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AVISO
COMUNICADO
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ÍNDICE
Obs:
O capítulo 6 (GPU) não é aplicável, por já existirem informações, Capítulo 2 – Sistema Elétrico, sobre
o referido assunto.
O capítulo 13 (Sistema Hidráulico) não é aplicável, por já existirem informações, Capítulo 14 – Trem de
Pouso e Freios, sobre o referido assunto.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO RÁPIDA DOS SISTEMAS DA AERONAVE
INTRODUÇÃO
A seguir é apresentada uma descrição resumida dos sistemas do Piper Cheyenne. Estes
sistemas serão estudados detalhadamente mais à frente, em seus respectivos capítulos.
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SISTEMA DE COMBUSTÍVEL PROTEÇÃO CONTRA GELO E CHUVA
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Cheyenne II XL O Cheyenne II XL e T1040 possuem um
sistema adicional de extensão manual de
O Cheyenne II XL possui um sistema trem de pouso. O sistema usa alta pressão
controlado de climatização (ECS – de nitrogênio armazenado em garrafas. Ele
Environmental Control System) que usa é usado caso o sistema normal e manual
sangria de ar para pressurização, falhem.
aquecimento, resfriamento e ventilação.
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PITOT E SISTEMAS ESTÁTICOS
LIMITAÇÕES
O sistema Pitot utiliza a pressão do ar de
impacto para fornecer indicação de
velocidade através do velocímetro. GERAL
Um tubo de pitot aquecido é localizado a
frente do trem de pouso do nariz. Um As limitações apresentadas neste capítulo
segundo sistema pitot é instalado quando se concentram principalmente nas
os instrumentos são instalados em duplas. capacidades operacionais da aeronave.
Mais à frente há um capítulo específico e
Tomadas de pressão estática estão detalhado sobre o assunto, com exceção
localizadas dos dois lados traseiros da das marcações dos instrumentos, que
fuselagem. Elas se conectam em uma única serão apresentadas nesta sessão. Consulte
linha que as liga aos instrumentos. Duas o “Airplane Flight Manual (AFM)” para a
tomadas são fornecidas para reduzir a lista completa de limitações.
falha dos instrumentos durante uma curva.
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Ao transportar 7 ocupantes, procurar LIMITAÇÕES DO CENTRO DE
carregar primeiramente o compartimento
de bagagem dianteiro, a fim de manter o
GRAVIDADE
CG da aeronave dentro de 136 polegadas
A tabela 1-1 abaixo lista as limitações do
(limite traseiro). O combustível poderá ser
centro de gravidade para o Cheyenne I e II.
reduzido para manter o peso limite de
rampa de 8750 lbs.
LIMITAÇÕES OPERACIONAIS
CHEYENNE II
TIPOS DE OPERAÇÃO
-Peso máximo de rampa.................9050 lbs
-Peso máximo de decolagem..........9000 lbs O vôo está autorizado nas seguintes
condições quando os equipamentos
-Peso máximo de pouso..................9000 lbs apropriados e necessários estiverem
-Peso máximo zero combustível.....7200 lbs instalados:
- VFR diurno/noturno
Pesos máximos nos bagageiros: - IFR diurno/noturno
-Dianteiro..........................................300 lbs - Condições conhecidas de gelo
-Traseiro............................................200 lbs - Operações FAR parte 91, quando todas as
limitações e considerações referentes a
performance são cumpridas.
Ao transportar 7 ocupantes, combustível
ou carga podem ter de ser realocados.
Carregue primeiramente o compartimento ALTITUDE MÁXIMA
de bagagem dianteiro e posicione os
passageiros mais pesados na parte da Cheyenne I ....................................29,000 ft
frente. Cheyenne II, 1979 e anteriores......29,000 ft
Cheyenne II, 1980 e seguintes.......31,000 ft
Ao transportar 8 ocupantes, o
compartimento de bagagem dianteiro deve
ser carregado para trazer o limite de CG LIMITAÇÕES DE TEMPERATURA EXTERNA
para 138 polegadas (limite traseiro).
Combustível deve ser reduzido para A aeronave não deve ser operada quando a
manter o peso máximo de rampa no limite temperatura ambiente exceder ISA + 37° C.
de 9050 lbs. Posicionar os passageiros mais
pesados na parte da frente da cabine de No caso do Cheyenne II XL, deve-se abrir a
passageiros. porta do radiador de óleo para operações
com temperatura acima de ISA + 17.2° C.
*32,2 ° C ligar.
Nota
Lembrando que:
1 Lb = 0,454 Kg
1 Kg = 2,205 Lb
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TABELA 1-1 LIMITAÇÕES DO CENTRO DE GRAVIDADE (TREM DE POUSO ABAIXADO)
TRIPULAÇÃO MÍNIMA
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TABELA 1-2 LIMITAÇÕES DE FATOR DE CARGA EM VÔO
LIMITAÇÕES DE VELOCIDADES
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TABELA 1-3 CHEYENNE I TABELA 1-4 CHEYENNE II
LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE
SPEED KT SPEED KT
Velocidade Máxima Operacional (VMO) Velocidade Máxima Operacional (VMO)
1978 a 1980 (acima 9,500 ft)...............226 (acima de 12,000 ft)...........................242
1981 e seguintes (acima 12,000 ft)......226
1981 e seguintes (acima 12,000 ft com tip Velocidade de Manobra (VA)
tanks)......................................................240 (com peso bruto até 26,900 ft...........177
Velocidade de Aproximação...................102
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MARCADORES DE VELOCIDADE
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MARCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE I & T1040
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MARCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE I & T1040
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MARCAÇÃO DOS INTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE II
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MARCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE II
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MARCAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE II XL
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MARCAÇÃO DOS INTRUMENTOS DO MOTOR
CHEYENNE II XL
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MARCAÇÕES DIVERSAS
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DISPOSIÇÃO DO PAINEL
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PAINEL DO CO-PILOTO – DISPOSIÇÃO DOS INSTRUMENTOS
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PAINEL SUPERIOR (OVERHEAD PANEL) – CHEYENNE I, IA e II
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PEDESTAL DE MANETES
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO 2
SISTEMA ELÉTRICO
INTRODUÇÃO
O sistema elétrico provê energia DC e AC. Uma bateria é usada para a partida do motor e
como uma fonte de backup de energia durante o vôo. Dois geradores de partida fornecem
energia para o acionamento e para o sistema elétrico DC durante o vôo. Já a corrente AC
requerida é fornecida por qualquer um dos dois inversores estáticos. Para operações no solo, a
energia pode ser suprida por uma Ground Power Unit (GPU). A GPU pode ser usada para
fornecer energia à aeronave quando seus motores não estiverem em funcionamento, e como
uma fonte alternativa de energia para o acionamento dos mesmos. Interruptores são
instalados para controlar e monitorar o sistema. Luzes incorporadas ao painel anunciador
servem como meio para anunciar e dar alerta de um possível mau funcionamento do sistema.
Para facilitar a explanação e devido à diferença dos circuitos, as informações contidas neste
capítulo estão divididas em: “Aeronaves 1981 e seguintes” e “aeronaves anteriores a 1981.”
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GERAL fornecida por uma bateria de 24 Volts e
dois geradores DC em paralelo de 30 Volts
O sistema elétrico da série Cheyenne e e 200 ampéres. A bateria esta localizada no
T1040 é basicamente similar para todas as compartimento do nariz, logo atrás do
aeronaves. Existem sutis diferenças cone do nariz. Na seção de acessórios dos
relativas ao design dos circuitos e a motores estão montados os geradores
disposição dos componentes. Todavia, o para fornecimento de energia DC durante a
armazenamento de energia elétrica, operação dos motores e acionamento.
geração e distribuição são essencialmente Corrente DC também pode ser suprida por
os mesmos. Corrente DC é fornecida por uma GPU através de uma tomada
uma bateria localizada no nariz e por dois localizada na parte inferior da fuselagem
geradores. Pode-se conectar uma GPU do nariz da aeronave. A distribuição DC
através do plug localizado no nariz da acontece através de um sistema múltiplo
aeronave. Corrente AC para os de barramento que consiste em onze
instrumentos e aviônicos é suprida por um barramentos separados (barramento
dos dois inversores estáticos. Interruptores direito e esquerdo para degelo,
elétricos, um voltímetro e dois barramentos direito e esquerdo principal,
amperímetros estão localizados no barramento não essencial, barramento do
Overhead Panel. Os painéis de fusíveis piloto automático e diretor de vôo [AP/FD],
estão localizados à esquerda do piloto e à barramento N°1 e N°2 dos aviônicos,
direita do co-piloto. Em adicional, há um barramentos de distribuição direito e
painel de distribuição entre as poltronas esquerdo , e um barramento do sistema
dos pilotos. Um painel de luzes giroscópico), todos alimentados por um
anunciadoras está disposto ao longo da barramento principal de modo a
parte superior do painel de instrumentos. proporcionar distribuição de energia
elétrica. Este sistema elétrico provê um
sistema de barramento duplamente
AERONAVES 1981 E SEGUINTES alimentado e pode lidar com uma falha em
um dos alimentadores de barramento sem
interromper o fornecimento de energia. O
GERAL
sistema AC utiliza corrente DC através da
ação dos inversores para produzir 115
Possuem dois sistemas elétricos: o sistema
Volts AC e 26 Volts AC para operar alguns
de corrente contínua DC de 28 Volts e o
instrumentos de vôo e AP/FD.
sistema de corrente alternada AC. A
energia elétrica para o sistema DC é
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CORRENTE DC compartimento da bateria. O ar entra no
compartimento da bateria e sai através de
BATERIA duas saídas de ar localizadas abaixo do
nariz. (Ver figura 2-3)
A bateria para os aviões da série Cheyenne
é feita de níquel-cádmio (nicad) e fornece
24 Volts, 36 ampéres/hora. Já a bateria do
T1040 fornece 24 Volts, 48 ampéres/hora e
vem de fábrica feita de chumbo e ácido,
podendo ser substituída pela nicad.
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O voltímetro mostra a voltagem DC NOTA
aplicada no sistema elétrico na barra N°2
da bateria. Um carregamento completo da Veja tabela 2-2 para
bateria deverá mostrar a leitura de carregamento do gerador versus
limitação de RPM.
aproximadamente 25,5 Volts. Uma leitura
do voltímetro de 24 Volts é a voltagem
mínima requerida para uma partida usando Estes dois interruptores são usados para
a bateria. Uma partida assistida utilizando controlar a função do gerador de partida
GPU é permitida quando a voltagem da para cada motor. Em adição, há
bateria estiver entre 20 a 24 Volts. Partidas interruptores GENERATORS TRIP
não são permitidas se a voltagem da localizados em cada lado do BATTERY
bateria cair abaixo de 20 Volts. Se o estado MASTER. Eles possuem a escrita LEFT GEN
de carga da bateria estiver abaixo de 20 TRIP e RIGHT GEN TRIP, e provê a
Volts, uma manutenção na mesma será capacidade do piloto proteger todo o
requerida. Um sensor de temperatura sistema elétrico a partir de um único local.
instalado na bateria detecta
superaquecimento na mesma. Um anúncio
desta condição é mostrado no painel
anunciador acendendo a luz
BATTERYaOVERTEMP. A luz se acende com
temperatura de 130° F (54,4° C) e se apaga
a 110° F (43,3° C).
GERADORES
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FIGURA 2-6. Interruptores Generator Trip
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DISTRIBUIÇÃO cauda, lâmina inversora (razor inverter),
acendedor de cigarro, instrumentos da
O sistema de barramento DC é constituído cabine, voltímetro, termos, telefone,
por: barramento N° 1 da bateria, anunciador auxiliar de energia, logo light, e
barramento N° 2 da bateria, barramento luzes de cabine/mapa. Alguns itens acima
de conexão principal, barramento de no barramento N° 2 da bateria são
distribuição esquerda (alimentação opcionais; portanto o esquema de
gerador esquerdo), barramento de proteção de fusíveis pode variar.
distribuição direita (alimentação gerador
direito), barramento de gelo esquerdo,
barramento de gelo direito, barramento NOTA
não essencial, barramento do AP/FD,
barramento principal esquerdo, Os equipamentos elétricos
barramento principal direito, barramento alimentados através do
barramento N° 1 e N° 2 da
giroscópico, barramento dos aviônicos N° 1
bateria são protegidos com
e barramento dos aviônicos N° 2 . disjuntores. Estes barramentos
estão localizados atrás de uma
O barramento N° 1 da bateria é energizado tampa de metal localizada no
continuamente pela bateria. Os circuitos nariz (Veja Figura 2-9).
continuamente “quentes” neste
barramento são: extintor de fogo
esquerdo, extintor de fogo direito, luzes da Cada gerador tem a capacidade de
cabine, luzes de cortesia, relógio, VHF COM alimentar todo sistema elétrico
2, NAV 2, energia para o amplificador de individualmente.
áudio, circuito de memória de alguns
aviônicos e três circuitos sobressalentes. Ambos os geradores alimentam o
Todos estes sistemas elétricos podem ser barramento principal através de um
ativados sem ligar a bateria. Alguns dos circuito de disjuntores de 200 Ampéres. Se
itens acima são opcionais. Cada aeronave um destes disjuntores está aberto, note
deve ser checada para ver quais itens estão que o gerador daquele lado continuará
instalados. “trabalhando” na respectiva distribuição.
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FIGURA 2-8. Distribuição DC
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FIGURA 2-9. Barramentos da Bateria
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fornecido pela ligação ao barramento dos Um interruptor AVIONICS MASTER
aviônicos (35 A). Se os disjuntores da localizado perto do centro do painel, fecha
ligação do barramento dos aviônicos ambos os relés quando selecionado “ON”,
estiverem “fora”, barramento dos proporcionando assim energia para os
aviônicos 1 é energizado pelo barramento barramentos dos aviônicos através de
de distribuição esquerdo e o barramento ambos os barramentos distribuidores ao
dos aviônicos 2 é energizado pelo mesmo tempo.
barramento de distribuição direito.
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NOTA Estes disjuntores estão localizados entre os
assentos do piloto e co-piloto no chão da
Caso ocorra uma falha no cabine. Seis na linha da frente
interruptor AVIONICS MASTER, compreendem a ligação do barramento
os relés são designados a
principal. Os seis (oito para o Cheyenne IA
desarmarem.
e T1040) na linha de trás compreendem os
barramentos de distribuição esquerda e
direita. A proteção dos seis circuitos dos
O barramento de aviônicos 1 provê energia
barramentos de distribuição é realizada
e disjuntores de proteção para: COM 1,
através de diodos.
NAV 1, ADF 1, Transponder 1, DME 1, etc.,
enquanto o barramento de aviônicos 2
provê energia e disjuntores de proteção
para: COM 2, NAV 2, e assim por diante. CORRENTE AC
Esta configuração garante o
funcionamento de pelo menos um de cada INVERSORES
equipamento (um COM, um NAV, um
Transponder, um ADF, um DME) no caso Corrente de freqüência constante AC é
de falha de um dos barramentos (Figura 2- provida através de dois inversores
11). estáticos. Os inversores estão localizados
na seção da frente do nariz da aeronave no
A linha principal de proteção dos Cheyenne I e T1040; na parte de trás da
disjuntores e isolamento para qualquer um fuselagem no Cheyenne II e II XL. Corrente
dos barramentos principais são providos DC é fornecida aos inversores através dos
por o quê é comumente referido como disjuntores localizados nos painéis dos
“Twelve-on-the-Floor” ou “Doze no Piso” barramentos LEFT MAIN e RIGHT MAIN.
(O Cheyenne IA e T1040 possuem (Figura 2-13) Estes disjuntores são
“Fourteen-on-the-Floor” ou “Quatorze no rotulados “GIRO/INV”. O controle do
Piso”) que nada mais são do que inversor é realizado através dos
disjuntores localizados no piso (Figura 2- interruptores INVERTER POWER e GYRO-
12). INV BUS TIE.
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115 Volts AC e 26 Volts AC. Esta corrente
AC é encaminhada aos barramentos
apropriados. (Ver figura 2-16) O
barramento 115 volts DC tipicamente
fornece energia e disjuntores de proteção
para o giro direcional, as válvulas de fluxo e
o radar meteorológico. O barramento 26
volts AC tipicamente fornece energia e
disjuntores de proteção para os
instrumentos giroscópicos, RMI’s e outros
equipamentos opcionais.
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FIGURA 2-16. Distribuição AC
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AERONAVES ANTERIORES A 1981 A distribuição da corrente DC acontece
através de um sistema múltiplo de
GERAL barramentos, que consiste de sete
barramentos separados: barramento do
As aeronaves anteriores a 1981 possuem motor esquerdo, barramento do motor
dois sistemas elétricos: o sistema de direito, barramento essencial, barramento
corrente contínua DC de 28 volts e o não essencial, barramento de aviônicos 1 e
sistema de corrente alternada AC. Corrente 2, e barramento giroscópico, todos
elétrica é fornecida ao sistema DC de 28 alimentados por uma ligação principal de
volts através de uma bateria de níquel- barramento de modo a proporcionar
cádmio (nicad) de 24 volts, 43 distribuição elétrica redundante.
ampéres/hora, que é refrigerada a ar, além
de dois geradores DC em paralelo de 30
volts, 200 ampéres. A bateria está CORRENTE DC
localizada no compartimento do nariz, logo
atrás do cone do nariz (Veja Figura 2-17). BATERIA
Na seção de acessórios de cada motor, um Uma bateria nicad de 24 volts é usada para
starter-gerador é montado para a geração partidas do motor e para suprimento de
de corrente elétrica DC durante a operação energia de emergência no caso de os
do motor e partida do motor. Corrente DC geradores estarem inoperantes. A bateria é
também pode ser fornecida a partir de conectada ao sistema de distribuição DC
uma GPU através de uma tomada por um conector de desconexão rápida
localizada na parte inferior da fuselagem localizado na bateria. (Veja Figura 2-18).
do nariz da aeronave.
