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FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO

TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 08 do MS-711T, ST/555 – Manual de Serviços das aeronaves
EMB-711T e EMB-711ST "CORISCO II".

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Corrigir itens de diagramação no Capítulo 05 do manual.


Acrescentar chamadas de Boletins de Serviço no Capítulo 05 do manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, B, 5-28 a 5-31.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 28/07/83


Revisão 01: 30/12/87
Revisão 02: 31/10/88
Revisão 03: 31/07/90
Revisão 04: 25/05/92
Revisão 05: 31/12/92
Revisão 06: 16/09/09
Revisão 07: 24/05/10
Revisão 08: 27/10/10
FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO
TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRIÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 07 do MS-711T, ST/555 – Manual de Serviços das aeronaves
EMB-711T e EMB-711ST "CORISCO II".

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Revisar identificação de Boletins de Serviço e Boletins de Informação no Capítulo 05 do


manual.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A, B, 5-11, 5-30, 5-33, 5-35, 5-36.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original : 28/07/83


Revisão 01: 30/12/87
Revisão 02: 31/10/88
Revisão 03: 31/07/90
Revisão 04: 25/05/92
Revisão 05: 31/12/92
Revisão 06: 16/09/09
Revisão 07: 24/05/10
INDÚSTRIA AERONÁUTIC::A 11:14'%. LTDA

FOLHA DE ENCAMINHAMENTO DE REVISÃO


TRANSMITTAL LETTER

1. DESCRiÇÃO

Esta folha encaminha a Revisão 06 do MS-711T, ST/555 - Manual de Serviços das


aeronaves EMB-711T e EMB-711ST "CORISCO 11".

NOTA

Esta revisão constitui uma reedição parcial do Manual.

2. MOTIVO DA REVISÃO

Corrigir no Capítulo 73 - Combustível do Motor e Controle, texto da Figura 73-9 onde


está invertida a informação de regulagem da bomba de combustível compensadora de
altitude.

3. INSTRUÇÕES PARA ARQUIVO

a) Substitua as seguintes páginas do Manual:

Rosto, A a L, 73-18 e 73-19

b) Remova as seguintes páginas do manual:

MaS.

4. SEQÜÊNCIA DE REVISÕES

Edição original: 28/07/83


Revisão 01: 30/12/87
Revisão 02: 31/10/88
Revisão 03: 31/07/90
Revisão 04: 25/05/92
Revisão 05: 31/12/92
Revisão 06: 16/09/09
Manual de Serviços
MS – 711T, 711ST/555

Emissão: 28 de Julho de 1983

REV. 08 – 27/10/10

EMB–711T
EMB–711ST
CORISCO II

INDÚSTRIA AERONÁUTICA
NEIVA LTDA

Cópia _________

EMPRESA:__________________________________

N. Fiscal ___________Emissão ___/____/____


"
MANUAL DE SERViÇOS <EMI9P.AER
MS -711T, ST/555 &fJlfTJfffYíJDOT! &fJlfTJfffF1JIJf)[gjT!
CUriSl1n II

PREFÂCIO

Este Manual de Serviços foi elaborado para


servir de guia na execução de serviços e
manutenção dos aviões, EMB-711T e EMB-711ST
"CORISCO 11" (PIPER PA-28RT-201j201T) fa-

I bricado pela Indústria Aeronáutica


S.A., Botucatu, estado de são Paulo, Brasil.
NEIVA

I Foi traduzido pela NEIVA das microfichas nº


761694, de 17 de agosto de 1982, emitidas
pela PIPER AIRCRAFT CORPORATION, contendo
as adaptações necessárias para refletir o
I avião fabricado pela NEIVA.

As informações apresentadas neste Manual


acham-se divididas em trinta e seis capítu-
los. Cada capítulo descreve um sistema di-
ferente do avião e serã mantido atualiza-
do por meio de revisões.

«:tRiZ. INDÚSTRIA AERONÂUTICA NEIVA S.A.


AV. ALCIDES CAGLIARI, 2281 - CAIXA POSTAL 10 - TELEFONE (0149) 21-2133
TELEX (0142) 736 SOAN BR - FAX (0149) 22-2599 / 22-2855
CEP 18608-900 - BOTUCATU - SÃO PAULO - 8RASIL
NEIVA MANUAL DE SERVIÇOS
EMB-711T/EMB-711ST MS-711T, ST/555
CORISCO II

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Página de rosto 27/10/10 Índice de xv 28/07/83


ilustrações xvi 31/07/90
Prefácio 16/09/09 xvii 28/07/83
xviii 30/12/87
Lista de páginas A 27/10/10 xix 31/07/90
em vigor B 27/10/10 xx 30/12/87
C 16/09/09 xxi 28/07/83
D 16/09/09 xxii 28/07/83
E 16/09/09 xxiii 28/07/83
F 16/09/09 xxiv 28/07/83
G 16/09/09 xxv 28/07/83
H 16/09/09 xxvi 31/07/90
I 16/09/09 xxvii 31/10/88
J 16/09/09 xxviii 28/07/83
K 16/09/09 xxix 30/12/87
L 16/09/09 xxx 30/12/87
xxxi 28/07/83
xxxii 28/07/83

Capítulo 5 5-01 28/07/83


Limites de Tempo 5-02 28/07/83
de Verificação de 5-03 28/07/83
Atualização do i 28/07/83 Manutenção 5-04 31/07/90
Manual ii 28/07/83 5-05 30/12/87
iii 28/07/83 5-06 31/10/88
iv 28/07/83 5-07 30/12/87
5-08 25/05/92
Registro de v 28/07/83 5-09 25/05/92
Revisões vi 28/07/83 5-10 25/05/92
5-11 24/05/10
Registro de vii 28/07/83 5-12 31/10/88
Revisões viii 28/07/83 5-13 28/07/83
Temporárias 5-14 31/10/88
5-15 28/07/83
Introdução ix 28/07/83 5-16 28/07/83
x 28/07/83 5-17 31/07/90
5-18 28/07/83
Publicações de xi 28/07/83 5-19 30/12/87
Fornecedores xii 28/07/83 5-20 30/12/87
5-21 31/10/88
Sumário - índice xiii 30/12/87 5-22 30/12/87
guia de capítulos xiv 30/12/87 5-23 30/12/87

Emissão: 28/07/1983

Rev. 08 de 27/10/10 Página A


MANUAL DE SERVIÇOS NEIVA
MS-711T, ST/555 EMB-711T/EMB-711ST
CORISCO II

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR – Continuação

Capítulo Página Data Capítulo Página Data

Capítulo 5 5-24 28/07/83 Capítulo 9 9-01 28/07/83


Limites de Tempo 5-25 31/10/88 Reboque e Táxi 9-02 28/07/83
de Verificação de 5-26 31/10/88 9-03 28/07/83
Manutenção 5-27 31/10/88 9-04 28/07/83
(Cont.). 5-28 27/10/10
5-29 27/10/10
5-30 27/10/10 Capítulo 10 10-01 28/07/83
5-31 27/10/10 Estacionamento 10-02 28/07/83
5-32 31/07/90 e amarração 10-03 28/07/83
5-33 24/05/10 10-04 28/07/83
5-34 31/07/90
5-35 24/05/10
5-36 24/05/10 Capítulo 11 11-01 28/07/83
5-37 30/12/87 Letreiros e 11-02 28/07/83
5-38 31/07/90 marcações 11-03 28/07/83
11-04 28/07/83
11-05 28/07/83
Capítulo 6 6-01 28/07/83 11-06 28/07/83
Dimensões e áreas 6-02 28/07/83
6-03 28/07/83
6-04 31/07/90 Capítulo 12 12-01 28/07/83
6-05 28/07/83 Serviços 12-02 28/07/83
6-06 28/07/83 12-03 28/07/83
6-07 28/07/83 12-04 28/07/83
6-08 28/07/83 12-05 28/07/83
6-09 28/07/83 12-06 28/07/83
6-10 28/07/83 12-07 28/07/83
6-11 30/12/87 12-08 28/07/83
6-12 28/07/83 12-09 28/07/83
6-13 28/07/83 12-10 30/12/87
6-14 28/07/83 12-11 30/12/87
12-12 30/12/87
Capítulo 7 7-01 28/07/83 12-13 28/07/83
Içamento 7-02 28/07/83 12-14 28/07/83
7-03 28/07/83 12-15 28/07/83
7-04 28/07/83 12-16 28/07/83
12-17 28/07/83
Capítulo 8 8-01 28/07/83 12-18 28/07/83
Nivelamento e 8-02 28/07/83 12-19 28/07/83
pesagem 8-03 28/07/83 12-20 28/07/83
8-04 30/12/87 12-21 28/07/83
8-05 28/07/83 12-22 28/07/83
8-06 28/07/83 12-23 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

Página B Rev. 08 de 27/10/10


NEIVA MANUAL DE SERViÇOS
EMB-711T/EMB-711ST MS-711T, ST/555
CORISCO 11
I
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Capítulo Página Data Ca ítulo Pá ina Data

Capitulo 12 12-24 28/07/83 Capitulo 22 22-01 28/07/83


Serviços (Con!.) 12-25 28/07/83 Piloto 22-02 28/07/83
12-26 28/07/83 Automático 22-03 28/07/83
12-27 28/07/83 22-04 28/07/83
12-28 28/07/83
12-29 28/07/83
12-30 28/07/83 Capitulo 24 24-01 28/07/83
12-31 31/12/87 Energia Elétrica 24-02 28/07/83
12-32 31/07/90 24-03 28/07/83
12-33 28/07/83 24-04 28/07/83
12-34 31/07/90 24-05 28/07/83
12-35 28/07/83 24-06 28/07/83
12-36 30/12/87 24-07 28/07/83
12-37 28/07/83 24-08 28/07/83
12-38 28/07/83 24-09 28/07/83
12-39 28/07/83 24-10 28/07/83
12-40 30/12/87 24-11 28/07/83
12-41 28/07/83 24-12 28/07/83
12-42 30/12/87 24-13 28/07/83
12-43 31/07/90 24-14 28/07/83
12-44 28/07/83 24-15 28/07/83
24-16 28/07/83
Capitulo 20 20-01 28/07/83 24-17 28/07/83
Práticas padrão 20-02 28/07/83 24-18 28/07/83
célula 20-03 28/07/83 24-19 28/07/83
20-04 28/07/83 24-20 28/07/83
20-05 28/07/83 24-21 28/07/83
20-06 28/07/83 24-22 28/07/83
20-07 28/07/83 24-23 28/07/83
20-08 28/07/83 24-24 31/10/88
20-09 28/07/83 24-25 28/07/83
20-10 28/07/83 24-26 28/07/83
24-27 28/07/83
Capitulo 21 21-01 28/07/83 24-28 28/07/83
Ar condicionado 21-02 28/07/83 24-29 28/07/83
(Aquecimento e 21-03 28/07/83 24-30 28/07/83
ventilação) 21-04 28/07/83 24-31 28/07/83
21-05 28107/83 24-32 28/07/83
21-06 28/07/83 24-33 28/07/83
21-07 28/07/83 24-34 28/07/83
21-08 28/07/83 24-35 28/07/83
21-09 28/07/83 24-36 28/07/83
21-10 28/07/83 24-37 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

Rev. 06 de 16/09/09 Página C


MANUAL DE SERViÇOS NEIVA
MS-711T, ST/555 EMB-711 T/EMB-711 ST
,
CORISCO 11

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca itulo Pá ina Data Ca itulo Pá ina Data

Capítulo 24 24-38 28/07/83 Capítulo 27 27-10 28/07/83


Energia Elétrica 24-39 28/07/83 Comandos de vôo 27-11 28/07/83
(Con!.) 24-40 28/07/83 (Con!.) 27-12 28/07/83
24-41 28/07/83 27-13 28/07/83
24-42 28/07/83 27-14 28/07/83
24-43 28/07/83 27-15 28/07/83
24-44 28/07/83 27-16 28/07/83
24-45 28/07/83 27-17 28/07/83
24-46 28/Q7/83 27-18 28/07/83
24-47 28/07/83 27-19 28/07/83
24-48 28/07/83 27-20 28/07/83
24-49 28/07/83 27-21 28/07/83
24-50 28/07/83 27-22 28/07/83
24-51 28/07/83 27-23 28/07/83
24-52 28/07/83 27-24 28/07/83
24-53 28/07/83 27-25 28/07/83
24-54 28/07/83 27-26 28/07/83
24-55 28/07/83 27-27 28/07/83
24-56 28107/83 27-28 28/07/83
24-57 28107/83 27-29 28/07/83
24-58 28107/83 27-30 28/07/83
24-59 28107/83 27-31 28/07/83
24-60 28107/83 27-32 28/07/83
24-61 31/10/88 27-33 28/07/83
24-62 28107/83 27-34 28/07/83
24-63 28/07/83 27-35 28/07/83
24-64 28107/83 27-36 28/07/83
24-65 28107/83 27-37 28/07/83
24-66 28/07/83 27-38 28/07/83
24-67 28/07/83 27-39 28/07/83
24-68 28/07/83 27-40 28/07/83
27-41 28/07/83
27-42 28/07/83
Capítulo 27 27-01 28/07/83 27-43 28/07/83
Comandos de vôo 27-02 28/07/83 27-44 31/10/88
27-03 30/12/87 27-45 28/07/83
27-04 28/07/83 27-46 28/07/83
27-05 28/07/83 27-47 28/07/83
27-06 28/07/83 27-48 28/07/83
27-07 28/07/83 27-49 28/07/83
27-08 28/07/83 27-50 28/07/83
27-09 28/07/83 27-51 28/07/83
28/07/83 27-52 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

Página D Rev. 06 de 16/09/09


NEIVA MANUAL DE SERViÇOS
EMB-711T/EMB-711 ST MS-711T, ST/555
CORISCO ((

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca ítulo Pá ína Data Ca ítulo Pá ína Data

Capítulo 27 27-53 28/07/83 Capítulo 28 28-19 28/07/83


Comandos de vôo 27-54 30/12/87 Combustível 28-20 28/07/83
(Cont.) 27-55 28/07/83 (Cont.). 28-21 28/07/83
27-56 28/07/83 28-22 28/07/83
27-57 28/07/83 28-23 28/07/83
27-58 28/07/83 28-24 28/07/83
27-59 28/07/83 28-25 28/07/83
27-60 28/07/83 28-26 28/07/83
27-61 28/07/83 28-27 28/07/83
27-62 28/07/83 28-28 28/07/83
27-63 28/07/83 28-29 28/07/83
27-64 28/07/83 28-30 28/07/83
27-65 28/07/83 28-31 28/07/83
27-66 28/07/83 28-32 28/07/83
27-67 28/07/83 28-33 28/07/83
27-68 28/07/83 28-34 28/07/83
27-69 28/07/83 28-35 28/07/83
27-70 30/12/87 28-36 28/07/83
27-71 30/12/87 28-37 28/07/83
27-72 30/12/87 28-38 28/07/83
27-73 30/12/87
27-74 30/12/87
Capítulo 29 29-01 31/07/90
Capítulo 28 28-01 30/12/87 Energia 29-02 31/07/90
Combustível 28-02 28/07/83 Hidráulica 29-03 31/07/90
28-03 28/07/83 29-04 31/07/90
28-04 28/07/83 29-05 31/07/90
28-05 28/07/83 29-06 31/07/90
28-06 28/07/83 29-07 31/07/90
28-07 28/07/83 29-08 31/07/90
28-08 28/07/83 29-09 28/07/83
28-09 28/07/83 29-10 31/07/90
28-10 28/07/83 29-11 28/07/83
28-11 28/07/83 29-12 28/07/83
28-12 28/07/83 29-13 31/07/90
28-13 28/07/83 29-14 31/07/90
28-14 28/07/83 29-15 31/07/90
28-15 28/07/83 29-16 31/07/90
28-16 30/12/87 29-17 31/07/90
28-16A 30/12/87 29-18 31/07/90
28-16B 30/12/87 29-19 28/07/83
28-17 25/05/92 29-20 28/07/83
28-18 28/07/83 29-21 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

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CORISCO 11

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Capitulo Página Data Ca ítulo Pá ína Data

Capítulo 29 29-22 28/07/83 Capitulo 32 32-11 28/07/83


Energia 29-23 28107/83 Trem de Pouso 32-12 28/07/83
Hidráulica (Con!.). 29-24 28/07/83 (Con!.). 32-13 28/07/83
29-25 28107/83 32-14 28/07/83
29-26 28/07/83 32-15 28/07/83
29-27 28/07/83 32-16 28/07/83
29-28 28107/83 32-17 31/07/90
29-29 31/07/90 32-18 31/07/90
29-30 31/07/90 32-19 28/07/83
29-31 31/07/90 32-20 28/07/83
29-32 31/07/90 32-21 28/07/83
29-33 31/07/90 32-22 28/07/83
29-34 31/07/90 32-23 28/07/83
29-35 31/07/90 32-24 28/07/83
29-36 ELIMINADA 32-25 28/07/83
29-37 ELIMINADA 32-26 28107/83
29-38 ELIMINADA 32-27 28/07/83
29-39 ELIMINADA 32-28 28/07/83
29-40 ELIMINADA 32-29 28/07/83
29-41 30/12/87 32-30 28/07/83
29-42 30/12/87 32-31 28/07/83
29-43 28/07/83 32-32 28/07/83
29-44 30/12/87 32-33 28/07/83
29-45 28/07/83 32-34 28107/83
29-46 28/07/83 32-35 28/07/83
29-47 30/12/87 32-36 28/07/83
29-48 28/07/83 32-37 28/07/83
29-49 28/07/83 32-38 28/07/83
29-50 28/07/83 32-39 28/07/83
32-40 28/07/83
32-41 28/07/83
32-42 28/07/83
32-43 28/07/83
Capítulo 32 32-01 28/07/83 32-44 28/07/83
Trem de Pouso 32-02 28/07/83 32-45 28/07/83
32-03 28/07/83 32-46 28/07/83
32-04 28/07/83 32-47 28/07/83
32-05 31/07/90 32-48 28/07/83
32-06 28/07/83 32-49 28107/83
32-07 31/07/90 32-50 28/07/83
32-08 31/07/90 32-51 28/07/83
32-09 31/07/90 32-52 28/07/83
32-10 31/07/90 32-53 28107/83

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Capitulo Página Data Capítulo Pá ina Data

Capítulo 32 32-54 28107/83 Capitulo 32 32-97 28/07/83


Trem de Pouso 32-55 28/07/83 Trem de Pouso 32-98 28/07/83
(Cont.). 32-56 28/07/83 (Cont.). 32-99 28/07/83
32-57 28107/83 32-100 28/07/83
32-58 30112/87 32-101 28/07/83
32-59 28107/83 32-102 28/07/83
32-60 28/07/83 32-103 31/07/90
32-61 28107/83 32-104 28/07/83
32-62 28/07/83 32-105 31/07/90
32-63 28/07/83 32-106 31/07/90
32-64 28/07/83
32-65 28/07/83
32-66 28107/83
32-67 28/07/83 Capitulo 33 33-01 28/07/83
32-68 28/07/83 Luzes 33-02 28/07/83
32-69 28/07/83 33-03 28/07/83
32-70 28/07/83 33-04 28/07/83
32-71 28/07/83 33-05 28/07/83
32-72 28/07/83 33-06 28/07/83
32-73 31/10/88 33-07 28/07/83
32-74 28/07/83 33-08 28/07/83
32-75 28/07/83 33-09 28/07/83
32-76 28/07/83 33-10 28/07/83
32-77 31/10/88 33-11 28/07/83
32-78 28/07/83 33-12 28/07/83
32-79 28/07/83 33-13 28/07/83
32-80 28/07/83 33-14 28/07/83
32-81 28/07/83 33-15 28/07/83
32-82 28/07/83 33-16 28/07/83
32-83 28/07/83
32-84 28/07/83
32-85 28/07/83
32-86 28/07/83 Capitulo 34 34-01 28/07/83
32-87 28/07/83 Navegação 34-02 28/07/83
32-88 28/07/83 34-03 28/07/83
32-89 28/07/83 34-04 28/07/83
32-90 28/07/83 34-05 28/07/83
32-91 28/07/83 34-06 28/07/83
32-92 28/07/83 34-07 28/07/83
32-93 28/07/83 34-08 28/07/83
32-94 28/07/83 34-09 28/07/83
32-95 28/07/83 34-10 28/07/83
32-96 28/07/83 34-11 28/07/83

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Capítulo Pá ina Data Ca ítulo Pá ina Data

Capítulo 34 34-12 28/07/83 Capitulo 51 51-04 28/07/83


Navegação 34-13 28/07/83 Estrutura (Conl.) 51-05 28/07/83
34-14 28107/83 51-06 28/07/83
34-15 28/07/83 51-07 28/07/83
34-16 28/07/83 51-08 31/07/90
34-17 28/07/83 51-09 28/07/83
34-18 28107/83 51-10 28/07/83
34-19 28107/83 51-11 28/07/83
34-20 28/07/83 51-12 28/07/83
51-13 28/07/83
51-14 28/07/83
51-15 28/07/83
Capitulo 37 37-01 30/12/87 51-16 31/07/90
Vácuo 37-02 30/12/87 51-17 28/07/83
37-03 30/12/87 51-18 28/07/83
37-04 30/12/87 51-19 28/07/83
37-05 30/12/87 51-20 28/07/83
37-06 30/12/87 51-21 28/07/83
37-07 30/12/87 51-22 28/07/83
37-08 30/12/87 51-23 28/07/83
37-09 30/12/87 51-24 28/07/83
37-10 30/12/87
37-11 30/12/87
37-12 30/12/87
37-13 30/12/87 Capítulo 52 52-01 28/07/83
37-14 30/12/87 Portas 52-02 28/07/83
37-15 30/12/87 52-03 28/07/83
37-16 30/12/87 52-04 28/07/83
37-17 30/12/87 52-05 28/07/83
37-18 30/12/87 52-06 28/07/83
52-07 28/07/83
52-08 28/07/83
52-09 28/07/83
Capítulo 39 39-01 30/12/87 52-10 28/07/83
Painéis Elétricos e 39-02 28/07/83 52-11 28/07/83
Eletrônicos de 39-03 30/12/87 52-12 28/07/83
Múltiplos Fins 39-04 30/12/87

Capítulo 55 55-01 28/07/83


Capítulo 51 51-01 28/07/83 Estabilizadores 55-02 28/07/83
Estrutura 51-02 28/07/83 55-03 28/07/83
51-03 28/07/83 55-04 28/07/83

Emissão: 28/07/1983
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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca itulo Pá ina Data Ca itulo Pá ina Data

Capitulo 55 55-05 28/07/83 Capitulo 61 61-03 28/07/83


Estabilizadores 55-06 28/07/83 Hélices (Con!.). 61-04 28/07/83
(Con!.). 55-07 28/07/83 61-05 28/07/83
55-08 28/07/83 61-06 28/07/83
55-09 28/07/83 61-07 28/07/83
55-10 28/07/83 61-08 28/07/83
55-11 30/12187 61-09 28/07/83
55-12 28/07/83 61-10 28/07/83
61-11 28/07/83
61-12 28/07/83
61-13 28/07/83
Capitulo 56 56-01 28/07/83 61-14 28/07/83
Janelas 56-02 28/07/83 61-15 28/07/83
56-03 28/07/83 61-16 28/07/83
56-04 28/07/83
56-05 28/07/83
56-06 28/07/83 Capitulo 70 70-01 28/07/83
Práticas Padrão 70-02 28/07/83
Motor 70-03 28/07/83
70-04 28/07/83
Capitulo 57 57-01 28/07/83
Asas 57-02 28/07/83
57-03 28/07/83 Capitulo 71 71-01 28/07/83
57-04 28/07/83 Grupo 71-02 28/07/83
57-05 28/07/83 Motopropulsor 71-03 28/07/83
57-06 28/07/83 71-04 28/07/83
57-07 28/07/83 71-05 28/07/83
57-08 28/07/83 71-06 28/07/83
57-09 28/07/83 71-07 28/07/83
57-10 28/07/83 71-08 28/07/83
57-11 28/07/83 71-09 28/07/83
57-12 28/07/83 71-10 28/07/83
57-13 28/07/83 71-11 28/07/83
57-14 28/07/83 71-12 28/07/83
57-15 28/07/83 71-13 28/07/83
57-16 28/07/83 71-14 28/07/83
57-17 :30/12187 71-15 28/07/83
57-18 28/07/83 71-16 28/07/83
71-17 28/07/83
71-18 28/07/83
71-19 28/07/83
Capitulo 61 61-01 28/07/83 71-20 28/07/83
Hélices 61-02 28/07/83 71-21 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

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LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca ítulo Pá ina Data Ca ítulo Pá ina Data

Capítulo 71 71-22 28/07/83 Capitulo 74 74-01 28/07/83


Grupo 71-23 28/07/83 Ignição 74-02 28/07/83
Motopropulsor 71-24 28/07/83 74-03 28/07/83
(Cont) 71-25 28/07/83 74-04 28/07/83
71-26 28/07/83 74-05 31/07/90
71-27 28/07/83 74-06 28/07/83
71-28 28/07/83 74-07 28/07/83
71-29 28/07/83 74-08 28/07/83
71-30 28/07/83 74-09 28/07/83
71-31 28/07/83 74-10 28/07/83
71-32 28/07/83 74-11 28/07/83
71-33 28/07/83 74-12 28/07/83
71-34 28/07/83 74-13 28/07/83
71-35 31/10/88 74-14 28/07/83
71-36 28/07/83 74-15 28/07/83
74-16 28/07/83
74-17 28/07/83
Capitulo 73 73-01 28/07/83 74-18 28/07/83
Combustível do 73-02 28/07/83 74-19 28/07/83
Motor e Controle 73-03 28/07/83 74-20 28/07/83
73-04 28/07/83 74-21 28/07/83
73-05 28/07/83 74-22 28/07/83
73-06 28/07/83 74-23 28/07/83
73-07 28/07/83 74-24 28/07/83
73-08 28/07/83 74-25 28/07/83
73-09 28/07/83 74-26 28/07/83
73-10 28/07/83 74-27 28/07/83
73-11 28/07/83 74-28 28/07/83
73-12 28/07/83 74-29 28/07/83
73-13 28/07/83 74-30 31/10/88
73-14 28/07/83 74-31 28/07/83
73-15 28/07/83 74-32 28/07/83
73-16 28/07/83 74-33 28/07/83
73-17 28/07/83 74-34 28/07/83
73-18 16/09/09 74-35 28/07/83
73-19 16/09/09 74-36 28/07/83
73-20 28/07/83 74-37 28/07/83
73-21 28/07/83 74-38 28/07/83
73-22 28/07/83 74-39 28/07/83
73-23 28/07/83 74-40 28/07/83
73-24 28/07/83 74-41 28/07/83
73-25 28/07/83 74-42 28/07/83
73-26 28/07/83 74-43 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

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CORISCO 11

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca itulo Pá ina Data Ca ítulo Pá ina Data

Capitulo 74 74-44 28/07/83 Capitulo 78 78-01 28/07/83


Ignição Con!.). 74-45 28/07/83 Escapamento 78-02 28/07/83
74-46 28/07/83 78-03 28/07/83
74-47 28/07/83 78-04 28/07/83
74-48 28/07/83 78-05 28/07/83
74-49 28/07/83 78-06 28/07/83
74-50 28/07/83
74-51 28/07/83
74-52 28/07/83 Capítulo 79 79-01 28/07/83
74-53 28/07/83 Óleo 79-02 28/07/83
74-54 28/07/83 79-03 28/07/83
74-55 28107/83 79-04 28/07/83
74-56 28107/83
74-57 28/07/83
74-58 28107/83 Capítulo 80 80-01 28/07/83
74-59 28/07/83 Partida 80-02 28/07/83
74-60 28107/83 80-03 28107/83
74-61 28/07/83 80-04 28/07/83
74-62 28/07/83 80-05 28/07/83
74-63 31/10/88 80-06 28/07/83
74-64 28/07/83 80-07 31/07/90
74-65 30/12/87 80-08 28/07/83
74-66 31/10/88 80-09 28/07/83
74-67 31/10/88 80-10 28/07/83
74-68 28/07/83 80-11 28/07/83
80-12 28/07/83
80-13 28/07/83
Capítulo 77 77-01 30/12/87 80-14 28/07/83
Instrumentação 77-02 28/07/83 80-15 28/07/83
Do MotOi" 77-03 28/07/83 80-16 28/07/83
77-04 28/07/83 80-17 28/07/83
77-05 28107/83 80-18 28/07/83
77-06 28/07/83
77-07 28/07/83
77-08 28/07/83 Capítulo 81 81-01 28/07/83
77-09 28/07/83 Turbo-alinhamento 81-02 28/07/83
77-10 28/07/83 81-03 28/07/83
81-04 31/10/88
81-05 28/07/83
81-06 28/07/83
81-07 28/07/83
81-08 28/07/83

Emissão: 28/07/1983

Rev. 06 de 16/09/09 Página K


MANUAL DE SERViÇOS NEIVA
MS·711T, ST/555 EMB··711T1EMB·711ST
CORISCO 11

LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR - Continuação

Ca ítulo Pá ina Data Ca ítulo Pá ina Data

Capitulo 91 91·01 28/07/83 Capitulo 91 91-44 31/10/88


Tabela e 91·02 28/07/83 Tabela e 91·45 31/10/88
Diagramas 91·03 28/07/83 Diagramas 91·46 31/10/88
Elétricos 91·04 28/0"1/83 Elétricos (Cont.).
91·05 28/07/83
91·06 28/07/83
91·07 28/07/83 Capitulo 95 95·01 28/07/83
91-08 28/07/83 Equipamentos 95·02 28/07/83
91·09 28/07/83 Especiais 95-03 28/07/83
91-10 28/07/83 95·04 28/07/83
91·11 28/07/83 95·05 28/07/83
91· 12 28/07/83 95·06 30/12/87
91·13 28/07/83 95·07 28/07/83
91·14 28/07/83 95·08 28/07/83
91·15 28/07/83 95·09 31/07/90
91·16 28/07/83 95·10 28/07/83
91·17 28/07/83 95·11 30/12/87
91·18 31/10/88 95·12 28/07/83
91·19 28/07/83 95-13 28/07/83
91·20 28/07/83 95-14 28/07/83
91·21 28/07/83
91·22 28/07/83
91·23 28/07/83
91-24 28/07/83
91-25 28/07/83
91-26 31/10/88
91·27 28/07/83
91-28 28/07/83
91·29 28/07/83
91·30 31/10/88
91·31 31/10/88
91-32 31/10/88
91·33 28/07/83
91·34 28/07/83
91·35 28/07/83
91·36 28/07/83
91-37 28/07/83
91·38 31/07/90
91·39 28/07/83
91·40 28/07/83
91·41 28/07/83
91·42 28/07/83
91-43 31/10/88

Emissão: 28/07/1983

Página L Rev. 06 de 16/09/09


~EMBJ:lAEJ:I MANUAL DE SERViÇOS
[JffJIfTJ@'7J0071 [JffJIfTJfm''7l0DIJfJ71 MS -711T, ST/555

GOriSGOII

ATUALIZAÇAo DO MANUAL

1. GERAL

As informações constantes deste Mànual de Serviços serao manti-


das atualizadas por meio de revisões distribuídas aos proprietá-
rios dos aviões.
O material de revisão consistirá de toda informação necessária
para atualizar o texto do presente Manual e/ou acrescentar in-
formações relativas a equipamentos posteriormente adicionados
ao avião.

As revisões serao de dois tipos:

- revisão temporária
- revisão definitiva ou, simplesmente, revisão.

2. REVISAo TEMPORÁRIA

A revisão temporária caracteriza-se pela sua rapidez e é utili-


zada quando é necessário antecipar informações aos operadores.
As revisões temporárias serão impressas em papel de cor diferen-
te da usada para o Manual e serão arranjadas de modo que seu
texto fique sempre de frente para a página, cujo teor modificam
ou complementam.- As revisões temporárias serão sempre distri-
buídas como adição de páginas ao Manual e serão incorporadas na
-primeira revisão definitiva, apõs a sua publicação.
As revisões temporárias serão relacionadas na página "Registro
de Revisões Temporárias", constante deste Manual.

3. REVISOES

As revisões incluem, de maneira definitiva, as alterações no


Manual.
Sempre que for emitida uma revisão, esta incorporará todas as
revisões temporárias anteriores.

Inicial
Página i
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711T;ST/555 ~fmJ[ff}'IlOOV ~fmJ[ff}'IlOOífljV

CnriSCnXI

As revisões sao distribuídas como adição ou substituição de pa-


ginas e trazem, ao p~ da página, a data da emissão da revisão.
As revisões serão relacionadas na página "Registro de Revisões",
constante .deste Manual.

4. INCLUSÃO DAS REVISOES

- REVI SOES TEMPORÁRIAS

a. Ao receber uma Revisão Temporária leia inicialmente as


instruções que acompanham a revisão e, em seguida, faça as
devidas anotações na página "Registro de Revisões Temporá-
ria ll

b. Inclua, a seguir, as páginas da revisão na sequência nume-


rica do Manual. I
NOTA

As páginas de Revisão Temporária terão o nu-


mero de página seguido sempre de uma letra;
por exemplo: página 5-6A, Pá9ina 5-6B etc.
Insira a página logo após a página do Ma-
nual que possui a mesma parte numérica; por
exemplo: a página 5-6A e página 5-6B devem
ser inseridas imediatamente apos a Página
5-6.

- REVI SOES

a. Ao receber uma Revisão, leia inicialmente as instruções que


a acompanham, observando quais as Revisões Temporárias que
estão incluídas nesta Revisão; elimine estas Revisões Tem-
porárias do Manual e destrua-as.

b. ·Paça as devidas.anotações na página "Registro de Revisões"


• do Manual.

Inicial
Página ii
28 JULHO 83
-<:EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
Li'f[fff)[J{)'llOOü [g[fff){ffj·llOO@/J MS - 711T, ST/555

coriSCO I I

c. Insira a Revisão no Manual, de acordo comas seguintes ins-


truções:

(1) As páginas de Revisão substituem pãginas com o mesmo


número. Retire do Manual as páginas substituídas, des-
trua-as e inclua as páginas revisadas.

(2) Insira todas as páginas adicionadas dentro de cada ca-


pítulo, na sequência numérica correta.

(3) As páginas cujos números sáo seguidos de uma letra, de-


verao ser inseridas imediatamente apos a página com a
mesma parte numérica.

5. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL REVISADO

Os textos ou ilustrações modificados sao indicados por um traço


preto vertical na margem externa da página, ao lado do material
revisado, adicionado ou eliminado. Um traço ao lado do núnlero da
página indica que o texto oua ilustraçáo nao foram alterados,
mas que o material foi deslocado para uma página diferente ou,
que uma página totalmente nova foi adicionada. Os traços pretos
indicarão somente revisões com alterações, adições ou eliminação
do texto ou das ilustrações existentes. Alterações gram~ticais

ou de localização da matéria numa mesma página nao serão iden-


tificadas por símbolos.

Inicial
Página iii
28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página iv
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
{gf1l1TJ[ffjP!lOO'il {gf1l1TJrm-"!lO[)gfj'il MS -711T,ST/555
GOriSGO II

REGISTRO DE REVISÕES

REV DATA DA REV DATA DA


DATA POR DATA POR
N° INSERÇÃO N° INSERÇÃO

Inicial
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28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EI1 BRANCO INTENCIONALl1ENTE

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28 JULHO 83
~EMBRAER
MANUAL DE SERViÇOS
&f1i!D{ffJ-1l00Tf &f1i!D{ffJ-1l0DíffJTf
MS -711T, ST/555
aorisaoII
REGISTRO DE REVISÕES TEMPORÁRIAS

REV TEMPORÁRIA N° DA DATA DA POR


DATA POR
N° PÁGINA REMOÇÃO

Inicial
Página vii
28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EH BRANCO INTENCIONALMENTE

Página viii
28 JULHO 83
INTRODUÇÃO

.,~@[fJ}[fD8~@[fJ} JIJI ...


....... EMBRAER.PIPER

Este Manual de Serviços foi preparado de ácordo com o formato GAMA. Está dividido em vários
grupos os quais permitem uma separação ampla dos assuntos (Cap ítulos) dentro de cada grupo.
Os vários Cap ítulos estão divididos em sistemas principais tais como Energia Elétrica, Comandos de
Vôo, Combustível, Trem de Pouso, etc. Os Sistemas/Cap ítulos estão relacionados mais ou menos
em ordem alfabética do que por sua precedência ou importância. Para todo Sistema/Capítulo existe
um número, o qual passa a ser o primeiro elemento de um sistema de numeração padrão. Assim o
elemento "32" da numeração 32·00-00 refere-se ao Capítulo do Sistema do "Trem de Pouso". Todas
informações pertencentes ao trem de pouso estarão cobertas neste Cap ítulo.
Os sistema principais dos Cap ítulos estão sub-divididos em Seções/Sub-Sistemas. Estas Seções estão
identificadas pelo segundo elemento do sistema de numeração padrão.
O número "40" da série básica 32-40-00 é para a porção de "Rodas e Freios" do trem de pouso.
As unidades individuais dentro de uma Seção/Sub-Sistema podem ser identificadas por um terceiro
elemento do sistema de numeração padrão, tal como 32-40-01. Este número pode ser designado
pelo fabricante conforme as necessidades da publicação.

Exemplo:
CAPITULO/SISTEMA L r -_ _ _-1ISUb-Sistema
TREM DE POUSO I .11 Rodas e Freios
32-40-01
TL -_ _ _ _---j
IUnidade individual
Remoção da Roda do
Nariz .

Este Manual não contém informações sobre P/N de materiais de aplicação, usados para intalações.
Para confirmar P/N de materiais de aplicação use o Catálogo de Peças para o PA-28RT-201/201T,
microficha n.o 761693.

Inicial
Página ix
28 JULHO 83
PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página x
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~rmrm·ilD{r[f ~rmrm·ilDfJffjü MS -711T, ST/555
CUriSCUZZ

PUBLICAÇÕES DE FORNECEDORES

MOTOR LYCOMING

Manual de Revisão Geral AVCO LYCOMING OVERHAUL MANUAL


(Overhaul Manual) DIRECT DRIVE ENGINE P/N 60294-7
Avco Licoming Division
Williamsport, Pa, 17701

Catálogo de Peças AVCO LYCOMING P/N PC 102


(Parts Catalog) Avco Licoming Division
Williamsport, Pa, 17701

Manual de Operador AVCO LYCOMING 0-360, HO-360,


(Operators Handbook) 10-360, AIO-360, HIO-360, LIO-360
and TIO-360 SÉRIES AIRCRAFT
ENGINES P/N 60297-12
Avco Lycoming Division
Williamsport, Pa, 17701

MOTOR CONTINENTAL

Manual de Revisão Geral CONTINENTAL-OVERHAUL MANUAL


(Overhaul Manual) Form N9 X-30030 A
Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Catálogo de Peças CONTINENTAL - Form N9 X-30031A


(Parts Catalog) Teledyne Continental Motors
Aircraft Products Division
Mobile, Alabama 36601

Inicial
Página xi
28 JULHO 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBI=IAER
MS -711T, ST/555 {gf1lf[)[ffYílOOTr {gfm){gJiílOO©Tr
COriSCOZZ

PUBLICAÇÕES FORNECEDORES (Cont.)

MOTOR CONTINENTAL (Cont.)

Manual do Operador CONTINENTAL - Form N9 X-305l2


(Operators Manual) Teledyne Continental Motors
Aircraft products Division
Mobile, Alabama 36601

HÉLICES

Instruções de Revisão Geral HARTZELL COMPACT CONSTANT SPEED


(Overhaul Instructions) and FEATHERING PROPELLER P/N1l3A
Hartzell propeller Inc.
Piqua, Ohio 45356

Manual de Serviços McCAULEY C200 SERIES CONSTANT


(Service Manual) SPEED.PROPELLERS P/N 780630
McCauley Accessory Division
3535 McCauley Drive
Vandalia, Ohio 45377

MAGNETOS

Instruções para Instalação, D-2000 and D-2200 SERIES MAGNETO


Operação e Manutenção IGNITION SYSTEM P/N L-928
(Installation, Operation and Bendix Electrical Components Di-
Maintenance Instructi"ons) vision Sidney New York 13878

PILOTO AUTOMÂTICO

(Autopilot) CENTURY IIE AUTOPILOT-CENTURY 21


AUTOPILOT, Edo-Aire l1itchell
Box 610 Mineral Wells
Texas 76067
Inicial
Pãgina xii
28 Julho 83
~EM8RAER MANUAL DE SERViÇOS
{gflJ!lJ[ffJ-'flOO'[J {gflJ!lJ[ff}-7100@'[J MS -711T, ST/555

coriSCO II

íNDICE GUIA DE CAPíTULOS

CAPíTULO TíTULO

5 LIMITES DE TEMPO/VERIFICAÇOES DE MANUTENÇÃO

6 DIMENSOES E ÁREAS

7 IÇAMENTO

8 NIVELAMENTO E PESAGEM

9 REBOQUE E TÁXI

10 ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO

11 LETREIROS E MARCAÇOES

12 SERVIÇOS

20 PRÁTICAS PADRÃO-CÉLULA

21 AR CONDICIONADO (AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

22 PILOTO AUTOMÁTICO

24 ENERGIA ELÉTRICA

27 COMANDOS DE vOo

28 COMBUSTíVEL

29 ENERGIA HIDRÃULICA

32 TREM DE POUSO

33 LUZES

34 NAVEGAÇÃO

37 VÁCUO
I
39 PAINÉIS ELÉTRICOS E ELETRONICOS E COMPONENTES DE

MÚLTIPLOS FINS

51 ESTRUTURA

Rev. 1 - 30.DEZ.87 Inicial


Página xiii

28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS -(EMBI=IAEI=I
MS -711T, ST/555 ~rmJ{ffY!lOOTf ~rmJ{ffF71(][j[flfTf

coriSCO Ir
ÍNDICE GUIA DE CAPÍTULOS (Cont.)

CAPÍTULO TÍTULO

52 PORTAS

55 ESTABILIZADORES

56 JANELAS

57 ASAS

61 HÉLICES

70 PRÁTICAS PADRAO-MOTOR

71 GRUPO MOTOPROPULSOR

73 COMBUSTÍVEL DO MOTOR E CONTROLE

74 IGNIÇAo

77 INSTRUMENTOS DO MOTOR

78 ESCAPAMENTO

79 ÓLEO

80 PARTIDA

81 TURBOALIMENTADOR

91 TABELAS E DIAGRAMAS ELÉTRICOS

95 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Inicial Rev. 1 - 3 O. DE Z . 87
Página xiv
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
[gfJí![J[ffFPfJfJu [gfJí![J[ffJ-"!J~u MS -711T,ST/555
aDriSaDZZ

íNDICE DE ILUSTRAÇOES

FIGURA TíTULO PÁGINA

6-1 Três Vistas EMB-7llT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-08


6-2 Três Vi stas EMB- 7llST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-09
6-3 Linhas de Referência de Estações ............. . 6-11
6-4 Painêis de Acesso e Janelas de Inspeção ....... . 6-12
7-1 Suspensão Sobre Macacos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03
8-1 Nivelamento Longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-04
8-2 Nivelamento Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-04
8-3 Pesagem do Avião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-05
ll-l Letreiros no Painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1l-03
11-2 Letreiros Internos e Externos da Aeronave ..... . 1l-05
12-1 Pontos de Serviços tEMB-7l1T) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-04
12-2 Pontos de Serviços (EMB-711ST) . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-05
12-3 Filtro de Combustivel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-07
12-4 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso princi-
paI) ........................................... . 12-33
12-5 Gráfico de Lubrificação (Trem de Pouso de Nariz) 12-35
12-6 Grãfico de Lubrificação (Sistema de Comando)
(Fo lha 1 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-36
Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)
(Folha 2 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-37
Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)
(Fo lha 3 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-38
12-7 Gráfico de Lubrificação (Porta da Cabine, Porta
do Bagageiro e Poltronas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-39
12-8 Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor,
Hélice e Pontos de Articulação dos Comandos)
CONTINENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-41

Inicial
Página xv
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
. MS -711T. ST/555 [Jifll!TJ@·UOOíf [Jifll!TJ@·UOO!!fJ71
coriSCD I I

ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÁGINA

12-9 Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropulsor,


Hélice e Pontos de Articulação dos Comandos)
LYCOMING . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-42

I 12-10

20-1
Gráfico de Lubrificação (Sistema de Abaixamento
do Trem em Emergência) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Fórmula para Uso do Torquimetro . . . . . . . . . . . . . . . .
12-43
20-03
20-2 Método Correto para Instalação dos Terminais
com Rótula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-05
21-1 Aquecimento da Cabine e Desembaciador EMB-711T 21-04
21-2 Aquecimento da Cabine e Desembaciador EMB-711ST 2l-05
21-3 Sistemas de ventilação da Cabine e Ventilação
pelo Teto da Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-06
24-1 Banco de Carga de Lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-22
24-2 Vista Explodida do Alternador (CHRYSLER) ...... . 24-25
24-3 Teste de Corrente na Bobina de Campo . . . . . . . . . . . 24-25
24-4 Teste do Circuito de Campo com Lâmpadas ....... . 24-25
24-5 Teste do Retificador Positivo com Teste C3829 .. 24-27
24-6 Teste do Retificador Negativo com Teste C3829 .. 24-27
24-7 Alojamento do Retificador e Conjunto do Estator 24-27
24-8 Teste dos Retificadores Positivos com Lãmpada
de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 24-31
24-9 Teste dos Retificadores Negativos com Lâmpada
de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-31
24-10 Remoçâo do Retificador e Dissipador de Calor .. . 24-33
24-11 Retificador na Blindagem . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 24-33
24-12 Tes te do Es ta tor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-33
24-13 Remoção da Polia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-33
24-14 .Remoçâo do· Rolamento • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-35
24-15 Remoção do Rol~ento da Blindagem do Retifica-
dor . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-35

Inicial. Rev. 3 - 31 JULHO 90


Página xvi
28 JULHO 83
~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
~fifO@·ilOOTf ~fifO@'7100~Tf MS -711T. ST/555
anriSl1n II

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULC PÁGINA

24-16 Teste do Rotor para Massa (Terra) . . . . . . . . . . . . . . 24-36


24-17 Teste do Rotor para Circuito Aberto ou Curto
Circui to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-36
24-18 Instalação do Retentor de Graxa . . . . . . . . . . . . . . . . 24-39
24-19 Instalação do Retificador na Blindagem ........ . 24-39
24-20 Instalação do Rolamento na Blindagem .......... . 24-39
24-21 Instalação da Polia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-39
24-22 Instalação dos Isoladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-41
24-23 Instalação do Conjunto de Retificadores Posi-
ti vo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-41
24-24 Instalação do Capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-41
24-25 Instalação do Isolarite do Terminal de Saída
(BAT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-41
24-26 Instalação do Conjunto de Retificadores Negati-
vo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-43
24-27 Instalação do Estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-43
24-28 Vista Explodida do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-48
24-29 Remoção do Rolamento da Carcaça do Anel Coletor 24-48
24-30 Remoção do Retificador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-48
24-31 Remoção da Carcaça de Acionamento . . . . . . . . . . . . . . 24-50
24-32 Remoção do Rolamento da Carcaça de Acionamento. 24-50
24--33 Teste do Rotor quanto Ligação a Massa ......... . 24-52
24-34 Teste do Rotor quanto a Curto Circuito ........ . 24-53
24-35 Instalação do Rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-54
24-36 Instalação do Retificador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-54
24-37 Conjunto de Terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-54
24-38 Montagem do Rotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-57
24-39 Teste do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-57
24-40 Instalação das Escovas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-58

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 ~flI!V[ffY7100Tf ~flI!V[ffF7100[fjJ71
OUriSOUXX

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÁGINA

24-41 Diagrama Interno dos Enrolamentos . . . . . . . . . . . . . . 24-58


27-1 Método de Instalação do Terminal . . . . . . . . . . . . . . . 27-13
27-2 Conjunto da Coluna de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-19
27-3 Comandos dos Ailerons (Típico) . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-23
27-4 Regulagem do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-30
27-5 Ferramenta de Regulagem do Guinhol . . . . . . . . . . . . . 27-30
27-6 Ferramenta de Regula.gem do Aileron . . . . . . . . . . . . . 27-31
27-7 Conjunto de Pedais do Leme e do Comando Dire-
ciona 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-35
27-8 Comandos do Leme de Direção .. ; . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-41
27-"9 Ferramenta de Regulagem do Leme . . . . . . . . . . . . . . . . 27-42
27-10 Travamento dos Pedais do Leme . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-42
27-11 Regulagem do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-42
27-12 Ajustagem do Curso do Leme e Estabiprofundor .. . 27-46
27-13 Comando do Compensador do Leme de Direção ..... . 27-46
27-14 Comandos do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-50
27-15 Compensador do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-54
27-16 Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor .... . 27-54
27-17 Método para Prender Cabos de Comando do Compen-
sador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-56
27-18 Comandos do Compensador do Estabiprofundor .... . 27-58
27-19 Comandos do F lape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-64
27-20 Ajustagem das Gradua.ções do Flape .......... _ .. . 27-70
27-21 Ferramenta de Regulagem do Flape . . . . . . . . . . . . . . . 27-70
27-22 Regulagem do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-70
28-1 Diagrama do Sistema de Combustível - EMB-711T .. 28-10
28-2 Diagrama do Sistema de Combustível - EMB-711ST. 28-11
28-3 ~onjunto da Trava da Tampa do Tanque de Combus-

I tível ........ :~· ................................ . 28-16A

Inicial Rev. 1 - 30.DEZ.87


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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~fJi!i)@F7100Tr ~fJi!i)@}iJ[jfjgfJTr MS -711T, ST/555

c:ariSc:a II

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULC PÁGINA

28-4 Copo do Filtro de Combustível e Tela .......... . 28-17


28-5 Resistor Variãvel da Bomba Auxiliar El~trica de
Combus tí ve 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-21
28-6 Tolerãncia da Porca de União e das Tubulações .. 28-30
28-7 Indicador de Quantidade de Combustível ........ . 28-33
29-1 Diagrama Esquemãtico do Sistema Hidrãulico .... . 29-06
29-2 Instalação do Sistema Hidrãulico . . . . . . . . . . . . . . . 29-07
29-3 Bomba/Reservatório Hidrãulico, Vista Explodida. 29-22
29-4 Teste e Ajustagem da Bomba Hidrãulica ......... . 29-26
29-5 Verificação .do Alinhamento do Suporte da Vãlvu-
la de Abaixamento do· Trem de ,Pouso em Emergênci a. 29-30
29-6 Conj unto da Vãlvula de Abaixamento do Trem de
Pouso em Emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-32
29-7 Cilindro Atuador do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . 29-42
29-8 Dispositivo de Trava da Porca da Bucha ........ . 29-43
29-9 Cilindro Atuador do Trem Principal ............ . 29-46
32-1 Conjunto do Amortecedor do Trem Principal ..... . 32-21
32-2 Instalação do Trem de Pouso Principal
(Folha l·de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-26
Instalação do Trem de Pouso Principal
(Folha 2 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-27
32-3 Tolerãncia de Serviço no Trem Principal ....... . 32-31
32-4 Alinhamento do Trem de Pouso Principal ........ . 32-39
32-5 Conjunto da Perna de Força do Trem de Nariz ... . 32-44
32-6 Instalação do Trem de Pouso de Nariz .......... . 32-50
32-7 Tolerãncia de Serviço do Trem de Nariz ........ . 32-54
32-8 Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz - EMB-711T. 32-58
32-9 Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz - EMB-711ST 32-62

Rev. 3 - 31 JULHO 90 Inicial


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
·MS -711T, ST/555 [gfll!iJ@Y7![][]'[f [gfll!iJ@Yll{]{][pJ'[f

CariSCa II

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÂGINA

32-10 Fixação dos Pedais do Leme na posição Neutra .. . 32-64


32-11 Pedais do Leme na Posição Neutra . . . . . . . . . . . . . . . 32-64
32-12 Mecanismo de Recolhimento da Porta do Trem de
Pouso de Nariz - EMB-711T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-67
32-13 Mecanismo de Recolhimento da Porta do Trem de
Pouso de Nariz - EMB-7l1ST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-68
32-14 Conjunto da Roda de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-73
32-15 - Conjunto da Roda Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-77
32-16 Conj unto do Freio da Roda ...................... . 32-79
32-17 Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem 32-81
32-18 Instalação do Sistema de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-83·
32-19 Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mão/de Esta-
c ionamen to) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-86
32-20 Instalação do Freio de Pedal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-87
32-21 Cilindro do Freio Gar-Kenyon 17000 (Freio de
Pedal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-88
32-22 Cilindro do Freio Cleveland 10-30 (Freio de
Pedal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-89
32-23 Sangria do Freio (Por Gravidade) . . . . . . . . . . . . . . . 32-97
32-24 Sangria do Freio (Pressão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-97
32-25 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Nariz Embaixo • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-101
32-26 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem Principal Embaixo • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-101
32-27 Interruptor do Alarme da Manete de Potência ... . 32-105
33-1 Paine 1 de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-08
33-2 ~igações da Luz Estroboscópica . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-15
34-1 Sistema de Pitai - Estático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-05

I 37-1 Sistema de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-06

Inicial- Rev. 1 - 30.DEZ.87


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fEfmfffV!lOOV fEfm&F7100íJfJV MS -711T, ST/555

C:OriSDOII

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÂGINA

51-1 Materiais de Revestimentos e Espessuras


(Folha 1 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-08
51-1 Materiais de Revestimentos e Espessuras
(Folha 2 de 2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-09
51-2 Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira .. 51-13
51-3 Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos
Furos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-15
51-4 Mistura de Composto de Reforço, Tipo Epoxi .... . 51-15
51-5 Mitodo de Reparo com Solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-16
51-6 Reparos de Rachadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-17
51-7 Reparos Di versos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-18
51-8 Reparos de Linhas de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-19
51-9 Reparos de Danos Causados por Impacto ......... . 51-19
52-1 Instalação da Borracha de Vedação da Porta .... . 52-09
55-1 Instalação do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-06
55-2 Balanceamento do Estabiprofundor .............. . 55-07
55-3 Instalação da Deriva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-09
55-4 Instalação do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-ll
55-5 Balanceamento do Leme de Direção .............. . 55-12
56-1 Instalação do pára-Brisa (Típico) ............. . 56-04
56-2 Instalação das Janelas Laterais, Painel Simples
(Típico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-06
57-1 Instalação da Asa (Folha 1 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . 57-06
57-1 Instalação da Asa (Folha 2 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . 57-07
57-1 Instalação da Asa (Folha 3 de 3) . . . . . . . . . . . . . . . 57-08
57-2 Instalação do Aileron e Flape (Folha 1 de 2) .. . 57-14
57-2 Instalação do Aileron e Flape (Folha 2 de 2) .. . 57-15
57-3 Disposição para Balanceamento do Aileron ...... . 57-17
61-1 Instalação da Hilice (McCauley) - EMB-7llT .... . 61-04
61-2 Mossas Típicas e Mitodo para sua Remoção ...... . 61-06

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711T, ST/555 [gf!ifiJIffJ-í10071 [gf!ifiJIffJ-í1!JO@71
UOriSUOII
íNDICE DE ILUSTRAÇÕES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÂGINA

61-3 Instalação da Hélice (HARTZELL -Tripá) EMB-7llST 61-09


61-4 Governador da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-13
61-5 Governador da Hélice (Torques para Instalação) .. 61-15
61-6 Comandos do Governador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-15
71-1 Instalação do Motor - EMB-71lT (Folha 1 de 3) .. 71-13
71-1 Instalação do Motor - EMB-71lT (Folha 2 de 3) .. 71-14
71-1 Instalação do Motor - EMB-71lT (Folha 3 de 3) .. 71-15
71-2 Instalação do Motor - EMB-711ST (Folha 1 .de 2) . 71-31
71-2 Instalação do Motor - EMB-71lST (Folha 2 de 2) . 71-32
71-3 Instalação da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-34
73-1 Injetor de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-05
73-2 Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção de
Combustível RSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-06
73-3 Bico Injetor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-09
73-4 Ajustagem dos Comandos do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . 73-09
73-5 Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção .... . 73-14
73-6 Conjunto do Bico Injetor de Combustível ....... . 73-15
73-7 Con tro les do Motor __ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-15
73-8 Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da
Mistura ... _ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-18
73-9. Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combustí-
vel Compensadora de Altitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-18
73-10 Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento 73-21
74-1 Platinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-07
74-2 Ferramenta de Retenção instalada . . . . . . . . . . . . . . . 74-10
74-3 Conjunto da Calagem instalado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-10
74-4 Marcas de Alinhamento de Calagem . . . . . . . . . . . . . . . 74-10
74-5 Verificação da Folga do Contrapeso Acoplamento
de Impulso.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-15
74-6 Marcas de Calagem do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-15
74-7 Limites de Ajustagem do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . 74-17

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[JffJiffJ&!·7100'í! [JffJiffJ&!·7100@'í! MS -711T, ST/555

coriSCO Ir
ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TÍTULO PÂGINA

74-8 Marcas de Calagem do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-17


74-9 Remoção da Mola do Conjunto do Condutor ...... . 74-20
74-10 Ferramenta de Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-20
74-11 Utilização da Ferramenta de Montagem ......... . 74-22
74-12 Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor 74-22
74-13 Corte do Revestimento Metálico, a partir da
Extremidade do Condutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-24
74-14 Desentrelaçamento da Blindagem Metálica ...... . 74-24
74-15 Adaptação da Blindagem ao Redor da Bucha ..... . 74-26
74-16 Ferramenta de Colocação da Bucha ............. . 74-26
74-17 Agulha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-26
74-18 Medição do Fio, a partir do Alto da Bucha .... . 74-27
74-19 Instalação do Ilhós de Borracha sobre os Con-
juntos de Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-27
74-20 Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de
Borracha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-27
74-21 Fio Dobrado para a Instalação do Olhal ....... . 74-27
74-22 Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha. 74-30
74-23 Conjunto do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-36
74-24 Inspeção da Mola de Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-40
74-25 Platinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-40
74-26 Acoplamento de Impulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-41
74~27 Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso. 74-41
74-28 Ferramenta de Retenção do Rotor Instalada .... . 74-43
74-29 Jogo da Calagem Instalado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-43
74-30 Compartimento do Platinado com Marcas de
Calagem Fundidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-43
74-31 Ponteiro Moldado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-43
74-32 Marcas de Calagem no Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-47
74-33 Remoção da Mola do Conjunto do Terminal ...... . 74-52
74-34 Ferramenta de Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-54

Inicial
página xxiii
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T,ST/555 flfff!ifDfffI'/J0071 flfff!ifDfffI·/JOfJ®71
110riS110 rI

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA 'ríTULO PÁGINA

74-35 Utilização da Ferramenta de Montagem ........ . 74-54


74-36 Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor 74-54
74-37 Ferramenta de Colocação da Bucha ..........•.. 74-58
74-38 Medição do Fio a partir do Alto da Bucha .... . 74-58
74-39 Agulha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-58
74-40 Instalação do Ilhós de Borracha sobre os
Conjuntos de Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-58
74-41 Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de
Borr acha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-59
74-42 Fio Dobrado para a Instalação do Ilhós ...... . 74-59
74-43 Diagrama Esquemãtico da Ignição . . . . . . . . . . . . . . 74-60
74-44 Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha 74-63
74-45 Instalação da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . 74-66
78-1 Inspeção do Sistema de Escapamento . . . . . . . . . . . 78-05
80-1 Vista Explodida do Motor de Partida ......... . 80-07
80-2 Torneamento do Comutador do Motor de Partida. 80-13
80-3 Teste da Armadura. do Motor quanto a Curto-
Circui to . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-13
80-4 Testes dos Campos do Motor quanto a Curto-
Circuitos com a Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-13
80-5 Esquema de Conexão para Teste sem Carga ..... . 80-17
80-6 Esquema de Conexão para Torque de Estol ..... . 80-17
81-1 Diagrama Esquemático do Sistema Turboalimen-
tador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81-05
91-1 Diagrama Elétrico do Painel de Alarme -
EMB-711T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-27
91-2 Diagrama Elétrico do Painel de Alarme -
EMB- 7 llST·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-28
91-3 Diagrama Eiétttco do Acendedor de Cigarros .. . 91-29

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&f1i1V&F7100V &f1i1V[E)l7100~V MS -711T, ST/555

CDriSCD II

ÍNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÁGINA

91-4 Diagrama Elétrico do Aquecedor do Pitot ..... 91-29


91-5 Diagrama Elétrico do Sistema do Alternador e
Fonte Externa - EMB-711T - 711252 a 711267 ... 91-30
91-6 Diagrama Elétrico do Sistema do Alternador e
Fonte Externa - EMB~711T - 711268 a 711330 e
EMB-711ST - 711271 a 711328 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-31
91-7 Diagrama Elétrico do Sistema do Alternador e
Fonte Externa - EMB-711T - 711335 e Seguintes
e EMB-711ST - 711331 e Seguintes . . . . . . . . . . . . . 91-32
91-8 Diagrama Elétrico do Sistema de Partida
EMB-711T - 711252 a 711330 e EMB-711ST -
711271 a 711328 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-33
91-9 Diagrama Elétrico do Sistema de Partida
EMB-711T - 711335 e Seguintes e EMB-711ST
711331 e Seguintes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-34
91-10 Diagrama Eiétrico da Bomba de Combustível
EIIB- 7 11 T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-35
91-11 Diagrama Elétrico Indicador de Curva e Derra-
pagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-35
91-12 Diagrama Elétrico da Bomba de Combustível -
Primer - Válvula de Desvio e Interruptor do
Instrumento de Pressão do Combustível
EMB-711ST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; ..... . 91-35
91-13 Diagrama Elétrico da Instalação do Relógio
Elétr ico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-36
91-14 Diagrama Elétrico dos Instrumentos do Motor e
Sensores EMB·-711T. _ .. ___ . ___________ .. _ . __ ... 91-36
91-15 Diagrama Eléi:rico dos Instrumentos do Motor e
Sensores EMB- 711ST ... _ .... _ .. _ . . . . . . . . . . . . . . . 91-37

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28 JULHO 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
-MS -711T,ST/555 {g[flf[)OO·7100V {g(ffl]OO·71OfWV
coriSCO II

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO pAGINA

91-16 Diagrama Elétrico do Trem de Pouso . . . . . . . . . . . 91-38


91-17 Diagrama Elétrico da Luz Estroboscópica e
Anticolisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-39
91-18 Diagrama Elétrico da Luz de Aterragem ....... . 91-39
91-19 Diagrama Elétrico das Luzes de Navegação .... -. 91-39
91-20 Diagrama Elétrico da Luz do Teto e da Luz da
Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-40
91-21- Diagrama Elétrico do Atenuador de Brilho e
Luz do Rádio (l1odelos Antigos) . . . . . . . . . . . . . . . 91-40
91-22 Diagrama Elétrico do Atenuador de Brilho e
Controle das Luzes dos Instrumentos (l1odelos
Antigos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-41
91-23 Diagrama Elétrico do Atenuador de Brilho
das Luzes dos Instrumentos (l1odelos Novos) .. . 91-41
91-24 Diagrama Elétrico ao Alarme de Estol ........ . 91-42
91-25 Circuito do Sistema ADF - King KR87 ......... . 91-43
91-26 Circuito do Painel de Audio King KA134 ...... . 91-44
91-27 Circuito do VHF/NAV/COI1 King KX165 .......... . 91-45
91-28 Circuito do Transponder King KT76A . . . . . . . . . . . 91-46
95-1 Balanceador de Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-06
95-2 Ferramenta para Balanceamento de Superficies
de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-07
95-3 Ferrament-a para Colocação da Bucha Cônica do
Bloco Distribuidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-08
95-4 Agulha da Bucha Cônica do Bloco Distribuidor. 95-08
95-5 Ferramenta para 110ntagem da Bucha Isolante ... 95-08

I
96-6 Ferramenta para Alinhamento do Suporte da Vál-
vula de Abaixamento do Trem de Pouso em Emer-
gência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-09

Inicial Rev. 3 - 31 JULHO 90


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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~flI!TJ[ff)·71001J 1E'FfiI[ff)'71fllíffJ1J MS - 711T, ST/555

coriSCO I I

íNDICE DE ILUSTRAÇOES (Cont.)

FIGURA TíTULO PÁGINA

95-7 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Esta-


biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-10
95-8 Ferramenta Fabri:::ada para Ajustagem do Flape
e do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-11
95-9 Ferramenta Fabricad"a para Regulagem do Guinhol
do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-12
95-10 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme .. 95-13
95-11 Ferramenta Fabricada para a Porta do Bagagei-
ro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-14
95-12 Ferramenta para o Anel de Retenção do Dispo-
sitivo de Restrição Hidráulica do Amortecedor
do Trem de Nariz ... ". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-13
95-13 Ferramenta Especial para Substituição do Con-
junto do Dispositivo de Restrição Hidráulica
do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-14

Rev. 2 - 31.0UT.88 Inicial


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28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gffiJTJ&FI7[jOTr {gffiJTJ(g)'71[jO~Tr MS -711T, ST/555
C:OriSC:O II

íNDICE DE TABELAS

TABELA TíTULO PÁGINA

601 Características e Dimensões Principais ........ . 6-03

I 1201
2101
Óleo Lubrificante do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Código das Cores dos Fios do Sistema do Ventilador
12-31
21-10
2401 Pesquisa de Panes do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . 24-07
2402 Pesquisa de Panes da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-13
2403 Pesquisa de Panes do Painel de Alarmes ........ . 24-15
2404 Especificações do Alternador Prestolite ....... . 24-58
2405 Tensão da Correia do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . 24-60
2406 Densidade Específica e Percentagem de Carga ... . 24-62
2701 Pesquisa de Panes (Superfícies de Comando) .... . 27-07
2702 Tensão do Cabo de Acordo com a Temperatura
Ambiente . . . . . . . . . . . . ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-14
2801 Pesquisa de Panes do Sistema de Combustível ... . 28-12
2802 Tolerãncia do Indicador de CombustíveljSensor .. 28-33
2803 Indicadores de Quantidade de Combustível ...... . 28-35
2804 Indicador de Pressão de Combustível . . . . . . . . . . . . 28-36
2901 Pesquisa de Panes do Sistema Hidráulico ....... . 29-09
2902 Características Principais, Sistema Hidráulico. 29-19
2903 Características do Motor da Bomba Hidráulica .. . 29-28
3201 Pesquisa de Panes do Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . 32-11
3202 Tolerãncia de Serviço no Trem Principal ....... . 32-32
3203 Correção de Convergência e Divergência ........ . 32-40
3204 Tolerãncia de Serviço no Trem de Pouso de Nariz. 32-55
3301 Pesquisa de Panes do Painel de Alarme ......... . 33-06
3401 Pesquisa de Panes - Indicador de Razão de Subi-
da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-07
3402 Pesquisa de Panes - Altímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-09
3403 Pesquisa de Pa:ries -
Velocímetro e Tubo Pi tot .. 34-12
3404 Pesquisa de Panes - Indicador de Altitude ...... 34-13
3405 Pesquisa de Panes - Giro Direcional . . . . . . . . . . . . 34-15

Rev. 1 - 30.DEZ.87 Inicial


páoina xxix
28 JULHO 83
MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 ~fmJ{ffF7JOI7T! ~fmJ{ffF7/00~T!

GOriSGOII

íNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TíTULO PÁGINA

3406 Pesquisa de Panes - Bússola Magnética . ........ . 34-17


3407 Pesquisa de Panes- Indicador de Curva e Derra-
pagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-18
3701 Pesquisa de Panes - Sistema de vácuo . . . . . . . . . . . 37-04
5101 Lista de Materiais (Reparos em Termoplástico) .. 51-21
6101 Especificações das Hélices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-07
7101 Pesquisa de Panes do Motor - EMB-711T . . . . . . . . . . 71-04
7102 Pesquisa de Panes do Motor - EMB-711ST . . . . . . . . . 71-20
7301 Calibragem do Consumo de Combustível Medido ... . 73-23
7302 Limites - Fluxo de Combustível X Potência ao
Freio (BHP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-23
7401 Pesquisa de Panes (Magnetos Bendix Série 1200). 74-03
7402 Pesquisa de Panes (r.1agneto Bendix Série 20) .... 74-33
7701 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão de
Admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . '.' . . . . . . . . . . . . . . 77-03
7702 Pesquisa de Panes - Tacõmetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-04
7703 Pesquisa de Panes - Indicador de Pressão de
61eo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-05
7704 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura do
61eo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-06
7705 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura
dos Gases de Escapamento (EGT) .. ~ . . . . . . . . . . . . . . 77-09
7706 Pesquisa de Panes - Indicador de Temperatura da
Cabeça do Cilindro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-10
8001 Pesquisa de Panes do Motor de Partida . . . . . . . . . . 80-04
8002 Bspecificações de Testes de Serviço do Motor de
Partida .... : ... :.; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-16
9101 Torques Recomendados para Tubos Flangeados .... . 91-06
9102 Torques Recomendados para Porcas . . . . . . . . . . . . . . . 91-07
Inicial Rev. 1 - 30.DEZ.87
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~{fJ!D!ffY710071 &{fJ!D!ffJ.'710fj[ffJ71 MS - 711T, ST/555

GDriSGDII

íNDICE DE TABELAS (Cont.)

TABELA TíTULO PÁGINA

9103 Tabelas de Conversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-10


9104 Tamanhos de Brocas - Equivalentes Decimais/Mi-
límetros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-15
9105 Lista de Materiais de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-17
9106 Codificação dos Fios Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-23
9107 Símbolos Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-24

Inicial
Página xxxi

28 JULHO 83
PÂGINA DEIXADA E/·I BRANCO INTENCIONALMENTE

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<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
rEf1ifiJfffV!l(JO'iJ rEf1ifiJrm'IlOO~'iJ MS - 711T. ST/555
curiSCU II

CAPITULO 5 - LIMITES DE TEMPO/VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

5-00-00 GENERALIDADES ••••••••••••••••.••••••••••••••• 5-03

5-10-00 PERIoDOS DE INSPEÇÃO ••••••••••••••••••••••••• 5-03


5-10-01 Requisitos de Inspeção.~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-03
5-10-02 Inspeção de Pré-Vôo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-04
5-10-03 Inspeção de peças Vencidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-04

5-20-00 INSPEÇÃO PROGRAMADA •••••••••••••••••••••••••• 5-05


5-20-01 Inspeções Periôdicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-05
5-20-02 Inspeções Programadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-36

5-50-00 VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA •••• 5-36


5-50-01 Inspeções Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5-36

5-Indice
Página 5-01
28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 5-02
28 JULHO 83
<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fEf!I!I)@F7100Tf fEf!I!I)@YllOO[ffjTf MS - 711T, ST/555
llUriSllU II
5-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo fornece instruções para a execuçao das inspeções que


estão descritas em 5-10-00 e 5-10-01. As instruções para reparo ou
substituição dos componentes julgados inutilizados durante uma ins-
peção encontram-se no capítulo correspondente ao sistema aplicável
ao referido componente.

NOTA

Durante os serviços no motor, assegure-se


de que a chave de ignição esteja desliga-
da.

5-10-00. PERIoDOS DE INSPEÇÃO

5-10-01. REQUISITOS DE INSPEÇÃO

Os procedimentos de inspeção exigidos estão relacionados no pará-


grafo 5-20-01.0s procedimentosde inspeção dividem-se em oito grupos
pincipais, os quais são: Hélice, Motor, Cabine, Fuselagem e Empena-
gem, Asa, Trem de Pouso, Inspeção Operacional e Generalidades.
A primeira coluna em cada grupo relaciona a inspeção ou o procedi-
mento a ser executado. A segunda divide-se em quatro colunas, indi-
cando os requisitos de inspeção exigidos, em intervalos de 50, 100,
500 e 1000 horas. Cada inspeção ou operação é exigida em cada pe-
ríodo de inspeção conforme indicado pelo símbolo (O). Se algum ítem
não for inteiramente acessível ou sua remoção for necessária, con-
sulte o capítulo aplicável deste Manual, para as instruções sobre o
seu acesso e remoça0.

NOTA

Al€m da observância dos períodos de inspeção


exigidos, a inspeção de pré-vôo deve ser exe-
cutada.

5-10-01
Página 5-03
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 711T. ST/555 ~fmJ(ffJ·Il0I771 ~fmJ(ffJ'IlOO~T1

I1DriSI1D II

Além d'os requisitos de inspeção deste manual, verifique também os


procedimentos de inspeção previstos nos boletins de serviçodaaero-
nave, nos manuais de serviços e boletins dos fabricantes de compo-
nentes e nas Diretrizes de Aeronavegabilidade (DA' s). Em caso de dis-
crepãncia,prevalece a informação constante nos boletins de serviço
da aeronave e nos manuais de serviços e boletins dos fabricantes de
componentes.

NOTA

Sempre que no texto deste manual for refe-


renciado um documento para execução de ins-
peçao ou serviço, considere sempre a últi-
ma revisão deste documento e/ou do documen-
to que o complementa ou substitui.

5-10-02. INSPEÇÃO DE PRt-VOO

o avião deve ser submetido a inspeção de pré-vôo detalhada e uma ins-


peção visual externa. O piloto e/ou mecãnico deve, incluir a ins';Jeção
de pré-vôo como um procedimento normal e necessário para uma opera-
ção segura do avião. Consulte o Manual de Operação da aeronave quan-
to à relação dos ítens a serem inspecionados.

5-10-03. INSPEÇÃO DE PEÇAS VENCIDAS

Se o avião exceder os limites operacionais máximos de seus comDonen-


tes, consulte os fabricantes dos componentes em questão.

5-10-03 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[EfJiJTjfffF7100T!' [EfJiJTjfffF7100fffJT!' MS - 711T, ST/555

I1DriSCDXI
5-20-00. INSPEÇÃO PROGRAMADA

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS

NOTA

Execute todas as inspeções ou operaçoes a


cada intervalo indicado pelo símbolo (O).
(Consulte as NOTAS 1, 2 e 3).

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

A. GRUPO DA HtLICE

1. Inspecione a carenagem do cubo da hé-


lice e o prato traseiro quanto a ra-
chaduras. O O O O

2. Inspecione as pás quanto a mossas e


rachaduras. O o o o
3. Verifique quanto a vazamento de óleo
e graxa. o o o o
4. Lubrifique a hélice de acordo com o
gráfico de lubrificação. o O O o
5. Inspecione a carenagem e as bandejas
de montagem do cubo da hélice quanto
a segurança, deformação, rachaduras,
desgaste e instalação correta. o o o o
6. Verifique os parafusos de montagem da
hélice e o freno (verifique o torque se
o freno estiver quebrado) (veja nota
16) • o o o
7. Inspecione as partes do cubo quanto a
rachaduras e corrosao. o o o
Rev. 1 - 30.DEZ.87 5-20-01
Página 5-05
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T, ST/555 fErnTl!ffF71/701l fErnTl(ff]·/JOOfEll


l1ariSl1a IX
5-20-01. INSPEÇÔES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

A. GRUPO DA HBLICE (Cont.)

8. Gire as pás da hélice e verifique quan-


to ao aperto no tubo-piloto do cubo. o o o
9. Remova a hélice: remova os sedimentos
oleosos da hélice e do eixo-manivela. o o
10. Inspecione o conjunto inteiro da hé-
lice e carenagem do cubo quanto a se-
gurança, atrito, rachaduras, deterio-
raçao, desgastes e instalação correta. O O O

ll. Revise a hélice Hartzell (ver BI EMB-


700-05-006) .

12. Revise a hélice Mc Cau1ey (ver BI EMB-


700-05-008) .

B: GRUPO DO MOTOR (CONTINENTAL)

ADVERTENCIAS:

1. Consulte a última revisão do BS EMB-


700-072-0007 antes de completar as ins-
peçoes deste grupo.

2. Ligue o circuito primário do magneto


a massa antes de trabalhar no motor.

NOTA: Leia as notas 5, 22 e 27 antes de


completar as inspeções deste grupo.
J
1. Remova a capota do motor. o o o o

5-20-0L
Rev. 2 - 31.0UT.88
Página 5-06
28 JULHO 83
<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[E1J7!D@-LlOO'l1 [E1J7!D@-LlOO@'I1 MS -711T,ST/555

coriSCO I I

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR (CONTINENTAL) (Cont.)

2. Limpe e inspecione a capota do motor I


quanto a rachaduras, distorções e pren-
dedores soltos ou faltando. o o o
3. Drene o óleo do cárter (drene enquan-
to o motor estiver quente) . o o o
4. Troque o filtro de óleo de fluxo total
(verifique o filtro removido quanto a
partículas estranhas). Verifique o ní-
vel de óleo apos a instalação do novo
filtro. o o o o
5. Verifique o sensor de temperatura do
óleo quanto a vazamentos e segurança. o o o
6. Verifique as linhas de óleo e conexões
quanto a vazamentos, segurança, atri-
to, mossas e rachaduras (veja nota 7). o o o o
7. Limpe e verifique a colmeia de refri-
geraçao do radiador de óleo. o o o
8. Abasteça o motor com óleo, de acordo
com o gráfico de lubrificação ou com
as informações inscritas na capota. o o o
9. Limpe o motor. o o o o
ADVERTENCIA: Não contamine a bomba de vá-
cuo com o fluido de limpeza.

Rev. 1 - 30.DEZ.87 5-20-01


Página 5-07
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS (EMBRAER
MS - 711T. ST/555 rErmJ(ffV[}{jO/l' rE(fflj(JfJ·7100í!fJ/l'
c:oriSC:O II

5-20-00. INSPEÇOES PERIÓDICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000
B. GRUPO" DO MOTOR (CONTINENTAL) (Cont.)

10. Verifique o estado das velas de igni-


çao (limpe e ajuste a folga, como ne-
cessário) (veja nota 9). o o o
11. Verifique a compressão dos cilindros
(veja nota 13). o o o
12. Inspecione os cabos das velas de igni-
çao e os isolantes (perda de aI ta ·ten-
sao e continuidade) (veja nota 21). o o. o o
13. Verifique os platinados dos magnetos
quanto a folga adequada e condições.
Mantenha a folga em 0,45 -+ 0,15 =
(O ,018"~ 0,006"). o o o
1 4. Verifique os magnetos quanto a vaza-
mentos de óleo. o o o
15. Verifique os fel tros do platinado quan-
to a lubrificação adequada. o o o
16. Verifique o bloco do distribuidor quan-
to a rachaduras, areas queimadas ou
corrosao e altura das molas de contato. o O

17. Verifique a calagem dos magnetos com o


motor (veja nota 15). o o o
18. Verifique o acoplamento de impulso (ve-
ja a.ú1tima revisão dOBS 700-074-0009) ~ o o
18a. Faça uma revisão geral ou substitua os
ma§netos (vej a nota 8). Consulte oS. B.
J TCM Ignition Systems nº 632A.

5-20-01 Rev. 4 - 25 MAIO 92


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28 JULHO 83
(EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
fEm[ffJ·7JOOTr fErmJ[ffJ·7JOOrgjTr MS -711T, ST/555

CDriscDxr
5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

B. GRUPO DO MOTOR (CONTINENTAL) (Cont.)

19. Retire o filtro de ar e bata levemen-


te para remover as partículas de poei-
ra (substitua, se necessário). O o o o
2 O. Limpe os bicos inj etores, conforme ne-
cessário (limpe somente com acetona) . o O o o
21. Inspecione a válvula da caixa de ar e
de induçáo quanto ao estado geral e
rachaduras. Substitua as peças defei-
tuosas. o o o
22. Inspecione as fixações da unidade in-
jetora de combustível quanto a afrou-
xamento. o o o
23. Verifique as vedações dos coletores de
admissão quanto a vazamentos e as bra-
çadeiras quanto ao aperto. o o o
24. Inspecione todas as traqueias do ar de
admissão (substitua conforme necessa-
rio) . o o o
25. Inspecione o estado dos flexíveis das
linhas de combustível. o o o
26. Substitua os flexíveisdas linhas de
combustível (veja nota 6). o
27. Limpe o copo e a tela do f il tro de com-
bustível (veja BS 700-028-0014). o o o o I
28. Verifique o sistema de combustível
quanto a vazamentos. - o o o

Rev. 4 - 25 MAIO 92 5-20-01


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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T, ST/555 ~rmJ[ffV[JOOTJ ~rmJ@V[JOO!l5TJ

CDriSCD IX

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000
B. GRUPO DO MOTOR (CONTINENTAL) (Cont.)

29, Verifique o estado e a operaçao das


bombas de combustível (elétricas e
acionadas pelo motor) . o o o
3 O. Faça uma revisão geral ou substi tua as
bombas de combustível (elétrica e acio-
nada pelo motor) (veja nota 6).

31. Verifique a bomba e linhas de vácuo. Se


instalado, inspecione o sistema da bom--
ba auxiliar de vacuo quanto ao esta-
do, fixação e segurança. O O O

32. Substitua a bomba de vacuo por uma nova


(veja as notas 6 e 26). O

33. Verifique as manetes de potência, hé-


lice, mistura e ar do motor quanto a
operaçao e curso. O O O

34. Inspecione os tubos de escapamento, co-


nexoes e juntas (substitua as juntas,
conforme necessário). O O O O

35. Verifique o tubo de suspiro quanto a


obstruções e segurança. O O o
36. Verifique o cárter do motor quanto a
rachaduras, vazamentos e segurança dos
parafusos de junção. o o o
37. Verifique o berço 'do motor quanto a ra-
chaduras e amortecedores quanto a fol-
gas. ," O o o
5-20-01 Rev. 4 - 25 MAIO 92
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28 JULHO 83
NEIVA MANUAL DE SERVIÇOS
EMB-711/EMB-711ST MS-711T, ST/555
CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000


B. Grupo do Motor (Continental) (Cont.):

38. Verifique as borrachas dos amortecedores do


berço do motor quanto à deterioração
(Substitua-as conforme necessário). 0 0 0

39. Verifique todos os defletores do motor e suas


vedações. 0 0 0

40. Verifique as vedações na parede de fogo. 0 0 0

41. Verifique o estado do alternador e do motor


de partida. 0 0 0

42. Inspecione todas as linhas, traquéias de ar,


condutores elétricos e fixações do motor
quanto à instalação correta, atrito,
rachaduras, estado e segurança. 0 0 0 0
43. Faça uma revisão geral ou substitua o
governador da hélice (Veja o BI-EMB-700-05-
006).

44. Faça uma revisão completa do motor ou


substitua-o por motor recondicionado (Veja a
nota 6).

45. Verifique o nível de fluído no reservatório do


freio. 0 0 0 0

28 Julho 83

Rev. 7 – 24/05/10 Página 5-11


MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS - 711T, ST/555 rErmJlff}·/lOl'ü rEf!itiJ(ff)·/lOO[ffJü
coriSCO I I

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
5D 100 500 1000

C. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR (CONTINENTAL)

1. Inspecione todos os tubos de entrada


de ar e de descarga do compressor,
quanto a pontos desgastados, braça-
deiras soltas ou vazamentos. o o o o
2. Inspecione o conjunto da entrada dear
do motor quanto a rachaduras, braça-
deiras e parafusos soltos. o o o o
3. Inspecione as traquéias e tubcis de esca-
pamento quanto à evidência de vazamen-
tos ou rachaduras. Verifique quanto ao
aperto (veja a nota 25). o o o o
4. Verifique a condição do trocador de
calor. o o o
5. Verifique cuidadosamente todos supor-
tes montantes do turboaliment:ador quan-
to a rupturas, deformações ou desgas-
tes. o o o o
6. Verifique todas linhas de óleo e co-
nexoes quanto a desgastes, vazamentos,
danos por aquecimento ou fadiga. o o o o
7. Verifique a válvula de derivaçãoquan-
to a firmeza e segurança. o o o o
8. Faça uma verificação funcional do mo-
tor; . ver,ifique todos instrumentos
quanto a uma reaçao suave e constante. o o o o

5-20-01
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<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{Em[ffF7JOOIf {Em!m·/lOOfIfllf MS - 711T, ST/555

coriSCO II
5-20-01. INSPEÇÔES PERIODICAS (Cont.)
Tempo de Inspeção
Natureza de Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

C. GRUPO DO TURBOALIMENTADOR (CONTINENTAL)


(Cont. )

9. Remova todos componentes do turboali-


mentador do motor. Inspecione, repare
ou substitua, conforme necessário.
Verifique o rotor do turboalimentador
quanto a folga excessiva, depósitosde
carvao ou detritos. Retire a turbina
e o compressor dos seus respectivos
alojamentos. Inspecione a roda da tur-
bina e o rotor quanto a danos físicos
e acúmulo excessivo de carbono.
Se constatado esse excesso, substitua
o conjunto do turboalimentador. o

5-20-01
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 711T, ST/555 fErmJfffF7JOOTl fErmJ@·í/OOIffiTl


COriSCDrr

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING)

NOTA: Leia a-nota 4 e 27 antes de comple-


tar a inspeção deste grupo.

ADVERT!':NCIA: Ligue o circuito primário do


magneto à massa ant:es de tra-
balhar no motor.

1. Remova a capota do motor e inspecione


quanto a danos. o o .
O o
2. Limpe e inspecione a capota do motor
quanto a rachaduras, distorções e pren-
dedores soltos ou faltando. o o o
3. Drene o óleo do cárter (drene com mo-
tor quente). o o o
4. Limpe os filtros de sucçao e pressao
de óleo por ocasião da troca de óleo
(inspecione os filtros quanto a partí-
culas estranhas). o o o
5. Troque o filtro de óleo de fluxo total
(verifique o elemento do filtro quanto
a partículas estranhas). o o o o
6. Verifique o sensor de temperatura do
óleo quanto a vazamentos e segurança. o o o
7. Verifique as linhas de óleo e conexões
quanto a vazamentos_, sS'gurança, atri-
tos, mossas e rachaduras (veja nota 7). o o o o

5-20-01 _ Rev. 2 - 31. OUT . 88


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~EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
~rm;@)·71DOTf ~rm;@)·71DOf§fll MS - 711T, ST/555

CUriSC:UII
5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING) (Cont.)

8 . Limpe e inspecione as aletas de refri-


geraçao do radiador de óleo. o o o
9. Remova e lave o radiador de óleo. O O
10. Abasteça o motor com óleo. o O O

11. Limpe o motor. o O O

ADVERTJ;:NCIA: Não contamine a bomba de vacuo


com fluido de limpeza (veja
a última revisão da Lycoming
Service Instruction nº 1221) .

12. Verifique o estado das velas de igni-


çao (limpe e ajuste a folga como ne-
cessário, de acordo com a última re-
visão da Lycoming Service Instruction
nº 1042) (ver B. r. EMB nº 700-74-004). o O O

NOTA: Se a sujeira nas velas de ignição


for evidente, troque as velas infe-
riores pelas superiores.

13. Inspecione os cabos da vela de ignição


e os isoladores, quanto a corrosao e
depósitos. o o O O

14. Verifique a compressao dos cilindros


(consulte a última revisão da Lycoming
Service Instruction nº 1191). o O O

15. Verifique os cilindros quanto a aletas


rachadas ou quebradas (veja nota 11). o O O

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MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS - 711T, ST/555 ~fJi!DmF71[j0T1 ~rmJ[ffJ·'7l00~T1

GariSGa IX

5-20-01. INSTRUÇOES PERIODICAS (Cont.)


Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)

50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR' (LYCOMING) (Cont.)

16. Verifique as tampas da caixa dos ba-


lancins quanto a evidência de vaza-
mentos de óleo (veja nota 10). o o o o

17. Verifique a cablagem e os isoladores


da ignição (alta tensão e falta de
con tin ui dade ) . o o o
18. Verifique os platinados dos magnetos
quanto a folga adequada e condições. o o o
19. Verifique o magneto quanto a vazamento
de óleo. o o o
20. Verifique os feltros do platinado quan-
to a lubrificação adequada. o o o
21. Verifique o bloco do distribuidor quan-
to a rachaduras, áreas queimadas oucor-
rosao e altura das molas de contato. o o
22. Verifique a calagem dos magnetos com o
motor. (veja nota 15). o o o
23. Verifique o acoplamento de impulso (ve-
ja a última revisão do BS 700-074-0009). o o
23a. Faça uma revisão ger'al ou substitua os

I
ma"gnetos (veja nota 8). Consulte o S.B.
TCM Ignition Systems nQ 632A.

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rErmJfJIJ·1l00íf rErmJrm·IlHOrfEíf MS -711T, ST/555

CariSCaZZ

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING) (Cont.)

~4. Retire o filtro de ar e bata levemen-


te para remover as partículas de poei-
ra (substitua, se necessário). o o o o
~5. Limpe o filtro da entrada do combus-
tível no injetor. (Limpe os bicos in-
jetores se necessário).
acetona) .
(Use somente
o o o o
I

I
26. Verifique a caixa, a norta da entrada
alternativa de ar e o injetor quanto
ao estado. o o o o
27. Verifique as linhas de suspiro, quan-
to a evidência de vazamentos de com-
bustível ou óleo. o o o o
28. Verifique as vedações dos coletores de
admissão quanto a vazamentos e as bra-
çadeiras quanto ao aperto. o o o o
29. Inspecione todas as traquêias do duto
de entrada de ar. (Substitua se neces-
sário) . o o o o
30. Inspecione a condição das linhas fle-
xíveis de combustível. o o o
31. Substitua as linhas flexíveis de com-
bustível (Veja NOTA 6). o
32. Limpe o filtro tipo copo. o o o o

Rev. 3 - 31 JULHO 90 5-20-01


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MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS - 711T, ST /555 rErmJ(ffJ'uOOí! rErmJ(ffJ'uOOfffJí!
l1UPiSl1U II

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING) (Cont.)

33. Verifique o sistema de combustível


quanto a vazamentos. o o o o
34. Verifique a operação das bombas de com-.
bustível (acionada pelo motor e a elé-
trica) . o o o
35. Faça uma revisão geral ou substi tua as
bombas de combustível acionada pelo
motor e a elétrica (veja nota 6).

36. Verifique a bomba de vacuo e suas li-


nhas. o o o
37. Substitua a bomba de vacuo por uma no-
va (veja as notas 6 e 26). o
·38. Verifique o funcionamento e o curso dos
comandos de poténcia do ar alternado
e do governador da hélice. o o o
39. Inspecione os tubos de escapamento,
suas conexoes e gaxetas. Substitua as
gaxetas, se necessário (consulte o ca-
pítulo 78). o o o
40. Inspecione o coletor <te ar quente, o
trocador de calor e os defletores (ve-
Ja a última revisão do BS-EMB-700-078-
002) . o o o
41. Ver~fique o tubo de respiro quanto a
obstrução e segurança. o o o
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<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
(Em[m'uOOIl (Em[m'uOOfJffll MS - 711T, ST/555
CDriSCD II
5-20-01. INSTRUÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING) (Cont.)

42. Verifique o cárter do motor quanto a


rachaduras, vazamentos e quanto a se-
gurança dos parafusos nas juntas. o o o
43. Verifique o berço do motor quanto a ra-
chaduras, estado da pintura e amorte-
cedores de borracha soltos (consulte a
última revisão do BS-EMB-700-71-008) . o o o
44. Verifique todos os defletores do motor. o o o
45. Verifique toda a fiação conectada ao
motor ou acessórios. o o o
46. Verifique todas as borrachas amortece-
dores do motor quanto a deterioração
(substitua, se necessário). o o o
47. Verifique as vedações na parede de
fogo do motor. o o o
48. Verifique o estado e a tensão da cor-
reia de transmissão do alternador. o o o
49. ELIMINADO I

50. Verifique o estado do alternador e do


motor de arranque. o o o
51. Verifiqt.:e a segurança do suporte do al-
ternador. o o o

Rev. 1 - 30.DEZ.87 5-20-01


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MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS -711T. ST/555 &lmJfXV!lODif &lmJrffF7100~ü
C10riSC10 II

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

D. GRUPO DO MOTOR (LYCOMING) (Cont.)

52. Verifique o fluido no reservatório do


freio (abasteça-o, se necessário) . O O O O

53. Lubrifique todos os comandos. O O O

54. Faça uma revisáo geral ou substitua o


governador da hélice (veja o BI-EMB-
700-05-006) .

55. Faça uma revisão completa no motor ou


substitua-o por um recondicionado na
fábrica (veja nota 6) .

56. Reinstale a capota do motor. O O O O

5-20-01 Rev. 1 - 30.DEZ.87


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[fErmJrm·7100V [fErmJrm'7100~V MS - 711T, ST/555

CUriSCUXX

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

E. GRUPO DA CABINE

1. Verifique as portas principais, e as


janelas, quanto a avarias, funciona-
mento e segurança. o o o o
2. Verifique o estofamento quanto a ras-
gos. o o o
3. Verifique as poltronas, cintos de se-
gurança, suportes e parafuso de segu-
rança. o o o
4. Verifique a operaçao do sistema do
compensador. o o o
5. Verifique os pedais do leme quanto a
condição e operaçao. o o o
6. Verifique o freio de estacionamento
quanto a operaçao da alavanca e vaza-
mento nos cilindros. o o o
7. Verifique a operaçao e o estado dos
volantes de comando, coluna, roldanas,
e cabos de comando (veja a nota 23).

8. Verifique o estado do parafuso de fi-


o o o
I
xaçao do cabo de comando do flape. o o o
9. Verifique os faróis de aterragem, as
luzes de navegação, luzes da cabine e
dos instrumentos. o o o o
10. Verifique os instrumentos, linhas e
fixações. O O o
Rev. 2 - 31. OUT . 88 5-20-01
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MANUAL DE SERViÇOS (EMBRAER
MS -711T, ST/555 fEmrm-71001J rEmrm-7100!ffJ1J
110riSl1D II

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

E. GRUPO DA CABINE (Cont.)

11_ Verifique os instrumentos giroscópicos


e o indicador de curva e derrapagem,
acionados eletricamente (faça uma re-:-
visão geral ou substitua,como necessa-
rio) . o o o
12. Substitua o filtro central de ar dos
instrumentos a ar. o o o
13. Verifique ou substitua o filtro do re-
gulador de vacuo. o o o
14. Verifique o altímetro (faça a ca1ibra-
çao ou substitua O altímetro) (veja no-
ta 12). o o o o
15. Verifique a operaçao da válvula sele-
tora de combustível. o o o
16. Verifique o estado e a operação dos co-
mandos e dos dutos do aquecedor. o o o
17. Verifique o estado e o funcionamento
das saídas de ar. o o o
18. Verifique o indicador de tempo de ope-
raçao da bomba auxiliar de vacuo, se
instalado. Substitua a bomba e o indi-
cador a cada 500 horas de operaçao da
bomba ou 10 anos, o que ?correr primeiro. O O O

5-20-01 .
Rev. 1 - 30. DEZ. 87
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fErmJ&J·'7100u fErmJ&J·'7100~u MS -711T, ST/555
GOriSGOII

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo da Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM

1. Remova as janelas e painéis de inspe-


çao. o o o
2. Verifique a porta do bagageiro, trava
da porta e articulações quanto a condi-
çao, operaçao e segurança. o o o
3. Verifique a bateria, a caixa e cabos
(verifique-os pelo menos a cada 30 dias) .
Lave a caixa, se necessário, e abaste-
ça a bateria pelas instruções apresen-
tadas na caixa. o o o o
4. Verifique as instalações eletrõnicas. o o o
5. Verifique as cavernas e reforçadores
quanto a danos. o o o
6. Verifique os suportes de antena e fia-
çao elétrica quanto a segurança e cor-
rosao nos plugues. o o o
7. Verifique o nível de fluido da bomba hi-
dráulica (abasteça, se necessário). o o o O.
8. Verifique todas as linhas e componentes
do sistema hidráulico quanto a vazamen-
tos, estado, instalação e segurança.

9. Verifique quanto a obstrução e contami-


o o o I
naçao na entrada da tomada de pressao
do sistema automático de abaixamento do
trem, se instalado. o o o o
Rev. 1 - 30.DEZ.87 5-20-01
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M,ANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 ffifm]fff)i1J110V ffifm]fff)i1JOl1lfffV
coriSCO II

~-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

10. Verifique as linhas, válvulas e indi-


cadores de combustível quanto ao fun-
cionamento e avarias. o o o
11. Verifique a segurança de todas as
linhas. o o o
12. Verifique a superfície da deriva e do
leme de direção quanto a avarias. o o o
13. Verifique as articulações, fixações e
alavanca angular do leme de direção
quanto ao funcionamento e avarias. o o o
14. Verifique as fixações da deriva. o o o
15. Verifique os parafusos da articulação
do compensador do leme de direção
quanto a desgaste excessivo (substitua,
conforme necessário). o o o
16. Verifique os batentes do leme de dire-
çao a fim de assegurar-se de que nao
estão soltos e que as porcas freno es-
tão apertadas. o o o
17. Verifique a superfície do estabiprofun-
dor quanto a avarias. o o o
18. Verifique o estabiprofundor, articu}a-
ção do compensador,. al.avanca angular e
fixa~ões quanto a avarias e funciona-
mento. o o o
5-20-01
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{E{ff[J{ff]·'7JOOT! (g{ff[J{ff]·'7JOOIlliT! MS - 711T, ST/555

aOriSaOII
5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

19. Verifique o estado da fixação do es-


tabiprofundor. O O O

20. Verifique os batentes de controle do


estabiprofundor a fim de assegurar-se
de que nao estão soltos e que as por-
cas frenos estão apertadas. O O O

21. Verifique os rolamentos e parafusos


das articulações do estabiprofundor
e do compensador do estabiprofundor
quanto ao desgaste excessivo (subs-
titua, se necessário). o o o
22. Verifique o estado e o funcionamento
do mecanismo do compensador do esta-
biprofundor. O o , O

23. Verifique a tensão de todos os cabos


de comando (use tensiômetro) (Veja
Nota 17). O O O

24. Verif ique os cabos, esticadores, gui-


as e roldanas do aileron, leme de di-
reção, estabiprofundor e compensador
do estabiprofundor, quanto a seguran-
ça, avarias, tensão e funcionamento
(veja a nota 23).
25. Inspecione e lubr if ique o parafuso do
O O O
I
tambor do compensador do estabiprofun-
dor. O O O

Rev. 31.0UT.88 5-20-01


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MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS -711T, ST/555 [E(ff{jiffF7IODTf [EflliTNJ·f}OOf!fiTf
CDriSCD II

5-20-Ó1. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

F. GRUPO DA FUSELAGEM E EMPENAGEM (Cont.)

26. Verifique as fixações e a alavanca do


sistema de balanceamento do estabipro-
fundo r quanto a segurança e condição. o o o
27. Limpe e lubrifique todos os mancais de
agulhas externos. o o o
28. Lubrifique de acordo com o gráfico de
lubrificação. o o o o
29. Verifique a segurança das braçadeiras
do cabo tensor do servo do piloto au-
tomático (se instalado). o o o
30. Inspecione todos os cabos de comando du-
tos de ar, cabos e componentes elétricos
linhas, cabos de antena de rádio e peças
de fixação quanto a segurança, encami-
nhamento, atrito, deterioração,desgas-
te e instalação corre'ta (veja nota 23) . o o o
31. Reinstale os painéis e j anelas de ins-
peçao. o o o
G. GRUPO DA ASA (veja a nota 24)

1. Remova as j anelas de inspeção e as ca-


renagens. o o o
2. Verifique as superfícies e pontas quan-
to a danos e rebites sol tos; verifique
também o estado da ,faixa de acesso. o o o

5-20-01
Rev. 2 - 31.0UT.88
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
rErmJ(Jj)·/lOO7! rErmJ(Jj)·/lOOrfD7! MS - 711T, ST/555

aUriSaU II
5-20-01. INSPEÇÕES PERI6DICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção . (Hrs)
50 100 500 1000

G. GRUPO DA ASA (Cont.)

3. Verifique as articulações e fixações


do aileron. o o o
4. Inspecione os batentes dos ailerons
para verificar se estão firmes e se a
contraporca está apertada. o o o
5. Verifique as articulações e a alavanca
do sistema de balanceamento do aile-
ron quanto a segurança e condição. o o o
6. Verifique os cabos, roldanas e guinh6is
do aileron quanto ao funcionamento e
danos (veja a nota 23).

7. Verifique os flapes e fixações quanto


o o o
I
a operaçao e danos. o o o
8. Verifique o estado dos parafusos usa-
dos nas articulações. (Substitua-os se
necessário) . O

9. Lubrifique de acordo com o gráfico de


lubrificação. o o o o
10. Verifique os suportes, parafusos e por-
cas de fixação das asas. o o o
11. Verifique os tanques e linhas de combu-
tível quanto a vazamentos e água.
(Veja NOTA 19). o o o
12. Certifique-se da marcaçao da capaci-
dade nos tanques de combustível. o o o

Rev. 2 - 31. OUT . 88 5-20-01


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28 JULHO 83
MANUAL DE SERVIÇOS NEIVA
MS-711T, ST/555 EMB-711T/EMB-711ST
CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000


G. Grupo da Asa (Cont.).

13. Certifique-se de que está marcado nos


tanques a octanagem do combustível. 0 0 0
14. Verifique o estado dos suspiros dos tanques
de combustível. 0 0 0
15. Inspecione todos os cabos de comando,
dutos de ar, condutores elétricos, linhas e
peças de fixação quanto à segurança,
posicionamento, atrito, deterioração,
desgaste e instalação correta (Veja as notas
19 e 23). 0 0 0
16. Reinstale as janelas de inspeção e
carenagem. 0 0 0

H. Grupo do Trem de Pouso:

1. Verifique a altura da parte exposta dos


amortecedores (verifique o nível de fluído
adequado, como necessário). 0 0 0 0
2. Verifique o comando de direção do trem do
nariz e seu curso. 0 0 0
3. Verifique o alinhamento das rodas. 0 0 0
4. Suspenda o avião por macacos. 0 0 0

5-20-01 28 Julho 83

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NEIVA MANUAL DE SERVIÇOS
EMB-711T/EMB-711ST MS-711T, ST/555
CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000


H. Grupo do Trem de Pouso (Cont.).

5. Verifique os pneus quanto a cortes,


irregularidades ou desgaste e deslocamento
no cubo (marca de deslize).
0 0 0
6. Remova as rodas, limpe, inspecione e
lubrifique os rolamentos. 0 0 0
7. Verifique as rodas quanto a rachaduras,
corrosão e parafusos quebrados. 0 0 0
8. Verifique a pressão dos pneus. 0 0 0 0
9. Verifique as condições das lonas e dos
discos de freio. 0 0 0
10. Verifique as condições das contraplacas de
freio. 0 0 0
11. Verifique as linhas do freio quanto ao
sistema hidráulico. 0 0 0
12. Verifique o amortecedor de vibrações
laterais. (Anti-shimmy). 0 0 0
13. Verifique o garfo do trem quanto a avarias.
0 0 0
14. Verifique as pernas de força quanto a
vazamentos de fluído hidráulico e
esfoladuras. 0 0 0
15. Verifique as pernas de força, fixações,
tesouras, articulações de recolhimento e
parafusos quanto ao estado e a segurança.
0 0 0

28 Julho 83 5-20-01

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MANUAL DE SERVIÇOS NEIVA
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CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.)

50 100 500 1000


H. Grupo do Trem de Pouso (Cont.).
16. Verifique as travas do trem embaixo quanto à
operação e a ajustagem. 0 0 0 0
17. Verifique as buchas e parafusos da tesoura
(Reembuche conforme necessário). 0 0
18. Verifique os parafusos do braço de arrasto e do
montante articulado lateral (Substitua,
conforme necessário). 0
19. Verifique as portas e fixações do trem. 0 0 0
20. Verifique a operação da buzina e de luz de
alarme do trem. 0 0 0
21. Recolha o trem – verifique a operação. 0 0 0
22. Recolha o trem – verifique as portas quanto à
operação e ajuste. 0 0 0
23. Verifique o sistema anti-recolhimento. 0 0 0
24. Verifique os cilindros atuadores quanto a
vazamentos e segurança. 0 0 0
25. Verifique todas as tubulações hidráulicas, fios
elétricos quanto à fixação e segurança,
posicionamento e desgaste e correta
instalação. 0 0 0
26. Verifique o interruptor do indicador de
posição e os cabos elétricos quanto à
segurança.
0 0 0
27. Lubrifique de acordo com o gráfico de
lubrificação. 0 0 0 0

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CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000


H. Grupo do Trem de Pouso (Cont.).
28. Certifique-se de que o trem de pouso está
abaixado e travado, e então retire o avião
dos macacos. 0 0 0
29. Inspecione/Substitua o pino de fixação do
braço de recolhimento do trem de pouso
principal. Consulte o BS 700-032-0027. 0
30. Substitua o parafuso de articulação do
braço de recolhimento do trem de pouso de
nariz. Consulte o BS 700-032-0030. 0

I. Inspeção Operacional:

1. Verifique a operação da bomba de


combustível e da seletora dos tanques de
combustível. 0 0 0 0
2. Verifique os indicadores de nível, de pressão
e de fluxo de combustível. 0 0 0 0
3. Verifique os indicadores de temperatura e a
pressão do óleo. 0 0 0 0
4. Verifique a corrente de saída do alternador.
0 0 0 0
5. Verifique o indicador de pressão de
admissão. 0 0 0 0
6. Verifique a entrada alternativa de ar. 0 0 0 0
7. Verifique os freios de estacionamento. 0 0 0 0
8. Verifique o indicador de vácuo. 0 0 0 0

28 Julho 83

Rev. 8 – 27/10/10 Página 5-31


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coriSCO II

5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs)
50 100 500 1000

I. INSPEÇAo OPERACIONAL (Cont.)

9. Verifique os instrumentos giroscópi-


cos quanto a ruídos e aspereza. o o o o
10. Verifique a operaçao do sistema de
aquecimento. o o o o
11. Verifique a operaçao do interruptor
dos magneto. o o o o
12. Verifique a variação de RPM no teste.
dos magnetos. o o o o
13. Verifique a operaçao dos comandos de
potência e da mistura. o o o o
14." Verifique o comando e o comportamento
da hélice. o o o o
15. Verifique o funcionamento do governa-
dor da hélice. o o o o
16. Verifique a marcha lenta do motor. o o o o
17. Verifique a operaçao do equipamento
eletrônico. o o o o
18. Verifique a operação do piloto automá-
tico, incluindo o funcionamento auto-
mático e o elétrico comandado do com- o o o o
pensador do profundor (veja nota 20) .

19. Verifique em voo, o sistema do trem o o o o


de pouso' (veja nota 14).

5-20-01 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

Tempo de Inspeção
Natureza da Inspeção (Hrs.).

50 100 500 1000


J. Generalidade.

1. O avião está em conformidade com as


Especificações da ANAC. 0 0 0 0
2. Todas as últimas Diretrizes de
Aeronavegabilidade emitidas pela ANAC
aplicáveis foram cumpridas. 0 0 0 0
3. Todos os últimos Boletins e Cartas de Serviços
dos fabricantes foram observados.
0 0 0 0
4. Manual de Vôo aplicável e atualizado a bordo.
0 0 0 0
5. Documentos do avião em devida ordem. 0 0 0 0

NOTAS

1. Todas as inspeções ou operações são executadas a cada intervalo de inspeção, indicado por
um circulo (0). Ambas as inspeções, anual e a de 100 horas, são inspeções completas do
avião, idênticas em amplitude, enquanto que, as inspeções de 500 a 1000 horas são
extensões das inspeções anual e de 100 horas, que exigem um exame mais detalhado do
avião e revisão ou substituição de alguns componentes mais importantes.
As inspeções devem ser executadas por pessoal aprovado pela ANAC.

2. Os Boletins de Serviço emitidos pela Embraer são de especial importância, devendo ser
cumpridos pontualmente.

3. Os Boletins de Informação emitidos pela Embraer são aperfeiçoamentos do produto e


informações úteis para os serviços. Merecem cuidadosa atenção. (Ver coleção de Boletins de
Informações da Embraer).

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Rev. 7 – 24/05/10 Página 5-33


MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
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GnriSGa II
5-20-01. INSPEÇÕES PERIODICAS (Cont.)

NOTAS (Cont.)

4. As inspeções indicadas para o grupo motopropulsor Lycoming, ba-


seiam-se no Manual de Operação do fabricante do motor Lycoming
P/N 60297-12, para o motor específico do EMB-71IT. Quaisquer modi-
ficações publicadas para o Manual de operação do fabricante do
motor, substituirão ou suplementarão as inspeções apresentadas
neste Manual.

5. As inspeções indicadas para o grupo mo'topropulsor Continental,


baseiam-se no Manual de operação do fabricante do motor Conti-
nental P/N X-30512, para o motor específico do EMB-71IST. Quaisquer
modificações publicadas para o Manual de operação do fabricante
do motor, substituirão ou suplementarão as inspeções apresenta-
das neste Manual.

6. Substitua quando necessário ou durante a revisão geral do motor.


Consulte a última revisão do BI 700-05-011 para os ?eríodos de re-
visão dos motores Continental e do BI 700-05-007 oara os dos mo-
tores Lycoming.

7. Substitua as linhas flexíveis de õleo como necessario, sem exce-


der, as 1000 horas de serviço.

8. Faça uma revisão geral ou substitua os' magnetos a cada revisão


geral do motor ou 48 meses, no evento que ocorrer primeiro.

9. Faça rodízio com as velas de ignição, Qassando as velas inferio-


res para o lugar das superiores e vice-versa, para aumentar seu
tempo de vida.

10. A cada 400 horas de operaçao do motor, remova as tam~as da caixa


dos balancins de válvulas e verifique quanto a liberdade dos ba-
lancins de válvula, quando as válvulas estão fechadas.

5-20-01 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

NOTAS (Cont.).

Procure descobrir evidências de desgaste anormal ou partes quebradas na área das


extremidades da válvula, sede da válvula, molas e sede da mola. Se qualquer uma destas
indicações forem encontradas, o cilindro e todos os seus componentes devem ser removidos
(incluindo o pistão e a biela) e inspecionados quanto a outros danos. Substitua qualquer
peça que não estiver de acordo com os limites apresentados na última revisão da Lycoming
Service Table of Limits nº SSP-1776.

11. Verifique os cilindros quanto à evidência de aquecimento excessivo, indicado por queima da
pintura nos cilindros. Esta condição é indicativa de dano interno do cilindro e, caso
encontrada, suas causas devem ser determinadas e corrigidas, antes que a aeronave retorne
ao serviço.
Descoloração intensa e aparecimento de filtração na área da cabeça do cilindro e da fixação
do corpo deve-se usualmente à emissão de lubrificante da rosca, usado durante a montagem
do corpo, na fábrica, ou por leve vazamento de gás, que acaba depois que o cilindro estiver
funcionando por algum tempo. Esta condição não é nem perigosa, nem prejudicial para a
operação e desempenho do motor. Havendo possibilidade de provar que o vazamento
ultrapassa essas condições, o cilindro deve ser substituído.

12. Se o altímetro estiver danificado, defeituoso ou defasado, o reparo somente poderá ser
executado por oficina autorizada, e deve ser feita uma anotação na caderneta de célula da
aeronave.

13. Para motores Continental, consulte a última revisão do Service Bulletin M 84-15.

14. Verifique o sistema de trem de pouso em vôo, de acordo com as instruções dadas no
Capítulo 32 deste Manual de Serviços.

28 Julho 83

Rev. 7 – 24/05/10 Página 5-35


MANUAL DE SERVIÇOS NEIVA
MS-711T, ST/555 EMB-711T/EMB-711ST
CORISCO II

5-20-01. Inspeções Periódicas (Cont.):

NOTAS (Cont.).

15. Para operação em grandes altitudes (acima de 12.000 pés), as inspeções no sistema de
ignição devem ser feitas com maior freqüência.

16. Nas instalações com motor Continental, verifique o torque dos parafusos de montagem.

17. Mantenha as tensões dos cabos especificadas no Capítulo 27 deste Manual de Serviços.

18. Nota Cancelada.

19. Consulte a última revisão do BS 700-071-0007.

20. Consulte os suplementos do Manual de Vôo para o teste de pré-vôo e para verificação de
funções.

21. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-074-0016 quanto à inspeção do magneto e


cablagem de ignição.

22. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-074-0024.

23. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-027-0007.

24. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-057-0002.

25. Consulte a última revisão do BS-EMB-700-081-0001.

26. Consulte o BI 700-37-001.

27. Os requisitos de inspeção contidos nos Boletins de Serviço emitidos pelo fabricante do motor
suplementarão ou substituirão os requisitos apresentados neste manual.

5-20-00. Inspeções Programadas.

A inspeção programada é destinada a permitir uma melhor utilização da aeronave através de


um programa planejado de inspeção.

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Página 5-36 Rev. 7 – 24/05/10


"EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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coriSCO II
5-50-00. VERIFICAÇOES DE MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA

5-50-01. INSPEÇOES ESPECIAIS

As inspeç6es especiais aqui apresentadas, suplementam as inspeç6es


programadas descritas em 5-20-01. INSPEÇOES PERIÓDICAS, com a fina-
lidade de incluir as inspeç6es que se fazem necessirias a intervalos
não compatíveis com o tempo de operação da aeronave, ou com os in-
tervalos das inspeç6es. Em seguida, apresentamos alguns exemplos tí-
picos:

(1)- Inspeç6es necessárias devido a condições especiais ou inci-


dentes que surgiram e em decorrência a essas condiç6es es-
peciais ou incidentes, será necessário uma ispeção imedia-
ta a fim de assegurar operação em vôo com segurança.

(2)- Pousos duros ou placados. Esta inspeção deverá ser executa-


da apôs o conhecimento de um pouso fora do padrão ou quan-
do o pouso ê feito com peso excessivo, nestes casos, veri-
fique os seguintes itens e áreas:

- Asas - quanto a revestimento enrugado (flambagem), rebi-


tes soltos ou faltando.

- Vazamento de combustível ao redor dos tanques.

- Alma da longarina da asa, nervuras, reforçadores da asa


e da fuselagem, revestimentos quanto a qualquer sinal de
avarias ou de supersolicitação.

- Uma verificação possível de alinhamento para eliminar qual-


quer dúvida de avarias.
(3)-rnspeção de turbulência severa. Deverão ser verificados os
mesmos ítens e localizações do item (2), com mais o seguinte:

- Tanto a parte de cima como a parte inferior da fuselagem


quanto a rebi tes sol tos ou faltando e revestimento enrugado.

- Revestimento e fixaç6es da empenagem.

Rev. 1 - 30.DEZ.87 5-50-01


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coriSCO II
(4) - Disparo do motor, parada súbita, perda de óleo, excesso de
temperatura e aeronave atingida por raios:

I
Consulte as publicações aplicávei s (Manuais e Boletins de
Serviço) emitidos pelo fabricante do motor.

5-50-01- Rev. 3 - 31 JULHO 90


I Página 5-38
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<EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
fEImlfEYllOOiT fElml&J'7!OO[JJjiT MS -711T, ST/555
CUriSCUZZ

CAPíTULO 6 - DIMENSÕES E ÂREAS

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

6-10-00 DIMENSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-03

6-20-00 LINHAS DE REFERENCIA DAS ESTAÇÕES ........... . 6-10

6-30-00 PAINBIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO ..... . 6-10 .

6-40-00 DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO ............... . 6-13

6-50-00 PLACA DO NOMERO DE SBRIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-13

6 índice
Página 6-01
28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 6-02
28 JULHO 83
{EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
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UUriSUUZZ

6-10-00. DIMENSÕES

As principais dimensÕes do avião, estão apresentadas na figura 6-1 , 6-2 e rela-


cionadas na Tabela 601.

TABELA 601. CARACl'ERtSTICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS

MJDELO 711T 711ST


MJTOR

Fabricante Lycoming . Continental


M:xlelo 1O.. 360-CIC6 'ISI0-36D-FB
Certificado tipo FAA
Potência náxima 200 HP 200 HP
Rotação náxima, rranete
a pleno 2700 RPM 2575 RPH a 41. O pol/hg de
pressão de admissão
Relação de transmissão
da hélice 1:1 1:1
Sentido de rotação do
eixo da hélice fbrário fbrário
Diâmetro interno do ci-
lindro 13,01 em (5.125 po1. ) 11,27 em(4.438 po1.)
Curso do pistão 11,11 em(4. 375 po1.) 9,84 em(3.875]Xl1.)
Cilindrada 5915,7em 3 (361 po1. 3 ) 5899 em 3 (360 ]Xll:)
Taxa de compressão 8,7:1 7,5:1
Peso com motor de par-
tida e alternador 148,7 kg(328 lb) 178,2 kg(393 lb)
Dimensões
Altura 49,4 em(19,48 po1.)
largura 86,9 em(34,25po1.) 79,7 em (31. 38 po1. )
G:lmprimento 85,4 em (33. 65 po1.) 94,1 em(37. 08]Xl1.)
Capacidade do cárter
de óleo 7,6 litros (8 US qts) 7, 6 litros (8 US qts)
G:lnsUllD de óleo máximo 3,73 g (O ,010 lb/bhphora) 3,3 g (0,009 acima de 75% de
potência
G:lmbustível tipo avia-
ção índice mínimo de
octana 100/130 ou 100 LL 100/130 ou 100 LL
Injetor de combustível Bendix Continental
6-10-00
Página 6-03

28 JULHO 83
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GOriSGOII

TABElA 601. CARACIER1STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)

MJDEIO 711T 711ST

MJI'OR

Magnetos Bendix:
Esquerdo S4IN-1227 10-79020-18 (ou -118) *
Direito S4IN-1209 10-79020-18 (ou -118) *
Relação de transmissão
do rragneto 1:1 1.5:1
Sentido de rotação do
rragneto Horário Ibrário
0 0
Calagem do rragneto 20 APMS 20 APMS
Abertura dos platina-
dos 0,40 mm(0,016pel.) 0,45 rrm (0,018 pelo )
Velas de ignição
(blindadas)
AC SR86 SR86, S86R, HSR86
Olampion REM38E REM38W, RHM38W, RHM38EP,
REM38P, REM38E, RHM38E
Autolite SHl5 PH26, PH260, SE270, SE270P,
SJ270, SJ270p

Folga dos eletrodos da


vela 0,38mm (0,015 pelo ) a 3,81mm (0,15pel.) a 4.82 mm
0,53 mm (0,021 pelo) (0.19 pelo)
Sequência de ignição 1-3-2-4 1-6-3-2-5-4
MJtor de partida pres-
tolite (12V) MZ4206 MCIr6501
Alternador
Chrysler 60 AMP 3656624 ou 4111810
Prestolite 60 AMP ALY-6422
Prestolite 65 AMP ALX-9425
Regulador de voltagem
Wico Xl6300B Xl6300B
Relé de sobre voltagem
do alternàdor'Wico Xl6799B Xl6799B

I
* P!N 10-79020-118 - Magnetos pressurizados - Aeronaves N!S 711437 e
seguintes.

6-10-00 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
(gfJrij[ffF710DTl (gfJrij[ffJPlJOOffiJTl MS -711T, ST/555
l1DriSl1D II

TABELA 601. CARACI'ERÍSTICAS E DIMENS<JES PRINCIPAIS (Cont.)

MJDEID 711T 7llST

IlliLICE - VEIOCIDADE CONSTANTE

Fabricante Me Cauley Hartzell

Mcxlelo do c:uJ:o B2D34C213 1 ou PHC--C3YF-l )F


2
2D34C215

Mo::lelo da pá 90DHA-16 1 ou F7663-2R


90DJA-14E 2

Diâmetro 1,87 m (74 pol.) 1,93 m (76 pol.)

Diâmetro míniJro 1,85 m (73 pol.) l,82m (72 pol.)

Ângulo da pá
Passo míniJro*

Ângulo da pá
PassornáxiJro

Mo::lelo do comando do
governador Hartzell F-2-7 ( Piper
37845-2
37476-3

NorA
* Medido na estação 30 pol.
1. Aplicado nos aviões E/1B-711252 a EMB-711267
2. Aplicado nos aviões EMB-711268 e seguintes

6-10-00
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MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS -711T,ST/555 !E(ff[)[ffY!lOOrr !E(ff[)[ff;'lloo~rr

coriSCU I I
TABELA '601. CARACI'ERlSTlCAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (O:mt.)

MJDELQ 711T 711ST

TREM DE PCUSO

Tipo Hidráulica.-uente retrátil HidráulicaJretlte retrátil


Tipo da perna de força 6leo - pneurrática Oleo - pneurrática
Fluido requerido (perna
de força, sistema hi-
dráulico e freios) MIIr-H-5606 MIIr-H-5606
Parte exposta da perna
de força (sob carga es-
tática)
Trem de nariz 6,8 em ± 6,35 mm 6,8 em ± 6,35 mm
(2,75 poL ± 0,25 po!.) (2,75poL ± 0,25paL)
Trem principal 5,08 em ± 6,35 mm 5,08 em ± 6,35 mm
(2poL ± 0,25 pol.) (2poL ± 0,25 pol).
Bitola 3,19 m(lO ['és 5,72 pol.) 3.19 m(lO pés 5,72poL)
Distância entre eixos 2,39 m(7 ['és 10,38poL) 2,39 m(7 pés 10.38 pol.)
Curso de roda de
nariz 300 ± 2 0 para direita e 0
30 ± 2
0
para a direita e
para a esquerda para a esquerda
Paio de curva (mínino)
da roda de nariz 4,78 m(15 ['és 8.4 pol.) 4,78 m(15 pés 8.4 paI.)
Ponta da asa 9,08 m(29 ['és 9.6 poL) 9,08 m(29 pés 9.6 pol.)
R:xla de nariz Cleveland 40- 77B ou Cleveland 40-77B ou
Me Cauley 0-30500 Me Cauley 0-30500
5.00 X 5 5.00 X 5
Roda principal Cleveland 40-84 Cleveland 40-48
6.00 X 6 6.00 X 6
Tipo de freio Cleveland 30-55 Cleveland 3-55
Pneu de nariz 5.00 X 5 (4 lonas) 5.00 X 5 (4 lonas)
Pneu principal 6.00 X 6 (6 lonas) 6.00 X 6 (6 lonas)
Pressão do pneu de
nariz 27 PSI (1,89 k/crn2 ) 27 PSI(1,89 kg/em 2 )
Pressão do pneu
principal . 30 PSI (2,10 kg/em2 ) 30 PSI (2,10 kg/em 2 )

6-10-00 .

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fErmJfffYllOOTf fErmJ[ffj'l!OO!jffTf MS -711T, ST/555
c:arisc:a I I
TABELA 601. CARACI'ER1STICAS E DIMENSÕES PRINCIPAIS (Cont.)

MJDELO 711T 711ST

SISTEMA DE COMBUST!VEL

Tanque de =rnbustível
capacidade (cada um) 145,7 litros( 38,S USGal) 145,7 litros(38,5 US Gal)
Cbmbustível não utili-
zável (cada um) 9,46 litros(2,5 US Gal) 9,46 litros(2.5 US Gal)
Capacidade total 291,44 litros(77 US Gal) 291,44 litros(77 US Gal)
'lbtal de =rnbustível
não utilizável
(Consulte o Manual de
Operação para p:mne-
nores do avião) 18,9 litros (5 US Gal) 18,9 litros (5 US Gal)

DIMENSÕES
Peso bruto 1247,4 kg(2750 lb) 1313,4 kg(2900 lb)
carga alar 79 kgf/ré (16,2 lb/pés 2 J 83 kgf/m'(17.0 lb/pés 2 J
Comprimento 7,52 m(24 pés 5.11 p::ll.) 7,62 m(25 pés 0,23 p::ll.)
Envergadura 10,79 m(35 pés 5.11 p::ll.) 10,79 m(25 pés 0,23 p::ll.)
Altura 2,39 m(7 pés 10.22 p::ll.J 10,79 m(25 pés 0,23 p::ll.)
Altura do centro do
cubo da hélice ã
linha estática do
solo 1,21 m(47,64 p::ll.) 1,18 m(46.54 p::ll.)
Altura da p::lnta da pá
da hélice com carga
estática normal 0,26 m)10.40 p::ll.) 0,20 m(8,20 p::ll.)
Altura da p::lnta da pá
da hélice <Xlm o
anortecedor de nariz
e pneu de nariz vazios 0,13 m(5.47 p::ll.J 0,08 m(3,15 p::ll.J

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<EMBRAER
rErmJ{ff)·'fJ[jO/J rErmJ{ff)''fJOO~/J
MS -7111;. ST/555
coriSCO II
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2.55m 2,17m-

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2.52m

1 - - - - - - 8,23 m __ ----:---~I
Figura 6-1. Três Vistas 711T
6-10-00
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l~rmJ[gY!lOOV fErmJ{gJ-llOO!§lV MS -711T, ST/555
I1DriSI1D II

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71IST MO 18

Figura 6-2. Três Vistas 711ST

6-10-00
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MS- 711T, ST/555 ~rmJ{ffF!lo.?lf ~rmJ{ffV!lOOffl11f

curiSCU II

6-20-0.0. LINHAS DE REFERtNCIA DAS ESTAÇÕES

A fim de facilitar a localização dos diversos componentes do avião


que exigem manutenção e serviços, foi empregado com freguência, nes-
te manual, um método que utiliza designações das estações da fuse-
lagem (STA), da asa (WS) ou de seções longitudinais verticais (BL) e
longitudinais horizontais (WL) (Veja a Figura 6-3). As estações da
fuselagem, das seções longitudinais verticais e das seções longitu-
dinais horizontais, são referências medidas em metros (pol.), nas
direções vertical ou horizontal, a partir de uma linha de referência
dada, as quais indicam a localização de' membros estruturais do avião.
A estação O (STA) da fuselaqem fica a 1,13 m(44,5 ~ol.) à frente da
extremidade inferior da parede de fogo; a estação O (BL) da asa e
estabiprofundor é a linha central do avião, e a estação O (WL) do
estabilizador vertical fica a 0,52 m(20,5 pol.) abaixo do piso da
cabine, medida na longarina traseira da asa com o avião nivelado.

6-30-00. PAINEIS DE ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO

Os painéis de acesso e as janelas de inspeção do avião sao apresen-


tados na Figura 6-4. Na ilustração acha-se identificado o compo-
nente a ser revisado ou inspecionado através de cada abertura. Todas
as janelas de inspeção ou painéis de acesso sao fixados por elemen-
tos de fixação ou parafusos metálicos. Para ter acesso à seção tra-
seira da fuselagem, abra a porta do compartimento de bagagem e re-
mova o painel de acesso.

Antes de entrar na seção traseira da fuse-


lagem, certifique-se de que o avião esteja
apoiado no suporte de cauda.

6-30-00
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{EifI1[)[gYllOOíf {EifI1[)[ffFí}OO~íf . MS -711T, ST/555
GariSGa II

BL
65)6

BL
7,25

~
v I
ws ws
106,15 163,63

BL
00.00

~~ ~
~~ ~
I

Figura 6-3. Linhas de Referência das Estações

Rev. 1 - 30. DEZ. 87 6-20-00


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Ms - 711T, ST/555 ~fJI!TJ[ff]·1l,7011 ~fJI!TJ[ff]·IlOO~11

C{[JriSCD II
1

_ SUPERFICIE SUPERIOR

_ SUPERFICIE INFERIOR

13

16

I]

••• •••

"
"

15

1. PONTA - ESTABIPRDFUNDOR
2. PONTA- LEME DE DIREÇÃO
3. CARENAGEM. DERIVA
15 15. CARENAGEM DO CUBO DA HÉLICE
4. CAAENAGEM, CABO DE COMANDO E GUINHOL 16. POl TRQNA, TUBO DE TORÇÃO E CABOS DE
DO LEME COMANDO
5. PONTA DA ASA 17. JANELA, CABOS DE COMANDO, SEÇÃO CENTRAL
6. TAMPA, CABOS DE COMANDO E GUINHOL 18. JANELA, CABO DE COMANDO DO ESTABIPRO-
7. ACESSO, BUJÃO DE ABASTECIMENTO DE ÓlEO FUNDaR E DO AILERON
a CARENAGEM, TUBO TORÇAO DO FLAPE E CABOS 19. TAMPAS. CABO DE COMANDO DO AILEAON E
DE COMANDO ESTABIPROFUNDOR
9. TAMPA, ABASTECIMENTO DO TANQUE DE COM- 20. JANELA, PARTE TRASEIRA DA FUSELAGEM,
BUSTIVEL SUPRIMENTO DE ENERGIA DAS LUZES- ESTRO-
10. PORTA TREM PRINCIPAL BQSCÓPICAS. BOMBA HIDRÁULICA E BATERIA
11. CAAENAGEM, ruaULAcOES DE COMBUSTIVEL EMB-711ST
12. TAMPA, TUBULAcOes DE COMBUST(VEL E PARA- 21. JANELA, CABOS DE COMANDO E ROLDANAS
FUSOS DE FIXAÇÁO DA LQNGARINA TRASEIRAS
13.. TAMPA, CABOS DE COMANDO 22. TAMPA, CONTROLE DOS FLAPES
14. CONJUNTO DA CAPOTA, MOTOR :.E· BATERIA 23. TAMPA DO "ELT" LOCALlZADOR DE EMERG.
IEMB-7t1T) 24. PONTA DA DERIVA E PARAFUSO DO COMPEN-
SADOR
25. PORTA TREM NARIZ

Figura 6-4. Painéis de Acesso e Janelas de Inspeção


6-20-00
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O:fm}&Y!JOOV O:fm}fJfF7100[!i]V MS -711T, ST/555
coriSCO II

6-40-00. DADOS DE PESO E BALANCEAMENTO

Os dados de pesagem, carregamento e balanceamento do avião poderão


ser encontrados na seção 6 "Peso e Balanceamento", do Manual de
Operação. Os dados específicos de peso básico e localização do cen-
tro de gravidade, encontram-se no "Relatório Final de Inspeção", de
cada avião.

6-50-00. PLACA DO NÚMERO DE SÉRIE

A placa do número de série está localizada no lado esquerdo da fu-


selagem, perto do bordo de ataque do estabiprofundor. O número de
série deve ser mencionado sempre que for tratado assunto relativo a
serviços ou garantia do avião.

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fErmJ@)·ilOOTl !E(ff[Jrm·ilOOfElTl MS -711T, ST1555
C:UriSCU II

CAPITULO 7. IÇAMENTO

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

7-10-00 SUSPENSÃO SOBRE MACACOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-03

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~m[ffF7j00í1 ~rmJ&J·7100fffjí1 MS -711T. ST/555
c:ariSc:a II

Figura 7-1. Suspensão Sobre Macacos

7-10-01. SUSPENSÃO SOBRE MACACOS

A suspensão do avião sobre macacos é necessária para a manutenção do


trem de pouso e para a execução de outras operações de serviço.
Proceda corno segue:

1. Coloque os macacos sob os pontos de suspensao na longarina dian-


teira da asa (Veja a Figura 7-1).

NOTA

Os aviões EMB-711 são também equipados com um


ponto de apoio de macaco debaixo da fuselagem,
diretamente sob o cilindro atuador do trem de
nariz. Este ponto de apoio pode ser usado jun-
tamente com os pontos de sustentação da asa
para levantar o avião, ou pode ser usado sozinho
para levantar a extremidade dianteira.

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MS -711T. ST/555 rgrm;(ffJ-'7JOOI1 rgrm;(ffF7JOO~11
C:UriSC:UZZ

2. Fixe um suporte no patim de cauda, conforme mostrado na Figura


7-1. Sobre o suporte coloque cerca de 113,0 Kg (250 lb) de las-
tro para manter a cauda embaixo.

Certifique-se. de colocar lastro suficiente,


caso contrário o avião penderá para a
frente.

3. Levante o avião pelos macacos até que as três rodas estejam sus-
pensas.

NOTA

É sempre recomendado o uso do suporte


de cauda conforme mencionado no item 2,
mesmo estando o avião apoiado nos três
pontos de suspensão por macacos.

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fEfm}&YtlOOí! fEfm}rffVtlOO@í! MS - 711T, ST /555

I1UriSI1U II

CAPíTULO 8. NIVELAMENTO E PESAGEM

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

8-10-01 NIVELAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-03

8-20-01 PESAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-03

8-índice
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fff{flfüfffYllfiDIf {g{flfüfffF7100!351f MS - 711T, ST/555
c:nriSc:n II
8-10-01. NIVELAMENTO

Estas aeronaves possuem meios para os nivelamentos longitudinal e


lateral. O avião pode ser nivelado enquanto estiver sobre macacos,
enquanto as rodas estiverem sobre as balanças durante o procedi-
mento de pesagem, ou com as rodas no solo. Para fins de pesagem ou
de verificações de dimensões, o avião pode ser nivelado de acordo
com os seguintes procedimentos:

1. Para nivelar o avião longitudinalmente, retire parcialmente os


dois parafusos de nivelamento localizados logo abaixo da janela
dianteira esquerda (Veja figura 8-1). Coloque um nível de bolha
sobre as cabeças desses parafusos e ajuste os macacos até que a
bolha do nível fique centrada. Quer o avião esteja sobre as ba-
lanças ou no solo, primeiro trave os amortecedores dos trens
principais completamente estendidos, depOis esvazie a roda de
nariz até que seja alcançada uma posição adequada.

2. Para nivelar o avião lateralmente, coloque um nível de bolha


transversalmente no conjunto da longarina-caixão, localizado sob
o assento traseiro (Veja Figura 8-2). Suspenda ou abaixe uma pon-
ta da asa, esvaziando o respectivo pneu do lado alto do avião ou
ajuste os macacos até que a bolha do nível fique centrada.

8-20-01. PESAGEM {Veja a Figura 8-3}

A pesagem do avião pode ser realizada mediante o seguinte procedi-


mento:

1. Coloque uma balança e uma rampa na frenté de cada uma das três
rodas.

2. Calce as rodas das balanças para que estas nao se desloquem e


reboque o avião para cima das balanças.

3. Remova a rampa para que não interfira com as balanças.

4. Se a pesagem do avião objetivar cálculos de peso e balanceamento,


nivele o avião de acordo com as instruções dadas no parágrafo
8-10-01, {Nivelamento}.
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MS - 711T, ST/555 ~rm[ff)·IlDOTf ~[ff[j[ff)'IlOO[ffJTf

GOriSGOrr

Parafusos de Nivelamento

Figura 8-1. Nivelamento Longitudinal

Figura 8-2, Nivelamento Lateral

8-20-01
Rev. 1 - 3 O , DE Z . 87
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~f!i![)&J·!lOOTr ~f!i![)&J·!lOO!lffTr MS -711T, ST/555
c:ariSc:a XI

Figura 8-3. Pesagem do Avião

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!E(Jr[J(ffF7JOOT! (E(Jr[J(ff)·7Júú!JfJT! MS -711T, ST/555

C10riSC10 II

CAPITULO 9. REBOQUE E TÁXI

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

9-10-01. REBOQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-03

9-20-01. TÁXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9-03

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fEú7ffJ[ffj·/}fiOil fEú7ffJ[ffj·/}Ofi~il MS - 711T, ST/555
coriSCO II

9-10-01. REBOQUE

O avião pode ser manobrado no solo, usando-se o garfo de reboque da


roda de nariz que fica alojado no bagageiro, ou equipamento motori-
zado que não danifique ou submeta o conjunto direcional do trem de
nariz a esforço excessivo. No EMB-7ll, a haste do garfo do reboque
é inserida na cavidade do lado direito do eixo da roda de nariz.

Quando rebocar com equipamento motoriza-


do, não vire a roda do nariz em ambas as
direções além dos limites de seu ângulo
de movimento, pois isto acarretaria da-
nos ao trem de nariz e ao mecanismo di-
recional.

Caso sejam necessários cabos de reboque, os cabos devem ser presos


em ambas as pernas do t:roem principal, no ponto mais alto das pernas
de força. Os cabos devem ter comprimento suficiente para ficarem a uma
distância mínima de 5 m (15 pés) do nariz e/ou da cauda, devendo uma
pessoa qualificada ocupar a poltrona do piloto para manter o con-
trole por meio dos freios.

9-20-01. TÁXI

Antes de tentar taxiar o avião, o pessoal de terra deve ser instruí-


do por um piloto qualificado ou outra pessoa responsâvel. Os proce-
dimentos de partida e parada do motor devem ser repassados também.
Após ter-se certificado de que as áreas de táxi e de rajadas da hé-
lice estão livres, aplique a potência para iniciar o taxi e execute
as seguintes verificações.

1. Taxie alguns metros para a frente e aplique os freios para deter-


minar sua eficiência.

2. Taxie com a hélice ajustada em passo mínimo, regime de RPM alta.

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I'v1S - 711T, ST/555 ~rmJ{ff)·Il[jorr ~rmJ{ff)'IlOO;;ffJ71

GUriSGU II

3. Ao "taxiar, faça pequenas curvas para verificar a eficiência do


mecanismo direcional.

4. Observe se há espaço livre para as asas, quando taxiar próximo a


edifícios ou outros objetos fixos. Se, possível, deixe um guia
observando do lado de fora do avião.

5. Quando taxiar em terreno irregular, evite buracos e sulcos.

6. Não opere o motor em alta rotação quando estiver aquecendo ou ta-


xi ando sobre terreno onde haja pedras sol tas, pedregulhos ou qual-
quer material solto que possa causar danos às pás das hélices.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{ff!rmJ&F7100íl fff!rmJfm·1700!lffíl MS -711T, ST/555
C10riSC10 II

CAPITULO 10 - ESTACIONAMENTO E AMARRAÇÃO

!NDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

10-10-01 ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-03


10-20-01 AMARRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-03
10-20-02 TRANCAMENTO DO AVIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10-04

10-Indice
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<EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
~(JIjfJ{ffV!lOfl7J' fE(JIjfJ{ffF'!lúO~7J' MS - 711T, ST/555

aariSCDII
10-10-01. ESTACIONAMENTO

Quando estacionar o avião, certifique-se de que ele esteja sufi-


cientemente protegido contra condições atmosféricas adversas e de
que não apresenta perigo para outras aeronaves. Quando estacionar o
avião por qualquer período de tempo ou durante a noite, recomenda- se
que ele seja amarrado.

1. Para estacionar o avião, aproe contra o vento, se possível.

2. Aplique o freio de estacionàmento, puxando para trás a alavanca


do freio e apertando o botão no lado esquerdo do punho e depois
solte o punho. Para soltar o freio de estacionamento, puxe para
trás a alavanca do freio para desengatar o mecanismo de trava e
de·ixe que o punho oscile para a frente.

NOTA

Recomenda-se cuidado se os freios forem


aplicados para estacionamento quando es-
tiverem superaquecidos, ou em tempo frio,
quando a umidade acumulada poderá conge-
lá-los.

3. O ai1eron e o estabiprofundor podem ser travados, usando-se o


cinto de segurança do assento dianteiro.

10-20-01. AMARRAÇÃO

O avião é amarrado para garantir a sua imobilização no solo, prote-


çao e segurança sob as diversas condições atmosféricas. Os proce-
dimentos abaixo dão as instruções para amarração adequada do avião:

1. Estacione o avião contra o vento, se possível.

2. Coloque calços nas rodas.

3. Trave os comandos do aileron e do estabiprofundor, usando o cin-


to de segurança do assento dianteiro.

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MS -711T, ST/555 {g(fff}@Y'lJOOIf {g(fff}(ff)'í1001Ef1f
Gl1riSGDII

4. Prenda as cordas nas argolas de amarraçao das asas e no suporte


de cauda, em ângulos de aproximadamente 45 graus em relação ao
solo. Se utilizar cordas de material não sintético, deixe-as su-
ficientemente frouxas para evitar que o avião sofra danos, caso
as cordas se contraiam devido a umidade.

Use nós quadrados ou tipo laçada. Não use


nós corrediços.

NOTA

Como precauçao adicional contra ventos for-


tes, use cordas de amarração nos garfos dos
trens de pouso e trave o leme de direção.

5. Instale a capa do tubo de Pi.tot, se disponível.

10-20-02. TRANCAMENTO DO AVIÃO

As portas do compartimento de bagagem e da cabine sao equipadas com


uma fechadura com chave pelo lado externo. O interruptor de ignição
e a porta da cabine utilizam a mesma chave, enquanto que a porta do
bagageiro tem uma chave separada.

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coriSCO II

CAPíTULO 11 - LETREIROS E MARCAÇOES

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

11-20-00 LETREIROS E MARCAÇOES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-03

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coriSCO II
11-20-00. LETREIROS E MARCAÇOES

OS letreiros empregados nos aviões EMB-711T e EI1B-711ST, estão in-


dicados nas figuras 11-1 e 11-2.

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
1 2 3

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19 20 21 22 23 24 25 26 28 29 30 31 32
27

1. VELOCIDADE DE MAN08RA IEMB-711T1 16. LIMITAÇÃO DO VÃCUO


2. COMPONENTE DEMONSTRADA DE VENTO CRU- 17. AQUECEDOR - DESEMBACIAMENTO
ZADO 18. ALERTA PARA OPERAÇÃO EM TEMPO FRIO
3. VELOCIDADE DE MANOBRA IEMB·711STI 19. MICROFONE E FONE
4. ADVERT~NCIA PARA USO DE COMBUSTIVEL 20. LISTA DE VERIFICAÇOES PARA A DECOLAGEM
5. BOTÃO DE TESTE DAS LUZES DE ALARME IAPER· 21. COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR
TE PARA TESTAR) 22. LIGA - DESLIGA.
6. LÃMPADA DE AVISO DE BOMBA AUXILIAR IEMB- 23. LISTA DE VERIFICAÇÕES PARA POUSO
711ST) 24. RESTRiÇÃO PARA OPERAÇÃO CONT(NUA IEMB-
7. VELOCIDADE PARA OPERAÇÃO DO TREM DE 711T1
POUSO 25. RESTRiÇÃO DE RPM IEMB-711T1
8. ESCORVA DO MOTOR 10PCIONAL NO EMB·711T1 26. ALAVANCA SELETORA DO TREM
9. ESCORVA DO MOTOR IEMB.711STI 27. LUZ DOS INSTRUMENTOS
10. ATENÇÃO - BÚSSOLA 28. COMANDOS DO MOTOR
11. BOMBA AUXILIAR DE COMBUSTIVEL 29. SUPORTE DO MICROFONE
12. ADVERTeNCIA 30. ALAVANCA DO AR ALTERNATIVO
13. LUZ DO PAINEL DE INSTRUMENTOS 31. DISJUNTOR INFERIOR
14. INTERRUPTOR DO VENTILADOR 32. DISJUNTOR SUPERIOR
15. PAINEL DE CONTROLE DE VENTILAÇÃO

Figura 11-1. Letreiros no Painel

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c:ariSaD II

LEGENDA PARA A FIGURA "·2

1. ATENÇÃO la COMPENSADOR DO ESTAB1PROFUNDOR


2. CARTÃO DE COMPENSAÇÃO DA BÚSSOLA 19. ABRIR
3. PONTOS DE NIVELAMENTO 20. TRAVA
4. L1MITAÇOES DA AERONAVE 21. EMERG~NCIA DO TREM
5. LIMITAÇÃO DO BAGAGEIRO 22. LIMITAÇÃO DO BAGAGEI RO
6. NÃO EMPURRE 23. AVISO NA CHAPELEI RA
7. MARCA CENTRAL DO LIMITE DE GI RO 24. PLACAS NEIVA·EMBRAER
8. LIMITE DE GIRO 25. ENERGIA EXTERNA IEMB·711ST}
9. INSTRUÇOES PARA SERViÇOS !TREM DE NARIZ} 26. ESPECIFICAÇÃO DO FLUIDO HIDRÁULICO
10. SELETORA DOS TANQUES 27. FLAPE I NSEGU RO
11. INSTRUÇOES PARA SERViÇOS ITREM PRINCIPAL} 28. POSiÇÃO DA TRAVA DA PORTA
12. ESPECI FICAÇÃO DO ÓLEO 29. ALAVANCA DO FLAPE
13. COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO 30. ADVERTÊNCIA
14. VOLANTE DE COMANDO 31. ABRIR
15. LIMITE DE MANOBRA 32. TRAVA
16. DRENO DO PITOT 33. ENERGIA EXTERNA IEMB·711T}
17. LU ZES DO DOM E 34. COMBUSTIVEL

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rEtmJ&F7100V rErmJ&J·/JOOíffJV MS -711T, ST/555

CDriSCDII

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12

o LETREIROS INTERNOS
_ LETREIROS EXTERNOS

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2 3 4 5 I
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7,8, 9_~i=='::T-t:::;(~

10 11

Figura 11-2. Letreiros Internos e Externos da Aeronave


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MS - 711T, ST/555

curiSCU II

CAPíTULO 12 - SERVIÇOS

íNDICE
CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

12-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-03

12-10-01 REABASTECIMENTO .............................. . 12-03


12-10-02 Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-03
12-10-03 Reabastecimento dos Tanques de Combustível .. . 12-03
12-10-04 Adição de Anticongelante no Combustível ..... . 12-03
12-10-05 Drenagem da Umidade do Sistema de Combustível 12-06
12-10-06 Drenagem do Sistema de Combustível .......... . 12-08
12-10-07 Serviços no Sistema de Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-08
12-10-08 Reabastecimento do Cárter de Óleo ........... . 12-08
12-10-09 Drenagem do Cárter de Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-09
12-10-10 Filtro de 61eo (Fluxo Total) . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-09
12-10-11 Recomendações para Troca de Óleo ............ . . 12-10
12-10-12 Placa de Adaptação para Operação a Baixa Tem-
peratura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-12

12-20-01 SERVIÇOS PROGRAMADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-12


12-20-02 Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-12
12-20-03 Pernas de Força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-13
12-20-04 Abastecimento das Pernas de Força ........... . 12-14
12-20-05 Enchimento das Pernas de Força . . . . . . . . . . . . . . . 12-17
12-20-06 Sistema de Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-17
12-20-07 Abastecimento do Reservatório do Cilindro de
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-17
12-20-08 Drenagem do Sistema de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18
12-20-09 Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18
12-20-10 Balanceamento dos Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-18
12-20-11 Sistema Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-20

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MS -711T,ST/555 {ErmJ[ff)·'7J0i7/1 fETm}[ff)''7JOOfffi/1
ClOriSClO IX

CAPíTULO 12 - SERVIÇOS (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇAo
ASSUNTO DESCRIÇAO PÂGINA

12-20-12 Serviços na Bomba/Reservatório Hidráulico ... . 12-20


12-20-13 Sistema Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-21
12-20-14 Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 12-21
12-20-15 Filtro de Ar do Sistema de Indução ....... ' ... . 12-22
12-20-1~ Remoção do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-22
12-20-17 Instrução de Serviço (Limpeza e Inspeção} ... . 12-22
12-20-18 Instalação do Filtro de Ar. .................. . 12-23
12-20-19 Janela da Entrada Alternativa de Ar ..•....... 12-23
12-20-20 Grupo Motopropulsor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-24
12-20-21 Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-24
12-20-22 Limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-25
12-20-23 Compartimento do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-25
12-20-24 ,Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-26
12-20-25 Superfícies Externas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-26
12-20-26 pára-Brisa e Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-27
12-20-27 Revestimento do Tet,o, Painéis Laterais e Pol-
tronas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-28
12-20-28 Tapetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-28
12-20-29 ' Instruções para Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-28
12-30-30 Aplicação de 61eo ......... ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-29
12-20-31 Aplicação de Graxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-30
12-20-32 Gráficos de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12-31

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&ffI!D{ffF7100Tf &ffl!DfJJ)FlJOOfJJJTf MS -711T, ST/555
CDriSCDXX

12-00-00. GENERALIDADES

Os serviços no avião, incluem o reabastecimento de combustível, óleo


e fluido hidráulico, calibragem dos pneus, lubrificação e outros
itens necessários.

