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Bastava te olhar,
Para eu
Começar a voar.
Francismar Prestes Leal
Marco Antonio BESSA Soares
Apresentação do Professor:
- Advogado
- Curso de Extensão em Direito Aeronáutico (investigação jurídica
de acidentes aeronáuticos e segurança de voo) pela UFABC-SP
- Curso de Recursos de Infrações de Voo
- Membro da CDR (Aeronáutico) da OAB/ES
- Membro da ABDAer e SBDA
- Alguns artigos publicados: Acidentes aéreos x tecnologia
embarcada: heroísmo, negligência, imprudência ou imperícia?
Enfim, quem falará pelos mortos?
- Desafivelem os cintos e desembarquem. O voo foi cancelado,
porque o piloto está exausto!
REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL
CMS – COMISSÁRIOS DE VOO
BREVE PASSEIO NA HISTÓRIA
DA AVIAÇÃO MUNDIAL
... feliz, viu que poderia voar!
Fotos: “www.google.com-www.wikipedia.com”
E depois dos primeiros voos do homem...
“://especialistasdaba12.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html e www.google.com”
Créditos: Adriano Parizotto
Fotos: “www.google.com”
Em 1919, CINA: Soberania do Espaço Aéreo.
Franceses
Ingleses
Em 1929, Convenção de Varsóvia: padronização dos
contratos de transporte aéreo
Ao término da II Guerra Mundial
Agência
Especializada ONU
PRINCIPAIS OBJETIVOS
CONVENÇÃO
•Harmonizar os diversos
interesses na exploração do
transporte aéreo
•Criar mecanismos para o seu
desenvolvimento internacional.
ANTECEDENTES NO BRASIL
•Código Brasileiro do Ar de 1938
(Decreto-Lei 483, de 08/06/38)
LEI 7.565/86
CBAer
COMANDO DA
AERONÁUTICA
A
DECEA CENIPA
Centro de Investigação
Deptº. de Controle
e Prevenção de Acidentes
do Espaço Aéreo
Aéreos
AERONAVE
DEFINIÇÃO
Art. 106 - Considera-se
aeronave todo aparelho
manobrável em vôo, que
possa sustentar-se e
circular no espaço
aéreo, mediante reações
aerodinâmicas, apto a
transportar pessoas ou
coisas.
CLASSIFICAÇÃO
TERRITÓRIO NACIONAL
BRASILEIRO
Direito de sobrevoar o
território de um Estado
contratante sem aterrissar .
França
Espanha
Cabo Verde
Águas
Ex.: Voo da TAM São Paulo x Internacionais
França.
Aeronaves
Civis
Poder Público
Águas
internacionais e Aeronaves civis, que não pertençam e/ou
território não estejam a serviço do Estado
brasileiro. brasileiro sobrevoando Estado
estrangeiro e/ou pousada nele, a
Território extraterritorialidade não as alcança.
estrangeiro
AERONAVES E EXTRATERITORIALIDADE
Aeronaves militares ou civis,
pertencentes e/ou a serviço do Extraterritorialidade
Estado brasileiro quando em as alcança.
voo ou pousadas em território
estrangeiro.
Parágrafo único. A
exploração desses serviços
sujeitar-se-á:
a) às disposições dos
tratados ou acordos
bilaterais vigentes com os
respectivos Estados e o
Brasil;
b) na falta desses, ao
disposto neste Código.
Art. 205. Para explorar o serviço
de transporte aéreo
internacional, a empresa
estrangeira deverá obter
autorização de operação,
conforme o disposto em
regulamentação da autoridade
de aviação civil, dispensada a
autorização prévia de
funcionamento de que trata
o art. 1.134 da Lei nº 10.406, de
10 de janeiro de 2002 (Código
Civil). (Redação dada pela
Lei nº 14.368, de 2022)
SERVIÇOS AÉREOS
Art. 174-A. Os serviços aéreos são
considerados atividades econômicas
de interesse público submetidas à
regulação da autoridade de aviação
civil, na forma da legislação
específica. (Incluído pela Lei nº
14.368, de 2022)
Parágrafo único. As normas
regulatórias da autoridade de aviação
civil disporão sobre os serviços aéreos
regulares e não regulares, observados
os acordos internacionais dos quais a
República Federativa do Brasil seja
signatária. (Incluído pela Lei nº
14.368, de 2022)
Serviço aéreo regular: é
modalidade de serviço público,
onde é delegada à iniciativa
privada a prestação desses
serviços mediante concessão à
empresas aéreas. No Brasil:
LATAM, GOL, AZUL,
PASSAREDO, MAP).