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deverá mostrar a leitura de
aproximadamente 25,5 volts.
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regulador automático de voltagem. Os além de uma luz no painel anunciador
interruptores dos geradores (Veja Figura 2- L GEN INOP ou R GEN INOP irá iluminar
21), são AMARELOS e estão localizados no quando um interruptor do gerador é
Overhead Panel e possuem a rotulação colocado na posição desligado ou quando
“GENERATOR-STARTER,” com um centro de um gerador falhar.
posição que corresponde a “OFF.” Estes
dois interruptores são usados para
controlar a função do starter-gerador de GROUND POWER
cada motor. Os interruptores podem ser
posicionados em GENERATOR quando o NG Uma GPU pode ser usada para fornecer
atingir 68%. corrente DC para o sistema elétrico da
aeronave para partida do motor ou para
permitir uma verificação extensa em solo
dos equipamentos elétricos. A tomada da
GPU (Veja Figura 2-22) irá aceitar um
conector do tipo três pinos AN (Army-
Navy).
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FIGURA 2-24A. Lado Esquerdo do Painel de Disjuntores
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DISTRIBUIÇÃO A saída do gerador esquerdo e direito e o
cabo da bateria são alimentados por uma
O sistema elétrico é dividido em sete ligação de barramento através de
barramentos separados: barramento do disjuntores termais de 200 ampéres. O
motor esquerdo, barramento do motor barramento essencial é alimentado a partir
direito, barramento essencial, barramento desta ligação de barramento, por um
não-essencial, barramento dos aviônicos disjuntor termal de 105 ampéres. Cada um
N° 1 e N° 2, e barramento giroscópico, ou ambos os geradores podem ser ligados
todos alimentados por uma ligação central ou desligados do barramento por meio dos
de barramento, de modo a prover interruptores “ENGINE-GEN BUS TIE”
distribuição elétrica redundante. localizados nos painéis de disjuntores
esquerdo e direito. (Veja Figura 2-24A e 2-
Quatro disjuntores de ligação dos 24B, na página anterior).
barramentos, um para o barramento
essencial, um para o barramento da Este interruptor não removerá seu gerador
bateria, um para o barramento do gerador associado ao barramento do seu próprio
esquerdo, e um para o barramento do motor; ele somente desconecta da ligação
gerador direito, estão localizados no piso, do sistema de barramento. Um outro
entre o assento dos pilotos. Estes interruptor é também fornecido para
disjuntores são disjuntores térmicos e são remover o barramento não essencial do
desarmados quando há corrente excessiva; sistema (Veja Figura 2-24A e 2-24B, na
Contudo, eles não podem ser puxados página anterior). O barramento essencial é
intencionalmente pelo piloto (Veja Figura conectado diretamente à ligação de
2-23). barramento e não pode ser removido a
menos que toda energia elétrica esteja
removida do sistema de ligação de
barramento. Consulte o “Diagrama de
Distribuição DC” (Figura 2-25) para
circuitos individuais.
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Os barramentos dos aviônicos são Corrente do barramento giroscópico é
conectados ao sistema elétrico através de usado para fornecer corrente através dos
disjuntores de 50 ampéres e fornece disjuntores, para: os inversores, indicador
disjuntor de proteção para vários sistemas de curva (Turn-and-Bank), e indicador de
de aviônicos e instrumentos associados. atitude.
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FIGURA 2-25. Distribuição DC
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CORRENTE AC e R GYRO BUS TIE. (Veja Figura 2-24A e 2-
24B).
INVERSORES
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FIGURA 2-28. Distribuição AC
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NOTA
LIMITAÇÕES
Acima de 26.000 pés com
proteção anti-gelo do motor
BATERIA (NIQUEL-CÁDMIO)
ligado, limite a saída do gerador
para 125 amps (150 amps para
Decolagens não são autorizadas quando a aeronaves 1981 e seguintes) com
luz BATTERY OVERTEMP estiver acesa. o starter-generator Auxilec.
LIMITES DE PARTIDA
PARTIDA ESPERA
30 segundos 1 minuto
30 segundos 1 minuto
30 segundos 30 minutos
GERADORES
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO 3
ILUMINAÇÃO
INTRODUÇÃO
Iluminação é usada para iluminar o cockpit, todos os instrumentos de vôo, a entrada, a área da
cabine de passageiros, o compartimento de nariz, e os bagageiros. A maioria dos instrumentos
são internamente iluminados. Os botões do Overhead Panel e o painel de disjuntores são
eletroluminescentes. Para iluminação geral, holofotes são usados. Os sinais de advertência/aviso
padrão são fornecidos para a área da cabine. A iluminação externa consiste em: navigation,
strobe, rotating beacon, wing ice inspection, landing, taxi, logo, e recognition lights.
GERAL
A iluminação é dividida em interna e externa. e um uma conexão com a bateria para
A iluminação interna divide-se em iluminação iluminar os bagageiros e a área de entrada. A
do cockpit e da cabine de passageiros. A iluminação exterior inclui navigation, landing,
iluminação do cockpit consiste de várias luzes taxi, e strobe de ponta de asa. As luzes
indicadoras, iluminação de painel, luz de teto opcionais são constituídas de: rotating
e duas luzes de leitura de mapas. A beacons, wing ice inspection, logo light e
iluminação da cabine de passageiros inclui luz recognition lights.
de teto de saída, luzes individuais de leitura,
luz de corredor e luz para iluminar a porta.
Um sistema de luz de cortesia utiliza um timer
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ILUMINAÇÃO INTERIOR Uma cúpula de luz única de teto está
localizada no Overhead Panel entre os dois
COCKPIT assentos dos pilotos. O interruptor de ligar
está localizado logo a frente do conjunto de
A iluminação do painel de instrumentos é
luz. (Ver figura 3-2). Esta luz também é
controlada com um interruptor no Overhead
operada quando o interruptor BATTERY
Panel escrito “DIM”, “OFF”, “BRT” e um grupo
MASTER está desligado.
de reostatos localizados perto do interruptor.
(Ver figura 3-1). O exato posicionamento e a Luzes de leitura de mapas estão instaladas na
configuração do reostato variam com o ano superfície inferior do Overhead Panel, logo
de fabricação da aeronave. Todavia, a acima do assento de cada piloto. Um
operação é basicamente a mesma para todas interruptor controla a operação destas luzes.
as aeronaves. (Ver figura 3-3.)
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Todas as luzes apagam-se quando a porta da
cabine é fechada. Em vôo, as luzes de
corredor e de saída são controladas por dois
interruptores escritos “EXIT.” (Ver figura 3-4).
Um interruptor está localizado no Overhead
Panel, do cockpit, e o outro está localizado na
lateral da cabine de passageiros, atrás da
porta.
CABINE DE PASSAGEIROS
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Sinais NO SMOKING (não fume) e SEAT BELTS O compartimento de nariz é equipado com
(apertar o cinto de segurança) são instalados uma luz de cortesia para carregamento à
no Overhead Panel (Ver figura 3-5). Esses noite. Uma vez que esta luz acende
sinais são controlados por interruptores automaticamente quando a porta do
devidamente nomeados. Quando um compartimento de bagagem é aberta,
interruptor é pressionado, o sinal se ilumina. independente da posição do interruptor do
Um sinal sonoro é ouvido quando os BATTERY MASTER, é recomendado que a
interruptores destes dois avisos são ligados. porta não fique aberta por longos períodos,
pois isso pode levar ao descarregamento da
bateria (Ver figura 3-6).
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ILUMINAÇÃO EXTERIOR
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LUZ BEACON de interruptores. Os interruptores LAND e
TAXI estão localizados no Overhead Panel.
Uma luz beacon pode ser instalada no topo
do estabilizador vertical. Esta luz é controlada LUZ DE RECONHECIMENTO
com o interruptor ANTI-COLLISION com a
escrita “STROBE-OFF-BEACON” no Overhead Uma luz branca de reconhecimento está
Panel (Ver figura 3-8). montada na ponta de cada tip tank. Essas
luzes são controladas através do interruptor
TAXI (Ver figura 3-8). Com a luz de
LUZ DE INSPEÇÃO DE GELO NA ASA reconhecimento instalada, o interruptor TAXI
possui as seguintes posições “ON/RECOG-
Uma luz de inspeção de gelo na asa pode ser OFF-ON.”
instalada no lado externo da nacele do motor
esquerdo para permitir que o piloto cheque
possíveis condições de gelo na asa durante LUZ DE LOGOTIPO/IDENTIFICAÇÃO
vôos noturnos. A luz é controlada pelo
interruptor WING localizado no Overhead Um sistema de iluminação da cauda pode ser
Panel. instalado como equipamento opcional. Duas
luzes, uma montada em cada lado do
estabilizador horizontal da aeronave, são
LUZES DE POUSO E TAXI direcionadas para iluminar a superfície
vertical da cauda para identificação no solo
A luz de pouso e a luz de táxi são montadas durante a noite. As luzes são controladas por
lado a lado na estrutura do trem de pouso do um interruptor localizado do lado direito do
nariz. O controle das luzes é realizado através Overhead Panel, nomeado TAIL FLD LTS (Ver
figura 3-8).
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LIMITAÇÕES
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO 4
SISTEMA DE ALERTA
INTRODUÇÃO
O painel de instrumentos possuiu um sistema de display indicador que provê indicação visual
de sistemas pertinentes essenciais à operação segura da aeronave. O sistema anunciador
consiste de um controle anunciador, sensores no sistema monitorado e um display
anunciador, um conjunto MASTER CAUTION/ botão “Reset Light” diretamente à frente do
piloto, uma buzina de aviso, e um interruptor “Press-to Test”.
GERAL
Nos modelos mais recentes, o anunciador piloto, enquanto os de cor âmbar e verde
esta disposto em uma linha que atravessa são de natureza consultiva e não ativam o
o topo do painel de instrumentos. Nos sistema de alerta/aviso. A cor, número e
modelos mais antigos (antes de 1978) há disposição dos anunciadores variam de
um grupo circular de anunciadores na aeronave para aeronave dependendo do
parte central inferior do painel de ano de fabricação e também dos sistemas
instrumentos. O painel de anunciadores instalados.
circular é todo vermelho. Em painéis mais
recentes os anunciadores são das cores Quando um dos sistemas monitorados pelo
vermelho, âmbar e verde. Os anunciadores sistema de luzes vermelhas de
vermelhos requerem imediata atenção do monitoramento entra em uma condição de
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mau funcionamento, a luz do display pisca CONTROLE DA INTENSIDADE DAS LUZES
simultaneamente com a luz MASTER DO DISPLAY (DIMMER CONTROL)
CAUTION e o soar do aviso sonoro de
alerta. Quando o botão de “Reset” do Um interruptor de controle de intensidade
MASTER CAUTION é pressionado, tanto a de luzes localizado à direita do anunciador
luz quanto o aviso sonoro são desligados. (Ver figura 4-2) serve para regular a
No entanto, se a condição de mau intensidade das luzes do display. A luz
funcionamento persistir, a luz do visor MASTER CAUTION não possui redutor de
permanecerá iluminada sem piscar. Se um intensidade. Durante a função de teste, as
segundo sistema monitorado entrar luzes poderão estar com a iluminação forte
também em uma condição de mau ou fraca, dependendo da posição do
funcionamento, o procedimento de alerta interruptor de controle de intensidade. Um
é repetido com uma segunda luz do display ligeiro atraso de mudança de iluminação
piscando enquanto a primeira luz de alerta, ocorre quando a posição do interruptor é
referente ao outro mau funcionamento, mudada do mais brilhante para a atual
continua firmemente iluminada. Esta intensidade do display que será utilizada.
seqüência é repetida para todos os
circuitos monitorados. Se um mau
funcionamento, indicado no anunciador,
for corrigido, a luz anunciadora para àquele
sistema é automaticamente extinguida e
reiniciada.
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TESTE
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ANUNCIADORES
Os anunciadores individuais, suas cores, e suas causas para iluminação serão mostrados na
tabela 4-1, a seguir. Nem todos os anunciadores listados estão incorporados em todas as
aeronaves.
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| 61
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LIMITAÇÕES
Sem limitações listadas para este capítulo.
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
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CAPÍTULO 5
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
INTRODUÇÃO
GERAL
O sistema de combustível consiste de: Cada sistema de combustível é servido por
tanque de nacele, de asa, e de ponta de uma tampa de tanque de nacele e uma
asa convencional (tip tank). Possui ainda tampa de tip tank, para abastecimento.
bombas de combustível elétricas, bombas Os componentes do sistema de
de combustível mecânicas (engine-driven combustível e sua operação serão
fuel pumps), e o sistema de linha cruzada discutidos apenas até as bombas de
(crossfeed). O motor recebe combustível combustível mecânicas. A partir deste
sob alta pressão da bomba mecânica que é ponto, a operação do sistema de
abastecida com combustível de baixa combustível torna-se uma função do
pressão da bomba elétrica. Três modelos motor. Consulte o próximo capítulo,
de operação estão disponíveis: normal, Intitulado “Motor,” para informações
crossfeed e suction feed. adicionais.
| 65
CONTROLES E INDICADORES DO longarina das asas. Os controles são
operados por pequenas alavancas. As
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL alavancas externas controlam o fluxo de
combustível para o motor através uma
PAINEL DE GERENCIAMENTO DE válvula de corte separada para cada motor.
COMBUSTÍVEL
Essas válvulas funcionam como um sistema
A figura 5-1 ilustra os tipos de painéis de de proteção de corte e como uma válvula
gerenciamento de combustível que de ON-OFF para o sistema de combustível.
equipam os modelos de aeronaves A alavanca de controle central é para
Cheyenne e T1040. As maiores diferenças alimentação cruzada (crossfeed). Esta
entre eles são a localização do painel e a válvula deve ficar sempre fechada, exceto
operação de controle. durante operação monomotor, quando se
julgar que uma alimentação cruzada é
Os modelos Cheyenne I e II possuem o necessária. As três válvulas são
painel de controle montado entre os dois mecanicamente operadas.
bancos dos pilotos, logo à frente, na
extremidade de onde passa a cobertura da
| 66
SISTEMA DE MEDIÇÃO DE COMBUSTÍVEL total em cada um dos dois lados do
instrumento, em libras (Figura 5-2). Se uma
O sistema de quantidade de combustível é sonda falhar, o indicador de quantidade de
monitorado por um indicador de agulha combustível naquele lado ainda estará
dupla montado no painel de instrumentos operando; ele reflete o total de
do co-piloto. Ele tem seu próprio inversor combustível utilizável das sondas restantes
AC para energizar as sondas de que ainda estão operando.
capacitância (sensores) e lê o combustível
| 67
Um totalizador de combustível consumido ANUNCIADORES DO SISTEMA DE
é opcional e está à disposição. Este COMBUSTÍVEL
instrumento recebe informação do fluxo de
combustível proveniente dos transmissores Há dois anunciadores do sistema de
de fluxo de combustível de ambos os combustível. Os anunciadores de baixa
motores. O totalizador lê em libras e pode pressão aaaaL ENG FUEL PRESSaaa e
ser resetado/zerado por um botão de RaENGaFUELaPRESS estão localizados no
pressão (pushbutton) (Figura 5-3). painel anunciador. Esses anunciadores são
independentes dos medidores de pressão
de combustível e não recebem energia
elétrica através deles. As luzes dos
anunciadores acendem quando a pressão
de combustível cai abaixo de 5 psi. A
energia do anunciador é proveniente do
barramento essencial nos modelos de
aeronaves 1980 e anteriores, e
proveniente do barramento principal
esquerdo nos modelos 1981 e seguintes.
Veja Transmissores e Medidores de
Pressão de Combustível, neste capítulo,
para mais informações.
| 68
Os Tip Tanks são opcionais nos modelos borracha com uma válvula que mantém o
Cheyenne I e T1040. O tip tank, o tanque combustível em torno das bombas durante
principal externo, e o tanque de nacele curvas rápidas, decolagens ou outras
suprem de combustível o tanque principal manobras que tendem a mover o
interno por fluxo de gravidade (Figura 5-4). combustível para longe das bombas e
O tanque interno principal é o ponto mais interromper o fluxo do mesmo. Ar é usado
baixo no sistema de combustível e possui para evitar colapso nos tanques. O sistema
duas bombas de combustível submersas, de combustível de uma das asas é
operadas eletricamente. Apenas uma ventilado por aberturas embutidas.
dessas bombas opera de cada vez e As aberturas NACA previnem
fornece combustível de baixa pressão para aerodinamicamente a formação de gelo,
a bomba mecânica. Cada tanque interno da porém não são aquecidas (Figura 5-5).
asa (inboard tank) possui um defletor de
| 69
FIGURA 5-5. Ventilação do Tanque de
Combustível
BOMBAS DE COMBUSTÍVEL
| 70
do sistema de combustível. As válvulas de entrar na unidade de controle de
estão localizadas nas raízes das asas e são combustível (FCU – Fuel Control Unit). Uma
mecanicamente controladas através do linha de óleo do motor está próxima com a
painel de gerenciamento de combustível linha de combustível e, através de
(Ver figura 5-1). condução, uma transferência de calor
ocorre quando a temperatura do óleo
atinge 55° C e um termostato se abre. O
FILTROS DE COMBUSTÍVEL E VÁLVULAS DE propósito do aquecimento do combustível
DRENO é remover todo o gelo que pode se formar
e que possa resultar em bloqueio de
O combustível é filtrado através de um combustível na FCU. O aquecedor de
filtro montado que possui um desvio combustível é termostaticamente
interno. O desvio se abre para permitir controlado para manter a temperatura do
fornecimento ininterrupto de combustível combustível entre 70° e 90° F em
para o motor no caso de ocorrer formação condições normais. O aquecedor de
de gelo no filtro ou bloqueio do mesmo. combustível é automático e não requer
Não há indicador que mostre que o filtro nenhuma ação do piloto.
de combustível está bloqueado.
