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EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO LOGÍSTICO
TRENS DE ROLAMENTO
DE
VIATURAS BLINDADAS
1. FINALIDADE 04
2. OBJETIVO 04
3. REFERÊNCIAS 04
4. DISPOSIÇÕES GERAIS 04
5. DEFINIÇÕES 05
6. NOMENCLATURA E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
DOS PATINSEM USO NO EB 05
7. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DE DANOS EM
COMPONENTES DOS PATINS 05
8. INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS PRINCIPAIS
COMPONENTES DO TREM DE ROLAMENTO 07
8.1. CLASSIFICAÇÀO DO ESTADO DOS PATINS 07
8.2. DESGASTE DO PINO GUIA 08
8.2.1. VBC M41 08
8.2.2. VBTP M113 08
8.2.3. VBC M60 09
8.2.4. VBE M578 09
8.2.5. VBOAP M108/109 10
8.2.6. VBC LEOPARD 1 11
8.3. DESGATE DA CAVIDADE TRATORA OU CONECTORES 11
8.3.1. VBC M41 11
8.3.2. VBTP M113 12
8.3.3. VBC M60 12
8.3.4. VBE M578 13
8.3.5. VBOAP M108/109 14
8.3.6. VBC LEOPARD 1 14
8.4. ALMOFADAS AMOVÍVEIS 14
8.4.1. VBC M41 14
8.4.2. VBTP M113 15
8.4.3. VBC M60 16
8.4.4. VBE M578 16
8.4.5. VBOAP M108/109 17
8.5. FRISOS E FERRAGENS 18
8.5.1. VBC M41 18
8.5.2. VBTP M113 19
8.5.3. VBC M60 19
8.5.4. VBE M578 20
8.5.5. VBOAP M108/109 21
8.6. TENSÃO DAS LAGARTAS 21
8.6.1. VBC M41 22
8.6.2. VBC M60 23
8.6.3. VBC LEOPARD 1 25
8.6.4. VBOAP M108/109 25
8.6.5. VBTP M113 26
8.7. AMACIAMENTO 27
8.8. RODÍZIO 28
8.9. TORQUE DE APERTO DAS PORCAS 28
1. FINALIDADE
2. OBJETIVO
3. REFERÊNCIAS
4. DISPOSIÇÕES GERAIS
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5. DEFINIÇÕES
A TAB 6.1 apresenta a nomenclatura, o NSN, a quantidade e o peso dos patins por
viatura blindada (VB) em uso no EB.
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7. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DE DANOS EM COMPONENTES DOS PATINS
As TAB 7.1, 7.2 e 7.3 apresentam, de uma maneira geral, as causas e consequências
de danos que podem ocorrer nos principais componenetesdo trem de rolamento.
TABELA 7.1 – CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DE DANOS NAS BUCHAS ELÁSTICAS
6
TABELA 7.3 - CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DE DANOS NAS FERRAGENS
Para prolongar a vida útil das ferragens e componentes das borrachas dos patins,
deve-se seguir fielmente o que prescreve este Boletim Técnico no que diz respeito à
classificação e ao uso.
A TAB 8.1 classifica os componentes de acordo com o estado de conservação. A
classificação atribuída ao patim é a pior classificação atribuída aos seguintes
componentes inspecionados: pino guia, cavidade tratora ou conector, almofada
amovível e ferragens e frisos.
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8.2. DESGASTE DO PINO GUIA
9,52 mm
O valor encontrado para a medida da espessura do pino guia deve ser enquadrado
na TAB 8.4.
9
ESPESSURA A SER MEDIDA
O valor encontrado para a medida da espessura do pino guia deve ser enquadrado
na TAB 8.5.
10
O valor encontrado para a medida da espessura do pino guia deve ser enquadrado
na TAB 8.6.
5 mm
Mede-se a cavidade tratora na parte interna do patim, que é a superfície que não
entra em contato com o solo. Esta medição deve ser executada a partir do ponto de
maior desgaste ou, caso não seja possível identificá-lo, na parte central da cavidade
tratora, conforme pode ser visto na FIG 8.7.
O valor encontrado deve ser enquadrado na TAB 8.8 para classificação do desgaste
da cavidade tratora.
Mede-se a parede do conector conforme FIG 8.9. O valor encontrado deve ser
enquadrado na TAB 8.9 para classificação dos conectores.
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ESPESSURA A SER MEDIDA
13
8.3.5. VBOAP M108/109
ESPESSURA A
SER MEDIDA
O valor encontrado deve ser enquadrado na TAB 8.11 para classificação dos
conectores.
A FIG 8.13 apresenta o procedimento correto para medição das almofadas amovíveis.
