Conhecimentos

Gerais de Aeronaves
 Roteiro
• Definição de Aeronaves (ACFT’s =
Aircraft);
• Classificação das Aeronaves;
• Divisão do Avião (ex.:asa, fuselagem)
• Motores e suas classificações;
• Combustíveis;
• Sistemas (ex.:pressurização, elétrico)
 Mas afinal,
o que é “aeronave” ?
 Definição:
- Aeronave é todo aparelho
manobrável em voo, capaz de
SUSTENTAR-SE e circular no
espaço aéreo, mediante reações
aerodinâmicas, apto a transportar
pessoas e/ou coisas.
Exemplos de Aeronaves:

 Avião;
 Planador;
 Helicóptero;
 Girocóptero;
 Dirigível;
 Balão;
Exemplos
Vamos Conhecer o Avião ;
Planador
Helicóptero
Girocóptero
Dirigível;
 Balão
Aerodesportivo Balão criminoso
 Classificação

- Aeróstatos: aeronaves mais leves

que o ar, e seu voo acontece por
efeito da sustentação estática;

- Aeródinos: aeronaves mais

pesadas que o ar, e seu voo acontece
por efeito da sustentação dinâmica.
 Aeróstatos
Princípio de Arquimedes: - Todo
corpo mergulhado num fluido recebe
um empuxo para cima igual ao peso do
fluido deslocado pelo corpo
São exemplos de Aeróstatos:
Balões & Dirigíveis
empuxo empuxo

peso
 Aeródinos
(mais pesados que o ar)

Lei da Ação e Reação: “A toda

ação corresponde uma reação de
igual intensidade, em sentido
contrário”.

3ª Lei de Newton
 “AeróDINOS”

Querida
cheguei!
São exemplos de Aeródinos
 Aeródinos de asa fixa

• aviões;
• planadores;
 Aeródinos de asa rotativa

helicópteros autogiros
Helicóptero NÃO possui
hélice, ele tem rotor
(também chamado de
asas rotativas).
Rotores do Helicóptero
Rotor Principal

Rotor de Cauda
 Divisão do Avião
De um modo em geral, dividimos
o avião em 5 partes:
 Fuselagem (ou charuto);
 Empenagem;
 Asas;
 Trem de pouso;
 Grupo motopropulsor;
 Divisão do Avião
Grupo asa empenagem
motopropulsor

Trem de pouso
fuselagem
 Fuselagem ou Charuto

Parte do avião onde estão fixadas

a empenagem e as asas. Ela aloja
os tripulantes, passageiros, carga
e ainda contém os sistemas e em
muitos casos, o trem de pouso, o
motor, etc.
Os três tipos de estrutura de
fuselagem são:

• Tubular;
• Monocoque;
• Semi-monocoque;
 Estrutura Tubular

São formadas por TUBOS de

aço soldados, podendo conter cabos
de aço esticados em diversos
pontos. Externamente é recoberta
com tela, que funciona apenas como
revestimento, NÃO resistindo a
esforços.
Estrutura Tubular
Estrutura Tubular
Estrutura Tubular
Estrutura Tubular
 Estrutura Monocoque
São formadas por cavernas (ou
anéis) e revestimento.
Neste tipo de estrutura, o formato
aerodinâmico é dado pelas cavernas. Os
esforços são suportados pelas cavernas e
também pelo revestimento, que é
geralmente feito de chapa de metálica
(ligas de alumínio), plástico reforçado ou
contraplacado de madeira.
Estrutura Monocoque

cavernas
(ou anéis)
revestimento
 Estrutura Semi-Monocoque

São formadas por caverna (ou anéis),

revestimento e longarinas (reforçadores)
É o tipo de estrutura, mais utilizado nos
aviões atuais. Os esforços são suportados
pelas cavernas, pelo revestimento e também
pelas longarinas. Os materiais usados são os
mesmos da estrutura monocoque.
Estrutura Semi-Monocoque

cavernas
(ou anéis)

longarinas
revestimento (ou reforçadores)
 Estrutura
Semi-Monocoque em construção
Estrutura Semi-Monocoque
Estrutura Semi-Monocoque
 Empenagem
A empenagem localiza-se na parte
traseira da aeronave e é composta por 4
partes que são:
 Estabilizador horizontal;
 Estabilizador vertical;
 Leme de direção;
 Profundor (leme de profundidade)
 Estabilizador vertical