Adicionalmente, uma válvula de dreno do
filtro de combustível (Figura 5-7) está
localizada no filtro. O acesso a ela se dá
através de uma porta no lado esquerdo da
nacele de cada motor. A válvula de dreno é
aberta empurrando-se para baixo uma
alavanca anexada.
NOTA
NOTA
AQUECEDORES DE COMBUSTÍVEL
| 71
TRANSMISSORES E MEDIDORES DO FLUXO TRANSMISSORES E MEDIDORES DE
DE COMBUSTÍVEL PRESSÃO DE COMBUSTÍVEL
| 72
BOMBAS DE COMBUSTÍVEL DO MOTOR OPERAÇÃO DO SISTEMA DE
A bomba de alta pressão movida pelo
COMBUSTÍVEL
motor (mecânica) entrega combustível a
OPERAÇÃO NORMAL
aproximadamente 800 psi para a unidade
de controle de combustível (FCU). A bomba
Para uma operação normal em vôo do
é montada na caixa de acessórios do motor
sistema de combustível, todos os
e fornece combustível na pressão
disjuntores do sistema de combustível
necessária para um padrão de pulverização
devem estar empurrados para dentro, os
na câmara de combustão. A falha desta
interruptores das bombas estarem ligados,
bomba sob quaisquer condições, resulta no
e a válvula de alimentação cruzada deve
imediato apagamento do motor.
estar fechada. O tanque de ponta de asa, o
externo principal (outboard main), e o
No caso de ambas as bombas elétricas
tanque de nacele alimentam por gravidade
(boost pumps) de um lado falharem, a
o tanque interno principal (inboard main).
bomba mecânica é capaz de alimentar por
sucção o motor, puxando combustível do
Tanto a bomba elétrica N° 1 ou a N° 2,
tanque interno principal (inboard main
quando selecionada e funcionando
tank) sem pressão da bomba elétrica (Ver
continuamente, fornece pressão de
limitações, neste capítulo).
combustível para alimentação cruzada (que
está fechada) e para a bomba mecânica de
alta pressão (Figura 5-9). O sistema de
combustível direito também fornece
SISTEMA DE RESGATE DE COMBUSTÍVEL
combustível de baixa pressão para a
(SCAVENGE)
válvula solenóide do aquecedor Janitrol em
todas as aeronaves, exceto nos modelos
O sistema de resgate de combustível
Cheyenne II XL. A bomba mecânica entrega
consiste de uma bomba de jato com
combustível de alta pressão para a unidade
reservatório para armazenamento de
de controle de combustível (FCU). O
combustível. O reservatório recolhe
combustível, em seguida, é encaminhado
combustível que drena da linha de
para os bicos de combustível através do
combustível do motor após o corte do
controle de partida (Start Control) e
mesmo. Durante o acionamento, este
coletores de combustível.
combustível é bombeado de volta para o
tanque de nacele. Se houverem
vazamentos de combustível no chão
OPERAÇÃO DO SISTEMA DE
durante o desligamento do motor, uma
ALIMENTAÇÃO CRUZADA (CROSSFEED)
manutenção no sistema é necessária.
Consulte o capítulo 7, “Motor”, para mais
O sistema de alimentação cruzada é
informações.
autorizado apenas para vôo monomotor,
se for necessário o uso de combustível do
lado do motor inoperante para aumentar o
alcance (Figura 5-10). Para usar a
alimentação cruzada, ligue a bomba
elétrica do motor INOPERANTE. Abra a
válvula Crossfeed, então desligue a bomba
elétrica do motor que está OPERANTE.
| 73
Verifique se o manômetro medidor da A alimentação cruzada não deve ser usada
pressão de combustível está no VERDE e se antes do pouso. Antes do pouso, ligue a
o anunciador de alerta ENG FUEL PRESS, bomba elétrica do motor OPERANTE e
mostrando baixa pressão de combustível, feche a válvula Crossfeed. Desligue a
não está iluminado para o motor em bomba elétrica do motor INOPERANTE
operação. somente se NG = 0 ou quando existir perigo
de fogo.
| 74
FIGURA 5-11. Operação de Alimentação de Combustível por Sucção
| 75
ABASTECIMENTO
| 76
LIMITAÇÕES
O PESO MÁXIMO ZERO COMBUSTÍVEL É:
| 77
CUIDADO CUIDADO
| 78
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 79
CAPÍTULO 7
MOTOR
INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve o grupo motopropulsor usado na série de aeronaves Piper Cheyenne,
especificamente o Cheyenne I e II. Adicionalmente à descrição do motor, o capítulo também
inclui uma descrição dos sistemas relacionados a ele, tais como: óleo, combustível, e ignição;
instrumentação do motor; hélice; controle do grupo motopropulsor; e partida do motor,
operação e desligamento/corte.
| 80
MOTOR o governador Overspeed da hélice. Um
torquímetro convencional instalado na
GERAL caixa de engrenagem de redução provê
indicação no cockpit da potência entregue
O PT6A (Figura 7-1) é um motor turboélice à hélice.
de baixo peso e fluxo de ar reverso. Este
motor consiste de um gerador de gases
(propulsor) e uma turbina. Lá não há SEÇÃO DE ESCAPE
conexão mecânica entre o gas generator e
a turbina. Ar entra próximo à extremidade A seção de escape (localizada atrás da
traseira do motor e escapa através de engrenagem de redução) consiste de uma
portas duplas próximas ao lado da frente. câmara anular (plenum) de saída, um cone
resistente ao calor, e duas portas de
escape localizadas nas posições de 3 e 9
SEÇÕES PRINCIPAIS horas do motor.
| 81
FIGURA 7-1. Motor PT6A
| 82
FIGURA 7-2. Seção Maior e Fluxo de Gás
| 83
SEÇÃO DO COMBUSTOR SEÇÃO DA ENTRADA DE AR
| 84
SEÇÃO DA UNIDADE DE ACESSÓRIOS na seção da turbina. A principal porção de
energia de gás é extraída pela turbina do
A seção de acessórios forma a parte gas generator (que move o compressor)
traseira do motor e contém a engrenagem para conduzir o compressor e as
de redução para os acessórios movidos engrenagens de acessórios. Os gases
pelo motor (mecânicos) entre os quais continuam a se expandir através da turbina
figuram os seguintes: de potência, a power turbine (que move a
hélice) que extrai quase toda a energia
Bombas de óleo; restante para conduzir a hélice através da
Unidade de Controle de engrenagem de redução. Os gases
combustível (FCU) e bombas de passados por este processo então entram,
combustível; por fim, na seção de escape onde eles são
Gerador de partida DC;
virados 180° e descarregados na atmosfera
Gerador do tacômetro do Gas
através dos canos de descarga localizados
Generator (NG);
Bomba hidráulica; nas posições 9 e 3 horas da nacele.
Suspiro do óleo centrífugo;
Compressor Freon (motor direito NOTA
somente).
O sistema de turbina da série de
motores PT6 é projetado para
PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO extrair máxima quantidade de
energia dos gases de
O ar é induzido através da entrada de ar do combustão. Portanto, não há
motor a partir do duto de entrada de ar da nenhuma propulsão significativa
desenvolvida pelos gases de
nacele (Figura 7-2 e 7-3) e virado 180° para
escape.
entrar no compressor axial.
| 85
TANQUE DE ÓLEO BOMBAS DE ÓLEO
| 86
INDICAÇÃO quando o óleo atingir temperatura de
aproximadamente 90° C.
Pressão de óleo é detectada por um
transmissor e enviada a um manômetro de
pressão de óleo no painel de instrumentos OPERAÇÃO
do motor (Figura 7-6). Energia elétrica é
fornecida a partir do barramento DC A figura 7-7 ilustra o sistema de óleo do
associado. motor em formato simplificado.
| 87
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
GERAL
CUIDADO
| 88
BOMBA DE COMBUSTÍVEL CONTROLE DO FLUXO DE PARTIDA E
VÁLVULA DE PARADA
A bomba de combustível é conduzida pela
engrenagem de acessórios. Pressão de O controle do fluxo de partida e válvula de
combustível do tanque é entregue à parada são mecanicamente controlados
entrada da bomba mecânica através da pela manete de condição, tanto para o
bomba elétrica imersa no tanque. A bomba corte quanto para dirigir combustível
aumenta a pressão de entrada para o valor medido/dosado para a porção de pressão
necessário para eficiente operação da FCU. de funcionamento da válvula que atua
como um divisor de fluxo. Isso permite que
o combustível, a uma pressão mínima, (1)
UNIDADE DE CONTROLE DE COMBUSÍVEL entre no distribuidor primário e nos 7 bicos
(FCU) injetores durante a partida, (2) dirija
combustível para o distribuidor secundário
A FCU é montada na bomba de e para os 7 bicos injetores secundários
combustível e conduzida por um eixo de conforme a aceleração do motor e a
extensão. A FCU é uma unidade pressão de combustível aumentarem, e (3)
pneumática-mecânica dividida em seção de corte o combustível de ambos os
computação, seção reguladora, seção de distribuidores no desligamento e
medição, e um controle de fluxo de partida simultaneamente drene os bicos e os
e seção de parada. distribuidores para um tanque coletor EPA.
| 89
anunciador se a pressão de admissão de O fluxo de combustível para a operação da
combustível para a bomba mecânica cair bomba de jato é fornecido pela bomba de
abaixo de 5 psi. combustível do motor através do solenóide
que abre durante a partida do motor,
Fluxo de combustível é detectado por um esvaziando assim o tanque EPA de volta ao
transmissor de fluxo e exibido em um tanque de combustível associado.
manômetro no painel central de
instrumentos. A energia é suprida a partir
do barramento DC esquerdo ou direito NOTA
associado.
Qualquer vazamento de
combustível na nacele observada
durante o pré-vôo deve ser
COLETOR DE COMBUSTÍVEL EPA
levado ao conhecimento do
pessoal de manutenção.
O coletor de combustível EPA (veja Figura
7-8) inclui uma válvula solenóide, um
pequeno tanque coletor e uma bomba de OPERAÇÃO
jato. Quando o motor é desligado, drenos
no controle de fluxo de partida e válvula de A figura 7-8 ilustra a operação do sistema
parada drenarão bicos e dutos de de combustível e do sistema de dreno
distribuição de combustível para o tanque coletor EPA.
coletor onde ele é armazenado até a
próxima partida.
| 90
FIGURA 7-8. Sistema de Combustível
| 91
SISTEMA DE IGNIÇÃO que o torque do motor cair abaixo de
aproximadamente 400 libras. A ignição
será contínua enquanto esta condição
GERAL
prevalecer. Energia de ignição é fornecida
pelo painel de disjuntores esquerdo.
Um sistema de ignição de alta energia é
fornecido nos motores PT6A, consistindo
de duas caixas excitadoras de ignição, dois
cabos blindados/protegidos, e duas velas
NOTA
de ignição dentro da câmara de
combustão. Alguns modelos de Cheyenne
podem não ter AUTO IGNITION.
Neste caso, o interruptor possui
CONTROLE duas posições rotuladas
“IGNITION” e “ON”. Ligando o
O sistema de ignição é dividido em modo interruptor estabelece-se ignição
contínua com a manete de
manual e automático e controlado por um
condição fora da posição STOP.
interruptor de duas posições rotulado
“MANUAL” e “AUTO” (Figura 7-5).
INDICAÇÃO
A posição MANUAL está em série com um
micro-interruptor no quadrante da manete
Uma luz anunciadora rotulada LEFT IGN e
de condição. Quando selecionado
RIGHT IGN virá a acender quando energia
MANUAL, o sistema de ignição operará
para os excitadores de ignição do motor
continuamente quando a manete de
esquerdo ou direito estiver disponível. A
condição é movida para fora da posição
luz (quando acesa) não é uma indicação de
STOP.
que o sistema de ignição está operando,
mas somente que energia elétrica DC está
Ignição automática possui um circuito
disponível para a caixa excitadora.
duplo. Um circuito é ligado em série com a
posição STARTER do interruptor STARTER-
GENERATOR e a posição RUN da manete
OPERAÇÃO
de condição. Portanto, se o interruptor de
ignição estiver em AUTO e a manete de
A figura 7-9 ilustra os modos de operação
condição estiver fora da posição STOP, o
do sistema de ignição em formato
sistema de ignição operará enquanto o
simplificado.
interruptor do STARTER-GENERATOR
estiver na posição STARTER. Durante o vôo,
a posição AUTO arma o sistema de ignição
através do interruptor do conjunto de
engrenagens e irá ligar a ignição sempre
| 92
INSTRUMENTAÇÃO DO MOTOR ITT (TEMPERATURA DA TURBINA)
| 93
FIGURA 7-9. Sistema de Ignição
| 94
HÉLICES GOVERNADOR DE RPM DE HÉLICE
DESEMBANDEIRAMENTO
As funções de desembandeiramento e
reverso são alcançadas por pressão de óleo
gerada por uma bomba de alta pressão que
é integrada com o governador primário de
hélice.
| 95
CONTROLE DO REVERSO BETA
duas forças variáveis: (1) governador de
As hélices no Cheyenne I, II, II XL e T1040 velocidade regulada por força de mola e (2)
incorporam um sistema de controle de governador de força de contrapeso.
reverso Beta que é mecanicamente Velocidade regulada por força de mola é
controlado e eletricamente protegido, uma função da posição da manete de
consistindo de uma válvula Beta hélice, ou seja, ela trabalha dependendo da
combinada com a válvula solenóide de posição da manete. Força de contrapeso é
batente de passo mínimo secundário uma função da RPM de hélice.
(secondary low-pitch stop). Desequilíbrio entre essas duas forças o fará
(1) dirigir pressão de óleo do governador
para o pistão servo do governador (cúpula)
PRINCÍPIOS BÁSICOS para reduzir o ângulo da pá e aumentar a
RPM, ou (2) reduzir pressão de óleo do
O controle de RPM é uma função do governador para o pistão servo da hélice
governador NP, guiado/acionado pela caixa permitindo o contrapeso da pá da hélice e
de engrenagens. O governador (Figura 7- a atuação da mola de embandeiramento
11) opera no princípio de equilíbrio entre para aumentar o ângulo da pá e diminuir a
RPM. Quando essas forças estiverem
balanceadas/equilibradas, o governador e
a hélice estarão na mesma velocidade.
| 96
Figura 7-11. Operação da Hélice
| 97
PARADA DE HÉLICE INDICAÇÃO
| 98
inoperante e a tripulação deverá ser cair para produzir um torque diferencial de
alertada. 500 libras-pé, (2) se o torque atual está
abaixo de 600 libras-pé, e (3) se a pressão
de ar sangrado estiver menor que 17 psi, a
CONTROLE luz verde ARM AUTOFEATHER se apagará
e a hélice irá embandeirar e parar em 10
O sistema autofeather (para ambos os segundos ou rodar em muito baixa RPM,
motores) é controlado por um interruptor dependendo da velocidade que se está.
de duas posições localizado no canto
inferior esquerdo do painel de Quando o autofeather é iniciado em
instrumentos, perto do pedestal. O qualquer motor, o computador lógico irá
interruptor é rotulado “AUTO FEATHER”, desativar o sistema autofeather para o
“ARM”, e “OFF.” (Ver Figura 7-12.) motor oposto e a luz verde
ARMaAUTOFEATHER irá apagar. Se um
embandeiramento automático ocorrer e a
luz ARM AUTOFEATHER permanecer
ligada, não retarde a manete de potência
do motor afetado, mas desligue o
interruptor ARM AUTOFEATHER
FIGURA 7-12. AUTOFEATHER ARM e imediatamente. Registre/reporte o mau
Interruptor de TEST.
funcionamento e não use o sistema até
que ele seja checado e reparado pela
manutenção.
INDICAÇÃO
OPERAÇÃO
| 99
mecanismo de reverso. O quadrante de
potência do motor permite movimento da
manete até totalmente à frente ou posição
aberta (OPEN POSITION), e na faixa de
reverso Beta, de idle até máximo reverso.
MANETE DE CONDIÇÃO
A operação do reverso provê um ângulo de
pá da hélice entre -5° a -11° para potência
A manete de condição (vermelha) (Figura
reversa após o pouso.
