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BLOCO II

SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL


INTERNACIONAL - TEORIA DA LIBERDADE RESTRITA DO
ESPAÇO AÉREO:
1. SOBERANIA DO ESPAÇO AEREO Defensora da premissa de que a soberania
do espaço aéreo resultava de a capacidade
O processo de internacionalização para a do Estado ocupá-lo, submetê-lo ou
aviação inicia-se em 1919 com a convenção transformá-lo.
de Paris. Nesta época havia o problema com
a caracterização da natureza jurídica do - TEORIA DAS ZONAS DE AR TERRITORIAL:
espaço aéreo. Em relação a isso, duas Influenciada pelo direito marítimo. Esta
correntes principais se destacavam: teoria previa a divisão do espaço em zonas.
Numa faixa definida de ar territorial, o
1. INSPIRAÇÃO INGLESA (I.I) – defensora do Estado exerceria total soberania, enquanto
princípio da soberania do Estado com que nas faixas de ar superiores à circulação
relação ao espaço aéreo sobrejacente ao seria totalmente livre.
seu território. (Poder absoluto sobre as
camadas sobrejacentes) - TEORIA DA SOBERANIA:
2. FORMAÇÃO FRANCESA (F.F) – favorável à Concebida pelos doutrinadores ingleses,
livre circulação de aeronaves no espaço defendia a extensão da soberania do estado
aéreo (liberdade absoluta). à faixa atmosférica sobrejacente ao mesmo,
caracterizando uma verdadeira projeção do
Destas duas correntes surgiram quatro poder do estado.
principais teorias:
2. PRINCIPAIS CONVENÇÕES
- TEORIA DA LIBERDADE DO ESPAÇO
AÉREO: CONVENÇÃO DE PARIS
Dava liberdade absoluta de navegação
aérea, sem nenhuma restrição por parte dos A primeira grande tentativa para se
estados sobrevoados. organizar o transporte aéreo internacional
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foi dada através da Convenção de Paris, em
1919. Dois marcos importantes desta Encontro Internacional realizado em 1944
Conferência podem aqui ser destacados: na cidade americana de Chicago. Reuniu 54
países e delineou as bases normativas para
- A criação da Comissão Internacional de o transporte aéreo internacional vigentes
Navegação Aérea (CINA), que seria o até hoje. Este importante encontro também
embrião e propiciaria o nascimento da foi responsável pela fundação da
ICAO “International Civil Aviation Organizacion”
- International Civil Aviation Organization (ICAO), no Brasil conhecida como
(Organização da Aviação Civil Organização de Aviação Civil Internacional
Internacional, OACI); (OACI), que tem sua sede em Montreal no
Canadá, substituindo a Comissão
- A vitória da posição Britânica sobre a Internacional de Navegação Aérea (CINA),
soberania do espaço aéreo em criada pela Convenção de Paris, em 1919.
contrapartida às propostas de “livre
sobrevoo” defendidas, na época, pelos Estabeleceu-se na Convenção de Chicago a
Franceses. Teoria da Soberania do Estado, de corrente
inglesa.
CONVENÇÃO DE VARSÓVIA
Dois aspectos destacaram-se na Convenção
Realizada em 1929, foi importante por de Chicago:
determinar as responsabilidades das
empresas transportadoras quanto aos Técnico: pela sua natureza, foi tratado com
danos pessoais, mortes, perdas e rapidez, atingindo o objetivo de assegurar
danificações de bagagens e cargas, um transporte com ordem, eficiência e
documentação, unificação de regras, segurança;
bilhetes e conhecimentos aéreos.
Econômico: que tem sido, desde a
CONVENÇÃO DE CHICAGO convenção, bastante complexo e
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problemático, cuja harmonia tem sido 5. Evitar o desperdício de recursos
alcançada através dos acordos bilaterais que econômicos causados por competição
disciplinaram a exploração comercial ruidosa;
através da troca de direitos entre os 6. Assegurar que os direitos dos Estados
Estados. contratantes sejam plenamente
respeitados, e que todo Estado contratante
3. ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL tenha uma oportunidade equitativa de
INTERNACIONAL operar Empresas Aéreas Internacionais;
7. Evitar a discriminação entre Estados
A sede da OACI, fica em Montreal no contratantes;
Canadá. 8. Contribuir para a segurança dos voos na
Navegação Aérea Internacional;
Os principais objetivos, segundo a própria 9. Fomentar, de modo geral, o
Convenção, em seu artigo 44, são os desenvolvimento de todos os aspectos da
seguintes: Aeronáutica Civil
1. Assegurar o desenvolvimento seguro e
ordenado da Aviação Civil Internacional no ANEXOS DA CONVENÇÃO DE CHICAGO
mundo; SOBRE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
2. Incentivar o desenvolvimento técnico da
aeronáutica e de sua operação para fins ANEXO 1: LICENÇAS PESSOAL. Emissão de
pacíficos; Licenças para tripulantes, controladores de
3. Estimular o desenvolvimento de aerovias, voo e pessoal técnico aeronáutico.
aeroportos e facilidades à navegação aérea
na Aviação Civil Internacional; ANEXO 2: REGULAMENTOS DO AR. Normas
4. Satisfazer as necessidades dos povos do que se referem à realização de voos visuais
mundo relativas ao transporte aéreo e por instrumentos.
seguro, regular, eficiente e econômico;
ANEXO 3: SERVIÇO METEOROLÓGICO PARA
NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL
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Administração dos serviços meteorológicos Requisitos relativos à matrícula e
para a navegação aérea internacional e identificação das aeronaves.
notificação das observações ANEXO 8: AERONAVEGABILIDADE.
meteorológicas. Certificação e inspeção de aeronaves
conforme procedimentos uniformes.
ANEXO 4: CARTAS AERONÁUTICAS.
Especificações relativas às cartas ANEXO 9: FACILITAÇÃO. Especificações para
aeronáuticas que são usadas na aviação acelerar a entrada e saída de aeronaves,
internacional. pessoas, mercadorias e outros artigos nos
aeroportos internacionais.
ANEXO 5: UNIDADES DE MEDIDA USADAS
NAS OPERAÇÕES AÉREAS E TERRESTRES. ANEXO 10: TELECOMUNICAÇÕES
Sistemas de medidas destinadas à AERONÁUTICAS:
comunicação aérea e terrestre.
Volume I: Radio ajuda para a navegação;
ANEXO 6: OPERAÇÃO DE AERONAVES. Volume II: Procedimentos de comunicações,
Especificações internacionais utilizadas para incluindo os que tem categorias dos PANS;
a segurança da aviação internacional Volume III: Parte I: Sistema de comunicação
de dados digitais; Parte II: Sistemas de
Parte I - Transporte aéreo comercial comunicações orais;
Internacional – Aviões; Volume IV: Sistema de radar de vigilância e
Parte II - Aviação geral internacional – sistema de anticolisão;
Aviões; Volume V: Utilização dos aspectos de
Parte III – Operações Internacionais – radiofrequências aeronáuticas.
Helicópteros.
ANEXO 11: SERVIÇOS DE TRÂNSITO AÉREO.
ANEXO 7: MARCAS DE NACIONALIDADES E Estabelecimento de manutenção de serviços
DE MATRÍCULA DAS AERONAVES. de controle de trânsito aéreo, de
informação de voo e de alerta.
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ANEXO 17: SEGURANÇA. Proteger a aviação
ANEXO 12: BUSCA E SALVAMENTO. civil contra atos de interferência ilícita.
Organização e funcionamento das Especificações para proteger a aviação civil
instalações e serviços necessários para a internacional contra atos de interferência
busca e resgate. ilícita.

ANEXO 13: INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E ANEXO 18: TRANSPORTE SEM RISCOS DE


INCIDENTES AERONÁUTICOS. Uniformidade CARGAS PERIGOSAS POR VIA AÉREA.
da notificação, investigação e elaboração de
informes de acidentes aéreos. Especificações para as etiquetas,
embalagens e expedição de cargas
ANEXO 14: AERÓDROMOS. Especificações perigosas.
para o desenho e equipamento de
aeródromos. 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA
Volume I – Formato da pista e operação de OACI / ICAO
aeródromos;
Volume II – Heliportos. CONSELHO:

ANEXO 15: SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO Fazem parte do Conselho 33 países,


AERONÁUTICA. Métodos de recopilação e representados por seus Delegados, que
difusão da informação aeronáutica dirigem a Organização a nível político. São
necessária para as operações do voo. eleitos a cada três anos durante a realização
da Assembleia Geral, obedecendo a critérios
ANEXO 16: PROTEÇÃO DO MEIO como o de importância na Aviação Civil
AMBIENTE. Mundial e Representatividade Regional.
Volume I: Ruído das aeronaves;
Volume II: ruídos dos motores das Composição e eleição do Conselho:
aeronaves.
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a) O Conselho será um órgão ASSEMBLEIA
permanente, responsável perante a
Assembleia. Será composto de trinta e três Constituída por todos os Estados
Estados contratantes eleitos pela contratantes, atualmente aproximadamente
Assembleia. Uma eleição será feita na 187 membros. É o poder máximo da
primeira reunião da Assembleia, e depois de Organização que analisa o trabalho
três em três anos. realizado no período anterior e planeja
atividades para os três anos seguintes.
b) Ao eleger os membros do Conselho,
a Assembleia dará a devida representação: - A Assembleia se reunirá pelo menos uma
vez a cada três anos.
(1) Aos Estados de maior importância
em matéria de transporte aéreo; -Todos os Estados contratantes terão direito
(2) Aos Estados que não sejam iguais a serem representados nas reuniões
representados de outro modo, e que mais da Assembleia, e cada Estado contratante
contribuam a prover facilidades para a terá direito a um voto. Os delegados que
navegação aérea civil internacional; representam os Estados contratantes
poderão ter o auxílio de assessores técnicos,
(3) Aos Estados que são representados que terão direitos a participar das reuniões,
de outro modo, e cuja nomeação assegurar porém sem direito a voto.
a representação no Conselho de todas as
principais regiões geográficas do mundo. 5. CLAC – COMISSÃO LATINO
AMERICANA DE AVIAÇÃO CIVIL
c) Nenhum dos representantes dos Estados
contratantes no Conselho poderá estar Originárias das Conferências Regionais de
associado ativamente na operação de algum Aviação Civil (CRAC), a primeira delas foi
serviço aéreo internacional, nem realizada no Rio de Janeiro no ano de 1959,
interessado financeiramente em tal serviço. por iniciativa do Brasil, Argentina e Uruguai.
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A segunda foi realizada no Uruguai em 1960 adequada dentro da qual se possam discutir
e a terceira em Bogotá na Colômbia em e planejar todas as medidas requeridas para
1962. a cooperação e coordenação das atividades
de Aviação Civil Latino Americanas.
Surge então a CLAC, como organismo
permanente, fruto das conclusões 6. INTERNATIONAL AIR
acordadas na 2ª Conferência Latino TRANSPORTATION ASSOCIATION (AITA –
Americana de Autoridades Aeronáuticas ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE
realizada na Cidade do México em TRANSPORTE AÉREO)
dezembro de 1973.
A sede da IATA é em Montreal, e seu
Somente participam da CLAC as Autoridades principal escritório executivo é em Genebra.
Aeronáuticas responsáveis pela Quando foi fundada (1945) a IATA teve 57
administração da aviação civil membros de 31 nações, na maior parte
internacional dos Estados situados na área entre os países da Europa e América do
geográfica denominada Latino Americana, Norte. Hoje tem aproximadamente 270
integrada pela América do Sul, Central e membros de mais de 140 nações.
Caribe.
Missão: “Representar e servir o setor da
O Congresso Nacional do Brasil promulgou a aviação”
aprovação do Estatuto da CLAC através do
Decreto nº 77.076, de 23 de janeiro de Objetivos: Para cumprir plenamente essa
1976. missão, a IATA atende a quatro grupos
engajados na operação equilibrada do
As Assembleias da CLAC ocorrem a cada sistema de transporte aéreo mundial: o
dois anos, sua sede fica em Lima no Peru e o público em geral, governos, terceiros como
principal objetivo desta organização é agentes de viagem e carga ou fornecedores
promover às Autoridades de Aviação Civil de de equipamentos e sistemas.
seus Estados Membros de uma estrutura
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Existem também os Comitês Permanentes,
que são: Aviação Geral OACI/ ICAO - Órgão Máximo
CLAC – América Latina Empresas
• Jurídico; (Associadas)
• Financeiro; IATA - Órgão Máximo
• Comercial ou de Tráfego; AITAL - América Latina
• Operativo ou Técnico.

7. ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE 1. SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL


TRANSPORTE AÉREO LATINO-AMERICANO BRASILEIRO
(AITAL)
O Sistema de Aviação Civil constitui uma
A AITAL está para CLAC da mesma forma extensa e complexa gama de atividades que
que a IATA está em relação à OACI. compreendem e interligam as organizações
Portanto, o foco da AITAL é o mesmo da de controle governamental, a indústria
IATA, ou seja, uma entidade privada voltada aeronáutica, as empresas aéreas, o
para atender os principais interesses das aerodesporto, toda a infraestrutura de
empresas. É mantida por empresas aéreas apoio compartilhada pelas aviações civil e
da América latina e subsiste através de militar e a formação de recursos humanos
quotas pagas pelas mesmas empresas altamente especializados.
associadas.
ÓRGÃOS INTERVENIENTES E ELOS
Foi criada no ano de 1980 durante uma EXECUTIVOS DO SISTEMA DE AVIAÇÃO
reunião de representantes de empresas sul- CIVIL
americanas na cidade de Bogotá. A principal
missão da AITAL é tratar dos problemas do São considerados como elos executivos do
transporte aéreo, de tantas áreas e seu Sistema os órgãos ou elementos estranhos
cumprimento, enfim, apoia suas empresas ao Ministério da Aeronáutica que, por força
coligadas, inclusive nos direitos de tráfego a de convênios, contratos ou concessão,
que fazem jus.
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explorem os serviços públicos relacionados nacional, marcando a presença da nossa
com a Aviação Civil. bandeira no exterior.

AVIAÇÃO GERAL - com suas aeronaves de EMPRESAS DE SERVIÇOS AÉREOS


pequeno porte, em permanente cobertura ESPECIALIZADOS - atendendo às
do imenso território nacional. necessidades existentes na agroindústria,
prospecção mineral, aviação executiva e táxi
ENTIDADES AERODESPORTIVAS - com os aéreo.
aeroclubes e escolas, voltados para a
formação profissional e o aerodesporto. EMPRESAS DE MANUTENÇÃO - que se
encontram espalhadas por todo o Brasil
INDÚSTRIA AERONÁUTICA - tendo como suportando a frota de aeronaves e
expoente a EMBRAER - empresa construtora coadjuvando a fiscalização do órgão central
de aviões - que tem se firmado no restrito do Sistema.
mercado internacional, mercê do alto
padrão de tecnologia empregada na INFRAERO - Vinculada ao Ministério da
concepção e na fabricação de suas Defesa, a Infraero administra desde os
aeronaves. maiores aeroportos brasileiros até alguns
tão pequenos que sequer recebem voos
DEPARTAMENTOS AEROVIÁRIOS DOS comerciais regulares – caso de aeroportos
ESTADOS - que, paulatinamente, veem cuja função é representar a soberania
assumindo suas atribuições no nacional em áreas longínquas.
desenvolvimento da infraestrutura
aeroportuária regional. 2. CRIAÇÃO DO COMANDO DA
AERONÁUTICA (COMAER)
EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO - que
devem ser consideradas não simplesmente Com a criação do Ministério da Defesa em
como transportadora de pessoas e coisas, 1998, o MAER passou a se chamar COMAER
mas sim como fator de intercâmbio (Comando da Aeronáutica), criado pelo
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Decreto Lei nº 29.961 de 20 de janeiro de
1941 – Responsável pela parte técnica e DIRENG - Diretoria de Engenharia da
administrativa da Aviação Nacional. Órgão Aeronáutica - organização do Comando da
máximo da Aviação Civil Brasileira. Aeronáutica que participa diretamente do
Sistema de Aviação Civil através dos
Atribuições Constitucionais do Comando da Serviços Regionais de Engenharia na
Aeronáutica implantação e na manutenção da
infraestrutura aeroportuária.
• DEFENDER A PÁTRIA
•GARANTIR OS PODERES DEPV - Diretoria de Eletrônica e Proteção
CONSTITUCIONAIS, A LEI E A ORDEM ao Voo - organização responsável pela
instalação, operação e manutenção de
ORGANIZAÇÕES MILITARES DO COMAER órgãos e rede de equipamentos para
QUE LIDAM COM A AVIAÇÃO CIVIL: controle de tráfego e comunicações,
estabelecimento de regras e procedimentos
CTA - Centro Técnico Aeroespacial - de tráfego aéreo, instrução e treinamento
desempenha um papel relevante no Sistema de pessoal especializado.
de Aviação Civil. Dentre as suas múltiplas
atividades, encontram-se a homologação de 3. AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO
equipamentos aeronáuticos, o controle e a CIVIL
homologação da fabricação de peças e
equipamentos e a formação de técnicos e A Lei nº 11.182, que criou a Agência
engenheiros com destino à Aviação Civil. Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi
aprovada em 27 de setembro de 2005. A
DIRSA - Diretoria da Saúde da Aeronáutica ANAC, no entanto, nasceu de fato em 20 de
- realiza, através do CEMAL (Centro de março de 2006. Sua diretoria colegiada,
Medicina Aeroespacial, a seleção e o formada por cinco diretores, é nomeada
controle médico periódico de pessoal pelo presidente da República e tem
aeronavegante. mandato de cinco anos.
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c) Zelar pelo interesse dos usuários e
Tem como finalidade regular e fiscalizar as consumidores;
atividades de aviação civil, bem como d) Cumprir a legislação pertinente ao
adotar as medidas necessárias para o sistema por ela regulado, considerados, em
atendimento do interesse público. Além especial, o Código Brasileiro de Aeronáutica,
disso, é sua missão incentivar e desenvolver a Lei das Concessões, a Lei Geral das
a aviação civil, a infra- estrutura aeronáutica Agências Reguladoras e a Lei de criação da
e aeroportuária do país. ANAC.

Originada a partir do antigo Departamento SUPERINTENDÊNCIAS DA ANAC


de Aviação Civil (DAC), a ANAC é uma
autarquia especial, com independência Áreas Finalísticas:
administrativa, com personalidade jurídica
própria, patrimônio e receitas próprias para  Superintendência de Ação Fiscal (SFI)
executar atividades típicas da administração  Superintendência de Padrões
pública, que requerem, para seu melhor Operacionais (SPO)
funcionamento, gestão administrativa e  Superintendência de Infraestrutura
financeira descentralizada. Aeroportuária (SIA)
 Superintendência de
A ANAC está vinculada ao Ministério da Aeronavegabilidade (SAR)
Defesa e tem como funções:  Superintendência de
Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS)
a) Manter a continuidade na prestação  Superintendência de Regulação
de um serviço público de âmbito nacional; Econômica de Aeroportos (SRA)
b) Preservar o equilíbrio econômico-  Superintendência de Segurança
financeiro dos agentes públicos e privados Operacional (SSO)
responsáveis pelos diversos segmentos do  Superintendência de pessoal da
sistema de aviação civil; aviação civil ( SPL)
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Áreas de Suporte: A SEP tem como atividades principais:
promover o planejamento integrado da
 Superintendência de Planejamento infraestrutura aeronáutica e aeroportuária e
Institucional (SPI) dos serviços aéreos, coordenando medidas
 Superintendência de Capacitação e para o funcionamento dos diversos sistemas
Desenvolvimento de Pessoas (SCD) e subsistemas de infraestrutura
 Superintendência de Tecnologia da aeronáutica. Realizar estudos sobre a
Informação (STI) logística do transporte aéreo e do
 Superintendência de Gestão de transporte intermodal, originar o
Pessoas (SGP) desenvolvimento e coordenar a execução
 Superintendência de Administração de programas de ensino e treinamento de

e Finanças (SAF) pessoal vinculado à aviação civil.

 Superintendência de Relações
internacionais (SRI) 4. GER - GERÊNCIA REGIONAL (ANTIGO
SERAC)

Superintendência de Estudos, Pesquisas e


Capacitação (SEP) (Antigo IAC – Instituto de As Gerências Regionais da ANAC (GERs)

Aviação Civil) substituíram os Serviços Regionais de


Aviação Civil (SERAC) e atuam como elo

A Superintendência de Estudos, Pesquisas e entre a agência e a comunidade

Capacitação (SEP) foi instituída a partir da aeronáutica, exercendo as funções de

criação da Agência Nacional de Aviação Civil fiscalização e orientação nas diversas áreas

– ANAC, estabelecida pela Lei Nº 11.182, de de atuação do sistema de aviação civil.

