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COMANDO DA AERONÁUTICA

CORRESPONDÊNCIA

MCA 10-4

GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA

30 JAN 2001
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

CORRESPONDÊNCIA

MCA 10-4

GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA

30 JAN 2001
PORTARIA EMAER Nº 3SC2, DE DE JANEIRO DE 2001.

Aprova a reedição do Manual que dispõe


sobre padronização do uso de termos,
palavras, vocábulos e expressões de uso
corrente no âmbito do Comando da
Aeronáutica.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, no uso das


atribuições previstas na ICA 5-1, de 27 de outubro de 2000,
resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição do MCA 10-4, GLOSSÁRIO DA


AERONÁUTICA, elaborado pela 3ª Subchefia do Estado-Maior da
Aeronáutica.

Art. 2º Esta Portaria estará em vigor até 31 de dezembro


de 2003, ficando revogada a Portaria nº 042/4SC3, de 14 de
dezembro de 1998.

(a) Ten.-Brig.-do-Ar JOSÉ MARCONI DE ALMEIDA SANTOS


Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

( Bol. Ext. Ost. nº , de . 2001, do EMAER)


30 JAN. 2001 MCA 10-4

SUMÁRIO

PREFÁCIO ................................................... 7

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................... 9


1.1 FINALIDADE ............................................ 9
1.2 CONCEITUAÇÃO .......................................... 9
1.3 ÂMBITO ................................................ 9
2 O GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA ................................ 11
2.1 LETRA A ............................................. 11
2.2 LETRA B ............................................. 30
2.3 LETRA C ............................................. 33
2.4 LETRA D ............................................. 50
2.5 LETRA E ............................................. 58
2.6 LETRA F ............................................. 69
2.7 LETRA G ............................................. 75
2.8 LETRA H ............................................. 78
2.9 LETRA I ............................................. 80
2.10 LETRA J ............................................. 86
2.11 LETRA K ............................................. 86
2.12 LETRA L ............................................. 86
2.13 LETRA M ............................................. 91
2.14 LETRA N ............................................. 99
2.15 LETRA O ............................................ 102
2.16 LETRA P ............................................ 108
2.17 LETRA Q ............................................ 125
2.18 LETRA R ............................................ 127
2.19 LETRA S ............................................ 135
2.20 LETRA T ............................................ 145
2.21 LETRA U ............................................ 151
2.22 LETRA V ............................................ 154
2.23 LETRA X ............................................ 157
2.24 LETRA Z ............................................ 157
3 DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................... 159
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................... 161
ÍNDICE ................................................... 163

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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PREFÁCIO

Esta publicação tem o propósito de prover o Comando da


Aeronáutica de ferramentas que auxiliem na correspondência oficial
em todos os níveis, visando a economia de tempo e de espaço.
Os termos, palavras, vocábulos e expressões aqui contidos
foram dispostos em ordem alfabética, para facilitar o manuseio deste
manual.
Não foram introduzidas as abreviaturas e siglas, pois são
objeto de outro documento, o MMA 10-3 (Manual de Abreviaturas,
Siglas e Símbolos da Aeronáutica).
Cabe lembrar que o Glossário da Aeronáutica nunca estará
atualizado. Ele deverá ser periodicamente revisado, na medida em que
novas definições e conceitos forem surgindo, ou caindo em desuso, no
âmbito da Aeronáutica.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE
O Glossário da Aeronáutica (GLOSSAER) tem por finalidade
padronizar a utilização de termos, palavras, vocábulos e expressões
de uso corrente no Comando da Aeronáutica, visando a facilitar a
correspondência oficial.

1.2 CONCEITUAÇÃO
Por tratar-se de uma publicação que conceitua e define, este
item não necessita de maiores desenvolvimentos.

1.3 ÂMBITO
O presente Manual aplica-se a todos os níveis e setores do
Comando da Aeronáutica.

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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AÇÃO ANTI-SUBMARINO
Ação empreendida por embarcação ou aeronave
anti-submarino contra submarino inimigo.
AÇÃO CÍVICO-SOCIAL
2 O GLOSSÁRIO DA AERONÁUTICA 1. Conjunto de atividades desenvolvidas, em
caráter temporário, pelas organizações
militares das Forças Armadas, nos níveis de
comando, com o aproveitamento dos seus
2.1 LETRA A recursos em pessoal, material e técnicos
disponíveis, com a finalidade de cooperar
A PROVA DE FOGO com as comunidades na solução de seus
1- Relativamente a materiais e peças empregadas problemas mais prementes e promover o
para confinar o fogo a uma determinada zona fortalecimento dos padrões cívicos e do
em uma aeronave, significa a capacidade de espírito comunitário dos cidadãos.
suportar o calor produzido por um fogo 2. Ver MISSÃO CÍVICO-SOCIAL.
intenso, de extensa duração, naquela zona,
AÇÃO DE MANUTENÇÃO
pelo menos tão bem quanto o aço, em
dimensões apropriadas às finalidades para as Execução de tarefas diretamente no equipamento,
quais forem usados. tais como limpeza, correção de panes,
2- Relativamente a outros materiais e peças, substituição de componentes, pintura,
significa a capacidade de suportar o calor reabastecimento de combustível, óleo, aferição,
associado com o fogo, pelo menos tão bem etc., visando mudar sua condição atual para uma
quanto o aço, em dimensões apropriadas às desejada. Caracteriza a realização de
finalidades para as quais forem usados. manutenção.
ABALROAMENTO AÇÃO DE SAÚDE
Dano produzido pela colisão de duas ou mais Operação ou movimento específico com fim
aeronaves, em vôo ou em manobra na superfície, e determinado.
o produzido às pessoas ou coisas a bordo, por AÇÃO DIVERSIONÁRIA
outra aeronave em vôo. Ação que tem por fim desviar a atenção do
ABASTECIMENTO inimigo.
Função logística, processo, atividade ou AÇÃO INICIAL NO LOCAL DO ACIDENTE
operação que tem por finalidade prever e prover, Conjunto de medidas preliminares no local do
para as forças e órgãos militares, os acidente aeronáutico, de acordo com técnicas
suprimentos necessários à sua plena eficiência, específicas e por pessoal habilitado, visando à
de forma a proporcionar um fluxo adequado e preservação de indícios, à desinterdição da
suficiente de suprimentos, desde as fontes de pista e ao levantamento inicial de danos
produção até a sua aplicação pelo consumidor. O causados a terceiros e de outras informações
mesmo que Suprimento. necessárias ao processo de investigação.
ABEND ACEITABILIDADE
Parada anormal na execução de um programa devido Um dos requisitos que deve satisfazer uma linha
a erro de programação. de ação a ser tomada ou uma solução para
ABERTURA DO EXERCÍCIO determinado problema, desde que apresente
Consiste no ato de disponibilizar o SIAFI para o resultados que compensem os riscos, perdas ou
início da execução orçamentária, financeira e gastos que surjam para a sua execução.
contábil de um exercício, incluindo a ACESSÓRIO
transferência dos saldos de contas com Todo item mecânico, elétrico, eletrônico ou
movimentação contínua do exercício anterior. eletromecânico que complementa o engenho
ABRIGO ANTIAÉREO aeroespacial, ou um de seus sistemas ou
Medida de proteção passiva de defesa equipamentos.
aeroespacial que consiste na proteção de ACESSÓRIO DE ARMA
pessoal, material e instalações contra os Item não-essencial à utilização da arma mas que
efeitos de ataques aeroespaciais. aumenta sua eficácia.
ABSORÇÃO DE TECNOLOGIA ACESSÓRIO DE TRAMITAÇÃO
Domínio dos conhecimentos envolvidos numa Meio utilizado para o encaminhamento e a
tecnologia, através de um processo de tramitação da documentação. Ex.: folha de
transferência, por pessoal técnico, capacitando- encaminhamento, capa de processo, envelope.
o a empregá-la ou aperfeiçoá-la.
ACIDENTE
ACAMPAMENTO
Toda ocorrência associada com a operação de uma
Grupo de barracas ou de outros tipos de proteção aeronave que se dê dentro do período
contra intempéries, instalado, temporariamente, compreendido entre o momento em que qualquer
para organizações militares. pessoa embarca em uma aeronave, com a intenção
ACANTONAMENTO de realizar um vôo, e o momento em que todas as
Construção ou grupo de construções não- pessoas tenham desembarcado, da qual:
militares, particulares ou públicas, utilizadas a) uma pessoa sofra lesões fatais ou
para alojar, temporariamente, organizações graves por estar na aeronave ou
militares. diretamente em contato com ela ou de
qualquer forma ligada a ela; ou
AÇÃO
Compreende o nível máximo de agregação das metas Nota: estão expressamente excluídos
de governo através da qual é alcançada a os casos de morte por causas naturais
realização dos grandes projetos e atividades da e a lesão fatal ou grave em qualquer
Nação. pessoa a bordo, causada por si mesma
ou por outra pessoa, ou que sofra o
pessoal de apoio em terra antes ou
depois do vôo, ou as lesões fatais ou

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graves que não sejam conseqüência compra, ou um acordo de cooperação industrial e


direta da operação da aeronave, ou, tecnológica.
ainda, as que venham a sofrer ACORDOS, AJUSTES E CONVÊNIOS
passageiros clandestinos.
Instrumentos legais para realização, em regime
b) a aeronave sofra danos ou rupturas de mútua cooperação, de serviços de interesse
estruturais que afetem sua recíproco dos órgãos e entidades da
resistência estrutural, sua Administração Federal e de outras entidades
performance ou suas características públicas ou organizações particulares.
de vôo e que normalmente exijam ACROBACIA
reparação importante ou a
substituição do componente afetado; Manobra comandada de uma aeronave, provocando
ou atitudes ou acelerações anormais ou, ainda,
mudança brusca de atitude.
Nota: estão expressamente excluídos
ADAPTAÇÃO
a falha do motor; as avarias limitadas
a um motor ou a seus acessórios ou nas Modalidade de ensino da fase de Formação do
pás das hélices, as deformações nas Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
carenagens pequenas, as pequenas qualificar e habilitar profissionais, já
mossas ou perfurações no revestimento formados, para o exercício de cargos e funções
e as avarias nas pontas das asas, próprios de especialidades de interesse do
antenas, pneus ou freios. Comando da Aeronáutica.
ADEQUABILIDADE
c) a aeronave desaparece ou fica
inacessível. Um dos requisitos que deve satisfazer uma linha
de ação a ser tomada para uma solução de
Nota: uma aeronave é considerada determinado problema.
desaparecida quando se der por
terminada a busca oficial e não sejam ADESTRAMENTO
localizados seus destroços. Atividade destinada a exercitar o homem, quer
ACIDENTE AERONÁUTICO GRAVE individualmente, quer em equipe, desenvolvendo-
lhe a habilidade para o desempenho eficaz das
Aquele que possuir, pelo menos, uma das tarefas para as quais já recebeu a adequada
características abaixo: instrução.
a) resulte na destruição da aeronave ou ADIDO
na sua indisponibilidade definitiva
para o vôo; Militar que, não pertencendo ao efetivo de uma
organização, está a ela vinculado para
b) resulte em avarias na aeronave, cuja determinado fim.
recuperação só possa ser feita pelo
escalão de manutenção de parque; ADIDO MILITAR
c) resulte em morte ou lesão corporal Oficial de qualquer das Forças Armadas
grave de pessoa que esteja ou não a integrante da Representação Diplomática
bordo; e Brasileira e credenciado junto ao Governo do
país para o exercício de sua missão. Os Oficiais
d) resulte em prejuízo à propriedade de da Aeronáutica podem exercer os cargos de Adido
terceiros, cujo valor seja igual ou Aeronáutico (ADIAER), Adido do Exército e
superior a cem vezes o maior salário Aeronáutico (ADIEXAER), Adido Naval e
mínimo do país, vigente no momento do Aeronáutica (ADINAER) ou Adido das Forças
acidente. Armadas (ADIFA).
ACIDENTE AERONÁUTICO LEVE ADIR
Aquele que possuir, pelo menos, uma das Incluir, temporariamente, pessoal ou unidade em
características abaixo: uma organização militar que passa a controlar e
a) resulte em avarias na aeronave, cuja administrar o elemento adido, somente nas
recuperação possa ser feita pelos questões determinadas no ato de adição.
escalões de manutenção orgânica e de ADJUNTO DE ADIDO AERONÁUTICO
base;
Secunda e assessora o Adido militar.
b) resulte em lesões corporais de pessoa
que esteja ou não a bordo; ADJUDICAÇÃO
c) resulte em prejuízo à propriedade de Ato pelo qual se atribui ao vencedor o objeto de
terceiros, cujo valor seja inferior a licitação, para a subseqüente efetivação do
cem vezes o maior salário mínimo do contrato administrativo.
país, vigente no momento do acidente. ADMINISTRAÇÃO
ACOMPANHAMENTO Pessoa jurídica de Direito Público ou Privado,
Ato ou processo de seguir continuamente um que executa diretamente serviços e obras, ou
objetivo ou alvo, através de meios ópticos, promove sua execução mediante licitação,
optrônicos ou eletrônicos. contratação, seleção ou concurso, cabendo-lhe a
direção, coordenação, supervisão, fiscalização e
ACOMPANHAR controle geral dos trabalhos, podendo, ainda,
Obter informações continuadas sobre movimentos ser denominada de Governo.
de forças inimigas a partir de sua localização. ADMINISTRAÇÃO CONTRATADA
ACOPLAMENTO Regime de contratação em que a remuneração do
O mesmo que AQUISIÇÃO DE ALVO. empreiteiro é calculada percentualmente aos
ACORDO DE COMPENSAÇÃO custos diretos e indiretos da obra ou serviço,
que correrão por conta da administração e são,
Instrumento que formaliza o compromisso do inicialmente, apenas estimados.
fornecedor estrangeiro para compensar as
importações realizadas pelos diversos órgãos do ADMINISTRAÇÃO DA AERONÁUTICA
Comando da Aeronáutica. Este acordo poderá ser Gestão econômico-financeira do patrimônio
fundamentado através de uma cláusula de público a cargo das organizações do Comando da
compensação, dentro de um contrato de aquisição, Aeronáutica.
um contrato específico correlacionado com a

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ADMINISTRAÇÃO DIRETA AERÓDROMO CIVIL


Representa o conjunto de órgãos que respondem Aeródromo destinado ao uso de aeronaves civis.
pelos serviços integrados na estrutura AERÓDROMO COMUNITÁRIO
administrativa da Presidência da República e dos
ministérios. Aeródromo público destinado a servir pequenas
cidades e para ser utilizado por aeronaves
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS leves, vedada a operação da aviação regular.
Gestão de todas as atividades ligadas à revisão AERÓDROMO CONTROLADO
ou reparo do material aeronáutico que possa ser
objeto de serviços nas empresas qualificadas Aeródromo no qual existe serviço de controle de
pela DIRMA. tráfego aéreo, para o tráfego de aeródromo.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA AERÓDROMO COMPARTILHADO
Compreende as seguintes categorias de entidades, Aeródromo público que possui instalações do
dotadas de personalidade jurídica própria: Comando da Aeronáutica.
Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de AERÓDROMO DE ALTERNATIVA
Economia Mista e Fundações Públicas.
Aeródromo especificado no plano de vôo para o
ADMINISTRAÇÃO NO COMANDO DA AERONÁUTICA qual uma aeronave poderá prosseguir, no caso de
Gerência econômica, financeira e patrimonial dos se tornar desaconselhável o pouso no aeródromo
bens e valores públicos a cargo das organizações de destino. O mesmo que Alternativa ou Aeródromo
do Comando da Aeronáutica, bem como a gerência Alternativo.
dos recursos de pessoal civil e militar AERÓDROMO DE ALTERNATIVA INTERNACIONAL
previstos em legislação pertinente.
Aeroporto usado por aeronaves civis nacionais e
ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA estrangeiras como primeira escala, por ocasião
Órgão governamental competente para fazer da entrada, ou como última, por ocasião da saída
cumprir as medidas sanitárias previstas no do território brasileiro, na impossibilidade
Regulamento Sanitário Internacional, em todo eventual de serem utilizados os aeroportos
território dos países signatários. internacionais brasileiros, ou como aeroporto de
origem ou destino de vôos “charters”
ADMINISTRATION FEE internacionais.
Taxa de administração cobrada em favor do agente AERÓDROMO DE ARTICULAÇÃO
administrador na vigência do contrato.
Aeródromo dotado de infra-estrutura mínima,
ADMINISTRATIVE CHARGES possuindo pista de pouso pavimentada ou não,
Taxas associadas com a administração do Sistema capaz de apoiar o trânsito de aeronaves
Logístico do Departament of Defense (DoD). militares, servindo como aeródromo de ligação
ADRIÇA para acesso aos demais (sede, desdobramento ou
recolhimento). Destina-se, em princípio, a
Corda ou cabo utilizado pata içar bandeira, apoiar o reabastecimento de combustível em
flâmula ou insígnia. aeronaves de pequeno alcance ou o deslocamento
AERADINO de helicópteros.
Designação comum a qualquer aparelho de vôo mais AERÓDROMO DE DESDOBRAMENTO
pesado que o ar. Aeródromo dotado ou não de infra-estrutura
AEROCINETOSE aeronáutica própria, capaz de apoiar, por tempo
limitado, uma ou mais unidades aéreas empenhadas
Enjôo aéreo caracterizado por uma crise
em operações militares.
neurovegetativa reflexa, complexa e ligada ao
movimento da aeronave, desencadeado ou agravado AERÓDROMO DE INTERESSE MILITAR
por uma instabilidade neurovegetativa, por uma Aeródromo civil, militar ou compartilhado, capaz
Hipersensibilidade vestibular ou por uma de apoiar aeronaves civis ou militares
predisposição psíquica. empenhadas em ações de interesse militar.
AEROCLUBE AERÓDROMO DE RECOLHIMENTO
Sociedade civil com patrimônio e administração Aeródromo dotado ou não de infra-estrutura
próprios, com serviços locais e regionais, cujos aeronáutica própria, capaz de apoiar operações
objetivos principais são o ensino e a prática da de pouso, reabastecimento e decolagem de
aviação civil, de turismo e desportiva em todas aeronave que tenha operado a partir de
as suas modalidades, podendo cumprir missões de aeródromo-sede ou de desdobramento.
emergência ou de notório interesse da
coletividade. AERÓDROMO FECHADO IFR
AERODILATAÇÃO Aeródromo cujas condições meteorológicas se
encontram abaixo dos mínimos estabelecidos para
Expansão gasosa nas cavidades corporais devida a operação por instrumentos.
efeito mecânico da depressão barométrica.
AERÓDROMO FECHADO VFR
AERÓDINO
Aeródromo cujas condições meteorológicas se
Designação genérica das aeronaves cuja encontram abaixo dos mínimos estabelecidos para
sustentação provém, principalmente, de forças operação visual, permanecendo, todavia, acima
aerodinâmicas. São aviões, planadores, dos mínimos estabelecidos para operação por
helicópteros, autogiros, motoplanadores e instrumentos.
ultraleves.
AERÓDROMO HOMOLOGADO
AERÓDROMO
Aeródromo autorizado para operação de
Toda área destinada a pouso, decolagem e determinadas aeronaves.
movimentação de aeronaves.
AERÓDROMO IMPRATICÁVEL
AERÓDROMO BASE
Aeródromo cuja praticabilidade das pistas está
Área geográfica definida, dispondo de, no prejudicada devido à condição anormal (aeronave
mínimo, uma pista de pouso capaz de receber, em acidentada na pista, pista alagada, piso em mau
caráter eventual, Unidades Aéreas ou frações estado, etc.), determinando a suspensão das
destas. operações de pouso e decolagem.

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AERÓDROMO INTERDITADO conduzam à elaboração de mosaicos controlados,


Aeródromo cujas condições de segurança (chegada mapas e cartas.
e saída da aeronave presidencial, operações AEROLEVANTAMENTO
militares, ordem interna, etc.) determinam a Conjunto de operações aéreas e espaciais de
suspensão das operações de pouso e decolagem. medição, computação e registro de dados do
AERÓDROMO MILITAR terreno, com emprego de visores e equipamentos
Aeródromo destinado ao uso de aeronaves adequados, bem como a interpretação dos dados
militares. levantados.
AERÓDROMO PRIVADO AEROMÓVEL
Aeródromo civil construído em área de Atividade, operação, organização, etc.,
propriedade privada, somente podendo ser relacionada com o emprego, nas imediações do
utilizado com a permissão do proprietário, sendo campo de batalha, de forças terrestres de
vedada a sua exploração comercial. combate e seu equipamento, por meio de aeronaves
orgânicas, em reforço ou sob controle
AERÓDROMO PÚBLICO operacional, a fim de cumprir uma missão no
A aeródromo dotado de instalações e facilidades quadro de uma manobra tática.
para apoio de operações de aeronaves e de AERONAUTA
embarque e desembarque de pessoas e cargas.
Profissional habilitado pelo Comando da
AERÓDROMO PÚBLICO RESTRITO Aeronáutica, que exerce atividade a bordo de
Aeródromo civil de propriedade de entidade aeronave civil nacional mediante contrato de
pública, que somente poderá ser utilizado com trabalho. Considera-se também aeronauta quem
permissão de seu proprietário. exerce atividade a bordo de aeronave
estrangeira, em virtude de contrato de trabalho
AERÓDROMO RESTRITO
regido pelas leis brasileiras.
Aeródromo público, construído em área de
AERONÁUTICA
propriedade pública, de uso reservado do órgão
que o construiu e que o tem sob sua Instituição nacional permanente e regular,
administração, cuja exploração comercial é organizada com base na hierarquia e na
vedada, só podendo ser utilizado com autorização disciplina, que, sob a autoridade do Presidente
da respectiva entidade pública. da República, compõe, ao lado da Marinha e do
Exército, as Forças Armadas do Brasil, que se
AERÓDROMO RODOPISTA
destinam à defesa da Pátria, à garantia dos
Trecho de rodovia, de preferência preparado, poderes constitucionais e, por iniciativa de
capaz de receber uma infra-estrutura mínima que qualquer destes, da lei a da ordem.
permita a operação de aeronaves.
AERONAVAL
AERÓDROMO TRANSITÓRIO
Atividade, operação ou organização que envolve
Aeródromo civil, para uso provisório e destinado meios aéreos e navais.
a atender aos projetos de desenvolvimento,
AERONAVE
construção de estradas, usinas, barragens,
proteção à lavoura, pesquisa mineral ou 1. Todo aparelho manobrável em vôo, apto a se
exploração de jazida e situações de emergência sustentar e a circular no espaço mediante
ou calamidade pública. reações aerodinâmicas, capaz de transportar
pessoas ou coisas.
AERÓDROMO-SEDE
2. Bem móvel registrável para efeito de
Aeródromo dotado de infra-estrutura aeronáutica nacionalidade, matrícula,
própria, capaz de apoiar, por tempo aeronavegabilidade, transferência por ato
indeterminado, uma ou mais unidades aéreas entre vivos, constituição de hipoteca e
empenhadas em operações militares. Em princípio, cadastramento geral.
sedia uma base aérea e, compulsoriamente, sedia
uma organização militar do Comando da AERONAVE A VIGIAR
Aeronáutica. Aeronave identificada e classificada pelo
AEROEMBOLISMO Comando de Defesa Aeroespacial como duvidosa, em
função do seu país de origem.
Formação de bolhas gasosas, sem eliminação, nos
tecidos orgânicos, devida a efeito mecânico da AERONAVE ADMINISTRATIVA
pressão barométrica. Também denominada Doença de Aeronaves utilizadas pelos órgãos públicos
Descompressão. federais, estaduais ou municipais.
AEROESPACIAL AERONAVE AGRÍCOLA
Adjetivo usado para referir-se a tudo que se Classe de aeronaves destinadas aos serviços de
interrelacione com os espaços aéreo e exterior. alijamento de materiais químicos da cabina ou de
AEROESTRATÉGICA compartimento especial de uma aeronave,
destinados à proteção da lavoura ou da flora.
Atividade, operação ou organização relacionada
com o emprego da Força Aérea, visando a objetivo AERONAVE ALVO
de caráter estratégico. Aeronave utilizada ou designada como alvo para
AEROFÓLIO operação real ou exercício de Defesa
Aeroespacial ou treinamento singular de Defesa
Corpo de forma destinada a produzir uma reação Aérea ou de Defesa Antiaérea.
aerodinâmica normal à direção do seu movimento
relativo. AERONAVE AMIGA
AEROFOTOGRAFIA Aeronave ou movimento aéreo identificado como
amigo pelo Comando de Defesa Aeroespacial, em
Fotografia obtida através de equipamento função do seu país de origem.
instalado em aeronaves ou veículos espaciais,
objetivando a cartografia, a fotointerpretação e AERONAVE BRASILEIRA
o reconhecimento aerofotográfico. Aeronave de matrícula brasileira, definitiva ou
AEROFOTOGRAMETRIA provisória, ou a que, mesmo exibindo matrícula
estrangeira, já tenha o seu processo de
Atividade cartográfica relacionada com a inscrição iniciado no Registro Aeronáutico
fotografia aérea, que abrange desde a tomada de Brasileiro.
fotografia até o conjunto de operações que

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AERONAVE CIVIL gases ou de qualquer outra substância alijada de


Compreende as aeronaves públicas e aeronaves uma aeronave com o propósito de escrita aérea.
privadas. São aeronaves públicas as destinadas AERONAVE DE PROSPECÇÃO GEOLÓGICA
ao serviço do poder público, inclusive as Classe de aeronaves destinadas ao serviço de
requisitadas na forma da lei. Todas as demais determinação de composição da crosta terrestre
são aeronaves privadas. Consideram-se também com o uso de equipamento de bordo adequado.
aeronaves privadas as aeronaves a serviço de
entidade da Administração Indireta Federal, AERONAVE DE REBOQUE
Estadual ou Municipal. Classe de aeronaves destinadas a elevar no ar
AERONAVE DE ALERTA outras aeronaves, faixas ou alvos, por meio de
cabos ou outros dispositivos ligados à aeronave
Aeronave pertencente à unidade aérea alocada ao que executa o serviço.
Comando de Defesa Aeroespacial, designada para
estar em condições de cumprir missão de defesa AERONAVE DE RECONHECIMENTO
aérea. Aeronave equipada para realizar o reconhecimento
AERONAVE DE ASA ROTATIVA aéreo.
Aeronave mais pesada do que o ar, cuja AERONAVE DE RECREIO
sustentação em vôo depende, principalmente, da Classe de aeronaves destinadas ao vôo de esporte
força aerodinâmica gerada por um ou mais ou recreativo, não sendo permitido serviço com
rotores. remuneração ou compensação de qualquer espécie.
AERONAVE DE ATAQUE AERONAVE DE TRANSPORTE
Aeronave de combate que tem como missão Aeronave equipada para o transporte de pessoal e
principal o ataque contra alvos de superfície. material.
AERONAVE DE BOMBARDEIO AERONAVE DESCONHECIDA
Aeronave de combate equipada para realizar Aeronave que não responde aos critérios de
bombardeio aéreo como missão principal. identificação estabelecidos pelo Comando de
AERONAVE DE BUSCA E SALVAMENTO Defesa Aeroespacial.
Aeronave destinada a localizar, prestar socorro AERONAVE DUVIDOSA
e resgatar tripulações e passageiros de Aeronave ou movimento aéreo identificado e
aeronaves abatidas ou acidentadas, bem como classificado pelo SISDABRA como duvidoso, em
guarnições e passageiros de embarcações que se função do seu país de origem.
encontrem em situação de emergência ou de
AERONAVE EM EMERGÊNCIA
perigo.
Toda aeronave que se encontra em situação de
AERONAVE DE CAÇA
perigo latente ou iminente.
Aeronave de combate equipada para destruir
AERONAVE ESPECIAL
aeronaves no ar e atacar alvos de superfície.
Classe de aeronaves destinadas aos vôos de
AERONAVE DE COMBATE
exibições, de tentativa de recordes e de
Aeronave armada e capacitada a se envolver em pesquisa, experimentação e estudos aeronáuticos
ações hostis diretas contra o inimigo. que não envolvam o desenvolvimento da própria
AERONAVE DE CONSTRUÇÃO AMADORA aeronave.
Classe de aeronaves construídas por pessoa ou AERONAVE ESTRANGEIRA
grupo de pessoas que não se constitua firma Aeronave de matrícula estrangeira sem que haja
registrada, de acordo com as leis vigentes no processo para a sua inscrição no Registro
País. Aeronáutico Brasileiro.
AERONAVE DE DETECÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES AERONAVE EXPERIMENTAL
Aeronave equipada com meios capazes de captar, Classe de aeronaves que se acham em
fornecer ou retransmitir informações e dados desenvolvimento ou em processo de homologação.
indispensáveis à prestação de serviços do
AERONAVE EXTRAVIADA
SISDABRA, em espaço aéreo ou área predeterminada
fora da cobertura fixa do Sistema. Toda aeronave que se desviou consideravelmente
da rota prevista, ou que tenha notificado que
AERONAVE DE FOTOGRAFIA AÉREA
desconhece sua posição.
Classe de aeronaves destinadas a tomadas de
AERONAVE HOSTIL
fotografia aérea com câmaras instaladas na
aeronave, com o propósito de aerofotogrametria Aeronave ou movimento aéreo identificado ou não,
ou demais propósitos. classificado pelo SISDABRA como hostil, em
função do seu comportamento em vôo.
AERONAVE DE GIRO
AERONAVE INDISPONÍVEL POR FALTA DE PEÇA
Aeronave recolhida a um Parque de Material
Aeronáutico para serviços de manutenção de nível Situação em que se encontrará a aeronave, caso
parque. esteja impossibilitada de cumprir a missão por
falta de determinada peça ou componente.
AERONAVE DE INSPEÇÃO
AERONAVE INIMIGA
Classe de aeronaves destinadas aos serviços de
patrulha ou quaisquer inspeções aéreas sobre Aeronave ou movimento aéreo identificado e
terra ou água. classificado pelo SISDABRA como inimigo, em
função do seu país de origem.
AERONAVE DE INSTRUÇÃO
AERONAVE INORGÂNICA
Classe de aeronaves destinadas ao aprendizado ou
treinamento de pilotagem de aeronave, de Aeronave da dotação de uma determinada unidade e
operação de equipamento de bordo e de que permanece, temporariamente, sob o controle
procedimentos operacionais. de outra.
AERONAVE DE PROPAGANDA AÉREA AERONAVE LABORATÓRIO
Classe de aeronaves destinadas ao serviço de Aeronave especialmente equipada com instrumentos
divulgação feita em vôo pelo uso do sistema de de precisão indispensáveis à Inspeção em Vôo.
amplificação (inclusive alto-falante), com o
propósito de envio de mensagens, ou pelo uso de

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AERONAVE LEVE AEROPORTO ARRECADADOR DE TARIFAS AEROPORTUÁRIAS


Aeronave cujo peso máximo de decolagem é Para que um aeroporto seja classificado como
inferior a 5.700 kg. arrecadador de tarifas aeroportuárias, é
AERONAVE LÍDER necessário que satisfaça aos seguintes
requisitos:
Aeronave à frente de uma formação de aeronaves.
a) seja administrado pelo Comando da
AERONAVE MILITAR Aeronáutica, pela Empresa Brasileira
Toda aeronave integrante das Forças Armadas, de Infra-estrutura Aeroportuária ou
inclusive as requisitadas na forma da lei para empresa subsidiária desta, ou, ainda,
missões militares. mediante concessão ou autorização do
Comando da Aeronáutica;
AERONAVE NÃO COMPLETAMENTE EQUIPADA
b) disponha de terminal de passageiros;
Situação em que se encontrará a aeronave quando,
embora disponível para vôo, esteja com a sua c) esteja devidamente homologado pela
operacionalidade reduzida por falta de terminada autoridade aeronáutica competente; e
peça ou componente. d) possua pista de pouso, pista de táxi
AERONAVE NÃO-IDENTIFICADA e pátio de estacionamento de
aeronaves devidamente pavimentados e
Toda aeronave que tenha sido observada, ou com de acordo com as normas em vigor.
respeito à qual se tenha notificado que está
voando em uma determinada área, mas cuja AEROPORTO COMPARTILHADO
identificação não tenha sido estabelecida. Aeroporto que for sede de unidade aérea militar
AERONAVE ORGÂNICA e compartilha sua infra-estrutura nos termos do
Art. 33 do Código Brasileiro de Aeronáutica.
Aeronave pertencente à dotação de uma unidade
administrativa ou unidade aérea e que permanece AEROPORTO FRANCO
sob seu controle. Aeroporto internacional onde os tripulantes,
AERONAVE PRIVADA passageiros, bagagens, cargas, malas postais e
provisões de bordo podem ser desembarcados ou
Toda aeronave civil que não se enquadre na descarregados; podem permanecer e ser
classificação de aeronave pública. transbordados, sem estarem sujeitos a direitos e
AERONAVE PÚBLICA taxas aduaneiras e, salvo em circunstâncias
Classe de aeronaves destinadas ao serviço do especiais, a qualquer inspeção, desde que
poder público, inclusive as requisitadas na permaneçam dentro de uma área determinada até o
forma da lei. momento em que forem encaminhados, por via
aérea, para um ponto fora do território do
AERONAVE SUBSÔNICA Estado.
Aeronave cuja estrutura não possibilita o vôo AEROPORTO INTERNACIONAL
acima da velocidade do som.
Todo aeroporto designado pelo Estado
AERONAVE SUPERSÔNICA contratante, em cujo território estiver situado,
Aeronave capacitada a realizar vôo de cruzeiro como um aeroporto de entrada e saída de tráfego
acima da velocidade do som. aéreo internacional, onde são satisfeitas as
AERONAVE SUSPEITA formalidades de alfândega, de polícia, de saúde
pública, de quarentena agrícola e animal e
Aeronave identificada ou não, classificada pelo demais formalidades análogas.
Comando de Defesa Aeroespacial como suspeita, em
AEROPORTO NACIONAL
função do seu comportamento em vôo ou país de
origem. Aeroporto com características adequadas às
AERONAVE TRANSÔNICA operações da aviação doméstica.
AEROPORTO REGIONAL
Aeronave que, apenas em vôo picado, alcança
velocidade superior à do som. Aeroporto destinado a atender as regiões de
AERONAVES DISTRIBUÍDAS interesse estadual, com características
adequadas para ser utilizado por aeronaves da
Aeronaves alocadas pela DIRMA, destinadas ao aviação regional nas operações de ligação com os
atendimento das dotações previstas para as OM. grandes centros.
AERONAVES EM RODÍZIO AEROSOL
Quantidade de aeronaves calculada para atender à Nuvem de fumaça capaz de atenuar radiações
diagonal de manutenção Nível Parque, com o infravermelhas, observação visual e designadores
propósito de manter completa a dotação das UAE e a laser.
OM. Tais aeronaves poderão estar em serviço
AERÓSTATO
Nível Parque num PAMA, numa oficina credenciada
ou estocadas. Aeronave mais leve do que o ar, ou seja, que
AERONOTIFICAÇÃO pode se elevar e se manter sustentada no ar pelo
emprego de invólucros cheios de gás, pesando
Informe de uma aeronave em vôo, preparado de menos que o volume do ar deslocado por esses
acordo com os requisitos de informação de invólucros.
posição, de informação operacional ou
AEROTÁTICA
meteorológica.
AEROPLANO Atividade, operação ou organização relacionada
com o emprego da Força Aérea em um Teatro de
Aeronave mais pesada que o ar, propulsada Operações.
mecanicamente, que deve sua sustentação em vôo
AEROTERRESTRE
principalmente às reações aerodinâmicas
exercidas sobre superfícies que permanecem fixas Operação ou organização, combinada ou conjunta,
em determinadas condições de vôo. relacionada com o movimento aéreo e a introdução
AEROPORTO de forças de combate, com seus respectivos
apoios, numa determinada área, para a execução
Todo aeródromo público dotado de instalações e de uma ação militar imediata de natureza
facilidades para apoio de operações de estratégica ou tática.
aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e
cargas.

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AEROTRANSPORTADO AGENTE DIRETOR


Pessoal, equipamento e material diverso, Comandante, diretor ou chefe da unidade gestora
transportado por aeronave. e o principal responsável pelos atos e fatos
AEROVIA administrativos.
Área de controle, ou parte dela, disposta em AGENTE ETIOLÓGICO
forma de corredor e provida de auxílios-rádios à Fator vivo ou inanimado cuja presença ou
navegação. ausência é indispensável ao início ou manutenção
AFASTAMENTO de um processo mórbido.
Parte de um procedimento de aproximação por AGENTE EXECUTOR
instrumentos, compreendida entre o bloqueio de Agente executivo que, na organização, tem
um auxílio à navegação e a curva base ou curva funções definidas em leis, regulamentos ou
de procedimento. outras disposições ligadas à Administração. O
AFECÇÃO mesmo que Gestor.
Processo mórbido considerado em suas AGENTE FISCALIZADOR
manifestações atuais, com abstração de sua causa Auxiliar imediato do Agente Diretor e, perante
primordial. este, o principal responsável pelo controle que
AFERIÇÃO conduza à aferição dos serviços administrativos
da organização.
Comparação dos parâmetros de medição dos
instrumentos de medição e teste com valores- AGENTE INFECCIOSO
padrão, para fins de deteção de desvios. Organismo, sobretudo microorganismo, mas
AGÊNCIA inclusive helmintos, capaz de produzir infecção
ou doença infecciosa.
Todo órgão criado para atender necessidades
específicas de Inteligência, subordinado ao AGENTE NBQ
órgão central do Sistema de Inteligência da Elemento de natureza nuclear, biológica ou
Aeronáutica. química, passível de ser empregado em ações
AGENCY FEE militares.
Taxa de agenciamento cobrada em empréstimos AGENTE RESPONSÁVEL
externos, geralmente quando o credor é um Corresponde à pessoa física que utilize,
consórcio de bancos, figurando um deles como arrecade, guarde, gerencie ou administre
agente administrador. dinheiros, bens e valores públicos da União e
AGENDA das entidades da Administração Indireta ou pelos
quais estas respondam, ou que, em nome destas,
Documentação definitiva para a renegociação FMS. assuma obrigação de natureza pecuniária.
É feita pela DIRMA após receber a confirmação Caracteriza também o gestor de quaisquer
por parte do USG dos tópicos propostos a serem recursos repassados pela União, mediante
discutidos durante a renegociação. convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
AGENTE congêneres, a Estado, ao Distrito Federal, a
município, a entidades públicas ou organizações
Pessoa recrutada, treinada, controlada e
particulares.
empregada para obter e relatar dado(s) com
propósitos de Inteligência. AGENTES EXECUTORES
AGENTE AUTORIZADO Diferentes elementos que, na unidade
administrativa, têm função definida em lei,
Pessoa qualificada para representar um
regulamento ou outras disposições ligadas à
transportador e por ele, ou em seu nome,
administração.
autorizada a satisfazer todas as formalidades
relacionadas com a entrada e despacho de suas AGILIDADE DE FREQÜÊNCIA
aeronaves, passageiros, cargas, malas postais, Capacidade de um radar em mudar sua freqüência
bagagens e provisões de bordo. de transmissão a cada pulso transmitido, de
AGENTE AUXILIAR acordo com um algoritmo preestabelecido.
Agente da administração cujas atribuições são AIRMET
complementares àquelas dos demais agentes. Informação sobre fenômenos meteorológicos
AGENTE CO-RESPONSÁVEL observados ou previstos em rota, que possam
afetar a segurança de operações de aeronaves em
Agente da administração que, sob orientação ou
níveis baixos, para região de informação de vôo
supervisão do responsável, pratica a gestão de
correspondente ou subárea dela.
recursos financeiros ou de outros bens públicos.
AJUDAS DE INSTRUÇÃO
AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO
Recursos materiais utilizados em diferentes
Toda pessoa que, investida de atribuições e de
atividades de ensino com a finalidade de
responsabilidades profissionais no Comando da
facilitar a aquisição da aprendizagem e apoiar a
Aeronáutica, participa da sua administração
instrução. São também denominadas Meios
financeira e patrimonial.
Auxiliares, Recursos Sensoriais ou Recursos
AGENTE DE CONTROLE INTERNO Audiovisuais.
Agente da administração incumbido da verificação AJUSTE A ZERO
sobre a legalidade, a legitimidade e a
Pressão barométrica em um determinado ponto do
economicidade dos assuntos técnico-
solo (estação ou aeródromo), expressa em
administrativos, e que assessora o agente
polegadas de mercúrio ou hectopascal. Quando
diretor e o ordenador de despesas no cumprimento
introduzida no altímetro de bordo, este indicará
da legislação e das normas que regem o serviço
a altura zero quando a aeronave ali pousar.
administrativo no âmbito da unidade gestora.
AJUSTE DE ALTÍMETRO
AGENTE DE SEGURANÇA DE VÔO
Pressão barométrica de um determinado ponto do
Pessoa, civil ou militar da reserva remunerada
solo (estação ou aeródromo), reduzida ao nível
de Força Armada ou Força Auxiliar brasileira,
médio do mar, expressa em polegadas de mercúrio
que concluiu o módulo de investigação do Curso
ou hectopascal. Quando introduzida no altímetro
de Segurança de Vôo.

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de bordo, este indicará a altitude de aeródromo ALCANCE NOMINAL DO RADAR


quando a aeronave ali pousar (QNH). Distância de detecção do radar, assegurada pela
AJUSTE DO PASSO DA HÉLICE potência do aparelho.
Colocação das pás de uma hélice numa posição ALCANCE ÚTIL DO ARMAMENTO
determinada pelo ângulo da pá, medido este Distância máxima que uma arma pode atingir, com
segundo método especificado e a uma distância do precisão bastante para produzir danos ou baixas.
eixo, conforme estabelecido no manual de
instruções da hélice considerada. ALCANCE VISUAL DA PISTA
ALA Distância na qual o piloto de uma aeronave que
se encontra sobre o eixo de uma pista pode ver
1. Em Defesa Aérea: aeronave que, em uma os sinais de superfície da pista, luzes
formatura, ocupa determinada posição em delimitadoras da pista ou luzes centrais da
relação a outra chamada guia ou líder. pista.
2. Unidade aérea isolada, integrada, que reúne, ALERFA
sob um mesmo comando, meios aéreos de
idêntica missão, de valor mínimo de um Palavra código usada para designar uma fase de
esquadrão aéreo e máximo de um grupo aéreo, alerta. Situação em que há apreensão quanto à
meios de apoio de suprimento e de manutenção segurança da aeronave e de seus tripulantes.
e meios de apoio auxiliar e administrativo, ALERTA
de mesmos valores, para fins de
adestramento, de treinamento ou emprego em 1. Situação em que determinada aeronave, no
operações independentes, conjuntas ou solo ou no ar, fica pronta para executar uma
combinadas. missão.
3. Piloto capaz de ser empregado, numa 2. Em Defesa Aérea: sinal ou comando de pré-
formação, nas posições de número 2 ou 4. aviso, advertência ou de indicação de
mudança de estado, situação, posição ou
ALARME condição de alerta.
Comando ou sinal para acionamento de meios ou ALERTA A POSTOS
para adoção de ações, procedimentos e medidas em
face de acidentes, degradações de funcionamento, Situação ou condição em que aeronaves já em
emergências ou ataques. alerta no solo permanecem guarnecidas, em
condições de decolagem imediata a partir de
ALARME ANTECIPADO DE DEFESA AÉREA ordem ou alarme.
Notificação antecipada da aproximação de ALERTA A TEMPO
aeronaves ou outros engenhos aéreos, obtida por
observação visual, dispositivos eletrônicos ou Situação ou condição em que aeronaves já em
outros meios. alerta no solo permanecem em condições de serem
guarnecidas e de decolar num tempo
ALARME DE ATAQUE AEROESPACIAL predeterminado, a partir do recebimento do
Alarme de defesa aeroespacial resultante de alarme ou ordem.
ataque iminente, que consiste no acionamento das ALERTA AMARELO
armas previamente alocadas e na aplicação de
medidas de defesa aeroespacial passiva no local. 1. Em Defesa Aérea: estado de alerta
estabelecido para um dispositivo de defesa
ALARME DE DEFESA AEROESPACIAL antiaérea, em função do Grau de Ameaça a
Comando ou sinal para o acionamento de meios de Pontos e Áreas Sensíveis, que significa
defesa aeroespacial ativa e para a aplicação de ataque aeroespacial provável e determina a
medidas de defesa aeroespacial passiva, face a condição de aprestamento correspondente.
quaisquer formas de ataque aeroespacial. 2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para
ALARME DE DEGRADAÇÃO NO SISDABRA atendimento à aeronaves em emergência,
quando são iminentes as possibilidades de
Alarme de defesa aeroespacial, acionado a partir acidente aeronáutico, requerendo o
da constatação de degradação em subsistemas ou acionamento de meios de salvamento de
equipamentos essenciais, destinado a provocar prestação de socorro.
medidas corretivas e comunicação imediatas aos
elos da estrutura sistêmica envolvidos e aos ALERTA BRANCO
órgãos da estrutura do Comando de Defesa 1. Em Defesa Aérea: estado de alerta
Aeroespacial do país. estabelecido para um dispositivo de defesa
ALARME DE GUERRA ELETRÔNICA antiaérea, em função do Grau de Ameaça a
Pontos e Áreas Sensíveis, que significa
Alarme de defesa aeroespacial resultante de ataque aeroespacial improvável e determina a
detecção de ação de Guerra Eletrônica destinado condição de aprestamento correspondente.
ao Centro de Operações de Defesa Aeroespacial,
com a finalidade de compor o quadro da avaliação 2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para
da ameaça aeroespacial e provocar decisão quanto atendimento à aeronave, quando são remotas
ao acionamento de contra-contramedidas as possibilidades de se consumar o acidente
eletrônicas e outras ações. aeronáutico, havendo, contudo, indícios de
perigo latente que requerem atitudes de
ALARME ESCARLATE sobreaviso.
Alarme de defesa aeroespacial, resultante de ALERTA DE DEFESA AEROESPACIAL
ataque aeroespacial inopinado ou indefensável,
que consiste na evacuação ou abandono dos meios Pré-aviso de ataque aeroespacial cuja iminência
indisponíveis, abrigo imediato do pessoal, exige providências preventivas para o
operação de todos os meios ativos disponíveis e acionamento de meios de defesa aeroespacial
decolagem de todos os meios aéreos em condição ativa e a aplicação de medidas de defesa
de voar. aeroespacial passiva.
ALCANCE DA AERONAVE ALERTA EM VÔO
Distância que uma aeronave pode percorrer, em Situação ou condição em que aeronaves em vôo são
determinadas condições, sem reabastecimento. colocadas em posição para emprego operacional
imediato.
ALCANCE EFETIVO DO RADAR
Distância máxima que permite a detecção de um
alvo pelo radar.

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ALERTA INFRAVERMELHO ALTA HOSPITALAR


Dispositivo de autoproteção destinado a fornecer Ato pelo qual um paciente interno ou externo é
pré-aviso contra fonte intensa de infravermelho levado a deixar o hospital ou clínica, em função
proveniente de míssil ou aeronave. de ordem médica, conveniência da administração
ALERTA NO AR ou por interesse próprio.
Situação de alerta em vôo em que aeronaves de ALTERNATIVA
interceptação são colocadas sobre uma área e em Aeródromo indicado no plano de vôo, para onde a
nível de vôo preestabelecidos, prontas a agir aeronave poderá seguir, no caso de se tornar
quando acionadas por órgão de controle de defesa desaconselhável ou impraticável o pouso no
aeroespacial ou quando detectarem inimigo aéreo. aeródromo de destino. O mesmo que Aeródromo de
ALERTA NO SOLO Alternativa.
1. Situação de prontidão, no solo, de aeronave ALTITUDE
(s) equipada (s) para o combate ou em Distância vertical de um nível, um ponto ou
condição de ser (em) rapidamente equipada objeto considerado como ponto, medida a partir
(s) e pronta (s) para decolagem imediata. do nível do mar.
2. Situação em que aeronaves permanecem no ALTITUDE BÁSICA
solo, disponíveis e prontas para atenderem Altitude de referência mantida pela aeronave
às situações de alerta a postos e alerta a reabastecedora. Quando existirem vários
tempo. reabastecedores, será aquela mantida pela
ALERTA PREVENTIVO aeronave na menor altitude.
Estado de alerta determinado por Autoridade de ALTITUDE CRÍTICA
Defesa Aeroespacial e que não resulta da Altitude na qual uma aeronave na aproximação
Avaliação de Ameaça Aeroespacial mas de situação final de um procedimento de aproximação por
política ou estratégica que indique instrumentos, excetuados os de precisão (ILS e
possibilidade de ataque aeroespacial. PAR), deverá iniciar uma aproximação perdida se
ALERTA VERMELHO não for obtida referência visual para prosseguir
1. Em Defesa Aérea: estado de alerta a aproximação e efetuar o pouso.
estabelecido para um dispositivo de defesa ALTITUDE DA PISTA
antiaérea, em função do Grau de Ameaça a Altitude medida em cada ponto, sobre o eixo da
Pontos e Áreas Sensíveis, que significa pista de pouso do aeródromo.
ataque aeroespacial iminente e determina a
condição de aprestamento correspondente. ALTITUDE DE AERÓDROMO
2. Em Proteção ao Vôo: nível de alerta para Altitude do ponto de maior altitude da área de
atendimento à aeronave em emergência, quando pouso.
o acidente aeronáutico é inevitável ou já ALTITUDE DE TRANSIÇÃO
está consumado.
Altitude na qual ou abaixo da qual a posição
ALERTA-RADAR vertical de uma aeronave é controlada por
Dispositivo de autoproteção destinado a fornecer referência a altitudes.
pré-aviso de varredura-radar e acompanhamento- ALTITUDE DE VÔO
radar proveniente de aeronave, míssil
eletromagnético, unidade de tiro antiaéreo ou Distância vertical de uma aeronave acima de um
radar de solo ou de bordo. nível de referência.
ALGORITMO CRIPTOTÉCNICO ALTITUDE MÍNIMA DE DESCIDA
Processo matemático em que se estipulam regras Altitude especificada em uma aproximação que não
formais destinadas à cifração e decifração de um seja de precisão ou em uma aproximação para
dado e/ou conhecimento. circular, abaixo da qual a descida não pode ser
efetuada sem referências visuais.
ALIENAÇÃO
ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR
Toda transferência de propriedade, remunerada ou
gratuita, sob a forma de venda, permuta, dação Mais baixa altitude que pode ser usada em
em pagamento, investidura, legitimação de posse situação de emergência, prevendo-se uma
ou concessão de domínio. separação mínima de 300 m (1.000 ft) acima de
todos os obstáculos contidos em um setor
ALIJAMENTO circular de 46 km (25 NM) de raio, centrado no
Operação efetuada por motivo de segurança, em auxílio-rádio básico à navegação..
que uma aeronave em vôo desfaz-se de parte de ALTITUDE PRESSÃO
seu combustível, equipamento, munição ou carga.
Pressão atmosférica expressa em termos de
ALISTAMENTO altitude que corresponde a essa pressão na
Ato prévio à seleção, compreendendo o atmosfera padrão.
preenchimento da ficha de alistamento militar e ALTITUDE/ALTURA DE DECISÃO
do certificado de alistamento militar.
Altitude ou altura especificada em uma
ALOCAÇÃO DE ARMAS aproximação de precisão, na qual deve ser
1. Designação de meios a empregar em uma ação iniciado um procedimento de aproximação perdida,
de defesa aérea ativa. caso não seja estabelecida a referência visual
exigida para continuar a aproximação e pousar.
2. Parte do processo de controle de defesa
aeroespacial que consiste na designação e Nota 1: a altitude de decisão refere-se
acionamento da arma selecionada como a mais ao nível médio do mar e a altura de
adequada, praticável e aceitável para decisão refere-se à elevação da
engajar determinado incursor ou alvo. cabeceira da pista.
ALOCAÇÃO DE RECURSOS Nota 2: a referência visual exigida
significa aquela parte dos auxílios
Destinação de recursos financeiros a uma unidade visuais ou a área de aproximação
administrativa para uma determinada finalidade. que tenha estado à vista durante
tempo suficiente para permitir que
o piloto faça uma avaliação da

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posição da aeronave e seu AMBULATÓRIO


deslocamento, em relação à Unidade do hospital ou de outro serviço de
trajetória de vôo desejada. saúde, destinada à assistência a pacientes
ALTOS ESTUDOS externos, para diagnóstico e tratamento.
Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do AMENDMENT
Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade Modificação na data de vencimento, no montante
qualificar e habilitar oficiais superiores e financeiro ou no serviço/treinamento a ser
civis assemelhados para o exercício de cargos e oferecido de um CASE já implementado.
funções que requeiram conhecimentos, habilidades
e atitudes próprios do nível de Estado-Maior, AMORTIZAÇÃO
Comando, Direção e Alta Administração do Comando Parcela referente ao pagamento do valor
da Aeronáutica. principal do empréstimo ou financiamento.
ALTURA AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA
Distância vertical de um nível, ponto ou objeto Pagamento do principal e da correção monetária e
considerado como ponto e uma determinada cambial referente à operação de crédito externa
referência. contratada.
ALTURA DE CRUZAMENTO DA CABECEIRA DA PISTA AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA INTERNA
Altura da trajetória de planeio de um Pagamento do principal e da correção monetária e
procedimento ILS ou PAR sobre a cabeceira da cambial referente à operação de crédito interna
pista. contratada.
ALTURA DE DECISÃO AMOSTRA
Altura especificada, empregada em aproximação de Subconjunto de elementos (indivíduos, objetos,
precisão, na qual deve ser iniciado um eventos, operações ou valores de uma variável),
procedimento de aproximação perdida, no caso de cujas propriedades são estudadas com o fim de
não ser estabelecida a referência visual exigida generalizá-las para o conjunto (população ou
para continuar a aproximação e pousar. universo) a que pertencem.
ALVO ANÁLISE
1. Em Defesa Aérea, indicação observada numa Método que procura investigar, correlacionar e
tela-radar resultante do retorno de um sinal interpretar os dados oriundos das emissões
emitido por um radar primário ou secundário. eletromagnéticas e de outras fontes, com o
2. Ponto dentro do objetivo no qual se pretende objetivo de produzir conhecimento.
que incidam os impactos. ANÁLISE CURRICULAR
ALVO AMIGO Exame pormenorizado do currículo face às
O mesmo que Aeronave Amiga. informações obtidas na avaliação e validação
curriculares, com vistas a proceder à revisão
ALVO DUVIDOSO curricular.
O mesmo que Aeronave Duvidosa. ANÁLISE DA AMEAÇA
ALVO HOSTIL Decomposição das partes constitutivas da
O mesmo que Aeronave Hostil. estrutura organizacional do inimigo de forma a
ALVO INIMIGO facilitar o conhecimento de seu poder de
combate.
O mesmo que Aeronave Inimiga.
ANÁLISE DA FAIXA DE COGITAÇÃO
ALVO SUSPEITO
Relatório elaborado pela Seção de Quadros de
O mesmo que Aeronave Suspeita. Acesso (SQA), para cada ciclo de promoções,
ALVORADA tomando por base as faixas de cogitação.
Toque regulamentar executado em função do ANÁLISE DE ALVOS
horário estabelecido para cada organização, que Exame de alvos potenciais para determinar sua
indica o despertar e o início da atividade importância militar, sua relativa prioridade de
diária. ataque e a capacidade dos meios disponíveis para
ALVO-RADAR esse ataque.
Qualquer objeto de forma definida que reflete ou ANÁLISE DE FOGO ANTIAÉREO
retransmite energia ao radar. Estudo do desdobramento, das possibilidades e
AMACIAMENTO das limitações da Defesa Antiaérea, amiga ou
Efeito do bombardeio intensivo da área do inimiga.
objetivo, pela utilização de fogos preliminares. ANÁLISE DE INFORME
AMARAR Fase do processamento de uma informação em que
Pouso da aeronave na água. O mesmo que se comparam os fatos significativos de um
Amerissar. informe com dados já conhecidos.
AMBIENTE OPERACIONAL ANÁLISE DE ITENS
Conjunto de condições e circunstâncias que Processo estatístico que permite avaliar as
afetam o emprego das forças militares e influem questões de um teste ou prova, incluindo a
nas decisões do comandante. determinação dos índices de facilidade e de
discriminação de cada questão e o poder de
AMBIENTE OPERACIONAL COMUM atração das alternativas.
Conceito composto pela aplicação integrada de ANÁLISE DE OBJETIVOS
três arquiteturas (sistemas, operacional e
técnica) adotado para minimizar os riscos de Ver ANÁLISE DE ALVOS.
gestão e aplicação de recursos de tecnologia da ANÁLISE DE PROVA
informação e que reforça o objetivo da Procedimento de avaliação que visa a verificar
interoperabilidade e conectividade de sistemas, se os requisitos básicos de medida foram
dentro de uma arquitetura de sistemas abertos. atendidos. É realizada através do levantamento
de indicadores estatísticos (índices de
facilidade e discriminação dos itens,

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coeficientes de fidedignidade da prova, etc.) e ANTI-SEPSIA


do exame do conteúdo de cada item e da prova Conjunto de meios empregados para impedir a
como um todo. proliferação microbiana.
ANÁLISE OCUPACIONAL ANTI-SUBMARINO
Conjunto de procedimentos que permite Ver MISSÃO ANTI-SUBMARINO.
caracterizar as variáveis implicadas na
realização de uma atividade funcional, do qual APERFEIÇOAMENTO
resulta a descrição da função e o Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
estabelecimento dos requisitos necessários ao Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
indivíduo para que possa melhor exercê-la. qualificar e habilitar oficiais, subalternos e
ANALISTA DE O & M intermediários, suboficiais e sargentos, bem
como os civis assemelhados para o exercício de
Profissional habilitado a realizar a cargos e funções que requeiram conhecimentos,
racionalização no sistema manual anterior à habilidades e atitudes aprofundados, dentro de
mecanização, assim como atuar até a fase do cada nível educacional.
projeto lógico do sistema.
APOIO ADMINISTRATIVO
ANALISTA DE SISTEMA
Provimento de meios e de ações necessárias ao
Profissional que analisa e desenvolve sistemas funcionamento de determinada organização
de processamento automático de dados em uma apoiada.
organização, estudando as necessidades,
possibilidades e métodos referentes aos mesmos, APOIO AÉREO
para assegurar a exatidão e a rapidez dos Todas as formas de apoio fornecido pela Força
diversos tratamentos das informações. O mesmo Aérea às forças em terra ou no mar.
que Analista de Aplicação.
APOIO AÉREO APROXIMADO
ANALISTA DE SUPORTE
Apoio de fogo aéreo contra alvos hostis nas
Analista de Sistemas que efetua estudos e proximidades de forças amigas.
análises sobre sistemas lógicos e físicos de
APOIO AÉREO IMEDIATO
máquinas e novos equipamentos, visando a
racionalização dos trabalhos em computador. Apoio aéreo para atender necessidades
Presta assistência aos analistas de aplicação, específicas que surgem no decorrer do combate e
programadores e operadores. que, por sua natureza, não pode ser planejado
antecipadamente.
ANALISTA DE TELEPROCESSAMENTO
APOIO AÉREO PRÉ-PLANEJADO
Profissional que analisa e estabelece a
utilização de sistemas da rede de comunicação de Apoio aéreo prestado segundo um programa
dados, visando a melhoria do padrão técnico e a planejado antes das operações.
racionalização no uso dos equipamentos ligados APOIO AEROTÁTICO
local ou remotamente.
Ato ou efeito de ações aéreas de auxílio direto
ÂNGULO DE ATAQUE às operações terrestres ou navais, realizadas em
Ângulo entre a corda do aerofólio e a linha que coordenação com as respectivas forças.
representa o fluxo relativo do ar. APOIO CONTINUADO
ANJOS Inicia quando o apoio preliminar termina.
Expressão código destinada a precisar o nível de Refere-se ao material e serviços necessários
vôo de uma aeronave amiga acima de um nível de para a operação do sistema durante a sua vida
referência variável denominada CÉU. útil. É fornecido não como um pacote inicial,
mas através de CASES individuais para “spare
ANO-BASE
parts”, apoio de equipamentos, assistência
Ano da elaboração e/ou atualização periódica do técnica, etc.
PLANESP.
APOIO DE FOGO
ANÓXIA
Ato ou efeito de fogo sobre determinados alvos
Deficiência de oxigênio nos órgãos ou nos ou objetivos, realizado por um elemento, unidade
tecidos. ou força, para apoiar ou proteger outro
ANTENA BEARING elemento, unidade ou força.
O mesmo que ANTENA DO ALVO. APOIO DIRETO DE GUERRA ELETRÔNICA
ANTENA DO ALVO Apoio proporcionado a uma força por elemento de
guerra eletrônica que não lhe é subordinado.
Ângulo de marcação relativo à proa de uma caça Embora atenda às necessidades desta força, em
de interceptação, que aponta a direção de um primeira prioridade, o elemento de GE não lhe
alvo ou movimento aeroespacial, medido em graus fica subordinado, permanecendo sob comando da
no sentido horário. força a qual pertence e a cujas necessidades, em
ANTENAS DIRECIONAIS segunda prioridade, também atende.
Maximizam a irradiação numa determinada direção APOIO ELETRÔNICO
e minimizam a recepção e a irradiação nas outras Ação destinada à detecção, localização e
direções. identificação de emissores eletrônicos, visando
ANTE-PROJETO a alocação de alvos para as forças amigas.
Constitui um conjunto de estudos e desenhos APOIO INICIAL
necessários à perfeita compreensão da solução Pacote inicial adquirido quando da compra de uma
adotada para as obras de engenharia de infra- aeronave ou de um aumento significativo da frota
estrutura, edificações ou instalações. existente. É fornecido através de uma LOA, a
ANTIBIÓTICO qual define o sistema a ser apoiado e o apoio
Substância produzida por seres vivos ou através necessário para operar este sistema durante a
de síntese, mantendo semelhanças estruturais às fase inicial.
primeiras, capazes de destruir ou impedir a APOIO LOGÍSTICO
multiplicação de microorganismo. Conjunto de atividades relativas à previsão e à
provisão dos recursos de toda natureza, que

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visam assegurar a satisfação das necessidades na APROPRIAÇÃO DE CUSTOS


quantidade, momento e local adequados. Identificação, apuração e consolidação dos
APOIO LOGÍSTICO AEROESPACIAL custos de um bem material ou serviço, consumidos
Conjunto de atividades desenvolvidas por uma ou aplicados em determinada atividade.
organização ou sistema, visando a determinação APROVADO
das necessidades, a obtenção, a distribuição e a O termo se aplica à aprovação concedida pelo
conservação dos recursos de toda natureza, em órgão homologador nas normas e processos de
pessoal e material, necessários ao emprego do homologação aeronáutica.
Poder Aeroespacial.
APROVEITAMENTO ESCOLAR
APOIO TÉCNICO
Resultado alcançado pelo instruendo, em relação
Conjunto de atividades destinadas à manutenção ao processo ensino-aprendizagem.
da infra-estrutura especializada de determinada
organização apoiada, incluindo assistência APROXIMAÇÃO
técnica. Conjunto de evoluções de um elemento de ataque,
APOSTILA naval ou aéreo, desde o primeiro contato com o
inimigo até alcançar a posição de ataque.
Averbação feita abaixo dos textos ou no verso de
decretos e portarias pessoais (nomeação, APROXIMAÇÃO DE NÃO-PRECISÃO
promoção, ascensão, transferência, readaptação, Aproximação por instrumentos baseada em auxílio
reversão, aproveitamento, reintegração, remoção, que não possua indicação eletrônica de
exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade trajetória de planeio (NDB, VOR, DME, LOC, ASR,
e aposentadoria), para que seja corrigida VHF-DF).
flagrante inexatidão material do texto original
APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO
(erro na grafia de nomes próprios, lapso na
especificação de datas, etc.), desde que essa Aproximação por instrumentos baseada em auxílio
correção não venha alterar a substância do ato que proporciona indicação eletrônica de rampa de
já publicado. planeio (ILS, PAR).
APRECIAÇÃO APROXIMAÇÃO DE VIGILÂNCIA
Ato de formular uma inferência, a qual deve ser Aproximação conduzida de acordo com as
produto de um julgamento pessoal baseado em instruções emitidas por um controlador-radar,
critérios previamente estabelecidos. baseado numa apresentação de radar de
vigilância.
APREENSÃO
APROXIMAÇÃO DIRETA VFR
1. Evento da seqüência de engajamento da Defesa
Antiaérea que consiste em orientar o Aproximação por instrumentos que conduz a
mecanismo de pontaria de um equipamento aeronave, no segmento de aproximação final, em
sobre um alvo visado. rumo alinhado com o eixo da pista ou, no caso de
2. mesmo que AQUISIÇÃO DE ALVO. aproximação de não-precisão, em rumo formando
ângulo 30º ou menos com o eixo da pista.
APRESENTAÇÃO MILITAR
APROXIMAÇÃO FINAL
1 - Ato pelo qual o militar, em atitude
regulamentar, informa a superior a quem se Parte de um procedimento de aproximação por
dirige o seu grau hierárquico, seu nome e, instrumentos após se ter completado a curva
conforme o caso, sua unidade de origem ou função base, se houver, ou cruzado um ponto
que exerce. especificado ou, ainda, interceptado o último
rumo determinado para o procedimento, até cruzar
2 – Ato pelo qual o militar informa à outro ponto qualquer nas proximidades do
Organização Militar sobre a sua chegada ou aeródromo, a partir do qual o pouso possa ser
partida, antes ou após um afastamento, efetuado com referências visuais ou iniciada uma
transferência ou estadia temporária. aproximação perdida.
3 – Ato pelo qual o militar informa à APROXIMAÇÃO INICIAL
Organização Militar sobre a ascensão a cargo ou
função, promoção ou outras alterações Parte de um procedimento de aproximação por
administrativas que o requeiram. instrumentos que compreende a primeira
aproximação ao primeiro auxílio-rádio à
APRESENTAÇÃO-RADAR navegação relacionado com o procedimento ou a um
Apresentação eletrônica de informações oriundas ponto predeterminado.
do radar e que representam a posição e o APROXIMAÇÃO INTERMEDIÁRIA
movimento das aeronaves.
Parte de um procedimento de aproximação por
APRESSAMENTO instrumentos compreendida entre a primeira
Modificação total ou parcial do “status” ou chegada ao primeiro auxílio-rádio ou a um de
prioridade de uma requisição/pedido de serviço posição predeterminada e o início da aproximação
já existente, relativa a determinado item que, final.
por qualquer motivo, esteja ocasionando ou venha APROXIMAÇÃO PAR
a provocar situação de AIFP, AIPL ou ANCE.
Aproximação de precisão conduzida de acordo com
APRESTAMENTO instruções emitidas por um controlador-radar,
1. Conjunto de medidas incluindo instrução, baseado numa apresentação de radar de precisão
adestramento e preparo logístico, que mostre a posição da aeronave em distância,
necessárias a tornar uma Força Armada ou azimute e elevação.
parte dela pronta para emprego a qualquer APROXIMAÇÃO PARA CIRCULAR
momento.
Complemento de um procedimento de aproximação
2. Procedimento pelo qual unidades por instrumentos onde é exigido que a aeronave
participantes de uma Operação Aeroterrestre execute, sob condições visuais, uma manobra para
se deslocam para estacionamento nas circular o aeródromo, antes de pousar.
vizinhanças dos pontos de embarque,
completam a preparação para o combate e APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS
aprontam-se para o embarque. Aproximação na qual todo o procedimento é
executado com referência a instrumentos.

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APROXIMAÇÃO VISUAL anti-submarino operam para proteger os navios da


Aproximação em um vôo IFR, quando parte ou a Força Anfíbia.
totalidade do procedimento de aproximação por ÁREA DE CONTROLE
instrumentos não se completa e se realiza com Espaço aéreo controlado que se estende para cima
referência visual do solo. a partir de um limite especificado sobre o
APROXIMAÇÃO-RADAR terreno.
Aproximação executada por uma aeronave sob ÁREA DE CONTROLE TERMINAL
orientação de um controlador habilitado e Área de controle situada geralmente na
baseado em apresentação-radar. confluência de rotas do Serviço de Tráfego Aéreo
AQUARTELAMENTO e nas imediações de um ou mais aeródromos.
Construção ou grupo de construções militares ÁREA DE DEFESA AÉREA
utilizadas para alojar organizações militares. Área onde existe objetivos passíveis de ataque
AQUISIÇÃO DE ALVO aéreo inimigo e cuja defesa deve ser preparada
Ato ou efeito de acoplar ou escravizar um antecipadamente.
equipamento-radar, laser, óptico ou optrônico, ÁREA DE DEFESA ANTIAÉREA
sobre um alvo visado. Em Operações de Defesa Aeroespacial, é a área
ARCO DME definida pelo solo e espaço aéreo
Rota percorrida por uma aeronave voando a uma correspondente, abrangendo a área sensível, a
distância constante de um auxílio à navegação área de desdobramento das armas de artilharia
aérea, com referência a um equipamento rádio antiaérea e a área de alcance do fogo de seus
telemétrico. projetis. Nela, é proibido o sobrevôo de
aeronaves amigas, exceto sob certas condições
ÁREA ADMINISTRATIVA especificadas.
Área de território posto sob o controle de um ÁREA DE DESEMBARQUE
comando militar, que interessa sob o aspecto
administrativo e, apenas indiretamente, às 1. Área geralmente usada para desembarque de
operações militares. tropa e de material, por lançamento aéreo ou
pouso de aeronave, compreendendo uma ou mais
ÁREA-CORAÇÃO zonas de lançamento ou pistas de pouso.
1. Expressão genérica que designa o conjunto de 2. Em Operações Anfíbias, parte da área do
áreas vitais de máxima importância objetivo dentro da qual são executadas as
estratégica para uma Nação. operações de desembarque de uma Força Tarefa
2. Área geográfica que contém a maior Anfíbia, compreendendo as áreas de mar, de
concentração de pontos e áreas sensíveis terra e espaço aéreo necessários para
prioritários para a Defesa Aeroespacial do executar e apoiar o desembarque, delimitada
país. pela cabeça-de-praia, pela área de cobertura
anti-submarino e pelo espaço aéreo
ÁREA CRÍTICA
correspondente.
Área que por sua importância estratégica é
ÁREA DE ENSINO
especialmente visada pelo inimigo.
Reunião de disciplinas afins, segundo a
ÁREA DE ACAMPAMENTO
homogeneidade dos assuntos que compõem essas
Área destinada ao estacionamento de uma tropa, disciplinas.
onde são também realizados exercícios de
ÁREA DE ENTORNO
campanha.
Área externa aos limites patrimoniais do
ÁREA DE ACESSO CONTROLADO
aeroporto, que abrange tanto a área sujeita à
Área de movimento de um aeródromo, o terreno influência das operações aeronáuticas quanto
adjacente ao mesmo e os edifícios ou parte dos aquela cujo desenvolvimento é capaz de afetar
mesmos, cujo acesso é controlado. estas operações.
ÁREA DE APLICAÇÃO DE CUSTOS ÁREA DE ESTACIONAMENTO
Área definida na estrutura do Plano de Contas de Área dos aeródromos, aeroportos ou campos de
Custos onde ocorrem os custos no âmbito do pouso, destinada ao estacionamento de aeronaves.
Comando da Aeronáutica.
ÁREA DE FOGO CONTROLADO
ÁREA DE APOIO
Área em que o fogo é conduzido sob controle, a
Área necessária ao funcionamento da OM, servindo fim de eliminar riscos às aeronaves em vôo.
de suporte e manutenção de suas atividades,
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO PROIBIDA
contendo a maioria das facilidades e utilidades.
Área em que são proibidas implantações de
ÁREA DE APOIO LOGÍSTICO
qualquer natureza, sejam elas fixas ou móveis,
Região delimitada que se destina ao temporárias ou permanentes.
desdobramento de instalações logísticas para o
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA
apoio a determinado elemento ou força.
Área cujo aproveitamento está sujeito a limites
ÁREA DE BUSCA E SALVAMENTO
estabelecidos.
Área específica dentro da qual um centro
ÁREA DE INFLUÊNCIA DE AERÓDROMO
coordenador de salvamento coordena a busca e
salvamento. Região geradora de tráfego para o aeródromo.
ÁREA DE CARREIRA ÁREA DE MANOBRAS
Conjunto de cargos da mesma área ocupacional, Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem
hierarquizados segundo requisitos, níveis de e táxi de aeronaves, excluídos os pátios.
dificuldade e responsabilidade que lhes são ÁREA DE MANUTENÇÃO
inerentes e que define a aplicação dos recursos
humanos segundo a sua qualificação e Localidade geral onde estão agrupados vários
especialização. serviços de manutenção com o fim de manter o
material em condições de uso ou recuperação.
ÁREA DE COBERTURA ANTI-SUBMARINO
Em operações anfíbias, área dentro da qual os
elementos aéreos e de superfície de cobertura

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ÁREA DE MOVIMENTO ÁREA DE TRANSFERÊNCIA


Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem Local da Unidade do Centro Cirúrgico onde o
e táxi de aeronaves, integrada pela área de paciente a ser operado é recebido e transferido
manobras e pátios. de maca, a fim de evitar a contaminação externa.
ÁREA DE OPERAÇÃO ÁREA DE TRÂNSITO DIRETO
Região compreendida por uma ou mais Unidades da Área especial estabelecida em um aeroporto
Federação, em que a empresa ou firma individual internacional, ou na sua proximidade, com
de táxi aéreo está autorizada a explorar os aprovação das autoridades competentes e sob sua
serviços de táxi aéreo. direta supervisão, destinada a receber o tráfego
ÁREA DE POSSIBILIDADE que sofre parada de curta duração em sua
passagem através do Estado contratante.
Em Operações de Busca e Salvamento, é a área
correspondente ao círculo que tem por centro a ÁREA DO OBJETIVO
última posição conhecida da aeronave e, por Área geográfica definida em que se acha
raio, a distância que a aeronave pode percorrer localizado o objetivo que se vai capturar ou
de acordo com a sua autonomia. atingir. É delimitada pela autoridade competente
ÁREA DE POUSO com propósito de comando e de controle.
Parte de uma área de movimento que está ÁREA I
destinada ao pouso ou decolagem das aeronaves. Área do Plano de Zoneamento de Ruído, interior à
ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM DE EMERGÊNCIA PARA curva de nível de ruído 1, onde o nível de
HELICÓPTEROS incômodo sonoro é potencialmente nocivo aos
circundantes, podendo ocasionar problemas
Área de pouso e decolagem construída sobre fisiológicos por causa das exposições
edificações cadastradas no Comando Aéreo prolongadas.
Regional respectivo, que poderá ser utilizada
para pouso e decolagem de helicópteros, ÁREA II
exclusivamente em caso de emergência ou de Área do Plano de Zoneamento de Ruído,
calamidade. compreendida entre as curvas de nível de ruído 1
ÁREA DE POUSO E DECOLAGEM PARA HELICÓPTEROS e 2, onde são registrados níveis de incômodo
sonoro moderados.
Área de heliponto ou heliporto, com dimensões
definidas, onde o helicóptero pousa e decola. ÁREA III
ÁREA DE POUSO OCASIONAL Área do Plano de Zoneamento de Ruído, exterior à
curva de nível de ruído 2, onde normalmente não
Área de dimensões definidas que poderá ser são registrados níveis de incômodo sonoro
usada, em caráter temporário, para pouso e significativos.
decolagem de helicópteros, mediante autorização
prévia, específica e por prazo limitado do ÁREA INFECTADA
Comando Aéreo Regional respectivo. Área delimitada, segundo princípios
ÁREA DE PRECIPITAÇÃO MILITARMENTE SIGNIFICATIVA epidemiológicos, pela autoridade sanitária, que
notifica a presença de uma determinada
Área na qual a precipitação radioativa afeta a enfermidade em seu país. A área infectada não
capacidade de as unidades militares coincidirá necessariamente com outros limites de
desempenharem suas missões. caráter político-administrativo, já que se trata
ÁREA DE PROBABILIDADE de uma parte do território que, em virtude das
características de densidade e mobilidade da
Em operações de busca e salvamento, é a fração população ou pela possível intervenção de
da área de possibilidade que encerra condições vetores e reservatórios animais, ou por ambas as
de conter aeronaves acidentadas. causas, se presta à transmissão da doença
ÁREA DE RECUPERAÇÃO notificada.
Área destinada a receber unidades recentemente ÁREA OPERACIONAL
retiradas de combate ou de serviços pesados para 1. Área contida dentro dos limites do
fins de repouso, recompletamento de claros, aeródromo, reservada para construção de
manutenção e reposição do material, além de áreas de manobra (pista de pouso e
preparação para emprego futuro. decolagem, pista de táxi), pátios, terminais
ÁREA DE REFERÊNCIA DA(S) ASA(S) de passageiros e carga, torre de controle,
Área compreendida pela projeção do contorno da unidades administrativas e de proteção ao
asa, incluindo flapes na posição recolhida e vôo e demais edificações operacionais,
ailerons, porém excluindo concordâncias devendo ainda conter a faixa de pista.
(carenagens) sobre a superfície que contém as 2. Área que serve para atender à missão
cordas da asa. Este contorno é suposto estender- principal da OM, ou seja, sua atividade-fim.
se, de uma forma razoável, através da fuselagem ÁREA PERIGOSA
e naceles, até o plano de simetria.
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
ÁREA DE RESPONSABILIDADE qual existem riscos potenciais ou reais para a
Área na qual uma organização SAR é responsável navegação aérea.
pela coordenação e controle das operações de ÁREA PROIBIDA
busca e salvamento.
Espaço aéreo de dimensões definidas pela
ÁREA DE REUNIÃO autoridade competente, dentro do qual o vôo de
Área em que as aeronaves podem agrupar-se, antes aeronaves é proibido.
da decolagem ou de entrarem em formação após a ÁREA RESTRITA
decolagem.
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
ÁREA DE SINALIZAÇÃO qual o vôo só poderá ser realizado sob condições
Área de um aeródromo destinada à exibição de preestabelecidas.
sinais terrestres. ÁREA RESTRITA DO CENTRO CIRÚRGICO
ÁREA DE TOQUE Local da Unidade Centro-cirúrgica de maior rigor
Parte da área de pouso e decolagem, com asséptico, privativa de pessoal com indumentária
dimensões definidas, na qual é recomendado o cirúrgica completa.
toque do helicóptero ao pousar.

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ÁREA SECUNDÁRIA ARMAS PARA EMPREGOS ESPECIAIS


1. Parte do aeroporto reservada à hangaragem e Armas leves usadas em missões especiais.
à manutenção de aeronaves e seus respectivos ARMAZENAGEM
pátios, aos aeroclubes, às áreas verdes e às
áreas reservadas para arrendamento Guarda organizada de materiais adequadamente
comercial, bem como para outras atividades preservados em depósitos, normalmente em
complementares. prateleiras divididas em escaninhos ou não, ou
ainda em áreas livres demarcadas, em função do
2. Área onde suas facilidades e utilidades não tipo, dimensões, natureza do material e
estão diretamente ligadas à missão da OM. embalagem, locais estes devidamente designados,
Podem ser preservadas para expansão futura agrupando os itens de mesma identificação.
ou cedidas temporariamente a outros usos
não-conflitantes com as atividades de uma ARMAZENAGEM DE MATERIAL AERONÁUTICO
OM. Conservação do material aeronáutico em estoque,
ÁREA SENSÍVEL obedecendo-se as regras adequadas de proteção e
controle.
1. Área vital que exige Defesa Aeroespacial.
ARQUITETURA OPERACIONAL
2. Área geográfica delimitada pelo Comando de
Defesa Aeroespacial para fins de Descrição usualmente gráfica definindo a
planejamento, segundo conveniência da Defesa requerida conectividade das unidades e elementos
Aérea e da Defesa Antiaérea de área, e que operacionais, tipos de informações e
contém pontos sensíveis suficientemente freqüências. Refere-se aos requisitos de
próximos de maneira a formar um conjunto operações e pessoal envolvido.
único. ARQUITETURA DE SISTEMAS
ÁREA SIGILOSA Descrição gráfica das conectividades físicas e
Área que abriga atividades, conhecimentos ou lógicas de um sistema de informação, a qual
equipamentos sigilosos. inclui a identificação de todos os elos ou
nódulos e suas especificações técnicas e
ÁREA TERMINAL DE TRÁFEGO AÉREO funcionais.
Área de atuação dos serviços prestados nas ARQUITETURA TÉCNICA
operações aéreas de um aeródromo público.
Conjunto de regras que governam a organização,
ÁREA TERMINAL DO AEROPORTO interação e interdependência das partes ou
Parte do aeroporto reservada ao Sistema Terminal elementos que formam o conjunto do sistema de
de Passageiros, ao Sistema Terminal de Carga informação, cujo propósito é assegurar que o
Aérea, aos Setores Administrativos e mesmo satisfaça o conjunto particular de
Operacionais, ao Parque de Combustível de especificações. Refere-se basicamente às
Aviação, ao Serviço de Combate a Incêndio e padronizações a serem seguidas.
demais serviços de apoio à aviação regular. ARREMETIDA
ÁREA ÚTIL Procedimento de uma aeronave que perdeu uma
Parte do aeródromo destinada à decolagem e ao aproximação ou tocou o solo e prosseguiu para
pouso de aeronaves e também aquela destinada às uma nova decolagem.
manobras que se relacionam com pouso e ARTIFÍCIOS PIROTÉCNICOS
decolagem.
Engenhos destinados a produzir efeitos visuais
ÁREA VITAL ou auditivos, ou provocar inflamação ou
Área onde se acham localizados pontos vitais detonação de explosivos.
suficientemente próximos, de maneira a formarem ARTIGO DE SUPRIMENTO
um conjunto único.
Termo geral indicando um determinado artigo.
ARFAGEM
ASSALTO AEROTERRESTRE
Movimento de uma aeronave ao redor do seu eixo
transversal. Fase de uma Operação Aeroterrestre durante a
qual as unidades são lançadas ou aterram sob
ARMAMENTO controle descentralizado, para conquistar
Arma ou conjunto de armas e seus acessórios, objetivos iniciais, interditar áreas e preparar
incluindo-se, nesta categoria, armas de pressão o desembarque subseqüente de outros elementos.
para treinamento militar, armas de fogo de uso ASSINATURA ELETRÔNICA DO EMISSOR / FINGER PRINTS
permitido e privativo do Comando da Aeronáutica.
Técnica de identificação de um emissor
ARMAMENTO DE DEFESA ANTIAÉREA específico, baseada em parâmetros únicos que
Material bélico de superfície para a destruição associam a emissão a um determinado posto ou
de vetores aeroespaciais em vôo, partindo de localização.
plataformas de tiro ou lançamento em terra ou no ASSISTÊNCIA À SEGURANÇA
mar.
Compreende um grupo de programas econômicos e
ARMAS militares, autorizados pelo “Foreign Assistance
Denominação genérica dada aos revólveres, ACT de 1961” e emendas e pelo “Arms Export
pistolas, metralhadoras, fuzis, rifles, canhões, Control ACT1968”, pelos quais os EUA fornecem
espingardas, facas e outros artefatos do gênero. artigos de defesa, treinamento militar e outros
ARMAS BÁSICAS serviços de defesa correlatos, seja por
concessão (doação), vendas, crédito ou
Armas para a defesa aproximada, segurança das financiamentos, a países e instituições
instalações, segurança interna das unidades e internacionais elegíveis, no interesse dos
uso individual de combate , previstas na objetivos e políticos nacionais da nação
Portaria 001/FA-12-653, de 12 nov. 76, que americana.
padroniza o armamento leve de uso comum às
Forças Armadas e sua respectiva munição. ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
ARMAS DE DEFESA AEROESPACIAL Prestação de serviços de saúde que tem por base
o hospital.
Meios de defesa aeroespacial ativa destinados a
destruir vetores de ataque aeroespacial de
qualquer tipo em vôo.