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FIGURA 8.13 – ESPESSURA DA ALMOFADA AMOVÍVEL DA VBC M41
A FIG 8.16 apresenta o procedimento correto para medição das almofadas amovíveis.
ESPESSURA
A SER MEDIDA
Medir a dimensão mostrada na FIG 8.17 e enquadrá-la na TAB 8.21 para efeito de
classificação de seu estado.
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TABELA 8.21 - CLASSIFICAÇÃO DOS FRISOS DA VBC M41
Medir a dimensão mostrada na FIG 8.18 e enquadrá-la na TAB 8.22 para efeito de
classificação de seu estado.
Medir a dimensão mostrada na FIG 8.19 e enquadrá-la na TAB 8.23 para efeito de
classificação de seu estado.
19
FIGURA 8.19 – LIMITE DE DESGASTE DOS FRISOS DA VBC M60
Medir a dimensão mostrada na FIG 8.20 e enquadrá-la na TAB 8.24 para efeito de
classificação de seu estado.
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TABELA 8.24 - CLASSIFICAÇÃO DOS FRISOS DA VBE M578
Medir a dimensão mostrada na FIG 8.21 e enquadrá-la na TAB 8.25 para efeito de
classificação de seu estado.
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TABELA 8.26- CONSEQUÊNCIAS DE TENSIONAMENTO INCORRETO
2 - Apoiar uma placa reta sobre a lagarta, entre o primeiro e o segundo rodetes,
conforme FIG 8.22. Medir o vão entre esta placa e a superfície superior da
lagarta, no ponto médio entre o primeiro e segundo rodetes. Se esta distância
estiver entre 15,8 mm (5/8’’) e 25,4 mm (1’’) a lagarta está com o
tensionamento normal, senão, deve-se proceder sua ajustagem.
1 - Soltar o pino de retenção com uma chave de 1’’. Girar o batente da porca
(FIG 8.23).
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PLACA RETA
PORCA
EXTENSÃO
CHAVE DE BOCA
1 - Deixar a viatura parar em terreno plano, sem a utilização dos freios, até que
os patins estejam aproximadamente centralizados em relação ao segundo
(central) e terceiro (retaguarda) rodetes. Repita a operação até que se
obtenha esta configuração.
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2 - Inserir um bloco de madeira, de 152,4 mm x 152,4 mm de
lado, com 25,4 mm de altura (6’’x 6’’x 1’’), entre o patim e o
rodete, conforme FIG 8.24.
3 - Esticar um cordão entre os segundo (central) e terceiro
(retaguarda) rodetes. Se a distância entre o cordão e a
lagarta, medida no ponto médio entre os segundo(central)
e terceiro (retaguarda) rodetes (FIG 8.24), não estiver entre
6,35 mm e 7,94 mm, deve-se ajustar a tensão da lagarta.
CENTRO DO RODETE
PONTO MÉDIO
6,35 mm e 7,94 mm
CORDÃO ESTICADO
MECANISMO
TENSIONADOR
PARAFUSO
RETENTOR
CHAVE
1 - Deixar a VB parar em solo plano, duro e horizontal, sem atuar nos freios,
nem na direção. Não colocar nenhum calço.
2 - Esticar um fio entre os 2º e 3º, ou entre os 3º e 4º rodetes. A distância entre
este fio e a parte superior da lagarta, medida no ponto médio entre os rodetes,
deve ser de 8 a 10 mm, de preferência de 8 mm.
CHAVE
NOTA
Não é necessário retirar
a guarda da lagarta
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macaco de parafuso
mecanismo de ajuste
MODELO
MECÂNICO
sangria
mecanismo tensionador
enchimento modelo
hidraúlico
NOTA:
UTILIZAR SOMENTE
A GRAXA ADEQUADA
8.7. AMACIAMENTO
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Mesmo após ao amaciamento, deve-se evitar realizar o pivoteamento da viatura em
terrenos ásperos ou pedregosos, para previnir cortes ou dilaceração dos componentes
de borracha.
Deve-se evitar também a utilização da viatura acima de 30 km/h sempre que a
temperatura ambiente for superior a 30OC.
8.8. RODÍZIO
As TAB 8.28, TAB 8.29 e TAB 8.30 apresentam os torques de aperto das porcas dos
patins de cada viatura. A freqüência para o ajuste do torque deve ser adequada à
intensidade de utilização da viatura. O torque é medido nos patins que estiverem
localizados na parte superior da lagarta, ou seja, naqueles que não estiverem em contato
com o solo. É necessário deslocar a viatura para se realizar a medição em todos os
patins.
TABELA 8.28 - TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DAS ALMOFADAS AMOVÍVEIS
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TABELA 8.29 - TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DAS GUIAS CENTRAIS
TABELA 8.30 - TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DOS CONECTORES / EIXOS DE LIGAÇÃO
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