12-44 17/03/02 21-21 30/12/83
12-45 17/03/02 21-22 30/12/83
12-46 14/08/04 21-23 30/12/83
21-24 30/12/83
Capítulo 20 21-25 30/12/83
Práticas Padrão 21-26 30/12/83
Célula 20-01 30/12/83 21-27 30/12/83
20-02 30/12/83 21-28 30/12/83
20-03 30/12/83 21-29 30/12/83
4 – Estruturas 20-04 30/12/83 21-30 30/12/83
20-05 15/07/92 21-31 30/12/83
20-06 30/12/83 21-32 30/12/83
20-07 30/12/83 21-33 30/12/83
20-08 15/07/92 21-34 31/08/88
20-09 30/12/83 21-35 30/12/83
20-10 30/12/83 21-36 30/12/83
20-11 30/12/83 21-37 30/12/83
20-12 30/12/83 21-38 30/09/90
20-13 30/12/83 21-39 30/12/83
20-14 30/12/83 21-40 30/12/83
20-15 30/12/83 21-41 30/09/90
20-16 30/12/83 21-42 30/12/83
20-17 30/12/83 21-43 30/12/83
20-18 30/12/83 21-44 30/12/83
21-45 30/12/83
21-46 30/12/83
Capítulo 21 21-47 30/12/83
Ar 21-01 30/12/83 21-48 30/12/83
Condicionado 21-02 30/12/83 21-49 30/12/83
21-03 30/12/83 21-50 30/12/83
21-04 30/12/83 21-51 30/12/83
21-05 30/12/83 21-52 30/12/83
21-06 30/12/83 21-53 30/12/83
21-07 30/12/83 21-54 30/12/83
21-08 30/12/83 21-55 30/12/83
21-09 30/12/83 21-56 30/12/83
21-10 30/12/83 21-57 30/12/83
21-11 30/12/83 21-58 30/12/83
21-12 30/12/83 21-59 30/12/83
21-13 30/12/83 21-60 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 09 de 07/06/10 Pág C


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 21 21-61 30/12/83
Ar 21-62 30/12/83
Condicionado 21-63 30/12/83
(cont) 21-64 30/12/83
21-65 30/12/83
21-66 30/12/83
21-67 30/12/83
21-68 30/12/83
21-69 30/09/90
21-70 30/12/83
5 – Superfícies de 21-71 30/12/83
Comando 21-72 30/12/83
21-73 30/12/83
21-74 30/12/83
21-75 30/12/83
21-76 30/12/83
21-77 30/12/83
21-78 30/12/83
21-79 30/12/83
21-80 30/12/83
21-81 30/12/83
21-82 30/12/83
21-83 30/12/83
21-84 30/12/83
21-85 30/12/83 Capítulo 22
21-86 30/12/83 Piloto 22-01 30/12/83
Automático 22-02 30/12/83
22-03 30/12/83
22-04 30/12/83

Capítulo 23
Comunicações 23-01 30/12/83
23-02 30/12/83
23-03 30/12/83
23-04 30/12/83
23-05 30/12/83
23-06 30/12/83
23-07 30/12/83
23-08 30/12/83

Pág. D Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 24 Capítulo 24 24-48 30/12/83
Energia Elétrica 24-01 30/12/83 Energia Elétrica 24-49 30/12/83
24-02 30/12/83 cont. 24-50 30/12/83
24-03 30/12/83 24-51 30/12/83
24-04 30/12/83 24-52 30/12/83
24-05 30/12/83 24-53 30/12/83
24-06 30/12/83 24-54 30/12/83
24-07 30/12/83 24-55 30/12/83
24-08 30/12/83 24-56 30/12/83
24-09 30/12/83
24-10 30/12/83
24-11 30/12/83
24-12 30/12/83 Capítulo 25
24-13 30/12/83 Equipamentos 25-01 30/12/83
24-14 30/12/83 Mobiliário de Bordo 25-02 30/12/83
24-15 30/12/83 25-03 30/12/83
24-16 30/12/83 25-04 30/12/83
24-17 30/12/83 25-05 31/08/88
24-18 30/12/83 25-06 30/12/83
24-19 30/12/83 25-07 30/12/83
24-20 30/09/90 25-08 30/12/83
24-21 30/12/83
24-22 30/12/83
24-23 30/12/83
24-24 30/12/83 Capítulo 27
24-25 30/12/83 Comandos 27-01 30/12/83
24-26 30/12/83 27-02 30/12/83
24-27 30/09/90 27-03 31/07/93
24-28 30/12/83 27-04 30/12/83
24-29 30/12/83 27-05 30/12/83
24-30 30/12/83 27-06 30/12/83
24-31 30/12/83 27-07 30/12/83
24-32 30/12/83 27-08 30/12/83
24-33 30/12/83 27-09 30/12/83
24-34 30/12/83 27-10 30/12/83
24-35 30/12/83 27-11 30/12/83
24-36 30/12/83 27-12 30/12/83
24-37 30/12/83 27-13 30/12/83
24-38 30/12/83 27-14 30/12/83
24-39 30/12/83 27-15 30/12/83
24-40 30/12/83 27-16 30/12/83
24-41 30/12/83 27-17 30/12/83
24-42 30/12/83 27-18 30/12/83
24-43 30/12/83 27-19 30/12/83
24-44 30/12/83 27-20 30/12/83
24-45 30/12/83 27-21 30/12/83
24-46 30/09/90 27-22 30/12/83
24-47 30/12/83 27-23 30/12/83

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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 27 27-24 30/12/83 Capítulo 27 27-69 30/12/83
Comandos 27-25 30/12/83 Comandos 27-70 30/12/83
(Cont.) 27-26 30/12/83 (Cont.) 27-71 30/12/83
27-27 30/12/83 27-72 31/07/93
27-28 30/12/83 27-73 30/12/83
27-29 30/12/83 27-74 31/07/93
27-30 30/12/83 27-75 31/07/93
27-31 30/12/83 27-76 30/12/83
27-32 30/12/83 27-77 30/12/83
27-33 30/12/83 27-78 31/07/93
27-34 30/12/83 27-79 31/07/93
27-35 30/12/83 27-80 30/12/83
27-36 30/12/83 27-81 31/07/93
27-37 30/12/83 27-82 31/07/93
27-38 30/12/83 27-83 31/07/93
27-39 30/12/83 27-84 31/07/93
27-40 30/12/83 27-85 31/07/93
27-41 30/09/90 27-86 31/07/93
27-42 30/12/83 27-87 31/07/93
27-43 30/12/83 27-88 31/07/93
27-44 30/12/83 27-89 31/07/93
27-45 30/12/83 27-90 31/07/93
27-46 30/12/83
27-47 30/12/83
27-48 30/12/83
27-48 30/12/83 Capítulo 28 28-01 30/12/83
27-49 30/12/83 Combustível 28-02 30/12/83
27-50 30/12/83 28-03 30/12/83
27-51 30/12/83 28-04 30/12/83
27-52 30/09/90 28-05 30/12/83
27-53 30/12/83 28-06 30/12/83
27-54 30/12/83 28-07 30/12/83
27-55 30/12/83 28-08 30/12/83
27-56 30/12/83 28-09 30/12/83
27-57 30/12/83 28-10 30/12/83
27-58 30/12/83 28-11 30/12/83
27-58 30/12/83 28-12 30/12/83
27-59 30/12/83 28-13 30/12/83
27-60 30/12/83 28-14 30/12/83
27-61 30/12/83 28-15 30/12/83
27-61 30/12/83 28-16 30/12/83
27-62 30/12/83 28-17 30/12/83
27-63 30/12/83 28-18 30/12/83
27-64 30/12/83 28-19 30/12/83
27-65 30/12/83 28-20 30/12/83
27-66 30/12/83 28-21 30/12/83
27-67 30/12/83 28-22 30/12/83
27-68 30/12/83 28-23 30/12/83

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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 28 28-24 30/12/83 Capítulo 29 29-15 30/12/83
Combustível 28-25 30/12/83 Energia Hidráulica 29-16 15/07/92
(Cont) 28-26 30/12/83 (cont) 29-17 15/07/92
28-27 30/12/83 29-18 15/07/92
28-28 30/12/83 29-19 15/07/92
28-29 30/12/83 29-20 15/07/92
28-30 30/09/90 29-21 15/07/92
28-31 30/09/90 29-22 15/07/92
28-32 30/12/83 29-23 15/07/92
28-33 30/12/83 29-24 15/07/92
28-34 30/12/83 29-25 15/07/92
28-35 30/12/83 29-26 15/07/92
28-36 30/12/83 29-27 15/07/92
28-37 30/12/83 29-28 15/07/92
28-38 30/12/83 29-29 15/07/92
28-39 30/12/83 29-30 15/07/92
28-40 30/12/83 29-31 15/07/92
28-41 30/12/83 29-32 15/07/92
28-42 30/12/83 29-33 15/07/92
28-43 30/12/83 29-34 15/07/92
28-44 30/12/83 29-35 15/07/92
28-45 30/12/83 29-36 15/07/92
28-46 30/12/83 29-37 15/07/92
28-47 30/12/83 29-38 15/07/92
28-48 30/12/83 29-39 15/07/92
28-49 30/12/83 29-40 15/07/92
28-50 30/12/83 29-41 15/07/92
28-51 30/12/83 29-42 15/07/92
28-52 30/12/83 29-43 15/07/92
28-53 30/12/83 29-44 15/07/92
28-54 30/12/83 29-45 15/07/92
29-46 15/07/92

Capítulo 29
Energia Hidráulica 29-01 15/07/92 Capítulo 32
29-02 15/07/92 Trem de Pouso 32-01 31/08/88
29-03 30/12/83 32-02 30/12/83
29-04 15/07/92 32-03 30/12/83
29-05 15/07/92 32-04 30/12/83
29-06 15/07/92 32-05 30/12/83
29-07 30/12/83 32-06 30/12/83
29-08 30/12/83 32-07 30/12/83
29-09 30/12/83 32-08 30/12/83
29-10 30/12/83 32-09 30/12/83
29-11 30/12/83 32-10 30/12/83
29-12 30/12/83 32-11 30/12/83
29-13 30/12/83 32-12 30/12/83
29-14 15/07/92 32-13 30/12/83

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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 32 32-14 30/12/83 Capítulo 32 32-60 30/12/83
Trem de Pouso 32-15 30/12/83 Trem de Pouso 32-61 30/12/83
(cont) 32-16 30/12/83 (cont) 32-62 30/12/83
32-17 30/12/83 32-63 15/07/92
32-18 30/12/83 32-64 30/12/83
32-19 30/12/83 32-65 30/12/83
32-20 30/12/83 32-66 30/09/90
32-21 31/08/88 32-67 30/12/83
32-22 30/12/83 32-68 30/12/83
32-23 31/08/88 32-69 30/12/83
32-24 30/12/83 32-70 30/09/90
32-25 31/08/88 32-71 30/12/83
32-26 31/08/88 32-72 30/12/83
32-27 30/12/83 32-73 30/12/83
32-28 31/08/88 32-74 30/12/83
32-28A 31/08/88 32-75 30/12/83
32-28B 31/08/88 32-76 30/12/83
32-29 31/08/88 32-77 30/12/83
32-30 30/12/83 32-78 30/12/83
32-31 30/12/83 32-79 30/12/83
32-32 30/12/83 32-80 30/12/83
32-33 30/12/83 32-81 30/12/83
32-34 30/12/83 32-82 30/12/83
32-35 30/12/83 32-83 30/12/83
32-36 30/12/83 32-84 31/08/88
32-37 30/12/83 32-85 31/08/88
32-38 15/07/92 32-86 31/08/88
32-39 30/12/83 32-87 30/12/83
32-40 30/12/83 32-88 30/12/83
32-41 30/12/83 32-89 30/12/83
32-42 31/08/88 32-90 30/12/83
32-43 30/12/83 32-91 30/12/83
32-44 30/12/83 32-92 30/12/83
32-45 15/07/92 32-93 30/12/83
32-46 30/12/83 32-94 30/12/83
32-46A 15/07/92
32-46B 15/07/92
32-47 31/08/88 Capítulo 33 33-01 30/12/83
32-48 31/08/88 Luzes 33-02 30/12/83
32-49 31/08/88 33-03 30/12/83
32-50 31/08/88 33-04 30/12/83
32-51 14/08/04 33-05 30/12/83
32-52 14/08/04 33-06 30/12/83
32-52A 14/08/04 33-07 30/12/83
32-52B 14/08/04 33-08 30/12/83
32-53 30/12/83 33-09 30/12/83
32-54 30/12/83 33-10 30/12/83
32-55 30/12/83 33-11 30/12/83
32-56 30/12/83 33-12 30/12/83
32-57 30/12/83
32-58 30/12/83
32-59 31/08/88

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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 33 33-13 30/12/83 Capítulo 37 37-01 17/03/02
Luzes 33-14 30/12/83 Vácuo 37-02 17/03/02
(cont) 33-15i 30/12/83 37-03 17/03/02
33-16 30/12/83 37-03A 17/03/02
33-17 30/12/83 37-03B 17/03/02
33-18 30/12/83 37-04 17/03/02
33-19 30/12/83 37-05 30/12/83
33-20 30/12/83 37-06 30/12/83
37-07 30/12/83
37-08 30/12/83
Capítulo 34 37-09 30/12/83
Navegação 34-01 30/12/83 37-10 30/12/83
34-02 30/12/83 37-11 30/12/83
34-03 30/12/83 37-12 30/12/83
34-04 30/12/83 37-13 30/12/83
34-05 30/12/83 37-14 30/12/83
34-06 30/12/83 37-15 17/03/02
34-07 30/12/83 37-16 17/03/02
34-08 30/12/83 37-17 17/03/02
34-09 30/12/83 37-18 17/03/02
34-10 30/12/83 Capítulo 39
34-11 30/12/83 Painéis Elétricos 39-01 30/12/83
34-12 30/12/83 e Eletrônicos e 39-02 30/12/83
34-13 30/12/83 Componentes de 39-03 30/12/83
34-14 30/12/83 Múltiplos Fins 39-04 30/12/83
34-15 30/12/83 39-05 30/12/83
34-16 30/12/83 39-06 30/12/83
34-17 30/12/83 39-07 30/12/83
34-18 30/12/83 39-08 30/12/83
34-19 30/12/83 39-09 30/12/83
34-20 30/12/83 39-10 30/12/83
39-11 30/12/83
39-12 30/12/83
Capítulo 35 35-01 30/12/83
Oxigênio 35-02 30/12/83 Capítulo 51
35-03 30/12/83 Estrutura 51-01 30/12/83
35-04 30/12/83 51-02 30/12/83
35-05 30/12/83 51-03 30/12/83
35-06 30/12/83 51-04 30/12/83
35-07 30/12/83 51-05 30/12/83
35-08 30/12/83 51-06 30/12/83
35-09 30/12/83 51-07 30/12/83
35-10 30/12/83 51-08 30/12/83
35-11 30/12/83 51-09 30/12/83
35-12 30/12/83 51-10 30/12/83
51-11 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág I


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SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 51 51-12 30/12/83 Capítulo 56 56-01 30/12/83
Estrutura 51-13 30/12/83 Janelas 56-02 30/12/83
(Cont.) 51-14 30/12/83 56-03 30/12/83
51-15 30/12/83 56-04 30/12/83
51-16 30/12/83 56-05 30/12/83
51-17 30/12/83 56-06 30/12/83
51-18 30/12/83 56-07 30/12/83
51-19 30/12/83 56-08 30/12/83
51-20 30/12/83
51-22 30/12/83
51-23 30/12/83 Capítulo 57
51-24 30/12/83 Asas 57-01 30/12/83
57-02 30/12/83
Capítulo 52 57-03 30/12/83
Portas 52-01 30/12/83 57-04 30/12/83
52-02 30/12/83 57-05 30/12/83
52-03 30/12/83 57-06 30/12/83
52-04 30/12/83 57-07 30/12/83
52-05 30/12/83 57-08 30/12/83
52-06 30/12/83 57-09 30/12/83
52-07 30/12/83 57-10 30/12/83
52-08 30/12/83 57-11 30/12/83
52-09 30/12/83 57-12 30/12/83
52-10 30/12/83 57-13 30/12/83
52-11 30/12/83 57-14 30/12/83
52-12 30/12/83 57-15 30/12/83
52-13 30/12/83 57-16 30/12/83
52-14 30/12/83

Capítulo 61 61-01 30/12/83


Capítulo 55 55-01 30/12/83 Hélices 61-02 30/12/83
Estabilizadores 55-02 30/12/83 61-03 30/12/83
55-03 30/12/83 61-04 30/12/83
55-04 30/12/83 61-05 30/12/83
55-05 30/12/83 61-06 30/12/83
55-06 30/12/83 61-07 31/08/88
55-07 30/12/83 61-08 30/12/83
55-08 30/12/83 61-09 30/12/83
55-09 30/12/83 61-10 30/12/83
55-10 30/12/83 61-11 30/12/83
55-11 30/12/83 61-12 30/09/90
55-12 30/12/83 61-13 30/12/83
55-13 30/12/83 61-14 30/12/83
55-14 30/12/83 61-15 30/12/83
55-15 30/12/83 61-16 30/12/83
55-16 30/12/83 61-17 30/12/83
55-17 30/12/83 61-18 30/12/83
55-18 30/12/83

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 61 61-19 30/12/83 Capítulo 73 73-01 30/12/83
Hélices 61-20 30/12/83 Combuatível do 73-02 30/12/83
(cont) 61-21 30/12/83 Motor e Controle 73-03 30/12/83
61-22 30/12/83 73-04 30/12/83
61-23 30/12/83 73-05 30/12/83
61-24 30/12/83 73-06 30/12/83
73-07 30/12/83
Capítulo 70 73-08 30/12/83
Práticas Padrão
Motor 70-01 30/12/83 Capítulo 74
70-02 30/12/83 Ignição 74-01 30/12/83
70-03 30/12/83 74-02 30/12/83
70-04 30/12/83 74-03 30/12/83
74-04 30/12/83
74-05 30/12/83
Capítulo 71 74-06 30/12/83
Grupo Moto- 71-01 30/12/83 74-07 30/12/83
Propulsor 71-02 30/12/83 74-08 30/12/83
71-03 30/12/83 74-09 30/12/83
71-04 30/12/83 74-10 30/12/83
71-05 30/12/83 74-11 30/12/83
71-06 30/12/83 74-12 30/12/83
71-07 30/12/83 74-13 30/12/83
71-08 30/12/83 74-14 30/12/83
71-09 30/12/83 74-15 30/12/83
71-10 30/12/83 74-16 30/12/83
71-11 30/12/83 74-17 30/12/83
71-12 30/12/83 74-18 30/12/83
71-13 30/12/83 74-19 30/12/83
71-14 30/12/83 74-20 30/12/83
71-15 30/12/83 74-21 30/12/83
71-16 30/12/83 74-22 30/12/83
71-17 30/12/83 74-23 30/12/83
71-18 30/12/83 74-24 30/12/83
71-19 30/12/83 74-25 30/12/83
71-20 30/12/83 74-26 30/12/83
71-21 30/12/83
71-22 30/12/83 Capítulo 76
71-23 30/12/83 Comandos do 76-01 30/12/83
71-24 30/12/83 Motor 76-02 30/12/83
71-25 30/12/83 76-03 30/12/83
71-26 30/12/83 7604 30/12/83
76-05 30/12/83
76-06 30/12/83
76-07 30/12/83
76-08 30/12/83
76-09 30/12/83

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág K


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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 76 76-10 30/12/83 Capítulo 80 80-01 30/12/83
Comandos do 76-11 30/12/83 Partida 80-02 30/12/83
Motor (cont) 76-12 30/12/83 80-03 30/12/83
76-13 30/12/83 80-04 30/12/83
76-14 30/12/83 80-05 30/12/83
76-15 30/12/83 80-06 30/12/83
76-16 30/12/83 80-07 30/12/83
76-17 30/12/83 80-08 30/12/83
76-18 30/12/83 80-09 30/12/83
76-19 30/12/83 81-10 30/12/83
76-20 30/12/83
76-21 30/12/83 Capítulo 81
76-22 30/12/83 TurboAlimentador 81-01 30/12/83
81-02 30/12/83
81-03 30/12/83
Capítulo 77 81-04 30/12/83
Instrumentos 77-01 30/12/83 81-05 30/12/83
Motor 77-02 30/12/83 81-06 30/12/83
77-03 30/12/83 81-07 30/12/83
77-04 30/12/83 81-08 30/12/83
77-05 30/12/83 81-09 30/12/83
77-06 30/12/83 81-10 30/12/83
77-07 30/12/83 81-11 30/12/83
77-08 30/12/83 81-12 30/12/83
77-09 30/12/83 81-13 30/12/83
77-10 30/12/83 81-14 30/12/83
77-11 30/12/83 81-15 30/12/83
77-12 30/12/83 81-16 30/12/83
77-13 30/12/83 81-17 30/12/83
77-14 30/12/83 81-18 30/12/83
77-15 30/12/83
77-16 30/12/83

Capítulo 91 91-01 30/12/83


Tabelas e 91-02 30/12/83
Capítulo 79 79-01 30/12/83 Diagramas Elétricos 91-03 30/12/83
Óleo 79-02 30/12/83 91-04 30/12/83
79-03 30/12/83 91-05 30/12/83
79-04 30/12/83 91-06 30/12/83
79-05 30/12/83 91-07 30/09/90
79-06 30/12/83 91-08 30/09/90
79-07 30/12/83 91-09 30/12/83
79-08 30/12/83 91-10 30/12/83
91-11 30/12/83
91-12 30/12/83
91-13 30/12/83
91-14 30/12/83
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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

SEÇÃO PÁGINA DATA SEÇÃO PÁGINA DATA


Capítulo 91 91-16 30/12/83 Capítulo 91 91-61 31/08/88
Tabelas e 91-17 30/12/83 Tabelas e 91-62 31/01/88
Diagramas 91-18 30/12/83 Diagramas 91-63 31/08/88
Elétricos (cont) 91-19 30/12/83 Elétricos (cont) 91-64 31/08/88
91-20 30/12/83 91-65 31/08/88
91-21 30/12/83 91-66 31/08/88
91-22 30/12/83 91-67 31/08/88
91-23 30/12/83 91-68 31/08/88
91-24 30/12/83 91-69 31/07/93
91-25 30/12/83 91-70 31/07/93
91-26 30/12/83
91-27 30/12/83
91-28 30/12/83
91-29 30/12/83
91-30 30/12/83
91-31 30/12/83
91-32 30/12/83
91-33 30/12/83
91-34 30/12/83
91-35 30/12/83
91-36 30/12/83
91-37 30/12/83
91-38 31/07/93
91-39 30/12/83
91-40 30/12/83
91-41 30/12/83
91-42 30/12/83
91-43 30/12/83
91-44 30/12/83
91-45 30/12/83
91-46 30/12/83
91-47 30/12/83
91-48 30/12/83
91-49 30/12/83
91-50 30/12/83
91-51 30/12/83
91-52 30/12/83
91-53 30/12/83
91-54 30/12/83
91-55 30/12/83
91-56 30/12/83
91-57 15/07/92
91-58 31/08/88
91-59 31/08/88
91-60 31/08/88

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág M


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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D/554

ATUALIZA~AO DO MANUAL

1. GERAL
As informacoes constantes deste Manual de Servicos serao manti-
das atualizadas por meio de revisoes distribuidas aos proprie-
tarios dos avioes.
o material de revisao consistira de toda informacao necessaria
para atualizar 0 texto do presente Manual e/ou acrescentar in-
formacoes relativas a equipamentos posteriormente adicionados
ao aviao.

As revisoes serao de dois tipos:

revisao temporaria
revisao definitiva ou, simplesmente, revisao.

2. REVISAo TEMPOMRIA

A revisao temporaria caracteriza-se pela sua rapidez e e utili-


zada quando e necessario antecipar informacoes aos operadores.
As revisoes temporarias serao impressas ern papelde cor diferen-
te da usada para 0 Manual e serao arranjadas de modo que seu
texto fique sempre de frente para a pagina, cujo teor modificam
ou complementarn. As revisoes temporarias serao sempre distri-
buidas como adicao de paginas ao Manual e serao incorporadas na
primeira revisao definitiva, apos a sua publicacao.
As revisoes temporaria~ serao relacionadas na pagina "Registro
de Revisoes Temporarias", constante deste Manual.

3. REVISOES

As revisoes incluem, de maneira definifiva, as alteracoes no


Manual.
Sempre que for emitida uma revisao, esta incorporara todas as
revisoes temporarias anteriores.

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pagina i
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVICOS
M8-810D/554

As revisoes sao distribuidas como adicao ou substituicao de pa-


ginas e trazem, ao pe da pagina, a data da emissao da revisao.
As revisoes serao relacionadas na pagina "Registro de Revisoes",
constante deste Manual.

4. INCLUsAo DAS REVISOES

- REVISOES TEMPoRARIAS

a. Ao receber urna Revisao Temporaria leia inicialmente as


instrucoes que acompanharn a revisao e, ern seguida, faca as
devidas anotacoes na pagina "Registro de Revisoes Tempora-
ria".

b. Inclua, a seguir; as paginas da revisao na sequencia nume-


rica do Manual.

NOTA

As paginas de Revisao Temporaria terao 0 nu-


mere de pagina seguido sempre de uma letra;
por exemplo; pagina 5-6A, pagina 5-6B etc.
Insira a pagina logo apes a pagina do Ma-
nual que possui a mesma parte numerica; por
exemplo: a pagina 5-6A e pagina 5-6B devem
ser inseridas imediatamente apes a pagina
5-6.

REVISOES

a. Ao receber urna Revisao, leia inicialmente as instrucoes que


a acompanham, observando quais as Revisoes Temporarias que
estao incluidas nesta Revisao; elimine estas Revisoes Tem-
porarias do Manual e destrua-as.

b. Faca as devidas anotacoes na pagina "Registro de Revisoes"


do Manual.

Inicial
pagina ii
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D!554

c. Insira a Revisao no Manual, de acordo corn as seguintes


instrucoes:

(1) As paginas de Revisao substituem paginas corn 0 mesmo


numero. Retire do Manual as paginas substituidas, des-
trua-as e inclua as paginas revisadas.

(2) Insira todas as paginas adicionadas dentro de cada ca-


pitulo, na sequencia numerica correta.

(3) As paginas cujos nfrmeros sao seguidos de uma letra,de-


verao ser inseridas imediatamente apes a pagina com a
mesma parte numerica.

5. IDENTIFICACAO DO· MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustracoes modificados sao indicados por urn traco


preto vertical na margem externa da pagina, ao lade do material
revisado, adicionado ou eliminado. Umtraco ao lade do numero da
pagina indica que 0 texto ou a ilustracao nao foram alterados,
mas que 0 material foi deslocado para uma pagina diferente ou
que uma pagina totalmente nova foi adicionada. Os tracos pretos
indicarao somente revisoes corn alteracoes, adicoesou eliminacao
do texto ou das ilustracoes existentes. Alteracoes gramaticais
ou de localizacao da materia numa mesma pagina nao serao iden-
tificadas por simbolos.

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30 DEZ 83
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

REGISTRO DE REVISOES

REV DATADA REV DATADA


DATA POR DATA POR
N!! INSER~AO NIl INSER~AO

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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D!554

REGISTRO DE REVISOES TEMPORARIAS

REV TEMPORARIA N° DA DATADA


DATA POR POR
N~ pAGINA REMO~AO

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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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30 DEZ 83
lNTRODU<;AO

Este Manual de Servic;:os foi preparado de acorclo com 0 formato GAMA. Esta dividido em varios
grupos os quais permitem uma separac;:ao ampla dos assuntos (Capftulos) dentro de cada grupo.
Os varios Capitulos estao divididos em sistemas principais tais como Energia Eletrica, Comandos
de Voo, Combustivel, Trem de Pouso, etc. Os Sistemas/Capftulos estao relacionados mais ou menos
em orclem alfabetica do que por sua precedencia ou importancia. Para todo Sistema/Capitulo existe
urn numero, 0 qual passa a ser 0 primeiro elemento de urn sistema de numerac;:ao padrao. Assim 0
elemento "32" da numerac;:ao 32-00-00 refere-se ao Capitulo do Sistema do "Trem de Pouso". Todas
informac;:6es pertencentes ao trem de pouso estarao cobertas neste Cap ftulo.
Os sistemas principais dos Capftulos estao sub-divididos em Sec;:5es/Sub-Sistemas. Estas Sec;:5es estao
identificadas pelo segundo elemento do sistema de numerac;:ao padrao.
o numero "40" da serie basica 32-40-00 e para a pon;:ao de "Rodas e Freios" do trem de pouso.
As unidades individuais dentro de uma Sec;:ao/Sub-Sistema podem ser identificadas por urn terceiro
elemento·do sistema de numerac;:ao padrao, tal como 32-40-01. Este numero pode ser designado pelo
fabricante conforme as necessidades da publicac;:ao.

Exemplo:
CAP rTU LO/SISTEMA
TREM DE pouso
h 1------.,1 Sub-Sistema
Rodas e Frelos
32-40-01
1 -----~
IUnidade individual
Remoc;:ao da Roda do
Nariz

Este Manual nao contem informac;:5es sobre PIN de materiais de aplicac;:ao, usados para instalac;:5es.
Para confirmar PIN de materiais de aplicac;:ao use 0 Catalogo de Pec;:as para 0 PA-34-220T microfi-
cha n.o 761750.

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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D!554

PUBLICACCES DE FORNECEDORES

MOTOR CONTINENTAL

Manual de Revisao Geral CONTINENTAL-OVERHAUL MANUAL


(Overhaul Manual) Form n9 X-30030 A
Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Catalogo de Pecas CONTINENTAL - Form n9 X-30031A


(Parts Catalog) Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Manual do Operador CONTINENTAL - Form n9 X-30553


(Operator's Manual) Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

H~LICES

Instrucoes de Revisao Geral HARTZELL COMPACT CONSTANT SPEED


(Overhaul Instructions) and FEATHERING PROPELLER piN 117-D
Hartzell Propeller Inc.
Piqua, Ohio 45356

Manual de Servicos McCAULEY C500 SERIES FULL FEATHE-


(Serv ice Manual) RING CONSTANT SPEED PROPELLERS
piN 751201
McCauleu Accessory Division
1849 Howell Ave.
Dayton, Ohio 45417

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Pagina xi
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D!554

PUBLICACOES DE FORNECEDORES (Cont.)

MAGNETOS

Instrucoes para instalacao, D-2000 and D-2200 SERIES MAGNETO


Operacao e Manutencao IGNITION SYSTEM piN L-928
(Installation, Operation and Bendix Electrical Components Di-
Maintenance Instructions vision Sidney, New York 13878

PILOTO AUTOMATICO

(Autopilot) CENTURY 41 AUTOPILOT (AK88l)


AUTOPILOT, Edo-Aire Mitchell
Box 610 Mineral Wells
Texas 76067

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30 DEZ 83
Manual de Serviços
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Índice de Capítulos

ÍNDICE GUIA DE CAPÍTULOS

VOLUME 1

CAPÍTULO TÍTULO CAPÍTULO TÍTULO


5 LIMITES DE 21 AR CONDICIONADO
TEMPO/VERIFICAÇÕES DE (AQUECIMENTO E
MANUTENÇÃO VENTILAÇÃO)
6 DIMENSÕES E ÁREAS 22 PILOTO AUTOMÁTICO
7 IÇAMENTO 23 COMUNICAÇÕES
8 NIVELAMENTO E PESAGEM 24 ENERGIA ELÉTRICA
9 REBOQUE E TÁXI 25 MOBILIÁRIO DE BORDO
10 ESTACIONAMENTO E 27 COMANDOS DE VÔO
AMARRAÇÃO
11 LETREIROS E MARCAÇÕES 28 COMBUSTÍVEL
12 SERVIÇOS 29 ENERGIA HIDRÁULICA
20 PRÁTICAS PADRÃO-CÉLULA

VOLUME II

CAPÍTULO TÍTULO CAPÍTULO TÍTULO


32 TREM DE POUSO 70 PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR
33 LUZES 71 GRUPO MOTOPROPULSOR
34 NAVEGAÇÃO 73 COMBUSTÍVEL DO MOTOR E
CONTROLE
35 OXIGÊNIO 74 IGNIÇÃO
37 VÁCUO 76 COMANDOS DO MOTOR
39 PAINÉIS ELÉTRICOS E 77 INSTRUMENTOS DO MOTOR
ELETRÔNICOS DE
MÚLTIPLOS FINS
51 ESTRUTURA 79 ÓLEO
52 PORTAS 80 PARTIDA
55 ESTABILIZADORES 81 TURBOALIMENTADOR
56 JANELAS 91 TABELAS E DIAGRAMAS
ELÉTRICOS
57 ASAS
61 HÉLICES

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 xiii


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Índice de Capítulos

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

xiv Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


MANUAL DE SERVI COS
MS-810D!554

INDICE DE ILUSTRACOES

FIGURA TITULO pAGINA

6-1 Tres Vistas da aeronave 810D 6-07


6-2 Referencia das Esta~6es ••..••..•.•..••.•••••..• 6-08
6-3 Paineis de Acesso e Janelas de Inspe~ao••.••••• 6-10
7-1 Disposi~ao dos Macacos •.•...•......••.......•.. 7-03
8-1 Nivelamento do Aviao .•••.•..........•..•.....•. 8-04
8-2 Pesagem do Aviao •..••••••..••......•••.••..•..• 8-05
9-1 Raios Minimos de Curva •••••.•.•..•.•...•••.••.. 9-05
11-1 Letreiros no Paine1 •.••••.•.•.•.•..••.•........ 11-03
11-2 Letreiros Internos e Externos da Aeronave .•.... 11-04
12-1 Pontos de Servi~os ..••.•....•...•.••.••...••... 12-05
12-2 Instala~ao do Fi1tro de Combustivel . 12-07
12-3 Grafico de Lubrifica~ao (Trem de Pouso Princi-
pal . 12-32
12-4 Grafico de Lubrifica~ao (Trem de Pouso de Na-
r iz) . 12-33
12-5 Grafico de Lubrifica~ao (Sistema de Comando) ... 12-34
12-6 Grafico de Lubrifica~ao (Grupo Motopropu1sor) •. 12-36
12-7 Grafico de Lubrifica~ao (Portas da Cabine, Ba-
gageiros e Poltronas) ..•.•.••••••..•........... 12-37
20-1 Remo~ao dos Rebites Cherry •..•..••............. 20-04
20-2 Marcas de Identifica~ao de Mangueiras •...••.... 20-06
20-3 Cores para ·Identifica~ao das Linhas de Fluido .. 20-07
20-4 Montagem de Tubos sem Flange •..•.•••...•.•.•..• 20-09
20-5 Mancais e Buchas Auto1ubrificantes ••••••...•.•. 20-14
20-6 Formula para Uso do Torquimetro ........••.•••.. 20-15
21-1 Sistema de Aquecimento, Ventila~ao e Desembacia-
mento . 21-14
21-2 Conjunto do Venti1ador e do Aquecedor da Cabine 21-20
21-3 Vista em Corte do Aqu~cedor para Mostrar a
A~ao Girator ia da Chama . 21-22
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MANUAL DE SERVICOS
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!NDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TITULO pAGINA

21-4 Valvula de Corte e Reguladora de Combustivel ..• 21-23


21-5 Vista de Cima do Termostato do Duto ..••.••••••• 21-23
21-6 Diagrama da Fiacao Eletrica ..•••..•.•....•••••• 21-30
21-7 Circuita Prim~rio . 21-32
21-8 Cireuito de Partida •.••••·•.••..•..•.••.....•••. 21-33
21-9 Dispositivo de Ensaio da Vela ........••.....••. 21-39
21-10 Montagem do Teste da Fiacao Eletrica ..•.••.•••. 21-39
21-11 Ajuste da Folga da Vela de Ignicao ....•.••.•... 21-40
21-12 Conjunto da Unidade de Ignicao ............•••.• 21-46
21-13 Montagem do Teste da Valvula de Corte e Regula-
dora de Combustivel ••.••................•.•..•. 21-52
21-14 Bomba de Combustivel do Aquecedor •..•......•.•. 21-54
21-15 Modelos Sugeridos de Bujoes de Vedacao, Tampas
e Capas para 0 Teste de Vazamento do Tubo de
Combu s·tao •••••..•••...•..•..•.........•..••..• -. 21-62
21-16 Montagem do Teste do Contactor Manometrico do
Ar de Combustao ...•..••••••...•....•...•.••..•. 21-62
21-17 Vista Explodida do Conjunto do Aqueeedor .....•. 21-72
21-18 Vista Explodida do Conjunto do Motor e do Ven-
tilador do Ar de Combustao (45000 BTU) .••.••..• 21-76
21-19 Montagem Sugerida do Ensaio de Operacao do Aque-
cedor . 21-84
21-20 Ligacoes Eletricas para 0 Ensaio de Operacao do
Aquecedor . 21-84
23-1 Esquema de Liga~ao do Interruptor Remoto do Trans-
missor Loealizador de Emergencia (ELT) Dorne & Mar-
gal in . 23-05
23-2 ELT e Antena no Cone de Cauda .•...•..•..•••.••. 23-08
23-3 ELT e Antena borne & Margolin •.••.••.••••.••••• 23-08
24-1 Instalacoes Eletrieas Basicas ...•••.••..•••.... 24-17
24-2 Vista Explodida do Alternador .......•.•....•..• 24-22

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MANUAL DE SERVICOS
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INDICE DE ILUSTRACCES (Cont.)

FIGURA TITULO pAGINA

24-3 Banco de Carga de Lampadas ......•.•••..•.••.•.. 24-22


24-4 Remoc;ao do Rolamento da Carcac;a do Anel Coletor. 24-25
24-5 Remoc;ao do Retificador ••••.•••..••.••.•••.•.•.. 24-25
24-6 Remoc;ao da Carcac;a de Acionamento .••.•••.•••.•. 24-25
24-7 Remoc;ao do Rolamento da Carcac;a de Acionamento. 24-25
24-8 Teste do Rotor quanta a Ligac;oes a Massa ••..... 24-28
24-9 Teste do Rotor quanta a Curto-Circuito •..•.•... 24-28
24-10 Instalac;ao do Rolamento ••........•..•••.•••.... 24-31
24-11 Instalac;ao ~o Retificador . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . 24-31
24-12 Conjunto de Terminais •..•••........•..•.•.•.... 24-31
24-13 Montagem do Ro tor •..•.•...•.•..•....•....•.•... 24-33
24-14 Teste do Alternador .••••...•.............••.... 24-33
24-15 Instalac;ao das Escovas •............•.•..•.•.... 24-34
24-16 Diagrama Interno do Al ternador . . . . . . . • • . . . . . . . . . 24-34
24-17 Instalac;ao da Bateria e Rele Principal ..••..... 24-44
24-18 Diagrama do Regulador ••..••••••.....••..••.•... 24-45
24-19 Teste do Regulador . 24-49
24-20 Ajustagem do Regulador •..•.••..•........••..•.. 24-51
24-21 Aplicac;ao do Controle de Sobrevoltagem ..•.•.... 24-53
24-22 Teste de Controle de Sobrevoltagem •.•..•.•..... 24-53
25-1 Instalac;ao da Poltrona e do Console •....••.•... 25-05
25-2 Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona. 25-07
27-1 Metodo Correto para Instalac;ao dos Terminais com
Rotula e· • • • • • • • • • • • • 27-15
27-2 Conjunto da Coluna de Comando ••...•..•..••..... 27-19
27-3 Regulagem da Coluna de Comando ......•..••••.••. 27-20
27-4 Comandos do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . 27-24
27-5 Ferramenta de Regulagem do Aileron .•.....•..... 27-30
27-6 Ferramenta de Regulagem do Guinhol . • . . . . . . . . . . . 27-31
27-7 Instalac;ao dos Cabos de. Comando do Leme ..•.••.. 27-40

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MANUAL DE SE RVI COS
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fNDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TITULO pAGINA

27-8 Instalacao dos Pedais do Leme de Direcao ...••.• 27-43


27-9 Regulagem do Leme de Direcao e Comandos ..••.••. 27-46
27-10 Regulagem dos Batentes do Leme e Estabiprofundor •. 27-47
27-11 Metodo para Prender Cabos de Comando do Compen-
sador . 27-47
27-12 Instalacao dos Comandos do Estabiprofundor ••.•. 27-58
27-13 Regulagem do Estabiprofundor •...•....••..•.•••• 27-63
I 27-14 Comandos dos Flapes Operados Manualmente ••••••• 27-75
27-15 Regulagem do comando dos Flapes •..•••...•.••.•• 27-79
27-16 Sistema de Comando dos Flapes Operados Eletri-
carnente • . . . • . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . 27-83
27-17 Regulagem do Comando dos Flapes .............••• 27-87
27-18 Regulagem do conjunto Came/Cabo do Flape •.••••. 27-87
27-19 Ajustagem do Microinterruptor do Alarme de Estol
(no Flape) . 27-89
28-1 Diagrama Esquematico do Sistema de Combustivel •. 28-13
28-2 Instalacao do Tanque Intermediario de Combustive!. 28-17
28-3 Tampa Embutida do Tanque de Combustivel •..•..•. 28-33
28-4 Instalacao da Trava da Tampa do Tanque de Com-
bustivel . 28-34
28-5 Sistema de Retorno de Vapor e de Respiro ••.•••• 28-37
28-6 Valvula Seletora . 28-39
28-7 Instalacao da Bomba de Combustivel, da R-esis-
tencia Variavel e do Fi1tro .•..•..•.•...•.••••• 28-45
28-8 Filtro de Combustivel ~ .•.••• 28-47
28-9 Indicador de Combustivel •....••••..•.•••••.•••. 28-51
29-1 Diagrama Esquematico do Sistema Hidraulico (Bomba
Hidraulica Prestolite) ........•.•.....•••...•.• 29-22
29-2 Diagrama Esquematico do Sistema Hidraulico (Bomba
Hidraulico Oildyne) ••...•......•••.......•..• ~. 29-23
29-3 Instalacao do Sistema Hidrau1ico •....•.•.....•. 29-24
29-4 Teste e Ajustagem da Bomba Hidraulica ••...•.... 29-29
29-5 Bomba Hidrau1ica/Reservatorio (Prestolite) ..... 29-31

Inicial Rev. 4 - 31. 07 . 93


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MANUAL DE SERVICOS
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fNDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TfTULO P)\GINA


29-6 Bomba Hidraulica/Reservatorio (Oildyne) . 29-34
29-7 Suporte de Montagem da Bomba Hidraulica •.•.•.•. 29-36
29-8 Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de
Pauso par Gravidade . 29-36
29-9 Cilindro Atuador do Trem •.......•...•••••••.... 29-38
29-10 Dispositivo da Trava do Terminal de Vedacao •... 29-42
29-11 Instalacaodo cilindro do Trem de Nariz .•....•. 29-42
29-12 Vareta Medidora de Fluxo Hidraulico .•••.•...... 29-46
32-1 Conjunto do Amortecedor do Trem de Pouso Prin-
cipal . 32-16
32-2 Instalacao "do Trem de Pouso Principal ••••...... 32-22
32-3 Alinhamento do Trem de Pouso Principal .•••..... 32-30
32-4 Ajustagem da Convergencia e Divergencia do Trem
de Pouso Principal ••................•..•....... 32-31
32-5 Conjunto do Montante e Amortecedor do Trem de
Pouso de Nariz .•..•.....•...........•..•....... 32-38
32-6 Instalacao do Trem de Pouso de Nariz ..••••...•. 32-44
32-6a

32-7
Articulacao da Trava Embaixo do Trem de Pouso de
Nar i z . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . .
Instalacao e Ajustagem do Braco de Arrasto .....
32-46a
32-51
I
32-8 Travamento dos Pedais do Leme de Direcao na Po-
sicao Neutra .•..•......•.........•.••...•.•.... 32-53
32-9 Pedais do Leme de Direcao na Posicao Neutra ...• 32-53
32-10 Conjunto da Roda de Nariz •..••..•••••.••."•.•... 32-59
32-11 Conjunto da Roda Principal •••••.•..•.••...••... 32-63
32-12 Conjunto do Freio da Roda ..••••••.•..••..•.•.•. 32-66
32-13 Remocao e Instalacao dos Parafusos de Ancoragem 32-67
32-14 Instalacao do Sistema de Freio ••••••.•••.•..... 32-71
32-15 Conjunto da Valvula do Freio de Estacionamento. 32-73
32-16 Cilindro do Freio Gar-Kenyon 17000 (Freio do
Pedal) . 32-75
.
32-17 Cilindro do Freio Cleveland 10-30 (Freio do PedaU. 32-77

Rev. 3 - 15. JUL. 92 Inicial


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MANUAL DE SERVICOS
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INDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TITULO PA-GINA

32-18 Reservatorio do Freio ..•.......•.......•...... 32-81


32-19 Sangria do Freio . 32-81
32-20 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Nariz Embaixo ••••••..••••..••.•••..••• 32-86
32-21 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem Principal Embaixo ..........•.....•.....•. 32-86
32-22' Interruptor de Alarme da Manete de Potencia ••. 32-87
33-1 Conjunto de Luzes de Leitura e Cortesia
(Whelen) • . • . . . . . . . • . • . . • . . • . . . . • • . . . . . . • • . • . . . . 33-09
33-2 Ligacoes e Instalacoes das Luzes Estroboscopicas 33-11
33-3 Regulagem do Farol de Aterragem .•....•••..•...• 33-18
34-1 Painel de Instrumentos (Tipico) ......•.•••..... 34-04
34-2 Sistema Estatico e do Pitot .••••••...••....••.. 34-05
35-1 Instalacao da Unidade Portatil de Oxigenio ..... 35-06
37-1 Sistema de Succao dos Giros ....••.......••...•• 37-07
37-2 Valvula Reguladora de vacuo ..•.•••.•.•..••....• 37-09
39-1 Painel de Instrurnentos (Aeronaves de N/S 810453
39-2 Instalacao do Painp.l d@. Alarmes ••••.•..••..•.•. 39-06
39-3 Instalacao do Relogio no Manche ••.....•.•.••.•. 39-11
51-1 Materiais de Revestimentos e Espessuras .•.....• 51-04
51-2 Superficies com Arranhoes, Abrasoes e Sujeira •• 51-13
51-3 Arranhoes Profundos, Mossas Leves e Pequenos
Furos . 51-15
51-4 Mistura do Composto de Referee a Base de Epoxi. 51-15
51-5 Metodo de Repare com Solda •.•••••.•.•..•••••••• 51-17
51-6 Reparo de Rachadura .••.••••..•..•••.....•••.••• 51-17
51-7 Reparos 01versos e· • • • • 51-19
51-8 Reparo de Tr incas •.•..•.•..•.....•...•..•.•.•.. 51-21
51-9 Reparos de Danos Causados per Impacto ........•• 51-21
52-1 Instalacao da Berracha ••••••............•....•. 52-05

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INDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TITULO PA-GINA

55-1 Metodo para Prender Cabos de Comando ....•...... 55-05


55-2 Instalacao do Grupo da Ernpenagem •.••..•••...••. 55-06
55-3 Balanceamento do Estabiprofundor ...•...••.•.••• 55-10
55-4 Balanceamento do Leme de Direcao ....•.•.•..•••• 55-18
56-1 Instalacaodo Para-Brisa (Tipico) ..•..........• 56-05
56-2 Instalacao da Janela Lateral, Painel Simples
(Tipico) . 56-07
56-3 Substituicao da Janela da Porta Traseira ...•... 56-08
57-1 Instalacao da Asa •.••.•..•.•......•..•..•.•.... 57-06
57-2 Instalacao do Aileron e Flape ......•.......•... 57-12
57-3 Dispositivo para Balanceamento do Aileron ..•... 57-15
61-1 Inspecao das Pas de Helice ............•..•..... 61-06
61-2 Instalacao da Helice (HARTZELL) . 61-07
61-3 Instalacao da Helice (McCauley) ............•... 61-08
61-4 Regulagem do Governador ...•...•.......•••••.•.• 61-15
61-5 Instalacao do Sincronizador ...•......••••.••..• 61-19
61-6 Instalacao da Armadura do Conjunto do Eletro-
magnetico do Governador ••.•.•.......•.••.••...• 61-22
61-7 Conjunto do Eletromagnetico ..••.......•••.•.••. 61-23
71-1 Instalacao da Capota do Motor ...•...•...•.•.... 71-14
71-2 Instalacao do Motor ...•....•.•.•......••.••.... 71-19
71-3 Instalacao do Sistema de Inducao •.....•....•..• 71-26
71-4 Instalacao dos Flapes de Refrigeracao •••....••. 71-26
73-1 Diagrama Esquematico do Sistema de Injecao .•••. 73-05
73-2 Conjunto do Bico Injetor de Combustivel ..•.•••. 73-06
74-1 Conjunto do Magneto ....••••••...•..•.•.•....... 74-06
74-2 Inspecao da Mola de Contato ..........•.••.•••.. 74-07
74-3 Platinados . 74-07
74-4 Acoplamento de Impulso ..............•.•••.•...• 74-09

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fNDICE DE ILUSTRA~OES (Cont.)

FIGURA TfTULO pA:GINA

74-5 Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso .. 74-09


74-6 Marcas de Calagem do Motor •••.••••......•.••.•• 74-12
74-7 Ferramenta de Coloca~ao da Bucha ••••••••.••..•. 74-20
74-8 Medicao do Fio a partir do Alto da Bucha ..••••• 74-20
74-9 Agulha . 74-20
74-10 Instalacao do Ilhos de Borracha sobre os Conjun-
tos de Condutores ••••••.••.••.•.•...••••..•.••• 74-20
74-11 Conjunto do Condutor Instalado no Ilhos de Bor-
racha . 74-21
74-12 Fio Dobrado para a Instalacao do Ilhos .•••••..• 74-21
74-13 Diagrama Esquematico da Ignicao .•.....•.•...... 74-22
74-14 Remocao da Vela de Ignicao Engripada na Bucha •. 74-23
76-1 Comando do Motor •.•.••••••..•...•...•.••.•..... 76-05
76-2 Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mis-
tura . 76-06
76-3 Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combusti-
vel Compensadora de Altitude ......•.••.•....... 76-18
76-4 Parafuso da Valvula de Derivacao do Escapamento 76-18
77-1 Instalacao das Linhas dos Instrumentos do Motor 77-05
77-2 Instalacao do Tacometro Eletrico •.••........... 77-09
79-1 Instalacao do Filtro de Oleo ...••.••..••.•••..• 79-05
80-1 Vista Explodida do Motor de Partida .•...••••.•• 80-07
81-1 Remocao da Carcaca do Compressor do Conjunto do
Turboalimentador . 81-13
81-2 Medicao da Folga do Eixo da Turbina .....•...•.• 81-13
81-3 Medicao da Folga Radial do Eixo da Turbina ...•. 81-13
81-4 Diagrama Esqu~maticodo Sistema Turboaliinentador 81-17
81-5 Parafuso de Desvio do Escapamento ..•..••.•..... 81-18
91-1 Ferramenta para Balanceamento das Superficies
ci~ <:()nnClI1ci<>..................................... 91-14
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MANUAL DE SERVIC;OS
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fNDICE DE ILUSTRACOES (Cont.)

FIGURA TITULO P1\GINA

91-2 Montante do Ba1anceador de Pneus . 91-16


91-3 Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Guinho1
do Ai leron . 91-17
91-4 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do F1ape e
do Aileron ....•.......•........................ 91-18
91-5 Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Estabi-
profundor . 91-19
91-6 Ferramenta.Fabricada para Regu1agem do Leme de
Direc;;ao . . . . . • . • • • . . . . • . . . • • . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . 91-20
91-7 Ferramenta para Ajustagem da Fo1ga da Vela do
Aquecedor . 91-21
91-8 Ferramenta Fabr icada para a Fechadura da Porta
do Bagage iro . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-22
fndice de Esquemas E1etricos ...........•....... 91-37

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INDICE DE TABELAS

TABELA TITULO PAGINA

601 Caracteristicas e Dimensoes Principais ..•.....• 6-03


1201 Oleo Lubrificante do Motor .....•.•..•.••.•.••.. 12-31
2001 Distancia Haximaentre Suportes para Tubos Hi-
draulicos . 20-11
2002 Maximo de Valores de Resistencia Permi tide nas
Ligacoes Eletricas de Massa .••.•.•••...••...... 20-11
2101 Pesquisa de Panes - (Aquecedor) . 21-07
2102 C6digos das Cores dos Fios do Sistema do Ventilador 21-16
2103 Inspecao (Unidade de Ignicao) ......•..•.•...... 21-47
2401 Pesquisa de Panes do Alternador ........•..•.... 24-05
2402 Pesquisa de Panes da Bateria . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 24-12
2403 Especif icac6es do Al ternador . 24-37
2404 Densidade Especifica e Percentagem de Carga . 24-39
2405 Cargas dos Componentes Eletricos ....•.•....•.... 24-56
2701 Pesquisa de Panes - (Superficies de Comando) ... 27-08
2702 Tensao do Cabo de Acordo com a Temperatura Ambiente 27-14
2801 Pesquisa de Panes - (Sistema de Combustivel) ... 28-08
2802 Sensor de Quantidade de Combustivel/Tolerancia
do Indicador . 28-53
2901 Pesquisa de Panes do Sistema Hidraulico ...•..•. 29-07
2902 Caract. Principais - Bomba Hidraulica Prestoli te 29-17
2903 Caract. do Motor da Bomba Hidraulica Prestolite 29-18
2904 Caract. Principais - Bomba Hidraulica Oildyne .. 29-19
2905 Caract. do Motor da Bomba Hidraulica Oildyne •.. 29-19
3201 Pesquisa de Panes do Trern de Pouso .......•.•••. 32-10
3202 Correcao de Convergencia e Divergencia . 32-33
3401 Pesquisa de Panes - Indicador de Razao de Subida 34-10
3402 Pesquisa de Panes - Altirnetro ............•.•... 34-11
3403 Pesquisa de Panes - Velocirnetro e Tubo Pitot •.. 34-13

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INDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TITULO pAGINA

3404 Pesquisa de Panes - Indicador de Atitude •••.••• 34-14


3405 Pesquisa de Panes - Giro Direciona1 ••••.••••.•• 34-15
3406 Pesquisa de Panes - Busso1a Magnetica ••••••..•• 34-18
3407 Pesquisa de Panes - Indicador de Curva e Derra-
pagern ••••..••••.••••••••.•.•••.••.•....••.•.••• 34-19
3501 Pesquisa de Panes - Sistema de Oxigenio •••.•.•• 35-04
3502 Limites de Tempo para Componentes do Sistema de
Oxigenio (Portati1) ••••••••••...••..•.•....••.• 35-08
3701 Pesquisa de Panes - Sistema de Succao •.•.••..•. 37-04
3901 Pesquisa de Panes do Paine1 de A1armes ..•.••.•. 39-08
5101 Lista de Materiais (Reparo em Termop1astico) .•• 51-12
6101 Espec if icacoes da Helice •••••.•••.••....•••.... 61-12
6102 Requisitos de Pressao da Camara de Ar em Funcao
das Temperaturas, para Helices Hartzell com
Contrapeso . 61-12
7101 Especificacoes do Motor •.•••..••.••••..••.•••.• 71-03
7102 Pesquisa de Panes - (Motor) •••.•.••.•.•..•..••• 71-05
7601 F1uxo de Combustive1 X RPM do Motor ..••..•••... 76-19
7602 Ca1ibragem do Conjunto de Combustive1 Medido ••. 76-20
7603 Limites - F1uxo de Combustive1 X Potencia ao
Freio (BHP) . 76-21
7701 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressao de
Admissao •.••••.••.••..••....•..............•••. 77-06
7702 Pesquisa de Panes - Tacometro E1etrico •••••••.• 77-08
7703 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressao do
Cleo do Motor . 77-10
7704 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura do
Oleo 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • 77-11
7705 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura
dos Gases de Escapamento (EGT) . 77-13
Inicia1
Pagina xxvi
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIC;OS
MS·810D!554

fNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TfTULO PAGINA

7706 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura da


Cabeca do Cilindro .....••.•......•..•...••••.•. 77-14
7707 Pesquisa de Panes - Indicador Dupl0 de Fluxo de
Combustivel . 77-15
7901 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressao do
Cleo do Motor . 79-06
7902 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura do
Motor . 79-07
8001 Pesquisa de Panes - Motor de Partida ..•........ 80-03
8002 Especificacoes do Motor de Partida . 80-10
8101 Pesquisa de Panes - Turboalimentador . 81-02
9101 Torques Recomendados para Porcas ...•....•...... 91-05
9102 Valores de Torques Recomendados para Tubos
F1 angeados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 91-07
9103 Tabelas de Conversoes .....•..•.....•..••....... 91-09
9104 Tamanhos de Brocas - Equivalentes Decimais/Mili-
metros . 91-13
9105 Lista de Materiais de Consumo ......•....•...... 91-23
9106 Codificacao dos Fios Eletricos .........••...... 91-35
9107 Simbolos Eletricos ........•..............•..... 91-36

Inicial
Pagina xxvii
30 DEZ 83
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

pagina xxviii
30 DEZ 83
CAPÍTULO 04

LIMITAÇÕES
DE
AERONAVEGABILIDADE

DE

MANUTENÇÃO
Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 04

CAPÍTULO 4 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE

ÍNDICE

Capítulo
Seção
Assunto Descrição Página

4-00-00 Geral .................................................................................................. 4-3

4-10-00 Limitações de Aeronavegabilidade - Parte I...................................... 4-4


4-20-00 Limitações de Aeronavegabilidade - Parte II..................................... 4-4

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 4-1


Manual de Serviços
MS-810D/554
EMB-810D
Capítulo 04

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. 4-2 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 04

4-00-000 - Geral

A. Este capítulo intitulado de Limitações de Aeronavegabilidade é aprovado pela ANAC e


especifica inspeções e manutenção requeridas pelas seções 46.16 e 91.403 do Regulamento
Brasileiro da Aviação Civil, a menos que um programa alternativo tenha sido aprovado pela
ANAC.

Estes requisitos são apresentados, como segue:

- PARTE I - Inspeções requeridas - Estrutural


- PARTE II - Componentes com limites de vida

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 4-3


Manual de Serviços
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Capítulo 04

4-10-000 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE - PARTE I

4-10-001 - Inspeções Requeridas - Estrutural

A. Esta parte especifica os requisitos de inspeção estrutural, compreendendo inspeções visuais e


testes não destrutivos de componentes sujeitos a fadiga.

ITEM - P/N REFERÊNCIA


Montante do Trem de Pouso Principal BS 800-032-0018 (Rev. 04 de 27/06/2005)
Cabos de Comando BS 800-027-0025 (Rev. 03 de 05/04/2012)

4-20-000 - LIMITAÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE - PARTE II

4-20-001 - Componentes Com Limites de Vida

ITEM - P/N REFERÊNCIA


Montante do Trem de Pouso Principal BS 800-032-0018 (Rev. 04 de 27/06/2005)

Pág. 4-4 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

LIMITES DE TEMPO
~

VERIFICAGOES... DE
-

MANUTENGAO
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Capítulo 05

CAPÍTULO 5 - LIMITES DE TEMPO/VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

ÍNDICE

Capítulo
Seção
Assunto Descrição
Página

5-00-00 GENERALIDADES ......................................................................................... 5-3

5-10-00 PERÍODOS DE INSPEÇÃO............................................................................. 5-3


5-11-00 Requisitos de Inspeção ............................................................................... 5-3
5-11-01 Inspeção de Pré-vôo ................................................................................... 5-4
5-11-02 Inspeção de Peças Vencidas ....................................................................... 5-4

5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAMADA .......................................................................... 5-4


5-20-01 Inspeções Periódicas .................................................................................. 5-5

5-50-00 VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA............................. 5-16


5-50-01 Inspeções Especiais .................................................................................... 5-16
5-51-00 Tabela de Componentes Controlados ......................................................... 5-23

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-1


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Capítulo 05

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONAMENTE

Pág. 5-2 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
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Capítulo 05

5-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo fornece instruções para a execução de inspeções.


As instruções para reparo ou substituição dos componentes julgados inutilizados durante uma
inspeção, encontram-se no capítulo correspondente ao sistema aplicável do referido
componente.

NOTA: Durante os serviços no motor, assegure-se de que


a chave de ignição esteja desligada.

5-10-00. PERÍODOS DE INSPEÇÃO

5-11-00. REQUISITOS DE INSPEÇÃO

Os procedimentos de inspeção estão relacionados o parágrafo 5-20-01. Os procedimentos de


inspeção dividem-se em oito grupos principais, os quais são: Hélice, Motor, Cabine, Fuselagem
e Empenagem, Asa, Trem de Pouso, Inspeção Operacional e Generalidades. A primeira coluna
em cada grupo relaciona a inspeção ou o procedimento a ser executado. A segunda divide-se
em quatro colunas, indicando os requisitos de inspeção exigidos, em intervalos de 50, 100, 500
e 1000 horas. A inspeção ou operação é exigida em cada período de inspeção conforme
indicado pelo símbolo (0). Se algum item não for inteiramente acessível ou sua remoção for
necessária, consulte o capítulo aplicável deste manual, para as instruções sobre o seu acesso e
remoção.
Além dos requisitos de inspeção constantes deste manual, verifique também os procedimentos
de inspeção previstos nos boletins de serviço da aeronave, nos manuais de serviços e boletins
dos fabricantes de componentes e nas Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA’S). Em caso de
discrepância, prevalece a informação constante nos boletins de serviço da aeronave e nos
manuais de serviços e boletins dos fabricantes de componentes.

NOTAS

• Sempre que no texto deste manual for referenciado


um documento para execução de inspeção ou
serviço, considere sempre a última revisão deste
documento e/ou do documento que completa ou
substitui.
• Além da observância dos períodos de inspeção
exigidos, a inspeção de pré-vôo deve ser executada.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 09 de 07/06/10 Pág. 5-3


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Capítulo 05

5-11-01. INSPEÇÃO DE PRÉ-VÔO

Esta inspeção é executada pelo piloto e/ou mecânico e deverá ser um teste de rotina
operacional do avião, a ser executado antes de cada vôo.
Consulte a seção 4 do Manual de Operação da aeronave quanto aos itens a serem
inspecionados.

5-11-02. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se o avião exceder os limites operacionais de seus componentes, consulte os fabricantes dos


componentes em questão.

5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAMADA

NOTA

Embora a maioria das notas no final deste capítulo referirem-


se ao texto, elas também contêm informações adicionais não
cobertas nos procedimentos a seguir.

Pág. 5-4 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

5-20-01. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

NOTAS

• Execute todas as inspeções ou operações a cada intervalo indicado


pelo símbolo (0).
• Consulte a Nota 29 antes de concluir com qualquer inspeção programada a
seguir.
Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000
A. PRÉ-INSPEÇÃO
1. Verifique se o Manual de Operação e a Lista Condensada de
Verificações (Check List) estão a bordo da aeronave. 0 0 0 0
2. Verifique se o Manual de Operação e a Lista Condensada de Verficações
estão atualizados. 0 0 0 0
3. Verifique se o Manual de Operação é um exemplar original adquirido da
Embraer ou de empresa por ela autorizada a fornecer. Veja Nota 31. 0 0 0 0
B. GRUPO DA HÉLICE
1. Inspecione a carenagem do cubo da hélice e o prato traseiro quanto a
rachaduras. 0 0 0 0
2. Inspecione as pás quanto a mossas e rachaduras. 0 0 0 0
3. Verifique quanto a vazamentos de óleo e graxa 0 0 0 0
4. Lubrifique a hélice de acordo com o gráfico de lubrificação (veja a NOTA
9). 0 0 0
5. Verifique os suportes de montagem da carenagem do cubo da hélice
quanto a rachaduras. 0 0 0
6. Verifique os parafusos de montagem da hélice e o freno (verifique se o
freno está quebrado). 0 0 0
7. Inspecione as partes do cubo quanto a rachaduras e corrosão 0 0 0
8. Gire cada pá da hélice no cubo e verifique quanto ao aperto no tubo-
piloto do cubo. 0 0 0
9. Remova a hélice: limpe os sedimentos oleosos da hélice e do eixo-
manivela. 0 0
10. Inspecione o conjunto inteiro da hélice e carenagem do cubo quanto à
segurança, atrito, rachaduras, deterioração, desgaste e instalação
correta. 0 0 0
11. Verifique a pressão de ar da hélice Hartzell (no mínimo uma vez por
mês). 0 0 0 0
12. Revise a hélice Hartzell (Consulte a última revisão da publicação do
fabricante).
13. Revise a hélice McCauley (Consulte a última revisão da publicação do
fabricante).

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-5


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

C. GRUPO DO MOTOR

NOTA: Leia as notas n° 3, 4, 5, 6, 11 e 29 antes de executar a inspeção neste grupo.

ATENÇÃO: Ligue o circuito primário do magneto à massa antes de trabalhar no motor


1. Remova a capota do motor. 0 0 0 0
2. Limpe e verifique a capota do motor quanto a rachaduras,
distorções e fixadores soltos ou faltando. 0 0 0
3. Drene o óleo do Carter. 0 0 0
4. Limpe o filtro de sucção de óleo por ocasião da troca de óleo
(verifique o filtro quanto a partículas estranhas). 0 0 0
5. Troque o filtro de óleo de fluxo total (tipo cartucho). Verifique o
filtro removido quanto a partículas estranhas; verifique o nível de
óleo após a instalação do novo filtro. 0 0 0 0
6 Verifique o sensor de temperatura do óleo quanto a vazamentos
e segurança. 0 0 0 0
7 Verifique as linhas de óleo e conexões quanto a vazamentos,
segurança, atrito, mossas e rachaduras (veja Nota 29). 0 0 0 0
8 Limpe e verifique a colméia de refrigeração do radiador de óleo. 0 0 0
9 Abasteça o motor com óleo, de acordo com o gráfico de
lubrificação ou com as informações inscritas na capota. 0 0 0
10 Limpe o motor. 0 0 0 0
ADVERTÊNCIA: Não contamine a bomba de ar com fluido de limpeza. Veja o item 12-20-31 da
seção 12 deste manual.
11 Verifique o estado das velas de ignição. Limpe e ajuste a folga
como necessário (veja a NOTA 8). 0 0 0
12 Verifique a compressão dos cilindros (veja a NOTA 6). 0 0 0
13 Inspecione os cabos das velas de ignição e os isoladores (Perda de
alta tensão e continuidade) (veja a NOTA 8). 0 0 0 0
14 Verifique os platinados dos magnetos quanto à folga adequada e
condições. Consulte as publicações do fabricante do magneto. 0 0 0
15 Verifique os magnetos quanto a vazamentos de óleo pelo 0 0 0
retentor.
16 Verifique os feltros do platinado quanto à lubrificação adequada. 0 0 0
17 Verifique a tampa do distribuidor quanto a rachaduras, áreas
queimadas ou corrosão e altura das molas de contato. 0 0
18 Verifique a calagem dos magnetos com o motor. 0 0 0

Pág. 5-6 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

C. GRUPO DO MOTOR (cont.)

19 Verifique o acoplamento de impulso (Consulte a última revisão da


publicação do fabricante). 0 0
20 Proceda à revisão geral (TBO) ou substitua os magnetos (veja a
NOTA 23). 0
21 Retire os filtros de ar e bata levemente para remover as partículas
de poeira. Substitua se necessário. 0 0 0 0
22 Limpe os bicos injetores, conforme necessário (limpe somente
com acetona). 0 0 0 0
23 Remova a válvula da caixa de ar e de indução e inspecione-a
quanto à evidência de desgaste excessivo ou rachaduras.
Substitua as peças defeituosas. 0 0 0
24 Inspecione as fixações da unidade injetora de combustível quanto
a afrouxamento. 0 0 0
25 Verifique as vedações dos coletores de admissão quanto a
vazamentos e as braçadeiras quanto ao aperto. 0 0 0
26 Inspecione todas traquéias de ar. Substitua, se necessário. 0 0 0
27 Inspecione o estado das linhas flexíveis de combustível. 0 0 0
28 Substitua as mangueiras de combustível. (Veja o Cap. 4 deste 0 0 0 0
manual.
29 Verifique o sistema de combustível quanto a vazamentos. 0 0 0
30 Verifique o estado e a operação das bombas de combustível
(elétricas e acionadas pelo motor) 0 0 0
31 Faça uma revisão geral ou substitua as bombas de combustível
(elétricas e acionadas pelo motor) (veja a NOTA 7). 0
32 Verifique as bombas e as linhas do sistema de vácuo. 0 0 0
33 Substitua as bombas de vácuo por novas (veja nota 24). 0 0 0 0
34 Verifique as manetes de potência, da mistura, comando do
governador da hélice e ar alternativo quanto ao curso e condições 0 0 0 0
de operação.
35 Inspecione os tubos de escapamento, conexões e juntas.
Substitua as juntas, se necessário. 0 0 0 0
36 Inspecione os tubos de suspiro quanto a obstruções e segurança. 0 0 0
37 Verifique o cárter do motor quanto a rachaduras, vazamentos e
segurança dos parafusos de junção. 0 0 0

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-7


Manual de Serviços
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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

C. GRUPO DO MOTOR (cont.)

38 Verifique os berços dos motores quanto a rachaduras e


amortecedores quanto a folgas. 0 0 0
39 Verifique as borrachas dos amortecedores do berço do motor
quanto à deterioração. Substitua se necessário. 0 0 0
40 Verifique todos defletores do motor. 0 0 0
41 Verifique as vedações na parede de fogo. 0 0 0
42 Verifique o estado do alternador e do motor de partida. 0 0 0
43 Inspecione todas linhas, traquéias de ar, condutores elétricos e
fixações do motor quanto à segurança, posicionamento correto,
atrito, rachaduras, deterioração e instalação correta. 0 0 0 0
44 Lubrifique todos comandos (veja a NOTA 9). 0 0 0
45 Proceda à revisão geral ou substitua o governador da hélice 0 0 0 0
(Consulte o Cap. 4 deste manual.
46 Proceda à revisão geral (TBO) do motor ou substitua-o por motor 0 0 0 0
recondicionado (veja o Cap. 4 deste manual.
47 Verifique a queda de RPM dos magnetos. 0 0 0 0
48 Verifique a RPM de potência máxima. 0 0 0 0
49 Verifique a pressão de admissão com potência máxima. 0 0 0 0
50 Verifique o fluxo de combustível com potência máxima. 0 0 0 0
51 Verifique as RPM e a mistura de marcha lenta. 0 0 0 0
52 Verifique a pressão de combustível não dosada em marcha lenta. 0 0 0
53 Reinstale a capota do motor. 0 0 0 0

D. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR

1 Inspecione todas as traquéias de entrada de ar e de descarga do


compressor, quanto a pontos desgastados, braçadeiras soltas ou
vazamentos. 0 0 0 0
2 Inspecione o conjunto da entrada de ar do motor quanto a
rachaduras, braçadeiras e parafusos soltos. 0 0 0 0
3 Inspecione as traquéias e tubos de escapamento quanto à
evidência de vazamentos ou rachaduras. Verifique todas as
braçadeiras quanto ao aperto (veja a NOTA 21). 0 0 0 0
4 Verifique cuidadosamente todos suportes montantes do
turboalimentador quanto a rupturas, deformações ou desgaste. 0 0 0 0

Pág. 5-8 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR

5 Inspecione todas as linhas de óleo e conexões quanto a desgastes,


vazamentos, danos por aquecimento ou fadiga. Veja a nota 29. 0 0 0 0
6 Inspecione a válvula de derivação quanto a firmeza e segurança. 0 0 0 0
7 Faça uma verificação funcional dos motores; verifique todos
instrumentos quanto a uma reação suave e constante. 0 0 0 0
8 Remova todos componentes do turboalimentador do motor.
Inspecione, repare ou substitua, conforme necessário. Verifique o
rotor do turboalimentador quanto a folga excessiva, depósitos de
carvão ou detritos. Consulte o Capítulo 81 -
TURBOALIMENTADOR, quanto a Limites de Folga do Rotor. Retire
a turbina e o compressor dos seus respectivos alojamentos.
Inspecione a roda da turbina e o rotor quanto a danos físicos e
acúmulo excessivo de carbono. Se constatado esse excesso, 0
substitua o conjunto do turboalimentador (veja a NOTA 7).

E GRUPO DA CABINE

1 Verifique as portas principais dos bagageiros quanto a avarias e


funcionamento. Verifique as condições dos fechos e dobradiças. 0 0 0 0
2 Verifique as janelas quanto à condição e segurança. 0 0 0
3 Verifique o estofamento quanto a rasgos. 0 0 0
4 Verifique as poltronas, cintos de segurança, suportes e parafusos
de segurança. 0 0 0
5 Verifique a operação do sistema do compensador. 0 0 0
6 Verifique os pedais do leme quanto a condição e operação. 0 0 0
7 Verifique o freio de estacionamento quanto a operação da
alavanca e pedais, quanto a operação e vazamento nos cilindros. 0 0 0
8 Verifique a operação e o estado dos volantes de comando, coluna,
roldanas, massa centrífuga e cabos de comando (veja a NOTA 20). 0 0 0
9 Verifique o estado do parafuso de fixação do cabo de comando do 0 0 0
flape.
10 Verifique os faróis de aterragem, as luzes de navegação, luzes da
cabine e dos instrumentos. 0 0 0 0
11 Inspecione os instrumentos, linhas e fixações. 0 0 0

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-9


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

E GRUPO DA CABINE (cont.)

12 Inspecione os instrumentos giroscópicos e o indicador de curva e


derrapagem eletricamente. (faça uma revisão geral ou substitua
como necessário). 0 0 0
13 Substitua os filtros centrais do indicador de atitude e do giro 0 0
direcional.
14 Substitua os filtros instalados nas linhas do sistema de vácuo (P/N
1J4-6 ou equivalente). Veja a nota 27. 0 0
15 Substitua os filtros instalados nas entradas da bomba de vácuo
(P/N 1J1-2, 1J2-2 ou equivalente). Veja a nota 28. 0 0 0
16 Faça uma verificação na check valve do sistema de vácuo (série
1H-24) conforme as diretrizes dos BI´s Neiva 800-037-0002 e 800- 0 0 0 0
037-0003.
17 Verifique o altímetro (faça a calibragem do sistema, se necessário,
conforme RBHA 91.411). 0 0 0
18 Verifique o sistema pitot/pressão estática. Se necessário, efetue
um teste no sistema, conforme RBHA 91.411). 0 0 0
19 Verifique a operação das válvulas seletoras de combustível (veja a
NOTA 6). 0 0 0
20 Verifique o funcionamento dos drenos de combustível. 0 0 0
21 Verifique o estado e a operação dos comandos e dos dutos do
aquecedor. 0 0 0
22 Verifique o estado e o funcionamento dos suspiros de ar. 0 0 0

F GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM

1 Remova as janelas e painéis de inspeção. 0 0 0


2 Verifique a bateria, a caixa e cabos (verifique-os pelo menos a
cada 30 dias. Lave a caixa, se necessário, e abasteça a bateria
pelas instruções apresentadas na caixa). 0 0 0 0
3 Verifique o fluido no reservatório do freio (abasteça conforme
necessário). 0 0 0 0
4 Verifique as instalações eletrônicas quanto a segurança. 0 0 0
5 Verifique os suportes de antena e a fiação elétrica quanto à
condição e segurança. 0 0 0

Pág. 5-10 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

F GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (cont.)

6 Verifique as cavernas e os reforçadores quanto a danos. 0 0 0


7 Verifique as escovas do motor da bomba hidráulica (veja a NOTA 0 0 0
14).
8 Verifique o nível de fluido na bomba hidráulica (abasteça,
conforme necessário). 0 0 0 0
9 Verifique as linhas hidráulicas quanto a danos e vazamentos. 0 0 0
10 Verifique as linhas, válvulas e indicadores de combustível quanto
ao funcionamento e avarias. 0 0 0
11 Verifique a segurança de todas as linhas. 0 0 0
12 Verifique a superfície da deriva e do leme de direção quanto a 0 0 0
avarias.
13 Verifique as articulações, fixações e alavanca angular do leme de
direção quanto ao funcionamento e avarias. 0 0 0
14 Verifique as fixações da deriva quanto ao estado e segurança. 0 0 0
15 Verifique a instalação do Transmissor-Localizador de Emergência
(ELT), o estado da bateria e da antena. 0 0 0 0
16 Verifique o aquecedor (consulte a NOTA 15 para informação sobre
a revisão). 0 0 0 0
17 Verifique os parafusos da articulação do compensador do leme de
direção quanto a desgaste excessivo (substitua, conforme
necessário) (veja a NOTA 12). 0 0 0
18 Verifique o mecanismo do compensador do leme de direção (veja
a NOTA 12). 0 0 0
19 Verifique a superfície do estabiprofundor quanto a avarias. 0 0 0
20 Verifique o estabiprofundor, articulação do compensador,
alavanca angular e fixações quanto a avarias e funcionamento. 0 0 0
21 Verifique o estado das fixações do estabiprofundor (veja a NOTA 0 0 0
19).
22 Inspecione os rolamentos e parafusos das articulações do
estabiprofundor e do compensador do estabiprofundor quanto ao
desgaste excessivo. Substitua se necessário. 0 0 0
23 Verifique o estado e o funcionamento do mecanismo do
compensador do estabiprofundor. 0 0 0

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-11


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

F GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (cont.)

24 Verifique a tensão de todos os cabos de comando (use


tensiômetro) (veja a NOTA 13). 0 0 0
25 Verifique os cabos, esticadores, guias e roldanas do aileron, leme
de direção, estabiprofundor e compensador do estabiprofundor,
quanto a segurança, avarias, tensão e funcionamento (veja a 0 0 0
NOTA 20).
26 Inspecione todos cabos de comando, condutores elétricos, dutos
de ar e peças de fixação, quanto a segurança, orientação, atrito,
deterioração, desgaste e instalação correta (veja a NOTA 20). 0 0 0
27 Limpe e lubrifique o atuador do compensador do estabiprofundor
(veja a NOTA 9). 0 0
28 Limpe e lubrifique todos os mancais de agulhas externos. 0
29 Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação (veja a NOTA 0 0 0 0
9).
30 Verifique o funcionamento e segurança das luzes estroboscópicas. 0 0 0
31 Verifique a segurança das braçadeiras do cabo tensor do servo do
piloto automático (se instalado). 0 0 0
32 Reinstale os painéis e janelas de inspeção. 0 0 0

G GRUPO DA ASA

1 Remova as janelas de inspeção e as carenagens. 0 0 0


2 Verifique as superfícies e pontas quanto a danos e rebites soltos;
verifique também o estado da passarela de acesso (asa direita). 0 0 0
3 Verifique as articulações e fixações do aileron quanto a
rachaduras e corrosão. 0 0 0
4 Verifique os cabos, roldanas e guinhóis do aileron quanto ao
funcionamento e danos (veja a NOTA 20). 0 0 0
5 Verifique os flapes e fixações quanto à operação e a danos. 0 0 0
6 Verifique o estado dos parafusos usados nas articulações
(substitua-os, se necessário). 0 0 0
7 Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação (veja a NOTA 0 0 0 0
9).
8 Verifique os suportes, parafusos e porcas de fixação das asas
quanto à segurança e condição. 0 0 0

Pág. 5-12 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000
G GRUPO DA ASA

9 Inspecione todos os dutos de ar, condutores elétricos, linhas e


peças de fixação quanto a segurança, posicionamento, atrito,
deterioração, desgaste e instalação correta (veja a NOTA 20). 0 0 0
10 Inspecione todos os cabos de comando quanto à segurança,
posicionamento, atrito, deterioração, desgaste, espelhamento e
instalação correta. Veja o BS Neiva 800-027-0025. 0 0 0
11 Verifique os tanques e linhas de combustível quanto a
vazamentos, água e contaminação (veja Notas 10 e 29). 0 0 0
12 Remova, drene e limpe os copos dos filtros de combustível (limpe
e drene ao menos a cada 90 dias). 0 0 0 0
13 Certifique-se de que está marcada nos tanques a octanagem
mínima e a capacidade. 0 0 0
14 Verifique o estado dos suspiros dos tanques de combustível. 0 0 0
15 Reinstale as janelas de inspeção e carenagens. 0 0 0

H GRUPO DO TREM DE POUSO

1 Inspecione o comando direcional do trem de pouso do nariz e seu


curso. (Consulte a Seção de “Alinhamento do Trem de Pouso de
Nariz” deste Manual de Serviços). 0 0 0
2 Inspecione as pernas de força, fixações, tesouras, articuladores de
retração e parafusos quanto ao estado geral e segurança
(Consulte a Seção de “Limpeza, Inspeção e Reparo” deste Manual
de Serviços). 0 0 0
3 Inspecione visualmente quanto a trincas, (Inspeção inicial quando
completar 2000 h) a área de fixação do montante (P/N 95723-00, -
05, -06) ao berço do trem de pouso de nariz. Para facilitar a
inspeção, utilize uma fonte de iluminação suplementar e uma
lente de aumento de 10X. Veja a Figura 5-1. 0
4 Inspecione o parafuso de fixação do braço de articulação superior
do trem do nariz (P/N AN7-35 ou P/N alternativo NAS6207-50D) a
cada 100 horas quanto a desgaste prematuro. Se houver desgaste,
substitua antes do próximo voo. Substitua o parafuso P/N AN7- 0 0 0
35 ou NAS6207-50D a cada 500 horas de operação, conforme BS
800-032-0034.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-13


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

H GRUPO DO TREM DE POUSO (cont.)

5 Inspecione a mola de retenção (P/N 96178-0) do braço de


retração do trem de nariz quanto à danos, distorção ou corrosão. 0 0 0
6 Verifique o estado da mola central e dos dispositivos de mola do
comando direcional da roda do nariz. 0 0 0
7 Remova o painel de acesso triangular, localizado no
compartimento do bagageiro dianteiro,para manutenção da
perna de força do trem de nariz.
a. Inspecione o rolete do guinhol, a calha do mecanismo
direcional e a pista do guinhol quanto ao estado geral.
b. Examine o guinhol, o rolete do guinhol, a calha do
mecanismo direcional e as saliências dos batentes
limitadores de curva quanto a danos causados pelo excesso
nos limites de curva da roda do trem de pouso de nariz,
quando rebocado com um equipamento de reboque.
c. Inspecione os parafusos (AN4-10A) que fixam o braço (P/N
95395-00) à calha do mecanismo direcional quanto ao
torque de 20-25 Lbs. Pol. Caso encontre parafusos frouxos,
substitua-os e aplique o torque. 0 0 0 0
8 Inspecione o pivô central do braço de articulação e os parafusos
de fixação quanto ao estado geral e segurança. (Substitua
conforme requerido) 0 0 0
9 Inspecione o conjunto de articulação da trava embaixo quanto à
junção e desgaste do pino de retenção da mola. 0 0 0

10 Inspecione qualquer sinal de ovalização do furo de fixação do


pino de retenção da mola. Inspecione a mola da articulação da
trava embaixo quanto a danos, distorção ou corrosão. Limpe e
lubrifique a articulação usando óleo MIL-L-7870. 0 0 0
11 Inspecione o suporte de montagem do atuador quanto a trincas,
ovalização dos furos de 0.250 de diâmetro onde está fixado o
braço de retração e rebites do suporte soltos. 0 0 0 0

Pág. 5-14 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

H GRUPO DO TREM DE POUSO (cont.)

12 Inspecione o parafuso e a bucha da fixação do braço de


recolhimento P/N 95712-00 ou -04 ao suporte de montagem do
atuador. Substitua o parafuso ou a bucha caso observe desgastes 0 0 0
em forma de ranhuras.
Veja Figura 5-1.
13 Inspecione o parafuso batente P/N AN23-25 instalado no suporte
de montagem do atuador quanto ao estado geral e segurança. 0 0 0
14 Lubrifique o trem de pouso de nariz conforme a carta de
lubrificação existente neste Manual de Serviços. 0 0 0 0
15 Verifique o ajuste adequado da articulação da trava embaixo,
executando o procedimento de regulagem conforme descrito na
Seção de “Instalação e Regulagem do Trem de Pouso de Nariz”
deste Manual de Serviços. 0 0 0
16 Inspecione o suporte de montagem P/N 95724-003 quanto a
desgastes, rachaduras, rebites faltantes e ovalização do furo de
fixação da bucha P/N 95061-089. Veja as figuras 2-3 e 4-1 do
catálogo de peças da aeronave. 0 0 0 0
17 Verifique a altura da parte exposta dos amortecedores (verifique
o nível de fluido adequado; abasteça se necessário). 0 0 0 0
18 Verifique o comando de direção do trem de nariz e seu curso. 0 0 0
19 Verifique o alinhamento das rodas. 0 0 0
20 Suspenda o avião por macacos (consulte o Capítulo 7 – 0 0 0
IÇAMENTO).
21 Verifique os pneus quanto a cortes, irregularidades ou desgastes e
deslocamento no cubo (marca de deslizamento). 0 0 0
22 Remova as rodas, limpe, inspecione e lubrifique os rolamentos. 0 0 0
23 Verifique as rodas quanto a rachaduras, corrosão e parafusos
quebrados. 0 0 0
24 Verifique a pressão dos pneus (consulte o Capítulo 12 – 0 0 0 0
SERVIÇOS).
25 Verifique as condições das lonas e disco do freio (consulte o
Capítulo 32 – TREM DE POUSO). 0 0 0
26 Verifique as condições das lonas de freio. 0 0 0

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-15


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000
H GRUPO DO TREM DE POUSO (cont.)

27 Verifique o estado e a segurança das linhas do freio e braçadeiras


de retenção. 0 0 0
28 Verifique os garfos do trem de pouso quanto a avarias. 0 0 0
29 Verifique as pernas de força quanto a vazamentos de fluido
hidráulico e esfoladuras. 0 0 0
30 Verifique as pernas de força, fixações, tesouras, articulações de
recolhimento e parafusos quanto ao estado e a segurança
(consulte o Capítulo 32 – TREM DE POUSO) (veja a NOTA 17). 0 0 0
31 Verifique as travas de trem embaixo quanto à operação e a
regulagem (veja as NOTAS 22 e 25). 0 0 0
32 Verifique buchas e parafusos da tesoura (reembuche, conforme
necessário). 0 0 0
33 Verifique os parafusos do braço de arrasto e do montante
articulado lateral (substitua conforme necessário) (veja nota 17). 0 0 0
34 Verifique as portas e fixações do trem quanto ao estado e 0 0 0
segurança.
35 Verifique a operação da buzina e da luz de alarme do trem. 0 0 0
36 Recolha o trem. Verifique a operação. 0 0 0
37 Com o trem recolhido, verifique a operação da válvula de “queda
livre” (abaixamento por gravidade). 0 0 0
38 Verifique a operação do microinterruptor de segurança no 0 0 0
amortecedor.
39 Verifique os microinterruptores da trava do trem embaixo e em
cima e condutores elétricos, quanto à operação, estado e 0 0 0
segurança.
40 Verifique todas as tubulações hidráulicas, fios elétricos quanto a
fixações e segurança, posicionamento, desgaste e correta 0 0 0
instalação.
41 Lubrifique de acordo com o gráfico de lubrificação (veja nota 9). 0 0 0 0
42 Certifique-se de que o trem de pouso está abaixado e travado e,
então retire o avião dos macacos. 0 0 0
43. Inspecione o pino do braço de recolhimento do trem de pouso
principal quanto ao P/N correto e presença de corrosão. Veja
nota 30.