12-10-01. REABASTECIMENTO

12-10-02. SISTEMA DE COMBUSTíVEL

A intervalos de 50 horas ou 90 dias o que ocorrer primeiro, limpe


a tela do filtro de combustível que está localizada no copo do
filtro o qual se acha montado na parte esquerda inferior da pare-
de de fogo; limpe também a tela localizada no lado de entrada do
injetor. Remova e limpe a tela do filtro de combustível de acordo
com as instruções dadas no Capítulo 28. Informações adicionais para
serviços no sistema de combustível também são encontrados no Capí-
tulo 28. Intervalos para inspeção dos vários componentes do sistema
do combustível sao encontrados no Capítulo 5.

12-10-03. REABASTECIMENTO DOS TANQUES DE COMBDSTíVEL

Observe todos os requisitos de precauções para operar com gasolina.


Abasteça os tanques com combustível especificado na inscri.ção téc-
nica adjacente ao bujão de abastecimento. Cada tanque de asa
tem capacidade para 145,7 litros (38,5 US Gal) perfazendo um total
de 291,4 litros (77 US Gal) .
Considera-se 18,9 litros (5 US Gal) como combustível não utilizável.

12-10-04. ADIÇÃO DE ANTICONGELANTE NO COMBUSTíVEL

Está aeronave está aprovada para operações com aditivo anticonge-


lante no combustível. O aditivo usado deverá ser de especificação
Shell MG 100 (MIL-I-27686) e deve ser misturado uniformemente ao
combustível, durante o reabastecimento. O aditivo não deve exceder
a 15% do volume reabastecido. Para assegurar a eficiência, não deve

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MS - 711T, ST/555 [JEI1i!IJ@J-/lDilV [JEI1i!IJ@J-/lOD~V

CDriSC1D rI

1. BUJÃO. TANQUE DE COMBUSTIVEL ESQ. 11. HÉLICE


2. DRENO, TANQUE DE COM BUSTIVEL ESQ 12. PNEU, TREM DE NARIZ
3. FILTRO, REGULADOR DE vÁCUO E AR CENTRAL 13. INJETOR, COM BUSTIVE L
4. RESERVATÓRIO, SISTEMA DE FREIOS 14. TELA,SUCÇÃO DE ÓLEO, MOTOR
5. FILTRO DE TELA OU DO TIPO CARTUCHO. PRES- 15. BUJÃO DE ABASTECIMENTO, PERNAS DE FORÇA,
SÃO DE ÓLEO, MOTOR ESCL E DI A.
6. BUJÃO DE ABASTECIMENTO/lNDICADOR DO 16. DRENO, TANQUE DE COMBUSTIVEL, DIA.
ÓLEO DO MOTOR 17. PNEU, ESQ. E DIR.
7. TELA, DRENO DE COMBUSTIVEL lB. BUJÃO DE COMBUSTlVEL, TANQUE DIR.
B. FI L TRO TIPO CARTUCHO, INDUÇÃO DO MOTOR 19. BOMBA/RESERVATÓRIO. SISTEMA HIDRÁULICO
9. DRENO, COMBUSTIVEL DO MOTOR 20. BATERIA
10. BUJÃO DE ABASTECIMENTO, PERNA. oÉ FORÇA, 21. FILTRO, INSTRUMENTOS
TREM DE NARIZ

Figura 12-1. Pontos de Serviços (EMB-711T)


12-10-04
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gf!iti){ffJ-7JOOV {gf!iti){ffJ-7JOOfffJV MS - 711T, ST1555

coriSCO II

1. BUJÃO, TANQUE DE CQMBUSTIVEL 9. DRENO, COMBUSTIVEL DO MOTOR


2. DRENO, TANQUE DE COMBUSTIVEL 10. BUJÃO DE ABASTECiMENTO
3. FILTRO, RECULADOR DE vAcuo 11. HÉLICE
4. RESERVATÓRIO, SISTEMA DE FREIOS 12. PNEUS
5. FILTRO DE TELA OU DC TIPO CARTUCHO, PRES- 13. VARETA DO NIVEL DE ÓLEO
SÃO DE ÓLEO, MOTOR 14. FI L TRO DE SUcçÃO DE ÓLEO
6. BUJÃO DE ABASTECIMENTO 15. BOMBA/RESERVATÓRIO, SISTEMA HIDRAuLlCO
7. TELA, DRENO DE COMBUSTIVEL 16. BATERIA
8. FILTRO TIPO CARTUCHO, INDUÇÃO DO MOTOR 17. FILTRO, INSTRUMENTOS

Figura 12-2. Pontos de Serviços (EMB-711 ST)


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i'<1ANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS - 711:. ST/555 &1JjfIJ[Jf)·7100í1 &1JjfIJ[Jf)·71DD~í1
C1ariSC1a II

ser .adicionado menos de 10% do volume reabastecido; (aproximadamen-


te 0,044 litros ou 1,5 oz) de aditivo para 37,8 litros ou 10 US gal
de combustivel. Deve ser usado o misturador fornecido pelo fabri-
cante do aditivo. As instruções para.dosagem e mistura fornecidas
pelo fabricante devem ser cuidadosamente seguidas.

Assegure-se de que o aditivo é adicionado


no decorrer do processo de abastecimento de
combustivel.
Não permita que o aditivo concentrado entre
em contato direto com as superficies pinta-
das da aeronave ou com as superficies in-
ternas dos tanques de combustivel.
Alguns combustiveis já contém aditivo anti-
gelo pré-misturado e por esta razão dispen-
sam a adição de aditivos antigelo suplemen-
tar.
O uso do aditivo antigelo nao elimina a
necessidade da drenagem do sistema de com-
bustivel durante a inspeção de pre-voo.

12-10-05. DRENAGEM DA UMIDADE DO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

Os tanques e filtros de combustivel devem ser drenados diariamente,


antes do primeiro vôo e após o reabastecimento, para evitar acúmulo
de água e sedimentos. Cada tanque de cornbustivel está equipado com
um dreno rápido individual, localizado no canto traseiro-inferior
interno do tanque. 6 filtro de cOrnbustivel, com um sistema de vál-
vula de dreno rápido (Veja a figura 12-3), está localizado na
parte esquerda da parede de fogo. Drene os tanques de combustivel e
os filtros, da seguinte maneira:
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gf1lf[j[ffVllOOTr (gf1lf[j[ffj·/JO[]@Tr MS - 711T, ST /555
coriSCO II

1. Drene cada tanque através de seu dreno rápido individual locali-


zado no canto traseiro-inferior interno do tanque, certificando-
se de que tenha sido drenado combustível suficiente, para asse-
gurar que toda água e sedimentos tenham sido removidos.

2. Coloque um recipiente sob o dreno do filtro de combustível. Drene


o filtro de combustível abrindo o dreno rápido do filtro.

3. Examine o conteúdo existente no recipiente colocado sob o fil-


tro, quanto a água, sedimentos e depósito de detritos:

Quando-se estiver drenando qualquer quanti-


dade de combustível, deve se tomar todo
cuidado, para assegurar-se de que nao há
perigo de fogo antes da partida do motor.

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!
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1 )
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I -------~--------f~----~
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3---f'~'\"';'
í
~i*--5
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1. Copo f
2. Alça
3. Arame de Freno
4. Dreno
5. porca-Porboleta

Figura 12-3. Filtro de Combustível

12-10-05
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.MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 fEf!ifiJrm·uorrr! fEf!ifiJ[ff)·uO[]fffJ71
GDriSC1DII

12-10-06. DRENAGEM DO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

O combustível pode ser drenado do sistema abrindo-se a válvula na


extremidade interna de cada tanque de combustível. O dreno requer o
pino cônico do copo de dreno para manter a válvula aberta. O com-
bustível restante no sistema pode ser drenado através do copo do
filtro. Qualquer tanque individual pode ser drenado fechando-se a
válvula seletora e em seguida drenando-se o tanque desejado.

12-10-07. SERVIÇOS NO SISTEMA DE 6LEO


O nível de óleo do motor deve ser verificado antes de cada voo e
trocado a cada 100 horas de operaçao do motor. Durante a troca, os
filtros devem ser removidos e limpos e o cartucho substituído.
Substitua o filtro a cada 50 horas.
Use óleo do tipo e viscosidade apropriados. Para informações sobre
o uso do óleo detergente no EMB-711T consulte a última revisão do
BI EMB-700-79-001 (Lycoming Service Instruction Letter 1014). Para0
EMB-711ST, o óleo detergente de especificação MHS-24B da Continental
Motors Corporationé o único recomendado.

Nenhum aditivo comercial deve ser acres-


centado ao lubrificante básico, a menos que
seja recomendado pelo fabricante do motor.

12-10-08. REABASTECIMENTO DO CÂRTER DE 6LEO

o cárter do óleo normalmente deve ser reabastecido até a marca na


vareta de óleo do motor. A quantidade de óleo necessária para o mo-
tor pode ser encontrada no Capítulo 6. O grau especificado do óleo
pode ser ·encontrado no Gráfico de Lubrificação, ou na tampa de aces-
so. Para o abastecimento de óleo, abra.a j anela de acesso e .remova a
tampa do buj ão de aba·stêeimento.

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-<OEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
gfffi)[ff]·IlOOTr gfffi)[ff]·IlDíJfffJü MS - 711T, ST/555

GDriSGD II

12-10-09. DRENAGEM DO CÂRTER DE ÓLEO

Para drenar o cárter de óleo, providencie um recipiente apropriado,


com uma capacidade no mínimo igual a necessária para abastecer o
cárter. Remova a capota do motor e abra a válvula-dreno de óleo lo-
calizada embaixo do motor, empurrando os braços do dreno para cima
e girando no sentido anti-horário. Isto manterá o dreno na posição
aberta. Recomenda-se que o motor seja aquecido até a temperatura de
operaçao, para assegurar a drenagem completa do óleo usado.

12-10-10. FILTRO DE ÓLEO (FLUXO TOTAL)

1. O elemento do filtro de óleo deve ser substituído a cada 50 horas


de operaçáo do motor; isso é feito removendo-se o arame de fre-
no da cabeça do parafuso na extremidade do alojamento do filtro,
soltando-se o parafuso e retirando-se o conjunto adaptador.

2~ Antes de descartar o elemento do filtro, remova a capa externa


de papel perfurado e, usando uma faca afiada, corte através das
dobras do elemento em ambas as extremidades, perto dos debruns
de metal. Depois, cuidadosamente desdobre o elemento e examine o
material retido no filtro quanto à evidência de danos internos
no motor, como fragmentos ou partículas dos rolamentos. Em moto-
res novos ou recentemente revisados, podem ser encontradas peque-
nas partículas de aparas de metal; isto geralmente não tem con-
sequência e não deve ser confundido com partículas produzidas por
impacto, abrasão ou pressão. Qualquer evidência de danos inter-
nos no motor, encontrada no elemento do filtro de óleo,justifica
um exame posterior para determinar a causa.

3. Nos motores Continental proceda como se segue:

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MS -711T, ST/555 ~f1í!I}&F770!Ju ~f1í!I}&F770Díffju

coriSCO II
NOTA

Certifique-se de que o filtro de óleo atende


às especificações da última revisão do Con-
tinental Aircraft Engine Service Bulletin nº
H75-7.

A. Antes de instalar o novo elemento de filtro, lubrifique a ga-


xeta do filtro com óleo do motor e instale-o. Após a gaxeta
ter feito contato, aperte suavemente com a mão,. de três quar-
tos a uma volta completa. Não aplique torque excessivo.

B. Faça o motor funcionar e verifique quanto. a vazamentos de


óleo. Instale o arame freno entre a porca e o conjunto adapta-
dor do filtro.

4. Nos motores Lycoming proceda como se segue:

A. Depois que o elemento do filtro tiver sido substituído, aper-


te o parafuso de fixação com 15 a 18 lb-pê de torque.

B. Frene o parafuso através das alças ao lado do alojamento, até


a cabeça perfurada da válvula termostática. Assegure-se de que
o freno seja recolocado tanto na cabeça do parafuso de fixa-
çao como na válvula termostática de desvio do radiador de
óleo.

12-10-11. RECOMENDAÇOES PARA TROCA DE 6LEO

O fabricante do motor recomenda que a cada 100 horas de operaçao do


motor, o óleo seja drenado e o cárter de óleo reabastecido com óleo
novo. Sempre coloque em funcionamento e aqueça o motor até a tempe-
. ratura de operação, antes de trocar o óleo. Por ocasião da drenagem,
os filtros devem ser removidos e submetidos a uma limpeza completa.
Se for muito grande a quantidade de sedimentos depositados, as tro-
cas de óleo subsequentes deverão ser feitas com intervalos menores.

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GOriSDOII

1. Para os motores Continental (EMB-7ll ST) observe o seguinte:

A. Use os óleos lubrificantes recomendados na tabela 1201.

B. Quando a temperatura ambiente média estiver aproximadamente na


linha divisória, use o óleo mais fino.

2. Para os motores Lycorning (EMB-7ll T) observe o seguinte:

A. Use os óleos lubrificantes recomendados na tabela 1201.

Observe também o seguinte:


I
(1) Em motores que tenham operado com ó.leo mineral puro por
várias centenas de horas, uma troca para óleo com adi ti-
vos deve ser feita com um certo grau de precaução, já que
a ação de limpeza de alguns óleos aditivos tenderá a sol-
tar depósitos de borra e causar obstrução nas passagens
de óleo. Quando o motor tiver operado com óleo mineral pu-
ro e, sabidamente, em condições de sujeira excessiva, a
mudança para óleo com aditivos ou óleo composto deve ser
adiada para uma ocasião imediatamente subseqüente à revi-
são do motor.

(2) Ao mudar de óleo mineral puro para óleo composto, devem


ser tornadas as seguintes precauçoes:

a. Não acrescente óleo com aditivos ao óleo mineral puro,


drene este óleo e abasteça com óleo COm aditivos.

b. Não opere o motor por mais de cinco horas antes da pri-


meira troca de óleo.

c. Verifique todos os filtros de óleo quanto a evidência


de borra ou obstrução e troque o óleo a cada dez horas,
se a presença de borras for evidente. Retorne aos pe-
ríodos normais de drenagem de óleo, depois que a pre-
sença de sedimentos diminuir.

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UUriSUUII

12-10-12. PLACA DE ADAPTAÇÃO PARA OPERAÇÃO A BAIXA TEMPERATURA

Para o EMB-711T. Em operação com tempo extremamente frio deve ser


usada a Placa de Adaptação para Operação a.Baixa Temperatura.
_ o· o -
Quando a temperatura ambiente e de 10 C (50 F) ou menos, a placa e
instalada na abertura de entrada da câmara de pressão do radiador de
óleo. Quando a placa nao estiver em uso, pode ser guardada num su-
porte existente para esta finalidade localizado na câmara de pressao
do radiador.
Para o EMB-711ST. Quando nao estiver sendo usada, a placa de Adapta-
çâo para operação âBaixa Temperatura [temperatura acima de lOoC
(50 o F)] está colocada na parede de fogo. Quando a temperatura ambi-
ente estiver e, 100c (50 o F) ou menos ela deverá ser instalada no de-
fletor do radiador de óleo.

12-20-01. SERVIÇOS PROGRAMADOS

12-20-02. TREM DE POUSO

O trem de pouso consiste em pneus, freios, conj untos de perna de


força com amortecedor tipo óleo-pneumático. As pernas de força de-
vem ser inspecionadas quanto a extensão correta dos tubos-pistão,
tubos-pistão riscados, possível vazamento de fluido hidráulico, se-
gurança e boa condição de todos os pontos de conexão. Verifique as
lonas de freio 'quanto a desgaste excessivo, bordas desfiadas e os
discos de freio quanto a arranhões. Substitua, se achar necessário.
Verifique 'quanto â ajustagem correta das linguetas das travas de
trem embaixo, folga dos' garfos e braços laterais. Os serviços ge-
rais es'tâo descri tos nos parágrafos seguintes e, para instruções de-
talhadas de serviços e de revisão geral, consulte o capítulo 32.

12-20-02 Rev. 1 - 30. DEZ. 87

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coriSCO II

12-20-03. PERNAS DE FORÇA

A perna de força do tipo óleo-pneumático deve ser mantida com expo-


sição adequada do tubo-pistão para melhor ação do amortecedor. A
parte exposta do tubo-pistão da perna do trem de nariz deve medir,
70 mm (2,75 pol.). A perna do trem de pouso principal deve medir,
5,0 mm (2 pol.) de exposição do tubo-pistão.
Estas medidas são tomadas com o avião assentado em superfície ni-
velada sob carga estática normal (peso vazio do avião mais combus-
tível total e óleo). Se a parte exposta do tubo-pistão estiver com
medida abaixo da prescrita, verifique se há necessidade de reabas-
tecer a perna do trem com ar ou óleo, balançando o avião. Se a per-
na de força oscilar em cursos curtos aproximadamente 25,4 mm (1 pol.)
e o avião voltar ã sua posição normal, dentro de um ou dois ciclos
depois que a força do balanço tiver sido removida, a perna de força
requer enchimento. Verifique o núcleo da válvula e o bujão de en-
chimento quanto a vazamentos de ar, corrija se necessário e acres-
cente ar como está descrito no parágrafo 12-20-05 "ENCHIMENTO DAS
PERNAS DE FORÇA~

Se a perna de força oscilar em cursos longos, aproximadamente 76 mm


(3 pol) e o avião continuar a oscilar depois de removida a força
do balanço, as pernas de força requerem fluido. Verifique o amorte-
cedor quanto a indicações de vazamentos de óleo, corrija se neces-
sário, e acrescente fluido como está descrito no parágrafo 12-20-04.
Para procedimentos de reparo do trem de pouso e/ou pernas de força,
consulte o Capítulo 32.

ATENÇÃO I
Não alivie o ar removendo o núcleo da vál-
vula da perna de força ou o bujão de enchi-
mento. Pressione o pino do núcleo da válvu-
la até que a pressão da cãmara da perna te-
nha diminuído.

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aurisauzz

Sujeira e partículas estranhas se acumulam


em volta dos bujões de abastecimento das
pernas do trem de pouso, portanto, antes de
tentar remover esses bujões, as partes su-
periores das pernas devem ser limpas com ar
comprimido e/ou solvente seco.

12-20-04. ABASTECIMENTO DAS PERNAS DE FORÇA

Para abastecer a perna de força do trem de nariz com fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606), quer seja para adicionar uma pequena quantidade,
quer seja para reabastecê-la completamente por estar vazia, proceda
como segue:

1. Suspenda o avião sobre macacos.

2. Coloque um recipiente sob o trem para aparar os resíduos.

3. Solte o .ar do amortecedor, removendo a tampa da válvula de enchi-


mento e comprimindo o núcleo da válvula.

4. Há dois métodos pelos quais o amortecedor pode ser abastecido


com fluido, a saber:

Método 1:

A. Retire o núcleo da válvula do bujão de abastecimento na parte


superior do amortecedor da perna de força. Deixe o bujão de
abastecimento instalado.

B. Prenda a extremidade de uma mangueira de plástico transparen-


te à haste da válvula de abastecimento e submerja a outra ex-
tre~idade num recipiente com fluido hidráulico.

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CDriSCDZZ

NOTA

É necessário que a união entre a mangueira


de plástico e a haste da válvula seja feita
hermeticamente (use uma braçadeira para
apertar a mangueira na haste da válvula).
Se esta união não for hermética, uma peque-
na quantidade de ar poderá ser succionada
para dentro da camara da perna de força,du-
rante o ciclo de reabastecimento, resultando
na formação de bolhas de ar e prolongando a
operação de reabastecimento.

C. Comprima e distenda o amortecedor totalmente, extraindo assim


fluido do recipiente e expelindo o ar do amortecedor.
Observando o fluido passar através da mangueira de plástico,
pode-se determinar quando o amortecedor está cheio, sem ar no
interior da câmara.

D. Quando as bolhas de ar pararem de fluir através da mangueira,


comprima totalmente o amortecedor e retire a mangueira da
haste da válvula.

E. Com o amortecedor comprimido, retire o bujão de abastecimento


para verificar se o nível de fluido está visível na base do
orifício de reabastecimento.

F. Reinstale o núcleo no bujão de abastecimento e aplique lubri-


ficante de rosca. (Parker n9 6PB) nas roscas do bujão e insta-
le-o no alto do montante da perna. Aplique um torque de
45 lb-pé.

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Método 2:

A. Remova o bujão de abastecimento na parte superior do amorte-


cedor do trem de nariz ou na parte superior, no lado interno
do trem principal.
(Um recipiente para óleo, pressurizado, sera de grande utili-
dade) .

B. Comprima totalmente o amortecedor.

C. Adicione fluido de um recipiente limpo, pelo orifício do bu-


jão, até que apareça na base do orifício de reabastecimento.

D. Instale o bujão de abastecimento, apertando-o manualmente e


em seguida, distenda e comprima o amortecedor duas ou três ve-.··
zes para remover o ar que possa ter ficado retido no interior
do amortecedor.

E. Retire o bujão de abastecimento, empurre a perna para cima


até comprimí-la totalmente e, se necessário, abasteça com
fluido.

F. Aplique lubrificante de rosca (Parker n? 6PB) nas roscas do


bujão de abastecimento. Reinstale o bujão e aplique um torque
de 45 lb-pé.

5. Com o avião levantado, comprima e distenda o amortecedor várias


vezes para verificar seu livre funcionamento. O peso do garfo e
da roda deve distender a perna de força.

6. Limpe o excesso de fluido que tenha transbordado e abasteça a


perna como está descrito no parágrafo 12-20-05.

7. Verifique se o fluido não está vazando em volta do pistão da.per-


na na parte inferior do montante.

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12-20-05. ENCHIMENTO DAS PERNAS DE FORÇA

Após certificar-se de que a perna de força tem fluido suficiente,


fixe na válvula de ench.imento uma bomba e encha a perna de força.
A perna deve ser inflada até que a parte exposta do pistão fique na
medida correta com a carga estática normal (peso vazio do avião mais
combustível completo e óleo) sobre os trens.
Balance várias vezes o avião para garantir que o trem se acomodou
de novo, na posição correta da perna. Se não houver uma bomba de
ar a mao, o avião pode ser levantado e pode-se usar ar comprimido
da tubulação de um sistema de alta pressão. Baixe o avião, e enquan-
to estiver sendo balançado, deixe o ar da válvula trazer a perna
para baixo até a extensão correta. Antes de tampar a válvula, veri-
fique se há ar escapando do núcleo.

12-20-06. SISTEMA DE FREIOS

O sistema de freios incorpora um reservatório de fluido hidráulico


através do qual é feita a manutenção periódica. O fluido é extraído
do reservatório pelos cilindros de freio para manter o volume de
fluido necessário para máxima eficiência de freagem. Uma ação es-
ponjosa do pedal do freio é frequentemente uma indicação de que o
reservatório está com falta de fluido. Instruções para o abasteci-
mento do reservatório são dadas no parágrafo seguinte. Quando for
necessário reparar qualquer compenente do sistema de freios, ou fa-
zer sangria do sistema, siga as intruções contidas no Capítulo 32.

12-20-07. ABASTECIMENTO DO RESERVAT6RIO DO CILINDRO DE FREIO

O reservatório do cilindro de freio deve ser abastecido até o nível


marcado no reservatório, com fluido especificado no Capítulo 6.
O reservatório, localizado no lado esquerdo da parede de fogo, no
compartimento do motor, deve ser verificado a cada inspeção de 50
horas e reabastecido, se necessário. Nenhum ajuste dos freios é ne-
cessário, embora eles devam ser verificados periodicamente, de acor-
do com as instruções dadas no Capítulo 32.

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curiSCD II

12-20-08. DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIO

Para drenar o sistema de freio, ligue uma mangueira a conexao de


sangria na parte inferior do cilindro e coloque a outra extremidade
da mangueira num recipiente apropriado. Abra o sangrador.e vagaro-
samente bombeie a alavanca do freio de mão e o pedal do freio dese-
jado até que o fluido pare de escorrer. Para limpar o sistema de
freio, use álcool desnaturado.

12-20-09. PNEUS

Os pneus devem ser mantidos ã pressao especificada no Capítulo 6.


Quando verificar a pressão dos pneus, examine-os quanto a desgaste,
cortes, bolhas e posição relativa pneu/roda (deslizamento do pneu
n ê. roda) . O pneu, a cãmara e a roda devem ser balanceados corre-
tamente, ao serem instalados, com a marca indicadora do pneu ali-
nhada com a marca indicadora na câmara.

12-20":'10. BALANCEAMENTO DOS PNEUS

O balanceamento é item crítico para a vida dos pneus da aeronave.


Se um pneu novo for balanceado quando da instalação, ele permanece-
ra balanceado por todo.seu tempo de vida, sem nenhuma trepidação
nem ponto achatado.
Um balanceador de baixo custo pode ser fabricado para balancear
quase todos os pneus para aeronaves leves.
Para pormenores de fabricação do balanceador, . consulte o Capítulo
95. Faça o balanceamento dos pneus como indicado nos itens seguin-
tes: (Veja a Figura 95-1 no Capítulo 95) .

1. Monte o pneu e a câmara na roda, mas não instale os parafusos de


fixação. Instale os rolamentos na roda e usando as buchas (7), os
espaçadores (6) e porcas (5), instale o conjunto roda/pneu no
cano (8). Aperte as porcas (5) com os dedos para que as duas
metades do cubo da roda se encostem uma na outra. Certifique-se
de que os orifícios dos parafusos estejam alinhados. Insira
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GOriSGOII

o eixo (4) através do tubo (8), e coloque a roda no centro do


balanceador. Assegure-se que o eixo esteja somente sobre os bor-
0
dos chanfrados do balanceador e a 90 dos lados do mesmo.

2. Solte o pneu; se ele estiver fora de balanceamento ele girará e


seu ponto mais pesado ficará na parte inferior. Fixe com fita
adesiva, um pedaço de remendo para pneu de 14 g (1/2 oz) em sen-
0
tido transversal, na parte superior do pneu. Gire o pneu 45 e
solte-o. Se ele voltar para a mesma posição anterior, adicione
um peso de 28,3 g (1 oz). Gire o pneu e solte-o novamente. Con-
tinue com este procedimento até que o pneu esteja balanceado.

3. Quando o balanceamento for obtido, faça uma marca com giz na


parte lateral do pneu, logo abaixo do pedaço de remendo.
Faça uma marca para cada 14 g (1/2 oz) de peso adicionado.
Marque a posição de haste da válvula no pneu, e na metade oposta
do cubo da roda. Assegure-se de montá-los na mesma posiçáo. Re-
tire a roda do balanceador e limpe a parte interna do pneu com
toluol. Aplique uma camada de cimento para colagem na tira de
remendo para pneus e na parte central interna do pneu, que está
alinhada com as marcas de giz. Quando o cimento estiver seco,
instale as tiras de remendo para pneus assegurando-se de que elas
estão sobre a linha de centro do pneu e alinhadas com as marcas
de giz, na parte lateral. Faça compressão sobre os remendos para
remover o ar retido.

4. Quando montar o pneu, coloque talco no seu interior. Monte o


pneu na roda, do lado da válvula, na mesma posição em que ele
estava durante o balanceamento.
Instale a outra metade da roda, alinhando as marcas de giz. Ins-
tale os parafusos e aplique o torq·ue especificado. Coloque ar
no pneu e verifique novamente o balanceamento. A roda não deve-
ra estar fora de balanceamento mais do que 14 g (1/2 oZ).

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DDriSDDII

12-20-11. SISTEMA HIDRÁULICO

Devem ser verificadas as condições gerais da bomba hidráulica e ci-


lindros atuadores do trem de pouso. Certifique-se de que não há va-
zamentos e de que as conexões das tubulações estão apertadas. As
hastes dos cilindros devem estar livres de sujeira e abrasivos. Pa-
ra limpar as hastes, use um pano embebido em óleo e esfregue cuida-
dosamente. Todas as tubulações hidráulicas devem também ser verifi-
cadas quanto a vazamentos, dobras e corrosão. Verifique se as cone-
xoes estão bem apertadas.
O conjunto atuador do sistema de abaixamento automático do trem de
pouso está localizado sob o assento traseiro e deve ser verificado
para determinar se está operando adequadamente. O eixo do diafragma
pode ser operado manualmente para verificar se flutua livremente e
se o braço atuador e seus complementos têm liberdade de operação.
Verifique o conjunto acumulador de pressão quanto a rachaduras,
quebras ou fadiga. Certifique-se de que a válvula hidráulica e as
conexões não apresentam vazamentos.
Os procedimentos de reparo e teste da bomba hidráulica, cilindros e
vários componentes podem ser encontrados no Capítulo 29 deste.
/>lanual.

12-20-12. SERVIÇOS NA BOMBA/RESERVATÓRIO HIDRÂULICO

O nível de fluido do reservatório da combinação bomba/reservatório


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se o fluido através
do orifício do bujão de abastecimento na bomba hidráulica. O acesso
ã bomba é feito através do painel do lado traseiro direito do baga-
geiro.
Para verificar o nível de fluido, remova o bujão de abastecimento
localizado no lado dianteiro da bomba e certifique-se de que o
fluido fica visível no fundo do orifício do bujão de abastecimento.
Se o fluido estiver ab.aix.ü do orifício, acrescente fluido MIL-H-5606
através do orifício do bujão de abastecimento, até encher.
Reinstale o bujão de abastecimento e aperte.

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ClDriSClD II

NOTA

Um pequeno furo está localizado sob a cabeça


do parafuso de suspiro. Mantenha uma folga
de 0,3 mm (1/64 pol.) entre a cabeça do pa-
rafuso e o furo.

12-20-13. SISTEMA EL~TRICO

Os serviços no sistema elétrico, envolvem a adição de água destila-


da na bateria, para manter o nível correto do eletrólito, assim co-
mo a verificação nas conexões dos cabos e quanto a presença de ele-
trólito derramado, o que provocaria corrosão. Deve ser verificada a
segurança de todas as conexões elétricas, assim como a operação de
todas as luzes, condições gerais do gerador ou alternador e motor
de partida. Toda a fiação elétrica deve ser verificada quanto a
atritos e isolamento danificado. Para informações detalhadas des-
te sistema, consulte o Capítulo 24 deste Manual.

12-20-14. BATERIA

No EMB-711T a bateria está colocada em uma caixa de aço inoxidável,


no compartimento do motor.
No EMB-7llST a bateria está colocada em uma caixa de termoplástico,
e tem-se acesso a ela através da parte traseira do bagageiro.
Na caixa da bateria, existe um dreno e um sistema de ventilação.
O sistema de ventilação permite a entrada de ar fresco na caixa da
bateria, e a extração dos gases que se, acumulam devido ao processo de
carga da bateria. O dreno é fechado e deve ser aberto ocasionalmente
para drenar qualquer acúmulo de líquido ou para limpeza da caixa.
A bateria deve ser verificada quanto ao nível do fluido, o qual não
deverá ultrapassar os separadores. Uma verificação com o densímetro
deverá ser feita para se averiguar a porcentagem de carga da bate-
ria. Todas as conexões deverão estar limpas e apertadas.

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12-20-15. FILTRO DE AR DO SISTEMA DE INDUÇÃO

12-20-16. REMOÇÃO DO FILTRO DE AR

No EMB-711T o filtro está localizado no lado esquerdo, logo a fren-


te da parede de fogo.
No EMB-711ST o filtro está localizado a frente da parede de fogo e
acima do turboalimentador.
Retire o filtro pelo procedimento seguinte:

1. Remova a parte superior da capota do motor.

2. Solte os prisioneiros de fixação e mova cuidadosamente o conjunto


da tampa do filtro, para o lado.

3. O filtro estará livre para ser retirado. Limpe ou substitua o


filtro.

12-20-17. INSTRUÇÃO DE SERVIÇO (LIMPEZA E INSPEÇÃO)

1. O filtro deve ser limpo diariamente, quando operando sob condi-


ções de poeira. Se forem observados quaisquer furos ou rasgos, o
filtro deverá ser substituido imediatamente. Para substituição
do filtro, consulte o Catálogo de Peças.

2. Retire o elemento do filtro e bata-o contra uma superficie plana,


tendo o cuidado de não danificar ou dobrar os terminais de veda-
çao.

Não lave o elemento do filtro com nenhum li-


quido ou encharque com óleo. Não tente remo-
ver o po com ar comprimido.

3. O alojamento do filtro pode ser limpo esfregando-o com um pano


limpo, 'embebido com um solvente apropriado, de secagem rápida.
Quando o alojamento estiver seco, instale o filtro de acordo com
o parágrafo 12-20-18 "INSTlI..LAÇÃO DO FILTRO DE AR".

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coriSCO II
12-20-18. INSTALAÇÃO DO FILTRO DE AR

Após a inspeção e limpeza, instale o elemento do filtro e a tampa


na ordem inversa das instruções de remoça0.

12-20-19 .. JANELA DA ENTRADA ALTERNATIVA DE AR

No EMB-711T a janela da entrada alternativa de ar está localizada


no suporte de indução montado no injetor de combustivel. A janela
fornece urna fonte de ar para ô motor caso haj a obstrução de ar atra-
vés do sistema do filtro. Durante a inspeção, faça as seguintes ve-
rificações:

1. Verifique se as vedações da janela de ar nao estão com vazamento


e se a dobradiça está segura.

2. Certifique-se de que a tensão da mola da janela está suficiente-


mente forte, para fazer com que a passagem permaneça fechada na
máxima rotação do motor, embora se abra, se houver um bloqueio
do ar.

No EMB-711ST a janela de entrada alternativa de ar está localizada


na caixa de ar alternativo, para fornecer urna fonte de ar ao motor,
caso haja obstrução do ar através do sistema do filtro. Durante a
inspeção, faça as seguintes verificações:

1. Verifique se as vedações da janela da entrada de ar estão aper-


tadas e se a dobradiça e a mola de torção estão fixadas.

2. Ajuste o cabo de comando para posicionar o rolete no vao do


conjunto do braço da janela, na posição fechada. Verifique se,
quando o comando da cabina está na posição fechada, a janeia
está assentada corretamente na posição fechada.

3. Acione a janela, operando a alavanca de comando na cabina, para


verificar se nao está prendendo ou engripando.

4. Verifique·.o cabo de comando da cabina quanto ao curso livre.

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GllriSGOrI

5. Verifique se quando a manete de comando na cabine está na posição


aberta, o cabo está ajustado para permitir um intervalo de
aproximadamente 1,6 a 3,2 ~~ (0,0625 a 0,125 pol.) entre o role-
te do braço atuado r e a janela, quando inteiramente fechada.

12-20-20. GRUPO MOTOPROPULSOR

Verifique regularmente o compartimento do motor quanto a vazamentos


de óleo e combustível, fricção dos cabos, fios .soltos e aperto de
todas as peças. As instruções de manutenção para o grupo motopro-
pulsor podem ser encontradas no Capítulo 71 deste manual e nos ma-
nuais do fabricante.

12-20-21. HtLICE

A carenagem do cubo da hélice, placa traseira e superfícies da hé-


lice devem ser limpas e inspecionadas frequentemente quanto a cor-
tes, arranhões, corrosão e rachaduras. Cortes e arranhões menores
podem ser removidos como consta no capítulo 61. A face de cada pa
deve ser pintada, quando necessário, com uma tinta fosca para evi-
tar reflexo. Para impedir a corrosão, esfregue as superfícies com
uma camada fina de óleo ou cera. Além disso, a hélice deve ser ins-
pecionada quanto a vazamentos de graxa ou óleo e quanto a liberdade
de rotação das pás no seu alojamento no cubo. Para verificar a li-
berdade de rotação, balance a pá para diante e para trás através da
ligeira folga permitida pelo mecanismo de mudança de passo. Lubri-
fique a hélice a intervalos de 100 horas, de acordo com o gráfico
de Lubrificação. Informações adicionais de serviço para a hélice
podem ser encontradas no capítulo 61.

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GDríSGDII

12-20-22. LIMPEZA

12-20-23. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar o compartimento do motor, coloque uma tira de fita


adesiva nos suspiros dos magnetos para impedir a entrada de solven-
tes nessas unidades.

1. Coloque um recipiente sob o motor para aparar os resíduos.

2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove o motor com


solvente ou com uma mistura de solvente e desengraxante, con-
forme desejado. Onde houver muita sujeira e graxa depositadas,
poderá ser necessário escovar a área mesmo que já tenha sido pul-
verizada.

Não pulverize solvente dentro do alterna-


dor, motor de partida e entradas de ar.

3. Deixe o solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos, em


seguida enxague com mais solvente e deixe secar.

Não opere o motor até que o excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha sido re-
movido por outros meios.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superfícies móveis, etc., de acordo com


Gráfico de Lubrificação.

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C10riSC10 II

12-20-24. TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso, coloque uma capa de plástico ou de


material similar sobre o conjunto da roda e freio.

1. Coloque um recipiente sob o trem para aparar resíduos.

2. Pulverize ou escove a área do trem com solvente ou com uma mis-


tura de solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver
depósitos mais espessos de graxa ou sujeira, poderá ser necessa-
rio escovar as áreas que foram pulverizadas, para limpá-las.

3. Deixe que o solvente permaneça no trem por 5 a 10 minutos,em se-


gUid-a, enxágue com mais solvente e deixe secar.

4. Retire a capa da roda e o recipiente.

5. Lubrifique o trem conforme o Gráfico de Lubrificação.

12-20-25. SUPERFíCIES EXTERNAS

O avião deve ser lavado com sabão neutro e agua. Detergentes ou


abrasivos fortes, quando usados nas superfícies pintadas ou plásti-
cas, poderão causar arranhóes_ou corrosão das superfícies metáli-
cas. Cubras as áreas onde a solução de limpeza possa causar danos.
Cubra o suporte do atuador do sistema de abaixamento automático do
trem de pouso.
Para lavar o avião, pode ser usado o seguinte processo:

1. Retire a sujeira solta com jato de água.

2. Aplique a solução de limpeza com um pano, esponja ou escovas de


cerdas macias.

3. Para retirar óleo ou graxa de difícil remoça0, use um pano ume-


decido em nafta.

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coriSCO II

4. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solução


permanecer por mais tempo na superfície.

5. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada par.a


conservar as superfícies pintadas. Para evitar arranhões durante
a limpeza ou polimento, devem ser usados panos de polimento ma-
cios ou camurça. Uma camada mais grossa de cera nas superfícies
dos bordos de ataque reduzirá os problemas de abrasão nessas
areas.

12-20-26. PÁRA-BRISA E J·ANELAS

1. Retire a sujeira, lama e outras marcas das superfícies externas


com agua limpa.

2. Lave com sabão neutro e agua morna ou composto para limpexa de


plásticos em aviões, usando um pano macio ou uma esponja, com um
movimento vaivém. Não esfregue a superfície com força.

3. Retire o óleo e graxa com um pano umedecido em querosene.

NOTA

Não use gasolina, álcool, benzina, tetra-


cloreto de carbono, "thinner", acetona ou
limpa vidros em aerosol.

4. Após limpar as superfícies plásticas, apliqüe uma fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente, com uma fla-
nela macia. Não use movimentos circulares.

5. Um. arranhão profundo ou escoriação no plástico pode ser removi-


do usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhão e
aplique cera.

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c:ariSc:a II

12-20-27. REVESTIMENTO DO TETO, PAINÉIS LATERAIS E POLTRONAS

1. Limpe o revestimento do teto, painéis laterais e poltronas com


uma escova de cerdas duras e use aspirador onde necessário.

2. Estofamento encardidos, exceto couro, podem ser limpos usando-se


um composto de limpeza aprovado para uso aeronáutico ou espuma
para limpeza de estofados, Siga cuidadosamente as instruções do
fabricante. Evite ensopar ou esfregar com força.

Os solventes de limpeza exigem ventilaçáo


adequada.

3. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabáo especial


ou sabão neutro e água.

12-20-28. TAPETES

Use uma escova de cabo ou um aspirador para retirar a sujeira. Para


manchas, use um fluido de limpeza a seco, não inflamável.

12-20-29, INSTRUÇQES PARA LUBRIFICAÇÃO

Os procedimentos corretos de lubrificação sao de valor inestimável,


constituindo-se tanto num meio de prolongar a vida em serviço do
avião, como num meio de reduzi.r a frequência de reparos extensos e
dispendiosos. A aplicação periódica dos lubrificantes recomendados
nas respectivas superfícies móveis, como está detalhado nos pára-
grafos 'seg'uintes, ac~mpar:hada da observância de limpeza, assegurara
a máxima eficiência e o máximo de vida útil de todas as peças mó-
veis. As instruções de lubrificação referentes a aplicação,

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intervalos de tempo e tipos de lubrificantes usados, podem ser en-


contrados no Gráfico de Lubrificação. Para assegurar os melhores
resultados possiveis da aplicação de lubrificantes, devem ser
observadas as seguintes precauçoes:

1. Use os lubrificantes recomendados. Caso nao esteja disponivel o


óleo lubrificante de uso geral que foi especificado, serve corno
substituto satisfatório óleo limpo do motor.

2. Verifique os componentes a serem lubrificados quanto à evidência


de desgaste excessivo e substitua-os conforme necessário.

3. Remova todo o excesso de lubrificantes dos componentes, a fim de


evitar o acúmulo de sujeira e areia em quantidades capazes de
causar desgaste excessivo ou dano as superficies movéis.

NOTA

Se o avião ficar inativo por longos perio-


dos de tempo, deverá ser lubrificado de
acordo com o Gráfico de Lubrificação, a ca-
da 90 dias.

12-20-30. APLICAÇÃO DE ÓLEO

Sempre que não houver instruções de lubrificação .especificas para


mecanismo que requeiram lubrificação, observe as seguintes precau-
çoes:

1. Aplique óleo parcimoniosarnente, nunca mais do que o suficiente


para cobrir as superficies móveis.

2. Considerando que .os cabos de comando sao suficientemente prote-


gidos pelo fabricante, é desnecessária a proteção adicional con-
tra corrosão.

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CDriSCD II

3. Comprima os feltros dos seguidores de carne do magneto a cada pe-


ríodo de inspeção regular. Se os dedos ficarem úmidos de óleo,
nao acrescente mais. Se os feltros estiverem secos, umedeça-os
com óleo fino.

Cuidado para não acrescentar-mais óleo do


que o necessário, porque o excesso ser ia ex-
pelido du'rante a operação e causaria corro-
são e queima dos pontos de contato dos pla-
tinados.

12-20-31. APLICAÇÃO DE GRAXA

Ao lubrificar rolamentos ou superfícies de rolamentos com engraxa-


deira, antes de aplicar lubrificantes nas graxeiras, deve-se ter o
cuidado de verificar se a graxa na engraxadeira ê nova, limpa e com
a especificação exigida para essa aplicação.

1. Quando não houver depósito apropriado ao redor do rolamento,


aplique o lubrificante parcimoniosamente e tire qualquer excesso.

2. Retire os rolamentos dos cubos da roda e limpe-os inteiramente


com solvente adequado. Ao aplicar a graxa, certifique-se de que
o lubrificante penetra no espaço entre os roletes e o anel re-
tentor. Não aplique graxa dentro do cubo da roda.

3. Tenha o máximo cuidado, ao engraxar o cubo da hélice, para evi-


tar a expulsão das gaxetas. Retire uma da graxeiras e aplique
graxa na outra até que a graxa nova apareça no orifício da gra-
xeira removida.

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coriSCO II

12-20-32. GRÁFICOS DE LUBRIFICAÇÃO

Os grãficos de lubrificação consistem de ilustrações individuaispa-


ra os diversos sistemas do avião. Cada componente a ser lubrificado
estã . identificado por um número, tipo de lubrificante e frequência
da aplicação. As instruções especiais estão relacionadas no início
das tabelas de lubrificação, acompanhadas da ilustração aplicãvel
ao componente.

TABELA 1201. OLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR

VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR EH FUNÇÃO DA TEMPERATURA


NOIGRES CONTINENTAL
ÓLEOS DE VISCOSIDADE SINPLES
TEHPERATURA
Tipo Aviação SAE nQ

Abaixo de 4°C (40°F) 1065 30


Acima de 4°C (40°F) 1100 50
TEMPERATURA ÓLEOS DE MULTI VISCOSIDADE - SAE nQ

Abaixo de 4°C (40°F) lOW-30; 15W-SOj ZOW-50


Acima de 4°C (40°F) 15W-SO; 20í~- 50; ZOw-60
'10TORES LYCmlING
ÓLEO MINERAL ÓLEO ADIIIVADO
TEMPERATURA
ESPEC. MIL-L-608Z ESPEC. MIL-L-ZZ851
Qualquer temperatura --------- SAE151J50 ou SAEZOW50
Acima de 27°C (80°F) SAE60 SAE60
Acima 16°C (60°F) SAE50 SAE40 ou SAE50
Oe -loe a 32°C (30 o F.a 90°F) SAE"O SAE40
De -lSoe a 21°C (OoF a 70°F) SAE30 SAE30, SAE40 ou
SAE2m.J40
De -ISc e a 3ZoC (OÜF a 90°F) SAE2Q\,150 SAEZOIJ50 ou SAE15W50
Abaixo de -12°C (10°F) SAEZO SAE30 ou SAE20W30

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aUriSaUZZ

~ LUBRIFICANI'E FREX;;(ltNCIA

L Pontos de articulação do trem principal MIlrG-23827 100 hr


2. Dobradiça da porta do trem principal MIlrL-7870 100 hr
3. Tesouras do trem principal MIlrlr7870 100 hr
4. Parte exposta da perna de força Lubrificante seco 100 hr
com agente de desen-
griparnento de fluor-
caroono MS-122
5. Iblarnentos da roda principal Aeroshell Grease 22 100 hr
6. Terminais de corrando da porta do trem principal MIlrlr7870 100 hr
7. Conj\IDto da articulação do tirante lateral do trem principal MIlrG-23827 100 hr
8. Articulação giratória do tirante sup=rior - MIL-G-23827 100 hr
9. Conjunto da trava em baixo do trem principal, ferragem de re- MIL-lr7870 100 hr
col.h:imento e ponto de fixação do cilindro.
10. Ponto de abastecimento da perna de força MIlrH-5606 Conforrre
necessário
1lo Reservatório da 1::x::xnba hidráulica MIL-H-5606 100 hr
12. Reservatório do freio MIlrH-5606 100 hr

1. Rolarrentos da rcda pri...,cipal - r:esront.e e l.i.mpe cem um solvente do tiro seco.


Certifi~se de que a graxa seja aplicada entre os roletes do rolam::mto e o
O?ne. Nao aplique ~~ rJC? aloj~nto da roda. Os rola.. rentos da rcda exigem
li.rrq::eza e nova lubr~fl.caçao, depcns da e.xposição a urra_QUantidade anormal de
água. -
2. Pernas de força e reservatório do freio e da bomba hidráulica _ Abasteça de
aroràa cem as instruçCes na unidade ou r.o reservatório ou consulte os manuais
de serviços.

Leqenda para Figura 12-4

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GDriSGDII

12 11

Figura 12-4. Gráfico de Lubrificaçáo (Trem de Pouso


Principal)

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C1uriSC1a II

<J:MDNENI'E UlBRIFlCANl'E ~

L Graxeira do rrontante da perna de força do trem dE nariz MIL-G-23827 100 hr


2. Ponto de articulação do trem de nariz e terminais can rótula
do cilindro hidráulioo MIL-L-787Q 100 hr
3. f.'ecanisrro de reool.hi.rrento da porta do trem de nariz MIL-L-7870 100 P.r
4. Dobradiças das portas do trem de nariz MIL-L-7870 100 hr
5. Parte exp:Jsta da perna de força MIL-L-60326 100 hr

I 6. PDl;mentos da ro:ia de nariz


7. Conjunto do braço de arrasto do tre."n de nariz
Aeroshell Grease 22
MIL-G-23827
100 hr
100 hr
8. Conjunto da tesoura e rrontante da perna de força MIL-G-23827 100 hr
9. Trava em baixo, relete, rrola de tensão, fOntos de articulação
do arrortecedor de oscilaçÕes laterais e rolete de alinharrento MIL-L-7870 100 hr
10. Pontos de articulação ::lo guinhol do canando direcional e ter-
minais cem rótulas MIL-G-7711 100 hr
1lo Pontos de abasteci..rrento da perna de força do trem de nariz MIL-H-5606 COnforne
necessâric
12. i'obla do diSfOsitivo direcional da rcda de nariz MIL-G-7711 100 hr
13. Vedação da parede de fogo !>.era Lubriplate 100 hr
MAG-l- ou rera Shell

INSTRUÇ.jES ESPEX::IAIS

L FolaIrentos da rcx:la de nariz - ~srronte e li.rrp:! can um solvente do tiFO seco.


Certifi~-se de que a graxa seja aplicada entre os· roletes do rolarrento e o
cc:ne. Não aplique graxa no alojarrento da rcda. Os rolamentos da rcda exigem
lirn;:eza e nova lubrificação, dep::!is de expJSição a uma. quantidade anormal de
água.
2. Pernas de força - Abasteça de acordo can as instruções na unidade ou consulte
os manuais de servicos.

Legenda para Figura 12-5

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11--~~

Figura 12-5. Gráfico de Lubrificaçáo (Trem de Pouso de


Nariz)

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ClOriSl1D II
[ ADVE~~~~:C:I~J
I Não lubrifique o eixo de comandú ou a bucha. Limpe
mente com álcool ou outro solvente apropriado.

COMPONENIE LUBRIFICANIE
50-

FREQUÊNCIA

L Pinos de articulação do aileran NIL-L-7870 100 hr


2. Rolamento da articulação do flape NIL-L-7870 100 hr
3. Pinos de articulação do estabiprofundor MIL-L-7870 100 hr
4. Rolamentos da articulação do leme MIL-L-7870 100 hr
5. Roldanas dos cabos de comando MIL-L-7870 100 hr
6. Volante de comando do compensador MIL-L-7870 100 hr
7. Anel de vedação, bucha do eixo filL-G-23827 * Conforme
I
de comando
necessário
8. Pontos de articulação da barra em "I" MIL-L-7870 100 hr
9. Corrente da coluna de comando mL-L-7870 500 hr
10. Juntas flexíveis e rodas dentadas da coluna de comando MIL-L-7870 100 hr
lL Comando do estabiprofundor mL-L-7870 100 hr

* INSIRUÇÃO ESPECIAL
Desmonte as placas de reten;ão do anel de vedação, no painel de instru-

I mentos, lubrifique ° anel e monte (veja o BI-EHB-700-12-0QD.

10

CROQUI A
Figura 12-6. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)
(Folha 1 de 3)
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C:UriSOUII
COHP(,NENI'E LUBRIFIC1INI'E FREXlUENCIA
1. Blocos do mancal do tubo de torçâo do flape mL-L-7870 100 hr
2. Terminais com rotula do canando co flape MIL-L-7870 100 hr
3. Ponto de articulação da alav~,ca do flape, mecanismo de trava AERQ-LUBRlPIATE MAG-l ou
e terminal dos esticadores Aero Shell 7 100 hr
4. Correntes de tensão e retorno do flap: MIL-L-7870 500 hr
5. Terminais cem rôtula do ccmando do aileron MIL-L-7870 100 hr
6. Terminais dos catos do aileron no guinhol MIL-L-7870 100 hr

6
6

2 4

CROQUIS A CROQUIS B

Figura 12-6. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Comando)


(Folha 2 de 3)
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COriSGOII
~ LUBRIFICANI'E FREQ=IA

L Blocos do mancai do tubo de torção do !erre Lubrificante seco 0JI'll agen-


te de desengriparrento de
fluorcarrono MS-122 100 hr
2. Fixações do cilindro do freio de pedal MIL-L-7870 100 hr
3. Conexões do tubo de torção do leme MIL-L-7870 100 hr
4. Terminais com rótula dos freios MIL-L-7870 100 hr
5. Eixo de compensação do estabiprofundor Jle.ro Lubriplate MAG-l
Fisk Bros Refining Co. ou
AE:Ra>HELL 7 100 hr
6. Termi..al com rótula do parafuso do estabiprofundor MIL-L-7870 100 hr
7. Pontos de articulação do estabiprofundor MIL-L-787Q 100 hr
8. Conjunto de compensação do l~~ MIL-L-7870 100 hr

CROQUIS A

CROQUIS B CROQUIS C

~"-"

~ I

Figur~ 12-6_ Gráfico de Lubrificaçáo (Sistema de Comando)


(Folha 3 de 3)
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~[ffff][ffJ'flOO'[f ~[ffff][ffJ'flOO[ffJ'[f MS -711T, ST/555
CDriSCD II
C01FONTh"TE WBRIFlCA.vrE FREQUENCIA

L Dobradiças das portas HIL-L-7870 100 hr


2. Vedação das portas MIL-L-G0326 50 hr
3. Mecanisrro da trava da p:>rta Aero Lubriplate MAG-l
Fisk Bros. ~fining Co, ou
rera Shell 7 500 hr
4. Roletes do trilho da IX'ltrona, pinos bat~~te e batente da
perna da p:Jltro:ta traseira. Aero Lubriplate MAG-l
Fisk Bros. Refining Co, ou
/>era Shell 7 100 hr
5. F·:)nto de articulação da trava dE. pJltrona (co-piloto) HIL-L-787Q 100 hr

INS'IRu:;fD ESPECIAL

Aplique lubrificante seoc. de fluorcarbono às vedaçêies das p:::lrtas para evitar que
elas agarre.'T\ e para rrelhc·rar a vedação.

rn:::QUIS A:
O batente deve ser lubrificado
e ficar cem rroviIrento livre,
sem folga excessiva.

Figura 12-7. Gráfico de Lubrificação (Porta da Cabine, Porta do


Bagageiro e Poltronas)

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coriSCO II

COMPONENTE LUBRIFICANTE FREQUÉNCIA


Cárter do motor ( CONTINENTAL) EMB-71lST Veja a tabela 1201 100 hr
I L
2. Filtro de óleo 50 hr
3. Filtros de ar de indução Limpe como necessário.
Diariamente, sob condições
severas de poeira
4. Janela da entrada alternativa de ar HIL-L-7870 100 hr
5. Conjunto da hélice NIL-G-23827 100 hr
6. Comandos do motor e pontos de articulação de
controle do ar quente e frio NIL-L-7870 100 hr
7. Eixo da porta de entrada de ar fresco HIL-G-7711 500 hr

INSTRUÇÕES ESPECIAIS
1. Filtro de ar - Para limpar O filtro, bata suavemente para remover as
partículas de sujeira. Não use ar comprimido ou óleo. Substitua o fil-
tro se ele estiver furado ou danificado.
2. Para proporcionar um mais rápido assentamento dos anéis dos pistões e
normalização. do consumo de óleo em um motor novo ou revisado, utili-
ze nas primeiras "25 horas de operaçã0 óleo mineral, conforme a espe-
cificação MIL-L-6082. Após esse período, recomenda-se o uso de óleo
aditivado, conforme a especificação t-mS-24 ou HHS-25. Devido a possi-
bilidade de ocorrência de limalhas ou escamas dispersas até a primei-
ra troca de óleo, recomenda-se a substituição do filtro de óleo nessa
ocasião.

L~genda para Figura 12-8

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GDriSGDII

~i'"---------

CROQUIS A CROQUIS B

Figura 12-8. Gráfico de Lubrificação (Grupo Motopropu1sor, Hélice e


Pontos de Articulação dos Comandos) CONTINENTAL

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MS - 711T, ST /555 &fm}fffF1l00'[f &fm}fffF1l00~'[f

coriSCD I I
CONPONENTE LUBRIFICANTE FREQUÊNCIA

Cárter do motor (LYCOl1ING) EHB-711T, S0mente Veja a tabela 1201 50hr


I L
2. Filtros de óleo tipo cartucho 50hr
3. Fi! tras de ar Limpe como necessário.
Diariamente, sob condi-
çoes severas de poeira.
4. Conjunto da hélice MIL-G-23827 lOOhr
5. Comandos do motor e pontos de articulação de controle
de ar quente/ frio MIL-L-7870 lOOhr
6. Eixos da porta de entrada de ar fresco MIL-G-7711 500hr

INSTRUÇÕES ESPECIAIS
1. Filtro de ar - Para limpar o filtro, bata suavemente para remover as partí-
culas de sujeira. Não use ar comprimido Oil óleo. Substitua .o filtro se ele
estiver furado ou danificado. O filtro está localizado no lado esquerdo da
capota do motor.
2. Hélice - Remova uma das suas graxeiras de cada pá. Aplique graxa até que a
graxa nova apareça no orifício da graxeira removida.

NOTA

Veja a última revisão da Lycoming Service Instruction nQ 1014, quanto ao uso de


óleo detergente.

Croqui A

Figura 12- 9. Gráfico ·de··Lubrificaçáo (Grupo Motopropulsor, Hélice


e Pontos de Articulação dos Comandos) LYCOMING

12-20-32 Rev. 1 - 30.DEZ.87


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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&f1í![}[m'7100ü rgf1í![}[m'7100~ü MS -711T, ST/555
GOriSGO II
.

CCMPO~1FNI'E lli13RIFlCANTE FREXlul'NCIA

L Bucha e e eixo do dia fragma MIL-L-7870 acima de -7 o e


(20°F) 100 hr
MIL-L-21567 abaixo de
-7 De ( 20°F) 100 hr
2. Conexões do sistema de abaixamento do trem em emergencia
3. Ponto de fixação da mola
4. Pontos de contato da haste de atuação
HIL-L-7870
NIL-L-7870
Aero Lubriplate
Aero Shell 7
100 hr
100 hr

100 hr
I
INSTRUÇÃO ESPECIAL
Bucha e Eixo do Diafragma - Quando operado em temperatura abaixo
de -7 oC ( 20°F) recc-menda-se o uso de uma fina película de compos-
to de si licone (MIL-C-21567)

Até O Avião N/S 711443

Figura 12-10. Gráfico de Lubrificação (Sistema de Abaixamento


do Trem em Emergência)

Rev. 3 - 31 JULHO 90 12-20-32


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c:ariSc:a II

CAPITULO 20 - PRÂTICAS PADRÃO - C~LULA

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

20-00-00 PRÂTICAS PADRÃO C~LULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03


20-00-01 Chave de Torque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-03
20-00-02 Método de Instalação de Terminais com Rótula 20-05

20-10-00 LIMPE ZA DA AERONAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-06


20-10-01 Superficies Externas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-06
20-10-02 pãra-brisase Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-06
20-10-03 Revestimento do Teto, Painéis Laterais e
Pol tronas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-07
20-10-04 Tapetes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-07
20-10-05 Compartimento do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-08
20-10-06 Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20-09

20-Indice
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coriSCO II
20-00-00. PRÂTICAS PADRÃO CBLULA

20-00-01. CHAVE DE TORQUE

o torquímetro deve ser verificado diariamente, calibrado e reajus-


tado seu peso (torque), braços de alavanca quanto a sua perfeição.
Comparar um torquímetro com outro não é medida recomendável nem su-
ficiente. Algumas chaves são tão sensíveis que desregulam simples-
mente pela maneira como são usadas durante a utilização. Toda ins-
trução fornecida pelo fabricante terá que ser seguida a risca.
Quando for necessário usar uma extensão ou um adaptador em conjunto
como o torquímetro, uma simples equação matemática deve ser usada,
para se obter a leitura correta. Abaixo a fórmula a ser usada tendo
como referência a figura 20-1.

T= Torque desejado.

A= Comprimento básico medido do centro do encaixe ao centro


do punho, estampado na chave ou especificado para0 mo-
delo da chave.

B= Comprimento da extensão adaptada medida do centro do


parafuso ao centro do encaixe.

C= Leitura necessária na escala para se obter o torque ne-


cessário (T).

Fórmula: C= A x T
A + B

c
~---f- ·f::1\
o .,
.-_,"~ -a: :'

~~~--B---- __-+..-------------A-----------------1

T
Figura 20-1. Fórmula para o Uso do Torquímetro
20-00-01
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MS - 7111, ST/555 ~rm;[ffY71[j1j11 ~rm;[ffv!J[j(jíffjTl

c:ariSc:a II
EXEMPLO

Qual a leitura (C) no indicador de um tor-


químetro, cujo comprimento básico (A) é de
1 pé, para se aplicar um torque (T) de
30 lb-pé em um parafuso, usando-se um ada-
ptador de 3 poI. (0,25 pé) de comprimento?

Solução: aplicando-se a fórmula, teremos:

C= 1 x 30 C= 30 = 24 lb.pé.
ou
1+0,25 1,25

Observação: a medida de 3 pol., é somada ao


comprimento básico (A) do torquímetro.

20-00-01 .
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{ffffmj(ffV!lOOTf {ffffmj(ff]'uOOíl!JTf MS -711T,ST/555

DDriSC1D II

20-00-02. METODO DE INSTALAÇÃO DE TERMINAIS COM ROTULA

PCNrO
DANIFICADO

PCNrO
METODO HlPRÚPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPRÚPRIA


(RESULTAR1\. NO TRAVAMEN'ID DA ROrULA)

~~~t~V .
~ DEVERÂ SER USADA UMA
CHAVE DE BCCA ESPECIAL

METOoo CORREm

Figura 20-2. Método Correto para Instalação dos Terminais com Rótula
20-00-02
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MS - 711T, ST/555 {gf1iil}[ffj-/JOIJ/J {grmw-/Jü~/J

coriSCO rr

20-10-00. LIMPEZA DA AERONAVE

20-10-01. SUPERFíCIES EXTERNAS

O avião deve ser lavado com sabão neutro.e água. Detergentes ou


abrasivos fortes, quando usados nas superfícies pintadas ou plásti-
cas, poderão causar arranhões ou corrosão das superfícies metáli-
caso Cubra as áreas onde a solução de limpeza possa causar danos.
Cubra o suporte do atuador do sistema de abaixamento automático do
trem de pouso. Para lavar o avião, pode ser usado o seguinte pro-
cesso:

1. Retire a sujeira solta com jato de água.

2. Aplique a solução de limpeza com um pano, esponja ou escova de


cerdas macias.

3. Para retirar óleo ou graxa de difícil remoça0, use pano umedecido


na nafta.

4. Onde houver manchas de gases de escapamento, deixe a solução per-


manecer por mais tempo na superfície.

5. Qualquer cera de automóvel de boa qualidade pode ser usada para


conservar as superfícies pintadas. Para evitar arranhões durante
a limpeza ou polimento, devem ser usados panos de polimento ma-
cios ou camurça. Uma camada mais grossa de cera nas superfícies
dos bordos de ataque reduzirá os problemas de abrasão nessas
áreas.

20-10- 02. PÂRA- BRISAS E JANELAS

1. Retire a sujeira, lama e outras marcas das superfícies externas


. com água limpa.

2. Lave com sabão neutro e água morna ou composto para limpeza de


plásticO,s em aviões, usando um pano macio ou uma esponja com um
movimento de vaivém: Não esfregue a superfície com força.
3. Retire o óleo e graxa com um pano umedecido em querosene.

20-10-02
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&f1fiJ[ff)·1l00Tf &f1fiJ[ff)·Il[jD~Tf MS - 711T, ST /555
C:OriSC:O II

NOTA

Não use gasolina, álcool, benzina, tetra-


cloreto de carbono, "thinner", acetona ou
limpa-vidros em aerosol.

4. Após limpar as superfícies plásticas, aplique uma fina camada de


cera especial para polimento. Esfregue suavemente, com uma flane-
la macia. Não use movimentos circulares.

5. Um arranhão profundo ou escoriação no plástico pode ser removido,


usando-se polidor de joalheiro. Alise os lados do arranhão e apli-
que cera.

20-10-03. REVESTIMENTO DO TETO, PAINEIS LATERAIS E POLTRONAS

1. Limpe o revestimento do teto, painéis laterais e poltronas com


uma escova de cerdas duras e use o aspirador onde necessário.

2. Estofamentos encardidos, exceto couro, podem ser limpos usando-se


um composto de limpeza aprovado para uso aeronáutico ou espuma
para limpeza de estofados. Siga cuidadosamente as instruções do
fabricante. Evite ensopar ou esfregar com força.

Os solventes de limpeza exigem ventilação


adequada.

3. A limpeza de material de couro deve ser feita com sabão especial


ou sabão neutro e água.

20-10-04. TAPETES

Use uma escova de cabo ou um aspirador para retirar a sujeira. Para


manchas, use o fluido de limpeza a seco, não inflamável.

20-10-04
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MS - 711T. ST/555 &f!ltiJfffYí!fiOlT &f!ItiJ[ffl-'í!ODlffJlT


c:ariSc:a II
20-10-'05. COMPARTIMENTO DO MOTOR

Antes de limpar o compartimento do motor, coloque uma tira de fita


adesiva nos suspiros dos magnetos. Para impedir a entrada de sol ven-
tes nessas unidades.

1. Coloque um recipiente sob o motor para aparar os resíduos.

2. Com a capota do motor removida, pulverize ou escove o motor com


solvente ou com uma mistura de solvente e desengraxante, confor-
me desejado. Onde houver muita sujeira e graxa depositadas, po-
derá ser necessário escovar a área mes.mo que já tenha sido pul-
verizada.

Não pulverize solvente dentró do alternador,


motor de partida e entradas de ar.

3. Deixe o solvente permanecer no motor por cinco a dez minutos, em


seguida enxague com mais solvente e deixe secar.

Não opere o motor até que o excesso de sol-


vente tenha se evaporado ou tenha sido remo-
vido por outros meios.

4. Retire as fitas adesivas protetoras dos magnetos.

5. Lubrifique os comandos, superfícies móveis, etc., de acordo como


Gráfico de Lubrificação.

20-10-05.
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&f1IfV[ffJ'/JOOU &f1IfV[ffJ'/JOOrffJu MS -711T,ST/555
CDriSCD II

20-10-06. TREM DE POUSO

Antes de limpar o trem de pouso, coloque uma capa de plástico ou de


material similar sobre o conjunto da roda e freio.

1. Coloque um recipiente sob o trem para aparar resíduos.

2. Pulverize ou escove a área do trem com solvente ou com uma mis-


tura de solvente e desengraxante, conforme desejar. Onde houver
depósitos mais espessos de graxa ou sujeira, poderá ser necessá-
rio escovar as áreas que foram pulverizadas para limpá-las.

3. Deixe que o solvente permaneça no trem por 5 a 10 minutos,em se-


guida, enxague com mais solvente e deixe secar.

4. Retire a capa da roda e o recipiente.

5. Lubrifique o trem conforme o Gráfico de Lubrificação.

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c:nriSc:n II

CAPITULO 21 - AR CONDICIONADO
(AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

21-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-03


21-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-03

21-40-00 AQUECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-07


21-40-01 Manutenção do Aquecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-07
21-40-02 Sistema de Ventilação pelo Teto da Cabine .. . 21-07

21-50-44 VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO PELO


TETO DA CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-07
21-50-45 Remoção do Conjunto do Ventilador .......... . 21-08
21-50-46 Desmontagem do Conjunto do Ventilador ...... . 21-08
21-50-47 Montagem do Conjunto do Ventilador ......... . 21-09
21-50-48 Instalação do Conjunto do Ventilador ....... . 21-09

21-Indice
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(gf!i!fJ[ffF1l00Tf (gf!i!fJ[ff]'LlOO~Tf MS -711T, ST/555
CUriSCUII

21-00-00. GENERALIDADES

21-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Devido à simplicidade dos sistemas de aquecimento e ventilação ins-


talados no EMB-711T e no EMB-711ST, as instruções .para manutenção e
operação dos componentes estão contidas no parágrafo 21-40-01, Manu-
tenção do Aquecedor. Uma descrição ilustrada dos sistemas pode ser
encontrada nas figuras 21-1, 21-2 e 21-3. No EMB-711T, o aquecimen-
to da cabine é obtido através de uma câmara de ar quente, instalada
no coletor de escapamento do motor. O ar externo penetra no compar-
timento do motor por uma carenagem, no nariz do avião, passa sobre
o motor, sendo então dirigido para a câmara de ar quente, por meio
de uma mangueira flexível, localizada em um deflector, na parte tra-
seira do motor. No EMB-711ST o aquecimento é obtido por meio de um
trocador de calor, instalado na saída do coletor de escapamento.
Neste caso, o ar externo entra por uma ârea que circunda o farol de
aterragem, e através de uma mangueira colocada atrâs do mesmo, é.di-
rigido para o cambiador de calor. Em ambos os modelos o ar aquecido
é então dirigido para o interior da cabine, passando por uma válvula
que é comandada no painel de instrumentos. Quando esta válvula está
completamente fechada, o ar quente é dirigido de volta para o com-
partimento do motor. A saída do ar quente para o aquecimento da ca-
bine está situada entre os dois assentos dianteiros. O comando do
sistema de aquecimento acha-se situado no painel de instrumentos di-
reito, logo abaixo dos instrumentos. O parabrisas é mantido livre
de geada, gelo etc., por uma sistema de desembaciamento que funcio-
na também com o trocador de calor ou câmara de ar quente anterior-
mente mencionados, tendo todavia comando separado. Em ambos os mo-
delos o ar externo para a ventilação da cabine é captado através de
uma abertura no bordo de ataque de cada asa. O ar passa por dutos
nas asas e se dirige para saídas situadas em frente de cada poltrona.
As saídas são comandadas individualmente. Na parte inferior da fuse-
lagem existe uma saída para o ar do interior da cabine.

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MS -711T, ST/555 {gi!I!TJ[ffF71W'[f' {gi!I!TJ[ffVllD~ '[f'
110riSI10 II

--
----l..
..-
L saída de ar de desemba-
4
' ......... -- ciamento.

~--
2. Comando de desembacia-
menta.
3. Comando de aquecimento.
4. Câmara de ar quente.

Figura 21-1. Aquecimento da Cabine do Desembaciador EMB-711T

21-00-01-
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&!mJfm'LlOOü &/lifDfm'LlOO~u MS -711T,ST/555
coriSCO I I

.".

1. Saída de ar de desembaciamento
2. Comando de desembaciamento
3. Comando de aquecimento
4. Trocador de calor

Figura 21-2. Aquecimento da Cabine e Desembaciador EMB-711ST

21-00-01
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MS -711T. ST/555 rg[fflj(ffJ'ilOOíf rg[fflj(ffJ·ilOO~íf

curiSCO II

1. ENTRADA DE AR EXTERNO
2. TUBO DRENO
3. VENTILADOR DO SISTEMA DE
VENTILAÇÃO (OPCIONAL)
4. DUTO DE AR EXTERNO
5. SMDA DE EXAUSTÃO DA
CABINE
6. ENTRADA DE AR EXTERNO
7. ABERTURA LATERAL DO AR
DE VENTILAÇÃO

/
/

/
-'
/

Figura 2l.-3. Sistemas de Ventilação da Cabine e Ventilação pelo Teto


da Cabine

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{fifllf[){ffJ-'?lOOTr {fifllf[)rm.''llOD~Tr MS - 711T. ST /555.

GUI"i5GU II
21-40-00. AQUECIMENTO

21-40-01. MANUTENÇÃO DO AQUECEDOR

Se o sistema de escapamento apresentar defeito, emanaçoes de monó-


xido de carbono podem penetrar na área da cabine; portanto, é impe-
rativo que o sistema de escapamento do EMB-711T seja inspecionado
regularmente. A câmara de ar quente deve ser removida, para que o
conjunto do coletor de escapamento possa ser inspecionado.
No EMB-711ST o trocador de calor deve ser removido para que a saída
do tubo de escapamento seja inspecionado. Verifique a operação das
hastes de comando para assegurar-se de que as portas das válvulas
funcionam corretamente. Quando os comandos são puxados, a porta de-
ve abrir completamente para permitir o fluxo total do ar. Quando
os comandos são empurrados, as válvulas devem vedar toda a pas-
sagem de ar para a cabine e dirigí-lo para dentro do compartimento
do motor. As figuras 21-1 e 21-2 ilustram o sistema de aquecimento.

21-40-02. SISTEMA DE VENTILAÇÃO PELO TETO DA CABINE

O sistema de ventilação pelo teto da cabine utiliza o duto mostra-


do na figura 21-3. No EMB-711T, nos modelos antigos, o ar externo
entra por uma abertura na parte superior do estabilizadox vertical.
Nos modelos mais recentes do EMB-711T e no EMB-711ST a entrada de
ar é feita na parte esquerda traseira da fuselagem. O ar é então dirigido
para o sistema de ventilação pelo teto da cabine, e daí para o in-
terior da mesma, através de pequenas venezianas. O sistema pode
ser equipado com um ventilador (opcional) montado na traseira da
fuselagem. Este ventilador suprirá o sistema com ar, sempre que de-
sejado.

21-50-44. VENTILADOR DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO PELO TETO DA CABINE

Uma chave de quatro posições, colocada no painel de instrumentos,


controla as três velocidades do ventilador.

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110riSI10 II

21-50-45. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova a porta de acesso da parede posterior da área do bagageiro.

2. Com a chave geral desligada, desconecte os conjuntos dos plugues


no conjunto do ventilador.

3. Remova as tubulações de entrada e de saída do conjunto do venti-


lador, retirando as braçadeiras.

4. Remova os parafusos, arruelas e porcas que fixam o conjunto do


ventilador aos tirantes dos suportes.

5. Remova os parafusos e arruelas que fixam o conjunto do ventila-


dor ao retentor e suporte.

6. Remova o conjunto do ventilador do avião.

21-50-46. DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Remova o duto da mangueira da borda dianteira do conjunto do ven-


tilador, retirando as porcas, arruelas e parafusos.

2. Remova a tampa do conjunto do ventilador, retirando as porcas,


arrue16s e parafusos.

3. Remova a ventoinha do eixo do motor, retirando o paré.fuso fixador.

4. Para a remoção do motor, proceda como segue:

A. Separe da tampa do motor a placa, extraindo com broca cuida-


dosamente, os rebites de fixação.

B. Corte os fios do motor na borda da tomada e o plugue e remo-


va dos blocos as pontas dos fios.

C. Remova o motor da placa de montagem, retirando as porcas, ar-


ruelas e parafusos.

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GDriSCD II

21-50-47. MONTAGEM DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Monte o motor na placa de montagem e prenda-o com parafusos, ar-


ruelas e porcas. Assegure-se de que as porcas do motor estejam
bem apertadas e que o eixo gira livremente.

2. posicione a tampa sobre a placa do motor com os fios do motor


atravessando o ilhõ de borracha da tampa.

3. Com os orifícios na tampa coincidindo com os orifícios na placa


do motor, fixe as duas peças juntos, com os rebites.

4. Aplique o selante PRC-5000 ou equivalente para preencher qual-


quer abertura deixada depois que os fios forem puxados através do
ilhõ de borracha.

5. Instale os fios no plugue e na tornada de acordo com atabela.2101.

6. posicione a ventoinha no eixo do motor e fixe-a com parafuso.

7. Prenda a tampa no conjunto do ventilador com parafuso, arruelas


e porcas.

8. Posicione o duto da mangueira no conjunto do ventilador e o fixe


com parafusos, arruelas e porcas. Os parafusos devem ser insta-
lados com suas cabeças dentro do duto.

9. Após limpar todo selante velho das superfícies, utilize selante


PRC-5000 de borracha branca ou equivalente para vedar onde o du-
to se fixa ao conjunto do ventilador.

21-50-48. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO VENTILADOR

1. Posicione o conjunto do ventilador nos suportes e o retentor e


e instale as arruelas e parafusos.

2. Instale as porcas, arruelas e parafusos que prendem o conjunto do


ventilador aos engates do suporte.

3. Vede todas as juntas da mangueira com fita cinza adesiva Arno n9


C-520 ou equivalente; instale, então, as traquéias de entrada e
saída, prendendo-as com as braçadeiras.

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coriSCO II

4. Com a chave geral desligada, conecte o plugue e as tomadas no ven-


tilador.

5. Verifique o ventilador quanto ã operação adequada.

6. Instale a porta de acesso na parede traseira do bagageiro.

TABELA 2101. CODIGO DAS CORES DOS FIOS DO SISTEMA DO VENTILADOR

FIOS DO MOTOR FIOS DO AVIÃO

N.o YY1S062 FIAÇAo N.o


DD ESB· UNIVERSAL DD DO
-
PINO ELECT. COMPANY AVIA0 PINO

TERRA TOMADA 2 MARRON AC26A 2 RECEPTÁCULO

BAIXA VELOCIDADE TOMADA 1 AMARELO PRETO 1 RECEPTÁCULO

MÉDIA VELOCIDADE RECEPTÁCULO 2 VERMELHO BRANCO 2 TOMADA

ALTA VE LOCIDADE RECEPTÁCULO 1 LARANJA VERMELHO 1 TOMADA

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{gf!lflJ[ffVllOOV {gf!lflJfBY7!OIMiV MS -711T, ST/555
c:nriSc:n II

CAP1TULO 22 - PILOTO AUTOMÁTICO

1NDICE

CAP1TULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

22-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22-03

22-10-00 APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . '. 22-03


22-10-01 MANUTENÇÃO E REPAROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22-03

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GariSDaII

22-00-00. GENERALIDADES

22-10-00. APLICAÇÃO

O Piloto Automático usado nas aeronaves EMB-711T é o modelo CENTURY


IIB (AK-653) e nas aeronaves EMB-711ST é o modelo CENTURY IIB(AK-653)
ou CENTURY 21(AK-862).

22-10-01. MANUTENÇÃO E REPAROS

Para a manutenção e reparos, consultar os catálogos da EDO CORPO-


RATIONS-AVIONICS DIVISION.

Box 610
MUNICIPAL AIRPORT
MINERAL WELLS-TEXAS 76067
(817) 325-2517 - Telex 76067

22-10-01
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28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fEf1I!VfffJ·ílOOÜ fEf1I!VfffJ·ílO~Ü MS - 711T, ST /555

c:oriSC:O II

CAPITULO 24 - ENERGIA EL~TRICA

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

24-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-05


24-00-01 Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-05
24-00-02 pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-06

24-30-00 SISTEMA DE GERAÇÃO DE CORRENTE CONTINUA ..... 24-18

24-31-00 Descrição do Sistema do Alternador .......... . 24-18


24-31-01 Teste do Sistema do Alternador .............. . 24-20
24-31-02 Procedimentos para Serviços •................. 24-21
24-31-03 Revisão Geral do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-23

24-32-00 Sistema do Alternador (Chrysler) ............ . 24-23


24-32-01 Teste do Alternador na Bancada .............. . 24-23
24-32-02 Corrente na Bobina de Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-23
24-32-03 Teste do Circuirto Interno do Campo do Alter-
nador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-24
24-32-04 Inspeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-26
24-32-05 Teste do Conjunto de Retificadores .......... . 24-26
24-32-06 Teste dos Retificadores Positivos Usando Tes-
te C3829 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-28
24-32-07 Teste dos Retificadores Negativos Usando Tes-
te C3829 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-28
24-32-08 Teste do Conjunto de Retificadores Usando
Lâmpada de Teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-30
24-32-09 Remoção dos Retificadores e Conjunto de Dis-
sipação de Calor de Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-32
24-32-10 Teste do Estator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-32
24-32-11 Remoção da Polia e Rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-34

24-Indice
Página 24-01
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -71,1T, ST/555 {gf1i1D!XF7JOO'[f' (gf1i1D&F7JOO~'[f'

110riSI10 II

CAPITULO 24 - ENERGIA ELETRICA

INDICE (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

24-32-12 Teste do Rotor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 34


24-32-13 Anéis Coletores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-37
24-32-14 Montagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-37

24-33-00 Sistema do Alternador (Prestolite) . . . . . . . . . . . 24-44


24-33-01 Nomenclatura do A1ternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-44
24-33-02 Precauções para Serviços no Alternador ...... . 24-45
24-33-03 Descrição do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-46
24-33-04 Revisão Geral do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-47
24-33-05 Desmontagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-47
24-33-06 Inspeção e Teste dos Componentes . . . . . . . . . . . . . 24-50
24-33-07 Montagem do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-53
24-33-08 Teste do Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-56
24-33-09 Especificações de Testes de Serviços do }I.l ter-
nador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-58
24-33-10 verificação da Tensão da Correia do Alternador 24-59

24-34-00 Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-61


24-34-01 Serviços na Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-61
24-34-02 Remoção da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-61
24-34-03 Instalação da Bateria . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-62
24-34-04 Carga na Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24-62
24-34-05 Prevenção Contra Corrosão na Caixa da Bateria 24-62

24-35-00. Regulador de Voltagem (Wico) . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-63


24-35-01 Teste do' Regulador de Voltagem . . . . . . . . . . . . . . . 24-63

24-36-00 Relé de Sobrevoltagem (Wico) . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-65

24-Indice
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~f!I!D{ffV!lODü ~f!I!D&J·LlOD~ü MS -711T, ST/555

coriSCO II

CAPITULO 24 - ENERGIA ELETRICA

INDICE (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

24-36-01 Teste do Relê de Sobrevoltagem . . . . . . . . . . . . . 24-65

24-37-00 AMPERIMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-66

24-40-00 TOMADA DA FONTE EXTERNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24-66

24-41-00 OPERAÇÃO DO RECEPTÁCULO DA FORÇA EXTERNA ... 24-66


24-41-01 Partida Através da Tomada da Fonte Externa
com a Bateria do Avião Descarregada ....... . 24-67

24-1ndice
Página 24-03
28 JULHO 83
PÂGINA DEIXADA EH BRANCO INTENCIONALHENTTE

Página 24-04
2!:! JULHO 83
<EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
~rmJ[ffJ'Il[}[}í1 ~rmJ(ff)·Il[j(JffJí1 MS -711T, ST/555
coriSCO II
24-00-00. GENERALIDADES

Esta seção, contém as instruções para solucionar dificuldades que pos-


sam surgir, durante a operação do sistema elétrico dos aviões EMB-711T e
EMB-711ST. Estas instruções, estão organizadas de maneira, que os mecâ-
nicos possam consul tá-las quanto a: Descrição e Princípios de operação,
para um entendimento básico dos diversos Sistemas Elétricos, Pesquisa
de Panes, para uma abordagem metódica na identificação do problema; Ma-
nutenção corretiva, para remoção, reparos e instalação de componentes
e ainda, as Ajustagens e Testes ·no sistema a ser reparado.

24~00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

A energia elétrica é fornecida por um sistema de 14 volts, corrente


contínua, com negativo ligado para a massa. Uma bateria de 12volts,
está incorporada ao sistema para fornecer energia na partida, também
servindo como fonte de emergência, no caso de falha do alternador. A
bateria no EMB-711T está localizada na parede de fogo e entre os montan-
tes do motor, e no EMB-711ST está localizado no cone de cauda, atrás
do compartimento de bagagem. O sistema de geração de energia elétri-
ca é constituido de um alternador de 60 AMP para o EMB-711T e um alter-
nador de 65 AMP para o EMB-711ST. Um regulador de estado sólido mantêm
uma tensão de 14 volts na barra de força. Tambêm está incorporado ao sis-
tema um relé de sobrevoltagem, o qual evita que o equipamento elêtri-
co e eletrônico sofram avarias no caso de mau funcionamento do regula-
dor. Orelé de sobrevoltagem e o regulador estão localizados sob o
painel de instrumentos em uma placa na longarina do lado esquerdo do
avião na estação 50. O no ponto 42. O no eixo horizontal. Todas as cargas
do sistema ligadas á barra de distribuição elétrica são protegidas por
disjuntor acionado manualmente, localizado na parte inferior direi ta do
painel de instrumentos. Para que qualquer equipamento elétrico ope-
re, a chave geral deverá estar "LIGADA". A chave geral controla o
relé da bateria e o circuito de campo. ~ uma chave de dois polos e um
único lance. O sistema de luzes para operação noturna é constituído de
farol de aterragem, luz de anticolisão e luzes de navegação.

24-00-01
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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711T.ST/555 &ffI!I)[j{J-flOOTl &ffI!I)[j{J-flOOíffiTl
GOriSGOII

24-00-02_ PESQUISA DE PANES

Os problemas particulares do sistema elétrico, juntamente com suas


prováveis causas e correçoes são descritos na Tabela 2401. Os dia-
gramas de fiação elétrica, são mostrados no Capítulo 91 e servem
para dar um detalhamento físico dos diversos circuitos usados ho
EMB-711T e EMB-711ST.

Todas as verificações e ajustes do alterna-


dor e/ou de seus componentes deverão ser
fei tos com o motor desligado. Portanto, pa-
ra a realização de alguns testes e ajustes
poderá ser necessária a remoção dessas uni-
dades da aeronave para colocá-las numa ban-
cada de testes.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[firmJ&FflOO'íl [firmJ&J-"llOO~'íl MS -711T,ST/555

aUriSaUXX
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR

PANE CAUSA PROVJi.VEL CORREÇÃO

Indicação de Circuito do campo Com a chave geral li-


saída nula no aberto gada, verifique a ten-
amperímetro, são da bateria (12V)
independente- desde a barra princi -
mente das RPM pal passando pelo cir-
(Consulte os cuito de campo, até o
procedimentos terminal do alternador.
de teste do Meça a tensão da massa
sistema do (-) até os seguintes
.al ternador) . pontos (+) e na seguên-
cia dada: barra prin-
cipal, diodos do cir-
cuito de saída,disjun-
tor de campo (5A),ter-
minais de campo na cha-
ve geral, regulador de
tensão, e terminal de
campo do alternador.
A interrupção da tensão
em qualquer um desses
pontos isolará o com-
ponente ou fio defei-
tuoso e este deverá ser
susbtituído. (Consulte
diagrama no Capítulo
91) •
Circui to de saída Com a chave geral li-
aberto gada, verifique a te·n-
são da bateria (12V),
desde a barra princi-
pal, passando pelo cir-
cuito de saída até o
terminal de saída da
bateria para o alterna-
dor. Meça a tensão, da
massa (-) até os se-
guintes pontos (+) e na·
seguéncia dada: barra
principal, diodos do
circuito de saída, am-
perímetro e o terminal
da bateria para o al-
ternador.

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MANUAL DESERVIÇOS ~EMBRAER
MS -711T;ST/555 {g{ffj]f%F710011 {g{ffj]rm.'7100~ll
coriSCO I I

TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Indicação de Circuito de saída A interrupção da tensão


saída nula no aberto em qualquer um desses
amperímetro, pontos isolará o com-
independente- ponente ou fio defei-
mente das RPM tuoso e este deverá ser
(Consul te os substituído. (consulte
procedimentos o diagrama no Capí-
de teste do tulo 91).
sistema do al-
ternador)
(Cont.)
Enrolamento do cam- Desligue a fiaçao de
po do alternador camp no terminal de cam-
aberto. po do alternador e ve-
rifique quanto a conti-
nuidade, desde o ter-
minal de campo, até a
massa, com um ohmíme-
tro (20 a 100 ohms) ,
dependendo da resis-
tência do contato da
escova. (Gire a hélice
lentamente com a mão,
para girar o rotor do
alternador 360 0 ).

ADVERTt::NCIA

Antes de girar a hélice,


desligue o interruptor
dos magnetos.
Se a resistência for
alta, verifique as es-
covas quanto a tensão
das molas e ao desgas-
te excessivo e substi-
tua caso seja neces-
sário. Se as escovas
estiverem boas e a lei-
tura de campo indicar
abertura, substitua o
alternador.

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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fE[ffDfff!-"!l[][]u fE[ffD{ff}-/J[][]@u MS - 711T, ST/555

curiSCU II
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A saída indica- Regulador de tensão Dê a partida no motor,


da no amperíme- defeituoso ligue a carga (Consul-.
tro nao obedece te os procedimentos de
aos valores mí- teste do alternador),
nimos especifi- ajuste a manete de po-
cados nos proce- tência para 2300 RPM.
dimentos de tes- Verifique a tensão da
te do sistema do barra principal, (Re-
alternador. movendo o acendedor de
cigarros que ê o ponto
de verificação conve-
niente) e proceda a ve-
rificação do contato
central (+) atê a mas-
sa (-). A tensão deve-
ra ser no mínimo de
13,5 V. Se a tensão
estiver abaixo desse
valor, substitua o re-
aulador.
Ligações de alta Verifique visualmente
resistência no cir- quanto a terminais
cuito de campo ou soltos nos diversos
de saída. pontos de ligações do
sistema, no terminal
de bateria do alterna-
dor nas orelhas do am-
perímetro, nas ligaçõe~
no regulador de tensão,
nos disjuntores etc.
(Consulte o Capítulo
91). Examine os termi-
nais prensados quanto
a sinais de deteriora-
çao ou fios escapando
do terminal. Aperte
qualquer terminal sol-
to, ou substitua os
terminais que estejam
com os fios danifica-
dos.

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MS -711T,ST/555 &f1ifVfffj·I!OOTl &{ff[}fffj·I!OO~Tl

CUri5CDZZ
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A saída indica- Ligações de alta se qualquer um dos 6


da no amperíme- resistência no cir- retificadores encaixa-
tro não obedece .cuito de campo ou dos na carcaça do al-
aos valores mí- ou de saída. (Cont. ) ternador estiver in-
nimos especi- terrompido (aberto) re-
ficados nos sultará em uma limi-
procedimentos tação na corrente do
de teste do alternador. Após ter
sistema do al- feito o teste para as
ternador. outras causas prováveis
(Cont.) de baixa saída, poder-
se-á concluir que exis-
te um retificador de-
feituoso e que sua su-
bstituição terá que ser
feita.

Disjuntor de Curto-circuito no Desligue a fiação de


campo desarma circuito de campo campo no terminal do
alternador. Ligue a
chave geral, Se o dis-
juntor continuar a de-
sarmar, desligue cada
fio do circuito de cam-
po, começando no al-
ternador e seguindo o
disjuntor, observando
quando o disjuntor per-
maneça armado. Substi-
tua o componente ou fio
defeituoso. )Consulte
o Capítulo 91).
Curto-circuito no Desligue a fiação de
enrolamento de cam- campo no terminal do
po do aI bernador alternador. Ligue a
chave geral. Rearme o
disjuntor e se não de-
sarmar, ist~restringi­
rá o curto-circuito ao
campo do alternador.
Verifique os porta-es-
covas quanto a curtos-
circuitos com a carca-
ça.

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(grtif[J[m·llOOTf (grtif[J[m'llOO~Tf MS -711T,ST/555

coriSCO I I
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Disjuntor de Curto-circuito no Se não existir qualquer


campo desarma enrolamento de cam- sinal óbvio de curto-
(Cont. ) po do alternador circuito físico no ter-
(Cont. ) minal de campo e no
porta-escovas, substi-
tua o alternador.
(Nota: curto-circuito
intermitente).O curto-
circuito interno de
campo pode ocorrer em
várias posições do ro-
tor; assim sendo, re-
conecte o campo, rear-
me o disjuntor e gire
lentamente a .hélice com
a mao, girando o rotor
do alternador 360 0 .
Observe o disjuntor
quanto a sinais de de-
sarmamento.
ADVERT:t:NCIA
Desligue o interruptor
dos magnetos, antes de
girar a hélice.

Ci.rcui to de Curto-circuito no Desligue a fiação no


saída defeitu- circuito de saída terminal de bateria do
oso. alternador. Ligue a
chave geral. Desligue
cada perna do circuito
de saída, começando no
alternador, seguindo
até a barra de distri-
buição. Substitua o
componente ou fio de-
feituoso. (Consulte o
Capítulo 91).
Bateria instalada Remova a bateria e re-
com a polaridade in- instale com a pOlari-
vertida dade correta.

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBI=IAEI=I
MS -711T, ST/555 &fJi!D&J-Il[][jV &fJi!D&J·Il~TJ'
c:arisc:a I I
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Circuito de Bateria carregada Remova a bateria. Ligue


saída defeitu- com a polaridade uma carga, tal como o
oso (Cont.) invertida farol de aterragem ou
carga similar e descar-
regue a bateria. Re-
carregue com a pola-
ridade correta e tes-
te cada célula quanto
a sinais de danos, de-
vidos ao carregamento
inverso

NOTA
Esse tipo de condi-
çao só pode ocorrer nos
casos em que uma bate-
ria descarregada foi
removida da aeronave e
posta para carregar com
a polaridadeinvertida.
Defeito algum no sis-
tema do alternador po-
deria causar tal in-
versao.

Flutuação ex- Regulador de volta- Substitua o regulador


cessiva na lei- gem defeituoso de voltagem
tura· do ampe-
rímetro
Resistência exces- Verifique todas as li-
siva no circuito de gações e terminais no
campo circuito de campo,
quanto a defeitos como
sejam: terminais sol-
tos, fios interrompidos,
etc. Aperte todas as
ligações e substitua
os terminais defeituo-
sos
Alta resistência no Se o problema persis-
·circuito do campo tir, interligue os ter-
minais dos componentes
seguintes, um por vez,
até que a unidade defei-
tuosa sej a identif icada:
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[gfmj[ffJ-uOOV [gfmj(gJ-uOO!JJJV MS -711T, ST/555
GDriSGDZI
TABELA 2401. PESQUISA DE PANES DO ALTERNADOR (Cont.)

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO


Flutuação ex- Alta resistência no a_ Protetor do circuito
cessiva na lei- circuito do campo do campo (alterna-
tura do ampe- (Cont. ) dor) , de 5 Amperes
rímetro
(Cont. ) b. O interruptor ALT e
chave geral
c. Relé de sobrevolta-
gem
Regulador de volta- Substitua o regulador
gem de voltagem.

TABELA 2402. PESQUISA DE PANES DA BATERIA

PANE CAUSA PRovAvEL CORREÇÃO


Bateria descar- Bateria gasta Substitua a bateria
regada
Tensão do sistema Verifique a tensão do
elêtrico baixa regulador de tensão
Inoperante durante
muito tempo Remova e recarregue a
bateria do avião, fora
de uso durante três
semanas ou mais
Equipamento deixado Remova e recarregue a
ligado acidental- bateria
mente
Impurezas noeletró- Substitua a bateria
lito
Curto-circuito (mas- Verifique a fiação
sal na fiação
Elementos de sepa- Substitua a bateria
ração das células
quebrados

A vida da bate- Sobrecarga devido Complete o eletrólito


ria é curta ao fato do nível do
eletrólito estar
abaixo das plaque-
tas

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MS -711T;ST/555 fg/Ji1lJ@j·ilOOll fg/Ji1lJ@j·ilOOíff111
GOriSl10 II

TABELA 2402. PESQUISA DE PANES DA BATERIA (Cont.)

PANE CAUSA PROV.1\VEL CORREÇÃO

A vida da bate- Sulfatação devido a· Substitua a bateria


ria é curta falta de uso
(Cont.) Impurezas no ele- Substitua a bateria
trólito
Baixa razao de car- Ajuste o regulador de
ga tensão

Invólucros das Braçadeira de reten- Substitua a bateria e


células racha- ção solta aperte
dos
Bateria congelada Substitua

Composto da Razão de carga mui- Reduza a razão de car-


parte de cima to alta ga, ajustando o regu-
da bateria lador de tensão
derrete

Eletrólito Mui ta água foi adi- Drene e mantenha no


vazando pelas cionada na bateria nível .correto e ajus-
válvulas de e razao de carga te o regulador de
ventilação muito alta tensão

Corrosão Derramamento duran- Tome cuidado ao adi-


excessiva den- te o enchimento cionar água
tro da caixa
da bateria
Linhas de ventilação Conserte ou limpe
vazando ou entupi-
das
Razão de carga mui- Ajuste o regulador de
to alta tensão

A bateria con- Bateria descarrega- Substitua


gela da
Água foi adicion,::da, Em tempo frio, sempre
mas a bateria nao recarregue a bateria
foi.c;arregada ime- por 1/2 hora, após ter
dia·t'amente adicionado agua
,
Invólucros da Congelada Substitua
bateria vazando
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~ EM BI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
fEfJIfV@j'[JOO'[f fE[ffffJ@j·[JD[JfffJ'[f MS -711T, ST/555
coriSCO I I
TABELA 2402. PESQUISA DE PANES DA BATERIA (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

polaridade da Ligada inversamente A bateria deverá ser


bateria inver- no avião ou no car- lentamente descarrega-
tida regador da até o fim, e depois,
carregada de maneira
correta e testada

O consumo de Razão de carga mui- Corrija a razão de car-


água da bateria to alta ga
é excessivo
Envólucro rachado Substitua a bateria
(somente uma célu-
la)

TABELA 2403. PESQUISA DE PANES DO PAINEL DE ALARMES

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Todas as luzes Fusível queimado Substitua o fusivel de


de alarme nao 5A, atrás do painel de
acendem instrumentos.
Sem corrente da bar- Verifique a fiação, as
ra conexoes e a tomada
no lado esquerdo do
painel de alarme

Todas as luzes Interruptor de tes- Verifique os terminais


nao se apagam te ligado para a e substitua o interru-
após o motor massa ptor, se necessário
estar em fun-
cionamento

A luz de aviso O sensor ativa em Substitua


"OIL" não se ponto muito alto.
apaga
Terminais do sensor Remova o material en-
interligados. tre os terminais
Sensor defeituoso. Substitua
A luz de aviso Lâmpada queimada. Substitua
I'OIL" nao acen-
de
Sem corrente para o Verifique todos os
sensor. segmentos da fiação e
conexões
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 (Jg1Ji!D[ffj·llflOTf (Jg1Ji!D[ffj'llfl[]f!JJTf
GariSGn II
TABELA 2403. PESQUISA DE PANES NO PAINEL DE ALARMES (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A luz de aviso Sensor ativa empon-, Substitua


"OIL"· não acen- to muito baixo.
de (Cont. )
Sensor defeituoso Substitua

A luz de aviso Lâmpada queimada Substitua


de s~brepres-
sao nao acende
Circui to do indicador Substitua o sensor
defeituoso

A luz de aviso Interruptor de teste Substitua o interruptor


de s~brepres- em curto com a mas-
sao nao apaga sa
Circui to do. indica- Substitua o sensor
dor defeituoso
A luz de aviso Lâmpada queimada Substitua a lâmpada
"VAC" não acen.,.,
de
Sem corrente para Verfique todos os
o sensor segmento~ da fiação e
as conexoes
Ajuste do sensor Substitua
incorreto
Senso r defeituoso Substitua

A luz de aviso Ajuste do sensor Substitua


"VAC" não apaga incorreto
Terminais do sensor Remova o material que
em curto está causando o curto
entre os terminais
Sensor defeituoso Substitua

A luz de aviso Lámpada queimada Substitua


"ALT" não acen-
de ,

Não'há corrente da Verifique os segmentos


. barra ao resistor da fiação e conexões

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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gf!i!TJ@·/lOOTl {gf!i!TJfE'/lOO~Tl MS -7111, ST/555
anriSanZZ

TABELA 2403. PESQUISA DE PANES NO PAINEL DE ALARMES (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A luz de aviso Fusível queimado Substitua o fusível de


"ALT" nao apa- 5A acima do dissipador
ga de calor do diodo.
Sem corrente do fusí- Verifique os segm<::ntos
vel ao resistor. da fiação e conexoes

O botão de tes- I~terruptor ou cone- Verifique a fiação e


te nao acende xoes defeituosas substitua o interru-
as luzes de avi- ptor, se necessário
so

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MANUAL DE SERViÇOS -(óEMBRAER
MS -711T. ST/555 [JffflJ!TJ{ffJ./l[}[Jí! fffflJ!TJ{ffJ'/l[}~í!

COriSCOII
24-30-00. SISTEMA DE GERAÇÃO DE CORRENTE CONTINUA

24-31-00. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DO ALTERNADOR

No EMB-711T O alternador está localizado na parte dianteira inferior


direito do motor e é acionado pelo eixo do motor, através de uma
correia. No EMB-711ST o alternador é montado na seção de acessórios
do motor na parte traseira do motor. Este sistema oferece diversas
vantagens do ponto de vista de .operação e manutenção. A principal
vantagem é se dispor de potência elétrica independente do regime de
rotação do motor. O alternador :não possui induzido nem comutador, mas
somente duas escovas de carvão, as quais fazem contato com um par de
anéis coletores de cobre. O elemento rotativo do al ternador, conhecido
como rotor é na realidade o enrolamento de campo. O rotor consome so-
mente 1/20 da corrente de saída. Po:ctanto, há pouquíssima fricção das
escovas, sendo insignificante o·de·sgaste e o calor nessa área. A cor-
rente alternada é convertida em corrente retificada, através de diodos
montados na carcaça dos anéis coletores. Os diodos sao dispositivos
semi condutores , altamente confiáveis, mas podem ser facilmente dani-
ficados no caso de inversão de polaridade. O sistema de alternador
não requer um relé de corrente reversa devido à al ta resistência inver-
sa dos diodos e à impossibilidade de o alternador drenar corrente ou se
transformar em motor elétrico.· Um regulador de corrente é desneces-
sário porque os enrolamentos foram projetados para limitar a corrente
máxima :disponível. Portanto, o único controle necessário é um regulador
de voltagem. Um circuito especial é usado para auxiliar na manuten-
ção ·0 acionamento do solenóide principal quando a voltagem da bateria
estiver baixa e o motoLde partida estiver sendo operado.
Este circuito liga a saída do alternador ao solenóideprincipal,man-
tendo-o na posição fechada e permitindo que o motor de partida fun-
cione. Este circuito suprirá também, alguma corrente para· a bateria.
O circuito possui um diodo para impedir o fluxo reverso da corrente
da bateria para o alternador.
O painel de disjuntores contém um disjuntor de 5 Amperes marcado
"campo" ,(ALT FIELD). Se este disjuntor desarmar, haverá falha com-
pleta no suprimento de energ·ia proveniente do sistema de ge-

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{EflI!D[IYlJOOu {EflI!D{gJ·LlOO@u MS - 711T, ST/555

curiSCU II

raçao. ApÓS um período de resfriamento (um a dois minutos), o dis-


juntor poderá ser rearmado manualmente. Se isso nao for possível
(o disjuntor insiste em ficar desarmado), o campo do alternador pro-
vavelmente estará em curto. O amperímetro não indica descarga da
bateria, mas indica a corrente fornecida pelo alternador. Com todo
o equipamento elétrico desligado (exceto a chave geral), o ampe-
rímetro indicará a corrente de carga da bateria. Esta corrente va-
riará, dependendo do estado da carga da bateria no momento. Confor-
me a bateria se carrega, a corrente indicada no amperímetro cairá
aproximadamente para 2 ~~peres. A corrente indicada ,no amperímetro
poderá acusar se o sistema do alternador está operando normalmente
ou não, desde que se observe o seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperímetro cor-


responde a corrente que o sistema elé-
trico demanda do alternador. Como verifi-
cação, tome para exemplo uma condição em
que a bateria esteja solicitando uma car-
ga de 10 Alnperes e ligue o farol de ater-
ragem. Anote o valor em Amperes indicado
no fusível do farol de aterragem (lOA), e
mul tiplique--o por 80%; a corrente resul-
tante será de 8 Amperes que é aproximada-
mente a corrente consumida pelo farol de
aterragem. Portanto, quando o farol for
aceso, a corrente indicada no amperímetro
aumentará de 10 para 18 Amperes, à medi-
da que qualquer componente do sistema elé-
trico seja energizado, as correntes cor-
respondentes se somarão, e o total,inclu-
sive a carga da bateria, aparecerá indi-
cado no amperímetro.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T. ST/555 (EUI!D[ff}-710011 (EUI!D[ff}-710DrtfJl1
GOriSGOrI

24-31-01. TESTE DO SISTEMA DO ALTERNADOR

Com todo o equipamento elétrico desligado (exceto a chave geral) ,oam-


perímetro indicará a corrente de carga da bateria. Esta corrente varia-
rá, dependendo do estado de carga da bateria no momento. Conforme a ba-
teria se carrega, a corrente indicada no amperímetro, cairá para apro-
ximadamente dois Amperes. A corrente indicada no amperímetro poderá
acusar se os sistemas dos alternadores estiverem operando normalmente
ou não, desde que se observe o seguinte:

NOTA

A corrente indicada no amperímetro correspon-


dente a corrente que o sistema elétrico deman-
da do alternador. Como verificação, tome pa-
ra exemplo uma condição em que a bateria so-
lici tando uma carga de 10 Amperes e ligue o
farol de aterragem. Anote o valor em Ampe-
res indicador no painel para o disjuntor do
farol de aterragem (lOA) e multiplique-o por
80%; a corrente resultante será de 8 Amperes,
que é aproximadamente a corrente consumida
pelo farol de aterragem. Portanto, quando o
farol de aterragem for ligado acorrente in-
dicada no amperímetro aumentará de 10 para
18 Amperes. Â medida que qualquer componen-
te do sistema elétrico for energizado, as
correntes correspondentes se somarão, e o
total, inclusive a carga da bateria, apare-
cerá indicado no amperímetro.

O consumo máximo continuo do sistema elétrico do avião, com todo o


equipamento ligado é· de ·aproximadamente 48 Amperes, mais aproxima-
damente,2 Amperes para uma bateria totalmente carregada. Esse total
(50 AMP), deverá estar indicado continuamente, se voar nas condições

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-<óEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{g{fif[}@F7100Tl {g{fif[}@YllíJfHjTl MS -711T, ST/555
C1ariSC1a II
acima (tudo acesso). Se a leitura do amperímetro estiver muito abai-
xo desse valor (mantendo-se as mesmas condições), significa proble-
mas com o sistema gerador e serã necessãrio desligar todo o equipa-
mento não essencial ao vôo.
O seguinte procedimento deve ser executado para a localização do
componente defeituoso:

1. Certifique-se de que o avião estã posicionado de modo que


não interfira nos outros aviões em operação nas proximidades.
Acione o motor e ajuste a manete. de potência para 1000-1200RPM.

2. Energize as seguintes cargas e observe se a corrente indica-


da no amperímetro aumenta conforme segue:

A. Farol rotativo - 3 a 6 A.

B. Luzes de navegaçao e instrumentos (luminosidade mãxima) - 4


a 6 A.

C. Farol de aterragem - 7 a 9 A.

Caso as variações de corrente nao corresponderem ao indicado acima


consulte a tabela de pesquisas de panes. Siga os procedimentos de
pesquisas de panes, descritos na tabela pelo método "passo a passo"
completando todas as informações relativas a um item, antes de pas-
sar ao próximo. Nos aviões sem equipamento para vôo noturno a carga
necessãria para o teste pode ser simulada ligando - se um banco de
carga de lâmpadas, que consiste em 8 faróis de aterragem ligados em
paralelo da barra principal (+) a massa (-) (Veja a Figura 24-1) ou
um resistor de 3 ohms elOO Watts.

24-31-02. PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS

Desde que o alternador e o regulador foram projetados para serem


usados somente em sistemas de polaridade única, os seguintes proce-
dimentos deverão ser observados durante a execuçao de serviços no
circuito de carga. A inobservância destes procedimentos resultarão
em danos ao equipamento elétrico:

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711T,.ST/555 ~f1if'i)[ffJ-"!lOOV ~f1if'i)[ffF1JfJO~V

GOriSGO II

GARRAS JACARf:

(8) FARClrs DE A'IERRAGEM DE 8A

AL'IERNAOOR DE 60 AMF:t:RES

Figura 24-1. Banco de Carga de Lâmpadas

1. Desligue a bateria antes de ligar ou desligar qualquer instrumen-


tos de teste (exceto voltímetro) ou antes de remover ou subs-
tituir qualquer unidade ou fiação. Curto-circuito acidental no
regulador, alternador, amperímetro ou acessórios pode causar sé-
rios danos a unidade ou a fiação.

2. O alternador nao pode ser operado com o circuito aberto e o enro-


lamento do rotor energizado.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização é neces-


sária. Qualquer tentativa poderá danificar o alternador, regula-
dor ou os circuitos.

4. Massa (terra) no terminal de saída do alternador poderá danifi-


car o regulador, alternador ou seus circuitos e componentes.

5. Ligação invertida da hateria poderá danificar os retificadores,


fia~o ou componente do circuito de carga. Verifique a polari-
dade da bateria com um voltímetro antes de efetuar a ligação da

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&{fI!iJ!KJ.uOOV &{fI!iJ!KJ'u[j~V MS -711T, ST/555

c:arisaa I I
bateria. A maioria dos aviões possuem o negativo ligado a massa
(terra) .

6. Quando liga"r bateria auxiliar ou carregador para carga rápida


certifique-se de que as polaridades estão corretas para evitar
danos dos componentes elétricos.

24-31-03. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar um alternador, não será necessário uma desmontagem


completa. Em alguns casos, será necessário apenas executar opera-
ções requeridas para efetuar o conserto. Entretanto, nesta seçao,
é apresentada uma descrição passo-a-passo para uma revisão geral,
fornecendo informações detalhadas para cada operação. Na execução
prática dos serviços, tais operaçoes podem ser executadas con-
forme requerido.

24-32-00. SISTEMA DO ALTERNADOR (CHRYSLER)

24-32-01. TESTE DO ALTERNADOR NA BANCADA

24-32-02. CORRENTE NA BOBINA DE CAMPO (Consulte a Figura 24-3)

1. Ligue com um fio ao terminal de campo do alternador ao polo po-


sitivo de uma bateria completamente carregada.

2. Ligue o lado posi ti vo de um amperímetro ao outro terminal do cam-


po do alternador, e o lado negativo do amperímetro ao ter~inal

negativo da bateria.

3. Olhando para o amperímetro de teste ,vagarosamente gire o rotor


do alternador com ama0.

A. A corrente de campo deverá ser de 4,5 a 6,5 Amperes com 12


vol ts.

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MANUAL DESERVIÇOS ~EMBI=IAEI=I
MS -711T;,ST/555 [gfJl!lJ[ffj-710011 [gfJl!lJ[ffj-71IlfA'511
ODriSODZZ

NOTA

Uma baixa corrente na bobina do campo do


rotor indica uma alta resistência no cir-
cuito da bobina de campo (escovas, anêis
coletores, ou bobina do rotor). Alta cor-
rente do rotor indica um possfvel curto na
bobina do rotor ou rotor ligado à massa.

B. Se nao houver leitura,indica interrupção no rotor ou defeito


nas escovas.

24-32-03. TESTE DO CIRCUITO INTERNO DO CAMPO DO ALTERNADOR

Para testar o circuito interno da bobina de campo para curto com


a massa proceda como segue:

1. Remova a escova que está ligada à massa e usando uma lâmpada de


teste para 110 volts, coloque um terminal da lâmpada no terminal
do campo e O outro terminal na carcaça do alternador. A lâmpada
não acenderá (Consulte a Figura 24-4).

2. Se a lâmpada acender proceda como segue:

A. Remova os conjuntos das escovas isoladas.

B. Remova os três parafusos passantes e separe as duas partes do


conjunto da blindagem.

C. Toque um dos terminais da lâmpada de teste a um dos anêis co-


letores e o outro terminal no eixo do rotor. A lâmpada nao
poderá acender. Caso a lâmpada acenda indica massa no conjun-
to do rotor e haverá necessidade de substituição mesmo. do
Se a lâmpada não acender a,massa estará localizada no conjun-
to das escovas .. O conjunto das escovas foi montado erradamen-
te ou está danifiçado e possui curto-circuito com a massa.
Ipspecione o suporte das escovas e a arruela isolante e subs-
titua se estiver danificado.

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Rev. 2 - 31. OUT . 88
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&f!iiD&Y'llOOV &f!iiD&]-,'llrm5V MS -711T, ST/555
coriSCO II
1. CONJUNTO DE BLINDAGEM DA 4. PLACA RETENTORA 00 RO.
TAMPA DOS RETI FICA0 ORES LAMENTO
2. CONJUNTO DE BLINDAGEM DA 5. CONJUNTO 00 ESTATOR
TAMPA DO EIXO DE ACIONA-
MENTO 6. CONJUNTO 00 MOTOR
3. ROLAMENTO DA TAMPA DO 7. TERMINAL DE SAlDA IBATI
EIXO DE ACIONAMENTO

~~\~
14~~~
1
5 6-

19 -,,~ ..
~.1-~.'
-
-':;'
r~ ~.
,:;;; .~\

17",
~~~I~ ~ \ -- ~'-;~Jr;;
~ ----...l-l
f%,- \~\. \
8.

9.
10.
ROLAMENTO DA TAMPA DOS
RETI FICADORES
SUPORTE DAS ESCOVAS
CONJUNTO DA POLIA

. __??-- .-- @ '~l


11.
12.
PARAFUSO DE SUPORTE
BLOCO DE TERMINAIS

{13fl;f9 , 13.
14.
15.

16.
ESCOVAS
CAPACITOR
BUCHA DA TAMPA DE BLIN·
DAGEM
CONJUNTO DE RETI FICADO-

~15
RES - NEG.
8 17. CONJUNTO DE ESCOVAS
18. CONJUNTO DE RETI FICADO-
RES - POSo
19. MONTANTE DO CAPACITOR
Figura 24-2. Vista Explodida do Alternador (Chrysler)

ALTERNADOR

TERMINAIS DE CAMPO
F R.--,

:V [ÇZ1 ESCOVA
REMOVIDA

. 7
AMPERIMETRO
LÃMPADA
DE TESTE

PARA 110V

TERMINAIS
DA BATERIA

~H+J I
BATERIA

Figura 24-3. Teste da Corrente na Figura 24-4. Teste do Circuito de


Bobina de Campo Campo com Lâmpada

24-32-03
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MANUAL DE SERViÇOS -('EMBRAER
MS - 71 n, ST/555 &fNí]&J./J[j[J)j &fNí]&J./J0fMj)j

GDriSGDII
NOTA

A fixação do conjunto isolado do suporte


das escovas à blindagem terá que ser sem-
pre montado na seguinte sequênci·a: porta-
escova isolada ligada ao terminal "FLD",
arruela isolante, arruela freno e parafu-
so de fixação.

24-32-04. INSPEÇÃO

Inspecione a condição dos componentes do alternador, prestando uma


atenção. especial à condição dos anéis coletores quanto a presença de
óleo, indicações de queimadura ou desgaste. Inspecione as escovas
quanto a desgaste e sinais de estarem prendendo no suporte ou na car-
caça. Inspecione a superfície do rolamento do eixo do rotor e ou ro-
lamentos no lado dos retificadores. Gire o rotor na carcaça para sen-
tir a aspereza do rolamento no lado da polia. Inspecione o retentor
de graxa. Inspecione os terminais do retificador, especialmente nas
conexoes, quanto ao estado da solda e também quanto ao isolamento.
O terminal do estator/retificador deve ser inserido nas fendas da
carcaça e colado com a cola MoPar n9 2299314 ou equivalente.

24-32-05. TESTE DO CONJUNTO DE RETIFICADORES

Existem dois métodos para testar os retificadores. Existe o método


da lámpada e o método utilizando o Testador Especial de Retificado-
res n9 C 3829. O método com o testador· especial é preferido, forne-
cendo uma rápida, simples e apurada verificação dos retificadores do
alternador sem a necessidade de desligar os rabichos fase do esta-
tor (Figura 24-7); no entanto ambos os métodos são descri tos neste
Capítulo.

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-(EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
~rmJ[ffJ-'71[}O'[f &rmJ&J"[J[}[}[ffJ'[f MS -711T, STf555
C10riSC10 II
PONTA DE RABICHOS DO
TESTE RABICHOS DO
RETIFICADOR POSITIVO
RETIFICADOR
NEGATIVO

PONTA DE TESTE

Figura 24-5. Teste do Retifica- Figura 24-6. Teste do Retifica-


dor Positivo com dor Negativo com
o Teste C 3829 o Teste C 3829

RABICHOS DO ESTATOR 131

BLOCO OE PRISIONEIROS
PARA OS TERMINAIS

ESTATOR

Figura 24-7. Alojamento do Retificador e Conjunto do Estator


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T, ST/555 IEfmj{ffJ-ilOOV IEfmj&J-'7JOO~V


coriSCO II

A capa plástica ao redor do retificador é


para proteção contra corrosao e nao pode
ser quebrada. Quando efetuar o teste, sem-
pre toque o ponto de teste na parte metá-
lica mais próxima do retificador.

24-32-06. TESTE DOS RETIFICADORES POSITIVOS USANDO O TESTE C 3829


(Consulte a Figura 24-5).

1. Coloque a blindagem do retificador e o conjunto do estator sobre


uma-superfície isolada.

2. Ligue o teste C 3829 a uma tomada de_110 volts AC.

3. Ligue a garra tipo jacaré do fio do teste ao terminal "BAT" do


alternador.

4. Toque em cada tira metálica de cada terminal positivo do reti-


ficador com a ponta de teste.

A. Uma leitura de 1,7 5A ou mais indica que o retificador está


perfeito. A leitura e o sentido de movimento do ponteiro de-
verao ser os mesmos para os três retificadores.

B. Quando dois retificadores estão bons e uma está em curto,a lei-


tura feita nos retificadores bons será baixa e a leitura no re-
tificador em curto será zero. Desligue o rabicho doretifica-
dor cuja leitura foi zero e refaça o teste. Com o retificador
defeituoso desligado a leitura nos retificadores _ bons será
agora satisfeita.

C. Quando um retificador está com circuito aberto a leitura será


de aproximadamente 1,0 A e nos retificadores bons alei tura será
satisfei ta ".
11

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&ffffVrm·IlDDT! &ffffVrm'Il[j[j!!fjT! MS -711T,ST/555

CUriSCUZZ

NOTA

Cada ferramenta com o prefixo C ou SP ci-


tada neste Catálogo poderá ser pedida
para:

Miller Special Tools


A Division of ToolCompany Inc.
32612 park Lane
Garden City Michegan 48135
Fone (313) 522-67-17

24-32-07. TESTE DOS RETIFICADORES NEGATIVOS USANDO TESTE C 3829


(Veja a Figura 24-6).

1. Observe a nota "ADVERT];!NCIA" marcada no "Conjunto de Teste dos


Retificadores".

2. Ligue a garra jacaré na blindagem do retificador.

3. Toque com a outra ponta de teste em cada tira metálica dos re-
tificadores negativos e verifique a leitura em cada um deles.

4. A indicação dos retificadores negativos será a mesma que a feita


nos retificadores positivos com excessão de que a deflexão do
ponteiro será no sentido oposto.

NOTA

Caso o retificador negativo .indicar cur-


to-circuito, isole o estator da blindagem
do retificador e refaça o teste.~ possí-
vel de que o enrolamento do estator es-
teja com massas nas lâminas do estator
ou com a blindagem do retificador e po-
derá indicar um curto no retificador ne-
gativo.

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MS -711T, ST/555 ~ffíffJ(ffJ-'?lODV ~ffíffJ(ff)·ilO[JgfJV

COriSCDII

24-32-'·08. TESTE DO CONJUNTO DE EETIFICADORES USANDO LÂMPADA DE TESTE

1. Remova as porcas do bloco de terminais na armadura do estator


onde estão ligados os rabichos de ligação dos retificadores ne-
gativos e positivos.

2. Levante os terminais do estator e cuidadosamente com alavanca


separe o estator da blindagem.

3. Teste o retificador com uma bateria de 12 volts e uma lâmpada n9


67 instalada no teste.

A. Ligue uma das pernas da lâmpada de teste ao terminal positivo


da bateria e o outro lado a uma ponta de teste.

B. A outra ponta de teste vai ligada ao polo negativo da bateria.

4. Coloque uma ponta de teste no dissipador de calor do retifica-


dor e a outra ponta na tira metâlica no centro do retificador.
Note se a lâmpada acende ou não. Repita o teste em cada retifi-
cador.

5. Inverta as pontas do. teste (a ponta que estâ no dissipador de ca-


lor ligue na tira metálica e a que está na tira ligue no defle-
tor), repita este teste em cada retificador.

NOTA

Se a lâmpada de teste acender em uma dire-


- acender na outra o retificador
- mas nao
çao
está bom. No entanto se a lâmpada acender
em ambas as direções o retificador está
em curto. Se a lâmpada não acender em am-
bas as direções o retificador está inter-
rompido. A lâmpada acenderá na mesma di-
reçao para todos os retificadores em cada
conjunto. Substitua o retificador e o con-
junto de dissipação de calor que estiverem
em curto ou interrompido.

24-32-.08
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{gf!i!D@-/JOOíf {gf!i!D@-/JOO~íf MS - 711T, STf555

ClariSC1a II
RABICHOS DOS
PONTA DE
RETI FICADORES
TESTE DA lÀMPADA
POSITIVOS

DO lADO NEGATIVO DISSIPADOR DE CAlOR


DA BATERIA DOS RETI FICADDRES

Figura 24-8 _ Teste dos Retificadores Posi tivos com Lâmpada de Teste

RABICHOS DOS
DO POlO NEGATIVO RETIFICADORES NEGATIVOS
DA BATERIA

DISSIPADOR DE CALOR

PONTA DE TESTE DA lÀMPADA

Figura 24-9 _ Teste dos Retificadores Negativos com Lâmpada de Teste

24-32-08
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBr=tAEr=t

MS -711~. ST/555 ~fJi!iJ&JP!lO!1V ~fJi!iJ&F7100fJfJV

I1DriSI1D II

24-32-09. REMOÇÃO DOS RETIFICADORES E CONJUNTO DE DISSIPAÇÃO DE CA-


LOR DE CABOS (Veja a Figura 24-10).

NOTA

Se a tira do dissipador de calor negativo


estiver por baixo da tira do dissipador
de calor positivo, proceda como o ítem 2.

1. Remova os quatro parafusos que fixam os retificadores negativos


e seus dissipadores de calor na blindagem separando as" mesmas da
blindagem.

2. Remova a porca e a arruela do terminal "BAT" e remova o isolante


plástico redondo.

3. Gire a blindagem dos retificadores para cima e remova a porca e


arruela do prisioneiro da blindagem.

4. Remova o parafuso que prende o condensador e remova o mesmo, ar-


ruela isolante e conjunto da dissipação de calor. Remova o iso-
lante plástico redondo do orifício do terminal "BAT".

5. Remova" o isolante de mica do prisioneiro da blindagem.

NOTA

Se a tira do dissipador de calor do reti-


ficador negativo estiver sob a tira do
dissipador positivo siga o ítem n9 1.

24-32-10. TESTE DO ESTATOR

1. Remova o verniz de algum lugar na superfície do estator.

2. Prense firmemente a ponta de teste no local onde foi removido o


verniz.

3. Prense a outra pont"a "dê teste firmemente em cada um dos três ter-
mina.:i.s do estator, um de cada vez. Se a lâmpada acender, esta in-
terligação estava ligada a massa.

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IErmJ&J·/lOO/l rErmJ&J·/lO[jgfJ/l MS - 711T, ST/555

GDriSGDII
PORCA E CONJUNTO DO DISSI-
CONJUNTO ARRUELA PADOR DE CALOR
DAPORCA
TERMINAL DE SArDA ~ E ARRUELA

~~-::~/ -~/
'"""="v =-:7; -== /'

/J
PARAFUSO DE
ISOLANTE ISOLADOR FIXAÇAO
PARAFUSO DE FIXAÇAo
PLÀSTICO CAPACITOR
DO CONJUNTO DO RETI- DEMICA
FICADOR NEGATIVO

Figura 24-10. Remoção do Reti~ Figura 24-11. Retificador na


ficador e Dissipador de Calor Blindagem

LÂMPADA DE
TESTE

FERRAMENTA
C-4068 OU
C-4333
o
PARAFUSO
DE RETENÇAO POLIA
DO ROLAMEN-
TO

Figura 24-12. Teste do Estator Figura 24-13. Remoção da Polia

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MS -711!. ST/555 ~rmJ[ffj'7JOOu ~rmJ[ffj'7J(]OlEu

c:nriSc:n II
4. Prénse uma das pontas do teste firmemente em uma das interliga-
ções do estator e a outra ponta às outras duas, uma de cada vez.
A lâmpada acenderá. Se a lâmpada não acender, o enrolamento do es-
tator está "Interrompido".

5. Se for constatado que o est.ator está com massa ou .interrompido


deverá ser substituído.

24-32-11. REMOÇÃO DA POLIA E ROLAMENTO

NOTA

A polia e o rolamento são instalados no


eixo do rotor com ajustagem fixa. Sugere-
se o uso da Ferramenta de Polia C 4068 pa-
ra reduzir a possibilidade de danificar
a polia e o rolamento.

1. Remova a polia com a ferramenta C 4060 (Veja a Figura 24-13).

2. Remova os três parafusos que fixam o retentor do rolamento.

3. Remova o retentor do mancaI da blindagem com uma chave de fenda.

4. Apoie a blindagem e bata o eixo do rotor com um martelo plástico


para separá-las.

5. Remova o rolamento c·om o Extrator de Polia C 4068 (Veja a Figu-


ra 24-14.)

6. O rolamento de agulha na blindagem da tampa dos Tetificadores é


prensado. Se for necessário removê-lo proteja a blindagem sepa-
randó-a na ferramenta C 3925, quando prensar o rolamento para re-
movê-lo com ferramenta C 3770A.

24-32-12. TESTE DO ROTOR

1. O test~ de massa .(terra) da bobina de campo é feito colocando-se


uma ponta de teste ·do'''ohmímetro em um dos anêis coletores'e a outra
no e;i.xo do rotor. A leitura. no ohmímetro será infinito. Caso a
leitura seja zero ou alta o rotor está com massa (terra).

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l~[ff[j(ff}'1l00Tf fE[ff[j(ff}'1l0D~Tf MS -711T, ST/555

ClUriSClU II

FERRAMENTA
C·406B OU C·4333

RETENTOR
DO
ROLAMENTO

Figura 24-14. Remoção do Rolamento

1-____ PRENSA

C·3925 ------I

Figura 24-15. Remoção do Rolamento da Blindagem do Retificador

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MS -711T. ST/555 [g!!iffJ[ffF7JOOTf [g!!iffJ[ffVllrm5Tf


coriSCO II
PONTAS DE TESTE

ANEIS COLETORES
r-..~-F'"......,--=~

Figura 24-16. Teste do Rotor para a Massa (Terra)

EIXO DO ROTO R

Figura 24-17. Teste do Rotor para Circui to Aberto ou Curto Circuito


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~flI!iJ{ff}·1l00'IJ ~flI!iJ{ff}·IlDO~'IJ MS -711T, ST/555
c:oriSC:O II
2. Para' verificar se a bobina de campo está "Interrompida" ligue um
ohmímetro entre os dois anéis coletores.

A. A leitura do ohmímetro será entre 1,5 a 2 ohms nas, bobinas do


rotor em temperatura ambiente.

B. O ohmímetro marcará 2,5 a 3,0 ohms cujo rotor tenha operado


no avião com alta temperatura do compartimento do motor.

C. Leitura acima de 3,5 ohms indica alta resisténcianasbobinas


do rotor, repita o testé e substitua caso necessário.

3. Para verificar se há "curto-circuito" entre espiras da, bobina


ligue o ohmímetro nos dois anéis coletores. Se a leitura for me-
nor que 1,5 ohms a bobina de campo está em curto.

24-32-13. ANtIS COLETORES

Os anéis coletores são considerados parte integrante do rotor e nao


consti tui i tens. separados.

24-32-14. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. posicione o retentor de graxa no eixo do rotor e prense-o no ei-


xo com a ferramenta C 3921. O retentor de plástico está correta-
mente posicionado quando o bordo interno traseiro da ferramenta
de instalação fizer base no eixo do rotor. (Veja a Figura 24-32).

2. Posicione o rolamento da blindagem dos retificadores na ferra-


menta base n9C 4201-1. Coloque a blindagem do alternador na parte
superior do rolamento e verifique se está ,corretamente alinhado.
Com a parte superior da ferramenta C 4201-2, colocada na blindagem,
prense-o no lugar até atingir o fundo. (Consulte a Figura 24-19).

NOTA

Rolamentos novos sao pré-lubrificadas.Não


requerem lubrificação adicional.

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MS -711T, ST/555 {gf1rfi}[ff)-{jOOIf {gf1rfi}[ff)-{jOO~1f

COri5COZZ
3. Coloque o rolamento da blindagem de acionamento em seu lugar e
instale a placa retentora para fixar o rolamento no lugar. Colo-
que os três parafusos da placa retentora e dê um torque de 25 a
45 libra-polegada.

4. Posicione o rolamento e a blindagem no eixo do rotor, com o ei-


xo do rotor apoiado em uma base, prense a blindagem do rolamento
em sua posição no eixo do rotor com uma prensa e a ferramenta
C 3858 (Consulte a Figura 24-20).

Tenha certeza de que o rolamento durante


a instalação esteja na perpendicular pa-
ra que não se danif.ique. Prense o rola-
mento no eixo do rotor até que o mesmo
encoste o seu colar no cubo do . eixo do
do ventilador.

5. Instale a polia no eixo do rotor. O eixo deve ser apoiado de ma-


neira que toda a força da prensa recaia sobre o cubo da polia e
o eixo do rotor. (Veja a Figura 24-21).

NOTA

Prense a polia no eixo do rotor até que a


polia contacte com a pista interna do ro-
lamento. Não exceda a 6.800 lb de pressão.
Não use martelo.

6. Instale o isolante de mica no prisioneiro de montagem do dissipa-


dor de calor na blindagem.

7. Instale o isolante plástico redondo, com a face chata para cima


no orif~cio do prisioneiro do terminal (BAT) na blindagem. (Veja
a Figura 24-23).

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GUriSI1UII

FERRAMENTA BLINDAGEM
PRENSA C-4201-2
C·392 DO ALTER-
NADOR
RETENTOR ANEIS
OE COLETORES
GRAXA

ROLAMENTO

PLACA

Figura 24-18. Instalação do Re- Figura 24-19. Instalação do Rola-


tentar de Graxa mento na Blindagem
do Retificador

C-3858 RETENTORES
DO ROLAMENTO
1------ PRENSA

PARAFUSO RETENTOR
BLINDAGEM DO ROLAMENTO

Figura 24-2 O. Instalação do Rola- Figura 24-21. Instalação da Polia


mento na Blindagem

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MS -711T,ST/555 ~ílIlTlrffJi7JOOI1 ~ílIlTl(g)·1lf10~11
coriSCOZZ
8. In~tale o conjunto dissipador de calor posi ti vo, colocando o ter-
minal de saída (BAT) através do isolante plástico redondo e o
terminal do capacitor sobre o prisioneiro de montagem do dissipa-
dor de calor. Tenha certeza de que as três tiras de ligação es-
tão sobre o prisioneiro e no bloco de terminais (Veja a Figura
24-24).

9. Instale o terminal do capacitor sobre o prisioneiro do dissipa-


dor de calor e instale o isolante do capacitor, tendo o cuidado
para que o isolante seja corretamente instalado no terminal do
capacitor e no orifício do dissipador.

10. Fixe o suporte do capacitor a blindagem com os parafusos de fi-


xação e aperte-o com um torque de 30 a 40 libras-polegadas.

11. Aperte a arruela e porca do dissipador de calor posi ti vo e aperte-o


com um torque de 20 a 30 libras-polegadas (Veja a Figura 24-24).

12. Vire a blindagem para cima e instale o isolante plástico redondo


sobre o terminal de saída (BAT) com a parte chata para cima. Ins-
tale a arruela e porca dando um torque de 30 a 50 libras-polega-
das. (Consulte a Figura 24-25).

13. Coloque os retificadores negativos e seus dissipadores de calor


em seus lugares na blindagem com os três rabichos de ligação
prisioneiros do bloco de terminais.

14. Instale o parafuso de cabeça sextavado através a blindagem e o


conjunto do dissipador de calor. Dê um torque de 15 a 25 libras-
polegadas.

15. Posicione o estator sobre o conjunto da blindagem dos retifica-


dores e coloque o conjunto de terminais no prisioneiro do bloco
de terminais. Prense o estator na blindagem e instale o termi-
nal dando um torque de 11 a 17 libras-polegadas.

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~f!If[J®·/JOO'{f ~f!If[J®·/JDO~'{f MS -711T,ST/555
CaríSCaZI
RABICHO DOS
BLOCO DE CONJUNTO DE
ISOLADOR
TERMINAIS RETIFICADORES

PRISIONEIRO

ISOLANTE
PLÀSTICO
REDONDO
CONJUNTO DE
RETIFICADORES POSITIVOS

Figura 24-22. Instalação dos Figura 24-23. Instalação do Con-


Isoladores junto de Retifica-
dores Positivos

CONJUNTO
ISOLANTE PORCA E ARRUELA
DISSIPADOR
DE MICA TORQUE 30 - 50 Ib - pai
DE CALOR

TERMINAL DE SArDA
(BATI

CAPACITOR ISOLADOR
20 . ·30 Ib . pol
CONJUNTO DE PARAFUSOS PLÀSTICO
TORQUE
DE FIXAÇÃO DOS RETI FICA· REOONDO
30 - 40 Ib - pai
DORES
TORQUE 15 a 25 Ib - pai

Figura 24-24. Instalação do Capa- Figura 24-25. Instalação do Iso-


citor lante do Terminal
de saída (BAT)
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MS -711T, ST/555 [glJiJVfffI·í/OOIf [gOl!iJfffl·í/OO®If
coriSCO II

NOTA

Posicione os rabichos de ligação do en-


rolamento do rotor de maneira a não con-
tactar com ângulos aguçados dos dissi-
padores de calor negativo.

16. Posicione o rotor e a blindagem do conjunto acionador sobre o es-


tator e conjunto de blindagem dos retificadores. Alinheosorifí-
cios dos parafusos do estator com os da blindagem dos retifica-
dores e blindagem do eixo acionador.

17. Comprima o estator com as duas blindagens, ~anualmente e insta-


le os parafusos e arruelas. Aplique um torque de ,25 a 55 libras
polegadas.

18. Coloque as escovas de campo nos suportes isolados e ligue-os a


blindagem dos retificadores. Coloque uma arruela isolante em ca-
da terminal das escovas de campo prendendo com uma arruela fre-
no e parafuso. Aplique um torque de 15 a 35 libras-polegadas.
19. Vagarosamente gire a polia do alternador com a mao e assegure-se
de que as lâminas do ventilador do rotor nao toquem nos rabichos
de ligação do enrolamento.

20. Instale o alternador.e ajuste as correias conforme especifica-


çoes.

NOTA

Após a instalação do alternador no motor,


teste-o com a carga total do sistema para
verificar se o mesmo funciona correta-
mente.

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&fmj[ffJ''7100V &fmj[ffJ·'7100~V MS - 711T, ST/555
GariSl1a :r:r

CONJUNTO DOS
RETIFICADORES
NEGATIVOS

RABICHOS DOS CONJUNTO


RETI FICADORES DE RETIFI-
NEGATI- CADORES
VOS

Figura 24-26. Instalação do Conjunto de Retificadores Negativos

RABICHOS DO
TORQUE ESTATOR 131
11-17Ib-pol

ESTATOR

Figura 24-27. Instalação do Estator

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coriSCO II
24-33~00. SISTEMA DO ALTERNADOR (PRESTOLITE)

24-33-01. NOMENCLATURA DO ALTERNADOR

1. ROLAMENTOS:

Estas. unidades têm um rolamento de esferas selado na. carcaça de


acionamento e um rolamento de roletes de duas peças na· carcaça
dos anéis coletores. A pista interna é encaixada por pressao no
eixo do rotor e o restante do rolamento na carcaça dos anéis co-
letores. Quando a unidade estiver montada, a pista interna se
alinhará com o rolamento. Quando o roiamento for substituído, uma
nova pista interna deverá ser instalada no eixo do rotor.

2. LUBRIFICAÇÃO:

O rolamento da carcaça dos anéis coletores deverá ser lubrifica-


do sempre que o alternador for desmontado. O rolamento deverá ser
limpo e reengraxado com o lubrificante para rolamentos SHELL Al-
vania n9 2 ou equivalente. A cavidade atrás do rolamento deverá
ser preenchida com o mesmo lubrificante de 1/3 até a metade.

3. ESCOVAS:

Essas unidades sao compostas de um conjunto de suporte de esco-


vas separado, o qual é instalado após a montagem do alternador.
O suporte de escovas tem um pequeno orifício que se alinha com
as cavidades da escova. Utilize uma agulha ou um pedaço de arame
para prender as escovas no suporte durante a montagem, como mos-
tra afigura 24-40. Remova a agulha após os parafusos de fixação
do suporte terem sido apertados. Execute um teste de continuida-
de para certificar-se de que as escovas estão assentadas nos
anéis coletores.

4. POLIA DE ACIONAMENTO:

O torque para a porca retentora da polia é de 35 libras-pés no


avião EMB-711ST.

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ItfffmJ[ffJ·7100V fEfmJ[ffJ·7100~V MS - 711T, ST/555
COriSCOII

24-33-02. PRECAUÇÕES PARA SERVIÇOS NO ALTERNADOR

Desde que o alternador e o regulador foram projetados para serem


usados somente em sistemas de polaridade única, os seguintes proce-
dimentos deverão ser observados durante a execuçao de serviços no
circuito de carga. A inobservância destes procedimentos resultarão
em danos ao equipamento elétrico:

1. Desconecte a bateria, antes de conectar ou desconectar os instru-


mentos de teste, (exceto o voltímetro) ou antes de remover ou su-
bstituir qualquer unidade ou fios. Um curto-circuito ou ligação
a massa acidental, no regulador, alternador, amperímetro ou aces-
sórios, causará danos severos nas unidades e/ou na fiação.

2. O alternador não pode operar em circuito aberto com o enrolamento


do rotor energizado.

3. Não tente polarizar o alternador. Nenhuma polarização é requerida.


Qualquer tentativa de polarização poderá danificar seriamente o
alternador, o regulador ou os circutos.

4. A ligação para a massa do terminal de saída do alternador, pode-


rá danificar o alternador e/ou o circuito e seus componentes.

5. A conexão inversa da bateria poderá danificar os retificadores,a


fiação do avião ou outros componentes do circuito de carga.
A polaridade da bateria deverá ser verificada com o voltímetro,
antes de conectar a bateria. A maioria dos aviões tem o negativo
ligado para a massa.

6. Se uma bateria auxiliar ou um carregador rápido for utilizado,


sua polaridade deverá ser conectada corretamente, para evitar que
os componentes do sistema elétrico sejam danificados.

7. Quando utilizar fonte externa tenha certeza de que a tensão e a


polaridade corresponde com a do avião.

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MS - 71l,T, ST /555 !Ef!ifD&Y'llOO'll !Ef!ifD[ffJ.!l[}(Jf[J'Il


l:uriscuZZ
24-33-03. DESCRIÇÃO DO ALTERNADOR (Veja a Figura 24-28).

Os principais componentes do alternador são: o conjunto de porta-


escovas, a carcaça dos anêis coletores, os retificadores, o esta-
tor, o rotor e a carcaça de acionamento'.

l. ,O conjunto de escovas e porta-escovas ê constituído de duas es-


covas, duas molas, um porta-escovas e isoladores. Cada escova ê
conectada a um pino de ligação separado e ê isolada da massa. O
conjunto de escovas e porta-escovas pode ser facilmente removi-
do, tanto para inspeção como para substituição das escovas.

2. A carcaça dos anêis coletores ê utilizada para alojar os reti-


ficadores, placa de montagem dos retificadores, pinos rosquea-
dos de ligações auxiliares de anêis e do conjunto de escovas e
porta-escovas. Esta carcaça contêm um rolamento de roletes, um
conjunto de pista externa e um retentor de graxa.

3. Os retificadores utilizados nestas unidades, sao especificados


para uma tensão inversa de pico (PIV) mínima de 150 volts, para
p,roteção contra transiente de tensão. Os três retificadores po-
sitivos estão montados na placa de montagem dos retificadores,
enquanto que os três retif,icadores neqativos estão montados na
carcaça dos aneís coletor~s. Cada par de retificadores ê con-
nectado ao condutor do estator com solda de alta temperatura. Os
condutores do estator estão presos na placa de montagem dos reti-
ficadores, utilizando-se adesivo a base de resina de epoxi prote-
ção contra a vibração.

4. O estator tem um terminal de ligação especial, o qual ê conectado ao


centro dos enrolamentos trifásicos. O estator foi tratado com um
verniz especial de epoxi para proteção contra altas temperaturas.

5. O rotor contêm a pista interna do rolamento e espaçadores na pon-


ta do eixo da carcaça dos anêis coletores. O enrolamento do ro-
tor e óscondutores do enrolamento, foram tratados com uma

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~f!lfDfFJ·110DV ~f!lfDfFJ·110IJffJV MS - 711T, ST /555
GOriSl10 II
adesivo a base de resina, para suportar altas temperaturas e vi-
brações. Solda de alta temperatura é usada para prender os conduto-
res de enrolamento aos anéis coletores.

6. A carcaça de acionamento contém um rolamento de esferas selado,


no qual gira a ponta de acionamento do eixo do rotor.

24-33-04. REVISÃO GERAL DO ALTERNADOR

Para reparar um alternador, não será necessário uma desmontagem com-


pleta. Em alguns casos, será necessário apenas executar operaçoes
requeridas para efetuar o conserto. Entretanto, nesta seção, é apre-
sentada uma descrição passo-a-passo para uma revisão geral, forne-
cendo informações detalhadas para cada operação. Na execução práti~
ca dos serviços, tais operações podem ser executadas, conforme re-
querido.

24-33-05. DESMONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Remova os dois parafusos de número 10-24, que prendem o conjunto


do suporte das escovas na carcaça dos anéis coletores. Remova o
conjunto de escovas e o seu suporte da carcaça de acionamento.

2. Remova o arame de freno existente nos parafusos passantes e re-


tire-os.

3. No avião EMB-711T prenda a polia com uma chave fita e remova a


porca da polia. Para remoção da polia use um sacador. Remova a
a chaveta meia lua do eixo.

4. Remova os quatro parafusos passante~ e separe a carcaça de acio-


namento do rotor, carcaça do estator e carcaça dos anéis cole-
tores.

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GOriSGDII

2 3 4 5 6

Figura 24-28. Vista Explodida do Alternador (Prestolite)

Figura .24-.29. Remoção do Rolamen- Figura 24-30. Remoção do Retifi-


to da Carcaça do Anel cador.
Coletor

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&ftrI)fffF71[JD71 &ftrI)fffV!lDDfffi71 MS -711T, ST/555

GOriSGOII
5. Remova dos pinos de ligação de saída e auxiliar, as porcas, as
arruelas de pressão, as arruelas lisas e isoladores. Verifique
cuidadosamente, a montagem correta das arruelas e buchas isolan-
tes. Com o uso das ferramentas especiais apresentadas na figura
24-30, apoie a carcaça e retire os três'retificadores negativos.
A carcaça poderá então, ser separada do conjunto do estator.

6. Para remover o rolamento da carcaça dos aneís coletores e o re-


tentor de graxa, será necessário usar um extrator de rolamento
do tipo gancho ou do tipo de impacto, conforme mostrado na figu-
ra 24-29. Não remova o rolamento, a não ser que sua substituição
seja necessária.

NOTA

A pista internado rolamento da carcaça


do anel coletor ê fixa ao eixo do rotor
por pressão. Quando a substituição do
rolamento for necessária, substitua o
conjunto de rolamento completo, inclu-
indo a pista interna.

7. Nos aviões EMB-711T para separar a carcaça de acionamento do


eixo do rotor use um sacador como ê mostrado na figura 24-31.
Não tente removê-lo apoiando a carcaça e utilizando uma pren~

sa; isso resultará no empeno da mesma ou dilaceramento do re-


tentor. Remova os três parafusos da placa de retenção do ro-
lamento removendo-o em seguida da carcaça (Veja a Figura
24-32). No EMB-711ST apoie a carcaça de acionamento e cui-
dadosamente prense o rotor removendo-o. Remova os t;rês para-
fusos da placa de retenção do rolamento e remova-o da carcaça.
(Veja a Figura 24-32).

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coriSCD I I

Figura 24-31. Remoção da Carcaça Figura 24-32. Remoção do Rolamen-


de Acionamento to da Carcaça de
Acionamento

24-33-06. INSPEÇÃO E TESTE DOS COMPONENTES

Após o término da desmontagem, todas as peças deverão ser limpas e


inspecionadas visualmente quanto a rachaduras, desgastes ou distor-
çao e quaisquer sinais de sobreaquecimento ou interferência mecâni-
ca.

1. ROTOR:

O enrolamento do rotor deverá ser testado para verificar se está


em curto-circuito ou ligado â massa. O teste para a massa, po-
derá ser feito com pontas de teste, conectadas em série com uma
lâmpada de teste de 110 volts, um ohmímetro ou qualquer tipo de
aparelho para teste de continuidade. (Veja a Figura 24-33). Não
deverá existir continuidade entre os anéis coletores e o eixo do
roto r o~ os pólos, Para testar curto-circuito entre as espiras
no enrolamento do rotor, conecte um voltímetro, um amperímetro e
um r~ostato, conforme ilustrado na figura 24-34, ou use um ohmí-
metro. A corrente que fluir e a resistência do rotor estão
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{gf!I![J[ffJPll0071 {gf!I![J[ff]-!lOOfJJJ71 MS -711T,ST/555

GDriSGDII
descritas no parágrafo "Especificações para Testes no Alternador".
Curtos-Circuitos nos enrolamentos serão indicados por fluxo de
corrente excessiva ou baixa leitura no ohmímetro. A inexistência
de fluxo de corrente ou a presença de leitura infinita no ohmí-
metro será uma indicação de enrolamento aberto.

2. RETIFICADORES:

Um testador de diodos retificadores detectará e indicará os re-


tificadores que estejam em curto-circuito ou aberto, sem que se-
ja necessário desconectar os condutores doestator. Entretanto,
na falta de um aparelho de teste, uma lâmpada n9 57 no teste,
conectada em série com uma bateria 12 volts, poderá ser usada da
seguinte maneira: encoste uma das pontas de prova no corpo de
arrefecimento do retificador e a outra num condutor que saia de
um dos retificadores; depois, inverta a posição dos condutores.
A lâmpada de teste acenderá.em uma direção e permanecerá apagada
em outra. Se a lâmpada acender em ambas as direções, um ou mais
retificadores naquele corpo de arrefecimento estarão em curto-
circuito. Para localizar o retificador defeituoso, os condutores
do estator deverão ser desconectados e o teste acima deverá ser
repetido em cada retificador. O retificador defeituoso só poderá
ser localizado, com o uso de uma lâmpada de teste, se os con-
dutores do estator forem desconectados. caso o retificador es-
teja aberto, a lâmpada de teste não acenderá em qualquer das di-
reçoes.

3. ESTATOR:

O estator pode ser testado quanto a enrolamento aberto ou em


curto-circuito com a massa usando uma lámpada de teste de 12 volts,
conforme descrito anteriormente na seção do retificador, ou com
um ohmímetro da seguinte maneira:
Afaste a carcaça dos anéis coletores do estator, deixando-os a uma
distância suficiente para inserir algumas flanelas ou blocos de
madeira. Em outras palavras, isole o estator da carcaça.
Para testar quanto a enrolamentos ligados para massa, encoste

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MS - 711T, ST/555 ~fJi![J[ffF7100T1 ~ffífDfm·[JrmnT1
coriSCO I I

Figura 24-33. Teste do Rotor Quanto a Ligação a Massa

AMPERIMETRO REOSTATO

ROTOR

BATERIA

VOLTIMETRO

Figura 24-34. Teste do Rotor Quanto a Curto-Circuito


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curiSCU II
uma ponta de teste da lâmpadaoli do ohmlmetro no pino rosqueado
auxiliar ou em qualquer conector do estator, e a outra ponta de
teste na carcaça do estator. Se a lâmpada de teste acender ou o
ohmimetro indicar continuidade, o estator estará ligado para mas-
sa. Para testar quanto a enrolamentos abertos, conecte uma ponta
de teste no pino rosqueado auxiliar ou na conexão central do en-
rolamento do estator e faça contato com cada um dos três condu-
tores do estator. A lâmpada de teste deverá acender ou o ohmi-
metro deverá indicar continuidade. Devido a baixa resistência
dos enrolamentos do estator, ê quase impossivel identificar os
os enrolamentos em curto-circuito. Entretanto, um estator com os
enrolamentos em curto-circuito, normalmente, fará o alternador
roncar ou tornar-se barulhento durante a operação e, geralmente,
apresentará alguns sinais de sobreaquecimento. Se todas as outras
verificações forem normais e o alternador não estiver gerando sua
saida nominal, o estator deverá ser substituido para determinar
se o mesmo é ou não o componente defeituoso.

4. ROLAMENTO E RETENTORES:

Sempre que o alternador sofre revisão geral, é recomendado que


sejam instalados novos rolamentos e retentores de óleo ou graxa,
independente dos mesmos estarem aparentemente em boas condições.
Um retentor defeituoso poderá levar um alternador a falhar den-
tro de curto periodo de utilização.

24-33-07. MONTAGEM DO ALTERNADOR

1. Prense o rolamento na carcaça de acionamento usando um tarugo de


aproximadamente duas polegadas quadradas para exercer uma pressão
por igual na superfic:ie do rolamento. Instale a placa retentora.
Com o anel elástico e o retentor no lugar no eixo do rotor, use
uma ferramenta para empurrar o eixo contra a pista interna do ro-
lamento e prense até que a pista interna do rolamento esteja
prensada contra o anel elástico da capa do retentor. (Veja a Fi-
gura 24-35).

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C:OriSc:a II

Figura 24-35. Instalação do Figura 24-36. Instalação do


Rolamento Retificador

H~n----:r------ Porcap~~;-:==:~fÇ~
J:::~ç~~;"-------Arruela de Pressão ___~
__---------Arruela Lisa ________
~~~~~~~~~;:====~Arruela
.----L>o..,..,.., de;~iFiib~ra~==~~~~~~~~5
Carcaça-