27 de setembro de 2005, e regulamentada


pelo Decreto Nº 5.731, de 20 de março de Atendendo as comunidades de suas áreas

2006, que possui, em sua estrutura, a de influência, as GERs funcionam como uma

Gerência de Capacitação de Recursos ANAC regional. Estão subordinados a elas

Humanos. os Postos de Serviços (Antigo “SAC” -Seções


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de Aviação Civil) localizados nos principais COMAR 5 – Canoas
aeroportos do país. COMAR 6 – Brasília
COMAR 7 – Manaus
GERÊNCIA 1 - (SERAC 1) - Belém
GERÊNCIA 2 – (SERAC 2) – Recife 6. COMISSÃO DE ESTUDOS RELATIVOS
GERÊNCIA 3 – (SERAC 3) – Rio de Janeiro À NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL
GERÊNCIA 4 – (SERAC 4) – São Paulo (CERNAI)
GERÊNCIA 5 – (SERAC 5) – Canoas
GERÊNCIA 6 – (SERAC 6) – Brasília - consequência natural da adesão do Brasil à
Convenção de Chicago.
GERÊNCIA 7 – (SERAC 7) – Manaus
A CERNAI é o órgão de assessoramento do
5. COMAR - COMANDO AÉREO Comando da Aeronáutica que tem por
REGIONAL finalidade estudar, planejar, orientar e
coordenar os assuntos relativos à Aviação
Na FAB essa estrutura é denominada Civil Internacional.
Comando Aéreo Regional (COMAR), sua Compete a ela:
missão é prestar assistência logística e a. O estudo, a elaboração de relatórios e a
administrativa às unidades e bases aéreas emissão de pareceres, com referência de
da FAB que estão dentro da sua área de acordos sobre transporte aéreo, convenções
responsabilidade. de demais atos internacionais, relativos à
Aviação Internacional;
O Brasil foi dividido em 7 Grandes b. O exame e parecer relativo à designação
Comandos Aéreos Regionais: e ao funcionamento jurídico de empresas
estrangeiras de transporte aéreo, para
COMAR 1 - Belém operarem em território nacional;
COMAR 2 – Recife c. O estabelecimento de bases e a
COMAR 3 – Rio de Janeiro elaboração de projetos de instruções para a
COMAR 4 – São Paulo orientação de delegações brasileiras a
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congressos, convenções, assembleias, • A necessidade de se estabelecer
conferências, reuniões de consulta, limitações ao levantamento de tráfego
conversações e negociações atinentes à acessório, quando este não estiver sendo
Aviação Civil Internacional; exercido na conformidade dos acordos
d. A promoção de estudos relativos às sobre transportes aéreos firmados pelo
questões de direito aeronáutico, Brasil e das concessões unilaterais.
decorrentes de acordos, convenções e
demais atos referentes à Aviação Civil Estrutura Básica da CERNAI
Internacional;
e. A promoção junto aos órgãos Presidência: exercida por um Oficial General
competentes, do cumprimento dos atos do Quadro de Aviadores designado pelo
internacionais. Presidente da República por indicação do
f. O estudo e a proposição das medidas Comando da Aeronáutica.
julgadas adequadas à constante atualização
da Política Aeronáutica de Transporte Assistente: exercido por um Coronel da
Aéreo, no campo internacional, observando Ativa da Aeronáutica.
seus fundamentos jurídicos, técnicos,
econômicos e correlatos; Plenário: aprecia e delibera sobre as
matérias relacionadas com a aviação civil
. A apreciação sobre: internacional que lhe forem submetidas
pelo Presidente da Comissão. É constituído
• Pedido de aumento de capacidade que pelo Presidente da CERNAI e mais 18
seja, por alteração de frequência, mudança membros efetivos, representantes de
de equipamento ou configuração; diversos órgãos do Comando da
• A inclusão ou suspensão de escalas Aeronáutica, do Ministério das Relações
constantes dos quadros de rotas dos Exteriores e da Embratur.
acordos sobre transportes aéreos firmados
pelo Brasil, bem como das concessões 7. EXERCÍCIOS DA LIBERDADE DO AR
unilaterais;
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As duas primeiras liberdades são chamadas O direito de transportar passageiros e carga
"liberdades técnicas". do território do outro Estado contratante
A terceira e a quarta liberdades são para o território do Estado de nacionalidade
conhecidas como "tráfego fundamental", da aeronave.
pois dizem respeito ao tráfego de
passageiros e carga exclusivamente entre as QUINTA LIBERDADE
duas Partes Contratantes. O direito de transportar passageiros e carga
A quinta liberdade é chamada "tráfego entre o território do outro Estado
acessório", pois é outorgada no âmbito de contratante e o território de um terceiro
uma operação de tráfego fundamental. Estado, no âmbito de um serviço aéreo
destinado a/ou proveniente do Estado de
PRIMEIRA LIBERDADE nacionalidade da aeronave. Divide-se em
O direito de sobrevoar o território do Estado "quinta liberdade intermediária" (se a escala
contratante sem pousar. no território do terceiro Estado ocorre
durante o percurso entre o território de
SEGUNDA LIBERDADE uma das Partes Contratantes e o da outra -
O direito de fazer uma escala técnica ponto intermediário) e "quinta liberdade
(reabastecimento ou manutenção) no além" (quando a escala no território do
território do outro Estado contratante, sem terceiro Estado ocorre depois da escala no
embarcar ou desembarcar passageiros ou território do outro Estado contratante -
carga. ponto além).

TERCEIRA LIBERDADE SEXTA LIBERDADE


O direito de transportar passageiros e carga O direito de transportar passageiros e carga,
do território do Estado de nacionalidade da através do território do Estado de
aeronave para o território do outro Estado nacionalidade da aeronave, entre o
contratante. território de um terceiro Estado (ponto
aquém) e o território do outro Estado
QUARTA LIBERDADE contratante.
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FISCALIZAÇÃO: As atividades de fiscalização
SÉTIMA LIBERDADE da aviação civil são realizadas pelo
O direito de transportar passageiros e carga Especialista e pelo Técnico em Regulação de
entre o território do outro Estado Aviação Civil dentro de suas respectivas
contratante e o território de terceiro áreas de atuação.
Estado, sem continuar o serviço aéreo para Parágrafo único. Enquanto não houver
o território do Estado de nacionalidade da quantitativo suficiente de Especialistas e
aeronave. Técnicos em Regulação de Aviação Civil no
quadro efetivo de servidores da ANAC, as
OITAVA LIBERDADE atividades de fiscalização podem ser
O direito de transportar passageiros e carga realizadas por pessoas credenciadas nos
entre dois pontos no território do outro termos do art. 197 da Lei n° 7.565, de 1986,
Estado contratante, no âmbito de um mediante a realização de teste de
serviço aéreo destinado a /ou proveniente capacitação.
do Estado de nacionalidade da aeronave.
Trata-se de direitos de cabotagem, ÁREAS DE ATUAÇÃO: O Especialista e o
raramente concedidos. Técnico em Regulação de Aviação Civil, bem
como as pessoas de que trata o parágrafo
NONA LIBERDADE único do artigo anterior, podem ser
O direito de transportar passageiros e carga credenciados como Inspetor de Aviação
entre dois pontos no território do outro Civil - INSPAC para atuar em uma das
Estado contratante, sem continuar o serviço seguintes áreas:
aéreo para o território do Estado de I - Segurança Operacional e Certificação de
nacionalidade da aeronave. Trata-se de Produtos Aeronáuticos;
direitos de cabotagem pura, raramente II - Infraestrutura Aeroportuária; e
concedidos. III - Serviços Aéreos.

8. INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL CREDENCIAMENTO: É obrigatória a


participação do Especialista e do Técnico em
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Regulação de Aviação Civil, bem como das NOTA: Os três fatores básicos levados em
pessoas de que trata o parágrafo único do consideração em uma investigação são:
art. 1° (Instrução Normativa nº 006, de 20 humano, material e operacional.
de março de 2008) nos cursos necessários à
formação na área em que irá atuar. Pelo Decreto n. 69.569, de 19 de Novembro
de 1971, o sistema SIPAER passou a ter
Os atuais credenciados como INSPAC devem forma de Serviço e foi criado o Centro de
ser submetidos a teste de capacitação para Investigação e Prevenção de Acidentes
a concessão de nova credencial. Aeronáuticos (CENIPA) como órgão central
do sistema SIPAER, localizado dentro da
Todo INSPAC deve realizar curso de estrutura da Inspetoria Geral.
reciclagem, no máximo, a cada três anos.
Em 07 de Junho de 1982, através do
1. SEGURANÇA DE VOO E O SIPAER Decreto n. 87.249, obteve-se a
reformulação e dinamização do sistema,
Em 1951, com esse novo regulamento da que passou a ser regido não mais pelo
então inspetoria Geral da Aeronáutica, antigo manual SIPAER, mas agora por
surgiu o SIPAER (órgão constitutivo da Normas de Sistema do Ministério da
estrutura da inspetoria Geral), que foi o Aeronáutica (NSMA), uma forma mais
primeiro programa de prevenção de dinâmica que permitiu uma constante e fácil
acidentes aeronáuticos para a aviação atualização.
brasileira.
O CENIPA foi elevado à condição de
O principal objetivo das investigações passa Organização Militar, passando a ser
a ser a PREVENÇÃO DE ACIDENTES e não subordinado diretamente ao chefe do
mais a investigação. Estado Maior da Aeronáutica.

PRINCIPIOS
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1-Todos os acidentes podem (e devem) ser É considerado um acidente aeronáutico
evitados: toda ocorrência relacionada com a operação
de uma aeronave que tenha ocorrido entre
2-Todos os acidentes resultam de uma o momento em que uma pessoa nela
sequência de eventos, nunca de uma embarcar, com intenção de realizar um voo,
“causa” isolada: até o momento em que todas as pessoas
tenham dela desembarcado e durante o
4- Prevenções de acidentes é uma tarefa qual pelo menos uma das situações abaixo
que requer mobilização geral: especificadas ocorra:

5- O propósito da prevenção de acidente Uma pessoa sofra lesão grave ou morra


não é restringir a atividade aérea, pelo como resultado de: Estar na aeronave ou
contrário, é estimular seu desenvolvimento em contato direto com qualquer parte dela,
com segurança: incluindo aquelas que dela tenham se
desprendido. Ser submetida à exposição
6- Os comandantes, diretores e chefes são direta do sopro de hélice, rotor ou
os principais responsáveis pela medida de escapamento de jato, ou às suas
segurança: consequências.

7-Em prevenção de acidente não há NOTA: Exceção é feita quando as lesões


segredos nem bandeiras: resultem de causas naturais, forem
autoinfligidas, infligidas por terceiros ou
8- Acusações e punições agem diretamente forem causadas a pessoas que embarcaram
contra os interesses da prevenção de clandestinamente e se acomodaram em
acidentes: área que não seja destinada a passageiros e
tripulantes.
2. ACIDENTE AERONÁUTICO
A aeronave sofra dano ou falha estrutural
que: Afete adversamente a resistência
BLOCO II
estrutural, o seu desempenho ou as suas
características de voo e que normalmente Incidente Aeronáutico é a ocorrência
exija a realização de grande reparo ou a anormal, que não seja classificado como
substituição do componente afetado. acidente, associado à operação de uma
aeronave com intenção de voo e que afete
NOTA: Exceção é feita para falhas ou danos ou possa afetar sua segurança.
limitados ao motor, suas carenagens,
acessórios ou para danos limitados às Existem vários tipos de incidentes que
hélices, pontas de asa, antenas, pneus, podem ocorrer no solo ou durante o voo,
freios, carenagens do trem, amassamentos tais como:
leves e pequenas perfurações no
revestimento da aeronave.  Colisão com pássaros;
 Colisão no solo;
A aeronave seja considerada desaparecida  Descompressão não intencional ou
ou completamente inacessível: Uma explosiva; Estouro de pneu, e etc.
aeronave será considerada desaparecida
quando as buscas oficiais forem encerradas 4. INCIDENTE GRAVE
e os destroços não forem encontrados.
Para ser caracterizado como incidente grave
NOTA: As ocorrências relacionadas com deve haver intenção de voo. É o incidente
ensaio experimental de aeronave militar ou ocorrido sob circunstância em que um
de empresa homologada, a princípio, não acidente quase ocorreu. A diferença entre o
serão classificadas como acidente incidente grave e o acidente está apenas
aeronáutico, ficando o estabelecimento nas consequências.
desta relação a cargo do Comando
Investigador, após análise preliminar do Exemplos de Incidentes Graves:
evento frente à documentação.

 Quase colisão que requereu


manobra evasiva;
3. INCIDENTE AERONÁUTICO
BLOCO II
 Incidente tipo CFIT, marginalmente  Falha de mais de um sistema de
evitado; navegação, ainda que duplicado;
 Decolagem interrompida em pista  Diferenças significativas no
fechada ainda ocupada por outra aeronave; desempenho previsto da aeronave durante
 Decolagem de pista ainda ocupada a decolagem ou segmento inicial de subida;
por outra aeronave sem separação segura;  Ultrapassagem da cabeceira oposta,
 Pouso ou tentativa de pouso em pouso antes da pista, saída da pista pelas
pista fechada ou ocupada por outra laterais.
aeronave;
 Fogo ou fumaça no compartimento
de passageiros, de carga ou fogo no motor 5. OCORRÊNCIA DE SOLO
ainda que tenha sido extinto com a
utilização de extintores de incêndio; É toda ocorrência envolvendo aeronave no
 Situações que exijam o uso em solo, do qual resulte dano ou lesão e desde
emergência de oxigênio por tripulante; que não haja intenção de realizar voo ou,
 Falha estrutural de aeronave ou havendo esta intenção, o fato ou fatos
desintegração do motor em voo que não motivadores estejam diretamente
configurem um acidente; relacionados aos serviços de rampa, aí
 Baixo nível de combustível exigindo incluídos os de apoio e infraestrutura

declaração de emergência; aeroportuários e não haja movimentação da

 Falha múltipla de um ou mais aeronave por meios próprios ou da

sistemas que afetem seriamente a operação operação de qualquer um de seus sistemas.

