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1. Introdução
Este manual não foi feito para ensinar os princípios básicos ou a pilotagem em si,
e sim auxiliar na adaptação do piloto virtual com a disposição dos instrumentos e o
funcionamento básico de alguns deles, bem como conhecimentos necessários para sua
utilização e tabelas. Não será mostrado os sistemas por completo da aeronave e nem
ficaremos atentos aos limites reais da aeronave.
O modelo 350 é o maior da família King Air, produzido pela Hawker Beechcraft,
empresa Norte Americana. Esta aeronave pode acomodar de 09 até 11 passageiros. Tem
como características principais: Bimotor, Turbo-hélice, trem retrátil e triciclo, teto
operacional de 35000ft, velocidade aerodinâmica máxima de 312kt.
3. Painel
4. Combustível / Consumo
Reduzindo as manetes de potência até a metade do seu curso, fará com que a
aeronave voe entre 160kt a 180kt, em configuração limpa (trem e flap recolhidos), fazendo
com que o consumo também caia para aproximadamente 600lb/h, aumentando a sua
autonomia. É aconselhável que faça essa redução apenas quando estiver em vôo
nivelado ou a critério do comandante para que se possa ter um treinamento com melhor
aproveitamento, possibilitando maior número de manobras em menor tempo, devido a
baixa velocidade.
5. Horizonte Artificial
6. Altímetro
A tabela mostrada a seguir deve ser usada em todo o seu vôo para efetuar as
conversões de Hectopascal para Polegadas, que é a respectiva pressão que você deve
inserir no seu altímetro, vejamos:
Também conhecido como Pau e Bola. A bola preta indica se a curva está
coordenada, evitando assim derrapar (para fora) ou glissar (para dentro).
8. RMI
9. EHSI
Eletronic Horizontal Situation Indicator é o
equipamento principal de rádio navegação onde
mostra, funcionando como bússola, a qual nos mostra a
proa magnética. Este equipamento possui funções mais
avançadas a qual iremos nos aprofundar mais a frente
na rádio navegação. Basicamente é nele que podemos
saber o desvio em relação a um curso/radial
selecionado pelo botão inferior da direita (verde)
denominado OBS no qual iremos selecionar o CRS
(Course ou Curso), bem como saber em qual setor está
o VOR através da indicação de “TO” ou “FROM” a partir
da bandeira branca em forma de triangulo.
Ele também funciona como um RMI. Quando selecionamos uma estação NDB no
nosso ADF no painel de rádios, o ponteiro magenta de indicação para esta estação
aparece, nos indicando o QDM para o NDB. Esta seta é predefinida como sendo sempre
para um NDB, não tendo assim opção de mostrar uma indicação de VOR através dessa
seta no EHSI.
10. Climb
Não entraremos em detalhes aqui sobre a operação das turbinas do King Air 350,
visto que no ambiente virtual não teremos fadiga ou alguma pane por uma operação
errada destas. Na vida real esta é uma das partes importantes do avião, pois afinal é as
turbinas que nos fazem voar com uma segurança maior, então nada melhor que
cuidarmos bem delas. Precisamos saber que os equipamentos estão dispostos na
seguinte seqüência:
NAV (Navigation mode) ► quando na opção de VOR, a opção irá manter o CRS
selecionado no seu EHSI quando estiver recebendo sinal da estação VOR ou então se
selecionado para opção GPS, este ira seguir a rota programada no GPS. Antes de ligar
esta opção deve-se ficar atento para a posição da chave, NAV ou GPS, na parte inferior
do EHSI.
B/C (Back-course localizer mode) ► segue o rumo contrário do localizador porém sem
glideslope, invertendo os sinais que são mostrados no EHSI para não haver confusão na
aproximação. Usado em aproximações de back-course, as quais não são autorizadas no
Brasil, portanto não entraremos em detalhes.
16. Luzes
BCN ► A luz beacon indica que há aeronave esta com as turbinas em movimento ou está
prestes a iniciar o acionamento dos motores. Deve ser ligada sempre antes de iniciar o
acionamento e só deve ser desligada após a parada dos mesmos.
STROBE ► É uma luz de ponta de asa muito forte intermitente, usada para chamar a
atenção das demais aeronaves quando em vôo, facilitando assim ser identificada mais
fácil por outros pilotos. Deve ser ligada assim que ingressar na pista para decolagem e só
deve ser desligada quando livrar a pista logo após o pouso.
Trim nada mais é do que o compensador para aliviar o esforço exercido sobre o
manche/pedal, afim de facilitar a pilotagem do avião. Ele nunca é usado como estrutural
principal para se fazer uma curva, levantar ou abaixar o nariz do avião sem usar o
manche. O uso correto dele é colocando o avião na atitude que o piloto deseja usando o
manche e depois usar o trim para deixar o avião naquela posição.
18. Manetes
Para abrir o controle das manetes utiliza-se as teclas SHIFT+4. Existem três
conjuntos de duas manetes cada no pedestal da aeronave, que são na seqüência:
Potência (1), Hélice (2) e Condition Levers (3).
19. Rádios
Não queremos ensinar a operação real do king Air 350, então explicaremos
o melhor método de se operar esta bela aeronave.
Para o acionamento, as manetes devem estar nas posições: Potência
mínima, Hélice em máxima RPM e Condition Lever na posição cortada (cutoff). O
acionamento é feito automaticamente através das teclas CTRL+E. Fique atento
para após a partida ligar os geradores (GEN1 e GEN2).
O corte dos motores é feito através das teclas CTRL+SHIFT+F1 ou então
botando as manetes de condition lever na posição cutoff.
A decolagem normalmente é feita sem flap, porém se a aeronave estiver
muito carregada pode ser feito a decolagem com flap na posição APPR
(Approach).
Este aeronave opera com velocidades de decolagem e aproximação
relativamente baixas, estas velocidades devem ser acompanhadas no velocímetro
que nos dá a Velocidade Indicada (VI), que é a velocidade a qual usamos para as
fases do vôo. Em condições normais decola-se com velocidade entre 100kt a
110kt. A velocidade em que cruzamos a cabeceira da pista de pouso é de
aproximadamente 100kt, então a aproximação pode e deve ser feita com um
pouco mais de velocidade entre 110kt a 120kt.
O regime das hélices no avião real é: para decolagem a manete das hélices
ficam todas a frente (RPM máxima, 1700rpm), após a decolagem e em subida elas
são reduzidas para 1600rpm. No vôo em cruzeiro novamente elas são reduzidas
para 1500rpm e no pouso elas devem ser colocadas novamente toda a frente em
1700rpm. Caso você não esteja muito familiarizado com estes procedimentos,
sugerimos usar as hélices sempre a frente (1700rpm) para diminuir a sua carga de
trabalho em vôo.
Após a decolagem a subida ideal é entre 160kt a 180kt, o que nos dara
uma razão de subida de mais ou menos 2000ft/min.
Vale lembrar que é importante que você reduza a potência para
aproximadamente 50% em vôo, com a configuração limpa (sem flap e sem trem
de pouso baixos) para que possamos treinar.
Como já foi comentado, este “mini” tutorial deve ser usado somente para
âmbito dos nossos treinamentos virtuais na Academia da VATSIM Brasil. Alguns
dos procedimentos mostrados aqui são reais, porém algum deles foram
simplificados para melhor entendimento do aluno.