~;4;~:;:;::;:;::;_--- Isolante -:~=~~~~~L~~


~~LLLL~UT--Placa de MOntagem
do Retificador
~~~L--------Prisioneiro do--------~
Tenninal Tenninal
de saída (+)
'lenninal
Auxiliar

Figura 24-37. Conjunto de Terminais


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110ríSaOZZ
2. Cuidadosamente instale os retificadores na carcaça dos anéis co-
letores ou na placa de montagem dos retificadores, apoiando a
unidade e utilizando as ferramentas especiais ilustradas na fi-
gura 24-36.

Utilize uma prensa para eixos; nao use


martelo. Ligue os ,condutores do estator
aos retificadores. Durante a soldagem
dessas conexões, utilize um alicate no
condutor, entre o ponto de solda e o re-
tificador, para absorver o calor. O ca-
lor excessivo danificará os retificadores.

3. Instale as guarnições e isoladores da placa de montagem dos reti-


ficadores, certificando-se de que estão na ordem correta.
(Consulte a Figura 24-37).

, 4. Após a' montagem completa da carcaça dos anéis coletores, os con-


dutores do estator e dos retificadores deverão ser fixados à pla-
ca de montagem dos retificadores com epoxi. Certifique-se de que
os condutores do estator estão posicionados de maneira não in-
terfirirem no rotor.

5. Instale o rolamento e o retentor do óleo da carcaça dos anéis co-


letores. Certifique-se de que o rebordo do retentor de óleo está
de frente para o rolamento. Pressione o retentor em seu lugar. A
montagem correta do conjunto do rolamento, retentor, pista inter-
na e espaçadores está ilustrada na figura 24-12.

6. Monte o alternador e instale os parafusos passantes. Gire o rotor


para certificar-se de que não há interferência mecânica. Aperte
os parafusos passantes com torque de 30-35 lb.poI. O arame de fre-
no somente deverá ser colocado após a unidade ter sido testado na
bancada e verificada a saída de corrente.

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Ul1riSUUXX
7. No EMB-711T instale a chaveta meia lua, polia, arruela de pres-
são e porca, dando um aperto de 35 lb-pé usando uma chave de fi-
ta para fixar a polia.

8. Instale as escovas, porta-escovas e os parafusos de fixação.


Gire o rotor e verifique se o mesmo gira livremente sem roçar no
suporte das escovas. Com as pontas de teste de um ohmímetro li-
gadas aos terminais do campo, teste o campo: o ohmímetro deverá
indicar o valor de resistência do rotor, constante na Tabela
(Consulte a Tabela 2404. "Especificações do Alternador").

24-33-08. TESTE DO ALTERNADOR

1. As ligações da fiação para testar o alternador na.bancada, estão


ilustradas na figura 24-39. As especificações para teste de saí-
da de corrente são fornecidas na Tabela 2404. Caso seja necessá-
rio, ajuste a resistência variável (pilha de carvão) para obter
a voltagem especificada.

2. Após o teste do alternador em bancada, instale-o motor.

NOTA

Recorra ao esquema elétrico quando insta-


lar o alternador ou testá-lo.

Nos aviões EMB-711T e EMB-711ST, nao tes-


te o alternador em sua carga total duran-
te mais que trinta segundos a menos que
tenha um sistema especial de refrigeração
sob pressão.

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l:nriSl:n II

Retentor· Instllle o
anel com os lábios
na diroç!o do rola-
mento

SUPERFfCIE
INTERNA

r-
I -
CAVIDADE
PARA
, GRAXA
-
,
-

ESPAÇADDR
ROLAMENTO

Figura 24-38. Montagem do Rotor

RESISTENCIA
VARIÁVEL PONTE DE
(PILHA DE CARVÃO) / INTERLlGAÇAO

BATERIA

AMPERfMETRO /
DE TESTE
, LI:::>
~ _______ -L_ ~ _____ --'
L~~L TIMETRO
DE TESTE

Figura 24-39. Teste do Alternador

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coriSCO II
24-33-09. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO ALTERNADOR

TABELA 2404. ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR PRESTOLITE

EMB-711T EMB-711ST
MODELO DO ALTERNADOR ALY 6422 ALX 9425

Tensão 12 V 12 V
Corrente saída 60 A 65 A
polaridade de massa Negativa Negativa
Rotação Bidirecional Bidirecional
Rotor:
Corrente de Campo 3.0 a 3,3 F~peres 2,4 a 4,0 Amperes
12 volts 12 volts
Resistência 3 , 6 a 3, 9 ohms 3,0 a 5,0 ohms
Teste de saída
Tensão 12,8 a 14,2 V.
Corrente de saída 10,0 65,2
Corrente de Campo 3,15 3,45
RPM do alternador 1730 mino 5000 mi

OJTPlJT

--'--'-_ -+ _---'-'-_ _ _ -L>"::::l!U---'LL-


"---------
VISTA TRAZEIRA VISTA LATERAL

Figura"24-40. Instalação das Figura 24-41. Diagrama Interno


Escovas dos Enrolamentos
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CDriSCD II
24-33-10- VERIFICAÇÃO DA TENSÃO DA CORREIA DO ALTERNADOR

A correia do alternador, estando corretamente instalada, tensionada


e verificada periodicamente, apresentará um desempenho satisfatório.
Entretanto, urna correia tensionada incorretamente, terá um desgaste
rápido e começará a escorregar. Consequentemente a correia deve-
rá ser verificada quanto à adequada já na sua instalação, após 25
horas de operação e a cada 100 horas daí por diante. Existem três
métodos para a verificação da tensão da correia do alternador. O
primeiro método descrito é preferido pela maioria do pessoal de ma-
nutenção porque é tecnicamente simples e requer pouco tempo para
executá-lo.

1. MBTODO DE TORQUE:

Este método consiste em medir o torque necessário para fazer com


que a correia escorregue na polia pequena e é executado da se-
guinte maneira:

NOTA

O alternador Chrysler não possui porca


no eixo, por essa razão, este método não
é aplicável.

A. Aplique urna chave de torque a porca que prende a polia no al-


ternador e gire no sentido horário. Anote o torque indicado
na chave no momento em que a polia escorrega.

B. Compare o torque indicado no item "a" com o torque especifi-


cado na Tabela abaixo. Ajuste a tensão da correia de acordo
com a Tabela 2405.

2. MBTODO DE DEFLEXÃO

A tensão da correia pode ser determinada medindo a quantidade da


deflexão causada por urna pré-determinada quantidade de tensão.
Isto é executado da seguinte maneira:

A. Coloque o gancho de uma balança de mola no meio da correia en-


tre o suporte da correia traseira e o alternador.
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aOriSC:OII
B. Puxe a balança até obter uma leitura de 14 libras (10 libras
para uma correia usada).

C. Meça a distância movida pela correia quando é aplicado 10 ou


14 libras. A distância (Deflexão) serâ de 8 mm (5/16"). Se
for menos que 8 mm (5/16") a correia estarâ muito esticada.

TABELA 2405. TENSÃO DA CORREIA DO ALTERNADOR

LARGURA DA CONDIÇÃO TORQUE INDICADO NA POLIA DO


CORREIA ALTERNADOR

3/8" Nova 11 a 13 lb/pé


3/8" Usada 7 a 9 lb/pé
1/2" Nova 13 a 15 lb/pé
1/2" Usada 9 a 11 lb/pé

NOTA

A tensão maior especificada para uma cor-


reia nova é para compensar o estiramento
inicial, que se dâ logo que a correia e
operada. Os valores das tensões maiores
nao devem ser usados em correia usadas.

3. Use um medidor de tensão Burroughs "Deluxe" (ou equivalente).

A. Coloque o medidor de acordo com as instruções do Fabricante.

B. Rapidamente solte o punho do instrumento e leia a tensão.

C. Repita os itens A e B várias vezes para eliminar a possibi-


lidade de uma leitura imperfeita.

NOTA

Pequena variação na leitura tirada em lo-


cais di'ferentes da correia é normal.

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GDriSGDII

D. Se uma polia nova é instalada coloque a tensão 25% acima da


gama de operação para compensar o afrouxamento da correia no
início da operação.

4. Após completado a ajustagem da tensão aperte os parafusos do pi-


vô do alternador com um torque de 225-255 lb-pol.

24-34-00. BATERIA

24-34-01. SERVIÇOS NA BATERIA

o acesso para a bateria no EMB-711T é através da capota do motor.


Ela é acondicionada em uma caixa de aço inoxidável com um sistema de
ventilação e dreno. No EMB-711ST o acesso é através do lado traseiro
do compartimento de bagagem e está acondicionada em uma caixa de ter-
moplástico com sistema de ventilação e dreno. O sistema de ventila-
çao é usado para circular ar fresco e extrair o acúmulo de gases, que
sao criados durante o processo de carga da bateria. O dreno é frena-
do e deve ser aberto ocasionalmente, para drenar qualquer acúmulo de
liquido ou para a limpeza da caixa. A bateria deve ser verificada

I
quanto ao nível de eletrólito, o qual não deverá ultrapassar os de-
flectores. Uma verificação com um densímetro deverá ser feita, para
determinar a percentagem de carga na bateria. Todas as ligações de-
verão estar limpas e apertadas.

24-34-02. REMOÇÃO DA BATERIA

1. Remova o painel de acesso na seçao traseira da fuselagem.

2. Remova a cobertura da bateria.

3. Desligue os cabos da bateria.

NOTA

Remova sempre o cabo-massa primeiro e ins-


tale-o por último para evitar que haja
curto-circuito ou a formação acidental de
arcos elétricos.

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GOriSGOII
4. Retire a bateria de seu alojamento.

24-34-03. INSTALAÇÃO DA BATERIA

1. Certifique-se de que a bateria e seu alojamento foram limpos e


estão livres de ácidos.

2. Instale a bateria no alojamento.

3. Ligue o cabo positivo ao terminal positivo da bateria e fixe-o.

4. Ligue o cabo-massa ao terminal negativo da bateria e fixe-o.

5. Instale a cobertura da caixa da bateria e prenda-a.

6. Instale o painel de acesso.

24-34-04. CARGA NA BATERIA

Se a bateria não está com sua carga normal, remova-a do avião e recar-
regue-a com uma carga lenta, começando com 4 Amperes e terminando
com 2 Amperes. Carga rápida não é recomendada.

TABELA 2406. DENSIDADE ESPECIFICA E PERCENTAGEM DE CARGA

LEITURA DO DENSIMETRO PERCENTAGEM DE CARGA

1280 100
1250 75
1220 50
1190 25
1160 Capacidade útil muito
baixa.
1130 ou abaixo Descarregada

24-34-05. PREVENÇÃO CONTRA CORROSÃO NA CAIXA DA BATERIA

A bateria deve ser verificada quanto a derramamento de eletrólito


ou corrosão, pelo menos a:.cada inspeção de 50 horas ou a cada 30
dias, o 9ue ocorrer primeiro. Caso tais ocorréncias sejam encon-
tradas na caixa, nos terminais ou ao redor da bateria, a bateria

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aariSaaZZ
deve ser removida e ambas, a caixa e a bateria, deverão ser limpas
de acordo com o seguinte procedimento:

1. Remova a tampa do dreno, na parte inferior da fuselagem, e drene


o eletrólito que possa ter se derramado dentro da caixa.

2. Limpe a bateria e a caixa. Os defeitos de corrosão, poderão ser


neutralizados, pela aplicação de uma solução de bicarbonato de
sódio e água, preparada a uma consistência de um creme fino.
Esta mistura deverá ser aplicada, até que a formação de bolhas
cesse.

Não permita que a solução de bicarbonato de


sódio penetre na bateria.

3. Enxague a bateria e Co alojamento com agua limpa e enxugue.

4. Tampe o dreno da caixa da bateria.

5. Reinstale a bateria.

24-35-00. REGULADOR DE VOLTAGEM (WICO)

24-35-01. TESTE DO REGULADOR DE VOLTAGEM

O regulador de voltagem e uma unidade completamente transistoriza-


da, sendo todos os seus componentes encapsulados em epoxi. o que tor-
na impraticáveis quaisquer serviços de reparos nos mesmos, e, caso o
regulador não cumpra as especificações, deverá ser substituído.
O regulador pode ser testado através do seguinte procedimento:

1. Certifique-se de que a bateria está completamente carregada e em


boas condições.

2. Verifique o alternador, de acordo com as instruções do fabrican-


te, para averiguar se o mesmo está funcionando corretamente. Es-
se teste deve ser feito com o regulador fora do circuito. Findo
o teste, reconecte o regulador ao circuito.

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3. Utilize um voltímetro de boa qualidade, com uma escala de 15 volts
pelo menos.

4. Conecte o terminal positivo do voltímetro no fio vermelho da fia-


ção do regulador ou bloco de terminais, Conecte o terminal nega-
tivo dovoltímetro.no alojamento do regulador. (Nota) não conec-
te o voltímetro no terminal para a bateria porque o regulador foi
projetado para compensar a resistência contida na fiação.

5. Com o alternador girando a RPM suficiente para produzir metade


da condição de carga, ou, uma saída de. aproximadamente 25 Ampe-
res, a leitura no voltímetro deverá estar entre 13,6 a 14,3 volts.
A temperatura ambiente durante o teste deverá estar entre 100C a
0
38 C (50 o F a 100oF).

6. O dissipador de calor ou carcaç.a do regulador de voltagem é a


conexão-massa do sistema eletrônico. Assim sendo, se essa unida-
de for testada em bancada, é de suma importáncia instalar um fio
n9 14 entre a carcaça do regulador e o alternador. Caso o regu-
lador não atue entre 13,6 a 14,4 volts, uma das seguintes condi-
ções poderá existir:

A. Atua, mas fora das especificações. O regulador está descali-


brado e deve ser substituído.

B. O voltímetro continua a indicar a voltagem da bateria.

1. Conexões frouxas ou abertas na fiação.

2. O regulador está "aberto".

C. A voltagem continua a se elevar.

1. A carcaça do regulador não está ligada à massa.

2. O regulador está em curto-circuito; deve ser substituído.

7. Alguns itens a verificar em caso de falha sao:

A. Conexões frouxas ou soltas.

B. Má,ligação da massa à carcaça do regulador.

C. Enrolamento do alternador em curto-circuito.


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GOriSGOII
D. Fio amarelo ligado à-massa (isso causará falha instantânea).

E. Regulador desconectado, enquanto o circuito estiver energiza-


do.

F. operação do alternador com o circuito aberto (bateria desco-


nectada) .

24-36-00. RELt DE SOBREVOLTAGEM (WICO)

24-36-01. TESTE DO RELt DE SOBREVOLTAGEM

o relê pode ser testado usando-se um voltímetro de boa qualidade, que


tenha uma escala de 20 volts pelo menos, e uma fonte de energia ade-
quada de pelo menos 20 volts ou então pilhas suficientes com um di-
visor de voltagem para regular a tensão desejada. O equipamento de
teste pode ser conectado, procedendo-se conforme segue:

1. Ligue B+ ao terminal "BAT" do relê de sobrevoltagem.

2. Ligue B- â carcaça do relê de sobrevoltagem.

3. Certifique-se de que ambas as conexoes estão firmes e ligadas


a uma superfície limpa e polida.

4. Conecte o condutor positivo do voltímetro no terminal "BAT"


do relê de sobrevoltagem.

5. Conecte o condut.or negativo do voltímetro a carcaça do relê


de sobrevoltagem.

6. O relê de sobrevol tagem ê regulado para operar dentro da fai-


xa de 16,2 a 17,3 volts. Variando-se a voltagem, um "clique"
poderá ser ouvido, quando o relé operar.

7. Caso o relê de sobrevoltagem não opere dentro da faixa de


16,2 a 17,3 volts, deverá ser substituído.

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GDriSGDII
24-37-ÔO. AMPERíMETRO

O amperímetro é montado no painel de instrumentos. O instrumento me-


de a corrente de saída fornecida para todo o circuito elétrico in-
clusive a corrente para carregar a bateria.

24-40-00. TOMADA DA FONTE EXTERNA

24-41-00. OPERAÇÃO DO RECEPTÂCULO DA FONTE EXTERNA

O receptáculo da fonte externa está localizado no lado direito da


fuselagem atrás da asa no avião EMB-711T ·e logo atrás da parede de
fogo no lado direito da fuselagem para o EMB-7llST. Quando for usa-
da a fonte externa para dar partida ou operar qualquer equipamento
no avião o processo abaixo deve ser seguido.

1. Coloque na posição DESLIGADO (OFF) a chave mestra.

2. Assegure-se de que o cabo positivo vermelho do PEP (Piper external


Power), esteja ligado ao terminal POSITIVO (+) da bateria exter-
na de 12 volts e o cabo preto ligado ao terminal NEGATIVO (-).

3. Coloque o receptáculo do cabo de ligação ao soquete localizado


na fuselagem do avião.

4. Ligue a CHAVE MESTRA e proceda a partida normalmente.

5. Quando o motor funcionar coloque a CHAVE MESTRA na posição des-


ligàdo (OF'F) e remova o cabo do receptáculo.

6. Coloque a CHAVE MESTRA na posição ligada (ON) e verifique se o


amperímetro do alternador indica saída (não tente qualquer tipo
. de vôo se não houver indicação de saída do gerador) .

NOTA
Se a bateria do avião estiver fraca, a cor-
rente de carga será alta. Não decole até que
a corrente de carga caia abaixo de 20 AMP. Não
decole com a bateri.a completamente descarre-
gada, pois 3 volts são necessários para exci-
tar o alternador.
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nariSnaII
24-41-01. PARTIDA ATRAVEs DA TOMADA DA FONTE EXTERNA COM A BATERIA
DO AVIÃO DESCARREGADA

1. Quando for utilizada uma bateria de 12 volts para dar partida co-
mo fonte externa, com a bateria do avião descarregada o seguinte
procedimento deve.ser seguido:

A. Desligue o terminal negativo da bateria do avião para evitar


que se utilize carga em demasia da fonte externa.

B. Verifique se todo o equipamento elétrico do avião está desligado.

C. Ligue a bateria externa ao receptáculo da fonte externa, li-


gue a chave mestra, dando partida normal ao motor.

D. Desligue a chave mestra, desligue a bateria externa do rece-


ptáculo e religue o terminal negativo da bateria do avião.

E. Ligue a chave mestra e verifique no amperímetro a corrente de


carga da bateria.

2. Quando der partida com um carro de partida e a bateria do avião


estiver descarregada a seguéncia do i tem 1 nao precisa ser segui-
da. O carro de partida possui capacidade suficiente para dar par-
tida com a bateria do avião descarregada. Caso haja disponibili-
dade de uma bateria de seis volts, ela poderá ser ligada em sé-
rie com a bateria externa de 12 volts, suprindo a partida com
18 volts. Neste caso utilize o mesmo processo usado com o carro
de partida.

[ ADVERT~~CI~ J
Se a bateria do avião estiver fraca a cor-
rente de carga será alta. Não decole até que
a corrente de carga caia para 20 A.

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CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOo

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SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-05


27-00-01 Descriçio e operaçio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-05
27-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-06
27-00-03 Procedimentos Padrões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-15

27-05-00 CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO ............. . 27-16


27-05-01 Remoçio do Conjunto da Coluna de Comando .. . 27-16
27-05-02 Insta1açio do Conjunto da Coluna de Comando 27-18

27-10-00 COMANDOS DO AI LE RON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-21


27-10-01 Remoçio dos Cabos de Comando do Ai1eron ... . 27-21
27-10-02 Insta1açio dos Cabos de Comando do Ai1eron. 27-24
27-10-03 Remoçio do Conjunto do Guinho1 do Ai1eron .. 27-26
27-10-04 Insta1açio do Conjunto do Guinho1 do Ai1e-
ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-27
27-10-05 Regu1agem e Ajustagem dos Comandos do Ai1e-
ron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-28

27-20-00 COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO ............... . 27-33


27-20-01 Remoçio do Conjunto do Pedal de Comando Di-
recional e do Leme de Direçio .............. . 27-33
27-20-02 Instalaçio do Conjunto do Pedal de Comando
Direcional e do Leme de Direçio ........... . 27-36
27-20-03 Remoçio dos Cabos de Comando do Leme de Di-
reçao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-38
27-20-04 Instalaçiodos Cabos de Comandos do Leme de
Direçio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-39

27-Indice
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST/555 [g[ff[){ffJ-'7100IJ [g[ff[)[ffF710(jgfj'!1
ClOriSClO II
CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOO

i:NDICE (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO pAGINA

27-20-05 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Leme de


Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-43

27-25-00 COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO ... 27-44


27-25-01 Remoção dos Comandos do Compensador do Leme
de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-44
27-25-02 Instalação dos Comandos do Compensador do Le-
me de Direção ........ ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-45
27-25-03 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Compen-
sador do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-47

27-30-00 COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-47


27-30-01 Remoção dos Cabos de Comando do Estabiprofun-
do r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-47
27-30-02 Instalação dos Cabos de Comandos do Estabipro-
fundo r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-49
27-30-03 Regulagem e Ajustagem dos Comandos do Estabi-
profundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-51

27-35-00 COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR ... 27-53


27-35-01 Remoção do Conjunto do Compensador do Estabi-
profundor (Parte Dianteira) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-53
27-35-02 Instalação do Conjunto do Compensador do Es-
biprofundor (Parte Dianteira) . . . . . . . . . . . . . . . . 27-57
27-35-03 Remoção do Conjunto do Compensador do Estabi-
profundor (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-59
27-35-04 Instalação do Conjunto do Compensador do Es-
biprofundor (Parte Traseira) . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-60

27-Indice

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
. ~fJíJflfffJ'iJOO'[f ~fJíJflfffJ·iJ[J{jgfj'[f MS -711T.ST/555
C1aríSC1a II

CAPITULO 27 - COMANDOS DE vOO

INDICE (Cont.)

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

27-35-05 Regulagem e Ajusta~em do Compensador do Esta-


biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-61

27-50-00 FLAPES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-62


27-50-01 Remoção dos Comandos do Flape ............... . 27-62
27-50-02 Instalação dos Comandos do Flape ............ . 27-66
27-50-03 Regulagem e Ajustagem dos Flapes ............ . 27-68

27-90-00 ALARME DE ESTOL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-71


27-91-00 Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-72
27-91-01 Remoção do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-72
27-91-02 Instalação do Detector de Estol ............. . 27-72
27-91-03 Ajuste do Detector de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27-73

Rev. 1 - 30.DEZ.87 27-Indice


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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~fmJ[ffJ·ílOOTf ~fmJ[ffJ."!l{f[j[ffJTf MS -711T, ST/555
c:arisc:a I I
27-00-00. GENERALIDADES

Este capItulo contém as explicações para os procedimentos de remo-


ção, instalação, regulagem e ajustagem dos conjuntos das vãrias su-
perfIcies de comando. Os conjuntos nao necessitam ser removidos na
ordem de parágrafos desde que cada parágrafo descreve a remoção e
instalação individual do componente.

27-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO.

A aeronave é comandada em vôo pelo uso de superfIcies convencionais I


de comando primário, consistindo dos ailerons, estabiprofundor e le-
me de direção. A operação destes comandos é através do movimento de
colunas duplas de comando dos ailerons e estabiprofundor e um sis-
tema duplo de pedais para o leme de direção. As superfícies indi-
viduais sao conectadas aos seus componentes de comando por meio de
cabos e hastes de comando. O comando de compensação direcional e
longitudinal e proporcionado por um mecanismo de compensação ajus-
tável para o leme de direção e estabiprofundor. Os flapes são ope-
rados mecanicamente e podem ser colocados em quatro posições: O, lO,
25 e 40 graus. Os comandos dos ailerons consistem de dois volantes
de comando conectados por meio de barra de torção à rodas dentadas,
uma em cada extremidade de comando horizontal. Uma corrente é enro-
lada em volta das rodas dentadas e em volta de uma roda dentada du-
pla, na coluna vertical da coluna de comando. A corrente é conecta-
da ao cabo de comando primário do aileron, o qual se dirige através
do centro da fuselagem até à longarina principal e sai através das
asas até o guinhol em cada uma das asas.
Um cabo de balanceamento está também conectado ao guinhol. Ã medida
que os volantes de comando são movimentados, os cabos de comandos
movem os guinhõis que atuam as hastes de comando para movimentar os
ailerons. Os comandos do estabiprofundor também estão conectados à
coluna de comando. Do ponto de conexão os cabos são dirigidos para
trás por intermédio de uma série de roldanas sob o piso até a seção
da cauda do avião.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBr=lAEr=I
MS -711T,ST/555 rgm[ffJ·1l00Tf rgm[ffJ·IlOfMJTf
curiSCU II

Os terminais traseiros dos cabos estão conectados ao guinhol do es-


tabiprofundor o qual por sua vez está conectado ao estabiprofundor
por meio de haste. Quando os volantes de comando são movidos para a
frente ou para ,trás, os cabos movem o guinhol para cima e para bai-
xo girando o estabiprofundor nos seus pontos de articulação. O leme
de direção é comandado pelos pedais do piloto e do co-piloto.
Os cabos são conectados a ambos os lados do conjunto dos pedais do
leme de direção e se dirigem para trás através da parte inferior da
fuselagem para a alavanca angular do leme de direção. Quando um pe-
dal é empurrado os cabos se movem em direções opostas, movimentando
a alavaJ1ca angular do leme de direção e o próprio leme. O sistema de
flapes das asas é operado por uma alavanca localizada entre os as-
sentos dianteiros.

27-00-02. PESQUISA DE PANES

Panes peculiares aos Comandos de Vôo estão registradas na Tabela 2701


junto com suas causas prováveis e as correções sugeridas.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{g(f!J!)[ffF71fl81f {g(f!J!)[ffF71fl[}f!JJ1f MS -711T,ST/555
coriSCO II

TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO)

PANE CAUSA PROVlI.VEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO AILERON

Perda de movi- Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão do cabo


mento entre o to baixa
volante de co-
mando e o aile- Articulação frouxa Verifique a articu-
ron ou gasta lação. Aperte ou Subs-
titua
Roldana quebrada Substitua a roldana
Cabos fora do lu- Instale corretamente
gar na roldana os cabos. Verifique as
guardas dos mesmos

Resistência a Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


rotação do vo- incorretamente
lante de co-
mando Tensão dos cabos Ajuste a tensão dos
muito alta cabos
Corrente da coluna Ajuste a tensão da
horizontal ajustada corrente
incorretamente
Roldanas emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
ga entre as roldanas
e os suportes
Cabo fora de lugar Instale corretamente
na roldana os cabos. Verifique as
guardas dos mesmos
Aileron ou articu- Repare ou substitua
lação torcidos o aileron e/ou a arti-
culação
Cabos quebrados ou Verifique o percurso
com percurso incor- dos cabos
reto

Volantes de co- Regulagem incorreta Regule novamente a


mando nao sin- da coluna .de .comando coluna de comando
cronizados

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T; ST/555 {g(fif[J[ffj·7JOOT! [E(fif[J[ffj·7JOO@T!
c:arisc:a I I
TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)
(SISTEMA DE COl<lANDO DO AILERON) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Volantes do co- Regulagem incorreta Regule novamente os co-


mando fora da do sistema do aile-' mandos
horizontal ron
quando os aile-
rons estão em
neutro

Curso incorre- Hastes de comando Ajuste as hastes de co-


to do aileron do aileron ajusta- mando
das incorretamente
Batentes do guinhol Ajuste os batentes do
do aileron ajusta- guinhol
dos incorretamente

O curso do ai- Regulagem incorreta Regule novamente os co-


leron não pode dos cabos do aileron mandos
ser obtido pe- volante e haste de
la regulagem comando
dos batentes
do guinhol

Volante de co- Regulagem incorreta Regule novamente os co-


mando para an- entre o volante de mandos
tes da superfí- comando e os cabos
cie de comando
atingir seu
curso total

SISTEMA DE COMANDO
DO LEME DE DIREÇÃO
Perda de movi- Tensão do cabo mui- Aj uste a tensão do cabo
mento entre os to baixa
pedais e o leme
de direção Articulaçao frouxa Verifique a articulação
ou gasta aperte ou substitua
Roldana quebrada Substitua a roldana
Parafusos de conexao Aperte os parafusos do
do leme ao setor, setor.
estão:.1'rouxos

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
g[ff[j[ffj·l!OOTl g[ff[j(ffj·l!OO~Tl MS -711T,ST/555
ODrí50DZZ

TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFlcIES DE COMANDO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

SISTEMA DE COMANDO DO
LEME DE DIREÇÃO (Cont.)
Resistência Sistema lubrifiCado Lubrifique o sistema
excessiva pa- incorretamente
ra movimentar
Mancal do tubo de tor- Lubr i f ique o s 'mancai s
os pedais do
leme çao do leme. necessi- do tubo de torção
tando de lubrificaçifo
Tensão do cabo muito Ajuste a tensão do
alta cabo
Roldanas emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie
folga entre as rol-
danas e o suporte
Mola quebrada ou dis- Substitua a mola ou
positivo de comando o dispositivo de co-
direcional quebrado mando direcional
Cabos fora de lugar Instale corretamente
nas roldanas os cabos. Verif~que
as guardas dos mesmos
Cabos cruzados ou com Verifique o percurso
percurso incorreto dos cabos

Pedais fora 00 Cabos do leme regu- Regule novamente os


neutro quando lados incorretamente cabos ou as hastes
o leme está ou hastes no trem de no trem de nariz
alinhado nariz desregulados

Curso incor- Batente do setor do le- Regule novamente o


reto do leme me ajustado incor- batente do setor
retamente
Os pedais fazem con- Centralize os pedais.
tato com o batente Ajuste e regule o le-
secundário ,antes do me e as hastes no
leme de direção trem de nariz.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST/555 ~!mIrffF77flO71 fE!mIfffJi'lJOOilJJ71
C:UriSC:U II
TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFICIES DE COMANDO) (Cont. )

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


SISTEMA DE COMANDO
DO COMPENSADOR DO
LEME DE DIREÇÃO

Botão de coman- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


do do compen- incorretamente
sador se move
com excessiva
resistência

SISTEMA DE COMANDO
.
DO ESTABIPROFUNDOR

Perda de movi- Tensão dos cabos Ajuste a tensão do ca-


mento entre o muito baixa bo
volante de co-
Articulação frouxa V;:rifique a articula-
mando e o es-
ou gasta çao, aperte ou substi-
tabiprofundor
tua
Roldana quebrada Substitua a roldana
Cabos fora de lu- Instale corretamente
gar nas roldanas os cabos
.

Resitência aos Sistema lubrifica- Lubrifique o sistema


movimentos de do incorretamente
comando do es-
tabiprofundor Tensão do cabo mui- Ajuste a tensão do ca-
to alta bo
Coluna de comando Ajuste e lubrifique
emperrando
Roldanas emper-'- Substitua as roldanas
rando ou atritando que estão emperrando
e/ou providencie fol-
gas entre as roldanas
e suporte
Cabos fora de lugar Instale corretamen-
nas roldanas te os cabos
Cabos cruzados ou Verifique o percur-
com percurso in- so dos cabos
correto

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~ffítD@·710Du ~ffítD@'7100~u MS - 711T, ST /555
curiSCU II
TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO) (Cont.)
(SISTEMA DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR) (Cont.)
PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO
Resistência Articulação do estabi- Repare ou substitua a
aos movimentos profundor torcida articulação do estabi-
de comando do profundor
estabiprofundor
Curso incorreto Batentes do estabipro- Ajuste os parafusos
do estabipro- fundor ajustados in- batentes
fundor corretamente

O curso corre- Cabos do estabiprofun- Regule novamente os ca-


to do estabi- dor regulados incor- bos do estabiprofundor
profundor não retamente
pode ser obti-
do pela ajus-
tagem dos ba-
tentes

SISTEMA DE COMANDO DO
COMPENSADOR DO ESTABI-
PROFUNDOR

Perda do movi- Cabo com tensão mui- Ajuste a tensão do ca-


mento entre o to baixa bo
volante de co-
mando do com- Cabos fora de lugar Instale corretamente
na roldana os cabos
pensador e o
compensador Roldana quebrada Substitua a roldana
Articulaçao frouxa ou Verifique a articu-
gasta lação; aperte ou subs-
titua

Volante de co- Sistema lubrificado Lubrifique o sistema


mando do com- incorretamente
pensador se mo-
ve com resis- Cabos com tensão mui- Ajuste a tensão dos ca-
tência exces- to alta bos
siva Roldanas emperrando Substitua as roldanas
ou atritando que estão emperrando e/
ou providencie folga
entre as roldanas e o
suporte
Cabos fora de lugar Instale corretamente os
nas roldanas cabos

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T,ST/555 ~flI!IJ[ffJ·7l0ml ~flI!IJ[ffJ·7l[}{j[[fj71

coriSCO II
TABELA 2701. PESQUISA DE PANES (SUPERFíCIES DE COMANDO (Cont.)
(SISTEMA DE COMANDO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR
(Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


Volante de co- Articulaçao do com- L~brifique a articula-
mando do com- pensador emperrando çao. Substitua se for
pensador se mo- necessário
ve com resis- Verifique o percurso
Cabos cruzados ou com
tência exces- percurso incorreto dos cabos de comando
siva (Cont. )

O compensador Sistema regulado in- Verifique e/ou ajuste


não alcança seu corretamente a regulagem
curso total Verifique ajuste a
Tambor do compensador e
enrolado incorreta- regulagem
mente

Indicador do A unidade indicadora Ajuste o indicador do


c~mpensador do compensador ajus- compensador
nao indica a tada incorretamente
posição corre-
ta do mesmo

SISTEMA DE COMANDO DO
FLAPE
Os flapes nao Cabo de comando que- Substitua ou conecte o
baixam nem re- brado ou desconectado cabo
colhem

Flapes não sin- Regulagem incorreta Ajuste os flapes


cronizados ou do sistema
nao se movi-
mentam unifor-
memente quan-
do recolhido.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fEflItD{ffF"llOOV fEflItD{ffF7JorNDV MS - 711T, ST/555

CDriSCD II

PCNIO
DANIFICADO

PCNIO
ME:'roro IMPRÚPRIO DANIFICADO

USO DE FERRAMENTA IMPRÚPRIA


(RESULTAR1\. NO TRAVAMEN'ID DA RlJnJIAl

ME:'roro CORRETO

Figura 27-1. Método de Instalação do Terminal

27-00-02
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 ~m[ffF7100íf ~m[ffF7100[!ffíf

coriSCO II

TABELA 2702. CORREÇÃO DA TENSÃO DO CABO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA


AMBIENTE
DF DC

120 48,9

110 43,3 1/
100 37,8 V
90 32,2 /
80
~
~

::>
26,7 1/
70
10-<

~
21,1 1/
60
~

ÇiI

ç., 15,6
/
50
~
ÇiI
10 /
/
10-<

40 4,4

30 -1,1 /
20 -6,7 /
-10 -8 -6 -4 -2 o 2 4 6 8 10
SUBTRAIA ADICIONE

coRREçÃo DE TENSÃO DE AJUSTAGEM (LIBRAS)

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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
(g(f[ff)@}U[j071 (g1llJlJ[JfJ'u[JfJJ[j71 MS - 711T, ST/555
coriSCO II

27-00-03. PROCEDIMENTOS PADRÕES

Os pontos seguintes poderão ser úteis na remoça0, instalação e re-


gulagem dos vários conj untos.

1. Recomenda-se,embora nem sempre seja necessário ,colocar. o avião


sobre macacos e nivelá-lo durante os ajustes e regulagem.

2. Retire os esticadores do terminal do cabo, antes de rétirar os


cabos da estrutura.

3. Amarre um cordão no terminal do cabo antes de retirá-lo através


da estrutura, para facilitar sua reinstalação.

4. As estações do esticador são dadas em sua posição neutra.

5. Quando recorrer à marcação de um terminal deve-se usar uma cane-


ta com ponta macia (ponta de feltro ou hidrográfica), antes de
desconectar o terminal.

6. Monte e ajuste os esticadores para que cada terminal esteja ros-


queado aproximadamente a igual distància dentro do corpo do es-
ticador. Não gire os terminais de tal maneira que fiquem com
torção permanente.

7. A tensão dos cabos deve ser medida com os comandos apropriados


da superfície em sua posição neutra.

8. Após completar cada ajustagem verifique o esticador para assegu-


rar-se de que não mais de três fios de rosca do terminal sejam
visíveis fora do corpo do esticador. Instale os grampos de freno
e· verifique sua correta instalação tentando removê-los usando so-
mente os dedos. Ambos grampos devem ser instalados em orifícios
opostos. Grampos que tenham sido instalados e removidos, devem
ser descartados e nao mais usados. Os esticadores devem ser fre-
nados de acordo com a Advisory Circular do FAA 43-13-lA Capítulo
4, Seção 2.

9. Quando as hastes de comando ou terminais possuirem orifícios de


inspeção a parte roscada deve ser atarrachada o suficiente para
transpor o orifício de inspeção. Isto pode ser feito visualmente
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coriSCO I I
ou pelo tato, inserindo-se um pedaço de arame dentro do orifício
de inspeção. Se não houver orifício deverá haver um mínimo 9,525 mm
(0.375") de rosca introduzida.

10. Quando instalar contraporca no terminal da haste consulte a fi-


gura 27-1 para o método correto de instalação.

11. Após completar as ajustagens cada contraporca deverá ser aper-


tada firmemente.

NOTA

AS tensões especificadas para a regula-


gem dos cabos devem ser corrigidas para
a temperatura ambiente do local onde a
tensão estiver sendo verif·icada usando-
se a Tabela 2702.

27-05-00. CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO

27-05-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO (Veja a Figura


27-2) .

1. Para remover qualquer um dos volantes (1) com o tubo (2) pode ser
usado o seguinte procedimento:

A. Separe o tubo do volante de comando (2) da junta flexível (4)


a qual está localizada em cada lado do conjunto da barra T(5)
removendo a porca, arruela e o parafuso (3). puxe o tubo da
junta flexíveL

B. Se remover o volante de comando esquerdo, desloque o batente


(6) no tubo.

C. Havendo fios instalados dentro dos tubos para vários sistemas


do Piloto Automático, desligue-os no terminal de desconexão
rápido, atrás ·do painel de instrumentos. Puxe os fios do in-
terior do tubo par~ fora, através da extremidade dianteira do
t>ubo.

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{gfll!TJ[ffV!lDO'[f (gfll!TJ[ffJ·L/ODfm'[f MS - 711T, ST/555
COriSIlOII
D. Remova o conjunto do volante, do painel de instrumentos.

2. A barra T (5) com suas partes montadas pode ser removida do avião
pelo seguinte procedimento:

A. Retire o painel ou porta de acesso da seçao traseira da fuse-


lagem.

B. Alivie a tensão dos cabos de comando do estabiprofundor (11)


em um dos esticadores do cabo na seção traseira da fuselagem.

C. Alivie a tensão dos cabos de comando. do aileron (12) ecorren-


tes (7) e (8) no esticador (9) que conecta as correntes, na
parte superior da barra T (5).

D. Desconecte as correntes de comando dos cabos de comando, no


ponto de junção, removendo os contrapinos, porcas, parafusos
e buchas (10).

E. Remova a carenagem do duto pelo seguinte procedimento:

1. Remova o botão de comando do conjunto do compensador do le-


me de direção e os parafusos de fixação da carenagem do
compensador. Enrole o tapete do duto, o suficiente para
retirar a placa do mesmo que está localizada logo atrás do
conjunto da barra T, removendo os parafusos de fixacão da
placa.

F. Remova as duas roldanas (13) dos cabos de comando do aileron


fixadas na parte inferior da barra em T, removendo o parafuso
de fixação (14).

G. Desconecte os cabos de comando ou a haste de conexões do esta-


biprofundor (11) da parte inferior do conjunto da barra em T.

H. Desconecte os comandos necessários, tais corno comando da mis-


tura, controle comando da aceleração etc., que permitirão o
conjunto da barra em T ser removido.

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MS -71H, ST/555 ~(fff)(ff)·1100V ~(fff)[JJJ·1100!ffjV

coriSCO I I

I. Remova o conjunto da barra T, retirando os parafusos de fixação


(15), arruelas e porcas, os quais atravessam cada lado do duto,
levantando o conjunto para fora pelo lado direito da cabine.

27-05-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA COLUNA DE COMANDO


(Veja a Figura 27-02).

1. O conjunto da barra T pode ser instalado no avião pelo seguinte


procedimento:

A. Balance o conjunto da barra T para dentro do seu lugar, pelo


lado direito da cabine e prenda-o com os parafusos (15) ar-
ruelas e porcas introduzidas através de cada lado do duto no
-piso.

B. Conecte os cabos de comando, ou a haste de conexao do estabi-


profundor (11) na extremidade inferior da barra T, com para-
fuso, arruela, porca e contrapino (16). Permita que os termi-
nais dos cabos fiquem livres para girar.

C. Coloque os cabos de comando ao redor das roldanas (13) que sao


colocadas na parte inferior da barra T (5), instale as rolda-
nas e prenda-as com parafuso arruelas e porca (14).

D. Instale o volante de controle segundo o item (2).

E, Coloque os volantes de comando na posição neutra (centrados)e


instale as correntes (7) e (8) de comando dos ailerons sobre
as roldanadas dentadas do volante (17) e (18) e as rodas den-
tadas intermediárias de interseção (19) e (21). O esticador
(9) deve estar centrado entre as duas rodas dentadas de coman~

do.

F. Afrouxe os parafusos (22) de fixação das rodas dentadas in-


termediárias (19) e (21) para permitir que a corrente se ajus-
te corretamente ao redor das rodas dentadas de comando e so-
bré as rodas dentadas intermediárias.

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coriSCO II

1. Volante
2. 'I\.JJ::o do Volante
3. Parafuso, Arruela e Porca
4. Junta Flexível
5. Barra em "Til
6. Espaçador do Batente
7. Corrente de Roletes, Dir.ei ta
8. Corrente de Reletes, Esquerda
9. Esticador àa Corrente de cana..nJ.o
10. Parafuso, Bucha, Porca e COntra-
piro
11. cato de caren:l.o ào Estabiprofun-
dor
12. CaI::o de canarrlo do Aileran
13. Roldanas do Aileran
14. parafuso, Arruelas (4) e Porca
15. Parafuso, Arruelas (2) e Porca
16. Parafuso, Arruela, Porca e Con-
trapioo
17. Ro:l.a De.tltada do VOlante Direi to
18. Rcda Dentada do Volante Esquerdo
19. Ra:la Dentada Intemediária Tra-
seira
20. Espaçador das PD::l.as Dentadas In-
te..''1nediárias
21. Rcda Dentada Internediária Dian-
teira
22. Conjt.:.nto de Parafusos
23. Pino
24. parafuso, Arruela e Porca
25. Anel de Vedação
26. Arruela cb Volante
27. placa do Volante
28 . .;rruela do Volante
29. Roldanas do Alleran
30. Conjunto do Braço
31. Conjunto de Articulação
32. Roldanas do Estabiprofurrlor

Figura 27-2_ Conjunto da Coluna de Comando


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MS -7ilT, ST/555 ~{f!fD{ffY7100Ü ~(f!fD{ff)·llfJOílffÜ

coriSCO II

G. Conecte os cabos de comando dos ailerons (12) aos terminais ·das


correntes (7) e (8) com parafusos, buchas, porcas e contrapinos
(10) .

H. Ajuste o esticador (9) da corrente entre as duas rodas denta-


das do volante de comando para permitir que os mesmos fiquem
na posição neutra e se obtenha a tensão própria no cabo. Se
for necessário, para se obter a posição neutra dos volantes de
comando ajuste o esticador da corrente para neutralizar os vo-
lantes e então ajuste a tensão dos cabos com os esticadores
colocados sob o painel do piso atrás da longarina principal,
segundo as instruções da REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS
DOS AILERONS. Antes de frenar o esticador verifique se quan-
do os ailerons estão em neutro os volantes de comando também
estão em neutro e o esticador da corrente está centralizado,
também os guinhóis dos ailerons devem tocar nos seus batentes
antes que o volante de comando atinja os seus. Mantenha uma
folga de 0,762 a 1,016 mm(0,930pol..aO,040pol.) entre o pi-
no da roda dentada e os parafusos batentes ajustáveis, nos mo-
delos que tenham batentes ajustáveis do aileron na barra T.

I. Ajuste a tensão do cabo do estabiprofundor com o esticador na


seção traseira da fuselagem de acordo com as instruções dadas
na REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR.
Verifique a segurança de todos os esticadores após a conclusão
das ajustagens.

J. Aperte os parafusos (22) de conexao das rodas dentadas inter-


mediárias (19) e (21).

K. Instale a carenagem da placa do compensador no duto do piso,


usando o seguinte procedimento:

1. Instale a tampa do duto em sua posição e fixe-a com para-


fusos apropria9os. Coloque o tapete no seu lugar e insta-
le a carenagem e o botão do compensador do leme de direção.

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GUriSGUII

2. Qualquer conjunto do volante de comando pode ser instalado pe-


lo seguinte procedimento:

A. Introduza o tubo do volante de comando através do painel de


instrumentos.

B. Se for necessário instalar os fios dos vários sistemas do Pi-


loto Automático, passe-os através do orifício na parte dian-
teira do tubo e para fora do pequeno orifício no lado da fren-
te. Coloque o ilhós de borracha no orifício do lado do tubo.

C. No tubo de comando esquerdo, instale o batente (6).

D. Conecte o tubo de comando do volante (2) na junta flexível (4)


do conjunto da barra T (5). Se os cabos de comando e/ou as
correntes não tiverem sido removidas ou afrouxadas coloque os
ailerons em neutro e instale o tubo de comando na junta flexí-
vel para permitir que o volante de comando fique em neutro.
Instale o parafuso (3), arruela e porca e aperte.

27-10-00. COMANDOS DO AILERON

27-10-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON


(Veja a Figura 27-3).

1. Para a remoça0 de qualquer um dos cabos de comando na fuselagem


ou asas, primeiramente retire o assento traseiro e o painel do
piso .

. 2. Para remover qualquer um dos cabos primários de comando, (14) e


(15) esquerdo ou direito, que estão .localizados na fuselagem, pode-
se usar o seguinte procedimento:

A. Remova os dois assentos dianteiros.

B. Remova a carenagem do duto localizado atrás do conjunto da


barra T, pelo seguinte processo:

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MS -711T,ST/555 {g(ff[j[ffF7100T!. {g(ff[j&F7100~'!1
coriSCO II

1. Remova o botão de comando do compensador do leme de direção


e os parafusos de fixação da carenagem do compensador.
Enrole o tapete de cima do duto e remova o painel do duto
que está localizado logo atrás do conjunto da barra T, re-
tirando seus parafusos de fixação.

NOTA

Para facilitar a reinstalação dos cabos


de comando marque os terminais dos mesmos
e prenda um cordão onde for necessário,
antes de retirá-los através da fuselagem
ou asa.

C. Separe o cabo primário de comando (14) ou (lS) do esticador


(12) ou (16) localizado sob o painel do piso do assento tra-
seiro, atrás da longarina principal.

D. Remova as roldanas (8) colocadas na parte inferior da coluna


de controle do conjunto da barra T, removendo o parafuso (21)
de fixação.

E. Desloque a guarda do cabo (20) sob o grupo de roldanas (9)


localizado logo atrás da parte inferior da barra T,removendo
o contrapino da extremidade exposta da guarda e deslizando - a
para esquerda ou· direita como necessário.

F. Remova os contrapinos usados como guarda dos cabos na roldana


(lO), na área dianteira da abertura do piso, atrás da longa-
rina principal.

G. Desconecte o cabo da corrente de comando (4) na coluna de co-


mando do conjunto da barra T, removendo o contrapino, porca e
parafuso e bucha (23), que ligam os dois juntos (cabo e cor-
rente). Fixe as correntes de algum modo para evitar que elas se
soltem das rodas dentadas.

H. Tire o cabo atravé's do duto do piso.

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coriSCO II
1. Esticador das Correntes de Comandos 16. Esticador Primário Esquerdo
2. Roda Dentada do Volante 17. Cato de Comando Primário da Asa
3. Roda Dentada, Intennediária Esquerda
4. Corrente do Comando do Aileron 18. Cato de Balanceamento Direito
5. Suporte da Roldana 19. Cal::Xl de Balanceamento Esquerdo
6. Guinhol do Aileron 20. Haste da Guarda do Cato
7. Haste do Comando do Aileron 21. Parafuso, Arruela e Porca
8. Roldana da Barra em "T" 22. Parafuso, Arruela e Porca
9. Grupo Dianteiro de Roldanas 23. Parafuso, Porca, Bucha e Contrapino
10. Roldana do Cato de Comando Primário 24. Esticador do Cato de Balanceamento
11. Roldana do Cato de Balanceamento 25. Parafuso Pivô do Guinhol
12. Esticador Primário Direito 26. Bucha do Guinhol
13. Cal::Xl de Comando Primário da Asa 27. Tubo de Teflon
Direita 28. Roldanas Esquerda e Direita
14. Cato de Comando Primário Direito na 29. Roldanas
Fuzelagern
15. Cal::Xl de Comando Primário Esquerdo na
Fuselagem

. )

Figura 27-3. Comandos dos Ailerons (Típico)

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coriSCO II
3. O"cabo de comando primário (13) ou (17) pode ser removido de qual-
quer uma das asas pelo procedimento seguinte:

A. Remova o painel de acesso para o guinhol do aileron (6), lo-


calizado no intradorso da asa na,parte dianteira central do
,aileron.

B. Se os cabos nao foram previamente desconectados, solte-os no


esticador (12) ou (16) localizado na área atrás da longarina
principal.

C. Desconecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do ai-


leron removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso.

D. -Puxe o cabo da asa.

4. Qualquer um dos cabos de balanceamento (18) ou (19) pode ser re-


movido pelo procedimento seguinte:

A. Separe o cabo de balanceamento do esticador (24) localizado no


lado direito da abertura, atrás da longarina principal.

B. Se o cabo de balanceamento esquerdo tiver que ser removido,


remova o contrapino usado como guarda do cabo, da ro ldana (11) ,
no centro da abertura.

C. Remova a janela de acesso para o guinhol do aileron (6), lo-


calizada no intradorso da asa, na Parte dianteira central do
aileron.

D. Desconecte o cabo da extremidade traseira do guinhol do aile-


ron, removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso.

E. Puxe o cabo da asa.

27-10-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO AILERON


(Veja a Figura 27-3)

A instalação de qualquer,um dos cabos de comando primário (14) ou


(15), esquerdo ou direito localizado na fuselagem pode ser reali-
zada como segue:

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coriSCO II
A. Puxe o cabo através do duto do piso da fuselagem.

B. Conecte o cabo no terminal da corrente de comando (4) e fixe-o


usando bucha, parafuso, porca e contrapino (23).

C. Coloque o cabo em volta da roldana (9) que está localizada no


duto atrás da barra T. Instale a guarda do cabo (20) e fixe-a
com um contrapino.

D. Posicione os cabos e instale as roldanas (8) que se ligam na


parte inferior do conjunto da barra T. Fixe-as com parafusos
arruela e porca (21).

E. Coloque o cabo em volta da roldana (10) que está localizada


dentro da abertura de acesso logo atrás da longarina princi-
pal e instale contrapino guarda do cabo.

F. Se o cabo de comando primário estiver instalado na asa conec-


te o terminal do cabo de.comando no esticador (12) ou (16) lo-
calizado dentro da abertura de acesso logo atrás da longarina
principal.

G. Verifique a regulagem e ajustagem pelo parágrafo"REGULAGEM E


AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO AILERON".

H. Instale o painel do duto e a carenagem do compensador, pelo


seguinte processo:

1. Coloque o painel do duto na posição de instalação e pren-


da-o com parafuso de fixação. Coloque o tapete no lugar
e instale a carenagem e o botão do compensador do leme de
direção.

2. O cabo de comando primário (13) ou (17) em qualquer uma das


asas pode ser instalado pelo procedimento seguinte:

A. Puxe o cabo de comando para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade dianteira do guinhol do


aileron (6) usando parafuso, arruela, porca e contrapi-
no. Permita que o terminal do cabo gire livremente no
guinhol.

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MS -711T, ST/555 (gffi!V[ffj·/lOOV (gffi!V(ff]·/lOO~V
coriSCO II
C. Se o cabo de comando primário estiver instalado na
fuselagem, conecte seus terminais no esticador (12)
ou (16) localizado sob o assento traseiro atrás da
longarina principal.

D. Verifique aregulagem e a ajustagem pelo parágrafo


"REGULAGEN E AJUSTAGEN DOS CONANDOS DO AILERON."

E. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

3. Qualquer um dos cabos de balanceamento pode ser instala-


do pelo procedimento seguinte:

A. Puxe o cabo para dentro da asa.

B. Conecte o cabo na extremidade traseira do guinhol do


aileron (6 ) usando um parafuso, arruela, porca e con-
trapino. Permita que o terminal do cabo gire livre-
mente no guinhol.

C. Conecte os terminais do cabo de balanceamento no es-


ticador (24) que está localizado sob o assento tra-
seiro atrás da longarina principal.

D. Se o cabo esquerdo foi removido instale o contrapino


guarda da roldana (10), localizada dentro da fusela-
dem atrás da longarina principal.

E. Verifique a regulagem e a ajustagem pelo parágrafo


"REGULAGEN E AJUSTAGEN DOS CONANDOS DO AILERON."

F. Instale a janela de acesso no intradorso da asa.

4. Coloque a base dos assentos traseiros ou o painel do pi-


so e os dois assentos dianteiros.

27-10-03. RENOÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON


(Veja a figura 27-3).

1. Remova a metade da bâse do assento traseiro do avião.

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GariSGa II
2. Remova a janela de acesso para o guinhol do aileron (6), loca-
lizado no intradorso da asa, na parte dianteira central do aile-
ron.
3. Alivie a tensão dos cabos de comando do aileron soltando o es-
ticador dos cabos de balanceamento. (24), localizado na abertu-
ra atrás da longarina principal.

4. Desconecte os cabos de comando primário (13) ou (17) e os cabos


de balanceamento (18) ou (19) do conjunto do guinhol removendo
os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos.

5. Desconecte a haste de comando do aileron (7) na extremidade tra-


seira ou dianteira como desejado, removendo contrapino, porca,
arruela e parafuso.

6. Remova a porca, parafuso pivô (25) e arruelas que fixamo guinhol.


A porca é visível no intradorso da asa.

7. Remova o guinhol de dentro da asa .

. 27-10-04. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO GUINHOL DO AILERON


(Veja a Figura 27-3).

1. Certi~ique-se que a bucha pivô do guinhol (26) está lubrificada


e instale-a na parte do tubo de torção do guinhol (6).

2. Coloque o guinhol na sua posição na asa com uma arruela colocada


entre cada extremidade do tubo de torção e os suportes de monta-
gem.

3. Instale o parafuso pivô do guinhol (25) com a ,cabeça para cima.


Instale a arruela e a porca no parafuso e aplique torque entre
20-25 lb-pol. Verifique se o guinhol gira livremente com um pe-
queno jogo para cima e para baixo.

4. Instale e ajuste a haste de comando e verifique o curso do aile-


ron pelo parágrafo"REGULAGEM E AJ(JSTJI_GEM DOS COMANDOS DO AILERON."

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMeI=lAEI=l
MS -71,., ST/555 &!m!(ffJ'flOOü &!m!(ffJ·flOO~ü
coriSCO I I
5. conecte os terminais dos cabos de comando primirio (131 ou (17)
e de balanceamento (18) ou (19) no guinhol, usando parafuso, ar-
ruelas, porcas e contrapinos. Permita que os terminais dos cabos
girem livremente nos guinhÕis.

6. Ajuste -os cabos de comando e de balanceamento no exticador (24),


na abertura do piso atris da longarina principal. Verifique a
tensão dos cabos pelo parigrafo e "REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS CO-
MANDOS DO AILERON".

7. Instale a janela de acesso no intradorso e reinstale o painel do


piso e a fixação dos cintos e os assentos.

27-10-0.5. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO AILERON


(Veja as Figuras 27-5 e 27-6)

NOTA

A ajustagem dos flapes deve estar concluí-


da antes de se iniciar a ajustagem do ai-
leron.

1. Para verificar e ajustar a regulagem dos comandos do aileron,


primeiramente coloque os guinhõis direito e esquerdo do aileron
na posição neutra. Certifique-se que as correntes de comando
tenham sido reguladas pelo parigrafo "INSTl'.LAÇÃO DO CONJUNTO DA
COLUNA DE COMANDO". Isto pode ser efetuado pelo seguinte proce-
dimento:

A. Remova a janela de acesso de cada guinhol do aileron locali-


zado no intradorso da asa na parte dianteira central do aile-
ron, removendo os parafusos de fixação da placa.
B. Fixe a ferramenta de regulagem do guinhol como indicado na fi-
gura 27-5 entre o braço dianteiro de cada guinhol e a nervura
adjacente (esta ferramenta pode ser fabricada com as dimensões
fornecidas no Capí t\-llo 95).
A extremidade ranhurada (com fenda) da ferramenta adapta-se
no braço dianteiro e adjacente ao terminal do cabo de comando
primário. A outra extremidade da ferramenta é posicionada
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&1JI!D@VllODV &1JI!D[ffJ'IJOO~Tr MS -711T, ST/555
c:oriSC:O II
para que seu lado faça contato com o lado traseiro do batente do
guinhol. O guinhol deve ser movido para permitir um encaixe per-
fei to da ferramenta entre o braço do guinhol e a nervura. Para
fazer isto,pode ser necessário afrouxar o cabo de comando primá-
rio ou o cabo de balanceamento. A posição neutra do guinhol é a
posição na qual os orifícios dianteiro e traseiro de conexão dos
cabos estão a igual distância da nervura adjacente ao lado da
asa.

2. Com cada um dos dois guinhõis colocados em neutro, os ailerons


podem ser verificados e ajustados em neutro, como se segue:

A. Certifique-se que a ferramenta de regulagem do guinhol se en-


caixe bem entre o guinhol e a nervura.

B. Coloque a ferramenta de ajustagem do aileron mostrada na fi-


gura 27-6 contra o intradorso da asa e aileron, tão perto quan-
to possível da extremidade interior do aileron, sem contato
com nenhum rebite. A ferramenta deve estar posicionada para-
lelamente com as nervuras da asa, com a extremidade traseira
da ferramenta nivelada com o bordo de fuga do aileron.
(Esta ferramenta pode ser fabricada com as dimensões dadas no
Capítulo 95).
C. Com a haste de comando conectada entre o aileron e o guinhol,
faça com que a superfície da asa mantenha contato com a fer-
ramenta na sua superfície dianteira e o espaçador da ferra-
menta e com que o bordo de fuga do flape mantenha contato com
a extremidade traseira da ferramenta. Nesta podição o aileron
está na posição neutra.

D. Caso os três pontos não façam contato, afrouxe a contra porca


na extremidade traseira da haste de comando e gire-a até os
três pontos fazerem contato. Aplique uma ligeira pressão para
cima, no bordo de fuga do aileron enquanto faz esta ajustagem.
Após a ajustagem reaperte a contraporca.

3. Ajuste a tensão do cabo de comando primário do cabo de balanceamento


como indicado na figura 27-4 pelo procedimento seguinte:

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MS -711T, ST/555 &fffVfffF7100T! &fffVr%l-"1l00@T!
coriSCO II

Aileron na posição
neutra, alinhado
cem os flapes
DEFLEXi'D OOS AILERONS
0 0
A. 25 ± 2 PARA CIMA
0 0
B. 12,5 :!: 2 PARA BAIXO
TENsAo DO CABO
40 ± 5 Ih

NorA
L A regulagem do flape deverã
ser completada antes de c0-
meçar a regulagame do aile-
ron
2. A folga mãxima do aileron é
6,1 rnm (0,24 pol.) medido
no bordo de fuga.

Figura 27-4. Regu1agem do Aileron

Consulte o Capítulo 95
para a fabricação da
ferramenta

Figura 27-5. Ferramenta de Regulagem do Guinhol


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[Jffffifl)[ff]·'7J[][]71 [Jffffifl)[ff]-'7J[][]!ID71 MS -711T, ST/555
GOriSDOII

Ferramenta

NOTA
Consulte o Capítu-
lo 95 para a fabri-
cação da ferramenta

Figura 27-6. Ferramenta da Regulagem do Aileron


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I1UriSI1U II
A. Remova os dois assentos dianteiros se desejado e a bas~ do
assento traseiro para facilitar a operação necessária.

B. Afrouxe os parafusos de conexão da roda dentada intermediária


de cruzamento na barra T de comando para permitir que a cor-
rente se encaixe inteiramente em volta das rodas dentadas do
volante de comando e sobre as rodas dentadas intermediárias.

C. Certifique-se que ambos guinhóis estejam na posição neutra.

D. Ajuste a tensão própria dos cabos primários e de balanceamento,


nos esticadores localizados na abertura de acesso, logo atrás
da longarina principal e mantenha os volantes de comando na
posição neutra. Para se obter a posição neutra de ambos vo-
lantes de comando pode ser necessário ajustar o esticador de
corrente localizado entre as rodas dentadas dos volantes de
comando. Durante a ajustagem, aplique tensão um pouco maior
nos cabos de comando primário para segurar os guinhóis em neu-
tro, contra a ferramenta de regulagem ,. terminando com tensão
igual em todos os cabos.

E. Aperte os parafusos para fixar as rodas dentadas intermediá-


rias àe cruzamento.

F. Remova a ferramenta de regulagem do guinhol do aileron de ca-


da uma das asas.

4. Verifique a deflexão total dos ailerons desde o neutro pelas me-


didas dadas na figura 27-4, pelo seguinte processo:

A. Centralize a bolha do transferidor, sobre a superfície do aile-


ron na posição neutra e anote a leitura.

B. Mova o aileron totalmente para cima e para baixo e verifique


os graus do curso em cada direção. O grau do curso no nível é
determinado pela diferença entre a leitura na posição neutra e
.em,cima, e neutra e em baixo. A bolha deve estar centrada em
cada leitura.

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GDriSGDII

C. Caso o curso nao esteja correto, ele poderá ser ajustado, gi-
rando-se o parafuso batente do guinhol, para dentro ou para
fora. Os batentes estão localizados na asa, fixados na longa-
rina adjacente ao guinhol do aileron.

D. Repita este procedimento, para o outro aileron.

5. Verifique os batentes do guinhol para assegurar-se que o contato


dos mesmos seja feito simultaneamente devendo entretanto haver
urna folga de amortecimento antes do volante de comando fazer con-
tato com os seus batentes: Mantenha folga de 0,762 a 1,016 rnrn
(0,030 polo a 0,40 polo) entre o pino da roda dentada e os pa-
rafuso do batente ajustável nos modelos que tenham batentes ajus-
táveis na barra T.

6. Verifique o sistema completo quanto a operaçao, frenagem dos es-


ticadores, parafusos, etc.

7. Instale as janelas de acesso e os painéis.

NOTA

Quando nao se conseguir a regulagem apesar


de se fazer todas as c0rreçoes possiveis
existe a possibilidade do bordo de fuga
do aileron ter sido usado para empurrar o
avião para frente. Isto pode resultar em um
ligeiro abaulamento no contorno do bordo de
fuga do aileron, o qual causa urna condição
de desregulagem dificil de ser corrigida.

27-20-00. COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

27-20-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO PEDAL DE COMANDO DIRECIONAL E DO


LEME DE DIREÇÃO (Veja a Figura 27-7).

1. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

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2. Alivie a tensão do cabo do leme de direção e do estabiprofundor,


afrouxando um dos esticadores do leme de direção e do estabipro-
fundor,na seção traseira da fuselagem.

3. Remova o painel do, duto localizado logo atrás do conjunto da bar-


ra T, removendo o botão de comando do compensador do leme de di-
reção, os parafusos de fixação da carenagem e, a carenagem do
compensador. Enrole o tapete do duto e remova o painel do mesmo,
localizado logo atrás do conjunto da barra T, removendo os para-
fusos de fixação do painel.

4. Desconecte a haste de conexão do estabiprofundor da extremidade


inferior do conjunto da barra T.

5. Remova os parafusos de fixação da barra T, com suas arruelas e,


porcas as quais estão colo'cadas através de cada lado do duto do
piso. Puxe a extremidade da barra T para trás.

6. Desconecte os terminais dos cabos de comando dos braços do tubo


de torção, removendo os contrapinos, porcas e arruelas.

7. Desconecte o compensador do leme de direção do conjunto do tubo


de torção, removendo o contrapino, arruela e parafuso que conecta
o braço ao compensador. Remova o contrapino e o pino clévis do
mecanismo do compensador do leme de direção e remova-o da sua
calha de montagem. Remova o parafuso do conjunto do suporte do
comando do motor e balance-o para fora. Desconecte o cabo do co-
mando do ar alternativo e mova-o para o lado.

8. Desconecte as hastes do comando direcional no comando do leme de


direção, removendo porcas e parafusos.

9. Desconecte o cilindro do freio na extremidade inferior de cada


haste do cilindro (11) removendo o pino clévis, arruela e contra-
pino (13).

10. Desconecte o (si braço (s) em V (29)do tubo de torção, removen-


do porcas, arruelas 'e parafusos que fixam a braçadeira suporte
(28) no braço em V. (Há dois braços com freio do lado direito
instalado) .
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c:ariSc:a II

34

H\.-'l-.I-18
33

31

1. TUBO ESQUEROO EXTERNO 20. PARAFUSO, ARRUELA, PORCA E CONTRA·


2. TUBO ESQUERDO CENTRAL PINO
3. TUBO DI REITO CENTRAL 21. HASTE DE COMANDO DI RECIONAL DA RODA
4. TUBO DIREITO EXTERNO DE NARIZ
5. PLACA 22. CONTRAPORCA
6. PARAFUSO E PORCA 23. TERMINAL COM RÓTULA DO COMANDO DI·
7. BLOCO DE SUPORTE SUPERIOR RECIONAL
B. BLOCO DE SUPORTE INFERIOR 24. PARAFUSO E PORCA
9. ARRUELA ESPAÇADORA 25. PARAFUSO. ARRUELA E PORCA
10. BRAÇO INTERMEDIARIO 26. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
11. HASTE DOCILlNDRO DO FREIO 27. PARAFUSO. ARRUELA E PORCA
12. CILINDRO DO FREIO 28. SUPORTE
13. PINO CLEVIS E CONTRAPINO 29. TI RANTE EM "V"
14. TUBO DO COMANDO DO LEME 30. PI NO CLEVIS E CONTRAPINO
15. HASTE CLEVIS 31. PEDAL DO LEME ESQUERDO EXTERNO
16. PINO CLEVIS E CONTRAPINO 32. PEDAL DO LEME ESQUERDO INTERNO
17. TERMINAL COM RÓTULA 33. PEDAL DO LEME DI REITO INTERNO
18. CONTRAPORCA 34. PEOAL DO LEME DIREITO EXTERNO
19. CABO DE COMANDO DO LEME 35. SUPO RTE DO TUBO

Figura 27-7. Conjunto de Pedais do Leme e do Comando Direcional


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c:ariSCOZZ

11. Desconecte o suporte do tubo de torção, no local onde é fixado,


removendo os dois parafusos atarrachados na caixa abaixo e os
quatro parafusos atarrachados na caverna dianteira.

12. Remova os dois parafusos que se estendem através do tubo de tor-


ção e que estão localizados no centro do conjunto do tubo sobre o du-
to do piso. Comprima os tubos. Remova o conjunto dos pedais dos
freios, esquerdo e direito.

13. Desconecte os blocos suporte (7) e (8) do tubo de torção de


seus lugares em cada um dos lados da fuselagem, removendo as
porcas, arruelas e parafusos de fixação.

14. Remova os painéis de revestimento lateral, se desejar.

15. Gire o conjunto da barra dos pedais do leme em direção a porta


da cabine, o suficiente para puxar para fora a barra do pedal
direito. Gire o conjunto restante para a esquerda e remova-o do
avião. Observe os espaçadores e arruelas entre os blocos e em
cada uma das suas extremidades.

27-20-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO PEDAL DE COMANDO DIRECIONAL E


DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a Figura 27-7).

1. Monte o conjunto do tubo de torção como mostrado na figura 27-7.


Não instale ainda os dois parafusos através do centro do conjun-
to do tubo.

2. Coloque os blocos de suporte superior (7) nas extremidades do


ccinjunto do tubo de torção. Observe que é preciso uma arruela (9)
em cada uma das extremidades do tubo.

3. Posicione os blocos de suporte (7) e (8) em seus suportes de mon-


tagem em cada lado da fuselagem e fixe-os com parafusos,arruelas
e porcas. Observe que é preciso colocar uma bucha nos furos para
os pa~afusos, no. bloco superior, uma placa no topo do bloco su-
perior uma entre o bloco superior e inferior e uma sob o supor-
te ,de montagem.

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coriSCO II
4. Alinhe os orifícios dos parafusos na parte central. do conjunto do
tubo de torção e instale os parafusos, arruelas, porcas e aperte-.
os.

5. Posicione o suporte do tubo de torção no duto do piso e fixe-o


com parafusos.

6. Posicione o (s) braço (s) em V (29) no tubo de torção, instale


o suporte (28) (braçadeira) em volta do tubo de torção e do bra-
ço em V e fixe-o com parafusos, arruelas e porcas.

7. Verifique se o terminal na haste clévis (15) está ajustada para


dar uma distância 201,6 mm (7.94") entre os centros dos furos.

8. Conecte os terminais das hastes do cilindro do freio e as hastes


clévis aos braços intermediários e fixe-os com pinos clévis e
contrapino (13) e (16).

9. Conecte as hastes de comando direcional aos pedais do leme de di-


reção e fixe-as com parafusos e porcas. Verifique o aluste das
hastes do comando direcional pelo "ALINHAMENTO DO TREM DE NARIZ".
Capítulo 32.

10. Conecte o compensador do leme de direção ao braço do tubo de tor-


çao e fixe-o com parafuso, arruela, porca e contrapino. Uma ar-
ruela fina deverá ser instalada sob a porca que deve ser apertada
somente com os dedos.

11. Conecte os terminais dos cabos de comando do leme de direção aos


braços existentes no tubo de torção e fixe-os com parafusos,ar-
ruelas, porcas e contrapinos. Permita que os terminais fiquem.li-
vres para girar.

12. Balance a barra T para o seu lugar prenda-a com parafusos de fi-
xação, arruelas e porcas. Introduza os parafusos através de cada
lado do duto do piso (Veja a Figura 27-2).

13. Conecte a haste de conexão do estabiprofundor a extremidade in-


ferior da barra T com parafuso, arruela e porca e fixe-os com
contrapino. (Veja a Figura 27-2). Permita que o terminal da has-
te gire livremente.
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MS - 7l1,T. ST/555 fEfm}fffF7100Tr fEfm}{ffj·fl~Tr

aDrisaDrI
14. Aplique tensão LO cabo do leme de direção e verifique a regu1a-
gem e ajustagem pelo parágrafo"REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMAN-
DOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO".

15. Aplique tensão no cabo do estabiprofundor e verifique a regula-


geme ajustagem pelo parágrafo "REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMAN-
DOS DO ESTABIPROFUNDOR".

16. Verifique a tensão dos cabos do aileron.

17. Verifique a frenagem dos parafusos e esticadores.

18. Instale o painel do duto do piso e fixe-o com parafusos. Pren-


da o tapete do duto " no lugar.

19. Instale a carenagem do compensador do leme de direção e o botão


de comando.

20. Instale o painel de acesso a seçao traseira da fuselagem.

27-20-03. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 27-8).

1. Para remover qualquer um dos cabos dianteiros (13) ou traseiro


(17) do leme de direção, primeiramente remova o painel de acesso
para a seçao traseira da fuselagem.

2. Desconecte o cabo desejado, no esticador (15) ou (16) na seçao


tràseira da fuselagem.

3. Qualquer um dos cabos dianteiros ao leme de direção pode ser re-


movido pelo seguinte processo:

A. Remova o assento traseiro, painel de acesso e os assentos dian-


teiros.

B. Remova o pino guarda (9) do cabo, da parte de baixo do conj un-


to de roldanas (8) que está localizado na área de trás do tu-
bo torção do flape.

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curiSCU II
C. Remova os blocos de guia (6) dos cabos, que estão fixados na
caixa da longarina no interior da área traseira da longarina
principal, removendo os parafusos de fixação.

D. Remova o botão do compensador do leme de direção e os para-


fusos de fixação da carenagem.

E. Remova o painel do duto logo atrás da barra T, removendo o


tapete do duto, o suficiente para permitir que os parafusos
de fixação e o painel sejam removidos.

F. Mova o pino guarda do cabo (4) localizado sob o conjunto de


roldanas (5) logo atrás da barra T, removendo o contrapino do
terminal exposto e desloque-o para a esquerda ou direita co-
mo necessário.

G. Desconecte o terminal do cabo no braço do tubo de torção do


pedal do leme de direção removendo o contrapino, porca, ar-
ruela e parafuso (2).

H. Puxe o cabo do duto do piso.

4. O cabo de comando traseiro do leme de direção pode ser removido


pelo seguinte processo:

A. Remova a carenagem do cone de cauda removendo seus parafusos


de fixação.

B. Desconecte o cabo (17) do setor do leme de direção,desconec-


tando os esticadores (15) e (16).

C. Puxe o cabo através da fuselagem.

27-20-04. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 27-8).

1. Os cabos de comando dianteiros do leme de direção podem ser ins-


talados pelo seguinte processo:

A. Puxe o cabo através do duto do piso.

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COriSCOII
B:· Conecte o terminal do cabo ao braço no tubo de torção do pedal
do leme instalando parafuso, .arruela, porca e contrapino (2).
Permita que o terminal do cabo gire no braço.

C. Conecte o cabo de comando dianteiro ao cabo de comando tra-


seiro no esticador (15) ou (16) da seção traseira dafusela-
gemo Se o cabo de comando traseiro não estiver instalado,
instale-o neste momento pelo procedimento (2). Certifique-se
que cada cabo está no sulco da sua roldana.

D. Coloque na posição a guarda do cabo (4) que está local i-


zada na area dianteira do duto, sob o conjunto de roldanas(5)
e fixe-a com contrapino.

E. Instale os blocos de guia (6) do cabo sobre a caixa da longa-


rina dentro da área traseira da longarina principal e fixe os
com parafusos.

F. Instale a guarda do cabo (9) sob o grupo de roldanas locali-


zada logo atrás do tubo de torção do flape.

G. Aplique tensão no cabo e verifique a regulagem e. ajustagem pelo


parágrafo "REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO".

H. Instale o painel dianteiro do duto atrás da barra T e fixe-o


com parafusos.

I .. Coloque o carpete do piso no lugar e fixe-o.

J. Instale o painel do piso e os assentos traseiros e dianteiros.

2. O cabo de comando traseiro do leme de direção .pode ser instalado


pelo seguinte processo:
A. Posicione o cabo de comando na fuselagem.

B. Conecte os terminais do cabo (17) do setor do leme nos esti-


cadores (15) e (16).

C. Conecte o outro terminal do cabo ao cabo de comando diantei-


ro (13) ou (14), no esticador (15) ou (16) na seção traseira
da fuselagem.

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L ConjlIDto dos Pedais do Leme e do Comando Direcional


2. Parafuso, Arruela, Porca e Cbntrapino
3. Parafuso, Buchas, Arruela e Porca
4. Pino de Guarda do CabJ
5. ConjlIDto de Roldanas
6. Blocos de Guia
7. Parafuso, Buchas, Arruela e Porca
8. CbnjlIDto de Roldanas
9. Pino Guarda do Cabo
10. Placa de Guarda do Cabo
n. Parafuso, Buchas, Arruelas e Porca NorA
12. ConjlIDto de Roldanas
13. Cabo Dianteiro Direito 'lbrque de 70 a
14. Cabo Dianteiro Esquerdo 90 lb-p:ü.
15. Esticador Esquerdo
16. Esticador Direito
17. Cabo Traseiro
18. ConjlIDto do Setor
19. Roldana Traseira
20. Conexão Batente

Figura 27-8. Comandos de Leme de Direção


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MS - 711T, ST/555 rglnV&F7100'[J rglnV&Vll[}[]@'[J
GOriSGOII
Consulte o Capítulo 95 para a
Fabricação da Ferramenta

I
/
Ferramenta
de
/
Fabricação

"
\

Coloque a Ferramenta
sobre a Fileira de re-
bites da Deriva

Figura 27-9. Ferramenta de Regu- Figura 27-10. Travamento dos Pe-


lagem do Leme dais do Leme

·DEFLEXÕES DO LEME
A 33 0 ± 10 ESQUERDA
0
.B 33 ± 10 DIREITA
TENSÃO DO CABO: 65 lb ± 5 lb.

Figura 27-11. Regulagem do Leme de Direção


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~rm;[ffJ·í!OOV ~rm;[ffJ·í!OOIMV MS - 711T, ST/555

coriSCO II

D. Aplique tensão no cabo; regule e ajuste de acordo com o parágrafo


"REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO".

E. Instale a carenagem do cone de cauda e fixe-a com parafusos.

3. Instale o painel de acesso à seção traseira da fuselagem.

27-20-05. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO LEME DE DIREÇÃO

1. Para verificar e ajustar os graus do curso do leme de direção


pode-se usar o seguinte processo:

A. Verifique o curso do leme de direção movimentando-o até que


ele toque no seu batente. Se os cabos de comando estiverem
conectados, use os pedai-s do leme de direção para movimentá - los
assegurando-se de que a roda de nariz esteja desconectada ou
afastada do solo.

B. Com o leme de direção tocando no seu batente coloque a ferra-


menta de regulagem no lado do leme de direção e do estabili-
zador vertical corno mostra a figura 27-9. (Certifique-se que
a ferramenta não toca em nenhum rebite). Se não houver folga
entre a ferramenta de regulagem e a superficie do leme de di-
reçao e o estabiprofundor vertical, o batente do leme de di-
reçao para um lado está correto, corno exigido na figura 27-11.
(Esta ferramenta pode ser fabricada de acordo com as dimen-
sões dadas no Capitulo 95).

C. Movimente o leme de direção na outra direção e verifique o


curso corno indicado no item B.

D. Caso o curso do leme de direção esteja incorreto, apresentan-


do folga entre a ferramenta e qualquer parte das superficies
de comando, a carenagem do leme deverá ser removida e os ba-
tentes reajustados para se obter o curso correto do leme de
direção. (Veja a Figura 27-12).

2. Para ajustar a tensão do cabo e o alinhamento do leme de direção


pode-se usar o seguinte procedimento:

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CDriSCO II
A. Remova o painel de acesso à seção traseira da fuselagem.

B. certifique-se de que o comando direcional do trem do nariz está


alinhado e os pedais do leme de direção estejam regulados para
frente e para trás de acordo com o parágrafo "ALINHAMENTO DO
TREM DE POUSO DE NARIZ" (Consulte o Capítulo 32).

C. Trave os pedais do leme de direção em uma posição lateral para


alinhá-los como indicado na figura 27-10.

D. Ajuste os esticadores na seção traseira da fuselagem para obter a


tensão adequada nos cabos, como indicado na figura 27 -11, e permitir
que o leme de direção se alinhe na posição neutra. A posição neutra
pode ser determinada ficando-se em pé atrás do avião e verifican-

I do a posição do leme de direção em relação ao estabilizador verti-


cal, ou com o centro do parafuso do compensador do estabiprofundor.

E. Verifique o freno dos esticadores e instale todos os pinos-guarda


das roldanas.

3. A ajustagem correta dos batentes primários do leme de direção, da


tensão dos cabos de comando e da posição neutra dos pedais do le-
me de direção proverá a ajustagem dos batentes secundários nos
pedais do leme de direção.

4. Instale a carenagem do leme e o painel de acesso ã seção traseira


da fuselagem.

27-25-00. COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO

27-25-01. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 27-13).

1. Remova a carenagem (1) que está sobre conjunto de comando do


compensador, removendo os parafusos de fixação.

2. Remova o botão (2) do compensador do leme de direção e os para-


fusos de fixação da, cat:",enagem.

27-25-01 Rev. 2 - 31. OUT . 88


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GOriSGO II
3. Gire o botão do compensador para a esquerda até a posição extre-
ma (sentido anti-horário).

4. Desconecte a orelha de fixação do braço no tubo de torção do pe-


dal do leme de direção removendo o contrapino, arruela e porca
(7) •

5. Remova a bucha roscada (4) da extremidade traseira do perfil em


U de montagem (8), removendo o contrapino e o pino clévis (5).
Alguns canais de montagem possuem dois orifícios na extremidade
traseira. Observe de qual orifício foi removido o pino clévis.

6. O perfil em U de montagem pode ser removido .retirando-se os pa-


rafusos de fixação no seu lado interno.

27-25-02. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 27-13).

Instale o mecanismo do compensador do leme de direção e ajuste-o em


neutro (sem carga na mola). Execute o procedimento somente após to-
das as regulagens do leme de direção e roda de nariz estarem con-
cluídas.

1. Instale o perfil de montagem em U (8) do comando do compensador


na parte superior do duto do piso. Em alguns modêlos, uma placa
espaçadora (14) está instalada entre o perfil e o duto. Instale
os parafusos de fixação (9) os quais sao presos com porcas de fi-
xaçao.

2. Antes de fixar o conjunto ao perfil de montagem em U certifique-


se que os grampos (11) estejam instalados de modo que o arame freno
(12) fique em cima e que a bucha roscada (4) fique instalada no ei-
xo do conjunto, com a bucha de fixação soldada na frente ou na
direção ao alojamento.

3- Prenda a orelha de fixação do braço existente no tubo de torção


do pedal do leme de direção e fixe-a com parafuso, arruela e
porca (7). Aperte a porca somente com os dedos e frene com con-
trapino.

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. ----

1. Batente do Iare
2. Contraporca
3. Contrapino
Ajuste da Trava
do Estabilizador

Figura 27-12. Ajustag~m do Curso do Leme e Estabiprofundor

o
6.350mm _I L
(0,25") II

1. CARENAGEM
2. BOTA0 00 COMPENSADOR 00 LEME
3. PARAFUSO DE TRAVA
4. BUCHA
5. PINO CLEVIS
6. ALOJAMENTO DO EIXO DE COMANDO
7. CONJUNTO DE PARAFUSO
8. PERFIL "U" DO SUPORTE DE MONTAGEM
9. PARAFUSO
DEVE SER CONSERVADO 6,350 mm 10,25") QUANDO 10. PARAFUSO
INSTALADO o CONJUNTO DO COMPENSADOR COM 11. GRAMPOS
OS PEDAIS NA POSiÇÃO NEUTRA,. 12. ARAME DE FRENO
13. ARRUELA
14. PLACA ESPAÇAOORA
". EIXO DE COMANDO

Figura 27-13. Comando do Compensador do Leme de Direção


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GDriSGDII
4. Trave os pedais do leme de direção em neutro e posicione a bucha
roscada (4) no perfil de montagem em U (8). Gire o eixo de co-
mando (15) até que os orifícios da bucha e do perfil de montagem
em U estejam alinhados, então instale o pino clévis (5) e o con-
trapino. Caso dois orifícios passantes estejam localizados na
parte traseira do perfil de montagem em U,o pino deve ser insta-
lado através do furo que permita curso igual e atinja os baten-
tes do leme de direção, antes de tocar no conjunto do compensador.

5. Com os pedais na posição neutra e sem pressao na frente ou atrás


do pino clévis instale a carenagem (1) do conjunto, de modo que
a arruela indicadora e a marca de neutro na carenagem fiquem
alinhadas.

6. Instale a carenagem do compensador ·e fixe-as com parafusos e ins-


tale o botão de comando do compensador (1).

27-25-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME


DE DIREÇÃO

Execute estes procedimentos somente depois que todas as regulagens


do leme de direção e da roda do nariz estiverem completas. Não sao
necessárias outras regulagens que aquelas necessárias durante a
instalação do conjunto no avião corno mostrado no parágrafo"INSTALAÇÃO
DOS COMANDOS DO COMPENSADOR DO LEME DE DIREÇÃO."

27-30-00. COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

27-30-01. REMOÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-14).

1. Para remover qualquer cabo do estabiprofundor dianteiro (2 ou 3)


ou traseiro (4 ou 5), primeiramente remova o painel de acesso na
seção traseira da fuselagem,localizada no compartimento de baga-
gem, e a base do assento traseiro.

2. Desconecte o cabo de comando desejado do esticador (16) na seçao


traseira da fuselagem.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I

MS -711T, ST/555 [gflifD!ffYllOOV [gflifDfffl·7100~V

c:ariSc:a II
3. Qualquer um dos cabos dianteiros (2 ou 3) pode ser removido pelo
seguinte procedimento:

A. Remova o tapete e a carenagem do duto pelo seguinte procedi-


mento:

1. Remova o botão de comando do compensador do leme de direção


e os parafusos de fixação da carenagem do compensador. En-
role o tapete do duto e remova o painel que está localiza-
do logo atrás do conjunto da barra T, removendo os parafu-
sos de fixação.

B. Se o cabo de comando direito (superior) (2) do estabiprofundor


.tiver que ser removido, retire o contrapino guarda da roldana
(s) (14) localizada (s) na área dianteira do duto.

C. Desconecte os cabos de cómando 2 e 3 da extremidade inferior da


barra T (1) ou na haste de conexao, removendo o contrapino,
porca, arruela e parafusos (15).

D. Através da abertura de acesso atrás da longarina principal,


remova os. blocos de guia dos cabos, que estão fixados à longa-
rina principal, removendo os parafusos de fixação dos blocos.

E. Remova o contrapino guarda no conjunto de roldanas localizado


na abertura de acesso atrás da longarina principal.

NOTA

Para facilitar a instalação dos cabos de


comando pode-se amarrar um cordão no ter-
minal do cabo, antes de removê-lo.

F. Puxe o cabo para trás através do duto do piso.

4. Qualquer um dos cabos de comando traseiro (4 ou 5) do estabipro-


fundar pode ser remov.ido pelo seguinte procedimento:

A. pesconecte o terminal do cabo, do guinhol (20) do estabipro-


fundor, removendo o contrapino, porca, arruela e parafuso (8).

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coriSCO I I
B. Remova o contrapino guarda do cabo, na roldana (7), localiza-
da na frente do guinhol sobre o cabo inferior (Veja a Figura
27-14).

C. Remova o cabo do avião.

27-30-02. INSTALAÇÃO DOS CABOS DE COMANDO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-14).

1. Os cabos dianteiros (2 e 3) podem ser instalados pelo seguinte


processo:

A. Puxe o cabo de comando através do duto do piso, assegure-se


que o cabo dianteiro (superior) (2) seja dirigido ao redor da
(s) roldana (s) na área dianteira do duto do piso.

B. Conecte os cabos (2 e 3) na extremidade inferior da coluna de


comando da barra T (1) ou do braço intermediário, com parafu-
so, arruela, porca e contrapino. Permita aos terminais li-
berdade para girar.

C. Se o cabo de comando traseiro (4 e 5) nao estiver instalado,


instale-o pelo procedimento (2).

D. Conecte o cabo de comando ao cabo traseiro, no esticador (16)


na seção traseira da fuselagem.
E. Instale o contrapino guarda para o cabo dianteiro na roldana
(s), na área dianteira do duto.

F. Atraves da abertura de acesso atrás da longarina principal,


inst.ale os blocos de guia (10) do cabo, que estão fixados à
longarina principal e fixe-os com parafusos.

G. Através da abertura de acesso, instale o contrapino guarda do


cabo, no grupo de roldanas (6).

H. Regule a tensão do cabo e verifique a regulagem e ajustagem


pelo parágrafo "REGULAGEM E ,lI.JUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTA-
BIPROFUNDOR" .

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22
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4
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,,15 / 9
~ 11
"-.lI........,_ i 14

"

1. BARRA EM "T" DA COLUNA DE COMANDO 14. ROLDANA DIANTEIRA


2. CABO DIREITO DIANTEIRO 15. PARAFUSO, ARRUELA, PORCA E CONTRA·
3. CABO ESQUERDO DIANTEIRO PINO
4. CABO TRASEIRO INFERIOR ESQUERDO 16. ESTI CADO R
5. CABO TRASEI RO SUPERIOR DI REITO 17. MASSA DO BRAÇO DE BALANCEAMENTO
6. CONJUNTO DIANTEIRO DE ROLDANAS 18. 8RAÇO DE BALANCEAMENTO DO ESTABIPRO-
7. ROLDANA TRASEI RA FUNDOR
a PARAFUSO, ARRUELA, PORCA E CONTRA· 19. ROLDANAS
PINO 20. GUINHOL
9. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA 21. PARAFUSO, ARRUELA E PORCA
10. GUIA DO CABO 22. PARAFUSOS, ARRUELAS, PORCA E CONTRA-
11. GUARDA DO CABO PINO
12. PARAFUSO, ARRUELAS E PORCA 23. HASTE
13. PARAFUSO, ARRUELAS E PORCA

Figura 27-14. Comandos do Estabiprofundor


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rgfm}fffF7JOOTl rgfm}[ffj'7100~Tl MS -711T,ST/555
coriSCO II

I. Instale o painel do duto do piso e a carenagem pelo seguinte


processo:

1. Coloque o painel do duto na posição e prenda-o com parafu-


sos de fixação. Ponha o tapete no lugar e instale a care-
nagem e o botão do compensador.

J. Instale os assentos dianteiros, o assento traseiro e os pai-


néis do piso.

2. Qualquer um dos cabos de comando traseiros (4 ou 5) doestabipro-


fundor pode ser instalado pelo seguinte processo:

A. Passe o cabo ao redor de sua roldana, que está situada na


frente do guinhol e acima do cabo.

B. Conecte o cabo ao guinhol do estabiprofundor (20) e fixe-o


com parafuso, arruela, porca e contrapino.

C. Conecte o cabo ao cabo dianteiro no esticador (16) na seção


traseira da fuselagem. O cabo traseiro superior (5) é conecta-
do ao cabo direito dianteiro (2) e o cabo inferior trasei-
ro (4) conecta-se com o dianteiro esquerdo (3).

D. Instale o contrapino guarda do cabo, na roldana (7) como ne~

cessário.

E. Dê tensão no cabo e verifique a regulagem e ajustagem.

F. Instale os assentos e painéis de acesso.

27-30-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS COMANDOS DO ESTABIPROFUNDOR

1. Nivele o avião (Consulte o Capítulo 8).

2. Para verificar e ajustar o grau correto do curso do estabiprofun-


dor pode-se usar o seguinte procedimento:

A. Verifique o curso do estabiprofundor colocando a ferramenta


de regulagem sobre a superfície do estabiprofundor como in-
dicado na figura 27-16. (Esta ferramenta pode ser fabricada
com as medidas dadas no Capítulo 95).
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MS -711T. ST/555 &flIffjfffj·uOOV &flIffjfffj'urmJV


C10riSC10 II
B,. Ajuste no transferidor de bolha o número de graus do curso pa-
ra cima, dado na figura 27-15 e coloque-o na ferramenta de're-
gulagem. Levante o bordo de fuga e faça com que ao encostar o
estabiprofundor nos seus batentes, a bolha do transfiridor
esteja centrada.

NOTA

O estabiprofundor deve tocar ambos baten-


tes antes que o volante de comando toque
nos seus.

C. Ajuste no transferidor de bolha o número de graus do curso pa-


Ta baixo,dados na figura 27-15 e coloque-o novamente na fer-
ramenta de regulagem. Abaixe o bordo de fuga do estabiprofun-
dor e faça com que ao encostar o estabiprofundor nos seus ba-
tentes, a bolha do transfiridor esteja centrada.

D. Caso o curso do estabiprofundor esteja incorreto em qualquer


posição, em cima ou em baixo, remova a carenagem do estabili-
zador vertical removendo os parafusos de fixação. e gire os'ba-
tentes localizados em cada uma das articulações do estabipro-
fundor, para dentro ou para fora (Veja a Figura 27-12) e use
a ferramenta de regulagem e o transferidor de bolha para se
obter os graus corretos do curso.

E. Certifique-se que as porcas freno dos parafusos dos batentes


estão seguras e reinstale a carenagem do cone de cauda.

3. Para verificar e ajustar a tensão do cabo de comando do estabi-


profundor pode ser usado o seguinte processo:

A. Certifique-se que o curso do estabiprofundor está correto.

B. Remova o painel de acesso para seção traseira da fuselagem.

C. Fixe· a coluna'de comando próximo <a posição dianteira. Deixe


uma folga de li,,'± 6,35 mm (0,50 ± 0,25 pol) entre a colu-
na de comando e o batente amortecedor.

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{gfli!V[ffjPtlOOT! (gfli!V{XYtlOO[§JT! MS -711T, ST/555
C:UriSC:U II

D. Verifique a tensão correta de cada cabo de comando, como in-


dicado na figura 27-15.

E. Caso a tensão esteja incorreta, afrouxe o esticador do cabo in-


ferior na seção traseira da fuselagem e ajuste o esticador do
cabo superior para obter a tensão correta. A tensão do cabo de-
verá ser obtida com o volante de comando a uma distância de
12,7 ± 6,35 mm(O,50 ± 0,25 pol) afastado do seu batente,
estando o estabiprofundor encostado no seu.

F. Cheque os frenos de todos os esticadores e parafusos.

G. Com o cabo de comando superior com a tensão correta e o volan-


te de comando ainda à frente ajuste o esticador do cabo infe-
rior para obter a tensão correta.

H. Verifique o curso completo do volante de comando em relação


ao curso completo do estabiprofundor para determinar se o ~s­

tabiprofundor encosta em seus batentes antes que o volante de


comando encoste nos seus. Com o volante de comando na posi-
çao dianteira e traseira, a distância do curso do ponto em
que o estabiprofundor encosta em seus batentes e o volante de
comando encoste nos seus deverá ser aproximadamente igual.
Reajuste os esticadores,se incorretos,e instale todos os pi-
nos guarda da roldana.

I. Reinstale os painéis de acesso.

4. Retire o avião dos macacos.

27-35-00. COMANDOS DO COMPENSADOR DO ESTAPIPROFUNDOR

27-35-01. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE DIANTEIRA (Veja a Figura 27-18).

1. Para remover o conjunto do volante de comando do compensador e/ou


os cabos de comando do compensador primeiramente remova o painel
de acesso da seçao traseira do avião.

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MS - 711T, ST/555 [gfm][ffJ·uflflíJ [gfm][ffJ·uflrM1íJ
c:ariSc:a II
ESTABIPROFUNOOR Linha da corda do estabiprofundor p0-
sição neutra (Veja Nota 2)
DEFIEXOES A PARTIR
00 NEUI'RO:
~-í
A. PARA CIl-lA 14° :!: l°
?-~_~.L
B. PARA BAIXO 10° ± l°
TENSÃO 00 CABO: 40 ± 5 lb
----- -r
A posição neutra do estabiprofundor é
com a linha da corda paralela com a
parte superior dos trilhos do assento
dianteiro

Linha da corda do estabiprofundor


CQ'PENSADQR 00 ESTABIPRO- posição ·neutra (Veja Nota 2)
FUNOOR
DEFLEXOES A PARTIR 00
NEUl'RO:
A. PARA CIMA 2,5° ± l°
B. PARA BAIXO 10° ± 0,5° 1. A folga máxima para o compensador
da superfície de comando é O 1500l.
TENSÃO 00 CABO 14 ± 1 lb. (3,810 mn) medida do seu torcío ··de
fuga.
2. A posição neutra do estabiprofun-
dor é can a linha da corda para-
lela can a Darte sucerior dos
trilhos do ~sento dianteiro
Figura 27-15. Compensador do Estabiprofundor

NOTA
Consulte ° Capítulo 95
para a fabricação de
ferramenta

Ferramenta
de
Regulagem

Figura 27-16. Ferramenta de Regulagem do Estabiprofundor

27-35-01 Rev. 1 - 30.DEZ.87


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2. Se o cabo traseiro (12) do compensador nao for removido,bloqueie
os cabos nas roldanas (32) ,na seção superior traseira da fusela-
gem,para que eles se desenrolem do tambor do compensador.
(Veja a Figura 27-17).

3. Afrouxe os cabos se o volante de comando do compensador (1) for


removido ou desconecte-o se os cabos também forem removidos. Fa-
ça isto nos esticadores (10 e 11) do cabo do compensador na seção
traseira da fuselagem.

4. O volante de comando com o tambor podem ser removidos pelo se-


guinte processo:

A. Remova a carenagem do volante de comando removendo seus para-


fusos de fixação.

B. O conjunto do volante pode ser removido dos seus suportes de


montagem (4), removendo a porca, arruela e parafuso (7), que
fixa o volante entre os suportes. puxe o volante dos suportes.
Cuidado para não danificar o arame indicador do compensador
(2) •

C. Desenrole o cabo esquerdo (9) do tambor (3).

D. O volante e o tambor estão encaixados por pressão. Separe es-


tes dois itens com sua bucha central e desenrole o cabo di-
reito (8).

E. Amarre os cabos na dianteira para evitar que eles deslizem


para trás, para dentro do duto do piso.

5. Os cabos de comando do compensador podem ser removidos pelo se-


guinte procedimento:

A. Remova os assentos traseiros e o painel do piso e os assentos


dianteiros se desejar.

B. Solteocarpete da parte traseira do duto do piso e estenda-o


para frente.

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coriSCO II

Figura 27-17. Método para Prender Cabos de Coma rido do Compensador

C. Remova a carenagem do duto localizada entre o volante de co-


mando do compensador e a carenagem da longarina, removendo os
parafusos de fixação.

D. Remova as roldanas (6) dos cabos localizadas no duto removen-


.do o contrapino, arruela e pino clévis (5).

E. Remova os blocos guias dos cabos (30) localizados na parte


traseira da longarina principal removendo os parafusos de fi-
xaçao.

F. Remova o pino guarda (28) no conjunto de roldanas (29) loca-


lizado logo atrás do tubo de torção do flape na estação 127.25.

G. Com os cabos desconectados do volante de comando do compensa-


dor puxe o (s) cabo (s) através do duto do piso.

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GOriSGO II

27-35-02. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUN-


DOR, PARTE DIANTEIRA (Veja a Figura 27-18).

1. O volante de coma~do com o tambor podem ser instalados pelo se-


guinte processo:

A. Enrole o cabo direito do compensador, no tambor, inserindo o


terminal de esfera prensada (ao cabo) na fenda existente ao
lado (lado direito) do tambor que encaixa no volante de coman-
do e, olhando deste lado, enrole três voltas do cabo no tambor,
no sentido horário.

B. Fixe o volante de comando ao tambor do cabo, alinhando a alça


longa do tambor com a fenda longa do volante, pressionando as
duas peças juntas.

C. Enrole o cabo esquerdo do compensador no tambor inserindo o


terminal da esfera prensada do cabo na fenda existente no la-
do flangeado (lado esquerdo) do tambor, e olhando deste lado,
enrole três voltas do cabo do tambor no sentido horário.

D. Lubrifique e instale a bucha no volante de comando e tambor.

E. Alinhe os cabos de comando e posicione o conjunto do volante


de comando entre seus suportes de montagem. Certifique-se que
a extremidade do arame indicador do compensador esteja posi-
cionada na fenda espiralada do tambor, sem dobra na ponta.
Instale o parafuso de retenção pelo lado esquerdo e coloque a
arruela e porca.

F. Instale a carenagem sobre o volante de comando e fixe-a com


parafusos, a menos que os cabos de comando ainda nao tenham
sido instalados.

2. Os cabos de comando do compensador podem ser instalados pelo se-


guinte processo:

A. Puxe o cabo (s) através do duto do piso.


B. Enrole o cabo no tambor e instale o volante de controle do
compensador como indicado no item 1.
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ATh 33 22~23\
~
~15 \ .~
16 24
~\

32

30

1. VOLANTE OE COMANDO DO COMPENSA· 19. MANCAL


DOR 20. MANCAL
2. INOICADOR OE POSiÇÃO DO COMPENSA· 21. MANCAL
OOR 2~. ARRUELA
3. TAMBOR DO CABO DO COMPENSADOR 23. ANEL ELÁSTICO
4. SUPORTE DE MONTAGEM 24. PARAFUSO. BUCHA. ARRUELAS E PORCAS
5. PINO CLEVIS. ARRUELA E CONTRA·PINO 25. HASTE DE COMANDO
6. CONJUNTO DE ROLDANAS 26. PORCA OE RETENÇÃO
7. PARAFUSO. BUCHA. ARRUELA E PORCA 27. TERMINAL COM ROTULA
8. CABO OIANTEI RO. DI REITO 28. PLACA DE GUARDA DO CABO
9. CABO DIANTEIRO. ESQUERDO 29. CONJUNTO OE ROLOANAS
10. ESTICADO R DI REITO 30. GUIA 00 CABO
11. ESTICADOR ESQUEROO 31. RETENTOR
12. CABO TRASEI RO 32. CONJUNTO DE ROLDANAS
13. PARAFUSO E ARRUELAS 33. ARRUELA ESPAÇADORA
14. GUARDA DO CABO 34. ARRUELAS
15. PARAFUSO E ARRUELA 35. BUCHA
16: TAMBOR 36. CONTRA·PINO
17. PARAFUSO 37. ARAME FRENO
18. PARAFUSO GUIA 38. PARAFUSO· ARRUELA

Figura 27-18. Comandos do Compensador do Estabiprofundor


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~m!D[g)·UOOU ~m!D[g)·UO~U MS - 711T, ST/555
GOriSGO II
C. Posicione as roldanas dos cabos em seus suporte de montagem
dentro do duto do piso e instale o pino clévis, arruela e contra-
pino.

D. Conecte o cabo ao cabo traseiro no esticador, na seçao tra-


seira da fuselagem. Instale o cabo traseiro se ainda não foi
instalado.

E. Instale e fixe a guarda do cabo no lado inferior das roldanas,


localizadas logo atrás do tubo de torção do flape na estação
127.25.

F. Instale os blocos de guia localizados no lado traseiro da cai-


xa da longarina principal e fixe-os com parafusos.

G. Remova os blocos que fixam os cabos traseiros do compensador


e verifique se os cabos estão alojados em suas roldanas.

3. Dê tensão no cabo e verifique a regulagem e ajustagem pelo pará-


grafo"REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR."
Verifique a frenagem de todos os esticadores.

4. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafuso.

5. Instale o tapete sobre o piso do tunel.

6. Instale a carenagem sobre o comando do compensador e fixe-a com


parafusos e arruelas especiais.

7. Instale o painel do piso e as fixações dos cintos de segurança


atrás da longarina principal e. fixe o painel com parafusos.

8. Instale o painel da seção traseira do avião, e os assentos.

27-35-03. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASEIRA (Veja a Figura 28-18).

1. Remova o painel de acesso para a seção traseira da fuselagem.

2. Bloqueie os cabos do compensador no primeiro conjunto de roldanas


(32) na frente dos esticadores (10 e 11) na seçao traseira da fu-
selagem, pelo método mostrado na figura 27-17.

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I1DriSI1D II

3. Désconecte o cabo (12) no esticador (10 e 11) na seçao traseira


da fuselagem.

4. Remova a carenagem da parte superior do estabilizador vertical,


removendo seus parafusos de fixação.

5. Desconecte a haste de comando (25) do parafuso (17), removendo


o parafuso, a bucha, as arruelas e a porca (24).

6. Remova o conjunto do compensador retirando o arame freno e sol-


tando os dois parafusos e arruelas (15) que fixam o conjunto ao
suporte instalado na longarina principal do estabilizador verti-
cal.

7. Ret-ire o cabo do compensador da fuselagem.

27-35-04. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR,


PARTE TRASEIRA (Veja a Figura 27-18).

1. Enrole o cabo de comando (12) no tambor (16) colocando o centro


do cabo (medido igualmente a partir de terminais) na ranhura
longitudinal do tambor. Passe o cabo traseiro através da fenda
diagonal existente no flange traseiro e enrole-o no sentido anti-
horário (Visto da parte traseira do tambor), em direção ao centro
do tambor. Passe o cabo dianteiro através da fenda diagonal exis-
tente no flange dianteiro do tambor e enrole-o no sentido horário
(visto do lado traseiro do tambor),em direção ao centro do tambor.
Enrole os cabos tão uniformemente quanto possível para se obter
14. espiras no tambor, vistas do lado oposto .-da ranhura e com os
cabos se extendendo pelo lado da mesma.

2. Bloqueie os cabos próximo ao tambor (16) prendendo-os entre dois


pedaços de madeira, para evitar que se desenrolem.
3. Fixe o conjunto do compensador ao suporte instalado na longarina
principal, com os parafusos e arruelas (15). Frene os parafusos
com arame de freno. :..

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[Jg!Jí!V@F?lDDV [Jg!Jí!V@VI7D[]íffJV MS -711T, ST/555
CUriSCUII

4. Conecte a haste de comando (25) ao parafuso (17),fixando-a com


parafuso, bucha, arruelas e porca (24).

5. Dirija os cabos para o interior da fuselagem e conecte seus ter-


minais, nos cabos dianteiros (8) e (9).

6. Remova os blocos que prendem os cabos dianteiros (8) e (9) e os


blocos que fixam os cabos próximos do tambor do conjunto do com-
pensador.

7. Aplique tensão nos cabos e verifique a regulagem de acordo com o


parágrafo 27-35-05 "REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ES-
TABIPROFUNDOR" .
8. Instale a carenagem da parte superior do estabilizador vertical
e fixe-a com parafusos.

9. Instale o painel de acesso a seçao traseira.

27-35-05. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 27-18)

1. Nivele o avião (Consulte o Capítulo 8 - Nivelamento)

2. Verifique a tensão própria do cabo do compensador do estabipro-


fundor com o dado na figura 27-15. Se os cabos foram desconecta-
dos, gire o volante de comando várias vezes para permitir o as-
sentamento dos cabos e verifique a tensão novamente.

3. Fixe o estabiprofundor em sua posição neutra. Para se achar o


neutro coloque a ferramenta de regulagem na superfície superior
do estabiprofundor como mostrado na figura 27-16. Zere o trans-
feridor de bolha e coloque-o sobre a ferramenta de regulagem;
movimente o estabiprofundor até que a bolha esteja centrada.

4. Com o estabiprofundor centrado e travado com a ferramenta ade-


quada, coloque o volante do compensador na posição neutra e ajus-
te a haste do compensador no estabiprofundor para que fique
alinhado com o mesmo. Ésta é a posição neutra do compensador.

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I1UriSI1U II
5. Gire o volante de comando do compensador em todo o seu curso, pa-
ra cima e para baixo, alternadamente. O curso do compensador, a
partir da sua posição neutra, é mostrado na figura 27-15.

6. Para obter o curso correto, desconecte a barra de ligação na ex-


tremidade da haste de atuação e gire o terminal na extremidade
da haste, para dentro ou para fora como necessário. Conecte a
barra de ligação à haste de atuação.

7. Fixe a contraporca na extremidade da haste de atuação.

8. Gire o volante do comando do compensador para o seu curso total


e verifique a folga do esticador e a indicação da posição do com-
pensador.

9. Com o estabiprofundor e o compensador nas extremidades de seus


cursos e com o volante de comando (manche) puxado ou empurrado
contra seus batentes secundários, assegure-se de que não há in-
terferência entre os esticadores e as roldanas.

10. Com o estabiprofundor seguro firmemente contra qualquer um dos


batentes verifique o jogo (folga) do compensador. A folga total,
medida no bordo de fuga do compensador, não deve exceder aI, 52 mm
(0,06 pol.).

27-50-00. FLAPES
27-50~01. REMOÇÃO DOS COMANDOS DO FLAPE (Veja a Figura 27-19)

1. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser removido pelo se-


guinte processo:

A. Remova a placa de acesso localizada entre o intradorso da se-


çao traseira de cada asa e a fuselagem, removendo os parafu-
sos de fixação.

B. Remova os dois assentos dianteiros, a metade da base do assen-


to traseiro ou o painel de piso, conforme aplicado.

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coriSCO I I
C. Desconecte os tubos de comando (hastes) (4), esquerdo e direi-
to nos flapes, removendo porcas, arruelas e parafusos (2) ou
no braço de torção do tubo de torção (11) (braços) removendo
os parafusos e arruelas (12), no lado interno de cada braço
de torção. Será necessário remover o parafuso através de um
orifício no revestimento lateral da fuselagem, localizada so-
bre o tubo de torção, com a alavanca do flape movida para a
posição de 40 graus.

D. Com a alavanca do flape (29) estenda os flapes totalmente e


desconecte a mola de tensão (22) na longarina ou no terminal
traseiro do cabo de comando (23), como desejado.

E. Segure o punho do flape, solte o botão da trava (33), e dei-


xe o flape retornar à posição recolhido. Cuidado pois haverá
pressao para a frente, no punho, estando a mola de tensão des-
conectada.

F. Desconecte a mola de retorno do flape (32) na longarina ou na


corrente de retorno (30) , como desejado.

G. Desconecte o cabo de comando, da corrente (20) removendo o


contrapino, porca, parafuso clévis (21).

H. Remova os blocos de mancaI (16, 31) removendo seus parafusos


de fixação (15).

I. Remova as porcas, arruelas e parafusos (10), que fixam os bra-


ços de torção direito e esquerdo (11) e as conexões do batente
(13) no tubo de torção.

J. Remova os braços de torção do tubo de torção entre cada asa


e a fuselagem.

K. Desconecte um bloco do mancaI (7) do seu suporte de montagem


(6), removendo porcas, arruelas e parafusos (5).

L. Deslize o tubo do bloco do mancaI que ainda permanece fixado


em seus suportes, levante a extremidade e suspenda-a pela aber-
tura do piso.

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GOriSGOII

1. Suporte da Haste de 11. Braço de Torção_ 22. M::>la de Tensã:J


Fixaçâ;) do Tul:o de Torçao 23. cabo de Catan:lo do F1ape
2. Parafuso, Arruela e 12. Parafuso, ArrUela e 24. Roldana
"'rca Budw. 25. Esticador
3. Contrap::>rca 13. Conexão do Batente 26. Parafuso Clevis, Porca
4. Haste do Ccroarrlo do do 'I\lb:) de Torção Contrapim
Flape 14. 'I'Ub:l de Torçoo 27. Parafuso. Bucha, Arruela
5. Parafuso de Fixação :'5. parafuso, Arruela e e Porca
do Blooo do Mancal Porca 28. SUfOrte da Alavanca cb
6. SUporte do Bloco do 16. Bloco do M:mcal Flape
Mancal ::. 7. Ps:rla. Dentada da .M:>la de 29. Alavanca do Flape
7. Bloco do Manca! 30. Corrente da fobla de
B. Porca-Frero 18. Parafuso, Arruela e Porca Retom:>
9. Parafuso de Ajusta- 19. Sup:::>rte do Bloco do Manca! 31. Bl.oaJ do Mmcal
gem do Flap= 20. Corrente da ~la de Tensoo 32. MJla de PetorTO
10. Parafuso, ArrUela e 2l. Parafuso Clevis, Porca de 33. Bcrtão de Destravarrento
"'rca Bucha e Contraoino do F1ape

Figura 27-19. Comandos do F1ape


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GDríSGDII

2. O cabo de comando do flape (23) pode ser removido pelo seguinte


procedimento:

A. Se os assentos dianteiros e a base do assento traseiro nao


tiverem sido removidos, remova os assentos.

B. Desconecte a mola de tensão do flape (22), do cabo se já nao


houver sido previamente desconectada estendendo o flape para
aliviar a tensão da mola.

c. Recolha o flape. Cuidad6, pois haverá pressao para a frente,


no punho, estando a mola desconectada.

D. Desconecte o cabo da corrente (20), removendo o contrapino,


porca, pino clévis e a bucha (21).

E. Remova o suporte da alavanca e a carenagem.

F. Levante a seção traseira do tapete do duto o suficiente para


remover os parafusos que fixam a carenagem do duto, isto é,
entre a alavanca do flape e a carenagem da longarina. Remo-
va a carenagem.

G. Remova o contrapino guarda da roldana (24) do cabo do flape,


localizado no lado interno do duto do piso, logo à frente da
longarina principal.

H. Remova os blocos de guia do cabo localizados na abertura do pi-


so, no lado traseiro da longarina principal, removendo os pa-
rafusos de fixação.

I. Desconecte o esticador do cabo (25) na alavanca do flape, re-


movendo o contrapino, porca e parafuso (26). Verifique o pa-
rafuso clévis (26) quanto a desgaste. Substitua o parafuso se
qualquer desgaste for evidente.

3. Remova a alavanca do flape (29) e o suporte (28), desconectando


o esticador do cabo, na alavanca, e removendo os parafusos que
fixam o suporte ao piso do duto.

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27-50-02. INSTALAÇÃO DOS COMANDOS DO FLAPE (veja a Figura 27-19)

1. O conjunto do tubo de torção do flape pode ser instalado usando-


se o seguinte procedimento:

A. Instale a roda dentada da corrente (17), com a corrente


(20, 30) no tubo de torção (14) e fixe-a com parafusos,arrue-
las e porcas (18).

B. Deslize as conexões do batente do tubo (13) para as respecti-


vas extremidades do tubo de torção.

C. Certifique-se que uma conexão do bloco do mancaI (7 ) está


instalada entre os suportes de fixação.

D. Deslise o outro bloco do mancaI sobre sua respectiva extremi-


dade do tubo de torção.

E. Posicione o tubo de torção colocando a extremidade com o blo-


co do mancal instalado sobre ele, entre o suporte de montagem
e deslisando a outra extremidade para o interior do bloco do
mancaI, previamente fixado.

F. Posicione o bloco do mancaI restante e fixe-o com parafusos,


arruelas e porcas (5).

G. Empurre os braços de torção (11) em cada extremidade do tubo


de torção e desl·ise a conexão do batente (13) para seu lugar.
Alinhe o furo do parafuso do braço de torção e da conexão do
batente com os orifícios do tubo de torção e instale os pa-
rafusos. Os orifícios na conexao do batente são alongados pa-
ra permitir que a conexão do batente seja empurrada contra o
bloco do mancaI (7), não permitindo assim jogo lateral do
conjunto. Aperte os conjuntos de parafusos (10) na conexao
dos batentes.

H. Instale os blocos de mancaI (16 e 31) em seus suportes (19) e


·fixe-os com parafusos (15).

I. ~onecte a mola de retorno do flape (32), na corrente de retor-


no (30) e/ou na longarina caixão.

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J. Conecte o terminal do cabo de comando na corrente de tensão


(20) e fixe-o com bucha, pino clévis, porca e contrapino
(21) .

K. Puxe a alavanca do flape totalmente para trás e conecte a mo-


la de tensão (22). Sol te a alavanca do flape para a posição dian-
teira.

L. Conecte a haste de comando do flape (4) ao flape e/ou ao bra-


ço de torção (11) e fixe~a. O parafuso (12) e a bucha que co-
nectam a haste de comando ao braço de torção sao instalados
através de um orifício no lado da fuselagem, localizado aci-
ma do tubo de torção.

2. Para instalar a alavanca do flape (29) com o suporte (28) co-


loque o conjunto no duto do piso e fixe com parafusos.

3. O cabo de comando do flape .(23) pode ser instalado pelo seguinte


procedimento:

A. Prenda o cabo e o esticador (25) no braço da alavanca do fla-


pe e fixe-o com parafuso clévis, porca e contrapino (26).
Certifique-se que o terminal do esticador está livre para gi-
rar no braço.

B. Dirija o cabo através do duto e da longarina principal.

C. Instale os blocos de guia do cabo na parte traseira da lon-


garina principal e fixe-o com parafusos.

D. Instale o contrapino guarda do cabo sobre a roldana (24) , 10-


calizada logo à frente da longarina caixão no duto do piso.

E. Prenda o terminal do cabo na corrente de tensão (20) e fixe-,a


com bucha, parafusos clévis, porca e contrapino (21). Se a
corrente não estiver instalada porque o conjunto do tubo de
torção foi removido, instale o conjunto.

F. Puxe a alavanca do flape (29) totalmente para trás e conecte


a mola de tensão (22) no terminal do cabo.

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coriSCO II
4. Instale a carenagem do duto e fixe-a com parafusos. Instale tam-
bém o carpete e a carenagem do suporte.

5. Instale e fixe os assentos.

27-50-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DOS FLAPES

1. Coloque a alavanca do flape na posição totalmente para a frente.

2. Se não foi feito antes, remova a metade da base do assento tra-


seiro.

3. Para ajustar o batente do flape em cima e a trava das posições


do flape, afrouxe a contraporca do parafuso batente do tubo de
torção direito localizado na abertura do piso ao longo da extre-
midade externa do tubo de torção do flape e gire o parafuso para
obter 15,24 mm (0.60 pol.) entre a ferragem de fixação do batente
e o bloco do mancal, medido ao longo do lado superior do parafu-
so. (Veja a Figura 27-20). Se necessário, afrouxe o parafuso de
ajustagem do batente esquerdo.

4. Coloque um espaçador de 3,175 rnm (O .12 5 pol.) entre a ferragem do


batente e a extremidade do parafuso. Determine que quando for
aplicada uma pressão para baixo no flape ele permanece travado em
cima. Se o flape baixar, gire o parafuso de ajustagem para fora
alguns fios de rosca de cada vez até que o flape permaneça tra-
vado em cima, com o espaçador no lugar. Aperte a contraporca.

5. Gire o parafuso batente de ajustagem esquerdo até que ele encos-


te na ferragem do batente. Aperte a contraporca.

6. Aj uste a tensão do cabo (com alavanca próxima do piso, O graus) .


corno indicado na figura 27-22, no. esticador que está fixado na
parte inferior da alavanca do flape no duto do piso. Para fazer
isto, se não houver sido feito antes, retire a carenagem da ala-
vanca do flape e afaste o tapete do duto, o suficiente para re-
mover 'a carenagem .do ..duto, logo atrás da alavanca. Ajuste e tor-
ne a frenar o esticador.

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c:nriSc:n II

NOTA

Não gire o tubo de torção enquanto estiver


reajustando a tensão do cabo, nem estique
demasiadamente o cabo a ponto de permitir
que o tubo seja puxado para fora de seus
batentes.

7. Para verificar a posição neutra em cima dos flapes, coloque a


ferramenta de regulagem como ilustrado na figura 27-21, contra o
intradorso da asa e o flape, tão perto quanto possível da extre-
midade externa do flape, sem fazer contato com nenhum rebite. A
ferramenta deve ser posicionada paralelamente com as nervuras
da asa, com a extremidade traseira da ferramenta nivelada com o
bordo de fuga do flape. (Esta ferramenta pode ser fabricada com
as dimensões fornecidas no Capítulo 95).

8. Com a haste de comando do flape conectada entre o braço de tor-


çao do tubo de torção e o flape, faça com que a superfície da asa
mantenha contato com a superfície dianteira e o espaçador da
ferramenta e com que a extremidade traseira do flape mantenha
contato com a extremidade traseira da ferramenta. Nesta posição
o flape está na posição neutra (recolhido).

9. Caso não haja contato nos três pontos, afrouxe a contraporca de


cada extremidade da haste de comando e gire a haste atê que os
três pontos façam contato. Aplique uma leve pressao para cima,no
bordo de fuga do flape enquanto estiver fazendo esta ajustagem.
Após a ajustagem reaperte as contraporcas.

10. Verifique e ajuste o outro flape da mesma maneira.

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DOriSDOII

- --,
J~
~

--#_+-+_15, 240mm *:
c;::)
~
~
"-'*
( I)

(.60")

Ferramenta de
Regulagern (2)

NOTAS
1 - O pino deve estar alinhado COm a
linha de rebites da longarina
traseira, mas não deve contactar
com nenhum rebite.
2 - Consulte ° capítulo 95 para a
fabricação da ferramenta.
o o
* A posição neutra (0°) do flape
ocorrerá quando estes três pon-
tos contactarem o revestimento
da asa e do flape.

Figura 27-20. Ajustagem das Gra- Figura 27-21. Ferramenta de Regu-


duações do Flape lagem do Flape

Flape na posição
neutra com a fer-
ramenta instalada
DEFLEXÃO DOS FLAPES
A. 10° ± 2° (19 dente)
B. 25° ± 2° (29 dente)
C. 40° ~ 2° (39 dente)
TENSÃO CO CABO
10 lb ± 1 lb ~ '~I
" ~c
Nar.~. "'" ~
Consulte o Capítulo 95
para a fabricação ce
ferramenta

Figura 27-22. Regulagem do Flape


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GariSGa Ir

NOTA

No caso de haver uma asa pesada durante o


voo, o flape da asa que estiver pesada po-
de ser ajustado abaixo da posição neutra,
para sanar esta condição, aumentando-se a
haste de comando. Verifique o orifício de
inspeção em cada terminal da haste para
certificar-se que permanece um número su-
ficiente de fios de rosca e nao possa ser
passado um fio de arame através desses ori-
fícios. Terminais sem orifícios de inspe-
ção devem manter um mínimo de 9,525 mm
(0.375 pol.) de rosca inserida. Não sus-
penda o flape da outra asa além do neutro.

11. Verifique o curso do flape totalmente para baixo para os graus


requeridos pela figura 27-22. Seo curso não for corno o requeri-
do, reajuste o parafuso batente do tubo de torção para dentro ou
para fora corno necessário. Após reajustar o parafuso, será ne-
cessário rever os procedimentos do numero 4, até o número 10.

12. Verifique a operação do flape e do mecanismo de catraca da ala-


vanca do flape.

13. Instale as janelas e painéis de acesso.

27-90-00. ALARME DE ESTOL

O Sistema de alarme de estol é constituído de um detector de estol


conectado eletricamente a uma buzina de alarme e a uma lâmpada. Ao
aproximar-se uma condiçâo de estaI, o detector ativará a buzina e a
lâmpada. O detector de estaI está localizado no bordo de ataque da
asa esquerda. Uma lâmina sensora projeta-se para além do bordo de
ataque onde o detector é montado. Com o interruptor geral LIGADO (ON) ,
acionando levemente a lâmina do detector de estol, a buzina e a lâm-
pada serâo ativadas.

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curiSCU II

27-91-00. DETECTOR DE ESTOL

27-91-01. REMOÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

NOTA

O interruptor geral terá que ser desligado


antes de ser executado qualquer serviço no
detector, na buzina de estalou na lâmpada.
Coloque uma marca na aba de fixaçâo e no re-
vestimento da asa, para ser usada na reins-
talaçâo do detector.

1. Remova os quatro parafusos de fixaçâo que prendem a placa de fi-


xaçao. O detector est~ preso nesta placa; retire da asa a unida-
de detectara.

2. Desligue os condutores elétricos, identificando-os para facili-


tar a reinstalaçâo.

27-91-02. INSTALAÇÃO DO DETECTOR DE ESTOL

1. Ligue os condutores elétricos ao detector, em seus terminais apro-


priados.

2. Posicione a unidade na asa, certificando-se de que a lâmina sen-


sara da unidade baixa livremente, e prenda a unidade em seu lu-
gar, com os quatro parafusos anter~ormente removidos.

27-91-00 Rev. 1 - 30.DEZ.87


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[§ilmll~·;;ííDÜ [€imlfEI·/lOD!]JJü MS -711T. STj555

aOriSr:O II
27-91-03. AJUSTE DO DETECTOR DE ESTOL

O detector de estol é ajustado na fábrica quando o avião é submetido


a testes de vôo, e não requer ajuste posterior durante a vida do avião
em operaçao normal. Alguns serviços na asa poderão requerer a remo-
ção do detector e as instruçôesabaixo ajudarão a ajustá-lo correta-
mente. Solte os dois parafusos de cabeça Philips, um de cada lado da
lãmina. Se o alarme é acionado tardiamente mova a chave para cima.
Se o alarme é acionado muito cedo mova a chave para baixo. Aperte os
parafusos depois de feita a ajustagem.

Não tente ajustar o detector dobrando a


palheta.

A única maneira de acertar corretamente e voar o avião provocando a


situação de estol, marcando a velocidade em que o alarme de estol e
ativado. O estol deve ser provocado com o flape recolhido e a mane-
te de potência totalmente reduzida, Poderá ser necessário fazer vá-
rios testes de vôo e alternar a regulagem antes de se obter a regu-
lagem desejada. O alarme de estol deverá ser ativado quando o avião
estiver a uma velocidade nao menor que cinco ou maior que dez milhas
por hora,antes de ocorrer o estol.

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MS - 7111:, ST /555 (Ef!7fTj[ffI-7100u (Ef!7fTj{ff}-7100íMu
c:nriSc:n II

PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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Rev. 1- 30.DEZ.87
~EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
fffI!.m@Fí/ííOTr fffI!.m!E·/Jíl~Tr MS - 711T, ST /555

coriSCO I I

CAPíTULO 28 - COMBUSTíVEL

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

28-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-05


28-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-05
28-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-10

28-10-00 ARMAZENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-14


28-10-01 Remoção dos Tanques de Combustível .......... . 28-14
28-10-02 Inspeção e Reparo no Tanque de Combustível .. . 28-15
28-10-03 Instalação do Tanque de Combustível ......... . 28-16
28-10-04 Desmontagem da Trava da Tampa do Tanque de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16
28-10-05 Montagem da Trava da Tampa do Tanque de Com-
bustível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16

28-20-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16B


28-20-01 Copo e Tela do Filtro de Combustível ........ . 28-16B
28-20-02 Remoção do Copo e do Alojamento do Filtro de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-16B
28-20-03 Limpeza e Inspeção da Tela do Copo do Filtro. 28-18
28-20-04 Instalação da Tela e do Copo do Filtro de
Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28-18
28-20-05 Válvula Seletora de Combustível ............. . 28-18
28-20-06 Remoção da Válvula Seletora de Combustível .. . 28-18
28-20-07 Instalação da Válvula Seletora de Combustível 28-19
28-20-08 Limpeza do Sistema de Combustível ........... . 28-19
28-20-09 Bomba Elétrica de Combustível (Airbone)
EMB-711ST)................................... 28-19

Rev. 1 - 30. DEZ. 87 28-índice


Pãgina 28-01
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MS -711T. ST/555 rIff!IfD&Y!lOOlJ rIff!IfD@J·'ílOO~iJ
coriSCO I I

CAPíTULO 28 - COMBUSTíVEL (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

28-20-10 Remoção e Instalação da Bomba Elétrica de


Combus tí ve 1. . . . . . . . . . . . . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . 28-19
28-20-11 Ajustagem da Bomba Auxiliar do Sistema de
Combustível (InstRIRrlR) .•••..•..•....•..•.... 28-20
28-20-12 Verificação Operacional do Sistema da Bomba
Auxiliar de Combustível ........•.••......•••. 28-22
28-20-13 Bomba Elétrica de Combustível (Weldon)
(EMB-711T) •...•••.•.....•.•..•••••......•..•. 28-23
28-20-14 Remoção da Bomba de Combustível .....••...•... 28-23
28-20-15 Desmontagem, Reparo e Montagem da Bomba de
Combustível •.•••...•.....•..........••...•... 28-23
26-20-16 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(Teste de Bancada) ..•.•................•.•.•• 28-24
28-20-17 Ajustagem da Bomba Elétrica de Combustível
(No Avião) .••..••.••......•..........•....•.. 28-25
28-20-18 Instalação da Bomba de Combustível .........•• 28-26
28-20-19. Inspeção e Aperto das Conexões de União das
Tubulações de Combustível . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 28- 26
28-20-20 Substituição das Conexõei .•........•...•....• 28- 2 9

28-40-00 IND I CAÇÃO ..•............•.....•.....•...•••.. 28- 31


28-40-01 Unidade Sensora de Quantidade de Combustível 28- 31
28-40-02 Remoção da Unidade Sensora de Quantidade de
Combustível ••.•.••••.•....•.......••.••..•..• 28-31
28-40-03 Instalação da Unidade Sensora de Quantidade
de Combustí ve 1 •........•...•••........•....• 28-31

28-índice
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~rmJ&F7l[jDu ~rmJ[ffF7l[lj~u MS -711T, ST/555
c:nriSc:n II

CAPíTULO 28 - COMBUSTíVEL (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

28-40-04 Verificação do IndicadorjSensor de Quantidade


de Cornbustlvel (Instalado) .........•.....•..• 28-31
28-40-05 Indicador de Quantidade de Cornbustlvel ..•.... 28-35
28-40-06 Indicador de Pressão do Cornbustlvel .....•.... 28-36

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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
ê[flfi){ffYllOOu êlJiffj{ff}I![]O@u MS - 711T, ST /555
GDriSGDII

28-00-00. GENERALIDADES

Os componentes do sistema de combustível abrangidos por esta seçao,


consistem em tanques de combustível, válvula seletora, telas de
filtro, bombas de combustível e unidades transmissoras de quantida-
de. são dadas instruções para sanar dificuldades que possam surgir
na operação normal do sistema de combustível. As instruções sao or-
ganizadas de tal modo que o mecãnico possa consultar os itens:
Remoção, Reparo, Instalação e Ajuste de cada peça do sistema.
As instruções para a manutenção, do sistema de injeção de combustí-
vel estão no Capítulo 73.

28-00-01. DESCRIÇÃO

EMB-711T (Veja a figura 28-1). O sistema de combustível foi desenha-


do tendo em vista a simplicidade. O sistema incorpora dois tanques,
um em cada asa, com capacidade- para 145,7 litros (38,5 US Gal) per-
fazendo um total de 291,4 litros (77 US Gal) dos quais 272,5 litros
(72 US Gal) são utilizavéis. Os tanques são fixados com parafusos
ao bordo de ataque das asas e são partes integrantes da estrutura
das mesmas. Este tipo de fixação permite a retirada dos tanques pa-
ra manutenção. Uma bomba elétrica auxiliar de combustível e usada
em caso de falha da bomba de combustível acionada pelo motor. No
painel de interruptores localizado acima do conjunto de manetes,
existe um interruptor do tipo tecla para acionamento da bomba elé-
trica.
A bomba elétrica deve ser ligada na decolagem, aterragem e na se-
leção dos tanques durante o voo.
Uma válvula seletora, que permite ao piloto selecionar o tanque de
combustível a ser fornecido para o motor está localizada no lado
esquerdo da cabine abaixo do painel de instrumentos. Esta seletora
tem trés posições: "FECHADA", "TANQUE ESQUERDO" e "TANQUE DIREITO".
A flecha no punho de comando da seletora indica o.tanque que está
suprindo combustível para o motor. A válvula possui também uma

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MS -711T, ST/555 ~[fJfi)[ffFJJOOu ~[fJfi)[ff}'iJOOf3ju

coriSCO I I

trava de segurança para evitar que a posição "FECHADA" seja sele-


cionada inadvertidamente. Cada tanque possui um dreno individual na
sua base, no canto interno traseiro. O filtro de combustível também
possui um filtro localizado no canto esquerdo, na frente da parede
de fogo. Este dreno atravessa a capota do motor, para facilitar a
drenagem.
Os tanques e o filtro devem ser drenados antes de cada voo e exa-
minado o combustível drenado quanto à contaminação. Os tanques de
combustível são ventilados individualmente por um tubo de ventila-
ção que ultrapassa a parte inferior da asa, no canto traseiro in-
terno de cada tanque.
Os tubos de ventilação devem ser verificados periodicamente quanto
à obstruções que possam impedir a passagem do ar. A quantidade e a
pressão do combustível são mostradas em indicadores situados no gru-
po de instrumentos ao lado esquerdo do painel de interruptores.

EMB 711ST (Veja a figura 28-2). O sistema de combustível foi dese-


nhado tendo em vista a simplicidade. O sistema incorpora dois tan-
ques, um em cada asa, com capacidade para 145,7 litros (38,5 US gal)
perfazendo um total de 291,4 litros (77 US Gal) dos quais 272,5 li-
tros (72 US Gal) são utilizavéis. Os tanques são fixados com para-
fusos, ao bordo de ataque das asas e sao partes integrantes da es-
trutura das mesmas. Este tipo de fixação permite a retirada dos tan-
ques para manuteção. Os tanques de combustível são ventilados indi-
vidualmente por um tubo de ventilação que ultrapassa a parte inferior
da asa', rio canto traseiro interno de cada tanque. Estes tubos devem
ser verificados periodicamente quanto à obstruções que possam'impe-
dir a passagem do ar. Cada tanque possui um dreno individual, si-
tuado na sua base, no canto interno traseiro. O filtro de combustí-
vel também possue um dreno localizado no lado inferior esquerdo da pa-
rede de fogo. Este dreno atravessa a capota do motor para facilitar
a drena'gem'.
Uma válvula seletora de 'combustível que permite ao piloto selecio-
nar o tànque de combustível a ser fornecido para o motor está

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{gfll1Tj[ffFllfJO)f {gfll1Tj[ffV!lDD@)f MS -711T, ST/555

coriSCO II

localizada no lado esquerdo da cabine, abaixo do painel de instru-


mentos. Esta seletora tem três posições: "FECHADA", "TANQUE ESQUER-
DO" e "TANQUE DIREITO". A flecha no punho de comando da seletora in-
dica o tanque que está suprindo combustível para o motor. Oretor-
no do vapor de combustível do motor é dirigido de volta para o tan-
que selecionado. Quando a válvula seletora está na posição "FECHADA"
o vapor retorna para o tanque de combustível direito.
Incorporada à válvula seletora há uma trava de segurança para
evitar que a posição "FECHADA" seja selecionada inadvertidamente.
O sistema de injeção de combustível para o motor e do tipo "fluxo
continuo 11 , o qual utiliza urna tubulação de retorno de vapor, ligada
aos tanques de combustível. Esta tubulação permite o retorno.de in-
jeção. O motor possui urna bomba de combustível a qual é parte do
sistema de injeção. Há também uma bomba auxiliar de combustível. A
finalidade desta bomba elétrica auxiliar do sistema de combustível
é suprir combustível para o motor no caso de falha do eixo de acio-
namento ou defeito na bomba acionada pelo motor, dar partida no mo-
tor no solo ou em voo e eliminar o vapor. O interruptor da bomba
auxiliar de combustível está localizado no painel de instrumentos,
acima do conjunto de manetes e é um interruptor de mola, com três
posições: "BAIXA", "ALTA" e "DESLIGADO". A pressão auxiliar de com-
bustível "BAIXA" é selecionada pressionando-se a parte superior do
interruptor. A pressão auxiliar de combustível "ALTA" e selecionada
pressionando-se a parte inferior do interruptor; isto somente pode-
rá ser feito depois de se destravar o protetor adjacente.
Quando a posição "ALTA" da bomba auxiliar de combustível for ativa-
da,uma luz ambar próxima do painel de alarme, acende. A luz diminui
sempre que a pressão da bomba se reduzir automaticamente ou a pres-
são de admissão estiver aproximadamente abaixo de 21 pol.Hg.
Em caso da falha da bomba acionada pelo motor a bomba auxiliar de
combustível deve ser posicionada em "ALTA". A pressao e o fluxo de
combustível serão adequados para uma potência de 75% aproximadamen-
te. Será necessário um empobrecimento manual, para manter um fluxo
de combustível correto, em altitudes acima de 4500 m (15.000 pés) e

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l1UriSl1U II
e para ··rotações do motor abaixo de 2300 RPM. Um interruptor de pres-
são absoluta seleciona automaticamente uma pressão menor de combus-
tível quando a manete de potência é reduzida para menos de 21pol.Hg.
de pressão de admissão e a bomba auxiliar de pressão estiver na po-
sição "ALTA".

NOTA

Pressão excessiva de combustível e mistura


muita rica ocorrerão se a posição "ALTA" for
selecionada quando o sistema de injeção de
combustível do motor estiver funcionando
normalmente.

A pressao auxiliar baixa pode ser· usada durante as operações normais


do motor quer no solo quer em voo. Caso haja necessidade da elimi-
nação de vapor o que se evj.dencia pela operação instável do motor
ou pela flutuação na indicação do fluxo de combustível na marcha
lenta do motor ou em altitudes elevadas.
No EMB-711ST um interruptor do tipo botão,mantido na posição "DES-
LIGADA" por ·ação de mola, acha-se localizado no painel de instru-
mentos e é usado para selecionar a posição "ALTA" da bomba auxili-
ar de pressão para a operação de escorva do motor, independentemen-
te das posições do outro interruptor.
O interruptor de escorva pode ser usado para a partida do motor
quente ou frio.
Uma válvula de desvio operada eletricamente·está colocada na linha
de suprimento de combustível medido,entre a válvula da manete de
potência e a válvula distribuidora.
Outros componentes são: dois bicos injetores de escorva localizados
na entrada da admissão em cada lado do motor, linha interligadas de
combustível e velas com eletrodos de platina ou irídio. A atuação
do interruptor de escorva.do motor, opera a bomba elétrica auxiliar
de combu.stível para "ALTA" e energiza a válvula de desvio a qual
fornece combustível para cada um dos bicos injetores de escorva.

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CDriSCD II

A válvula de desvio nao corta todo o fluxo de combustível para a


válvula distribuidora, portanto uma quantidade de combustível e
também fornecida para cada bico injetor do cilindro durante a ope-
ração de escorva. A operação da bomba auxiliar de combustível em
"ALTA" ou "BAIXA" não é alterada.
Os aviões EMB-711T quando equipados com sistema opcional de escorva
do motor, terão um letreiro de aviso, no painel de instrumentos.
O sistema funciona de modo idêntico ao do EMB-711ST.

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MS -711T,ST/555 {[fffli!V(ffJ-uOrrrr {[fffli!V(ffJ-u~ü

CDriSCDZZ

INDICAOOR DE
PRESSÃO DE INDICAOOR DE
INDICAOOR DE COMBUST1VEL QUANTIDADE DE
QUANTIDADE DE COMBUST!VEL
COMBUSTÍVEL [-.'."'.'1
I - '\
/: '/ I

TAN0UE DIREITO

SELETORA DE
DRENO DRENO
COMBUST!VEL

llIDICAOOR DE FILTRO
FLUXO DE
COMBUST1VEL

BOMBA EU':TRICA DE
COMBUST1VEL
SUSPIRO

SUSPIRO
BOMBA DE COMBUST!VEL
fI.CIONADA PEID MJIDR

DISTRIBUIDOR INJErOR DE COMBUST1VEL


DE FLUXO

Figura 28-1_ Diagrama do Sistema de Combustível - EMB-711T

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flf!1ifD{ffJ-uOOV flf!1ifD{ffJ-uOfJí!DV MS -711T, ST/555

CDriSCDZZ

INDICADOR E INJETORES CONECTADOS


/ À PRESSÃO DE DESCARGA DO TURBO-
~_ COMPRESSOR

=t==='",_=::1
! ""'" /, =~I INJETORES DE COMBUSTIVEL

C",,fu'~ ~
rr-
~C
r9
'.
~--""
'--H--VÁLVULA DE ADMISSÃO

I' II
UNIDADE
MEDIDORA ---;.
; ,i
I. TUBULAÇÃO DE ' TURBOALlMENTADOR
,BALANCEAMENTO" ® ---
-~LL
p.... ~ 'J
IQ.---.J;
DE AR DE ANERÓIDE

"-ti
. . L-]BOMBA DE COMBU.STIVELACIONADA PELO MOTOR
,~ DRENO DE VEDAÇAO
I.

- .~...u BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTfvEL

MEDIDOR DE FLUXO E ~ ~o1


PRESSÃO DE COMBUSTIVEL L~ FILTRO E DRENO .
" IL..----- LINHA DE ALlMENTAÇAO
TUBlJLAÇAO DE RETORNO DE VAPDR ~ . ',"", .• ' , ,. ~ PAREDE D. E FOGO
"1t=".
VÁLVULA UNI DIRECIONAL • j 1
//-; i--------~ _----------.~=__~_':",
~ I ;.ç---.,> /~:p. \
VÁLVULASELETORA DE I : Õ-'-; - - - -:---c
O -;:- - --- -!('--\~\ \;~í\
RETORNO DE VAPOR~~
, l -- r\ :"-...::_>."\
I
\(v~/'
:;., \~"~"~ SELETORA DE
COMBUSTIVE L
'. ----_. ---
! - - - - - - -~/
---
,
VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTIVEL

r--------

\~-----

DRENO
TANQUE DIA.

I
r '../ JJ,
SUSPIRO

,~,\;ç:'-)/
INDICADORES DE
QUANTIDADE DE
COMBUSTfvE L

Figura 28-2_ Diagrama do Sistema de Combustível EHB-711ST


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CUriSGDII

28-00-02. PESQUISA DE PANES

Os problemas peculiares ao sistema de combustível estão discrimi-


nados na tabela 2801, juntamente com aOs causas prováveis e as cor-
reções sugeridas. Quando fizer urna pesquisa de panes, inicie a ve-
rificação da fonte de energia até os itens afetados. Se a pane nao
for identificada por este método, a sua origem, estará provavelmen-
te no interior das peças individuais do equipamento; estas devem
então serem removidas da aeronave, para que urna unidade ou unidades
idénticas, testadas e consideradas em bom estado, sejam instaladas
em seu lugar.

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Combustível Bloqueio na tubula- Limpe o sistema de com-


nao flui çao de combustível tível
Bloqueio do suspiro Verifique e limpe o
da tampa orifício do suspiro na
tampa
Falha na bomba de Verifique e substitua
combustível elétri- se necessário
ca ou mecânica
Válvula sele tora de Verifique a posição da
combustível fora da válvula seletora de
posição adequada combustível e ajuste
se >necessário
Válvula seletora de Substitua a válvula
combustível danifi- seletora
cada

.
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~fJIfV&J'ilDDu ~fJIfV&J'ilOO~u MS -711T, ST/555
coriSCO II

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Indicador de Fio partido Verifique e repare


quantidade de
combustível
inoperante Indicador ·inoperan- Substitua o indicador
te

Bóia do sensor par- Substitua o sensor


cial ou completa-
mente cheia de com-
bustível

Disjuntor desarmado Verifique e rearme

Bóia e conjunto do Verifique


braço do sensor de
combustível emper-
rados

Ligação a massa in- ,::,erifique as ligações


correta a massa no flange do
indicador ou na sua
parte traseira

Ausência de Válvula seletora Verifique a válvula


indicação de emperrada
pressao de
combustível
Tanques vazios Verifique os tanques e
abasteça

Indicador defei- Substitua o indicador


tuoso

Válvula seletora de Verifique as posições


combustível nao po- da válvula seletora e
sicionada adequada- ajuste se necessário
mente

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MS -711T, ST/555 &!JIJIJ!ffJ·710D71 &!JIJIJ{ffJ-71[}[}[g71
coriSCO II

TABELA 2801. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Pressão baixa Obstrução no lado Investigue as tubula-


ou oscilações de entrada da bom- ções e localize a
de pressao ba obstrução
Ar na linha para o Sangre a linha
indicador de pres-
sao

NOTA
-
Consulte o Capítulo 71, Tabela 7101 para
pesquisas adicionais -no sistema de combus-
tível, para os aviões EMB-711ST.

28-10-00. ARMAZENAGEM

28-10-01. REMOçA0 DOS TANQUES DE COMBUSTíVEL

1. Drene o combustível do tanque principal (Consulte parágrafo Dre-


nagem do Sistema de Combustível, Capítulo 12).

2. Remova os parafusos ao redor do conjunto do tanque.

3. Desconecte do tanque, a linha de combustível. No EMB-711ST des-


conecte a linha de retorno do vapor.

4._ Puxe o tanque para fora do conjunto da asa, afastando-o o sufi-


ciente a fim de obter acesso para a remoção do fio do sensor de
combustível.

5. O tanque está agora livre para ser removido.

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c:oriSC:O II

28-10-02_ INSPEÇÃO E REPARO NO TANQUE DE COMBUSTíVEL

Todo o interior dos tanques principais deve ser inspecionado,


quanto ao descascamento de pequenas áreas do selante de vedação.
As indicações são, na maioria dos casos, o descascamento que tem
início logo na entrada do gargalo de abastecimento, como resultado
do atrito, do bico de metal da mangueira de abastecimento de combus-
tível com o selante. Os seguintes itens são recomendados para ins-
peçao:

1. O interior dos tanques principais deve ser inspecionado com os


tanques drenados. Isto é efetuado com um espelho e luz de inspe-
ção através do gargalo. Pequenos fragmentos na película adjacen-
te ao gargalo podem ser desprezados, desde que não haja nenhuma
indicação de descascamento.

2. Se ocorreu descascamento e forem encontradas partículas de mate-


rial, o tanque principal deve ser removido e protegido novamente
de acordo com as instruções incluídas em cada lata de selante de
Proteção Randolph 802, P/N Piper 757 572 V. (Aprovado sob Espec.
MIL-L-6047). É necessário um galão de selante de vedação por
tanque. Depois de protegido, aplique uma pressao de ar de 1,5
psi e, usando uma solução de agua e sabão, verifique quanto à
vazamentos.

3. Depois de protegido novamente, reinspecione, como acima descri-


to, a intervalos de 100 horas. Essas inspeções podem ser inter-
rompidas depois da segunda inspeção, se nenhum descascamento for
descoberto.

NOTA

O tanque de combustível deve ser substituí-


do, se estiver danificado a ponto de nao po-
der ser reparado pelo método acima.

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coriSCD I I

28-10-03. INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

1. Deslize o tanque principal, parcialmente para dentro da sua po-


sição na asa e conecte o fio do sensor e a tubulação de combus-
tível. No EMB-7llST, conecte .também a l.inha de retorno do vapor.

2. Posicione o tanque completamente em seu lugar e fixe-o com para-


fusos ao redor de seu perímetro.

3. Abasteça e verifique.quanto a vazamentos, fluxo de combustível


sem restrição e indicações corretas do sensor no indicador.
Consulte o Parãgrafo 28-40-04 Verificação do Indicador/Sensor de
Quantidade de Combustível.

NOTA

Consulte a última revisão da Piper Service


Bulletin 625-A Manutenção das Linhas de Re-
torno de Vapor e de Combustível.

28-10-04. DESMONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

1. Remova os dois parafusos do fundo da tampa.

2. Remova o parafuso que fixa a lingüeta na parte traseira da fecha-


dura.

3. Remova a lingüeta.

4. Remova a porca que fixa a fechadura na tampa.

5. Deslize a trava, a gaxeta e a mola sobre a parte traseira da fe-


chadura.

6. A fechadura pode ser removida empurrando-a através da tampa. Cuide


para que o anel de vedação existente não se perca.

28-10-05. MONTAGEM DA TRAVA DA TAMPA DO TANQUE DE COMBUSTíVEL

28-20-02 Rev.1. 30.DEZ.87


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[lEf!ifD[ffF71001l [lEf!ifDiffV!JOO[ff)1l MS -711T. ST/555
GOriSGOII
1. Insira a fechadura através da tampa, certificando-se que o anel
de vedação esteja instalado sob a cabeça da fechadura.

2. Deslize a mola, a gaxeta e a trava sobre a parte traseira da fe-


chadura.

3. Reinstale a porca que prende a fechadura na tampa.

4. Monte a lingüeta na parte traseira da fechadura com o parafuso


removido anteriormente.

5. Aplique cola loctite n9 271 na rosca dos parafusos removidos do


fundo da tampa e reinstale-os.

FECHADURA

TAMPA

ANEL [LE
TAM VEDACAO

(VER NOTA)
GAXETA(TEFLON)
MOLA-_~~ ~~-
3J:::._ GAXETA (BORRACHA
~5?--r SINTÉTICA)

PARAFUSO ~~E::=~;NGÜETA
PARAFUSO

NOTA

Adicione o composto Locti te


271 na rosca dos parafusos.

Figura 28-3. Conjunto da Trava da Tampa do Tanque de Combustível

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Rev. 1 - 30.DEZ.87
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I1UriSI1U II
28-20-00. DISTRIBUIÇÃO

28-20-21. COPO E TELA DO FILTRO DE COMBUSTíVEL (veja a figura 28-4)

28-20-02. REMOÇÃO DO COPO E DO. ALOJAMENTO DO FILTRO DE COMBUSTíVEL

1. Certifique-se de que a válvula seletora de combustível está na


posição FECHADA.

2. Remova as capotas do motor, soltando os prendedores da capota ou


os parafusos de fixação, dependendo do tipo instalado. Assegure-
se de que todos os condutores elétricos estáo desconectados, an-
tes de remover a capota.

3. Desconecte, do alojamento do copo do filtro, as tubulações de com-·


bustível.

4. Corte o arame de freno, afrouxe a porca da alça, desloque a alça


de arame para o lado e remova o copo.

28-20-01
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Rev. 1 - 30.DEZ.a7
-(EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
glJl!V[ffJ-'''lJDOV glJl!V[ffYllDO[fJJ v MS -711T,ST/555

coriSCO II

5_ _~1--_-++

Ver BS 700-028-0014 I

1. Corpo
2. Tela
3. Gaxeta
4. Copo do Filtro
5. Alça de Arame
6. Conjunto da Alça
7. Arame de Freno
8. Válvula-Dreno

Figura 28-4. Copo do Filtro de Combustível e Tela

Rev.4 - 25 MAIO 92 28-20-02


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coriSCO I I

5. Remova o alojamento do copo do filtro, afastando as extremidades


da alça de arame, assim permitindo que o aloj amento sej a levan-
tado do suporte.

28-20-03. LIMPEZA E INSPEÇÃO DA TELA DO COPO DO FILTRO

1. Para a remoça0 do copo do filtro, siga os itens "1", "2" e "4"


do parágrafo 28-20-02.

2. Remova do alojamento do filtro, a gaxeta e a tela.

3. Limpe a tela e o.copo com acetona ou com um solvente adequado do


tipo seco. Se danificada, substitua a tela.

4. Rec010que a tela juntamente com uma gaxeta nova.

5. Posicione o copo e a alça de arame e aperte a porca da alça.

6. Frene a porca da alça e o conjunto da alça de arame.

28-20-04. INSTALAÇÃO DA TELA E DO COPO DO FILTRO DE COMBUSTíVEL

1. Posicione a parte superior do copo do filtro no suporte e conec-


te as tubulações de combustível.

2. Afaste as extremidades da alça de arame e insira-as através dos


orifícios na lateral do suporte de montagem, na parte superior
do copo do filtro.

3. Posicione o copo e a alça de arame e aperte a porca da" alça.

4. Frene. a porca da .alça e o conj unto do arame da alça.

5. Instale a capota do motor.

28-20-05. VÂLVULA SELETORA DE COMBUSTíVEL

28-20-06. REMOÇÃO DA VÂLVULA SELETORA DE COMBUSTíVEL


1. Remova os três. parafusos que prendem a tampa da seletora, e o pa-
rafuso que fixa o punho da seletora. Será necessário remover o
painêl lateral para se ter acesso à válvula.

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COriSCO II

2. Remova a tampa e o punho da seletora.

3. Desconecte as linhas de combustível da válvula seletora.

4. Remova o conjunto da válvula seletora, removendo seus parafusos


de fixação.

28-20-07. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA SELETORA DE COMBUSTÍVEL

1. Fixe a válvula seletora no seu ponto de instalação na caverna,


com seus parafusos de fixação.

2. Conecte as linhas de combustível a válvula.

3. Instale o painel lateral.

4. Instale a tampa da válvula com seus parafusos de fixação.

5. Instale o punho de comando da válvula com parafusos de fixação.

28-20-08. LIMPEZA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

1. Para limpar os tanques de combustível e a válvula seletora, des-


conecte a tubulação de combustível no carburador ou injetor.

2. Selecione um tanque de combustível, ligue a bomba elétrica de


combustível e faça fluir o combustível através do sistema, até
que se defina que não há sujeira ou material estranho na válvula
de combustível ou no tanque. Durante esta operação, uma agitação
de combustível dentro do tanque ajudará a apanhar e remover
qualquer sujeira.

3. Repita este procedimento para cada tanque.

4. Quando todos os tanques estiverem limpos, limpe todos os filtros.

28-20-09. BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTÍVEL (Airbonel EMB-711ST

28-20-10. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTíVEL

A bomba elétrica de combustível, do tipo palhetas oscilantes está


montada em um suporte, na parte dianteira da parede de fogo.

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GOriSGDII

Para removê-la proceda como se segue:

1. Remova a capota do motor para ganhar acesso à bomba.

2. Remova as linhas de combustível da bomba e desconecte os fios


elétricos.

3. Remova as braçadeiras que prendem a bomba na sua posição.

4. Não tente desmontar ou consertar a bomba de combustível. Se for


verificado que a bomba está defeituosa, ela deverá ser substi-
tuída.

5. Reinstale a bomba, na ordem inversa da remoça0.

28-20-11. AJUSTAGEM DA BOMBA AUXILIAR DO SISTEMA DE COMBUSTIvEL


(INSTALADA)

1. Instale um manômetro calibrado na linha de combustível, entre a


bomba elétrica e o motor.

2. Remova o painel de acesso traseiro, do compartimento de bagagem.


O resistor variável está localizado na estação 165.5, instalado
na placa que contém os relés de voltagem e sobrevoltagem.

3. Desligue o fio do disjuntor da bomba auxiliar.

4. Conecte o fio negativo de uma fonte externa que possua um voltí-


metro, à massa do avião, e o fio positivo, no terminal "ALTA" do
resistor variável.

5. Conecte um voltímetro calibrado nos terminais da bomba e .ajuste


a fonte externa até que haja indicação de 12 a 12,5 V corrente
contínua no voltímetro conectado à bomba. Anote alei tura da ten-
são na fonte externa.
6. Verifique o manômetro. Deverá haver uma indicação de 31 a 37psi,
no mínimo.

7. Conecte o fio positivo.·no terminal "BAIXA" do resistor variável.

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c:a,.iSc:a II

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Figura 28-5. Resistor variável da Bomba Auxiliar de Combustível

8. Ajuste a fonte externa para a mesma tensão anotada no item 5.

9. Deslize o terminal "BAIXA" do resistor variável para que a bom-


ba forneça uma pressão de 8 a 10 psi.

10. Reajuste a fonte de força e o terminal "BAIXA" para certificar-


se de que a pressão da bomba é de 8 a 10 psi com a tensão da
fonte de conformidade com o item 5.

11. Fixe o terminal "ALTA".

12. Conecte o fio positivo no terminal "MÉDIA" e aj uste a fonte ex-


terna para a mesma tensão anotada no item 5.

13. Posicione o terminal "MÉDIA" para que a bomba forneça uma pres-
são de 23,5 a 24,5psi e reajuste a fonte de força e o terminal
para manter está pressão, com a tensão da fonte de força de con-
formidade com o item 5.

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14. Fixe o terminal "MÉDIA" e ligue os fios desconectados.

15. Se o avião estiver equipado com válvula de desvio de combustí-


vel, acione o interruptor de escorva do motor e certifique-sede
que a válvula está sendo energizada ... Solte o interruptor de es-
corva e acione o interruptor da bomba de combustível para a po-
sição "ALTA" para assegurar-se de que a bomba opera e a válvu-
la de desvio nao.

28-20-12. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DO SISTEMA DA BOMBA-AUXILIAR DE


COMBUSTíVEL

1. Inst-ale um manômetro calibrado na linha de combustível, entre a


bomba elétrica e o motor e desligue os fios do interruptor da
pressão de admissão localizado na parede de fogo.

2. Desligue todos os interruptores controlados, na cabine.

Devido a possibilidade de extravasamento,


faça esta operação em uma área bem ventila-
da na qual seja proibido fumar.

3. Com a chave geral ligada, coloque o interruptor da bomba na po-


sição "BAIXA". O manômetro deverá marcar aumento de pressão in-
dicando o funcionamento da bomba. Esta pressão não deverá exce-
der 10 psi.
4. Coloque o interruptor da bomba na posição "ALTA". Anote a pressão
registrada no manômetro. A pressão deverá ser maior que a anota-
da no n9 3, porém não deverá ser maior que 24,5 psi.

5. Desligue a chave geral e religue os fios do interruptor-da pres-


sao -de "admissão.

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6. Certifique-se de que o interruptor da bomba ainda esteja na po-


sição 11 ALTA" e torne a ligar a chave geral. Anote a pressao in-
dicada no manômetro. A pressão obtida nao deverá ser maior do
que a anotada no item 4, porém não deve exceder a 37 psi.

7. Desligue o interruptor da bomba e acione o interruptor de escor-


va do motor. Anote a pressão indicada e confronte com apressa0
indicada no item 4. A pressao deverá ser maior do que a indicada
no item 4, porém não deverá exceder 37 psi.

28-20-13 BOMBA ELtTRICA DE COMBUSTíVEL (WELDON) EMB-711T

28-20-14. REMOÇÃO DA BOMBA DE COMBUSTivEL

1. Remova a capota do motor, soltando os prendedores da capota e re-


movendo os parafusos em torno do trem de nariz e em frente à bor-
da traseira da capota.

2. Certifique-se de que a válvula seletora está na posição "PECHA-


DAli.

3. Desconecte os condutores elétricos da bomba.

4. Desconecte as tubulações de combustível da bomba.

5. Remova os parafusos, arruelas e retire a bomba de combustível do


avião.

28-20-15. DESMONTAGEM, REPARO E MONTAGEM DA BOMBA DE COMBUSTíVEL

Não-se recomenda uma revisão geral da bomba de combustível devido a


necessidade de ferramentas especiais. Se uma revisão geral for ne-
cessãria, a bomba deve ser enviada a uma oficina autorizada ou para:
The Weldon Tool Company 3.000 \'ioodhil1 Road C1eve1and. Ohio 44104.
Entretanto, alguns reparos podem ser efetuados como se segue:

1. Substituição da vedação do eixo.


A. Separe do motor o conjunto da extremidade da bomba, removen-
do os quatro parafusos de máquina. Observe a relação da bomba
e do motor antes da separação.

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B. A vedação do.eixo é montada com um ajuste de pressao suave no


encaixe. Ela pode ser forçada a afrouxar do encaixe, sem des-
montar a bombn.

C. Verifique o eixo quanto a rebarbas·, arranhões ou quaisquer de-


fei tos que possam causar um desgaste da vedação. Qualquer de-
feito será motivo para substituição da bomba.

D. Posicione uma vedação nova no eixo e pressione-a no lugar.

E. Monte o conjunto da extremidade da bomba no motor, na posição


original. Instale os quatro parafusos .de máquina e frene-os.

2. Reparo da válvula de alívio.


A. Remova do conjunto da extremidade da bomba, o parafuso de
ajustagem. Não mude a posição da contraporca.

B. Remova o êmbolo da válvula e a mola.

C. Inspecione a sede da válvula, o êmbolo e a mola quanto à con-


dição e ao desgaste. Se a sede da válvula estiver danificada,
a bomba deve ser substituída.

D. Monte novamente o êmbolo, a mola, se instalada, e o parafuso


de ajustagem à bomba.

E. Ajuste a pressão da bomba conforme descrito no parágrafo


28-20-16 ou 28-20-17.

28-20-16. AJUSTAGEM DA BOMBA ELÉTRICA DE COMBUSTIvEL (TESTE DE BAN-


CADA)

1. Certifique-se de que a bomba está suficientemente lubrificada


para evitar dano, caso ela funcione a seco por período superior
a cinco minutos.

2. Conecte os condutores elétricos a uma fonte de energia de 14 V


corrente contínua.

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3. Usando um recipiente adequado, contendo o combustível de octana-


gem especificada, conecte uma tubulação do recipiente até a en-
trada lateral da bomba.

4. Conecte outra tubulação do lado de saída da bomba a um manômetro


e à válvula de derivação e, então, de volta ao recipiente.

5. Acione a bomba com a válvula de derivação aberta até que seja


obtido um fluxo de combustível contínuo. Feche então a válvula
de derivação e verifique o manômetro quanto ã leitura adequada
de 26 a 29 psi, sem fluxo. Não mantenha a válvula de derivação
fechada por mais de um minuto, durante a operação e ajustagem da
bomba.

6. Afrouxe a contraporca e gire o parafuso de ajustagem até que ha-


ja uma leitura de 29 psi no máximo, sem fluxo, no manômetro.
Repita os itens "5" e "6" até que seja obtida a pressão adequa-
da.

7. Desconecte a fonte de energia da bomba e trave o parafuso de


ajustagem com a contraporca. Remova as linhas de combustível da
bomba.

28-20-17. AJUSTAGEM DA BOMBA ELÉTRICA DE Cot1BUSTíVEL (NO AVIÃO)

1. Com a janela de acesso removida e a válvula seletora de combus-


tível fechada, remova a tubulação de combustível da extremidade
de saida da bomba.

2. Conecte uma tubulação de teste com válvula de derivação e manô-


metro na extremidade de saída da bomba.

3. Coloque um recipiente sob a bomba para colher combustível da tu-


bulação de teste durante a ajustagem da bomba.

4. Coloque a válvula seletora de combustível na posição aberta,


abra a válvula de teste e acione a bomba.

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5. Quando for obtido um fluxo contínuo de combustível, feche a vál-
vula de derivação e verifique a indicação no manômetro. Ele deve
indicar de 26 a 29 psi, sem fluxo. Não mantenha a válvula de de-
rivação fechada por mais de um minuto, durante a operação e
ajustagem da bomba.

6. Afrouxe a porca-trava no parafuso de ajustagem e gire o parafuso


para obter a pressão adequada de 29 psi no máximo, sem fluxo.
Repita os itens "5" e "6", atã que a ajustagem esteja concluída.
Trave o parafuso de ajustagem com a contraporca.

7. Desligue a bomba de combustível e feche a válvula seletora de


combustível. Remova a tubulação de teste.

8. Reconecte a tubulação original de combustível na bomba. Abra a


válvula seletora de combustível e acione a bomba para verificar
quanto a quaisquer vazamento de combustível da bomba.

9. Desligue a bomba, feche a válvula seletora de combustível, reco-


loque e fixe a janela de acesso.

28-20-18. INSTALAÇÃO DA BOMBA EL~TRICA DE COMBUSTíVEL

1. Posicione a bomba de combustível dentro do conjunto da tampa e


fixe com parafusos e arruelas.

2. Conecte as tubulaç6es de combustível na bomba.

3. Conecte os condutores elãtricos na bomba.

4. Abra a válvula seletora de combustível e opere a bomba de com-


bustível. Verifique as conexões das tubulações quanto a vazamen-
tos.

5. Instale a capota do motor.

28-20-19. ~NSPEÇÃO E APERTO DAS CONEX6ES DE UNIÃO DAS TUBULAÇ6ES DE


COMBUSTíVEL

1. Remova o painel de inspeção da parte interior traseira do intra-


dorso da asa esquerda e direita.

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2. Remova as cadeiras do piloto e o painel lateral do lado esquerdo
da cabine.
Dobre para trás o carpete que cobre a parte da frente da longari-
na principal e remova a carenagem da (s) tubulações de combustí-
vel. No EMB-711STsomente, puxe para trás o carpete da lateral da
cabine, no canto inferior traseiro da porta, para ter acesso à
tubulação de ventilação de 6,35 mm (0,250 pol.).

3. Inspecione todas as conexões de união usadas no sistema de com-


bustível quanto a sinais de vazamento.
Anote qualquer conexão com vazamento para uma reinspeção poste-
rior.

4. Usando uma chave de torque e uma chave especial para tubulações,


aperte cuidadosamente cada conexão de união conforme a tabela de
torque abaixo.

Medidas do tubo:
Diâmetro externo "00 11 6,35 mm (1/4 poi.) 75-95 lb-pol.
Diâmetro externo "OD" 9,52 mm (3/8 poi.) 175-195 lb-pal.

o uso de chave que nâo seja especial para o


serviço nas tubulações poderá resultar em
deformação ou severos danos na porca -de
união e provavelmente causará vazamentos que
exigirão a substituição da união ou da tubu-
lação.

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NOTA

Se durante o teste de torque houver suspei-


ta de defeito na porca ou na união, solte a
porca e inspecione as roscas. Se a união
estiver em boas condições aplique um lubri-
ficante de roscas como o Slip Spray Lubricant
(DuPont), Ferrulube (Parker Hannifin) ou
equivalente e aplique o torque na porca, pa-
ra o valor especificado no i tem 4. Se a união
não estiver em boas condi.ções ela deverá ser
substituída de acordo com o parágrafo "Subs-
tituição de Conexões", que vem após este.
Quando aplicar lubrificante nas roscas as-
segure-se de que a aplicaçã6 seja feita so-
mente nas conexoes "macho". Deve-se ter cui-
dado de não deixar penetrar lubrificante na
garganta de assento da conexão, nem tampou-
co deixar que o mesmo faça contato com a fa-
ce de assento do flange. (Para evitar que o
lubrificante penetre no interior da tubula-
ção) .

5. Após aplicar o torque em cada conexao meça a distãncia entre a


face da porca de união e a face da porca da tubulação,{veja a
figura 28-6) para a tolerãncia.

6. Qualquer conexão que se ache fora da tolerãncia deve ser substi-


tuída de acordo com as instruções dadas no parágrafo 28-20-20
"Substituição das Conexões".
7. Após verificar todas as conexoes quanto ao aperto apropriado e
todos os reparos que tenham
sido executados. Assegure-se
de que o avião esteja completamente abastecido de combustível
e funcione o motor de três a cinco minutos em cada tanque.
Assegure-se de que a operaçao do motor seja feita de maneira
segura e em lugar próprio.

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c:ariSc:a II
8. Após cortar o motor, balanc~ todas as uniões. Se houver vaza-
mento em alguma conexão deverá ser feito reparo de acordo com o
parágrafo 28-20-20 "Substituição das Conexões".

9. Quando o sistema estiver livre de vazamento, coloque o painel


lateral, o tapete, o painel de acesso e a cadeira.

10. Faça a anotação apropriada na Caderneta de Célula da Aeronave.

28-20-20. SUBSTITUIÇÃO DAS CONEXÕES

NOTA

Poderá ser necessário destanquear o avião


para substituição de uma conexao e/ou uma
tubulação.

1. Se as conexões mostrarem sinais de danos, nao se encontrarem


nas medidas indicadas na figura 28-6 ou continuarem vazando após
terem sido apertadas elas devem ser reparadas .

. 2. O reparo recomendado e remover a união que esteja vazando e


e substituí-la por uma conexao padrão AN como descrito no pará-
grafo 392 do AC4313-lA do FAA. Isto requer o corte do flangemol-
dado e a adição de um pequeno pedaço de tubulação.

3. Se forem usadas tubulações e união adquiridos da EMBRAER, o f lange


já está previamente moldado na tubulação. Instale a tubulação
pré-fabricada, como segue:

A. Aplique um lubrificante para roscas como recomendado no item


4 do parágrafo "Inspeção e Aperto das Conexões de União das
Tubulações de Combustível", nas roscas da união.

B. Alinhe o tubo cuidadosamente à tubulação no interior da união


e ajuste corretamente a porca, usando uma ferramenta adequada.

C. Ainda usando a ferramenta adequada, aperte a porca de 1/6 a


1/3 de volta.

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c:ariSc:a II

PARA TUBOS
OE DlÀMETRO
EXTERNO 1001
6,3 mm 11141 pol -1 1
~
I
2 a 2,7 mm .
(0,08 a 0,11) pol

,.--.1
D-----< )

r--'
PARA TUBOS '----'I 1'------'
OE OIÀMETRO i
EXTERNO 1001
9,5 mm (3/8) pcl ~
I
I~ 3a4,3mm
i (O,12aO,17)pol

Figura 28-6. Tolerãncia da Porca de União e das Tubulações

4. Se o reparo for feito usando-se união e tubulações Parker


Hannifin, sem flange previamente moldado, instale-os pelo
seguinte processo:

A. Corte a tubulação a uma distãncia conveniente da união.

B. Remova a rebarba da extremidade da tubulação e prepare uma pe-


quena extensão do tubo para emendar na tubulação.

C. Aparafuse a porca e a flange com os dedos sobre a união até


que fique solidamente apertada.

D. Introduza o tubo dentro da união tendo o cuidado de fazer um


correto alinhamento da tubulação com a união.

E. Usando. uma ferramenta apropriada para tubulação aperte a por-


ca uma volta eum q~arto (1 1/4).

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CDriSCD II
5. Após a açao corretiva ter sido executada faça uma verificação
quanto a vazamentos, como indicado nos itens 7 e 8 do parágrafo
28-20-19 "Inspeção e Aperto das Conexões de União das Tubulações
de Combustível".

28-40-00. INDICAÇÃO

28-40-01. UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL

28-40-02. REMOÇÃO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL

1. Remova o tanque de combustível (consulte o parágrafo 28-10-01


Remoção do Tanque de Combustível).

2. Desconecte o fio da unidade sensora, na barra de terminais.

3. Corte o arame de freno que prende os cinco parafusos de fixação.