da aeronave;
 Incapacitação de tripulante em voo;
Utilização da aeronave fora do seu envelope
de voo em condições meteorológicas
adversas ou falha de sistema que tenha
1. FATORES CONTRIBUINTES
causado dificuldade de controle da
aeronave;
BLOCO II
Fator contribuinte é toda condição (ato, fato Compete a eles:
ou combinação deles) que, aliada a outras, - Promover a atualização dos profissionais
em sequência ou como consequência da sua organização que atuam no SIPAER; -
conduz à ocorrência de um acidente Propor ao CENIPA a atualização das normas
aeronáutico, de um incidente aeronáutico, do SIPAER;
de uma ocorrência de solo ou contribui para - Manter atualizadas junto ao Elo-SIPAER de
o agravamento de suas consequências. sua organização as informações relativas às
suas qualificações na área de segurança
a) MÉDICO: é a área dos Fatores Humanos operacional, à validade de sua credencial,
onde há o envolvimento de conhecimentos aos períodos de afastamento e
médicos e fisiológicos que são pesquisados indisponibilidade, e outras que forem
para definir a presença de variáveis desta julgadas pertinentes pelo responsável por
natureza e a forma de sua participação nos aquele setor;
eventos. - Realizar ou participar das atividades de
b) MÁQUINA: Avião em si. prevenção de acidentes nas áreas
c) OPERACIONAL: refere-se ao desempenho educativas e promocionais, sob a
do ser humano nas atividades diretamente coordenação do Elo-SIPAER de sua
relacionadas ao voo. organização;

2. ELEMENTOS CREDENCIADOS (EC) ELEMENTO CREDENCIADO - COMISSÁRIO


DE VOO (EC-CVO/EC-CVOS)
É a pessoa civil ou militar que concluiu um
dos estágios de segurança de voo ou o Compete a eles:
módulo de prevenção do Curso de - Promover a atualização dos profissionais
Segurança Operacional de Voo (CSV). da sua organização que atuam no SIPAER;
- Propor ao CENIPA a atualização das
ELEMENTO CREDENCIADO - PREVENÇÃO normas do SIPAER; - Manter atualizadas
(EC-PREV/EC-PREVS) junto ao Elo-SIPAER de sua organização as
informações relativas às suas qualificações
BLOCO II
na área de segurança operacional, à AGENTE DE SEGURANÇA DE VOO (ASV) OU
validade de sua credencial, aos períodos de AGENTE DE SEGURANÇA OPERACIONAL
afastamento e indisponibilidade, e outras (ASO)
que forem julgadas pertinentes pelo
responsável por aquele setor; - Participar É o civil credenciado pelo CENIPA que
das atividades de prevenção de acidentes exerce funções específicas de prevenção e
aeronáuticos relacionadas à sua área de investigação de acidente e incidente
atuação, sob a coordenação do Elo-SIPAER aeronáutico. Compete a ele: - Promover a
de sua organização; - Participar da atualização dos profissionais da sua
elaboração do PPAA, do Relatório Anual de organização que atuam no SIPAER; - Propor
Atividades e de outros documentos ao CENIPA a atualização das normas do
relacionados à segurança operacional, SIPAER; - Manter atualizadas junto ao Elo-
quando convocado pelo Elo-SIPAER de sua SIPAER de sua organização as informações
organização; relativas às suas qualificações na área de
segurança operacional, à validade de sua
OFICIAL DE SEGURANÇA DE VOO (OSV) OU credencial, aos períodos de afastamento e
OFICIAL DE SEGURANÇA OPERACIONAL indisponibilidade e outras que sejam
(OSO) julgadas pertinentes pelo responsável por
aquele setor, observando o disposto nas
É o militar credenciado pelo CENIPA normas do SIPAER;
designado para o desempenho das
atividades de prevenção e investigação de 3. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
acidentes e incidentes aeronáuticos. ACIDENTES AERONÁUTICOS (PPAA)
Compete a ele: - Promover a atualização dos
profissionais da sua organização que atuam O Programa de Prevenção de Acidentes
no SIPAER; - Propor ao CENIPA a atualização Aeronáuticos (PPAA) é o documento que
das normas do SIPAER; estabelece ações e responsabilidades
definidas e dirigidas para a segurança da
BLOCO II
atividade aérea, referindo-se a um período
determinado. O Relatório de Perigo (RELPER) ou Relatório
de Prevenção (RELPREV) é o documento que
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO F.O.D. contém o relato de fatos perigosos ou
(FOREIGN OBJECT DAMAGE) potencialmente perigosos para a atividade
aérea e que permite à autoridade
É um subprograma do PPAA no qual competente o conhecimento destas
estabelece normas, procedimentos, tarefas situações, com a finalidade da adoção de
e atribuições destinadas a evitar ou medidas corretivas adequadas e oportunas.
minimizar a ocorrência de F.O.D. (objetos
estranhos) e os danos daí decorrentes nas RELATÓRIO DE INCIDENTE (RELIN)
aeronaves sediadas na localidade ou em
trânsito. É o documento formal elaborado após a
coleta e análise de fatos, dados e
Existem várias classes de F.O.D., a saber: circunstâncias relacionadas a um incidente
 Gelo; aeronáutico. Ele apresenta a conclusão e as
 Objetos metálicos (aramos de freno, recomendações de segurança e tem como
porcas, parafusos, ferramentas, gaxetas, objetivo a prevenção de novos incidentes.
etc.);
 Objetos macios (trapos, papéis, roupas, RELATÓRIO PRELIMINAR (RP)
boné, luvas, fones de ouvido, pacotes,
sacolas, plugs, fitas bandeirolas de É o documento formal destinado ao registro
segurança no solo, etc.); e à divulgação de informações preliminares
 Pedras e pedaços de pavimentação; a respeito das circunstâncias de um
acidente aeronáutico.

4. RELATÓRIOS
RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE

RELATÓRIOS DE PERIGO (RELPER) OU ACIDENTE AERONÁUTICO (RELIAA)


RELATÓRIO DE PREVENÇÃO (RELPREV)
BLOCO II
É o documento formal elaborado após a em ATA os assuntos abordados e as pessoas
coleta e análise de fatos, dados e presentes; e
circunstâncias relacionadas a um acidente d) Divulgar, sempre que possível, aos
aeronáutico. Apresenta a conclusão da familiares e sobreviventes de um acidente
ocorrência e as recomendações de aeronáutico de grande repercussão
segurança. informações sobre o andamento da
investigação, sem comprometer o sigilo
RELATÓRIO FINAL (RF) necessário das informações, conforme
previsto no Anexo 13 da OACI.
É o documento destinado a divulgar a
conclusão oficial do Ministério da 6. CONCEITOS
Aeronáutica e as recomendações de
segurança relativas a um acidente Lesão: Ofensa à integridade corporal ou à
aeronáutico. saúde de outrem.

5. COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE As lesões são classificadas em:


ACIDENTE AERONÁUTICO (CIAA)
Lesão Fatal: É a que resulta na morte de
Atribuições e Responsabilidades quem sofreu a lesão. As lesões decorrentes
a) Elaborar o RP de um acidente de um Acidente Aeronáutico que resultem
aeronáutico, conforme as instruções em fatalidade até 30 dias da data da
contidas na regulamentação do SIPAER; ocorrência são consideradas fatais.
b) Propor à organização encarregada da
investigação a designação, substituição e Lesão Grave: É aquela que:
dispensa dos elementos necessários à
investigação; a) Requeira hospitalização durante mais de
c) Reunir-se, por convocação do seu 48 horas dentro de sete dias, contados a
Presidente, pelo menos três vezes durante partir da data em que se sofreu a lesão;
os trabalhos de investigação, registrando
BLOCO II
b) Ocasione fratura de algum osso (com operações de pouso e decolagem (Ex.:
exceção de fraturas simples do nariz ou dos chegada e saída de aeronave presidencial,
dedos das mãos ou dos pés); operações militares, ordem interna, etc.).
c) Ocasione lacerações que dêem lugar a
hemorragias graves, lesões a nervos, AERÓDROMO FECHADO
músculos ou tendões;
d) Ocasione danos a qualquer órgão interno; Condições meteorológicas desfavoráveis ao
e) Ocasione queimaduras de segundo ou pouso ou decolagem de aeronaves.
terceiro grau ou outras queimaduras que
afetem mais de 5% da superfície do corpo; 1. CÓDIGO BRASILEIRO DE
f) Seja imputado ao contato comprovado AERONÁUTICA (CBAER - LEI Nº 7.565, DE 19
com substâncias infecciosas ou à exposição DE DEZEMBRO DE 1986)
a radiações prejudiciais.
 O CBAer é um conjunto de normas e leis
Lesão Leve: é a que não resulta nas que regem e organizam os direitos e
consequências características das lesões deveres da aviação civil brasileira. Todas as
graves ou fatais. ações que podem e devem ser feitas dentro
do espaço aéreo brasileiro têm uma
AERÓDROMO IMPRATICÁVEL regulamentação que as rege.

é o aeródromo cujas praticidades das pistas  O Direito Aeronáutico é regulado pelos


ficam prejudicadas devido à condição Tratados, Convenções, Atos Internacionais
anormal (Ex.: aeronave acidentada na pista, de que o Brasil seja parte, por este Código e
pista alagada, piso em mau estado, etc.). pela legislação complementar, e pela OACI
(Organização da Aviação Civil Internacional).
AERÓDROMO INTERDITADO
 Este Código se aplica a nacionais e
é o aeródromo cujas condições de estrangeiros, em todo o território nacional,
segurança determinam a suspensão das
BLOCO II
assim como no exterior, até onde for contrato, bilhete de passagem,
admitida sua extraterritorialidade. conhecimento e outros documentos que:

 Este Código pode ser aplicado ao brasileiro I - excluam a competência de foro do lugar
no exterior. de destino;
II - visem à exoneração de responsabilidade
 O CBAer contém leis que regem e dizem do transportador;
respeito à navegação aérea, ao tráfego III - estabeleçam limites de responsabilidade
aéreo, aos serviços aéreos, às tripulações, à inferiores aos estabelecidos no CBAer.
aeronave e aos transportes aéreos.
DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO E DO
DISPOSIÇÕES DE DIREITO INTERNACIONAL TRÁFEGO AÉREO
PRIVADO
O Brasil exerce completa e exclusiva
São consideradas situadas no território do soberania sobre o espaço aéreo acima do
Estado de sua nacionalidade: seu território e mar territorial.

I - As aeronaves militares, bem como as civis Nenhuma aeronave militar ou civil, a serviço
de propriedade ou a serviço do Estado por de outro país, poderá voar no espaço aéreo
este diretamente utilizada; brasileiro ou aterrissar no território
brasileiro sem autorização. É livre o tráfego
II - As aeronaves de outra espécie, quando de aeronave nacional a serviços aéreos
em alto mar ou região que não pertença a privados mediante informações prévias
qualquer Estado. sobre o voo planejado.