Leme de direção
Estabilizador horizontal Profundor
 Tipos de Empenagem
 Convencional ou padrão;
 Em “T”;
 Em “V”, também chamado de
butterfly;
 Cauda Dupla;
 Cauda Tripla;
 Cruciforme.
 Convencional ou padrão: na qual o
estabilizador horizontal encontra-se
abaixo do estabilizador vertical;

 Em T (cauda T): o estabilizador

horizontal fica localizado na parte
superior do estabilizador vertical;

 Em V, também chamado de
butterfly: o estabilizador horizontal
possui o formato de “V”;
 Cauda Dupla: possui dois
estabilizadores verticais;

 Cauda tripla: possui três

estabilizadores verticais;

 Cruciforme: o seu formato é

semelhante a uma cruz.
 Convencional ou Padrão
 Em T,
Cauda T;
 Em “V”, também chamado de
butterfly;
 Cauda dupla;
 Cauda tripla;
 Cruciforme.
 Cruciforme.
 Asa

A asa é o principal aerofólio do

avião, responsável por gerar a
SUSTENTAÇÃO para a aeronave.
Asa
 Aerofólio
É uma superfície que produz
reações aerodinâmicas úteis ao
voo, ou seja, reações que servem ao
voo de uma aeronave, tais como,
sustentação e forças que permitem ao
avião elevar-se no ar. Ex: hélice,
asas, estabilizadores. A asa é o
principal aerofólio do avião,
responsável por gerar a sustentação.
 Superfícies Aerodinâmicas

São superfícies criadas com o

intuito de facilitar o seu
deslocamento em um fluido. Devem
produzir o mínimo de resistência
ao avanço (arrasto). Ex: Spinner
(nariz do avião), carenagem das
rodas;
 ARRASTO
(ou Resistência ao Avanço)
De acordo com a física, arrasto é:
“a força que faz resistência ao
movimento de um objeto sólido através
de um fluido (um líquido ou gasoso).”

Para facilitar, dizemos que arrasto é

toda força que se opõe ao
deslocamento!
A Asa produz SUSTENTAÇÃO
S
U
S
T
E
N
T
A
Ç
Ã
O
 Classificações das Asas:

 quanto a localização da asa;

 quanto a fixação da asa;
 quanto ao número de plano
asas;
 quanto a forma em planta
das asas.
 Classificação quanto a
localização das asas:

Quanto a localização das asas

os aviões podem ser: asa baixa,
asa média, asa alta e asa
parassol.
 Asa baixa: as asas ficam localizadas
na parte de baixo da fuselagem;
 Asa média: as asas ficam localizadas
na parte do meio da fuselagem;
 Asa alta: as asas ficam localizadas na
parte de cima da fuselagem;
 Asa parassol: as asas ficam
localizadas fora da fuselagem, fixadas
por montantes (acima da fuselagem,
porém desprendida da mesma).
 Asa baixa
 Asa Média
 Asa Alta
 Asa Alta
Asa Parassol
 Asa Parassol
 Asa Parassol
 Classificação quanto
a fixação das asas:

Quanto a fixação das asas os

aviões podem ser: cantilever e semi-
cantilever.
Quanto a fixação das asa.
Qual a diferença?
Cantilever NÃO possui suporte
(montante);

Semi-Cantilever possui suporte

(montante).
Quanto a fixação das asa.
Qual a diferença?

Suporte
(ou montante)
Cantilever
Cantilever
 Semi-Cantilever

Suporte
(ou montante)
Semi-Cantilever
 Classificação quanto ao
número de plano de asas

Quanto ao número de plano de

asas os aviões podem ser:
monoplano, biplano, triplano,
quadriplano e multiplano.
Monoplano: apenas um plano de asas;

Biplano: possui dois planos de asas;

Triplano: possui três planos de asas;

Quadriplano: possui quatro planos de asas;

Multiplano: possui mais que quatro planos de

asas.
Monoplano
Monoplano
Biplano
Biplano
Triplano
Triplano
Quadriplano
 Forma em planta das asas
Com relação ao formato em
planta das asas, podem ser::