4. Remova os cinco parafusos e retire a unidade.

28-40-03. INSTALAÇÃO DA UNIDADE SENSORA DE QUANTIDADE DE COMBUTÍVEL

1. Posicione a unidade sensora e a gaxeta no tanque e fixe-a com


os parafusos de fixação e arruelas.

2. Frene os parafusos de máquina com arame de freno MS20995-C32.

3. Instale o tanque de combustível (Consulte o parágrafo 20-10-03


Instalação do Tanque de Combustível).

28-40-04. VERIFICAÇÃO DO INDICADORISENSOR DE QUM{TIDADE DE COMBUS-


TÍVEL (INSTALADO)

O indicador e a unidade sensora de quantidade de combustível podem


ser verificados, enquanto instalados na aeronave, através do seguin-
te procedimento:

1. Feche a válvula seletora de combustível e drene completamente o


tanque do indicador a ser verificado. Consulte o capítulo 12 pa-
rágrafo 12-10-06 "Drenagem do Sistema de Combustível".

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2. Nivele a aeronave lateralmente (Consulte o parágrafo 8-10-01,Ni-


velamento,capítulo 8) e posicione a aeronave com uma atitude de
nariz 10 para cima.

NOTA

O sistema elétrico deve fornecer 12 a 14 V


ao indicador.

3. Com a chave geral na posição "DESLIGADA", o ponteiro .deve estar


centrado no ponto branco à esquerda dá marca radial "O", com um
desvio máximo de 1/2 da largura do ponteiro. Se não estiver den-
tro âesta tolerância, o indicador deve ser substituído.

4. Com a chave geral na posição "LIGA" e· sem combustível nos tan-


ques, o ponteiro do indicador deve estar centrado no ponto bran-
co à esquerda da marca radial "O" com um desvio máximo de 1/2 da
largura do ponteiro. Se não estiver dentro desta tolerância, o
indicador deve ser substituído.

5. Coloque 9,4 litros (2,5 U.S. Gal.) de combustível no tanque de


combustível da asa correspondente ao indicador e unidade senso-
ra a serem verificados.

6. Com 12 a 14 V DC fornecidos ao sistema elétrico e a chave geral


ligada, o ponteiro deve estar centrado na marca radial "O", com
a tolerância da largura de 1 ponteiro para menos e nenhuma tole-
rância para mais.

7. Se o ponteiro não estiver dentro da tolerância acima, remova da


parte traseira do indicador, o fio do sensor e verifique a re-
sistência para massa através do circuito do sensor. Se a resis-
tência nâo for de 6,5 ± 0,5 ohms, substitua o sensor. Então ve-
rifique novamente, como foi especificado acima.

8. Abasteça os tanques d~.combustível de acordo com as instruções


dada~ na tabela 2802 até que os tanques estejam cheios. Observe
a leitura do indicador durante o abasteclmento.

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curiSCU II
TABELA 2802. TOLERÂNCIAS DO INDICADOR DE COMBUSTíVEL/SENSOR

COMBUSTíVEL REAL NO LEITURA DO INDICADOR TOLERÂNCIA MAIS


TANQUE (U. S. Gall (U. S. Gal) OU MENOS A LAR-
GURA DO PONTEIRO

CHEIO CHEIO 2
32.5 30 2
22.5 20 2
12.5 10 1
2.5 O + O -1
VAZIO MARCA VAZIO 1/2

ORI F(CIO PARA


ARCO VERMELHO
AJUSTE ELÉTRICO

.~ O
Ij O
10 20
O IJ O
30 f'
MARCA VAZIO

Figura 28-7. Indicador de Quantidade de Combustível

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MS -711:. ST/555 fJffrmJ@-uODTl fJffrmJ@-uD(jíff1i1
GariSGaII
9_ Com os tanques cheios e a chave geral ligada, o ponteiro deve
estar centrado na marca radial "F", com uma tolerância de ± 2
larguras de um ponteiro. Se nao estiver dentro desta tolerância,
regule a ajustagem elétrica (veja a,figura 28-7) o suficiente
para que fique dentro da ,tolerância; não centre o ponteiro.

28-40-04
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{grtrrJ&J"'1JOOV {grtrrJ&J"'1J~V MS - 711T, ST/555

coriSCO II

28-40-05. INDICADOR DE QUANTIDADE DE COMBUSTíVEL

Os dois indicadores de quantidade de combustível estão montados em


um grupo no painel de instrumentos. Estes instrumentos são calibra-
dos em divisões. de 10, 20, 30 Gal. e tanque cheio. Duas unidades
sensoras estão instaladas em cada tanque. Estas unidades sao com-
postas de uma resistência váriavel e um braço móvel.
A posição deste braço é controlada por uma bóia no tanque e estapo-
sição é transmitida eletricamente ao instrumento, para indicar a
quantidade de combustível existente no tanque.

TABELA 2803. INDICADORES DE QUANTIDADE DE COMBUSTíVEL

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indica- Fiação interrompida Verifique e repare


çao
Indicador inoperan- Substitua
te

O instrumento Conexões a massa Verifique a conexão a


indica vazio, defeituosa massa do sensor nas
quando os asas
tanques estão
cheios

Indicação de Conexão a l'lassa de- Verifique a conexao a


cheio, com os feituosa massa no instrumento
tanques vazios
Braço da bóia preso Substitua o sensor

O instrumento Conexão a massa in- ,:,eri fique as conexoes


fornece indi- termitente a massa no sensor e no
caçoes incor- instrumento
retas
Braço da bóia em- Substitua o sensor
prerrando
Isolante do sensor Remova o sensor e a
dando passagem pa- vedação. Inspec~one a
ra a massa vedação quanto a par-
tículas de metal. Fa-
ça nova vedação para
evitar contato com a
massa

28-40-05
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST/555 ~fJI!Tj[ffJ'LlúDTf ~fJI!Tj[ffJ'LlDD@Tf

coriSCO I I
28-40-06. INDICADOR DE PRESSÃO DO COMBUSTíVEL

O indicador de pressão de combustível está montado em um grupo, no


painel de instrumentos. Este indicador é ligado ao sistema de com-
bustível na conexão da entrada do sistema injetor de combustível.

TABELA 2804. INDICADOR DE PRESSÃO DE COMBUSTíVEL

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Nenhuma indi- Válvula de combus- Verifique a válvula
cação de pres- tível emperrada
são de combus-
tível Tanques de combus- Verifique o combustí-
tível vazios vel, abasteça
Bomba de combustí- Verifique a bomba
vel defeituosa quant~ ao aumento de
pressao
Verifique o diafragma
e as válvulas de alí-
vio na bomba do motor
Verifique a bomba elé-
trica quanto a obs-
trução
Verifique a válvula
de desvio
Entrada de ar nas linhas
de admissão da bomba
Indicador defei- Substitua o indicador
tuoso

Pressão baixa Obstrução na entra- Siga a linha e loca-


ou oscilante da da bomba lize a obstruçáo'
Válvula de desvio Substitua
defeituoso
Diafragma defeituo- Substitua ou revise
so a bomba

..
.
28-40-06
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@1mI&F?lOOU' @1mI{g]-uúOfIflU' MS -711T, ST/555
CDriSCD II

TABELA 2804. INDICADOR DE PRESSÃO DE COMBUSTíVEL (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Flutuação do Cúpula de oscilação Retire e esvazie


ponteiro na bomba cheia de
combustível
Ar nas linhas Solte a linha no indi-
cador, ligue a bomba
elétrica.
Sangre todo o ar e
reaperte

Alta pressão Combustível na linha Normal


de combustível expandindo-se devi-
com o motor do ao calor excessi-
desli';lado, 10- vo no compartimento
go apos o voo do motor

28-40-06
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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[gfmj[ffF7l00V [gfmj[ffF7l00[JgV MS - 711T, ST/555
CDriSCDZZ

CAPÍTULO 29 - ENERGIA HIDRÁULICA

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

29-00-00 GENERALIDADES ................................ . 29-03


29-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-03
29-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-08

29-10-00 SISTEMA GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-19


29-10-01 Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-19
29-10-02 Remoção da Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-19
29-10-03 Desmontagem da Bomba Hidráulica ............. . 29-20
29-10-04 Limpeza, Inspeção e Reparos na Bomba Hidráu-
1 i c a •.••••.•••••.....••...••...••••..•••••••• 29-21
29-10-05 Montagem da Bomba Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-23
29-10-06 Teste e Ajustagem da Bomba Hidráulica ....... . 29-25
29-10-07 Instalação da Bomba Hidráulica .............. . 29-29
29-10-08 Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de
Pouso em Emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-29
29-10-09 Remoção do Conjunto da Válvula de Abaixamento
do Trem de Pouso em Emergência . . . . . . . . . . . . . . . 29-29
20-10-10 Instalação do Conjunto da Válvula de Abaixa-
mento do Trem de Pouso em Emergência ........ . 29-30
29-1 0-11 Verificação Operacional do Sistema do Trem de
Po uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ~9-33
29-10-12 Verificação Operacional do Sistema do Trem de
Pouso em Vôo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-34
29-10-13 Cilindro Atuador do Trem de Nariz ........... . 29-35
29-10-14 Remoção do Cilindro Atuador do Trem de Nariz .. 29-35

Rev. 3 - 31 JULHO 90 29-Índice


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
MS - 711T, ST /555 {g[fJf[j@]'uDD7J {g[fJf[j@]'uDDiE7J
coriSCO II

CAPíTULO 29 - ENERGIA HIDRÁULICA (Cont..)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÃGINA

29-10-15 Desmontagem do Cilindro Atuador do Trem de


Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-41
29-10-16 Limpeza, Inspeção e Reparos do Cilindro Atua-
dor do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-41
29-10-17 Montagem do Cilindro Atuador do Trem de Nariz 29-41
29-10-18 Instalação do Cilindro Atuador do Trem de
Nariz . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . 29-44
29-10-19 Cilindro Atuador do Trem Principal ..•........ 29-44
29-10-20 Remoção do Cilindro Atuador do Trem Principal 29-44
29-10-21 Desmontagem do Cilindro Atuador do Trem Prin-
cipal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 29-45
29-10-22 Limpeza, Inspeção e Reparos do Cilindro Atua-
dor do Trem Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 29-45
29-10-23 Montagem do Cilindro Atuador do Trem princi-
pa 1 . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . 29-47
29-10-24 Instalação do Cilindro Atuador do Trem Prin-
pa 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-47
29-10-25 Tubulação Hidrãulica . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 29-48
29-10-26 Remoção e Instalação das Tubulações Hidráuli-
cas . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-48
29-10-27 Teste do Sistema Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29-48
29-10-28 Abastecimento da Bomba Hidráulica/Reservatõ-
rio .... ' ..........•........... '.' . . . . . . . . . . . . . . 29-50

29-l:ndice Rev. 3 - 31 JULHO 90


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~EMBF=lAEF=I MANUAL DE SERVI ÇOS
~m@·uOD71 ~m@·uDO!ffi71 MS -711T, ST/555

GDriSGDII

29-00-00. GENERALIDADES

Os componentes do sistema hidráulico do EMB-711 T 1ST abrangidos neste


capítulo consistem do conjunto bombahidráulica-reservatório,cilin-
dros atuadores, tubulações hidráulicas e válvula de
trem de pouso em emergência. O sistema de freio, embora sej a operado
hidraulicamente, náo está incluído neste capítulo por ser
tema hidráulico independente do sistema de trem de pouso. O sistema
abaixamento do

seu sis-
I
de freios, j unto com o trem de pouso e seus componentes, está con-
tido no Capítulo 32, Trem de Pouso. Este capí t·ulo fornece instruções
para solucionar dificuldades que possam surgir durante a operaçao
do sistema hidráulico. As instruções estão organizadas de maneira a
que o mecânico possa consultá-las.
Descrição do sistema para uma familiarização básica; Pesquisa de
Panes para uma abordagem metódica na localização de panes; Manu-
tenção Corretiva para remoção,. reparos e instalação dos componen-
tes; Ajustes e Verificações para a operação e ajuste dos sistemas
reparados.

( ~DVERT~NCIA ]

Antes de iniciar qualquer investigação no


sistema hidráulico, coloque o avião nos
macacos (Consulte o Capítulo 7, I ç amen to) .

29-00-01. DESCRIÇÃO

O fluido hidráulico é fornecido para os cilindros atuadores do trem


de pouso por uma bomba hidráulica reversível acionada elétricamen-
te, localizada na parte traseira do compartimento de bagagem, no
lado direito da estação 156,00. Um reservatório é parte integrante
da bomba. A bomba é comandada por uma alavanca seletora do trem,. lo-
calizada no painel de ins.trumentos, a esquerda da caixa de manetes.
Com a alavanca selecionada tanto na posição "EM CIMA" como para "EMBAI-
XO", a bomba envia o fluido através de um único tubo para uma cone-
xao em T (vej a a figura 29-1) dirigindo-o então para os cilindros
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MS -711T, ST/555 ~m[ffY!l[}OV ~m[ffF71rmJV

curiSCU I I

atuadores. Â medida que a pressao aumenta num dos lados do pistão


do cilindro, o fluido do outro lado retorna para a bomba, através
das linhas respectivas. As tubulações servem tanto como linha de
pressão como linha de retorno, dependendo da rotação da bomba, para
recolher ou abaixar o trem de pouso.
O sistema hidráulico incorpora também um contator manométrico. Este
contator abre o circuito elétrico do solenóide da bomba, sempre que
o trem de pouso está totalmente recolhido e a pressão do sistemaau-
menta para um valor pré-determinado. Este contator continuará a
manter o circuito aberto até que a pressão do sistema caia para ou-
tro valor pré-determinado, quando então a bomba funcionará novamen-
te . .para aumentar . a pressão
- ( contanto que a alavanca seletora estej a
na posição "EM CIMA".
A posição "EMBAIXO" da alavanca não afeta o contactor manométrico.
A bomba hidráulica é do tipo de engrenagens, acionada por um motor
reversível de 14 volts.
A pressão máxima da bomba varia de acordo com o tipo instalado (ve-
ja a figura 29-1 para as pressões da bomba). Para evitar pressão ex-
cessiva no sistema hidráulico, devido a expansão do fluido, há uma
válvula de alivio térmica incorporada a bomba,que se abrirá, permi-
tindo ao fluido retornar ao reservatório da bomba.
Outras válvulas no. sistema da bomba canalizam o fluido para as saí-
das ad'equadas, durante o recolhimento ou abaixamento do trem.
Na base da bomba há uma válvula lançadeira que permite ao fluido
deslocado pelas hastes dos pistões dos cilindros retornar ao re-
servatório, sem contrapressão. Durante o ciclo de abaixamento do
trem,a válvula lançadeira permanece aberta entre 400 a 800 psi de
pressáo debitada.
O sistema também possui uma válvula de desvio ou de abaixaménto por
gravidade que permite ao. trem abaixar caso ocorra alguma pane no
sistema. da· bomba. Há . uma conexão restritora especial no lado desta
válvula para evitar queô trem se abaixe muito rápido. Esta válvula

) é controlada manualmente pela alavanca de emergência do trem, loca-


lizada entre os assentos dianteiros, à esquerda do comando do flape.
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~!JIJV{ffV!lOO7J ~!JIJV{ffJ·LlOO~7J MS -711T, ST/555
c:oriSC:O II

A válvula de emergência, usada para o abaixamento de emergência do


trem, alivia manualmente a pressão hidráulica, para permit:ir que o
trem de pouso abaixe por gravidade, sendo que o trem de nariz é au-
xiliado por molas. A alavanca deve ser mantida na posição para bai-
xo até que se obtenha o travamento do trem embaixo.

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MS -711T, ST/555 {gfJl!T}[ffjPfl[j[j71 {gfJl!T}[ffjPfl[j[jfff171

aUriSClDII

CCNTROIE DE ALTA PRESSfID


2250 ± 250 psi

ALfvro TÉR\UCO
2250 ± 250 psi

ffi\FI'ROLE DE BA.IXi\ PRESsAo


650 ± ISO psi

VÂL1v1JI.l.. li;'ITDIP,EC:;:o.':;,l.
DE' TRE-l E:.: CTI·iP. CCI\.'T1C1'OR MANO.~CO
Des ligado a 1800 ± 100 psi
r;:::Í~ Ligado a 300 ± 100 psi
h abaixo da pressão desligado
VÁLVULA DE PRIORIDADE
RESTRI'IDR

PRESSÃO FOfu~ECIDA
400 a 800 psi

AI..Í\/IO T!:?~\1.ICO
*2350 i: 30 psi
ABAIXAMENTO
EM
TREN DE EMERGÊNCIA
NARIZ
~1 CIMA El·l
CIIJ:i.'.ILJRQS
VÁLVULA DE
ABAIXAl1ENTO
i KIDAAULICCS
DO TRE'1
PRINCIPAL
DO TREM
EMERGÊNCIA
EN

CILINDRO
HIDRÂULICO
TFE!1 DE

RESTRITOR

NIPLE DE ?.ES'IRICÃO

Figura 29-1. Diagrama Esquemático do Sistema Hidráulico

29-00-01 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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{gfiV[)W·LlOOTl {gfiV[)W·LlOO!!DTl MS -711T,ST/555
DOriSDOII

8 4

2
ri
3 ,-

1. BombaiReservatório
2. Cilindro Atuador Direito
3. Contactor Manométrico
7
4. Válvula de Abaixamento em
8 Emergência
5. Cilindro Atuador Esquerdo
6. Alavanca de Abaixamento
em Emergência
7. Cilindro Atuador do Nariz
8. Conexáo de Restrição

Figura 29-2. Instalação do Sistema Hidráulico


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 {gfmJ!ffVuOOIl {gfmJ!ffJPuO~1l

aUriSI1UZZ

I Para a descrição do trem de pouso e interruptores elétricos, con-


sulte o Capítulo 32 Sistema do Trem de Pouso e Freios.

29-00-02. PESQUISA DE PANES

Defeitos no sistema hidráulico resultarão em falha na operaçao ade-


quada do.trem de pouso. Quando houver pane, suspenda o avião sobre
macacos (Consulte o Capítulo 7, Içamento) e então prossiga para de-
terminar a causa do problema. Geralmente, as panes do sistema hidrãu-
lico caem em duas categorias: panes envolvendo o sistema de alimen-
tação e panes no sistema hidrãulico do trem de pouso. A tabela 2901,
descreve as panes que podem ser encontradas, suas causas prováveis e
sugere a solução do problema em questão. Uma ver i ficação operacional
do sistema hidráulico pode ser feita através das figuras 29-1 ou 29-2.
Quando a pane for identificada, o primeiro passo na pesquisa de pa-
ne é isolar a causa. Panes no sistema hidráulico nem sempre resultam
de uma causa única. É possível que o mau funcionamento seja causado
por mais de um defeito dentro do sistema.
Começando em primeiro lugar com as causas mais óbvias e mais prová-
veis para a razão das panes, verifique todas as possibilidades que
surgirem e, pelo processo de eliminação, isole as panes.

NOTA

Se for verificado que a bomba hidráulica es-


tá defeituosa e sua desmontagem é necessá-
ria, recomenda-se que esta seja revisada por
uma oficina autorizada. Entretanto, se isto
nao for possível, reparos simples como a
troca de juntas, gaxetas,componentes domotor
elétrico e verificação de pressão com ajus-
tagens, poderão ser feitas seguindo-se as
instruções contidas nos parágrafos 29-10-03,
29-10-04, 29-10-05 e 29-10-06.
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~rm[ffJ·ilDDT1 ~rm[ffJ·ilDD~T1 MS -711T, ST/555
C10riSC10 II
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÂULICO

PANE CAUSA PROVÂV.t:L CORREÇÃO

O sistema de Disjuntor do atuador Rearme o disjuntor e


recolhimento do trem de pouso determine a causa do
do trem de desarmado desarme
pouso não
Disjuntor do sele- Rearme o disjuntor e
funciona
tor do trem de determine a causa do
pouso desarmado desarme
Fiação do circuito Verifique a fiação
do atuador do trem
de pouso, quebrada
Fiação do circuito Verifique a fiação
da seletora do trem
de pouso,quebrada
Microinterruptor Regule o micro inter-
de segurança desre- ruptor(Consulte o Ca-
guIado pítulo 32, Regulagem
do Microinterruptor
de Segurança)
Microinterruptor de Substitua o micro in-
segurança inoperante terruptor
Contator manométri- Substitua o contator
co inoperante manométrico
Solenõide de reco- Substitua o so1enóide
lhimento da bomba,
inoperante (sole-
nóide interno)

NOTA
Em caso de conseguir ouvir o solenóide de
recolhimento da bomba funcionando ao ser
acionada a alavanca seletora do trem, po-
de-se presumir que o circuito de controle
do trem está operando satisfatóriamente e
que cabe investigar o circuito atuador em
maior profundidade.
Ligação à massa in a- '!erifique a ligação
dequada,no interrup- a massa
tor da alavanca se-
letora do trem

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GDriSGDII

TABELA 2901_ PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Sistema de re- Interruptor da Substitua o interrup-


colhimento do alavanca seletora tor
trem de pouso do trem inoperante
nao funciona Ligação a massa Verifique a ligação a
(cont. )
inadequada na bom- massa
ba hidraúlica
Bomba hidráulica Substitua ou revise a
inoperante .
a bomba

Fluido hidráulico Abasteça o reservató-


no reservatório rio com fluido hidráu-
abaixo do nível de lico
operação
Bateria fraca ou Verifique o estado da
descarregada bateria

I
Sistema de Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e
abaixamento dor do trem de determine a causa do
do trem náo pouso desarmado desarme
funciona
Disjuntor do coman- Rearme o disjuntor e
. do do trem de pouso determine a causa do
s
de a·mado desarme

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CDriSCD II
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Sistema de Fiação do circuito Verifique a fiação


abaixamento atuador do trem de
do trem não pouso quebrada
funciona
(Cont. ) Fiação do circuito Verifique a fiação
da seletora do trem
de pouso quebrada
Solenóide de abai- Substitua o solenóide
xamento,da bomba,
nao funciona (so-
lenóide externo)

NOTA
Em caso de se conseguir ouvir o solenóide de
abaixamento da bomba funcionando, ao ser
acionado o interruptor de comando do trem,
pode-se presumir que o circuito de controle
do trem está operando satisfatoriamente e
que cabe investigar o circuito atuador em
maior profundidade.

Ligação a massa Verifique a ligação a


inadequado no inter- massa
ruptor da alavanca se-
letora do trem
Interruptor da ala- Substitua o interrup-
vanca seletora do tor
trem inoperante
Ligação a massa ina- Verifique a ligação a
dequada na bomba hi- massa
dráulica
Bomba hidráulica Substitua ou revise a
inoperante bomba
Fluido hidráulico Abasteça o reservató-
no reservatório rio com fluido hidráu-
abaixo do nível lico
de operação
Bateria fraca ou Verifique a bateria
descarregada

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MS - 711T.. ST /555 &f1i!lJ[ffJ-71ÚO'fl &f1i!lJ[ffJ-710fJfffj'fl
coriSCO II
TABELA 2901. PESQUISA DE Pili~ES DO SISTEMA HIDRÂULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Recolhimento Fluido hidráulico Abasteça o reservató-


do trem de no reservatório rio com fluido hidráu-
pouso extre- abaixo do nível lico
mamente len- de operação
to Isole e verifique as
Restrições nas tu-
bulações hidráuli- tubulações hidráuli-
cas cas
válvula lançadeira Verifique a causa
na base da bomba,
emperrada

A bomba para Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e


durante o re- dor do trem de pou- determine a causa da
colhimento do so desarma sobrecarga
trem Rearme o disjuntor e
Disjuntor da sele-
tora do trem de determine a causa da
pouso desarma sobrecarga
Contator manométri- Remova e regule ou su-
co desregulado bstitua o contator ma-
nométrico
Restrição mecánica Suspenda o avião por
ou obstrução no macacos e faça uma ve-
sistema hidráulico rificação de recolhi-
que faz com que a mento_ Isole e deter-
pressão aumente e mine a causa
desligue a bomba
antes que o trem
recolha
Válvula lançadeira Verifique a causa
na base da bomba
emperrada

A bomba para Disjuntor do atua- Rearme o disjuntor e


durante o dor do trem de pou- determine a causa da
abaixamento so desarma sobrecarga
do trem
Disjuntor do coman- Rearme o disjuntor e
do do trem de pouso determine a causa da
desarma sobrecarga
-

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~fti!D{ffY!lOO'{f ~fti!D{ff]·I!OO~'{f MS - 711T, ST/555
GariSGa II

TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A bomba nao Contato r manométri- Substitua o contator


desliga apesar co inoperante manométrico
de o trem já es-
tar completa- Contator manométri- Substitua o cont.ator
mente recolhi- co desregulado manométrico
do Solenóide de retra- Substitua o solenóide
çao na bomba está
emperrado (solenói-
de interno)
Vazamento interno Verifique a válvula de
do sistema abaixamento do trem em
emergência quanto a va-
zamento interno
Verifique os cilindros
atuadores do trem quan-
I
to a vazamento interno

I
Vazamento externo Verifique a válvula de
no sistema abaixamento do trem em
emergência quanto a va-
zamento externo
verifique os cilindros
atuadores quanto a va-
zamento externo
Verifique as manguei-
ras ou tubulaçóes hi-
dráulicas quanto a
quebras ou danos
Válvula de alívio Substitua a bomba
da bomba desregula-
da

A bomba nao Solenóide de abai- Substitua o solenóide


desliga apesar xamento da bomba
do trem estar emperrado (sole-
completamente nó ide externo)
baixado
Interruptor de fim Regule o interruptor
de curso do atua- do atuador (Consulte o
dor do trem de na- Capítulo 32 Regulagem
riz embaixo,desre- do Interruptor de Fim
gulado de Curso do Trem de
Nariz Embaixo)

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 fIIf1ifD[ff]'!JOOIJ fIIf1ifD[ff]·!JOO!If1IJ
COriSCDII
TABELA. 2901. PESQUISA DE PAN.ES DO SIS",':"MA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A bomba não Interruptor de fim Substitua o interrup-


desliga apesar de curso do trem de tor
do trem estar nariz embaixo de-
completamente feituoso
baixado Regule o interruptor
Interruptor de fim
(Cont. ) (Consulte o Capítulo
de curso do trem
principal embaixo 32, Regulagem do In-
desregulado terruptor de Fim de
Curso do Trem Princi-
pal Embaixo)
Interruptor de fim Substitua o interrup-
de curso do trem tor
principal ePl baixo
defeituoso

"NOTA
A desregulagem ou falha do interruptor pode
ser determinada verificando-se qual das
lâmpadas indicadoras de trem embaixo nao
estã acesa.

A bomba fun- Vazamento na válvu- Remova a bomba e subs-


ciona intermi- la unidirecional de titua a válvula unidi-
tentemente" alta pressáo recional
apos o trem
Vazamento interno Verifique a válvula de
ter recolhido
do sistema abaixamento do trem em
emergência quanto a va-
zamento interno
Verifique os cilindros
atuadores, quanto a va-
zamento interno
Vazamento externo Verifique a válvula de
do sistema abaixamento do trem em
t, emergência quanto a va-
zamento externo
Verifique os cilindros
atuadores do trem
quanto a vazamento ex-
,
terno
, Verifique as tubulaç6es
hidráulicas quanto a
. quebras ou danos

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[EfmjfffF?JOOTf [Efmj(gYllOOiEJTf MS -711T,ST/555
c:ariSc:a II
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


O trem pára no Válvula de alívio Substitua a bomba
meio do reco- de alta pressáo da
lhimento mas a bomba desregulada
bomba continua

I
Vazamento interno Verifique a válvula de
a funcionar
do sistema abaixamento em emergên--
cia quanto a vazamento
interno
Verifique os cilindros
atuadores do trem quan-
to a vazamentos inter-
nos
Verifique as tubulações
hidráulicas quanto a
quebras ou danos
Fluido hidráulico Abasteça o reservató-
no reservatório rio com fluido hidráu-
abaixo do nível de lico
operaçao

O trem de pou- Válvula de abaixa- Verifique a válvula e


so náo abaixa menta em emergência s ubsti tua, se necessa-
por gravidade nao abre rio

O trem abaixa Válvula de abaixa-


por gravidade menta do trem em
emergêncianãofech~

Verifique se a válvula
hidráulica emperra na
posição aberta

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.MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711~. ST/555 fgflifiJfJfJ-u[J071 fgflifiJfJfJ-uOOfffJ71
llOriSllD II

TABELA 2901. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA HIDRÁULICO (Cont.)

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~EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
(JffJIffJ(ffFllDOV (JffJIffJ{ffJPll{}[~V MS - 711T, ST /555
coriSCO I I
TABELA 2901. PESQUISA DE PANES DO SISTEMA HIDRÃULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

Com a alavanca Solenóide do trem Substitua o solenóide


seletora do em cima, em curto
trem "EMBAIXO" circuito
e as três lu-
zes verdes
acesas, a luz
vermelha indi-
cadora de con-
dição insegura
do trem acende
ou fica pis-
cando

Com a alavanca Solenóide do trem Substitua o solenóide


sele tora do em cima,em curto
trem "EMBAIXO" circuito
e as três lu-
zes verdes
acesas, o dis-
juntor do mo-
tor da bomba
desarma

Com a luz in- Solenóide do trem Substitua o solenóide


dicadora de embaixo,em curto
condição inse- circuito
gura do trem
acesa, a bomba
opera intermi-
tentemente

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MS -711T, ST/555 &f1IfD{f{}-I!0071 &f1IfD{f{}-I!{j~71

C10riSC10 II

.TABELA 2901. PESQUISA DE PANES NO SISTEMA HIDRÂULICO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Com a luz indi- Solenóide do trem Substitua o solenóide


cadora de con- embaixo em curto
dição insegura circuito
do trem acesa,
o disjuntor do
motor da bomba
desarma

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~EMBI=1AEI=1 MANUAL DE SERViÇOS
&fm}@Y!lO[]71 &fm}@V!l0íM171 MS - 711T, ST/555

aDriSaDZZ

TABELA 2902. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS, SISTEMA HIDRÁULICO

BOMBA HIDRÁULICA 67509

Alta Pressão 1600 a 2000 psi


Baixa Pressão 650 ± 150 psi
Razão de Fluxo a 1000 psi 45 pol cub p/min
Controle de Alta pressão 1600 a 2000 psi
Alívio Térmico 4000 psi
Fluido Hidráulico MIL-H-5606

CONTATOR MANOMÉTRICO
Pressão de (Desliga) Abertura 1400 ± 100 psi
Pressão de (Liga) Fechamento 400 ± 200 psi abaixo
da pressão de abertura

29-10-00. SISTEMA GERAL

29-10-01. BOMBA HIDRÁULICA

29-10-02. REMOÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA

A bomba hidráulica, com o seu reservatório incorporado, encontra-se


localizada na parte traseira da fuselagem. O acesso à bomba é obti-
do através de um painel localizado na parede traseira do baga-
geiro.

1. Desligue a fiação elétrica dos relês solenóides da bomba e o ca-


bo-massa da base da bateria.

2. Desligue as tubulações hidráulicas da bomba. Tampe os tubos para


evitar contaminação.

3. Retire a bomba, removendo os parafusos de fixação.

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MS -711T,ST/555 ~f1!!TJ{ffF7100Tf· ~f1!!TJ{ffVllOO~Tf
CDriSCD II

29-10~03. DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (Consulte figura 29-3)

Após a bomba ter sido retirada do avião, tampe ou feche todas as


saídas e limpe o exterior da bomba com um solvente do tipo seco pa-
ra retirar toda a sujeira acumulada. Para desmontar qualquer um dos
três componentes principais da bomba, proceda como segue:

1. A base (16) da bomba pode ser removida da carcaça (15) daseguin-


te maneira:

A. Corte o arame de freno e remova os parafusos (17) juntamente


com as arruelas que prendem a base· à carcaça da bomba.

B. A válvula lançadeira dentro da base só deve ser removida para


limpeza. Para remover a válvula, corte o arame de freno. Re-
mova o bujão com a mola e a válvula.

NOTA

A válvula lançadeira e a base da bomba sao


de encaixe exclusivo. Sendo necessário uma
substituição, substitua o conjunto inteiro.

2. O motor elétrico da bomba pode ser removido e desmontado da se-


guinte maneira:

A. Remova os parafusos passantes (4) da tampa (1) do motor.


Usando uma faca, corte a vedação entre a tampa do motor e o
corpo.

B. Levante a tampa do corpo aproximadamente 12,7 mm (0,5 O de paI),


isto permitirá a inspeção das escovas (3) sem que elas se de-
sajustem do comutador. Os rabichos das escovas são fixados ao
conjunto da tampa.

C. Remova o conjunto da tampa (1), da armadura (8) e observe a


pequena esfera· axial (7) situada entre a extremidade da arma-
dura (8) e a tampa ··do motor. Não coloque a esfera fora do lu-
gar.

29-10-03
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-<'EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
(Jg[fffj[ffVUOOV (Jg[fffjrffF1JOO~V MS -711T, ST/555
GOriSGO II

D. Retire a armadura da carcaça do motor (9). Conte o número de


arruelas axiais (11) encontradas no terminal de transmissão
do eixo da armadura.

E. Remova a carcaça do motor do reservatório da bomba (13).

3. O corpo da válvula e o conjunto do alojamento das engrenagens.!l5)


podem ser separados do reservatório (13) da seguinte maneira:

A. Retire os parafusos do flange do corpo e separe os dois con-


juntos.

B. As engrenagens e a válvula da bomba devem ser removidas so-


mente para limpeza. Para remover a tampa de fixação das en-
grenagens, remova seus parafusos de fixação. Há duas molas de
válvulas que devem ser positivamente identificadas com suas
cavidades da válvula. Caso contrário, será necessário reajus-
tar cada válvula para a pressão correta de operação.

29-10-04. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NA BOMBA HIDRÁULICA

1. Condene todos os anéis de vedação usados.

2. Remova as tampas ou bujões e limpe todas as peças com um solven-


te de limpeza do tipo seco e enxugue bem.

NOTA

As condições de reparo requerem limpeza,


cuidado e o manuseio correto das peças.
Certifique-se de que materiais estranhos não
entrem no sistema e que nenhuma das peças
seja danificada.

3. Inspecione os componentes da bomba quanto a arranhões, riscos,


fragmentos, rachaduras e desgaste.

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MS -711T, ST/555 {g[ff[)[ffJ-uOOlr (g[ff[)[ffJ-uOO!ffílr
coriSCD I I

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1. Tarrpa do ~tor
2. M:lla da Escova
~~UdJ!~---15
-
3. Escova
4. Parafuso Passante ~_,-----IB
5.
6.
7.
Anel de Ve::lação
ftlnte de Inter ligaçâ:l
Esfera Axial
8. Armadura
9. carcaça
.- _ ------------5

10. luva
11. Arruela Axial --------------16
12. Parafuso, Suspiro e Bujã:> de Abastecimento
13. Reservatório

~'-----1)
14. Vedaçã,)
15. Corpo, válvula e En:jre..'1age. n
16. Base da Pomba
17. Parafuso '
18. Parafusos (quant. nec. 8)

Figura 29-3. Bomba/Reservatório Hidráulico, Vista Explodida

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~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
(E(fJffJ[ffj·7108Tf (E(fJffJ[ff)·7100!ffjTf MS -711T, ST/555
ClOriSC10 II

4. Inspecione o motor quanto a escovas gastas,desgastes excessivo


do comutador e dos rolamentos (um mínimo de 5,5 mm (0,218depol)
da escova deve permanecer entre o arame trançado e a extremidade
do comutador).

29-10-05. MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (Veja a figura 29-3)

1. A bomba do motor pode ser montada e instalada no conjunto do re-


servatório da bomba da seguinte maneira:

A. Posicione a carcaça do motor (9) no reservatório (13). Veri-


fique as marcações de alinhamento na carcaça e no reservató-
rio.

B. Coloque no terminal de transmissão do eixo da armadura (8) a


mesma quantidade de arruelas axiais (11) que foram retiradas
na desmontagem.

C. Lubrifique toda a extensão do eixo da armadura, no terminal


de transmissão, usando uma graxa leve para proteger de danos
o anel de vedação e insira o terminal do eixo no reservató-
rio.

D. Sature com óleo SAE 20 o feltro da almofada de óleo em redor


do rolamento traseiro do comutador. Deixe o excesso de óleo
escorrer para fora antes da montagem do motor.

E. Insira a esfera axial (7) no rolamento do conjunto da tampa


(1). Para manter a esfera em posição, aplique uma pequena
quantidade de graxa leve dentro do rolamento.

F. Coloque o conjunto da tampa na carcaça e deixe que as escovas


se assentem sobre o comutador. Remova o fio que fixa as esco-
vas nos porta-escovas. Empurre o conj unto da tampa sobre a car-
caça e assegure um assentamento adequado dos conjuntos datam-
pa e da carcaça. Fixe no lugar com os parafusos passantes (4).

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coriSCO I I

G. Verifique o terminal da armadura quanto a liberdade de rota-


ção e jogo excessivo no conjunto. É permissível um mínimo de
0,12 mm (0,005 de pol) de jogo no terminal. Para se ajustar
a folga, é necessário acrescentar ou remover arruelas axiais
(11) no terminal de transmissão do eixo da armadura.

2. O corpo da válvula e a tampa do conjunto do alojamento das en-


grenagens (15) podem ser montados no reservatório (13) da se-
guinte maneira:

A. Se as engrenagens da bomba tiverem sido removidas, recolo-


que-as em seus lugares no alojamento de engrenagens e insta-
le a tampa. Instale os parafusos de fixação da t~apa e pren-
da-a.

B. Lubrifique o anel de vedação (14) do reservatório com o


fluido hidráulico (MIL-H-5606) e coloque-o no rebaixo exis-
tente na tampa do alojamento das engrenagens (15).

C. Posicione o corpo da válvula e a tampa do alojamento das en-


grenagens (15) no reservatório (13). Deve-se tomar o cui-
dado ao alinhar o eixo da armadura com a engrenagem da bomba.
Não acione o motor para fazer isto.

D. Verifique se o anel de vedação está devidamente posicionado


e instale os parafusos de fixação. O aperto deverá ser tal
que, com o motor ligado a uma fonte de 14 volts e com um am-
perímetro no circuito, a corrente consumida não deverá exce-
der a 12 A.

3. A base da bomba pode ser a ela fixada da seguinte maneira:

A. Com a bomba invertida, lubrifique os anéis de vedação e ins-


tale-os nos rebaixos providos no corpo da válvula e aloja-
mento de engrenagens (15).

B. Instale.os parafusos de fixação junto com suas arruelas e


aplique um torque de 70 lb-pol.

C. Frene os parafusos de fixação com o arame MS20995-C32.

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llDriSllD II
4. Proceda a uma verificação operacional do motor que não exceda a
10 segundos de funcionamento.

29-10-06. TESTE E AJUSTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA (Veja figura 29-4)

1. Equipamentos de teste:

A. Bomba hidráulica e base de montagem.

B. Manômetro (O a 1000 psi).

C. Manômetro (O a 3000 psi):

D. Mangueiras com conexoes para ligação entre a base e os mano-


metros.

E. Fonte de energia (14 V, corrente contínua).

F. Amperímetro (O a 100 A).

G. Fusível ou disjuntor (100 A).

2. Testes e ajustagens:

A. Ligue o manômetro de O a 1000 psi no oríficio de baixa pres-


são (saída n9 3) da base da bomba. (A saída de baixa pressão
n9 3 está localizada próximo ao tampão instalado na base) .

B. Ligue o manômetro de O a 3000 psi no orifício de alta pressão


(saída n9 1) da base da bomba. (A saída de alta pressao n9 1
é a mais afastada do tampão instalado na base).

C. Ligue o fio preto do motor da bomba ao terminal negativo da


fonte de corrente contínua.

D. Abasteça ó reservatório da bomba e sangre todo o ar das li-


nhas. (As linhas podem ser sangradas ligando alternadamente o
fio verde e o azul ao terminal positivo da fonte CC, até que
todo o ar seja retirado).

E. Ligue o fio azul ao terminal positivo da fonte CC. A bomba de-


vera operar e o manômetro de alta pressão deverá indicar en-
tre 1600 a 2000 psi. (Caso a pressão esteja incorreta, ajuste
a vãlvula "A", figura 29-3, no reservartório da bomba).

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'IERRA - PRE'ID
ALTA PRESS. - AZUL
. BiUXA PRESS. - VERDE

o o
~I

I
o o
L --~
SAlDAN91

+14 V.C.C. (sC úM)

VERDE

G B

BAIXA ALTh

EUsfvEL 100 A.,\1P

- 14 v.c.c.

Figura 29-4. Teste e Ajustagem da Bomba Hidráulica

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I1DriSI1D II

F. Desligue o fio azul e a leitura do manômetro de alta pressao


não deverá baixar mais de 300 psi em 5 minutos. Não se deve
selecionar alta pressão antes de decorridos 5 minutos.

G. Ligue o fio verde ao terminal positivo da fonte CC. A bomba


deverá funcionar em sentido contrário, o manômetro de alta
pressão cairá para zero e o manômetro de baixa pressão deve-
rá indicar entre 500 a 800 psi. Quando o fio verde for desli-
gado, ambos os manômetros deverão indicar zero psi. (Caso a
pressão de 500 a 800 psi for incorreta, ajuste a válvula "B",
figura 29-3, no reservatôrio da bomba).

NOTA

Durante os procedimentos de teste,nos pas-


sos de E a G nenhum vazamento externo de-
verá existir.

H. Caso seja necessário verificar o motor da bomba, primei~~men­

te instale o amperímetro no circuito elétrico, ligando o ter-


minal positivo do meditor ao fio preto e o terminal negativo
do medidor ao terminal negativo da fonte CC.

I. Ligue o fio azul ao terminal positivo da fonte CC. Com uma in-
dicação de alta pressão dentro da faixa de 1600 a 2000 psi no
manômetro, o amperímetro deverá indicar entre 35 a 60 A.
Desligue o fio elétrico.

J. Ligue o fio verde ao terminal positivo da fonte CC. Com uma


indicação de baixa pressão dentro da faixa de 500 a 800 psi,
o amperímetro deverá indicar entre 15 a 35 A.

NOTA

Se qualquer um dos vários testes executados


não for satisfatório, o conjunto da bomba
deverá ser revisado ou substituído.

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coriSCO II

TABELA 2903. CARACTERíSTICAS DO MOTOR DA BOMBA HIDRÁULICA

Características Elétricas:

Tensão 14 V Corrente Contínua


Rotação Reversível
polaridade Terra Negativo
Corrente de Operação 18 A Máx. a 14 V
(ambas as rotações)
Tempo de Operação 5 a 10 segundos com uma carga de
corrente de 100 A a 25 0 C (77 0 F)
Proteção de Sobre-
Carga Disjuntor Térmico
Tempo de Rearme Auto-
mátfco 12 segundos, máximo
Localização, Rearme Terminal Comutador do Cabeçote
Automático do Motor

Características Mecãnicas:

Rolamentos Bronze Absorvente


(Rolamento do terminal de trans-
missão na bomba superior e con-
junto de válvulas)
Esfera de Aço
(Transmissão, terminal do cabe-
çote do comutador e terminal do
eixo da armadura)
Jogo do Terminal, 0,12 mm (0,005 poI. ) mínimo
Armadura (Aj uste, selecionando o numero
de arruelas axiais no terminal
de transmissão do eixo da arma-
dura)

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[JfffmJ@Y7iOOTr [JfffmJ[ffJ.'7iOD~Tr MS - 711T, ST/555
l1UríSl1U II

L. Ligue o fio verde a fonte CC para que a pressao caia antes


de desconectar as linhas hidráulicas.

29-10-07. INSTALAÇÃO DA BOMBA HIDRÁULICA

1. Instale os amortecedores de borracha nos furos de fixação da bom-


ba. Coloque uma bucha no furo de cada amortecedor.

2. Posicione a bomba no seu flange de montagem. Instale o parafuso


de fixação, com a arruela e aperte (Veja a figura 29-3).

3. Ligue as linhas .hidráulicas na bomba.

4. Ligue os fios à bomba. O fio verde ao relê externo, o fio azul


ao relê interno e o fio preto à terra na base da bateria.

5. Verifique o nível do fluido na bomba. Complete de acordo com as


instruções dadas no Capítulo 12.

6. Com o avião sobre macacos, acione a bomba para eliminar o ar do


sistema hidráulico e verifique quanto a vazamentos. Após a ope-
ração, verifique novamente o nível do fluido.

29-10-08. CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO EM


EMERG1':NCIA (Veja a figura 29-6)

29-10-0 9. REMOÇA0 DO CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM DE


POUSO El-! EMERG1':NCIA (Veja a figura 29-6)

O conjunto da válvula de abaixamento do trem em emergência está lo-


calizado embaixo dos assentos traseiros. Para chegar ao conj unto,
remova os assentos traseiros.

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110riS110 II

I 1. Coloque um pano sob a válvula hidráulica


fluido e, depois, desconecte as linhas hidráulicas
(25) para absorver o
(5) e (26) de
seus cotovelos (4) e (27) da válvula hidráulica (25). Tampe as
linhas para evitar que haja contaminação.

2. Remova os parafusos que prendem a base do conj unto aos montantes.


Há dois parafusos de fixação no lado interno da base e um no la-
do externo do conjunto. Remova o conjunto de:seus suportes de mon-
tagem.

29-10-1 O. INSTALAÇ1'iO DO CONJUNTO DA VÁLVULA DE ABAIXAMENTO DO TREM


DE POUSO EM EMERG~NCIA (Veja a figura 29-6)

1. Posicione o conjunto da válvula de abaixamento do trem em emer-


gência nos seus suportes de montagem e instale os parafusos. Não
aperte os parafusos.

NOTA
1. Ferramenta de Alinhamento Consulte o Capítulo 95
2. Suportes do Conjunto da para a fabricação da
Válvula
ferramenta.

I Figura ·'29-5. Verificação do Alinhamento do· .Suoorte da Válvula de Abai-

29-10-10
xamento do Trem de Pouso em Emeroência

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{gf!I!D&J·/lOOu fEf!I!D&J·/lOO~u MS - 711T, ST/555'
GariSGa II
NOTA

Com a base montada e antes de instalar o pa-


rafuso de fixação através do anel do aloja-
mento do diafragma, verifique se os furos
de fixação no alojamento e nos suportes de
montagem se alinham sem o uso de força. Em
caso de desalinhamento, é provável que seja
necessário ajustar o suporte de montagem
na fuselagem principal.
Uma ferramenta de alinhamento poderá ser
usada para ajustar o suporte de montagem na
fuselagem principal (veja a figura 29-5).
Esta ferramenta pode ser fabricada nas di-
mensões dadas no Capítulo 95, Equipamentos
para Finalidades Especiais. Uma vez obtido
o alinhamento desejado, aperte os parafusos
de fixação.

2. Coloque o conjunto nos seus suportes de montagem, movimente-o


de maneira a permitir que a haste de comando manual tenha a
maior folga possível entre o cabo esquerdo do estabiprofundor e
o centro da entrada de cabos, na face traseira da longarina prin-
cipal. Verifique o sistema quanto ao curso e liberdade de movi-
mento dos comandos. Aperte os parafusos de fixação do conjunto.

3. Conecte as linhas hidráulicas (5) e (26) nos cotovelos (4) e (27)


da válvula hidráulica (25).

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I1DriSI1D II

20
31
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18

17

19 {VEJA
20 DETALHE
24

27
25

L Trava do Carne 13. I tem Eliminado 25. Válvula Hidráulica


2. Item Eliminado 14. Porca 26. Tubo
3. Base 15. Bucha de Ieflao 27. Cotovelo de Restrição
4. Cotovelo 16. Eixo do Diafragma 28. Item Eliminado
5. Tubo 17. Pino Clevis 29. Item Eliminado
6. Parafuso e Porca 18. Articulação 30. I tem Eliminado
7. Conjunto do Alojamento 19. Braço do AtuadoT 31- Espaçador
8. Vedação 20. Parafuso 32. Porca de Regulagem
9. Anel do Alojamento 2L Item Eliminado 33. Arruelas
10. Conjunto do Alojamento 22. Item Eliminado 34. Item Eliminado
U. Item Elimil}ado 23. Item Eliminado 35. Para fuso Excentrico
12. Item E'liminado 24. Mola 36. Porca

Figura 29-6. Conjunto da Válvula de Abaixamento do Trem de Pouso em


Emergência
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coriSCO I I

NOTA

Uma conexao especial (27) com um orifício


de restrição de 1,6 mm (0,063 pol) está ins-
talada no lado da válvula hidráulica (25).
Não confunda esta conexao restritora com uma
conexão normal AN.

4. Verifique o sistema de trem de pouso quanto a operaçao e o con-


junto da válvula quanto a vazamentos.

5. Instale os assentos traseiros.

29-10-11. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DO SISTEMA DO TREM DE POUSO

1. Coloque o avião sobre macacos (consulte o capitulo 7 - Içamento).

2. Verifique o trem de pouso quanto à operação normal, recolhendo-o


e baixando-o através da seletora. Verifique as luzes indicadoras
quanto às indicações correspondentes.

3. Recolha o trem e efetue os seguintes procedimentos:

A. Com a manete de potência ligeiramente avançada baixe os fla-


0
pes nara uma pos ição além de 10 • A luz de aviso de condi ção
insegura do trem deverá acender e a buzina, tocar.

B. Desarme o disjuntor TREM DE POUSO BOMBA, pos icione a se leto-


ra do trem embaixo e comande a alavanca de emergência do trem
embaixo até obter a informação de trem travado embaixo.

4. Apõs o abaixamento do trem em emergência, rearme o disj untor TREM


DE POUSO - BOMBA, e efetue, no mínimo, dois ciclos completos de
funcionamento do trem.

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MS -711:r, ST/555 fEf!I!l)@-7/00/1 [Ef!I!l)@-7/00flff/1
UUriSUUXX

5 _ Certifique-se de que o trem está embaixo e travado e remova o avião


dos macacos_ Proceda a um teste do sistema em vôo, como previsto
em Verificação Operacional do Trem de Pouso em Vôo_

29-10-12. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DO SISTEMA DO TREM DE POUSO EM vOO

1. Tempo máximo de abaixamento do trem de pouso:

Coloque a alavanca seletora do trem de pouso na posição "EMBAIXO",


a 130 Nós Vi para o EMB-711T ou 133 Nós Vi para o EMB-711ST. Em
aproximadamente. 5 a 10 segundos as 3 luzes verdes deverão acen-
der indicando que o trem está abaixado e travado.

2. Tempo máximo de recolhimento do trem de pouso:

Espere aproximadamente 8 segundos entre o abaixamento e o reco-


lhimento para que a pressão do sistema hidráulico se normalize.
Coloque a alavanca seletora do trem de pouso na posição "EM CIMA" ,
a 109 Nós Vi para o EMB-711T ou 111 Nós Vi para o EMB-71rST. Em
aproximadamente 5 a 10 segundos, todas as 1 uzes indicadoras do
trem deverão apagar, indicando que o mesmo está totalmente reco-
lhido.

3. Luzes indicadoras do trem:

A. A luz verde indica quando o trem correspondente está na posi-


·ção baixado e travado. Ligue e deslique o farol de aterragem e
observe o amperímetro.

B. A lâmpada vermelha indica uma condição insegura, ou seja, uma


posição intermed~ária entre recolhido e abaixado.
Em conj unto com a buz ina de alarme ela acenderá quando a ma-
nete de potência estiver ajustada para menos de 14± 2 pol Hg
de pressão de admissão ou quando ou flapes forem baixados além
0
de 10 , enquanto o trem de pouso, não estiver abaixado e tra-
vado-. Ela também acenderá quando o trem estiver abaixado e tra-
vado e a seletora -do trem na posição "EM CIMA".

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c:nriSc:n II
4. A buzina de alarme do trem de pouso soará quando a manete de po-
tência estiver ajustada para menos de 14 ;<: 2 pol Hgde pressão de
o
admissão ou quando os flapes forem baixados além de 10 , enquan-
to o trem de pouso não estiver abaixado e travado.

5. Verificação do micro interruptor da manete de potência:

A. O ajuste do microinterruptor traseiro da manete de potência e


verificado da seguinte maneira: com o trem recolhido, reduza
a manete de potência a uma razão normal. A buzina de alarme e
a luz indicadora vermelha deverão ser acionadas quando a pres-
são de admissão for de 14 ± 2 polegadas de pressão de admissão.

29-10-13. CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

29-10-14. REMOçA0 DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

1. Coloque o avião sobre macacos (consulte o Capitulo 7 - Içamento).

2. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja contaminação.

3. Desconecte, da articulação de travamento embaixo, o terminal com


rótula de operação do cilindro, removendo o parafuso e a porca de
fixação.

4. Desconecte o cilindro de sua fixação, removendo o parafuso e a


porca.

5. Remova o cilindro do alojamento do trem de pouso.

§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§
~ As Páginas 29-36 a 29-40 foram ~
§ Eliminadas na Revisão 3 §
§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§

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GDriSGDII
29-10-15. DEMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (veja a
figura 29-7)

1. Com o cilindro removido do avião, retire a conexao da extremida-


de da haste (4) do pistão, do cilindro (5). Marque a posição da
conexão para facilitar a reinstalação.
2. Remova o arame de freno (7) e desaparafuse a porca bucha (1).
3. Remova o pistão (4) depois de desaparafusar a porca bucha (1).
4. Remova o espaçador (somente no EMB-711T) I
29-10-16. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE
NARIZ

1. Limpe as peças do cilindro atuador usando um solvente apropriado


do tipo seco e enxugue bem.
2. Inspecione o conjunto do cilindro quanto ao seguinte:
A. As paredes internas do cilindro e as superfícies externas quan-"
to a ranhuras, rebarbas, corrosão, etc.
B. Roscas quanto a danos.
c. Conexão da extremidade da haste e a articulação giratória do

I
cilindro quanto a desgaste, trincas e corrosao.
D. Anéis de vedação quanto a danos.
3. Os reparos no cilindro limitam-se ao polimento de pequenos arra-
nhões, rebarbas e à substituição de peças.

29-10-17. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ (veja a fi-


gura 29-7)

1. Instale o anel de vedação (3 ) no lado externo da porca bucha ( 1) .


2. Instale o anel de vedação (2 ) no interior da porca bucha.
3. Instale o anel de vedação ( 6) no copo do conjunto do pistão.

I
4. Instale o espaçador dentro do corpo do cilindro (somente no EMB-
71iT) .
5. Lubrifique as areas ao redor dos anéis de vedação com fluido hi-
dráulico, encaixe a porca bucha (1) no eixo do pistão e o pistão
no alojamento do cilindro (5).
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MS - 711T, ST/555 (grmJ(JfJi'lJOOT! (grmJ@}IlDO!JfJT!
coriSCO II

ESPAÇADOR, USADO NO

I 1
EMB-711T, SOMENTE

'IORQUE
20 ± 1 lb-pé
\
1 2 4 5 6

CILINDRO GAR-KENYON

L Porca Bucha NOTA


2. Anel de Vedação
3. Anel de Vedação COMPRIMENTO RECOLHIDO:
4 •. Haste do Pistão

I
5. Corpo do Cilindro +
246~1,5mm (9,69-0,06 polo) para o EMB-711T
6. Anel de Vedação +
7. Ararre de Freno 217-1,5mm (8,55 -+ 0,06 pol. ) para o EMB-711ST

Figura 29-7. Cilindro Atuador do Trem de Nariz

29-10-17 Rev. 1 - 30.DEZ.87


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coriSCO II

Figura 29-8. Dispositivo de Trava da Porca da Bucha

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MS -711T, ST/555 êmfffJPllOOu êm@F7JOú@u
COriSGOII

6. Fixe a porca bucha do cilindro, enroscando-a no corpo do cilin-


dro (5), aplique torque de 20 ± 1 lb-pé e fixe o conjunto com o
arame de freno MS20995C32.
7. Instale a conexão de restrição na extremidade da haste do pistão
do cilindro.

8. Verifique o pistão quanto a suavidade de operação.

29-10-18. INSTALAÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREM DE NARIZ

1. Prenda o cilindro em sua fixação usando parafuso e porca.

2. Fixe o terminal da haste na articulação da trava embaixo, com o


parafuso. Instale a porca após completar o ajuste da haste.

3. Conecte as linhas hidráulicas nas conexoes do cilindro.

4. Verifique a ajustagem do terminal da haste do cilindro (consulte


o Capítulo 32, Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz)

5. Opere a bomba para sangrar o ar do sistema e verifique o nívelde


'fluido no reservatório.

6. Retire o avião dos macacos.

29-10-19. CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

29-10-20. R:;:tlOÇÃO DO CILINDRO ATUADOR DO TREH PRINCIPAL

1. Coloque o avião sobre macacos (consulte o capítulo 7, Içamento).

2. Desconecte as linhas hidráulicas do cilindro atuador e tampe os


tubos abertos para evitar que haja contaminaçáo.

3. Desconecte a mola da trava embaixo, da articulaçáo giratória, na


extremidade superior da mola.

4. Remova a articulação giratória da mola da trava embaixo e desco-


necte da ferragem de retração do tirante lateral superior, o ter-
minal da haste do cilindro, retirando a porca, arruela e o para-
fuso de fixação.

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COriSC:OZZ

5. Desconecte o cilindro de sua fixação, removendo a porca e o pa-


rafuso.

6. Remova o cilindro do alojamento .do trem de pouso.

29-10-21. DESMONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL (Veja a


figura 29-9)

1. Com.o cilindro removido do avião, empurre a haste do pistão (6)


(com a mão) na direção da rótula (9), para remover o óleo da uni-
dade.

2. Prenda a rótula (9) usando um torno de bancada de mordentes ma-


cios e prenda o rolamento (10) da rótula.

3. Se nenhuma conexão estiver instalada no orifício da porca bucha


(1) instale uma conexão (1/8 - 27) no orifício. Esta conexão não
precisa ficar muito apertada, já que só vai ser usada como apoio.

4. Gire a porca bucha (usando a conexão como apoio) até que a ponta
do anel de trava (4) da tampa apareça na fenda do corpo do ci-
lindro (7). Inverta a rotação da tampa para permitir que o anel
de trava saia pela fenda (veja a figura 29-8) Talvez seja neces-
sário forçar a saída do anel. Neste caso, coloque uma vareta re-
sistente, ou qualquer outra ferramenta adequada, na fenda para
levantar a ponta do anel e então gire a porca bucha.

5. Puxe o pistão (6) e a porca bucha do cilindro.

6. Remova os anéis de vedação, o .quanto necessário.

29-10-22. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO ATUADOR DO TREM


PRINCIPAL

1. Limpe as peças do.cilindro com um solvente apropriado do tipo


seco e. enxugue bem.

2. Inspecione o conj·unto do cilindro quanto ao seguinte:

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coriSCO II

6
I~

2
3
~----4

1. Porca Bucha
2. Anel de Apoio
3. Anel de Vedaç~
4. Anel Retentor
5. Anel de Vedaç~
6. Pistão
7. Corpo do Cilindro 9
8. Anel de Vedaç~ 10~
9. Rótula
10. Rolamento

Figura 29-9. Cilindro Atuador do Trem Principal

29-20-22
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(fifJi!TJ[ffF1l00T! (fifJi!TJ[ffFll~T! MS -711T,ST/555

coriSCO I I
A. As paredes internas do cilindro e as superfícies externas
quanto a arranhões, rebarbas, corrosao, etc,

B. Roscas quanto a danos.

C. A fenda do anel de trava quanto a desgaste excessivo.

D. Rótula da haste e a articulação móvel do cilindro quanto a


desgaste e corrosao.

3. Os reparos no cilindro estão limitados ao lixamento de pequenos


arranhões,. rebarbas e à substituição de peças.

No caso de substituição de peças, consulte o catálogo de peças quan-


to ao P/N correto. I
29-10-23. MONTAGEM DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. Instale o anel de vedação (5) no lado externo da porca bucha (1).

2. Instale o anel de vedação (3) e o anel de apoio (2) no interior


da porca bucha.

3. Instale o anel de vedação (8) no corpo do conjunto do pistão.

4. Lubrifique as áreas ao redor dos anéis de vedação com fluido hi-


dráulico ou vaselina, deslize a porca bucha sobre a haste do
pistão e o pistão para dentro do alojamento do cilindro (7).

5. Coloque a ponta· em "L" do novo anel de trava (4) (P/N 755997) na


fenda do corpo do cilindro (7) e na fenda da porca bucha (1).
Gire a porca bucha até que o anel se encaixe inteiramente no con-
junto.

6. Alinhe os orifícios da porca bucha e do corpo do cilindro.

7. Verifique o pistão quanto a suavidade de operação e faça um tes-


te estático na unidade para verificar quanto à possibilidade de
haver anéis de vedação danificados.

29:"'10-24. INSTALAÇÃO, DO CILINDRO ATUADOR DO TREM PRINCIPAL

1. .Prenda o cilindro no suporte no alojamento do trem com o uso de


parafuso e porca.
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MS -711T, ST/555 {g[fff[)[ffF'llDDV {g[fff[)rm.''llOD~'Il


coriSCO II

2. Fixe a rótula da haste e a articulação móvel da mola da


trava em baixo, ao lado s~perior do elemento de fixação do
braco de retração com parafuso, arruela e porca. Assegure-se de
que a articulação móvel gira livremente.

3. Conecte a mola da trava embaixo na articulação giratória.

4. Verifique o ajuste da haste do cilindro (Consulte Capítulo 32,


Ajustagem do Trem de Pouso Principal).

5. Opere a bomba para sangr.ar o ar do. sistema. e verifique o nível


de fluido no reservatório.

6. Retire o avião dos macacos.

29-10-25. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

29-10-26. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES HIDRÂULICAS

Retire a tubulação hidráulica defeituosa removendo as conexoes e


soltando os seus suportes. veja a figura 29-2 como auxílio na loca-
lização dos suportes de fixação e curvas nas tubulações hidráulicas.
Utilize um recipiente pequeno para drenar as tubulações .. Para
instalação de uma tubulação nova ou consertada, siga, em ordem in-
versa, as instr\lções de remoçáo. Opere a bomba para sangrar o ar do
sistema e verifique o nível de fluido no reservatório.

29-10-27. TESTE DO SISTEMA HIDRÂULICO

O sistema hidráulico deve ser testado, para verificar seu correto


funcionamento, após a execução de quaisquer serviços ou reparos.
Sugere-se que o avião seja conectado à uma fonte externa de energia
para poupar a bateria do avião (Consulte parágrago Receptáculo da
Fonte Externa, Capítulo 24).

29-10-27
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~rmJ(ffF71DDTJ ~rmJ[ffJ'7Jr][J!JJTJ MS -711T,ST/555

coriSCO I I

Desligue a chave geral, antes de conectar


ou desconectar o plugue da fonte externa.

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7, Içamento).

2. Com o trem embaixo, a chave geral ligada e o disjuntor fechado,


coloque a alavanca seletora do trem na posição "EM CIMA". A bom-
ba deve começar a funcionar imediatamente e o trem deve recolher.
A luz vermelha indicadora de condição insegura no painel de alar-
me deve acender e permanecer acesa até que o trem esteja total-
mente recolhido. A bomba hidráulica deve parar de funcionar após
o trem ter recolhido completamente.

3. Coloque a alavanca seletora do trem na posição "EMBAIXO".


O trem deve abaixar e travar embaixo. As luzes indicadoras de
trem embaixo, no painel de instrumentos, acender-se-ão quando. as
três pernas estiverem travadas embaixo. Inspecione o sistema hi-
dráulico quanto a vazamentos de fluido.

4. Recicle o trem de pouso para certificar-se de que ele funciona


corretamente.

Antes de remover os macacos do avião, ligue


a chave geral e verifique se todas as três
luzes verdes estão acesas. Isso indicará
que o trem está embaixo e travado.

5. Para verificar a operação do atuador do sistema de abaixamento


automático do trem de pouso, Consulte o Parágrafo 29-10-11, TES-
TE"E AJUSTAGEM DO ATUADOR DO SISTEMA AUTOMÁTICO DE ABAIXAMENTO
• DO TREM. DE POUSO.

29-10-27
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MS - 711T, ST/555 &f!I!fJ&J·IlDDu &ImJ&J·IlD~u


GDriSDDII

29-10-28. ABASTECIMENTO DA BOMBA HIDRÃULICA/RESERVATORIO

O nível do fluido no reservatório do conjunto bomba e reservatório


deve ser verificado a cada 50 horas, observando-se o fluido pelo
furo do buj ão de abastecimento da bomba hidráulica. A bomba é acces-
sível através de um painel no lado traseiro do bagageiro.
Para verificar o nível do fluido, retire o bujão de abastecimento,
localizado na parte dianteira da bomba e certifique-se de que o
fluido é visível até o furo do bujão de abastecimento. Se o fluido
estiver abaixo do furo, adicione fluido HIL-H-5606 pelo orifício de
abastecimento, até completar o nível. Reinstaleo bujão de abaste-
cimento e aperte-o.

NOTA

Um pequeno orifício de ventilação (suspiro)


estã localizado sob a cabeça do parafuso de
ventilação. Hantenha uma folga de 0,4 rnm
(0,016pol.) entre a cabeça do parafuso e o
pequeno furo de suspiro.

29-10-28
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c:ariSc:a II

CAPITULO 32 - TREH DE POUSO

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

32-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............ . 32-07


32-00-01 Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-07
32-00-02 Pesquisa de Panes do Trem de Pouso . . . . . . . . . . . 32-10

32-10-00 TREM DE POUSO PRINCIPAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-19


32-10-01 Desmontagem do ~~ortecedor do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-19
32-10-02 Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor
do Trem de Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-20
32-10-03 Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso
,
, Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-22
3'2-10-04 Remoção do Trem de Pouso Principal .......... . 32-24
32-10-05 Limpeza, Inspeção e Reparos no Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-28
32-10-06 Instalação do Trem de pouso.Principal ....... . 32-29
32-10-07 Ajustagem do Trem de Pouso principal ........ . 32-35
32-10-08 Alinhamento do Trem de Pouso Principal ...... . 32-37
32-10-09 Remoção do Conjunto da Porta do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-40
32-10-10 Limpeza, Inspeção e Reparo no Conju~to das
Portas do Trem de Pouso Principal ........... . 32-40
32-10-11 Instalacão do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-41
32-10-12 Ajustagem do Conjunto da Porta do Trem de Pouso
Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-41

32-Indice
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MS - 711T,ST/555 {g1ffl][ffF77DO'!l {g1ffl]@·71[][jgJJ'!l
C:UriSC:UZZ

CA2ITULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

32-20-00 TREM DE POUSO DE NARI Z . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-42


32-20-01 Desmontagem do Amortecedor do Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . 32-42
32-20-02 Limpeza, Inspeção e Reparos no Amortecedor do
Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-43
32-20-03 Montagem do Amortecedor do Trem de Pouso de
Nariz ............. ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-45
32-20-04 Remoção do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . 32-47
32-20-05 Limpeza, Inspeção e Reparos do Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-48
32-20-06 Instalação do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . 32-51
32-20-07 Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz EMB-711T 32-57
32-20-08 Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz EMB-711ST. 32-60
32-20-09 Alinhamento do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . 32-63
32-20-10. Remoção do Conjunto da Porta do Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-66
32-20-11 Limpeza, Inspeção e Reparos do Conjunto das
Portas do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . 32-69
32-20-12 Instalação do Conjunto da Porta do Trem de
Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-69
32-20-13 Ajustagem das Portas do Trem de Pouso de Nariz 32-71

32-40-00 RODAS E FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-72


32-40-01 Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de Pouso
de Nariz· . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-72
32-40-02 Inspeção do· Conjunto da Roda do Trem de Pouso
de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-72

32-Indice
página 32-02
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&f1i!D@F71DDTr &f1i!D&J·1l00~Tr MS -711T, ST/555
c:ariSc:a II
CAPITULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

íNDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-40-03 Montagem e Instalação da Roda do Trem de


Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-74
32-40-04 Remoção e Desmontagem da Roda do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-75
32-40-05 Inspeção do Conjunto da Roda do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-75
32-40-06 Montagem e Instalação da Roda do Trem de
Pouso Principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-76
32-40-07 Ajustagem do Freio e Tolerância das Lonas .. 32-76
32-40-08 Remoção e Desmontagem do Conjunto 'do Freio
da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-78
32-40-09 Limpeza, Inspeção e Reparos no Conjunto de
Freio da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-78
32-40-10 Montagem e Instalação do Conj·.mto do Freio
da Roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-80
32-40-11 Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mão de
Estacionamento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-82
32-40-12 Remoção do Cilindro Mestre do Freio ....... . 32-82
32-40-13 Desmontagem do Cilindro Mestre do Freio ... . 32-82
32-40-14 Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro
Mestre do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-84
32-40-15 Montagem do Cilindro Mestre do Freio ..... . 32-84
32-40-16 Instalação do Cilindro Mestre do Freio .... . 32-85
32-40-17 Cilindro do Freio (Freio de Pedal) ........ . 32-85
32-40-18 Remoção do Cilindro do Freio .............. . 32-85
32-40-19 Desmontagem do Cilindro do Freio ......... . 32-90

32-Indice
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 7TH, ST/555 ~fli![)fffY71O[JV ~fli![)[JfF710I1fDV

coriSCO II

CAPITULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-40-20 Limpeza, Inspeção e Reparos no Cilindro do


Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-91
32-40-21 Montagem do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . . . 32-91
32-40-22 Instalação do Cilindro do Freio . . . . . . . . . . . 32-92
32-40-23 Sangria dos Freios .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-92
32-40-24 Procedimento de Sangria dos Freios (Por
Gravidade) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-92
32-40-25 Procedimento de Sangria dos Freios (Por
Pressão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-93
32-40-26 verificação de Vazamento no Sistema do Freio 32-95
32-40-27 Sangria dos Freios Após substituição de uma
Unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-95

32-60-00 LOCALIZAÇÃO E REGULAGEM DOS COMPONENTES DO


SISTEMA DE ALARME DO TREM DE POUSO . . . . . . . . 32-96
32-60-01 Interruptores de Fim de Curso do Trem de
Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-96
32-60-02 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem de Pouso de Nariz, Em CiQa . . . . . . . . . . . 32-96
32-60-03 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso
do Trem de Pouso de Nariz, Embaixo . . . . . . . . 32-98
32-60-04 Ajustagem do Interruptor de Fim 'de Curso
do Trem de Pouso Principal Em Cima . . . . . . . . 32-99
32-60-05 Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do
Trem Princip~l Embaixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-100
32-60-06 Ajustagem do Interruptor de Segurança do
Trem de Pouso (Microinterruptor) ......... . 32-102

32-Indice
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~EMBF=lAEF=I MANUAL DE SERViÇOS
~f1í!I}[ffJ'1l0071 ~f1í!I}[ffJ'Ilf}{Mj71 MS - 711T. ST /555

DUriSDUII

CAPITULO 32 - TREM DE POUSO (Cont.)

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

32-60-07 Eliminado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

32-60-08 Interruptores do Alarme do Trem de Pouso


(Interruptores da Manete de Potência e dos
Flapes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-103
32-60-09 Interruptor do Alarme de Trem de Pouso "Em
Cima/Potência Reduzida" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-103
32-60-10 Remoção do Interruptor do Alarme de Trem de
Pouso "Em Cima/potência Reduzida·' ......... . 32-103
32-60-11 Instalação do Interruptor do Alarme de Trem
de Pouso "Em Cima/Potência Reduzida" ...... . 32-104
32-60-12 Ajustagem do Interruptor do Alarme de Trem
de Pouso "Em Cima/Potência Reduzida" ...... . 32-104
32-60-13
32-60-14
Interruptor dos Flapes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ajustagem do Interruptor dos Flapes ....... .
32-106
32-106
I

Rev. 3 - 31 JULHO 90 32-índice


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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
~f1!!IJ@]'llnOu lfif1!!lJlKJ·1l0~u MS -711T, ST/555
CDriSCDZI
32~00-00. GENERALIDADES

Este Capítulo contém as instruções para revisão, inspeção e ajustagem


dos vários componentes do sistema do trem de pouso e freios do EMB-711T e
EMB-711ST, bem como ajustagens dos interruptores de fim de curso, de
segurança e de alarme. Este Capítulo não abrange no entanto, a operação
hidráulica do trem de pouso, a qual está descri ta no Capítulo 29.

32-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O EMB-771T e EMB-711ST são equipados com um trem de pouso retrátil,


triciclo, com perna de força do tipo óleo-pneumático, operado hidrau-
licamente por uma bomba reversível de acionamento elétrico. Uma ala-
vanca seletora do trem localizada no painel de instrumentos, à esquerda
da caixa de manetes, é utilizada para selecionar as posições de trem de
pouso EM CIMA e EMBAIXO. A posição embaixo e travado é indisada por
trés luzes verdes localizadas abaixo da alavanca seletora do trem. A
posicão de trem destravado é indicada por uma luz verme la, localizada no
lado do painel de instrumentos. Não existe luz para indicar o completo
recolhimento do trem; isto é indicado pelo fato de todas as luzes per-.
manecerem apagadas. Quando o trem de pouso se movimenta para a posição
embaixo e cada gancho da trava embaixo se move para sua posição tra-
vada, um interruptor em cada gancho comanda o circuito (NC) (Normal-
mente fechado) para indicar, através de uma luz verde,
individualmente está abaixado e travado com segurança. O acionamento
que o trem I
dos três interruptores da trava embaixo desliga também a bomba hi~

dráulica. Quando as luzes dos instrumentos são ligadas, o brilho das


luzes verdes diminui. Quando o recolhimento do trem se inicia e o
gancho da trava embaixo liberta o trem, o interruptor de fim de cur-
so da posição embaixo atua o circuito (NC) e, em série com o circui-
to (NC) do interruptor de fim de curso de trem em cima, permite que
a luz vermelha de trem destravado se acenda. A luz vermelha, indi-
cadora de trem destravado, permanecerá acesa até que o trem es-
teja recolhido e todos os interruptores de fim de curso da posição
em cima sejam atuados para o circuito (NO) (Normalmente aberto). A
luz vermelha de trem destravado também opera simultâneamente com a
buzina de alarme e este conjunto tem duas funções. Asuafunçâo pri~ I
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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711,T, ST/555 fEffi!ü&Y[Jfjfj'[f fE!ffíJ[ffJ!'[Jfjfjf!lJ'[f-
COriSCDZI
mária é dar o alarme quando a potência for reduzida para aproximada-
mente, menos de 14 pol de pressão de admissão, sem que o trem de pou-
so tenha atingido a posição EMBAIXO e TRAVADO ou quando os flapes fo-
0
rem baixados além de 10 , - com o trem de, pouso recolhido. Este cir-
cuito é controlado pelos três interruptores de fim de curso da posi-
ção TRAVADO, dispostos em paralelo e conectados em série com o in-
terruptor da manete de potência (interruptor "A") , localizado na cai-
xa de manetes e pelo' interruptor dos flapes, localizado j unto ao tu-
bo de ,torção dos flapes, na area do caixão da longarina. ,A função se-
cundária da luz e buzina de alarme é advertir que a seletora do trem
está em cima, se o avião estiver no solo. Quando o avião está no so-
lo, o circuito de alarme é controlado pelo lado (NO) do interruptor
de segurança (micro interruptor ), localizado, no trem de pouso esquer-
do e pela posição em cima da alavanca seletora do trem. Caso o avião
esteja acima do solo, como quando em vôo, o bastante para poder mo-
vimentar o interruptor de segurança para a posição (NC), a corrente
sera então dirigida em série através do contactor manométrico do sis-
tema hidráulico, do relé da bomba e da seletora posicionada EM CIMA.
Os interruptores de fim de curso em cima, de segurança, da manete de
potência, contactor manométrico, bem como os solenóides da bomba são
todos protegidos pelo disj untor TREM DE POUSO - LUZES INDICADORAS
(Veja os esquemas elétricos no Capitulo 91). Cada trem de pouso é re-
colhido ou abaixado por um único cilindro hidráulico, fixado ao con-
junto do braço de arrasto do trem de nariz e ao conjunto dos braços
de arrasto laterais dos trens principais.
Quando os trens são recolhidos, as portas encobrem cada trem parci-
almente, através de uma articulação mecãnica. Os tre'ns são mantidos
na posição em cima apenas pela pressão hidráulica bloqueada no ci-
lindro. Não há travas para a posição em cima e ;a perda de pressao
hidráulica permitirá o abaixamento dos trens. Os trens devem ser re-
colhidos ou abaixados, de preferência, pela alavanca seletora do trem
embora' em caso de perdape pressão hidráulica ou falha elétrica, os
trens p'0ssam ser abaixados pela alavanca de emergência, si tuadas en~

tre as poltronas dos pilotos.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
&1mJ&J-'7l00ü &1mJ&J-'7l0IJ@ü MS - 711T, ST/555

C1DriSC1D II

A válvula de abaixamento do trem em emergência se abre e permite que


a pressao hidráulica se neutralize em cada lado dos pistões dos ci-
lindros_

Para ajudar o abaixamento do trem de nariz, há duas molas, uma den-


tro da outra, as quais são fixadas em braços, acima das articulações.
Os trens principais não possuem molas auxiliares. Uma vez que os
trens estej am embaixo, os ganchos das travas embaixo atuam e uma mo-
la mantém cada gancho na posição TRAVADA até que a pressão hidráu-
lica sol te-os novamente. No capítulo 29 SISTEMA HIDRÁULICO, pode ser
encontrada uma descrição mais detalhada do sistema hidráulico.
A roda de nariz é comandável num arco de 60 graus, utilizando-se os
pedais do leme. Quando o trem é recolhido, no entanto, a articula-
ção do mecanismo" direcional se desliga do trem, permitindo o livre
movimento dos pedais do leme de direção.

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MANUAL.DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I
MS -711T, ST/555 gfm)@]·IlDDu gfm)@]·1l0D@u
CDriSCD II
Um amortecedor de oscilações laterais por ação de mola está também
incorporado ao mecanismo direcional da roda de nariz, para tornar
mais leves e suaves as manobras do avião no solo.
As duas rodas principais estão equipadas com conjuntos de freios
hidráulicos, monodisco e auto-ajustáveis. Os pedais do leme tanto
do lado do piloto como do co-piloto, possuem pedais para os freios.
Um freio de estacionamento está incorporado com um punho e, para usá-
lo, deve-se puxar o punho para trás, pressionando para frente o bo-
tão à sua esquerda. Para soltar o freio de mão, puxe o punho para
trás e depois permita que ele volte à posição normal. O fluido hi-
dráulico para os cilindros é fornecido pelo reservatório instala-
do à esquerda da parte dianteira da parede de fogo.

32-00-02. PESQUISA DE PANES

Problemas peculiares mecànicos e de interruptores elétricos, do


sistema trem de pouso· estão incluidos na Tabela 3201.
Quando pesquisar panes, elimine primeiro as hidráulicas, como indi-
cado na tabela 3201. Prossiga então com as panes dos interruptores
e por fim com as panes mecánicas de operação do próprio trem, ambas
descritas nesta Tabela. Levante sempre o avião sobre macacos an-

I
tes de empreender qualquer pesquisa de panes no trem.

32-00-02 Rev. 3 - 31 JULHO 90


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~rmJ(ffJ·f]fJOü ~rmJ(ffJ·f][jlJiMü MS -711T, ST/555
coriSCO II

TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Luz vermelha de Lâmpada queimada Substitua.a lâmpada


trem destrava- Verifique o circuito
Ligação à massa da
do apagada,en- lâmpada incompleta de ligação à massa
quanto o trem
estâ em trân-
sito.

Fio do circuito da Verifique a fiação


lâmpada interrompi-
do
Disjuntor da lâmpa- Rearme o disjuntor e
da desarmado determine a causa do
desarme do disjuntor

Luz vermelha Um ou mais inter- Identifique e substitua


de trem des- ruptores de fim de o interruptor
travado acesa, curso defeituosos
embora o trem
Interruptor de fim Verifique a ajustagem
tenha recolhi-
do de curso do trem de do trem em cima e rea-
nariz em cima desa- juste o interruptor
justado
Trem principal nao Verifique a ajustagem
recolhe o suficien- do trem em cima
te para acionar o
interruptor

Luz vermelha Um ou mais inter- Identifique e substi-


de trem des- ruptores de fim de tua o interruptor
travado acesa, curso embaixo de-
embora o trem feituosos
esteja embaixo
e travado Interruptor de fim Reajuste o interruptor
de curso do trem de
nariz embaixo de-
sajustado
Interruptor de fim Reajuste o interruptor
de curso do trem
principal embaixo
desajustado

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2.8 JULHO 83
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MS -711T, ST/555 {g[ffiJ[ffj·1l00V {g[ffiJ[ffj·IlIJ[MJV
aOriSaOII
TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

NOTA
O interruptor desa-
justado ou defei-
tuoso pode ser iden-
tificado observan-
do-se qual das luzes
de trem embaixo nao
acende.

Luz vermelha Fio do circuito da Verifique a fiação


de trem destra- luz solto
vado acende e
apaga, depois O sistema hidráuli- Consulte o capitulo 29,
co perdendo pressao Energia Hidrâulica
do trem ter re-
colhido
Interruptor de trem Verifique a ajustggem
em cima desajustado do trem em cima e de-
pois a ajustagem do in-
terruptor

Luz vermelha Lâmpada queimada Substitua a lâmpada


de trem destra-
vado apagada e Interruptor de fim Substitua o interruptor
uma luz verde de curso do trem
de trem. embai- : embaixo defeituoso
xo apagada,em- Fio do circuito da Verifique a fiação I
bora . o trem es- luz interrompido
teja embaixo e
travado

NOTA
Certifique-se
de que as luzes
de navegação
estão apagadas
(durante o dia)

Luz vermelha Disjuntor das luzes Rearme o disjuntor e


de trem' des- indic.adoras desar- determine a causa do
travado e to- mado'. desarme.
das as, luzes
verdes apaga-
das
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~[JfffJ[ffF7JD07! ~[JfffJ&YllO[j[ffj1J MS - 711T, ST/555
coriSCO II

TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Luz vermelha Fio do circuito da Verifique a fiação


de trem destra- ruz interrompido
'lado e todas
as luzes
verdes apaga-
das. (Cont. )

NOTA
Certifique-se
de que as lu-
zes de navega-
çao estão apa-
gadas( durante
o dia)

Luz vermelha Disjuntor da sele- Rearme o disjuntor e


de trem destra- tora do trem de- determine a causa
vado e buzina sarmado
de alarme nao
Microinterruptor l'.juste o microinterru-
funcionam quan-
da manete de po- ptor
do a manete de
tência desajustado
potência está
reduzida e o Defeito no micro- Substitua o microinter-
trem de pouso interruptor da ma- ruptor
recolhido nete
Fio interrompido Verifique a fiaçao
no circuito da luz
e buzina de alarme
Diodo, no circuito NOTA
entre o microin-
Quando substituir o
terruptor e a luz
diodo, conecte o termi-
e buzina do alarme,
nal com faixa (cátodo)
aberto
as extremidades do ter-
minal dos fios G2S e
G2U

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MS -711!. ST/555 fgfmjfffF7JOOT! fgfmj&l·7100[gfT!


C10riSC1D II

TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVAvEL CORREÇÃO

Diminuição do Interruptor de coman- Substitua o inter-


brilho das lu- do das luzes do pai- ruptor
zes verdes de nel eng,:içado. (luzes
trem embaixo, ligadas a massa atra-
embora o inter- vés do reostato de
ruptor da luz controle do brilho, ao
de posição es- invés de por meio do
teja desligado comando das luzes do
e o trem embai- painel de instrumentos)
xo e travado

Luz verde de Interruptor de fim de Substitua o inter-


trem embaixo curso do trem embai- ruptor
nao se apaga com xo defeituoso
o trem em trân-
sito ou recolhi-
do

Luzes verdes de O resistor que faz a Substi tua o resistor


trem embaixo se ligação à massa para
apagam ao invés diminuição do brilho
de haver dimi- da luz verde estâ in-
nuição do bri- terrompido
lho, quando o -
interruptor das
luzes de posi-
çao é ligado
embora o trem
esteja embaixo
e travado

. Luzes verdes de Microinterruptor Ajuste o micro inter-


trem embaixo desajustado ruptor
piscam por um
momento, antes
de a trava em-
baixo engatar
no rolete.

Trem de. nariz Desgaste interno Substitua o amo.rtece-


oscila lateral- do amortecedor de dor de vibrações
mente durante o vibrações laterais laterais
taxi rápido,de-
colagem ou ater-
ragem
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[gf!i1D[ff]PllOOT! [gf!i1D[ffJ.'71001lnT! MS - 711T, ST /555

coriSCO II
TABELA 32010 PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Conto)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Trem de nariz Amortecedor de vi- Substitua as peças e os
oscila lateral- brações laterais parafusos necessários
mente durante o ou suporte frouxos
táxi rápido, no montante
decolagem ou
Pneu desbalanceado Verifique o balance a-
aterragem
mento e substitua o
(Conto) pneu, se necessário
Rolamento da roda Substitua e/ou ajuste
gasto ou frouxo o rolamento da roda
Buchas e/ou parafu- Substitua os parafusos
sos das tesouras, e/ou buchas
gastos

Desgaste exces- Pressão do pneu in- Infle o pneu até a pres-


sivo ou desi- correta sao correta
gual do pneu
Desgaste devido a Consulte os procedimen-
do nariz
oscilações laterais tos de correçao perti-
nentes

A roda do trem Cilindro do arnorte- Lubrifique o montante da


de nariz não gi- cedor emperrado no perna (Consulte Gráfico
ra corretamente montante da perna de Lubrificação) o
Buchas do cilindro e/ou
do montante da perna
danificada
Um dos freios pren- Determine a causa e
dendo corrija
Rolete do braço do Substitua o rolete de-
mecanismo direcional feituoso
cisalhado do alto do
montante da perna
Guinhol do mecanismo Reajuste e aperte
direcional frouxo na
placa de fixação
Mancal do guinhol Substitua o mancal e/ou
e/ou parafuso do me- parafuso
canismo direcional
gasto
Amortecedor de osci- Substitua
lações laterais
atritando ou engri-
pando

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
MS - 711T, ST /555 fE{jf[)[ffjP[J[][]Tf fE{jf[)&J·Il~u

GDriSGDI:r
TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO


A roda do trem Rolete do braço do Substi tua o rolete de-
de nariz não mecanismo direcio- feituoso
alinha quando nal cisalhado no al-
o trem abaixa to do montante da
perna
Regulagem incorreta Verifique a ajustagem
do mecanismo dire- do meco_nismo direcio-
cional do trem de nal do trem de nariz.
nariz

A roda do trem Rolete guia de cen- Substitua o rolete


de nariz nao tragem cisalhado
alinha quando Substitua o guia
Guia danificado
o trem-recolhe

Trem principal Pneu desbalanceado Verifique o balancea-


oscila late- mento e substitua o
ralmente du- pneu, se necessário
rante o táxi
Rolamento das rodas Substitua e/ou ajuste
rápido, deco- gastas ou frouxas os rolamentos da roda
lagem ou ater-
o.gem Parafusos e/ou bu- Substitua os parafusos
chas das tesouras e/ou buchas
gastos
Desgaste ex- Pressão dos pneus
cessivo ou de- incorreta Infle o pneus até a
sigual dos pressao correta
pneus princi-
Roda desalinhada Verifique o alinhamen-
pais
(convergênc ia ou to da roda
divergência)
Braço inferior Verifique a ajustagem
desajustado, per- do trem
mi tindo que o trem
se incline para den-
tro ou para fora

A perna de for- Ar e/ou fluido in- Abasteça ou encha a


ça encosta no suficientemente na perna com fluido e/ou
batente em perna ar
aterragens nor-
mais ou durante
o táxi- em' super- o
, o'
ficie irregular

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[gfliffJ@]'/lOOí! (gfliffJ@)'/lDO~í! MS -711T,ST/555
GOriSGOII

TABELA 3201. PESQUISA DE Pl'.NES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A perna de Peças internas da Substitua as peças de-


força encosta perna defeituosas feituosas
no batente em
aterragens nor-
mais ou durante
o táxi em su-
perfície ir-
regular
(Cont. )

As portas do Trem de pouso nao Verifique a ajustagem


trem de pouso recolhe completa - do trem de pouso
nao fecham com- mente
pletamente
Hastes de recolhi- Verifique a ajustagem
menta da porta, de- das hastes de recolhi-
sajustadas menta da porta

\
Luz vermelha de Alavanca seletora Coloque a alavanca na
trem destravado do trem na posicão posição embaixo
não desliga com em cima
o trem abaixado
(Trem Abaixado
por meio da ala-
vanca de abaixa-
mento em emer-
gência.

Luz vermelha de Fio interrompido no Verifique a fiação


trem destravado circuito da luz ver-
nao funciona melha
quando a alavan-
ca seletora do
trem- e movidá
para a posição .
-,

EM CIMA com o
trem abaixado

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I

MS -711T, ST/555 &1ml[ffJ-/lÚOT! &1ml[ffJ-/lúOíJfJT!


CUriSCUXX

TABELA 3201. PESQUISA DE PANES DO TREM DE POUSO (Cont.)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Bomba hidráulica Trem não recolhi- Determine a causa e


desliga, porém a do totalmente corrija
1 uz vermelha de
trem destravado
permanece acesa

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~f!ifD{ff}·7!OO'{f' ~f!ifD{ff}·7!OOrm'{f' MS -711T, ST/555
c:nriSc:n II
32-10-00. TREM DE POUSO PRINCIPAL

32-10-01. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-1)

O conjunto do amortecedor do trem de pouso principal pode ser remo-


vido e desmontado do montante do amortecedor, com o trem removido
ou instalado no avião.

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7-IÇAMENTO)

2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso princi-


pal, para recolher resíduos.

3. Remova o ar e o fluido do amortecedor. Para fazer isto, comprima


o pino do núcleo da válvula de enchimento até que a pressao da
perna tenha diminuído, remova o bujão de abastecimento e usando
uma pequena mangueira-sifão remova tanto fluido hidráulico da
perna quanto possível.

4. Desconecte a tubulação do freio na conexao localizada no aloja-


mento do trem.

5. Para remover, do montante do amortecedor (11), o conjunto do tu-


bo-pistão (25), retire o conjunto do parafuso de conexão das se-
mitesouras superior e inferior (3) e separe as semitesouras.
Observe o número e espessura da (s) arruela (s) espaçadora(s)en-
tre duas semitesouras (15 e 16).

6. Comprima o tubo-pistão (25), obtendo acesso a parte superior do


tubo, e retire o anel elástico (24) da ranhura, na parte infe-
rior do montante do amortecedor.

7. Retire, do montante do cilindro, o tubo-pistão (25) com as peças


componentes.

8. Os componentes do tubo-pistão (25) podem ser removidos alcançan-


do-se a interior do tubo e empurrando-se para fora os pinos re-
tentores (17) do mancal superior (18). Desloque para fora o man-
cal superior (18), mancal inferior (20) com os anéis de vedação
(19 e 21), o anel raspador (22) e a arruela (23).
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MS - 711T, ST/555 ~fJJfI}rffF?lOOI.r ~fJJfI}&J·/lúú~1.r

aDrisaDZZ

9. Para remover o t.ubo com dispositivo de restrição (12) do montan-


te do amortecedor, remova a porca (6) e arruela (7) do topo do
montante. Puxe, do montante, o tubo com anel de vedação (9) e o
retentor (8).

10. A placa do dispositivo de restrição (13) é removida da parte in-


ferior do tubo (12), retirando-se o anel elástico (14) que prende
a placa no lugar.

11. Para remover o tampão (26) do tubo-pistão e seu anel de vedação


(27), localizado na extremidade inferior do tubo, retire o con-
junto do parafuso e introduza uma vareta, de baixo para ci-
ma, através do furo no corpo do garfo (28), empurrando o tampão
para fora, através da parte superior do tubo.

32-10-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE


POUSO PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com um sol vente de limpeza adequado, do tipo


seco.

2. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanto ao seguinte:

A. Rolamentos e buchas quanto a desgaste excessivo, corrosao,ar-


ranhões e danos gerais.

B.Pinos retentores quanto a desgaste e danos.

C. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas etc.

D. Cilindro e tubo com dispositivo de restrição quanto a corro~

são, arranhões, mossas e-desgaste excessivo.

E. Placa do dispositivo de restrição quanto a obstrução do furo.

F. Tubo do garfo quanto a corrosão, arranhões, mossas e dGsa-


linhamento.

G. Condição geral da.válvula de enchimento

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-<:EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[Jff!IfDW)-fJOOTJ [Jff!IfDW)-fJO!J[fJjTJ MS - 711T. ST/555
aOriSaOII
Torgce da p:lrca
300 a 500 lb-pol.

"~\1lID---- :Ap~';~ique lubrificante


- rosca n9 6PB nas
roscas da vãlvula de
ar édquirida da
P,,"!<ER

11

"19
10
i:i'l
11
\'1,',
12
13
14 I:.!III
I

25

15

16

16
11

"

1. SUp:Jrte do At'.lador do MicrointerTllDtor 15. Conjunto da seffiltéSOUia Superior


2. Parafuso, Arruelas, Porca e Contr~ioo 16. Conjunto da Semitesoura Inferior
3. Parafuso, Anuelas, Porca e Contra~:lim 17. ?iro Retentor do .M3ncal
4. Parafuso, Arruelas, Porca e Contranino 18. Mancal Superior
5. Porca de Retenção da Rcda - 19. AreI de Ve::1açâ:J Exteroo
6. Porca 20. Rolarrento Inferior
7. Arruela 21. Anel de Vedação Interro
8. Retentcr 22. Anel Raspador
9. Anel de ve:1ação 23. Arruela
10. Conjunto da Val vula 24. Anel Elástico
11. l'tmtante do Arrortece:::1or 25. ~pistão
12. 'ful:::o com Disp:!sitivo de Restriçw Hidráulica 26. TarrpOO
13. Placa do DisfúSitivo de Restrição Hidráulica 27. Anel de vedação
14. Anel Elástico 28. Conjunto do Garfo

Figura 32-1_ Conjunto do Amortecedor do Trem Principal

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MS - 711T, ST/555 {g(llf[j&F71flfl'[J {g(llf[jfff}''71fl[]fM'[J


l1ariSl1a II
3. Os;reparos no amortecedor limitam-s~ â eliminaçio de arranh5es
superficiais e mossas e a substituiçio de peças.

32-10-03. MONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-1).

1. Cerifique-se de que todas as peças estejam limpas e inspeciona-


das.

2. Para instalar o tampão do tubo-pistão (26), lubrifique primeiro


o anel de vedaçio (27), com fluído hidráulico (MIL-H-5606) e ins-
tale o tampão. Lubrifique a parede interna do tubo. Indtroduza o
tampio no topo do tubo (25) e empurre-o até a outra extremidade.
Alinbe os furos do parafuso do garfo, tubo e tampio, e instale o
conjunto do parafuso.

3. Se desejar, cole uma rolha no furo na parte inferior do corpo do


garfo para impedir que penetre sujeira entre o garfo e o tubo.

4. Para montar os componentes do tubo com dispositivo de restrição


(12), introduza a placa do dispositivo (13) na parte inferior do
tubo e prenda com anel elástico (14).

5. Para instalar o tubo (12) no montante do amortecedor (11), in-


troduza o tubo para cima através do montante. Com a extremidade
do tubo exposta, através do topo do montante, instale o anel de
vedação (9), retentor (8), arruela (7) e porca (6). Por enquan-
to, aperte a porca apenas manualmente.

6. Monte os componentes do tubo-pistão (25) no tubo, colocando pela


ordem, o anel elástico (24), a arruela (23), o mancaI inferior
(20) com anéis de vedaçio externo e interno (19 e 21) e o mancaI
superior (18).

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(grmJ&]'u[}[}11 (grmJ&]'í![}(ffD11 MS -711T,ST/555
CDriSCD II
Alinhe os dois furos de 3,18 mm (0,125 pol) de diâmetro e os fu-
ros do pino de trava com os furos correspondentes do tubo-pistão
(25) e instale os pinos (17), sem forçar. A superfície externa
dos pinos, nao deve projetar-se além do diâmetro externo do man-
cal.

7. Lubrifique a parede do montante do amortecedor (11) e tubo-pistão


(25) e introduza cuidadosamente o conjunto do tubo no montante,
guiando o tubo com dispositivo de restrição (12) para dentro do
tubo-pistão, até que o anel elâstico possa ser instalado na fen-
da anular na parte inferior do alojamento do tubo. Instale o anel
raspador (22), coloque a arruela (23) no seu lugar e prenda o
conjunto com anel elástico (24).

8. Aperte a porca (6) no topo do montante, aplicando torque de 300


a 500 lb-polo

9. Certifique-se de que as buchas estão instaladas nas semitesouras


superior e inferior (15 e 16) e depois instale as semi tesouras.
Os conjuntos de parafusos da tesoura (2, 3 e 4) devem ser lubri-
ficados e instalados com a parte chata da cabeça do parafuso sex-
tavado adjacente ao batente usinado na extremidade larga da te-
soura. (Entre as duas semi tesouras , use arruelas espaçadoras da
mesma espessura que a daquelas removidas, para manter alinhamen-
to correto da roda). Aperte os parafusos apenas o suficiente pa-
ra não permitir jogo lateral nas semitesouras, porém sem restrin-
gir a rotação das mesmas.

10. Conecte a tubulação do freio e sangre os freios, de acordo com


o parágrafo 32-40-27 -"SANGRIA DOS FREIOS" após substituição de
uma unidade.

11. Lubrifique o conjunto do trem (Consulte Gráfico de Lubrificacão,


no Capítulo 12).

12. Comprima a perna várias vezes para assegurar liberdade de opera-


ção. O peso do garfo e da roda e do trem devem baixar a perna.

13. Abasteça a perna de força com fluido e ar (Consulte parágrafo


Pernas de Força, Capítulo 12).

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nUri5CUII
14. v,erifique O alinhamento do trem de pouso principal (Consulte
parágrafo 32-10-08 - Alinhamento do Trem de Pouso Principal) e a
operaçao do trem.

15. Remova o avião dos macacos.

32-10-04. REMOÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (Veja a Figura 32-2)

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)

2. O conjunto do braço lateral articulado pode ser removido de acor-


do com o seguinte procedimento:

A. Com o trem abaixado, desconecte a mola da trava do trem em-


baixo (18).

B. Desconecte o terminal da haste (46) do cilindro atuador (24),


da ferragem do sistema de recolhimento (21), removendo a por-
ca, a arruela e o parafuso (47) com a bucha e a articulação
da mola (20).

C. Desconecte, do montante do trem (13), o braço lateral articu-


lado inferior (33), removendo a porca, a arruela e o parafuso
de fixação (7). Observe as buchas em cada lado do terminal com
rótula.

D. Desconecte, do prisioneiro (26) do suporte do braço lateral


articulado, o braço lateral articulado superior (28), remo-
vendo o contra pino , a porca, a arruela e o parafuso de fixa-
ção (25).

E. O suporte do braço lateral articulado pode ser removido reti-


rando-se os parafusos que prendem o suporte à alma da longarina.

F. Retire o conjunto e, posteriormente, desmonte e inspecione


conforme necessário.
3. O montante da perna (13) com seus componentes pode ser removido
de acorpo com o seguinte procedimento:

A. Desconecte a tubulação do freio (42) em sua extremidade su-


perior, no alojamento do trem.

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~f1J!I)[JfF7l00V ~f1J!I)[JfF7lOfJ!fJV MS -711T, ST/555

ClariSC1a II

B. Desconecte a haste atuadora da porta do trem (38) no montan-


te do trem.

c. Remova a janela de acesso localizada no intradorso da '''.sa,


atrás do trem de pouso.

D. Se já não o tiver feito, desconecte do montante do trem, o


braço lateral articulado inferior (33).

E. Desconecte, da alma da longarina principal, o suporte dian-


teiro (16) do montante '(13), removendo os parafusos de fixa-
çao.

F. Remova o tubo de apoio (4), no suporte traseiro (1) que su-


porta o braço traseiro do montante, alcançando-o através da
abertura de acesso no intradorso da asa, através do furo na alma
da longarina, e retirando o parafuso (48) que prende o tubo
no montante. Introduza um gancho no tubo, através do furo do
parafuso, e desloque-o para trás, retirando-o do suporte.
Remova o tubo da asa. Observe o número de arruelas espaçado-
ras (52) entre o braço e o suporte (1).

G. Deixe o trem descer, removendo-o da asa.

H. O suporte traseiro (1) pode ser removido segurando as por-


cas, obtendo acesso através da abertura da asa, e retirando
os parafusos de fixação.

I. O suporte dianteiro (16) pode ser removido do braço do mon-


tante, retirando-se o parafuso e a arruela do lado da base
do suporte. Deslize o suporte do braço, remova-o e depois 're-
tire a arruela.

4. Tanto um como outro mancal (53 ou54), instalados nos suportes, po-
dem ser removidos retirando-se os anéis elásticos (2) que seguram
o mancal no montante. Empurre o mancal do montante.

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COriSC1DII

j'I..pliC".!e um tC::Ljcle de
20-23 ib-PJl aos !=B-
38 rafusos de fi.'Cação

~"\
do suporte.

/40

~J Y 41
rvI'A
Cevido às tolerâncias de fa-
-J bricação, poderá ser neces-
sário usar ferragens de fi-

. ~4243 xação do trem de fOuso espe-


ciais. Consequente:.1'eI1te
atenção especial deverá ser
I

( \' r·
I 'V
\
dada quando da renoção das
ferragens para inspeçãoe as-
seg-urar que durante a rennn-
" ,~C ~ \, 44
t.age.'TI fora.'1I usadas ferragens
co mesmo diâmetro. Parafu-

~···~·t ,
) 45
ses Dadronizados AN4 ou AN5
serãÔ substituídos iX'r para-
fusos sobrenEdidas NAS3004
ou NAS3005 respectivamente
quando forem necessárias fer-
rage.T'lS sobreneàidas.

Figura 32-2. Instalação do Trem de Pouso Principal (Folha 1 de 2)

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fErmJrliF7JOOTl fErmJ[BJ.'7JO[}~Tl MS -711T,ST/555

CDriSCD II

1. Su;:;orte 'i'raseiro
2. ~l Elástico
). ;·\ancal
~. Conjunto do ~~ àe Apoio
5. Graxeira
6. Cobradiça da Porta do Tre<.
7. Parafuso, 1>':Tu.elas e Porca
8. SffiLitescura Su:::erior
9. I-rr.;ela Es-~çadora
10. S~itesoura Inferior 13
11. Po:"ta do Tr~
12. Porca
13. ;"íonta.'1te da P~:la
1.;. au jão de Abaste::imento de
fluido I-'.J.drá,üico
E. Conju:-.to da Vãl-vula
16. SUp.:lrte Dianteiro
17. Gra.xeira
la. >íola da Trava E?:l. Baixo
19. Esticador
20. ConjG,to da ?rticulacao
21. Ferragan do Sist~.a de
RecoL'Umento
22. Cont'a:.orea
23. P~ste do Pistão
24. Cili:rl::"o de A~aCor
::ldráuliec
25. Parafuso, ,1o.n:-,.lelas, Forca e
Co.'1trap.ll1O
II
2 !6 53 1
25. Prisione~o co Sclp;Jrte
1..c.teral 1 1
2/. S<.:X)rte Tcr~~e de 50-70 lb-pol
28. Braço Lateral JI.rtieula_
do, Superior
29. Placa
30. Ga.-c:--,o da Tra'.'3 ;:m Baixo CRCQUIS A
31. P~3f;,:so, ArnlElas, F'r'....rca
e Cont'apino
32. Piro da Trava en 3aixo
33. Braço Lateral Artic'.lla-
do Inferior
34. Supcr:::e da ~bla
35. Interr,.;ptor de Segurança
36. ;'.:::uac.or do I"terruptcr de NOTAl
SE'?.rrança
37. Paraiuso, .;;n-,.;.elas, ?orca QUA'IDJ INSTAlAR BCCHAS NOVAS NO BRAÇD,
e Contrapiro 2Iil.5 DEVEM SER ALARGADAS PARA
38. Haste da Par~ do Tres 9,52 a 9,55 rrm (0,375 a 0,376 PJl.)
39. ?a=afuso, A."T'.lelas, ?o=a DEVD1 SER rnSfALADAS SOB PRES.SÂO, SE
e Cor-:.tra;::l.l1O ?ICA.~ SOLTlo.s DllRAl.'ITE A rnSTAIAç!D,
40. Gar;:o do 'I'nr.,
tJSAR I.CCTITE
41. Bracadeira
42. ~.~eira do F:::-eio 30
4). Alojau,ento do Pistão do
E'reio
44. Di= do Freie

'~
57
45. Pneu
45. 'Ier.;ü:-.a1 con ~tula
47. Parafuso, Jor:-o.le:!.a, Parca
e Bucha
),5,6, Q -fl'o
,o=A-.-----J3_3 I

~Jd>:f----',,<v~~==;==:JL~
48. Parafuso
49, ;'\rnle1a Espaçadora
50. Parafuso
51. Arruela
52. Arruela (Veja NorA 1)
5). Jbt::.la do Sl1FCr':e
Dianteiro 29 28
5~. RÓtula do Slporte ~--'-~---

~1~sa
Traseiro
55. Anel Elástico
56. Terminal a::r.. =btula
5/. ccntra::orca
58. S~e do I;-,terrupto::::-
59. Granpo de 5eqUrança
60. E'ilcha CÔnica 1,39 rrm
(0,010 a 0,053 PJl.l
CRCQUISB

Figura 32-2. Instalação do Trem de Pouso Principal (Folha 2 de 2)

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curiSCU II
32-1?-05. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Limpe todas as peças com um solvente de limpeza adequado, do ti-


po seco.

2. Inspecione os componentes do trem quanto as seguintes condições


desfavoráveis:

A. Parafusos, mancal e buchas quanto a desgaste execessivo, cor-


rosão e danos.

B. Montante do trem,braços laterais articulados, semitesouras


e placas de fixação quanto a rachaduras, dobras ou desali-
nhamento.

C. Gancho da trava embaixo quanto a desgaste excessivo das su-


perfícies de apoio.

3. Inspecione a mola da trava do trem embaixo quanto ao seguinte:

A. Desgaste excessivo ou corrosao, especialmente nas partes em


volta do gancho da mola. Uma mola deve ser rejeitada se o
desgaste ou corrosão exceder 1/4 de seu diâmetro. Remova to-
da a corrosão e pinte novamente.

B. Verifique a mola quanto a cargas de tração abaixo da tolerân-


cia mínima permissível. A tração mínima da mola é de 28,5 kg
(63 lb) a 201 mm,(7,9 pol). A medida é tomada no lado interno
.de cada gancho.

4. Verifique as condições gerais de cada interruptor de fim de cur-


so e de seu atuador e a fiação quanto a esgarçamento,. conexoes
em mau estado ou condições que possam conduzir a falhas.

5. Verifique o deslocamento, além da linha de centro, do ponto de


ligação dos braços laterais articulados ligando um ao outro, as-
sentando-se sobre a superfície de uma mesa e certificando-se de
que, quando as superfícies do batente dos dois braços se tocam,
a di'stância a linha' de' centro dos braços não seja menor que
1,6 ~ (0,062 pol) nem maior que 3,2 mm (0,125 pol).

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[gfJi!D[ff)P[JOOU [gfJi!D[ff)P[JDO@u MS -711T, ST/555
GDri5GDII

Caso a distância à linha de centro esteja além dos limites men-


cionados, estando o parafuso e bucha apertados, substitua um ou
ambos os braços.

6. Comas braços laterais articulados montados e verificados, certi-


fique-se de que, quando as superfícies do batente dos dois bra-
ços se tocam, a folga entr o .gancho da trava embaixo e a face
plana do pino da trava não é inferior a 0,25 rum (0,010 paI). Ca-
so a folga seja inferior à necessâria, somente o gancho pode ser
limado e de. modo a não exceder uma folga de 0,64 mm (0,025 paI).
A folga máxima permissível entre cada gancho e o pino da trava
embaixo, devido a desgaste em serviço, é 1,4 mm (0,055 pol). Ca-
so a tolerância seja superior a 1,4 rum (0,055 paI), substitua o
pino, verifique a folga e se ainda estiver além da tolerância,
substitua os ganchos. A folga dos dois ganchos deve ser igual.

7. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


pecas tais como substituição dos componentes, mancais e buchas,
eliminação de pequenas mossas e arranhões e nova pintura de áreas
onde a pintura tenha sido arranhada ou descascada.

32-10-06. INSTALAÇÃO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL (Veja a Figura 32-2)

NOTA

Ao montar os componentes do trem de pouso ,


lubrifique os mancais, buchas e superfícies
de atrito com lubrificante apropriado, como
está descrito no Capítulo 12.
1. Introduza um mancaI de suporte do trem (3) em cada ferragem do
suporte (1 ou 16) e prenda com anéis elásticos (2). Verifique o
mancaI (3) quanto a excesso de jogo das extremidades, calce com
arruelas de calço (49), conforme necessário (P/N 62833-44).

2. O montante do trem pode ser instalado no alojamento do trem na asa,


de acordo com o seguinte procedimento:

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T;ST/555 ~f1i1iJ[ff)·IlOOí1 ~f1i1iJ[ff)·IlOO[fiJí1

coriSCO II

A.'Coloque uma arruela espaçadora (52) e depois o suporte dian-


teiro (16) no braço dianteiro do montante. Certifique-se de
que a porca de tensão (55) está posicionada corretamente no
braço e introduza o parafuso de fixação através da arruela
(51) e o suporte no braço. Aperte o parafuso e certifique-.se
de que o mancal está livre para girar.

B. Posicione o suporte traseiro (1) em seu ponto de fixação, no


aloj amento do trem de pouso e prenda com parafuso, arruelas e
porcas. Instale as porcas e arruelas alcançando-as através da
janela de acesso, no intradorso d~ asa.

C. Tendo na mão o tubo de apoio (4) para o braço traseiro do mon-


tante, leve-o para cima através da janela de acesso eintro-
duza-o no suporte (1), através do.furo na alma da longarina.

D. Posicione o montante do trem no alto do alojamento e instale


o suporte dianteiro (16), parafusos e arruelas ·(uma arruela
AN 960-416 e uma AN 960-416 L por parafuso).

E. Empurre o tubo de apoio para dentro do braço do montante e


prenda com parafuso (48).

F. Verifique se o trem gira livremente em seus suportes e veri-


fique novamente o jogo lateral.

G .. Conecte a tubulação do freio a tubulação correspondente


no alojamento do trem e sangre os freios, de acordo com o pa-
rágrafo 32-40-27. SANGRIA DOS FREIOS APOS SUBSTITUIÇÃO DE UMA
UNIDADE.

3. O conjunto do braço lateral articulado pode ser instalado de


acordo com o seguinte procedimento:

A. Posicione o suporte do braço lateral articulado (27) com


prisioneiro articulado (26) instalado, em seu ponto de fi-
xação na alma ·da l(Jngarina e prenda com parafusos e arruelas.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[gffi!D[ff]·iJ(f]7J [gffi!D(ffj·iJúO~7J MS - 711T, ST/555

CDriSCD II

1·2 7·8 5-6

16· 17 --j";L.---.c...d

14
15
23
19·20

23
21·22

NOTA
Consulte a tabela 3202
para as tolerâncias de
serviço.

Figura 32-3. Tolerância de Serviço no Trem Principal


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MS -711T, ST/555 ~ffi1TJ/ffF7JOOT1 ~ffi1TJ(ff}·1l00~T1

coriSCO II
TABELA 3202. TOLERÂNCIA DE SERVIÇO NO TREM PRINCIPAL

Dirrensão de Di.m2nsão em 'Iblerância em


ltan n9 PIN Denominação Fabricação Serviço serviço Cbservação

1 67025-2 Braço lateral articulado DI 0,3645**


superior 0,3625
2 63900-89 Bucl">.a do braço lateral DI 0,249** DI 0,248 0,004 Ajuste prensado
articulado superior 0,251 0,252
3 95643-06 Suporte do braço lateral DI 0,7495 DI 0,7490 0,002
articulado 0,7505 0,7510
4 67026-12 Buc.'-la do braço lateral DI 0,624 DI 0,624 0,002
articulado 0,625 0,626
5 78717-2 Prisioneiro do sur:orte DE 0,6225 DE 0,6220
do braço lateral articu- 0,6235
laêo DI 0,4365 DI 0,4355 0,004
0,4385 0,4395
6 65003-44 Bucha DI 0,375 DI 0,376 0,004
0,373 0,372
7 67025-2 Braço lateral articulado DI 0,4945 DI 0,4925
sup=rior 0,4935
8 14843-16(2) Bucha do nraço lateral DI 0,376** DI 0,374 Ajuste prensac.o
articulado superior 0,375
9 400761 Parafuso de fixação do DE 0,373+0 DE 0,373+0 0,004
IlCN26-25) superior/prisioneiro - 0,002 - 0,002
10 67025-2 Braço lateral articulado DI 0,4945 DI 0,4925
sL?=rior 0,4935
11 14843-16(2) Bucha do braço lateral DI 0,3745** DI 0,374 Ajuste prensado
ar-,.iculado 0,3755
12 67í97-04* Braço lateral articulado DI 0,4905 DI 0,4895 0,004
67797-05* 0,4925 0,4935
67797-06f"
67797-07i
13 65003-44(2) do braço lateral
Buc.1.a OI 0,373** DI 0,372 0,004 Ajuste prensado
articulado L~ferior 0,375 0,376
14 400757 Parafuso do conjunto do DE 0,373+0 OE 0,373+0 0,004
1i\N26-21) braço lateral articulado - 0,002 - 0,004
15 452368 Ternd...'13l inferior com m- OI 0,50 DI 0,50 0,0035
tula do bra.ço lateral + C,0015 7- 0,0030
a...rlic:u1ado - 0,0005 - 0,0005
16 67926-04 Alojarrento do ITl1.TI1hão do DI 0,/530 DI 0,7530 0,002
67926-05 braço lateral 0,7550 0,7550
17 67026-05 3ucna do munhão articu- DI 0,4995 OI 0,4995 0,004 it
laêo 0,5010 0,5025
18 400810 ?arafuso de fixacão do DE 0,497+0 DE 0,497+0 Q,004
(AN28:..50A) rnunhão/braço latéral ar- - 0,002 - 0,004
ticulaâo
19 67926-04 Alojarrentn do munhão da DI 0,4410 DI 0,4410 0,003
67926-05 fi.xação da tesoura 0,"\430 0,4440
20 67026-07(2) Bucha do rnunhão DI 0,314** DI 0,315 0,002 Ajuste prensaào***
0,313 0,313 Ajuste prensado
21 67037-06 Conjunto da perna de DI 0,4385 DI 0,4395 0,0025
força 0,4370 0,4370
22 67026-07(2) BI..1CP.a da ~rna de força DI 0,314** DI 0,315 0,002
0,313 0,313
23 67012~00 Tesoura (2) DI 0,312 OI 0,312 0,002
+ 0,001 + 0,002
"
- 0,000 - 0,000
24 67012-00 Tesoura (2) DI 0,3760 DI 0,3770 0,0025
, 0,3745 0,3745
25 31796-00(2) Bucha da tesoura DI 0,252** DI 0,253 0,002 Ajuste prensado
0,251 0,251
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~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
~0/tiJ[JY71DDI1 ~0/tiJ[gJ.'710D!5.rrr MS -711T, ST/555

CUriSr:UZI

*EMB-711T: 711252 a 711270 , 711283 a 711285,711290,


711295 a 711298 ,711300 , 711316,711317,
711335 , 711384, 711385 , 711397 a 711399,
711410 , 711411,711423 711424.

*EMB-711ST: 711271 a 711282 711286 a 711289 , 711291 a


711294 , 711299 a 711304 , 711306 a 711315 .

** Alargue o furo para esta dimensão após a


instalação da peça nova.

*** Aplique Loctite 601 e gire a peça durante


a instalação.

tEMB-711T: 711324 , 711325 , 711329 , 711330

EMB-711ST: 711391 a 711396 , 711499 a 711409 a 711412 a


711422 , 711425 a 711443.

tt Instale com a superfície adjacente à bucha


e peça fundida, molhada com cromato de zinco.

DI- Diâmetro interno


DE - Diâmetro externo

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MS -711T, ST/555 &fJlJDfEJ·7100'!J' &fJlJDfEJ·710{j[gJ'!J'


ooriSOO II

NOTA

Ao instalar uma nova asa, sera necessário


fazer novamente dois (2) furos de 6,35 mm
0
(0,250 pol.) e escarear .100 X 12,7 mm
(0,499 pol.) na mesa da longa ri na (a cabe-
çado parafuso deve ficar rente com a lon-
garina). Use o furo suporte, como guia pa-
ra furação.

B. Certifique-sede que os braços laterais articulados superior e


inferior (28 e 33) estão montados com o gancho de trava embai-
xo (30), a ferragem de recolhimento (21) etc., fixados, e de
que o curso completo das articulações e a folga do gancho da
trava embaixo foram verificados, de acordo com o parágrafo
32-10-05 - LIMPEZA INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO.

C. Fixe o braço lateral articulado superior ao prisioneiro ar-


ticulado da ferragem do suporte e prenda com parafusos,bucha,
arruela, porca e contrapino (25).

D. O terminal com rótula do cilindro atuador (46) e o braço la-


teral articulado inferior (33) podem ser fixados, respectiva-
mente à ferragem de recolhimento (21) e montante do trem, du-
rante a ajustagem do trem de pouso.

4. Certifique-se de que o trem de pouso está lubrificado de acordo


com o GRÁFICO DE LUBRIFICAÇÃO, CAPITULO 12.

5. Verifique a ajustagem do trem de pouso de acordo com o parágrafo


32-10-07 - AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL.

6. Verifique o alinhamento da roda, de acordo com o parágrafo


32-10-08 - ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL.

7. Instale a janela de acesso no intradorso da asa e remova o avião


dos macacos.

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~EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
[g[jJf[J{ffF?JDOV [g[jJf[J{ffV[JDD~Tr MS -711T, 5T/555

aUriSaUZZ
32-10-07. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 -IÇAMENTO).

2. Nivele o avião lateral e longitudinalmente (Consulte o Capítulo 8


NIVELAMENTO E PESAGEM).

3. Desconecte as hastes atuadoras da porta do trem ou do montante,


como desejar, removendo o parafuso da haste. Prenda a porta para
não obstruir o acesso.

4. Ajuste o montante do amortecedor para que ele fique em posição


0
vertical com o avião nivelado (90 em relação a horizontal). Pa-
0
ra fazer isto, marque 90 num transfiridor de nível de bolha, co-
loque o transfiridor ao longo do lado do tubo-pistão do trem e
ajuste o terminal com rótula do braço lateral articulado infe-
rior lateral, permitindo que a bolha do transfiridor seja cen-
trada quando o terminal com rótula estiver conectado ao montan-
0
te do trem. Isto deve deixar um ângulo de 83 entre o montante
do trem e a mesa da longarina da asa. Coloque uma bucha em cada
lado do terminal com rótula e prenda com parafuso, arruela e porca.

5. Verifique seo terminal da haste está suficientemente atarrachado


no terminal com rótula, alinhe as faces planas da parte forjada
do terminal com a face plana da rótula e aperte a contraporca.

6. Ajuste o esticador do mecanismo da trava embaixo certificando-


se de que o trem está embaixo e travado e então mova a ferragem
de recolhimento para fora, até que ela toque a fenda de batente
do braço lateral articulado. Segure a ferragem nesta posição e
gire o corpo do esticador até que os ganchos da trava embaixo
faça contato com o pino de trava. Frene o esticador.

7. Para facilitar a ajustagem do interruptor de fim de curso da tra-


va embaixo, proceda de acordo com o parágrafo 32-60-05.

8. Recolha e abaixe o trem manualmente várias vezes, para certifi-


car-se de que a ligaçáo dos braços laterais articulados passa
além da linha de centro, de que o gancho da trava embaixo cai na
posiçáo e nao há emperramento do conjunto do trem.

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ClOriSClD II
9. O trem deve ser ajustado na posição em cima para possibilitar
que o garfo comprima ligeiramente o amortecedor de borracha na
asa. A ajustagem pode ser efetuada como segue:

NOTA

Se menos de 0,64 mm (0,025 pol.) for neces-


sário para mover o trem para a ajustagem
correta, devem ser seguidos apenas os pas-
sos B, e de F a H.

A. Certifique-se de que o terminal com rótula do cilindro atua-


dor está desconectado da ferragem de recolhimento.

B. Acione o sistema hidráulico para trazer o cilindro hidráuli-


co à posição em cima, ligando a chave geral, levantando a
alavanca de baixamento do t"rem em emergência e movendo a ala-
vanca seletora do trem para a posição em cima. Retenha a alavanca
de abaixamento em emergência em cima na posição de desacopla-
mento do sistema automático. O pistão do cilindro deve estar
todo para dentro.

C. Levante o trem, desengate os ganchos ao empurrar para cima a


ferragem de recolhimento e empurrando para cima a ligação dos
braços laterais articulados, para tirá-los da posição travada.
Levante o trem até que o garfo comprima ligeiramente o amorte-
cedor de borracha. Retenha o trem nesta posição.

D. Afrouxe a contraporca na haste do pistão do cilindro atuado r


e gire o terminal com rótula para dentro ou para fora da has-
te, para conseguir que o parafuso de fixação possa ser ins-
talado sem forçar.

E. Instale, com o parafuso de fixação, a bucha, a mola da arti-


culação giratória e fixe com arruela e porca. Instale a mola
da trava embaixo.

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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~[JifIj[ffF7JOOV ~[JifIjrm·ll[jo~u MS-711T,ST/555

C:UriSOUZZ
F. Quando o trem de pouso estiver a menos de 3,2 rnrn (0,125 pol.)
da ajustagem· correta, não sera necessário desconectar a extre-
midade da haste do pistão e, portanto, tudo o que se requer
é afrouxar a contraporca, colocar urna chave de boca na parte
plana da extremidade da haste do pistão e girar, para se con-
seguir a ajustagem correta.

G. Verifique o terminal com rótula quanto ao comprimento de en-


caixe das roscas correto e aperte a contraporca.

H. Se o interruptor de fim de curso da trava embaixo estiver


ajustado corretamente, recolha e abaixe o trem hidráulicamen-
te para certificar-se de seu funcionamento correto.

32-10-08. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Coloque uma régua de comprimento não inferior a 3,65 m ( 12 pés


transversalmente, à frente de ambas as rodas do trem principal.
Encoste a borda da régua no pneu, ao nível do cubo das rodas.Sus-
penda o avião por macacos a altura suficiente para que a linha
de centro do pistão fique a distância de 165 rnrn (6,5 pol.) do cen-
tro do parafuso de ligação das semitesouras do trem de pouso
(Veja a Figura 32-4). Providencie um suporte para manter a regua
nesta posição.

2. Coloque um esquadro contra a régua e verifique se a outra perna


encosta nos lados dianteiros e traseiro do disco do freio. (Tal-
ves seja necessário remover o conjunto do freio para ter acesso
ao disco. Vej a a Figura 32-4). Se ele tocar tanto no flange di-
anteiro como no traseiro, o trem de pouso está alinhado correta-
mente. A convergência para as rodas do trem principal é de
O ± 1/2 grau.

NOTA

Para verificação do alinhamento das rodas do


trem principal, recomenda-se usar um esqua-
dro de carpinteiro, por ter lados especial-
mente longos.
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MS -711T,ST/555 fgfm]fffF7100u {gfm]fffFlI00@u


aariSc:aZZ
3. Se o esquadro entrar em contato somente com o lado traseiro do
disco, deixando um vão com o flange dianteiro, a roda está di-
vergente. Se o vão aparecer no flange traseiro, a roda está con-
vergente.
4. Para corrigir a condição de convergência ou divergência, remova
o parafuso que conecta as semi tesouras inferior e superior e re-
tire ou acrescente arruelas espaçadoras para mover a roda na di-
reção desejada. Consulte a tabela 3203.

5. Caso ocorra uma condição na qual todas as arruelas espaçadoras


foram removidas e ainda seja necessário mover a roda .mais para
dentro ou para fora será necessário, então, inverter o conjunto
das semitesouras. Isto deslocará o ponto de ligação da tesoura
para o lado oposto, permitindo que as. arruelas espaçadoras sejam
ali utilizadas.

6. Verifique novamente o alinhamento das rodas. Se o alinhamentoes-


tiver correto, contrapine a porca castelo.

7. Se tiver sido instalada uma tesoura nova no trem principal esquerdo,


ou se ela tiver sido invertida durante a verificação do alinha-
mento, será ne"essário verificar o suporte do interruptor de se-
gurança do trem (microinterruptor) quanto ao engate e travamento
no lugar correto. Se. a superfície usinada maior da tesoura ficar
para dentro, o suporte estará montado com o pequeno furo de re-
bite próximo a tesoura (Veja Croquis "A", figura 32-4). Este fu-
ro deve ser alinhado com a linha de centro da tesoura e deve-se
abrir um furo de 2,44 mm (0,096 pol) e com 3,8 mm (0,150 pol.)
de profundidade. Introduza um rebite MS20426AD3-3·no furo. Este
rebite de trava é mantido no lugar por uma arruela plana, uma por-
ca castelo e um contrapino. Se precisar inverter a tesoura, en-
tão inverta também, o suporte e o parafuso (Veja Croquis "B",
figura 32-4).

8. Verifique a ajustage·m 6:6' interruptor de segurança do trem microin-


terrnptor), conforme parágrafo 32-60-06 - AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR
DE SEGUPANÇA DO TREM DE POUSO.
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IErmJ@-ilO{]T! &rmJ@-ilfJfJ!JJT! MS -711T, ST/555
GOriSGOII

Rebite

. Arruela

CRCQUIS A CRCQUISB

A&B

20 mn
(7,90 pol.)

.,
1
)
,11/;/)'//
NOTA
a Tabela 3203
para a correção de con-
vergência e divergência_

Figura 32-4_ Alinhamento do Trem de Pouso Principal

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c:arisc:a I I
TABELA 3203. CORREÇÃO DE CONVERG~NCIA E DIVERG~NCIA

Ângulo de Arruelas Arruelas Arruelas Parafuso


Convergência Espaçadoras Sob a Sob a AN174
Divergência Cabeça Porca

0° - AN960-416 AN960-416 (3) -14


0 33' AN960-416 AN960-416 AN960-416(2) -14
0
0
0 48' AN960-416L AN960-416 AN960-416 -14
AN960-416
10 04 ' AN960-416(2) AN960-416 AN960-416 -14
10 19' AN960-416L AN960-416L AN960-416 -14
AN960-416(2)
10 35' - AN960-416(3) AN960-416 AN960-416(2) -15
20 OS'
Max.Penniss. AN960-416(4) AN960-416 AN960-416 -15

Arruelas AN960-416L, com espessura 'de 0,79 mm (0,031 PJl.)


Arruelas AN960-416, com espessura de 1,58 mm (0,062 PJl.)

32-10-09. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Com o trem de pouso abaixado, desconecte a haste de recolhimento,


da porta, retirando a porca, arruelas e parafuso.

2. Remova a porta do painel da asa, desdobrando a extremidade do pi-


no da dobradiça da porta e puxando-o pela outra extremidade, pa-
ra retirá-lo.

3. A haste de recolhimento da porta pode ser removida do montante do


trem, cortando-se o arame de freno e retirando o parafuso de fi~
xaçao e a arruela. Observe a quantidade de arruelas entre o ter-
minal com rótula e o montante.

32-10-10. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CONJUNTO DA PORTA DO TREM


DE POUSO PRINCIPAL

1. Limp<;, a porta e a haste de recolhimento com um solvente de limpe-


za adequado.

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~fffD(ffV!JúDI1 ~fffD[ff]·IJO~11 MS - 711T, ST/555
GOriSGO II

2. Inspecione a porta quanto a rachaduras ou danos, dobradiças e su-


portes frouxos ou danificados.

3. Inspecione a haste de recolhimento da porta e o terminal com ró.-


tula quanto a danos e corrosao.

4. Os reparos na porta podem ser: a substituição de dobradiças, re-


paros de fibra de vidro e pintura.

32-10-11. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Instale a porta, posicionando as metades da dobradiça da porta


e da asa e inserindo o pino da dobradiça. Recomenda-se usar um
novo pino. Dobre a extremidade do pino para fixá-lo no lugar.

2. Instale a haste de recolhimento da porta, posicionando a haste em


seus pontos de fixação na porta e no montante da perna. Na fixa-
ção da porta, arruelas finas são introduzidas em cada lado do ter-
minal com rótula e fixadas com parafuso, arruela e porca. Nomon-
tante da perna, coloque arruelas entre o terminal com rótula e o
montante, sem exceder 3, O mm (0,12 pol.) para obter a folga adequa-
da e fixe com parafuso. Frene o parafuso com arame MS20995C4l.

3. Verifique se a folga em todos os lados, entre a porta e o reves-


timento da asa é não é menor do que 0,8 mm (O, 032 po1.).

32-10-12. AJUSTAGEM DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capitulo 7 - IÇAMENTO).

2. Certifique-se de que o trem principal está ajustado corretamente


quanto ao trem em cima, conforme indicado no parágrafo 32-10-07
AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO PRINCIPAL.

3. Ajuste o terminal da haste de recolhimento na porta, de maneira


que a porta assente perfeitamente quando o trem estiver comple-
tamente em cima. Um aperto excessivo pode causar o empenamento· da
porta; entretanto, se a porta estiver folgada demais, ela ficará
entreaberta em vôo.

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coriSCD I I

4. Ve'rifique todos os terminais quanto ao encaixe adequado das ros-


cas, quanto ã segurança e aperto das contraporcas.

5. Remova o avião dos macacos.

32-20-00. TREM DE POUSO DE NARIZ

32-20-01. DESMONTAGEM DO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-5).

O conjunto do amortecedor do trem de pouso de nariz pode ser remo-


vido e desmontado do seu montante, estando, ou nao o trem instalado
no avião.

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Coloque uma bandeja coletora de óleo sob o trem de pouso de na-


riz, para colher o fluido derramado.

3. Remova o ar e o fluido da perna de força. Comprima o pino do nú-


cleo da válvula de enchimento até que a pressão da câmara da per-
na de força diminua, remova o bujão de abastecimento e retire o
máximo possível de fluido hidráulico da perna de força, usando
uma pequena mangueira como sifão.

4. Para retirar do montante da perna de força (21) o conjunto do ci-


lindro e o garfo, corte o arame de freno (2), no topo da unidade
e remova os parafusos (1) que fixam o braço do comando :,direcio-
nal (11) e o suporte do guia de centragem (12) no topo do cilin-
dro do amortecedor (23).

5. Desconecte o amortecedor de oscilações laterais, removendo os


contrapinos, porcas, arruelas e parafusos que o fixam ao cilindro
do amortecedor (23) e ao montante.
6. Solte e remova o anel elástico (l7)ea(s)arruela (s) (43), se ins-
talada (s) , no topo do montante (21) e retire o conjunto completo do
cilindro e do garfo, da parte inferior do montante. As buchas supe-
riores e inferiores do'montante (20 e 22) devem permanecer encaixadas
no montante.

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GOriSC10II
7. Para retirar, do cilindro (23), o tubo-pistão (39) e o garfo
(42), primeiramente separe as semi tesouras superior e inferior
(24) e (26), removendo o conjunto do parafuso (25) de conexão da
tesoura e então separe as semitesouras. Observe a arruela espa-
çadora entre as semitesouras.

8. Pressione o tubo-pistão (39), obtenha acesso à parte superior


do tubo e solte o anel elástico (38) da ranhura na parte infe-
rior do amortecedor.

9. Retire do cilindro, o tubo-pistão (39) com as peças componentes.

10. Os componentes do tubo-pistão podem ser removidos obtendo-se


acesso pelo interior do tubo e empurrando-se para fora os pinos
de retenção (27) do mancal superior. Retire do tubo o mancal su-
perior (29), o mancal inferior (34) com os anéis de vedação in-
terno e externo (33 e 35), anel raspador (36), arruela (37) e
anel elástico (38).

11. Para remover o tubo com dispositivo de restrição hidráulica (30) ,


remova a porca-freno (16) e a arruela de pressão (19) do topo
do cilindro. Puxe o tubo do cilindro.

12. Para retirar da parte inferior do tubo com restrição a placa


desse dispositivo (31), solte o anel elástico (32) que fixa a
placa na sua posição,

13. Para remover o tampão do tubo-pistão (40) com o anel de vedação


(41), localizado na extremidade inferior do tubo, remova o con-
junto de parafusos e introduza uma vareta, de baixo para cima
através do furo do corpo do garfo (42). Empurre o tampão para fo-
ra, através da parte superior do tubo.

32-20-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO AMORTECEDOR DO TREM DE POUSO


DE NARIZ

1. Limpe todas as peças com um solvente apropriado, do tipo seco.

2. Inspecione os componentes do conjunto do amortecedor do trem de


pouso quanto ao seguinte:

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21. I-bntante da Perna


22. Bucha Inferior
1. Parafusos-TampÕes e ~~las 23. Cilindro do Amortecedor
2. Ararre de Freoo
24. Sernitesoura Superior
3. Suporte, Eixo de Articulaç~ 25. Parafuso, Arruela, Buchas, Porca e Contrapiro
4. Bucha do Eixo de Articulaça:J
26. Semi tesoura Inferior
5. Bucha
27. Piro de Reten'ião do MancaI
6. Parafuso, Arruelas, Porca e Contrapino 28. Anel de verlaçao
7. Parafuso," Arruelas, Porca e Contrapino 29. M=mcal Superior, do TUl::o
8. Eixo 30. Disp:::::lsi tivo de Restrição Hidráulica
'I\.lb:) Cúffi
9. Parafuso
31. Placa do DisEX'sitivo de Restrição Hidráulica
la. Rótula 32. Anel Elãstioo
11. Braço do Ccma.rxlo Direcional
33. Anel de veiação
12. Sup:>rte do DisFOsitivo de Centragem 34. Mancai Inferior do 'I\.J.b:J
13. Tanpa da válvula de Enchirrento
35. Anel de Verlaçoo
14. Núcleo da Válvula de Enchirrento
36. Anel Raspador
15. Corpo da válvula de Eochirrento
37. Arruela
16. Porca do Dispositivo de Restrição Hidráulica
38. Anel Elástioo
17. Anel Elãsuro
39. Tubo Pistão
18. Piro Elãs tico
40. Tanp20 do Tul:::o-Pistà;:.
19. Arruela de Batente
41. Anel de Vooação
20. Bucha Superior
42. Garfo
43. Arruela

Figura 32-5. Conjunto da Perna de Força do Trem de Nariz


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coriSCO II

A. Mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, corrosao, ar-


ranhões e danos em geral.

B. Pinos de retenção quanto a desgaste e dano.

C. Anéis de retenção quanto a rachaduras, rebarbas etc.

D. Cilindro e tubo com dispositivo de restrição quanto a corro-


são, arranhões, mossas e desgaste excessivo.

E. Buchas superiores e inferiores do cilindro, soltas ou giran-


do dentro do cilindro.

F. Placa do dispositivo de restrição quanto a obstrução do furo.

G. Tubo do garfo quanto a corrosão, arranhões, mossas e desa-


linhamento.

H. Condição geral da válvula de enchimento.

3. Os reparos no amortecedor limitam-se à remoção de arranhões su-


perficiais e mossas e à substituição de peças.

32-20-03. MONTAGEM DO fu~ORTECEDOR DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-5).

1. Certifique-se de que todas as peças foram limpas e inspecionadas.

2. Para instalar o tamp.ão (40) do tubo-pistão, primeiro lubrifique


o tampão do tubo e o anel de vedação (41) com fluido hidráulico
(MIL-H-5606) e instale o anel de vedação no tampão. Lubrifique
a parede interna do tubo (39), introduza o tampão pela parte su-
perior do tubo e empurre-o para a outra extremidade. Alinhe os
furos dos parafusos do garfo, do tubo e do tampão e instale o
conjunto de parafusos.

3. Se desejar, cole uma rolha no orifício na parte inferior do cor-


po do garfo, para impedir a entrada de poeira entre o garfo e o
tubo.

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c:oriSC:O II
4. Pa~a montar os componentes do tubo com dispositivo de restrição
(30), introduza a placa do dispositivo (31) na parte inferior
do tubo, com o lado escareado do furo do dispositivo de restri-
ção, exposto. Fixe a placa com o anel elástico (32), lubrifique
e instale o anel de vedação (28) na extremidade superior do tubo.

5. Introduza o tubo com dispositivo de restrição (30) para cima,


através da parte inferior do cilindro (23). Estando o tubo ex~

posto na parte superior do cilindro, instale a arruela de baten-


te (19) e introduza o pino elástico (18) no pistão l através da
arruela de pressão. Instale a porca (16) do tubo com restrição,
apertando manualmente, por enquanto.

6. A móntagem do conjunto do garfo (42) e do tubo-pistão (39) pode


ser feita instalando-se os componentes no tubo. Coloque no tubo
o anel elástico (38), a arruela (37), o mancal inferior (34),
com os anéis de vedação interno e externo (33 e 35) e o mancal
superior (29) nessa ordem. Alinhe os furos do pino de travamen-
to no mancal superior com os furos dos pinos do tubo-pistão(39)
e instale os pinos (27).

7. Lubrifique a parede interna do cilindro (23) com fluido hidráu-


lico. Introduza cuidadosamente o conjunto do tubo-pistão na par-
te inferior do cilindro, permitindo que o tubo com dispositivo
de restrição se gui-e por si próprio para dentro do tubo do gar-
fo, até que o anel elástico (38) possa ser instalado na ranhura
na parte inferior do cilindro. Instale o anel (36), posicione a
arruela (37) e suporte o conj unto com o anel elástico (38).

8. Aperte a porca (16) do- tubo com dispositivo de restrição na par-


te superior do cilindro (23), com torque de 500 a 600 lb-pol.

9. Certifique-se de que as buchas estão instaladas nas semi tesouras


superior e inferior (24 e 26) e então instale ambas as semite-
souras. Os conjuntos de parafusos da tesoura devem ser lubrifi-
cados e instalados com a parte chata da cabeça do parafuso sex-
tav,ado adjacente ao batente usinado na extremidade mais larga da
tesoura.
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coriSCO II
Aperte os parafusos o suficiente para que nao haja jogo lateral,
ficando porém suficientemente livre para girar.

10. Certifique-se de que as buchas superior e inferior do montante


(20 e 22) foram instaladas. Instale o cilindro no montante da per-
na, posicione a(s} arruela(s) espaçadora(s} (43) sobre a parte
superior do cilindro e fixe com anel elástico (17). Instale as
arruelas espaçadoras, conforme necessário, para obter um jogo de
0,0 a 0,38 mm (0,015 pol.) do cilindro dentro do montante.

11. Instale o suporte de guia do dispositivo de centragem (12) e o


braço do comando direcional (ll) na parte superior do montante
do amortecedor. Instale os parafusos, aplique torque de 20 a
25 lb-pol. e frene o parafuso com arame de freno MS20995C40.

12. Instale o amortecedor de vibrações laterais e frene.

13. Lubrifique o conjunto do trem (Consulte Gráfico .de Lubrificação,


no Capítulo 12).

14. Comprima e abaixe a perna de força várias vezes para assegurar


liberdade de operação. O peso da roda do trem e do garfo permi-
tirá o abaixamento da perna de força.

15. Abasteça a perna de força com fluido e ar (Consulte o Capítulo


12, parágrafo 12-20-04).

16. Verifique o alinhamento do trem de nariz (Consulte parágrafo


32-20-09) e a operação do trem.

32-20-04. REMOÇÃO DO TEM DE POUSO DE NARIZ (Consulte a Figura 32-6).


1. Remova a capota do motor.

2. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)

3. Desconecte as duas molas de tensão do trem (15 e 17) do braço da


mola (40) fixado ao lado direito do montante da perna (39).

4. Recolha levemente o trem de nariz para tirá-lo da posição trava-


do embaixo.

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curiSCU II

5. Para remover os braços de arrasto inferior e superior (32 e 35),


pode ser usado o seguinte procedimento:

A. Desconecte do gancho da trava embaixo (43) e terminal da has-


te (44) do cilindro hidráulico (47), removendo a porca e o
parafuso de ligação.

B. Recolha o trem e desconecte, do braço de arrasto superior (35) ,


a mola da trava embaixo (42).

C. Remova o braço da mola de tensão do trem (40), que está do


lado direito do montante do amortecedor (39); remova o braço
de arrasto inferior (32), retirando o contrapino, porca e ar-
r·uela do parafuso (29) que conectam o braço de arrasto ao mon-
tante. Retire o braço e a arruela espaçadora do parafuso.

D. Remova os contrapinos, arruelas e porcas dos parafusos que fi-


xam o braço de arrasto superior (35) ao berço do motor (36).

E. Retire os parafusos de fixação dos braços de arrasto superior


e inferior e remova os braços.

6. Com o braço de arrasto inferior (32) desconectado do montante do


amortecedor do trem (39), o montante pode ser removido retirando-
se os contrapinos, porcas, arruelas e parafusos (7 e 33) nos pon-
tos de fixação ao berço do motor em cada lado do montante.

7. O guinhol do comando direcional (4) pode ser retirado, pela re-


moção da porca e parafuso (3) na haste de comando direcional e
do conjunto do parafuso (13) com bucha no ponto de articula-
ção do guinhol. (Anote a posicão das ferragens para facilitar a
mon tagem) .

32-20-05. LIMPEZA,INSPEÇÃO E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-7).

1. Limpe todas as peças ~om um solvente adequado, do tipo seco.

2. Inspecione
. os componentes do trem quanto às seouintes
- condicões
,
desfavoráveis.

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~rmJ[ffFílOOu ~rmJ[ffJ·!l~u MS - 711T, ST/555

c:arisaazz
A. Parafusos, mancais e buchas quanto a desgaste excessivo, cor-
rosão e danos.

B. Montante do trem, braços de arrasto, semitesouras e braço da


mola de tensão quanto a rachaduras, deformações e desalinha-
mento.

C. Gancho da trava embaixo quanto a desgaste excessivo do gan-


cho e das superfícies de apoio.

D. MancaI de roletes da trava embaixo quanto a liberdade de mo-


vimento e a oscilação excessiva.

E. Conjunto das semitesouras, terminal de fixação traseiro


do atuador do trem e a parte dianteira direita da carenagem
superior no alojamento do trem, quanto a rachaduras e rebites
frouxos. Pode ser necessário o uso de inspeção por líquidos
penetrantes.

3. Inspecione as molas de tensão do trem e as molas do gancho da


trava em baixo quanto ao seguinte:

A. Desgaste ou corrosão excessivos, especialmente em volta do


gancho das molas. A mola deve ser rejeitada quando o desgas-
te ou corrosão exceder 1/4 do diâmetro do arame. Remova toda
a corrosao e aplique nova pintura.

B. Verifique as molas quanto a cargas de tração abaixo das to-


lerâncias mínimas permitidas. A tração mínima permitida da
mola interna é de 16,8 kgf (37 lb) a 349 mm (13,75 pol) e a
da mola externa é de 27,2 kgf (60 lb) a 349 mm (13,75 pol.).
A medida é tomada pelo lado interno de cada gancho. Chegando
à conclusão de que uma das molas deve ser rejeitada, substitua
ambas.·

C. Verifique a mola do gancho da trava embaixo quanto a carga


de tensão abaixo da tolerância mínima permitida. A tensão de
tração mínima permitida da mola é de 4,8 kgf (10,5 lb) a 114 mm
(4,5 pol.). A medida também é tomada pelo lado interno de ca-
da gancho.

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CDPiSCDZZ

'~ 47

/
45

37

1. Conjunto. do Ccrrarrlo Direcional 35


2. Contrap::lrca
3. Conjunto de Parafusos e Porca
No EMB-711T o conjunto é ins-
talado can a pOrca emt:.aixo.
No EMB-71lSI' ã porca é insta-
lada em cima.
4. Guinhol do Mecanisrro Direcio- 39
nal
5. Bucha do Braço do Croando Di-
recional 19
6. Rolete da ~la
7. Parafuso, Arruela, Porca e
Contrapino 21
8. Tarrpa da Válvula de Enchi.rren-
to 25 28_ Sup:Jrte do AIrortecedor de
9. CoI?J da válvula de Ench.i.1'el"l- 22 Oscilações Laterais
to 29. Parafuso, Ar1:'uelas , Porca e
2'
la. Ararre de Freno Contrapino
11. Parafuso e Arruela 30. Contrar:orca
12. Relete do Dispositivo de Cen- 3lo Te.."'"1ninal com Rótula
tragem 32. Braço de Arrasto Inferior
13. COnjunto do Parafuso 33. Parafuso, Arruelas, Porca e
14. suporte do Dispositivo de Contrapino
Centragem 23 34. Parafuso, Arruelas; Porca e
15. M:Jla Líterna Contrapino
16. Braço do Comanào Direcional 35. Braço de Arrasto Superior
17. l"bla Externa 36. Perço do :M::ltor
18. Parafuso, Arruelas, Porca e 37. Parafuso, Arruelas, Porca e
Contrapino ContrapL"lO
19. Semitesoura S~ior 38. Parafuso e Porca
20. Tub::l Pistão 39. ,'1:lntante do Arrorteced.or
21. Parafuso, ArrUelas, Porca e 40. Braço da Mola
Contraoino 4lo Cbntraporca
22. Semi teSoura Inferior 42. Mola da Trava flnl.:::di.xo
23. Rcda. 43. Qmcho da Trava do Tre.'U
24. Pneu ~:x.o
25. Garfo 44. Terminal can RÓtula
26. ~rteced.or de Vibrações La- 45. Contra>::orca
terais 46. Haste do Cili.nãro Atuador
27. Parafuso, Arruela, Porca e 47. CiliriiLo Atuadar
Contrapino

Figura 32-6. Instalação do Trem de Pouso de Nariz


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fJirmJ@·ílOOTl fJirmJ@·ílOOfffJTl MS - 711T, ST/555

c:ariSc:a II
4. Verifique o estado geral de cada interruptor de fim de curso e
de seu atuador; verifique a fiação quanto a esgarçamento, cone-
xões insatisfatórias ou condições que possam conduzir a falhas
do sistema.

5. Verifique o deslocamento, além da linha de centro, do ponto de


ligação dos braços de arrasto, ligando um ao outro, assentando
os sobre a superfície de uma mesa e certificando-se deque, quan-
do as superfícies do batente dos dois braços se tocam, a distân-
cia do ponto de ligação à linha de centro dos bracos não seja me-
nor que 1,6 mm a 3,2 mm (0,062 a 0,125 paI.) nem maior que
3,2 mm a 6,4 mm (0,125 a 0,250 pol.). Caso a distância à linha de
centro esteja além dos limites mencionados estando o parafuso e
bucha apertadas, substitua um ou ambos os braços de arrasto.

6. O amortecedor de oscilações laterais não requer outro serviço


além da inspeção de rotina .. Em caso de dano ou mau funcionamen-
to, o amortecedor deve ser substituído ao invés de reparado.

7. Os reparos no trem de pouso se limitam ao recondicionamento de


peças, como substituição de mancais e buchas, eliminação de pe-
quenas mossas e arranhões, nova pintura de âreas onde a tinta
tenha sido arranhada ou descascada e substituição de peças.

32-20-06. INSTALACÃO DO TREM DE POUSO DE NARIZ (Veja aFigura 32-5).

NOTA

Ao montar qualquer unidade do trem de pouso,


lubrifique os mancais, buchas e superfícies
de atrito com lubrificante adequado, como es-
tá descrito no Capítulo 12.

1. Fixe o guinhol do comando direcional (4) com bucha em seu su-


porte de montagem no berço do motor (36), prendendo com o conjun-
to do parafuso (13). Alinhe o guinhol do comando direcional (4) e
as buchas (5) do braço de comando direcional, posicionando as'ar-
ruelas espaçadoras conforme anotado na desmontagem.

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CariSCDII
Conecte o comando direcional (1) ao guinhol (4) e instale os con-
juntos de parafusos e porca (3). A ajustagem dianteira e trasei-
ra do guinhol pode ser efetuada depois que o trem tenha sido ins-
talado, alinhado e ajustado.

2. Para instalar o conjunto do montante do trem, posicione o trem de


modo que os pontos de fixação dos parafusos no montante (39) es-
tejam alinhados com os pontos de fixação do berço do motor (36).
Instale os parafusos, arruelas e porcas de articulação (7 e 33).
Aperte as porcas até não haver jogo, porém permitindo que o trem
gire livremente e frene.

3. Os braços de arrasto (32 e 35) e o braço da mola de tensão do trem


(40)' podem ser instalados de acordo com o seguinte procedimento:

A. Certifique-se de que os braços de arrasto superior e inferior


(32 e 35) estão montados com o gancho da trava embaixo fixa-
do e de que o curso completo dos braços de arrasto foi veri-
ficado de acordo com o parágrafo 32-20-02 - LIMPEZA INSPEÇÃO
E REPAROS NO TREM DE POUSO DE NARIZ.

B. posicione o conjunto do braço de arrasto, para permitir que


os furos dos parafusos nos braços se alinhem com os furos dos
parafusos no montante do trem e berço do motor. Instale os parafu-
sos de fixação do braço.

c. Instale porcas e arruelas nos parafusos de fixação do braço


superior (35). Aperte as porcas para permitir que os braços
girem livremente e frene.

D. Verifique o alinhamento do gancho da trava embaixo para deter-


minar se ele prende o mancal de roletes impedindo-o de entrar
em contato com a cabeça do parafuso, com o bloco de fixação
do rolamento ou com a arruela. Se o gancho da trava embaixo
estiver mais para dentro ou encostar na cabeça do parafuso,
calce entre o rolete e o seu bloco de fixação com o máximo de
três arruelas AN96'0·-10L.
O'rolete deve estar livre para girar.

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ffirmJrffF1l001l ffirmJIEFllfiOfE1l MS -711T, STI555
cor;sco I I
E. Instale o braço da mola de tensão do trem (40) no parafuso do
braço de arrasto (29), no lado direito do montante do amorte-
cedor do trem (39); fixe e frene. Uma arruela deve ser insta-
lada no parafuso entre o braço de arrasto inferior e o braço
de comando direcional.

4. Recolha e abaixe o trem várias vezes para se assegurar da suavi-


dade de funcionamento. Verifique também se o conjunto do braço
de arrasto assume a posição travada com o ponto de ligação além
da linha de centro dos braços.

5. Recolha o trem e conecte a mola da trava embaixo (42) entre o


gancho da trava embaixo (43) e o braço de arrasto superior (35).

6. Abaixe o trem e conecte as dua·s molas de tensão (15 e 17) entre


o ponto de fixação no montante do amortecedor (36) e o braço da
mola (40).

7. Certifiq~e-se de que o trem de pouso está lubrificado de acordo


com o Gráfico de Lubrificação, Capítulo 12.

8. Verifique a ajustagem do trem.

9. Instale a capota do motor. (Os pontos de suporte da capota, lo-


calizados em cada lado dianteiro das dobradiças da porta do trem
de nariz, devem ser ajustados para baixo para contatar a super-
fície da capota, depois que os parafusos de fixação estiverem
presos) .

10. pecolha o trem de pouso e verifique a operação da porta de acor-


do com o parágrafo 32-20-13 - AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE
POUSO DE NARIZ.

11. Verifique a centragem do trem de nariz de acordo com o parágrafo


32-20-09 - ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO DE NARIZ.

12. Certifique-se de que o trem de pouso está abaixado, travado e


então retire o avião dos macacos.

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MS -711T, ST/555 glli!iJ[ff]F!l[][]!l .glli!iJ[ffJ-'7!{][jfffJ'[J
c:ariSC:DZZ

24-25 1-2 1- 2

~
7-8

11- 12
13- 14

7-8
11- 12
3-4
5

9- 10
6
19
15- 16 17- 18
19

20- 21 ------------t{1i1lr

19 -------\-1'
22- 23 --------::;~;;
1 9 - - - - -__~T7~

NOTA
Consulte a Tabela 3204
para as Tolerâncias de
Serviço.

Figura 32-7. Tolerância de Serviço do Trem de Nariz


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[gtmJfffF7JDDV [gtmJ[ffJP[JrmJV MS -711T, ST/555
GOriSGO II
TABELA 3204. TOLERÂNCIA DE SERVIÇO NO TREM DE POUSO DE NARIZ

Ci.rrensao de Di.rrensao em 'Ib1erância em


Item n9 pIN cenominação Fabricação Serviço serviço dJservação
1 67146-00 Braço de arrasto superior DI 0,6235 DI 0,6230 0,002
0,6245 0,6250
2 87319-03 M3ncal do braço de arrasto DI 0,4385* DI 0,4395 0,002
IF632-11 superior 0,4375 0,4375
3 67146-00 Braço de arrasto superior DI 0,378 DI 0,3775 0,002
0,379 0,3795
4 452450 i'l3ncal do braço de arrasto DI 0,2495** DI 0,2495 0,002
IFF310-51 superior 0,2505 0,2515
5 67144-00 Braço de arrasto inferior DI 0,2495 DI 0,2495 0,002
0,2505 0,2515
6 67144-00 Braço de arrasto Líferior DI 0,3120 DI 0,3120 0,002
0,3130 0,3140
7 44386-03 Braco de corrando direcio- DI 0,4370 DI 0,4370 0,0015
nal' 0,4385 0,4385
8 14976-11 Bucha do braço de corrando DI 0,312** DI 0,312 0,002 Ajuste prensado
direcional 0,313 0,314
9 67054-03 Alojarrento do m\..Ul..rtã.o da DI 0,4415 DI 0,4415 0,0010
fixação do braço de arras- 0,4425 0,3325
to
10 67026-07 Alojarrento ào nrunhão de DI 0,313 DI 0,3120 0,0025 'i"'i"
a?Qio do braço de arras- 0,314 0,3145
to
11 67054-03 Conjlhíto do munhão da ar- DI 0,6285 DI 0,6285 0,001
ticulação do trem 0,6295 0,6295
12 67026-11 Fixacão do conjunto do DI 0,4390** DI 0,4390 0,002 7,
IFF608-31 rnunhâo de ap:üo 0,4375 0,4410
13 67054-03 Fixacão da rola auxiliar DI 0,302 DI 0,302 0,0015
no oonj unto do munhão 0,303 0,3055
14 95061-144 M3ncal de fixação da rola DI 0,249 DI 0,249 0,010 t-T
auxiliar 0,250 0,259
15 67148-00 SUp::lrte da tesoura no mn- DI 0,4370 DI 0,4370 0,0015
tante 0,4385 0,4385
16 67026-07 M3ncal do suçorte da te- DI 0,313** DI 0,3155 0,0025 ,. Ajuste prensado
soura no rrontante 0,314 0,3130
17 67148-00 Suporte do arrortece:br de DI 0,3745 DI 0,3745 0,0017
oscilações laterais 0,3760 0,3762
18 21831-04 l/alcai do sUp:lrte do anor- DI 0,249** DI 0,249 0,003
tecedor de oscilações la- 0,251 0,252
terais
19 20735-00 'Tesoura DI 0,312 DI 0,3155 0,0025
0,31~ 0,3130
20 20735-05 Tesoura DI 0,377 DI 0,377 0,002
0,3785 0,3790
21 452366 Ma:"lcal da tesoura DI 0,2495** DI 0,2495 0,002
(-:-F31D-S) 0,2505 0,2515
22 67050-02 Fixação da tesoura 0Cl DI 0,4370 DI 0,4370 0,0015
garfo 0,4385 0,4385
23 67026-07 M~íca1 da fixação da te- DI 0,312** DI 0,312 0,003 Ajuste prensado
soura no garfo 0,313 0,315
24 67146-00 Braço de arrasto sUf:€rior DI 0,372
0,373
25 63900-120 Bucha do braço de arrasto DI 0,2495 DI 0,02495 0,010
superior 0,2500 0,2595

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MS -7111; ST/555 &fffi)@·7l00í! &rmrm·7l0(]@í!
coriSCO II

TABELA 3204. TOLERÂNCIA DE SERVIÇO NO TREM DE POUSO DE NARIZ (Cont.)

* Usada com o mancaI P/N 452 474.

** - F.largue o diâmetro do furo para esta dimensão; após a instala-


ção da peça nova.

t Aplique urna camada de cromato de zinco e instale ainda úmido.

t-r Aplique Loctite 601 e gire a peça durante a _instalação.

DI Diâmetro interno.

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{g{fff'[J{ffF71flDIf -- -- fEm}fffi-llfl(jfffJ1f MS - 711T, ST/555

c:oriSC:O II
32-20-07. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO DE NARIZ (EMB-7llT)
(veja a figura 32-8)

O batente do trem em cima (4) está localizado logo acima do rolete


de recolhimento da porta do trem, perto da extremidadeinferiortra-
seira do motor.

1. Remova a capota do motor.


2. Suspenda o avião por macacos (consulte o capítulo 7 - IÇAMENTO).

- NOTA
Inspecione o trem de _pouso do nariz, con-
forme a última revisão do Boletim de Ser-
viço nQ 700-32-014.
3. Afrouxe a contraporca (7) do terminal com rólula do cilindro atua-
dor e desconecte-o do gancho da trava embaixo.
4. Ajuste o terminal com rótula para uma medida igual a metade da
distância entre o furo de segurança e o curso para engajamento
completo e reinstale-o.
- 5. Afrouxe a contraporca (5) no batente do trem em cima e aparafuse
o batente o mais para dentro possível.
6. Recolha o trem de pouso cuidadosamente, ligando a chave geral, le-
vantando a alavanca de abaixamento do trem em emergência e colo-
cando a alavanca seletora do trem na posição EM CIMA. Mantenha a
alavanca de abaixamento do trem de emergência na posição de desa-
coplamento do sistema automático, em cima.
7. Certifique-se de que o pistão do cilindro atinja seu curso total,
antes que qualquer parte do mecanismo do trem faça contato com as
partes adjacentes. Coloque um esquadro de carpinteiro com a par-
te mais comprida ao longo da parte inferior da fuselagem, e a parte
mais curta voltada para cima, atravessando a linha de centro do
eixo da roda. Meça verticalmente ao longo do esquadro da base da
fuselagem 14,7 cm ± 6,35 mm (5,80 pol ± 0,25 pol ).
Se a medida estiver incorreta, ajuste o terminal com rótual da
haste do pistão para obter o curso correto.

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I1UriSI1D II

14,7 em ± 6,5 rnm


(5,80 ± 0,25 pcl.

, I

W.L.19.75

1. Guinhol do Comando Direcional 7. Contraporca


2. Haste de Comando Direcional 8. Terminal com Rótula
3. Braço de Arrasto Superior 9. Conjunto do Parafuso
4. Batente do Trem Em Cima 10. Gancho da Trava Embaixo
5. Contraporca 11. Amortecedor de Oscilações La-
6. Haste .Atuadora, Cilindro terais
12. Montante da Perna
.
FigUra 32-8. Ajustagem do Trem de Pouso de Nariz (EMB-71IT)

32-20-07 Rev. 1 - 3 O • DE Z . 87
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[gfmj{ffJ-"llOOTf [gfmj[ffj·/JOrMJTf MS - 711T, ST/555
GOriSGOII

8. Com o trem recolhido e regulado para a medida de 14,7 cm ± 6,3 mm


(5,80 ± 0,25 pol.) ajuste com os dedos o batente do trem em cima,
contra o braço de arrasto superior. Abaixe o trem e ajuste o seu
batente em cima, girando-o meia volta e aperte a contraporca.

9. Coloque a alavanca seletora do trem para a posição EMBAIXO. Com


o trem abaixado e travado, verifique se há um curso adicional do
pistão, removendo o parafuso do terminal com rótula da haste e
puxando o pistão até que ele faça batente.

10. Verifique o terminal com rótula da haste, para assegurar-se de


que a parte roscada ultrapassa o orifício de segurança.

11. Aperte a contraporca (7) do terminal com rótula da haste e com-


plete o curso da haste do pistão e rótula para o gancho da tra-
va embaixo.

12. Cheque o trem de pouso, incluindo o abaixamento em emergéncia e


verifique as medidas finais de 14,7 cm ± 6,35 rnm (5,80±0,25 pol).

13. Ajuste o amortecedor de oscilações laterais virando a roda de na-


riz contra seus batentes e ajustando o terminal com rótula da
haste, para obter o curso adequado aos dois extremos.

14. Instale a capota do motor, recolha o trem e verifique a porta de


acordo com o parágrafo 32-20-13 - AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM
DE POUSO DE NARIZ.

15. Certifique-se de que o trem está abaixado, travado e remova o


avião dos macacos.

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MS -711T,ST/555 [gfll!D(ff}·7JOOlf [gfll!D(ff}·7JOOíffJlf
coriSCO I I

32-20~08. AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO DE NARIZ (EMB-7llST)


(veja a figura 32-9)

O batente do trem de pouso em cima está localizado no montante do


amortecedor aproximadamente a 15,2 cim (6 pol) acima do ponto de
fixação traseiro do braço de arrasto superior.

1. Remova a capota do motor.

2. Suspenda o aivão por macacos (consulte o capítulo 7 - IÇAMENTO).

NOTA

Inspecione o trem de pouso do nariz, con-


forme a última revisão do Boletim de Ser-
viço nº 700-32-014.

3. Afrouxe a contraporca (5) no batente do trem em cima e aparafuse


o batente o mais para dentro possível.

4. Afrouxe a contraporca (7) do terminal com rótula do cilindro atua-


dor e desconecte-o do gancho da trava embaixo.

5. Aj uste a extremidade da haste, para que seus fios de rosca cu-


bram o orifício de segurança na extremidade da haste do atuador
e reconecte a haste do atuador no gancho da trava embaixo.

6. Recolha o trem de pouso cuidadosamente, ligando a chave geral, le-


vando a alavanca de ·abaixamento do trem em emergência e colocan-
do a alavanca seletora do trem para cima. Mantenha a alavanca de
abaixamento do trem em emergência na posição de desacoplamento do
sistema automático em cima.
7. Certifique-se de que o pistão do cilindro atuador atinJa seu cur-
so total antes que qualquer parte do mecanismo do trem faça con-
trole com as partes adj acentes. Coloque um esquadro de carpin-
teiro, com a parte mais comprida ao longo da parte inferior da
fuselagem e a parte mais curta voltada para cima, atravessando a

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&fm}{ff)·IJOO7J &fm}{ff)·IJIJO[M7J MS - 711T, ST/555

C1DriSC1D II
linha de centro do eixo da roda. Neste momento, meça uma distân-
cia,ao longo do esquadro e a partir da base da fuselagem, de
12,7 cm + 3 mm (5,00 + 0,12 pol.) Neste local a medida deverâ
ser de 13,4 cm a 13,9 cm (5,30 poL a 5,50 poL). Casonãoesteja
nesta medida, ajuste o terminal com rótula da extremidade da has-
te do pistão para obter o curso correto.

8. Com o trem recolhido, manualmente puxe o pneu para baixo e ajuste o


batente do trem em cima para obter 12,7 cm + 3 mm (5,00 pol+0,12 pol).
e aperte a contraporca.

9. Coloque a alavanca seletora do trem para a posição EMBAIXO. Com


o trem abaixado e travado, verifique se há curso adicional do
pistão, removendo o parafuso do terminal com rótula da haste e
puxando o pistão até que ele faça batente.

10. Verifique o terminal com rótula da haste, para assegurar-se de


que a parte roscada ultrapassa o orifício de segurança.

11. lI_perte a contraporca (7) do terminal com rótula da haste e com-


plete o curso da haste do pistão e rótula, com O gancho datra-
va embaixo.

12. Cheque o trem de pouso, incluindo o abaixamento em emergência e


verifique as medidas finais de 12,7 cm + 3 mm (5,00 pol + 0,12 pol).

13. Ajuste o amortecedor de oscilações laterais virando a roda de na-


riz contra seus batentes e ajustando o terminal com rótula da
haste para obter o curso adequado dos dois extremos.

14. Instale a capota do motor, recolha o trem e verifique as portas


de acordo com o parágrafo 32-20-13 - AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM
DE POUSO DE NARIZ.

15. Certifique-se de que o trem está abaixado, travado e remova o


avião dos macacos.

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MS -711T, ST/555 {gfmJ{ffJ-[JOOV {gf1l!lJ{ffJ-[JOOí!fJV


GOriSGDII

1
12,7 ou
± 3 rrm
(5,00 pol.
± 0,12 pol.)

, I 'I I

, I

WL\
7 6
19.75 )

REVESTIMENTO DA FUSELAGEM
( REFERJ::NCIA)

1. Guinhol do Comando Direcional 7. Montante da Perna


2. Háste do Comando Direcional 8_ Terminal com Rótula
3. Braço de Arrasto Superior 9. Conjunto de Parafuso
4. Batente de Trem em Cima 10. Haste do Atuador do Cilindro
5. Contraporca 11. Tubo da Perna de Força
6. P~ortecedor de Oscilações 12. Gancho da Trava Embaixo
Latera:i:s

Figura 32-9. Ajustagem do Trem de Nariz EMB-711ST


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flilli!VfffV!lOOTf flilli!V[ff)P!lOOffDTf MS -711T, ST/555

coriSCO II

32-20-09. ALINHAMENTO DO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Coloque o avião sobre uma superfície lisa e nivelada, que permita


usar um cordel impregnado de giz para fazer marcaçoes no piso.

2. Assegure-se de que o trem de nariz está adequadamente ajustado.

3. Com o trem de pouso na posição travado embaixo, carga sobre o


trem de nariz na proporção adequada e a roda de nariz voltada
para frente, ajuste o guinhol do comando direcional. O guinhol é
fixado na parte dianteira inferior do berco do motor, diretamen-
te atrás do montante do trem, e pode ser ajustado afrouxando-se
seu parafuso de fixação e deslocando o guinhol para frente e pa-
ra trás, até que fique com uma folga de 0,76 mm (0,03 pol) para
cada rolete do braço de comando direcional. Reaperte o parafuso
de fixação.

4. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇFMENTO).

5. Nivele o avião lateral e longitudinalmente (Consulte o Capítulo


8 - NIVELAMENTO).

6. Do ponto central do patim de cauda, baixe um fio de prumo e mar-


que o ponto de contato no piso.

7. Estenda um cordel impregnado de giz, da marca no piso sob o pa-


tim de cauda até um ponto aproximadamente 90 cm (3 pés) à frente
da roda de nariz. Deixe o cordel passar sob a roda na linha de
centro do pneu. Bata o cordel de giz contra o piso.
8. Prenda com grampo os pedais do leme para alinhá-los lateralmen-
te. Certifique-se de que os pedais do leme estão na posição neu-
tra (Veja a Figura 32-11).

9. Ajuste os terminais com rótula de cada haste de comando direcio-


nal para alinhar a roda de nariz com a linha de giz e trazer os
pedais do leme para a posição neutra dianteira e traseira.

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Figura 32-10. Fixação dos Pedais do Leme na Posição Neutra

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Figura 32-11. Pedais do Leme na Posição Neutra


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fErmJ{ffJ'uODíT fErmJ[ffJ-uflíRfJíT MS -711T,ST/555

UDriSC1D II
10. Instale as hastes de comando direcional nos pedais do leme, no
lado esquerdo da cabine. Ajuste as hastes de modo que seus
comprimentos sejam idênticos e os pedais do leme estejam em sua
posição neutra.

11. Para centrar a roda de nariz, coloque-se em frente ao trem de


nariz e alinhe a estria central do pneu com a linha de giz, ou
coloque uma régua ao longo do lado do pneu deixando-a paralela
à linha de giz.
12. Instale os dispositivos de ·mola das. hastes na roda de nariz, na
posição neutra (sem carga nos dispositivos. de mola). Ajuste os
terminais da haste do dispositivo de mola conforme necessário.

13. Coloque um nível de bolha contra o tubo de direção do pedal do


leme para verificar o ángulo na posição neutra de acordo com a
figura 32-11.

14. Para qualquer ajustagem, é necessário desconectar uma extremida-


de de cada haste e afrouxar as contraporcas. Não tente fazer
ajustagem através de um terminal com rótula, divida porêm a
ajustagem entre os rolamentos em cada terminal. Verifique se os
terminais estão rosqueados suficientemente, assegurando-se de
que não será possível passar um arame atravês do furo de inspe-
çao no terminal. Reinstale os terminais com rótula e aperte as
contraporcas.

15. Para verificar a de flexão lateral do trem de nariz quanto ao seu


curso máximo para a direita e esquerda, que é de 30 0 ± 2 0 , marque
em cada lado da roda de nariz, um setor angular a partir da
linha do centro do eixo de articulação da roda. Vire a roda,pa-
ra seu curso em ambas as direcões, e verifique o curso per-
missível. Se o curso for excedido em uma direção e for insu-
ficientemente na outra, verifique quanto a possíveis danos no
garfo ou nas semi tesouras.

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MS -711T~ ST/555 ~rm;&J."ll[}[}1l ~rm;&J·"llOD@1l

CUriSC1DII

32-20-10. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-12 ou 32-13).

1. O conjunto da porta do trem de pouso de nariz do EMB-771T pode


ser removido pelo seguinte procedime'nto:

A. Com o trem de pouso abaixado, desconecte as hastes de recolhi-


mento (1 ) das portas (2) , removendo porca, parafuso e arrue-
las.

B. Para remover a (s) porta (s) da capota, desdobre uma extre-


midade do pino de articulação e rétire-o pelo lado oposto. A
parte inferior da capota do motor pode ser removida para fa-
cilitar esta operação.

C. Remova o conjunto do guinhol (4) do mecanismo de retração da


porta, removendo as ferragens de fixação, desconectando a mo-
la de tensão da porta (3) e removendo os contrapinos (8) em
cada extremidade do tubo de articulação. Retire a luva iso-
lante e a bucha tubulardo guinhol.

D. Remova o conjunto do rolete (5) do mecanismo ,retirando as fer-


ragens de fixaçao e o parafuso de articulaçao com isolador.

2. O conjunto da porta do trem de pouso de nariz do EMB-711ST pode


ser removido pelo seguinte procedimento:

A. Com o trem de pouso abaixado, desconecte as hastes de recolhi-


mento (1) das portas (2) removendo a porca, parafuso e ar rue-
, las.

B. Para remover a (s) porta (s) da capota, desdobre uma extre-


midade do pino de articulação e retire-o pelo lado oposto.

C. Remova o conjunto do braço (4) retirando a porca e o parafuso


do conjunto do braço superior (5), desconectando cuidadosa-
!llente as molas de tensão da porta (3), e retirando o contrapi-
no, porca, parafuS-ô, arruela e buchas (6).

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~[fff[j®·7100TJ ~rm{ff}'71D[~TJ
MS -711T,ST/555

CUPíSCU II

li
~

1. Haste de Recolhimento da Porta


2. Porta do Trem
3. fula de Tensão
4. Conjunto do Guinhol
5. Conjunto do Rolete
6. Rolete
7. Braço Rosqueado do Rolete
8. Contrapino
9. Batente do Trem em Cima

Figura 32-12. Mecanismo de Recolhimento da Porta do Trem de Pouso


de Nariz EMB-711T

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COriSCOII

8.

1. Haste de Recolhimento da Porta


2. Porta do Trem
3. M:Jla de Tensão
4. Cbn"iunto do Braço
5. Parafuso e Porca
6. Porca , Parafuso ,Arruela, Bucha e
Cbntrapino
7. Iblete
8. SuJXJrte

Figur~ 32-13. Mecanismo de Recolhimento da Porta do Trem de Pouso


de Nariz EMB-711ST

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c:arisc:a I I
D. Remova o rolete (7), retirando as ferragens de fixação e o pa-
rafuso de articulação.

32-20-11. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DO CONJUNTO DAS PORTAS DO TREM


DE POUSO DE NARIZ.

1. Limpe todas as peças com Qm solvente de limpeza adequado.

2. Inspecione as portas quanto a rachaduras ou danos, dobradiças e


suportes frouxos ou danificados.

3. Inspecione as hastes de recolhimento da porta quanto a danos e o


terminal com rótula quanto a corrosao.

4. Verifique a mola de tensão da porta quanto a desgaste e tensão


abaixo da tolerância mínima permissível. Rejeite a mola se a car-
ga de tração for inferior a 3,6 kg (8 lb) a 121 mm (4,75[>01) pa-
ra o EMB-711T ou inferior a 9 kg (20 lb) a 101 mm (4 pol) para o
EMB-711ST.

5. Verifique a condição geral do conjunto do rolete e suporte para


o EMB-771T ou o conjunto do braço e rolete para EMB-711ST.

6. Os reparos nas portas consistem em substituicão de dobradiças, re-


paros em fibra de vidro e pintura.

7. Os reparos no mecanismo de recolhimento limitam-se a substitui-


ção de peças, lixamento e pintura.

32-20-12. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA PORTA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-11 ou 32-12).

1. O conjunto da porta do trem de nariz do EMB-711T pode ser insta-


