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IATA acusa países de manterem restrições "desnecessárias"

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) acusa os países de manterem restrições


"desnecessárias" ao transporte aéreo, que vão custar ao setor, gravemente afetado pela pandemia,
40 mil milhões de dólares este ano e que estão a atrasar a recuperação.

O diretor-geral da IATA, Willie Walsh, realça: "As pessoas querem viajar. 86% esperam viajar
nos seis meses a seguir ao fim da crise mas o que aqueles que viajaram nos dizem é que as regras
são muito complexas e a papelada muito onerosa".

Na primeira assembleia da IATA desde que a Covid-19 atingiu o setor, as 290 companhias aéreas
que integram a associação pediram o fim das restrições para os passageiros vacinados e protocolos
de saúde comuns nas fronteiras.

O diretor geral da IATA não compreende o facto de os europeus não poderem viajar para os
Estados Unidos, mas as companhias congratulam-se com o plano da administração Biden para
reabrir as portas a passageiros de 33 países, em novembro.

Companhias aéreas comprometem-se a reembolsar voos cancelados

Na sequência de diálogos com a Comissão Europeia e as autoridades nacionais de proteção dos


consumidores, 16 grandes companhias aéreas europeias comprometeram-se a informar melhor e
reembolsar os passageiros em caso de cancelamento de voos.

Satisfeito com o acordo, o comissário para a Justiça, Didier Reynders, afirmou: "Na fase inicial da
pandemia, algumas companhias aéreas empurraram vouchers para os passageiros. Estavam a agir
contra as regras de proteção do consumidor da UE, o que era inaceitável". Na sequência da nossa
ação conjunta, estou satisfeito por a maioria delas ter agora concordado em reembolsar estes
vales".

As companhias em causa são: Aegean Airlines, Air France, Alitalia, Austrian Airlines, British
Airways, Brussels Airlines, Easyjet, Eurowings, Iberia, KLM, Lufthansa, Norwegian, Ryanair,
TAP, Vueling e Wizz Air.

Para além de informar melhor os passageiros e reembolsá-los em caso de cancelamento de voos,


as 16 grandes companhias comprometeram-se a distinguir claramente os cancelamentos de voos
pela companhia aérea dos cancelamentos de voos pelo passageiro, respeitando os direitos e deveres
em cada situação.

A partir de agora, os passageiros destas companhias só podem receber vouchers se os escolherem


expressamente.
A maioria delas concordou que os vouchers não utilizados que os passageiros tiveram de aceitar,
nas fases iniciais da pandemia, podem ser reembolsados em dinheiro se os passageiros o
desejarem.

Assim, os passageiros que reservaram voo através de um intermediário e têm dificuldades em obter
o reembolso, podem dirigir-se à companhia aérea e solicitar o seu reembolso diretamente.

Com este acordo, espera-se que as companhias aéreas disponibilizem, de forma clara, as condições
para solicitar um reembolso direto nos seus websites.

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