Pág. 5-16 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

I INSPEÇÃO OPERACIONAL
1 Verifique a operação da bomba de combustível, da seletora dos
tanques de combustível e da alimentação cruzada. 0 0 0 0
2 Verifique os indicadores de nível, de pressão e de fluxo de 0 0 0 0
combustível.
3 Verifique os indicadores de temperatura e pressão de óleo. 0 0 0 0
4 Verifique a corrente de saída do alternador direito e esquerdo. 0 0 0 0
5 Verifique o indicador de pressão de admissão. 0 0 0 0
6 Verifique a entrada alternativa de ar. 0 0 0 0
7 Verifique os freios de estacionamento e de pedal. 0 0 0 0
8 Verifique os indicadores de pressão de ar para os instrumentos
giroscópicos. Veja a nota 24 para a substituição da bomba de 0 0 0 0
vácuo.
9 Verifique os instrumentos giroscópicos quanto a ruídos e
aspereza. Veja a nota 24 para a substituição da bomba de vácuo. 0 0 0 0
10 Verifique a operação do sistema de aquecimento e do 0 0 0 0
desembaçador.
11 Verifique a variação da RPM do magneto, no teste dos magnetos. 0 0 0 0
12 Verifique a operação da chave do magneto. 0 0 0 0
13 Verifique a operação dos comandos de potência e da mistura. 0 0 0 0
14 Verifique os comandos e o comportamento das hélices. 0 0 0 0
15 Verifique a marcha lenta do motor. 0 0 0 0
16 Verifique a operação do equipamento eletrônico (consulte o
Capítulo 23 – COMUNICAÇÕES para o teste do Transmissor
Localizador de Emergência - ELT, caso instalado). 0 0 0 0
17 Verifique a operação dos comandos de vôo e dos flapes. 0 0 0 0
18 Verifique o funcionamento do sistema de piloto automático,
incluindo a operação do compensador do profundor e do
compensador elétrico manual. 0 0 0 0
19 Verifique o sistema de compensador elétrico do profundor, se 0 0 0 0
instalado.
20. Substitua as mangueiras da aeronave. Veja a Nota 29.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-17


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Capítulo 05

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Horas)
50 100 500 1000

J GENERALIDADES
1 O avião está em conformidade com as últimas especificações da 0 0 0 0
ANAC.
2 Todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis foram 0 0 0 0
cumpridas.
3 Todos os últimos Boletins e Cartas de Serviço dos fabricantes 0 0 0 0
foram cumpridos.
4 Manual de Vôo aplicável atualizado a bordo. 0 0 0 0
5 Documentos do avião em devida ordem. 0 0 0 0

Pág. 5-18 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

FIGURA 5-1

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 5-19


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Capítulo 05

NOTAS

1 Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção indicado por
um circulo (0).
A inspeção de 100 horas é uma inspeção completa do avião, enquanto que as inspeções de
500 horas e de 1000 horas são extensões da inspeção de 100 horas, que exigem um exame
mais detalhado do avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais
importantes. As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.
2 Os Boletins de Serviço emitidos pela EMBRAER, são de especial importância, devendo ser
cumpridos prontamente.
3 Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e
informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção (ver coleção de Boletins
de Informação da EMBRAER).
4 As inspeções indicadas para o grupo motopropulsor baseiam-se no Manual de Operação
do fabricante do motor, para um avião específico. Quaisquer modificações publicadas para
o Manual de Operação do fabricante do motor substituirão ou suplementarão as inspeções
apresentadas neste relatório.
5 Cancelada. Veja a nota 29.
6 Consulte a última revisão do SB Continental SB03-3
7 Para TLV ou TBO das bombas, consulte as publicações dos fabricantes.
8 Para operações em grandes altitudes (acima de 12.000 pés), as inspeções no sistema de
ignição, devem ser feitas com maior freqüência (consulte a última revisão do SB
Continental M78-8 ou equivalente).
9 Consulte o Gráfico de Lubrificação do Manual de Serviços.
10 Eliminada.
11 Eliminada.
12 Consulte o capítulo 55 – ESTABILIZADORES; para as tolerâncias do jogo lateral do leme de
direção e compensador.
13 Mantenha as tensões dos cabos conforme especificado no Capítulo 27 – COMANDOS DE
VÔO.
14 Inspecione as escovas cada 100 horas, se o avião for usado para treinamento e a cada 500
horas se for usado em operação normal. Consulte o Capítulo 29 – ENERGIA HIDRÁULICA.
15 Faça revisão do aquecedor de acordo com as instruções do fabricante. Consulte o BS 800-
21-005.
16 Eliminada.
17 Nas aeronaves de N/S 810453 a 810862, inspecione os montantes dos trens de pouso
principais quanto a rachaduras quando a aeronave alcançar 500 horas de operação e de
modo repetitivo a cada 100 horas de operação, até completar 2000 horas, quando deverá
ser substituído, conforme a última revisão do BS 800-32-018. A instalação, a qualquer
tempo, do novo montante com o P/N de forjado 02599-2 gravado em alto relevo,
desobrigará as inspeções repetitivas e a substituição quando das 2000 horas,
permanecendo a sua substituição “ON CONDITION”.

Pág. 5-20 Revisão: 11 de 13/06/12 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

NOTAS (cont.)

18 Consulte o suplemento do Manual de Operação para teste de pré-vôo e durante o vôo,


para a função pretendida, em todas as modalidades.
19 Consulte a última revisão do BS 800-053-0009.
20 Consulte a última revisão do BS 800-027-0025.
21 Consulte a última revisão do BS 800-081-0001.
22 Consulte a última revisão do BS 800-032-0026.
23 Faça uma revisão geral ou substitua os magnetos conforme as informações das
publicações do fabricante.
24 Para informações de Tempo de Vida ou revisão das bombas de vácuo/pressão, consulte as
informações do fabricante,
25 Consulte o Capítulo 32 do Manual de Serviços para a verificação da regulagem das travas
do trem embaixo.
26 Eliminada. Veja a Nota 24.
27 Substitua os filtros a cada 500 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.
28 Substitua os filtros a cada 100 horas ou anualmente, o que ocorrer primeiro.
29 Substitua todas as mangueiras conforme definido no item 5-51-00 "Tabela de
Componentes Controlados" deste manual.
30 Consulte a última revisão do Boletim de Serviço 800-032-0033.
31. O Manual de Operação original fornecido pela Embraer ou empresa por ela autorizada a
fornecer é diferenciado pela página de rosto na cor laranja, onde existe o número da nota
fiscal de venda e marca d'agua em alto relevo.

5-50-00. VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADAS

5-50-01. INSPEÇÕES ESPECIAIS

As inspeções especiais aqui apresentadas, suplementam as inspeções programadas descritas


em 5-20-01. “Inspeções Periódicas”, com a finalidade de incluir as inspeções que se fazem
necessárias a intervalos não compatíveis com o tempo de operação da aeronave, ou com os
intervalos das inspeções. Em seguida apresentamos alguns exemplos típicos :

(1) – Inspeções necessárias devido a condições especiais ou incidentes que surgiram e em


decorrência a essas condições especiais ou incidentes, será necessário uma inspeção
imediata a fim de assegurar operação em vôo com segurança.
(2) – Aterragens pesadas ou placadas. Esta inspeção deverá ser executada após o
conhecimento de um pouso fora do padrão ou quando o pouso é feito com o peso
excessivo, nestes casos, verifique os seguintes itens e áreas :

- Asas – quanto a revestimento enrugado (flambagem), rebites soltos ou faltando.


- Vazamento de combustível ao redor dos tanques.
Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-21
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Capítulo 05

- Alma da longarina da asa, nervura, reforçadores da asa e da fuselagem,


revestimentos quanto a qualquer sinal de avarias ou de supersolicitação.
- Uma verificação possível de alinhamento para eliminar qualquer dúvida de
avarias.
(3) – Inspeção de turbulência severa – Deverão ser verificados os mesmos itens e
localizações do item (2), com mais o seguinte :

- Tanto a parte de cima com a parte inferior da fuselagem quanto a rebites soltos
ou faltando e revestimento enrugado.
- Revestimento e fixações da empenagem.

(4) – Disparo do motor, parada súbita, perda de óleo, excesso de temperatura e aeronave
atingida por raios.
Consulte o fabricante do motor para a ação corretiva necessária.

5-51-00 - TABELA DE COMPONENTES CONTROLADOS

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO NOTAS


Motor (Continental) TSIO-360-KB ( ) 4
Motor (Continental) LTSIO-360-KB ( ) 4
Hélice esq. (Hartzell) PHC-C3YF-2KUF/FC7453 3, 18, 11
Hélice dir. (Hartzell) PHC-C3YF-2LKUF/FJC7453 3, 18, 11
Hélice esq. (McCauley) 3AF32C508/82NFA-6 1, 17
Hélice dir. (McCauley) 3AF32C509/L82NFA-6 1, 17
Hélice esq. (McCauley) 3AF32C508-C/G-82NFA-6 1
Hélice dir. (McCauley) 3AF32C509-C/G-82NFA-6 1
Governador (Hartzell) E-3-7 (motor esq) 3
Governador (Hartzell) E-8-7L (motor dir.) 3
Alternador (Prestolite ou ALX-9425B ou ALY-9402 9
Electrsystems)
Motor de Partida (TCM) 646238 ou 646238-2 (P/N MCL 6501) 9
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LN-25 (motor esq) P/N 10-79020-18 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LN-25P (motor esq) P/N 10-79020-118 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RN-25 (motor dir) P/N 10-79020-19 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RN-25P (motor dir) P/N 10-79020-119 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6LSC-25P (motor esq) P/N 10-79020-118 2
Magneto Simples (TCM/Bendix) S6RSC-25P (motor dir) P/N 10-79020-119 2
Bomba Mecânica de 649368-6 ou 646758-6 ou 639508-6 (motor esq) 4
Combustível

Pág. 5-22 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


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Capítulo 05

COMPONENTE ou ACESSÓRIO P/N ou MODELO NOTAS


Bomba Mecânica de 649368-10, 646758-10 ou 639508-10 (motor dir.) 4
Combustível
Bomba Elétrica de Combustível 2B6-44 7
Bomba de Vácuo (Airborne) 211CC ou 215CC (motor esq) 10
Bomba de Vácuo (Airborne) 212CW ou 216CW 10
Bomba de Vácuo (Rapco) RA215CC 13
Bomba de Vácuo (Rapco) RA216CW 13
Bomba de Vácuo (Sigmatek) 1U128-006 13
Bomba de Vácuo (Tempest) AA211CC ou AA215CC ou AA3215CC 14
Bomba de Vácuo (Tempest) AA212CW ou AA216CW ou AA3216CW 14
Bomba Hidráulica 96110-04 (636294( ) ou 67500-2 (HYC-5005 8
Turbo Compressor 325E10-1 ou 3AT6EE10J2 12
Aquecedor de Cabine Janitrol 90D38-1 modelo B3040 ou 1059, modelo 4000 19, 5, 6
Check Valve 1H24-11 ou 1H5-18 15
Cinto de Segurança Consulte P/N's no Catálogo de Peças. 16
Mangueiras 20

NOTAS

1. Conforme SB McCauley 137 na sua última revisão.


2. Conforme a última revisão do SB TCM Ignition Systems Nº 643
3. Conforme a última revisão da SL Hartzell Nº 61.
4. Conforme a última revisão da SIL TCM 98-9 e SB TCM 97-6.
5. Horas de operação do aquecedor.
6. Consulte o BS 800-021-0005 para a inspeção de 100 horas/2 anos (Referência: DA 81-10-
03R1).
7. Efetue revisão geral ou substitua a bomba elétrica de combustível como necessário.
8. Bomba Prestolite: Faça as revisões periódicas conforme as diretrizes do Manual de
Serviços da aeronave, sendo seu TBO tratado como “ON CONDITION”.
Bomba Oildyne: Os serviços de manutenção da bomba hidráulica Oildyne estão limitados
à remoção e substituição do motor, limpeza e inspeção do reservatório de fluído
hidráulico, quando necessário, além das diretrizes constantes no Manual de Serviços da
aeronave, sendo seu TBO tratado com “ON CONDITION”.
Qualquer outra ocorrência implicará na sua substituição integral.
9. Motores de Partida: Fazer revisão geral junto com o TBO do motor.
10. Consulte a última revisão da SL Airborne 58.
11. Conforme autorizado pelo BS Neiva 800-061-0006.
12. Revisão geral do turbocompressor: Consulte a última revisão da SIL TCM 98-9
13. Tempo de vida das bombas de vácuo/pressão:
Rapco: Consulte a última versão da Documentação Técnica da Rapco.
SigmaTek: Consulte a última versão da Documentação Técnica da SigmaTek.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-23


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 05

14. Consulte a última revisão da publicação da Tempest.


15. Substitua a Check Valve conforme definido nas publicações do fabricante.
16. Inspecione o conjunto dos cintos de segurança a cada 50 horas. As informações abaixo
não invalidam estas inspeções programadas do Manual de Serviços.
Substitua os cintos de segurança conforme especificado nos Manuais de Serviços das
aeronaves ou substitua antes do próximo vôo quando apresentarem algum tipo de
deterioração, incluindo, mas não limitados a: cortes, puimento, defeitos nas fivelas ou na
carretilha inercial ou rupturas nas costuras. As peças de fixação também devem ser
substituídas quando apresentarem quebra, defeito ou desgaste excessivo
17. Aeronaves N/S EMB-810453 a 810537.
18. Aeronaves de N/S EMB-810538 e seguintes.
19. TBO de 1000 horas.
20. TEMPO DE VIDA DAS MANGUEIRAS

TODOS OS CONJUNTOS DE MANGUEIRAS UTILIZADOS NAS AERONAVES DA AVIAÇÃO LEVE


FABRICADAS PELA NEIVA/EMBRAER, EM OPERAÇÃO, POSSUEM O TEMPO DE VIDA
RECOMENDADO DEFINIDO ABAIXO, CONSIDERANDO-SE PRINCIPALMENTE O SISTEMA ONDE A
MESMA FOR UTILIZADA, INDEPENDENTE DE FORNECEDOR E/OU OUTROS P/N’S
HOMOLOGADOS.

1. MANGUEIRAS DO SISTEMA HIDRÁULICO

Mangueiras dos sistemas hidráulicos aplicáveis ao Grupo Motopropulsor: Substitua a cada


05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer primeiro.
Mangueiras de drenagem: Substitua a cada 05 anos ou TBO do motor, o que ocorrer
primeiro.
Mangueiras do Sistema de Freios de borracha nitrílica: Substitua a cada 05 anos.
Mangueiras do Sistema de Freios de teflon: ON Condition.
2. MANGUEIRAS DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

A NEIVA recomenda o seguinte procedimento para a substituição de mangueiras:

Mangueiras do sistema de combustível de borracha nitrílica e mangueiras do Sistema de


Combustível do Grupo Motopropulsor: Substitua a cada revisão geral do motor ou a cada 5
anos, o que ocorrer primeiro.

Ainda, qualquer mangueira que apresentar qualquer das características apresentadas no


item 3 a seguir, devem ser substituídas antes do próximo vôo.

Pág. 5-24 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 05

3. TAMBÉM DEVEM SER SUBSTITUÍDAS, ANTES DO PRÓXIMO VÔO, INDEPENDENTE A QUAL


SISTEMA PERTENÇA, AS MANGUEIRAS QUE APRESENTAREM:

● LUVA DE PROTEÇÃO ANTI-FOGO ENCHARCADA OU UMEDECIDA;


● COLORAÇÃO ESBRANQUIÇADA OU AMARRONZADA;
● RESSECAMENTO;
● EVIDÊNCIAS DE DETERIORAÇÃO COMO RESULTADO DE SUPERAQUECIMENTO, FRAGILIZAÇÃO
OU VAZAMENTOS DE ÓLEO;
● SINAIS DE ENDURECIMENTO E/OU INFLEXIBILIDADE.

NOTA: Para efeito da definição do tempo de vida das mangueiras em operação,


deve ser considerada a data de fabricação da mangueira, conforme
definido na plaqueta de identificação existente na mesma. O exemplo
abaixo visa clarificar a interpretação das datas existentes na plaqueta.

1Q85 - Define o tempo de cura da mangueira (matéria-prima) e serve para controlar o


tempo de estocagem da mangueira na fábrica.

A1Q93 A letra “A” significa “Assembled” (Montada/Fabricada) e “1Q93” significa que o


conjunto da mangueira foi montado/fabricado no primeiro quarto (primeiro
trimestre) do ano de 1993. A partir desta data, a mangueira deve ser substituída
no prazo previsto conforme as diretrizes deste manual.

NOTA: Para os conjuntos de mangueiras que não for possível definir


a data de fabricação/montagem, o tempo de vida deve ser
considerado como expirado.

NOTAS GERAIS

1. Os períodos recomendados para revisão geral dos componentes e acessórios estão


especificados em horas de operação e/ou anos de instalação, e deverão ser cumpridos
de forma repetitiva.
Ex: Um TBO de 1000 horas ou 4 anos seria o primeiro TBO, devendo se repetir a cada
1000 horas ou 4 anos, o que ocorrer primeiro.
2. Nos períodos recomendados em horas de operação e tempo de instalação, a revisão
geral do componente ou acessório deverá ser feita no evento que ocorrer primeiro.
3. Legenda para os campos das tabelas:
TBO = Time Between Overhaul
TLV = Tempo Limite de Vida

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 12 de 23/01/14 Pág. 5-25


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 05

PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Pág. 5-26 Revisão: 12 de 23/01/14 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

DIMENSDES EAREAS
MANUAL DE SERVI COS
MS-810D/554

CAPfTULO 6 - DlMENSOES E AREAS

fNDlCE

CAPfTULO
SECAO
ASSUNTO DESCRlCAO pAGlNA

6-10-00 DlMENSOES . 6-03

6-20-00 LlNHAS DE REFER~NClA DAS ESTACOES . 6-09

6-30-00 PAlN~lS DE ACESSO E JANELAS DE lNSPECAO •... 6-09

6-40-00 DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO . 6-09

6-50-00 PLACA DO NUMERO DE SERlE . 6-09

6-fndice
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MANUAL DE SERVI COS
MS-810D/554

6-10-00. DlMENSOES

As principais dimensoes do aviao, estao apresentadas na figura 6-1,


e relacionadas na Tabela 601.

TABELA 601. CARACTERfsTICAS E DIMENSOES PRINCIPAlS

MOTOR

Fabricante Continental

Modelo - esquerdo TSIO-360-KB (sentido horario)

Modelo - dire ito LTSIO-360-KB(sentido-antihorario)

Certificado de homolo-
gacao de tipo E9CE (FAA)
Potencia nominal
(nivel do mar) :

Maxima de decolagem
(Maximo 5 minutos) 220 HP

Maxima continua 200 HP

Rotacao nominal (RPM):


Maxima de decolagem
(Maximo 5 minutos) 2800 RPM

Maxima continua 2600 RPM

Oleo SAE nQ Veja Tabela de Lubrificacao


(Capitulo 12)

Capacidade do carter do oleo 7,6 litros (8US qts.)

Combustivel tipo aviacao,


indice minimo de octana 100/130 ou 100 LL

Injetor de Combustivel Continental


6-10-00
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MANUAL DE SERVI~OS
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TABELA 601. CARACTERlsTICAS E DIMENSOES PRINCIPAlS (Cont.)

Magnetos Bendix
Motor direito: Mod. S6RN-25 , piN 10-79020-19 (2 )
Motor esquerdo: Mod. S6LN-25 piN 10-79020-18 (2)

Magnetos Bendix Pressurizados


Motor direito: Mod. S6RN-25P piN 1 0- 79020 -11 9 ( 2 )
Motor esquerdo: Mod. S6LN-25P piN 1 0- 79020 -11 8 (2 )

0
Calagem dos magnetos 20 APMS

Abertura dos platinados o, 4 5 ± 0, 15 rom (0, 018 ± 0, 00 6 po 1 . )

Velas de ignicao (blindadas) Consulte a ultima revisao da


Teledyne Continental Aircraft
Engine Service Bulletin M77-10

Folga dos eletrodos da vela 0,38 rom (0,015 pol.) a


0,48 rom (0,019 pol.)

Sequencia de ignicao:
Motor esquerdo 1-6-3-2-5-4
Motor direito 1-4-5-2-3-6
Motor de partida
Prestolite (12 V)

Motor direito MCL 6501


Motor esquerdo MCL 6501

Alternador - Continental i65 A) 641488

Regulador de voltagem Lamar B-00288-1

Rele de sobrevoltagem Wico


Division (Prestolite) FOC-4002B

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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

TABELA 601. CARACTERIsTICAS E DIMENSOES PRINCIPAlS (Cont.)

H£:LICE
Fabricante Hartzell (Aeronaves N/S 810514 e
seguintes)

Modelo do Cubo:
Motor esquerdo* PHC-C3YF-2KUF
Motor direito* PHC-C3YF-2LKUF

Modelo da pa:
Motor esquerdo FC7453
Motor direito FJC7453

Diametro minimo 190,50 cm (75 pol.)


0
Angulo da pa, passo minimo 9,5 0 ± 0,2
(alta RPM)
Angulo da pa, passe maximo
(baixa RPM)

Modelos do governador
Motor esquerdo E-3-7
Motor direito E-3-7L (E-8-7L)**

Fabricante McCauley (Aeronaves N/S 810453 a


810513)
Modelo do cubo:
Motor esquerdo 3AF32C508
Motor dire ito 3AF32C509

Modelo da pa:
Motor esquerdo 82NFA-6
Motor direito L82NFA-6

* As helices devem ser montadas, somente aos pares.


Nao misture corn outras helices.
** Somente corn a instala~ao do sincronizador de helice.

6-10-00
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MANUAL DE SERVI~OS
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Diametro minima 190,50 (75 pol.)


Angulo da pa, passo minimo
(alta RPM)

Angulo da pa, passo maximo


o 0
(baixa RPM) 81,0 a 83,5

SISTEMA DE COMBUSTIVEL

Capacidade total: 484 litros (128 US Gal)

Combustivel utilizavel: 465 litros (123 US Gal)

NOTA

A aeronave EMB~810D dispoe de tanques in-


termediarios do tipo "Cilula de Combusti-
vel", instalados entre os tanques princi-
pais de cada asa. 0 aviao i entregue pela
NEIVA com os tanques intermediarios insta-
lados.

TREM DE POUSO

Bitola 338 , 4 cm (11 , 1 pe s )


Raio de curva 18,4 m (60,4 pes)
(Veja a figura 9-1 capitulo 9)
Perna de for9a de nariz Oleo-pneumatica
Pneu de nariz 6,00 x 6 (8 lonas)
Pres sao do pneu de nariz 34 PSI(2,39 kg/cm 2 )
0
Curso da roda de nariz 27 para a direita e para a es-
querda.
Perna de for9a principal Oleo - pneumatica
Pneu principal 6,00 x 6 (8 lonas)
Pressao.do pneu principal 46 PSI (3,23 Kg/cm 2 )
Tipo de freio Cleveland 30-33 A

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6_
4,13
1'3
_ _'6..'-_"_'1 ""

2
MEoloAS EM METROS IPES) AREA oA ASA: 19,39 m 1208.7 Plis 2 )
RAIO M{NIMO DE VIRAGEM (DO CENTRO
DE ROTACAO A PONTA oA ASA): 10,12 m
133.2 Pl!s).
r-;:; 1,95 ~ 3,14 ---
I 16'4.90") I
(10'3.43")

n -l-..l.-_-L.._J....._-L.-_JJ n 1,60
15'3.0")

t - - - - - - - - - - - - - l l , 8 6 138' 10,87") -------------1


3,79
- I
112'5.4")

1,28
14'2.4'" olAMETRO
1,93 16'4")

OIEoRO
1,31
(4'3.43")
1--------- 8,72
1
128'7.44") \

LINHA CENTRAL oA
LONGARINA PRINCI·
PAL,ESTA9Ao 106.628
3,02

____ ~'-----,-::::..:.::~--''_''-------=_=:_r_ --:-_::__:~__=_----r'O.8..,


__
L1NHA ESTATICA DO SOLO

Figura 6-1. Tres Vistas da aeronave 810D


6-10-00
Fagina 6-07
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~
T
@
'I
~ r--~=======.r---}- NS
67.5

ws
240.32

Figura 6-2. Referencia das Esta~6es

6-10-00
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MANUAL DE SERVICes
MS-8100!664

6-20-00. LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTACOES

A fim de facilitar a localizacao dos diversos componentes do aviao


que exigem manutencao e servicos, foi empregadocom frequencia, nes-
te manual, urn metodo que utiliza designacoes das estacoes da fuse-
lagem (STA) , da asa (WS) ou de secoes longitudinais verticais(BL) e
longitudinais horizontais (WL) (Veja a figura 6-2). As estacoes da
fuselagem, das secoes longitudinais verticais e das secoes longitu-
dinais horizontais sao referencias medidas em polegadas, nas dire-
coes vertical ou horizontal, a partir de uma linha de referencia da-
da, as quais indicam a localizacao de elementos estruturais do aviao.

6-30-00. PAIN~IS DE ACESSO E JANELAS DE INSPECAo

Os paineis de acesso e as janelas de inspecao do aviao sao apresen-


tados na Figura 6-3. Na ilustracao acha-se identificado 0 componente
a ser revisado ou inspecionado atraves de cada abertura. Todas as ja-
nelas de inspecao ou paineis de acesso sao fixados por elementos de fi-
xacao ou parafusos metalicos. Para ter acesso a secao traseira.da fuse la-
gem, abra a porta do compartimento de bagagem e remova 0 painel de acesso.

6-40-00. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesagem, carregamento e balanceamento do aviao poderao ser


encontrados na se<;ao 6 "Peso e Balanceamento" , do Manual de Opera<;ao.
Os dados especificos de peso basico e localiza<;ao do centro de gravidade
encontram-se no "Relatorio Final de Inspe9ao" especifico de cada aviao.

6-50-00. PLACA DO NUMERO DE S~RIE

A placa do numero de serie esta localizada no lade esquerdo da fu-


selagem, perto do bordo de ataque do estabiprofundor. 0 nurnero de
serie deve ser mencionado sempre que for tratado assunto relativo a
servicos ou garantia do aviao.

6-50-00
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-- - - - - - .. - -- - ---- ---- - ---- -- - ----_ .. _-_ .... _-- -----


2 3 11 11 3 2

10---- ----10

CROQUI A

9 9

1. Ponta da asa 6. TubulayCies, fiac;:ao e cablaqens


2. Bujao, conjilllto do tanque de 7. Capota do Il'Otor, lado interne
combustivel 8. Carenagem do cu1xJ da helice
3. Carenagan 9. valvula de pressurizac;:ao da helice
4. Acesso ao buj ao de abastecimento de 10. Capota de Il'Otor, lade externo
oleo 11. Painel de acesso da nacele
5. Carenagem

Figura 6-3. Paineis de Acesso e Jane1as de Inspecao


(Fo1ha 1 de 3)

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14 2 14

CROQUI B

12 15 11 10 10 11 1 15 12 13
13

1. Sensor de combustivel 9. Placa de cobertura da ferra(Jem de


2. Flape de refrigera<;:ao fixa~ao do trem de pauso
3. valvula de pressuriza<;:ao da helicc: 10. Fiacao eletrica
4. Carenagem do cuba da helice 11. ValVula de combustivel
5. Dreno de oleo do rrotor 12. Placa do auinhol e cabos de =nanco
6. 'fubula<;:6es, fia<;:ao e cablaqens 13. Ponta da asa
7. Carenagem 14. Alanne de estol e ootas de deaelc
8. Porta do alojamento do tre:r. 15. Fiayao para aquecirnento do Pitot, :;a-
principal bos do aileron e tubulacOes de de::elo

------------------------------------

CROQUI C
2

1. Entrada do ar de ve."1:ilacao
2. Carenagem da deriva .
3. Bateria, reservatorio dos freios,
equipazrento eletror.ico e unidade de
r£JO/C~}cj forQa hidraulica
4. Eixo de canpensa<;:ao do lene de
L.J. direeao
5. Batente do estabiprofundor e do Ierne
de dire<;:ao, eixo de c:arpensa<;:ao do
estabiprofundor

3 4 5

Figura 6-3. Paineis de Acesso e Jane1as de Inspecao


(Fo1ha 2 de 3')

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CROQUI 0

4
3

1. Carenagem da deriva
2. Entrada do ar de ventiIa~
3. Batentes do estabiprofuroor e do Ierne
de ~ , parafuso de canpensa<;:ao
do estabiprofwmr
4. Jlquecedor de cabine, entrada do ar
para canbustao

- - - - - - - - - - - - - - - - - - --- - - - - - - - - - - - - -- - - -
1. Porta do alojamento do trem de p::Juso
de nariz
2 2. Contactor ma.ncxnetrico hidraulico,
cilindro atuador do trem de nariz e
interruptor de curso, reguladores de
voltagem
CROQUI E

---------------- ---------
2 3
CROQUI F

5 & 1. Bateria
2. Trem de p::Juso de nariz
3. Iongarina pr1l'lcipal
4. ~tOrio do freio
5. Pecept.3.culo da fonte externa
6. Radio

Figura 6-3. Paineis de Acesso e Jane1as de Inspe~ao


(Fo1ha 3 de 3)
6-50-00
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CAPITULO

IGAMENTO
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 7 - I~AMENTO

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

7-00-00 GENERALIDADES . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03


7-10-01 Suspensao Sobre Macacos . 7-03

7-Indice
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MANUAL DE SERVICOS
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7-00-00. GENERALIDADES

A suspensao do aviao sobre macacos e necessaria para servi~os no


trern de pouso e para a execu~ao de outras opera~oes norrnais de rna-
nuten~ao. Esta opera~ao pode ser executada com 0 usa de rnacacos tri-
pe convencionais. Ern outras situa~oes, tais como ernergencias apos
urn acidente, cabos de suspensao ou sacos de ar poderao ser usados.
Se houver necessidade de escorar urna asa ou a fuse1agern, assegure-
se de que 0 suporte tenha 0 contorno de acordo corn a superficie a
ser escorada.

7-10-01. SUSPENSAO SOBRE MACACOS (Veja a Figura 7-1).

1. Co10que os rnacacos sob os pontos de suspensao na 10ngarina dian-


teira da asa, corn as respectivas castanhas de prote~ao.

2. Co10que urn suporte de cauda corn aproxirnadamente 230 kg (600 1b)


de 1astro no patirn de cauda.

Figura 7-1. Disposi~ao dos Macacos

7-10-01
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MANUAL DE SERVICOS
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ATEN<;:AO ~
Certifique-se de colocar lastro suficiente,
no suporte de cauda para evitar que 0 aviao
caia sobre a se9ao de nariz. Leve em consi-
dera~ao 0 peso da pessoa que estiver na ca-
bine para executar algum teste ou opera~ao
de sistemas.

3. Levante 0 aviao cuidadosamente pelos macacos, ate que as tres ro-


das estejam suspensas.

ATENCAo I
Se 0 aviao tiver sido posta sobre macacos
para servi90s no sistema hidraulico, 0 bo-
tao da valvula de abaixamento por gravidade
devera ser puxado inteiramente para fora.
Para informa90es mais detalhadas consulte
o capitulo 32. Trem de Pouso.

7-10-01
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CAPITULO

NIVElAMENTO
E
PESAGEM
MANUAL DE SERVICOS
!E!1JfiJ[9]·&JO(]JJ[JJ) MS-810D/554

CAPITLO 8. NlVELAMENTO E PESAGEM

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

8-10-01 NlVELArJIENTO .•.•.....•...•....••....•....•..•. 8-03

8-20-01 PESAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • 8-03

8-Indice
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8-10-01. NlVELAMENTO (Veja a Figura 8-1).

Estas aeronaves possuem meios para os nivelamentos longitudinal e


lateral. 0 aviao pode ser nivelado sobre macacos, corn as rodas 50-
bre as balan<s=as durante 0 procedimento de pesagem ou corn as rodas no
solo. Para fins de pesagem ou de verifica<s=oes de dimensoes, 0 aviao
pode ser nivelado de acordo corn os seguintes procedimentos:

1. Para nivelar 0 aviao longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda (Veja a Figura 8-1). Coloque urn nivel de bolha
sobre as cabe<s=as desses parafusos e ajuste os macacos ate que a
bolha do nivel esteja centralizada. Quer 0 aviao esteja sobre as
balancas ou no solo, trave os amortecedores dos trens principais
completamente estendidos e em seguida esvazie aroda denarizati
que seja alcancada a posiCao nivelada.

2. Para nivelar 0 aviao lateralmente, coloque urn nivel de bolha


transversalmente no conjunto da longarina-caixao localizados sob
o assento traseiro (Veja a Figura 8-1). Suspenda ou abaixe uma
ponta da asa, esvaziando 0 respecti vo pneu do lado alto do aviao
ou ajuste 0 macaco ate que a bolha do nivel fique centrada.

8-20-01. PESAGEM (Veja a Figura 8-2).

A pesagem do aviao pode ser realizada mediante 0 seguinte proce-


dimento:

1. Coloque uma balan<s=a e uma rampa na frente de cada urna das tres
rodas.

2. Calce as rodas das balan<s=as para que estas nao se desloquem e re-
boque 0 aviao para cima das balan<s=as.

3. Remova a rampa para que nao interfira corn as balan<s=as.

4. Se a pesagem do aviao obj etivar calculos de peso e balanceamento,


nivele 0 aviao de acordo corn as instru;:oes dadas no paragrafo
8-10-01 - Nivelamento.

8-20-01
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:,J":
"" , "'I
....

LONGITUDINALMENTE

LATERALMENTE

Figura 8-1. Nivelarnento do Aviao

8-20-01
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cJ
(

Figura 8-2. Pesagem do Aviao

8-20-01
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pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPITULO

REBOQUE ETAXI
MANUAL DE SERVICOS
MS-81OD/554

CAPITULO 9 - REBOQUE E TAxI

INDICE

CAPITULO
SEGAO
ASSUNTO DESCRIGAO pAGINA

9-10-01 REBOQUE • • • • . . • • . . . . • . • • • • • • . . . . • • . • . • • • • . • 9-03

9-20-01 TAxI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • • . . • . . . . . . . . . . . . 9-03

9-Indice
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9-10-01. REBOQUE

o aviao pode ser manobrado no solo, usando-se 0 garfo de reboque da


roda de nariz que fica alojado no bagageiro traseiro ou equipamento
motorizado que nao danifique ou submeta oconjunto direcional do trem
de nariz a es~or~o excessivo. A haste do garfo do reboque e inse-
rida na cavidade do lade direito do eixo da roda de nariz.

Quando rebocar com equipamento motoriza-


do, nao vire a roda do nariz em ambas Cl.S

dire~oes alem dos limites de seu angu-


10 de movimento, pois isto acarretaria
danos ao trem de nariz e ao mecanismo
direcional. Quando movimentar 0 aviao
manualmente para a frente, evite empur-
ra-lo pelo bordo de fuga dos ailerons,
uma vez que isso pode alterar 0 contorno
do aileron e provocar uma condi~ao de des-
compensa~ao.

Caso sejam necessarios cabos de reboque, os cabos devem ser presos


em ambas as pernas do trem principal, no ponto mais alto das pernas
de for~a. Os cabos devem ter comprimento suficiente para ficarem a
uma distancia minima de S m (IS pes ) do nariz e/ou da cauda, de-
venda uma pessoa qualificada ocupar a poltrona do pilote para manter
o controle por meio dos freios.

9-20-01. TAxI

Antes de tentar taxiar 0 aviao, 0 pessoal de terra deve ser instrui:-


do por urn pilote qualificado ou outra pessoa responsavel. Os proce-
dimentos de partida e parada do motor devem ser repassados tambem.
Apos ter-se certificado de que as areas de taxi e de rajadas da he-
lice estao livres, aplique a potencia para iniciar 0 taxi e exe-
cute as seguintes verifica~oes:
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1. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para deter-


minar sua eficiencia.

2. Taxie corn a h€lice ajustada ern passe minimo, regime de alta RPM.

3. Ao taxiar, fa9a pequenas curvas para verificar a eficiencia do


mecanismo direcional.

4. Observe se ha espa~o livre para as asas, quando taxiar proximo a


edificios ou outros objetos fixes. Se possivel, deixe urn guia
observando do lade de fora do aviao.

5. Quando taxiar ern terreno irregular, evite buracos e sulcos.

6. Nao opere 0 motor ern alta rota9ao quando estiver aquecendo ou


taxiando sobre terreno onde haja pedras soltas, pedregulhos ou
qualquer material solto que possa causar danos as pas das heli-
ces.

NOTA
Veja a figura 9-1 para os raios minimos de
curvas.

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Distancia minima de viragem 18,4 rn (60,4 pes)

Figura 9-1. Raies Minirnes de Curva

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CAPITULO

ESTACIONAMENTO
E
AMARRACAo
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CAPITULO 10 - ESTACIONAMENTO E AMARRA<;AO

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

10-10-01 ESTACIONAMENTO • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . • . . 10-03

10-20-01 AMARRAr;.AO •••••••.••••.••....•.•...••••••••• 10-03

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10-10-01. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar 0 aviao, certifique-se de que e1e esteja sufi-


cientemente protegido contra condi~oes atmosfericas adversas e de
que nao apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar 0
aviao por qua1quer periodo de tempo ou durante a noite,recomenda - se
que e1e seja amarrado.

1. Para estacionar 0 aviao, aproe contra 0 vento, se possive1.

2. Ap1ique 0 freio de estacionamento pressionandoospedais do freio


e puxando para fora 0 seu botao de cornando,.10ca1izado na parte
inferior na esquerda do paine1 de instrumentos. Para solta~ld,
basta pressionar os pedais de freio e ernpurrar 0 botao de coman-
do para dentro.

3. 0 aileron e 0 estabiprofundor podem ser travados, usando-se cin-


to de seguran~a do assento dianteiro.

10-20-01. AMARRA~AO

o aviao e amarrado para garantir a sua imobi1iza~ao no solo, prote-


~ao e seguran~a sob as diversas condi~oes atmosfericas. Os proce-
dimentos abaixo dao as instru~oes para arnarra~ao adequada do aviao:
1. Estacione 0 aviao contra 0 vento, se possivel .
2. eoloque cal~os nas rodas.
3. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, usando 0 cin-
to de seguran9a do assento dianteiro.

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4. Prenda as cordas nas argolas de arnarra9ao das asas e no suporte


de cauda, em angulos de aproxirnadarnente 45 graus em rela9ao ao
solo.

NOTA

Use nos quadrados au tipo la9ada. Nao use


nos corredi90s. Co~o precau9ao adicional
contra ventos fortes, use cordas de . amar-
ra9ao nos garfos dos tr~ns de pauso e tra-
ve 0 Ierne de dire9ao.

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LETREIROS
E --
MARCAGOES
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 11 - LETREIROS E MARCAC;OES

INDICE

CAPITULO
SEC;AO
ASSUNTO DESCRIC;AO PA-GINA

11-20-00 LETREIROS E MARCAC;OES ..•...•...•...•.•.•••.. 11-03

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11-20-00. LETREIROS E MARCA~OES

Os letreiros empregados nos avioes EMB-810D, estao indicados nas fi-


guras 11-1 e 11-2.

6
2 3 5

24

23-+-1• • • 10

lOA
22

21

20 19 18 17 16 12

1. Li.mita~ de Velocidade 13. Cornandos do Ar Alternative


2. Aperte para Testar 14. Alavanca seletora do Trem de Pouso
3. Prefixo da Aercnave 15. Limites de Peso
4. ea.rtao de Ccrlpensacao da Biissola 16. Iluminacao
5. ~10 da Aeronave 17. Borrbas Auxiliares de Ccmbustivel
6. Interrupter Gera1 de Radios 18. Limites de Operacao no SOlo
7. Faixa de Operacao 19. Magnetos do M:>tor Direito
8. Atencao (Nao Aprov. Form. Gelo) 20. Magnetos do M:>tor Esquerdo
9. Fone (CO-Piloto) 21. Microfone e Fone (Piloto)
10. Microfone (CO-Piloto) 22. Freio de Estacionamento
lOA. Chave Geral de Etrergencia de Radios 23. Cornpensador do Profundor
11. Tomada Estatica Alternativa 24. Giro
12. Manetes de Potencia, Helice e
Mistura

Figura 11-1. Letreiros no Painel

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~ LETREIROS INTERNOS
.. LETREIROS EXTERNOS

21

32.
4' 5 - 6 4 - 5 -6

1. Oper~ de Pouso e I:a::olagem 17. Anteparo de Fixa9ao da Mesa


(no Para-Sol) 18. se1etora de Combustivel
2. Porta Abrir 19. Ca:npensador do Leme
3. Trava da Porta 20. Conando do 1I.qUeCedor
4. IDcali.za~da Vareta de Nivel do Oleo 21. cpera9ao do Aquecedor IX) Solo e an
5. Placa para ~ em 'I'ernJ.:o Frio Voo
6. Especificae;ao do Oleo 22. Ar para a Cabine
7. Soltura da Portada Cabine Dianteira 23. Ventilador (3 p:>si96es)
8. Dreno do Cbletor de Combustivel 24. Alavanca do Flape
9. Nao Pise 25. Dreno do Pitot
10. Flape Inseguro 26. LiInita~s - Infonna<;6es
li. Garrafa de OXigem.o 27. Flapes de Refriger~ dosMJtores
12. Massa de Bal.anceanento do Estabipro- 28. Limita96es da Aeronave
fundor (Paine1 lateral)
13. Limit:acrOes 00 Bagageiro 29. ReservatOrio do Freio
14. Paine! Divisr5rio da Cabine 30. Li.nha do Nive1 do F1uido Hidraulico
15. Trava do Ena:>sto da Po1trona 31. Especifica<;ao do Oleo Hidraulico
16. Soltura de Portada Cabine 'lXaseira 32. Combustive1

Figura 11-2. Letreiros Internos e' Ext'ernos da Aeronave (Fo1ha 1 de 2)


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~ LETREIROS INTERNOS
.. LETREIROS EXTERNOS

1. Fonte Externa 10. Ponto de Nivelamento (abaixo


2. Limitacoes do Bagageiro da janela de mau tempo)
3. Interruptor da Luz do Bagageiro 11. Instrucoes para Servicos
4. Destravar (Trem Principal)
5. Janela de Mau Tempo 12. Dreno de Oleo
6. Tomada Estatica 13. Advertencia (Parafuso do
7. Localizacao do ELT. Amortecedor de Vibracoes La-
8. Nao Empurre terais)
9. Placas Neiva - Embraer 14. Instrucoes para Servicos
(Trem de Nariz)
15. Suporte da Porta do Bagageiro

Figura 11-2. Letreiros Internos e Externos da Aeronave (Folha 2 de 2)


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CAPITULO

SERVICO.S
Manual de Servic;os
EMB-810D MS-810D/554
Capitulo 12

CAPITULO 12 - SERVIC;OS

iNDICE

Capitulo
Seyao
Assunto Descri~ao Pagina

12-00-00 GENERALIDADES . 12-03

12-10-00 REABASTECIMENTO . 12-03


12-10-01 Sistema de Combustivel . 12-03
12-10-02 Servi~os no Sistema de Combustivel.. . 12-03
12-10-03 Drenagem do Sistema de Combustivel.. . 12-04
12-10-04 Abastecimento dos Tanques de Combustivel.. . 12-04
12-10-05 Manuseio da Mistura do Combustivel.. . 12-06
12-10-06 Servi~os no Sistema de Oleo . 12-08
12-10-07 Drenagem de Oleo do Carter . 12-09
12-10-08 Recomenda~oes Para Troca de Oleo . 12-09
12-10-09 Abastecimento do Carter de Oleo . 12-09
12-10-10 Filtro de Oleo (Suc~ao) . 12-10
12-10-11 Filtro de Oleo (Fluxo Total) . 12-10
12-20-00 SERVIC;OS PROGRAMADOS . 12-11
12-20-01 Trem de Pouso . 12-11
12-20-02 Servi~os nas Pemas de For~a . 12-11
12-20-03 Abastecimento do Amortecedor do Trem de Pouso do Nariz . 12-13
12-20-04 Abastecimento dos Amortecedores do Trem de Pouso PrincipaL . 12-15
12-20-05 Enchimento dos Amortecedores . 12-18
12-20-06 Servi~os nos Dispositivos de Mola do Comando
Direcional da Roda de Nariz . 12-18
12-20-07 Servi~os no Sistema de Freios : . 12-20
12-20-08 Abastecimento do Reservat6rio do Cilindro de Freio . 12-20

Edi9ao Original: 30/12/83 Revisao: 05 de 17/03/02 pag. 12-01


Manual de Servi~os
MS-8100/554 EMB-810D
Capitulo 12

Capitulo
Seyao
Assunto Descriyao Pagina

12-20-09 Drenagem do Sistema de Freios . 12-21


12-20-10 Serviyos nos Pneus . 12-21
12-20-11 Balanceamento dos Pneus .. 12-21
12-20-12 Serviyos no Sistema Hidniulico : . 12-23
12-20-13 Serviyos na BombaIReservat6rio Hidraulico ~ .. 12-23
12-20-14 Serviyos na Bateria . 12-24
12-20-15 Filtro de Ar do Sistema de Induyao .. 12-24
12-20-16 Remoyao do Fittro de Ar . 12-24
12-20-17 Instruyao de Serviyo (Limpeza e Inspeyao) . 12-24
12-20-18 Instalayao do Fittro de Ar .. 12-25
12-20-19 Limpeza . 12-25
12-20-20 Compartimento do Motor . 12-25
12-20-21 Trem de Pouso . 12-26
12-20-22 Superficies Externas . 12-26
12-20-23 Para-brisas e Janelas . 12-27
12-20-24 Revestimento do Teto, Paineis, Laterais e Poltronas .. 12-28
12-20-25 Carpetes . 12-28
12-20-26 Sistema de Combustivel. . 12-28
12-20-27 Instruyoes Para Lubrificayao . 12-29
12-20-28 Aplicayao de Oleo . 12-30
12-20-29 Aplicayao de Graxa .. 12-30
12-20-30 Graficos de Lubrificayao .. 12-31
12-20-31 MANUTEN<;AO DO SISTEMA DE vAcuo . 12-39
12-20-32 PrecaUyoes Quanto a Lavagem do Motor . 12-39
12-20-33 Mangueiras . 12-40
12-20-34 Ap6s a Limpeza do Motor .. 12-40
12-20-35 Procedimentos de Inspeyao e Manutenyao . 12-40
12-20-36 Verificayao do Sistema . 12-45

pag.12-o2 Revisao: 05 de 17/03/02 Ediyao Original: 30/12/83


MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D1554

12-00-00. GENERALIDADES

Este Capitulo apresenta os manuseios de rot ina e procedimentos de


servi~os mais frequentemente encontrados. Consultas frequentes a
este capitulo fornecerao informacoes que auxiliarao na localiza-
cao de varios componentes, procedimentos de manuseio ern terra, pro-
cedimentos de servicos de rotina e lubrificacao. Quando qualquer
sistema ou componente exigir outros servicos alem dos de rotina
esbo~ados neste capitulo, consulte 0 capitulo apropriado para este
componente.

12-10-00. REABASTECIMENTO

12-10-01. SISTEMA DE'COMBUST!VEL

12-10-02. SERVICOS NO SISTEMA DE COMBUST!VEL

o filtro de combustivel instalado na nervura da estacao 82.92 da


asa devera ser limpo a intervalos de 50 horas ou 90 dias,o que ocor-
rer primeiro. Para limpeza do filtro proceda como segue:

1. Posicione a valvula seletora de combustive 1 na posicao fechada.


2. Remova 0 painel de acesso, na frente da 10ngarina principal, na
estacao 91~00 da asa, junto a parte externa da nacele, na parte
inferior do painel da asa. (Vej a as figuras 12-1 e 12-2).
3. Drene 0 combustivel do copo do filtro pela conexao dreno do fil-
tro, sob a asa.

4. Desconecte do conjunto do filtro, a linha de dreno do filtro e


as linhas de combustivel. Vede as linhas para evitar contarnina-
cao.
5. Corte 0 ararne de freno e remova a porca da parte inferior do co-
po do filtro.
6. Remova 0 copo e 0 anel de vedacao.

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7. Remova a contraporca e a porca de retencao no prlsloneiro e des-


lize 0 filtro para baixo e para fora do prisioneiro.

8. Para limpeza normal, os discos e as arruelasnaoprecisam ser se-


paradas. Caso seja necessario a desmontagem do cartucho de fil-
tro, proceda como segue:

A. Retire 0 copo retentor do tubo externo.

B. Deslize do tubo externo os discos e as arruelas. NAo USE fer-


ramenta de ponta (chave de fenda etc.) para separa-las.

12-10-03. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUSTfvEL

o volume total de combustivel pode ser drenado do sistema, abrindo-


se a valvula existente na extremidade interna de cada tanque de
combustivel. 0 combustivel restante no sistema pode ser drenado
atraves dos filtros de combustivel e dos dois drenos localizados no
lado direito inferior da fuselagem.

12-10-04. ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBUST!VEL

Os tanques de combustivel de cada asa sao abastecidos por meio de


urn unico bujao, localizado proximo do bordo de ataque da asa, no
tanque externo. 0 sistema de combustivel compreende dois tanques de
92,7 litros (24,5 US Gal) e urn tanque intermediario de 56,5 litros
(15 US Gal) por asa, totalizando 242 litros (64 US Gal) por asa.

CAPACIDADE TOTAL DO SISTEMA DE COMBUST!VEL:

484 litros (128 US Gal) .

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!E!Jffi)[ff)-[ff)OIJ1)[fJ) MS-810D/554

8 2
12

I
(~ ..
4

12 5 4
~ .. /

~('
18 13 3 17 16 15 6 14 8 2
13 3 9 I
11
10

1. Bxal de abastecimento de 9. Vareta medidora de oleo


combustivel 10. Trem de FOuso principal
2. Injetores de oornbustivel 11. Pneus principais
3. Bxal de abastecimento de 12. Filtros de entrada de ar
oleo 13. Prot.e<;:ao da entrada de ar
4. Filtros de oleo dos rrotores para 0 radiador de oleo
5. Filtros de oombustivel 14. Acumulador de ar da helice (Hartzell)
6. Filtros de ar para os ins- 15. IesenratOrio de oleo do freio
trurrentos 16. Trem de pouse do nariz
7. Drenos do sistema de com- 17. Pneu do nariz
bustivel 18. 'lbItada de energia extema
8. <Dmando da tmidade medidora 19. Bateria
de oombustivel 20. ResenratOrio hidraulico

.
Figura 12-1. Pontos de Servi~os

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Aditivos anticongelante que cumpram as exigencias da norma MIL-I-27686


poderao ser usados durante 0 reabastecimento. Consulte 0 proximo
paragrafo quanta ao metodo apropriado.

Quando usar aditivos, assegure-se de que


esta usando os procedimentos corretos. Du-
rante 0 abastecimento, observe todas as
precaucoes de seguranca e use 0 cornbustivel
especificad~ na inscricao adjacente ao bu-
jao de abastecimento.

12-10-05. MANUSEIO DA MISTURA DE COMBUSTfvEL


a sistema de combustivel foi projetado para permitir que a agua e
as materias estranhas possam ser drenadas pelos pontos mais baixos
do sistema. Dois drenos estao localizados sob a asa (veja os le-
treiros) e sao dos tanques internos e do filtro de combustivel. Sob
a fuselagem estao os drenos rapidos para os dois sistemas.
A contarninacao por gelo pode ser evitada pelo uso de um aditivo an-
ticongelante (de acordo corn a especificacao MIL-I-27686) no combus-
tivel. No caso de uso de urn aditivo, este deve ser misturado uni-
formemente com 0 combustivel durante 0 abastecimento nao devendo ex-
ceder a proporcao de 0,15% do volume de combustivel reabastecido.
A mistura nao deve ser menor que 0,10% por volume. Urn born exemplo
sera um volume de 44,4 ml (1 1/2 onca liquida) para cada37,81itros
(10 US Gal) de combustivel. a fabricante do aditivo fornece urn mis-
turador que deve ser utilizado. As instrucoes de mistura fornecidas
pelo fabricante devern ser cuidadosarnente seguidas. Utilize a Tabela
da Lista de Materiais de Consumo para'informacao de suprimento.

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NACELE

ASA
EXTERNA

2

9
1.
2.
CORPO 00 FILTRO
ANEL DE VEDAs:AO
10 3. TUBO EXTERNO
3 4. PO RCA
"12 5.
6.
PRISIONEIRO
CONEXAo DO FILTRO DO DRENO
7. PORCA
8. MOLA
13 ESFERA DA VALVULA DE ALivlO
9.
4 10. SEDE DAVALVULA DE ALivlO
14
5 11. DISCOS DO FILTRO
15 12. ARRUELAS
6 13. COPO RET£NTOR
16
7 14- CONTRAPORCA
J7 15. COPO DO FILTRO
16. ARRUELA
TORQUE 17. ARAME DE FRENO
60 A 80 Lbs-pol.

Figura 12-2. Insta1acao do Fi1tro de Combustive1


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MANUAL DE SERVICOS
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Assegure-se de que 0 aditivo e adicionado


no decorrer do processo de abastecirnento de
combustivel.
Nao permita que 0 aditivo concentrado entre
ern contato dire to corn as superficies pinta-
das da aeronave ou corn as superficies in-
ternas dos tanques de combustivel.
Alguns combustiveis ja contem aditivo anti-
gelo pre-misturado e por esta razao dispen-
sam a adicao de aditivos antigelo suplemen-
tares.
o uso do aditivo antigelo nao elimina a
necessidade da drenagem do sistema de com-
bustivel durante a inspecao de pre-yeo.

12-10-06. SERVICOSNO SISTEMA DE OLEO

o nivel de oleo dos motores deve ser verificado antes de cada voo e
a troca deve ser feita a cada 100 horas de operacao do motor. Du-
rante a troca do oleo, os filtros devem ser removidos para limpeza
e 0 cartucho do filtro substituido. Substitua 0 cartucho do filtro
a intervalos de 50 horas.

Nenhurn aditivo comercial deve ser acrescen-


tado ao lubrificante basico a menos que se-
ja recomendado pelo fabricante do motor.
o fabricante do motor nao recomenda 0 oleo
a ser utilizado por sua marca comercial. Use
oleo do tipo Aviacao, de viscosidade apropriada.

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Capítulo 12

12-10-07. DRENAGEM DO OLEO DO CARTER

NOTA: Recomenda-se que o motor seja aquecido até a temperatura de operação, para
assegurar uma drenagem completa.

Providencie um recipiente apropriado, com urna capacidade no mínimo igual á necessária para
abastecer o carter. Remova o painel de acesso na capota inferior e o bujão de drenagem do
óleo.

12-10-08. RECOMENDAÇÕES PARA TROCA DE OLEO

Substitua o óleo do motor conforme segue:

a) Nas primeiras 25 horas de operação ou quando completar quatro (4) meses, para
motores novos, recondicionados, revisados ou motores que tiveram qualquer
cilindro novo instalado,
b) A cada 50 horas de operação ou quatro (4) meses, o que ocorrer primeiro, após a
primeira troca.

Sempre coloque em funcionamento e aqueça o motor ate a temperatura de operação, antes de


trocar o óleo. Por ocasião da drenagem,os filtros devem ser removidos e submetidos a uma
limpeza completa. Se for muito grande a quantidade de sedimentos depositados, as trocas de
óleo subseqüentes deverão ser feitas com intervalos menores. Consulte a Tabela 1201 quanta
ao óleo recomendado.
Quando a temperatura ambiente media estiver aproximadamente na linha divisoria, use o óleo
mais fino.

12-10-09. ABASTECIMENTO DO CARTER DE OLEO

O carter deve ser normalmente abastecido ate a marca na vareta de óleo do motor. A
especificação do óleo pode ser encontrada no Gráfico de Lubrificação, parágrafo 12-20-30, ou
na tampa do painel de acesso na carenagem de cada motor. Para abastecer o motor com óleo,
abra 0 painel de acesso da carenagem do motor e remova a tampa do bujão de abastecimento
de óleo.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 11 de 13/06/12 Pág. 12-09


MANUAL DE SERVICOS
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12-10-10. FILTRO DE CLEO (SUC~AO)

o filtro de oleo de succao esta localizado horizontalmente, na ex-


tremidade traseira do carter do motor. Para remove-lo,corte 0 ara-
me de freno e retire 0 bujao de cabeca s€xtavada. 0 filtro deve ser
limpo a cada troca de oleo, para remover alguma borra acumulada e
examina-la quanta a presenca de limalha ou fragmentos de metal.
Se particulas de metal forem encontradas no filtro, o motor deve ser
examinado quanta a danos internos. Apos a limpeza e inspecao,encai-
xe 0 filtro na reentrancia do bujao de cabeca hexagonal, para evitar
possiveis danos. Coloque 0 filtro no alojamento e quando estiver
certo de que esta corretamente assentado, aperte e frene 0 bujao
com arame de freno MS20995-C4l.

12-10-11. FILTRO DE CLEO (FLUXO TOTAL)

1. 0 elemento do filtro de oleo deve ser substituido a cada 50 ho-


ras de operacao do motor; isso e feito removendo-se 0 arame de
freno da cabeca do parafuso na extremidadedo alojamento do filtro,
soltando-se 0 parafuso e retirando-se 0 conjunto adaptador.

2. Antes de descartar 0 elemento do filtro, faca uma inspecao no


elemento usando a ferramenta especial Champion Cutter ToolCT-470
que pode ser adquirida atraves da Champion Spark Plug Co, ou
usando uma faca afiada, cortando atraves das dobras do elemento
filtrante, em ambas as extremidades.
Depois, cuidadosamente, desdobre 0 elemento e examine 0 material
retido quanta a evidencia de danos internos no motor, como frag-
mentos ou particulas metalicas de mancais. Em motores novos ou
recentemente revisados, e
possivel que se encontrempequenaspar-
ticulas de aparas de metal; isso geralmente nao tern consequencia
e nao deve ser confundido com particulas produzidas por impacto,
abrasao ou pressao. Qualquer evidencia de danos internos no motor
encontrada no elemento do filtro do oleo justifica urn exame pos-
terior para determinar a causa.

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MANUAL DE SERVI COS
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3. Depois que 0 elemento do filtro tiver side substituido, aperte 0

parafuso defixac~o com 15 a 18 Ib-pi de torque.


Frene 0 parafuso atravis das alcas ao lado do alojamento, ati a
cabeca perfurada da valvula termostatica. Assegure-se de que 0
freno seja recolocado tanto na cabeca do parafuso de fixac~o co-
mo na valvula termostatica de desvio do radiador de oleo.

12-20-00. SERVICOS PROGRAMADOS

12-20-01. TREM DE POUSO

12-20-02. SERVICOS NAS PERNAS DE FORCA

A perna de forca oleo-pneurnatica deve ter a parte exposta do tubo


pist~o na dimens~o correta, para que se obtenha melhor ac~ode amor-
tecimento. Na perna de forca do trem de pouso de nariz, a parte ex-
posta do tuba deve medir aproximadamente 3,0 cm (1,2 pol. ~ 0,25 pol. ),
enquanto que na do trem de pouso principal, aproximadamente 8,1 cm
(3,2 pol. = 0,50
pol.). Tais medidas s~o tomadas com 0 avi~o pousa-
do em pista nivelada, sob carga estatica normal.

ATENCAo ,

N~o exceda as medidas de exposic~o do tubo-


pist~o acima indicadas.

NOTA
Carga estatica normal i 0 peso vazio do
avi~o, mais 0 total de combustive 1 e oleo.

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MANUAL DE SERVICes
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Nao alivie 0 ar removendo 0 nucleo da val-


vula da perna ou 0 bujao de enchimento.
Pressione 0 pine do nucleo da valvula ate
que a pressao da camara da perna tenha di-
minuido.

ATENC AO ,

Sujeira e particulas estranhas se acurnulam


em torno dos bujoes de abastecimento das
pernas do trem; portanto, antes de tentar
remover estes bujoes, a area que circunda os
bujoes deve ser limpa corn ar comprimido
e/ou solvente de secagem rapida.

Se a parte exposta do tUbo-pistao estiver com medida abaixo da des-


crita, verifique se ha necessidade de reabastecer a perna do trem
corn ar ou oleo, balancando 0 aviao.
Se a perna de forca oscilar em cursos curtos de aproximadamente
2,54 cm (1 pol.) e 0 aviao voltar para a posicao normal dentro de urn
·ou dois ciclos depois de removida a forca de oscilacao, a perna de
forca requer enchimento. Verifique 0 nucleo da valvula e 0 bujao de
enchimento quanta a vazamentos de ar, corrJ.Ja se necessario e
acrescente ar ou nitrogenio. Se a perna de forca oscilar ern cursos
longos de aproximadamente 7,6cm (3 pol.)e 0 aviao continuar a os-
cilar depois de removida a forca de oscilacao, as pernas de forca re-
querem fluido. Verifique 0 amortecedor quanta a indicios de vaza-
mento de oleo, corrija se necessario e acrescente fluido. Para pro-
cedimentos de reparo no trem de pouso e/ou perna de forca, consulte
o Capitulo 32 deste Manual.

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MANUAL DE SERVI~OS
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12-20-03. ABASTECIMENTO DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ

Para abastecer 0 amortecedor do trem de pouso de nariz com fluido


hidraulico (MIL-H-5606), quer seja para adicionar uma pequena quan-
tidade, quer seja para reabastece-lo completamente por estar vazio,
proceda como segue:

1. Suspenda 0 aviao sobre macacos (Consulte 0 Capitulo 7 - Icamen-


tol.

2. Coloque urn recipiente sob 0 trem de pouso para aparar os resi-


duos.

3. Alivie a pressao de ar do amortecedor, removendo a tampa da val-


vula de enchimento e comprimindo 0 nucleo da valvula.

4. Ha dois metodos pelosquais os amortecedores podem ser abasteci-


dos com fluido, a saber:

A. Metodo I:

(1). Remova 0 nucleo da valvula do bujao de abastecimento na


parte superior do amortecedor da perna de forca. Deixe 0

bujao de abastecimento instalado.

(2). Com 0 tubo-pistao estendido, abasteca a perna com 0 tipo


aprovado de fluido conforme descrito a seguir:

(3). Fixe a extremidade de urna mangueira de plastico transpa-


rente na haste da valvula do bujao de abastecimento e
submerja a outra extremidade da mangueira num recipiente
com fluido hidraulico limpo; esteja segura de que a ex-
tremidade da mangueira esta abaixo da superficie do
fluido.

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MANUAL DE SERV.~OS
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NOTA

~ necessario que a conexao entre 0 tubo de


plastico e a haste da valvula tenha vedacao
perfeita. Sem tal vedacao,urna pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada sequencia, resul-
tando nurna quantidade excessiva de bolhas
de ar e nurna operacao de abastecimento pro-
longada.

(4). Comprima e distenda totalmente 0 tubo-pistao, assim ex-


pelindo todo 0 ar do amortecedor. Observando 0 fluido
passar atraves qa mangueira de plastico, pode-se deter-
minar quando 0 amortecedor esta cheio e sem ar no inte-
rior da camara.

(5). Quando as bolhas de ar pararem de fluir atraves da man-


gueira, comprima totalmente 0 amortecedor e remova a
mangueira da haste da valvula. Retire 0 bujao de abas-
tecimento para verificar se 0 nivel de fluido esta visi-
vel no orificio de abastecimento.
(6). Reinstale 0 nucleo no bujao de abastecimento e 0 bujao
no amortecedor e aplique urn torque de 350 a 400 Ib-pol.

B. Metodo II: Abastecimento do amortecedor totalmente vazio.


(1). Proceda de acordo com os passos de 1 a 3 do Metodo I.

(2). Remova 0 bujao de abastecimento na parte superior do


amortecedor da perna de forca.
(3). Desligue a tesoura, removendo urn dos tres parafusos de
articulacao.

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Com a tesoura solta, a parte interna do amor-


tecedor (pistao) estara livre para desli-
zar saindo do seu alojamento.

(4). Deslize 0 pistao para fora, deixando-o visivel no minimo


em 25 cm (lO·pol.) e no maximo em 30 cm (12 pol.).

(5). Adicione no minimo 700 mililitros (1 1/2 pinta) de fluido


hidraulico no orificio da valvula de enchimento de ar e
deixe drenar, encha entao a camara ate abaixo do orifi~

cio do mancal superior.


(6). Reinstale a tesoura.

(7). Adicione fluido hidraulico pelo orificio da valvula de


ar ate que 0 nivel do fluido alcance a parte inferior do
orificio da valvula de ar, com 0 pistao totalmente com-
primido e sem bolhas de ar aparecendo no orificio da
valvula.

NOTA
Os conjuntos de trem que possuam orificios
da valvula de ar lateral do cilindro, deve-
rao ser trabalhados na posi~ao horizontal,
com 0 orificio da valvula de ar na posi~ao

vertical.

(8). Instale a valvula de ar e aplique urn torque de 350 a 400


libras-polegadas.

12-20-04. ABASTECIMENTO DOS AMORTECEDORES DO TREM DE POUSOPRINCIPAL


Para abastecer os amortecedores do trem de pouso principal com
fluido hidraulico (MIL-H-5606), deve-se usar urn dos dois metodos apre-
sentados a seguir, dependendo do tipo de servi~o executado no con-
junto da perna de for~a.
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MANUAL DESERVICOS
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1. Metodo I: Abastecimento de pequena quantidade de fluido.

A. Coloque 0 aviao sobre macacos (Consulte 0 Capitulo 7 Ic;a-


mento) .

B. Coloque urn recipiente sob 0 trem para aparar os residuos.

C. Alivie a pressao do ar na camara do amortecedor, retirando a


tampa da valvula de enchimento e comprirnindo 0 nucleo da val-
vula.

D. Retire 0 bujao de abastecimento, 0 nucleo da valvula,deixando


instalado 0 bujao de abastecimento.

E. Com 0 tubo-pistao estendindo, abastec;a a perna com fluido hi-


draulico de tipo aprovado.

F. Fixe a extremidade de uma mangueira de plastico transparente


na base da valvula de abastecimento e submerja a outra extre-
midade da mangueira num recipiente com fluido hidraulico lim-
po; esteja seguro de que a outra extremidade da mangueira es-
ta abaixo da superficie do fluido.

NOTA

~ necessario que a conexao entre 0 tubo de


plastico e a haste da valvula tenha vedac;ao
perfeita. Sem tal vedac;ao, uma pequena quan-
tidade de ar seria sugada para dentro do
amortecedor durante cada sequencia, resul-
tando numa quantidade excessiva de bolhas
de ar e numa operac;ao de abastecimento pro-
longada.

G. Comprima e distenda totalmente 0 tubo-pistao, assim expelindo


todo 0 ar do amortecedor. Obs€rvando 0 fluido passar atraves
da mangueira de plastico, pode-se determinar quando 0 amor-
tecedor esta cheio e sem ar no interior da camara.

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MANUAL DE SERVICOS
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H. Quando as bolhas de ar pararem de fluir atraves da mangueira,


comprima totalmente 0 amortecedor e remova a mangueira da has-
te da valvula. Retire 0 bujao de abastecimento para verificar
se 0 nivel de fluido alcancou e esta visivel no orificio de
abastecimento.

I. Reinstale 0 nucleo da valvula de enchimento no bujao e 0 bu-


jao no montante da perna. Aplique urn torque no bujao de 350 a
400 libras-pol.

J. Ainda com 0 aviao sobre macacos, comprima e estenda diversas


vezes 0 amortecedor, para assegurar que esta funcionando li-
vremente. 0 peso da roda e do garfo deve distender a perna.

L. Limpe qualquer excesso de fluido.

M. Retire 0 aviao dos macacos e inspecione a exposicao da parte es-


pelhada de acordo com 0 paragrafo 12-20-02 - Servicos nas
Pernas de Forca.

2. Metodo II: Reabastecimento de amortecedores totalmente vazios.


A. Proceda de acordo com as Letras de A a C do Metodo I.
B. Retire 0 bujao de abastecimento no lade interne, no alto do
montante do trem principal.

C. Desligue a tesoura, removendo urn dos tres parafusos da arti-


culacao.

Com a tesoura solta, a parte interna do


arnortecedor (pistao), estara livre para des-
lizar saindo do seu alojamento.
D. Deslize 0 pistao para fora, deixando-o visivel no minima 25 cm
(10 pol.) e no maximo 30 cm (12 pol.).
E. Adicione no minimo 700 mililitros (1 1/2 pinta) de fluido hidrau-
lico no orificio da valvula de enchimento de ar e deixe drenar, en-
cha entao a camara ate abaixo do orificio do mancal superior.
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MANUAL DE SERVICOS
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F. Reinstale a tesoura.

G. Adicione fluido hidraulico pelo orificio da valvula de ar ate


que 0 nivel do fluido alcance a parte inferior do orificio da
valvula de ar, com 0 pistao totalmente cornprimido e sem bolhas
de ar aparecendo no orificio da valvula.

NOTA
Os conjuntos de trem que possuam orificios
da valvula de ar na lateral do cilindro de-
verao ser retrabalhados na posiCao horizon-
tal, com 0 orificio da valvula de ar na po-
s icao vertical.

H. Instale a valvula de ar e aplique urn torque de 350 a 400 li-


bras-pol.

12-20-05. ENCHIMENTO DOS AMORTECEDORES

1. Apos certificar-se de que 0 amortecedor tern fluido suficiente,


instale uma fonte de ar comprimido na valvula de enchimento.

2. Com 0 aviao descarregado (abastecido somente de combustivel e


oleo), encha os amortecedores principais com 250 psi 1: 25 psi e 0

amortecedor de nariz com 120 psi! 12 psi. Balance 0 aviao varias


vezes, para certificar-se de que 0 amortecedor se acomodou na
posicao correta.

3. Antes de tampar a valvula, verifique se ha ar escapando pela


valvula.

12-20-06. SERVICOS NOS DISPOSITIVOS DE MOLA DO COMANDO DIRECIONAL


DA RODA DO NARIZ

De acordo com a frequencia especificada no "Grafi.co de Lubrifica-


cao" , os dispositivos de mola do comando direcional recebem a se-
guinte manutencao:

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1. Retire os paineis de aeesso loealizados no bagageiro dianteiro.

2. Prenda os pedais do Ierne com bra~adeiras, em sua posi~ao neu-


tra, eonforme ilustrado no Capitulo 27 - COMANDOS DE vOO.

3. Retire a porea, as arruelas e 0 parafuso que prendem 0 disposi-


tivo de mola e 0 bra~o do eomando direeional.

4. Retire a bra~adeira que fixa a prote~ao ao dispositivo de mola,


na eaverna situada na esta~ao 49.50.

5. No interior da fuselagem, solte 0 dispositivo de mola do bra~o

do pedal do Ierne, removendo a porea, a arruela e 0 parafuso.

6. Retire do aviao, 0 dispositivo de mola do eomando direeional.

7. Corte 0 arame de -freno no anel retentor do dispositivo de mola.

8. Retire 0 anel retentor com euidado e solte a mola.

9. Aplique Aero Lubriplate na mola e a seus elementos de montagem,


eonforme espeeifieado no grafieo de lubrifiea~ao.

10. Comprima a mola no interior do tubo do dispositivo de mola e ins-


tale 0 anel retentor, frenandoeom arame de freno MIL-W-6713 ti-
po 316.

11. Certifique-se de que a medida tomada entre os lados da face das


arruelas no terminal com r6tula seja de 34,8 em (13,71 pol.).

12. Com 0 trem de pouso de nariz na posi~ao neutra, instale 0 dis-


positivo de mola do eomando direeional no lugar. 0 suporte deve
estar em posi~ao vertical (Consulte 0 Capitulo 32 - TREM DE
POUSO) .

13. Instale 0 parafuso, as arruelase a porea que fixam 0 dispositi-


vo de mola do eomando direeional ao bra~o do eomando direeional.

14. Instale 0 parafuso, a arruela e a porea que fixam 0 dispositivo


de mola do eomando direcional ao bra~o do pedal do Ierne.

15. Instale a bra~adeira de prote~ao.

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16. Repita 0 mesmo procedimento para Q dispositivo de mola do co-


mando direcional do outro lado.

17. Alinhe 0 trem de pouso de nariz (Consulte 0 Capitulo 32 - TREM


DE POUSO) .

18. Retire as bracadeiras do pedal do Ierne e verifique a operacao


dos dispositivos de mola do comarido direcional.

19. Instale os paineis de acesso no bagageiro dianteiro, corn seus


elementos de fixacao.

12-20-07. SERVICOS NO SISTEMA DE FREIOS

o sistema de freios incorpora urn reservatorio de fluido hidraulico,


atraves do qual e feita a manutencao periodica. 0 fluido e extraido
do reservatorio pelos cilindros de freio, para manter 0 volume de
fluido necessario para a maxima eficiencia de freagem. Uma acao es-
ponjosa do pedal do freio e frequentemente uma indicacao que 0 re-
servatorio de fluido de freio esta corn falta de fluido. Instruc6es
para execucao de reparosem componentes ou sangria do sistema de
freios sao dadas no Capitulo 32 - TREM DE POUso.

12-20-08. ABASTECIMENTO DO RESERVAT6RIO DO CILINDRO DE FREIO

o reservatorio do cilindro de freio deve ser abastecido corn 0

fluido especificado no grafico de lubrificacao.


o reservatorio, localizado na parte central da caverna do bagageiro
de nariz, deve ser verificado a cada inspecao de 50 horas e reabas-
tecido conforme necessario. Os freios nao precisam ser ajustados,
embora devarn ser verificados periodicamente, de acordo corn as ins-
truc6es dadas no Capitulo 32 - TREM DE POUSO.

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12-20-09. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIOS

Para drenar 0 sistema de freios, 1igue uma mangueira a conexao de


sangria existente na parte inferior do ci1indro e coloque a outra
extremidade da linha nurn recipierite adequado. Abra a conexao de
sangria e bombeie vagarosamente, na alavanca do freio de mao e no
pedal de freio desejado, ate que 0 fluido pare de fluir.
Para drenar a unidade de freio da roda, desconecte a linha na par-
te inferior da unidade e deixe 0 fluido escorrer para dentro de urn
recipiente adequado. Para limpeza do sistema de freios, use alcoo1
desnaturado para lava-lo.

12-20-10. SERVICOS NOS PNEUS

Os pneus devem ser mantidos a pressao especificada na Tabe1a 601. Ao


verificar a pressao dos pneus, examine-os quanta a desgaste, cortes, bo-
1has e posicao relativa pneu/roda (deslizamento dos pneus nas ro-
das). 0 pneu, a camara e aroda devem ser ba1anceados quando da
instalacao. Alinhe a marca indicadora existente no pneu com a
existente na camara.

12-20-11. BALANCEAMENTO DOS PNEUS

o ba1anceamento e item critico para a vida dos pneus da aeronave.


Se urn pneu novo for balanceado quando da instalacao, ele permanece-
ra balanceado por todo seu tempo de vida, sem nenhurna trepidacao
nem ponto achatado.
Urn balanceador de baixo custo pode ser fabricado para ba1ancear
quase todos os pneus para aeronaves leves.
Para pormenores de fabricacao do balanceador, consulte 0 Capitulo
91 - TABELAS. Faca 0 balanceamento dos pneus como indicado nos itens
seguintes (Veja a figura 91-1 no Capitulo 91).

1. Monte 0 pneu e a camara na roda, mas nao instale os parafusos de


~ixacao. Instale os rolamentos na roda e usando as buchas (7), os
espacadores (6) e porcas (5), instale 0 conjunto roda/pneu no ca-
no (8). Aperte as porcas (5) com os dedos para que as duas

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metades do cubo da roda se encostem uma na outra. Certifique-se


de que os orificios dos parafusos estejarn alinhados. Insira 0

eixo (4) atraves do tubo (8), e coloque a roda no centro do ba-


lanceador. Assegure-se que 0 eixo esteja somente sobre os bor-
0
dos chanfrados do balanceador e a 90 dos lados do mesmo.

2. Solte 0 pneui se ele estiver fora de balancearnento ele girara e


seu ponto "mais pesado ficara na parte inferior. Fixe corn fita
adesiva, urn peda<;o de remendo para pneu de 14 g (1/2 oz) ern sen-
0
tido transversal, na parte superior do pneu. Gire 0 pneu 45 e
solte-o. Se ele voltar para a mesma posi<;ao anterior, adicione
urn peso de 28,3 g (loz). Gire 0 pneu e solte-o novarnente. Conti-
nue corn este procedimento ate que 0 pneu esteja balanceado.

3. Quando 0 balanceamento for obtido, fa<;a urna marca corn giz na


parte lateral do pneu, loga abaixo do peda<;o de remendo.
Fa<;a urna marca para cada 14 g (1/2 oz) de peso adicionado.
Marque a posi<;ao de haste da valvula no pneu, e na metade opos-
ta do cuba da roda para assegurar-se de monta-los na mesma posi-
<;ao. Retire a roda do balanceador e limpe a parte internado pneu
corn toluol. Aplique urna carnada de cimento para colagem na tira
de remendo para pneus e na parte central interna do pneu, que
esta alinhada corn as marcas de giz. Quando 0 cimento estiver se-
co, ins tale as tiras de remendo para pneus assegurando-se de que
elas estao sobre a linha de centro do pneu e alinhadas corn as
marc as de giz, na parte lateral. Fa<;a compressao sobre os remen-
dos para remover 0 ar retido.

4. Quando montar 0 pneu, coloque talco no seu interior. Monte 0

pneu na roda, do lado da valvula, na mesma posi<;ao ern que ele


estava durante 0 balancearnento.
Instale a outra metade da roda, alinhando as marcas de giz. Ins-
tale os parafusos e aplique 0 torque especificado. Coloque ar no
pneu e verifique novarnente 0 balancearnento. A roda na~ devera
estar fora de balanceamento mais do que 14 g (1/2 oz).

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12-20-12. SERVICOS NO SISTEMA HIDRAULICO

A bornba hidraulica e os cilindros atuadores do trern de pouso devem


ser verificados quanta a vazarnentos, aperto nas conexoes das tubu-
la~oes e condi~ao geral. As hastes dos cilindros devem estar .livres
de sujeira e abrasivos. Para limpar as haste use urn pano embebido
em oleo e esfregue cuidadosamente. Todas as linhas hidraulicas tam-
bern devem ser verificadas quanta a vazarnentos, dobras e corrosao.
Verifique as conexoes quanta ao aperto e seguran~a. Os procedirnen-
tos de reparo e teste da bomba hidraulica, cilindros e varios corn-
ponentes podem ser encontrados no Capitulo 29 - ENERGIA HIDRAULICA,
deste Manual.

12-20-13. SERVICOS NA BOMBA/RESERVAT6RIO HIDRAULICO

o nivel de fluido do reservatorio da combina~ao bornba/reservatorio


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se 0 fluido atraves
do orificio do bujao de abastecimento na bornba hidraulica. 0 acesso
a bomba e feito atraves do painel na parte dianteira do lade di-
reito do bagageiro do nariz.
Para verificar 0 nivel de fluido, remova 0 bujao de abastecirnento
localizado no lade dianteiro da bomba e certifique-se de que do fluido
fica visivel no fundo do orificio do bujao de abastecirnento.
Se 0 fluido estiver abaixo do orificio, acrescente fluido MIL-H-5606
atraves do orificio do bujao de abastecimento, ate encher.Reinsta-
Ie 0 bujao de abastecirnento e aperte.

NOTA

Urn pequeno furo esta localizado sob a cabe~a

do parafuso de suspiro. Mantenha urna folga


de 0,3 rnrn (1/64 pol.) entre a cabe~a do pa-
rafuso e 0 furo.

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12-20-14. SERVICOS NA BATERIA

Os servi~os na bateria, loca1izada sob 0 paine1 do piso do bagagei-


ro dianteiro, envo1vem a adic;ao de agua desti1ada para manter 0
e1etro1ito ao nive1 dos separadoresi a verificac;ao de conexao doc
cabos e a verificac;ao quanta a qua1quer e1etro1ito derramado que
possa originar corrosao. Essa verificac;ao quanta ao nive1 correto
do e1etro1ito e presenc;a de corrosao deve ser feita a interva10s de
50 horas ou 30 dias, 0 que ocorrer primeiro. Quando e encontrada
corrosao, a cada 100 horas de inspec;ao ou a cada 90 dias, a bateria
deve ser removida da caixa e ambas, bateria e caixa, devem ser 1im-
pas. As instruc;oes para remoc;ao, 1impeza e carga da bateria podem
ser encontradas no Capitulo 24 - ENERGIA EL~TRICA deste Manual.

12-20-15. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUCAo

12-20-16. REMOCAo DO FILTRO DE AR

o fi1tro de ar do sistema de induc;ao esta 10ca1izado no 1ado direi-


to traseiro do compartimento do motor e pode ser removido pe10 se-
guinte procedimento:

1. Remova a parte superior da capota do motor.

2. Solte os tres prisioneiros, remova a tampa do fi1tro.

3. Retire 0 fi1tro.

12-20-17. INSTRUCAO DE SERVICO (LIMPEZA E INSPECAO).

1. 0 fi1tro deve ser inspecionado pe10 menos em cada inspec;ao de 50


horas e devera ser inspecionado mais frequentementequandooperar
em condic;oes extremamente adversas. Substitua-o quando necessario.

2. Quando retornar 0 fi1tro existente ao servi~o, bata-o cuidadosa-


mente em uma superficie dura e plana a fim de retirar 0 material
entranhado nos debruns do fi1tro. Tome cuidado para nao danifi-
car 0 1ugar das vedac;oes.

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3. Inspecione 0 alojamento do filtro quanta a danos.

4. 0 alojamento do filtro pode ser limpo esfregando-o com urn pane


limpo, embebido com urn solvente apropriado, de secagem rapida.

12-20-18. INSTALAC;AO DOFILTRO DE AR

1. Posicione 0 filtro adequadamente no conjunto da caixa e prenda 0

conjunto da tampa com os prisioneiros.

12-20-19. LIMPEZA

12-20-20. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar 0 compartimento do motor, coloque urna tira de fita


adesiva nos suspiros dos magnetos para impedir a entrada de solven-
tes nessas unidades.

1. Coloque urn recipiente sob 0 motor para aparar os residuos.

Nao pulverize solvente dentro do alterna-


dor, motor de partida, entradas de ar, en-
tradas alternativas de ar e area de trans-
missao da bomba de pressao.

2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove 0 motor com


solvente ou com uma mistura de solvente e desengraxante, con-
forme desejado. Onde houver muita sujeira e graxa ~epositadas,

podera ser necessario escovar a area mesmo que ja tenha sido


pulverizada.

Nao opere 0 motor ate que 0 excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha side re-
movido por outros meios.

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3. Deixe 0 solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos, em


seguida enxague corn mais solvente e deixe secar.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superficies moveis, etc., de acordo corn


o Grafico de Lubrificacao.

12-20-21. TREM DE POUSO

Antes de limpar 0 trem de pouso, coloque urna capa de plastico ou de


material similar sobre 0 conjunto da roda e freio.

1. Coloque urn recipiente sob 0 trem para aparar residuos.

2. Pulverize ou escove a area do trem corn solvente ou corn urna mis-


tura de solvente e desengraxante, con forme desejar. Onde houver
depositos mais espessos de graxa ou sujeira, podera ser necessa-
rio escovar as areas que forarn pulverizadas, para limpa-las. Nao
escove os microinterruptores.

3. Deixe que 0 solvente permaneca no trem por 5 a 10 minutos, em se-


guida enxague corn mais solvente e deixe secar.

4. Retire a capa da roda e 0 recipiente.

5. Lubrifique 0 trem con forme 0 Grafico de Lubrificacao.

12-20-22. SUPERFIcIES EXTERNAS

o aviao deve ser lavado corn sabao neutro e agua. Detergentes ou


abrasivos fortes, quando usados nas superficies pintadas ou plasti-
cas, poderao causar arranhoes ou corrosao das superficies metali-
cas. Cubra as areas onde a solucao de limpeza possa causar danos.
Para lavar 0 aviao, pode ser usado 0 seguinte processo:

1. Retire a sujeira solta corn jato de agua.

2. Aplique a solucao de limpeza corn urn pano, esponja ou escovas de


cerdas macias.

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~fffiJrm·@)o[JJJ[JjJ MS-810D/554

3. Para retirar oleo ou graxa de dificil remo~ao, use urn pane urne-
decido em nafta.

4. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solu~ao

permanecer por mais tempo na superficie.

5. Qualquer cera de automovel de boa qualidade pode ser usada para


conservar as superficies pintadas. Para evitar arranhoes durante
a limpeza ou polimento, deV€ill ser usados panos de polimento ma-
cios ou camur~a. Uma camada mais grossa de cera nas superficies
dos bordos de ataque reduzira os problemas de abrasao nessas
areas.

12-20-23. pARA-BRISA E JANELAS

1. Retire a sujeira, lama, etc., das superficies externas com agua


limpa.

2. Lave com sabao neutro e agua morna ou composto para limpeza de


de plasticos em avioes. Use urn pane macio ou uma esponja, com urn
movimento vaivem. Nao esfregue a superficie com for~a.

3. Retire 0 oleo e graxa com urn pane urnedecido em querosene.

NOTA

Nao use gasolina, alcool, benzina, tetra-


cloreto de carbono, "thinner", acetona ou
limpa vidros em aerosol.

4. Apos limpar as superficies plasticas, aplique urna fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente, com uma fla-
nela macia. Nao use movimentos circulares.
5. Urn arranhao profundo ou escoria~ao no plastico pode ser removi-
do usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhao
e aplique cera.

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6. A visibilidade atraves do para-brisa pode ser melhorada quando


em voo dentro de chuva, usando-se urn repelente de agua, tal como
o Repcon ou similar. Consulte a Lista de Material de Consumopa-
ra informacoes de suprimento.

12-20-24. REVESTIMENTO DO TETO, PAINtIS LATERAlS E POLTRONAS

Os solventes de limpeza exigem ventilacao


adequada.

1. Limpe 0 revestimento do teto, paineis laterais e poltronas com


uma escova de cerdas duras e use aspirador onde necessario.

2. Estofamento encardidos, exceto couro, podem ser limpos usando-se


urn composto de limpeza aprovado para uso aeronautico ou espurna
para limpeza de estofados. Siga cuidadosamente as instrucoes do
fabricante. Evite ensopar ou esfregar com forca.

3. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabao especial


ou sabao neutro e agua.

12-20-25. CARPETES

Use urna escova de cabo ou urn aspirador para retirar a sujeira. Para
manchas, use urn fluido de limpeza a seco, nao inflamavel. Os carpe-
tes do piso podem ser removidos e limpos como qualquer carpete do-
mestico.

12-20-26. SISTEMA DE COMBUSTlvEL

1. Para 1avar a valvula seLetora e os tanques de combustive1,desco-


necte a linha de combustivel no injetor.

2. Se1ecione urn tanque de combustivel ligue a bomba auxiliar ele-


trica e deixe 0 f1uxo de combustivel lavar 0 sistema, ate se
garantir nao mais existir sujeira OU particulas estranhas no

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tanque ou na valvula. Durante esta opera~ao, se 0 combustivel


dentro do tanque for agitado,ajudara na remocao da sujeira.

3. Repita esse procedimento para cada tanque.

4. Quando todos os tanques estiverem limpos, limpe todos os filtros.

12-20-27. INSTRUCOES PARA LUBRIFICACAO

Os procedimentos corretos de lubrificacao sao imprescindiveis,


constituindo-se tanto num meio de prolongar a vida em servico do
aViao, como num meio de reduzir a frequencia de reparos extensos e
dispendiosos. A aplicacao periodica dos lubrificantes recomendados
nas respectivas superficies moveis, conforme detalhado nos para-
grafos seguintes, acompanhada da observancia de limpeza, assegurara
a maxima eficiencia e 0 maximo de vida util de todas as pecas mo-
veis. As instruc6es de lubrificacao referentes a aplicacao, inter-
valos de tempo e tipos de lubrificantes usados podem ser encontra-
dos no Grafico de Lubrificacao. Para assegurar os melhores resulta-
dos possiveis da aplicacao de lubrificantes, devem ser observadas
as seguintes precauc6es:

1. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponivel 0


oleo lubrificante de uso geral que foi especificado, serve como
substituto satisfatorio oleo limpo do motor.

2. Verifique os componentes a serem lubrificados quanta a evidencia


de desgaste excessive e substitua-os conforme necessario.

3. Remova todo 0 excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de


evitar 0 aCUmulo de sujeira e areia em quantidades capazes de
causar desgaste excessivo ou danos as superficies moveis.

NOTA

Se 0 aviao ficar inativo por longos perio-


dos de tempo, devera ser lubrificado, de
acordo com 0 Grafico de Lubrificacao, a ca-
da 90 dias.

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12-20-28. APLICACAO DE CLEO

Sempre que nao houver instruc6es de lubrificacao especificas para


mecanismo que requeiram lubrificacao, observe as seguint~s precau-
coes:

1. Aplique oleo parcimoniosamente, nunca mais do que 0 suficiente


para cobrir as superficies moveis.

2. Considerando que os cabos de comando sao suficientemente prote-


gidos pelo fabricante, e
desnecessario a protecao adicional con-
tra corrosao.

3. Comprima os feltros dos seguidores de came do magneto a cada pe-


riodo de inspecao regular. Se os dedos ficarem umidos de oleo,
nao acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedeca-os
com oleo fino.

Cuidadopara nao acrescentar mais oleo do


que 0 necessario, porque 0 excesso seria ex-
pelido durante a operacao e causaria corro-
sao e queima dos pontos de contato dos pla-
tinados.

12-20-29. APLICACAO DE GRAY~

Ao lubrificar rolamentos ou superficies de rolamentos com engraxa-


deira, antes de aplicar lubrificantes nas graxeiras, deve-se ter 0
cuidado de verificar se a graxa na engraxadeira e nova, limpa e es-
pecificada para a aplicaCao.
1. Quando nao houver deposito apropriado ao redor do rolamento, apli-
que 0 lubrificante parcimoniosamente e tire qualquerexcesso.
2. Retire os rolamentos do cuba da roda e limpe-os inteiramente
com solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que
o lubrificante penetra no espaco entre os roletes e 0 anel re-
tentor. Nao aplique graxa dentro do cuba da roda.
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3. Tenha 0 maximo cuidado, ao engraxar cuba da helice, para evi-


0

tar a expulsao das gaxetas. Retire uma das graxeiras e aplique


graxa na outra ate que a graxa nova apare<;a no orificio da gra-
xeira removida.

12-20-30. GRAFICOS DE LUBRIFICA~AO

Os graficos de lubrifica<;ao consistem de ilustracoes individuais


para os diversos sistemas do aviao. Cada componente a ser lubrifi-
cado esta identificado por urn nUmero, tipo de lubrificante e fre-
qliencia da aplica<;ao. As instru<;oes especiais estao relacionadas
no inicio das tabelas de lubrifica<;ao, acompanhadas de ilustracao
aplicavel ao componente. Consulteno capitulo 91 a Lista de Mate-
riais de Consumo.