• Retangular;
• Trapezoidal;
• Elíptca;
• Delta.
 Forma em planta das asas

• Retangular;
 Forma em planta das asas

• Trapezoidal;
 Forma em planta das asas

• Elíptica;
Forma em planta das asas

• Delta;
 Componentes
Estruturais da Asa

 Nervuras;
 Longarinas;
 Tirantes;
 Montantes;
  Nervuras

Dão formato aerodinâmico da

asa e transmitem os esforços
aerodinâmicos do revestimento
para as longarinas
  Longarinas

Principais elementos estruturais

da asa e suportam os esforços de
flexão.
  Tirantes

São cabos de aço esticados em

diagonal, e suportam os esforços
de tração;
  Montantes

Suportam os esforços de
compressão.
Longarinas

nervuras
 Esforços Estruturais

Durante o voo, as asas do avião

sofrem esforços estruturais, os quais
vamos conhecer agora!
Esforços Estruturais
 Tração: é o esforço que tende a
esticar, distender o objeto;

 Compressão: é o esforço que

tende a comprimir (encolher) o
objeto;

 Flexão: é o esforço que contém

tração e compressão juntos;
 Cisalhamento: é o esforço
sofrido por duas peças presas
entre si, exemplo: o esforço
sofrido pela dobradiça da porta;

 Torção: é o esforço que tende a

torcer o objeto, exemplo: quando
apertamos um parafuso.
 Partes do Aerofólio

• Extradorso, dorso ou cambra

superior: é a parte superior do
aerofólio;

• Intradorso, ventre ou cambra

inferior: é a parte inferior do
aerofólio;
continuação
 Partes do Aerofólio
• Bordo de ataque: é a parte
dianteira do aerofólio;

• Bordo de fuga: é a parte traseira

do aerofólio;

• Linha de corda: é a linha reta do

bordo de ataque ao bordo de
fuga do aerofólio. continuação
 Partes do Aerofólio
(referindo-se a asa)

• Ponta da asa: é a parte da asa

mais distante da fuselagem.

• Raiz da asa: é a parte da asa mais

perto da fuselagem;
 Ângulo de Diedro

É o ângulo formado entre o plano de

asas e o eixo transversal (ou lateral).
O diedro pode ser positivo, negativo ou
neutro.
Ângulo de Diedro
Diedro Positivo
Diedro Negativo
Diedro Neutro
Diedro Neutro
 O diedro influencia na
estabilidade lateral do avião:

• Diedro positivo: aumenta a

estabilidade;

• Diedro negativo: diminui a

estabilidade.
Ângulo de Enflechamento

É o ângulo formado entre o eixo

lateral (ou transversal) e o
bordo de ataque das asas,
podendo ser positivo, negativo
 O enflechamento influencia
na estabilidade direcional e
lateral do avião:

• Enflechamento positivo: aumenta a

estabilidade;

• Enflechamento negativo: diminui a

estabilidade.
 Ângulo de
enflechamento
Enflechamento Positivo
Enflechamento Negativo

Ângulo de enflechamento
• Envergadura: é a distância medida
de uma ponta da asa a outra. (b)

• Área da asa: é o produto da

envergadura e a corda; (S)

Área da asa

envergadura
Envergadura:
 Trem de Pouso

Conceituação: É o conjunto das

partes destinadas a apoiar o avião no
solo, amortecer os impactos do pouso,
frear o avião e controlar a direção
durante o taxi ou manobras.
 Com relação ao trem de pouso,
os aviões podem se classificar:

 quanto a operação;

 quanto a mobilidade;

 quanto à disposição das rodas;

 quanto a distância de pousos e

decolagens;
 Classificação quanto a
operação podem ser:

• Terrestres ou Litoplanos;

• Hidroaviões ou Hidroplanos;

• Anfíbios.
Terrestres ou Litoplanos: Operam somente
em superfícies sólidas. Ex: pista de asfalto,
pista de terra, pista de grama etc;

Hidroavião ou hidroplanos: operam

somente em superfícies líquidas. Ex: água;

Anfíbios: operam em superfícies líquidas ou

sólidas. Ex: pista de asfalto, pista de terra,
pista de grama, água etc.
Aviões Terrestres ou
Litoplanos
Hidroavião ou Hidroplano
Anfíbios
Quanto a mobilidade, o trem
de pouso pode ser:

• Fixo;
• Retrátil;
• Escamoteável;
 Trem de pouso fixo: não recolhe, é
fixo, ou seja, fica o tempo todo
exposto;
 Trem de retrátil: NÃO recolhe
totalmente, ele recolhe parcialmente;

 Trem de pouso escamoteável:

recolhe totalmente e fica guardado
em um compartimento, NÃO
oferecendo resistência ao avanço
(arrasto).
Trem de pouso fixo
 Trem de pouso retrátil

Durante o voo fica uma parte exposta do

trem de pouso
Trem de Pouso Escamoteável
Trem de Pouso Escamoteável
 Quanto à disposição das
rodas, o trem de pouso
pode ser:

 Convencional;
 Triciclo;
 Convencional: possui bequilha que
atua como roda direcional (auxiliar)
que fica localizada atrás do trem
principal;
 Triciclo: possui o trem do nariz que
atua como roda direcional (auxiliar) e
que fica localizado na frente do trem
principal.
*NOTA: para facilitar, associe com o triciclo
do Quico e do Chaves, pois tem uma roda
na frente e as outras atrás.
 Convencional

Bequilha Trem principal

Triciclo
 Triciclo

Trem do
nariz Trem principal
Quanto à Distância de Pouso
e Decolagem:
VTOL=Vertical Take-off and Landing.
(decola e pousa no sentido vertical).
STOL = Short Take-off and Landing)
(decolagens e pousos curtos;
CTOL = Conventional Take-off and
Landing (decolagens e pousos
convencionais)
VTOL = Vertical Take-off and Landing
(decola e pousa no sentido vertical).
STOL = Short Take-off and Landing)
(decolagens e pousos curtos;
CTOL = Conventional Take-off and
Landing (decolagens e pousos
convencionais)
Quanto à Distância de
Pousos e Decolagens:
 NOTA
Não confunda o termo “STOL”
com ESTOL, pois o termo “STOL”
refere-se a distância percorrida
durante decolagens e pousos e o
“ESTOL” é perda de sustentação
(matéria de teoria de voo).
ESTOL em inglês se escreve
“STALL”.
Tipos de Freios para Rodas

 Freio a disco;
 Freio a tambor;

O sistema anti-skid serve para

evitar a aquaplanagem
(derrapagem na água) das
aeronaves.
 Grupo Moto-Propulsor

Fornece a propulsão ou força

(tração) responsável pelo
deslocamento da aeronave e é
constituído por motor e hélice.
 Grupo Moto-Propulsor

Hélice
Motor
 Classificação dos aviões quanto
ao número de motores, os
aviões podem ser:

 MONOMOTOR: 1 motor;
 BIMOTOR: 2 motores;
 TRIMOTOR: 3 motores;
 QUADRIMOTOR: 4 motores;
 MULTIMOTOR: mais de 4 motores;
 Monomotor

motor
 Monomotor

motor
Bimotor

motores
Bimotor

motores
Trimotor

motores
Trimotor
motores

motores
Quadrimotor

motores
Quadrimotor

motores
Multimotor

motores
 MOTORES

Toda máquina que produz energia

mecânica a partir de outros tipos de
energia são denominadas motores.
Exemplo: Motores elétricos
 Motores à Combustão

Combustão Interna Combustão Externa

 Diferença
• Motor de combustão interna = o
combustível é queimado dentro do
motor;

• Motor de combustão externa = o

combustível é queimado fora do
motor.
Os aviões utilizam motores
de combustão interna
 AVIAÇÃO
- Motores convencional: Pistão ou
a hélice;

- Motores à reação: Turbojato e

Turbofan;

NOTA: o motor turboélice é uma

“junção” dos motores a pistão e
turbojato;
 Combustíveis

Motores a pistão (convencionais ou a

hélice) usam Gasolina de Aviação
(AVGAS);

Motores a reação (turbojato, turbofan

e turboélice usam Querosene de
Aviação (QAV1).
 PODER CALORÍFICO

É a quantidade de calor
liberada pela queima de uma
determinada quantidade de
combustível.