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ASSISTÊNCIA MÉDICA COMPLEMENTAR defesa aeroespacial passiva e os meios de defesa


Recursos financeiros de arrecadação própria aeroespacial ativa em determinada área ou ponto
oriundos de contribuições obrigatórias dos sensível.
militares, da ativa e na inatividade, dos ATAQUE DE SURPRESA
pensionistas dos militares e de outras receitas, Ataque de qualquer tipo em que as reduzidas
em complementação aos recursos financeiros possibilidades de detecção, os métodos e
oriundos da União. processos de penetração e o momento em que é
ASSISTÊNCIA MÉDICA E SANITÁRIA realizado encontram ou devem encontrar o alvo,
Remoção de doentes, atendimento de urgência objetivo ou ponto sensível desprevenido ou com
médica, evacuação aeromédica, apoio à vacinação pouco tempo-reação para a defesa.
da população e outras atividades relacionadas ATAQUE DIVERSIONÁRIO
com o serviço médico. Ação em que uma força ataca ou ameaça atacar um
ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR objetivo secundário com o propósito de afastar
Conjunto de atividades relacionadas com a as defesas do inimigo do esforço principal.
prevenção de doenças, com a conservação ou ATAQUE HORIZONTAL
recuperação da saúde e com a recuperação dos Ataque aeroespacial em que os vetores lançam
pacientes, abrangendo serviços profissionais seus artefatos bélicos em trajetória de vôo
médicos, odontológicos e farmacêuticos, o horizontal.
fornecimento e a aplicação de meios, os cuidados
e os demais atos médicos e paramédicos ATAQUE PRINCIPAL
necessários. Ataque no qual se emprega a maioria dos meios
ASSISTÊNCIA TÉCNICA disponíveis e que representa o esforço principal
para a conquista de determinado objeto.
Contrato celebrado entre uma indústria ou
organização com outras congêneres para prover os ATAQUE RASANTE
conhecimentos técnicos necessários à execução de Ataque a baixa altura a alvos terrestres ou
um projeto de desenvolvimento ou de fabricação marítimos, levado a efeito por uma aeronave.
de produtos.
ATENDIMENTO MÉDICO
ASSISTENTE
Contato do paciente ou do seu responsável com a
Oficial superior da ativa, subordinado a um Organização de Saúde, para fins de tratamento,
oficial-general, com a atribuição de auxiliá-lo encaminhamento ou notificação de ocorrência
nas atividades decorrentes do cargo de oficial- médica.
general.
ATIVIDADE
ATAQUE
1. Para fins de Ensino e Pesquisa, conjunto de
1. Em Defesa Aérea, ato ou efeito de dirigir ações de caráter perene, executadas de forma
uma ação ofensiva contra o inimigo. coordenada, cujo resultado, em cada período
2. Ver MISSÃO DE ATAQUE. de tempo orçamentariamente fixado, contribui
para o atendimento de uma necessidade
ATAQUE AÉREO administrativa ou operacional. Tais ações
Ataque realizado por meio de vetores são geralmente essenciais para o
exclusivamente aéreos. funcionamento contínuo das organizações. A
ATAQUE AEROESPACIAL Atividade tem objetivos concretos que podem
ser medidos qualitativa e financeiramente,
Denominação genérica de ataques realizados com o não é limitada no tempo e propicia o
emprego de vetores aéreos ou aeroespaciais, funcionamento de um órgão na consecução de
sejam de plataformas, aeronaves, engenhos suas atribuições.
aeroespaciais, satélites, mísseis e outros
artefatos bélicos atmosféricos ou 2. Para fins de orçamento, desdobramento de um
transatmosféricos. programa ou subprograma e caracteriza-se por
ter objetivos que podem ser medidos
ATAQUE AEROESTRATÉGICO quantitativamente e qualitativamente. Não é
Ação realizada pela Força Aérea contra alvos limitada no tempo e garante o funcionamento
inimigos, normalmente situados no interior do de uma organização para o cumprimento de sua
seu território. finalidade.
ATAQUE ALTO-ALTO ATIVIDADE AÉREA
Missão de ataque realizada por um avião que Atividade especial de vôo desempenhada por
executa toda a surtida em alta altitude. tripulante orgânico, quando a bordo de aeronave,
em cumprimento de missão do Comando da
ATAQUE ALTO-BAIXO-BAIXO-ALTO
Aeronáutica, determinada por autoridade
Missão de ataque realizada por um avião com competente, mediante Ordem de Missão ou Ordem de
penetração e retirada executadas em alta Instrução.
altitude e o ataque e evasão realizados em baixa
ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA
altitude.
Conjunto de ações especializadas, voltadas para
ATAQUE BAIXO-BAIXO
a percepção de ameaças ao cumprimento da missão
Missão de ataque realizada por um avião que da Aeronáutica.
executa toda a surtida em baixa altitude.
ATIVIDADE DE SAÚDE
ATAQUE DE MERGULHO
Conjunto de operações e movimentos (ações)
Ataque aeroespacial em que os vetores lançam independentes que objetivam atingir um fim
seus artefatos bélicos em trajetória de vôo que determinado.
forma ângulo em relação ao plano horizontal.
ATIVIDADE LOGÍSTICA
ATAQUE DE SUPERFÍCIE
Ação desenvolvida pelas organizações militares,
Ataque proveniente de elemento ou Forças de relativa à previsão e à provisão de recursos de
Superfície, terra ou água. toda natureza necessários ao emprego das Forças
ATAQUE DE SUPRESSÃO DE DEFESAS Armadas, na paz ou na guerra.
Ataque aeroespacial ou de superfície destinado a
suprimir, anular ou reduzir a infra-estrutura de

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ATIVIDADE-FIM ATO INSEGURO


Constitui a missão principal da organização Ato pelo qual as pessoas se expõem consciente ou
militar. inconscientemente, aos riscos de incêndio, isto
ATIVIDADE-MEIO é, aquele que decorre da execução das tarefas de
forma contrária às leis, normas, regras ou
Atividade realizada como tarefa de apoio à avisos de segurança contra-incêndio.
atividade-fim.
ATO SUSPEITO
ATIVIDADES DE APOIO ADMINISTRATIVO
Ato, ação ou atitude, ainda que presumidos, que
Atividades relacionadas com assuntos denotem a preparação para a execução de atos
orçamentários, econômicos, financeiros, de hostis.
patrimônio, de contratos, de processamento de
dados e de recursos humanos, destinadas a ATRIBUTO
garantir o pleno funcionamento das demais Fator que expressa um comportamento que pode ser
atividades desenvolvidas no SISMA. observado e apreciado.
ATIVIDADES DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA ATRITO
Atividades relacionadas com a seleção, Perda em material sofrida por uma Força, pela
qualificação e instrução especializada que visem qual sua eficiência é prejudicada ou anulada,
elevar e manter o nível técnico profissional dos bem como toda e qualquer perda de equipagem de
recursos humanos do SISMA. combate, exceto aquelas resultantes de rodízio.
ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO AUDITAGEM DE CONFIGURAÇÃO
Atividades relacionadas com Inspeção, Teste, Verificação da correspondência de um item de
Delineamento, Conservação, Reparação, configuração com a documentação técnica ou
Recuperação, Modificação, Fabricação, contratual aprovada ou emitida pelos diversos
Reabastecimento, Recarga, Neutralização, órgãos (Ex.: Prescrição Técnica, Boletim de
Depanagem, Destruição, Aferição e Planejamento e Serviço, “Time Compliance Tecnical Orders”,
Controle de Manutenção. etc.).
ATIVIDADES DE SUPRIMENTO AUGMENTATION
Atividades relacionadas com Catalogação, Termo que define uma melhoria das
Previsão, Requisição, Procura, Aquisição, características técnico-operacionais dos
Recebimento, Armazenagem, Fornecimento, sistemas de rádio-navegação baseados em
Expedição, Transferência, Descarga, Alienação e satélites (GPS e GLONASS).
Controle de Suprimento. AULA EXPOSITIVA
ATIVIDADES DOS SERVIÇOS Técnica de ensino que consiste na apresentação
Conjunto de providências relacionadas com os em plataforma, por um ou mais docentes, de
serviços de manutenção nos itens aeronáuticos a assuntos logicamente estruturados, de acordo com
serem realizados nas empresas e de os objetivos propostos.
responsabilidade das diversas organizações AULA PRÁTICA
militares incumbidas de executá-las.
Técnica de ensino na qual um ou vários
ATIVO REAL instruendos executam uma atividade programada,
Corresponde ao valor obtido pelo somatório das visando a aprendizagem ou a fixação de um
parcelas que compõem o Ativo Financeiro e o determinado conhecimento.
Ativo Não-financeiro de um Balanço Patrimonial. AUTARQUIA
ATMOSFERA PADRÃO OACI Serviço autônomo criado por lei, com
Atmosfera padrão estabelecida pela Comissão personalidade jurídica, patrimônio e receita
Internacional de Navegação Aérea para comparação próprios, para executar atividades típicas da
de desempenhos de aeronaves. Tem a pressão de Administração Pública que requeiram, para seu
1.013,25 mb (29,921 pol Hg) e a temperatura de + melhor funcionamento, gestão administrativa e
15º C ( + 59º F) ao nível do mar, admitindo-se financeira descentralizada.
que a mesma diminua numa razão de 6,5º C/1.000 m AUTO-AVALIAÇÃO
(3.566º F/1.000 pés) até 11.000 m (36.089 pés),
acima da qual a temperatura estabiliza-se a Processo pelo qual o próprio indivíduo julga o
menos 56,5º C (menos 69,7º F). seu desempenho.
ATO ADMINISTRATIVO AUTODEFESA
Toda a manifestação unilateral de vontade da 1. Legítima defesa com o emprego dos próprios
Administração Pública, que, agindo nessa meios em resposta a um ataque direto.
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, 2. Reação de uma Força Singular ou fração
resguardar, transferir, modificar, extinguir ou contra qualquer forma de ataque real ou
declarar direitos, impor obrigações aos iminente, tomada independentemente das
administrados ou a si própria. demais Forças Armadas e em legítima defesa.
ATO HOSTIL AUTODEFESA ANTIAÉREA
1. Todo ato, ação ou atitude contrários à Defesa antiaérea executada por uma Força
Segurança Nacional ou aos interesses e Singular em pontos de seu interesse e
Objetivos Nacionais, ou contra o Patrimônio necessidade específicos, em coordenação com o
Nacional. SISDABRA, contra todas as formas de ataque
2. Em Defesa Aeroespacial, são considerados aeroespacial.
atos hostis cometidos por aeronaves AUTODEFESA DE SUPERFÍCIE
sobrevoando o Território Nacional, entre
Autodefesa contra quaisquer formas de ataque ou
outros:
agressão física procedente de forças ou
a) abrir fogo contra uma aeronave civil ou elementos de superfície (terra ou água).
militar brasileira; e
AUTODESTRUIÇÃO
b) manobrar de maneira evidente e
persistente para se colocar em posição Dispositivo automático compulsório em todo o
de ataque contra uma aeronave militar de projétil de armamento de defesa aeroespacial,
interceptação. que consiste em espoleta própria de detonação e

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destruição em vôo, no caso de não encontrar alvo aeronaves no solo, com a finalidade de expedir
na sua trajetória. autorização de controle de tráfego aéreo.
AUTOGIRO AUTO-ROTAÇÃO
Aeronave de asas rotativas, cujos rotores não Condição de vôo de aeronave de asa rotativa na
são acionados a motor, senão para a partida qual o rotor de sustentação gira,
inicial, e giram por efeito da reação dinâmica exclusivamente, por efeito da ação do ar sobre
do ar, quando o aparelho se desloca em vôo. Para as pás do rotor, quando a aeronave está em
a propulsão de autogiro, usualmente, são movimento.
empregadas hélices convencionais, independentes AUXILIAR
do conjunto rotor.
Graduado ou civil que auxilia ou complementa as
AUTONOMIA atividades do responsável por qualquer escalão
Espaço de tempo em que uma aeronave pode da organização.
permanecer no ar, com dada velocidade, AUXILIAR DE MESTRE-DE-CARGA
propulsionada por seu(s) motor(es).
Militar capaz de auxiliar o mecânico de vôo nas
AUTONOMIA ADMINISTRATIVA ações de preparação de carga, carregamento,
Competência atribuída a uma organização para a descarregamento e preparação do compartimento de
prática de atos e fatos administrativos carga nas diversas configurações e no lançamento
decorrentes de gestão de bens, valores e de carga.
dinheiros públicos ou pelos quais a União AUXÍLIO
responde.
Despesa que se destina a entidades de direito
AUTONOMIA DE COMBATE público ou privado, sem finalidade lucrativa e
Tempo máximo que uma aeronave pode manter-se em deriva diretamente da Lei de Orçamento.
regime de combate, a fim de regressar ao AUXÍLIO VISUAL
aeródromo com a necessária reserva de
combustível e lubrificante. Publicações eventuais de mapas, cartas,
diagramas, cartazes, esquemas e outros tipos de
AUTONOMIA OPERACIONAL apresentação gráfica, normalmente usados para
Autonomia de vôo decrescida em 20%, empregada exposição em paredes, quadros de aviso e outros
nos planejamentos e missões aéreas, destinando- lugares julgados convenientes.
se tal porcentagem para as ampliações de AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
contato, combates aéreos, manutenção das
posições nas formaturas, correção de erros de Equipamentos destinados a proporcionar apoio às
navegação proveniente de várias causas, etc. aeronaves para sua navegação em rota, em zonas
terminais e em suas manobras de pouso e
AUTORIDADE AERONÁUTICA decolagem.
Comandante, diretor ou chefe de OM da AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
Aeronáutica, em cuja área de jurisdição se
encontra aeródromo que lhe compete exercer Equipamentos destinados a proporcionar apoio à
fiscalização por força de norma, diretriz ou navegação das aeronaves.
legislação. AVALIAÇÃO
AUTORIDADE COMPETENTE DE LICENÇAS Ato de formular um juízo de valor sobre objetos,
Autoridade designada pelo Estado contratante, fatos ou pessoas, com base em critério(s)
encarregada da concessão de licenças de pessoal. definido(s), visando a uma tomada de decisão.
AUTORIDADE DE DEFESA AEROESPACIAL AVALIAÇÃO DA AMEAÇA AEROESPACIAL
Autoridade do Comando da Aeronáutica com Processo de análise das situações aéreas
responsabilidade de decisões relativas à Defesa regionais, em cada região de defesa
Aeroespacial do país. aeroespacial, e de síntese dos dados, parâmetros
e fatores relativos às ameaças e ataques
AUTORIDADE SANITÁRIA aeroespaciais, que resulta no estabelecimento
Autoridade que tem diretamente a seu cargo, dos níveis de ameaça aeroespacial regional e dos
dentro de um determinado território, a aplicação graus de ameaça a pontos e áreas sensíveis.
das medidas sanitárias apropriadas que permite AVALIAÇÃO DA FORÇA
ou que prescreve o Regulamento Sanitário
Internacional. Determinação, "a priori", do vulto da força
necessária para que os efeitos desejados nos
AUTORIDADES PÚBLICAS ataques a um determinado objetivo sejam
Órgãos e funcionários de um Estado contratante alcançados.
responsáveis pela aplicação e observância das AVALIAÇÃO DA INSTRUÇÃO
leis e regulamentos do Estado que se relacionem,
sob qualquer aspecto, com estas normas e Um dos campos da avaliação do ensino,
recomendações. preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que
pretende obter informações ao longo do processo
AUTORIZAÇÃO de ensino-aprendizagem, sobre os métodos,
Ato administrativo unilateral, revogável a técnicas e recursos instrucionais empregados no
qualquer tempo, do diretor-geral do Departamento desenvolvimento dos conteúdos previstos.
de Aviação Civil, pelo qual torna possível ao AVALIAÇÃO DE DANOS
interessado realizar, de modo total ou parcial,
as atividades de construir, operar, manter e Avaliação de efeitos de ataques sobre alvos.
explorar aeroportos mediante as condições AVALIAÇÃO DE DEFESA ANTIAÉREA
previstas no ato em que a consubstanciar.
Processo de análise operacional destinada a
AUTORIZAÇÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO determinar a eficiência de um dispositivo de
Autorização para uma aeronave prosseguir de defesa antiaérea.
acordo com as condições especificadas por um AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
órgão de controle de tráfego aéreo.
Modalidade de avaliação que ocorre antes de uma
AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO nova aprendizagem, visando a averiguar a
Posição de torre de controle de aeródromo, com presença ou ausência de conhecimentos prévios
freqüência específica, cujo uso é limitado às que funcionem como pré-requisitos ou
comunicações entre a torre de controle e as comportamentos de entrada. Os resultados obtidos

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não são utilizados para aprovar ou classificar nos cursos considerados médias e posicionamentos
os instruendos. em relação à turma assim como os graus obtidos
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO nas suas avaliações e a respectiva posição na
Lista de Merecimento Relativo.
Um dos campos da avaliação do ensino
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que AVALIAÇÃO SOMATIVA
pretende obter informações acerca do Modalidade de avaliação que ocorre ao final de
planejamento e implementação do currículo, com uma unidade disciplinar, semestre, série, curso
vistas a verificar a propriedade e ou estágio, e que visa a classificar, aprovar ou
adequabilidade da execução do mesmo. dar graus aos instruendos, concluídos sobre seu
AVALIAÇÃO DO DISCENTE aproveitamento escolar.
Um dos campos da avaliação do ensino, AVALIAÇÃO SUBJETIVA
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que Avaliação que toma por base dados qualitativos
pretende obter informações ao longo do processo descrições, julgamentos, opiniões. Também
ensino-aprendizagem acerca do aproveitamento denominada Avaliação por Apreciação.
escolar do instruendo nas avaliações dos AVALIADOR
domínios cognitivos, afetivo e psicomotor.
Indivíduo que participa de uma avaliação, quer
AVALIAÇÃO DO DOCENTE registrando sua apreciação em instrumentos
Um dos campos da avaliação do ensino, específicos, quer processando ou analisando as
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que informações obtidas.
pretende obter informações sobre o desempenho do AVIAÇÃO
instrutor/professor/monitor enquanto orientador
da aprendizagem, com vistas ao seu progressivo Denominação genérica dada ao conjunto de
aperfeiçoamento. aeronaves, de tripulantes e de meios materiais e
humanos de apoio, voltado para a execução de
AVALIAÇÃO DO DOMÍNIO COGNITIVO atividades semelhantes ou que tenha alguma
Avaliação realizada com o propósito de fornecer característica marcante comum que o distinga dos
informações sobre as mudanças de comportamento demais e, ainda, que componha uma unidade de
ocorridas nos instruendos no que concerne a doutrina dentro da Força Aérea.
conhecimentos e habilidades intelectuais, em AVIAÇÃO AGRÍCOLA
função dos objetivos estabelecidos para o curso
ou estágio em questão. Aviação constituída de empresas que se propõem a
explorar os serviços de proteção à lavoura e à
AVALIAÇÃO DO DOMÍNIO PSICOMOTOR pecuária, tais como emprego de defensivos,
Avaliação realizada com o propósito de fornecer emprego de fertilizantes, semeadura, povoamento
informações sobre as mudanças de comportamento de águas, combate a incêndio em campos ou
ocorridas nos instruendos no que concerne a florestas, combate a vetores transmissores de
habilidades motoras, em função dos objetivos malária, febre amarela, encefalite, etc.,
estabelecidos para o curso ou estágio em saneamento de área, termonebulização e outros
questão. empregos que vierem a ser aconselhados.
AVALIAÇÃO DOS MEIOS DE AVALIAÇÃO AVIAÇÃO CIVIL
Um dos campos da avaliação do ensino Atividade que envolve as tarefas realizadas em
preconizados pelo Comando da Aeronáutica, que benefício da Aviação Civil pública ou privada ou
pretende verificar a qualidade dos instrumentos da operação de aeroportos civis, incluindo a
utilizados e a adequação dos procedimentos indústria de transporte aéreo e sua infra-
adotados nos cinco campos da avaliação. estrutura aeronáutica correspondente.
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DANOS AVIAÇÃO DE 1º NÍVEL
Medida de defesa aeroespacial passiva executada Aviação empregada no serviço aéreo
após qualquer ataque aeroespacial e que consiste internacional.
em levantar e analisar os danos sofridos e AVIAÇÃO DE 2º NÍVEL
determinar as prioridades para os trabalhos de
recuperação, visando a retomada da função Aviação empregada no serviço aéreo doméstico.
principal do ponto sensível ou organização. AVIAÇÃO DE 3º NÍVEL
AVALIAÇÃO FORMATIVA Aviação empregada no serviço aéreo regional.
Modalidade de avaliação que ocorre durante o AVIAÇÃO DE ASAS ROTATIVAS
desenrolar do processo ensino-aprendizagem e que
Conjunto de aeronaves de asas rotativas,
visa averiguar o grau de domínio pelos
tripuladas por pilotos de helicóptero, e de
instruendos dos conteúdos ministrados, tendo em
meios materiais e humanos de apoio,
vista efetuar modificações no processo ensino-
especificamente destinado ao cumprimento das
aprendizagem e, se necessário, sanar as
missões previstas em documento doutrinário
deficiências existentes. Os resultados obtidos
próprio.
não são utilizados para aprovar ou classificar
os instruendos. AVIAÇÃO DE ATAQUE
AVALIAÇÃO OBJETIVA Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
ataque, e de meios materiais e humanos de apoio,
Avaliação que toma por base dados quantitativos
especificamente destinado ao cumprimento das
(números e quantidades), isto é, dados obtidos
Missões de Ataque, Reconhecimento Armado,
através da medida.
Cobertura e Interceptação.
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
AVIAÇÃO DE BUSCA E SALVAMENTO
Resumo dos comentários existentes nas fichas CPO
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
de um oficial em apreciação, efetuados pelos
busca e salvamento, e de meios materiais e
respectivos avaliadores e revisores, assim como
humanos de apoio, especificamente destinado ao
qualquer outra informação textual digna de
cumprimento da Missão de Busca e Salvamento.
consideração que trate das qualidades desse
oficial. AVIAÇÃO DE CAÇA
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de
caça, e de meios materiais e humanos de apoio,
Resumo das informações referentes a um oficial
especificamente destinado ao cumprimento das
em apreciação, tratando sobre seu aproveitamento
Missões de Interceptação, Escolta, Patrulha

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Aérea de Combate, Ataque, Reconhecimento Armado para autoridades de mesma hierarquia. Tem como
e Cobertura. finalidade o tratamento de assuntos oficiais
AVIAÇÃO DE PATRULHA pelos órgãos da Administração Pública entre si.
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de AVISO INTERNO
patrulha, e de meios materiais e humanos de Documento restrito ao âmbito do Comando da
apoio, especificamente destinado ao cumprimento Aeronáutica, usado pelo Ministro para baixar
das Missões de Patrulha Marítima e Anti- determinações, interpretar dispositivos
Submarino. regulamentares, fazer recomendações ou
AVIAÇÃO DE PEQUENO PORTE determinar a execução de providências
necessárias ao serviço.
Tipos de aviação onde operam não regularmente
aeronaves equipadas com motores turboélice ou AVISO PARA EVITAR TRÁFEGO
pistão, com peso máximo de decolagem inferior a Aviso prestado por um órgão ATS, sugerindo
9.000 kg. manobras para orientar um piloto de forma a
AVIAÇÃO DE RECONHECIMENTO evitar uma colisão.
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de AZIMUTE
reconhecimento, e de meios materiais e humanos Posição angular ou rumo, num plano horizontal
de apoio, especificamente destinado ao medido de 0 a 360o, a partir do norte verdadeiro
cumprimento das Missão de Reconhecimento Aéreo. ou magnético, até o objetivo, no sentido
AVIAÇÃO DE TRANSPORTE horário.
Conjunto de aeronaves, tripuladas por pilotos de AZIMUTE DE ALVO
transporte, e de meios materiais e humanos de Azimute magnético, medido em graus, de um alvo
apoio, especificamente destinado ao cumprimento determinado em relação a um ponto de referência.
das Missões de Transporte Aeroterrestre,
Transporte Aéreo Logístico e Reabastecimento em AZIMUTE DE ROTA
Vôo. Azimute medido em mils em relação a um meridiano
AVIAÇÃO GERAL ou Norte de carta ou quadrícula, que determina,
em Defesa Antiaérea, a direção e o sentido do
Todas as operações de aviação civil que não deslocamento de um alvo ou movimento aéreo.
sejam serviços aéreos regulares nem operações
não-regulares de transporte aéreo por AZIMUTE MAGNÉTICO
remuneração ou arrendamento. Azimute medido em relação ao Norte magnético.
AVIAÇÃO REGULAR AZIMUTE VERDADEIRO
Aviação caracterizada por operações de caráter Azimute medido em relação ao Norte verdadeiro.
periódico das aeronaves pertencentes aos
transportadores aéreos, com o objetivo de
explorar as linhas que foram estabelecidas e 2.2 LETRA B
aprovadas pelo Departamento de Aviação Civil.
BAGAGEM
AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE
Bens pertencentes aos passageiros ou
Tipo de aviação onde operam regularmente tripulantes, transportados a bordo de uma
aeronaves equipadas com motores “turbofan”, aeronave mediante acordo com o transportador.
turbojato, jato puro ou turboélice, este com
peso máximo de decolagem igual ou superior a BAGAGEM ERRONEAMENTE MANUSEADA
40.000 kg. Bagagem involuntária ou inadvertidamente
AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE separada dos passageiros ou da tripulação.
Tipo de aviação onde operam regularmente BAGAGEM NÃO-ACOMPANHADA
aeronaves equipadas com motores turboélice ou Bagagem não-transportada na mesma aeronave em
pistão, com peso máximo de decolagem inferior a que viajarem os passageiros e tripulantes a quem
40.000 kg. pertença. O mesmo que Bagagem Desacompanhada.
AVIÃO SUBSÔNICO BAIXA
Avião incapaz de manter-se em vôo horizontal a 1. Internamento em hospital ou enfermaria.
velocidades acima de mach 1. 2. Ato ou efeito de desligar uma praça do
AVIÔNICO serviço ativo.
Equipamento eletrônico usado em aeronave. 3. Designação genérica das perdas de
AVISO DE AERÓDROMO combatentes ocorridas por ferimentos,
acidentes ou doenças.
Informação concisa, em linguagem clara, sobre as
condições meteorológicas que possam afetar a BAIXA DE CLASSIFICAÇÃO
segurança das aeronaves no solo, as instalações Ato ou efeito de conferir uma classificação de
e os serviços dos aeródromos. segurança mais baixa a um documento ou material
AVISO DE GRADIENTE DO VENTO classificado.
Informação resumida, em linguagem clara, sobre o BALANCEAMENTO
gradiente do vento que possa afetar adversamente Equilíbrio obtido em uma aeronave, foguete ou
as aeronaves na trajetória de aterragem entre o outros engenhos, quando forças e momentos estão
nível da pista e uma altura de 500 metros. atuando sobre os mesmos, para produzirem vôo
AVISO DE PRIORIDADE estável e sem rotação sobre qualquer dos eixos.
Documento de caráter autorizativo anterior à BALANCETE
contratação da operação de crédito. Demonstrativo contábil de verificação no qual se
AVISO EXTERNO encontram os saldos das contas devedoras e
credoras, dispostos em forma de equação, ou
Documento expedido exclusivamente por Ministros seja, total dos saldos devedores igual ao total
de Estado, Secretário-Geral da Presidência da dos saldos credores.
República, Advogado-Geral da União, Chefe do
Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do
Gabinete Militar da Presidência da República e
pelos Secretários da Presidência da República,

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BALANÇO BANCO DE DADOS


Demonstrativo contábil que apresenta, num dado Uma coleção de dados armazenados e
momento, a situação do patrimônio de uma interrelacionados, sem redundância
entidade. desnecessária, para servir a múltiplas
BALANÇO FINANCEIRO aplicações.
Demonstrativo contábil de ingressos e dispêndios BANCO DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS
(entradas e saídas) de recursos financeiros a Banco de dados que armazena e distribui as
título de receitas e despesas orçamentárias, bem mensagens NOTAM.
como recebimentos e pagamentos de natureza BANCO DE METAS DECENAL
extra-orçamentária, além dos saldos de
disponibilidade do exercício anterior e do Coletânea de metas referentes a um período de
exercício seguinte. dez anos, oriundas da Avaliação da Conjuntura,
de Diretrizes Governamentais, de Diretrizes de
BALANÇO GERAL DA UNIÃO Planejamento Militar, de Diretrizes do
Conjunto de informações orçamentárias, Comandante da Aeronáutica, de Planos e de
financeiras e contábeis de um exercício Programas em execução, com os respectivos
financeiro, englobando as contas de todos os cronogramas físico-financeiros. Constitui-se em
órgãos e entidades da Administração Pública base para a elaboração do Plano Decenal.
Federal, acompanhado do Relatório das Atividades BARRA DE CONTROLE DE RADAR SECUNDÁRIO
desenvolvidas no período. O BGU deve ser
encaminhado ao Congresso Nacional, anualmente, Sinal de forma alongada apresentado na tela do
com os dados do exercício anterior, dentro de radar e oriundo de um radar secundário.
sessenta dias após a abertura da sessão BARRAGEM DE BALÕES
legislativa.
Cortina protetora de balões amarrados ao solo e
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO conservados em determinadas alturas para impedir
Demonstrativo contábil das receitas previstas e ou dificultar as operações das aeronaves
das despesas fixadas nos Orçamentos Fiscal e da inimigas.
Seguridade Social, em confronto com as receitas BARREIRA ACÚSTICA
e despesas realizadas, evidenciando, ainda, as
Qualquer equipamento ou dispositivo de solo
diferenças entre elas.
destinado a reduzir a poluição sonora e que atue
BALANÇO PATRIMONIAL ao nível da propagação do som, através de três
Demonstrativo contábil que evidencia o Ativo tipos de fenômenos físicos, a saber: deflexão,
Financeiro e o Não-financeiro, o Passivo absorção ou difração. Exemplos: barreira
Financeiro e o Não-financeiro, o Saldo arquitetônica, de vegetação, da terra, etc.
Patrimonial e as Contas de Compensação, BARREIRA DE RETENÇÃO DE AERONAVE
sintetizando os bens, valores, créditos e
Dispositivo armado no final da pista com a
obrigações da União.
finalidade de desacelerar a aeronave no caso de
BALÃO decolagem abortiva ou pouso de emergência.
Aeronave mais leve do que o ar, que não possui BASE AÉREA
meios de propulsão.
Área geográfica definida, dispondo de pista de
BALÃO DE BARRAGEM pouso ou heliporto e de instalações de infra-
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de estrutura compatíveis, onde está(ão) sediada(s)
proteção que consiste numa linha de balões unidade(s) aérea(s).
cativos disposta em torno de uma área sensível BASE AVANÇADA
ou complexo de objetivos a defender, a fim de
Base temporária instalada nas proximidades da
dificultar ou impedir ataques aeroespaciais.
área de operações.
BALÃO REFLETOR
BASE DE LANÇAMENTO
Medida e meio de guerra eletrônica passiva que
Instalação ou conjunto de instalações de onde se
consiste em dispor balões cativos equipados com
faz o lançamento de engenhos espaciais.
superfícies refletoras destinadas a produzir
ecos falsos em equipamentos inimigos. BASE LOGÍSTICA
BALÃO-SONDA Área onde se desdobra, sob o mesmo comando, o
Pequeno balão lançado na atmosfera para a conjunto das organizações encarregadas de
obtenção de dados meteorológicos. proporcionar o apoio logístico às forças em
operações.
BALÍSTICA
BASE OFICIAL DO AEROPORTO
Ciência que estuda o movimento dos projéteis,
particularmente os disparados por armas leves e Base cartográfica em escala 1:2.000, contendo as
canhões. informações relativas às áreas do aeroporto
necessárias ao seu desenvolvimento, os limites
BALIZA patrimoniais e a área urbana de entorno imediato
Artifício visual usado como meio auxiliar nas (+/-500 m) além destes limites.
sinalizações de obstáculos para aeronaves. BASE OFICIAL URBANA
BALIZAS DE CONTORNO Base cartográfica em escala compatível com as
Balizas usadas para indicar o contorno de uma dimensões do aeroporto, contendo as informações
área de pouso. básicas relevantes, bem como o planejamento
urbano de entorno, uso do solo, vias de acesso,
BANCA EXAMINADORA áreas de preservação ambiental, etc.
Pessoal civil e militar, habilitado nas BASES DE PLANEJAMENTO
disciplinas e especialidades que integram os
exames do Concurso, designado para elaborar e Bases cartográficas geradas a partir das bases
atualizar os programas de matérias e as questões oficiais, acrescidas das implantações previstas
de provas escritas e orais, bem como, quando nos planejamentos existentes nos níveis federal,
necessário, aplicar e avaliar as provas práticas estadual e municipal.
dos concursos de admissão. BATALHÃO DE INFANTARIA DA AERONÁUTICA
Órgão encarregado da defesa e segurança das
instalações, do material e do pessoal da

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Aeronáutica. Realiza também as atividades de BÓIA RADIOSSÔNICA


Polícia da Aeronáutica, de Cerimonial e de Equipamento flutuante destinado à recepção de
Serviço Militar. vibrações sonoras submarinas e sua retransmissão
BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR sob a forma de sinais de rádio.
Dependentes dos militares, da ativa e na BOLDRIÉ
inatividade, de acordo com as condições e Correia a tiracolo com dispositivo apropriado
limitações definidas no Estatuto dos Militares, para colocação de bandeira ou estandarte.
nas situações estabelecidas na IMA 160-24.
BOLETIM
BENEFICIÁRIOS DA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR
COMPLEMENTAR Documento onde são publicadas e transcritos os
fatos e ordens de que uma organização deva ter
Militares, da ativa e na inatividade, os conhecimento. São editados nos dias de
pensionistas dos militares e os seus expediente e podem ser diários ou não, atendendo
dependentes, todos contribuintes da Assistência às necessidades da organização.
Médica Complementar, nas condições e limitações
estabelecidas na IMA 160-24. BOMBA ORBITAL
BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE Bomba colocada em órbita da terra, capaz de ser
lançada sobre determinado alvo.
Dependentes de militares enquadrados na Portaria
N.º 3.952/SC-5 de 8 Out. 1997. BOMBARDEIO
BENFEITORIA Ver AVIAÇÃO DE BOMBARDEIO.
Tudo que for incorporado ao solo ou ao imóvel e BOMBARDEIO A BAIXA ALTURA
que represente valor econômico. Bombardeio horizontal com altura de lançamento
BENS E SERVIÇOS DO SETOR AEROESPACIAL entre 300 e 2.400 metros.
Todos os bens e serviços relacionados com BOMBARDEIO A GRANDE ALTURA
aeronaves em geral, bem como seus motores, Bombardeio horizontal com altura de lançamento
acessórios e peças sobressalentes, veículos, superior a 4.500 metros.
aparelhos, instrumentais, materiais e
BOMBARDEIO A MÉDIA ALTURA
equipamentos de emprego civil, militar e
científico, na esfera aeroespacial, satélites Bombardeio horizontal com altura de lançamento
artificiais e os serviços necessários para a sua entre 2.400 e 4.500 metros.
colocação em órbita. BOMBARDEIO DE ÁREA
BENS PÚBLICOS Bombardeio que bate indiscriminadamente toda uma
Todos cujo titular é a pessoa jurídica de área, em vez de pontos ou alvos de precisão.
direito público interno (a União, os Territórios BOMBARDEIO DE PRECISÃO
Federais, os Estados e os Municípios). Dividem-
se em: Bombardeio dirigido para um ponto designado como
alvo.
a) de uso comum do povo, tais como:
mares, rios, estradas, ruas e praças; BOMBARDEIO DE SATURAÇÃO
b) de uso especial: edifícios ou imóveis Bombardeio denso, concentrado contra uma área
destinados ao serviço público limitada que se deseja arrasar.
federal, estadual e municipal; e BOMBARDEIO EM MANOBRA ASCENDENTE
c) dominiais: aqueles que constituem o Tipo de bombardeio em que a bomba é largada
patrimônio da União, dos Territórios quando o avião está no ramo ascendente de uma
Federais, dos Estados e dos manobra acrobática contida num plano vertical.
Municípios, como objeto de direito BOMBARDEIO EM PARALAXE
pessoal ou real de cada uma dessas
entidades. Bombardeio no qual o bombardeador, para atingir
um ponto, faz a visada de um segundo ponto, cuja
BIRUTA situação em relação ao primeiro é conhecida.
Aparelho que indica a direção dos ventos de BOMBARDEIO HORIZONTAL
superfície, empregado nos aeródromos para
orientação das manobras dos aviões e que tem a Também chamado bombardeio nivelado, é aquele no
forma de uma sacola cônica instalada qual as bombas são largadas em vôo nivelado,
perpendicularmente à extremidade de um mastro. absolutamente na horizontal (sem ângulo).
BIT BOMBARDEIO PICADO
Quantidade de informação contida num número que Bombardeio em que a bomba é largada quando o
pode assumir os valores 0 (zero) e 1 (um). avião está em mergulho (ângulo igual ou superior
BITOLA DO TREM DE POUSO a 30o).
Distância entre os centros das pernas de força BOMBARDEIO PLANADO
do trem de pouso principal. Tipo de bombardeio onde o lançamento das bombas
BLECAUTE ocorre num ângulo entre 35o e 75o da linha do
Escurecimento noturno com o propósito de defesa horizonte.
aeroespacial passiva. BOMBARDEIO POR SALVA
BLOCOS DE ENSINO INDIVIDUALIZADOS Processo de bombardeio no qual os mecanismos são
Material auto-instrucional que consiste em um acionados para largar simultaneamente todas as
conjunto de textos diagramados de modo a bombas transportadas.
destacar os pontos-chaves que necessitam ser BOMBARDEIO POR SÉRIE
aprendidos.
Largada sucessiva de duas ou mais bombas de um
BLOQUEIO ELETRÔNICO mesmo avião, em intervalos de tempos iguais com
Contramedida eletrônica que consiste em emitir, uma só operação de visada, a fim de obter a
em uma ou mais freqüências, sinais destinados a dispersão determinada das bombas.
perturbar a ação dos equipamentos eletrônicos do BOMBARDEIO RASANTE
inimigo.
Bombardeio em que o lançamento de bombas é feito
com um ângulo inferior a 30o.

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BREAKAWAY BUSCA DE INFORMES


Comandamento usado pelo reabastecedor ou Fase do ciclo de informações que compreende a
recebedor de combustível, em situações de obtenção dos dados relativos a uma informação
emergência, implicando em separação imediata, desejada.
com segurança, entre todas as aeronaves BUSCA E SALVAMENTO
envolvidas no reabastecimento em vôo.
Ver MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO.
BRIFIM
BUY-BACK
Ato ou efeito de prestar informações resumidas,
caracterizada pela explanação oral, relativas a Programa pelo qual a USAF compra itens em
um assunto específico, a quem vai executar excesso oferecidos por outros países,
determinada tarefa ou missão. preenchendo suas necessidades ou de outro país.
BRIGADA AÉREA BUYER’S
Unidade aérea isolada, integrada, que reúne sob Importação de bens ou serviços, quando
um mesmo comando meios aéreos de idêntica financiada por um banco.
missão, de valor de dois ou três grupos aéreos, BUYER’S CREDIT
meios de apoio de suprimento e de manutenção e
Operação de financiamento ao importador
meios de apoio auxiliar e administrativo, todos
estrangeiro pelo Tesouro Nacional com recursos
de nível grupo, para fins de adestramento, de
orçamentários.
treinamento ou de emprego em operações
independentes, conjuntas ou combinadas. BYTE
BRIGADA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA Menor coleção de bits, endereçável na memória de
computadores. Esta coleção contém 8 bits e pode
Escalão de comando composto por um número
representar um caractere.
variável de grupos ou agrupamentos de artilharia
antiaérea com missão específica de defesa
antiaérea. 2.3 LETRA C
BRIGADA DE SAÚDE 3
CI
Fulcro do Sistema de Saúde do Comando da
Aeronáutica, com ação coordenadora e de Exercício da autoridade e direção por um
integração das atividades de medicina curativa. comandante formalmente nomeado sobre forças ou
É o centro de assistência especializada de toda organizações designadas, utilizando-se de um
a rede hospitalar, de aperfeiçoamento do pessoal conjunto formado de recursos humanos,
técnico da saúde e de pesquisa e ensino. Cobre instalações, equipamentos, comunicações,
primordial e completamente a etapa de prevenção procedimentos e outras facilidades, que é
terciária, em nível último escalão. Opera um empregado pelo comandante no planejamento,
Hospital de Força Aérea. Suas funções são: direção, coordenação e controle das operações
das forças envolvidas no cumprimento de uma
a) dispensar assistência de saúde de missão.
rotina e altamente especializada;
CABEÇA DE PRAIA
b) agir como organização central padrão
de controle para todas as Área determinada numa costa hostil que, quando
organizações, órgãos e elementos de capturada e mantida, assegura o desembarque
execução do Sistema de Saúde no campo contínuo de tropa e material, proporcionando
de medicina curativa; espaço de manobra para operações em terra.
c) proporcionar aperfeiçoamento do CABEÇA DE SÉRIE
pessoal técnico de saúde; e Fração inicial (primeiras unidades) de um lote
d) desenvolver as pesquisas no campo da oriundo de uma linha de produção já testada.
medicina curativa, em princípio Geralmente precede à encomenda seriada. Também
abrangendo todas as especialidades e denominada de Pré-série.
subespecialidades médicas de CABEÇA-DE-PONTE
interesse do sistema.
Área ou posição na margem inimiga de um curso-
BRIGADA PÁRA-QUEDISTA d'água ou desfiladeiro, que é conquistada, a fim
Grande Unidade formada basicamente por Batalhões de proteger e cobrir a travessia da força
de Infantaria Pára-quedista. Sua principal principal ou servir de base para operações
característica é a elevada mobilidade posteriores.
estratégica, proporcionada pelo Transporte Aéreo CABEÇA-DE-PONTE AÉREA
associado ao Assalto Aeroterrestre, com a
utilização de pára-quedas. 1. Área conquistada e mantida, a fim de
proporcionar o espaço necessário para o
BUFFER desembarque, por via aérea, de tropas,
Parte interna em um sistema de processamento de equipamentos e suprimentos.
dados que serve como memória intermediária entre 2. Área determinada numa região de operações,
duas memórias, ou ainda para operar sistemas com para ser utilizada como base para o
diferentes tempos de acesso ou formatos. É usado suprimento e a evacuação por via aérea.
para conectar um equipamento de entrada ou saída
com a memória interna. CABECEIRA DE PISTA
BUSCA 1. Limite da pista utilizável para pouso e
decolagem, no seu sentido longitudinal.
Ação de varredura do espectro eletromagnético,
realizada através da sintonização sucessiva do 2. Extremo de uma pista pavimentada de onde as
receptor de busca e interceptação, em uma aeronaves iniciam sua corrida de decolagem.
determinada faixa de freqüências. CABO-DA-GUARDA
BUSCA DE CONTORNO Auxiliar imediato do comandante-da-guarda e seu
Em Busca e Salvamento, é um tipo de padrão de substituto eventual.
busca que se efetua acompanhando a evolução das CABRAR
curvas de nível do terreno. Ação de levantar o nariz do avião acima da linha
de vôo.

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CAÇA CAMPANHA
Ver AVIAÇÃO DE CAÇA. Conjunto de Operações Militares, relacionadas no
TROPA DE INFANTARIA ATIVADA tempo e no espaço, visando a um determinado fim.
Batalhões, companhias ou pelotões de Infantaria CAMPO
ativados em uma Organização Militar, por Espaço destinado a abrigar uma unidade de
portaria do Comandante da Aeronáutica. informação, podendo ser dividido em colunas ou
CADASTRADOR GERAL dígitos.
Responsável pela autorização de uso das CAMPO DE POUSO
transações do SIAFI pelos operadores das UG; Área preparada para pouso, decolagem e
cadastramento de seus operadores nos níveis de acomodação de aeronaves.
acesso mais abrangentes e no Extrator de Dados, CAMPO DE REPOUSO
e cadastramento, no Sistema SENHA, dos
cadastradores parciais. Área preparada, destinada a receber pessoal
recentemente retirado de combate ou de serviços
CADASTRADOR PARCIAL pesados, para descanso e recuperação física.
Responsável pelo cadastramento e habilitação, no CAMPO GERAL
SIAFI, dos operadores a ele vinculados.
Campo do conhecimento que engloba informações
CADASTRO gerais, necessárias às atividades da profissão
Anotação ordenada das informações referentes aos militar no domínio aeroespacial.
aeródromos, após sua legalização, homologação ou CAMPO MILITAR
registro, recebimento de designativo e
divulgação das suas características através das Campo do conhecimento que engloba informações
Publicações de Informações Aeronáuticas. específicas necessárias às atividades da
profissão militar.
CADEIA DE COMANDO
CAMPO TÉCNICO-ESPECIALIZADO
Seqüência hierárquica de comandantes, através da
qual é exercido o comando. Campo do conhecimento que engloba informações
técnico-especializadas necessárias às atividades
CADEIA DE COMANDO DE INVESTIGAÇÃO da profissão militar no domínio aeroespacial.
Órgãos envolvidos em um processo de investigação CAMUFLAGEM
de acidente aeronáutico, incidente aeronáutico
ou ocorrência de solo, que têm a Medida que visa iludir, pela dissimulação,
responsabilidade de avaliar, opinar e adotar disfarce, mascaramento ou simulação, a
medidas corretivas, registrando essa existência ou a identidade de qualquer navio,
participação em formulário específico do aeronave, viatura, instalação, equipamento ou
respectivo processo. atividade.
CADEIA OPERACIONAL DE COMANDO CANAL
Cadeia de comando estabelecida para uma operação 1. Faixa de freqüência em que podem ser
particular ou uma série de operações. mantidas as comunicações.
CADÊNCIA DE TIRO 2. Área retangular definida em hidroaeródromo,
destinada à decolagem e ao pouso de
Número de cargas disparadas por um armamento num aeronaves ao longo de seu comprimento.
determinado intervalo de tempo, normalmente por
minuto. CANAL DE DESLIZAMENTO
CADERNO DE TRABALHO Trajetória definida em um hidroaeródromo,
destinada ao deslizamento de aeronaves.
Documento interno de Estado-Maior em que são
lançadas, classificadamente por assunto, todas CANAL DE FREQÜÊNCIA
as informações recebidas ou prestadas pela seção Posição contínua do espectro de freqüência
considerada. apropriada para transmissão e recepção,
CALAMIDADE PÚBLICA utilizando uma classe específica de emissão.
Situação de emergência provocada por fatores CANAL DE SUPRIMENTO
anormais ou adversos que afetam gravemente a Interrelacionamento existente no Sistema de
comunidade, privando-a, total ou parcialmente, Material da Aeronáutica, onde as ligações se
do atendimento de suas necessidades ou ameaçando fazem de modo automático ou manual, sem
a existência ou integridade de seus elementos sofrerem, necessariamente, interferência direta
componentes. dos canais hierárquicos.
CALCO CANAL PARA OPERAÇÃO POR INSTRUMENTO
Folha de papel transparente em que estão Canal destinado a operações de aeronaves,
marcados todos os dados de interesse militar de utilizando auxílios não-visuais.
maneira que, colocada sobre a carta, fotografia
CANAL PRINCIPAL
aérea ou mosaico que lhe serviu de base,
completam-no no sentido desejado. Canal assim determinado pela autoridade
competente.
CALIBRAÇÃO
CANCELAMENTO
Ajuste de dispositivos internos dos instrumentos
de medição e teste de modo a se obter medição ou Ato administrativo que torna sem efeito a
desempenho dentro das tolerâncias de sua homologação ou o registro de aeródromo através
precisão intrínseca. de suas respectivas Portarias.
CAMADA DE TRANSIÇÃO CANIBALIZAR
Espaço aéreo entre a altitude de transição e o Retirar itens de um equipamento para utilização
nível de transição. em outro cuja operacionalidade é prioritária.
CÂMARA AEROFOTOGRÁFICA CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL
Câmara dotada de precisão e de outras Volume de combustível transportado para uma
características essenciais para a fotografia operação particular, menos o combustível não-
aérea. utilizável e o combustível remanescente após o
teste de aquecimento ter sido realizado.

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CAPACIDADE DE TRANSPORTE CARGA AVARIADA


Quantidade máxima de pessoas e carga que pode Carga recebida pelos Terminais Logísticos com
ser transportada por uma aeronave, tendo em sinais de avaria.
vista o número de assentos ou o peso máximo CARGA BRUTA
operacional disponível.
Carga total transportada em aeronave, incluindo
CAPACIDADE DE TRANSPORTE AÉREO combustível e lubrificantes, equipagens,
Capacidade total de transporte das aeronaves equipamentos necessários à operação, passageiros
disponíveis, em termos de pessoal e de carga, e cargas.
durante determinado período. CARGA DE EXPLOSIVOS MÁXIMA
CAPACIDADE HOSPITALAR DE EMERGÊNCIA 1. Tonelagem de explosivos máxima, em
Número de leitos que, efetivamente, poderão ser equivalente de TNT, que um ponto sensível
colocados no hospital, em circunstâncias pode suportar sem que sua função seja
anormais ou de calamidade pública, com interrompida por tempo muito longo ou
aproveitamento de áreas consideradas indesejável.
utilizáveis, respeitada a legislação em vigor. 2. Percentual da carga de explosivos necessária
CAPACIDADE HOSPITALAR DE PLANEJAMENTO para destruição de determinada instalação ou
Número máximo de leitos que poderão ser ponto sensível, que não deve ser
colocados em quartos e enfermarias, respeitada a ultrapassado sob pena de ser interrompido o
legislação em vigor. seu funcionamento por tempo indesejável.
CAPACIDADE HOSPITALAR NORMAL CARGA DE EXPLOSIVOS NECESSÁRIA PARA DESTRUIÇÃO
Número de leitos efetivamente existentes no Tonelagem de explosivos necessária e suficiente
hospital, respeitada a legislação em vigor. O para destruir um objetivo ou ponto sensível e
mesmo que Capacidade Hospitalar de Operação. interromper ou impedir seu funcionamento por
tempo longo ou indeterminado.
CAPACIDADE MÁXIMA DE ASSENTOS
CARGA EXTERNA
Número máximo de passageiros constante no
certificado da aeronave. Carga localizada ou que se estenda para fora da
fuselagem de uma aeronave.
CAPACIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA DE UM ÓRGÃO
CARGA HORÁRIA
Disponibilidade real de conhecimentos e
habilidades de pessoas, de informações, de Estimativa de tempo necessário para o
equipamentos, de instalações, de métodos e desenvolvimento de uma subunidade, de uma
processos existente em determinado órgão. unidade, de uma disciplina ou de um curso ou
estágio, para que se atinjam os objetivos
CAPACITAÇÃO previstos. É descrita em número de tempos
Esforço dirigido no sentido de se atingir um (horas/aula) preestabelecidos em minutos.
nível desejado de capacidade técnico-científica CARGA HORÁRIA REAL
em um órgão ou por pessoal.
Soma das cargas horárias das disciplinas de um
CAPITALIZAÇÃO curso ou estágio. Refere-se aos tempos
Adição de juros, correção monetária ou ambos ao destinados à instrução propriamente dita.
saldo devedor, durante um determinado período. CARGA HORÁRIA TOTAL
CARACTERES Soma da carga horária real do curso ou estágio
Sinais de que nos servimos na escrita. Na com o tempo destinado às atividades
Informática, são codificados sob forma binária administrativas, às atividades de avaliação, à
para poderem ser tratados pelo computador. complementação da instrução e à flexibilidade.
Distinguem-se três categorias de caracteres: os Refere-se à duração de um curso ou estágio,
alfabéticos (letras A a Z), os alfanuméricos, em desde o início até o final do período letivo.
que são alfabéticos e numéricos, os numéricos CARGA PAGA
(algarismos) e os sinais especiais, como os de
pontuação, os parênteses, etc. Carga paga aprovada que pode ser transportada.
Inclui passageiros, bagagem, carga, etc.
CARACTERÍSTICAS DA FORÇA AÉREA
CARGA PAGA ESTRUTURAL MÁXIMA
Características que a Força Aérea possui que lhe
são intrínsecas e a distinguem, particularmente, Carga paga máxima que pode ser transportada.
como instrumento de guerra. São elas o alcance, Inclui passageiros, bagagem de passageiros e
a flexibilidade, a mobilidade, a penetração e a carga.
velocidade. CARGA PAGA MÁXIMA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Peso máximo zero combustível menos o peso de
Aquelas referentes à orientação, resistência, operação.
dimensões e tipos de piso, declividade, elevação CARGA PERMISSÍVEL
e coordenadas geográficas da pista. Carga determinada pelo peso, volume e distância
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS a ser percorrida, que pode ser transportada por
Aquelas referentes ao tipo de operação realizada uma aeronave.
no aeródromo. CARGA ÚTIL
CARGA AÉREA Dispositivo transportado por um veículo com a
Carga que pode ser transportada em aeronave e finalidade de realizar a atividade-fim da
processada segundo os padrões estabelecidos na missão.
NSMA 4-2. CARGA ÚTIL MÁXIMA
CARGA ALAR Diferença entre o peso máximo de decolagem e o
Carga específica do aerofólio. peso vazio básico.
CARGA ALIJÁVEL CARGAS EXPLOSIVAS
Carga que, pelo seu tipo e volume, possa ser Denominação genérica dada aos cordéis
alijada. detonantes, explosivos plásticos, petardos,
lamas explosivas, cargas de profundidade e
outros artefatos do gênero.

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CARGO celebrado na forma do DD FORM 1513 (Carta de


Posição, dentro de uma organização, definida por Oferta e Aceitação).
lei ou regulamento, ocupada por Agente da CASO IMPORTADO
Administração, ao qual correspondem atribuições Pessoa infectada que chega a um território em
específicas. viagem internacional.
CARGO MILITAR CASO TRANSFERIDO
Aquele que, de conformidade com as disposições Pessoa infectada que contraiu a doença em uma
legais ou os quadros de efetivos das Forças área e se transfere para outra sujeita à
Armadas, só pode ser exercido por militar em jurisdição da mesma administração sanitária.
serviço ativo.
CASSINO
CARGO PRIVATIVO
Dependência da organização militar, destinada à
Cargo que só deve ser exercido por um militar recreação nas horas de lazer.
que satisfaça a determinados requisitos
indispensáveis fixados em lei ou regulamento. CASULO
CARREGAMENTO Dispositivo de sistema de armamento destinado a
alojar foguetes, metralhadoras ou canhões.
Colocação de cargas, malas postais, bagagens ou
provisões a bordo da aeronave, a fim de serem CATALOGAÇÃO
transportadas por via aérea, com exceção das que Listagem de material, tendo os seus itens
já tiverem sido carregadas em uma escala devidamente identificados e individualizados por
anterior do mesmo vôo em trânsito. um padrão descritivo, segundo critérios
CARRO CONTRA-INCÊNDIO DE ATAQUE técnicos. No SISMA, o material catalogado está
agrupado por classes, identificado por “National
Veículo com características especiais de Stock Number” (NSN) ou Número de Estoque
aceleração, velocidade e mobilidade em qualquer Brasileiro (NEB), e cada item particularizado
terreno, destinado ao combate a incêndio e por seu número de peça e respectivo código de
salvamento em aeródromos. fabricante.
CARTA CATEGORIA
Forma de correspondência externa por meio da 1. Em relação à homologação, desempenho,
qual as autoridades tratam de assunto oficial concessões e limitações de tripulantes,
cuja natureza dispense utilização de ofício. categoria tem o sentido de classificação
CARTA AERONÁUTICA genérica e ampla de tipos de aeronave
Representação gráfica e espacial da terra ou (avião, planador, aeróstato, dirigível,
parte dela, mostrando os acidentes geográficos e etc.).
dados úteis à navegação aérea e ao planejamento 2. Em relação à homologação de aeronaves,
de operações aéreas. categoria significa o agrupamento de
CARTA PATENTE aeronaves segundo seu emprego previsto ou
suas limitações operacionais (normal, de
Documento comprobatório de situação militar do utilidade, acrobática, limitada, restrita,
Oficial da Ativa, da Reserva e Reformado das etc.).
Forças Armadas.
3. Pode referir-se também a tipos de operação
CARTA SINÓPTICA DE TEMPO SIGNIFICATIVO de aeronaves, à classificação de aeroportos
Carta meteorológica que contém as informações e a várias outras acepções que devem ser
atuais ou prognosticadas referentes às condições esclarecidas quando o termo for empregado.
adversas ao vôo, tais como turbulência, formação CATEGORIA DE AERONAVES
de gelo, etc.
Classificação das aeronaves de acordo com as
CARTA SINÓPTICA DE VENTO E TEMPERATURA características básicas específicas. Exemplos:
Denominação dada ao mapa no qual são plotados os avião, planador, aeronave de asas rotativas,
dados meteorológicos de vento e temperatura que, balão livre, etc.
após serem analisados, servirão de base para a CATEGORIA DE VÔO
previsão.
Indicação que se dá a um vôo para o qual será
CARTÃO proporcionado tratamento especial pelos órgãos
Meio de armazenamento de informação processável que prestam serviços de tráfego aéreo.
em máquina. Geralmente, é um cartão de cartolina CATEGORIA I
ou material equivalente, retangular, para
perfuração de dados. Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Alta
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num
CARTÃO DE REGISTRO período de até 20 anos, a operação de aeronaves
Cartão oficial que comprova a inscrição do da aviação regular de grande porte, cuja soma de
beneficiário no Fundo de Saúde da Aeronáutica e pousos e decolagens existente ou prevista seja
que lhe confere habilitação para utilização dos igual ou superior a 6.000 movimentos anuais, ou
serviços das organizações de saúde da que o número de operações no período noturno
Aeronáutica. destes tipos de aviação seja superior a dois
movimentos.
CARTÃO DE SAÚDE
CATEGORIA II
Cartão expedido pelo órgão de saúde competente,
onde é atestada a situação em que o Pista de Aviação Regular de Grande Porte de
aeronavegante se encontra para a atividade Média Densidade na qual haja ou esteja prevista,
aérea. num período de até 20 anos, a operação de
aeronaves da aviação regular de grande porte,
CARTÃO DE VÔO POR INSTRUMENTOS cuja soma de pousos e decolagens existente ou
Cartão oficial expedido por organização prevista seja inferior a 6.000 movimentos anuais
competente, que habilita o seu detentor a operar e que o número de operações no período noturno
aeronaves de acordo com as regras de vôo por destes tipos de aviação não seja superior a dois
instrumentos. movimentos, ou cuja soma de pousos e decolagens
CASE existente ou prevista seja inferior a 3.600
movimentos anuais e que exista operação noturna,
Acordo contratual de vendas entre o USG e um
país estrangeiro ou organização internacional. É

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porém com o número de operações destes tipos de CENSO HOSPITALAR DIÁRIO


aviação igual ou inferior a dois movimentos. Contagem, a cada 24 horas, do número de leitos
CATEGORIA III ocupados.
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de CENTRAL
Baixa Densidade na qual haja ou esteja prevista, Dentro da Função Logística Suprimento, é o órgão
num período de até 20 anos, a operação de responsável por todas as ações para prestar o
aeronaves da aviação regular de grande porte, apoio de suprimento a um tipo de aeronave ou
cuja soma de pousos e decolagens existente ou equipamento, ao longo de seu ciclo de vida,
prevista seja inferior a 3.600 movimentos incluindo a implantação, normalmente
anuais, sem operação noturna destes tipos de desempenhada por um PAMA.
aviação.
CENTRAL RTCAER
CATEGORIA IV
Central destinada ao atendimento das
Pista de Aviação Regular de Grande Porte de Alta comunicações a nível de comando no Comando da
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num Aeronáutica.
período de até 20 anos, a operação de aeronaves
da aviação regular de médio porte, cuja soma de CENTRAL SISCOMIS
pousos e decolagens existente ou prevista seja Central destinada ao atendimento do segmento
inferior a 2.000 movimentos anuais, ou em que o local das comunicações militares por satélite
número de operações no período noturno deste envolvendo as três forças singulares.
tipo de aviação seja superior a quatro
CENTRAL TF-3
movimentos.
Central destinada ao atendimento das
CATEGORIA V
comunicações de natureza administrativa a nível
Pista de Aviação Regular de Médio Porte de Baixa nacional.
Densidade na qual haja ou esteja prevista, num
CENTRAL TF-5
período de até 20 anos, a operação de aeronaves
da aviação regular de médio porte, cuja soma de Central destinada ao atendimento das
pousos e decolagens existente ou prevista seja comunicações do tipo PABX, predominantemente
inferior a 2.000 movimentos anuais, ou em que o locais.
número de operações durante o período noturno CENTRO DE APOIO AÉREO DIRETO
deste tipo de aviação seja superior a quatro
movimentos. Órgão do Sistema de Controle Aerotático (SCAT)
subordinado ao Centro de Operações Aerotáticas
CATEGORIA VI (COAT), cuja missão principal é prover
Pista de Aviação de Pequeno Porte na qual haja atendimento rápido às necessidades das Forças de
ou esteja prevista, num período de até 20 anos, Superfície, em missões imediatas.
somente a operação da aviação não-regular de CENTRO DE COMPUTAÇÃO DE AERONÁUTICA
pequeno porte.
Órgão executivo, localizado na estrutura básica
CATRAPO do Comando da Aeronáutica, responsável pela
Designação das operações e do treinamento de realização e coordenação das atividades
pouso de aviões em navios-aeródromos. sistêmicas relacionadas com processamento
automático de dados, no âmbito de um Comando
CAUÇÃO
Aéreo Regional.
Garantia em dinheiro, em títulos da dívida
CENTRO DE COMUNICAÇÕES
pública ou em responsabilidades de terceiros,
que o licitante oferece para assegurar o Órgão responsável pelo recebimento, transmissão
cumprimento de suas obrigações negociáveis com a e entrega de mensagens em uma estação de
Administração. comunicações.
CAUSA CENTRO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS
Ação(ões), acontecimento(s), condição(ões) ou Elo do SISDABRA, pertencente à estrutura dos
uma combinação de todos estes fatores que levem CINDACTA, responsável a nível regional pelo
ao acidente ou incidente. processamento automático das prioridades de
todas as mensagens de Defesa Aérea,
CAVADO
especialmente as relativas aos serviços de
1. Região da atmosfera em que a pressão é baixa controle do espaço aéreo, e pelo controle de seu
em relação às regiões circunvizinhas do fluxo para todo o Sistema.
mesmo nível.
CENTRO DE CONTROLE
2. Em um sistema de ondas marítimas, é o setor
compreendido entre duas cristas de ondas Local devidamente equipado para permitir a
adjacentes. coordenação global de uma operação de lançamento
ou rastreio.
CAVOK
CENTRO DE CONTROLE AEROTÁTICO
Palavra usada nos códigos METAR, SPECI e TAF
para substituir os dados de visibilidade, Órgão Central do Sistema de Controle Aerotático
alcance visual na pista, tempo presente e que funciona como Centro de Operações do Comando
nuvens, quando estes elementos meteorológicos da Força Aérea do TO, onde é planejado e
estiverem situados dentro de determinados coordenado o emprego de todo o esforço
limites. aerotático e controlado todo o movimento aéreo
do TO.
CÉLULA
CENTRO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
1. Parte da aeronave compreendendo a fuselagem,
asas, superfícies de comando, carenagem, Ver CONTROLE DE APROXIMAÇÃO.
nacele, trem de pouso e sistemas CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA
incorporados à aeronave, excluídos os do Órgão de tráfego aéreo estabelecido para
grupo moto-propulsor. proporcionar serviços de informação de vôo, de
2. Ver ESTRUTURA. controle de tráfego e de alerta, dentro de uma
CENÁRIO área de controle.
Não é previsão, e sim uma descrição de possíveis CENTRO DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
realidades que a organização ou indivíduos Elo do Sistema de Controle Aerotático,
poderão enfrentar em uma situação futura. pertencente à estrutura de um Grupo de

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

Comunicações e Controle, responsável a nível CENTRO DE OPERAÇÕES AEROTÁTICAS


local pela prestação dos serviços de coordenação Órgão do Sistema Aerotático, componente da FAT,
e controle de Defesa Aeroespacial, em área ou que tem como finalidade realizar planejamentos
espaço aéreo não-coberto pelo SISDABRA. conjuntos entre a Força Aérea e a Força de
CENTRO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA Superfície, para permitir o conhecimento
Local designado ou adaptado em cada aeródromo, recíproco das possibilidades, das limitações e
de onde são coordenadas todas as ações durante o das necessidades de cada Força.
atendimento a uma emergência aeronáutica. CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS
CENTRO DE CONTROLE DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA Elo do SISDABRA pertencente à estrutura de
Organização estabelecida pela Quinta Força Aérea Unidades de Artilharia Antiaérea, responsável
para coordenar, com o Controle Operacional de pela coordenação e controle a nível local dos
Transporte e com os demais órgãos envolvidos, meios antiaéreos, Estado de Alerta, acionamento
todos os assuntos relativos à evacuação do Alarme de Defesa Aeroespacial,
aeromédica na jurisdição do Comando a que disponibilidade de meios, transferências de
pertença. incursores e expedição de relatórios para o COPM
da RDA correspondente.
CENTRO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
CENTRO DE OPERAÇÕES CONJUNTAS
Órgão de Tráfego Aéreo estabelecido para
proporcionar serviços de Informação de Vôo, de Órgão para operações conjuntas de apoio aéreo às
controle de tráfego e de alerta, dentro de uma Forças Terrestres ou Navais, que constitui o
área de controle. mais alto escalão das forças participantes e
coordena as atividades de todos os elementos
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO aéreos e terrestres ou aéreos e navais
Órgão encarregado de promover a eficiente empenhados numa operação.
organização do serviço de busca e salvamento e CENTRO DE OPERAÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO
de coordenar a execução das operações de busca e
salvamento, dentro de uma região de busca e Órgão do Sistema de Controle Aerotático de uma
salvamento. Força Aérea no Teatro de Operações ou Comando
Numerado, com uma área de responsabilidade
CENTRO DE COORDENAÇÃO DO PODER AEROESPACIAL estabelecida, equipado e integrado por pessoal
BRASILEIRO qualificado, encarregado da coordenação e apoio
Órgão da estrutura do EMAER, com representantes às missões SAR em um Teatro de Operações, e
dos Comandos-Gerais, Departamentos, Secretaria operando junto a um Centro de Controle
de Economia e Finanças da Aeronáutica e Comandos Aerotático.
Operacionais da Estrutura Militar de Guerra, CENTRO DE OPERAÇÕES DE COMANDO
destinado a coordenar o apoio e a consolidar os
planejamentos operacionais para emprego dos Órgão de um comando aéreo (ou de um força aérea)
meios aeroespaciais. que tem por finalidade o planejamento e a
coordenação de emprego do espaço aéreo, na área
CENTRO DE CUSTO de sua responsabilidade, bem como o
Área definida na estrutura do Plano de Contas de acompanhamento da execução das operações de
Custos onde ocorrem os custos no âmbito do comando.
Comando da Aeronáutica. É o elemento do primeiro É, também, o órgão central do sistema de comando
nível da estrutura da conta de custo. e controle estabelecido para possibilitar o
CENTRO DE GRAVIDADE cumprimento da missão de comando. Recebe,
conforme o caso, designações específicas, sendo
Ponto essencial de uma nação, de forças ativado conforme a situação:
militares ou de sistemas diversos, cujo
funcionamento é imprescindível à sobrevivência CCAT - Centro de Controle Aerotático
do conjunto. COAT - Centro de Operações Aerotáticas
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE VÔO CAAD - Centro de Apoio Aéreo Direto
Órgão estabelecido para proporcionar serviço de COTA - Centro de Operações de Transporte Aéreo
informação de vôo e de alerta dentro de uma COAE - Centro de Operações Aeroestratégicas
região de informação de vôo.
CODA - Centro de Operações de Defesa
CENTRO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA Aeroespacial
Órgão que tem por finalidade o trato dos CENTRO DE OPERAÇÕES DE COMBATE
assuntos relativos à informática e à estatística
do Comando da Aeronáutica. Elo eventual do SISDABRA pertencente à estrutura
de uma Força Naval ou navio, quando alocado ao
CENTRO DE MENSAGENS Comando de Defesa Aeroespacial, responsável pela
Parte integrante do Centro de Comunicações que prestação de serviços de vigilância e detecção-
aceita, prepara, controla e arquiva as mensagens radar, de coordenação e controle de Defesa
que trafegam pela estação. Aeroespacial na área marítima sob sua
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS responsabilidade. O mesmo que Centro de
Informações de Combate.
Órgão da estrutura do SCOAM através do qual são
exercidos a coordenação da atividade aérea do CENTRO DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL
aeródromo e o controle das ações a ele ligadas. Órgão permanentemente ativado, pertencente à
Visa à coordenação do emprego dos meios de estrutura do Comando de Defesa Aeroespacial
deteção, telecomunicações, meteorologia, Brasileiro ou, na falta deste, ao seu núcleo,
reabastecimento e/ou remuniciamento, contra- encarregado de coordenar e supervisionar a
incêndio e salvamento, balizamento e irradiação execução das operações de defesa aeroespacial em
eletromagnética para radionavegação, em função todo território nacional.
das necessidades das operações aéreas em curso CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES
ou planejadas. É o local onde atua o oficial de
permanência operacional (OPO) e onde se Órgão de controle de operações aéreas militares
concentram todas as informações de interesse encarregado de assegurar a condução das
operacional, quer das unidades aéreas sediadas operações de defesa aérea, bem como o controle
na base, quer nela desdobradas ou em trânsito. da Circulação Operacional Militar (COM) na área
dentro da sua respectiva Região de Defesa Aérea
(RDA).

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CENTRO DIRETOR AEROTÁTICO CERTIFICADO DE INSTRUÇÃO EM TREINADOR SINTÉTICO


Órgão do SCAT de grande mobilidade e totalmente DE VÔO
aerotransportável. É subordinado ao CCAT e Certificado concedido a pilotos que concluíram
exerce vigilância do espaço aéreo, da superfície com aproveitamento a instrução prevista para
marítima e o controle de tráfego aéreo dentro de Treinador Sintético de Vôo.
sua área de responsabilidade. Normalmente tem a CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO DE EMPRESA
si subordinado um ou mais postos diretores
aerotáticos (PDAT), de mobilidade maior ou Documento emitido pela DIRMA após a homologação
igual, com o objetivo de otimizar a cobertura do processo de qualificação.
radar do CDAT. CERTIFICADO DE REGISTRO
CENTRO DIRETOR DE DEFESA AEROESPACIAL Certificado emitido pelo BACEN quando definidos
Órgão subordinado ao Centro de Controle de os esquemas financeiros de pagamento. Indica,
Defesa Aeroespacial, por meio do qual são igualmente, que a operação está registrada no
controladas, num setor de Defesa Aeroespacial, BACEN.
as aeronaves, a artilharia antiaérea, os mísseis CERTIFICADO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL
guiados e as funções de alarme aéreo.
Certificado concedido por Seção de Tráfego Aéreo
CENTRO GERAL DE COORDENAÇÃO E APOIO Internacional autorizada e é condição
Centro organizado nos moldes de um RCC, a fim de indispensável para que um Oficial Aviador
permitir o acompanhamento e o apoio às missões execute, como piloto, missão no exterior.
SAR. CERTIFICADO DE VÔO POR INSTRUMENTOS
CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE Certificado concedido a pilotos, aprovados em
TRÁFEGO AÉREO testes escritos e cheques de vôo, possuidores
Órgão do SISDABRA encarregado de prover, em cada das condições especificadas em documentos
RDA, o apoio administrativo e técnico necessário pertinentes.
ao funcionamento dos Elos do Sistema CERTIFICADO MÉDICO
pertencentes à sua estrutura.
Declaração expedida por um Estado Contratante no
CENTRO METEOROLÓGICO sentido de que o portador de um certificado
Órgão designado para proporcionar assistência satisfaz determinadas condições de aptidão
meteorológica à navegação aérea internacional. psicofísica. É expedida com base na inspeção
feita pela autoridade concedente de licenças,
CENTRO METEOROLÓGICO DE VIGILÂNCIA baseada em relatório apresentado por médico
Centro meteorológico responsável pela prestação examinador designado para o exame médico do
de serviços meteorológicos dentro de uma região candidato à licença.
de informação de vôo ou área de controle de CERTIFICAR COMO AERONAVEGÁVEL
tráfego aéreo.
Certificar que uma aeronave ou partes da mesma
CENTRO REGIONAL DE PREVISÃO DE ÁREA se ajustam aos requisitos de aeronavegabilidade
Centro meteorológico responsável pela previsão vigentes, depois de haver efetuado uma inspeção
meteorológica em uma determinada região geral, reparo, modificação ou instalação.
estabelecida pela OACI, fazendo parte do Sistema CÉU
Mundial de Previsão de Área.
Expressão código que define um nível de vôo de
CERIMÔNIA MILITAR referência a partir do qual é indicado o nível
Reunião festiva de caráter solene, realizada por de uma aeronave amiga.
ocasião de determinados atos da vida militar ou CHAFF
nacional e cuja alta significação convém ser
ressaltada. Tipo de engodo sob a forma de tiras ou fios.
Podem ser de metal, de plástico metalizado ou de
CERIMONIAL MILITAR fibra de vidro também metalizada. São cortados
Conjunto de formalidades que se deve seguir nos na dimensão de meio comprimento de onda e agem
atos solenes e nos atos de rotina das como refletores, fornecendo falsos ecos ao
organizações militares. radar.
CERTIDÃO CHEFE CONTROLADOR
Expressa o conteúdo de um outro documento Oficial qualificado para chefia da sala de
oficial e original. A certidão é fornecida operações em cada OCOAM.
mediante petição do interessado, devendo constar CHEFE DE MISSÃO
o fim a que se destina e, ainda, se trata de
primeira petição. No caso de reiteração, devem Coordenador das atividades do usuário durante
ser esclarecidos os motivos. uma operação.
CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO CHEFE DE UNIDADE CELULAR
Certificado emitido pelo BACEN, que indica o Oficial de efetivo de uma Unidade, designado, em
registro da operação naquela entidade. Até sua caráter permanente, como diretamente responsável
emissão, os esquemas de pagamento são pela conservação e operação dos materiais e dos
provisórios. equipamentos distribuídos à respectiva Unidade
Celular.
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE INDUSTRIAL
CÍCLICO
Serviço de avaliação de toda e qualquer
propriedade específica ou desempenho de um Comando que atua no rotor principal e que
produto ou serviço, desde a determinação se o permite o controle sobre os eixos transversal e
produto ou serviço atende ao que foi longitudinal do helicóptero.
especificado até o ato de atestar, através de CICLO DE SUPRIMENTO
certificado ou de uma marca, a conformidade de
Prazo compreendido entre a data da remessa da
um produto com normas ou especificações
requisição e a do recebimento efetivo do
técnicas.
suprimento.
CICLO DE VIDA
Conjunto de procedimentos, no âmbito do Comando
da Aeronáutica e das empresas contratadas, que
cobre o espectro que vai desde a detecção de uma

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necessidade operacional, seu atendimento através CIRCULAÇÃO OPERACIONAL MILITAR


de um material ou sistema, seu emprego, Conjunto de movimentos de aeronaves militares
estendendo-se até sua desativação. que, por razões técnicas, operacionais e/ou de
CICLO DE VIDA DO MATERIAL segurança nacional, está sujeito a procedimentos
Conjunto dos procedimentos e rotinas, no âmbito especiais ou mesmo dispensado de cumprir certas
do Comando da Aeronáutica, que cobre o espectro regras de tráfego aéreo, beneficiando-se dos
que vai desde sua especificação, seu serviços prestados pelos OCOAM ou que, quando no
atendimento, o emprego do material, estendendo- contexto de uma operação militar, também dos
se até sua alienação. serviços prestados pelos órgãos ATC que forem
envolvidos.
CICLO DE VIDA ESPECÍFICO
CLASSE
Ciclo elaborado com base no que preceitua a DMA
400-6 (Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais da Conjunto de brasileiros nascidos entre 1º de
Aeronáutica), para ser aplicado a um determinado janeiro e 31 de dezembro do mesmo ano. É
material ou sistema. designada pelo ano de nascimento dos que a
constituem.
CICLO ORÇAMENTÁRIO
CLASSES DE SUPRIMENTO
Período compreendido entre a elaboração da
Proposta Orçamentária e o encerramento do Classes criadas para facilidade de administração
orçamento. É também o período de tempo dos serviços técnicos de planejamento e de
necessário para que o orçamento esgote suas emprego nos planos e ordens logísticos.
quatro fases (elaboração, aprovação, execução e CLASSES ESPECIAIS DE SUPRIMENTO
controle). Classes de suprimento criadas para facilidade de
CIÊNCIAS AERONÁUTICAS administração dos suprimentos, nos diferentes
Conjunto organizado de conhecimentos cujo objeto serviços técnicos.
de estudo são aspectos de caráter específico da CLASSIFICAÇÃO
Aeronáutica necessários ao alcance dos Materialização do resultado da identificação,
requisitos funcionais do Comando da Aeronáutica. atribuindo uma categoria a cada movimento
CIÊNCIAS MILITARES aeroespacial, com a finalidade de facilitar o
Conjunto organizado de conhecimentos cujo objeto controle das Operações Militares e de Tráfego
de estudo são os diferentes aspectos legais e Aéreo e de determinar uma conduta a tomar em
práticos, de caráter exclusivamente militar, relação a cada movimento (Fase do Ciclo de
fundamentais para a consolidação da formação do Interceptação).
profissional militar das Forças Armadas. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA
CIFRA Para efeito de programações, elaborações e
Sistema criptográfico no qual as letras de cada execuções orçamentárias, bem como para o
palavra de texto claro são substituídas por controle da execução dos planos, as ações
outras letras, símbolos ou algarismos, segundo diretas ou indiretas do Governo foram agrupadas
regras ou convenções predeterminadas, para se em Funções, que representam o maior nível de
obter o texto criptográfico. agregação, através das quais o Governo possa
alcançar os Objetivos Nacionais.
CIFRAR
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Ação de criptografar utilizando uma cifra.
Para fins de orçamento, compreende os órgãos
CIFRAÇÃO setoriais e suas respectivas unidades
Procedimento em que se altera, isoladamente e orçamentárias.
por meio de convenções determinadas entre os CLASSIFICAÇÃO POR COMPORTAMENTO
correspondentes, a posição e/ou a natureza da
cada uma das unidades básicas ou parcelas de uma Classificação ou reclassificação de Defesa
mensagem, ou grupos de unidades definidos, como Aeroespacial atribuída a um movimento aéreo,
os dígrafos mais freqüentes de um idioma. aeronave identificada ou não, em função do seu
comportamento ou atitude em vôo.
CIRCUITO DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO
CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICAÇÃO
Trajetórias especificadas que devem ser seguidas
pelas aeronaves que evoluem nas imediações de um Classificação de Defesa Aeroespacial atribuída a
aeródromo. um movimento aéreo ou aeronave identificada pelo
SISDABRA, segundo o seu país de origem.
CIRCUITO INTEGRADO
COBERTURA
Elemento eletrônico utilizado na fabricação dos
computadores a partir da terceira geração. É Ver MISSÃO DE COBERTURA.
fabricado na base de semicondutores. Sua COBERTURA AEROFOTOGRÁFICA
particularidade em relação aos transistores 1. Operação de tomada de aerofotografias de uma
consiste em comportar um grande número de área de terreno, executada de forma a
elementos de base sob um volume pequeno. manter, aproximadamente, a mesma escala
CIRCULAÇÃO AÉREA GERAL fotogramétrica, não apresentando
Conjunto de vôos de aeronaves civis e/ou descontinuidade.
militares, efetuados segundo as regras de 2. Conjunto das fotografias aéreas obtidas de
tráfego aéreo estabelecidas para as aeronaves em determinada área.
geral em tempo de paz e que se beneficiam dos COBERTURA-RADAR
serviços de tráfego aéreo prestados pelos órgãos
ATS. Limites aquém dos quais objetos podem ser
detectados por uma ou mais estações-radar.
CIRCULAÇÃO AÉREA NACIONAL
CODIFICAÇÃO
Conjunto de movimentos de aeronaves civis e
militares no espaço aéreo soberano e sob Procedimento em que se substitui palavras,
responsabilidade do Brasil. Compreende a expressões, frases, períodos ou gravuras por
Circulação Aérea Geral e a Circulação palavras ou termos sem correspondência lógica e
Operacional Militar. mediante uma convenção.

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CÓDIGO DE ESPECIALIDADE DA AERONÁUTICA COLETÂNEA DE NORMAS DE SUPRIMENTO


Codificação das qualificações profissionais dos Conjunto de catálogos de suprimento de material
militares da Aeronáutica, tratando da sua bélico contendo dados de catalogação do material
especialidade, subespecialidades, cursos e bélico e de cadastramento de empresas e remotos.
experiência funcional. COLETIVO
CÓDIGO DISCRETO Comando que atua no rotor principal de um
Código SSR que termina em algarismos diferentes helicóptero e que permite maior ou menor ângulo
de zero-zero. de ataque nas pás do mesmo.
CÓDIGO NÃO-DISCRETO COLISÃO
Código SSR que termina em zero-zero. Ver ABALROAMENTO.
CÓDIGO SSR COLUNA DE DESLOCAMENTO AÉREO
Número consignado para um determinado sinal de Em Operações Aeroterrestres, conjunto de vagas
resposta de múltiplos impulsos, transmitidos por formadas pelas séries de um tipo homogêneo de
um transponder. aeronaves seguindo uma mesma rota.
CÓDIGOS Q E Z COMANDANTE
Combinações de três letras, começando pelas Denominação genérica dada ao militar,
letras Q ou Z, usadas para facilitar o correspondente a de Diretor, a de Chefe ou a de
processamento do tráfego, dirigir a exploração outra qualquer denominação que tenha ou venha a
de rede ou transmitir certas instruções ao posto ter aquele que, investido de autoridade
que recebe. decorrente de leis e de regulamentos, for
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA responsável pela administração, emprego,
Cociente entre o número de casos de uma instrução e disciplina de uma organização
enfermidade, diagnosticados ou notificados militar.
durante um determinado período de tempo, em COMANDANTE DA FORÇA AÉREA DO TO
geral um ano (numerador) e a população onde Autoridade que exerce o Comando de Forças Aéreas
ocorreram (denominador). Normalmente, é expresso do Teatro de Operações não-integrantes de Forças
em termos de número de casos por 1.000 Combinadas.
habitantes e por ano. Este coeficiente pode
também ser específico por grupo de idade, sexo COMANDANTE-DA-GUARDA
ou qualquer outra característica ou subdivisão Militar responsável pela execução das ordens
da população. referentes ao Serviço de Guarda e é subordinado
ao Oficial-de-Dia.
coeficiente de incidência = n.º de casos da
COMANDANTE DE AERONAVE
doença x 1.000
Membro da tripulação, designado pelo
população
proprietário ou explorador, sendo seu preposto
COEFICIENTE DE LETALIDADE durante a viagem, responsável pela operação e
Cociente entre o número de pessoas que faleceram segurança da aeronave.
de uma determinada doença e o total de pessoas Nota 1: o comandante será também
que adquiriram a doença. Expressa-se, responsável pela guarda de valores,
geralmente, em porcentagem. mercadorias, bagagens despachadas e
COEFICIENTE DE MORBILIDADE mala postal.
Coeficiente de incidência de todas as causas em Nota 2: exerce a autoridade inerente à
conjunto. Expressa o número de pessoas que função desde o momento em que se
adoeceram durante o período considerado (ano, apresenta para o vôo até o momento
geralmente), por grupos de 1.000 ou 100.000 em que entrega a aeronave,
habitantes da população estudada. concluída a viagem.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL COMANDANTE DO ESCALÃO MÓVEL DE APOIO
Coeficiente calculado da mesma maneira que o Oficial do efetivo de uma Unidade, designado em
coeficiente de incidência, tendo como numerador caráter eventual, como diretamente responsável
o total de óbitos ocorridos na comunidade pelo planejamento, coordenação e controle de
durante o período indicado (ano). Inclui as apoio às Unidades desdobradas.
mortes por todas as causas e é expresso em n.º COMANDANTE DO REABASTECIMENTO EM VÔO
de óbitos por 1.000 habitantes, por ano. O Tripulante da aeronave reabastecedora,
coeficiente de mortalidade também pode ser responsável pelo comandamento de todas as fases
calculado por causa específica, grupo etário ou de vôo, desde o início do primeiro contato-rádio
qualquer subdivisão da população. O mesmo que até a liberação das aeronaves recebedoras de
Taxa Bruta de Mortalidade. combustível.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL COMANDANTE DO TEATRO DE OPERAÇÕES
Expressa o total de óbitos na população de 0 Oficial General investido do Comando Operacional
(zero) a 1 (um) ano de vida por grupo de 1.000 das Forças Terrestres, Navais e Aéreas do Teatro
nascidos vivos. Calcula-se da mesma forma que o de Operações, responsável pela coordenação das
coeficiente de incidência. medidas administrativas daquelas Forças.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA COMANDANTE SUPREMO
Cociente entre o número de pessoas de uma Exmo Sr. Presidente da República Federativa do
população, em um dado momento, que apresenta uma Brasil.
doença e o total dessa população. Não é levado
em conta quando a doença iniciou nem sua COMANDO
duração. Representa o “estoque” de pacientes 1. Autoridade decorrente de leis e
naquele momento e é normalmente utilizado na regulamentos, atribuída a um militar para
avaliação das doenças crônicas de longa dirigir e controlar forças, sob todos os
evolução. aspectos, em razão de seu posto e função.
COEFICIENTES AERODINÂMICOS 2. Ato ou efeito de comandar.
Coeficientes adimensionais de forças ou momentos
aerodinâmicos.