lado pelo seguinte procedimento:

A. A instalação do conjunto do rolete (5) do mecanismo de reco-


lhimento é feita instalando-se primeiro o rolete (6), o bra-
ço rosqueado (7) os braços dos roletes (5) e depois instalan-
do-se este conjunto em seu suporte. Certifique-se de que uma
luva isolante estã instalada com o parafuso de fixação e com
o parafuso de articulação.

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coriSCO I I

B. o conjunto do guinhol (4) do mecanismo de recolhimento pode


ser instalado pelo posicionamento do guinhol entre as buchas
de articulação e introduzindo a luva isolante e buchatubular.
Instale um contrapino através de cada bucha e do tubo de :ar-
ticulação. Novos tubos requerem um furo de 1,78 mrn (0,070 pol )
em cada extremidade, para comportar um contrapino. Use o furo
existente nas buchas de montagem como guia. Não conecte o bra-
ço entre o conjunto do rolete e o guinhol até o momento da
ajustagem da porta.

C. Instale a (s) porta (s) do trem, posicionando as metades da


dobradiça da porta e capota e introduzindo o pino de articu-
lação. Recomenda-se que seja usado um pino novo. Dobre a ex-
tremidade do pino para fixá-lo no lugar.

D. Instale a capota e ajuste as portas de acordo com parágrafo


32-20-13 - AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ.

2. O conjunto da porta (2) do trem de pouso de nariz do EMB-711ST ,


pode ser instalado pelo seguinte procedimento:

A. O rolete do mecanismo de retração (7) deve ser instalado no


conjunto do braço (4) com o parafuso de articulação .e porca.

B. O conj unto do braço (4) deve ser instalado colocando - se os


braços em qualquer um dos lados do suporte e fixando-se com
parafuso, buchas, porca, arruela e contrapino.

C,. Instale a (s) porta (s) do trem, posicionando as metades da do-


bradiça e capota e introduzindo o pino de articulação. Re-
comenda-se que seja usado um pino novo. Dobre a extremidade
do pino, para fixá-lo no lugar.

D. Instale a capota e ajuste as portas de acordo com o parágrafo


32-20-13 - AJUSTAGEH DAS FORTAS CO TFEH CE POUSO CE Nl'_,nZ.

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coriSCO II
32-20-13. AJUSTAGEM DAS PORTAS DO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Ajuste as portas do trem de pouso de nariz do EMB-711T pelo se-


guinte procedimento:

A. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 -IÇAMENTO)

B. Ajuste as hastes de recolhimento da porta, de modo que o trem


se mova através da abertura da porta com uma folga de 3 ± 1,5 mm
(0,12 ~ 0,06 pol.) entre o trem e a porta, em seu ponto mais
próximo. Isto pode ser feito mais facilmente com o trem abai-
xado, as molas de tensão desconectadas e.operando o trem ma-
nualmente.
C. Com a folga da porta ajustada, ajuste o braço entre o conjunto
do rolete e o conjunto do guinhol, de modo que as portas ao
serem puxadas para cima, assentem corretamente, quando o trem
estiver totalmente em cima. Excesso de aperto pode resultar
em deformação; contudo, se o braço estiver frouxo demais, as
portas ficarão entreabertas em vôo.

D. Verifique todas as extremidades das hastes quanto ao encaixe


adequado dos fios de rosca, segurança e aperto das contraporcas.

E. Remova o avião dos macacos.

2. Ajuste as portas do trem de pouso de nariz do EMB-711ST pelo se-


guinte procedimento:

A. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO)

B. O baten.te do trem em cima deve estar apropriamente ajustado de


acordo com o parágrafo 32-20-08 - AJUSTAGEM DO TREM DE POUSO
DE NARIZ EMB-711ST.

C. Ajuste as hastes do atuador da porta para que elas fiquem to-


talmente fechadas quando o trem de pouso estiver recolhido.

D. Verifique todas as extremidades das hastes quanto ao encaixe


adequado dos fios de rosca, segurança e aperto da contraporca.
E. Remova o avião dos macacos.

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GariSCUXX

32-40-00. RODAS E FREIOS

32-40-01. REMOCÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-14).

1. Suspenda o avião por macacos o suficiente para afastar do solo a


roda de nariz (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

2. Para remover a roda de nariz,retire primeiro o contrapino e a


arruela que frenam o pino clévis de segurança da porca da roda.
Depois retire o pino clévis, a porca da roda e então retire a
roda do eixo.

3. Os semicubos da roda (7 e 10) podem ser separados depois de es-


vaziar o pneu. Com o pneu suficientemente vazio, retire os para-
fusos passantes da roda (18). Separe o pneu dos semicubos,reti-
rando primeiro o semi cubo do lado oposto da válvula de enchi-
mento e depois o outro.

4. Os conjuntos dos rolamentos da roda podem ser removidos de cada


semicubo retirando-se primeiro os anéis elásticos (1 ou 16)que
prendem os retentores das vedações de graxa e, em seguida, os re-
tentores, as vedações de graxa (4 ou 13) e os cones do rolamento
(6 ou 12). As capas dos rolamentos (5 ou 11) devem ser removidas
batendo-se uniformemente por dentro, para retirá-las.

32-40-02. INSPECÃO DO CONJUNTO Dl'. RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ

1. Verifique visualmente todas as peças quanto a rachaduras,distor-


ções, defeitos e desgaste excessivo.

2." Verifique os parafusos de junção quanto ao aperto e a integrida~


de.

3. Verifique o diâmetro interno dos feltros de vedação de graxa.


Substitua, se a superfície do feltro estiver dura ou áspera.

4. Verifique o pneu quanto a cortes, defeitos internos e deterio-


raçao.

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110riS110 II

OlOI PÓS-MOD

OlOI PÓS-MOO

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CLEVElANO/MC CAUlEY
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15 CLEVElANO

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L Semicubo Externo (vej a a nota 1) 9. Retentor de Graxa (Pru:;-HOD)


2. Semicubo Interno 10. Anel Retentor de Graxa
3. Parafuso llo Anel de Feltro
4. Arruela 12. Anel de Retenção
5. Porca 13. Retentor de Graxa (POS-HOD)
6. Bucha de Borracha (vej a a nota 2) 14. Tampa Protetora (POS-HOD)
7. Capa do Rolamento 15. Retentor de Graxa (POS-HOD)
8. Cone do Rolamento
NOTAS
1. Lado da válvula de enchimento
2. Somente rodas HC CAULEY
3. PÓS-HOD= Após modificação, conforme o BS-EMB-
700-032-0019.
4. As aeronaves NjS 711452 e seguintes tiveram o
BS-EHB-700-032-0019 incorporado de fábrica.

Figura 32-14. Conjunto da Roda de Nariz


Rev. 2 - 31. OUT. 88 32-40-01
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5. Verifique os cones e as capas dos rolamentos quanto ao desgaste
e corrosao e lubrifique novamente.

6. Substitua qualquer peça fundida da roda que apresente rachaduras


visíveis.

32-40-03. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO DE NARIZ


(Veja a Figura 32-14).

1. Assegure-se de que a capa do rolamento (5 ou 11) de cada semicu-


bo (7 e 10) está corretamente instalada. Instale o pneu com ca-
mara no semicubo que possui o furo da haste da válvula e então
una os dois semicubos da roda. Instale os parafusos passantes
(18)" e as arruelas (9 e 17), com as porcas (8) no mesmo lado da
válvula de enchimento.

NOTA

Nos aviões equipados com o conjunto de rodas


Cleveland, aplique um torque de 90 lb-pol.
as porcas. Nos aviões equipados com conjun-
to de rodas McCauley, aplique um torque de
140 a 150 lb-pol. às porcas.

NOTA

Nos conjuntos de roda de nariz McCauley é


necessário o uso da bucha (19) para evitar
o movimento da câmara.

2. Posicione o pneu e a câmara de modo que as marcas de referência


entre eles fiquem alinhadas.
3. Lubrifique os cones dos rolamentos (6 e 12) e instale-os. Insta-
le as vedações de graxa (4) e (13) os anéis de feltro (3) e (14)
e os retentores das vedações (2) e (15). Fixe com anéis elásti-
cos (1) e (16).

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êfffi)[ffF'llOfJV êfffi)[ffJ'''!lOOfEV MS - 711T. ST/555
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4. Coloque a roda no eixo e fixe com a porca de retenção. Aperte a
porca para impedir o jogo lateral, permitindo, porém, que a roda
gire livremente. Frene a porca com pino clévis e fixe o pino com
arruela e contrapino.

32-40-04. REMOÇÃO E DES~lONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-15).

1. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capitulo 7 - IÇAMENTO)

2. Para remover a roda principal, retire os quatro parafusos que


unem o alojamento do pistão do freio às contraplacas da lona.
Remova a contraplaca localizada entre o disco do freio e a roda.

3. Retire a calota, o contrapino que frena a porca da roda, a por-


ca da roda e remova a roda do eixo.

4. Os semicubos (7 e 8) podem ser separados esvaziando-se os pneus


primeiro. Com o pneu suficientemente vazio, retire os parafusos
passantes da roda (16). Separe os semicubos do pneu retirando,
primeiro, o semicubo interno (8) e depois o outro. O disco do
freio pode ser retirado neste momento.

5. Os conjuntos de rolamento podem ser removidos de cada semicubo,


removendo-se os anéis elásticos (1 ou 14) que prendem os reten-
tores da vedação de graxa (2 e 13) e, em seguida, os retento-
res, as vedações de graxa (4 e 11) e os cones dos rolamentos
(6 e 10). As capas dos rolamentos (5 e 9) devem ser removidas
apenas para substituição e para isso deve-se bater levemente,por
igual, no lado de dentro, para extrai-las.

32-40-05. INSPEÇÃO DO CONJUNTO DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL

A inspeção da roda principal é a mesma que foi apresentada para a


roda do trem de pouso de nariz.

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coriSCO II

32-40-06. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL


(Veja a Figura 32-15).

A. Certifique-se de que a capa do rolamento (5 ou 9) para cada roda


esteja instalada corretamente. Instale o pneu com camara no se-
micubo externo (7) e então una os semicubos. Posicione o disco
do freio (15) no semicubo interno e instale dos dois parafusos
passantes. com as porcas no mesmo lado da válvula de enchimento.
Aplique às porcas um torque de 150 lb-pol. e infle o pneu.

B. Lubrifique os cones dos rolamentos (6. e 10) e instale-os. Insta-


le as vedações de graxa (4 e 11), os retentores dos anéis de
vedação (2 e 13) e os anéis de feltro (3) e (12). Fixe com anéis
elásticos (1 e 14).

C. Monte a roda no eixo e prenda com a porca de retenção. Aperte a


porca para não permitir jogo lateral, permitindo contudo que a
roda gire livremente. Frene a porca com um contrapino e instale
a calota.

D. Posicione as contraplacas das lonas do freio entre a roda e o


disco do freio e o alojamento do pistão do freio na placa de to r-
que. Introduza os blocos espaçadores entre as contraplacas e o
alojamento e instale os quatro parafusos que fixam o conjunto.
Se a tubulação do freio foi desconectada, conecte-a e sangre os
freios.

32-40.,.07 .. AJUSTAGEM DO FREIO, E TOLERÂNCIA DAS LONAS

Não há necessidade de ajustar-se a folqa das lonas, já que elas sao


auto-ajustáveis. ~ necessário inspecionar as lonas e elas podem ser
inspecionadas visualmente, quando instaladas no avião. As lonas sao
rebitadas e devem ser substituídas se a espessura de qualquer um dos
segmentos estiver menor que 2,5 mm (0,100 pol.) ou se estiver com
desgaste desigual.

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DOriSGOII

~~'
OlOI PRÉ-MOD

.~ .

CLEV:NO p~ 10
CLEVElAMY PdS-MOD

@::6~J

1. Semicubo Externo (veja nota 1) 9. Retentor de Graxa (PRt:-HOD)


2, Semicubo Interno 10. Anel Retentor de Graxa
3. Parafuso 11. Anel de Feltro
4. Arruela 12. Anel de Retenção
5. Porca 13. Retentor de Graxa (POS-HOD)
6. Capa do Rolamento 14. Tampa Protetora (POS-HOD)
7. Núcleo do Rolamento 15. Retentor de Graxa (POS-HOD)
8. Cubo do Freio

NOTAS
1. Lado da Válvula de Enchimento
2. PÓS-HOD= Após modificação, conforme o BS-EMB-
700-032-0019.
3. As aeronaves NjS 711452 e seguintes tiveram o
BS-EHB-700-032-0019 incorporado de fábrica.

Figura 32-15. Conjunto da Roda Principal

Rev. 2 - 31 .OUT. 88 32-40-07


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GOriSGD II

32-40-08. REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA


(Veja a Figura 32-16).

1. Para remover o conjunto do freio primeiro desconecte do cilindro


a tubulação na conexão do tubo.

2. Remova os dois parafusos que unem o alojamento do pistão do freio


ao conjunto da contraplaca da lona. Remova a contraplaca que fi-
ca entre o disco do freio e a roda.

3. Afaste o alojamento do pistão do freio da placa de torção.

4. Remova a placa de pressão, afastando-a dos parafusos de ancora-


gem do alojamento do pistão.
-
injetando-se ar à baixa pressao na
5. O pistão pode ser removido
entrada do fluido no cilindro e forçando o pistão para fora do
alojamento.

6. Verifique o parafuso de ancoragem quanto ao desgaste.

7. Remova o parafuso de ancoragem pelo seguinte procedimento:

A. Posicione o conjunto do cilindro num dispositivo de fixação


(Veja a Figura 32-17).

B. Use uma prensa para eixos para remover o parafuso de ancoragem


do alojamento do pistão.

32-40-09. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPARO NO CONJUNTO DE FREIO DA RODA

1. Limpe o conjunto com um solvente adequado e deixe secar bem.

2. Verifique a parede do alojamento do pistão e o pistão quanto a


arranhões, rebarbas, corrosão, etc., que possam danificar os anéis
de vedação.

3. Verifique a condição geral do parafuso de sangria e das linhas.

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GOriSGOII

ESPESSURA MIN. 5,20 rmn


(0,205 p:lL)

L Cbnjunto da Placa de 'lbrque 6. Parafuso


2. Parafuso de Ancoragem 7. Anel de Vedacão
3. lona do Freio 8. Cbnjunto do Pistão
4. Rebite 9. Cbnjunto da placa de Pressão
5. Cbnjunto da ~-Ontraplaca 10. Discos do Freio

Figura 32-16. Conjunto do Freio da Roda

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IlOriSllO II

4. Verifique o disco do freio quanto a desgaste, sulcos, arranhões


ou corrosão. A espessura do disco, na sua parte mais fina, nao
deve ser menor do que 5,20mm (0,205 pol.). Um único sulco ou
sulcos isolados de até 0,79 mm (0,031 pol.) de profundidade nao
indicam a necessidade de substituiçãb, mas a superficietodasul-
cada reduzirá a vida da lona e exigirá substituição. Se for ne-
cessário substituir o disco da roda, consulte o parágrafo
32-40-04 - REMOÇÃO E DESMONTAGEM DA RODA DO TREM DE POUSO PRINCIPAL.

5. As lonas podem ser removidas das contraplacas extraindo-seosre-


bites com uma broca ou punçao e instalando um jogo novo, usando
rebites apropriados e uma ferramenta que assente corretamente a
lona, formando a cabeça dos rebites sem defeitos.

6. Após a instalação de lonas novas elas devem ser ajustadas fazen-


do-se um minimo de seis aplicações suaves dos freios enquanto
taxiando o avião de 25 a 40 MPH. Permita que os discos se res-
friem parcialmente, entre cada parada.

32-40-10. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO FREIO DA RODA


(Veja a Figura 32-16).

1. Lubrifique o anel de vedacão do plstão com fluido MIL-H-5606 e


instale-o sobre o pistão. Desloque o pistão no seu alojamento
até que fique rente""com a superficie do alojamento.

2. Desloque a placa de pressão da lona sobre os parafusos de ancora-


gem do alojamento.

3. Desloque o conjunto do alojamento sobre a placa de torção do trem.

4. Posicione a contraplaca da lona entre a roda e o disco do freio.


Instale os parafusos e aplique torque de 40 lb-pol. para fixar
o conjunto.

5. Conecte a tubulação do freio ao alojamento do pistão do freio.

6. Sangre o sistema de freio, conforme descrito no parágrafo 32-40-23


SANqRIA DOS FREIOS.

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~!flflJ[ff)·71001! ~iff{J[ffV!lODfml! MS -7111, ST/555

c:nriSc:n II

PRENSA PARA
EIXOS
CORPO ro
CILINDRO PARAFUSO DE
Ac"lCORAGEM

ELEMENro - - - . . .
DE
FIXAÇÃO

CORPO ro ALOJAMEN'ID ro PISTÃO


PARA.F'USO DE
Ai'lCORl'.GEl1

LISPOSITIVO DE FlXi'.çlI..c_

PASSO A
PASSO B
PRENSA~

CORPO 00 !I.LOJAMEl<"'ID
00 PISTÃO

PASSO C

Figura 32-17. Remoção e Instalação dos Parafusos de Ancoragem


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c:ariSc:a II
32-40~11. CILINDRO MESTRE DO FREIO (FREIO DE ~mOJDE ESTACIONAMENTO)

32-40-12. REMOÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Veja a Figura 32-18)

1. Para remover o cilindro mestre do freio (8), primeiro desconecte


a linha de entrada de fluido (13) da, conexão no topo do cilindro
e deixe o fluido drenar do reservatório e da tubulação para um
recipiente adequado.

2. Desconecte a tubulação de pressao da conexao do cilindro e deixe


o fluido drenar da tubulação do cilindro.

3. Desconecte da alavanca do freio (6), 'o terminal da haste do ci-


lindro, retirando o contrapino que frena o pino clévis de liga-
ção, (12). Retire o pino clévis e as arruelas espaçadoras.

4. Desconecte a base do cilindro de seu suporte, retirando o conj un-


to do parafuso de fixação (11).

5. O conjunto da alavanca pode ser removido, retirando-se o conjun-


to do parafuso de fixação, que prende a alavanca ao seu suporte.

32-40-13. DESMONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Veja a Figura


32-19) .

1. Remova o cilindro do seu suporte, conforme o parágrafo 32-40-12.

2. Para 'desmontar o ci,lindro, primeiro remova o conj unto da haste


do pistão, retirando o anel elástico (11) da ranhura existente
no cilindro na extremidade correspondente à haste. Retire do ci-
lindro o conjunto da haste do pistão.

3. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, retirando - se


o pequeno anel elástico (2) que prende a bucha de retenção (3),
a mola (4), o pistão {6}, a vedação (7), a bucha de vedação (9}e,
se for desejado,a mola grande de retorno (13).

4. Remova os anéis de vedação do pistão e da bucha de vedação.

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~fm[ffF7100T1 rEfm[ffJ-71ODrffJT1 MS - 711T, ST/555

coriSCO rI

1. Reservatório do Freio
2. Freio Direito e Pedal do
LEme
3. Freio Esquerdo e Pedal do
LEme
4. Cilindro do Freio Direito
5. Cilindro do Freio Esquerdo
6. Alavanca do Freio
7. Botão de Desengate da
Alavanca
8. Conjunto do Cilindro Mestre
9. Tubo de Ligação dos Pedais
10. Revestimento dos Pedais do LEme
11. Conjunto do Parafuso
12. Pino Clevis
13. Tubulação de Entrada

Figura 32-18. Instalação do Sistema de Freio


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GUriSC:UZX

32-40-14. LIMPEZA,INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO MESTRE DO FREIO

A. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe secar


bem.
B. Inspecione as paredes internas do cilindro quanto a arranhões,
rebarbas, corrosão etc.

C. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

D. Verifique o pistão e a válvula quanto a arranhões, rebarbas,cor-


rosão etc.

E. Reparos no' cilindro limitam-se à eliminação, por polimento, de


pequenas arranhaduras, rebarbas ect., e à substituição de anéis
de vedação.

32-40-15. MONTAGEM DO CILINDRO MESTRE DO FREIO (Veja a Figura 32-19)

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) nos anéis de vedacão e pe-
ças componentes, para evitar danos e facili-
tar o manuseio durante a montagem.

1. Instale anéis de vedação novos dentro e fora da bucha de vedação


(9) e no lado externo do pistão (6). Quando instalar o anel de
vedação de Teflon (5) no pistão, recomenda-se que ele seja ins-
talado usando-se um cone colocado contra o pistão. O cone pode
ser fabricado de plástico ou de metal, com as dimensões indica-
das na figura 32-19-19.
2. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste (12)
pela ordem: os pinos elásticos (14), arruela de retenção da mola
de retorno (15), mola de retorno (13), bucha de vedação (9) com
anéis de vedação' (10), vedação (7), pistão (6) com o anel de ve-
dação, mola (4) e bucha de retenção (3). Prenda estas peças com
anel elástico (2) na extremidade da haste.

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~1f/fIj[ffY!lOOT1 ~rmJrffY!lOO[ffjT1 MS -711T, ST/555
GUriSGUII

3. Introduza o conjunto da haste do pistão no alojamento (1) e pren-


da a bucha de vedação com o anel elástico (11) .

4. Instale o cilindro conforme o parágrafo 32-40-16 - INSTALAÇÃO DO


CILINDRO MESTRE DO FREIO.

32-40-16. INSTALAÇÃO DO CILINDRO MESTRE DO FREIO


(Veja a Figura 32-18).

1. Instale o conjunto da alavanca do freio no seu suporte e fixe com


parafuso, arruelas, porca e contrapino. Deve-se colocar arruelas
em cada lado da alavanca e sob a porca.

2. Coloque o cilindro (8) no suporte de montagem e prenda a sua ex-


tremidade da base com parafuso, arruelas, porca e contrapino.
Também devem ser colocadas arruelas em cada lado do cilindro e
sob a porca.

3. Conecte a extremidade da haste do cilindro a alavanca do freio


com um pino clévis e arruelas finas. Frene o pino clévis com um
contrapino.

4. Conecte a tubulação de pressao na conexao do lado de baixo do


cilindro.

5. Conecte a tubulação de entrada de fluido (13) a conexao no topo


do cilindro e prenda com braçadeira de mola.

6. Sangre o sistema de freio conforme o parágrafo 32-40-23 - SANGRIA


DOS FREIOS.

32-40-17. CILINDRO DO FREIO ( FREIO DE PEDAL)

32-40-18. REMOÇÃO DO CILINDRO DE FREIO (Consulte a Figura 32-20)

1. Desconecte as tubulações inferior e superior do cilindro (14) a


ser removido e coloque bujões nas tubulações para impedir vaza-
mentos de fluido ou drene o fluido do reservatório e do cilindro
mestre.

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MS -711T, ST/555 {E{ffl)I§)ifJODTr (E{ffl)(ff]ifJúO@Tr
coriSCO II

2345678 9 10 11 12 13 14 15

L Alojarrento 6. Pistão n. Anel Elástico


2. Anel Elástico 7. Vedação 12. Haste do Pistão
3. Bucha de Retenção 8. lmel de Vedação 13. M::>la de Retorno
4. M::>la 9. Bucha de vecJâS;ão 14. Pino
5. Anel de Vedação 10. Anel de Vedaçao 15. Arruela

REBAIXO COM 14,27 llUl\


(0,562 POL) DE DIÂMETRO
E 1,59 llUl\ (0,0625 POL)
DE PROFú"NDIDADE

t r (0,191")
4,85 mm (0,747")
7,9 llUl\ tO,312") 4,90 llUl\ (0,193") (0,745")
r

Figura 32-19. Cilindro Mestre do Freio (Freio de Mão/ de Estacionamento)

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rEf1i1TJfffV!lOOu rEf1i1TJ@·Ll[jO~u MS - 711T, ST/555

GDPiSDDII

rÇ21

1. Braçe>, Fixaçã:J do Cato do Lerre 9. Pino Clevis, ArrUela e Contrapioo


2. Braço, Fixação do Caro cb le;H;:! 10. Piro Clevis, .ZU'ruela e Contrapiro
3. Braço, Fixação do can.a.rrlJ de cat'i?=r'saç20 ll. M:Jla de Retorm
4. Piro Clevis, Arruela e Contrapiro 12. 5up)rte
5. Haste de Ligaçã;:! 13. Conjunto do Tirante
6. Piro Clevis 14. COnjunto do Cilirrlro Hiàráulioo
7. Brar;:> Intenrediârio 15. Conjunto do TUl:::o EsqUerdo
8. Contraporca 16. Piro Clevis e Contrapiro
17. Conjunto da Man:3Ueira Flexível
18. Conjunto do Tub:J Direi to
19. ReVestimentos oos Pe::1ais
20. Pedal cb Freio
21. Presilha de ~la

Figura 32-20. Instalação do Freio de Pedal


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coriSCO II

L Alojamento
2. ?nel de Retencac
3. wva
4. !'lola
:J. l1nel de Ved2çac
6. Pistão
7. Vedação
8. Conexao
9. ~nel de Vedaçôe
10. A..nel de vEdaçãc
ll. 1·101a
12. Haste do Pistão
13. Axruela
lI, Pino E~ástico

Figura 32-21. Cilindro do Freio Gar-Kenyon 17000 (Freio de Pedal)

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{gf1í![jillVllOOTr {gf1í![jillF7100fffJTr MS -711T,ST/555

c:aríSc:a II

L Alojamento 8. Bucha de Vedaxão


2. Anel de Retenção 9. Anel de Vedacao
3. Luva 10. Anel de Vedação
4. M::lla 11. Anel Raspador
5. Anel de Vedação 12. Haste
6. Pistão 13. l'bla
7. Anel de Vedação 14. Arruela
15. Pino Elástico

Figura 32-22. Cilindro do Freio Cleveland 10-30 (Freio de Pedal)

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MS -71 n,ST/555 (gf1iIl}[gF'llODIl (gf1ifOiE·71DfJJfJll
GOriSGOII
2. Remova o cilindro dos suportes de fixação, retirando primeiro os
contrapinos que frenam os pinos clévis.

3. Remova os pinos clévis.

32-40-19. DESMONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO (Veja a Figura 32-21).

1. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (Veja a Figura 32-21).

A. Remova o cilindro do seu suporte, conforme o parágrafo


38-40-18 - REMOÇÃO DO CILINDRO DO FREIO.

B. Para desmontar o cilindro, primeiro retire o conjunto da haste


do pistão, removendo a conexão (8) do cilindro. Retire o con-
Junto da haste do pistão (6) do cilindro.

C. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado removendo-


se primeiro o anel de retenção (2) que fixa a luva (3) e
removendo então a mola (4), o pistão (6), a vedação (7), a
conexao (8) e, se for desejado, a mola de retorno (11).

D. Remova do pistão (5) e da conexão (9), os anéis de vedação.

2. Cilindro Cleveland número 10-30 (Veja a Figura 32-22).

A. Remova o cilindro do seu suporte, conforme o parágrafo


32-40-J8 - REMOÇÃO DO CILINDRO DO FREIO.

B .. Para desmontar o cilindro, primeiro remova o conjunto da has-


te do pistão, retirando o anel de retenção da ranhura do alo-
jamento do cilindro (1). Retire do cilindro, o conjunto da
haste do pistão.

C. O conjunto da haste do pistão pode ser desmontado, removendo-


se primeiro o anel de retenção (2), a luva (3), a mola (4)
e depois o conjunto do pistão, o anel de vedação (5), a bu-
cha de vedação (8), o anel raspador (9), e se for desejado,
a mola de retorno (13).

D. Remova do pistão'e da bucha de vedação, os anéis de vedação.

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fJfff1i1V[ffj'uOrrrr fJfff1i1V[ffj'uOOfMTf MS -711T, ST/555
C:OriSC:O II

32-40-20. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS NO CILINDRO DO FREIO

1. Limpe as peças do cilindro com um solvente adequado e deixe se-


car bem.

2. Inspecione as paredes internas quanto a arranhões, rebarbas,cor-


rosão, etc.

3. Inspecione a condição geral das roscas das conexoes do cilindro.

4. Verifique o pistão e a válvula quanto a arranhões, rebarbas,cor-


rosão etc.

5. Reparos do cilindro limitam-se ao polimento para eliminação de


pequenas ranhuras, rebarbas etc., e substituição da válvula, ar-
ruela, vedação e anéis de vedação,

32-40-21. MONTAGEM DO CILINDRO DO FREIO

NOTA

Use uma pequena quantidade de fluido hidráu-


lico (MIL-H-5606) no anel de vedação e peças
componentes, para evitar danos e facilitar o
manuseio durante a montagem.

1. Cilindro Gar-Kenyon número 17000 (Veja a Figira 32-21).

A. Instale novos anéis de vedação, por dentro e por fora da co-


nexão (8) e por fora do pistão (6).

B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste


(12), pela ordem, o pino cônico (14 ) , arruela de retenção da
mola de retorno (13), mola de retorno (11), conexão (8) com
anéis de vedação, vedação (7), pistão (6) com anel de vedação,
mola (4) e luva (3). Fixe estas peças com anel de retenção (2)
no terminal da haste.

C. Introduza o conjunto da haste do pistão (1) e fixe a cone-


xão (8).

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CUriSCDZr

D. Instale o cilindro conÍorme o parágraÍo 7-45.

2. Cilindro Cleveland número 10-30 (Veja a Figura 32-22).

A. Instale novos anéis de vedação por dentro e por Íora da bucha


de vedação (8) e no lado externo do pistão (6).

B. Para montar o conjunto da haste do pistão, instale na haste


(12), pela ordem, o pino elástico (15), a arruela (14), a mo-
la (13), o anel raspador (11), a bucha de vedação (8) com anéis
de vedacão, o anel de vedação (5), conjunto do pistão (6) com
anel de vedação, a mola (4), e a luva (3). Fixe o conjunto co-
locando o anel de retenção (2) na extremidade da haste.

C. Introduza o conjunto da haste do pistão no alojamento (1) e


Íixe com o anel de retenção.

D. Instale o cilindro conÍorme o parágraÍo 32-40-22 - INSTALAÇÃO


DO CILINDRO DO FREIO.

32-40-22. INSTALAÇÃO DO CILINDRO DO FREIO (Veja a Figura 32-20).

1. Posicione o cilindro (14) nos seus pontos de montagem e Íixe com


pinos c'lévis. Frene os pinos com contrapinos.

2. Conecte a tubulação do Íreio às conexões do cilindro.

3. Sangre os freios conforme o parágrafo 32-40-23.

32-40-23. SANGRIA DOS FREIOS

32-40-24. PROCEDIMENTO DE SANGRIA DOS FREIOS (POR GRAVIDADE)


(Veja a Figura 32-23).

1. Acople um tubo de plástico, transparente e limpo, nas válvulas


de sangria do freio de ambos trens de pouso principais e leve a
extremidade livre do tubo até um recipiente parcialmente cheio de
fl\lido hidráulico (MIL-H-56 06). As extremidades deste tubo devem
ficar submersas no ffuido. Abra a válvula de sangria aproximada-
mente de uma a duas voltas.

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COriSC:OZZ

2. Encha o reservatório do freio na parede de fogo com fluido hi-


dráulico MIL-H-5606.

3. Desconecte os cilindros dos freios de pedal da conexao do pedal,


retirando o pino clévis, arruela e o contrapino.

4. Inverta o cilindro do freio de pedal, para auxiliar a liberação


do ar retido no topo do cilindro.

5. Conecte os cilindros do freio de pedal na conexao do pedal, ins-


talando o pino clévis, arruela e contrapino.

6. Verifique os pedais do freio na cabine do piloto, para certifi-


car-se de que foram puxados para trás.

7. Puxe a alavanca do freio de mao e, lentamente, bombeie o cilin-


dro mestre cerca de 25 vezes ou até que se veja fluido hidráulico
passando pelo tubo plástico no cilindro da roda, sem bolhas de
ar.

NOTA

Deve-se manter o nível de fluido no reservatório,


para impedira entrada de ar no sistema.

8. Aperte ambas as válvulas de sangria nas rodas.

9. Puxe a alavanca do freio de mão até sentir que ela se mantémfir-


me.

32-40-25. PROCEDIMENTO DE Sfu~GRIA DOS FREIOS (POR PRESSÃO)


(Veja a Figura 32-24).

1. Coloque um tubo de plástico transparente no tubo-suspiro do re-


servatório do freio e um segundo tubo na conexão de sangria de
um dos trens principais. Leve a extremidade livre dos tubos a um
recipiente adequado, para recolher o fluido que derramar. Abra a
conexão de sangria de urna a duas voltas.

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COriSCDII
2. No outro trem principal, ligue a mangueira da unidade de pressao
na conexão de sangria e, então, abra a conexão de uma a duas vai tas e
abasteça o sistema do freio com fluido hidráulico (MIL-H-5606) sob
pressao.

3. Com o fluido circulando continuamente através do sistema, acione


lenta e simultaneamente o freio de mão e o freio de pedal, por
várias vezes, do lado que está sendo sangrado, para purgar o ar
dos cilindros. Estando instalado um sistema duplo de freios, de-
ve-se acionar ambos os pedais do freio, para a mesma roda.

NOTA

Pode-se determinar a existência de ar resi-


dual no sistema observando':"se a passagem
do fluido pelo tubo de plástico no reser-
vatório de fluido e na conexão da válvula
de sangria do trem que está sendo sangrado.
Se aparecerem bolhas de ar, deve-se conti-
nuar o abastecimento até que o ar saia do
sistema e se obtenha um fluxo contínun de
fluido. Se a alavanca do freio de mão nao
apresentar resistência adequada no aciona-
mento, pode ser necessário desconectar a
parte inferior dos cilindros do freio de
pedal (perto do pedal), girar o cilindro
horizontalmente ou mesmo acima da horizon-
tal e, acionando apenas o freio de mão,
purgar o ar do sistema.

4. Feche a válvula de sangria do trem que está sendo sangrado. Feche


a válvula de sangria aberta, à qual está acoplado o tubo de pres-
são;e)1tão feche.a fonte de pressão e retire os tubos das válvu-
las de sangria. Ve'rif'ique os freios quanto à pressão adequada nos
pedais. Recoloque as tampas nas válvulas de sangria.

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GOriSGO II
NOTA

Talvez seja necessário remover o ar retido


no topo da unidade do freio, aplicando-se
pressao no sistema por meio da alavanca do
freio de mão, abrindo lentamente a válvula
de sangria e soltando o freio de mao.

5. Repita este procedimento, se necessário, para o outro trem.

6. Drene o excesso de fluido do reservatório até a linha de nivél


do reservatório com uma seringa.

32-40-26. VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO DO SISTEMA DO FREIO

Puxe bem a alavanca do freio de mão para uma frenagem firme e trave
o mecanismo do freio de estacionamento. Deixe o sistema permanecer
assim por cerca de 10 minutos; em seguida, experimente deslocar a
alavanca do freio mais para trás: a mesma deverá permanecer no ponto
ajustado originalmente. Se a alavanca puder ser puxada em direção
ao painel e não apresentar resistência adequada ao acionamento
significa que há vazamento em algum ponto do sistema. Este vazamen-
to pode aparecer em qualquer uma das conexoes do sistema ou inter-
namente no cilindro mestre do freio, ou ainda nos conjuntos dos
freios das rodas.

32-40-27. SANGRIA DOS FREIOS APÓS SUBSTITUIÇÃO DE UMA UNIDADE

1. Acione a alavanca do freio de mão até a pressão do sistema au-


mentar um pouco. Afrouxe então .as porcas de fixação "B", em qual-
quer uma das conexões da unidade substituta. Na maioria das ve-
zes, o ar no sistema é eliminado por esta ação.

2. Acione o cilindro mestre e o cilindro do freio de pedal do lado


da unidade que foi substituída e sangre o fluido através do con-
junto do freio da roda, aplicando pressão e abrindo o parafuso
de sangria, até que a pressão diminua.

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c:nriSc:n II

Não permita que o sistema fique despressu-


rizado antes de fechar os parafusos de san-
gria, pois caso contrário haverá entrada
de ar no sistema. Repita o bombeamento e
sangria por 10 ou mais vezes, aproximada-
mente, até que todo o ar seja retirado do
sistema. O nível de fluido do reservatório
deve ser mantido enquanto· durar o processo
de sangria.

32-60-00. LOCALIZAÇÃO E REGULAGEM DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE


ALARME DO TREM DE POUSO

32-60-01. INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO

NOTA
Todas as ajustagens dos interruptores de
fim de curso devem ser executadas com o
avião suspenso por macacos. (Consulte o Ca-
pítulo 7 - IÇAMENTO).

NOTA

Não dobre as molas do atuador do interruptor


de fim de curso.

32-60-02. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


DE NARIZ EM CIMA

O interruptor de fim de curso de trem em cima está montado num su-


porte no berço do motor, acima do ponto no qual o lado direito do
braço de a'rrasto superior. se fixa ao berço do motor.

1. ·para, facilitar a ajustagem do interruptor, desconecte as portas


do trem ou remova a capota inferior, conforme desejar.

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Figura 32-23_ Sangria do Freio Figura 32-24. Sangria do Freio


(Por Gravidade) (Pressão)
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coriSCO II
2. Retolha o trem de pouso hidroeletricamente, ligando a chave ge-
ral, suspendendo a alavanca de abaixamento em emergência e mo-
vendo a alavanca seletora do trem para a posição em cima. Retenha
a alavanca de abaixamento em emergência na posição em cima edes-
ligue a chave geral.

3. Bloqueie o trem de nariz na posição em cima e depois solte lenta-


mente a alavanca de abaixamento em emergência. Isto aliviará a
pressao hidráulica e os trens principais descerão por gravidade.

4. Coloque um espaçador de 0,69 mm (0,027 pol.) no montante da per-


na de força, entre o montante e o tubo estrutural ao qual se fi-
xa o braço do mecanismo direcional. Empurre o trem todo para ci-
ma e bloqueie.

5. Afrouxe os parafusos de fixação do interruptor e gire o inter-


ruptor em direção â espiga do seu atuador, até ouvi-lo atuar.
Reaperte os parafusos de fixação do interruptor.

6. Mova o trew manualmente, para cima e para baixo apenas o neces-


sário para certificar-se de que o interruptor atua na posição
correta. Retire o bloco debaixo do trem e deixe·- o· estender-se
lentamente.

7. Recolha o trem de pouso hidraulicamente e assegure-se de que a


luz vermelha de trem em trânsito se apaga quando o . trem tiver
recolhido e a bomba houver desligado.

32-60-03. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


DE NARIZ, EMBAIXO

O interruptor de fim de curso de trem embaixo está montado no tubo


suporte horizontal do berco do motor que fica entre os pontos de fi-
xação direito do montante do trem e o braço de arrasto superior.

1. Certifique-se de que o trem está embaixo e travado.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
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MS -711T, ST/555

coriSCO I I

2. o interruptor de fim de curso embaixo deve atuar somente após a


borda dianteira do gancho da trava embaixo, ·quando em movimento
para a posição travado embaixo,. ter ultrapassado o rolete da trava
embaixo em 1,52 mm(0,06 pol.) (Veja a Figura 32-25). Posicione o
gancho nesse local em relação ao rolete, movendo o cilindro atua-
dor, manualmente, em direção à posição em cima. p.. mola· da
embaixo pode ser desconectada, se for desejado.

3. Afrouxe os parafusos de fixação do atuador do interruptor loca-


lizado no gancho da trava embaixo e movimente o atuador na dire-
ção do interruptor até ouvi-lo funcionar. Reaperte os parafusos
do atuador.

4. Movimente o gancho, manualmente, da posição travada ã destravada


e certifique-se de que o interruptor atua no lugar correto do
gancho.

5. Recolha e abaixe o trem hidroeletricamente, ligando a chave ge-


ral, levantando a alavanca de abaixamento em.emergéncia e moven-
do a alavanca da seletora do trem para aposição em cima. Quando
o trem começar a abaixar, a luz verde sob a seletora deve apa-
gar e a· luz vermelha de trem em trânsito deve acender, no alto
do painel de instrumentos.

32-60-04. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL EM CIMA

Um interruptor de fim de curso de trem em cima estâ localizado em ca-


da alojamento do trem, acima da dobradiça da porta do trem. Não hâ
outra ajustagem desses interruptores além de verificar se o trem,
quando recolhe, atua o interruptor a partir de 22,4 mm (0,88pol.) e
faz a luz vermelha de trem em trânsito apagar-se.

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GnriSGn II

32-60~05_ AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE FIM DE CURSO DO TREM DE POUSO


PRINCIPAL, EMBAIXO.

Um interruptor de fim de curso do trem embaixo está montado num su-


porte que está fixado ao braço de arrasto inferior de cada· trem
principal. O interruptor deve ser ajustado para permitir que atue,
ligando desta forma a luz indicadora verde dentro da cabine do
piloto, quando o gancho da trava embaixo tiver entrado na posição
travado, e ficar de 0,64 mm a 0,89 mm (0,25 polo a 0,035 polo ) de dis-
táncia do seu ponto de contato,com o pino da trava embaixo (Veja a
Figura 32-26). A ajustagem do interruptor pode ser·feita conforme
segue:

1. Certifique-se de que a trava do trem principal embaixo esteja


ajustada conforme descrito no parágrafo 32-10-07 AJUSTAGEM
DO TREM DE POUSO PRINCIPAL.

2. Suspenda o avião por macacos (Consulte o Capítulo 7 - IÇAMENTO).

3. Certifique-se de que o trem de pouso está embaixo e de que a


pressão do sistema hidráulico está aliviada. Para aliviar a pres-
são, mantenha a alavanca de abaixamento em emergência na posição
embaixo"

4. Suspenda o conjunto do gancho da trava embaixo e coloque um ca-


libre de folga de 0,76 mm (0,030 polo) entre a superfície hori-
zontal do gancho que fica próxima do interruptor (superfície
que faz contato no pino da trava embaixo) e a superfíciearredon-
dada do pino. Abaixe o gancho e deixe-o apoiar-se no calibre de
folga.

5. Afrouxe os parafusos de fixação do interruptor e, enquanto em-


purra o ponto de ligação dos braços para cima, gire o interru-
ptor em direção ao gancho, atê ouvi-lo funcionar. Reaperte os pa-
rafusos de fixação do interruptor .

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l1DríSl1D II

1,52 mm (0,06 pol.)

Figura 32-25. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem de


Nariz Embaixo

0,64 mm
0,89 mm

Figura 32-26. Ajustagem do Interruptor de Fim de Curso do Trem Prin-


cipal Embaixo
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MS - 711T, ST/555 ~[flfT){ffYlJOOV ~fff[J[ffJ'7100@V

coriSCO II
6. Mova o conjunto do gancho para cima, manualmente, até que o gan-
cho quase desengate do pino. Então, fazendo pressão contra a ex-
tremidade inferior do conjunto do gancho, mova o conjunto de vol-
ta, para certificar-se de que o in,terruptor atua dentro de
0,64 mm a 0,89 mm (0,025 a 0,035 pai) do travamento com-
pleto.

7. Recolha e abaixe o trem hidraulicamente, ligando a chave geral,


levantando a alavanca de abaixamento do trem em emergência e mo-
vendo a alavanca seletora do trem para a posição em cima. Assim
que o trem começar a recolher, a luz' verde abaixo da seletora de-
ve apagar-se e a luz vermelha de trem em trânsito no topo do pai-
nel· de instrumentos deve acender-se.

32-60-06. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DE SEGURANÇA DO TREM DE POUSO


(MICRO INTERRUPTOR)

O interruptor de segurança, localizado no montante do trem princi-


pal esquerdo, está ajustado de maneira que o interruptor seja atua-
do dentro do último quarto de polegada (6,35 mm) de abaixamento do
trem.

1. Comprima a perna de força até ficar a 200 mm (7,875 po1.) entre o


topo do garfo e a extremidade inferior do montante do amortece-
dor. Mantenha o trem nesta medida.

2. Ajuste o interruptor embaixo até qU8 ele atue neste ponto. Fixe
o interruptor.

3. Estenda e depois comprima a perna de força para certificar-se de


que o interruptor atuará dentro do último quarto de polegada
(6,35 mm) de extensão do amortecedor.

32-60-07
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~flifV[ffJ°710D7T ~flifV[ffJ°71DOII!J7T MS - 711T, ST /555

C:UriSC:U II

32-60-07. ELIMINADO

32-60-08. INTERRUPTORES DO ALARME DO TREM DE POUSO (INTERRUPTORES


DA MANETE DE POTENCIA E DOS FLAPES)

32-6 o-o 9. INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM DE POUSO EM CIMA/POTENCIA


REDUZIDA
O interruptor do alarme de trem em cima/potência reduzida fica den-
tro da caixa de manetes abaixo da manete da potência (Veja a Figu-
ra 32-27). Esse interruptor atuará a buzina de alarme e a luz ver-
melha simultaneamente, quando o trem de pouso não estiver embaixo,
travado e a manete de potência for reduzida para 14 pol. de pres-
são de admissão ou menos.

32-60-10. REMOÇÃO DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM DE POUSO EM CIMA/


POTBNCIA REDUZIDA

1. Solte a carenagem da caixa de manetes, removendo os parafusos de


fixação de cada lado e na parte inferior.

2. Puxe a carenagem para trás, o suficiente para remover os parafu-


sos que fixam o grampo de reforço no lado de baixo da carenagem.
Remova a carenagem.

3. Remova o interruptor do seu suporte, retirando os seus parafusos


de fixação.
4. Desconecte os condutores elétricos do interruptor.

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MS - 711T. ST/555 &fffiJ!m·Il001J' &fffiJ!m'Il~1J'

CDriSCD II
32-6,0-1l. INSTALAÇÃO DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM DE POUSO EM
CIMA/POT~NCIA REDUZIDA.

1. Conecte os condutores ao interruptor.

2. Posicione o interruptor com o seguidor do atuador junto ao seu


suporte de montagem e fixe com os parafusos.

3. Ajuste o interruptor pelas instruções do parágrafo 32-60-12


AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DO ALARME DO TREM DE POUSO EM CIMA/PO-
TtlNCIA REDUZIDA.

4. Com as manetes reduzidas, encaixe a ,carenagem da caixa de manetes


em seu lugar em torno das manetes, com espaço suficiente para
permitir que o grampo de reforço da carenagem seja instalado no
lado debaixo da carenagem e fixe com parafusos.

5. Instale a carenagem e fixe''''a com parafusos.

32-60-12. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM DE POUSO EM


CIMA/POT~NCIA REDUZIDA.

1. Remova a carenagem da caixa de manetes, conforme indicado no pa-


rágrafo 32-60-10 - REMOÇÃO DO INTERRUPTOR DO ALARME DE TREM DE
POUSO EM CIMA/POT~NCIA REDUZIDA.

2. Teste o avião em võo a uma altitude de segurança; estabeleça uma


descida normal, com" trem em cima e a manete da hélice ajustada
para um valor escolhido de passo mínimo.

3. Reduza a pressão de admissão até aproximadamente 14 pol.Essa ajus-


tagem deve ser feita a uma velocidade de 110 Nós.

4. Marque essa posição da manete de potência, de alguma forma, em


relação ao suporte de montagem.

5. Com o avião no solo e a manete de potência posicionada na marca,afrou-


xe os parafusos que prendem o interruptor e gire-o em direção a
manete.até ouvi-lo atuar. Reaperte os parafusos de fixação do in-
terruptor.

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gf1l!TJfffY!}fJfJ71 gf1l!TJ(ffJo"lJfJfJ@71 MS -711T, ST/555

curiSCU II

Manete de l--~
Potência

,
iLámina atuadora Pós-
BS 700-032-0023)
Painel de
Instrumentos

~-Interruptor

Figura 32-27. Interruptor do Alarme da Manete de Potência

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MS -711T. ST/555 &ftiiV&F710flV &ftiiV&VllOO!§JV
coriSCO II

6. Avance e retarde a manete de potência para certificar-se de que


o interruptor atua na ajustagem desejada da manete de potência.
O avião também pode ser testado em vôo para determinar se a bu-
zina e a luz atuarão quando a manete ·for reduzida para menos de
14 pol. de pressão de admissão, aproximadamente, com o trem em
cima.

7. Reinstale a carenagem da caixa de manetes.

32-60-13. INTERRUPTOR DOS FLAPES

O interruptor do alarme de trem em cima/flapes estendidos além de


10 0 está instalado junto ao tubo de torção dos flapes na área do cai-
xao da longarina e é atuado por um conjunto de came. Este interrup-
tor atuará a buzina de alarme e a luz vermelha simultaneamente, quan-
do o trem de pouso estiver recolhido, a manete de potência avançada
e os flapes forem baixados além de 10 0 •

32-60-14. AJUSTAGEM DO INTERRUPTOR DOS FLAPES

Ajuste o interruptor dos flapes como segue:

1. Obtenha acesso ao interruptor na área do caixão da longarina.

2. Solte os parafusos de fixação do came.

3. Baixe os flapes até aproximadamente 20 0 .

4. Gire o came no sentido anti-horário, até que o interruptor seja


atuado.

5. Reaperte os parafusos de fixação do came.

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coriSCO II

CAPÍTULO 33 - LUZES

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEçM
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÁGINA

33-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-03


33-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-03

33-10-00 COMP ART IMENTO DE vOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-03


33-10-01 Luzes do Painel de Instrumentos ............ . 33-03
33-10-02 Remoção do Conjunto Atenuador de Brilho ... . 33-03
33-10-03 Instalação do Conjunto Atenuador de Brilho. 33-04
33-10-04 Painel de Alarmes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-04
33-10-05 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-04
33-10-06 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-06
33-10-07 Substituição de Lãmpadas no Painel de Alarmes 33-09
33-10-08 Remoção e Instalação da Chave Sensora de
vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09

33-10-09 Remoção e Instalação da Chave Sensora de


Pressão de Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09

33-40-00 LU ZES EXTERNAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09


33-40-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-09
33-40-02 Remoção e Instalação da Luz de Aterragem/Táxi 33-09
33-40-03 Luz Anticolisão (Estroboscópica) . . . . . . . . . . . . 33-10
33-40-04 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10
33-40-05 Remoção da Lâmpada da Luz Estroboscópica
Anticolisão da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10
33-40-06 Instalação da Lâmpada da Luz Estroboscópica
Anticolisão da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . 33-10

33-Índice
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T; ST/555 {g[fifrJ[ffJ°IlOOí! {g[fifrJ[ffJ·1l00fJJJí!
COriSCO II

CAPíTULO 33 - LUZES (Conto)

CAPíTULO
SEÇÃO
OBJETIVO DESCRIÇÃO PÂGINA

33-40-07 Remoção da Fonte de Energia da Luz Estrobos-


cópica o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 33-11
33-40-08 Reinsta1ação da Fonte de Energia da Luz Es-
troboscópica o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o 33-11
33-40-09 Pesquisa de Panes das Luzes Estroboscópicaoo 33-12

33-índice
Página 33-02
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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
@[JI!fJ(ffF7lD{jTf @[JI!fJ!m·"[j(}{jffffTf MS -711T, ST/555
GOriSGOII

33-00-00. GENERALIDADES

o sistema de luzes incorporado nos aviões EMB-711 Te EMB- 711ST, capa-


cita o avião para võos noturnos e võo por instrumentos.

33-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

As luzes externas para os aviões EMB-711T e EMB-711ST sao: luzes de


navegação, luzes estroboscõpicas nas asas, luz de posição, e luzes
de aterragem/tãxi. O conjunto de luzes de navegação é composto de
urna lãmpada verde na asa direita, vermelha na asa esquerda e duas
brancas na deriva, urna no topo e outra na parte inferior. Duas lãm-
padas estroboscópicas são encontradas na ponta das duas asas junto
com as luzes de navegaçao, para um melhor reconhecimento. Para au-
xiliar o táxi e a aterragem com pouca visibilidade, urna lãmpada du-
pla (filamento alto para aterragem e filamento baixo para táxi) e
montada na carenagem inferior do motor. Os interruptores para essas
luzes estão localizados no painel de interruptores no grupo inferior
do lado esquerdo do painel de interruptores.
As luzes internas constam de luzes do painel de instrumentos, lu-
zes do rádio e luzes do teto/mapa.

33-10-00. COMPARTIMENTO DE vOO

33-10-01. LUZES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS

As luzes do painel de instrumentos sáo controladas por um disjuntor


de 5 amperes, um interruptor e um conjunto atenuador de brilho
transistorizado, localizado a direita no centro do painel de instru-
mentos. Existem dois reostatos de controle, um para as luzes do pai-
nel e outro para as luzes do rádio.

33 -10 -O 2. REMOÇÃO DO CONJUNTO ATENUADOR DE BRILHO

1. Remova o conector do conjunto do atenuador, atrás do painel de


instrumentos.

33-10-02
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 g[fflJ[ffJ·IJ[j[j7J g[fflJ[ffJ·lJü[j~7J

c:nriSc:n II
2. Remova os botões de controle da unidade do atenuador.

3. Remova os dois parafusos que prendem o conjunto ao painel deins-


trumentos e remova o conjunto.

33-10-03. INSTALAÇÃO DO CONJrn~TO ATENUADOR DE BRILHO

1. Posicione o conjunto no painel de instrumentos prendendo-o com os


dois parafusos antes removidos.

2. Instale os botões de controle e ligue o conector na unidade de


controle.

33-10-04. PAINEL DE ALAfu~ES

33-10-05. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O painel de alarmes consiste em um pequeno grupo de lâmpadas, que se


acendem para indicar panes nos diversos circuitos e sistemas. A pa-
ne é identificada pelo acendimento de uma luz individual de alarme.
Existem três luzes de alarme âmbar no avião EMB-711T e quatro no
EMB-711ST além de uma pequena lâmpada que indica quando a bomba de
combustível está ligada (EMB-711ST) e um interruptor de teste, (am-
bas aeronaves)-. A energia e fornecida pela barra de distribuição,
através de um fusível de 5 Amperes, localizado atrás do painel de
interruptores.
A luz de alarme "VAC" (vácuo) é controlada por um interruptor do
sensor de vácuo, localizado na parede de fogo, e ligado ao regula-
dor de vácuo. O interruptor do sensor sera ativado quando apressa0
diferencial for menor que 3,5 polegadas de mercúrio.
A luz de aviso "OIL" (óleo) é controlada por um interruptor do sen-
sor de pressão do óleo, incorporado ã tubulação do óleo que vai pa-
ra o indicador de pressão do óleo e que está localizado na parede
de fogo. O interruptor do sensor será ativado quando a pressão do
óleo estiver abaixo de 39· psi. no EMB-711T e 15 psi. no EMB-711ST.

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-(iEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~f1i1[)[ffF71[}[}'i1 ~f1i1[)[ffJ·?lflflE'i1 MS -711T. ST/555
coriSCO xx
A luz de alarme "ALT" (alternador) i acesa se houver corrente da
barra de distribuição para o circuito do alternador. Isso aconte-
cerá quando o alternador não estiver funcionando corretamente e a
sua saída for zero. Durante a operação normal, o circuito de alarme
do alternador i alimentado tambim com energia vindo do terminal su-
perior do diodo. Essa corrente passa atravis de um fusível de 5 Am-
peres, localizado perto do dissipador de calor dos diodos, e vai
para o resistor e o diodo, criando uma condição de ausência de flu-
xo, o que impede que a luz de alarme acenda. O botão de testei usa-
do para verificar a operação das luzes quando o motor estiver fun-
cionando. Esse circuito tambim funcionará com o motor ligado, desde
que a chave geral esteja ligada.
A luz "OVER BST" (sobrepressão) e ativada sempre que a pressao de
admissão do motor exceder 40,75 ± 0,15 pol. Hg. O sensor de pressao
de admissão acha-se incorporado ao indicador de pressao de admis-
sao. (EMB- 711ST) .
A verificação do funcionamento do botão de teste i feito quando o
motor está operando. As lâmpadas estarão acesas quando o motor es-
tiver parado e a chave geral ligada.

NOTA

Os sensores do vácuo e de pressão sao simi-


lares em tamanho e feitio. Assegure-se de
que o número do P/N i o correto para o sis-
tema consultando o Catálogo de Peças.

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MS - 711T, ST/555 ~f!ilíJ@F1l00V ~f!ilíJ[ffVilOO@V

coriSCO II

33-10-06. PESQUISA DE PANES

TABELA 3301. PESQUISA DE PANES NO PAINEL DE ALARMES

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

PAINEL DE ALARME

As luzes de Fusível queimado Substitua o fusível de


aviso nao fun- 5A atrás do painel de
cionam instrumentos
A barra nao forne- Verifique todos os
ce corrente segmentos de fiação,
conexoes e a tomada no
lado esquerdo do pai-
nel de alarme

Todas as luzes Botão de teste em Verifique os terminais


de aviso con- curto com a massa e substitua o inter-
tinuam acesas ruptor se necessário
apos o motor
estar em fun-
cionamento

A luz de avi- Lámpada queimada Substitua


so "OIL" nao Não há corrente pa- Verifique todos os
acende ra o sensor segmentos da fiação e
conexoes
Ajuste incorreto do Substitua
sensor
Sensor defeituoso Substitua

A luz de avi- Sensor ativa a um Substitua


so "OIL" nao ponto muito alto
apaga Terminais do sensor Remova o material que
em curto está causando o curto
entre os terminais
Sensor defeituoso Substitua

A luz de aviso Lãmpada queimada Substitua


"VAC" não acen-
Sem corrente para o Verifique todos os
de
sensor segmentos da fiação
e conexões
...

33-10-06
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{g(Jiff)[ffYtlOOl1 {g(Jiff){ff)'il~I1 MS -711T, ST/555
c:ariSl1a II

TABELA 3301. PESQUISA DE PANES NO PAINEL DE ALARMES (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

PAINEL DE ALARME
A luz de aviso Ajuste incorreto do Substitua
"VAC "não acen- sensor~ ~

de (Cont. ) Substitua
Sensor defeituoso

A luz de aviso Ajuste incorreto do Substitua


"VAC" nao apa- sensor
ga Terminais do sensor Remova o material que
em curto estã causando o curto
entre os terminais
Sensor defeituoso Substitua

A luz de aviso Lãmpada queimada Substitua


"ALT" nao acen-
Não hã corrente da Verifique os segmen-
de
barra ao resistor tos da fiação e
conexoes

A luz de aviso Fusível queimado Substitua o fusível de


"ALT" nao apa- 5A, acima do dissipa-
ga dor de calor do diodo

Sem corrente do fu- Verifique os segmentos


sível ao resistor da fiação e conexoes

Botão inter- Chave defeituosa ou Teste os fios ou subs-


ruptor de tes- ligações defeituo- titua o botão se ne-
te do paine~ sas cessário
de alarme nao
acende as
lãmpadas

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -71"T, ST/555 ~rm;®'iJOOV ~rm;®·iJOO~V

GOriSGOII

r~i~
PORCA OA CHAPA

~9"8
OOOQQ.
'Q'gg !'',QI<6t
,~--------------------------~
INT. PRECIONE
PARA TESTAR

DIODO

o CONECTOR EMB-711T

{Õ\~
lO[O
PORCA DA CHAPA

,O-
-'

LUZ INDICADORA
INT. PRECIONE
PARA TESTAR DA BOMBA AUXILIAR
DE COMBUSTfvEL

~~==~~~~~~
DIODO

EMB-711ST
o CONECTOR

Figura 33-1. Painel de Alarmes

33-10-06
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~f!ifTJ[ffV[JDDIf ~f!ifTJ[ffF1IDD~1f MS - 711T, ST/555
coriSCO I I

33-10-07. SUBSTITUIÇAo DE LÂMPADAS NO PAINEL DE ALARMES

Para a substituição de lâmpadas no Painel de Alarmes nâo há neces-


sidade de remoçâo do painel. As lentes são providas de fixação por
pressâo com a lâmpada inserida pela parte traseira da lente. Para
substituir a lâmpada defeituosa, simplesmente puxe a lente removen-
do-a do painel. Retire a lâmpada defeituosa da lente colocando em
seu lugar a lâmpada boa. Alinhe a base da lente com seu alojamento
no painel pressionando-a em seu lugar.

33-10-08. REMOçA0 E INSTALAÇAo DA CHAVE SENSORA DE VÃCUO (Consulte


o Capítulo 37 deste Manual)

33-10-09. REMOçA0 E INSTALAÇAo DA CHAVE SENSORA DE PRESSAO DE ÓLEO


(Consulte o Capítulo 37 deste Manual)

33-40-00. LUZES EXTERNAS

33-40-01. DESCRIÇAO

As luzes de aterragem e táxi estâo em uma mesma lâmpada. É uma uni-


dade de 100 W, localizada na frente da carenagem inferior do motor.
É controlada por um interruptor e um disjuntor de 10 A.
As quatro lâmpadas de navegaçâo sâo controladas por um interruptor
simples e um disjuntor de 10 A.
As luzes estroboscópicas de anticolisâo sao montadas nas pontas das
asas no mesmo alojamento das luzes de navegaçâo. Estas luzes piscam
a uma freqência de 50 vezes por minuto.

33-40-02. REMOÇA0 E INSTALAÇAO DA LUZ DE ATERRAGEM/TÃXI

1. Remova o parafuso que prende a guarniçâo, situado na parte infe-


rior da lâmpada.

2. Puxe a lâmpada para fora de seu alojamento e remova os cabos de


ligação.

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c:oriSC:O II
NOTA

Anote a localização dos fios para facilitar


a correta remontagem.

3. Para instalar a lãmpada, refaça as ligações elétricas, colocando


em seguida a lãmpada em seu alojamento; posicione então a guar-
nição, tendo o cuidado de posicionar o parafuso de fixação para
baixo, aperte o parafuso.

33-40-03. LUZES ANTICOLISÃO (ESTROBOSCÓPICA)

33-40-04. DESCRIÇÃO

As luzes estão localizadas na ponta das asas no mesmo conjunto das


luzes de navegação. Elas piscam a uma frequência de 50 vezes por
minuto.

33-40-05. REMOÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ ESTROBOSCÓPICA ANTICOLISÃO DA


PONTA DA ASA

1. Remova o parafuso que fixa a lente de proteção da luz de navega-


ção e remova a lente de proteção.

2. Remova os três parafusos que fixam o suporte do conjunto da luz


de navegação e remova o conjunto.

3. Remova a lãmpada estroboscópica, . cortando seus fios embaixo do


suporte de montagem.

4. Remova a lãmpada defeituosa.

5. Remova do soquete elétrico, o plugue e jogue-o fora juntamente


com os fios cortados.

33-40-.06., INSTALAÇÃO DA LÂMPADA DA LUZ ESTROBOSCÓPICA ANTICOLISÃO


DA PONTA DA ASA

1. Passe .os fios da nova lãmpada através dos furos do suporte da luz
de navegação.

33-40-06
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&{fifi)[ffF7100/f &{fifi)[ffF7JOOflD/f MS - 711T, ST/555
coriSCO II

2. Insira os terminais dos fios no plugue plástico fornecido com


a lâmpada nova. Faça as ligações de acordo com o diagrama elé-
trico localizado no final desta seção (Figura 33-2)

3. Posicione a lâmpada estroboscópica no suporte da luz de navega-


çao.

4. Fixe o suporte e o conjunto da luz de navegaçao com os parafu-


sos adequados.

5. Instale a lente da luz de navegaçao e fixe-a com seus parafu-


sos adequados.

33-40-07. REMOçA0 DA FONTE DE ENERGIA DA LUZ ESTROBOSCÓPICA

A fonte de energia da luz estroboscópica está localizada na parte tra-


seira da fuselagem.

1. Remova o painel de acesso a parte traseira da fuselagem no baga-


geiro traseiro e ganhe acesso a fonte de força.

2. Para remover a fonte de energia desligue os conectores elétricos,


um a quatro dependendo da instalação. Anote a localização dos co-
nectores para facilitar a reinstalação.

3. Desligue as outras ligações elétricas.

NOTA

Anote a localização das ligações para fa-


cilitar a re~nstalação.

4. Remova os quatro parafusos que prendem a fonte a fuselagem. A


fonte poderá agora ser removida.

33-40-08. REINSTALAÇAo DA FONTE DE ENERGIA DA LUZ ESTROBOSCÕPICA

1. Posicione a fonte de energia em seu lugar e fixe-a com os quatro


parafusos removidos anteriormente.

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MS - 711T, ST/555 (gf!i!D[ff)'1700T! (gf!i!D[ff)·170(JJJJT!
coriSCO II

2. Religue os fios nos respectivos lugares.

3. Religue os conectores elétricos anteriormente removidos em seus


respectivos lugares.

4. Recoloque o painel de acesso do bagageiro em seu lugar.

33-40-09. PESQUISA DE PANES DAS LUZES ESTROBOSCÓPICAS

o conjunto da luz estroboscópica, funciona como um.sistema de des-


carga de condensador.· Um condensador na fonte de energia é carregado
até aproximadamente, 450 VOLTS D.C. e depois, descarregado através
de uma lâmpada de Xenon que pisca, aproximadamente 50 vezes por mi-
nuto. O condensador, conectado em paralelo com a lâmpada Xenon, e
projetado para reter os 450 VOLTS D.C. aplicados, até que a lâmpada
seja disparada por um impulso externo. Este impulso e gerado por um
temporizador de estado sólido existente na fonte de energia.
Durante a pesquisa de panes no sistema de luz estroboscópica, pri-
meiramente deverá ser determinado se a pane está na lâmpada ou na
fonte de energia. A substituiçâo da lâmpada confirmará se a mesma
está defeituosa. Um sistema de energia operando normalmente, emitirá
um tom audível de 1 a 1,5 KHz . Se nâo for emitido nenhum som, ve-
rifique o sistema de acordo com as instruções abaixo. Durante a pes-
quisa de panes do sistema, utilize o diagrama elétrico correspon-
dente. (Veja a figura 33-2).
1. Certifique-se de que a voltagem de entrada na fonte de energia e
de 14 Volts.

ATENÇÃO I
Quando desligar ou ligar os conectares de
entrada da fonte de energia, cuidado para
nao invertê-los. A inversão de polarida-
de da voltagem de entrada, mesmo que por
um instante, danificará permanentemente a
fonte de energia. A inversão de polaridade
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&!!I!D[ffj'!l0071 &!!I!D[ffj'!lOO~71 MS -711T, ST/555
c:nriSc:n II
destrói um diodo de proteção na fonte de
enérgia, causando auto-destruição, devido
ao superaquecimento na fonte de energia.
Muitas vezes, estes danos não se evidenciam
de imediato, mas com o tempo, provocarao a
falha do sistema.

2. Teste para verificação de defeitos, nos cabos de interligação.

A. Certifique-se de que os pinos 1 e 3 do cabo de interligação


não estão invertidos.

B. Utilizando um ohmímetro, verifique se há continuidade entre


os pinos 1 e 3 no cabo de interligação. Se for feita uma lei-
tura no ohmímetro, e for constatado um curto-circuito, o cabo
deve ser substituído.

NOTA

Um curto-circuito do tipo descrito nos pas-


sos A e B, não causará danos permanentes na
fonte de energia, mas o sistema ficará ino-
perante, se tal condição existir. Evj.te
qualquer ligação entre os pinos 1 e 3 do
cabo de interligação, pois isto descarrega-
ra o condensador na fonte de energia e des-
truirá o circuito de disparo.

Quando desconectar a fonte de energia, an-


tes de manusear a unidade, deixe a mesma
em descanso por 5 minutos para que se des-
carregue.

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MS -71H, ST/555 {gf1iti)[ffF710071 {gf1iti)[ffFJJ{jO~71

GOriSGOII

3. Teste dos cabos de interligação quanto a curtos-circuitos.

A. Desligue dos terminais da fonte de energia, os cabos de saída.

B. As verificações de continuidade subsequentes poderão ser fei-


tas com um ohmímetro.

C. Verifique a continuidade entre os conectores de cada cabo


de interligação, verificando do pino 1 ao pino 1, do pino 2
ao pino 2, e do pino 3 ao pino 3. Se não existir continuidade
entre qualquer uma dessas ligações, o cabo estã rompido e de-
verá ser substituído.

D. Verifique a continuidade entre os pinos 1 e 2, 1 e 3 e 2 e 3


do cabo de interligação. Se existir continuidade entre qual-
qqer uma dessas ligaçõe~, o cabo está em curto-circuito e de-
vera ser substituído.

4. Verifique o conjunto do soquete da lâmpada quanto a curtos-cir-


cuitos.

A. Desconecte do cabo de interligação, o conjunto do soquete da


lâmpada da luz de anti-colisão.

B. As verificações de continuidade suhse<1uentes, poderão ser


feitas com um ohmímetro.

C. Verifique a continuidade entre o pino 1 do conector AMP e o


pino 1 do soquete da lâmpada, entre o pino 2 do conector do
AMP e os pinos 6 e 7 do soquete da lâmpada, e entre o pino 3
do conector e o pino 4 do soquete da lâmpada. Se ao executar
este teste não existir continuidade, o conjunto de soquete da
lâmpada está danficado e deverá ser substituído.

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CDriSCD II

o
L4B

CHAVE

Preto (Fio Blindado) \ Vermelho

0ô1~- ~ Branco
Ô

VISTA A

Vermelho
2
Para Asa Direita
Para Asa Esquerda (Vej a Vis ta A)
(Veja Vista A)

L4C
Preto

Figura 33-2. Ligações da Luz Estroboscópica

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GOriSGOII

CPEíTULO 34 - NAVEGAÇÃO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

34-00-00 GENE RALI DADE S . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 34-03


34-00-01 Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-03
34-00-02 Remoção e Substituição dos Instrumentos' Mon-
tados pela Frente do Painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-03
34-00-03 Remoção e Substituição dos Instrumentos Mon-
tados por Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-04
34-00-04 Procedimento para a Instalação das Conexões do
Giro (Edo-Aire) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-06

34-10-00 vOO •••••••...•••..•••.••....••.•.•••.....•..• 34-07


34-10-01 Indicador de Razão de Subida . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-07
34-10-02 Al tímetro de Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-09
34-10-03 Velocímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-11
34-10-04 Indicador de Atitude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-13
34-10-05 Giro Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-14
34-10-06 BGssola Magnêtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-16
34-10-07 Compensação da BGssola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34-16
34-10-08 Indicador de Curva e Derrapagem . . . . . . . . . . . . . . 34-18

34-índice
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coriSCO I I

34-00-00. GENERALIDADES

o sistema de ar para os instrumentos consiste de uma fonte de ar es-


tático e dinâmico do Pitot. O sistema supre ambas as pressoes (es-
tática e dinâmica) para o velocímetro, altímetro e indicador de ra-
zão de subida. Estes instrumentos são montados.pela frente do pai-
nel.

34-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de ar do Pitot é constituído por um tubo de Pitot locali-


zado no lado inferior da asa esquerda, com sua respectiva tubula-
çao. A pressão dinâmica do ar entrando no Pitot é transmitida da to-
mada de ar do Pitot ao velocímetro no painel de instrumentos através
de mangueiras e tubulações dentro da asa. Um tubo de Pitot, que es-
teja parcial ou totalmente obstruído, dará indicações falsas ou
nulas nos instrumentos.
O sistema estático é constituído por uma tomada estática localizada
na parte inferior do tubo de Pitot. Esta tomada estática é direta-
mente ligada ao velocímetro, ao altímetro e ao indicador de razao
de subida através de mangueiras e tubos, dentro da asa, juntamente
com a linha de Pitot. Uma tomada alternativa de ar estático está lo-
calizada em baixo do painel de instrumentos, em frente ao Piloto.
Esta tomada é parte integrante do sistema padrão e é equipada com
uma válvula de corte que fecha a tomada estática quando esta não é
necessária. Um letreiro fornecendo as instruções quanto ao uso encon-
tra-se localizado no painel de instrumentos. Linhas de presao
estática e dinámica podem ser drenadas por meio de válvulas sepa-
radas, localizadas no interior da fuselagem.

34-00-02. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS PELA


FRENTE DO PAINEL

Já que todos os instrumentos sao montados de maneira similar, uma


descrição típica de remoção e instalação é fornecida como um guia
para a remoça0 e instalação dos mesmos. Deve-se tomar cuidado espe-
cial quando se executa qualquer operação pertinente aos instrumentos.

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MS - 711T."ST /555 fgfflfij@j-!lOOí! fgfflfij@j-!lfiO@í!
DDríSDDII

l_ Remova o painel frontal removendo os parafusos do perímetro do


painel_

2_ Com o painel frontal removido, os par~fusos para cada instrumen-


to estarão expostos. Remova as conexões do instrumento, antes de
remover os parafusos de fixação do instrumento a ser removido.

NOTA

Identifique as conexoes dos ins.trumentos pa-


ra facilitar a instalação.

3. Para a instalação dos instrumentos, siga em ordem inversa os


procedimentos de remoção. Após a instalação ser completada e an-
tes da colocação do painel frontal, verifique os componentes quan-
to a segurança e à folga em relação à coluna do comando.

34-00-03. REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MONTADOS POR GRUPO

Um subpainel, localizado no painel de instrumentos, é composto de


seis instrumentos individuais. A remoça0 destes instrumentos pode
ser feita da seguinte maneira:

1. Remova o painel frontal, removendo os parafusos do perímetro do


painel.

2. Como painel frontal removido, a capa de plástico transparente


do subpainel estará exposta. Retire a capa e o subpainel re-
movendo os seis parafusos de fixação.

3. Remova a conexão do instrumento a ser removido e remova o instru-


mento do conjunto do subpainel.

4. Para a instalação dos instrumentos, siga, em ordem inversa, os


procedimentos de remoção. Verifique todos os suportes e conexões
quanto a segurança.

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fEIJI!V@j-llúOV fEIJI!V@j-Il00~V MS - 711T, ST /555

GDriSGD II

1. Instrumentos
2. Fonte Alternada de Pressão Estática
3. Drenos Estática/Dinâmica
4. Linhas - Estática/Dinâmica
5. Tomada - Estática/Dinâmica

Figura 34-1. Sistema do pitot-Estático


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MS -711T, ST/555 [Ef!iff){ffJ·ifOOIf [Ef!iff){ffJ·if(][jfffJlf
C:UriSC:UZZ
34-00-04. PROCEDIMENTO PARA A INSTALAÇÃO DAS CONEXÕES DO GIRO
(EDO-AIRE)

Recomenda-se o uso de fita teflon nas roscas das conexoes e deverá


ser instalada conforme segue:

ATENÇÃO I
Não permita que óleo, graxa, composto para
tubo ou qualquer material estranho entre
nas peças antes da instalação das conexões.
Assegue-se de que todas as linhas de ar
estão limpas e livres de partículas es-
tranhas e/ou resíduos antes, de conectar as
linhas ao giro. Não use lubrificantes para
roscas nas conexoes ou nas peças. O seu uso
poderá causar contaminação, diminuíndo o
tempo de vida do giro ou provocar a sua
falha prematura. Qualquer evidência de uso
de lubrificante para roscas acarretará a
PERDA DE GARANTIA DE INSTRUMENTO.

1. Coloque cuidadosamente a fita sobre as roscas da conexão,deixan-


do um fio de rosca visível a partir da extremidade da conexao.
Segure-a no lugar e enrole-a no sentido dos fios de rosca, para
que ela permaneça apertada quando a conexao for instalada.

2. Aplique tensão suficiente enquanto enrola, para assegurar que a


fita se ajuste aos fios da rosca. e suficiente' aplicar uma volta
completa mais 12,7 mm (1/2 pol) para recobrimento.

3. Após ter enrolado, mantenha a tensão na fita e rasgue-a puxando


na direção em que foi enrolada. A extremidade rasgada é ideal
para manter a fita no lugar.

4. Acomode bem a fita nos fios da rosca, fazendo pressao.

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~IJiflJW·"llOOü ~íJiflJW·"llDO® ü MS - 711T, ST/555

UOriSUClZI
5. Instale a conexao na peça, tomando o cuidado de não exceder o tor-
que estabelecido, indicado na caixa do giro. (Consulte Tabela
9105 no Capítulo 91 materiais de consumo, para as especificações
e o endereço do fabricante da fita).

34-10-00. VÔO

34-10-01. INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

O indicador de razão de subida mede a razão de mudança de pressao


estática quando o avião está subindo ou descendo. Através de um pon-
teiro e um mostrador, este instrumento indicará a razao de subida
ou descida do avião em pés por minuto. Porém, devido ao atraso do
instrumento, o avião estará subindo ou descendo antes que o instru-
mento comece a indicar e o instrumento continuará a indicação após
o avião ter assumido o vôo nivelado. Em ar turbulento, isto não de-
ve ser considerado como mau funcionamento.

TABELA 3401. PESQUISA DE P~~ES - INDICADOR DE RAZÃO DE SUBIDA

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O ponteiro nao Envelhecimento do Reajust.e o ponteiro em


estabiliza em diafragma zero através do parafuso
zero de ajustagem. Bata leve-
mente no instrumento du-
rante o reajuste.

O ponteiro nao Obstrução na linha Desconecte todos os ins-


reage. estática. Tubo de trumentos ligados na
Pitot congelado. linha estática e limpe
a linha.

Água na linha es- Verifique os instrumen-


tática. tos individualmente
quanto a obstruções na
linha

Obstrução no tubo Desobstrua as linhas e


de Pitot o Pitot.

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GUriSGUII
TABELA 3401. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE RAZÃO DE cUBIDA

(Cont. )

PANE CAUSA PROV1\VEL CORREÇÃO

O ponteiro os- Vazamento nas linhas Desconecte todos os ins-


cila. estáticas. trumentos ligados na li-
nha estática. Verifique
os instrumentos indivi-
dualmente quanto a va-
zamentos. Reconecte os
instrumentos na linha
estática e teste a ins-
talacão quanto a vaza-
mentós.

Mecanismo defeituo- Substitua o instrumento


so.

Há urna indica- Água na linha está- Desconecte as linhas


çao quando estáticas e desobstrua
. é incli-o
-
aVlao
tica
as linhas de dentro da
nado late- cabine ao tubo de Pitot
ralmente

O ponteiro Compensador de tem- Substitua o instrumento


precisa ser peratura inoperante
ajustado antes
de cada vôo.

Não é possível Diafragma deformado Substitua o instrumento


retornar o pon-
teiro a zero.

A leitura do Caixa ou linha do Substitua o instrumento


instrumento é instrumento quebra-
muito lenta du- da ou vazando
rante a subida
ou descida

NOTA
Quando qualquer conexao do sistema está-
tico for abeita para teste, o sistema deve-
rá ser inspecionado de acordo com o F. A. R.
23.1325.

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coriSCO II

34-10-02. ALTíMETRO DE PRECISÃO

O altímetro indica a altitude pressao em pes, acima do nível do


mar. O indicador tem três ponteiros e um mostrador com escala; o
ponteiro comprido dá a leitura em centenas de pés, o ponteiro médio
em milhares de pés e o pequeno em dezenas de milhares de pés. Uma
janela de leitura da pressão barométrica está localizada no lado di-
reito do mostrador e é ajustada por um botão localizado no cantoes-
querdo inferior do instrumento. Alguns instrumentos possuem duas ja-
nelas para leitura da pressão barométrica, situadas no lado direito
e esquerdo do indicador. A janela do lado direito indica apressa0
barométrica em polegadas de mercúrio, e a janela da esquerda indica
a pressao em milibares. O altímetro é constituído de um diafragma
vedado que e ligado aos ponteiros por meio de articulações mecãni-
caso A caixa do instrumento é ligada ao sistema de ar estático e
conforme a pressão do ar estático diminui, o diafragma se expande
causando o movimento dos ponteiros através das articulações mecâni-
caso

TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTíMETRO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ajustagem de cali- Substi tua o ins truillento


da escala bração incorreta

Oscilação ex- Mecanismo defeituo- Substitua o instrumento


cessiva do so.
ponteiro

Leitura baixa Ligação incorreta Elimine vazamentos no


ou alta ao sistema de pres- sistema de pressao es-
sao estática tática e verifique o
alinhamento do ?itot.

:g difícil gi- Lubrificação incor- Substi tua o instrumento


rar o botão de reta ou falta de lu-
ajuste brificaçaõ.

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C:OriSC:O II
TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTíMETRO)

PANE CAUSA PROVl'iVEL CORREÇÃO

O marcador de Desengrenado Substitua o instrumento


referência in-
terna nao se
move quando o
botão de ajus-
tagem ê girado

O parafuso de Não foi apertado Aperte o parafuso se


fixação do bo- quando o altímetro estiver solto; se esti-
tao de ajus- foi reajustado ver faltando, substitua
tagem solto ou o instrumento.
faltando

Vidro do ins- Junta de vedação Substitua o instrumento


trumento ra- endurecida
chado ou solto

Marcações fra- Envelhecimento Substitua ou revise


cas ou desco- o instrumento
loridas

Escala baro- Deslizamento das pe- Substitua o instrumento


mét.rica e mar- ças de encaixe
cadores de re-
ferência nao
sincronizados

Escala baro- Desvio no mecanismo Consulte a última


métrica e mar- AC43-13-1A (Advisory
cadores de re- Circular do FAA)
ferência nao
sincronizados
com os pontei-
ros

O altímetro Restrição ou água Remova a linha está-


emperra a uma linha estática tica de todos os ins-
certa altitude trumentos e limpe-as
ou não.muGa com com jato de ar, da ca-
a variação de bine para a tomada do
altitude
. tubo de Pitot.

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c:ariSc:a II
TABELA 3402. PESQUISA DE PANES (ALTl~1ETRO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O altímetro Água na linha está- Remova a linha estática


muda a leitura tica de todos dos instrumen-
.-
quando o aVJ.ao tos e limpe-as com jato
é inclinado de ar, da cabine para
lateralmente a tomada do tubo de
Pitot

O altímetro Compensador de tem- Substitua o instrumento


necessita de peratura inoperante
reajustagem
constante

NOTA

Quando qualquer conexao do sistema está-


tico for aberta para teste, o sistema de-
verá ser inspecionado de acordo com o
F.A.R. 23.1325.

34-10-03. VELOcl~TRO

O velocímetro é um instrumento utilizado para indicar a velocidade


aerodinámica do avião. A indicação do velocímetro é uma leitura da
diferença entre a pressão dinâmica do pitot e a pressao do ar está-
tico. Este instrumento tem o diafragma ligado a tomada de ar do
Pitot, e a caixa ligada ao sistema de ar estático. À medida que o
avião aumenta a velocidade, a pressão de ar do pitot aumenta, cau-
sando a expansão do diafragma. Uma articulação mecânica recebe es-
te movimento e move o ponteiro para a velocidade indicada. O mos-
trador do instrumento é calibrado em nós e milhas por hora e tem
também as marcações das faixas de operação, necessárias para operar
o avião com segurança.

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GIClri5GD II

TABELA 3403. PESQUISA DE PANES - VELOCíMETRO E TUBO PITOT

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

OS ponteiros Vazamento na caixa Verifique quanto a vaza-


dos instrumen- do instrumento ou mentos e vede.
tos estáticos nas linhas estáti-
nao indicam cas do Pitot
corretamente.

O ponteiro do Mecanismo defeituo- Substitua o instrumento


instrumento so
oscila

Lei turq do ins- O ponteiro nao está Substitua o instrumento


trumento é alta em zero
Sistema estático com Descubra e elimine va-
vazamento mento.

Leitura do O ponteiro nao está Substitua o instrumento


instrumento é em zero
baixa
Sistema estático com Descubra e elimine o va-
vazamento zamento
Tubo de Pitot alinha- Realinhe o tubo Pitot
do incorretamente

Velocidade Âgua na linha está- Remova as linhas dos


muda CGm a tica instrumentos estáticos,
inclinação desobstrua a linha des-
lateral do de a cabine até a toma-
avião da estática.

NOTA
Quando qualquer conexao do sistema está-
tico for aberta para teste, o sistema de-
verá ser inspecionado de acordo com o
F.A.R. 23.1325.

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c:ariSc:a II
34-10-04. INDICADOR DE ATITUDE

O indicador de atitude é essencialmente um giroscópico acionado a


ar ,girando no plano horizontal e funciona pelo mesmo princípio que o
giro direcional. Devido à inércia giroscópica, o eixo de rotação
continua a apontar na direção vertical, fornecendo uma referéncia
visual constante para a atitude do avião em relação aos eixos de
arfagem e rolamento. Uma barra atravessando a face do indicador re-
presenta o horizonte e, alinhando-se o avião miniatura à barra do
horizonte, simula-se o alinhamento do avião com o horizonte verda-
deiro. Qualquer desvio simula o desvio do avião em relação ao ho-
rizonte verdadeiro. O indicador de atitude é graduado para dife-
rentes graus de inclinação lateral.

TABELA 3404. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE ATITUDE


PANE CAUSJl. PROVÂVEL CORREÇÃO
A barra do vácuo insuficiente Verifique a bomba e a
instrumento tubulação
nao reage
Filtro sujo Limpe ou substitua o
filtro

A barra do vácuo insuficiente Verifique a linha e a


instrumento . bomba e ajuste a válvula
nao se estabi-
Instrumento não es- Verifique o número de
liza
pecificado parte
Instrumento defei- Substitua
tuoso

A barra do ins- O instrumento está Aperte os parafusos de


trumento osci- solto no painel fixação
la ou vibra de
vácuo muito alto Ajuste a válvula
forma contínua
Mecanismo defeitu- Substitua o instrumento
050.

A barra do ins- O instrumento nao Afrouxe os parafusos e


trumento nao está nivelado no nivele o instrumento
indica voo ni- painel
velado
Avião nao compensa- Compense 0 avião
do

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C1lJriSC1D II
TABELA 3404. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE ATITUDE (Çont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

A barra fica Normal, se não exce-


mais alta após der a 1,6 mm (1/16 pol)
uma curva de
180 0

A barra do ins- vácuo baixo Reajuste o regulador


trumento fica
Filtro sujo Limpe ou substitua o
inclinada, ou
filtro.
mais baixa em
voo. Restriçoes na linha Substitua a linha
para o filtro
Bujão faltando ou Substitua ou aperte o
solto no instrumen- bujão
to

34-10-05. GIRO-DIRECIONAL

O giro direcional é um instrumento de vôo que incorpora um giros-


cópio pneumático, estabilizado no plano vertical. Este giroscópio
gira a alta velocidade, pelo abaixamento de pressão dentro de uma
caixa hermeticamente fechada e, que simultaneamente permite que a
pressão doar atmosférico entre no instrumento atingindo as ranhu-
ras do giroscópio. Devido a inércia giroscópica, o eixo de rotação
continua a apontar na mesma direção mesmo que o avião guine para a
direita ou esquerda. Este movimento relativo entre o giro e sua cai-
xa é apresentado no mostrador do instrumento, o qual é semelhante a
um mostrador de bússola. Este mostrador, quando regulado para a lei-
tura indicada na bússola magnética, fornece uma indicação positiva,
livre de erros causados por oscilações e curvas. Entretanto, o gi-
ro direcional não possui senso de direção. e deve ser ajustado pe-
riodicamente pelas indicações da bússola magnética, observando-se que
esta é sujeita a erros devidos aos campos magnéticos,instrumentos elé-
tricos, e::c. O giro direcional é preciso somente em relação à proa para
a qual 'tenha sido ajustadn, Se o giro for ajustado para 270 0 por exemplo,
e o avi.ão tomar outra proa qualquer, poderá existir uma grande discre-
pância entre o giro e a bússola magnética devido ao erro de compensação da

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aOriSaOII
bússola. Isto aparecerá como precessão do giro. O giro somente de-
verá ser verificado em função da proa a qual foi ajustado inicial-
mente. Devido à fricção interna, erro do eixo de rotação, turbulên-
cia e fluxo de ar, o giro deverá ser ajustado pelo menos a cada 15
minutos para se obter uma indicação precisa, independente de ter ou
não sofrido desvio.

TABELA 3405. PESQUISA DE PANES - (GIRO DIRECIONAL)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Desvio exces- Erro de regulagem Ver parágrafo 34-10-05


sivo em ambas as Instrumento defei- Substitua o instrumen-
direções to.
tuoso.
vácuo aI to ou baixo.
Se o vácuo nao es-
tiver correto, ve-
rifique quanto ao
seguinte:
L Válvula de alívio L Ajuste
ajustada incor-
retamente.
2. Leitura incorreta 2. Substitua o instru-
do indicador mento.
3. Defeito na bomba 3. Conserte ou substi-
tua.
4. Linha dobrada ou 4 . Verifique e repare.
vazando Verifique a parede
interna da manguei-
ra quanto a defeitos

O mostrador Excedidos os limites R:bloqueie o giro em


gira livremen- da suspensão (55 0 voo nivelado.
te durante a de inclinação)
curva

O mostrador Instrumento defei- Substi tua o instrumento


gira continua- tuoso
mente

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c:oriSC:O II
34-10~06. BOSSOLA MAGN~TICA

A bússola magnética é uma unidade integral. Este instrumento contém


uma lâmpada individual que é ligada ao circuito de iluminação dos
instrumentos. O cartão de correção de desvio da bússola está loca-
lizado em um prendedor de cartão na própria bússola. A bússola magné-
tica deverá ser calibrada sempre que os instrumentos ou rádios fo-
rem substituídos e, no mínimo, uma vez por ano.

34-10-07. COMPENSAÇÃO DA BOSSOLA

Antes de iniciar a compensação da bússola, deVe-se colocar o avião


em condições simuladas de vôo; certifique-se de que as portas estão
fechadas, os flapes recolhidos, os motores funcionando, manetes
ajustadas para potência de cruzeiro e o -avião em atitude de vôo ni-
velado. O interruptot geral, os alternadores e os rádios deverão es-
tar ligados. Todos os outros interruptores elétricos controlados da
cabine, deverão estar desligados.

1. Posicione os parafusos de ajustagem do compensador em zero. Os pa-


rafusos de ajustagem estão na posição zero quando a marca no pa-
rafuso está alinhada com a marca da moldura.

2. Coloque o avião para a proa Norte da bússola. Ajuste o parafuso


de ajustagem N-S até que a bússola mostre exatamente o Norte.

3. Coloque o avião para a proa Leste da bússola e execute o mesmo


procedimento do item 2 ajustando o parafuso de ajustagem E-W
(L-O) .

4. Coloque o avião-para a proa Sul da bússola e observe o erro Sul


resultante. Ajuste o parafusos de ajustagem N-S atê que tenha
eliminado a metade deste erro.

5. Posicione o avião para a proa Oeste e execute o mesmo procedi-


mento d? item 4, ajustando o parafuso de ajustagem E-W (L-O).

6. Coloque o avião em pro'âs sucessivas de 30° na bússola e registre


as leituras da bússola no cartão de desvios adequado. Os desvios
não devem exceder a ± 100 em qualquer proa.
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COriSCOZZ

TABELA 3406. PESQUISA DE PANES - (BúSSOLA HAGNtTICA)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo 3ússola compensada Compense o instrumento


do limbo inadequadamente
Interferência Localize a interferên-
magnética externa cia magnética e se pos-
sível, elimine-a.

Oscilação ex- Líquido de amorte- Substitua o instrumen-


cessiva do cimento, insufici- to.
limbo ente

Limbo vagaroso O ímã do limbo fraco Substitua o instrumento


Fricção excessiva no Substi tua o instrumento
pivô ou rubi quebra-
do.

Vazamento de Parafusos so;Ltos Substitua o instrumento


líquido
Vidro do instrumento, Substi tua o instrumento
quebrado
Juntas de vedação de- Substi tua o instrumento
feituosas

Harcações des- Envelhecimento Substi tua o instrumento


colúridas

Lâmpada defei- Lâmpada queimada ou Verifique a lâmpada ou


tuosa circuito aberto a continuidade da fia-
çao.

O limbo Diafragma de compen- Substitua o instrumento


prendendo sação de altitude de-
formado

Limbo nao se As engrenagens que Substitua o instrumento


move quando os giram os ímãs de
parafusos de compensaçao pode-
compensaçao rão estar gastas
são girados

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coriSCO I I
TABELA 3406. PESQUISA DE PANES - (BOSSOLA MAGNf:TICA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO

A bússola os- Normal


cila erratica-
mente quando o
rádio trans-
missor é liga-
do

34-10-08. INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM

o indicador de curva e derrapagem pode ser acionado à vacuo, ou


eletricamente. A parte do indicador de curvas é um giroscópio ,enquanto
a parte do indicador de derrapagens consiste em uma esfera colocada
dentro de um tubo. curvado e cheio de um líquido amortecedor. Há do-
is tipos deste instrumento. Um.é do tipo antigo, com um ponteiro no
centro do mostrador. Este instrumento indica somente a razão da cur-
va e a menos que o avião esteja fazendo uma curva, a agulha não se
moverá, indiferente ao ângulo de inclinação. O outro tipo é um coor-
denador de curvas, que indica a razão da curva e a razão de rol agem
(inclinação em torno do eixo longitudinal). Com este indicador, se o
avião for inclinado rapidamente para a direita e para a esquerda o
indico.dor se moverâ indicando curva, porém se o avião for mantido em
inclinação e o leme de direção for aplicado, o indicador retornará a
zero, não indicando curva.

TABELA 3407. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


O ponteiro nao Matérias estranhas Substitua o instrumento
responde acumuladas no ins-
trumento

Sensibilidade Descalibrado Substi tua o instrumento


incorreta.

Razão d~ curva vácuo alto ou baixo Verifique e ajuste


incorreta-
(tipo a vácuo)
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anriSanZZ
TABELA 3707. PESQUISA DE PANES (INDICADOR DE CURVA E DERRAPAGEM)
(Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


Razão de curva Filtro sujo Substitua o filtro
incorreta
(tipo a vácuo)
(Cont. )

Razão de curva Descalibrado Substitua o instrumento


incorreta (ti- Centralize a esfera na
O avião não está em
po elétrico)
curva coordenada curva.

Esfera emper- ponto achatado na es-


rada fera Substitua o instrumento

A esfera nao Instrumento desnive- Nivele o instrumento


centraliza com lado eJ11 relação ao
.-
o aVlao corre-
painel
tamente compen-
sado.

O instrumento Falta de alimentacão Verifique o circuito e


nao funciona para o instrumento repare-o.
(Elétrico)

Instrumento defei- Substitua o instrumento


tuoso

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[lflu7í}[J[/7j'tlf rErrro(ffj·I!(jú~1f MS -711T. ST/555
CUriSC:U II
CAPíTULO 37 - VÁCUO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

37-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-03


37-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-03
37-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-03

37-10-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-07


37-11-00 Informações Úteis de Serviços no Sistema de vá-
cuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-07
37-12-00 Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-10
37-12-01 Remoção da Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-10
37-12-02 Substituição das Conexões da Bomba . . . . . . . . . . . . . 37-11
37-12-03 Instalação da Bomba de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-12
37-13-00 Válvula Reguladora de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-12
37-13-01 Ajustagem da Válvula Reguladora de vácuo ...... . 37-12
37-13-02 Remoção e Instalação da Válvula Reguladora de
de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-13
37-14-00 Bomba Auxiliar de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-14
37-14-01 Remoção da Bomba Auxiliar de vácuo e do Indicador
de Tempo de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-14
37-14-02 Instalação da Bomba Auxiliar de vácuo e do Indi-
cador de Tempo de Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-15
37-14-03 Procedimento Apõs Periodo Prolongado de Inativi-
da de da Bomba Auxiliar de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . 37-15
37-14-04 Verificação Operacional da Bomba Auxiliar de vá-
cuo com o Motor do Avião Parado . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16

37-20-00 INDICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16


37-21-DO Indicador de vácuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-16

37-índice
Página 37-01 I
Rev. 1 - 3 O. DE Z . 87
MANUAL DE SERViÇOS (EMBRAER
MS -711T,ST/555 fErm;rffF1l001J' fErm;fffYflOO[f51J'
CUriSI1U II
CAPíTULO 37 - VÁCUO (Cont.)

1NDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

37-21-01 Remoçio do Sensor de vicuo .. ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-17


37-21-02 Instalaçio do Sensor de Vieuo ................ . 37-17
37-21-03 Substituiçio das Limpadas do Conjunto Interrup-
tor-Luzes de Aviso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37-17

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

37-1ndice
I Página 37-02
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<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fErmJW·'ílOOTr fErmJW·'ílOú~Tr MS -711T, ST/555
CUriSCUII
37-00-00. GENERALIDADES

A instrumentação desta aeronave foi projetada para fornecer uma ra-


pida e real indicação da atitude, desempenho e condições do avião.
Qualquer manutenção, além da descrita neste capítulo deverá ser exe-
cutada pelo fabricante do instrumento ou por oficina autorizada.

37-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O sistema de vácuo empregado para operar os instrumentos girocópicos


compreende uma bomba de vácuo do tipo seca, acionada pelo motor, uma
válvula reguladora, um filtro e as tubulações necessárias para inter-
conectar os componentes. Um indicador é usado para monitorar o sistema.
Alguns aviões estão equipados com uma bomba auxiliar de vácuo aciona-
da eletricamente para operação dos instrumentos giroscópicos, em ca-
so de falha da bomba de vácuo acionada pelo motor do avião. A bomba
auxiliar está ligada ao sistema- primário através de uma mangueira co-
nectada ao bloco distribuidor. A bomba auxiliar e o bloco distribui-
dor estão instalados na face dianteira da parede de fogo (veja a fi-
gura 37-1). Na parte inferior do painel dos instrumentos está insta-
lado um indicador de tempo de operação da bomba auxiliar de vácuo e
um conjunto interruptor-luzes de aviso.

37-02-00. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao sistema de vacuo estão relacionadas na tabela


3701, junto com suas causas prováveis e soluções sugeridas.

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MANUAL DE SERViÇOS (EMBRAER
MS -711T .. ST/555 ~ffI!lJiff}'710DTf fEffI!lJfffJ·710~Tf
C1DriSC1D II

TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE VÂCUO)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Ausência de leitura no Filtro obstruído ou Limpe ou substitua o


indicador de vacuo sujo filtro

Restrição na linha do Verifique a linha e


giro ao filtro conexoes

Nenhuma indicação de Indicador defeituoso, Substitua o indicador


vacuo no instrumento mau funcionamento da
Substitua a bomba
ou na fonte bomba

Baixa pressao no sis- Filtro sujo Limpe ou troque o fil-


tema de vacuo tro

Válvula reguladora de Regule a válvula regu-


vacuo incorretamente ladora de acordo COl!

regulada Aj ustagens nesta Seção

Restrição na linha dos Verifique a linha


giros para o filtro

Vazamento na linha da Verifique todas as li-


bomba para o giro nhas e conexões
Indicação de pressao Instrumento defeituo- Substitua o instrumen-
normal, mas a operaçao so to
dos instrumentos e
lenta

Pressão do sistema Regulador de vacuo Ajuste o regulador


muito alta ajustado incorreta-
mente

R~.gulador de vacuo Verifique a operaçao


prendendo ou filtro do regulador e limpe
.
sujo o filtro

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~fliiíj[@·77W[J fEfmJ&J.'1100f}fj"[J MS -711T, ST/555
lJOriSlJO II

TABELA 3701. PESQUISA DE PANES (SISTEMA DE VÁCUO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não se consegue ajus- Vazamento nas linhas Verifique as linhas e


tar o regulador para conexoes
. fornecer a pressao
Mau funcionamento da Substitua a bomba
correta
bomba de vacuo

vácuo correto no solo Mau funcionamento da Substitua a bomba


mas nao mantém a pres- bomba de vacuo
são em altitude
Regulador prendendo Limpe o regulador

O vácuo está correto, Regulador prendendo Limpe o regulador


mas o piloto informa
Oleo na bomba, devido Substitua a bomba
que a pressao e irre-
a vazamento na junta
guIar ou cai totalmen-
do motor ou fluido que
te em voo
entrou na bomba duran-
te a limpeza do motor

A pressao só é mantida Vazamento no sistema Repare ou substi tua as


com potência total no linhas
solo
Bomba com desgaste Substitua a bomba

Regulador preso Limpe ou substitua o


regulador

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MS -711T>ST/555 ffi!Jí1lJIXJ-''llOO/J ffi!Jí1lJrxV!!OO!ffi/J
110riS110 II

- PARA A ATMOSFERA

BOMBA DE VÁCUO ACIONADA


PELO MOTOR DO AVIÃO

PARA A
ATMOSFERA

BLOCO DISTRIBUIDOR
BOMBA AUXILIAR
VÁLVULA UNI- CONTACTOR DE VÁCUO
DIRECIONAL MANOMlíTRICO

;:l
o COMPARTIMENTO DO
z
MOTOR
PAREDE DE FOGO

CABINA

~ REGULADOR DE VÁCUO
INDICADOR DE VÁCUO

ATITUDE

FILTRO

Figura 37-1. Sistema de vácuo

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<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fE!mJ&J'llúDiJ fE!mJ&J'llfJfJfJJjiJ MS -711T, ST/555
DDriSGDII
37-10-00. DISTRIBUIÇÃO

37-11-00. INFORMAÇOES ÜTEIS DE SERVIÇOS NO SISTEMA DE VÁCUO

As informações dadas a seguir foram elaboradas para familiarizar os


mecânicos com os meios de diagnosticar sintomas de necessidades de
serviço no sistema de vácuo, em componentes cuja manutenção se li-
mi ta à remoçâo e troca. Estes i tens incluem mangueiras, braçadeiras,
filtros dos giros, válvulas reguladoras e indicadores de vácuo.

1. Mangueiras e Braçadeiras:

A. Esses itens devem ser examinados periõdicamente e inspeciona-


dos cuidadosamente sempre que as manutenções no motor impli-
quem em desconectar as manguerias da bomba, das válvulas re-
guladoras, dos giros e/ou do indicador de vácuo.

B. As extremidades das mangueiras deverão ser examinadas quanto


a separaçâo da borracha e borracha lascada na parte interna.
Essas lascas podem desprender-se e, se isso acontecer, a bom-
ba de vácuo poderá sugar essas parti cuIas e, eventualmente in-
geri-las, podendo acarretar uma revisão prematura da bomba.

C. As braçadeiras e conexões devem ser substi tuidas quando que-


bradas, danificadas ou corroidas.

NOTA

Sempre que substituir qualquer conexao ros-


queada, NÃO USE DOPE ou qualquer outro com-
posto antiengripamento. As conexões da AIR-
BORNE sâo todas cadmiadas para que nao seja
necessário o uso de compostos antiengripa-
menta. Esta advertência visa proteger a bom-
ba contra a ingestão de materiais estranhos,
que poderâo acarretar revisões prematuras.

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MANUAL DESERVIÇOS <EMBRAER
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CUriSCUZZ
2. Indicador de vácuo:

A. O indicador de vácuo raramente necessita de serviços e, geral-


mente, é trocado sempre que apresentar defeitos.

NOTA

A falha do indicador de vacuo, num sistema


que esteja operando corretamente, não preju-
dica a segurança do voo.

B. Se a falha do indicador de vacuo resultar em leitura incorre-


ta nas condições normais de cruzeiro, o indicador deverá ser
verificado, comparando-se suas leituras com as de um indicador
cuja precisão é conhecida. Se os valores apresentados na lei-
tura do indicador forem corretos e o nível de vácuo do siste-
ma não estiver de acordo com o vácuo especificado, somenteen-
tão o regulador deverá ser ajustado.

C. A verificação visual do desempenho do indicador deverá cobrir


os seguintes passos:

(1) Com o motor parado e nenhum vacuo sendo aplicado ao indi-


cador, o ponteiro deverá estar encostado no batente inter-
no na posição de 9 horas. Qualquer outra posição indica a
necessidade de substituição.

(2) Uma pequena ul trapassagem que nao exceda a 1/2 .polegada de


mercúrio, durante a partida, é normal e nao e motivo para
que o indicador seja substituído.

(3) Com o motor operando a uma RPM normal de cruzeiro, a lei-


tura do indicador deverá ser entre 4,8 e 5,1 pol/Hg (vácuo).

(4) A 1200 RPM, a leitura do indicador de vácuo deverá ser su-


'perior a quatro polegadas de mercúrio.

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3. Filtros dos Giros:

A. Deve-se fazer a manutençio dos filtros dos giros peri6dicamen-


te, nio excedendo 100 horas, ou antes, dependendo das condi-
ções de uso.

B. Neste sistema é utilizado um filtro central grande e um indi-


cador de vácuo diferencial, que controla continuamente a con-
diçio do filtro, enquanto fornece as leituras de vácuo.

NOTA

Este sistema, que utiliza um filtro central


em conjunto com o indicador de vácuo dife-
rencial, indica um declínio na leitura do
indicador do painel quando o filtro estiver
obstruído e o vacuo declinar abaixo do valor
recomendado. Os filtros devem ser substituí-
dos sempre que a leitura do indicador decli-
nar abaixo do valor recomendado. Nio ajuste
o regulador.

4. Regulador de vácuo:

A. A válvula reguladora de vacuo raramente necessita de substi-


tuiçio. Os sintomas que sugerem a troca sao:

(1) Vibraçáo indicada por flutuaçio rápida do ponteiro do in-


dicador de vácuo ou por um som audível ..

(2) Alei tura do indicador de vácuo nio se repete, mesmo que


nio se suspeite do indicador do painel, ou quando este e
verificado através de comparaçao com um indicador de tes-
te (somente em RPM de cruzeiro).

B. Todos os tipos de falha do regulador tendem a aumentar o vacuo


aplicado aos giros. Portanto, mesmo que o vácuo seja aplicado
em excesso, nio haverá prejuízo para o sistema.

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Rev. 1- 30.DEZ.87
MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
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aUriSaUZZ

C. Os próprios giros atuam como dispositivo limitador, para que o


vácuo aplicado não exceda os limites de segurança.

NOTA

Se o indicador do painel foi testado e con-


siderado em bom estado, e a leitura do indi-
cador de vácuo não se repete dentro da faixa
de 4,8 a 5,1 pol. de mercúrio, então é neces-
sário que se troque a válvulareguladora. To-
me as precauçoes rotineiras de limpeza no
sistema para evitar manutenção prematura da
bomba.

37-12-00. BOMBA DE VÁCUO

A bomba de vácuo é do tipo palhetas rotativas e de deslocamento po-


sitivo. Essa unidade é composta básicamente de uma carcaça de alumí-
nio que contém uma luva temperada, na qual está incorporado um ro-
tor com eixo fora de centro com palhetas móveis. Este conjunto e
acionado por um eixo acoplado a um conjunto de engrenagens acionado
pelo motor. Este eixo foi projetado para cisalhar caso ocorra um
problema interno na bomba, protegendo assim o motor e as engrenagens
de acionamento dos acessórios. A bomba está montada na seção de aces-
sórios do motor.

37-12-01. REMOÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

1. Remova a capota superior do motor (consulte o capítulo 71).

2. Solte a braçadeira e retire a mangueira da conexão da bomba.

3. Remova a bomba de vácuo, retirando as quatro porcas de retenção,


arruelás de press'ão e as arruelas lisas que fixam a bomba ao motor.

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C1DriSC1D II
37-12-02. SUBSTITUIÇÃO DAS CONEXÕES DA BOMBA

1. Antes da instalação das conexoes na bomba, verifique quanto a da-


nos externos. Caso a bomba esteja danificada ou tenha sofrido urna
queda, não deve ser instalada.

2. Caso estej a usando urna morsa para segurar a bomba enquanto se


instala as conexões, deve-se ter cuidado para prevenir danos na
bomba. O flange quadrado deve ser aparado entre calços de madeira
macia e apenas em ângulos retos com .os mordentes da morsa. Use
pressao da morsa suficiente para segurar a bomba firmemente.

Não aplique pressâo de morsa no diâmetro ex-


terno ou no comprimento total da bomba.

3. As tornadas da bomba AIRBORNE foram tratadas com lubrificante ti-


po película seca e as conexões AIRBORNE sâo cadrniadas, eliminando
assim a lubrificação das roscas. Caso seja necessário o uso de lu-
brificantes de roscas, utilize sulfeto de mo1ibdênio, grafite em
pó, em veículos voláteis ou ainda um aerosolde silicone. Aplique
parcimoniosamente somente nas roscas externas das conexões.

Nâo utilize fita adesiva para tubos, dope de


rosca, graxa ou óleo de hidrocarbonato, de-
vido a possibilidade de contaminarem a bom-
ba e causar defeito.

4. Insira as conexões nas entradas da bomba e aperte manualmente.

5. Utilizando-se de urna chave, aperte cada conexão de 1/2 a 2 vol tas


adicionais.

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110riS110 II

37-12-03. INSTALAÇÃO DA BOMBA DE VÁCUO

1. Posicione a gaxeta da bomba e alinhe as estrias do eixo da bomba


com as estrias do conjunto de acionamento do motor.

A única gaxeta de montagem para uso na bomba


AIRBORNE é a gaxeta B3-l-2, P!N 751 859. O
uso de qualquer outra gaxeta.poderá resultar
em vazamentos de óleo na superfície de mon-
tagem.

2. Fixe a bomba no motor com quatro arruelas lisas, arruelas de pres-


são e porca de retenção. Aplique um torque de 50 a 70 lb.pol.nas
porcas.

3. Conecte as mangueiras à bomba e fixe-as com braçadeiras.

4. Reinstale a capota do motor.

37-13-00. VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

Uma válvula reguladora de vacuo é incorporada ao sistema, para con-


trolar a pressão de vácuo aplicada nos instrumentos giroscópicos. A
válvula reguladora está localizada embaixo do painel de instrumen-
tos. O acesso à válvula, para manutenção e regulagem e feito atra-
vés da parte inferior do painel de instrumentos.

37-13-01. AJUSTAGEM DA VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

1. Dobre a placa-trava para cima, sol te a contraporca ou remova a


tampa para mover o parafuso de regulagem, dependendo do tipo de
válvula' reguladora .ins.talada.

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I1DriSI1D XI
NOTA

Não tente ajustar a válvula reguladora com o


motor em operação, sem que u.ma pessoa quali-
ficada esteja nos controles da aeronave.

2. Acione o motor, e apos ter dado tempo para o aquecimento, mante-


nha uma RPM média.

3. Com o motor operando à média RPM, o indicador de vácuo deve indi-


car 5, O ± 0,1 pol. de mercúrio. Se a indicação de pressão não es-
tiver dentro desta faixa, desligue o motor e "ajuste a válvula re-
guladora, movendo o parafuso de ajuste no sentido horário para
aumentar a pressão e no sentido anti-horário para diminuir a pres-
são. Dê partida no motor e repita a "verificação. Com o motor em
RPM média a indicação deve ser 4,8 a 5,1 pol de mercúrio. Se a
aeronave não estiver equipada com um indicador de vácuo é neces-
sário conectar um, removendo um plugue da parte traseira do ho-
rizonte artificial e conectando um indicador de vácuo temporário.

4. Dê a partida no motor novamente e repita a verificação.

5. Após o sistema de vácuo ter sido ajustado comestesprocedimentos


recomendados, remova o indicador (temporário) e instale o plugue,
dobre para baixo a placa-trava, aperte a contraporca ou instale
a tampa para travar o parafuso de regulagem, dependendo do tipo
de válvula reguladora instalada.

37-13-02. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA VÁLVULA REGULADORA DE VÁCUO

1. Para remover a válvula reguladora, desconecte as três linhas de


vácuo e desligue os fios do contactor manométrico.
Remova a porca de fixação e retire a válvula da aeronave.

2. Para a instalação da válvula reguladora, siga, em ordem inversa,


os procedimentos de remoça0. Verifique todo o sistema de vacuo
quanto a operação.

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MS -711T, ST/555 IEm®·/lOOij &m®·/lOO!§1ij
CDriSCD II
37-14-00. BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO

.37-14-01. REMOÇÃO DA BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO E DO INDICADOR DE TEMPO


DE OPERAÇÃO

NOTA

O conjunto motor-bomba e o indicador de tem-


po de operação devem ser substituídos como
uma só unidade.

1. Desligue os interruptores da bomba e geral.

2. Obtenha acesso ao local de instalação do conjunto motor-bomba.

3. Desconecte as mangueiras do conjunto motor-bomba.

4. Afrouxe as braçadeiras de fixação do conjunto motor-bomba e gire


o conjunto para obter acesso aos terminais elétricos. Desligue os
terminais elétricos. Se não for instalado outro conjunto imedia-
tamente, isole os terminais dos cabos elétricos.

5. Solte as braçadeiras e remova o conjunto motor-bomba.

6. Remova as conexões do conjunto motor-bomba. Se reutilizáveis, ins-


tale-as no conjunto substituto.

Não prenda o motor ou a bomba.em uma morsa.


Segure-os firmemente com a mão quando remo-
ver ou apertar as conexões.

7. Desconecte a fiação e descole o indicador de tempo de operação de


seu local de instalação. Prenda o indicador no conjunto motor-
bomba removido.

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fErmJim-/JOOIf fErmJim-/JOOIfDIf MS -711T. ST/555
I1DriSI1D II

NOTA

Se nao for instalado outro conjunto motor-


bomba e indicador de tempo de operação, cu-
bra o conjunto interruptor-luzes de aviso
com um placar com os dizeres "INOPERANTE".

37-14-02. INSTALAÇÃO DA BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO E DO INDICADOR DE


TEMPO DE OPERAÇÃO

NOTA

O conjunto motor-bomba e o indicador de tem-


po de operação devem ser substituídos como
uma só unidade.

1. Instale o conjunto motor-bomba e o indicador de tempo de operaçao


na seqüência inversa da remoça0.

Não aperte demais os parafusos de· fixação dos


terminais elétricos.

37-14-03. PROCEDIMENTO AP6s PERíODO PROLONGADO DE INATIVIDADE DA BOM-


BA AUXILIAR DE VÁCUO

Se a bomba auxiliar de vácuo esteve inativa por um período de seis


meses ou mais, ela deve ser verificada antes de um vôo IFR como se-
gue:

1. Opere a bomba continuamente durante 20 minutos. Isto pode ser fei-


to em um vôo VRF ou no solo com o motor do avião em funcionamen-
to ou com uma fonte de energia elétrica externa conectada ao avião.

2. Após a operação da bomba de acordo com o passo 1, verifique todo


o sistema quanto a operação como previsto no parágrafo Verificação
Operacional da Bomba Auxiliar de vácuo com o Motor do Avião Parado.

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CDriSCD II

37-14-04. VERIFICAÇÃO OPERACIONAL DA BOMBA AUXILIAR DE VÁCUO COM O


MOTOR DO AVIÃO PARADO

O sistema de bomba auxiliar de vácuo deve ser verificado quanto a ope-


raçao como segue:

1. Ligue o interruptor geral do avião.

2. A luz de aviso "VAC OFF" no interruptor da bomba deverá acender.

3. Pressione o interruptor da bomba para,a posição "ligado".

4. A luz de aviso "AUX ON" deverá acender, a bomba deverá operar, man-
ter uma pressão de vácuo entre 4,8 e 5,1 pol/Hg e a luz de aviso
"VAC OFF" deverá apagar.

NOTA

Opere a bomba por meio da bateria do avião


somente o tempo necessário para efetuar a ve-
rificação quanto ao funcionamento. Para ope-
raçao mais prolongada, utilize uma fonte de
força externa.

5. Pressione o interruptor da bomba para a posição "desligado".

6. A luz de aviso "AUX ON" deverá apagar e a "VAC OFF" deverá acen-
der.

7. Desligue o interruptor geral do avião.

37-20-00. INDICAÇÃO

37-21-00. INDICADOR DE VÁCUO

O indicador de vácuo ,está montado no lado direi to do painel de ins-


trumentos. Esse indicador- é calibrado em polegadas de mercúrio, e
indica a. quantidade de vácuo criada no sistema. O indicador de va-
cuo tem uma linha de pressão direta e uma linha de ventilação.

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CDriSCD II
Portanto, a pressao diferencial ou a pressão real indicada é a pres-
são que está sendo aplicada aos instrumentos giroscÓpicos. Caso o
filtro do sistema ou as linhas fiquem obstruídos, o indicador apre-
sentará uma diminuição na pressão. Não reajuste o regulador até que
o filtro ou as linhas tenham sido verificados.

37-21-01. REMOÇÃO DO SENSOR DE VÂCUO

O acesso ao sensor de vácuo e feito através da parte inferior do pai-


nel de instrumentos,instalado junto ao regulador de vácuo. Remova o
sensor como segue:

1. Desconecte os dois fios dos terminais elétricos.

2. Desenrosque a unidade sensora do regulador de vácuo.

3. Cubra o local de instalação do sensor para evitar a entrada de


sujeira.

37-21-02. INSTALAÇÃO DO SENSOR DE VÁCUO

1. Enrosque a unidade sensora no regulador de vacuo.

2. Reconecte os dois fios aos terminais elétricos.

3. Efetue um teste operacional no sistema.

37-21-03. SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS DO CONJUNTO INTERRUPTOR-LUZES DE


AVISO

1. Puxe o botão com as legendas para fora· do interruptor e remova as


lãmpadas.

NOTA

As lãmpadas são do tipo subminiatura T-1 3/4 SC


(especificação comercial 330 ouMS25237-330) .

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aDriSaDII
2. Insira novas lâmpadas e reinstale o botão, pressionando-o sobre o
interruptor.

3. Execute um teste no sistema.

ESPAÇO DEIXADO EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CDriSCDII

CAPITULO 39 - PAIN~IS EL~TRICOS E ELETRONICOS E COMPONENTES DE


MúLTIPLOS FINS

tNDICE

CAPtTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

39-40-00 Partes Elétricas de Múltiplos Fins .......... " 39-03


39-40-01
39-40-02
Interruptores Elétricos e Disjuntores ...... .
Remoção dos Interruptores Elétricos ........ .
39-03
39-03 I
I
Consulte o Capitulo 27 para Detector de Estol
I

Consulte o Capitulo 91 para Esquemas Elétricos

Rev. 1 - 30.DEZ.87 39-tndice


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c:ariSc:a II
39-40-00. PARTES ELÉTRICAS DE MÚLTIPLOS FINS

39-40-01. INTERRUPTORES ELÉTRICOS E DISJUNTORES

Os interruptores são do tipo tecla. Eles são montados no centro do


painel de instrumentos. Os disjuntores são montados através de um
simples orificio e são do tipo botão de pressao com religação ma-
nual, e devem ser religados pelo piloto, quando desarmados. Eles
estão localizados no painel dos disjuntores no canto direito e in-
ferior do painel dos instrumentos.

39-40-02. REMOÇÃO DOS INTERRUPTORES ELÉTRICOS

1. Para remoção de um interruptor em particular, remova os dois pa-


rafusos de fixação um acima e outro abaixo do interruptor na fa-
ce dianteira do painel de instrumentos.

2. Pela parte traseira do painel de instrumentos, remova o interruptor


e desligue os fios elétricos.

NOTA

Marque as ligações elétricas para facilitar


a reinstalação.

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rgrm&J·710071 rgrm&J·7100~71 MS -711T, ST/555
CUriSCUZZ

CAPíTULO 51 - ESTRUTURA

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

51-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-03


51-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-03

51-10-00 REPAROS ESTRUTURAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-03


51-10-01 Reparos em Fibra de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-04
51-10-02 Retoques e Reparos em Superfícies de Fibra
de Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-04
51-10-03 Reparos em Fibra de Vidro (Danos na Fibra) .. 51-06
51-10-04 Reparos em Termoplástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-ll
51-10-05 Reparos na Faixa de Acesso ................. . 51-22
51-10-06 Preparação da Superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-22
51-10-07 Lista de Produtos de Limpeza e Aplicação da
Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-22
51-10-08 Aplicação do Revestimento Antiderrapante na
Faixa de Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51-23

51-índice
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curiSCU II
51-00-00. GENERALIDADES

51-00-01. DESCRIÇÃO

O EMB-711T e EMB-711ST, tem uma estrutura inteiramente metálica se-


mi-monocoque. A fuselagem é constituída de cavernas, reforçadores e
reforços, aos quais está rebitado o revestimento externo. A porta
de entrada da cabine está localizada no lado direito da fuselagem,
acima da asa. Os painéis da asa e a empenagem sáo de construção in-
teiramente metálica, tipo cantllever, semi-monocoque, sendo que a
ponta da asa é removível.

51-10-00. REPAROS ESTRUTURAIS

Os métodos de reparos estruturais utilizados teráo que estar de


acordo com os regulamentos na Advisory Circular 43-13-1A do F.A.A.
Para facilitar a execuçáo de tais reparos a figura 51-1 identifica
o tipo e a espessura do revestimento empregado.

Nenhuma janela de acesso é permitida nas


superfícies de controle. O uso de reparos
por superposiçáo de chapas nao e permitido
em nenhuma superfície móvel da cauda. O uso
de qualquer material normalmente usado para
encher pequenas mossas,ou materiais usados
para enchimento interno das superfícies sáo
também proibidos para o uso nas superfícies
móveis da cauda, visto alterarem o balan-
ceamento destas superfícies.

Nunca faça sUbstituiçáo de um revestimento ou raparo, com um mate-


rial do tipo ou espessura diferente do revestimento original. O re-
paro deverá ser tão resistente quanto o revestimento original. En-
tretanto, a flexibilidade deve ser mantida, a fim de que as áreas
circunvizinhas não sejam submetidas a tensões adicionais
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GOriSGOII
51-10~01. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO

Os procedimentos de reparo~ contidos neste manual, descrevem os mé-


todos para reparos das estruturas reforçadas com fibra de vidro,
retoques e reparos superficiais, tais como bolhas, junções, abertu-
ras, deléiminações, cavidades, pequenos furos e .danos menores que não
tenham afetado o material do tecido de fibra de vidro, reparos com
reforço em rupturas na fibra de vidro, tais como furos, quebras e
perfurações que tenham penetrado através da estrutura e danificado
o tecido de fibra de vidro. Um conjunto de reparos P/N 756729, que
proverá o material necessário, poderá ser obtido através dos reven-
dedores autorizados EMBRAER.

.NOTA

Siga cuidadosamente as instruções forne-


cidas com o conjunto de reparos, para mis-
tura da resina e catalizador.

51-10-02. RETOQUES E REPAROS EM SUPERF!CIES DE FIBRA DE VIDRO

1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada, com


acetona, metil-etil-cetona ou equivalente e retire a pintura até
atingir a camada de resina.

2. A área danificada pode ser raspada com uma faca de lâmina fina ou
com furadeira elétrica equipada com uma peça rebarbadora, para
tornar áspero o fundo e os lados da área danificada. Chanfre em
ângulo agudo a borda do arranhão ou cavidade. Não faça rebaixos na
borda. (Se o arranhão ou cavidade for raso e penetrar somente na
camada superficial, continue até o passo "8").

3. Verta uma pequena quantidade de resina numa tampa de vidro ou num


pedaço de papelão, o suficiente para encher a area que está sendo
tratada. Misture·uma quantidade igual de fibra de vidro tritu-
rada com a resina ,. us·ando uma espátula ou vareta. Acrescente ca-
talizador ã resina, conforme a instrução que acompanha o conjun-
to e misture bem.

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[g[fff[j@)·1l00V [g[fff[j@)·1l00fIfJü MS -711T, ST/555
aDriSaD II

Uma seringa hipodérmica pode ser usada para injetar somente re-
sina nas pequenas cavidades que não requeiram fibra de vidro tri-
turada e misturada com resina.

4. Aplique a mistura de resina, catalizador e fibra na área dani-


ficada, usando a ponta de uma espátula ou vareta para comprimi-
la no fundo do furo e para perfurar quaisquer bolhas de ar que
possam surgir. Encha o arranhão ou furo acima da área circunvi-
zinha não danificada, cerca de 1,5 mm (0,062 pol.)

5. Coloque um pedaço de celofane ou. papel encerado ·sobre o reparo


para vedar o ar e iniciar a cura da mistura de resina.

6. Deixe curar a resina por 10 a 15 minutos, até que tenha consis-


tência de borracha ao tato. Retire o celofane e apare rente a
superfície, usando uma lâmina de barbear ou faca afiada. Recolo-
que o celofane e deixe curar completamente de 30 minutos a uma hora. A
superfície do reparo ficará- levemente abaixo da superfície da es-
trutura após a cura. (Se usar papel encerado, certifique-se de
ter removido a cera da superfície).

7. Desbaste para deixar áspero o fundo e as bordas do furo com uma


peça rebarbadora ou furadeira elétrica ou lixa grossa. Chanfre o
furo sem ultrapassar a camada de resi~a circundante; nao faça
rebaixos.

8. Verta uma pequena quantidade de resina, acrescente catalizador e


misture bem, fazendo um movimento de cortar ao invés de agitar.
Não utilize fibra de vidro.

9. Usando a ponta de uma espátula ou os dedos, encha o furo cerca


de 1,5 mm (0,062 pol.) acima da superfície vizinha com a mistura
de resina.

10. Coloque um pedaço de celofane sobre o reparo, para iniciar o pro-


cesso de cura. Repita o passo "6", aparando o reparo quando par-
cialmente curado.

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c:oriSC:O II
11. Depois de aparado o reparo, imediatamente aplique outra leve ca-
mada de resina em um lado do reparo e cubra com celofane. Em se-
guida, usando um rolo de borracha ou o dorso de uma lâmina,com-
prima, nivelando com a área ao redor do reparo; deixe o celofane
no reparo por uma ou duas horas ou durante a noite, para cura
completa.

12. Após o reparo ter curado por 24 horas, lixe a área reparada,
usando um bloco de madeira com lixa d 'água fina. Aplique uma de-
mão de primer (tinta base), tixando novamente e aplicando uma
demão de tinta de acabamento.

51-10-03. REPAROS EM FIBRA DE VIDRO (DANOS NA FIBRA)

1. Remova a cera, o óleo e a sujeira em torno da área danificada,


com acetona, metiloetilocetona ou equivalente.

2. Utilizando uma serra de ponta, uma serra elétrica de sabre ou faca


afiada, corte as bordas desfiadas. Corte até chegar ao material
não danificado.

3. Remova 7,5 cm (3 pol) da pintura em torno da área danificada.

4. Trabalhando por dentro da estrutura, chanfre as bordas em ângu-


lo aproximado de 30 0 , dê um acabamento no furo e na área cir-
cundante até ficar .. áspera, com lixa seca de granulação 80.Chan-
fre cerca de 5,0 cm (2 pol) ao redor de todo o furo. Isso torna
a superfície áspera, para melhor aderência do reparo.

5. Cubra uma superfície de papelão ou metal com.celofane. Cole-a


no exterior da estrutura, cobrindo completamente o furo. Ocelo-
fane deve deve ficar voltado para o interior da estrutura. Se o
reparo for em canto vivo ou em área curvada, pode-se colocar uma
chapa de alumínio modelada em contorno idêntico, sobre a área.
O alumínio também deve ser coberto com celofane.

6. Prepare um reparo. de .. tela e tecido de fibra de vidro para co-


brir uma área com contorno de 5,0 cm (2 pol) maior que o furo.

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coriSCO II

7. Misture pequena quantidade de resina e catalizador, que baste


para ser usada em um passo de cada vez, conforme instruções no
conjunto de reparo..

8. Umedeça co.mpletamente a tela e o tecido co.m resina catalizada.


Passe a resina primeiro. na tela e depo.is no. tecido. A tela de-
ve ser aplicada à superfície da estrutura com o tecido para cima.
Ambas as partes podem ser umedecidas so.bre o. celofane e apli-
cadas co.mo. um sanduiche. Devem ser utilizadas tanto.s reforço.s
de tela e tecido, quantos necessários,. para pelo. menos, subs-
tituir a quantidade de refo.rços remo.vido.s, para manter a resis-
tência o.riginal. Se o. dano fo.i causado. por uma ruptura po.r tensão,
deve-se aplicar uma o.u duas camadas adicionais, para aumentara
resistência da área.

9. Co.lo.que o. reparo. sobre o. furo, do lado. interno. da estrutura,cu-


bra com celofane e passe o· rolo do centro. para as bordas, para
remo.ver to.das as bo.lhas de ar e assegurar a aderência em to.rno.
da borda do. furo.. As bolhas de ar se apresentarão brancas no repa-
ro e to.das devem ser extraídas pelas bordas. Remova o. excesso de
resina, antes que perca a fluidez. Deixe o. reparo curar co.mple-
tamente.

10. Retire a chapa de alumínio ou papelão. do. lado. externo do. furo.
e lixe o. reparo e a borda do furo. para deixá-lo.s áspero.s. Chan-
fre a bo.rda numa faixa de 5,0 cm (2 po.l) de largura na área não
danificada.

11. Pro.teja a superfície da área ao redor do furo, com papel e fita


adesiva. Corte um pedaço de tela de fibra de vidro cerca de
2,5 cm (1 pol) maior que o furo. e um o.u mais pedaços de tecido.
de 5,0 cm (2 pol) maio.r que o. furo. Pincele a resina catalizada
sobre o furo, coloque a tela sobre o mesmo e umedeça completa -
mente co.m resina. Para tal, unte com um pincel. Depo.is aplique
uma camada o.u camadas adicio.nais de tecido de fibra de vidro,
para compor o. reparo. até a superfície da estrutura. Umedeça co.m-
pletamente cada camada co.m resina.

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CUriSCUII

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, 5

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5 5 5 5

, 5
5 5 5

N90ASUPERFICIE MATERIAL ESPESSURA

I 2024·T3 .016
2 2024-0 11) .020
3 2024·T3 .020
4 2024·T3 .025
5 2024-T3 .032
6 2024-T3 .040
7 2024·T3 .051
8 FIBRA DE VIDRO
9 TERMOPLÁSTICO
10 2024·0 121 .025
11 2024-0 121 .016
12 2024-0 .osa

Figura 51-1. Materiais de Revestimento e Espessuras (Folha 1 de 2)

51-10-03 Rev. 3 - 31 JULHO 1990


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2S0MENTE ESQUERDO
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10 SOMENTE DI REITO (FAIXA DE ACESSOI

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7 SOMENTE A DI REITA
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1 I

NOTAS
(1) 2024-T4 Tratamento Térmico Após Modelagem
(2) 2024-T42 Tratamento Térmico Após Modelagem

Figura 51-l_ Materiais de Revestimento e Espessuras(Folha 2 de 2)

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C:OriSC:O II

12. Com um rolo de borracha ou faca larga, elimine todas as bolhas


de ar do reparo. Trabalhe do centro para as bordas, pressionan-
do o reparo firmemente contra a estrutura. Deixe o reparo curar
"
por 15 ou 20 minutos.

13. Logo que o reparo começar a endurecer, mas 'enquanto ainda esti-
ver com consistência de borracha, use uma faca afiada e corte o
excesso de tecido e tela. Corte na borda externa do chanfro. Re-
tire as bordas cortadas da estrutura. Faça-o antes de comple-
mentar a cura, para nao precisar lixar'posteriormente. Deixe o
reparo curar durante a noite.

14. Usando lixa seca de granulação 80 em lixadeira ou em um bloco,


alise o reparo, uniformizando-o com a superfície vizinha. Se
durante o lixamento aparecerem bolhas de ar, perfure e encha com
resina catalizada. Pode-se usar uma seringa hipodêrmica para en-
cher as cavidades. Deixe curar e lixe novamente.

15. Misture resina catalizada e aplique no reparo, com os dedos.


Alise cuidadosamente e aplique em quaisquer fissuras.

16. Cubra com celofane e passe o rolo para alisar. Deixe curar com-
pletamente, antes de retirar o celofane. Após a cura, lixe no-
vamente.

17. Pincele ou atomize uma demão de resina catalizada para vedar


o reparo. Lixe o reparo, aplique o primer (tinta-base), lixe no-
vamente e aplique a tinta de acabamento.

NOTA

Pincêis e maos podem ser limpas com solven-


tes tais como acetona ou metiloetilocetona.
Se não houver solvente a disposição,pode-se
usar uma' solução forte de detergente e água.

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coriSCO I I

51-10-04. REPAROS EM TEfu~OPLÁSTICO

O procedimento abaixo auxiliará a execução de reparos por sobrepo-


sição em itens fabricados em termoplástico. A lista do material ne-
cessário para a execuçao destes reparos relaciona também os ·forne-
cedores sugeridos destes materiais. Quando do manuseio de alguns
dos materiais e ferramentas usadas para a execução destes reparos,
as precauçoes comuns de segurança deverão ser observadas.

1. Preparação da Superfície:

A. A sujeira e a pintura (se existentes) da superfície devem ser


removidas do item a ser reparado. Os compostos de limpeza de
uso doméstico provaram ser muito eficazes na remoção da sujei-
ra da superfície.

B. A limpeza preliminar da área danificada, com percloroetileno


ou nafta assegurará, geralmente, urna boa ligação entre os com-
postos de epoxi e termoplástico.

2. Superfícies com Arranhões, Abrasão e/ou Sujeira Entranhada: (Ve-


ja a Figura 51-2).

A. Superfícies com arranhões leves e abrasão são reparadas, ge-


ralmente, seguindo as instruções contidas nos recipientes d~s
compostos convencionais de polimento usados em automóveis.

B. As partículas grandes de sujeira entranhadas nas partes em


termoplástico podem ser removidas usando-se urna pistola de ar
quente capaz de fornecer aquecimento a temperatura de
0 0 0
150°C a 200 C (300 F a 400 F). Torne cuidado para nao aquecer
demais o material. Segure o bico da pistola a urna distância de.
6, O mrn (0,250 pol.) da superfície e aplique o ar aquecido em mO-
vimentos circulares, até que a área fique suficientemente amo-
lecida para remover as partículas de sujeira.

C. A área em termoplástico retornará â sua forma original após o


resfriamento.

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coriSCO rI
3. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos: (Menos que
2,5 cm (1 pol) de diámetro) (Veja a Figura 51-3).

A. Cimentos a base de solventes serão virtualmente adequados a


quaisquer destas aplicações. Se a ·área a ser reparada é mui to
pequena, é mais rápido fazer um cimento satisfatório dissol-
vendo-se em solvente o material termoplástico do mesmo tipo
de material a ser reparado, até que se consiga a consistência
desejada, semelhante a uma pasta.

B. Esta. mistura é então aplicada á. área danificada .. Após a eva-


poração do solvente, a porçao sólida remanescente pode ser fa-
cilmente amoldada ao contorno desejado, usando-se lima ou lixa.

C. Adesivos a base de solvente não são recomendados para áreas


sujeitas a altos esforços, peças finas ou para reforçar furos
maiores que 6,00 mm (0,250 pal.) de diâmetro.

D. Para danos maiores recomenda-se reforçar com um composto a


base de epoxi. Este tipode material é.de cura rápida, fácil po-
limento e comercialmente disponível

E. Pode~se aumentar a adesão desbastando-se a superfície de con-


tato com lixa e utilizando-se a maior área de colagem possível.

F. O composto de reforço ê misturado em porções iguais sobre uma


superfície plana e lisa, atravês de um movimento semelhante a
um oito. Antes da aplicação do composto na área danificada,
limpe-a com percloroetileno ou nafta. (Veja a Figura 51-4).
G. Depois que o composto estiver curado,pode-se usar uma lixadei-
ra, desde que a lixa seja utilizada em constante movimento pa-
ra evitar aquecimento.

H. Para reparos em áreas sujeitas a pequenas ou nenhuma tensão de


cisalhamento, podem ser usados adesivos utilizados a quente,
po~iamidas, que são fornecidos em forma de bastão. Este tipo
de reparo apresenta baixa coesão.

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fgfffiJ@F?J[jDIl fgfffiJ/EF?JOO~1l MS-711T,ST/555

nUriSC:U II

PISTOLA DE
AR QUENTE I

Figura 51-2. Superfícies com Arranhões, Abrasões e Sujeira

I. Para reparos em áreas que envolvem furos pequenos, mossas ou


rachaduras, ou onde seja utilizado material de pequena espes-
sura, sugere-se o método de soldagem.

J. Este método de soldagem requer uma pistola de ar quente e has-


tes de ABS. Para soldar, a pistola deverá ser manuseada de modo
a direcionar o fluxo de ar quente para a zona de fusão (reparo),
aquecendo simultaneamente a área danificada e a haste. Apisto-
la deverá ser movimentada continuamente, em um movimento de le-
que, para impedir a descoloração do material. Dev.e-se manter
pressao na haste para assegurar uma boa adesão (veja a figura
51-5) .

K. Depois que o reparo tiver sido completado, é permitido um li-


xamento para que se obtenha um acabamento de superfície de apa-
rência aceitável.

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GOriSGOII

4. Rachaduras: (Vej a a Figura 51-6).

A. Antes de reparar uma rachadura em peça de termoplástico, pri-


meiramente determine a causa da rachadura e elimine esta con-
dição para impedir que isto ocorra· novamente após a execuçao
do reparo.

B. Faça pequenos furos em cada extremidade da rachadura.

C. Se possível, deverá ser fundida uma chapa de reforço no lado


oposto ao da rachadura para proporcionar resistência adicio-
nal à peca.

D. A rachadura deverá ser chanfrada em "V" e retocada com mate-


rial de reparo, tal como cimento a base de solvente, adesivo
utilizando a quente, composto para reforço tipo epoxi ou sol-
dado a ar quente.

E. Após o reparo ter sido curado, pode ser lixado para combinar
com o acabamento da área circunvizinha.

5. Reparo de Dano Maior: (Maior que 2,5 cm (1 pol) de diámetro Ve-


ja a Figura 51-7

A. Se possível, deverá ser feito um reforço do mesmo material,


cortado um pouco maior que a seçao a ser reparada.

B. Quando a aparência for importante, os furos grandes, rachadu-


ras e rasgos, deverão ser reparados recortando-se a área da-
nificada e substituíndo-a por uma peça de material similar.

C. Quando recortar a área danificada, rebaixe o perímetro e ali-


se a borda. O reforço e/ou remendo também deverá ter uma bor-
da lisa para assegurar uma boa adaptação.

D. Aplique uma camada de adesivo a base de solvente sobre o re-


forço e aplique-o firmemente sobre a área danificada.

E. Permita que o r.efo.:çço seque por aproximadamente uma hora, an-


tes que seja executado qualquer trabalho adicional.

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,..., " ....:

Figura 51-3. Arranhões Profundos, Mossas Leves e Pequenos Furos

Misture bem, usando movimentos


em forma de 118 11 •

Figura 51-4. Mistura do Composto de Reforço a Base de Epoxi

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coriSCO I I

Vareta ele
plástico

Figura 51-5. Método de Reparo com Solda

F. O furo, etc., é então preenchido com o material de reparo. Dei-


xe um excesso do material de reparo para permitir um lixamen-
to e acabamento depois que o material tiver curado. Se for
usado um composto para reforço, o reparo deverá ser feito em

I camadas de espessuras não superior a 1,5 mm de cada vez, per-


mitindo assim que o composto cure e assegurando que as camadas
sucessivas se tornem suficientemente sólidas como necessário.

6. Linha de Tensão (Veja a Figura 51-8).

A. As linhas de tensão produzem uma aparência esbranquiçada em


uma área localizada e, geralmente, originam-se de um impacto
ou dobra profunda do material (Veja a Figura 51-9).

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GDriSGDII

FUROS DE PARADA

CHAPA DE REFORÇO
FIXADA POR BAIXO
DA JI.REA DANIFICADA

j
r

Figura 51-6_ Reparo de Rachadura

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MS -711T, ST/555 {grmJ&J'uorrrr {grmJ&J'uoo~rrr
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COMPOS'IO DE
REPARO

JIREA DANIFICADA

~
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Figura 51-7. Reparos Diversos

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{gffifD{ffl-"llOO'{f' {gffifD{ff}-il[J[Mj'{f' . MS -711T, ST/555
C:UriSaU II

TRINCAS PROVOCADAS
POR TENSÃO NA PEÇA

Figura 51-8. Reparo de Trincas

I
VISTA EM PERFIL
INDICA/ljOO A !illEA
DANIFICADA

Figura 51-9. Reparos de Danos Causados por Impacto


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MS -711T,ST/555 fEf!I!D[ff)-"[J{j{j'[f fEf!l!Drm·"[J[J[j~'[f

CDriSCD II
B. Para restaurar o material para a condiçao e cor original, use
uma pistola de ar quente ou outro dispositivo de aquecimento
similar e aplique, cuidadosamente, o ar quente sobre a área
dani"ficada. Nao aqueça o material em demasia.

7. Pintura e Reparo:
A. Um fator importante para que se consiga um bom acabamento de
pintura é a preparaçao adequada do reparo e da área vizinha,
antes de aplicar qualquer pintura.

B. Recomenda-se que as partes sejam l"impas, antes de receberem a


pintura, com um composto de limpeza comercial ou uma SOlUÇa0
de 1/4 de copo de detergente, misturado em um galao de água.

C. A tinta usada para pintura em termoplástico pode ser laca ou


esmalte, dependendo da preferência da oficina de reparo ou do
cliente (Veja nota).

NOTA

t extremamente importante que a fórmula


química dos solventes seja considerada
quando da escolha da tinta, porque nem to-
das as lacas ou esmaltes podem ser usados
satisfatóriamente em termoplásticos. Al-
guns solventes usados nas tintas podem
afetar bastante e prejudicar as proprie-
dades dos plásticos.

D. Outro pc:mto importante a ser considerado é que camadas de pin-


tura duras ou quebradiças, que sao normalmente mais resisten-
tes à abrasa0, nao deverao ser usadas em áreas onde possa ocor-
rer grandes tensões, deformações ou impacto. Tais pinturas
quando aplicadas, podem rachar.

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aDl"iSaD II

TABELA 5101. LISTA DE MATERIAIS (REPARO EM TERMOPLÁTICO)

ITENS DESCRIÇÃO FORNECEDORES

Composto de po- Tipo usado em auto- Dupont Company


limento movéis - Dupont n9 7 Wilmington, Del 19898
Ram Chemical Ram Chemicals
n9 69 x 1 Cardena, Cal 90248
Mirror Claze n9 1 Mirror Bright Polish
Co. Inc. Irvin
Cal 92713

Composto de Percloroetileno Fornecedores locais


limpeza Nafta

Cimento a base Séries Solarite Solar Compounds Corp


de solvente n9 11 Linden, N.J. 07036

Solventes Metil-etil-cetona Fornecedores locais


Cloreto de Metileno,
Acetona

Composto para Solarite n9 400 Solar Compounds Corp


reforço tipo Linden, N.J. 07036
de epoxi

Adesivos utili- Bastões com 1,3 cm Sears Roebuck & Co.


zados a quente, (1/2 pol. ) de diâme- ou maioria das 10-
poliamidas e tro e 7,5 cm (3 pol. ) jas de ferragens
pistola para de comprimento
adesivo a quen-
te

Pistola de ar Faixa de temperatura Fornecedores locais


quente = 15~oC a 202°c
(300 F a 400 F)

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c:ariSc:a II
51-10~05. REPAROS NA FAIXA DE ACESSO

51-10-06. PREPARAÇÃO DA SUPERFICIE

1. Limpe todas as superfícies com um solvente de limpeza adequado


para remover a sujeira, graxa e óleo. Os solventes podem ser
aplicados por imersão, pulverização ou esfregando levemente.

2. Certifique-se de que não permaneça nenhuma umidade sobre a super-


fície, esfregando um pano limpo e seco.

3. Determine a área na qual o composto da faixa de acesso irá ser


aplicado e proteja as superfícies adjacentes.

NOTA

Superfícies recentemente pintadas deverão


secar durante 2 e 1/2 horas no mínimo, an-
tes da aplicação da faixa de acesso.

51-13-07. LISTA DE PRODUTOS DE LIMPEZA E APLICAÇÃO DA FAIXA DE ACESSO

1. SOLVENTES SUGERIDOS

A. Material - Metil-etil-centona
Especificação TT-M-261
Cod. EMBRAER - E9110632
B.Material - Thinner
Especificação - Audi 2800
Cod. EMBRAER - E9111325

C. Material - Tricloretileno
Especificação - O-T-634
Cod. EMBRAER- E9018187

2. MATERIAL DA FAIXA DE ACESSO

Materiàl - Antide'rrapante 3M
Especificação - EC-1490
Cod.' EMBRAER - E9107859

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c:oriSCO II
51-10-08. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ANTIDERRAPANTE NA FAIXA DE ACESSO

1. O antiderrapante deverá ser aplicado em uma área limpa, sendo


que a umidade relativa deverá ser de 30 a 70%. O antiderrapante
recomendado é o EC-1490, da 3 M, Cod. EMBRAER E9107859.
NOTAS

I. O EC-149.0 é um produto de alta volatili-


dade, devendo ser aplicado rapidamente.
11. O EC-1490 contém partículas abrasivas que
sedimentam no fundo do vasilhame da em-
balagem, durante o seu armazenamento;es-
tas partículas deverão ser dispersadas
antes do uso, a fim de assegurar a efi-
ciência do produto. Um bom método para se
obter a referida dispersão é inverter o
vasilhame que contenha o EC-1490, cerca
de 2 dias antes do uso. Cada vasilhame do
antiderrapante deverá ser agitado com-
pletamente, antes e durante a aplicação.

2. Misture e dilua o antiderrapante da faixa de acesso, de acordo


com as instruções do fabricante contidas no recipiente.

3. Aplicar o revestimento anti derrapante EC-1490 da 3M e deixar se-


car por algum tempo como segue:

NOTAS
I. O EC-1490 é indicado para ser aplicado
com colher de pedreiro, pincel, espátula ou
régua. A espessura do filme de revestimento
deverá estar na faixa de 0,80 a 1,6 mm
(1/32" - 1/16").
11. Caso seja determinada uma falta de unifor-
midade, aplicar novamente o revestimento
para obter a distribuição uniforme das par-
tículas abrasivas após 1 hora da primeira
aplicação.
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coriSCO II

4. Depois de aplicar outra camada ou de retocar, se tiver sido ne-


cessário, deixe a pintura secar de 15 minutos a uma hora, antes
de remover a proteção das areas adjacentes.

NOTA

Depois da aplicação da camada final, a su-


perficie pintada não deverá ser pisada du-
rante seis horas no minimo.

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110riSI10 II

CAPÍTULO 52 - PORTAS

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

52-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03

52-10-00 PASSAGEIROS E TRIPULAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03


52-10-01 Remoção da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-10-02 Instalação da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-10-03 Ajustagem da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-03
52-10-04 Remoção do Mecanismo de Trava da Porta ...... . 52-04
52-10-05 Instalação do Mecanismo de Trava da Porta ... . 52-04
52-10-06 Ajustagem do Mecanismo de Trava da Porta .... . 52-04
52-10-07 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta ... . 52-04
52-10-08 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta. 52-05
52-10-09 Remoção da Trava de Segurança da Porta ...... . 52-05
52-10-10 Instalação da Trava de Segurança da Porta ... . 52-05
52-10-H Ajustagem da Trava de Segurança da Porta .... . 52-05
52-10-12 Remoção e Instalação da Borracha de Vedação
da Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-06

52-30-00 COMPARTIMENTO DE CARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-10


52-30-01 Remoção da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . 52-10
52-30-02 Instalação da Porta do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . 52-10
52-30-03 Remoção do Conjunto da Fechadura da Porta do
Bag age iro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-10
52-30-04 Instalação do Conjunto da Fechadura da Porta
do Bagageiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52-10

52-Índice
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COriSCO :rr

CAPíTULO 52 - PORTAS (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

52-30-05 Remoção da Dobradiça da Porta do Bagageiro ... 52-ll


52-30-06 Instalação da Dobradiça da Porta do Bagageiro 52-ll

52-índice
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[fIf1Ifi)[ffJ'ilOOT! [fIf1Ifi)[ffJ'ilOOfffJT! MS -711T, ST/555

c:ariSc:a II

52-00-00. GENERALIDADES

Este avião possui uma porta de entrada localizada no lado direito


da fuselagem e uma porta do bagageiro também localizada no lado di-
reito da fuselagem atrás da porta de entrada e do bordo de fuga da
asa.

52-10-00. PASSAGEIRO E TRIPULAÇÃO

52-10-01. REMOÇÃO DA PORTA

1. Retire o parafuso clévis, arruela e ·bucha, do conj unto do supor-


te da porta.

2. Retire os contrapinos, pinos clévis e arruelas, das dobradiças


serrilhadas da porta.

3. Retire a porta do avião.

52-10-02. INSTALAÇÃO DA PORTA

1. Encaixe a porta em posição e instale as arruelas, parafusos clé-


vis e contrapinos nas dobradiças da porta.

2. Para ajustagem da porta, consulte o parágrafo 52-10-03.

3. Enganche e instale o parafuso clévis, bucha e arruela no conjun-


to do encaixe da porta.

52-10-03. AJUSTAGEM DA PORTA

1: Para conseguir a ajustagem vertical correta da porta, instale a


combinação necessária de arruelas entre a dobradiça da porta e o
conjunto do suporte na fuselagem.

2. Pode-se fazer ajustes adicionais, deslocando ligeiramente, para


fora as buchas, e girando-as para localizá-las na linha de cen-
tro da dobradiça, de modo a proporcionar a ajustagem correta da
porta.

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MANUAL DE SERViÇOS -('EMBRAER
MS -711T; ST/555 rgmlffl·llOOlf rgmlffl·llO~If
CDriSCD II

3. Para assegurar maior vida das vedaç6es da porta e melhorarasca-


racterísticas de vedação, recomenda~se que sejam lubrificadascom
fluorcarbono ou um lubrificante similar seco em aerosol.

52-10-04. REMOÇÃO DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Retire o mecanismo de trava da porta, retirando o estofamento da


porta e os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo à porta.

2. Desconecte a haste de acionamento da trava, da maçaneta interna


da porta.

3. Remova o mecanismo completo da trava.

52-10-05. INSTALAÇÃO DO MECfu~ISMO DE TRAVA DA PORTA

1. Coloque o conjunto de trava em posição, na porta.

2. Conecte a haste de acionamento da trava a maçaneta interna da


porta.

3. Recoloque os parafusos que fixam a trava e seu mecanismo a porta.


Instale o estofamento da porta e fixe-o com parafusos.

52-10-06. AJUSTAGEM DO MECANISMO DE TRAVA DA PORTA

Para ajustar a trava da porta, afrouxe os parafusos da moldura,


faça a ajustagem necessária e reaperte os parafusos.

52-10-07. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Remova o painel do estofamento da porta, retirando os parafusos


de fixação.

2. Afrouxe a porca atrás do conjunto da fechadura. Retire a fecha-


dura, girando-a lateralmente.

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GDriSGDII

52-10-08. INSTALAÇAo DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA

1. Instale a fechadura na porta, girando-a lateralmente e colocan-


do-a na abertura apropriada.

2. Recoloque a porca atrás do conjunto da fechadura e aperte-a.

3. Recoloque o painel do estofamento da porta e fixe-o com parafu-


sos de fixação.

52-10-09. REMOçA0 DA TRAVA DE. SEGURANÇA DA PORTA

1. Remova as duas maçanetas e os cinco parafusos que suportam a


placa no lado de dentro da porta.

2. Retire a placa e puxe o conjunto da trava pela abertura na porta.

52-10-10. INSTALAÇAo DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

.1. Coloque o conjunto da trava em posição para instalação.

2. Recoloque a placa e instale os cinco parafusos e as maçanetas.

3. Verifique o funcionamento do conjunto da fechadura e certifique-


~e de que não está atritando nos painéis de revestimento.

52-10-11. AJUSTAGEM DA TRAVA DE SEGURANÇA DA PORTA

1. Para ajustar a trava de segurança da porta, retire os dois para-


fusos da placa da trava que se encontram no alto da abertura da
porta.

2. Retire aplaca e gire o conjunto da alça para dentro ou para fo-


ra para fazer a ajustagem necessária.

3. Recoloque a placa da trava e fixe com os dois parafusos de fixa-


çao.

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MS -711T, ST/555 ~fJi1D&J·1l0071 ~fJi1D&J·Il00~71
COríSCOII

52-10-12. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA BORRACHA DE VEDAÇÃO DA PORTA


(Veja a Figura 52-1)

Se instalada, a borracha de vedação está colocada na moldura da por-


ta, para melhorar a vedação,

NOTA

Se a borracha de vedação estiver rasgada ou


em mau estado ela deverá ser substituída.
Se a borracha estiver frouxa ou com as bor-
das descoladas, ela deverá·ser colada nova-
mente.
Os adesivos recomendados para este procedi-
mento são os seguintes:

1. 3M EC l300L
2. Scotch Grip 2210
3. Proco 6205-1

1. Para remover a borracha proceda da seguinte forma:

A. Afrouxe os parafusos do retentor do galão, puxe o galão todo


para trás tirando-o de sua posição original e aplique fita
adesiva, para fixá-lo.
Remova a placa de proteção do umbral da porta, bem como o seu
retentor.

B. Aplique solvente apropriado na borracha, para soltar o adesi-


vo.
Com o raspador plástico ou outro instrumento apropriado, ras-
pe a borracha, aplicando ao mesmo tempo o solvente como ne-
cessário, para dissolver o adesivo.

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fgfffi]fffF7100lf fgfffi][ffJi'lJOO®lf MS -711T, ST/555

c:nriSc:n II
C. Com a borracha removida, use um pano limpo e solvente para re-
mover o excesso de adesivo.

2. Se a moldura da porta estiver com escamas, ou excessivamente ás-


pera, proceda da seguinte maneira:

A. Dê polimento para melhorar o acabamento da superfície, usando


lixa. Assegure-se de que toda a superfície da moldura seja
polida com lixa de papel, granulação 400.

B. Limpe a superfície com material de limpeza que não deixe resíduo


oleoso.

C. Prepare a superfície e pinte-a. Deixe a tinta secar perfeita-


mente, antes de aplicar a borracha.

3. Para instalar a borracha da porta, proceda como segue:

NOTA

Assegure-se que o <galão está todo para trás


e protegido com fita adesiva para deixar
exposta completamente a moldura da porta
e evitar que o selante grude no retentor do
galão.

A. Limpe toda a moldura da porta com material de limpeza que nao


deixe resíduo oleoso.

NOTA

Normalmente o tempo de cura do EC 1300L é de


30 a 45 minutos (e até menos nas áreas quentes) .
E preferível que a instalação da borracha se-
ja feita antes da cura, para que possa ser ma-
nipulada para a posição correta. Caso o ade-
sivo cure antes da instalação da borracha, ele
pode ser reativado usando-se um pano limpo
embebido com toluol ou Metil-etil-cetona.

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.MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T, ST/555 ~fJI!D@F7100Tr ~fJI!D@YllOO~Tr

GOriSGO II

Para se fazer uma boa instalação, recomenda-se proteger (mascarar)


a moldura como indicado na figura 52-01.

ATENÇÃO I
Não estique a borracha antes da instalação
pois isto poderá provocar rachaduras,dani-
ficando-a. Tenha certeza de que a aba da
borracha fique por baixo da placa de guar-
nição do lado da presilha e sobre a placa
de guarnição na parte superior da presilha
(Veja a figura 52-1).

B. Aplique adesivo na moldura da porta como mostrado na figura


52-1 - Vista D e nas superfícies internas da borracha.

C. Começando na área do dreno da porta, posicione a borracha e


instale-a seguindo o contorno da moldura, no sentido horário,
com a parte saliente da aba para o lado de fora.
Aplique pressão sobre a borracha, para remover as bolhas de ar
que estejam retidas, e para assegurar uma colagem adequada.

NOTA

Não estique a borracha antes da instalação


pois isto poderá provocar rachaduras, da-
nificando-a.

D. Mantendo a porta aberta, deixe o adesivo curar por um tempo


mínimo de duas horas. Recomenda-se deixar a porta aberta tan-
to tempo quanto possível para se obter efeito máximo de cura.

E. Para verificar se a cura está apropriada, tente retirar uma


pequena parte da aba da borracha.

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{gfmj[ffJ·flOOTr {gfmj[ffJ·flOOIETr MS - 711T, ST /555

coriSCO II
INSI'ALAÇÃo DA
PORrA DIA.."ITEIRA DA
CABINE
A
-~~---
..::::::= _ VEJA NOrA 3
NorAS

1. Oriente a superfície
chata da borracha com
esta superfície.
2. A junção deve ocorrer
DIREÇÃO REW1EN- na área de dreno da
DADA PARA DJSTA- porta.
LN;NJ
3. Não estique a borra-
cha ao redor dos can-
tos da 1l'D1dura.

PLACA DE
VEJA NOTA 2· GUARIIIIÇ."D

VEJA A BORRACHA
NOTA 1 VISTA l>.-A

VISTA B-B

PLACA DE
GUARNIÇ.'iO VISTA D

PLACA DE
PROI'EÇ.'iO
VISTA C-C

VEJAi'UI'Al

APLICAÇ.'iO DE
.ADESIVO A M:JL-
DURA DA PORrA

Figura 52-1. Instalação da Borracha de Vedação da Porta

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MS -711T, ST/555 ~fJIJI}[ffV!l[][]V ~fJIJI}(ffJ'IJfJ[}íffJV

curiSCU I I

F. Quando o adesivo estiver curado, limpe qualquer mancha de ade-


sivo, com um pano limpo embebido em solvente apropriado ou
Toluo1.
Remova· a fi ta usada para mascarar a moldura, e reinstale o ga-
lão, a placa de_proteção da moldura e o retentor da porta.

G. Para compensar o aumento da espessura causado pela borracha


nova, reajuste o trinco da porta para obter o encaixe adequa-
do da porta na fuselagem.

H. Após a ajustagens terem sido feitas, e a cura ter .sido comple-


tada, cubra a borracha" com uma camada de silicone-.

52-30-00. COMPARTIMENTO DE CARGA

52-30-01. REMOÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Com a porta aberta, retire o pino da dobradiça e remova a porta.

52-30-02. INSTALAÇÃO DA PORTA DO BAGAGEIRO

Coloque a porta em posição, de maneira que as metades da dobradiça


encaixem corretamente e instale o pino. Não será necessário substi-
tuir o pino da dobradiça por um novo, se ele não estiver torto ou
gasto.

52-30-03. REMOÇÃO DO CONJUNTO DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Com a porta aberta, retir.e a porca atrás doconj unto da fechadu-


ra, usando uma chave de fabricação especial (esta ferramenta po-
de ser fabricada com as dimensões indicadas no Capítulo 95).

2. Retire o conjunto da fechadura pela frente da porta.

52-30-04. INSTALAÇÃO DO CONJUNTO-DA FECHADURA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Coloque a fechadura- ern.-posição para instalação.

2. Instale a porca na fechadura e aperte, utilizando a chave es-


pecial.
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coriSCO II

52-30-05. REMOÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Retire a porta do avião conforme descrito em Remoção da Porta do


Bagageiro.

2. Retire a metada da dobradiça do avião ou da porta, extraindo os


rebites com broca e retirando a dobradiça.

52-30-06. INSTALAÇÃO DA DOBRADIÇA DA PORTA DO BAGAGEIRO

1. Junte.as metades da dobradiça e instale o pino.

2. Instale a porta na posição fechada, faça os furos dos dois re-


bites das extremidades e instale os rebites.

3. Opere a porta e verifique se a ajustagem e a instalação estão


corretas. Abra os demais furos e instale os rebites.

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PÂGINA DEIXADA. EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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GOrí5DOII

CAPITULO 55 - ESTABILIZADORES

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

55-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-03

55-20-00 E S TAB IP ROFUNDOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-03


55-20-01 Remoção e Instalação do Estabiprofundor ..... . 55-03
55-20-02 Remoção e Instalação do Compensador do Esta-
biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53-03
55-20-03 Equipamento de Balanceamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-04
55-20-04 Balanceamento do Estabiprofundor . . . . . . . . . . . . . 55-04

55-30-00 ESTABILIZADOR VERTICAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-05


55-30-01 Remoção e Instalação da Deriva Vertical ..... . 55-05

55-40-00 LEME DE DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55-08


55-40-01 Remoção e Instalação do Leme de Direção ..... . 55-08
55-40-02 Balanceamento do Leme de Direção . . . . . . . . . . . . . 55-08

55-Indice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~rtifTl(ffF7JOOTr ~rtifTl(ffJ·1l0~Tr MS - 711T, ST /555

GDriSGDII
55-00-00. GENERALIDADES

55-20-00. ESTABIPROFUNDOR

55-20-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO ESTABIPROFUNDOR


(Veja a Figura 55-1).

O conjunto do estabiprofundor pode ser removido pelo procedimento


dado abaixo:

1. Remova os parafusos de fixação da ponta da deriva e desconecte a


lâmpada no plugue de desconexão râpida, removendo então a ponta
da deriva.

2. Desconecte a haste do compensador e a haste que está fixada ao


braço de balanceamento.

3. Remova o braço de balanceamento do estabiprofundor, retirando o


parafuso de fixação na parte dianteira e traseira da ferragem
de montagem do braço.

4. Remova os dois parafusos da dobradiça nos pontos de articulação


e retire o estabiprofundor.

5. Reinstale o estabiprofundor seguindo as instruções para remoça0,


em ordem inversa.

6. Verifique as ferragens de fixação quanto à instalação correta.

55-20-02. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO COMPENSADOR DO ESTABIPROFUNDOR


(veja a Figura 55-1)

O compensador pode ser removido pelas instruções a seguir:

1. Desconecte a haste do compensador da alavanca do mesmo.

2. Remova os pinos da dobradiça e remova o compensador.

3. Reinstale o compensador seguindo as instruções para a remoçao,em


ordem inversa, e colocando pinos novos.

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MS -711T. ST/555 ~tmJ&J·1l00)J ~tmJ&J·Il00!§J)J
CariSCarr
55-20-b3. EQUIPAMENTO DE BALANCEAMENTO

O balanceamento deve ser feito usando-se uma ferramenta adequada,


capaz de medir o desbalanceamento em lb-pol, a partir da linha de
centro do pino da articulação da superfície de comando. Uma confi-
guração sugerida da ferramenta é apresentada no Capítulo 95. Podem
ser usadas ferramentas com outras configurações, contanto que a pre-
cisão seja mantida e que sejam recalibráveis. A ferramenta mostrada
no Capítulo 95 pode ser calibrada colocando-a sobre a superfície de
comando a ser balanceada, com os pontos de balanceamento sobre a
linha de centro da. articulação na superfície, de .comando e a barra de
balanceamento paralela à linha da corda. Posicione o suporte do bor-
do de fuga, para alinhar a ferramenta com a linha da corda da super-
fície de comando e fixe-o nesta posição. Remova a ferramenta sem
deslocar o suporte do bordo de fuga e ajuste a ferramenta, adicio-
nando peso à extremidade mais leve, conforme necessário (o peso mó-
vel deve estar na linha de centro). Posicione a ferramenta na su-
perfície de comando , perpendicular à linha de centro da articulação,
conforme mostrado na figura 55-2. Leia a escala quando o nível de
bolha tiver sido centrado pela ajustagem do peso móvel.

55-20-04. BALANCEAMENTO DO ESTABIPROFUNDOR (Veja a Figura 55-2)

Para fins de balanceamento, o conjunto do estabiprofundor deve es-


tar completo, isto inclui o compensador a haste de acionamento do
compensador e o terminal com rótula, pontas do estabiprofundor e to-
dos os parafusos de fixação. Antes de balancear o estabiprofundor,
coloque um pedacinho de fita adesiva no compensador para mantê-lo
na posição neutra. Coloque o conjunto completo sobre o dispositivo
de balanceamento, numa área livre de correntes de ar e de tal ma-
neira que permita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre a su-
perfície do estabiprofundor, em posição perpendicular à linha de
centro da ·.articulação. Não coloque a ferramenta sobre o compensador.
Calibre a ferramenta conforme descrito no parágrafo 55-20-03. Leia
a escal~ quando o nível de bolha tiver sido centrado através da

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~EMBRAER MANUAL DE SERVI ÇOS
&fmj[ffJ·/lOOTf &fmj[ffJ'/lOO~Tf MS - 711T, STf555

DDPiSDDII
ajustagem do peso móvel e determine o limite de balanceamento está-
tico. Se o balanceamento estático do estabiprofundor não estiver
dentro dos limites indicados na figura 55-2, use o seguinte proce-
dimento:

1. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites no lado pesado do


bordo de ataque, retire contrapeso da massa de balanceamento
até o balanceamento estático ficar dentro dos limites. Não tente
ajustar a massa de balanceamento da ponta do estabiprofundor.

2. Se o estabiprofundor estiver fora dos limites do lado pesado do


bordo de fuga, acrescente contrapesos à massa de balanceamento
estático até o balanceamento estático ficar dentro dos limites.

55-30-00. ESTABILIZADOR VERTICAL

55-30-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DA DERIVA VERTICAL


(Veja a Figura 55-3)

1. Remova a carenacrem da ponta e do bordo de ataque da deriva. Des-


ligue a luz superior da cauda no plugue de desconexão rápida.

2. Solte os cabos do compensador do estabiprofundor e do leme de di-


reçao nos seus esticadores, e remova-os.

3. Remova o leme de direção pelas instruções dadas no parágrafo


55-40-01.

4. Remova o estabiprofundor pelas instruções dadas no parágrafo


55-20-01.

5. Desconecte o fio do conjunto da antena. Prenda um cordão ao fio


antes de removê-lo do conduite da deriva.

6. Remova da deriva a haste de comando do estabiprofundor, desco-


nectando as ferragens de fixação no braço de balanceamento e no
guinhol.

7. Remova os dois parafusos no bordo de ataque da deriva.

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MS -711T,ST/555 ~!ff!íJ[ffF7100Tf ~!ff!íJ[ffF710{}@Tf

coriSCO II

'o o o o O'
L _________________ J
..
CROQUIS A CROQUIS B CROQUIS C

CROQUIS E
CROQUIS o
ARRUELA AN.g60-416L OU PARAFUSO AN4SA
A1II960416 AL TE RNE AS ARRUELA AN3~16
ARRUELAS COMO NECESSARIO PQRCAMS20365428C
PARA LIMITAR OJOGO LATERAL (DTO 41
MÁXIMO EM O.25mm (0.010 poLi

- PARAFUSO AN3·10A
- ARRUELA AN.gOO·l0 laTO. 21 '!:~ ::/ \;..=} ,..1:r
- PORCA MS 20365·1032C ~~~==I'

'-.,L._ _ _ _ :~~~~~OA~~~;16
PORCA MS20355-4Z8C
PARAFUSO NAS1104.17
PARAFUSO AN3-4A
ARRUELA AN96Q·l0L ARAUELA AN960416 (sOB A CABECA DOPARAFUSOI laTO. 41
ARRUELA AN9604T6 (SOB A PORCA)
PORCA MS2104!;-4 (DTO. 21
TORQUE 80 A 90 pol.

P""RAFusa AII/4-20A
(VEJA NOTAI
ARRUELA AN960-416
,
(SOB A CABEÇA 00 PARAFUSO)
lOTO. 21

PLACAS DE BALANCEAMENTO 96664.0


PARAFUSO AN4H-óA (aTO. 2)
ARRUELAS AN96Q.416C

PARAFUSOAN4-11
ARRUELA AN9S0-416IQTO. 2)
PORCA AN310-4
CONTRAPfNO M$24665-132

NOTA
APLIQUE LocnTE 601 NOCOR.
PO 00 PARAFUSO. PARA FIXÁ.LO

CROQUIS F

Figura 55-1. Instalação do Estabiprofundor


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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~rm{ffJ·/l(}rj'rr ~rm{ffJ·/lOfMJTr MS -711T, ST/555
GOriSGO II

NOTA
CONSULTE O CAPI'rULO
95 PARA A FABRICAÇÃO
OA FERRAMENTA

FERRAMENTA PARA
BALANCEAMENTO

MOLDURA DE
FIXAÇÃO

SUPORTE
NIVELADO

FITA ADESIVA PARA


MANTER O COMPEN·
LIMITE PARA O BALAN- SADOREMNEUTRO ------~~~---------
CEAMENTO ESTATlCO
PARA ESTABIPROFUN·
DOR E COMPENSADOR
(EM LBI

BOROO DE BORDO DE
ATAQUE ATAQUE
PESADO LEVE
0.12 0.28

Figura 55-2. Balanceamento do Estabiprofundor

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I

MS - 711T, ST/555 &tmJ[ffj-u0071 &tmJ[ffj-u(}{j@71


curiSCU II
8. Remova os oito parafusos que fixam a longarina da, deriva à nervu-
ra traseira. Retire a deriva.
9. Instale a deriva seguindo as instruções para remoção, em ordem inver-
sa. Verifique todos os parafusos quanto 'à segurança. Consulte o Ca-
pítulo 27 para a instalação e regulagem dos cabos do compensador do
estabiprofundor e os cabos de comando do leme de direção.

55-40-00. LEME DE DIREÇÃO

55-40-01. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO LEME DE DIREÇÃO


(Veja a Figura 55-4)

1. Remova a carenagem.,

2. Desconecte os cabos de comando do leme de direção nos esticadores