Não terão eficácia no Brasil, em matéria de ZONAS DE PROIBIÇÃO OU RESTRIÇÃO DE


transporte aéreo, quaisquer disposições de NAVEGAÇÃO AÉREA:
direito estrangeiro, cláusulas constantes de
BLOCO II
Por questão de segurança da navegação DA ENTRADA E SAÍDA DO ESPAÇO AÉREO
aérea ou por interesse público, é facultado BRASILEIRO
ao Poder Público:
I - fixar zonas em que se proíbe ou restringe Toda aeronave proveniente do exterior fará,
o tráfego aéreo; respectivamente, seu primeiro pouso e
II - estabelecer rotas de entrada ou saída; última decolagem em aeroporto
III - suspender total ou parcialmente o internacional. Aeroporto Internacional
tráfego, assim como o uso de determinada caracteriza-se por possuir Polícia Federal,
aeronave, ou a realização de certos serviços Alfândega e Incinerador.
aéreos.
DO SISTEMA AEROPORTUÁRIO
Salvo permissão especial, nenhuma
aeronave poderá voar no espaço aéreo Aeródromo: é toda área destinada a pouso,
brasileiro, aterrissar no território subjacente decolagem e movimentação de aeronaves.
ou dele decolar, a não ser que tenha: Eles são classificados em CIVIS e MILITARES
e podem ser terrestres, aquáticos ou
Marcas de nacionalidade e matrícula com flutuantes.
os respectivos certificados;
 Equipamentos de navegação, de Os aeródromos civis podem ser PÚBLICOS e
comunicação e de salvamento (bote salva- PRIVADOS e nenhum deles poderá ser
vidas, rádio, megafone, machadinha, etc.); utilizado sem estar devidamente
 Tripulação habilitada, portadora dos cadastrado. Os aeródromos públicos
respectivos certificados; (homologação) e privados (registro) serão
 Diário de Bordo; abertos ao tráfego através de processo,

 Lista de passageiros; respectivamente, de homologação e

 Manifesto de carga (caso transporte algo) registro.

ou relação de mala postal que,


eventualmente, transportar. Aeroportos: são aeródromos públicos,
dotados de instalações e facilidades para
BLOCO II
apoio de operações de aeronaves e de essas aeronaves forem usadas para fins
embarque e desembarque de pessoas e lucrativos serão denominadas de natureza
cargas. comercial (ex.: DHL - empresa que possui
jatos próprios e os utiliza para entrega de
Helipontos: são os aeródromos destinados cargas e encomendas expressas).
exclusivamente a helicópteros;
DOS SERVIÇOS AÉREOS
Heliportos: são helipontos públicos,
dotados de instalações e facilidades para Transporte Aéreo Regular Internacional:
apoio de operações de helicópteros e de Poderá ser feito por empresas nacionais e
embarque e desembarque de pessoas e estrangeiras, estando sempre submetidas às
cargas. Os aeroportos e heliportos serão disposições dos tratados e acordos bilaterais
classificados por ato administrativo que entre os países.
fixará as características de cada classe. Os Designação de Empresas Brasileiras: O
aeroportos destinados às aeronaves Governo Brasileiro designará as empresas
nacionais ou estrangeiras na realização de para o serviço de transporte aéreo
serviços internacionais, regulares ou não internacional. Essa designação tem como
regulares, serão classificados como objetivo melhor rendimento econômico,
aeroportos internacionais. estimular turismo receptivo e contribuir
para maior intercâmbio político, econômico
AERONAVES e cultural.
Após a designação pelo Governo Brasileiro
Aeronaves Civis Públicas: são as destinadas para prestar os serviços de transporte aéreo
ao serviço do Poder Público, inclusive as internacional, caberá às empresas
requisitadas na forma da lei, sendo todas as designadas providenciarem a autorização de
demais privadas. funcionamento junto ao país onde
Aeronaves Civis Privadas: são aquelas pretendem operar.
pertencentes a particulares, de uso próprio,
como, por exemplo, jatinhos particulares. Se
BLOCO II
Designação de Empresas Estrangeiras: Para Os planos operacionais e técnicos;
operar no Brasil, a empresa estrangeira de As tarifas que pretende aplicar nas escalas
transporte aéreo deverá ser designada pelo de voos regulares;
Governo do próprio país e, após isso, obter Os horários que pretende observar.
autorização de funcionamento no Brasil e
autorização para operar serviços aéreos. Autorização de agência estrangeira que
Nota: A designação é ato de Governo para não opere serviços no Brasil: As empresas
Governo, por via diplomática, enquanto os aéreas estrangeiras que não operem no
pedidos de autorização são atos da própria Brasil, não poderão funcionar no território
empresa com o país de interesse. nacional ou nele manter agência, sucursal,
filial, gerência, representação ou escritório,
Autorização para Funcionamento da a menos que possuam autorização (dada
Empresa: Para autorização de pela Aeronáutica) para a venda de bilhete
funcionamento no país de interesse, a aéreo ou de carga.
Empresa deverá apresentar vários
documentos, entre eles, o estatuto social, a Transporte Aéreo Doméstico: Considera-se
relação de acionistas (com todos os dados doméstico e é regido pelo CBAer todo o
pessoais disponíveis), o último balanço transporte em que os pontos de partida,
mercantil, o instrumento de nomeação do intermediários e de destino estejam
representante legal no Brasil. situados em território nacional. O
transporte aéreo não perderá o caráter de
Autorização para Operar: doméstico se, por motivo de força maior, a
aeronave fizer escala em território
A empresa estrangeira, designada pelo estrangeiro, estando, porém, em território
governo de seu país e autorizada a brasileiro seus pontos de partida e de
funcionar no Brasil, deverá obter destino. Contrato de Transporte Aéreo: Pelo
autorização para iniciar a operar, em caráter contrato, o empresário obriga-se a
definitivo, os serviços aéreos internacionais, transportar passageiros, bagagens, cargas,
apresentando à autoridade aeronáutica:
BLOCO II
encomendas, mediante uma contrapartida, Se o atraso for superior a 04 horas (ou a
que é o pagamento. empresa já tenha a estimativa de que o voo
atrasará esse tempo), ou houver
ATRASOS, CANCELAMENTOS DE VOOS E cancelamento de voo ou preterição de
PRETERIÇÃO DE EMBARQUE embarque, a empresa aérea deverá
oferecer ao passageiro, além da assistência
Nos casos de atraso e cancelamento de voo material, opções de reacomodação ou
e preterição de embarque (embarque não reembolso.
realizado por motivo de segurança
operacional, troca de aeronave,
overbooking, etc.), o passageiro que
comparecer para embarque tem direito a
assistência material, que envolve
comunicação, alimentação e acomodação.

- A partir de 01 hora: comunicação


(internet, telefonemas, etc.).
- A partir de 02 horas: alimentação (lanche,
bebidas, etc.).
- A partir de 04 horas: acomodação ou
hospedagem (se for o caso) e transporte do
aeroporto ao local de acomodação.

Se você estiver no local de seu domicílio, a INFRAÇÕES E PROVIDÊNCIAS


empresa poderá oferecer apenas o ADMINISTRATIVAS
transporte para sua residência e desta para
o aeroporto. Na infração aos preceitos do CBAer ou de
legislação complementar, a autoridade
BLOCO II
aeronáutica pode tomar as seguintes 1. FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO
providências administrativas:
Conceito dado segundo o IAC 060 – 1002 A
- Multa; – ANAC:
- Suspensão de certificados, licenças, “É o conjunto de ciências que estudam
concessões ou autorizações; todos os elementos que contribuem com a
-Cassação de certificados, licenças, relação interativa do homem, em um dado
concessões ou autorizações; ambiente, com os diversos sistemas que o
-Detenção, interdição ou apreensão de cercam e que são determinantes na sua
aeronaves ou do material transportado; dinâmica, eficiência e eficácia”,
-Intervenção nas empresas
concessionárias ou autorizadas. - Conceito D0C 4444 – OACI “Os princípios
dos fatores humanos são aqueles aplicados
A suspensão será aplicada para período não ao design, certificação, treinamento,
superior a 180 (cento e oitenta) dias, operação e manutenção de sistemas
podendo ser prorrogado uma vez por igual aeronáuticos, buscando uma interface
período. segura entre o homem e os outros
componentes do sistema por meio da
INFRAÇÕES IMPUTÁVEIS A AERONAUTAS E consideração apropriada do desempenho
AEROVIÁRIOS OU A OPERADORES DE humano.
AERONAVES
MODELO SHELL
Será aplicada multa, suspensão ou cassação
de quaisquer certificados de matrícula, O elemento humano possui quatro
habilitação, concessão, autorização, principais tipos de interação no meio da
permissão ou homologação, expedidos atividade que executa:
segundo as regras do CBAer.
a) Liveware-software: o elemento humano
e o suporte lógico, incluindo normas,
BLOCO II
manuais, procedimentos, cartas brechas nos sistemas operacionais de
aeronáuticas, etc.; segurança.
b) Liveware-hardware: o elemento humano
e as máquinas, incluindo todos os
equipamentos e seus aspectos
ergonômicos;
c) Liveware-environment: o elemento
humano e o meio ambiente, incluindo
fatores internos e externos ao local de
Falhas ativas: Ação ou omissão do
trabalho; e
indivíduo, seja na forma de erro ou violação
d) Liveware-liveware: o elemento humano
(proposital) em determinada função, por ex:
e outros seres humanos, incluindo os
não seguir o check – list.
colegas de equipe.

Falhas latentes: Estado preexistente que


leva, facilita ou cria condição para
ocorrência de um acidente ou que não
impeça que ocorra. Falha não está a vista ou
não é percebida facilmente. Espera a
ocorrência de falha ativa para acontecer.

MODELO REASON
REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL DE
FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO CIVIL
Todos os acidentes acontecem por uma
conjunção de fatores, nunca por um causa
isolada. Para ocorrência de um acidente,
A regulamentação internacional padroniza
devemos ter a combinação de erros dos
as atividades em aviação no mundo e
profissionais em suas funções combinadas
também atua no que se refere aos Fatores
com problemas pré- existentes:
Humanos. Este assunto, em especial, é
Ocorrência de falhas ativas que fazem que
as condições latentes emerjam abrindo
BLOCO II
regulamentado por três documentos
fundamentais: 3ª. Geração – Extensivo a todos os grupos
envolvidos na atividade aérea;
- O Anexo 6 da Convenção Internacional de
Aviação Civil; 4ª. Geração – O erro passa a ser visto em
- O Manual de Instrução sobre Fatores uma dinâmica de toda organização;
Humanos (Doc 9683) da ICAO;
5ª. Geração – Erros devem ser evitados,
- O “Human Factors Guidelines for Air Traffic detectados e mitigados;
Management (ATM) Systems” (Doc 9758).
6ª. Geração – Acrescenta o reconhecimento
Em que pese que o programa da ANAC do risco ou da ameaça.
referencie apenas esses três documentos,
citamos também o Anexo 1 da Convenção O CRM é baseado em três pilares:
Internacional de Aviação Civil, que trata de comunicação, a tomada de decisão e a
licença de pessoal. formação e a manutenção de equipes.

CRM – CORPORATE RESOURCE Os elementos básicos da comunicação são:


MANAGEMENT – IAC 060-1002 A emissor, mensagem, código, canal e
receptor. Alguns autores acrescentam
Uso eficiente e eficaz de tosos os recursos elementos como codificador, decodificador
disponíveis (humanos, equipamentos e e ruído.
informações)
COMUNICAÇÃO
1ª. Geração – Erro como consequência do
estilo de gerenciamento do piloto; Fatores que influenciam a comunicação:

2ª. Geração – Enfoca a tripulação como um - Visão de túnel: (prioridades inapropriadas,


todo (técnica e de cabine); um procedimento em detrimento do outro.
BLOCO II
- Limite por hábito: repetida execução dos FALHA (componente ou sistema) X ERRO
mesmos procedimentos. (homem que opera o componente ou
sistema)
- Power distance: desigualdade entre
indivíduos distanciados hierarquicamente. Como lidar com falhas: Confiabilidade e
segurança de sistemas aeronáuticos.
- Conflito, assertividade (sustentado pelo
conhecimento das normas vigentes), Como lidar com erros: entender a natureza
estresse e fadiga ( aguda: após uma jornada e extensão do erro, mudar as condições que
intensa de trabalho, acumulativa: após induzem ao erro, determinar
vários períodos de fadiga aguda, crônica: comportamentos que previnam e mitigam
presença de fadiga acumulativa por um os erros (CRM)
longo tempo.
ERRO ( não intencional) X VIOLAÇÃO (ação
TOMADA DE DECISÃO ou omissão a percepção do fato.