Nota: a gasolina é um dos

combustíveis líquidos de mais alto
poder calorífico.
Avião com Motor a Pistão
Avião com Motor a Reação
 Motor a Pistão
(convencional ou a hélice)

É um motor econômico e eficiente

em baixas velocidades e altitudes,
tendo como maior vantagem o baixo
custo.
 Motor a Pistão
(convencional ou a hélice)
 Motor a Pistão
(convencional ou a hélice)
Motor a
Pistão
 Motor a Pistão
(convencional ou a hélice)
 Motor a Pistão
(convencional ou a hélice)
 Turbojato (ou jato puro)

O ar é admitido num fluxo de alta

velocidade, utilizando a energia
expansiva dos gases aquecidos na
combustão.
 Vantagens dos Turbojatos
(ou jato puro)
 Desenvolve altas velocidades,
ideal para supersônicos;

Desvantagens dos Turbojatos

 Antiecônomicos e ineficientes em
baixas velocidades e altitudes;
 Alto ruído;
Turbojato (ou jato puro)

compressor câmara de turbina

combustão
Avião com motor Turbojato
(ou jato puro)
 Turbofan

É um motor constituído por um

turbojato, acrescido de um FAN
(ventilador, em inglês). É usado na
maioria dos aviões comerciais!
Vantagens do Turbofan

 Elevada tração;
 Baixo ruído;
 Econômico;
Motor Turbofan
Motor Turbofan
FAN
Principais partes de um motor a reação
(turbofan, turbojato): Compressor,
Câmara de combustão e turbina.

compressor câmara de turbina

combustão
 Motor Turboélice

É um motor turbo-jato dotado de

uma hélice. Contém uma turbina que
aciona a hélice. Usa querosene de
aviação como combustível Ideal
para velocidades intermediárias entre
as dos motores a pistão e os motores
turbofan.
Motor Turboélice
Avião com motor turboélice
Avião com motor turboélice
 Reverso
É acionado durante o pouso,
jogando parte dos gases da
combustão para frente, auxiliando
na parada da aeronave (atuando
como freio aerodinâmico), com isso
diminui a distância percorrida durante
o pouso, tornando a operação mais
segura por usar menos pista.
Reverso
Gases são lançados
para frente
 Hélice

É um aerofólio rotativo que

produz uma força de tração sobre o
avião.
 Pás da hélice

Eixo da hélice
Hélice de madeira
Hélice Embandeirada
 A posição da hélice
embandeirada é usada quando o
motor está em pane, com a
finalidade de reduzir o arrasto e
assim aumentando a distância
alcançada.
CUIDADO AO CIRCULAR EM
ÀREAS AEROPORTUÁRIAS!

“Modelo que teve mão decepada

em acidente com hélice de avião
perde o olho esquerdo.”
Modelo acidentada por hélice!
 Superfícies Primárias:
 AILERONS: estão localizados no bordo
de fuga das asas, do meio para a ponta
da asa;

 LEME DE DIREÇÃO: fica localizado no

estabilizador vertical;

 PROFUNDOR (ou leme de

profundidade): fica localizado no
estabilizador horizontal.
Superfícies Primárias
Superfícies
Primárias
 Ailerons Diferenciais

São ailerons instalados com o

intuito de corrigir a tendência de
guinada adversa, eles possuem uma
amplitude maior para cima do que
para baixo. Na prática, o aileron que
sobe move com um ângulo maior
para reduzir a guinada adversa
 Superfícies Secundárias:
 COMPENSADORES: do aileron, do
leme de direção e do profundor.
 FLAPES: localizados no bordo de fuga
das asas, do meio para a raiz da asa;
 SLATS ou SLOTS: localizados no bordo
de ataque das asas;
 SPOILERS: localizados no extradorso
da asa.
 Compensadores
Os compensadores servem para
COMPENSAR as tendências INDESEJÁVEIS
durante o voo.
Existem os seguintes compensadores:
• Compensador do aileron;
• Compensador do profundor;
• Compensador do leme de direção.
NOTA: os compensadores estão
destacados na cor amarela na imagem
ao lado.
 Dispositivos
Hipersustentadores e Freios
Aerodinâmicos
Durante as fases de pousos e
decolagens são as mais perigosas do
voo, em que ocorrem a maioria dos
acidentes aéreos.
Os dispositivos hipersustentadores
tem a finalidade de aumentar a
sustentação. Exemp: flapes e slats.
 Flapes
São localizados no bordo de fuga,
do meio da asa para a raiz da asa,
são hipersustentadores, usados
durante pousos e decolagens, tem a
função de aumentar a sustentação e
atuar como freio aerodinâmico.
continuação
 Flapes