localizados na seção traseira da fuselagem e desligue-os tam-
bém no setor do leme.

3. Segurando o leme, remova os parafusos da dobradiça e retire-o da


deriva.

4. Instale o leme de direção seguindo as instruções para a remoça0,


em ordem inversa. Verifique a tensão do cabo de comando, se ir-
regular.

55-40-02. BALANCEAMENTO DO LEME DE DIREÇÃO (Veja a Figura 55-5).

Antes de balancear o leme de direção, certifique-se de que o conjunto


está completo, incluíndo o conjunto da carenagem inferior do leme,
com todos os parafusos de fixação e a fiação da luz de posição. Co-
loque o conjunto completo sobre o dispositivo de balanceamento na
posição horizontal, em área livre de correntes de ar, de tal manei-
ra que permita movimento livre. Coloque a ferramenta sobre a super-
fície do leme, em posição perpendicular a linha de centro de arti-
culação. Calibre a ferramenta conforme descrito no parágrafo
55-20-03. Leia a escala quando o nível de bolha tiver sido centrado
através' de ajustagem do peso móvel e determine o limite do balan-
ceamento estático.

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MANUAL DE SERVIÇOS
&fm]fffl-''l7[J[J11' &!mJ[ff)0!l[J[J@11'
MS - 711T, ST/555
COriSCDII

Figura 55-3. Instalação da Deriva

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,MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 [fifJl!ü!ffJ-uOOTf [fifJl!ü{ff}-uo{j~rrr

c:ariSc:a II
Se o balanceamento estático do leme não estiver dentro dos limites
dados na Figura 55-5, use o seguinte procedimento:

1. BORDO DE ATAQUE PESADO:


Esta condição é muito improvável; verifique novamente as medições
e os cálculos.

2. BORDO DE ATAQUE LEVE:


Neste caso,o peso da massa de balanceamento está muito leve, ou
o leme está pesado demais. Se o leme estiver pesado demais por
causa da pintura, será necessário remover a tinta e pintá-lo no-
vamente. Se o leme estiver pesado demais devido reparos, os
reparos devem ser removidos e as peças danificadas substituídas.

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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
~fffi)®·1l0[j'rr ~fffi)®·1l00fMl1 MS - 711T, ST/555

CDriSCD II

I
Veja
Jibta2

NOTAS

1. Parafuso AN4-7A (2 Req.) aplique um torque de 70-80 lbs.pol.

2. Parafuso AN173-16A (2 Req.) aplique um.torque de 38-43 lbs.pol.

1. Dobradiça Superior do Leme


2. Setor do Leme
3. Batente do Setor do Leme
4. Dobradiça Inferior do Leme
5. Parafuso de Ajustagem do
Batente do Leme

Figura 55-4. Instalaçã? do Leme de Direção

Rev. 1 - 3 O. DEZ. 87 55-40-02


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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 &flí1[}@)-flOOV &flí1[}@)-flOOfJBV
coriSCO II

FERRAMENTA DE
PESO DE BALAN-
BALANCEAMENTO
CEAMENTO
__ o, )

(:, " I

'I-/- :1 1
I IlJ___ --

COLOQUE A FE R RAMENTA DE
i-------j.BALANCEAMENTO DIRETAMEN-
TE SOBRE A LINHA DE CENTRO
DA DOBRADiÇA

MOLDURA DE FIXAÇÃO

--
LIMITE DE BALANCEA_
MENTO ESTATlCO DO
LEME DE DIREÇÃO
(EM LB)
SUPORTE NIVELADO

BORDO DE BORDO DE
ATAQUE ATAQUE
PESADO LEVE
o -11.5

NOTA
CONSULTE O CAPITULO
95 PARA A FABRICAÇÃO
DA FERRAMENTA

Figura 55-5. Balanceamento do Leme de Direção

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gfmj&F7JO[]V {gfmj&VllllD~V MS - 711T, ST /555

I:OriSI:O II

CAPíTULO 56 - JANELAS

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

56-10-00 COMPARTIMENTO DE vOO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03


56-10-01 Remoção do pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-03
56-10-02 Instalação do pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56.-03

56-20-00 CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-04


56-20-01 Remoção das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . . . . . . . 56-04
56-20-02 Instalação das Janelas Laterais . . . . . . . . . . . . . . 56-06

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ClariSCla II

56-10-00. COMPARTIMENTO DE VÔO

56-10-01. REMOÇÃO DO PÁRA-BRISA

1. Remova a moldura de fixação em torno da parte inferior do para-


brisa, e a faixa de acabamento entre as duas metades do para-
brisa, retirando os parafusos de fixação.

2. Retire o pára-brisa, levantando a sua parte inferior e puxando-o


cuidadosamente para fora e ·para baixo a fim de soltar o topo e
as bordas laterais.

NOTA

Um pára-brisa danificado deve ser guardado,


pois poderá ser usado como gabarito para
abrir os furos necessários do outro a ser
instalado.

3. Remova a fita velha e limpe a vedação das calhas, fixadores e


colunas divisórias do pára-brisa.

56-10-02. INSTALAÇÃO DO PÁRA-BRISA (Veja a figura 56-1)

1. Certifique-se de que os contornos do novo pára-brisa sejam iguais


aos do antigo. Talvez seja necessário cortar ou desbastar o nov~

para que êle fique com as dimensões apropriadas.

2. Aplique fita de espuma de vinil Behr-Manningtipo II.n9 510 de 1/8 paI.


x 1 pol. ou equivalente em·toda a extensão da borda do pára-brisa.

3. Aplique selante Behr-Manning n9 PRC5000 ou equivalente sob as bor-


das das molduras e faixas de acabamento.

4. Coloque o pára-brisa em posição para a instalação e deslize-o


para trás e para cima para encaixa-lo no lugar, tendo o cuidado
de não deslocar a fita das bordas. Deixe urna folga para expansão,
entre os pára-brisas, na coluna divisória.

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS -711T;.ST/555 &fli1TlrffY!lO[]íf &fli1Tl{ffJ-ilflflmíf
110ríS110 II
Selante Selante f'ita de
brar= brarco Selante
esp.m;a
branco
Fita de de vinil
esp.m;a Fita de
de vinil es""",
Fita preta de vinil
de vLnil
,,
1

1
Fita preta
de vinil

Ii ,.,

ii Ir
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i" '
-J-F-'--~--_·-&
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,,
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branco Selante
brar=
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branco
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Fita Preta
de vinil

"
11111 Fita de
I 11IJI espUITB Fita de
de vinil

L-J
esp.m;a
Ir/l de vinil
"/ l Fita Preta
de vinil
,.,
0·0
"

Figura 56-1. Instalação do pára-Brisa (Típico)


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[g!Ji!D[ff}·71001f [g!Ji!D[ff}-/JOOíffJlf MS - 711T, ST /555
c:ariSc:a II

5. Coloque o selante na borda inferior e no centro (interno) do pa-


ra-brisa e no espaço entre a borda externa e a calha.

6. Coloque uma pequena. quantidade de selante sob a faixa de acaba-


mento central, instale e fixe-a.

7. Coloque fita preta de vinil na parte inferior da moldura de fi-


xação, instale e fixe-a.

8. Aplique selante em toda a area em torno do pára-brisa para evi-


tar a penetração de agua.

9. Remova o excesso de selante e de fita, expostos.

56-20-00. CABINE

56-20-01. REMOÇÃO DAS JANELAS LATERAIS

O EMB-711T e EMB-711ST estáo equipados com janelas laterais de pai-


nel simples. Para a sua remoção as seguintes instruções podem ser
seguidas:

1. Retire a moldura de fixação em torno da janela retirando os pa-


rafusos de fixação.

2. Retire cuidadosamente a janela do quadro.

NOTA

Uma janela danificada deve ser guardada,


pois. poderá ser usada. como gabarito para
acertar as dimensões da outra a ser insta-
lada.

3. ,Remova o excesso de fita e selante do quadro e da moldura de fi-


xação da janela.

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MS - 711T. ST /555 {gfffD@}/JOOlf {gfffDrm"/J~lf

l1DriSl1D II
56-20-02. INSTALAÇÃO DAS JANELAS LATERAIS (Veja a Figura 56-2)

1. Corte ou desbaste a nova para obter as mesmas dimensões da jane-


la removida.

2. Aplique fita de espuma de vinil Behr~Manning tipo 11 n9 510 de


1/8 pol. x 1 pol. ou equivalente em ambas as janelas, em torno
das bordas externas.

3. Aplique selante Behr-Manning n9 PRC-5000 ou equivalente em torno


de toda a superfície externa das janelas, e em todos os flanges
de fixação.

4. Encaixe a janela no quadro e instale as molduras de fixação.

5. Fixe a moldura com parafusos de fixação e aperte-os até que a fi-


ta de espuma de vinil esteja comprimida em 25%, pela moldura.

6. Remova o excesso de selante e fita, expostos.

Selante Branco__________~
Fita de Espuma de Vinil ________~

I I
I I

ti

Figura 56-2. Instalação das Janelas Laterais,Painel Simples (Típica)


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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fErmJ[ffJ·'7l00'íl fErmJ[ffJ·'7l0D~'íl MS -711T, ST/555
llOriSllO II

CAPITULO 57 ~ ASAS

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

57-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-03


57-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . 57-03

57-20-00 ESTRUTURA AUXILIAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-03


57-20-01 Remoção da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-03
57-20-02 Instalação da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04
57-20-03 Reparo da Ponta da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04

57-40-00 FERRAGENS DE FIXAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04


57-40-01 Remoção da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-04
57-40-02 Instalação da Asa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-09

57-50-00 SUPERFICIES DE VÔO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-13


57-50-01 Remoção do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-13
57-50-02 Instalação do Ai leron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-13
57-50-03 Verificação da Folga do Aileron . . . . . . . . . . . . 57-13
57-50-04 Balanceamento do Aileron ................... . 57-16
57-50-05 Remoção do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-17
57-50-06 Instalação do Flape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57-17

57-Indice
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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~[fflJrffF7100T1 ~[fflJ{ff]'1l00~T1 MS -711T. ST/555

GDriSGDII

57-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo explica o procedimento para a remoça0 e instalação das


asas e seus componentes, instalados neste avião.

57-00-01. DESCRIÇÃO

As asas são de construção inteiramente metálica, de estrutura semi-


monocoque, cantilever, com pontas removíveis e painéis de acesso.
O aileron, o flape, o trem de -pouso principal e o tanque de combus-
tí vel estão fixados a cada uma das asas. As asas são fixadas em cada
lado da fuselagem pela inserção das Extremidades reforçadas das
longarinas principais na longarina-caixão. A longarina-caixãoépar-
te da estrutura de fuselagem e atua como uma longarina principal
contínua com fixações em cada lado da fuselagem. Há também fixações
anteriores e posteriores nas longarinas dianteiras e traseiras.

NOTA

Os principais subconjuntos da asa podem


ser removidos individualmente ou a asa pode
ser removida como uma unidade. Para remover
a asa é necessário utilizar um suporte para
a fuselagem e para a asa.

57-20-00. ESTRUTURA AUXILIAR

57-20-01. REMOÇÃO DA PONTA DA ASA

1. Retire os parafusos que fixam a ponta a asa, tendo o cuidado de


não danificar a asa ou a ponta.
2. Afaste a ponta o suficiente para desligar os fios da luz de po-
sição. O cabo-massa pode ser desconectado no ponto de ligação na
nervura da asa e o condutor positivo pode ser desconectado no
terminal de ligaçao ou desparafusado do conjunto da luz de posi-
çao.

57-20-01

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMB~AE~
MS -711T,ST/555 &fffD[ffJ'/lOO7J &fffD[ffJ'/lOOí!JJ7J
l1DriSDDII
3. Inspecione a ponta da asa e verifique se está isenta de rachadu-
ras, mossas graves e danos menores. Caso haja necessidade de re-
paros, Consulte o Capítulo 51.

57-20-02. INSTALAÇÃO DA PONTA DA ASA

1. Posicione a ponta da asa de tal modo que os fios da luz de posi-


ção possam ser conectados. Conecte o cabo-massa à nervura da asa
com porca e parafuso e, ligando os terminais dos cabos ou apa-
rafusando os conectores juntos; conecte o condutor positivo à luz
de posição. Isole os terminais dos cabos ·e assegure-se de que
não há sujeira na película no cabo massa, que passam prejudicar
um bom conta to.

2. Coloque a ponta da asa na posição e instale os parafusos em tor-


no da ponta. Torne cuidado para nao causar danos à asa ou à ponta.
Verifique o funcionamento das luzes.

57-·20-03. REPARO DA PONTA DA ASA

As pontas das asas de fibra de vidro podem ser reparadas de acor-


do com os procedimentos indicados na parte de reparos estruturais,
Capítulo 51. As pontas de asas de termoplástico com danos exten-
sos devem ser substituídas.

57-40-0Q. FERRAGENS DE FIXAÇÃO

57-40-01. REMOÇÃO DA ASA (Veja a Figura 57-1)

1. Feche a válvula seletora de combustível e drene o combustível da


asa a ser removida (Consulte o parágrafo DRENAGEM DO SISTEMA DE
COMBUSTíVEL, Capítulo 12).

2. Drene as tubulações e o reservatório dos freios (Consulte o pa-


rágrafo DRENAGEM DO SISTEMA DE FREIO, Capítulo 12).

3. Retire a tampa de acesso na nervura da ligação asa/fuselagem e


os painéis de inspeção na asa (Consulte o parágrafo PAIN~IS DE
ACESSO E JANELAS DE INSPEÇÃO, Capítulo 6).

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~EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
{g[!Tf[)[ffVllfJfJV {g[!Tf[)[ffVll[][}~V MS -711T, ST/555

c:ariSc:a II
4. Retire as poltronas dianteiras e traseiras do avião.

5. Exponha a longarina-caixão e remova o painel de revestimento la-


teral da cabine, correspondente ao lado da asa a ser removida.

6. Suspenda o avião por macacos (Consulte o parágrafo Suspensão por


Macacos, Capítulo 7).

NOTA.

Para facilitar a reinstalação dos cabos de


comando e das tubulações de combustível e
hidráulicas,'marque as extremidades das tu-
bulações e dos cabos, identificando-os de
alguma forma e,quando aplicável, prenda um
cordão aos cabos, antes de tirá-los da fu-
selagem ou da asa.

7. Desconecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos


esticadores localizados dentro da fuselagem, atrás da longarina.

8. Se estiver removendo a asa esquerda, retire o contrapino do con-


junto do suporte da roldana, para permitir que o terminal do ca-
bo de balanceamento do aileron esquerdo passe entre a roldana e
o suporte.

9. Desconecte o flape do tubo de torção, baixando o flape ao máximo


e retirando o parafuso e a bucha do mancal existente na extre,..
midade traseira da haste de comando.

10. Desconecte a tubulação de combustível, na conexao localizada


atrás da longarina, à altura da linha da ligação asa/fuselagem.

Para evitar que as tubulações de combustí-


vel, hidráulicas e outras sejam danificadas
ou contaminadas, coloque tampas de proteção
nas conexões e extremidades das tubulações.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T;ST/555 ~f1I!Tj(ffjPllOOI1 ~f1I!Tj[ffJ·!l(]O!E11

GOriSGOII

LEttNIlA DE PlIAAFUSOS ARR!JE[AS

Posição Parafuso Porca Sob a cabeça Sob a porca

A-I A.\i176-13A MS20365-624C (li AN960-61E (l) 96352-3·


A-2 AN176-12A MS20365-624C (lI AN960-616 (li 96352-3
A-3 AN176-12A ";20365-624C (li AN960-616 (li 96352-3
A-4 l\N176-12A MS20365-624C (li AN960-616 (li 96352"3
8-1 l\N176-14A ,.;20365-624C {li AN960-616 {21 AN960-616
8-2 AN176-13A MS20365-624C {li AN960-616 (21 AN960-616
8-3 l\N176-13A MS20365-624C (li AN960-616 (21 AN960-616
8-4 AN176-13A MS20365-624C {li AN960-616 {21 AN96o-616
C-l A.~176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {li AN960-616
C-2 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
C-3 fu']176-1JA MS20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
C-4 AN176-13A M.S20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
C-5 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {li 96352-3
0-1 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {li AN960-616
0-2 AN176-13A ' MS20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
0-3 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
0-4 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 {21 AN960-616
0-5 AN176-13A MS20365-624C {li 96352-3 (li 96352-3

Aplique um torque de 360 a 390 lb-~l às cabeças dos parafusos da


!resa superior da longarina e às FOrcas da mesa inferior da longari-
na.

(i)
1,6,i

/)
~ CXX)UIS C
------=~

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 1 de 3)

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~ffifil(ffj·f]{j{jí1 ~ffifil(ffj·f]{jrM1í1 MS - 711T, ST/555
GariSGa II

Parafuso NAS 1104-17


Arruela k'\1960-416L (sob a caJ:eçal
Arruela AN96Q-416 (sob a FOrca)
Porca MS 21045-4

u O O O

U Aplique um torque de
U <.) 50 a 60 lb-:ç:ol. na
O porca
CX)RI'E A-A

U <.) <.)
O
0 O I.)
O

I
(3 mn) 0,12 fOI mino
(8,9 mm) 0,35 paI roáx. ~
CRa;)UISA

)
/
(
)
,---

CRCQUIS D

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 2 de 3)

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coriSCO II
NOTA
Identifique a ferragem antes de instalarar-
ruelas e antes de aplicar torque nas porcas.

14,7 rrm

(D,SBO pal) mino


v C //
(. / / Veja Nota 1
v ( Veja ~;rota 2

.

~I . \ 1 1/2 fios
rosca
1111

~ ~~
v~)
CORTE A-A

Torque para a porca M5203365 CRCQUIS B


524C de 200 a 2251b-pol

Tortlue para a porce MS21042-6


de 360 a 390 Ib-pol
NOTAS
Asa retrabalhada e n01 svilles S/N
EMB-711T NIS 711329 e Seguintes 1. Máximo de (2) arruelas AN960-516 entre a face dianteira da ferragem
EMB-71 1ST N/S 7'1326 e Seguirltes, use: de fixação na asa e a face posterior da ferragem de fixação na fusela-
NAS 464P6LA6
gem. As faces das ferragens de fixaç§o podem ficar uma contra a outra,
MS 21042-6
AN 960-616 (QTD-21 2. Após inserir as arruelas necessárias entre as ferragens, instale o parafuso
AN 960-616L e certifique-st! de que nenhum fio de rosca se apoie na ferragem, antes
VEJA A NOTA 3 de colocar a porca. Use o parafuso mais curto Que deixa um mínimo
de 14,7 mm (0.580 potl da ferragem li extremida::le do parafuso. Acres-
cente arruelas AN960·516 conforme neCEmario (no mínimo 1) para
OU deixar no máximo um e meio fios de rosca visível, Ou no mínimo o
chanfro do parafuso exposto', após aplicar é porca,'O torque de 225
Ib-pal.
Nos aviões:
3. O numero máximo de arruelas permitido entre a face dianteira da fer-
EMB-711T N/S 711252 a 71 1325 e ragem da asa e a face traseira da ferragem da fuselagem é uma AN·96o-
EMB-711ST NIS 711271 a 71 1328 616L e uma AN960-16 (As três arruelas são sempre necessárias, e 50·
Parafuso AN 5-6A ou mente a AN960-616L é permitida sob a cabeça dO parafuso).
Parafuso AN 5-7A
Arruela AN 960-516 (Como neassário)
Porca MS 20365·524C
VEJA NOTAS 1 e 2

Figura 57-1. Instalação da Asa (Folha 3 de 3)

57-40-01
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&rmJmJ-f}OO'iJ' &rmJ[ff}·f}{fj~'iJ' MS - 711T, ST/555
coriSCO II

11. Retire tantas braçadeiras quantas forem necessárias para soltar


a fiação elétrica. Desconecte os condutores do conjunto da bar-
ra de terminais, removendo a capa e as respectivas porcas e ar-
ruelas.

12. Após haver removido o painel de revestimento apropriado na ca-


bine, desconecte a tubulação hidráulica do freio, na conexao
existente dentro da cabine, à altura do bordo de ataque da asa.

13. Se estiver removendo a asa- esquerda, será necessário -_ desconec-


tar os tubos dinâmico e estático do Pitot, nos cotovelos locali-
zados dentro da cabine, à altura da linha da ligação asa/fuse-
lagem.

14. providencie suportes adequados para a fuselagem e para as ambas


asas.

15. Retire os macacos da asa.

16. Retire as porcas, arruelas e parafusos da longarinas dianteira


e traseira.

17. Retire os dezoito parafusos da longarina principal.

18. Remova a asa lentamente, assegurando-se de que todos condutores


elé-tricos, cabos e tubulações estão desconectados.

57-40-02. INSTALAÇÃO DA ASA (Veja a Figura 57-I).

NOTA

As asas novas nao sao furadas no ponto de fi-


xação traseira. Será necessário fazer furo
de 9,525 a 9,550 rrun (0.375aO.376pol.) para
permitir a instalação da nova ferragem.
Consulte as notas da figura 57-1,croquis B
referentes à ferragem nova e torques.

1. Verifique se a fuselagem está firmemente colocada sobre o suporte.

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MS -711T, ST/555 {gf!l!lJ(ff)PllflOIl {gf!l!lJ(ffJi'llOfJlJjjll
coriSCO II
-
2. Coloque a asa em posição para a instalação, com o terminal da
longarina a alguns centímetros do lado da fuselagem e colocada
sobre cavaletes.

3. Prepare as diversas tubulações, cabos de comando etc., para co-


locá-los na asa, ou na fuselagem, quando instalar a asa.

4. Instale a asa, em sua posição na fuselagem.


5. Instale os dezoito parafusos da longarina principal conforme le-
genda de parafusos.

NOTA

Quando substituir um conjunto de asa, este-


ja seguro de manter a folga ,na linha da li-
gação asa/fuselagem (Consulte a Figura 57-1,
croquis A)

6. Instale o parafuso, arruelas e porca que fixam a longarina dian-


teira à ferragem de fixação na fuselagem. ~ necessário no'mínimo
uma arruela sob a porca; depois acrescente tantas arruelas
AN 960-416 ou AN 960-416L quantas forem necessárias para deixar
no máximo um e meio fios de rosca visíveis ou, no mínimo, o, chan-
fro do parafuso exposto.

7. Instale a quantidade necessária de arruelas entre a face dian-


teira da ferragem de fixação na asa e a face posterior da ferra-
gem de fixação na fuselagem. (Consulte a Figura 57-1, croquis B
notas 1, 2. e 3).

8. Instale o parafuso correto, arruelas e porcas que fixam a longa-


rina traseira à ferragem da fuselagem. (Consulte a Figura 57-1,
croquis B notas).

ATENÇÃO I.
Assegure-se'de identificar a ferragem antes
de instalar arruelas, e ant,es de aplicar to r-
que nas porcas.
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&fffDrffY!lOOT! &fffD[t)·[J~T! MS -711T, ST/555
CDriSCD II

9. Aplique torque de 360 a 390 lb-pol. às dezoito porcas ou a ca-


beça dos parafusos da longarina principal (Veja a Figura 57-1,
folha 1-3, Croquis C). Certifique que os parafusos instalados
estejam de acordo com a Legenda de Parafusos (Consulte a Figura
57-1) .
Aplique torque no parafuso.de fixação da longarina dianteira, de
50 a 60 lb-pol. Identifique a ferragem e então aplique torque ao
parafusos de fixação da longarina traseira como indicado na Fi-
gura 57-1, croquis B~

10. Instale os macacos das asas e o suporte no patim de cauda com um


lastro de aproximadamente 110 kg (250 libras) na base do suporte.
Retire os suportes da fuselagem e das asas.

11. Se a asa removida foi a esquerda, é necessário conectar o tubo


de Pitot e a tomada estática nos cotovelos localizados na cabine
do piloto, na linha de ligação asa/fuselagem.
Substitua ou instale braçadeiras onde for necessário. No caso
de haver instalação para aquecimento do tubo de Pitot, conecte o
fio positivo na fuselagem.

12. Conecte a tubulação hidráulica do freio na conexao localizada


na cabine, à altura do bordo de ataque da asa.

13. Conecte os condutores nos respectivos pontos na barra de termi-


nais e instale as arruelas e as porcas. (Para facilitar a liga-
ção dos condutores elétricos, consulte os ESQUEMAS ELBTRICOS,no
Capítulo 91). Coloque as braçadeiras ao longo da. fiação elétrica
(chicote) para prendé-lo em posição e instale a capa de proteção
contra poeira, na barra de terminais.

14. Retire a tampa de proteção da tubulação de combustível e ligue


a tubulação à conexão localizada atrás da longarina, na linha
da ligação asa/fuselagem.

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MS - 711T, ST/555 {gfJI!D[ff]F!lOO'[f {gfJI!D[ff]'7!OO[JJj'[f
I1UriSI1U II
15. Conecte os cabos de balanceamento e de comando do aileron nos
esticadores que se localizam dentro da fuselagem, atrás da lon-
garina. Após ter inserido e conectado o cabo de balanceamento
esquerdo através do conjunto do suporte, instale um contrapino
de guarda do cabo, no furo existente nesse conjunto.

16. Com a alavanca do flape na posição de máxima deflexão, conecte


o flape, coloque a bucha do lado externo do terminal com rótula,
instale o parafuso e aperte.

17. Verifique a regulagem e a tensão.dos· cabos.decomando dos aile-


rons e flapes. (Consulte o parágrafo e AJUSTAGEM DOS AILERONS E
REGULAGENS E AJUSTAGENS DOS FLAPES; Capítulo 27).

18. Faça a manutenção e abasteça o sistema de freio com fluido hi-


dráulico, de acordo com o parágrafo SERVIÇOS NO SISTEMA DE FREIO,
Capítulo 12. Sangre o sistema, conforme indicado no Capítulo 32
e verifique quanto a vazamento de fluido.

19. Faça a manutenção e abasteça o sistema de combustível, de acor-


do com oparágafo SERVIÇOS NO SISTEMA DE COMBUSTíVEL, Capítulo
12. Abra a válvula seletora de Combustível e verifique quanto a
vazamentos e fluxo.

20. Verifique o funcionamento de todo o equipamento elétrico e o


sistema pitot-estático.

21. Baixe o avião e retire os macacos.

22. Instale o conjunto do painel de revestimento da cabine, o car-


pete da longarina-caixão, as poltronas dianteiras e traseiras
e a vedação de borracha da ligação asa/fuselagem.

23. Reco10que todos os painéis e janelas de acesso da asa em questão.

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!E[jf[j@}f}OOTf !E[jf[j@F71D~Tf MS - 711T, ST/555
curiSCU II
57-50-00. SUPERFICIES DE VÕO

57-50-01. REMOÇÃO DO AILERON (Veja a Figura 57-2)

1. Desconecte a haste de comando do ponto de fixação do aileron, re-


tirando a porca, as arruelas e o parafuso do terminal com rótu-
la. Para simplificar a instalação, observe a posição das arrue-
las.

2. Retire os parafusos de fixação, com as porcas nas dobradiças no


bordo de ataque do aileron e remova o aileron, abaixando a ex-
tremidade interna e deslocando-o para a frente, para permitir
que o braço de balanceamento se afasta da abertura na nervura
externa.

57-50-02. INSTALAÇÃO DO AILERON (Veja a Figura 57-2)

1. Instale o braço de balanceamento na abertura da nervura externa,


movendo a extremidade interna do aileron para a frente, para per-
mitir que o braço possa ser inserido através da abertura. Colo-
que o aileron no lugar e instale os :parafusos de fixação e as
porcas. Verifique se o aileron está livre para se mover sem in-
terferência.

2. Fixe a haste de comando do aileron com parafusos, as arruelas e


a porca, distribuindo as arruelas de forma que o aileron fique
livre para girar de batente a batente, sem que a haste engripe
ou roce na abertura na longarina traseira. Certifique-se de que
o terminal com rótula está sem jogo lateral, quando apertar o pa-
rafuso e de que a haste não faça contato com o lado do suporte.

3. Atue os comandos dos áilerons para certificar.se da liberdade de


movimento.

57-50-03. VERIFICAÇÃO DA FOLGA DO AILERON

Recomenda-se a execução das seguintes verificações, antes do balan-


ceamento, para apurar se há folga no aileron.

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MS -711T. ST/555 &rmJfffY7100ü &rmJfffF71OfJ@ü
coriSCO II

o o o o o

Parafuso MS2139-1-10
Arruela ~~960-10
Porca MS20365-1032C

l
Quant. Nec. 13
Parafuso AN3-1lA
Arruela AN960-10L (com a
combL~ção de 10 e lOL)
Porca MS20365-1032C
AIIERCN

CRCQUISA CRCQUISB

Figura 57-2. Instalação do Aileron e Flape (Folha 1 de 2)


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{gfli!D[ff]·UOOÜ {gfli!D[ffF7IOO~ü MS -711T,ST/555
C:DriSaDZZ

AN3-1lA
AN960-10
MS20365-1032C
63900-19
Quant. Nec. 2

JlN3-13A
AN960-10
MS20365-1032C
63900-20
Quant. Nec. 2

CRCQUIS c CID';lUISD

Parafuso AL'\i3-12A ====-


Arruela AN960-10
Bucha 63900-38

CRCQUIS E

Figura 52-2. Instalação do Aileron e Flape (Cont.) (Folha 2 de 2)

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MS -711T: ST/555 {gfll!V!ffJ-1l00u {gfll!V!ffJ-Il00@u
C:OriSC:O II

Ajuste e fixe o aileron na posição neutra. Use uma régua de compri-


mento suficiente para ir do chão até alguns centímetros acima do
bordo de fuga do aileron. Coloque a régua perto do bordo de fuga do
aileron e com suavidade, mova o aileronpara cima e para baixo e
marque o limite do curso (folga) na régua. O curso total (folga)não
deve exceder 6,0 mm (0,24 pol.). Caso a folga exceda o limite pres-
crito, efetue os reparos necessários para eliminar a folga excessi-
va. Segure o aileron e mova-o ao longo da envergadura (para dentro/
para fora) para verificar se a folga máxima não passa de 0,9 mm
(0,035 polo).

57-50-0·4. BALANCEAc'1ENTO DO AILERON (Veja a Figura 57-3).

Posicione o aileron no dispositivo de balanceamento em área livre


de corrente de ar e de tal maneira que permita o movimento livre do
aileron. Coloque a ferramenta sobre o aileron, evite rebites e man-
tenha a ferramenta perpendicular à linha de centro da articulação.
Leia a escala quando o nível de bolha estiver centrado através da
ajustagem do peso, e determine o balanceamento estático, Se ele não
estiver dentro dos limites especificados na figura 57-3, proceda
como segue:

1. Bordo de Ataque Pesado: Esta condicão é muito improvável; veri-


fique novamente as medições e os cálculos.

2. Bordo de Fuga Pesado: Não há condições de acrescentar peso a


massa de balanceamento para equilibrar uma condição de bordo de
fuga pesado; portanto, é necessário determinar a causa exata do
desbalanceamento. Se o aileron estiver pesado demais devido a
pintura sobre a tinta velha, será necessário remover toda a pin-
tura do. aileron e pintar de novo. Se o aileron estiver pesado de-
mais devido a reparos no revestimento ou às nervuras torna-se
necess~rio, remover o reparo e substituir todas as peças dani-
ficadas e verificar o_balanceamento novamente.

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{g!1l!Dfff)'uonv (g!1l!Dfff)'UO[fffJT! MS -711T, ST/555

coriSCO II

~bldura de Fixação

Ferramenta para
.balanceamento.
Consulte o Ca-
pitulo 95 para
a sua fabrica-
I
çao.

LIMI'IES DE BALANCEAMEN'IO
BORro DE ATA- BORro DE FUGA
QUE PESAJX) PESAJX)
-5 -13 Suporte Nivelado

Figura 57-3. Disposição para Balanceamento do Aileron

57-50-05. REMOÇÃO DO FLAPE (Veja a Figura 57-2).

1. Estenda os flapes até o máximo de deflexão e retire do terminal com ró-


tula, o parafuso e a bucha, usando chave de boca ou chave de fenda z.

2. Retire as porcas, arruelas, buchas e parafusos de articulação,


que fixam o flape ao conjunto da asa.

3. Puxe o flape diretamente para trás e para fora da asa.

57-50-06. INSTALAÇÃO DO FLAPE (Veja a Figura 57-2)

1. Recoloque o flape na posição correta e instale os parafusos, bu-


chas, arruelas e porcas de articulação.

2. Com o comando dos flapes na posição de deflexão máxima coloque a


bucha no lado externo do terminal com rótula, instale e aperte o
parafuso.

3. Opere o flape algumas vezes para assegurar-se de que está funcio-


nando livremente.

Rev. 1 - 30.DEZ.87 57-50-06


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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&fmJ{ff)-IlOOIf fEfmJ{ff)."[Jf}{}$j1f MS - 711T, ST/555
GariSGaII

CAPíTULO 61 - HÉLICE

íNDICE

CAPíTULO
SEçM
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

61-00-00 GENERALIDADES ... '.' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-03

61-10-00 CONJUNTO DA HÉLICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-03


61-10-01 Remoção da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-03
61-10-02 Limpeza Inspeção e Reparos na Hélice ...... . 61-05
61-10-03 Instalação da Hélice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-08
61-10-04 Instalação da Hélice de Três pás .......... . 61-10
61-10-05 Alinhamento da Ponta das pás (B1ade Track). 61-10

61-20-00 GOVERNADOR DA HÉLICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-11


61-20-01 Remoção do Governador da Hélice ........... . 61-11
61-20-02 Instalação do Governador da Hélice ........ . 61-12
61-20-03 Regu1agem e Ajustagem do Governador da
Hê1ice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61-12

61-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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-<OEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
(g!mJ(ffFll0071 (grmJ(ffj'flOOfff!71 MS -711T, ST/555

curiSCU II
61-00-00. GENERALIDADES

61-10-00. CONJUNTO DA HÉLICE

61-10-01. REMOçA0 DA HÉLICE

1. Assegure-se de que as chaves geral e dos magnetos estão desli-


gadas.

2. Mova o seletor de combustível para posição "FECHADO".

3. Coloque a manete de mistura em "CORTE".

NOTA

Antes de remover a carenagem do cubo da hé-


lice, faça marcas de referéncia nas peças
para facilitar o seu alinhamento na monta-
gem.

4. Remova a carenagem do cubo da hélice, retirando os seus parafu-


sos de fixação.

5. Remova o conjunto da hélice pelo seguinte procedimento:

A. Ampare o conjunto da hélice por meio de alça e talha apro-


priadas.

B. Coloque uma bandeja sob a hélice para coletar o óleo derramado.

C. Remova o arame freno das porcas de montagem (fixação) da hé-


lice. Afrouxe as porcas cerca de 6 mm (0,250 pol.) e puxe o
conjunto da hélice para a frente de encontro as porcas para
permitira drenagem do óleo da hélice e das cavidades do mo-
tor.

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· MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -7111.". ST/555 fIflffD&J·'7100V fIflffD&J''71{]{jfffJV
coriSCO Ir

BANDEJA TRASEIRA

pA

PORCA, ARRUELA A _ _-+-l~~'\\


E PRISIONEI RO -
DE FIXAÇÃO
DO CUBO

o
Q)

PARAFUSO DE FIXAÇÃO OA
BANOEJA
PORCA DE
FIXAÇÃO
DA CARENAGEM
DO CUBO

Figura 61-1. Instalação da Hélice (McCau1ey - Bipá) - EMB-711T

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&!lI!V@·/lO[]''i! &fmJ@·/lOO[§J/1 MS -711T,ST/555
c:ariSc:a II
NOTA

As porcas dos prisioneiros devem ser reti-


radas uniformemente para que a hélice possa
ser puxada para frente aproximadamente 6 rnrn
(0,250 pol.) de cada vez até que todos os
prisioneiros estejam fora do flange do eixo
do motor.

D. Proteja o eixo do motor .para evitar contaminação.

61-10-02. LIMPEZA,INSPEÇÃO E REPAROS NA HÉLICE

NOTA

Não tente desmontar a hélice além do que es-


tã estabelecido neste manual. Para reparos
internos e substituição de peças, a hélice
deve ser enviada para uma oficina de Repa-
ros Autorizada.

1. Verifique a existência de vazamento de óleo e de graxa.

2. Limpe a carenagem, do cubo da hélice e as pas, com um solvente


não corrosivo.

3. Inspecione as peças do cubo quanto a rachaduras.

4. Não se deve permitir que as peças de aço do cubo enferrugem. Se


necessário, use pintura de alumínio para retocá-lo ou refaça o
banho protetor, durante a revisão geral.

5. Verifique todas as peças visíveis quanto ao desgaste e segurança.

6. Verifique se as pás giram livremente no tubo-piloto do cubo. Is-


so pode ser feito, balançando-se as pás para trás e para a fren-
te, através da ligeira folga deixada pelo mecanismo de mudança
de passo. Se as pãs parecerem apertadas, apesar de adequadamen-
te lubrificadas, a hélice deve ser desmontada e reparada por uma
Oficina de Serviços Autorizada.

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. MS -711T,ST/555 {gffffiJ[ffJ-íJOOV {gffffiJ[ffJ-íJOO[ffjV
coriSCO I I

Vista ampliada de
V1sta ampliada de Vista ampliada de
mossas na face da
mossas no bordo

de ataque

/{í: .
./ '

Antes do
reparo

Remova as mossas no bordo de


ataque, arredondando-as suavemente.
Depois

NOTA: O Método recomendado para remoção de mossas, rachaduras e


arranhões é utilizar-se lima recurvada e/ou lixa d'água.

Figura 61-2. Mossas Típicas e Método para sua Remoção

7. Inspecione as pas quanto a danos ou mossas. As mossas nos bordos


de ataque das pas devem ser eliminadas com lima e todas as bordas
arredondadas, considerando que as vezes as rachaduras originam-
se em tais partes. Use lixa fina para acabamento. (Veja a figura
61-2 quanto ao cuidado com as pás).

8. Verifique a condição das porcas de montagem e dos prisioneiros


da hélice.

9. Cada face da pa deve ser lixada ligeiramente, com lixa fina e


pintada.. quando necessário, com uma tinta fosca, para impedir o
ofuscamento. Uma leVe ·-camada de óleo ou cera pode ser aplicada
nas muperfícies para evitar corrosão.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
rgrm;{ff}'1l00V rgrm;{ff}·1l00~V MS - 711T, ST/555

coriSCO I I

10. Engraxe o cubo da pa através das respectivas graxeiras. Remova


uma das duas graxeiras e aplique graxa na outra, até que a gra-
xa nova apareça no orifício da graxeira removida. Alterne o
procedimento na lubrificação seguinte. Deve-se tomar cuidadodu-
rante a aplicação da graxa, para evitar que a gaxeta do cubo
salte para fora do seu alojamento.

TABELA 6101. ESPECIFICAÇOES DA HÉLICE

3 pas 2 pas
Hartzell McCauley
0 12 , 50 ± 0,2 0
Ãngulo da pa Passo mínimo 13 , 20 ± 0,2
(Medido na (Alta RPM)
estação 30
pol. ) Passo máximo
(Baixa RPM)
33,0
0
± 10 27 , 50 ± °, 50
Ajustagem das Alta RP11 está- 2.700 RPM 2575 RPM
RPM da hélice tica do motor (Máxima) (Máxima)

Limite de tor- Porcas de mon-


que da hélice tagem da hélice 60-70 lb-pé 55-65 lb-pé

~
Parafusos de
fixação da ban-
deja dianteira 30-35 lb-pé

Parafusos de
fixação da ban-
deja traseira 50-70 lb-pol. 50-70 lb-pol.

Parafusos de
fixação da ca-
renagem do cu-
bo da hélice 20-25 lb-pol. 20-25 lb-pol.

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MS - 711T, ST/555 {gf1l!TJ[ffj·[JOOIl {gf1l!TJ[ffj·[JOOfMll
GOriSGOII

61-10-03. INSTALAÇÃO DA HÉLICE (McCAULEY - BIPÃ)

1. Assegure-se de que as chaves geral e do magneto estão desliga-


das.

2. Assegure-se de que a seletora de combustível esteja na posição


fechada e a manete de mistura esteja em corte.

3. Limpe o eixo do motor e o interior do cubo da hélice para ga-


rantir que nenhum material estranho entre no mecanismo da héli-
ce.

4. Verifique o cubo da hélice quanto ao assentamento correto do


anel de vedação. Cubra o anel de vedação com uma fina camada de
óleo do motor.

5. Instale a bandeja traseira da carenagem do cubo da hélice. Con-


sulte a Tabela 6101 quanto ao torque especificado.

6. Alinhe os prisioneiros de montagem da hélice com os orifícios


próprios, no flange do eixo do motor e deslize a hélice suave-
mente sobre ele, até que os prisioneiros sejam introduzidos nas
buchas do flange do eixo do motor.

7. Fixe o conjunto da hélice, apertando em sequência os prisionei-


ros de montagem a fim de não permitir que o cubo fique empena-
do, no eixo do motor.

8. Aplique torque nos prisioneiros de montagem da hélice e frene.


Consulte a Tabela 6101 para o torque especificado.

9. Fixe na hélice, a carenagem do cubo. Consulte a Tabela 6101 para


o torque especificado.

10. Coloque a carenagem do cubo da hélice alinhando suas marcas com


as outras da bandeja traseira. Fixe-a com parafusos. Consulte a
Tabela 6101 para o torque especificado.

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~rmJ[ffVlJOOíJ ~rmJ[ff;.olJOO[ffJíJ MS -711T, ST/555
coriSC:O II

1. BATENTE DO PASSO MfNIMO


2. CONTRAPORCA
3. CUBO DA HÉLICE
4. PÁ DA HÉLICE
5. CARENAGEM DO CUBO DA HÉLICE
6. ANEL DE VEDAÇÃO
7. FLANGE DO MOTOR
8. PRISIONEIRO
9. ARRUELA
10. PORCA VOLANTE

Figura 61-3. Instalação da Hélice (Hartzell - Tripál- EMB-7llST


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MS - 7111:. ST/555 ffffmJfffF71001l ffffmJfffVllOO~1l
c:urisauxx
61-10-04. INSTALAÇÃO DA HÉLICE (HARTZELL - TRIPÃ)

ATENÇAO I
Antes de efetuar qualquer serviço em volta
das hélices, certifique-se de que as cha-
ves geral e do magneto estão desligadas, e
de que a manete de mistura está em "CORTE".

1. Limpe a hélice e os flanges do motor.

2. Lubrifique e instale o anel de vedação no cubo da hélice.

3. Coloque o êmbolo do cilindro n9 1 em ponto morto superior (de


compressão) .

4. Posicione a hélice, com o índice TC (marcado no flange) coinci-


dindo com a linha divisória da parte superior do cárter do motor.
Nesta posição, uma pá da hélice deve estar na posição de 12 ho-
ras e as outras duas na posição de 4 e 8 horas respectivamente.

5. Aperte as porcas de fixação uniformemente. Aplique um torque de


60 a "/0 lb-pé.

6. Fn:me as porcas de montagem da hêlice.

7. Instale a carenagem do cubo da hélice.

61-10-05. ALINHAMENTO DA PONTA DAS PÁS (BLADE TRACK)

O alinhamento da ponta da pá é a capacidade de uma ponta de pa, se-


guir quase o mesmo plano da outra, enquanto giram. Uma diferênça
maior que 1,6 mm (0,0625 pol.) pode significar pás empenadas ou ins-
talação inadequada da hélice. Verifique o alinhamento da ponta da
pa, como segue:

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{gfll!D[~F71[][]ü {gfll!D[ff}·u[][][ffJü MS -711T, ST/555

CDriSCD II

1. Com o motor desligado e as pás na posição vertical, fixe ao


avião uma tábua lisa, exatamente sob a ponta da pá inferior. Mova
a ponta da pá para frente e para trás através de toda a sua fol-
ga e faça pequenas marcações a lápis, em cada posição. Alinhe a
ponta.da pá entre estas marcaçoes e trace uma linha abrangendo
toda a largura da ponta da pá.

2. Gire cuidadosamente a hélice com a mao, trazendo a pa oposta pa-


ra baixo. Alinhe a ponta da pa e trace uma linha a lápis, co-
mo feito antes e verifique se as linhas não estão separadas mais
que 1,6 mm (0,0625 pol.l.

3. As hélices cujas medidas forem maiores que a prevista, devem ser


removidas e inspecionadas quanto a pás tortas, ou quanto a frag-
mentos do anel de vedação, ou partículas estranhas,que se tenham
alojado entre o cubo e as faces dos montantes do eixo-manivela.
pás tortas exigirão reparo e revisão geral do conjunto.

61-20-00. GOVERNADOR DA HÉLICE

61-20-01. REMOçA0 DO GOVERNADOR DA HÉLICE

1. Remova a capota superior do motor.

2. Desconecte do braço de comando do governador, o terminal do cabo


de comando.

3. Remova as porcas do prisioneiro de montagem do governador.


Enquanto as porcas estiverem sendo removidas, será necessário le-
vantar o governador, antes que as porcas possam ser completamen-
te retiradas.

4. Remova a gaxeta de montagem. Se o governador tiver que permane-


cer removido por um considerável espaço de tempo, sem ser subs-
tituído por uma outra unidade, é aconselhável cobrir a base de
montagem para evitar danos causados por material estranho.

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MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711T, ST/555 [Jfff1l!fJfffF710flTf [Jfff1l!fJfffV!lflflfffjTf
c:ariSc:a II
61-20-02. INSTALAÇÃO DO GOVERNADOR DA HÉLICE

1. Limpe completamente a base de montagem, certificando-se de que


não haja nenhuma partícula estranha no recesso ao redor do eixo
de acionamento.

2. Coloque a gaxeta de montagem do governador em posição com a par-


te levantada da tela voltada para fora do motor.

3. Alinhe as ranhuras do eixo do governador, com o eixo de aciona-


mento do motor e deslize o governador para a posição.

4. Com o governador na posição, levante~o o suficiente para insta-


lar as arruelas e comece a montar as porcas. Aplique igual tor-
que as porcas.

5. Conecte o terminal do cabo de comando ao braço de comando do go-


vernador. O prisioneiro de cabeça esférica é instalado no orifí-
cio interno do braço de comando.

6. Ajuste o comando do governador segundo o parágrafo 61-20-03.

7. Instale a capota do motor.

61-20-03. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA HÉLICE - EMB-711T


(Veja a figura 61-4)

1. Dê a partida no motor, estacione a 90 0 em relação a direção do


vento e aqueça normalmente o motor.

2. Para verificar alta RPM, e o ajuste de passo mínimo, mova a ma-


nete da hélice totalmente para a frente. Nessa posição, o braço
de comando de velocidade do governador (1) deve estar em conta-
to com o parafuso de ajuste fino de alta RPM (2). Com a manete
de potência toda para a frente, verifique as rotações do motor,
que devem ser de 2700 RPM, com a alta rotação adequadamente
ajustada.

3. Se a RPM do motor não estiver conforme o requerido, a ajustagem


da alta rotação deve ser feita como se segue:

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~f!ifiJ®·1l00u ~f!ifiJ®·1l00fMu MS -711T, ST/555

C1DriSC1D II
1. Braço de Comando 3. Contraporca
2. Parafuso de Ajustagem da RPM 4. Volante
5. Conjunto do Parafuso

Figura 61-4. Governador Hartzell (EMB-711T e EMB-711STl

A. Desligue o motor e remova a capota superior.

B. Ajuste o governador por meio do parafuso de ajuste fino para


2700 RPM. Para fazê-lo, afrouxe a contraporca do parafuso de
ajustagem e gire-o em sentido horário para diminuir a veloci-
dade do motor ou, em sentido anti-horário, para aumentá-la.

NOTA

Uma volta do parafuso de ajuste diminuirá ou


aumentará a velocidade do motor em aproxima-
damente 20 RPM.

C. Reinstale a capota superior do motor e repita o item "2" para


garantir a ajustagem adequada de RPM.

61-20-03
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MS -711T, 5T/555 &fmJfm·1l00íf &fmJfm·1l0~íf
coriSCO II
D. Após efetuar a ajustagem adequada da alta RPM, aperte a porca
autofreno no parafuso de ajustagem de precisão, contra a sa-
liência da base, para travá-la.

E. Certifique-se de que o braço de comando do governador esteja


ajustado no ángulo adequado sobre o volante (4) , conforme mos-
trado na figura 61-4.

4. Completado o ajuste de alta RPM, o sistema de comando deve ser


ajustado de modo que o braço de comando do governador toque o
batente de alta RPM quando a manete de comando na cabine, esti-
ver de 0,8 a 1,1 mm (0,032 a 0,047 de pol.) distante de seu cur-
so dianteiro total. Para ajustar o curso do comando do governa-
dor, desconecte do braço o terminal do cabo de comando, solte a
contraporca do cabo e gire o .. terminal para obter o curso desej a-
do. Conecte novamente o terminal do cabo e aperte a contraporca.

5. Geralmente, é necessário apenas fazer a ajustagem de alta RPM


(passo mínimo) do sistema de comando do governador, pois esta
ação cuida, automaticamente, da ajustagem positiva da baixa RPM
(passo máximo).

61-20-04. REGULAGEM E AJUSTAGEM DO GOVERNADOR DA HÉLICE - EMB-711ST


(Veja a figura 61-5)
0
1. Dê a partida no motor, estacione a 90 em relação a direção do
vento e aqueça normalmente.

2. Para verificar alta RPM com aj ustagem de passo mínimo, mova a ma-
nete da hélice totalmente para a frente. Nessa posição, o braço
de comando de velocidade do governador deve estar em contato com
o parafuso de ajuste de precisão de alta RPM. Com a manete de po-
tência totalmente à frente, observe a RPM do motor, que deve se
estabilizar entre 2500 RPM e 2575 RPM. Deve ser realizada uma
decolagem, durante a qual, a RPM do motor deve alcançar 2575 e
permanecer constante.'

3. Se o motor nao alcançar 2575 RPM em voo, a ajustagem da alta RPM


deve ser feita como segue:

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~fli!iJfXI'IJ[}[]71 [Efli!iJfXI-IJ[]WJj71 MS -711T, ST/555
CDriSCD II
'Ibrque nas p::>rcasf"
de fixacão:
140 a 160 "lb-p::>l. Ajustagem de ""'=::-
Alta RPM

,~~ __ Torque de 200


a 220 lb.pol.

/
Ajustagem de RPM

Governador Hartzell (EMB-711T Governador Woodward (somente


e EMB-711ST) EMB-711ST)

Figura 61-5. Governadores da Hélice


PARAFUSO
DE APM
MÃXIMA
PARALELO AO CENTRO DO GOVERNADOR I
I
I
I SOMENTE PARA
I REFERÊNCIA
I
I
VISTA INFERIOR I ,
I ./
, I
,. j /{~ ; / /

(~--'~/
Curso mínimo (com a tampa ao qua-
drante instalada).
proj eção permi tida para o parafuso
de máxima RPM: 2 a 8 fios de rosca

Governador Hartzell (EMB-711T e Governador Woodward (somente


EMB-711ST) EMB-711ST)

Figura 61-6. Comandos do Governador

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 711t, ST/555 &f!I!iJ[ffJ·/JOOV &rmJ[ffJ·/Jmv


coriSCO I I
A. Aterre, corte o motor e remova a parte inferior da capota do
motor.

B. Ajuste o governador para 2575 RPM, por meio do parafuso de


ajustagem de precisão. Para refazê-lo, afrouxe a porca freno
do parafuso e gire o parafuso em sentido horário para dimi-
nuir a velocidade do motor ou, em sentido anti-horário, para
aumentá-la.

NOTA

Uma volta completa do parafuso de ajustagem


de precisão aumentará ou diminuirá a veloci-
dade do motor em, aproximadamente, 20 RPM.

C. Repita o procedimento n? 2 para certificar-se da correta ajus-


tagem das RPM.

D. Após efetuar a ajustagem adequada da alta RPM, gire a porca


freno no parafuso de ajustagem de precisão, contra a saliên-
cia da base, para travar, e instale a capota inferior.

4. Concluída a ajustagem de alta rotação, o sistema de comando deve


ser ajustado de modo que o braço de comando do governador toque
o batente de alta RPM quando a manete de comando, na cabine, es-
tiver de 0,81 mm a 1,19 mm (0,032 paI. a 0,047 paI.) distante do
seu batente dianteiro. Para ajustar o curso da manete, desconecte
o terminal do cabo de comando do braço de comando, solte a con-
traporca do terminal do cabo e gire o terminal para obter a fol-
ga desejada de nivelamento. Conecte novamente (j terminal do cabo
e aperte a contraporca. A capota inferior do motor deve ser re-
movida para se efetuar este serviço.

5. Geralmente, é necessário apenas fazer a ajustagem de alta RPM


(passo .mínimo) do sis.tema de comando do governador, pois esta
ação cuida, automaticâmente, da ajustagem positiva da baixa RPM
(passo máximo).

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
gf1l![)@·1l0071 gf1l![)@·1l0~71 MS - 711T. ST/555

c:ariSc:a II

CAPITULO 70 - pRATICAS PADRÃO-MOTOR

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

70-00-00 pRATICAS PADRÃO-MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70-03

70-Indice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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CUriSCUZZ

70-00-00. PRÁTICAS PADRÃO-MOTOR

As seguintes sugestões deverão ser aplicadas sempre que forem ne-


cessárias, quando trabalhando no Grupo Motopropulsor.

1. Para assegurar a correta reinstalação, e/ou montagem, etiquete e


marque todas as peças, braçadeiras e suportes, quanto a sua loca-
lização antes de suas remoções ou desmontagem.

2. Durante a remoça0 das várias peças ou tubulações, inspecione -as


quanto a indícios de arranhões, queima ou outra condição indese-
jável. Para facilitar a reinstalação, observe a.localização de
cada peça durante a remoção. Etiquete toda peça ou unidade que
possivelmente necessite reparo.

3. Máximo cuidado deverá ser tomado para evitar que partículas es-
tranhas entrem no motor, tais como arame de freno, arruelas,por-
cas, sujeiras, limalhas etc. Esta precaução deve ser tomada to-
das as vezes que o serviço for executado no motor, instalado no
avião ou não. Capas de proteção, plugues e coberturas terão que
ser usadas, para proteger as partes abertas.

NOTA

Tampões contra poeira usados para proteger


as tubulações abertas devem sempre ser
instalados sobre os terminais dos tubos
e não dentro dos mesmos. O fluxo nas
linhas pode ficar bloqueado no caso de se
instalar linhas com tampão contra poeira
no interior da tubulação.

4. Caso qualquer i tem caia dentro do motor, o processo de monta·gem


deve parar e o item removido, mesmo que requeira muito trabalho
e tempo. Assegure-se de que todas as peças estejam bem limpas
antes de montá-las.

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c:ariSc:a II
5. Nunca reuse arames de freno, arruelas freno, calço-freno, arrue-
las de calço ou contrapino Todo arame de freno e contrapino te-
rao que passar juntos nos orifícios dos prisioneiros e parafusos,
a fim de frená-los. A cabeça do contrapino terá que ser instala-
do de maneira que fique alojada entre os castelos da porca, a nao
ser que seja especificado ao contrário, vire uma das partes do
contra pino sobre o prisioneiro ou parafuso, e a outra rente a
porca. Use somente arame de freno e contrapino resistentes a cor-
rosao. Os tampões dos bocais devem ser frenados na base ou supor-
te do conjunto. Não frene o tampão no bocal.

6. Todas gaxetas, juntas de vedação e partes de borracha terão que


ser· substituídas por novas e do mesmo tipo quando na remontagem.
Verifique durante a instalação se as partes não metálicas não mos-
tram sinais de deterioração ocorrido durante a estocagem.

7. Quando instalar peças no motor que necessitem o uso de martelo


para facilitar a montagem use martelo plástico ou de couro cru.

8. Composto antiengripamento deverá ser aplicado em todas as es-


trias de acionamento, na parte externa do motor e que não tenham
outro meio de lubrificação. Para procedimento com certos conjun-
tos, disulfureto de molibdênio em pasta ou adicionado e mistura-
do em óleo de motor ou graxa pode ser usado.

[ ADVERT~N~I~::I
Assegure-se de que o composto antiengri-
pamento seja aplicado em camadas finas e
uniformes e o excesso, removido comple-
tamente para evitar a contaminação das
partes adjacentes.
9. Métodos temporários de marcação, sao marcas que asseguram a iden-
tificação durante o transporte, estocagem e montagem final da peça.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&fffVim·/J0071 &fffV[ffj·/JOOfffJ71 MS - 711T, ST/555
DOriSDOII

CAPíTULO 71 - GRUPO MOTOPROPULSOR

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

71-00-00 GENERALIDADES (EMB-711T - LYCOMING) ......... . 71-03


71-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-03
71-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-03
71-00-03 Remoção do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-10
71-00-04 Instalação do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-12

71-10-00 CAPOTA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-17


71-10-01 Remoção da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-17
71-10-02 Limpeza, Inspeção "e Reparos da Capota do Mo-
to r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-17
71-10-03 Instalação da Capota do Motor ............... . 71-18

71-20-00 AMORTECEDORES DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-18


71-20-01 Substituição dos Amortecedores do Motor ..... . 71-18

71-00-00 GENERALIDADES (EMB-771ST - CONTINENTAL) ..... . 71-19


71-00-01 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-19
71-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-19
71-00-03 Remoção do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-28
71-00-04 Instalação do Motor ....... -. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-30

71-10-00 CAPOTA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-33


71-10-01 Remoção da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-33
71-10-02 Limpeza, Inspeção e Reparos da Capota do Mo-
tor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-35

71-índice
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T; ST/555 {grmJ[ff}-/lOOl1 {grmJ(gJ-/l~I1

I1UriSI1U rr

CAPíTULO 71 - GRUPO MOTOPROPULSOR (Cont.)

íNDICE

CAPíTULO
SEçAo
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

7l-10-03 Instalação da Capota do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . 71-35

71-20-QO AMORTECEDORES DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71-35


71-20-01 Substituição dos Amortecedores do Motor ..... . 71-35

71-índice
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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
{g[Jrf]@]i'llOO'[f {g[Jrf]@F'!lOO~'[f MS - 711T, ST/555

aUriSaU II

71-00-00. GENERALIDADES (EMB-711T -LYCO!lING)

Este Capítulo refere-se ao motor usado no avião EMB-711T e contém


instruções para a sua remoça0, reparos menores, serviços e instala-
çao.

71-00-01. DESCRIÇAo

o EMB-711T é equipado com um motor AVCO LYCOMING IO-360-CIC6 de 200


H.P. O motor e equipado com um motor de partida, um alternador de
14 V e 60 A, um regulador de voltagem, um sistema blindado de igni-
çao, um sistema de acionamento da bomba de vácuo, urna bomba de com-
bustível, um injetor de combustível e filtro de ar de indução, do
tipo com elemento de papel seco. O sistema é equipado com uma jane-
la de ar alternativo, que se abrirá automaticamente no caso de blo-
queio da passagem de ar pelo filtro, ou poderá ser também operada
manualmente por meio de um comando na cabine. O sistema de escapa-
mento é construído de aço inoxidável e dirige os gases para o in-
terior de um silenciador localizado na parte inferior do motor.
O silenciador opera também como fornecedor de ar quente para a ca-
bine e o sistema de desembaciamento do pára-brisa.
O motor está equipado com uma hélice de velocidade constante, con-
trolada por um governador; este está montado sobre o motor e forne-
ce óleo através do eixo da hélice, a pressões variadas.

71-00-02. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao grupo motopropulsor estão relacionadas na


tabela 7101, junto com suas causas prováveis e soluções sugeridas.
Quando pesquisar panes no motor, ligue à massa o circuito primário
do magneto antes de efetuar quaisquer verificações.

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MS -711T, ST/555 &rmJ{ffJ'ilOOTl &rmJ{ffJ·ilrmJTJ
GUriSGU II

TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Motor nao dá Falta de combustível Verifique o sistema de


partida combustível quanto a
vazamentos. Abasteça o
tanque de combustível
Limpe as tubulações su-
jas, os filtros ou as
válvulas de combustí-
vel
Verifique a válvula
sele tora de combustí-
vel quanto ao tanque
adequado
Verifique a pressao de
combustível com a bom-
ba de recalque elétri-
ca ligada
Verifique o botáo de
comando da mistura
quanto à mistura rica
Motor afogado Abra a manete de admis-
sao e "desafogue" o
motor, acionando o mo-
tor de partida com a
manete de mistura em
corte
Ajustagem incorreta Abra a manete de admis-
da manete de potén- sao até a um oitavo de
cia seu curso
Velas de ignição Limpe e ajuste ou su-
defeituosas bstitua as velas de
ignição
Fio de igniçáo de- Faça uma verificação
feituoso com um aparelho elé-
trico de teste e subs-
titua os fios defei-
tuosos
Bateria defeituosa Substitua por uma ba-
teria carregada
.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{fgf1ifT)[ffV!lO[}T1 {fgf1ifT)[ffV!lD[}~T1 MS - 711T, ST/555

coriSCO II

TABELA 7101. PESQUISA DE Pru~ES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


-
Motor nao dá Operação inadequada Limpe os pontos de con-
partida do platinado do mag- tato. Verifique a ca-
(Cont. ) neto lagem interna dos mag-
netos
Fluxo de combustí- Desconecte a tubulação
vel insuficiente de combustível no in-
jetor de combustível e
verifique o fluxo
Falha interna Verifique os filtros
de óleo quanto a par-
tículas de metal. Se
encontradas, aconselha-
se uma revisão geral
completa do motor

Motor nao fun- Mistura de marcha Regule a mistura


ciona adequa- lenta incorreta
damente em
marcha lenta Vazamento no siste- A~erte todas as cone-
ma de indução xoes do sistema de
indução
Substitua quaisquer
peças defeituosas
Ajustagem incorreta Ajuste o batente da
da marcha lenta manete de portência
para obter marcha len-
ta correta
Compressão irregu- Verifique a condição
lar do cilindro -,
dos anelS do pistão e
das sedes das válvulas
Sistema de ignição Verifique o sistema de
defeituoso 'ignição
Pressão de combus- Regule apressa0 do
tível insuficiente combustível

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MS -711T, ST/555 &fffDfffJ·flOOT!' &fffDfffJ·flOO@T!'
coriSCO ::rr

TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Potência baixa Mistura demasiada- Recomenda-se a reajus-


e funcionamen- mente rica, indicé'.- tagem do injetor de
to irregular da pela operação combust{vel pelo pes-
lenta do motor e soaI autorizado
à noite, chamas
vermelhas no esca-
pamento. Em casos
extremos, por fuma-
ça preta saindo do
escapamento .

Mistura demasiada- Verifique as tubula-


mente pobre, indi- çoes de combust{vel
cada pelo supera- quanto a sujeira ou
quecimento ou re- outras restrições.
torno de chama Verifique os bicos
injetores de combustí-
vel
Vazamento no siste- Aperte todas as cone-
ma de indução xoes. Substitua as pe-
ças defeituosas
Velas de ignição Limpe as velas e regu-
defeituosas le as folgas
Combust{vel inade- Abasteça o tanque com
quado combust{vel de grau
recomendado
Pontos de contato Limpe os pontos.
do platin~do do
magneto nao fun- Verifique a calagem
cionam adequada- interna dos magnetos
mente
Fio de ignição de- Verifique o fio com
feituoso aparelho elêtrico de
teste
Substitua o fio defei-
tuoso
Conectores do ter- Substitua os conecto-
minaI da vela de res do fio da vela de
ignição defeituosos ignição

71-00-02
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-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gfll!TJ[J{)'u[}Oíf (gfll!TJ[J{)'uOf}gf]íf MS - 711T, ST/555

coriSCO II

TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Motor nao de- Vazamento no siste- Aperte todas as cone-


senvolve po- ma de indução xoes e substitua as
tência máxima peças defeituosas
Manete de potência Ajuste a manete de po-
desajustada tência
Fluxo de combustí- Verifique o filtro, o
vel inadequado medidor e o fluxo na
entrada do injetor de
combustível
Restrição no cole- Examine o coletor de
tor de ar ar e remova as r.estri-
çoes
Combustível inade- Drene e reabasteça o
quado tanque com o combus-
tível recomendado
Sistema de ignição Aperte todas as cone-
defeituoso xoes. Verifique o sis-
tema com o aparelho de
teste. Verifique a ca-
lagem da ignição

Funcionamento Berço do motor com Substitua ou repare


aspero do mo- rachaJura o berço
tor
Amortecedores do Instale novos amorte-
motor defeituosos cedores
Compressão desigual Verifique a compressao

Baixa pressão Óleo insuficiente Abasteça o reservató-


de óleo rio com óleo recomen-
dado
Obstrução causada Remova e limpe a vál-
por bolha de ar ou vula de alívio de
sujeira na válvula pressao do óleo
de alívio
Vazamento na tubu- Verifique a gaxeta en-
lação de sucção ou tre o alojamento de
na de pressão acessórios e o cárter

71-00-02
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 ~flI!D&F71007J ~flI!D&]Pll[j[jfJfJ7J

coriSCO II

TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Baixa pressão Filtros de óleo su- Remova e limpe os fil-


de óleo jos tros de óleo
(Cont.)
Indicador de pres- Substitua o indicador
sao defeituoso
Bloqueio na passa- Verifiq';:le a tubulação
gem de entrada da quanto a obstrução
bomba de óleo
Limpe o filtro de
sucçao
Alta temperatura de Veja "Alta Temperatura
óleo de 61eo" na coluna de
"Pane"

Alta tempera- Refrigeração do óleo Verifique a entrada e


tura do óleo insuficiente saída de ar quanto a
deformação ou obstru-
ção
Abastecimento de Abasteça o reservató-
óleo insuficiente rio de óleo ao nível
adequado e com óleo
especificado
61eo de baixa vis- Troque por óleo con-
cosidade forme as especifica-
ções
Tubulações de óleo Remova e limpe os fil-
ou filtros obstruí- tros
dos
Desvio excessivo de Usualmente causado por
fluxo anéis gastos ou emper-
rados
Mancais em mau es- Examine o reservatório
tado quanto a partículas de
meta}.. Se encontradas,
faça uma revisão geral
do motor.
Indicador de tempe- Substitua o indicador
·ratura defeituoso

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CDriSCD II

TABELA 7101. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Consumo exces- 61eo de baixa vis- Abasteça o tanque com


sivo de óleo cosidade óleo conforme as espe-
cificações
Mancais em mau es- Examine o reservatório
tado quanto a partículas de
metal
Anéis do pistão Instale anéis novos
gastos
Instalação incorre- Instale anéis novos
-,
ta dos anelS do
pistão
Anéis nao assentam Use óleo de base mine-
direito (cilindros raL Suba até a alti-
novos ni tretados) tude de cruzeiro a po-
tência máxima e, atin-
gida esta, estabeleça
um cruzeiro a 75% de
potência, com óleo a
elevada temperatura,
até que o consumo de
óleo se estabilize

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coriSCO II

71-00-03. REMOçA0 DO MOTOR

1. Desligue todos os interruptores elétricos na cabine e desconecte


o cabo-massa da bateria.

2. Assegure-se de que a alavanca da seletora de combustível, na ca-


bine, está na posiçáo fechada.

3. Remova a capota do motor.

4. Remova a hélice (Consulte o Capítulo 61).

5. Desconecte os cabos positivo e massa, no motor de .partida. Des-


conecte as braçadeiras de fixaçáo.

6. Desconecte o cabo de comando do governador e as braçadeiras de


fixação.

7. Desconecte a mangueira do sistema de aquecimento, na camara de ar


quente.

8. Desconecte os cabos de comando da mistura e da manete de potén-


cia, no injetor. (O injetor poderá ser removido, se desejado).

9. Remova a. caixa do filtro de ar removendo os parafusos que a pren-


dem nas braçadeiras de fixação. A tampa poderá permanecer presa
ao cabo de comando da janela de ar alternativo.

10. Desconecte a tubulação de entrada da bomba de combustível, no


lado esquerdo. Desconecte a tubulação de ventilação da bomba.

NOTA

Para evitar dúvidas sobre onde conectar no-


vamente uma mangueira, tubulação ou um fio,
o item deve ser etiquetado durante a remo-
ção, para facilitar a reinstalação. As co-
nexões e linhas de combustível, óleo e va-
cuo que estiVerem expostos, devem ser tam-
padas para prevenir contaminação.

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&fl!!TJ(ffJ·IlOOTr &fl!!TJ(ffJ·IlDO~Tr MS - 711T, ST/555

ClOriSClO II

11. Desconecte ambas as linhas do radiador de óleo.

12. Desconecte os condutores "p" nos magnetos.

13. Desconecte o suspiro do motor.

14. Desconecte na parte traseira do motor, o fio do sensor de tem-


peratura de óleo.

15. Desconecte o cabo de acionamento dó tacómetro, no motor.

16. Solte, na parte traseira do motor, a cablagem de ignição, as


mangueiras e as tubulações.

17. Desconecte as tubulações da bomba de vácuo e remova desta as


conexoes

18. Desconecte a tubulação de pressao do óleo, no motor.

19. Desconecte no defletor traseiro direito do motor, o condutores-


tático e o de fluxo de combustível.

20. Desconecte no lado direito traseiro do motor, o condutor de


pressão de admissão.

21. Desconecte o condutor do injetor no distribuidor de combustí-


vel.

22. Desconecte os condutores do alternador e as braçadeiras de fi-


xação do cabo.

23. Coloque uma talha de meia tonelada (no mínimo) nas correias de
içamento e alivie a tensão exercida sobre o berço do motor.

NOTA

Coloque um suporte de apoio sob a cauda da


aeronave, antes de retirar o motor.

24. Verifique e remova do motor quaisquer fixações que tenham per-


manecido, e impeçam a remoção do mesmo.

25. Se desejar, drene o óleo do motor e feche o dreno.

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aDrisaDXX

26. Remova os quatro conjuntos de amortecedores do motor e balance-o


para soltá-lo, tendo o cuidado para náo danificar nenhuma peça
de fixaçãG.

71-00-04. INSTALAÇÃO DO MOTOR

1. Coloque uma talha de meia tonelada (no mínimo) nas correias


de içamento do motor e balance-o para alinhá-lo com seus pontos
de fixaçáo.

2. Introduza no ori·fício do .berço do motor o parafuso apropriado,


com arruela na cabeça e coloque sobre ele a metade do conjuntodo
amor-tecedor.

3. Posicione as orelhas de montagem do motor para que se alinhem com


os pontos de fixação dos amortecedores do motor e então mova o
motor para trás,sobre os amortecedores.

4. Coloque sobre cada parafuso de montagem uma arruela, um espaça-


dor e a metade dianteira do amortecedor. Instale a arruela e a
porca; aplique nas porcas dos parafusos um torque de 450 a 500
lb-polo

5. Conecte os condutores do alter.nador e prenda-os com braçadei-


raso

6. Conecte ao distribuidor de fluxo a tubulação do injetor.

7. Conecte a tubulação de pressão de admissão no motor, no lado di-


reito traseiro.

8. Conecte a tubulação estática e a de fluxo de combustível no de-


fletor direito traseiro do motor.

9. Conecte a tubulação de pressão do óleo.

10. Instale a conexão da tubulação na bomba de vacuo e instale as tu-


bulaçõês.

ll.Coneçte o cabo de acionamento do tacômetro.

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[gfml(ff}-!JOOV [gfml(ff}-!JDO~V MS -711T, ST/555
curiSCU II
NOTA: Pode-se usar até três 13J arruelas
AN960-616 para permitir que, no máxi-
mo, 2,5 fios de rosca fiquem expostos no
parafuso. Aplique um torque de 230 a
240 Ib-pol.
(240 a 270 quando for usa:la porca
PS10062-8-624C, PN Plper 4778871.
(Veja a vista Bl.
NOTA
Consulte a página 71-14 para a legenda
de referência.
VISTAB
\.-----
- ......Y------/

VEJA O LETREI RO DE
ADVERT~NCIA NA PA-
GINA 71-14 ITEM 2.

Figura 71-1_ Instalação do Motor - EMB 711T (Folha 1 de 3)

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MS - 711.T, ST/555 gfmj[ffJ'fJOOTr gfmj[ffJ·fJrm5Tr
coriSCO II

ATENÇÃO I
1. A operação do motor no solo com a capota removida,
limita·se a dois minutos ou à temperatura máxima de
4500 F. (O que for atingido primeiro). Aeronaves que
não possuem instrumento indicador da temperatura da
cabeça do cilindro não devem operar a potência máxima
com a capota do motor removida. A operação prolon·
gada do motor com a capota removida poderá causar
pontos quentes nos cilindros e danos irreversíveis ao
motor.
2. Letrei ros de Advertência.

I: ADVE~~~N:CI~ ]

VÁLVULAS DE DRENO DE ÓLEO NÃO APROVADAS,


PODEM CAUSAR DRENO INADVERTIDO QUANDO O
TREM ESTIVER RECOLHIDO· USE APENAS
PEÇAS APROVADAS PELA EMBRAER

1. VOLANTE DO MOTOR 17. TUBO DE ADMISSÃO


2. DISTRIBUIDOR DE FLUXO 18. CONJUNTO DO DEFLETOR ESQUERDO
3. CORREIA DE IÇAMENTO 19. MAGNETO ESQUERDO
4. AMORTECEDOR (VEJA CROQUIS AI 20. CAIXA DO FILTRO DE AR
5. BOCAL DO INJETOR 21. BOMBA DE COMBUSTIÍlEL
6. FI L TRO 00 ÓLEO n. INJETOR DE COMBUSTIÍlEL
7. CONJUNTO DO DEFLETOR DIREITO 23. CABLAGEM DO SENSO R DE TEMPERATURA DO
B. CABO TACOMETRO ÓLEO
9. BOMBA DE vAcuo 24. TRAQUÉIA DE ENTRADA DO INJETOR
10. MAGNETO DI REITO 25. PARAFUSO
11. TUBO DE ABASTECIMENTO DE ÓLEO 26. ARRUELA
12. TUBULAÇÃO DE PRESSÃO DA ADMISSÃO 27. ESPAÇADO R
13. GOVERNADOR DA HÉLICE 2B. AMORTECEDOR !IDENTIFICAÇÃO PRATEADA)
14. CONJUNTO DOS AMORTECEDORES 29. AMORTECEDOR !IDENTIFICAÇÃO DOURADA)
15. TUBO DE ESCAPAMENTO 30. CONJUNTO DO BERÇO DO MOTOR
16. VELA DE IGNiÇÃO 31. MOTOR

Figura 71-1. Instalação do Motor - EMB-711T (Folha 2 de 3)

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-(EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
ffifffi}[ffF7100'[f ffifffi}[ffV!lOO[fff'[f MS - 711T, ST/555

coriSCO II

NOTA

Consulte a página 71-14 para a legenda


de referência.

\
~,

P-c--31--~

VISTA AA VISTA BB

Figura 71-1. Instalação do Motor - EMB 711T (Folha 3 de 3)

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CDriSCD II

12. Conecte a cablagem do sensor de temperatura do óleo.

13. Conecte o tubo de suspiro do motor.

14. Conecte o radiador de óleo.

15. Conecte os condutores "P" (positivo) do magneto. Verifique se o


interruptor do magneto está na posição DESLIGADO.

16. Conecte a tubulação de abastecimento da bomba de combustível e


a do suspiro.

17. Instale o injetor.

18. Conecte os cabos da manete de potência e da manete de mistura ao


injetor. Verifique a ajustagem do comando.

19. Conecte a mangueira do sistema de aquecimento na camara de ar


quente.

20. Instale a caixa do filtro de ar, o filtro e a tampa da caixa.


Verifique a ajustagem da janela de ar alternativo.

21. Conecte o cabo de comando do governador, fixando-o com braçadei-


ras.

22. Conecte o cabo-massa e o cabo positivo do motor de partida, fi-


xando ambos com braçadeiras.

23. Fixe a fiação de ignição, tubulações, mangueiras, fios, etc., que


possam estar soltos.

24. Instale a hélice conforme Capítulo 61 - Hélice.

25. Instale a capota do motor fixando a parte ~nferior a parede de


fogo e instalando a seguir a parte superior. Conecte o fio do
farol de aterragem.

26. Conecte as hastes de retração das portas do trem e fixe as com


parafusos, arruelas e porcas.

27. Abasteça o motor com'óleo especificado e em quantidade apropria-


da .. (Consulte o Capítulo 12 e a última revisão da Lycoming Ser-
vice Instruction n9 1241).

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coriSCO II

28. Abra a válvula de combustível; empurre até o máximo a manete


de potência, ligue a bomba elétrica de combustível e verifique
as tubulações e as conexões quanto a vazamentos.

29. Instale a capota. superior e realize urna verificação operacional


no motor. (Veja "ATENÇÃO" n9 1 página 71-14).

71-10-00. CAPOTA DO MOTOR

71-10-01. REMOÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR

1. Afrouxe os prendedores da capota., dois em cada lado e dois na ex-


tremidade superior traseira da capota.

2. Suspenda a extremidade traseira da capota e deslize-a para


frente, a fim de soltar os dois prendedores dianteiros, tipo
prisioneiro. Remova a capota superior.

3. Desconecte o fio do farol de aterragem na desconexão rápida, lo-


calizada no lado direito traseiro da capota inferior.

4. Desconecte as hastes de retração das portas do trem removendo


porcas, arruelas e parafusos.

5. Remova os parafusos de fixação da parte inferior da capota, na


sua extremidade traseira. Remova a parte inferior da capota.

71-10-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS DA CAPOTA DO MOTOR

1. Limpe a capota do motor com um solvente apropriado e enxugue com


um pano limpo.

2. Inspecione a capota quanto a rachaduras, rebites frouxos, mossas,


prendedores danificados ou faltando e áreas de fibra de vidro
danificadas.

3. Repare todos os defeitos para prevenir danos futuros.

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MS -711T. ST/555 ~[jf()&F7!0071 ~[jf()rffVll~71

coriSCO II
71-10-03. INSTALAÇÃO DA CAPOTA DO MOTOR

1. Fixe a parte inferior da capota a parede de fogo e instale a par-


te superior da capota . Conecte o fio do farol de aterragem.

2. Conecte as hastes de retração das portas do trem de pouso e fi-


xe-as com parafusos, arruelas e porcas.

71-20-00. AMORTECEDORES DO MOTOR

71-20-01. SUBSTITUIÇÃO DOS AMORTECEDORES DO MOTOR

1. Remova a capota do motor.

2. Alivie o peso do motor sobre os amortecedores, usando uma talha


de meia tonelada fixada aos pontos de içamento do motor.

3. Remova os quatro parafusos de montagem do motor e a metade infe-


rior do conjunto dos amortecedores.

4. Suspenda cuidadosamente o motor, apenas o suficiente para remo-


ver os amortecedores. Verifique todas as tubulações, fios e ca-
bos quanto a interferência. Desconecte quaisquer tubulações e
cabos, se necessário.

5. Verifique todos os componentes quanto a desgaste, danos ou ra-


chaduras e instale um novo conjunto de amortecedores.

6. Baixe o motor vagarosamente e use os parafusos de montagem pa-


ra manter os componentes alinhados.

7. Quando o motor estiver suportado .pelo berço',· verifique os amor-


tecedores quanto ao assentamento correto.

8. Instale o parafuso de montagem, porca e arruela e aplique um


torque de 450 a 500 libras-pol. e frene.

9. Conecte novamente quaisquer tubulações, fios ou cabos que este-


jam des~onectadose instale a capota do motor.

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~[JIf[j[ffJ·/JOO7J ~[JIf[j[ffJ./J~7J MS -711T, ST/555
coriSCO I I

71-00-00. GENERALIDADES (EMB-711ST - CONTINENTAL)

A finalidade deste capítulo é fornecer instruções para remoça0, pe-


quenos reparos, serviços e instalação do motor e seus componentes.
Quanto a instruções para grandes reparos e revisões gerais, consul-
te a publicação apropriada do fabricante do componente.

71-00-01. DESCRIÇÃO

O EMB-711ST está equipado com· motor Teledyne ContinentalTSIO-360-FB


turboalimentado, com válvulas na cabeça, refrigerado a ar, cilindros
opostos horizontalemente, transmissão direta, cárter molhado, com
potência nominal de 200 HP do nível do mar a 3658 m (12.000 pés) de
altitude/densidade.
O motor está envolvido por uma capota que consiste de uma parte su-
perior, uma parte inferior e uma seção de nariz.
A hélice é Hartzell, de rotação constante sendo comandada por um go-
vernador montado no motor, fornecendo óleo através do eixo da héli-
ce a vária pressões. A pressão do óleo do governador .move as pas
para passo máximo (baixa RPM). O momento de torção da.força centrí-
fuga das pás tende a move-las para passo mínimo. Consulte o Capítu-
lo 28 - Combustível, para uma descrição do Sistema de Combustível e
Escorva do motor.

71-00-02. PESQUISA DE PANES

As panes peculiares ao grupo motopropulsor estão relacionadas na


Tabela 7102, junto com suas causas prováveis e as soluções
sugeridas. Quando pesquisar panes no motor, hélice ou sistema de
combustível, sempre ligue à massa o circuito primário do magnetoan-
tes de efetuar quaisquer verificações.

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'MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAEI=I
MS -71n, ST/555 ~m[ffJ-'71[jO'[J ~m[ffYllOO~'[J

GariSGa IX
TABELli' 7102. PESQUISA DE PANES NO MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇAo

O motor nao dá Ausência de pressao Verifique a manete de


partida no indicador de com- mistura quanto a posi-
bustível ausência ção apropriada, bomba
de combustível no elétrica ligada e fun-
motor cionando, válvulas se-
letoras abertas e fil-
tros de combustívellim-
pos e o nível de com-
bustível nos tanques
Há indicação de Desligue a bomba elé-
pressao e motor trica e os interrupto-
afogado res dos magnetos; aj us-
te a manete de potência
em "POT~NCIA MÁXIMA" e
a manete de mistura em
"CORTE" e faça o motor
girar para retirar o
excesso de combustível.
Repita o procedimento
de partida
Há pressão no indi- Verifique se as linhas
cador e ausência de de combustível estão
combustível no mo- frouxas ou dobradas.
tor Afrouxe a linha no bico.
de combustível. Se o
combustível nao apare-
cer, substitua a vál-
vula de distribuição
de combustível

O motor dá a Inadequada quanti- Coloque a manete de mis-


partida mas dade de combustível tura na posição "RICA" ;
não mantém o na válvula de dis- ligue a bomba elétrica
funcionamento tribuição verifique se as linhas
de alimentação e os fil-
tros de combustível não
estão obstruídos. Lim-
pe ou substitua os com-
ponentes defeituosos
Sistema de ignição Verifique as conexoes e
defeituoso os cabos acessíveis.
Aperte as conexões sol-
tas. Substitua as velas
de ignição defeituosas

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C10riSC10 II
TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO 110TOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO


O motor fun- Regulagem imprópria Reajuste a marcha len-
ciona aspera- da mistura da mar- ta. Gire o parafuso de
mente em mar- cha lenta ajustagem no sentido
cha lenta hor?rio para empobre-
cer a mistura e no sen-
tido anti-horário para
enriquecê-la
Velas de ignição Remova e limpe as velas
sujas e regule as folgas.
Substitua as velas de-
feituosas.
Suspiro de admissão Verifique se as cone-
do bico de descarga, xões estão soltas ou
defeituoso ou obs- dobrad?s. Aperte as
truído conexões frouxas. Ve-
rifique quanto a obs-
truções e substitua os
componentes defeituo-
sos

Ma aceleraçao Mistura da marcha Reajuste a mistura da


do motor lenta muito pobre marcha lenta.
Mistura ar-combus- Aperte as conexões
tível incorreta, frouxas. Repare o fil-
ligações do coman- tro de ar
do gastas ou filtro
de ar obstuído
Sistema de ignição Verifique os cabos e
defeituoso conexões acessíveis.
Substitua as velas de
ignição defeituosas
Mau funcionamento do Verifique o funciona-
turboalimentador mento; observe se há
barulho estranho. Ve-
rifique a válvula de
descarga e o sistema
de exaustão quanto a
defeitos. Aperte as
conexões soltas

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MS -711T, ST/555 &f1i!D(ffJ-ilOOV &f1i!D(ffJ-ilOO~V

coriSCO I I

TABELA 7102_ PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

O motor funcio- Mistura ar-combus- Verifique as conexoes


na asperamente tível incorreta de admissão quanto a
em velocidades vazamentos e aperte as
superiores a que estiverem frouxas.
marcha lenta Verifique o posiciona-
mento e a regulagem do
comando da mistura.
Verifique as telas e os
filtros de combustível
quanto a sujeir~. Ve-
rifique a pressao ade-
quada da bomba e re-
gule-a conforme neces-
sário
Bico de combustível Remova e limpe todos
obstruído os bicos
Sistema de ignição Limpe as velas de
e velas defeituosos ignição e regule nova-
mente a folga do ele-
trodo. Verifique se a
cablagem apresenta de-
feitos. Substitua os
componentes defeituo-
sos

Falta potência Comando de potência Verifique o movimento


ao motor, re- regulado incorreta- das articulações, des-
dução da pres- mente, articulações locando a manete, de
sao máxima de emperradas ou fil- marcha lenta para a
admissão ou da tro de ar sujo potên~ia máxima. Pro-

altitude crJ.- ceda as regulagens ne-
tica cessárias e substitua
os componentes gastos.
Faça a manutenção do
filtro de ar
Válvula de descarga Verifique a ajustagem
ajustada incorreta- do parafuso da válvula
mente
Sistema de ignição Verifique as velas de
defeituoso ignição quanto a ele-
trodos sujos ou gastos,
depósitos excessivos
de carvao, folgas dos

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{E!lI!Dfi)./l[}[}'[!' {E!lI!Dfi)./l[}[}~'[!' MS -711T, ST/555
110riSl10 II
TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO NOTOR (Cont. )

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Falta potência Sistema de ignição eletrodos ajustadas


ao motor, re- defeituoso incorretamente e iso-
dução da pres- (Cont. ) ladores rachados. Tes-
são máxima de te as velas de ignição
admissão ou da quanto ã regularidade
altitude crí- da centelha sob pres-
tica sao. Substitua as ve-
(Cont. ) las danificadas ou que
apresentarem centelha
falha. A folga entre os
eletrodos e de 0,38 a
0,48mn (0,015aO,019pol.)
Sistema de exaustão Inspecione todo o sis-
defeituoso ou frou- tema de escapamento
xo para o turboalimentador
quanto a rachaduras e
vazamentos nas cone-
xões. Aperte as conexões
e substitua as peças
defeituosas
Coletor de admissão Inspecione todo o sis-
frouxo ou danifica- tema de admissão quan-
do to a possíveis vazamen-
tos nas conexões
Substitua os componen-
tes danificados; aper-
te todas as conexoes e
braçadeiras
Bico de combustível Inspecione o suspiro
defeituosos de admissão do bico de
combustível quanto a
vazamento na conexão.
Aperte e repare con-
forme necessário. Ve-
rifique os bicos e as
linhas quanto a obs-
truções e limpe ou
substitua conforme ne-
cessário
Mau funcionamento Verifique se o turboali-
do turboalimentador mentador apresenta ruí-
dos estranhos. Se houver
suspeitas de mau fun-
cionamento, remova as

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'MANUAL DE SERViÇOS -(EMBRAER
MS -711~, ST/555 [ff1fm)@]·1l0011 [ff1fm)@]'llflll[ffJl1

l1UriSl1U II

TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Falta potência Mau funcionamento do conexoes da entrada de


ao motor, re- turboalimentador ar e/ou do escapamento
dução da pres- (Cont.) e verifique o conjunto
são máxima de do rotor quanto a pos-
admissão ou da síveis atritos no alo-
altitude crí- jamento, rotor danifi-
tica cado ou rolamentos de-
(Cont.) feituosos
Substitua o turboali-
mentador se houver
evidência de danos
Vazamento de gas no Inspecione o sistema de
sistema de escapa- escapamento quaI2to a
mento vazamentos de gas, ga-
xetas nos flanges de
entrada da turbina,
etc. , e corrija

Baixa pressão .Fluxo da válvula de Verifique a manete de


de combustível medição de combus- mistura quanto ao cur-
tível obstruído so total
Verifique as linhas e
os filtros de combus-
tível quanto a obstru-
çao; regule as manetes
e limpe os filtros
Substitua as peças de-
feituosas
Defeito no sistema Verifique o sistema de
suspiro do bico de suspiro quanto a vaza-
combustível causan- mentos nas conexoes e
do regulagem incor- outros defeitos
reta da pressão
Aperte as conexoes e
substitua as peças
defeituosas
Interferência na Verifique a operação da
manete de mistura manete de potência quan-
,
to a possível contato
-. com a blindagem de re-
. frigeração. Regule,
conforme necessário,
para se obter o fun-
cionamento correto
-1110 Dl
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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
rgf!ifOfffF7l00u rgf!ifOfffl-''llOO@u MS - 711T, ST /555

GUriSOU II

TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇJl.O

Baixa pressão Regulagem e funcio- Verifique e regule


de combustí- namento incorretos usando equipamento
vel da bomba injetora apropriado
(Cont. ) de combustível Substitua a bomba de-
feituosa
Válvula de alívio Substitua a bomba caso
da bomba injetora a limpeza ou a revisão
de combustível de- da válvula não solu-
feituosa cione o problema
Vazamento de ar na Localize e corrija a
linha de pressuri- causa do vazamento
zaçao da bomba de
combustível

Alta pressão Obstrução do fluxo Verifique os bicos e


de combustí- de combustível de- a válvula de distri-
vel pois do conjunto de buição de combustível
comando quanto a obstruções
Limpe ou substitua os
bicos
Substitua a válvula
de distribuição de
combustível defeituosa
Funcionamento incor- Verifique, a partir do
reto da válvula de turboalimentador, a
alívio, no injetor linha de comando da
de combustível bomba injetora de com-
bustível quanto a de-
feitos e conexoes
frouxas. Aperte as co-
nexoes, substitua a
linha danifícada
Obstrução na passa- Substitua a bomba in-
gem de recirculação, jetora de combustível
na bomba injetora
de combustível
Vazamento de ar na Localize a causa do
linha de ventilação vazamento e elimine-a
do indicador de
pressao

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·MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T, ST/555 {g[ff[JfffI'iJOOV {g[ff[JfffI·iJO~V

c:ariSc:a II
TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Flutuação da Vapor no sistema de Normalmente, a operação


pressao de combustível da bomba auxiliar de
combustível combustível eliminará
o vapor. Opere-a para
purgar o sistema
Vazamento na linha Purgue a linha e aper-
de combustível no te a conexao
indicador ou linha
purgada incorreta-
mente

Baixa pressão Óleo insuficiente Adicione óleo ou troque


de óleo no in- no motor. Óleo di- o mesmo para o de es-
dicador do mo- luído ou de grau pecificação indicada
tor diferente do indi-
cado para a tempe-
ratura ambiente
Alta temperatura do Válvula termostática
óleo do radiador, defeituo-
sa
Obstrução no radiador
Substitua a válvula ou
limpe o radiador
Conexões da linha Verifique quanto a
de óleo frouxas, obstrução nas linhas e
darii f icadas ou com conexões frouxas e
vazamento. Obstru- quanto a obstrução par-
çao nos filtros cial do óleo nos fil-
tros
Limpe as pa~tes, aper-
te as conexoes e subs-
titua as partes defei-
tuosas
Vedação de óleo no Verifique a existência
turboalimentador, de óleo na saída de
com vazamento escapamento do turbo-
alimentador. Substitua
. o turbo alimentador

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CDriSCDII

TABELA 7102. PESQUISA DE PANES DO MOTOR (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Baixa pressao Defeito na válvula Desmonte a válvula,


de óleo no in- unidirecional na limpe-a ou substi-
dicador do mo- linha de alimenta- tua-a
tor çao de óleo do tur-
(Cont.) boalimentador

Corte do motor Motor recebendo Verifique se a manete


imperfeito combustível de mistura está intei-
ramente na posição de
"CORTE"
Verifique se a bomba
auxiliar está na posi-
çao "DESLIGADA"
Verifique a válvula de
distribuição de com-
, bustível quanto a va-
zamerlto. Substitua os
componentes defeituo-
sos

Fumaça branca Óleo queiP.lado do Limpe ou substitua o


no escapamen- turboalimentador turboalimentador
to sendo forçado atra-
ves da vedação no
alojamento da tur-
bina

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· MANUAL OE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T; ST/555 &fJI!I}[ffJ-'7}[][]7l &fJI!I}[ffY'llrmi7l
COriSCOII

71-00-03. REMOÇÃO DO MOTOR (Veja a Figura 71-2)

1. Desligue todos os interruptores elétricos na cabine e desconecte


o cabo-massa na bateria.

2. Mova a vilvula seletora de combustivel na cabine para a posição


"FECHADA" .

3. Remova a capota do motor.

4. Remova a hélice (Consulte o Capitulo 61 - Hélices).

5. Desconecte os cabos positivo e massa no·motor de partida.

6. Desconecte o cabo do tacômetro,do motor.

7. Desconecte o cabo de comando do governador e suas braçadeiras de


fixação.

8. Desconecte os cabos da manete de potência e da manete de mistura,


na unidade de controle de combustivel.

9. Desconecte o fio do sensor de temperatura do cilindro, no cilin-


dro n9 2.

10. Desconec.te do motor a linha de alimentação da bomba de combusti-


vél e a linha de suspiro .do motor.

11. Desconecte o coletor de escapamento n" entrada da turbina do tur-


boalimentador (conexão em "Y") e em cada junta móvel adjacente
aos cilindros n9 1 e n9 2.

NOTA

Identifique todas as mangueiras, fios e li-


nhas para facilitar a instalação. Tubula-
çoes e conexóes de combustivel, óleo e va-
cuo devem ser tampadas para impedir conta-
minação ..

12. Desconecte os condutores "P" dos magnetos.

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~EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
ffirmJrffF?lOOV ffirmJ[ff)/?lm"[f MS -711T, ST/555
coriSCD I I .

13. Desconecte o tubo suspiro no motor.

14. Desconecte o condutor de temperatura de óleo, na extremidade tra-


seira do motor.

15. Solte a cablagem de ignição, mangueiras e turbulaçóes na extre-


midade traseira do motor.

16. Desconecte as tubulações da bomba de pressao, na mesma, e remo-


va sua fixação.

17. Desconecte a tubulação de pressao do óleo, no motor.

18. Desconecte a tubulação de fluxo de combustível no defletor tra-


seiro esquerdo do motor.

19. Desconecte a tubulação de pressao de admissão, no lado traseiro


esquerdo do motor.

20. Desconecte os condutores do alternador e as braçadeiras de fi-


xação do cabo.

21. Prenda uma talha de meia tonelada (no mínimo) nas alças de iça-
mento e alivie a tensão dos amortecedores do motor.

NOTA

Antes de remover o motor, coloque um su-


porte apropriado sob a cauda do avião.

22. Verifique o motor quanto a quaisquer fixações restantes que pos-


sam impedir sua remoção.

23. Drene o óleo do motor.

24. Remova. os parafusos de montagem do motor e o conjunto dos amor-


tecedores inferiores.

25. Suspenda cuidadosamente o motor e empurre para diante para sol-


tá-lo do berço. Certifique-se de que não há conexões remanes-
centes que possam impedir a remoção do motor e remova-o do
avião, colocando-o num suporte apropriado.

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coriSCO II

71-00-04. INSTALAÇÃO DO MOTOR

Antes de instalar o motor, certifique-se da instalação de todos os


itens que foram retirados após a remoção do motor.

NOTA

Remova todas as capas protetoras e etique-


tas de identificação a medida que cada
item for instalado.

1. Instale o amortecedor no berço do .motor e suspenda o motor para


a sua posição sobre o amortecedor.

2. Instale os conjuntos de amortecedores inferiores e os parafusos


de montagem. Aplique aos parafusos um torque de 450 a 500 lb-pol.

3. Posicione e conecte os cabos de comando da manete de mistura ede


potência e ajuste-os.

4. Posicione e conecte o cabo de comando do governador da hélice e


ajuste-o.

5. Conecte o cabo da entrada alternativa de ar e ajuste-o.

6. Ligue novamente todas as tubulações e mangueiras anteriormente


desconectadas do motor.
NOTA

Aplique Lubon n9 404 ou equivalente a todas


as conexoes.macho do sistema de combustível.
Não permita que o lubrificante penetre no
sistema.

7. Posicione e conecte os condutores elétricos as conexoes apropria-


das no motor.

8. Conecte·o cabo de acionamento do tacõmetro.

9. Conecte o coletor de escapamento na entrada da turbina do tur-


boalimentador (conexão em "Y") e em cada junta móvel, adjacente
aos cilindros n9 1 e n9 2.

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{gfmj[ffj-/lOOT! {gfmj[ffj-/lOO@T! MS - 711T, ST /555

110riSl10 II

VISTA A

~-'----20

b::::~~s===-~ VISTA S

VISTAS

1. VELA DE IGNiÇÃO 18. BERÇO DO MOTOR


2. TUBULAÇÃO DE PRESSÃO DE DESCARGA 19. VÁLVULA UNIDIRECIONAL
DO TU RBOALlMENTADOR 20. TURBOALlMENTADOR
3. COLETOR DE ADMISSÃO 21. TUBO DE ESCAPAMENTO
4. TUBULAÇÃO DE COMBUSTIVEL 22. SUSPI RO DE ÓLEO
5. TUBULAÇÃO DE SUSPI RO DE ÓLEO 23. DERIVAÇÃO DO TUBO DE ESCAPAMENTO
6. CORPO DO COMANDO DE POTeNCIA 24. REFRIGERAÇÃO DO ALTERNADOR
7. VARETA DE ÓLEO 25. FILTRO DE ÓLEO
8. DISTRIBUIDOR DE FLUXO 26. PARTE SUPERIOR DO AMORTECEDOR
9. BUJÃO DE ABASTECIMENTO DEÓLEO 27. PARTE INFERIOR DO AMORTECEDOR
10. JANELA DE AR ALTERNATIVO 28. ESPAÇADOR
11. TAMPA DOS BALANCINS 29. PROTEÇÃO CONTRA AQUECIMENTO
12. HASTE DO BALANCIN 30. ARRUELA
13. COLETOR DE ESCAPAMENTO 31. CONJUNTO DA CONEXÃO SUPERIOR
14. MOTOR DE PARTIDA 32. CONJUNTO DA CONEXÃO INFERIOR
15. CABO DE COMANDO DE POTeNCIA
16. VÁLVULA DE ALIVIO DE PRESSÃO
17. FILTRO DE INDUÇÃO DE AR

Figura 71-2. Instalação do Motor EMB-711ST (Folha 1 de 2)

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coriSCO II

FIGURA 71·2 CF 2 DE 21

PARAFUSO AN7-46A
ARRUELA AN960-716
PORCA MS20365-720C
TOROUE 450 A 500 LB-POL

VEJA NOTA 1
AMORTECEDOR

31

PARAFUSO AN6-11A
ARRUELA AN960-ô16
PORCA PS10062-8-ô24C
TOROUE 240 A 270 LB·POL

VEJA NOTAS 1 E 2

VISTA A

PARAFUSO AN6·12A
ARRUELA AN960-ô16

18 f 32 PORCA PS10062-8-ô24C
TORQUE 240 A 270 LB-POL
iI
f VEJA NOTA 1 E 2

VISTA B NOTAS
1. CONSULTE A pAGINA ANTERIOR PARA
A LEGENDA DE REFER~NCIAS.
2. PODEM SER USADAS NO MAXIMO DUAS
12) ARRUELAS AN960-ô16 NO PARAFU·
SO DE FIXAÇÃO DO BERÇO DO MOTOR
À FUSELAGEM_
TOROUE 240 A 270 LB-POL

Figura 71-2. Instalação do Motor EMB-711ST (Folha 2 de 2)

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~fmJ[ff)'fJOOT1 ~fmJ[ff)·fJ[j[]@T1 MS -711T, ST/555

GariSGa II

NOTA

Prenda todos os cabos, mangueiras e fios


com braçadeiras e fitas de fixação no mes-
mo lugar em que estavam antes da remoção.

10." Instale a hélice e a carenagem do cubo, conforme o Capítulo 61


- Hélice.

11. Abasteça o motor com óleo especificado e em quantidade apro-


priada.

12. Certifique-se de que os interruptores estão na posição "DESLI-


GADO" e conecte os cabos da bateria.

13. Instale a capota do motor.

14. Faça uma verificação final quanto a segurança, localização e


instalação de todas as tubulações, fios e cabos.

15. Proceda a urna verificação operacional do motor; inspecione quan-


to a vazamentos e faça as ajustagens finais dos comandos do mo-
tor, corno necessãrio.

71-10-00. CAPOTA DO MOTOR

71-10-01. REMOçA0 DA CAPOTA DO MOTOR (Veja a Figura 71-3)

1. Solte os prendedores que fixam a parte superior da capota, e re-


mova-a.

2. Desconecte a linha flexível do dreno de combustível, no conjunto


da válvula dreno.

3. Desconecte as hastes de retração das portas do trem de pouso de


nariz.

4. Apoie a capota inferior e remova os parafusos que a ligam a ca-


pota superior do nariz, ao berço do motor, e a fuselagem.

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. MS -711T, ST/555 {gfllf(j(Jf]·/lOOÜ {gfllf(j(Jf]·/l~ü

CDriSCD II

6
3

o
5

1 11111111111111

fi 2

L Conjunto Superior da Ca]X)ta 5. Prendedores


2. Conjunto Inferior da Ca]X)ta 6. Janela de Acesso ao G:>vernador, para
3. Conjunto da Ca]X)ta do Nariz Ajustagem do Passo Mínirro
4. Janela da Tartq:Jade Abastecimento
de 61eo

Figura 71-3. Instalação da Capota do Hotor

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GariSGa II

71-10-02. LIMPEZA, INSPEÇÃO E REPAROS D~ CAPOTA DO MOTOR

1. A capota deve ser limpa com um solvente adequado e depois seca


com um pano limpo.

2. Inspecione a capota quanto a amassaduras, rachaduras, rebites


soltos, prendedores danificados ou faltando e áreas de fibra de
vidro danificadas.

3. Repare todos os defeitos para evitar danos maiores. Os procedi-


mentos de reparo em fibra de vidro podem. ser efetuados de acordo
com o parágrafo REPARO EM FIBRA DE VIDRO, Capítulo 51 - Estrutu-
ra.

71-10-03. INSTALAçAO DA CAPOTA DO MOTOR (Veja a Figura 71-3)

1. Posicione a parte inferior da capota e prenda-a à fuselagem e ao


berço do motor, com parafusos e prendedores
021-0001) .

2. Posicione e conecte a capota superior do nariz na capota inferior.


(veja o BI-EMB-700-

I
3. Instale a capota superior com prendedores.

4. Conecte as hastes de retração das portas do trem de pouso de na-


riz.

5. Conecte a linha flexível do dreno de combustível no conjunto da


válvula-dreno.

71-20-00. fu~ORTECEDORES DO MOTOR

71-20-01. SUBSTITUIÇÃO DOS AMORTECEDORES DO MOTOR (Veja a Figura


71-2)

1. Remova a capota do motor.

2. Alivie o peso do motor sobre os amortecedores, utilizando uma talha


apropr iada (l/2 tonelada no mínimo), nos pontos de suspensão do motor.

3. Remova os quatro parafusos de montagem do motor e a metade infe-


rior do conjunto dos amortecedores.

Rev. 2 - 31.0UT.88 71-20-01


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coriSCO II

4. Suspenda cuidadosamente o motor, dpenas o suficiente para remo-


ver os amortecedores. Verifique todas as tubulações, fios e ca-
bos quanto a interferência. Desconecte quaisquer tubulações e
cabos, se necessário.

5. Verifique todos os componentes.quanto a desgaste, danos ou ra-


chaduras e instale um novo conjunto de amortecedores.

6. Baixe o motor vagarosamente e use os parafusos de montagem pa-


ra manter os componentes alinhados.

7. Quando o motor.estiver suportado pelo berço, -.verifique os amor-


tecedores quanto ao assentamento correto.

8. Instale o parafuso de montagem, porca e arruela e aplique um


torque de 450 lb-pol. a 500 .lb-pol. e lacre.

9. Conecte novamente quaisquer tubulações, fios ou cabos que este-


jam desconectados e instale a capota do motor.

71-20-01
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~EM8I=1AEI=I MANUAL DE SERViÇOS
~fJIj[j@Y7J0071 ~fJlj[jfffJ·lJOOí!571 MS - 711T, ST/555

I1DriSI1D II

CAPíTULO 73 - COMBUSTíVEL DO MOTOR E CONTROLE

íNDICE
CAPíULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

73-00-00 GENERALIDADES "EMB-711 CORISCO II" .......... . 73-03


73-10-00 Distribuição ...... , . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-03
73-10-01 Manutenção do Injetor de Combustível ........ . 73-03
73-10-02 Bico Inj etor de CombustíveL ................. . 73-03
73-10-03 Remoção do Bico Injetor de Combustível ...... . 73-03
73-10-04 Limpeza e Inspeção do Bico Injetor de Combus-
tível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-04
73-10-05 Instalação do Bico Injetor de Combustível ... . 73-04
73-10-06 Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura ...... . 73-07

73-20-00 Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-08


73-20-01 Ajustagem das Manetes de Potência e de Mis-
t ur a . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-08

73-00-00 GENERALIDADES "EMB-711ST CORISCO 11 TURBO" .. . 73-10


73-10-00 Distribuição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-10
73-10-01 Manutenção do Sistema de Injeção de Combustível 73-11
73-10-02 Conjunto do Bico Injetor de Combustível ..... . 73-12
73-10-03 Remoção dos Bicos Injetores de Combustível .. . 73-12
73-10-04 Limpeza e Inspeção dos Bicos Injetores de
Combus tí vel . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-12
73-10-05 Instalação dos Bicos Injetores de Combustível 73-12

73-20-00 Contro le . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73-12


73-20-01 Ajustagem dos Comandos da Mistura e da Potência 73-12
73-20-02 Procedimento de Regulagem do Motor ........... . 73-13

73-índice
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PÂGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~rti1IJ[ffJ·71DDu ~rti1IJ[ffJ·7100~u MS-711T,ST/555

DOriSDOII
73-00-00. GENERALIDADES "EMB 7l1T CORISCO n"

73-10-00. DISTRIBUIÇÃO

73-10-01. MANUTENÇÃO DO INJETOR DE COMBUSTlVEL

1. Em geral, o injetor, dispensa maiores atenções fora das inspeções


periódicas. Entretanto, recomenda-se que os seguintes itens :se-
jam verificados durante a inspeção periódica do motor:

A. Verifique o aperto e a frenagem de todas as porcas e parafusos


que fixam o injetor ao motor, aplicando a todas as porcas um
torque de 135 a 150, lb-pol.

B. Coloque as porcas-frenos e aperte-as manualmente contra as por-


cas lisas. Isso feito, aperte as porca-freno em mais 1/3 a
1/2 volta.

C. Verifique todas as tubulações de combustível quanto ao aperto


e evidência de vazamentos. Uma pequena mancha de combustível
ao redor dos bicos injetores não é motivo para preocupação.

D. Verifique os terminais das manetes de potência e de mistura e


as próprias manetes quanto ao aperto e travamento.

E. Remova e limpe o filtro de entrada de ar do injetor após as


primeiras 25 horas de operaçao e, a partir de então, a cada
inspeção de 50 horas. Verifique a tela quanto a deformações ou
aberturas no filtro. Em qualquer dessas condições, faça a su-
bstituição do item. Limpe o conjunto da tela com solvente e o
segue com ar comprimido. Os anéis de vedação danificados do
fil tro devem ser substituídos. Para, instalar o conjunto do
filtro, coloque a gaxeta e instale-o no corpo do injetor,
aplicando um torque de 35 a 40 lb-pol.

73-10-02. BICO INJETOR DE COMBUSTíVEL

73-10-03. REMOÇÃO DO BICO INJETOR DE COMBUSTíVEL

Os bicos devem ser removidos cuidadosamente, pois os mesmos e/ou os


cilindros podem ser danificados.

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coriSCO II

1: Remova a capota inferior do motor.

2. Desconecte do bico a tubulação de combustível.

3. Remova cuidadosamente o bico, utilizando a chave de soquete de


tamanho correto.

4. Limpe e inspecione o bico, conforme explicado no parágrafo se-


guinte.

73-10-04. LIMPEZA E INSPEÇÃO DO BICO INJETOR DE COMBUSTlvEL

1. Limpe o bico com acetona ou equivalente 'e _sopre .. todas as partí-


culas estranhas com ar comprimido para a direção' oposta a do
fluxo de combustível. Não use arame ou outros objetos duros para
limpar os orifícios (Consulte a última revisão da Lycoming Ser-
vice Instruction n9 1275).

2. Inspecione os bicos e as roscas do cilindro quanto a cortes, es-


panamento ou acavalamento.

3. Inspecione quanto a sextavado danificados ou arredondados.

4. Na última revisão da Lycoming Service Instruction n9 1275 está


descrito um procedimento para testes do bico injetor.

73-10-05. INSTALAÇÃO DO BICO INJETOR DE COMBUSTíVEL

1. Instale o bico e aplique um torque de 60 lb-pol.

2. Conecte ao bico, a tubulação do combustível.

3. Instale a capota do motor.

73-10-05
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{gf1if[}fffVlJOOTl {gf1if[}&J-'7100~Tl MS -711T, ST/555

CDriSCD II

1. Braço da i'1anete de Potência


2. Ajustage.'!l da tvíistura de
Marcha I..€nta
3. Ajustagerr, da i'krrcha Le.'1ta
4. Filtro de Canbustivel
5. Braço da l'-ia.!1ete de VQstura

Figura 73-1. Injetor de Combustível


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MANUA~ DE SERViÇOS -(EMBRAER
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coriSCO I I

Entrada de
~~:g~~t~~eil~ ~)
/ fu'U'_c~
/FIUXO Olafragma do Olstri-
Corrbustível

J-
bUldor de Fluxo

;: Tut:o de aço
11 r--~ 3,2 nm 11/S")
II "- =
II :t-~ DIi\. EXTERNO

:~=-~.J.I',t.;'o;1Vfr=>----<-E:: =!::~
;, ""
{r=:=Ec====~::""J
11 Bocal
"II "
(um fOr cilindro)
." "",,
"II ""
"
válvula do Dlstri-
"
Corte AA ' .....'---------, buidor de Fluxo
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Manete da Válvula de M3.rCM_ Válvula da ~ete de Potência "\ I
Ienta Conectada à Articula- i;
ção 0.<". !"'anet'S! de Potência ;,
"" i">.lava.'1ca de Ir
M3nete do Corranda f<anual Potêr.cia I'
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da Mistura e do Corte ,I
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Pressâo Constante '==~:":~?:~j.·'~~.L:':~=-:1:~~:~""A-.J.../ava."1ca da Válvula de
~" Marcha le."1ta
i','bla de Esforço Constante
"A justaqern da Mistura de
DiafI.<3:gTIB do 1-]: / r1arc.~ lenta
Diafragrra do Combllstível )/
TuI:o de Impacto
ifalvula de Esfera do Servo /"

Figura 73-2. Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção de Combus-


tive1 RSA

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C10PiSC10 II
73-10-06. AJUSTAGEM DA MARCHA LENTA E DA MISTURA

1. Dê a partida no motor e aqueça normalmente até que as temperatu-


ras do óleo e da cabeça do cilindro estejam normais.

2. Verifique os magnetos. Se a queda do magneto estiver normal,pros-


siga a ajustagem da marcha lenta.

3. Ajuste o parafuso-batente da manete de potência para que o motor


funcione 550 a 600 RPM. Se as rotações variarem consideravelmen-
te após a ajustagem da mistura, durante os passos seguintes,rea-
juste a marcha lenta para a RPM desejada.

4. Quando a marcha lenta estiver estabilizada, avance de maneira


suave e constante a manete de mistura para a posição de "Corte"
e observe o tacômetro quanto a qualquer alteração durante o pro-
cesso de empobrecimento. Deve-se tomar o cuidado de retornar o
comando de mistura à posição "Rica" antes que as RPM possam cair
ao ponto em que o motor pare. Um aumento de mais de 100 RPM du-
rante o empobrecimento indica uma mistura de marcha lenta exces-
sivamente rica. Uma diminuição repentina na RPM (se nao precedi-
da por um aumento momentãneo) indica que a mistura de marcha
lenta está excessivamente pobre_

5. Se o passo acima indicar que a ajustagem de marcha lenta está


demasiadamente rica ou pobre, ajuste a manete na posição reque-
rida, para que a mistura se normalize e verifique essa nova po-
sição, repetindo o procedimento anterior. Faça as ajustagens adi-
cionais necessárias até que. uma interrupção resulte em um aumen-
to momentâneo de aproximadamente 50 RPM (nunca mais que 100 RPM) .
Cada vez que a ajustagem é alterada, aumente para 2000 RPM a ro-
tação do motor, para limpá-lo, antes de prosseguir a verificação
das RPM. Faça uma ajustagem final das RPM de marcha lenta para
obter a RPM desejada de marcha lenta, com a manete de potência
fechada. O mêtodo acima visa a uma regulagem que obtenha o máxi-
mo de PRM com um mínimo de pressão de admissão. No caso da regula-
gem não permanecer estável, verifique a articulação de marcha
lenta; qualquer afrouxamento nessa articulação causaria marcha
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curiSCU II
lenta irregular. Em todos os casos, deve-se dar uma margem para
o efeito das condições meteorológicas e altitude do campo sobre
a ajustagem da marcha lenta.

73-20-00. CONTROLE

73-20-01. AJUSTAGEM DAS MANETES DE POTtNCIA E DE MISTURA


(Veja a Figura 73-3).

As· manetes de potência e de mistura sao ajustadas de modo que, quan-


do o braco da manete de potência no injetor for girado até seu ba-
tente de potência máxima e a manete de mistura até seu batente de mis-
tura rica, as manetes de comando de potência e de mistura, na cabine,
devem estar 0,25 a 0,7 mm (0,010 a 0,30 pol.) recuadas do batente
do painel de instrumentos ("potência máxima" e "rica", respectiva-
mente) .

1. A manete de potência pode ser ajustada conforme segue:

A. Desconecte no injetor, a forquilha do cabo de comando de po-


tência do braço de comando. Afrouxe a contraporca que fixa a
forquilha.

B. Ajuste a articulação, girando a forquilha no cabo até obter


0,25 a 0,7 mm (0,010 a 0,30 pol.) de recuo contra o batente
dei painel de ins,trumentos, quando na posição de potência ma-
xima.

c. Reconecte a forquilha do cabo de comando e frene.

2. A manete de mistura pode ser ajustada conforme segue:

A. Desconecte no injetor, a forquilha do cabo de comando da mis-


tura do braço de comando. Afrouxe a contraporca que fixa a
forquilha.

B. Ajuste a articulação, girando a forquilha no cabo até obter


O,:C5 a 0,7 mm (0,010 a 0,030 polo) de recuo contra o batente
do painel de instrumen,tos, quando na posição de mistura rica.

C. Reconecte a forquilha ao braço de comando e frene.

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-<' EM BI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
g(fff][J{F7JOOI1 g(fff][B)P170~11 MS - 711T, ST/555

GOriSGO II

Figura 73-3. Bico Injetor

BRAÇO DA
c MANETE

COMANDOS
DA
CABINE

o
0,25 a 0,7 mm
(0,010 pai a O,030poJ) ESTRUTU RA DO
PEDESTAL DE
MANETES
BATENTE

Figura 73-4. Ajustagem dos Comandos do Motor

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MANUAL ~E SERViÇOS ~EMB~AE~

. MS - 711T, ST/555 {grtifl}{ffJ'7JOOTf {grtifl}{ffJ·7JIJ[}ffffTf


coriSCO II
3. Verifique a segurança das fixações do conduite dos cabos.

4. Puxe na cabine, inteiramente para trás, a's manetes de potência e


de mistura, para certificar-se de que o parafuso de potência mí-
nima toca seu batente e de que o braço de comando de mistura to-
ca sua posição de empobrecimento máximo. Uma trava do comando de
mistura, no pedestal de manetes, evita que o comando de mistura
seja movido inadvertidamente para a posição "corte". A trava deve
ser solta antes que o comando possa ser movido completamente pa-
ra trás. Certifique-se de que a trava opera livremente, sem qual-
quer tendência para engripar ou escapar.

73-00-00. GENERALIDADES "EMB-711ST CORISCO I I TURBO"

73-10-00. DISTRIBUIÇÃO

O sistema de injeção de combustível é um sistema de bicos multi-


pIos, de fluxo contínuo, provido de compensador de altitude que
regula o fluxo de combustível para ajustar-se às condições de
operaçao do motor. O sistema compreende uma bomba de combustível
acionada pelo motor, conjunto de comando de potência, uma válvu-
la de di~tribuição de combustível e bicos de descarga de combus-
tível. A bomba de combustível acionada pelo motor é do tipo de
desacoplamento positivo, de palheta rotativa com um separador de
vapor integral e uma válvula aneróide de compensação de altitude.
O conjunto de comando de potência consiste de uma válvula medi-
dora ligada a um comando que controla o fluxo de ar para o motor.
A posição da borda em forma de carne da válvulamedidora, em re~

lação ao orifício de distribuição do combustível da bomba acio-


nada pelo motor, controla o fluxo de combustível para a válvula
de distribuição e os bico~, controlando assim a proporçáo ar Icom-
bustível. A válvula de distribuiçáo de combustível é o pontocen-
traI da distribuição do combustível para cada cilindro. Uma vál-
vula de diafragma e de.€mbolo, existente no interior da válvula de
dist.ribuição de combustível, sobe ou desce, de acordo com a pres-
são do combustível, ocasionando simultaneamente a abertura ou o
fechamento dos orifícios de distribuição do combustível.
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{gfll!{J&]'/lOOíf {gfll!{J&]·/lO~71
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GDriSGDII

Os bicos de descarga de combustível são do tipo de drenagem de ar,


dotados de um orifício calibrado. Na parte externa de cada válvula
de admissão, na cabeça dos cilindros, está instalado um bico.

73-10-01. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTíVEL

1. Verifique todas as peças de fixação quanto ao aperto.

2. Verifique todas as linhas de combustível quanto a vazamento,evi-


dência de danos ou desgastes causado pelo atrito entre as super-
fícies metálicas.

3. Verifique as conexões de comando, os comandos e as articulações


quanto a segurança.

4. Inspecione os bicos inj etores quanto a limpeza, dispensando aten-


ção especial aos orifícios e filtros de ar. Para remover os bi-
cos, use uma chave de encaixe longa de 12,70 mm (1/2 paI), semelhan-
te aquela usada para remoção de velas de ignição. Não remova a
blindagem para limpar os filtros de ar. Não use arame ou outros
objetos para limpar os orifícios. Para a limpeza dos bicos inje-
tores, remova-os do motor e mergulhe-os em solvente de limpeza
oa acetona e seque-os com ar comprimido.

5. Remova o tampão da tela de filtro da válvula de controle de in-


jeção de combustível e limpe a tela com solvente. Reinstale-a,
frene-a, e verifique se há vazamentos.

6. Durante a lubrificação periódica, ponha uma gota de óleo de mo-


tor em cada extremidade do eixo da alavanca de.comando e nas ar-
ticulações entre este e a válvula de medição de combustível.

NOTA

Não use qualquer tipo de composto para ros-


cas nas conexoes da linha de combustível. Use
apenas lubrificante solúvel em combustível,
como óleo de motor.

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curiSCU II

73-10-02. CONJUNTO DO BICO INJETOR DE COMBUSTíVEL

73-10-03. REMOÇÃO DOS BICOS INJETORES DE co~rnusTíVEL

1. Remova os painéis de acesso laterais da capota.

2. Desconecte a linha de combustível e remova a linha do ar externo


do bico.

3. Use uma chave de encaixe de 1/2 pol longa, para remover o bico.

73-10-04. LIMPEZA E INSPEÇÃO DOS BICOS ..INJETORES. DE.COMBUSTíVEL

1. Para limpar os bicos ~njetores, mergulhe-os em solvente de lim-


peza ou acetona, secando-os com ar comprimido.

Não use arame ou outros objetos para limpar


os orifícios.

2. Inspecione os bicos quanto à limpeza; preste especial atenção aos


orifícios. Verifique a condição das roscas do bico e do cilindro.

73-10-05. INSTALAÇÃO DOS BICOS INJETORES DE COMBUSTíVEL

1. Com a mão, comece a rosquear cuidadosamente os bicos, evitando


danificar as roscas; a seguir, aplique um torque de 60 lb-pol.

2. Conecte a linha de combustível ao bico.

3. Reinstale os painéis laterais da capota.

73-20-00. CONTROLE

73-20-01. AJUSTAGEM DOS COMANDOS DA MISTURA E DA POT~NCIA

(Consulte a Figura 73-7).

1. Ajuste o comando de ·poténcla da seguinte forma:

A. Posicione a manete de potência totalmente a frente.

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{fg[ffff]{XVilOOí! {fg[ffff]{ff]PilOO@í! MS -711T,STf555

aDriSaDZZ

B. Mantendo o braço de comando da mistura ar/combustível na po-


sição de potência máxima, ajuste a manete de potência de modo
a deixar uma folga mínima de 0,81 mm (0,32 pol) do batente dian-
teiro. Com o braço de comando na posição do batente da mar-
cha lenta, a manete de potência deve ter. uma folga mínima de
0,81 IT~ (0,032 pol) do batente traseiro.

2. Ajuste o comando da mistura da seguinte forma:

A. Posicione a manete de mistura totalmente a frente.

B. Com o braço de comando da mistura na bomba de combustível do


motor na posição de mistura rica, ajuste a manete de mistura,
de modo a deixar uma folga de 0,81 mm (0,032 pol) do batente
dianteiro.

C. Com o braço de comando da mistura deslocado para a posição de


corte, a manete de mistura deve ter uma folga mínima de
0,81 mm (0,032 pol) do batente traseiro.

73-20-02. PROCEDIMENTOS DE REGULAGEM DO MOTOR

Os procedimentos seguintes devem ser observados para verificar e


ajustar o grupo motopropulsor, a fim de conservar os limites opera-
cionais necessários e garantir a obtenção de resultados satisfato-
riamente de regulagem. ~ muito importante que a seguinte verifica-
ção de vazamentos seja feita antes de qualquer ajustagemno sistema:

1. Verificação de Vazamentos - Linhas dos Instrumentos

A. Desconecte a linha de pressão de admissão, no corpo do coman-


do de ar de admissão e, as linhas de pressão de combustível
na parte dianteira do defletor traseiro do motor.

b. Adapte um tubo plástico na linha de fluxo de combustível e esva-


zie a linha até que se obtenha uma indicação positiva de, no ma-
ximo, 37,9 litros por hora (10 galões por hora) no indicador de
fluxo de combustível. Bloqueie o tubo e observe o indicador quan-
to a uma leitura constante. Qualquer alteração nessa leitura in-
dicará que há um vazamento no sistema, que deverá ser reparado
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MS - 711T, ST/555 &lJI!Vfffj-Il[}[}'[f' &lJI!Vfffj-'71~'[l

C:DriSC:DZZ
Ajustagem da Pressão
de canbustivel p3ra
a Potência Máxi. .lE.
sentido Anti-horário
Válvula de derivação para Aumentar
para testes

Jl~;::="---==-=:;-~
Bcrnba de
Reforço ~I ,
llSil---====:.J~
Separador
de Va!,X)r I
I aJRIE

Ll
I

I _____ --:--\_______ • -I---=l- • .J RICA

Filtto D Válvula de ali via de


pressão da rrarcha le.'1ta
Sentido horário para
aurre.'1tar lbntrole
da ...üstura

Pressão de t
Alrnissão ~

Indicador de Pressão
fF
+-f---- /
de Combustível
Tanque de
COmbustlvel
~
r;:=---==---=; \

Parafuso c1.e ?,eau-


lagem da Mi5t~a
de M3rcha Lenta

Sentido Horário
?lia Empobrecer

Figura 73-5. Diagrama Esquemático do Sistema de Injeção

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&fJffTJ{ff)-ilOOV fEfJffTJ&J-ilOO@JV MS -711T. ST/555

c:ariSc:a II

l_ Saída da mistura de injeção


2 _ Anel de vedação
3_ Orifício calibrado
4 _ Entrada do ar externo
5. Entrada de combustível
2

Figura 73-6. Conjunto do Bico Injetor de Combustível

CONTROLE DA MIS'IURA
CONTROLE
DAPOT~NCIA

Posição
Rica

Posição de
Corte

Figura 73-7. Controles do Motor

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MS - 711T. ST /555 flifffO®'LlOOIl flifffO®·LlOOfffiIl
l:nriSl:n II

antes de se dar continuidade aos procedimentos de regulagem do


motor.

NOTA

Uma unidade de teste de sistema de pressao


estática pode ser usada para verificar
vazamentos nessas linhas.

C. Verifique as linhas .de pressão.do combustível e de pressao de


admissão, do mesmo modo que o item B, aplicando pressao
positiva nas linhas. Não exceda a 4 psi (libras por olegada
quadrada) no indicador de pressão do combustível ou um au-
mento de 4 polegadas de mercúrio no indicador de pressao de
admissão.

D. Visualmente inspecione as linhas de pressao de admissão e de


pressão de combustível na parte dianteira do defletor trasei-
ro,quanto às condições gerais que possam ocasionar vazamentos.
Verifique todas as porcas "B u quanto ao aperto.

E. Reconecte as linhas de pressão de admissão de fluxo de com-


bustível e de pressão de combustível.

F. Desligue a linha de suprimento principal de combustível para


a bomba de combustível do motor, no defletor traseiro e usan-.
do a bomba auxiliar de combustível, bombeie aproximadamente
1 litro (1/4 Gal) de gasolina; a seguir reaperte a linha.

G. Usando a bomba auxiliar, sangre o ar da linha do indicador de


fluxo de combustível na parte traseira do instrumento; a se-
guir, reconecte a linha.

2. Verificação na Válvula de Derivação do Escapamento. Certifique~

se de que o parafuso de ajuste da válvula de derivação do esca-


pamento tem de oito a"nove fios de rosca aparecendo embaixo da
contraporca. Esse parafuso é preajustado na fábrica e não deverá
necessitar de ajustes, a menos que se saiba que a altitude
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grmJfffY!lOOí! grmJ(ffi'!J~í! MS -711T,ST/555

coriSCO I I

crítica esteja incorreta; nesse caso siga os procedimentos men-


cionados no item 11. (Consulte a Figura 73-10).

3. verificação do Desempenho da Marcha-lenta.

NOTA

8 extremamente importante que o motor seja


completamente aquecido. Todavia, devem -se
evitar temperaturas excessivas do motor,
pois a temperatura de regulagem deve igua-
lar às temperaturas em voa.

A. Remova o bujão da conexão em "T" do lado direito do corpo do


comando de potência (Consulte a Figura 73-8).

B. Instale um manômetro calibrado para operar em uma faixa de 0-60 psi


(aberto para atmosfera) na conexão em "T", usando um tubo flexí-
vel de comprimento necessário. Quando da verificação de pressao
do combustível, o manômetro deverá estar no mesmo nível que o da
válvula de distribuição do combustível.

C. O ar existente no tubo deve ser sangrado.

Durante todas as operações do motor descri-


tas nesta seção, deve-se toma r o máximo
cuidado, para evitar que tanto o pessoal
como o equipamento, sejam atingidos pelas
rajadas da hélice ou por suas pás.

4. Verificação e Regulagem da Pressão do Combustível da Marcha len-


ta.

NOTA
O seguinte procedimento de regulagem deve
ser realizado com a bomba de reforço des-
ligada e o motor completamente aquecido.

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NEIVA MANUAL DE SERVIÇOS
EMB-711T - EMB-711ST
CORISCO 11 MS -71lT, ST/555

Para a ajustagem da mistura


de marcha lenta; sentido horário· em-
pobrece; sentido anti-horário . enri-
Quece.

Remova o bujão e conecte um medi-


IBatente do Braço dor para determinar o combustlvel
1---.
lde Potência não medido

Aiuste a Ma~ha
lenta

Sentido Hor.rio
aumenta a RPM

Sentido Anti·
Horário dimi-
nui a RPM

_ _ _ Unidade de Comando---..
da Mistura

~~
Comando de Actlktraçlo - - - - - '

Figura 73-8 - Pontos de Ajustagem da Marcha Lenta e da Mistura

1. COMANOO OA MISTURA
2. REGULAGEM OA PRESSÃO DO COMBUSTIVEL
NA POrtNCIA MÁXIMA
3. PRESSÃO DE AOMISSÃO
4. ENTRADA DA BOMBA DE COMBUSTIVEL
5. RETORNO DO VAPOR
6. REGULAGEM DA VÁLVULA DE ALIVIO
DA PRESSÃO DE MARCHA LENTA
7. SArDA DA BOMBA DE COM8USTIVEL

:;;cg,,IJ..++!.-,)L 6 ISentido
V,L--7
Sentido horário Aumenta 4

Anti·horário • Diminui
I

U Sentido Ho~rlo - Aumenta


. ) Sentido Antl-Horério - DimInui

Figura 73-9 - Vista Parcial do Conjunto da Bomba de Combustível


Compensadora de Altitude

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Rev. 06 de 16/09/09
MANUAL DE SERVIÇOS NEIVA
EMB-711T - EMB-711ST
MS -711T, ST/555 CORISCO II
A. Desaperte o parafuso de ajuste da marcha lenta duas voltas.

(Veja a Figura 73-8).

B. De partida no motor e aqueça-o a uma rotação de 1500 a 1800 RPM, até que a pressão
do óleo se localize na faixa verde do instrumento, a temperatura da cabeça de cilindro se
localize no quarto inferior da faixa verde do instrumento e a temperatura do óleo esteja
entre 71·C a 82·C (160ºF a 180ºF).

C. Conservando uma rotação do motor de 700 ± 25 RPM, ajuste a pressão do combustível de


marcha lenta em 6,5 ± 0,25 psi, regulando o parafuso de ajustagem da bomba de marcha
lenta (Veja a Figura 73-9 item 6); movimento do parafuso no sentido horário aumenta a
I pressão no sentido anti-horário diminui.

5. Verificação e Regulagem da Mistura da Marcha Lenta. (Veja a Figura 73-8).

A. Opere o motor a uma rotação de 1.500 a 1.800 RPM, até que a temperatura da cabeça do
cilindro se localize no quarto inferior da faixa verde do instrumento e a temperatura do
óleo atinja a marca de 71,1ºC a 82ºC (160ºF a 180·F).

B. Reduza a rotação do motor, estabilizando-o em 700 ± 25 RPM.

C. Movimente, vagarosa mas positivamente, a manete da mistura,da posição "RICA, para


"CORTE". A rotação do motor deve aumentar 75 a 100 RPM, antes de começar a cair a ze-
ro (carenagem superior do motor removido).

D. Caso a rotação do motor aumente menos de 75 RPM, regule o ajuste da mistura no senti-
do de enriquecê-Ia (sentido anti-horário).

Se a rotação do motor aumentar mais de 100 RPM, regule o ajuste da mistura no sentido de em-
pobrecê-Ia (sentido horário).

Reverifique o ajuste do passo "C" a fim de assegurar-se de que a mistura da marcha lenta está a-
justada de acordo.

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Rev. 06 de 16109109
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBI=IAER
. MS -711T.'ST/555 ~{fIfD[ffF7100Tf ~{fIfD(ff]·LlOO~Tf

CDriSCDXX

6. Verificação e Regulagem da RPM de Marcha Lenta. (Veja a Figura


73- 8) .

A. Com a pressao do combustível e a mistura da marcha lenta re-


guladas de acordo com as ins.truções apresentadas nos i tens "4"
e "5", a temperatura da cabeça do cilindro no quarto inferior
da faixa verde do instrumento e a temperatura do óleo em
71,10C a 82, 20 C (160 0 F a 180 0 F) ajuste o motor para 700 ± 25 RPM.

B. Regule o parafuso de ajustagem da marcha lenta, até que con-


tacte com o batente do braço de comando da potência.

NOTA

Depois da regulagem final, vérifique nova-


mente a pressao do combustível, a mistura e
a RPM de marcha lenta,a fim de certificar-
se de que todas estão dentro das especifi-
cações apresentadas nos itens anteriores.
7. Verificação e Regulagem para o Desempenho na Potência Máxima.
(Veja a Figura 73-9).

[ ADVERH~:C:I~]
Antes da verificação da potência máxima,as-
segure-se de que os freios estão devidamen-
te aplicados e que as condições do solo não
permitirão a derrapagem. das rodas durante a
verificação de potência máxima.

NOTA

Os fluxos do combustível sao apresentados


para a altitude densidade do nível do mar.

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coriSCO II

Parafuso da Válvula de
derivação do escapa-
mento Sentido horário
aumenta Sentido anti-
horário diminui.

/
Frenar oom arame de
aço inoxidável
0,032 paI.

Figura 73-10. Parafuso da Válvula de Derivação do Escapamento

A. Opere o motor a uma pressão de admissão de 40,8 a 41,0 pole-


gadas de mercúrio, (luz de sobrepressão acesa e o motor
a 2.575 ± 25 RPM. Reajuste a manete de potência de modoaman-
ter a pressão de admissão em 40,8 a , O polegadas de mercúrio.

B. O fluxo de combustível deve ser de 76 a 89 litros Ih 23,0 a


23,5 Gal/h), estando o comando da mistura a posição "RICA".

C. Se for necessária uma regulagem, corte o motor, afrouxe a


contraporca do parafuso de ajustagem, localizado no aloja-
mento do aneróide da bomba de combustível. (Veja a Figura 73-9 ,
item 2). Urna regulagem do sentido horário diminui a leitura do
fluxo de combustível, enquanto que no sentido anti-horário
aumenta. Uma volta completa do parafuso de ajustagem ocasiona
uma variação de 3,8 a 5,7 litros/h (1,Oal,5 Gal/h). Seja
cauteloso ao soltar ou apertar a contraporca, de modo a nao
causar alterações na regulagem.

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coriSCO I I

NOTA

Se forem necessárias maiores ajustagens no


fluxo de combustível, uma investigação com-
pleta nos sistemas interfaciais deve ser
feita.

8. Reverificação do Sistema:

A. Verifique novamente as regulagens da marcha lenta,de acordo com as


instruç6es contidas nos itens "3","4","5",·'6" e reguleconfor-
me necessário.

B. Verifique novamente as regulagens do fluxo de combustível de


potência máxima de acordo com as instruç6es contidas no item
"7" e regule o sistema conforme necessário.

C. Com o motor operando a 2575 RPM (40,8 a 41,0 polegadas demer-


cúrio de pressão de admissão), empobreça a mistura de modo a
obter 79,5 litros/h (21 Gal/h) nas leituras do fluxo de com-
bustível. A pressão do combustível não medido no manômetroca-
librado deve ser de 40 a 43 psi.
D. Com o motor operando a 2575 RPM (40,8 a 41,0 pol de mercúrio
de pressão de admissão), controle de mistura "RICA", reduza
a RPM e avance a manete de potência. Deverão ser obtidas
41,0 pol de mercúrio com aproximadamente 2225 ± 25 RPM.
9. Remova o equipamento de teste. Frene o parafuso da válvula de de-
rivação do escapamento e a contraporca, prendendo-,os ao' alojamento
do parafuso da válvula de der i vação;, reinstale o ':buj ão na conexao
em "T" do alojamento do'corpo do comando de potência.

10. A precisão do indicador do fluxo de combustível, localizado na cabine


em regime de potência máxima, pode ser verificada em comparação com
um manômetro calibrado, conectando-se este na válvula de distribui-
ção ,e mantendo o manômetro no mesmo nível que o da válvula, enquanto
estiver verificado as pl:"'ess6es e usando o gráfico na Tabela 7301.

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~rmJ[ffF7100'[f ~rmJ[ff}'!700~'[f MS - 711T, ST/555
COriSCO II
kgf/h Ib/h

72,57 160
'il.L'.1.lJ..I,.U

'"1" ', j 'U "


, ,

NOTA - A pressão deve ser tomada na váhula


do distribuição e o manômetro deve
ser dotado de um suspiro para a dcscar-
ga de pressão do Turbo ALimentador. ./
63,50 140
./
TOLERÂNCIA + 25 psi /
./
/
54,43 E
o
120 ---- Y
;;
,e
,
V -
,/
45,36
"E 100
./
8
~
o
o l/
36,29
~ 80
V
/
I
1/
27,22 6O
V
18,14 4O
/ " ." , ,,' , ,,, , .. '" , .. , " ,
4 6 8 10 12 14 16 18 20

Fluxo de combustível em - psi


Tabela 7301. Calibragem do Conjunto de Combustível Medido

~I' "I"! "1""1""1""1'" '1_ 1 'I


160~!- ADVERT.NCIA 1--+--+--l,--+--+----!-+-----'l
!: proibida a operação contfnua
150
:--i- além de 900°C {1650o FI de _--1_-1-1, -+--1---1-+-+--'1
140
:--i- T,l.T, 1

130 1 /
"
~ 120
~
1 lO
~
.,
,Q
100
E
o 90
"
~
'tJ
80
~
ü:" 70

Curva de carga da hélice (B.H.P.l


30 40 50 60 70 80 90 100 1 la
Percentual de potência nominal

Tabela 7302. Limites - Fluxo de Combustível X Potência ao Freio (BHP)

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T. ST/555 {g[fff][ffj'1l00Tf {g[fff][ffj'Il[}[jgfjTf

coriSCO II

NOTA

A linha de combustível do manômetro cali-


brado deve ser sangrada e o seu lado de
referência dotado de um suspiro para a
pressao de descarga do turboalimentador.

11. Ensaio de Vôo:

Um ensaio de vôo completo deve ser desenvolvido para os ajustes


finais do fluxo de combustível e da válvula de .derivação do es-
capamento. Os procedimentos seguintes devem ser observados:

A. -A uma altitude densidade de 2.400 m (8.000 pés), ajuste o


motor para operar a 2,450 ± 25 RPM e com uma pressão de admis-
são de 33,0 a 34,0 polegadas de mercúrio.

B. Empobreça o motor - 3,9 0 C (25 0 F) antes do pico da temperatu-


ra dos gases de escapamento (EGT).

C. Sob essas condições, o fluxo de combustível deve ser de


12,0 ± 0,5 Galjh. (45 ± 1,9 litros/h)

D. Coma mistura rica, potência máxima 2575 ± 25 RPM, veloci-


dade 91 nôs (105 MPH), a pressão de admissão deve dec~escer

até que a luz de sobrepressão apague (40,8 a 41,0 polegadas


de mercúrio) em algum ponto entr·e o mínimo de 3500 m ( 11500 pés)
e o máximo de 3800 m (12500 pés) de altitude densidade. Es-
te ponto é conhecido como "altitude crítica". Neste ponto o
fluxo de combustível indicado deverá ser de .22,0 a 24,0 Gal/h
(83 a 91 litr6s/h).

E. Se na altitude crítica foi observada uma divergência, ajuste


a válvula de derivação do escapamento. Girando-se o parafuso
da válvula de derivação de escapamento uma volta completa, a
altitude crítica sofrerá uma variação de aproximadamente 300 m
(1.000 pés). O~ ajustes da altitude crítica de 150m (500 pés)
,podem determinar a necessidade da reajustagem do fluxo de com-
bustível a 100% de potência.

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fErmJ[ffJ-'7l00ü fErmJ[ffF71~ü MS - 711T, ST/555

CDriSCD II

F. Com ~ mistura rica, 2575 RPM, velocidade aerodinâmica de


91 NÓs (105 mph) e altitude densidade de 300 a 900 m
(1.000 a 3.00 pés), verifique o funcionamento da válvula de
alívio da pressão de admissão. Movimente vagarosamente a ma-
nete de potência até a posição totalmente aberta. Apressa0
de admissão deve estabilizar-se entre 42, O a 44, O pol. de
mercúrio não deve haver perda de potência e a indicação do
fluxo de combustível deve estar bem acima da linha vermelha.
Não exceda a pressão de admissão de 41,0 pol. de mercúrio
por mais de dez segundos.

NOTA

Rotação de marcha lenta e mistura de marcha


lenta são funções das temperaturas do motor.
Por isso, nas temperaturas normais da rota-
çao em marcha lenta no solo (as indicações
das temperaturas do óleo e da cabeça do ci-
lindro podem ou não estar na "faixa verde"),
a rotação da marcha lenta será de aproxima-
damente 700 RPM e a verificação da mistura
de marcha resultará em acréscimo de 25 a
50 RPM.

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PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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rgfll!V@}/lOOTf rgfll!V[ffJ·/lOOfffJTf MS -711T, ST/555
c:nriSc:n II
CAPíTULO 74 '- IGNIÇÃO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

74-00-00 GENERALIDADES (EMB- 711 T) ..••................. 74-03


74-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-03
74-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-03

74-10-00 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉT~ICA ............ . 74-05


74-11-00 Magnetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-05
74-11-01 Inspeção do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-05
74-11-02 Remoção do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-08
74-11-03 Procedimento de Calagem do Magneto (Calagem
Interna) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-09
74-11-04 Instalação e Procedimento de Calagem (Calagem
do Magneto no Motor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-14

74-20-00 DISTRIBUIÇÃO ........ ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-16


74-21-00 Inspeção da Cablagem de Ignição ............. . 74-16
74-21-01 Remoção da Cablagem de Ignição .............. . 74-18
74-21-02 Manutenção da Cablagem de Ignição ........... . 74-19
74-21-03 Instalação da Cablagem de Ignição ........... . 74-28
74-22-00 Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-28
74-22-01 Remoção das Velas de Ignição ................ . 74-28
74-22-02 Inspeção e Limpeza das Velas de Ignição ..... . 74-31
74-22-03 Instalação das Velas de Ignição ............. . 74-32

74-00-00 GENERALIDADES (EMB-711ST) ................... . 74-33


74-01-00 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-33
74-02-00 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-33

74-índice
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 711T, STl555 fEf!IfD&Y?lOOll fEf!IfD&Ji'llOO@ll


c:ariSc:a II

CAPÍTULO 74 - IGNIÇÃO (Cont.)

ÍNDICE

CAPÍTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

74-10-00 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA . . . . . . . . . . . . . 74-35


74-11-00 Magnetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-35
74-11-01 Inspeção do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-35
74-11-02 Remoção do Magneto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-42
74-11-03 Procedimento de Calagem do Magneto (Calagem
Interna) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-42
74-11-04 Instalação e Procedimento de Calagem (calagem
do Magneto no Motor) .............. _ ......... . 74-46

74-20-00 DISTRIBUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 74-48


74-21-00 Inspeção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . . . 74-48
74-21-01 Remoção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . 74-51
74-21-02 Manutenção da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . 74-51
74-21-03 Instalação da Cablagem de Ignição . . . . . . . . . . . . 74-61
74-22-00 Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-61
74-22-01 Remoção das Velas de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-61
74-22-02 Inspeção e Limpeza das Velas de Ignição ..... . 74-64
74-22-03 Instalação das Velas. de Ignição . . . . . . . . . . . . . . 74-65

74-30-00 Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-66


74-30-01 Remoção da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74-66
74-30-02 Instalação da Chave de Ignição . . . . . . . . . . . . . . . 74-66

74-Índice
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~EMBI=IAEI=I . MANUAL DE SERVIÇOS
[E1mJ[~}IlDDü [ElmJmJ·llDD~ü MS - 711T, ST/555

c:ariSc:a II
74-00-00. GENERALIDADES (EMB-711T)

74-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O magneto Bendix Série 1200 usado no motor (IO-360-C1C6) é uma uni-


dade independente, formada por um ímã rotativo, um conjunto de res-
saltos com dois ressaltos que acionam um conjunto de platinados.
O magneto esquerdo é provido de um acoplamento de impulso para for-
necer ignição adequada durante a fase de engrazamento do motor de
partida; o acoplador de impulsO também retarda automaticamente a
faisca durante a partida. A ação de uma mola no acoplamento gira o
ímã a uma velocidade suficiente para fornecer faisca ao motor.
Quando o motor está girando, o acoplamento age como um complemento
de acionamento do magneto.

74-02-00. PESQUISA DE PANES

TABELA 7401. PESQUISA DE PANES (MAGNETO BENDIX SÉRIE 1200)

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Motor nao dá Velas de ignição Limpe e ajuste ou subs-


partida defeituosas titua a vela ou as ve-
las de ignição
Fios de ignição de- Verifique com um apa-
feituosos relho elétrico de tes-
te e substitua quais-
quer fios defeituosos
Bateria defeituosa Substitua por bateria
recarregada
Operação inadequada Verifique a calagem
dos pontos de conta- interna dos magnetos
to do platinado do
magneto

Motor nao fun- Sistema de ignição Verifique o sistema


ciona adequa- defeituoso de ignição por com-
damente em pleto
marcha lenta

74-02-00
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 &1lJ!D@-uDDV &1lJ!D@-uDílf1jV
c:nriSc:n II
TABELA 7401. PESQUISA DE PANES (MAGNETO) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Potência baixa Velas de ignição de- Limpe ou substitua as


e funcionamen- feituosas velas de ignição
to irregular
Platinado do magne- Limpe os pontos de con-
do motor
to nao funciona tato e verifique a ca-
apropriadamente lagem dos magnetos
Fio de ignição de- Verifique o fio com
feituoso aparelho elétrico de
teste. Substitua o
fio defeituoso
Defeito nos termi- Substitua os terminais
nais do conector na e fios de ignição
vela de ignição

Motor nao de- Ignição defeituosa Aperte todas as cone-


senvolve po- xoes verifique o sis-
tência máxima tema. Verifique a ca-
lagem de ignição

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~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
{g[JijTJ[ffF7100V {g[JijTJ&J·/lOO@V MS - 711T, ST/555

GDriSGDII

74-10-00. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

74-11-00.MAGNETOS

Certifique-se de que os circuitos primários


de ambos os magnetos estejam ligados para
massa antes de trabalhar no motor.

74-11-01. INSPEÇÃO DO MAGNETO

NOTA

Cumpra a última Revisão do Boletim de Ser-


viço Bendix nº 608, instalando um parafuso
autofrenado (PN 10-391213) que prende o ca-
me com um torque de 21 a 25 lb.pol. Toda vez
que o parafuso for removido deverá ser subs-
I
tituido por um novo e dando-se o torque es-
pecificado.

1. Os conjuntos de platinados devem ser verificados após o período


das primeiras 25 horas e o de 50 horas e, a partir de então, pe-
riódicamente. Examine os platinados quanto a desgaste ou queima-
dura excessivas. Os platinados que tenham marcas profundas ou
áreas excessivamente queimadas, devem ser rejeitados. Examine o
feltro do seguidor do came quanto à devida lubrificação. Se ne-
cessário, os platinados podem ser limpos, utilizando-se qualquer
tipo de lixa. Limpe o compartimento do platinado com pano seco.

2. Se surgirem problemas de operação do motor, que aparentem ser


causados pelo sistema de ignição, é aconselhável verificar as ve-
las e as cablagens de ignição, antes de trabalhar com os magne-
tos.

Rev. 3 - 31 JULHO 90 74-11-01


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MANUAL DE SERViÇOS ~EM8RAER

MS - 711T, ST/555 gfm}[ff}'1l00)1 gfm}[ffJ'llrmJ)1


l1DriSl1D II

3. Se D problema parecer claramente ligado ao magneto, a medida mais


eficiente é instalar um magneto de reposição, e enviar o magneto
suspeito à oficina de revisão para teste e reparo.

4. Não sendo possível, uma inspeção visual pode revelar a causa do


problema. Remova do magneto o bloco de saída da cablagem. Inspe-
cione o ilhós de borracha quanto a presença de umidade e materias
estranhas e o lado da saída do bloco do distribuidor, quanto a
alta tensão. Verifique a altura das molas de contato do bloco.
Verifique também quanto a cabos partidos ou isolamento danifica-
do. Caso ocorra uma ou outra coisa, remova o magneto e troque-o
por um outro de reposição.

5. Remova os parafusos e porcas que seguram a tampa do platinado e a


fiação e separe do alojamento do magneto, a tampa. Verifique os
conjuntos de platinados, para certificar-se de que o seguidor do
carne está firmemente rebitado na sua mola. Examine os contatos
do platinado quanto a desgaste ou queimadura excessiva. Na fi-
gura 74-1, mostra-se que aparência poderão ter as superfícies
do platinado quando retiradas para inspeção. As superfí-
cies de contato desajadas terão uma aparência cinza, como quando
se usa jato de areia (quase áspera) ou fosca, sobre a área onde
o contato elétrico é feito. Isso significa que os platinados es-
tão acamados e ajustados um ao outro, proporcionando assim o me-
lhor contato elétrico possível e a mais alta eficiênciadedesem-
penho.

6. Irregularidades ou rugosidades menores das superfícies do plati-


nado nao são prejudiciais (veja a figura 74-1, centro). Tampou-
co o sao pequenos sulcos ou saliências, desde que náo muito pro-
nunciados. Se houver a possibilidade de um sulco torna-se fundo
demais, a ponto de penetrar no coxim (figura 74-1, à direita),
rejeite o conjunto de platinados.

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-('EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~rmJ[ffJ·IJ0071 ~rmJ[ffJ·IJ[][]~71 MS -711T,ST/555
CDriSCD II
o platinado nor- I=e:jUlar.idades Saliência bem defi-
mal é liso e pla- rrenores: eleva- nida, elevando-se
no. A superfície ções e depressões visivelmente além
tem uma aparên<;ia lisas, arredonda- da superficie cir-
cinza e quase as- das, sem quais- cundante. Rejeite o
pera (COIlD se es- quer burams fun- platinado.
tivesse usado ja- dos 00 protube-
to de areia) • râncias altas.
Isso é urna condi-
ção normal de
desgaste do plati-
nado.

Figura 74-1. Platinado

NOTA

Não tente esmerilhar ou revestir as super-


fícies de contato. Se o conjunto do plati-
nado tiver pontos de mau contato ou apresen-
tar desgaste excessivo, deve-se trocar todo
o conjunto do platinado.

7. Verifique a condição do feltro do seguidor do carne. Comprima bem


o feltro entre o polegar e o indicador. Se os dedos nao ficarem
umedecidos de óleo, lubrifique novamente, utilizando 2 ou 3 go-
tas de lubrificante 10-391200 "Scintilla". Espere aproximadamen-
te 30 minutos para que o feltro absorva o óleo. Tire o excesso
com um pano limpo. 61eo em excesso pode bloquear os pontos de
contato e causar queimaduras em demasia.

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MANUAL DE SERVIÇOS ~EMBRAER
MS -711T,ST/555 (gfmj{ff}'7100Tf (g!ffD{ff}·71rmDTf
CJariSCJa II

8. Verifique o suporte de montagem do capacitor quanto a rachaduras


ou afrouxamento. Utilizando o Aparelho de Teste do Condensador
"Scintilla" 11-1767, -2 ou -3 ou equivalente, teste o capacitor
quanto a capacitância, resistência em sêrie e vazamento. A capa-
citância deverá ser de pelo menos 0,30 microfaráds.

9. Verifique a calagem do magneto no motor, como segue:

A. Conecte a Lbz de Calagem "Scintilla" 11-851 ou equivalente


através do conjunto do platinado.

B. Gire vagarosamente o motor até o ponto de centelha, avançando


o cilindro número um·, Nesse instante, a luz de calagem deve
se apagar. Se isso acontecer, o magneto está adequadamente
calado no motor. Caso contrário, recomenda-se a remoção do
magneto para verificação e inspeção da calagem interna.

NOTA

As instruções de serviço do magneto, neste


manual, cobrem os reparos menores e a cala-
gemo Para reparos e ajustes adicionais,
aconselha-se a seguir as instruções de ser-
viço recomendadas pelo fabricante.

74-11-02. REMOÇÃO DO MAGNETO

Antes de remover o magneto, certifique-se de que seus interruptores


estão desligados.

A. Remova do magneto o bloco de terminais do conjunto da cablagem.

O magneto não está ligado para massa inter-


namente; quando o cabo-massa estiver desco-
nectado, o magneto está ativado. Retirando-
se em primeiro lugar o bloco de terminais

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
g(fifD[ffYll[]o'[f g(fifDfE)·Ll[]OI§j'[f MS - 711T, ST/555
c:ariSc:a II

do conjunto da cablagem e instalando-o por


último, reduz-se ao mínimo o perigo de aci-
dentalmente dar partida no motor, quando se
remove do magneto o cabo-massa.

B. Desconecte do magneto o cabo-massa.

C. Remova as porcas e arruelas e retire o magneto do motor.

74-11-03. PROCEDIMENTO DE CALAGEM DO MAGNETO (Calagem Interna)

1. Remova a tampa de acesso para o (s) platinado (s), bloco do dis-


tribuidor, etc.

2. Para calar internamente o conjunto do platinado dos magnetos de


um só platinado, proceda como segue:

A. Solte a porca que prende a placa de acionamento ao eixo do


magneto, o suficiente para instalar a Ferramenta de Retenção
do Rotor "Scintilla" 11-8465, sob a porca e a arruela lisa,
conforme mostra a figura 74-2. Aperte bem a porca.

B. Remova o tampão de inspeção da calagem. Gire o magneto até a


posição neutra adequada. Essa posição é determinada, colo-
cando-se os rasgos da chaveta, no terminal de acionamento do
eixo do magneto, na posição dos ponteiros do relógio a.12 ho-
ra, em relação à placa de inscrição no alojamento. Aperte o
botão de ajustagem da Ferramenta de Retenção do Rotor 11-8465,
até que a pressão aplicada ao flange do alojamento impeça que
o magneto se mova.

C. Solte e gire o came até que o seguidor do carne do conjunto do


platinado fique no ponto mais alto do carne. Ajuste o conjunto
do platinado de modo a obter uma folga de 0,4 mm (0,016 poll.
Aplique um torque de 20 a 25 lb-pol. no parafuso que prende o
conjunto dos platinados.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711T .. ST/555 rfifm]rffViJOOTl rfifm]rm·"iJO~Tl

coriSCO II

Figura 74-2. A Ferramenta de Figura 74-3. O Conjunto da Ca-


Retenção do Rotor instalada lagem instalado

Figura 74-4. Marcas de Alinhamento de Calagem

74-11-03
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-<iEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
(g!!I!D@·/JOOTf (g!!I!D@'/JOO~Tf MS -711T, ST/555

I1DriSI1D II

D. Instale no compartimento dos platinados do magneto, o conjun-


to da Placa de Calagem 11-8693 e o Conjunto do Ponteiro 11-8149
do Jogo de Calagem "Scintilla" 11-8150 (Veja a figura 74-3).
o
Alinhe o conjunto do ponteiro com a marca de O na placa de
calagem. Solte o botão de ajustagem da Ferramenta de Retenção
do Rotor 11-8465 e gire o magneto na direção normal, até que
o ponteiro coincida com a respectiva marca da folga E
0 0
(15 ! 2 ). Aperte o botão de ajustagem da Ferramenta 11-8465
e remova do magneto o .Conjunto de Ponteiro 11-8149. Utili-
zando urna luz de calagem, ajuste os pontos de contato dos pla-
tinados para começarem a abril (momento em que a luz apaga) .
Essa ajustagem é feita girando-se o carne na direção oposta
à rotação normal, até que os contatos começam a abrir (momen-
tos em que a luz de calagem apaga). Segurando o carne na sua
posição exata, empurre-o com os dedos, tanto quanto possível,
sobre o eixo do magneto. Deve-se tornar o máximo cuidado nessa
operação. Se a posição do carne for alterada, um mínimo que se-
ja, a calagem do magneto será anulada. Não force o carne sobre
o eixo com um macete ou um outro instrumento. Aperte o pa-
rafuso de retenção, trazendo assim, o carne para baixo e aper-
tando-o uniformemente. Aplique um torque de 16 a 20 lb-pol ao
parafuso. Solte o botão de ajustagem da Ferramenta de Reten-
ção do Rotor 11-8465 e gire o magneto para a posição neutra.
0
Reinstale o Conjunto de Ponteiro 11-8149 sobre a marca de 0
na placa de calagem. Gire o eixo domagneto .na direção normal
da rotação e verifique quanto à abertura dos pontos de conta-
to principais na posição da folga E (15 0 : 20 ).

3. Se o bloco do distribuidor não foi removido do alojamento, a ca-


lagem interna pode ser verificada, girando-se o magneto na dire-
ção normal de rotação até à posição de ignição número um. (Rasgo
de chaveta para cima e os pontos de contato começando a abrir).
Nessa posição, a linha de referéncia sobre o bloco do distribui-
dor deve alinhar-se entre as marcas L e LB sobre a engrenagem.

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CUriSCUXX

Nos magnetos de um só platinado, a linha deve, se possível, fi-


car mais para o lado da marca L.

4. Se o bloco do distribuidor foi removido do alojamento, o alinha-


mento da engrenagem do. distribuidor e a verificação interna po-
dem ser realizados como segue:

A. Gire o magneto na direção da rotação normal até que ele se


localize na posição de ignição. (Rasgo de chaveta para cima e
os pontos de contato começando a abrir). Aperte o botão de
ajustagem da Ferramenta de Retenção do Rotor 11-8465. Se ne-
cessário, aplique uma leve camada de graxa Bendix PjN-10-27165
nós dentes da engrenagem do distribuidor. A engrenagem grande
do distribuidor incorpora quatro .marcas de calagem: L e LB
para a rotação para a esquerda e R e RB para a rotação para a
direita.

B. Com a engrenagem do distribuidor montada sobre o bloco, gire


a engrenagem até que a nervura saliente no bloco se alinhe
entre as marcas L e LB. Reúna o bloco e a engrenagem no alo-
jamento, encaixando. junto com as engrenagens do distribuidor.
Se possível, a nervura deve ficar mais para o lado da marca L
(Veja figura 74-4).

C. Prenda o bloco do distribuidor com prisioneiros e arruelas.


Aperte bem os prisioneiros, mas manualmente. Solte a Fer-
ramenta de Retenção do Rotor 11-8465 e gire o magneto em di-
reção contrária a normal, até a luz de calagemindicar que o
conjunto do platinado começa a abrir e verifique, para ter
certeza, se as marcas de calagem se alinham dentro da tole-
rãncia indicada acima. Aplique aos prisioneiros que seguram o
bloco, inicialmente um torque de 4 a 8 lb-pol e, por fim, um
torque de 20 lb-pol.

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CUriSCUZZ

D. Insira a ponta de seu dedo mínimo no orifício de calagem, no


alojamento, e contra os dentes da engrenagem grande do dis-
tribuidor. Balance levemente a engrenagem do distribuidor
para trás e para frente. Deve haver uma folga perceptível
entre os dentes das engrenagens grande e pequena. Essa veri-
ficação deve ser feita na engrenagem, em três pontos diferen-
tes, 120 0 defasados entre si. Se a folga nao for evidente,
troque a engrenagem grande do distribuidor.

E. Instale a tampa do platinado e complete e recolocação das pe-


ças do magneto. Para os procedimentos de montagem e desmonta-
gem completàs, consulte as publicações do fabricante.

5. No magneto que emprega o acoplamento de impulso, verifique a fol-


ga entre cada contrapeso e cada pino-batente, como segue:

A. Dobre a ponta de um pedaço de arame duro de modo a formar um


ãngulo reto de 3,2 mm (l/8 de pol) de comprimento (no máximo).

B. Segure o magneto como mostra a figura 74-5. Puxe para fora o


ressalto traseiro do contrapeso com o arame em gancho e cer-
tifique-se de que o calibrador de folga de espessura mínima de
0,25 mm (0,010 pol) passará entre o pino-batente e o ponto
mais alto do contrapeso.

NOTA

Somente puxando para fora o contrapeso, co-


mo descrito acima, ê que se pode obter uma
verdadeira e cuidadosa verificação da folga
entre o contrapeso e o pino-batente. Não
tente fazer essa verificação pressionando
o contrapeso no ponto "A".

6. Instale e cale o magneto removido do motor, de acordo com o pa-


rágrafo Procedimento de Calagem (Calagem do Magneto no Motor).

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coriSCO I I

7. Prenda os condutores do interruptor externo aos termianisdatam-


pa do platinado. Conecte o conjunto da cablagem ao magneto.

74-11-04. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTO DE CALAGEM (CALAGEM DO MAGNETO


NO MOTOR)
Embora somente o magneto esquerdo seja equipado com um acoplamento
de impulso, o procedimento de calagem nos parágrafos seguintes e
o mesmo para ambos os magnetos.

1. Remova, do cilindro número um, a vela de ignição e coloque o po-


legar sobre o orifício da vela de ignição. Gire o eixo-manivela
na direção da rotação normal até que seja alcançado o curso da
compressao. Isso é indicado por urna pressão positiva dentro do
cilindro, com tendéncia a empurrar o polegar para fora do orifí-
cio da vela de ignição. Continue a girar o eixo-manivela na di-
reçao da rotação normal, até que a marca da calagem de avanço
(20), na face dianteira do volante do motor, estej a em exato ali-
nhamento com o pequeno orifício localizado na posição de 2horas,
na face dianteira do alojamento do motor de partida (Veja a fi-
gura 74-6).

NOTA

A marca de calagem de avanço na face supe-


rior do volante do motor, aparece tanto
a 20 0 corno a 25 0 APMS. Utilize somente a
0
marca de 20 APMS quando calar os magnetos
no motor.

NOTA

Se o eixo manivela, for acidentalmente mo-


vido em direção oposta à normal, repita o
procedimento.acima, já que a folga, sendo
aumentada, tornará a calagem final incorre-
ta.

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GOriSC10II

Figura 74-5. Verificação da Folga do Contrapeso


Acoplamento de Impulso

Figura 74-6. Marcas de Calagem do Motor

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coriSCO II

2. Neste ponto, o motor está pronto para a montagem dos magne.tos.


Remova os tampões de inspeção de ambos os magnetos e gire os ei-
xos de acionamento na direção da rotação normal (anti-horário, de
frente para o acoplamento), ati que o primeiro dente chanfrado
colorido na engrenagem do distribuidor fique alinhado no centro
da janela de inspeção (veja figura 74-8). Estando certo de que
a engrenagem não se move dessa posição, instale no motor as ga-
xetas e magnetos. Fixe com arruela e porcas, aperte bem, mas so
manualmente.

NOTA

Os magnetos sao presos no lugar por braça-


deiras, o que lhes permite serem calados
em várias posições. Uma vez que qualquer uma
das posições não dará a folga necessáriaen-
tre o magneto e o berço do motor, os magne-
tos devem ser instalados a partir da posi-
ção horizontal, indo 20 0 acima da linha
horizontal, conforme mostra· a figura 74-
Uma instalação inadequada dos magnetos po-
deria causar dano ou falha.

NOTA

A fim de girar o eixo num magneto de aco-


plamento de impulso, desencaixe, com o de-
do, a lingueta sobre o acoplamento de im-
pulso.

74-20-00. DISTRIBUIÇÃO

74-21-00. INSPEÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. veriffque os conjuntos de condutores quanto a entalhes, cortes,


revestimento mutilado, segmento muito gasto ou qualquer outra

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UOriSC:OZZ

Figura 74-7. Limites de Ajustagem do Magneto

DENTE VERMELHO OU BRANOJ

Ml'RCA DE CAIAGEM

Figura 74-8. Marcas de Ca1agem do Magneto


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C:OriSC:O II

evidência de dano físico_ Inspecione as luvas da vela de ignição


quanto a esfoladura ou rompimentos de roscas, nas porcas de aco-
plamento, danificadas ou espanadas_ Verifique se a mola de com-
pressão não estã quebrada ou danificada. Inspecione os ilhós de
borracha quanto a cortes. Verifique todos os suportes de monta-
gem e braçadeiras e observe se estão bem presos e se nao estão
quebrados.

2. Utilizando um ohmímetro, cigarra ou outro dispositivo adequado


de baixa voltagem, verifique cada condutor quanto a continuida-
de. A falta de continuidade significará que há algum fio parti-
do, que deverá ser substituído.

3. Para-o teste elétrico do conjunto de cablagem, utilize um apa-


relho de alta voltagem e corrente contínua, tal como o TAKK, Mo-
delo 86 ou 86A ou um aparelho de teste equivalente, de corrente
contínua e alta voltagem, capaz· de fornecer um potencial de tes-
te de 10.000 Volts. Conecte o cabo-massa, vindo do aparelho de
teste.de alta voltagem, ao revestimento com blindagem externa de
um único condutor. Conecte o terminal de encaixe. Ligue o apare-
lho de teste e aplique 10.000 Volts. A resistência do isolamento
deve ser de 100 megaohms, no mínimo. Proceda da mesma maneira
à verificação dos outros condutores da cablagem.
4. Reparos menores do conjunto da cablagem, tais como substituição
de molas de contato, dos conjuntos de retentores de mola, de
luvas isolantes ou de conjunto de um condutor, podem ser efetua-
dos com o conjunto da fiação instalado no motor. Entretanto,
caso o reparo exija a substituição de mais de um condutor ou de
um bloco de saída de cabo, a cablagem deve ser removida do motor
e enviada a uma oficina de revisão geral.

74-21-01. REMOÇA0 DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Retire as braçadeiras que prendem os fios ao motor e a seusaces-


sórios.

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~fli!TJ[ffj·71{j071 ~fli!TJ[ffj·7100~71 MS - 711T, ST /555

llOriS110 II

2. Solte as porcas de acoplamento nas velas de ignição e remova os


isoladores de dentro do alojamento do cilindro da vela de igni-
ção. Tome cuidado ao retirar o isolador para não danificar sua
mola.

3. Coloque uma proteção sobre os isoladores da cablagem.

4. Remova do magneto o bloco de terminais do comjunto da cablagem.

5. Remova a cablagem da aeronave.

74-21-02. MANUTENÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Para recolocar as molas de contato, os conjuntos de retentores


de mola ou as luvas isolantes, proceda como segue:

A. Utilizando uma Agulha Scintilla 11-7073 ou uma lapiseira,


com o grafite recolhido, enganche na extremidade da mola de
contato, conforme mostra a figura 74-9.

B. Utilizando a agulha ou a lapiseira, solte a mola.

C. Deslize a luva isolante e o conjunto do retentor da mola até


se soltarem na extremidade do conjunto do condutor.

D. Substitua o componente defeituoso e refaça a montagem, con-


forme segue:

(1) Fabrique uma ferramenta, conforme mostrado na figura


74-10, para instalar as luvas isolantes sobre os terminais
do cabo.

(2) Empurre a ferramenta através da luva isolante e o conjun-


to do retentor da mola, conforme mostrado na figura 74-11.
Atarraxe o terminal do cabo na ferramenta.

(3) Posicione a luva isolante e o conjunto do retentor da mo-


la na posição sobre o cabo e liberte a ferramenta.
Instale a mola de contato sobre o terminal do cabo.

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MS -711T, ST/555 ~ffI1D[ffV!lOOV ~ffI1Drm·LlOOf!§V

auriSOUZZ

Figura 74-9. Remoção da Hola do Conjunto do Condutor

r
63,5 nrn
SOUlA FORrE
BRCCA 1\'947,6,35 rrm (1/4 POL)
DE PROFUNDIDADE

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L
C01BlNAR DIÂM. EXTER.'D E ThTI:FNO.
POLIR o DItl-!E'I'RJ E.x:'I'S?NJ

304,8 rrm (11")

MA.T: BARRA DE BRO:A. N9 30 cu EQUI\.IALEl\1'lE

Figura 74-10. Ferramenta de Montagem

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{g[JfO[ff]·IlODI1 {g[JfOIffJ·IlODffJJl1 MS - 711T, ST/555
DDriSDDII

NOTA

Pode ser necessário lubrificar o cabo e a


luva isolante com uma fina película de Dow
Corning 200 (200.000 "centistokes") ou ál-
cool de qualidade comercial, para facilitar
a montagem.

2. Para substituir um dos conjuntos do condutor, proceda como se-


gue:

A. Remova as braçadeiras e suportes do conjunto do condutor em


questão. Corte as amarras do cabo do conjunto e descarte-as.

B. Corte o condutor considerado sem condições rente à superfície


externa da placa de saída de cabos.

C. Prenda o olhal do condutor com um alicate e puxe o condutor


um pouco para fora do ilhõ de borracha e do bloco de saída
de cabos.

D. Utilizando uma broca de 76,2 mm (3 pol.) de comprimento por


6,8 mm (0,270 pol.) de diãmetro, aplicada na superfície ex-
terna do bloco, retire o pino cônico e pedaços restantes do
isolamento e da blindagem.

E. Para determinar de que comprimento o novo condutor deve ser


,
cortado, proceda como segue:

(1) Meça o comprimento do conjunto do condutor condenado.


Mova para trás a porca de acoplamento sobre o conjunto do
condutor e tire a medida desde a extremidade externa da
bucha no terminal da vela de ignição (veja a figura 74-12).

(2) Ao comprimento determinado no passo (1), acresça 44,4 mm


(1 3/4 pol.).

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MS -711T, ST/555 &[fIf[)[ffj-7100'[f &[fIf[)[ffj-71[f[]!Jfj'[f

DOriSDOII

ffi'U1.JNIO IX) RETEN'TOR DA MJIA

WVA FERPA~1ENTA

Figura 74-11_ Utilização da Ferramenta de Montagem

., 31,7 mm

L(1,250")

.c! =t:::::==~U ~J--J~


1 COMPRLMENTO REQUERIIX) I

Figura 74-12_ Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor


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coriSCO II

NOTA

Os condutores para reposição sao fornecidos


em vários comprimentos. Utilize um condutor
que seja maior que o comprimento desejado,
porém, o mais aproximado possível deste.

F. Corte o conjunto do condutor do tamanho determinado no passo


E. Marque a bucha na extremidade do condutor com um carimbo
de metal, agulha de riscar ou carimbo de .borracha para fazer
a correspondência com o número correto do cilindro.

G. Começando por onde se localiza a vela de ignição, enfie o


novo cabo através dos ilhós e braçadeiras, de modo a dirigir
corretamente a extremidade cortada do cabo até onde está si-
tuado o magneto.

H. Utilizando uma tesoura de eletricista, remova cuidadosamente


31,7 mm (1,250 pol.) de revestimento externo, a partir do fi-
nal do condutor (veja figura 74-13).

Tome cuidado para não entalhar ou cortar o


isolamento, ao remover o revestimento.

I. Utilizando uma agulha de riscar ou ferramenta de ponta simi-


lar, desentrelace 9,5 mm (3/8 de paI.) da blindagem (veja fi-
gura 74-14). Passe uma única volta de fita isolante nos fios
expostos, para facilitar a inserção da extremidade do con-
dutor, através do orifício no bloco de saída do condutor.

J. Remova do magneto o bloco de saída de cabos. Segure firme-


mente o bloco e, utilizando um alicate de cortar adequado, cor-
te e remova os olhais dos condutores adjacentes ao que está
sendo substituído. Ao partir o olhaI, certifique-se de que os

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MS -711T, ST/555 [grmJ[ffJ'/lOOT!' [grmJ[ffJ·/lOOI§3T!'
aariSaaII

Figura 74-13. Corte do Revestimento Metálico, a Partir da


Extremidade do Condutor

Figura 74-14. Desentrelaçamento da Blindagem Metálica


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[Ef1i!D(ffJ-7100'[f [Ef1i!D(ffJ-7100@'[f MS - 711T, ST /555
CUriSCUII

fios nao foram cortados. A remoça0 dos olhais nos condutores


adjacentes permitirá que o ilhósdeborracha seja retirado fo-
ra do bloco de saída para facilitar a inserção do novo condu-
tor.

L; Passe a extremidade com fita isolante do novo condutor através


do orifício no bloco de saída. Remova a fita isolante do con-
dutor e instale a extremidade afilada da bucha sob os fios
expostos da blindagem. Dé uma disposição uniforme aos fios
de blindagem, conforme mostra a figura 74-.15, e puxe o conj un-
to para trás, através do bloco de saída até que a bucha che-
gue ao alojamento do olhal. Posicione a Ferramenta de Colo-
cação da Bucha Scintilla 11-7074 (figura 74-16) sobre o fio e
coloque a bucha firmemente, batendo na ferramenta de coloca-
çao com um martelo ou usando uma prensa.

M. Meça 12,7 mm (1/2 pol.) a partir da bucha com fita isolante e


retire do fio o isolante restante (veja figura 74-18).

N. Insira a Agulha Scintilla 11-7073 (figura 74-17) no pequeno


orifício do ilhós de borracha e sobre a extremidade exposta
do fio (veja figura 74-19). Deslize para baixo o ilhó de bor-
racha na agulha, até que ele fique bem apertado contra a bu-
cha com fita isolante.

O. Corte o fio 9,5 mm (3/8 de pol.) abaixo da ponta da saída do


ilhó de borracha (veja figura 74-20). Dobre o fio conforme
mostra a letra A da figura 74-21. Deslize o olhaI sobre o fio
dobrado até que se encaixe firmemente no recesso da saída do
ilhó de borracha.

P. utilizando a ranhura "AB" da Ferramenta para Prensar Termi-


nais "Scintilla" 11-4152, ou equivalente, adapte o olhal ao
fio. Depois de prensado, um comprimento de aproximadamente
0,8 mm (1/32 pol.) de fio deve sobrar na extremidade do olhaI
(Consulte a letra B da figura 74-21).

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coriSCO II

BL=GE>! DESENrnE1AÇADA

PCSlÇÃO DA BOCHA
SOB A BLINIll\GEH

9,5 r.m D/8")

Figura 74-15. Adaptação da Blindagem ao Redor da Bucha

f - - - 70mm _ _.-, _ _ _ 51.5mm 2.4mmI0.095")


12.75(]') 12.031") DIAM. EXT.

, 60,3mm
r--- (2.375") -
r{.;;;) ~I
I I .'

:l4
12.7mm