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3. Comandante e os órgãos que o assessoram ou Combate Eletrônico compreende: Informações


qualquer organização de chefia destinada a Derivadas de Sinais (SIGINT - Signal
conduzir ações militares. Intelligence); Guerra Eletrônica (GE);
4. Unidade ou unidades, organização ou área sob Contramedidas de Comando, Controle e
3
o comando de um militar. Comunicações (C CM) e Supressão da Defesa Aérea
Inimiga (SEAD).
COMANDO AÉREO
COMBINAÇÃO DE CARGAS EM AERONAVES DE ASAS
1. Unidade destinada à preparação para a ROTATIVAS
guerra, integrando meios aéreos e de apoio
para realização de Operações Refere-se à combinação da carga de aeronaves de
Aeroestratégicas, Aerotáticas e de Defesa asa rotativa e das cargas externas, incluindo os
Aeroespacial. meios de fixação destas cargas externas. As
combinações de carga são designadas em classes
2. Grande Unidade Operacional da Força Aérea, A, B e C, como segue:
que compreende duas ou mais Forças Aéreas
Numeradas. a) Classe A: quando a carga externa não
se move livremente, não pode ser
COMANDO AÉREO/FORÇA AÉREA OU ORGANIZAÇÃO MILITAR alijada e não se estende abaixo do
APOIADA trem de pouso.
Escalão de comando que se beneficia da missão b) Classe B: quando a carga exterior é
aérea. alijável e é suspensa, livremente,
COMANDO AÉREO/FORÇA AÉREA OU ORGANIZAÇÃO MILITAR durante a operação da aeronave de asa
SOLICITANTE rotativa.
Escalão de comando que reúne os pedidos de c) Classe C: quando a carga exterior é
missões aéreas de seu interesse e das diversas alijável e permanece em contato com a
organizações subordinadas. terra ou a água, durante a operação
do helicóptero.
COMANDO COMBINADO
COMBINAÇÃO DE MEIOS DE DEFESA AEROESPACIAL
Comando com responsabilidade de cumprir
determinada missão e que tem como subordinados Parte do planejamento e do processo decisório do
elementos de mais de uma Força Armada. Comando de Defesa Aeroespacial que consiste na
arte de integrar e conjugar o emprego das armas
COMANDO DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO e meios de Defesa Aeroespacial, mesmo diante de
1. Comando combinado que tem por missão destruições ou degradações, e racionalizar o
realizar a defesa do Território Nacional desdobramento e distribuição de meios.
contra todas as formas de ataque COMBINADA
aeroespacial, a fim de assegurar o exercício
da soberania no espaço aéreo brasileiro. Atividade, operação ou organização relacionada
com ações militares estratégicas ou táticas de
2. Órgão central do Sistema de Defesa qualquer natureza, em que tomam parte elementos
Aeroespacial Brasileiro. ponderáveis de mais de uma Força Armada, sob um
COMANDO INVESTIGADOR só Comando.
Comando que designa a Comissão de Investigação COMBOIO
de Acidente Aeronáutico ou que designa o Oficial 1. Conjunto de navios mercantes ou de apoio
de Segurança de Vôo, o Agente de Segurança de logístico reunidos para uma travessia,
Vôo ou o Elemento Credenciado para a normalmente protegidos por uma escolta
investigação de incidente aeronáutico ou contra ataques inimigos.
ocorrência de solo.
2. Grupo de viaturas organizado para que o seu
COMANDO NUMERADO movimento seja regulado e controlado
Comando destinado ao emprego integrado de dispondo ou não de proteção de escolta.
Unidades Aéreas de missão não-idêntica em COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES EXTRATETO
operações de guerra clássica, em ações de
segurança interna e em manobras. Combustíveis e lubrificantes alocados ao Comando
da Aeronáutica por outro órgão, por força de
COMANDO OPERACIONAL contratos, convênios, etc., e que se destinam ao
Autoridade com atribuições para estabelecer a cumprimento de missões específicas desse órgão.
composição das Forças subordinadas, a designação COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES PRÓPRIOS
de missões e objetivos, além de orientar e
coordenar as operações. Normalmente, não inclui Combustíveis e lubrificantes alocados ao Comando
assuntos administrativos, disciplinares de da Aeronáutica pela Secretaria de Planejamento,
organização interna e de instrução. para serem utilizados, exclusivamente, no
desempenho de missão específica do Comando da
COMANDO SUPREMO Aeronáutica ou a ele atribuída.
Comando constituído do Presidente da República, COMÉRCIO AÉREO EXTERIOR
do Ministro da Defesa e do Alto Comando das
Forças Armadas . Transporte de pessoas ou bens por aeronave,
mediante retribuição ou pagamento, ou transporte
COMANDO-GERAL de mala postal por via aérea, ou a operação e
Grande Comando da Força Aérea Brasileira. navegação de aeronave na execução ou apoio de um
COMBATE negócio ou emprego, no comércio, sempre
considerando tais condições entre um local do
1. No que diz respeito à Aviação, é a atividade Brasil e qualquer outro lugar fora dele, seja
que se caracteriza pelo emprego de aeronave esse transporte executado inteiramente por via
como plataforma de armas. aérea, ou parcialmente por aeronave e, em parte,
2. No que se refere à Infantaria, é a atividade por outro qualquer meio de transporte.
que se caracteriza pelo contato direto com o COMISSÃO DE COMPROMISSO
inimigo.
Comissão comumente cobrada pelos credores
3. Ação que comporta um contato hostil e direto externos sobre o valor de empréstimo não-
com o inimigo. desembolsado.
COMBATE ELETRÔNICO
Ações realizadas em apoio às operações militares
contra o potencial eletromagnético do inimigo. O

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COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE CONTRATOS COMPENSAÇÃO


Comissão que representa o Comando da Toda e qualquer prática compensatória acordada
Aeronáutica, através da DIRMA, junto à empresa entre as partes, como condição para importação
contratada, para cumprir e fazer cumprir as de bens ou serviços, com a intenção de gerar
condições e obrigações estabelecidas nas benefícios de natureza industrial, tecnológica e
cláusulas contratuais. comercial. Esses benefícios poderão concretizar-
COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO se na forma de: co-produção, produção sob
licença, produção subcontratada, investimento
Grupo de pessoas designadas para investigar um financeiro em capacitação industrial e
acidente aeronáutico, devendo ser adequada às tecnológica, transferência de tecnologia de
características desse acidente. recursos humanos, contrapartida comercial, etc.
COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS COMPILADOR
Grupo de pessoas de uma organização destinadas a Programa que trata um outro programa, escrito em
gerenciar a Segurança de Vôo naquele âmbito, linguagem simbólica, traduzindo-o para linguagem
atuando na supervisão das tarefas específicas e de máquina, a fim de que possa ser processado
das medidas destinadas a eliminar as fontes de pelo computador.
perigo em potencial.
COMPILAR
COMISSÃO DE REPASSE
Produzir um programa em linguagem de máquina
Percentual aplicado sobre o saldo devedor, partindo de um programa escrito em linguagem
devido ao credor nacional (operação interna) em fonte, por meio de instruções pré-definidas e
contrato cujo origem dos recursos é externa. A armazenadas na biblioteca de sub-rotinas. A
forma de cálculo é semelhante a de juros, com rotina compilada pode ser carregada na memória
taxa variável. central e processada.
COMISSÃO DE REPASSE ANTECIPADA COMPLEMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO
Percentual aplicado sobre o saldo devedor na Atividades didáticas que visam complementar a
data de pagamento da própria comissão. instrução, enriquecendo o conteúdo programático
COMISSÃO DE REPASSE VENCIDA determinado no Currículo Mínimo.
Percentual aplicado sobre o saldo devedor do COMPLEXO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO AEROESPACIAL
início do período. Conjunto das organizações brasileiras cuja
COMISSÃO FISCALIZADORA finalidade principal é a realização das
atividades relacionadas com a pesquisa e o
Pessoal militar do Comando da Aeronáutica
desenvolvimento aeronáutico e espacial, bem como
designado pelo Comandante da Organização Militar
com a formação, o aperfeiçoamento e a
de Apoio (OMAP) para acompanhar todas as fases
qualificação profissional de recursos humanos,
de um concurso, responsável pela orientação dos
em setores direta ou indiretamente ligados à
candidatos, assim como pela coordenação e
aviação civil e militar e às atividades
fiscalização de todos os exames previstos a
espaciais.
serem realizados.
COMPLEXO DE ALVOS
COMISSÃO MISTA
Concentração de alvos geograficamente
Comissão permanente composta de membros da
integrados.
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a qual
cabe examinar e emitir parecer sobre os projetos COMPLEXO OPERACIONAL
do PPA, LDO, LOA e Créditos Adicionais, examinar Equipamentos, habilidades e técnicas que se
e emitir parecer sobre planos e programas combinam para a execução de uma função
nacionais, regionais e setoriais previstos na operacional definida (Ex.: SISCEA, SIVAM, SCAT,
Constituição Federal e ainda exercer o etc.).
acompanhamento e a fiscalização orçamentária.
COMPONENTE
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL
Todo artigo fabricado para utilização em
Órgão executivo do Sistema Nacional de Defesa subconjuntos ou conjuntos, quando tal artigo se
Civil, encarregado das atividades de Defesa encontra relacionado ou especificado em desenho,
Civil na área do município a que pertence, ordem técnica ou publicação do conjunto ou
incluindo a aplicação de medidas de Defesa subconjunto.
Aeroespacial Passiva.
COMPRIMENTO BÁSICO ESCOLHIDO PARA PISTA
COMISSÃO OU ENCARGO
Comprimento básico escolhido pela autoridade
Atribuição cometida a Agente da Administração, competente como base para o projeto de uma
em caráter temporário ou eventual, que, pela pista, segundo as características físicas do
generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou aeródromo.
natureza, não está catalogada como posição
titulada em lei, regulamento ou outro COMPRIMENTO BÁSICO PARA UM CANAL
dispositivo específico. Comprimento escolhido pela autoridade competente
COMISSÁRIO como uma base para o projeto de um canal,
segundo as características físicas do
Auxiliar do comandante, encarregado do hidroaeródromo.
cumprimento das normas relativas à segurança e
atendimento dos passageiros a bordo e da guarda COMPUTADOR HÍBRIDO
de bagagens, documentos, valores e malas postais Sistema composto de computadores digitais e
que lhe tenham sido confiados pelo comandante. analógicos, aliando a velocidade, flexibilidade,
COMPARTILHAMENTO lógica, capacidade de armazenamento e precisão
dos dois tipos de máquina, com a finalidade de
Processo de utilização de equipamento instalado proporcionar uma nova dimensão em processamento
em outra unidade, por parte de UG que não dispõe de dados à engenharia, ciência, pesquisa,
de terminal em suas dependências físicas. tecnologia e negócios em geral. A simulação
COMPARTILHAMENTO DE CUSTOS dinâmica e a alta velocidade de resolução de
equações diferenciais são características da
Participação de dois ou mais setores ou órgãos
parte analógica, enquanto que a precisão e
no custo de uma determinada atividade.
computações algébricas são características da
parte digital do sistema híbrido. Com esse

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sistema, conseguiu-se maior economia e b) Condição II (Prontidão); e


eficiência computacional. c) Condição III (Segurança).
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE, INCIDENTE AERONÁUTICO CONDIÇÕES DE ALARME DA DEFESA AÉREA
OU OCORRÊNCIA DE SOLO
Situação inerente ao alarme difundido a todos os
Ato formal de comunicar a ocorrência de um órgãos empenhados numa área de Defesa Aérea.
acidente, um incidente aeronáutico ou uma
ocorrência de solo à autoridade aeronáutica. CONDIÇÕES DE CONTROLE ANTIAÉREO
COMUNICAÇÃO SIGILOSA Grau de restrição de tiro imposto à Artilharia
Antiaérea empenhada em uma Defesa Aérea.
Trâmite de mensagens contendo dados e/ou
conhecimentos sigilosos. CONDIÇÕES INSEGURAS
COMUNICAÇÕES Decorrentes das condições do local ou dos
equipamentos e que comprometem a segurança das
Meios e procedimentos pelos quais qualquer pessoas. Consideram-se condições inseguras as
mensagem é transmitida. falhas, defeitos, irregularidades técnicas e a
COMUNICAÇÕES AEROTERRESTRES carência de equipamentos de prevenção e combate
Comunicações bilaterais entre a aeronave e a incêndio e, ainda, o bloqueio das vias de
estações ou locais na superfície da terra. retirada de pessoal das edificações.
COMUNICAÇÕES EM CONFERÊNCIA CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Sistemas de comunicação, por meio dos quais é Condições meteorológicas expressas em termos de
possível manter-se conversação verbal, direta, visibilidade, distância de nuvens e teto,
entre três ou mais localidades simultaneamente. inferiores aos mínimos especificados para o vôo
visual.
COMUNICAÇÕES IMPRESSAS
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO VISUAL
Comunicações que fornecem automaticamente, em
cada terminal de um circuito, registro impresso Condições meteorológicas expressas em termos de
permanente de todas as mensagens veiculadas visibilidade, distância de nuvens e teto, iguais
nesse circuito. ou superiores aos mínimos especificados para o
vôo visual.
CONCEPÇÃO DA GUERRA
CONEXÃO
Entendimento da guerra, visualização de como
poderá ela apresentar-se em seus aspectos gerais Viagem que, entre a origem e o destino do
de interesse para adequada aplicação do Poder passageiro, constante do seu bilhete de
Nacional em todas as suas Expressões, com a passagem, ocorre com a utilização de mais de uma
definição da atitude nacional correspondente. aeronave.
CONCESSÃO CONFERÊNCIA
1. Delegação do exercício do direito de Técnica de ensino que consiste na apresentação
explorar serviços aéreos, mediante ato do de um determinado tema por parte de um
Presidente da República, seguido de termo especialista ou pessoal que tenha vivência no
contratual, em que serão fixados seu objeto, assunto.
prazo e condições essenciais. CONFIABILIDADE
2. Ato administrativo do Diretor-geral do Probabilidade de que um sistema funcione de
Departamento de Aviação Civil, que delega o acordo com as especificações, durante um dado
direito de realizar, de modo total ou intervalo de tempo e em determinadas condições
parcial, as atividades de construir, de operação.
administrar, operar, manter e explorar CONFIDENCIAL
aeródromos públicos, mediante termo
contratual em que serão fixados o seu Grau de sigilo atribuído aos assuntos cujo
objeto, prazo e condições essenciais. conhecimento por pessoa não-autorizada possa ser
prejudicial aos interesses nacionais, a
CONCORRÊNCIA indivíduos ou entidades, ou criar embaraços
Modalidade de licitação própria para contratos administrativos.
de grande valor, em que se admite a participação CONFIGURAÇÃO
de quaisquer interessados, registrados ou não,
que satisfaçam às condições do Edital, 1. Forma que uma aeronave pode assumir, em
convocados com antecedência mínima de trinta função da combinação de armamentos e
dias, com ampla publicidade pelo órgão oficial e equipamentos possíveis de serem utilizados
pela imprensa particular. no cumprimento de determinada missão; e/ou
CONCURSO 2. Conjunto de características físico-
funcionais (incluindo os programas
Modalidade de licitação destinada à escolha de computacionais - SW) das partes componentes
trabalho técnico ou artístico, predominantemente de determinado sistema, de acordo com as
de criação intelectual. É usado, comumente, na especificações do produto e toda a
seleção de projetos onde se busca a melhor documentação técnica aprovada.
técnica e não o menor preço.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA
CONCURSO DE ADMISSÃO
Configuração básica de um sistema, aprovada pelo
Processo destinado a recrutar e selecionar órgão solicitante, com base em uma especificação
pessoal, mediante a divulgação e a realização de técnica específica.
exames eliminatórios e classificatórios , para a
matrícula em cursos ou estágios, visando ao CONFORMIDADE
ingresso nos Corpos e Quadros de pessoal militar 1. Constatação, através do competente exame ou
do Comando da Aeronáutica. ensaio, de que o material e os serviços
CONDIÇÃO DE APRESTAMENTO estão de acordo com as especificações
aprovadas.
Situação resultante de cada alerta de defesa
antiaérea e que corresponde ao estado de alerta 2. Um dos instrumentos de segurança do SIAFI,
de determinado dispositivo de antiaérea. que permite às UG garantir a fidedignidade
das operações por elas realizadas (Diária,
São as seguintes as condições de aprestamento: Contábil e de Operações).
a) Condição I (Posição de Combate);

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CONHECIMENTO CONSUMO
Para a atividade de inteligência, é a Utilização ou a aplicação de um bem material ou
representação de um fato ou situação, reais ou a realização de serviços.
hipotéticos, produzida por um profissional de CONSUMO POR SURTIDA
Inteligência, mediante a aplicação de
metodologia própria. Resultado do produto da porcentagem do consumo
estimado de um item bélico pela capacidade de um
CONJUNTA determinado vetor em transportá-lo, de acordo
Atividade, ação ou operação relacionada com o com a seguinte fórmula:
emprego coordenado de elementos de mais de uma
Força Armada sem que haja, no Escalão Cons Sur = Cons Estm Item X Cpcd
considerado, a constituição de um Comando único.
100
CONJUNTO
CONTA
Pacote constituído de subconjuntos, peças,
componentes e outros materiais, que uma vez Título representativo da formação, composição,
montados, dão origem a uma aeronave. Inclui, variação e situação de um patrimônio, bem como
também, desenhos, instruções de fabricação e de bens, direitos, obrigações e situações nele
montagem, manual de vôo, lista de equipamentos, não-compreendidas, mas que, direta ou
fichas de pesagem e balanceamento e demais dados indiretamente, possam vir a afetá-lo, exigindo
técnicos e documentos requeridos para a por isso controle contábil específico.
construção e operação de uma aeronave por CONTA DE CUSTO
amador. Elemento básico da estrutura do Plano de Contas
CONSCRITO de Custos, através do qual é efetuado a
Brasileiro que compõe uma classe, tendo em vista classificação e a apropriação dos custos das
a prestação do Serviço Militar inicial. atividades de interesse do Comando da
Aeronáutica.
CONSELHO DE ENSINO
CONTA ÚNICA
Órgão consultivo do Comandante da Organização de
Ensino que tem por finalidade avaliar o Conta mantida junto ao BACEN, operacionalizada
desempenho de professores, instrutores, pelo BB, destinada a acolher, em conformidade
monitores e instruendos, assessorar quanto à com o disposto no Art. 164 da Constituição
decisão a ser tomada, face aos requisitos Federal, as disponibilidades financeiras da
estabelecidos, e analisar a instrução União à disposição das UG “on-line”.
ministrada, propondo medidas para seu CONTABILIDADE DE CUSTOS
aperfeiçoamento. Ramo da Contabilidade destinada a acumular,
CONSELHO DE INSTRUÇÃO organizar, analisar e interpretar os custos dos
Órgão consultivo do Comandante que tem por produtos, dos serviços, dos componentes da
finalidade avaliar o desempenho de instrutores, organização, dos planos operacionais e das
monitores e instruendos no exercício de atividades de distribuição, a fim de determinar
atividades acadêmicas, assessorar quanto à resultados, controlar as operações e auxiliar o
decisão a ser tomada, face aos requisitos processo decisório.
estabelecidos, e analisar a instrução CONTA-CORRENTE
ministrada, propondo medidas para o seu Quantidade de combustível remanescente em uma
aperfeiçoamento. aeronave.
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO COM ORIGEM NA CPO CONTA-CORRENTE CONTÁBIL
Conselho instaurado para propiciar ao oficial Representa o menor nível de desdobramento da
que for considerado não-habilitado para o estrutura de uma conta contábil, permitindo o
ingresso em quadro de acesso, em caráter controle individualizado de saldos para os quais
provisório, a juízo do Ministro da Aeronáutica seja necessário maior detalhamento,
ou da Comissão de Promoções de Oficiais, a principalmente para identificar fornecedores,
oportunidade de explicar seus atos, por ser, empenhos, transferências e célula orçamentária.
presumivelmente, incapaz de atender a qualquer
dos requisitos estabelecidos nas letras “b” e CONTA-CORRENTE MÍNIMA
“c” do artigo 15 da Lei 5.821 de 10 nov. 72, que Quantidade mínima de combustível necessária à
dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa aeronave, para regresso e pouso na base de
das Forças Armadas. origem ou alternativa prevista.
CONSELHO OPERACIONAL CONTAMINAÇÃO
Órgão consultivo do Comandante da Unidade Aérea Presença indesejável de material radioativo,
que tem por finalidade avaliar o desempenho das agentes bacteriológicos ou químicos em
equipagens e qualificá-las de acordo com os superfície de estrutura, áreas, pessoal ou
requisitos estabelecidos. objetos.
CONSIGNATÁRIO CONTAMINAÇÃO RADIOLÓGICA EXTERNA
Pessoa física ou jurídica a quem é consignada a Contaminação (predominantemente) na superfície
mercadoria. da pele, cabelos e vestimentas de pessoas.
CONSOLE CONTAMINAÇÃO RADIOLÓGICA INTERNA
Unidade de entrada e saída que mantém o operador Contaminação dentro do corpo humano.
informado do que acontece no computador e, além CONTAS DE ESCRITURAÇÃO
disso, permite pequenas respostas por parte
dele. Contas de menor nível na estrutura do Plano de
Contas, nas quais são efetuados os registros
CONSULTA contábeis.
Documento externo redigido em forma de ofício, CONTAS-CORRENTES BANCÁRIAS
em que se solicita à autoridade competente a
correta interpretação de um texto de dispositivo Contas mantidas pelas UG junto às agências
legal, regulamentar ou administrativo, ou em que bancárias, destinadas à movimentação de seus
se pede esclarecimento sobre determinado recursos financeiros, quando houver necessidade
assunto. de realização de operações que não possam ser
efetuadas através da Conta Única, e

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identificadas pelos códigos alfabéticos A, B, C, 2. Para fins de orçamentos, acordo ou ajuste em


D e K. que os participantes tenham interesses
CONTATO diversos e opostos, isto é, quando se
desejar, de um lado, o objeto do acordo ou
1. Situação na qual o reabastecedor e o ajuste, e do outro lado, a contraprestação,
recebedor estão conectados. ou seja, o preço. (SUPLAN)
2. Para fins do Sistema de Saúde. pessoa ou CONTRATO ADMINISTRATIVO
animal cuja associação com uma pessoa ou
animal doente, ou com um ambiente Ajuste que a Administração Pública, agindo nessa
contaminado, tenha sido tal que lhe torne qualidade, firma com particular ou com outra
possível contrair a infecção. O mesmo que entidade administrativa, para consecução de
comunicante. objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração.
CONTATO VISUAL
CONTRIBUIÇÕES
Ato de um tripulante de uma aeronave conseguir
visualizar um alvo. Transferência destinada a entidades de direito
público ou privado, sem finalidade lucrativa. É
CONTATO-RADAR concedida em virtude de lei especial, para
Situação que ocorre quando o eco-radar ou atender a ônus ou encargo assumido pela União.
símbolo de posição-radar de uma determinada CONTROL LEVEL
aeronave é visto e identificado numa tela-radar.
Nível de estoque computado, utilizado pelo “item
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO manager” e pelo D032 para atender as aquisições.
Conhecimentos, habilidades e atitudes As requisições “nonprogrammed” só serão
selecionados e organizados para serem atendidas com o material dos estoques se o nível
apresentados aos instruendos através de estiver acima do “control level”.
experiências de aprendizagem. É também chamado CONTROL VALUE
de Matéria.
Limite financeiro dos itens “service code” B e C
CONTINÊNCIA DA TROPA que um país pode receber em um período de 12
Sinal de respeito que o militar não-isolado, meses (exceto para “initial program” e “major
isto é, fazendo parte de tropa comandada ou additive”).
estando de sentinela, executa para saudar ou CONTROLADOR AÉREO AVANÇADO
para prestar honras à Bandeira Nacional, a outra
tropa, aos militares e às autoridades. Piloto experimentado e conhecedor das técnicas e
táticas empregadas em operações aerotáticas cuja
CONTINGENTE missão consiste em orientar e controlar os
Tipo de estrutura da organização para emprego ataques aéreos, podendo ficar em um posto de
eventual ou específico, que reúne pessoal em observação no ar ou no solo, quase sempre com
quantidade variável, objetivando a poupança de amplo controle visual do objetivo atacado e
meios em benefício da administração. da(s) aeronave(s) atacante(s).
CONTRA-CONTRAMEDIDAS ELETRÔNICAS CONTROLADOR AEROTÁTICO
Atividade de GE que busca assegurar a utilização Militar pertencente ao efetivo de um Grupo de
efetiva de nossas irradiações eletromagnéticas, Comunicações de Controle, capacitado a exercer
a despeito do emprego de GE pelo inimigo. as atividades do controle aerotático de aeronave
militar em missão de um órgão do SCAT em um
CONTRA-INFORMAÇÃO
Teatro de Operações.
Atividade imanente das Informações que engloba
CONTROLADOR DE CENTRO DE COORDENAÇÃO DE
um conjunto de medidas destinadas a neutralizar
a eficiência dos Serviços de Informações do SALVAMENTO
inimigo, salvaguardar os segredos de interesse Elemento qualificado em atividades SAR, de
da Segurança Nacional, bem como identificar serviço num Centro de Coordenação de Salvamento.
agressões de caráter psicológico à população. CONTROLADOR DE VÔO HABILITADO
CONTRAMEDIDAS DE COMANDO, CONTROLE E Controlador de vôo, portador de licença e
COMUNICAÇÕES habilitações válidas e apropriadas às
Ações de Guerra Eletrônica destinadas a destruir prerrogativas por ele exercidas.
a capacidade de Comando, Controle e Comunicações CONTROLADOR FINAL
do inimigo, garantindo-a às forças amigas.
Controlador-radar que proporciona orientação de
CONTRAMEDIDAS ELETRÔNICAS aproximação final baseada numa apresentação de
Atividade de GE que visa impedir, reduzir ou radar de precisão ou vigilância.
perturbar a utilização do espectro CONTROLADOR-RADAR
eletromagnético pelo inimigo.
Controlador de radar que proporciona orientação
CONTRAPARTIDA CONTÁBIL de aproximação final, baseado numa apresentação
Conta que representa, no método das partidas de radar de precisão ou vigilância.
dobradas, o débito ou crédito utilizado para CONTROLE
completar o lançamento contábil.
1. Seqüência de procedimentos que visa ajustar
CONTRAPARTIDA CONTRATUAL o realizado com o planejado. Comporta as
Volume de recursos que o devedor se compromete, seguintes ações:
contratualmente, a aplicar em um determinado a) Acompanhamento: aquisição de dados e
projeto. A cobertura da contrapartida pode coleta de informações sobre o
efetivar-se através de outro empréstimo, receita andamento do projeto;
própria ou dotação orçamentária.
b) Avaliação: resultante da comparação
CONTRATO da situação real com a planejada,
1. Ajuste que a Administração Pública firma com identificação dos desvios, causas e,
o particular ou outra entidade se for o caso, especificação das
administrativa para consecução de objetivos medidas corretivas necessárias;
de interesse público, nas condições c) Decisão: análise e seleção das
estabelecidas pela própria Administração. alternativas, determinação de medidas
conseqüentes; e

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d) Realimentação: ação sobre a execução comunicações entre a torre de controle e as


no sentido de recolocar o projeto na aeronaves no solo ou a veículos autorizados na
direção planejada ou, área de manobras do aeródromo.
alternativamente, redefinição de CONTROLE DE SUPRIMENTO
objetivos, de prazos e custos,
replanejamento e medidas conseqüentes Atividade que compreende todas a ações
para a execução. gerenciais do suprimento, tais como os controles
de estoque e inventário, TLE, implantação da
2. Para fins do Sistema de Inteligência, renovação de estoque, itens críticos,
conjunto de procedimentos que assegura a atendimento dos itens AIFP/ANCE/IPLR,
identificação positiva de pessoal autorizado movimentação de material, pedidos de emergência,
a ingressar nas diversas áreas, bem como a etc.
detecção de não autorizados ou intrusos nas
áreas controladas da OM. É exercido através CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
do reconhecimento visual ou eletrônico feito Controle de todas as aeronaves operando em uma
pela guarda competente. determinada área, a fim de prover a necessária
CONTROLE AÉREO AVANÇADO separação entre elas e regularizar o tráfego
aéreo.
Ver MISSÃO DE CONTROLE AÉREO AVANÇADO.
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
CONTROLE AEROTÁTICO
Conjunto de atividades integradas de vigilância,
Serviço de controle das aeronaves empenhadas em identificação e classificação de todos os
operações aerotáticas, executado pelo Sistema de movimentos no espaço aéreo e sobrevôos do
Controle Aerotático ou pelo SISDABRA. Território Nacional, destinado a levantar,
CONTROLE DA QUALIDADE estabelecer e avaliar continuamente a Situação
Técnicas operacionais e atividades direcionadas, Aérea Geral.
tanto para monitorização de um processo, quanto CONTROLE INTERNO
para eliminação de causas de desempenho Controle orçamentário, financeiro, contábil e
insatisfatório, em estágios relevantes do ciclo patrimonial exercido pelo próprio Poder
da qualidade, objetivando a eficácia econômica. Executivo.
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO CONTROLE OPERACIONAL
Órgão estabelecido para prestar serviço de 1. Poderes atribuídos a um comandante para
controle de tráfego aéreo aos vôos controlados dirigir determinadas forças, de forma a
que cheguem ou saiam de um ou mais aeródromos. capacitá-lo ao cumprimento de missões ou
CONTROLE DE CONFIGURAÇÃO tarefas específicas e, normalmente,
Processo de avaliação, coordenação, aprovação ou limitadas. Exclui a autoridade para empregar
rejeição das propostas de modificações técnicas separadamente os componentes das forças em
e da introdução daquelas aprovadas. apreço e o controle administrativo das
mesmas.
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
2. Com relação ao vôo de uma aeronave,
Controle exercido por um Centro de Controle de significa o exercício de autoridade quanto à
Defesa Aeroespacial ou por um Centro de Controle determinação, execução e término em vôo.
Aerotático, sobre todos os meios empenhados na
Defesa Aeroespacial. CONTROLE-RADAR
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL ATIVA Termo usado para indicar que na provisão do
serviço de controle de tráfego aéreo estão sendo
Serviço de controle de Defesa Aeroespacial que utilizadas, diretamente, informações oriundas do
consiste em designar os alvos a serem abatidos, radar.
alocar a arma mais eficaz a ser empregada e
controlar a(s) arma(s) acionada(s). CONVÊNIO
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA Acordo celebrado entre entidades públicas pelo
qual assumem compromissos de cumprimento de
Serviço de controle de Defesa Aeroespacial que cláusulas regulamentares.
consiste em analisar dados e acompanhar a
situação da infra-estrutura e dos serviços do CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL
SISDABRA e da aplicação de medidas de Defesa Limite entre os sistemas de ventos alísios dos
Aeroespacial Passiva no Território Nacional. hemisférios norte e sul.
CONTROLE DE EMISSÃO CONVITE
Controle de todas as emissões, incluindo Modalidade de licitação mais simples, destinada
iluminação, radar, comunicações, sonar, emissões às contratações de pequeno valor, consistente na
infravermelho e ultravioletas, ruídos de solicitação escrita. Há pelo menos três
máquinas e equipamentos elétricos, etc., com a interessados do ramo, registrados ou não, para
finalidade de preservar a segurança das forças que apresentem suas propostas no prazo mínimo de
amigas, dificultando a detecção de movimentos ou três dias.
a interceptação eletromagnética de nossas CONVOCAÇÃO
emissões.
Ato pelo qual os brasileiros são chamados para
CONTROLE DE MANUTENÇÃO prestação do Serviço Militar, quer inicial, quer
Atividade que compreende todas as ações sobre outra forma ou fase.
gerenciais da manutenção, tais como os controles COOPERATIVA LOGÍSTICA
da diagonal de utilização de aeronave, motores e
grandes componentes, inspeções, “Time Between Acordo pelo qual vários países participam junto
Overhaul” /Tempo Limite de Vida dos componentes, com o USG de programas de apoio logístico
Relatório de Deficiência e Solução de Relatório cooperativo. O país membro da cooperativa tem o
de Deficiência, publicações técnicas, Programa mesmo tratamento dado às unidades do Departament
de Controle de Corrosão (inclusive lavagem), of Defense, dentro da prioridade.
configuração das aeronaves, canibalização, COORDENAÇÃO
qualidade de manutenção, etc.
Ato ou efeito de conciliar interesses e conjugar
CONTROLE DE SOLO esforços para a consecução de um objetivo,
Posição de torre de controle de aeródromo, com tarefa, propósito ou missão comum.
freqüência específica, cujo uso é limitado às

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COORDENAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL CORREDORES DE APOIO LOGÍSTICO


Serviço prestado pelo SISDABRA e sistemas Ligações aéreas e terrestres de caráter não-
vinculados, que consiste no fluxo recíproco e regular entre as organizações do Comando da
continuado de informações, indispensável à Aeronáutica.
execução da Defesa Aeroespacial do país. CORRENTE
COORDENADOR TÁTICO Numa Operação Aeroterrestre, é o conjunto de
Equipagem capaz de coordenar o emprego dos vagas seguindo a mesma rota.
sensores de uma aeronave de Patrulha Anti- CORRENTE DE JATO
Submarino.
Corrente tubular achatada de ar, quase
COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL horizontal, em geral próxima à tropopausa,
Órgão seccional do Sistema Nacional de Defesa caracterizada por grandes velocidades e fortes
Civil que atua no âmbito das Unidades da gradientes transversais.
Federação. CORRESPONDÊNCIA OFICIAL
CÓPIA AUTÊNTICA Documento emanado de suas organizações ou a elas
Documento expedido por autoridade competente, dirigido e destas às estranhas ao Comando da
sendo cópia fiel do documento original, feita em Aeronáutica, tratando de assuntos de serviço.
forma corrida e decorrente de solicitação do CORRIDA DE BOMBARDEIO
interessado.
Trajetória percorrida pelo avião entre o ponto
CO-PILOTO inicial de bombardeio e o ponto de lançamento de
1. Piloto que auxilia o comandante na operação suas bombas.
da aeronave. COTA
2. Titular de uma licença de piloto, exercendo Montante de recursos financeiros que a COFIN
todas as funções de piloto que não sejam as coloca à disposição dos usuários, em cada
de comando. Excetuam-se os casos de pilotos período, podendo ter ou não valor uniforme.
que viajam a bordo de aeronaves com o único
fim de receberem instrução de vôo. COTA CONCEDIDA DIFERIDA
CORES METEOROLÓGICAS Parcela de recursos financeiros liberada pela
COFIN aos OSPF não-utilizados durante o
Cores representativas da situação meteorológica exercício e que constituem antecipação de cota
de um aeródromo. São usadas nos aeródromos do exercício seguinte.
militares e nos aeródromos compartilhados (civil
e militar), sede de unidade aérea. Determinam CRÉDITO
procedimentos a serem adotados pelos órgãos de Disponibilidade em pessoal, suprimento e
controle, unidades aéreas e equipagens nas serviço, postos à disposição de um comandante,
operações nos aeródromos. Os valores por um período de tempo previsto, e cujo
meteorológicos por elas representados são fornecimento fica sujeito a pedido seu.
estabelecidos pela autoridade militar
CRÉDITO ADICIONAL
competente.
Crédito destinado a atender despesas não-
CORPO-DA-GUARDA
computadas ou insuficientemente dotadas na LOA,
Conjunto de instalações destinadas ao pessoal podendo ser caracterizado como especial,
responsável pela guarda da organização. extraordinário e suplementar.
CORREDOR AÉREO DE APOIO LOGÍSTICO CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL
Atividade de transporte aéreo com o objetivo de Crédito destinado a atender despesas para as
proporcionar o apoio logístico às organizações quais não haja dotação orçamentária específica.
do Comando da Aeronáutica.
CRÉDITO ANTECIPADO LDO
CORREDOR AÉREO DE CIRCULAÇÃO DE HELICÓPTERO
Antecipação de crédito à conta do projeto da
Espaço aéreo para o qual deverá ser canalizado o LOA, não-encaminhado à sanção presidencial até
fluxo de tráfego de helicóptero, quando 31 de dezembro do exercício e que poderá ser
implantado numa TMA, cujas dimensões sejam executado em cada mês, até o limite de um doze
fixadas pela DEPV. avos do total de cada dotação, na forma da
CORREDOR AÉREO DE SUPRIMENTO proposta remetida ao Congresso Nacional.
Ligação aérea de caráter regular, entre as CRÉDITO ESPECIAL
unidades deslocadas (unidades a serem apoiadas) Crédito destinado a despesas para as quais não
e as fontes apoiadoras de suprimento (parques, haja dotação orçamentária específica, sendo
fábricas e bases de origem), através e segundo autorizado por lei e aberto por decreto do
normas da organização logística da área. Executivo. Se o ato de autorização do crédito
CORREDOR DE ACESSO for promulgado nos últimos quatro meses do
exercício, e desde que aberto, poderá ser
Espaço aéreo bem definido por pontos, dentro do reaberto no exercício seguinte, nos limites de
qual as aeronaves amigas estão a salvo do fogo seu saldo.
das armas amigas de superfície. O mesmo que
Corredor de Segurança. CRÉDITO ESPECIAL ABERTO
CORREDOR DE SEGURANÇA Crédito destinado a despesas para as quais não
haja dotação específica, sendo autorizado por
É um volume do espaço aéreo preestabelecido, de lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
sobrevôo livre, com a finalidade de permitir a
aproximação, o afastamento ou sobrevôo de CRÉDITO ESPECIAL REABERTO
aeronaves amigas nos Pontos e áreas Sensíveis e Crédito destinado a despesas para as quais não
evitar a destruição dessas aeronaves pela Defesa haja dotação específica, sendo autorizado por
Antiaérea amiga. lei e aberto por decreto do Poder Executivo, e
CORREDOR RODOVIÁRIO DE APOIO LOGÍSTICO que foi aberto no último quadrimestre do
exercício anterior, sendo reaberto no limite dos
Transporte de superfície com a finalidade de seus saldos.
complementar o transporte aéreo de apoio
logístico. CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO
Crédito destinado ao atendimento de despesas
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra,

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subversão interna ou calamidade pública. É 2. Sistema básico aberto em forma de onda,


autorizado e aberto por medida provisória, sendo a crista a parte da onda que envolve
podendo ser reaberto no exercício seguinte, nos uma alta.
limites do seu saldo, se o ato que o autorizou CRÍTICA
tiver sido promulgado nos últimos quatro meses
do exercício. Arte de apreciar méritos e deméritos com o
objetivo de aprimorar desempenhos futuros.
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO ABERTO
CRÍTICA DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Crédito destinado ao atendimento de despesas
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, Atividade desenvolvida após a realização de uma
subversão interna ou calamidade pública, prova ou trabalho avaliado, da qual participam
autorizado e aberto por medida provisória. os instruendos e pelos menos um elemento do
corpo docente, que tem por finalidade reforçar a
CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO REABERTO aprendizagem.
Crédito destinado ao atendimento de despesas CRÍTICA NO ENSINO
urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra,
subversão interna ou calamidade pública, Técnica de ensino que consiste na arte ou
autorizado e aberto por medida provisória no faculdade de apreciar méritos e deméritos com a
último quadrimestre do exercício anterior, sendo finalidade de aprimorar futuros desempenhos. É
reaberto nesse exercício no limite dos seus caracterizada pela análise crítica de um
saldos. assunto, na qual o docente orienta os
instruendos no sentido de melhorar seu
CRÉDITO INICIAL desempenho ou revê pontos importantes que
Crédito destinado ao registro dos valores ficaram obscuros durante a instrução.
dotados para cada unidade orçamentária e CRONOGRAMA ANUAL DE TRABALHO DA CPO
identificados na LOA, aprovada pelo Congresso
Nacional e sancionada pelo Presidente da Representação gráfica das datas das reuniões das
República e detalhados no QDD. Subcomissões da CPO.
CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
Autorização dada pela LOA para aplicação de Instrumento que fixa datas e valores a serem
determinado montante de recursos, discriminado liberados por uma entidade a favor de outra.
conforme as classificações. Quando se tratar de operações de crédito,
significa o cronograma de liberações de recursos
CRÉDITO SUPLEMENTAR do emprestador para o tomador. Quando se tratar
Crédito destinado ao reforço de dotação de programação financeira do Tesouro Nacional,
orçamentária já existente no orçamento. A significa o cronograma de liberações da COFIN
autorização legislativa pode constar na própria para os OSPF e destes para as UG.
lei orçamentária. CROQUI DE OBJETIVOS
CRÉDITOS ADICIONAIS Desenho de determinado objetivo, com o fim de
Autorizações de despesas públicas não computadas auxiliar as tripulações na localização, na
ou insuficientemente dotadas no orçamento. identificação, na aproximação e no ataque a
Classificam-se em três espécies: suplementares, alvos nele contidos.
especiais e extraordinários. CULTURA ORGANIZACIONAL
CRIPTOANÁLISE Sistema de regras e normas que possibilita à
Parte da criptologia que, sem conhecimento das organização dispor de uma linguagem de
convenções estabelecidas, restitui às mensagens princípios, de ação e de forma de interpretação
cifradas ou codificadas seu verdadeiro dos fatos comuns a todos os seus membros. Este
significado. sistema de regras e normas é peculiar a cada
CRIPTODADOS organização e possui, como todo sistema aberto,
vinculação com o sistema sócio-cultural da
Função executada por equipamento criptotécnico sociedade a que pertence a organização.
que codifica os dados antes de serem
transmitidos em uma linha de comunicação e CURRÍCULO
decodifica-os ao receber nesta linha de Plano elaborado para um curso ou estágio no qual
comunicação. são determinados objetivos e previstos conteúdos
CRIPTOGRAFAR e experiências para alcançá-los, bem como
procedimentos de avaliação para verificar o
Converter um texto claro em um texto alcance desses objetivos.
ininteligível denominado criptograma, mediante o
emprego de um sistema criptográfico. CURRÍCULO MÍNIMO
CRIPTOLOGIA Documento que estabelece o conteúdo programático
mínimo a ser desenvolvido para determinado curso
Estudo que trata dos métodos, das técnicas e dos ou estágio, fixando as bases para a elaboração
meios utilizados para tornar ininteligíveis ou do Plano de Unidades Didáticas (PUD).
imperceptíveis os conteúdos claros de mensagens
sigilosas e vice-versa. Utiliza-se da CURRÍCULO PLENO
criptotecnia para tornar ininteligível os Documento que contém a previsão global e
conteúdos de mensagens sigilosas, da sistemática de todas as atividades que o
esteganotecnia para torná-las imperceptíveis e instruendo realiza sob a orientação de uma
da criptoanálise para, sem conhecimento das Organização para atingir os objetivos
convenções preestabelecidas, tornar inteligível estabelecidos no Currículo Mínimo. No Comando da
as mensagens cifradas. Aeronáutica, o Currículo Pleno de um curso
CRIPTOTECNIA abrange o Currículo Mínimo (CM) e Plano de
Unidades Didáticas (PUD).
Emprego de técnicas destinadas a tornar
ininteligível os conteúdos das mensagens CURSO
sigilosas, mediante o emprego de cifração, O inverso de radial na navegação rádio com
codificação e grafia dissimulada. equipamento VOR.
CRISTA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
1. Área alongada de pressão relativamente alta Curso que visa ministrar ensinamentos teóricos e
num mapa isobárico. práticos de um determinado assunto.

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CURSO DE FORMAÇÃO OPERACIONAL função da utilização operacional prevista para o


Atividades aéreas e terrestres, previstas no aeródromo. Estas curvas delimitam áreas onde o
PIMO, cujo objetivo é levar o militar à condição incômodo sonoro gerado pelo ruído aeronáutico é
de equipagem operacional de uma aeronave significativo.
específica ou Tarefa Operacional. CUSTO
CURSO DE TÁTICA Valor monetário do bem material utilizado ou
Atividade de ensino incluída no Estágio de aplicado, ou do serviço realizado na consecução
Formação Básica, que tem por objetivo direta ou indireta de uma determinada atividade.
complementar a preparação de Piloto Básico, É a medida de todo e qualquer consumo, sob
conforme previsto no Plano Básico de diferentes formas, expressa em seu valor
Qualificação de Aspirante-a-Oficial Aviador e de monetário.
Oficiais Aviadores Subalternos. CUSTO DA INVESTIGAÇÃO
CURSO ESPECIAL Montante da despesa realizada com a investigação
Curso ministrado em caráter eventual e que não de um acidente aeronáutico, de um incidente
constitui requisito para progressão na carreira aeronáutico ou de uma ocorrência de solo. Não
profissional. são incluídos neste custo o valor dos
vencimentos, salários e diárias pagas e o custo
CURSO PERMANENTE das horas de vôo realizadas para o transporte do
Curso ministrado regularmente ou que constitui pessoal envolvido.
requisito para o ingresso ou progressão na CUSTO DIRETO
carreira profissional.
Custo que se relaciona ou contribui diretamente
CURSOS REGULAMENTARES DE CARREIRA para a execução ou realização de uma determinada
Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, de atividade.
Comando e Estado-Maior, de Política e CUSTO DO ACIDENTE AERONÁUTICO, DO INCIDENTE
Estratégica Aeroespaciais ou equivalentes. AERONÁUTICO OU DA OCORRÊNCIA DE SOLO
CURVA BASE Montante da despesa decorrente de uma
Curva executada pela aeronave durante a ocorrência. Os seguintes aspectos são
aproximação inicial, entre o término do considerados nesse custo: reposição da aeronave,
afastamento e o início da aproximação peças, conjuntos ou partes, mão-de-obra
intermediária ou final. Note-se que os rumos de empregada para reparo, danos causados a
afastamento e de aproximação não são recíprocos. terceiros e o custo da investigação. É expresso
na moeda em que a despesa for realizada e no
CURVA DE NÍVEL DE RUÍDO 1
parâmetro homem/hora para os serviços de
Linha traçada a partir dos pontos nos quais o recuperação
nível de incômodo sonoro é igual a um
CUSTO DO PACIENTE-DIA
predeterminado e especificado pelo Departamento
de Aviação Civil, em função da utilização Unidade de gasto hospitalar, representando a
prevista para o aeródromo. O nível de incômodo média dos dispêndios diretos e indiretos por
sonoro representado por esta curva é maior do serviço prestado a um paciente, num dia
que o representado pela Curva de Nível de Ruído hospitalar.
2. CUSTO INDIRETO
CURVA DE NÍVEL DE RUÍDO 2 Custo que, embora não se relacione ou contribua
Linha traçada a partir dos pontos nos quais o diretamente para a realização ou execução de uma
nível de incômodo sonoro é igual a um determinada atividade, concorre ou contribui
predeterminado e especificado pelo Departamento para a consecução da mesma.
de Aviação Civil, em função da utilização CUSTO OPERACIONAL DA HORA DE VÔO
prevista para o aeródromo. O nível de incômodo
sonoro representado por esta curva é menor do Valor estipulado pelo Comando da Aeronáutica
que o representado pela Curva de Nível de Ruído para a hora de vôo de uma aeronave.
1. CUSTO OPERACIONAL DA MISSÃO
CURVA DE PROCEDIMENTO Valor obtido pela multiplicação do Custo
Manobra executada por uma aeronave, durante o Operacional da Hora de Vôo pelo número de horas
segmento de aproximação final, que consiste em voadas na missão.
uma curva a partir do rumo de afastamento, CUT OFF DATE
seguida de outra, em sentido contrário, de modo Dia referencial para atualização das informações
a permitir que a aeronave intercepte e prossiga a serem apresentadas na renegociação
ao longo do rumo de aproximação final ou (relatórios, dados estatísticos, etc.).
intermediária.
CURVA DE RENDEZ-VOUS
Curva executada pelo reabastecedor, a fim de
2.4 LETRA D
interceptar a rota de reabastecimento e DADO
posicionar-se no rumo básico.
1. Para fins de informática, qualquer
CURVA DE REVERSÃO representação de um fato ou de uma idéia, em
Manobra que consiste na execução de duas curvas forma capaz de ser comunicada ou manipulada
para lados opostos, que conduzem a aeronave a por algum processo.
uma trajetória estabelecida oposta à trajetória 2. Para o Sistema de Inteligência, elemento ou
inicial. base para a formação de juízo, a ser
CURVA DO HOMEM MORTO utilizado na produção do conhecimento.
Gráfico que define situação de vôo, na qual um DADOS CARACTERÍSTICOS DA EMISSÃO
helicóptero terá ou não condições de efetuar uma Conjunto de medições capazes de caracterizar uma
auto-rotação bem sucedida. emissão eletromagnética, como por exemplo:
CURVAS DE NÍVEL DE RUÍDO freqüência, intensidade, largura de banda,
índice de modulação, desvio de freqüência e
Linhas traçadas a partir de pontos nos quais os
outras.
níveis de incômodo sonoro são iguais a um valor
predeterminado e especificado pelo DAC, em

50
30 JAN. 2001 MCA 10-4

DADOS DE EQUIPAMENTO DECOLAGEM CURTA


Conjunto de informações capazes de caracterizar Decolagem que uma aeronave pode efetuar
um equipamento eletrônico, tais como: faixa de percorrendo a menor distância de pista possível.
freqüência, número de canais, potência de saída DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE
mínima e máxima, fonte de alimentação,
sensibilidade, modo de operação (fonia, CW e Decolagem de grande ângulo utilizado para
outros), fabricante/modelo, tipos de antena, transpor obstáculos.
tipo de instalação, tipo de equipamento (radar, DECOLAGEM DIRETA
rádio, fac-símile, telemetria, de contramedidas,
Manobra utilizada por helicóptero para saída de
de infravermelho, processamento de dados e
locais de grande acúmulo de detritos ou
outros).
materiais que possam atentar contra a segurança
DADOS DE PLANEJAMENTO DE MATERIAL BÉLICO em decolagens normais.
Informações prestadas pelo COMGAR (n.º de DECOLAGEM IMEDIATA
aeronaves, pilotos e artilheiros por unidade) e
Procedimento executado por uma aeronave que,
COMGEP (TDP e n.º de recrutas a ser formado no
devidamente autorizada pelo órgão ATC, deverá
ano-base do PLANESP) à DIRMAB, tendo em vista o
taxiar o mais rápido possível para a pista em
levantamento das necessidades e a elaboração das
uso em movimento contínuo e, sem deter-se,
tabelas de material bélico do Comando da
decolar imediatamente.
Aeronáutica.
DECOLAGEM POR INSTRUMENTOS
DANOS A TERCEIROS
Decolagem executada com referência dos
Prejuízo decorrente de acidente aeronáutico,
instrumentos de vôo da aeronave.
incidente aeronáutico ou ocorrência de solo,
causado a quem não tem participação ou anuência DECOLAGEM VERTICAL
na operação. Capacidade do helicóptero ou aeronave VTOL de
DANOS POR OBJETOS ESTRANHOS decolar, atingindo sustentação, sem necessidade
de deslocamento, subindo exatamente sobre o
Danos provocados por ação de corpo estranho,
ponto em que estava pousado.
natural ou não, decorrente de sua ingestão pelo
motor ou de sua presença indevida em outro local DECRETO
da aeronave. Ato administrativo da competência exclusiva do
DARDO Chefe do Executivo, destinado a prover situações
gerais ou individuais, abstratamente previstas
Alvo de tiro aéreo.
de modo expresso, explícito ou implícito pela
DARTCOM legislação. Como ato administrativo, o decreto
Equipamento transportável, baseado em está sempre em situação inferior à da lei e, por
microcomputador, que permite a visualização de isso mesmo, não a pode contrariar.
imagens meteorológicas via satélite. DECRETO LEGISLATIVO
DATUM Resolução de competência exclusiva do Congresso
Última posição conhecida de um possível contato Nacional.
submarino. DECRETO NUMERADO OU NORMATIVO
DEBATE Instrumento através do qual o Presidente da
Técnica de ensino que consiste na troca de República regulamenta dispositivos legais, baixa
idéias entre o expositor e a audiência, onde o normas de caráter executivo e promulga convenção
primeiro, ao responder aos quesitos formulados, ou tratado concluído entre nações.
esclarece as idéias e tópicos desenvolvidos DECRETO SEM NÚMERO
anteriormente.
Instrumento por meio do qual o Presidente da
DEBRIFIM República nomeia, admite, designa, promove,
Atividade didática da missão, caracterizada pela demite, dispensa, aposenta, reforma, transfere
explanação oral, por parte do instrutor de vôo, para a reserva remunerada, etc. funcionários
dos exercícios ensinados na missão recém- civis e militares.
realizada, onde são comentados os erros e DECRETO-LEI
acertos e são recomendados procedimentos para
Conjunto de regras de aplicação genérica e
prevenir possíveis erros futuros.
obrigatória versando sobre disposições legais e
DECISÃO necessárias ao Estado. Possui caráter de norma
Expressão clara e precisa de como um Comandante legislativa, ou seja, tem força de Lei e é
ou Chefe Militar resolve cumprir sua missão ou baixado pelo Executivo.
solucionar determinado problema. DÉDALO
DECLARAÇÃO Sistema computacional de auxílio ao processo
Instrumento pelo qual a autoridade competente, a decisório do COMGAR.
pedido do interessado, expressa a existência ou DEFESA
não de um fato, devendo conter em seu texto o
Neutralização ou dissuasão de ações hostis que
fim a que se destina.
visem afetar a segurança de uma organização
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA militar ou ponto sensível, através do emprego
Diferença, em graus, entre o Norte magnético e o racional de meios adequados, distribuídos
verdadeiro. conforme um planejamento, devidamente
controlados e comandados.
DECOLAGEM ABORTIVA
DEFESA AÉREA
Decolagem interrompida, antes ou durante a
mesma, por motivos diversos. Conjunto de ações e medidas desencadeadas de
plataformas ou vetores aeroespaciais tripulados,
DECOLAGEM CORRIDA destinadas a impedir, anular ou neutralizar a
Manobra utilizada para fazer com que o ação de vetores aeroespaciais hostis.
helicóptero adquira sustentação de deslocamento DEFESA AEROESPACIAL
ainda no solo.
Conjunto de ações, operações e medidas de toda a
ordem destinadas a assegurar o exercício da
soberania nos espaços aéreo e exterior,

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impedindo seu uso para a prática de atos hostis DEFESA DAS INSTALAÇÕES
ou contrários aos Objetivos Nacionais. Conjunto de medidas que constitui a ação-
DEFESA AEROESPACIAL ATIVA resposta à quebra da Segurança das Instalações
Ações executadas diretamente contra os vetores da organização.
aeroespaciais inimigos, em vôo, para anular ou DEFESA DE ÁREA
reduzir a eficiência de um ataque aeroespacial. Defesa montada para abranger uma área geográfica
DEFESA AEROESPACIAL DE ÁREA relativamente grande, contendo objetivos
Estratégia de Defesa Aeroespacial que emprega potenciais para o agressor.
apenas meios de Defesa Aérea e Defesa Antiaérea DEFESA DISSUASIVA
de Área, visando a defender determinada Área Defesa baseada na demonstração ao inimigo da
Sensível. existência de capacidade de retaliação
DEFESA AEROESPACIAL DISSUASIVA extremamente forte, diversificada, dispersa e
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste protegida, de tal sorte que o próprio inimigo
em mostrar uma tal eficiência do Sistema e conclua que suas perdas não compensarão o risco
eficácia dos meios ativos que o agressor de um ataque.
potencial é levado a relutar em atacar, devido à DEFESA EXTERNA
perspectiva de perdas excessivamente pesadas. Conjunto de medidas levadas a efeito para fazer
DEFESA AEROESPACIAL EM PROFUNDIDADE face às hipóteses de Conflito ou de Guerra
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste admitidas.
em desdobrar os meios ativos de modo sucessivo DEFESA INTERNA
no sentido da penetração do agressor até os Conjunto de medidas que visa evitar, impedir ou
Pontos Sensíveis, a fim de aumentar a eficácia eliminar os antagonismos e pressões de origem
global dos meios de defesa. interna sobre a Nação e garantir a segurança
DEFESA AEROESPACIAL LOCAL nacional.
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste DEFESA PREVENTIVA
na opção de defender um Ponto Sensível de Consiste em atacar e neutralizar os vetores
elevada prioridade. ameaçantes do inimigo, no solo, antes que eles
DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA possam desfechar uma ataque contra nossos
Conjunto de meios e de ações e medidas tomadas objetivos.
antes, durante e depois de um ataque DEFESA TERRITORIAL
aeroespacial para reduzir seus efeitos, sem Conjunto de medidas e de ações realizadas em
hostilizar o inimigo. situação de guerra, no território nacional,
DEFESA AEROESPACIAL PERIFÉRICA excluídas aquelas desenvolvidas nos Teatros de
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste Operações e as de competência do COMDABRA, que
em concentrar o desdobramento de meios ativos, visam à proteção do território nacional e dos
especialmente os de área, numa faixa de espaço recursos nele existentes, contra agressões de
aéreo transversal à da penetração provável dos origem interna ou externa de caráter militar ou
incursores, distante e na periferia das áreas a não.
defender. DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
DEFESA AEROESPACIAL PREVENTIVA Diferença caracterizada pela execução da Despesa
Estratégia de Defesa Aeroespacial que consiste maior que a Receita num determinado período.
na iniciativa acautelatória de ataque aos DEMONSTRAÇÃO
vetores ou às plataformas de lançamento, Técnica de ensino que consiste na apresentação
aeródromos e outros objetivos, de onde possam de um ou de mais docentes que atuam no sentido
partir ataques aeroespaciais, antes que estes de comprovar afirmações não muito evidentes ou
venham a se concretizar. mostra como funciona, na prática, o que foi
DEFESA ANTIAÉREA estudado teoricamente.
Ações de Defesa Aeroespacial Ativa desencadeadas DEMONSTRAÇÃO ACROBÁTICA
da superfície por plataformas ou vetores não- Compreende as demonstrações e acrobacias aéreas
tripulados, destinadas a impedir, anular ou em geral.
neutralizar a ação de vetores aeroespaciais
hostis. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
DEFESA ANTIAÉREA DE ÁREA Evidencia as alterações ocorridas em um
patrimônio, resultantes ou independentes da
Defesa Antiaérea na qual os sistemas de armas execução orçamentária, indicando o resultado
são desdobrados de modo a cobrir parte ou toda patrimonial do exercício.
uma área de responsabilidade, sem visar a
proteção de objetivos particulares. DEPANAGEM
DEFESA ANTIAÉREA DE PONTO Serviço de desmontagem de material aeroespacial
condenado, com o aproveitamento de componentes e
Defesa Antiaérea na qual as Unidades de Tiro são peças em bom estado, sujeito à inspeção ou
desdobradas em torno do Ponto Sensível a recuperação.
defender. O mesmo que Defesa Antiaérea Local.
DEPARTAMENTO
DEFESA CIVIL
Compreende os órgãos da direção setorial
Conjunto de medidas que têm por finalidade incumbidos de assegurar a consecução dos
prevenir e limitar, em situação de guerra ou de objetivos da Política Aeroespacial nos setores
paz, os riscos e perdas a que estão sujeitos a da Ciência, Tecnologia, Indústria e Aviação
população civil, os recursos e bens materiais de Civil, tais como o Departamento de Pesquisa e
toda ordem por ação inimiga ou em conseqüência Desenvolvimento, o Departamento de Aviação Civil
de calamidades. Compreende, também, medidas para e o Departamento de Ensino.
reparar ou restaurar os serviços públicos
essenciais e preservar o moral da população. DEPENDÊNCIA
Denominação genérica dada às frações da
estrutura de uma organização.

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DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA EXTERNA exceção daquelas que continuarem a viagem para


Estado de carência que obriga o País a recorrer escala seguinte do mesmo vôo em trânsito.
ao exterior, visando à aquisição de tecnologia. DESCENTRALIZAÇÃO EXTERNA DE CRÉDITOS
DEPÓSITO DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO Movimentação de recursos orçamentários entre UG
Conjunto de instalações fixas, compreendendo de Órgão/Ministério ou Entidade integrantes do
tanques, equipamentos e edifícios de orçamento fiscal e da seguridade social.
administração e manutenção, com a finalidade de DESCENTRALIZAÇÃO INTERNA DE CRÉDITOS
receber, armazenar e distribuir combustíveis de Movimentação de recursos orçamentários entre UG
aviação. de um mesmo Órgão/Ministério ou Entidade
DEPÓSITO DE DIVERSAS ORIGENS integrantes dos orçamentos fiscal e da
Compreende recurso recebido, transitoriamente, a seguridade social.
título de diversos depósitos exigíveis a curto DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
prazo. Transferência (externa ou interna), concedida
DEPÓSITO DE TRÂNSITO DA AERONÁUTICA por uma UO ou UA para outra Unidade, do poder de
Instalação intermediária destinada ao utilizar créditos orçamentários ou adicionais
recebimento, triagem e encaminhamento de que estejam sob a sua supervisão ou lhe tenham
suprimento. sido dotados ou transferidos.
DEPÓSITO ESPECIALIZADO DA AERONÁUTICA DESCOMPRESSÃO
Instalação que recebe, armazena e distribui Perda parcial ou total, lenta ou rápida, da
suprimentos de aviação de uma única classe pressurização de uma aeronave com reflexos sobre
administrativa. o organismo dos tripulantes ou passageiros.
DEPÓSITO GERAL DE AERONÁUTICA DESCOMPRESSÃO EXPLOSIVA
Instalação que recebe, armazena e fornece Fenômeno que consiste na brusca equalização da
suprimentos de Aeronáutica, de mais de uma pressão externa com a pressão do interior de uma
classe. aeronave, em vôos a grande altitude.
DEPÓSITO REGIONAL DE MATERIAL BÉLICO DESCONEXÃO
Órgão permanente do SISMAB, destinado a receber, Situação em que ocorre a separação entre
armazenar, estocar e distribuir o material reabastecedor e recebedor, após o contato.
bélico às Unidades Aéreas (UAE) e às Unidades DESCONTAMINAÇÃO
Aeronáuticas (UAER), em área de jurisdição Processo para absorver, destruir, neutralizar,
preestabelecida. tornar inofensivo ou remover agentes químicos,
DEPÓSITOS BACEN radiológicos ou biológicos.
Recurso desembolsado por credor externo e DESDOBRAMENTO
depositado no BACEN para movimentação por 1. Distribuição no terreno de pessoal, material
devedor nacional. ou organização de Força Armada, a fim
DERIVA atender a determinada situação.
Diferença angular entre o rumo da aeronave no ar 2. Ato ou efeito de uma Unidade operar, no todo
e sua projeção na superfície. ou em parte, fora de sua sede.
DESAPARECIDO EM AÇÃO DESEMBARQUE
Militar sobre cujo destino, após determinado Saída de tripulantes e passageiros de bordo de
prazo, não existem provas suficientes para uma aeronave, após o pouso, exceto dos que
considerá-lo em outra categoria de perdas. continuem a viagem para a etapa seguinte do
DESAPROPRIAÇÃO mesmo vôo em trânsito.
Transferência compulsória de bens particulares DESEMBOLSO
(ou públicos de entidades de grau inferior) para Ato de liberação de recursos financeiros por
o Poder Público ou seus delegados, por parte do órgão responsável pela descentralização
necessidade ou utilidade pública, ou ainda por de tais recursos ou de um agente credor para um
interesse social, mediante prévia e justa devedor ou vice-versa, nas datas fixadas em
indenização. cronograma específico.
DESATIVAR DESENVOLVIMENTO
Fazer cessar, por meio de documento oficial, o Busca de realização de uma idéia ou do
funcionamento de uma unidade, posto, campo, suprimento de uma necessidade através de um
estação, base, aeronave, etc. Projeto de Desenvolvimento, chegando a um
DESBORDAMENTO resultado que vem a ser um produto ou processo,
descrito em plantas, desenhos, especificações ou
Forma de manobra tática ofensiva, na qual o outros dados, destinados ao emprego na Fase de
ataque principal evita a principal posição Produção. Envolve, geralmente, a construção e
defensiva do inimigo, procurando contorná-la e testes de protótipos ou de plantas-piloto, a
conquistar objetivos em sua retaguarda, que realização de ensaios em escala natural, a
cortem seus itinerários de retraimento e o concepção semifinal do processo ou produto em
sujeite à destruição na própria posição. desenvolvimento, etc.
DESBORDAMENTO VERTICAL DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA AERONÁUTICA
Desbordamento em que a Força desbordante se Uso de conhecimentos científicos e técnicos,
desloca por via aérea. visando tanto a produção de novos materiais,
DESCARGA equipamentos, produtos, processos, sistemas ou
serviços específicos, como o melhoramento
Procedimento adotado no sentido de tirar da técnico significativo daqueles já existentes.
carga da unidade o material permanente
anteriormente incluído. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
DESCARREGAMENTO Ação levada a efeito por uma organização para
mudar o comportamento de seus integrantes,
Retirada da carga, mala postal, bagagem ou visando enfrentar uma realidade estimada.
provisões de uma aeronave, após o pouso, com

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Compreende as ações da capacidade, evolução, DESPESA NÃO-PROCESSADA


oportunidade e aproveitamento. Despesa cujo empenho foi legalmente emitido e
DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO que depende da fase de liquidação, ou seja, do
Situação criada pela utilização indevida, em um reconhecimento da correspondente despesa. O
mesmo registro contábil, de contas do Sistema mesmo que Despesa Não-liquidada.
Financeiro com as de outro Sistema contábil, DESPESA PROCESSADA
gerando Outros Ingressos, se o desequilíbrio for Despesa cujo empenho foi entregue ao credor, que
na Receita, e Outros Dispêndios, se o por sua vez forneceu o material, prestou o
desequilíbrio for na Despesa. serviço ou ainda executou a obra, e a despesa
DESIGNADOR DE ATIVIDADE OPERACIONAL foi reconhecida. O mesmo que Despesa Liquidada.
Designador atribuído pelo EMAER, que representa DESPESA-CORRENTE
a importância da organização, unidade aérea ou Representa encargo que não produz acréscimo
sistema de armas, no cumprimento da missão patrimonial, respondendo, assim, pela manutenção
constitucional da Força Aérea. das atividades de cada órgão/entidade.
DESIGNADOR DE URGÊNCIA REQUERIDA DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Designador atribuído pelo órgão provedor, que Despesas de exercícios encerrados, para os quais
consubstancia a urgência com que o sistema o orçamento respectivo consignava crédito
logístico deverá prover o apoio requerido, em próprio, com saldo suficiente para atendê-las,
função das diferentes situações de mas que não tenham sido processados na época
operacionalidade da aeronave, sistema de armas própria. Representam, ainda, os Restos a Pagar
ou equipamento considerado. com prescrição interrompida e os compromissos
DESINFECÇÃO reconhecidos após o encerramento do exercício
Destruição de agentes infecciosos que se correspondente, que poderão ser pagos a conta de
encontrem fora do organismo, pela aplicação dotação específica consignada no orçamento,
direta de meios físicos ou químicos. discriminada por elementos, obedecida, sempre
que possível, a ordem cronológica.
DESINFECÇÃO CORRENTE
DESRATIZAÇÃO
Desinfecção imediata do material infeccioso logo
após sua eliminação pelo paciente ou de objetos Caso particular de desinfestação em que se
por ele contaminados, antes que possam entrar em pretende a eliminação ou controle da população
contato com outras pessoas. murina de um prédio ou localidade.
DESINFECÇÃO TERMINAL DESTACAMENTO DE PROTEÇÃO AO VÔO - DETECÇÃO E
TELECOMUNICAÇÕES
Desinfecção realizada depois que o paciente
deixou de constituir uma fonte de infecção (por Elo do SISDABRA pertencente à estrutura dos
hospitalização, transferência, óbito ou após ter CINDACTA, destinado a prestar os serviços de
sido suspenso o isolamento). detecção-radar e manter unidades, equipamentos e
linhas de telecomunicações em local
DESINFESTAÇÃO predeterminado e fixo.
Aplicação de meios físicos ou químicos DESTACAMENTO DE PROTEÇÃO VÔO
destinados a destruir pequenos animais
indesejáveis, especialmente artrópodos e Elo do Sistema de Proteção ao Vôo destinado a
roedores que se encontrem em pessoas, roupas, prestar serviços de controle de tráfego aéreo e
meio ambiente ou em animais domésticos. telecomunicações, a nível local, e encargos de
defesa aeroespacial em tempos de guerra ou
DESINSSETIZAÇÃO situação de emergência.
Caso particular de desinfestação em que se DESTAQUE
pretende eliminar ou controlar a população de
insetos em pessoa ou grupo de pessoas (ácaros, Descentralização de crédito de um ministério ou
piolhos), prédios ou localidades. órgão para outro ministério ou órgão, bem como
das dotações globais ou dos encargos gerais da
DESINTERDIÇÃO DE PISTA União, consignadas na Lei de Orçamento ou em
Ação coordenada para liberação de pista de pouso créditos adicionais.
obstruída por acidente ou por incidente DESTRUIÇÃO
aeronáutico.
Ato ou efeito de atingir e danificar,
DESNÍVEL DA PISTA DE POUSO DO AERÓDROMO deliberadamente, pelo uso da força, um alvo,
Diferença entre a elevação do aeródromo e a objetivo, ponto sensível ou ponto crítico, de
altitude da pista em um determinado ponto. modo a que fique impedido, definitivamente ou
DESPACHO por tempo indeterminado, de exercer sua função
ou de cumprir missão para as quais foi
Documento pelo qual uma autoridade determina, destinado.
solicita, soluciona ou informa o que for de sua
alçada em determinado processo. Os despachos DESVIO-PADRÃO
podem ser decisórios ou de encaminhamento. Medida de variabilidade de uma distribuição de
DESPACHO ANTECIPADO freqüência, que indica como os resultados variam
em relação à média.
Liberação da mercadoria importada segundo
critérios estabelecidos pela Receita Federal, DETALHAMENTO DA DESPESA
sem que a mesma seja armazenada no Terminal de Indicação particularizada no programa de
Carga, por conveniência do consignatário. Trabalho de uma Unidade Administrativa, da
DESPESA importância parcial e total correspondente a
cada Elemento de Despesa da ação programada,
Ato ou efeito de despender recursos financeiros pertencente a um projeto ou atividade.
para aquisição de um bem material ou para
realização de serviços. DETECÇÃO
DESPESA DE CAPITAL Ato ou efeito de perceber ou estabelecer
contato, através de equipamentos eletrônicos,
Despesa que resulta no acréscimo do patrimônio com o emissor de energia eletromagnética
do órgão ou entidade que a realiza, aumentando, procurado.
dessa forma, sua riqueza patrimonial.

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DETECÇÃO ANTECIPADA DIAGNÓSTICO


Resultado ou efeito de estender ou aumentar o Pré-requisito do planejamento de ensino que
alcance de detecção do SISDABRA a espaço aéreo consiste numa análise da realidade em que se vai
ou áreas mais afastadas, a fim de permitir o atuar, devendo focalizar o instruendo, o docente
alerta e o alarme antecipados. e o meio.
DETECÇÃO ATIVA DIAGONAL DE MANUTENÇÃO
Forma de detecção efetuada por equipamentos Programação das ações de manutenção, de modo a
capazes de emitir sinais eletromagnéticos e evitar a desnecessária paralisação simultânea de
captar o seu retorno ou reflexão, com o uma quantidade de equipamentos, a tornar
propósito de determinar posições sucessivas ou a homogênea a carga de trabalho das equipes e
trajetória de movimentos aeroespaciais. oficinas e, principalmente, a permitir a
DETECÇÃO PASSIVA utilização racional do material aeronáutico.
Forma de detecção que consiste em captar, por DIÁRIAS
quaisquer meios, ondas e sinais emitidos por Indenizações destinadas a atender as despesas
movimentos aéreos, com a finalidade de extraordinárias de alimentação e de pousada que
determinar o seu deslocamento pela conjugação de são devidas ao militar durante o afastamento de
azimutes ou posições. sua sede por motivo de serviço.
DETECTOR DE ANOMALIAS MAGNÉTICAS DIFUSÃO DO ALARME
Magnetômetro sensível, instalado em um cone Medida de coordenação de Defesa Aeroespacial que
especial na aeronave, que detecta e registra as consiste em disseminar o Alarme a todos os elos
mudanças no campo magnético terrestre causadas do Sistema de Defesa Aeroespacial, aos órgãos e
pela vizinhança de uma estrutura metálica como a comandos superiores, paralelos e subordinados.
do casco de um submarino ou de um casco DIFUSÃO DO ALERTA
naufragado.
Medida de coordenação de Defesa Aeroespacial que
DETRESFA consiste em disseminar o Alerta a todos os elos
Palavra código usada para designar uma fase de do SISDABRA, aos órgãos e comandos superiores,
perigo. paralelos e subordinados.
DIA DIGITAL
Período compreendido entre as horas do nascer e Relativo à utilização de números inteiros
do pôr-do-sol. discretos numa determinada base, para
DIA D representar todas as quantidades que ocorrem em
um problema ou cálculo. É possível se expressar,
Expressão usada para designar o dia em que uma em forma digital, todas as informações
operação ou uma fase da operação terá início. armazenadas, transferidas ou processadas, pelo
DIA DE CAMPANHA DE MATERIAL BÉLICO DE AVIAÇÃO sistema de duas condições (binário).
Quantidade diária de MBe estimada para cumprimento da missão da DIREÇÃO DO PROGRAMA
Organização Militar, considerando uma determinada taxa de esforço(Tx Atuação de órgão de Direção Setorial responsável
Esf), a dotação de aeronaves(TDA), o consumo por surtida(Cons Sur), a pela condução de determinada fase do Ciclo de
probabilidade de efetivação da pior Hipótese de emprego(K) e a Vida, devendo coordenar suas ações com as dos
disponibilidade percentual estabelecida para disponibilidade das demais órgãos, de modo a permitir o cumprimento
aeronaves(W). É calculado pela seguinte fórmula: dos objetivos fixados nos requisitos e a
execução das atribuições setoriais.
DCamp MBe Av= Tx Esf X TDA X Cons Sur x K x W
DIA DE CAMPANHA DE MATERIAL BÉLICO TERRESTRE DIRECIONALIDADE
Quantidade diária de MBe terrestre destinada à Capacidade de uma antena de transmitir e receber
reserva de guerra, para atender à defesa preferencialmente em uma determinada direção.
aproximada, à segurança interna da OM, à defesa DIRETORIA DE MATERIAL
das instalações e à defesa pessoal das Organização do Comando da Aeronáutica que
equipagens de combate das UAe e à outros eventos desempenha os encargos de Órgão Central do
de segurança e defesa. É calculado para cada Sistema de Material da Aeronáutica, de acordo
item bélico, pela seguinte fórmula: com a Portaria 1.116/GM3, de 17 set. 80.
DCamp MBe Te= Qnt de Armas X Qnt de Munição por DIRETRIZ
Arma X K
Documento de alto nível destinado,
DIA DE SUPRIMENTO precipuamente, a definir, estabelecer ou
Quantidade diária de suprimento estimada como orientar em caráter global, setorial ou
necessária ao funcionamento normal da específico, a política do Comando da Aeronáutica
organização no desempenho de suas atribuições e nos campos de ação essenciais ao desenvolvimento
de acordo com as condições de operação. da Aeronáutica e ao fortalecimento e emprego do
DIA DE SUPRIMENTO DE MATERIAL BÉLICO Poder Aeroespacial.
Quantidade diária de material bélico estimada DIRETRIZ BÁSICA DE DOUTRINA
para o cumprimento da missão da organização Documento formal, conceitual, contendo elementos
militar, considerando uma determinada taxa de básicos para a caracterização gradual,
esforço, a dotação de aeronaves e o consumo por permanente e homogênea da Doutrina Aeroespacial.
surtida. DIRETRIZ BÁSICA DE PLANEJAMENTO
DSup MBe = Tx Esf x N.º Anv x Cons Surt Documento emitido pelo EMAER que estabelece
DIA HOSPITALAR orientações específicas aos Comandos-Gerais,
Período de trabalho compreendido entre dois Departamentos e SEFA para a elaboração dos
censos hospitalares consecutivos. Planos Setoriais.
DIABOS DIRETRIZ BÁSICA DE REAJUSTAMENTO
Expressão código destinada a precisar o nível de Documento emitido pelo EMAER que estabelece
vôo de uma aeronave amiga abaixo de um nível de orientações específicas aos Comandos-Gerais,
referência variável denominado CÉU. Departamentos e SEFA para a modificação ou
atualização dos Planos Setoriais.

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DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE DISPOSITIVO


Meio pelo qual o órgão homologador comunica ao Aplica-se, genericamente, a qualquer
operador de produtos, detentor de CHT ou CHST e instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence
que tenha apresentado condições de insegurança, ou acessório, inclusive o equipamento de
as condições, limitações e inspeções aplicáveis, comunicações empregado ou destinado a operar ou
a fim de que o mesmo possa continuar em operação controlar o vôo de uma aeronave. Peça, parte,
até que ações corretivas mandatórias definitivas conjunto, unidade ou aparelho instalado em uma
venham a ser efetuadas. aeronave ou a esta agregada, não sendo porém uma
DIRETRIZ ESTRATÉGICA AEROESPACIAL parte da estrutura, do motor ou da hélice da
aeronave.
Diretriz Estratégica Geral que abrange o Poder
Aeroespacial como um todo. DISPOSITIVO DE DEFESA ANTIAÉREA
DIRETRIZ OPERACIONAL Distribuição e disposição das Unidades de Tiro
no terreno, de forma a obter volume de fogo
Orientação transitória emitida pelo comandante adequado e o melhor rendimento para a Defesa
da Unidade Aérea, com o objetivo de informar, Antiaérea.
introduzir ou cancelar procedimentos referentes
às atividades aéreas e terrestres. DISSIMULAÇÃO
DIRETRIZ SETORIAL Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
camuflagem que procura ocultar um objeto no meio
Documento emitido pelos Comandos-Gerais, em que se encontra.
Departamentos e SEFA às organizações
subordinadas, estabelecendo orientações para a DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA
elaboração dos Planos Setoriais. Irradiação ou reirradiação de energia
DIRIGENTE DE VÔO eletromagnética, com o propósito de iludir o
inimigo, seja pela interpretação do conteúdo das
Oficial qualificado para operar o equipamento emissões, seja provocando falsas indicações em
fotográfico e orientar o piloto quanto aos seus sistemas eletrônicos.
ajustes na trajetória de vôo, necessários à
execução de uma missão de aerofotografia, pelos DISSUASÃO
processos convencionais. Atitude estratégica que, por intermédio de meios
DIRIGÍVEL de qualquer natureza, inclusive militares, tem
por finalidade desaconselhar ou desviar
Aeronave mais leve do que o ar, motorizada, e adversários, reais ou potenciais, de possíveis
cujo vôo pode ser dirigido por meios próprios. ou presumíveis propósitos bélicos.
DISBARISMO DISTÂNCIA ACELERAÇÃO-PARADA
Efeito sobre o organismo decorrente de um Distância total requerida para acelerar um avião
desequilíbrio de pressão barométrica entre a a uma determinada velocidade e, supondo haver
pressão dos gases contidos nos líquidos, tecidos falha do motor crítico, no momento em que esta
ou cavidades do corpo e a pressão desses gases velocidade (V1) é atingida, desacelerar o avião
no ar ambiente. até sua completa imobilização.
DISCENTE DISTÂNCIA DE ABERTURA
Ver INSTRUENDO. Projeção no solo da trajetória percorrida no ar
DISCIPLINA pela carga, em metros, entre o ponto em que a
carga ou pára-quedista abandonou a aeronave e o
Fração em que se dividem as áreas de ensino.
ponto em que o pára-quedas está totalmente
Constitui um conjunto de informações organizadas
aberto.
de maneira sistemática, que se refere a um
determinado campo de conhecimentos ou DISTÂNCIA DME
habilidades. Distância da fonte de um sinal DME a uma antena
DISCREPÂNCIA receptora.
Termo usado para qualificar o erro cometido no DISTÂNCIA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL
preenchimento de um formulário de entrada de Distância mais afastada de um Ponto Sensível
dados, verificada para um determinado campo. onde os aviões de caça podem interceptar o
DISCUSSÃO DIRIGIDA inimigo e regressar às bases amigas.
Técnica de ensino que consiste na discussão de DISTÂNCIA VISUAL DA PISTA
um problema proposto, através do emprego de Distância na qual o piloto de uma aeronave, que
perguntas ou de tópicos previamente preparados se encontra sobre o eixo de uma pista, pode ver
de maneira a levar a uma determinada conclusão. os sinais de superfície da pista, luzes
DISPERSÃO determinadoras da pista ou luzes centrais da
pista.
Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
proteção que consiste no espaçamento de DISTÂNCIAS DECLARADAS
aeronaves, tropas, navios, materiais, Distâncias utilizadas para efeito de cálculo de
instalações e atividades, a fim de dificultar a pouso e decolagem, compreendendo:
execução de ataques aeroespaciais.
a) Pista disponível para corrida de
DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO TRÂNSITO DIRETO decolagem: comprimento declarado da
Disposições especiais aprovadas pelas pista, disponível para corrida no
autoridades públicas competentes, de acordo com solo de uma aeronave que decola.
as quais o tráfego que sofre parada de curta b) Distância disponível para decolagem:
duração em sua passagem pelo Estado Contratante comprimento da pista disponível para
pode permanecer sob controle direto daquelas corrida de decolagem, somado ao
autoridades. comprimento da Zona Livre de
DISPOSITION CODE Obstáculos, se existente.
Código utilizado nas transações XD4-7 e XD4-8 c) Distância disponível para aceleração
(“drawdown requisitions”) para indicar a opção e parada: comprimento da pista
do país com relação a um item do FMSO I. Os disponível para corrida de decolagem,
códigos A, B, C, D e E são utilizados. somado ao comprimento da Zona de
Parada, se existente.

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d) Distância disponível para pouso: elementar de matéria de massa dm. A unidade de


comprimento declarado de pista dose absorvida é definida como sendo o Gray
disponível para a corrida no solo de (Gy), sendo que 1Gy= 1J.kg-1.
uma aeronave que pousa. DOSE EQUIVALENTE (DOSE)
DIVERSIDADE DE FREQÜÊNCIA Grandeza equivalente à dose absorvida no corpo
Envio da mesma informação simultaneamente em humano de modo a constituir uma avaliação do
várias freqüências com o intuito de fugir à ação efeito biológico da radiação. A unidade de dose
de interferência inimiga. equivalente, é definida como sendo o Sievert
DÍVIDA ATIVA (Sv), onde 1Sv=1J. kg-1.
Inscrição que se faz em conta de devedores, DOSSIÊ DE OBJETIVO
relacionada a tributos, multas e créditos da Coleção de documentos que contém informações
Fazenda Pública, lançados mas não-cobrados ou preparadas para operações contra objetivos
não-recolhidos no exercício de origem. táticos.
DIVULGAÇÃO OPERACIONAL DOTAÇÃO CANCELADA
Expediente utilizado para a divulgação de Compreende a eliminação de parte ou todo crédito
assunto de interesse da prevenção de acidente ou orçamentário (inicial, suplementar, especial e
de incidente aeronáuticos. extraordinário), nos casos regulamentares
DOCENTE previstos.
Ver PROFESSOR, INSTRUTOR e MONITOR. DOTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL/LUBRIFICANTES
DOCUMENTO Volume total de combustível/lubrificante de
aviação, especificado para cada tipo de
Registro do ato oficial que emana de autoridade aeronave, a fim de cumprir o esforço aéreo
administrativa no exercício legal de suas previsto para a Unidade Aérea ou Organização.
funções e em razão das mesmas, abrangendo
documentos administrativos e normativos. DOTAÇÃO ESPECIAL
DOCUMENTO ADMINISTRATIVO Representa o somatório de créditos especiais
abertos e reabertos no exercício.
Documento de teor administrativo oriundo das
organizações ou a elas dirigido. DOTAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
DOCUMENTO NORMATIVO Representa o montante de créditos orçamentários
destinados a despesas imprevisíveis e urgentes.
Documento que estabelece preceitos, normas,
regras, designações, regulamentos e outros DOTAÇÃO INICIAL
fundamentos legais. Representa o total de créditos orçamentários
DOENÇA CONTAGIOSA para realização de despesas autorizadas na LOA.
Doença transmitida de indivíduo a indivíduo, sem DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
intermediação. Importância consignada no orçamento ou em
DOENÇA INFECCIOSA crédito adicional, para atender determinada
despesa.
Doença do homem ou animal, resultante de uma
infecção. DOTAÇÃO SUPLEMENTAR
DOENÇA TRANSMISSÍVEL Representa o volume de créditos orçamentários
destinados a reforço de dotação orçamentária
Qualquer doença causada por um agente infeccioso para realização de despesas.
ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela
transmissão deste agente ou de suas toxinas, de DOUTRINA
um reservatório a um hóspede susceptível. Esta Conjunto de princípios que, sem desconhecer os
transmissão pode ser direta de outra pessoa ou aspectos subjetivos da decisão e sem
animal ou indireta, através de um hospedeiro desvalorizar a força da criatividade, procura
intermediário animal, vegetal ou de vetor ou do orientar a ação. A Doutrina apresenta idéias
meio ambiente. básicas, fundamentadas principalmente na
DOENÇAS QUARENTENÁVEIS experiência, que visam imprimir normas à conduta
nos diversos setores abrangidos por ela.
Cólera, peste, febre amarela e varíola
(inclusive alastrim). DOUTRINA AEROESPACIAL
DOENÇAS SOB VIGILÂNCIA DA OMS Conjunto de princípios e normas orientadores do
preparo e emprego do Poder Aeroespacial da
Tifo epidêmico, a febre recorrente, a malária, a Nação, em tempos de paz ou em período de
poliomielite e a gripe. conflito.
DOMÍNIO DOUTRINA BÁSICA DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Direito, dentre outros, que faculta ao dono, Conjunto de princípios e normas fundamentais que
senhorio ou proprietário de imóvel o ato de orientam o preparo e o emprego da Força Aérea
protegê-lo contra qualquer ação de terceiros. Brasileira. A formulação da Doutrina Básica da
DOMÍNIO DE APRENDIZAGEM Força Aérea Brasileira é um processo que evolui
em função da conjuntura nacional e
Classificação usada para distinguir
internacional, dos objetivos nacionais, das
conhecimentos, atitudes e habilidades passíveis
novas concepções de emprego das Forças Armadas e
de serem aprendidas, referente às áreas
dos novos desenvolvimentos tecnológicos. Situa-
cognitiva, afetiva e psicomotora.
se em um quadro mais amplo da Doutrina Militar,
DOPPLER uma vez que deve guardar coerência com os
Sistema básico de navegação que informa princípios de emprego conjunto ou combinado das
continuamente a velocidade relativa e o ângulo Forças Armadas.
de deriva da aeronave. Com o auxílio de um DOUTRINA DE GUERRA
computador, poderá fornecer também outros dados
Parte integrante da Doutrina de Segurança
sobre navegação, como distância percorrida ou a
Nacional que engloba uma concepção filosófica e
percorrer.
sociológica da guerra, define e reparte as
DOSE ABSORVIDA tarefas de ação entre os diversos setores das
Energia média depositada pela radiação (que atividades nacional e interaliada e indica as
atravessa o meio material) em um volume regras de sua coordenação.

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DOUTRINA DE MOBILIZAÇÃO E3 DO AR
Conjuntos de preceitos sistemáticos que, com Oficial das Forças Terrestres, componentes do
propósito normativo, conceitua a Mobilização, SISTEMA DE operações AR-TERRA, especialmente
orienta o planejamento, a organização e a treinado e familiarizado não só com as
execução das atividades dos órgãos da estrutura, possibilidades e limitações dos meios aéreos de
e fundamenta o respectivo sistema. ataque, mas também com o planejamento e a
DOUTRINA ESPECÍFICA execução das Operações Ar-Terra.
Doutrina decorrente da Doutrina Militar, ECOLOGIA
constituída pelo conjunto de princípios de Ciência que estuda as relações entre os seres
emprego e normas do interesse peculiar de cada vivos e o meio ambiente em que vivem.
Força Armada, na qual estão alicerçados os seus ECONOMIC SUPPORT FUND
fundamentos para atender à missão que lhe couber
no quadro da integração operacional. Programa através do qual é fornecido apoio
econômico para determinados governos em forma de
DOUTRINA MILITAR empréstimos ou ajuda. Os créditos são usados
Conjunto de conceitos básicos, princípios para financiar importação de mercadorias ou
gerais, processos e normas de comportamento que assistência técnica, sem os quais poderiam
sistematizam e orientam as atividades das Forças surgir sérias conseqüências econômicas ou
Armadas da Nação. políticas nesses países.
DRAW-BACK ECO-RADAR
Incentivo fiscal concedido ao importador que Expressão genérica utilizada para indicação
aplica em produto exportado, mercadoria, visual, em uma apresentação-radar, da posição de
matéria-prima, produto semi-elaborado ou uma aeronave obtida por radar primário ou
acabado, peça, aparelho, máquina complementar de secundário.
aparelho, veículo e insumos importados, EDITAL
operando-se sob a forma de suspensão,
restituição ou isenção do imposto de importação, Instrumento através do qual a Administração leva
conforme o regulamento aprovado pelo Decreto n.º ao conhecimento público a abertura de
68.904, de 12 jul. 71. concorrência ou de tomada de preços. Fixa as
condições de sua realização e convoca os
DRAWDOWN REQUISITION interessados para apresentação de suas
Requisição gerada pela retirada ou redução na propostas.
quantidade de um item “service code A” da lista EDITAL
do FMSO I. A “drawdown requisition” pode ser
identificada por um “V” na coluna 40 e em Meio de comunicação feito através da imprensa,
“disposition code” na coluna 72. para tornar público assuntos de interesse da
administração.
DUPLA TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO
EDUCAÇÃO
Tipo de comunicação bilateral efetuada entre
pilotos e controladores, quando o equipamento de 1. Processo contínuo que atua no indivíduo como
bordo permite falar e/ou escutar simultaneamente um todo, formal ou informalmente,
em dois canais. desenvolvendo potencialidades e preservando
a herança cultural, guardando sempre um
DURAÇÃO DA ATIVIDADE AÉREA sentido de valor.
Período em que o aeronavegante militar do 2. Processo de ensinar um conjunto de
Comando da Aeronáutica permanece exercendo a conhecimentos com a intenção de preparar os
atividade aérea, incluindo as fases de alunos para lidar com situações e resolver
preparação, operação e encerramento do vôo. problemas não previamente definidos.
DURAÇÃO PREVISTA EDUCAÇÃO SANITÁRIA
No caso de vôos IFR, o tempo estimado, a partir Processo por meio do qual os indivíduos,
da decolagem, para chegar sobre um ponto isolados ou em grupos, aprendem a fomentar,
designado, definido em relação ao auxílio-rádio proteger ou restabelecer a saúde. Para alcançar
à navegação, a partir do qual se iniciará um este objetivo, é necessário que as técnicas e os
procedimento de aproximação por instrumentos ou, métodos empregados tenham em conta os hábitos de
se não existir auxílio-rádio no aeródromo de vida dessas pessoas, os fatores que as induzem a
destino, para chegar à vertical de tal conservar ou modificar seus costumes e a maneira
aeródromo. No caso de vôos VFR, o tempo como adquirem e aplicam seus conhecimentos. Por
estimado, a partir da decolagem, para chegar ao essas razões, a educação para a saúde deve,
aeródromo de destino. inicialmente, considerar as pessoas como são,
DUTCH-ROLL junto com o interesse que possam ter em melhorar
1. Movimento combinado de rolagem e derrapagem suas condições de vida, procurando inculcar-lhes
causado pelo turbilhonamento do ar. um sentido de responsabilidade para com a saúde,
seja como indivíduos, seja como membros de uma
2. Efeito aerodinâmico que aparece em família ou de uma coletividade.
aeronaves, com asas enflexadas, que se
assemelha ao balanço dos holandeses ao EFEITO DE SOLO
carregarem dois baldes de leite, suspensos Efeito de sustentação do ar comprimido contra o
pelas extremidades de um bastão, o qual é solo ou água, por uma aeronave pairando ou
carregado sobre os ombros. voando próximo à superfície.
EFETIVO DE DEFESA
2.5 LETRA E Fração do efetivo de uma organização militar,
constituída pelo efetivo da tropa ativada
E2 DO AR acrescido de 1/3 do restante do efetivo da OM,
Oficial das Forças Terrestres, componente do excluídos os efetivos das UAE.
Sistema de Operações Ar-Terra, especialmente EFETIVO EXISTENTE
adestrado no conhecimento das possibilidade e
Número de pessoas existente em determinada
limitações dos meios aéreos de reconhecimento,
organização militar ou fração da mesma, em
bem como dos métodos de emprego desses meios em
determinado momento.
Operações Ar-Terra.

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EFETIVO PREVISTO torno do Órgão de Saúde de Base ou Hospital de


Número de pessoas, previsto em documento Área, dos quais é um posto avançado. Fortalece a
oficial, para integrar uma organização militar dinâmica do funcionamento integrado,
ou fração dela. estabelecida e preconizada para o Sistema. É
orgânico de Esquadrilhas e Esquadrões Aéreos.
EJEÇÃO Opera um Dispensário Médico.
Método de abandono de aeronave que imprime ao ELEMENTO REABASTECEDOR
aeronavegante um impulso que o retira e o
afasta, automaticamente, do avião, independente Formação composta de duas ou três aeronaves
da velocidade ou da manobra que esteja reabastecedoras.
executando. ELEMENTO RECEBEDOR
ELEMENTO Formação composta de duas aeronaves recebedoras
Formação composta de duas aeronaves de alta de combustível.
manobrabilidade (Aviação de Caça) ou de três ELEMENTO SEGURANÇA DE PLATAFORMA
aeronaves de baixa manobrabilidade (Aviação de Elemento responsável pelas atividades de
Bombardeio e de Transporte). segurança na área de plataformas.
ELEMENTO ALOCADO ELEMENTO SEGURANÇA DE TERRA
Fração de uma organização, destinada ao Elemento responsável pelas atividades de
desempenho de atividades relacionadas com a segurança relacionadas com o acesso de pessoal
Defesa Aeroespacial, que passa, por determinação às áreas operacionais.
da autoridade competente, ao controle
operacional do órgão do Sistema. ELEMENTO SEGURANÇA DE VÔO
ELEMENTO CAN Elemento responsável por garantir que o vôo do
veículo não coloque em risco pessoas e bens de
Pessoa credenciada para atender aviões e terceiros.
tripulações que executam missões do Correio
Aéreo Nacional em localidades que não dispõem de ELEMENTO SEGURANÇA OPERACIONAL
Posto CAN. Elemento responsável por todas as atividades de
ELEMENTO CONTROLE AVANÇADO segurança operacional, provendo a segurança de
pessoas e de bens de terceiros.
Elemento encarregado de coordenar as atividades
na área de plataformas. ELEMENTOS
ELEMENTO CREDENCIADO Área ou compartimento com finalidade determinada
que, em conjunto, compõe a Unidade.
Pessoa, civil ou militar, que concluiu um dos
Estágios de Segurança de Vôo ou o módulo de ELEMENTOS DE INVESTIGAÇÃO
Prevenção do Curso de Segurança de Vôo. Aspectos, condições e situações observadas e
ELEMENTO DE APOIO AVANÇADO consideradas como de interesse de avaliação e
análise em uma investigação de acidente,
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e incidente ou ocorrência de solo.
Manutenção (UCM), formada de pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio de suprimento e ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÕES
manutenção de nível orgânico à Unidade Aérea Dados específicos sobre o inimigo ou sobre a
desdobrada. área de operações sob controle do inimigo, dos
ELEMENTO DE APOIO INICIAL quais o comandante necessita ter conhecimento
para cumprir a missão recebida.
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e
Manutenção, formada de pessoal, material e ELEMENTOS EXECUTIVOS
equipamento necessários ao apoio inicial às Setores sem autonomia administrativa incumbidos
aeronaves no momento da chegada dos mesmos ao de realizar atividades de apoio logístico de
novo local da operação. material bélico.
ELEMENTO DE APOIO RECUADO ELEMENTOS PERMANENTES DO SISDABRA
Parcela da Unidade Celular de Suprimento e Elementos que estão permanentemente alocados ao
Manutenção, formada de pessoal, material e Sistema, a saber: Órgão Central do Sistema, os
equipamento necessários ao apoio de manutenção Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de
de nível Base à Unidade Aérea desdobrada. Tráfego Aéreo, os Destacamentos de Proteção ao
ELEMENTO DE DADO/CAMPO Vôo, Detecção e Telecomunicações, Unidades
Aéreas de Defesa Aérea da Força Aérea Brasileira
Item específico de informações que aparece num e Unidades de Artilharia Antiaérea do Exército
conjunto de dados. Ex.: no caso de conjunto de Brasileiro.
dados ser referente a uma pessoa, os elementos
serão nome, identidade, endereço, etc. ELEVAÇÃO DA ZONA DE PONTO DE TOQUE
ELEMENTO DE DESPESA Mais alta elevação dentro dos primeiros 900
metros (3000 pés) da superfície de pouso.
Estrutura codificada da despesa pública de que
se serve a administração pública para registrar ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO OU HELIPONTO
e acompanhar suas atividades. Altitude do ponto mais elevado da pista de pouso
ELEMENTO DE INVESTIGAÇÃO e decolagem do aeródromo ou da área de pouso e
decolagem do heliponto.
Aspectos, condições e situações observadas e
consideradas como de interesse de avaliação e ELEVAÇÃO OPERACIONAL
análise em uma investigação de acidente, Atividade desenvolvida pelo oficial aviador, na
incidente ou ocorrência de solo. qual serão aperfeiçoados os conhecimentos
ELEMENTO DE SAÚDE DA UNIDADE adquiridos anteriormente, possibilitando
incrementos na sua qualificação operacional.
Elemento de Execução Nível Orgânico, de
penetração dinâmica no efetivo, que age com o ELEVADO POTENCIAL DE PERIGO
propósito essencial de vigilância médico- Circunstância que, por suas características, é
sanitária e prática primordial da Medicina capaz de, a curto prazo, provocar ou contribuir
Preventiva e Medicina Aeroespacial. Cumpre a para a ocorrência de um acidente ou de um
etapa de prevenção primária, promovendo a saúde incidente aeronáutico.
ou fazendo a sua proteção específica. Gravita em

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ELEVADO POTENCIAL DE REOCORRÊNCIA EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA


Circunstância que provocou ou contribuiu para a Situação que resulta de um acidente que envolva
ocorrência de um acidente ou de um incidente quantidades significativas de materiais em uma
aeronáutico e que, pelas suas características, instalação que não seja parte do ciclo do
tem grande probabilidade de vir a se repetir. combustível nuclear, abrangendo inclusive o
ELIGIBLE-TO-BE PROGRAMMED QUANTITY transporte.
Parcela dos itens de investimento do FMSO I EMISSÃO
(“stock level quantity”) que está disponível. Irradiação produzida ou ato de produzir
Uma requisição será codificada como programada, irradiação, por um sistema transmissor de
desde que a quantidade requisitada seja inferior energia eletromagnética.
ao EPQ. Se a quantidade requisitada no FMSO II EMISSÃO DE ATESTADO OU VISTO FAVORÁVEL DE
for maior que o EPQ, a requisição será MANUTENÇÃO
codificada como não-programada.
Certificar que o trabalho de inspeção e
ELO DE SISTEMA manutenção foi feito completa e
Órgão ou serviço incumbido do exercício de satisfatoriamente, de acordo com os métodos
determinadas atividades, sujeito à orientação prescritos no Manual de Manutenção, para o qual
normativa do Órgão Central do Sistema, sem é expedido o Atestado (Visto Favorável) de
prejuízo da subordinação ao órgão em cuja manutenção.
estrutura administrativa estiver integrado. EMPENHO DE DESPESA
ELO DO SIMAER Ato emanado de autoridade competente que cria
Órgão pertencente à estrutura básica do Comando para a União a obrigação de pagamento,
da Aeronáutica, devidamente reconhecido pelo independentemente ou não de implemento de
Órgão Central do Sistema (CINFE) e que exerça condição.
atividades de planejamento, coordenação, EMPENHO GLOBAL
controle ou execução na área de Informática.
Representa a reserva de recursos orçamentários
ELO DO SIPAER destinada a atender despesas com montante
Organização que, pela natureza de suas previamente conhecido, tais como as contratuais,
atividades, tem atribuições de prevenção ou de mas de pagamento parcelado, geralmente mensal.
investigação de acidentes e de incidentes EMPENHO ORDINÁRIO
aeronáuticos. Refere-se também como Elo SIPAER
aos órgãos, cargos e funções dentro da estrutura Representa a reserva de recursos orçamentários
dessas organizações, que têm a responsabilidade destinada a atender despesas de valor fixo e
do trato dos assuntos de Segurança de Vôo. previamente determinado, cujo pagamento deva
ocorrer de uma só vez.
ELO DO SISDABRA
EMPENHO POR ESTIMATIVA
Meio especificamente designado pelas Forças
Singulares, pelas Forças Auxiliares, pelo Órgãos Representa a reserva de recursos orçamentários
e Serviços da Administração Pública, direta ou destinada a atender despesas cujo montante não
indireta, de âmbito federal estadual ou se possa determinar previamente, tais como
municipal e por organizações não governamentais serviços de telefone, reprodução de documento,
para, de forma permanente ou eventual, exercerem diárias e gratificações e assemelhados.
atividades relacionadas com a defesa EMPENHO TRANSFERIDO
aeroespacial.
Corresponde à transferência, de uma UG para
ELOS EVENTUAIS outra, de empenho, com a finalidade de atender
Órgãos ou elementos executivos incumbidos, despesa a ser realizada pela UG beneficiária.
eventualmente, de atividades de apoio logístico EMPREGADO DOMÉSTICO
de material bélico.
Pessoa que presta serviços de natureza contínua
ELOS PERMANENTES e de finalidade não lucrativa ao militar e seus
Órgãos ou elementos executivos incumbidos, dependentes, no âmbito residencial, estando
continuamente, da atividade específica de apoio inscrita no órgãos de seguridade social
logístico atribuída ao sistema. competente, e portadora de Carteira de Trabalho,
anotada e assinada pelo militar empregador.
EMBARQUE
EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL
Entrada de tripulantes e passageiros a bordo de
uma aeronave a fim de iniciar um vôo, exceto dos Empreitada em que o contrato é assinado por um
que tiverem embarcado em uma escala anterior do valor definido "a priori", que inclui plena
mesmo vôo em trânsito. compensação de todos os custos, diretos e
indiretos, da obra ou serviço, além do lucro
EMENTA empreiteiro.
Conteúdos mínimos a serem desenvolvidos na EMPREITADA POR PREÇOS UNITÁRIOS
disciplina para a concretização dos objetivos
propostos. Empreitada em que o contrato é assinado por um
valor estimado com base nos quantitativos
EMERGÊNCIA AERONÁUTICA previstos para cada item de serviço, que poderão
Compreende a situação em que uma aeronave e seus variar, para mais ou para menos, e nos preços
ocupantes se encontram sob condições de perigo, unitários desses mesmos itens, os quais
latente ou iminente, decorrente de sua operação, permanecerão constantes durante a vigência do
ou tenham sofrido suas conseqüências. A contrato.
Emergência Aeronáutica, em função de sua EMPRESA AERONÁUTICA
gradação, demanda a preparação e a colocação, em
condições de uso imediato, de meios diversos, Qualquer empresa que se dedique à pesquisa e
tais como: hospitais, ambulâncias, médicos, desenvolvimento, projeto, produção, manutenção,
paramédicos, bombeiros, polícias e outros. comercialização ou utilização de produtos
aeronáuticos.
EMERGÊNCIA MÉDICA
EMPRESA DE NAVEGAÇÃO AÉREA
Estado de manifestação de uma enfermidade em
situação crítica, perigosa ou fortuita. Qualquer organização de transporte aéreo,
operando um serviço aéreo.