7-13), localizada no lado direito do
quadrante de manetes, é mecanicamente
conectada com o controle de partida. Os
MANETE DE CONTROLE DE HÉLICE
Cheyenne I, II e T1040 possuem duas
posições: STOP e RUN. O Cheyenne II XL
Essa manete (azul) (Figura 7-13) opera no
possui três posições: STOP, LOW IDLE e
quadrante de controle de potência do
HIGH IDLE. A posição STOP interrompe o
motor e está localizada no centro deste
combustível para o motor, e a posição RUN
quadrante. Ela é mecanicamente
estabelece um fluxo de combustível que
conectada ao governador primário de
sustenta aproximadamente 52% do gas
hélice. Na posição para frente, ou faixa de
generator, ou RPM NG. As posições no
velocidade constante, a manete de
Cheyenne II XL estabelecem 56% de RPM
controle de hélice seleciona RPM de INCR à
NG em LOW IDLE e 65% de RPM NG em
DECR alterando a configuração do
HIGH IDLE.
governador de hélice. A manete de
controle de hélice é também usada para
embandeirar a hélice movendo a manete
MANETE DE POTÊNCIA
para trás, na posição FEATHER. Alterar a
fricção da manete pode provocar
A manete de potência (preta) (Figura 7-13)
movimento inadvertido para a faixa de
está localizada no lado esquerdo do
embandeiramento. Essa ação posiciona o
quadrante de manetes. Ela é
governador para despejar óleo da câmara
mecanicamente conectada à unidade
do pistão servo da hélice e permite aos
controladora de combustível e ao
contrapesos e mola de embandeiramento
| 100
a moverem as pás das hélices para a PARTIDAS COM BATERIA
posição 87° (bandeira). A manete de
controle de hélice é usada para selecionar Antes da partida, deve ser checada a
RPM em vôo de 1,800 a 2,200 RPM entre voltagem mínima da bateria, 24 volts. A
as posições DECR e INCR da manete (para o bomba elétrica de combustível deve estar
Cheyenne II XL 1,800 a 1,900 RPM na ligada (bomba 1 ou 2) e funcionando. A
mesma faixa). manete de potência estar em IDLE, as
manetes de hélice estar toda a frente, na
CONTROLE DE FRICÇÃO posição INCR (no Cheyenne II XL deve estar
na posição FEATHER), e a manete de
Um botão de controle de fricção (Figura 7- condição na posição STOP.
13) está localizado no lado direito do
pedestal central. Girando o botão para trás Aperte o botão de IGNITION (Figura 7-5)
irá reduzir a fricção das manetes de para ON (ou MANUAL) e o botão do
controle do motor. Girar para frente irá STARTER-GENERATOR (Figura 7-5) para a
aumentar a fricção ou bloquear todas as posição STARTER.
manetes em qualquer posição desejada.
Monitore o manômetro de NG e, assim que
a RPM estabilizar (mínimo de 12%) mova a
PARTIDA DO MOTOR
manete de condição para a posição RUN
(Cheyenne II XL para LOW IDLE). Cheque se
GERAL
a luz de ignição iluminou (no painel de
alarmes). Verifique luz apagada assim que
A partida do motor é dividida em partida
o manômetro de ITT subir a temperatura
no solo e partida em vôo.
(isso indica combustão). Monitore o ITT e
NG para taxas normais e dentro dos limites.
Partida no solo consiste de partida com
Quando NG atingir 52% (56% para o
bateria, partida com GPU, e partida com
Cheyenne II XL), desligue o botão do
gerador cruzado.
STARTER e o botão de IGNITION (ou deixe
em AUTO IGNITION, caso possua) e avance
Partida em vôo consiste de partida em vôo
a manete de potência para atingir 68% de
com hélice em molinete e partida em vôo
NG (65% para o Cheyenne II XL). Coloque o
assistida.
botão STARTER-GENERATOR na posição
GENERATOR e cheque todas as indicações
CUIDADO
do motor relacionadas.
| 101
PARTIDAS COM GPU/APU O sistema elétrico do Cheyenne IA limita a
potência do gerador durante a partida e é
Os procedimentos de partida quando automaticamente ligado com 68% NG antes
usando uma unidade auxiliar são similares de acionar o segundo motor.
à da partida convencional com bateria,
exceto que o botão BATTERY MASTER
(Figura 7-5) deve estar em OFF até que o CHECAGENS APÓS A PARTIDA
GPU/APU seja conectado e estabilizado
entre 27 e 30 Volts. Após isso, o botão GERAL
BATTERY MASTER é ligado, de modo que a
bateria esteja em linha durante a partida. Durante o ciclo de partida com a manete
de hélice toda a frente, a hélice irá
Depois de ambos os motores estarem desembandeirar conforme a pressão de
ligados, novamente desligue o botão óleo da bomba do governador aumenta e
BATTERY MASTER e desconecte o vence os efeitos dos contrapesos e mola,
GPU/APU. Após isso, então, o BATTERY diminuindo o ângulo da pá para
MASTER é novamente ligado e os motores aproximadamente 20° e a RPM NP para
acelerados para o mínimo de 68% NG (65% aproximadamente 850 RPM. Quando os
II XL) para os geradores também serem motores estiverem acionados e
ligados. estabilizados em IDLE, certos testes
relacionados ao motor devem ser
realizados antes da decolagem.
PARTIDAS COM GERADOR CRUZADO
| 102
toda a frente e a potência ajustada para
1450 RPM. Movendo a alavanca para a
posição H.T.G. RESET a RPM deve cair
aproximadamente 50 RPM e retornar para
1450 RPM quando a alavanca é liberada
para off.
| 103
CUIDADO
NOTA
Nunca force a manete de potência para
REVERSE durante o teste de bloqueio de Se este teste não proceder como
passo ou se o motor estiver cortado. descrito acima, o sistema não
Forçar uma manete para REVERSE pode deve ser armado para a
decolagem.
causar danos no acoplamento do
reverso.
TESTE DE EMBANDEIRAMENTO
O sistema sincronizador de fase fornece à
AUTOMÁTICO (AUTOFEATHER) – APENAS
hélice a relação pá-fase e também
CHEYENNE II XL
sincronização de RPM da hélice. Isso
resulta em considerável redução de ruído e
Um sistema de teste de embandeiramento
aumenta o conforto dos passageiros.
automático é fornecido e controlado por
um interruptor de três posições localizado
Este sincronizador de fase é controlado por
à direita do interruptor de autofeather.
um botão de duas posições à esquerda do
Este interruptor é nomeado
pedestal de controle de potência e está
“AUTOFEATHER TEST L” ou “R” (Veja Figura
rotulado “PROP SYNC” (Figura 7-15).
7-12).
O PROP SYNC deve ser desligado durante
O teste é feito quando o motor está
decolagens e pousos. Também deve ser
funcionando com as manetes de hélice
desligado durante operação monomotor
totalmente à frente (INCR) e as manetes de
ou durante operação no solo. Durante o
potência em IDLE. Segure o botão de TEST
cruzeiro, mudanças de RPM devem ser
na posição L ou R (direito ou esquerdo) e
feitas simultaneamente e em intervalos.
verifique se no motor selecionado: o
Caso contrário, o sistema irá sair fora da
torque aumenta e a RPM diminui,
faixa e deverá ser necessária re-
indicando que o ângulo da pá da hélice
sincronização.
está aumentando em direção ao
embandeiramento. Quando isto é
confirmado, libere o botão. O torque irá
diminuir e a RPM irá aumentar, indicando
desembandeiramento. Repita o mesmo
teste para o outro motor, e então avance
ambas as manetes de potência e verifique
se, em aproximadamente 85% NG, a luz
verde ARMaAUTOFEATHER acende.
Retorne as manetes de potência para IDLE.
| 104
APÓS A DECOLAGEM
DECOLAGEM
PARTIDA ASSISTIDA EM VÔO
GERAL
CUIDADO
Após completar os Before Takeoff Checks,
ajuste o controle de hélice para a posição
É recomendado que todas as partidas
toda a frente (INCR) e avance a manete de
sejam realizadas abaixo de 20,000 pés.
potência para os limites de torque ou ITT
Para partidas em vôo acima de 20,000
como determinado a partir das tabelas
pés, veja a seção Procedimentos de
Takeoff Power, que consta no Airplane
Emergência do AFM aprovado.
Flight Manual (AFM) aprovado.
NOTA
| 105
Antes de tentar uma partida assistida em com NG em 68% e coloque o IGNITION em
vôo, todos os procedimentos pré-partida OFF (ou AUTO) . Então ajuste a RPM e a
devem ser realizados de acordo com o AFM potência como necessário.
aprovado.
PARTIDA EM VÔO EM EMERGÊNCIA
Então, verifique se a manete de potência
está em IDLE, se a manete de hélice está Se uma partida em vôo deve ser realizada
em uma faixa operacional, e se a manete em uma situação de emergência e o NG
de condição está em STOP. Ligue o tenha caído abaixo de 10% (sem starter
interruptor do IGNITION em ON (ou disponível), a partida em vôo em
MANUAL), desligue o interruptor emergência deve ser completada. Ela deve
GENERATOR do motor em operação, e ser realizada de acordo com a sessão
mova o botão STARTER-GENERATOR Emergency Procedures do AFM aprovado.
(motor inoperante) para a posição
STARTER. Quando o NG estabilizar acima de
12%, mova a manete de condição para ALERTA
RUN e verifique se a luz de ignição
acendeu. Ligue o gerador do motor em Não tente uma partida em vôo se o NG
operação (se o NG do motor estabilizar estiver indicando zero.
abaixo de 12%). Monitore todos os
instrumentos relacionados ao motor e,
quando estabilizar em IDLE, desligue o
interruptor do STARTER e do IGNITION (ou
deixe em AUTO). Com 68% NG ligue o
gerador e ajuste a RPM e a potência como
necessário.
| 106
NOTA
LIMITAÇÕES
No caso de combustível em
conformidade com PWA 522 ou
CPW 46 não estiver disponível,
GERAL Gasolina de Aviação MIL-G-5572,
todas as classes, pode ser
As limitações contidas no capítulo 1 deste utilizada por no máximo 150
manual fornecem marcações dos horas entre revisões gerais.
instrumentos dos motores e outras
limitações operacionais da aeronave. Todas
as limitações apresentadas referem-se ao Limitações de Óleo
AFM aprovado.
Tipos de óleo – Consulte a última revisão
Pratt & Whitney Aircraft Engine Service
LIMITAÇÕES DO MOTOR Bulletin (Boletim de Serviço de Motor de
Aeronave Pratt & Whitney) N° 13001 para
Limitações de Combustível óleos aprovados.
Autofeather
(Embandeiramento Automático)
| 107
TABELA 7-1. CONDIÇÕES E LIMITES OPERACIONAIS – CHEYENNE I
NOTAS:
(1) Máximo torque permitido sustentado é
1,194 lb.-ft. (38.6 psig). NP deve ser definida de (4) Para um aumento da vida útil do óleo, uma
forma a não exceder as limitações de potência. temperatura de óleo entre 74° a 80° C (165° a
176° F) é recomendada. Uma temperatura
(2) Para cada 10°C (18°F) abaixo de -30°C (- mínima de 55° C (130° F) é recomendada para a
22°F) de temperatura ambiente, reduzir NG operação do aquecedor de combustível em
máximo permissível em 2.2%. potência de decolagem. Temperaturas de óleo
de 104° C são permitidas por períodos não
(3) Pressão normal de óleo é de 80 a 100 psig excedentes a 5 minutos.
em velocidade do gas generator acima de
27,000 RPM (72%) com temperatura do óleo (5) Com mínimo de 50% de RPM (NG), avance a
entre 60 e 70° (140° a 158°F). Pressões de óleo manete de potência como necessário para
abaixo de 80 psig são indesejáveis e devem ser manter a temperatura dentro destes limites.
tolerados somente para completar o vôo,
preferencialmente com ajustes de redução de (6) Estes valores são limitados a 2 segundos.
potência. Pressões de óleo abaixo do normal
devem ser reportadas como uma discrepância (7) O reverso está limitado à operação no solo
do motor, e deve ser corrigida antes da somente e com limite máximo de 200 SHP.
próxima decolagem. Pressões de óleo abaixo de
40 psig são inseguras, e exigem que o motor (8) Potência máxima de operação normal, topo
seja desligado ou que um pouso se realize o do arco verde do tacômetro de hélice e do
mais breve possível, usando a mínima potência manômetro de torque do motor.
necessária para sustentar o vôo.
| 108
TABELA 7-2. CONDIÇÕES E LIMITES OPERACIONAIS – CHEYENNE II
NOTAS:
(1) Máximo torque permitido sustentado é
1,628 lb.-ft. (53 psig). NP deve ser definida de
forma a não exceder as limitações de potência. (4) Para um aumento da durabilidade do motor
(isto é, o tempo entre as trocas de óleo), uma
(2) Para cada 10°C (18°F) abaixo de -30°C (- temperatura de óleo entre 74° a 80° C (165° a
22°F) de temperatura ambiente, reduzir NG 176° F) é recomendada. Uma temperatura
máximo permissível em 2.2%. mínima de 55° C (130° F) é recomendada para a
operação do aquecedor de combustível em
(3) Pressão normal de óleo é de 80 a 100 psig potência de decolagem.
em velocidade do gas generator acima de
27,000 RPM (72%) com temperatura do óleo (5) Com mínimo de 50% de RPM (NG), avance a
entre 60 e 70° (140° a 158°F). Pressões de óleo manete de potência como necessário para
abaixo de 80 psig são indesejáveis e devem ser manter a temperatura dentro destes limites.
tolerados somente para completar o vôo,
preferencialmente com ajustes de redução de (6) Estes valores são limitados a 2 segundos.
potência. Pressões de óleo abaixo do normal
devem ser reportadas como uma discrepância (7) O reverso está limitado à operação no solo
do motor, e deve ser corrigida antes da somente e com limite máximo de 200 SHP.
próxima decolagem. Pressões de óleo abaixo de
40 psig são inseguras, e exigem que o motor (8) Potência máxima de operação normal, topo
seja desligado ou que um pouso se realize o do arco verde do tacômetro de hélice e linha
mais breve possível, usando a mínima potência vermelha do manômetro de torque do motor.
necessária para sustentar o vôo.
| 109
TABELA 7-3. CONDIÇÕES E LIMITES OPERACIONAIS – CHEYENNE II XL
| 110
TABELA 7-4. CONDIÇÕES E LIMITES OPERACIONAIS – T1040
NOTAS:
(1) Máximo torque permitido sustentado é (4) Para um aumento da vida útil do óleo, uma
1,194 lb.-ft. (38.6 psig). NP deve ser definida de temperatura de óleo entre 74° a 80° C (165° a
forma a não exceder as limitações de potência. 176° F) é recomendada. Uma temperatura
mínima de 55° C (130° F) é recomendada para a
(2) Para cada 10°C (18°F) abaixo de -30°C (- operação do aquecedor de combustível em
22°F) de temperatura ambiente, reduzir NG potência de decolagem. Temperaturas de óleo
máximo permissível em 2.2%. de 104° C são permitidas por períodos não
excedentes a 5 minutos.
(3) Pressão normal de óleo é de 80 a 100 psig
em velocidade do gas generator acima de (5) Com mínimo de 50% de RPM (NG), avance a
27,000 RPM (72%) com temperatura do óleo manete de potência como necessário para
entre 60 e 71° (140° a 160°F). Pressões de óleo manter a temperatura dentro destes limites.
abaixo de 80 psig são indesejáveis e devem ser
tolerados somente para completar o vôo, (6) Estes valores são limitados a 2 segundos.
preferencialmente com ajustes de redução de
potência. Pressões de óleo abaixo do normal (7) O reverso está limitado à operação no solo
devem ser reportadas como uma discrepância somente e com limite máximo de 200 SHP.
do motor, e deve ser corrigida antes da
próxima decolagem. Pressões de óleo abaixo de (8) Potência máxima de operação normal, topo
40 psig são inseguras, e exigem que o motor do arco verde do tacômetro de hélice e
seja desligado ou que um pouso se realize o manômetro de torque do motor.
mais breve possível, usando a mínima potência
necessária para sustentar o vôo.
| 111
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 112
CAPÍTULO 8
PROTEÇÃO CONTRA FOGO
INTRODUÇÃO
GERAL
O sistema de extinção de fogo no motor é
O sistema de detecção de fogo provê opcional em todas as aeronaves da série
meios para detectar fogo em qualquer Cheyenne. Ele usa um agente químico
nacele do motor. O sistema é automático e armazenado em um cilindro pressurizado
opera o tempo todo enquanto energia em cada nacele. Quando o fogo em um dos
estiver sendo fornecida ao sistema elétrico. motores é confirmado pelo piloto, o
sistema de extinção de fogo é ativado a
Sistemas de detecção de fogo no motor partir da cabine após o motor ter sido
são equipamentos padrões em todas as cortado. O sistema de extinção de fogo
aeronaves da série Cheyenne. pode operar com o avião ligado ou
desligado, dependendo do modelo da
aeronave.
| 113
DETECÇÃO DE FOGO NO MOTOR pode novamente detectar o inicio de um
incêndio.
O sistema de detecção de fogo no motor
consiste de três unidades termais
detectoras e seus tirantes⁄chicotes (chicote EXTINÇÃO DE FOGO NO MOTOR
elétrico) interconectados em cada motor. A
unidade detectora atua e completa um Cada compartimento de motor é provido
circuito elétrico para os indicadores de de um cilindro extintor de fogo. Cada
aviso na cabine quando uma temperatura cilindro possui um cartucho pirotécnico
de 450° F é sentida. (detonador) que lança todo o conteúdo
quando o detonador é eletricamente
Um detector é localizado em cada lado da atuado a partir da cabine. O fogo em
frente da vedação contra fogo na seção qualquer nacele é sufocado envolvendo-se
quente. Um terceiro está localizado atrás o compartimento do motor com Halon
da parte traseira da vedação contra fogo 1301 pressurizado com nitrogênio seco.
sob a seção de acessórios.