~~~~.~-~~~~ '"'" 'i:::"';;; o:,::'~::~


1.2mm 10.047") 1,2mmI0.047")
DE DIAM. DIAM.INT.

MATER)A L - LATÃO·

FiguLa 74-16. Ferramenta de Figura 74-17. Agulha


Colocação da Bucha

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(gffIfD@]·LlOOT! rEffIfD@]·LlOO@T! MS - 711T, ST /555
CDriSCD II

12, 7 rnn (0,50")


11-7073
r-

,-r""'"

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'-
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LU"
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,- r"'"
,,, ,
..... -
...

Figura 74-18. Medição do Fio, Figura 74-19. Instalação do i lhós


a Partir do Alto da Bucha de Borracha sobre os Conjuntos
de Condutores

Figura 74-20. Conjunto do Condu- Figura 74-21. Fio Dobrado para


tor Instalado no Ilhó de Borracha a Instalação do OlhaI

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coriSCO II

NOTA

Na falta de uIÍla ferramenta para prensar ter-


minais, pode-se obter uma conexao satisfa-
t6ria, soldando-se com Kester Flux 709, ou
equivalente, e uma solda não-corrosiva.
Depois de soldar, limpe as junstassoldadas,
utilizando álcool desnaturado.

Q. Instale as braçadeiras e as marcas dos cabos, conforme ne-


cessário, para prender o condutor ao motor.

74-21-03. INSTALAÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

Antes de instalar a cablagem no magneto, verifique as faces de en-


caixe quanto à limpeza. Passe em toda a superfície do ilh6 de bor-
racha uma fina camada de material desmoldante, silicone em aerosol
ou equivalente. Isso evitará que o ilh6 da cablagem se fixe no
bloco distribuidor do magneto.

1. Coloque o bloco do terminal da cablagem no magneto e aperte-o ao


redor, alternadamente, para assentar bem o bloco sobre o magneto.
Aplique às porcas um torque de 18 a 22 lb-pol.

2. Dirija os fios de ignição a seus respectivos cilindros.

3. Prenda na posição o conjunto da cablagem.

4. Conecte os condutores às velas de ignição.

74-22-00. VELAS DE IGNIÇÃO

74-22-01. REMOÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

1. Afrouxe a porca de acoplamento no condutor da cablagem e remova,


do corpo da vela de ignição, o isolador do terminal.

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~fJI!T)[ff)'71007! ~fJI!T)[ff)'7100í!B7! MS -711T,ST/555
lluriSllU rI

NOTA

Ao retirar da vela, a 'conexão do cabo de igni-


ção, deve-se tomar o cuidado de puxar o con-
dutor diretamente para trás e em alinhamen-
to com a linha de centro do corpo da vela,
Caso contrário, haverá uma carga lateral, o
que frequentemente resulta em dano para o
isolador do corpo e para o conector. Se
o condutor não puder ser removido facilmen-
te dessa maneira, o contato de resistência
entre o colar de neoprene e o isolador do
corpo deverá ser quebrado por torção rota-
tátoria do colar.' Evite distorções indevi-
das do colar e possíveis cargas laterais do
isolador do corpo.

2. Remova do motor a vela de ignição. Carbono e outros produtos de


combustão serao depositados na extremidade da vela de ignição e
penetram um pouco nas roscas inferiores, durante a operação do
motor. Como resultado, frequentemente é necessário um torque
maior para a remoção de uma vela do que para sua instalação.
Assim sendo, as limitações de torque dadas não se aplicam a re-
moção da vela, devendo-se então aplicar o torque necessário
para desenroscar a vela. O torque excessivo na remoça0
nao e
tão danoso quanto na instalação, uma vez que não há o perigo da
seção rosqueada ficar espanada. Entretanto, o torque excessivo
impõe uma carga de cisalhamento sobre a seção rosqueada, podendo
produzir uma falha nesse lugar.

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coriSCO II

cal da Garrafa
Funil de CO'
Adaptador

Biôxido de Car-
Vela de Ignição bono (CO')

Cabeça do
Cilindro

Figura 74-22. Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha

74-22-01 Rev.2 - 31.0UT.88


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[EflI!TJ[ffVll0071 [EflI!TJ[ffF710[J!JfJ71 MS -711T, ST/555
110riS110 II
NOTA

A alavanca indicadora de torque não deve ser


usada para a remoça0 de velas de ignição,
pois para essa operação exige-se um tor-
que maior.

3. Ã medida em que as velas de ignição forem sendo removidas, colo-


que-as em uma bandeja, dispondo-as de modo a identificar as suas
posições no motor.

NOTA

Não devem ser usadas velas de ignição que


tenham sofricto pancadas ou quedas.

4. A remoção das velas de ignição engripadas no cilindro pode ser


feita aplicando-se dióxido de carbono líquido, por um adaptador
de funil cónico de metal, com um orifício no ápice, de largura
exata para acomodar o gargalo de uma garrafa de CO, (Veja figu-
ra 74-22). Quando a vela de ignição engripada não puder ser re-
movida por meios normais, o .adaptador de funil é colocado sobre
a vela de ignição, envolvendo-a. Coloque o funil de garrafa de
CO, dentro do adaptador de funil e deixe o dióxido de carbono
esfriar e contrair a vela de ignição. Force a vela de ignição
com uma chave para que se solte. Uma cabeça de cilindro aqueci-
da, durante a aplicação do dióxido de carbono, ajudará na remo-
ça0 de uma vela excessivamente engripada.

5. Não permita que objetos estranhos entrem noorifíco da vela de


ignição.

74-22-02. INSPEÇÃO E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNIÇÃO

1. Inspecione visualmente cada vela de ignição quanto aos seguintes


defeitos, não passíveis de reparo:

A. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.

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MS -711T, ST/555 fIf!mJ@F710071 fIf!mJ@F71001Jn71
c:aríSc:a II

B."Sextavados da parte inferior da vela muito gastos ou arredon-


dados.

C. Alojamento da blindagem ovalizado ou prejudicado.

D. porç5es de cerãmica isoladora las6adas, r~chadas ou quebradas.

E. Eletrodos muito corroídos, gastos até aproximadamente 50% do


tamanho original.

2. Limpe a vela de ignição, conforme necessário, removendo o carbo-


no e os depósitos estranhos.

3. Teste a vela de ignição tanto eletricamente, como quanto a pres-


sao.

4. Fixe a folga do eletrodo em 0,39 a 0,46 mm (0,015 a 0,018 pol).

74-22-03. INSTALAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Antes de instalar as velas de ignição, certifique-se de que as ros-


cas internas do cilindro estão limpas e de que não estão danifica-
das.
1. Aplique composto de anti-engripamento, em pequena quantidade,
nas roscas e instale as arruelas e as velas de ignição. Aplique um
torque de 360 a 420 lb-pol.

Assegure-se de que o encaixe da chave está


fixado adequadamente sobre o sextavado da
vela de ignição, pois se a chave estiver
inclinada para um lado, quando a pressão for
aplicada a vela poderã ser danificada.

2. Insira cuidadosamente o isolador de terminal na vela e aperte a


porca de acoplamento .. '

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c:ariSc:a II
74-00-00. GENERALIDADES (EMB-711ST)

74-01-00. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O magneto Bendix Série 20 usado no motor TSIO-360-FB é uma unidade


independente, formada por um ímã rotativo, um conjunto de ressaltas
com dois ressaltas que acionam um conjunto de platinados. O magneto
é provido de um acoplamento de impulso, para fornecer ignição ade-
quada durante a fase de engrazamento do motor de partida; o acopla-
dor de impulso também retarda automaticamente a faisca durante a
partida. A ação de uma mola no acoplamento gira o ímã a uma veloci-
dade suficiente para fornecer faica ao motor. Quando o motor está
girando o acoplamento age como um complemento de acionamento do
magneto.

74-02-00. PESQUISA DE PANES

TABELA 7402. PESQUISAS DE PlI.NES (MAGNETO BENDIX SÉRIE 20)

PANE CAUSA PROVÃVEL CORREÇÃO


Motor nao dá Velas de ignição de- Limpe e ajuste ou subs-
partida feituosas titua a vela ou as ve-
las de ignição
Fios de ignição de- Verifique com um apa-
feituosos lelho elétrico de
teste e substitua
quaisquer fios defei-
tuosos
Bateria defeituosa Substitua por bateria
recarregada
Operação inadequada Verifique a calagem
dos pontos de conta- dos magnetos
to do platinado do
magneto
Motor nao fun- Sistema de ignição Verifique o sistema de
ciona adequa- defeituoso ignição por completo
damente em
marcha lenta

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MS - 711T, ST/555 {gfmJrm·7100/1 (gfmJrm·71íJfJíIfj/1
GOriSClO II

TABELA 7402. PESQUISA DE PANES (I1AGNETOS) (Cont.)

PA..lIJE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Potência baixa Velas de ignição Limpe ou substitua as


e funcionamen- defeituosas velas de ignição
to irregular
do motor Platinados do mag- Limpe os pontos de
neto nao funcionam contacto e verifique a
apropriadamente cal agem dos magnetos
Fio de ignição de- Verifique o fio com
feituoso aparelho elétrico de
teste. Substitua o fio
defeituoso
Defeito nos termi- Substitua os terminais
nais do conector na e fios de ignição
vela de ignição

Motor nao de- Ignição defeituosa Aperte todas as cone-


senvolve po- xões verifique o
tência máxima sistema. Verifique a
calagem de ignição

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coriSCO I I

74-10-00. FORNECHIENTO DE ENERGIA ELÉTRICr,

74-11-00. MAGNETOS

Certifique-se de que os circuitos primários


de ambos os magnetos estão ligados à massa,
antes de trabalhar no motor.

NOTA

Este manual fornece instruções de serviços


nos magnetos, referentes a pequenos reparos
e calagem. Quanto a instruções para reparos
maiores e ajustagehs dos magnetos, recomen-
da-se que sejam seguidas as instruções de
serviços do fabricante. Consulte a última
revisão da Continental Service Bulletin n9
M78-8 (Ver Boletim de Informação EHBRAER n9
800-74-002) para instruções adicionais so-
bre manutenção do sistema de ignição.

74-11-01. INSPEÇÃO DO MAGNETO

1. Os conjuntos de platinados devem ser verificados apos as primei-


ras 25 horas de operação e, a partir de então, em intervalos de
50 horas. Examine os platinados quanto a desgaste ou queimadura
excessiva. Os platinados que tenham marcas profundas ou areas
excessivamente queimadas devem ser rejeitados. Examine o feltro
do seguidor do carne quanto à devida lubrificação. Se necessário,
os platinados podem ser limpos, utilizando-se qualquer tipo de
lixa. Limpe o compartimento do platinado com pano seco.

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MS -711T,·ST/555 ~ffi!D{ffJ·/lOOV ~ffi!D{ffJ·/lfJ{j@V

COriSCOZZ

10
17
9
14
15 I/j"
Çg«tj~ "
16

d
16

1. Parafuso 15. Bloco de Tenninais do Conj1.IDto de


2. Arruela de Pressão Cablagem
3. Porca 16. Conj1.IDto do Tenninal Massa
4. Arruela de Pressão 17. Arruela
5. Arruela de Retenção Errbaixo 18. Luva Isolante
6. Magneto 19. Bucha Interna
7. Gaxeta 20. Bucha Externa
8. Contrapino 21. Porca de Acoplamento
9. Porca 22. Buchas de· :Acoplamento
10. Eixo-suporte da Engrenagem 23. Retentor
11. Pino 24. lblamentos de Agulhas
12. Olbal do Cabo de IgniçãO 25. Arruela
13 . Ilhó do Cabo do Distribuidor 26. Bucha da Luva-Piloto
14. Bucha do Cabo de IgniçãO 27. Engrenagem de l'cionamento do
Magneto

Figura 73-23. Conjunto do Magneto

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coriSCO II

2. Se surgirem problemas de operaçao do motor, que aparentem ser


causados pelo sistema de ignição, é aconselhável verificar as
velas e as cablagens de ignição, antes de trabalhar com os mag-
netos.

3. Se o problema parecer claramente ligado ao magneto, a medida


mais eficiente é instalar um magneto de reposição e enviar o
magneto suspeito à oficina de revisão para teste e reparo.

4. Não sendo isso possível, uma inspeção visual pode revelar a cau-
sa do problema. Remova do magneto o bloco da cablagem de igni-
ção. Inspecione o lado da saída do bloco do distribuidor quanto
à presença de umidade e matérias estranhas no ilhó de borracha.
Verifique a altura das molas de contato do bloco no máximo
10,7 mm (0,422 pol.), desde a ponta da torre do bloco até a mola.
(Veja a figura 74-24. Caso ocorra uma ou outra coisa, remova o
magneto e troque-o por um outro de reposição.

5. Inspecione o bloco do distribuidor quanto a rachaduras e areas


queimadas. A camada de verniz do bloco não deve ser removida, não
use solventes.

6. Verifique se há excesso de óleo no alojamento dos platinados.


Caso exista, isto indica que o selo de óleo ou selo da bucha do
eixo de acionamento estão em mau estado. Verifique o manual do
fabricante para uma revisão geral.

7. Remova os parafusos e porcas que seguram a tampa do platinado e


a fiação e separe, do alojamento do magneto, a tampa. verifique
os conjuntos de platinados,' para certificar-se de que o segui-
dor do came está firmemente rebitado na sua mola. Examine os
contatos do platinado quanto a desgaste ou queimadura excessi-
vos. Na figura 74-25, mostra-se que aparências poderão ter os pla-
tinados, quando as superfícies são retiradas para inspeção. As
superfícies de contato desejadas terão uma aparência cinza, como
quando se usa jato de areia (quase áspera) ou fosca, sobre a
área onde o contato elétrico é feito. Isso significa que os

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MS -711T, ST/555 ~(ff[){ffF7700'if ~(ff[){ffJ-"llOfJffj'if

coriSCO II

platinados estão acamados e ajustados um ao outro, proporcionan-


do assim o melhor contato elétrico possível e a mais alta
eficiéncia de desempenho.

8. Irregularidades ou rugosidades menore~ das superfícies do plati-


nado não são prejudiciais (vej a a figura 74-25, centro). Tampouco
o são pequenos sulcos ou saliências, desde que não muito pronun-
ciados. Se houver a possibilidade de um sulco tornar-se fundo
demais a ponto de penetrar no coxim (figura 74-25, à direita),
rejeite o conjunto de platinados.

NOTA

Não tente esmerilhar ou retificar as superfí-


cies de contato. Se o conjunto do platinado
tiver pontos de mau contato ou apresentar
desgaste excessivo, deve-se trocar todo o
conjunto do platinado.

9. Verifique a condição do feltro do seguidor do carne. Comprima


bem o feltro entre o polegar e o indicador. Se os dedos não
ficarem umedecidos de óleo, lubrifique novamente, utilizando 2
ou 3 gotas de lubrificante 10-391200 "Scintilla". Espere apro-
ximadamente 30 minutos para que o feltro absorva o óleo. Tire
o excesso com um pano limpo. Óleo em excesso pode bloquear os
pontos de contato e causar queimadura em demasia.

10. Inspecione a arruela de feltro no bloco do distribuidor quanto


ao conteúdo de óleo. Se o feltro estiver seco, inspecione a bu-
cha de bronze quanto a esgaste. (Consulte as últimas instru-
ções de revisão geral do fabricante). Lubrifique a arruela de
feltro com lubrificante do Bloco do Distribuidor "Bendix"
10-391200. Tire o excesso de óleo da arruela até que as su-
perfícies planas assumam uma aparência fosca e assente a arrue-
la em seu recesso no bloco.

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coriSCO II
11. Verifique o suporte de montagem do capacitador quanto a racha-
duras ou afrouxamento. Utilizando o Aparelho de Teste do Con-
densador "Bendix" 11-1767 -1, -2 ou -3, ou equivalente, verifi-
que o capaci tor quanto a capaci tãncia, resistência em série e fuga.
A capacitãncia deverá ser pelo menos 0,30 microfaráds. A resis-
tência em série não deverá ser de superior a 1 ohm a 500 KHz.

12. Inspecione os cabos de bobina quanto a isolações danificadas e


os terminais quanto â firmeza da solda.

13. Inspecione as peças do acoplamento de impulso quanto a desgaste


excessivo. Verifique principalmente a folga entre o carne e os
contrapesos do conj unto do came. Meça a folga entre os contra-~.

pesos do carne, utilizando o cabo de uma broca nova n9 18 com


4,29 mm (0,169 pol.) de diâmetro. Se a broca couber entre o
carne e o contrapeso como mostra a figura 74-26, o conjunto do
carne deve ser substituído.. Verifique a folga entre ambos os
contrapesos e o carne de cada conjunto do carne.

14. Verifique a folga entre cada contrapeso e. cada pino batente, da


seguinte maneira:

A. Dobre a ponta de um pedaço de arame duro num ângulo reto com


3,18 mm (0,125 pol.) de comprimento (no máximo).

B. Segure o magneto como mostra a figura 74-27. Com o arame em


forma de gancho, puxe para fora o ressalto do contrapeso e
certifique-se de que o calibrador de folga com espessura mí-
nima de 0,25 mm (O, 010 pol.) pode passar entre o pino-ba-
tente e o ponto mais alto do contrapeso.

NOTA

Urna verificação precisa e acurada da folga


entre o contrapeso e o pino-batente somen-
te pode ser obtida puxando-se o contrapeso
para fora, como está descrito acima. Não
tente a verificação enpurrando o contra-
peso para dentro no ponto "A".

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OUriSOUXX

10,7 mm
(0,422" max.)

Figura 74-24. Inspeção da Mola de Contato

o platinado nor- Irregularidades Saliência bem defi-


mal é liso e pla- rrenores: eleva- nida, elevando-se
no. A superfície ções e depressões visivelmente além
tem uma aparênc;ia lisas, arredonda- da superfície cir-
cinza e quase as- das, sem quais- cundante. Rejeite o
pera (corro se es- quer buracos fun- platinado.
tivesse usado ja- dos ou protube-
to de areia) • rãncias altas.
Isso é uma condi-
ção rormal de
desgaste do plati-
nado.

Figura 74-25. Platinados


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GariSGa II

~'eça a es[€ssura
do corp:) aqui

Figura 74-26. Acoplamento de Impulso

..
0,25 rrm (0,010")
rrurumo

Figura 74-27. Folga do Contrapeso do Acoplamento de Impulso


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GOriSGOII

15. Verifique a calagem interna, reinstale e cale o magneto no mo-


tor.

74-11-02. REMOÇÃO DO MAGNETO

1. Remova da nacele do motor, o painel lateral de acesso.

2. Desconecte do magneto o condutor "p".

3. Remova do magneto o bloco de cablagem de ignição, retirando os


quatro parafusos de fixação.

4. Remova as duas porcas e arruelas que prendem o magneto ao motor.

5. Puxe. o magneto do motor.

74-11-03. PROCEDIMENTO DE CALAGEM DO MAGNETO (CALAGEM INTERNA)

Quando instalar ou regular o platinado e antes de calar o magneto


no motor, é importante que a calagem interna do magneto esteja cor-
reta. O método recomendado para verificação da calagem interna dos
magnetos é o emprego do Jogo de Calagem Bendix 11-8150, utilizando
o procedimento descrito no sub-paragrafo "1". Entretanto se um jo-
go de calagem não estiver disponível, podem ser usadas as marcas
de calagem fundidas no alojamento do platinado e um ponteiro mol-
dado, corrio estã descrito no sub-parágrafo "2".

L Com o jogo de calagem "Bendix" 11-8150, verifique a calagem in-


terna, usando o seguinte procedimento:

A. Remova o magneto do motor e retire a tampa do platinado.

B. Solte a porca que prende a placa de acionamento ao eixo do


magneto, o suficiente para instalar a Ferramenta de Retenção
do Rotor "Bendix" 11-8465 sob a porca e arruela lisa como mos-
tra a figura 74-28. Aperte a porca o suficiente para prender a
ferramenta firmemente.

C. Instale o Conjunto "da Placa de Calagem "Bendix" 11-8147 no


compartimento do platinado do rnagneto, como mostra a figura
74-30.

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Figura 74-28. Ferramenta de Re~ Figura 74-29. Jogo de Calagem


tenção do Rotor Instalada Instalado

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Figura 74-30. Marcas de Calagem Figura 74-31. Ponteiro Moldado

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D. Remova da parte superior do magneto, o tampão de inspeção da
calagem e gire o magneto na direção de rotação normal, até
que o dente chanfrado colorido na engrenagem do distribuidor
esteja aproximadamente, no centro da janela de inspeção.
Então, gire-o em sentido contrário, até que o magneto se lo-
calize em sua posição neutra. Aperte o botão de ajustagem da
Ferramenta de Retenção do Rotor 11-8465, mantendo o magneto
em sua posição neutra.

Aperte o botão de ajustagem da ferramenta de


retenção do roto r , apenas o suficiente para
segurar firmemente o eixo do magneto. Não
aperte demais.

E. Instale o Conjunto de Ponteiro "Bendix" 11-8149 no parafuso do


carne e alinhe o ponteiro com marca de 0 0 na placa de calagem.

F. Solte o botão de ajustagem da ferramenta de retenção do rotor


e gire o magneto na direção normal, até que o ponteiro coin-
0
cida com a marca de 10 ( folga !tE" ) . Aperte o botão de ajus-
tagem da ferramenta de retenção do rotor.

G.' Utilizando uma Luz de Calagem "Bendix" 11-9110, ou equivalen-


te, ajuste os pontos principais do platinado para apenas se
abrirem nesta posição. Solte a ferramenta e gire o magneto
até que o seguidor do carne do platinado fique no ponto mais
alto do lóbulo do cárne. Aperte a ferramenta de retenção e me-
ça a folga do platinado, que deve ser de 0,018 pol. ~ 0,006
pol. Caso contrário, reajuste o platinado e verifique nova-
mente para certificar-se de que os contatos irão se abrirden-
0
tro da tolerãncia de ± 4 da folga "E". Substitua o conjun-
to do platinado se'as tolerãncias da folga "E" e a folga do
platinado não puderem ser obtidas.

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llDriSGDII
H. Depois que a calagem for concluída, aperte os parafusos de
fixação do platinado até 20 a 25 lb-pol. e verifique novamen-
te as ajustagens. Remova as peças do jogo de ~alagem.

2. A calagem interna pode ser verificada sem o jogode.calagem, uti-


lizando-se as marcas fundidas no compartimento do platinado.
Estas marcas indicam a folga "E" e os limites. (Vej a a figura
74-30). O ponto no centro da saliência da folga "E" indica a po-
sição exata da folga "E". A largura da saliência de cada lado do
0
ponto é a tolerãncia permissível de ± 4 . Além dessas marcas o
carne tem uma linha dentada. através de sua extremidade. Quando a
linha dentada está alinhada com a marca no alto do alojamento do
platinado, o magneto está em sua posição de folga "E". Verifique
a calagem, usando o seguinte procedimento:

A. Instale a Ferramenta de Retenção do Rotor 11-8465 sob a porca


arruela do eixo de acionamento, como mostra a figura 74-28.

NOTA

A ferramenta de retenção do rotor facilita


o procedi~ento de calagem. Entretanto, é
possível segurar o eixo manualmente, no
ãngulo especificado, ao ajustar os plati-
nados.

B. Gire o magneto na direção de rotação até que o dente chanfra-


do colorido na engrenagem do distribuidor comece a se tornar
visível na janela de calagem. Continue girando o magneto até
que a linha na extremidade do carne esteja alinhada com a mar-
ca no alto do alojamento do platinado. (Veja a figura 74-30).
Aperte o botão de ajustagem da ferramenta de retenção para
fixar o magneto.

c.. Molde um ponteiro como mostra a figura 74-31 e instale-o sob


o parafuso do carne de modo que o ponteiro coincida com o cen-
tro da posição da folga "E".

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C:DriSC:DZZ

D. Conecte a Luz de Calagem 11-9110, ou equivalente, através do


conjunto do platinado. Ajuste os contatos do platinado para
apenas se abrirem nesta posição.

E. Afrouxe a ferramenta de retenção e gire o magneto até que o


seguidor do carne fique no ponto mais alto do .lõbulo do carne.
Aperte a ferramenta de retenção e meça a folga do platinado,
que deve ser de 0,018 pol ± 0,006 pol. se necessário, reajuste
o platinado. Certifique-se de que os contatos se abrem dentro
da tolerãncia da folga "E". Substitua o conjunto do platinado
se a tolerância da folga "E" e a folga do platinado nâo puderem
ser obtidas. Aperte os parafusos do platinado até 20 a 25
lb-pol e verifique novamente as ajustagens do platinado.

74-11-04. INSTALAÇÃO E PROCEDIMENTO DE CALAGEM DO MAGNETO (CALAGEM


DO MAGNETO NO MOTOR) (Veja a figura 74-32)

1. As marcas de calagem do motor TSIO ficam na borda externa da lã-


mina de contrapeso do eixo-manivela, entre os cilindros n92 e 4.
O tampão de inspeção entre os cilindros n9 2 e 4, no lado supe-
rior esquerdo do cãrter, deve ser removido para que se possa ver
as marcas no eixo-manivela. (Consulte o croquis A).

A. Tape um dos orifícios da vela de ignição do cilindro n9 1 e


coloque um polegar sobre o outro orifício. Peça a uma segunda
pessoa que fique em pé diante do motor e gire o eixo-manivela
no sentido anti-horãrio, até que a.pressão se faça sentir no
polegar. O pistão n9 1 está subindo no tempo de compressáo.

B. Remova o tampão do orifício de inspeção e gire o eixo-manive-


la no sentido anti-horário, até que a marca APMS de 20 0 apa-
reça no centro do orifício de inspeção. Também pode ser uti-
lizado um dispositivo de calagem, como está descrito na últi-
ma revisâo da Continental Service Bulletin n9 M68-2.

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{gfmi&F?lOOT! {gfmi@·"llOO@u MS - 711T, ST/555

GDriSGDII

Remova O plugue para ver


as marcas de calagem.

cu. 1
cu. 2

tr1 ~ Cil. 4

TSIO-360-FB

Figura 74-32. Marcas de Calagem do Motor


-~------------------------------------------------
C. Remova do magneto o tampão do orifício de inspeção. Gire o
acoplamento do magneto até que o dente chanfrado colorido na
engrenagem do distribuidor fique aproximadamente centrado
no orifício de inspeção. Fixe o magneto em sua posição apro-
ximada de instalação. Observe cuidadosamente a posição das
alças do acoplamento de acionamento.

D. Lubrifique o eixo de suporte da engr.enagem :com óleo lubrifi-


cante limpo e instale o conjunto da engrenagem de acionamen-
to de modo que as fendas das buchas de acoplamento fiquem na
posição aproximada de alinhamento com as alças de acoplamen-
to de acionamento no magneto.

E. Insira o retentor na fenda do cubo de engrenagem. Aplique uma


película de graxa "Lubriplate" ou equivalente, em cada uma
das buchas novas de borracha e insira as buchas nos retento-
res, com as bordas longas arrendondadas primeiro.

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C:UriSC:UZZ

F. Coloque uma gaxeta nova no flange do magneto. Instale o mag-


neto cuidadosamente, de modo que as alças do acoplamento de
acionamento coincidam com as fendas das buchas de acionamen-
to. Instale e empurre para baixo os dois jogos de parafusos
de fixação. Não aperte, desta vez.

G. A abertura do platinado pode ser verificada usando-se uma


luz de calagem adequada. Bata no alojamento do magneto com
um martelo macio, no sentido anti-horário (por trás), para
certificar-se de que os platinados estão fechados. Depois
que a luz de calagem indicar que os platinados estão fechados,
bata levemente no magneto, no sentido horário, até que os pla-
tinados se abram. Aperte as porcas de fixação do magneto.

H. Verifique a calagem, voltando o eixo-manivela aproximadamente


50 e batendo para diante até que a luz de calagem indique
abertura dos platinados. Se a calagem estiver correta, a mar-
0
ca de 20 (meio caminho entre os 16 e 24 gravados no eixo-ma-
nivela) aparecerá no centro do orifício de inspeção. O eixo-
0
manivela tem marcas gravadas em incrementos de 2 com 16 e 24
em cada extremidade. Aperte as porcas de fixação do magneto
e recoloque o tampão no orifício de inspeção, na parte supe·,
rior do motor.

74-20-00. DISTRIBUIÇÃO

74-21-00. INSPEÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Verifique os conjuntos dos cabos quanto a entalhes, corte, ma-


lha mutilada, segmento demasiadamente gasto ou qualquer outra
evidência de dano físico. Inspecione as luvas das velas de ig-
nição quanto a cortes ou rompimentos e, as roscas nas porcas de
acoplam~nto se estão danificadas ou espanadas. Verifique se a
mola de contato não está partida ou deformada. Verifique os ilhós
quan~o a cortes, e todos os suportes de montagem e braçadeiras e
observe se estão bem presos e sem rachaduras.

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CDriSI1DII

2. Caso haja suspeita de problema na cablagem de ignição, todos os


cabos devem ser integralmente testados, usando-se um ohmímetro,
cigarra ou outro dispositivo apropriado, tal como o Conjunto de
Teste de Condutores de Alta Tensão Bendix/ECD, P/N 11-8950 ou
11-8950-1; verifique cada condutor quanto ã continuidade. A fal-
ta de continuidade significará que há algum fio partido, que de-
vera ser substituído.