Com a diminuição da velocidade

e aumento da sustentação, o flap
possibilita pousos e decolagens em
pistas de menor comprimento,
tornando a operação mais segura.
 Flapes

FLAPE FLAPE
 Tipos de Flapes
• simples: aumenta a sustentação;

• ventral: aumenta a sustentação;

• com fenda: aumenta a sustentação;

• Fowler: aumenta a sustentação e a

área da asa ;
 Tipos de Flapes

Único que aumenta a

área da asa
Flap Simples
Flap Ventral
Flap com Fenda
 Flap Fowler

Único que aumenta a área

da asa
Flape
Flap

FLAP
Flap

flap
 Slots e Slats
São dispositivos
hipersustentadores localizados no
bordo de ataque das asas que
aumentam o ângulo crítico do
aerofólio e a sustentação.
continuação
 Slots e Slats
O slot e slat consiste numa fenda
que suaviza o escoamento no
extradoso da asa, evitando o
turbilhonamento.
Isso faz com que a asa possa
atingir maiores ângulos de ataque,
assim produzindo maior
sustentação. continuação
 Slots X Slats
A diferença entre slot e slat é
que o slat é móvel, que fica
recolhido em voo nivelado, só
entrando em funcionamento (através
de mola) quando necessário, ou
seja, quando se aumenta o ângulo
de ataque exigindo-se maior
sustentação, assim aumentando o
continuação
ângulo crítico......................................
 O slot é fixo e NÃO se move
como o slat:
Aerofólio com Slot

região com
turbilhonamento
Aerofólio sem Slot

região com
turbilhonamento
SLAT RECOLHIDO SLAT ESTENDIDO
(movél) (movél)

SLAT

VENTO
SLAT
 Resumindo:
Os Flapes, slots e slats, são
hipersustentadores. O nome já
diz tudo, eles aumentam a
sustentação.
 Spoilers
Os spoilers são dispositivos
instalados no extradorso da asa;

Spoilers
 Spoilers
Sua função primária:

• quebrar (destruir, reduzir) a

sustentação logo quando o avião
toca o solo, assim aumentando o
atrito entre os pneus e o solo,
reduzindo a distância percorrida
durante o pouso, tornando a
operação mais segura;
 Spoilers
Suas funções secundárias são:

• atuar como freio aerodinâmico

(speed breakers) durante o pouso,
assim reduzindo a distância
percorrida durante o pouso;

• auxiliar os ailerons durante as

curvas em voo.
aileron

Slots ou Slats

MOTORES OU PROPULSORES
 Classificação quanto à
quantidade de assentos
• Monoplace: 1 assento;
• Biplace: 2 assentos;
• Triplace: 3 assentos;
• Multiplace: mais de três assentos.
Monoplace
Biplace
TRIPLACE = 3 ASSENTOS
Multiplace
 Sistemas
• Elétrico;
• Hidráulico;
• Pneumático;
• Sistema Pitot Estático;
• Pressurização;
• de combustível;
• de lubrificação;
• etc...
 Sistema Elétrico
UTILIDADES:

• partida dos motores;

• Iluminação;
• rádio para comunicação;
• trem de pouso;
• acionamento de bombas elétricas;
 Sistema hidráulico

Amplia as forças aplicadas pelo

piloto, através do óleo hidráulico sob
pressão, facilitando o acionamento
de diversos componente da
aeronave, ex: trem de pouso, flape,
aileron, profundor, leme de direção,
compensadores, etc...
 Sistema Pneumático

É um sistema destinado a acionar

componentes através da energia do ar
sob pressão, incluindo partida dos
motores a reação, pressurização da
cabine etc.
 Sistema Pitot Estático
Este sistema tem a finalidade de captar
pressões estáticas e dinâmicas para os
seguintes instrumentos:

 Altímetro;
 Velocímetro;
 Variômetro (climb);
 Machímetro.
 Sistema Pitot Estático
O dispositivo captador das
pressões é o Tubo de Pitot .
Internamente podem conter
dispositivos de aquecimento elétrico
(por exemplo: resistência elétrica que
pertence ao sistema elétrico), para
evitar formação de gelo em baixas
temperaturas que possa bloquear a
passagem do ar para os instrumentos.
Sistema Pitot Estático
Sistema Pitot Estático
Sistema Pitot Estático
Sistema Pitot Estático

Tubo de Pitot
Sistema Pitot Estático

Tubo de Pitot
Sistema Pitot Estático
 Pressurização

É o sistema que tem a finalidade de

manter a pressão da cabine adequada
ao corpo humano em altitudes
elevadas, onde a falta de oxigênio
torna-se um grande perigo!
 Funcionamento:

Como a fuselagem é
“hermeticamente” fechada,
(completamente fechada) este ar
fica acondicionado sobre pressão
no interior da cabine, donde deriva
a expressão: cabine pressurizada.
• Out Flow Valves (válvulas
controladora de pressão) = são
válvulas que servem para controlar a
pressão no interior da cabine;

• Safety Relief Valves (vávulas de

segurança) = são válvulas que só
irão atuar quando ocorre falha das
Out Flow Valves;
Out Flow Valves

Safety Relief Valves

 Controles de voo
É o conjunto que movimenta as
superfícies de controle do avião

 manche: profundor e aileron;

 pedais: leme de direção;
 comando dos compensadores:
compensadores;
Manche
Manche e Pedais

Pedais
 Para cada piloto tem um manche e
quatro pedais, os comandos são
conjugados, ou seja, se o manche do
assento esquerdo é girado para o lado
esquerdo, o manche do assento direito
também se moverá para o mesmo lado.
Com relação aos pedais, cada piloto
tem dois pedais para freios das rodas do
trem principal e mais dois pedais para
comandar o leme de direção e a roda
direcional.
 IMPORTANTE

O tema a seguir “Eixos e

Movimentos da Aeronave” será
mais detalhado na matéria de
Teoria de Voo (TV)
 Eixos e Movimentos
da Aeronave

• Eixo Lateral ou Transversal;

• Eixo Vertical;
• Eixo Longitudinal.
Eixo Vertical
 Eixo Lateral ou Transversal
O movimento em torno deste eixo
chama-se arfagem ou tangagem.
Quando é feito para cima é cabrar e
para baixo é picar, sendo
proporcionado pelo PROFUNDOR
quando o piloto movimenta o manche
longitudinalmente, ou seja, para trás
(puxar = cabrar) ou para frente
(empurrar = picar).
 Cabrar:
puxa o manche, o profundor sobe
(cabra) e o avião sobe;
 Picar:
empurra o manche, o profundor desce
(pica) e o avião desce;
 Eixo Vertical
O movimento em torno deste eixo
chama-se guinada sendo
proporcionado pelo leme de direção
quando o piloto usa os pedais.
Quando pisa no pedal direito, o leme
vai para direita e o avião vai para
direita, e quando pisa no pedal
esquerdo o leme vai para esquerda e
o avião também vai para esquerda.
 Guinada para a direita:
pisa no pedal direito, o leme
vai para direita e o avião vai
para direita;
 Guinada para a esquerda:
pisa no pedal esquerdo, o
leme vai para esquerda e o
avião vai para esquerda.
 Eixo Longitudinal
O movimento em torno deste
eixo chama-se rolagem, rolamento,
bancagem ou inclinação lateral,
sendo proporcionado pelos
AILERONS quando o piloto
movimenta o manche lateralmente,
ou seja, para a direita ou para
esquerda.
 Rolagem para direita:
manche para direita, o aileron direito
sobe e a asa direita desce e no mesmo
instante o aileron esquerdo desce e a
asa esquerda sobe Manche movido
para direita
 Rolagem para esquerda:
manche para esquerda, o aileron
esquerdo sobe e a asa esquerda desce
e no mesmo instante o aileron direito
desce e a asa direita sobe

Manche movido
para esquerda
 Ailerons Diferenciais

São ailerons instalados com o

intuito de corrigir a tendência de
guinada adversa, eles possuem uma
amplitude maior para cima do que
para baixo. Na prática, o aileron que
sobe move com um ângulo maior
para reduzir a guinada adversa