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MATERIAIS UTILIZADOS PARA EXECUTAR UM PROCESSO PIROTÉCNICO

CARGA EXPLOSIVA:
NOME: “Petardo de TNT”.

Modelo utilizado pelo EB:

DETONADOR NÃO ELÉTRICO:


NOME: “Espoleta Simples!”

Modelo utilizado pelo EB:


RASTILHO UTILIZADO PARA CONDUZIR A QUEIMA EQUILIBRADA:
NOME: “Estopim”

Modelo utilizado pelo EB:

FERRAMENTA UTILIZADA PARA ESTRIAR A ESPOLETA:


NOME: “Alicate de Estriar”

Modelos utilizados:
PROCESSO DE INICIAÇÃO PIROTÉCNICA

Dividida basicamente em 5 processos:


1 - Testar estopim (corte e tempo)

2 - Cortar estopim (mínimo 50 cm)

3 - Estriar a espoleta

4 - Escorvar a carga

5 - Acender

1 - TESTAR ESTOPIM (CORTE E TEMPO)


Inicialmente corta-se 5 cm do estopim que será jogado fora afim de prevenir que a ponta cortada
tenha absorvido umidade e interfira na queima. Em seguida realiza-se o teste da queima, com a
finalidade de estimar o tempo de queima do estopim.

OBS: Corta-se um pedaço do estopim com um tamanho mínimo o suficiente para se estimar a
velocidade da queima do mesmo (mínimo 50 cm). Descoberto o tempo de queima para o tamanho
utilizado, através de uma regra de três, define-se o tamanho que será necessário para o tempo
estipulado.

EXEMPLO:
Teste Da Queima: 100cm = 2 min
Tempo Necessário para evacuar da área: 5 min
Regra de Três:

100 cm -------- 180 seg


X -------- 300 seg

180 . X = 3000
X = 30000/180
X = 166,66

Tamanho necessário do estopim: Aproximadamente 1,66 m

2 - CORTAR ESTOPIM (MÍNIMO 50 CM)


Agora, deve-se cortar o tamanho já estipulado para o tempo previsto, neste caso iremos continuar
com o resultado acima. Iremos cortar o estopim, na medida de 1,70 cm. O corte deve ser limpo e
retilíneo, de maneira que a ponta que irá se conectar à espoleta se encaixe perfeitamente e permita o
acionamento da mesma.

Forma CORRETA que o corte deve se parecer:

O corte deve ser retilíneo e limpo.


Forma INCORRETA que o corte deve se parecer:

Neste caso INCORRETO, o corte encontra-se


amassado, podendo prejudicar o acionamento da
espoleta.

3 - ESTRIAR A ESPOLETA
Neste processo, unir o estopim à espoleta e, em seguida estriar a espoleta com um alicate apropriado
para este fim. A espoleta deve ser segurada sempre de maneira assemelhada à que um fumante
segura um cigarro, evitando-se a pressão excessiva e buscando o direcionamento externo em caso
de uma explosão acidental da espoleta, além de amenizar os danos em uma situação inesperada
como essa.

Maneira correta de se portar a espoleta: Segurar pela ponta dos dedos

Como Conectar o Estopim à Espoleta: Inserir o estopim dentro da espoleta até o seu limite, SEM
FORÇAR.

ESTOPIM ESPOLETA

ESTOPIM ESPOLETA

Limite
Da
Espoleta
Militar conectando um estopim à uma espoleta.

Como estriar uma espoleta: Após inserido o estopim, segurar a espoleta com o alicate de estriar
dentro da região delimitada na espoleta, afastar do rosto e pressionar o alicate. NÃO
ULTRAPASSAR O ALICATE DO LIMITE DA ESPOLETA.

Militar estriando uma espoleta com


alicate apropriado.

O dispositivo deverá ficar desta forma:

Estopim conectado à uma espoleta


estriada.
4 - ESCORVAR A CARGA
Com cuidado, furamos o pequeno invólucro de proteção do orifício do petardo com a ponta do
alicate de estriar e, em seguida, inserimos a espoleta já conectada e estriada dentro do orifício SEM
EXERCER PRESSÃO EXCESSIVA.

Após escorvar a carga, prender o estopim com fita, de modo a impedir que a espoleta se solte do
petardo.

5 – ACENDER
O último processo consiste em acender a ponta do estopim que não está conectado à espoleta. O
início da queima deve ser confirmado com clareza e o estopim deve estar esticado e preso por
objetos que o impeça de enrolar e adiantar a queima.

Militar alocando a carga e prendendo o estopim com pedras,


para impedir que o mesmo se enrole.

A queima do estopim deve ser garantida, e a forma mais utilizada é da forma que se segue no
desenho abaixo:

Após perfurar o estopim e alocar o fósforo em


seu interior, acender a ponta do fósforo com a
sua cabeça já introduzida no estopim

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