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EMPRESA DE TÁXI AÉREO geográfica. Pode significar também a revalência


Pessoa jurídica, que está autorizada a explorar usual de uma determinada doença nessa área.
os serviços de táxi aéreo. ENDEREÇO
EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO Número que identifica cada posição de
Qualquer empresa de transporte aéreo que oferece armazenamento na memória.
ou opera um serviço internacional ou nacional ENERGIA ELETROMAGNÉTICA
regular, conforme estabelecido no art. 203 da Energia contida na onda eletromagnética que se
Lei 7.565. propaga no espaço, capaz de induzir um campo
EMPRESA OU TRANSPORTADOR elétrico e magnético na antena de recepção.
Pessoa jurídica brasileira que executa serviço ENFERMARIA
de transporte regular doméstico de pessoas ou Compartimento da Unidade de Internação destinado
coisas, mediante autorização ou concessão, nos a acomodar três ou mais pacientes.
termos e condições da legislação em vigor.
ENGAJAMENTO
EMPRESA PÚBLICA
1. Prorrogação voluntária do tempo de serviço
Entidade dotada de personalidade jurídica de do incorporado.
direito privado, com patrimônio próprio e
capital que poderá ser exclusivo da União ou 2. Para fins da Defesa Aérea, ação desencadeada
desde que a maioria do capital votante permaneça por meios de Defesa Aeroespacial Ativa, com
de propriedade da União, admitindo participação o propósito específico de destruir ou de
de outras pessoas jurídicas de direito público treinar a destruição de alvos aéreos.
interno, bem como de entidades da administração ENGENHARIA
indireta da União, Estados, Distrito Federal e 1. Para fins de Ensino e Pesquisa, fase voltada
Municípios. É criada por lei para exploração de à construção, montagem, projeto de
atividade econômica que o governo seja levado a instalações produtivas e ensaios de modelos
exercer por força de contingência ou de para processos e procedimentos-piloto
conveniência administrativa, podendo revestir-se destinados a criarem sistemas que
de qualquer das formas admitidas em direito. funcionarão industrialmente.
EMPUXO DE DECOLAGEM 2. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA.
Referindo-se a turbojatos, significa a força de ENGENHARIA DE CAMPANHA
empuxo do jato, desenvolvida com motor imóvel,
em condições especificadas de altitude e Unidade móvel que tem por finalidade realizar os
temperatura atmosférica, e nas condições de serviços de engenharia necessários ao emprego
velocidade de rotação do eixo rotor e de das Unidades Aéreas deslocadas.
temperatura de combustão, aprovadas para ENGENHARIA DE SISTEMAS
decolagem normal, e limitada, em emprego
contínuo, ao período de tempo mencionado na Aplicação do conhecimento científico e das
folha de especificações aprovada do motor. práticas de engenharia para transformar uma
necessidade operacional numa solução, o sistema
EMPUXO NOMINAL DE DECOLAGEM procurado, que compatilize objetivos
Referindo-se à homologação de tipo de conflitantes em termos de custo, desempenho e
turbojatos, significa o empuxo aprovado segundo tempo de desenvolvimento.
os RBHA do grupo 1510, para empuxo restrito a ENGENHOS AEROESPACIAIS
períodos não-superiores a cinco minutos nas
operações de decolagem. Nome genérico dado aos engenhos destinados a se
deslocarem na atmosfera ou no espaço exterior,
EMPUXO NOMINAL MÁXIMO CONTÍNUO com propósito definido.
Referindo-se a turbojatos, significa o empuxo ENGODOS / DECOYS
aprovado segundo os RBHA do grupo 1510, para
operação por tempo ilimitado. Dispositivos usados para criar alvos falsos ou
fazer com que um pequeno alvo forneça um grande
ENCARGO eco, dificultando, assim, a avaliação da ameaça.
Atribuição de serviço cometido a um militar. ENLACE EM FIBRA ÓTICA ENTRE O AEROPORTO SANTOS
ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO DUMONT E A MARINHA
Representa o conjunto de procedimentos Enlace que serve como meio de condução de todas
aplicáveis ao encerramento dos saldos das contas as comunicações das unidades da Aeronáutica
de resultado e das outras da programação localizadas na região do Rio de Janeiro com o
orçamentária e financeira, para apuração do restante dessa Força, assim como com as outras
resultado do exercício, com sua transferência Forças Singulares.
para as contas correspondentes de Provisões ENSAIO
Fiscais, Estatutárias, Patrimônio e Reservas,
com vistas à elaboração do Balanço Patrimonial. Teste aplicado a componentes aeronáuticos com a
finalidade de verificar o funcionamento, medir e
ENCICLOPÉDIA DE BOMBARDEIO comparar os vários parâmetros com padrões
Conjuntos de dados relacionados com os objetivos preestabelecidos, a fim de verificar se está
considerados de importância, no caso de um dentro dos limites preconizados pelo fabricante.
ataque aéreo contra o potencial de guerra de uma ENSINO
nação. Normalmente contém objetivos
estratégicos. Ação sistemática, ordenada e intencional de
transmissão de conhecimentos e experiências para
ENCOSTAMENTO a formação ou modificação da conduta humana.
Ato de manutenção do convocado, voluntário, ENSINO À DISTÂNCIA
reservista, desincorporado, insubmisso ou
desertor na Organização Militar, para fins Ação que utiliza qualquer canal de comunicação
específicos, declarado no Ato (alimentação, que permita a chegada de estímulos que facilitem
pousada, justiça, etc.). a ocorrência da aprendizagem, estando docentes e
instruendos separados uns dos outros, no tempo e
ENDEMIA no espaço. É também denominado Teleeducação.
Ocorrência habitual de uma doença ou de um
agente infeccioso em determinada área

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

ENSINO AERONÁUTICO ÉPOCA DE REQUISIÇÃO


Ação desenvolvida no sentido de qualificar e Datas fixadas, determinando a ocasião em que
habilitar militares e civis para o exercício de deverão dar entrada no órgão supridor as
cargos e funções do Comando da Aeronáutica, requisições de material.
promover o pleno desenvolvimento de seus EQUIPAGEM
integrantes e contribuir para o diagnóstico e a
solução de seus problemas característicos, bem Tripulante(s) que guarnece(m) uma determinada
como para a consolidação da cultura aeronáutica. aeronave.
ENSINO INDIVIDUALIZADO EQUIPAGEM BÁSICA
Ação que tem como essência o atendimento das Equipagem que está cumprindo as Fases de
diferenças individuais através da adequação dos Instrução Aérea (Básica e Operacional) da
conteúdos e materiais instrucionais aos Unidade Aérea.
interesses, ao nível de maturidade, à capacidade EQUIPAGEM DE ALERTA
intelectual e às habilidades específicas do
Pessoal e equipamento imediatamente disponível e
instruendo. Tal adequação permite que cada
operacionalmente pronto para prestar serviço.
instruendo progrida em ritmo próprio.
EQUIPAGEM DE COMBATE
ENSINO NO MAER
Tripulante ou conjunto de tripulantes
Ação desenvolvida no sentido de dirigir e
necessários à operação de uma aeronave em missão
controlar situações que venham a produzir, nos
de combate.
indivíduos, mudanças de comportamento
planejadas, visando especializá-lo para a EQUIPAGEM OPERACIONAL
consecução da política aeroespacial. Equipagem composta de tripulante(s)
ENSINO POR CORRESPONDÊNCIA operacional(is), capaz de cumprir todas as
missões previstas para a Unidade Aérea.
Modalidade de ensino à distância que utiliza da
correspondência postal como canal de comunicação EQUIPAMENTO BÁSICO DE NAVEGAÇÃO
entre docente e instruendo. Aquele previsto e nas quantidades estabelecidas
ENTIDADE SUPERVISIONADA pelo Regulamento Brasileiro de Homologação
Aeronáutica, NSMA 58-91, NSMA 58-121 e NSMA 58-
Unidade da administração descentralizada federal
135, e nas disposições da IMA 100-11 (Plano de
que recebe recursos do OGU, sujeitando-se, dessa
Vôo).
forma, ao controle e acompanhamento decorrente
da execução orçamentária do Governo Federal. Não EQUIPAMENTO BÉLICO
inclui a entidade que receba recurso Denominação genérica dada aos lançadores, porta-
exclusivamente a título de aumento de capital ou bombas, cassetetes, capacetes, coletes,
de prestação de serviço. designadores, visores e outros artefatos do
ENTIDADES E ESPECIALISTAS CONTRATADOS OU gênero.
CONVENCIONADOS EQUIPAMENTO BÉLICO DE TREINAMENTO
Aqueles que mantêm contrato ou convênio, Componente ou item bélico necessário ao
assinado e em vigor, com o Comando da treinamento de Equipagem de Combate, incluindo-
Aeronáutica. se, nesta categoria, conjunto ou item de sistema
ENTRADA DE DADOS de controle de silhueta, alvos aéreos e
terrestres, simuladores, receptores e contadores
Atividade de processamento de dados, que permite de tiro.
a introdução de informações e instruções no
computador através de terminais e outras EQUIPAMENTO DA AERONAVE
unidades periféricas de entrada específica. Artigos para uso a bordo da aeronave, durante o
EPIDEMIA vôo, inclusive equipamento para primeiros
auxílios médicos e para socorro, com exceção de
1. O ocorrência, em uma coletividade ou região, provisões e peças sobressalentes.
de um número de casos de uma mesma doença,
que ultrapassa nitidamente a incidência EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO
normal esperada e que derivem de uma fonte Equipamento empregado no apoio direto à
comum ou sejam resultantes de propagação. O manutenção e à operação das aeronaves.
número de casos que indica uma epidemia
varia segundo o agente infeccioso, o tamanho EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO DE APLICAÇÃO GERAL
e características da população, sua Equipamento destinado ao apoio de vários tipos
exposição anterior ou não à doença, a época de aeronaves ou dos seus componentes (motor,
e o lugar. Assim sendo, o caráter epidêmico hélice, cadeira de ejeção, etc.).
guarda relação com a freqüência habitual da
doença numa população específica, dentro de
uma região e na mesma época do ano. Um só EQUIPAMENTO DE APOIO SOLO DE MATERIAL BÉLICO
caso de uma doença transmissível em uma
população, na qual nunca havia ocorrido ou Componente ou item necessário à armazenagem,
que há muito tempo não era observada, deve transporte, manutenção, instalação e testes de
ser considerado como epidemia, requerendo material bélico e/ou sistema de armas de
investigação epidemiológica e notificação. aeronaves, veículos ou bases terrestres fixas,
incluindo-se, nesta categoria, viatura especial
2. Significa extensão de uma doença sob para elevação, reboque e/ou transporte de item
regulamentação, por multiplicação de casos bélico.
em uma área.
EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO DE USO ESPECÍFICO
EPIDEMIOLOGIA
Equipamento destinado ao apoio exclusivo de
Ciência que estuda a distribuição das doenças determinado tipo de aeronave ou dos seus
nas comunidades, relacionando-se a múltiplos componentes (motor, hélice, cadeira de ejeção,
fatores (agentes etiológicos, hospedeiro, meio etc.).
ambiente), indicando também as medidas para seu
controle ou profilaxia. EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÕES
Equipamentos empregados, basicamente, para o
trânsito das informações, tais como rádio-
transmissores e rádio-receptores.

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EQUIPAMENTO DE ENERGIA E BATERIAS EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL


Equipamento que destina-se a suprir de energia Equipamento cuja característica de robustez,
estabilizada os demais equipamentos em facilidade de montagem/desmontagem e meio de
funcionamento no DPVTM-RJ, a partir da energia acondicionamento permite o transporte terrestre,
elétrica comercial. aéreo ou marítimo, desde a sua base até um sítio
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA de desdobramento.
Dispositivos especiais que se utilizam Categorias de peso:
isoladamente ou como parte de um sistema na a) Levíssimo - Material com peso inferior a 6
prevenção ou identificação de atos de Kg. São os equipamentos portáteis.
interferência ilícita contra a aviação civil. b) Leve - Material encaixotado, com peso entre
EQUIPAMENTO DE TERRA 6 e 60 Kg. Normalmente, são os equipamentos
Artigos de natureza especial para manutenção, de bancada e as caixas de material de uso
reparos e serviços de uma aeronave no solo, geral.
inclusive equipamentos de teste e verificação e c) Moderado - Material encaixotado, com peso
os utilizados para embarque e desembarque de entre 60 e 600 Kg. Normalmente, pequenos
passageiros e para manipulação de carga. geradores, barracas e abrigos infláveis se
EQUIPAMENTO DE TESTE encontram nesta categoria.
d) Pesado - Material encaixotado, com peso além
Equipamentos, ferramentas e dispositivos
de 600 Kg.
necessários à verificação das reais condições de
emprego de um item, antes e depois de sua EQUIPAMENTOS DE APOIO À ATIVIDADE DE INFORMÁTICA
instalação. Equipamentos utilizados em apoio às atividades
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO de Informática, não enquadrados como “hardware”
e periféricos. São exemplos: “no break”,
Em sentido amplo, é todo aquele dispositivo
estabilizadores de voltagem, analisadores de
formado de componentes eletrônicos, podendo ser
protocolo, “modems”, etc.
passivo (não necessita de fonte de energia) ou
ativo (aquele que precisa ser alimentado por EQUIPAMENTOS DE MANUTENÇÃO NÍVEL PARQUE
alguma forma de energia). Equipamentos, ferramentas e dispositivos em
EQUIPAMENTO ELETRÔNICO DE BORDO geral necessários à realização das tarefas de
manutenção de 3º nível a serem desempenhadas
Expressão que designa qualquer dispositivo
pelo PAMB.
eletrônico e sua parte elétrica utilizado a
bordo de aeronaves, incluindo as instalações de EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AO VÔO
rádio, os comandos automáticos de vôo e os Sistemas, equipamentos e instrumentos
sistemas de instrumentos. necessários à rede de proteção ao vôo.
EQUIPAMENTO INDISPONÍVEL POR FALTA DE MATERIAL EQUIPAMENTOS URBANOS
Situação em que se encontrará o equipamento, Obras e serviços públicos ou privados que
caso esteja inoperante por falta de material permitem o pleno desenvolvimento das atividades
para substituição ou reparo de determinado item urbanas de uma comunidade.
de suprimento, inoperância essa afetando ou não,
direta ou indiretamente, a segurança e a EQUIPE DE APOIO AVANÇADO
eficiência do sistema onde é aplicado. Componente da Unidade Celular de Suprimento e
EQUIPAMENTO MEDIDOR DE DISTÂNCIA Manutenção, formado pelo pessoal, material e
equipamento necessários ao apoio de suprimento e
Ver EQUIPAMENTO RÁDIO-TELEMÉTRICO. manutenção, de nível orgânico, à Unidade Aérea
EQUIPAMENTO MÓVEL desdobrada.
Equipamento rebocado ou baseado em viatura EQUIPE DE APOIO FINAL
específica e que pode ou não ser operado durante Parcela de Unidades Celulares, formadas de
seu deslocamento. pessoal, material e equipamento, cuja
EQUIPAMENTO NÃO COMPLETAMENTE EQUIPADO permanência é indispensável na fase de abandono
da área de desdobramento.
Situação em que se encontrará o equipamento
quando, embora operante, esteja incompleto e/ou EQUIPE DE APOIO INICIAL
com sua operacionalidade deficiente, por falta Parcela de Unidades Celulares, formadas de
de determinado item de suprimento. pessoal, material e equipamento necessários ao
EQUIPAMENTO PARADO NA LINHA DE REVISÃO apoio inicial à Unidade no momento de sua
chegada ao local da operação.
Situação em que se encontrará o equipamento,
caso sua revisão geral, manutenção ou EQUIPE DE APOIO RECUADO
modificação estejam impossibilitadas de serem Componente da Unidade Celular de Suprimento e
concluídas, por falta de determinada peça ou Manutenção, formado pelo pessoal, material e
componente. equipamentos necessários ao apoio de manutenção,
EQUIPAMENTO PORTÁTIL nível base, à Unidade Aérea desdobrada.
Aquele que pode ser transportado e operado por EQUIPE DE CONTROLE AEROTÁTICO
uma única pessoa. Componente do SCAT, destinado a informar e
EQUIPAMENTO RÁDIO-TELEMÉTRICO aconselhar o comandante da unidade de superfície
quanto ao emprego e controle do apoio aéreo.
Equipamento de bordo e de terra, usado para
medir a distância entre a aeronave e determinado EQUIPE DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL E
auxílio-rádio. CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE NAVEGAÇÃO Equipe composta de Chefes Controladores e
Equipamento destinado a suplementar as Operadores, capaz de prestar, com os recursos
informações dos equipamentos básicos, não locais, os serviços de Controle de Defesa
podendo ser utilizado como meio único. O uso Aeroespacial e de Tráfego Aéreo em um volume de
desses equipamentos é regulamentado por responsabilidade determinado.
disposições específicas, geralmente através de EQUIPE DE CONTROLE DE TRANSPORTE DE TROPA
Circulares de Informações Aeronáuticas. Grupo especialmente equipado e treinado a fim de
servir como turma de coordenação aérea na zona

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de desembarque ou de lançamento, para as 1º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE


unidades de transporte de tropa e durante o Nível de trabalho atribuído ao Elemento de
assalto aeroterrestre. Execução dos Serviços de Saúde, orgânico dos
EQUIPE DE SALVAMENTO Esquadrões ou Grupos de Aviação, no qual são
Militares da Aeronáutica, especialmente executadas as ações de recolhimento do doente ou
treinados e adestrados para localização, ferido, primeiros socorros, triagem e evacuação
salvamento e resgate de sobreviventes médica, as quais compõem a 1ª fase da
acidentados e outras situações que requeiram recuperação das perdas-saúde.
expedições terrestres ou auxílios em terra, 2º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
relacionados com as missões atribuídas aos Nível de trabalho atribuído ao Órgão de Execução
Esquadrões de Busca e Salvamento. dos Serviços de Saúde, orgânico das Unidades e
EQUIPE EVAM Estabelecimentos isolados, no qual são
Grupo composto de militares do Serviço de Saúde, executadas as ações de tratamento ambulatorial e
especificamente adestrado para realizar missões hospitalar de emergência ou urgência, as quais
de Evacuação Aeromédica. compõem a 2ª fase da recuperação das perdas-
saúde.
ERRO DE HALO
3º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
Erro de apreciação que se caracteriza pela
tendência do avaliador em deixar que sua Nível de trabalho atribuído à Organização
impressão geral interfira na apreciação do Autônoma do Serviço de Saúde, nos Comandos
desempenho do avaliado. Aéreos Regionais, no qual são executadas as
ações de tratamento ambulatorial e hospitalar
ERRO DE PADRÃO geral definitivo, as quais compõem a 3ª fase da
Erro de apreciação que se caracteriza pela recuperação das perdas-saúde.
tendência do avaliador em usar critérios ou 4º ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO DE SAÚDE
padrões para avaliar o instruendo.
Nível de trabalho atribuído à Organização
ERRO DE TENDÊNCIA CENTRAL Autônoma do Serviço de Saúde, no qual são
Erro de apreciação que se caracteriza pela executadas as ações de tratamento ambulatorial e
tendência do avaliador em grupar suas hospitalar especializado, cirurgia reparadora e
apreciações próximo ao centro da escala. reconstrutiva, readaptação, ensino e pesquisa.
ERRO LÓGICO ESCALÃO DE SAÚDE
Erro de apreciação que se caracteriza pela Nível de trabalho atribuído a determinado tipo
tendência do avaliador em apreciar, de forma de organização de saúde, de acordo com suas
semelhante, duas ou mais características que nem possibilidades técnicas. O Serviço de Saúde
sempre se relacionam. adota quatro escalões de saúde.
ESBULHO ESCALÃO FUNCIONAL DE ATENDIMENTO
Ato por meio do qual alguém é privado do seu Nível de trabalho atribuído ao escalão executivo
direito e posse de quaisquer bens ou do sistema.
violentamente afastado de seu exercício. ESCALÃO MÓVEL DE APOIO
ESCALA Organização eventual, constituída de, no mínimo,
Pouso intermediário da aeronave entre o ponto de duas UC, destinada ao apoio às Unidades
partida e o de destino. desdobradas compatíveis com o nível Esquadrão.
ESCALA DE SERVIÇO ESCALÃO RECUADO
Relação nominal ou numérica de pessoas ou fração Em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel, é o
de tropa destinadas à execução dos Serviços de conjunto das unidades que permanecem na área de
Escala. desembarque para desempenhar atividades
administrativas.
ESCALÃO AÉREO
ESCALÃO TERRESTRE
Parte do efetivo capaz de assegurar a
continuidade das operações de uma Unidade Aérea, Parte do efetivo da unidade não-incluída no
por período de tempo limitado, quando ela se escalão aéreo.
desloca para um campo avançado. ESCLARECIMENTO
ESCALÃO DE ACOMPANHAMENTO Operações efetuadas por aeronaves, navios de
Numa operação aeroterrestre, é o conjunto de superfície e submarinos, com propósito de obter
unidades que se deslocam para a cabeça-de-ponte informações táticas e estratégicas a respeito do
aérea, após a sua conquista pelo escalão de inimigo ou da área provável de operações.
assalto, para a defesa da mesma ou a realização ESCOLTA
de operações ofensivas.
1. Ver MISSÃO DE ESCOLTA.
ESCALÃO DE APOIO
2. Aeronave de salvamento que acompanha outra
Numa operação aeroterrestre, é o conjunto de aeronave em vôo, como medida de precaução,
forças cuja chegada à área do objetivo está para que possa prestar-lhe imediato auxílio
prevista para depois da Fase do Assalto. SAR, se necessário.
ESCALÃO DE ASSALTO ESCOLTA ELETRÔNICA
Em operações aeroterrestres, é o escalão de Ação que consiste na intervenção nos sensores do
forças composto pelos elementos necessários para inimigo, a fim de evitar ou reduzir o uso dos
a conquista dos objetivos de assalto na cabeça- espectros acústicos, eletromagnéticos ou
de-ponte aérea inicial, inclusive reservas e eletroóptico por parte do mesmo.
tropas de apoio.
ESCORE
ESCALÃO DE ATENDIMENTO
Ver GRAU.
Grau ou fase de possibilidades técnicas de apoio
de Saúde, que tem uma amplitude proporcional ao ESFERA
nível em que operam. Compreende o nível de elaboração e execução
orçamentária da União representando os três
tipos de orçamento federal, quais sejam, o

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Fiscal, o da Seguridade Social e o de ESPAÇO AÉREO CONTROLADO


Investimentos das Empresas Estatais. Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
ESFORÇO qual se presta o serviço de controle de tráfego
Número de surtidas que uma UAe pode realizar em aéreo aos vôos IFR e VFR de conformidade com a
determinado período, de acordo com as classificação do espaço aéreo.
classificações estabelecidas em ECC, EIC e EMC. Nota: Espaço aéreo controlado é um termo
ESFORÇO AÉREO genérico que engloba as classes A, B,
C, D e E dos espaços aéreos ATS.
Número de horas de vôo estabelecido para as
unidades aéreas no Programa de Trabalho Anual do ESPAÇO AÉREO DE ASSESSORAMENTO
Comando da Aeronáutica. Espaço aéreo de dimensões definidas ou rota
ESFORÇO CONTÍNUO DE COMBATE assim designada, onde se proporciona o Serviço
de Assessoramento de Tráfego Aéreo.
Atividade que uma unidade aérea é capaz de
desenvolver, indefinidamente, com o apoio ESPAÇO AÉREO LIVRE
logístico planejado e expresso por um número de Espaço aéreo sem restrições ao vôo.
surtidas diárias ou horas/mês que cada aeronave ESPAÇO AÉREO NÃO-CONTROLADO
orgânica pode executar.
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
ESFORÇO INTENSIVO DE COMBATE qual não são prestados Serviços de Controle de
Atividade acima do normal que uma UAE pode Tráfego Aéreo, mas tão somente os de Informação
desenvolver por determinado período. É expresso de Vôo e de Alerta.
por um n.º de surtidas diárias ou horas/mês que ESPAÇO AÉREO PERIGOSO
cada aeronave pode executar.
Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do
ESFORÇO MÁXIMO AERONAVE/ANO qual existem riscos, potenciais ou atuais, para
Máximo de horas de vôo que uma aeronave pode a navegação aérea.
voar em um ano, limitado pela disponibilidade de ESPAÇO AÉREO PROIBIDO
recursos materiais, humanos e financeiros.
Espaço aéreo de dimensões definidas, no qual o
ESFORÇO MÁXIMO DE COMBATE vôo é proibido.
Atividade máxima que uma unidade aérea pode ESPAÇO AÉREO RESTRITO
desenvolver, por limitado período. É expresso
por um número de surtidas diárias ou horas/mês Espaço aéreo de dimensões definidas em que o vôo
que cada aeronave orgânica pode executar. só poderá ser realizado sob condições
preestabelecidas.
ESPAÇAMENTO
ESPAÇO EXTERIOR
1. Distância entre as aeronaves adjacentes
empenhadas na mesma operação ou entre rotas Situado fora da atmosfera, ou seja, onde os
sucessivas do mesmo esclarecedor. engenhos somente se podem sustentar pelo
equilíbrio entre a gravidade terrestre e a força
2. Intervalo linear entre duas retas ou dois centrífuga.
círculos consecutivos, usado na localização
de postos num dispositivo. ESPALHAMENTO / SPREAD SPECTRUM
ESPAÇONAVE Tecnologia de CCME que consiste em transmitir a
informação em uma largura de banda muitas vezes
Quaisquer espaçonaves, grupos de espaçonaves, maior do que a necessária. A largura de banda
sistemas ou subsistemas de espaçonaves, transmitida não é função da largura de banda da
componentes de espaçonaves (incluindo satélites, informação.
grupos de satélites, sistemas ou subsistemas de
satélites e/ou componentes de satélites), e/ou ESPECIALIZAÇÃO
motores de transferências orbital autorizados Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
para exportação por um Governo estrangeiro e Ensino Aeronáutico que tem por finalidade
utilizados para executar Atividades de qualificar e habilitar militares e civis do
Lançamento. Comando da Aeronáutica para o exercício de
ESPAÇO AÉREO cargos e funções que requeiram conhecimentos,
habilidades e atitudes especializados.
1. Região ou volume que inclui a atmosfera
terrestre e o espaço exterior. ESPECIFICAÇÃO
2. Porção de espaço sobrejacente a determinada Conjunto de detalhes que caracterizam e
superfície terrestre ou marítima. identificam um produto ou processo, tornando-o
facilmente reconhecível através da verificação
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO dos atributos que permitem distingui-lo dos
1. Porção do espaço aéreo sobrejacente ao semelhantes, constituindo verdadeiro retrato
Território Nacional. técnico que serve de base para comparações e
2. Porção do espaço aéreo sobrejacente às mensurações.
superfícies terrestre e marítima do ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO
Território Nacional. Conjunto de dados técnicos que definem as
ESPAÇO AÉREO COM SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO características de projeto, construção, operação
Expressão genérica que significa, segundo o e manutenção de um determinado produto, em
caso, áreas ou rotas com serviço de função do seu uso militar pretendido e da
assessoramento. segurança de vôo.
ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO ESPECIFICAÇÃO NOMINAL
Porção do espaço aéreo definida vertical e Significa valores, dados ou especificações
horizontalmente ao qual é imposto um determinado declaradas e que, mencionados em um certificado,
grau de restrição ao vôo. estabelecem em caráter ostensivo parâmetros,
condições especiais, privilégios ou limitações.
ESPAÇO AÉREO CONTAMINADO
ESPECIALIZAÇÃO OPERACIONAL
Espaço aéreo contaminado pela presença de
material radioativo, químico ou agentes Atividade desenvolvida pela oficial aviador, de
bacteriológicos. acordo com programa de instrução específica,
visando obter a sua qualificação operacional.

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]ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESQUADRILHA DE SAÚDE


Conjunto de dados técnicos que definem as Órgão de execução nível orgânico de base ou
características de desenvolvimento, produção, estabelecimento, que age com o propósito
emprego e manutenção do material ou sistema, essencial de vigilância médico-sanitária e
essenciais para o desempenho da missão e para a prática primordial da Medicina Preventiva e
segurança em serviço. Incluem, também, os Ocupacional e Medicina Aeroespacial. Sua norma
procedimentos para verificar se tais de evacuação em princípio não existe. As perdas-
características são atingidas. saúde que necessitem maiores cuidados devem ser
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO evacuadas para as organizações de recursos mais
apurados. Gravita em torno de Hospital de Área,
Faixa contínua de freqüências, habitualmente do qual é um posto avançado. Fortalece a
larga, dentro da qual as ondas de uma dinâmica do funcionamento integrado,
determinada natureza têm alguma propriedade em estabelecida e preconizada para o sistema. É
comum. orgânica de Base ou Parque de Material e opera
ESPERA um Posto Médico.
Manobra predeterminada que mantém a aeronave ESTABELECIMENTO
dentro de um espaço aéreo especificado enquanto Área geográfica definida, dispondo de
aguarda nova orientação. instalações e edificações, onde está sediada uma
ESPÓLIO unidade isolada de aeronáutica.
Bens particulares e os de propriedade da União, ESTABELECIMENTO MILITAR
deixados na organização pelo militar falecido, Organização destinada ao ensino, à assistência
ausente ou desaparecido. médica ou à prestação de serviços
ESQUADRA especializados, funcionando sob regime militar,
dispondo de autonomia administrativa.
Organização constituída de navios, aeronaves,
forças de fuzileiros e estabelecimentos ESTAÇÃO AERONÁUTICA
diretamente relacionados com as suas atividades, Estação terrestre do serviço móvel aeronáutico,
subordinada a um comandante-em-chefe que exerce podendo, em algumas situações, estar localizada
sobre todos os seus componentes não só o comando em navio, plataforma sobre o mar ou satélite.
militar como o controle de administração.
ESTAÇÃO DE AEROVIA
ESQUADRÃO
Estação terrestre de comunicações, estabelecida,
1. Organização que compreende duas ou mais equipada e empregada para comunicar-se com
esquadrilhas de aeronaves. aeronaves e outros órgãos, com o propósito de
2. Unidade Administrativa da Aeronáutica. assegurar proteção ao vôo.
ESQUADRÃO DE MATERIAL BÉLICO ESTAÇÃO DE CONTROLE
Órgão do SISMAB existente nas Bases Aéreas Baseia-se numa console X-4000 que, através da
apoiadoras de Unidade (s) Aérea (s) de combate, interface SCAT irá receber a visualização radar
detentor de itens bélicos de emprego em aeronave dos CINDACTA, possibilitando o controle de
e de itens bélicos terrestres para o efetivo de missões de interceptação e VOCOM, a partir do
defesa da OM, que planeja no seu nível de sítio sede dos Esquadrões de Controle e Alarme.
competência, opera e mantém em condições de ESTAÇÃO ESPACIAL
pronto uso o Estande de Aviação, o Estande de
Tiro de Armas Portáteis, equipamentos e demais Estação de serviço terra-espaço ou de serviço
itens bélicos. espacial, localizada num veículo que está além
ou pretende ir além da mais alta camada da
ESQUADRÃO DE SAÚDE atmosfera e que não é utilizado para voar entre
Órgão de execução que dispensa atenção de saúde pontos da superfície da terra.
às Bases Aéreas e estabelecimentos isolados, sob ESTADO DE AÇÃO
o aspecto do imediatismo assistencial. É
orgânico da Base Aérea e estabelecimento Medida de coordenação traduzida pelo grau de
apoiado. Mantém o propósito de vigilância restrição ao tiro imposto a um dispositivo de
médico-sanitária em perfeito equilíbrio com as Defesa Antiaérea ou parte dele, em função de
atividades de Medicina Curativa e Medicina probabilidade de ataque, sobrevôo de aeronaves e
Aeroespacial. Faz tratamento hospitalar em medidas de coordenação correspondentes.
regime ambulatorial e de internação. ESTADO DE AÇÃO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA
Funcionalmente, age como posto avançado dos Medida de coordenação de fogos da AAAE traduzida
hospitais da área, solucionando os casos de pelo grau de restrição ao tiro imposto aos
saúde dentro do âmbito do seu Escalão de elementos empenhados numa Defesa Antiaérea e
Atendimento Médico. Cobre a etapa de prevenção relaciona-se com os volumes de responsabilidade
secundária, identificando a doença ou o de cada ponto ou área sensível.
traumatismo na sua fase clínica precoce. Faz o
diagnóstico precoce e institui o tratamento ESTADO DE ALERTA
imediato, definidos na base de cuidados 1. Prontidão de grau variável mas definido,
obstétricos e ginecológicos, emergências atribuída a uma Força, Unidade ou fração,
clínico-cirúrgicas de rotina, neonatologia, para entrar em ação e resultante de um
berçário, pediatria e ortopedia. Exerce também Alerta.
atividades especializadas de
2. Condição, situação ou posição para ação
otorrinolaringologia, oftalmologia e
imediata ou provável de aeronaves, tropas ou
psiquiatria. Sua Norma de Evacuação, em
dispositivos.
princípio, não deverá exceder de oito dias.
Acima desse prazo, a baixa deve ser evacuada 3. Medida de coordenação traduzida pela
para organização de maiores possibilidades probabilidade de ocorrência de ataque
técnicas. Opera um Hospital de Base. aeroespacial a um ponto ou área sensível
definidos por antiaérea.
ESQUADRILHA
ESTADO DE FABRICAÇÃO
1. Unidade tática básica que consta de mais de
duas aeronaves. Estado responsável pela certificação de
aeronavegabilidade do protótipo.
2. Subunidade Administrativa da Aeronáutica.

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ESTADO DE MATRÍCULA ESTIMATIVA


Estado Contratante em cujo registro a aeronave Projeção, em futuro previsível, de um fato ou
está matriculada. situação, feita com base na análise objetiva de
ESTADO DE OCORRÊNCIA todos os dados envolvidos e no estudo das
possibilidades e probabilidades de sua evolução.
Estado em cujo território ocorre um acidente ou
incidente. ESTOCAGEM DE AERONAVE
ESTADO-MAIOR Ato ou efeito de preservação e armazenagem de
aeronaves, em área definida (coberta ou
Órgão composto de pessoal militar qualificado, descoberta), de acordo com os procedimentos
que tem por finalidade assessorar o comandante previstos nos documentos técnicos pertinentes.
no exercício do Comando.
ESTOQUE
ESTADO-MAIOR COMBINADO
É o conjunto de bens móveis de toda ordem,
Estado-Maior de uma Organização ou Força existente em depósito, destinado a suprir as
Combinada, que compreende membros de mais de uma necessidades de uma organização militar.
Força Armada.
ESTOQUE CRÍTICO
ESTAGIÁRIO
Material cujo estoque está abaixo do ponto de
1. Ver INSTRUENDO. renovação e que sua falta poderá ocasionar
2. Aspirante-a-Oficial Aviador classificado no situação de emergência.
CATRE para realizar o Estágio de Formação ESTRATÉGIA AEROESPACIAL
Básica.
Arte de preparar e aplicar o Poder Aeroespacial
3. Oficial Aviador, brasileiro ou estrangeiro, para superar os óbices, conquistar e manter os
designado para realizar o Estágio de Objetivos Aeroespaciais Permanentes, de acordo
Formação de Piloto. com a orientação estabelecida pela Política
ESTÁGIO Aeroespacial.
Atividade de caráter eminentemente prático, ESTRATÉGIA DE DEFESA AEROESPACIAL
realizada com o intuito de complementar o ensino 1. Arte de preparar, aplicar e empregar os
ou a instrução. Visa preparar o pessoal para o meios de Defesa Aeroespacial para a
exercício de determinada ocupação. No Comando da consecução e manutenção dos objetivos
Aeronáutica, o termo estágio também é utilizado fixados pela Política Nacional de Defesa
para designar cursos com peculiaridades Aeroespacial.
próprias.
2. Modo ou forma de integrar e combinar o
ESTÁGIO FUNCIONAL emprego dos meios de Defesa Aeroespacial, a
Aquele que tem por objetivo proporcionar aos fim de defender os pontos sensíveis
estagiários o aprimoramento técnico-profissional priorizados pelo Comando Supremo das Forças
e a familiarização com as atividades funcionais Armadas contra quaisquer formas de ataque
inerentes ao oficial subalterno. aeroespacial e exercer soberania no espaço
aéreo necessário ao cumprimento desse
ESTALE
propósito.
Estado de alerta de defesa aérea que visa
ESTRATÉGIA NACIONAL
definir os meios que devem ser aprestados e as
providências que devem ser tomadas, a fim de Arte de preparar e aplicar o Poder Nacional
permitir uma redução do tempo de reação e uma para, superando os óbices, conquistar e manter
adequada quantificação dos meios de defesa aérea os Objetivos Nacionais Permanentes, de acordo
necessários para se contraporem às ameaças. com a orientação estabelecida pela Política
Nacional.
ESTANDARTE
ESTRUTURA
1. Bandeira de guerra.
2. Insígnia de corporação militar, religiosa ou Parte da aeronave, compreendendo a fuselagem,
civil. asas, superfícies de comando, carenagens,
naceles, trem de pouso e sistemas incorporados à
3. Grupo de soldados que formam guarda à aeronave, excluídos os do grupo motopropulsor. O
bandeira. mesmo que Célula.
ESTANDE DE TIRO ESTRUTURA BÁSICA
Local apropriado e cercado da máxima segurança Desdobramento de uma organização em seus órgãos
para o exercício de tiros com armas portáteis. constitutivos até o primeiro nível de
ESTANDE DE TIRO DE AVIAÇÃO subordinação.
Área com respectivo espaço aéreo, contendo alvos ESTRUTURA COMPLEMENTAR
terrestres ou marítimos, contra os quais poder- Desdobramento dos órgãos constitutivos de uma
se-á empregar vários tipos de armamento e organização, que complementa sua estrutura
munições não-nucleares. básica até o nível subseção ou equivalente.
ESTATÍSTICA DESCRITIVA ESTUDO DE CASO
Ramo da estatística que tem por função a Técnica de ensino na qual os instruendos
ordenação, a sumarização e a descrição de um analisam pormenorizadamente um caso real, em
conjunto de dados. busca de possíveis soluções.
ESTATÍSTICA INFERENCIAL ESTUDO DE ESTADO-MAIOR
Ramo da estatística que permite generalizar Técnica aplicável à solução de problemas
conclusões acerca de alguma característica de administrativos ou não-operacionais, que permite
uma população, com base nas evidências o encadeamento lógico do raciocínio, visando
fornecidas por uma amostra. assegurar um exame ordenado de todos os fatores
ESTEGANOTECNIA envolvidos.
Emprego de técnicas destinadas a esconder a ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
transmissão das mensagens sigilosas. Conjunto de atividades técnicas e científicas
destinadas à identificação, previsão e
valorização dos impactos e análise das
alternativas de um projeto, realizado e

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apresentado em forma de relatório, de acordo com EXAME


os critérios previstos em legislação específica. Ver PROVA.
ESTUDO E PREPARAÇÃO EXAME DE REQUISIÇÃO
Parcela da carga horária total colocada à Processo de análise de uma requisição, a fim de
disposição do instruendo, para que ele possa verificar a sua validade, observando se na mesma
aprofundar-se em assuntos pertinentes ao curso. foram incluídos dados suficientes e
ESTUDO POR MEIO DE FICHAS DIDÁTICAS justificativa adequada para prover a
Material auto-instrucional baseado em fichas autorização.
aplicadas ao estudo de um determinado assunto, EXAME DE SITUAÇÃO
organizado em ficha de noções, seguida de ficha 1. No processo ensino-aprendizagem, é a
de exercícios (que solicita resposta ativa do atividade didática na qual os instruendos,
instruendo) e de ficha de autocorreção. em grupo e seguindo um metodologia
ETAPA preconizada, buscam a solução de um problema
1. Rota ou parte de uma rota que se percorre de ordem operacional.
sem aterrissagem intermediária. 2. Processo lógico e continuado de raciocínio
2. Importância em dinheiro, correspondente ao pelo qual um comandante ou um oficial de
custeio da ração na região ou localidade estado-maior considera todas as
considerada, com valor igual para as três circunstâncias que possam afetar a situação
Forças Armadas, fixado semestralmente pelo militar e chegar a uma decisão ou proposta
Poder Executivo. que objetive o cumprimento de uma missão.
3. Para fins de orçamentos, representa a fração EXCLUSÃO
de um Plano Interno e destina-se à Ato pelo qual o militar deixa de pertencer ao
consecução de seus objetivos, além de efetivo de uma Organização.
permitir um controle detalhado, em nível EXERCÍCIO
físico-financeiro, de sua execução.
1. Conjunto de procedimentos e manobras de
ETAPA DE PREVENÇÃO pilotagem que, executados de uma maneira
Faixa de tempo na qual se desenrolam as ações de gradual e em uma ordem lógica, conduzem o
saúde de caráter profilático. aluno a adquirir as habilidades, reflexos e
ETAPA DE PREVENÇÃO PRIMÁRIA comportamentos desejados na pilotagem de
aeronaves de um modo geral.
Faixa de tempo na qual as ações de saúde visam
antepor-se à eclosão das doenças e traumatismos. 2. Em sentido restrito e especial, é o período
dentro do qual se verifica a aplicação dos
ETAPA DE PREVENÇÃO SECUNDÁRIA recursos de determinado orçamento.
Faixa de tempo na qual as ações de saúde, uma EXERCÍCIO AEROESPACIAL
vez eclodida a doença ou ocorrido o traumatismo,
visam anular seus efeitos nocivos imediatos, Exercício de grande vulto da Aeronáutica que
antepor-se às complicações e, assim, envolve os níveis de Direção Geral e Setorial
possibilitar a recuperação da perda-saúde o mais deste Comando com os Comando Operacionais da
rapidamente possível. Estrutura Militar de Guerra, figurados ou não,
no planejamento de um Campanha Aeroespacial
ETAPA DE PREVENÇÃO TERCIÁRIA integrada.
Faixa de tempo na qual as ações de saúde, uma EXERCÍCIO DE CAMPANHA
vez eclodida a doença ou ocorrido o traumatismo
e completado o respectivo ciclo evolutivo, visam Atividade típica de adestramento que visa
minimizar-lhes os efeitos danosos, preparar e avaliar organizações e concepções
possibilitando a reabilitação psicofísica. militares no cumprimento de Tarefas Operacionais
e Missões Específicas. Exige, portanto, a
ETIQUETA DE MATERIAL PERFEITO elaboração de Exames de Situação e a emissão de
Etiqueta verde de identificação de material Planos e Ordens, de acordo com o Processo de
aeronáutico, estabelecida pela OTMA 00-35D-3, de Planejamento de Comando.
16 set. 85, para identificar aqueles itens em EXERCÍCIO FINANCEIRO
condições de utilização e especificar os prazos
de garantia. Período correspondente à execução orçamentária,
financeira e patrimonial da União, coincidente
EVACUAÇÃO AEROMÉDICA com o ano civil.
Ver MISSÃO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA. EXPECTATIVA DE DANO
EVASÃO Medida de eficiência da força total enviada
Deslocamento realizado em território sob contra um alvo.
controle do inimigo, após a realização de uma EXPEDIÇÃO
fuga ou acidente de aeronave, em direção às
linhas amigas. Em Operações Aeroterrestres, é uma reunião de
vagas de aviões de todos os tipos, sucedendo-se,
EVASIVA segundo um horário calculado, a partir de uma
Trajetória irregular e imprevista, geralmente hora-base determinada.
feita a baixa altura por uma aeronave ou vetor EXPEDIENTE
atacante antes e depois de um ataque, com o
propósito de burlar o sistema e os meios de 1. Fase da jornada destinada à execução dos
Defesa Aeroespacial. trabalhos normais da organização. A duração
do expediente depende das necessidades dos
EVENTO serviços peculiares à cada organização e
Código estruturado que identifica o fluxo constará do horário da mesma.
contábil completo de atos ou fatos 2. Termo genérico dado à correspondência que
administrativos e que substitui, de forma transita nas organizações militares.
automática, o tradicional procedimento de
registro contábil mediante a indicação das EXPENDABILITY, RECOVERABILITY, REPAIRABILITY
contas devedoras e credoras que constituem um CATEGORY (ERRC) CODE
determinado lançamento. Código utilizado para classificar itens de
suprimento da USAF em várias categorias. Os ERRC
CODE C, L e T indicam “investment itens”. Os

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ERRC CODE N e P indicam “expense itens”. Os ERRC estacionamentos, ranchos, paióis, etc. (NSMA
CODE S e U indicam “equipment item”. 85-9)
EXPENDABLES 2. Para fins da aviação civil, entende-se por
Transmissores de pequeno porte, normalmente facilidades de um sistema aeroportuário o
descartáveis, deixados em zona de ação do balizamento diurno e noturno, a iluminação
inimigo, ou lançados por meio de aeronaves ou do pátio, o serviço contra-incêndio
projéteis de artilharia, com a finalidade de especializado e o serviço de remoção de
atuarem como interferidores. emergência médica, a área de pré-embarque, a
climatização, os ônibus, a ponte de
EXPENSE ITEM embarque, o sistema de esteiras para
Item que provoca um “consumo” no momento em que despacho de bagagem, os carrinhos para
é entregue. Esses itens tem ERRC CODE N (XB3) e bagagem de passageiros, as pontes de
P (XF3) nas listas de estoque. desembarque, o sistema de ascenso/descenso
de passageiros por escadas rolantes, a
EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE AERÓDROMO
orientação por circuito fechado de
Atividade de administrar, operar, manter e televisão, o sistema semi-automático
utilizar aeródromos públicos, sujeita ao anunciador de mensagem, o sistema de som, o
pagamento, pelos usuários, dos preços e tarifas sistema informativo de vôo, a climatização
estabelecidos pela legislação vigente. geral, os locais destinados a serviços
EXPLORADOR públicos, os locais destinados a apoio
comercial, o serviço médico, o serviço de
Pessoa, organização ou empresa que se dedica ou salvamento aquático especializado e outras
se propõe dedicar à exploração de aeronaves. cuja implantação seja autorizada ou
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO determinada pela autoridade aeronáutica.
Irradiação externa ou interna de pessoas com FADIGA DE VÔO
radiação ionizante. Condição caracterizada por uma diminuição da
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS eficiência do tripulante no desempenho da
Expediente dirigido ao Presidente da República atividade aérea, relacionada com a duração ou
por um Ministro de Estado ou Secretário da repetição de vários estímulos ligados ao vôo.
Presidência da República para informá-lo de FAIXA DE FREQÜÊNCIA
determinado assunto, propor alguma medida ou Parte do espectro compreendida entre duas
submeter a sua consideração projeto de ato freqüências.
normativo. Nos casos em que o assunto tratado
envolva mais de um ministério, a exposição de FAIXA DE INFRAVERMELHO
motivos deverá ser assinada por todos os Parte do espectro de freqüências situada entre o
ministérios envolvidos, sendo, por essa razão, limite superior das ondas de rádio e o limite
chamada de “interministerial”. inferior da luz visível.
EXPOSIÇÃO EXTERNA FAIXA DE PISTA
Exposição do corpo, ou parte dele, à radiação Área retangular onde não são permitidos
emitida por fontes externas ao corpo. quaisquer aproveitamentos que ultrapassem, em
EXPOSIÃO INTERNA cada ponto, a altitude do ponto mais próximo,
situado no eixo da pista ou no seu
Exposição do corpo, ou parte dele, à radiação prolongamento, tais como construções,
emitida por fonte interna ao corpo. instalações e colocações de objetos de natureza
EXPOSIÇÃO ORAL temporária ou permanente, fixos ou móveis,
Atividade didática na qual o instruendo exceto os auxílios à navegação aérea,
apresenta, perante uma audiência constituída indispensáveis. Envolve a pista de pouso e,
geralmente por docentes e seus pares, o quando houver, a zona de parada e a faixa
desenvolvimento do conteúdo de determinado preparada, e é destinada a proteger as aeronaves
assunto, demonstrando simultaneamente sua nas operações de pouso e decolagem.
habilidade de comunicar-se. FAIXA DE RECOBRIMENTO
EXPRESSÃO MILITAR DO PODER NACIONAL Espaço percorrido pela aeronave em determinado
Conjunto dos meios predominantemente militares rumo e altitude, durante missão de
de que dispõe a Nação para, sob a direção do aerofotogrametria.
Estado, concorrer para conquistar e manter os FAIXA DE RECONHECIMENTO
Objetivos Nacionais. Série de fotografias aéreas com recobrimento
EXSUDAÇÃO DE EXPLOSIVO que, reunidas, proporcionam uma imagem contínua
Líquido oleoso que flui dos itens explosivos em da área fotografada.
estado de decomposição química, normalmente na FAIXA ESPECTRAL
cor marrom. Região do espectro eletromagnético na qual um
EXTRAVIADO sistema sensor opera. O mesmo que Banda de Faixa
1. Todo militar encontrado na zona de combate, Espectral.
afastado de sua unidade sem permissão. FAIXA PREPARADA
2. Militar da Força Aérea cujo destino se Área contida na faixa de pista destinada a
desconhece, mas que se sabe não ter sido reduzir o risco de dano às aeronaves que,
evacuado nem ter desaparecido em ação. eventualmente, saiam da pista (Área de
3. Material, correspondência ou expediente Segurança).
administrativo cujo destino se desconhece. FANTASMA
Código que indica aeronave avistada e não-
2.6 LETRA F identificada.
FANTASMA-RADAR
FACILIDADES
Denominação dada ao contato-radar não-
1. Define os componentes físicos de apoio de identificado.
uma instalação militar, tais como hangares,
pistas, prédios de comando, alojamentos,

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FAROL AERONÁUTICO contudo, indícios de perigo latente,


Luz terrestre aeronáutica visível sob todos os que requeiram atitude de sobreaviso,
ângulos, contínua ou intermitentemente, preparação de alguns dos recursos a
destinada a assinalar um ponto determinado sobre serem acionados e o acompanhamento da
a superfície da terra. evolução dos fatos.
FAROL DE AERÓDROMO b) Alerta Amarelo - a situação indica
que é grande a probabilidade de
Farol aeronáutico usado para indicar o local de evolução da situação para um
um aeródromo. acidente, requerendo, em
FAROL DE IDENTIFICAÇÃO DE CÓDIGO conseqüência, a tomada de posição dos
órgãos envolvidos para intervenção.
Farol aeronáutico que emite um sinal codificado,
por meio do qual um determinado ponto de c) Alerta Vermelho - o acidente
referência pode ser identificado. aeronáutico é inevitável ou já
consumado, requerendo a pronta ação
FAROL DE PERIGO dos órgãos envolvidos.
Farol aeronáutico usado para assinalar um perigo FASES DE EMERGÊNCIA
à navegação aérea.
Expressão genérica que engloba o grau de
FAROL DE POSIÇÃO emergência em que se encontra uma aeronave
Farol de identificação utilizado em aeronaves (INCERFA/ALERFA/DETRESFA).
(Marker Beacon). FASES DE IMPLANTAÇÃO
FASE Programas de desenvolvimento propostos para cada
Período distinto de uma atividade ou operação, horizonte de planejamento consubstanciado por
no fim do qual muda a natureza ou a representação gráfica.
característica da ação, iniciando-se uma outra. FASES DE OPERAÇÃO
FASE BÁSICA Diversas ocasiões da atividade aérea,
Fase de Instrução de Vôo na qual a equipagem classificadas de modo a permitir a identificação
recebe informações que lhe permitem conhecer e das circunstâncias de operação da aeronave.
praticar técnicas e métodos básicos de FASES DE RECUPERAÇÃO
utilização de equipamento e de execução de
atividades e procedimentos, capacitando-a a Conjunto de ações de saúde indispensáveis à
assimilar determinada instrução operacional. recuperação das perdas-saúde.
FASE DE ADAPTAÇÃO FATO ADMINISTRATIVO
Fase de Instrução de Vôo na qual o instruendo Toda a realização material da Administração, em
recebe informações elementares ou fundamentais cumprimento a alguma decisão administrativa.
sobre determinado equipamento, procedimento ou FATO NOVO
atividade, capacitando-o à assimilação da
instrução específica ou especializada Fato considerado relevante pelo Presidente da
subseqüente. CPO ao processo de seleção e presumivelmente
capaz de modificar o conceito anterior do mérito
FASE DE ALERTA de um oficial já apreciado para promoção ou
Situação na qual existe apreensão quanto à curso regulamentar de carreira, sendo motivo
segurança de uma aeronave e seus ocupantes. gerador de seu retorno ao plenário dessa
Comissão, desde que não se tenha concretizado o
FASE DE BUSCA resultado da apreciação (promoção ou matrícula
Fase da seqüência de engajamento da Defesa no curso).
Antiaérea que consiste na pesquisa do espaço FATOR "K " DE CORREÇÃO
aéreo por meios ópticos, optrônicos ou
eletrônicos, com o propósito de detectar alvos Índice estabelecido pelo EMAer, em função da
aéreos. avaliação da conjuntura, que indicará a
probabilidade de efetivação de uma Hipótese de
FASE DE EMERGÊNCIA Emprego (HE).
Expressão genérica que significa, segundo o FATOR "W " DE CORREÇÃO
caso, fase de incerteza, fase de alerta ou fase
de perigo. Índice estabelecido anualmente pelo COMGAR, em
função da Tabela de Distribuição de Aeronaves e
FASE DE INCERTEZA do percentual estabelecido para disponibilidade
Situação na qual existe dúvida quanto à das aeronaves.
segurança de uma aeronave e de seus ocupantes. FATOR CONTRIBUINTE
FASE DE INSTRUÇÃO DE VÔO Condição (ato, fato, omissão ou combinação
Parte da instrução que permite a absorção deles) que, aliada a outras, em seqüência ou
gradativa de conhecimentos. como conseqüência, conduz à ocorrência de um
FASE DE PERIGO acidente ou incidente aeronáutico, ou de uma
ocorrência de solo, ou que contribui para o
Situação na qual existe razoável certeza de que agravamento de suas conseqüências.
uma aeronave e seus ocupantes estão ameaçados de
grave e iminente perigo e necessitam de FATOR DE APROVEITAMENTO
assistência. Relação entre o total de assentos utilizados em
FASE OPERACIONAL um aeroporto (passageiros embarcados,
passageiros desembarcados), incluindo, ainda, os
Fase de Instrução de Vôo na qual a equipagem passageiros em trânsito e o total de assentos
desenvolve suas atividades visando atingir oferecidos no aeroporto.
proficiência, permitindo seu emprego nas missões
da Unidade Aérea. FATOR DE CARGA
FASES DE ALERTA Razão entre determinada carga e o peso total da
aeronave. A carga especificada pode ser expressa
Classificação do grau de risco de uma emergência em uma das seguintes formas: forças
aeronáutica. São três as fases de alerta: aerodinâmicas, forças de inércia ou reações do
a) Alerta Branco - os dados conhecidos solo ou da água.
indicam que é remota a probabilidade
de ocorrer um acidente, havendo,
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FATOR DE COBERTURA estudo. O Fator de Aproveitamento ("load


Razão entre a largura de varredura e o factor") considera ainda os passageiros em
espaçamento. Refere-se a determinados padrões de trânsito.
busca. FATORES PREPONDERANTES
FATOR DE CONVERSÃO Num exame de situação, são os fatores de
Fator utilizado nas transações financeiras influência decisiva para a consecução do
internacionais do governo brasileiro, propósito determinado, que emergem da análise da
correspondendo a vinte e seis unidades da moeda- situação considerada. Podem ser de força, ou
padrão, equivalendo a US$ 26,00. positivos, e de fraqueza, ou negativos.
FATOR DE CONVERSÃO DE ÍNDICES DE REPRESENTAÇÃO FATOS ADMINISTRATIVOS
Valor variável utilizado para o cálculo da Providências necessárias à Administração e que
Indenização de Representação no Exterior (IREX), implicam em alteração do patrimônio.
estabelecido em razão: FÉRIAS
1. do grau de representatividade da missão; Afastamentos totais do serviço, anuais e
2. do tipo e natureza da missão; obrigatoriamente concedidos aos militares.
3. da correspondência entre cargos, missões e FESTAS MILITARES
funções; Comemorações de fatos nacionais ou relativos à
4. da hierarquia funcional do militar; história de uma Organização Militar, destinadas
à exaltação do patriotismo, ao estímulo e
5. do custo de vida local; desenvolvimento do sentimento cívico, à evocação
6. das condições peculiares de vida da sede no das glórias da Força Aérea Brasileira e ao
exterior; e revigoramento do espírito de corpo.
7. do desempenho cumulativo de cargos. FICHA DE ATUALIZAÇÃO
FATOR HUMANO Ficha onde são lançadas as alterações referentes
Área de abordagem da segurança de vôo que se a saque de pagamento de cada servidor no Comando
refere ao complexo biológico do ser humano, nos da Aeronáutica.
seus aspectos fisiológico e psicológico. FICHA DE AVALIAÇÃO
FATOR W DE CORREÇÃO Instrumento padronizado, utilizado para
Índice estabelecido anualmente pelo COMGAR, em registrar observações ou apreciações relativas a
função da Tabela de Distribuição de Aeronaves e um dado objeto de avaliação (por exemplo: ficha
do percentual estabelecido para disponibilidade de avaliação do docente, ficha de avaliação da
das aeronaves. instrução, ficha de verificação de desempenho).
FATOR MATERIAL FICHA DE DADOS SOBRE INCIDENTE
Área de abordagem da segurança de vôo que se Formulário que contém dados esclarecedores das
refere à aeronave, incluindo seus componentes, circunstâncias de ocorrência de um determinado
nos seus aspectos de projeto, de fabricação ou tipo de incidente aeronáutico e que tem a
de manuseio do material. finalidade de complementar os dados transmitidos
na comunicação da ocorrência, permitindo a
FATOR OPERACIONAL coleta e o registro de informações com vistas a
Área de abordagem da segurança de vôo que se uma análise de tendências.
refere ao desempenho do ser humano nas FICHA DE INCLUSÃO
atividades relacionadas com o vôo.
Ficha destinada exclusivamente à inclusão de
FATORES ADVERSOS novos servidores, no pagamento do pessoal do
Óbices de toda ordem, internos ou externos, que, Comando da Aeronáutica.
destituídos de sentido contestatório, se FICHA DE REGISTRO DE PUBLICAÇÕES
interpõem aos esforços da comunidade nacional
para alcançar ou manter os Objetivos Nacionais. Formulário que reúne dados que caracterizam uma
publicação.
FATORES DE FORÇA
FIDEDIGNIDADE
Circunstâncias ou elementos que, num Exame de
Situação, ressaltam como vantagem para um dos Característica técnica indispensável ao
contendores. instrumento de medida, relativa à exatidão com
que ele mede o que pretende medir.
FATORES DE FRAQUEZA
FILE MAINTENANCE
Circunstância ou elementos que, num Exame de
Situação, ressaltam como desvantagem para um dos Método disponível para que o participante da
contendores. CLSSA ajuste os níveis de estoque dos itens
“Service Code A”, de acordo com suas
FATORES DE PLANEJAMENTO necessidades. As transações utilizadas são XD4-
Parâmetros estabelecidos nos anexos do PLANESP, 3, XD4-6, XD4-7 e XD4-8.
utilizados para o levantamento das necessidades FILME EDUCATIVO
de material bélico do Comando da Aeronáutica.
Atividade que consiste na apresentação de
FATORES DE PLANEJAMENTO DE MATERIAL BÉLICO projeções cinematográficas selecionadas para
Informações prestadas por diversos órgãos, que transmitir ensinamentos que, por sua natureza,
irão permitir à DIRMAB a determinação das não possam ser proporcionados com igual
necessidades e a conseqüente elaboração das proficiência por outros procedimentos usados na
Tabelas de Dotação de MBe das OM, complementando instrução. É também utilizado como ajuda de
o estabelecido neste Plano. instrução.
FATORES DE UTILIZAÇÃO FINANCIAL CONTROL
Indicam o nível de aproveitamento das aeronaves Tipo de administração aplicado aos itens
quanto à ocupação (relação entre assentos “service code” B e C. São administrados por um
utilizados e assentos oferecidos). Podem ser valor em dólar.
calculados em valores médios para um aeroporto FIRMA CONTRATADA
ou valores específicos para uma ligação. O Fator
Assento considera apenas os passageiros Firma de consultoria ou de assessoria,
embarcados + desembarcados no aeroporto em empreiteira de obras ou de serviços, ou, ainda,

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profissionais especializados que desenvolvam aparelho, independentemente da admissão de


suas atividades em escritórios técnicos, substâncias externas para processamento da
canteiro de obras e indústrias, projetando ou combustão. Inclui, no conjunto, as partes que
construindo, assessorando ou auxiliando a normalmente se separam durante a operação.
Administração na realização de obras e serviços, FOGUETE BALÍSTICO
através de contratos, cartas-contrato, empenhos,
autorização de serviços ou documentos Foguete não-guiado, que descreve uma trajetória
equivalentes. similar a de um projétil de artilharia.
FISCAL-DE-DIA FOLGA
Militar com as atribuições, os deveres e 1. Tempo decorrido a partir da saída do último
obrigações do Oficial-de-Dia, mas, normalmente, serviço realizado.
dispensado de pernoitar na organização. 2. Para fins de segurança de vôo, período de
FISCALIZAÇÃO tempo não inferior a 24 horas consecutivas
em que o aeronauta, em sua base contratual,
Atividade exercida de modo sistemático por sem prejuízo da remuneração, está
agentes de administração, com o objetivo de desobrigado de qualquer atividade
verificar o cumprimento das disposições relacionada com seu trabalho.
contratuais e das ordens complementares emanadas
da Administração, em todos os seus aspectos. FOLHA DE DESCARGA
FIXO Documento que contém a relação das mercadorias
transportadas em determinada aeronave e que
Posição geográfica determinada por referência deverão passar da responsabilidade do
visual em relação à superfície, por referência a transportador para o fiel depositário, devendo
um ou mais auxílios-rádio à navegação, por por este ser recebidas e conferidas no terminal
plotagem astronômica ou outro método de de carga, na presença do fiscal da Receita
navegação. Federal. O mesmo que Folha de Controle de Carga.
FIXO DE POSIÇÃO FOLHETO
Local geográfico especificado em relação ao qual Publicação de caráter diretivo, normativo,
a posição de uma aeronave deve ser informada. informativo ou noticioso, usada para editar
FLAK matéria que não se enquadre em outros tipos de
Estrangeirismo empregado para designar o fogo publicações.
das armas antiaéreas ou a própria artilharia FONTE
antiaérea. Qualquer pessoa de quem, ou qualquer coisa da
FLANCO qual o dado pode ser obtido.
1. Lado ou prolongamento lateral de uma unidade FONTE DE INFECÇÃO
ou dispositivo tático. Pessoa, animal, objeto ou substância da qual o
2. Parte de uma formatura ou dispositivo que agente infeccioso passa diretamente a um
fica à direita ou à esquerda de seu eixo. hospedeiro. A fonte de infecção deve ser
FLEXIBILIDADE distinguida da fonte de contaminação como, por
exemplo, o transbordamento de uma fossa séptica
1. Capacidade que a Força Aérea possui de se que contamina um sistema de abastecimento de
adaptar, rapidamente, às variações da água ou um manipulador infectado que contamina
situação, utilizando suas Unidades Aéreas um alimento.
para a realização de uma gama variada de
tipos de missões, com o emprego, em cada FONTE DE IRRADIAÇÃO
caso, de táticas e armamentos adequados à Aparelho ou material que emite ou é capaz de
operação a ser realizada. emitir radiação ionizante.
2. Fração da carga horária total que se destina FONTE DE RECURSO
a cobrir eventuais necessidades que surjam Indica a origem de recursos orçamentários
no período letivo e que facilita ajustes na transferidos para um determinado Órgão/Entidade,
programação. É também chamada de Tempo destinados à manutenção das suas atividades
Reserva. permanentes programadas.
FLEXIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO FORÇA
Fração da carga horária total que se destina a Conjunto de navios, aeronaves, tropas militares
atender eventuais necessidades que possam surgir ou, ainda, uma combinação desses elementos,
no período letivo e que facilita ajustes na estabelecido para fins operacionais ou
programação. Pode ser chamada de Tempo Reserva. administrativos.
FLOPPY DISK FORÇA AÉREA
Disco magnético fino e flexível, protegido por 1. Componente militar do Poder Aeroespacial.
uma jaqueta semi-rígida, na qual o disco é
permanentemente guardado. O mesmo que Disquete. 2. Grande Comando da Aeronáutica destinado ao
emprego em operação de guerra, existindo
FLUXO DE SUPRIMENTO desde os tempos de paz e constituído de uma
Dinâmica dos suprimentos em circulação, desde as Unidade de Comando e Unidades Aéreas
fontes de origem até seu emprego, ao longo do subordinadas.
processo de suprimento. FORÇA AÉREA BRASILEIRA
FLUXOGRAMA Conjunto das organizações, das instalações, dos
Representação detalhada de um algoritmo através equipamentos e do pessoal empenhados no
de uma simbologia padronizada. cumprimento da missão militar atribuída ao
FOGOS Comando da Aeronáutica.
Execução de tiros com finalidade tática, de FORÇA AÉREA DA ZONA DE DEFESA
acordo com a doutrina estabelecida. Conjunto de aeronaves e organizações de comando,
FOGUETE controle, comunicações e apoio pertencentes à
Força Aérea, os quais adjudicados a um Comando
Aeronave cuja propulsão é causada pela ejeção de de Zona de Defesa, tendo em vista o cumprimento
gases em expansão, gerados numa câmara motora da respectiva missão.
por propelentes contidos no corpo do próprio

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FORÇA AÉREA DE DEFESA AÉREA imediato em ações de pronta-resposta de guerra


Comando de nível Força, composto de Unidades ou de emergência.
Aéreas operacionais em Defesa Aérea alocadas ao FORÇA-TAREFA COMBINADA
COMDABRA para, sob controle operacional deste, Força Combinada eminentemente operativa,
executar operações de Defesa Aérea, a fim de organizada para a execução de uma missão
contribuir para a Defesa Aeroespacial do país. específica, de objetivos e duração limitados,
FORÇA AÉREA DO TEATRO DE OPERAÇÕES sendo dissolvida tão logo sua finalidade tenha
Componente básico das Forças da Aeronáutica sido atingida.
atribuídas ao Teatro de Operações, compreendendo FOREIGN MILITARY SALES
Comando, Organizações, Unidades e Instalações e Programa através do qual são vendidos artigos,
que é capaz de planejar e executar operações serviços e treinamento militar para a defesa.
aerotáticas, bem como de apoiá-las Este programa prevê vendas à vista ou
administrativamente. financiadas.
FORÇA AÉREA NUMERADA FOREIGN MILITARY SALES
Estrutura específica destinada ao emprego Programa através do qual os Estados Unidos
integrado de meios aéreos de missão não- vendem produtos, serviços e treinamento para
idêntica, nas operações de guerra e nas ações de defesa.
segurança interna ou manobras, sempre com o
caráter temporário requerido pelas FOREIGN MILITARY SALES ORDER NR 1
circunstâncias determinantes. CASE da CLSSA utilizado para identificar as
FORÇA AEROTERRESTRE necessidades no sistema de suprimento da USAF,
DLA ou US ARMY.
Força Combinada ou a Força Tarefa Combinada,
organizada pelo Comando Supremo ou pelo FOREIGN MILITARY SALES ORDER NR 2
Comandante do TO, para a execução de Operações CASE da CLSSA utilizado para a emissão de
Aeroterrestres. requisição.
FORÇA COMBINADA FORMA E MEIO DE TRANSPORTE
Força constituída para executar uma Operação Parâmetros condicionantes da missão,
Combinada, possuindo na sua estrutura elementos estabelecidos em ato de nomeação ou designação,
de mais de uma Força Singular. Caracteriza-se podendo ser:
pela Unidade de Comando e pela existência de um 1. sem ônus para a União, em meio de transporte
Estado-Maior Combinado composto de elementos das militar;
Forças Singulares envolvidas.
2. com ônus para a União, em meio de transporte
FORÇA NAVAL DE DEFESA AEROESPACIAL civil; e
Comando de nível Força composto de Unidades 3. sem ônus para União, em meio de transporte
Navais eventualmente alocadas ao COMDABRA, para, civil.
sob o controle operacional deste, realizar em
área marítima a detecção antecipada, Defesa FORMAÇÃO
Antiaérea e a prestação de serviços de controle 1. Para fins de Defesa Aérea, conjunto de
eventuais, a fim de contribuir para a Defesa aeronaves de qualquer tipo que voam
Aeroespacial do País. agrupadas sob um mesmo comando; e
FORÇA REABASTECEDORA 2. Arranjo dos elementos de uma Força Terrestre
Unidade ou grupamento de unidades a que segundo maneira descrita.
pertencem as aeronaves reabastecedoras. 1. Para fins de Ensino e Pesquisa, fase do
FORÇA RECEBEDORA Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar, dentro de cada nível
Unidade ou grupamento de unidades a que educacional, os militares e civis do Comando
pertencem as aeronaves recebedoras de da Aeronáutica para o exercício de cargos e
combustível, no reabastecimento aéreo. funções, inerentes aos postos, graduações e
FORÇA SINGULAR classes iniciais dos diversos quadros,
Designação genérica de uma das Forças Armadas: especialidades e categorias funcionais de
Marinha, Exército ou Aeronáutica. pessoal.
FORÇA TERRESTRE DE DEFESA AEROESPACIAL FORMAÇÃO DE PESSOAL
Comando de nível Força composto de Unidades de Processo pelo qual se consubstanciam
Artilharia Antiaérea alocadas ao COMDABRA, para, conhecimentos e uma mentalidade profissional,
sob o controle operacional deste, executarem a desenvolvendo habilidades pessoais, a fim de
Defesa Antiaérea de Pontos e Áreas Sensíveis do atingir um determinado objetivo.
Território Nacional, a fim de contribuir para a FORMATURA
Defesa Aeroespacial do País. 1. Disposição de uma tropa para desfile,
FORÇAS ARMADAS parada, etc.
Constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela 2. Arranjo ordenado de dois ou mais navios,
Aeronáutica, elementos preponderantes da unidades ou aeronaves que se deslocam em
Expressão Militar do Poder Nacional, são conjunto.
instituições nacionais permanentes e regulares, FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Formulário específico de cada concurso, a ser
Presidente da República, com destinação preenchido e assinado pelo candidato, no qual
específica prevista na Constituição. solicita ao comandante da organização
responsável pelo curso ou estágio, o deferimento
FORÇAS DE SUPERFÍCIE de sua inscrição.
Designação dada às Forças Terrestres ou Forças FOTOCARTA
Navais compostas de meios de superfície.
Mosaico controlado com quadriculado geográfico
FORÇAS EM ALERTA - FALERT ou plano de referência (malha de projeção),
Parte de meios militares preparada e mentalmente incluindo informações marginais e identificação
conscientizada para engajamento prioritário e de acidentes.

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FOTOINTERPRETAÇÃO FRONTOGÊNESE
Exame de fotografias aéreas, com a finalidade de Processo de formação ou intensificação de uma
interpretar as imagens nela apresentadas. frente ou zona frontal.
FOTOINTÉRPRETE FUMIGAÇÃO
Militar habilitado a interpretar fotogramas, Método de destruição de animais, especialmente
colher dados de pesquisa de informações e artrópodos e roedores, baseado na aplicação de
elaborar o Relatório de Missão de Reconhecimento substâncias gasosas. Está praticamente
FRENTE abandonado em virtude da alta toxidade dos gases
utilizados.
1. Extensão ocupada por dispositivo, formatura,
etc., medida entre as extremidades de dois FUMÍGENO
flancos. Meio e medida de Defesa Aeroespacial Passiva de
2. Direção para a qual um dispositivo, camuflagem destinada a ocultar uma determinada
formatura ou unidades estão dirigidos ou instalação, equipamento, atividade ou ponto
voltados. sensível.
3. Limite definido ou zona de mesclamento (uns FUNÇÃO
poucos quilômetros de largura), que ocorre Atribuição inerente ao desempenho da atividade
entre duas massas de ar diferentes. exercida pelo Agente da Administração.
FRENTE ESTACIONÁRIA FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA
Superfície frontal entre duas massas de ar de Conjunto de ações logísticas relacionadas com o
temperaturas diferentes, que quase não se planejamento de instalações e a execução de
desloca. obras.
FRENTE FRIA FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO
Frente em que a mais fria das duas massas de ar Conjunto de ações logísticas executadas para
está se movendo na direção do ar mais quente, conservar em condições de uso o material
tendendo a elevá-lo. existente, ou restaurá-lo a essa condição.
FRENTE OCLUSA FUNÇÃO LOGÍSTICA PESSOAL
1. Frente que separa duas massas de ar frio que Conjunto de ações logísticas relacionadas com a
entram em contato como resultado do processo aplicação do potencial humano.
de oclusão. FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE
2. Frente que é formada quando e onde a frente Conjunto de ações logísticas relacionadas com a
fria alcança a frente quente de um ciclone. conservação do potencial humano nas melhores
FRENTE QUENTE condições de aptidão física e psíquica.
Limite frontal de uma massa avançada de ar FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO
relativamente quente que vai cobrindo e Conjunto de ações logísticas realizadas no
deslocando o ar mais frio em sua trajetória. sentido de prover, às diferentes organizações e
FREQÜÊNCIA elementos, todos os itens de material
1. Para fins da Guerra Eletrônica, número de necessários ao seu equipamento, vida,
repetições de um fenômeno periódico em treinamento e emprego.
unidade de tempo determinada. No sistema FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE
internacional, essas repetições são medidas Conjunto de ações logísticas que compreende o
em ciclos e o tempo em segundos. A deslocamento de meios materiais e de recursos
freqüência de um ciclo por segundo tem o humanos.
nome de Hertz.
FUNÇÃO MILITAR
2. Para fins da aviação civil, quantidade de
vôos de uma linha regular no período de uma Exercício das atribuições inerentes ao cargo
semana. militar.
FREQÜÊNCIA ALTA FUNCIONAL PROGRAMÁTICA
Faixa do espectro eletromagnético compreendida Estrutura orçamentária que combina função,
entre 3 e 30 MHz. programa, subprograma, projeto ou atividade e
que se destina ao registro e acompanhamento da
FREQÜÊNCIA DE REPETIÇÃO DE PULSO
execução orçamentária.
Quantidade de pulsos transmitidos por um radar
FUNDAÇÃO PÚBLICA
em um segundo, medida em pulsos por segundo.
Entidade dotada de personalidade jurídica de
FREQÜÊNCIA FIXA
direito privado, sem fins lucrativos, criada em
Medida de Defesa Aeroespacial Passiva de Guerra virtude de autorização legislativa, para o
Eletrônica que consiste, diante de atividades de desenvolvimento de atividades que não exijam
escuta ou de Reconhecimento Eletrônico adversas, execução por órgãos ou entidades de direito
em emitir numa só freqüência, apesar dos público, com autonomia administrativa,
recursos existentes de variação ou agilidade. patrimônio próprio gerido pelos respectivos
FREQÜÊNCIA MUITA ALTA órgãos de direção e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.
Faixa do espectro eletromagnético compreendida
entre 30 e 300 MHz. FUNDO AEROVIÁRIO
FREQÜÊNCIA SUPER ALTA 1. Criado pelo Decreto-lei n.º 270, de 28 de
fevereiro de 1967, é um Fundo de natureza
Faixa do espectro eletromagnético compreendida contábil destinado a prover recursos
entre 3 e 30 GHz. financeiros para execução e manutenção do
FREQÜÊNCIA ULTRA ALTA que prevê o Sistema Aeroviário Nacional,
Faixa do espectro eletromagnético compreendida podendo ser aplicado em projetos,
entre 300 e 3000 MHz. construção, manutenção, operação e na
administração de instalações e serviços de
FRONTÁLISE infra-estrutura aeronáutica.
Processo de atenuação ou mesmo desaparecimento 2. Remuneração decorrente do Decreto-lei n.º
de uma frente ou de zona frontal. 20, de 14 de setembro de l966, através de

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arrecadações das empresas privadas, quer ter demonstrações, acompanhamento e


federais, estaduais ou municipais, de controles distintos, caracterizada por
transporte aéreo regular, não-regular, de Gestão Tesouro, Gestão Fundo e Gestão
táxi aéreo e de serviços aéreos 10.000.
especializados, de telecomunicações GESTÃO 10.000
aeronáuticas de implantação, administração,
operação e exploração da infra-estrutura Parcela representada pelos recursos decorrentes
aeroportuária e de serviços auxiliares, de dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.
fabricação reparos e manutenção, ou de GESTÃO FUNDO
representação, de aeronaves, suas peças,
Parcela de recursos que se destinam a Órgãos e
acessórios e de equipamentos aeronáuticos,
Entidades Supervisionadas, para realização de
que será destinada à aplicação nas
determinados objetivos ou serviços e que, na
atividades ligadas ao ensino profissional
sua transferência, foram registrados como
aeronáutico de tripulantes, técnicos e
despesa na Gestão Tesouro.
especialistas civis, para os serviços de
apoio e proteção à navegação aérea, à infra- GESTÃO TESOURO
estrutura aeronáutica e à aviação civil em Parcela de recursos previstos no OGU para os
geral. Órgãos da Administração Direta, sendo a
FUNDO ESPECIAL principal Gestão desses Órgãos.
Produto de receitas especificadas por lei, que GESTOR
se vinculam à realização de determinados Ver AGENTE EXECUTOR.
objetivos ou serviços, facultada a adoção de
normas peculiares de aplicação. GESTOR DE FINANÇAS
FUSELAGEM LARGA Agente da Administração com a função direta de
escriturar e movimentar os dinheiros e valores
Aeronave com diâmetro de fuselagem superior a a cargo da Unidade Gestora Executora.
cinco metros.
GESTOR DE IMÓVEIS
Agente da Administração com a função de
2.7 LETRA G cadastrar, alterar, modificar, avaliar e
reavaliar todos os bens imóveis sob a
GABARITO responsabilidade da Organização, executando os
Conjunto de superfícies imaginárias que delimita devidos lançamentos e acompanhamentos no Sistema
a altura das construções ou edificações situadas Integrado de Administração Financeira.
dentro da Zona de Proteção de Aeródromo ou de GESTOR DE LICITAÇÕES
auxílios à navegação.
Agente da Administração com a função de
GABINETE providenciar os atos licitatórios gerados por
Órgão auxiliar de um chefe militar ou diretor de meio dos processos administrativos aprovados
estabelecimento para o desempenho de funções pelo Ordenador de Despesas, abrangendo todas as
administrativas e de relações externas inerentes modalidades de licitação, inclusive as dispensas
a seu cargo. e as inexigibilidades, na forma prevista na
GARANTIA DA QUALIDADE legislação em vigor.
Todas as ações planejadas e sistemáticas GESTOR DE MATERIAL
necessárias para prover confiança adequada de Agente da Administração com a função de receber,
que um produto ou serviço atenda aos requisitos estocar, escriturar e distribuir todos os bens
definidos da qualidade. e, ainda, providenciar a consolidação contábil
GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL relativa a outros almoxarifados e depósitos
existentes na organização.
Registra os valores relativos às garantias
prestadas em nome do Tesouro Nacional, para GESTOR DE REGISTRO
honrar, nos termos contratados, os adiantamentos Agente da Administração com a função de
recebidos por empresas nacionais, relativos à escriturar, cadastrar, alterar, modificar,
execução de serviços ou contratação de bens. avaliar e reavaliar os bens móveis permanentes e
GARANTIDOR de uso duradouro, bem como os bens incorpóreos
sob a responsabilidade da Organização,
Agente que se compromete a honrar compromissos executando os devidos lançamentos e
do titular da obrigação, no caso de acompanhamentos no Sistema Integrado de
inadimplência. Em operações de crédito, quando a Administração Financeira.
União entra como garantidor, geralmente é na
forma de avalista. GIRÓDINO
GCA MÓVEL (MGCA) Aeronave de asas rotativas, cujos rotores são
normalmente acionados a motor, para a decolagem,
Sistema transportável operado por um Esquadrão vôo pairado e pouso, assim como para atingir
de Controle do GCC, formado pela integração de parte de sua gama de velocidade no deslocamento
um radar de controle de área terminal (ATCR-33) para a frente, em vôo, e cuja forma de
e de um radar de aproximação de precisão (PAR propulsão, usualmente empregando hélices
2080), com o respectivo Centro de Controle. convencionais, é independente do conjunto rotor.
GERÊNCIA DA QUALIDADE TOTAL GIROPLANADOR
Ação gerencial participativa, baseada em dados e Planador de asa rotativa.
fatos, voltada para a satisfação dos clientes.
GRADE CURRICULAR
GESTÃO
Resumo do conteúdo curricular de um curso ou
1. Duração do desempenho de funções estágio, no qual são especificados os títulos
administrativas, abrangendo todas as das áreas, disciplinas, unidades e subunidades
operações por meio das quais se evidencia a bem como suas respectivas cargas horárias e
situação de cada agente responsável. técnicas didáticas. É também denominada Tábua
2. Pa fins orçamentários, parcela do patrimônio Curricular.
de uma UG correspondente à entidade
administrativa pela mesma Unidade que, tendo
ou não personalidade jurídica própria, deva

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GRAFIA DISSIMULADA GRAVADOR DE VÔO


Utilização de texto claro para o envio de Qualquer tipo de gravador instalado na aeronave
mensagens dissimuladas por um modo não com propósito de complementar a investigação de
convencional de leitura. acidentes ou incidentes.
GRANDE AERONAVE GRUPAMENTO
Aeronave com mais de 5.670 kg de peso máximo de Reunião de Unidades e Subunidades para emprego
decolagem homologado. militar ou administrativo.
GRANDE MODIFICAÇÃO GRUPAMENTO AÉREO
Modificação que se enquadra num dos seguintes Reunião de Unidades Aéreas ou Elementos Aéreos,
casos: incorporando os meios que se fizerem necessários
a) causa apreciável alteração de peso, para a ação.
balanceamento, resistência GRUPAMENTO LOGÍSTICO
estrutural, desempenho, qualidade de Reunião de Unidades de Aeronáutica ou de
vôo, operação do grupo motopropulsor elementos de apoio, organizados de acordo com o
ou em características de vôo que princípio da flexibilidade, permitindo ampla
afetem a segurança da aeronave; ou capacidade de:
b) não é executada segundo procedimentos a) enquadrar novos elementos;
ou especificações apropriadas ou que
não pode ser efetuada por meio de b) variar a composição de seus
operações elementares. elementos; e
GRANDE REPARO c) centralizar ou descentralizar o
apoio.
Serviço nível parque que envolve mais de 1.000
homens/hora ou mais de dois meses. GRUPAMENTO TÁTICO SAR
GRANDES COMPONENTES Grupamento constituído pela combinação de aviões
de busca, helicópteros de salvamento e aviões de
Partes constituintes de um conjunto maior, ataque para, de acordo com o vulto da missão e
classificados pela DIRMA, separadamente dos possível interferência do inimigo, efetuar o
diversos componentes de uma maneira geral, em salvamento.
função do seu elevado custo unitário ou de seus
serviços, como por exemplo “after burner”, GRUPO DE AVIAÇÃO
“auxiliar power unit”, “speed decrease gear”, Unidade Aérea que tem por finalidade encarregar-
Kit HSI, etc. se do planejamento, da coordenação, do controle
GRAU e da execução da atividade aérea específica
cometida a dois ou mais Esquadrões.
Expressão numérica do resultado da avaliação da
aprendizagem. É também denominado Escore ou GRUPO DE COMUNICAÇÕES E CONTROLE
Nota. Unidade encarregada de instalar, manter e operar
GRAU ABSOLUTO meios de comunicações, controle e alarme
aerotático em apoio à força aérea do teatro de
Grau obtido mediante a transformação do número operações e que, eventualmente, poderá tornar-se
de acertos, ou total de pontos, em valores de um elo do SISDABRA, por determinação da
uma escala cuja amplitude, supostamente, autoridade competente.
representa um contínuo que vai do valor mínimo
ao valor máximo da variável que está sendo GRUPO DE SAÚDE
medida. Constitui a parte altamente dinâmica do Sistema
GRAU BRUTO de Saúde do Comando da Aeronáutica. Dispensa
assistência de saúde de rotina, de expressão
Valor numérico obtido pela avaliação direta de objetiva, direta e imediata, além das outras
um instrumento de medida, em geral, mediante a mais especializadas que lhe possam ser
contagem dos acertos ou pontos, com ou sem atribuídas. Funcionalmente, provê assistência de
dedução dos erros. medicina e cirurgia geral e odontológica de
GRAU DE AMEAÇA A PONTOS E ÁREAS SENSÍVEIS rotina e especializada de acordo com os recursos
Parte do resultado da avaliação da ameaça disponíveis e ainda de Medicina Aeroespacial
aeroespacial que traduz o tempo provável para (exames especializados para Seleção, Controle e
ocorrer um ataque detectado ou a probabilidade Periódico do pessoal de vôo) e Medicina
dessa ocorrência, em função de ataques não- Preventiva e Ocupacional. É organização autônoma
detectados e ocorridos. e comporta-se como posto avançado da Brigada de
Saúde. Cobre principalmente a etapa de prevenção
GRAU DE SIGILO terciária em nível de Parque de Área. Sua Norma
Gradação atribuída a um assunto sigiloso, de de Evacuação, em princípio, não deverá
acordo com a natureza de seu conteúdo e tendo em ultrapassar de 30 dias, exaurida a qual deve ser
vista a conveniência de limitar sua divulgação providenciada a evacuação da baixa para centro
às pessoas que tenham necessidade de conhecê-lo. de maiores recursos técnicos. Cobre a etapa de
prevenção secundária em complemento à ação dos
GRAU NORMALIZADO
Esquadrões de Saúde. Opera um Hospital de Área.
Grau relativo expresso numa escala cujos valores
GRUPO MOTOPROPULSOR
foram obtidos com base na curva normal de
probabilidades. Conjunto constituído por um ou mais motores,
suas hélices, sistemas e acessórios.
GRAU PADRONIZADO
GUARDA
Grau relativo obtido em função da média e do
desvio-padrão da distribuição dos escores do Ato de, exercendo a vigilância, impedir, através
grupo avaliado. É expresso numa escala cuja do emprego dos meios disponíveis, qualquer tipo
média e desvio-padrão foram preestabelecidos. de ação hostil.
GRAU RELATIVO GUARDA DE HONRA
Grau que indica a posição do indivíduo no grupo Força armada especialmente postada para prestar
em que foi avaliado. É obtido tendo como homenagens a uma alta autoridade.
referência os resultados de todos os instruendos
submetidos à medição.