O agente extintor é pulverizado através de
Quando uma unidade detectora de fogo dois tubos dentro do compartimento do
sente uma temperatura de 450° F ou motor, um na frente na seção quente e
maior, um circuito elétrico é completado e outro atrás na caixa de acessórios (Figura
ilumina a luz anunciadora apropriada 8-2). Cada motor possui seu próprio
LaENGaFIRE ou R ENG FIRE; a luz MASTER sistema independente. Os sistemas não
CAUTION pisca e o alarme sonoro soa. podem ser cruzados.
Pressionar o botão luminoso MASTER
CAUTION silenciará o aviso sonoro e Cada cilindro fornecido possui uma válvula
apagará a luz MASTER CAUTION; a luz de alívio termal. Temperaturas ambientes
anunciadora L ENG FIRE ou R ENG FIRE acima de 215° F causam uma descarga do
permanecerá iluminada até que as agente extintor para prevenir que o
unidades detectoras de fogo sintam uma cilindro estoure. Não há nenhuma
temperatura menor que 450° F. Se o fogo indicação na cabine quando a descarga
se apagar (temperatura cair abaixo de 450° termal ocorrer no sistema.
F) o sistema anunciador se reiniciará, e
| 114
FIGURA 8-2 Sistema de Extinção de Fogo
| 115
FIGURA 8-3. Controles de Extinção de Fogo
| 116
O piloto deve realizar as ações apropriadas cada motor em série e completa um
para fogo no motor listada no Airplane circuito através do visor anunciador no
Flight Manual aprovado, na seção solo. Isso checa a continuidade do sistema
Procedimentos de Emergência antes de e a operação das luzes anunciadoras de
ativar o sistema de extinção de fogo. advertência L ENG FIRE e R ENG FIRE.
TESTANDO O SISTEMA
| 117
LIMITAÇÕES
| 118
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 119
CAPÍTULO 9
SISTEMA PNEUMÁTICO
INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve o sistema pneumático das aeronaves Cheyenne I e Cheyenne II.
GERAL
| 120
SISTEMA PNEUMÁTICO ALIMENTAÇÃO AMBIENTAL
CHEYENNE I/II RESFRIAMENTO
FONTE DE AR
| 121
jato, esquerda e direita, juntam e
direcionam o fluxo de ar total para a caixa AR REGULADO
de controle de ar pressurizado para
distribuição para o sistema de controle Quando o ar sangrado resfriado deixa o
ambiental (ECS Environmental Control intercooler, existem dois caminhos que ele
System). Para mais informações sobre o pode seguir. Um caminho é através da
ECS, consultar os capítulos 11 e 12, “Ar bomba de jato já mencionada. Já o outro
Condicionado” e “Pressurização.” duto, antes de atingir a bomba de jato, se
ramifica e se junta com o fornecimento de
ar semelhante do outro motor. Esta linha
direciona o ar através de um separador de
água e um regulador de pressão de 18 psi
que modifica a pressão para a vedação da
porta e inflação do boot de degelo e
abastece um ejetor de descongelamento
que produz sucção (vácuo) para os boots
de degelo e para o controlador de
pressurização. Este regulador de pressão é
apoiado por uma válvula de alívio de 21 psi
para limitar pressão se o regulador falhar.
OPERAÇÃO
| 122
FIGURA 9-3. Esquema do Sistema Pneumático – CHEYENNE I E II
| 123
LIMITAÇÕES
| 124
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 125
CAPÍTULO 10
PROTEÇÃO CONTRA CHUVA E GELO
INTRODUÇÃO
| 126
FIGURA 10-1. Controles de Proteção de Gelo
| 127
FIGURA 10-2. Superfícies da Aeronave Protegidas do Tempo
| 128
FIGURA 10-3. Sistema de Degelo Pneumático
Um interruptor de duas posições (Figura 10-4) que pode ser monitorado durante a
10-1) rotulado “SURFACE DE-ICE” controla inflação do deicer.
a operação dos boots. O interruptor volta à O mostrador deve registrar no verde, mas
posição OFF por ação de uma mola. oscilará ligeiramente durante a operação
de degelo. Sua marcação é como se segue:
Quando ¼ a 3/8 de polegadas de gelo Linha vermelha – 14 psi
terem acumulado, o interruptor pode ser Arco verde – 14 a 21 psi
posicionado para a posição ON. Ele Arco amarelo – 21 a 25 psi
energiza eletricamente uma válvula
solenóide pneumática que permite ar
pressurizado diretamente para dentro dos
boots. A pressão é regulada para 18 psi
com uma válvula de alívio de 21 psi inclusa
para a proteção do sistema. A pressão é
aplicada por seis segundos; a válvula
solenóide pneumática é então
reposicionada para vácuo, e os boots são
esvaziados e voltam para a condição de
esvaziados.
FIGURA 10-4. Manômetro de Pressão
Todos os Cheyenne e T1040 possuem um Pneumática
mostrador de pressão pneumática (Figura
| 129
Uma luz azul SURFACE DE ICE, do tipo CUIDADO
press-to-test, ilumina durante a operação
do sistema quando a pressão pneumática A operação do sistema de degelo
pneumático não é aprovada em
nos boots atinge 18 psi. Ele está localizado
temperaturas abaixo de -40° C (-40° F).
próximo ao amperímetro de proteção de Tal operação pode resultar em danos
gelo do motor (Figura 10-1). aos boots de degelo.
NOTA
Cada motor fornece uma tubulação
O sistema de degelo pneumático comum de ar sangrado. Se um motor
não é um sistema de ciclo estiver inoperante, a perda de pressão
contínuo. O interruptor SURFACE pneumática daquele motor não afeta a
DE ICE deve ser ativado como
operação dos boots. Uma válvula de check
necessário para repetir o ciclo.
é instalada na linha de ar sangrado a partir
de cada motor para prevenir a perda de
Durante os testes dos motores, a pressão pressão através do compressor do motor
pneumática deve ser checada. inoperante (Figura 10-3).
| 130
SISTEMA DE DEGELO DO MOTOR PROTECTION localizados à direita e à
esquerda no Overhead Panel (Figura 10-1).
SISTEMA SEPARADOR INERCIAL
Quando um interruptor é ligado, um relé
Um sistema separador inercial está de controle do motor fornece energia para
incorporado na entrada de ar de cada o motor elétrico que abre e fecha as portas
motor para prevenir acúmulo de gelo na (Figura 10-6). Interruptores de limite
tela de entrada do compressor do motor. O desligam o motor elétrico quando as portas
sistema consiste de uma porta defletora de alcançam a posição selecionada de
gelo e uma porta de desvio de gelo (bypass totalmente aberta ou fechada. As portas
door) na entrada de cada motor. As portas não podem ser selecionadas para uma
são mecanicamente conectadas e são posição intermediária. Luzes anunciadoras
abertas e fechadas simultaneamente por verdes L ENG DEICE ou R ENG DEICE
um motor elétrico na carenagem. Quando iluminam quando as portas estão
a porta defletora está abaixada, ela desvia totalmente estendidas nos modelos de
a corrente de ar ligeiramente para baixo, Cheyenne 1978 e seguintes.
criando um efeito Venturi (Figura 10-5).
Nos modelos 1977 e anteriores há uma luz
Isso acelera o fluxo de ar, fazendo com que azul ICE DEFLECTOR DOWN localizada do
as partículas de umidade congeladas, lado direito e esquerdo do interruptor ICE
devido a sua massa e momento, desviem- PROTECTION no Overhead Panel.
se da área da tela e sejam ventiladas para
fora, através da porta de desvio. A corrente
de ar, no entanto, faz uma curva acentuada NOTA
para a tela de entrada por que o ar está
livre de partículas que estão a ser Quando a porta defletora está
desviadas para fora. abaixada, a perda de
aproximadamente 125 libras de
torque é normal. A potência
O defletor e a porta de desvio são
pode ser restabelecida
controlados pelo interruptor ICE
avançando-se a manete e
monitorando o ITT.
| 131
FIGURA 10-5. Sistema do Separador Inercial
NOTA
| 132
As portas defletoras de gelo podem ser aquecimento interno e externo. O “lábio”
usadas como um separador de partículas da entrada de ar do motor possui três
para uso em locais com faixas de terra ou elementos de aquecimento em seu boot
areia, ou em vôo onde haja poeira no ar. (não inflável). A seção da frente é a faixa de
separação e as duas partes traseiras
Todavia, pelo fato de o interruptor do ICE (interna e externa) são as seções das áreas
PROTECTION controlar além da porta de desprendimento I e II.
inercial também o aquecimento da hélice e
da entrada de ar do motor, os disjuntores O sistema de degelo do motor é controlado
PROP e AIR INTAKE devem ser puxados dos por interruptores ICE PROTECTION do lado
barramentos de degelo esquerdo e direito direito e esquerdo do Overhead Panel (Ver
(barramentos do motor esquerdo e direito Figura 10-1).
nos modelos 1980 e anteriores) quando o
sistema for usado para separação de Quando o sistema de degelo do motor está
partículas de terra/areia. energizado, o relé entrega energia
diretamente para a separação inercial e
A operação das portas defletoras podem para o relé temporizador de degelo (Figura
ser checadas no solo ativando o interruptor 10-7). O temporizador entrega energia por
ICE PROTECTION de casa motor e 34 segundos, duração de cada uma das
observando os anunciadores. áreas de desprendimento de gelo e cada
elemento de aquecimento da hélice, na
Energia para as portas é fornecida através seqüência que segue: área de
do disjuntor ICE DEF adjacente aos desprendimento I, área de
disjuntores PROP e AIR INTAKE. desprendimento II, elemento externo da
hélice, e elemento interno da hélice.
| 133
FIGURA 10-7. Sistema de Aquecimento de Hélice e Entrada de Ar
| 134
Um amperímetro, marcado com um arco aquecedor de pára-brisas é protegido
verde de 22 a 26 ampéres, é usado para contra gelo por elementos elétricos de
monitorar o degelo do motor (Figura 10-1). aquecimento embutidos no vidro laminado
(Figura 10-8). Um sensor térmico dentro da
Um interruptor é fornecido para selecionar laminação do pára-brisas monitora a
o motor esquerdo ou direito para temperatura do vidro e alimenta um sinal
monitoramento. Fluxo de corrente até 28 de controle para uma unidade
ampéres é normal. controladora. A unidade controladora (uma
para cada lado do pára-brisa) regula o fluxo
Um botão de teste que ignora o interruptor de corrente para o elemento de
de abaixamento do trem de pouso está aquecimento.
localizado próximo ao amperímetro.
NOTA
SISTEMAS DIVERSOS
Quando limpando o pára-brisas,
AQUECIMENTO DO PARA-BRISAS use somente sabão neutro e
água. A maioria das outras
O Cheyenne possui um aquecedor de pára- substâncias de limpeza podem
brisas para o lado do piloto. Aquecedor remover o revestimento de
óxido de estanho.
para o lado do co-piloto é opcional. Cada
| 135
O pára-brisas provê proteção contra NOTA
colisão com aves de até 1kg na velocidade
de descida. O aquecedor de pára-brisa O tempo de operação do
fornece proteção adicional, mas não é aquecedor de pára-brisa no solo
exigido. deve ser o mínimo possível para
prevenir superaquecimento que
pode causar distorção e bolhas
no mesmo.
CONTROLE E OPERAÇÃO
| 136
AVISO DE ESTOL E AQUECIMENTO DO SAS Controle de calor de combustível é
aplicado a todo momento se potência e os
A palheta e a placa de estol instalada no disjuntores estão aplicados. Os disjuntores
Cheyenne I e II são aquecidas para prevenir estão localizados nos barramentos direito e
acúmulo de gelo. O disjuntor está esquerdo do motor nos modelos 1980 e
localizado no barramento essencial anteriores, e barramento principal
(modelos 1980 e anteriores) e no esquerdo e direito nos modelos 1981 e
barramento principal esquerdo (1981 e seguintes.
seguintes).
| 137
LUZ DE INSPEÇÃO DE GELO NA ASA
| 138
maiores do que as publicadas, devido ao
LIMITAÇÕES
acúmulo de gelo. Na aproximação final
para pouso uma velocidade maior deve ser
Operação segura em condição de gelo mantida para compensar esse aumento da
depende do conhecimento do piloto sobre velocidade de estol. Isso resultará num
as condições atmosféricas favoráveis à aumento também da distância de pouso.
formação de gelo, familiaridade com a
operação e as limitações do equipamento A seção de Procedimentos de Emergência e
instalado, e exercício de um bom Procedimentos Normais do Airplane Flight
julgamento quando planejando um vôo Manual aprovado deve ser verificado para
dentro de áreas onde possíveis condições procedimentos específicos ao vôo em
de formação de gelo existam. formação de gelo.
Todos os equipamentos
Maior arrasto aerodinâmico resulta em
necessários ao vôo noturno IFR;
maior consumo de combustível, reduzindo
assim o alcance da aeronave. Em adição, Aquecedor do pára-brisas;
acúmulo de gelo aumenta o peso bruto da Fonte estática alternativa;
aeronave que, juntamente com a distorção
do perfil aerodinâmico, aumenta a Aquecedor do tubo de pitot;
velocidade de estol. Aquecedor da palheta de aviso de
estol;
Diminuição da razão de subida deve ser
Sistema de degelo da asa e da
antecipada, não só por causa da
cauda;
diminuição da eficiência da asa e da
empenagem, mas também por causa da Todas as antenas meteorológicas;
possível redução da eficiência das hélices e
Fios descarregadores de estática;
no aumento do peso bruto. Em adição, o
uso da porta defletora de gelo pode Sistema de proteção de gelo no
resultar em diminuição da performance. motor.
| 139
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 140
CAPÍTULO 11
AR CONDICIONADO
INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve o sistema de ar condicionado dos modelos Cheyenne I e Cheyenne II.
O ar condicionado constitui a mudança de temperatura do ar para prover aquecimento ou
resfriamento das áreas ocupadas. O desembaçamento do pára-brisas também pode ser
realizado através do sistema de ar condicionado.
GERAL
| 141
AR CONDICIONADO A alavanca controla mecanicamente duas
caixas de válvulas nos dutos de distribuição
CHEYENNE I E II
de ar ambiental. As caixas são chamadas
“caixa de distribuição de ar” e “caixa de
GERAL controle de ar”.
| 142
RESFRIAMENTO
| 143
Nesta configuração, a unidade de AQUECEDOR AUXILIAR
refrigeração Freon opera continuamente e
o aquecedor irá ciclar ligando e desligando, Um aquecedor auxiliar elétrico opcional
como requerido, para manter a pode ser instalado nos dutos de ar frio para
temperatura selecionada. complementar ou substituir o aquecedor
Janitrol. O aquecedor auxiliar provê ar
aquecido para a cabine de passageiros e
NOTA cockpit através das saídas de ar frio.
| 144
No modo ar pressurizado, a caixa de
controle de ar permite fluxo de ar sangrado
para a cabine. Ao mesmo tempo, a caixa de
distribuição de ar proporciona recirculação
do ar da cabine.
| 145
FIGURA 11-4. Operação Normal – CHEYENNE I e II
| 146
FUNCIONANDO O PAINEL DE CONTROLE AMBIENTAL I/II
| 147
posição HTR. Ambos os sistemas O interruptor DEHUMIDER (7) fornece
permanecerão desligados na posição HTR, meios para diminuir a umidade quando a
contanto que o interruptor HEATER FUEL chave MODE (3) está na posição AUTO. O
esteja desligado. interruptor HEATER FUEL (2) controla o
fluxo de combustível para a bomba de
Abaixo, seguem as instruções de combustível do aquecedor. Deve estar
localização dos interruptores e ligado para a operação do aquecedor.
funcionamento do sistema:
O sistema de ar condicionado pode ser
O interruptor principal (4) controla o operado de forma independente ou em
aquecedor, ar condicionado e a conjunto com o aquecedor, dependendo
recirculação de ar da cabine. O interruptor somente do modo selecionado. Durante a
MODE (3) é normalmente utilizado na operação normal, quando a chave MODE
posição AUTO e o piloto só precisará (3) está na posição AUTO, um termostato
selecionar o nível de temperatura regulável pelo botão TEMP (5) regula os
adequada com o botão marcado TEMP (5). sinais de um controlador eletrônico que
liga o ar condicionado da cabine até atingir
O interruptor MODE (3), posição MANUAL, a temperatura selecionada. Quando a
é para uso no caso de um mau chave MODE (3) está na posição MANUAL,
funcionamento do modo automático. o ar condicionado pode ser ligado ou
Quando a chave MODE (3) está na posição desligado, conforme desejado, pelo uso da
MANUAL, o aquecedor pode ser ligado ou opção MANUAL (6). O ar condicionado
desligado, conforme desejado. Para estará ligado quando o interruptor
operação manual, a chave MANUAL (6) MANUAL (6) estiver na posição A/C, e
deve ser colocada na posição HTR e o desligará quando o interruptor estiver na
aquecedor ligado ou desligado por uso do posição HTR. Para a operação manual do ar
interruptor HEATER FUEL (2). condicionado, o interruptor HEATER FUEL
(2) deve ser desligado.
LIMITAÇÕES
CHEYENNE I E II
| 148
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 149
CAPÍTULO 12
PRESSURIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
Este capítulo descreve o sistema de pressurização do Cheyenne I e II. Estas aeronaves são
pressurizadas para manter altitudes confortáveis da cabine em todo envelope de operação das
mesmas. A taxa da razão de mudança da cabine também é controlada para prevenir
desconforto durante altas taxas de subida ou descida da aeronave.