Pode ser dito ainda que
transporte aéreo regular, seja
aquele onde existe
regularidade de operações de
companhias aéreas.
Os serviços de táxi-aéreo
constituem modalidade de
transporte público aéreo não
regular de passageiro ou
carga, mediante
remuneração convencionada
entre o usuário e o
transportador, sob a
fiscalização do Ministério da
Aeronáutica, e visando a
proporcionar atendimento
imediato, independente de
horário, percurso ou escala.
TRANSPORTE AÉREO DOMÉSTICO
CARACTERIZAÇÃO
PONTO DE PARTIDA
VIX
SDU
PONTOS
INTERMEDIÁRIOS
POA
CGH
Ponto de Destino
O transporte não perderá esse caráter se, por motivo de força maior, a
aeronave fizer escala em território estrangeiro, estando, porém, em território
brasileiro os seus pontos de partida e de destino.
PONTO DE PARTIDA
SDU
POA
CWB
Ponto de Destino
PONTO
INTERMEDIÁRIO
Art. 216. Os serviços
aéreos de transporte
público doméstico são
reservados às pessoas
jurídicas brasileiras.
TRÁFEGO AÉREO
No tráfego de aeronaves
no espaço aéreo
brasileiro, observam-se
as disposições
estabelecidas nos
Tratados, Convenções e
Atos Internacionais de
que o Brasil seja parte
(...).
Nenhuma aeronave militar ou
civil a serviço de Estado
estrangeiro e por este
diretamente utilizada (artigo
3°, I) poderá, sem autorização,
voar no espaço aéreo
brasileiro ou aterrissar no
território subjacente.
§ 2° É livre o tráfego de
aeronave dedicada a
serviços aéreos privados
(artigos 177 a 179),
mediante informações
prévias sobre o vôo
planejado (artigo 14, § 4°).
A entrada e o tráfego, no
espaço aéreo brasileiro, da
aeronave dedicada a
serviços aéreos públicos
(artigo 175), dependem de
autorização, ainda que
previstos em acordo
bilateral (artigos 203 a
213).
A utilização do espaço
aéreo brasileiro, por
qualquer aeronave, fica
sujeita às normas e
condições estabelecidas,
assim como às tarifas de
uso das comunicações e
dos auxílios à navegação
aérea em rota (artigo 23).
Estão isentas das
tarifas previstas no
parágrafo anterior as
aeronaves
pertencentes aos
aeroclubes.
SOBREVOO DE AERONAVE
§ 1° No caso de pouso
de emergência ou
forçado, o proprietário
ou possuidor do solo
não poderá opor-se à
retirada ou partida da
aeronave, desde que lhe
seja dada garantia de
reparação do dano.
FALTA DE GARANTIA E RETENÇÃO DA
ACFT
A falta de garantia
autoriza o
sequestro da
aeronave e a sua
retenção até que
aquela se efetive.
LANÇAMENTO DE COISAS DE BORDO
O lançamento de
coisas, de bordo de
aeronave, dependerá
de permissão prévia de
autoridade
aeronáutica, salvo
caso de emergência,
devendo o
Comandante proceder
de acordo com o
disposto no artigo 171
deste Código.
PREJUÍZO E RESPONSABILIDADE
O prejuízo decorrente
do sobrevôo, do
pouso de emergência,
do lançamento de
objetos ou alijamento
poderá ensejar
responsabilidade.