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GUARNIÇÃO seu uso pelas forças amigas. É composta das


1. Conjunto de Organizações Militares seguintes partes: Medias de Apoio à Guerra
existentes em uma localidade as quais, por Eletrônica (MAGE), Contramedidas Eletrônicas
determinação ministerial, são consideradas, (CME), Mediadas de Proteção Eletrônicas (MPE),
para determinados fins, como um todo. Contramedidas de Comando, Controle e
Comunicações (C3CM) e Supressão de Defesa Aérea
2. Grupo de homens que guarnece e opera uma Inimiga (SDAI).
instalação, equipamento, arma, etc.
GUERRA ELETRÔNICA ATIVA
3. Totalidade das Praças que guarnecem um
navio. Qualquer ação de Guerra Eletrônica que utilize
emissão de energia eletromagnética.
4. Conjunto de Unidades e Organizações que têm
parada em determinado local. GUERRA ELETRÔNICA PASSIVA
GUERRA AÉREA ESTRATÉGICA Qualquer ação de Guerra Eletrônica que consista
em captar energia eletromagnética, sem emitir.
Operações aéreas de combate e apoio destinadas a
realizar, mediante a aplicação sistemática de GUERRA EXTERNA
força sobre uma série selecionada de objetivos Conflito armado, geral ou limitado entre Estados
vitais, a destruição e a desintegração ou coligações de Estados.
progressiva da capacidade bélica do inimigo, até GUERRA FRIA
um ponto tal que este já não tenha mais
possibilidade ou vontade de fazer guerra. Conflito que abrange todas as ações, não-
caracterizadas como de guerra limitada ou de
GUERRA ANTI-SUBMARINO guerra geral, que podem ser usadas na luta pela
Operações conduzidas contra submarinos, suas hegemonia entre Estados ou coligações de
forças de apoio e bases de operações. Estados.
GUERRA BIOLÓGICA GUERRA GERAL
Emprego de organismos vivos, produtos biológicos Conflito armado entre potências ou coligações de
tóxicos e reguladores químicos do crescimento de potências, que empregam todos os recursos de que
plantas, para produzir a morte ou baixa de seres dispõem.
humanos, animais e plantas, ou para a defesa GUERRA INSURRECIONAL
contra essas ações.
Guerra interna que obedece a processos
GUERRA CIVIL geralmente empíricos, em que uma parte da
Guerra interna, desencadeada por nacionais de um população, auxiliada e reforçada ou não do
país contra o Governo para substituí-lo, ou, exterior, mas sem estar apoiada em uma
pelo menos, forçá-lo a modificar suas normas, ou ideologia, empenha-se contra a autoridade (de
entre esses mesmos grupos nacionais em disputa direito ou de fato) que detém o Poder, com o
do poder ou em busca de uma situação mais objetivo de a depor ou, pelo menos, forçá-la a
favorável. aceitar condições que lhe forem impostas.
GUERRA CONVENCIONAL GUERRA INTERNA
Forma de guerra realizada dentro dos padrões Conflito armado no interior de um país, de
clássicos e com o emprego de armas caráter regular ou não, visando atender tanto a
convencionais, podendo ser total ou limitada, interesses políticos internos de um grupo ou do
quer pela extensão da área conflagrada, quer povo, como a objetivos políticos de um Estado ou
pela amplitude dos efeitos a obter. coligações de Estados.
GUERRA DE CORSO GUERRA IRREGULAR
Operação naval que se caracteriza por ataques Conflito armado executado por forças não-
esporádicos e múltiplos, lançados contra o regulares de um país contra um governo
tráfego comercial do inimigo, explorando, no estabelecido ou um poder de ocupação,
mais alto grau, os fatores surpresa e segredo. compreendendo ações interligadas de guerra de
GUERRA DE INDEPENDÊNCIA guerrilha, de evasão e fuga de subversão.
Guerra interna empreendida, basicamente, por GUERRA LIMITADA
nacionais de um país, submetidos ao fenômeno Conflito armado sem a amplitude da Guerra Geral.
colonial, com objetivo de alcançar a É caracterizada pela restrição consentida dos
independência política. beligerantes no que se relaciona, entre outros,
GUERRA DE INFORMAÇÃO com os seguintes aspectos: objetivo, armas,
áreas geográficas e participantes.
Uso da informação para atingir os objetivos
nacionais. Pode ser encarada como guerra entre GUERRA NUCLEAR
as nações a nível mundial por via da Conflito armado entre Estados ou coligações de
interligação dos meios de comunicações, desde Estados, no qual são ou há a possibilidade de
que estejam em disputa a concretização de serem empregadas armas nucleares.
objetivos nacionais antagônicos. GUERRA PSICOLÓGICA
GUERRA DE LIBERTAÇÃO Emprego planejado da propaganda e da exploração
Termo de propaganda comunista usado para de outras ações, com o objetivo de influenciar
dignificar seus esforços de agressão. opiniões, emoções, atitudes e comportamento de
GUERRA ECONÔMICA grupos adversos ou neutros, de modo a apoiarem a
consecução dos Objetivos Nacionais.
Emprego de medidas, em tempos de paz ou de
guerra, para manter ou expandir o potencial GUERRA QBN
econômico de uma nação e de seus prováveis Conflito caracterizado pelo emprego de agentes
aliados e para diminuir ou neutralizar o de natureza química, biológica ou nuclear nas
potencial econômico do presumível inimigo e de operações militares.
seus aliados. GUERRA QUÍMICA
GUERRA ELETRÔNICA Emprego de agentes químicos nas operações
Compreende as ações realizadas com a finalidades militares.
de delimitar, explorar, evitar ou reduzir o uso
eficaz da energia eletromagnética pelas forças
inimigas ou inimigas em potencial, garantindo o

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GUERRA REGULAR HANGAR DE ALERTA


Conflito armado onde as operações militares são Meio de proteção com o propósito de abrigar as
executadas, predominantemente, por forças aeronaves de Alerta no Solo e agilizar suas
regulares. decolagens.
GUERRA REVOLUCIONÁRIA HARD DISK
Conflito interno, geralmente inspirado em uma Suporte de registro magnético, que consiste em
ideologia, ou auxiliado do exterior, que visa à um substrato de alumínio revestido de material
conquista subversiva do poder pelo controle magnético, geralmente em ambos os lados.
progressivo da Nação. HARDWARE
GUERRA TOTAL Conjunto dos componentes elétricos, eletrônicos,
Forma ou tipo de guerra na qual os beligerantes mecânicos e magnéticos do computador. O mesmo
empregam todo o seu poder disponível, sem que Componentes Físicos.
restrições quanto aos métodos e engenhos, e HARMONIZAÇÃO
mesmo quanto às leis convencionais da guerra.
Ajuste dos canhões e visada do avião de tal
GUERRILHA maneira que, quando dentro do alcance efetivo do
Forma de Guerra Irregular que compreende as armamento, o "piper" indicará o ponto de impacto
operações de combate executadas em território das balas.
sob controle do inimigo, por forças HECTOPASCAL
predominantemente locais, de um modo militar ou
para-militar, a fim de reduzir a eficiência de Unidade de medida de pressão atmosférica
combate, a capacidade econômica e o moral do utilizada nas operações aéreas e terrestres da
oponente. aviação civil internacional, inclusive para uso
no ajuste do altímetro.
GUIA
HÉLICE
1. Em Operações Aeroterrestres, equipe lançada
num objetivo para instalar e acionar os Dispositivo usado para propulsão de aeronaves,
meios de sinalização, bem como de guiar os composto de pás instaladas em um eixo comandado
aviões para as áreas de lançamento ou de por um rotor, e que, quando em rotação, produzem
pouso. pela ação do ar uma tração perpendicular ao
plano de rotação. Estão incluídos nesta
2. Para fins do Sistema de Saúde, documento definição os componentes de controle normalmente
contábil referente a qualquer transação de fornecidos pelo fabricante, porém, não estão
material e que servirá para comprovar o incluídos os rotores principais ou auxiliares,
recebimento, embarque, fornecimento, bem como os aerofólios rotativos dos motores.
transferência ou alienação.
HELICÓPTERO
GUIA AÉREO AVANÇADO
Aeronave com asas rotativas, cujo movimento
Observador capacitado a orientar os aviões horizontal depende, principalmente, de um ou
atacantes a um objetivo, sem, entretanto, mais rotores acionados por um sistema
interferir na decisão do ataque. motopropulsor.
GUIA DE RECEBIMENTO HELIPONTO
Documento que tem a função de registrar Área homologada ou registrada, ao nível do solo
cancelamento de OB (após a data de sua emissão), ou elevada, utilizada para pousos e decolagens
arrecadação de receitas próprias, recolhimento de helicópteros.
de recursos oriundos de anulação de despesas ou
acolhimentos de depósitos de diversas origens. HELIPONTO CIVIL
GUIA SUPLEMENTAR Heliponto destinado, em princípio, ao uso de
helicópteros civis.
Guia de requisição de material encaminhada,
eventualmente, fora da época prevista. HELIPONTO PRIVADO
GUIAMENTO Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros
de seu proprietário ou de pessoas por ele
Processo de inteligência e manobrabilidade autorizadas, sendo vedada sua utilização em
requerido por um míssil, para alcançar um alvo caráter comercial.
especificado. Tem conotação com a trajetória e
com a informação determinante do curso do HELIPORTO
míssil, seja ela interna ou externa. Heliponto público dotado de instalações e
facilidades para apoio de operações de
helicópteros e de embarque e desembarque de
2.8 LETRA H pessoas e cargas.
HABILITAÇÃO HIPEROXIA
Ato do DEPENS que define à organização Intoxicação celular provocada pela respiração de
responsável pelo concurso a relação de oxigênio a pressões maiores que as encontradas
candidatos selecionados pela JEA, que podem ser ao nível do mar.
matriculados em um dos cursos ou estágios. HIPÓTESE DE EMPREGO
HABILITAÇÃO DE LICITANTES Antevisão de possível emprego das Forças Armadas
Reconhecimento dos requisitos legais para em determinada situação ou área de interesse
licitar, feito por comissão ou autoridade estratégico para a Defesa Nacional. É formulada
competente, para o procedimento licitatório. É considerando-se o alto grau de indeterminação e
ato prévio do julgamento das propostas. imprevisibilidade de ameaças ao Brasil,
perfeitamente caracterizadas e mensuráveis.
HABILITAÇÃO PARA MATRÍCULA
HIPÓXIA DE ALTITUDE
Fase do concurso de admissão em que os
candidatos selecionados pela JEA apresentam à Estado de deficiência aguda ou gradual de
Organização responsável pelo curso ou estágio os oxigênio ao nível dos tecidos orgânicos,
documentos comprobatórios exigidos nas conseqüente da diminuição da pressão parcial de
Instruções Especificas. oxigênio no ar inspirado.

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HISTOGRAMA HORA DE ABANDONO


Representação gráfica de uma distribuição de Hora limite em que o recebedor de combustível
freqüências, que apresenta as classes e deve abandonar o avião tanque para que seja
respectivas freqüências através de colunas possível prosseguir na missão. A Hora de
justapostas de maneira contínua. No eixo Abandono é estabelecida em função do HSO da
vertical, são indicadas as freqüências e, no missão dos recebedores e corresponde ao ponto de
eixo horizontal, as classes. abandono.
HISTÓRICO DE MILITAR HORA DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
Registro, em ordem cronológica, de publicação em Hora estimada sobre o ponto de controle de
boletim das principais alterações ocorridas com reabastecimento alternado.
o militar. HORA ESTIMADA DE APROXIMAÇÃO
HISTÓRICO OPERACIONAL DE EQUIPAGEM - HOPE Hora no qual o órgão de controle de tráfego
Coletânea de dados padronizados e preenchidos aéreo prevê que uma aeronave que chega, sujeita
pelas Unidades Aéreas, onde é registrado o à espera, abandonará o ponto de espera para
desempenho Operacional do Oficial Aviador, até o completar sua aproximação para pousar.
posto de Tenente-Coronel, enquanto lotado ou HORA ESTIMADA DE CALÇOS FORA
voando em Unidade Aérea do COMGAR.
Hora estimada na qual a aeronave iniciará o
HOLOFOTE ANTIAÉREO deslocamento relacionado com a partida.
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de HORA H
proteção que tem o propósito de prejudicar as
manobras e a visada das aeronaves de ataque e Expressão usada para designar a hora em que terá
iluminá-las para a ação da Defesa Antiaérea. início um evento qualquer.
HOMEM HORA DIRETO TOTAL HORA MÉDIA DE GREENWICH
Número de homens hora que resulta do produto do Hora solar no meridiano de Greenwich.
efetivo total de pessoal direto pelo número de HORA-LIMITE
horas de expediente. Este número está sempre
Tempo máximo, traduzido em horas de utilização,
relacionado com um determinado período de tempo.
que um equipamento pode funcionar sem sofrer
HOMEM HORA DIRETO UTILIZADO revisão Geral.
Número de homens hora que resulta do produto de HORA-PICO
pessoal direto efetivamente disponível pelo
Hora considerada como representativa do volume
número de horas efetivamente trabalhado.
de tráfego para o dimensionamento da infra-
HOMOLOGAÇÃO estrutura aeroportuária.
1. Reconhecer estar o órgão, sistema ou auxílio HORÁRIO
do SISCEAB em condições de ser ativado,
Tabela indicativa da ordem cronológica do
satisfeitos os requisitos técnico-
desenrolar das atividades comuns que compõem a
operacionais estabelecidos em seu respectivo
jornada de uma Organização Militar. Deve ser
projeto e de conformidade com as normas em
publicado em Boletim e republicado sempre que
vigor.
for modificado.
2. Declarar estar um procedimento de tráfego
HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
aéreo apto a ser executado, satisfeitos os
requisitos técnico-operacionais. Hora programada para que o reabastecedor e o
3. Atestar a capacidade de empresas para recebedor de combustível estejam sobre o Ponto
executar serviços de instalação, manutenção de Controle de Reabastecimento Alternado.
e fornecimento de equipamentos utilizados no HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO EM VÔO
SISCEAB. Hora programada para que o reabastecedor e o
4. Ato que autoriza a operação de aeronaves, de recebedor de combustível estejam sobre o Ponto
aeródromo, de empresa, de produto, de de Controle de Reabastecimento.
material aeroespacial de emprego militar, HORÁRIO DE TRANSPORTE
etc.
Publicação do Departamento de Aviação Civil que
HOMOLOGAÇÃO ADMINISTRATIVA registra os vôos comerciais regulares
Ato de controle pelo qual a autoridade superior (domésticos e internacionais) de transporte de
confirma o julgamento das propostas e, passageiros e carga que as empresas de
conseqüentemente, confere eficácia à transporte aéreo regular estão autorizadas a
adjudicação. É feita, geralmente, pela executar, com horários, itinerários, freqüências
autoridade competente para autorizar a despesa, e equipamentos preestabelecidos.
mas pode sê-lo por qualquer outra indicada no HORÁRIO DE TRANSPORTE AÉREO
edital, no regulamento ou na lei.
Publicações expedidas exclusivamente pelo
HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL Subdepartamento de Planejamento do DAC, e se
Conformação pelos órgãos competentes de que o destinam a formalizar as autorizações para a
mesmo está em concordância com os requisitos de exploração de linhas regulares pelas empresas de
segurança e de desempenho aprovados por aqueles transporte aéreo, tanto de âmbito internacional
órgãos. (HOTRAN), como nacional (HOTREG).
HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTO AERONÁUTICO HORÁRIO DE TRANSPORTE AÉREO REGIONAL
Confirmação, devidamente certificada por Publicação do DAC que registra os vôos
autoridade competente do Comando da Aeronáutica, comerciais regulares regionais de transporte de
de que um produto destinado ao uso civil está em passageiros e carga que as empresas de
conformidade com os requisitos por ela transporte aéreo regional estão autorizadas a
estabelecidos, objetivando a segurança de vôo. executar, com horários, itinerários, freqüências
HONRAS MILITARES e equipamentos preestabelecidos.
Manifestações coletivas de respeito que se HORÁRIO UNIVERSAL COORDENADO
tributam aos militares das Forças Armadas, Hora oficial do meridiano de Greenwich e no fuso
consoante com suas hierarquias, e às altas Z (ZULU). É a hora utilizada no SISDABRA.
autoridades civis.

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HORAS EMPENHADAS EM CONVÊNIOS compromete as condições de equilíbrio ambiental


Horas empenhadas em convênios celebrados junto a de determinada localidade ou região.
organizações estranhas ao Comando da IMPLANTAÇÃO
Aeronáutica, consideradas com a prioridade de Fase na qual são tomadas todas as providências
missões atribuídas pelo comando superior. cabíveis para que o novo material ou sistema
HORIZONTALIZAÇÃO seja recebido, estocado, utilizado e mantido em
Descentralização de atividades técnicas, tais operação, dentro das condições previstas para
como projetos, desenvolvimento, fabricação e seu desempenho.
manutenção, através de diversas empresas do IMPLANTAÇÃO DE NATUREZA PERIGOSA
parque industrial. Implantação que produza ou armazene material
HOSPEDEIRO explosivo inflamável ou cause perigosos
Pessoa ou animal que, em circunstâncias reflexos, irradiações ou emanações que possam
naturais, permite a subsistência ou alojamento proporcionar riscos à navegação aérea.
de um agente infeccioso. Alguns protozoários e IMPLANTAÇÃO FINAL
helmintos passam por fases sucessivas de Visão de planejamento para a máxima utilização
desenvolvimento em hospedeiros de diferentes do sítio aeroportuário proposto ou para uma
espécies, denominados hospedeiros utilização próxima do seu limite operacional,
intermediários. consubstanciada por uma representação gráfica.
HOSPEDEIRO DEFINITIVO IMPLANTAR
Aquele que alberga a forma adulta ou no qual o Ato de introduzir, pela primeira vez, um item de
parasita passa por sua fase reprodutiva. suprimento em um sistema de processamento de
HOSPITAL dados, um sistema de armas, uma aeronave, uma
Instituição destinada à prestação de serviços viatura, etc.
integrados de saúde em regime de internação e de IMUNIDADE
atendimento externo. Resistência específica de um hospedeiro contra
HOSPITAL DE CAMPANHA determinado agente etiológico, ligada
Unidade que tem por finalidade prestar principalmente a fatores humorais e teciduais.
assistência médica de nível Segundo Escalão ao Atualmente, a imunidade compreende também os
pessoal das Unidades desdobradas. mecanismos pelos quais o organismo não reconhece
como próprios, não só microorganismos, como
HOT SECTION INSPECTION outros agentes e substâncias, inativando-as ou
Revisão parcial aplicável a motores à reação, rejeitando-as.
incidindo sobre a parte quente. IMUNIZAÇÃO
Ato de se tornar imune. Divide-se em ativa e
2.9 LETRA I passiva. Na imunização ativa, o próprio
hospedeiro adquire o estado imunitário pela
IDENTIFICAÇÃO formação de anticorpos. Ela pode ser natural
Processo que consiste em estabelecer a (caso de infecção, acompanhada ou não de
identidade de um movimento aéreo ou aeroespacial sintomas) ou artificial (vacinas). Em geral, ela
(fase do ciclo de interceptação). é de duração mais longa que a imunização
passiva. A imunização ainda pode ser latente,
IDENTIFICAÇÃO AMIGO-INIMIGO adquirida por meio de uma infecção não
Tipo e parte da identificação técnica de um acompanhada de sintomas diagnosticáveis
movimento aéreo ou aeroespacial que emprega o clinicamente, como ocorre habitualmente na
radar secundário com codificação e criptografia poliomielite. Na imunização passiva, o indivíduo
próprias para caracterizar as aeronaves amigas. adquire imunidade pela administração de
O mesmo que Identificação Eletrônica. anticorpos específicos formados no organismo de
outro animal ou pessoa. Pode também ser natural
IDENTIFICAÇÃO TÁTICA
(imunização congênita) ou artificial (soros
Identificação que, tendo por base a hipermunes, soro de convalescentes,
identificação técnica, consiste em classificar o gamaglobulina).
movimento aéreo em função do comportamento em
INCERFA
vôo.
Palavra-código utilizada para designar a Fase de
IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA
Incerteza.
Identificação que utiliza meios de controle do
INCIDENTE
espaço aéreo para estabelecer a identidade de um
movimento aéreo. Uma ocorrência, que não seja um acidente,
relacionada com a operação de uma aeronave, que
IDENTIFICAÇÃO-RADAR
afete ou possa afetar a segurança da operação.
Processo de se relacionar um eco ou símbolo de
INCIDENTE AERONÁUTICO
posição-radar com uma determinada aeronave.
Toda ocorrência associada à operação de uma
IDENTIFICADOR DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO
aeronave, havendo intenção de vôo, que não
Estrutura codificada que identifica a operação chegue a se caracterizar como um acidente mas
de crédito provedora, beneficiária ou que afete ou que possa afetar a segurança da
interveniente, combinada pelo código a UO operação.
responsável pela operação de crédito e o agente
INCIDENTE GRAVE
financeiro.
Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um
IMAGOCIDA
acidente quase ocorreu. A diferença entre o
Inseticidas específicos utilizados na destruição incidente grave e o acidente está apenas nas
das formas adultas de artrópodos. O mesmo que conseqüências.
Adulticida.
INCLUSÃO
IMPACTO AMBIENTAL
Ato pelo qual o militar passa a pertencer ao
Efeito sobre o meio ambiente, decorrente de efetivo de uma Organização, ou um material
exercício de desenvolvimento de atividades, que permanente entra na escrituração-carga da
Unidade.

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INCORPORAÇÃO ÍNDICE DA TABELA DE ESCALONAMENTO VERTICAL


Ato de inclusão do convocado ou voluntário em Índice correspondente ao posto ou à graduação do
organização militar da ativa, bem como em certos militar em função do seu posicionamento na
órgãos de formação de reserva. Tabela de Escalonamento Vertical. Este índice é
INCURSÃO usado para cálculo do soldo (retribuição básica
no exterior).
1. Operação, usualmente de pequena escala,
envolvendo uma súbita penetração em áreas ÍNDICE DE CORREÇÃO DE RETRIBUIÇÃO NO EXTERIOR
hostis ou sob o controle inimigo, para obter (IC)
informes, confundir o inimigo ou destruir Valor percentual de correção a ser aplicado
suas instalações, terminando com uma sobre o soldo e a IREX. Esse valor é calculado
retirada planejada. em função do acréscimo ou decréscimo dos
2. Expressão genérica atribuída a um movimento componentes do custo de vida de localidades no
aéreo que penetra sem autorização no Espaço exterior. Sua atualização, em princípio, é
Aéreo Brasileiro. anual.
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE ÍNDICE DE DISCRIMINAÇÃO
Importância em dinheiro que será para ao militar Expressão numérica da capacidade do item em
para a realização, por meios próprios, do discriminar os instruendos que obtiveram
transporte de pessoal e de bagagem a que tem resultados superiores daqueles que obtiveram
direito, para si, seus dependentes e um resultados inferiores.
empregado doméstico, de acordo com a legislação ÍNDICE DE FACILIDADE
em vigor. Expressão numérica do grau de facilidade que os
INDICAÇÃO AUTOMÁTICA DE ALTITUDE instruendos avaliados tiveram para responder ao
Função do “transponder” que responde às item.
interrogações do Modo C, transmitindo a ÍNDICE DE IMPENETRABILIDADE
altitude-pressão da aeronave em centenas de pés. Valor em percentual fixado por um comandante na
INDICADOR fase de planejamento de Defesa Aérea que,
Elemento descritivo de natureza quantitativa, aplicado sobre o número de aeronaves incursoras,
que reflete a situação, as tendências ou as resultará o número provável dessas aeronaves que
mudanças em determinado aspecto do processo não conseguirá penetrar na área sensível a ser
ensino-aprendizagem. protegida.
INDICADOR BÁSICO ÍNDICE DE ROTAÇÃO DE PESSOAL
Letra indicativa da missão primária para a qual Índice calculado com base no número de entradas
a aeronave foi projetada e destinada, tal como: e saídas de pessoal em relação aos recursos
Caça, Patrulha, Transporte, etc. humanos disponíveis em determinada área da
organização, dentro de certo intervalo de tempo
INDICADOR DE DIREÇÃO DE POUSO e em termos percentuais.
Dispositivo para indicar visualmente a direção ÍNDICE DE REPRESENTAÇÃO
designada para o pouso e a decolagem.
Índice estabelecido em razão do cargo, função ou
INDICADOR DE ESTOL atividade desempenhados pelo militar no
Instrumento que indica a entrada de uma aeronave exterior.
em estol, em vista da perda de sustentação. Em ÍNDICE PONDERADO DE RUÍDO
geral, está acoplado a sinais visuais
(lâmpadas), campainhas de aviso, etc. Unidade de avaliação de incômodo sonoro
calculada a partir dos dados operacionais do
INDICADOR DE LOCALIDADE aeródromo e das aeronaves que o utilizam.
Grupo-código de quatro letras formuladas com as INDÚSTRIA AEROESPACIAL
disposições prescritas pela Organização de
Aviação Civil Internacional e consignado a uma Conjunto das empresas ou frações de empresas do
localidade, onde está situada uma estação fixa parque industrial brasileiro, que produzem
aeronáutica. produtos ou serviços (exceto intermediação ou
comercialização), especificamente destinados à
INDICADOR DE MODIFICAÇÃO fabricação, ao emprego ou ao apoio direto de
Letra utilizada, após o indicador de tipo, para aeronaves ou engenhos espaciais.
informar uma modificação substancial, INDÚSTRIA AERONÁUTICA
introduzida na linha de produção, que tenha
tornado a aeronave diferentes das outras de uma Constituída de empresas de fabricação, revisão,
mesma série, que tenham sido produzidas reparo e manutenção do produto aeronáutico ou
anteriormente. relativo à proteção ao vôo, dependendo de
registro e de homologação.
INDICADOR DE MODIFICAÇÃO DA MISSÃO
INDÚSTRIA COMPLEMENTAR
Letra utilizada para indicar uma modificação,
efetuada em um tipo de aeronave, normalmente Conjunto de empresas da Indústria Aeronáutica,
efetiva após a sua saída da linha de produção, que se dedica à produção do sistema,
de modo a afetar a sua capacidade operacional de instrumento, acessório, matérias-primas e outras
origem, ou para indicar a utilização da partes e componentes maiores do produto final,
aeronave, em uma missão diferente da missão bem como as empresas subsidiárias fabricantes de
primária, ou ainda, para indicar uma situação itens menores da indústria terminal.
especial. INDÚSTRIA TERMINAL
INDICADOR DE TIPO Conjunto de empresas da Indústria Aeronáutica,
Seqüência numérica designativa, para tipos que se dedica ao estudo de viabilidade, projeto
diferentes de aeronaves, da mesma missão e fabricação de produtos finais.
primária. INDUSTRIALIZAÇÃO
INDICATIVO DE CHAMADA2 Conjunto de atividades destinadas a preparar a
Qualquer combinação de caracteres alfanuméricos indústria para a elaboração de um dado material
ou de palavras com o objetivo de identificar um ou sistema.
posto-rádio ou terminal, no estabelecimento e
manutenção de suas comunicações.

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INFECÇÃO fotográficas e demais sensores que possam


Invasão e desenvolvimento ou multiplicação de um produzir uma imagem permanente.
agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou INFORMAÇÃO SECINT
animal. Quando tal invasão é acompanhada de Informação fornecida pela Secretaria de
sinais ou sintomas clínicos, temos a doença Inteligência da Aeronáutica (SECINT) referente a
infecciosa. oficial apreciado em Plenário da CPO, baseada em
INFECÇÃO INAPARENTE fatos comprovados.
Existência de uma infecção em um organismo INFORMAÇÃO SECPROM
hospedeiro no qual os sinais ou sintomas não se Documento padronizado pela Secretaria da
manifestam ou o fazem de maneira muito atenuada. Comissão de Promoções de Oficiais da
As infecções inaparentes só são diagnosticáveis Aeronáutica, utilizado para a emissão de estudos
por métodos laboratoriais e são de grande e análises realizados na citada Secretaria,
importância epidemiológica por não limitarem a acerca dos assuntos de competência da CPO.
capacidade de movimento do paciente, permitindo,
portanto, uma maior e mais fácil disseminação do INFORMAÇÃO-CORRENTE
agente infeccioso. É também chamada de Infecção Conhecimento atual ou recente relativo a
Subclínica. determinado fato ou situação, destinado à
INFESTAÇÃO utilização imediata e que, comumente, tem sua
validade restrita a um curto período de tempo.
Compreende-se por indivíduo ou animal infestado
o alojamento, desenvolvimento e reprodução de INFORMAÇÕES DE COMUNICAÇÕES
artrópodos na superfície do corpo ou da Conhecimentos resultantes da interceptação,
vestimenta. Os objetos e locais infestados são escuta e análise de comunicações por outros
aqueles que abrigam ou servem de alojamento a receptores, que não o destinatário.
animais, especialmente artrópodos e roedores.
INFORMAÇÕES DE GUERRA ELETRÔNICA
INFLAMAÇÃO
Produto do processamento e avaliação do
Reação local do organismo a um agente físico, conhecimento disponível sobre as atividades e
químico ou biológico, tendendo a destruí-lo, recursos de Guerra Eletrônica de países
limitar sua difusão e, a seguir, reparar e estrangeiros ou de áreas de operações.
substituir os tecidos atingidos.
INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS
INFLAMÁVEL
Conhecimentos resultantes da coleta e
Com relação a fluidos, significa a sua processamento de dados derivados de irradiações
susceptibilidade a pegar fogo ou explodir com eletromagnéticas, exceto aquelas destinadas às
facilidade. comunicações, as decorrentes de detonações
INFORMAÇÃO nucleares e as emanadas de fontes radioativas.
Conhecimento de um fato ou situação resultante INFORMAÇÕES SIGMET
do processamento inteligente de todos os Informação emitida por um órgão de vigilância
informes disponíveis relacionados com o referido meteorológica e relativa à existência, real ou
fato ou situação, com a finalidade de assessorar prevista, de fenômenos meteorológicos em rotas
o planejamento, a execução e o acompanhamento de especificadas, que possam afetar a segurança das
atos decisórios. operações de aeronaves.
INFORMAÇÃO AERONÁUTICA INFORMÁTICA
Informação necessária à segurança, regularidade Ciência do tratamento racional e automático da
e eficiência da navegação aérea. informação.
INFORMAÇÃO BÁSICA INFORME
Conhecimentos já consolidados, levantados ou Qualquer observação, fato, relato ou documento
catalogados, abrangendo todos os campos de que possa contribuir para o conhecimento de
atividade, de caráter relativamente permanente e determinado assunto.
utilizados com a finalidade de proporcionar
INFRAÇÃO TARIFÁRIA
elementos básicos e necessários aos planejadores
e executores da Política Nacional, bem como aos Entende-se por transgressão tarifária a
produtores de informações. concessão pelo transportador aéreo, por si
mesmo, por seus prepostos, agentes e
INFORMAÇÃO DE TRÁFEGO
intermediários, de qualquer desconto, redução ou
Informação emitida por um órgão ATS, para abatimento sobre tarifas aprovadas pelo
alertar um piloto, sobre outro tráfego aéreo Departamento de Aviação Civil ou de bonificação
conhecido ou observado que possa estar nas ou vantagem adquirente de passagem ou frete.
imediações da posição ou rota desejada do vôo e
INFRA-ESTRUTURA AEROESPACIAL
para auxiliá-lo a evitar uma colisão.
Conjunto de instalações e serviços que
INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
proporcionam o apoio necessário às operações
Atividade de coleta, processamento, aéreas e espaciais.
armazenamento, análise e disseminação de
INFRA-ESTRUTURA AERONÁUTICA
informações e conhecimentos adquiridos como
resultado das atividades científicas Conjunto de órgãos, instalações ou estruturas
desenvolvidas no país e no exterior. Essa terrestres de apoio à navegação aérea; para
atividade compreende a operação de bibliotecas promover-lhe a segurança, regularidade e
técnico-científicas e a disseminação de eficiência, compreendendo os seguintes sistemas:
informações e conhecimentos técnico-científicos I. aeroportuário;
através de revistas e boletins especializados,
conferências e simpósios ou outros meios de II. de proteção ao vôo;
divulgação. III. de segurança de vôo;
INFORMAÇÃO FOTOSENSORIAL IV. de Registro Aeronáutico Brasileiro;
Aquela que faz parte das informações aéreas V. de investigação e prevenção de acidentes
obtidas através de interpretação e análise dos aeronáuticos;
informes coletados por meio de reconhecimento VI. de facilitação, segurança e coordenação
aéreo ou aeroespacial, com o emprego de câmeras do transporte aéreo;

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VII. de formação e adestramento de pessoal INSPETORIA TÉCNICA


destinado à navegação aérea e infra- Conjunto de atividades realizadas por pessoal
estrutura aeronáutica; técnico, previamente capacitado e credenciado,
VIII. de indústria aeronáutica; que tem por finalidade avaliar e controlar, no
IX. de serviço auxiliares; e âmbito da manutenção e do suprimento, os
procedimentos e produtos desenvolvidos em
X. de coordenação da infra-estrutura relação a padrões preestabelecidos, com vistas a
aeronáutica. sua qualidade e confiabilidade.
INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA INSTALAÇÃO
Fazem parte da infra-estrutura aeroportuária: Afastamento total do serviço, concedido ao
a) a área de movimento de aeronaves, militar para atender às necessidades decorrentes
incluindo o conjunto de pistas de de sua acomodação no destino, quando movimentado
pouso, decolagem e de táxi; de uma localidade para outra.
b) a área terminal que engloba a área de INSTALAÇÃO MILITAR
estacionamento de aeronaves, os Área geográfica definida e utilizada pela OM em
pátios, o(s) terminal(is) de proveito da missão que lhe é atribuída,
passageiros, o(s) terminal(is) de referindo-se a um conjunto de bens operado pela
carga, os hangares, o estacionamento OM.
de veículos e outros serviços;
INSTALAÇÃO PERMANENTE
c) o espaço aéreo correspondendo às
instalações e aos equipamentos de Instalação construída para durar um mínimo de 25
proteção e auxílio à navegação aérea, anos, sob condições normais de manutenção.
alojados dentro ou fora da área do INSTALAÇÃO PROVISÓRIA
aeroporto; e
Instalação do tipo Teatro de Operações e de
d) as vias de acesso ao aeroporto. padrão variável, segundo o período previsto de
INFRA-ESTRUTURA BÁSICA utilização.
Conjunto de equipamentos, instalações e INSTALAÇÃO RADIOATIVA
serviços, tais como energia elétrica, Estabelecimento ou instalação onde se produzem,
comunicações, água, drenagem, gás, esgoto utilizam, transportam ou armazenam fontes de
sanitário, lixo, etc. radiação ionizante para qualquer finalidade,
INICIALIZAR excluindo-se as instalações nucleares e veículos
transportadores de fontes de radiação, quando
Atribuir valores iniciais às variáveis de um estas não são parte integrante dos mesmos.
processo.
INSTALAÇÃO SEMI-PERMANENTE
INOVAÇÃO
Instalação construída para durar um mínimo de
Processo pelo qual uma invenção ou idéia é dez anos e um máximo de 25 anos, sob condições
transportada para a economia. Em geral, comporta normais de manutenção.
as fases de Pesquisa aplicada, Desenvolvimento,
Engenharia, Industrialização, Produção e INSTRUÇÃO
Utilização. 1. Atividade de ensino destinada à transmissão
INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO de conhecimentos específicos.
Perícia médica constituída por investigação 2. No que se refere à Informática, é a
epidemiológica sumária e regulamentada no codificação de uma operação e de seus
Comando da Aeronáutica pelo Aviso n.º 29, de 30 operandos.
de junho de 1941, que trata dos Documentos INSTRUÇÃO DE COMANDO
Periciais e das Perícias Médicas na Aeronáutica.
Documento de publicação eventual emitido pelos
INSÍGNIA Comandos Aéreos e Forças Aéreas, destinado a
Distintivo militar destinado à identificação de divulgar regras, critérios, recomendações e
determinada autoridade. procedimentos diversos de caráter determinativo,
direto ou normativo, às suas respectivas
INSPEÇÃO organizações subordinadas.
1. Em administração, atividade que visa aferir INSTRUÇÃO DE DUPLO-COMANDO
o grau de precisão com que uma tarefa ou
missão, atribuída a uma organização ou Atividade didática de vôo em que o instrutor
pessoa subordinada, vem sendo cumprida. transmite ao aluno os conhecimentos teóricos e
práticos da missão a ser realizada.
2. Para o Sistema de Material, exame aplicado a
material ou matéria-prima com a finalidade INSTRUÇÃO DE REPETIÇÃO
de exercer o controle de qualidade e Atividade didática da instrução de vôo na qual o
verificar se está de acordo com as instrutor repete a instrução de duplo-comando de
especificações previstas. uma missão em que o aluno não logrou aprovação.
INSPEÇÃO DE LINHA INSTRUÇÃO DE REVISÃO
Inspeção geral que todos os pilotos e operadores Atividade didática de instrução de vôo em que o
devem fazer periodicamente em seus aviões. instrutor revisa todos ou parte dos exercícios
INSPEÇÃO EM VÔO das missões de uma mesma fase de instrução de
vôo, com o objetivo de proporcionar ao aluno uma
Investigação em vôo dos auxílios à navegação melhor assimilação.
aérea e dos procedimentos de tráfego aéreo para
verificar ou certificar-se de que se enquadram INSTRUÇÃO DE SERVIÇO
nas tolerâncias e padrões estabelecidos. Documento interno usado para baixar ou revigorar
INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL normas administrativas, no âmbito da
Organização.
Pessoal funcionalmente qualificado para as
atividades de apoio e fiscalização da aviação INSTRUÇÃO DE VÔO
civil. Parte da instrução aérea composta por fases em
que o objetivo é adestrar o aluno para adquirir
habilidades, reflexos e comportamentos desejados
na pilotagem.

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INSTRUÇÃO PROGRAMADA INTELIGÊNCIA


Material auto-instrucional que induz o Atividade que objetiva obtenção, análise e
instruendo a responder uma série de quesitos disseminação de conhecimentos dentro e fora do
ordenados em pequenas etapas, de modo a permitir território nacional sobre fatos e situações de
que ele alcance os objetivos propostos, em seu imediata ou potencial influência sobre o
ritmo próprio. processo decisório e a ação governamental e
INSTRUÇÃO RECONHECIDA sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e
do Estado.
Programa especial de instrução que o Estado
Contratante aprova para se realizar sob a devida INTELIGÊNCIA DO SINAL
direção. Resulta da coleta, avaliação, integração e
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA CONCURSO interpretação dos dados relativos às emissões
eletromagnéticas, compreendendo as inteligências
Documento expedido pelo Diretor-Geral do DEPENS de comunicações e de não-comunicações.
que se destina a complementar, para cada tipo
de concurso, as normas contidas nas Intruções INTERCEPTAÇÃO
Gerais. Ação decorrente da busca, caracterizando-se pela
INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA CONCURSO constatação da presença da emissão
eletromagnética e pelo levantamento dos dados
Documento elaborado pelo DEPENS para cada característicos desta emissão.
concurso, com base em proposta da Organização
responsável pelo mesmo, que se destina a INTERCEPTAÇÃO E ESCOLTA
divulgar as informações detalhadas de interesse Ação realizada pela Aviação de Busca e
dos candidatos, aos quais é distribuído. Salvamento que consiste em interceptar aeronaves
INSTRUÇÕES GERAIS PARA CONCURSO em emergência e escoltá-las até um aeródromo,
assistindo-as no caso de pouso forçado.
Documento que regula os concursos de admissão a
cargo do Departamento de Ensino da Aeronáutica, INTERCEPTAÇÃO SAR
para ingresso nos cursos e estágios do Comando Procedimento que consiste em uma aeronave SAR
da Aeronáutica. localizar uma embarcação ou uma outra aeronave
INSTRUÇÕES ORIENTADORAS em vôo, para prestar apoio.
Documento elaborado pela Organização responsável INTERCEPTAÇÃO
pelo concurso, que detalha todos os Ver MISSÃO DE INTERCEPTAÇÃO.
procedimentos a serem adotados pelo Presidente INTERDIÇÃO
das Comissões Fiscalizadoras.
1. Tarefa Operacional de Combate realizada para
INSTRUENDO negar às Forças inimigas, desdobradas para o
Também denominado Discente, Aluno ou Estagiário, combate, o suprimento e o recompletamento
é o militar ou civil matriculado em uma necessários para a continuidade das
organização de ensino com a finalidade de operações, bem como restringir sua
realizar um curso ou estágio. mobilidade.
INSTRUMENTO 2. Para fins da aviação civil, ato
Dispositivo que utiliza um mecanismo interno administrativo através do qual a autoridade
para indicar, visual ou audivelmente , a competente veda a utilização de um
altitude ou condições de operações de uma aeródromo, no todo ou em parte, para pousos
aeronave ou de um grupo, conjunto, unidade ou e decolagens, temporária ou definitivamente.
parte de uma aeronave. Esta definição inclui, INTERFERÊNCIA
também, os dispositivos eletrônicos utilizados 1. Para fins da Guerra Eletrônica, caracteriza-
para controlar automaticamente uma aeronave em se pela irradiação deliberada de energia
vôo. eletromagnética em freqüência utilizada pelo
INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO oponente, com o propósito de impedir ou
Aquele cuja precisão e acuidade é periodicamente dificultar a recepção de emissões de seu
verificada com relação a padrões posicionados em interesse.
nível superior, na escala hierárquica de padrões 2. Para fins Segurança de Vôo, distúrbios
a que está vinculado. causados na recepção-rádio ou radar por
INSTRUMENTO DE MEDIDA sinais produzidos pelos fenômenos
atmosféricos ou pelo funcionamento de
Conjunto padronizado de estímulos devidamente equipamentos elétricos.
selecionados e organizados, com o objetivo de
quantificar/registrar uma ou mais variáveis. INTERFERÊNCIA DE PONTO
INSTRUTOR Realizada sobre uma única freqüência. É
empregada quando se deseja aplicar a potência
Militar ou civil assemelhado designado para necessária (calculada) sobre um receptor-alvo
ministrar aulas em cursos ou estágios realizados que esteja operando com freqüência fixa.
no âmbito do Comando da Aeronáutica. É também
denominado docente. INTERFERÊNCIA ELETRÔNICA
INSTRUTOR DE VÔO Contramedida Eletrônica que consiste na
irradiação, reirradiação ou reflexão deliberada
Piloto qualificado como Equipagem Operacional da energia eletromagnética, com o objetivo de
que, selecionado, cumpriu com aproveitamento o prejudicar o emprego, por parte do inimigo, de
Curso de Padronização previsto, estando apto a dispositivos, equipamentos ou sistemas
ministrar instrução aérea. eletrônicos.
INSUBMISSO INTERFERÊNCIA SIMULTÂNEA DE BARRAGEM
Convocado selecionado e designado para Caracteriza-se por distribuir a potência
incorporação ou matrícula, que não se apresenta necessária (calculada) por todas as freqüências
à organização militar que lhe for designada, de uma determinada faixa (banda larga)
dentro do prazo marcado, ou que, tendo-o feito, simultaneamente.
ausenta-se antes do ato oficial de incorporação
ou matrícula. INTERFERÊNCIAS ATIVAS
Registra o valor das transferências financeiras
e de bens e valores recebidos e o movimento de

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fundos a débito, independente ou não da execução finalidade de emitir recomendações de segurança


orçamentária. que permitam a adoção de medidas corretivas que
INTERFERÊNCIAS PASSIVAS venham a eliminar tais fatores, a fim de
prevenir novas ocorrências semelhantes.
Registra o valor das transferências financeiras
e de bens e valores concedidos e o movimento de INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
fundos a crédito independente da execução Levantamento epidemiológico feito por meio da
orçamentária. coleta ocasional de dados, quase sempre por
INTERFONE OPERACIONAL amostragem, que forneça informações sobre a
prevalência de casos clínicos ou portadores, em
Interfone utilizado para coordenação das uma determinada comunidade.
atividades de lançamento e rastreio.
INVESTIGADOR DESIGNADO
INTERNAÇÃO
Pessoa responsável pela organização, realização
Admissão de um paciente para ocupar um leito e controle de uma investigação.
hospitalar.
INVESTIMENTO
INTERNATIONAL MILITARY EDUCATION AND TRAINING
Denominação de despesas destinadas ao
Programa que apóia a instrução e o treinamento planejamento e execução de obras, inclusive as
militar ou civil, para estudantes estrangeiros destinadas a aquisição de imóveis considerados
nos EUA ou no próprio país, sendo ministrado por necessários a realização de obras, bem como a
oficiais ou funcionários dos EUA, técnicos programas especiais de trabalho, aquisição de
contratados ou mesmo cursos por correspondência. instalações, equipamentos e materiais permanente
Difere-se do treinamento FMS por ser subsidiado. e constituição ou aumento de capital do empresa
INTEROPERABILIDADE que não de caráter comercial ou financeiro.
Capacidade de um sistema trocar informações e/ou INVESTMENT ITEM
serviços com outro sistema. Item que pode ser reparado e usado. É também
INTERPRETAÇÃO-FOTO conhecido como item ERRC CODE C, L ou T nas
listas de estoque.
Análise acurada de fotografia aérea, com uma
finalidade específica. IRRADIAÇÃO
INTERSTÍCIO Propagação de qualquer tipo de onda através do
espaço.
Período mínimo de serviço, contado a partir da
data do ato de promoção, necessário para o ISOLAMENTO
militar adquirir conhecimentos e experiência Separação de pessoas ou animais infectados
imprescindíveis ao exercício das funções durante o período de transmissão da doença. A
atribuídas ao posto/graduação imediatamente separação é feita sob condições tais que impeça
superior. a transmissão direta ou indireta do agente
INTRUSÃO infeccioso às pessoas susceptíveis de adquirir a
doença ou transmiti-la, como agente
Tentativa de entrar numa rede de comunicações
intermediário, a outras pessoas.
das forças oponentes, com a finalidade de obter
informações ou causar confusão. ITEM
INVERSÕES FINANCEIRAS 1. Cada um dos nomes de artigos ou de produtos
componentes de catálogo de suprimento ou de
Caracteriza a despesa com a aquisição de imóveis
nomenclatura do material.
ou bens de capital já em utilização e também a
aquisição de títulos representativos do capital 2. Unidade básica para apresentação dos
de empresas ou entidades de qualquer espécie, já assuntos contidos nas publicações do Comando
constituídas, quando a operação não importe da Aeronáutica.
aumento do capital e com a constituição ou ITEM ALTERNADO
aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, Aquele cujas características físicas e de
inclusive operações bancárias ou de seguros, desempenho permitem sua utilização em
substituição a outro, sem que haja prejuízo da
INVESTIGAÇÃO operacionalidade do conjunto maior ou do efeito
Processo conduzido com o propósito de prevenção desejado.
de acidente e que compreende a coleta e a ITEM AVARIADO
análise de informação, a obtenção de conclusões,
incluindo a determinação das causas e, quando Item pertencente à aeronave acidentada que
for o caso, a formulação de recomendações de sofreu danos passíveis de recuperação.
segurança. ITEM BÉLICO
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO Denominação genérica que envolve, em parte ou no
Processo conduzido por pessoal qualificado para todo, as armas, as munições, os componentes, os
determinar os fatos e as circunstâncias sobressalentes, o equipamento de apoio e
pertinentes ao acidente, de modo a estabelecer acessórios. O mesmo que Material Bélico.
os fatores que contribuíram para a sua ITEM CADASTRADO
ocorrência, as condições de sobrevivência Um item é considerado cadastrado a partir do
existentes e a resistência da aeronave ao momento que foram aceitos pelo computador os
impacto, com a finalidade de emitir dados relativos ao mesmo ou sua alternância,
recomendações de segurança que permitam a adoção constantes da Relação de Dados para
de medidas corretivas que venham a eliminar tais Cadastramento e Alternância do projeto G-PLAN.
fatores, a fim de prevenir ou minimizar as
conseqüências de novas ocorrências semelhantes. ITEM CATALOGADO
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTE AERONÁUTICO OU DE Um item é considerado catalogado a partir do
OCORRÊNCIA DE SOLO momento que foram aceitos pelo computador os
dados relativos ao mesmo colhidos pelo
Processo conduzido por pessoal qualificado para formulário de catalogação.
determinar os fatos e as circunstâncias
pertinentes a um incidente ou ocorrência de ITEM COMPLETO
solo, de modo a estabelecer os fatores que Equipamento, equipamento bélico, armamento,
contribuíram para a sua ocorrência, com a munição, explosivo, pirotécnico, ferramenta,

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teste, bancada, viatura, acessório, etc. que, ITEM RECUPERÁVEL


não sendo componente de outro item completo, Equipamento, artigo ou peça suscetível de
(pode ser de um item logístico), possui as recuperação.
seguintes características:
ITINERÁRIO
a) existe no controle de estoque; e
Ver ROTA.
b) pode estar delineado ou não.
ITEM CONTROLADO
Artigo cuja distribuição a indivíduos ou
2.10 LETRA J
unidades é rigorosamente fiscalizada pela JOGO DE GUERRA
autoridade competente, em virtude de sua
escassez, alto custo ou por sua natureza Simulação, por qualquer meio, de uma operação
altamente técnica ou perigosa. militar que envolve duas ou mais forças
militares, realizada usando-se normas, dados e
ITEM CRÍTICO procedimentos destinados a reproduzir uma
Artigo que está sendo considerado, ou para o situação atual ou suposta em termos realistas,
qual há expectativa de que venha a sê-lo, com com a finalidade de testar concepções,
suprimento restrito. organizações, planos e táticas operacionais.
ITEM DE PROGRAMAÇÃO JORNADA
Compreende o menor nível de detalhamento do PI e Conjunto das atividades de uma organização no
representa determinado tipo de bem ou serviço período de 24 horas.
necessário à consecução do Plano. Cada item de JORNADA DE TRABALHO
programação possui uma unidade de medida e está
vinculado a uma despesa classificada por Duração do trabalho do aeronauta, contada entre
natureza. a hora da apresentação no local de trabalho e a
hora em que o mesmo é encerrado.
ITEM DE REPOSIÇÃO
JORNADA DE VÔO
Artigo que deve ser substituído após ser
considerado inoperante ou inservível, obedecendo Período total de uma missão aérea, dentro de 24
a uma determinada tabela de dotação de material. horas, incluindo os pousos técnicos. A contagem
terá início uma hora antes da primeira decolagem
ITEM DE RESPOSTA LIVRE e terminará uma hora após o pouso.
Ver QUESTÃO DE RESPOSTA LIVRE. JUNTA DE TRANSPORTE DO TEATRO DE OPERAÇÕES
ITEM DESTRUÍDO Órgão estabelecido por um Comando no Teatro de
Item pertencente à aeronave acidentada que Operações, para proporcionar uma distribuição
sofreu danos cuja recuperação é onerosa ou efetiva e equitativa do transporte aéreo
antieconômica. disponível.
ITEM DISCURSIVO JUNTA ESPECIAL DE AVALIAÇÃO
Ver QUESTÃO DISCURSIVA. Órgão presidido pelo Diretor-Geral do DEPENS ou
ITEM DISSERTATIVO por Oficial-General do âmbito do DEPENS por ele
designado, composto de representantes do DEPENS,
Ver QUESTÃO DISSERTATIVA. da Diretoria de Saúde (DIRSA), da Comissão de
ITEM LOGÍSTICO Desportos da Aeronáutica (CDA), do instituto de
Psicologia da Aeronáutica (IPA), da Organização
Item completo, padronizado para uso em responsável pelo concurso e por um Secretário,
planejamento, e que tem as seguintes que se reúnem com a finalidade de assessorar o
características: seu Presidente na avaliação, seleção e
a) consta do PLANESP, sendo usado classificação de candidatos, a fim de habilitá-
principalmente nas Tabelas de Reserva los para matrícula nos cursos ou estágios,
de Guerra; visando ao ingresso nos Quadros e Corpos de
b) não existe no controle de estoque e pessoal militar do Comando da Aeronáutica.
sua quantidade, quando necessária, JUST IN TIME
será calculada a partir das
Processo de aperfeiçoamento da qualidade que
quantidades de seus componentes;
consiste em produzir e entregar produtos na hora
c) é sempre delineado; e certa de serem vendidos. Elimina desperdícios,
d) nos catálogos, é identificado por um refugos, retrabalhos, reparos, etc.
asterisco antecedendo seu número de
peça ou NED.
2.11 LETRA K
ITEM MECANIZADO
Aquele cujo controle é realizado através do KIT
processamento de dados. Combinação de peças, materiais, ferramentas e
ITEM OBJETIVO instruções necessárias para um reparo ou
modificação de um item aeroespacial. É também
Ver QUESTÃO OBJETIVA. conhecido como Conjunto de Conversão.
ITEM PARALISANDO LINHA DE PRODUÇÃO
Situação em que se encontra a aeronave, caso sua
revisão esteja impossibilitada de ser concluída,
2.12 LETRA L
por falta de determinada peça ou componente. LACTÁRIO
ITEM PARALISANDO LINHA DE REVISÃO Local da Unidade de Berçário onde é preparada a
Situação em que se encontrará a aeronave caso alimentação destinada aos lactentes do hospital.
sua revisão esteja impossibilitada de ser LÂMPADAS DE SINAIS
concluída, por falta de determinada peça ou
componente. Dispositivo usado para atingir sinais luminosos
para objetivos determinados.
ITEM PERFEITO
LANÇAMENTO AÉREO
Item pertencente à aeronave acidentada que está
em perfeitas condições de uso. 1. Ver MISSÃO DE LANÇAMENTO AÉREO.

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2. Ato ou efeito de desembarcar pessoal, LEITO-DIA


suprimento ou equipamento de bordo de uma Unidade representada pela cama à disposição de
aeronave em vôo, mediante a utilização de um paciente no hospital.
pára-quedas ou não.
LEITORA
LARGURA DE VARREDURA
Dispositivo de entrada que permite a leitura dos
Largura de faixa varrida eficazmente por um dados que se encontram num suporte auxiliar.
esclarecedor. Ex.: leitora de cartões perfurados.
LARVICIDA LESÃO
Termo utilizado para designar os inseticidas que Ofensa à integridade corporal ou à saúde, quer
se destinam especificamente à destruição de do ponto de vista anatômico, fisiológico ou
formas imaturas (larvas). mental.
LAUDO MÉDICO ACREDITADO LESÃO CORPORAL
Conclusão a que chegaram um ou mais peritos Qualquer dano que afete a integridade de órgão,
médicos, aceitos pela autoridade concedente de aparelho ou sistema do organismo humano, de modo
licenças, para fins do caso de que se trate, em que implique a incapacidade funcional, física ou
consulta com peritos em operações de vôo ou psíquica para o exercício de atividade
outros especialistas, segundo seja necessário. profissional ou especializada, incluindo,
LAUDO TÉCNICO também, aquelas puramente anatômicas que influam
Documento destinado a registrar os resultados na estética do acidentado, a ponto de desajustá-
provenientes de exames, testes e análises lo no meio em que vive.
realizadas em todo o item ou material LESÃO CORPORAL LEVE
aeronáutico deficiente, que possa ter Dano pessoal que, pela natureza e local, não
contribuído para a ocorrência de um acidente, afete a função de qualquer parte do organismo
incidente aeronáutico ou ocorrência de solo. humano e que não presuma conseqüências lesionais
LAYOUT imediatas ou tardias para a vítima.
Todos os planos ou projetos, como fluxogramas ou LESÃO GRAVE
diagramas, que espelhem um procedimento a ser Lesão sofrida por uma pessoa em um acidente e
executado ou definições físicas de áreas a serem que:
seguidas.
a) requeira hospitalização por mais de
LEAD TIME 48 horas dentro dos sete dias
Tempo requerido, geralmente, entre a requisição contados a partir da data em que
e a entrega de um item. sofreu a lesão; ou
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SIPAER b) ocasione fratura de um osso (com
Refere-se ao conjunto de normas emitidas pelo exceção das fraturas simples dos
CENIPA, que definem a constituição, atribuições dedos, artelhos ou nariz); ou
e funcionamento do SIPAER e de seus órgãos c) ocasione lacerações que causem
constitutivos. Fazem parte desse conjunto as hemorragias graves, lesões nos
Normas de Sistema do Comando da Aeronáutica que nervos, músculos ou tendões; ou
regulam a atividade de investigação e prevenção d) ocasione danos a qualquer órgão
de acidentes aeronáuticos. interno; ou
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DO SIPAER e) ocasione queimaduras de segundo ou
Refere-se às normas emitidas por diversos terceiro grau ou outras queimaduras
órgãos, que definem aspectos de outras que afetem mais de cinco por centro
atividades que se relacionam com o SIPAER. da superfície do corpo.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LEVANTAMENTO AEROFOTOGRÁFICO
Compreende o conjunto de metas e prioridades da 1. Ver AEROFOTOGRAFIA e AEROLEVANTAMENTO.
Administração Pública Federal, incluindo as 2. Parte da aerofotogrametria que abrange os
despesas de capital para o exercício financeiro trabalhos de campo, apoio e restituição e
subseqüente, orientando a elaboração da Lei que se destina à confecção de mosaicos,
Orçamentária Anual, dispondo sobre as alterações mapas e cartas.
na legislação tributária e estabelecendo a
política de aplicação das agências financeiras LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO
oficiais de fomento. Ver AEROFOTOGRAFIA e AEROLEVANTAMENTO.
LEI DE MEIOS LEVANTAMENTO ESTRATÉGICO
O mesmo que Lei Orçamentária Anual. Compilação organizada e metódica de
LEI ORÇAMENTÁRIA conhecimentos atinentes a áreas estratégicas ou
de atividades humanas, destinada a caracterizar
Discrimina a receita e a despesa de forma a o Poder e o Potencial Nacionais, com o fim de
evidenciar a política econômica-financeira e o proceder às suas corretas avaliações.
programa de trabalho do Governo, obedecidos os
princípios de unidade, universalidade e LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
anualidade. Conjunto de Operações de medida de distâncias,
LEILÃO ângulos e alturas, necessárias à preparação de
uma planta topográfica.
Modalidade de licitação utilizada na venda de
bens públicos. Poderá ser aplicada quando, uma LIBERAÇÃO DE COTA
vez iniciada a licitação, os participantes não Autorização do órgão central do sistema para
oferecem preço superior ou igual ao mínimo creditar, em favor dos respectivos órgãos
exigido no respectivo edital de concorrência. setoriais, cotas globais de recursos financeiros
LEITO HOSPITALAR do Tesouro Nacional para o pagamento de despesa
decorrente da execução orçamentária.
Cama destinada à internação do paciente no
hospital. LICENCIADOS BRASILEIROS
Quaisquer pessoas que sejam identificadas nas
licenças de exportação pertinentes emitidas
pelos governos estrangeiros e que sejam

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autorizadas, em conformidade com as leis e LIMITE DE AUTORIZAÇÃO


regulamentos da República Federativa do Brasil, Ponto até o qual se concede autorização de
a executar Atividades de Lançamento. controle de tráfego aéreo a uma aeronave.
LICENÇA LIMITE DE SAQUE
Autorização concedida ao militar para o Disponibilidade financeira da UG para a
afastamento total do serviço, em caráter realização de pagamentos num determinado
temporário, obedecidas as disposições legais e período.
regulamentares.
LIMITES PATRIMONIAIS DO AEROPORTO
LICENÇA DE TRIPULANTE
Limites definidos pela cerca existente ou os
Documento de caráter permanente que estabelece o limites contidos na documentação existente no
exercício das funções especificadas para o órgão central do Sistema de Patrimônio da
tripulante. Aeronáutica e aqueles propostos nos documentos
LICENÇA ESPECIAL de planejamento aprovados (quando houver).
Autorização concedida ao militar para LIMPEZA
afastamento total do serviço por um semestre, Eliminação de substâncias orgânicas e agentes
mediante requerimento, relativa a cada decênio infecciosos das superfícies onde possam
de tempo de efetivo serviço prestado, sem que encontrar condições favoráveis à sua
implique em qualquer restrição para a sua sobrevivência e multiplicação, através da
carreira. simples lavagem com água quente, sabão ou
LICENCIAMENTO detergentes.
Ato de exclusão da Praça do serviço ativo de uma LINGUAGEM DE MÁQUINA
Força Armada, após o término do tempo de serviço 1. Linguagem construída para ser usada pela
militar inicial, com a sua inclusão na reserva. máquina sem qualquer tradução ou mudança na
LICITAÇÃO sua forma primitiva de escrita.
Procedimento administrativo mediante o qual a 2. Conjunto de instruções de computador,
Administração Pública seleciona a proposta mais expresso num sistema de base numérica (base
vantajosa para o contrato de seu interesse. 2).
LÍDER LINGUAGEM-FONTE
Designação genérica dada ao piloto ou à aeronave Forma original em que um programa é preparado,
à frente de uma formação de aeronaves. antes do processamento pela máquina.
LÍDER DE ELEMENTO LINGUAGENS
Piloto em condições de ser empregado em Conjunto de termos ou símbolos usados, segundo
esquadrilha na posição de n.º 3. Na Aviação de regras bem precisas, para escrever instruções ou
Transporte, equivale ao Líder de Esquadrilha. programas para computadores. Ex.: COBOL,
LÍDER DE ESQUADRÃO FORTRAN, BASIC, FOXPRO, C e ADA.
Piloto em condições de ser empregado em LINHA
esquadrão na liderança da 1ª esquadrilha. Agrupamento dos vôos de ida e volta constante de
LÍDER DE ESQUADRILHA um único HOTRAN/HOTREG.
Piloto em condições de ser empregado em LINHA DE AÇÃO
esquadrilha, ou em elemento isolado, na posição Solução possível listada para o cumprimento de
de n.º 1. uma missão.
LÍDER DE GRUPO LINHA DE AÇÃO DO COMANDO
Piloto em condições de ser empregado na Linha de ação escolhida por um comandante, com
liderança da 1ª Esquadrilha do 1º esquadrão. base num exame de situação, e que constitui a
LÍDER DE SEÇÃO sua decisão para o cumprimento da missão que lhe
compete.
Na Aviação de Transporte, é o piloto em
condições de liderar o primeiro elemento. LINHA DE APOIO INTERNACIONAL
LIGAÇÃO AÉREA Tem como objetivo prestar apoio de transporte
aéreo às atividades do Comando da Aeronáutica
Ver MISSÃO DE LIGAÇÃO AÉREA. desenvolvidas fora do Território Nacional e,
LIGAÇÃO AÉREA DIRETA como aproveitamento, ao Sistema CAN, dentro do
Território Nacional.
Ligação entre pares de cidades, sem escalas.
LINHA DE APOIO NACIONAL
LIGAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
Tem por objetivo prestar apoio logístico, por
Conclusão ou decisão do Comando de Defesa
via aérea, às organizações militares das forças
Aeroespacial Brasileiro, selecionada para cada
singulares situadas em localidades de difícil
força singular alocada, em função do exame de
acesso por outros meios de transporte.
situação de defesa aeroespacial, com base na
missão atribuída ao comando combinado e nos LINHA DE BOMBARDEIO
pontos sensíveis a defender. Linha de segurança para as Forças Terrestres
LIGAÇÃO SISTÊMICA desdobradas, que constitui o limite anterior da
faixa de coordenação do apoio aéreo,
Conexão ou contato autorizado, instantâneo e
estabelecida pelo comando interessado, aquém da
independente da cadeia de comando, procedido
qual nenhum ataque pode ser efetuado e além da
pelos elos do SISDABRA em todos os níveis, na
qual os ataques devem ser coordenados pelo
prestação dos serviços que lhe estão afetos, em
controlador aéreo avançado.
benefício da defesa aeroespacial do país.
LINHA DE CONTATO
LIMITE ANTERIOR DA ÁREA DE DEFESA AVANÇADA
Designação particular do limite avançado das
Linha que liga a orla anterior dos núcleos de
posições amigas no caso em que há possibilidade
defesa de primeiro escalão, destinada à
de observação e fogos terrestres diretos da
coordenação do apoio de fogo, ocupação de
tropa amiga sobre a inimiga, e vice-versa.
posição e manobra das forças.

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LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO receptor). Analogamente, se entre uma antena


Linha além da qual todo alvo pode ser atacado transmissora e uma receptora de um
por qualquer meio de apoio de fogo ou sistema de equipamento eletrônico existir uma rota
armas, sem afetar a segurança ou sem a direta e ininterrupta, pode-se dizer que há
necessidade de coordenação adicional com a força linha de visada entre as antenas.
que a estabeleceu. LINHA GERAL DE AÇÃO
LINHA DE DEFESA ANTIAÉREA Decisão de um comando combinado, selecionada em
1. Círculo traçado a partir do centro da função de um exame ou estudo de situação, a
poligonal formada pelas Unidades de Tiro de partir de uma missão e diretriz dadas, como a
Defesa Antiaérea, com raio igual ao alcance melhor para o cumprimento da missão.
máximo da arma de maior alcance, acrescido LINHA GERAL DE AÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
de 10%. Decisão do Comando de Defesa Aeroespacial tomada
2. Envolvente das circunferências traçadas com em função das Linhas de Ação apresentadas pelas
centros nos navios ou unidades de cobertura Forças Singulares alocadas, com base na missão
antiaérea e raio igual ao alcance eficaz do atribuída ao COMDABRA.
seu armamento antiaéreo. LINHA LIMITE DE ESCLARECIMENTO
LINHA DE DESDOBRAMENTO DE DEFESA AÉREA Posição da linha de esclarecimento quando as
Linha na qual são dispostas as unidades de tiro aeronaves completam o esclarecimento da área.
para proporcionar à área defendida uma defesa LINHA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL
equilibrada, eficiente e válida.
Lugar geométrico dos pontos mais afastados de um
LINHA DE DESTRUIÇÃO INICIAL ponto sensível onde os aviões de caça podem
Linha sobre a qual são indicados os pontos que interceptar o inimigo e regressar às bases
os alvos podem ser atacados. amigas.
LINHA DE DESTRUIÇÃO TOTAL LINHA MÍNIMA DE INTERCEPTAÇÃO DESEJADA
Linha sobre a qual as aeronaves incursoras Lugar geométrico dos pontos mais próximos
inimigas já receberam todos os mísseis que foi possíveis dos pontos sensíveis, de tal maneira
possível disparar, de acordo com os fatores de que permita o caça interceptar e destruir o
planejamento adotados. inimigo, antes que ele atinja a Linha de Defesa
LINHA DE DETECÇÃO MÍNIMA Antiaérea.
1. Linha de curva fechada no interior da qual LINHA REGULAR
nenhuma aeronave inimiga deve penetrar sem Vôo ou conjunto de vôos regulares que servem as
ser detectada. mesmas localidades, constantes de um único
2. Lugar geométrico dos pontos no interior do HOTRAN. A omissão de um ou mais escalas, na ida
qual nenhuma aeronave inimiga deve penetrar ou no regresso, não descaracteriza a linha.
sem ser detectada. LINHAS AÉREAS REGIONAIS
LINHA DE ESCLARECIMENTO Linhas regulares ligando a sede do COMAR com
Lugar geométrico dos esclarecedores, em seus destacamentos e outros pontos do interior,
formatura adequada, ao realizar uma operação de dentro e fora de sua área de jurisdição. Sua
esclarecimento. execução está a cargo do Esquadrão de Transporte
Aéreo sediado no respectivo COMAR.
LINHA DE ESCURECIMENTO PARCIAL
LINHAS DE AÇÃO PRELIMINARES
Marcação visível no terreno em torno de um ponto
sensível, a partir da qual deve ser observado o Linhas de Ação levantadas por um Comandante,
escurecimento parcial. fruto de sua concepção, para a execução de
determinada missão, que deverão ser analisadas
LINHA DE ESCURECIMENTO TOTAL pelas Seções de seu Estado-Maior, mediante a
Marcação visível no terreno em torno de um ponto realização dos respectivos Exames de Situação.
sensível, a partir da qual é proibido o uso de LINHAS-TRONCO INTERNACIONAIS
qualquer iluminação externa.
Basicamente semelhantes às linhas-tronco
LINHA DE IDENTIFICAÇÃO LIMITE nacionais, enquanto em Território Nacional,
Lugar geométrico em que os movimentos aéreos considerando o aproveitamento das
devem ser identificados e classificados para que disponibilidades existentes. Foram criadas com o
haja tempo para o acionamento e o emprego de objetivo de assegurar o apoio logístico
meios de defesa aeroespacial ativa. internacional de responsabilidade da DIRMA.
LINHA DE LANÇAMENTO DE ARMAMENTO LINHAS-TRONCO NACIONAIS
Lugar geométrico das distâncias em torno de um Linhas regulares ligando os centros de apoio
ponto sensível ou de seus pontos críticos, nas logístico às OM distribuídas pelo Território
quais uma aeronave deve lançar seu armamento a Nacional.
fim de atingir o ponto. A Linha de Lançamento de LIQUIDAÇÃO DE DESPESA
Armamento é o limite até o qual deve ser
destruída ou neutralizada uma incursão inimiga. Consiste na verificação do direito adquirido
pelo credor, tendo por base os títulos e
LINHA DE PARTIDA documentos comprobatórios do respectivo crédito.
Posição da linha de esclarecimento no início da LISTA DE INGRESSO
busca.
Relação do pessoal (orgânico e não orgânico)
LINHA DE VISADA autorizado a entrar em determinada área ou,
1. Linha imaginária que vai do olho do atirador genericamente, em uma OM. Deve ser atualizada
até o alvo, passando pelo aparelho de pelo Oficial de Segurança e Defesa (OSD)
pontaria. constantemente. É, também, referência básica
2. Para fins da Guerra Eletrônica, capacidade para que o pessoal da guarda permita a entrada
que possui um dispositivo transmissor ou nas áreas controladas da OM ou possa deter
receptor de “ver” o outro, segundo uma rota qualquer elemento não autorizado que nelas seja
de sinal direta e ininterrupta. Exemplo: a encontrado.
luz da lanterna (dispositivo transmissor)
vista pelos olhos de um pessoa (dispositivo

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LISTA DE VERIFICAÇÃO os pulsos das transmissões de duas ou mais


1. Seqüência de procedimentos que se estações fixas.
caracteriza por apresentar o conjunto dos LOTAR UM MILITAR
comportamentos que o avaliando deve ou não Ato de movimentar um militar para uma
demonstrar, numa dada situação, e por organização a fim de preencher claro na Tabela
requerer do avaliador um julgamento de Organização e Lotação.
dicotômico do tipo sim/não ou
ausência/presença. LOTE-PILOTO
2. Seqüência de procedimentos padronizados a Produção experimental ou preliminar de um
serem adotados para a operação com segurança produto, relativamente reduzida, e que tem por
de aeronaves, veículos e equipamentos. finalidade ajustar e testar a linha de produção.
LISTAGEM-FONTE LUTO
Lista impressa, em papel, das instruções, Afastamento total do serviço concedido ao
declarações ou expressões que compõem um militar pelo falecimento de pais, sogros,
programa ou relatório. esposa, filhos ou irmãos.
LIVRO REGISTRO DE AERONAVE / “LOG BOOK” LUZ AERONÁUTICA DE SUPERFÍCIE
Documento padronizado do Comando da Aeronáutica Toda luz especialmente instalada como auxílio à
que contém todos os registros de interesse da navegação aérea, exceto as exibidas pelas
manutenção de uma aeronave. aeronaves. O mesmo que Luz Aeronáutica
Terrestre.
LMR
LUZ FIXA
Lista de Merecimento Relativo – relação dos
oficiais de uma mesma turma de formação, Luz que tem intensidade luminosa constante
listados em ordem decrescente de mérito quando observada de um ponto fixo.
individual, obtida através de metodologia LUZES D’ÁGUA
desenvolvida pela Secretaria da Comissão de
Luzes ativadas por água, colocadas em uma
Promoções de Oficiais (SECPROM)
trajetória ao longo da direção de amerissagem
LOBO forçada, a fim de auxiliar o piloto na
Parte do diagrama de radiação de uma antena amerissagem de uma aeronave em emergência.
dentro da região limitada pelas direções de LUZES DE ÂNGULO DE APROXIMAÇÃO
pequena intensidade de irradiação. O mesmo que
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas de forma
Lóbulo.
a indicar o ângulo desejado de descida durante a
LÓBULO LATERAL DE ANTENA aproximação a um aeródromo.
Capacidade de uma antena receber energia de LUZES DE CABECEIRA OU CARREIRAS
outra direção largamente separada da direção
Luzes aeronáuticas de superfície distribuídas de
preferencial de energia.
modo a indicar os limites longitudinais da
LOCALIDADE pista.
Local onde se situa uma ou mais organização LUZES DE CANAL
militares (OM) do Comando Aeronáutica.
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA dos lados de um canal.
Ação de determinar, por meios eletrônicos, a LUZES DE CANAL DE DESLIZAMENTO
posição de uma fonte de emissão eletromagnética.
Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
LÓGICA de um canal de deslizamento, para indicar a
Conjunto de regras que permitem raciocinar sobre direção a ser seguida pela aeronave em
proposições. A concepção dos computadores deslizamento.
baseia-se numa lógica binária, isto é, que trata LUZES DE CONTORNO
das proposições dotadas de dois valores. Por
Luzes terrestres aeronáuticas que delimitam o
convenção, pode-se chamar a esses dois valores
contorno de uma área de pouso.
de VERDADEIRO e FALSO ou O (zero) e 1 (um).
LUZES DE ENTRADA
LOGÍSTICA
Luzes terrestres dispostas de forma a indicar os
No sentido geral, é o conjunto de atividades
limites longitudinais de uma parte da pista,
relativas à previsão, à provisão, ao
canal ou trajetória de pouso.
armazenamento, ao transporte e à manutenção dos
recursos de toda natureza necessários à LUZES DE NAVEGAÇÃO
realização das ações impostas por uma política Iluminação identificadora externa para
de desempenho de qualquer função militar. aeronaves.
LOMCOVAK LUZES DE OBSTÁCULOS
Manobra aérea de alta rotação avançada, à Luzes aeronáuticas de superfície destinadas a
semelhança de um “tonneau” rápido invertido. indicar obstáculos à navegação aérea.
LOOP LUZES DE PISTA
Série de instruções repetidas em que a última Luzes aeronáuticas de superfície dispostas ao
delas geralmente sofre uma alteração em cada longo da pista, indicando sua direção e limites
passagem, tendo o seu valor alterado, até que laterais.
atinja a uma condição preestabelecida para o
término do laço. LUZES DE PISTA DE ROLAMENTO
LOOPING Luzes terrestres aeronáuticas dispostas ao longo
de uma pista de rolamento para indicar a direção
Acrobacia aérea que consiste em executar uma a ser seguida pela aeronave em rolamento.
trajetória circular, relacionada com um plano
vertical e o eixo transversal da aeronave. LUZES DE PISTA DE TÁXI
LORAN Luzes aeronáuticas de superfície distribuídas ao
longo da pista de táxi.
Sistema de navegação eletrônica de grande
alcance que utiliza a diferença de tempo entre

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

2.13 LETRA M MANUAL DE VÔO DE AERONAVE


Manual relacionado com o certificado de
MACH aeronavegabilidade, que contém limitações dentro
Razão entre a velocidade de um móvel e a do som, das quais a aeronave pode ser considerada
no meio considerado. navegável, assim como as instruções e
informações de que necessitam os membros da
MAINFRAME tripulação para a sua operação segura.
Computador de grande porte com aplicações MANUTENÇÃO
corporativas utilizadas por toda uma
organização, em sistemas multiusuários e podendo Conjunto de ações ou medidas necessárias à
operar nas seguintes formas: preservação do material, para mantê-lo em
serviço, restituir suas condições de utilização,
a) “On line” - acesso direto do usuário prover a máxima segurança em sua operação e
ao “mainframe”; estender sua vida útil tanto quanto seja
b) “Batch” - processamento de grande desejável e viável técnica e econômico. Ver
volume de dados, efetuado em horário FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO.
de menor demanda do “mainframe”, MANUTENÇÃO A INTERVALOS FIXOS
geralmente à noite e nos finais de
semana; ou Ações executadas exclusivamente durante
inspeções previamente fixadas, de acordo com o
c) “Time-sharing” - compartilhamento do
número de horas de vôo da aeronave ou com o
tempo de utilização do “mainframe”
tempo calendárico.
por dois ou mais usuários.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
MAJOR ADD
Ações para devolver um equipamento ao serviço,
Adição de um novo sistema de armas ou de grande
através de reparos, substituições ou
quantidade de itens a um FMSO I já existente.
reconstruções de partes.
MALA POSTAL
MANUTENÇÃO DE NÍVEL BASE
Recipiente contendo correspondência e outros
Responsável pelos serviços que sejam comuns a
objetos confiados pelas administrações postais,
qualquer tipo de aeronave, tais como estrutura,
para entrega a outras administrações postais.
metalurgia, lavagem, pintura, equipamentos de
MANDADO DE SEGURANÇA apoio de emprego geral e manutenção de baterias,
Instrumento judicial que se presta à invalidade em que o operador não possui recursos para
de atos ilegais e ofensivos a direito líquido e realizá-los. Na maioria dos casos, esse nível de
certo. É admitido para anulação do procedimento manutenção é executado pelo órgão encarregado do
licitatório ou de atos parciais desse apoio imediato ao operador.
procedimento, tais como edital, licitação, MANUTENÇÃO DE NÍVEL ORGÂNICO
julgamento de propostas, adjudicação do objeto
Incumbida de executar os serviços de manutenção,
da licitação e, até mesmo, do contrato
específicos da aeronave ou do equipamento, que
ilegalmente firmado.
não se enquadrem nas ações de manutenção de
MANGUEIRA ANORMAL nível parque e que sejam realizados sob a
Qualquer outra condição da mangueira que não responsabilidade do próprio órgão operador.
seja normal, resultante da falha de um ou mais MANUTENÇÃO DE NÍVEL PARQUE
sistemas da aeronave reabastecedora, excluída a
Incumbida de executar as ações de manutenção que
condição de mangueira morta.
exijam capacitação de pessoal técnico e de
MANGUEIRA MORTA oficinas acima daquele existente nos níveis
Condição da mangueira decorrente de pressão orgânico e base. Engloba, normalmente, serviços
hidráulica inadequada no Sistema de que, pela sua complexidade, tais como grandes
Reabastecimento. inspeções e grandes reparos, resultem em
períodos prolongados de permanência de
MANIFESTO DE VÔO E LANÇAMENTO equipamento fora de serviço.
Documento enumerativo de pessoal e material MANUTENÇÃO INTEGRADA
transportado por uma mesma aeronave, para ser
desembarcado ou lançado. Manutenção de base centralizada.
MANOBRA MANUTENÇÃO MODIFICADORA
Exercício tático no ar, na superfície ou numa Aquela que visa acomodar o equipamento às
carta, simulando uma situação de guerra ou de necessidades, com vistas à melhoria da
conflito, a fim de propiciar adestramento, segurança, à adaptação às exigências
treinamento ou instrução de homens e unidades. operacionais ou a otimizar os trabalhos de
Englobam-se nesta definição todos os exercícios manutenção. Essas mudanças são feitas por
levados a efeito no âmbito de unidades aéreas e alterações ou readaptações do equipamento,
unidades de aeronáutica, sem a participação determinadas por boletins de serviço, ordens
direta do comando superior. técnicas e outros documentos similares.
MANOBRA GERAL DA AERONÁUTICA MANUTENÇÃO NÃO-PROGRAMADA
Exercício de campanha de grande vulto, Manutenção realizada fora da manutenção
coordenado pelo EMAER, com a participação dos programada. São exemplos a pesquisa, a correção
órgãos de direção geral e setorial do Comando da de panes, o cumprimento de diretiva técnica,
Aeronáutica. etc.
MANOBRABILIDADE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Capacidade que tem uma aeronave de executar Ações para cuidar do equipamento e evitar falha
manobras em relação aos diferentes eixos de vôo. ou mau funcionamento. Normalmente, inclui
limpeza, lubrificação, inspeção, verificações
MANUAL periódicas e pequenos ajustes.
Publicação de caráter diretivo, informativo, MANUTENÇÃO PROGRAMADA
normativo ou didático, destinada a regular
assuntos relacionados com a doutrina, o ensino, Manutenção realizada em intervalos regulares e
a instrução ou a técnica, bem como outros executada atendendo a um programa previamente
aspectos da sistemática militar. estabelecido, obedecendo normalmente ao plano de

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

manutenção estabelecido em publicação técnica manuais técnicos e outros itens de emprego no


específica. Comando da Aeronáutica.
MANUTENÇÃO RECUPERADORA MATERIAL AEROESPACIAL
Aproveitamento de componentes perfeitos e Denominação genérica do material especificado e
economicamente reparáveis dos subconjuntos ou utilizado no cumprimento da missão do Comando da
conjuntos condenados ou imprestáveis. Engloba Aeronáutica.
atividades de restauração e salvamento. O mesmo MATERIAL AEROESPACIAL DE EMPREGO MILITAR
que Recuperação.
Aeronaves militares, seus sistemas, armamentos,
MANUTENÇÃO REPARADORA munições, equipamentos militares de uso
Ato de tornar perfeito qualquer material em privativo e característico do Comando da
condições de ser reparado. Engloba atividades de Aeronáutica, bem como seus sobressalentes e
consertos, reparos, correções e reformas. O acessórios.
mesmo que Reparação. MATERIAL AEROESPACIAL EMPREGADO NA FAB
MANUTENÇÃO SOB CONDIÇÃO Aeronaves militares, seus sistemas e
Processo de manutenção no qual é possível a equipamentos de uso na Força Aérea Brasileira,
verificação das condições físicas ou funcionais bem como seus sobressalentes e acessórios.
das peças, enquanto permanecem instaladas na MATERIAL AERONÁUTICO
aeronave ou equipamento.
Denominação genérica que compreende as aeronaves
MAPA DE CARGA e seus componentes, bem como todo o material e
Demonstrativo de cargas armazenadas e equipamentos neles utilizados diretamente ou
disponíveis para o transporte, devendo constar destinados ao apoio e segurança do material e do
peso, metragem, cubagem, prioridade, aeronave ou homem, no solo ou em vôo.
meio de transporte compatível e destino. Tem, MATERIAL BÉLICO OU ITEM BÉLICO
ainda, a finalidade de informar ao comando
responsável pelo acionamento das missões o Denominação genérica dada às armas, às munições,
quantitativo de carga existente no terminal. às cargas explosivas, aos equipamentos bélicos,
aos seus componentes, aos seus sobressalentes e
MAPA DE FORNECIMENTO DE MATERIAL BÉLICO aos seus acessórios, bem como aos equipamento
Mapa que estabelece os itens bélicos, em espécie de apoio de solo ou a qualquer item
e quantidade que representa a diferença entre o indispensável à sua operação, montagem,
distribuído na TDB e o estoque remanescente do instalação, manutenção, transporte e
ano base. armazenamento.
MAPA DE SITUAÇÃO MATERIAL BÉLICO DE AVIAÇÃO
Mapa comum onde são registradas, por meio de Itens constantes das Tabelas de Material Bélico
símbolos convencionados, as informações de Aviação e Material Bélico Terrestre e os
relativas à localização de tropas, unidades, itens constantes das Tabelas de Material Bélico
navios, instalações de apoio e de defesa Terrestre para Instrução e Reserva de Guerra do
antiaérea, vias de transporte e demais fatores PLANESP. Nos casos em que o mesmo material
do inimigo e das forças amigas, bem como a linha aparece em ambas as tabelas, as quantidades
de contato. serão tratadas independentemente, como material
MAPA ÍNDICE bélico de aviação e material bélico terrestre
(para fins de administração pela unidade-sede ou
Reprodução, em escala menor, de uma carta na apoiadora, ou pelo próprio remoto).
qual foram traçadas as faixas de vôo
fotográfico. MATERIAL BÉLICO DE USO PERMITIDO
MARGEM DE SEGURANÇA Material destinado à segurança funcional de
pessoa física ou jurídica e utilizado nas
Excesso de resistência de determinada parte da Sociedades de Tiro ou Clubes de Caça.
estrutura em relação à carga final. A MS é
determinada a partir da seguinte relação: MATERIAL BÉLICO DE USO PROIBIDO
MS = carga permissível1 Material de uso privativo do Comando da
carga aplicada Aeronáutica
MARINHARIA MATERIAL DE CONSUMO
Conjunto de manobras de avião anfíbio quando Todo material utilizado para execução de
operando em superfície aquática. serviços de manutenção, que por sua natureza não
é considerado como parte integrante do
MARK FOR equipamento e independente do tipo e fabricante,
Letra código integrante do número da requisição tais como produtos de limpeza, tintas, graxas,
(a quarta letra). Indica o destino final do item óleos, abrasivos, etc.
(unidade requisitante). MATERIAL DE CONSUMO DE INFORMÁTICA
MASCARAMENTO Denominação genérica do material empregado nas
Medida de defesa aérea passiva ou processo de atividades de informática, não enquadrado como
camuflagem que consiste em ocultar um objeto, “hardware”, “software”, periféricos, material de
elemento ou atividade, utilizando meio ou aplicação e equipamentos de apoio.
dispositivo capaz de impedir a visão. MATERIAL DE INFORMÁTICA
MASSA DE AR Denominação genérica do material empregado nas
Região da atmosfera em que a temperatura e a atividades de informática, bem como de quaisquer
umidade, num plano horizontal, são equipamentos, peças e acessórios que lhes sejam
essencialmente uniformes. diretamente aplicáveis ou utilizados em seu
apoio. É composto de equipamentos de apoio,
MATÉRIA
“hardware”, material de aplicação, material de
Ver CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. consumo, periféricos e “software”.
MATERIAL MATERIAL DE TROCA EVENTUAL
Compreende equipamentos integrantes de Material pertencente à aeronave ou seus
componentes, acessórios, partes e peças de componentes, cuja troca não seja obrigatória
equipamentos, aeronaves e equipamentos de seus durante as revisões, mas que apresente defeitos
sistemas, armamentos, munições, instrumentos, e falhas que não comportem recuperação.
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MATERIAL DE TROCA OBRIGATÓRIA preestabelecidas. É também chamada de


Material cuja troca é obrigatória em todo e Mensuração.
qualquer serviço de manutenção, de acordo com as MEDIDA COM REFERÊNCIA A CRITÉRIO
publicações técnicas. Conjunto de procedimentos desenvolvidos com o
MATERIAL PERMANENTE objetivo de verificar a posição de um instruendo
Para efeito de classificação da despesa, em relação a um critério ou padrão de
considera-se material permanente o de duração desempenho. O instruendo é comparado com um
superior a dois anos. critério estabelecido e o significado de um
escore não depende da comparação com outros
MATERIAL RADIATIVO indivíduos.
Material que contém substâncias emissoras de MEDIDA COM REFERÊNCIA A NORMA
radiação ionizante.
Conjunto de procedimentos desenvolvidos com o
MATRÍCULA objetivo de verificar a posição de um instruendo
1. Ato de admissão em um dos cursos ou estágios em relação ao aproveitamento do seu grupo.
do Comando da Aeronáutica, procedido pelo MEDIDA DE APOIO À GUERRA ELETRÔNICA
Comandante da Organização responsável pelo
mesmo, por meio de publicação em Boletim Parte das ações de Guerra Eletrônica que
Interno da Unidade. consiste na busca, interceptação, identificação,
gravação, processamento e localização de fontes
2. Conjunto alfanumérico fornecido por de irradiação de energia eletromagnética.
autoridade competente, utilizado para a
identificação de aeronaves. MEDIDA PROVISÓRIA
3. Para fins do Sistema de Saúde, inscrição de Ato normativo com força de lei que pode ser
um paciente na Unidade Médico-hospitalar, baixado pelo Presidente da República em caso de
que o habilita ao atendimento. O mesmo que relevância e urgência. Tal medida deve ser
Registro. submetida à deliberação do Congresso Nacional,
que deverá apreciá-la no prazo de 30 dias. Se
MEAN TIME BETWEEN FAILURE não for convertida em lei neste prazo, a medida
Tempo médio de utilização dos equipamentos ou perde eficácia desde a sua edição, devendo o
reparáveis, até serem removidos da aeronave por Poder Legislativo regular as relações jurídicas
defeito, antes de completarem as horas-limites. dela decorrentes.
MECÂNICO DE VÔO MEDIDAS DE CONSTRANGIMENTO
Auxiliar do comandante, encarregado da operação Medidas adotadas para impor a uma aeronave
e controle de sistemas diversos conforme certas decisões tomadas por autoridade
especificação dos manuais técnicos da aeronave. habilitada de Defesa Aérea.
MÉDIA ARITMÉTICA MEDIDAS DE CONTROLE
Medida de tendência central que representa o Medidas aplicadas às aeronaves que forem
centro de gravidade da distribuição. Consiste na obrigadas a pousar em aeródromos brasileiros
soma de um conjunto de dados dividido pelo pela Defesa Aérea, em virtude de comportamento
número de dados considerados. suspeito ou por terem cometido uma infração
maior.
MÉDIA DE SURTIDAS
MEDIDAS DE DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA
Número de surtidas que cada aeronave pode voar
num determinado espaço de tempo. Conjunto de providências tomadas desde os tempos
de paz e de medidas planejadas, treinadas e
MÉDIA FINAL
aplicadas antes, durante e após quaisquer
Expressão numérica que retrata o aproveitamento ataques aeroespaciais, com o propósito de
escolar global do instruendo. Refere-se ao dificultá-los e contribuir para impedi-los,
cálculo da média aritmética dos resultados anulá-los ou neutralizá-los, e de aumentar a
obtidos pelo instruendo nos domínios de capacidade de sobrevivência dos pontos
aprendizagem avaliados. sensíveis, neutralizando ou minimizando seus
MÉDIA PONDERADA efeitos.
Média de tendência central de um conjunto de MEDIDAS DE DESTRUIÇÃO
resultados aos quais são atribuídos pesos Medidas que visam a destruição de uma aeronave
diferentes. Matematicamente, consiste no classificada como hostil, seja em função de sua
quociente do somatório dos resultados, classificação inicial, seja em função de seu
multiplicados pelos respectivos pesos e dividido comportamento em vôo.
pelo somatório dos pesos.
MEDIDAS DE INTERVENÇÃO
MEDIANA
Medidas adotadas para determinar ou confirmar a
Medida de tendência central que divide a identidade de uma aeronave, ou para vigiar o seu
distribuição de freqüência exatamente no meio, comportamento.
de tal forma que 50% dos casos fiquem acima e
MEDIDAS DE PERSUASÃO
50% abaixo de seu valor.
Medidas tomadas como último aviso a uma aeronave
MEDICAMENTO
classificada como suspeita que se recusa a
Produto farmacêutico tecnicamente obtido ou obedecer as ordens de intervenção ou de
elaborado com a finalidade profilática, constrangimento. Consistem em disparar uma
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. rajada de tiros de cima para baixo e à frente da
MEDICINA AEROESPACIAL aeronave interceptada para ser nitidamente
observada pelo piloto.
Especialidade médica que analisa, à luz dos
conhecimentos das ciências da saúde, os MEDIDAS ELETRÔNICAS DE APOIO
problemas relacionados especificamente com a Atividade de GE de natureza passiva que visa
atividade aérea e que possibilitam a integração obter dados relativos às características,
do trinômio Homem – Máquina - Espaço Aéreo. conteúdo e origem das emissões eletromagnéticas.
MEDIDA MEIA-VIDA BIOLÓGICA DE UM RADIONUCLÍDEO
Atribuição de números a objetos, fatos ou Tempo necessário para que metade da quantidade
indivíduos, de acordo com regras de um radionuclídeo presente no interior do

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corpo seja eliminado pelas vias normais de MEMÓRIA AUXILIAR


excreção. Memória usada para prover mais espaço de
MEIA-VIDA EFETIVA DE UM RADIONUCLÍDEO armazenamento. Geralmente é localizada em meios
Tempo em que a exposição à radiação do corpo magnetizáveis.
fica reduzida à metade, devido a contribuição da MEMÓRIA CENTRAL
meia-vida física e da meia-vida biológica do Componente do computador, sob controle direto da
radionuclídeo. UCP, onde são armazenados dados e programas.
MEIA-VIDA FÍSICA DE UM RADIONUCLÍDEO Alguns autores a consideram como parte da
Tempo necessário para que determinada amostra própria UCP. O mesmo que Memória Principal.
deste radionuclídeo tenha sua atividade reduzida MEMÓRIA PRINCIPAL
à metade, devido ao fenômeno do decaimento. (DIRINFE)Ver MEMÓRIA CENTRAL.
MEIO AMBIENTE MENÇÃO FINAL
Conjunto de condições, leis, influências e Expressão em conceitos da média final do
interações de ordem física, química e biológica, instruendo, cujas faixas devem ser previamente
que permite, abriga e rege a vida em todas as estabelecidas.
suas formas.
MENSAGEM
MEIO ANTRÓPICO
Instrumento de comunicação oficial entre os
Compreende o uso e ocupação do solo, os usos da chefes dos poderes públicos, notadamente as
água e a sócio-economia, destacando os sítios e mensagens enviadas do Chefe do Poder Executivo
monumentos arqueológicos, históricos e culturais ao Poder Legislativo para informar sobre fato da
da comunidade, as relações de dependência entre administração pública.
a sociedade local, os recursos ambientais e a
potencial utilização futura desses recursos. MENSAGEM AO CONGRESSO NACIONAL
MEIO BIÓTICO Forma de correspondência pela qual o Presidente
da República se dirige ao Congresso, submetendo
Compreende a fauna e a flora, destacando as um Projeto de Lei, solicitando providências ou
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de apresentando informações.
valor científico e econômico, raras e ameaçadas
de extinção, e as áreas de preservação MENSAGEM DIRETA
permanente. Correspondência externa, sucinta e de trânsito
MEIO FÍSICO urgente, utilizada quando existe proximidade
física entre o remetente e o destinatário.
Compreende o subsolo, as águas, o ar e o clima,
destacando os recursos minerais, a topografia, MENSAGEM TELEGRÁFICA
os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o Documento de âmbito externo, sucinto e com
regime hidrológico e as correntes atmosféricas. caráter de urgência, transmitido por equipamento
MEIOS AÉREOS de telecomunicações.
Aeronaves e equipamentos correlatos que dotam as MENSURAÇÃO
organizações e unidades aéreas, cuja Ver MEDIDA.
operacionalidade permite o cumprimento das
MERCADO DE RECURSOS HUMANOS
missões que lhe são afetas.
Conjunto de indivíduos aptos ao trabalho em
MEIOS DE FIXAÇÃO DE CARGAS EXTERNAS
determinado lugar e em determinada época.
Compreende as formas, peças e sistemas de
MERCADORIA
fixação e acomodações para transporte de carga
externa em uma aeronave, inclusive cofre de Todo bem, com ou sem destinação comercial.
carga, estrutura de apoio nos pontos de fixação MESTRE
e qualquer dispositivo para rápido livramento e
alijamento da carga externa. Arquivo atualizado periodicamente, onde estão
registrados todos os itens pertencentes a um
MEMBRO DA TRIPULAÇÃO determinado projeto.
Elemento devidamente habilitado que exerce MESTRE DE CARGA / LOAD MASTER
função a bordo da aeronave.
Militar responsável pelo manuseio, peso e
MEMBRO DA TRIPULAÇÃO DE VÔO balanceamento da carga e bagagem embarcada em
Pessoa devidamente autorizada que exerce função aeronave da Força Aérea Brasileira.
a bordo de aeronave. MESTRE DE SALTO
MEMBRO EFETIVO DA CPO Militar responsável, a bordo de uma aeronave,
Oficial-General da Aeronáutica de um dos quadros pela preparação, inspeção e lançamento de tropa.
previstos no Regulamento de Promoções de META
Oficiais da Ativa da Aeronáutica, nomeado pelo
Ministro da Aeronáutica, por proposta do Objetivo intermediário ou parcial, quantificado
Presidente da CPO, para integrar essa Comissão e qualificado, e que deve ser alcançado num
pelo período de um ano. prazo definido, durante a execução do
Projeto/Atividade.
MEMBRO NATO DA CPO
MÉTODO ACN-PCN
Oficial-General da Aeronáutica que integra a CPO
por força do cargo que ocupa como titular. Método utilizado para notificar a resistência de
pavimentos destinados a aeronaves de mais de
MEMORANDO 5.700 kg. Prevê a notificação das seguintes
Correspondência interna dirigida a subordinado informações sobre o pavimento:
hierárquico, normalmente transmitindo ordens, a) número da classificação do pavimento;
instruções ou solicitando informações.
b) tipo do pavimento;
MEMÓRIA
c) resistência do subleito;
Todo e qualquer dispositivo capaz de armazenar
informações. d) pressão máxima admissível dos pneus;
e
e) método de avaliação.