GERAL
| 150
TABELA 12-1. ANO/MODELO vs SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO
SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO
| 151
PRESSURIZAÇÃO CONTROLADOR
GERAL
NOTA
O sistema de pressurização Dukes é um
sistema eletro-pneumático que permite O piloto deve determinar a
altitude da cabine a ser
pré-seleção da altitude de cabine do nível
selecionada relativa à altitude
do mar até 10,000 ft e pré-seleção da taxa
planejada de vôo. A fórmula
de variação da cabine de
para isso é: altitude planejada
aproximadamente 100 ft/min até 1000 para o vôo menos 10,000,
ft/min. dividido por 2, somado com mais
500.
COMPONENTES
Exemplo:
O sistema Dukes de pressurização consiste 24,000 – 10,000 + 500 = 7,500
de um controlador, uma válvula isobárica 2
(controladora de vazão), e uma válvula de
segurança.
| 152
da cabine, no entanto, não irá mudar até
que o interruptor ASCEND-DESCEND seja
colocado na posição ASCEND. A luz azul
associada virá a acender e a altitude da
cabine irá subir para o valor selecionado à
razão de mudança selecionada. A luz azul
ASCEND irá desligar quando a cabine
alcançar a altitude selecionada. Durante a
descida, o controlador é selecionado para
uma altitude 500 ft abaixo do aeródromo
de destino e o interruptor ASCEND-
DESCEND é colocado na posição DESCEND.
A luz azul associada irá ligar e permanecerá
ligada até que a altitude pré-selecionada
da cabine seja atingida. Durante os últimos
500 ft, a cabine e a aeronave irão descer à
mesma razão e a aeronave irá pousar
despressurizada.
| 153
O controlador automático (Figura 12-2) nos controlador por uma linha pneumática
Cheyenne I mais antigos é similar em através de uma válvula solenóide
muitos aspectos, exceto que (1) subida e normalmente aberta e desenergizada.
descida são funções totalmente
automáticas e (2) duas escalas de altitude A válvula controladora de vazão está em
estão localizadas na face do controlador. A um alojamento dividido em duas câmaras
escala superior esta rotulada “CABIN ALT” por um diafragma flexível. A câmara
e a escala inferior “AIRCRAFT ALT”. Girando superior, ou de controle, é submetida a
o seletor CABIN ALTITUDE no centro do controlar a pressão a partir do controlador
instrumento até que a altitude da cabine de pressurização. A câmara inferior, ou
desejada apareça abaixo da seta superior atuadora, é submetida à pressão de cabine.
proporcionará a indicação da altitude A diferença entre o controle de pressão e
máxima do avião (5.5 psi) abaixo da seta na pressão de cabine posicionará o diafragma
escala inferior. O controle da razão, a para medir ar fora da cabine a uma taxa
energia fornecida, e todas as outras que manterá a altitude selecionada da
funções deste controlador são como cabine.
anteriormente explicados.
Uma válvula de alívio de pressão de
separação diferencial montada na válvula
controladora de vazão é também dividida
em duas câmaras por um diafragma. O lado
inferior do diafragma é exposto a controlar
pressão na válvula controladora de vazão;
e o lado superior à pressão atmosférica
através da porta estática. Uma mola na
câmara superior calibra a válvula para
permanecer fechada até que diferencial de
cabine/atmosfera atinja 5.5 psi. A função
desta válvula é limitar a pressão diferencial
normal entre cabine e atmosfera.
FIGURA 12-2. Controlador de Pressurização –
Dukes Automático
VÁLVULA DE SEGURANÇA
| 154
está normalmente fechada. Uma mola PROTEÇÃO
mantém a válvula de segurança
parcialmente aberta enquanto a aeronave Uma válvula solenóide na linha de controle
esta no solo, para prevenir pressurização. de pressão do controlador de
pressurização para a válvula controladora
Uma válvula de alívio diferencial de de vazão é normalmente desenergizada em
pressão é montada na válvula de uma posição que conecta a linha de
segurança. Ela é idêntica à sua contraparte controle de pressão à câmara de controle
na válvula controladora de vazão, exceto da válvula controladora de vazão.
que é calibrada para 5.65 psi.
A válvula é energizada por corrente DC no
solo por um interruptor de abaixamento do
INDICAÇÃO E AVISO trem de pouso. Quando energizado,
controle de pressão é desligado da válvula
Um indicador de combinação de altitude controladora de vazão, e a câmara de
de cabine e um indicador de diferencial controle é conectada ao vácuo produzido
cabine/atmosfera esta localizado à por uma válvula ejetora no sistema
esquerda do controlador de pressurização pneumático (veja Capítulo 9). Este vácuo
(Figura 12-1). A altitude da cabine é mantém a válvula controladora de vazão
indicada em escala de 1,000 fts e o aberta e previne a cabine de pressurização
diferencial cabine/atmosfera em psi. no solo.
Um indicador CABIN RATE-OF-CHANGE
esta localizado no mesmo painel e indica a
razão de variação da pressão de cabine TESTE DE PRESSURIZAÇÃO
(subida ou descida) em ft/min.
Um interruptor de duas posições (Figura
Nas aeronaves Cheyenne 1977 e 12-3) rotulado “CABIN PRESSURE” com as
anteriores, uma luz anunciadora rotulada posições “ON” e “OFF” ou “TEST” e
“CABIN PRESS” acenderá se o diferencial de “NORMAL” está localizado no painel de
pressão cabine/atmosfera exceder 5.7 psi. instrumentos do comandante. Esse
Os modelos 1978 – 1980 possuem uma luz interruptor é usado para testar o sistema
adicional rotulada “CABIN ALT” que de pressurização antes da decolagem.
acenderá se a altitude da cabine exceder
10,500 ft. Os Cheyenne 1981 e seguintes
possuem apenas uma luz rotulada “CABIN
PRESS” que acenderá se (1) a altitude da
cabine exceder 10,500 ft ou (2) se o
diferencial de cabine/atmosfera exceder
5.7 psi. Em todos os três casos, essas luzes
são acompanhadas por um aviso sonoro.
| 155
NOTA
A alavanca de controle de ar da
cabine deve ser movida para
cada uma das suas três posições
– OUTSIDE AIR, RECIRCULATED
AIR, e PRESSURIZED AIR antes do
teste de pressurização. Uma
força de mola deve ser sentida
quando mover a alavanca. Se
esta força não é sentida, o cabo
FIGURA 12-3. Interruptor de Teste de operação pode estar
quebrado ou desconectado e o
voo pressurizado não deve ser
Para testar o sistema, a altitude da cabine tentado até que o sistema seja
deve ser selecionada 500 ft abaixo da checado e corrigido. A
pressurização não acontecerá a
elevação do campo. Um ou ambos os
menos que a alavanca de
motores podem estar operando, a porta da
controle de ar esteja na posição
cabine deve estar fechada e trancada, e a PRESSURIZED AIR.
alavanca de controle (Figura 12-4) deve
estar na posição PRESSURIZED AIR.
Selecionando o interruptor de teste CABIN
PRESSURE para ON ou TEST irá permitir
que a válvula solenóide fique
desenergizada, e o controle pressão a
partir do controlador vai começar a fechar
a válvula controladora de vazão. O
indicador de razão de variação de cabine
irá mostrar uma razão de descida e, em
seguida, lentamente voltar a zero.
CUIDADO
| 156
DESPRESSURIZAÇÃO OPERAÇÃO
A cabine pode ser despressurizada por um A figura 12-6 ilustra a operação do sistema
ou dois métodos: (1) puxando o disjuntor Dukes de pressurização. No solo, a válvula
rotulado “PRESS CONT” para esvaziar a solenóide é energizada através do sistema
vedação da porta da cabine ou (2) de abaixamento do trem de pouso,
lentamente levantando a tampa da expondo a câmara de controle da válvula
extensão de emergência do trem de pouso controladora de vazão à pressão de vácuo
(Figura 12-5) localizada no chão entre as criada pela válvula ejetora. A pressão
poltronas dos pilotos. Utilizar a tampa de diferencial produzida através do diafragma
extensão de emergência do trem de pouso da válvula controladora de vazão remove-o
permitirá uma despressurização controlada da posição, e o ar da cabine flui para a
com o mínimo de desconforto. Usar o atmosfera. A válvula de segurança é
botão de controle manual no centro do parcialmente aberta por uma mola,
controlador de pressurização da cabine ou permitindo também o fluxo de ar da cabine
a vedação da porta da cabine pode para a atmosfera. A aeronave permanecerá
produzir rápida e desconfortável taxa de despressurizada.
despressurização. Em adicional, os
Cheyenne II 1977 e anteriores dispõe de
um botão de despejar/alijar (veja Figura A válvula solenóide é desenergizada assim
12-1). que a aeronave sai do solo. O controle da
câmara da válvula controladora de vazão é
desconectada pela entrada de vácuo e
conectada ao controle de pressão a partir
do controlador de pressão. A variação
entre controle de pressão e pressão da
cabine determinará a posição de medição
do diafragma na válvula controladora de
vazão. A válvula de segurança irá
responder ao aumento da pressão de
cabine na sua câmara de controle depois
da aeronave alçar vôo, e o diafragma irá
para a posição fechado, que é a posição
FIGURA 12-5. Tampa de Extensão do Trem de normal de vôo da válvula de segurança.
Pouso de Emergência
| 157
FIGURA 12-6. Operação de Pressurização Dukes
| 158
CONTROLE DE RAZÃO (SUBIDA/DESCIDA) DESCIDA
Quando a descida é iniciada, o controlador
Durante a subida ou descida, o sistema de deve então ser selecionado para a posição
pressurização irá operar na razão 500 ft acima da elevação do aeródromo de
selecionada no controle de razão até que a destino. Durante a descida, a razão de
cabine atinja a altitude selecionada. mudança da cabine deve ser monitorada
para manter uma margem razoável entre
aeronave e altitude de cabine.
CONTROLE DIFERENCIAL
NOTA
As válvulas de alívio de pressão diferencial
juntamente com a válvula controladora de Se as altitudes da aeronave e a
de cabine se igualarem em
vazão e válvula de segurança, ambas
algum momento durante a
sentem a pressão na câmara de controle
descida, as características do
da sua respectiva válvula. Elas também
diferencial negativo do sistema
sentem a pressão atmosférica no lado de pressurização fará com que as
oposto do diafragma. Quando o diferencial válvulas controladora de vazão e
cabine/atmosfera atingir 5.5 psi, a válvula de segurança se abram, e a
de alívio de pressão diferencial na válvula aeronave e a cabine irão descer
controladora de vazão irá abrir e medir o na mesma razão. Isso pode
controle de pressão a partir da câmara de causar graus variáveis de
controle da válvula controladora de vazão, desconforto.
resultando num aumento da abertura da
válvula controladora de vazão para manter
POUSO
o diferencial de 5.5 psi. Se a válvula de
segurança de pressão diferencial da válvula
Se o controlador de pressurização estiver
controladora de vazão falhar ou deixar de
ajustado 500 ft acima da elevação do
responder, a válvula de alívio de pressão
campo de pouso, a cabine e a aeronave
diferencial na válvula de segurança irá
irão descer na mesma razão durante os
então responder de um modo semelhante
500 ft finais. Após o toque, o interruptor de
e limitar o diferencial cabine/atmosfera a
segurança do trem de pouso irá enviar
5.65 psi.
corrente DC para a válvula solenóide,
NOTA
causando a abertura total da válvula
Operar um sistema de controladora de vazão. A mola na válvula
pressurização na faixa diferencial de segurança abrirá parcialmente a válvula
é indesejável. Para prevenir isso, de segurança, e a válvula controladora de
a tripulação deve sempre vazão a partir da cabine irá prevenir a
selecionar o controlador para pressurização no solo.
uma altitude da aeronave
aproximadamente 500 ft acima
da altitude planejada de vôo.
| 159
SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO de girar no centro do controlador é usado
para seleção da altitude de cabine. Uma
GARRETT
escala de altitude de cabine no lado
exterior do instrumento indica a altitude
GERAL de cabine selecionada. Uma outra escala,
no lado interior do instrumento, indica a
O sistema de pressurização Garrett é um altitude diferencial máxima da aeronave a
sistema operado e controlado 5.5 psi.
pneumaticamente que permite pré-seleção
de qualquer altitude de cabine entre 1,000
ft e 10,000 ft e pré-seleção da mudança de
razão de cabine a partir de 250 ft/min até
2,500 ft/min.
Meios automáticos são incorporados para
limitar diferenciais de pressão
cabine/atmosfera negativos e positivos.
Em adição, pressurização no solo é
prevenida por uma válvula de despejo
operada por solenoide controlada por um
interruptor de segurança do trem de
pouso. Meios também são incorporados
FIGURA 12-7. Controlador de Pressurização
para despressurização rápida e controlada,
Garrett
quando necessário.
| 160
TANQUE DE VOLUME VÁLVULA DE SEGURANÇA
A válvula de segurança está montada no
Um pequeno tanque de volume é anteparo de pressão perto da válvula
conectado ao controlador. A função do controladora de vazão e é similar em
tanque de volume é aumentar o volume de design à válvula controladora de vazão. Ela
controle de ar disponível e proporcionar difere no fato de não ser conectada ao
uma operação mais estável da válvula controlador de pressão da cabine. A válvula
controladora de vazão. de segurança é mantida aberta por vácuo
fornecido através do ejetor do sistema
pneumático através da válvula solenoide
VÁLVULA (ISOBÁRICA) CONTROLADORA de descarga. No solo, a válvula solenoide
DE VAZÃO de descarga é energizada aberta por um
interruptor de segurança do trem de pouso
A válvula controladora de vazão é montada e a cabine permanece despressurizada.
no anteparo de pressão traseiro e é Uma válvula de alívio de pressão
conectado ao controlador por uma linha diferencial é montada sobre a válvula de
pneumática. O controle de pressão a partir segurança. Ela é idêntica em todos os
do controlador é fornecido por uma aspectos com a válvula de alívio de pressão
câmara de diafragma flexível na válvula diferencial montada na válvula
controladora de vazão. Diferenças nessas controladora de vazão.
pressões na válvula controladora de vazão
irão deslocar o diafragma e modular a
válvula (aberta ou fechada) para medir o INDICAÇÃO E ALERTA
fluxo de ar da cabine.
Uma válvula de alívio integral de pressão Uma combinação altitude de
diferencial é montada na câmara de cabine/indicador diferencial (Figura 12-7)
controle da válvula controladora de vazão. está montada à esquerda do controlador. A
Sua câmara inferior está exposta ao altitude de cabine é indicada em pés (Ft)
controle de pressão, e sua câmara superior vezes 1.000 e o diferencial de cabine em
está exposta à pressão atmosférica. As psi.
funções da válvula para abrir a válvula Um indicador de razão de mudança de
controladora de vazão. A válvula funciona cabine é montado acima do altímetro de
para abrir a válvula controladora de vazão cabine e indica a razão de mudança de
e prevenir excesso de pressurização da pressão de cabine em pés por minuto. Nos
cabine. A válvula de pressão de alívio é modelos 1980 e anteriores, duas luzes
regulada para operar com diferencial de vermelhas de alerta no painel anunciador
5.5 psi. estão rotuladas “CABIN PRESS” e “CABIN
ALT.” A luz CABIN PRESS irá vir a acender se
o diferencial cabine/atmosfera exceder 5.7
psi. A luz CABIN ALT irá vir a acender se a
altitude de cabine exceder
| 161
aproximadamente 10,500 ft (Cheyenne I)
ou 11,500 ft (Cheyenne II e II XL).
As aeronaves 1981 e posteriores possuem
apenas uma luz rotulada “CABIN PRESS”
que irá acender se: (1) a cabine exceder
10,500 ft (Cheyenne I) ou 11,500 ft
(Cheyenne II e II XL) ou (2) se o diferencial
de cabine exceder 5.7 psi. Em todos os
casos, essas luzes são acompanhadas por
um aviso sonoro.
TESTE DE PRESSURIZAÇÃO E
DESPRESSURIZAÇÃO
| 162
NOTA CUIDADO
| 163
FIGURA 12-9. Interruptores BLEED AIR (CHEYENNE II XL)
| 164
CONTROLE DE RAZÃO (SUBIDA/DESCIDA) NOTA
LIMITAÇÕES
A altitude máxima de cabine é 10.500 ft. A altitude máxima de cabine é 11.140 ft.
Não pousar a aeronave quando a cabine Não pousar a aeronave quando a cabine
estiver pressurizada ACIMA de 0.3 psi. estiver pressurizada ACIMA de 0.3 psi.
| 165
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 166
CAPÍTULO 14
TREM DE POUSO E FREIOS
INTRODUÇÃO
O trem de pouso das aeronaves Cheyenne I, II, II XL, e T1040 é triciclo, mecanicamente
controlado e hidraulicamente atuado. O trem de nariz recolhe para trás; o trem principal
recolhe lateralmente para dentro da asa da aeronave. O trem de pouso é escamoteável, sendo
totalmente guardado por portas quando recolhido, com exceção do Cheyenne IA, que não
possui portas no trem principal, sendo somente retrátil. Posição e aviso do trem de pouso é
fornecido por uma luz indicadora e um aviso sonoro.
A roda de nariz é mecânica, atuada pelos pedais de leme. Freio e potência diferencial podem
ser usadas para ajudar no táxi.
O sistema de freio hidráulico é pressurizado por cilindros mestres atuados pelos pedais.