TABELA 1201. OLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR

VISCOSIDADE DO 6LEO LUBRIFICANTE DO ~OTOR EM FUNCAO DA TE~PERATURA

6LEOS DE VISCOSIDADE SIMPLES


TEMPERATURA
ripo AVia~ao SAE nQ
Abaixo de 4°C (40°F) 1065 30
Acima de 4°C (40°F) 1100 50

TEMPERATURA 6LEOS DE MULTIVISCOSIDADE - SAE nQ


Abaixo de 4°C (40°F) 10H-30; 15\~-50 ; 20W-50
Acima de 40C (40°F) 15\~-50 ; 20\~-50; 20W-60

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COMPONENTE LU3RlFlCANTE FREQUeNCIA


1. Pontos de articula~ao do trem prin~ipal NIL-G-23827 100 hs
2. Dobradi~a da porta do trem principal NIL-L-7870 100 hs
3. Tesouras do trem prir.cipal NIL-L-7870 100 hs
4. Parte exposta da perr.a de for~a Lubrificante seco can
'agente de desengripamen tc
de Fluorcarbono MS-122 100 hs
5. Rolamentos da roda principal Aeroshell Grease 22 100 hs

6. Terminais de comando da porta do trern principal 100 hs


J
7. Conjunto da articula~ao do tirante lateral do trem principal NIL-G-23827 100 hs
8. Articula~ao girat6ria do tirante superior MIL-G-23827 100 hs
9. Conjunto da trava embaixo do trem principal, ferragem 1e recc-
lhimento e pontos de fixa~ao do c~lindro MIL-L-7870 100 hs
10. Ponto de abastecimento da perna de for~a (Trem Principal) MIL-H-5606 Conforme
necess.1rio
11. ReservatOrio da bomba hidrAulica MIL-H-5606 100 hs
12. ReservatOrio do freio MIL-H-5606 100 hs

INSTRl:CCES EsPECIJI-IS

1. lblamentos da roda orincioal. Desrronte e


li.InrJe com urn solvente do tioo seco. Cer-
tifique-se de que a araxa seja anlicada
entre os roletes do rolaJTlE!Ilto e 0 oone.
Nao anliaue araxa no alojamento da roda.
Cs roiameintos da roda exioem lirn:eza e
nova lubrificac:ao, depois de exr:osicao a
IJI11a <mantidade anormal de aaua.
2. ~ de ~orca e reservatOrios do i'reio
e da borrba hidraulica. Abasteca de aoorOO
com as inst:IucOes na unidade ou no reser-
vatOrio, OIl oonsulte os T11aIluais de servi-
cos.
3. COnsulte 0 caPitulo 20 e assegure-se de que a
buc:ha esta em- boas ccnli.Q3es. Verifique quan-
to a soltura.

Figura 12-3. Grafico de Lubrifica~ao (Trern de Pouso Principal)


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CmlPONENTE LUBRIFICANTE FREQUENCIA


1. Graxeira do montante da perna de forc;a do trem de nariz NIL-G-23827 100 hs
2. Pontos de articulac;ao do trem de nariz e terminais com r6tula do
cilindro hidr~ulico MIL-L-7370 100 hs
3. Mecanismo de recolh:::-,e."l to da po:-ta do tre!!'. de nari z MIL-L-7870 100 hs
4. Dobradic;as das port as do trem de nariz MIL-L-7S70 100 r.s
S. Parte exposta da perna de forc;a Lubrificante seco com
agente de desengripamen-
to de fluorcarbono MS-l22 100 hs
6. Rolamentos da roda de nariz

I
Aeroshell Grease 22 100 hs

7. Conjunto da tesoura MIL-L-7870 100 hs


8. Conjunto da tesoura no montante da perna de for~a MIL-G-23827 100 hs
9. Pontos de articulac;ao dos conj~tos de travamento e de comando de
direc;ao da reda de l,aru MIL-L-7870 lCC. as
10. Buchas de articulac;ao MIL-L-7870 100 hs
11. Dispositivo de mola de comando de direc;ao Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
12. Eixo do guinhol e terminais CQm r6tula do comando de direc;ao MIL-L-7870 100 hs
13. Brac;o de alinhamento direcional MIL-G-7711 100 hs
14. Ponto de abastecimento da perna de forea do trem de nariz MIL-H-S606 Como neces-
s!rJ.o

12 11

14

IN~ES ESPEX:IAIS

Dispositive de rrola de oomando de


direc;ao: se,., ccnjunto for desrron-
tado; lubrifique as rrolas.

Figura 12-4. Grafico de Lubrifica~ao (Trem de Pouso de Nariz)


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COHPONENTE LUBRIFICANTE
1. Pirx>s de articula<;ao do nape MIL-L-7870 100 hs
2. Parafuso sem fi~ do eomando do eompe~sador d~ leme de dire~ao Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
J. Roldanas de ea~os de eomando MIL-L-7870 100 hs
4. Rodas de eomando do eompensador do es;:abiprof;.;r.dor e leme de d:"re~ao MIL-L-7870 100 hs
5. Junta universal e rodas dentadas de eoluna de co~a~do MIL-L-7870 100 hs
6. Mel de veda~a:o, buena do eixo de eomando Lubrifieante seco com
agente de desengripamen-
to de fluorcarbono MS-122 lCO hs
7. Pontos de artic~la<;ao das roldanas dos eabos de comando do aile-
ron, e estabiprofundor na barra em "T" MIL-L-7870 100 hs
8. Roldana e barra do eomando dO estabiprofundor MIL-L-7870 100 hs
9. Rolamento e has;:e de comando do flape MIL-L-7870 100 hs
10. Corrente de aba~xame~to e recolhimento do flape MIL-L-7870 500 hs
11. Eixos do mecanismo manual e da roldar.3. do ca":lo de comando do flape MIL-L-7870 100 hs
12. Rolamentos do conjunto do tubo de torque do flape MIL-L-7870 100 hs
13. Corrente de ccmando do aileron e estabiprofunclor MIL-L-7870 5CO hs
14. ~lanentos dos terminais do Ierne de direcao MIL-L-78-70 100 hs

10 9

14

11

DETAIJiE "B"
DET.l\LHE "e"
"
12

Figura 12-5. Grafico de Lubrifica<;ao (Sistema de Comando) (Fo1ha 1 de 2

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COHPONENTE LUBRIFICANTE FREQUtNCIA

1. Dobradi~a do aileron esquerdo MIL-L-7870 100 hs


2. Dobradi~a do aileron direito MIL-L-7870 100 hs
3. Roldanas pe cabos de comando MIL-L-7870 100 hs
4. Parafuso do co~pensador do estabiproi'Ar-dor Aero Lubrificante 100 hs
MAG.l ou AEROSHELL 7
5. Rolamentos das articula~oes do compensador e lerne de dire~ao MiL-L-787C 100 hs
6. TerminaLs com r6tula MIL-L-7870 100 hs
7. Eixos das dobradi~as do compensador do estabiprofundor MIL-L-7870 100 hs
8. Conexoes da haste de comando do leme, ter~~nais para fLxa~ao dos
cabos e terminais com r6tulas de comandO de dire~ao MIL-L-7870 100 hs
9. Terminais de fixa~ao dos freios MIL-L-7870 100 hs
10. Terminais de iixa~ao das has tes de freio MIL-L-7870 100 hs
11. Eixos do setor guia do cabo de comando do leme e do suporte do
compensador do profundor MIL-L-7870 100 hs
12. Terminais da haste de comando do aileron MIL-L-7870 100 hs
13. Parafusos de fixa~ao dos ter~inais dos cabos de comando dos ailerons MIL-L-7870 100 hs
14. Terminais da haste de comando do aileron MIL-L-7870 100 hs

DETAUlE "A"

DETALHE "3"

DE'!'.:;uiE "e"

Figura 12-5. Grafico de LubrificaGao (Sistema de Comando) (Fo1ha 2 de 2 )

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COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQUeNCIA

1. Decantador de 61eo do motor Veja a tabela 1201 100 hs


2. Filtro de 61eo Vejainstru~ioespe-
cial nQ 2 50hs
3. Filt~os de entrada je a~ Limpar como necess~-
rio, diariamen te se for
a caso de condi<;oes de
opera<;ao
4. Porta alternativa de ~ MIL-L-7870 100 hs
5. Comando do governador da hHice MIL-L-7870 100 hs
6. Q~adrante dos comandos de controle MIL-L-7870 100 hs

I 7. Conj~to da h~lice

8. Mecanismo do flape de reErigera<;ao


Veja instrul;ao espe-
·cial nQ 5
Ae~o L~brificante
100 hs

INSTRUCOES ESPECIAIS

L Filtro de ar - Para limpar 0 filtro, bata suavemente para remover as partlculas de sujeira.
Nao use ar comprimido ou oleo. Substitua 0 filtro se ele estiver furado ou danificado.
2. Para proporcionar urn mais rapido assentamento dos an~is dos pis toes e normalizal;ao do consumo
de oleo em urn motor novo ou revisado, utilize nas primeiras 25 horas de operal;ao oleo mine-
ral, con forme a especifical;ao MIL-L-6082. Apos esse pedodo, recomenda-se 0 usc de oleo adi-
tivado, conforme a especifical;ao ~IHS-24 ou MHS-25. Devido a possibilidade de ocorrencia de li-
malhas ou escamas dispersas ate a primeira troca de oleo, recomenda-se a sUbstituil;ao do filtro
de oleonessa ocasiao.
3. Helice - Remova urna das graxeiras de cada pa. Aplique graxa, ate que a graxa nova apare~a no
oriflcio da graxeira removida.
4. Lubrifique a superflcie externa do espa<;ador interne no mecanisme do flape de refrigera~ao.
I 5. Consu1te a ultima revisao do Service Advisory Hartzell nQ 17.

Figura 12-6. Grafico de Lubrifica~ao (Grupo Motopropu1sor)


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COMPONE:NTE LUBRIFICANTE . FREQUf:NCIA

1- Porta do bagageiro dianteiro MIL-L-7870 100 hs


2. Mecanismo de fechamento MIL-G-7711 500 hs
3. Ajus tagem dos assentos do piloto e CQ-p:loto 'MIL-L-7870 100 hs
4. Mecanismo de fechamento e dobradi~as da porta principal MIL-L-7870 100 hs
5. Mecanismo de fechamento e dobradi~as da porta do bagageiro traseiro MIL-L-7870 100 hs

INS'l'RO;CES ESPa::IAIS
Assentos do pilotoe doco-piloto:
lubrifique os trilhos e os pinos
trava 0 quanto necessario.

4 5

.Fig~ra L2-7. Grafico de Lubrifica~ao (Portas da Cabine, Bagageiros


e Po1tronas)

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pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Manual de Serviços
EMB-810D MS-810D/554
Capítulo 12

12-20-31 MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VÁCUO

12-20-32 Precauções Quando da Lavagem do Motor

A falha em proteger os componentes do sistema


pneumático de contaminação devido aos solventes de
limpeza usados na lavagem do motor pode resultar em
falha prematura da bomba de vácuo.

Antes de lavar o compartimento do motor, devem ser tomadas as seguintes


precauções a fim de assegurar a expectativa do tempo de vida dos componentes
do sistema pneumático.

Acoplamento da Bomba de Vácuo

O selo lateral do acoplamento da bomba ao motor, tem a função de impedir a entrada de


materiais estranhos tais como sujeira, poeira e líquidos finos. No entanto, qualquer fluído
sob alta pressão pode forçar o selo e penetrar na bomba.

1. Proteja a área do acoplamento entre o flange e a carcaça da bomba, envolvendo-a


com qualquer cobertura de proteção durante a limpeza do motor. Veja a figura 1.

Figura 1 Figura 2

B. Conexões da Bomba de Vácuo

Antes de lavar o motor, verifique as conexões da bomba de vácuo quanto à


soltura. O fluído pode filtrar através dos fios de rosca e penetrar na bomba.
Consulte o Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da Bomba de Vácuo”, deste
Manual de Serviços.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág. 12-39


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

C Filtro Regulador de Vácuo/Pressão

Sempre que o filtro da entrada de ar estiver na região do compartimento do motor


ou na região da parede de fogo, certifique-se de envolvê-lo com uma proteção
impermeabilizante, a fim de protegê-lo do fluído de limpeza. Veja a figura 2.

12-20-33 Mangueiras

1. Sistema de Vácuo: Insira um plugue de proteção na extremidade da mangueira de


descarga da bomba ou na conexão e coloque uma etiqueta vermelha com os dizeres
“Remova antes de girar o motor”
2. Sistema de Pressão: Inspecione a mangueira de entrada do filtro à bomba. Se
houver furos, trincas ou outros danos que possam permitir vazamentos do solvente,
substitua a mangueira. Consulte o Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da
Bomba de Vácuo”, deste Manual de Serviços.

3. Válvulas Reguladoras e de Degelo

Proteja as válvulas de alívio e reguladores de pressão localizados no


compartimento do motor com algum tipo de proteção, cobrindo-as antes da
limpeza do motor.

Não use materiais abrasivos junto com solventes de limpeza sob


alta pressão na região da bomba de vácuo ou quaisquer outros
componentes do sistema pneumático.

12-20-34 APÓS A LIMPEZA DO MOTOR

1. Remova todas as capas de proteção, etiquetas vermelhas e plugues das conexões


antes de funcionar o motor.
2. Verifique que a área de cada válvula e ao seu redor esteja limpa, seca e livre de
fluidos de limpeza antes de funcionar o motor.
3. Substitua todos os filtros do sistema antes de funcionar o motor, se estiverem
contaminados (Veja o programa de substituição do filtro).

12-20-35 PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Cheque todos os componentes do sistema pneumático, inclusive os giros,


válvulas, bem como os componentes do sistema de piloto automático alimentados
pelo sistema pneumático.

Pág. 12-40 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Contaminações, restrições ou mal funcionamento no sistema podem


sobrecarregar a bomba e causar falha prematura. Substitua componentes
contaminados ou defeituosos antes de substituir a bomba.

A Filtros

Substitua todos os filtros do sistema. A falha em substituir todos


os filtros pode resultar falha prematura da bomba.

Filtros sujos e entupidos reduzem o fluxo de ar através da bomba de vácuo,


resultando em aumento da temperatura da bomba, que também aumenta a sua
razão de desgaste.
Filtros sujos afetarão o funcionamento do regulador, o que indicará baixas leituras
de pressão/vácuo nos instrumentos.
Programa de Substituição de Filtros
NOTA
Todos os filtros devem ser substituídos a cada substituição da
bomba de vácuo e nos intervalos abaixo especificados.
Freqüência Sistema de Sistema de Pressão
Vácuo

100 Filtro P/N B3- Filtro da entrada da


horas/anualmente* 5-1 bomba
(P/N B3-5-1)
(P/N D9-14-5)
(P/N D9-18-1)
500 P/N D9-14-5 Filtro da linha do giro
horas/anualmente* P/N D9-18-1 P/N 1J4-4
P/N 1J10-1 P/N 1J4-6
P/N 1J4-7
* O que ocorrer primeiro
Vazamentos de Óleo

A falha em corrigir vazamentos de óleo pode permitir a entrada de


óleo na bomba e causar sua falha prematura.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 12-41


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Óleo contaminado com componente de carbono no interior da bomba causará


erros no sistema de vácuo, indicações erradas nos instrumentos e altas
temperaturas de operação da bomba.
1. Inspecione a área ao redor do alojamento do retentor AND2000 da
bomba e nas superfícies inferiores quanto à evidência de óleo. Se for
notada a evidência de óleo, proceda conforme instruções a seguir:
Problema Ação Corretiva
Vazamento no Substitua o alojamento
alojamento do retentor do retentor AND2000.
Vazamento na gaxeta de Instale nova gaxeta
vedação no suporte de Airborne.
montagem da bomba
Óleo na região de Substitua a bomba.
acoplamento do drive da Instale a nova bomba
bomba conforme as diretrizes
especificadas no
Capítulo 37-10-07
“Remoção e Instalação
da Bomba de Vácuo”
deste manual.
2. Inspecione o compartimento do motor quanto às evidências de quaisquer outros
vazamentos de óleo, como por exemplo em conexões, mangueiras, gaxetas,
etc. Substitua ou repare conforme necessário.

Conexões das Bombas de Vácuo

Conexões soltas ou danificadas podem reduzir o tempo de vida da bomba de


vácuo devido a vazamentos ou restrição do fluxo de ar.

1. Inspecione as conexões quanto a soltura ou danos, que possam ocasionar


vazamentos ou restrição do fluxo de ar.
2. Conexões com roscas decapadas, rebarbadas ou amassadas ou conexões que
foram torcidas, curvadas ou marcadas devem ser substituídas. Substitua
também as conexões que foram danificadas por ferramentas. Reinstale as
conexões conforme descrito no Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação das
Bombas de Vácuo” deste manual.

NOTA
As conexões de especificação MS não são recomendadas devido à
excessiva queda de pressão.

Pág. 12-42 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Mangueiras, Braçadeiras e Peças de Fixação do Sistema Pneumático.

Mangueiras e peças de fixação devem ser inspecionadas quanto à condição geral,


instalação adequada e devem estar livres de detritos, óleos e solventes.

Este passo é extremamente importante!


Após ter ocorrido uma falha da bomba, assegure-se de que as
partículas de carbono foram removidas e que, foram corrigidas as
situações que podem levar à redução do tempo de vida da bomba.

1. Verifique as condições das mangueiras no sistema pneumático. Se forem


encontradas mangueiras endurecidas, trincadas, embebidas em óleo ou
raspadas, substitua com uma nova mangueira.
2. Remova as mangueiras conforme necessário e limpe-as com pressão de ar ou
vácuo.
3. Inspecione o interior de todas as mangueiras do sistema a fim de garantir que
estejam livres de detritos, óleos ou solventes. Reinstale as mangueiras
conforme as instruções do Capítulo 37-10-07 “Remoção e Instalação da Bomba
de Vácuo” deste manual.

Reguladores e Válvulas
Reguladores e válvulas devem estar limpos e livres de óleo, ajustados às regulagens
necessárias e adequadas para otimizar a vida da bomba e operar dentro dos limites
especificados no manual de manutenção da aeronave.

1. Verifique as condições gerais dos reguladores e válvulas para garantir que


estejam limpos e em condições aeronavegáveis. Se equipados com solenóides,
inspecione as cablagens e as conexões elétricas. Cheque quanto à operação
adequada, conforme as instruções da Seção X deste manual.
2. Substitua ou repare as válvulas que estejam inoperantes ou com mau
funcionamento.

Válvulas de Retenção e de Pressão de Admissão


Componentes de borracha sintética em válvulas de retenção e de pressão de admissão
deterioram-se com o tempo, causando perda de flexibilidade e a inabilidade da válvula de
retenção de selar totalmente contra a sede da válvula. Válvulas extremamente
deterioradas podem separar-se da articulação, tornando inoperante a válvula e possível
restrição do fluxo.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 08 de 14/08/04 Pág. 12-43


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Um funcionamento inadequado da válvula de restrição/pressão de


admissão pode ocasionar a perda da característica de atuação
redundante (back-up) do sistema.

É recomendado que depois de cinco anos a partir da data de sua


fabricação, a operacionalidade desses componentes seja
verificada a cada 12 meses, de acordo com os procedimentos
fornecidos nas instruções de serviço da Airborne. É recomendado
também, que estas válvulas (de retenção e de pressão de
admissão) do sistema pneumático sejam substituídas a cada dez
anos a partir da data da sua fabricação.
Para referência, consulte o MEMO Airborne #39, datado de
31/01/1996, reproduzido pelo BI Neiva 800-037-0002 e o
Technical Service Instruction Airborne, reproduzido no BI Neiva
800-037-0003.
1. Para as aeronaves com duas bombas de vácuo, inspecione as válvulas de
retenção/pressão de admissão quanto à operação adequada, aplicando vácuo
ou pressão conforme necessário somente em um dos lados de admissão.
Cheque então o lado oposto. Se ambos os indicadores de fonte de ar (“olhos
de boi”) se retraírem em qualquer dos testes, a válvula de retenção/pressão
está com defeito e deve ser substituída.
Bomba de Vácuo com Resfriamento
1. Se a bomba de vácuo estiver equipada com sistema de resfriamento, inspecione
quanto à condição satisfatória dos tubos e mangueiras e peças de fixação
associadas.
Acoplamento da Bomba de Vácuo

Se o tempo em serviço do acoplamento da bomba de vácuo for de


seis anos ou mais, substitua-o.

1. Verifique o acoplamento e certifique-se que está em condições satisfatórias.


Substitua qualquer acoplamento com prazo vencido.

Pág. 12-44 Revisão: 05 de 17/03/02 Edição Original: 30/12/83


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

Parada Súbita do Motor

Sempre que o motor da aeronave submetido a uma parada súbita, os elementos rotativos
da bomba de vácuo podem ter sido danificados. Esses danos podem não estar evidentes
através de uma inspeção visual ou simplesmente girando-se a bomba.

É recomendado que qualquer bomba de vácuo acionada pelo


motor, que foi sujeita a parada súbita (como uma hélice travada
devido ao abaixamento inadvertido do trem de pouso do nariz), seja
substituída.

12-20-36 VERIFICAÇÃO DO SISTEMA

O Kit de teste 343 da Airborne pode ser usado para verificar a confiabilidade do sistema
pneumático em aeronaves monomotoras ou bimotoras sem a necessidade de funcionar o
motor. O kit de teste faz a verificação dos instrumentos de vácuo, pressão e verifica
quanto a problemas operacionais nos componentes do sistema de forma rápida, segura e
econômica. O funcionamento do sistema pneumático também pode ser testado com os
motores funcionando após a bomba de vácuo ter sido instalada. Entretanto, a segurança
e a exatidão estarão comprometidas.

Uma bomba de vácuo pode estar sendo submetida a uma condição


de sobrecarga sem ser detectada durante a verificação de
funcionamento do motor. Devido a isto, pode haver uma condição
de falha prematura da bomba

NOTA

Os instrumentos de vácuo ou pressão do painel de instrumentos da


aeronave medem somente os valores de vácuo/pressão de
operação do sistema e não os valores de vácuo/pressão da bomba.
Esses valores podem ser medidos somente com o auxílio do Kit de
teste Airborne 343.

Edição Original: 30/12/83 Revisão: 05 de 17/03/02 Pág. 12-45


Manual de Serviços
MS-810D/554 EMB-810D
Capítulo 12

A. Sistema de Giro

1. O instrumento de teste de medição de vácuo ou pressão deve indicar a leitura


no meio do arco verde ou aproximadamente no ponto médio da faixa de
pressão especificada no Manual de Serviços da aeronave.
2. A queda de pressão entre e os instrumentos de giro deve ser inferior a 1,5” nas
aeronaves monomotoras e inferior a 2” nas aeronaves bimotoras.

NOTA

Para a verificação feita com os motores em funcionamento, a


rotação do motor deve ser igual ou superior a 1500 RPM.

B. Bomba de Vácuo

1. Após uma verificação satisfatória do sistema pneumático ter sido completado


com o uso do Kit de teste Airborne 343, reinstale as mangueiras da bomba de
vácuo conforme descrito no Capítulo 37-10-07 deste manual e opere o sistema
pneumático funcionando o(s) Motor(es) a fim de verificar o desempenho da
bomba.

Pág. 12-46 Revisão: 08 de 14/08/04 Edição Original: 30/12/83


CAPITULO

PRATICAS PADRIO
~

CELULA
MANUAL DE SERVICOS
MS·810D/554

CAPITULO 20 - pRATICAS PADRAO - C~LULA

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

20-00-00 GENERALIDADES ••••....••.•...........•...•... 20-03

20-10-00 pRATICAS PADRONIZADAS C~LULA . 20-03


20-10-01 Rerno~ao dos Rebites Cherry . 20-03
20-10-02 Marcas de Identifica~ao de Linhas de Fluidos 20-05
20-10-03 Conjunto.de Tubos sern Flanges . 20-08
20-10-04 Bra~adeiras Suporte . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-10
20-10-05 Metaliza~ao Eletrica (Liga90es aMass~) . 20-10
20-10-06 Mancais e Buchas Autolubrificantes . 20-12
20-10-07 Chave de Torque . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-14
20-20-00 LIMPEZA DA AERONAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 20-16
20-20-01 Superficies Externas .•.•.......•............ 20-16
20-20-02 Para-brisas e Janelas • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-16
20-20-03 Cornpartirnento do Motor . 20-17
20-20-04 Trern de Pouso . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-18

20-Indice
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30 DEZ 83
pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

20-00-00. GENERALIDADES

Este capitulo contem informacoes gerais padronizadas, referentes as


praticas de remocao e instalacao de pe~as de fixaeao. Estas in for-
ma~oes serao muito uteis se usadas como fonte de consulta basica.
Se apes reparos tais como soldagem houver necessidade de urn Ensaio
Nao Destruitivo (N.D.T.), as pecas confeccionadas com aeo 4130 tais
como bereo do motor ou estrutura das cadeiras deverao ser inspecio-
nadas com 0 uso de particulas magneticas.
Testes e inspeeoes em aluminio fundido e peeas de ligas de aluminio,
devem ser executados com penetrantes visiveis ou fluorecentes.
Normalmente urna boa inspecao visual com uma lente de aurnento de 10
vezes mostrara danos ou defeitos em reparos que sao de natureza
significativa.

20-10-00. pRATICAS PADRONIZADAS C~LULA

20-10-01. REMO~AO DOS REBITES CHERRY (Veja a Figura 20-1)

Se for necessario remover urn rebi te Cherry instalado, os seguintes


procedimentos sao recomendados:

1. Em material espesso, rernova a trava removendo a haste do rebite


com urn toca pine conico de a90 (Veja a Vista 1).

NOTA

Nao broqueie cornpletarnente 0 rebite em sua


luva, para remove-lo, pois isso tendera a
alargar 0 orificio.

2. Se 0 rebite tiver sido instalado numa chapa fina, a rem09ao com


toca pine pode danificar a chapa. ~ recornendado que se use urna
broca de centro fina, para fazer urn furo central na cabe9a do re-
bite, para servir de guia a urna broca maior afim de que e.la seja re-
movida, broqueando a por9ao conica e soltando assirn a trava
(Veja as Vistas 2 e 3 da Figura 20-1).

20-10-01
pagina 20-03
30 DEZ 83
\ .

MANUAL DE SERVI~OS
MS-S10D/554

VISTA 1

VISTAS

VISTAS

.-~~
Pequena Broca
de Centro

Figura 20-1. Remo~ao dos Rebites Cherry

20-10-01
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVII;OS
MS-810D/554

3. Remova 0 colar remanescente da trava do rebite for9ando sua re-


m09ao corn urn toca pine (Veja a Vista 3).

4. Broqueie as proximidades da cabe9a do rebite usando urna broca do


mesmo calibre que a espiga do mesmo.(Veja a Vista 4).

5. Remova a cabe9a do rebite usando urn toca pine (Veja a Vista 5).

6. Remova a espiga remanescente batendo corn urn pine que tenha 0 mes-
mo diametro'que a espiga do rebite. (Veja a Vista 6).

20-10-02. MARCAS DE IDENTIFICACAO DE LINHAS DE FLUIDOS


(Veja a Figura 20-2 e 20-3).

As linhas de fluidos usadas na aVia9aO sao muitas vezes identificadas


por meio de marcas e~ternas feitas de acordo corn 0 codigo de cores,
palavras e sirnbolos geometricos. Estas marcas identificam cada fun-
9ao da linha, conteudo, perigos primarios e dire9ao do fluxo do
fluido. Na maioria dos casos as linhas sao marcadas corn uma tira ou
decalque de 25,4 rnrn (1 pol.). As linhas do compartimento do motor,
sao pintadas onde houver possibilidades das tiras, decalque ou tar-
jas se desprenderem e entrarem no sistema de indu9ao do motor.
Ern adi9ao as marcas mencionadas, algumas linhas podem ser identifi-
cadas alem disso corn a fun9ao especifica do sistema; por exemplo:
DRENO, VENTILAGAO, PRESSAO OU RETORNO.
As linhas que conduzem cornbustiveis sao marcadas corn FLAM (Inflama-
vel); as linhas que contern materiais toxicos sao marcadas corn TOXIC
(TOXICO). As linhas contendo materiais fisicamente perigosos como
oxigenio, nitrogenio ou freon, sao marcadas corn PHDAN.
Os fabricantes de avioes e motores sao responsaveis pela instala9ao
original das marcas de identifica9ao, mas os mecanicos de avioes sao
responsaveis pela recoloca9ao quando necessario.
Geralmente as tiras de decalques sao colocadas ern arnbas extremida-
des das linhas e pelo menos urna vez ern cada compartimento atraves do
qual passam as linhas. Alem destas sao colocadas marcas de identi-
fica9ao adjacentes a valvulas reguladoras, filtros, ou outro aces-
so rio ern conexao corn a linha. Onde for usada pintura ou marca9ao, a
sua localiza9ao sera a mesma que a usada para fita ou decalque.

Rev. 3 - 15.JUL.92 20-10-02


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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIC;:OS
M8-S1OD/554

NOMEROS, I.EI'RAS E
TRAe;OS AMAREI.DS

EN-5593-6-4/06S~
B. MAN3UElRA NAo AU'IO-SEIl\NTE,
~LHA SINPLES DE ARN1E RESISTEN'IE N:S <n1POS'IOS
TUBO SINTt:rlCO INTERNO
1\RG1ATI<n3

A. MANGUElRA RESISTENTE NY3


<XM?OS'IDS ARCMATIcns E
CHAMA

NOMEROS, I.EI'RAS E
TRA<;OS VERMELHOS

E NOMEros VERMElliOS D. MANGUElRA AUTO-SELAN'IE, RE-


SISTENTE NJS CCMPOS'IDS AID-
MATICOS
E. MANGUElRA RESISTENTE AD
OIEO, <XM>OS'IOS ~..RCMA-
TICOS E A QJAMA

NOMEROS, LETRAS E
TlRAS BRANCAS --....,. \/ERlv1EUfO

(VISTA r-nSTRAL'JOO 0 I.AOO OPOSTO DA M1\NGUElRA)

c. MANGUElRA N$.o AUro-SELANTE, RESISTEN'IE AD


CALOR, E NJS CCMPOSTOS ~TICOS.

Figura 20-2. Marcas de Identifica9ao de Mangueiras


20-10-02
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVICOS
[Ef!J!i][ffJ-[ffJO(JJJ!lJJ MS-810D!554

MARRON LARANJA LARANJA LARANJA CINZA

CONDUITE ELETRICO AR COMPRIMIDO

AZUL AMARELO CINZA VERDE


I I L-.J
DEGE~OR It:.
I

OXIG. PI RESP. 0
DEGELADOR I t:. OXIG. PI RESP.
o0
It:. o0
DEGELADOR I Co
OXIG. PI RESP.
HIDRAULICO DEGELADOR OXIGENIO PARA RESPIRAGAO

VERMELHO LARANJA AZUL AMARELO


II , I
I
I U
COMBUSTIVEL: J} LUBRIFICAcAo 0

COMBUStML:
!

t LUBRIFICAcAO 0
o
o
o
COMBUSTivEL I {> LUBRFICACAo
1,-,
0
COMBUSTIVEL LUBRIFICACt 0

MARRON CINZA

S)~) )~
7
vERMELHO
3
AR CONDICIONADO

Figura 20-3. Cores para Identifica~ao das Linhas de F1uido

20-10-02
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MANUAL DE SERVI~OS
MS-8100/554

20-10-03. CONJUNTO DE TUBO SEM FLANGES (Consulte.a ~igura 20-4)

Embora 0 uso de tubo sem flanges elimine osencaixes :conicos, urna


operac;ao de pre-montagem e necessaria antes da instala~ao de novos
conjuntos de tubos sem flange, como segue:

1. Corte 0 tubo na medida correta e com as extremidades em angulo


reto. Retire as rebarbas internas e externas do tubo. Deslize a
porca sobre 0 tuba na posic;ao correta, colocando em seguida a luva
sobre 0 mesmo (Passo 1).

2. Lubrifique as roscas da conexao e da porca (Veja a Figura 20-4)


para uso correto do lubrificante dependendo do tipo do sistema e
do conjunto de tubulac;oes a serem usados. Coloque a conexao na
morsa (Passo 2), e prenda 0 tubo firmemente, em angulo reto .com
o assento da conexao. (0 tubo deve assentar firmemente na conexao).
Aperte a porca ate que a borda cortada da luva aperte 0 tubo.
Este ponto e determinado girando-se lentamente 0 tuba para fren-
te e para tras enquanto se aperte a porca. Quando 0 tubo nao gi-
rar mais a porca estara pronta para 0 aperto final.

3. 0 aperto final depende do tipo do tubo. Para tubulac;ao de liga de


I alurninio, com 12,7 rom (1/2 pol.) inclusive, de diametro externo,
aperte a porca de urna a uma e urn sexto de volta. Para tUbulac;ao
I de ac;o ou liga de aluminio acima de 12,7 rom (1/2 pol.) de diametro
externo, aperte de urna e urn sexto a urna e meia volta.
Depois da pre-montagem da luva, desconecte a tubula~ao da conexao
e teste os seguintes pontos ilustrados no passe 3.

A. 0 tubo devera extender-se de 2,40 a 3,20 rom (3/32 a 1/8 pol.) alem
da luva pilato caso contrario podera ocorrer vazamento.

B. A luva pilato devera contactar 0 tubo ou ter urna folga maxima


0,13 rom (0,005 pol.) para tuba de liga de aluminio ou
0,40 rom (0,015 pol) para tubo de liga de ac;o.

C. Uma pequena defo~ma~ao do tubono corte da luva e permissivel.


Nenhum movimento da luva pilato exceto 0 de rota9ao e permi-
tido.

20-10-03 Rev. 3 - 15.JUL.92


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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

SISTEMAS DE TUBULAC;Ao LUBRIFICANTES

Hidraulica ~UIrH-5606

Cbrnbustivel MIIrI~5606

Oleo Oleo do Sistena


Pnet.nn3.tico MIlrIr4343
IINA PIWID
Oxigenio * . MIIr~5542

* AD~IA: NAG USE OLEO au


GRAXA LUBRIFICANTES PARA MAN-
GUEIRAS E 'lUBUIAc;oES

UNA PIWID ANGULO DE


CXlNEXAO PORCA TUBa CDR!E DA
UNA UNA

CDRPO POReA
MJNTAGEM 00
TUBO FI.ANGEAOO
PASSO 1 ANGULO DE CORlE
CA LlNA

~ PJlSSO 2

*::~~~~~ DEFO~
PERMISS1VEL
M)RSA 0,12nm (0,005") M1\XIM:) PARA
TUBOS DE LIGA DE AIU-1!NIo
0,38 nm (0,015") MAxIM:>
DESGASTE PARA 'IUOO DE N;O
RESISTENrE A CO~.

Figura 20-4. Montagern de Tubos sern Flange


20-10-03
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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

20-10-04. BRAGADEIRAS SUPORTE

As bra9adeiras suporte sao usadas para prender as varias tubula90es


na fuselagem e no grupo motopropulsor. Varios tipos de bra9adeiras
suporte sao usadas para este fim~ As bra9adeiras suporte planas
acolchoadas de borracha sao as mais comumente usadas. As bra9adei-
ras protegidas com borracha sao usadas com 0 objetivode proteger as
tubula90es contra vibra90es; 0 acolchoado de borracha protege contra
atritos Las tubula90es. As bra9adeiras planas sao usadas em areas
nao sujeitas a vibra90es.
Bra9adeiras acolchoadas de Teflon sao usadas em areas onde e pre-
vista deteriora9ao causada pelos efeitos do fluido hidraulico
(MIL-H-5606) ou do combustivel. Entretanto por ser menos elastica
ela nao proporciona urn born amortecimento como as bra9adeiras almofa-
dadas. As bra9adeiras metalizadas sao usadas para prender tubula90es
meta1icas de fluido hidraulico, combustivel e oleo. As bra9adeiras
nao metalizadas sao usadas para fixar cablagens • • Remova qualquer
tinta ou anodiza9ao na parte do tubo onde a bra9adeira de amarra9ao
esta localizada. eoloque bra~adeiras com a medida correta.
Bra9adeiras ou prendedores suporte de medida menor do que 0 diame-
tro externo da mangueira, podem restringir 0 fluxo do fluido atra-
ves da mangueira.
Todos os sistemas de mangueira devem ser fixados em intervalo es-
pecificados. A maxima distancia entre suportes de fixa9ao para tu-
bu1a9ao rigida esta mostrada na Tabela 2001.

20-10-05. METALIZAcAO EL~TRICA (LIGA~5ES A MASSA)


A metalizacao eletrica (Ligacoes a Massa) nos avioes deve ser per-
feita para se limitar ao maximo de resistencia admissive1. (Veja a
Tabe1a 2002 para os valores especificos).
Todos equipamentos eletricos, eletronicos e componentes deverao ser
instalados de forma tal, que tenham urn minimode resistencia na con-
tinuidade da instalacao do equipamento, para a estrutura do aviao.

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MANUAL DE SERVI90S
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TABELA 2001. DISTANCIA MAxiMA ENTRE SUPORTES PARA TUBOS HIDRAuLlCOS

DISTANCIA ENTRE SUPORTES (POL)


D1AMETRO DO TUBO (POL)

L1GA ALUM(NIO A90

1/8 9-1/2 11-1/2


3/16 12 14
1/4 13-1/2 16
5/16 15 18
3/8 16-1/2 20
1/2 19 23
5/8 22 25-1/2
3/4 24 27-1/2
1 26-1/2 30

TABELA 2002. MAXIMO DE VALORES DE RESISTENCIA PERMITIDO NAS L1GA9C>ES


ELETRICAS DE MASSA

ITENS PARA SEREM ELETRICAMENTE VALOR MAXIMO PERMITIDO


L1GADOS AMASSA PARA RESISTENCIA EM OHMS

Ben;o do Motor .003


Geradores .003
Ailerons .003
Profundores .003
Leme de Di~io .003
Motores Eletricos .003
Flapes .003
Compensadores
Dobradi~as convencionais .003
Dobradi~ tipo piano .01
Painel de Instrumentos .01
Luzes inwriores .01
Luzes Exteriores Instaladas em Mawriais Nio-condutivos .003
Aquecedores .003
Equipamentos Eletricos .003
"Caixas Pretas" do Equip. Eletranico .003
Ponto Massa da Bateria ao Ponto Massa do
Gerador .01
Placa de Aluminio de .032 para ligar Massa duranw
Reabasteeimento (Aviio no solo) 10 megaohms
.

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MANUAL DE SERVICOS
MS-8100!554

As partes serao ligadas a massa de preferencia diretamente na estru-


tura primaria do que em outras partes.
Todas as partes serao ligadas a massa com um fio 0 mais curto pos-
sivel. Todas as superficies de liga9ao a massa deverao ser limpas
antes da instala9ao do fio massa.
Todas as porcas usadas para fixa9ao do fio massa deverao ser do ti-
po autofreno (Nao use porca do tipo autofreno de fibra). Todas as
liga90es eletricas a massa deverao ser perfeitas e sem afetar a
integridade da estrutura.
As conexoes de massa deverao ser firmes e li vres de corrosao.
Parafusos auto atarrachantes nao devem ser usados com 0 fim de fazer
liga90es a massa.

20-10-06. l{ANCAIS E BUCHAS AUTOLUB~IFICANTES

Varios sistemase conjuntos instalados nos avioes, utilizam mancais


(buchas) que sao autolubrificantes ou impregnadas de Sleo. Estas
partes sao projetadas e embutidas nos conjuntos para proporcionar
lubrifica9ao nos mancais cujas superficies requerem pouca ou nenhu-
rna aten9ao ou lubrifica9ao mecanica. A maioria dos mancais comumen-
te usados sao do tipo Garloch "DU". A menos que seja absolutamente
especificado nao se deve usar graxa para a sua lubrifica9ao, embora
possarn ser lubrificados com Sleo.
~ irnportante observar que estes mancais sao projetados para funcio-
narem secos ou saturados. Em condi90es alternadasentretanto, ocorre
rnaior acomoda9ao e reduz bastante a resistencia do atrito na ope-
ra9ao a seco. Durante a opera9ao normal, os mancais autolubrifican-
tes se acamam e depositam material de cobertura na superficie de con-
tato do parafuso ou pine e formam uma pelicula lubrificante. A su-
perficie de atrito do rnancal frequentemente adquire uma coloracao
cinza esverdeada neste tempo,extendendo-se por uma area cerca do
30% da superficie do mancal. Durante 0 periodo de funcionamento a
carnada superficial podera desprender ligeiramente minusculas par-
ticulas;como a superficie de bronze esta exposta e 0 atrito aumenta,
o calor dilata 0 material provendo assim a lubrifica9ao do conjunto.
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

Como mostrado na Figura 20-5, 0 nivel do bronze e exposto lentamen-


te e a tempo para indicar 0 local onde 0 mancal devera ser substi-
tuido. Quando 0 mancal atinge 0 limite do seu tempo de vida util,
70% da superficie dele estara exposta. A remo9ao destas buchas e re-
lativamente facil, usando-se urn toca pinos~ A instala9ao entretan-
to e critica para a vida do mancal. Deve-se tomar cuidado para que
o mancal seja inserido niveladamente em seu alojamento, para evitar
que 0 maLerial de revestimento seja danificado. 0 mancal deve ser
instalado como se segue:

1. Aplique urna camada de oleo na superficie externa do mancal.


2. Use uma prensa com urn eixo que tenha 0 diametro de 0,25 rom a
0,38 rom (0,010 a 0,015 pol) menor que 0 orificio do alojamento.

3. Alinhe cuidadosamente 0 mancal no alojamento e pressione-o para


dentro.
CERTIFIQUE-SE DE QUE 0 MANCAL SEJA INTRODUZIDO CORRETAMENTE ALI-
NHADO.
NOTA

Para buchas grandes ou mancais onde os pro-


cedimentos anteriores sejam impraticaveis
outros metodos podem ser usados tendo-se 0
cui dado de proteger as bordas do mancal pa-
ra evitar danos. Deve-se tomar cuidado pa-
ra manter 0 alinhamento do mancal durante a
instala9ao. TOME CUIDADO PARA QUE 0 MATERIAL
DE REVESTIMENTO NAO SEJA RISCADO OU ESCAMADO.

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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D/554

OETERMINACAO DO OESGASTE
(AMPLlAOO)
INSTAlACAO DDS
BRONZE EXPOSTO: MANCAIS/BUCHAS
BAI XA RAZAo DE


DESGASTE

APAR':;NCII' TfplCA DIAMETRO DOEIXO:


APOS METADE DE IGUAl AO DIAMETRO COMPRIMENTO TOTAL
VIDA UTll DO ORI FfclO DO OA BUCHA MENDS
AlOJAMENTO MENOS 0,79 mm (1/32 poll
0,25 a 0,38 mm
(0,010 a 0,015 poll BUCHA

,-----r-~~~/
~.1JL-..J""""
PROXIMO AO FIM
DA VIDA UTll 0
BRONZE COMECA
A APRESENTAR
MANCHAS DIAMETRO OA ESPIGA:
IGUAl AO DIAMETRO
INTERNO DA BUCHA
MENDS 0,20 a 0,25 mm
(0.008 a 0,010 poll

Figura 20-5. Mancais e Buchas Autolubrificantes

20-10-07. CHAVE DE TORQUE

o torquimetro deve ser verificado diariamente,calibrado e reajus-


tado por meio de peso e urn bra~o de alavanca medido, para verificar
a precisao. Comparar urn torquimetro corn outro nao e medida recomen-
davel nem suficiente. Algumas chaves sao bastante sensiveisarnanei-
ra como sao usadas durante a utiliza~ao. Toda instru~ao fornecida
pelo fabricante tera que ser seguida a risca.
Quando for necessario usar uma extensao ou um adaptador ern conjunto
com 0 torquimetro, urna simples ~qua~ao rna~ematica deve ser usada,
para se obter a leitura correta. Abaixo a formula a ser usada ten-
do como referencia a figura 20-6.

T= Torque desejado

A= Comprim€nto basico medido do centro do encaixe ao cen-


tro do punho, estampado na chave ou especificado para
o modelo da chave.

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MANUAL DE SERVI~OS
!EflifiJ!m-[ff)O(]JJ[[J) MS-810D/554

B= Comprimento da extensio adaptada medida do centro do


parafuso ao centro do encaixe.

C= Leitura necessaria na escala para se obter 0 torque


necessario (T).

Formula: C = A x T
A + B

--_-.l...I-------A-------.. . ~

Figura 20-6. Formula para 0 Uso do Torquimetro

EXEMPLO

Qual a leitura (C) no indicador de urn tor-


quimetro, cujo comprimento basico (A) e de
1 pe, para se aplicar urn torque (T) de
30 lb-pe em urn parafuso, usando-se urn ada-
ptador de 3 pol. (0,25 pe) de comprimento?

solu~io: Aplicando-se a formula, teremos:

C =
1 x 30 ou
C = 30 = 24 lb-pe.
1 +0,25 1,25

Observa9io: A medida de 3 pol., e somada ao


comprimento basico (AY do torquimetro.

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MANUAL DE SERVIC;:OS
M8-a10D!554

20-20-00. LIMPEZA DA AERONAVE

NOTA

Instru90es adicionais para limpeza sao en-


contradas no Capitulo 12.

20-20-01. SUPERFICIES EXTERNAS

As aeronaves deverao ser limpas com urn sabao neutro e agua. Abrasi-
vos asperos ou detergentes usados nas pinturas e superficies plas-
ticas poderao causar arranhoes ou corrosao nas superficies metali-
cas. Cubra as areas onde a solu9ao de limpeza possa causar danos.
Para lavar urna aeronave os seguintes procedimentos devem ser
usados:
1. Lave com urna ducha para soltar e retirar a sujeira.

2. Aplique uma solU9ao de limpeza com urn pane, esponja ou com urna
escova de cerdas.
3. Remova oleo e graxa usando urn pano umedecido com varsol.

4. Quando existir manchas de escapamento deixe a solU9ao permanecer


por mais tempo sobre a superficie.

5. Varios tipos de cera automotriz podem ser usados para . preservar


as superficies pintadas. Urn pane macio para limpezaou.uma 'camur-
9a pode ser usada, para evitar arranhoes quando estiver limpando
ou polindo. Uma espessa camada de cera sobre a superficie, re-
duzira os problemas de desgaste nesta area.

20-20-02. pARA-BRISAS E JANELAS

1. Remova a sujeira, lama.e outras particulas da superficie exter-


na com bastante agua limpa.

2. Lave com sabao neutro e agua morna·ou com produto de limpeza de


plastico de aeronaves, usando urn pane macio ou esponja e esfre-
gue com movimento reto. Nao esfregue as superficies com forQa.

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MANUAL DE SERVI~OS
MS·810D/554

3. Remova oleo e graxa com urn pane umedecido· corn varsol.

NOTA

Nao use gasolina, alcool, benzina, tetraclo-


rete de carbono, tinner, acetona ou pulve-
rizadores de limpezas para vidros.

4. Depois da limpeza de superficies plasticas, aplique uma fina ca-


mada de cera d~ polimento. Esfregue levemente com flanela macia;
nao use movimento circular.

5. Arranhoes ou manchas mais serias no plastico. podem ser removi-


dos usando po de joalheiro. De polimento em ambos os lados e
aplique cera.

6. Para melhorar a visibilidade atraves do para-brisa e janelas du-


rante 0 veo na chuva, urn repelente do tipo REPCOM devera ser
aplicado no para-brisa e janelas. As superficies do para-brisa e
janelas tratados com REPCOM tornam-se tao lisas que as gotas
dagua se escoam prontamente da superficie. Aplique este produto
de acordo com 0 fabricante (Consulte a Tabela 9105, Lista de Ma-
teriais de Consumo, para Especificac;:oes e Enderec;:o do Fabricante>.

20-20-03. COMPARTlMENTO DO MOTOR

Antes de iniciar a limpeza do compartimento do motor coloque uma ti-


ra de fita adesiva nos suspiros dos magnetos a fim de impedir a en-
trada de solventes.

1. Coloque uma bandeja sob 0 motor para recolher os detritos.

Nao pulverize
[ ~~~~:!:£~~I~
0 solvente dentro do alterna-
dor, bomba de vacuo, motor de partida ou
entradas de are

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MANUAL DE SERVIC;:OS
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2. Corn a capota do motor removida, pulverize ou escove 0 motor corn


solvente adequado ou corn uma mistura de solvente e desengraxante.
Onde houver grande aCUrnulo de graxa e sujeira, podera ser neces-
sario escovar a area mesmo que ja tenha sido pulverizada~

3. Deixe 0 solvente no compartimento do motor durante cinco a dez


minutos e entao enxague bern corn mais solvente e deixe secar.

Nao opere 0 motor ate que 0 excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha sido re-
movido por outros meios.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superficies moveis, etc., de acordo corn


o Grafico de LUbrifica9ao.

20-20-04. TREM DE POUSO

Antes de limpar 0 trem de pouso cubra aroda e 0 conjunto dos freios


corn urna capa de plastico ou de material impermeavel similar.

1. Coloque urna bandeja sob 0 trem de pouso para recolher os detri-


tos.

2. Pulverize ou escove 0 trem de pouso corn solvente ou corn mistura


de solvente e desengraxante. Onde houver grande aCUrnulo de graxa
ou sUJe1ra podera ser necessario escovar a area, mesmo que ja
tenha sido pulverizada.

3. Deixe 0 solvente no trem de pouso durante cinco a dez minutos,


e entao enxague bern corn mais solvente e deixe secar.

4. Remova a capa de prote9ao da roda e a vasilha de detritos.


5. Lubrifique 0 trem de pouso de acordo corn 0 Grafico de Lubrifica-
9ao. (Consulte Capitulo 12).

20-20-04
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CAPITULO

AR CONDICIONADO
AQUECIMENTO
II

EVENT.ILAGAo"
-
MANUAL DE SERVICOS
iiIlf1fllfHN~[jlf})iJJ) MS-a10D/554

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO
(AQUECIMENTO E VENTILAc;AO)

INDICE
CAPITULO
SEc;AO
ASSUNTO DESCRIc;AO pAGINA
21-00-00 GENERALtDADES ••.•••.••••••••••..•.•••••.••••• 21-05
21-00-01 . -
Descr~9ao •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2.1-05
21-00-02 Pesquisa de Panes •......•...•................ 21-06

21-20-00 DISTRIBUIc;AO .........•.....•.......•..•...... 21-12


21-20-01 Sistema de ventila~ao Pel0 Teto da Cabine ..•• 21-12
21-20-02 VentiladQr do Sistema de Ventila~ao do Teto
da Cab ine . 21-12
21-20-03 Remo~ao do Conjunto do Ventilador . 21-12
21-20-04 Desmontagem do Conjunto do Ventilador . 21-12
21-20-05 Montagem do Conjunto do Ventilador . 21-13
21-20-06 Instala~ao do Conjunto do Ventilador . 21-15

21-40-00 AQUEClMENTO '....•............ 21-17


21-40-01 Teste Operacional do Sistema do Aquecedor .... 21-17
21-40-02 Descri~ao do Aquecedor e Componentes Basicos. 21-19
21-40-03 Bico Injetor/Vela de Igni~ao .....•.........•. 21-19
21-40-04 Regulador de combustivel e Valvula de Corte •. 21-21
21-40-05 Termostato Ajustavel do Duto .....•.......... 21-21
21-40-06 Ventilador do Ar de Combustao .•.............. 21-21
21-40-07 Ventilador do Sistema de Ventila~ao.....•.... 21-21
21-40-08 Comandos para Opera~ao............••.......•. 21-21
21-40-09 Instru~6es para Opera~ao . 2.1-24
21-40-10 Servi~os de Manuten~ao......•..........•...•. 21-25
21-40-11 Inspe~ao do Aquecedor e seus Componentes ....• 21-25
21-40-12 Inspe~ao de 50 Horas ...•.............•....... 21-25
21-40-13 Inspe~ao de 100 Horas . 21-26
21-40-14 Remo~ao do Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 21-27

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MANUAL DE SERVI~OS
M5-S10D!554

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)


(AQUECIMENTO E VENTILAc;AO)

INDICE

CAPITULO
SEc;AO
ASSUNTO DESCRIc;AO pAGINA

21-40-15 Instala9ao do Aquecedor ......•... '. ..••....•• Zl-28


21-40-16 Testes do Sistema Eletrico do Aquecedor •... 21-29
21-40-17 Testes Eletricos . 21-29
21-40-18 Testes do Circuito Eletrico do Ventilador ... 21-29
~1-40-19 Testes do Circuito Eletrico do Aquecedor .••. 21-31
21-40-20 Manuten9ao Geral . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 21-34
21-40-21 Ventilador do Ar de Combustao . . . . . . . . . . . . • . . 21-34
21-40-22 Vela de Igni9ao do Aquecedor . . . . . . . . . . . • . . . . 21-36
21-40-23 Unidade de Igni9ao ...••........•............ 21-42
21-40-24 Remo9ao e Instala9ao da Unidade de Igni9ao .. 21-43
21-40-25 Teste da Unidade de Igni9ao ...........•.•..• 21-44
21-40-26 Teste Operacional da Unidade de Igni9ao .•.•. 21-45
21-40-27 Vibrador . 21-45
21-40-23 Remo9ao e Instala9ao do Vibrador ••....••..•. 21-45
21-40-29 Inspe9ao da Unidade de Igni9ao •.......•..... 21-47
21-40-30 Interruptor Ciclico e Limitador de Supera-
quec imen to . 21-48
21-40-31 Contactor Manometrico do Ar de Combustao ••.• 21-49
21-40-32 Valvula de Corte e Reguladora de Combustivel 21-50
21-40-33 Remo9ao da Valvula Reguladora de Combustivel 21-50
21-40-34 Ajustagem do Regulador de Combustivel .•.•... 21-50
21-40-35 Instala9ao do Regulador de Combustivel ....•• 21-51
21-40-36 Manuten9ao da Bomba de Combustivel do Aquece-
dar . 21-53

21-Indice
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)

(AQUECIMENTO E VENTILAGAO)

INDICE

CAPITULO
SEGAO
ASSUNTO DESCRIGAO pAGINA

21-40-37 Remo9ao da Bomba de Combustive1 do Aquecedor 21-53


21-40-38 Desmontagem da Bomba ..••.•......••...•..•... 21-53
21-40-39 Limpeza da Bomba •.•••.•••.•.•...•.••.•...... 21-55
21-40-40 Inspe9ao e Reparo da Bomba ••.....•.......... 21-55
21-40-41 Montagem da Bomba .••..•.•....••..•.......... 21-55
21-40-42 Insta1a9ao da Bomba de Combustive1 do Aquece-
dar . 21-56
21-40-43 Termostato do Duto • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 21-56
21-40-44 Instru<;:oes para Revisao . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 21-57
21-40-45 Desmontagem do Aquecedor . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 21-58
21-40-46 Desmontagem do Conjunto do Ventilador do Ar
de Combus tao . 21-61
21-40-47 Limpeza . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-61
21-40-48 Limpeza e Inspe9ao do Conjunto do Tubo de
Combus tao .......•..•..........•...•.•....... 21-63
21-40-49 Inspe9aO dos Componentes Restantes ...•...... 21-65
21-40-50 Testes . 21-68
21-40-51 Reparos do Conjunto do Tubo de Combustao .... 21-73
21-40-52 Montagem do Aquecedor .......•......•••...•.. 21-74
21-40-53 Montagem do Conjunto do Venti1ador do Ar de
Combus tao . 21-79
21-40-54 Procedimentos de Testes • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-80
21-40-55 Informa90es Gerais . 21-80

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MANUAL DE SERVI COS
MS·810D!5S4

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO (Cont.)

(AQUEClMENTO E VENTlLA<;AO)

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

21-40-56 Equipamentos Necessarios ..•••••••..•.•.•..•• 21-80


21-40-57 Teste Operacional (No Banco de Prova} •.•••.• 21-81
21-40-58 Inspe9ao do Orificio do Bico Injetor .•.....• 21-83
21-40-59 Aquecimento do Pitot e A1arme de Estol . 21-85

21-Indice
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MANUAL DE SERVIC;OS
MS-810D/554

21-00-00. GENERALIDADES

Este capitulo contern instruc;oes para inspec;ao, manutenc;ao e Operac;ao


do sistema de aquecimento e ventilac;ao do EMB-810D "Seneca III".

21-00-01. DESCRIGAO

o ar aquecido para a cabine e para 0 funcionamento do desembaciador ,


e obtido por meio de· urn aquecedor a combustao localizado na se~ao
da cauda do aviao. 0 ar externo para 0 aquecedor, e fornecido por
uma entrada de ar, localizada ao lado do bordo de ataque da deriva,
enviado ao aquecedor e para a cabine, atraves de seis tomadas ajus-
taveis. A operac;ao do aquecedor e comandada por meio de urn interrup-
tor de tres posic;oes~ localizado no pedestal de comando do aquece-
dor, entre as poltronas do pilato e co-piloto, com as inscri~oes
("FAN", "HEAT" e DESLIGADO). A posic;ao "FAN" do interruptor, far a
funcionar 0 ventilador do aquecedor, podendo ser usado para a ven-
tilac;ao da cabine ou para 0 desembaciamento do para-brisa, estando 0

aviao no solo quando nao se desejar ar quente. Ha ainda, urn vent~­


lador de ar de desembaciamento no mesmo sistema de distribuic;ao, pa-
ra aumentar a capacidade de desembaciamento, quando assim se desejar.
o interruptor de comando do desembaciador, precisa estar na posic;ao
LIGADO, para que 0 ventilador do ar de desembaciamento funcione.
Para 0 aquecimento da cabine, a alavanca de entrada de ar, locali-
zada no pedestal de comando do aquecedor, deve estar parcial ou to-
talmente aberta, com a chave de tres posic;oes na pos~9ao "HEAT"
(Aquecedor). Esta posic;ao opera simultaneamente u fluxo de combus-
tivel e acende 0 combustor. De efeito instanta.neo esern necessidade
de injec;ao, 0 calor pode ser sentido dentro de poucos segundos.Dois
interruptores de seguran~a estao instalados na valvula de admissao
de ar, e sao por ela acionados. A valvula esta localizada na parte
traseira da unidade de .aquecimento. Os interruptores de seguranc;a,
sao ligados de modo a evitar opera~oes do ventilador e do aquece-
dor, a menos que a valvula esteja fora da posic;ao fechada.

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MANUAL DE SERVI<;OS
M8-S10D/554

A regulagem do calor e do fluxo de ar, e feita ajustando-se as ala-


vancas existentes no pedestal de comando do aquecedor. A alavanca da
direita regula a valvula de entrada de ar, enquanto que a da esquer-
da controla a temperatura da cabine. A temperatura da cabine e a
circula9ao do ar podem ser variadas de acordo com a preferencia in-
dividual, combinando-se as posi9oes das alavancas.- 0 aquecimento
pode ser conseguido antes do fnncionamento dos motores, ligando - se
a chave geral, abrindo-se a valvula de admissao de ar e acionando-
se 0 botao do aquecedor na posi9aO "HEAT".
Urn contactor termico de superaquecimento, esta localizado na ex-
tremidade da parte dianteira externa da camisa do tubo de suspiro
do aquecedor, que funciona como urn dispositivo de seguran9a para
deixar 0 aquecedor inoperante, caso ocorra urn mau funcionamento no
sistema. Urn botao vermelho de rearmamento do contactor pode ser
alcan9ado, atraves do painel de acesso da caverna na fuselagem tra-
seira. 0 acionamento do referido botao, faz com que se acenda uma
lampada vermelha de aviso de superaquecimento, localizada no pedes-
tal de comando do aquecedor. Para evitar que 0 contactor termico de
superaquecimento seja ativado em condi90es normais de paraliza9ao
do aquecedor, durante as opera90es no solo, coloque 0 botao na po-
si9ao "FAN" por cerca de dois minutos, mantendo ao mesmo tempo a
alavanca de entrada de ar na posi9ao aberta antes de levar 0 botao
para a posi9ao DESLIGADO.
No teto da cabine, acima das poltronas, ha seis entradas de ar de
ventila9ao, que sao alimentadas por uma entrada de ar separada, 10-
calizada no bordo de ataque da deriva. Este sistema podeser comple-
mentado com a adi9ao de urn ventilador opcional.

21-00-02. PESQUISA DE PANES

A tabela 2101 que vern a seguir fornece informa90es para a pesquisa


de panes no sistema de aquecimento.

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MANUAL DE SERVICOS
&U1fflfff}-rmJJJ[Q) MS-810D!554

TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR)

PANE CAUSA PRovAVEL CORRE<;AO

o aquecedor nao Disjuntor ou interru- Ligue 0 interruptor


inflama ptor do aquecedor des- do aquecedor ou feche
ligados o disjuntor

Tensao insuficiente Ligue uma fonte ex-


terna de energia.
Tente fazer funcio-
nar 0 aquecedor.

Corte do combustivel Ligue 0 interruptor


do tanque do aquecedor

Regulador nao funciona Verifique se ha baixa


corretamente pressao ou substitua
o regulador

NOTA
Quando da verifica~ao da pres sao do com-
bustivel, assegure-se de que ele flui
atraves do injetor. 0 regulador pode ser
ajustado. Gire 0 parafuso de ajuste no sen-
tido horario para aumentar a pres sao do
combustivel e no sentido anti-horario pa-
ra diminui-la.

Obstru~ao no orificio Retire 0 bico inj etor ,


do bico injetor de limpe-o ou substi tua- 0
combustivel
Solenoide do combusti- Retire e verifique 0
vel do aquecedor nao solenoide. Substitua-
funciona o se defeituoso.

Linhas de combustivel Verifique todas as


obstruidas ou quebra- linhas e conexoes.
das Talvez seja necessa-
rio desconectar as
linhas em varios pon-
tos para determinar
onde esta localizada
a obstru~ao

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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO


o aquecedor nao Vibrador de 19ni\=ao Substitua 0 vibrador
inf1ama (Cont.) inoperante

Rearmamento manual do Pressione firmemente


contactor termico de o botao de rearmamen-
superaquecimento, to (a 1ampada de su-
aberto peraquecimento acen-
dera quando 0 inter-
ruptor do aquecedor
estiver 1igado) e
reexamine para deter-
minar a razao da aber-
tura do interruptor

Contactor manometrico Verifique 0 baixo


do ar de combustao rendimento do venti-
aberto. (Interruptor 1ador, devido a ten-
defeituoso ou baixo sao e1etrica insu-
rendimento do venti- ficiente e corrija~a.
1ador do ar de com- Se 0 contactor esti-
bustao) ver defei tuoso, subs-
titua-o.
Interruptor cic1ico Substitua-o, caso es-
aberto teja defeituoso

Termostato ajustave1 Acione 0 comando e


do duto, aberto verifique se 0 termos-
tato funciona. Subs-
titua-o, caso esteja
defeituoso
o venti1ador do Interruptor do aquece- Energize 0 interrup-
sistema de venti- dor DESLIGADO tor do aquecedor
la\=ao nao fun-
ciona
Condutores e1etricos Verifique e conserte
do motor soltos ou os condutores
partidos
Disjuntor aberto Rearme 0 disjuntor
Escovas do motor gas- Substitua as escovas
tas do motor

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MANUAL DE SERVICOS
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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO

o ventilador do Ventilador engripado Retire e verifique


sistema de ven- o rotor do ventilador
tila<s=ao nao fun- e realinhe-o, se ne-
ciona (Cont. ) cessario

Motor queimado Remova 0 conjunto do


ventilador e substi-
tua 0 motor

Supressor de ruidos Substitua 0 supres-


do radio defeituoso sor

o ventilador do Condutor do motor Verifique e substi-


ar de cornbustao defeituoso tua 0 condutor defei-
nao funciona tuoso

Liga<s=ao a massa mal Aperte 0 parafuso de


feita liga<s=ao a
massa

Escovas do motor gas- Substitua as escovas


tas do motor

Rotor do ventilador Remova e inspecione


engripado. (Normal- o ventilador do ar
mente indicado pelo de cornbustao
aquecimento da car-
ca<s=a do motor)
Supressor de ruidos Substitua 0 supressor
do radio defeituoso

Motor queimado ou de- Remova 0 motor do ven-


feituoso tilador do ar de com-
bus tao , fa<s=a uma re-
visao geral ou subs-
ti tua 0 motor, se for
o caso

o aquecedor in- Fornecimento insufi- Verifique 0 forneci-


flama porem .a ciente de combustivel mento de combustivel
queima e incons- para 0 aquecedor,in-
tante cluindo a valvula de
corte, valvula sole-
noide e linhas de con-
. bustivel. Fa<s=a os re-
paros necessarios

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MANUAL DE SERVlc;OS
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TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORRE<;AO


o aquecedor in- Vela de igni~ao par- Substitua a vela de
flama porem a cialmente suja igni~ao
queima e incons- Observe a Advertencia
tante (Cont.)

Nao provoque uma folga entre eletrodos,fi-


xando 0 condutor eletrico na camisa do aque-
cedor. Issopode acarretar avarias a uni-
dade de igni~ao e ao condutor, alem de ex-
por 0 operador a urn choque eletrico.

Conexao primaria do Aperte a conexao


conjunto de igni~ao
solta
Vibrador defeituoso Substitua 0 vibrador

A rota~ao do venti la- Remova e fa~a uma re-


dor do ar de cornbus- visao geral no con-
tao oscila. (Pode ser junto do ventilador
causado por baixa ten- do ar de cornbustao,
sao, rotor do ventila- se necessario, ou
dor frouxo, motor ou corrija a condi~ao de
escovas gastas). baixa tensao.

perda de alta tensao substitua 0 conjunto


do condutor eletrico de igni~ao
entre 0 conjunto de
igni~ao e a vela de
igni~ao

Conjunto de igni~ao Se 0 vibrador esti-


inoperante ver ern boas condi~oes,
substitua apenas 0
conjunto de igrii~ao

. Obstru~ao no orificio Remova 0 injetor,


do bico injetor de limpe-o ou substitua-o
combustivel
Bico injetor solto no Aperte ou substitua 0
suporte ou angulo de bico injetor, con for-
jateamento incorreto me 0 caso.

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MANUAL DE SERVICOS
[E!1T1D&]-£mO(ff}[J)) MS-810D/554

TABELA 2101 - PESQUISA DE PANES (AQUECEDOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREC;AO

o aquecedor fun- Falta de combusti~el Verifique 0 supri-


ciona e para em no aquecedor mento de combustivel
seguida em todos os componen-
tes, do tanque ao
aquecedor. Fa~a os
reparos necessarios

Contactor manometrico Ajuste ou substitua


do ar de combustao o contactor
inoperante ou trepi-
dando
Contactor termico de Substitua 0 con tactor
superaquecimento ino-
perante

Interruptor ciclico Ajuste ou substitua


inoperante o interruptor

Baixa ten sao Ligue uma fonte ex-


terna de energia

o aquecedor nao Valvula solenoide do Remova e substitua 0


desliga combustivel do aque- conjunto do solenoi-
cedor emperrada na po- de
si~ao aberta

Termostato ajustavel Verifique e conserte


do duto e interruptor
ciclico inoperante
Interruptor do aque- Substitua 0 interru-
cedor defeituoso ptor

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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

21-20-00. DISTRIBUI~AO

21-20-01. SISTEMA DE VENTILA~AO DO TETO DA CABINE

21-20-02. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILA~AO DO TETO DA CABINE

o ventilador esta montado na se~ao traseira da fuselagem e conecta-


se ao sistema de ventila~ao do teto da cabine. 0 ar penetra no sis-
tema atraves de uma abertura na deriva e e for~ado pel0 ventilador
atraves dos dutos, quando desejavel. 0 interruptor de tres posi~oes
do ventilador esta montado no painel superior e controla 0 ventila-
dor de duas velocidades.

21-20-03. REMO~AO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova a porta de acesso da parede traseira da area do bagageiro.

2. Corn a chave geral desligada deconecte os conjuntos dos plugues no


conjunto do ventilador.
3. Remova as tubula~oes de entrada e de saida do conjunto do venti-
lador, retirando as bra~adeiras.

4. Removaos parafusos, arruelas e porcas que fixam 0 conjunto do


ventilador aos bra~os dos suportes.
5. Remova os parafusos e arruelas que fixam 0 conjunto do ventila-
dor ao retentor e suportes.

6. Remova 0 conjunto do ventilador do aviao.

21-20-04. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova 0 duto da traqueia do bordo uianteiro do conjunto do ven-


tilador retirando as porcas, arruelas eparafusos.
2. Retire a tampa do conjunto do ventilador removendo as porcas,
arruelas e parafusos.

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MANUAL DE SERVICOS
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3. Remova a ventoinha do eixo do motor retirando 0 parafuso.

4. Para a remo~ao do motor procede como se segue:

A. Separe a placa da tampa do motor extraindo com broca, cuida-


dosamente, os rebites de fixa~ao.

B. Corte os fios do motor no bordo da tomada e do plugue e remo-


va as extremidades do fio dos blocos.

C. Remova 0 motor da placa de montagem retirando as porcas ar-


ruelas e parafusos.

21-20-05. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Monte 0 motor na placa de montagem e fixe-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bern apertadas e que 0 eixo gira livremente.

2. Posicione a tampa sobre a placa do motor, com os fios do motor


atravessando 0 ilh6 de borracha da tampa.

3. Com os furos na tampa coincidindo com os furos na placa do motor,


fixe as duas pe~as com rebites.

4. Aplique 0 selante PRC-5000 ou equivalente para preencher qual-


quer abertura deixada depois que os fios forem puxados atraves
do ilh6 de borracha.

5. Instale os fios no plugue e na tomada.

6. Posicione a Ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafuso.

7. Prenda a tampa no conjunto do ventilador com parafusos, arruelas


e porcas.

8. Posicione 0 duto da traqueia no conjunto do ventilador e fixe-o


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser insta-
lados com suas cabe~as dentro do duto.

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I
/

<I AR FRESCO

.kI
AR DE DESEMBAo
~ CIAMENTO
. . AR DE AQUECI·
--~- .. - , . MENTO

'-

1 ENTRADA DE AR DO AQUECEDOR
0

2. ENTRADA DE AR EXTERNO
3. VENTILADOR DO TETO (OPCIONALI
4. ENTRADA DO AR DE COMBUSTAo DO VENTILADOR
5. UNIDADE DE AQUECIMENTO
60 SAlOAS DE AR EXTE RNO
7 SAIOAS DO AQUECEDOR
0

8. SAfDA DOS DESEMBACIADORES


9. VENTILADOR DO DESEMBACIADOR
10. PEDESTAL DE COMANDOS

Figura 21-1. Sistema de Aquecirnento, venti1a9ao e Desembaciamento

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MANUAL DE SERVICOS
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9. Apos 1irnpar todo se1ante ve1ho das5uperficies utilize se1ante


PRC-5000 de borracha branca ou equiva1ente para vedar onde 0 du-
to se fixa ao conjunto do venti1ador.

21-20-06. INSTALA~AO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Posicione 0 conjuntodoventi1ador nos suportes e no retentor e


insta1e as arrue1as e parafusos.
2. Insta1e as porcas, arrue1as e parafusos que prendern 0 conjunto do
venti1ador aos engates do suporte.

3. Vede todas as juntas darnangueira corn·fita cinza adesiva Arno


n9 C-520 ou equiva1entei insta1e, entao as traqueias de entrada
e saida, prendendb-as corn as bra~adeiras.

4. Corn a chave gera1 des1igada, conecte 0 p1ugue e as tornadas no


venti1ador.

5. Verifique 0 venti1ador quanta a opera~ao adequada.


6. Insta1e a porta de acesso na parede traseira do bagageiro e fixe-a.

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MANUAL DE SERVI ~OS
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TABELA 2102. CODIGOS DAS CORES DOS FIOS DO SISTEMA DO VENTILADOR

FIOS DO MOTOR FIOS DO AVIAO

, NUMERO
NUMEROS YYIS062 FIACAO
DOS ESB· UNIVERSAL DO DOS

PINOS ELECT. COMPANY AVIAO PINOS

0
...J
MAR ROM AC26A 2 :>
TERRA w 2 u
:> 'c(
Cl I-
:> a-
...J w
BAIXAVELOCIDADE
a- 1 AMARELO PRETO 1 u
w
a:

0
...J W
:> :>
ALTA VELOCIDADE u
'c( 1 LARANJA VERMELHO 1 Cl
:>
I- ...J
a- a-
w
U
w
a:

NOTA
o pino nUrnero 1 esta localizado no lado pon-
teagudo do plugue e receptaculo.

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MANUAL DE SERVIC;::OS
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21-40-00. AQUECIMENTO

21-40-01. TESTE OPERACIONAL DO SISTEMA DO AQUECEDOR

1. Verifique todas asconexoes e liga90es quanto ao estado e segu-


ran9a na montagem. Verifique todos os dutos, entradas e saidas
quanto a nao obstru9ao.

2. Desligue 0 fio (H 10 A) do terminal n9 2 do aquecedori isto des~

ligara a energia eletrica da bomba e da valvula de combustivel


nao havendo portanto igni9ao do aquecedor.

3. Ligue a chave geral e 0 interruptor do AQUECEDOR e abra a valvu-


la de entrada de are Ambos os ventiladores (0 de combustao e 0
de ventila9ao) devem funcionar. Verifique a descarga de ar do
aquecedor e as saidas de ar do ventilador para certificar-sedo
fluxo de are

4. Insira momentaneamente, urn ca190 sob a lamina no interruptor de


firu de cur so do trem de pouso. 0 ventila~or do sistema de venti-
la9ao devera parar.

5. Desligue 0 interruptor do aquecedor e retire 0 ca190 colocado no


interruptor de seguran9a do trem de pouso.

6. Para certificar-se de que a tubula9ao de combustive1 para 0 aque-


cedor esta livre de bolsa de ar (air lock) afrouxe cuidadosamen-
te a conexao da linha de combustive1 no aquecedor. Este procedi-
mento, sangrara a linha entre 0 aquecedor e a sua fonte de ali-
menta9ao. Aperte a conexao da linha.

7. Religue 0 fio (H-IO A) no terminal n9 2 do aquecedor.

8. Coloque a alavanca da entrada de ar na posi9ao aberta e a ala-


vanca de comando da temperatura na metade de seu curso.

9. Instale urn manometro de pressao de 0 a 10 psi na linha de saida


do regulador de combustivel, usando uma conexao em T na abertura
de saida do regulador.

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MANUAL DE SERVICOS
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10. Ligue a chave gera1 e aperte 0 interruptor PRESSIONE PARA TESTAR


no paine1 de a1arme. A 1uz verme1ha indicadora de superaqueci-
mento acendera junto corn as demais.

11. Ligue 0 interruptor do aquecedor. 0 aquecedor devera funcionar


e operar ate que 0 termostato 0 des1igue.

12. Verifique a pressao no manometro corn 0 aquecedor operando.


A pressao indicada devera ser de 6,6 a 7,5 psi. Se 0 aquecedor
estiver funcionando e a pressao for maior ou menor que a neces-
saria, ajuste 0 regu1ador convenientemente. Se a pressao neces-
saria nao for obtida apos algumas vo1tas no parafuso de regu1a-
gem do regu1ador, verifique a bornba de cornbustive1.

13. Co1oque 0 interruptor do aquecedor na posi~ao venti1ador (FAN).


o aquecedor devera des1igar devendo 0 venti1ador continuar fun-
cionando. Deixe 0 venti1ador funcionar por dois minutos no mi-
nimo, passando entao a a1avanca de entrada de ar para a posi~ao
fechada. 0 venti1ador devera des1igar-se.

NOTA

Este procedimento devera ser seguido depois


de cada parada (corte) do aquecedor, para
esfriar a camara de combustao.

14. Com a entrada de ar fechada 1igue 0 interruptor do aquecedor; 0


aquecedor e 0 venti1ador nao deverao funcionar. Des1igue 0 in-
terruptor do aquecedor e a chave gera1.

15. Retire a conexao ern Teo manometro, do regu1ador.

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21-40-02. DESCRIGAO DO AQUECEDOR E COMPONENTES BAsICOS

21-40-03. BICO INJETOR/VELA DE IGNIGAO (Veja a Figura 21-3).

Os jatos atomizados dosados oriundos de urn bico injetor especial-


mente projetado e acoplado a uma vela de igni~io de altatensio, as-
seguram igni~io instantanea e uma contInua queima do combustIvel,
sob todas as condi~oes de voo.
o calor e produzido pela queima da mistura ar-combustIvel na camara
de combustio do aquecedor sendo a gasolina de avia~io injetada na
camara atraves do bico injetor. 0 combustIvel atornizado num jato
de forma conica mistura-se com 0 ar de combustio, sendo inflamado
pela centelha proveniente da vela de igni~io. A corrente eletrica
necessaria para a igni~io e fornecida por uma unidade de igni~io que
transforma 14 V em corrente oscilatoria de alta tensio, para forne-
cer uma centelha contInua atraves da folga dos e1etrodos da vela de
igni~io. Urn condutor b1indado para altas tensoes 1iga a unidade de
igni~io a vela. 0 ar de combustio ingressa tangenciando a superfI-
cie da camara de combustio, turbilhonando ou imprimindo urn movimento
giratorio ao ar existente no interior da camara.
Desse modo e produzida urna chama em torve1inho constante e capaz de
manter a combustio sob as mais adversas condi~oes pe10 fato de redo-
moinhar sobre si mesma varias vezes. Portanto a igni~io e contInua
e 0 processo de combustio e auto-dirigido. Os gases em combustio
passam por toda a extensio do tubo de combustio, circu1am pe10 in-
terior do tubo interno, passam por varias interse~oes ate uma area
radiante externa, atravessam toda a sua superfIcie sendo entio ex-
pe1idos atraves do duto de descarga.
o ar de venti1a~io
passa atraves do aquecedor, entre a camisa e a
superfIcie externa da unidade do tubo de combustio, atraves de urna
abertura interna desta unidade entrando por conseguinte em contacto
com duas ou mais superfIcies ci1Indricas aquecidas.

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MANUAL DE SERVICOS
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I 107
101
RNF 302
203 201
I 203 GNO 106

I
I
I
1.
2.
DUTO DE SAIDA DC' AQUECEDOR
VIBRADOR DE IGNICAO
I
I
3. BOBINA DE INDUCAO
4. UNIDADE DE IGNICAO ' H4C HIO~9:8A H78 ~NO H68
5. BARRA DE TERMINAlS l_ _______ __ ____ __ I

6. CONTACTOR MANOM~TRICO
7. COTOVELO ADAPTADOR
8 9
8. MOTOR E VENTILADOR DO AR DE
COMBUSTAo 6 7
9. TUBO DE ADMISSAO DE AR 2 3 4 5
10. TRAQU~IA DE AR
11. TUBO DE DRENO DE AGUA

10

14 13

15 12. BRACADEIRA DO AQUECEDOR


13. VELA DE IGNICAO
14. TUBO DE DRENO DO COMBUSnVEL DO
AQUECEDOR IDRENO DE COMBUSTIVEL
AQUECIDOI
15. TUBO DE DRENO DO COMBUSTI'vEL (DRE·
NO DE COMBUSTIVEL FRIOI
16. TERMOSTATO AJUSTAVEL DO DUTO
17. BLINOAGEM DO DUTO DE DESCARGA
18. DUTO DE SAIDA DE CALOR
19. CABO DE COMANOO DO TERMOSTATO
AJUSTAVEL DO DUTO

Figura 21-2. Conjunto do Venti1ador e do Aquecedor da Cabine


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21-40-04. REGULADOR DE COMBUSTIVEL E VALVULA DE CORTE


(Veja a Figura 21-4).

Esta unidade fornece uma pressao de combustivel pre-estabelecida,


assim como evita ° corte do aquecedor, nao obstante as varia90es de
pressao na entrada do combustivel. Essa valvula esta regulada para
7,5 ± 0,5 psi. A valvula de corte funciona atraves de urn solenoide.

21-40-05. TERMOSTATO AJUSTAVEL DO DUTO eVeja a Figura 21-5).

Este termostato localiza-se no duto de ar do ventilador, na saida do


aquecedor, com a finalidade de controlar a temperatura do ar, na
saida do ventilador. Para se regular a temperatura desejada na ca-
bine, ° termostato deve ser manualmente ajustado a partir de urna alta
temperatura de 121 0 C 10 0
± (250°F ± 10°), para baixo em urn curso de
0 0
63°C ± 6 (146 F ± 6°).0 termostato proporciona urn diferencial de
-gOC ± 50 (15°F ± 5°) em qualquer regulagem que se fa9a.

21-40-06. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTAO

o ventilador e do tipo centrifugo e envia ar de combustao para a


camara de combustao do aquecedor.

21-40-07. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAGAO

Este ventilador localiza-se na entrada de ar da unidade de aqueci-


mento e fornece uma fonte de ventila9ao de ar atraves do aquecedor.
Durante ° voo aproveita-se tambem ° ar de pressao de impacto.

21-40-08. COMANDOS PARA OPERAGAO tVeja a Figura 21-6).

NOTA

o diagrama esquematico (Figura 21-6) mostra


° circuito do aquecedor, incluindo a fia9ao
eletrica no aviao.

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CHAMA EM TORVELINHO
DE ALTA VELOCIDADE .
ENTRADA DO AR
DE COMBUSTAO

L....,,~;!t:C- V AI.VULA SOLE-


-::-~"rl~.11~'-'
'oJ I NOlDE

ENTRADA
DE COMBUSTI-
VEL

AR FRESCO DO
VENTILADOR

Figura 21-3. Vista ern Corte do Aquecedor para Mostrar a A~ao Gira-
t6ria da Chama

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PARAFUSO DE AJUSTE

Figura 21-4. Valvula de Corte e Reguladora de Combustivel

FIXA<;AO DO CABO DE
COMANDO

/,,,
_411' "

14a'~
Figura 21-5. Vista de Cima do Termostato do Duto

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a interruptor do Aquecedor, encontra-se ligado a linha que fornece


energia eletrica a todos os comandos e equipamentos do aquecedor.
Quando na posi~ao DESLIGADO, todo 0 sistema do aquecedor nao fun-
ciona. a interrupt.or dispoe de uma posi~ao "FAN" que permite 0 usc
do ventilador para circular a frio no sistema nas opera~oes de so-
lo, no verao. Estando 0 interruptor na posi~ao "FAN", 0 aquecedor
nao funciona, porem 0 ventilador trabalha.

21-40-09. INSTRU~OES PARA OPERA~AO

1. Coloque a chave geral e 0 interruptor do aquecedor na posi~ao


"ON" e acione a alavanca da entrada de ar ate a posi~ao ABERTA.
as ventiladores do ar ~e combustao e do sistema de ventila~ao
come~arao a funcionar, assim como sera ativado 0 aquecedor.

NOTA
as ventiladores e 0 aquecedor nao funcio-
narao, caso a alavanca da entrada de ar
esteja na posi~ao "FECHADA".

2. Ajuste a alavanca de controle ate obter a temperatura desejada.


Esta alavanca controla 0 termostato ajustavel do duto.

NOTA

Se esta alavanca estiver regulada para po-


si~ao conforto, durante as opera~oes no
solo, deve-se ajusta-la quando em voo, por-
quanto a pressao de impacto aumentara 0

fluxo de ar do ventilador e a saida de ar


do aquecedor.

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3. Para desligar 0 aquecedor, mova 0 interruptor do aquecedor para


a posi9ao "FAN". 0 aquecedor se desligara, porem 0 ventilador
continuara funcionando. Deixe 0 ventilador funcionar pordoismi-
nutos, a fim de que 0 aquecedor seja resfriado antes de se fechar
a valvula de entrada de ar e desligar 0 interruptor do aquecedor.
Desligue a chave geral.

21-40-10. SERVI~OS DE MANUTEN~AO

As instru90es contidas nesta se9ao abrangem as inspe90es peri6dicas,


ajustes e regulagem de menor envergadura necessarias a intervalos
regulares, com a finalidade de manter 0 sistema de aquecimento em
condi90es maximas de funcionamento. Estas inspe90es prevem que 0
sistema de aquecimento inclua os componentes acess6rios mencionados
nos paragrafos anteriores.

21-40-11. INSPE~AO DO AQUECEDOR E SEUS COMPONENTES

21-40-12. INSPE~AO DE 50 HORAS

1. Verifique as entradas de ar do ventilador e do aquecedor, bern como


os dutos de descarga e os drenos de combustivel, quanta a obstru-
90es. Assegure-se de que todas estas aberturas estao livres de
qualquer obstru9ao e de que os dutos de descarga, os drenos de
combustivel quente e frio, os drenos de agua e da linha de com-
bustivel nao estao avariados.
2. Fa9a uma verifica9ao operacional de acordo com as seguintes ins-
tru90es:
A. Coloque 0 interruptor do AQUECEDOR para a posi9ao "HEAT" 0

que fara funcionar 0 ventilador do sistema de ventila9ao e 0

ventilador do ar de combustao.

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NOTA

Para continuar corn a verifica9ao operacio-


nal, siga 0 paragrafo 21-40-01 - Teste Ope-
racional do Sistema do Aquecedor.

21· -40-13. INSPE<;AO DE 100 HORAS

1. Fa9a a inspe9ao de 50 horas.

2. Verifique as entradas do ar de cornbustao e de ventila9ao bern co-


mo as saidas do duto de descarga, quanta a ausencia deobstru90es
e seguran9a na linha do revestimento da fuselagem.

3. Verifique as linhas de drenagem, assegurando-se de que . estao de-


sobstruidas,passe urn arame atraves delas se necessario para re-
mover qualquer corpo estranho.

4. Verifique todas as linhas de cornbustivel quanto a seguran9a nas


juntas e blindagens, certificando-se da ausencia de vazamentos.
Verifique tarnbem todos os pontos de fixa9ao das linhas de com-
bustivel nos diversos 10cais do aviao, quanta a sua perfeita fi-
xa9ao.

5. Inspecione os condutores eletricos do conjunto de terminais do


aquecedor e seus componentes, quanta a conexoes soltas, possi-
vel r09amento dos isolantes e seguran9a dos pontos de fixa9ao.

6. Verifique se 0 conector do cabo de alta ten sao da vela de igni-


9ao esta bern apertado. Examine tarnbem a capa do condutor quanto
a possiveis indicios de forma9ao de arcos eletricos, que se ca-
racterizam pela queima ou perda de cor da capa.

7. Examine 0 conjunto do ventilador do ar de cornbustao, quanta a


seguran~a das conexoes tubula90es e fia9ao. Reaperte todos os
terminais eletricos.e conexoes dos tubos de ar que estejam sol-
tos.

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21-40-14. REMO~AO DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-2)

1. Certifique-se de que todos os cornandos do aquecedor estao des-


ligados.

2. Rernova 0 painel de acesso na se~ao traseira da fuselagern.

3. Desconecte a traqueia de saida do aquecedor, da caixa de dis-


tribui~ao de ar soltando a bra~adeira de fixa~ao.

4. Solte 0 cabo de cornando do terrnostato do duto, 10calizado ao


lado esquerdo da caixa de distribui~ao de are

5. Anote as liga~oes da cablagern dos condutores eletricos para fa-


cilitar a reinstala~ao. Desligue os condutores do conjunto de
terrninais do aquecedor.

6. Desconecte a linha de alirnenta~ao do cornbustivelnoaquecedor re-


tirando a carenagern da blindagern da liga~ao desta linha e des-
conecte a linha da valvula solenoide.

7. Desconecte os drenos de agua e de combustivel localizadas na par-


te inferior do aquecedor deixando que de~lizem para baixo.

8. Desconecte a traqueia da entrada de ar instalada no lado da en-


trada do aquecedor soltando a bra~adeira de fixa~ao.

9. Desconecte a traqueia da entrada do ventilador de ar de cornbus-


tao do conjunto de ventiladores, rernovendo a contrachaveta e
o pine clevis do ventilador.

10. Sol te as bra~adeiras fixadoras ao redor do aquecedor e remova-o


do aviao. A blindagern do duto de descarga deve perrnanecer insta-
lada no aviao.

11. Corn 0 aquecedor rernovido a rnanuten~ao pode entao ser realizada


como necessario.

21-40-14
Fagina 21-27
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

21-40-15. INSTALA~AO DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-2)

1. Certifique-se de que todos os componentes do aquecedor estao ins-


talados. Posicione a blindagem do duto de descarga no flange de
montagem localizado na fuselagem.

2. Posicione 0 aquecedor nos seus suportes de montagem e assegure-


se de que 0 duto de descarga foi colocado dentro da sua blinda-
gem. Pressione 0 aquecedor para baixo ate que 0 mesmo se assente
nos suportes de montagem. 0 duto de descarga deve extender-se pa-
ra fora da fuselagem, na parte inferior.

3. Movimente 0 aquecedor ligeiramente a fim de conseguir a sua melhor


fixa~ao e da blindagem do duto de descarga. Coloque as bra~adei­
ras em volta do aqueceaor e dos flanges dos suportes de montagem
e fixe-as.

4. Conecte a traqueia da entrada de ar do ventilador de combustao,


no conjunto do ventilador no aquecedor e fixe-a com a contracha-
veta e 0 pino clevis.

5. Conecte a traqueia da entrada de ar no lade da entrada do aque-


cedor e fixe-a com bra~adeira.

6. Conecte os tubos de dreno de combustivel e de agua, na base do


aquecedor.

7. Conecte a linha de alimenta~ao de combustivel para 0 aquecedor e


a carenagem da blindagem do tubo de combustivel, prendendo-a com
dois parafusos.

8. Ligue 0 cabo de comando ao termostato do duto.

9. Conecte os condutores eletricos ao conjunto de terminais do aque-


cedor, como ilustrado na Figura 21-2.

10. Verifique 0 funcionamento do aquecedor de acordo com as instru-


~oes do paragrafo 21-40-00.

11. Instale 0 painel de acesso na se~ao traseira da fuselagem.

21-40-15
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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D!554

21-40-16. TESTES DO SISTEMA EL~TRICO DO AQUECEDOR

21-40-17. TESTES EL~TRICOS

Os testes abaixo destinam-se a auxiliar na identifica9ao de urn cir-


cui to aberto ou de componentes inoperantes.