Processo cognitivo pelo qual escolhe um O modelo DECIDE, que adequadamente se


plano de ação dentre vários outros: nomeia com a palavra em inglês que
significa “decida”, tem seis passos
Fatores que influenciam nas decisões facilmente identificáveis pelas letras da
erradas: palavra “DECIDE”.
- Incapacidade de reconhecer o problema;
- Tomar decisões precipitadamente; Os seis passos do modelo DECIDE,
-Deixar-se influenciar pelas primeiras conhecido mundialmente, poderiam ser
percepções; traduzidos para o português como:
- Excesso de confiança;
1. Detecte o fato que causou a mudança;
2. Estime a necessidade de conter ou reagir
à mudança;
BLOCO II
3. Escolha um resultado desejado para o FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPES
voo;
4. Identifique as ações que poderão Liderança e adquirida e autoridade é
controlar a mudança; imposta, ideal é quando caminham juntos.
5. Faça o que deve ser feito, e O líder é a pessoa cujas ideias e ações
6. Avalie o resultado. influenciam o pensamento e o
comportamento dos demais integrantes da
Como o processo de tomada de decisão equipe. Pelo uso do exemplo e da
melhora o gerenciamento do ambiente persuasão, também pela compreensão dos
aeronáutico, todos os tripulantes devem objetivos e desejos do grupo, o líder se
estar familiarizados e devem empregá-lo torna um meio de mudança e influência.
adequadamente. O líder na formação e manutenção de
equipes: Motivação, cooperação,
CONSCIÊNCIA SITUACIONAL comprometimento com a tarefa,
resignação.
“[...] a percepção de todos os elementos
importantes no ambiente, a perfeita AUTOMAÇÃO DE AERONAVES
compreensão do significado destes
elementos e a projeção dos seus efeitos A automação pode ser definida como a
num futuro próximo.” execução de uma tarefa por uma máquina e
o automatismo como a execução de uma
Os níveis são: percepção, compreensão e tarefa por um ser humano que a treinou ou
projeção. já executou anteriormente em um número
suficiente de vezes que lhe permite realizá-
*Dedicação a tarefa: quantidade de la sem a interferência do raciocínio.
orientação que a tripulação necessita.
*Dedicação à pessoa – o apoio dado pelo REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO
líder as pessoas. AERONAUTA
BLOCO II
 Lei 13.475 de 28/08/2017 a bordo de aeronave, de acordo com as
prerrogativas da licença de que é titular.
Aeronauta é todo profissional habilitado
pelo Ministério da Aeronáutica, que exerce Tripulante Extra: é o aeronauta de empresa
atividade a bordo de aeronave civil, de transporte aéreo regular que se desloca,
nacional, mediante contrato de trabalho a serviço desta, sem exercer função a bordo
regido pela CLT. de aeronave.

É exclusiva de brasileiros natos, salvo em FUNÇÕES TÉCNICAS:


casos estipulados em Lei, como em voos  Comandante;
internacionais, os comissários estrangeiros  Copiloto;
podem ser empregados em até 1/3.  Mecânico de voo;
O piloto de aeronave e o mecânico de voo, ,  Navegador;
têm a designação de tripulante de voo.  Rádioperador de voo;
O comissário de voo, tem a designação de  Instrutor;
tripulante de cabine.  Credenciado.

Os tripulantes de cabine, na função de FUNÇÕES NÃO TÉCNICAS:


comissários de voo, são auxiliares do  Comissários;
comandante encarregados do  Operadores de equipamentos
cumprimento das normas relativas à especiais.
segurança e ao atendimento dos
passageiros a bordo, da guarda de São subordinados técnica e disciplinarmente
bagagens, documentos, valores e malas ao Comandante todos os demais membros
postais e de outras tarefas que lhes da tripulação, seja ela técnica e não técnica.
tenham sido delegadas pelo comandante.

DAS TRIPULAÇÕES
Tripulante é uma pessoa devidamente
habilitada no exercício de função específica
BLOCO II
MÍNIMA: é a determinada na forma da apresentação para regulamentação da 1º
certificação de tipo de aeronave e a tripulação a se apresentar para execução do
constante do seu manual de operação, voo.
homologada pelo órgão competente do
Comando da Aeronáutica, sendo permitida DE REVEZAMENTO: é constituída
sua utilização em voos: locais de instrução, basicamente de uma tripulação simples,
de experiência, de vistoria e de translado. acrescida de mais um piloto qualificado a
nível de piloto em comando, um copiloto,
SIMPLES: é constituída basicamente de uma um mecânico de voo, quando o cinquenta
tripulação mínima acrescida, quando for o equipamento assim o exigir, e de 50% (por
caso, dos tripulantes necessários à cento) do número de comissários. (A
realização do voo. tripulação de revezamento só poderá ser
empregada em voos internacionais, nunca
COMPOSTA: é constituída basicamente de em voos domésticos)
uma tripulação simples, acrescida de um
piloto qualificado a nível de piloto em
comando, um mecânico de voo, quando o
equipamento assim o exigir, e o mínimo de
25% (vinte e cinco por cento) do número de
comissários.

Essa classificação depende:


A tripulação composta somente poderá ser
a) da duração do voo;
utilizada em voos internacionais, exceto nas
b) do número de poltronas da aeronave; e,
seguintes situações, quando poderá ser
c) do tipo de serviço de bordo.
utilizada em voos domésticos, em
decorrência de eventuais atrasos na origem
 NOTA: Na falta de tripulantes de voo
em até 03 horas, por motivo de
brasileiros, instrutores estrangeiros poderão
meteorologia/e ou manutenção de
ser admitidos em caráter provisório, por
aeronave, valendo-se da hora de
período restrito ao da instrução, de acordo
BLOCO II
com regulamento exarado pela autoridade uma programação de voo em aeroporto
de aviação civil brasileira. situado a mais de 50 (cinquenta)
quilômetros de distância do aeroporto
DO CONTRATO DE TRABALHO definido como base contratual.
  O tempo de deslocamento entre o
 Deverá, obrigatoriamente, ser aeroporto definido como base contratual e
formalizada por meio de contrato de o aeroporto designado para o início do voo
trabalho firmado diretamente com o será computado na jornada de trabalho e
operador da aeronave. não será remunerado.
  O tripulante de voo ou de cabine só  o caso de viagem que termine em
poderá exercer função remunerada a bordo aeroporto diferente do definido como base
de aeronave de um operador ao qual não contratual e situado a mais de 50
esteja diretamente vinculado por contrato (cinquenta) quilômetros de distância, a
de trabalho quando o serviço aéreo não jornada de trabalho será encerrada e o
constituir atividade fim, e desde que por repouso mínimo regulamentar será
prazo não superior a 30 (trinta) dias acrescido de, no mínimo, 2 (duas) horas.
consecutivos, contado da data de início da
prestação dos serviços, (Não pode ser mais DA ESCALA DE SERVIÇO
de uma vez ao ano, e deve ter contrato
escrito).  Escala, no mínimo mensal, divulgada
com antecedência mínima de 5 (cinco) dias,
DA BASE CONTRATUAL determinando os horários de início e
término de voos, serviços de reserva,
  Entende-se por base contratual a sobreavisos e folgas, sendo vedada a
matriz ou filial onde o contrato de trabalho consignação de situações de trabalho e
do tripulante estiver registrado. horários não definidos;
 Será fornecido pelo empregador  escala ou convocação, para
transporte gratuito aos tripulantes de voo e realização de cursos, reuniões, exames
de cabine sempre que se iniciar ou finalizar
BLOCO II
relacionados a treinamento e verificação de estabelecidos em acordo coletivo de
proficiência técnica. trabalho, desde que não ultrapassem os
  Em 4 (quatro) meses do ano, as parâmetros estabelecidos na
empresas estão autorizadas, caso julguem regulamentação da autoridade de aviação
necessário, a divulgar escala semanal para civil brasileira.
voos de horário, serviços de reserva,
sobreavisos e folgas com antecedência DAS ACOMODAÇÕES PARA DESCANSO A
mínima de 2 (dois) dias, para a primeira BORDO DE AERONAVE
semana de cada mês, e de 7 (sete) dias,
para as semanas subsequentes. Será assegurado aos tripulantes de voo e de
  Para voos exclusivamente cabine, quando estiverem em voo com
cargueiros, é autorizada a divulgação de tripulação composta ou de revezamento,
escala semanal para voos de horário, descanso a bordo da aeronave, em
serviços de reserva, sobreavisos e folgas acomodação adequada, de acordo com as
com antecedência mínima de 2 (dois) dias, especificações definidas em norma
para a primeira semana de cada mês, e 7 estabelecida pela autoridade de aviação civil
(sete) dias, para as semanas subsequentes. brasileira.
 Art. 28. Na escala de serviço,
deverão ser observados regime de rodízio Aos tripulantes de voo e de cabine
de tripulantes e turnos compatíveis com a realizando voos em tripulação composta
saúde, a higiene e a segurança do trabalho. será assegurado número de acomodações
para descanso a bordo igual ao número de
Parágrafo único. A programação de rodízios tripulantes somados à tripulação simples.
e turnos obedecerá ao princípio da
equidade na distribuição entre as diversas Aos tripulantes de voo e de cabine
situações de trabalho para que não haja realizando voos em tripulação de
discriminação entre os tripulantes com revezamento será assegurado número de
qualificações idênticas, salvo em empresas acomodações para descanso a bordo igual à
que adotem critérios específicos metade do total de tripulantes.
BLOCO II
IV - 7 (sete) horas sem limite de pousos, na
DOS LIMITES DE VOOS E DE POUSOS hipótese de integrante de tripulação de
  helicópteros.
Denomina-se hora de voo ou tempo de voo § 1º O número de pousos na hipótese do
o período compreendido desde o início do inciso I deste artigo poderá ser aumentado
deslocamento, quando se tratar de em mais 1 (um), a critério do empregador,
aeronave de asa fixa, ou desde a partida dos acrescendo-se, nesse caso, 2 (duas) horas
motores, quando se tratar de aeronave de ao repouso que precede a jornada.
asa rotativa, até o momento em que, § 2º Não obstante o previsto no § 1º deste
respectivamente, se imobiliza a aeronave ou artigo, em caso de desvio para aeroporto de
se efetua o corte dos motores, ao término alternativa, será permitido o acréscimo de
do voo (“calço a calço”). mais 1 (um) pouso aos limites estabelecidos
nos incisos I, II e III deste artigo.
Art. 31. Aos tripulantes de voo ou de cabine § 3º Os tripulantes que operam aeronaves
empregados no serviço aéreo definido no convencionais e turbo-hélice poderão ter o
inciso I do caput do art. 5º serão limite de pousos estabelecido no inciso I
assegurados os seguintes limites de horas deste artigo aumentado em mais 2 (dois)
de voo e de pousos em uma mesma jornada pousos.
de trabalho:           Art. 33. Aos tripulantes são assegurados os
I - 8 (oito) horas de voo e 4 (quatro) pousos, seguintes limites mensais e anuais de horas
na hipótese de integrante de tripulação de voo:        
mínima ou simples; I - 80 (oitenta) horas de voo por mês e 800
II - 11 (onze) horas de voo e 5 (cinco) (oitocentas) horas por ano, em aviões a jato;
pousos, na hipótese de integrante de II - 85 (oitenta e cinco) horas de voo por
tripulação composta; mês e 850 (oitocentas e cinquenta) horas
III - 14 (catorze) horas de voo e 4 (quatro) por ano, em aviões turbo-hélice;
pousos, na hipótese de integrante de III - 100 (cem) horas de voo por mês e 960
tripulação de revezamento; e (novecentas e sessenta) horas por ano, em
aviões convencionais;
BLOCO II
IV - 90 (noventa) horas de voo por mês e § 3º Nas hipóteses previstas nos §§ 1º e 2º
930 (novecentas e trinta) horas por ano, em deste artigo, a apresentação no aeroporto
helicópteros. ou em outro local estabelecido pelo
§ 1º Quando os tripulantes operarem empregador deverá ocorrer com
diferentes tipos de aeronaves, o limite antecedência mínima de 30 (trinta) minutos
inferior será respeitado. da hora prevista para o início do voo.
§ 4º A jornada será considerada encerrada
Art. 34. O trabalho realizado como 30 (trinta) minutos após a parada final dos
tripulante extra a serviço será computado motores, no caso de voos domésticos, e 45
para os limites da jornada de trabalho (quarenta e cinco) minutos após a parada
diária, semanal e mensal, não sendo final dos motores, no caso de voos
considerado para o cômputo dos limites de internacionais.
horas de voo diários, mensais e anuais, Art. 36. Aos tripulantes de voo ou de cabine
previstos nos arts. 31, 32 e 33. empregados no serviço aéreo definido no
inciso I do caput do art. 5º são assegurados
DOS LIMITES DA JORNADA DE TRABALHO os seguintes limites de jornada de
trabalho:          
Art. 35. Jornada é a duração do trabalho do I - 9 (nove) horas, se integrantes de uma
tripulante de voo ou de cabine, contada tripulação mínima ou simples;
entre a hora da apresentação no local de II - 12 (doze) horas, se integrantes de uma
trabalho e a hora em que ele é encerrado. tripulação composta;
§ 1º A jornada na base contratual será III - 16 (dezesseis) horas, se integrantes de
contada a partir da hora de apresentação do uma tripulação de revezamento.
tripulante no local de trabalho. Art. 39. A hora de trabalho noturno, para
§ 2º Fora da base contratual, a jornada será efeito de jornada, será computada como de
contada a partir da hora de apresentação do 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta)
tripulante no local estabelecido pelo segundos.
empregador. Parágrafo único. Para efeitos desta Lei,
considera-se noturno:
BLOCO II
I - o trabalho executado em terra entre as quatro) horas após a viagem, pelo
22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 comandante ao empregador, que, no prazo
(cinco) horas do dia seguinte, considerado o de 15 (quinze) dias, comunicará a
horário local; autoridade de aviação civil brasileira.
II - o período de tempo de voo realizado Art. 41. A duração do trabalho dos
entre as 18 (dezoito) horas de um dia e as 6 tripulantes de voo ou de cabine não
(seis) horas do dia seguinte, considerado o excederá a 44 (quarenta e quatro) horas
fuso horário oficial da base contratual do semanais e 176 (cento e setenta e seis)
tripulante. horas mensais, computados os tempos de:
Art. 40. Os limites da jornada de trabalho I - jornada e serviço em terra durante a
poderão ser ampliados em 60 (sessenta) viagem;
minutos, a critério exclusivo do comandante II - reserva e 1/3 (um terço) do sobreaviso;
da aeronave, nos seguintes casos: III - deslocamento como tripulante extra a
I - inexistência, em local de escala regular, serviço;
de acomodações apropriadas para o IV - adestramento em simulador, cursos
repouso da tripulação e dos passageiros; presenciais ou a distância, treinamentos e
II - espera demasiadamente longa, fora da reuniões;
base contratual, em local de espera regular V - realização de outros serviços em terra,
intermediária, ocasionada por condições quando escalados pela empresa.
meteorológicas desfavoráveis e trabalho de § 1º O limite semanal de trabalho previsto
manutenção não programada; neste artigo poderá ser alterado mediante
III - por imperiosa necessidade, entendida convenção ou acordo coletivo de trabalho,
como a decorrente de catástrofe ou desde que não ultrapasse os parâmetros
problema de infraestrutura que não estabelecidos na regulamentação da
configure caso de falha ou falta autoridade de aviação civil brasileira, sendo
administrativa da empresa. vedada, sob qualquer hipótese, a
Parágrafo único. Qualquer ampliação dos extrapolação do limite mensal de 176 (cento
limites das horas de trabalho deverá ser e setenta e seis) horas.
comunicada, em no máximo 24 (vinte e
BLOCO II
Art. 42. Será observado o limite máximo de DO SOBREAVISO E DA RESERVA
2 (duas) madrugadas consecutivas de
trabalho, e o de 4 (quatro) madrugadas Art. 43. Sobreaviso é o período não inferior
totais no período de 168 (cento e sessenta e a 3 (três) horas e não excedente a 12 (doze)
oito) horas consecutivas, contadas desde a horas em que o tripulante permanece em
apresentação do tripulante. local de sua escolha à disposição do
§ 1º O tripulante de voo ou de cabine empregador, devendo apresentar-se no
poderá ser escalado para jornada de aeroporto ou em outro local determinado,
trabalho na terceira madrugada consecutiva no prazo de até 90 (noventa) minutos, após
desde que como tripulante extra, em voo de receber comunicação para o início de nova
retorno à base contratual e encerrando sua tarefa.
jornada de trabalho, vedada, nessa § 1º Em Município ou conurbação com 2
hipótese, a escalação do tripulante para (dois) ou mais aeroportos, o tripulante
compor tripulação no período que antecede designado para aeroporto diferente da base
a terceira madrugada consecutiva na contratual terá prazo de 150 (cento e
mesma jornada de trabalho. cinquenta) minutos para a apresentação,
§ 2º Sempre que for disponibilizado ao após receber comunicação para o início de
tripulante período mínimo de 48 (quarenta nova tarefa.
e oito) horas livre de qualquer atividade, § 2º As horas de sobreaviso serão pagas à
poderá ser iniciada a contagem de novo base de 1/3 (um terço) do valor da hora de
período de 168 (cento e sessenta e oito) voo.
horas consecutivas referido no caput deste § 3º Caso o tripulante seja convocado para
artigo. uma nova tarefa, o tempo remunerado será
§4º Entende-se como madrugada o período contabilizado entre o início do sobreaviso e
transcorrido, total ou parcialmente, entre 0 o início do deslocamento.
(zero) hora e 6 (seis) horas, considerado o § 4º Caso o tripulante de voo ou de cabine
fuso horário oficial da base contratual do não seja convocado para uma tarefa
tripulante. durante o período de sobreaviso, o tempo
de repouso mínimo de 8 (oito) horas deverá
BLOCO II
ser respeitado antes do início de nova do caput do art. 5º terá duração mínima de
tarefa. 3 (três) horas e máxima de 6 (seis) horas.
§ 5º O período de sobreaviso, contabilizado § 4º Prevista a reserva por prazo superior a
desde seu início até o início do 3 (três) horas, o empregador deverá
deslocamento caso o tripulante seja assegurar ao tripulante acomodação
acionado para nova tarefa, não poderá ser adequada para descanso.
superior a 12 (doze) horas. § 5º Entende-se por acomodação adequada
§ 6º No período de 12 (doze) horas previsto para fins deste artigo poltronas em sala
no § 5º, não serão computados os períodos específica com controle de temperatura, em
de deslocamento de 90 (noventa) e 150 local diferente do destinado ao público e à
(cento e cinquenta) minutos previstos apresentação das tripulações.
no caput e no § 1º deste artigo. § 6º Para efeito de remuneração, caso o
§ 7º O tripulante de voo ou de cabine tripulante seja acionado em reserva para
empregado no serviço aéreo previsto no assumir programação de voo, será
inciso I do caput do art. 5º terá a considerado tempo de reserva o período
quantidade de sobreavisos limitada a 8 compreendido entre o início da reserva e o
(oito) mensais, podendo ser reduzida ou início do voo.
ampliada por convenção ou acordo coletivo § 7º Os limites previstos neste artigo
de trabalho, observados os limites poderão ser reduzidos ou ampliados por
estabelecidos na regulamentação da convenção ou acordo coletivo de trabalho,
autoridade de aviação civil brasileira. observados os parâmetros estabelecidos na
Art. 44. t. 44. Reserva é o período em que o regulamentação da autoridade de aviação
tripulante de voo ou de cabine permanece à civil brasileira.
disposição, por determinação do
empregador, no local de trabalho. DAS VIAGENS
§ 1º A hora de reserva será paga na mesma
base da hora de voo. Art. 45. Viagem é o trabalho realizado pelo
§ 2º A reserva do tripulante empregado no tripulante de voo ou de cabine, contado
serviço aéreo previsto no inciso I
BLOCO II
desde a saída de sua base até o seu desobrigado da prestação de qualquer
regresso. serviço.
§ 1º Uma viagem pode compreender uma Art. 47. É assegurada ao tripulante, fora de
ou mais jornadas. sua base contratual, acomodação adequada
§ 2º O tripulante de voo ou de cabine para repouso e transporte entre o
poderá cumprir uma combinação de voos, aeroporto e o local de repouso, e vice-versa.
passando por sua base contratual sem ser § 3º Entende-se por acomodação adequada
dispensado do serviço, desde que a para repouso do tripulante quarto individual
programação obedeça à escala previamente com banheiro privativo e condições
publicada. adequadas de higiene, segurança, ruído,
§ 3º O empregador poderá exigir do controle de temperatura e luminosidade.
tripulante de voo ou de cabine § 4º Quando não houver disponibilidade de
complementação de voo, quando fora da transporte ao término da jornada, o período
base contratual, para atender à realização de repouso será computado a partir da
de serviços inadiáveis. colocação de transporte à disposição da
§ 4º O empregador não poderá exigir do tripulação.
tripulante de voo ou de cabine Art. 48. O tempo mínimo de repouso terá
complementação de voo ou qualquer outra duração relacionada ao tempo da jornada
atividade ao final da viagem, por ocasião do anterior, observando-se os seguintes
retorno à base contratual, sendo facultada limites:
ao tripulante a aceitação, não cabendo I - 12 (doze) horas de repouso, após jornada
qualquer tipo de penalidade em caso de de até 12 (doze) horas;
recusa. II - 16 (dezesseis) horas de repouso, após
jornada de mais de 12 (doze) horas e até 15
DOS PERÍODOS DE REPOUSO (quinze) horas;
III - 24 (vinte e quatro) horas de repouso,
Art. 46. Repouso é o período ininterrupto, após jornada de mais de 15 (quinze) horas.
após uma jornada, em que o tripulante fica Parágrafo único. Os limites previstos neste
artigo poderão ser alterados por convenção
BLOCO II
ou acordo coletivo de trabalho, observados e quatro) horas previstos no § 1º deste
os parâmetros de segurança de voo artigo.
estabelecidos na regulamentação da § 3º No caso de voos internacionais de
autoridade de aviação civil brasileira. longo curso, o limite previsto no § 1º deste
Art. 49. Quando ocorrer o cruzamento de 3 artigo poderá ser ampliado em 36 (trinta e
(três) ou mais fusos horários em um dos seis) horas, ficando o empregador obrigado
sentidos da viagem, o tripulante terá, na a conceder ao tripulante mais 2 (dois)
base contratual, o repouso acrescido de 2 períodos de folga no mesmo mês em que o
(duas) horas por cada fuso cruzado. voo for realizado, além das folgas previstas
neste artigo e no art. 51.
DA FOLGA PERIÓDICA § 4º Os limites previstos nos §§ 1º e 2º
deste artigo poderão ser alterados por
Art. 50. Folga é o período não inferior a 24 convenção ou acordo coletivo de trabalho,
(vinte e quatro) horas consecutivas em que observados os parâmetros determinados na
o tripulante, em sua base contratual, sem regulamentação da autoridade de aviação
prejuízo da remuneração, está desobrigado civil brasileira.
de qualquer atividade relacionada com seu Art. 51. O tripulante empregado no serviço
trabalho. aéreo previsto no inciso I do caput do art. 5º
§ 1º Salvo o previsto nos §§ 2º e 3º do art. terá número mensal de folgas não inferior a
41, a folga deverá ter início, no máximo, 10 (dez), das quais pelo menos 2 (duas)
após o 6º (sexto) período consecutivo de até deverão compreender um sábado e um
24 (vinte e quatro) horas, contada a partir domingo consecutivos, devendo a primeira
da apresentação do tripulante, observados destas ter início até as 12 (doze) horas do
os limites da duração da jornada de sábado, no horário de Brasília.
trabalho e do repouso. § 1º O número mensal de folgas previsto
§ 2º Os períodos de repouso mínimo neste artigo poderá ser reduzido até 9
regulamentar deverão estar contidos nos 6 (nove), conforme critérios estabelecidos em
(seis) períodos consecutivos de até 24 (vinte convenção ou acordo coletivo de trabalho.
BLOCO II
§ 2º Quando o tripulante concorrer Parágrafo único. Não integram a
parcialmente à escala de serviço do mês, remuneração as importâncias pagas pela
por motivo de férias ou afastamento, empresa a título de ajuda de custo, assim
aplicar-se-á a proporcionalidade do número como as diárias de hospedagem,
de dias trabalhados ao número de folgas a alimentação e transporte.
serem concedidas, com aproximação para o Art. 56. A remuneração dos tripulantes
inteiro superior. poderá ser fixa ou ser constituída por
Art. 53. A folga só terá início após a parcela fixa e parcela variável.
conclusão do repouso da jornada, e seus Parágrafo único. A parcela variável da
horários de início e término serão definidos remuneração será obrigatoriamente
em escala previamente publicada. calculada com base nas horas de voo.
Art. 54. Quando o tripulante for designado Art. 57. O período de tempo em solo entre
para curso fora da base contratual, sua folga etapas de voo em uma mesma jornada será
poderá ser gozada nesse local, devendo a remunerado.
empresa assegurar, no regresso, uma Parágrafo único. Os valores e critérios para
licença remunerada de 1 (um) dia para cada remuneração do período de que trata
15 (quinze) dias fora da base contratual. o caput deste artigo serão estabelecidos no
Parágrafo único. A licença remunerada não contrato de trabalho e em convenção ou
deverá coincidir com sábado, domingo ou acordo coletivo de trabalho.
feriado se a permanência do tripulante fora Art. 58. A empresa pagará a remuneração
da base for superior a 30 (trinta) dias. do trabalho não realizado por motivo alheio
à vontade do tripulante, se outra atividade
DA REMUNERAÇÃO equivalente não lhe for atribuída.
Art. 59. A remuneração da hora de voo
Art. 55. Sem prejuízo da liberdade noturno e das horas de voo como tripulante
contratual, a remuneração do tripulante extra será calculada na forma da legislação
corresponderá à soma das quantias por ele em vigor, observadas as condições
percebidas da empresa. estabelecidas no contrato de trabalho e em
convenção ou acordo coletivo de trabalho.
BLOCO II
§ 1º Considera-se voo noturno, para efeitos § 3º Quando em voo, a alimentação deverá
deste artigo, o voo executado entre as 21 ser servida em intervalos máximos de 4
(vinte e uma) horas, Tempo Universal (quatro) horas.
Coordenado, de um dia e as 9 (nove) horas, Art. 63. Nos voos realizados no período
Tempo Universal Coordenado, do dia entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e
seguinte. as 6 (seis) horas do dia seguinte, deverá ser
§ 2º A hora de voo noturno, para efeito de servida uma refeição se a duração do voo
remuneração, é contada à razão de 52 for igual ou superior a 3 (três) horas.
(cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) Art. 64. É assegurada alimentação ao
segundos. tripulante que esteja em situação de reserva
Art. 60. As frações de hora serão ou em cumprimento de uma programação
computadas para efeito de remuneração. de treinamento entre as 12 (doze) e as 14
(catorze) horas e entre as 19 (dezenove) e
DA ALIMENTAÇÃO as 21 (vinte e uma) horas, em intervalo com
duração de 60 (sessenta) minutos.
Art. 61. Durante a viagem, o tripulante terá Parágrafo único. O intervalo para
direito a alimentação, em terra ou em voo, alimentação de que trata este artigo:
de acordo com as instruções técnicas do I - não será computado na duração da
Ministério do Trabalho e das autoridades jornada de trabalho;
competentes. II - não será observado na hipótese de
§ 1º O tripulante extra a serviço terá direito programação de treinamento em simulador.
à alimentação.
§ 2º Quando em terra, o intervalo para a DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
alimentação do tripulante deverá ter
duração mínima de 45 (quarenta e cinco) Art. 65. Ao tripulante em serviço fora da
minutos e máxima de 60 (sessenta) base contratual o empregador deverá
minutos. assegurar e custear, em casos de urgência,
assistência médica e remoção, por via
BLOCO II
aérea, para retorno à base ou ao local de concessão nos meses de janeiro, fevereiro,
tratamento. julho e dezembro.
Art. 69. Ressalvados os casos de rescisão de
DO UNIFORME contrato, as férias não serão convertidas em
abono pecuniário.
Art. 66. O tripulante receberá gratuitamente Art. 70. Ressalvadas condições mais
da empresa, quando não forem de uso favoráveis, a remuneração das férias e o
comum, as peças de uniforme e os décimo terceiro salário do aeronauta serão
equipamentos exigidos, por ato da calculados pela média das parcelas fixas e
autoridade competente, para o exercício de variáveis da remuneração no período
sua atividade profissional. aquisitivo.
Parágrafo único. Não serão considerados Art. 71. O pagamento da remuneração das
como salário, para os efeitos previstos neste férias será realizado até 2 (dois) dias antes
artigo, os vestuários, equipamentos e outros de seu início.
acessórios fornecidos ao tripulante para a
realização dos respectivos serviços. DOS CERTIFICADOS E DAS HABILITAÇÕES
DAS FÉRIAS
Art. 67. As férias anuais do tripulante serão Art. 72. É de responsabilidade do
de 30 (trinta) dias consecutivos. empregador o custeio do certificado médico
§ 1º Mediante acordo coletivo, as férias e de habilitação técnica de seus tripulantes,
poderão ser fracionadas. sendo responsabilidade do tripulante
§ 2º A concessão de férias será comunicada manter em dia seu certificado médico,
ao tripulante, por escrito, com antecedência como estabelecido na legislação em vigor.
mínima de 30 (trinta) dias. § 1º Cabe ao empregador o controle de
Art. 68. A empresa manterá quadro validade do certificado médico e da
atualizado de concessão de férias, devendo habilitação técnica para que sejam
existir rodízio entre os tripulantes do programadas, na escala de serviço do
mesmo equipamento quando houver tripulante, as datas e, quando necessárias,
BLOCO II
as dispensas para realização dos exames por período superior a 120 (cento e vinte)
necessários para a revalidação. dias, com mudança de domicílio.
§ 2º É dever do empregador o pagamento § 2º Após cada transferência provisória, o
ou o reembolso dos valores pagos pelo tripulante deverá permanecer na sua base
tripulante para a revalidação do certificado por, pelo menos, 180 (cento e oitenta) dias.
médico e de habilitação técnica, tendo § 3º O interstício entre transferências
como limite os valores definidos pelos permanentes será de 2 (dois) anos.
órgãos públicos, bem como dos valores § 4º Na transferência provisória, serão
referentes a exames de proficiência assegurados aos tripulantes acomodação,
linguística e a eventuais taxas relativas a alimentação, transporte a serviço,
documentos necessários ao exercício de transporte aéreo de ida e volta e, no
suas funções contratuais. regresso, licença remunerada de,
DAS TRANSFERÊNCIAS considerada a duração da transferência, 2
(dois) dias para o primeiro mês mais 1 (um)
Art. 73. Para efeito de transferência, dia para cada mês ou fração subsequente,
provisória ou permanente, considera-se sendo que, no mínimo, 2 (dois) dias não
base do tripulante a localidade onde ele deverão coincidir com sábado, domingo ou
está obrigado a prestar serviço. feriado.
§ 1º Entende-se como: § 5º Na transferência permanente, serão
I - transferência provisória: o deslocamento assegurados ao tripulante pelo empregador:
do tripulante de sua base, por período I - ajuda de custo, para fazer face às
mínimo de 30 (trinta) dias e não superior a despesas de instalação na nova base, não
120 (cento e vinte) dias, para prestação de inferior a 4 (quatro) vezes o valor do salário
serviços temporários, sem mudança de mensal, calculado o salário variável por sua
domicílio, seguido de retorno à base tão taxa atual, multiplicada pela média do
logo cesse a incumbência que lhe foi correspondente trabalho nos últimos 12
atribuída; e (doze) meses;
II - transferência permanente: o II - transporte aéreo para si e seus
deslocamento do tripulante de sua base, dependentes;
BLOCO II
III - translação da respectiva bagagem; e ÓRGÃO, CARGO OU FUNÇÃO DENTRO DA
ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES COM
IV - dispensa de qualquer atividade
RESPONSABILIDADE NOS ASSUNTOS DE
relacionada com o trabalho pelo período de
SEGURANÇA DE VOO, É A DEFINIÇÃO DE:
8 (oito) dias, a ser fixado por sua opção, ELO SIPAER
com aviso prévio de 8 (oito) dias ao
empregador, dentro dos 60 (sessenta) dias UMA TRIPULAÇÃO QUE SE APRESENTE NO