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MÉTODO DIDÁTICO MISSÃO CONJUNTA


Organização racional e prática dos recursos e Atividade, ação ou operação relacionada com o
dos procedimentos do docente, visando conduzir a emprego coordenado de elementos de mais de uma
aprendizagem dos instruendos aos resultados Força Armada sem que haja, no escalão
previstos e desejados. Constitui o caminho para considerado, a constituição de um comando único.
se alcançar os objetivos determinados em um MISSÃO DE APOIO
planejamento de ensino.
Missão em que a organização militar presta
METROLOGIA cooperação a outra em apoio a atividades
Ciência da medição, incluindo o desenvolvimento específicas de suas unidades.
de padrões e sistemas de medidas, bem como os MISSÃO DE ATAQUE
serviços de aferição e calibração de padrões e
instrumentos de medidas. Missão aérea destinadas a atacar objetivos
inimigos na superfície terrestre ou marítima,
MILITAR ADIDO conhecendo-se previamente seu valor,
Militar que, não pertencendo ao efetivo da localização, estrutura, expectativa de danos e
organização, está a ela vinculado para prováveis defesas, a fim de obter-se sua
determinado fim. neutralização ou destruição.
MILITAR EFETIVO MISSÃO DE ATAQUE A ALVOS DE SUPERFÍCIE
Militar que pertence ao efetivo da organização. Missão em que uma aeronave efetua ataque,
MILITAR PRONTO simulado ou não, a alvos de superfície.
Militar para o qual não há restrição física ou MISSÃO DE BUSCA E SALVAMENTO
legal de receber missão compatível com sua Missão aérea destinada a localizar aeronaves
hierarquia e especialidade. abatidas ou acidentadas, embarcações em
MILITARY ASSISTANCE PROGRAM emergência ou pessoas em perigo, proporcionando
apoio ou resgate a tripulantes e passageiros, se
Programa através do qual são fornecidos artigos necessário.
e serviços para a defesa, na forma de ajuda, ou
seja, o país recebedor não assume compromissos MISSÃO DE COBERTURA
financeiros. Atualmente, esta ajuda é apenas Missão aérea com o propósito específico de
provida em forma de crédito para aquisição de proteger ou apoiar forças amigas de superfície
produtos do USG. contra forças inimigas também de superfície.
MINAGEM AÉREA MISSÃO DE COMBATE
Ação que tem por finalidade interditar Qualquer vôo destinado a realizar ações aéreas
determinada área, terrestre ou aquática, através contra o inimigo.
do lançamento de minas por meio de aeronaves. MISSÃO DE CONTROLADOR AÉREO
MÍNIMOS IFR PARA POUSO Missão em que uma aeronave conduz um oficial com
Valores de teto e visibilidade em um a finalidade de orientar aeronaves sobre o
procedimento de aproximação por instrumentos, movimento e o dispositivo das Forças de
com a finalidade de indicar ao piloto as Superfície e objetivos de interesse militar.
condições mínimas exigidas para que uma MISSÃO DE CONTROLE AÉREO AVANÇADO
aproximação e um pouso possam ser executados com
segurança.. Missão com o propósito de controlar e dirigir
aeronaves para alvos de superfície previamente
MISSÃO localizados e identificados, a fim de
Tarefa, dever ou ação que deve ser executada por neutralizá-los ou destruí-los.
um indivíduo, fração de tropa, tripulação de MISSÃO DE CONTROLE E ALARME EM VÔO
aeronave ou unidade, para alcançar um
determinado fim. Missão aérea destinada a proporcionar alarme
antecipado em vôo contra incursões aéreas, bem
MISSÃO AÉREA INDENIZÁVEL como o controle de aeronaves amigas envolvidas
Missão não prevista como atribuição do Comando em operações aéreas militares.
da Aeronáutica, decorrente de solicitação MISSÃO DE COOPERAÇÃO DE INSTRUÇÃO
apresentada pela Administração Pública,
realizada em benefício do órgão, entidade ou Missão em que o Comando da Aeronáutica presta
unidade administrativa interessada, ou em cooperação a organizações estranhas, em apoio de
atendimento a solicitação de particulares, instrução específica de suas unidades.
quando autorizado. MISSÃO DE DEFESA DE INSTALAÇÕES
MISSÃO ANTI-SUBMARINO Missão de superfície com o propósito de proteger
Missão aérea destinada a buscar, detectar, instalações de interesse da Aeronáutica e os
localizar, identificar, acompanhar, neutralizar equipamentos nelas incluídos contra qualquer
ou destruir submarinos inimigos, a fim de prover forma de ataque.
a defesa de linhas de comunicações marítimas, de MISSÃO DE DEMONSTRAÇÃO AÉREA
áreas de interesse das operações navais e de
Missão aérea realizada por unidade especializada
outras áreas de interesse.
em demonstrações de desempenho de aeronaves, a
MISSÃO ATRIBUÍDA fim de difundir a imagem da Força Aérea para os
Tarefa, missão ou ação atribuída a determinado públicos interno e externo.
órgão por autoridade superior. MISSÃO DE ENSAIO EM VÔO
MISSÃO CÍVICO-SOCIAL Missão aérea com o propósito de obter
Missão de superfície em que a Força Aérea conhecimentos relacionados às qualidades de vôo
emprega meios de pessoal e material em e ao desempenho de aeronaves, bem como
determinada área, desenvolvendo um conjunto relacionados ao desempenho e características de
integrado de atividades educacionais, cívicas e sistemas de armas em geral.
de saúde, com a finalidade de atuar no Campo MISSÃO DE ESCOLTA
Psicossocial.
Missão aérea destinada ao acompanhamento de
aeronaves amigas durante a execução de uma
missão, a fim de proteger a força escoltada
contra a ação de aeronaves inimigas.

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MISSÃO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA recursos de toda natureza, necessários ao


Missão aérea com o propósito de transportar preparo e emprego da Força Aérea.
pessoal ferido ou doente da frente de combate MISSÃO DE MISERICÓRDIA
para locais onde possa receber assistência Missão aérea destinada a proporcionar transporte
adequada. aéreo a doentes ou feridos civis, excluídas as
MISSÃO DE EXERCÍCIO ANTIAÉREO vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos,
Missão em que uma aeronave efetua vôo com bem como transporte de medicamentos e recursos
altura, velocidade e direção definidas, para médicos em geral, desde que não existam na
acompanhamento por parte de artilharia localidade recursos necessários ao atendimento
antiaérea. da urgência requerida.
MISSÃO DE GUERRA ELETRÔNICA MISSÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA
Missão aérea que visa evitar ou reduzir o uso Missão aérea destinada a exercer vigilância
eficaz do espectro eletromagnético pelo inimigo aproximada sobre a superfície, a fim de orientar
e assegurar a sua utilização pelas forças fogos amigos e de observar a movimentação de
amigas. forças inimigas.
MISSÃO DE INSPEÇÃO EM VÔO MISSÃO DE OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES AERONÁUTICAS
Missão aérea destinada a executar atividades Missão de superfície com o propósito de manter
necessárias à verificação da eficiência e instalações aeronáuticas em condições
correção do desempenho técnico-operacional de operacionais adequadas para sustentar operações
sistemas de vigilância do espaço aéreo e de aéreas militares.
sistemas e auxílios de proteção ao vôo. MISSÃO DE PATRULHA AÉREA DE COMBATE
MISSÃO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO AÉREO Missão aérea com o propósito de proteger forças
Missão aérea realizada com a finalidade de amigas contra a ação aérea inimiga.
prover grau de proficiência a pilotos em fase de MISSÃO DE PATRULHA MARÍTIMA
formação ou adestramento. Missão aérea destinada à investigação
MISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL sistemática ou não de área marítima de
Missão aérea destinada a ligar localidades ou interesse, a fim de detectar, localizar,
regiões menos desenvolvidas e de difícil acesso identificar, acompanhar, neutralizar ou destruir
em território nacional, a fim de prestar apoio objetivos marítimos.
de pessoal e material. MISSÃO DE REABASTECIMENTO EM VÔO
MISSÃO DE INTELIGÊNCIA Missão aérea destinada a transferir combustível
Missão de superfície destinada à produção e para aeronaves em vôo, a fim de ampliar a
salvaguarda de conhecimentos, a fim de autonomia das aeronaves recebedoras.
proporcionar o assessoramento aos comandantes, MISSÃO DE REBOQUE DE ALVO
chefes e diretores, em todos os níveis da Missão em que uma aeronave reboca um alvo para
estrutura do Comando da Aeronáutica, com vistas treinamento de tiro.
ao preparo e emprego da Força Aérea.
MISSÃO DE RECONHECIMENTO AÉREO
MISSÃO DE INTENDÊNCIA
Missão aérea destinada a obter conhecimentos a
Missão de superfície destinada a identificar, partir de plataformas aéreas.
prever, obter, estocar, conservar e distribuir
todo o material e prestar os serviços MISSÃO DE RECONHECIMENTO ARMADO
necessários à sustentação física do pessoal e à Missão aérea destinada a localizar alvos de
vida vegetativa das unidades, a fim de oportunidade na superfície, em uma área ou rota,
contribuir para a plena capacidade operacional a fim de neutralizá-los ou destruí-los.
da Força.
MISSÃO DE SOCORRO EM VÔO
MISSÃO DE INTERCEPTAÇÃO
Missão aérea destinada a prestar apoio a
Missão aérea destinada a interceptar vetores aeronaves em emergência, interceptando-as,
aéreos, a fim de identificá-los, restringir-lhes assistindo-as e, eventualmente, orientando-as
o movimento ou destruí-los. para o pouso.
MISSÃO DE LANÇAMENTO AÉREO MISSÃO DE SUPRIMENTO DE MATERIAL BÉLICO
Missão aérea destinada a ressuprir ou apoiar Quantidade de material bélico necessária para
forças de superfície de determinados materiais, armar, na capacidade normal, uma determinada
a fim de atender necessidades dessas forças. aeronave.
MISSÃO DE LANÇAMENTO DE MATERIAL MISSÃO DE TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO
Missão em que uma aeronave efetua lançamento de Missão aérea destinada a movimentar pessoal e
carga adequadamente preparada. material, a fim de atender necessidades
MISSÃO DE LANÇAMENTO DE PÁRA-QUEDISTAS logísticas de forças militares ou de interesse
governamental.
Missão em que uma aeronave efetua lançamento de
pessoal adestrado em saltos de pára-quedas. MISSÃO DE TRANSPORTE AEROTERRESTRE
MISSÃO DE LIGAÇÃO AÉREA Missão aérea destinada a executar transporte
aéreo de pessoal e material, a fim de atender
Missão aérea destinada a manter ligados os movimentos de articulação de forças militares
comandos entre si e estes a seus elementos para o pronto-emprego.
subordinados, mediante transporte de pessoas e
mensagens. MISSÃO DE TRANSPORTE DE MATERIAL
MISSÃO DE LIGAÇÃO DE COMANDO Missão em que uma aeronave transporta material
com cubagem, peso e dimensões do maior volume
Missão destinada a ligar os comandos entre si e conhecido.
entre estes e seus elementos subordinados,
transportando militares ou mensagens MISSÃO DE TRANSPORTE DE PESSOAL
indispensáveis ao comando e controle das forças. Missão em que uma aeronave efetua transporte de
MISSÃO DE LOGÍSTICA pessoal.
Missão de superfície que envolve o conjunto de
atividades relativas à previsão e à provisão dos

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MISSÃO DE TRANSPORTE ESPECIAL de manobra e em treinamentos com mísseis, bem


Missão aérea destinada a assegurar o transporte como propiciar treinamento para o pessoal de
aéreo do Presidente da República, do Vice- terra, no que diz respeito à montagem e
Presidente da República, dos Ministros de Estado desmontagem dos sistemas.
e de autoridades nacionais ou estrangeiras, MÍSSIL DE TREINAMENTO
quando determinado pela autoridade competente. Míssil destinado aos treinamentos de lançamentos
MISSÃO DE TREINAMENTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE (simulação de lançamentos) pelos pilotos. Possui
Missão em que é efetuado o treinamento, em autodiretor que envia sinais de áudio,
aeronave, de embarque e desembarque de carga e informando as situações de varredura do espaço
de tropa devidamente adestrada. em busca do alvo, de acoplamento ao alvo, ou de
condições ideais de lançamento. Possui, ainda,
MISSÃO DE VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO motor – foguete, espoleta e cabeça-de-guerra
Missão de superfície destinada a detectar, inertes.
identificar e controlar movimentos adentrando ou MÍSSIL LIVRE
evoluindo no espaço aéreo nacional, a fim de
contribuir para a preservação da soberania no Míssil cuja trajetória não pode ser modificada
espaço aéreo brasileiro e assegurar máxima após o seu lançamento.
segurança ao tráfego aéreo em geral. MÍSSIL SUPERFÍCIE-AR
MISSÃO HUMANITÁRIA Míssil disparado de plataforma ou lançador de
Missão aérea em que a Força Aérea é empregada em superfície contra alvos aéreos ou aeroespaciais.
colaboração com autoridades federais, estaduais MÍSSIL TELEGUIADO
ou municipais, nos casos de calamidade pública, Míssil cuja trajetória pode ser alterada por
quando solicitado e determinado pela autoridade comando à distância.
competente.
MISSÕES DE ENSINO
MISSÃO PRIMÁRIA
Cursos, estágios, seminários, simpósios,
Tipo de função principal para a qual uma congressos e outros eventos similares
aeronave foi projetada e destinada, dentro do relacionados ao ensino e propostos pelo DEPENS,
elenco de missões previstas na Doutrina Básica para cuja freqüência o militar ou civil do
da FAB. Comando da Aeronáutica é oficialmente designado.
MÍSSIL MISSÕES DE ENSINO COM ÔNUS BRASIL
Engenho autopropulsado portador de carga militar Missões custeadas pelo programa de Capacitação
e cuja trajetória, após o lançamento, é total ou de Recursos Humanos do Comando da Aeronáutica,
parcialmente controlada. total ou parcialmente.
MÍSSIL AR-AR MISSÕES DE ENSINO COM ÔNUS EXTERIOR
Míssil disparado de aeronave ou vetor Missões custeadas pelo Comando da Aeronáutica,
aeroespacial tripulado contra outro vetor ou total ou parcialmente.
aeronave oponente.
MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL
MÍSSIL AR-SUPERFÍCIE
Missões de ensino realizadas no território
Míssil disparado de aeronave ou vetor nacional, fora do âmbito do Comando da
aeroespacial tripulado, contra alvos de Aeronáutica e aprovadas pelo Comando da
superfície ou submersos. Aeronáutica.
MÍSSIL AUTOGUIADO MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL NÃO INCLUÍDAS NO
Míssil dotado de dispositivo capaz de controlar PLAMENS-BR
e dirigir a sua trajetória, durante todo ou São aquelas que, pela sua urgência ou
parte do percurso, destinado a causar dano ao oportunidade de realização imediata, não constam
inimigo. do Plano de Missões de Ensino no Brasil, tendo
MÍSSIL BALÍSTICO tramitação peculiar a cada caso.
Engenho teleguiado ou autoguiado cujo sistema de MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR
propulsão que funciona no trecho inicial, Missões de ensino realizadas fora do Território
podendo ser reacendido no final da sua Nacional e aprovadas pelo Comando da
trajetória balística. Aeronáutica.
MÍSSIL BALÍSTICO DE ALCANCE INTERMEDIÁRIO MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR NÃO INCLUÍDAS NO
Míssil balístico cujo alcance é superior a 1.500 PLAMENS-EXT
milhas náuticas e inferior a 5.000 milhas Missões inopinadas que pela sua urgência e/ou
náuticas. oportunidade de realização imediata, não constam
MÍSSIL BALÍSTICO DE CURTO ALCANCE no Plano de Missões de Ensino no Exterior, sendo
Míssil balístico cujo alcance não excede 500 aprovada pelo Comando da Aeronáutica mediante
milhas náuticas. tramitação burocrática peculiar.
MÍSSIL BALÍSTICO DE MÉDIO ALCANCE MISSÕES DE ENSINO SEM ÔNUSBRASIL
Míssil balístico cujo alcance é superior a 500 Missões não custeadas pelo Programa de
milhas náuticas e inferior a 1.500 milhas Capacitação de Recursos Humanos do Comando da
náuticas. Aeronáutica.
MÍSSIL BALÍSTICO INTERCONTINENTAL MISSÕES DE ENSINO SEM ÔNUSEXTERIOR
Míssil balístico cujo alcance é superior a 5.000 Missões não custeadas pelo Comando da
milhas náuticas. Aeronáutica e para as quais o designado não faz
jus ao previsto na Lei de Retribuição no
MÍSSIL DE EMPREGO REAL Exterior.
Míssil completo, com todos seus subsistemas, MISTURADOR DE VOZ / SCRAMBLER
inclusive cabeça-de-guerra ativa.
Equipamento utilizado em criptofonia, capaz de
MÍSSIL DE EXERCÍCIO tornar o sinal de voz ininteligível.
Representativo da estrutura do míssil, com a
mesma massa e CG, totalmente inerte, destinado a
prover a configuração da aeronave em exercício

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MMA –1 MODIFICAÇÃO DO PLANO DIRETOR


Míssil ar-ar de curto alcance, de fabricação Conjunto de ações decorrentes de alterações que
nacional, destinado a equipar as aeronaves da não modificam as características do planejamento
Força Aérea Brasileira. É composto basicamente contidas no Plano Diretor aprovado.
de um autodiretor, eletrônica de controle e MODO SSR
guiagem, atuador pneumático, espoleta de impacto
e proximidade, cabeça-de-guerra, motor - Letra ou número consignado a um específico
foguete, “canards” (superfícies aerodinâmicas de intervalo de pulsos dos sinais de interrogação,
controle) e empenas (com “rollerons” para transmitidos por um interrogador. Existem quatro
minimização do rolamento). modos (A, B, C e D), correspondentes a quatro
diferentes intervalos de pulsos de interrogação.
MOBIL AUTOMATIC REPORTING SYSTEM
MÓDULOS DE ENSINO
Conjunto portátil de equipamento-radar e de
telecomunicações capaz de prover serviços de Material instrucional que consiste num pacote
detecção e telecomunicações para o Sistema de individualizado e auto-instrucional que propõe
Controle Aerotático e para o SISDABRA, em local ao instruendo, em termos comportamentais, os
predeterminado. objetivos a serem atingidos e variadas
atividades para alcançar esses objetivos.
MOBIL RADAR AND CONTROL SYSTEM
MONITOR DE CONTAMINAÇÃO
Conjunto portátil de equipamentos de detecção e
telecomunicações capaz de, uma vez instalado e Medidor de contaminação que também possui a função de
guarnecido, prover controle aerotático e fornecer sinais de alerta ou alarme em condição específicas.
controle de defesa aeroespacial e tráfego aéreo MONITORAÇÃO
em determinado local.
Consiste na sintonia deliberada de um receptor
MOBILIDADE sobre uma emissão eletromagnética, visando obter
Capacidade de uma força aérea de, por seu conhecimento sobre seu conteúdo, tráfego e
próprios meios, deslocar-se e estabelecer-se em otimização dos dados característicos da emissão.
novas bases e operar com a mesma ou maior MONITORAÇÃO DE ÁREA
eficácia.
Avaliação e controle das condições radiológicas
MOÇÃO das áreas de uma instalação, incluindo medidas e
Termo designativo de qualquer proposição grandezas relativas à:
formulada, em Plenário da CPO, por Membro − campos externos de radiação;
Efetivo ou Nato, com vistas a pautar − contaminação de superfícies; e
procedimentos a serem adotados nos trabalhos − contaminação atmosférica.
desta Comissão.
MONITORAÇÃO INDIVIDUAL
MODA
Monitoração da exposição à radiação de pessoas
Medida da tendência central que consiste no por meio de dosímetros individuais colocados
valor típico, isto é, no valor mais freqüente de sobre o corpo e da incorporação ou contaminação
uma distribuição. por meio de amostras ou medições
MODALIDADES DE AVALIAÇÃO individualizadas.
Papéis que a avaliação assume, determinados pelo MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA
objetivo e pelo momento em que a avaliação Medição de grandezas relativas à radioproteção,
ocorre. São três: diagnóstica, formativa e para fins de avaliação e controle das condições
somativa. radiológicas das áreas de uma instalação ou do
MODELO DE LABORATÓRIO meio ambiente, de exposição ou de materiais
Montagem resultante do trabalho de concepção e radioativos ou nucleares.
que se destina a comprovar (e eventualmente MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO
otimizar) uma idéia, invenção ou modificação. Na Processo em que se permite à peça ou equipamento
realização de modelo de laboratório, geralmente operar em serviço sem tempo especificado para
não há preocupação quanto aos problemas de entrar em revisão. Não é, em sua essência, um
industrialização nem quanto ao aspecto final. O processo preventivo.
mesmo que Protótipo de Laboratório.
MOSAICO
MODELOS DE DIMENSIONAMENTO DE QUADROS
Conjunto de duas ou mais fotografias juntadas,
Modelos quantitativos, por quadro e posto, que com recobrimento, apresentando determinada área
estabelecem os limites de efetivos por turma de da superfície terrestre.
formação, com a finalidade de orientar o
planejamento do fluxo de carreira dos oficiais MOSAICO CONTROLADO
da ativa da Aeronáutica, com base nas Aquele em que todas as fotografias são
necessidades do Comando da Aeronáutica. retificadas (corrigidas dos erros de inclinação
MODEM da câmera fotográfica) antes de ser montado o
mosaico. São necessários, no mínimo, três pontos
Dispositivo que tem por finalidade modular e trigonométricos para a retificação de cada foto,
demodular sinais, para permitir transmissão de obtendo-se, assim, acurada precisão.
dados através de um canal de comunicação.
MOSAICO NÃO-CONTROLADO
MODERNIZAÇÃO
Aquele em que somente detalhes das fotografias
Modificação introduzida no material ou sistema, são levados em consideração, com relativa
ou sua total substituição com finalidade de precisão.
atualizá-lo e readequá-lo às necessidades
operacionais. Normalmente, uma modernização MOSAICO SEMICONTROLADO
decorre de alterações nos ROB ou RTLIB originais Aquele em que alguns pontos trigonométricos são
e implica em algum tipo de desenvolvimento, colocados em coincidência com o detalhe da
testes e em uma homologação suplementar de tipo. fotografia, quando da montagem. Permite uma
MODIFICAÇÃO razoável orientação e determinação da escala do
mosaico resultante.
Toda e qualquer alteração em equipamento ou em
componente, quer na forma ou no material,
especificada em publicações técnicas
pertinentes.

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MOTOPLANADOR manuseio. É uma munição que, por suas


Aeronave equipada com um ou mais motores, tendo características, a sua utilização é proibida
com o(s) motor(es) inoperante(s) as mesmas como item de emprego e lançamento, mesmo em
características de um planador. instrução.
MOTOR BÁSICO MUNIÇÃO DE SALVA
Motor sem seus acessórios, porém acompanhado dos Festim ou cartucho sem projétil para simular
seus componentes, que permitem seu funcionamento tiro real.
em banco de ensaio. MUNIÇÃO INERTE
MOTOR CRÍTICO Item ou componente de munição em que o seu
Motor cuja falha produzirá o maior efeito material explosivo foi substituído por material
adverso no desempenho ou à maneabilidade de uma inerte (não explosivo).
aeronave.
MOTOR DE AERONAVE 2.14 LETRA N
Motor usado ou de uso previsto como propulsor de
NARIZ FRIO
uma aeronave. Inclui os pertences e acessórios
necessários para seu funcionamento regular, mas Código que identifica uma situação na qual o
não inclui a hélice. recebedor está com seus emissores
eletromagnéticos em “stand by” ou desligados,
MOTOR PROPULSOR
exceção feita aos equipamentos de comunicações.
Comumente chamado Motor da Aeronave e inclui os
NAVEGAÇÃO AÉREA
pertences e componentes necessários para seu
funcionamento regular, mas não inclui a hélice. Método de navegação que permite a operação de
aeronaves em qualquer trajetória de vôo
MOVIMENTAÇÃO
desejada, dentro da cobertura de auxílios-rádio,
Termo genérico que abrange toda transferência, ou dentro dos limites das possibilidades dos
classificação, nomeação, designação ou qualquer equipamentos autônomos de navegação, ou de uma
outro ato que implique no afastamento do militar combinação de ambos.
de uma organização com destino a outra.
NAVEGAÇÃO ASTRONÔMICA
MOVIMENTO
Método de navegação onde se utiliza o auxílio
Designação geral da operação militar que das estrelas para se determinar a posição sobre
consiste no deslocamento de uma força de uma a superfície da terra.
região para outra.
NAVEGAÇÃO DOPPLER
MOVIMENTO DE FUNDOS PRÓPRIOS
Sistema que informa continuamente a velocidade
Representa o somatório dos saldos credores e relativa e o ângulo de deriva da aeronave. Pode
devedores movimentados na integração de ainda fornecer dados de distância percorrida ou
balancetes por mudança de modalidade de uso do a percorrer.
SIAFI.
NAVEGAÇÃO ESTIMADA
MOVIMENTO RETRÓGRADO
Modalidade de navegação aérea em que o
Qualquer movimento de uma unidade para a observador, no espaço, determina sua posição
retaguarda ou para longe do inimigo. geográfica por meio de cálculos e com auxílio de
MOVIMENTOS AEROESPACIAIS réguas, computadores, transferidores,
instrumentos, etc.
Engenhos que evoluem na atmosfera e no espaço
exterior. NAVEGAÇÃO INERCIAL
MULTIPROCESSAMENTO Modalidade de navegação aérea que utiliza
equipamento capaz de, automaticamente,
Técnica que permite a execução de mais de um determinar a posição da aeronave através de uma
programa ao mesmo tempo, utilizando-se mais de ampla integração dos sinais emitidos por
uma UCP. acelerômetros e introduzidos em um computador.
MULTIPROGRAMAÇÃO Necessita de um pré-alinhamento dos eixos
Técnica que permite a execução de vários giroscópicos e a introdução dos dados da rota a
programas concorrentemente na mesma unidade ser voada.
central de processamento. NAVEGAÇÃO LORAN
MULUSQUICIDA Sistema de Navegação eletrônica de grande
Substância química utilizada na destruição de alcance que utiliza a diferença de tempo entre
caracóis. os pulsos das transmissões de duas ou mais
estações fixas.
MUNIÇÃO
NAVEGAÇÃO RADIOGONIOMÉTRICA
Denominação genérica dada aos cartuchos,
mísseis, foguetes, bombas, granadas e outros Modalidade de navegação aérea em que a posição
artefatos do gênero. da aeronave é determinada por marcações
fornecidas pelo radiogoniômetro de bordo.
MUNIÇÃO DE EXERCÍCIO
NAVEGAÇÃO-FOTO
Munição sem carga de arrebentamento, que utiliza
lastro inerte ou carga sinalizadora no lugar de Conjunto de operações realizadas pelo Dirigente
explosivo, destinada a exercício de tiro ou de Vôo para obtenção de um recobrimento
lançamento. fotográfico.
MUNIÇÃO DE FESTIM NAVEGADOR
Cartuchos para armas portáteis ou não, sem Auxiliar do comandante, encarregado da navegação
projétil, para simular tiro real destinado à da aeronave quando a rota e o equipamento o
salva e iniciação de instrução ao tiro real e exigirem, a critério do órgão competente do
exercício simulado em manobra militar. Comando da Aeronáutica.
MUNIÇÃO DE MANEJO NECESSIDADE OPERACIONAL
Munição que obrigatoriamente não é carregada com Carência ou deficiência constatada, cuja
material explosivo, cuja finalidade é o uso em superação, para o cabal desempenho da missão do
atividade de adestramento, tais como montagem e Comando da Aeronáutica, depende do fornecimento
de um novo material ou sistema ou de
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modificações de um já existente. Neste conceito, particularmente uma ação de manutenção. A


inserem-se, também, as necessidades logísticas. categoria é determinada pelo escopo e
NECESSIDADES BÁSICAS complexibilidade da atividade, associados à
capacitação do pessoal, equipamentos e
Carências que devem ser exercidas para que se instalações.
concretizem os Objetivos Aeroespaciais e tudo
aquilo que, contido no Planejamento Nacional, NÍVEL DE PREVENÇÃO
esteja afeto ao Comando da Aeronáutica. Natureza das ações de saúde que se mobilizam
NEUTRALIZAR para obter, promover e conservar a saúde dentro
dos padrões desejados.
1. Tornar pessoal ou material inimigo incapaz
de interferir numa determinada operação. NÍVEL DE SEGURANÇA
2. Tornar inofensiva qualquer coisa contaminada Quantidade de material necessária para garantir
por agente químico. a continuidade das operações, no caso de
pequenas interrupções no sistema de
NÉVOA SECA ressuprimento.
Nome genérico dado aos litometeoros quando a NÍVEL DE SUBORDINAÇÃO
visibilidade horizontal é de 1.000 metros ou
mais e a umidade relativa menor que 80 %. Escalão da constituição da organização, que
apresenta mais de um órgão com o mesmo valor
NÉVOA ÚMIDA hierárquico.
Fenômeno em tudo semelhante a um nevoeiro, com NÍVEL DE SUPRIMENTO
diferença de que as partículas d’água são mais
dispersas e em geral menores. A visibilidade Quantidade de material cuja estocagem é
horizontal é igual ou superior a 1.000 metros e autorizada ou prevista, tendo em vista as
a umidade relativa é igual ou superior a 80 %. necessidades de distribuição para o consumo.
NEVOEIRO NÍVEL DE TRANSIÇÃO
Gotículas de água extremamente pequenas, Nível de vôo mais baixo disponível para uso,
parecendo flutuarem no ar, e que, por convecção, acima da altitude de transição.
reduzem a visibilidade a menos de 1.000 metros. NÍVEL DE VÔO
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM Superfície de pressão atmosférica constante,
Indicadores da profundidade com que cada assunto relacionada com uma determinada referência de
deve ser ensinado, aprendido e avaliado. São pressão (1.013,2 hectopascais), e que está
expressos nos objetivos com o auxílio de uma separada de outras superfícies análogas por
taxionomia. determinados intervalos de pressão.
NÍVEIS DE EXPERIÊNCIA DAS EQUIPAGENS DE COMBATE NÍVEL MÁXIMO DE SUPRIMENTO
Gamas que exprimem a experiência das Equipagens Soma das quantidades correspondentes aos níveis
de Combate, de acordo com o número de surtidas mínimo e operacional, a qual, em princípio, não
por elas realizadas. deverá ser excedida.
NÍVEL NÍVEL MÍNIMO DE ESPERA
Termo genérico referente à posição vertical de Nível estabelecido em função de fatores
uma aeronave em vôo, que significa, topográficos ou operacionais, abaixo do qual não
indistintamente, altura, altitude ou nível de é permitido às aeronaves permanecerem em
vôo. procedimento de espera.
NÍVEL BÁSICO NÍVEL MÍNIMO DE SUPRIMENTO
Nas missões REVO, é o nível mantido pelo Quantidade mínima de determinado suprimento
reabastecedor. No caso de uma formação de mantida em estoque. Constitui reserva de
reabastecedores, o nível de referência será o da suprimento para atender às necessidades em
aeronave reabastecedora voando mais baixo. qualquer caso de interrupção ocasional do
fornecimento.
NÍVEL DA AMEAÇA AEROESPACIAL REGIONAL
NÍVEL OPERACIONAL
Resultado da Avaliação da Ameaça Aeroespacial
para cada Região de Defesa Aeroespacial, Quantidade de material necessário para manter as
traduzido numericamente em termos de situação da operações no intervalo de tempo entre dois
ameaça, circulação aérea nas fronteiras, grau de pedidos ou entre a chegada de duas remessas
hostilidade, incursões e ações de contramedidas sucessivas.
eletrônicas inimigas. NO BREAK
NÍVEL DE CRUZEIRO Dispositivo de sistema elétrico que permite
Nível que se mantém durante uma parte reserva de carga para prevenir a perda de
considerável de um vôo. informações, em caso de queda brusca de tensão.
NÍVEL DE ESTOQUE NOITE
Quantidade de material expressa em dias de Período compreendido entre as horas do pôr e do
suprimento ou em unidades de medida, autorizada nascer-do-sol.
a ser estocada para manter as operações NOMEAÇÃO DE MILITAR
correntes e para atender as necessidades 1. Ato pelo qual se atribui ao militar
imprevisíveis. determinado cargo.
NÍVEL DE INCÔMODO 2. O mesmo que Designação de Militar.
Medida cumulativa, em escala logarítmica, do NOMEAÇÃO INTERINA
incômodo causado pelo ruído gerado pela operação
de aeronaves em um aeroporto. Nomeação de militar que não preenche todas as
condições exigidas para o exercício de
NÍVEL DE INCÔMODO SONORO determinado cargo.
Medida cumulativa do incômodo causado pelo ruído NOMINATA DE ORGANIZAÇÕES
de aeronaves em Índice Ponderado de Ruído.
Cabeçalho formado pela expressão Comando da
NÍVEL DE MANUTENÇÃO Aeronáutica e pelo nome do órgão que emitiu o
Deve ser entendido como a categoria na qual é documento.
enquadrada uma atividade de manutenção,

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NONPROGRAMMED DEMAND NOTA ADMINISTRATIVA


“Status” designativo de uma requisição para Documento no qual o Ministro da Aeronáutica
indicar que a requisição só será atendida com os dirige-se a uma alta autoridade da Aeronáutica,
estoques da USAF se o nível de estoque estiver baixando determinações, dando instruções,
acima do “control level”. Se o nível de estoque fazendo recomendações, transmitindo ordens de
não estiver acima do “control level”, a serviço, etc.
requisição será atendida através de uma nova NOTA DE APROPRIAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
compra.
Documento utilizado para registrar, por empenho
NONRECURRING DEMAND liquidado, a quantidade de itens realizados
Requisição não repetitiva, identificada por um N fisicamente.
na coluna 44 da requisição FMSO II. NOTA DE DOTAÇÃO
NORMA Documento utilizado para registro de
Documento elaborado segundo procedimentos e desdobramento do Plano Interno ou detalhamento
conceitos emanados do Sistema Nacional de da fonte de recursos (se for detalhada), dos
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. créditos previstos no OGU e a inclusão de
NORMA DE EVACUAÇÃO créditos nele não incluídos.
Número de dias que uma baixa pode permanecer em NOTA DE EMPENHO
tratamento num elo de cadeia de evacuação Documento legal através do qual a Administração
médica. Corresponde ao tempo médio de internação solicita ou autoriza o fornecimento de material,
de um paciente. a execução de serviço ou obra e assegura ao
NORMA DE SISTEMA DO COMANDO DA AERONÁUTICA fornecedor ou prestador de serviços o pagamento
do compromisso assumido.
Instruções emitidas por um órgão central de
sistema e aprovadas por autoridade competente, NOTA DE LANÇAMENTO
visando disciplinar ou regulamentar determinada Documento utilizado para registrar a
atividade ligada ao sistema considerado. apropriação/liquidação de receitas e despesas,
NORMA PADRÃO DE AÇÃO bem como outros atos e fatos administrativos,
inclusive os relativos a entidades
Documento usado para padronizar os procedimentos supervisionadas.
rotineiros a serem seguidos em uma atividade
determinada. É aprovada pelo comandante da NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO
organização, quando elaborada por órgão Documento utilizado para registrar eventos
subordinado. Sua efetivação, alterações e vinculados à movimentação interna e externa de
cancelamento devem constar no boletim interno da créditos.
OM. NOTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
NORMAS DE SERVIÇO Documento utilizado para registrar os valores
Publicações que contêm instruções de caráter constantes da Proposta de Programação Financeira
permanente, relativas à organização, às e a Programação Financeira Aprovada.
atribuições, ao funcionamento e aos NOTA DE PROVISÃO
procedimentos dos órgãos do Sistema de Aviação
Civil ou que estabelecem normas para as pessoas Documento pelo qual o EMAER, os Comandos-Gerais
físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, e os Departamentos distribuem os créditos
no trato de assuntos relacionados com o orçamentários ou adicionais que lhes foram
Departamento de Aviação Civil. atribuídos às unidades administrativas
subordinadas ou integrantes dos respectivos
NORMAS DE SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL sistemas.
Publicações que contêm instruções permanentes ou NOTA DE SERVIÇO
transitórias relativas aos procedimentos que
regulam os Serviços Aéreos Internacionais e de Publicação que divulga ordens e diretivas ou
cumprimento obrigatório por todas as pessoas estabelece medidas relacionadas com a execução
físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras de serviço que prescindam de publicação em
que operam esses serviços no Brasil. boletim. É emitida pelo comandante, chefe ou
diretor e cumprida na respectiva organização ou
NORMAS DE SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL em alguns de seus órgãos constitutivos. O modelo
Publicações do Departamento de Aviação Civil que de nota de serviço deve ser criado em função das
contêm informações ou instruções permanentes ou necessidades da OM.
transitórias relativas aos procedimentos que NOTAM
regulam os Serviços Aéreos Internacionais com
origem no país. Aviso ao aeronavegante que contém informação
relativa ao estabelecimento, condição ou
NORMAS DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL modificação de quaisquer instalações, serviços,
BRASILEIRO procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo
Documento oficial emitido pelo órgão central do conhecimento seja indispensável à segurança,
SISDABRA, expedido para todos os órgãos do eficiência e rapidez da navegação aérea. O mesmo
sistema e dos subsistemas vinculados, que que Aviso para os Navegantes.
normatiza os serviços e as atividades de defesa NOTIFICAÇÃO
aeroespacial dos elos do SISDABRA pertencentes à
estrutura de cada um. Comunicação à autoridade competente da
existência de uma doença transmissível. As
NORMAS REGULADORAS PARA OS CURSOS doenças de notificação compulsória são
Documento elaborado pelo Departamento de Ensino relacionadas pelo Ministério da Saúde, podendo
e aprovado por ato do seu Diretor-Geral, que tem sofrer acréscimos de outras que sejam do
por finalidade estabelecer normas gerais interesse de cada Secretaria Estadual de Saúde.
referentes ao recrutamento, à seleção, à Além das doenças constantes das relações
matrícula, ao aproveitamento e aos demais oficiais, exige-se a notificação específica de
aspectos relativos aos cursos e estágios todas as epidemias ou surtos de doenças, mesmo
atribuídos ao DEPENS. que não estejam entre as de notificação
NOTA compulsória.
Ver GRAU.

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NÚCLEO ÓBITO OPERATÓRIO


Grupo básico de oficiais e praças necessários à Óbito ocorrido durante o ato operatório, como
organização ou ao adestramento e treinamento de conseqüência deste.
uma nova unidade ou organização. ÓBITO POR ANESTESIA
NÚCLEO DE BASE AÉREA Óbito causado por agentes anestésicos.
Área geográfica definida, dispondo de pista de ÓBITO PÓS-OPERATÓRIO
pouso ou heliporto, e de instalações de infra-
estrutura em condições de receber unidade aérea Óbito ocorrido dentro dos dez primeiros dias da
isolada. operação e em conseqüência desta.
NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE AERONAVES ÓBITO TRANSOPERATÓRIO
Número que exprime o efeito relativo de uma Óbito ocorrido durante o ato operatório, como
aeronave sobre um pavimento, para determinada conseqüência do mesmo.
resistência normalizada do subleito subjacente OBJETIVO
ao pavimento.
1. Elemento material específico em relação ao
NÚMERO DE CLASSIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS qual se desenvolve o esforço militar numa
Número que indica a resistência de um pavimento operação.
para operações sem restrições. 2. Para fins de pesquisa, num projeto, é o fim,
NÚMERO DE ESTOQUE DIRMAB o alvo, o resultado, o produto ou processo
final que se pretende obter ou alcançar.
Código numérico estabelecido pela DIRMAB,
composto de quatro algarismos arábicos, que OBJETIVO ATRIBUÍDO
identifica um item bélico de um determinado Objetivo imposto pelo nível superior como tarefa
fabricante. ou o que é desejado pelo comandante do nível
NÚMERO DE MACH onde se realiza o planejamento. Corresponde ao
efeito desejado da missão deste nível.
Ver MACH.
OBJETIVO DE OPORTUNIDADE
NÚPCIAS
Objetivo que surge, inesperadamente, no decorrer
Afastamento total do serviço, concedido pelo de uma Missão de Reconhecimento Armado.
comandante, para que o militar possa contrair
matrimônio e que deve ser precedido de OBJETIVO DE ÚLTIMA INSTÂNCIA
solicitação, pelo interessado, com antecedência Objetivo que se deve atacar, quando o principal
mínima de dez dias. e o secundário não o puderem ser.
OBJETIVO ESTRATÉGICO
2.15 LETRA O Objetivo cuja destruição ou neutralização
contribui para abater a estrutura política,
ÓBICES econômica, psicossocial ou militar do inimigo,
Obstáculos de toda ordem (materiais ou privando-o de recursos necessários ao
espirituais), que podem gerar condições procedimento da guerra.
estruturais ou conjunturais resultantes da OBJETIVO EVENTUAL
natureza ou da vontade humana e que dificultam
ou impedem a conquista ou a manutenção dos Objetivo a ser atacado na impossibilidade de
Objetivos Aeroespaciais. ataque aos previstos para a missão.
ÓBITO DE ADULTO OBJETIVO MATERIAL
Óbito ocorrido em paciente de mais de 14 anos. Elemento que ocupe um espaço físico e contra o
qual se exerce um esforço ofensivo, visando uma
ÓBITO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE magnitude de danos.
Óbito ocorrido em paciente de até 14 anos. OBJETIVO SELECIONADO
ÓBITO FINAL Linha de ação adotada pelo comandante,
Morte de um produto da concepção, antes de constituindo a solução do problema operacional.
expulsão ou de sua extração completa do corpo OBJETIVO ULTERIOR
materno, independentemente da duração da
gravidez. Indica o óbito o fato de, depois da Constitui o propósito da missão. É o efeito
separação, o feto não respirar nem dar nenhum desejado da missão do escalão superior.
outro sinal de vida, como batimentos do coração, OBJETIVOS AEROESPACIAIS
pulsações do cordão umbilical ou movimentos Representam a cristalização dos interesses e
efetivos dos músculos de contração voluntária. aspirações dos integrantes da Comunidade
ÓBITO HOSPITALAR Aeroespacial.
Óbito que se verifica no hospital após o OBJETIVOS AEROESPACIAIS ATUAIS
registro do paciente. Objetivos que expressam etapas intermediárias
ÓBITO HOSPITALAR ESPECÍFICO OU INSTITUCIONAL destinadas a fortalecer e a aprimorar o Poder
Óbito que se verifica após 48 horas de Aeroespacial, dentro de uma determinada
internação de um paciente. conjuntura, preparando-o para a conquista e
manutenção dos Objetivos Aeroespaciais
ÓBITO INFANTIL Permanentes.
Óbito ocorrido em crianças menores de um ano. OBJETIVOS AEROESPACIAIS PERMANENTES
ÓBITO INFANTIL TARDIO Objetivos que representam a exteriorização dos
Óbito ocorrido em crianças de mais de 28 dias e interesses e aspirações da Comunidade
de menos de um ano de idade. Aeroespacial, essenciais à integração e ao
desenvolvimento do Poder Aeroespacial,
ÓBITO MATERNO
capacitando-o a contribuir para a consecução dos
Óbito ocorrido em conseqüência de complicações Objetivos Nacionais Permanentes.
de gravidez, do parto ou do puerpério.
OBJETIVOS DE ENSINO
ÓBITO NEO-NATAL
Discriminação dos resultados planejados para uma
Óbito ocorrido em crianças menores de 28 dias de situação de ensino-aprendizagem, que possam ser
vida. observados nos instruendos.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS observando-se os aspectos técnicos, logísticos e


Objetivos que descrevem os comportamentos a operacionais.
serem demonstrados pelo instruendo ao final de OBSTÁCULO
uma disciplina ou de uma unidade didática, Acidente físico ou objeto de natureza temporária
podendo identificar-se com os domínios ou permanente, fixo ou móvel, situado em Zona de
cognitivo, afetivo e psicomotor. Proteção e que tenha altura superior ao gabarito
OBJETIVOS GERAIS fixado pelos diversos planos definidos na
Objetivos amplos que descrevem os comportamentos portaria que dispõe sobre Planos de Zona de
a serem apresentados pelo instruendo ao final de Proteção.
um curso ou estágio. OCORRÊNCIA ANORMAL
OBJETIVOS NACIONAIS Circunstância em que a aeronave, seus sistemas,
Representam a cristalização de interesses e equipamento ou componentes não operam sob as
aspirações que, em determinada fase de sua condições de segurança previstas, exigindo a
evolução histórico-cultural, a Nação busca adoção de medidas com a finalidade de evitar a
satisfazer. ocorrência de um acidente ou incidente
aeronáutico.
OBJETIVOS NACIONAIS ATUAIS
OCORRÊNCIA DE SOLO
Objetivos que, em determinada conjuntura e
considerada a capacidade do Poder Nacional, Toda ocorrência associada à atividade aérea, não
expressam etapas intermediárias com vista a havendo intenção de vôo, da qual resulte dano ou
conquistar e a manter os Objetivos Nacionais lesão a pessoa nela trabalhando ou não.
Permanentes. OCUPAÇÃO INDEVIDA
OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES Ato pelo qual uma pessoa física ou jurídica, sem
Objetivos que, por representarem interesses e amparo legal, ocupa imóvel sob a
aspirações vitais, subsistem por longo tempo. responsabilidade do Comando da Aeronáutica, de
forma efetiva, material e contínua.
OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS
OCUPAÇÃO INDEVIDA ANTIGA
Objetivos que descrevem, de maneira clara e
precisa, comportamentos a serem demonstrados Ocupação que se configura depois de um ano e um
pelo instruendo após o desenvolvimento de uma dia. O mesmo que Posse Velha.
subunidade didática, devendo ser formulados de OCUPAÇÃO INDEVIDA IMEDIATA
acordo com a técnica de operacionalização de Aquela em que a ocupação ainda está em progresso
objetivos. ou se processando.
OBRAS OCUPAÇÃO INDEVIDA NOVA
Trabalho de engenharia que resulte em criação, Ocupação que, não sendo uma ocupação indevida
modificação ou reparação de bem público, imediata, configura-se a menos de um ano e um
mediante construção, ou que tenha como resultado dia. O mesmo que Posse Nova.
qualquer transformação do meio ambiente natural.
OFICIAL ADJUNTO
OBSERVAÇÃO AÉREA
Oficial da ativa que, em qualquer escalão da
ver MISSÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA. organização, tem por atribuição coadjuvar outro
OBSERVADOR TERRESTRE oficial nos trabalhos que lhe são afetos.
Em um Sistema de Defesa Aérea, é a pessoa que OFICIAL DE GUERRA ELETRÔNICA
observa e comunica o movimento de aeronaves Oficial capacitado que trabalha diretamente com
sobrevoando o território amigo. a GE na sua unidade, dentro da célula ou seção
OBSERVADOR VISUAL implantada.
Indivíduo ou grupo recrutado, selecionado, OFICIAL DE LIGAÇÃO
instruído e treinado para prestar serviços de Oficial encarregado de missão bem definida,
vigilância do ar por meios ópticos ou optrônicos junto a um órgão, unidade ou Força Armada
e acústicos, conjugadamente ou não com outros diferente da sua, na qualidade de delegado.
tipos de sensores, com a finalidade de detectar
movimentos aéreos numa determinada área. OFICIAL DE LIGAÇÃO AÉREA
OBSOLESCÊNCIA LOGÍSTICA Oficial do Quadro de Oficiais Aviadores da
Aeronáutica, com curso de Estado-Maior,
Constatação da dificuldade de se obter designado para exercer funções de oficial de
conjuntos, subconjuntos, módulos, cartas e ligação junto a comando, órgão ou elo
componentes integrantes de um equipamento, pertencente às Forças de Superfície.
devido a indisponibilidade no mercado, causada
pela descontinuidade de fabricação do item e a OFICIAL DE LIGAÇÃO NAVAL
inexistência de equivalentes. 1. Oficial da Marinha operando como oficial de
OBSOLESCÊNCIA OPERACIONAL ligação junto à FAE.
Constatação de que as características 2. Em Defesa Aeroespacial, é o oficial do Corpo
funcionais dos equipamentos ou o seu desempenho, da Armada designado e preparado para exercer
não estão atendendo às atuais necessidades as funções de oficial de ligação junto a um
operacionais. COpM, de acordo com as normas do SISDABRA e
com a doutrina da sua Força.
OBSOLESCÊNCIA TÉCNICA
OFICIAL DE LIGAÇÃO TERRESTRE
Constatação de que o conjunto de processos e
materiais utilizados na arquitetura de 1. Oficial do Exército operando como oficial de
construção dos conjuntos, subconjuntos, módulos, ligação junto à FAE.
cartas e componentes, integrantes de um 2. Para fins da Defesa Aeroespacial, é o
equipamento, estão em desuso. oficial do Exército, da Arma de Artilharia,
OBSOLESCÊNCIA TECNOLÓGICA designado e preparado para exercer as
funções de oficial de ligação junto a um
Processo contínuo e inevitável de entrada em COpM, de acordo com as normas do SISDABRA e
desuso de todos os equipamentos e sistemas com a doutrina da sua Força.
pertencentes aos vários ramos da engenharia,
como o elétrico, o eletrônico e mecânico,

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

OFICIAL DE MOBILIDADE DA BASE emitir sinal interferente simultaneamente com as


Oficial superior de uma Base Aérea, designado, transmissões inimigas.
em caráter permanente, para dirigir e controlar OLHO DIRETOR
as atividades das UC com sede nessa Base. Olho de maior acuidade visual.
OFICIAL DE MOBILIDADE DA UNIDADE ON HAND QUANTITY
Oficial do efetivo de uma Unidade, designado, em Quantidade de suprimento que deverá estar
caráter permanente, para dirigir e coordenar fisicamente disponível no sistema de suprimento
todas as atividades das UC sob sua para atender a uma requisição.
responsabilidade.
ON ORDER QUANTITY
OFICIAL DE MOBILIDADE DO COMAR
Quantidade de suprimento em crédito.
Oficial superior do efetivo do COMAR, designado,
em caráter permanente, para coordenar e ONDA DE CHOQUE
supervisionar as atividades de apoio às 1. Diz-se do impacto do sopro conseqüente de
necessidades do EMA. uma explosão, tanto na propagação direta
OFICIAL DE PERMANÊNCIA OPERACIONAL (incidência) quanto na reflexão.
Oficial credenciado a guarnecer um Centro de 2. Em aviação, diz-se da massa de ar comprimida
Operações Aéreas de uma Seção de Controle de à frente da aeronave, conseqüente da
Operações Aéreas Militares. resistência aerodinâmica.
OFICIAL DE SEGURANÇA DE VÔO ONDAS DE RÁDIO
Oficial de Força Armada ou Força Auxiliar Ondas eletromagnéticas de freqüência inferior a
brasileira que concluiu o módulo investigação do 3000 GHz que se propagam no espaço.
Curso de Segurança de Vôo. OPERAÇÃO AEROTERRESTRE
OFICIAL EM COMANDO TÁTICO Operação combinada ou conjunta, relacionada com
Oficial responsável pelo controle de todas as o movimento aéreo e a introdução de forças de
forças engajadas durante as operações anti- combate, com seus respectivos apoios, numa
submarino, bem como pela defesa destas forças determinada área, para a execução de uma ação
contra ataques de submarinos, de navios de militar imediata de natureza estratégica ou
superfície e aéreos. Se aviões anti-submarinos tática.
fizerem parte das forças acima mencionadas, OPERAÇÃO AEROTRANSPORTADA
ficarão sob o controle tático do OCT, que poderá Operação que envolve o emprego de unidades ou
delegá-lo a um navio com equipamento adequado. tropas aerotransportadas.
OFICIAL ORIENTADOR OPERAÇÃO AO PÉ DO RADAR
Oficial designado pelo comandante da UAE para Serviços de coordenação e controle de defesa
assistir uma equipagem em formação operacional, aeroespacial ou somente de defesa aérea, a nível
com a finalidade de proporcionar-lhe todos os local, executados junto a um sítio-radar com
esclarecimentos e orientações que se fizerem dados de escopo bruto ou com tratamento
necessários. preliminar de imagem-radar.
OFICIAL SINALIZADOR DE POUSO OPERAÇÃO AR-MAR
Piloto qualificado para orientar o pouso de Operação aérea que envolve a participação de
aeronaves a bordo de navio-aeródromo. unidades da Força Aérea e das Forças Navais em
OFICINA HOMOLOGADA ações combinadas ou conjuntas, visando a
Empresa que realiza serviços de manutenção em destruição ou neutralização das Forças Navais
aeronaves, reconhecida por autoridade competente inimigas, a fim de ser atingido o controle da
do Comando da Aeronáutica, com capacidade para área marítima e do espaço aéreo em uma área de
executar os serviços a que se propõe, de acordo responsabilidade definida.
com os requisitos estabelecidos por aquela OPERAÇÃO AR-TERRA
autoridade. Operação aérea realizada de forma combinada ou
OFÍCIO conjunta por unidades da Força Aérea, em
Documento externo que tem por finalidade o cooperação com Forças Terrestres, em área de
tratamento de assuntos oficiais entre responsabilidade definida.
organizações do Comando da Aeronáutica e destas OPERAÇÃO COMBINADA
com os demais órgãos da Administração Pública, Operação em que elementos ponderáveis de mais de
bem como com particulares. uma força singular operam sob comando único.
OGIVA OPERAÇÃO CONJUNTA
Parte de um míssil, projétil, torpedo, foguete Operação que envolve o emprego coordenado de
ou qualquer outro tipo de munição que pode elementos de mais de uma força singular, com
conter sistemas nucleares ou termonucleares, propósito interdependentes ou complementares,
sistemas de alto poder explosivo, agentes sem que haja a constituição de um comando único
químicos ou biológicos ou, ainda, materiais no escalão considerado.
inertes destinados a produzir danos.
OPERAÇÃO CONTINUADA
OITO CUBANO
Funcionamento ininterrupto de uma organização
Acrobacia aérea que consiste na execução seguida durante um período determinado, com vistas ao
de dois "Loopings" que se defasam em 180o de atendimento de situações de crise reais ou
direção entre si. simuladas.
OITO PREGUIÇOSO OPERAÇÃO CONTRATADA
Manobra aérea que consistem em duas curvas Serviço de transporte aéreo não regular,
seguidas de 180o, coordenadas, e referenciadas realizado por empresa de táxi aéreo, mediante
com a linha do horizonte terrestre. contrato de fretamento formalizado entre as
partes e sujeito à prévia anuência do
OLHAR ATRAVÉS / LOOK-THROUGH Departamento de Aviação Civil.
Técnica de interferência descontínua que
consiste em monitorar a emissão eletromagnética
inimiga sob interferência, com a finalidade de

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OPERAÇÃO DIURNA bens, em serviços ou em moeda, para o


Operação realizada no período entre o nascer e o desenvolvimento de projetos ou atividades.
pôr-do-sol. OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL
OPERAÇÃO IFR Operações realizadas com o propósito de impedir
Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo o uso do espaço aéreo para a prática de atos
por instrumento. hostis ao território nacional.
OPERAÇÃO IFR NÃO-PRECISÃO OPERAÇÕES DE SUPRESSÃO DE DEFESAS
Operação de aeronaves em aproximação sujeita às Ações aéreas ou de superfície levadas a efeito
regras de vôo por instrumento, que utilizam para contra os meios de defesa aeroespacial ativa e
orientação auxílios à navegação de não-precisão, contra a infra-estrutura de defesa aeroespacial
tais como NDB, VOR, Recalada e radar de passiva oponente, através de ataques físicos ou
terminal. de ações de guerra eletrônica.
OPERAÇÃO IFR-PRECISÃO OPERAÇÕES ESPECIAIS
Operação de aeronaves em aproximação sujeita às Constituem um universo operacional destinado ao
regras de vôo por instrumento, que utilizam para emprego da Força Aérea em ambiente com
orientação informações de azimute e rampa de características não convencionais e para o qual
planeio fornecidas por auxílios à navegação de são exigidos conceitos diferentes daqueles das
precisão, tais como ILS, radar de aproximação de Tarefas da Força Aérea. Dentro de seu ambiente
precisão e MLS. operacional próprio, as Operações Especiais
podem englobar todo o espectro de atividades
OPERAÇÃO MILITAR aéreas ou de superfície conhecidas.
Operação de aeronave em missão de guerra, de OPERADOR
segurança interna, ou manobra militar realizada
sob a responsabilidade direta de autoridade 1. Para fins do Sistema de Informática, pessoal
militar competente. encarregado da manipulação dos dispositivos
periféricos (montagem e desmontagem das
OPERAÇÃO NOTURNA fitas e discos magnéticos, aprovisionamento
Operação realizada no período entre o pôr e o de papel às impressoras, etc.).
nascer do sol. 2. Para fins da aviação civil, pessoa,
OPERAÇÃO VFR organismo ou empresa que se dedica ou se
proponha dedicar-se à operação de aeronaves.
Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo
visual. OPERADOR DE AERONAVE CIVIL
OPERACIONAL Pessoa física ou jurídica, proprietária ou não,
também chamado explorador de aeronave, que a
1. Termo genérico normalmente empregado para utiliza legitimamente, com fins lucrativos ou
caracterizar a relação com uma operação ou a não.
ela pertencente.
OPERADOR DE AERONAVE MILITAR
2. Nível de treinamento atingido por uma
unidade aérea, pessoal e material, Organização ou unidade aérea responsável pela
caracterizando sua capacidade para o operação da aeronave, representando o comando
cumprimento da missão que lhe é atribuída. militar a que pertence.
OPERACIONALIDADE EMPENHADA OPERADOR DE EQUIPAMENTO ESPECIAL
Disponibilidade total ou parcial de uma unidade Tripulante capaz de operar os sensores de uma
aérea, com suas aeronaves e respectivas aeronave.
tripulações sujeitas ao emprego determinado por OPERAR
parte de outra organização ou autoridade.
Corresponde, para a força apoiada, ao controle Relativamente a uma aeronave, o verbo operar tem
operacional. o significado de usar, empregar, causar ou
autorizar o uso ou emprego da aeronave, com o
OPERAÇÕES AÉREAS objetivo de navegação aérea, inclusive a
Ações militares realizadas pela Força Aérea de pilotagem da aeronave, com ou sem direito legal
forma independente ou integradas às das forças de utilização (como proprietário, arrendatário
de superfície. Nelas são empregados vetores ou de outra maneira qualquer).
aéreos, tripulados ou não, partindo de bases OPTRÔNICO
fixas, móveis ou flutuantes.
Dispositivo utilizado no processamento elétrico
OPERAÇÕES AEROESTRATÉGICAS das informações existentes nas faixas
Operações realizadas para destruir ou infravermelho, luz visível ou ultravioleta do
neutralizar as estruturas vitais do Poder espectro eletromagnético.
Nacional do inimigo, visando anular sua ÓRBITA DE REVO
capacidade de sustentação da guerra e quebrar
sua vontade de prosseguir na luta. Órbita executada pelo reabastecedor enquanto
aguarda os recebedores de combustível, ou
OPERAÇÕES AEROTÁTICAS executada durante o REVO, sendo orientada a
Operações realizadas pela Força Aérea, partir do POCRE sobre o rumo básico, com pernas
predominantemente de forma integrada com as das de 3 minutos e curvas de 2 minutos.
forças de superfície, em prol da missão do ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA
Teatro de Operações, em áreas de
responsabilidade definida. Poderão envolver Órbita em torno da Terra, com duração igual ao
superfícies terrestres e marítimas, quando período de rotação, de modo que o satélite
genericamente serão denominadas de Operações Ar- artificial permaneça sobre um mesmo ponto da
Terra e Ar-Mar, e deverão ser conduzidas segundo superfície terrestre.
uma concepção doutrinária conjunta. ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO Abrange os recursos dos Órgãos e Entidades que
Operações financeiras no país ou no exterior, respondem pela função de Seguridade Social da
efetivadas através de contratos, realizadas Administração Direta ou Indireta, bem como os
entre o Comando da Aeronáutica e um agente Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo
financeiro, visando à captação de recursos em Poder Público.

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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS ORDEM DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL


Compreende o orçamento de investimento das Documento pelo qual o comandante do COMDABRA
empresas em que a União, direta ou define os pontos e áreas sensíveis e a parte do
indiretamente, detenha a maioria do capital PLANDABRA a ser treinada ou executada em
social com direito a voto. determinado exercício ou operação de defesa
ORÇAMENTO FISCAL aeroespacial.
Engloba os recursos dos Poderes da União, ORDEM DE PAGAMENTO
representados pelos Fundos, Órgãos e Entidades Manifestação de autoridade competente,
da Administração Direta e Indireta, inclusive determinando que a despesa seja paga.
Fundações instituídas e mantidas pelo Poder ORDEM DE SERVIÇO
Público.
Documento em que se estabelecem medidas
ORÇAMENTO PLURIANUAL DE INVESTIMENTO relacionadas com a execução do serviço e que
Documento que consubstancia a programação dos prescindam de publicação em boletim.
investimentos setoriais de responsabilidade do ORDEM FRAGMENTÁRIA
Governo Federal, permitindo uma antevisão das
futuras realizações e uma continuidade na Tipo de ordem usada para enviar instruções
apropriação de recursos para os diferentes separadas a uma ou mais unidades subordinadas,
projetos e atividades, sejam de origem do determinando a parte que cada uma deverá
Tesouro ou de outras fontes, inclusive desempenhar no cumprimento de uma Ordem de
empréstimos e financiamentos, para o triênio a Operações ou determinada fase de uma operação.
que se referir. ORDEM PERMANENTE DE OPERAÇÃO
ORÇAMENTO-PROGRAMA Documento elaborado pelo COMDABRA com a
Documento que consubstancia a programação dos finalidade de estabelecer e padronizar
investimentos setoriais, de responsabilidade do procedimentos a serem observados por todos os
Governo Federal (Despesas de Capital e Despesas integrantes do SISDABRA.
Correntes) para um determinado exercício ORDEM PREPARATÓRIA
financeiro, publicado na Lei Orçamentária Anual
Comunicação preliminar destinada a determinar
da União. O mesmo que Orçamento Anual.
deslocamentos prévios, medidas urgentes de
ORDEM BANCÁRIA segurança ou qualquer outra providência de
Documento destinado ao pagamento de preparação, enquanto não é expedida a Ordem de
compromissos, bem como à liberação de recursos Operações definitiva.
para fins de adiantamento em contas bancárias ORDEM TÉCNICA
mantidas no Banco do Brasil.
Publicações de caráter técnico que têm por
ORDEM DE BATALHA AÉREA finalidade orientar, informar, metodizar e fixar
Conjunto das informações sobre o poderio, a os procedimentos específicos com respeito à
organização e a disposição das Unidades Aéreas e operação, manutenção, inspeção, armazenagem e
de Mísseis de um determinado país, em particular modificações de equipamentos utilizados pela
do inimigo e das unidades que o apóiam. FAB.
ORDEM DE BATALHA ELETRÔNICA ORDEM-DO-DIA
Documento que contém o levantamento da Forma pela qual o Ministro ou outras autoridades
capacidade que um país possui de explorar, para exaltam datas e fatos históricos ou fazem
fins militares, o espectro eletromagnético. citações meritórias.
Deve conter também seus recursos no campo do ORDENADOR DE DESPESAS
Combate Eletrônico..
Todo Agente da Administração com competência
ORDEM DE INSTRUÇÃO para executar atos que resultem na emissão de
Documento emitido pelo comandante da unidade nota de empenho, autorização para pagamentos,
aérea, padronizando procedimentos para o suprimento ou dispêndio de recursos da União ou
cumprimento das missões de instrução e de pelos quais esta responde.
treinamento de vôo. ORDENS TÉCNICAS
ORDEM DE MATRÍCULA Publicações de caráter técnico que têm por
Ato do Diretor-Geral do DEPENS que determina à finalidade orientar, informar, metodizar e fixar
Organização responsável pelo curso ou estágio, a os procedimentos específicos com respeito à
matrícula dos candidatos selecionados e operação, manutenção, inspeção, armazenagem e
habilitados, obedecidas as normas em vigor. modificações de equipamentos utilizados pela
FAB.
ORDEM DE MISSÃO
ORGÂNICO
Documento por intermédio do qual um comandante
estabelece todos os pormenores referentes ao Unidade ou elemento pertencente a uma
cumprimento de uma determinada missão. organização de modo permanente, sendo por ela
controlado e administrado.
ORDEM DE MOVIMENTO
ORGANISMO DE MANUTENÇÃO RECONHECIDO
Documento que determina a realização de
deslocamento de forças ou unidades para fins Organismo reconhecido por um Estado Contratante
operacionais ou outros que se fizerem para efetuar inspeção, revisão geral,
necessários. manutenção, reparo ou modificação de aeronaves
ou partes das mesmas e que atue sob supervisão
ORDEM DE OPERAÇÕES reconhecida pelo dito país. Esta definição não
1. Documento pelo qual um comandante define a exclui o fato de que o dito organismo e sua
situação e determina missões ou tarefas supervisão sejam reconhecidos por mais de um
específicas a seus elementos subordinados, país.
com o propósito de executar, ORGANIZAÇÃO
coordenadamente, uma operação militar.
Denominação genérica dada à fração da estrutura
2. Documento em que se transforma um Plano de do Comando da Aeronáutica, criada por ato
Operações depois de ativado ou estabelecida específico de autoridade competente.
a data do início de sua execução.

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ORGANIZAÇÃO APOIADORA ÓRGÃO CENTRAL


Organização militar que seja sede de uma unidade Unidade que responde pela normatização e
aérea. Uma organização poderá ser, coordenação da ação dos outros órgãos que
simultaneamente, organização apoiadora e unidade compõem um sistema.
operadora, caso possua aviões orgânicos em sua ÓRGÃO CENTRAL DE SISTEMA
dotação.
Órgão responsável pela orientação normativa,
ORGANIZAÇÃO DE ENSINO coordenação, supervisão técnica e fiscalização
Organização Militar do Comando da Aeronáutica específica quanto ao funcionamento harmônico e
criada com atribuições específicas de ensino. eficiente dos elos do sistema ao qual pertence.
ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE ÓRGÃO CENTRAL DO SISDABRA
Denominação genérica dada aos órgãos de direção Função exercida pelo Comando de Defesa
e execução dos Serviços de Saúde do Comando da Aeroespacial Brasileiro.
Aeronáutica. ÓRGÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO PROJETO Órgão estabelecido para proporcionar serviço de
Organização temporária à qual são alocados controle de tráfego aéreo às chegadas e partidas
recursos humanos, financeiros e materiais, dos vôos IFR de um ou mais aeródromos.
dentro de uma estrutura (funcional, material ou ÓRGÃO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES AÉREAS MILITARES
por projeto, dependendo das características do
projeto em si) adequada à consecução de seus Órgãos qualificados para prestar os serviços de
objetivos definidos no Planejamento Preliminar controle de tráfego aéreo, informação de vôo e
do Projeto. alerta às aeronaves engajadas em operações de
defesa aérea, aerotática ou aeroestratégica,
ORGANIZAÇÃO DO TERRENO reais ou de treinamento, através da aplicação
Atividade destinada a modificar artificialmente das regras da circulação operacional militar.
as características do terreno, com vistas ao seu São considerados OCOAM: COpM, CDAT, PDAT, órgãos
aproveitamento numa operação militar. que operam GCA e órgãos ATS, quando envolvidos
ORGANIZAÇÃO MILITAR no contexto de uma operação militar.
Denominação genérica dada a unidade de tropa, ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
repartição, estabelecimento, navio, base, Expressão genérica que se aplica, segundo o
arsenal ou qualquer outra unidade administrativa caso, a um centro de controle de área, a um
tática ou operativa das Forças Armadas. controle de aproximação ou a uma torre de
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADA controle de aeródromo.
Organização que se beneficia da missão. ÓRGÃO DE CÚPULA DE SERVIÇO
Para fins do Sistema de Material Bélico, é a Órgão ao qual se atribui a coordenação e o
organização militar que não detém material controle das atividades desse serviço.
bélico próprio e é apoiada pela organização ÓRGÃO DE INFORMAÇÕES
militar apoiadora. Organização ou uma de suas seções subordinadas,
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADORA responsável principalmente pela coleta e pelo
Comandos e forças aéreas responsáveis pelo processamento de informes e pela disseminação
planejamento e a execução do PMP / PMC. subseqüente das informações produzidas.
Para fins do Sistema de Material Bélico, é a ÓRGÃO DE SAÚDE
organização militar que detém a guarda do É uma dependência onde são desempenhadas
material bélico destinado a outras unidades. atividades de saúde, com ou sem autonomia
ORGANIZAÇÃO MILITAR DE APOIO administrativa, que pode requisitar suprimento
de material de saúde
Organização Militar designada pelo DEPENS para
apoiar a realização dos concursos que lhe forem ÓRGÃO DE SAÚDE DE 4º ESCALÃO
atribuídos. Hospital Central da Aeronáutica.
ORGANIZAÇÃO MILITAR SOLICITANTE ÓRGÃO DO SISDABRA
Escalão de comando que reúne os pedidos de Organismo pertencente à estrutura de Força
missões de apoio das organizações subordinadas e Singular alocada ao Comando de Defesa
os seus próprios pedidos. Aeroespacial ou a um Sistema vinculado, e que
ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL possui, na sua estrutura organizacional, um ou
mais elos do SISDABRA.
Organização autorizada à solicitação de recursos
dentro do programa de trabalho do Comando da ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO
Aeronáutica. Expressão genérica que se aplica, segundo o
ORGANIZAÇÃO SENSÍVEL caso, a um órgão de controle de tráfego aéreo ou
a um órgão de informação de vôo.
Organização onde estão localizados equipamentos
ou conhecimentos e/ou são desenvolvidas ÓRGÃO HOMOLOGADOR
atividades de interesse estratégico militar. Autoridade do Comando da Aeronáutica encarregada
Normalmente, uma Organização Sensível possui uma de, no caso de produto aeronáutico, certificar
ou mais Áreas Sigilosas. que o mesmo está em conformidade com os
ÓRGÃO requisitos por ela estabelecidos e, no caso de
empresa, reconhecer que a mesma tem capacidade
1. Denominação genérica das partes ou para executar os serviços a que se propõe, de
dependências que compõem uma organização. acordo com os requisitos estabelecidos por
2. Denominação dada aos Ministérios, Ministério aquela autoridade.
Público, Entidades Supervisionadas, ÓRGÃO INTERMEDIÁRIO DE SERVIÇO
Tribunais do Poder Judiciário, Casas do
Poder Legislativo e às Secretarias da Órgão de um serviço com atribuições específicas
Presidência da República. (SEFA) setoriais ou regionais de coordenação e controle
das atividades desse serviço.
ÓRGÃO PROVEDOR
Componente do Sistema de Apoio Logístico que tem
a seu cargo a responsabilidade da satisfação das

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necessidades de uma ou mais classes de material PACIENTE NOVO


das organizações por ele apoiadas. Paciente que, após ser registrado, é assistido
ÓRGÃO SETORIAL DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA pela primeira vez em um serviço médico-
Unidade que responde pela consolidação das hospitalar.
propostas e elaboração do Cronograma de PACIENTE-DIA
Desembolso Setorial, para apresentação à STN, de Unidade de mensuração da assistência prestada,
acordo com as diretrizes fixadas em Decreto e as em um dia hospitalar, a um paciente internado,
normas gerais emanadas do Órgão Central. devendo o dia de alta somente ser computado
ÓRGÃO SUBORDINADO quando este ocorrer no dia da internação.
Entidade supervisionada por um Órgão da PACIENTES EXCEPCIONAIS
Administração Direta. Pacientes portadores de deficiências físicas ou
ÓRGÃO SUPERIOR mentais, que exigem um conjunto de medidas
Unidade da Administração Direta que tenha especiais de natureza médica, visando promover o
entidades por ele supervisionadas. ajustamento ao meio social.
ÓRGÃO SUPERIOR DO SISMAB EXISTENTE NA OM PADRÃO
Órgão existente na estrutura organizacional da Todo e qualquer dispositivo de características
OM responsável pelo recebimento, armazenagem, estáveis, utilizado apenas em atividades de
manutenção de nível base, movimentação interna e aferição e calibração em condições ambientais e
controle dos itens de material bélico operacionais restritas e controladas. Define-se
pertencentes à carga da OM. também padrão como sendo uma medida
materializada, instrumento de medir ou sistema
ÓRGÃO TARIFADOR de medição destinado a definir, realizar,
Todo órgão com capacidade de gerar mensagem conservar ou reproduzir uma unidade, um ou
CONFAC. vários valores conhecidos de uma grandeza, a fim
de transmiti-los por comparação a outros
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL
instrumentos de medir.
EMAER e a SEFA.
PADRÃO DE ALVO
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SETORIAL
Modelo de alvo relativo ao qual uma
Comandos-Gerais e Departamentos. probabilidade de acerto é obtida, ou contra a
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 1º ESCALÃO qual o lançamento de uma munição é realizado.
Postos Médicos, Ambulatórios, Dispensários, PADRÃO DE BOMBARDEIO
Subdivisões, Seções ou Esquadrilhas de Saúde. Cobertura sistemática de um alvo ou área, com
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 2º ESCALÃO bombas distribuídas uniformemente, de acordo com
um plano.
Divisões ou Esquadrões de Saúde.
PADRÃO DE BUSCA
ÓRGÃOS DE SAÚDE DE 3º ESCALÃO
Plano sistemático do percurso de aeronaves ou
Hospitais de Área. embarcação de busca, numa área de busca, para
ÓRGÃOS ESPECIAIS DE SAÚDE assegurar a cobertura completa e uniforme da
Centro de Medicina Aeroespacial e o Laboratório área.
Químico Farmacêutico da Aeronáutica.. PADRÃO DE DESEMPENHO DE ESPECIALIDADE
ÓRGÃOS EXECUTIVOS Conjunto das atribuições e conhecimentos dos
Responsáveis pela execução das atividades do militares da Aeronáutica, após a conclusão dos
serviço ao qual pertencem. cursos de formação e pós-formação de carreira,
que se constituem no perfil ocupacional desses
ORIENTAÇÃO militares, servindo de embasamento para a
Técnica de ensino que consiste num tipo de confecção dos currículos dos cursos e de
exposição na qual o docente esclarece os parâmetros para a avaliação de desempenho dos
instruendos sobre os procedimentos, normas e militares.
técnicas que devem ser observados na realização PADRÃO DE EFICIÊNCIA
de trabalhos em que estarão envolvidos, ou sobre
outras atividades e procedimentos específicos da Especificação das condições mínimas que se
organização. constituem em pré-requisitos que o indivíduo
deve apresentar para ser bem sucedido no
OVERHAULED CONDITION desempenho de uma tarefa, função ou ocupação.
Material recondicionado nas condições de plena PADRONIZAÇÃO
utilização.
Utilização otimizada de equipamentos ou
OVER-LAY componentes, com um mínimo de diversificações,
Informação superposta a uma apresentação-radar para atender a conveniências operacionais,
para proporcionar indicação direta de dados econômicas e logísticas, sem que ocorram
selecionados. mudanças nos ROB. Configura uma mesma concepção
a nível de sistema e mesmos PN e fabricante a
nível de componente, equipamento ou peça.
2.16 LETRA P PAINEL
PACIENTE Técnica de ensino que consiste na reunião de
Indivíduo portador de doença que apresenta vários especialistas para discutirem suas idéias
sintomatologia clínica. sobre determinado assunto, diante de uma
auditório, em forma de diálogo ou conversação
PACIENTE ANTIGO informal.
Paciente que, já registrado e assistido PAIOL
anteriormente no serviço médico-hospitalar,
volta para novamente receber assistência. Construção especial destinada à estocagem
prolongada de munições em condições ideais de
PACIENTE INTERNADO conservação e segurança.
Paciente que, admitido no hospital, passa a
ocupar um leito.

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PAÍS DE FABRICAÇÃO PARQUE OFICINA


País onde a aeronave foi construída ou montada, Órgão executivo do SISMA, responsável por todas
quando adquirida sob a forma de “kit”. as providências necessárias às atividades de
PAÍS DE OCORRÊNCIA suprimento, manutenção, apoio técnico aos
operadores e controle geral de determinados
País onde ocorreu o acidente ou o incidente itens reparáveis, quando o programa de trabalho
aeronáutico. da aeronave ou equipamento aeroespacial ao qual
PAÍS DE REGISTRO pertencem é atribuição de um outro parque. O
parque oficina executa sua atividade em proveito
País onde a aeronave está matriculada.
do programa de trabalho do parque central, sendo
PALAVRA este último, ainda, o alocador das prioridades
Menor conjunto de “bytes” na memória que é de atendimento ou fornecimento de material ou
diretamente endereçável. É, também, o conjunto serviço aos órgãos solicitantes.
de “bits” tratados de uma só vez pela UCP. PARQUE OFICINA DE MATERIAL BÉLICO
PALESTRA Elo permanente do SISMAB, responsável pela
Apresentação formal em classe, versando sobre realização das funções de suprimento e
assuntos correlatos com um curso ou com a missão manutenção de itens bélicos completos ou partes
de uma OM, podendo ser atribuída a um expositor destes, bem como do sistema de ejeção de
convidado. aeronaves, tanto em suas próprias oficinas como
na indústria privada.
PANDEMIA
PARTE
Epidemia de grandes proporções, atingindo grande
número de pessoas em uma vasta área geográfica ( Documento interno dirigido a autoridade superior
um ou mais continentes). ou colateral, comunicando fatos ou
acontecimentos, ou solicitando providências.
PAPAGAIO
PARTE FINANCEIRA
Armação com cobertura de papel, pano, metal ou
outro material, destinada a se elevar no ar, Documento pelo qual o Gestor de Finanças
presa à extremidade de um fio, cordel ou cabo e comunica as alterações ocorridas com o numerário
tendo como único meio de elevação e de sob sua guarda e controle, podendo ser
sustentação no ar a força do vento sobre as suas recebimento, pagamentos ou transferências.
superfícies. PARTÍCULA ALFA
"PAPERS" Núcleo de hélio, constituído por dois prótons e
Emissão de um conceito ou concepção dois nêutrons, tendo portanto dupla carga
cientificamente metodizados em forma de positiva.
dissertação, visando ser publicado ou PARTÍCULA BETA
apresentado em público.
Partícula carregada emitida pelo núcleo, tendo
PÁRA-QUEDAS massa e carga iguais às do elétron.
Dispositivo de sustentação empregado para ou PASSAGEIRO
destinado a retardar a queda de um corpo ou
Qualquer pessoa física, exceto membro da
objeto através do ar.
tripulação, tripulante extra, inspetor de
PARCELAMENTO DO SOLO aviação civil e pessoal extra tripulação,
Subdivisão de gleba em lotes destinados a transportado ou a ser transportado em aeronave,
edificações. com o consentimento do transportador.
PARECER PASSAGEIRO EM TRÂNSITO
Instrumento pelo qual o signatário emite Aquele que desembarca em aeroporto
opinião, esclarecimento ou orientação sobre intermediário, para reembarcar na mesma aeronave
questão submetida a sua apreciação, a fim de ou em outra, em vôo de conexão, em
facilitar decisão de autoridade competente. prosseguimento à mesma viagem, constante do
respectivo bilhete de passagem.
PARQUE CENTRAL
PASSAGEM SECA
Órgão executivo do Sistema de Material da
Aeronáutica, responsável por todas providências Passagem de uma aeronave sobre um alvo,
necessárias às atividades de suprimento, executando todos os procedimentos de ataque sem
manutenção, apoio técnico aos operadores e que seja acionado seu armamento.
controle geral de uma aeronave ou equipamento PASSIVO REAL
aeroespacial, atribuído ao seu encargo pelo
Somatório das parcelas que compõem o passivo
órgão central do sistema, bem como, por conhecer
financeiro e o passivo não-financeiro.
perfeitamente a situação dos equipamentos de
aplicação nas aeronaves sob seu encargo, cuja PASSWORD
recuperação seja de responsabilidade de outro Conjunto de caracteres que, atribuído a um
parque, na condição de parque oficina. O parque usuário, permite que o sistema o reconheça
central é o gestor do projeto como um todo, dando, então, a autorização de acesso pelo
inclusive dos componentes eventualmente usuário ao referido sistema. O mesmo que Senha.
atribuídos a um ou mais parques oficinas.
PASTA DE OBJETIVOS
PARQUE CENTRAL DE MATERIAL BÉLICO
Conjunto de documentos que fornece informações
Elo executivo do SISMAB, responsável pelas sobre um objetivo, sistema de objetivos ou
providências necessárias referentes às complexo de objetivos. Permite o planejamento e
atividades de suprimento, manutenção, apoio a conduta de operações aéreas contra o potencial
técnico aos operadores e controle geral do de guerra de uma nação e diz respeito a
material bélico, conforme atribuição do órgão objetivos estratégicos.
central do sistema.
PASTEURIZAÇÃO
PARQUE DE COMBUSTÍVEL DE AVIAÇÃO
Desinfecção do leite feita pelo aquecimento a 63
Componente do aeroporto constituído pelos ou 65ºC durante 30 minutos (ou a 73 / 75ºC
depósitos de combustível de aviação. durante 15 minutos), sendo a temperatura baixada
imediatamente depois a 2 / 5ºC.