NOTA

o diagrama esquematico da fia9ao eletrica


(Figura 21-6, 21-7 e 21-8) mostra alem
dos circuitos do aquecedor, 0 circuito de
comando do aviao. De acordo com a fina-
lidade deste manual, os circuitos mostra-
dos nestas ilustra90es deverao ser usados
para os testes de tensao.

Deve-se ter em mente que a energia eletrica que flui atraves do dis-
juntor do aquecedor esta sempre presente no interruptor do aquece-
dor. Verifique sempre 0 disjuntor antes de examinar a tensao.

21-40-18. TESTES DO CIRCUITO EL~TRICO DO VENTILADOR

1. Colocando-se 0 interruptor do aquecedor na posi9ao "FAN" uma ten-


sao nominal de 14V, devera localizar-se nos seguintes pontos:
(Veja a Figura 21-7).

A. Terminal nQ 6 da barra de terminais do aquecedor estando a


valvula de ar aberta.

B. Partindo do terminal nQ 6 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo supressor de ruidos do radio ate 0 motor do ven-
tilador.

C. 0 circuito eletrico de massa do motor do ventilador e feito


a partir do terminal nQ 5 da barra de terminais do aquecedor.
o motor do ventilador nao funciona quando 0 trem de pouso es-
ta recolhido ou quando a valvula de ar esta fechada.
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MANUAL DE SERVICOS
MS·81 001554

INTERR UPTOR DE vOO AQUECEDORE


DESEMBACI ADO R
15 AMP.
SOLO

H5A
INTERRUPTOR DA
VALVULA DE AR
(POSI<;AO ABAERTA)

r - - - ---v';~I~~~;;I;TE~:; - - -l
I DE VENTILA<;AO I

LUZ DE ALARME ri
I ,
I
I
3
INTER. R I DE TERMOSTA- INTERRUPTOR I
DO -=- SUPERAQUEC. TO DO DUT0 cfCLlCO I
DES EM-
BA<;ADOR 4;::e:;~-< H 7A ).....e~-+----I. H 78 }-+----lr-----PCJ~----__+_----...,
VALVULA I'
DE I
COMBUSTI:
VEL 1
I
BOMBA DE I
COMBUSTML
UNIDADE I

~
DE I
IGNI<;AO I
VENTILAOOR
I
INTERRUPTOR DA
DESE:ACIADOR _
PRESSAO DE IMPACTO I
CONTACTOR TERMICO I
DE SUPERAQUECIMENTO
I
I
I
RNF I
SUPRESSOR
VEN11LADOR
I
DE RUIDO
DO RADIO DO AR DE I
t.....
COMBUSTAO
...... _ _ - _ - - - - - I
UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-6. Diagrama da Fia9ao Eletrica

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MANUAL DE SERVICOS
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21-40-19. TESTES DO CIRCUITO EL~TRICO DO AQUECEDOR

1. Com 0 interruptor do aqueced~r na posi9ao " HEAT" a tensao deve


localizar-se nos seguintes pontos: (Veja a Figura 21-8).

NOTA

A energia para 0 ventilador e a mesma que a


descrita acima, exceto que agora ela flui
atraves da posi9ao do lade Aquecedor do In-
terruptor.

A. Terminal n9 1 da barra de terminais do aquecedor estando a


valvula de ar aberta.
B. Partindo do terminal nQ 1 da barra de terminais do aquecedor,
passando pelo supressor de ruidos do radio ate 0 mot~r do ar
de combustao e 0 terminal n9 1 do contactor termico de supera-
quecimento.

C. Partindo do terminal nQ 3 do contactor termico de superaquec~

mento, passando pelo contactor manometrico do ar de combustao


ate 0 terminal n9 2 da barra de terminais do aquecedor.

D. Partindo do terminal nQ 2 da barra de terminais do aquecedor,


ate a unidade de igni9ao, as valvulas de corte e reguladora de
combustivel, bomba de combustivel, passando pelo termostato
ajustavel do duto ate 0 terminal n9 3 da barra de terminais do
aquecedor.

E. Partindo do terminal n9 3 da barra de terminais do aquecedor,


passando pelo interruptor ciclico ate a valvula solenoide do
combustivel.

Caso nao se registre tensao em urn ou mais dos locais acima enurnerados,
a fia9ao deve ser verificada inversamente, ate a fonte de energia.
Se os componentes nao funcionarem depois de verificados os fios, exa-
mine a tensao daqueles que nao operam e troque-os, caso necessario.

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MANUAL DE SERVICOS
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INTERRUPTOR DE vOO AQUECEDOR E


DESEMBA<;ADOR
IS AMP.

INTERRUPTOR DA
VALVULA DE AR
IPOSI<;AO ABAERTA)
--
I
----- ------ ------,
VENTILAUOR DO SI~TEMA ,
I DE VENTILA<;AO ,

LUZ DE ALARM!:
I
r~l
I
I
3
INTER. 2 R I DE TERMOSTA- INTERRUPTOR I
DO 7' SUPERAQUEC. TO DO DUT0 cfcLlCO I
DESEM· VALVULA'
BA<;ADOR DE I
COMBUSTI:,
VEL I
BOMBA DE
I

4
l
COMBUST(VEL \ L J I
T UNIDADE
I
I DE
IGNI<;AO I
VENTILADOR I I
DO
DESEMBA<;ADOR _ ,I INTERRUPTOR DA
PRESSAO DE IMPACTO
I
I
I CONTACTOR TERMICO
I DESUPERAOUECIMENTO I
J I
I
f I
I <:(]RffiNLF]:>-----q I
I SUPRESSOR I
I DE RUIDO VENTILADOR
DO AR DE I
I DO RADIO
- - - - - - - - - - - - - - -I
COMBUSTAO

UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-7. Circuito Primario

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MANUAL DE SERVICOS
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INTERRUPTOR DE vao AQUECEDORE


DESEMBA<;AOOR
IS AMP.
SOLO

INTERRUPTOR DA
VALVULA DE AR
(POSI<;AO ABAERTA)

O---i-3!3-.t H 4A .'-E330-{
--
I
- - - - - - - - - - - ---.---
VENTILAUOR DO SISTEMA
..I
I DE VENTILA<;AO I

LUZ DE ALARME
I
r~l
I
I
3
INTER. R I DE TERMOSTA- INTERRUPTOR I
DO -:: SUPERAQUEC. TO DO DUTG CeCUCO I
DESEM-
BA<;ADOR
VALVULA I
L.-i::::Et---{ H 7 A }-E%3--t---; H 78 'l-+------1I------(:c::::Jj------f-----""'1 DE I
COMBUSTf-
VEL

BOMBA DE
COMBUSTfVEL LI J
T UNIDADE
I DE
IGNI<;AO
VENTILADOR4 . I
DO I INTERRUPTOR DA
DESEMBA<;ADOR _
I PRESSAO DE IMPACTO
I CONTACTOR TERMICO
I DE SUPERAQUECIMENTO
I
I
I
I RNF
I SUPRESSOR J
I DE RUIOO VENTILAOOR
I DO RADIO DO AR DE _ I
L... ._. C~B~T~O I
UNIDADE DE AQUECIMENTO

Figura 21-8. Clrcuito de Partida


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21-40-20. MANUTENGAO GERAL

As instruc;oes deste paragrafo, referem-se a manutenc;ao do aquecedor


e componentes basicos instalados no aviao. As instruc;oes para a re-
moc;ao dos equipamentos tambem aqui se incluem, desde que a instala-
c;ao de aces so a eles.

N::>TA

Para a manutenc;ao periodica normal, nao sao


necessarios ferramentas especiais.

21-40-21. VENTILADOR DO AR DE COMBUSTAO

1. Remoc;ao:

A. Desconecte 0 condutor no terminal de desconexao rapida.

B. Desconecte 0 tube da entrada de ar do adaptador.

C. Solte as brac;adeiras que fixam 0 conjunto do ventilador do ar


de combustao ao suporte de montagem e retire 0 motor do su-
porte.

2. Substituic;ao das Escovas do Motor (Veja a Figura 21-18)

A. Retire a tampa que cobre a sede das escovas. Observe a posi-


c;ao da escova dentro da guia e levante cuidadosamente a mola,
retirando a escova. Caso nao seja necessaria a sUbstituic;ao da
escova recoloque-a cuidadosamente na mesma posic;ao.

B. Verifique a escova quanto ao desgaste, substi tuindo aquela que


I apresentar urn desgaste de 4,7 rom (0,187 pol).

C. Olhando atraves da guia da escova observe se 0 coletor esta


lise e apresenta uma colorac;ao de marrom claro para marrom es-
curo. Usando ar comprimido remova toda a poeira do coletor.
Se 0 coletor apresentar urn sulco motivado pela escova, ranhu-
ras, cortes ou indicios de ter pontos queimados, substitua 0

conjunto completo do motor.

21-40-21 Rev. 1- 31.AGO.88


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MANUAL DE SERVlvOS
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Estando 0 coletor em boas condi~oes, coloque as novas escovas


do motor e recoloque a tampa das escovas, apertando-as no lu-
gar. Observe se a curvatura da parte final de cada escova
assenta-se na curvatura do coletor.
D. Depois de instaladas as novas escovas, aconselham-se os se-
guintes procedimentos: conecte 0 motor a uma fonte de tensao
controlada (reostato em linha de 14 V). Deixe 0 motor funcio-
nando durante uma hora com aproximadamente metade da sua velo-
cidade normal; apes isto aumente gradativamente ate atingir a
rota~ao normal. Antes de instalar 0 ventilador noaviao, deixe
o motor amaciando pelo menos por duas horas a fim de que as
escovas se assentem convenientemente.

3. Instala~ao:

A. Antes de instalar 0 ventilador do ar de combustao, verifique


todas as pe~as do conjunto quanta a parafusos e porcas soltos
ou liga~ao a massa mal feita no alojamento do ventilador. Ve-
rifique se 0 rotor do ventilador esta apertado no eixo e ade-
quadamente localizado no alojamento. A folga deve ser exata-
mente a suficiente para que possa girar a plena rota~ao, sem
atritar no alojamento da entrada de are
C funcionamento do ventilador esta relacionado com a toleran-
cia justa da folga de encaixe, recomendando-se aplicar volta-
gem apropriada quando da verifica~ao dessa folga.
B. Instale 0 adaptador da entrada de ar do ventilador, do mesmo
modo usado para a remo~ao.

C. Coloque conjunto do ventilador do ar de combustao na bra-


0

~adeira de fixa~ao de modo que 0 tubo de ar possa ser ligado


e deslize-o ate 0 ponto onde ele se encontrava durante a remo-
~ao, apertando-o somente apes 0 motor estar pre so na al~a de
fixa~ao.

21-40-2.1
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MANUAL DE SERVIC;:OS
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D. Aperte corn firrneza a cinta de montagem do motor do ventilado~

assegurando-se do adequado alinharnento da tubula\=ao de ar corn-


bustao.

E. Para fixar a tubula9ao de ar de combustao, aperte a bra\=adei-


ra ou instale os parafusos da chapa rnetalica de fixa9ao.

F. Conecte 0 condutor no terminal de desconexao rapida.

G. Fa9a a conexao do cabo-massa firmemente ao suporte de montagern.

H. Verifique 0 funcionamento do motor. Desconectando-se 0 condu-


tor no terminal n9 3 da tira de terminais do aquecedor, oven-
tilador funciona sem que haja fluxo de combustivel para 0
aquecedor.

21-40-22. VELA DE IGNI~A6 DO AQUECEDOR

1. Rern09ao: (Veja a Figura 21-17)

A. Retire os paineis de acesso necessarios a exposi9ao da area da


vela de igni9ao do conjunto do aquecedor.

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos e1e-


tricos do aquecedor estao sem energia
(des1igados) .

B. Desaparafuse e retire 0 conector do condutor de alta tensao da


vela de igni9ao, tomando muito cuidado para nao causar danos
ao conector.

C. Retire 0 ilhos de borracha.

D. Corn uma chave de encaixe sextavada de 7/8 pol. longa, desa-


parafuse e retire a vela de igni9ao (32) certificando-se da
rerno9ao tambern da arruela de veda9ao da vela. Essa arruela
norrnalmente sai fixada aos fios de rosca da vela, porern caso
ela venha a cair nas passagens do ar de ventila\=ao, retire-a
corn urn gancho de ararne.

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MANUAL DE SERVICOS
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2. Inspe9ao e Reparos na Vela de Igni9ao:

A. Se a vela mostrar-se em boas condi90es com exce9ao de uma fina


camada de oxido na porcelana e eletrodos, pode-se limpa-la e
reutiliza-la. A limpeza e efetuada em urn limpador convencio-
nal de velas de igni9ao de aviao, sendo porem necessario usar
dois ou mais adaptadores a fim de erguer 0 prolongamento da
vela a uma distancia razoavel da abertura da limpeza do bico
inj etor, para desenvolver urn trabalho eficiente. Tampe a aber-
tura de ceramica localizada na parte final da vela, com urn pe-
da90 de papel ou pane a fim de impedir a penetra9ao da areia
us ada para limpeza. Limpe completamente esta abertura usa~do

urn pane umedecido em tetracloreto de carbono. Estando branca·


a porcelana da .vela de igni9ao e os eletrodos nao apresentarem
desgaste apos a limpeza, verifique 0 eletrodo de massa no
aquecedor e ajuste a abertura dos eletrodos de acordo com 0
numero 3 deste paragrafo.

NOTA

Se a vela de igni9ao nao ficar conveniente-


mente limpa e/ou 05 eletrodos estiverem mui-
to gastos deve-se troca-la.

3. Ajuste e Verifica9ao da Folga dos Eletrodos da Vela de Igni 9 ao


(Veja a Figura 21-11).

A vela de igni9ao piN 39D18 deve ser mantida com urna folga dos
eletrodos de 4 a 4,8 rom (0,156 a 0,188 pol.). Esta folgadeve ser
verificada sempre que a vela de igni9ao for substituida ou par
ocasiao da revisao do aquecedor. Uma vela de igni9ao com folga
maior do que a recomendada, pode ocasionar uma redu9ao da vida
util do conjunto de ignic;ao. Ha varios metodos pelos quais se po-
de fazer urna verifica9ao da folga da vela de igni9ao deste aque-
cedor. 0 metodo I e recomendavel quando da revisao geral do aque-
cedor e antes da instalac;ao do bico injetor de combustivel.
Enquanto que 05 metodos I e II, sao proprios para a verifica9ao da

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folga de vela atraves do seu orificio, quando 0 conjunto do aque-


cedor nao estiver desmontado.

A. Metodo I

(1) Introduza no pequeno oriflcio da camara de combustao uma vare-

I ta ou broca de 4 mm (0,156 pol) ate atingir


sa que se acha soldado no interior da camara.
0 eletrodo de mas-

(2) Movimente a broca longitudinalmente ao eletrodo de massa,par-


tindo da parte externa ern dire9ao ao centro. A haste deve pas-
sar justa pela folga dos eletrodos da vela; se ocorrer de a
broca nao passar, a folga esta pequena demais; casocontrario,
se a broca passar livremente a abertura e muito grande.
Em qualquer urn dos casas 0 eletrodo de massa deve ser curvado na
dire9ao necessaria, 0 que pode ser feito retirando-se a vela
de igni9ao a fim de alcan9a-lo atraves da abertura.

(3) Verifique a folga depois de reposicionar 0 eletrodo de massa.

B. Metodo II

(1) Me9a a distancia entre a superficle de assentamento da vela de


igni9ao (instalada com uma arruela nova) a a ponta do eletro-
do de massa da vela.

(2) Com 0 auxIlio de urn calibre de profundidade, me9a a distancia


entre 0 eletrodo de massa do aquecedor e a superfIcie de as-
sentamento da vela de igni9ao na camisa do aquecedor e con-
fronte essa medida corn aquela obtida no item A. A diferen9a
verificada deve situar-se entre 4 e 4,8 rnrn (0 ,156 pol. eO ,188 pol.).

(3) 0 eletrodo de massa pode ser curvado para se obter a abertura


especificada.

21-40-22 Rev. 2- 30.SET.90


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NOTA: A DIMENSAO "A" VARIA COM 0 COMPRI·


TARUGO DE Al;O - - - - - - - - ' \
MENTO DA VELA DE IGNIl;AO.
SAE 1010 - 1020
3,17 mm (0,125") A FOLGA DE TODAS AS VELAS DEVE SER

~======~
r. __,:,4~7::'5~m~m(0 1117" +
, . - 0,000)
0,030
DIAMETRODE
3,17 mm (0,125")

19.05 mm (0,75") -~--,....-+--,


A

SOLDADE
3,04 mm (0,12") PRATA

1,52 mm (0,06")

4,82 mm (0,19")
9,52 mm (0,375")

FURO DE DIAMETRO DE 3,30 mm (0,1285") LUVA DE DIAMETRO DE 16,25 mm (0,640")


2 FUROS DE PROFUNDIDADE DE 4,82 mm CHANFRO DE 45° x 1/16"
(0,19") APENAS PROXIMO DA EXTREMIDADE
(BARRA SEXTAVADA DE Al;O DE 25,4 mm ROSCA DE 18 mm PASSO DE 1,5 mm
(I") SAE 1112) VELA DE IGNIl;AO SAE PADRAO

Figura 21-9. Dispositivo de Ensaio da Vela

A RESISTENCIA TOTAL DE "A" ATE "B" NAO


DEVE EXCEDER 0,3 OHMS.
r--------------,
I INTERRUPTOR DE
I Al;AO MOMENTANEA BATERIA
I

TESTE DO CIRCUITO
I
I
..::r::.
EXTERNO I
I
1
I
I
I

r CONDEN~
L - - - - - -- - - -

VIBRADOR BOBINA

TESTE IlO ORCUlTO \ SAIlOR ~ II r:::" 1-


mTERNO \. q
\,. FILTRO =

Figura 21-10. Montagern do' Teste da Fia~ao Eletrica

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1. VELA DE IGNIC;:AO
2. SUPERFiclE DE ASSENTAMENTO
3. CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTAo
4. ELETRODO DE MASSA
5. CAMISA DO AQUECEDOR
6. CAMARA DE COMBUSTAo
7. MEDIDA DA FOLGA
8. ARRUELA

7--L---h~r
-----~~-4
6 -+-----+-\~
~--I----5

4mm (0156"
~ 0:188"

Figura 21-11. Ajuste da Fo~ga da Vela de Igni~ao

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C. Metodo III

(1) Construa a ferramenta especial de acordo com as dimensoes


apresentadas no capitulo 91.

(2) Rosqueie a parte final da ferramenta no orificio de entrada


da vela de igni9ao.

(3) Deslize a haste da ferramenta na camara de combustao ate que


ela toque no eletrodo de massa.

(4) Observe que 0 anel de medi9ao da haste deve alinhar-se com a


extremidade da ferramenta. 0 eletrodo de massa pode ser cur-
vado para se obter a abertura especificada.

NOTA

Verifique 0 eletrodo de massa quanto a cor-


rosao. Se 0 desgaste for de aproximadamente

I
a metade do seu diametro original de 3,175 rom
(0,125 pol) , troque-o de acordo com os seguin-
tes procedimentos:

1. Esmerilhe a cabe9a do rebi te na al tura da


sua proje9ao na camara de combustao e re-
tire 0 eletrodo.

2. Coloque urn novo rebite CRES 125452 de


38 rom (1,5 pol.) de comprimento.

3. Solde por pontes (solda Hiliarc) a cabe-


9a do rebite para fixa-lo no lugar.

4. Verifique a folga de acordo com os me-


todos I ou II.

4. Instala9ao: (Veja a Figura 21-11)

A. Caso a vela de igni9ao a ser instalada seja nova, ajuste a


folga dos eletrodos de acordo com 0 item 3.
Nao curve 0 eletrodo da vel~.

Rev. 2- 30.SET.90 21-40-22


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B. Coloque uma arruela nova na parte roscada da vela de igni~ao.


Se a arruela nao se prender nas roscas e amea~arcair durante
a instala~ao, coloque urn pouco de Permatex de avia~ao ou pro-
duto semelhante para fixa-la temporariamente a vela.

C. Aparafuse a vela de igni~ao no aquecedor, usando uma chave de


encaixe profunda e aperte com urn torque de 28 lb.pe.

D. Instale 0 ilhos de borracha (39) na abertura da:camisa do aque-


cedor. (Veja a Figura 21-17).

E. Coloque cuidadosamente 0 conector de mola no condutor de alta


tensao que entra no.corpo da vela de igni~aoi aperte leve-
mente e rosqueie a porca apertando-a com urn torque de 20 lb.pe.

F. Fa~a 0 aquecedor funcionar para verificar sua eficiencia e fe-


che todas as aberturas de acesso.

21~40-23. UNIDADE DE IGNIGAO

Esta unidade transforma a corrente contInua de 14 V em corrente os-


cilatoria de alta tensao capaz de produzir uma centelha contInua na
camara de combustao do aquecedor, conservando-se energizada durante
o seu funcionamento. Possui urn capacitor, resistor, supressor de rui-
. do do radio e tomada de vibrador. Possui ainda urn vibrador e uma bo-
bina de indu~ao montados na parte externa.

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21-40-24. REMO~AO E INSTALA~AO DA UNIDADE DE IGNI~AO

1. Remo~ao: (Veja a Figura 21-17).

NOTA

Assegure-se de que todos os circuitos ele-


tricos do aquecedor estao desligados.

A. Desconecte 0 condutor do terminal primario do conjunto de igni-

B. Desaparafuse e desconecte cuidadosamente 0 condutor de alta


ten sao da vela.de igni~ao, para nao causar danos ao conector.

C. Retire os quatro parafusos de fixa~ao e levante 0 conjunto de


igni~ao para fora dos suportes de montagem da camisa do aque-
cedor.

2. Instala~ao: (Veja a Figura 21-17).

A. Coloque 0 conjunto de igni~ao sobre os suportes de montagem


fixados na camisa do aquecedor de modo que 0 condutor de alta
tensao fique de frente para a extremidade da vela de igni~ao
do aquecedor.

B. Instale os quatro parafusos e aperte-os corn firmeza.

C. Conecte 0 condutor de alta tensao da vela de igni~ao.

D. Conecte 0 condutor ao terminal primario do conjunto de igni~ao


e aperte a porea corn firmeza.

E. Verifique 0 funcionamento do aqueeedor.

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21-40-25. TESTE NA UNIDADE DE IGNIGAO

A unidade de igni9ao nao necessita de revisoes gerais. Os testes que


se seguem indicarao se a uni-dade funciona ou nao e se 0 vibrador de-
ve ser substituido antes da reinstala9ao no aviao. Para que os com-
ponentes sejam testados sao necessarios os seguintes equipamentos:

1. Uma bateria que proporcione energia de aproximadamente,14V cor-


rente continua.

2. Urn voltimetro numa faixa de 0-15 V.

3. Urn cabo da bateria ligado ao dispositivo de ensaio 0 qual inclui


urn amperimetro numa faixa de 0-3A e urn interruptor normalmente
aberto e momentaneamente fechado. A resistencia total do cabo
incluindo 0 amperimetro e 0 interruptor nao deve excederO,30hms.

Quando testar a unidade de igni9ao nao use


uma chave de fenda para substituir a vela
ou dispositivo de teste.

4. A folga dos eletrodos da vela e de 4,75 rom, mais 0 menos 0,7 rom
(0,187 pol. mais 0 menos 0,030 pol.). Urn meio pratico para se
conseguir a folga correta dos eletrodos e instalar uma vela de
igni~ao PIN 39D18 em urn dispositivo de teste preparado para for-
necer urn eletrodo massa e uma folga de 4, 75 rom (0,187 pol. ) .
(Veja a Figura 21-9) para informa90es sobre a fabrica9ao do dis-
positivo de teste).

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NOTA

Qua1quer vela de igni9ao pode ser usada no


dispositivo de ensaio deta1hado na Figura
13-10. Entretanto a dimensao A daque1e cro-
quis deve variar de acordo com 0 comprimen-
to do e1etrodo da vela, Q fim de se conse-
guir a abertura de 4,75 rom (0,187 pol.) pa-
ra todas as ve1as.

5. 0 condutor de igni9ao b1indado de alta tensao entre a unidade de


igni9ao e a vela e parte do conjunto de cobertura da unidade.

6. Organize 0 equipamento de ensaio conforme i1ustrado na figura


21-10.

21-40-26. TESTE OPERACIONAL DA UNIDADE DE IGNI~AO

1. Pressione 0 interruptor de a9ao rnornentanea, 1eia 0 vo1tirnetro e


o arnperirnetro e solte imediatarnente 0 interruptnr.

2. A corrente 1ida ern 14 V CC deve estar entre 1,5 ± 0,25 A.

21-40-27. VIBRADOR

Os vibradores devem ser substituidos apos 250 horas de funcionarnen-


to. Este prazo ap1ica-se tanto aos vibradores insta1ados ern uni-
dades novas de igni9ao, como aque1es insta1ados em unidades usadas.

21-40-28. REMO~AO E INSTALA~AO DO VIBRADOR (Veja a Figura 21-12)

1. Retire a bra9adeira.

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2 3 4

1. CONJUNTO DE CDBERTURA
2. CAIXA DE IGNICAo
3. BRACADE I RA
4. BOBINA DE INDUCAo
5. VIBRADOR

Figura 21-12. Conjunto da Unidade de Igni~ao

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2. Remova 0 vibrador da unidade de igni9ao; sera necessario movi-


menta-lo para frente e para tras para remove-Io da unidade.
Urn peda90 de fita isolante de borracha ou fita adesiva em volta
da parte exposta do vibrador, fara com que melhor se possa segu-
ra-Io para remove-lo.
3. Instale 0 novo vibrador com as marcas de referencia alinhadas.
Deve-se sentir os pinos conectores do vibrador penetrando nos
seus pinos de soquetes; a seguir pressione firmemente 0 vibrador
em seu lugar. Prenda-o com a bra9adeira (3).

NOTA
Se a falha operacional nao for corrigida com
a substitui9ao do vibrador, podera ser ne-
cessaria uma desmontagem maior e uma ins-
pe9ao adiciona1.

21-40-29. INSPEGAO DA UNIDADE DE IGNIGAO

Verifique os componentes conforme instru90es na Tabe1a 2103 e Figu-


ra 21-12.

TABELA 2103. INSPEGAO (UNIDADE DE IGNIGAO)

ITEM N9 DESCRIc:;NJ INSPE<;Ao


1 Conjunto de cobertura Verifique a s~an~ de nontagem do
condutor na co rtura. Verifique 0 ca-
m de igni~o, ilhOs de mrracha, ter-
minal e 0 conector quanto a sinais de
carbonizaqao, rachaduras ou disto~ao.
Conserte ou substitua case exista urea.
das condi~s enurreradas.
2 Bobina de ind~o Verifique se 0 baquelite esta partido
ou se apresenta sinais de caJ±oniza~o,
vazanento de oleo e nossas na caber-
tura da mbina. Substitua a bobina de
indu~o case exista uma das condi~
. enurreradas .

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MANUAL DE SERVICOS
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NOTA

Substitua qualquer componente que nao este-


ja de acordo com as verifica90es constantes
da Tabela 2103.

21-40-30. INTERRUPTOR CICLICO E LIMITADOR DE SUPERAQUECIMENTO


(Veja a Figura 2i-17).

A. Se 0 contactor termico de superaquecimento estiver avariado ou


defeituoso, desconecte os tres condutores eletricos dos ter-
minais do interrupt9r. Nao deixe de assinalar os condutores pa-
ra facilitar a reinstala9ao. (Os terminais do interruptor es-
tao identificados pelos numeros "I", "2", e "3").

B. Retire os dois parafusos de fixa9ao e levante 0 contactorter-


mico de superaquecimento e espa9adores (gaxetas) (27) da aber-
tura da camisa.

C. Se 0 interruptor clclico estiver avariado ou defeituoso, des-


conecte os condutores eletricos, tomando 0 cuidado de marca-
los para facilitar a reinstala9ao.

D. Retire os dois parafusos e liberte 0 interruptor clclico da


abertura da camisa.

NOTA

Nao tente consertar quaisquer dos interruptores.


Caso nao funcionam adequadamente substitua-os.

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2. Insta1ac;ao: (Veja a Figura 21-17).

A. Insta1e 0 contactor termico de superaquecimento (25) e os es-


pac;adores (gaxetas) na abertura da camisa do aquecedor, co-
10cando tambem os dois parafusos.

B. Aperte convenientemente os parafusosi a seguir conecte nova-


mente os condutores e1etricos, obedecendo as marcas que foram
feitas durante a remoc;ao, (Consu1tc 0 Diagrama da Fiac;ao E1e-
trica - Figura 21-6).

C. Insta1e 0 interruptor cic1ico, figura21-17, posicionando-o na


abertura da camisa do aquecedor e firmando-o com dois para-
fusos. Aperte entao os parafusos e conecte novamente os con-
dutores e1etr~cos aos terminais, obedecendo as marcas que fo-
ram feitas durante a remoc;ao. (Consu1te 0 Diagrama da Fiac;ao
E1etrica - Figura 21-6).

21-40-31. CONTACTOR MANOM~TRICO DO AR DE COMBUSTAO (Veja a Figura


21-17).

1. Rem09ao:

A. Desconecte os condutores e1etricos dos terminais do contactor


manometrico do ar de combustao, tomando 0 cuidado de marca-los
para facilitar a reinsta1ac;ao. Desconecte 0 tubo da tampa do
contactor. Fac;a 0 possivel para nao entortar demasiadamente 0
tubo. (0 tubo esta soldado a camara de combustao, dentro da
camisa) •

B. Desaparafuse e remova 0 contactor manometrico do ar de cornbus-


tao, da conexao existente no tubo de entrada de ar.

2. Reinstala9ao :

A. Para insta1ar 0 contactor manometrico do ar de combustao, gi-


re-o na conexao roscada do tubo de entrada de ar de combustao
e aperte-o adequadamente. Tome cuidado para nao apertar dema-
siadamente 0 contactor, pois podera a1terar a regu1agem.

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B. Conecte os condutores eletricos aos terminais respectivos, de


acordo corn as marcas que forem feitas durante a rem09ao. Caso
surj am duvidas quanta as conexoes apropriadas, consul te 0 Dia-
grama da Fia9ao Eletrica, Figura :1-6. Conecte 0 tubo a tam-
pa do contactor.

C. Verifique 0 funcionamento adequado do aquecedor.

21-40-32. VALVULA DE CORTE E REGULADOR1,- DE COMBUSTlvEL (Veja a Figu-


ra 21-4).

A valvula de corte e reguladora de combustivel encontra-selocaliza-


da abaixo do painel do piso, entre a longarina principal e a longa-
rina traseira, do lado direito da cabine. Esta acondicionada ern uma
caixa de "fiberglass" especial provida de urn painel de ac€sso remo-
vivel.

21-40-33. REMOGAO DA VALVULA REGULADORA DE COMBUSTlvEL

1. Certifique-se de que estao vazios os tanques de combustivel es-


querdo e de que os comandos da valvula seletora de combustivel
estao na posi9ao FECHADO.

2. Ganhe acesso ao regulador e desconecte os condutores eletricosda


valvula de corte e reguladora de combustivel.

3. Desconecte a linha de combustivel do orificio de saida e retire


o regulador da bomba de combustivel do aquecedor. Tampe todas as
linhas de combustivel que estiverem abertas a fim de evitar con-
tamina9ao.

~1-40-34. AJUSTAGEM DO REGULADOR DE CO~1BUSTlvEL

A valvula de corte e reguladora de combustivel usada neste sistema


pede ser ajustada, porem nao admite reparos. Os procedimentos se-
gUintes norteiam a ajustagem apropriada dessa unidade.

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1. Instale 0 regulador nurn banco de prova semelhante aquele ilus-


trado na Figura 21-13.

2. Instale urn bico de 2,0 gph (galoes por hora) (Janitrol) PN n9


C08D09). Para 0 ensaio pode ser usada gasolina ou solventc Sto-
ddard.

3. Aplique pressao ao combustlvel e acione 0 solenoide. A pressao de


salda deve ser de 7,0 ± 0,5 psi. Caso contrario deve ser corrigi-
da adequadamente.

4. Com auxilio de uma chave de fenda rompa 0 selo que cobre 0 pa-
rafuso de ajuste e regule a pressao de saida para 7,5 ± 0,5psi.
(Gire 0 parafuso no sentido horario para aumentar a pressao e no
sentido anti-horario para diminui-la).

5. Desenergize e energize 0 solenoide pelo menos duas vezes. A pres-


sao de saida deve ser de 6,5 a 7,5 psi estando 0 solenoide ener-
gizada. A pressao devera cair a zero e 0 fluxo de combustivel do
bico deve parar quando 0 solenoide estiver desenergizado.

6. Durante a realiza9ao do teste acima, verifique se ha sinais de


vazamentos externos. Qualquer vazamento e motivo para rejeitar
o regulador. Depois de ter feito a ajustagem adequada, aplique
Glyptol em volta das roscas do parafuso de ajuste e na ranhura.

21-40-35. INSTALAGAO DO REGULADOR DE COMBUSTlVEL

1. Posicione 0 regulador entre a linha de combustivel e a bomba.


Certifique-se de que 0 lade de entrada do combustivel esta diri-
gido para a bomba de combustivel.
2. Conecte 0 regulador a bomba e a 1inha de combustivel do aquecedor
ao orificio de saida do regulador.

3. Conecte os condutores eletricos do regu1ador.

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MAN0METRO MANOMETRO
0- 60 PSI 0- IS PSI

REGULADOR DE
COMBUSTIVEL

FONTE DE -(:[-=]::J3):=~~~===1
COMBUSTIVEL

BICO
INJETOR

FONTE DE
ENERGIA EL£TRICA

Figura 21-13. Montagem do Teste da Valvula de Corte e Reguladora


de Combustivel

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4. Acione 0 aquecedor para certificar-se de que a unidade esta fun-


cionando perfeitamente.

21-40-36. MANUTEN~AO DA BO~ffiA DE COMBUST1VEL DO AQUECEDOR


(Veja a Figura 21-14).

A manuten~ao que este tipo de bomba de combustivel requer e bastan-


te limitada, consistindo de inspe~ao e sUbstitui~ao de pe~asquees­
tao gastas ou quebradas.

21-40-37. REMO~AO DA BOMBA DE COMBUST1vEL DO AQUECEDOR

A bomba de combustivel do aquecedor esta localizada na parte supe-


rior esquerda do conjunto da caverna dianteira. Obtem acesso a ela,
levantando-se 0 cone de nariz.

1. Certifique-se de que os tanques de combustivel esquerdo estao va-


zios e de que os comandos da valvula seletora de cOmbustivel es-
tao na posi~ao FECHADO.

2. Desconecte 0 condutor eletrico da bomba.

3. Desconecte a linha de combustivel do lado da entrada da bomba e


o regulador do lade da saida. Tampe todas as linhas de combusti-
vel que estejam abertas a fim de evitar contamina~ao.

4·. Retire os parafusos que prendem a bomba no seu suporte de monta-


gem.

21-40-38. DESMONTAGEM DA BOMBA (Veja a Figura 21-14).

1. Retire 0 freno que fixa a tampa da base a bomba.

2. Com 0 auxilio de uma chave de 5/8 pol., solte a tampa da base


(12) das conexoes de baioneta. Gire a tampa com a mao, a fim de
solta-la do corpo da bomba.
.
3. Retire 0 filtro, 0 ima e a gaxeta da tampa.

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4 5 6 7 8 9 10 II 12

~~.J. 6

1. CORPO DA BOMBA
2. TUBO DO ~MBOLO
3. FILTRO
4. ~MBOLO
5. MOLA DO ~BOLO
6. VALVULACONICA
7. GAXETA DE VEDACAo
8. ARRUELA
9. MOLA DE RETENCAo
10.IMA
11. GAXETA DA TAMPA
12. TAMPA

Figura 21-14. Bomba de Combustive1 do Aquecedor

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4. Retire a mola de reten~ao do tubo do embolo corn 0 auxilio de urn


alicate de bico fino para separar e remover a mola de reten~ao do
tubo.

5. Retire as arruelas, a gaxeta de veda~ao, a valvula conica, a mo-


la do embolo e 0 embolo do tubo (2).

21-40-39. LIMPEZA DA BOMBA

1. Lave todas as pe~as corn solventes de limpeza e aplique ar com-


primido.

2. Se 0 embolo nao ficar completamente limpo ou se apresentarpontos


asperos, passe suavemente uma lixa d'agua na superficie.

3. Agite 0 conjunto da bomba ern solvente de limpeza e aplique ar


comprimido.

4. Limpe a parte interna do tubo corn urn pano envolvido ern urn bastao.

21-40-40. INSPECAO E REPARO DA BOMBA

1. Desmonte a bomba.

2. 0 filtro normalmente sai corn a tampa; entretanto pede ficar pre-


so dentro da bomba de combustivel, devendo ser cuidadosamentere-
tirado e substituido caso apresente deforma~oes.

3. Verifique a gaxeta da tampa e substitua-a caso esteja deteriora-


da.

4. Verifique a gaxeta de veda~ao e a mola do embolo substituindo-as


caso estejam gastas.

21-40-41.MONTAGEM DA BOMBA (Veja a Figura 21-14).

1. eoloque 0 embolo no tuba introduzindo'primeiramente olado de


assentarnento da mola. Verifique a acomoda~ao do embolo levantan-
do-o e soltando-o vagarosamente no tubo. 0 embolo deve mover-se
livremente, sem qualquer tendencia a ficar preso.

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Se nao for ouvido urn clique isto significa que 0 conjunto do in-
terruptor nao esta funcionando satisfatoriamente, caso ern que a
bomba deve ser substituida.

2. Instale a mola do embolo, a valvula conica a gaxeta de veda~ao e


a arruela.

3. Comprima a mola do embolo e a mola de reten~ao, fixando as extre-


midades desta nos orificios laterais do tubo.

4. Coloque a gaxeta da tampa e 0 ima na tampa do fundo, monte 0 fil-


tro e coloque 0 conjunto da tampa.

5. Gire corn a mao a tampa para fixa-la na posi~ao correta na carca-


~a da bomba. Corn 0 auxilio de urna chave de 5/8 pol., aperte corn
firmeza a tampa corn as·conexoes de baioneta, no corpo da bomba e
frene.

21-40-42. INSTALAGAO DA BOMBA DE COMBUST!VEL DO AQUECEDOR

1. Posicione a bomba de combustivel no seu compartimento e fixe-a


com parafusos.

2. Conecte 0 regulador na saida da bomba e a linha de combustivel


na entrada da bomba.

3. Conecte 0 condutor eletrico da bomba.

4. Fa~a 0 aquecedor funcionar para certificar-se do perfeito fun-


cionamento da unidade.

5. Recoloque todos os paineisde aces so que foram removidos para


possibilitar 0 reparo do sistema.

21-40-43. TERMOSTATO DO DUTO (Veja a Figura 21-18).

1. Remo~ao:

A. Desconecte os condutores eletricos dos terminais localizados


na parte exposta do termostato e marque-os para facilitar a
reinstala~ao.

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B. Retire os dois parafusos de fixa9ao e as arruelas do suporte


do termostato do duto.

C. Liberte cuidadosamente 0 termostato e a gaxeta caso esta tenha


sido usada.

2. Limpeza e Inspe9ao:

A. Limpe cuidadosamente qualquer sUJel.ra ou fiapo que haja no. me-


canismo de funcionamento do termostato (exposto no interior do
duto) e passe urn pano limpo nas superficies externas.

3. Instala9ao:

A. Coloque 0 termostato cuidadosamente com a gaxeta (se usada na


abertura do tubo de ventila9ao e fixe-o com dois parafusos e
arruelas) •

B. Conecte os dois condutores eletricos aos seus respectivos


terminais na superficie do termostato, observando as marcas
que foram feitas durante a rem09ao.

3. Fa9a 0 aquecedor funcionar mantendo 0 termostato do duto regu-


lado para urna temperatura acima da ambiente a fim de verificar 0
funcionamento.

21-40-44. INSTRU~OES PARA REVISAO

Durante a inspe9ao das 500 horas do aviao ou depois de cada tempora-


da de utiliza9ao do aquecimento, prevalecendo aquela que ocorrer
primeiro, 0 aquecedor devera ser removido do aviao, desmontado, to-
das as suas pe9as inspecionadas detalhadamente, consertadas ou substi-
tuidas antes de reinstala-lo no- aviao. Para uma revisao geral do
aquecedor, incluem-se instru90es detalhadas passo a passo para essa
finalidade. Em certos casos, todavia, as inspe90es podem revelar que
nao ha necessidade.de remover determinadas pe9as, caso em que os
procedimentos relativos a essas pe9as podem ser desconsiderados.

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NOTA

Para montagem e desmontagem do conjunto,


consulte os desenhos da vista explodida e
a lista de pe9as.

21-40-45. DESMONTAGEM DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-17).

1. Retire 0 parafuso e desenrosque 0 cotovel0 adaptador do tube de


entrada de ar de combustao.

2. Desconecte e retire a fia9ao eletrica e os condutores pertencen-


tes a cada componente do aquecedor. Estando os condutores em boas
condi90es, aconselha-se retirar 0 conjunto de fia9ao, deixando~o
intacto. Primeiramente desconecte os condutores da barra deter-
minais e dos componentes.

NOTA
Aconselha-se marcar todos os condutores an-
tes da rem09ao, para garantir as liga90es
corretas quando da reinstala9ao. Os grampos
e a19as dos condutores devem ser substitui-
dos se foram removidos, ja que nao podem
ser reusados.

3. Desconecte cuidadosamente, 0 condutor de alta tensao da vela de


igni9ao. Manuseie comcuidado, 0 conector de mola 10calizado no
final do condutor, para nao deforma-l0 ou danifica-l0.

4. Retire os quatro parafusos, arruelas de pressao e os grampos dos


cabos a fimde soltar 0 conjunto de igni9ao da camisa do aquece-
dor, removendo-o a segui~. A rem09ao do vibrador e conseguida,
soltando-se a bra9adeira e puxando-o com firmeza, diretamente da
caixa da unidade de igni~ao.

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5. Retire 0 ilho de borracha da camisa e remova a vela de igni~ao


com uma chave de vela de 7/8 pol. Certifique-se de ter removido
tambem, a arruela da vela.

6. Remova os dois parafusos e retire 0 contactor termico de supera-


quecimento e as gaxetas espa~adoras (27).

7. Remova os dois parafusos e retire 0 interruptor ciclico.

8. Retire os quatro parafusos e solte a barra de terminais e 0 iso-


lante da camisa do aquecedor.

9. Desconecte 0cotovelo do tubo da tampa do contactor manometrico.


Tome cuidado para nao entortar 0 tubo. Desaparafuse e retire 0
contactor manometrico do ar de combustao do tubo de entrada de
ar de combustao.

10. Retire 0 adaptador da entrada do ar de ventila~ao do alojamento


do ventilador, removendo os tres parafusos.

11. Solte os quatro parafusos e gire 0 ventilador e a carca~a do mo-


tor para livrar dos quatro parafusos 0 lado entalhado, na ex-
tremidade da camisa do aquecedor. Desconecte os condutores de des-
conexao rapida do motor.

l~. Retire a tampa superior da caixa de blindagem da valvula sole-


noide de combustivel, removendo antes os parafusos.

13. Retire 0 ilho de borracha do conjunto inferior da caixa de blin-


dagem do solenoide de combustivel, e puxe cuidadosamente os con-
condutores da valvula solenoidede combustivel atraves da abertu-
ra na blindagem.

14. Com uma chave-de-boca retire 0 conjunto da valvula solenoide de


combustivel, tomando cuidado para nao danificar os condutores
eletricos do solenoide.
15. Pelo lade da entrada do conjunto da camisa, alcance seu interior
e ao mesmo tempo, com uma chave de boca de 3/4 pol., segurando a
conexao do tubo de combustive 1 localizada na camisa, retire 0 co-
tovelo, a porca (38), a arruela, a gaxeta e a caixa de blindagem

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inferior da valvula solenoide, usando uma chave de encaixe de


3/4 pol.

16. Retire os dois parafusos e remova cuidadosamente 0 suporte do bi-


co do injet:.or do conjunto da camara de cornbustao; retire a g-axeta.

17. Remova os seis parafusos e retire 0 conjunto da camara de cornbus-


tao, do conjunto do tubo de cOmbustao. Remova a gaxeta.

18. Remova os parafusos e elementos de fixa~ao restantes, caso ainda


nao tenham sido removidos, da jun~ao do conjunto corn a camisa.
Observe e anote a posi~ao dos elementos de fixa~ao da jun~ao,
,quando da remo~ao. Desacople a camisa da j un9ao e retire-a do con-
junto do tubo de cornbustao, ocasionando corn isso, a liberta~ao
da gaxeta de asbesto, q~e pode ser retirada do local onde esta
fixada.

19. Desaparafuse e solte cuidadosamente 0 bico injetor do suporte do


bico injetor. Retire a gaxeta (28).

Manuseie 0 bico injetor corn bastante cuida-


do, a fim de nao danificar sua ponta. 0 ma-
terial que circunda 0 orificio e muito de-
licado e qualquer golpe na superficie do bi-
co, pode alterar 0 padrao de pulveriza~ao e
causar falha ou combustao inadequada.

20. Retire os tres parafusos e os ilhos de borracha do alojamento do


ventilador.

21. Deslize 0 motor do ventilador para fora de sua carca~a, corn con-
junto de suportes do motor e 0 rotor do ventilador acoplados.
Solte 0 parafusode reten~ao do rotor do ventilador e deslize-o
para fora do eixo do motor. Retire entao 0 conjunto de suportes
do motor, os elementos de fixa~ao e 0 suporte do cabo-massa.

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22. Retire 0 parafuso e a arruela de pressao para libertar 0 con-


junto capacitor (18) e os condutores a ele conectados.

21-40-46. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR DO AR DE COMBUSTAO


(Veja a Figura 21-18).

1. Retire 0 adaptador da entrada de ar do ventilador de ar de com-


bustao, removendo 0 parafuso.

2. Retire os parafusos,a seguir separe 0 alojamento externo do alo-


jamento interno e desligue oscondutores do motor e do capacitor
do alojamento interno.

3. Afrouxe os parafusos de reten~ao do rotor do ventilador e retire-


o do eixo do motor.

4. Retire as duas porcas sextavadas, as arruelas de pressao, arrue-


las lisas e retire 0 alojamento interno dos parafusos passantes
do motor. 0 espa~ador (15) devera cairo

5. Instale as novas escovas do motor. Se 0 coletor estiver demasia-


damente gasto ou 0 motor estiver defeituoso de algum modo, e1e
deve ser substituido.

21-40-47. LIMPEZA (Veja a Figura 21-17).

Nao tente polir ou raspar qualquer corpo es-


tranho da superficie do bico injetor. Suasu-
perficie e muito sensivel a avarias, causa-
das por manuseio inadequado. Repita cuidado-
samente 0 processo de limpeza, usando somen-
te uma escova de cerdas e solvente para re-
tirar q~aisquer depositos de dificil remo~ao.

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BUlAO
FUROS DE 4,8 mm (0,19") DE
DE DIAMETRO (6 - IGUAL. VEDA~AO
MENTE ESPA~ADOS)

,--------,
MATERIAL COM I I
ESPESSURA DE I I
3). mm (0,12S") I
I c:

PORCA -BORBOLETA"

ARRUELA USA "-

BUIAD DE BOR~r=i:.::;=::t:i....,
ORIF(CIODO
PARAFUSO -----..l-~

ARRUELAUSA

PARAFUSO -~==::::===:e=a~UJAO DE EXPANSAO

Figura 21-15. Mode1os Sugeridos de Bujoes de Vedaerao, Tampas e Capas


para 0 Teste de Vazamento do Tubo de Combustao.

,--==+--- 1
1. MANOMETRO DE A.GUA +---7
2. OHMWETRO
3. vALVULA DE AGULHA
4. CONEXAO "T"
S. PARAFUSO DE PRESSAO (ABERTO)
6. PARAFUSODEAJUSTE
7. CONTACI'OR MANObmTRICO DO
AR DE COMBUSTAO
~::::===============================~
3

AUMENTA~AO &
DEAR
5---lIOliir

Figura 21-16. Montagem do Teste do Contactor Manometrico do Ar de


Combustao
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MANUAL DE SERVI~OS
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1. Limpe cada pe~a metalica (com exce~ao daquelas que contenham in-
terruptores ou condutores eletricos) e 0 conjunto do tubo de com-
bustao, mergulhando-os ern solvente de limpeza a seco, tal como 0
tipo Stoddard (Especifica~ao Federal P-D-680). Use urna escova de
cerdas para auxiliar 0 processo de limpeza caso haja acumul0 de
materias estranhas de dificil remo~ao.

2. Use ar comprimido ou urn pane macio sem fiapos para secar as pe-
~as, a menos que haja tempo suficiente para que elas sequem ao
ar livre.

3. Enxugue os componentes eletricos corn urn pane macio e seco. Sefor


dificil a remo~ao da materia estranha, urnede~a 0 pano ern tetra-
cloreto de carbono ou nurn composto de limpeza de contatos ele-
tricos e limpe completamente todas as superficies externas.

21-40-48. LIMPEZA E INSPE~AO DO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTAO


(Veja a Figura 21-17).

1. Pequenas escamas ou descolora~oes no tube de cornbustao (7), sao


consideradas normais, em unidades que estejam ern funcionamento
ha mais de 1.000 horas. Essas escamas darao a impressao de man-
chas salpicadas e urna pequena concentra~ao de po, de colora~ao
azul-cinza, pode localizar-se ern certas areas. Este fato nao
obriga a sUbstitui~ao do tube de cornbustao, a nao ser que urn su-
peraquecimento muito severo, tenha produzido pontos fracos que
comprometam 0 metal.

NOTA
Este conjunto deve ser inspecionado antes
da limpeza a fim de evitar a remo~ao de
evidencias visiveis de avarias.

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2. Olhe dentro da saida da descarga para verificar se 0 tubo de


combustao esta excessivamente escamado ou salpicado de manchas.
As deforma~oes sao mais dificeis de serem observadas visualmen-
te mas podem ser normalmente vistas quando se olha por dentro do
conj unto do tubo de combustao, observando a superficie externa do
tubo interno de comhustao. Urn conjunto do tuba que esteja obvia-
mente deformado deve ser substituido. Pequenas deforma90es nao
comprometem 0 funcionamento do aquecedor a menDs que sej am amplas
e concentradas ao ponto de reduzir em mais de 10 por cento 0 flu-
xo do ar de ventila9ao atraves do aquecedor.

3. 0 conjunto do tubo de combustao deve ser limpo, aplicando-se urn


dos seguintes metodos:

A. Este metodo consiste em mergulhar 0 conjunto do tubo de com-


bustao por uma noite, em uma solu~ao de decapagem, que pede ser
obtida ao misturar-se 450 9 de sais Oaki te M-S Stripper au equi-
valente para cada 4 ~itros
de agua. A mistura deve ser manti-
da dentro de uma temperatura de 90 0 e a 1000e (190 0 F a 210 0 F) .
Apos ficar de molho durante uma noite nessa solu9ao, enxague
bern 0 conjunto do tubo de combustao a fim de que sejam removi-
dos todos os vestigios da solu~ao da Oakite ou equivalente.
Para que todas as partes do tubo sejam enxaguadas, e acon-
se1have1 deixa-10 mergulhado na agua por cerca de meia hora
agitando de vez em quando, para que a agua circule. Todas as
passagens devem ser mantidas abertas durante essa opera~ao.

Depois de limpar'o tubo de combustao seque-o completamente.

B. 0 segundo metodo de limpeza e comumente conhecido por decapa-


gem manual. eoloque chumbo ou outras particulas metalicas
atraves da abertura ,do tubo de combustaoi a seguir feche to-
das as aberturas e agite 0 tubo com bastante vigor e ao mes-
mo tempo gire-o e erga-o, ora uma extremidade, ora a outra,
com certa frequencia. eertifique-se de que foram retiradas to-
das as particu1as e substancias soltasi a seguir mantendo

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todas as aberturas descobertas, passe urn jato de ar comprimido


pel0 interior do tubo de combustao a partir de urna abertura e
a seguir a partir da outra. Assegure-se da remo~ao de todo 0

material sol to.

21-40-49. INSPE~AO DOS COMPONENTES RESTANTES (Veja a Figura 21-17).

1. Desfa~a-se de todas as pe~as de borracha, tais como ilh6s, gaxe-


tas, etc. As pe~as dessa natureza, devem sempre serem substitui-
das durante as revisoes. Elimine e substitua tambem, a gaxeta de
asbesto (31).

2. Verifique todos os condutores da fia~ao eletrica quanta a danos


ou isolamento terminais avariados, isolantes puidos, rachados ou
com partes quebradas. Fios individuais podem ser substituidos
por fios do tipo n9 16 AWG cortados na dimensao adequada. :g aeon.,..
selhavel 0 usa de urn alicate de prensar terminais, em vez de
solda em todas as conexoes eletricas. Se qualquer chicote de fia-
~ao apresentar dana visivel, substitua 0 chicote inteiro.
Se apenas urn ou mais fios estiverem danificados, corte as fixa~oes
da cablagem, prepare novas fios, conecte-os no chicote e recolo-
que todas as fitas de fixa~ao e bra~adeiras. Se os comandos do
aquecedor estavam funcionando adequadamente quando da remo~ao,
reinstale-os.

3. Verifique todas as partes metalicas como parafusos, porcas, ar-


ruelas lisas e de pressao, substituindo as que apresentarem ava-
rias.

4. 0 contactor manometrico do ar de combustao (26) deve funcionar com


pequenas varia~oes de pres sao e deve ser sempre verificado e/ou
substituido durante a revisao. (Veja a Figura 21-16).

5. Substitua 0 vibrador da unidade de igni9ao a cada revisao.

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6. Inspecione 0 conjunto de igni9ao (Veja a Figura 21-17) quanta a


mossas na blindagem, isolante do terminal primarios solto ou ava-
riado, ou condutor de alta tensao quebrado ou visivelmente dani-
ficado. Atente especialmente para 0 estado do conector de mola
na ponta do cabo. Se a mola estiver fundida, visivelmente cor-
roida ou corn sinais de carboniza9ao 0 conjunto de igni9ao deve
ser substituido.

NOTA

Ja que a unidade de igni9ao e urna pe9a se-


lada, nao tente repara-la na pista.

7. Verifique a barra de teFIninais quanto a deforma90es ou rachadu-"


ras e troque-a ern qualquer destes casos.

a. Verifique os supressores de ruido do radio quanta a curtos - cir-


cuitos, testando cada terminal de massa com urn ohmimetro . Uma
leitura de circuito aberto deve ser obtida.

9. Verifique 0 bico injetor corn urna lente de aurnento quanta a qual-


quer obstru9ao no orificio do injetor ou qualquer evidencia de
avaria da saliencia conica da ponta do injetor. Use ar compri-
mido para remover obstru9ao ere-examine 0 orificio, para assegu-
rar-se de que ele esta livre. Manuseie com cuidado 0 bico injetor
a fim de evitar pressao ou pancada na sua ponta. Nao lixe nem
raspe os depositos da superficie. Depois de limpo aconselha-se
guardar 0 bico injetor ern urn saco plastico ate que seja reinsta-
lado.

10. Substitua 0 bico injetor quando da revisao geral.

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NOTA

Pode-se testar 0 jato do bico injetor (21),


,instalando este ultimo no suporte e conec-
tando 0 tuba de combustiyel a uma fonte de
pressao de combustivel de 7 psi. A forma do
jato em angulo conico deve ser invariavel,
com igual dispersao em todas as dire\=oes.
Tenha 0 cuidado de manter 0 combustive1 ato-
mizado longe de fogo.

11. Verifique 0 conjunto do suporte do bico injetor, quanta a ros-


cas danificadas na conexao do tubo de combustivel e quanta a
dobras ou rachaduras na linha de combustivel ou carca\=a defor-
mada. Verifique a valvula solenoide quanto a continuidade, co-
nectando umohmimetro entre os condutores. Uma leitura de 15 a 40
ohms deve ser obtida sob temperatura ambiente. Caso contrario,
isto e, se a leitura nao ficar dentro destes limites, 0 sole-
noide deve ser susbtituido.
12. Retire uma de cada vez as escovas do motor do ventilador (13) ,
removendo primeiramente a tampa que as cobre e em seguida reti-
re-as cuidadosamente das guias. Remova qualquer materia estranha
que haja na guia da escova ou no coletor com jatos de ar com-
primido filtrado. Verifique 0 desgaste da escova. Verifique 0

coletor quanto a existencia de sulco provocado pela escova, co~

rosao ou queimaduras. A superficie do coletor deve apresentar-


se lisa e com colora\=ao marrom claro. Substitua 0 motor caso 0

coletor ou outras pe\=as apresentem avarias.

13. Verifique 0 motor do ventilador do ar de combustao conforme des-


crito no item anterior (12).

14. Verifique 0 rotor do venti1ador quanta a partes quebradas ou pa-


1hetas tortas, substituindo-o em qua1quer destas condi\=oes.

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21-40-50. TESTES

Os testes abaixo enumerados devem ser executados segundo as instru-


~oes contidas nos paragrafos seguintes:

1. Verifique os motores do ventilador do sistema de ventila~ao e do


ar de combustao quanta a rota~ao adequada e solicita~ao de cor-
rente eletrica.

A. Conecte 0 motor auma fonte de for~a de 12 Volts CC. 0 movi-


mento de rota9ao deve desenvolver-se em sentido anti-horario
quando 0 motor e visto a partir da extremidade do eixo.

B. Ambos os motores devem girar a uma velocidade aproximada de


7.500 RPM sob voltagem nominal. A solicita9ao de correnteele-
trica e de 5 A, aproximadamente.

C. Caso a solicita~ao de corrente seja excessiva ou a rota9ao do


motor seja muito baixa, troque as escovas. Verifique novamen-
te, a solicita9ao de corrente e a rota9ao, depois que as esco-
vas foram amaciadas adequadamente.

D. Se apes trocadas as escovas, 0 funcionamento do motor ainda


continuar insatisfaterio, substitua 0 motor.

NOTA

Os testes para os motores acima descritos,


devem ser realizados sem que 0 alojamento
do ventilador esteja montado. Esta recomen-
da~ao e valida para os motores do sistema de
ventila~ao e do ar de combustao.

2. Verifique 0 conjunto do tube decombustao (7) quanta a vazamen-


tos, conforme os seguintes procedimentos:

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A. Ose uma placa de veda9ao de espessura aproximada


(1/8 pol) que
de
tera a finalidade de vedar a abertura da cama-
ra de combustao, no conjunto do tubo. (Veja a Figura 21-15).
3,2 rom
I
Coloque urna gaxeta de borracha na base da placa e fixe-a com
seis parafusos.

B. Vede todos os orificios e aberturas restantes, com exce9ao


daquela que sera usada para a conexao da fonte de pressao.
(Veja a Figura 21-15). Use tampoes de borracha conforme mos-
trado. 0 tubo. de entrada do ar de combustao pode ser bern ve-
dado se for usado urn tampao e urna bracadeira. As demais aber-
turas podem ser vedadas com bujoes de expansao. A vedacao usa-
da no tuba de d~scarga deve ter urn formate tal que nao defor-
me 0 tubo do contactor manometrico, 0 qual se projeta para 0

interior do tubo de descarga.


C. Instale bujoes e tampoes em todas as aberturas, exceto naque-
la que recebe 0 contactor manometrico do ar de combustao.
(Qualquer abertura pode ser usada para conectar a fonte de
pressao de ar; todavia deve-se dar preferencia a abertura do
contactormanometrico do ar de combustao. A abertura de dreno,
normalmente e classificada em segundo lugar para esse tipo de
conexao) .

D. Conecte a fonte de ar regulado a abertura que nao foi tampada


e aplique urna pressao de cerca de tres a cinco psi ao conjun-
to de combustao.

E. Mergulhe 0 tubo de combustao na agua por alguns minutos e


observe se ha forma9ao de bolhas evidenciando vazamentos. Urn
pequeno vazamento por orificio semelhante ao diametro de urn
alfinete, no metal ou em juntas soldadas pede ser facilmente
reparado desde que seja em urn local acessivel e que 0 soldador
esteja familiarizado com servi90s de solda em a90 inoxidavel
e nao crie ~a concentra9ao excessiva de tensoes de solda.
Depois de soldar verifique 0 conjunto para assegurar-se de que
nao ha mais vazamentos.

Rev. 2 - 30. SET. 90 21-40-50


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_.- -------_. __ .... _-

3. 0 contactor manometrico do ar de combustao deve ser testado da


seguinte forma:

A. Conecte a abertura do contactor, uma",.linha ajustavel de pres-


sao de ar que possa ser controlada numa varia9ao de pressao de
zero a 5,0 psi (maximo) de agua, instalando urn manometro de
agua e urna valvula de agulha adiante do contactor. 0 contac-
tor deve ser testado em posi9ao de 45 graus conforme ilustra-
do na Figura 21-17.

B. Conecte 0 ohmimetro entre terminais do contactor, a fim de de-


terminar 0 momento exato do fechamento do contactor.

C. Aplique pressao de ar, de modo a permitir que ela cres9a va-


garosamente a partir de zero. Os contatos do contactor devem
fechar-se quando 0 manometro indicar a pressao de 0,5 ± 0,1
polegadas de agua.

NOTA

A tampa do contactor e dotada de urn furo de


sangria de pressao diferencial, que deve
permanecer aberto durante 0 ensaio.

D. Fa9a varios ensaios para assegurar-se da seguran9a do contac-


tor. Esteja certo tambem de aurnentar e diminuir vagarosamente
a pressao do ar a fim de que sejam registradas as indica90es
exatas.

E. Caso haja necessidade de ajustes, gire 0 parafuso de ajuste no


sentido horario para aurnentar a regulagem e no sentido anti-
horario para diminui-la.

4. A linha de combustivel e 0 tubo de blindagem da linha de combus-


tivel devem ser testados contra vazamentos da seguinte forma:

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A. Aplique uma pressao de 20 psi de ar comprirnido filtrado, na


tomada de dreno da blindagern, localizada proxima a abertura
rosqueada do bico injetor.

B. Mergulhe ern agua lirnpa, 0 conjunto de alimenta9ao de cornbus-


tivel e do suporte do bico injetor, mantendo abertas, a en-
trada de cornbustivel e a abertura esquerda do bico injetor.

C. Observe se ha forrna9ao de bolhas de ar evidenciando v~zarnento.


Se aparecerern bolhas ern quaisquer das conexoes de combustivel,
ha vazarnento no tubo. Se aparecerern bolhas no tubo da blinda-
gem, a sua parteexterna, ou na jun9ao de uma das suas extre-
rnidades, ha vazarnento no tubo blindado.

D. Em quaisquer dos casos acirna, deve-se substituir 0 conjunto de


suporte do bico injetor e toda a linha de alimenta9ao do corn-
bustivel.

5. Os jatos do bico injetor de combustivel devern ser testados da se-


guinte maneira:

A. Instale 0 bico injetor na linha de alimenta9ao de combustivel


e no seu suporte; conecte 0 tubo de combustivel na valvula so-
lenoide de combustivel e esta a uma fonte de pressao de corn-
bustivel de 7 psi.

B. Ligue os condutores do solenoide a uma bateria de 12 V. Conec-


te tarnbem urn interruptor na linha, para abrir e fechar a val-
vula solenoide quando necessario.

Mantenha os jatos atornizados de cornbustivel


longe de fogo.

C. Estando 0 interruptor fechado (valvula solenoide energizada)


e a linha de cornbustivel aberta, verifique a forma dos jatos
de cornbutivel, que deve ser conica e a dispersao do cornbustivel
deve ser uniforrne ern todas as dire90es.

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1. Conjunto do aquecedor
2. Conjunto da igni~o
3. Vibrador da igni~o
4. Bobina de indu~o
S. Conjunto da camisa
6. Conjunto da camara de combustf"o
7. Conjunto do tuba de combustf"o
8. Grupo de alimenta~o de combus-
tivel e conjunto de suporte do bico
injetor
9. Caixa de blindagem inferior da vil-
vula solenoide
10. Caixa de blindagem superior da val-
vula solenaide
11. Conjunto do ventilador do sistema
de ventila~o
12. AIojamento do ventilador
13. Conjunto do motor do sistema de
ventila~o
14. Tampa da escova
IS. Escova do motor
16. Adaptador
17. Ventilador do sistema de ventila~o
18. Capacitor
19. Conjunto de suporte do motor
20. Parafuso
21. Bico injetor de combustivel
22. Vilvula solenoide do combustivel
23. Cotovelo adaptador
24. Interruptor ciclico
25. Contactor termico de superaqueci·
mento
26. Contactor manometrico
27. Gaxeta do contaetor termico de
superaquecimento
28. Gaxeta
29. Gaxeta
30. Gaxeta
31. Gaxeta de asbesto
32. Vela de igni~o
33. Cotoveio
34. Cotoveio
35. Barra de terminais
36. lsolante da barn de terminais
37. Niple
38. Porca
39. 11M
40. 11h6
41. 11M

Figura 21-17. Vista Exp10dida do.Conjunto do Aquecedor

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D. Energize e desenergize a valvula soleneide varias vezes. Oja-


to de combustivel deve parar cada vez que a valvula seja des-
ligada. Na ponta do bico injetor, nao deve haver sinais de ma-
is de uma ou duas gotas de combustivel.

E. Caso os jatos de combustivel se apresentem deformados, veri-


fique se nao ha obstru~oes no bico injetor e limpe-o. Se apes
esta providencia nao houver melhora na forma dos jatos de
combustivel, deve-se substituir 0 bico injetor.

F. Se 0 combustive1 continuar pingando depois de cada opera~ao,

s~gnifica que a valvula solenoide nao esta fechando correta-


mente, sendo necessario troca-la.

21-40-51. REPAROS NO CONJUNTO DO TUBO DE COMBUSTAO

Nao use escova de cerdas de a~o comum, ja que


podera ocasionar avarias ao metal.

1. Se houver necessidade de soldas, limpe a regiao a ser trabalha-


da com uma escova de a~o inoxidavel.

2. Limpe a superficie a ser soldada, com uma solu~ao de 30 por cen-


to de acido nitrico; solde entao, com uma vareta de solda de a~o
inoxidavel (Tipo 309 SAE usando fundente Solar n9 16 GH ou equi-
valente), desde que 0 servi~o seja executado com ma~arico de ace-
tileno. Caso seja usado 0 metodo Heliarc, use 0 fundente Solar
I ou Tipo B ou equivalente. Se nao houver a mao uma vareta para
a~o inoxidavel, uma tira de camara de combustao do aquecedor po-
de ser aproveitada para esse tipo de reparo.
Assegure-se da inexistencia de tensoes excessivas provocadas pe-
la solda.

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NOTA

Depois de soldar, veri'fique 0 conjunto do tu-


bo de combustao quanta a vazamentos, confor-
me explicado no paragrafo anterior.

21-40-52. MONTAGEM DO AQUECEDOR (Veja a Figura 21-17).

1. Fixe 0 niple e 0 cotovelo a valvula solenoide do combustivel,ca-


so tenham sido ,removidosdurante a desmontagem.

2. Introduza 0 motor do ventilador do sistema de ventila~ao no con-


junto de suporte do m0tor. Deslize 0 rotor do ventilador na ex-
tremidade do eixo do motor e gire-o ate que 0 parafuso de reten-
~ao se alinhe com 0 lade achatado do eixo do motor. Aperte 0 pa-
rafuso de reten~ao apenas 0 suficiente para que fique no lugar.

3. Fixe 0 capacitor e 0 conjunto de condutores ao suporte do motor,


prendendo-o com parafuso e arruela de pressao. Assegure-se da
perfeita liga~ao a massa nesse local. Instale 0 suporte massa e
tres novos elementos de fixa~ao.

4. Introduza esse conjunto no alojamento do ventilador.

5. Assegure-se de que todos os condutores estao guiados nos ilhos


do modo como se encontravam antes da desmontagem e entao fixe 0

conjunto no alojamento, comtres parafusos.

6. 0 motor do ventilador deve estar posicionado no conjunto de su-


porte do motor, a firn de que 0 rotor do ventilador se localize
corretamente no seu alojamento.
o rotor do ventilador, uma vez posicionado, deve girar livremen-
te sem tocar a placa perfilada existente no alojamento do venti-
ladora

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Aperte 0 parafuso de reten9ao (parafusos Allen) e gire 0 rotor do


ventilador com as maos, para verificar se gira livremente, sem
tocar em qualquer superficie. A s~guir, aplique ao motor a ten-
sao adequada para aciona-Io e proceda a· uma verifica9ao final da
liberdade de movimento do ventilador.

7. Fixe 0 adaptador da entrada de ar na extremidade do alojamGnto


do ventilador, com tres parafusos e arruelas de pressao.

G. Coloque umanova gaxeta de asbesto posicionada na saida do duto


de descargai abrindo a camisa na jun9ao introduza, cuidadosamen-
te, 0 conjunto do tuba de combustao. Tenha 0 cuidado de verifi-
car, se 0 tuba do contactor manometrico nao encosta no duto de
descarga e se a gaxeta de asbesto esta localizada corretarnente.
Feche a abertura do conjunto da camisa e instale os parafusos pa-:-
ra fixa-Io na jun9ao. (0 condutor do solenoide e ligado a ~assa
sob urn destes parafusos. Consulte as anota90es feitas, durante a
desmontagem). Assegure-se de que a jun9ao esta em boas condi90es
e de que as duas partes se ajustaram bern.

9. Instale os suportes dos condutores nos locais anotados durante a


desmontagem.

o bico injetor e dotado de uma saliencia mui-


to sensivel na sua area dianteira. Se esta
area for atingida por urn objeto que the cause
entalhes ou destrua 0 seu contorno original,
deve-se substituir a pe9a.

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20

./ y22
oJ_~"O
,
23

1. Conjunto do motor e do ventilador 7. Ventilador do ar de combustio 16. Arruela lisa


do ar de combustio 8. Metade interna do alojamento do 17. Porca de aperto automatico -
2. Adaptador da entrada de :u: do ven- ventilador AN345-10
tUador 9. Suporte do terminal 18. Parafuso
3. Metade externa do alojarnento do 10. Capacitor 19. Espa~dor
ventilador 1l.Escova 20. Termostato ajustavel do duto
4. Motor e ventilador do ar de com- 12. Tampa da escova. 21. Tampa do termostato ajusta-
bustfo . 13. Suporte demontagem do ventilador vel do duto
S. Motor do ventiJador do ar de com- do ar de combustio 22. Parafuso AN565 DS H3
bustio 14. Condutor eletrico 23. Alavanca do termostato ajus-
6. Pa..-afuso de reten~o do ventilador 15. Espa~dor tavel do duto

Fi~Jra 21-18. Vista Exp10dida do Conjunto do Motor e do Venti1ador


do Ar de Combustao (45.000 BTU)

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10c Retire 0 bico injetor de combustivel do saco plastico, parafu-


se-o no suporte e aperte-o com urn torque de 75 a 100 libras/pol.
~ muito importante que 0 bico injetor seja apertado com esse
torque, pois urn torque inadequado podera causaro funcionamento
incorreto do aquecedor e vazamento no bico injetor.

11. Instale urna nova gaxeta e a camara de combustao e fixe com seis
parafusos.

l2. Instale a conexao naextremidadp. do tubo de combustive1 do bico


injetor atravesda abertura na camisa e fixe 0 seu suporte no
conjunto da camara de combustao com os dois parafusos.Ta1vez
seja necessario dobrar 1igeiramente 0 tubo de combustivel a fim
de se conseguir o'perfeito alinhamento dos orificios dos para-
fusos. Coloque urna gaxeta nova.

13. Coloque a vela de igni9ao com uma arruela nova ': aperte-a com urn
torque de 29 libras-pe. Instale tambem 0 i1hos de borracha na
camisa, em volta da vela de igni9ao.

14. Monte 0 conjunto de igni9ao no conjunto da camisa fixando-o com


os quatro parafusos. Conecte 0 condutor de alta tensao da vela
de igni9ao e aperte-o com urn torque de 20 1ibras-pe.

15. Instale 0 contactor termico de superaquecimento e duas gaxetas


espa9adoras no conjunto da camisa fixando com os doisparafusos.
Aperte os parafusos com firmeza.

16. Instale 0 interruptor ciclico'no conjunto da camisa e fixe-o com


os dois parafusos.

17. Coloque na camisa 0 isolante da barra de terminais e logo a se-


guir a barra de terminais. Fixe ambas as pe9as com os dois pa-
rafusos.

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18. Centralize a conexao de combustivel na abertura da camisa. Po-


sicione a gaxeta da conexao de combustivel, arruela e blindagem.
Instale a porca e aperte-a.
Somente com os dedos, introduza uma chave-de-boca de 3/4 pol.no
il!terior da camisa e ao mesmo tempo que estiver segurando a co-
nexao do tube de combustivel, aperte a porca com uma chave de
encaixe de 3/4 pol. Instale 0 cotovelo e 0 solenoide de combus-
tivel. Evite torcer ou avariar 0 condutor eletrico. Instale os
condutores eletricos atraves do ilhos de borracha da blindagem
inferior do solenoide.

19. Rosqueie 0 contactor.manometrico na conexaodo tubo de ar de com-


bus tao e aperte-o firmemente.

20. Instale 0 ilhos de borracha na linha do contactor manometrico.


Conecte 0 tubo da conexao em cotovelo no contactor manometrico
do ar de combustao.

21. Instale a fia~ao eletrica e conecte todos os condutores aos seus


respectivos terminais. (Consulte 0 Diagrama daFia~ao Eletrica,
21-6). Coloque 0 ilho de borracha (Figura 21-7) posicionado na
,camisa; coloque 0 conjunto do ventilador do sistema de ventila-
~ao na extremidade da camisa.
Rosqueie 0 terminal de desconexao rapida nos condutores eletri-
cos do motor atraves do ilhos de borracha e ligue-o ao conec-
tor de encaixe da fia~ao.

22. Posicione 0 alojamento do ventilador na camisa e fixe-o com qua-


tro parafusos; caso tenham sido removidos.durante a desmontagem.
Esse servi~o e executado com maiorfacilidade com os parafusos
enroscados nos primeiros fios de rosca, enquanto 0 alojamento do
ventilador e girado para seu lugar de modo a permitir 0 encaixe
dos parafusos na abertura chanfrada da borda do alojamento do
ventilador. Aperte todos os parafusos com firmeza.
23. Instale 0 cotovelo adaptadorcom 0 parafuso.

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24. Depois de instalado 0 aquecedor no aviao e estando conectada a


linha de combustivel, instale a caixa de blindagem superior do
solenoide corn os parafusos. Certifique-se tambem da coloca9ao
do ilhos de borracha.

21-40-53. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTlLADOR DO AR DE COMBUSTAO


(Veja a Figura 21-18)-.

1. eoloque 0 espa9ador na extremidade do eixo do motor e fixe 0 con-


junto do motor ao alojamento interne do ventilador corn as duas
porcas, arruelas lisas e de pressao.

2. Deslize 0 rotor do ventilador no eixo do motor e aperte levemen-


te 0 parafuso de reten9ao na superficie achatada do eixo do motor.

3. Coloque 0 alojamento externo do ventilador ern posi9ao sobre 0 alo-


jamento interno e ins tale os parafusos.

4. Fixe 0 supressor de ruidos de radio no local determinado, corn 0

parafuso. 0 terminal do cabo-massa do motor pode ser conectado


a bra9adeira-supor~e do motor do ventilador do ar de combustao.

5. Solte 0 parafuso de reten9ao Allen no rotor do ventilador e des-


loque 0 rotor ao lange do eixo do motor ate que se aproxime da
entrada do alojamento do ventilador. Aperte corn firmeza 0 para-
fuso. 0 rotor deve girar livremente, sem tocar 0 flange, quando
funcionar ern rota9ao total. Gire 0 rotor corn as maos para veri-
ficar se gira livremente; a seguir aplique ao motor a tensaoade-
quada para aciona-lo e verifique novarnente, a liberdade de mo-
vimento do ventilador.

6. Fixe 0 adaptador da entrada de ar do ventilador no alojarnento do


ventilador com parafuso.

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21-40-54. PROCEDIMENTOS DE TESTE

21-40-55. INFO~A~OES GERAIS

Todos os componentes devem ser" testados depois da revisao gera1 a fim


de garantir seu funcionamento correto. Algumas oficinas podem nao ter
instala90es completas de ensaios para medidas de fluxo de ar, que-
das de pressao e outros fatores que seriam testados em laboratorio.
Caso esses ensaiosnao possaro ser feitos,instale 0 aquecedor e ve-
ri~ique 0 funcionamento no solo e em veo, para constatar a normali-
dade de opera9ao do conjunto. Nas oficinas onde haja equipamentos
completos de ensaio e .onde- urna verifica9ao operacional completa pos-
sa ser rea1izada, deve ser obedecida a rotina dos . testes descrita
nos paragrafos subsequentes.

21-40-56. EQUIPAMENTOS NECESsARIOS (Veja a Figura 21-19).

1. Uma bancada improvisada para fixar 0 aquecedor durante 0 ensaio.


o aquecedor deve ser co10cado longe de materiais combustiveis a
fim de evitar riscos de incendio. Deve-se escolher urn local onde
'a descarga possa ser dispersada. Nao adapte uma extensao mui to
longa ao duto de descarga do aquecedor.

2. Uma fonte de combustive1 com capacidade de regulagem de 7 psi.

3. 0 venti1ador do ar de combustao a ser usado no aquecedor deve ser


o mesmo usado no ensaio.

4. Uma fonte de alimenta9ao e1etrica de 12 volts, que pode ser urn


gerador de corrente _continua com urn reostato, amperimetro e urn
vo1timetro 1igados a 1inha para controlar e indicar a solicita9ao
de corrente e a tensao de saida.

5. Dois manometros de agua (com co1una de agua de zero a 5,0 po1e-


gadas), para medir a pressao no tubo do ar de ventila9ao e no
fluxo do ar de combustao.

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6. Urn pequeno duto a ser acoplado na extremidade de sa.ida do aque-


cedor. Este duto deve ter urn comprimento m.inimo de 60 cm (24 pol.)
e 0 mesmo diametro do aquecedor a ser ensaiado. Urn orif.icio de
5,70 cm (2,25 pol.) de diametro deve ser localizado no centro da
extremidade de sa.ida. Deve-se prever aberturas para encaixe do
termometro, do termostato ajustavel do duto e urn ponto de tomada
estatica podem ser ligados conforme mostra a Figura 21-19.
0 0
7. Urn termometro com escala de 260 C (500 F).

8. Urn indicador de pressao do combust.ivel.

9. Uma fonte regulavel de. ar comprimido para os testes finais de va-


zamentos.

21-40-57. TESTE OPERACIONAL (NO BANCO DE PROVA) (Veja as Figuras


21-19 e 21-20)

1. Conecte 0 aquecedor, obedecendo a montagem sugerida para 0 ensaio


na Figura 21-19. Certifique-se de que 0 ventilador do ar de com-
bus tao esta montado com firmeza e que 0 aquecedor esta fixado com
bra<;adeira a bancada de monta.ngem.

2. Coloque 0 termostato ajustavel do duto no tubo metalico de pro~


longamento, no local determinado na Figura 21-19.

3. Conecte 0 aquecedor e seus componentes conforme mostra 0 dia-


grama das conexoes eletricas, Figura 21-20. 0 interruptor da fon-
te de fornecimento de energia eletrica deve estar aberto.

4. Conecte afonte de e~ergia ao aquecedor.

5. Desconecte 0 terminal eletrico n9 3 da barra de terminais loca-


lizada do lade do aquecedor para evitar que 0 aquecedor funcione
e feche 0 interruptor da fonte de energia para verificar 0 fun-
cionamento dos ventiladores. Os ventiladores do ar de combustao
e do sistema de ventila<s:ao devem girar a rota<s:ao maxima, sem qual-
quer interferencia no rotor do ventilador. Se qualquer urn dos ven-
.tiladoxes nao funcionar, localize
. e conserte 0 defeito antes de
prosseguir com 0 ensaio.
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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D/554

6. Conecte urn voltimetro do lade aberto do terminal do contactor ma-


nometrico do ar de combustao a massa para determinar se 0 contac-
tor esta fechado, fato que sera indicado pela leitura da tensao
total no instrumento. Caso 0 voltimetro naoregistreatensao to-
tal, e possivel que a fonte de ar de combustao seja adequada ou
que 0 contactor esteja defeituoso ou ajustado incorretamente.
Proceda aos reparos necessarios.

7. Observe 0 manometro ligado a tomada de pressao do ar de venti-


la<;:ao que devera registrar uma lei tura de 1,1 pol. de agua (minimo)
sob a tensao nominal.

8. Observe 0 manometro conectado a tomada do tubo do ar de combustao


que devera registrar urn~ leitura de 1,5 polegadas de agua (minimd
sob a ten sao nominal.

9. Abra 0 interruptor da fonte de energia e reconecte 0 condutor


eletrico que fora desligado no item 5 acima.

10. Feche 0 interruptor da fonte de energia e ligue a fonte de com-


bustivel • .a aquecedor devera inflamar dentro de cinco segundos
. (talvez der.:ore urn pouco mais para 0 ar ser sangrado das linh?s de
combustivel na primeira tentativa).

11. Observe 0 funcionamento do termostato ajustavel do duto que de-


vera controlar 0 funcionamento do aquecedor de acordo com a re-
gulagem pre-estabelecida.

12. Caso 0 terrnostato _ ajustavel do duto deixe de funcionar de acordo


com a regulagem estabelecida,· movimente a alavanca de comandoaoe
a posi<;:ao S e observe a varia<;:ao da temperatura causada pelo co-
mando. Deve-se obter urna leitura de alta temperatura de
0
l20 C ± 10° (250 F 0
=10 0
) podendo entretanto, variar em aplica<;:oes
diferentes.

13. Conecte urna ponte atraves dos terminais do termostato ajustave1


do cuto, para que este fique inoperante, e observe 0 funcionamen-
to do interruptor ciclico. 0 int~rruptor cic1ico devera estabe-
1ecer os ciclos para contro1ar a temperatura do ar de saida em
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MANUAL DE SERVICOS
[E!11!1J{gNffl[}(Q}(JjJ MS-810D/554

0
aproximadamente 121 0 C (250 F) nominal. Isso dependera da tempe-
ratura ambiente e das condi90es do fluxo de are Se operar dentro
de uma faixa de 87, 7 0 C a 143 0 C (190 0 F a 290 0 F), 0 interruptor
ciclico esta operando normalmente. Se 0 interruptor ciclico es-
tiver fora dessa faixa, pode-se rearma-lo do mesmo modo descrito
para 0 termostato ajustavel do duto, exceto que, nesse caso, nao
se usam a alavanca de comando e 0 batente do indicador. Se apes
os ajustes a temperatura ainda nao se enquadrar.na faixa apropria-
da, substitua 0 interruptor.

14. Mantendo conectadaa ponte do termostato ajustavel do duto, fa9a


o mesmo com os terminais do interruptor cic1ico e verifique 0
funcionamento do contactor termico de superaquecimento. B10queie
a saida do ar de venti1a9ao e verifique se 0 contactor termico
de superaquecimento des1iga 0 aquecedor, devendo abrir-se entre
0 0 0
148,SoC e 205,5 C (300 F e 402 F). (Isto tambem dependera da
temperatura ambiente e do f1uxo de arlo Logo apes 0 contactor
termico de superaquecimento ter des1igado 0 aquecedor, retire a
obstru9ao colocada na saida do ar de ventila9ao, retire as pon-
tes dos terminais do interruptor ciclico e do termostato ajusta-
vel do duto e pressione firmemente 0 botao de rearmamento do con-
tactor termico de superaquecimento3.te se ouvir um clique. Neste
instante 0 aquecedor devera inf1amar e come~ar a funcionar.

15. Des1igue 0 aquecedor e verifique visualmente todos os componen-


tes a fim de observar se nao ha avarias em qualquer urn deles.

16. Remova 0 aquecedor e os outros componentes do banco de provas e


instale-o no aviao.

21-40-58. INSPE~AO DO ORIFtCIO DO BICO INJETOR (Veja a Figura 21-17)

1. Solte os quatro parafusos e gire 0 alojamento do motor e do ven-


ti1ador para libertar 0 venti1ador do ar de ventila9ao da extre-
midade da camisa do aquecedor. Nao e necessario desconectar as
liga90es eletricas para remover 0 bico injetor de combustivel.

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VENTILADOR DO AR
DE COMBUSTAO
MANOMETRO DO AR
DE COMBUSTAO _ _ _

1 - - - - MINIMO 60,96 em (24")


Contactor
Man tri TERMQMETRO I
COENTMBRAusD~~L~~:o:m:e=e~O~~~~;;~~ri~C~ONT~A~CT~O~R~T£~RM;I._"~'b:;:d
u y.c
(DA BOMBA)
CO DE SUPERAQUE·
CIMENTO .

INTERRUPTOR ::::1.. 15,24 em


.......- +---- (6")
j
CfCLICO
'--~L..L....---~-4-k9>1-----~--r::;=-----,"T APROX
VENTILADOR DO DurO DE Orificio de Diame-
SISTEMA DE VEN. _ _.oJ
DESCARGA tro s.n em (2,25")
TILACAO DRENO
------~
12 VOLTSCC DurO TERMOSTATO
AJUSTAVEL
DO DurO

Figura 21-19. Montagem Sugerida do Ensaio de Opera9ao do Aquecedor

r------------
_____I VENTILADOR
-----------
FIACAO EXTERNA I
I
r..l.,

12 VOLTS CC VALVULA DE
+ COMBUSTIVEL
·1NTERRUPTOR b

L' J UNIDADE
INTERRUPTOR DE r---~---~ T DE
CANCELAMENTO
(OPCIONAL)
I -::- IGNICAO
I INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR DO AR
I SUPERAQUECIM DEIMPACTO
I I RNF

TERMOSTATO L ~ I SUPRESSOR DE
RUfDOSDO
VENTILADOR DO AR
AJUSTAVEL DO - BOMBA DE I RADIO
DE COMBUSTAO .
DurO___ - - - - - - - - ------L.. COMBUSTIVEL I _
LlGA~AO EL£TRICA NECESSARiA A UNIDADE DE AQUECIMENTO
ENSAlO EM BANCA DE TESTES

Figura 21-20. Liga-eoes E1etricas para 0 Ensaio de Opera9ao do Aquecedor

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MANUAL DE SERVICOS
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2. Solte os parafusos da cobertura da blindagern da valvula solenoi-


de de combustivel e retire 0 solenoide e 0 cotovelo.

3. Introduza uma chave de encaixe longa de 3/4 pol. para remover a


porca, arruela, gaxeta e a caixa de blindagem inferior da valvu-
la solenoide de combustivel.

4. Remova os dois parafusos e retire cuidadosamente os conjuntos da


valvula solenoide e do suporte do bico injetor, do conjunto da ca-
mara de combustao.

5. Desaparafuse e remova cuidadosamente 0 bico injetor de seu su-


porte, assim como a gaxeta.

6. Depois de limpar 0 bico injetor, reinstale as pe9as removidas,


Obedecendo a ordem inversa da rem09ao. A fim de nao causar ava-
rias ao tuba de combustivel, segure firmemente a conexao a ele
ligada, quando estiver apertando a porca.

21·-40-59. AQUECIMENTO DO PITOT E ALARME DE ESTOL

o aviao esta equipado com urn sistema de aquecimento para 0 Pitoteo


alarme de estol. g importante notar que embora sejam sistemas dife-
rentes entre si eles estao instalados como urn sistema individual,
controlado por urn interruptor simples colocado no painel de ins-
trumentos no lado do piloto. Se os dois sistemas nao estiverem ins-
talados 0 sistema de .aquecimento do Pitot pode entre tanto ser
instalado individualemente, ocupando 0 mesmo lugar do in-
terruptor mencionado anteriormente. Estes sistemas sao muito sim-
ples no que concerne ao aquecimento do tubo de Pitot e da palhetado
alarme de estol. As unidades do sistema estao instaladas na asa es-
querda. Consulte 0 Capitulo 27 - COMANDOS DE vOO e 34 - NAVEGACAO
para as instrucoes de remocao e instalacao e 0 Capitulo 91 - TABELAS
E DIAGRAMAS ELgTRICOS para 0 diagrama esquematico da instalacao
eletrica do sistema.

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pAGINA DElXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CAPITULO

PIL:O'~O
AUlOMAl I~CO
MANUAL DE SERVII;:OS
MS-810D/554

CAPfTULO 22 - PILOTO AUTOMATICO

fNDICE

CAPfTULO
SECAO
ASSUNTO DESCRICAo pAGINA

22-00-00 GENERALIDADES .....•.....•....•....•........ 22-03

22-10-00 APLICACAO . . . . . • . • . . • . . • . . . . • . . . . • • . • . . • . . . . 22-03


22-10-01 Manutencio e Reparos . 22-03

22-fndice
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MANUAL DE SERVICOS
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22-00-00. GENERALIDADES

22-10-00. APLICA~AO

Os Pilotos Automaticos usados nas aeronaves EMB-Sl0D sao os seguintes:

1) Century 41, da Century Flight System (Anteriormente Edo-Aire),


instalado conforme AV - 881/FD.

2) Century III, da Century Flight System (Anteriormente Edo-Aire),


instalado conforme AK 561.