GERAL
O trem de nariz é atuado por um atuador
Cada trem principal utiliza dois atuadores hidráulico; as portas do trem são operadas
hidráulicos, um para atuação do trem e mecanicamente pelo movimento do trem
outro para a operação da porta do trem de de pouso. Todos os mecanismos de trava
pouso embaixo da asa. Essa porta é superior e inferior são
mecanicamente atuada pelo movimento acoplados/desacoplados pelo movimento
do trem de pouso. derivado proveniente do respectivo
atuador hidráulico.
| 167
Pressão hidráulica é direcionada para a também reduz o salto da aeronave durante
operação do trem de pouso por uma o pouso.
válvula seletora mecanicamente
posicionada. Operação adequada do amortecedor
depende da manutenção do mesmo.
A indicação da posição do trem de pouso é Verifique se os três amortecedores estão a
dada por uma luz vermelha e três luzes aproximadamente 3.25 polegadas da
verdes no painel de trem de pouso. Em superfície cromada visível, com o avião
adição, um buzina de aviso soa se uma ou vazio e totalmente abastecido de
ambas as manetes de potência forem combustível e óleo (Figura 14-1).
retraídas abaixo de um ajuste suficiente
para manter o vôo, se todas as pernas do
trem de pouso não estiverem baixadas e TREM DE POUSO PRINCIPAL
travadas.
O conjunto do trem de pouso principal
O sistema de direção do trem de nariz é (Figura 14-2) inclui um amortecedor,
mecanicamente atuado através dos pedais articulação em forma de tesouras,
do leme e é inoperante durante em vôo. braçadeira lateral, atuador hidráulico,
mecanismos de trava, portas do trem de
Cada trem principal abriga um disco pouso, e um conjunto de freio. Em adição,
rotativo de freio atuado por pressão para estender e atuar o trem, o atuador
proveniente da atuação dos cilindros hidráulico aciona os mecanismos de trava
mestres operados pelo piloto. O freio de em cima e trava embaixo. A braçadeira
mão pode ser ajustado com a alavanca lateral fornece rigidez ao conjunto quando
localizada no painel de instrumentos logo o trem de pouso é estendido.
abaixo do manche.
TREM DE POUSO
| 168
FIGURA 14-2. Conjunto do Trem de Pouso FIGURA 14-3. Portas do Trem de Pouso
Principal Esquerdo Principal
| 169
TREM DE POUSO DO NARIZ manobrar a roda. Movimento de
trepidação do nariz é transmitido através
O conjunto do trem de pouso de nariz das tesouras para o seu amortecedor
(Figura 14-4) consiste de um amortecedor, shimmy independente.
articulação em forma de tesouras, braço de
arrasto, atuador hidráulico, amortecedor As portas do trem de pouso são
de trepidação (shimmy), e uma roda. O mecanicamente atuadas pelo movimento
montante de arrasto é o componente do trem (Figura 14-5) e permanecem
rígido do conjunto quando o trem de abertas quando o trem está estendido.
pouso é estendido. Em adição à atuação do
trem de pouso, o atuador hidráulico
também atua os mecanismos de trava “em
cima” e trava “embaixo.”
| 170
CONTROLES E INDICADORES Estas posições serão discutidas
posteriormente neste capítulo.
O trem de pouso é controlado com a No solo, um dispositivo de mola acopla a
alavanca seletora LANDING GEAR, alavanca LANDING GEAR, prevenindo
localizada no painel de instrumentos do movimento inadvertido para a posição UP.
comandante (Figura 14-6). A posição do No ar, o interruptor de segurança do trem
trem de pouso é indicada por uma luz de pouso esquerdo acopla um solenóide
vermelha NOT LOCKED e três verdes para aliviar a trava e a alavanca pode ser
DOWN LOCKED, perto da alavanca posicionada em UP. A interação da manete
seletora. de trem de pouso com a operação do
sistema hidráulico será discutido
posteriormente neste capítulo.
INDICADOR
CUIDADO
| 171
Se um dos trens de pouso não travarem
embaixo durante a extensão, a luz verde
correspondente não irá iluminar e a luz Se uma das pernas do trem de pouso falhar
vermelha permanecerá acesa. em recolher completamente, ou se uma
porta do compartimento do trem de pouso
Quando o ciclo de recolhimento do trem falhar em fechar, a luz vermelha
de pouso inicia, a luz vermelha ilumina e as permanecerá acesa.
três luzes verdes irão se apagar. A luz
vermelha permanece acesa até que as três Todas as quatro luzes podem ser testadas
pernas do trem de pouso sejam empurrando para dentro a luz
completamente recolhidas e as portas dos individualmente, ou rodando a mesma
compartimentos do trem de pouso sejam para testar a intensidade.
fechadas. Só então a luz vermelha se
apagará (Figura 14-9).
| 172
SISTEMA DE ALERTA LANDING GEAR. A posição da alavanca
determina se o sistema hidráulico está
Uma aviso sonoro soa se uma ou mais produzindo pressão ou não. Se a alavanca
pernas do trem de pouso não baixarem e está em uma posição neutra, fluxo de
travarem e se ambas as manetes de fluido é direcionado, sem acúmulo de
potência forem retardadas abaixo de um pressão, de volta para a bomba mecânica
ajuste de aproximadamente 150 lb-ft de (Figura 14-11). Mover a alavanca tanto
torque. Nas aeronaves T1040, a buzina para a posição UP quanto DOWN bloqueia
pode ser silenciada pressionando um o desvio de fluxo (bypass), produzindo
interruptor de modo mudo do trem de pressão para a operação do trem de pouso.
pouso localizado no painel de
instrumentos. O interruptor ilumina A quantidade de fluido que as bombas
quando a buzina é silenciada e rearma mecânicas podem extrair do reservatório é
quando a potência do motor é aumentada. limitada pelo tubo vertical que reserva uma
quantidade de fluido para a operação da
bomba manual de emergência do trem de
OPERAÇÃO pouso.
| 173
FIGURA 14-11. Sistema Hidráulico Sem Pressão (Seletora do Trem de Pouso – NEUTRO)
| 174
FIGURA 14-12. Operação do Sistema Hidráulico (Normal)
| 175
TREM DE POUSO – EXTENSÃO EM Instruções de operação são fornecidas no
EMERGÊNCIA lado de dentro da tampa de acesso.
| 176
A alavanca do trem de pouso deve ser Após desengatar essa trava, pressão é
posicionada para DN para prover um direcionada para o atuador do trem de
retorno para o fluido que será deslocado a pouso (Figura 14-16). No caso de um dos
partir do trem de pouso e atuadores trens principais, uma válvula de prioridade
hidráulicos das portas O sistema deve ser no atuador da porta permite abertura
usado somente se a bomba manual de pneumática da porta antes da extensão do
extensão de emergência falhar em baixar trem de pouso. Não tente recolher o trem
uma ou mais pernas do trem de pouso. de pouso após ter usado extensão
pneumática.
Para baixar uma perna do trem de pouso
individualmente, puxe a corda apropriada
(Figura 14-15) para dirigir a pressão para
soltar a trava superior da respectiva perna
do trem.
| 177
FIGURA 14-16. Abaixamento de Trem de Pouso de Emergência (Pneumático)
| 178
VOLANTE DE DIREÇÃO DA RODA FREIOS
DE NARIZ
Os freios são atuados hidraulicamente por
Movimento do pedal do leme é pressão dos cilindros mestres atuados
mecanicamente transmitido internamente pelos pedais dos pilotos (cilindros mestres
através da estrutura do trem de pouso do lado do co-piloto são opcionais).
para desviar a roda do nariz para condução Pressionar o topo dos pedais direciona
no solo. A roda de nariz pode ser virada 14° pressão dos cilindros mestres através de
para cada lado do centro, com os pedais. uma válvula de freio para o conjunto de
Este ângulo pode ser aumentado para 40° disco rotativo de freio em cada trem de
para cada lado do centro usando-se o pouso principal. Cada pedal controla a
diferencial de ajuste de potência dos frenagem do seu correspondente trem de
motores e o uso do freio. pouso; portanto, frenagem diferencial é
possível. Um reservatório de freio
separado, na seção de nariz, fornece fluido
Quando o trem de pouso é recolhido, a para o sistema.
ligação da direção do trem desengata e
centra-o, tornando o controle direcional da O freio de estacionamento pode ser
roda inoperante. Isso permite o uso sem ajustado aplicando-se os freios e
restrição do pedal e previne que a roda de gentilmente puxando a alavanca manual
nariz se movimente. PARKING BRAKE (Figura 14-17). A pressão
criada prende os freios. Para soltar o freio
de estacionamento, aplique os freios e
empurre para frente a alavanca manual
PARKING BRAKE.
| 179
LIMITAÇÕES
I II II XL T1040
Extensão (VLO)/ 154 153 153 156
Estendido (VLE)
Retração (VLO) 141 139 139 142
| 180
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 181
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA AMPLIADOS
NOTAS
| 182
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA DO MOTOR (PROCEDIMENTO DE
EMBANDEIRAMENTO)
Uma vez que o avião está sob controle e a uma altitude segura, preparações podem
ser feitas para um pouso monomotor logo que possível.
| 183
FALHA DO MOTOR DURANTE O VÔO (ACIMA DE 91 KIAS)
Caso um motor falhe durante o vôo acima de 91 KIAS, acelere para uma velocidade
mínima de 113 KIAS, e mantenha o controle direcional. Certifique-se de que o trem de
pouso e o flape estejam recolhidos.
Se um motor falhar durante o vôo em uma velocidade abaixo de 91 KIAS, aplique leme
para o lado do motor em operação para manter controle direcional. Retardando as
manetes de potência para aliviar a tendência da aeronave de curvar para o lado do
motor em falha. Acelere para uma velocidade acima de 91 KIAS baixando o nariz da
aeronave. Compense como necessário. Uma vez alcançada a velocidade de 91 KIAS,
aplique potência para o motor em operação para atingir um mínimo de 113 KIAS.
Para cortar um motor, desligue o botão do gerador do motor a ser cortado. Isso deve
ser feito após redução de potência. Então complete os procedimentos de corte do
motor conforme descrito acima em Falha do Motor em Vôo.
Para reacionar um motor que tenha sido cortado em vôo, complete os Procedimentos
de Partida em Vôo adequados. Deixe o interruptor do gerador do motor em OFF até
ultrapassar NG 68%, então coloque o gerador em ON.
| 184
EXTINÇÃO DE FOGO (2° MOTOR)
NOTA
Ligue os avisos de apertar cintos e não fume e assegure-se que todos os ocupantes
cumpriram os avisos. Na perna do vento, em uma velocidade abaixo de 181 KIAS, dê
flape 15°. Mantenha-se a uma velocidade mínima de 113 KIAS. Tenha certeza de que a
cabine esteja despressurizada para pousar. O sincronizador de hélice deverá ser
desligado. A aproximação deverá ser planejada para que grandes mudanças de
potência não sejam necessárias. Coloque a manete de hélice do motor em operação
toda para frente. Desligue o Piloto Automático/Yaw Damper. Abaixe o trem de pouso,
e cheque as três luzes verdes.
| 185
Quando o pouso está garantido e, a uma velocidade abaixo de 148 KIAS, estenda os
flapes para 40°. Reduza a potência lentamente durante o planeio de pouso (flare), e
mantenha o controle direcional. Reduções repentinas de potência resultam em
grandes ângulos de incidência.
NOTA
ARREMETIDA MONOMOTOR
Uma arremetida monomotor deve ser evitada sempre que possível. Uma arremetida a
partir da posição full flape não é possível a menos que haja altitude suficiente para
recolher os flapes em uma descida. Se for necessário executar uma arremetida
monomotor, mantenha o controle direcional da aeronave. Quando um motor está
inoperante, aplicação de potência para o motor em operação exigirá maior esforço
para manter o controle. Uma velocidade na aproximação final acima de 113 KIAS
colocará a aeronave na melhor configuração caso uma arremetida seja necessária.
Para executar uma arremetida monomotor aplique máxima potência (620 SHP) para o
motor em operação. Mantenha o controle direcional, e compense para 113 KIAS.
Recolha os flapes e trem de pouso para manter velocidade em/acima de 113 KIAS.
ALERTA
NOTA
| 186
PARTIDA EM VÔO (PARTIDA ASSISTIDA)
CUIDADO
Para uma partida assistida em vôo, o barramento não-essencial deve ser desligado, o
radar em OFF ou STAND BY, e a carga elétrica reduzida para o mínimo requerido.
Coloque a manete de potência na posição IDLE, e cheque se a manete de hélice está
dentro da sua faixa operacional.
| 187
PARTIDA EM VÔO – GIRO LIVRE DO MOTOR E HÉLICE EM MOLINETE (NG
ACIMA DE 10%) (SEM PARTIDA ASSISTIDA)
Se o motor e a hélice giram livres (em molinete) e o NG não tenha caído abaixo de
10%, pode ser dada a partida do motor sem o STARTER. Desligue o barramento não-
essencial, e coloque o radar em OFF ou em STANDBY. Reduza a carga elétrica para o
mínimo necessário.
Coloque a manete de potência na posição IDLE, a manete de hélice toda para frente, e
a manete de condição para a posição em STOP para o motor a ser acionado. Cheque a
quantidade de combustível. Abra a válvula de corte da parede de fogo (shut-off valve),
e ligue a bomba de combustível. O gerador do motor inoperante deve estar deve estar
na posição OFF.
A velocidade deve ser mantida a um mínimo de 140 KIAS, e a altitude deve estar
abaixo de 20.000 pés. Coloque o interruptor de IGNITION em ON. Quando o NG
estabilizar acima de 10%, avance a manete de condição para a posição RUN. A luz de
ignição deve acender.
Após pico do ITT, configure potência e hélice como necessário. Quando NG exceder
68%, ligue o interruptor do gerador, coloque o interruptor do IGNITION em OFF, e
ligue o barramento não-essencial.
NOTA
NOTA
CUIDADO
| 188
PARTIDA EM VÔO – EMERGÊNCIA (NG ABAIXO DE 10%)
Se o fogo estiver no chão, próximo à aeronave, pode ser possível realizar o táxi da
aeronave para longe do fogo a fim de salva-la.
| 189
FOGO DO MOTOR EM VÔO
Se fogo em um motor ocorrer durante o vôo, aplique potência como necessário para
manter pelo menos 113 KT. Identifique e verifique o motor em chamas, e embandeire
sua hélice. Proceda para proteger o motor embandeirado, desligando o seu gerador e
posicionando a manete de condição do motor afetado para STOP. Feche a válvula da
parede contra fogo, a ignição, e a bomba de combustível do motor afetado.
NOTA
Se fogo em um motor ocorrer durante o vôo, aplique potência como necessário para
manter pelo menos 113 KT. Identifique e verifique o motor em chamas, e embandeire
sua hélice. Proceda para proteger o motor embandeirado, desligando o seu gerador e
posicionando a manete de condição do motor afetado para STOP. Feche a válvula da
parede contra fogo, a ignição, e a bomba de combustível do motor afetado.
| 190
NOTA
*O trecho sublinhado serve para tornar mais fácil a visualização da diferença de operação entre
aeronaves com diferentes números de série.
CUIDADO
| 191
ALTA TEMPERATURA DO ÓLEO
Se a pressão de óleo cair abaixo de 80 PSI, o ajuste de potência deve ser reduzido.
Pressão de óleo abaixo de 40 PSI é inseguro, e o motor afetado deve ser cortado.
SUPERAQUECIMENTO DA BATERIA
Quando a luz de “BAT OVERTEMP” permanece acesa, nenhum vôo é permitido até que
seja feita manutenção nesse sistema e a condição seja corrigida.
| 192
FALHA EM UM DOS GERADORES (S/N 31T-8020001 até 31T-8020092)
Se uma luz de alerta “GEN INOP” iluminar ou se houver uma leitura zero no
amperímetro, isso indica que há uma falha em um dos geradores. Se essa condição
ocorrer, desligue o gerador suspeito e verifique se há algum disjuntor saltado.
Verifique o disjuntor “GEN CONT” (5 amp), localizado no painel lateral, e o disjuntor
“GEN BUS TIE” (200 amp), localizado no piso entre a poltrona do piloto e do co-piloto,
para o motor afetado.
Uma vez que uma falha no gerador seja verificada, veja se os barramentos do motor
estão ligados. Se a carga elétrica do gerador remanescente exceder 150 amps, desligue
o barramento não-essencial (Non-essential Bus). Para operação do flap antes do
pouso, o barramento não-essencial deve estar ligado. Aguarde 15 minutos e tente
reiniciar o disjuntor.
Se uma luz de alerta “GEN INOP” iluminar ou se houver uma leitura zero no
amperímetro, isso indica que há uma falha em um dos geradores. Se essa condição
ocorrer, desligue o gerador suspeito e verifique se há algum disjuntor saltado.
Verifique o disjuntor do regulador de voltagem, localizado no painel lateral. Restaure o
interruptor “GEN CONT” de OFF para ON.
Uma vez que uma falha no gerador seja verificada, veja se os disjuntores do
barramento do gerador não estão saltados. Se a carga elétrica do gerador
remanescente exceder 150 amps, puxe o disjuntor do barramento não-essencial (Non-
essential Bus). Para operação do flap antes do pouso, o barramento não-essencial deve
estar ligado. Aguarde 15 minutos e tente reiniciar o disjuntor.
*O trecho sublinhado serve para tornar mais fácil a visualização da diferença de operação entre
aeronaves com diferentes números de série.
Se o disjuntor “GEN BUS TIE” localizado no piso entre o assento do piloto e do co-
piloto abrir/saltar, verifique o amperímetro. Reduza a carga elétrica como necessário
para trazer a leitura do amperímetro abaixo de 200 amps.