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PÁTIO as qualificações estipuladas nos artigos 154 e


Área definida em um aeródromo terrestre, 155 da Lei de Remuneração dos Militares.
destinada a acomodar as aeronaves para fins de PEQUENA AERONAVE
embarque ou desembarque de passageiros, carga ou Aeronave cujo peso máximo de decolagem
descarga, reabastecimento de combustível, certificado é menor que 5.670 kg.
estacionamento ou manutenção.
PEQUENA ÁREA DE ATENDIMENTO
PATOGENICIDADE
Área com cerca de 16 m2 de construção, destinada
Capacidade de um agente infeccioso de produzir à atividade de saúde sob o regime ambulatorial,
uma enfermidade em um hospedeiro susceptível. sem o emprego de equipamento sofisticado.
PATRIMÔNIO DO ESTADO PEQUENA MODIFICAÇÃO
Reunião de todos os valores materiais e morais Toda modificação que não se enquadra na
pertencentes ao Estado, que estão ou não sob a designação de “grande modificação”.
guarda de uma pessoa ou organização.
PEQUENO PROJETO
PATRIMÔNIO PÚBLICO
Aerolevantamento que, se houver condições
Conjunto de bens, direitos, obrigações e tudo atmosféricas favoráveis, pode ser executado em
mais que pertença ao Estado e seja suscetível de até cinco saídas eficazes, ou o esforço
avaliações econômicas. necessário à sua execução não ultrapasse 75
PATRULHA horas de vôo.
1. Ver AVIAÇÃO DE PATRULHA. PEQUENO REPARO
2. Equipe destinada a serviços especiais da Todo reparo que não se enquadra na designação de
organização, como sejam condução de presos, “grande reparo”.
manutenção da ordem, quando envolvidos PERCENTAGEM DE ATRITO
militares da Aeronáutica, e outros
determinados pela autoridade competente. Relação entre as perdas de equipagens de combate
por atrito e o número total de surtidas
PATRULHA AÉREA DE COMBATE realizadas num espaço de tempo considerado,
1. Ver MISSÃO DE PATRULHA AÉREA DE COMBATE. expressa em percentagem.
2. Situação de alerta em vôo em que aeronaves PERCENTAGEM DE PERDAS POR ATRITO
de interceptação são colocadas sobre uma Percentagem de perdas por atrito de equipagem de
área, em nível de vôo preestabelecido e em combate, por surtida.
regime de combate, prontas para agir quando
acionadas por órgão de controle de defesa PERCENTAGEM DE PERDAS POR RODÍZIO
aeroespacial ou quando detectarem inimigo Percentagem de perdas por rodízio de equipagens
aéreo. de combate, por surtida.
PAUTAS DE COMPORTAMENTO PERCENTAGEM DE PERDAS TOTAIS
Relações de comportamentos que expressam Soma das percentagens de perdas por atrito e
diferentes níveis de ocorrência de um atributo. perdas por rodízio, por surtida.
PEACEKEEPING OPERATIONS PERCENTAGEM DE RODÍZIO
Programa através do qual é fornecida ajuda Relação entre as perdas de equipagens de combate
especial para organizações ou órgãos por rodízio e o número total de surtidas
internacionais. realizadas em um espaço de tempo considerado,
PEÇA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA expressa em percentagem.
Armamento constituído de um canhão, metralhadora PERDA DE COMBATE
ou lançador de míssil antiaéreo. Tipo de perda de pessoal ocorrida em ação,
PEÇAS SOBRESSALENTES compreendendo mortos em ação, mortos em
conseqüência de ferimentos ou de acidentes
Artigos para reparação ou substituição, sofridos em ação, feridos ou acidentados em ação
destinados a ser incorporados às aeronaves, e desaparecidos em ação capturados pelo inimigo.
inclusive os motores e hélices.
PERDAS DE PESSOAL
PEDIDO DE BUSCA
Qualquer redução do efetivo existente numa
Documento de informações utilizado entre os organização militar, ocasionada, principalmente,
órgãos do Sistema Nacional de Informações para pela ação do inimigo, doença, acidente e
solicitar conhecimentos que completem os já movimentação do pessoal.
reunidos, necessários à produção de uma
informação. PERDA-SAÚDE
PELOTÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS Redução do efetivo de uma unidade ou comunidade,
ocasionada por doença ou traumatismo.
Pelotão de infantaria destinado às operações
especiais, missões de características não-usuais PERFIL
e missões de salvamento e resgate. Conjunto de determinadas transações atribuídas a
PENETRAÇÃO cada operador, para atender as necessidades de
execução e consulta ao Sistema.
Procedimento de descida por instrumentos,
elaborado para ser executado por aeronaves que PERFIL AEROVIÁRIO ESTADUAL
chegam em altitudes elevadas, e que prevê uma Instrumento macrodiretor da política de
descida a partir do auxílio-rádio até um desenvolvimento do Sistema Estadual de
determinado ponto ou altitude, de onde é Aeroportos, que determina as diretrizes e metas
executada uma aproximação. fundamentais, bem como os recursos essenciais
PENITENCIÁRIA para o pleno desenvolvimento da infra-estrutura
aeroportuária nos Estados, aprovado pelo Comando
Estabelecimento especializado, onde se cumprem da Aeronáutica.
as penas impostas pela justiça civil ou militar.
O mesmo que Presídio. PERFIL COMPORTAMENTAL DO PASSAGEIRO
PENSIONISTA Conjunto das principais características do
usuário de um dado aeroporto, que visa definir
Beneficiário da pensão militar, desde que tenha seu comportamento e atitudes na utilização do
sido dependente do militar falecido, observadas

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terminal de passageiros, bem como seus hábitos incluído o combustível utilizado em tanques
de deslocamento. específicos quando transportados em lugar de
PERFIL DE RELACIONAMENTO carga paga. O acréscimo de itens utilizados e
consumíveis para o Peso Zero Combustível deve
Relação existente entre assuntos ou disciplinas estar em concordância com os regulamentos
em que uns são considerados pré ou co-requisitos governamentais estabelecidos, de tal maneira que
para outros. os limites estruturais e de aeronavegabilidade
PERFIL OCUPACIONAL da aeronave não sejam excedidos.
Descrição das atribuições relativas a uma PESO DE COMBUSTÍVEL MÍNIMO
determinada ocupação, compreendendo os trabalhos Peso de combustível mínimo de uma aeronave é
de rotina e outros que eventualmente possam ser constituído pelos seguintes pesos:
desenvolvidos. Envolve ainda o nível de
escolaridade, atributos pessoais e grau de a) combustível para táxi;
responsabilidade inerentes ao exercício da b) combustível para alcançar o destino;
ocupação. c) combustível para ficar sobrevoando o
PERIFÉRICOS aeroporto de destino; e
Equipamentos que auxiliam o computador na d) combustível para alcançar a
entrada e saída de dados. São exemplos as alternativa.
impressoras, as unidades de fitas, as unidades PESO DE DECOLAGEM
de disco, os teclados, etc.
Soma do Peso de Operação com os pesos dos itens
PERÍODO DE ARMAZENAGEM de carregamentos variáveis e consumíveis. Estes
Cada período de 30 dias, ou fração, em que a itens incluem bagagem, combustível e
mercadoria permanece no terminal de carga. passageiros.
PERÍODO DE ESTOCAGEM PESO DE OPERAÇÃO
Tempo definido em que uma aeronave deverá ser Soma do Peso Vazio Básico com os pesos dos itens
mantida estocada. Este período poderá ser de que, substancialmente, não se alteram durante o
curto prazo ou duração (até 6 meses), médio vôo. Estes itens incluem tripulante, bagagem do
prazo ou duração (de 6 meses a 3 anos), ou longo tripulante, equipamentos extra e de emergência
prazo ou duração (acima de 3 anos). que possam ser necessários.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO PESO DE POUSO
Intervalo de tempo que transcorre entre a Peso de Decolagem menos o peso do combustível
exposição a um agente infeccioso e o consumido durante o vôo.
aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas da PESO MÁXIMO
doença.
Peso máximo certificado para decolagem.
PERÍODO DE REVO
PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM
Intervalo de tempo preestabelecido durante o
qual deverá ocorrer o reabastecimento em vôo. Maior peso aprovado para o início da corrida de
decolagem.
PERÍODO DE RODÍZIO
PESO MÁXIMO DE POUSO
Tempo de permanência num TO ou número de
surtidas que, uma vez completado, acarreta a Maior peso aprovado para o toque no solo durante
substituição do pessoal. o pouso.
PERÍODO ESCOLAR PESO MÁXIMO DE RAMPA
Tempo compreendido entre o início e o Maior peso aprovado para manobras no solo.
encerramento das atividades da Organização de Inclui o peso do combustível de partida, táxi e
Ensino, no ano considerado. aquecimento do motor.
PERÍODO LETIVO PESO MÁXIMO ZERO COMBUSTÍVEL
Tempo compreendido entre o primeiro e o último Peso do avião acima do qual todo peso deve ser
dia de aula do período escolar. Corresponde à constituído por combustível.
carga horária total do curso ou estágio. PESO VAZIO BÁSICO
PERÍODO NOTURNO Soma do Peso Vazio Equipado com os pesos do
Período compreendido entre 22:00 e 07:00 h. fluido hidráulico total, óleo total do motor e
combustível não-utilizável.
PERMISSÃO DE USO
PESO VAZIO DE OPERAÇÃO
Ato negocial, unilateral, discricionário e
precário através do qual a Administração faculta Soma do peso da estrutura, do grupo
ao particular, de forma gratuita ou remunerada, motopropulsor, da decoração interna, dos
a utilização individual de determinado bem sistemas (de comando hidráulico, elétrico, ar
público por tempo certo ou indeterminado. condicionado e pitot estático) e de outros itens
de equipamento considerados parte integral da
PERNA BASE configuração normal da aeronave. Também são
Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, incluídos certos itens padrões, tais como
compreendida entre a perna do vento e a reta pessoal, equipamento e suprimentos necessários
final. para operação total, excluindo combustível e
carga paga.
PERNA DE VENTO
PESO VAZIO EQUIPADO
Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no
sentido contrário ao do pouso. Soma do peso da estrutura do avião e do peso do
grupo motopropulsor, dos instrumentos, dos
PESO BÁSICO OPERACIONAL DA AERONAVE
sistemas (de comando, hidráulico, elétrico,
Peso da aeronave acrescido do peso dos eletrônico, ar condicionado e pitot estático),
tripulantes, do peso do material de comissaria e da decoração interna, etc.
do peso dos lubrificantes.
PESQUISA
PESO COMBUSTÍVEL ZERO
Todo trabalho criativo realizado de modo
Peso máximo da aeronave menos o combustível sistemático, objetivando o aumento do
utilizado, o fluido de injeção do motor e outros
agentes de propulsão consumíveis. Pode ser

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conhecimento científico e tecnológico acumulado PILOTAGEM


e seu uso em novas aplicações. Ato ou ação de navegar uma aeronave por meio de
PESQUISA APLICADA referências ou marcas no solo.
Busca de novos conhecimentos científicos ou PILOTAR
técnicos que ofereçam soluções a problemas Manipular os comandos de uma aeronave durante o
objetivos, previamente definidos. tempo de vôo.
PESQUISA BÁSICA PILOTO
Busca generalizada de novos conhecimentos Pessoa habilitada que estiver efetivamente nos
científicos, sem objetivar aplicação prática e comandos da aeronave.
predeterminada.
PILOTO DE COMBATE
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA
Piloto militar treinado e habilitado para o
Indivíduo, firma, sociedade, associação, emprego de aeronave como plataforma de armas.
companhia, corporação, empresas associadas de
capital conjunto, entidade governamental e seus PILOTO EM COMANDO
representantes legais efetivos. Piloto responsável pela operação e segurança da
PESSOA INFECTADA aeronave durante o tempo de vôo.
1. Indivíduo que alberga um agente infeccioso, PILOTO ESPECIALIZADO
podendo apresentar sintomatologia clínica ou Piloto que concluiu, com aproveitamento,
não. determinado Curso de Especialização. Será
2. Indivíduo que padeça de uma doença objeto de designado Piloto de Caça, Piloto de Patrulha,
regulamentação ou que, segundo se comprove Piloto de Reconhecimento, etc.
posteriormente, esteja em período de PILOTO MILITAR
incubação da mesma.
Piloto que concluiu, com aproveitamento, o Curso
PESSOAL de Formação de Oficiais Aviadores.
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA PESSOAL. PILOTO OPERACIONAL
PESSOAL DE TERRA Qualificação dada ao piloto em condições de ser
Termo genérico que abrange todos os militares e empregado em uma determinada aeronave, a fim de
civis que, funcionalmente ou por prescrição cumprir todas as missões previstas para a
regulamentar, não são obrigados ao vôo. Unidade Aérea.
PESSOAL DE VÔO PILOTO QUALIFICADO EM POUSO A BORDO
Termo genérico que abrange todos os militares e Piloto capaz de ser empregado como 1º Piloto em
civis que, funcionalmente ou por prescrição uma aeronave que opera a bordo de navio-
regulamentar, são obrigados ao vôo. aeródromo.
PESSOAL DIRETO PILOTO SOLO
Pessoal de uma Unidade Produtiva diretamente Piloto apto para operação de uma aeronave nas
envolvido com a produção de um bem ou serviço, fases de pouso e decolagem, em condições
incluindo inspetoria técnica. visuais, e que não haja se qualificado para
receber um Certificado de Habilitação Técnica.
PESSOAL EXTRA TRIPULAÇÃO
PILOTOS DE ATAQUE, BUSCA E SALVAMENTO, CAÇA,
Os aeronautas que viajem por interesse do
HELICÓPTERO, PATRULHA, RECONHECIMENTO E
serviço da Empresa.
TRANSPORTE
PESSOAL NÃO-ORGÂNICO
Pilotos militares qualificados em cursos
Elementos que, em caráter freqüente ou específicos, em unidades aéreas especializadas,
permanente, trabalham na OM e não sejam do seu para o cumprimento das missões inerentes às
efetivo. Ex.: Funcionários de uma firma de respectivas Aviações.
prestação de serviços contratada pela OM,
PIMO
membros do QT de uma Unidade Aérea.
Programa de Instrução e Manutenção Operacional,
PESSOAL ORGÂNICO
visa proporcionar progressão e manutenção
Elementos, civis e militares, pertencentes ao operacional aos tripulantes que integram os QT
efetivo da OM e Unidades incorporadas. das UAe e OM com dotação de aeronaves e esforço
PHASE CODE aéreo.
Código que indica uma mudança de NSN quando o PIQUETE AÉREO
item torna-se obsoleto ou é codificado como Aeronave que fica voando sobre uma posição, área
“disposal” ou não é mais “master item”. ou dispositivo, com o fim primordial de detectar
PHASE IN PERIOD e comunicar a aproximação de aeronaves inimigas
e indicar a rota que seguem.
Período de tempo necessário para que os estoques
da USAF aumentem de maneira a apoiar as PIROTÉCNICOS
requisições programadas da CLSSA. O tempo médio Dispositivos que geram energia infravermelha com
utilizado para os itens de investimento é de 17 a finalidade de impedir ou dificultar a detecção
meses. e o acompanhamento por parte de sistemas de
PHASE IN QUANTITY armas que usam o infravermelho como fonte de
orientação. O mesmo que “Flares”.
Qualquer quantidade do SLQ que ainda não
completou os 17 meses (“phase in period”) e não PISTA
é EPQ. O EPQ mais a “phase in quantity” é igual Área retangular definida em um aeródromo
ao SLQ. terrestre, preparada para o pouso e decolagem de
PILONE aeronaves.
Componente estrutural que tem por finalidade PISTA DE AVIAÇÃO DE PEQUENO PORTE
prender e transportar algum tipo de carga Ver CATEGORIA VI.
externa em aeronaves. O mesmo que Suspensor
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE ALTA
Aerodinâmico.
DENSIDADE
Ver CATEGORIA I.

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PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE Força Armada ou fração, visando sistematizar o
BAIXA DENSIDADE processo de tomada de decisões na solução de um
Ver CATEGORIA II. problema de ordem militar.
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE GRANDE PORTE DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
MÉDIA DENSIDADE Ações, princípios e normas que visam a
racionalização dos métodos e processos,
Ver CATEGORIA III.
buscando, especificamente, atingir as metas e os
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE DE ALTA objetivos propostos pelo Governo, através de uma
DENSIDADE ação coordenadora em todos os níveis.
Ver CATEGORIA IV. PLANO
PISTA DE AVIAÇÃO REGULAR DE MÉDIO PORTE DE BAIXA Documento que consubstancia as decisões tomadas
DENSIDADE num determinado momento e em dado nível
Ver CATEGORIA V. hierárquico. Visa à consecução de objetivos
finais a serem alcançados em determinado
PISTA DE POUSO POR INSTRUMENTO período.
Pista destinada a operações de aeronaves, PLANO AEROVIÁRIO ESTADUAL
utilizando auxílios não-visuais.
Instrumento macrodiretor de política de
PISTA DE ROLAMENTO desenvolvimento do Sistema Regional de
1. Via definida em um aeródromo terrestre, Aeroportos, que determina as diretrizes e metas
escolhida ou preparada para o rolamento de fundamentais, bem como os recursos essenciais
aeronaves. para o pleno desenvolvimento da infra-estrutura
2. Ver PISTA DE TÁXI. aeronáutica no interior dos estados, aprovado
pelo Comando da Aeronáutica.
PISTA DE TÁXI
PLANO AEROVIÁRIO NACIONAL
Via definida em um aeródromo terrestre,
estabelecida para táxi de aeronaves e destinada Documento elaborado a partir das premissas
a proporcionar ligação entre uma e outra parte estabelecidas pelo Plano Nacional de Viação, que
do aeródromo, compreendendo: contém os componentes da rede nacional de
aeroportos.
a) Pista de Acesso ao Estacionamento de
Aeronaves - parte do pátio designada como PLANO BÁSICO
pista de táxi e destinada a proporcionar, Documento elaborado pelo EMAER, que consiste no
apenas, acesso aos estacionamentos de conjunto dos Planos Setoriais dos Comandos-
aeronaves; Gerais, Departamentos e SEFA, compreendendo o
b) Pista de Táxi do Pátio - parte de um planejamento da Aeronáutica com vistas à
sistema de pistas de táxi situada em um consecução das suas Metas e à continuidade
pátio e destinada a proporcionar uma via administrativa, cobrindo um período de quatro
para o táxi através do pátio; e anos.
c) Pista de Saída Rápida - pista de táxi que PLANO BÁSICO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
se une a uma pista em um ângulo agudo e TECNOLÓGICO AERONÁUTICO
está projetada de modo que os aviões que Instrumento de previsão, orientação e
pousam possam girar com velocidades coordenação da Atividade de Desenvolvimento
maiores do que as usadas em outras pistas Científico e Tecnológico Aeronáutico, tendo como
de táxi de saída, graças à qual a pista é esquema financeiro um orçamento-programa
ocupada o menor tempo possível. trienal, cada ano revisto.
PLANADOR PLANO BÁSICO DE EXERCÍCIO DE CAMPANHA DA
Aeronave mais pesada que o ar que é sustentada AERONÁUTICA - PBECA
em vôo por reações aerodinâmicas contra suas Programa anual emitido pelo Estado-Maior da
superfícies de sustentação fixas, cujo vôo livre Aeronáutica, que consolida todos os exercícios
não depende de motor. de campanha relacionados com o Comando da
PLANEJAMENTO Aeronáutica.
Determinação e ordenação de um conjunto de ações PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS
que permitem atingir certo objetivo. Compreende Documento de aplicação genérica que estabelece
a identificação do que deve ser feito, de quem as restrições impostas ao aproveitamento das
deve fazê-lo, de quando deve ser feito, de como propriedades dentro da Zona de Proteção de um
deve ser feito. É portanto uma ligação entre o aeródromo.
hoje e o amanhã, pelo menos ao nível de PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTOS
intenções. Com a evolução do tempo, o que foi
planejado será ou não realizado e o planejamento Documento de caráter definitivo e aplicação
será ocasionalmente reconsiderado à luz de novas genérica que estabelece as restrições impostas
informações. O planejamento faz parte, na ao aproveitamento das propriedades dentro da
verdade, de um processo interativo mais amplo Zona de Proteção de um heliponto.
envolvendo também a implantação e o controle. PLANO BÁSICO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
PLANEJAMENTO AEROESPACIAL DE GUERRA Plano de Zoneamento de Ruído de aplicação
Planejamento que tem por finalidade definir a genérica em aeródromos.
concepção básica da Aeronáutica quanto à forma PLANO DA AERONÁUTICA DE AQUISIÇÃO DE MATERIAL
de participação do Poder Aeroespacial no esforço BÉLICO
conjunto para aplicação do Poder Nacional, na
busca da consecução dos Objetivos Nacionais. Documento que estabelece a aquisição de itens
bélicos previstos nas Tabelas de Lotação de
PLANEJAMENTO MILITAR Material Bélico, em função dos recursos
Planejamento que tem por finalidade definir a aprovados, para Material Bélico, no Plano de
concepção das Forças Armadas, ou de uma Força em Ação da Aeronáutica.
particular, quanto à forma de participação do PLANO DE AÇÃO
Poder Militar no esforço conjunto para aplicação
do Poder Nacional, na busca da consecução dos Documento editado pelo EMAER e aprovado por
Objetivos Nacionais. Genericamente, representa Portaria Ministerial, que consolida as ações
também a atividade levada a efeito por qualquer

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programadas para um exercício financeiro. O PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA EM AERÓDROMO


mesmo que Plano de Ação Anual. Documento que estabelece os procedimentos e as
PLANO DE AERÓDROMOS DE INTERESSE MILITAR responsabilidades previstas para o atendimento a
Plano emitido pelo Estado-Maior da Aeronáutica, uma situação de emergência aeronáutica,
que estabelece os aeródromos de interesse definindo as responsabilidades e atribuições de
militar, classificando-os e priorizando a todo o pessoal envolvido.
implantação das respectivas infra-estruturas. PLANO DE EMERGÊNCIA DE AERÓDROMOS
PLANO DE AVALIAÇÃO Documento que atribui responsabilidades,
Documento que contém todo o detalhamento da estabelece procedimentos e define meios em
sistemática de avaliação do ensino para um ano pessoal e material que possibilitem minimizar os
letivo, relativo aos cursos e estágios efeitos de uma ocorrência que afete a segurança
ministrados por uma organização, nos cinco de vôo na área de aeródromo.
campos de avaliação preconizados (avaliação da PLANO DE EVACUAÇÃO DE AERONAVES
instrução, do corpo docente, do currículo, dos Plano que visa reposicionar os meios aéreos em
meios de avaliação e do corpo discente). condições de vôo, de forma ordenada, no espaço
PLANO DE BUSCA de tempo adequado e em locais que ofereçam
Documento que estabelece a orientação das segurança.
atividades de busca e do qual saem as ordens e PLANO DE INFORMAÇÕES
pedidos de busca, procurando reunir os dados ou Documento que resulta de um exame de situação,
informes considerados necessários para responder onde se destaca a interpretação da missão
às necessidades de informações. recebida e que, em síntese, expressa o modo pelo
PLANO DE CAMPANHA qual o órgão e a Comunidade de Informações
1. Plano elaborado pelo comandante de um Teatro pretendem cumprir a missão.
de Operações, que regula o emprego das PLANO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS MILITARES DA
forças a sua disposição para o cumprimento AERONÁUTICA
da missão atribuída pelo Plano Militar de Plano que orienta a produção de Informações
Guerra. Estratégicas Militares, no âmbito do Comando da
2. Plano destinado à execução de uma campanha, Aeronáutica, de acordo com o estabelecido no
incluindo todos os aspectos necessários a Sistema de Informações Estratégicas Militares.
esse fim.
PLANO DE INTELIGÊNCIA DE GUERRA ELETRÔNICA
PLANO DE CARGA
Plano periódico, contendo tarefas, meios e
Documento que detalha a distribuição da carga prazos para coleta e busca de dados de Guerra
pelos diversos meios de transporte a serem Eletrônica.
utilizados.
PLANO DE INTERDIÇÃO AÉREA
PLANO DE CONTAS
Plano desenvolvido no nível FATO, contendo a
Estruturação ordenada e sistematizada das contas seleção dos objetivos que devem ser
utilizadas por uma entidade. O Plano contém as neutralizados ou destruídos e as missões
diretrizes técnicas gerais e especiais que específicas atribuídas aos comandos
orientam os registros dos atos e fatos subordinados.
praticados na entidade.
PLANO DE MISSÕES CONJUNTAS
PLANO DE CONTAS DE CUSTOS
Diretriz específica que tem por finalidade fixar
Documento que engloba, além de sua estrutura, um os procedimentos para solicitação, planejamento
conjunto de normas destinadas a estabelecer um e execução de missões conjuntas com as Forças de
eficiente sistema e registro de dados, com Superfície, num trimestre.
vistas à apropriação de custos das atividades de
PLANO DE MISSÕES DE ENSINO
interesse do Comando da Aeronáutica.
Previsão anual de cursos e estágios programados,
PLANO DE DEFESA
no Brasil e no exterior, que tem como objetivo o
Conjunto de medidas e meios destinados a preparo do pessoal relativo aos conhecimentos no
proteger e defender o pessoal, o material e as campo operacional, administrativo, técnico e
instalações de um organização militar. científico.
PLANO DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO BRASIL
Plano elaborado pelo comando do COMDABRA, que Documento aprovado pelo Ministro da Aeronáutica,
regula continuamente, desde os tempos de paz, o onde constam todas as missões de ensino no
emprego combinado das Forças Singulares e Brasil e cujos recursos para sua execução
serviços alocados, para o cumprimento da Missão constam do Plano de Ação Anual do Comando da
de Defesa Aeroespacial do país. Aeronáutica.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO PLANO DE MISSÕES DE ENSINO NO EXTERIOR
Documento normativo que oficializa a diretriz de Documento de planejamento aprovado pelo Comando
expansão do aeroporto, orientando seu da Aeronáutica, onde reúne todas as missões de
crescimento físico, área patrimonial e ensino no exterior que selecionadas em ordem de
investimento no horizonte de 20 anos, aprovado prioridade, para a realização em um determinado
pelo Comando da Aeronáutica. exercício, em função da capacidade de alocação
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE AEROPORTO de recursos financeiros no Plano de Ação do
Comando a Aeronáutica para o período
Documento que apresenta a orientação para a considerado.
implantação e desenvolvimento de um aeroporto ou
aeródromo, servindo de base para a elaboração de PLANO DE MISSÕES PRÓPRIAS
Planos Diretores. Documento elaborado pelos Comandos Aéreos e
PLANO DE DESINTERDIÇÃO DE PISTA Forças Aéreas, no qual são compatibilizados os
pedidos de missões aéreas das várias
Documento que contém as medidas a serem tomadas, organizações do Comando da Aeronáutica, num
quanto aos meios em pessoal e em material, para determinado mês.
permitir uma rápida desinterdição da pista de um
aeródromo.

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PLANO DE MISSÕES TÉCNICO-ADMINISTRATIVAS NO Zona de Proteção de um determinado aeródromo,


EXTERIOR heliponto ou equipamentos de auxílio à navegação
Plano anual elaborado pelo EMAER e aprovado pelo aérea.
Ministro, com validade entre 1º de janeiro e 31 PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO
de dezembro do ano a que se refere, detalhando AÉREA
cada uma das missões técnico-administrativas no Documento de caráter definitivo que estabelece
exterior do interesse do Comando da Aeronáutica, as restrições impostas ao aproveitamento das
apresentando as necessidades financeiras e propriedades dentro da Zona de Proteção de um
adequando-as aos recursos disponíveis. auxílio à navegação aérea.
PLANO DE MOBILIDADE PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTO
Documento que detalha a composição da Unidade a Documento de caráter efetivo que estabelece as
ser apoiada e das Unidades Celulares que a restrições impostas ao aproveitamento das
apoiarão. propriedades dentro da Zona de Proteção de um
PLANO DE MOVIMENTAÇÃO heliponto.
Compatibilização das propostas de movimentação PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
do pessoal militar de todas as organizações do Documento que estabelece as restrições ao uso do
Comando da Aeronáutica, executada pela DIRAP, solo nas áreas sujeitas ao ruído aeronáutico,
com a finalidade de atender as necessidades da limitadas pelas curvas de nível de ruído.
Força e usando como referencial a Tabela de
Distribuição de Pessoal. PLANO DECENAL
PLANO DE SEGURANÇA Documento elaborado pelo Estado-Maior da
Aeronáutica e aprovado pelo Comandante da
Conjunto de medidas e meios em pessoal e Aeronáutica, compreendendo as Metas selecionadas
material, destinado a proteger e defender vidas da Aeronáutica, por ordem de prioridade, para um
humanas, instalações, material, serviço de água, período de dez anos.
esgoto e eletricidade, rede de comunicações e as
atividades desenvolvidas em uma organização PLANO DIRETOR
militar. Conjunto de documentos que regula a localização
PLANO DE SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR das instalações de uma organização. Constitui
documento básico para:
Compreende um conjunto de benefícios e ações que
atendam a finalidades específicas, com o a) o desenvolvimento ordenado das
objetivo de dar cobertura aos riscos a que estão organizações;
sujeitos o servidor e sua família. b) a previsão dos investimentos anuais e
PLANO DE TRABALHO ESCOLAR plurianuais;
Documento que detalha os procedimentos didáticos c) a consulta sobre o local das
a serem utilizados pelo Professor, Instrutor ou instalações e suas facilidades;
Monitor, referentes ao desenvolvimento de uma d) auxiliar atividade operacional; e
Subunidade Didática. e) determinar execução de obras.
PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS PLANO DIRETOR AEROPORTUÁRIO
Documento que desdobra, detalhadamente, os Conjunto de documentos que apresenta a
conteúdos das unidades didáticas das disciplinas orientação para implantação e desenvolvimento de
que compõem os cursos ou estágios ministrados um aeródromo, aprovado pelo Comando da
pelas organizações de ensino. Aeronáutica.
PLANO DE VÔO PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA
Informações específicas, relacionadas com um vôo Instrumento de planejamento destinado a
planejado ou com parte de um vôo de uma organizar o desenvolvimento da Informática, no
aeronave, fornecidas aos órgãos que prestam âmbito de uma organização, e a orientar e
serviços de tráfego aéreo. justificar os programas de atividades e serviços
PLANO DE VÔO APRESENTADO de informática.
Plano de vôo tal como fora apresentado pelo PLANO DIRETOR DE INFORMÁTICA ESPECÍFICO
piloto ou seu representante ao órgão dos Documento que contém o planejamento de
serviços de tráfego aéreo, sem qualquer informática para cada OM. Visa dotar o Comando
modificação posterior. da Aeronáutica dos sistemas de informação
PLANO DE VÔO AUTORIZADO apoiados em recursos computacionais, necessários
Plano de vôo que abrange as modificações, caso aos processos de tomada de decisão e controle e
haja, resultantes da incorporação de à criação de uma infra-estrutura adequada e
autorizações posteriores. integrada para a área de informática.
PLANO DE VÔO CORRENTE PLANO ESPECÍFICO
Plano de vôo incluindo eventuais mudanças Documento baseado em SISET, DIESP ou em PLANBAS,
ocasionais por autorizações subseqüentes. elaborado por um Comando, Direção ou Chefia,
aprovado por autoridade competente, destinado à
PLANO DE VÔO EM VIGOR consecução de um objetivo específico.
Plano de vôo que abrange as modificações, caso PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE
hajam, resultantes da incorporação de AERÓDROMOS
autorizações posteriores.
Documento de aplicação específica que estabelece
PLANO DE VÔO REPETITIVO as restrições impostas ao aproveitamento das
Plano de vôo relativo a uma série de vôos propriedades dentro da zona de um determinado
regulares que se realizam freqüentemente com aeródromo.
idênticas características básicas, apresentado PLANO ESPECÍFICO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO
pelos exploradores para retenção e uso
repetitivo pelos órgãos ATS. Plano de Zoneamento de Ruído de aplicação
específica a um determinado aeródromo.
PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO
PLANO ESTRATÉGICO AEROESPACIAL
Documento que estabelece as restrições impostas
ao aproveitamento das propriedades dentro da Liame entre a Diretriz Estratégica Aeroespacial
e as diversas ações a serem empreendidas para

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

atender às Necessidades Básicas. Sua finalidade PLANTA DE ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR


precípua é explicitar os programas que serão Documento básico mas eventual do Plano Diretor,
efetivados em consonância com as estratégias que identifica as delimitações em um mesmo sítio
fixadas para a consecução dos objetivos das diversas áreas jurisdicionadas ao Comando da
aeroespaciais atuais. Aeronáutica, sob a responsabilidade de
PLANO ESTRATÉGICO DE GUERRA ELETRÔNICA diferentes organizações civis ou militares.
Plano que contém uma prospecção de cenário e os PLANTA GERAL
processos desenvolvidos para alcançar uma Representação gráfica, em planta, das
situação desejada de modo mais eficiente e construções existentes nas organizações ou
efetivo. aeródromos. É também chamada de Plano Geral.
PLANO GERAL DE OBRAS PLANTA OFICIAL DO AEROPORTO
Documento que complementa o Orçamento Plurianual Documento que contém a base oficial do aeroporto
de Investimentos, com previsão de execução para e as informações marginais necessárias à sua
um exercício financeiro. caracterização e aprovação.
PLANO INTERNO PLANTA OFICIAL URBANA
Instrumento de planejamento e de acompanhamento Documento que contém a base oficial urbana e as
da ação programada, usado como forma de informações marginais necessárias à sua
detalhamento de um projeto/atividade de uso caracterização e aprovação.
exclusivo de cada ministério ou órgão, podendo
desdobrar-se ou não em etapas. PLANTA PATRIMONIAL
PLANO OPERACIONAL DE VÔO Planta que apresenta uma poligonal principal
(externa) que circunda toda a área da OM,
Informações específicas para a realização segura podendo compreender vários terrenos, lotes ou
de vôo baseado na consideração do desempenho do glebas, descrevendo a caracterização dos imóveis
avião, em outras limitações de utilização e nas quanto posse, à propriedade, à legalização, à
condições previstas pertinentes à rota que regularização e à utilização.
deverá ser seguida e os aeródromos envolvidos.
PLANTA TOPOGRÁFICA
PLANO PLURIANUAL
Planta que, através de curvas de níveis,
Lei que estabelece de forma regionalizada as apresenta o relevo cotado do terreno e que
diretrizes, objetivos e metas da administração contenha outros acidentes naturais e artificiais
pública federal para as despesas de capital e tais como rios, pontes, lagos, afluência de
outras delas decorrentes e para as relativas aos rochas, tipo de vegetação, ruas, etc.
programas de duração continuada. Vigora por
cinco anos, sendo elaborado no primeiro ano do PLANTA-PILOTO
mandato presidencial, abrangendo até o primeiro Construção e operação de uma instalação para
ano do mandato seguinte. obter experiência e compilar dados técnicos, a
PLANO SETORIAL fim de avaliar hipóteses, estabelecer novas
formulações e especificações para o produto,
Documento elaborado por um Comando-Geral, projetar equipamentos e estruturas especiais
Departamento ou SEFA, baseado em Diretrizes de necessárias a um novo processo, preparar
Planejamento do EMAER, compreendendo as metas a instruções operacionais ou manuais sobre o
serem desenvolvidas durante um período de quatro processo.
anos.
PLATAFORMA AÉREA
PLANOS DE CONTROLE DE TECNOLOGIA
Aeronave, pilotada ou não, capaz de receber
Quaisquer planos desenvolvidos por Licenciados equipamentos com missões específicas.
por governos estrangeiros, em consulta com
Licenciados pelo Governo da República Federativa PLATAFORMA FLUTUANTE
do Brasil, os quais são aprovados pela agência Embarcação capaz de receber equipamentos com
ou agências competentes das Partes, antes da missões específicas.
entrega de Veículos de Lançamento, Espaçonaves,
PLATAFORMA MARÍTIMA
ou Equipamentos Afins no território da República
Federativa do Brasil, e que delineiem as medidas Termo genérico dado às estruturas destinadas à
de segurança a serem implementadas durante as exploração prolongada ou continuada de recursos
Atividades de Lançamento, inclusive em situações naturais localizados no mar, em rio ou lago.
de emergência. PLATAFORMA MARÍTIMA FIXA
PLANOS E PROJETOS COMPLEMENTARES Plataforma provida de meios de fixação ou apoio
Documentos necessários à implementação de um em terrenos submersos.
Plano Diretor Aeroportuário aprovado. PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL AUTO-ELEVÁVEL
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO Plataforma que se apóia no terreno submerso por
Planta que serve para localizar a OM em relação meio de pernas que se elevam para a sua
à região circunvizinha ou como se acha inserida locomoção por reboque ou autopropulsão.
no município. PLATAFORMA MARÍTIMA MÓVEL FLUTUANTE
PLANTA DE PLANEJAMENTO FÍSICO Plataforma em forma de navio ou não, rebocável
Corresponde à representação do desenvolvimento ou autopropulsada, destinada à exploração de
físico da OM durante os vários horizontes de recursos naturais em águas profundas.
planejamento, até dez anos. É também conhecida PLATAFORMA TERRESTRE
como Planta Geral.
Viatura em condições de receber equipamentos com
PLANTA DE ZONEAMENTO missões específicas.
Documento básico do Plano Diretor que mostra a PLENÁRIO DA CPO
delimitação das diversas áreas (zonas)
operacionais, de apoio e secundárias adequadas a Assembléia integrada pelos membros da
cada facilidade, disciplinando as futuras Subcomissão de Primeira Instância ou da
expansões, modificações ou adaptações Subcomissão de Recursos da CPO, reunida com o
necessárias à acomodação da OM, visando o objetivo de apreciar assuntos relativos aos
cumprimento de sua missão. trabalhos específicos dessa Comissão.

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POD 2. Parte de um ponto sensível que, se


Dispositivo de sistema de armamento destinado a destruída, provoca interrupção imediata da
alojar foguetes, bombas, mísseis, canhões e função desse ponto.
metralhadoras, ou até mesmo outras cargas a PONTO DE ABANDONO
transportar externamente em uma aeronave. Ponto pré-planejado sobre o qual a aeronave
PODER AEROESPACIAL recebedora abandonará o reabastecedor,
Capacidade resultante da integração dos recursos reassumindo a navegação, desde que o REVO tenha
de que dispõe a nação para a utilização do sido completado.
espaço aéreo e do espaço exterior, quer como PONTO DE APROXIMAÇÃO
instrumento de ação política e militar, quer Em Operações Aeroterrestres, é o ponto
como fator de desenvolvimento econômico e facilmente identificável, geográfica ou
social, visando conquistar e manter os Objetivos eletronicamente, a partir do qual as séries se
Nacionais. Os elementos constituintes do Poder dirigem para seus respectivos pontos iniciais.
Aeroespacial são a Força Aérea Brasileira, a
Aviação Civil, a Infra-estrutura Aeroespacial, a PONTO DE COMPLETAMENTO
Indústria Aeroespacial e o Complexo Científico- Ponto geográfico sobre o qual a transferência de
tecnológico Aeroespacial. combustível deverá estar concluída.
PODER COMBATENTE PONTO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO
Poder baseado nas características relativas à Ponto geográfico planejado sobre o qual o
capacidade, ao armamento, à blindagem, à média reabastecedor orbita para o REVO e no qual
de surtidas provável, à manutenção e ao alcance deverá ocorrer o "Rendez-Vous".
da Força Aérea, que possam ter ligação com a
PONTO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO
missão específica.
Ponto geográfico alternado, no caso da
PODER DE DECISÃO
impossibilidade de utilização do Ponto de
Competência conferida pelos Estatutos Sociais, Controle de Reabastecimento.
Acordo de Acionistas, Regimento Interno ou
PONTO DE CORTE
qualquer outro documento da empresa que
estabeleça sua ordem jurídico-administrativa, a Resultado mínimo que o instruendo deve alcançar
um grupo possuidor de parte ou de todo o capital em uma ou várias verificações de aprendizagem,
social com direito a voto, de fixar não só a para ser considerado aprovado.
orientação geral dos negócios da empresa, como, PONTO DE CURVA
também, assegurar a sua execução.
Ponto determinado pela posição relativa entre
PODER NACIONAL reabastecedor e recebedor de combustível, onde
Conjunto integrado dos meios de toda ordem de deverá ser iniciada a curva de "Rendez-Vous".
que dispõe a Nação, acionados pela vontade PONTO DE DISPERSÃO
nacional, para conquistar e manter, interna e
externamente, os Objetivos Nacionais. Ponto em que uma formação aérea se dispersa,
para que as formações componentes se dirijam às
POLARIZAÇÃO DE ANTENA suas bases.
Orientação dada pela antena ao vetor campo PONTO DE DISPERSÃO DA CAÇA
elétrico componente da onda eletromagnética, em
relação à direção de propagação. Ponto em que a Aviação de Caça encerra a missão
de escolta, abandonando a formação escoltada.
POLICIAMENTO DO ESPAÇO AÉREO
PONTO DE ESPERA DE ROLAMENTO
Conjunto de ações de defesa aeroespacial
acionadas automaticamente ou por determinação do Posição designada na qual a aeronave em
Comando de Defesa Aeroespacial, destinadas a rolamento pode ser solicitada a parar.
intervir, constranger, persuadir ou destruir PONTO DE ESPERA DO RECEBEDOR
incursores. Ponto na direção e ao longo do rumo básico do
POLÍTICA AEROESPACIAL Reabastecimento Ancorado sobre o qual o
Arte de identificar os Objetivos Aeroespaciais recebedor de combustível manterá espera até que
Permanentes, mediante a interpretação dos seja liberado para o "Rendez-Vous" pela aeronave
interesses e aspirações da Comunidade reabastecedora.
Aeroespacial, na área aeroespacial, e de PONTO DE FORMAÇÃO DA SÉRIE
orientar e conduzir o processo global que visa Ponto sobre o qual os aviões de uma mesma série
conquistar e manter aqueles objetivos. se agrupam em formação.
POLÍTICA DE GUERRA PONTO DE INÍCIO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA
Arte de identificar os objetivos da guerra Ponto prescrito em cada procedimento de
(políticos, econômicos, psicossociais e aproximação por instrumentos, no qual o
militares), visando a conquista e manutenção dos procedimento de aproximação perdida deve ser
Objetivos Nacionais. executado se referências visuais não forem
POLÍTICA NACIONAL obtidas.
Arte de identificar os Objetivos Nacionais PONTO DE INÍCIO DE REABASTECIMENTO
Permanentes, mediante a interpretação dos Ponto no alinhamento do rumo básico do
interesses e aspirações nacionais, e de orientar reabastecimento em que o recebedor de
a conquista e a preservação daqueles objetivos. combustível deverá passar, a fim de que o
POLÍTICA NACIONAL DE DEFESA AEROESPACIAL reabastecedor se posicione corretamente na
Documento através do qual o Comandante Supremo órbita para realizar o "Rendez-Vous".
das Forças Armadas define os objetivos da defesa PONTO DE NOTIFICAÇÃO
aeroespacial do país e orienta a sua consecução. Lugar geográfico especificado em relação ao qual
PONTO CRÍTICO uma aeronave deve informar sua posição.
1. Ponto na aproximação final e na altitude PONTO DE REABASTECIMENTO MANDATÓRIO
crítica onde deve ser iniciada a arremetida, Ponto estabelecido na rota do Reabastecimento em
caso não se tenha estabelecido referência Vôo sobre o qual a transferência de combustível
visual para prosseguir na aproximação e deverá estar em andamento, caso contrário, o
efetuar o pouso. recebedor de combustível deverá abortar o

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reabastecimento. É função da “conta-corrente” PORTADOR


mínima do recebedor de combustível. Pessoa infectada que não apresenta
PONTO DE REFERÊNCIA DE AERÓDROMO sintomatologia clínica, podendo constituir fonte
Ponto cuja situação geográfica designe um potencial de infecção para outros indivíduos. O
aeródromo. estado de portador pode ocorrer durante o curso
de uma infecção inaparente (portador sadio),
PONTO DE TOQUE durante o período de incubação da doença ou no
1. Ponto no qual uma aeronave faz o primeiro período de convalescença. Em qualquer desses
contato com a superfície de pouso. casos, a situação de portador pode ser curta ou
2. Em relação a um procedimento de aproximação prolongada (portadores temporários ou crônicos).
de precisão, é o ponto onde a rampa de PORTARIA
planeio intercepta a superfície de pouso. Instrumento pelo qual ministros, secretários de
PONTO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE governo ou outras autoridades expedem instruções
Ponto determinado na trajetória de vôo de uma sobre a organização e o funcionamento de
aeronave no qual a responsabilidade de serviços e praticam outros atos de sua
proporcionar serviço de controle de tráfego competência.
aéreo à aeronave é transferida de um órgão ou PORTARIA NOMINAL
posição de controle para o seguinte. Instrumento usado por autoridades competentes
PONTO DE TROCA para definir situações funcionais de militares
Ponto no qual se espera que uma aeronave que ou funcionários civis.
navega em um segmento de rota ATS definida por PORTARIA NORMATIVA
VOR trocará, em seu equipamento de navegação Ato emanado de autoridade competente fixando
primário, a sintonia do auxílio-rádio à normas de caráter administrativo ou dando
navegação de cauda pelo situado imediatamente à instruções sobre execução de Lei, Decreto,
sua proa. Regulamento ou Serviço. É também o instrumento
PONTO FUTURO de delegação de competência.
Ponto localizado junto ao deslocamento do ponto PORTA-SÍMBOLO
presente onde deverá estar apontado um armamento Militar encarregado de conduzir o símbolo de uma
aéreo ou antiaéreo de tiro tenso, para que haja tropa, quando em desfile ou marcha.
impacto com o alvo.
PÓS-FORMAÇÃO
PONTO INICIAL
Fase do Ensino Aeronáutico que tem por
1. Ponto determinado para as aeronaves tomarem finalidade qualificar e habilitar, dentro de
a formação de ataque, nas proximidades do cada nível educacional, militares e civis do
objetivo. Comando da Aeronáutica para o exercício de
2. Em operação aeroterrestre, ponto próximo à cargos e funções que requeiram conhecimentos,
área do objetivo onde os grupamentos de habilidades e atitudes especializados,
movimento fazem as alterações finais da diferenciados ou aprofundados em relação àqueles
rota, a fim de passarem sobre as respectivas ministrados na fase de Formação.
zonas de lançamento ou de aterragem. PÓS-GRADUAÇÃO
PONTO LIMITE DE AUTORIZAÇÃO Modalidade de ensino da fase de pós-formação do
Ponto até onde uma aeronave pode prosseguir, de Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
acordo com a autorização do controle de tráfego qualificar e habilitar oficiais e civis
aéreo. assemelhados para o desenvolvimento de projetos
PONTO MÉDIO DE IMPACTO DESEJADO e o exercício de cargos e funções que requeiram
conhecimentos, habilidades e atitudes
Ponto do alvo onde se deseja centralizar os específicos de alto nível.
impactos dos armamentos. Expressão usada no
planejamento de emprego da Força. POSIÇÃO DE OBSERVAÇÃO
PONTO PRESENTE Posição tomada pelo recebedor de combustível em
relação ao reabastecedor, de maneira a permitir
Ponto no espaço onde se localiza um alvo aéreo a observação visual de qualquer sinal emitido
num determinado momento. por tripulantes das aeronaves envolvidas no
PONTO SENSÍVEL REVO.
1. Ponto vital que exige meios de defesa contra POSIÇÃO DE PRÉ-CONTATO
ataques de precisão. Posição tomada pelo recebedor de combustível, em
2. Pontes, viadutos, fábricas, usinas, postos relação ao reabastecedor, na qual é aguardada a
de suprimento, etc., cuja destruição poderá autorização para o contato.
prejudicar ou retardar as operações, abalar POSSE
o moral das populações ou afetar o esforço
de guerra da Nação. Uso e gozo do imóvel, em razão de sua ocupação.
PONTO VITAL POSSE DE BOA-FÉ
O mesmo que Ponto Sensível. Posse cujo possuidor lhe ignora o vício, ou não
tem conhecimento da sua ilegitimidade.
PONTO ZERO
POSSE DE MÁ-FÉ
Ponto sobre a superfície da terra ou da água,
verticalmente acima ou abaixo do centro da Posse cujo possuidor conhece a ilegitimidade da
explosão de uma arma nuclear. sua posse e nela, entretanto, se conserva.
POPULAÇÃO POSSIBILIDADES DO INIMIGO
Conjunto de todos os elementos (indivíduos, Linhas de ação que o inimigo tem capacidade de
objetos, eventos, etc.) que apresentam uma executar eficazmente e que, se forem adotadas,
determinada variável ou característica. poderão afetar o cumprimento da nossa missão.
PORTA-BANDEIRA PÓS-GRADUAÇÃO
Oficial que conduz a Bandeira Nacional em Modalidade de ensino da fase de Pós-Formação do
solenidades militares. Ensino Aeronáutico, que tem por finalidade
qualificar e habilitar oficiais e civis

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assemelhados para o desenvolvimento de projetos imóvel, em condições especificadas de


e o exercício de cargos e funções que requeiram altitude e temperatura, e nas condições
conhecimentos, habilidades e atitudes máximas de velocidade de rotação do eixo
específicos de alto nível. rotor e de temperatura de combustão,
PÓS-TESTE ,aprovadas para a decolagem normal, e
limitada, em emprego contínuo, ao período de
Instrumento aplicado ao término da instrução, tempo mencionado na folha de especificação
idêntico ou similar ao pré-teste, cujo objetivo aprovada do motor.
é verificar o grau de conhecimentos adquiridos
pelos instruendos, que pode ser atribuído à POTÊNCIA NO EIXO
instrução ministrada, após realizados os estudos Potência desenvolvida no eixo de um motor. Nos
comparativos com o pré-teste. motores de aeronaves, é a potência fornecida no
POSTO AUXILIAR DE INFORMAÇÃO-RADAR eixo da hélice (pode se referir ao eixo rotor ou
eixo de saída).
Instalação de radar subordinada ao CDAT,
destinada a aumentar o alcance dos radares e POTÊNCIA NOMINAL CONTÍNUA
preencher falhas na cobertura ocasionadas por Referindo-se a motores alternativos, turboélices
acidentes no terreno. e turboeixos, significa a potência no eixo,
POSTO AVANÇADO DE DETECÇÃO-RADAR aprovada segundo RBHA do Grupo 1510 para
operação por tempo ilimitado.
Medida e meio de defesa aeroespacial passiva de
detecção antecipada, utilizada com o propósito POTÊNCIA NOMINAL DE DECOLAGEM
de complementar ou ampliar a cobertura-radar em Referindo-se à homologação de tipo de motores
áreas onde essa cobertura é insuficiente ou alternativos, turboélices e turboeixos,
falha. significa a potência aprovada, segundo RBHA do
POSTO DE COMUNICAÇÕES (P COM) Grupo 1510, para emprego restrito a períodos não
superiores a cinco minutos nas operações de
Órgão acessório instalado e operado por uma decolagem.
Esquadrilha ou equipe de um Esquadrão de
Comunicações de GCC, com o objetivo de receber, POTÊNCIA NOMINAL POR 2 ½ MINUTOS
transmitir e processar mensagens operacionais e Referindo-se a turbomotores de emprego em
administrativas em proveito de um SCOAM, CDAT, helicópteros, significa a potência no eixo,
PDAT, MGCA ou órgão equivalente. desenvolvida com o motor imóvel, em condições da
POSTO DE COORDENAÇÃO MÓVEL atmosfera-padrão ao nível do mar ou a uma
altitude especificada, para operação durante 2 ½
Posto ativado no local da emergência minutos, em helicópteros de dois ou mais
aeronáutica, destinado a apoiar as atividades motores, quando um dos motores falhar ou parar,
relativas à ocorrência em um aeródromo. observadas a velocidade de rotação do eixo do
POSTO DE DETECÇÃO E CONTROLE AÉREO rotor e a temperatura de combustão estabelecidas
para essa condição.
Aeronave equipada com recursos de detecção-
radar, controle e transmissão de informações e POTÊNCIA NOMINAL POR 30 MINUTOS
dados utilizados no controle de operações aéreas Referindo-se a turbomotores de emprego em
militares. Esta aeronave pode atuar isoladamente helicópteros, significa potência máxima no eixo,
ou ligada ao SISDABRA. O mesmo que AEW. que regularmente pode ser desenvolvida com o
POSTO DE DISTRIBUIÇÃO motor imóvel a altitudes e temperaturas
atmosféricas especificadas, nas máximas
Instalação logística que tem a finalidade de
condições de rotação do eixo do rotor e da
receber, repartir e distribuir suprimento
temperatura de combustão, para emprego limitado
destinado ao consumo dos elementos a apoiar.
a períodos não superiores a 30 minutos, como
Constitui, apenas, um local intermediário de
prescrito na folha de especificação do motor.
distribuição.
POUSO DE EMERGÊNCIA
POSTO DE ENFERMAGEM
Pouso de conseqüências imprevisíveis que embora
Local da Unidade de Enfermagem destinado ao
não constituindo um pouso forçado, requer
comando e controle técnico e administrativo das
precauções especiais em virtude da aeronave
atividades aí desenvolvidas.
apresentar deficiência técnica.
POSTO DE OBSERVAÇÃO VISUAL
POUSO DIRETO
Posição, local ou mangrulho onde se instalam
Pouso executado por uma aeronave após completar
observadores visuais.
um Procedimento de Aproximação por Instrumentos,
POSTO DE SUPRIMENTO em condições tais que não se exige uma manobra
Instalação logística destinada à armazenagem de para circular o aeródromo.
suprimentos em pequena quantidade, para fornecê- POUSO FORÇADO
los aos elementos a apoiar.
Pouso ditado por situação de emergência tal que
POSTO DIRETOR AEROTÁTICO a permanência da aeronave no ar não deva ser
Instalação móvel de radar subordinada ao Centro prolongada sob pena de grave risco para os seus
Diretor Aerotático e colocada próxima à linha de ocupantes.
contato, usada para orientar e dirigir as PRÁTICA ORIENTADA
aeronaves para um ponto predeterminado sobre o
Técnica de ensino na qual o docente orienta os
território inimigo.
instruendos na execução de atividades práticas
POTÊNCIA DE DECOLAGEM que envolvam habilidades intelectuais, físicas
1. Referindo-se a motores alternativos, ou motoras.
significa a potência no eixo, desenvolvida PRATICABILIDADE
em condições de atmosfera-padrão ao nível do
Possibilidade da solução, com êxito, de um
mar, em regime de máxima rotação e máxima
problema militar operacional ou administrativo,
pressão de admissão, aprovadas para
tendo em vista os meios de que dispomos, os
decolagem normal e limitada, em emprego
meios de que dispõe o inimigo ou os meios
contínuo, ao período de tempo mencionado na
antagônicos, e as características do TO ou do
folha de especificação aprovada do motor.
ambiente.
2. Referindo-se a turbomotores, significa a
potência no eixo, desenvolvida com a turbina

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PRECEDÊNCIA PROTOCOLAR PRESSURIZAÇÃO


Direito que tem uma autoridade civil ou militar Obtenção de uma pressão atmosférica dentro do
de passar à frente das demais, de ocupar a recinto onde se encontram os tripulantes ou
direita ou lugar predeterminado, ou de presidir passageiros de uma aeronave, de valor compatível
as cerimônias a que assistir. com o bom desempenho das funções orgânicas,
PREÇO DA MISSÃO AÉREA INDENIZÁVEL sempre maior que a pressão atmosférica externa.
O preço da Missão Aérea Indenizável (MAI) será PRESTAÇÃO DE CONTAS
calculado com base na seguinte fórmula: Processo organizado pela Unidade Gestora
Executora ou pelo próprio agente ou pessoa
P = C x (E + E1) x T + D
designada responsável por bens, valores ou
Onde: dinheiros públicos, constituído por
P= preço T= nº de dias da aeronave à demonstrativos acompanhados dos documentos
total disposição do contratante, comprobatórios das operações de receitas e
compreendidos entre os dias de despesas realizadas.
saída e retorno à sede PRÉ-TESTE
inclusive
Instrumento aplicado antes de ser ministrada a
C= custo da E= esforço mínimo diário (EMD) instrução, cujo objetivo é verificar o grau de
hora de vôo conhecimento que os instruendos já possuíam
D= outras E1= hora de vôo excedente ao EMD, antes de serem submetidos a ela, e que,
despesas por dia de missão. portanto, não pode ser atribuído à mesma.
PREÇO ESPECÍFICO PREVISÃO
Valor devido pela utilização de áreas civis, 1. Para fins de proteção ao vôo, Informações
instalações, equipamentos, facilidades e das condições meteorológicas previstas para
serviços não remunerados pelas Tarifas um período determinado e referentes a uma
Aeroportuárias. determinada área ou porção do espaço aéreo.
PRÉ-EMPENHO 2. Para fins de orçamentos, estimativa dos
valores devidos de um contrato, atribuídos a
Documento que tem a finalidade de registrar um orçamento ou Cronograma de Desembolso,
crédito orçamentário pré-compromissado para com o objetivo de orientar uma execução.
atender objetivo específico, nos casos em que a
despesa a ser realizada, por suas PRIMEIRA CONSULTA
características, cumpre etapas com intervalos de Primeiro atendimento médico a um paciente.
tempo desde a decisão até a efetivação da PRINCÍPIO
emissão da Nota de Empenho.
Regra fundamental admitida como base de
PREPARAÇÃO funcionamento de um sistema.
Ensino de formação que tem por finalidade PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO
desenvolver aptidões individuais, através da
instrução nos campos militar, técnico- Princípio de guerra que preconiza a convergência
especializado e científico, voltadas para as do esforço entre as forças amigas, a fim de se
atividades aeroespaciais. obter o máximo de rendimento na aplicação dos
meios envolvidos.
PRESO DE JUSTIÇA
PRINCÍPIO DA ECONOMIA DE FORÇAS
Militar preso preventivamente sob acusação de
ter cometido crime. Princípio de guerra pelo qual deve-se evitar a
dispersão e o desgaste de meios em ações
PRESO DISCIPLINAR secundárias, preservando-as para empregá-los nas
Militar que cumpre punição por ter cometido ações decisivas.
transgressão disciplinar. PRINCÍPIO DA MASSA
PRESO INCOMUNICÁVEL Princípio de guerra que consiste em concentrar
Aquele a quem é negada a faculdade de se os meios adequados, de modo a se obter
comunicar com outras pessoas, em virtude de superioridade decisiva sobre o inimigo, no local
ordens de autoridade competente. e no momento favoráveis ao objetivo que se tem
PRESO SENTENCIADO em vista.
Militar condenado à prisão por sentença PRINCÍPIO DA OFENSIVA
judicial, em foro competente. Princípio de guerra que inspira ao comandante
PRESSÃO ATMOSFÉRICA tomar a iniciativa das ações em busca de
resultados decisivos e, pelo qual, a ação
Pressão exercida pela atmosfera sobre qualquer prevalece sobre a reação.
superfície em virtude do seu peso.
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA
PRESSÃO DE ADMISSÃO
Princípio de guerra que consiste na adoção
Pressão absoluta medida em ponto adequado no permanente de medidas possíveis para que o
sistema de admissão de um motor. inimigo não possa usar a surpresa, não possa
PRESSÕES interferir de modo decisivo nas operações amigas
e não possa atacar com liberdade os pontos
Ações emanadas dos antagonismos, que se
sensíveis de nosso território e as forças
manifestam contrariamente à consecução e
amigas.
salvaguarda dos Objetivos Nacionais.
PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE
PRESSÕES DOMINANTES
Princípio de guerra que indica a concepção de
Pressões relevantes, capazes de contrariar ou
operações simples e compatíveis com os meios de
mesmo procurar impedir a consecução dos
que se dispõe, as quais devem ser traduzidas em
Fundamentos Nacionais.
planos, ordens e procedimentos claros e
PRESSUPOSTOS BÁSICOS precisos, facilmente compreensíveis em todos os
Condicionantes ou crivos que permitem avaliar a escalões.
legitimidade, oportunidade e conveniência dos
objetivos aeroespaciais atuais.

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PRINCÍPIO DA SURPRESA PROBABILIDADE DE CONTATO


Princípio de guerra que consiste em conduzir as Probabilidade de avistamento de um objetivo sob
ações ofensivas e defensivas mediante o emprego, as condições existentes, expressa em
métodos e meios não esperados pelo inimigo. porcentagem.
PRINCÍPIO DA UNIDADE DE COMANDO PROBABILIDADE DE DANO
Princípio de guerra fundamental para o emprego Probabilidade de que o armamento de uma aeronave
racional e unificado dos meios aeroespaciais cause, pelo menos, o dado especificado num
para conquista de objetivos determinados. determinado objetivo. Expressão usada no
PRINCÍPIO DO OBJETIVO planejamento de emprego da Força.
Princípio de guerra que consiste em selecionar e PROBABILIDADE DE DESTRUIÇÃO
definir, apropriadamente, o objetivo, de modo Percentual de probabilidade de um dispositivo de
que sua conquista traga resultados decisivos defesa antiaérea de destruir alvos aéreos que
contra o inimigo. Uma vez fixado o objetivo, penetrem no seu volume de responsabilidade.
deve-se nele perseverar. PROBABILIDADE DE DETECÇÃO-RADAR
PRINCÍPIOS DE DEFESA AEROESPACIAL Percentual de probabilidade de um radar isolado
Conjunto de preceitos básicos considerados de detectar um movimento aeroespacial ou alvo de
essenciais à montagem, ao planejamento e à 2 m2, voando num nível dado, antes que atinja a
execução da Defesa Aeroespacial. linha de detecção mínima.
PRINCÍPIOS DE GUERRA PROBABILIDADE DE ENGAJAMENTO
Constituem elementos básicos, consagrados pela Percentual de probabilidade de um dispositivo de
experiência, que devem estar presentes na defesa antiaérea de detectar e engajar alvos que
consciência profissional dos que concebem e penetrem no seu volume de responsabilidade.
conduzem operações militares.
PROBABILIDADE DE INTERCEPTAÇÃO
PRIORIDADE
Percentual de probabilidade de a Defesa Aérea, a
1. Para fins de Defesa Aérea, número de ordem partir da detecção de um radar isolado ou do
da Listagem de Pontos Sensíveis que define a SISDABRA, decolar e interceptar com sucesso um
importância e a primazia de cada ponto para incursor ou alvo aéreo em determinado nível e
ser defendido em cada Região de Defesa numa situação dada.
Aeroespacial.
PROBABILIDADE DE LANÇAMENTO
2. Para fins de orçamento, grau de preferência
que representa o projeto/atividade dentro da Probabilidade de que o armamento de uma aeronave
programação estabelecida, tanto para a funcione adequadamente. Expressão usada no
unidade orçamentária quanto para o órgão planejamento de emprego da Força.
setorial e o órgão central. PROBABILIDADE DE NÃO ABORTAR
PRISIONEIRO DE GUERRA Probabilidade de que uma missão, uma vez
Qualquer pessoa capturada ou internada por programada, não aborte antes e durante a
potência beligerante, em razão da guerra, salvo decolagem. É indicada em fração decimal menor
certas exceções previstas em convenções que 1, representativa da razão entre o número de
internacionais e tratados. Ver Convenção de saídas efetivamente realizadas e o número de
Genebra de 12 de agosto de 1949, letra "a" do saídas programadas.
Artigo 4º das Disposições Gerais do Título "1". PROBABILIDADE DE PENETRAÇÃO
PROA Resultado da integração da probabilidade de
Direção segundo a qual é ou deve ser orientado o detecção de um radar isolado ou do SISDABRA com
eixo longitudinal da aeronave. as probabilidades cumulativas de destruição da
Defesa Antiaérea de Área e da probabilidade de
PROA BÚSSOLA interceptação, sobre a quantidade possível de
Proa de uma aeronave indicada pela bússola, sem vetores atacantes num nível considerado.
correção do desvio da agulha. PROBABILIDADE DE REABASTECIMENTO EM VÔO
PROA MAGNÉTICA Probabilidade de que uma missão consiga realizar
Proa de uma aeronave com relação ao Norte reabastecimento em vôo. Deve ser subdividida nas
magnético. probabilidades de REVO em altitude (acima de
PROA VERDADEIRA 2000 pés AGL) e baixa altura. É indicada em
fração decimal menor que 1, representativa da
Proa de uma aeronave com relação ao Norte razão entre o número de formações que
verdadeiro. reabasteceram em vôo e o número de formações
PROBABILIDADE DE ACERTO programadas.
Percentual de probabilidade de um vetor ou PROBLEMA DE DESCIDA
plataforma aeroespacial atingir um determinado Trajeto predeterminado a ser seguido por uma
alvo, objetivo ou ponto sensível de área aeronave em vôo IFR, até um ponto onde o pouso
definida, com um determinado armamento. pode ser efetuado visualmente. O mesmo que
PROBABILIDADE DE CHEGADA Procedimento de Aproximação por Instrumentos.
Probabilidade de um armamento chegar ao ponto de PROBLEMA DE SUBIDA
lançamento. Inclui todos os fatores que afetam o Trajeto predeterminado a ser seguido por uma
sucesso de uma missão, exceto a probabilidade de aeronave após a decolagem, até o ponto
danos. Expressão usada no planejamento de considerado como início de vôo em rota.
emprego da Força.
PROCEDIMENTO DE ALTERNÂNCIA PROGRAMADA DE PISTAS
PROBABILIDADE DE CHEGAR E IDENTIFICAR E DE TRAJETÓRIAS PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO
Probabilidade de que uma missão, uma vez Diversificação das trajetórias de pouso e das
desencadeada, chegue na área do alvo e o pistas utilizadas, quando o aeródromo tiver mais
identifique corretamente. É indicada em fração de uma, a fim de melhor distribuir a incidência
decimal menor que 1, representativa da razão do ruído nas áreas habitadas situadas em torno
entre o número de alvos corretamente de aeroportos.
identificados e o número de tentativas.

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PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO DE NÃO-PRECISÃO instrumentos. Esse procedimento poderá ser curva


Procedimento padrão de aproximação por de procedimento ou curva base.
instrumentos no qual inexiste indicação PROCEDIMENTO TIPO HIPÓDROMO
eletrônica da rampa de planeio, tais como VOR, Procedimento designado para permitir que uma
DME, LOC, ASR, NDB e VHF/DF. aeronave perca altitude no segmento de
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO aproximação inicial ou siga a trajetória de
Procedimento de aproximação por instrumentos aproximação, quando não for recomendável um
baseado em dados de azimute e de trajetória de procedimento de reversão.
planeio proporcionado pelo ILS ou PAR. PROCEDIMENTOS DE CCME
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO EM DOIS SEGMENTOS Compreende as ações adotadas em todos os
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO escalões, com o objetivo de proteger nossas
Procedimento segundo o qual uma aeronave realiza transmissões das atividades de MEA e CME do
uma grande parte de sua aproximação com potência inimigo.
reduzida e com um ângulo de descida bastante PROCEDIMENTOS DE ENSINO
acentuado, só cumprindo a trajetória normal e Situações de aprendizagem organizadas pelo
descida (rampa de 3o) bem próximo da pista. docente para colocar o instruendo em contato com
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA o conteúdo programático selecionado.
Procedimento que deve ser seguido se, depois da PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE REDUÇÃO DE RUÍDO
aproximação por instrumentos, o pouso não puder Procedimentos especiais adotados por uma
ser efetuado. Ocorre geralmente quando: aeronave nas operações de pouso e decolagem,
a) a aeronave, após ter descido até a visando reduzir níveis de incômodo provocados
MDA ou até a altura ou altitude de por essas operações nas áreas sobrevoadas pela
decisão, não houver estabelecido aeronave ou vizinhas às mesmas. Baseiam-se no
contato visual com a pista; ou controle da potência desenvolvida pelos motores,
na posição dos flapes e no ângulo de subida ou
b) for determinado pelo órgão de descida.
controle de tráfego aéreo.
PROCESSO
PROCEDIMENTO DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS
Ação ou o conjunto de ações capaz de transformar
Série de manobras predeterminadas realizadas com insumo em produto.
o auxílio dos instrumentos de bordo, com
proteção específica contra os obstáculos desde o PROCESSO DE COMANDO E CONTROLE (C2)
fixo de aproximação inicial ou, quando Processo de C2 que é o exercício da autoridade ou
aplicável, desde o princípio de uma rota de direção por um comandante formalmente nomeado
chegada até um ponto a partir do qual seja sobre forças ou organizações designadas para o
possível efetuar o pouso e, caso este não se cumprimento de uma missão.
realize, até uma posição na qual se apliquem os PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO
critérios de circuito de espera ou de margem
livre de obstáculos em rota. Procedimento, realizado pelos PAMA, de
verificação da capacidade técnica da empresa,
PROCEDIMENTO DE DESCIDA E APROXIMAÇÃO CONTÍNUA feito através da inspeção de documentos,
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO equipamentos e procedimentos, quando da visita
Procedimento em que o piloto seleciona a razão de avaliação técnica.
de descida adequada para uma trajetória de PROCESSO DIDÁTICO
descida contínua durante vôo nivelado, quando
utilizado numa aproximação tradicional. Ação global e sistemática que envolve,
simultaneamente, de um lado o professor e de
PROCEDIMENTO DE ELEVAÇÃO DAS ÓRBITAS DE ESPERA outro o instruendo. Engloba a realização de
PARA REDUÇÃO DE RUÍDO NO POUSO diagnóstico, elaboração de objetivos e
Procedimento baseado na elevação do nível mínimo instrumentos para consecução do planejamento e
de espera de um procedimento em que a espera avaliação dos resultados.
para o pouso pode ser feita, sem que interfira PRODUÇÃO DE MANUTENÇÃO
nas demais operações.
Quantidade de serviço de manutenção, em
PROCEDIMENTO DE ESPERA aeronaves, equipamentos ou componentes,
Manobra predeterminada que mantém a aeronave produzida pelos órgãos de manutenção do SISMA,
dentro de um espaço especificado, enquanto de acordo com o Programa Anual de Material
aguarda uma autorização posterior. Aeronáutico elaborado pela DIRMA.
PROCEDIMENTO DE REDUÇÃO DE RUÍDO NA DECOLAGEM PRODUÇÃO DE SERVIÇOS
ATRAVÉS DE VARIAÇÃO NO GRADIENTE DE SUBIDA Fase que, pelo uso das informações oriundas do
Procedimento que consiste em fazer com que a desenvolvimento e da engenharia e com o emprego
aeronave execute o segundo segmento de decolagem do capital (moeda, matéria-prima, equipamentos,
(e eventualmente o terceiro) com uma razão de métodos e processos, outras informações, etc.) e
subida adequada o suficiente para que uma o trabalho (mão-de-obra, intelectual, gerencial,
determinada comunidade, sob a trajetória de vôo, etc.), proporciona a oferta de produtos ou
seja menos afetada, devido à elevada altura de disponibilidade de prestação de serviços aos
sobrevôo. usuários. É também chamada de Prestação de
Serviços.
PROCEDIMENTO DE REDUÇÃO DE RUÍDO NA DECOLAGEM
ATRAVÉS DE TRAJETÓRIAS DE SUBIDA FLEXÍVEIS PRODUTO AEROESPACIAL
Procedimento baseado na escolha de rotas de Qualquer produto industrial de emprego
subida que atinjam, o mínimo possível, as áreas aeronáutico ou espacial.
mais densamente povoadas em torno de aeroportos, PRODUTO AERONÁUTICO
sem detrimento da segurança operacional. Também
conhecido como Rotas de Mínimo Ruído. Aeronave em si, toda a matéria-prima, peças
componentes e conjuntos empregados na sua
PROCEDIMENTO DE REVERSÃO operação, todos os equipamentos e acessórios
Procedimento designado para permitir que uma adicionais utilizados em aeronaves e, ainda, os
aeronave reverta 180º no segmento de aproximação equipamentos terrestres de auxílio à navegação
inicial de um procedimento de aproximação por aérea, os equipamentos de treinamentos, os
dispositivos de apoio em terra (pista e hangar),
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os instrumentos e aparelhos meteorológicos conscientização da necessidade do seu


usados na rede de proteção ao vôo. cumprimento.
PRODUTO AEROPORTUÁRIO PROGRAMA DE INSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO OPERACIONAL
Conjunto de elementos indispensáveis à execução Documento elaborado por comandos aéreos e forças
de obras aeroportuárias. aéreas, que desdobra as atividades operacionais,
PRODUTO DE AEROLEVANTAMENTO aéreas e terrestres, atribuindo missões às
unidades subordinadas e fixando a orientação
Original de aerolevantamento e qualquer forma de para o preparo e emprego das mesmas, ao longo de
representação decorrente de sua transformação, determinado período.
interpretação, tradução ou utilização.
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO OPERACIONAL
PRODUTO FINAL
Atividade aérea e terrestre, parte de um
Produto intensivo, em componentes, que atende a programa cujo objetivo é manter as equipagens e
uma especificação operacional para uso direto em equipes operacionais capacitadas ao cumprimento
aeronáutica. das missões afetas à unidade.
PROFILAXIA PROGRAMA DE MATÉRIAS
Conjunto de medidas propostas para prevenir ou Indicação geral das matérias a serem
atenuar as doenças bem como suas complicações e desenvolvidas num curso ou avaliadas num
conseqüências. Aplica-se às doenças concurso.
transmissíveis e aos agravos à saúde em geral.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
PROFISSIONALIZAÇÃO
Orientação básica da atividade de segurança de
Modalidade de ensino da Fase de Formação do vôo, caracterizando-se num esforço conjunto
Ensino Aeronáutico que tem por finalidade entre os comandantes, diretores, chefes ou
qualificar e habilitar pessoal para o exercício proprietários e todo pessoal direta ou
de cargos e funções próprios de especialidades indiretamente envolvido na atividade aérea,
específicas do Comando da Aeronáutica. visando reduzir o número de acidentes e
PROGNÓSTICO incidentes que tornam a operação
desnecessariamente mais onerosa.
Em meteorologia, é a estimativa de condições
atmosféricas. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE FOD
PROGRAMA Documento apresentado como subprograma do PPAA,
que estabelece normas procedimentos e
1. Conjunto de ações que concorrem para um
responsabilidades destinadas a minimizar a
objetivo comum preestabelecido, visando à
ocorrência de FOD no aeródromo.
solução de um problema ou ao atendimento de
uma necessidade ou demanda. PROGRAMA DE TRABALHO
2. Para fins de Informática, seqüência de Documento de vigência anual que tem por
instruções lógicas para descrever um finalidade desdobrar as atribuições do Comando
algoritmo. da Aeronáutica, estabelecendo as tarefas de
3. Para fins de orçamento, desdobramento da responsabilidade do Estado-Maior da Aeronáutica,
classificação funcional-programática através dos Comandos-Gerais e dos Departamentos, bem
do qual se faz a ligação entre os planos de como baixar instruções pertinentes à
longo e médio prazos aos orçamentos distribuição dos meios aéreos, ao esforço em
plurianuais e anuais, representando os meios horas de vôo, com as respectivas dotações em
e instrumentos de ação, organicamente combustíveis e lubrificantes, e à instrução
articulados para o cumprimento das funções. aérea e terrestre.
Os programas, geralmente, representam os PROGRAMA DE TRABALHO ANUAL
produtos finais da ação governamental. Documento elaborado, anualmente, pelo Estado-
PROGRAMA ANUAL DE MATERIAL AERONÁUTICO Maior da Aeronáutica, pelos Comandos-Gerais,
Instrução que estabelece as atribuições e a Departamentos e SEFA, que tem por finalidade
programação anual de trabalho das subdiretorias desdobrar setorialmente as atribuições da
e das organizações militares subordinadas, no Aeronáutica, estabelecendo as tarefas de
ano em pauta. responsabilidade, bem como baixar instruções
pertinentes à distribuição dos meios aéreos, ao
PROGRAMA BÁSICO DE EXERCÍCIOS DE CAMPANHA DA esforço em horas de vôo, com as respectivas
AERONÁUTICA dotações em combustíveis e lubrificantes, e à
Programa anual emitido pelo Estado-Maior da instrução aérea e terrestre.
Aeronáutica, que consolida todos os exercícios PROGRAMA DE TRABALHO DA UNIDADE GESTORA
de campanha relacionados com o Comando da
Documento que estabelece os objetivos anuais a
Aeronáutica.
serem alcançados pela unidade gestora (UGE, UGR
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SEGURANÇA ou UGC), quantificados em termos de metas,
Conjunto de programas do governo americano com a levando-se em consideração os recursos
finalidade de atender aos interesses de sua disponíveis (orçamentários, materiais e
política externa. Subdivide-se nos seguintes humanos). É por intermédio deste programa que
programas: ESF, FMS, IMET, PAM(MAP) e PKO. poderá ser avaliada a gestão dos recursos a
cargo das unidades gestoras, nos aspectos de
PROGRAMA DE ATIVIDADES economicidade, eficiência e eficácia,
Documento elaborado pela Organização responsável propiciando elementos para a organização e
pelo concurso e submetido à aprovação do DEPENS, apresentação da Tomada de Contas Anual, a ser
com a finalidade de orientar as OMAP envolvidas, remetida ao Tribunal de Contas da União.
contendo a indicação cronológica de todos os PROGRAMA DE TRABALHO RESUMIDO
eventos que constituem o referido concurso.
Corresponde à codificação resumida do Programa
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DA AUDIÇÃO de Trabalho, de forma a facilitar e agilizar sua
Conjunto de atividades programadas com o utilização, sobretudo quanto às consultas do
objetivo de preservar a capacidade auditiva do SIAFI. Essa codificação é atribuída
pessoal aeronavegante, de manutenção e de apoio, automaticamente pelo sistema para cada programa
como aspecto de conservação da saúde, através do de trabalho.
estabelecimento de procedimentos e normas e da

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PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA pronta-resposta a todo ato hostil de origem


Quantificação do conjunto de ações desenvolvidas externa ou interna.
com o objetivo de estabelecer o fluxo de caixa PRONTUÁRIO MÉDICO
da União, para determinado período, tendo como Conjunto de documentos padronizados destinados
parâmetros a previsão da receita, os limites ao registro da assistência prestada ao paciente,
orçamentários, as demandas para despesas e a desde a sua matrícula a sua alta, e de
tendência de resultado (déficit, equilíbrio ou propriedade do hospital.
superávit), considerada na política
macroeconômica para o mesmo período. PROPAGAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA APROVADA Movimento das ondas eletromagnéticas através do
espaço livre ou da atmosfera terrestre.
Ato de registro da COFIN/STN que informa aos
OSPF, através de lançamento contábil, o montante PROPOSTA DE AGENDA
dos recursos aprovados e que serão liberados Agenda enviada pela DIRMA à CABW/EBL, para que
para a execução financeira descentralizada. esta confirme junto ao USG os tópicos nela
PROGRAMADOR contidos.
Pessoa encarregada de elaborar os programas. PROPOSTA DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
PROGRAMA-FONTE Ato de registro dos OSPF, mediante lançamento
contábil, para solicitação de recursos
Programa de computador escrito em uma linguagem financeiros junto à COFIN/STN.
projetada para facilitar o entendimento do homem
através da simbologia. PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
PROGRAMA-OBJETO 1. Documento organizado com base nas propostas
orçamentárias setoriais integradas a nível
Programa que está em linguagem de máquina, do órgão central do Sistema de Planejamento
faltando apenas fazer as ligações externas do Orçamentário do Comando da Aeronáutica, que
programa. reflete as reais necessidades da Aeronáutica
PROGRAMMED DEMAND para o triênio seguinte.
“Status designativo de uma requisição FMSO II 2. Documento organizado pela unidade
para indicar que a requisição será atendida de administrativa no qual, fundamentado em
acordo com a sua prioridade e níveis de estoque. formulários específicos, mapas ou outros
Nota 1: requisições programadas com demonstrativos, discrimina, com clareza,
prioridade de 9 a 15 serão todas as informações pertinentes a cada
atendidas até o “support level”. projeto e atividade, bem como os recursos
necessários à consecução dos mesmos ao longo
Nota 2: requisições programadas com de um determinado período.
prioridade de 1 a 8 serão atendidas
até o “zero balance level”. PRORROGAÇÃO DE CONTRATO
PROGRAMMED/NONPROGRAMMED CODE Prolongamento de sua vigência além do prazo
inicial, com o mesmo contratante e nas mesmas
Código indicativo se a requisição é programada condições anteriores. Essa extensão do prazo de
ou não programada. Os números 3 e 6 indicam que vigência do contrato é admitida em nosso
é programada; 4, 5, 7, 8 e 9 indicam não direito, sem licitação, desde que prevista
programada. expressamente no edital e no instrumento
PROGRESSÃO OPERACIONAL original.
Progressiva especialização operacional do PROSPECÇÃO
oficial aviador, de acordo com a ICA 55-6 – Apoio às empresas que exploram os serviços de
Progressão Operacional dos Oficiais Aviadores. exploração de jazidas no que se refere à
PROIBIÇÃO DE SOBREVÔO inspeção de oleodutos, de linhas de alta tensão
e de inspeção de obras de engenharia de
Medida de defesa aeroespacial passiva de tráfego
reflorestamento.
aéreo que consiste em negar, desde os tempos de
paz, o sobrevôo de pontos e áreas sensíveis. PROTEÇÃO
PROJETO Medida de defesa aeroespacial passiva que tem
por propósito preservar o pessoal, material,
1. Para fins de orçamento, é o conjunto de
instalações e atividades de um ponto sensível,
operações limitadas no tempo, das quais,
aumentando-lhe a capacidade de sobrevivência
normalmente, resultam produtos
frente a ataques aeroespaciais e exercendo
quantificáveis física e financeiramente, que
influência positiva no moral do pessoal.
concorrem para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação governamental. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA (OU RADIOPROTEÇÃO)
2. Para fins de suprimento, é o conjunto de Conjunto de medidas que visam proteger o homem e
controles e informações referentes a um o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos
determinado tipo de aeronave, equipamento ou (indesejáveis) causados pela radiação ionizante,
agrupamento de itens afins. de acordo com princípios básicos estabelecidos
pela Comissão Nacional de Energia Nuclear
PROJETO DE OBRA DE ENGENHARIA
(CNEN).
Projeto definitivo que fornecerá todos os dados
PROTÓTIPO INDUSTRIAL
requeridos para a execução da obra de
engenharia. Modelo apropriado para a avaliação completa de
sua configuração geométrica, mecânica, elétrica,
PROMOÇÃO
de projeto e desempenho. Em geral, não é
Ato administrativo que tem como finalidade produzido em linha de fabricação seriada.
básica o preenchimento seletivo das vagas
PROVA
pertinentes ao grau hierárquico superior, com
base nos efetivos fixados em lei para os Verificação de aprendizagem composta por
diferentes quadros. questões ou tarefas a serem solucionadas ou
executadas pelos instruendos e que visa
PRONTIDÃO OPERACIONAL
verificar o alcance dos objetivos estabelecidos.
Estado de preparação de uma unidade ou força Seus resultados são computados para fins de
militar, caracterizado pela capacidade de atribuição de graus, aprovação ou classificação

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dos instruendos. Pode ser de três tipos: PROVISÃO


escrita, oral e prática. Descentralização de crédito entre as unidades do
PROVA DE RECUPERAÇÃO próprio Ministério, Comando ou Órgão.
Verificação de aprendizagem aplicada ao PROVISÃO DE REFORMA
instruendo quando seu resultado em uma prova Documento comprobatório da situação militar das
anteriormente realizada não atingiu o nível praças reformadas.
mínimo exigido.
PROVISÕES
PROVA DE RESPOSTA LIVRE
Artigos de consumo corrente, para uso ou venda a
Modalidade de prova constituída de questões que bordo da aeronave durante o vôo, inclusive os
solicitam do instruendo a elaboração da resposta destinados aos serviços de comissariado a bordo.
em sua totalidade.
PSEUDO-DADOS
PROVA DE SEGUNDA CHAMADA
Tipo de sinal interferente que simula
Verificação de aprendizagem aplicada ao transmissão de dados.
instruendo que faltou, por motivo justificado, à
avaliação prevista em calendário escolar. PSEUDO-LINGUAGEM
PROVA DE SEGUNDA ÉPOCA Tipo de sinal interferente composto de várias
vozes falando ao mesmo tempo, dando a impressão
Verificação de aprendizagem que objetiva de “tagarelice” típica de uma festa.
reavaliar o rendimento do instruendo quando a
média final por ele obtida numa disciplina tiver PSEUDO-MORSE
sido aquém do grau mínimo para aprovação. Tipo de sinal interferente que simula
PROVA ESCRITA transmissão em Código Morse.
Modalidade de prova caracterizada por solicitar PSICOMETRIA
do instruendo que demonstre por escrito o seu Conjunto de técnicas que permite a quantificação
conhecimento sobre determinado conteúdo. de fenômenos psicológicos.
PROVA FINAL PSICOPEDAGOGIA
Verificação de aprendizagem aplicada ao término Campo de investigação dos problemas e fenômenos
de um período letivo com a finalidade de avaliar educacionais, dentro do enfoque psicológico, que
o rendimento do instruendo na totalidade do busca contribuir para a melhoria do ensino, para
conteúdo desenvolvido no período. o aprimoramento da aprendizagem e para a
PROVA MISTA otimização da relação ensino-aprendizagem.
Modalidade de prova escrita em que há emprego PUBLICAÇÃO
simultâneo de questões objetivas e de resposta Impresso aprovado por ato de autoridade
livre. competente e utilizado como meio de divulgação
PROVA OBJETIVA de normas, ordens, instruções, informações e
conhecimentos.
Modalidade de prova constituída de questões para
as quais só existe uma resposta correta, PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
previamente estabelecida. É composta por Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua
questões objetivas. autorização, que contenha informação aeronáutica
PROVA ORAL de caráter duradouro, indispensável à navegação
aérea.
Modalidade de prova caracterizada por solicitar
do instruendo que demonstre, oralmente, o seu PUBLICIDADE
conhecimento sobre determinado conteúdo. Atividades que compreendem a execução de
PROVA PARCIAL inscrições com fumaças, reboque de faixas e
outros meios que forem aprovados pela autoridade
Verificação de aprendizagem aplicada no decorrer competente, bem como as fotos de locais
do período letivo, que tem por finalidade previamente escolhidos, com o intuito de
avaliar o rendimento do instruendo sobre uma incrementar a propaganda, o turismo e outros
parte do conteúdo previsto no currículo. serviços e atividades afins.
PROVA PRÁTICA
Modalidade de prova caraterizada por solicitar 2.17 LETRA Q
do instruendo que demonstre sua proficiência,
executando uma tarefa específica em condições QUADRO DE DETALHAMENTO DE DESPESA
reais ou simuladas, observando-se diretamente a
execução dessa tarefa. Instrumento que detalha, a nível operacional, os
subprojetos e subatividades constantes da Lei
PROVEDOR Orçamentária Anual, especificando os elementos
Elemento da provedoria responsável pela busca e de despesa e respectivos desdobramentos. É o
fornecimento do material necessário à realização ponto de partida para a execução orçamentária.
de serviços de manutenção, usando de todos os QUADRO DE MOVIMENTO AÉREO
recursos técnicos e administrativos para o bom
cumprimento de sua tarefa. Quadro preparado pelo comandante da Força de
Transporte de Tropa, em combinação com o
PROVEDORIA comandante da Força Terrestre, anexo à Ordem de
Órgão da manutenção que tem por tarefa prover o Operações, indicando a distribuição das
setor executante do material necessário à aeronaves pelas vagas e séries, bem como os
realização do serviço, sendo responsável pela aeródromos de partida, a hora de carregamento,
não-interrupção ou atraso do serviço devido à de decolagem e de pouso sobre o objetivo.
falha no fornecimento. QUADRO DE REPARTIÇÃO DE MEIOS
PROVENTOS Em Operações Aeroterrestres, é um quadro anexo
Quantitativos em dinheiro que o militar percebe ao Plano de Movimento Aéreo que contém a
na inatividade, quer na reserva remunerada quer indicação dos aeródromos de partida, a
na situação de reformado. Atualmente, o termo capacidade das aeronaves que deles podem partir,
também é usado para indicar os salários dos a indicação das unidades aéreas, a relação das
militares da ativa. unidades a serem transportadas e o número de
aviões necessários para o transporte. Consta

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ainda deste quadro uma apreciação das zonas de pela competência nos serviços já
lançamento e zonas de aterragem com indicação de tradicionalmente reconhecida.
capacidade, em aeronaves, e o tipo de QUALIFICAÇÃO OPERCIONAL
desembarque possível de cada uma.
Capacitação adquirida por oficiais aviadores no
QUADRO DE TRABALHO MENSAL desempenho de atividade aérea, reconhecida por
Programação periódica elaborada pelo setor de conselho operacional e periodicamente
instrução, que estabelece atividades previstas reavaliada.
para um determinado mês. QUALIFICAÇÃO PADRÃO
QUADRO DE TRABALHO SEMANAL Reconhecimento pelos órgãos competentes da Força
Programação periódica elaborada pelo setor de Aérea de que a empresa está apta a executar os
instrução, que estabelece atividades previstas serviços conforme os requisitos mínimos
para uma determinada semana. estabelecidos na legislação pertinente.
QUADRO HORÁRIO DO MOVIMENTO AÉREO QUARENTENA
Em Operações Aeroterrestres, é o quadro anexo ao Situação ou estado de restrição da liberdade de
Plano de Movimento Aéreo em que são indicadas as movimentos e atitudes de pessoas ou animais
unidades e os grupamentos do movimento, as domésticos que tenham sido expostos a contato
respectivas horas de passagem nos pontos de com doença transmissível, com prazo determinado
controle, bem como outras medidas de controle de por autoridade competente, com o fito de evitar
movimento. ou restringir o contágio a outrem.
QUADROS DE ACESSO QUARTEL
Relações de oficiais de cada quadro, organizadas Designação genérica dada ao conjunto das
por postos, para as promoções por antigüidade instalações de uma organização militar.
(Quadro de Acesso por Antigüidade), por QUARTEL-GENERAL
merecimento (Quadro de Acesso por Merecimento) e
por escolha (Quadro de Acesso por Escolha), Área geográfica onde está sediado um órgão de
previstas, respectivamente, nos artigos 5º, 6º e direção geral, um comando de comando-geral ou um
7º da LPOAFA. comando de grande comando.
QUALIDADE QUARTO HOSPITALAR
1. Totalidade das propriedades e Compartimento da Unidade de Internação destinado
características de um produto ou serviço, a acomodar um ou dois pacientes.
que confere sua habilidade em satisfazer QUASE COLISÃO
necessidades explícitas ou implícitas.
Condição na aproximação entre aeronaves ou entre
2. Adequação do produto ao uso. estas e obstáculos na superfície, que exija
QUALIFICAÇÃO mudanças bruscas e imediatas de atitudes de vôo
ou de movimento.
Comprovação de que o material está em
conformidade com os requisitos que asseguram o QUESTÃO DE RESPOSTA LIVRE
seu emprego num dado sistema. Modalidade de questão cuja resposta é
QUALIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA constituída pelo próprio instruendo, que tem a
liberdade de organizar como quiser os elementos
Competência atribuída a uma organização para a da resposta. Pode ser de dois tipos: Discursiva
prática de atos e fatos administrativos e Dissertativa. É também chamada de Item de
decorrentes da gestão de bens, valores e Resposta Livre.
dinheiros públicos, pelos quais a União
responde. QUESTÃO DISCURSIVA
QUALIFICAÇÃO DE CLASSE Modalidade de questão de resposta livre que se
caracteriza por ter o conteúdo como exigência
Habilitação técnica necessária para a operação principal, não solicitando a posição pessoal do
de aviões de peso máximo de decolagem inferior a instruendo sobre o assunto. É também denominada
5.700 kg, ou não definidos como complexos. Item Discursivo.
QUALIFICAÇÃO DE EMPRESA QUESTÃO DISSERTATIVA
Reconhecimento, devidamente certificado por Modalidade de questão de resposta livre que
autoridade competente do Comando da Aeronáutica, solicita do instruendo que demonstre o
de que uma empresa tem capacidade para executar conhecimento de um determinado assunto, bem como
os serviços destinados ao emprego militar a que a sua posição pessoal em relação ao mesmo. É
se propõe, de acordo com os requisitos também denominada Item Dissertativo.
estabelecidos por aquela autoridade.
QUESTÃO OBJETIVA
QUALIFICAÇÃO DE PRODUTO
Modalidade de questão que se caracteriza por só
Confirmação, através de autoridade competente do admitir uma resposta correta, previamente
Comando da Aeronáutica, de que um produto estabelecida, o que assegura a impessoalidade de
aeronáutico militar está em concordância com as julgamento e inteiro acordo entre avaliadores
especificações aplicáveis estabelecidas por diferentes. São questões objetivas: múltipla-
aquela autoridade. escolha, associação, completamento,
QUALIFICAÇÃO DE TIPO falso/verdadeiro e ordenação. É também chamada
Habilitação técnica necessária para a operação de Item Objetivo.
de aviões de peso de decolagem igual ou superior QUESTÃO SITUAÇÃO-PROBLEMA
a 5.700 kg, dos definidos como complexos e dos Modalidade de questão caracterizada por
helicópteros. apresentar no enunciado a simulação de um
QUALIFICAÇÃO ESPECIAL problema, sendo solicitado ao instruendo que
Reconhecimento pelos órgãos competentes da Força apresente uma solução para o mesmo. Pode ser
Aérea de que a empresa, além de estar apta a apresentada tanto como questão objetiva quanto
executar os serviços conforme os requisitos de resposta livre. É também chamada de Item
mínimos estabelecidos, possui notória Situação-Problema.
especialização no campo tecnológico envolvido, QUIMIOPROFILAXIA
em função dos altos investimentos efetuados e Administração de uma substância química,
inclusive antibióticos, para prevenir a

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instalação de uma infecção ou sua evolução para RADAR PRIMÁRIO


a forma ativa e manifesta da doença. Sistema radar que utiliza sinais de rádio
QUOTA COMPULSÓRIA refletidos.
Número fixado de vagas obrigatórias para RADAR SECUNDÁRIO
promoção a um determinado posto durante o ano- Sistema radar no qual um sinal rádio, emitido
base, conforme o disposto no artigo 61 da Lei por uma estação radar, provoca a transmissão de
6.880 de 09 dez. 80 (Estatuto dos Militares). um sinal rádio de outra estação.
RADAR SECUNDÁRIO DE VIGILÂNCIA
2.18 LETRA R Sistema radar secundário que utiliza
transmissores-receptores (interrogadores) de
RAÇÃO
solo e respondedores de bordo e que se ajusta às
Quantidade de alimento com água necessária para especificações preconizadas pela OACI.
manter um homem ou animal durante um dia. A
RADIAÇÃO
ração diária de um militar recebe a denominação
de Etapa. Emissão de energia eletromagnética ou
corpuscular, ou sua propagação no espaço.
RAÇÃO DE ABANDONO
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Ração destinada a dotar o tripulante de
alimentação que permita sua manutenção por um Radiação emanada de campos elétricos oscilantes,
período limitado de tempo, nos casos em que o magnéticos e propagados com a velocidade da luz.
mesmo tenha que abandonar sua aeronave por RADIAÇÃO INICIAL
motivos técnicos ou por ter sido esta abatida.
Radiação nuclear que acompanha uma explosão
RAÇÃO DE VÔO nuclear, emitida pela bola de fogo resultante.
Ração destinada a dotar o tripulante orgânico de RADIAÇÃO IONIZANTE
alimentação, quando estiver envolvido em
operações militares em que seja necessário um Qualquer partícula ou radiação eletromagnética
constante e seguido número de surtidas ou saídas que, ao interagir com a matéria, ioniza direta
ou, ainda, quando o "tempo morto de combate" ou indiretamente seus átomos ou moléculas.
recomende que uma alimentação lhe seja RADIAÇÃO RESIDUAL
proporcionada dentro da própria aeronave. Radiação nuclear emitida pelo material
RACIONALIZAR radioativo depositado depois de uma explosão
Tornar mais eficiente os processos operacionais, nuclear ou de um ataque por agentes de guerra
administrativos e de apoio, a fim de atingir radiológica.
melhores resultados com relação a meios e RADIAL
custos. Linha de rumo magnético tomada a partir de uma
RADAR estação VOR.
Equipamento de rádio-detecção que fornece RADIOALTÍMETRO
informações de distância, azimute e elevação de Tipo de altímetro que utiliza o reflexo no solo
objetos. das ondas de rádio emitidas de uma aeronave,
RADAR DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO para determinar sua altura num momento
Equipamento radar primário usado para determinar considerado.
a posição de uma aeronave durante a aproximação RADIOENLACES ENTRE O PICO DO COUTO / AEROPORTO
final, em azimute e elevação, com relação à SANTOS DUMONT, DPV-GL, DPV-SC E DPV-AF
trajetória nominal de aproximação e, em Representam o segmento terrestre das
distância, com relação ao ponto de toque. comunicações locais do SISCOMIS. Sua função é
RADAR DE BUSCA servir como meio de comunicações intra-forças na
Radar normalmente integrado a um sistema de área do Rio de Janeiro, seja para atendimento de
armas, com a finalidade de detectar e assinantes remotos, seja para entroncamento das
identificar qualquer incursor num setor do centrais SISCOMIS.
espaço, com a devida antecedência. RADIOFAROL
RADAR DE DIREÇÃO DE TIRO Transmissor de rádio que emite um sinal distinto
Radar com a finalidade de acompanhar um ou característico, empregado para determinação
determinado vetor hostil e fornecer à unidade de de marcações, rumo ou localização.
tiro informações precisas, permitindo o ataque e RADIOFREQÜÊNCIAS
a destruição do referido vetor. Conjunto das freqüências compreendidas entre 30
RADAR DE IDENTIFICAÇÃO KHz e 300 GHz.
Radar com a finalidade de identificar as RADIOLOCALIZAÇÃO
aeronaves amigas, equipadas com transmissores 1. Determinação da posição de um
especiais de sinais de código IFF, normalmente radiotransmissor, amigo ou inimigo, pela
associado ao radar de busca. interseção de marcações feitas por duas ou
RADAR DE PRECISÃO PARA APROXIMAÇÃO mais estações de escuta.
Radar primário usado para determinar a posição 2. Determinação da posição de uma aeronave por
de uma aeronave na aproximação final, em termos meio das marcações de rádio-sinais chegados
de desvios laterais e verticais de um trajetória à aeronave, de duas ou mais estações
de aproximação estabelecida em relação a um emissoras cujas localizações são conhecidas.
ponto de toque. RADIONUCLÍDEO (OU RADIOISÓTOPO)
RADAR DE VIGILÂNCIA Espécie nuclear instável, isto é, radioativo.
Equipamento radar utilizado para determinar a Caracterizado por um determinado número de
posição das aeronaves em distância e azimute. prótons e um determinado número de nêutrons.
RADAR EM RASTREIO AUTOMÁTICO RADIOPERADOR DE VÔO
Radar rastreando o alvo por meios próprios. Auxiliar do comandante, encarregado do serviço
de radiocomunicações nos casos previstos pelo
órgão competente do Comando da Aeronáutica.