3) KFC - 150, da King Radio Corp, instalado conforme manual


006-0275-00.

21-10-01. MANUTEN~AO E REPAROS

Para a manuten9ao e reparos, consulte os catalogos dos fabricantes:'

1) Century Flight Systens, Inc., P.D. Box 610, Mineral Wells, texas
76067, USA.

2) King Radio Corp. 400 North Hojers Road, Plathe, Kansas 66062,USA.

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CAPITULO

--
CDMUNICA~OES
MANUAL DE SERVICOS
MS·810D1554

CAPITULO 23 - COMUNICA<;OES

INDICE

CAPITULO
SE<;.KO
ASSUNTO DESCRI<;AO FAGINA

23-00-00 GENERALIDADES . 23-03

23-10-00 Transmissor Loca1izador de Emergencia (ELT)


Dorne e Margolin .....................••.... 23-03
23-10-01 . -
Descrlc;:ao . 23-03
23-10-02 Remo9ao e Insta1a9ao da Bateria ........•.... 23-03
23-10-03 Teste do Transmissor Loca1izador de Emergen-
C1 a . 23-05
23-l0-04 Descri9ao, Opera9ao e Teste do Interruptor
de Comando Remota do Pilato . 23-07

23-Indice
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pAGINA DE IXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVIC;OS
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23-00-00. GENERALIDADES

Este CapItulo contem as informa<;oes necessarias para a realiza<;:ao de


verifica<;:oes operacionais do Transmissor Localizador de Emergencia
(ELT), com 0 interruptor remoto 9.0 piloto. eVer fig. 23-1). Para fa-
cilitar a substitui<;:ao da bateria, sao dadas tambem as instru<;:oes
adequadas para a remo<;:ao e instala<;:ao do conjunto do transmissor. 0
diagrama para a instala<;:ao da chave mestra do equipamento eletroni-
co esta contido no CapItulo 91.

23-10-00. TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERG~NCIA (ELT) DORNE & MAR30LIN

23-10-01. DESCRI~AO

A energia eletrica para 0 ELT e totalmente suprida por uma bateria


propria. A bateria deve ser substituIda na data que esta marcada na
propria bateria. Deve tambem ser substituIda, caso 0 transmissor
tenha sido utilizado numa situa<;:ao de emergencia, dentro de urn pe-
rIodo de 2 anos de instala<;:ao da bateria ou quando 0 tempo acumula-
do de teste exceder a uma hora. Para substituir a bateria incorpo-
rada ao transmissor e necessario retirar 0 transmissor do aviao.

23-10-01. REMO~AO E INSTALA~AO DA BATERIA DORNE & MARGOLIN (Veja as


Figuras 23-2 e 23-3).

o transmissor 10calizador de emergencia (ELT) esta instalado sobre


suportes de montagem, no lade direito da fuselagem, atras da esta-
<;:ao 259.313.

1. Remova 0 painel de acesso, no lado direito da fuselagem.

2. Posicione 0 interruptor LIGA/DESLIGA!AUTO. no transmissor na po-


si<;:ao DESLIGADA.

3. Desconecte 0 cabo coaxial da antena e dois pinos da cablagem do


interruptor remoto do Transmissor Localizador de Emergencia (ELT).

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MANUAL DE SERVIC;:OS
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4. Rernova 0 ELT do seu suporte de montagem soltando os dois parafu-


50S que 0 prendem e retire-o da aeronave.

5. Solte os quatro parafusos que fixam a tampa de aces so a bate ria


e co10que-a de 1ado.

6. Des1igue a bateria sol tando 0 conector da parte interna do trans-


missor.

7. Descarte a bateria ve1ha (NAO A EXPONHA A CHAMA).

A bateria e transportada em caixa 1acrada p/


que seja preservada a sua impermeabi1iza9ao.
NAO A REMOVA DA CAIXA.

8. Ligue 0 conector da nova bateria ao conector do ELT.

9. Reinsta1e a tampa de acesso a bateria tendo cuidado para nao


cortar nenhum fio.

10. Co10que 0 transmissor no seu suporte de montagem e aperte os dais


parafusos de fixa9ao.

11. Conecte 0 cabo coaxial da antena e os dois pinos da cab1agem do


interruptor remoto ao ELT.

12. Posicione 0 interruptor LIGA/DESLIGA/AUTO, em AUTO.

13. Fa9a anota9ao na Caderneta do Aviao, inc1uindo a data do proximo


vencimento da bateria.

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MANUAL OESERVI~OS
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'It-----,

CON JUNTO
DO INTERRUPTOR
REMOTO

AZUL
VERMELHO

Figura 23-1. Esquema de Ligac;:ao do Interruptor Remoto do Transrnissor


Loca1izador de Emergencia (ELT) Dorne & Margolin

14. Fac;:a urn teste Operaciona1 da Unidade (ELT). Consu1te 0 paragrafo


23-10-03. Teste do Transrnissor Loca1izador de Emergencia-ELT.

NOTA

Inspecione a antena externa quanta a danos.


Evite dobra-1a. Qua1quer antena excessiva-
mente dobrada ou torcida, deve ser substi-
tuida. Danos na an tena, poderao acarretar em
fa1ha estrutura1 da mesma quando em voo.

23-10-03. TESTE DO TRANSMISSOR LOCALIZADOR DE EMERG~NCIA

o transmissor opera nas frequencias de emergencia de 121,5 MHZ e 243 MHZ i


ambas as frequencias sao monitoradas pe1as diversas estac;:oes do Mi-
nisterio da Aeronautica. Antes de executar testes com 0 ELT, as se-
guintes precauc;:oes devem ser tomadas:
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MANUAL oESERVICOS
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ATENCAo I
o teste ELT deve ser executado nurna sala
protegida ou num recinto de metal, para
evitar que a energia eletromagnetica seja
irradiada durante 0 teste. Se nao honver
disponibilidade de urn ambiente protegido,
o teste devera seT executado de acordo com
as seguintes instru~oes:

1. 0 teste nao deve durar mais que tres si-


nais audiveis.

2. Se a antena for removida, uma carga fan-


tasma deve substi tui-la durante 0 teste.

3. 0 teste so deve ser executado dentro dos


primeiros 5 minutos de cada hora.

4. Se os testes precisam ser executados


fora dos primeiros 5 minutos da hora,
devem ser coordenados com a torre de
controle ou Esta~ao mais proximos.

Consulte a pub:ica~ao aeronautica apro-


priada para maiores detalhes.

1. Remova 0 painel de acesso para alcan~ar 0 transmissor.

2. Ligue a chave geral do aviao.

J. Gire 0 botao de controle de volume do receptor de radio do aviao


ate ouvir urn leve ruido de fluido.

NOTA

o teste de transmissao deve ter side


captado pelo receptor de comunica90es
da aeronave ou pela torre de con trole.
Em tempo frio podera haver urna pequena
demora ate que comece a transmissao.

23-10-03
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MANUAL DE SE RVI COS
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4. Urn transmissor que esteja funcionando corretamente, devera emi-


tir urn sinal ciclico de crescente caracteristico.

5. Terminado 0 teste certifique-se de que 0 interruptor LIGA/


DESLIGA/AUTO no transmissor esta na posi~ao AUTO.

6. Coloque 0 painel de acesso.no lade direito da fuselagem e fixe-


o com parafusos apropriados.

ATENCAO I
Sob condi~oes normais, 0 interruptor deve
estar posicionado em AUTO.

NOTA

Inspecione a antena externa quanta a da-


nos. Evite dobra-lao Qualquer antena ex-
cessivamente dobrada ou torcida deve ser
substi tuida. Danos na antena poderao aca-c-
retar em falha estrutural da mesma quando
em voo.

23-10-04. DESCRI~AO OPERA~AO E TESTE DO INTERRUPTOR DE COMANDO RE-


MOTO DO PILOTO (Consulte 0 Manual de Opera~ao da Aerona-
vel .

23-10-04
Pagina 23-07
30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIC;OS
MS·810D/554

PAINEL
DE ACESSO

o
TRANSMISSOR
OM ELT 6-1

ESTAtAO
259.313

Figura 23-2. ELT e Antena no Cone de Cauda


BASE E TAMPA DE
ACESSO A BA'IERIA

INTERRUPTORID
TRANS\tISSOR

Figura 23-3. ELT e Antena Dorne & Margolin


23-10-04
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30 DEZ 83
· CAPITULO

ENERGIA ELETRICA
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 24 - ENERGIA EL~TRICA

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

24-00-00 GENERA.LIDADES ••••..•••••..••..•••••.••••••••• 24-03


24-01-00 Descri9ao e Opera9ao •••••.•..•..••.•••••••••. 24-03
24-02-00 Pesquisa de Panes . 24-03

24-30-00 GERA<;AO DE CORRENTE CONTINUA ...•..•..•••...•. 24-15


24-31-00 Sistema do Alternador ••..•..•...•.•••..••••.. 24-15
24-31-01 Descri9ao. do Al ternador .........•.•...•.•.... 24-20
24-31-02 Verifica9ao do Sistema do Alternador ..•••...• 24-21
24-31-03 Procedimentos Para Servi90s ......•...••••.... 24-23
24-31-04 Revisao Geral do Alternador .....•.•••.•...... 24-24
24-31-05 Desmontagem do Alternador •..........••.••.... 24-24
24-31-06 Inspe9a0 e Testes dos Componentes ....••..•... 24-26
24-31-07 Montagem do Al ternador .•..........•••••••..•. 24-30
24-31-08 Teste do Al ternador .••...•..•..•...•••••••••. 24-32
24-31-09 Precau~oes ............•...................... 24-35
24-31-10 Nomenclatura do Alternador •......•..••••••... 24-36
24-31-11 Especifica90es Para Testes de Servi90 do AI-
ternador . 24-37

24-32-00 BATERIA . . . . . 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
24-37
24-32-01 Servi90s na Bateria •••.•..•......•••.••.••.•. 24-38
24-32-02 Remo9ao da Bateria ..••.••.•.....•••.•••••••.. 24-38
24-32-03 Instala9ao da Bateria •••.••.....•..••••...•.• 24-38
24-32-04 Recarga da Bateria ..•••••••...••..•.•••••.••• 24-39
24-32-05 Preven9ao Contra Corrosao na Caixa da Bateria 24-39

24-33-00 REGULADOR DE VOLTAGEM•.••...•.•....•.•••.•••. 24-40


24-33-01 Componentes do Regulador de Voltagem •.••••••• 24-40
24-33-02 Opera9ao do Regulador ae Voltagem .••••.•....• 24-41

24-Indice
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30 DEZ 83
MANUAL DE SERVIC;:OS
MS-S10D1554

CAPITULO 24 - ENERGIA EL~TRICA

(Cont. )

INDICE
CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO pAGINA

24-33-03 Opera9ao do Circuito Balanceador ...•..••••... 24-42


24-33-04 Prepara9ao Para Testes ..•..••..............•. 24-46
24-33-05 Teste do Regulador . 24-48
24-33-06 Ajustagem do Regu1ador .••......•.......••••• 24-50
24-33-07 Re1e de Sobrevo1 tagem ••..•.•............•.••. 24-52
24-33-08 Verifica9ao do Re1e de Sobrevo1tagem ......•.. 24-52

24-40-00 RECEPTAcULO DA FONTE EXTERNA . 24-54

24-41-00 PARTIDA UTILIZANDO 0 RECEPTACULO DA FONTE EX-


TE RNA .•••.••••••.•••••••••••••..•••••.••••••• 24-54

24-Indice
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

24-00-00. GENERALIDADES

Este capitulo contem instru~oes para solucionar dificuldades que


possam surgir durante a opera~io do Sistema El~trico dos avioes
EMB-810D. Inclui uma descri~io geral e funcional de cada parte do
sistema, bern como 0 teste e regulagem dos varios componentes.

24-01-00. DESCRIGAO E OPERAGAO

A energia eletrica e fornecida por urn sistema de 14 volts, corrente I


continua, com negativo ligado para a massa. Uma bateria de 12volts,
35 A/h., localizada no nariz do aviao, esta incorporada ao sistema,
para fornecer energia na partida, tambem servindo como fonte de emer-
gencia, no caso de falha do alternador.
o sistema de gera~io de energia el~trica ~ constituido de dois al-
ternadores de 65 A, os quais sio acionados pelos motores.
Dois reguladores de voltagem estao incorporados, para dividir a car- I
ga efetivamente entre os alternadores e, ao mesmo tempo, regular a
voltagem da barra de distribuicao em 14 volts.
Tamb~m sio incorporados ao sistema dois reles de sobrevoltagem, urn
para cada circuito do alternador, os quais evitam que 0 equipamento
el~trico ou eletronico sofra avarias no caso de mau funcionamento
do regulador. Uma luz de aviso no painel de alarmes acendera no caso
de urn dos alternadores interromper 0 fornecimento de corrente, sen-
do acompanhada por uma indica~ao zero no amperimetro respectivo.
Todas as cargas do sistema ligadas a
barra de distribui~io eletri-
ca sio protegidas pordisjuntoresacionados manualmente,localizados
na parte inferior direita do painel de instrumentos.

24-02-00. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema eletrico, juntamente com suas


causas provaveis e corre~oes, estao descritos nas tabe1as 2401 e 2402.

Rev. 1 - 31. AGO. 88 24-02-00


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MANUAL DE SERVIC;OS
MS-810D/554

Os diagramas de fia9ao eletrica estao no Capitulo 91 - TABELAS E


DIAGRAMAS ELE':TRICOS e fornecem urn detalhamento fisico dos diferentes
circuitos usados neste aviao.
Apos ter sanado a pane, verifique todo 0 sistema eletrico quanta a
seguran9a e opera9ao de seus componentes.

Todos os testes e regula gens do alternador


e seus componentes serao executados com 0

motor parado. No entanto para completar al-


guns teste ou r.egulagens, podera ser neces-
sa.rio remover essa unidade do aviao ecolo-
ca.-lo em uma baneada de teste.

24-02-00
pa.gina 24-04
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR)

PANE CABSA PRovAVEL CORREc;AO

Indic:a~ao nula Circuito do campo aber- Corn a chave geral li-


no aIftperimetro, to gada, verifique a
independentemen- voltagem da .bateria
te das RPM (Con- (12V) desde a barra
sul te 0S procedi- principal, passando
mentos de teste pelo circuito inter-
do sistema do al- no do campo ate 0 ter-
ternador) minal do campo do al-
ternador. Me<;:a a vol-
tagem da massa (-)
ate os seguintes pon-
tos (+) e na sequen-
cia dada:
barra principal,dis-
juntor do campo (SA),
terminais do campo na
chave geral, regula-·
dor de voltagem e
terminal do campo do
alternador.
A constata<;:ao da in-
terrup<;:ao da volta-
gem ern qualquer urn
desses pontos iden-
tificara 0 componente
ou fio defeituoso e
este devera ser subs-
tituido (Consulte
Esquema Eletrico Ca-
pitulo 91)

Circuito de saida aber- Corn a chave geral li-


to gada, verifique a
voltagem da bateria
(12V) desde a barra
principal, passando
por todo circuito de
saida, ate 0 terminal
de saida da bateria
para 0 altern~dor.
Me<;:a a voltagem entre
a massa (-) e os se-
guintes pontos (+) na
sequencia dada:
barra principal,

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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D!554

TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORRE<;AO


Indica~ao nul9- Circuito de saida aber- amperimetro eo t.er-
no amperimetro, to (Cont.) minal principal da
independentemen- bateria para 0 al-
te das RPM (con- ternador.
sul te os procedi- A constata~ao de in-
mentos de teste terrup~ao da volta-
do sistema do al- gem em qualquer urn
ternador) desses pontos per-
(Cont. ) mitira identificar
o componente ou fio
defeituoso e este
devera ser substi-
tuido (Consulte es-
quema eletrico ca-
pitulo 91).
Circuito aberto na
saida do alternador
queimara a lampada
de aviso ALT e a re-
sistencia de 50 ohm.
Verifique 0 fusivel
de 5 AMP da linha.

Enrolamento do campo no Desconecte da fia-


alternador aberto ~ao do campo, 0 ter-
mi.nal do campo do
alternador e veri-
fique quanto a con-
tinuidade, desde 0
terminal do campo
ate a massa, com 0
ohmimetro (20-100
ohms), dependendo da
resistencia do con-.·
tato da escova.

Antes de girar a he-


lice, desligue 0 in-
terruptor do magneto.
(Rode lentamente
com a mao, para gi-
rar 0 rotor go al-
ternador 360 )

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MANUAL DE SERVICOS
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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREl;A.o


Indica~ao nula Enrolamento do campo no Se a resistencia for
no amperimetro, alternador aberto alta, verifique as
independentemen- (Cont. ) escovas quanta a ten-
te das RPM (Con- sao das molas e ao
sul te os procedi- desgaste excessivo
mentos de teste e substitua caso se-
do sistema do al- ja necessario.
ternador) Se as escovas est~­
- (Cont.) verem boas e a lei tu-
ra do campo indicar
que esta aberto,subs-
titua 0 alternador.

A saida indicada Regulador de voltagem De a partida no mo-


no amperimetro defeituoso tor, ligue uma car-
nao obedece aos ga no circuito
valores minimos (Consulte os proce-,
especificados dimentos de teste do
nosprocedime~tos alternador), ajuste
de teste do sis- a manete de potencia
tema do alterna- para 2300 RPM.
dor. Verifique a voltagem
da barra principal
(ponto de verifica~ao
conveniente), remo-
venda 0 acendedor de
cigarros verificando
contato central (+)
ate a massa (-). A
voltagem devera ser
de no minimo, 13,5
volts. Se a voltagem
estiver abaixo desse
valor, substitua 0
regulador

Alta resistencia nas Verifique visualmen-


conexoes do circuito do te quanta a terminais
campo ou de saida soltos nos diversos
pontos de conexao no
sistema, no terminal
de bateria do alter-
nador, nas orelhas
do amperimetro, nas
conexoes no regulador

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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORRE<;:AO


A saida indicada Al ta resistencia nas co- de voltagem, nos
no amperimetro nexoes do circuito do disjuntores etc.
nao obedece aos campo ou de saida (Consulte esquema
valores minimos (Cont. ) eletrico Capitulo
especificados nos 91). Examine os ter-
procedimentos de minais prensados
teste do sistema quanta a sinais de
do alternador deteriorac;:ao ou fios
(Cont. ) escapando no termi-
nal. Aperte qual-
quer terminal solto
ou substi tua os ter-
minais que estejam
defeituosos.

Retificador aberto Se qualquer urn dos


seis retificadores
encaixados na car-
cac;:a do alternador
ficar aberto a cor-
rente que pode ser
fornecida pelo al-
ternador ficara li-
mitada a urn valor
bern definido.
Apos terem side ve-
rificadas as outras
causas provaveis de
baixa saida, poder-
se-a concluir que
existe urn retifica-
dor defeituoso.Con-
sulte 0 paragrafo
intitulado "Teste
dos Retificadores "
ou "Inspec;:ao e Tes-
te de Componentes"

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lEf!i!i]fBJ-rmo[QJ[JJ) MS-810D/554

TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO


Disjuntor do cam- Curto-circuito no cir- Desconecte a fia9ao
po desarma .. cui to do campo do campo no terminal
do alternador. Ligue
a chave geral. Se 0
disjuntor continuar
a desarmar, desco-
necte cada perna 'do
circuito do campo,
come9ando no alter-
nador e seguindo ate
que 0 disjuntor pos-
sa permanecer armado.
Substitua 0 componen-
te ou fio defeituoso
(Consulte 0 circuito
eletrico no capitulo
91) •

Curto-circuito no en- Desconecte a fia9ao


rolamento do campo do do campo no terminal
alternador do alternador. Ligue
a chave geral. Rear-
me 0 disjuntor e, se
nao desarmar, isto
indicara 0 curto-
circuito que existe
no campo do alterna-
dor. Verifique os
porta-escovas quanta
a curto-circuito com
a carca9a. Se nao
existir nenhum si-
nal obvio de curto-
circuito fisico no
terminal do campo e
no porta-escovas,su-
bstitua 0 alternador.
NOTA: (Curto-circuito
intermitente).
o curto-circuito in-
terno do campo pode
ocorrer em varias
posi90es do rotor;
assim sendo, reco-
necte 0 campo, rear-
me 0 disjuntor e gi-
re lentamente a
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MANUAL DE SERVICOS
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TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO


-Disjuntor do cam- Curto-circuito no enro- helice corn a mao, gi:-
po desarma 1 amen to do campo do al- rando 0 rotor do al-
(Cont. ) ternador (Cont.) ternador 360 0 •
Observe 0 disjuntor
quanta a sinais de
desarmamento.

[ :~~~~~:~~~~
Desligue 0 interruptor
do magneto, antes de gi-
rar a helice.
Arnperimetro in- Curto-circuito corn a Verifique as condi-
dica 60 A a 1400 massa no fio de saida c;oes do teflon no pe
RPM ou mais e a do alternador do diodo junto ao
luz de alarmeALT conjunto de-dissipa-
permanece acesa c;ao de calor. Quan-
do 0 parafuso sofre
urn- superaperto,que-
brara a isolac;ao
causando curto-cir-
cui to. Verifique os
outros encostos de
fio etc.

Bateria instalada Bateria carregada corn a Remova a bateria e


corn polaridade polaridade invertida reins tale corn a po-
invertida laridade correta.
Remova a bateria,
conecte urnacarga,
tal como, 0 farol de
aterragem ou carga
similar e descarre-
gue a bateria. Re-
carregue corn a po-
laridade correta e
teste cada celula
quanta a sinais de
danos devidos ao
carregamento inver-
tido.
NOTA:
Este tipo de defei-
to somente ocorrera
quando urna bateria
completamente des-
carregada for remo-
vida do aviao e for

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MANUAL DE SERVICOS
fElffiJ®-®O(JJ}[Q) MS-S100/554

TABELA 2401 - PESQUISA DE PANES (ALTERNADOR) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO

Bateria instalada Bateria carregada com a colocada em carga corn


com polaridade polaridade invertida polaridade invertida.
invertida (Cont. ) Esta rever sao de po-
(Cont. ) laridade nao ocorre-
ra no aviao devido a
falha do alternador.

Flutua9ao exces- Resistencia excessiva Verifique todas as


siva na leitura no circuito do campo conex5es e terminais
do amperimetro no circuito do campo
quanta a defeitos,
como terminais 501-
tos, fios interrom-
pidos, etc. Aperte
todas as conex5es e
substitua os termi-
nais defeituosos.
Alta resistencia no Se 0 problema per-
circuito do campo sistir, interligue
os terminais dos com-
ponentes seguintes,
urn por vez, ate que
a unidade defeituosa
seja identificada:
a. Disjuntor do cir-
cuito do campo
(alternador), de
5 A.
b. 0 interruptor ALT
e a chave geralD
c. Rele de sobrevol-
tagem.
Regulador de voltagem Substi tua o. regulador
defeituoso de voltagem

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO


Bateria descar- Bateria gasta Substitua a bateria
regada

Corrente de carga nao Reajuste


ajustada corretamente

Bateria nao utilizada Remova e recarre-


durante muito tempo gue a bateria, se 0
. - ficou fora de
aVJ.ao
uso durante tres
semanas ou mais.

Equipamento deixado li- Remova e recarregue


gado acidentalmente

Impureza no eletrolito Substitua a bateria

Curto-circuito (massa) Verifique a fia9ao


na fia9ao

Separadores quebrados Substi tua a bateria

A vida da bate- Sobrecarga devido ao Complete 0 eletro-


ria e curta fa to do ni vel do eletr6- lito.
lito estar abaixo dos
separadores
~

SUlfata9ao devido a fal- Substitua


ta de uso

Impurezas no eletrolito Substi tua a bateria

Baixa corrente de car- Ajuste 0 regulador


ga - de voltagem

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORREc;AO

Vasos das celu- Suporte de fixa~ao solto Substitua a bateria


las rachados e aperte

Bateria congelada Substitua

Cornposto da Corrente de carga muito Reduza a carga,


parte de cima alta aj ustando 0 regula-
da bateria der- dor de voltagem ou
retendo substi tua 0 regula-
dor transistorizado

Eletrolito va- Agua em excesso foi adi- Drene e mantenha 0


zando pelos sus- cionada a bateria e cor- nivel correto e
piros de venti- rente de carga muito al- ajuste 0 regulador
la~ao ta de voltagem

Corrosao ex- Derramamento durante 0 Tome cuidado ;:>.0 adi-


cessiva dentro enchimento cionar agua
da caixa da ba-
teria

Linhas de ventila~ao va- Conserte ou limpe


zando ou interrompidas

Corrente de carga muito Ajuste 0 regulador


alta de voltagem

A bateria con- Bateria descarregada substitua


gela

A agua foi adicio~ada, Em temperatura de


mas a bateria nao foi congelamento, sem-
carregada imediatamente pre recarregue a
bateria por 1/2 ho-
ra, apos adiciona-
do agua
.

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TABELA 2402 - PESQUISA DE PANES (BATERIA) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAVEL CORRE<;AO

Polaridade da ba- Liga9ao invert ida A bateria devera ser


teria invertida no aviao ou no carrega- lentamente descarre-
dor gada ate 0 fim e de-
pois, carregada de
maneira correta e
testada

Bateria consu- Corrente de carga muito Ajuste 0 regulador


mindo agua em alta
excesso
Celula rachada (somente Substitua a bateria
uma) .

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24-30-00. GERA~AO DE CORRENTE CONTINUA

24-31-00. SISTEMA DO ALTERNADOR

Os alternadores estao montados na se~ao de acesserios de cada motor.


Este sistema oferece diversas vantagens do ponto de vista de Opera-
~ao e Manuten~ao. A principal vantagem e se dispor de potencia ele-
trica independen te do regime da rota~ao do motor.
o alternador nao possui induzido nem comutador, mas somente duas es-
covas de carvao, as quais fazem contato com urn· par de aneis coleto-
res de cobre. 0 elemento rotativo do alternador, conhecido como ro-
tor, e na realidade 0 enrolamento de campo.
o rotor consome some?te 1/20 da corrente de saida. Portanto, ha pou-
quissima fric~ao das escovas sendo insignificante 0 desgaste e 0 ca-
lor nessa area. A corrente alternada e convertida em corrente re-
tificada, atraves de diodos montados na carca~a dos aneis coletores.
Os diodos sao dispositivos semicondutores, altamente confiaveis,mas
podem ser facilmente danificados no caso de inversao de polaridade.
o sistema de alternador nao requer urn rele de corrente reversa de-
vido a alta resistencia a inversao de corrente nos diodos e a impos-
sibilidade do alternador descarregar corrente ou se transformar em
motor eletrico. Urn regulador de corrente e desnecessario, porque os
enrolamentos foram projetados para limitar a corrente maxima dispo-
nivel. Portanto, 0 unico controle necessario e urn regulador de vol-
tagem.
o painel de disjuntores, contem dois disjuntores de 5 A com a ins-
cri~ao CAMPO DO ALTERNADOR, esquerdo e direito. Se urn desses dis-
juntores desarmar, havera falha completa no suprimento de energia
proveniente daquele sistema particular de gera~ao. Apes urn periodo
para 0 resfriamento, (urn a dois minutos) eles poderao ser rearmados
manualmente. Se for rearmado e desarmar novamente, significa que
existe urn curto-circuito, no circuito de campo do alternador.
Diferente dos outros sistemas, os amperimetros nao indicam a cor-
rente de descarga da bateria, mas si.m a carga em A que cada sistema de ge-
ra~ao fornece.
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Com todo 0 equipamento eletrico desligado (exceto a chave geral), 0

amperimetro indicara a corrente de carga da bateria. Esta corrente


variara, dependendo do estado de carga da bateria no momento. Con-
forme a bateria se carrega, a corrente indicada no amperimetro
caira para aproximadamente dois A. A corrente indicada no amperi-
metro podera acusar se os sistemas dos alternadores estiverem ope-
rando normalmente ou nao, desde que se observe 0 seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperimetro, corres-


ponde a corrente que 0 sistema eletrico de-
manda do alternador.
Como verifica9ao, tome para exemplo uma con-
di9ao em que a bateria esteja solicitando uma
carga de 10 A e ligue a luz de anticolisao.
Anote 0 valor em A indicado no painel para 0

disjuntor da luz de anticolisao (lOA) e mul-


tiplique-o por 80%; a corrente resultante se-
ra de 8 A, que e aproximadamente a corrente
consumida pelaluz de anticolisao. Portanto,
quando a luz de anticolisao for acesa, a cor-
rente indicada no amperimetro aumentara de
10 para 18 A. A medida que qualquer compo-
nente do sistema eletrico for energizado, as
correntes correspondentes se somarao, e 0
total, inclusive a carga da bateria, apare-
cera iridic ado no ~mperimetro.

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LIGACOES DOS CABOS


DE FORCA PRINCIPAL
IVEJA VISTA AI

BOMBA
HIDRAULICA

,,

CONTACTORES
)
OA PARTIOA
B

---- - - ------ ------------- --r-


SECAO A-A

RELES DE FORCA OA
BOMBA HIDRAuLiCA
ARRUELA AN960
PORCA FRENO MS 20365-G24C RELe DE FORCA
INFERIORES KG

VISTA. A

RELe DE FORCA
SUPERIOR K5

Figura 24-1. Insta1a~oes E1etricas Basicas (Fo1ha 1 de 3)

24-31-00
Fagina 24-17
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MANUAL OE SERVICOS
MS·81001554

VISTA B ESPACAOOR

K2AR
CONTACTOR DA PARTIDA CHAPA
ISOLANTE
(COBERTURA REMOVIDA)
(FENOL'

c::.---:,-F------
~--~
CONJUNTO I - -
OE OIOOOS I
I
I
I
I
NERVURA I
MESTRE I
I
__ A __ ~
=--J c.---'

CHAPA
=.:..::..:: - - --
__ ,..
.... ~----

ISOLANTE

L
(FENOL)

BUZINA DE SECAO E-E


ALARME DE ESTOL

G4B
FIG ..I

INSTALE A BUZINA COM 0


PARAFUSO VERMELHO DE
G3H MONTAGEM NESTA POSICAO

SECAoo-o

Figura 24-1. Insta1a90es E1etricas.Basicas (Fo1ha 2 de 3)

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MANUAL DE SERVICOS
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L6B (MASSA DA LUZ DO


BAGAGEIROJ

W38

P'GR -I:--~~~

P20R

P2CR
SECAO 8-8

PAINEL DE
INSTRUMENTOS

SECAO c.c
L88

Figura 24-1. Insta1a90es E1etricas Basicas (Fo1ha 3 de 3)

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MANUAL DE SERVICOS
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24-31-01. DESCRI~AO DO ALTE~~ADOR (Veja a figura 24-2)

Os principais componentes do alternador sao: 0 conjunto de porta-


escovas, a carca9a dos aneis coletores, os retificadores, 0 esta-
tor, 0 rotor e a carca9a de acionamento.
1. 0 conjunto de escovas e porta-escovas e constituido de duas esco-

I
vas, duas molas, urn porta escovas e isoladores. Uma escova e co-
nectada a urn pine de ligacao e e isolada da massa. A outra e co-
nectada a massa atraves do porta-escovas. 0 conj unto de escovas
e porta-escovas pode ser facilmente removido, tanto para inspe-
cao como para substituicao das escovas.
2. A carca9a dos aneis coletores e utilizada para alojar os retifi-
cadores, placa de monta~em dos retificadores, pinosrosqueadosde
liga90es auxiliares de saida e do conjunto de escovas e porta-
escovas. Esta carca9a contem urn rolamento de roletes, urn conjun-
to de pista externa e urn retentor de graxa.

3. Os retificadores utilizados nestas unidades, sao especificados


para uma tensao inversa de pico (PIV) minima de 150 volts, para
a prote9ao contra transientes de tensao. Os tres retificadores
positivos estao montados na placa de montagem dos retificadores,
enquanto que os tres retificadores negativos estao montados na
carca9a dos aneis coletores. Cada par de retificadores e conec-
tado ao condutor do estator com solda de alta temperatura. Os
condutores do estator estao presos na placa de montagem dos re-
tificadores, utilizando-se adesivo a base de resina de epoxi pa-
ra prote9ao contra a vibra9ao.
4. 0 estator tern urn terminal de liga9ao especial, 0 qual e conecta-
do ao centro dos enrolamentos trifasicos. 0 estator foi tratado
com urn verniz especial de epoxi para prote9ao contra altas tempe-
raturas.

5. 0 rotor contern a pista interna do rolamento e espa9adores na pen-


ta do eixo da carca9a dos aneis coletores. 0 enrolamento do ro-
tor e os condutores do enrolamento, foram tratados com urn ade-
sivo a base de resina epoxi para alta temperatura, para suportar
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MANUAL DE SERVICOS
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altas temperaturas e vibra90es. Solda de alta temperatura e usa-


da para prender os condutores de enrolamento aos aneis coletores.

6. A carca9a de acionamento contem urn rolamento de esferas selado,


no qual gira a ponta de acionamento do eixo do rotor e urn tubo
de conexao para ventila9ao.

24-31-02. VERIFICAGAO DO SISTEMA DO ALTERNADOR

Sao utilizados dois amperimetros, os quais permi tern que a saida de


corrente dos alternadores sejam verificadas independentemente, bern
como a saida-entrada de corrente eletrica da bateria. Caso qualquer
dos alternadores nao forne9a indica9ao ao seu amperimetro, verifi-
que seu respectivo disjuntor. Se urn novo teste nao indicar saida dos
alternadores, teste 0 sistema do alternador (Consulte 0 Capitulo 91
Esqu~ma Eletrico Principal).

1. Certifique-se de que os amperimetros estao operando corretamente.


2. Desconecte no alternador, 0 condutor da bateria (+).

3. Desconecte no alternador os condutores de campo.

4. Certifique-se de que todo 0 equipamento eletrico esta desligado


e de que a bateria esta completamente carregada.

5. Ligue a chave geral.

6. Para verificar 0 circuito de saida de corrente doalternador, CO-


necte urn voltimetro ou uma lampada de teste de 12 V ao con-
dutor da bateria e na massa. -Se a leitura registrada no voltime-
tro for de 12 vo~ts, aproximadamente, ou se a lampada acender, 0

circuito da bateria esta funcionando.

7. Caso nao haj a indica9ao de tensao, pesquise 0 circui to de saida


ate que haja indica~ao, para isolar 0 componente defeituoso 0

qual devera ser substituido.

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1. Tampa de Aneis Coletores 4. Estator


2. Suporte das Escovas 5. Rotor
3. Retificadores 6. Tampa do Eixo de
Acionarnento

Figura 24-2. Vista Explodida do Alternador

ALTERNADOR DE 65 AMP~RES

(8) FAROIS DE ATERRAGEM [E 8A

Figura 24-3. Banco de Carga de Lampadas

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MANUAL DE SERVICes
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8. Verifique 0 circuito de campo procedendo como segue:

A. No condutor ligado ao terminal (PI) ligue uma das pontas de


teste do voltimetro e a outra na massa. Se 0 voltimetro indi-
car qualquer tensao, 0 circuito esta funcionando.

9. Havendo indica9ao de voltagem, tanto no condutor da bateria co-


mo no condutor de campo, 0 alternador devera ser testado quanta
a possiveis defeitos.

24-31-03. PROCEDIMENTOS PARA SERVI~OS

Desde que 0 alternador e 0 regulador, foram projetados para serem


usados somente ern sistema de polaridade finica, os seguintes proce-
dimentos deverao se~ observados durante a execu9ao de servi90s no
circuito de carga. A inobservancia destes procedimentos resultarao
em danos ao equipamento eletrico.

1. Desligue a bate ria antes de ligar ou desligar 0 instrumento de


teste (exceto 0 voltimetro) ou antes de remover ou recolocar qual-
quer unidade ou fia9ao. Liga9ao a massa ou curto circuito no re-
gulador, alternador, amperimetro ou acessorio causara serios da-
nos as unidades e a fia9ao.

2. 0 alternador nao pode operar corn 0 circuito aberto estando 0 ro-


tor energizado.

3. Nao tente polarizar 0 alternador. Nenhuma polariza9ao e necessa-


ria. Qualquer tentativa de polariza9ao resulta em danos no al-
ternador, regulador ou circuitos.

4. Curto-circuito com a massa ou entre si no terminal da saida do


alternador danificara 0 mesmo, seu circuito e componentes.

5. Liga9ao invertida da bateria danificara os retificadores, fia9ao


ou componentes do circuito de carga. A polaridade deve ser veri-
ficada com um voltimetro antes da bateria ser ligada. A maioria
dos avioes tern 0 polo negativo ligado a rnassa.

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MANUAL DE SERVIC;:OS
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6. Quando usar uma bateria auxiliar ou urn carregador de carga rapi-


da, suas polaridades terao que ser ligadas corretamenteparaevi-
tar danos aos componentes do sistema eletrico.

24-31-04. REVISAO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar urn alternador nao sera necessario uma desmontagem com-
pleta. Em alguns casos, sera necessario apenas executar operacoes
requeridas para efetuar 0 conserto. Entretanto, nesta se~ao, eapre-
sentada uma descri~ao passo-a-passo para uma revisao geral, forne-
cendo informa~oes detalhadas para cada opera~ao. Na execu~ao prati-
ca dos servi~os, tais opera~oes podem ser executadas, conforme re-
querido.

24-31-05. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Remova os dois parafusos ~ 10-24, que prendem 0 conjunto do su-


porte das escovas na carcaca dos aneis coletores. Remova 0 con-
junto de escovas e 0 seu suporte da carcaca de acionamento.

2. ·Remova 0 arame de freno existente nos parafusos passantes e re-


tire-os.

3. Bata levemente na carca~a de acionamento separando-a do rotor, da


unidade da carca~a do estator e aneis coletores.

4. Remova dos pinos de liga~ao de saida e auxiliar, as porcas, as


arruelas de pressao. as arruelas lisas e isoladoras. Verifique
cuidadosamente a montagem correta das arruelas e buchas isolan-
tes. Com 0 uso das ferramentas especiais apresentadas na-figura
24-5, apoie a carca~a e retire os tres retificadores negativos. A
carca~a podera entao ser separada do conjunto do estator.

5. Para remover 0 rolamento da carca~a dos aneis coletores e 0 re-


tentor de graxa, sera necessario usar urn extrator de rolamento do
tipo gancho ou do tipo de impacto, conforme mostrado na figura
24-4. Nao remova 0 rolamento, a nao ser que sua substitui~ao se-
ja necessaria.
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Figura 24-4. Remo9ao do Ro1amento Figura 24-5. Remo9ao do Retifi7


da Carca9a do Ane1 cador
Co1etor

Figura 24-6. Remo9ao da Carca9a Figura 24-7. Remo9ao do Ro1amento


de Acionamento da Carca9a de Acio-
namento
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NOTA
A pista interna do rolamento da carca<;:a do
anel coletor e fixa ao eixo do rotor por
pressao. Quando a substitui<;:ao do rolamen-
to for necessaria, substi tua 0 conjunto de
rolamento completo, incluindo a pista in-
terna.

6. Prenda 0 rotor em urn torno de bancada e remova 0 contrapino, a


porca, 0 conjunto de engrenagens de acionamento e- a chaveta meia-
lua.

NOTA

o conjunto de acionamento utilizado nestes


alternadores nao e fabric ado nem revisado
pelo fornecedor, mas pode ser adquirido
atraves do fabricante do motor.

7. Apoie a carca<;:a de acionamento e cuidadosamente, remova 0 con-


. junto do rotor. Remova os parafusos da placa de reten<;:ao e remo-
va a placa. Apoie a carca<;:a de acionamento e remova 0 rolamento.
Remova 0 retentor de oleo, pressionando pelo lado interne do alo-
jamento.

24-31-06. INSPE~AO E TESTES DOS COMPONENTES

Apos 0 termino da desmontagem, todas as pe<;:as deverao ser limpas e


inspecionadas visualmente quanta a rachaduras, desgastes ou distor-
<;:ao e quaisquer sinais de sobreaquecimento ou interferencia meca-
nica.

1. ROTOR:

o enrolamento do rotor devera ser testado para verificar se esta


em curto-circuito ou ligado a massa. 0 teste para a massa pode-
ra ser feito com pontas de teste, conectadas em serie com uma
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MANUAL DE SERVI~OS
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lampada de teste de 110 V, urn ohmimetro ou qualquer tipo de apa-


relho para teste de continuidade. (Veja a figura 24-8): Nao
devera existir continuidade entre os aneis coletores e 0 eixo do
rotor ou os p6los. Para testar curto-circuit·o entre as espiras no
enrolamento do rotor, conecte urn voltimetro, urn amperimetro e urn
reostato, conforme ilustrado na figura 24-9 ou use urn ohmimetro.
A corrente medida e a resistencia do rotor, estao descritas
no paragrafo "Especifica90es para Testes no Alternador". Curtos-
circuitos nos enrolamentos serao indicados por fluxo de corrente
excessiva ou baixa leitura no ohmimetro. A inexistencia de fluxo
de corrente ou a presen9a de leitura infinita no ohmimetro sera
uma indica9ao de enrolamento aberto.

2. RETIFICADORES:

Urn testador de diodos retificadores detectara e indicara os reti-


ficadores que estejamem curto-circuito ou abertos, sem que seja
necessario desconectar os condutores do estator. Entretanto, na
falta de urna aparelho de teste, podera ser usada urna lampada n9
57 conectada em serie com uma bateria de 12 V e com pontas de pro-
va como segue: enconste urna das pontas de prova no corpo
refecimento do retificador e a outra nurn condutor que saia de urn
de ar-
I
dos retificadores; depois, inverta a posi9ao dos condutores. A
lampada de teste acendera em uma dire9ao e permanecera apagada em
outra. Se a lampada acender em· ambas as dire90es, urn ou mais re-
tificadores naquele corpo de arrefecimento estarao em curto-cir-
cuito. Para localizar 0 retificador defeituoso, os condutores do
estator deverao ser desconectados e 0 teste acima devera ser re-
petido em cada retificador. 0 retificador defeituoso s6 podera
ser localizado, com 0 uso de uma lampada de teste, se os condu-
tores do estator forem deconectados. Caso 0 retificador esteja
aberto, a lampada de teste nao acendera em qualquer das dire<tOes.

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Figura 24-8. Teste do Rotor Quanta a Liga~oes a Massa

AMPERiMETRO REOSTATO

ROTOR

BATERIA

VOLTiMETRO

Figura 24-9. Teste do Rotor Quanta a Curto-Circuito


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3. ESTATOR:

o estator pode ser testado quanta a enrolamento aberto ou em


curto-circuito corn a massa, usando uma lampada de teste de 12 V,
conforme descrito anteriormente na se9ao do retificador, ou com
um ohmimetro da seguinte maneira:
Afaste a carca9a dos aneis coletores do estator, deixando-osa'urna
distancia suficiente para inserir algumas flanelas ou blocos de
madeira. Ern outras palavras, isole 0 estator da carca9a.
Para testar quanta a enrolamenros ligados para massa, encosteuma
ponta de teste da lampada ou do ohmimetro no pino rosqueado au-
xiliar ou ern qualquer conector do estator, e a outra ponta de tes-
te na carca9a do estator. Se a lampada de teste acender ou 0
ohmimetro indicar' continuidade, 0 estator estara ligado para mas-
sa. Para testar quanta a enrolamentos abertos, conecte uma ponta
de teste no pine rosqueado auxiliar ou na conexao central do en-
rolamento do estator e fa9a contato corn cada urn dos tres condu-
tores do estator.
A lampada de teste devera acender ou 0 ohmimetro devera indicar
continuidade. Devido a baixa resistencia dos enrolamentos do es-
tater, e quase impossivel indentificar os enrolamentos ern curto-
circuito. Entretanto, um estator corn os enrolamentos ern curto-
circuito, normalmente fara 0 alternador roncar ou tornar-se ba-
rulhento durante a opera9ao e, geralmente, apresentara alguns si-
nais de sobreaquecimento. Se todas as outras verifica90es forern
normais e 0 alternador nao estiver gerando sua saida nominal, 0

estator devera ser substituido para determinar se 0 rnesmo e ou


nao 0 componente defeituoso.

4. ROLAMENTOS E RETENTORES:

Sempre que 0 alternador sofrer revisao geral, e recomendado que se-


jam instalados novas rolamentos e retentores de oleo ou graxa, in-
dependente dos·mesmos estarem aparentemente ern boas condi90es.
Urn retentor defei tuoso podera levar um al ternador a falhar dentro
de curto periodo de utiliza9aG.

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24-31-07. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. TAMPA DE ACIONAMENTO:

Instale 0 selo de oleo corn a borda para 0 lado de fora da tampa.


Prense 0 selo de oleo aproxidamente 1,57 rom (0,062 pol.) abaixo
da superfieie fundida (Veja a figura 24-10). Instale 0 rolamento
corn a parte selada para fora da tampa. (veja a figura 24-13).
Prense somente a pista de fora durante a instala~ao. Instale 0

retentor do rolamento e parafusos. Apoie a pista interna do rola-


mento e prense 0 rotor. Reinstale 0 encaixe do selo "0", chaveta
meia-lua, eonjunto acionador, porca e contrapino. Aperte a perea
do eixo corn urn torque de 37 a 40 lb-pol.

2. Cuidadosamente ins tale os retificadores na carca~a dos aneis co-


letores ou na plaea de montagem dos retificadores, apoiando a
unidade e utilizando as ferramentas especiais ilustradas na fi-
gura 24-11.

Utilize urna prensa para eixosi nao use mar-


telo. Ligue os condutores do estator aos re-
tifieadores. Durante a soldagem dessas cone-
xoes, utilize urn alicate no condutor, entre
o ponto de solda e 0 retificador, para absor-
ver o calor. 0 calor exeessivo danificara os
retificadores.

3. Instale as guarni~oes e isoladores da plaea de montagem dos re-


tificadores, eertificando-se de que estao na ordem correta.
(Veja a figura 24-12)."

4. Apos a montagem eompleta da carca~a dos aneis eoletores, os con-


dutores do estator e dos retifieadores deverao ser fixados a p1a-
ca de montagem dos retificadores com epoxi. Certifique-se de que

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Figura 24-10. Insta1aerao do Ro- Figura 24-11. Insta1aerao do Re-


1amento tificador

r:~~-~ Porca ~_-+-r-~

~~~~"S~----_Arrue1ade Pressao _
Arrue1a Lisa
~ _
~?~~::::::====:Arrue1a de Fibra===:::~~~~
,...----"-"r"-'I Ca.rcaera ---~===it1

~~~;:;:;;::;:;;;--- lso1ante ----;;::~:;:::::;~~


~-r'-'~LJ...J...I.:....a--P1acade M:>ntagem --u~~~~:::L--b..~
do Retificador
",=:!~~L...-_------Prisioneiro do---------J
Tennina1 Tenninal
de saida (+)
Tenninal
Auxi1iar

Figura 24-12. Conjunto de Terminais

24-31-07
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os condutores do estator estao posicionados de mane ira a nao in-


terferirem no rotor.

5. Instale 0 rolamento e 0 retentor de oleo da carca~a dos aneis co-


letores. Certifique-se de que 0 rebordo do retentor de oleo esta
de frente para 0 rolamento. Pressione 0 retentor em seu lugar.
A montagem correta do conjunto do rolamento, retentor, pista in-
terna e espa~adores esta ilustrada nafigura 24-13.

6. Monte 0 al ternador e ins tale os parafusos passantes. Gire 0 rotor


para certificar-se de que nao ha interferencia mecanica. Aperte
os parafusos passantes com urn torque de 30-35 lb-pol. 0 arame de
freno somente devera ser colocado apes a unidade ter side testa-
da na bancada e verificada a saida de corrente.

7. Instale as escovas, porta-escovas e os parafusos de fixa~ao.


Gire 0 rotor e verifique se 0 mesmo gira livremente sem ro~ar no
suporte das escovas. Com as pontas de teste de urn ohmimetro li-
gadas aos terminais do campo, teste 0 campo: ohmimetro devera
indicar 0 valor de resistencia do rotor, contante da Tabela 2403.

24-31-08. TESTE DO ALTERNADOR

o alternador devera ser testado para determinar se 0 mesmo e capaz


de fornecer sua potencia nominal.

A flange de montagem do alternador necessi-


ta de uma fonte de ventila~ao. Nao teste sua
potencia nominal maxima por mais de 30 segun-
dos, a nao ser que haja pressao adequada de
ar de ventila~ao para refrigera-los.

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Retentor· Instale 0
entl com os IAbios
na di~1o do rol.
mento

SUPERFiclE
IINTERNA

-- II
CAVIDADE
PARA
GRAXA ~
--
~ •
ESPACADOR
ROLAMENTO

Figura ~4-13. Montagem do Rotor

RESISTENCIA
VARIAvEL PONTE DE
IPILHA DE CARVAOI / INTERLIGACAo

Figura 24-14. 'Teste do A1ternador


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1. As liga~oes da fia~ao para testar 0 a1ternador na bancada estao


i1ustradas na figura 24-14. As especifica~oes para teste de saida
de corrente sao fornecidas na Tabe1a 2403. Caso seja necessario,
ajuste a pi1ha de carvao para obter a vo1tagem especificada.

2. Apes 0 teste do a1ternador ern bancada, frene-o e insta1e-o no


motor.

NOTA

Recorra sempre ao diagrama de f iac;;ao (Vej a a


figura 24-16) quando insta1ar 0 a1ternador
na bancada de testes.

-,
~~---;::::======::::::ll
I
I
I
rm~N:--..J1
+ I
I
/' + I
PINQ
........__ -+ _......&.:1.-... ..L."=IILL....1L-L..-
F ./~
VISTA TRASEIRA VISTA LATERAL "---------

Figura 24-15. Instala~ao das Es- Figura 24-16. Diagrama Interno


covas do Alternador

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24-31-09. PRECAU~dES

As seguintes precau90es deverao ser observadas durante os testes e


servi90s no sistema eletrico:

1. Desconecte a bateria, antes de conectar ou desconectaros instru-


mentos de teste (exceto 0 voltimetro) ou antes de remover ou
substituir qualquer unidade ou fios. Urn curto-circuito ou liga-
9ao a rnassa acidental, no regulador, alternador, amperimetro ou
acessorios causara danos severos nas unidades e/ou na fia9ao.

2. 0 al ternador nao pode ser operado ern c ircuito aberto corn c ircui to
de campo energizado.

3. Nao tente polarizar 0 alternador. Nenhurna polariza9ao e reque-


rida. Qualquer tentativa de polariza9ao podera danificar seria-
mente 0 alternador, 0 regulador ou os circuitos.

4. A liga9ao para a massa do terminal de saida do alternador po-


dera danificar 0 alternador e/ou 0 circuito e seus componentes.

5. A conexao inversa da bateria podera danificar os retificadores, a


fia9ao do aviao ou outros componentes do circuito de carga.
A polaridade da bate ria devera ser verificada corn 0 voltfmetro,
antes de conectar a bateria. 0 EMB-810D "SENECA III" tern 0 ne-
gativo ligado para a massa.

6. Se urna bateria auxiliar ou urn carregador rapido for utilizado,


sua polaridade devera.serconectada corretamente, para evitar que
os componentes do sistema eletrico sejam danificados.

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24-31-10. NOMENCLATURA DO ALTERNADOR

1. ROLAMENTOS:

Estas unidades tern urn rolamento de esferas selado na carca9a de


acionamento e urn rolamento de roletes de duas pe9as na carca9a
dos aneis coletores. A pista interna e encaixada por pressao no
eixo do rotor e 0 restante do rolamento na carca9a dos aneis co-
letores. Quando a unidade estiver montada, a pista interna se
alinhara com 0 rolamento. Quando 0 rolamento for substituido,
uma nova pista interna devera ser instalada no eixo do rotor.

2. LUBRlFlCA<;AO:

o rolamento da carca9a dos aneis coletores devera ser lubrifica-


do sempre que 0 al ternador for desmon tado. 0 rolamen to devera ser
limpo e reengraxado com 0 lubrificante para rolamentos SHELL Al-
vania n9 2 ou equivalente. A cavidade atras do rolamento devera
ser preenchida com 0 mesmo lubrificante de 1/3 ate a rnetade.

3 •. ESCOVAS :

Essas unidades sao compostas de urn conjunto de suporte de esco-


vas separado, 0 qual e instalado apes a rnontagern do alternador.
o suporte de escovas tern urn pequeno orificio que se alinha corn as
cavidades da escova. Utilize uma agulha ou urn peda90 de ararne
para prender as escovas no suporte durante a rnontagem.
Remova a agulha apes os parafusos de fixa9ao do suporte terem
sido apertados. Execute urn teste de continuidade para certificar-
se de que as escovas estao assentadas nos aneis coletores.

4. POLlA AClONADORA:
o torqueda porca da polia e de 35 libras-pe.

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24-31-11. ESPECIFICA~5ES PARA :TESTES DE SERVI~O DO ALTERNADOR

TABELA 2403 - ESPECIFICA~5ES DO ALTERNADOR

MODELO DO ALTERNADOR ALY 9402

Voltagem 12 V
Saida nominal 65 A
Polaridade da massa Negativo
Rotacrao Bi-direcional
Rotor:
Drenagem de corrente(77 0 F} 3,2 A nominal 4,0 max.
0
Resistencia (77 F) 4,0 ohms nom. 3,0 min.

Teste de saida (77 0 F)


Volts 14,0 ± 2
Saida de A 65,0 A
Amperes do campo 3,2 A nominal
RPM do alternador 5167

24-32-00. BATERIA (Veja a Figura 24-17)

NOTA

Se a solda nos terminais ou os cabos de alu-


minio estao soltos, corroidos ou com alguma
condicrao insatisfatoria e recomendada a subs-
tituicrao completa do conjunto de cabos, em
vez de substi tuir 0 terminal ou soldar 0 ter-
minal. Caso a substituicrao do conjunto com-
pleto nao seja pratica, 0 conjunto de cabos
de aluminio pode ser substituido por urn con-
junto de cabos de cobre de calibre duas ve-
zes menor (Ex. cabo de aluminio AL-l e subs-
tituido por cabo de cobre AN-3) .
onovo cabo deve ser instalado de acordo com
AC-43.13-2A.

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24-32-01. SERVI~OS NA BATERIA

A bateria e montada em uma caixa de fibra de vidro loca1izada no cen-


tro da parte dianteira do cone do nariz. A caixa da bateria e cober-
ta por urn conjunto termop1astico de ABS que tambem age como cober-
tura do trem de pouso de nariz. Gases desprendidospe1oprocesso na-
tural de carga sao expelidos por urn sistema de venti1ac;;ao e devera
ser verificado quanto aos diversos tipos de corrosao. 0 dreno es-
tende-se da caixa da bateria pe1a parte inferior do cone de ma-
neira a evitar qua1quer acumulo de material a ser expe1ido. 0 ni-
vel de aqua da bateria nao devera nunca ficar abaixo das placas e
devera ser verificado em todas as inspecs:oes. Uma verificacs:ao corn urn
densimetro devera ser sempre feita. Certifique-se em que as liga-
cs:oes estao 1impas e apertadas.

24-32-02. REMO~AO DA BATERIA

A. Rernova 0 painel de acesso ao trem de nariz e a bateria no ba-


gageiro dianteiro.

B. Desligue os cabos da bateria.

NOTA

Remova sempre 0 cabo-massa primeiro e insta-


le-o por ultimo para evitar que haja curto-
circui to ou a formacs:ao acidental de arcos
e1etricos.

C. Retire a bateria de seu a1ojamento.

24-32-03. INSTALA~AO DA BATERIA

A. Certifique-se de que a bateria e seu a1ojamento foram limpos e


estao 1ivres de acidos.

B. Instale a bateria no alojarnento.

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MANUAL DE SERVICOS
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C. Ligue 0 cabo positivo ao terminal positivo da bateria e fixe-o.

D. Ligue 0 cabo-massa ao terminal negativo da bateria e fixe-o.

E. Instale 0 painel de acesso.

24-32-04. RECARGA DA BATERIA

Se a carga da bateria nao e~tiver normal, remova a bateria e recarre-


gue-a, come~ando com uma razao de carga de 4 A e terminando com 2 A.
Nao e recomendavel fazer a carga rapida da bateria.

TABELA 2404 - DENSIDADE ESPECIFICA E PERCENTAGEM DE CARGA

LEITURA DO DENSIMETRO PERCENTAGEM DE CARGA

1280 100
1250 75
1220 50
1190 25
1160 Capacidade util muito baixa
1130 ou abaixo Descarregada

24-32-05. PREVEN~AO CONTRA CORROSAO NA CAlXA DA BATERIA

A bateria deve ser verificada quar.to a derramamento de eletralito ou


corrosao, pelo menos a cada inspe~ao de 50 horas ou a cada 30 dias,
o que ocorrer primeiro. Caso tais ocorrencias sejam encontradas na
caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a bateria deve ser re-
movida e ambas, a caixa e a bateria, deverao ser limpas de acordo
com 0 seguinte procedimento:

1. Remova a tampa do dreno I na parte inferior da fuselagem, e dre-


ne 0 eletrolito que possa ter se derramado dentro da caixa.

2. Limpe a bateria e a caixa. Os efeitos de corrosao poderao ser


neutralizados .pela aplica~ao de uma solu~ao de bicarbonato de
sadio e agua preparada a uma consistencia de urn creme fino. Es-
ta mistura devera ser aplicada .ate que a forma~ao de bolhas cesse.

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Nao permita que a solu9ao de bicarbonado de


sadio penetre na bateria.

3. Enxague a bate ria e 0 alojamento com agua limpa e enxugue.

4. Conforme necessario, pinte a caixa da bateria com tinta a prova


de acido. Deixe a tinta secar bern.

5. Tampe 0 dreno da caixa da bateria.

6. Reinsta1e a bateria.

24-33-00. REGULADOR DE VOLTAGEM

24-33-01. COMPONENTES DO REGULADOR DE VOLTAGEM

A tensao de saida do alternador pode, dentro dos limites da capaci-


dade do alternador, ser controlada atraves da varia9ao apropriada da
intensidade de corrente do enrolamento do rotor. 0 regulador tran-
sistorizado e 0 mais adequado para essa finalidade. Urn limitador de
corrente no regu1ador torna-se desnecessario, porque 0 alternador
foi projetado com caracteristicas auto limitantes de corrente.

1. TRANSISTOR:

o transistor (Simbolo "Q") e uma pe9a eletranica, que contro1a 0

f1uxo de corrente num circuito eletrico. Nao possui pe9as moveis


sujeitas a desgaste.

2. DIODOS RETIFICADORES:

Os diodos retificadores (Simbolo "0") deixam a corrente passar em


apenas urn sentido; pode ser comparado a uma valvula direciona1.

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3. 01000 ZENER:

o diodo Zener (Simbolo "Z") alem de deixar passar corrente em urn


sentido, tambem deixa passar corrente em urn sentido contrario,
quando urn determinado valor de voltagem inver so e aplicado. Esta
propriedade faz com que seja usado no regulador, como urn dispo-
sitivo de voltagem de referencia.

4. CAPACITOR:

o capacitor (Simbolo "C") e urn dispositivo que armazena energia


eletrica par urn pequeno periodo de tempo. Esta propriedade faz
com que seja usado como elemento de filtro, a fim de suavizar as
varia90es de voltagem.

5. RESISTOR:

o resistor (Simbolo "R") e urn dispositivo usado para limitar a


intensidade de corrente.

24-33-02. OPERA~AO DO REGULADOR DE VOLTAGEM (Veja a figura 24-18).

1. Quando a alternador e ligado, a tensao da bateria e aplicada ao


terminal "BUS" (BARRA) do regulador, e pelo transistor Q4, atra-
ves do terminal "FIELD" (CAMPO) do regulador, ao terminal F2 do
campo do alternador. A quantidade da tensao aplicada ao campo do
alternador, e controlada automaticamente pela a9ao do regulador,
em fun9ao da saida do alternador, conforme descrito abaixo:

2. A corrente que flui atraves de R6 e Zl estabelece uma corrente


de referencia atraves de Zl.

3. Os resistores Rl, R2 e R3 formam urn divisor de tensao que e ajus-


tavel atraves de R3. A tensao na jun9ao de Rl e R2 e a tensao de
referencia em Zl sao aplicadas ao transistor de compara9ao Ql. 0
resistor R3 e ajustado, para que estas voltagens sejam balan-
ceadas com a voltagem de saida desejada do alternador, no ter-
minal "BUS" (BARRA) do regulador.

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MANUAL DE SERVICOS
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4. Dai por diante, sempre que a voltagem de saida do alternador


(conforme aplicada ao terminal "BUS" (BARRA) cair abaixo do va-
lor de regulagem desejado, 0 transistor de compara~ao Ql supri-
ra uma corrente maior aos transistores de alimenta<;ao ("driver")
Q2/Q3, os quais, por sua vez,levarao 0 transistor de potencia
Q4 para urn valor maior de corrente de campo. Isto fara com que a
voltagem de saidaodo alternadoi'aumente~'para urn valor que ira
restaurar 0 balanceamento, entre as duas voltagens aplicadas a Ql.

5. Inversamente, se a voltagem de saida do alternador (conforme apli-


cada ao terminal "BUS" (BARRA) aumentar, devido a urn aurnento na
velocidade do motor ou urna redu<;ao de carga do sistema eletrico,
o transistor de compara<;ao Ql, atuara de maneira a reduzir 0 flu-
xo de corrente aos transistores de alimenta<;ao. ("driver") Q2/Q3
e consequentemente reduzira a potencia de acionamento ao tran-
sistor de potencia Q4. Isto causara uma redu<;ao na corrente de
campo do alternador e automaticamente restaurara 0 balanceamento
entre as duas voltagens aplicadas ao transistor de compara<;aoQl.

6. Os condensadores Cl e C2 funcionam em conjunto com seus transis-


.tores associados, de maneira a suaviozar as ondula<;oes de saida
do alternador e bloqueieos de voltagem, para que a corrente de
campo do alternador sE:!ja controlada em urn valor constante.

7. 0 regulador de voltagem eletronico controla a corrente de campo


em urn valor constante, conforme requerido pelas condi<;oes de car-
ga eletrica e velocidade do motor. Este tipo de regulador, nao
alterna continuamente a corrente de campo entre os valores alto
e baixo, como no caso dos .reguladores mecanicos ou os reguladores
eletronicos do tipo com chaveamento.

8. Esta unidade foi projetada para fornecer uma voltagem de saida


do alternador que nao variara em fun<;ao da temperatura ambiente.

24-33-03.0PERA~AO DO CIRCUITO BALANCEADOR (Considerando-se dois al-


ternadores e reguladores identicos, tendo os terminais "PAR" dos re-
guladores interligados).

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1. A opera~ao de balanceamento do circuito e iniciada dentro de urn


regulador sempre que as voltagens de campo individuais,forneci-
das pelas unidades reguladoras aos seus respectivos alternadores,
nao sejam iguais.

2. Quando ocorrer urna diferen~a nas VO.ltagens de campo individuais,


metade da diferen~a e impressa atraves de R12 de cada regulador
e em decorrencia, aplicada na entrada de Q5.

3. Naquele regulador que estiver fornecendo a voltagemdecampo mais


baixa, a polaridade da.queda de voltagem de R12 causara urn fluxo
de corrente atraves do coletor do Q5.

4. 0 fluxo de corrente do coletor do Q5 resultara na ocorrencia de


condu~ao no circuito coletor do Q6.

5. 0 fluxo de corrente do coletor do Q6 flui do divisor Rl/R2 + R3


do regulador,atraves do resistor de limita~ao R17, para a massa.
6. A condu~ao atraves de R17 altera efetivamente 0 valor do divisor
Rl/R2 + R3 do regulador, no sentido de aumentar 0 fluxo de cor-
rente no coletor do Ql.

7. Conforme descrito acima sob OPERA~AO DO REGULADOR, 0 aumento de


corrente no Ql resulta nurn aumento de saida do regulador para 0

campo de seu respectivo alternador.

8. A a~ao de realimenta~ao, resulta na estabiliza~ao.da corrente do


coletor do Q6 num certo valor, dai resultando no fornecimento de
uma voltagem de campo quase identica, pelos dois reguladores aos
campos de seus respectivos ·alternadores.

9. Desta forma, 0 circuito de equaliza~ao automaticamente, mantera


nurn baixo valor, a diferen~a de voltagem aplicada aos campos dos
alternadores. Num sistema paralelo, possuindo alternadores iden-
ticos e operando a urna mesma rotacao, as correntes de saida dos
alternadores serao consequentemente mantidas quase iguais.
10. Em qualquer urn dos reguladores de urn par que esteja ajustado pa-
ra suprir a voltagem mais alta, os circuitos de balanceamentofi-
cam inativos. Assim, a voltagem do sistema e determinada pelo
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------ -

REL£ K4 DA
FONTE EXTERNA

CAIXADA
BATE RIA

SAlOADA
VENTlLACAO
OABATERIA
SUl'ERFI1::IE DO
CONE DO NARIZ
REL£
lVEJANOTAI

VISTAC FlO 00 INOUTOR INOUTOR


REL£ PRINCIPAL IK 11
NOTA
Veja lIIquema de Partida e CAIXADA
Ac:ess6riol no Cap rtulo 91 BATERIA
VISTA B
Identif"~ dOl fios do Rel6
RBPe borne n.o 5
RBP4 borne n.o 1
RBP3 borne n.o 4
Flo do indutor borne n.o 2

Figura 24-17. Instalacs:ao da Bateria e Rele Principal (Folha 1 de 2)