3. Caso haja suspeita de falhas de isolamento, a condição do iso-


lante deve ser determinada, usando-se o Conjunto de Teste de
Condutores de Alta Tensão Bendix 11-8950 e 11-8950-1, fabricado
pela Eletrical Components Division, The Bendix Corporation,
Sidney, New York.

4. Preparação da Unidade de Teste.

A. Instale duas pilhas tipo C no suporte da bateria, obedecendo


a posição correta.

B. Verifique se os circuitos dos condutores vermelho e preto es-


tão abertos.

C. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA TESTAR".

D. A Lâmpada "INDICADOR" deve piscar e a lâmpada "INTERRUPÇÃO"


(GAP) deve acender intermitentemente, enquanto o botão "APERTE
PARA TESTAR" estiver pressionado.

E. Interconecte os condutores vermelho e preto de alta voltagem


e pressione novamente o botão "APERTE PARA TESTAR". Apenas a
lâmpada "INDICADOR" deve piscar. A lâmpada "INTERRUPÇÃO" (GAP)
não acende.

F. Desconecte os condutores vermelho e preto.

5. Teste de Isolamento:

A. Prenda o grampo do condutor vermelho ao terminal do condutor


de cablagem de ignição.

B. Prenda o grampo do condutor preto na bucha do condutor.

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coriSCO I I

C. Pressione o botão-interruptor "APERTE PARA TESTAR".

D. Observe se a lãmpada "INDICADOR" pisca e se a lãmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) acende intermitentemente durante o tempo em que
o botão "APERTE PARA TESTAR" estiver pressionado.

E. Sempre que a lâmpada "INDICADOR" piscar e a lâmpada "INTER-


RUPÇÃO" (GAP) não acender, o condutor em teste está defei-
tuoso.

F. Durante os testes de condutores que estâo .. instalados num mo-


tor, pode ocorrer que a capacitãncia distribuida faça com que
o aparelho de teste rejeite condutores em boas condições, ca-
so o aparelho e o condutor vermelho estejam em contato físico com
com peças do motor. Para melhores resultados, mantenha o apa-
relho e o condutor vermelho bem afastado das partes metáli-
cas do motor ligadas a massa.

G. Em alguns motores pode ocorrer fuga de tensão através do dis-


tribuidor do magneto para bobina do magneto, se o eletrodo do
roto r do distribuidor e o condutor em teste estiverem alinha-
dos. Caso isso ocorra, o aparelho de teste indicará uma re-
jeição. Antes de rejeitar um condutor que tenha uma das ex-
tremidades conectadas ao magneto, acione ligeiramente.o motor
e repita o teste para confirmar a leitura.

6. Um segundo método aceitável para se efetuar o teste de isolamen-


to consiste no uso de um aparelho de teste de corrente contínua
de alta voltagem, tal como o TAKK MODELO 86 ou 86A, ou equipa-
mento equivalente de corrente contínua, capaz de gerar um poten-
cial de teste de 10.000 volts. Conecte o cabo-massa do aparelho
de teste de alta voltagem ao revestimento com blindagem externa
de um único condutor. Conecte o terminal de encaixe. Ligue o apa-
relho e aplique 10.000 volts. A resistência do isolante deve ser
de no ínínimo 100 megaqhms. Continue a verificação dos outros
condutores da cablagem, da mesma maneira.

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c:nriSc:n II
74-21-01. REMOÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Retire as braçadeiras que fixam os condutores ao motor e seus


acessórios.

2. Solte as porcas de acoplamento nas velas de ignição e remova os


isoladores do alojamento do cilindro da vela de ignição. Quando
da remoção do isolador, tome cuidado para nao causar danos a
sua mola.

3. Coloque uma proteção sobre os isoladores da cablagem.

4. Remova do magneto a placa de terminais da cablagem de ignição.

5. Remova a cablagem do avião.

74-21-02. MANUTENÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

1. Para recolocar as molas de contacto, os conjuntos de retentores


da mola ou as luvas de isoiamento, proceda como segue:

A. Utilizando uma Agulha Bendix 11-7073 ou uma lapiseira com o


grafite recolhido, enganche na extremidade da mola de conta-
to, conforme ilustrado na figura 74-33.

B. Utilizando a agulha ou a lapiseira, solte a mola.

C. Deslize a luva isolante e o conjunto do retentor da mola para


fora da extremidade do conjunto do condutor.

D. Substitua o componente defeituoso e monte novamente o conjun-


to de acordo com as instruções seguintes:

(1) Fabrique uma ferramenta, conforme mostrado na figura 74-35,


para instalar as luvas de isolamento nos terminais dos
condutores.

(2) Introduza a ferramenta na luva de isolamento e no conjun-


to do retentor da mola, conforme mostrado na figura 74-35.

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C1DriSC1D II

Figura 74-33. Remoção da Mola do Conjunto do Terminal

(3) Coloque a luva isolante e o conjunto do retentor da mola,


de modo que fiquem posicionados sobre o condutor e liber-
te a ferramenta. Instale a mola de contato sobre o termi-
nal do condutor.

NOTA

Pode ser necessãrio lubrificar o cabo e a


luva isolante com uma fina camada de Dow-
Corning 200 (200.000 "centistokes") ou al-
coaI de qualidade comercial, para facilitar
a montagem.

2. Para substituir um dos conjuntos de condutores, proceda de acor-


do com as seguintes instruções:

A. Remova as braçadeiras e suportes do conjunto do condutor em


questão. Corte as amarras do conjunto e descarte-as.
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B. Corte o condutor condenado rente a superfície externa do


bloco de saída de cabos.

C. Prenda com um alicate o olhaI do condutor e puxe o condutor


um ponto para fora do ilhó e do bloco de saída de cabos.

D. Usando uma broca de 6,86 mm (0,27 O pol.) de diâmetro e 76, 20mm


(3") de comprimento, aplicada na superfície externa do bloco,
retire a bucha cônica e pedaços restantes do isolamento e da
blindagem.

E. Para determinar de que comprimento o novo condutor deve ser


cortado, proceda da seguinte forma:

(1) Meça o comprimento do conjunto do condutor condenado.


Mova a porca de acoplamento para trás sobre o conjunto do
condutor e meça a distância desde a extremidade externa
da bucha no terminal da vela de igniçâo. (Veja a figura
74-36).

NOTA

Os c~ndutores para reposição sao fornecidos


p.m vários comprimentos. Utilize um condutor
que seja um pouco maior do que o comprimen-
to desejado, porém, o mais aproximado pos-
sível deste.

F. Corte o conjunto do condutor no comprimento determinado no


item E. Marque a ponteira no terminal do condutor do lado da
vela de ignição com um carimbo de metal, agulha de riscar ou
carimbo de borracha para fazer a correspondência com o numero
correto do cilindro.

G. Começando por onde se localiza a vela de ignição, enfie o no-


vo condutor através dos ilhós e braçadeiras, de modo a diri-
gir corretamente a extremidade cortada do cabo até onde está
situado o magneto.

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coriSCO II

r
63,5 r.m
SOLDA FORrE
BRCCA 11."947,6,35 rrm (1/4 roL)
DE PROFL~'DlDADE

l-~GiO 3-41:1

(2 - 1/2 pol)

CCMBlt-rut DIÂ.\f. EX'I'Eijro E Th'I'EIDK) -+---'"

L POLIR o DIÃ'4ETRO EX'IER.'lJ

304,8 rnn (li')

MAT: BARRA DE BRO:A N9 30 aJ EX:lUIVALENTE

Figura 74-34. Ferramenta de Montagem

LUVA FERRA~1Th'TA GlBCl

Figura 74-35. Utilização da Ferramenta de Montagem

., . 31,7 mrn

L(1,250")

"~!==C==:::::Jiô ~___---I c
c

COMPRIMENTO REQUERIlXJ

Figura 74-36. Medição do Comprimento do Conjunto do Condutor

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CDriSCDZZ

H. Remova o bloco do distribuidor dos cabos do magneto. Segure a


placa com firmeza e com o auxílio de um alicate apropriado,
corte e remova os olhais dos condutores adjacentes ao que es-
tá sendo· substi tuído. Ao cortar o olhal, certifique-se de que
os fios não foram cortados. A remoção dos olhais nos conduto-
res adjacentes, permitirá que o ilhós seja puxado para fora do
bloco do distribuidor, para facilitar a instalação do novo
condutor.

I. Monte o condutor no bloco de saída, obedecendo os procedimen-


tos contidos nos itens J a Q deste parágrafo.

(: ADVE~~~N:~I~]
Antes de cada trabalho de corte e exposição
do condutor, assegure-se de que a blindagem
do condutor não recuou, segurando o condu-
tor em uma das mãos e deslizando a outra
firmemente em toda a extensão do condutor
em direçáo ao bloco de saída. Se a blinda-
gem estiver localizada indevidamente no con-
dutor, este deve ser aparado até o compri-
mento correto.

J. Introduza o condutor através do orifício apropriado no bloco


de saída. Posicione o Tubo de Proteção para Corte da Blinda-
gem Bendix 11-9596 ou equivalente, entre a blindagem e o iso-
lador, a fim de protegê-lo. Corte a blindagem do condutor, o
suficiente para obter 31,75 rnm (1 1/4 pol.) do isolador pro-
jetando-se da extremidade da blindagem.

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110riS110 II

Assegure-se de que o tubo de proteção para


corte está localizado exatamente no ponto
onde será feito o corte para não cortar ou
entalhar o isolador.

L. Deslize a ponteira interna sob a b:Lindagem. Esta deve cobrir


aproximadamente dois terços do cone da ponteira. Remova a ca-
mada azulada de silicone da extremidade da blindagem sobre a
ponteira, raspando levemente.

Quando da remoça0 da camada de silicone,


deve-se tomar o cuidado para não danifi-
car a blindagem.

M. Puxe o conjunto do condutor para trás, através do bloco de


saída dos cabos até que a blindagem limpa fique retida no co-
ne de saída. Posicione a Ferramenta de Colocação da Ponteira
Bendix 11-7074 (Figura 74-37) sobre o isolador e assente fir-
memente, batendo levemente com um martelo na ferramenta de
assentamento ou usando uma prensa.

N. Meça 12,7 O mm (1/2 pol.) a partir da ponteira cônica e ex-


ponha restante do isolador do condutor. (Veja a figura 74-38).

O. Introduza a Agulha Bendix 11-7073 (Figura 74-39) através do


pequeno orifício do ilhós e sobre a extremidade exposta do
condutor. (Vej a a figura 74-40). Des lize o i lhós na agulha até
que ele se assente firmemente na ponteira cônica.

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~{fff)@V!lOOI1 ~{fff)[ffF7100~11 MS -711T, ST/555
C10riSC10 II

p. Corte o fio 9,5 mm (3/8 polo) abaixo da ponta da saída do ilhó.


(Veja a figura 74-41). Dobre o fio conforme ilustrado na figu-
ra 74-42, letra A. Deslize o olhal sobre o fio dobrado até que
se encaixe firmemente no recesso da saída do ilhós.

Q. Com o auxílio de um alicate de prensar terminais ou ferramen-


ta semelhante, prenda o olhal ao fio. Depois de prensado, um
comprimento de aproximadamente 0,79 mrn (1/32 pol.) de fio de-
ve sobrar na extremidade do olhal. (Consulte a letra B da fi-
gura 74-42).

NOTA

Na falta de ferramenta de prensar, pode-se


obter uma conexão satisfatória, soldando-se
com Kester Flux 70-9, ou equivalente, e uma
solda não corrosiva.
Depois de soldar, limpe as juntas soldadas,
utizando álcool especificado.

R. Instale as braçadeiras e as fitas de fixação dos condutores,


conforme necessário, para prender a cablagem ao motor.

Os condutores devem ser posicionados longe


de áreas de calor, tais como tubulações e
superfícies cortantes que possam causar
atrito.

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coriSCO I I

....--10+- 12 , 7 rrrn (O, 50 ")


70mm
r----12 ,750":-)- - - j
60.3mm
-(2,375") -
12,7mm
10,50S'f~5,35mrn

~1t~~~-~~~} ~(V,2501
MATER IA L - LATÃO

Figura 74-37. Ferramenta de Figura 74-38. Medição do Fio,


Colocação da Bucha a Partir do Alto da Bucha

~ Agulha 11-7073
:--_ _ 51,5mm
12.031"). J
9,5mm
, 2,4mm 10.095")
OIAM. EXT.

'\,
I
.~
rO,370")

BARRA ESFÉRICA
1,2mm (0,047") - - - >
DE DIAM.
7
1.2mm(o,047")
DIAM.INT.

Figura 74-39. Agulha Figura 74-40. Instalação do


Ilhós de Borracha sobre os Con-
juntos de Condutores

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I1UriSI1U II

Figura 74-41. Conjunto do Condutor Instalado no Ilhós de


Borracha

Figura 74-42. Fio Dobrado para a Instalação do Ilhós


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curiSCU I I
ORDEM DE FOGO DO MOTOR: ORDEM DE FOGO DO MAGNETO:
TSIO-360-FB 1-6-3-2-5-4 1-2-3-4-5-6

6 Velas Superiores
5

0-
3

r-0
Desligado
l.1--
Ligado r o10"1 o: Ligado
Magneto Magneto
Esquerdo Chave do Direito
Magneto
r--' l I
-+

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rP-f\ /""'f-
I© 1«) f-00~

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Velas Inferiores

Figura 74-43. Diagrama Esquemático da Igniçáo


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I1DriSI1D II

74-21-03. INSTALAÇÃO DA CABLAGEM DE IGNIÇÃO

Antes de instalar o bloco de cablagem de ignição no magneto, veri-


fique as superfícies de encaixe quanto a limpeza. Passe em toda a
superfície do ilhós uma leve camada de material desmoldante, sili-
cone em aerosol ou equivalente. Isso evitará que o ilhõ da cablagem
se fixe ao bloco distribuidor do magneto.

1. Coloque o bloco de terminal da cablagem no magneto e aperte as


porcas ao redor, alternadamente, a fim de se conseguir o per-
feito assentamento do bloco no magneto. Aplique nas porcas um
torque de 18 a 22 lb-pol.

2. Dirija os condutores de ignição aos seus respectivos cilindros,


conforme mostra a figura 74-43.

3. Prenda na posição o conjunto da cablagem.

4. Conecte os terminais da cablagem nas velas de ignição.

74-22-00. VELAS DE IGNIÇÃO

74-22-01. REMOÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

1. Solte a porca de acoplamento existente no terminal da cablagem e


remova do corpo da vela de ignição, o terminal. Para se remover
as velas de ignição, é necessário o uso de um soquete especial.

NOTA

Ao retirar da vela a conexao do cabo de


ignição, deve-se tomar o cuidado de puxar o
terminal diretamente para trás e em alinha-
mento com a linha de centro do corpo da ve-
la; caso contrário, haverá uma carga late-
ral, o que frequentemente resulta em dano

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GOriSGOII

para o isolador do corpo e para o conector.


Caso o terminal não possa ser facilmente
removido dessa maneira, o contato de resis-
tência entre o colar de neoprene e o iso-
lador do corpo deverá ser quebrado, torcen-
do-se o colar. Evite distorções indevidas
do colar e possíveis cargas laterais do
isolador do corpo da vela.

2. Remova a vela de ignição do motor. Carbono e outros produtos de


combustão vão se depositando no terminal da vela de ignição e
penetram um pouco nas roscas inferiores, durante a operaçao do
motor. Como resultado, frequentemente é necessário um torque
maior para a remoça0 de uma. vela do que para sua instalação.
Portanto, os limites de torque fornecidos nao se aplicam à remo-
ção da vela de ignição, sendo necessário, nesse caso, aplicar um
torque adequado. O torque excessivo, na remoção, não é tão dano-
so quanto na instalação, uma vez que não há o perigo de a seçao
rosqueada ficar espanada. Entretanto, o torque excessivo impõe
uma carga de cisalhamento sobre a seção rosqueada, podendo, se
suficientemente violenta, produzir uma falha nesse lugar.

NOTA

Não se recomenda o uso de torquímetro para


a remoção de velas de ignição pois, para
essa operação, exige-se um torque maior.

3. A medida que as velas de ignição forem sendo removidas, coloque-


as em uma bandeja, dispondo-as de modo a identificar as suas po-
sições no motor.

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C10riSC10 II

I
Bocal da Garrafa
Funil de CO'
Adaptador

Bióxido de Car-
bono (CO')

Vela de
Ignição ---
Cabeça do
Cilindro

Figura 74-44. Remoção da Vela de Ignição Engripada na Bucha

Rev. 2 - 31.0UT.88 74-22-01


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CDriSCDZZ

NOTA

Não devem ser usadas velas de ignição que


tenham sofrino pancadas ou quedas.

4. A remoção das velas de ignição engripadas no cilindro pode ser


feita, aplicando-se dióxido de carbono líquido, com auxílio de
um funil de metal dotado de um orifício no ápice, com largura
suficiente para acomodar o gargalo de uma garrafa CO 2 • (Veja a
figura 74-44). Quando uma vela de ignição engripada não puder ser
removida por meios normais, o funil é colocado sobre. a vela de
ignição, envolvendo-a. Coloque o gargalo da garrafa de CO 2 den-
tro do funil e liberte o dióxido de carbono para resfriar e con-
trair a vela de ignição. Force a vela de ignição com uma chave,
para que se solte. Aquecendo-se a cabeça do cilindro durante es-
ta operação, auxiliará na remoça0 da vela de ignição quando ex-
cessivamente engripada.

5. Não permita a penetração de objetos estranhos no orifício da ve-


la de ignição.

74-22-02. INSPEÇAo E LIMPEZA DAS VELAS DE IGNIÇAO

1. Os seguintes defeitos não sao reparáveis e devem ser inspeciona-


dos visualmente em cada vela de ignição:

A. Parte inferior da vela seriamente danificada ou roscas de


blindagem chanfradas, riscadas ou espanadas.

B. Sextavados da parte inferior da vela muito gastos ou arredon-


dados.

C. Alojamento da blindagem ovalado ou danificado.

D. Porções de cerâmica isoladora lascadas, rachadas ou quebra-


das.

.
E. Eletrodos excessivamente corroídos,
damente 50% da medida original.
gastos até aproxima-

74-22-02
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~(fff)[ffV!lOO7f ~(fff)[ffV!l~7f MS -711T, ST/555
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2. Limpe a vela de ignição, conforme necessário, removendo depósi-


tos de carbono e de materiais estranhos.

3. Fixe a folga do eletrodo em 0,39 a 0,46 mrn (0,015 a 0,018 pol). I


4. Teste a vela de ignição tanto eletricamente, como quanto a resis-
tência.

74-22-03. INSTALAÇÃO DAS VELAS DE IGNIÇÃO

Antes de instalar as velas de ignição, certifique-se de que as ros-


cas internas do cilindro estão limpas e sem avarias.

1. Aplique composto de anti-engripamento em pequena quantidade e ins-


tale as arruelas e as velas de ignição. Aplique nas velas deigni-
çao, um torque de 360 a 420 lb.pol.

ATENÇAO I
Assegure-se de que o encaixe da chave está
devidamente assentado sobre o sextavado da
vela de ignição, pois se a chave for incli-
nada para um lado, quando a pressão for apli-
cada a vela poderá ser danificada.

2. Insira cuidadosamente o isolador do terminal na vela de ignição


e aperte a porca de acoplamento.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -7111:. ST/555 ~rmJ&J'ilOO'[f ~rmJ&J'ilOO@'[f

coriSCO rr
.
74-30-00. CHAVE DE IGNIÇAO

74-30-01. REMOÇA0 DA CHAVE DE IGNIÇAO

1. Assegure-se de que a chave de ignição estej.a na posição OFF


(DESLIGADA) .

2. Desconecte o cabo de força da bateria.

3. Remova a porca de retenção da chave e puxe-a para fora do painel


de instrumentos.

4. Antes de remover os fios, anote a posição que~eles· ocupam na


chave de ignição.

74-30-02. INSTALAÇAO DA CHAVE DE IGNIÇAO (Veja a figura 74-45)

1. Conecte os fios na chave de ignição como indicado na figura


74-45.

2. Verifique o funcionamento correto da chave de ignição, como se-


gue:

GRD

I J2A

Figura 74-45. Instalação da Chave de Ignição

74-30-02 Rev. 2 - 31. OUT . 88


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-<EEMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&(ff[)[ffj·IlDOV &(ff[)[ffj-llúOf§Jü MS -711T. ST/555
GDriSGDII

A. Desligue o fio "p" do magneto direito.

B. Ligue um ohrnlmetro entre o fio "P" e a massa do avião.

C. Com a chave de ignição na posição OFF (DESLIGADA) "L" (esquer-


I
do) ou START (PARTIDA) o ohrnlmetro deverá indicar circuito fe-
chado.

D. Com a chave na posição "R" (direito) ou BOTH (AMBOS) o ohrnlme-


tro deverá indicar circuito aberto.

3. Ligue o fio "p" ao magneto.

4. posicione a chave de ignição no painel de instrumentos e instale


a porca.

5. Conecte o cabo de força positivo (+) a bateria.


I

Rev. 2 - 31. OUT . 88 74-30-02


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~EMBRAER MANUAL DE SERVIÇOS
&!ft!Df%F7l00u &!ft!D@)·/JOO@U MS - 711T, ST /555
c:nriSc:n II

CAPíTULO 77 - INSTRUMENTOS DO MOTOR I


íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

77-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-03

77-10-00 POT~NCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-03


77-10-01 Indicador de Pressão de Admissão ............ . 77-03
77-10-02 Tacômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-04
77-10-03 Indicador de Pressão do Oleo do Motor ....... . 77-05

77-20-00 TEMP E RAT URA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-06


77-20-01 Indicador de Temperatura do Oleo ............ . 77-06
77-20-02 Indicador de Temperatura dos Gases de Escapa-
mento (EGT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77-07
77-20-03 Remoção do Indicador e do Sensor do EGT ..... . 77-07
77-20-04 Limpeza e Inspeção do EGT ................... . 77-07
77-20-05 Instalação do Indicador e do Sensor do EGT .. . 77-08
77-20-06 Indicador de Temperatura de Cabeça de Cilin-
dro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . _ 77-10

. Rev. 1 - 30.DEZ.87 77-índice


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~f1i!D!ffj''71001l ~f1i!D!ffj·'7100rmll MS -711T, ST/555
c:nríSc:a II

77-00-00. GENERALIDADES

77-10-00. POT~NCIA

77-10-01. INDICADOR DE PRESsAo DE ADMISSAO

O indicador de pressão de admissão é um instrumento do tipo ã prova


de vapor, de pressão absoluta. A pressão do coletor de admissão no
motor é transmitido do instrumento através de uma tubulação. Um
ponteiro indica a pressão de admissão disponível no motor em pole-
gadas de mercúrio.

TABELA 7701. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSAO DE ADMISSAO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇAO

Erro excessivo Ponteiro deslocado Substitua o .instrumento


em relação a
pressao baro-
métrica exis-
tente

Erro excessivo Vazamento na linha Aperte as conexões da


com o motor em linha
funcionamento

O movimento do Instrumento defei- Substitua o instrumento


ponteiro é len- tuoso
to ou salteado

Marcações fra- Envelhecimento Substitua o instrumento


cas ou desco-
loridas

Leitura incor- Umidade ou óleo na Desconecte e desobstrua


reta linha as linhas

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MS - 711T, ST/555 ~rmJfffJ·Il[][]tr ~rmJfffJ'Il[]{]@tr

c:oriSC:O II

77-10-02. TACÔMETRO
O tacômetro é ligado na seçao dos acessórios do motor através de um
cabo flexível e fornece indicaçôes da velocidade do eixo-manivela
em rotaçôes por minuto (RPM). Este instrumento possui um mecanismo
que registra o tempo de real operação do motor.

TABELA 7702. PESQUISA DE PANES -TACÔMETRO

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇAo

Sem indicação, Eixo quebrado Substi tua o instrumento


permanente ou Conexôes do cabo, Aperte as conexoes
intermitente- soltas
mente

O ponteiro os- Aspereza ou torção Repare ou substitua


cila excessi- muito acentuada no
vamente eixo
Fricção excessiva Substitua o instrumento
no instrumento

A leitura va- Folga excessiva no Substitua o instrumento


ria durante a copo de velocidade
subida

O ponteiro vai Lubrificação exces- Substitua o instrumento


até o batente; siva no instrumento
mais perceptí-
vel em tempo
frio

O ponteiro pu- Copo de velocidade Substitua o instrumento


<
la em marcha batendo no lma ro-
lenta tativo
.-
O cabo do ta- Cabo curvado exces- Reinstale o cabo cor-
cômetro que- sivamente retamente
bra
.

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~EMBF=lAEF=I MANUAL DE SERViÇOS
&rmJ[§}7100'[f' &rmJ[§]·71~'[f' MS -711T, ST/555
110riSI10 rI

77-10-03. INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR

O indicador de pressao do óleo é montado em um grupo de instrumen-


tos, no painel de instrumentos. Este instrumento indicará apressa0
de óleo disponível na linha de pressão de óleo do motor.

TABELA 7703. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO


MOTOR

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Erro excessivo Ponteiro frouxo no Substi tua o instrumento


em zero eixo
Sobrepressão ou de- Substitua o instrumento
formação do tubo de
Bourdon

Erro excessivo Calibração incorre- Substitua o instrumento


da escala ta

Oscilação ex- Ar na linha ou alí- Desconecte a linha e


cessiva do vio brusco do motor encha-a de óleo fino.
ponteiro Verifique quanto a
vazamentos.
Se o problema persis-
tir, limpe e regule a
válvula de alívio

Operação lenta Válvula de alívio Limpe e verifique


do ponteiro ou do motor aberta
a pressao nao
sobe

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MS - 711T, ST/555 ~(ffff][ff)'1l00V ~(ffff][ff)'1l00~V
COriSCOII

77-20-00. TEMPERATURA

77-20-01. INDICADOR DE TEMPERATURA DO 6LEO

O indicador de temperatura. de óleo está montado em um grupo de ins-


trumentos, no painel de instrumentos. Este instrumento fornece in-
dicação da temperatura do óleo do motor em graus Farenheit. Este
instrumento tem um bulbo de temperatura localizado no conjunto de
filtro de óleo, na seção de acessórios do motor.

TABELA 7704. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEMPERATURA DO 6LEO

PANE CAUSA PROVÂVEL CORREÇÃO

Não há indica- Bulbo quebrado ou Verifique a unidade do


çao danificado motor e a fiação para
Circuito aberto o instrumento

Erro excessivo Calibração incorre- Repare ou substitua


ta

O ponteiro nao Bulbo quebrado ou Verifique a·unidade do


se move, embo- danificado ou cir- motor e a fiação
ra o motor es- cuito aberto
teja esquen-
tando Fiação interrompida

Marcações fra- Envelhecimento Substitua o instrumento


cas ou desco-
loridas

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fIgrm;(ff}·/lOOIl fIgrm;(ff}·/lOO~1l MS - 711T, ST/555
CDriSCDII

77-20-02. INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES DE ESCAPAMENTO (EGT)

Este instrumento, geralmente conhecido como EGT, é utilizado para


ajudar o piloto a selecionar uma mistura combustível/ar econômica,
para voos de cruzeiro com potência de 75% ou menos e para ajustar
a mistura em altitudes acima de 5000 pés. É uma unidade sensora para
controlar a mistura combustível/ar, que sai dos cilindros do motor.
Este instrumento é ajustável. Se, apos ter sido verificado atra-
ves da tabela de pesquisa de panes que o indicador está defeituo-
so, este deverá ser substituído. Se a fiação do. instrumento esti-
ver defeituosa em qua·lquer aspecto, esta também deverá ser substi-
tuída. Na substituição da fiação, é muito importante que se use o
mesmo tipo e comprimento de fio, devido à resistência da fiação ser
crítica para a operação normal do indicador.

77-20-03. REMOçA0 DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT

1. Desconecte os fios do indicador do EGT, no painel de instrumen-


tos.

2. Remova os quatro parafusos que fixam o instrumento ao painel e


remova o instrumento.

3. Remova os fios da cablagem do motor.

4. Afrouxe a braçadeira que fixa o sensor do EGT no coletor do sis-


tema de escape do cilindro n9 2 e remova o sensor.

77-20-04. LIMPEZA E INSPEÇAO DO EGT

A não ser que danos mecãnicos sejam evidentes como vidro quebra-
do, ponteiros tortos ou quebrados, ou caixa quebrada, as seguintes
verificações deverão ser executadas antes da remoção do instrumento.

1. Remova o sensor do tubo de escapamento e verifique quanto a que-


bras na solda (na ponta) ou ponta quebrada. A resistência medida
do sensor deverá ser de 0,8 ohms. Limpe as conexoes com lã de
aço (Bombril) antes da reinstalação.

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MS - 711T, ST/555 {gfliJDrm·ilOOü {gfliJDrm·il~ü

CnriSCDII

2. Desligue os fios no instrumento ,e meça o comprimento e o diã-


metro. A resistência, com os fios ligados ao sensor, deve ser
de 3,3 ohms. Limpe as conexoes com lã de aço antes da reinstala-
çao.

3. Com fios ligados ao instrumento, aqueça o sensor com um maça-


rico do propano até um vermelho opaco. O medidor deverá indicar
0 0
atê a quarta graduação ou aproximadamente 815 C (1500 F). Antes
de fazer essa verificação, certifique-se de que o parafuso de
ajuste, localizado na. tampa traseira da caixa do instrumento, es-
tá no centro de seu curso. Se esse parafuso tiver sido virado
para uma das extremidades de seu curso total, isso desligará o
instrumento e nenhuma indicação será apresentada no ponteiro. Se
o medidor continuar a não indicar, substitua-o.

Não ligue o ohmímetro através do indica-


dor, pois isso poderá queimar o indicador.

77-20-05. INSTALAÇÃO DO INDICADOR E DO SENSOR DO EGT (Veja a Figura


77-1)

1. Instale o sensor no orifício, no coletor do sistema de escape do


cilindro n9 2 e fixe-o com a braçadeira.

2. Dirija os fios dos termopares, ao longo da cablagem existente,


para o painel de instrumentos.

3. Instale o indicador do EGT no painel de instrumentos e fixe-o com


quatro parafusos.

4. Conecte os fios dos termopares, na parte traseira do indicadordo


EGT.

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GaPiSGa II
TABELA 7705. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEMPERATURA DOS GASES
DE ESCAPAMENTO (EGT)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Indicador ino- Indicador, sensor Verifique o sensor e


perante ou fiação defei tuo- os fios quanto a abra-
sos sao, quebras ou curto-
circuito entre os fios
e/ou com a massa
Potenciômetro de Reajuste o potenciôme-
regulagem girado tro
fora de escala

Leitura flu- Fios elétricos que- Limpe e aperte as co-


tuante brados, queimados nexoes
ou soltos, ou cone- Repare ou substitua os'
xoes defeituosas fios defeituosos

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MS -711T. ST/555 rg[fIfDfffF1JflflV rg(ffllffF1JflM1V
coriSCO I I

77-20-Q6. INDICADOR DE TEMPERATURA DE CP~EÇA DE CILINDRO


O indicador de temperatura de cabeça de cilindro está montado num
grupo de instrumentos no painel de instrumentos. Este instrumento
mede a temperatura da cabeça do cilindro, usando um sensor locali-
zado na cabeça do cilindro. A definição do cilindro onde é instala-
do o sensor e determinada pelo fabricante do motor. É um instrumen-
to elétrico e passa pelo disjuntor dos instrumentos.

TABELA 7706. PESQUISA DE PANES - INDICADOR DE TEl1PERATURA DA CABEÇA


DO CILINDRO

PAN-E CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

Não há indica- Fio de alimentação Repare o fio


çao quebrado
Instrumento defei- Substi tua o instrumento
so
Chave geral desliga- Ligue a chave geral
da

O ponteiro vai Fio entre o sensor e Repare o fio


até o batente o instrumento, que-
superior brado
Sensor defeituoso Substitua o sensor

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~ffI1D[iV!lOOT1 ~ffI1D[ffJ·lJO~T1 MS - 711T, ST /555
coriSCO Ir.

CAPíTULO 78 - ESCAPAMENTO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

78-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78-03


78-00-01 .Inspeção do Sistema de Escapamento .......... . 78-03

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fJifllfV&J·í100V fJifllfV&J·Il00FmV MS -711T, ST/555
l1DriSl1D II

78-00-00. GENERALIDADES

78-00-01. INSPEÇÃO DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO (Veja a figura 78-1)

O sistema de escapamento, incluindo. blindagem térmica, cãmara de ar


quente (mufla), defletores do silenciador, canos de descarga e suas
conexoes, deve ser rigorosamente inspecionado a cada inspeção de
100 horas. A possibilidade de falhas no sistema de escapamento au-
menta com a sua utilização. Recomenda-se que a inspeção do sistema
seja mais rigorosa à medida que o numero de horas aumenta; por
exemplo, a inspeção do período de uti.lizaçãode 700 horas do siste-
ma de escapamento, deve ser mais criteriosa do que a inspeção do
período de 100 horas. O sistema também deve ser verificado cuidado-
samente antes de ser operado no inverno, quando o aquecimento da
cabine poderá ter mais utilização.

NOTA

Recomenda-se a substituição da camara de ar


quente (Mufla), no período próximo a 1000
horas de operação.

É necessário a remoção dos canos e tubos de escapamento para inspe-


çao do defletor da cãmara de ar quente. Remova ou solte todas as
blindagens de escapamento, coletores de ar quente da cabine e do
carburador, blindagens térmicas, isolantes térmicos etc., conforme
necessário, para permitir a inspeçáo de todo o sistema. Faça a lim-
peza necessária e inspecione toda a superfície externa quanto a
mossas, rachaduras e anormalidades. Preste urna atenção toda es-
pecial às soldas, braçadeiras, suportes e alças de fixação do su-
porte, juntas corrediças, flanges e gaxetas dos tubos de escapamen-
to. Inspecione os defletores ou difusores internos. Quaisquer ra-
chaduras, empenamento ou oxidação grave constituem causa para subs-
tituição da cãmara de ar quente (mufla).
Se algum componente for inacessível para urna inspeção visual com-
pleta, efetue um dos seguintes procedimentos:

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ooriSOD I I

1. Realize uma verificação de pressao, submergindo a camara de ar


quente (mufla) e o tubo de escapamento à pressão de ar de 2 psi.

2. Proceda a um teste de solo usando um indicador de monóxido de


carbono, estacionando o avião contra o vento, aqueça o motor no
solo, avançando a manete de potência para RPM estática total,
estando as válvulas de aquecimento da cabine abertas e faça lei-
turas da corrente de ar aquecido em cada uma de suas saídas, den-
tro da cabine (incluindo a saída de ar aquecido da poltrona tra-
seira, se instalada). Deve-se realizar os procedimentos adequa-
dos de amostragem aplicáveis a cada determinado indicador. Se a
concentração de monóxido de carbono exceder 0,005 por cento ouse
obtida uma leitura mais perigosa num indicador não calibrado em
porcentagens, a mufla deverá ser substituída.

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'(EMB~AEFI MANUAL DE SERViÇOS
&f1I!D[§Y7100íl &f1I!D(ffVllOO~íl MS - 711T, ST/555

DDriSDDII
A
.... _.. -- ...... --._--------~--..

VISTA A

.... - \
-- -- - .... ..
""
.. __ ... _--------_ >:--~

INSPECICNE
B ............,...,..--/"/ QUAN'IO 11.
RAOlADURAS ,
SOIDAS QUE-
SEÇÃO A-A __ BRADAS E
FUIDS

A
A A

EMB-711ST
VISTA B

~~~------~(I3N;jlS~PECI~N~E~--~~~~~
RACHADURAS

INSPECIONE
A
RACHADURAS

EMB-711T

Figura 78-1. Inspeção no Sistema de Escapamento

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(gfJi!iJ[ffY!lOOT! (gfJi!iJ[ffJ·7JO[JfJBT! MS - 711T, ST /555
coriSCO II

CAPíTULO 79 - 6LEO

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

79-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-03


79-00-01 Instalação do Radiador de 61eo ............. . 79-03
79-00-02 Válvula de Drenagem Rápida do 61eo do Motor. 79-03

79-30-00 IND ICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79-04


79-30-01 Remoçáo do Sensor de Pressão do 61eo ....... . 79-04
79-30-02 Instalação do Sensor de Pressão do 61eo .... . 79-04

79-índice
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[gfJI!D[ff]-"fJ0071 [gfJI!D!2F'lJOO!lfJ71 MS -711T, ST/555
coriSCO II
79-00-00. GENERALIDADES

79.00-01. INSTALAÇÃO DO RADIADOR DE OLEO

1. Quando instalar conexões no radiador, deve-se ter cuidado para


evitar torque excessivo. Onde estiver instalada uma saliência de
conexão retangular, use chaves para empregar um movimento em te-
soura, de modo que nenhuma carga seja transmitida ao radiador.
Quando o radiador de óleo possuir uma saliência redonda, deve-se
ter cuidado para nao aplicar um torque excessivo.

2. Se for usada uma conexao de rosca cônica, deve ser instalada com
um composto de vedação.

3. Aplique lubrificante para roscas MIL-G-6032 (LUBON n9 404 ShEül


Aviation Grease S7108) ou equivalente em todas as conexões de
tubo de rosca macho. Não permita a entrada de selante no sistema.

4. Se a conexao não puder ser instalada corretamente aplicando-se


um torque de 10 a 15 lb.pé, deve-se usar uma outra conexao.

5. Quando fixar tubulações no radiador de óleo, deve-se usar duas chaves.

6. Depois da instalação, verifique o radiador quanto a deformações.

7. Dê partida no motor aqueça-o, e verifique-o quanto a vazamentos


de óleo.

79-00-02. VÁLVULA DE DRENAGEM RÁPIDA DO OLEO DO MOTOR

Quando substituir a válvula de drenagem rápida do óleo do motor ,con-


sulte o Catálogo de peças para saber o P/N correto da peça substi-
tuta.

[ ADVER~~N:CIA :I
A instalação de uma válvula de drenagem ra-
pida incorreta, poderá danificar o cárter
do motor ou a própria válvula. Isso poderá
resultar em perda de óleo e possibilidade de
grimpagem do motor.

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MS - 711T, ST/555 êfJl!lXm·/lOO/1 ê{ffj)fff]·/l~/1

GOPiSGOII

79-30-00. INDICAÇAO

79-30-01. REMOçA0 DO SENSOR DE PRESSAo DO OLEO

O acesso à unidade sensora é feito por baixo do painel de instru-


mentos. A remoção é feita da seguinte maneira:

1. Desconecte os dois condutores elétricos.

2. Desatarraxe a unidade sensora da conexao na parede de fogo.

3. Recolha fluido derramado e cubra o orifício para evitar que cor-


pos estranhos entrem na tubulação do óleo.

79-30-02. INSTALAÇAo DO SENSOR DE PRESSAo DO OLEO

1. Coloque fita selante (3M Teflon n'? 48 x 1/4 po1.) na rosca do tu-
bo de conexão da unidade sensora.

2. Atarraxe a unidade sensora na conexão existente na parede de fo-


go.

3. Reconecte os dois condutores elétricos.

4. Realize urna verificação operacional.

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[gf1l!D[ffV!l[}[})f' [gf1l!D[ff]·fl(][fo'fJ)f' MS - 711T, ST/555

coriSCO II

CAPíTULO 80 - PARTIDA

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

80-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-03


80-00-01 Descrição e Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-03
80-00-02 Pesquisa de Panes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-04

80-10-00 PARTIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-08


80-10-01 Manutenção do Sistema de Partida ............ . 80-08
80-10-02 Recondicionamento do Motor de Partida ....... . 80-09
80-10-03 Remoção do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-10
80-10-04 Desmontagem do Motor de Partida ............. . 80-10
80-10-05 Escovas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-11
80-10-06 Armad ur a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-11
80-10-07 Enrolamentos do Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-12
80-10-08 Suporte das Escovas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-12
80-10-09 Alojamento de Engrenagens e do Pinhão ....... . 80'-12
80-10-10 Conjunto de Acionamento "BENDIX" ............ . 80-12
80-10-11 Montagem do Motor de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-14
80-10-12 Testes de Bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-14
80-10-13 Circuito de Controle do Motor de Partida .... . 80-15
80-10-14 Especificações de Testes de Serviço do Motor
de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80-16
80-10-15 Dando Partida Usando a Tomada de Fonte Exter-
na com a Bateria do Avião Quase Descarregada 80-18

80-índice
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PÃGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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~fmJ[J[F7100V ~fmJ[J[F7100~V MS -711T, ST/555

C1ariSC1a II

80-00-00. GENERALIDADES

80-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O motor de partida é constituído de seis componentes principais: o


conjunto da carcaça e comutador, a armadura, o conjunto da carcaça
e campo, o alojamento de engrenagens, o alojamento do pinhão e o
conjunto de acionamento Bendix.
Quando o circuito de partida é energizado, a corrente da bateria é
aplicada ao terminal do motor de partida. A corrente passa atra-
vés dos enrolamentos do campo, criando um forte. campo magnético. Ao
mesmo tempo, a corrente passa através das escovas em direção ao co-
mutador e através dos enrolamentos da armadura em direção à massa.
A força magnética criada na armadura, juntamente com o campo criado
nos enrolamentos do campo, farão a armadura girar.
O mecanismo no terminal de acionamento do eixo da armadura estende-
se até o interior do alojamento de engrenagens, onde e suportada
por um rolamento de roletes. O mecanismo se casa com os dentes da
engrenagem de redução que aciona o eixo "Bendix". O eixo é chaveta-
do à engrenagem de redução. O conjunto de acionamento Bendix é fi-
xado em sua posição no eixo por meio de um pino espiralado de trava.
O eixo é suportado no alojamento de engrenagens por um rolamento de
roletes selado e no alojamento do pinhão por um mancal de bronze
grafitado.
Quando a armadura gira a engrenagem de redução, o pinhão de aciona-
mento Bendix se engraza na cremalheira do volante por inércia e a
ação das roscas do parafuso da luva Bendix. Um pino de detenção se
engraza em um entalhe nas roscas do parafuso, de modo a evitar o
desengrazamento, caso o motor não dê partida, quando o circuito de
partida for desenergizado.
Quando o motor alcança uma velocidade predeterminada, a ação centrí-
fuga força o pino de detenção para fora do entalhe no eixo do para-
fuso e permite que o pinhão de desengraze do volante.

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST /555 rEfmJfm·LlOOV rEfmJfm·LlrmJV
COriSCOII

80-00-02. PESQUISA DE PANES

TABELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

MOTOR DE PARTIDA
o motor de Carga da bateria mui- Verifique e recarregue,
partida nao to baixa se necessário
funciona
Fiação incorreta ou Consulte o diagrama de
defeituosa ou cone- fiação. elétrica e veri-
xoes frouxas fique a fiação

Solenóide de partida Substitua a unidade


ou interruptor de defeituosa
comando defeituoso

Escova presa, gasta As escovas devem estar


ou assentada incor- livres dentro do porta-
retamente, ou esco- escovas, sem jogo la-
vas com jogo lateral teral excessivo.
excessivo As escovas presas e o
porta-escovas deverão
ser limpos com um pano
umedecido em gasolina
(sem dope). Uma escova
nova deverá ser acamada
até que esteja pelo
menos assentada 50%;
entretanto, se não
existir facilidade pa-
ra tal a escova deverá
ser assentada adequa-
damente, inserindo-se
um~ tira de lixa 000
entre a escova e o co-
mutador, com o lado
abrasivo contra a es-
cova. Puxe a lixa na
direção da rotação, to-
mando cuidado de mantê-
la com o mesmo contor-
no do comutador.

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coriSCO I I

TABELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVJí.VEL CORREÇÃO

MOTOR DE PARTIDA
O motor de Escova presa, gasta ADVERT~NCIA
partida nao ou assentada incor-
Não use lixa muito gros-
funciona retamente, ou esco- sa ou lixa de esmeril.
(Cont. ) vas com jogo lateral Após o assentamento,
excessivo limpe completame~te re-
(Cont. )
movendo todo o po e par-
tículas de metal, para
evitar que haja desgas-
te excessivo. Mantenha
o rolamento do motor li-
vre de po ou partículas
de metal
Comutador sujo Se o comutador estiver
aspero ou sujo, lixe até
polir com uma lixa n9
0000. Se estiver muito
aspero e arranhado, re-
mova-o, para tornear.
Elimine todas as partí-
culas
Armadura em curto, Remova e substitua por
aberta ou ligada a uma armadura em boas
massa condições
Circuito do campo Teste, conserte se pos-
aberto ou ligado a sível ou substitua por
massa uma peça nova
Baixa rotação ~ngrenagens gastas, Desmonte, limpe, inspe-
do motor de aspera ou lubrifica- cione e lubrifique no-
partida das incorretamente. vamente, substituindo
os rolamentos de esfera
se estiverem gastos.
As mesmas causas As mesmas correçoes in-
elétricas descritas dicadas para aqueles
em "o motor nao fun- problemas
ciona"

Excessiva for- Escova presa, gasta Consulte as informações


mação de arcos ou assentada incor- acima que se relacionam
elétricos nas retamente, ou esco- com estes problemas
escovas do mo- vas com jogo lateral
tor excessivo

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MS -711T, ST/555 g!li!V®·/lOOíl g!li!V®·/lOOf!fJíl
curiSCU II

TAB.ELA 8001. PESQUISA DE PANES (MOTOR DE PARTIDA) (Cont.)

PANE CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO

MOTOR DE PARTIDA

Excessiva for- Comutador sujo, as- Limpe de acordo com as


maçao de aros pero, arranhado ou instruções acima
elétricos nas riscado
escovas do mo-
tor (Cont.)

Desgaste ex- Comutador áspero ou Remova e .torneie o co-


cessivo e for- riscado mutador
maçao de aros
elétricos nas Conjunto da armadu- Refaça a face do comu-
escovas do mo- ra nao concêntrica tador
tor

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~ EM BI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
~rmJ[ffF7J[}[}íl ~rmJ[ffF7J[}[}fffJíl MS -711T, S1/555
GariSGa II

~ _ _ _ _ _ _ _ Conjunto da carcaça
do comutador
~_ _ _ _ _ Conjunto das escovas
~_ _ _ _ Nola do conjunto de escovas
~____ Tampa de inspeção
~_ _ Rolamento de esferas - selado

~_ _ _

~_ _
Conjunto de escovas
Rolamento de agulhas
I
da carcaÇa e
campo

do
alojamento de

laca retentora
/ ~Arruela
~ Engrenagem
L-----Rolamento de agulhas

Conj. de acionamento
flBendix ll
Eixo de acionamento
do pinhão

Arruela

Figura 80-1. Vista Explodida do Motor de Partida

Rev. 3 - 31 JULHO 90 80-00-02


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MANUAL{)E SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 gl1lfD&J·iJOOü &11IfD&J·iJOO~ü
c:ariSc:a II
80-10-00. PARTIDA

80-10-01. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE PARTIDA

O circuito de partida deve. ser inspecionado a intervalos regulares,


cuja frequência estará condicionada a quantidade e condições de
serviço nas quais a aeronave é operada. Recomenda-se que essas ins-
peções sejam efetuadas a cada 100 horas e incluam o seguinte:

1. A bateria deve ser verificada com um densímetro, para se tercer-


teza de que está completamente carregada e abastecida de agua
. destilada até o nível adequado .Um teste de carga deverá ser fei-
to p.ara se determinar a condição da bateria. Havendo acúmulo de
sujeira ou corrosao na bateria, esta deverá ser limpa com uma
solução de bicabornato de sódio e agua. Certifique-se de que nao
entrou solução nos elementos da bateria.
2. A fiação do circuito de partida deverá ser inspecionada, quanto
a condição das conexões no tocante à limpeza, firmeza e isolamen-
to perfeito. Um teste de perda de voltagem deverá ser feito para
localizar qualquer conexão com alta resistência que iria afetar
a eficiência do motor de partida. Esse teste é feito com um vol-
tímetro de baixa voltagem, enquanto o motor é acionado, ou a
aproximadamente 100 ampêres, e os seguintes limites deverão ser
respeitados:
A. Perda de voltagem do poste-terminal isolado da bateria ao ter-
minal do motor de partida 0,3 volts, .no máximo ..
B. Perda de voltagem do poste-terminal negativo (massa) da bate-o
ria ao terminal da carcaça do motor de partida 0,1 volts, no
máximo.

NOTA

Se a perda de voltagem ultrapassar os limi-


tes acima especificados, deverão ser feitos
testes adicionais em cada parte do circuito,
para localizar a conexão com alta resistência.

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I··
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GUI"iSC1U XI

3. Dispensa-se qualquer lubrificação no motor de partida, exceto nos


casos de revisão geral. Neste caso, lubrifique o eixo inteiro sob
o conjunto de acionamento Bendix, enchendo as ranhuras do eixo da
armadura na ponta de acionamento e a caixa de rolamentos com 40
a 60 gramas (1,3 a 2,0 onças) de graxa à base de litio .n9 1925
MOLITEX "O" ou equivalente.

4. O motor de partida deverá ser operado, por alguns segundos, com


a chave de ignição desligada para se ter certeza de que o pinhão
engraza corretamente e gira livremente sem emperrar ou fazer ba-
rulho excessivo. Após esse procedimento, deve-se dar a partida
ao motor duas ou três vezes para ver se o pinhão desengraza cor-
retamente, quando o motor ê desligado.

5. Verifique o cabo de alumínio usado no circuito da bateria, veri-


ficando o mau contacto ou corrosao nos terminais ou outra condi-
ção insatisfatória.

NOTA

Se qualquer anormalidade for encontrada,re-


comenda-se uma substituição completa do con-
junto de cabos de alumínio. Caso nao seja
possível substituir o cabo de alumínio por
outro igual, o mesmo poderá ser substituído
por um cabo de cobre de calibre duas vezes
menor (cabo de alumínio 1 é substituído por
cabo de cobre 3). Veja a última revisão da
Prática de Instalações AC 43: 13-1A, do F.A.A.

80-10-02. RECONDICIONAMENTO DO MOTOR DE PARTIDA

Se durante a inspeção acima for notada qualquer dificuldade no mo-


tor de partida, o mesmo deverá ser removido do motor para limpeza e
reparos.

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Clari5C1a II

80-10-03. REMOÇÃO DO MOTOR DE PARTIDA

Para remover o motor de partida do motor, desconecte, primeiramen-


te, do poste terminal da bateria, o cabo-massa para evitar que haja
curto-circuito. Desconecte o terminal do motor de partida, e reti-
re os parafusos de montagem. O motor de partida poderá, então, ser
removido e levado a uma bancada para o recondicionamento.

80-10-04. DESMONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

1. Remova os parafusos da carcaça do comutador e retire-a, junta-


mente com a armadura. Levante as escovas e prenda-as em posição
suspensa. Use um extrator para remover da armadura a carcaça.
Use um extrator especial de rolamentos para remover o rolamento
de esferas selado do eixo da armadura.

2. Remova os parafusos da carcaça que prendem o alojamento da en-


grenagens na carcaça. Remova os parafuso e porcas que prendem o
alojamento de engrenagens ao alojamento do pinhão e separe as
duas unidades. Puxe o eixo Bendix do alojamento do pinhão. Não
perca o espaçador de aço que está localizado na extremidade do
pinhão do eixo. Remova, do eixo, a engrenagem de redução, chave-
ta meia-lua e espaçador de aço.

3. Gire o pinhão Bendix até que este trave na posição estendida.


Localize o pino de trava e use um punção para removê-lo. Empurre
o conjunto de acionamento para fora do eixo. Não tente desmontar
o conjunto de acionamento e não o mergulhe em solvente de limpeza.

4. Para remover os rolamentos de roletes do alojamento de engrena-


gens, utilize uma prensa para eixos. NÃO USE MARTELO. Cada peça
deverá ser limpa e inspecionada quanto a desgaste ou avarias ex_
cessivas. Os rolamentos deverão ser verificados quanto a folga
corret~ e vestígios de aspereza. 61eoe sujeira deverão ser re-
movidos do isolamento··e a condição do isolamento deverá ser ve-
rifj,cada.

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anriSllnII

80-10-05. ESCOVAS

verifique se as escovas deslizam livremente em seus suportes e fa-


zem bom contato com o comutador. Se estiverem gastas até a metade
de seu tamanho original ou mais, deverão ser substituídas.

80-10-06. ARMADURA

1. Verifique o comutador quanto a desgaste desigual, espelhamento


excessivo ou evidências deformação de arcos elétricos. Se esti-
ver apenas levemente sujo, espelhado ou descolorido, o comutador
poderá ser limpo com urna lixa 00 ou 000. Se o comutador estiver
aspero ou desgastado, deverá ser torneado. Veja a Figura 80-2.
O eixo da armadura deverá ser inspecionado quanto a superfícies
ásperas dos rolamentos, e ranhura com rebarbas.

2. Para testar a armadura quanto a massa, urna lâmpada de teste de


110 volts deverá ser utilizada. Encoste urna das pontas de prova
a um segmento do comutador e a outra ao núcleo da armadura. Se a
lâmpada de teste se acender, a armadura está em curto-circuito e
deverá ser substituída.

3. Para testar os enrolamentos da armadura quanto a curto-circuito,


use um teste para armadura (veja a figura 80-3). A armadura é co-
locada no teste e girada manual e vagarosamente, enquanto se se-
gura urna vareta de aço sobre o núcleo para que ela passe sobre cada
fenda deste. Se o enrolamento estiver em curto-circuito, a vare-
ta vibrará.

4. Urna verificação rápida quanto a aber·tura pode ser feita, inspe-


cionando-se o bordo de fuga (no sentido de rotação) dos segmen-
tos do comutador quanto à descoloração excessiva. Tal condiçâo
indica um circuito aberto.

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CDriSCD II

80-10-07. ENROLAMENTOS DO CAMPO


1. Verifique os enrolamentos do campo quanto a curto-circuitos com
a massa (Veja a figura 80-4), colocando uma das pontas de prova
na carcaça e a outra no terminal do motor de partida. Certifi-
que-se de que as escovas não estejam encostando na carcaça aci-
dentalmente. Se a lâmpada acender, os campos estão em curto-
circuito com a massa. Repare ou substitua.

2. Inspecione todas as conexões para certificar-se de que estâo


limpas e firmes e verifique os isolamentos quanto à.deterioração.

80-10-08. SUPORTE DAS ESCOVAS

1. Para testar os porta-escovas, encoste uma das pontas de prova do


conjunto de teste na placa da escova e a outra em cada porta-
escova.

2. A lâmpada de teste deverá acender quando contatada com os porta-


escovas ligados à massa e nao deverá acender quando contatada com
os porta-escovas isolados.

80-10-09. ALOJAMENTO DE ENGRENAGENS E DO PINHÃO

Inspecione os alojamentos quanto a rachaduras e os rolamentos quan-


to a desgaste excessivo. Remova ferrugem, tinta ou graxa das super-
fícies de montagem.

80-10-10. CONJUNTO DE ACIONAMENTO "BENDIX"

O conjunto de acionamento "Bendix" deverá ser limpo com· um pano se-


co. O pinhão deverá girar suavemente em uma direção e travar na ou-
tra. Substitua o conjunto de acionamento, caso não cumpra as exi-
gências acima ou os dentes do pinhão estejam excessivamente gastos
ou danificados.

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fE{fIf[)[ffF7100'[J fE{fIf[)(JfJ·/lODl!fj'[J MS -711T, ST/555
coriSCO II

Figura 80-2. Torneamento do Figura 80-3. Teste da Armadura do


Comutador do Motor de Partida Motor uanto a Curto-Circuito

Figura 80-4. Testes dos Campos do Motor quanto a Curto-Circuitos


com a Massa

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coriSCO II

80-10-11. MONTAGEM DO MOTOR DE PARTIDA

1. Durante a montagem do motor de partida, utilize sempre uma pren-


sa para eixos apropriada para instalar mancais ou rolamentos. O
eixo "Bendix", na área do pinhão, deverá ter uma fina camada de
"LUBRIPLATE" n9 777 ou equivalente. O jogo na ponta deverá ser
de 0,13 a 1,3 mm (0,005 a 0,050).

2. Na instalação de escovas novas, enrole uma tira de lixa 00 no


comutador (com o lado abrasivo para fora e 1 1/4 a 1 1/2 voltas
no máximo), para que se assentem adequadamente. Co.loque as esco-
vas sobre o comutador envolto pela lixa e gire-o lentamente no
sentido de rotação. A poeira deve ser retirada do motor, apos o
lixamento, usando ar comprimido.

NOTA

A tensão da mola, com escovas novas, ê de


907 a 1.134 gr. (32 a 40 oz). Essa tensão
pode ser medida com uma balança presa em-
baixo da mola da escova, no seu ponto de
pressao sobre a mesma. A leitura ê tomada a
ãngulos retos com relação à linha de força
excercida pela mola da escova.

3. Verifique a posição do pinhão para certificar-se de.que a unida-


de se engraza corretamente com a cremalheira do volante. Veja se
as dimensões da unidade estão de acordo com as especificações.
(Veja a Tabela 8002 Especificações para Teste do Motor de Parti-
da)

80-10-12. TESTES DE BANCADA

1. Após a montagem do motor de partida, este deverá ser testado,


para verificar se a corrente sem carga, a uma certa voltagem, es-
tá dentro das especificações contidas na Tabela 8002. Para real i-
zar esse teste faça as ligações, de acordo com a figura 80-5.
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curiSCU rI

Se a corrente for muito alta, verifique o alinhamento do rola-


mento e a folga na ponta para se ter certeza de que não há con-
tato nem interferência. Duas ou três batidas secas na carcaça com
um martelo de couro cru, geralmente ajudarão a alinhar os rola-
mentos e soltar a armadura.

2. Se nenhuma irregularidade for indicada nos testes acima, poderá


ser feito um teste de torque de estol, para verificar se o motor
de partida está produzindo sua potência nominal de partida. Fa-
ça as ligações para o teste, de acordo com a figura 80-6.

3. Se o torque e a corrente nao estiverem dentro das especificações,


verifique o assentamento das escovas e as conexoes internasquan-
to ã alta resistência. Se for constatado que esses itens estão
em ordem;· será necessário substituir o conjunto da carcaça e cam-
po, procedendo-se a um novo teste do motor de partida.

80-10-13. CIRCUITO DE CONTROLE DO MOTOR DE PARTIDA

1. Inspecione a fiação do circuito de controle entre a bateria, o


solenóide e os interruptores manuais de partida quanto a que-
bras, maus contatos e isolamento defeituoso. Aperte as conexoes
e certifique-se de que o solenóide está montado firmemente e tem
uma boa ligação a massa.

2. Verifique a perda de voltagem através dos.contatos do interruptor


durante urna partida normal. Se a perda for. maior que 0,2 volts em
cada 100 amperes, o solenóide deverá ser substituído.

3. Se o solenóide não operar quando o interruptor manual de par.tida


for ligado ou se não abrir quando o interruptor for solto, o so-
lenóide deverá ser removido e testado quanto às especificações.
Caso as tensões de abertura ou fechamento não estejam dentro
das especificações, substitua o solenóide.

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~rmtíffJ·LlOO'i1 ~rmt[ffYJlOO!M'i1
MS - 711T, ST/555
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80-10-14. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO MOTOR DE PARTIDA

As especificações da PRESTOLITE para os motores de partida de 12V


instalados nos aviões EMB-711T e EMB-711ST são as seguintes:

TABELA 8002. ESPECIFICAÇÕES DE TESTES DE SERVIÇO DO MOTOR DE PARTIDA

MODELO DO MOTOR EMB-711T EMB-711ST

Tensão Mínima da
Escova 907 g. (32 oz) 907 gr. (32 oz)
Tensão Máxima da
Escova 1.134 g. (40 oz) 1. 13 4 gr. (4 O o z)

Teste de Carga
o
25 0 C (77 F)
Tensão 10 V 6 V
Corrente Máxima 75 A 65 A
Min.R.P.M. 2000 4900

Torque de Estol
Corrente 560 A 410 A
Torque Min. lb-pé 38,0 8
Volts Aprox. 4,0 V 2, O V

posição do Pinhão*
Pinhão de Repouso
Neutro 44,3 a 47,1 mm
(1,748 a 1,855 po1.)
Pinhão Extendido 60,6 a 63,3 mm
(2,388 a 2,495 pol.)

(*) Esta dimensão e medida da linha de cen-


tro do furo de montagem mais próximo da
cabeça do terminal de acionamento a ex-
tremidade do pinhão.

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c:uriSC:U rI

PI!1-lA DE
C;;".:~:.;'ÃO

~TIRRUPTOR
I~~ACA "===Y
VOLT1NE'l'!n

o I·OIDR DE
PARTIDA

Figura 80-5. Esquema de Conexão para Teste sem Carga

PIU';'. DE
CAF.,:r'J.,n

INTERRwrod::::l-l
DE FACA
R @] VOLT!ME:rnJ

'1'
i i

M:)'IDR DE
PARTIDA

Figura 80-6. Esquema de Conexão para Torque de Estol

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MS -711). ST/555 fffffli!D[ffJ-uOOTl ffffrm[ffJ-u[]fi®ll
ClDriSClD II

80-10-15_ DANDO A PARTIDA, USANDO A TOMADA DE FONTE EXTERNA, COM A


BATERIA DO AVIÃO QUASE DESCARREGADA

1. Quando usar uma bateria externa de 12 volts, com a bateria do


avião quase descarregada, proceda como segue:

A. Desconecte o cabo negativo da bateria do avião para evitar que


haja uma solicitação excessiva de córrente da bateria externa.

B. Verifique se todo o equipamento elétrico da aeronave estádes-


ligado.

C. Conecte a bateria externa na tomada'de fonte externa; ligue a


çhave geral e dê a partida segundo os procedimentos normais.

D. Desligue a chave geral; remova a bateria externa e, então, re-


conecte o cabo negativo na bateria do avião.

E. Ligue a chave geral.

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[g[fff]!ffJ-7JOO7f [g[fff]!ffJ-7JfJOfJjj7f MS -711T, ST/555
CDriSCD II

CAPITULO 81 - TURBOALIMENTADOR

INDICE

CAPITULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÁGINA

81-00-00 GENERALIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81-03


81-00-01 Descrição e operação 81-03

81-20-00 TURBOALIMENTADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81-03


81-20-01 Remoção do Turboa1imentador ................ . 81-03
81-20-02 Instalação do Turboa1imentador ............. . 81-04
81-20-03 Ajustagem do Turboa1imentador .............. . 81-07
81-20-04 válvula de sobrecarga 81-07
81-20-05 Remoção da válvula de Sobrecarga ........... . 81-07
81-20-06 Instalação da Válvula de Sobrecarga ........ . 81-07

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coriSCO II

81-00-00. GENERALIDADES

81-00-01. DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O Sistema do Turboalimentador consiste em um conjunto turbina e com-


pressor, um conjunto de válvula de descarga ajustável no solo com
a respectiva mangueira, e dutos de entrada de ar no motor. O con~

junto da válvula de descarga ajustável no solo permite que o gás de


escapamento se desvie da turbina e flua diretamente para fora. Na
posição fechada, a válvula de descarga desvia os gases de escapa-
mento para dentro da- turbina. O turboalimentador requer pouca aten-
ção entre as revisões gerais. Entretanto, recomenda-se que os ítens
indicados no Relatório de Inspeção, no Capítulo 5, sejam verifica-
dos periodicamente.

81-20-00 TURBOALIMENTADOR

81-20-01 REMOÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

1. Remova a capota superior do motor.

2. Remova o conjunto da turbina e <10 compressor do turboalimentador


pelo seguinte procedimento:

A. Desconecte as linhas de pressão e retorno do óleo, na seçao


central do turboalimentador.

B. Desconecte os dutos de ar, da saída e entrada do compressor,e


o sistema de escapamento, da saída .e entrada da turbina.

C. Remova a capa isolante da turbina, removendo antes o arame;que


a fixa.
D. Remova o conjunto do turboalimentador. retirando os parafusos
que o prendem ao suporte de fixação.

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GDriSC:OII

81-20-02. INSTALAÇÃO DO TURBOALIMENTADOR

1. posicione o conjunto do turboalimentador no suporte de montagem


e prenda com os elementos de montagem.

2. Alinhe o sistema de escapamento com a entrada do turboalimenta-


dor e prenda-o temporariamente com braçadeira.

3. Aperte a braçadeira central, de diâmetro grande, prendendo o alo-


jamento da turbina no turboalimentador.

NOTA

O turbocompressor é instalado com a braça-


deira central de diâmetro grande, frouxa,
para permitir a rotação do alojamento da
turbina, durante a instalação e proporcio-
nar o seu correto alinhamento com a conexao
do sistema de escapamento. Aperte a braça-
deira após obtido o alinhamento.
Quando apertar qualquer uma das três braça-
deiras de contorno em "V" é necessârio dar
leves pancadas em toda sua circunferência
para garantir o seu correto assentamento.
Não confie somente no aperto, para propor-
cionar o correto assentamento da mesma (ve-

I rifique o BS-EMB-700-081-0001).

81-20-02 Rev. 2 - 31.0UT.88


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lJOriSlJO II

Alojamento do Tubo de
Alojamento do
compresso esc'apamento
acionamento principal
Rotor do
compress

Entrada
de ar

escapamento
Descarga do ar
do compressor Entrada de ga-
ses de escapa-

válvula de---.I",,,,, Válvula de descarga


Sobrecarga ajustável no solo

Comando de

(J-Ar ambiente

~--Ar do turbocompres-
sor
o
• --Gás de escapamento

/0
/

:2/ 8
Figura 81-1. Diagrama Esquemático do Sistema Turboalimentador

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MS - 71U, ST/555 gf1l!{J{ffF7l00T! gf1l!{J[ffJ·/lrmlT!
coriSCO I I

4. Coloque a capa isolante do alojamento da turbina, na posição


correta, e a capa protetora do turboalimentador na ferragem de
fixação.
5. Posicione o tubo de escapamento e o conjunto da válvula de des-
carga, na saída da turbina, alinhando o tubo de escapamento,com
orifício recortado na parte inferior da carenagem destinada a
este fim.

NOTA

Verifique a posição do parafuso de ajuste


da válvula de descarga. Se houver no mí-
nimo 8 e no máximo 9 fios de rosca apare-
cendo abaixo da contra porca, não é ne-
cessária nenhuma ajustagem.

6. Aperte ambas as braçadeiras do alojamento da turbina ( consulte


a "NOTA" referente ao aperto das braçadeiras de contorno em V,
após o ítem n9 3 l.

7. Posicione o tubo de indução do motor na saída do compressor do


turboalimentador, e o tubo de entrada de ar de indução na con-
nexao de entrada do compressor do turboalimentador, nos seus lu-
gares corretos, e aperte as braçadeiras.

8. Conecte as linhas de suprimento e retorno de óleo na seçao cen-


tral do turboalimentador. Coloque a linha do indicador da pres-
são do óleo, caso tenha sido retirada.

9. Faça um teste operacional do motor no ,solo e verifique o motor


quanto ao funcionamento normal, vazamento excessivo no coletor
de escapamento e vazamento de óleo. Repare se necessário.

10. Instale a capota superior do motor.

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[flf1liV&J-"flODü [flf1liV&J·7JOOffDü MS -711T, ST/555
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81-20-03. AJUSTAGEM DO TURBOALIMENTADOR

NOTA

Antes de serem feitas quaisquer ajustagens


no turboalimentador, deve ser realizada
urna inspeção completa no sistema motopro-
pulsor.

Consul te o Parágrafo "73-20-02, Procedimentos de Regulagem do motor ",


para as ajustagens necessárias.

81-20-04. VÁLVULA DE SOBRECARGA

81-20-05. REMOÇÃO DA VÁLVULA DE SOBRECARGA

1. Remova as quatro porcas freno, arruelas lisas e parafusos.

2. Levante o conjunto da válvula de sobrecarga, do tubo de indução.

3. Remova o anel de vedação da face de assentamento do flange de


montagem·, no tubo de indução.

81-20-06. INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE SOBRECARGA

1. Instale um anel de vedação novo no flange de montagem da válvu-


la de sobrecarga, no tubo de indução.

2. Posicione o conjunto da válvula de sobrecarga. no flange de mon-


tagem, alinhando os furos.da válvula, com os furos do flange.

3. Instale os quatro parafusos e prenda-os com as arruelas lisas e


porcas freno.

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DDriSDDII

CAPíTULO 91 - TABELAS E DIAGRAMAS ELÉTRICOS

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

91-00-00 GENERALIDADES _____ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-03


91-00-01 Torques Recomendados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-03
91-00-02 Torques Recomendados para Tubos Flangeados .. . 91-06
91-00-03 ~orques Recomendados para Porcas ............ . 91-07
91-00-04 Tabelas de Conversões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-10
91-00-05 Tamanhos de Brocas Equivalentes em De-
cimais de Polegada e Milimetros . . . . . . . . . . . . . . 91-15
91-00-06 Lista de Materiais de Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . 91-17
91-00-07 Codificação dos Fios Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . 91-23
91-00-08 Simbolos Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-24

91-10-00 íNDICE DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . 91-25

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C1DriSC1D II

91-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo mostra um resumo geral das diversas tabelas e con-


versões aplicadas nos capítulos deste manual.
Todos os esquemas elétricos são também incluídos neste capítulo.

91-00-01. TORQUES RECOMENDADOS

Os valores de torque indicados na TABELA 9102 sao derivados de ros-


cas cadmiadas sem óleo e são recomendas para todos os procedimentos
de instalação na célula que exijam torque, a menos que diversamente es-
tipulado nas seções onde outros valores de torque sejam exigidos.
Os valores de torque para o motor são encontrados nas revisões mais
recentes do Manual de Revisões da AVCO Lycoming e os valores de tor-
que da hélice são encontrados no capítulo 61 deste Manual. A Tabela
9101 dá os valores de torque para tubos flangeados em seus diversos
calibres e material.
A aplicação do torque incorreto e uma questão que sempre deve ser
enfatizada. Sempre que pressões insuficientes forem aplicadas, car-
gas desiguais serão transmitidas através do conjunto, o que poderá
provocar desgaste excessivo ou falha prematura em decorrência de fa-
diga. O aperto excessivo pode ser igualmente danoso, pois pode pro-
vocar falha de um parafuso ou porca por terem sido submetidas a es-
forço excessivo nas áreas filetadas.
Há alguns procedimentos muito simples, porem de extrema importáncia
que devem ser obedecidos para ficar garantida uma aplicação correta
do torque.

1. Calibre a chave de torque periodicamente para garantir a precisão,


repetindo a verificação com frequência.

2. A menos que diversamente especificado,o torque a ser aplicado é


o especificado na tabela de apertos para porcas. Se o aperto da
porca (ou parafuso) conjugados nao for encontrado use o aperto
mínimo para porcas (ou parafusos).

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c:ariSc:a II

NOTA

Se a operaçao normal requerer movimento en-


tre os componentes, aperte a porca (ou pa-
rafuso) somente o necessário, para permitir
a operaçáo do conjunto.

3. Certifique-se de que os parafusos estejam limpos e secos a menos


que·outro modo seja especificado. Se a rosca tiver que ser lu-
brificada e o torque não e especificado, reduza o torque recomen-
dado para 50% (incluindo otorque de resistência ao atrito).

4. Para roscas tamanho 10 a 7/16, adicione o torque de resistência


ao atrito para todas as fixações autofrenadas, como especificado
na tabela de torque de resistência ao atrito. Para fixações nao
autofrenadas, o torque de resistência ao atrito deverá ser O.

5. Para os parafusos de outros tamanhos, determine o torque de re-


sistência ao atrito girando a porca no parafuso, usando uma cha-
ve para torque. O valor do torque,obtido no indicador da chave,
será o torque de re~istência ao atrito (A porca deverá girar li-
vremente, sem fazer contato com a superfície da peça). Adicione
este torque de resistência ao atrito ao torque obtido na tabe-
la, para se obter o torque final.

NOTA
Quando o parafuso for fixo e o torque for
na porca use o torque mínimo. Quando a porca
for fixa e o torque for no parafuso use o
torque máximo.

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aUriSaUII

6. Quando instalar porca castelo inicie o alinhamento com o orifí-


cio do contrapino no torque mínimo recomendado (mais o.torque de
resistência ao atrito), não exceda o torque máximo (mais o tor-
que ao atrito). Se o orifício no corpo do parafuso e o castelo
da porca não se alinharem, substitua a arruela e tente novamente.
Quando usar porca castelo e-m juntas móveis, não proceda como des-
crito acima; aperte a porca o suficiente para eliminar as folgas,
instale então o contrapino.

7. A menos que especificado, o torque das .pe.ças dos motores Lyco-


ming são os fornecidos pela última revisão da Tabela de Limites
e Serviços da Lycoming n? SSP-1776.

8. Após o torque final ser aplicado, deverá ser feita uma marca com
tinta vermelha no elemento de fixação, o qual não deverá ser mais
apertado ou alterado.

NOTA

Para mais detalhes consulte a AC 43.13-lA


do F.A.A.

I: ADVE~~~NCI~]
Não aplique sobre torque (torque acima do
especificado) .

NOTA

Quando tubos flangeados sao instalados cer-


tifique-se de que as roscas estejam apro-
priadamente lubrificadas. Dê aperto de acor-
do com a Tabela 9101.

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GDriSGDII
91-00~02. TORQUES RECOMENDADOS PARA TUBOS FLANGEADOS

TABEIA 9101. TABEIA DE 'IDRQUES TUBOS FIANGEAOOS

'IDRQUES - POL. - LIBRAS

DIAMEI'RO LIGA DE ALUMÍNIO TUBO DE AÇú FIXAÇÃO DE PONTEIRO


INTERNO TUBO FIANGEAOO, FIANGEAOO DE MANGUEIRA E CONJ.
EM POL. AND 10061 OU AND 10061 DE MANGUEIRA
AND 10078

MÁXIM). MfNn..K) MÁXIM) MíNIMo .MÁXIM) l1ÍNIMJ

1/8 --- - - - -- - -- - --- -- -


3/16 - - - - -- 90 100 70 100
1/4 40 65 135 150 70 120
5/16 60 80 180 200 85 180
3/8 75 125 270 300 100 250
1/2 150 250 450 500 210 420
5/8 200 350 650 700 300 480
3/4 300 500 900 1000 500 850
1 500 700 1200 1400 700 1150
1-1/4 600 900 - - - --- - - - - - -
1-1/2 600 900 --- - - - --- - - -
1-3/4 --- - - - - - - --- - -- - - -
2 --- --- --- - - - - - - - - -

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GOriSGOII

91-00-03, TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

TABELA 9102 TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS

TORQUES: A importância da aplicação correta do torque nunca chegará a ser enfatizada em demasia. O aperto insu-
ficiente pode acarretar o desgaste desnecessário das porcas e dos parafuso assim como das peças que estiverem fixando.
Sempre que pressões insuficientes forem aplicadas, cargas desiguais serão transmitidas através do conjunto, o que poderá
provocar desgaste excessivo ou falha prematura em decorrencia de fadiga. O aperto excessivo pode ser igualmente
danoso, pois pode provocar a falha de um parafuso· ou porca por terem sido submetidas a esforço excessivo nas áreas
filetadas. Há alguns procedimentos muito simples, porem de extrema importância que devem ser obedecidos para ficar
garantida uma aplicação correta do torque.
1. Calibre a chave de torque periodicamente para garantir precisão repetindo a verificação periodicamente.
2. Certifique-se de que as roscas do parafuso e da porca estão limpas e secas, a menos que especificado em contrário
pelo fabricante.
3. Aperte a porca quase até seu contato com a arruela ou com a superfície de apoio e verifique o "torque de resistên-
cia ao atrito" necessário para girar a porca.
4. Adicione o tarque de resistência do atrito ao torque aplicável recomendado pelo fabricante ou extraia da Tabela
9102. Este corresponde ao torque final a ser registrado no indicador ou indicado no torquimetro de valor pré-ajus-
tado.

NOTA
Maiores detalhes sobre torque podem ser obtidas na AC 43·13-IA do FAA.

Para roscas tamanho 10 a 7/16 o torque de resistência ao atrito para fixação auto frenada deverá ser como o especifi-
cado na Tabela 9102, e para as fixações não auto frenadas deverá ser zero. O torque de resistência ao atrito para outros
tamanhos de parafuso deverá ser determinado como segue. A porca deverá ser girada até próximo a superfície de
contacto. Determine o torque de resistência ao atrito quando ainda não estiver em contacto COm a superfície.
O torque de resistência ao atrito deverá ser adicionado ao torque especificado na Tabela 9102. Este tarque é o torque
final. o qual é registrado no indicador ou indicado no torqu ímetro de valor pré-ajustado.

NOTA
Quando o parafuso for fixo e o torque na porca, use o torque mínimo.
Quando a porca for fixa. e o torque no parafuso, use o torque máximo.

Quando instalar a porca castelo inicie o alinhamento com o orifício-do contrapino no torque mínimo recomendado
mais o torque de atrito, não exceda o torque máximo se o orifício no corpo do parafuso e o castelo da porca não se
alinharem, substitua a arruela e tente novamente. Não exceda o torque máximo recomendado, mais o torque de resis-
tência como determinado acima.

NOTA
Parafusos e porcas de calibre 8 a 7/16 incluem o valor de tarque de
resistên~ia ao atrito.

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GariSGa II

TABELA 9102. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont.)

stRIE DE rosCAS GroSSAS

PARAFUSCS DE AÇO TIPO


TRAÇÃO
AN3aAN20
AN 42 a AN 49
AN 73 a AN 81
AN 173 a AN 186
MS 20033 a MS 20046
MS 20073
~lS 20074
AN 509 NK9
MS 24694
AN 525 NK525
MS 27039

PORCAS DE AÇú
TifO Tração Tip::; Cisalha.Tf"J1t.o

AN 310 AN 320
AN 315 AN364
ft.N 363 NAS 1022
AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364
MS 17825
MS 21045
MS 20365·
MS 20500
NAS 679

Tamanho de Limites de LÍTlli tes de


fXJrca- torque torque
parafuso lb-pol lb-pol

Min_ Max. Min, f Max


I

8 -32 12 15 7 9
10 -24 20 25 12 15
1/4-20 40 50 25 30
5/16-18 80 90 , 48 55
3/8-16 160 185 95 110
7/16--14
1/2-13
235
400
255
480
140
240
I 155
290
300 I
9/16-12 500 700 420
5/8-11 700 900 420 540
3/4-10 1,150 1.600 I 700 950
7/1!-- 9 2.200 3.000 I 1,300 1,800
1 -8 3.700 5.000 2.200 3.000
1·118-8 5.500 6.500 3.300 4,000
1·1/4-8 6.500 8.000 4,000 5.000

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&(ffD@V!JODTf &f!ifü@F7100ífJJTf MS - 711T, ST/555
coriSCO II

TABELA 9102. TORQUES RECOMENDADOS PARA PORCAS (Cont.)

SOOE DE rosCAS FINAS

PARAFUSOS DE AÇO TIPO PARAFUSOS DE AÇO TIPO


PARAFUSOS DE AlllM1Nro
TRAÇÃO TRAÇÃO
h'l3aAN20 MS 20004 a MS 20024 !IN300 a !IN 2000
!IN 42 a !IN 49 NAS 144 a NAS 158 !IN17300 a !IN 18600
!IN 73 a !IN 81 NAS 333 a NAS 340 !IN50900
!IN 173 a 1\."1 186 NAS 583 a NAS 590 !IN5250
VS 20033 a MS 20046 NAS 624 a NAS 644 MS 270390
MS 20073 NAS 1303 a NAS 1320 MS 24694DD
MS 20074 NAS 172
h'l 509 NK9 NAS 174
MS 24694 Tipo
NAS S17 Cisalharne."1to
AN 525 NK525
MS 27039 NAS 464

PORCAS DE AÇO PORCAS DE AÇO PORCAS DE ALlMlNIo


Ti;:o 'I':"acao Tipo Cisalharrento Tir:xJ Tracao Ti?D Cisalha~to Tipo Tracao Ti?D Cisa~to

AN 310 AN 320 AN 310 AN 320 AN 3650 AN 3200


AN 315 AN 364 AN 315 AN 364 AN 3100 AN 3640
AN 363 NAS 1022 AN 363 NAS 1022 NAS 10210 NAS 10220
AN 365 MS 17826 AN 365 MS 17826
NAS 1021 MS 20364 MS 17825 MS 20364
MS 17825 MS 20365
MS 21045 MS 21045
MS 20365 NAS 1021
MS 20500 NAS 679
NAS 679 NAS 1291

Tamanho de Limites de Limites de Limites de Li..mites de Limites de Limites de


p:Jrca- torque torque torque torque torque torque
pa.rafuso lb-[XJl lb-[XJl lb-pol lb-[XJl lb-[XJl lb-[XJl

Min Max. Min. Max. Min. Max. Min. Max. Min. Max.

8
10
-36
-32
12
20
15
25 12
7
15
9
.25 \
! 15 20
5
10
10
15
3
5
6
10
1/4-28
5/16-24
50
10~
I 70
140
30
60
40
85
'lO
120 I
I
145
50 I
70
60
90
30
40
45
65
15
25
30
40
3/8-24
7/16-20 160
450 I 190
500
95
270
110
300
200
520
1I

I
250
630
120
300
150
400
75
180
110
280
45
110
70
170
1/2-20
9/16-18
480
800 I
690
1,000
290
480
410
600
no
1,1 f)Q
I 950
1,300
450
650
550
800
280
360
410
580
160
230
260
360
518-·18 1,100 1,300 660 780 1,250 1,550. 750 950 550 670 270 420
3/4-16 2,300 2,500 1.300 1,500 2,650 3,200 1,600 1,900 950 1,250 560 880
7/8-14 2,500 3,000 1,500 1,800 3,550 4,350 2,100 2,690 1,250 1,900 750 1,200
, -14 3,700 4.500 2,200 3,300 4,500 5.500 2.700 3,300 1,600 2,400 950 1,500
'·1/8-12 5,000 I 7,000
I 11 ,000
3,000 4,200 6,000 7.300 3,600 4,400 2,100 3,200 1,250 2,000
'.1/4-12
.~--~~--~~--~--L-~
9,000 5,400 6,600 11,000
__-L__
13AOO 6,600 8,000 3,900
L -__~__~~__-L__~
5,500 2,300 3.650

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST/555 {gfJrO@J'/JOO'íl (gfJrO(ff)'/JOO~'íl

aDriSaDZZ

91-00-04. TABELAS DE CONVERSOES

TABELA 9103. TABELAS DE CONVERSOES

1. Estas tabelas contém várias conversoes as quais podem ser usadas


para converter valores de capacidade, comprimento, temperatura e
vários pesos e medidas, do sistema inglês para o sistema mêtrico
ou vice-versa.

2. O sistema inglés, usado somente pela Inglaterra e Estados Unidos


até o presente, está sendo gradativamente substituído pelo sis-
tema métrico.

3. Procedimentos para converter polegadas em milímetros:

A. Exemplo: Converter 1,5 polegadas em milímetros


(I) Veja quanto corresponde 1 polegada em milímetro na coluna
vertical.

(2) Corra nessa coluna na horizontal até encontrar 0,5 pole-


gadas.

(3) Leia ° correspondente em milímetros (l,5 polegadas é igual


a 38,10 milímetros)

4. Procedimentos para converter graus de temperatura (Fahrenheit)


em Celsius (oC) (Centígrados).

A. Leia o número desejado na coluna do meio, se for em grausCel-


sius (OC) , leia o equivalente na coluna direita.
Caso os graus sejam em Fahrenheit (oF) "leia o equivalente na
coluna esquerda.

(l )
(2 )

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,
~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
[JgWüfffYll0071 [JgWü{ffF'!lOO~71 MS -711T, ST/555
CDriSCDZZ
TABELA 9103. TABELA DE CONVERSOES (Cont.)

MULTIPLIQUE POR PARA OBTEP. MULTIPLIQUE POR PARA OBI'ER


0,3937 Pol. 0,000948 BTU
cmr!ME:rms 0,03281 Pés. JOULES 0,7376 Pés-LB
0,001 Litros 2,205 LB
cmrIHE.'I'ROS 0,06102 Pol' KILCGRAMAS 35,27 OZ
CÚBICOS 0,000264 Galo U.S. 1000 Grarras
28,320 On3 1000 CM'
1,728 Pol' 61,03 Pol'
pEs CÚBICOS 7,481 Gal U.S. 0,03532 pés'
LITROS 0,2642 (".,aI. U.S.
28,32 Litros
0,22 (".,alo IMP
16,39 On3 1,057 Quarts
POLEGilDAS 0,01639 Litros
cOBICAS 0,004329 Galo 39,37 Po1
0,01732 Quartos METROS 3,281 pés
1000 MM
1000.000 On 3
HEI'ROS 35,314 pés' KILCGJWo1A 7,233 pés-LB
cOBICOS 61,023 Pol' METRO 9,807 Joules
264,17 Galo 0,0625 LB-AVDP
1000 Litros ONÇl>S-AVDP 28,35 Granas
0,3048 M2tros 437,5 Grãos
12.000 Milésilro de pol. ONCAS 29,57 CM'
PÉ 304,8 MM FLUIDA 4,805 pol'
0,3333 Jardas
453,6 Grarras
·0,l383 Kg-Metro LIBFAS- 7000 Grãos
PÉS 0,001285 BTU AVDP 16,0 OZ
. LIBRAS 0,000000376 KW-H
POLEGilDA 6,4516 CM'
277 ,4 pol' QUADFADA
GALÕES 1,201 Galo U.S.
IMPERIAL 4,546 Litros LIBRAS POR 0,0703 KG/CM'
POL'
268,8 Pol' (PSI)
0,1556 pés 3
GALÕES 1,164 Galo U.S. Liq. HILHA 1609 KM
U.S.SECO 4,405 Litros TERFESTPE 0,8684 Milha-Náutica
231,0 pol' MILHA
0,1337 pés 3 NÁUI'ICA 1,151 Milha Te=estre
GALÕES 3,785 Litros QUARI'O 0,9463 Litros
U.S.LIQ. 0,8327 Galo Lrnp.
128 Oz-Fluida HIL1I1E.TRO 1000 Microns
2,54 CM HICRONS 0,001 Milímetro
POLEGADAS 0,8333 pés OZ-POL 0,72 Grarras-M2tro
POlr-LIBRAS 11,521 Gramas-Metros LIBRAS 0,453 KG

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T; ST/555 &fl!![)[ffj·UOOI1 &fl!![)[ffj·UOOf!JJ11
CDriSCD II

TABELA 9103. TABELA DE CONVERSÕES (Cont.)

TABELA PRÁTICA PARA FAZER CONVERSÕES DE:



GRAUS CENTIGRADOS EM FAHRENHEIT E VICE VERSA

C FC F C FC F

-62.2 -80 -112.0 71.00 160 320.0


-56.7 -70 -94.0 76.67 170 338.0
-51.1 -60 -76.0 82.22 180 356.0
-45.6 -50 -58.0 87.78 190 374.0
-40.0 -40 -40.0 93.33 200 392.0
-34.0 -30 -22.0 98.89 210 410.0
-31.7 -25 -13.0 104.44 220 428.0
-38.9 -20 -4.0 110.00 230 446.0
-36.1 -15 5.0 115.56 240 464.0
-23.3 -10 14.0 121.11 250 482.0
-20.6 -5 23.0 126.67 260 500.0
-17.8 O 32.0 132.22 270 518.0
-15.0 5 41.0 .137.78 280 536.0
-12.22 10 50.0 143.33 290 554.0
-9.44 15 59.0 148.89 300 572.0
-6.67 20 68.0 154.44 310 590.0
-3.89 25 77 .0 160.00 320 608.0
-1.11 30 8Ô.O 165.56 330 626.0
1.67 35 95.0 171.11 340 644.0
4.44 40 104.0 176.67 350 662.0
7.22 45 113.0 182.22 360 680.0
10.00 50 122.0 187.78 370 698.0
12.78 55 131.0 193.33 380 716.0
15.56 60 140.0 198.89 390 734.0
18.33 65 149.0 204.44 400 752.0
21.11 70 158.0 210.00 410 770.0
23.89 75 167.0 215.56 420 788.0
26.67 80 175.0 221.11 430 806.0
32.22 90 194.0 226.67 440 824.0
37.78 100. 212.0 232.22 450 842.0
43.33 110 230.0 237.78 460 860.0
38.89 120 248.0 243.33 470 878.0
54.44 130 266.0 248.89 480 896.0
60.00 140 284.0 254.44 490 914.0
65.56 150 302.0 260.00 500 932.0

EXEMPID: Para converter 20°C em Fahrenheit, ache 20 na coluna


c:;entral onde está marcado (F C); então leia 68,OoF na coluna
(F) a direita. Par? converter 20oF em Centigrados, ache 20
o
na coluna central e leia -6,6 C na coluna (C) a esquerda.

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~EM8RAER MANUAL DE SERViÇOS
gfllt[J[ff]·fJ[jD7f gfllt[J[ff]·fJ[j[jíIfj7f MS -711T, ST/555
CDriSCDZZ

TABELA 9103. TABELA DE CONVERSÔES (Cont.)

POLEGADAS PARA MILlMETROS


roL 0,0000 0,0001 0,0002 0,0003 0,0004 0,0005 0,0006 0,0007 0,0008 0,0009
MILíMETRO
0,000 0,0025 0,0050 0,0076 0,0101 0,0127 0,0152 0,0177 0,0203 0,0228
0,001 0,0254 0,0279 0,0304 0,0330 0,0355 0,0381 0,0406 0,0431 0,0457 0,0482
0,002 0,0508 0,0533 0,0558 0,0584 0,0609 0,0635 0,0660 0,0685 0,0711 0,0736
·0,003 0,0762 0,0787 0,0812 0,0838 0,0863 0,0889 0,0914 0,0939 0,0965 0,0990
0,004 0,1016 0,1041 0,1066 0,1092 0,1117 0,1143 0,1168 0,1193 0,1219 0,1244

0,005 0,1270 0,1295 0,1320 0,1346 0,1371 0,1397 0,1422 0,1447 0,1473 0,1498
0,006 0,1524 0,1549 0,1574 0,1600· 0,1625 0,1651 0,1676 0,1701 .0,1727 0,1752
0,007 0,177 8 0,1803 0,1828 0,1654 0,1879 0,1905 0,1930 0,1955 0,1981 0,2006
O,ooB 0,2032 0,2057 0,2082 0,2108 0,2133 0,2159 0,2184 0,2209 0,2235 0,2260
0,009 0,2286 0,2311 0,2336 0,2362 0,2387 0,2413 0,2438 0,2463 0,2489 0,2514

POL 0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 O,OOB 0,009
MILtMETRO
0,00 0,025 0,050 6,076 0,101 0,127 0,152 0,177 0,203 0,228
0,01 0,254 0,279 0,304 0,330 0,355 0,381 0,406 0,431 0,457 0,482
0,02 0,508 0,533 0,558 0,584 0,609 0,635 0,560 0,685 0,711 0,736
0,03 0,762 0,787 0,812 0,838 0,863 0,889 0,914 0,939 0,965 0,990
0,04 1,015 1,041 1,066 1,092 1,117 1,143 1,168 1,193 1,219 1,244

0,05 1,270 1,295 1,320 1,346 1,371 1,397 1,422 1,447 1,473 1,498
0,06 1,524 1,549 1,574 1,600 1,625 1,651 1,576 1,701 1,727 1-,752
0,07 1,778 1,803 1,828 1,8S4 1,879 1,905 1,930 1,955 1,981 2,006
0,08 2,032 2,057 2,082 2,105 d,133 2,159 2,184 2,209 2,2j5 2.260
0,09 2,286 2,311 2,336 2,362 2,387 2,413 2,438 2,463 2,489 2,514

POL 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
i-!IL!HETRO
0,0 0,254 0.508 0,762 0,016 1.270 1,524 1,778 2,032 2,286
0,1 2,540 2,794 3,048 3,302 3,556 3,810 4,064 4,318 4.572 4,826
0,2 ·,5,080 5,334 5,588 5.542 6,096 6,350 6,604 6,858 7,112 7,366
0,3 7,620 7,874 8,128 8.382 8,635 8,890 9,144 9,398 9,652 9,906
0,4 10,160 10,414 10,668 10,922 11,176 11,430 11,684 11,938 12,192 12,446

0,5 12,700 12,954 .13,208 13,462 13,716 13.970 14,224 14,478 14,732 14,986
0,6 15,240 15,494 15,748 16.002 16.256 16,510 16,754 17,018 17,272 17,526
0,7 17.780 18,034 18,288 18, se2 18,796 19,050 19,304 19.558 19,812 20,066
0,8 20,320 20,574 20,828 21,082 21,336 21,590 21,844 22,098 22,352 22,606
0,9 22,860 23,114 23.368 23,62? 23,876 24,130 24.384 24,638 24,892 25,146

POL 0,00 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 .

MIL!i-1ETRO

°1 25,40
2,54
27,94
5.08
30.48
7,62
33,02
10,16
35.56
12,70
38.10
15.24
40,54
17.78
43,18
20,32
45,72
22.86
48".26
2 50,80 53.34 55,88 58,42 ÓO,96 63,50 66.04 58,58 71.12 73,66
3 76,20 78,74 81,28 83,82 86.36 88,90 91,44 93,98 96,52 99,06
4 101,60 104,14 106.58- 109,22 111.75 114.30 116.84 119.38 121,92 124,46

5 127,00 129,54 132,08 134.62 137,15 139.10 142,24 144,78 147,32 149,86
6 152,40 154,94 157,48 160,02 152.55 165,10 157,64 170,18 172,72 175,26
7 177,80 180,34 182,88 185.42 187.95 190,50 193,04 195,58 19B,12 200,66
8 203,20 205.74 208.28 210,82 213.36 215.90 218,44 220.98 223.52 226,06
9 228,60 231,14 233.68 236.22 238,76 241,30 243,84 246,38 248.92 251,46

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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T. ST/555 {gfll![J[ffF7l00'[f' {gfll![J[JJ]'LlOO[ffj'[f'

coriSCO II
TABELA 9103. TABELA DE CONVERSOES (Cont.)

DECIMAIS DECIMAIS
FRAÇÕES DE POLEGADA DE MIL/METROS FRAÇÕES DE POLEGADA OE MIL/ME TROS
POLEGADAS POLEGADAS

0,015625 0,3969 0,515625 13,0969


0,03125 0,7937 0,53125 13,4937
0,046875 1,1906 0,546875 13,8906
0,0625 1,5875 0,5625. 14,2875
0,078125 1,9844 0,578125 14,6844
0,09375 2,3812 0,59375 15,0812
0,109375 2,7781 0,609375 15,4781
0,125 3,1750 ~ 0,625 15,8750
8
0,140625 3,5719 0,640625 16,2719
0,15625 3,9687 0,65625 16,6687
0,171875 4,3656 0,671875 17,0656
0,1875 4,7625 0,6875 17,4625
0,203125 5,1594 0,703125 17,8594
0,21875 5,5562 0,71875 18,2562
0,234375 5,9531 0,734375 18,6531
0,250 6,3500 0,750 19,0500
0,265625 6,7469 0,765625 19,4469
0,28125 7,1437 0,78125 19,8437
0,296875 7,5406 0,796875 20,2406
0,3125 7,9375 0,8125 20,6375
0,328125 8,3344 0,828125 21,0344
0,34375 8,7312 0,84375 21,4312
0,359375 9,1281 0,859375 21,8281
0,375 9,5250 0,875 22,2250
0,390625 9,9219 0,890625 22,6219
0,40625 10,3187 0,90625 23,0187
0,421875 10,7156 0,921875 23,4156
0,4375 11,1125 0,9375 23,8125
0,453125 11,5094 0,953125 24,2094
0,46875 11,9062 0,96875 24,6062
0, 484~75 12,3031 0,984375 25,0031
0,500 12,7000 1,000 25,4001

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~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~mrm·LlDIl'[f' ~mrm'LlDD@'[f' MS - 711T, ST /555
coriSCO II

91-00-05. TAMANHOS DE BROCAS - EQUIVALENTES EM DECIMAISjMILIMETROS

TABELA 9104.

Calibre de Brocas de 1/2" até n,o 80 com equivalente em decimais/milrmetro,

CALl8RE EQUI" EQUIV. CAl/DRl ECUI'I EDu'v CALIDFlE EDUlv. faUN. CALIBRE EOUI\'. EDU'v.
QECI~AL MILlMETRQ DECIMAL -,.·tL'ME~HO DECIMAL MllIMETRO DECIMAL MILIMETRO

112 0500 12 7000 G 0261 66294 5132 01562 39687 51 0067 1 7018
31164 04843 123031 F 0257 65278 23 0154 39116 52 00635 16129
16132 04687 11 9062 E 1 /4 0250 63500 24 0152 38808 1/16 00825 1 5875
29164 04531 11 5094 o 0240 62484 25 01495 37973 53 00695 1 5113
7116 04375 11 1125 C 0242 61488 26 0147 37338 54 0055 1 397

27164 04218 107156 B 0238 60452 27 0144 36576 55 0052 1 3208


Z 0413 104902 15/64 02343 59531 9164 01406 35719 3164 00468 1 1906
13132 04062 103187 A 0234 59436 28 01405 35687 56 00465 1 1811
Y 0404 102616 1 0228 57912 29 0136 34544 57 0043 10922
X 0397 100838 2 0221 56134 30 01285 32639 58 0042 10688

25164 03906 99212 7/32 02187 55562 118 0125 31750 59 0041 10414
W 0386 98044 3 0213 54102 31 O, 20 3048 60 0040 1016
V 0377 95758 4 0209 53086 32 0116 29464 61 0039 09906
318 0375 95250 5 02055 52197 33 0113 28702 62 0038 09652
U 0368 93472 6 0204 51816 34 0111 28194 63 0037 09398

23164 03593 91262 13/64 02031 51594 35 0110 2794 64 0036 09144
T 0358 91281 7 0201 51054 7/64 01093 27781 55 0035 0899
S 0346 87884 8 0199 50546 36 01065 27051 66 0033 08382
11132 03437 87300 9 0196 49784 37 0104 26416 1/32 00312 07937
R 0339 86106 1(, 01935 49149 38 o lQi 5 257S1 67 0032 08128

Q 0332 84328 11 0191 48514 39 00995 25273 68 0031 07874


21/64 03281 83337 12 0189 48006 40 0098 24892 69 0029 C 7366
P 0323 82042 3/16 01875 47625 41 0096 24384 70 0028 (. 7112
o 0316 80264 13 0185 4699 3132 00937 23812 71 0026 06604
5116 03125 79375 14 0182 46228 42 00935 23749 72 0025 0635

N 0302 76708 15 0180 4572 43 0089 22606 73 0024 06096


19164 02968 75387 16 0177 44958 44 0086 21844 74 00229 058166
M 0295 74930 17 0173 43942 45 0082 20828 75 0021 05334
L 0290 73660 11/64 01718 43656 46 0081 20574 76 0020 0508
9132 02812 71425 18 01695 43053 47 00785 19939 77 0018 04572

K 0281 71374 19 0166 4216.4 5164 00781 19844 1/64 00156 03969
J 0277 70358 20 o 161 40894 48 0076 19304 78 0016 04064
I 0272 69088 21 0159 40386 49 0073 18542 79 00145 03683
H 0266 67564 22 0157 39878 50 0070 1 778 80 00135 03429
17/64 02656 67462

CALIBRE DE BROCAS

B rocas podem ser obtidas regularmente até o diâmetro de 101,4 mm (4") com
aumentos de 0,3969 mm(1/64"),As brocas do sistema métrico variam de 2a 76mm
com aumentos de 0,5 mm,

91-00-05
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28 JULHO 83
PÁGINA DEIXADA EM BRANCO INTENCIONALMENTE

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28 JULHO 83
-(EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[gfJi!l)[ffV!l[][]V [gfJi!l)[ffj.f][][]I§jí1 MS -711T. ST/555

C10riSC10 II

91-00-06. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Combustível do 100 octanas


motor verde
azul (veja a
nota 1)

Oleo do motor MIL-L-6082 ou


MIL-L-22851
(Veja nota 3)

Composto pre- MIL-C-6529 ti-


ventivo contra po 11 consulte
corrosão e óleo a última revi-
de estocagem são da Lycoming
S.L.L121

Lubrificante N9 MS-F22
seco tendo co-
mo agente o
fluorcarbono

Oleo lubrifi- MIL-L-7870


cante para
aplicação ge-
ral, baixa
temperatura

Oleo lubrifi- Aero Lubri- Fiske Bros.Refi-


cante plate MAG-l ning Co.

Graxa lubrifi- MIL-L-7711 Regal AFB2 Texa-


cante (em ge- co Inc. 135 East
ral pode ser 42nd Street New
substituida York 20 NY
pela
MIL-G-81322 )

Aeroshell Grease 6
Shell Oil Co.
50 West 50th Street
New York 20 NY

91-00-06
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 711T, ST/555 ~rmJ[ffJ'Il[][]Tf ~rmJ[ffJ·Il[]~Tf

CDriSCD II
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO
Graxa lubrifi- 2242 International
cante em geral Lubricants Co.
pode ser subs- New Orleans
tituída pela
MIL-G-818322
(Cont)

Graxa lubrifi- I1IL-G-81322 l10bilgrease 28


cante (alta (Vej a nota 2) l10bil Oil Corpo
temperatura) Shoreham Building
Washington DC
Aeroshell Grease 22
Shell Oil Co.
50 West 50th Street
New York NY

Graxa para MIL-G-23827 Supermil Grease n?


aviões e instru- (Vej a nota 2) A72832 American
mentos que operam Oil Co. 910 South
em alta e baixa Michegan Avenue
temperatura Chicago III 60680
Royco 27A Royal Lu-
bricants Co. River
Road Ranover NJ
Aeroshell Grease 7
Shell Oil Co. West
50th Street P.O.
Box 95 New York
NY 07936

I Graxa para ro-


lamentos de ro-
das
MIL-G-3545 Aeroshe 11 Grease 22

Graxa lubrifi- Texaco l1arfak


cante (para to- para todos os
dos os fins) fins ou Mobi-
le Mobilgrea-
se 17 (ou Mo-
bilux EP2) ou
Shell Alvania
EP Graxa 2

91-00-06 Rev. 2 - 31. OUT . 88


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28 JULHO 83
~EMBI=IAEI=I MANUAL DE SERViÇOS
MS -711T, ST/555
(E!fIiJ[ffFíJflO71 (E!fIiJ!ffJ.'íJODfffj71
I1DriSI1D II
TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO
Fluido hi- 11IL-H-5606 Brayco 756D
dráulico Bray Oil Co.
3344 Medford
Los Angeles 63 Cal.
TL-5874 Texaco Inc.
135 East. 42nd
Street New York NY
PED 3365 Standard
Oil Co. of Califor-
nia 225 Bush Street
San Francisco 20 Cal

Selante PR 1321B Products Research


1/2 Co. 2919 Empire
Avenue Burbank
Cal. 91504

Solvente PD680

Toluol TT-T548

Pasta poli- Automotive DuPont Company


mento Type - Du- Wilmington Del
Pont 7 19898
Ram Chemi- Ram Chemicals
cal 69 x 1 Gardena
Cal. 90248
Mirror Gla- Mirror Bright
ze 1 Polish Co. Inc.
Irvin Cal 92713

Limpeza Fantastic Suprimento Local


Spray Per-
chlorethy-
Iene VM&P
Naphta
(Ligther
Fluid)

ABS-Solvente Solarite n? Solar Compounds


para cimentos 11 Series Corpo
Linden, N.J.
07036

91-00-06
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
[gfllfD(ffJ·IJ[}[}71 [gfllfD(ffJ·IJ(J[)!]fj71
MS -711T,ST/555
coriSCO II
TABEL~ 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Solvente Meti10eti- Suprimento Local


locetona
cloreto de
meti1eno
. acetona

Composto de Solarite Solar Compounds


Epoxi para n'? 400 Corpo Linden NJ
reparos 07036

Adesivos para Bastão Sears Roebuch & Co.


aplicação a 12,7x 76,2mm ou suprimento
quente com (0,5 x 3 pal) local
pistola· de
fundição

Selante PRC5000 Behr-Mann~g Divi-


sion Norton

Fi ta de espu- 3,2 x 25,4mm Norton Tape Divi-


ma de vinil (1/8x1pol.) sion Troy, New
510 Series York
Type I I

plástico vi- 50,8 x 9mm Norton Tape Divi-


nílico preto (2 x 0,35pol.) sion, Troy, New
ou 38,8 x 9mm York
(1 1/2 x O,35 paI.)

Esponja de 25,4 x 9mm Norton Tape Divi-


vinil (Ix 0,35pol.) sion Troy, New
530 Series York
Type I

Fita de 0,76x12,7x25,4 Minnesota Mining


Teflon (0,003xO,50xl Manufacturing Co.
3M Center
S. Paul Minnesota
55101

Shambon W.S. and


Co. 11543 West
Olympic B1vd Losan-
geles California
90064

91-00-06
Página 91-20
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fJif1i!V&J'''llOOV fJif1i!V&J·"llOOiEJV MS -711T, ST/555

C:UriSC:UII

TABELA 9105. LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO (Cont.)

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO MARCA DE FABRICANTE


FABRICAÇÃO

Fita de 0,76x6,35x25,4 Johnson and John-


Teflon (0,003xO,25x2) son Inc. Perma-
(Cont.) cel Division US
501 George Street
New Brunswick
NJ 08903

Adesivo para Flextured Woostes products


a faixa de 300 Inc. Loehs and
acesso Wyant Sts Woostes,
Ohio 44691

Solução para MIL-L-25567C Alfa 73 US Gulf Corpo


localizar va- PO Box 233
zamento de Detetor de Stoneybrook NY
oxigênio vazamento 212-683-9221
de oxigênio
Tipo I
Detetar de American Gas and
Vazamento Chemical Co. Ltd
n9 l6-0X 220 Pegassus
Avenue Nothvale
NJ 201-569-5200

Borracha Ade- PMS-C1002-S Scotch Grip 3M St. Paul


siva de neo- 2210 Minnesota
prene Contact Delta Laborato-
Adhesive ries Inc. Deala
B1016l Florida

Repelente de FSCM50l59 Repcon Unelko COrpora-


chuva tion 727 1l0th
Street Chicago
Illinois 60628

Fita para Swageloc Crawford Fitting


tubos Co. 29500 Salon
Rood
Salon Ohio 44139

91-00-06
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T, ST/555 rgrmJrffFíJflflT! fErmJrffFíJ[}[}@T!
COriSCO II

NOTAS

1. Caso não tenha gasolina 100 octanas ver-


de, use gasolina 100 octanas azul.

2. Precauções devem ser tomadas quando es-


tiver usando o MIL-G-23827 ou MIL-G-8l322,
uma vez que estas graxas contêm produtos
químicos nocivos a superfície pintada.

3. Para equivalência com lubrificantes na-


cionais veja Boletim de Informação
EMBRAER N9 800-12-00 de 19-03-80.

91-00-06
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~fJI!D[ffJ·IlO[Ju ~fJI!D[ffJ·1l00fMu MS -711T,ST/555

coriSCO II

91-00-07. CODIFICAÇAO DOS FIOS ELÉTRICOS

TABELA 9106. CODIFICAÇÃO DOS FIOS ELÉTRICOS

---{(p 7A 20
.----LETRA DESIGNATIVA DA FUNÇÃO DO CIRCUITO
.--------NÜMERO DO FIO - - - - - - - - - - !
.--lErRA DO SECMENTO DO FIO - - - - - - - - - - - '
BITOLA DO FIO - - - - - - - - - '

LETRA DESIGNATIVA DE FUNÇÃO FUNÇÃO DO CIRCUITO

A PILOTO AUTOMÁTICO

C SUPERFíCIE DE COMANDO

E INSTRUMENTOS DO MOTOR

F INSTRUMENTOS DE vOo
G TREM DE POUSO

H AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E DESEM-

BACIAMENTO

L ILUMINAÇÃO

P ENERGIA ELÉTRICA

O COMBUSTíVEL 6LEO

RP ENERGIA ELÉTRICA PARA RÁDIOS

RZ ÁUDIO DOS RÁDIOS E INTERFONE

J IGNIÇÃO

K PARTIDA

w ALARME

91-00-07
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 7111', ST /555 {gf1l1l}!B'''llOO)J {gf1l1l}!B-"llOO!lfJ)J


GariSGa rr
91-00~08, SÍMBOLOS ELÉTRICOS

TABELA 9107, SíMBOLOS ELÉTRICOS


CQNEClOR BARRA PRINCIPAL
BATERIA

I (
{ TIPO
CHAVE
~ mo
EMPURRA
{ TIPO
PUIA-EMPURRA

SOQUETE DE
ACENDEDOR
ALTERNADOR LUZ ROTATIVA
DE CIGARRO TERMOSTATO EMBREAGEM ELETAICA

))
CHAVE ESTÁTICA
SOLENOIDE CHAVE PNEUMÁTICA DO DUTO BLOCO DE TERMINAIS POTENCIOMETRQ
ri/

o O
O O
lo
O O
O O
LAMpÂDA

0'_
ZENER 01000 FusíVEL
RESISTOR

TERRA
CONECTORES

CONECTOR FIL TRQ DE


TIPO RUIDOS

+I
EMENDA CHAVE TIPO
MOVEL BOTÃO DE PRESSÃO

CHAVE

CONDUTORES BLINDADO
.
CONDUTORES LIGADOS

CONECTORES BLINDADOS

f\ : (\ <( f\

CRUZAMENTO E JUNÇÃO DE' CONDUTORES


O ponto na interseção indica
junção de condutores, SOLENOIDE

91-00-08
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
fErmJ[ffj·fJOO'[f fErmJ[ffj·fJOO~'[f MS - 711T, ST/555

GOriSGOII

91-10-00. íNDICE DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS

FIGURA TíTULO PÂGINA

91-1 Painel de Alarme -EMB-711T .................... . 91-27


91-2 Painel de Alarme - EMB-711ST .................. . 91-28
91-3 Acendedor de Cigarros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-29
91-4 Aquecedor de P i tot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-29
91-5 Sistema do Alternador e Fonte Externa -
EMB-711T N/S. 711252 a 711267 .................. . 91-30
91-6 Sistema do Alternador e Fonte Externa -
EMB-711T N/S 711268 a 711330 e
EMB-711ST N/S 711271 a 711328 ................. . 91-31
91-7 Sistema do Alternador e Fonte Externa -
EMB-711T N/S 711335 e Seguintes e
EMB-711ST N/S 711331 e Seguintes .............. . 91-32
91-8 Sistema de Partida - EMB-711T N/S 711252 a
711330 e EMB-711ST N/S 711271 a 711328 ....... . 91-33
91-9 Sistema de Partida - EMB-711T N/S 711335 e Se-
guintes e EMB-711ST N/S 711331 e Seguintes .... . 91-34
91-10 Bomba de Combustível - EMB-711T ............... . 91-35
91-11 Indicador de Curva e Derrapagem ............... . 91-35
91-12 Bomba de Combustível - Primer - Válvula de Des-
vio e Interruptor do Instrumento de pressáo do
Combustível - EMB-711ST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-35
91-13 Instalaçáo do Relógio Elétrico ................ . 91-36
91-14 Instrumentos do Motor e Sensores - EMB-711T ... . 91-36
91-15 Instrumentos do Motor e Sensores - EMB-711ST .. . 91-37
91-16 Trem de Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-38
91-17 Luz Estroboscópica e Anticolisáo .............. . 91-39
91-18 Luz de Aterragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-39
91-19 Luzes de Navegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-39
91-20 Luz do Teto e Luz da Cabine ................... . 91-40

91-10-00
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MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS - 7111', ST/555 &(Jfjf][ffJ'/lDD'[f &(Jfjf][ffJ./l{}[}[gj'[f


coriSCO II
91-10-00. íNDICE DOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS

FIGURA TíTULO PÁGINA

91-21 Atenuador de Brilho e Luz do Rádio (Modelos


Antigos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-40
91-22 Atenuador de Brilho e Controle das Luzes dos
Instrumentos (Modelos Antigos) . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-41
91-23 Atenuador de Brilho das Luzes dos Instrumen-
tos (Mode los Novos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-41
91-24 Alarme de Estol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-42
91-25 Circuito do Sistema ADF - King KR87 ........... . 91-43
91-26 Circuito do Painel de Áudio King KA134 ........ . 91-44
91-27 Circuito do VHF;NAV;COM King KX165 ..... ....... . 91-45
91-28 Circuito do Transponder King KT76A . . . . . . . . . . . . . 91-46

91-10-00 Rev.2- 31.0UT.88


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28 JULHO 83
~EMB~AE~ MANUAL DE SERViÇOS
~1mJ&J-'?l{}D'Il ~1mJ&JFllOO!IfJ'Il MS -711T, ST/555
c:ariSc:a II

WZES DE
AIJ\IlME
5 A

5011
6,5W

=-:= c*'" _
-
q?
SE.NSOR DE
VACUO.....,\
'\
SENSOR DA '

~
~RESSÃODO \.
OLEO r\
w48 20

+
BATERIA -

1 SOLENOIDE
DA BA.TERL\

PARA o
SOLENÓIDE
DE PARTIDA

Figura 91-1. Painel de Alarmes EMB-711T

91-10-00
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28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T. ST/555 {gf!I!VrffV!lOOV {gfm}[gJ.'7100f13V
coriSCO II

WZSS DE
AT AR."1E
5 A

REFORÇO

5011.
6.5W

TESTE DAS lliZES ~


~ W4A

_ SENSQR DE '\
vAcuo ,....,\ SENSOR DA "\
PARA o

~
l'I<PER1METI<l PRESSÃO DO ~ \
OLEQ

-I-
BATERIA -=-
lliZES CCS
1NST!U!EN'I1:S

sorm6IDE
DA EÃTERlA

PARA o
SOLENÓIDE
DE PARTIDA

Figura 91-2. Painel de Alarmes EMB-711ST


91-10-00
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{g[f[1f]@Y!lDD)J' fE[f[1f]@FllDDfffi)J' MS -711T, ST/555

GOriSGOII

PARA INTERRUPTOR
DE PARTIDA

PARTIDA E
ACESSÓRIOS
15 A

PARA O
ATENUADOR
HIA

m ACENDEDOR DE
WCIGARROS

Figura 91-3. Acendedor de Cigarros

AQUECEDOR
DO ?ITOT
20 AM?

PRESSAO
ESTÁTICA
DO PtTOT

Figura 91-4. Aquecedor do Pitot

91-10-00
Página 91-29
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBr:lAEr:I
MS -711T, ST/555 (g[ffJIXF7100V (grmJOIJ·'710~V

coriSCO rr

I
I
r-------.J
I
REGULADOR DE VOLT./ R-ELÉ OE SOBREVOlT. I
PÓS-fAOO BS-EM8-100-024-0008 I
I
ALTERNADOR

,
G ,

CAPACITOR AMPER1METRQ
DE FILTRO I

-- --- ----'

r
I
-- PARA PAINEL DE ALARME
I
I
I
I ---------- ---I
I
I
I
SOLENÓIDE
DA FONTE I
EXTERNA

PLUGUE
DA FONTE
EXTERNA

-------------'

PARA o SOLENOIDE DE PARTIDA

L ____________________ _

INTERLIGAÇAo
MECÂNICA

CIRCUITO DE RETENÇAo
OOSOLENOIOE PRINCIPAL,
r - - - - - - - - - - --, PELOALTERNAOOR,

L------------l
Figura 91-5. Sistema do Alternador e Fonte Externa EMB-711T N/S
711252 a 711267
91-10-00 Rev. 2 - 31 .OUT. 88
Página 91-30
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&f1i1iJillJ·1l0DI1 &f1i1iJillJ·1l0fE111 MS - 711T, ST/555
C10riSGO rr
CHAVE DO
ALTERNADOR

P2B I~
I
I
I

rn- , _______ ...1


I

REGUlADOR DE VOLT. I RELÉ SOBREVOLT.


PÓS.MOO BS~EMB·700-024-0008

ALTERNADOR

G ,

CAPACITOR
AMPERIMETRO I

--------------
--
DEFILTRQ --.j

--- ----
--
í-
I
---- PARA PAINEL OE ALARME

I
II 1-------- - ---1
I

SOLENOIDE
DA FONTE
EXTERNA

I
I
I
I
I
I
I1 - ___________ ~

$
L ____________________ _

INTERLlGAÇAo
MECÂNICA
r CHAVE
PRINCIPAL
PARA OSOLENOIOE
DE PARTIDA

CIRCUITO DE RETENÇÃO
DO SOLENDIOE PRINCIPAL.
r - - - - - - - - - - --, PELOALTERNAOOR

~------------J}
Figura 91-6. Sistema do Alternador e Fonte Externa EMB-711T N/S
711268 a 711330 e EMB-711ST N/S 711271 a 711328

Rev. 2 - 31 .OUT. 88 91-10-00


Página 91-31
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -711.T, ST/555 &rmJ[ff]'í!DOü &rmJ[ff]·í!DO~ü


c:arisc:a I I
CHAVE DO
ALTERNADOR

=
I~
I
I
I
I
1________ .J

REGU.L. VOt.,T./ RELE SOBREVOLT.


POS~MOD 8.S.EI\48 700-024-0009
ALTERNADOR E ANV. N/S 711444 E SEGUINTES

r----------W G F
,~__r_;:CC'___~

AMPERI"METRO
CAPACITO R
DE F'L TRO
RELOGIQ
I
__ ...J

PARA ALARME
5A

,--------- ---I
I
I
SOLENà'DE
I DA FONTE
EXTERNA
I
I
I
I
I
I
I
I
I
1 - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ --'

PARA O SQLENOlDE DE PARTIDA

L _____________________ _
INTi::R!..IGAÇAQ
MECÂNICA

CIRCUITO DE RETENÇÃO 00
SDLENOIDE PRINCIPAL,
:- ---------- -1l"OAm'NAOO'
~ _____________ J 1

Figura 91-7. Sistema do Alternador e Fonte Externa EMB-711T N/S


711335 e Seguintes EMB-711ST N/S 711331 e Seguintes

91-10-00 Rev.2-31.0UT.88
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28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
~[fff[J[ff]·7!OOTf ~[fff[J[ff]·7!OOfIiJTf MS - 711T, ST/555
CUriSCUZZ

,----( "A «.")------9

PIO
SOuIDIDE
PRINCIPAL

""!"'oI--+,

'"

SQI..éNjIDE _ I
PARI'Im - I

( P IC

, AL1 TTwz CA CABThlE )

..:m:RlE A
PARTIDA ~!

~~
\ INIEPRL1P'IOR
-- -~ DA BATERIA

1.I'r-~ '11 •
T
i" ------ I
I I
L _ _ _ _ _ _ _ -.J

Figura 91-8. Sistema de Partida - EMB-711T N/S 711252 a 711330 e


EMB-711ST N/S 711271 a 711328

91-10-00
Página 91-33
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS "::EMBRAER
MS -711T, ST/555 ~f!If[)[ff)·1l00T1 ~f!If[)(ffJ·1l00!ffJT1

coriSCO II

+
u
'"

SO~IDE
PRIN:IPAL

í ~----- ""l
I , I
L _ _ _ _ _ _ _ ...J

Figura 91-9. Sistema de Partida EMB-711T NjS 711335 e Seguintes e


EMB-711ST NjS 711331 e Seguintes

91-10-00
Página 91-34
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&fml@F7100'if &fmlflI}-uOOíIfJ'if MS -711T, ST/555

GOriSGOII

BOl,lBA DE
CQA.1BUSTlVEL
10 ftJ.1p

INDICADOR DE
CURVAS E
DERRAPAGENS

FILTROS DE
RU(OOS DA LINHA

BOMBA DE
COMBUSTiVEL

Figura 91-10. Bomba de Combustí- Figura 91-11. Indicador de Curva


vel EMB-711T e Derra a em

SaMBA DE
CO,v,BUSTIVEL
r---('8 a AMP

)-f---,~{ Q4T H----p--,

)-<r-+--{ Q4M r--.....J

I ·VÃLVULA DE
I DERIVACÃO
I
I I
I _ r
L ________ J
CI RCUITO OPCIONAL

BOMBA
AUXILIAR

Figura 91-12. Bomba de Combustível-Primer- Válvula de Desvio e Inter-


ruptor do Instrumento de Pressão do Combustível EM711ST

91-10-00
Página 91-35
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

. MS -711T,ST/555 fIffffiJV[ffJ-uOOV fIffffiJV[ffJ-uOO!fBV


ClOriSClO II

=
r-ITI------QJC--1O~O
5A oP
SOL
PRINCIPAL

REL ELET.

Figura 91-13_ Instalação do Relógio Elétrico

INST.OO
MOTOR

V.eIR.
DO ALT.

20
TERMINAL 10 c:Q::=;;-1>---=- c:Çi:=J TERMINAL 9

~
SENSO R OSENSOR
_J'V,~ INT. ISOL. ~ SENSOR DE INT. ISOL

~
40' TANQUE
DIR.
TEMP. 030 TANQUE
ESQ.
SENSO R 20 SENSOR • @
EXT. LlG.
EXT.L1G.~
A MASSA ~
A MASSA o
Figura 91-14. Instrumentos do Motor e Sensores EMB-illT

91-10-00
Página 91-36
28 JULHO 83
-<OEMBJ:lAEJ:I MANUAL DE SERViÇOS
~ffI!V(ffVllúOTl ~ffI!V(J{jl7J~Tl MS -711T, ST/555
CUriSCUXX

INSTRUMENTOS
DO MOTOR

L:::::!t::=3 TERMINAL 10 ~=$=:::::J TERMINAL 9

TEMPERATURA

I'H.ISOL. INT.ISOL
TANQUE TANQUE
DIA. ESO.

SENSO R SENSOR
EXT. LIG EXT. LlG.
A MASSA A MASSA

Figura 91-15. Instrumentos do Motor e Sensores EMB-711ST

91-10-00
Página 91-37
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 711T, ST/555 ~!!IfD@Yll0071 ~!!IfD@JPllOO[JJj71

.UUriSUUZZ

G3A 20

TREM DE pouso TREM DE POUSO


aOMBA LUZES INDICADORAS 5AMP
25A

~20 NOTAS
1. Irem mostrado na posição
embaixo e travado. com as
pernas comprimidas e a ma-
nete de potência cortada.
uIÍ------\
CONTACTQR Ili

ÇOJ""CIW<
MANOMÚRICO
2. Legenda de. Luzes:

~~~
_ _ IX!)
R - Luz Vermelha
G - Luz Verde
3. Legenda dos interruptores:

~.~. _ _ _ _--EõE>-_ _ _ --.JT


C
NC
NO
Comum
Normalmente Fechado
Normalmente Aberto
INTERRUPTOR
00 FLAP(

C L C" C R

ATUAOOR
00 """
(tUrA 1 )

G'"
·20

(20

,
G'G

(~
.''] ) P/OA~R
DE B."UliD !lAS
UJZES OCE
~' G2Y r---J INSffilMNlUs

t>ISCA-Pl.SCA rG2~0!)-1 ~ ~

f. 20

( G2T

G2W
20 G2S

Figura 91-16. Trem de Pouso

91-10-00 Rev. 3 - 31 JULHO 90


Página 91-38
28 JULHO 83
~EMBRAER . MANUAL DE SERViÇOS
{gf1i1l}&J-uOOV (gf1i1l}&J-uOO~V MS - 711T, ST/555
GDriSGDII

LUZ ESTRDB.
E ANTI-COLISÃO
10 AMP
LUZ DE
ATERRAGEM
10 AMP

:-- -~L3~--;
I I
TERMINAL 7 I I
I, L3D .... )
I .. ~...... .. ... "'1
: '.. -' I
~"
...L.~~"'" I I
-;- ~ FONTE DE ,
I

.trT--rrr FO RÇA I

"Ou,"oo a0 T.gB:) o"mo

ESTROBOSCÔP1CA
DAS ASAS

Figura 91-17. Luz Estroboscópica Figura 91-18. Luz de Aterragem


e Antico1isão

lUZ DE
NAVEGAÇÃO
10AMP

PARA o CONTROLE
DO ATENUADO R I- - -

"

VERM. BRANCA VERDE

Figura 91-19. Luzes de Navegação

91-10-00
Página 91-39
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS -711T,ST/555 {gf1lfi)[ff)-/lOOTl {gf1lfi)[ff)-/lf1liJfJTl
llUriSllU II

LUZES DO
RÁDIO
5 AMP

LUZES DOS INSTRUMENTOS


DO TETO E DA CABINE

L7A

20

P/INTER.
r - - - - - - - ~ LUZES DO
I RÁDIO
I
I
I
I CONTROLE
I DA WZ
I DO TETO
POT_ LUZ· I
DO I
RÁDIO

~ PARA o

~ LUZ DA
ALTERNADOR

I BARRADA CABINE
~ LUZ DO RÁDIO

Figura 91-20_ Luz do Teto e Luz Figura 91-21. Atenuador de Bri-


da Cabine lho e Luz do Rádio (Modelos An-
tigos)
91-10-00
Página 91-40
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
{gf1l!D@j·'1lDD71 {gf1l!D@j·'1lD~71 MS - 711T, ST/555
uoriSUO rI
LUZES DO PAINEL
DE INSTRUMENTOS
5 AMP

r- --
G1P
PARA LUZES

DO TREM f:PPPPLUZES DO PAINEL INFERIOR

,--------<,~ LUZES DO PAINEL SUPERIOR

LUZ DA BÚSSOLA

~L--ó~~
ATENUADOR DE
LUZES

Figura 91-22. Atenuador de Brilho e Controle das Luzes dos Instru-


mentos (Modelos Antigos)

LUZES DO PAINEL PARA0


DE INSTRUMENTOS MEDIDOR
5 AMP
=
LUZES DO PAINEL INFERIOR

r------.(,~
flPÇpPP LUZES DO PAINEL SUPERIOR

lUZ DA BÚSSOLA

~--<x«ill)--®-<
ATENUAOOR DE
LUZES

Figura 91-23. Atenuador de Brilho das Luzes dos Instrumentos


(Modelos Novos)
91-10-00
Página 91-41
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER

MS -71H, ST/555 ~mrm·1l00'[f ~mrm'1l00~'[f


COriSCOII

ALARME DE
STOL
5A

BUZINA DO
ALARME DE STOL

DETETOR

20 Fie

Figura 91-24. Alarme de Estol


91-10-00
Página 91-42
28 JULHO 83
<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
glffi}fffVlJOOT! glffi}im'(]OOífBT! MS - 711T, ST/555

coriSCO II

~ CONECTADO AO PAINEL DE ÃUDIO KA134

DETALHE DOS
.
"
CONECTORES
(VISTOS PELA
FRENTE)
"
"

P872 P227

KA44ANTENA KR 87 ADF RECEIVER KI227 INDADF

P441 I 2 4 5 7 9 8 3 P871 L-:i


l' ...-J_'

! I

~CS5A CS5A
I

BARR~ 13,75 VDC


(AVIONICOS)

Figura 91-25. Circuito do Sistema ADF - King KR87

91-10-00

Página 91-43 I
Rev. 2 - 31 .OUT. 88
MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS -711T, ST/555 fErmJfffVllOOTJ fErmJfffF7JODíffJTJ
GUriSGUII

& CONECTADO AO ADF KR87

DETALHE DO
CONECTOR
& CONECTADO AO VHF /NAV /COH KX165

(VISTO PELA
FRENTE)

"
""
"
"
"
"
ro
"
P134.

Pl34
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Fi 1CA.24AM'-~----- -_I-_____________c==I-
_ _ RIOA24A"'~ OJIP
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Figura 91-26. Circuito do Painel de Áudio King KA134


91-10-00

r Página 91-44
Rev. 2 - 31.0UT.88
<EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
MS -71lT,ST/555
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c:ariSc:a II

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'"

& CONECTADO AO PAINEL DE ÃUDIO KA134

Figura 91-27. Circuito do VHF/NAV/COM King KX165

91-10-00

Página 91-45 I
Rev. 2 - 31. OUT • 88
MANUAL DE SERViÇOS <EMBRAER
MS -711T, ST/555 ft'ilil7J(}fI·7!íifiV rErtID(ff]·uDOIMV
coriSCO II

P762
TRANSPONDER
P764
ANTENA

P761

LlGHT 13,75V 2 SN12A1B

ti:
w
LlGHT GND 3 SN13A1B N o
O ·SN10A18
z AIC PWA 13,75V SN10B18
O
O-
Al
"M SN14A24
'"Z A2 K SN15A24
'"
ti:
I-
.,
A' SN16A24

''""
.,
E SN17A24
~
.2 C SN1BA24
I-

'" •D SN19A24

~T\f--'
Cl SN20A24
C2 L SN21A24
C, H SN22A24

~o
A SN23A18N
GND
SN11A18N o

P763 c:(
ti)
(D
AIC PWR 13,75V SN10B18· u
"2
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Al SN14A24·
y
.,
w A2 3 SN1SA24·
l-
a:
O
A' 4 SN16A24· ---, L..._

0-
w
a: .2
S
9
SN17A24·
SN18A24 -----+_________-1
B4 10 SN19A24 - - - - - - (
w
Cl ------1
O
:::l
!::: C2 "
13
SN20A24
SN21A24 ------1
I- C, 12 SN22A24 - - - - - - (
-'

'" GND
6
15
SN23A1SN - - - - - '

Figura 91-28. Circuito do Transponder King KT76A

91-10-00

I Página 91-46
Rev. 2 - 31.0UT.88
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
[fi[ff[j{ffYlJODí!' [fi[ff[j{ffJPlJOD~í!' MS -711T,ST/555
C1ariSC1a II

CAPíTULO 95 -EQUIPAMENTO PARA FINALIDADES ESPECIAIS

íNDICE

CAPíTULO
SEÇÃO
ASSUNTO DESCRIÇÃO PÂGINA

95-00-00 GENERALIDADES ................................ . 95-03

95-10-00 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTE ......... . 95-03


95-10-01 Instruções para Construção do Ba1anceador
de Pneus ..................................... . 95-04

95-índice
Página 95-01
28 JULHO 83
PÂGINA DEIXADA EM 'BRANCO INTENCIONALMENTE

Página 95-02
28 JULHO 83
~EMBRAER MANUAL DE SERViÇOS
&1ffD[ff)·1l00'iJ &1ffD[ff)·1l00~'iJ MS -711T, ST/555
c:ariSCa II
95-00-00. GENERALIDADES

Este capítulo contém.a descrição de vários equipamentos . especiais,


usados na manutenção dos aviões EMB-711T e EMB-711ST.

95-10-00. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TESTE

Algumas ferramentas diferentes das de uso comum, sao necessáriaspa-


ra a manutenção. Segue-se uma lista ilustrada, destas ferramentas.

NOTA

Especificações para a fabricação de fer-


ramentas podem ser obtidas consultando-se
o número da figura, na relação que se se-
gue:

FIGURA DESCRIÇÃO PÁGINA

95-1 Balanceador de Pneus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-06


95-2 Ferramenta para Balanceamento de Superfí-
cies de Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-07
95-3 Ferramenta para Colocação da Bucha Cônica
do Bloco Distribuidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-08
95-4 Agulha da Bucha Cônica do Bloco Distribuidor 95-08
95-5 Ferramenta para Montagem da Bucha Isolante .. 95-08
95-6 Ferramenta para Alinhamento do Atuador do
Sistema Automático do Abaixamento do. Trem de
Pouso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-09
95-7 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Esta-
biprofundor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-10
95-8 Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape
e do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-11
95-9 Ferramenta Fabricada para Regulagem do
Guinhol do Aileron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-12
95-10 Ferramenta Fabricada para Regulagem do Leme. 95-12

95-10-01
Página 95-03
28 JULHO 83
MANUAL DE SERViÇOS ~EMBRAER
MS - 7111', ST/555 @rmrffViJOOTf @rm[ffJ·!lOO!fflTf
coriSCO I I

FIGURA DESCRIÇÃO pAGINA

95-11 Ferramenta Fabricada para a Porta __ do Baga-


geiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-13
95-12 Ferramenta para o Anel de Retenção do Dispo-
sitivo de Restrição Hidráulica do Amortecedor
do Trem de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-13
95-13 Ferramenta Especial para Substituição do Con-
junto do Dispositivo de Restrição Hidráulica
do Trem de Pouso de Nariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95-14

95-10-01. INSTRUÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO BALANCEADO R DE PNEUS


(Veja a Figura 95-1).

1. Chanfre as bordas superiores das chapas laterais (3) deixando


1,586 mm (1/16pol.) plana na extremidade da borda interna. Re-
bite os perfis "T" (2)aos lados das chapas laterais (3) usando re-
bites AN-470-AD5, com espaços de 50,8 mm (2 pol.). Use rebites
AN-426-AD5, com espaços de 50,8 mm (2 polo) de centro a centro
para fixar os dois perfis "T" na base (1). Se não houver perfil
em "TU disponível, use uma cantoneira reforçada. As chapas la-
terais (3) devem estar na vertical.

2. O eixo (4) deve deslizar através do tubo (8). As porcas (5) de-
vem ser feitas broqueando - se a rosca existentes nas porcas
AN-365-624, com uma broca -R- e abrindo rosca com um macho 1/8-27.

3. Os espaçadores (6) são feitos de um tubo de alumínio de 12,7 mm


(1/2 pol.). Os dois comprimentos dos espaçadores sao adaptados
para balancear a maioria das rodas de avião.

4. As buchas (7) devem ser feitas de material fenólico ou alumínio


de 25,4 mm (1 pol.) de lagura usando-se uma serra copo de 38,lmm
(1/2 po~.) _para cortar a bucha menor e uma serra copo, 4e
44,4 mm ( 1 3/4 pol.) para cortar a maior. Inserindo-se um para-
fuso .de 6,35 mm (1/4 polo) de comprimento através do furo de guia
da bucha e prendendo-a com arruela e porca, uma lima e uma

95-10-01
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{gfmj[ffV!lOOT! {gfmj[ffV!líJfEJT! MS - 711T, ST/555

aDriSaDXX

máquina de de furar, devem ser usadas para fazer o acabamen-


to (off set) na bucha. A parte virada para baixo deverá ape-
nas deslizar dentro da pista do mancaI. Alargue o furo guia
para deslizar sobre a rosca do tubo (8).

5. O tubo (8) deve ser feito de um pedaço de tubo de aço preto de


3,175 rnrn (1/8 paI.) de diâmetro externo e deve ser rosqueado com
tarracha 1/8 - 27. Abra a rosca com extensão de 76,2rnrn (3 pol.l
a partir de cada extremidade do tubo.

95-10-01

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MS -711T.. ST/555 {gf!i!TJ[ffV[Jf}f}lf {gf!i!TJ[ffJ-flOf}ftElf

coriSCO II

LISTA DE MATERIAL USADO PARA FAZER O BALANCEADOR

QTD.
1 Base 12 x 11 pai 0,190 pai· 2024T3 Chapa de Liga de Alu-
1 -
mínio

2 - 2 Te 2,5x2x 11 pai O,190pol 2024T4 Liga de Alumfnio

2 Chapa 14 x 11 .pol 0,125 pai 2420T3 Chapa de Liga de Alu-


3-
Lateral m'nio Extrudado

4 - Eixo 0,125 x 10,25 pai 3140 Aço normalizado

5 - 2 Porca AN365·424

6 - 2 Espaçador 0,50 x 2,25 pai 5052 Tubo de Alumínio


2 Espaçador 0,50 x 1,25 pai 5052 Tubo de Alumfnio

7 - 2 Bucha 1,480 x 1,625 x 1,00 pai Fen6lico ou Alumínio


2 Bucha 2,240 x 1,37 x 1,00 pol Fen61ico ou Alumfnio

8 - 1 Tubo 118 x 9;3 pai Tubo de Aço Preto


2 Rolamento Aproveite 2 rolamentos de esferas de cada tamanho, rejeitados em inspeções anteriores.

9,375

• ••
2 •

~ 7

Figura 95-1. Ba1anceador de Pneus

95-10-01 Rev. 1- 30.DEZ.87


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{g[fflj(ffF710DTf {g[fflj(ff}71OfJfffjTf MS - 711T, ST/555

coriSCO II

t
ADICIONE,PORCAS OU
ARRUElAS 'TANI'AS
QUANrAS FOREM NFX:ES-
sARIl\s PARA BAIh'lCFAR
A FERAAMENrA

LINHA DE CORDA DA' SUPERF!CIE SUPORI'E DE FIXAÇÃO


\ \

PESO M)VEL DE 1.360 gr ( 3 I B I - @


CX11 LINHA CENI'FAL MARCADA

,
\
\
\
\ \
\ \
\
\
\
\
\
\ \

PERFIL U ElITRUDAlXl =
1,5 m (5 pésl DE CCMPRIMENIO

PARAFUSO USAOO PAR\


BALANCEAR A FERRA-
MENTA MlTES DO SIJPORI'E
MAR;lUE AS GRADUAÇÕES DO BORDO DE FUGA SER
EM POLEGIIDAS AJUSTADO

AJUSTE HORIZCNTAL
ASSENrANDO A FER- LINHA DE CENTPO DA
AAMENI'A NA SUPER- ARITCUliIÇÃO COlJXADA
FIeIE DE = L E DIRlOI7\MENl'E SOBRE A
LTh1lA DE'CORDA
N!VEL DE BOLHA

PARAFUSO DE FIXAÇÃO

, SUPORTE DE BOROO DE Fi..lC.A. em


AJUSTE VERTICAL E lDRIZCNTAL
AJUSTE VERrICAlliENI'E

= =
ASSENI'ANIXl A BARRA EM
P!\RAIEUl A LINHA
DE DE CORDA DA
sUPERFleIE

Figura 95-2. Ferramenta para Balanceamento de


Superfícies de Comando

95-10-01
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. MS -711T, ST/555 (g(fIffJ&J·"lJOOV (g(fIffJ&J'''lJO~V
curiSCU II

70mm
1----(2.750":-)- - - 1

60.3mm ;--_ _ 51.5mm 2.4mm (0,095")


-(2.375")- (2.031")~ DIAM. EXt
!2.7mm
_9,5mmJ
(0.50s·)H6.35mm
. rO. 37CY
') I
~~~~~_~~~} ~(U.25O")
BARRA ESFÉRICA
MATERIAL- LATÃO 1.2mm (0.047") - - - - '
DE DIAM 1.2mm(0.047")
DIAM.INt

Figura 95-3. Ferramenta para Co- Figura 95-4. Agulha da Bucha Cô-
locação da Bucha Cônica do Bloco nica do Bloco do Distribuidor do
do Distribuidor do Magneto Magneto

r
63,5 rrrn
BReCA N;I 47,6,35 rrrn (1/4 roL)
DE ProFUNDIDADE
j!oV!.QfO 3-41)

(2 - 1/2 ~l)

L
CCMBlNAR DIÂM. EX'I'E:RNJ E Th'TERNO
POLIR o DIJiME:rw EXIERN:)

304,8 nm (li')

XAT: Bi\RRA DE BRCCA NQ 30 00 EX:'!liTV"rú..ENIE

Figura 95-5. Ferramenta para Montagem da Luva Isolante do Distribui-


dor do Magneto
95-10-00
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{g1ffD@·il[][]/J {g1ffD@·ilD[]~V MS -7111, ST/555

coriSCO II

.r ____=::::=~=--)OL.8mm--=====~
(12")
___1

(l\~')l H(&;.~r jf
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I -_ _ _ _ _

L3~lm~
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(1~")
E-
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ª~ ~-ã

I"-::---~.rr?--S~lf$
PARAFUSO DE FlXACÃO ALLEN

MATERIAL: AÇO

Figura 95-6. Ferramenta para Alinhamento

Rev. 3 -
Abaixamento do Trem de Pouso em Emergência
31 JULHO 90
do Suporte da Válvula de

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I
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MS -711T.ST/555 fff[fiflJ[ffJ·IlUUV fff[fiflJ[ffJ·IlOU!lfJ V


GOriSGOII

MATERIAL:

BARRA DE ALUMÍNIO DE: 25,4 X 589,03 X 97,03


(1,0 X 23,19 X 3,82 pal.)

SUPERFíCIE PARALELA A
I~--------LINHA DE BASE
I
I

I I~----CONTORNO DO ESTABIPROFUNDOR
I
E-
E~
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-o 22
E_
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I
à / .. ..
--
E_
" E' ,
~ ","'E
..... ~ ... E
~,P""
-Ol
LINHA DE BASE

T
l
23.9m m
I (0.94")
55.6mm 50B.Omm 3B.9m m (1.53")
(2.19"') (2.C\OO··)

>--- 610.~mm
(24.03")
L 534.2mm
C2WÕ")
I- 45B.Omm
118.03")
381,6mm
(15.03")
57.9mm
+-'2.28")
25.4 mm
(1.00" )

BORDO DE ATAQUE

Figura 95-7. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Estabiprofundor

95-10-01

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~rmJ@]·IJDDí]' ~rmJ@)·IJODíffJí]' MS - 711T, ST /555

aUriSl1UZZ

MATERIAL:

BARRA DE ALUMíNIO 19 X 800 X 102 rnm


(0,750 X 31,50 X 4,00")

NOTAS

1. Perfure e abra a rosca para 10-32 NF, po-


de ser usado um parafuso AN3, uma contra-
porca e uma arruela-trava com dentes in-
ternos como espaçador ou um parafuso AN3
limado até o comprimento necessário.

2. No lugar da barra de alumínio pode ser


usado material para longarina.

336,6mm
( 13.250")
VEJA NOTA 2

I
E '
E o
E'"
E ~
N~
'". o. Q:!:.
0>-
I
9.5mm
(0.375" )
800mm
(31.50") -----------~
19mm
(0.750·)

Figura 95-8. Ferramenta Fabricada para Ajustagem do Flape e do Aileron

Rev. 1 - 30.DEZ.87
95-10-01
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coriSCO I I
MATERIAL:
CHAPA DE ALUMíNIO DE 3,2 X 89,7 X 25,4 nrrn
(0,125 X 3,53 X 1,0")

89,7 rrrn
- - - - (3,531 pol. I --------.1

-.r---~.,-----------------------------------~I---------.,â
1,6 nm R
(0,062 pol. RI 1,6 rrm R ~'"
N

,
m~

(O,062 pol. R) "'0


~-

1,6 Il1ll R
(O ,062 pol RI
1,6 rnm R (0,062 pol.R)

I -
j.-----
81,7 r r t n .
(3,218 pol.I ~
I 7,9 rrrn J
(0,312 pol.I

Figura 95-9. Ferramenta Fabricada para Regulagem do Guinho1 do Ai1eron

623.82 mm
(24.561
422,91 mm I
(16.65 poli ---~I
~185.42 mm
17 .30 pel)
---'1 ~-----:'-----'---i
f t
168.91 mm
PARA CURSO DE
.330 DO LEME
190,5 mm
\7,50 poli
(6,65 pol)

Figura 95-10. Ferramenta Fabricada para Regu1agem do Leme


95-10-01

Página 95-12
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~1mJ[%F?lD[]u ~ImJ@J·Il~u
GOriSGOII

1,12mrn (.44")
2,24mrn
(.88" )
O,48mrn
(.19" )

Figura 95-11. Ferramenta Fabricada para a Fechadura da Porta


do Bagageiro

DlAM. \" P1N,?, 7,6mm ---J \--


12,7mm EL ST1CO (0,30·,
CABO \ (0,50,"'\\ \ ~ SOLDA I
I
I

r-----------------~
• I
f-- - - - - - - - - - - - - - - ___ J
=---- ----- ....
If---
. 102 mm
(4,0")
----f--- 89mm
(3,50")

Figura 95-12. Ferramenta para o Anel de Retenção do Dispositivo de


Restrição Hidráulica do Amortecedores do Trem de Nariz

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, MS - 711T, ST/555 [gfmj&J·fl[][]71 [gfmj&J·fl[][]íff]71
coriSCO II

139,7
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I
- + -

I
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6,3S 2S,4
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NOTA
DIMENSOES EM MILI'METROS
1,20")
1.2S") 01 2 ,7
1,50")
çD28,8
11,132")

Figura 95-13. Ferramenta Especial para Substituição do Conjunto do


Dispositivo de Restrição Hidráulica do Trem de Pouso
de Nariz

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