seguintes à sua chegada à nova base. RIO (GIG) ÀS 12:00 E DECOLE ÀS 13:00
COM DESTINO À MANAUS (MAO), COM
§ 6 o A transferência provisória poderá ser
TEMPO DE VOO DE 3 HORAS, CUMPRIRÁ
transformada em transferência
UMA JORNADA DE: 4:30 - APRESENTAÇÃO:
permanente. 1H
Art. 74. O tripulante deverá ser notificado HORAS DE VOO: 3H CORTE DOS MOTORES: 30

pelo empregador com antecedência mínima MINUTOS

de 60 (sessenta) dias na transferência


AO TOTAL DE GANHOS DO EMPREGADO EM
permanente e de 15 (quinze) dias na
VIRTUDE DA RELAÇÃO DE EMPREGO,
provisória. PERCEBIDO COM HABITUALIDADE, TAIS
COMO QUANTIA FIXA, COMISSÕES,
GRATIFICAÇÕES E PERCENTAGENS, DÁ-SE
CADERNO DE ERROS O NOME DE: REMUNERAÇÃO

SEGUNDO O CBA, DESOBEDECER ÀS A GUARDA DOS BENS ENVOLVIDOS NO

DETERMINAÇÕES DA AUTORIDADE OU ACIDENTE, A BORDO DA AERONAVE

PRESTAR-LHE INFORMAÇÕES FALSAS, ACIDENTADA, OU DE TERCEIROS

SUJEITA AERONAUTAS, AEROVIÁRIOS E ENVOLVIDOS, É DA RESPONSABILIDADE

OPERADORES DE AERONAVES À: MULTA DO(A): PROPRIETÁRIO OU OPERADOR DA


AERONAVE

O SALÁRIO FAMÍLIA É UM BENEFICIO


A HOMOLOGAÇÃO E REGISTRO DAS
DEVIDO AO SEGURADO DA PREVIDÊNCIA
AERONAVES CIVIS BRASILEIRAS SÃO
SOCIAL, QUE SUSTENTA FILHO DE
FEITOS NO: RAB
QUALQUER CONDIÇÃO, COM IDADE ATÉ:
14 ANOS
O LIMITE DE 14 HORAS DE VOO E 4
POUSOS É O PERMITIDO EM UMA
BLOCO II
JORNADA, PARA OS TRIPULANTES
EMPREGADOS NO SERVIÇO DE
TRANSPORTE AÉREO PÚBLICO REGULAR,
INTEGRANTES DE UMA TRIPULAÇÃO: DE
REVEZAMENTO
O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELOS PADRÕES
RELACIONADOS À SAÚDE DE
TRIPULANTES, BEM COMO PADRÕES
RELACIONADOS A ATIVIDADE DE
MÉDICOS E CLÍNICAS MÉDICAS
CREDENCIADOS A FIM DE ELABORAR
PARECERES MÉDICOS PARA EMISSÃO DE
CERTIFICADO MÉDICO AERONÁUTICO
(CMA) É O(A): SPO DA ANAC

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