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CAIXA OA BATE RIA

TABULEIRO
OABOMBA'
PAREDE 00

~~~X~~:
BATE RIA
----.-.. TUNEL

PLACA 00 CONE
OONARIZ CAPAOO
TUBOOE
ORENO

VISTA D
SUPORTE ESQUEROO
00 RELE
VISTA E

Figura 24-17. Instala~ao da Bateria e Rele Principal (Folha 2 de 2)

UNIDADE DE
CONTROLE BARRA CAMPO
I __ J~C~L~ _
----,
02

RI

R4
C4 RIG RI7 RG
01 RI4
RI3
CI

R7 C3
R2

I
L_ _ ---.J
R3
_ PAR
CW'-
,MASSA

Figura 24-18. Diagrama do Regulador


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regulador que estiver ajustado para a voltagem mais alta. 0 re-


gulador que estiver ajustado para uma voltagem mais baixa ajus-
tara a si proprio automaticamente, conforme descrito acima, para
fornecer a mesma voltagem de campo que 0 regulador que estiver
ajustado para uma voltagem mais alta, dentrodos limites de sua
capacidade prevista.

11. 0 sistema dA balanceamento do regulador fornece urn balanceamento


automatico de carga para os alternadores que funcionam em para-
lelo, tendo circuitos independentes de excita~ao de campo. 0 pi-
loto podera em voo desligarcompletamente qualquer circuito de
alternador do sistema do aviao e manter 0 outro em opera9ao.

24-33-04. PREPARAGAO PARA.TESTES

Os reguladores poderao ser testados utilizando-se 0 alternador do'


avi~o ou urn al ternador de bancada de testes.

Nao troque en'tre si os condutores do regu-

I lador. Isso destruira 0 circuito interne do


regulador e .invalidara sua garantia.

1. 0 mecanico do aviao ou 0 especialista em sistemas eletricos de-


vera desligar 0 cabo negativo da bateria antes de conectar ou
desconectar urn amperimetro ou outro equipamento de teste e antes
de executar qualquer mudanca na fiacao do aviao.
2. Nao sao recomendados voltimetros com pontas ou garras de teste.
Terminais de conexao a parafuso e completamente isolados sao os
mais recomendados e somente deverao ser conectados quando a
energia estiver desligada, conforme descrito acima.

24-33-04 Rev. 2 - 30. SET. 90


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MANUAL DE SERVI<;OS
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3. Quando instalar uma bateria no aviao, certifique-se de que 0 ter-


minal negativo da bateria esta ern posi9ao que permita sua co-
nexao ao cabo-massa da bateria para os sistemas negativos de
massa.

4. 0 regulador a ser testado devera ser montado ern uma superficie


metalica, utilizando-setres parafusos n9 8 bern apertados.
Durante 0 periodo de teste, a transferencia de calor do regula~

dor para a superficie de montagem sera significativa.


5. Para a opera9ao apropriada, e essencial que se utilize urn fio de
liga9ao entre o'terminal "GND" (Massa) do regulador e a estrutu-
ra do aviao ou da bancada de teste. A carca9a do alternador tam-
bern devera ser solidamente ligada para a massa do sistema.

6. Nao e necessario polarizar 0 alternador; portanto, nunca conec~


te para a massa qualquer terminal de campo do.regulador ou aos
terminais de campo do alternador. Nao troque entre si os condu-
tores do regulador, pois isso 0 destruira.

Sob nenhuma circunstancia, nem por um instan-


te, permita que a massa entre ern contato corn
o circuito de campo, quando 0 sistema estiver
ligado.

7. 0 alternador devera estar ern boascondic;oes e capaz de produzir


~ua potencia total e a correia do alternador devera estar sufi-
cientemente tensionada para evitar que a mesma deslize.
8. A bateria devera estar ern boas condi90es e completamente carre-
gada.

9. 0 voltimetro e 0 amperimetro deverao ser da melhor qualidade e


precisao.

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MANUAL DE SERVlc;OS
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- -
10. Uma pi1ha de carvao podera ser conectada atraves da bateria pa-
ra ser usada como carga no circuito, durante 0 teste do regu1a-
dor.

24-33-05. TESTE DO REGULADOR

1. 0 mesmo procedimento de teste sera aplicado para o:regulador,


tanto no aviao, como na bancada de teste. Fa<;:a as liga<;:oes en-
tre os medidores e 0 regulador, conforme 0 circuito ilustrado
na figura 24-19.

2. Todas as liga<;:oes deverao estar 1impas e apertadas. Isto inc lui


as conexoes dos instrumentos de teste quenao deverao soltar-se
ou abrir 0 circuito de carga, em qua1quer momento em que 0 sis-
tema estiver em opera<;:ao.

3. 0 voltimetro nao indicara a regulagem verdadeira do regulador,


ate que 0 sistema esteja em opera<;:ao durante pel0 menos, cinco
minutos, com uma carga de 10 a 15 A; (no aviao ou na bancada de
teste) .

4. Com as liga<;:oes feitas de acordo com a figura 24-19, acioneo mo-


tor e ajuste a velocidade para aproximadamente 920 a 1250 ~RPM,

para obter 3000 a 4000 RPM no alternador. Ligue os acesserios


necessarios para estabelecer uma carga de 10 a 15 A.
Observe que a corrente de carga de bateria e indicada pel0 am-
perimetro. Portanto, 0 valor da corrente diminuira durante a fa-
se inicial do teste. Isso sera especia1mente verdadeiro se a
bateria foi utilizada para dar partida.

5. Apes urn minuto de opera<;:ao, verifique a tensao de opera<;:ao d0 re-


gulador-no vo1timetro. Recorra as especifica<;:oes para servi<;:o
de teste para a correta tensao de opera<;:ao.
A correta tensao de opera<;:ao sera de acordo com a temperatura
ambiente que 0 regulador opera.

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Regulador sob Amperlmetro


teste Pilhe de ClIrvio

.---_ ___+__. PAR

Barra

Voltlmetro Aperte pare Tester BlIteria


de Precisio Normelmente Aberto

1!2W
2.200 OHM

Figura 24-19. Teste do Regu1ador

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6. Se a leitura do voltimetro indicar que a tensao de opera~ao nao


esta dentro dos limites especificados, levante 0 tampao de plas-
tico na parte superior do regulador e ajuste a tensao para 0 va-
lor desejado. Reinstale 0 tampao apos a ajustagem. Antes de con-
denar 0 regulador, reverifique 0 alternador e a bateria, certi-
fique-se de que estao em boas condi~oes. Reverifique todas as li-
ga~oes do circuito e a fia~ao, quanta a resistencia indesejavel
(teste de queda de voltagem). Reverifique a precisaodo volti-
metro, repita 0 teste de opera~ao.

24-33-06. AJUSTAGEM DO REGULADOR

Estes reguladores sao nor~almente utilizados em sistemasparalelos


de alternadores, em avioes multimotores. Sua ajustagem final deve-
ra ser feita em opera~ao real, no sistema do aviao, com 0 equipamen-
to de teste conectado conforme a figura 24-20. A ajustagem de balan-
ceamento do alternador direito ou esquerdo e feita durante a ope-
ra~aode urn so motor. 0 motor a ser operado devera ser selecionado
de maneira a permitir que 0 mecanico tenha acesso segura a ambos os
reguladores, para que eles possam ser ajustados com 0 motor em ope-
ra~ao sem qualquer perigo.

Precau~oes extras sao necessarias, pois os


reguladores estao instalados proximos das ne-
lices. g necessario operar somente urn motor
para este procedimento.

1. Ganhe acesso aos reguladores, removendo a tampa direita traseira


do bagageiro de nariz, atras do trem de pouso de nariz. Renovaos
tampoes dos furos de ajustagens dos reguladores.

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ADVERT~NCIA: 0 circuito NOTA: Este diagrama i1ustra


do voltimetro de campo nlo somente _ Iig~ bllsic_
deve fazer contacto com a com a finalidade de explicar
massa. os procedimentos de &just.
gem.·

Barra Massa
Regulador "B"
Campo PAR

v t--------'
2 Voltimetro sugerido
Simpson n.o 260 ou Equiv.
Faixa: G-50V & o-5V
Corrente Continua

Figura 24-20. Ajustagem do Regu1ador

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2. Abra 0 circuito de equaliza~ao, desligando de urn dos reguladores


o fio do terminal "PAR", isole a ponta do mesmo para que esta
nao fa~a contato com outros circuitos ou com a massa, durante ~
procedimento de ajustagem. A abertura deste circuito desativa os
circuitos equalizadores em ambos os reguladores.
3. Opere 0 motor direito a aproximadamente 1750 RPM durante 5 minu-
tospara aquecimento e com uma carga de 15 a 30 A nos alternado-
res; depois, desligue 0 interruptor .: do - : al ternador esquerdo e
ajuste 0 regulador de voltagem direito (a esquerda de quem olha
o aviao de frente) para 14,0 V; reinstale 0 seu tampao. Este
regulador nao necessitarade regulagens posteriores.

4. Conecte urn voltImetro entre os dois terminais "FIELD" (CAMPO),


ligue 0 interruptor do alternador esque~do e ajuste a voltagem
minima; entretanto, a voltagem nao devera exceder a 8 volts.
Esta ajustagem sera bern "sensIvel" e a polaridade sera inver-
tida quando zero for ultrapassado.
5. Religue 0 fio "PAR" e verifique a voltagem, conforme observada
no passe "4"; cai abaixo de 0,5 V e se estabiliza. Verifique se
a voltagem da barra permanece em 14,0 V; depois corte 0 motor.
tor.

6. Reinstale 0 tampao no regulador; remova os condutores do voltI-


metro, 0 equipamento de teste,e instale 0 painel do bagageiro.

24-33-07. REL~ DE SOBREVOLTAGEM

24-33-08. VERIFICA~AO DO REL~ DE SOBREVOLTAGEM

o rele pode ser testado usando-se urn voltimetro de boa qualidade que
tenha urna escala ate 20 V e uma fonte eletrica de pelo menos
20 V, ou utilize baterias suficientes, com urn divisor de voltagem
para regular a ten sao desejada. 0 equipamento de teste pede ser co-
conectado, procedendo-se conforme segue:

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!E!ffiJ{ff)-[ffJO[JJ][fJ) MS-810D/554

ALTERNADOR

REGULADOR

AMARELO

VERMELHO
AMPERIMETRO
REG
CONTROLE DE
SOBREVOLTAGEM

DESL. LIG. +

BATERIA
INTERRUPTOR DE
IGNICAO OU ALTERNADOR

Figura 24-21. Aplica9ao do Controle de Sobrevoltagem

CONTROLE
DE VOLTIMETRO
SOBREVOLTAGEM

° BAT REG. 0 . 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - "

POTENCIOMETRO

BATERIA

Figura 24-22. Teste de-Controle de Sobrevoltagem

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1. Ligue B+ ao terminal "BAT" do rele de sobrevoltagem.

2. Ligue B- na carca9a do rele de sobrevoltagem.

3. Certifique-se de que ambas as liga90es estao firmes e ligadas


a uma superficie limpa e polida.

4. Ligue 0 condutor positivo do voltimetro ao terminal "BAT" do


rele de sobrevoltagem.

5. Ligue 0 condutor n~gativo do voltimetro na carca9a do rele de


sobrevoltagem.

6. 0 rele de sobrevoltagem e regulado para operar dentro da fai-


xa de 16,5 a 17,5 V. Regulando-se a voltagem, urn "clique" po-
dera ser ouvido, quando 0 rele operar.

7. Caso 0 rele de sobrevoltagem nao opere dentro da faixa de 16,5


a 17,5 V, devera ser substituido.

24-40-00. RECEPTACULO DA FONTE EXTERNA

24-41-00. PARTIDA UTILIZANDO 0 RECEPTAcULO DA FONTE EXTERNA

o receptaculo da fonte externa esta localizado do lado esquerdo do


nariz.

NOTA

Antes de utilizar urna fonte externa deve-se


efetuar urna leitura da densidade do eletro-
lito com urn densimetro. Se a leitura for
menos que 1190 a bateria tera que serrecar-
regada ou substituida antes de prosseguir.
Em uma operacao normal usando fonteexterna,
a chave mestre devera estar na posicao DES-
LIGADO (OFF). No entanto e possivelutilizar
a bateria da aeronave em paralelo, colocan-
do a chave mestre na posicao LIGADO (ON);
tal procedimento nao aurnenta a amperagem mas
proporciona uma partida rna-is longa.
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1. Se a bateria do aviao estiver quase totalmente descarregada, 0

seguinte processo devera ser seguido quando utilizada uma bateria


de 12 V como fonte externa.

A. Se a chave geral for deixada na posi~ao DESLIGADA (OFF) a ba-


teria nao precisa ser desligada. Se a chave geral for deixada
na posi~ao LIGADA (ON), recomenda-se desligar 0 cabo negativo
na bateria do aviao para evitar que uma carga excessiva seja
exigida da bateria externa.

B. Verifique se todo 0 equipamento eletrico da aeronave esta des-


ligado.

C. Ligue a bateria externa na tomada da fonte externa; de a par-


tida SOMENTE NO MOTOR DIREITO, seguindo os procedimentos nor-
mais.

D. Remova a bateria externa e entao ligue 0 cabo negativo da ba-


teria do aviao.

E. Ligue a chave geral e verifique 0 amperimetro quanta a cor-


rente de carga da bateria.

2. No caso de ser utilizado urn gerador como ~onte externa com a ba-
teria do aviao quase totalmente descarregada nao sera precise se-
guir os procedimentos constantes do item "A" acima.
o gerador de fonte externa (APU) tern capacidade suficiente para
dar partidanurn motor com urna bateria totalmente descarregada.

Se a bateria do aviao estiver fraca, a cor-


rente de carga sera alta. Nao decole ate
que a corrente de carga caia para menos de
20 A.

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TABELA 2405. CARGAS DOS COMPONENTES EL~TRICOS

CICLO DE SERVICO DISJUNTOR CARGA

CONTINUO INTERM. EQUIPAMENTO T~RMICO AMPS

x X Campo do A1ternador 5 5
Antico1isao (Estroboscopi-
cal 10 4,4
X Luzes da Cabine (4) 10 4
X Acendedor de Cigarros 10 8
X Queimador do Aquecedor 15 13
X Venti1ador do Desembaciador 10 3
X Bomba de Combustive1 (2) 5 10
X Bomba Hidrau1ica 25 25
X X Luzes dos Instrumentos 5 3
X Faro1 de Aterragem (2) 10 8
x Contactor Principal 6
X Aquecedor do Pitot 15 13,2
X X Luz de Posicao 5 4
Luz Antico1isao 5 5
X Conjunto de A1arme de
Esto1 5 1
X Partida 175
X Solenoide de Partida 10 10
X Indicador de Curva e Der-
rapagem E1etrica 5 0,5

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CAPITULO

. EQUIPAMENTOS-
MOBILIARIO DE BORDO
MANUAL DE SERVICOS
MS·810D/554

CAPfTULO 25 - EQUIPAMENTOS - MOBILIARIO DE BORDO

fNDICE

CAPfTULO
SECAO
ASSUNTO DESCRICAo PAGINA

25-00-00 GENERALIDADES . 25-03

25-10-00 COMPARTIMENTO DE vOo E DE PASSAGEIROS . 25-03


25-11-00 Remocao e Instalacao das Poltronas . 25-03
25-12-00 Remocao e Instalacao do Console . 25-06
25-13-00 Instrucoes de Regulagem - Travamento e Des-
travamento do Encosto da Poltrona . 25-06
25-14-00 Ajustagem do Carretel de Inercia dos
Cintos de Ombro . 25-08

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pAGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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MANUAL DE SERVICOS
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25-00-00. GENERALIDADES

o EMB-8l0D possui acomodacao para 6 ocupantes podenuo no entre tanto,


na configuracao normal, ser instalada uma pol trona extra entre as
duas poltronas centrais para permitir 0 transporte de sete ocupan-
tes.

25-10-00. COMPARTIMENTO DE v60 E DE PASSAGEIROS

25-11-00. REMO~Ao E INSTALA~AO DAS POLTRONAS (Veja a figura 25-1)

1. As poltronas do pilato e do co-piloto estao montadas sobre tri-


lhos e podem ser removidas pelo seguinte procedimento. (Use 0

procedimento inverso, para instalacao).

A. Levante a alavanca sob a parte dianteira da poltrona e mova


esta ate a metade do seu curso.

B. Remova os parafusos dos grampos dianteiros e traseiros sobre


os trilhos e mova a coluna de comando toda para frente.

C. Puxe a trava da poltrona e mova esta ate que as suas pernas


dianteiras se alinhemcom os oriflcios dos trilhos. Gire a
poltrona para tras ate que as pernas saiam dos trilhos.
D. Com as pernas dianteiras livres mova a poltrona para tras
ate que suas pernas possam ser retiradas.

2. Para remover as poltronas 3, 4 e 6 na configuracao normal, pro-


ceda como se segue:

A. Nos suportes para fixacao das poltronas no piso, existem pi-


nos com mola que fixam as pernas daspoltronas, mantendo-as en-
caixadas sob a placa. de fixacao.

25-11-00
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MANUAL DE SERVIC;:OS
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Pressione 0 pine com mola para baixo com 0 uso de uma ferra-
menta adequada e mova a poltrona para tras ate que elas fi-
quem livres dos suportes.

3. Na configuracao executiva, as poltronas 5 e 6 podem ser removi-


das pelos procedimentos anteriores. As poltronas 3 e 4 devem ser
removidas pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte 0 cinto de seguranca.

B. Remova os dois parafusos de fixacao das pernas dianteiras da


poltrona.

C. Corn as pernas dianteiras desconectadas movimente a pol trona


para tras ate que seus pes fiquem livres dos suportes de fi-
xacao.

4. Para instalar as poltronas de configuracao normal, alinhe as


quatro pernas da poltrona corn os orificios dos suportes e en-
quanta estiver pressionando para baixo os pinos corn mola, empur-
re a poltrona para frente, dentro dos suportes.

5. Para instalar as poltronas da configuracao executiva, alinhe as


pernas da poltrona nos suportes e reinstale os parafusos de fi-
xacao.

NOTA

Assegure-se de que os suportes estejarn lim-


pos pois a sujeira podera impedir 0 encaixe
das pernas da poltrona.

25-11-00
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MANUAL DE SERVICOS
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Poltronas Executivas
CROQUI A

1-2-9

Veja 0
Croqui A

Veja 0
Croqui B
6

CROQUI B

Veja 0 Croqui C

0 Croqui C
l. Plaea de Fixac;:ao da Perna da
11 Poltrona (Pernas Iraseiras das
Poltronas Exeeutivas)
2. Plaeas de Fixac;:ao do Console
0 A ou Equipamento de OXigenio
3. Plaea de Prisioneiros Poltro-
nas Exeeutivas
13 4. Console
5. Pernas Dianteiras das Poltro-
nas E.."{eeutivas
6. Parafuso de ~ontagem AN4-14A
7. Porea Fixa (~AS680A4)
MaLA 8. Piso Central
9. Plaea de Fixac;:ao
10. Plaea de FL~ac;:ao para Poltro-
CROQUI C

I
Poltrona Normal nas Centrais (veja eroquis C)
11. Plaea de Fixac;:ao das Poltronas
Iraseiras
12. Plaea de Fixac;:ao
13. Plaea de Retenc;:ao do Pino
14. Pino com Mola
Figura 25-1. Instalac~o da Poltrona e do Console

Rev. 1 - 31. AGO. 88


25-11-00
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MANUAL DE SERVI90S
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25-12-00. REMO~AO E INSTALACAO DO CONSOLE (veja a Figura 25-1)

o console somente e usado com a configura~ao executiva. Ele e fixado


no piso central pelo mesmo processo das poltronas. Remova-o e ins-
tale-o pelo seguinte procedimento:

1. Remova os parafusos das pernas dianteiras do console e que estao


presos na placa de prisioneiros.

2. Mova 0 conjunto para tras e levante a parte dianteira do console


ate que suas pernas fiquem livres.

3. Instale 0 console na ordem inversa.

NOTA

Caso 0 console fique lange tempo sem ser


instalado, recomenda-se proteger as placas
de prisioneiros e de reten~ao para evitar
que a poeira penetre e danifique 0 conj unto.

25-13-00. INSTRUCOES DE REGULAGEM - TRAVAMENTO E DESTRAVAMENTO DO


ENCOSTO DA POLTRONA (Veja a figura 25-2)

1. Afrouxe os parafusos e assegure-se de que as bra~adeiras estao


afrouxadas. (0 cabo de acionamento deve poder mover-se dentrodas
bra~adeiras) .

2. Coloque uma regua ao lange da superficie inferior da bucha dome-


canismo de trava do encosto da poltrona.

3. Ajuste 0 cabo, elevando-o e abaixando-o ate que a superficie in-


ferior do batente esteja paralela a regua.

4. Prenda 0 cabo de acionamento nessa posi~ao, apertando os parafu-


sos nas bra~adeiras. 0 batente deve ser lubrificado e ficar li-
vre para girar, sem jogo excessivo.

25-13-00
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NOTA

Quando ajustar 0 angulo do encosto da pol-


trona do piloto e co-piloto mova primeira-
mente a poltrona para 0 quinto furo do me-
canismo do batente, a partir da parte da
frente dos trilhos.

o batente deve ser


lubrificado e ficar
livre para girar sem
jogo excessivo

1. Parafuso
2. Parafuso
3. Bra~deira
4. Bra9adeira
5. Eucha
6. cabo
7. <Dnjunto do Batente

Figura 25-2. Travamento e Destravamento do Encosto da Poltrona


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MANUAL DE SERVIC;OS
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5. Empurre 0 encosto da poltrona, com 0 batente (7) numa posi~ao

engatada, para verificar 0 engate. Gire a alavanca de comando da


trava e verifique 0 desengate do encosto.

25-14-00. AJUSTAGEM DO CARRETEL DE INtRCIA DOS CINTOS DE OMBRO

1. Deixe que 0 cinto enrole 0 maximo possivel no carretel de iner-


cia.

2. Nas extremidades do carretel de inercia, examine a cobertura


plastica e a mola; certifique-se de que a mola nao esta fora da
tampa plastica e coloque-a de lado.

3. Desenrole completamente 0 cinto, entao me~a e marque 61 cm


(24 pol.) no cinto a partir do centro do carretel de inercia.

4. Enrole 0 cinto para dentro do carretel e ao atingir os 61 cm


(24 pol.) segure 0 carretel e coloque a tampa com a mola sobre a
ponta do eixo do carretel.

5. Alinhe a ranhura no eixo com a trava da mola, gire seis voltas


mais ou menos meia volta e cologue a tampa de plastico dentro do
furo, na ponta do eixo do carretel.

6. Solte 0 cinto e deixe que ele se enrole totalmente. Estenda-o


varias vezes para testar 0 carretel quanta a suavidade de movi-
mento.

7. Com 0 carretel todo enrolado, segure 0 mecanismo com a extremi-


dade levantada e pressione a tampa sobre 0 mecanismo e coloque
o carretel de lado.

8. Instale a porca na tampa plastica de modo que 0 prisioneiro da


tampa fique rente a superficie da porea, entao reposicione a
tampa sobreoa extremidade do carretel e orientando apropriada-
mente, prenda-o no seu lugar.
Estenda 0 cinto varias vezes para ver se 0 seu funcionamento
esta correto.

25-14-00
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...

CAPITULO .

It.

COMANDOS DE VO0
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 27 - COMANDOS DE v60

INDICE

CAPITULO
SECAO
ASSUNTO DESCRICAO PAGINA

27-00-00 GENERALIDADES . 27-05


27-00-01 Descricao e Operacao . 27-05
27-00-02 Procedimentos Padroes . 27-06
27-00-03 Pesquisa de Panes . 27-07

27-05-00 CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO . 27-16


27-05-01 Remocao do Conjunto da Coluna de Comando . 27-16
27-05-02 Instalacao do Conjunto da Coluna de Cornando 27-17

27-10-00 COMANDOS DO AILERON . 27-21


27-10-01 Remocao dos Cabos de Comando do Aileron . 27-21
27-10-02 Instalacao dos Cabos de Cornando do Aileron. 27-23
27-10-03 Remocao do Conjunto do Guinhol do Aileron .. 27-27
27-10-04 Instalacao do Conjunto do Guinhol do Aile-
ron . 27-28
27-10-05 Regulagem e Ajustagern dos Cornandos do Aile-
ron . 27-29

27-20-00 COMANDOS DO LEME DE DIRECAo . 27-34


27-20-01 Conjunto de Pedais do Leme de Direcao . 27-34
27-20-02 Remocao do Conjunto de Pedais do Lerne de
Direcao . 27-34
27-20-03 Instalacao do Conjunto de Pedais do Leme de
Direcao . 27-35
27-20-04 Remocao dos'Cabos de Comando do Lerne de Di-
re cao . 27-37

27-fndice
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MANUAL DE SERVI~OS
MS·810D/554

CAPfTULO 27 - COMANDOS DE vao (Cont.)

fNDICE

CAPfTULO
SECAO
ASS UNTO DESCRICAo pAGINA

27-20-05 Insta1a~ao dos Cabos de Comando do Leme de


Dire~ao . 27-38
27-20-06 Regu1agem e Ajustagem dos Comandos do Leme
de Dire~ao . 27-42
27-20-07 Comandos do Compensador do Leme de Dire~ao. 27-45
27-20-08 Remocao dos Comandos do Compensador do Leme
de Dire~ao (Parte Dianteira) . 27-45
27-20-09 Insta1a~ao dos Comandos do Compensador do
Leme de Dire~ao (Parte Dianteira) . 27-49
27-20-10 Remo~ao dos Comandos do Compensador do Leme
de Dire~ao (Parte Traseira) . 27-51
27-20-11 Insta1acao dos Comandos do Compensador do
Leme de Dire~ao (Parte Traseira) . 27-52
27-20-12 Regu1agem e Ajustagem dos Comandos do Com-
pensador do Leme de Dire~ao . 27-53

27-30-00 COMPu~DOS DO ESTABIPROFUNDOR . 27-55


27-30-01 Remocao dos Cabos de Comando do Estabipro-
fundor . 27-55
27-30-02 Insta1acao dos Cabos de Comandos do Estabi-
profundor . 27-57
27-30-03 Regu1agem e Ajustagem dos Comandos do Esta-
biprofundor . 27-61
27-30-04 Comandos do Compensador do Estabiprofundor. 27-64
27-30-05 Remocao do Conjunto do Compensador do Esta-
biprofundor (Parte Dianteira) . 27-64

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MANUAL DE SERVICOS
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CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOO (Cont.)

INDICE
CAPITULO
SE<;;AO
ASSUNTO DESCRI<;;AO PAGINA

27-30-06 Insta1acao do Conjunto do Compensador do


Estabiprofundor (Parte Dianteira) . 27-66
27-30-07 Remocao do Conjunto do Compensador do Esta-
biprofundor {Parte Traseira) . 27-68
27-30-08 Instalacao do Conjunto do Compensador do
Estabiprofundor {Parte Traseira) . 27-69
27-30-09 Regu1agem e Ajustagem do Compensador do Es-
tabiprofundor . 27-70

27-50-00 COMANDO DOS FLAPES . 27-72


27-50-01 Remocao do Comando dos F1apes Operados Manu-
almente . 27-72
27-50-02 Insta1acao do Comando dos F1apes Operados
Manualmen te . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-74
27-50-03 Regulagem e Ajustagem do Comando do F1apes
Operados Manua1mente . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . 27-78
27-50-04 Remocao do Comando dos F1apes Operados Ele-
tricamente . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-81
27-50-05 Regulagem e Ajuste do Sistema Eletrico do
Flape . 27-84
27-50-06 Instalacao do Comando dos Flapes Operados
Eletricamente . 27-86

27-90-00 ALARME DE ESTOL . 27-88


27-90-01 Pesquisa de Panes no Sistema de Alarme de
E s to 1 . 27-89
27-90-02 Remocao do Detector de Estol . 27-90
27-90-03 Instalacao do Detector de Estol . 27-90

Rev. 4 - 31.07.93 27-Indice


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27-00-00. GENERALIDADES

27-00-01. DESCRICAO E OPERACAO

o controle ern VQO do EMB-810D"SENECA III" e obtido atraves de tres


superficies convencionais de comando primario, que consistem dos ai-
lerons, estabiprofundor e leme de dire~ao. Estes comandos sao ope-
rados atraves do movimento do conjunto da barra "T" da coluna
de comando e dos pedais do leme. Na extremidade dianteira de cada
coluna de comando, ha urn conjunto de rodas dentadas. Ha uma corren-
te envolvendo as rodas dentadas dos volantes conectando os comandos
da dire ita corn os da esquerda e passando tambem ern volta de rodas
dentadas intermediarias, na barra "T" da coluna de comando, as
quais por sua vez fazem a conexao corn os cabos de comando primario
do aileron. Os cabos operam 0 guinhol e as hastes do aileron. 0 es-
tabiprofundor e comandado por urn cabo ligado na parte inferior do
conjunto da barra "Til e opera urn gl1inhol na parte traseira da fu-
selagem 0 qual comanda uma haste conectada ao bra~o de balancea-
mento do estabiprofundor. A conexao entre os pedais do leme e a
alavanca angular do leme, tambem e feita por cabos. A compensa~ao

direcional e a longitudinal e feita atravesdemecanismos ajustaveis


de compensa~ao
para 0 estabiprofundor e para 0 leme de dire~ao.
o compensador do estabiprofundor e comandado por urn volante e urn
tambor montados no duto do piso, entre as poltronas dos pilotos. 0
tambor e conectado por cabos a urn conjunto de parafuso montado aci-
rna do ponto de fixa~ao do estabiprofundor. Este conjunto de parafu-
so movimenta uma haste que comanda 0 compensador do estabiprofundor.
o compensador do leme de dire~ao tarnbem e comandado por urn volante
e urn tambor montados no duto do piso e conectados por cabos a urn
conjunto de parafuso montado na deriva. Este conjunto de parafuso
movimenta uma haste que comanda 0 compensador do leme de dire~ao.

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MANUAL DE SERVICOS
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27-00-02. PROCEDIMENTOS PADROES

Os pontos seguintes serao uteis para os procedimentos aplicaveis


aos sistemas de comando individual.

1. Monte e ajuste os esticadores para que cada terminal esteja ros-


queado.aproximadamente a igual distancia dentro do corpo do es-
ticador. Nao gire os terminais de tal maneira que fiquem com
torcao permanente.

2. Apes completar cada ajustagem verifique 0 esticador para assegu-


rar-se de que nao mais de tres fios de rosca do terminal sejam
visiveis fora do corpo do esticador. Instale os grampos de freno
e verifique sua correta instalacao tentando remove-losusando so-
mente os dedos. Grampos que tenham sido instalados e removidos
devem ser descartados e substituidos por grampos novos.

3. Aplique torque em todas as porcas do sistema de regulagem dos


comandos das superficies de vao, de acordo com a Advisory Cir-
cular do FAA 43.l3-A ou com as especificacoes contidas neste ma-
nual.

4. Apes terminada a ajustagem cada contraporca deve ser apertada


firmemente e inspecionada.

5. Quando as hastes de comando ou terminais possuirem orificios de


inspecao a parte roscada deve ser atarrachado 0 suficiente para
transpor 0 orificio de inspecao. Isto pode ser feito visualmente
ou pelo tato, inserindo-se urn pedaco de arame dentro do orificio
de inspecao. Se nao houver orificio devera haver urn minimo de
9,525 rom (0,375 pol.) de rosca intruduzida.

6. As tensoes para a regulagem dos cabos de comando devern ser cor-


rigidas de acordo com a temperatura ambiente do local onde a ten-
sao estiver sendo verificada, usando~se para isto a Tabela 2702.

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7. Veja a figura 27-1 para 0 metodo correto de ajustagem dos termi-


nais com retula para evitar possiveis danos ou emperramento.

8. Todos os pinos-quarda das roldanas devem ser corretamente insta-


lados.

27-00-03. PESQUISA DE PANES

A Tabela 2701 registra as panes peculiares ao sistema dos comandos


de voo bern como suas causas provaveis e sugestoes para corrigi-las.
Quando se efetuar a pesquisa de panes, referencias adicionais podem
ser obtidas no Capitulo 55 - ESTABILIZADORES e no Capitulo 57 - ASAS,
para balanceamento da superficie se necessario. Apes ter sanado a
pane 0 sistema completo deve ser inspecionado quanta a opera~ao e
seguran~a.

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MANUAL DE SERVICOS
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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFfcIES DE CO~~NDO)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRECAO

SISTFMA DE COMANDO
DO AILERON
Perda de movi- Tensao do cabo mui- Ajuste a tensao do ca-
mento entre 0 to baixa bo
volante de co-
mando eo aile- Articulacao frouxa Verifique a articula-
ron ou gasta cao. Aperte ou substi-
tua

Roldana quebrada Substitua a roldana

Cabos fora do lugar Instale corretamente


na roldana os cabos. Verifique
as guardas dos mesmos

Resistencia a Sistema lubrifica- Lubrifique 0 sistema


rotacao do vo- do incorretamente
lante de co-
mando Tensao dos cabos Ajuste a tensao dos
muito alta cabos

Corrente da coluna Ajuste a tensao da


horizontal ajusta- corrente
da incorretamente

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estao emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes
Cabo fora de lugar Instale corretamente
na roldana os cabos. Verifique
as guardas dos mesmos
Aileron ou articula- Repare ou substitua 0
cao torcidos aileron e/ou articu-
lacao
Cabos quebrados ou Verifique 0 percurso
com percurso incor- dos cabos.
rete

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFIcIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRECAo

SISTEMA DE COMANDO
DO AILERON
Volantes de co- Regulagem incorreta Regule novarnente a co-
mando nao sin- da col una de coman- luna de comando
cronizados do

Volantes do co- Regulagem incorreta Regule novarnente os


mando fora da do sistema do aile- comandos
horizontal ron
quando os ai-
lerons estao
ern neutro

Curso incorre- Hastes de comando Ajuste as hastes de


to do aileron do aileron ajusta- comando
das incorretamente

Batentes do guinhol Ajuste os batentes do


do aileron ajusta- guinhol
dos incorretamente

o curso do ai- Regulagem incorreta Regule novamente os


leron nao pode dos cabos do aile- comandos
ser obtido pe- ron, volante e has-
la regulagem te de comando
do batentes do
guinhol

Volante de co- Regulagem incorreta Regule novamente os


mando para an- entre o volante de comandos
tes da super- comando e os cabos
ficie de co-
mando atingir
seu curso to-
tal

SISTEMA DE COMANDO
DO LEME DE DIRECAO
Perda de movi- Tensao do cabo mui- Ajuste a tensao do ca-
mento entre os to baixa bo
pedais e 0 le-
me de dire<;ao Articula<;ao frouxa Verifique a articula<;ao
ou gasta aperte ou substitua
Roldana quebrada Substitua a roldana
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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFIcIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRECAO

Perda de movi- Parafuso de conexao Aperte os parafusos do


mento entre os do Ierne ao guinhol guinhol
pedais e 0 le- estao frouxos
me de direcao
(Cont. )

Resistencia Sistema lubrificado Lubrifique 0 sistema


excessiva pa- incorretamente
ta movimentar Lubrifique os mancais
os pedais do Mancal do tubo de tor-
cao do Ierne necessi- do tubo de torcao
Ierne
tando de lubrificacao

Tensao do cabo mui- Ajuste a tensao do


to alta cabo

Roldanas emperrando Substitua as roldanas


ou atritando que estao emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e 0 suporte

Cabos fora do lugar Instale corretamente


nas r01danas os cabos. Verifique
as gurdas dos mesmos

Cabos cruzados ou Verifique o percurso


com percurso incor- dos cabos
reto

Pedais fora do Cabos do Ierne regu- Regule novamente os


neutro quando lados incorretamente cabos
0 Ierne esta
alinhado

Curso incorre- Batente do guinho1 Regule novamente o ba-


to do Ierne do Ierne ajustado tente do guinhol
incorretamente

Roda de nariz faz Regule novamente os


contato com os b u - batentes da roda de
tentes, antes do nariz
Ierne

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVAVEL CORREC;AO


SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
LEME DE DIREC;Ao
Volante de co- Sistema lubrificado Lubrifique 0 sistema
mando do com- incorretamente
pensador se mo-
ve com excessi-
va resistencia

SISTEMA DE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
Perda de movi- Tensao dos cabos Ajuste a ten sao do ca-
mento entre 0 muito baixa bo
volante de co-
mando e 0 es- Articula<;ao frouxa Verifique a articula-
tabiprofundor ou gasta <;ao, aperte ou substitua
Roldana quebrada Substitua a ro1dana
Cabos fora do lugar Instale corretamente
na roldanas os cabos

Resistencia aos Sistema lubrificado Lubrifique 0 sistema


movimentos de incorretamente
comando do es-
tabiprofundor Tensao do cabo mui- Ajuste a tensao do ca-
to alta bo
Co1una de comando Ajuste e lubrifique
emperrando
Roldanas emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estao emperrando
e/ou providencie fo1-
gas entre as roldanas
e suporte
Cabos fora de 1ugar Instale corretamente
nas roldanas os cabos
Cabos cruzados ou com Verifique o percurso
percur so incorreto dos cabos

Articula<;ao do esta- Repare ou substi tua a


biprofundor torcida articula<;ao do estabi-
profundor
Curso incorre- Batentes do estabi- Ajuste os parafusos
to do estabi- profuncior ajustados batentes
profundor incorretamente

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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFIcIE DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE~AO

SISTE~~ DE COMANDO
DO ESTABIPROFUNDOR
0 curso corre- Cabos do estabipro- Regule novamente os
to do estabi- fundor regulados cabos do estabipro-
profundor nao incorretamente fundor
pode ser obti-
do pela ajus-
tagem dos ba-
tentes

SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
ESTABIPROFUNDOR
Perda do movi- Cabo com tensao Ajuste a tensao do ca-
mento entre 0 muito baixa bo
volante de co-
mando do com- Cabos fora de lugar Instale corretamente
pensador e 0 na roldana os cabos
compensador
Roldana quebrada SUbstitua a roldana

Articulacao frouxa Verifique a articula-


ou gasta cao; aperte ou substi-
tua

Volante de co- Sistema lubrificado Lubrifique 0 sistema


mando do com- incorretamente
pensador se mo-
ve com resis- Cabos com tensao Ajuste a ten sao dos
tencia exces- muito alta cabos
siva
Roldana emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estao emperrando
e/ou providencie folga
entre as roldanas e 0
suporte
Cabos fora de Iugar Instale corretamente
nas roldanas os cabos

Articulacao do com- Lubrifique a articula-


pensador emperrando cao. Substitua se for
necessario

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MANUAL DE SERVICOS
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TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFfcIE DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO

SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
ESTABIPROFUNDOR

Volante de co- Cabos cruzados ou Verifique 0 percurso


mando do com- com percurso incor- dos cabos de comando
pensador se mo- rete
ve com resis-
tencia exces-
siva
(Cont. )

o compensador Sistema regulado in- Verifique e/ou ajuste


nao alcan<;a corretamente a regulagem
seu curso to-
tal Tambor do compensa- Verifique e ajuste a
dor enrol ado incor- regulagem
retamente

Indicador do A unidade indicado- Ajuste 0 indicador do


compensador ra do compensador compensador
nao indica a ajustada incorreta-
possi<;ao cor- mente
reta do mesmo

SISTEMA DE COMANDO
DO FLAPE
Os flapes nao Cabo de comandoque- Substitua ou conecte 0
baixam nem re- brado ou desconecta- cabo
colhem do

Flapes nao sin- Regulagem incorreta Ajuste os flapes


cronizados ou do sistema
nao se movi-
mentam unifor-
memente quando
recolhidos

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MANUAL DE SERVIC;OS
MS·810D!554 fErrrD&J-[ffJf1[JJJ@

TABELA 2702. TENSAO DO CABO DE ACORDO COM A TEMPERATURA AMBIENTE

120 48,9

110 43,3 1/
100 37,8 1/
90 32,2 1/
~
p:;
80 ::126,7 1/
70
Eo<

~21,1 1/
p:;
~

60 0..15,6
7 ,

50 ~ 10 1/ I
I
/
Eo<

40 4,4

30 -1,1
/
20 -6,7
/
-10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10

r - - - - SUBTRAIA - - - - - - - - ADICIONE - - - - - - i t

CORRE~AO DE TENSAO E AJUSTAGEM (LIBRAS)


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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D!554

PONTO
DANIFlCAOO

PONTO
Mt:'IDCO IMPROPRIO DANIFlCADO

usa DE FERRAMENTA IMPROPRIA


(RESULTARA NO TRAVAMENTO DA ROI'{)I.A)

DEVEAA SER USADA UMA


CRAVE DE BCC.A ESPECIAL

Mt;moo CORRETO

Figura 27-1. Metodo Correto para Insta1a~ao dos Terminais com


Rotu1a

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MANUAL DE SERVICOS
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27-05-00. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

27-05-01. REMOCAO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO <Veja a Figura


27-2)

1. Para remover qualquer urn dos volantes com 0 tuba use 0 seguinte
procedimento:

A. Separe 0 tubo do volante de comando da junta flexivel a qual


esta localizada em cada lade do conjunto da barra "T" removen-
do a porca, arruela e 0 parafuso. Puxe 0 tubo da junta flexi-
vel.

B. Se remover 0 volante de comando esquerdo, desloque 0 batente


no tubo.

C. Havendo fios instalados dentro dos tubas para varios sistemas


do Piloto Automatico, desligue-os no terminal de desconexao
rapido atras do painel de instrumentos. Puxe os fios do inte-
rior do tubo para fora, atraves da extremidade dianteira do
tubo.

D. Remova 0 conjunto do volante do painel de instrumentos.

2. A barra "T" com suas partes montadas e removida do aviao pelo se-
guinte procedimento:

A. Retire 0 painel ou porta de acesso da se~ao traseira da fuse-


lagem.

B. Alivie a ten sao dos cabos de comando do estabiprofundor em urn


dos esticadores do cabo na se~ao traseira da fuselagem.

C. Alivie a tensao dos cabos de comando do aileron e correntes,


no esticador que as conecta, na parte superior da barra "T".

D. Desconecte as correntes de comando dos cabos de comando no


ponto de jun~ao, removendo os contrapinos, porcas, parafusos
e buchas.

27-05-01
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

E. Se ainda nao tiver desconectado os conjuntos dos volantes do


conjunto da barra "T" separe os tubos dos volantes nas juntas
flexiveis, removendo as porcas, as arruelas e os parafusos.

F. Desconecte a haste de comando da massa de balanceamento do es-


tabiprofundor.

G. Remova 0 painel do duto, que esta localizado logo atras do


conjunto da barra "T", enrolando 0 tapete do duto na medida
suficiente para poder remover os parafusos de fixacao do pai-
nel.

H. Remova as duas roldanas do cabo de comando do aileron, que


estao fixadas na parte inferior da barra retirando 0 parafu-
so de fixacao.

I. Desconecte os cabos de comando do estabiprofundor, da parte


inferior do conjunto da barra "T".

J. Desconecte os cabas de comando necessarios tais como os de


comando de passe da helice, da mistura, etc., de modo que 0

conjunto da barra "T" possa ser removido.

L. Retire 0 conjunto da barra "T" removendo os parafusos de fi-


xacao com as arruelas e porcas que atravessam cada lado do
duto do pisG, levantando-o e retirando-o atraves do lado di-
reito da cabine.

27-05-02. INSTALA~Ao DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (Veja a Figu-


ra 27-2)

1. 0 conjunto da barra "T" e instalado no aviao pelo seguinte pro-


cedimento:

A. Balance 0 conjunto da barra "T" para dentro do seu lugar, pe-


10 lado direito da cabine e prenda-o com os parafusos, arrue-
las e porcas introduzidas atraves de cada lado do duto no
piso.

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B. Conecte a haste de comando da massa de balanceamento do esta-


biprofundor.

C. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor na parte infe-


rior da barra "T", com parafuso, arruela, porca e contrapino.
Deixe que as extremidades dos cabos fiquem livres para girar.

D. Coloque os cabos de comando ao redor das roldanas que sao co-


locadas na parte inferior da barra "T", ins tale as roldanas e
prenda-as com parafuso, arruelas e porca.

E. Instale 0 volante de controle segundo 0 item (2).

F. Coloque os volantes de comando na posi~ao neutra (centrados)e


ins tale as correntes de comando dos ailerons sobre as rolda-
nas dentadas do volante e as rodas dentadas intermediarias de
interse~ao. 0 esticador deve estar centralizado entre as duas
rodas dentadas de comando.

G. Afrouxe os parafusos de fixa~ao das rodas dentadas interme-


diarias para permitir que a corrente se ajuste corretamente
ao redor das rodas dentadas de comando e sobre as rodas den-
tadas intermediarias.

H. Conecte os cabos de comando dos ailerons aos terminais das


correntes com parafusos, buchas, porcas e contrapinos.

I. Ajuste 0 esticador da corrente entre as duas rodas dentadas


do volante de comando para permi tir que 0 mesmo fique na
posi~ao neutra e se obtenha a tensao indicada na tabela 2702.
Se for necessario, para se obter a posi~ao neutra dos volan-
tes de comando ajuste 0 esticador da corrente para neutral i-
zar os volantes e entao ajuste a tensao dos cabos com os es-
ticadores colocados sob 0 painel do piso atras da longarina
principal segundo as instru~6es da Regulagem e Ajustagem dos
Comandos dos Ailerons. Antes de frenar 0 esticador verifique
se quando os ailerons estao em neutro os volantes de comando
tambem estao em neutro e 0 esticador da corrente esta centra-
lizado. Tambem os guinhois dos ailerons devem tocar nos seus

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MANUAL DE SERVICOS
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2
; - - - - 5 ---r;:::.--...,

16
3---~"""
17----';:,E:r-..

18----~

~
12
14 II
10
13

24 1. Roda dentada do volante direito


19 2. Junta flexivel
3. COnjunto de parafusos
4. 'I\lbo do volante
5. Volantes
6. Esticador da corrente de comando
7. COnjunto da barra "T"
8. !mel de vedacao
9. Arruela do volante
10. Plaea do volante
11. Arruela do volante
12. Espac;ador do batente
13. Roda dentada do volante esquerdo
14. Roletes da corrente esquerda
15. Roda dentada intenrediaria
traseira
16. Roletes da corrente direita
17. Pino
18. Roda dentada interr.e:iiaria dianteira
19. Parafuso, bucha, perea e contrapino
20. Roldana do estabiprofundor
21. Roldanas do aileroo
22. eatos de canando do aileroo
23. eatos de canando do estabiprofundor
24. Haste de canando da massa de balan-
cearnento

Figura 27-2. Conjuntoda Co1una de Comando


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MANUAL DE SERVICOS
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-batentes antes que 0 volante de comando atinja os seus. Nos


avioes que tenham batentes ajustaveis para os ailerons na
barra "T", mantenha uma folga de 0, 762 a 1,016 rom (0,030 pol.
a 0,040 pol.) entre 0 pine da roda dentada e os parafusos ba-
tentes ajustaveis, apos os guinheis atingirem seus batentes.

J. Ajuste a tensao do cabo do estabiprofundor corn 0 esticador na


secao traseira da fuselagem de acordo corn as instrucoes dadas
na Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Estabiprofundor.
Verifique a seguranca de todos os esticadores apes a conclu-
sao das ajustagens.

L. Aperte os parafusos de conexao das rodas dentadas intermedia-


rias.

M. Instale a tampa do duto ern sua posiCao e fixe-a corn parafusos


apropriados. Coloque 0 tapete no seu lugar e prenda-o.

909.~
f?! \\'909, 1
i -~_J.

Figura 27-3. Regulagem da Cbluna de Comando

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MANUAL DE SERVICOS
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2. Qualquer conjunto do volante de comando e instalado pelo seguin-


te procedimento:

A. Introduza 0 tubo do volante de comando atraves do paine 1 de


instrumentos.

B. Se for necessario instalar os fios dos varios sistemas dQ Pi-


I
loto Automatico, passe-os atraves do orificio na parte dian-
teira do tuba e para fora do pequeno orificio no lado da fren-
, .
teo Coloque 0 ilhos de borracha no orificio do lado do tubo.

C. No tubo de comando esquerdo, instale 0 batente.

D. Conecte 0 tuba de comando do volante na junta flexiveldo con-


junto da barra "T". Se os cabos de comando e/ou as correntes
nao tiverem sido removidas ou afrouxadas,coloque os ailerons
em neutro e instale 0 tubo de comando na junta flexivel para
permitir que 0 volante de comando fique em neutro. Instale 0

parafuso, arruela e porca e aperte.

27-10-00. COMANDOS DO AILERON

27-10-01. REMOCAo DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

1. Para a remocao de qualquer urn dos cabos de comando na fuselagem


ou nas asas, primeiramente remova 0 painel do piso que esta 10-

calizado logo atras da longarina principal retirando as poltro-


nas centrais, as fixacoes dos cintos de seguranca e os parafusos
que fixam 0 painel. Levante 0 painel e retire-o do aviao.

2. Para remover qualquer urn dos cabos primarios de comando esquerdo


ou direito, que estao localizados na fuselagem, use 0 seguinte
procedimento:

A. Remova a janela do duto logo atras da barra "T", enrolando 0

tapete na medida suficiente para poder retirar os parafusosde


fixacao da janela.

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MANUAL DE SERVICOS
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B. Separe 0 cabo de comando primario nos esticador·es localizados


na abertura do piso, atras da longarina principal.

C. Remova as roldanas colocadas na parte inferior da coluna de


de controle do conjunto da barra "T", removendo 0 parafuso de
fixacao.

D. Desloque a guard a do cabo, veja croqui B sob 0 grupo de rol-


danas, localizado logo atras da parte inferior da barra "T",
removendo 0 contrapino da extremidade exposta da guarda e des-
lizando-a para esquerda ou dire ita como necessario.

E. Remova os contrapinos usados como guarda dos cabos na roldana,


na area dianteira da abertura do piso, atras da longarina
principal.

F. Desconecte 0 cabo da corrente de comando na coluna de coman-


do do conjunto da barra "T", removendo 0 contrapino, porca,
parafuso e bucha que ligam os dois juntos (cabo e corrente).
Fixe as correntes de algum modo para evitar que elas se 501-

tern das rodas dentadas.

G. Tire 0 cabo atraves do duto do piso.

3. 0 cabo de comando primario e removido de qualquer uma das asas


pelo procedimento seguinte:

A. Remova 0 painel de acesso ao guinhol do aileron, localizado


no intradorso da asa, na frente da articulacao central do ai-
leron.

B. Se os cabos nao foram previamente desconectados solte-os no


esticador localizado na area atras da longarina principal.
C. Desconecte 0 cabo na extremidade dianteira do guinhol do ai-
leron removendo 0 contrapino, porca, arruela e parafuso.

D. Puxe 0 cabo para fora da asa.

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MANUAL DE SERVICOS
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4. Quaisquer dos cabos de balanceamento sao removidos pelo procedi-


mento seguinte:

A. Separe 0 cabo de balanceamento no esticador, no lade direito


da abertura no piso~ atr~s da longarina principal.

B. Se 0 cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


retire 0 contrapino usado como guarda do cabo da roldana (10)
no centro da abertura no piso.

C. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron, localizada


no intradorso da asa, na frente do centro de articulacao do
aileron.

D. Desconecte 0 cabo da extremidade traseira do guinhol do ai-


leron, removendo 0 contrapino, a porca, a arruela e parafuso.

E. Puxe 0 cabo para fora da asa.

27-10-02. INSTALACAO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

1. A instalacao dos cabos dire ito ou esquerdo do sistema de comando


prim~rio, localizados na fuselagem, e realizada como segue:

A. Passe 0 cabo atraves do duto do piso da fuselagem.

B. Conecte 0 cabo na extremidade da corrente de comando e fixe-o,


usando a bucha, 0 parafuso, a porca e contrapino.

C. Coloque 0 cabo ern volta da roldana que esta localizada no du-


to (ver croqui B). Instale a guarda do cabo, ver croqui B e
prenda-o corn 0 contrapino.
D. Coloque os cabos ern suas posicoes e instale as roldanas dos
cabos que se ligam na parte inferior do conjunto da barra
"T". Fixe-os corn parafuso, arruela e porca. (Veja a figu-
ra 27-2).

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1. CONJUNTO 00 GUINHOL DIREITO 16. HASTE DE COMANDO ESQUERDA


2. HASTE DE COMANDO DIREITA 17. CABO DE COMANDO ESQUERDO
3. CABO DE BALANCEAMENTO DIREITO 18. CONJUNTO DO GUINHOL ESQUERDO
4. ROLDANA 19. CONJUNTO DO PARAFUSO
5. CABO DE COMANDO DIREITO 20. CONJUNTO DO PARAFUSO
6. ESTICADOR PRINCIPAL DO AILERON 21. CONJUNTO DO PARAFUSO
7. GRUPO DE ROLDANAS, STA. 64,46 22. TERMINAL DA HASTE DE COMAN DO
8. CABO DE COMANDO ESQUERDO 23. CONTRAPORCA
9. CABO DE COMAN DO DIREITO 24. REVESTIMENTO DO EXTRADORSO DA ASA
10. ROLDANA 25. SUPORTE
11. ROLDANAS 26. ARRUELA
12. ROLDANAS 27. ARRUELA
13. ESTICADOR DAS CORRENTES DE COMANDO 28. BUCHA
14. HASTE DE COMANDO DA MASSA DE BALAN· 29. ARRUELA (QUANT. NEC. 2)
CEAMENTO 30. PORCA
15. CABO DE BALANCEAMENTO ESQUERDO 31. REVESTIMENTO DO INTRADORSO DA ASA
32. TUBO DE TEFLON

Figura 27-4. Comandos do Aileron (Folha 1 de 2)

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20

18

22
V. OETALHE A

CROQUI A r-- - - -,.--------------


I
I

18

18

ESTACAO 64,46
1Al.;;,r---- 31

- I
~_ i
---....
I

/'~ ',,------.
L PINO·GUAROA /
~
/'
/ OETALHE A
CROQUI B
/
/ -- ----------
/
/
/
/
( (B.L.) 23,80
1 PLANO
.... " - ESTACAo 110,79
VERTICAL
I
I I ./
I
I
I
V CONTRAPINO

\
-I CROQUI C
I
Figura 27-4. Comandos do Aileron (Folha 2 de 2)

27-10-02
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E. Coloque 0 cabo em volta da roldana que esta localizada na


abertura do piso, logo atras da longarina principal e insta-
le os contrapinos guardas do cabo.

F. Se 0 cabo do sistema de comando primario estiver instalado na


asa, conecte as extremidades dos cabos no esticador (6) loca-
lizado na abertura do piso, atras da longarina principal.

G. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron.

H. Coloque 0 duto de aquecimento no lugar e fixe-o com parafu-


sos.

I. Instale a janela do duto do piso atras do conjunto da barra


"T" e fixe-a com parafusos.

J. Recoloque 0 tapete no lugar e fixe-o.

L. Coloque a alavanca seletora de combustivel no tubo de torcao


da seletora e prenda-a com pino e contrapino.

M. Instale as carenagens superior e inf~rior da seletora e fi-


xe-as com parafusos.

2. 0 cabo de comando primario em qualquer uma das asas e instalado


pelo procedimento seguinte:

A. Puxe 0 cabo de comando para dentro da asa.

B. Conecte 0 cabo na extremidade dianteira do guinhol do aileron


usando parafuso, arruela, porca e contrapino. Permita que 0
terminal do cabo gire livremente no guinhol.

C. Se 0 cabo do sistema de comando primario estiver instalado na


fuselagem, conecte as duas extremidades do esticador(6), 10-
calizado na abertura do p~so, atras da longarina principal.

D. Verifique a regulagem e a ajustagem dos comandos do aileron.

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E. Instale 0 painel de aces so no intradorso da asa.

3. Quaisquer dos cabos de balanceamento sao instalados segundo 0

procedimento abaixo:

A. Puxe 0 cabo para dentro da asa.

B. Conecte 0 cabo na extremidade traseira do guinhol ao aileron


usando urn parafuso, arruela, porca e contrapino. Permita que
a extremidade do cabo gire livremente no guinhol.

C. Conecte as extremidades do cabo de balanceamento no estica-


dor, na abertura do piso, atras da longarina principal.

D. Se 0 cabo removido foi 0 esquerdo, instale 0 contrapino guar-


da na roldana, localizada no centro da abertura no piso.

E. Verifique a regulagem e a ajustagem.

F. Instale 0 painel de acesso no intradorso da asa.

G. Instale 0 painel do piso, as fixa~6es do cintos de seguran~a

e as poltronas.

27-10-03. REMOcAO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Veja a Figura


27-4)

l . Remova 0 painel do piso localizado logo atras da longarina prin-


cipal retirando as poltronas centrais, as fixa~6es dos cintos de
seguran~a e os parafusos que fixam 0 painel do piso. Levante 0
painel e tire-o do aviao.

2. Remova a janela de acesso ao guinhol do aileron, localizada no


intradorso da asa, na frente da articula~ao central do aileron.

3. Alivie a tensao dos cabos de comando do aileron soltando 0 esti-


cador do cabo de balanceamento, localizado na abertura do piso,
atras da longarina principal.
4. Desconecte as cabos de comando primario e de balanceamento do
conjunto de gUinhois, removendo os contrapinos, ?orcas, arrue-
las e parafusos.
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5. Desconecte a haste de comando do aileron, croqui A na extremi-


dade traseira ou dianteira, conforme desejar.

6. Remova a porca, 0 parafuso pivo, croqui A e as arruelas que fi-


xam 0 guinhol. A porca e visivel no intradorso da asa.

7. Remova 0 guinhol de dentro da asa.

27-10-04. INSTALACAo DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON (Veja a Fi-


gura 27-4)

1. Instale primeiro 0 tuba de teflon, e entao 0 espa~ador na parte


do tubo de tor~ao do guinhol, ver croqui A .
2. Coloque 0 guinhol em sua posi~ao na asa, com uma arruela locali-
zada entre cada extremidade do tuba de tor~ao e os suportes de
montagem.

3. Instale 0 parafuso pivo do guinhol, ver croqui A, com a cabe~a

para cima. Instale uma arruela e uma porca no parafuso e aplique


urn torque de 20 a 25 lb-pol na porca. Verifique se 0 guinhol gi-
ra livremente, com uma pequena folga de cima para baixo. Veja a
figura 27-4, croqui A , detalhe A.

4. Instale e ajuste a haste de comando, croqui A everifique 0 cur-


so do aileron, de acordo com 0 paragrafo 27-10-05.
5. Conecte as extremidades dos cabos de comando primario e do ca-
bos de balanceamento nos guinhois usando parafusos, arruelas,
porcas e contrapinos. Permita que as extremidades girem livre-
mente no guinhol.
6. Aperte os cabos de comando no esticador do cabo de balanceamen-
to, na abertura do piso atras da longarina principal. Verifique
a tensao dos cabos de acordo com 0 paragrafo 27-10-05.
7. Instale a j anela de acesso no intradorso da asa; recoloque 0 pai-
nel no piso atras da longarina principal, as fixaGoes dos cin-
tos de seguran~a e as poltronas.

27-10-04
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MANUAL DE SERVICOS
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27-10-05. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO AILERON (Veja a Fi-


gura 27-5 e 27-6)

1. Certifique-se de que os volantes estao ajustados corretamente de


acordo corn 0 paragrafo 27-05-02.

2. Mova a coluna de comando barra "T" para a posi<;ao toda a frente


e coloque peso na partetraseira do estabiprofundor para mante-la
nesta posiCao. Os cabos de comando do estabiprofundor ja devem
estar corn suas tensoes reguladas.

3. Corn 0 guinhol do aileron na sua posi<;ao neutra instale a ferra-


menta de regulagem. A posi<;ao neutra do guinhol e aquela ern que
a linha de centro dos orificios de conexao dos cabos, fica a uma
distancia igual da parte interna das nervuras da asa.
Veja a figura 27-6, para a instalacao da ferramenta.

4. Ajuste a tensao dos cabos primarios e de balanceamento nos esti-


cadores localizados sob 0 piso, na longarina principal, para a
tensao especificada na figura 27-5. Assegure-se de que os gui-
nheis permanecam na posiCao neutra.

NOTA

As tensoes nos cabos primarios devem ser urn


pouco abaixo das tensoes aplicadas nos ca-
bos de balanceamento,porem devem estar den-
tro dos valores especificados. Movimente os
comandos apes aplicar as tensoes e verifi-
que-as novamente se necessario.

5. A posi<;ao neutra do aileron e aquela ern que a linha da corda do


0 0
aileron forma urn angulo descendente de 1 12' ± 1 , corn a corda
da asa visto da extremidade interna do aileron. 0 uso da ferra-
menta para determinar a posi<;ao neutra e mostrado na figura 27-5
e as especifica<;oes para a sua fabrica<;ao estao no Capitulo 91
TABELAS E DIAGRAMAS EL~TRICOS. Os seguintes procedimentos deve-
rao ser seguidos para determinar a posicao neutra do aileron.
27-10-05
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..;:.~.
l012'tlO
ABAD:O [lI'. LINHA NEl::'RA 00 AILEIOI

Linha da Corda do Aileron

Tensao do Cabo do Aileron 40 ± 5 lb

NOrA
As deflex6es TIDstradas, sao medidas a
partir da posic,;ao onde a corda do
aileron se alinha can a corda da asa.

~--~----o--~-
Ferranenta de regulagem

Consulte 0 capitulo 91 para


a confecc,;ao da ferranenta

Figura 27-5. Regulagem do Aileron


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MANUAL DE SERVICOS
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Consulte 0 Capitulo 91 para


a Confeccao da ferrarnenta

. Ferramenta de

Figura 27-6. Ferramenta de Regu1agem do GUinho1

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A. Certifique-se de que as ferramentas de regulagem do guinhol


se encaixam perfeitamente entre 0 guinhol e a nervura.

B. Posicione a ferramenta de regulagem do aileron conforme in-


dicado na figura 27-5, no intradorso da asa e do aileron, tao
perto quanta possivel do centro do aileron, sem tocar em qual-
quer rebite. A ferramenta deve ser colocada paralelamente com
as nervuras da asa e a sua extremidade deve estar niveladacom
o bordo de fuga do aileron.

C. Caso nao tenha side feito antes, conecte a haste do guinhol


do aileron no seu lugar de montagem.

D. Ajuste a haste 0 necessario para que a superficie dianteira


da ferramenta fa~a contato com a superficie da asa e 0 bordo
de fuga do aileron fa~a contato com a extremidade traseira da
ferramenta. Uma leve pressao para cima deve ser exercida no
centro do bordo de fuga do aileron para eliminar a folga en-
tre 0 guinhol e 0 aileron. Aperte as contraporcas apos a re-
gulagem.

6. Retire a trava do volante de comando e do guinhol.

7. Verifique 0 curso do aileron. Recomenda-se 0 seguinte procedi-


mento usando-se urn nivel de bolha e a posi~ao neutra do aileron
como ponto de referencia.

A. Com urn dos ailerons em sua posi~ao neutra centralize a bolha


do transferidor sobre a superficie do aileron e anote a lei-
tura.

B. Movimente 0 aileron totalmente para cima e para baixo e veri-


fique 0 grau de deflexao em cada sentido. 0 grau de deflexao
no transferidor e determinado pela diferen~a de leitura para
as posi~oes neutra e em cima, neutra e embaixo. A bolha deve
ser centralizada para cada leitura.

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C. Os batentes do guinhol sao fixados na nervura adjacente a ele


e deverao ser ajustados como necessario para se obter 0 curso
correto do aileron. Repita 0 procedimento para ajustar 0 ou-
tro aileron.

8. Se os batentes do guinhol do aileron atuarem antes que 0 volan-


0 0
te de comando tenha girado 90 ± 1 a partir da posicao neu-
tra regule os esticadores para aumentar 0 comprimento do cabo
de comando e diminuir 0 comprimento do cabo de balanceamento na
mesma proporcao. Verifique a tensao do cabo novamente.

9. Verifique a liberdade de movimento do volante de comando moven-


do-o em ambas as direcoes ate 0 final do curso. Com 0 volante
atuado ate 0 fim do curso e os gUinhois fazendo contato com
seus batentes, deixe uma folga de 0,7 a 1 rom (0,03 a 0,04 pol.)
entre 0 pino da roda dentada e os parafusos batentes ajustaveis
na barra "T".

10. Verifique a operacao dos comandos, parafusose esticadores quan-


to a seguranca.

11. Instale as janelas e paineis de acesso.

NOTA

Quando nao se conseguir a regulagem apesar


de se fazer todas as correcoes possiveis,exis-
te a possibilidade do bordo de fuga do ai-
leron ter sido usado para empurrar 0 aviao
para frente. Isto pode resultar em urn li-
geiro abaulamento no contorno do bordo de
fuga do aileron, 0 qual causa uma condicao
de desregulag~m dificil de ser corrigida.

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27-20-00. COMANDOS DO LEME DE DlRE~AO

27-20-01. CONJUNTO DE PEDAlS DO LEME DE DlRE~AO

27-20-02. REMO~AO DO CONJUNTO DE PEDAlS DO LEME DE DlRE~AO (Veja a


Figura 27-7)

1. Remova 0 painel de acesso na secao traseira da fuselagem.

2. Alivie a tensao dos cabos do leme e do estabiprofundorafrouxan-


do urn dos esticadores do leme e do estabiprofundor,nasecao tra-
seira da fuselagem.

3. Remova 0 painel do duto localizado atr~s da barra "T", enrolando


o tapete do duto 0 suficiente para permitir a remocao dos para-
fusos de fixacao.

4. Desconecte 0 cabo de comando do estabiprofundor da extremidade


inferior do conjunto da barra "T" e desconecte a haste atuadora
da massa de balanceamento na mesma barra "T".

5. Remova os parafusos de fixa<;ao da barra "T" junto com suas arrue-


las e porcas, que atravessam cada lado do duto do piso e puxe a
extremidade inferior da barra para tr~s.

6. Desconecte as extremidades dos cabos de comando dos bracos exis-


tentes no tube de torcao, removendo os contrapinos,arruelas, por-
cas e parafusos.

7. Desconecte os dispositivos de mola do comando direcional da roda


do nariz, nos bracos de comando, removendo as porcas e os para-
fusos.

8. Desconecte os cilindros de freio na extremidade inferior de cada


haste de cilindro removendo os contrapinos e os pinos clevis.

9. Desconecte os bracos em "V" (4) do tubo de torcao removendo as


porcas, arruelas e parafusos que fixam a bra<;adeira suporte aos
bracos em "V".

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10. Desconecte 0 suporte do tubo de tor~ao no seu ponto de fixa~ao

no duto do piso, removendo seus parafusos de fixa~ao.

11. Remova os dois parafusos que atravessam 0 tubo de tor~ao e que


se localizam no centro do conjunto do tubo, sobre 0 duto do pi-
so. Comprima os tubos.

12. Desconecte os blocos de suporte do tubo de tor~ao dos seus su-


portes de cada lade da fuselagem removendo as porcas, arruelas
e parafusos de fixa~ao.

13. Remova os paineis de revestimento lateral se desejar.

14. Remova 0 conjunto de tubos de tor~ao do aviao. Observe a arrue-


la espa~adora entre os blocos de suporte e em cada uma das ex-
tremidades.

27-20-03. lNSTALACAO DO CONJUNTO DE PEDAlS DO LEME DE DlRECAO


(Veja a Figura 27-7)

1. Monte 0 conjunto do tubo de tor~ao conforme ilustrado na figu-


ra 27-7. Nao instale ainda os dois parafusos no centro do conjun-
to do tubo.

2. Coloque os blocos de suporte superiores nas extremidades do con-


junto do tubo de tor~ao. Observe que uma arruela e necessaria em
cada extremidade do tubo.

3. Posicione os blocos de suporte em seus suportes de montagem em


cada lade da fuselagem e fixe-os com parafusos, arruelas e por-
cas. Observe que e precise colocar uma bucha nos furos para os
parafusos no bloco superior, uma placa no tope do bloco superior
uma entre 0 bloco superior e inferior e uma sob 0 suportedemon-
tagem.

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4. Alinhe os furos para os parafusos na area central do conjunto


do tubo de torc;aoi instale os parafusos, arruelas e porcas e
aperte-os.

5. Coloque 0 suporte do tubo de torc;ao no duto do piso e fixe-o corn


parafusos.

6. Coloque os brac;os ern "V" no tubo de torcao; instale a brac;adei-


ra suporte ern volta do tubo de torc;ao e do brac;o e fix~ 0 corn
parafusos, arruelas e porcas.

7. Conecte os terminais das hastes dos cilindros dos freios e as


hastes clevis aos brac;os intermediarios e fixe-os corn pinos cle-
vis e contrapinos.

8. Conecte a haste corn dispositivo de mola do comando direcional e


fixe-a corn parafusos e porcas. Verifique a ajustagem da haste
de comando direcional, de acordo com 0 paragrafo 32-20-10, Ca-
pitulo 32 TREM DE POUSO.

9. Conecte 0 compensador do leme ao brac;o do tuba de torc;ao e fi-


xe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino. Uma arruela fi-
na deve ser instalada sob a porca, que e somente atarrachada
corn os dedos.

10. Conecte as extremidades dos cabos de comando do leme aos brac;os


existentes no tubo de torc;ao e fixe-as com parafusos, arruelas,
porcas e contrapinos. Deixe os terminais dos cabos livres para
girar.

11. Gire a barra "T" para seu lugar e fixe-a com parafusos, arrue-
las e porcas de fixac;ao. Introduza os parafusos atraves de cada
lado do duto do piso.

12. Conecte os cabos de comando do estabiprofundor a extremidadein-


ferior da barra "T " , corn parafuso, arruela, porca e frene corn
contrapino. Deixe os terminais dos cabos de forma que possamgi-
rar livremente. Conecte a haste de comando da massa de balancea-
mento a barra "T".

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13. Aplique tensao nos cabos do leme de direcao e verifique a regu-


lagem e ajustagem dos seus comandos.

14. Aplique tensao nos cabos do estabiprofundor e verifique a regu-


lagem e ajustagem.

15. Verifique a tensao dos cabos dos ailerons.

16. Verifique 0 freno dos parafusos e dos esticadores.

17. Instale 0 painel do duto do piso e fixe-o com parafusos. Prenda


o tapete do duto no lugar.

18. Instale 0 painel de aces so a secao traseira da fuselagem.

27-20-04. REMO~AO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIRE~AO (Veja a


Figura 27-7)

1. Para remover tantos os cabos dianteiros como os traseiros do le-


me, remova primeiro 0 painel de acesso a secao traseira da fuse-
lagem.

2. Desconecte 0 cabo desejado nos esticadores na secao traseira da


fuselagem.

3. Quaisquer dos dois cabos sao removidos segundo 0 procedLnento


abaixo:

A. Remova a carenagem do duto na area traseira da cabine, reti-


rando 0 tapete, 0 duto de aquecimento e os parafusos de fixa-
cao da carenagem.

B. Retire 0 painel do piso localizado logo atras da longarina


principal, removendo as poltronas centrais, as fixacoes dos
cintos de seguranca e os parafusos de fixacao do paine1 do pi-
so. Levante e retire 0 painel do aviao.

C. Remova a placa do duto atras da barra "T", afastando 0 tapete


o suficiente para permitir a remocao dos parafusos de fixacao
da placa e a propria ·placa.

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D. Remova a placa de guarda do cabo, ver croqui C da parte in-


ferior do grupo de roldanas que fica localizado na area tra-
seira do duto do piso, retirando os parafusos de fixa<;ao da
guarda.

E. Do interior da area da abertura do piso, remova 0 bloeo de


guia dos cabos, ver croqui B que esta fixado na caixa da lon-
garina, retirando os parafusos de fixa<;ao.

F. Remova 0 pino-guarda do cabo, ver croqui A localizado sob 0

grupo de roldanas, retirando 0 contrapino do terminal exposto


e deslizando 0 pino para a esquerda ou para a direita, como
necessario.

G. Desconecte 0 terminal do cabo do bra<;o existente no tubo de


tor<;ao, a arruela e 0 parafuso, veja a figura 27-8.

H. Retire 0 cabo do duto do piso.

4.0 cabo de comando traseiro do Ierne e removido peloseguintepro-


cedimento:

A. Remova 0 cone de cauda, retirando seus parafusos de fixa<;ao.

B. Desconecte 0 cabo do setor do Ierne tirando os dois contrapi-


nos na parte central traseira do setor e deslocando a esfera
prensada e 0 cabo para fora do furo rebaixado no setor.

C. Remova os pinos-guardas do cabo, dos suportes das roldanas na


esta<;ao 280,091.

D. Retire 0 cabo da fuselagem.

27-20-05. INSTALACAo DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIRECAo (Veja


a Figura 27-7)

1. Os cabos de comando dianteiros do Ierne de dire<;ao sao instala-


dos pelo seguinte processo:

A. Puxe 0 cabo atraves do duto do piso.

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B. Conecte 0 terminal do cabo ao bra~o existente no tuba de tor-


~ao do pedal do Ierne veja a figura 27-8, instalando 0 parafu-
so, a arruela, a porca e 0 contrapino. Deixe 0 terminal do ca-
bo livre para gir&r.

C. Conecte 0 cabo de comando dianteiro ao cabo de comando tra-


seiro nos esticadores na se~ao traseira da fuselagem. Se os
cabos de comando traseiros nao estiverem instalados, instale-
os entao, conforme as instru~6es do item "2". Assegure-se de
que cada cabo esta encaixado na ranhura da roldana correspon-
dente.

D. Desloque para seu lugar a guarda do cabo, localizada no duto


dianteiro, sob 0 grupo de roldanas e fixe-a com contrapino.

E. Na area da abertura no piso, atras da longarina principal,


instale 0 bloco de guia dos cabos na caixa da longarina e fi-
xe-o com parafusos no grupo de roldanas.

F. Instale a placa da guarda do cabo sob 0 grupo de roldanas 10-

calizado na area traseira do duto do pi so e fixe-a com para-


fusos.

G. Aplique tensao aos cabos conforme indicado na figura 27-9 e


verifique a regulagem e a ajustagem. Frene 0 esticador.

H. Instale a placa do duto dianteiro, atras da barra "T"e fixe-a


com parafusos.

I. Coloque 0 tapete do piso no lugar e fixe-o.

J. Instale 0 painel do piso e as fixa~6es dos cintos de seguran-


~a atras da longarina principal, fixando-os com parafusos e
instale as poltronas.

L. Instale a carenagem e 0 tapete do duto traseiro do piso.

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1. GRUPO DE POllAS STA 64,46 14. POLIASSTA279,032


2. CABOS DE CONTROlE DIANTEI RO 15. CABOS TRAZEI RO DO COMPENSA·
3. CONJUNTO DE POllAS DO COM· DCR
PENSADOR 16. ESTICADO RES
4. CONJUNTO DE ROlDANAS PARA 17. DISPOSITIVO DE MOlA DE CO-
CONTROlE DC COMPENSADOR MANDO DIRECIONAl DA RODA
5. POllAS DO COMPENSADOR DCNARIZ
6. GRUPO DE POll AS STA 127,18 18. BRACO DE COMANDO DE DIRE.
7. CONJUNTO DE GUlAS DOS CASOS CAo 0'\ RODA 00 NARIZ
DECOMANDO
8. GRUPO DE POllAS STA 166,84
9. ESTICADORES
10. CABOS DE CONTROlE TRASEIRO
11. PallAS STA 280,091
12. CONJUNTO DE PARAFUSOS
13. CONJUNTO 00 SETOR, AlAVAN.
CA DE COMANDO
B
"'~
~~-~
A 14
/ 2 3
~'"t
15
// 16

CABOS DE CONTROlE CABOS DE CONTROlE


DO lEME DE DIRECAo 00 LEME DE 01 RECAo

ESTACAo
64,46 ESTACAo
166,84
I
I

'~

" , " of' PINO DE SEGURANCA


PlACA DE PROTECAo
CABOS DE CONTROlE DO
COMPENSADOR DO lEME
CROQUI A CROOUI C
!
Figura 27-7. Instala~ao dos Cabos de Comando do Leme (Folha 1 de 2)

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NOTA
Consulte a ultima revisao
do BS 800-027-0028 20

1.559

22
~;----25
38
r ~~----20(Veja
JJA~~~~----JI

21

1,---31
23 VOLTAS

CROQUI D

19. SUPORTE DE MONTAGEM


20. CONJUNTO DE PARAFUSOS CABOS DE CONTROLE
21. CONJUNTO DE SUPORTE DE MONTAGEM DO DO LENE DE DIRE~AO
TAl-lBOR
22. TAMBOR DO COMPENSADOR
23. CONJUNTO DE SUPORTE DE MONTAGE~l DO
TAMBOR
24. CANTONE IRA DO COMPENSADOR
25. CONJUNTO DO BRA~O
26. CONJUNTO DE ABAS DO COMPENSADOR DO
LEME
27. HASTE DE CONTROLE
28. CONJUNTO DE ABAS DO BRA~O DO COM- ESTACAO
PENSADOR , 127,18 ./
29. CONTRAPORCA " .
30. TERMINAL ROTULADO ':/
/:
31. CONJUNTO DE ARTICULA~AO
32. CONTRAPINO
33. CONJUNTO DO EIXO DO PARAFUSO DO
COMPENSADOR CABOS DE CONTROLE DO
34. CALCO COMPENSADOR DO LE~ffi
35. PROTETOR DE CABO
36. ARRUELAS (QIn. 2)
37. LONGARINA CROQUI B
38. CALCO

Figura 27-7. Insta1a<;ao dos Cabos de Comando do Leme (Fo1ha 2 de 2)

Rev. 2- 30.SET.90 27-20-05


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2. 0 cabo de comando traseiro do Ierne e instalado pelo seguinte


processo:

A. Coloque 0 cabo de cornando na fuselagern, com a esfera prensa-


da proxima 2-0 setor do Ierne.

B. Oriente os terrninais dos cabos sobre as roldanas e instale os


pinos-guardas nos suportes das roldanas.

C. Coloque a esfera prensada do cabo no furo rebaixado do setor


e fixe-a no lugar com dois contrapinos MS24665-283.

D. Conecte os terrninais dos cabos aos cabos de cornando diantei-


ros nos esticadores na secao traseira da fuselagern.

E. Aplique tensao nos cabos de acordo com a figura 27-9 e veri-


fique a regulagern e a ajustagern dos cabos do Ierne de dire-
cao. Frene 0 esticador.

F. Instale 0 cone de cauda do aviao e fixe-o com parafusos.

3. Instale 0 paine 1 de acesso a secao traseira da fuselagern.

27-20-06. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIRE~Ao

(Veja as figuras 27-9 e 27-10)

As rnedidas para se regular a deflexao do Ierne de direcao sao torna-


das a partir da posiCao neutra. (Quando 0 Ierne esta alinhado com 0

estabilizador vertical).

1. Usando os pedais do Ierne como necessario, verifique e ajuste os


graus corretos da deflexao do Ierne de direcao como se segue:

A. Movirnente 0 Ierne para urn lade ati que ele faca contato com 0

seu batente. Vej a a figura 27-9 para verificar a deflexao cor-


reta. Mantenha 0 Ierne nesta posicao.

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1. Plaea 19. Pedal do Leme de Dir~ao


2. Parafuso e Perea 20. Haste Clevis
3. 'I\.1l::x) Extemo Esquerdo 21. Parafuso, Arruela e Porea
4. Bra90 em "V" 22. cabo de Comando do Lerne
5. Cilindro do Freio 23. AFoio do SUIX>rte
6. Pino Clevis e Contrapino 24. Te:rminal do cabo
7. SUIX>rte 25. Te:rminal corn RStula
8. Parafuso, Arruela e Perea 26. Pino Clevis e Contrapino
9. Haste do Corrando de Dir~ao da 27. Batente dos Pedais do lerne
Ibda de Nariz 28. Parafuso, Arruela, Perea e
10. ContraIX>rea Contrapino
11. Parafuso e Perea 29. Pino, Arruela e Contrapino
12. Tenninal corn RStula da Haste do 30. Pino Clevis e ContrapiIlo
Corrando de Di~o 31. Haste do Cilindro do Freio
13. 'I\.1l::x) Central lado Esquerdo 32. Bra90s Intennediarios
14. SUIX>rte e Polarnento 33. Tul:o de Comando do I.eme
15. 'I\.1l::x) Extemo Direito 34. Bloco de SUIX>rte SUperior
16. Bloco de SupJrte Inferior 35. Bloco de SUPorte Inferior
17. Arruela Espa9adora 36. 'I\.1l::x) de Cornando do Lerne
18. Pedal do Freio

Figura 27-8. Instala~ao dos Pedais do Leme de Dire~ao

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B. Com 0 lerne tocando seu batente, coloque urna ferrarnenta de


regulagern no lade do lerne e do estabilizador vertical, como
ilustrado na figura 27-9. (Certifique-se de que a ferrarnenta
nao fique em contato com qualquer rebite).

C. A ferrarnenta devera estar perfeitarnente ajustada na superfi-


cie do lerne de direcao e do estabilizador. Caso haja folga
entre a ferrarnenta e qualquer parte destas superficies, rerno-
va 0 cone de cauda e ajuste 0 batente. Use a figura 27-10 co-
mo referencia.

D. Movirnente 0 lerne na direcao oposta e proceda da rnaneira des-


crita nos itens anteriores.

2. A ajustagern da tensao do cabo e feita usando-se 0 seguinte pro-


cedirnento:

A. Rernova 0 painel da parte traseira do cornpartirnento de bagagern,


para se obter acesso a secao traseira da fuselagern.

B. Trave 0 lerne de direcao e 0 cornpensador de modo que eles fi-


quem alinhados com 0 estabilizador vertical.

C. Fixe os pedais do lerne na sua posiCao neutra conforrne indica-


do na figura 27-9. Se 0 cornando direcional da roda de nariz
estiver fora de alinharnento, consulte 0 Capitulo 32 - TREM DE
POUSO para a ajustagern devida.

D. Caso ainda nao tenha sido feita a regulagern restante do lerne,


a roda de nariz devera estar acirna do solo, para se faze-lao

E. Ajuste os cabos de cornando do lerne de direcao na parte tra-


seira da fuselagern atraves de seus esticadores, para se obter
urna tensao de 40 + 5 lb. Aplique tensao nos cabos, de rnaneira
uniforrne, para evitar deforrnacao nos cornponentes da aeronave.

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F. Destrave a Ierne de direcao e a compensador.

3. Aplique pressao suficiente no pedal esquerdo, no lado do piloto,


para que 0 Ierne encoste no seu batente. A folga entre 0 pedal
e 0 seu batente devera ser entao de 0,16 a 0,30 em (0,060 a
0,120 pol.)

4. 0 mesmo procedimento e folga se aplicam ao pedal direito, ao la-


do do co-pilato.

5. Instale 0 cone de cauda e painel de acesso.

27-20-07. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRE~AO (Veja a F~gura

27-7)

27-20-08. REMO~AO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRE~Ao

(PARTE DIANTElRA) (Veja a figura 27-7)

1. Para remover 0 conjunto do volante de comando do compensador


e/ou as cabos de comando do compensador, primeiramente retire 0

paine 1 de acesso a secao traseira da fuselagem.

2. Se nao pretender remover 0 cabo traseiro do compensador,bloqueie


os cabos apos os esticadores para evitar que os cabos se desen-
rolem do tambor do compensador na deriva, veja a figura 27-11.

3. Se a volante de comando do compensador precisar ser removido,


afrouxe os cabos nos esticadores e proceda de acordo comos itens
abaixo:

A. Remova a conjunto da carenagem do compensador retirando os


parafusos de fixacao da carenagem.

B. Remova a porca, as arruelas e 0 parafuso que fixam 0 conjunto


do volante entre seus suportes de montagem. Tire a volan-
te. Tome cuidado para nao danificar a fiodo indicador do com-
pensador.

C. Desenrole 0 cabo inferior do tambor.

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MANUAL DE SERVIC;OS
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.
0
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....
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\.

Ferramenta de Regulagem do Leme


Consulte 0 Capitulo 91 para a
sua confecc;ao Travamento dos Pedais do Leme

I
DEFLEXAO DO LEME DE DIRECAo
!
I

SOolI':Im PARA 0 SER\A)

Neutro

Posi~ Vertical
P.,. Medi~ dos
R.ios - - ...,.~
.
!

TENsAo DOS CABOS


DEFLEXAo DOS PEDAIS DO LEME CABOS DO LEME 40 ± 5 Ib
CABOS DO COMPENSADOR 10 ± 2 Ib

Figura 27-9. Regulagem do Leme de Direc;ao e Comandos


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MS-810D!664

1. Batente do Leme
2. Batente do Esta-
biprofundor

/
, c
c.

c.
u

Figura 27-10. Regu1agem dos Batentes do Leme e Estabiprofundor

Figura 27-11. Metodo para Prender Cabos de Comando do Compensador

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D. 0 volante e 0 tambor estao uhidos por tres parafusos. Remova


os parafusos e separe estas duas pecas e desenrole 0 cabo
superior.

E. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que deslizem


para 0 interior do duto do piso.

4. Se 0 volante de comando do compensador e os cabos dianteirospre-


cisarem ser removidos, bloqueie os cabos traseiros apes os esti-
cadores e proceda de acordo com os itens abaixo:

A. Remova acarenagem do duto, na &rea traseira da cabine, reti-


rando 0 tapete e 0 duto do aquecedor, que est& sobre 0 duto
da cabine e os parafusos de fixacao da carenagem.

B. Remova 0 painel do piso localizado atr&s da longarina princi-


pal retirando as poltronas centrais, as fixacoes dos cintos
de seguranca e os parafusos que prendem 0 painel. Remova 0

painel do aviao.

c. Remova 0 conjunto da carenagem do compensador para ganhar


acesso aos componentes de montagem do volante do compensador.

D. Desconecte os esticadores e remova a placa de guarda, vercro-


qui C, nogrupo de roldanas.

E. Remova 0 bloco de guia no grupo de roldanas.

F. Remova a porca, arruelas e 0 parafuso que fixam 0 volante


de comando do compensador de Ierne e 0 conjunto do tambor a
seu suporte de montagem e retire 0 conjunto todo, junto com
os cabos. Tome cuidado para nao danificar 0 fio do indicador.

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27-20-09. INSTALACAo DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRECAO


(PARTE DIANTElRA) (Veja a figura 27-7)

1. 0 volante de comando do compensador, junto com 0 tambor, e ins-


talado mediante 0 procedimento seguinte:

A. Enrole 0 cabo esquerdo no tambor do eixo do compensador, in-


troduzindo a esfera prensada do cabo na ranhura existente na
parte superior do tambor, que se alinha com 0 volante de co-
mando. Olhando desse lado, passe tres voltas e meia do cabo
no sentido horario em torno do tambor.

B. Ligue 0 volante de comando do compensador ao tambor do cabo,


alinhando a al~a longa do tambor com a fend a longa do volan-
te e prendendo as duas pe~as com tres parafusos.

C. Enrole 0 cabo direito no tambor introduzindo 0 terminal de es-


fera prensada do cabo na ranhura existente no lado flangeado
(inferior) do tambor. Olhando deste lado, passe tres voltas e
meia do cabo, no sentido horario, em torno do tambor.

D. Lubrifique e instale a bucha na parte inferior do tambor e 0

rolamento na parte superior do conjunto do volante de comando


do compensador.

E. Alinhe os cabos de comando do compensador e coloque 0 conjun-


to do volante de comando entre seus suportes de montagem. As-
segure-se de que 0 fio do indicador do compensador esteja na
fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta. Instale 0 pa-
rafuso de reten~ao pelo lade de cima, junto com a arruela e
prenda com arruela e porca, por baixo.

F. Instale 0 conjunto da carenagem no volante de comando do


compensador e fixe-o com parafusos, a menos que ainda falte
instalar os cabos de comando.

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2. as cabos de comando do compensador sao instalados mediante 0 pro-


cedimento seguinte:

A. Passe os cabos atraves do duto do piso e oriente-os atraves


dos grupos de roldanas, nas estacoes 127,17 e 166,84.
Certifique-se de que os cabos se cruzam na guia entre os dois
grupos de roldanas.

B. Enrole 0 cabo no tambor e instale 0 volante de comando do


compensador conforme indicado no item "1".

C. Coloque os cabos sobre as roldanas adequadas, conforme apre-


sentado nos croquis B e C da figura 27-7.

D. Conecte os cabos dianteiros aos cabos traseiros, nos estica-


dores na secao traseira da fuselagem. Caso 0 cabo traseironao
estej a instalado, proceda de acordo com as instrucoes dadas no
Paragrafo 27-20-11.

E. Remova os blocos que travam os cabos traseiros e verifique se


os cabos estao encaixados nas roldanas. Instale 0 bloco de
guia e a placa da guarda nos grupos de roldanas corresponden-
tes. Consulte croquis B e C da figura 27-7.

F. Aplique tensao ao cabo do compensador, de acordo com as espe-


cificacoes constantes na figura 27-9 e verifique a regulagem
e a ajustagem. Frene ambos os esticadores.

G. Instale a carenagem do duto no duto dianteiro e fixe-a compa-


rafusos.
H. Instale 0 tapete sobre 0 duto do piso.

r. Instale a carenagem sobre os volantes de comando do compensa-


dor e a alavanca do flape, fixando-a corn parafusos.
J. Instale os cintos de seguranca que foram removidos de cima
do duto do piso e fixe-os corn parafusos, arruelas e porca.

L. Instale a carenagem do duto traseiro do piso, 0 duto do aque-


cedor e 0 tapete.

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M. Insta1e 0 tapete sobre a p1aca traseira do piso.

3. Insta1e 0 paine1 de acesso a secao traseira da fuse1agem, e as


po1tronas.

27-20-10. REMOCAO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRECAO


(PARTE TRASElRA) (Veja a Figura 27-7)

1. Remova 0 paine1 de acesso existente na parte inferior da deriva,


e a carenagem do cone de cauda.

2. Se nao pretender remover 0 mecanisme dianteiro do compensador


nessa ocasiao, b10queie os cabos dianteiros para evitar que se
desenro1em no tambor dianteiro do compensador, vej a a figura 27-11.

3. Prenda os cabos do compensador na parte traseira do tambor.

4. Desconecte os esticadores dos cabos do compensador, na secao


traseira da fuse1agem.

5. Remova as guardas dos cabos dos suportes de ro1danas 10ca1izados


na estacao 279,032.

6. Desconecte do atuador, 0 conjunto do braco de 1igacao do eixo de


compensac ao .

7. Remova 0 contrapino da extremidade traseira do atuador.

8. Remova os quatro conjuntos de parafusos que prendem 0 suporte


dianteiro ao suporte de montagem.

9. Remova do aviao 0 conjunto do atuador e tambor e os cabos tra-


seiros.

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27-20-11. INSTALACAO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIRECAO


(PARTE TRASEIRA) (Veja a Figura 27-7)

1. Posicione 0 conjunto completo do atuador e tambor na deriva. Po-


sicione os cabos do compensador ao redor das roldanas na esta~ao

279,032.

2. Coloque 0 conjunto completo do atuador e tambor no suporte de


montagem. Coloque a arruela na parte da frente do tambor e ins-
tale 0 conjunto no suporte de montagem.

NOTA

A folga permissivel do tambor no suporte de mon-


tagemeO,15 a 0,20mm (0,006aO,008 pol). Use
arruela de calco laminada 62833-18, conforme
necessario, para conseguir a folga correta.

3. Instale as arruelas AN960-816 e .Z\.N960-816L sobre a extremidade


dianteira do atuador e instale 0 contrapino. Instale 0 contraoi-
no na extremidade traseira do eixo atuador.
4. Ajuste 0 conjunto do atuador oara obter a posiCao neutra. Veja 0

croqui D da figura 27-7.

I
5. Conecte 0 conj unto do bra co de ligacao ao atuador. Aplique u:"':1

torque de 25 lb. pol nas porcas (consulte a ultima revisao do BS


800-027-0028).
6. Conecte os cabos traseiros do compensador aos cabos dianteiros,
com os esticadores. Assegure-se de que os cabos estejam devida-
mente orientados em volta das roldanas.

7. Instale as guardas dos cabos no suporte das roldanas, na fuse la-


gem, na estacao 279,032.

8. Remova os blocos que prendem os cabos dianteiros do compensador


e proceda a regulagem do sistema.

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9. Lubrifique 0 conjunto de acordo corn 0 Capitulo 12, SERVICOS.

10. Instale 0 painel de acesso e a carenagern do cone de cauda.

27-20-12. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME


DE DIRECAO (Veja a figura 27-7)

o Ierne de dire~ao e 0 seu respectivo cornpensador estao na posi~ao

neutra quando eles estao alinhados entre si e corn a deriva. As me-


didas das deflexoes sao tomadas a partir da posi~ao neutra. Para
regular os cornandos do compensador os seguintes procedimentos sao
recomendados:

1. Se 0 conjunto for recem-instalado, recomenda-se 0 procedimento


que vern a seguir. Nao leve em considera~ao estas instru~oes caso
tenham side executadas previamente.

A. Verifique 0 tarnbor do compensador e assegure-se de que quando


ele esta ern neutro, 0 cabo esta enrolado corn 23 voltas ao seu
redor, ornitindo-se urna volta na sua parte central.

B. Verifique se a haste de atua~ao do compensador esta ajustada


para 28,5 cm (11,25 pol.) de cornprimento.

C. Verifique se a roda de nariz esta afastada do solo.

2. Se os cabos houverern side desconectados proceda como se segue:

A. Assegure-se de que 0 Ierne e 0 compensador estao na posi~ao

neutra.

B. Centralize 0 cornando do cornpensador na cabine e conecte os


cabos do cornpensador do Ierne. Aplique tensao de 10 ± 2 lb de
rnaneira uniforrne para evitar a carga irregular na estrutura e
conjuntos.

C. Retire 0 bloqueio do cornpensador.


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3. Com 0 leme de direcao em neutro gireo volante de comando do com-


pensador na cabine totalmente para a direita e para esquerda.

4. Verifique se cada deflexao corresponde a 25 ± 1 graus. Ajuste a


haste de atuacao do compensador para obter a deflexao correta.

5. Se nao houver simetria de deflexao atraves da regulagem da haste


atuadora, adicione ou retire arruela de calco no conjunto do
eixo do parafuso do compensador, urn minimo de duas, porem nao
mais que cinco arruelas AN960-816 ou AN960-816L formando qual-
quer tipo de combinacao podem ser usadas.

NOTA

Se a deflexao correta do compensador nao pu-


der ser obtida com a adicao ou remocao de
arruelas juntamente com a regulagem da has-
te atuadora, 0 tarnbor do conjunto do eixo
do parafuso deve ser substituido.
Consulte os paragrafos anteriores para as
instrucoes necessarias.

6. Rernova os blocos que estao prendendo 0 lerne de direcao ern sua


posicao neutra.

7. 0 curso do servo do compensador e determinado como se segue:

A. Certifique-se de que 0 volante de comando do compensador na


cabine esta ern neutro.

B. Empurre urn dos pedais esquerdos ate que 0 leme encoste no seu
batente.

C. Com urna suta ou outra ferramenta apropriada meca 0 angulo de


0
deflexao que deve ser de 7 ± 1° a partir da posicao neutra.

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D. Repita os passos B e C para os pedais direitos do Ierne.

E. Se qualquer urna das leituras, ou arnbas estiverern fora do es-


pecificado, 0 tarnbor do cornpensador devera ser reposicionado
no conjunto do eixo do parafuso do compensador juntamente com
o reajuste do comprimento da haste atuadora. Se necessario
retorne ao item 3.

8. Mantenha 0 Ierne de direcao apoiado em urn dos seus batentes e rne-


ca a folga do compensador. A foga nao deve ser superior aI, 52 rom
(0,06 pol.) medida do bordo de fuga do compensador.

27-30-00. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

27-30-01. REMO~AO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-12)

1. Para remover os cabos do estabiprofundor dianteiro ou 0 traseiro


remova primeiro 0 painel de acesso a secao traseira da fuselagern.

2. Alivie a tensao dos cabos do sistema de comando afrouxando urn


dos esticadores na secao traseira da fuselagem.

3. Desconecte as molas e bracadeiras do estabiprofundor ernbaixo do


cabo de comando do estabiprofundor superior, na secao traseira
da fuselagem.

4. Qualquer cabo dianteiro do estabiprofundor e removido pel0 pro-


cedimento seguinte:

A. Retire a carenagem do duto do piso na area traseira da cabine


removendo 0 tapete, 0 duto de aquecedor que esta sobre 0 duto
da cabine e os parafusos de fixacao da carenagem.

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B. Retire a placa de guard a do cabo da parte inferior do gru-


po de roldanas na area traseira da abertura do duto, remo-
vendo os parafusos de fixacao.
c. Remova 0 painel do piso localizado logo atras da longarina
principal, tirando as poltronas centrais, as fixacoes dos
cintos de seguranca e os parafusos de fixacao do painel.
Levante 0 painel e remova-o do aviao.

D. Pela abertura no piso remova os blocos de guia dos cabos que


estao fixados na caixa da longarina, removendo os parafusos.
Remova tambem 0 contrapino guarda dos cabos no grupo de rol-
danas, na area traseira da abertura.

E. Remova 0 painel do duto logo atras da barra "T", afastando 0

tapete do duto 0 suficiente para permitir a remocao dos para-


fusos de fixacao da placa e a propria placa.

F. Se 0 cabo de comando do estabiprofundor a ser removido for 0

direito (superior), retire os contrapinos guardas da roldana


localizada na area dianteira do duto.

G. Desconecte os cabos da extremidade inferior da barra "T", re-


movendo 0 contrapino, a porca, a arruela e 0 parafuso.
H. Puxe 0 cabo para tras, atraves do duto no piso.

5. Tanto urn como 0 outro cabo de comando traseiro do estabiprofun-


dor e removido pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte a extremidade do cabo no braco de balanceamento


do estabiprofundor, removendo 0 contrapino, a porca, a ar-
ruela e 0 parafuso.

B. Remova 0 contrapino guarda do cabo nas roldanas localizadas


acima ou abaixo do braco de balanceamento.

c. Remova 0 cabo do aviao.

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27-30-02. INSTALA~AO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-12)

1. Os cabos dianteiros do estabiprofundor sao instalados pelo pro-


cedimento abaixo:

A. Puxe 0 cabo de comando atrav~s de dutodo piso. Certifique-se


de que 0 cabo direito (superior) foi posta em volta da rolda-
na, que se situa na area dianteira do duto do piso.
B. Conecte os cabos na extremidade inferior da barra "T" da co-
luna de comando com parafuso, arruela, porca e contrapino.
Deixe as extremidades do cabo livres para girar.

C. Se 0 cabo de comando traseiro nao estiver instalado, insta-


le-o de acordo com 0 item "2".
D. Conecte 0 cabo de comando dianteiro ao traseiro, nos estica~

dores na secao traseira da fuselagem.

E. Instale 0 contrapino guarda do cabo na roldana situado na


area dianteira do duto, para 0 cabo de comando direito.

F. Dentro da area da abertura no piso, na parte dianteira, atras


da longarina principal, instale os blocos de guia dos ca-
bos fixando-as nas caixas da longarina, com parafusos.

G. Instale 0 contrapino de fixacao do grupo de roldanas dos ca-


bos na area de abertura do piso.
H. Instale a placa da guarda dos cabos sob 0 grupo de roldanas,
localizado na area traseira do duto traseiro do piso e fixe-a
com parafusos.
I. Aplique tensao no cabo, de acordo com a figura 27-13 e veri-
fique a regulagem e a ajustagem.
J. Conecte as molas e bracadeiras do estabiprofundor embaixo do
cabo de comando superior traseiro do estabiprofundor, ver
croqui C.

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1. ROLDANA,ESTACA051,91
2. CONJUNTO DO VOLANTE 00 COMPENSADOR
3. ROLDANAS. ESTACAO 86,70
4. GRUPO DE ROLDANAS, ESTACAO 127,17 E ESTAi;Ao 130.16
5. GRUPO DE ROLDANAS. ESTACAO 166.83
6. ROLDANA, ESTACAO 188,774
7. CABOS DE COMAN DO TRASEIROS
8. ROLDANA, ESTACAO 261,458
9. ROLDANA, ESTACAo 276.991
10. CONJUNTO DO ATUADOR
11. HASTE DE COMAN DO

15
16
t7

12. ROLDANAS, ESTACAO 292.34


13. ROLDANA. ESTACAo 279.49
14. BRACO DE BALANCEAMENTO
15. MASSA DO BRACO DE BALANCEAMENTO
16. CABO TRASEIRO DO COMPENSADOR
17. ESTICAOOR
18. MOLAS DO ESTABIPROFUNDOR EMBAIXO
19. CABOS DIANTEIROS DO COMPENSADOR
20. CABOS DE COMANDO OIANTEIROS
21. MASSA DE BALANCEAMENTO

CABO DE COMANDO
CABO OE COMANOO
DO ESTABIPROFUNDOR
00 ESTABIPROFUNDOR

/'~
ESTACAo
130,17

ENTRADA DOS CABOS


PROTECAo ODS CABOS

CABO 00 COMPENSAOOR
CROQUI A CABO 00 COMPENSAOOR
DO ESTABIPROFUNDOR
DO ESTABIPROFUNOOR CROQUI B

Figura 27-12. Insta1a~ao dos Comandos do Estabiprofundor


(Fo1ha 1 de 2)

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CABO SUPERIOR ALINHE VERTICAL·


00 ESTABIPROFUNOOR MENTE + 100

6 18 17

CROOUI C CROQUI 0

1,06 REGULAGEM
INICIAL

22. PINO E CONTRAPINO


23. CONJUNTO 00 PARAFUSO
23VOLTAS 24. TAMBOR 00 ATUAOOR
25. CABO TRASEIRO 00 COMPENSAOOR
26. CONJUNTO DE SUPORTES
27. CONJUNTO DE EIXOS
28. PINO
29. CONJUNTO DE BARRAS DE L1GACAO
30. PARAFUSO DE OLHAL
31. CONTRAPORCA
32. CON JUNTO DE HASTES
33. CONTRAPINO
12 34. COMPENSAOOR DO ESTABIPROFUNDOR
35. CONJUNTO DO PARAFUSO
36. SUPORTE
37. CONJUNTO DO PARAFUSO
38. SUPORTE DE MONTAGEM
39. BARRA EM " r '
40. HASTE ATUADORA
41. MASSA DE BALANCEAMENTO
42. CONJUNTO DE SUPORTES 00 TREM DE
+ : ' - - - - - - 36 pouse DE NARIZ

CRoaUI E

Figura 27-12. Insta1a9ao dos Comandos do Estabiprofundor (F'olha 2 de 2)

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L. Instale 0 painel do duto logo atras do conjunto da barra "T"


e fixe-a com parafusos.

M. Recoloque 0 tapete no lugar e fixe-o.

N. Instale 0 painel do piso, atras da longarina principal, e fi-


xe-o com parafusos. Instale e faca as fixacoes dos cintos de
~eguranca e poltronas.

o. Instale a carenagem, 0 duto de aquecimento e 0 tapete sobre


o duto traseiro do piso.

2. Quaisquer dos cabos de comando traseiros do estabiprofundor sao


instalados segundo 0 procedimento abaixo:

A. Passe 0 cabo em volta de sua roldana que esta localizada aci-


rna ou abaixo do braco de balanceamento do estabiprofundor.

B. Conecte 0 cabo ao braco de balanceamento do estabiprofundor,


usando parafuso, arruela, porca e contrapino. (Assegure-se de
que a bucha foi instalada com parafuso) .

C. Conecte 0 cabo traseiro ao cabo dianteirc com 0 esticador na


secao traseira da fuselagem. 0 cabo traseiro superior liga-se
ao cabo dianteiro direito e 0 cabo inferior ao cabo esquerdo.

D. Instale 0 contrapino guarda do cabo da roldana onde Eor ne-


cessario.

E. Conecte a mola do estabiprofundor embaixo, ao cabo de comando


superior traseiro, ver croqui C.

F. Aplique tensao no cabo e verifique a ajustagem e regulagem.

3. Instale 0 painel de acesso na secao traseira da fuselagem.

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27-30-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja as Figuras 27-12 e 27-13)

o sistema do estabiprofundor foi projetado, para que e1e fique em


neutro quando sua corda esta paralela a parte superior dos trilhos
das poltronas dianteiras.

1. Antes de executar qualquer uma das instru~oes que vern a seguir,


nivele 0 avi~o de acordo com 0 Capit~lo 8, paragrafos 8-10-01 e
8-20-01.

NOTA

Quando regular os cabos de comando assegu-


re-se de que eles sejam tensionados unifor-
memente para evitar esfor~os desiguais nos
componentes do avi~o. Apes qualquer ajusta-
gem dos cabos assegure-se de que n~o ha ne-
nhuma interferencia entre os esticadores e
as roldanas e se os cabos se alinham corre-
tamente nas mesmas.

2. Remova 0 cone de cauda e ajuste os batentes do estabiprofundor


para obter a deflex~o especificada na figura 27-13. Esta defle-
xao pode ser determinada usando-se uma ferramenta de regulagem
como mostrada e descrita no Capitulo 91 - TABELAS E DIAGRAMAS
ELETRICOS. A verifica~~o da deflex~o do estabiprofundor pode ser
feita pelo seguinte procedimento.

NOTA

Assegure-se de que 0 estabiprofundor fa~a

contato com seus batentes antes que a co-


luna de comando barra "T" fa~a contato com
os seus preprios batentes.

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A. Alinhe a f·erramenta de regulagem sobre a parte superior da


superfIcie do estabiprofundor, como ilustrado na figura 27-13.

B. Cologue 0 estabiprofundor em neutro e usando urn transferidor


de bolha ajuste 0 numero de graus de deflexao para cima, como
indicado na figura 27-13.

C. Levante 0 bordo de fuga do estabiprofundor ate que ele encos-


te no seu batente. Se a bolha nao ficar centralizada, ajuste
os batentes do estabiprofundor para se obter a deflexao cor-
reta.

D. Coloque novamente 0 estabiprofundor em neutro e usando os va-


lores indicados na figura 27-13 fa~a a medi~ao da deflexao
para baixo.

E. Assegure-se de que as porcas frenos dos parafusos batentes do


estabiprofundor estejam apertadas.

3. A coluna de comando barra "T" foi projetada para estar em neu-


0
tro, quando na posi~ao 7 para a frente, a partir da linha ver-
tical, veja a figura 27-3. Regule a massa de balanceamento e a
coluna de comando do estabiprofundor pelo procedimento seguinte:

A. Coloque a coluna de comando na posi~ao neutra e mantenha-a


nesta posi~ao usando bra~adeira ou uma ferramenta adequada.

B. Assegure-se de que 0 estabiprofundor esteja em neutro e des-


conecte as molas do estabiprofundor embaixo, na parte trasei-
ra da fuselagem.

C. Ajuste a tensao dos cabos uniformemente para obter os valo-


res especificados na figura 27-13.

D. Ajuste a haste de da coluna de comando a massa de ba-


liga~ao
0 0
lanceamento para obter urn angul0 de 25 + 0 0 - 1 (para bai-
xo) formado pel0 proje~ao da barra de liga~ao inferiordamas-
sa de balanceamento, com a linha projetada, paralela com a
parte superior dos trilhos· das poltronas dianteiras.

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Tensao dos Cal:x:>s


ESTABIPROFUNDOR 40 ± 5lb
veja
Nota 2 COMPENSADOR 00

- veja
Nota 1
ESTABIPROFUNOOR 14 ± Ilb

----

NOrA
1. A p:>sic;ao neutra de estabiprofun-
dar e quando a sua corda esta pa-
ralela a Parte superior dos tri- FERRAMEJ:'lTA DE REGUIAGEM
lhos das p:>ltronas dianteiras. mNSULTE 0 CAPf'IUID 91
PARA A SUA CONFEC<;k)
2. A folga maxima nao deve exceder a
1,52 rom (0,06 p:>l.)

Figura 27-13. Regulagem do Estabiprofundor

E. Remova a bloqueio da coluna de comando.

4. Com a estabiprofundor em neutro e as molas do estabiprofundor


embaixo desconectadas, proceda como se segue para regular a com-
pensador.

A. Coloque a comando do compensador em neutro.

B. Regule a haste de atuac;ao do compensador para alinha-lo com a


estabiprofundor. Esta e a sua posic;ao neutra.

C. Gire a volante de comando do compensador e verifique a curso


de acordo com a figura 27-13.

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D. Se houver necessidade de regulagem para alterar a deflexao do


compensador esta devera ser feita somente no terminal da
haste atuadora do braco do compensador e reposicionando 0 tam-
bor do conjunto do parafuso.

5. Assegure-se de que 0 estabiprofundor faca contato corn seus ba-


tentes antes que a coluna de comando encoste nos seus.

6. Conecte as molas do estabiprofundor ernbaixo.

7. Mantenha 0 estabiprofundor apoiado ern urn dos seus batentese cer-


tifique-se de que a sua folga total nao exceda a 1,52 rnrn
(0 , 06 po 1. ) .

8. Assegure-se de que todos os cabos estao alinhados ern suas rolda-


nas e nao haja nenhuma interferencia ern todo 0 sistema de coman-
do.

27-30-04. COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR

27-30-05. REMOCAo DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE DIANTElRA (Veja a Figura 27-12)

1. Para remover 0 conjunto do volante e/ou cabos de comando do com-


pensador remova primeiro 0 paine 1 de acesso na secao traseira do
aviao.

2. Se nao pretender remover 0 cabo traseiro do compensador bloqueie


os cabos nas roldanas no cone de cauda, para evitar que se de-
senrolem do tambor do compensador. Veja a figura 27-11.

3. Solte os cabos se 0 volante de comando do compensador tiver que


ser removido ou desconecte-os se os cabos tambem precisarem ser
removidos. Faca isto nos esticadores de cabos do compensador na
secao traseira da fuselagem.

4. 0 volante junto corn 0 tambor .e removido segundo 0 procedimento


abaixo:

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A. Retire a carenagem do volante removendo os parafusos de fi-


xa<;;ao.

B. 0 conjunto do volante pode ser retirado de seus suportes re-


movendo-se a porca, a arruela e 0 parafuso que fixam 0 volan-
te entre os suportes. Retire 0 volante de seus suportes. Tome
cuidado para nao danificar 0 fio do indicador do compensador.

C. Desenrole 0 cabo esquerdo do tambor.

D. 0 volante e 0 tambor sao ligados por tres parafusos. Remova os


parafusos e separe os dois itens com a sua bucha central e
desenrole 0 cabo direito.

E. Amarre os cabos na parte dianteira para evitar que deslizem


para 0 interior do duto do piso.

5. Os cabos de comando do compensador sao removidos mediante 0 pro-


cedimento seguinte:

A. Remova as poltronas centrais e do piloto e as poltronas tra-


seiras, se quizer.

B. Retire os cintos de seguran<;;a fixados no duto dianteiro do


piso removendo as porcas, arruelas e parafusos de fixa<;;ao.

c. Desprenda 0 tapete da parte traseira do duto do piso dian-


teiro e estenda-o para a frente.

D. Remova a carenagem do duto, localizada entre 0 volante de


comando do compensador e a carenagem da longarina, removendo
os parafusos de fixa<;;ao.

E. Retire as roldanas dos cabos localizadas no duto dianteiro,


removendo 0 contrapino, a arruela e 0 pino clevis.

F. Remova 0 painel do piso atras da longarina principal, ret i-


rando os parafusos de fixa<;;ao do painel e as fixa<;;6es dos
cintos de seguran<;;a. Levante 0 painel e retire-o do aviao.

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G. Retire os blocos de guia dos cabos localizados na abertura do


piso, na parte traseira da longarina principal, removendo os
parafusos de fixa~ao.

H. Retire 0 tapete e 0 duto do aquecedor, de ·cima do duto tra-


seiro do piso.

I. Remova a placa de cobertura da parte superior do duto tra-


seiro do piso, retirando os parafusos de fixa~ao.

J. Retire a guard a dos cabos, ver croqui A da parte inferior das


roldanas do cabo do compensador, localizadas na esta~ao130,17

removendo 0 contrapino e extra indo 0 pino conico.

L. Remova a entrada para cabos, ver croqui B da parte inferior


do grupo de roldanas, localizadas na esta~ao 166,84 retirando
os parafusos de fixa~ao da placa.
M. Com os cabos desconectados do volante de comando do compensa-
dor, passe os cabos atraves do duto do piso.

27-30-06. INSTALACAO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE DIANTElRA (Veja a Figura 27-12)

1. 0 volante de comando com 0 tambor e instalado pelo seguintepro-


cesso:

A. Enrole 0 cabo direito do compensador no tambor, inserindo 0

terminal de esfera prensada (ao cabo) na fenda existente ao


lado (lado direito) do tambor que encaixa no volante de co-
mando e, olhando deste lado, enrole tres voltas e meia do ca-
bo no tambor, no sentido horario.
B. Ligue 0 volante ao tambor do cabo, alinhando a al~a longa do
tambor com a fenda long a do volante e prendendo as duas pe-
~as com tres parafusos.

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C. Enrole 0 cabo esquerdo do compensador no tambor inserindo 0

terminal da esfera prensada do cabo na fenda existente no la-


do flangeado (lado esquerdo) do tambor, e olhando deste lado,
enrole tres volta e meia do cabo do tambor no sentido horario.

D. Lubrifique e instale a bucha no volante de comando e tambor.

E. Alinhe os cabos de comando e posicione 0 conjunto d9 volante


de comando entre seus suportes de montagem. Certifique-se de
que a extremidade do arame indicador do compensador esteja
posicionado na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale 0 parafuso de retencao e a arruela pelo lade esquerdo
e coloque a arruela e porca.
F. Instale a carenagem sobre 0 volante de comando e fixe-a com
parafusos, a menos que os cabos de comando ainda nao tenham
side instalados.

2. as cabos de comando do compensador sao instalados pelo seguinte


processo:

A. Puxe 0 cabo(s) atraves do duto do piso.


B. Enrole 0 cabo no tambor e instale 0 volante de controle do
compensador como indicado no item 1.

C. Posicione as roldanas dos cabos em seus suporte de montagern


dentro do duto co piso e instale 0 pine clevis, arruela e con-
trapino.

D. Conecte 0 cabo ao cabo traseiro no esticador, na secao tra-


seira da fuselaqem. Instale 0 cabo traseiro se ainda nao foi
instalado.
E. Instale a entraca para cabos, ver croqui B, na parte infe-
rior do grupo de roldanas localizado na estacao 166.84, e fi-
xe-a com parafusos.
F. Instale a guarda do cabo de pine conico, ver croqui A, no la-
do inferior das roldanas localizadas na area dianteira do du-
to do piso e prenda-a com urn contrapino.

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G. Instale os blocos de guia localizados no lade traseiro da cai-


xa da longarina principal e fixe-os com parafusos.

H. Remova os blocos que fixam os cabos traseiros do compensador


e verifique se os cabos estao alojados em suas roldanas.

I. Aplique tensao nos cabos e verifique a regulagem e ajustagem


do compensador do estabiprofundor. Frene todos os esticado-
res.

J. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafuso.

L. Instale 0 tapete sobre 0 piso do tunel.

M. Instale a carenagem sobre 0 comando do compensador e fixe-a


com parafusos e arruelas especiais.

N. Instale os cintos de seguranca removidos da parte superior do


duto do piso e fixe-os com parafuso, arruela e porca.

O. Instale 0 painel do piso e as fixacoes dos cintos de seguran-


ca, atras da longarina principal, e fixe 0 painel com para-
fusos.

P. Insta1e 0 duto traseiro do piso e fixe-o com parafusos.

Q. Insta1e 0 duto de aquecimento e 0 tapete sobre 0 duto trasei-


ro do piso.

3. Instale 0 paine1 na secao traseira do aviao e as po1tronas.

27-30-07. REMOCAO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASEIRA (Veja a Figura 27-12)

1. Remova 0 painel de acesso para a secao traseira da fuse1agem.

2. B10queie os cabos do compensador no primeiro conjunto de ro1da-


nas na frente dos esticadores na secao traseira da fuse1agem.

3. Remova 0 cone de cauda do aviao, retirando os seus parafusos de


fixacao.

4. Bloqueie 0 cabo no tambor do compensador para impedir que se de-


senrole.

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5. Desconecte os cabos dos esticadores.

6. Remova os pinos guardas dos cabos no eixo do compensador e tam-


bern nas roldanas localizadas abaixo do mecanisme de compensa~ao

na esta~ao 292,34.

7. Remova 0 conjunto do parafuso que liga a extremidade dianteira


do atuador ao conjunto de barras de liga~ao.

8. Solte 0 parafuso do tambor do compensador.

9. Remova os quatro parafusos que fixam as duas partes do conjunto


de suportes ao suporte de montagem.

10. Separe as duas partes do conjunto de suportes e remova 0 tambor


e 0 cabo do compensador. Observe a quantidade e a coloca~ao de
arruelas em cada extremidade do tambor, para facilitar a reins-
tala~ao.

11. Remova 0 tambor e os cabos do aviao.

27-30-08. INSTALACAO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASElRA (Veja a Figura 27-12)

1. Enrole 0 cabo traseiro no tambor do compensador, colocando pri-


meiramente 0 centro do cabo (medido igualmente a partir de suas
extremidades) na ranhura do tambor. Passe 0 cabo superior atra-
ves da ranhura diagonal no flange existente na extremidade supe-
rior do tambor e enrole-o para baixo, em sentido anti-horario.
Passe 0 cabo inferior atraves da ranhura diagonal na extremidade
inferior do tambor e enrole-o para cima em sentido horario. En-
role 0 cabo tao uniformemente quanta possivel para obter 23 vol-
tas no tambor, visto do lade oposto da ranhura e com os cabos se
estendendo pelo lade da mesma.

2. Bloqueie ambos os cabos firmando-osentredois peda~os de madei-


ra colocados proximos da parte enrolada no tambor, para evitar
que eles se desenrolem.

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3. Instale 0 tambor entre as duas partes do conjunto de suportes.


Assegure-se de haver instalado as arruelas em ambas as extremi-
dades do tambor, antes de instala-lo nos suportes.

4. Fixe 0 tambor e 0 conjunto de suporte ao suporte de montagem com


os quatro parafusos.

5. Instale 0 parafuso no tambor com 0 furo brocado voltado para a


frente do aviao.

6. Pocisione 0 estabiprofundor e 0 compensador na posiCao neutra,


consulte 0 paragrafo seguinte e ajuste 0 atuador ate que 0 furo
para 0 parafuso fique alinhado com 0 furo existente na forqui-
Iha do conjunto de barras de ligacao e instale 0 conjunto do
parafuso e fixe-os.

7. Oriente 0 cabo em volta das roldanas, na estacao 292.34 e na


frente dos esticadores na fuselagem.

8. Assegure-se de que os cabos estao encaixados nos sulcos das rol-


danas e instale os pinos-guardasnas roldanas.

9. Conecte os cabos aos esticadores e retire os bloqueios do cabos


dianteiros e traseiros.

10. Aplique tensao nos cabos de acordo com a figura 27-13 e verifi-
que a regulagem e a ajustagem.

11. Instale 0 cone de cauda do aviao e fixe-o com parafusos.

12. Instale 0 painel de acesso a fuselagem traseira.

27-30-09. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja as Figuras 27-12 e 27-13)

1. Nivele 0 aviao, consulte 0 Capitulo 8 - NIVELAMENTO.

2. Retire a carenagem do cone de cauda removendo os ?arafusos de


fixacao.

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3. Remova 0 painel de acesso a secao traseira da fuselagem.

4. Prenda 0 estabiprofundor ern posicao neutra. Para achar a posicao


neutra, coloque uma ferramenta de regulagem na superficie supe-
rior do cone do estabiprofundor, con forme indicado na figura
27-13. Zere urn transferidor de bolha na parte superior dos tri-
lhos da poltrona dianteira; ern seguida, coloque-o na ferramenta
de regulagem e incline 0 estabiprofundor ate que a bolha esteja
centralizada.

5. Como verificacao de pre-ajustagem, antes de proceder a regulagem


do compensador, devem ser cumpridos os itens relacionados a se-
guir. Se tais itens tiverem side cumpridos durante a instalacao,
execute 0 item "6".

A. Certifique-se de que 0 cabo esta corn 23 voltas ern torno do


tambor, conforme indicado na figura 27-12.

B. 0 atuador e ajustado para urn comprimento inicial de 2,70 ern


(1,06 pol.), conforme indicado na figura 27-12.

C. A haste atuadora e ajustada inicialmente para 16,8 ern


(6,62 pol.) de comprimento conforme indicado na figura 27-12.

D. Ajuste a tensao do cabo do compensador de acordo corn a figu-


ra 27-13. Se os cabos tiverem sido desconectados e reins tala-
dos, gire 0 volante varias vezes para deixar que os cabos as-
sentem e depois verifique a tensao novamente.

6. Vire 0 volante ate que 0 compensador se alinhe corn 0 estabipro-


fundor ern posicao neutra.

7. Verifique a bolha do transferidor sobre 0 compensador ern posicao


neutra e depois verifique se 0 compensador apresenta sua defle-
xao, conforme indicado na figura 27-13. 0 grau de curso e deter-
minado, tomando-se a diferenca entre a leiturado transferidor
para 0 compensador ern cima e ern neutro, e embaixo e ern neutro.
A bolha deve ser centralizada a cada leitura, corn 0 aviao nive-
lado.

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8. Se a deflexao correta nao for obtida, desconecte a haste atua-


dora do conjunto da haste do parafuso do compensador e gire 0

terminal com rotula para dentro ou para fora como necessario.

9. Conecte a haste atuadora e aperte a contraporca.

10. Opere 0 compensador ate 0 limite das suas deflexoes e verifique


se nao ha interferencia nos cabos e esticadores e se os mesmos
nao estao emperrando ou atritando.

11. Com 0 estabiprofundor encostado em urn dos seus batentes, asse-


gure-se de que a folga do compensador nao excede a 1,50 rom
(0,06 pol.) medida no seu bordo de fuga.

12. Instale 0 cone de cauda.

27-50-00. COMANDOS DOS FLAPES

I 27-50-01. REMO~AO DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS MANUALMENTE


(Veja a figura 27-14)

1. 0 conjunto do tubo de torcao do flape e removido pelo seguinte


processo:

A. Remova a placa de acesso localizada entre 0 intradorso da se-


cao traseira de cada asa e a fuselagem, removendo os parafu-
sos de fixacao.
B. Remova painel do piso localizado atras da longarina princi-
0

pal, retirando as poltronas centrais, as fixacoes dos cintos


de seguranca e os parafusos que prendem 0 paine1. Levante 0
paine 1 e retire-o do av~ao.
.-

C. Desconecte os tubo (hastes) de comando dos flapes direito e


esquerdo nos flapes, removendo as porcas, arruelas e parafu-
sos ou nos bracas do tubo de torcao, removendo as parafusas e
arruelas do 1ado interno de cada braca de tarcao. Sera neces-
saria remover 0 parafusa atraves de urn oriflcio acima do tuba
de tar<;ao, com alavanca do flapemovida ate sua posicao de 40 0 •

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D. Comande 0 abaixamento total dos flapes pela alavanca e desco-


necte a mola de tensao na longarina ou no terminal traseiro do
cabo de comando como desejar.

E. Segure a alavanca do flape, sol te a trava e permi ta que 0 fla-


pe retorne a posir;ao recolhida. Tome cuidado, pois havera pres-
sao para a frente sobre a alavanca, estando a mola de tensao
desconectada.

F. Desconecte a mola de retorno do flape na longarina ou na cor-


rente de retorno como desejar.

G. Desconecte 0 cabo de comando da corrente removendo 0 contra-


pino, a porca e 0 parafuso clevis.

H. Remova os blocos de mancais do tubo, removendo seus parafusos


de fixar;ao.

I. Remova as porcas, arruelas e parafusos que fixam os brar;os de


torr;ao dire ito e esquerdo e as conex6es do batente no tuba de
torr;ao.

J. Remova os brar;os de torr;ao do tubo, entre cada asa e a fuse-


lagem.

L. Desconecte urn bloco do mancal de seus suportes de montagem,


removendo as porcas,arruelas e parafusos.

M. Deslize 0 tubo do bloco de mancal ainda fixado a seus supor-


tes; suspenda a extremidade e levante-a da abertura do piso.

2. 0 cabo de comando do flape e removido pelo seguinte procedi-


mento:

A. Se as poltronas centrais e 0 painel do piso nao tiverem sido


removidos, retire-os assim como os parafusos que fixam 0 pai-
nel do piso.

B. Desconecte a mola de· tensao do flape do cabo, se ainda nao 0

tiver feito, abaixe os flapes para aliviar a tensao da mola.

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C. Recolha 0 flape. Tome cuidado, pois havera pressao para a


frente sobre a alavanca, estando a mola desconectada.

D. Desconecte 0 cabo da corrente removendo 0 contrapino, a por-


ca, 0 pino clevis e a bucha.

E. Remova 0 suporte da alavanca do flape e a carenagem do volan-


te de comando do compensador.

F. Remova os defletores termicos traseiros de ~ada duto diantei-


ro do piso, deslizando-os na medida suficiente para destravar
os fechos de mola.

G. Levante 0 tapete da secao traseira do duto, suficiente para


remover os parafusos que fixam a carenagem do duto, situados
entre a alavanca do flape e a carenagem da longarina. Remova
a carenagem.

H. Remova 0 contrapino guarda do cabo da roldana do flape loca-


lizada no lade interne do duto do piso, na frente da caixa da
longarina.

I. Remova 0 bloco de guia do cabo, localizado na abertura do pi-


so, na parte traseira da caixa da longarina, retirando os pa-
rafusos de fixacao.

J. Desconecte 0 esticador do cabo no terminal do cabo removendo


o contrapino, a porca e 0 parafuso.

3. Remova a alavanca do flape e 0 suporte soltando 0 parafuso cle-


vis da alavanca e removendo os parafusos que fixam 0 suporte ao
duto do piso.

I 27-50-02. INSTALACAO DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS MANUALMENTE


(Veja a figura 27-19)

1. 0 conjunto do tubo de torcao do flape e instalado usando-se 0 se-


guinte procedimento:

A. Insta1e as rodas dentadas das correntes com as correntes no


tuba de torcao.

27-50-02 Re v. 4 - 31 . 07 •93
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5
---- 13 4
----- 1
14

6
8
7 11 15

l~---16
4 5 6 8 3 7

3 17
7

29 30 31

l. Suporte da Haste de Fixacao 16. Parafuso, Arruela e Porea


2. Parafuso, Arruela, Perea e 17. Bra<;o de Torc;ao do Tu1:;o de
Contrapino Torque
3. Bloco do Maneal 18. Mala de Retorno
4. Suporte do Bloco do Maneal 19. Suporte do Bloco do Maneal
5. Parafuso de Fixac;ao do 20. Corrente da Mala de Tensao
Bloco do Maneal 2l. Parafuso Clevis, Bueha,
6. Perea Freno Perea e Contrapino
7. Parafuso, Arruela e Perea 22. Estieador
8. Tubo de Torc;ao 23. Mala de Tensao
9. Roda Dentada da Mala de 24. Cabo de Comando do Flape
Tensao 25. Bloco de Guia
10. Roda Dentada da Mola de 26. Roldana
Retorno 27. Parafuso Clevis, Porea,
ll. Corrente da Mala de Retorno Arruela e Contrapino
12. Contraporea 28. Contrapino, Guarda do Cabo
13. Haste de Cornando do Flape 29. Suporte de Alavanea do
14. Conexao do Batente do Tuba Flape
de Torcao 30. Alavanea do Flape
15. Parafuso de Ajustagem do 3l. Batao de Destravamento do
Flape Flape

Figura 27-14. Comando dos Flapes Operados Manualmente I


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B. Deslize as conexoes do batente do tubo para as respectivas


extremidades do tubo de tor~ao.

C. Certifique-se que uma conexao do bloco do mancal esta insta-


lada entre os suportes de fixa~ao.

D. Deslize 0 outro bloco de mancal sobre a respectiva extremida-


de do tubo de torcao.

E. Posicione 0 tubo de torcao colocando 0 terminal com 0 blocD


de mancal instalado entre os suportes de montagem e deslizan-
do a outra extremidade para 0 interior do bloco de mancal fi-
xado anteriormente.

F. Posicione 0 bloco de mancal restante e fixe com os componen-


tes apropriados.

G. Empurre os bra cos de torcao em cada extremidade do tubo de


torcao e deslize a conexao do batente para 0 lugar. Alinhe 0

orificio do parafuso do braco de torcao e da conexao do ba-


tente com os orificios no tubo de torcao e ins tale os parafu-
sos. Os orificios na conexao do batente sao alongados, para
permitir que a conexao do batente seja empurrada contra os
bloc os de mancal, nao permitindo assim qualquer jogo lateral
do conjunto. Aperte os conjuntos de parafusos nas conexoes do
batente.