Reinicie o disjuntor “GEN BUS TIE”. Se ele permanecer reiniciado, ligue o gerador. Se o
disjuntor não reiniciar ou se ele reabrir imediatamente, deixe o gerador desligado, e
continue o vôo com uma carga elétrica reduzida. Espere 15 minutos e tente reiniciar
novamente o disjuntor.
| 193
DISJUNTOR DA BATERIA FORA
Se a luz de alerta “GEN INOP” iluminar ou se houver leitura zero (0) dos amperímetros
indicando uma falha em ambos os geradores, desligue os geradores. Desligue o
barramento não essencial, e reduza a carga elétrica para um mínimo. Verifique se há
disjuntores abertos.
Se a luz de alerta “GEN INOP” iluminar ou se houver leitura zero (0) dos amperímetros
indicando uma falha em ambos os geradores, desligue os geradores. Desligue o
barramento não essencial, e reduza a carga elétrica para um mínimo. Verifique se há
disjuntores abertos. Alterne o interruptor dos geradores de OFF para ON.
*O trecho sublinhado serve para tornar mais fácil a visualização da diferença de operação entre
aeronaves com diferentes números de série.
| 194
FALHA NO BARRAMENTO DOS AVIÔNICOS (S/N 31T-8020001 até 31T-
8020092)
Quando uma perda de força elétrica é experimentada em algum barramento, o disjuntor do
aviônico associado à este barramento deve ser checado e reiniciado. Se o disjuntor falhar em
rearmar, deixe-o fora e reinicie o disjuntor de alimentação do barramento de aviônicos. Isso
irá restaurar a energia na barra que antes não funcionava. Reduza a carga total de aviônicos e
mantenha abaixo de 50 amps. Se a operação segura da aeronave requerer uma carga elétrica
superior a 50 amps, o interruptor alternativo de alimentação dos aviônicos deve ser ligado.
Após suficiente resfriamento, tente rearmar o disjuntor ligado ao barramento de aviônicos que
deu pane anteriormente.
Quando uma perda de força elétrica tenha ocorrido em ambos os barramentos dos aviônicos,
verifique se o interruptor AVIONICS MASTER está em ON. Puxe o disjuntor do barramento dos
aviônicos e verifique se os disjuntores ligados a esse barramento estão armados, e rearme os
que estiverem desarmados. Retome a operação normal se a energia for restaurada. Se apenas
um dos barramentos dos aviônicos retornar ao serviço, proceda de acordo com uma falha em
um só barramento. Se todos os disjuntores ligados a esse barramento estiverem armados e
perda de força elétrica ainda estiver evidente, puxe o disjuntor de alimentação do barramento
de aviônicos e ligue o interruptor do barramento de emergência. O disjuntor de alimentação
do barramento de aviônicos pode ser reiniciado se a força elétrica dos aviônicos estiver abaixo
que 50 amps.
Quando uma perda de força elétrica tenha ocorrido em ambos os barramentos dos aviônicos,
verifique se o interruptor AVIONICS MASTER está em ON. Puxe o disjuntor do barramento dos
aviônicos e verifique se os disjuntores ligados a esse barramento estão armados, e rearme os
que estiverem desarmados. Retome a operação normal se a energia for restaurada. Se apenas
um dos barramentos dos aviônicos retornar ao serviço, proceda de acordo com uma falha em
um só barramento. Se todos os disjuntores ligados a esse barramento estiverem armados e
perda de força elétrica ainda estiver evidente, puxe o disjuntor de alimentação do barramento
de aviônicos. O disjuntor de alimentação do barramento de aviônicos pode ser reiniciado se a
força elétrica dos aviônicos estiver abaixo que 50 amps.
*O trecho sublinhado serve para tornar mais fácil a visualização da diferença de operação entre
aeronaves com diferentes números de série.
| 195
LEITURAS ANORMAIS DO AMPERÍMETRO DE DEGELO
Fogo no sistema elétrico pode ser detectado pelo odor distinto de fiação queimada.
Uma vez que todas as luzes da cabine e do painel estarão desligadas durante os
procedimentos seguintes, tenha uma lanterna em mãos, à noite, antes de iniciar o
Electrical Fire check list. Esteja atento e ciente de que o corte de toda a energia elétrica
da aeronave causará despressurização.
CUIDADO
| 196
NOTA
Os procedimentos de falha do SAS a seguir devem ser realizados se uma luz de aviso
SAS iluminar. A luz de aviso SAS não ativará o MASTER CAUTION.
Se uma falha do SAS ocorrer durante a decolagem, reduza a potência para 400 SHP
(2000 RPM a 1050 lb.ft. torque) em cada motor e acelere para 121 KIAS. Então
complete os procedimentos descritos abaixo.
Quando o SAS falhar, o sistema deve ser atuado para prover características de manejo
adequadas para o resto do vôo. Remova o pino de liberação/anel de cobertura do SAS
no lado direito do pedestal de controle, e remova a tampa de acesso. Segure o manche
firmemente e aplique força para baixar o nariz do avião. Puxe a corda do SAS.
O sistema é projetado para requerer cerca de 20 segundos para alcançar o curso total.
A compensação irá requerer cerca de uma volta completa do compensador do
profundor. Se a compensação não for realizada, uma força de 20 libras no manche será
necessária para manter a mesma atitude.
Para subir com o sistema SAS ativado, trem de pouso e flaps devem ser recolhidos e
uma velocidade mínima de subida de 121 KIAS deve ser mantida. A potência máxima
para ser usada durante a subida é 400 SHP (2000 RPM a 1050 lb.ft.torque) por motor.
Com peso bruto, em um dia normal, ao nível do mar, este ajuste de potência trará uma
razão de subida de aproximadamente 1300 ft por minuto.
| 197
CRUZEIRO COM SAS ATIVADO
Mantenha uma velocidade mínima de aproximação de 109 KIAS, até o pouso ser
assegurado, quando o SAS estiver ativado. Todos os outros procedimentos de pouso
permanecem os mesmos.
Para executar uma arremetida com o sistema SAS ativado, aplique potência de 400
SHP (2000 RPM a 1050 lb.ft.torque) em cada motor. Mantenha uma velocidade
mínima de 109 KIAS enquanto o trem de pouso e os flapes estiverem abaixados.
Quando trem de pouso e flapes forem recolhidos, aumente a velocidade para um
mínimo de 121 KIAS.
| 198
MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO
Se o diferencial de pressão da cabine exceder 5.5 PSI, medidas devem ser tomadas
imediatamente para reduzir a pressão a limites aceitáveis. Ajustando o controlador de
altitude da cabine para uma altitude acima deve baixar o diferencial de pressão.
Descer o avião a uma altitude menor também deve reduzir o diferencial de pressão.
Se a pressão diferencial não puder ser mantida sob controle, pode se tornar necessária
a descarga de pressão da cabine. Isso deve ser feito levantando-se lentamente a tampa
da cobertura da alavanca do trem de pouso de emergência. Rápida despressurização é
possível selecionando a posição DUMP no interruptor DUMP/TEST. O uso do
interruptor dump é recomendado apenas em situações de extrema emergência.
| 199
RÁPIDO AUMENTO DO DIFERENCIAL DA CABINE OU FUMAÇA NA CABINE
Se houver suspeita de fogo, não utilize oxigênio quando a cabine estiver pressurizada
ou em baixas altitudes onde o uso do oxigênio não for requerido.
NOTAS
| 200
SISTEMA DE OXIGÊNIO DE EMERGÊNCIA
Para usar oxigênio na área da cabine de aeronaves com os números de sério 31T-
8020001 até 31T-8120050, 31T-8120055, 31T-8120056, 31T-8120058, e 31T-8120059,
abra o no compartimento de armazenamento central no painel superior, insira os
encaixes das máscaras nos receptáculos, coloque a máscara e verifique com
freqüência se há fluxo de oxigênio. Para usar oxigênio na área da cabine em aeronaves
com número de série 31T-8120051, 31T-8120052, 31T-8120053, 31T-8120054, 31T-
8120057, 31T-8120060 e superiores, abra o compartimento de armazenamento
central no painel superior e puxe a máscara para o rosto (uma corda puxa um pino que
ativa o fluxo de oxigênio) e verifique com freqüência o indicador de fluxo.
CUIDADO
* F.A.R. 13.83, Táxi Aéreo requerem procedimentos especiais de uso de oxigênio com
altitudes de cabine acima de 10.000 pés.
| 201
| 202
| 203
| 204
| 205
| 206
| 207
| 208
| 209
PROCEDIMENTO DE ALIMENTAÇÃO CRUZADA
A alimentação cruzada não deve ser usada durante pousos; portanto, certifique-se que
antes do pouso a bomba de combustível do motor em funcionamento seja retornada
para ON e a válvula crossfeed e a bomba de combustível do motor inoperante sejam
fechada e desligada.
A velocidade vertical de descida deve ser de aproximadamente 5000 pés por minuto.
Desça fora da aerovia, e esteja ciente da elevação do terreno.
| 210
ABAIXAMENTO DO TREM DE POUSO DE EMERGÊNCIA
Se o trem de pouso não baixar pelos meios normais, o extensor de abaixamento de
emergência do trem de pouso fornece pressão hidráulica para abaixamento do
mesmo. Lembre-se que se a cabine estiver pressurizada, elevando a tampa do extensor
do trem de pouso de emergência fará com que haja despressurização.
| 211
POUSO COM TREM DE POUSO RECOLHIDO
Se todos os procedimentos normais e de emergência de extensão do trem de pouso
falharem, um pouso com o trem de pouso recolhido será necessário. Escolha um local
de pouso adequado. Se possível, avise ao pessoal de solo sobre a situação de
emergência. Se o tempo permitir, queime o excesso de combustível. Faça um briefing
com os passageiros sobre o uso das saídas de emergência e esteja seguro de que todos
os passageiros estejam com os cintos de segurança presos.
Quando pronto para o pouso, complete o check list como para um pouso normal,
exceto que o seletor do trem de pouso deve estar na posição UP. Desligue o A/P, o
interruptor MASTER e ambos os GERADORES.
CUIDADO
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Para usar a saída de emergência, remova a tampa de acrílico sobre a alça, e então puxe
a alça e puxe a janela de saída de emergência para dentro da aeronave.
NOTA
| 212
MAU FUNCIONAMENTO DOS FLAPES
No caso do anunciador “FLAP” iluminar, o seletor de flape deve ser verificado quanto à
sua operação normal. Se o flape responder ao comando, um componente interno do
amplificador falhou. Os flapes ainda podem ser usados e o amplificador deve ser
reparado antes do próximo vôo. Se os flapes não responderem, um desligamento do
sistema de atuação de flape ocorreu. Verifique a simetria dos flapes. O amplificador
pode ter desligado o sistema porque detectou uma diferença de 5° na posição entre o
flape direito e esquerdo, ou ainda um dos reostatos pode ter falhado. Determine
através do controle de entrada da roda que uma condição de assimetria não existe
(isto é, a roda de controle não é deslocada em direção ao maior ângulo de deflexão
para manter a posição). Verifique e reinicie o disjuntor do motor do flape. Se os flapes
permanecerem inoperantes, um reostato pode ter falhado. O desligamento
permanecerá até que o sistema seja reparado pelo pessoal de manutenção.
| 213
VÔO COM FALHA NO CONTROLE LONGITUDINAL PRIMÁRIO
Se o controle longitudinal primário falhar e o sistema de aumento de estabilidade
(SAS) estiver operando, deixe o SAS ligado. Quando pronto para uma aproximação
para pouso, compense a aeronave em vôo nivelado para 121 a 135 KIAS. Selecione a
pista mais longa disponível na área.
Baixe o trem de pouso e continue mantendo a velocidade entre 121 a 135 KIAS.
CUIDADO
Após o trem de pouso estar baixado e travado (3 luzes verdes) os flapes podem ser
baixados para 15° (posição approach). Compense a aeronave para manter velocidade
de 109 a 114 KIAS (aproximadamente 600 lb.ft.torque a 2000 RPM N P). Quando
posicionado sobre a pista de pouso, arredonde (flare) a aeronave somente com o
compensador e reduza a potência lentamente.
CUIDADO
Neste caso não baixe flapes para a posição 40° (full flap).
| 214
FALHA NO PAINEL ANUNCIADOR
NOTA
A iluminação da luz do “ANN POWER” indica que um ou ambos dos seguintes maus
funcionamentos requerem atenção.
| 215
(b) FALHA NO FORNECIMENTO INTERNO DE ENERGIA FLASHER
CUIDADO
No caso de falha do circuito regulador de brilho, o display não terá a capacidade de ter
o brilho regulado. Tal falha fará com que o display automaticamente vá e permaneça
no modo de brilho sem nenhuma medida de correção necessária.
| 216
CHEYENNE II XL
A velocidade vertical durante a descida será de aproximadamente 5,000 pés por minuto. Desça
fora da aerovia e esteja ciente da elevação do terreno.
| 217
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
| 218
TABELAS DE DESEMPENHO
Nas páginas seguintes estão apresentadas algumas das principais tabelas de
desempenho das aeronaves Cheyenne I, IA, II e II XL.
| 219
POTÊNCIA MÁXIMA DE CRUZEIRO – 1900 RPM – ISA
CHEYENNE I
| 220
POTÊNCIA MÁXIMA DE CRUZEIRO – 1800 RPM – ISA
CHEYENNE IA
| 221
POTÊNCIA MÁXIMA DE CRUZEIRO – 2000 RPM – ISA
CHEYENNE IA
| 222
POTÊNCIA MÁXIMA DE CRUZEIRO – 1900 RPM – ISA
CHEYENNE II
| 223
POTÊNCIA ECONÔMICA DE CRUZEIRO – 1900 RPM – ISA
CHEYENNE II
| 224
CONVERSÃO DE TEMPERATURA
| 225
CONVERSÃO ISA
ALTITUDE PRESSÃO x TEMPERATURA DO AR EXTERNO
| 226
COMPONENTE DE VENTO
| 227
AJUSTE DE POTÊNCIA DE DECOLAGEM –
CHEYENNE I
| 228
AJUSTE DE POTÊNCIA DE DECOLAGEM –
CHEYENNE IA
| 229
AJUSTE DA POTÊNCIA DE DECOLAGEM –
CHEYENNE II
| 230
AJUSTE DE POTÊNCIA DE DECOLAGEM –
CHEYENNE II XL
| 231
DISTÂNCIA DE DECOLAGEM COM OBSTÁCULO DE 50 FT –
CHEYENNE I
| 232
DISTÂNCIA DE DECOLAGEM COM OBSTÁCULO DE 50 FT –
CHEYENNE IA
| 233
DISTÂNCIA DE DECOLAGEM COM OBSTÁCULO DE 50 FT –
CHEYENNE II
| 234
DISTÂNCIA DE DECOLAGEM COM OBSTÁCULO DE 50 FT –
CHEYENNE II XL
| 235
POTÊNCIA MÁXIMA DE SUBIDA – 2000 RPM (FUEL FLOW)
CHEYENNE I
| 236
POTÊNCIA MÁXIMA DE SUBIDA – 2000 RPM (TORQUE)
TODOS OS CHEYENNE
| 237
TEMPO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA SUBIDA –
CHEYENNE I
| 238
TEMPO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA SUBIDA –
CHEYENNE IA
| 239
TEMPO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA SUBIDA –
CHEYENNE II
| 240
TEMPO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA SUBIDA –
CHEYENNE II XL
| 241
VELOCIDADE x ALTITUDE –
CHEYENNE I
| 242
VELOCIDADE x ALTITUDE –
CHEYENNE IA
| 243
VELOCIDADE x ALTITUDE –
CHEYENNE II
| 244
VELOCIDADE x ALTITUDE –
CHEYENNE II XL
| 245
ALCANCE (TEMPO DE VÔO x ALTITUDE) –
CHEYENNE I
| 246
ALCANCE (TEMPO DE VÔO x ALTITUDE) –
CHEYENNE IA
| 247
ALCANCE (TEMPO DE VÔO x ALTITUDE) –
CHEYENNE II
| 248
ALCANCE (TEMPO DE VÔO x ALTITUDE) –
CHEYENNE II XL
| 249
ALCANCE (DISTÂNCIA PERCORRIDA x ALTITUDE) –
CHEYENNE I
| 250
ALCANCE (DISTÂNCIA PERCORRIDA x ALTITUDE) –
CHEYENNE IA
| 251
ALCANCE (DISTÂNCIA PERCORRIDA x ALTITUDE) –
CHEYENNE II
| 252
ALCANCE (DISTÂNCIA PERCORRIDA x ALTITUDE) –
CHEYENNE II XL
| 253
TEMPO DE VÔO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA A DESCIDA –
CHEYENNE I
| 254
TEMPO DE VÔO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA A DESCIDA –
CHEYENNE IA
| 255
TEMPO DE VÔO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA A DESCIDA –
CHEYENNE II
| 256
TEMPO DE VÔO, CONSUMO E DISTÂNCIA PARA A DESCIDA –
CHEYENNE II XL
| 257
DISTÂNCIA DE POUSO COM OBSTÁCULO A 50 FT –
CHEYENNE I
| 258
DISTÂNCIA DE POUSO COM OBSTÁCULO A 50 FT –
CHEYENNE IA
| 259
DISTÂNCIA DE POUSO COM OBSTÁCULO A 50 FT –
CHEYENNE II
| 260
DISTÂNCIA DE POUSO COM OBSTÁCULO A 50 FT –
CHEYENNE II XL
| 261