VOOS DE ACROBACIA OU EVOLUÇÃO
(PROIBIÇÃO)
Excetuam-se da
proibição, os vôos de
prova, produção e
demonstração quando
realizados pelo
fabricante ou por
unidades especiais,
com a observância das
normas fixadas pela
autoridade aeronáutica.
ORDEM DE CONTROLE DE VOO
Art. 18 – O Comandante de
aeronave que receber de
órgão controlador de voo,
ordem para pousar deverá
dirigir-se, imediatamente,
para o aeródromo que lhe
for indicado e nele efetuar
o pouso.
AERÓDROMOS
Art. 26 – O sistema
aeroportuário é
constituído pelo conjunto
de aeródromos
brasileiros, com todas as
pistas de pouso, pistas de
táxi, pátio de
estacionamento de
aeronaves, terminal de
passageiros e as
respectivas facilidades.
FACILIDADES
§ 2° Aeródromo militar é o
destinado ao uso de
aeronaves militares.
§ 3° Os aeródromos civis
poderão ser utilizados por
aeronaves militares, e os
aeródromos militares, por
aeronaves civis, obedecidas
as prescrições estabelecidas
pela autoridade aeronáutica.
Art. 29. Os aeródromos civis
são classificados em
públicos e privados.
NORMAS DE UTILIZAÇÃO
§ 1° Os aeródromos
públicos e privados
serão abertos ao
tráfego através de
processo,
respectivamente, de
homologação e
registro.
AERÓDROMO PRIVADO (VEDAÇÃO $$)
§ 2° Os aeródromos
privados só poderão
ser utilizados com
permissão de seu
proprietário, vedada a
exploração comercial.
ENTRADA E SAÍDA DO ESPAÇO AÉREO
BRASILEIRO
Carga
Encomenda
CONTRATO DE TRANSPORTE AÉREO
Data de emissão
Art. 229. O passageiro tem direito ao reembolso do
valor já pago do bilhete se o transportador vier a
cancelar a viagem.
OBRIGAÇÕES DO TRANSPORTADOR NOS CASO DE ATRASO,
INTERRUPÇÃO E CANCELAMENTO DE VOO
(Vide ainda Resolução ANAC nº 400/2016)
• É a prova do
transporte de
coisas, pelo
transportador.
BAGAGEM
DESPACHADA/REGISTRADA
É a bagagem entregue pelo passageiro e
regularmente despachada/registrada pelo
transportador. (Obs.: Após resolução 400/2017, paga)
BAGAGEM DE MÃO
Jóias Papéis negociáveis
Dinheiro
§ 3° No serviço aéreo
internacional poderão ser
empregados comissários
estrangeiros, contanto que o
número não exceda 1/3 (um
terço) dos comissários a bordo
da mesma aeronave.
DA COMPOSIÇÃO DA TRIPULAÇÃO
II - tomar as medidas
necessárias à proteção
da aeronave e das
pessoas ou bens
transportados;
“COMANDANTE OU “PILOTO EM
COMANDO”
Parágrafo único. O
Comandante e o explorador
da aeronave não serão
responsáveis por prejuízos ou
conseqüências decorrentes
de adoção das medidas
disciplinares previstas neste
artigo, sem excesso de poder.
“COMANDANTE OU “PILOTO EM
COMANDO”
Parágrafo único. No
caso de estar a carga
sujeita a controle
aduaneiro, será o
alijamento comunicado
à autoridade fazendária
mais próxima.
DIÁRIO DE BORDO
(Vide ainda para Registro de Informações, o art. 4º, Resolução Anac nº 457/2017)
DIÁRIO DE BORDO
DIÁRIO DE BORDO
DAS PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
e) participar da composição de
tripulação em desacordo com o
que estabelece este Código e suas
regulamentações;
g) desobedecer às determinações
da autoridade do aeroporto ou
prestar-lhe falsas informações;
j) inobservar os preceitos da
regulamentação sobre o exercício
da profissão;
INFRAÇÕES IMPUTÁVEIS A AERONAUTAS
n) infringir as normas e
regulamentos que afetem a
disciplina a bordo de aeronave
ou a segurança de vôo;