H. Instale os blocos de suporte do tubo em seus suportes e fixe-


os com parafusos.

I. Conecte a mola de retorno do flape na corrente de retorno e/ou


na caixa da longarina.

J. Conecte 0 terminal do cabo de comando na corrente da mola de


tensao e prenda-o com bucha, parafuso clevis, porca e contra-
pino.

L. Puxe a alavanca do flape totalmente para tras e conecte a


mola de tensao. Solte a alavanca do flape, deixando-a voltar
para a frente.

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M. Conecte 0 tuba de comando do flape ao flape e/ou ao bra co de


torcao e prenda-os. 0 parafuso e a bucha que ligam 0 tuba de
comando ao braco de torcao sao instalados atraves de urn ori-
fIcio no lade da fuselagem, localizado acima do tuba de tor-
cao.

2. Para instalar a alavanca do flape com 0 suporte, coloque 0 con-


junto sobre 0 duto do piso e prenda-os com parafusos.

3. 0 cabo de comando do flape e instalado pelo procedimento se-


guinte:

A. Prenda 0 cabo e 0 esticador da corrente por meio do conjunto


de parafusos clevis. Assegure-se de que a extremidade do es-
ticador ficou livre para girar na corrente. Caso a corrente
nao esteja instalada, por ter side removido 0 conjunto do tu-
bo de torcao, instale 0 conjunto de acordo com as instrucoes
dadas no item "1".

B. Passe 0 cabo atraves do duto e da caixa da longarina.

C. lnstale os blocos de guia do cabo na parte traseira da caixa da


longarina e fixe-os com parafusos.

D. lnstale 0 contrapino guarda do cabo sobre a roldana localiza-


da logo na frente da caixa da longarina no duto dianteiro do
piso.

E. Prenda 0 terminal do cabo ao braco da alavanca do flape e fi-


xe com 0 conjunto de parafusos. Ajuste a ten sao do cabo, es-
tando a alavanca na posiCao de "FLAPE EM ClMA".

F. Puxe a alavanca do flape totalmente para tras e ligue a mola


de tensao ao terminal do cabo.

4. lnstale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos. Instale o


tapete no duto e a carenagem do suporte.

5. Instale 0 paine 1 do piso e as fixacoes dos cintos de seguranca.


Fixe-os com parafusos e instale as poltronas.

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I 27-50-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DOS FLAPES OPERADOS


MANUALMENTE (Veja a figura 27-15)

1. Remova 0 painel do piso como necessario.

2. Assegure-se de que a alavanca do flape esta na posi~ao toda para


a frente.

3. Recue 0 parafuso batente do tubo de tor~ao esquerdo. Regule 0

parafuso batente do tuba de tor~ao direito, para obter aproxi-


madamente a medida de 15 mm (0,60 pol.) entre a conexao do ba-
tente e 0 bloco do mancal. Ajuste 0 outro parafuso (do batente
esquerdo) como necessario.

4. Com urn espa~ador de 3 mm (0,125 pol.) colocado entre a conexao


do batente do lade direito e a extremidQde do parafuso aplique
pressao na parte superior do flape e observe se ele abaixa. Caso
isto aconte~a, ajuste 0 parafuso alguns fiGS de rosca de cada
vez ate que 0 flape permane~a travado em cima e aperte a contra-
porca.

5. Remova 0 espa~ador.

6. Com 0 parafuso do lade direi to apoiado na conexao de batente,


ajuste 0 parafuso da esquerda ate que ele encoste na sua res-
pectiva conexao de batente. Aperte a contraporca.

7. Ajuste 0 cabo de comando atraves do seu esticador, somente 0 ne-


cessario para eliminar as folgas. Nao a~lique tensao em demasia
no cabo para evitar que 0 parafuso de rcgulagem fique afastado
da conexao de batente.

8. Para verificar a posi~ao neutra em cima dos flapes coloque a


ferramenta de regulagem como ilustrado na figura 27-15, contra 0

intradorso da asa e 0 flape, tao perto quanta possivel da extre-


midade externa do flape, sem fazer cont,lto com nenhum rebite.

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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

Parafuso batente do
tuba de torque Ferrarnenta de regulagem

---'------_~C===:::.

Consulte 0 Capitulo 91
Ajustagem do batente dos flapes para a confeccao da
ferramenta.

Figura 27-15. Regu1agem do Comando dos F1apes

Rev. 4 - 31.07.93 27-50-03


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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

A ferramenta deve ser posicionada paralelamente com as nervuras


da asa, com a extremidade traseira da ferramenta nivelada com 0

bordo de fuga do flape. (Esta ferramenta pede ser fabricada com


as dimensoes fornecidas no Capitulo 91 - TABELAS E DIAGRAMAS
ELETRICOS) .

9. Com a haste de comando do flape conectada entre 0 braco de tor-


cao do tubo de torcao e 0 flape, faca com que a superficie da
asa mantenha contato com a superficie dianteira e 0 espacadorda
ferramenta e que a extremidade traseira do flape mantenha con-
tato com a extremidade traseira da ferramenta. Nesta posicao 0

flape esta na posicao neutra (recolhido).

10. Caso nao haja contato nos tres pontos, afrouxe a contraporca de
cada extremidade da haste de comando e gire a haste ate que os
tres pontos facam contato. Aplique uma leve pressao para cima,
no bordo de fuga do flape para eliminar a folga enquanto esti-
ver fazendo esta ajustagem. Apes a ajustagem reaperte as con-
traporcas.

11. Verifique e ajuste 0 outro flape da mesma maneira.

NOTA

No caso de haver uma asa pesada durante 0

voo, 0 flape da asa que estiver pesada po-


de ser ajustado abaixo da posicao neutra,
para sanar esta condicao, aumentando-se a
haste de comando. Verifique 0 orificio de
inspecao em cada terminal da haste para
certificar-se que permanece urn numero su-
ficiente de fios de rosca e nao possa ser
passado urn fio de arame atraves desses
orificios.

27-50-03
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MANUAL DE SERVIC;OS
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12. Verifique 0 curso do flape totalmente para baixo para os graus


requeridos pela figura 27-15. Se 0 curso nao for como 0 reque-
rido, reajuste 0 parafuso batente do tubo de torcao para dentro
ou para fora como necessario. Apes reajustar 0 parafuso, sera
necessario rever os procedimentos do numero 4, ate 0 numero
11.

13. Verifique a operacao do flape e do mecanisme da catraca da ala-


vanca do flape.

14. Instale as janelas e paineis de acesso.

27-50-04. REMOCAO DO COMANDO MANUAL DE SERVICOS DOS FLAPES OPERADOS


ELETRICAMENTE (Veja a figura 27-17)

1. 0 conjunto do tubo de torcao do flape pode ser removido atraves


do seguinte procedimento:

A. Remova a janela de inspecao localizada no bordo de fuga do


intradorso de cada asa, atraves da remocao dos parafusos de
fixacao.

B. Retire da aeronave painel do piso localizado atras da lon-


0

garina principal, removendo-se as poltronas centrais, as fi-


xacoes dos cintos de seguranca e os parafusos de fixacao do
piso.

C. As hastes de comando dos flapes podem ser desconectadas di-


retamente nos flapes, removendo-se os parafusos, arruelas e
porcas ou nos bracos laterais do tubo de torcao.
Para remover os parafusos de fixacao, comande os flapes na
posicao totalmente embaixo e remova-os atraves de urn furo
existente nas laterais da fuselagem, logo acima do tubo de
torcao.

D. Desconecte os cabos eletricos dos interruptores de limi te mon-


tados na placa de interruptores do tubo de torcao.

Rev. 4 - 31. 07. 93 27-50-04


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MANUAL DE SERVICOS
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E. Desconecte os cabos de comando das polias, removendo-se os


contrapinos.

F. Desconecte 0 motor/atuador do flape, do guinhol de comando no


tubo de tor~ao, removendo 0 parafuso, porca e arruelas.

G. Remova os blocos que prendem 0 tuba de torcao aosrnancais, re-


movendo os parafusos de fixacao.

H. Remova os parafusos, arruelas e porcas que prendem as ferra-


gens laterais e os carnes de comando do tubo de torcao.

I. Remova os bracos laterais de articulacao dos flapes atraves do


espaco existente entre 0 intradorso da asa e a fuselagem.

J. Sol te urn mancal do tuba de torcao, removendo os parafusos, ar-


ruelas e porcas.

K. Deslize 0 tuba de torcao atraves do mancal fixo, levante a sua


extremidade e remova-o.

2. 0 cabo de comando do flape pode ser removido atraves do seguinte


procedimento:

A. Se as poltronas centrais eo painel do piso nao forarn removidos


anteriormente, remova-os.

B. Remova os defletores de calor do tunel, afastando-os 0 sufi-


ciente para liberar os fechos de mola.

C. Levante a secao traseira do carpete do tunel e afaste-o apenas


o suficiente para remover os parafusos de fixacao da cobertura
do tunel. Remova-a.

D. Se nao efetuado anteriormente, remova os contrapinos que pren-


dem asextremidades dos cabos de comando as roldanas do tuba
de tor~ao e as bracadeiras que fixam a capa do cabo.

E. Desconecte a alavanca seletora eo cabo de comando da alavanca


seletora, localizados atras do painel de instrurnentos.

F. Remova 0 conjunto do cabo de comando.

27-50-04 Re v. 4 - 3 1 . 0 7 . 9 3
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13

'-.

[/
o

l. CABO DE COMANDO
2. ROLDANAS
3. LUZ INDlCADORA DO FLAPE
4. SUPORTE DA SELETORA
5. ALAVANCA SELETORA
6. SUPORTE
7. TUBa DE TOR~AO
8. CAME DO TUBO DE TOR~AO
9. SUPORTE DO ATUADOR
10. MOTOR DO ATUADOR
ll. ATUADOR DO FLAPE
12. REENTRANCIA - ATUADOR DO FLAPE
13. RETENTOR DO TUBa DE TOR~AO
14. CONTRAPINO
15. ROLDANA DO TUBO DE TOR~AO
16. MICROINTERRUPTORES
17. CHAPA SUPORTE
18. ARRUELA
19. ARRUELA
20. REL~S

Figura 27-16. Sistema de Comando dos Flapes Operados Eletricamente

Rev. 4 - 31.07.93 27-50-04


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MANUAL DE SERVIC;OS
MS-810D/554

3. 0 conjunto motor/atuador do flape pode ser removido atraves do


seguinte procedimento:

A. Remova as poltronas centrais e 0 painel do piso.

B. Desconecte os cabos eletricos do motor.

C. Remova 0 parafuso, arruelas e porca que fixam 0 conjunto mo-


tor/atuador ao guinhol de comando do tubo de tor~ao.

D. Remova 0 parafuso, arruelas e porca que fixam 0 conjunto mo-


tor/atuador ao seu suporte. Cuide para que a bucha existente
no furo do suporte do atuador nao se extravie.

27-50-05. REGULAGEM E AJUSTE DO SISTEMA EL~TRICO DO FLAPE

1. Regu1agem do cabo de comando (veja figuras 27-15 e 27-19)

A. Solte a porca da bra~adeira que prende 0 cabo de comando a


alavanca se1etora, 0 suficiente para que a alavanca des1ize
sem interferencia atraves do cabo. Mantenha a alavanca to-
talmente embaixo (veja a fig. 27-18).
B. Posicione a placa basculante no tubo de tor~ao (veja a figura
27-19) e prenda-a no local.
C. Sol te a bra~adeira que prende a capa do cabo de comando e
ajuste a tensao do cabo para 5 ± 0,5 libras, no ponto media
entre a bra~adeira da capa do cabo e da placa basculante.

D. Aperte 0 parafuso da bracadeira que prende 0 cabo a alavanca


seletora, fazendo com que 0 cabo seja comprimido metade do
seu diametro (veja fig. 27-18).

2. Ajuste do Came

A. Desligue 0 disjuntor do flape eletrico.


B. Desconecte os cabos eletricos do motor/atuador e conecte-os
a uma fonte de forca reversivel de 12V.

27-50-05 Rev. 4 - 31. 07 . 93


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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

C. Extenda 0 atuador ate que a folga entre 0 tube de torcao e


a haste do atuador seja de 0,10 pol (2,5mm).

D. Reconecte os cabos eletricos do motor/atuador.

E. Corn 0 disjuntor do flape eletrico desligado, energize a bar-


ra da aeronave.

F. Sol te 0 parafuso de regulagem existente no carne e gire-o ate


que a luz indicadora de flape ern trans ito apague.

NOTA

Certifique-se que os roletes dos interrup-


tores posicionem 0 carne no "ponto neutro",
conforme mostrado na figura 27-15 e nao
defasado ISO graus.

G. Aperte 0 parafuso de regulagem do carne.

H. Arme 0 disjuntor do flape eletrico e certifique-se que 0

motor do flape nao gira.

I. Mova a alavanca seletora para a posiCao "totalmente embaixo"


e verifique que 0 atuador do motor se retrai, parando a apro-
ximadamente 0,40 pol (10 rnrn) do fundo do rebaixo existente no
piso da aeronave.

J. Mova a alavanca para a posicao "totalmente ern cima" e cer-


tifique-se que a folga entre a haste atuadora e 0 tube de
torcao e de 0,07 a 0,19 pol. (1,Sa4,Srnrn). Veja fig. 27-1S.

K. Ajuste os parafusos batentes laterais de modo que seu con-


tato corn as batentes da placa basculante seja preciso. Aperte
as contraportas (veja a figura 27-15).

3. Regulagem do ponto neutro (veja figura 27-15)

A. Corn 0 f1ape selecionado para cima, ajuste cada haste atuado-


ra de modo que a linha da corda do flape forme urn angulo de

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MANUAL DE SERVIeOS
HS-810D/554

0 0 ~ 1 0 corn a linha da corda da asa e a extrernidade do bordo de


fuga do flape.

NOTA

Enquanto fizer esta regulagern, pressione


levernente 0 intradorso do flape para ci-
rna, 0 suficiente para cornpensar 0 jogo
das articulacoes.

4. Verificacao do curso do flape

A. Enquanto rnant~rn urna leve pressao para cirna no intradorso do


flape, 0 suficiente para cornpensar 0 jogo das articulacoes,
verifique 0 curso do flape conforrne segue:

a. 0 0 +
- 10 posiCao totalrnente ern cirna (neutro)

b. 10 0 + 2 0 posiCao no prirneiro batente

c. 25 0 + 2 0 posiCao no segundo batente

d. 40 0 + 2 0 posiCao totalrnente abaixado

27-50-06. INSTALACAo DO COMANDO DOS FLAPES OPERADOS ELETRICAMENTE


(veja figura 27-17)

NOTA

Para a instalacao do cornando dos flapes


operados eletricamente, siga ern ordem in-
versa as instrucoes da sua rernocao.

27-50-06
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MANUAL DE SERVI~OS
MS-810D/554

TUBO DE TORCAO

r 0,07 m!n.
0,19 pes .-

C CONJUNTO DA SELETORA

~
BRACADEIRA DE FIXACAO
DO CABO A ALAVANCA

Figura 27-17. Regulagem dos Comandos dos Flapes

BRACADEIRA DA CAPA
DO CABO
CAPA DO CABO /
MECA AQUI A DEFLExAO
/_ ~DO CABO

- ~/

PONTO NEUTRO

ROLDANA

. ROLDANA
SUPORTE DA
'<>~ SUPORTE DOS MICROINTERRUPTORES
ROLDANA +-----CAME
TUBO DE TORCAO

Figura 27-18. Regulagem do Conjunto Came/Cabo do F1ape

27-50-06
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31 JUL 93
MANUAL DE SERVIQOS
MS-IIOD/SS4

27-90-00. ALARME DE ESTOL

o sistema de alarme de estol do EMB-810D foi projetado para indicar


as condi~ees de estcl em duas condi~ees de opera~ao de voo. Estas
0
condi~ees se referem ao veo da aeronave, com os flapes em 0 e 10°
0 0
ou em 25 e 40 . Para efetuar isto,o sistema utiliza dois sensores,
dois microinterruptores, uma buzina e urn disjuntor de 5 A.

Os dois sensores estao montados no bordo de ataque da asa esquerda.


Eles estao montados de tal modo que ao aproximar-se a condi~ao de
0 0
estol estando os flapes 0 ou a 10 , a lamina sensora (externa) si-
tuada na parte mais proxima da ponta da asa atuara 0 alarme enquan-
to que a lamina sensora (interna) mais afastada da ponta da asa fa-
ra 0 mesmo quando se aproximar a condi~ao de estol estando os fla-
pes a 25 0 ou a 40 0 .

Os sensores estao interligados a urn microinterruptor acionado por


uma conexao (came) localizada no tubo de tor~ao do flape. Este me-
canismo esta colocado na parte interna da fuselagem, na base da asa
esquerda. Veja a figura 27-16.

Quando 0 tubo de tor~ao gira posicionando 0 flape, a conexao (came)


aciona 0 microinterruptor bloqueando 0 funcionamento do res-
pectivo sensor.

Para evitar a opera~ao do sistema quando 0 aviao esta no solo, ha urn


microinterruptor colocado na tesoura do trem de pouso esquerdo, que
desligara 0 sistema quando 0 amortecedor for comprimido.Este inter-
ruptor esta ligado em serie entre a buzina e 0 microinterruptor do
flape.

o circuito eletrico do alarme de estol esta protegido por urn dis-


juntor de 5 A colocado no painel de disjuntores, situado na parte
inferior direita do painel de instrumentos.

27-90-00
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MANUAL DE SERVIeOS
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TUBO DE TOR<;:AO
DO FLAPE
~ FIG

MICRO

CONEXAo DO
TUBO DE TOR<;:Ao
(Placa Basculante)

Figura 27-19. Ajustagem do Microinterruptor do Alarme de Estol


(no Flape)

27-90-01. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE ALARME DE ESTOL

1. Coloque urn cal co ou uma ferramenta apropriada sob a lamina do


microinterruptor do trem de pouso esquerdo. Consulte 0 capitulo
91 - TABELAS E DIAGRAMAS ELETRICOS para identificar 0 fio.

2. Recolha totalrnente 0 flape e ligue a chave geral.

3. Usando uma leve pressao dos dedos, levante suavemente a lamina


sensora eXterna ate que a buzina funcione. Abaixea lamina sua-
vemente e a buzina sera desativada. Coloque 0 flape na posicao
0
de 10 e proceda do mesmo modo. Assegure-se que a lamina sensora
interna esta desativada.

4. Coloque 0 flape na posicao de 25 0 e 40 0 . Como descritoanterior-


mente, verifique se a lamina sensora externa esta desativada e a
lamina sensora interna esta ativada.

27-90-01
Fagina 27-89 I
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5. Se 0 sistema nao funcio~ar, certifique-se de que a chave geral


esta ligada e proceda como se segue:
A. Teste a continuidade de acordo com 0 diagrama do capitulo 91.

B. Se for percebida a desregulagem do microinterruptor do flape,


consulte 0 paragrafo 27-50-00, para instrucao de como se obtem
acesso ao tubo de torcao do flape.
Com 0 flape totalmente recolhido verifique se 0 rolete" do
braco atuador do microinterruptor faz contato com a conexao
0
(came) do tubo de torque e mova 0 flape para a posicao de 25 •

Ouca a atuacao do microinterruptor e ajuste-o como necessa-


rio.

6. Repita os itens 3 e 4. Se 0 sistema mesmo assim nao operar, tes-


te a continuidade entre os terminais do microinterruptor do fla-
pe e sistema total.

27-90-02. REMOCAo DO DETECTOR DE ESTOL

1. Remova os quatro parafusos de fixacao e retire da asa a unidade


do detector de estol.

2. Desligue os condutores eletricos identificando-os para facili-


tar a reinstalacao.

27-90-03. INSTALACAO DO DETECTOR DE ESTOL

1. Ligue os condutores eletricos ao detector em seus terminais


apropriados.

2. Posicione a unidade na asa, certificando-se de que a lamina sen-


sora da unidade baixa livremente e fixe a unidade em seu lugar
com os quatro parafusos anteriormente removidos.

27-90-02
I Pagina 27-90
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- ..

CAPITULO

COMBUSTivEL
MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

CAPITULO 28 - COMBUSTIVEL

INDICE

CAPITULO
SEC;;Ao
ASSUNTO DESCRIC;;Ao P.AGINA

28-00-00 GENERALIDADES . 28-05


28-01-00 Descric~o e Operac~o . 28-05
28-02-00 Pesquisa de Panes . 28-08

28-10-00 ARMAZENAGEM . 28-10


28-11-00 Inspec~o e Reparo dos Tanques de Combusti-
ve 1 . 28-10
28-11-01 Remoc~o do Tanque de Combustive1 Interno . 28-11
28-11-02 Insta1ac~o do Tanque de Combustive1 Interno 28-12
28-12-00 Tanque de Combustive1 Externo . 28-12
28-12-01 Remoc~o do Tanque de Combustive1 Externo . 28-12
28-12-02 Insta1ac~o do Tanque de Combustive1 Externo 28-14
28-13-00 Tanque de Combustive1 Interno (Com Tanque
Intermediirio Insta1adol . 28-14
28-13-01 Remoc~o do Tanque de Combustive1 Interno
(Com Tanque Intermediirio Insta1adol . 28-14
28-13-02 Insta1ac~o do Tanque de Combustive1 Interno
(Com Tanque Intermediirio Insta1adol . 28-15
28-14-00 Tanque de Combustive1 Externo (Com Tanque
Intermediirio Insta1adol . 28-15
28-14-01 Remocao do Tanque de Combustive1 Externo
(Com Tanque Intermediirio Insta1adol . 28-15
28-14-02 Insta1acao do Tanque de Combustive1 Externo
(Com Tanque Iptermediirio Insta1adol . 28-15

28-15-00 Tanque Intermediirio de Combustive1 . 28-16

28-Indice
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MANUAL DE SERVI<;OS
MS·81 00/554

CAPITULO 28 - COMBUSTfvEL (Cant.)

INDICE

CAPITULO
SE<;AO
ASSUNTO DESCRI<;AO PAGINA

28-15-01 Rema~ao do Tanque Intermediario de Combus-


t i ve 1 . 28-16
28-15-02 Instala~ao do Tanque Intermediario de Com-
bustivel . 28-18
28-16-00 Manuten~ao dos Tanques Intermediarios de
Cambustivel . 28-19
28-16-01 Limpeza e Inspe~ao dos Tanques Intermedia-
rios de Combustivel . 28-19
28-16-02 Alojamento do Tanque de Combustivel Inter-
med iar io . 28-20
28-16-03 Manuseio e Armazenagem dos Tanques Interme-
diarios de Combustivel . 28-21
28-16-04 Reparos dos Tanques Intermediarios de Com-
bustivel . 28-22
28-16-05 Manuseio do Material de Reparos . 28-23
28-16-06 Procedimentos para Reparos dos Tanques In-
termediarios de Combustivel (Vithane da
Goodyear) . 28-24
28-16-07 Limita~oes para Reparos dos Tanques Inter-
mediarios de Combustivel. . 28-24
28-16-08 Remendo para Reparo (Metodo de Cura por Ca-
10 r) ....•...•.••••.•.•..•.•...••..•.•••...• 28-26
28-16-09 Remendo para Reparo (Metodo de Cura pel0
Ar) . 28-28
28-16-10 Reparos de Defeitos nos Tanques Intermedia-
rios de Combustivel . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 28-30

28-fndice
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MANUAL DE SERVICOS
MS·810D!554

CAPITULO 28 - COMBUSTIVEL (Cont.)

1:NDICE

CAPITULO
SECAO
ASSUNTO DESCRICAO PAGINA

28-16-11 Teste dos Tanques Intermediarios de Combus-


t i ve 1 . 28-30
28-17-00 Manuten~ao da Tampa Embutida do Tanque de
Combustivel . 28-32
28-18-00 Trava da Tampa do Tanque de Combustivel . 28-32
28-18-01 Desmontagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustivel . 28-32
28-18-02 Montagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustivel . 28-33
28-19-00 Inspe~ao do Sistema de Combustivel . 28-35

28-21-00 DISTRIBUICAO . 28-35


28-22-00 Sistema de Retorno de Vapor e Respiro . 28-35
28-22-01 Valvula Seletora de Combustivel . 28-38
28-22-02 Remo~ao da Valvula Seletora de Combustivel 28-38
28-22-03 Desmontagem da Valvula Seletora . 28-38
28-22-04 Limpeza, Inspe~ao e Reparos da Valvula Se-
letora . 28-39
28-22-05 Montagem da valvula Seletora . 28-40
28-22-06 Teste de Vazamento da Valvula Seletora . 28-40
28-22-07 Instala~ao da Valvula Seletora de Combus-
t i ve 1 . 28-41
28-22-08 Ajustagem da Valvula Seletora . 28-41
28-22-09 Limpeza do Sistema de Combustivel . 28-42
28-23-00 Bomba Eletrica de Combustivel . 28-42
28-23-01 Remo~ao e Instala~ao da Bomba Eletrica de

Combustivel . 28-42

28-Indice
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MANUAL DE SERVIC;:OS
MS-810D1554

CAPfTULO 28 - COMBUSTIVEL (Cont.)

fNDICE

CAPfTULO
SEC1\O
ASSUNTO DESCRIC1\O pAGINA

28-23-02 Ajustagem do Sistema Auxi1iar de Combusti-


ve 1 . 28-43
28-23-03 Verifica~ao Operaciona1 do Sistema Auxi1iar
de Combustive1 . 28-46
28-24-00 Fi1tro de Combustive1 . 28-47
28-24-01 Remo~ao do Fi1tro de Combustive1 . 28-47
28-24-02 Desmontagem do Fi1tro de Combustive1 . 28-48
28-24-03 Limpeza, Inspe~ao e Reparos do Fi1tro de
Combustive1 . 28-48
28-24-04 Montagem do Fi1tro de Combustive1 . 28-49
28-24-05 Insta1a~ao do Fi1tro de Combustive1 . 28-50

28-40-00 IND I CAC1\O . 28-50


28-41-00 Unidade Sensora de Quantidade de Combusti-
ve 1 . 28-50
28-41-01 Verifica~ao do Indicador/Sensor de Combus-
tive1 (Insta1ado) . 28-50

28-fndice
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MANUAL DE SERVIl;OS
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28-00-00. GENERALIDADES

Este Capitulo fornece informa~oes para a manuten~ao dos componentes


recuperaveis do sistema de combustivel. Tambemesta incluida uma ta-
bela de pesquisa de panes, para auxiliar na pesquisa e corre~oes

das eventuais falhas.

28-00-01. DESCRICAO E OPERACAO

o sistema de combustivel na verdade se constitui de dois sistemas


individuais, urn para cada motor. Incluido no sistema existem li-
nhas de alimenta~ao cruzada, para permitir que 0 combustivel possa
ser utilizado de urn lade para 0 outro, quando necessitado e sele-
cionado. Cada asa contem tres tanques de combustivel, sendo dois de
aluminio, urn interno e outro externo, que formam parte integrante da
superficie da asa e urn intermediario tipo celula de borracha.

Os tres tanques de uma mesma asa sao interconectados, perfazendo urn


total de 242 litros (64 US GAL) por asa, resultando na capacidade
total de 484 litros (128 US GAL) para a aeronave.

Os transmissores da quantidade de combustivel (liquidometros) estao


instalados nos tanques internos e externos, interconectados em seu
respectivo lade corn urn instrurnento de indica~ao dupla. 0 instrumen-
to registra a resistencia total enviada pelos transmissores e assim
indica 0 nivel de combustivel.

Corn os tanques interconectados, 0 combustivel para 0 motor res-


pectivo e retirado do tanque interno. 0 combustivel retirado por urn
dos motores ou bombas eletricas deixa 0 tanque interno atraves de
urn filtro tipo dedo existente na valvula seletora.

o combustivel e direcionado pela valvula seletora para urn motor es-


pecifico ou para alimenta~ao cruzada. A partir da valvula seletora,
o combustivel passa atraves de urn filtro para a bomb a auxiliar ele-
trica e para a bomba acionada pelo motor, a qual supre combustivel
sob pressao para a unidade medidora.
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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

Urn fluxemetro que indica as razoes de fluxo de ambos os motores (di-


reito e esquerdo) esta localizado no painel de instrumentos do lade
do piloto. a fluxemetro esta conectado a uma linha de respire que
vern da tomada de ar no tubo de admissao e a uma linha que sai para
a valvula distribuidora de combustivel.

Cada motor tern uma bomba de combustivel acionada pelo moto~que faz
parte integrante do sistema de inje~ao. Urn sistema auxiliarde pres-
sao de combustivel e previsto para fornecer combustivel ao motor no
caso de: falha ou mau funcionamento da bomba de combustivel acio-
nada pelo motor, partidas no solo ou em veo e elimina~ao de vapor.
Os dois interruptores das bombas auxiliares de combustivel estaolo-
calizados no lado esquerdo inferior do painel de instrumentos. Sao
do tipo tecla e tern 3 posi~oes "La" (baixa) "HI" (alta) e "OFF"
(desligado). A posi~ao "LO" e selecionada pressionando-se a parte
superior do interruptor. A posi~ao "HI" e selecionadacomprimindo-se
a parte inferior do interruptor. Para evitar que a posi~ao "HI" se-
ja ativada acidentalmente, a guarda do interruptor devera ser des-
travada antes que 0 interruptor possa ser selecionado para "HI".

Quando 0 interruptor da bomba auxiliar de combustivel e posicionado


em "HI", uma luz ambar, proximo ao painel de alarmes, acende para
indicar a ativa~ao de cada uma das bombas. Essas luzes tern sua in-
tensidade atenuada, sempre que a pressao de admissao estiver abai-
xo de 21 pol. Hg.

No ca~o de falha da bomba de combustivel do motor, a bomba auxiliar


de combustivel deve ser ligada. Pressao e fluxo de combustivel ade-
quados sao fornecidos para ate 75% de potencia. Oempobrecimento ma-
nual para 0 fluxo de combustivel correto sera necessario em altitu-
des superiores a 4.600 metros (15000 pes) e para rota~oes do motor
inferiores a 2300 RPM. Urn interruptor de pressao absoluta seleciona
automaticamente uma pressao de ~ombustivel menor, quando a potencia
e reduzida abaixo de 21 pol.Hg de pressao de admissao e a bombae1e-
trica de combustivel esta ligada em "HI".

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MANU/\!_ DE SERVICOS
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Pressao de combustivel excessiva e mistu-


ra de combustivel/ar muito ricas ocorrerao
caso a posiCao "HI" seja selecionada quando
o sistema de injecao de combustivel do mo-
tor estiver funcionando normalmente.

A bomba auxiliar de combustivel pode ser usada em regime de baixa


pressao durante a operacao normal do motor, tanto no sole> como em
voo, para supressao do vapor, caso sej a necessario, coni-anne eviden-
ciado pela operacao instavel do motor e indicacoes fluLuantes do
fluxo de combustivel, durante a marcha lenta ou em grandes altitu-
des.

Dois botoes localizados adjacentes ao interruptor de partida, sao


utilizados para operar a bomba auxiliar de combustivel urn regime de
alta pressao "HI", durante 0 escorvamento, independente da posicao
de outros interruptores. Estes botoes podem ser utilizados tanto
para partida com 0 motor quente como com motor frio.

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MANUAL DE SERVICOS
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28-02-00. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares do sistema de combustivel estao relaciona-


dos na Tabela 2801, juntamente com as causas provaveis e as solu-
~6es sugeridas para remedia-las.
Ao pesquisar a pane, comece verificando a fonte de energia do item
afetado. Se este metodo nao eliminar 0 problema a causa provavel-
mente sera encontrada nos pr6prios componentes do equipamento; eles
podem ser removidos da aeronave e substituidos por unidades, testa-
das e em boas condi~6es.

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE COMBUSTfVEL)

PANE CAUSA PROVAVEL CORRECAO

Nao ha fluxo Linha de combustivel Limpe a linha de com-


de combusti- obstruida bustivel
vel
Tampa de ventila~ao Verifique e limpe 0
de combustivel orificio de ventila~ao
obstruida na tampa

Falha da bomb a de Verifique e substitua,


combustivel eletri- se necessario
ca ou mecanica

Valvula seletora de Reposicione, con forme


combustivel em po- necessario
si~ao incorreta
Verifique 0 mecanisme
da alavanca seletora
de combustivel quanta
a obstru~6es

Verifique 0 cabo do
seletor quanta a- li-
berdade de movimento

Valvula seletora de Substitua a valvula


combustivel danifi- seletora de combus-
cada tivel

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MANUAL DE SERVIl;OS
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TABELA 2801. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE COMBUSTfVEL) (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRECl\O

Indicador de Fio quebrado Verifique e rep are


quantidade de
combustivel Indicador inoperan- Substitua 0 indicador
inoperante te

Boia do transmissor SubstitUd 0 transmis-


de combustivel par- sor
cial ou completa-
mente cheia de com-
bustivel

Disjuntor aberto Verifique e rearme

Conjunto de brac;o e Verifique


boia do transmissor
emperrando

Massa incompleto Verifique quanta a uma


boa ligac;ao na lingue-
ta de massa ou na tra-
seira do indicador

Pressao baixa Linha de entrada da Inspecione a linha e


ou oscilando bomba obstruida localize a obstruc;ao

Ar na linha para 0 Sangre a linha


manometro

NOTA

Consulte a Tabela 7101 para pesquisa


adicional de panes no sistema de
combustivel.

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MANUAL DE SERVICOS
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28-10-00. ARMAZENAGEM

28-11-00. INSPECAo E REPARO DOS TANQUES DE COMBUSTfvEL

Os tanquesde combustivel devem ser drenados completamente antes da


inspecao (Con suIte 0 paragrafo Drenagem do Sistema de Combustivel,
Capitulo 12). Cada tanque devera ser cuidadosamente inspecionado
quanta a indicios de vazamentos indicados por nodoas reveladoras.
No caso de ser detect ado urn vazamento de combustivel, 0 tanque de
combustivel deve ser removido e reparado como segue:

1. 0 tanque de combustivel devera ser protegido de acordo com as


instrucoes incluidas em cada lata de Composto de Vedacao
Randolph Sloshing Sealer n9 802 (MIL-L-6047B), numero de peca
Piper 757572. E necessario urn galao de composto de vedacao para
cada tanque.
Antes de aplicar 0 composto de vedacao, 0 filtro (saliente) no
tanque interne e as unidades sensoras de combustive 1 em ambos
os tanque deverao ser removidos.
Tampe todas as aberturas. Estando vedado 0 tanque, aplique
pressao de ar de 1,5 psi e usando uma solucao de agua e sabao
verifique a existencia de vazamentos. Reinstale 0 filtro e os
sensores de combustive1.
Caso qualquer dreno tenha sido removido, aplique 0 composto
"Parker Hannifin Lube Thread" nas roscas macho, antes da reins-
talacao. Nao deixe penetrar esta substancia no interior do sis-
tema.

2. Se 0 tanque sob inspecao tiver side tratado com composto de ve-


dacao anteriormente, deve-se inspecionar seu interior quanta a
sinais de descascamento ou composto de veda<;ao 1ascado. Merece
particular atencao, a area ao redor do gargalo de abastecimento,
(somente tanque externo) que pode ter sofrido atrito do bico

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metalico da mangueira de abastecimento de combustivel e estar


danificado. Esta inspe~ao podera ser feita mais minuciosamente
utilizando-se urn espelho e urna luz de inspe~ao atraves do gar-
gal0 de reabastecimento. Se houver partes descascadas ou las-
cadas e se for encontrado material separado, 0 tanque devera
ser protegido, conforme explicado no item "1".

3. Depois de ter protegido 0 tanque corn composto de veda~ao, ins-


pecione-o novamente, conforme descrito no item "2", a interva-
los de 100 horas.

NOTA

o tanque de combustivel devera ser subs-


ti tuido, se es tiver danif icado a ponto
de nao poder ser reparado pel0 metodo
acima.

28-11-01 REMOCAO DO TANQUE DE COMBUSTfvEL INTERNO

1. Localize e remova a tampa da abertura de acesso 10calizado no


intradorso da asa entre as esta~6es 138 e 161.

2. Corn 0 combustivel completamente drenado do tanque, afrouxe as


bra~adeiras nas conexoes da mangueira na tubula~ao de combusti-
vel e na tubula~ao do suspiro e desloque as mangueiras para fo-
ra, afastando-as do tanque.
3. Remova os parafusos ao redor do perimetro do tanque. Puxe cuida-
dosamente 0 tanque para fora da asa, afastando-o a uma distan-
cia suficiente para ganhar acesso e poder remover 0 fio do sen-
sor e a tubula~ao de combustivel.
4. Retire 0 tanque.

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MANUAL DE SERVICOS
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28-11-02. INSTALA~AO DO TANQUE DE COMBUSTfvEL INTERNO

1. Posicione 0 tanque de combustivel em seu recesso na asa. Conecte


as tubula~oes e os fios dos sensores de combustivel. Deslize 0
tanque completamente para sua posi~ao e fixe-o com parafusos ao
redor de seu perimetro.

2. Usando a abertura de acesso 10calizada no intradorso da asa,


posicione as mangueiras na tubula~ao de interconexao de combus-
tivel e na tubula~ao do suspiro de combustivel e aperte as bra-
~adeiras.

3. Abaste~a os tanques de combustivel e verifique quanta a vazamen-


tos, fluxo de combustivel uniforme e indica~oes corretas dossen-
sores no indicador de quantidade, certificando-se de que os ca-
bos-massa estao firmemente fixados na tubula~ao de interconexoes
de combustivel, tubula~ao do suspiro de combustivel e na nervura
da esta~ao 138 da asa.

28-12-00. TANQUE DE COMBUSTfvEL EXTERNO

28-12-01. REMO~AO DO TANQUE DE COMBUSTfvEL EXTERNO


1. Usando a mesma abertura de acesso descrita em "Remo~ao do Tanque
de Combustivel Interno" e com 0 combustivel completamente drenado
do tanque, afrouxe as bra~adeiras nas conexoes da mangueira, na
tubula~ao do combustivel e na tubula~ao do suspiro. pesloque as
mangueiras para fora, afastando-as do tanque.

2. Remova os parafusos ao redor do perimetro do tanque. Cuidadosa-


mente puxe 0 tanque para fora da asa, afastando-o 0 suficiente
para obter acesso e remover os fios do sensor e a linha de ven-
tila~ao de combustivel localizada no lade externo do tanque.
3. Remova 0 tanque.

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MANUAL DE SERVICOS
MS-810D/554

SISTEMA DE INJE~AO OPCIONAL DO MOTOR


(L.B e R.B)
INJECAo DlANTEI RA

cORPO DO ACELERADOR

H~f~~UJ.j..i._- VALVULA DESVIO

J JW~ll.~~~~~~t~t-t"-------
f.....
"l\
VALVULA DISTRIBUIDORA DE
COMBUSTIVEL

r\
PARA 0 PAINEL DE COMANDO
AUXILIAR DE COMBUSTIVEL

INDICADOR DE FLUXO DE
COMBUST""EL E BICOS IN·
JETORES EM COMUNICAcAo
COM A DESCARGA DO TUR·
BOCOMPRESSOR

!I
I
INDICADOR DE .
FLUXO DE
COMBUSTI"EL
PRESSAO DE DESCARGA
DO TURBOCOMPRESSOR

BOMBA MEcANICA COM


DRENO RETENTOR

,
~il~--
VALVULA SELETORA DE
COMBUSTI"VEL

TANOUE INTERMEDIARIO

BOMBA DE COMBUSTivEL COMAN DOS DAS


SELETORAS DE
DO AOUECEDOR A COMBUSTAO COMBUSTIVEL

Figura 28-1. Diagrama Esquematico do Sistema de Combustive1

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MANUAL DE SERVIC;OS
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NOTA
No caso de serem removidas a tubula~ao de
interconexao de combustivel e a tubula~ao do
suspiro de combustivel, sera necessario ,em
prirneiro lugar, desconectar 0 cabo-massa fi-
xado a nervura na esta~ao 138 da asa.

28-12-02. INSTALACAo DO TANQUE DE COMBUSTfvEL EXTERNO


1. Posicione 0 tanque de combustivel no seu recesso na asa. Conec-
te a linha de ventila~ao no lado externo e os fios do sensor de
combustivel. Deslize 0 tanque completamente para sua posi~ao e
fixe-o com parafusos ao redor de seu perimetro.

2. Usando a abertura de aces so localizada no intradorso da asa,


.posicione a mangueira na tubulacao do suspiro de interconexao de
combustivel e aperte as bra~adeiras.

3. Posicione a mangueira na tubula~ao de interconexao de combus-


tivel e aperte as bra~adeiras.

4. Abaste~a 0 tanque e verifique quanta a vazamentos, fluxo de com-


bustivel uniforme e indica~oes corretas dos sen sores no indica-
dor de quantidade certificando-se de que os cabos-massa estao
firmemente fixados a tubulacao de inteconexao de combustivel, tu-
bulacao do suspiro de combustivel e nervura na esta~ao 138 da asa.
28-13-00. TANQUE DE COMBUSTlvEL INTERNO (CD1 TANQUE INTERMEDIARIOrnsTAI1\OO)
28-13-01. REMOCAODO TANQUE DE COMBUSTlvEL INTERNO (COM TANQUE
INTERMEDIARIO INSTALADO)
1. Remova tanque intermediario de combustivel conforme 0 procedimento
0

do paragrafo 28-15-01, antes de iniciar a remocao do tanque interno.


2. Corn 0 tanque completarnente vazio, remova os parafusos ao redor
do seu perimetro. Cuidadosamente puxe-o para fora da asa atra-
ves do acesso obtido e remova os fios do sensor e a tubula~ao de
ventilacao de combustivel.
3. 0 tanque agora esta livre para ser removido.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVICOS
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seneCaZZI
28-13-02. INSTALA~AO DO TANQUE DE COMBUSTlvEL INTERNO (COM 0 TANQUE
INTERMEDIARIO INSTALADO)

1. Posicione 0 tanque no seu a10jamento. Conecte os fios do sensor


e 1inha de venti1a9ao de combustivel. Deslize 0 tanque totalmen-
te para a sua posicao interna e fixe-o corn parafusos ao redor do
seu perimetro.

2. Insta1e 0 tanque intermediario conforme paragrafo 28-15-02.

3. Abaste9a 0 tanque de combustivel e verifique quanta a qualquer


vazamento, f1uxo de combustive1 uniforme e indica90es cor-
retas da quantidade de combustivel.

28-14-00. TANQUE DE COMBUSTlvEL EXTERNO (COM TANQUE INTERMEDIARIO


INSTALADO)

28-14-01. REMOCAO DO TANQUE DE COMBUSTlvEL EXTERNO (COM 0 TANQUE


INTERMEDIARIO INSTALADO)

1. Remova 0 tanque intermediario de combustivel conforme 0 procedi-


mento do paragrafo 28-15-01, antes de iniciar a rem09ao do tan-
que externo.

2. Corn 0 tanque comp1etamente vazio, remova os parafusos ao redor


do seu perimetro. Cuidadosamente puxe 0 tanque para fora da asa,
atraves do acesso obtido, removendo os fios dos sensores e a tu-
bulacao de ventila9ao de combustive1, no 1ado externo do tanque.

3. 0 tanque agora esta livre para ser removido.

28-14-02. INSTALA~AO DO TANQUE DE COMBUSTlvEL EXTERNO (COM 0 TANQUE


INTERMEDIARIO INSTALADO)

1. Posicione 0 tanque no seu alojamento na asa. Conecte a 1inha de


ventilacao de combustivel no 1ado externo e os fios do sensor de
combustive1. Des1ize 0 tanque tota1mente para a sua posi9ao no
interior da asa e fixe-o corn parafusos ao redor do seu peri-
metro.

2. Instale 0 tanque intermediario conforme paragrafo 28-15-02.


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MANUAL DE SERVI~OS ~EMBRAER
MS-8100l554 lE!1itiJlBJ-1»JJJJIlj)
senecszII
3. Abaste9a 0 tanque de combustive1 e verifique quanta a qua1quer
vazamento, f1uxo de combustive1 uniforme e indica9ao corre-
ta da quantidade de combustive1.

28-15-00. TANQUE INTERMEDIARIO DE COMBUSTfvEL

28-15-01. REMOCAO DO TANQUE INTERMEDIARIO DE COMBUSTfvEL (Veja a


Figura 28-2)

Observe todas as precau90es de risco de fo-


go no sistema de combustive1, em todos os
procedimentos de rem09ao ou inspe9ao. Use
uma 1uz de inspe9ao a prova de vapor.

1. Drene 0 tanque de combustive1 e remova 0 paine1 de acesso 10ca-


1izado no extradorso da asa, entre as esta90es 138 e 161.

2. Tendo acesso atraves da abertura do tanque, remova a bra"Cadeira


da mangueira presa na conexao da 1inha de venti1a9ao dos tanques
de combustive1 interno e externo.

3. Remova 0 p1ugue do intradorso da asa, entre as esta90es 138e 161


e use uma chave de fenda comum para afrouxar a bra9adeira que
fixa a conexao da venti1a9ao dos tanques de combustive1 interno
e externo.

4. A1cance atraves da abertura de acesso ao tanque, 0 prendedor


Velcro que fixa 0 tanque a estrutura adjacente.

5. Separe a conexao de venti1a9ao e a conexao de interconexao dos


tanques internos e externos.

6. Cuidadosamente dobre 0 tanque e remova-os atraves da ahertura de


acesso.

NOTA

Proteja a abertura de acesso com a1cochoa-


do, para prevenir possiveiscortes ou da-
nos ao tanque.
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~EMB~AER MANUAL DE SERVICOS
rgrrromJ-!m[)[jJJ[Q) MS-810D/554
senecazzz

VISTAB-
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TANQUE INTERMEDlARIO
DE COMBUSTML
TANQUE DE
COMBUSTML
INTERNO

BORDO DE ATAQUE DA ASA

VISTA AA

12=(~10
13J~~
~9 1

1 - PAINEL DE ACESSO
2 - BRA<;ADEIRA
3 - BRA<;ADEIRA
4 - NIPLE DA LlNHA DE SUSPIRO
5 - TUBO DA LINHA DE SUSPIRO
6 - BUlAO
7 - NIPLE
8 -CONExAO
9 - PAINEL DE ACESSO
10 - JUNTAS
11 - REFOR<;O
12 - SUPERFicIE DA ASA
13 - FLANGE
14 - C~LULA DE COMBUSTML

Figura 28-2. Insta1a~ao do Tanque Intermediario de Combustivel


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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
MS-810015S4 fE~·[ff)[][Q]WJ
seneca I I I
28-15-02. INSTALA~1\O DO TANQUE INTERMEDIARIO DE COMBUSTfvEL (Veja a
figura 28-2)

Observe todas as precau~oes ~e risco de fo-


go no sistema de combustive1, ern todos os
procedimentos de insta1a<;ao ou inspe<;ao.
Use 1uz de inspe<;ao a prova de vapor.

1. Antes de insta1ar 0 tanque, inspecione 0 a1ojamento na estrutu-


ra da asa quanta a 1impeza.

2. Co1oque 0 tanque dentro da estrutura atraves da abertura de


acesso. Esteja certo de que nao existem dobras no contorno do
tanque na instala<;ao.

NOTA

Proteja a abertura de acesso com,aco1choa-


do para prevenir danos ao tanque.

3. Insta1e a bra<;adeira na conexao de inter1iga<;ao do tanque e aper-


te corn pressao dos dedos.

NOTA
Posicione a fenda do parafuso da bra~adeira

de modo a faci1itar 0 acesso da chave de


fenda, atraves do furo da asa.

4. A1cance e insta1e a conexao de intercomunica<;ao int.erna do tanque


intermediario, corn a extensao de interconexao corn os tanques in-
ternos e externo.

5. Usando uma chave de fenda comum, atraves do furo do p1ugue do


intradorso da asa, aperte a bra~adeira. De urn torque de 30 a
35 1b-po1.

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!E[Jr[)[ff}-@O(fJ}[Q) MS-810D/554
seneca I I I
6. Aperte a conexao de ventilacao do tanque, junto com a extensao
do lado interno e externo dos tanques. Posicionea bracadeira na
conexao extensao, ao mesmo tempo que aperte com uma chave 0 cor-
po da extensao, nao fazendo contato com 0 tope do tanque. Apli-
que urn torque de 15 Ib-pol.

7. Aperte firmemente, nos lados externos 0 tope do tanque com 0

prendredor Velcro.

8. Posicione as gaxetas como mostrado na figura 28-2. Coloque a ja-


nela de aces so sobre a abertura e aperte com parafusos. Apli-
que urn torque de 25 Ib-pol.

9. Reinstale 0 plugue na abertura do intradorso da asa.

10. Reabasteca 0 tanque e inspecione quanta a vazamentos.

28-16-00. MANUTEN<;1\O DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE COMBUSTfVEL

28-16-01. LIMPEZA E INSPE<;AO DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE COMBUS-


TfvEL

1. Os tanques intermediarios podem ser limpos pelo seguinte proce-


dimento:

A. Tanques Novos: Nao precisam ser limpos, se forem instalados


logo apos haverem side retirados dassuas embalagens. Se por
alguma razao os tanques nao forem instalados imediatamente
nas aeronaves e aparecer suj eiras, eles deverao ser limpos com
sabao e agua quente para remover 0 material estranho e antes
da instalacao no seu alojamento ja limpo.

Ao efetuar a inspecao use uma lampada a


prova de vapor.

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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
MS-810D/554 JE[JjJ'[}@-@O[ff]/Q)
senec:aIII
B. Tanques Usados: Antes da remo<;ao, os tanques sao drenados e
limpos completamente de qualquer vestigio de combustivel com
urn jato de are Em seguida remova-os para serem lavados comsa-
bao e agua quente.

2. Os tanques intermediarios podem ser inspecionados pelo seguinte


procedimento:

A. Tanques Novo 5 : Inspecione as s11perficies internas e externas


dos tanque quanta a cortes, areas com desgastes e acessorios
danificados. Inspecione tambem as conexoes de veda<;ao quan-
to a mossas, arranhoes e material estranho.

B. Tanques Usados: Tanques removidos da aeronave para inspe<;ao e


reparo ou tanques vindos do suprimento para serem instalados
deverao ser inspecionados como descrito no item acima.
Os tanques instalados na aeronave podem ser inspecionadospa-
ra possiveis reparos, alcan<;ando-os atraves da abertura de
acesso e tomando uma se<;ao do tanque'entre 0 polegar e 0 dedo
indicador. Limpe a dobra criada por esta a<;ao com Metiloeti-
locetona (MEK). Se pequenas rachaduras forem encontradas, 0
tanque nao sera reparavel.

28-16-02. ALOJAMENTO DO TANQUE DE COMBUSTfvEL INTERMEDIARIO

1. Limpe completamente 0 alojamento do tanque de todas as conexoes,


arruelas, porcas ou parafusos soltos ou desnecessarios.

2. Arredonde todos os cantos vivos do alojamento do tanque.

3. Inspecione 0 alojamento antes da instala<;ao do tanque.

4. Proteja com fita adesiva todas as bordas agudas e rebites aspe-


ros.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIC;OS
!E[jfjJfEj-[ffJOfO)W MS-810D/554
seneca I I I
28-16-03. MANUSEIO E ARMAZENAGEM DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE
eOMBuST:fVEL

Nao e permitido fumar ou provocar chama


perto da area de reparo ou dos tanques.

1. Evite danos inuteis, usando 0 born senso, no manuseio do tanque


intermediario. Dobra ou fechamento do tanque se faz necessario
para coloca-lo no seu recipiente para armazenagem, instala-lo na
aeronave ou transporta-lo de urn lugar para outro.
o tanque deve ser protegido para nao ser afetado por ferramen-
tas, calor, etc. quando se estiver trabalhando ao seu re-
dor. Evite fazer dobras ou vincos no tanque. Nao transporte 0
tanque pelas conexoes. Mantenha as dobras originais do seu con-
torno, quando redobra-lo para encaixotamento, gira-lo para ins-
talar na aeronave ou manusea-lo na~area de reparo. 0 tanque para
ser reparado deve ser colocado sobre umamesa bern iluminada. Man-
tenha 0 contorno natural, se possivel quando reparando. Evite
contato com cantos vivos e pontas agudas, sujeiras do piso ou de
outras superficies. A area de reparo deve ser bern arejada. Nao
empilhe os tanques. Inspecione todas as cavidades e esteja segu-
ro quanto a limpeza, antes da instala~ao de qualquer tanque.

2. Quando armazenar tanques intermediarios, observe as seguintes


regras:

A. Dobre 0 tanque suave e cuidadosamente tanto quanto possivel,


com 0 minimo de dobras. eoloque cal~os protetores entre as
dobras.

B. Envolva 0 tanque com papel a prova de umidade e coloque n~m

suporte conveniente. Nao amontoe tanques no


o mesmo suporte.
Use forro para evitar jogo.

28-16-C3
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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
MS·810D!554 IErmJfBJ-[ffJ[JQJ{fJ)
senecazII
e. Empilhe as caixas para permitir acesso aa tanque mais velho
em primeiro lugar. Nao permita que a pilha amasse a caixa da
base. Deixe os tanques nas caixas, ate serem retirados para
uSO.

o
D. A area de armazenagem deve ser seca, numa temperatura de 2l e
(70 0 p) e livre de ser exposta a luz do sol, suje~ra e dano.

E. 0 tanque usado deve ser limpo com sabao e agua quente, antes
de ser armazenado. Seque e encaixote como descrito anterior-
mente.

28-16-04. REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE eOMBUSTfvEL

Os procedimentos que se seguem, sao os recomendados para fazer re-


paros em tanques, fabricados com material Vi thane da Goodyear.
Existem dois metodos pelos quais estes reparQs podem ser efetuados.
Urn metoda e pela cura a quente, e 0 outroe pela cura em temperatu-
ra ambiente. 0 resultado final de qualquer urn destes reparos, e urn
reparo perfeito e permanente. 0 reparo a quente permite que 0 tan-
que esteja curado e pronto para ser reinstalado em duas horas, en-
quanta que 0 reparo pelo outro metodo, requer que 0 tanque nao seja
movido durante 0 periodo de 72 horas para a cura.

NOTA

o metoda de reparo por cura em temperatura


ambiente pode ser feito num compartimento
onde a temperatura seja de 24 e 0
(75 0 p). Pa-
ra cada abaixamento de lOGe de temperatura,
adicionar 20 horas para 0 tempo de cura.
Por exemplo, se a temperatura do comparti-
° . °
mento for de 18,3 e (65 P), a cura sera de
92 horas, ao inves de 72.

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28-16-05. MANUSEIO DO MATERIAL DE REPAROS

1. todo material deve ser protegido contra contamina~ao por sujei-


ra, luz solar e excessivo calor ou frio enquanto armazenado. Os
recipientes devem estar bern fechados e armazenados a uma tempe-
0
ratura de 21 C (7~0F) ~

o cimento para reparo 80C27 requer que se-


ja bern misturado, a fim de obter urn per-
feito valor adesivo.

2. 0 composto para reparo, codigo 80C27, referido neste texto, de-


ve ser preparado pouco antes de ser usado, misturando-se uma
lata de 320 gramas do cimento 80C27 com uma garrafa de80 cmJdo
solvente (CROSS-LINKER) 80C28.

Todos os recipientes para cimento e solven-


te devem estar propriamente identificados.

3. 0 composto para reparo tern urn tempo util de aplica~ao de 20 mi-


nutos, apos misturado. Quando nao misturado, 0 cimento 80C27 e
o solvente 80C28 tern urn tempo util de utiliza~ao de seis meses
a partir da data de embalagem.

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28-16-06. PROCEDIMENTOS PARA REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE


COMBUSTfvEL (VITHANE DA GOODYEAR)

NOTA
o reparo dos tanques intermediarios de com-
bustivel de Vithane da Goodyear e restri-
to a pessoal trein.1.do. Pessoas treinadas sao
aquelas que tenham eertifieado de treina-
mento ministrado por representantes da
Goodyear ou aquelas que tenham sido treina-
das por pessoas ja habilitadas atraves des-
tes representantes.

28-16-07. LIMITA~OES PARA REPAROS DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE


COMBUSTfvEL

As limita~6es para reparos sao as seguintes:

1. 0 teeido para reparo FT-192 e aplieavel somente para os eontor-


nos simples. Os remendos referidos neste texto sao feitos desse
material.

2. Os remendos internes deverao envolver defeitos corn 0 minimo de


2,54 ern (1 pol.) ern eada dire~ao da borda.

3. Os remendos externos deverao envolver defeitos corn 0 minirno de


6,35rnm (0,25 pol.) a 12,7rnm (0,50 pol.) ern cada dire~ao da borda.

4. Os remendos externos deverao ser aplieados e curados antes da


apliea~ao de urn remendo interno.

5. A presen<;a de bolhas entre 0 revestirnento interne e 0 tecido,


maiores que 6,35 rom (0,25 pol. )em diametro, requerem urn remendo
externo e outro interno.

6. Separa~6es entre as camadas, maiores que 12,7 rom (0,50 pol.) de dia-
metro,requeremtambem urn remendo externo e outro interno, 0 mesmo
acontecendo para buracos e picadas.

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7. Rachaduras e cortes ate 15,25 cm (6,0 pol.) de comprimento ma-


ximo tambem requerem urn remendo externo e outro interno.

8. Area externas esfoladas ou,arranhadas sem danos no tecido re-


querem somente urn remendo externo.

9. Uma borda descolada pode ser aparelhada, desde que seja manti-
12,7 rnrn (0,50 pol.) minimo de aba ..

Para cada 100C de queda de temperatura a par-


o
tir de 24 0 C (7S F), adicione 20 horas ao tem-
o 0
po de cura. Por exemplo, a 18,5 C (65 F), 0
tempo de cura e de 92 horas.

10. Para a cura ao ar livre, os remendos devem permanecer presos e


0
imoveis por 72 horas, ern urn ambiente corn a temperatura de 24 C
0
(75 F).

11. Todos os remendos curados por calor estarao prontos para uso
logo que esfriarem.

12. as reparos nas conexoes estao confinados a borda do flange


descolados, retrabalho na superficie de veda~ao e revestimento
da base.

NOTA

Qualquer avaria que nao tenha sido coberta


pelos itens precedentes, obriga 0 retorno
do tanque para reparos nas instala~oes da
The Goodyear Tire & Rubber Company, Rockmart,
Georgia.

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28-16-08. REMENDO PARA REPARO (M~TODO DECURA POR CALOR)

1. Prepare primeiramente a parede externa do tanque e 0 remendo


externo. Corte 0 remendo de reparo do material FT-192, no tama-
nho requerido, para assegurar uma cobertura· perfeita ern todas
as dire90es, sobre a area danificada (Veja Limita90es) .
(Segure a tesoura em urn angulo que produza uma borda chanfrada
no remendo). Arredonde os cantos do remendo. (0 lade opaco ou a
face de contato gomada do reparo, devera ter a superficie maior
apes 0 corte chanfrado).

2. Lave uma area de 30 x 30 ern, ao redor da parte danificada na


parede do tanque e 0 lado de contato do remendo, com urn pano
limpo embebido ern solvente Metiloetilocetona (MEK).

3. Esmerilhe a superficie danificada da parede do tanque e 0 lade


de contato do remendo, corn uma lixa de esmeril para remover 0

polimento.

4. Repita a lavagem com Metiloetilocetona{MEK) por mais duas vezes,


totalizando tres lavagens para cada superficie.
5. Cole urn papel celofane de 20 x 20 ern ( 8 x 8 pol.), dentro do
tanque danificado.

6. Quando todo 0 trabalho preparatorio acima tiver sido feito e 0

tanque estiver em posi9aO na mesa de reparo para aplica9ao ~o

remendo, misture 0 cimento 80C27 (320 gramas) corn 0 sol vente


80C28 (80cm J ) e mexa completamente durante uns cinco minutos.

NOTA

o cimento precisa estar a uma temperatura


minima de 21°C (70°F), antes de ser mistu-
. rado. Mantenha-o distante de aqua e calor
excessivo.

7. Com urn pincel, aplique uma camada de cimento na parede do tan-


que, ao redor da parte danificada eno lado de contato do re-
rnendo. Espere secar por uns quinze minutos.
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Nao use a primeira lata de mistura de ci-


mento para a segunda aplicacao.

8. Repita uma segunda mistura de cimento e aplique outra camada


com pincel.

Assegure-se de que 0 celofane colado sobre


a parte danificada dentro da celula esta
no lugar e que nenhum cimento transpassou
as paredes da celula.

9. Espere 0 cimento secar aproximadamente cinco minutos e entao


aplique 0 remendo sobre 0 centro da parte danificada. Assente 0

remendo sobre a superficie, aplainando-o com urn rolo, no senti-


do do centro para a borda, eliminando as bolhas de are
Mantenha a porcao do remendo que nao esta sendo assentado, li-
vre da superficie com cimento, ate que esteja certo de urn per-
feito contato, livre de bolhas de are Neste momento, 0 remendo
pode ser movido com a mao sobre a superficie molhada, para me-
Ihorar a sobreposicao do mesmo com 0 tanque. Nao levante 0 re-
mendo, deslize-o.
10. Cubra a superficie lisa de cada lado, com duas chapas de alumi-
nio (as chapas precisam ser maiores do que 0 remendo) com espu-
rna de borracha, com a parte recoberta com tecido voltada para
fora. Prenda a espuma no local com fita colante. A espuma pre-
cisa cobrir a borda d~ chapa, para protecao. Use urn separador
de celofane, para evitar que 0 cimento passe para local nao de-
sejado.

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Assegure-se de que a dobra do tanque nao


esteja prensada entre as chapas. Isto cau-
sara uma dobra permanente. Assegure-se tam-
bern de que 0 remendo nao se mova quando 0

grampo prendedor estiver sendo apertado.

11. Centralize 0 ferro de reparo 2Fl-3-25721-1, na chapa sobre 0

remendo. Prenda 0 conjunto corn urn grampo "C". Aperte corn a mao.
Verifique 0 escoamento do cimento, para determinar a pressao
excercida pelo grampo.

12. Conecte 0 ferro de reparo ern uma tomada eletrica de 110 volts e
cure 0 reparo durante duas horas. Apos duas horas de cura, des-
ligue 0 ferro e espere esfriar antes de toca-lo. Remova entao 0

grampo "C". Molhe 0 celofane, para remove-lo do reparo.

o sucesso da aplicacao de ambos os reparos


interne e externo, simultaneamente, e du-
vidoso e portanto nao e recomendado.

13. 0 procedimento para aplicacao do reparo interno e 0 mesmo des-


crito acima, exceto para 0 tamanho do reparo (Ver Limitacoes).
A aplicacao do reparo interno, deve ser feito apos a cura do
do reparo externo.

28-16-09. REMENDO PARA REPARO (M~T()OO DE-CURA EM TEMPERATURA AMBIENTE)


Os procedimentos sao os mesmos. do metodo de cura por calor ,exceto a
omissao do ferro eletrico para cura, visto a mesma ser feita ao ar
dentro de uma limitacao minima de 72 horas, a uma temperatura em
torno de 24 0 C (7S o F).
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seneca I I I
INFORMAQjES saBRE 0 EX,2UIPAMENTO PARA REPAID 00 TANQUE ~IARIO DE CG1BUSTfvEL

KIT DE REPARO, DESENHO CXX)DYEAR N9 2Fl-3-37813

MATERIAlS 00 GRUPO I

8OC27 Cimento para Reparo 8 1atas can 320 qrarnas cada


80C28 Solvente 8 garrafas can 80 an3 cada
Meti1oeti1ocetona 2 1atas de 0,473 1itros cada
FT-192 Tecido para Reparo 2 folha 30 x 30 an

MATERIAlS 00 GRUPO II

Para execucao do reparo, e necessario 0 seguinte equipamento:


o equipamento do Grupe II, sera fornecido, can urn custo adiciona1 se for
pedido pe10 c1iente.
Espurna de Borracha, forrada can tecido na parte traseira, tarnanho
0,63 x 30 x 30 an. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • 2
Pince1 para Pintura, 2,54 an de 1argura . . . • . . . . . . . 2
Chapas de a1uminio, 0,63 x 15 x 15 em . 4
Copo para medida (250 rol) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1
Ce10fane (folha 30 x 60 am) . . . . . . . . • . . . . . . . . . 2

'IORQUES ESPECfFICOS PARA AS COOEXOES

Tamanho (Diarn. Int.) Torque (lb/pol.)


1/4 pol. - 1/2 pol. 12-16
3/4 pol. - 1 pol. 15-20
1 1/2 pol. 25-30
2 pol. 30-35
3 pol. 35-40

NOI'AS

AcessOrios - Solicite de acordo can os requisitos


especificos de cada tanque.
Placas de fenol, conjuntos ou conjunto de placas e
equipamento de teste, padern ser solicitados ao fa-
bricante do tanque, de acordo com a necessidade.
0 0
Ferro Eletrico para Cura 114 C (240 F) - opcional.

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28-16-10. REPAROS DE DEFEITOS NOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE COMBUSTfvEL

1. Bolhas: Remova 0 material descolado, recortando-o e aplique urn


rernendo externo e outro interno.

2. Furos, Picadas, Cortes, Rasgos e Areas Esfoladas: Recorte todas


as rebarbas e aplique urn remendo externo e outro interno.

3. Emenda Descolada: Esmerilhe as bordas descoladas e a superficie


de contato corn uma lixa. Lave tres veze$ corn Metiloetilocetona
(MEK). Aplique duas camadas de cimento 80C27, tanto na parte
preparada, como no remendo para Leparo. Prenda corn urn grampo "e"
e aguarde a cura. Qualquer urn dos metodos de cura podera ser usa-
do. Uma borda descolada, pode ser aparelhada, desde que seja
mantido 0 mInimo de aba.

28-16-11. TESTE DOS TANQUES INTERMEDIARIOS DE COMBUSTfvEL

Qualquer dos seguintes procedimentos podera ser usado para detectar


vazamentos nos tanques intermediarios.

1. Teste corn Espuma de sabao

A. Instale as placas de teste ern todas as conexoes.

I B. Infle a celula corn uma pressao de ar MAXIMA de 0,25 psi.

C. Aplique urna soluc;ao de agua e sabao ern todas as areas remenda-


das e ern qualquer outra area suspeita de vazamento. Se houver
algurn vazamento, aparecerao bolhas de sabao no local do mesmo.

D. Apos 0 teste, remova todas as placas e 0 resIduo de sabao,


do exterior da celula.

2. Teste QuImico

A. Instale as placas de teste ern todas as conexoes, exceto em uma.

B. Prepare urna soluc;ao de fenolftaleina como segue:


Adicione 40 gramas de cristal de fenolftaleina ern 2 litros
(1/2 u.S. Gal.) de alcool etilico, misture e em seguida adi-
cione 2 litros (1/2 u.S. Gal.) de agua.

28-16-11 Rev. 2 - 30. SET. 9.Q


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-~EMBRAER MANUAL DE SERVICOS
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SeneCSIII

C. Despeje amenia em urn pane absorvente, na razao de 3 ml por


pe cubico de capacidade da celula. Coloque 0 pane saturado
dentro da celula e instale a placa de teste que restou.

D. Infle a celula com uma pressao de ar MAXIMA de 0,25 psi e man- I


tenha cheia durante 15 minutos.

E. Umedeca urn pedaco de pane grande na solucao de fenolftaleina,


esprema completamente e abra-o cuidadosamente cobrindo a su-
perficie externa do tanque. Comprima 0 pane para a detectacao
dos minimos vazamentos que possam existir.

F. Verifique 0 pane quanta a presenca de pontos vermelhos, os


quais indicam a existencia de vazamentos. Marque os vazamen-
tos encontrados e coloque 0 pane em outro local. Repita este
procedimento ate que toda a superficie externa do tanquete-
nha sido testada. Antes de mudar 0 pano de posiCao sobre a su-
perficie do tanque, umedeca novamente na solucao e esprema-o
a fim de eliminar os pontos vermelhos, caso tenham sido de-
tectados.

G. Tanto a solucao como 0 pane para teste estarao sempre em


condicees satisfaterias para uso uesde que estejam limpos.
A solucao indicadora que nao estiver em uso imediato, devera
ser guardada em urn recipiente fechado e a prova de oxidacao,
para prevenir evaporacao e deterioracao.
Apos 0 teste, remova todas as placas e equipamentos de teste.
Deixe 0 tanque esvaziar.
Ao executar qualquer dos testes acima, nao e necessario con-
finar tanque em uma grade ou bancada protetora, desde que
I
0

tome 0 cuidado para que a pressao de 0,25 psi nao seja exce-
dida.

NOTA

o teste quimico e mais adequado em vir-


0
tude de ser mais sensivel e preciso.

Rev. 2 - 30. SET. 90 28-16-11

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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
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seneca III
28-17-00. MANUTENCAo DA TAMPA EMBUTIDA DO TANQUE DE COMBUSTfvEL
(Veja a figura 28-3)

A tampa embutida do tanque de combustivel foi desenvolvidaparaper-


mitir uma superficie limpa e reduzir 0 arrasto da aeronave. Sempre
que a tampa nao estiver firmemente fechada ou se evidenciar vazamen-
to de gasolina, a tampa deve ser recolocada ou reparada.
A tampa se constitui de tres conjuntos basicos: 0 conjunto da chapa
com alca, 0 conjulito da mola e gaxeta e 0 conjunto da trava.
A tampa pode ser desmontada como segue:

1. Retire os parafusos que fixam 0 conjunto da tampa e anote a po-


sicao relativa entre a trava e a chapa superior.

2. Separe 0 conjunto e se necessario substitua a mola e gaxetas.


A tampa pode ser·montada como segue:

1. Reinstale as gaxetas no conjunto da mola se necessario e alinhe a ga-


xeta e a mola na chapa da alca com a parte concava da mola no lade da
trava.
2. Alinhe 0 conjunto da trava contra a gaxeta e 0 conjunto da mo-
la na mesma posicao como anotada na desmontagem.

3. Cubra as roscas dos parafusos com composto de vedacao de juntas


(Tite Seal grau medio).
4. Instale os parafusos.

28-18-00. TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTfvEL

28-18-01. DESMONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTfvEL


(Veja a figura 28-4)

1. Remova os dois parafusos da parte superior da tampa.

2. Remova 0 parafuso e a arruela trava que fixa a lingUeta na parte


infeiror do conjunto da fechadura. Retire a lingliet.a.

3. Remova a porca que fixa a fechadura na tampa.

4. Desloque a gaxeta, a t.rava e a mola sobre a parte t.raseira da


fechadura.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIC;:OS
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seneca I I I
5. A feehadura pode ser removida, retirando-se 0 anel de vedacao e
empurrando-a atraves da tampa. Cuide para que a arruela trava de
teflon nao se perea.

28-18-02 MONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTfvEL

1. Insira a feehadura atraves da tampa assegurando-se que a gaxeta


trava de teflon esteja instalada sob a eabeca da fechadura.

2. Insira 0 anel de vedacao na ranhura da parte de eima da tampa.

3. Deslize a mola a gaxeta e a trava sobre a parte traseira da fe-


ehadura.

4. Reinstale a porea que fixa a fechadura na tampa.

5. Monte a lingueta na parte traseira da fechadura, com 0 parafuso


e arruela de pressao.

6. Reinstale os dois parafusos e arruelas depressao, na parte tra-


seira da tampa.

1. Chapa Superior
2. Pino Dobradico da
A1ca
3. Chapa Inferior
9 4. Conjunto da Trava
5. Vedacao Interna da
Trava
6. Vedacao do Fechamento
AFT 7 • Vedacao da Mola

t 8. Mola
9. A1ca
10. Trava da A1ca

1 2
10
f
MS24694-C8 3
MS20365-832C
AN960-8
2 REQD

Figura 28-3. Tampa Ernbutida do Tanque de Combustivel

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seneca I I I
NOTA
Aplique Locquic n9 271 ou
n9 680 para roscas.
Apliqu€ uma camada com
Locquic "N" ou "T" de
acordo com as instru~oes
do fabricante.

Fechadura Anel de
Vedacao

Gaxeta
Teflon
Gaxeta de Teflon

Secao A-A
j' Chapa
Superior
Chapa
Base
~~;::::=~~e~~=~~'~
Mola

Trava
Arruela Parafuso
Trava

Figura 28-4. Instala~ao da Trava da Tampa do Tanque de


Combustive 1

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28-19-00. INSPECAo DO SISTEMA DE COMBUSTfvEL

Abaste~a os tanques corn combustive1. Inspecione os tanques e as


conexoes da tubu1a~ao de combustive1 quanto a vazarnentos. Se hou-
ver vazamento nos tanques, siga as instru~oes dadas no paragrafo
28-11-00. Se houver vazamento nas'conexoes da tubula~ao de combus-
tive1, aperte as bra~adeiras ou substitua as conexoes das manguei-
ras, tendo antes drenado os tanques.

28-21-00. DISTRIBUICAo

28-22-00. SISTEMA DE RETORNO DE VAPOR E RESPIRO

Ambos os sistemas de combustive1 uti1izam sistema de retorno de va-


por e de respiro. Embora nao seja dificil a manuten~ao do sistema,
recomenda-se que sej am inspecionados rotineiramente tendo as seguin-
tes informa90es ern mente:

Os sistemas de cobustivel de cada motor sao do tipo de "fluxo con-


tinuo" e utilizam-se de uma linha de retorno de vapor para fazer
corn que 0 combustivel vaporizado criado na camara da bornba do motor
retorne ao tanque.

A linha de retorno de vapor para cada motor esta instalada no coto-


velo esquerdo da bomba de combustivel do motor, dai passa pela par-
te traseira superior do motor ate urn cotovelo montado no defletor do
lado direito do motor.

Neste ponto as instala90es diferem 1igeiramente pois no motor es-


querdo a instala9ao da mangueira fica conectada por tras do cotove-
10 e e dirigida para 0 lado esquerdo da parede contra fogo na parte
de fora das fixa~oes do motor, enquanto que no motor direito a man-
gueira e dirigida para 0 lado direito da parede contra fogo mas tam-
bern na parte de fora das fixa~oes do motor. Porem ambas as instala-
90es usam urn cotove10 na parede contra fogo para conectaramanguei-
ra que vern do motor e 0 tubo que vern do tanque.

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senecarzI

£ importante observar que a valvula unidirecional incluida na linha


da parede contra fogo ate 0 tanque, usada para evitar fluxo inver-
tido, esteja instalada de maneira correta a fim de operar ade-
quadamente.

No corpo da valvula existe gravada uma seta indicando a direcao do


combustivel e em uma das faces esta gravada HINGE (Valvula tipo
flape). Quando a valvula estiver instalada a seta deve estar apon-
tada na direcao do tanque e a face gravada HINGE virada para cima
(Veja a figura 28-5).

o acesso para a valvula e conseguido removendo-se a carenagem do


bordo de ataque na parte externa da raiz da asa e a nacele.

Os sistema de combustivel usam respiros individuais. Cada sistema


e similar e desenhado para ventilar atraves do tanque externo que
interconecta-se entre os outros tanques. Os respiros estao locali-
zados sob suas respectivas asas e atras da longarina principal per-
to da estacao 119,10 da asa.

Urn conjunto de linhas composto de uma serie de mangueiras e tubos


conecta os tanques externos e respiros.

A linha de respiro esta ligada no tanque esterno atraves de umaval-


vula unidirecional limitadora cuja funcao e permitir a pressao arn-
biente dentro do tanque ao mesmo tempo que evita 0 escape de com-
bustivel.

~ por isso que 0 respiro sob a asa deve ser periodicamente inspe-
cionado quanta a indicios ou manchas de combustivel ou outras indi-
cac6es de vazamentos significativoscecombustivel, para certificar-
se de que a valvula unidirecional limitadora esta funcionando apro-
priadarnente.

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11-
4
10
I

~
5

~6

l. Tubo Respiro 6. Dreno


2. Tubo de Interconexao de 7. Coletor (dreno)
Tanques 8. Coletor (dreno)
3. Valvula Seletora 9. Dreno
4. Filtro 10. Tubo (Retorno de Vapor)
5. Valvula Unidirecional 1l. Tubo (Para Bomba)

Figura 28-5. Sistema de Retorno de Vapor e de Respiro

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MANUAL DE SERVlc;OS -(EMBRAER
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seneca IZZ
28-22-01. VALVULA SELETORA DE COMBUSTfvEL

28-22-02. REMO~AO DA VALVULA SELETORA DE COMBUSTfvEL

1. Remova 0 painel de acesso localizado na frente da longarinaprin-


cipal, no intradorso da asa externamente da nacele.

2. Drene 0 tanque de combustivel apropriado (Consulte 0 paragrafo


Drenagem do Sistema de Combustivel, Capitulo 12 - SERVI~OS).

3. Desconecte 0 cabo de comando da alavanca da valvula seletora.


Desconecte as linhas de combustivel e as ferragens de montagem e
remova a valvula seletora de combustivel.

NOTA
Executando-se a substituicao dos aneis de ve-
dacao, a valvula seletora de combustivel de-
vera sofrer revisao geral quando necessario.
Para a substituicao dos aneis de vedacao, si-
ga as instrucoes dos Paragrafos seguintes.

28-22-03. DESMONTAGEM DA VALVULA SELETORA (Veja a figura 28-6)

1. Remova os quatro parafusos que fixam a tampa no corpo da valvula.

2. Remova a bucha de bronze que se localiza abaixo da tampa.

3. Remova os tres terminais, as arruelas e as vedacoes de teflon do


corpo da valvula.

4. Deslize a valvula esfera para fora do conjunto da valvula.

NOTA

Tome cuidado e certifique-se que as duas


esferas batentes nao se percam quando re-
mover a valvula esfera.

5. Rernova 0 parafuso que fixa 0 braco seletor no eixo.

6. Rernova 0 braco seletor e a arruela.

7. Empurre oeixo atraves do corpo da valvula.

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1. Valvula Esfera 5.Bucha de Bronze
2. Terminais 6.Tampa
3. Arruelas 7.Braco Seletor
4. Vedacao de Teflon 8.Eixo
9. Mola
10. Esfera
11. Bucha de Bronze ou
Bronze Fosforoso

\5 4 3 2

Figura 28-6. Valvula Seletora

28-22-04. LIMPEZA, INSPECAo E REPAROS DA VALVULA SELETORA

1. Limpe os componentes da valvula com urn solvente de limpeza seco.

2. Inspecione a valvula quanta ao seguinte:

A. Verifique as superficies de atrito da valvula quanta a mossas,


entalhos e rebarbas.

B. Certifique-se de que as superficies rosqueadas nao estao ar-


ranhadas ou acavaladas.

C. Certifique-se de que 0 mecanismo de retencao (batente) da se-


letora esta operando corretamente.

3. Os reparos na valvula estao limitados ao recondicionamento de


pecas, tal como 0 lixamento de pequenas mossas ou arranhoes na
substituicao de aneis de vedacao.

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senecazzz
28-22-05. MONTAGEM DA VALVULA SELETORA (Veja a figura 28-6)

1. Lubrifique 0 anel de veda~ao do eixo com graxa ~e silicone e in-


sira 0 eixo no corpo da valvula.

2. Coloque 0 bra~o seletor no eixo e prenda com a arruela e 0 para-


fuso. Frene os parafusos no braco seletor.

3. Insira as duas esferas e molas nos orificios do corpo davalvula.

4. Coloque a bucha e a valvula esfera no corpo ~a valvula.

ATENCAO I
Use como referencia a figura 28-6 para 0 po-
sicionamento correto da valvula esfera.
A instalacao incorreta da valvula esfera po-
de resultar em falta de combustive 1 passan-
do pela valvula seletora independente da
posicao do bra co seletor.

5. Instale as tres vedac6es de teflon, arruelas onduladas e os ter-


minais. Frene os terminais uns aos outros como indicado na figu-
ra 28-6.

6. Instale a bucha de bronze que fica entre a tampa e a valvula es-


ferae Instale a tampa com os quatro parafusos.

28-22-06. TESTE DE VAZAMENTO DA VALVULA SELETORA

1. Conecte na entrada do ~onjunto da valvula, uma fonte de pressao


de ar de 50 psi.

2. Coloque urn tarnpao na entrada do lado direito € feche a entrada


do lado esquerdo posicionando a alavanca de centro Ie para a di-
reita. (Visto cern a alavanca de frente) ate seu batente.

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3. Aplique pressao ate 50 psi. Nao devera existir indicios de va-
zamento, tanto na entrada, como na conexao e na alavanca de
controle, quando submersa por 30 segundos em querozene ou fluido
similar a base de petroleo.

4. Desprezurizei remova 0 tampao da entrada do lade direito e ins-


tale-o na entrada do lado esquerdo, fechando a entrada da direi-
ta atraves do posicionamento do controle para a esquerda, (visto
de frente) ate seu batente.

5. Repita 0 item "3".

6. Desconecte e limpe 0 fluido do exterior da valvula.

28-22-07. INSTALA~AO DA VALVULA SELETORA DE COMBUSTfvEL

1. Posicione a valvula seletora na asa, com a alavanca de controle


para baixo e a entrada central para a frente. Prenda-a ao su-
porte de montagem, com os quatro parafusos e porcas.

2. Conecte as linhas de combustivel na valvula e 0 cabo de comando


na alavanca seletora.

3. Consulte 0 paragrafo seguinte quanta a ajustagem da valvula se-


letora.

4. Instale 0 paine 1 de acesso.

28-22-08. AJUSTAGEM DA VALVULA SELETORA

1. Remova 0 painel de acesso localizado na parte inferior da asa,


na frente da longarina principal, externamente da nacele.

2. Certifique-se de que 0 cabo de comando esta conectado na valvula


seletora e que esta esta na posi<;ao central "FECHADO".

3. Certifique-se de que o'cabo de comando esta desconectado do co-


mando na cabine.

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4. Posicione a alavanca sel~tora de combustivel, situada na cabine
do piloto, na posicao "FECHADA" (posicao central). Ajuste e co-
necte a extremidade do cabo na alavanca seletora na cabin~.

5. Acione a alavanca da seletora para certificar-sede que a valvula


se move para os seus tres batentes e de que os controles da ala-
vanca possuem uma folga positiva entre a alavanca e a carenagem
de cobertura.

6. Reinstale 0 painel de acesso.

28-22-09. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUSTfvEL

1. Para lavar 0 tanque de combustivel e a valvula seletora, desco-


necte a linha de combustivel do injetor.

2. Selecione urn tanque de combustivel; ligue a bomba eletrica e


injete 0 combustivel atraves do sistema ate que 0 tanque esteja
vazio. A agitacao do combustivel dentro do tanque durante esta
operacao ajudara a colocar em suspensao e remover a sujeira e
outras materias estranhas existentes no tanque e na valvula se-
letora de combustivel.

3. Repita esse procedimento para cada tanque de combustivel.

4. Ap6s todos os tanques terem side lavados, limpe os filtros e as


telas dos filtros dos tanques de cOmbustivel.

28-23-00. BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTfvEL

28-23-01. REMOCAO E INSTALACAO DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTfVEL

Cada motor possui uma bomba de combustivel eletrica do tipo de pa-


lheta rotativa. A bomba esta montada em urn suporte na parte trasei-
ra da parede de fogo. Para remover a bomba, proceda como segue:

1. Remova a tampa retangular traseira, localizada na parte supe-


rior da nacele, atras da parede de fogo.

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2. Remova as linhas de combustivel da bomba e desconecte os fios
eletricos.

3. Remova as bracadeiras que prendem a bomba e retire-a atraves da


abertura de acesso.

4. Nao tente desmontar ou consertar a bomba de combustivel. Se for


constatado que a bomba esta defeituosa, ela devera ser substi-
tuida.

5. Reinstale a bomba, invertendo os procedimentos de remocao.

28-23-02. AJUSTAGEM DO SISTEMA AUXILIAR DE COMBUSTfvEL

A ajustagem do sistema auxiliar de combustivel e executada como se-


gue,para cada motor.

1. Remova 0 painel de acesso, da parte superior da nacele de cada


motor, para ganhar acesso a resistencia variavel, montado no
anteparo da nacele.
2. Instale urn manometro calibrado (31 a 37 psi), na linha de com-
bustivel na frente da parede de fogo.

3. Desligue os disjuntores do circuito protetor (para a bomba ele-


trica de combustivel que sera ajustada) e assegure-se de que 0

interruptor geral esta tambem na posicao desligada.


4. Conecte 0 fio negative de uma fonte de forca DC externa na massa
do aviao e 0 fio positivo na posicao "ALTA", da resistencia va-
riavel (Veja a figura 28-7).

5. Usando urn voltimetro calibrado, ajuste a fonte de forca externa,


para indicar 12,0 a 12,5 volts DC, na bomba eletrica de combus-
tivel. Observe a indicacao da voltagem no voltimetro da fonte
de forca externa.
6. 0 medidor de pressao quando calibrado indicara entre 31 a
37 psi.

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seneca :en
7. Conecte 0 fio positivo da fonte de for~a externa, na posi~ao

"BAIXA" da resistencia variavel, veja a figura 28-7. Ajuste a


fonte de for~a para a mesma voltagem obtida no procedimento do
itlP'm "5".

8. Ajuste 0 anel deslizante na resistencia variavel para obter uma


pres sao da bomba de 8 a 10 psi. Reajuste a fonte de for~a e 0

anel deslizante, para assegurar-se de que a pressao da bomba e


de 8 a 10 psi, corn a voltagem da fonte de for~a conforme 0 item
"5", entao prenda 0 anel deslizante no resistor.

9. Oesconecte 0 interruptor de pressao de admissao, localizado na


parede de fogo e conecte 0 fio positivo de for~a na posi~ao

"MtOIA" do anel deslizante.

10. Ajuste a voltagem da fonte de forca para a mesma voltagem obti-


da no item "5".

11. Ajuste 0 anel deslizante na resistencia variavel, para obteruma


pressao da bornba de 23,5 a 24,5 psi. Reajuste a fonte de for~a
para assegurar-se de que a pressao da bomba e de 23,5 a 24,5 psi,
corn a voltagem da fonte de for~a conforme item "5", entao pren-
da 0 anel deslizante no resistor e reconecte 0 interruptor de
pressao de admissao.

13. Execute os procedimentos dos iten-s de "I" a "10" no outro mo-


tore reisntale os paineis de acesso.

14. ConsuIte os Procedimentos para Ajuste do Motor no capitulo 71 -


GRUPO MOTOPROPULSOR quanta a ajustagens adicionais referentes
ao sistema de controle de combustivel.

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Frente
Parede Contra
V--
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Fogo
/
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I \

Caverna Aneis
I Deslizantes Vista Traseira da Nacele Esquerda

Resistencia
Variavel

Baixa

Figura 28-7. Instala9ao da Bomba de Cornbustivel, da Resistencia


Variavel e do Filtro

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28-23-03. VERIFICACAo OPERACIONAL DO SISTEMA AUXILIAR DE


COMBUSTivEL

1. Desligue a fonte de for~a externa do aviao e desligue os fios


eletricos do interruptor da pres sao deadmissao localizado na
parede contra fogo.

2. Assegure-se de que todos os interruptores dos equipamentos ele-


tricamente controlaveis na cabine na posi~ao desligados exceto
como indicado nos passos a seguir.

3. Ligue a chave geral.

4. Coloque 0 interruptor da bomba eletrica de combustivel na posi-


~ao "LOW". a manometro calibrado devera indicar urn aumento de
pressao (que nao deve exceder a 10 psi), indicativo da opera~ao
adequada da bomba.

5. Coloque 0 interruptor da bomba eletrica na posi~ao "HI". a mano-


metro de pressao calibrado devera indicar uma pressao acima de
10 psi. Esta pressao nao devera exceder a 24,S psi.

6. Desligue a chave geral. Religue os fios no interruptor da pressao


de admissao.

7. Com 0 interruptor da bomba eletrica de combustivel ainda na po-


si~ao "HI", torne a ligar a chave geral. 0 manometro de pressao
calibrada devera indicar uma pressao acima de 24,S psi. Esta
pressao nao devera exceder a 37 psi.

8. Coloque 0 interruptor da bomba de combustivel na posicao desli-


gada e acione 0 interruptor de escorva. a manometro de pressao
calibrada indicara uma pressao mais alta do que 24,S psi.
Esta pressao nao deve ser maior do que 37 psi.

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28-24-00. FILTRO DE COMBUSTfvEL

28-24-01. REMOCAo DO FILTRO DE COMBUSTfvEL (Veja a figura 28-8)

As instrucoes fornecidas a seguir, sao para a completa remocao do


filtro do aviao. Os passos "1" e "2" deste parigrafo aplicam-se 50-

mente para fins de limpeza e reparos: quando executando 0 parigrafo


28-24-02.

1. Posicione a vilvula seletora de combustivel na posicao DESL.


2. Remova 0 paine 1 de acesso, na frente da longarina principal, na
estacao 91,00 da asa, na parte inferior do painel da asa.

3. Desconecte do conjunto do filtro, a linha de dreno do filtro e


as linhas de combustivel. Vede os terminais das linhas para evi-
tar contaminacao.

4. Remova os parafusos que prendem 0 filtro a seu suporte de monta-


gem e retire 0 filtro.

I 1. CORPO DO FILTRO
9 2. ANEL DE VEDACAo
10 3. TUBO EXTERNO
4. PORCA
11 5. PRISIONEIRO
6. CONEXAo DO FILTRO DO DRENO
12
7. PORCA
8. MOLA
13
9. ESFERA DA VALVULA DE ALIVIO
14 10. SEDE DA VALVULA DE ALIVIO
11. DISCOS DO FILTRO
15 12. ARRUELAS

~===~!¥:=======
1& 13. COPO RETENTOR
14- CONTRAPORCA
17 15. COPO DO FILTRO
16. ARRUELA
17. ARAME DE FRENO

Torque
60 a 80 Libras-polegadas

Figura 28-8. Filtro de Combustivel

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28-24-02. DESMONTAGEM DO FILTRO DE COMBUSTfvEL (Veja a ~igura 28-8)

1. Corte 0 arame de freno e remova a porca da parte inferior do co-


po do filtro.

2. ~emova 0 copo do corpo do filtro.

3. 0 anel de vedacao podera ser removido do corpo do filtro.


4. Afrouxe e remova a eontraporca e a porea do prisioneiro que pren-
de 0 sub-eonjunto de cartucho do filtro.

5. Deslize do prisioneiro 0 cartucho do filtro. Para limpeza nor-


mal os discos do filtro e as arruelas nao preeisam ser separados
do tube externo.

6. Caso seja necessaria a desmontagem do cartueho do filtro, remova


do tubo externo, 0 copo retentor e deslize do copo retentor, os
discos e as arruelas. Nao use chave de fenda ou outra ferramenta
aguda que poderia vir a danificar os discos.

7. 0 conjunto de desvio do filtro podera ser removido, utilizando-


se uma chave de fenda de tamanho apropriado, para girar para fo-
ra a sede da valvula de alivio. Remova a esfera da valvula de
alivio e a mola.

28-24-03. LIMPEZA, INSPECAO E REPAROS DO FILTRO DE COMBUSTfvEL

1. Remova cuidadosamente do alojamento, a unidade do filtro e remo-


va todos os aneis de vedacao, valvulas, molas, etc. Nao desmonte
do tube central a unidade do filtro agora.

2. Tampe as extremidades abertas do f il tro e de urn banho de imer-


sao em urn solvente como por exemplo 0 solvente "Stoddard".
Deixe-o imerso por 30 a 60 minutos.

3. As pecas de metal das valvulas tambem poderao ser irnersas neste


solvente.

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seneca XII
4. Remova 0 filtro e as pecas (se houver alguma) do solvente e en-
xague bern, debaixo de uma torneira de agua quente.

5. Drene ou utilize jato de ar de baixa pres sao para a secagem.

6. Inspecione os discos dos filtros quanta a danos e/ou telas que-


bradas.

7. Verifique 0 estado do anel de vedacao do copo e da arruela.

8. Inspecione as pecas do filtro quanta a corrosao.

9. Verifique 0 movimento da valvula de alivio.

10. A substituicao das juntas de vedacao do copo e de discos de


filtro danificados, sao os reparos normais exigidos pelo filtro.

28-24-04. MONTAGEM DO FILTRO DE COMBUSTfvEL (Veja a figura 28-8)

1. Instale a mola na valvula de desvio, a esfera e a sede na valvu-


la de alivio.

2. Posicione a unidade do filtro (montada) no prisioneiro do aloja-


mento. Certifique-se de que a ponta do tubo externo esta corre-
tamente posicionada no corpo do filtro.

3. Prenda a unidade do filtro com a porca. Aperte a porca com urn


torque de 10 a 15 lb-pol. Aperte a contraporca de encontro com a
porca com 40 a 60 lb-pol.

4. Coloque 0 anel de vedacao no alojamento e instale 0 copo, arrue-


la e a porca tampao. Aperte com urn torque de 60 a 80 lb-pol e
frene.

5. Instale 0 filtro no aviao. Caso 0 filtro nao tenha sido removi-


do, passe ao item "3" do paragrafo seguinte.

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28-24-05. INSTALAcAODO FILTRO DE COMBUSTfvEL

1. Posicione conjunto de filtro na asa. Certifique-se de que esta


0

posicionando corretamente e prenda-o ao seu suporte de montagem


com dois parafusos.

2. Conecte a linha de dreno ao copo do filtro.

3. Conecte as linhas de combustivel ao conjunto do filtro.

4. Posicione a seletora de combustivel em "ABERTO" e verifique quan-


to a vazamento de combustivel.

5. Instale a placa de acesso.

28-40-00. INDICACAo

28-41-00. UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTfvEL

Cada tanque contem uma unidade sensora de quantidade de combusti-


vel, que e interconectada com outras unidades deste sistema, no ca-
so, a urn indicador provido de uma resistencia calibrada.
A resistencia desta unidade (1,0 ohms no maximo na posiCao de vazio
e 42 ± 2 ohms na posicao cheio), verifique antes da instala.c;ao. Se
alguma das unidades apresentarem falhas, verifique quanta a curso e
resistencia se estao corretas. 0 curso total da deflexao da unidade
indicadora e de 95° ± 2°.

28-41-01. VERIFICACAo DO INDICADOR/SENSOR DE COMBUSTfvEL (INSTALADO)

Os indicadores e as unidades sensoras de combustivel podem ser ve-


rificados, enquanto instalados na aeronave, atraves do seguinte
procedimento:

1. Coloque as alavancas da seletora de combustivel na pos~.c;ao "FE-


CHADO". Drene completamente os tanques de combustivel que se re-
ferem aos indicadores e sensores a serem verificados (Consulte 0

paragrafo Drenagem do Sistema de Combustivel, capitulo 12).


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2. Nivele a aeronave lateralmente (Consulte 0 paragrafo Nivelamento
Capitulo 8) e posicione a aeronave corn uma atitude de nariz 10
para cima.

NOTA

o sistema eletrico deve fornecer 12 a 14


volts ao indicador.

3. Corn a chave geral na posiCio "DESLIGADA", 0 ponteiro deve estar


centrado no ponto branco a esquerda da marca radial "0", corn urn
desvio maximo de 1/4 da largura do ponteiro. Se nio estiver den-
tro desta tolerancia, 0 indicador deve ser substituido.

4. Corn a chave geral na posiCio "LIGADA" e sem cornbustivel nos tan-


ques, 0 ponteiro do indicador deve estar centrado no ponto bran-
co a esquerda da marca radial "0" corn urn desvio maximo de 1/4 da
largura do ponteiro. Se nao estiver dentro desta tolerancia, 0

indicador deve ser substituido.

INDICAGAO DE
INDICACAO DE
TANOUE VAZIO TANOUE VAZIO ,-
ORIFICIO DE
ORIFICIO DE
ACESSO PARA
ACESSO PARA
AJUSTE ELETRICO
AJUSTE ELETRICO

o
.\.o \ "II~20 50F
.\.\""
020 40F

'\;SGALS \;USGALS

COM TANQUE INTERMEDIARIO INSTALADO SEM TANOUE INTERMEDIARIO INSTALADO

Figura 28-9. Indicador de"Quantidade de Cornbustivel


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5. Coloque 5,5 litros (l,5 u.s. Gal) de combustivel no tanque de


combustivel da asa correspondente ao indicadore unidade sensora
a serem verificados.

6. Corn 12 a 14 volts DC fornecidos ao sistema eletrico e a chave


geral ligada, 0 ponteiro deve estar centrado na marc a radial
"0", corn a tolerancia da largura de 1 ponteiro para 0 lade ne-
gativo e zero no lado positivo.

7. Se 0 ponteiro estiver dentro da tolerancia acima, remova da par-


te traseira do indicador, 0 fio do sensor e verifique a resis-
tencia para massa atraves do circuito do sensor. Se a resisten-
cia nao for de 6,5 ± 0,5 ohms, substitua 0 sensor interno.
Entao verifique novamente, como foi especificado acima.

8. Abasteca os tanques de combustivel de acordo corn as instrucoes


dadas na Tabela 2802 ate que os tanques estejam cheios. Observe
a leitura do indicador a cada incremento de 38 litros (10 gal).

9. Corn os tanques cheios e a chave geral ligada, 0 ponteiro deve


estar centrado na marca radial IIp'', corn uma tolerancia de mais
uma largura do ponteiro. Se nao estiver dentro desta tolerancia,
regule a ajustagem eletrica (veja a figura 28-9) 0 suficientepa-
ra que fique dentro da tolerancia; nao centre 0 ponteiro.

NOTA

Todas as ajustagens nos indicadores devem ser


executadas usando-se urna chave de fenda "nao
magnetica" .

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TABELA 2802. SENSOR DE QUANTIDADE DE COMBUST1vEL/TOLERANCIA DO
INDICADOR

SISTEMA SEM TANQUE INTERMEDIARIO

Combustivel Leitura no Resistencia


Real no Tanque Indicador Total do
(U. S. Gal) (U.S. Gal) Sensor (OHMS)

10 10 (:!: 1 ) 26
20 20 C!: 2) 44
40 40 (!: 2) 80

SISTEMA COM TANQUE INTERMEDIARIO

Combustivel Leitura no Resistencia


Real no Tanque Indicador Total do
(U.S.Gal) (U.S.Gal) Sensor (OHMS)

10 10 (+ 1 ) 26
20 20 (~ 2) 39
40 50 (!: 2) 74

NOTA

Os valores entre parentesis sao tolerancias


da largura do ponteiro.

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P~GINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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seneca I I I
CAPITULO 29 - ENERGIA HIDRAuLICA

INDICE

CAPITULO
SE<:;Ao
ASSUNTO DESCRI<:;AO PJ\GINA

29-00-00 GENERALIDADES ...............•.•••.•.••.••.• 29-03


29-00-01 Descri<;ao ......•......•...•..••.•.•••••••.. 29-03
29-00-02 Pesquisa de Panes ......•........•..••.••.•• 29-06

29-10-00 SISTEMA GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • • . . . . . • • 29-14


29-10-01 Bomba Hidraulica . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . • 29-14
29-10-02 Remo<;ao da Bomba Hidraulica . . . . . . . . • . . • . . • . 29-14
29-10-03 Desmontagem da Bomba Hidraulica Prestoli te •. 29-14
29-10-04 Desmontagem da Bomba Hidraulica Oildyne ... 29-16
29-10-05 Desmontagem do Conjunto Motor/Adaptador (Bom-
ba Oildyne) ••......•....•.•...•••.••••.•.• 29-16
29-10-06 Desmontagem do Conjunto Reservatorio/Adapta-
dor (Bomba Oildyne) ...•..••..•.••.••.••..• 29-17
29-10-07 Limpeza, Inspe<;ao e Reparos na Bomba Hidrau-
lica Prestoli te . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . • . . . . . . 29-20
29-10-08 Montagem da Bomba Hidraulica Prestolite .•. 29-25
29-10-09 Teste e Ajustagem da Bomba Hidraulica Pres-
toli te . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . • . . . • . . • • 29-26
29-10-10 Instala<;ao da Bomba Hidraulica Prestolite • 29-30
29-10-11 Montagem da Bomba Hidraulica Oildyne •...•. 29-32
29-10-12 Montagem do Reservatorio no Adaptador da Bom-
ba Oildyne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . • . . 0 ••••• 29-32
29-10-13 Instala<;ao do Motor no Conjunto do Adaptador
..
Bomba Oildyne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 29-32
29-10-14 Instala<;ao da Bomba Hidraulica Oildyne .... 29-33

Rev. 3 - 1 5 . JUL. 92 29-Indice


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30 DEZ 33
MANUAL DE SERVlc;OS -(EMBRAER
M8-810D/554 ~{ffJ{][Q)[JJ)
seneca III.
CAPfTULO 29 - ENERGIA HIORAuLICA (Cont.)

fNDICE
CAPfTULO
SE<;Ao
ASSUNTO OESCRI<;AO pAGINA

29-10-15 Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem


de Pouso por Gravidade . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 29-35
29-10-16 Inspecao e Reparos na Valvula de Abaixamen-
to do Trem por Gravidade ...•.......••...•. 29-35
29-10-17 Remocao do Conjunto da Valvula de Abaixamen-
to do Trem por Gravidade . 29-35
29-10-18 Instalacao do Conjunto da Valvula de Abaixa-
mento do Trem por Gravidade . 29-37
29-10-19 Cilindro Atuador do Trem de Pouso . 29-37
29-10-20 Remocao do Cilindro Atuador do Trem de Nariz . 29-37
29-10-21 Remocao do Cilindro Atuador do Trem de Pouso
Principal . 29-39
29-10-22 Desmontagem do Cilindro Atuador . 29-39
29-10-23 Limpeza, Inspecao e Reparos no Cilindro Atua-
do r do Trem ~ ......•. 29-40
29-10-24 Montagem do Cilindro Atuador do Trem . 29-41
29-10-25 Instalacao do Cilindro Atuador do Trem de
Nariz . 29-41
29-10-26 Instalacao do Cilindro Atuador do Trem Prin-
c i pa 1 . 29-43
29-10-27 Tubulacoes Hidraulicas .........•.•.•..••.. 29-43
29-10-28 Remocao e Instalacao das Tubulacoes Hidrau-
licas . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-43
29-10-29 Teste do Sistema Hidraulico . 29-44
29-10-30 Abastecimento da Bomba Hidraulica/Reservato-
rio (Presto1ite) . 29-45
29-10-40 Abastecimento da Bomba Hidraulica/Reservat6-
rio (Oi1dyne) 29-46
29-Indice
Rev. 3 - 15.JUL.92
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~EMBRAER MANUAL DE SERVICOS
!EfffiJfBj·fBjO[Q)1JJ) MS·8100/554
seneCaZZI
29-00-00. GENERALIDADES

Os componentes do sistema hidraulico do EMB-8l0D "SENECA III" abran-


gidos neste capitulo, consistem do conjunto da bomba hidraulica-re-
servatorio, contactor manometrico hidraulico, conjunto da valvula
de abaixamento do trem por gravidade, cilindros atuadores e tubula-
~oes hidraulicas.
o sistema de freio,embora seja o~erado hidraulicamente, nao esta
incluido neste capitulo, por ser seu sistema hidraulico independen-
te do sistema de trem de pouso. 0 sistema de freio, junto como trem
de pouso e seus componentes, esta contido no Capitulo 32 - TREM DE
POUSO.
Este capitulo fornece instru~oes para solucionar dificuldades que
possam surgir durante a opera~ao do sistema hidraulico. Estas ins-
tru~oes estao organizadas de mane ira a que 0 mecanico possa con-
sultar: Descri~ao, para uma familizariza~ao basica com 0 sistema;
Pesquisa de Panes, para uma pesquisa metodica na localiza~ao de pa-
nes; Manuten~ao Corretiva, para remo~ao, reparos e instala~ao dos
componentes; Ajustes e Verifica~oes da Opera~ao dos sistemas repa-
rados.

Antes de iniciar qualquer investiga~ao no


sistema hidraulico, coloque 0 aviao nos
macacos (Consulte 0 Capitulo 7, I~AMENTO).

29-00-01. DESCRI~AO

o fluido hidraulico para os cilindros atuadores do trem de pouso e


fornecido por uma bomba eletrica reversivel, localizada na parte
dianteira dire ita da se~ao de nariz da fuselagem. Urn reservatorio
..
tambem e parte integrante da bomba. A bomba e cornandada por umaala-
vanca seletora do trem localizadano painel de instrurnentos a es-
querda da caixa de manetes. Com a alavanca selecionada na posi~ao
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MANUAL DE SERVlvOS ~EMBRAER
MS-810D/554 1E!J'IJN).[ffJ[}{]J)[Jj)
seneca I I I

para cima ou para baixo, a bomba envia 0 fluido atraves da tubula-


~ao de pressao para cada cilindro atuador individual. A medida em
que a pressao aumenta num dos lados do pistao do cilindro, 0 fluido
do outro lade retorna para a bomba, atraves de outra tubula~ao. Arn-
bas as tubula~oes servem tanto como linha de pressao como linha de
retorno, dependendo da rotacao da bomba, para r€colher ou abaixar 0

trem de pouso.

Urn contactor manometrico esta montado na tubula~ao de pressao, no


lade traseiro direito do cone de nariz. Este contactor abre 0 cir-
cuito eletrico do solenoide da bomba quando 0 trem d€ pouso estato-
talmente recolhido e a pressao no sistema aumenta para 1800 ± 100
psi. 0 contactor manometrico continua man tendo 0 circuito aberto
ate que a pressao no sistema caia de 200 a 400 psi, quando outravez
a bomba come~ara a operar aumentando a pressao, enquanto permanecer
a seletora na posi~ao trem para cima. A posiCao para baixo da sele-
tora nao afeta 0 contactor manometrico.

A" Bomba Hidraulica Prestoli te e uma unidade do tipo de engrenagem


acionada por urn motor reversivel de 12 V, projetada para operar em
uma faixa de pressao de 2000 a 2500 psi. Para impedir 0 aumento ex-
cessivo de pressao no sistema hidrau1ico, devido a expansao, existe
uma valvula primaria de a1ivio termico incorporada ao corpo da bomba
e que abrira a 2250 ± 250 psi.
A Bomba Hidraulica Oildyne e uma unidade do tipo de engrenagem acio-
nada por urn motor reversivel de 12 V, projetada para operar €m uma-
faixa de pressao de 2400 ± 200 psi. Para impedir 0 aumento excessive
de pressao no sistema hidraulico, devido a expansao, existe uma val-
vula primaria de alivio termico incorporada ao corpo da bomba que
abrira a uma pressao de 3000 + 300 / - 200 psi.
Outras valvulas na bomba, conduzem 0 fluido aos porticos adequados
durante a extensao e retra~ao do trem de pouso. ~

Uma valvula 1an~adeira, localizada na base da bomba, permite que 0

fluido deslocado pelos pistoes do cilindro retorne ao r€servatorio

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~EMBRAER MANUAL DE SERVICOS
fElJri][g]·!H1Of1JJIQ) MS-810D/554
Senec:aIII

sem contrapressao. Esta valvula permite urn fluxo a pressao de 400 -


800 psi durante 0 cicIo de extensao do trem. Urn conjunto de deriva-
c;ao de valvula de abaixamento por gravidade E:sta incorporado no sis-
tema, para permitir 0 abaixamento do trem de pouso caso ocorra uma
pane no mesmo. Esta valvula e operada manualmente por meio de urn bo-
tao de abaixamento do tremem emergencia, localizado no paine 1 de
instrumentos. Este botao deve ser totalmente puxado para permitir
abaixamento em emergencia. As restric;oes no sistema evi tam 0 abaixa-
mento demasiado rapido do trem. Para uma descric;ao do trem de pouso
e interruptores eletricos, consulte 0 Capitulo 32, TREM DE POUSO.

Antes de iniciar qualquer investigac;ao no


sistema hidraulico, coloque 0 aviao nos ma-
cacos. Com 0 aviao sobre macacos, puxe to-
talmente para fora 0 botao da valvula de
abaixamento do trem por gravidade, evitando
dessa forma 0 aumento de pressao desnecessa-
ria sobre os cilindros atuadores e respecti-
vas tubulac;oes, quando 0 trem e recolhido ou
abaixado manualmente. A falha no cumprimento
dessas instruc;oes pode resultar em aumento
de pressao suficiente para destravar 0 meca-
nismo de trava embaixo, fazendo com que 0

trem recolha quando os macacos forem retira-


dos das asas. Antes de retirar 0 aviao dos
macacos, empurre para dentro 0 botao da val-
vula de abaixamento do trem por gravidade,
ligue a chave geral e posicione 0 trem em-
baixo, observe· se todas as tres luzes verdes
indicadoras de trem embaixo e travado estao
acesas. Desligue a chave geral.

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MANUAl. DE SERVIC;:OS -(EMBRAER
MS·81 001554 fEf1i![)[g]-mJfID]@
seneca XXI

29-00-02. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidraulico resultarao em falha na opera~ao ade-


quada do trem de pouso. Quando houver pane, suspenda 0 aviao sobre
macacos (Consulte 0 capitulo 7, I~AMENTO) e entao prossiga para de-
terminar a causa do problema. Geralmenteas panes do sistema hidrau-
lico caem em duas categorias: panes envolvendo 0 sistema de alimen-
tacao e panes no sistema hidraulico do trem de pouso. A tabela 2901
descreve panes. que podem ser encontradas,suas causas provaveise su-
gere a solucao do problema em questao. Uma verificacao operacional
do sistema hidraulico pode ser feita atraves das figuras 29-1 ou
29-2. Quando a pane for identificada, 0 primeiro passo na sua pes-
quisa e isolar a causa. Panes no sistema hidraulico nem sempre re-
sultam de uma causa unica. E possivel que 0 mau funcionam~nto seja
causado por mais de urn defeito dentro do sistema.
Come cando em primeiro lugar com as causas mais obvias e mais prova-
veis para a razao das panes, verifique todas as possibilidades que
surgirem,e pelo processo de eliminacao, isole-as.

NOTA

Se for constatado que a bomba hidraulica


esta defeituosa e sua desmontagem e neces-
saria, recomenda-se que esta seja revisada
per uma oficina aut-orizada. Verifica~oes de
pressao com ajustagens podem ser feitas con-
forme as instrucoes contidas nos paragrafos
I 29-10-D3 a 29-10-09.

29-00-02 Rev. 3 - 15. JUL. 92


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!EfJi!iJ[ffJ-[ffJO[JJ}[(j) MS·810D/554
seneca I I I

TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAuLICO

PANE CAUSA PROVJi.vEL CORRE<;AO


o sistema de Disjuntor do atuador Rearme 0 disjuntor e
recolhimento do trem de pouso de- determine a causa do
do trem de sarmado desarme
pouso nao
funciona Disjuntor do·sele- Rearme 0 disjuntor e
tor do trem de determine a causa do
pouso desarmado desarme

Fiacao do circuito Verifique a fiacao


do atuador do trem
de pouso quebrada

Fiacao do circuito Verifique a fiacao


da seletora do trem
de pouso quebrada

Microinterruptor de Regule 0 micro inter-


seguranca desregu- ruptor (Consulte 0 Ca-
lado pitulo 32, TREM DE
POUSO - Regulagem do
Microinterruptor de
Seguranca)
Microinterruptor de Substitua 0 micro in-
seguranca inoperan- terruptor
te

Contactor manometri- Substitua 0 contactor


co inoperante manometrico

Solenoide de reco- Substitua 0 solenoide


lhimento da bomba
inoperante (sole-
noide interno)

NOTA
Ern caso de conseguir ouvir 0 solenoide de
recolhimento da bomba funcionando ao ser
acionada a alavanca seletora do trem, po-
de-se presumir que 0 circuito de controle
do trem esta operando satisfatoriamente e
que cabe investigar 0 circuito atuador ern
maior profundidade.

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MS·810D1554 [Efl[fl}@)-fBJfllJJWJ
seneca I I I
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAuLICO (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;Ao

o sistema de Ligac;;ao a massa ina- Verifique a liga~ao a


recolhimento dequada, no inter- massa
do trem de ruptor da alavanca
pouso nao seletora do trem
funciona
(Cont. ) Interruptor da ala- Substitua 0 interrup-
vanca seletora do tor
trem inoperante

Ligac;;ao a massa ina- Verifique a ligac;;ao a


dequada na bomba massa
hidraulica

Bomba hidraulica Substitua ou revise a


inoperante bomba

Fluido hidraulico Abastec;;a 0 reservato-


no reservatorio rio com fluido hidrau-
abaixo do nivel de lico
operac;;ao

Bateria fraca ou Verifique 0 estado da


descarregada bateria

Valvula de abaixa- Substitua a valvula


menta do trem por
gravidade com vaza-
menta

Valvula direcional Substitua ou revise a


da linha do trem bomba
em cima na bomba,
com vazamento

Sistema de Disjuntor do atua- Rearme a disjuntor e


abaixamento dor do trem de pou- determina a cauda do
do trem nao so desarmado desarme
funciona
Disjuntor do coman- Rearme 0 disjuntor e
do do trem de pouso determine a causa do
desarmado desarme

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. . fEflfiltm-Wfj[jJJ[JjJ M~ Cl10D/554
senecaZII
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAULICO (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREc.;1\O


Sistema de Fia~aodo circuito Verifique a fia~ao
abaixamento atuador do trem
do trem nao de pouso quebrada
funciona
(Cont.) Fia~ao do circuito Verifique a fia~ao
da seletora do trem
de pouso quebrada

Solenoide de abai- Substitua 0 solenoide


xamento da bomba
nao funciona (50-
lenoide externo)

NOTA
Em caso de se conseguir ouvir 0 solenoide de
abaixamento da bomba funcionando, ao ser
acionado 0 interruptor de comando do trem,
pode-se presumir que 0 circuito de controle
do trem esta operando satisfatoriamente e
que cabe investigar 0 circuito atuador em
maior profundidade.

Liga~ao a massa ina- Verifique a liga~ao a


dequada no inter- massa
ruptor da alavanca
seletora do trem
Interruptor da ala- Substitua 0 interruptor
vanca seletora do
trem inoperante

Liga~ao a massa ina- Verifique a liga~ao a


dequada na bomba massa
hidraulica
Bomba hidraulica Substitua ou revise a
inoperante bomba

Fluido hidraulico Abaste~a 0 reservato-


no reservatorio rio com fluido hidrau-
abaixQ do nivel de lico
opera~ao

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seneca I I I
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAuLICO (C-ont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRECAO

Sistema de Bateria fraca ou Verifique a bateria


abaixamento descarregada
do trem nao
funciona
(Cont. )

Reco+himento Fluido hidraulico Abasteca 0 reserva-


do trem de no reservatorio torio com fluido hi-
pouso extre- abaixo do nivel draulico
mamente len- de operacao
to
Restricoes nas tu- Isole e verifique as
bulacoes hidrauli- tubula~oes hidrauli-
cas cas

A bomba para Disjuntor do atua- Rearme 0 disjuntor e


durante 0 re- dor do trem de determine a causa da
colhimento do pouso desarmado sobrecarga
trem
Disjuntor da sele- Rearme 0 disjuntor e
tora do trem de determine a causa da
pouso desarmado sobrecarga

Contactor manome- Remova e regule ou


trico desregulado substitua 0 contactor
manometrico

Restricao mecanica Suspenda 0 aviao por


ou obstrucao no macacos e faca uma ve-
sistema hidraulico rificacao de recolhi-
que faz com que a menta. Isale e deter-
pressao aumente e mine a causa
desligue a bomba
antes que 0 trem
recalha

A bomba para Disjuntor do atua- Rearme 0 disjuntor e


durante 0 dar do trem de pou- determine a causa da
abaixamento so desarmado sobrecarga .
do trem
Disjuntor do caman- Rearme 0 disjuntor e
do do trem de pouso determine a causa da
desarmado sobrecarga

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVAVEL CORRE<;;AO

A bomba nao Contactor manome- Substitua 0 contactor


desliga apesar trico inoperante manometrico
do trem ja es-
tar completa- Contactor manome- Substitua 0 contactor
mente recolhi- trico desregulado manometrico
do
(Cont. ) Solenoide de retra- Substitua 0 solenoide
cao na bomba esta
emperrado (sole-
noide interno)

Vazamento interno Verifique a valvula da


do sistema unidade de abaixamento
automatico quanta a
vazamento interno

Verifique os cilindros
atuadores do trem quan-
to a vazamento interno

Vazamento externo Verifique a valvula da


no sistema unidade de abaixamento
automatico quanta a
vazamento externo

Verifique os cilindros
atuadores quanta a va-
zamento externo

Verifique as manguei-
ras ou tubulacoes hi-
draulicas quanta a
quebras ou danos

Valvula de alivio Substitua a bomba


da bomba desregula-
da

A bomba nao Solenoide de abai- Substitua 0 solenoide


desliga ape- xamento da bomba
sar do trem emperrado (solenoi-
estar comple- de externo)
tamente bai-
xado

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAuLICO (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO

A bomba nao Interruptor de fim Regule 0 interruptor


desliga ape- de curso do atua- do atuador' (Consulte 0
sar do trem dor do trem de na- Capitulo 32, TREM DE
estar comple- riz embaixo des- POUSO - Regulagem do
tamente bai- regulado Interruptor de Fim
xado (Cont.) de Curso do Trem de
Nariz Embaixo)

Interruptor de fim Substitua 0 interruptor


de curso do trem
de nariz embaixo
defeituoso

Interruptor de fim Regule 0 interruptor


de curso do trem (Consulte 0 Capitulo
principal embaixo 32, TREM DE POUSO -
desregulado Regulagem do Inter-
ruptor de Fim de Curso
do Trem Principal Em-
baixo)

Interruptor de fim Substitua 0 interruptor


de curso do trem
principal embaixo
defeituoso

NOTA
A desregulagem ou falha do interruptor pode
ser determinada verificando-se qual das
lampadas indicadoras de trem embaixo nao
esta acesa.

A bomba fun- Vazamento na valvu- Remova a bomba e subs-


ciona intermi- la unidirccional de titua a valvula unidi-
tentemente alta pressao recional
apos 0 trem
ter recolhido Vazamento interne Verifique a valvula da
do sistema unidade auxiliar de
recolhimento quanta a
vazamento interne
Verifique os cilind~os
atuadores quanta a
vazamento

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TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRAULICO (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORRE<;AO

A bomba fun- Vazamento externo Verifique a valvula da


ciona intermi- do sistema unidade de abaixamento
tentemente automatico quanta a
apos 0 trem vazamento externo
ter recolhido
(Cont. ) Verifique os cilindros
atuadores do trem
quanta a vazamento ex-
terno
Verifique as tubulac6e~
hidraulicas quanta a
quebras ou danos

o trem para no Valvula de alivio Substitua a bomba


meio do reco- de alta pressao da
lhimento mas a bomba desregulada
bomba continua
a funcionar Vazamento interne Verifique os cilindros
do sistema atuadores do trem quan
to a vazamentos inter-
nos
Verifique a tubulac6es
hidraulicas quanta a
quebras ou danos

Fluido hidraulico Abasteca 0 reservatorio


no reservatorio com fluido hidraulico
abaixo do nivel
de operaCao

o trem de pou- Valvula de abaixa- Verifique e substitua


so nao abaixa mento do trem por a valvula
por gravidade gravidade nao
abre

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seneca I I I
29-10-00. SISTEMA GERAL

29-10-01. BOMBA HIDRAuLICA

29-10-02. REMO~Ao OA BOMBA HIORAuLICA

A bomba hidrau1ica, com seu reservaterio incorporado, encontra-se


10ca1izada na se~ao do nariz da fuse1agem. a acesso a bombae obti-
do atraves de urn paine1 de acesso localizado no bagageirodianteiro.

1. Oes1igue a fia~ao e1etrica dos reles soleneides da bomba e 0 -ca-


bo-massa da base da bateria.

2. Oes1igue as tubu1a~ees hidraulicas da bomba. Tampe OS tubes para


evitar contamina~ao.

3. Retire a bomba removendo os parafusos de fixa~ao.

I 29-10-03. DESMONTAGEM DA BOMBA HIORAuLICA PRESTOLITE


(veja a figura 29-5)

Apes a bomba ter side retirada do aviao, tampe ou feche todas as


saidas e 1impe 0 exterior da bomba com urn solvente do tipo seco,
para retirar toda a sujeira acumu1ada. as tres componentes princi-
pais da bomba hidrau1ica sao: a base, 0 motor e 0 corpo da valvula
com alojamento das engrenagens. Para desmontar qualquer urn desses
tres componentes principais, proceda como segue:

1. Base da Bomba: a base pode ser removida do corpo da valvula da


seguinte maneira:

A. Cortando 0 arame de freno e removendo os parafusos juntamente


com as arruelas que prendem a base ao corpo da bomba e ao alo-
jamento das engrenagens.

B. A valvula unidirecional dentro da base so deve ser removida


para limpeza. Para remover a valvula, corte 0 arame de freno
e retire 0 parafuso, a molae a esfera de a~o. Substitua 0
anel de veda~ao durante a montagem.

29-10-03 Rev. 3 - 15.JUL.92


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2. Motor da Bomba: 0 motor pode ser removidoedesmontado da seguin-
te mane ira:

A. Remova os parafusos passantes da tampa do motor.


Usando uma faca, corte a vedacao entre a tampa do motor e 0

corpo.

B. Levante a tampa do corpo ap:.:oximadamente 12,7 rom (0 ,50 de pol.)j


isto permitira a inspecao das escovas sem que elas se desajus-
tern do comutador. Os rabichos das escovas sao fixados ao Gon-
junto da tampa. Consulte 0 Paragrafo 29-10-04 para a inspecao
das escovas.

C. Remova 0 conjunto da tampa da armadura e observe a pequenaes-


fera axial situada entre a extremidade da armadura e a tampa
do motor. Nao coloque a esfera fora do lugar.

D. Retire a armadura da carcaca do motor. Conte 0 numero de ar-


rue las axiais encontradas no terminal de transmissao do ei-
xo da armadura.

E. Remova a carcaca do motor do reservatorio da bomba.

3. Valvula e Alojamento das Engrenagens: Remova a valvula e aloja-


mento das engrenagens do reservatorio da seguinte maneira:

A. Retire os oito parafusos do flange do corpo e separe os dois


conjuntos.

B. As engrenagens e valvulas da bomba de vern ser removidas somen-


te para limpeza. Para remover a tampa de fixacao das engrena-
gens, remova seus parafusos de fixacao. As duas molas das
valvulas devem ser positivamente identificadas corn suas cavi-
dades, caso contrario sera necessario reajustar cada valvula
para a pressao correta de operacao.

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MANUAL DE SERVI~OS ~EMBRAER
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senecazzz
29-10-04. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDR.AULICA OILDYNE (vejaafig. 29-'6)

Apos a bomba hidraulica ter sido removida da aeronave, bujone todas


as saidas de oleo e limpe 0 exterior da bomba para remover toda a
sujeira acumulada.
Os cinco componentes principais do conjunt~ da bomba sao: Reserva-
torio, base da bomba, suporte lateral liLli, adaptador e 0 motor.

1. Desconecte os terminais tipo II faca" que ligam os fios pre to , azul


e verde, afaste os cabos e desconecte e bujone as saidas das li-
nhas de pressao hidraulicas identificadas como "UP" e "DN".

NOTA

Identifique os cabos da aeronave aos quais


estavam conectados os cabos preto, azul e
verde, para facilitar a reinstala~ao.

2. Remova os tres parafusos e arruelas que fixam a base da bomba a


chapa base PIN PIPER 95741.
A bomba podera agora ser removida da aeronave.

3. Remova os tubos que ligam a bomba a sua base.

4. Remova 0 arame de freno dos parafusos que fixam 0 suporte lat-eral


"L" a bomba e separe a bomba do suporte.
5. Remova os quatro parafusos que fixam 0 suporte lateral ilL" a ba-
se da bomba.

29-10-05. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO MOTOR/ADAPTADOR (.BOMBA OILDYNE)

1. Remova os dois parafusos do flange do motor e separe-o da bomba.

2. Remova e rejeite a junta e 0 anel de veda~ao.

NOTA
Uma nova junta e um novo anel d-e veda<;ao fa-
zem parte da substituiGao do motor.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVICOS
fErmJ{ff}-[ffJOruJWJ MS-810D/554
seneca I I I

29-10-06. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO RESERVAT6RIO/CONJUNTO ADAPTADOR


(BOMBA OILDYNE)

Nao desmonte a bomba do adaptador, pois po-


dem ocorrer danos as valvulas e desregula-
gens de pressao permanentes.

1. Remova os parafusos e 0 anel de veda~ao da fixa~ao do reservato-


rio ao adaptador.

2. Remova 0 reservatorio e 0 seu selo.

3. Quando substituir 0 reservatorio, remova e retenha a borracha de


amortecimento colada externamente no fundo do mesmo. Esta devera
ser recolada no fundo do novo reservatorio_ Utilize cola EC1300L.

TABELA 2902. CARACTERlsTICAS PRINCIPAlS - BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE

Bomba Hidraulica
Alta pressao 2000 a 2500 psi
Baixa pressao 650 ± 150 psi
Razao de Fluxo a 1000 psi 45 pol) por minuto
Controle de alta pressao 2250 ± 250 psi
Fluido hidraulico MIL-H-5606
Valvula de Alivio Termico 2250 ± 250 psi
Valvula Lan~adeira 400 a 800 psi
Contactor Manometrico
Pres sao de Abertura (desliga) 1800 ± 100 psi
Pressao de Fechamento (liga) Declinio de pressao de
200 a 400 psi abaixo da
pressao de abertura

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seneca I I I
TABELA 29Q3. CARACTERfsTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE

CARACTERfsTICAS ELETRICAS

Tensao 12 Volt (Corrent€ continua)


Rotac;ao Reversivel
Polaridade Terra negativo
Corrente de operac;ao 75 A Maximo a 12 Volt
(ambas as rotac;oes)
Tempo de operac;ao 12 segundos, maximo, com uma
carga de corrente de 75 A a
0 o
25 C (77 F)
Protec;ao de sobrecarga Disjuntor termico
Tempo de rearme automatico 12 segundos, maximo
Local do rearme automatico Comutador da extremidade do cabe-
c;ote do motor

CARACTERfsTICAS MECANICAS

Rolamentos Bronze absorvente


(Rolamento do terminal de trans-
missao na bomba superior econ-
junto de valvulas)

Esfera de ac;o
(Transmissao entre 0 terminal do
cabec;ote do comutador e terminal
do eixo da armadura)

Jogo no terminal da 0,127 rom (0,005 pol) minima


armadura (Ajuste selecionando 0 numero de
arru€las axiais)

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!JE[Jff){gJ·rmo[JJ)[Q) MS·810D/554
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TABELA 2904. CARACTERlsTICAS PRINCIPAlS - BOMBA HIDRAuLICA OILOYNE

Bomba Hidraulica
Alta Pressao 2400 :t 200 psi
Baixa Pressao 600 :t 200 psi
Razao de fluxo a 1000 psi 60 po13 por minuto
Controle de Alta Pressao 2400 :t 200 psi
Fluido Hidraulico MIL-H-5606
Valvula de alivio Termico . 3000 + 300 / - 200 psi
Valvula Lancadeira 400 a 800 psi
Contactor Manometrico
Pres sao de Abertura (DESLIGA) 1800 :t 100 psi
Pres sao de Fechamento (LIGA) Declinio de Pressao de
200 a 400 psi abaixo da
pressao de abertura

TABELA 2905. CARACTERlsTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIORAuLICA OILDYNE

CARACTERfsTICAS EL~TRICAS

Tensao 14 V (corrente continua)


Rotacao Reversive1
Polaridade Negativo aterrado
Corrente de operacao Maximo de 18 A a 14 Volts (ambas
as rotacoes)
Tempo de operacao 5 a 10 segundos com uma carga
de corrente de 100 A a 25 0 C
(77 0 F)
Protecao de Sobrecarga Oisjuntor Termico
Tempo de rearme automatico Maximo de 12 segundos
Local do rearme automatico Comutador" da extremidade do ca-
becote do motor

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MANUAL DE SERVlCOS ~EMBRAER
MS-810D/554 IEUTiJlBJ1mIJ][fJ]
senecazzz
CARACTERlsTICAS MECANICAS

NOTA

U~a vez que a Bomba Hidraulica Oildyne pos-


sui 0 motor selado, comdesmontagem nao apro-
vada, nao foram fornecidas as caracteristi-
cas mecanicas.

29-10-07. LIMPEZA, INSPE~AO E REPAROS NA BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE

NOTA

A oficina de reparos deve estar limpa para


evitar a contamina~ao dos componentes da
bomba. Urn manuseio correto e cuidadoso deve
ser executado para nao causar danos aos com-
ponentes da bomba.

1. Condene todos os aneis de veda~ao usados.

2. Remova as tampas ou bujoes e limpe todas as pe~as corn urn solven-


te de limpeza do tipo seco e enxugue bern.

3. Inspecione os componentes da bomba quanto a arranhoes, riscos,


fragmentos, rachaduras e desgaste.

4. Inspecione 0 motor quanta a escovas gastas, desgastes excessive


do comutador e dos rolamentos urn minimo de 5,5mm (0,213 de pol)
da escova deve permanecer entre 0 arame tran~ado e a extremidade
do comutador.

5. Os reparos sao limitados a troca dos aneis de veda~ao e escovas,


como segue:

A. Urn fio de liga~ao


e fixado a urn dos suportes da escova.
Localize este fio e remova-o usando uma pistola de solda.

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IEtmJmJ-[ff)orm[JJ) MS-810D/SS4
seneca I I I

B. 0 conjunto da tampa pode ser agora removido e trabalhado para


facilitar a remo~ao das escovas, se necessario.

C. Remova 0 fio de liga~ao da escova e a escova do protetor bi-


metalico.

D. Solde os novos fios das escovas ao conjunto da tampa e dopro-


tetor bimetalico. Conecte 0 fio de liga~ao a urn dos suportes
da escova.

E. Instale as molas das escovas no suporte e fixe-as (tempora-


riaffiente) com urn barbante lacado em volta da escova e do su-
porte e amarrado com urn no.

NOTA

Assegure-se de que 0 arame tran~ado esta na


ranhura do suporte para movimento correto
das escovas.

F. Instale 0 conjunto da tampa com as escovas novas, na carca~a

e comutador, conforme as instru~oes do paragrafo 29-10-05


item 1.

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o o

l
CILINDRO AnJADOR CILINDRO AnJADOR
DO TREK PRINCIPAL 00 TREH PRINCIPAL
ESQUERDO DlRElTO

) EM CIMA RESTRITOR EM CIMA

l
EHBAIXO 0
NOTA
CILINDRO r-----
Consulte a tabela 2902
ATUADOR DO I r - CONTACTOR
quanto a caracter1sti-
TREM DE NARIZ MANOMElTRICO
cas principais do Sis-
tema Hidr~ulico DESL.- 1800 ! 100 PSI
LIGA - Diferencial de
200-400 PSI

EM CIMA ( '\
RESTRITOR

,II
EMBAIXO ~
O
VALVULA
UNIDIRECIONAL -- -- ----¢===:1
CONTROLE DE
ABAIXAl1ENTO
POR GRAVIDADE

CONTROLE 1'1'
DE ALTA·
PRESSAO
RESERVATORIO 2.250 :t 250 PSI
VALVULA DE ALtVIO
,.-4If------_+t_ ttRMIco
2.250 ~ 250 PSI

CONTROLE
DE 3AIXA
PRESS;'\O VALVULA
650 ~ 150 PSI UNIDlRECIONAL
DE TREK
EM ClMA

400 a 800 PSI

Figura 29-1. Diagrama Esquematico do Sistema Hidraulico


(Bomba Hidraulica Prestolite)
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(Ef11llJmJ-WO{[j)1Jj) MS-81OD/SS4
SeneCSIII

~ ~

.;=========::;r========~"
CILINDRO HIDRAULICO CILINDRO HIDRAULICO
TREM PRINCIPAL ESQUEROO TREM PRINCIPAL DIREITO


(

~ I ~REs:rRITOR l
• Ir PRESSAO DE ABERTURA
= r - -- (desliga) 1800 ! 100 PSI
CILINDRO
HIDRAULICO I r - PRESSAO DE FECHAHENIO
TREM DE NARIZ on.. I.. (liga) 200 A 400 PSI
~ ABAIXO DA PRESSAO DE
~, ABERTIJRA
-

-
I

\.\...,,_VALVULA DE
" RESTRITOR

.J..
"T
..
.,-
COMANDO DO
ABAIXAMENTO
POR GRAVIDADE

r;======-'=====~
~~~ ABAIXAMENTO
POR GRAVIDADE
RESERVAT6RIO

CONTROLE DE BAIXA CONTROLE DE ALTA


PRESsAO 600 ~ 200 PSI PRESsAO 2400 t 200 PSI

\
FURO DE SANGRIA
DlAMETRO 0,020 POL
/
'"1
,r--VALVULA DE
AL1VIO ttRHICO

t 11
/
1~~~ 1 {'1\\ I1 3000 + 300 PSI
- 200 PSI

flJ I
~,-:=:~==~II
1 ~
1
V tf J) I-
VALVULA LANCADEIRA
400 A 800 PSI

~UV
nr ~lf ~

""I.
RESDUTOR
I tJ
~ ~\I- -II- -J

t=:=======:=::::J

Figura 29-2. Diagrama Esquematico do Sistema Hidraulico


(Bomba Hidraulica Oildyne)

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MS-810D!554 ~[ffJ][H]·rmfJlIJlQJ
seneCSxxI.

-L '-----"
I~
~

I
3

I.
j
I

I
1. Cilindro hidrau-
lice do trern
principal direito
2. Cilindro hidraulico
00 trem principal
esquerdo
3. Cbmando da valvula de
abaixarrento do trem
};:Or gravidade
4. Contactor manometrico
5 • valvula de aba.ixarrento do
trem FOr gravidade
6. Cilindro hidraulice do
trem de nariz
7. Borrba hidraulica
~'
/
.

Figura 29-3. Instala~ao do Sistema Hidraulico

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29-10-08. MONTAGEM DA BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE (veja a figura 29-5)

1. A bomba do motor pode ser montada e instalada no conjunto do re-


servatorio da bomba da seguinte maneira:

A. Posicione a carcaca do motor no reservatorio. Verifique as


marcacoes de alinhamento na carcaca e no reservatorio.

B. Coloque no terminal de transmissao do eixo da armadura a mesma


quantidade de arruelas axiais que foram retiradas na desmon-
tagem.

C. Lubrifique toda a extensao do eixo da armadura no terminal de


transmissao usando uma graxa leve para proteger de danos 0

anel de vedacao e insira 0 terminal do eixo no reservatorio.

D. Sature com oleo SAE 20 0 feltro da almof"ada de oleo em redor


do rolamento traseiro do comutador. Deixe 0 excesso de oleo
escorrer para fora antes da montagem do motor.

E. Insira a esfera axial no rolamento do conjunto da tampa. Pa-


ra manter a esfera em posiCao, aplique uma pequena quantidade
de graxa leve dentro do rolamento.

F. Coloque 0 conjunto da tampa na carcaca e deixe que as escovas


se assentem sobre 0 comutador. Remova 0 fio que fixa as esco-
vas no porta-escovas. Empurre 0 conjunto da tampa sobre a car-
caca e assegure urn assentamento adequado dos conjuntosda tam-
pa e da carcaca. Fixe no lugar com os parafusos passantes.

G. Verifique 0 terminal da armadura quanta a liberdade de rota-


cao e jogo excessivo no conjunto. E permissivel urn minimo de
0,12 rom (0,005 pol.) de jogo no terminal. Para se ajustar a
folga, e necessario acrescentar ou remover arruelas axiais
no terminal de transmissao.

2. 0 corpo da valvula e a tampa do conjunto do alojamento das~en­


grenagens podem ser montados no reservatorio da seguinte maneira:

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A. Se as engrenagens da bomba tiverem side removidas, recolo-
que-as ern seus lugares no alojamento deengrenagens e instale
a tampa. Instale os parafusos de fixacao da tampa e prenda-a.
B. Lubrifique 0 anel de vedacao do reservatorio com fluido hi-
draulico (MIL-H-5606A) e coloque-o no rebaixo existente na
tampa do alojamento de engrenagens.

C. Posicione 0 reservatorio na valvula e alojamento de engrena-


gens. Deve-se tomar cuidado ao alinhar 0 eixo da armadura com
a engrenagem da bomba. Nao acione 0 motor para fazer isto.

D. Verifique se 0 anel de vedacao esta devidamente posicionado e


instale os parafusos de fixacao. Com 0 motor ligado a uma
fonte de 14 V e com urn amperimetro no circuito, de urn aperto
final nos parafusos ate conseguir uma corrente consumida, que
nao devera exceder a 12 A.

3. A base da bomba pode ser fixada da seguinte maneira:

A. Com a bomba invertida, lubrifique os aneis de vedacao e ins-


tale-os nos rebaixos existentes no corpo da valvula e conjun-
to do alojamento de engrenagens.

B. Instale os parafusos de fixacao junto com suas arruelas e


aplique urn torque de 70 Ib-pol.
C. Frene os parafusos de fixacao com arame MS 20995-C32.

4. Proceda a uma verificacao operacional do motor que nao exceda a


10 segundos.

29-10-09. TESTE E AJUSTAGEM DA BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE


(veja a figura 29-4)

1. Equipamento de teste:
A. Bomba hidraulica e base de montagem.
.
B. Manometro (0 a 1000 psi).
C. Manometro (0 a 3000 psi) .
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D. Mangueiras com conexoes para liga~ao entre a base e os mano-
metros.

E. Fonte de energia (l~ V~ corrente continua).


\

F. Amperimetro (0 a 100 A).

G. Fusivel ou disjuntor (100 A).

2. Testes e ajustagens:

NOTA

Para executar os testes abaixo, devem-se


utilizar manometros de precisao comprovada.

A. Ligue 0 manometro de 0 a 1000 psi no orificio de baixa pres..,.


sao da base da bomba.

B. Ligue 0 manometro de 0 a 3000 psi no orificio de alta pres-


sao da base da bomba.

C. Ligue 0 fio preto do motor da bomba ao terminal negativo da


fonte 'de corrente continua.
D. Remova 0 bujao de abastecimento localizado do lado dianteiro
da bomba. Afrouxe 0 parafuso-suspiro e acrescente fluido
MIL-H-5606 pelo furo de abastecimento ate completar 0 nivel.
Reinstale 0 bujao de abastecimento e aperte 0 parafuso-suspi-
roo
E. Sangre o ar das linhas da bomba. (As linhas podem ser san-
gradas ligando-se alternadamente 0 fio azul e 0 fio verde ao
terminal positive da fonte de energia, ate que todo 0 ar seja
sangrado.

F. Ligue 0 fio azul ao ~erminal positivo da fonte de energia.


A bomba devera operar e 0 manometro de alta pressao devera
indicar entre 2000 e 2500 psi. (Caso 0 manometro indique uma

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senecazII
pressao inferior a 2000 psi ou superior a 2500 psi, ajuste a
valvula "A", figura 29-5, de modo a obter a leitura desejada).

NOTA

Quando a pressao aumenta, 0 periodo de fun-


cionamento da bomba nao deve exceder a 12
segundos. Nao deve existir vazamento exter-
no enquanto se executam os itens de E a H.

G. Desligue 0 fio azul. A leitura do manometro de alta pressao


nao devera baixar mais de 300 psi ern cinco minutos. Nao se
deve selecionar alta pressao novamente antes de decorridos 5
minutos.

H. Ligue 0 fio verde ao terminal positivo da fonte de energia.


A bomba devera funcionar em sentido contrario, 0 manometro
de alta pressao indicara uma queda para zero. 0 manometro de
baixa pressao dara urn indicacao entre 500 a 800 psi. (Caso 0

manometro indique uma pressao abaixo de 500 ou acima de 80'0


psi, ajuste a valvula "B", da figura 29-3, de modo a obter a
indicacao desejada). Desconecte 0 fio verde. Ambos os manome-
tros devem indicar zero psi.

I. Caso seja necessario verificar 0 motor da bomba, primeiramen-


te instale 0 amperimetro no circuito eletrico, ligando 0 ter-
minal positivo do instrurnento ao fio preto e 0 terminal nega-
tivo do instrurnento ao terminal negativo da fonte de corrente
continua.

J. Ligue 0 fio azul do motor da bomba ao terminal positivo da fon-


te de energia. Corn uma indicacao de alta pressao dentro da fai-
xa de 2000 a 2500 psi no. manometro, 0 amperimetro devera in-
dicar 75 A no maximo. Desligu€ 0 fio azul.

29-10-09 Rev. 3 - 15. JUL. 92


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SeneC8III

'IEFRA - PRETa
ALTA PFESS. - AZUL
BAIXA PRESS. - VERDE

ALTA PRESS. SIUDA N9 1 '-""-~

+14 V .D.C. (Sc UM)

VERDE G B AZUL

ALTA

--14 V.D.C.

Figura 29-4. Teste e Ajustagem da Bomba Hidrau1ica

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K. Ligue 0 fio verde do motor da bomba ao terminal positivo da
fonte de energia. Com uma indiea~ao de baixa pressao dentro
da faixa de 500 a BOO psi 0 amperimetro dever& indicar entre
15 e 35 A.

NOTA

Se qualquer urn dos v&rios testes executa-


dos nao for satisfatorio, 0 eonjunto da
bomba dever& ser substituido.

L. Desligue 0 fio verde da fonte de energia e d~ixe que a pres-


sao eaia antes de desconeetar as linhas hidraulieas.

29-10-10. INSTALA~Ao DA BOMBA HIDRAuLICA PRESTOLITE


(Veja a Figura 29-7)

1. Alinhe as tres arruelas em cada furo na base. Insira 0 ilhos


atraves dos furos de montagem na base da bomba. Insira a bueha
atraves do furo em eada ilhos.

2. Posieione a bomba sobre as arruelas. Insira 0 parafuso com ar-


ruela superior atraves da bucha, arruelas inferiores e base.
Monte a porea e arruela sobre 0 parafuso e aperte.

3. Conecte as linhas hidr&ulicas na bomba.

4. Conecte os fios eletrieos da bomba, 0 fio azul ao solenoide (in-


ferior) externo, 0 fio verde ao solenoide (superior) interno e 0

fio preto a massa na base inferior.

5. Verifique 0 nivel de fluido da bomba. Consulte 0 Capitulo 12 -


SERVI~OS, quanta as instru~6es de abastecimento.

6. Com 0 aviao sobre macacos opere a bomba hidrauliea para purgar


o ar do sistema e verifique quanta a vazamentos. Apos a opera~ao,
verifique novamente 0 nivel de fluido.

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.~,
1. TaIlpa do Motor 2--------.__"130 ~ ••- - - - - - - &
2. fobla da Escova
3.
4.
5.
Escova
Parafuso Passante
Arel de V ~
~ '--------7
6. Ponte de Interliga<;:ao 3
7. Esfera Axial
8. JU:madura
9. Carcacra do M::>tor
10. Iuva 1----------1
11. Arruela Axial
12.Parafuso, SUspiro e Bujao de AbasteciJrento
13. ReservatOrio
14.
15.
16.
17.
ve&c;:ao
Corpo, Valvula e EN>renagem
Base da Bcmba
Parafuso
· --=-=====--' ~~'~----9
18. Parafusos
~~ ~ u-· -10

~
11

12

r~1
i_~J
'~ [ ] ••- - - - - - 1 4

ALTA PRESsAo A

BAIXA PRESsPD B -,~~i-_~~~~


111 ..- - - - - - 1 5

-
------11
_ ------------5
_
~
.~J
'" <?",-
'_tj;:_ J .. ~.------.,&

~_.--------17

Figura 29-5. Bomba Hidraulica/Reservatorio (Prestolite)

Rev. 3 - 15. JUL. 92 29-10-10


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senecszII

29-10-11. MONTAGEM DA BOMBA HIDRAuLICA OILDYNE (veja fig. 29-6)

29-10-12. MONTAGEM DO RESERVAT6RIO NO ADAPTADOR DA BOMBA OILDYNE

1. Cole a borracha de amortecimento no lade externo do fundo do re-


servatorio utilizando cola EC1300L.

2. Posicione 0 selo do reservatorio entre 0 reservatorio eo conjun-


to do adaptador.

3. Localize 0 parafuso e 0 anel de vedacao da fixa~ao do reservato-


rio ao conjunto do adaptador e aplique uma leve camada de Loctit€
~242 nas roscas do parafuso.

4. Posicione 0 anel de vedacao no parafuso e instale-o atraves do


reservatorio e do conjunto do adaptador, fixando 0 reservatorio.

5. Aperte este parafuso aplicando urn torque 40 a 50 lb. pol.

29-10-13. INSTALACAo DO MOTOR NO CONJUNTO DO ADAPTADOR


(Bomba Hidraulica Oildyne)

1. Providencie urn novo anel de vedacao e uma nova junta de vedacao


do conjunto.

2. Coloque 0 anel de vedacao e a junta de veda-<;ao posicionados entre


o motor e 0 conjunto do adaptador.

3. Aplique uma leve camada de Loctite # 242 nas roscas dos parafusos
da fixacao.

4. Posicione as duas unidades no lugar, instale cada urn dos dois pa-
rafusos atravessando 0 flange do motor e penetrando no alojamento
da bomba.

s. Aperte estes parafusos aplicando urn torque de 15 a 20 lb. pol.

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~EMBRAER· MANUAL DE SERVICOS
fE{f/fl]&J·&Jowrm MS·81 00/554
seneca I I I

29-10-14. INSTALACAO DA BOMBA HIDRAuLICA OILDYNE

1. Instale a base da bomb a na chapa base piN Piper 95741, localiza-


da no cone de nariz da aeronave.
Utilize os tres parafusos e arruelas existentes.

2. Instale 0 suporte lateral "L" i base da bomba.


Utilize os quatro parafusos existentes.

NOTA

Antes de posicionar a bomba completa no su-


porte lateral "L", assegure-se de que a bor-
racha amortecedora esteja colada no lado ex-
terno do fundo do reservatorio.

3. Corn a base e 0 suporte lateral "L" fixados no lugar, posicione a


bomba no suporte lateral "L" e instale-a corn os dois parafusos
existentes.

4. Utilizando urn arame de freno de 0,040 pol, frene a bomba ao su-


porte lateral "L".

5. Instale os dois tubos existentes fixando-os na base da bomba e


na bomba. Aperte as conexoes aplicando urn torque de 140 ± 10 lb.
pol.

6. Conecte os cabos eletricos da aeronave aos cabos eletric0s preto,


azul e verde da bomba.

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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
KS-810D/554 1Elf1ilBJ{HJ{J]j)fQ)
senecszII

cb- BORRACHA DR AHDImlCIHRNTO

1. MOTOR
2. ADAPTADOR
3. RESERVAT6RIO
4. SUPORTE LATERAL "L"
s. BASE

Figura 29-6. Bomba Hirlraulica/Reservat6rio (~ildyne)

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seneCSXXI

29-10-15. CONJUNTO DA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO POR


GRAVIDADE

29-10-16. INSPECAo E REPAROS NA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM POR


GRAVIDAOE

Esta valvula esta localizada diretamente acima do cilindro atuador


da roda de nariz. A inspecao se limita a determinar se algum ves-
tigio de vazamento de fluido hidraulico e evidente em torno da jun-
cao entre 0 terminal de conexao e 0 corpo da valvula e em torno da
superficie do eixo do conjunto do pistao. Se ocorrer vazamento, 0

conjunto da valvula deve ser substituido, uma vez que 0 reparo na


valvula e impraticdvel.

29-10-17. REMOCAo DO CONJUNTO OA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM POR


GRAVIOAOE <veja a Figura 29-8)

Caso se torne necessario substituir 0 conjunto da valvula de abai-


xamento do trem por gravidade, proceda da seguinte maneira:

1. Afrouxe 0 parafuso que prende a alma do cabo flexivel e os dois


parafusos que prendem a bracadeira e retire 0 conjunto do cabo
flexivel.

2. Oesconecte as tubulacoes hidraulicas ligadas na valvula. Coloque


urn pano de modo a absorver qualquer derramamento de fluido hi-
draulico que possa ocorrer. Tampe as tubulac6es para evitarcon-
taminacao.

3. Remova os parafusos de cabeca sextavada que prendem a valvula e


o suporte na carcaca e remova 0 conjunto do aviao.

4. Retire 0 rebite e a porca que fixam 0 elo ao eixo do pistao.


Observe a posicao dos cotovelos e conexoes em "T" para assegurar
que tenham side recolocados.na mesma posicao ao serem montados
novamente. Remova as conexoes e os dois parafusos que prendem a
valvula ao suporte.

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MANUAL DE SERVICOS ~EMBRAER
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seneca I I I

6
l. IlhOs
2. Base da 1:omba.
3. Bucha
4. SUpJrte
3 5. Arruela
6. Parafuso
7. Arruela (quant. nee. 4)
8. Perea
s

Figura 29-7. Suporte de Montagem da Bomba Hidraulica

1. Alna do caJ:o flexivel


2. Bracradeira
3. Corp:> da valvula
4. Tenninal de conexao
5. carca<;a
"C--+::"rt!I--& 6. Eixo do pistao
3 7. SUp::lrte
8. Conj'lll1to do bra~

"
?~-,-X--r------~
''--::Y''

Figura 29-8. Conjunto da Valvula de Abaixamento do Trem de Pouso


por Gravidade

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fErmJ{g)·WO!1J1!lJ) MS-810D/554
seneca XII

29-10-18. INSTALA~Ao DO CONJUNTO DA VALVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM


POR GRAVIDADE (Veja a Figura 29-8)

1. Aplique Lubon n9 404 ou equivalente nas roscas macho dos coto-


velos e conexoes em "T" e introduza as conexoes na valvula. 0
Lubon nao deve ser aplicado nos tres primeiros fios de rosca pa-
ra evitar que penetre no sistema hidraulico.

2. Instale a valvula no suporte e prenda em posi9ao. Empurre 0 eixo


do pistao para dentro da valvula ate que ele se assente. Alinhe
o furo na articula9ao com 0 furo no eixo do pistao e introduza 0

rebite. Prenda a porca com rebite.

3. Posicione 0 suporte com a valvula na carca9a. Aplique Lubon n9


404 nas roscas macho das conex6es em "T" e ligue as tubula96es
hidraulicas.

4. Empurre 0 conjunto do bra90 totalmente para a frente. Puxe a al-


ma do cabo flexivel totalmente para a frente. Coloque a bra9adei-
ra sobre a parte refor~ada do cabo flexivel e aperte os parafu-
sos. Passe a extremidade da alma do cabo flexivel atraves do fu-
ro na bucha do conjunto do bra~o. Aperte 0 parafuso de reten9ao
no cabo.

29-10-19. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE POUSO

29-10-20. REMO~AO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

1. Coloque 0 aviao sobre macacos (Consulte 0 capitulo 7 - I~fu~ENTO).

2. Desconecte as linhas hidraulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja contamina~ao.

3. Desconecte do suporte do conjunto do munhao,o terminal com rotula


da haste do cilindro, removendo 0 parafuso e porca de fixa~ao.

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MS-810D/554 ~·mJ[JQj[Jj)
seneCElIII

l. TERMINAL DE VEDACAO
2. ANEL DE APOIO
3. ANEL DE VEDACAO
4. ANEL RETENTOR
I 5. ANEL DE VEDACAO
II
II 6. PISTAO
7. CORPO DO CILINDRO
8. ANEL DE VEDACAO
9. TERMINAL CLEVIS
10. ROLAMENTO DO TERMINAL
CLEVIS

Figura 29-9. Ci1indro Atuador do Trem

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fEDrD[ffJ-WO[JJ][fJ) MS-810D/554
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4. Deseoneete 0 eilindro do eonjunto da artieula~ao. A mola da tra-


va embaixo e a artieula~ao da trava embaixo estao fixas a este
eonjunto da artieulac;ao. Apes a remoc;ao do eilindro sugere-se que
a mola e a artieula~ao sejam temporariamente reinstaladas ate
que 0 eilindro esteja pronto para reinstalac;ao.

5. Remova 0 eilindro do alojamento do trem de pouso.

29-10-21. REMO~AO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. Coloque 0 aviao sobre maeaeos (Consulte 0 capitulo 7 - I~AMENTO).

2. Deseoneete as linhas hidraulieas do eilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja eontamina~ao.

3. Deseoneete da artieula~ao
girateria, na extremidade superior da
mola, a mola de trava embaixo.

4. Remova a artieula~ao girat6ria da mola da trava embaixo e des-


eoneete da ferragen de retra~ao do bra~o superior 0 terminal da
haste do eilindro, retirando a porea, a arruela e 0 parafuso de
fixa~ao.

5. Deseoneete 0 eilindro de sua fixa~ao, removendo a porea eo para-


fuso.

6. Remova 0 eilindro do alojamento do trem de pouso.

29-10-22. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR

NOTA

As seguintes instru~oes de desmontagem, lim-


peza, inspe~ao, reparos e montagem se ap1i-
cam ao atuador do trem de nariz e a ambos os
atuadores do trem prinei~a1.

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1. Usando pressao manual, empurre a haste do pistao (6) na dir-e<;;ao


do terminal clevis para retirar 0 oleo do cilindro.

2. Coloque 0 clevis numa morsa de mandibula macia e prenda contra 0

rolamento do terminal clevis.

3. Instale uma conexao para tube de 1/8-27 na saida da bucha. Esta


conexao e usada como apoio e nao necessita ser apertada (Veja a
figura 29-9).

4. Gire a bucha no sentido anti-horario (usando a conexao) ate que


a extremidade do anel retentor figura 29-9 apare<;;a na fenda
do cilindro. Inverta a rota<;;ao da bucha (sentido horario) dei-
xando que 0 anel retentor se mova para fora da fenda. (Pode ser
necessario auxiliar 0 anel para sair da fenda. Nesse caso, in-
troduza uma haste de arame resistente ou outra ferramenta ade-
quada) .

29-10-23. LIMPEZA, INSPECAo E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM

1. Limpe as partes do cilindro com urn solvente apropriado do tipo


seco e enxugue bern.

2. Inspecione 0 conjunto do cilindro quanta ao seguinte:

A. Paredes internas do cilindro e superficies externas quanta


a arranhoes, rebarbas, corrosao, etc.

B. Roscas espanadas ou danificadas.

C. Rotula do terminal da haste e articula<;;ao giratoria do cilin-


dro quanta a desgaste e corrosao.

D. Encaixe do terminal de conexao quanta a desgaste excessivo.

3. Os reparos no cilindro estao limitados ao lixamento de pequenos


arranhoes, rebarbas, etc., ea substitui<;;ao de pe<;;as (Consulte 0

Catalogo de Pe<;;as quanta aos pIN de reposi<;;ao).

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seneca I I I

29-10-24. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM

1. Lubrifique os tres aneis de veda~ao.

2. Lubrifique as areas em torno dos aneis de veda~ao com f1uido hi-


draulico ou vaselina. Deslize a bucha na haste do pistao. Des1i-
ze 0 pistao para dentro do corpo do cilindro.

3. Introduza a extremidade do gancho do novo anel de trava,


(pIN 755997), na fenda do corpo do cilindro e fenda na bucha.
Gire a bucha no sentido anti-horario ate que 0 anel se encaixe
inteiramente no conjunto.

4. Alinhe os orificios da bucha e do corpo do cilindro.

5. Verifique 0 pistao quanta a suavidade de opera~ao e fa~a urn tes-


te est~tico na unidade para verificar quanta a possibilidade de
haver aneis de veda~ao cortados.

6. Limpe os orificios do ci1indro do nariz.

29-10-25. INSTALACAO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (Veja a


Figura 29-11)

1. Consulte 0 item 2 do paragrafo 29-10-20. Afaste 0 parafuso sufi-


cientemente para colocar 0 terminal clevis do cilindro atuador
no conjunto de articula~ao. Introduza novamente 0 parafuso com os
itens colocados na ordem indicada na figura 29-11.
2. Introduza terminal com rotula da
0 haste do cilindro no su-
porte no conjunto do munhao e prenda (;om parafuso, porcas e ar-
ruelas.

3. . Ligue as tubula~6es hidrau1icas as suas respectivas conexoes no


cilindro atuador.

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Figura 29-10. Dispositivo da Trava do Terminal de Vedacao

t1l',---7
r..----2

5
1. CONJUNTO OA ARTICUlA<;:Ao
2. ARTICUlA<;:Ao OA TRAVA EMBAIXO
3. CILINORO ATUAOOR
4. ARRUElAS
5. MOlA
6. BUCHA
7. PARAFUSO
8. INTERRUPTOR 8
9. CONJUNTO 00 SUPORTE VISTA A
10. TERMINAL COM ROTULA

Figura 29-11. Insta1acao do Cilindro do Trem de Nariz


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[EfJf![]!m-!mormfQJ MS·81 00/554
seneca I I I
4. Verifique a ajustagem do terminal com rotula do cilindro. Con-
sulte 0 Capitulo 32 - TREM DE POUSO, paragrafo 32-20-08.

5. Opere a bomba para sangrar 0 ar do sistema e verifique 0 nivel


de fluido no reservatorio.

6. Remova 0 aviao dos macacos.

29-10-26. INSTALA~AO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. Prenda 0 cilindro a sua conexao de fixa~ao no alojamento do trem


usando parafuso e porca.

2. Prenda 0 terminal com rotula do cilindro e a articula~ao gira-


toria da mola da trava embaixo, na ferragem de recolhimento do
bra~o lateral superior usando arruela e porca.
A articula~ao giratoria deve estar livre para girar.

3. Ligue a mola da trava embaixo na articula~ao giratoria.

4. Verifique a ajustagem do terminal com rotula do cilindro.Consul-


te 0 Capitulo 32, TREM DE POUSO, paragrafo 32-20-08.

5. Opere a bomba e sangre 0 ar do sistema. Verifique 0 nivel de


fluido no reservatorio.

6. Remova 0 aviao dos macacos.

29-10-27. TUBULAGOES HIDRAuLICAS

29-10-28. REMOGAO E INSTALAGAO DAS TUBULAGOES HIDRAuLICAS

Retire a tUbula~ao hidraulica defeituosa removendo as conexoes e


soltando os seus suportes. Veja a figura 29-2 como auxilio na loca-
liza~ao dos suportes de fixa~ao e curvas nas tubula~oes hidraulicas.
Utilize urn recipiente pequeno para drenar as tubula~oes. Para ins-
talacao de urna tubula~ao nova ou consertada, siga as instrucoes
~
de
remocao ern ordem inversa. Opere a bomba para sangrar 0 ar do siste-
ma e verifique 0 nivel de fluido no reservatorio.

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MANUAL DE SERVIC;:OS -(EMBRAER
MS·8 1001554 [ErmJIm-@[lfJJ[Q)
senecsIII

29-10-29. TESTE DO SISTEMA HIDRAuLICO

o sistema hidr§ulico deve ser testado, para verificar seu correto


funcionamento, apOs a execu9ao de quaisquer servi90s ou reparos.
Sugere-se que seja conectada uma fonte externa de energia para pou-
par a bate ria do aViao, consulte 0 paragrafo Rec€ptaculo da Fonte
Externa, Capitulo 12 - SERVI~OS e Capitulo 24 - ENERGIA EL~TRICA.

Desligue a chave geral, antes de conectar ou


desconectar 0 plugue da fonte externa.

1. Suspenda 0 aviao por macacos, consulte 0 Capitulo 7 - I~AMENTO.

2. Corn 0 trem ernbaixo, a chave geral ligada e 0 disjuntor fechado,


coloque a alavanca seletora do trem na posi9ao "EM CIMA". A bom-
ba deve come9ar a funcionar imediatamente e 0 trem deve recolher.
A luz vermelha indicadora de condi9ao in segura no painel de alar-
me deve acender e permanecer acesa ate que 0 trem esteja total-
mente recolhido. A bomba hidraulica deve parar de funcionar apos
o trem ter recolhido completamente.
3. Coloque a alavanca seletora do trem na posi9ao "EMBAIXO".
o trem deve abaixar e travar embaixo. As luzes indicadoras de
trem ernbaixo, no painel de instrumentos, acender-se-ao quando as
tres pernas estiverem travadas ernbaixo. Inspecione 0 sistema hi-
draulico quanto a vazamentos de fluido.
4. Recicle 0 trem de pauso para certificar-se de que ele funciona
corretamente.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVI<;:OS
fErtrilfBJ-rmO{fJ]{f)) MS-810D!554
senecazIz
5. Para verificar a opera~ao do conjunto da valvula de abaixamento
do trem de pouso por gravidade, recolha 0 trem e desligue a cha-
ve geral. Puxe 0 botao da valvula de abaixamento do trem por
gravidade completamente para fora. 0 trem de pouso deve abaixar
e travar na posi~ao.

Antes de remover os macacos do aviao, ligue


a chave geral e verifique se todas as tres
luzes verdes estao acesas. 1sso indicara
que 0 trem esta embaixo e travado.

29-10-30. ABASTEC1MENTO DA BOMBA H1DAAUL1CA/RESERVAT6R10 (PRESTOLITE)

a nivel do fluido no reservatorio do conjunto da bomba e reservato-


rio deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se 0 fluido pe-
10 furo do bujao de abastecimento da bomba hidraulica. 0 acesso a
bomba, e feito atraves de urn paine1 no lado dianteiro direitodoba-
gageiro dianteiro. Para verificar 0 nivel do fluido, retire 0 bujao
de abastecimento localizado na parte dianteira da bomba e certifi-
que-se de que 0 fluido e visivel ate 0 furo do bujao de abasteci-
mento. Se 0 fluido estiver abaixo do furo, afrouxe 0 parafuso-
suspiro e acrescente fluido M1L-H-5606 pelo furo de abastecimento
ate completar 0 nivel. Reinstaleo bujao de abastecimento e aperte
o parafuso-suspiro.

NOTA
Urn pequeno orificio de ventila~ao (suspiro)
esta localizado sob a cabe~a do parafuso de
ventila~ao. Mantenha uma folga de 0,4 rom
(0,016 pol.) entre a cabe~a do parafuso e 0
pequeno furo de suspiro.

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fEf11ij[ffJ-fB]fJJJ)[Q)
seneca I I I
29-10-40. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRAuLICA/RESERVAT6RIO (OILDYNE)

o nivel do fluido no reservatorio do conjunto bomba/reservatorio de-


ve ser verificado a cada 50 horas de opera~ao. 0 acesso a bomba hi-
draulica e feito atraves de urn painel no lade direito do bagageiro
dianteiro. A verifica~ao do nivel de fluido e feita atraves de uma
vareta medidora que e parte integrante da bomba, rosqueada no tope
do reservatorio, proxima a uma das saidas de fluido. A figura 29-12
ilustra a vareta medidora e as marca~oes dos niveis de fluido.

NOTA
No caso da bomba hidraulica ter sido abastecida com
excesso de fluido, coloque 0 aviao nos macacos,
remova a vareta medidora e comande 0 trem para
recolher. Em seguida, abaixe 0 trem atraves do
abaixamento de emergencia. 0 excesso de fluido
sera expelido atraves do furo da vareta medidora.
Coloque urn recipiente no local para cole tar 0

fluido expelido. Apos isto, verifique 0 nivel do


fluido e, conforme a necessidade, repi ta 0 proce-
dimento ou reabaste~a para 0 nivel correto.

!~REABASTE~A
.
c
Figura 29-12. Vareta Medidora de Fluido Hidrau1ico

29-10-40

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