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RADIOSSONDA RAZÃO DE SUBIDA


Balão equipado com radiotransmissor associado a Razão ascensional fornecida em termo de
instrumentos meteorológicos, utilizado para gradiente mínimo de subida que a aeronave deverá
efetuar sondagens do ar superior. manter, de forma a se obter a separação mínima
RAIO DE AÇÃO exigida sobre os obstáculos, durante o
procedimento de subida, e cujo valor nominal é
1. Distância máxima que uma aeronave pode de 3.3%, podendo, no entanto, variar de acordo
percorrer com uma carga normal de combate e com a topografia nas vizinhanças do aeródromo.
regressar sem reabastecimento, levando em
conta os fatores de segurança. REABASTECEDOR
2. Ver ALCANCE DA AERONAVE. Aeronave capaz de efetuar reabastecimento em
vôo, transferindo combustível para a aeronave
RAIO DE AÇÃO DE INTERFERÊNCIA recebedora.
Raio do círculo dentro do qual equipamentos REABASTECIMENTO ANCORADO
receptores de determinadas características
poderão sofrer os efeitos da ação de REVO executado sob um ponto ou área determinada.
interferência. REABASTECIMENTO EM ROTA
RAIO DE AÇÃO OPERACIONAL REVO executado ao longo de um deslocamento.
Metade da distância máxima que uma aeronave pode REABASTECIMENTO EM VÔO
atingir com a velocidade de cruzeiro, usando Ver MISSÃO DE REABASTECIMENTO EM VÔO.
toda sua autonomia operacional.
REABASTECIMENTO NO SOLO
RAIO DE BUSCA
Procedimento realizado no solo entre a aeronave
Na busca e salvamento, é definido como um raio reabastecedora e um tanque de armazenamento.
que tem sua origem na posição mais provável do
objeto, em qualquer momento específico, e tem REABILITAÇÃO FÍSICA
uma extensão igual ao erro provável total de Aplicação de um conjunto de medidas especiais de
posição mais um fator de segurança para natureza médica, que visam recuperar a função de
assegurar uma cobertura completa. membros ou parte dos mesmos, assim como a
RAIO DE SEGURANÇA correção de deformidades físicas, congênitas ou
adquiridas.
Distância horizontal do ponto zero, além do qual
se tornam aceitáveis os efeitos de armas sobre REALIZAÇÃO
tropas amigas. Ato de apropriação ou liquidação de receitas e
RAIOS GAMA despesas de responsabilidade de cada UG.
Radiação eletromagnética penetrante, cujo RECAÍDA
comprimento de onda é menor que o da luz Reaparecimento ou recrudescimento dos sintomas
visível. São provenientes do núcleo do átomo. de uma doença, antes de curado inteiramente o
RAJADA DE VENTO paciente. No caso da malária, recaída significa
aparição de sintomas do ataque primário.
Aumento da velocidade do vento em relação a uma
velocidade média, correspondente a um intervalo RECALADA
de dez minutos. Este aumento deve ser igual a Procedimento que consiste em usar um equipamento
uma velocidade de dez nós ou maior e deve se radiogoniométrico de uma estação rádio, em
produzir, pelo menos, por um segundo, porém, não combinação com a emissão de outra estação-rádio,
mais de 20 segundos. quando pelo menos uma das estações é móvel, e
RANDOM ACCES MEMORY mediante o qual a estação móvel navega
continuamente até a outra.
Memória composta de circuitos integrados onde se
pode gravar e ler dados ou programas. RECEBEDOR DE COMBUSTÍVEL
RAPEL Aeronave capaz de efetuar reabastecimento em
vôo, recebendo combustível da aeronave
Descida realizada por elemento especializado, reabastecedora.
utilizando corda e ferragem apropriada, a partir
de um helicóptero em vôo pairado, normalmente RECEITA PREVISTA, ESTIMADA OU ORÇADA
fora do efeito de solo. Volume de recursos, previamente estabelecido, a
RASTREABILIDADE ser arrecadado em um determinado exercício
financeiro, de forma a melhor fixar a execução
Em relação a padrões nacionais, significa que da despesa. É essencial o acompanhamento da
cada padrão utilizado para fins de aferição foi legislação específica de cada receita onde são
aferido em relação a um padrão de um nível determinados os elementos indispensáveis à
superior de precisão e, assim, sucessivamente, formulação de modelos de projeção, como a base
até se atingir o padrão primário nacional. Este de cálculo, as alíquotas e os prazos de
é habitualmente um exemplar único conservado nos arrecadação.
laboratórios do INMETRO, mas, em certos casos,
poderá haver um padrão local de qualidade RECEITAS CORRENTES
equivalente, constituído e operado de acordo com Ingressos destinados a atender as despesas
as especificações nacionais. classificáveis em Despesas Correntes,
RASTREAMENTO representados pelas receitas tributária,
patrimonial, industrial e diversas e, ainda, as
Acompanhamento do deslocamento de vetores provenientes de recursos financeiros recebidos
aeroespaciais para estabelecer os parâmetros de de outras pessoas de direito público ou privado.
suas trajetórias (fase do ciclo de
identificação). RECEITAS DE CAPITAL
RATEIO Ingressos destinados a atender despesas
classificáveis em Despesas de Capital,
Ato ou efeito de dividir proporcionalmente o representados pelos recursos financeiros
valor do custo de uma determinada característica oriundos da constituição de dívidas, da
entre os setores que compartilharam dos conversão em espécie de bens e direitos,
benefícios do referido custo. recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado e, ainda, o superávit do
Orçamento Corrente.

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RECEITAS NÃO-OPERACIONAIS RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO


Receitas geradas por atividades que não estão Ação realizada utilizando-se câmeras
ligadas à operação do aeroporto. Incluem as fotográficas especiais e sensores capazes de
arrecadações e aluguéis de concessionárias registrar em películas foto-sensíveis as imagens
(autolocadoras, lojas, jornais, revistas, etc.) captadas.
e as receitas financeiras (multas e outras RECONHECIMENTO INFRAVERMELHO
receitas eventuais/vendas de bens e sucatas,
editais de concorrência, etc.). Ação empregada na cobertura de pequenas áreas,
curtos trechos de itinerário e pequenos
RECEITAS OPERACIONAIS objetivos, normalmente como suplemento de outros
Receitas advindas de atividades operacionais do tipos de Reconhecimento, utilizando sensores
aeroporto, sendo consideradas as tarifas infravermelhos.
aeroportuárias, as receitas de arrendamento de RECONHECIMENTO METEOROLÓGICO
áreas para hangar, para uso das empresas aéreas
e empresas fornecedoras de combustíveis e de Ação que tem por objetivo o levantamento das
apoio à aviação. condições meteorológicas de uma determinada
área.
RECEPTOR DE ALARME CONTRA RADAR / RADAR WARNING
RECEIVER RECONHECIMENTO RADIOLÓGICO
Receptor de banda larga destinado a interceptar, Ação destinada a detectar o ponto inicial de uma
identificar e apresentar a direção de radares explosão nuclear, seus efeitos imediatos e a
que estejam iluminando a plataforma receptora. radioatividade resultante.
RECICLO RECONHECIMENTO TÁTICO
Restituição ao Sistema de Suprimento de itens Conjunto de ações que visa proporcionar às
recuperados para novo fornecimento aos usuários. forças amigas informações oportunas e
atualizadas, referentes à disposição, composição
RECIDIVA e movimentação de forças inimigas, a objetivos,
Reaparecimento do processo mórbido após a cura instalações, vias de comunicações, emissões
aparente, ou reaparecimento de doença infecciosa eletrônicas, condições meteorológicas e a outros
depois de ter o paciente dela convalescido. No aspectos de interesse de um Comando do Teatro de
caso da malária, recidiva significa recaída na Operações, para a condução de operações em sua
infecção malárica entre a 8ª e 24ª semanas após área de responsabilidade.
o ataque primário. RECONHECIMENTO VISUAL
RECOBRIMENTO Ação empregada quando há necessidade de
Em missões de busca, é a cobertura de uma área informações imediatas. É realizada, normalmente,
já sobrevoada, com indícios de elevada no período diurno, em vôos de baixa altura.
probabilidade de contato. RECUPERAÇÃO DA PERDA-SAÚDE
RECOMENDAÇÃO DE SEGURANÇA Conjunto de ações de saúde executadas de maneira
Determinação de uma ação ou conjunto de ações de continuada e progressiva, que visa a restituição
cumprimento obrigatório, dirigidas a um do estado de higidez psico-física ao componente
determinado órgão, referente a uma circunstância do efetivo ou da continuidade e conseqüente
perigosa, visando a eliminação desse risco. restabelecimento do seu nível de eficiência.
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS RECURRING DEMAND
Recomendações que visam orientar os docentes Requisição repetitiva. Ela é indicada por um R
quanto aos procedimentos de ensino a serem (ou em branco) na coluna 44.
adotados, para que se obtenha melhores RECURSO ADMINISTRATIVO
resultados ao final do processo ensino-
aprendizagem. Todo meio de provocação de revisão interna dos
atos ou decisões da Administração. Em sentido
RECOMPLETAMENTO restrito, é a via administrativa específica para
1. Indivíduo ou a unidade destinados, a correção de ato ou decisão inferior pelo
respectivamente, ao preenchimento de claros superior hierárquico.
individuais ou de unidades. RECURSO EXTRA-ORÇAMENTÁRIO
2. Também define a atividade que compreende a Recursos financeiros não constantes do Orçamento
obtenção, a recepção, o processamento, a Geral da União (fundos especiais, títulos
instrução e a distribuição do internos, etc.).
recompletamento individual.
RECURSOS A LIBERAR
RECONHECIMENTO AÉREO
Recursos destinados a atender pagamento de
Ver MISSÃO DE RECONHECIMENTO AÉREO. obrigações do exercício corrente.
RECONHECIMENTO AEROFOTOGRÁFICO RECURSOS A LIBERAR DE RESTOS A PAGAR
Ação executada para a obtenção de fotografias Recurso ou cota financeira destinada a atender o
através de meios aéreos ou espaciais, visando a pagamento de despesa orçamentária empenhada, mas
obtenção de informações de interesse militar. não paga até o último dia do ano financeiro,
RECONHECIMENTO ARMADO desde que devidamente inscrita para o processo
Ver MISSÃO DE RECONHECIMENTO ARMADO. de Restos a Pagar.
RECONHECIMENTO ELETRÔNICO RECURSOS AUDIOVISUAIS
Ação que tem por objetivo a composição e a Ver AJUDAS DE INSTRUÇÃO.
atualização da Ordem de Batalha Eletrônica do RECURSOS SENSORIAIS
inimigo. Ver AJUDAS DE INSTRUÇÃO.
RECONHECIMENTO ESTRATÉGICO RECURSOS VINCULADOS
Conjunto de ações que visa a obtenção de Valores relativos a depósitos e cauções,
informações de nível estratégico, relacionadas depósitos judiciais e outros depósitos prestados
com a capacidade de nações estrangeiras pela União, Entidades ou Instituições, exigidos
empreenderem a guerra e de conduzi-la após sua em vinculações de contratos ou convenções para
eclosão. garantias de operações especiais.

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REDE ADMINISTRATIVA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE REFORÇADOR


MENSAGEM Componente de um trem explosivo, que amplifica a
Rede destinada a substituir a antiga central de força de detonação de modo a detonar com
comutação telex, a qual se encontrava eficiência a carga principal de alto explosivo
extremamente deficiente. Este sistema, de munição.
gerenciado por computador, permite um fluxo REFORÇO DE CRÉDITO
otimizado das mensagens, eliminando os problemas
de congestionamento da antiga central. Aumento de recursos orçamentais alocados a uma
unidade administrativa pelo Plano de Ação,
REDE ALTERNATIVA DE COMANDO DA AERONÁUTICA solicitado de acordo com a sistemática
Rede de telecomunicações radiotelefônicas em HF, estabelecida nas instruções aprovadas para a
de âmbito nacional e regional, destinada a execução do referido plano.
prover comunicações alternativas por intermédio REFRATÓRIO
de voz e dados, em atendimento às necessidades
do STCCA. Brasileiro que não se apresentar para seleção de
sua classe na época determinada ou que, tendo-o
REDE DE COMANDO feito, ausentar-se sem haver completado seu
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares alistamento para o serviço militar.
que proporciona ligações de comando entre todos REGIÃO DE DEFESA AEROESPACIAL
os órgãos e unidades do Comando da Aeronáutica. Parcela do espaço brasileiro, definida em
REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS DO COMANDO DA documentações específicas de defesa
AERONÁUTICA aeroespacial, para os fins de execução de defesa
Rede destinada a servir de suporte para as aeroespacial.
comunicações entre os computadores do Comando da REGIÃO DE INFORMAÇÃO DE VÔO
Aeronáutica, a nível nacional, compatibilizando Espaço aéreo de dimensões definidas dentro do
os protocolos de comunicações dos diversos qual são proporcionados serviços de informação
equipamentos em uso neste Comando. de vôo e de alerta.
REDE DE COMUNICAÇÕES SIGILOSAS REGIÃO DO AEROPORTO
Conjunto de meios utilizados para a transmissão Área onde se observam atividades, planos e
e recebimento de mensagens sigilosas. programas que influenciam, direta ou
REDE DE TELECOMUNICAÇÕES FIXAS AERONÁUTICAS indiretamente, a operação do aeroporto do ponto
Sistema completo e mundial de circuitos fixos de vista dos aspectos dos recursos naturais,
aeronáuticos dispostos como parte de serviço físico-geográficos, sócio-econômicos, político-
fixo aeronáutico, para o intercâmbio de setoriais e ambientais.
mensagens entre as estações fixas aeronáuticas REGIME DE COMPETÊNCIA DO EXERCÍCIO
que se encontram dentro da rede. Princípio contábil que define o momento de
REDE OPERACIONAL ESPECÍFICA apropriação das receitas e despesas,
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares determinando o seu reconhecimento na apuração do
que proporciona comunicações entre órgãos e o resultado do período a que pertencerem e, de
controle de operações aéreas independentes, forma simultânea, quando se relacionarem. As
conjuntas ou combinadas, reais ou simuladas. despesas devem ser reconhecidas,
independentemente do seu pagamento, e as
REDE TÁTICA receitas somente quando de sua realização.
Parcela do Sistema de Telecomunicações Militares REGIMENTO INTERNO
que proporciona ligações de ordem operacional no
âmbito de cada comando aéreo, propiciando Publicação que, em complemento ao respectivo
comunicações com as respectivas aeronaves em regulamento, estabelece as minúcias da estrutura
missão. da organização e disciplina o funcionamento e as
atribuições de seus órgãos ou elementos
REDE TELEFÔNICA DE COMANDO constitutivos.
Rede de âmbito nacional destinada a permitir REGISTRADOR
comunicações orais comutadas para atendimento
das necessidades de comando do Comando da Dispositivo do “hardware” usado para armazenar
Aeronáutica. uma certa quantidade de “bits” ou caracteres. É
normalmente construído de elementos tais como
REDISTRIBUIÇÃO transistores ou tubos e geralmente armazena uma
Transferência do material e respectivo controle palavra de informação. A programação comum exige
de um para outro órgão de saúde. que o registrador tenha condições de operar a
informação e não somente armazená-la. É também
REENGAJAMENTO chamado de conjunto flip-flops.
Prorrogação do tempo de serviço, uma vez REGISTRO
terminado o engajamento. Podem ser concedidos
sucessivos reengajamentos à mesma praça, 1. Ato oficial pelo qual o comandante do
obedecidas as condições que regulam a concessão. Comando Aéreo Regional autoriza a utilização
de aeródromo privado, aeródromo público
REFERÊNCIA CRUZADA restrito e aeródromo público onde não esteja
Publicação usada em suprimento, que identifica prevista a operação da aviação comercial
equivalência de itens de fontes diferentes e que regular, em área de sua jurisdição.
não usam o mesmo sistema de codificação. 2. Ato de lançamento, em livro especial, dos
REFLETOR ANGULAR dados contidos nos diplomas e certificados
Tipo de engodo com a forma sólida de uma expedidos pelas organizações de ensino da
estrela, cujo material reflete o eco-radar. É Aeronáutica e o conseqüente reconhecimento
empregado na simulação de alvos inexistentes. de sua autenticidade aposto em seu verso.
REFLETOR METÁLICO ANTI-RADAR 3. Em informática, conjunto de campos
logicamente agrupados.
Forma de contramedida eletrônica ativa empregada
contra o radar, podendo ser usada para REGISTRO AERONÁUTICO BRASILEIRO
obscurecer ou confundir a imagem no radar de Documento que se destina à transcrição dos
busca ou para iludir radares de rastreamento títulos de propriedade de aeronaves civis
automático. brasileiras, bem como à inscrição, averbação e

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anotação de todos os fatos e atos a elas RELATÓRIO


relativos. Exposição circunstanciada à autoridade
REGISTRO DE DEPENDENTES competente de atividades, acontecimentos, fatos,
Inscrição do dependente no Fundo de Saúde, que etc. A composição, forma, assuntos a serem
lhe confere habilitação para utilização dos tratados e calendário de remessa são definidos
serviços médico-hospitalares do Comando da pela autoridade que determinar sua elaboração.
Aeronáutica. RELATÓRIO DE ATAQUE
REGRAS DE TRÁFEGO AÉREO Mensagem de concisão telegráfica que contém as
Normas e recomendações estabelecidas por órgãos primeiras indicações sobre o resultado de uma
competentes que disciplinam e coordenam o missão, enviado quando ainda em vôo, via rádio,
movimento das aeronaves. logo após o ataque.
REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO RELATÓRIO DE DEFESA AEROESPACIAL
Documento formal aprovado por ato ministerial, Documento que contém os dados e informações
que estabelece a finalidade, a subordinação, a indispensáveis à coordenação e controle da
sede, a estrutura básica e as atribuições gerais Defesa Aeroespacial Ativa e Passiva e à
de uma organização. Pode referir-se a uma Avaliação da Ameaça.
organização específica ou a um tipo de RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
organização. Documento que consubstancia as conclusões de um
REGULAMENTO DO COMANDO DA AERONÁUTICA Estudo de Impacto Ambiental.
Publicação que dispõe sobre a execução de leis RELATÓRIO DE INCIDENTE AERONÁUTICO
ou de decretos e, como tal, destina-se a, Documento formal, resultado da coleta e da
obedecidos esses diplomas legais, fixar regras e análise de fatos, dados e circunstâncias
prescrições que orientem e disciplinem o relacionadas a um incidente. Apresenta a
funcionamento de organizações ou a estabelecer conclusão da ocorrência e as recomendações de
preceitos de administração e demais atividades segurança.
gerais do Comando da Aeronáutica.
RELATÓRIO DE INCIDENTE DE TRÁFEGO AÉREO
REINCLUSÃO
É o documento formal, resultado da coleta e da
Ato pelo qual o reservista ou desertor passa a análise de fatos, dados e circunstâncias
reintegrar uma organização militar. relacionadas a um incidente de tráfego aéreo.
REINCORPORAÇÃO Apresenta a conclusão da ocorrência e as
Ato de reinclusão do reservista ou isento, em recomendações de segurança.
determinadas condições, em organização militar RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
da ativa, bem como em certos órgãos de formação AERONÁUTICO
da reserva. Documento formal, resultado da coleta e da
REIRRADIAÇÃO análise de fatos, dados e circunstâncias
Técnica de CME que consiste na irradiação de relacionados a um acidente. Apresenta a
sinal recebido e registrado com seus parâmetros conclusão da ocorrência e as recomendações de
modificados ou não. segurança.
REJOGO RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA DE SOLO
Ato da realização do sincronismo entre a Documento formal, resultado da coleta e da
gravação da imagem radar com a gravação dos análise de fatos, dados e circunstâncias
canais de voz, quando da reconstituição de um relacionadas a uma ocorrência de solo. Apresenta
evento. a conclusão da ocorrência e as recomendações de
segurança.
RELAÇÃO DAS ORDENS BANCÁRIAS INTRA-SIAFI
RELATÓRIO DE PERIGO
Relatório no qual constam todas as Ordens
Bancárias emitidas por UG “on line”, em que Documento que contém o relato dos fatos
tanto o emitente como o favorecido sejam UG do perigosos ou potencialmente perigosos para a
SIAFI,, movimentando ambos. atividade aérea e que permite à autoridade
competente o conhecimento dessas situações, com
RELAÇÃO DE ORDENS BANCÁRIAS EXTERNAS a finalidade da adoção de medidas corretivas
Relatório no qual constam todas as Ordens adequadas.
Bancárias da Conta Única, emitidas por uma UG, RELATÓRIO ESPECIAL
cujo pagamento se faz por meio de crédito na
conta-corrente do favorecido, mediante Tipo de relatório de informações elaborado por
autorização expressa do Ordenador de Despesa. uma unidade aérea, quando os aspectos da missão
o justifiquem, tais como detalhes da perda de
RELÂMPAGO aviões amigos, relatório detalhado dos encontros
Eletrometeoro produzido pelas nuvens com aviões inimigos, relatórios sobre táticas
cumulonimbus, em cujo interior as correntes inimigas, etc.
ascendentes transportam gotas de água ou RELATÓRIO FINAL
partículas de gelo carregadas de eletricidade
para as regiões de polaridade diferentes. Documento destinado a divulgar a conclusão
Acumulam nessas regiões cargas elétricas com oficial do Comando da Aeronáutica com relação à
grande diferença de potencial que, finalmente, ocorrência de um acidente aeronáutico e que,
se rompem em violenta descarga elétrica. baseado nos dados do Relatório de Investigação
de Acidente Aeronáutico, contém o histórico do
RELATO acidente, as conseqüências pessoais e materiais,
Relatório elaborado por Membro Nato ou Efetivo os danos causados a terceiros, os fatores
da CPO sobre oficial apreciado nesta Comissão contribuintes, uma análise das circunstâncias do
com vistas à seleção para Quadro de Acesso ou acidente e as recomendações de segurança.
Curso Regulamentar de Carreira. RELATÓRIO FINAL DE MISSÃO
RELATOR Relatório detalhado de uma missão, dividido em
Membro efetivo ou nato da CPO encarregado de duas partes (descritiva e estatística),
elaborar e apresentar em plenário um ou mais normalmente encaminhado entre 12 e 24 horas após
relatórios sobre oficial ou oficiais a ser (em) a aterragem das aeronaves.
apreciado (s) por essa comissão.

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RELATÓRIO PARA CONFORMIDADE continuar em operação até completar as horas-


Relação na qual constam todos os lançamentos limites.
registrados pelas UG diariamente no Sistema. É REPASSE
destinada à confirmação dos registros efetuados Tipo de liberação de recursos do OSPF para
de acordo com os princípios e normas contábeis. Entidade da Administração Indireta, e entre
RELATÓRIO PERIÓDICO DE INFORMAÇÕES estas e de Entidade da Administração Indireta
Sumário das atividades referentes a informações, para Órgão da Administração Direta, ou entre
elaborado pela 2ª Seção, destinado às unidades estes, se de outro órgão ou ministério.
subordinadas e abrangendo período de tempo REPELENTE
regular. Substância química que se aplica na pele e
RELATÓRIO PRELIMINAR vestimentas, com a finalidade de impedir o
Documento formal destinado ao registro e ataque de artrópodos.
divulgação de informações preliminares REPETIDOR
referentes a um acidente aeronáutico. Consiste de uma superfície refletora que recebe
RELATÓRIO RELÂMPAGO e repete o sinal transmitido.
Relatório enviado de bordo ou logo após a REPOUSO
aterragem das aeronaves, quando informações Espaço de tempo ininterrupto, após uma jornada,
importantes, de caráter urgente, tiverem de ser em que o tripulante fica desobrigado da
transmitidas. prestação de qualquer serviço.
RELATÓRIO SEMESTRAL REPRESENTANTE ACREDITADO
Documento formal destinado ao acompanhamento do Pessoa designada por um país para participar ou
Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos acompanhar uma investigação de acidente
e da atividade desenvolvida pelo elo SIPAER da aeronáutico ocorrido em outro país, com base no
organização. interesse de suas qualificações técnico-
RELÓGIO DE FLAK profissionais para aquele acidente.
Gráfico em que se procura apresentar, sob a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
forma de um mostrador de relógio, os melhores Compreende os Estados, os Territórios, o
eixos de penetração e saída de uma área Distrito Federal, incluindo as águas
defendida por artilharia antiaérea. territoriais e o espaço aéreo das áreas
REMOÇÃO mencionadas.
Transferência do paciente, por razões de ordem REQUERIMENTO
médica, para uma organização de saúde ou desta Documento interno ou externo pelo qual o
para outra, dentro do perímetro urbano e peticionário dirige-se a uma autoridade para
suburbano. pleitear direitos ou benefícios previstos na
REMOTO legislação em vigor.
Dentro da função logística suprimento, é o órgão REQUISIÇÃO
responsável para prestar apoio de suprimento à 1. Solicitação legal de pessoal, suprimento ou
operação e manutenção a um ou mais tipos de serviços.
aeronaves, equipamentos ou componentes. É
constituído de um suprimento organizado, ligado 2. Imposição do fornecimento de suprimentos,
ao Central responsável para cada tipo de alojamento, transporte e serviços
aeronave ou equipamento, desempenhado, necessários às atividades militares, em
normalmente, pelo setor de suprimento do ESM de tempos de guerra, mediante ordem escrita e
uma base ou setor de suprimento de um parque assinada por autoridade com delegação para
(oficina de componente ou equipamento). tal fim.
RENDEZ-VOUS REQUISITO DE PRODUTO
Procedimento efetuado pelas aeronaves envolvidas Conjunto de dados técnicos que definem as
no REVO, Ataque, Escolta, etc., de forma a características de projeto, construção, operação
permitir que as mesmas se encontrem num ponto e manutenção do referido produto, em função do
predeterminado. seu uso civil pretendido e da segurança de vôo.
RENEGOCIAÇÃO REQUISITOS DE AERONAVEGABILIDADE
Reunião anual da FAB com o USG, tendo por Exigências governamentais relativas ao projeto,
finalidade a revisão de todos os “Cases” da FAB materiais e processos de construção, fabricação,
com o USG, a abertura de novos “Cases”, brifins desempenho, qualidade de vôo, sistemas e
de esclarecimento, discussão de problemas, etc. equipamentos de aeronaves e seus componentes,
visando garantir a segurança de operação.
REPAIR/REPLACE
REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS
Programa de reparo através do “Case” FMSO II da
USAF onde o item é enviado para recuperação sem Consistem numa atualização dos ROP à luz dos
controle do número de série. O item enviado é, estudos e decisões tomadas durante as Fases
normalmente, substituído por outro já reparado. Conceptual, de Viabilidade e de Definição e
É cobrado o preço médio de reparo daquele tipo deverão conter os objetivos de prazos e custos.
de item, calculado anualmente. REQUISITOS OPERACIONAIS PRELIMINARES
REPAIR/RETURN Consistem na descrição inicial das
Programa de reparo através de um “Case blanket” características de desempenho que o material ou
ou “defined” onde o item enviado é controlado sistema deverá apresentar, em termos
pelo número de série. O mesmo item enviado é qualitativos e quantitativos, levando em conta a
reparado e devolvido. É cobrado o preço do sua missão ou aplicação e a sua segurança em
reparo. serviço. Servirá de orientação para as Fases
Conceptual, de Viabilidade e de Definição.
REPARO
REQUISITOS OU PRÉ-REQUISITOS
Serviço executado em determinadas partes de um
item recolhido à oficina por diversos tipos de Disciplinas, unidades ou subunidades que devem
defeitos aleatórios, que permite ao mesmo ser ministradas, anteriormente a outras, com as
quais mantém estreita relação de dependência,

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por constituírem condição prévia para a de alumínio em dimensões apropriadas às


ocorrência da aprendizagem. finalidades para as quais forem usados.
REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS 2. Relativamente às tubulações e peças dos
BÁSICOS sistemas hidráulicos, de óleo, de
RTLIB decorrem dos ROB e constituem a fixação combustível ou de outros fluidos, circuitos
das características técnicas, industriais e elétricos, dutos de ar, componentes
logísticas básicas que o material ou sistema primários, fixadores e controles do motor,
deverá ter para cumprir os ROB. Estes requisitos significa a capacidade de manter suas
ficarão reduzidos aos técnicos e logísticos funções sob efeito do calor ou outras
básicos, para o caso de uma simples aquisição de condições resultantes de fogo nos locais de
material ou sistema já existente no mercado. respectiva instalação e localização.
REQUISITOS TÉCNICOS, LOGÍSTICOS E INDUSTRIAIS RE-SOLO
PRELIMINARES Fase da instrução destinada a requalificar o
piloto a voar solo em determinado tipo de
RTLIP decorrem dos ROP e consistem na fixação
aeronave.
das características técnicas, industriais e
logísticas preliminares que o material ou RESOLUÇÃO
sistema deverá ter para cumprir os ROP. Estes Termo designativo da Moção aprovada pelo
requisitos ficarão reduzidos aos técnicos e Plenário da CPO.
logísticos preliminares, para o caso de uma
simples aquisição de material ou sistema já RESOLUÇÃO ESPACIAL
existente no mercado. Menor elemento de área que um sistema sensor é
RESERVA capaz de distinguir. Determina se o alvo pode
ser identificado na imagem, em função de seu
1. Contingente de cidadãos que cumpriu os tamanho.
requisitos legais do Serviço Militar ou que
dele foi dispensado, mantendo-se, porém, RESOLUÇÃO ESPECTRAL
sujeito a incorporar-se às fileiras, caso o Menor porção do espectro eletromagnético que um
exijam as circunstâncias. sistema sensor é capaz de segmentar. Determina
2. Tropa disponível para servir de reforço se o alvo pode ser visto na imagem, em função de
durante o combate. seu comportamento espectral.
RESERVA DE CONTINGÊNCIA RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA
Dotação não especificamente destinada a Menor diferença de brilho que um sistema sensor
determinado órgão, unidade orçamentária, é capaz de perceber. Determina se o alvo pode
programa ou categoria econômica, constante do ser visto na imagem, em função de seu contraste
orçamento anual cujos recursos serão utilizados com os alvos vizinhos.
para abertura de créditos adicionais. RESOLUÇÃO TEMPORAL
RESERVA DE GUERRA Freqüência com a qual um sistema sensor é capaz
Quantidade de suprimento, material militar e de imagear um mesmo alvo. Determina o período
equipamentos, conservada para o emprego em caso mínimo a ser aguardado para um novo imageamento
de mobilização. de determinado alvo. O mesmo que Repetitividade
do Sistema.
RESERVA DE GUERRA DE MATERIAL BÉLICO
RESPONDER POR UM CARGO
Quantidade de Material Bélico destinada ao emprego em
Desempenhar eventualmente as funções inerentes a
Operações da Força Aérea, no caso de se efetivar a pior
um cargo, no impedimento do seu detentor, com o
Hipótese de Emprego (HE). dever de manter em funcionamento normal os
RESERVADO trabalhos de rotina e os em andamento, não
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que não tomando, em princípio, iniciativa que venha a
devam ser do conhecimento público em geral. modificá-los.
RESERVATÓRIO DE AGENTE INFECCIOSO RESPONSÁVEL
Qualquer ser vivo (homem, animal ou vegetal), Agente da administração com atribuições
solo ou objeto inanimado onde normalmente vive e definidas em ato próprio, compreendendo
se multiplica um agente infeccioso e do qual atividades de gestão do patrimônio público a
dependa para sua sobrevivência, reproduzindo-se cargo da unidade.
de modo a que possa ser transmitido a um RESSUPRIMENTO AÉREO
hospedeiro susceptível. Ação que visa o transporte de suprimento e de
RESGATE equipamentos necessários às forças engajadas em
Ação que consiste em recolher tripulantes e combate. A entrega das cargas poderá ser feita
passageiros de aeronaves abatidas ou através de queda livre, de lançamento de pára-
acidentadas, bem como de embarcações em quedas, de extração ou do pouso da aeronave.
emergência ou em perigo. RESTOS A PAGAR
RESISTÊNCIA Compromissos de despesas assumidos por uma
Sistema de defesa que o organismo interpõe à Unidade Gestora Executora à conta de recursos
progressão ou multiplicação de agentes orçamentários que, na impossibilidade de serem
infecciosos que o invadiram ou aos efeitos atendidos no exercício financeiro
nocivos de seus tóxicos. correspondente, podem ser liquidados ou pagos no
exercício seguinte, respeitada a legislação
RESISTENTE À CHAMA pertinente.
Significa não susceptibilidade à combustão, ao RETA FINAL
ponto de não haver propagação da mesma, além dos
limites de segurança, após remoção da fonte de Trajetória de vôo no sentido de pouso e no
inflamação. prolongamento do eixo da pista, compreendida
entre a perna base e a cabeceira da pista em
RESISTENTE AO FOGO uso.
1. Relativamente às chapas ou membros RETA FINAL LONGA
estruturais de uma aeronave, significa a
capacidade de suportar o calor associado com Trajetória de vôo no sentido do pouso e no
o fogo, pelo menos tão bem quanto uma liga prolongamento do eixo da pista, quando a

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aeronave inicia o segmento de aproximação final, RISCO CRÍTICO


a uma distância superior a 7 km (4 NM) do ponto Condição na qual não ocorreu um acidente devido
de toque, ou quando a aeronave, numa aproximação ao acaso ou a uma ação evasiva com mudança
direta, estiver a l5 km (8 NM) do ponto de brusca ou imediata da atitude de vôo ou de
toque. movimento.
RETARDO RISCO DE COLISÃO
Intervalo de tempo decorrido entre o recebimento Apreensão quanto à segurança das aeronaves,
de novas equipagens de combate e seu lançamento quando a projeção de suas trajetórias indicarem
na primeira surtida. É sempre expresso em número a necessidade de uma ação planejada e
de meses ou fração do mês. coordenada, sobre seus movimentos, ou atitudes
RETARDO OPERACIONAL de vôo, que assegure separações adequadas entre
Tempo decorrido entre a detecção inicial de um elas ou em relação a obstáculos na superfície.
avião aproximando-se e a ordem de lançamento RISCO POTENCIAL
para os aviões de caça e mísseis superfície-ar. Condição na qual a proximidade entre aeronaves,
RETIFICAÇÃO ou entre aeronaves e obstáculos tenha resultado
1. Em fotogrametria, é o processo que consiste em separação menor que o mínimo estabelecido
em projetar uma fotografia inclinada ou pelas normas vigentes sem, contudo, atingir a
oblíqua sobre um plano de referência condição de risco crítico.
horizontal. RODENTICIDA
2. Na área administrativa, é a modificação ou Substância química utilizada para a destruição
correção de um documento. de roedores, atuando normalmente por ingestão
REUNIÃO DE QUADRO DE TRIPULANTES quando adicionado a iscas.
Reunião periódica convocada pela unidade aérea RODOPISTA
para todos os componentes de um quadro de 1. Trecho retilíneo de estrada de rodagem que
tripulantes, onde são apresentados assuntos se presta às operações de pouso e decolagem
sobre operação das aeronaves, modificações de de aeronaves em missões operacionais e em
procedimentos, segurança de vôo e outros situações de emergência.
assuntos de interesse dos tripulantes. 2. Em defesa aérea, trecho de rodovia
REVISÃO CURRICULAR previamente selecionado e preparado que,
Processo resultante da avaliação e validação mediante interdição por autoridade
curriculares, que consiste em ratificar ou competente, pode ser utilizado como pista de
retificar o currículo de modo a adequá-lo às pouso e decolagem alternativa.
exigências e aspirações do Comando da ROJÃO
Aeronáutica. Código da ordem destinada a acionar aeronave em
REVISÃO DE VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM estado de alerta para cumprir missão imediata,
Processo através do qual se verifica, numa fase quer seja real, quer seja treinamento.
posterior à emissão do resultado de uma prova ou ROJÃO DE FOGO
trabalho avaliado, a propriedade da correção, Código da ordem destinada a acionar aeronave em
procedendo-se à alteração do grau, sempre que estado de alerta para cumprir missão imediata
esta se fizer necessária. real.
REVISÃO DO PLANO DIRETOR ROTA
Conjunto de ações que visa alterar as 1. Projeção na superfície da trajetória
características do planejamento contido em plano desejada ou percorrida pela aeronave, ou
diretor aprovado. navio. O mesmo que Derrota.
REVISÃO GERAL 2. Para fins da aviação civil, considera-se
Serviço executado em aeronave ou componente que como rota (itinerário) o conjunto de vôos de
completou as horas-limites e que possibilita ao um mesmo HOTRAN ou HOTREG que possuam as
mesmo funcionar outro período até completar mesmas escalas e utilizem o mesmo
novamente as horas-limites. É o serviço equipamento, independente do sentido de ida
executado em decorrência de inspeção maior. É e volta.
também chamada de Revisão Maior. ROTA ATS
REVISÃO PARCIAL Rota especificada de acordo com a necessidade,
Serviço rotineiro previsto nas publicações para proporcionar serviços de tráfego aéreo.
técnicas do fabricante de aeronaves e ROTA COM SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO
componentes, o qual permite que cumpram as
horas-limites. É o serviço executado em Rota especificada, designada para canalizar o
decorrência de uma inspeção intermediária. fluxo de tráfego de acordo com a necessidade,
para proporcionar serviços de tráfego aéreo.
REVISTA À TROPA
ROTA DE ABASTECIMENTO
Ato pelo qual se verifica a presença do pessoal,
a existência e o estado do material e do Rota pré-planejada que o reabastecedor manterá
fardamento ou pelo qual se faz qualquer após o POCRE, ao longo da qual será efetuado o
constatação julgada conveniente. reabastecimento.
REVITALIZAÇÃO ROTA DE ASSESSORAMENTO
Trabalho executado em um material ou sistema com Rota designada ao longo da qual se proporciona o
a finalidade de restaurar sua capacidade serviço de assessoramento de tráfego aéreo.
operacional ou prolongar sua vida útil (dando ROTA DE NAVEGAÇÃO DE ÁREA
continuidade ao atendimento dos ROB originais),
Rota ATS estabelecida para ser utilizada por
através de aplicação de boletins de serviços,
aeronaves que possam aplicar o sistema de
substituição de partes estruturais e de
navegação de área.
componentes ou equipamentos, desde que tal
substituição não implique uma homologação ROTINA
suplementar de tipo. Conjunto de instruções agrupadas na seqüência
apropriada para fazer com que um computador
execute um determinado processo.

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ROTOR AUXILIAR SALA DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DE AERÓDROMO


Rotor de uma aeronave de asa rotativa que serve, Órgão estabelecido em um aeroporto com o
seja para compensar o efeito de torque do rotor objetivo de prestar o serviço de informação
principal, seja para comandar a atitude da prévia ao vôo e receber os planos de vôo
aeronave em vôo, relativamente a um ou mais de apresentados antes da partida.
seus três eixos principais. SALA DE OPERAÇÕES
ROTOR DE CAUDA Dependência da unidade do Centro Cirúrgico ou
Rotor utilizado em helicóptero , principal Obstétrico, destinada à realização de
responsável pela direção da trajetória da intervenções cirúrgicas em condições ideais de
aeronave em relação ao seu eixo vertical. técnica e assepsia.
ROTOR PRINCIPAL SALA DE PARTO
Conjunto que compõe a(s) asa(s) rotativa(s) do Dependência da Unidade do Centro Obstétrico
helicóptero. destinada a acomodar a parturiente durante o
RUÍDO DE AERONAVES trabalho de parto.
Efeito sonoro emitido por aeronaves, decorrente SALA DE PRÉ-PARTO
das operações de circulação, aproximação, pouso, Dependência da Unidade do Centro Obstétrico
decolagem, subida, rolamento e teste de motores. destinada a acomodar a parturiente durante a
RUÍDOS fase inicial do trabalho de parto.
Distúrbios irregulares existentes em todos os SALA DE RECUPERAÇÃO
circuitos elétricos e no meio de propagação. Área da Unidade do Centro Cirúrgico onde se
RUÍDOS E VIBRAÇÕES concentram os pacientes egressos das salas de
operações para receberem cuidados pós-
Energia vibratória audível ou não, produzida por anestésicos e pós-operatórios imediatos.
aeronaves no solo ou em vôo, causando efeitos
nocivos ao organismo dos indivíduos atingidos. SALA DE SERVIÇO
RUMO Local da Unidade de Internação destinado ao
preparo, guarda e distribuição do material e
Direção da rota desejada, ou percorrida, no medicamentos utilizados nos cuidados do
momento considerado e, normalmente, expressa em paciente.
graus, de 000° a 360º a partir do Norte
(verdadeiro ou magnético), no sentido do SALA DE TRÁFEGO
movimento dos ponteiros do relógio. Órgão criado com o objetivo de receber os
RUMO BÁSICO informes referentes aos serviços de tráfego
aéreo e os planos de vôo que se apresentam antes
Rumo da perna de afastamento da órbita do da saída. O mesmo que Sala de Informações
reabastecedor, partindo do POCRE. Aeronáuticas de Aeródromo.
RUMO DE ABANDONO SALDO DEVEDOR INICIAL
Rumo que deve ser tomado pelo recebedor de Saldo devedor do principal na data inicial,
combustível, após o término do REVO. considerando que todas as parcelas de
RUMO MAGNÉTICO amortização vencidas até a referida data tenham
sido pagas. Saldos com essa característica são
Rumo de uma aeronave em relação ao Norte
considerados como “teóricos” ou “virtuais”.
magnético.
SALTO DE FREQÜÊNCIA
RUMO VERDADEIRO
Técnica de espalhamento de espectro que consiste
Rumo de uma aeronave em relação ao Norte
em se fazer com que a freqüência do transmissor
verdadeiro.
varie dentro de uma banda larga, segundo uma
seqüência pseudo-aleatória codificada.
2.19 LETRA S SALVADO
SAÍDA Material condenado, abandonado, capturado ou
descarregado que pode ser recuperado no todo ou
Vôo não-operacional (missão de treinamento, vôo em parte para outro uso ou, em último caso, para
de experiência, etc.). aproveitamento da matéria-prima.
SALA DE AUTORIDADE DE DEFESA AEROESPACIAL SALVAERO
Recinto existente no Centro de Operações de Indicativo de chamada de um Centro de
Defesa Aeroespacial com a finalidade de permitir Coordenação e Salvamento.
a visualização do desenrolar das ações, situação
e disponibilidade de meios e as atividades de SALVAMENTO
comandamento e acompanhamento da Defesa Ação de tirar de perigo vidas humanas ou
Aeroespacial do país, em alto nível. material.
SALA DE CURATIVOS SAR
Dependência da Unidade de Enfermagem destinada a Emprego de aeronaves, embarcações de superfície,
exames, curativos e outros procedimentos submarinos e outro qualquer equipamento
médicos. especial, para a busca e salvamento no mar e na
SALA DE EXPURGO terra.
Local da Unidade de Enfermagem destinado à SATURAÇÃO DOS MEIOS DE DEFESA
coleta e higienização do material utilizado nos Nos ataques aéreos, é o emprego do Princípio da
cuidados ao paciente. Massa, no tempo e no espaço, a fim de impedir ao
SALA DE GUERRA inimigo reorganizar a defesa entre dois ataques
sucessivos e proceder à reparação dos danos
Local onde se acham expostas todas as parciais causados.
informações sobre um ou mais Teatros de
Operações e onde se reúnem os elementos do SATURAÇÃO DOS OBJETIVOS
estado-maior a fim de estudarem uma situação Concentração sobre o objetivo de uma massa que
militar. cause danos de tal ordem que, para o inimigo,
não seja prático recuperá-lo, ou que o objetivo

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fique interditado ou neutralizado durante um SEGREGAÇÃO


tempo julgado adequado. Separação, vigilância ou observação de parte de
SAÚDE um grupo de pessoas ou animais sadios e não
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE. contaminados, a fim de facilitar o controle de
uma doença transmissível.
SEÇÃO
SEGUNDO EM COMANDO
Em Operações Aeroterrestres, é a formação de
transporte normalmente constituída de três Piloto designado para ser o segundo em comando
elementos. de uma aeronave durante o tempo de vôo.
SEÇÃO DE COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS SEGURANÇA
MILITARES Condição que resulta do estabelecimento e
Órgão da OM responsável pela coordenação das conservação de medidas de proteção que assegurem
ações ligadas às atividades aéreas em torno do um estado de inviolabilidade contra atos ou
seu aeródromo e das áreas de interesse influências hostis.
operacional das unidades aéreas nela sediadas, SEGURANÇA AEROESPACIAL
desdobradas ou em trânsito. Grau de garantia que o Estado proporciona à
SEÇÃO DE MATERIAL BÉLICO Nação contra toda e qualquer forma de ameaça
Órgão superior do SISMAB existente na aeroespacial, a fim de assegurar a consecução
organização militar, que em seu nível de dos Objetivos Nacionais.
competência, pela opera e mantém em condições de SEGURANÇA CRIPTOGRÁFICA
pronto uso o estande de tiro de armas portáteis, Componente da Segurança das Comunicações que
equipamentos bélicos e demais itens bélicos consiste em submeter as mensagens sigilosas,
terrestres destinados ao efetivo de defesa da total ou parcialmente, a tratamento
organização militar. criptográfico que as tornem incompreensíveis
SECRETARIA DE CENTRO CIRÚRGICO para pessoas não autorizadas.
Dependência da Unidade de Centro Cirúrgico SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES
destinada à chefia e a realização das atividades 1. Para fins da Guerra Eletrônica, proteção que
administrativas específicas. resulta de todas as medidas destinadas a não
SECRETO permitir ou a dificultar a obtenção, pelo
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que inimigo ou por pessoas não autorizadas, de
requeiram elevadas medidas de segurança, cujo informes de valor militar procedentes das
teor ou características possam ser do comunicações. Compreende a segurança física,
conhecimento de pessoas que, sem estarem da exploração e criptográfica.
intimamente ligadas ao seu estudo ou manuseio, 2. Segurança destinada a proteger as
sejam autorizadas a deles tomarem conhecimento, comunicações sigilosas. Não inclui medidas
funcionalmente. destinadas a garantir a comunicação.
SECURITY ASSISTANCE MANAGEMENT INFORMATION SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES
SYSTEM Conjunto de medidas ativas e passivas de
Sistema computadorizado utilizado para proteção, de caráter rotineiro, visando
administração do FMS e controle de requisições. assegurar a integridade de uma organização, nos
aspectos da proteção do patrimônio, da
SEDE
funcionalidade e dos conhecimentos.
Todo território do município ou área
SEGURANÇA EXTERNA
metropolitana onde se localiza uma ou mais OM.
Integrada na Segurança Nacional, é o grau de
SEDE OPERACIONAL
garantia que o Estado proporciona à Nação contra
Aeródromo indicado pela empresa de táxi aéreo, os antagonismos ou pressões de qualquer origem,
aprovado pelo Departamento de Aviação Civil, forma ou natureza, que se manifestem ou possam
constante da autorização de funcionamento, no manifestar-se no domínio das relações
qual deverá manter a maioria de suas atividades. internacionais.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO FINAL SEGURANÇA INTERNA
Segmento entre o fixo ou ponto de aproximação Integrada na Segurança Nacional, é o grau de
final e o ponto de aproximação perdida. Quando garantia que o Estado proporciona à Nação contra
não houver FAF, é o segmento entre o ponto onde os antagonismos ou pressões de qualquer origem,
a aeronave termina a curva base do procedimento forma ou natureza, que se manifestem ou produzam
e o MAPT. efeitos no âmbito interno do país.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO INICIAL SEGURANÇA NACIONAL
Fase de um procedimento de aproximação por Garantia, em grau variável, proporcionada à
instrumentos, entre o fixo de aproximação Nação, principalmente pelo Estado, por meio de
inicial e o fixo de aproximação intermediária ações políticas, econômicas, psicossociais e
ou, quando for o caso, entre o fixo de militares, para, a despeito dos antagonismos e
aproximação inicial e o fixo de aproximação pressões, conquistar e manter os Objetivos
final. Nacionais Permanentes.
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO INTERMEDIÁRIA SEGURANÇA ORGÂNICA
Fase de um procedimento de aproximação por Grau de garantia proporcionado à unidade aérea,
instrumentos, entre o fixo de aproximação referente às instalações, ao pessoal, ao
intermediária e o fixo de aproximação final ou material, às comunicações, à operação, ao
entre o final de um procedimento de reversão ou suprimento e à manutenção.
procedimento tipo hipódromo e o fixo de
SELEÇÃO OPERACIONAL
aproximação final, segundo o caso.
Atividade desenvolvida na AFA com os Cadetes do
SEGMENTO DE APROXIMAÇÃO PERDIDA
4º ano, visando à indicação para a
Segmento entre o ponto de aproximação perdida e Especialização Operacional de cada um a ser
o fixo de aproximação perdida na altitude iniciada no CATRE.
prescrita.

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SELECTIVE AVAIABILITY SÉRIE


Facilidade do GPS que permite a degradação da Em Operações Aeroterrestres, é a formação de
precisão do sistema em áreas desejadas, dentro transporte, com aviões do mesmo tipo, decolando
de padrões específicos, de acordo com os de uma área de partida, sob comando único e
interesses do Departamento de Defesa Norte transportando uma ou mais unidades ou
Americano. subunidades para uma determinada zona de
SEMI-AUTONOMIA ADMINISTRATIVA lançamento ou zona de aterragem.
Competência atribuída a uma organização para SERVIÇO AÉREO
exercer autonomamente certas atividades de Qualquer serviço aéreo, regular ou não, efetuado
administração, permanecendo, no entanto, por aeronave, destinado ao transporte público de
vinculada a outra unidade administrativa para as passageiros, correio ou carga.
demais funções administrativas que não forem de SERVIÇO AÉREO DOMÉSTICO
sua competência.
Serviço que estabelece a integração, pelo
SEMINÁRIO transporte aéreo, dos grandes centros e de
Técnica de ensino que consiste na realização de localidades de interesse nacional, tendo os seus
pesquisas ou estudos sobre um determinado tema, pontos de partida, intermediários e de destino
a fim de apresentá-lo e discuti-lo situados em território nacional.
cientificamente. SERVIÇO AÉREO ESPECIALIZADO
SENHA Atividades praticadas mediante remuneração,
Palavra ou som distinto, secreto, usado como executadas por aeronaves em vôo, objetivando a
resposta à chamada à fala, para identificar realização de serviços tais como
pessoas ou elementos. aerolevantamento, assistência médica e
SENSIBILIDADE DO RECEPTOR sanitária, aviação agrícola, demonstração
acrobática, publicidade e prospecção.
Capacidade do equipamento em receber sinais
fracos. SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL
SENSOR 1. Transporte entre pontos do território
nacional e pontos no exterior, executado por
Equipamento que detecta algum tipo de informação empresas brasileiras e estrangeiras em
eletromagnética, acústica ou magnética. virtude de acordo bilateral, de autorização
SENSOR INFRAVERMELHO ou ato equivalente.
Dispositivo sensível às freqüências acima de 300 2. Operação comercial de sobrevôo do território
GHz (na faixa do infravermelho). brasileiro por empresas estrangeiras.
SENSORIAMENTO REMOTO 3. Qualquer serviço aéreo público que passa
pelo espaço aéreo sobre o território de mais
Atividade que envolve o uso da radiação de um Estado.
eletromagnética, do campo magnético e de
propagação acústica para obter dados acerca de SERVIÇO AÉREO NÃO-REGULAR
um objeto, área ou fenômeno, através da análise Serviço prestado pelas empresas de transporte,
de sinais e imagens adquiridos por dispositivos com horários, freqüências, itinerários e
que não estão em contato com o alvo investigado. equipamentos não preestabelecidos no HOTRAN.
SENTINELA SERVIÇO AÉREO REGIONAL
Praça armada incumbida da vigilância de Serviço que estabelece a integração, pelo
determinado local. transporte aéreo, dos pólos de interesse
SEPARAÇÃO regional aos grandes centros.
Distância que separa aeronaves, níveis ou rotas. SERVIÇO AÉREO REGULAR
SEPARAÇÃO MÍNIMA Serviço prestado pelas empresas de transporte
aéreo, oferecendo regularmente horários,
Distância mínima vertical, lateral ou freqüências, itinerário e equipamento
longitudinal, pela qual as aeronaves são preestabelecidos conforme o HOTRAN.
separadas por meio da aplicação dos
procedimentos de controle de tráfego aéreo. SERVIÇO AUTOMÁTICO DE INFORMAÇÃO DE TERMINAL
SEPARAÇÃO NÃO-RADAR Provisão de informações regulares e atualizadas
para as aeronaves que chegam e que partem,
Separação empregada quando a informação de mediante radiofusões contínuas e repetidas
posição da aeronave é obtida de fonte que não durante todo o dia, ou durante uma parte
seja radar. determinada do mesmo.
SEPARAÇÃO-RADAR SERVIÇO DE ALERTA
Separação empregada quando a informação de Atividade na qual se proporciona aos órgãos
posição da aeronave é obtida de fonte-radar. competentes as notificações relativas às
SEPULTAMENTO aeronaves necessitadas de ajuda de busca e
Atividade de administração de pessoal que salvamento, e aquelas para auxiliar tais órgãos
compreende a identificação, busca, coleta e no que for necessário.
evacuação dos restos mortais de militares SERVIÇO DE ASSESSORAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO
nacionais e, conforme as circunstâncias, de Serviço prestado em espaço aéreo com
aliados, inimigos e civis, bem como a inumação assessoramento para que, dentro do possível,
provisória dos cadáveres, a coleta e o sejam mantidas as separações adequadas entre as
processamento dos espólios encontrados nos aeronaves que operam segundo planos de vôo IFR.
corpos, o estabelecimento, funcionamento e
manutenção de cemitérios temporários, além do SERVIÇO DE CONTROLE DE AERÓDROMO
preparo de registro e relatórios referentes a Serviço de controle de tráfego aéreo para o
todos esses casos. tráfego de aeródromo.
SEQÜÊNCIA DE APROXIMAÇÃO SERVIÇO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO
Ordem em que duas ou mais aeronaves serão Serviço de controle de tráfego aéreo para a
autorizadas para aproximação e pouso. chegada e partida de vôos controlados.

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SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA objetivos e da missão de uma atividade-fim que


Serviço de controle de tráfego aéreo para os apóiam.
vôos controlados nas áreas de controle. SERVIÇOS BÁSICOS
SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO Serviços padronizados e previstos nas ordens
Serviço fornecido com o fim de prevenir colisões técnicas, que englobam inspeções, correções,
entre aeronaves e entre aeronaves e obstáculos ajustes e testes preestabelecidos, com aplicação
na área de manobras, e acelerar e manter de material de troca obrigatória.
ordenadamente o movimento do tráfego aéreo. SERVIÇOS DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL
SERVIÇO DE ESCALA Serviços prestados pelos elos do SISDABRA, desde
Serviço atribuído, periodicamente, a determinada os tempos de paz, regidos por NOSDABRA.
pessoa ou grupo de pessoas, independentemente SERVIÇOS DE TÁXI AÉREO
das atribuições normais permanentes que lhes Considera-se como tal:
couberem.
transporte de passageiro e carga, de
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA interesse público, mediante remuneração
Serviço criado com o fim de reunir, copilar, livremente convencionada entre as partes,
editar e publicar informações aeronáuticas visando proporcionar ao usuário atendimento
relativas ao território de um país e as áreas imediato, independente de percurso ou
fora dele em que o país seja responsável pelo escala, não podendo ser realizado em
serviço de tráfego aéreo, por acordo concorrência com o transporte aéreo regular;
internacional.
as operações que, embora não objetivando o
SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE VÔO transporte aéreo como fim, dele se utiliza
Serviço prestado com a finalidade de em atividades realizadas a bordo de
proporcionar avisos e informações úteis para a aeronaves, por técnicos ou especialistas não
realização segura e eficiente dos vôos. ligados à tripulação; e
SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS as operações nas quais a aeronave
pertencente a uma empresa de táxi aéreo é
Serviço de telecomunicações proporcionado para tripulada por um cliente piloto, que a toma
qualquer fim aeronáutico. em forma de aluguel.
SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO SERVIÇOS EXTRAS
Expressão genérica que se aplica, segundo o Para fins de manutenção, são os serviços
caso, aos serviços de informação de vôo, alerta, previstos nas ordens técnicas decorrentes de
assessoramento de tráfego aéreo (controle de correções não preestabelecidas, com aplicação de
área, controle de aproximação ou controle de material de troca eventual.
aeródromos).
SERVIÇOS SISTÊMICOS DO SISDABRA
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Serviços prestados pelos elos do SISDABRA e
Serviço cuja a existência é eventual. sistemas vinculados, desde os tempos de paz e
SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO regidos por NOSDABRA.
Serviço de telecomunicações entre pontos fixos e SETOR DE AVALIAÇÃO
determinados, que se aplica primordialmente para Setor da organização de ensino que administra,
segurança da navegação aérea e para que seja organiza e implementa as atividades de avaliação
regular, eficiente e econômica a operação dos do ensino nos cinco campos preconizados pelo
serviços aéreos. Comando da Aeronáutica, subordinado à Divisão de
SERVIÇO INTERNO Ensino.
Serviço prestado no interior da organização por SETORIAL DE CONTABILIDADE DE ÓRGÃO
pessoa a ela pertencente. Unidade responsável pelo Registro da
SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO Conformidade Contábil de um órgão, tendo por
Serviço de radiocomunicação entre estações de base a avaliação das conformidades de todas as
aeronaves e estações aeronáuticas, ou entre UG pertencentes a tal órgão, cujo responsável é
estações de aeronaves. o mesmo da Setorial de Contabilidade de UG.
SERVIÇO NO SETOR AERONÁUTICO SETORIAL DE CONTABILIDADE DE UNIDADE GESTORA
Atividades de elaboração e desenvolvimento de Unidade responsável pela execução contábil no
projeto, fabricação, execução de modificação ou Sistema e registro da Conformidade Contábil de
reparos, manutenção e distribuição de produtos um determinado número de UG, cujo responsável é
aeronáuticos. um Contabilista devidamente registrado no
Conselho Regional de Contabilidade, em dia com
SERVIÇO REGIONAL DE MATERIAL BÉLICO suas obrigações profissionais, lotado em unidade
Elo permanente do SISMAB, existente na estrutura contábil e credenciado no SIAFI.
organizacional dos comandos aéreos regionais, SIGINT
responsável pelo controle e supervisão das
atividades de material bélico das OM sob Atividade desenvolvida principalmente em tempo
jurisdição do respectivo COMAR. de Paz e relacionadas com radiações
eletromagnéticas estrangeiras, com o propósito
SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VÔO de proporcionar um conhecimento, o mais completo
Órgão regional do Sistema de Proteção ao Vôo, possível, do potencial de CE do provável
subordinado à DEPV. inimigo, para emprego tanto tático quanto
SERVIÇO-RADAR estratégico.
SIGMET
Termo utilizado para designar o serviço
proporcionado diretamente por meio de Informação preparada por um centro meteorológico
informações de radar. de vigilância, relativa à ocorrência ou
SERVIÇOS probabilidade de ocorrência de um ou mais
fenômenos que afetem as operações de tráfego
Trabalhos especializados e geralmente técnicos aéreo.
desenvolvidos por elos de qualquer sistema na
execução da atividade-meio que lhes compete, a
fim de permitir a realização e a consecução dos

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SILENCIADOR EXTERNO SINAL DE IDENTIFICAÇÃO DE AERÓDROMO


Dispositivo atenuador de ruído, de grandes Sinal colocado sobre ou na adjacência de um
dimensões, acoplado ao motor da aeronave durante aeródromo, a fim de auxiliar em vôo a
um teste estático de motores, e que direciona identificação do aeródromo.
convenientemente o ruído. SINAL INTERFERENTE
SILENCIADOR INTERNO Sinal transmitido intencionalmente com o
Dispositivo atenuador de ruído, de pequenas objetivo de impedir, reduzir ou perturbar a
dimensões, acoplado ao motor da aeronave, recepção do sinal de interesse.
inclusive durante o vôo. SÍNTESE AUTOMÁTICA
SILÊNCIO ELETRÔNICO Configuração dos meios operacionais durante a
1. Ausência completa e deliberada de qualquer cronologia de lançamento, de modo a permitir que
tipo de emissão eletromagnética. qualquer posto operacional possa inibir o
2. Medida de defesa aeroespacial passiva de disparo do veículo.
guerra eletrônica que consiste na suspensão SÍNTESE DE INCIDENTE
de emissões eletromagnéticas de qualquer Documento destinado a divulgar a conclusão
natureza, negando-as ao reconhecimento oficial do Comando da Aeronáutica com relação à
eletrônico de outros países. ocorrência de um incidente aeronáutico ou
SILÊNCIO-RADAR ocorrência de solo e que, baseado nos dados do
Silêncio eletrônico exclusivo para as emissões Relatório de Ocorrência de Solo, contém o
primárias de radar, fixos e móveis, evitando a histórico da ocorrência, as conseqüências
captação de freqüência, pulso, potência, etc. pessoais e materiais, os danos causados a
terceiros, os fatores contribuintes, uma análise
SILÊNCIO-RÁDIO das circunstâncias do acidente e as
1. Prescrição restritiva ao emprego do meio- recomendações de segurança.
rádio, durante a vigência da qual os SÍNTESE DE PROJETO
transmissores dos postos-rádios permanecem
desligados e os receptores ligados, só sendo Descrição sintética do projeto, na qual são
operados em emergência especificamente abordados os seguinte tópicos: objetivo do
fixada em ordens. projeto, decomposição em fases ou subprojetos,
critérios e condições de aceitação, cronograma,
2. Silêncio eletrônico para emissões de organização do projeto e recursos necessários
radiofreqüência, quer sejam em fonia ou (financeiros, humanos e materiais).
telegrafia, determinado em função de
conveniência dos escalões superiores ou face SINTONIA
à atividade de escuta do inimigo. Processo de ajustar a freqüência da portadora
SIMPÓSIO para o valor desejado.
Técnica de ensino que consiste na reunião de SISTEMA
palestras, discursos ou preleções apresentadas Conjunto dinâmico do funcionamento de um serviço
por especialistas e que enfocam vários aspectos que permite, pela obediência a normas,
ou pontos de vista sobre um mesmo tema. critérios, princípios e programas comuns e
SIMULAÇÃO pertinentes, caracterizar as responsabilidades,
as atribuições, os comportamentos, os canais de
Medida de defesa aeroespacial passiva de comunicações, as técnicas, as rotinas, os meios,
camuflagem que consiste em dar ao inimigo a as relações e as limitações dos órgãos ou
impressão de existência de equipamento ou elementos integrantes do serviço, quando da
instalação, através da utilização de simulacros. execução das atividades que lhe são afetas.
SIMULAÇÃO ELETRÔNICA SISTEMA AEROPORTUÁRIO
Medida de defesa aeroespacial passiva de Constituído pelo conjunto de aeródromos
camuflagem e de guerra eletrônica que consiste brasileiros, com todas as pistas de pouso,
em simular emissões eletromagnéticas visando pistas de táxi, pátio de estacionamento de
iludir o inimigo ou seus artefatos quanto à aeronaves, terminal de carga aérea, terminal de
existência e localização de estações, sítios, passageiros e as respectivas facilidades.
instalações, aeronaves, transmissões, etc.
SISTEMA AEROPORTUÁRIO NACIONAL
SIMULADOR DE VÔO
Conjunto de todos os aeródromos brasileiros com
Equipamento que reproduz com a fidelidade todas as pistas de pouso, pistas de táxi,
possível o meio ambiente da cabina de pilotagem estacionamento de aeronaves, terminal de carga
de um determinado tipo de aeronave e que simula aérea, terminal de passageiros e as respectivas
as funções dos comandos, dos sistemas mecânicos, facilidades, cuja finalidade é prover, de modo
elétricos, eletrônicos e outros de bordo, bem seguro, regular e eficiente os serviços de
como a performance e as características de vôo infra-estrutura aeroportuária necessários a
desse tipo de aeronave, em situações normais e apoiar o transporte aéreo.
de emergência.
SISTEMA BATCH
SINAIS
Sistema onde o processamento é realizado após a
Figuras dispostas na superfície a fim de reunião dos dados em um lote. Ex.: folha de
comunicar informação aeronáutica. pagamento.
SINAIS DE ENTRADA DE PISTA SISTEMA CRIPTOGRÁFICO
Sinais colocados de forma a indicar os limites Elementos associados ao material criptográfico,
longitudinais da pista que é utilizável para o usados como unidade e que oferecem um único meio
pouso. de cifrar e decifrar.
SINAL DE ÁUDIO EXTERNO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DAS FINANÇAS DOS
Sinal na faixa de áudio proveniente de um ESTADOS E MUNICÍPIOS
equipamento externo (microfone, gravador, etc.). Módulo do SIAFI que possibilita a integração dos
dados dos balancetes e balanços de
órgãos/entidades dos estados e municípios, para
efeito de consolidação das contas do Governo
Federal.

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SISTEMA DE ALVOS SISTEMA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS


Grupo de alvos de tal maneira relacionados entre Processo dinâmico de obtenção, registro e
si que a sua destruição irá produzir um efeito apropriação dos custos ocorridos nos diversos
particular e específico desejado. setores ou organizações, englobando um conjunto
SISTEMA DE APROXIMAÇÃO CONTROLADA DO SOLO de normas, critérios, princípios, visando gerar
informações gerenciais que permitam a avaliação,
Sistema de aproximação radar composto de um a análise, o diagnóstico situacional e o
radar de vigilância de aeroporto e de um radar assessoramento às autoridades tomadoras de
de aproximação de precisão, operado do solo por decisão.
controladores de tráfego aéreo especificamente
qualificados. SISTEMA DE CONTROLE AEROTÁTICO
SISTEMA DE ARMAS Sistema por meio do qual uma Força Aerotática
transmite planos e ordens de execução das
Conjunto de armas, munições, acessórios e missões aerotáticas, bem como controla as
equipamentos bélicos instalados em aeronaves, missões por meio de rádio e radar de longo
veículos ou bases terrestres fixas. alcance.
SISTEMA DE AUGMENTATION EM AERONAVES SISTEMA DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO-RADAR MÓVEL
Elemento de “augmentation”, embarcado na Sistema transportável operado por um esquadrão
aeronave, capaz de executar a função de detectar de controle do GCC, formado pela integração de
e isolar sinais inválidos das constelações de um radar de controle de área terminal e de um
satélites. Existem dois modos de executar esta radar de aproximação de precisão com o
função: a primeira, através de medidas respectivo centro de controle.
redundantes de um conjunto de satélites, e a
segunda, por meio de medidas redundantes e SISTEMA DE CONTROLE E ALARME
autônomas com relação ao GNSS. Sistema que proporciona, dentro de um Sistema de
SISTEMA DE AUGMENTATION POR SATÉLITES Defesa Aérea, a detecção, a identificação, o
alarme de ataque aéreo e o controle e
Elemento de “augmentation” para cobertura de coordenação das defesas.
grandes áreas utilizando satélites, devendo
prover uma ou mais das seguintes funções: SISTEMA DE COOPERAÇÃO ENTRE AS FORÇAS AÉREAS
informações de integridade, sinais adicionais AMERICANAS
gerados por satélites (pseudo-satélites do GNSS) Organização interamericana de caráter voluntário
para melhorar a disponibilidade de satélites da que tem por finalidade promover e fortalecer os
constelação GNSS e uma componente diferencial, laços de amizade que unem seus membros, assim
podendo suportar, dentro de sua área de serviço como obter o apoio mútuo, a cooperação e
e com configuração plena, todas as fases de coordenação das Forças Aéreas, quando tenham que
operação até aproximações de precisão CAT I. atuar conjuntamente, por determinação de seus
SISTEMA DE AUGMENTATION TERRESTRE respectivos governos.
Elemento de “augmentation” local terrestre a ser SISTEMA DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO
utilizado onde operações de precisão forem AÉREO
necessárias, devendo prover uma ou mais das Conjunto de órgãos estruturados com a finalidade
seguintes funções: informações de integridade, de vigiar e controlar o espaço aéreo sobre o
sinais adicionais gerados por estações território brasileiro.
terrestres, emulando satélites (pseudo-satélites
SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO
do GNSS) e uma componente diferencial, de tal
forma a melhorar o atendimento aos requisitos Conjunto de órgãos que se integram de modo
operacionais do GNSS, podendo suportar, em sua ordenado, segundo doutrina específica, com o
configuração plena, todas as operações até propósito de planejar, preparar e executar a
aproximações de precisão CAT II e III. Defesa Aeroespacial do território nacional.
SISTEMA DE AUTENTICAÇÃO SISTEMA DE GUERRA ELETRÔNICA DA AERONÁUTICA
(SIGEA)
Conjunto de medidas de segurança destinado a
proteger os sistemas de comunicações contra Sistema da Aeronáutica com a função de buscar a
mensagens falsas e outras transmissões excelência metodológica e tecnológica na
realizadas pelo inimigo. exploração do espectro eletromagnético, visando
a aplicação do Poder Aeroespacial.
SISTEMA DE AUTODESTRUIÇÃO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
Sistema que, quando operado por um comando
externo ou meios internos próprios, realiza a Conjunto de sistemas destinados a fornecer as
destruição de determinado equipamento, para fins informações necessárias a todos os níveis de
de segurança. decisão do Comando da Aeronáutica.
SISTEMA DE AVIAÇÃO GERAL SISTEMA DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS MILITARES DA
Sistema do aeroporto voltado para o atendimento AERONÁUTICA
dos passageiros, cargas e aeronaves da aviação Sistema que visa atender às necessidades de
geral. Inclui, entre outros, terminal de informações para os planejamentos referentes ao
passageiros, pátio de estacionamento/estadia de preparo e emprego do Poder Aeroespacial.
aeronaves, hangares, etc. SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO
SISTEMA DE COMANDO E DISPARO Radares com capacidade de fornecer a posição
Sistema eletro-eletrônico que realiza, instantânea do veículo em vôo.
automaticamente, o disparo do veículo. SISTEMA DE MATERIAL
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TERRA-AR Sistema instituído com a finalidade de prover o
Sistema destinado a suportar as comunicações de apoio logístico de material aeronáutico ao
dados terra/ar/terra, em VHF, de todas as Comando da Aeronáutica.
aeronaves em operação no território nacional. SISTEMA DE MATERIAL BÉLICO
SISTEMA DE COMUNICAÇÕES Conjunto de órgãos cuja a atividade logística
Conjunto dos diferentes meios de comunicações está voltada para o material bélico.
(rádio, fio, mensageiro, etc.) empregados num
determinado escalão, com o objetivo de atender
às necessidades de ligação do mesmo.

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SISTEMA DE MATERIAL DA AERONÁUTICA SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS


Sistema instituído com a finalidade de planejar, HUMANOS
orientar, coordenar, executar e controlar as Instrumento de gestão de servidores públicos
atividades de suprimento e manutenção do civis, contemplando o Cadastro Único de todos os
material aeronáutico do Comando da Aeronáutica. servidores, que possibilita o conhecimento
SISTEMA DE NAVEGAÇÃO GLOBAL POR SATÉLITES quantitativo e qualitativo do pessoal, a
unificação e a padronização dos sistemas de
1. Sistema de radionavegação baseado em pagamento, incluindo a emissão padronizada de
satélites para a determinação de informação Relatórios e Contracheques, além de informações
de tempo e posição. O sistema é administrado confiáveis, atualizadas e necessárias ao
pela Federação Russa, através do Ministério controle de gastos com pessoal.
dos Transportes (GLONASS).
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
2. Sistema global de determinação de tempo e
posição, que consiste de várias combinações Sistema informatizado que contabiliza e controla
de elementos, incluindo uma ou mais toda a execução orçamentária, financeira e
constelações de satélites, receptores e patrimonial dos órgão e entidades da
sistemas de monitoração de integridade, Administração Federal.
acrescidos de sistemas de “augmentation” SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO
(GBAS, SBAS e ABAS), de tal maneira a apoiar GOVERNO FEDERAL
os desempenhos requeridos de navegação para
Sistema informatizado que processa e controla a
uma determinada fase de operação. A
execução orçamentária, financeira e patrimonial
composição, a configuração e os aspectos
da União, através de terminais instalados em
institucionais do GNSS ainda serão definidos
todo o território nacional.
pela OACI.
SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
SISTEMA DE OBJETIVOS
PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS
Grupo de objetivos cuja destruição ou
neutralização deverá atingir a um determinado Sistema informatizado que processa e controla a
fim. execução orçamentária, financeira e patrimonial
dos estados e municípios.
SISTEMA DE OPERAÇÕES AR-TERRA
SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS
Sistema por meio do qual são feitos os pedidos
de apoio aéreo e o intercâmbio contínuo e rápido Sistema utilizado para processamento dos dados
de informações sobre o desenvolvimento das relativos à preparação da elaboração
operações. orçamentária, administrado pela Secretaria de
Orçamento Federal do Ministério do Planejamento
SISTEMA DE PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO DA UNIÃO e Orçamento.
Sistema informatizado que processa e controla os SISTEMA INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE
imóveis de uso Especial e Dominiais da União. TRÁFEGO AÉREO
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL Conjunto de órgãos e elos cuja finalidade é
Sistema de posicionamento global, baseado em prover os meios de apoio e prestar os serviços
satélites, para determinação de tempo e posição. integrados de controle de defesa aeroespacial,
O sistema é administrado pelo Governo dos de controle de tráfego aéreo e de controle
Estados Unidos da América, através dos aerotático.
Departamentos de Defesa e dos Transportes. SISTEMA INTERAMERICANO DE TELECOMUNICAÇÕES DAS
SISTEMA DE PROTEÇÃO AO VÔO FORÇAS AÉREAS
Conjunto de órgãos encarregados de prover os Organismo de apoio de ação permanente destinado
meios e prestar os serviços indispensáveis à a satisfazer as necessidades de telecomunicações
execução da Proteção ao Vôo, em todo o do SICOFAA.
território nacional. SISTEMA MILITAR DE COMANDO E CONTROLE (SISMC2)
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA-INCÊNDIO Sistema Estratégico do Comando Supremo,
Conjunto de meios fixos ou móveis utilizados destinado a interligar os Grandes Comandos
para proteger uma edificação contra um Operacionais, pertencentes à Estrutura Militar
determinado risco de incêndio, podendo seu de Guerra (EMG), e a manter um canal de
funcionamento ser automático ou manual. comunicação permanente entre no Comando Supremo
e os Comandos Militares e Civis.
SISTEMA DE RECOMPLETAMENTO DE PESSOAL
SISTEMA NACIONAL DE DEFESA CIVIL
Ver RECOMPLETAMENTO.
Sistema vinculado ao SISDABRA, integrado por
SISTEMA DE SAÚDE
órgãos e entidades públicas e privadas e que tem
Conjunto de organizações, órgãos e elementos que como órgão central a Secretaria Especial de
têm por finalidade realizar as atividades Defesa Civil. Tem por finalidade planejar e
necessárias à consecução dos objetivos da coordenar as atividades de prevenção, socorro,
Política Aeronáutica do Pessoal, no campo da assistência e recuperação relativas às situações
Saúde. de emergência e de calamidade pública.
SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES DE COMANDO DO SISTEMA OPERACIONAL
COMANDO DA AERONÁUTICA
Conjunto de rotinas com funções de coordenar,
Sistema de telecomunicações administrado supervisionar e otimizar os serviços prestados
exclusivamente pelo Comando da Aeronáutica pelo computador.
destinado a prover os meios de comunicação
SISTEMA TERMINAL DE CARGA AÉREA
necessários ao exercício da função de comando. O
STCCA é composto da Rede Telefônica de Comando Sistema do aeroporto voltado para o atendimento
da Aeronáutica (RTCAER) e da Rede Alternativa de e processamento de carga aérea e da mala postal.
Comando da Aeronáutica (RACAER). É o formado pelo pátio de estacionamento de
aeronaves exclusivamente cargueiras,
SISTEMA ELETRÔNICO equipamentos de rampa para carga e descarga,
Sistema composto basicamente por equipamentos pelas edificações do terminal de carga e pela
eletrônicos. área destinada ao estacionamento de veículos.

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SISTEMA TERMINAL DE PASSAGEIROS medidos em frações inferiores a centésimos de


Sistema do aeroporto voltado para o atendimento segundo. Ex.: tratamento de dados de um radar.
e processamento dos passageiros e suas bagagens. SÍTIO
É formado pelo pátio de estacionamento de 1. Ângulo vertical de antena-radar ou aparelho
aeronaves, pela edificação do terminal de de pontaria de defesa antiaérea.
passageiros, pelo meio-fio de embarque e
desembarque e pelo estacionamento de veículos. 2. Para fins da Guerra Eletrônica, local ou
área do terreno onde se instala um posto ou
SISTEMAS ABERTOS suas antenas.
Conceito adotado internacionalmente que consiste SÍTIO DE COMBATE
em uma arquitetura modular onde vários
fornecedores contribuem para constituir a Local previamente preparado para possibilitar a
solução e atender os padrões de operação de um CDAT, MGCA e PDAT, quando
interoperabilidade, sendo sua constituição deslocados do Sítio-Sede.
procedida em blocos. SÍTIO DE DEFESA ANTIAÉREA
SISTEMAS APLICATIVOS DE ABRANGÊNCIA SISTÊMICA Expressão genérica empregada para designar
Sistemas aplicativos destinados a atender à dispositivo, unidade de tiro ou peça de
informatização de uma atividade sistêmica do artilharia antiaérea.
Comando da Aeronáutica. SÍTIO-RADAR
SISTEMAS APLICATIVOS PARA UTILIZAÇÃO ISOLADA Expressão genérica empregada para designar uma
Sistemas aplicativos destinados a atender às instalação de radar fixo ou local de
necessidades próprias de uma organização, ou desdobramento de radar móvel no terreno.
aplicações específicas para uma determinada SÍTIO-SEDE
atividade que só interessa àquela organização ou Local onde operam os equipamentos de um CDAT ou
atividade. de um MGCA, na localidade em que está sediado o
SISTEMAS CONTÁBEIS DAS CONTAS ECA ou o ECt respectivo, na condição de prontos
Característica da conta que define a que sistema para decolagem para um Sítio de Combate.
contábil pertence, de forma a oferecer maior SITUAÇÃO AEROESPACIAL REGIONAL
segurança no momento dos registros contábeis, Levantamento de todos os movimentos aéreos ou
facilitando, dessa forma, a análise gerencial. aeroespaciais em cada Região de Defesa
As contas contábeis podem pertencer a um dos Aeroespacial, com a finalidade de avaliação da
seguintes sistemas: ameaça aeroespacial regional.
a) Orçamentário - indica contas SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
contábeis dos grupos Ativo e Passivo
compensados com interferência direta 1. Risco ou iminência de calamidade, que ameace
no controle do detalhamento da total ou parcialmente uma comunidade, não
execução orçamentária da Receita e da apresentando gravidade que configure
Despesa; calamidade pública.
b) Compensação - indica contas contábeis 2. Para fins da aviação civil, situação
dos grupos Ativo e Passivo imprevista de uma aeronave apresentando
Compensados com função precípua de anormalidade técnica de natureza grave ou
controle; com tripulantes ou passageiros em condições
físicas que possam implicar risco de vida.)
c) Financeiro - indica contas contábeis
que pertencem às classes do Ativo, SITUAÇÃO PERIGOSA
Passivo, Variações Ativas e Passivas, Condição ou circunstância que contém uma
bem como Receitas e Despesas, com potencialidade de risco à segurança de vôo.
destaque para estas duas últimas, uma
vez que as contas que compõem tais SOBREAVISO
classes pertencem exclusivamente a Período de tempo não excedente a 12 horas, em
este sistema e que, de forma que o aeronauta permanece em local de sua
imediata, venham a impactar os escolha à disposição do empregador, devendo
recursos financeiros disponíveis.; ou apresentar-se no aeroporto ou outro local
d) Patrimonial - indica contas contábeis determinado até 90 minutos após receber
pertencentes às classes do Ativo e comunicação para o início de nova tarefa.
Passivo, bem como das Variações SOBRETAXA
Ativas e Passivas, e que não Percentuais que serão acrescidos aos valores de
interferem diretamente na composição mão-de-obra e material, decorrentes de custos
das disponibilidades de numerário e que a empresa arcará para cumprir o serviço, e
obrigações pendentes ou em que serão repassados ao Comando da Aeronáutica.
circulação. Os percentuais referentes aos custos
SISTEMAS ESPECIAIS financeiros, por serem variáveis, serão objeto
Sistemas desenvolvidos para aplicações especiais de citação, negociação e cobranças especiais.
na Informática. São exemplos os sistemas para SOBREVÔO LIVRE
controle de processos, robótica, automação Situação de um volume de responsabilidade de
industrial, etc. defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
SISTEMAS ON-LINE interdito libera o sobrevôo de aeronaves amigas.
Sistemas cuja saída é realizada após uma SOBREVÔO PROIBIDO
solicitação específica, sendo que a resposta é Situação de um volume de responsabilidade de
dada em tempo perfeitamente perceptível aos defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
nossos sentidos. Ex.: consulta a terminal livre proíbe o sobrevôo de aeronaves amigas.
bancário.
SOBREVÔO RESTRITO
SISTEMAS TEMPO REAL
Situação de um volume de responsabilidade de
Sistemas onde o tempo gasto entre a entrada de defesa antiaérea, cujo estado de ação de tiro
dados, o processamento e a saída é menor que a designado só permite o sobrevôo de aeronaves
percepção dos sentidos humanos. Usualmente, são amigas se autorizadas e mediante coordenação
prévia.

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SOBREVÔO SEM POUSO STAND DE TIRO PARA ARMAS DE AR COMPRIMIDO


Sobrevôo nas regiões de informação de vôo e de Área coberta e padronizada que acomoda um ou
controle de tráfego aéreo, sob jurisdição mais atiradores, destinada ao treinamento com
brasileira e sem pouso no território nacional. armas de pressão para iniciar a fase preliminar
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA do tiro.
Entidade dotada de personalidade jurídica de SUBAÇÃO
direito privado, criada por lei para a Desdobramento de uma determinada ação do Comando
exploração de atividade econômica, sob a forma da Aeronáutica ou Órgão, abrangendo objetivos
de sociedade anônima, cujas ações com direito a mais específicos dentro do objetivo maior e
voto pertençam em sua maioria à União ou à representa os meios e instrumentos da ação
entidade da Administração Indireta. autorizada para alcançar os objetivos
SOCIOGRAMA pretendidos. Sempre que possível, as subações
são correlacionadas a metas, no que concerne à
Mapa ou diagrama que permite identificar as realização de obras e de serviços.
inter-relações entre os componentes de um grupo.
SUBATIVIDADE
SOFTWARE
Representa o menor nível de programação do OGU,
Conjunto dos programas e rotinas ligadas a um desdobrando uma Atividade.
computador que facilitam a programação e
operação do mesmo. SUBCOMANDANTE
SOFTWARE BÁSICO Designação genérica dada ao militar do mesmo
quadro do comandante e que, seguindo-se a este
Conjunto de programas utilizados para auxiliar a em grau hierárquico, é o seu substituto legal,
produção, otimização, manutenção e ação nos seus impedimentos. Abrange os militares que
coordenada do processamento em um computador. desempenham cargos equivalentes como subdiretor,
Constitui-se de sistema operacional e subchefe e outros semelhantes.
“softwares” de suporte, tais como utilitários,
compiladores e “sorts”. SUBDIRETORIA DE MANUTENÇÃO
SONDA Subdiretoria existente na estrutura da DIRMA
para o trato dos assuntos de manutenção do
Balão livre não tripulado, dispondo de um material aeronáutico.
conjunto de instrumentos meteorológicos auto-
registrados. SUBIDA EM CRUZEIRO
SONDA DE REABASTECIMENTO Técnica de cruzeiro de um avião que resulta em
um aumento de altitude à medida que diminui o
Equipamento utilizado em aeronaves de combate peso do avião.
que as capacita a serem reabastecidas em vôo.
SUBORDINAÇÃO ADMINISTRATIVA
SONDAGEM AEROLÓGICA
Relação de dependência caracterizada pelo
Determinação de um ou vários elementos esclarecimento de todos os atos administrativos
meteorológicos da atmosfera superior, por meio e disciplinares que uma organização deve à
de instrumentos transportados por balões, autoridade a que estiver subordinada
aeronaves, foguetes, etc. administrativamente.
SONDAGEM DE BAIXA ALTITUDE SUBORDINAÇÃO OPERACIONAL
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 50 Relação de dependência caracterizada pela
Kft. obediência a diretrizes e normas relacionadas
SONDAGEM DE BAIXA ALTITUDE REDUZIDA com a atividade-fim que uma organização deve à
autoridade a que estiver subordinada
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 15
operacionalmente.
Kft.
SUBÓRGÃO
SONDAGEM DE GRANDE ALTITUDE
Representa um subconjunto de UG pertencentes a
Radiossondagem efetuada até uma altitude de 100
um mesmo Órgão.
Kft.
SUBPROJETO
SORT
Documento que subdivide um projeto, mantendo a
1. Classificar ou arranjar itens de informações
mesma estrutura do projeto originário. Pode ser
de acordo com regras, dependendo do
adotado quando o projeto, por sua complexidade
chaveamento ou dos campos contidos nos itens
ou diversidade, assim o exige ou admite.
ou registros.
SUB-REPASSE
2. Programa utilitário que ordena um arquivo.
Transferência de numerário de uma unidade
SPOOLING
administrativa para outra, autorizada pela SEFA.
Leitura ou impressão de fluxos de entrada ou
SUB-REPASSE CONCEDIDO DIFERIDO
saída em dispositivos de armazenamento auxiliar,
concorrentemente com a execução de um “Job”, Parcela de recursos financeiros liberada pelos
sempre em formato conveniente às posteriores OSPF que não foi utilizada durante o exercício
operações de processamento ou saída. anterior pelas Unidades, constituindo
antecipação de sub-repasse.
SPREAD
SUBSEÇÃO DE ARMAMENTO
Taxa adicionada a de juros em algumas operações
de crédito externo. Órgão do SISMAB, subordinado sistemicamente ao
EMB, pertencente à estrutura organizacional da
STAND DE AVIAÇÃO PARA ATAQUE AO SOLO
UAE que emprega itens bélicos de aviação, o qual
Área com o respectivo espaço aéreo, contendo planeja no seu nível de competência e mantém em
alvos terrestres ou marítimos contra os quais condições de pronto uso os itens bélicos e os
poder-se-á empregar vários tipos de armamentos e equipamentos bélicos necessários às atividades
munições não-nucleares. aéreas. Tal órgão executa inspeções e sana
STAND DE TIRO DE ARMAS PORTÁTEIS defeitos em nível orgânico nos sistemas de
armamento, tiro e bombardeio, armas, assentos
Local apropriado e cercado da máxima segurança ejetáveis, alvos aéreos, lançadores e pilones
para o exercício de tiro com armas portáteis, de das aeronaves que equipam a UAE.
porte e inclusive metralhadoras.

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SUBSEÇÃO DE ARMAMENTO DAS UNIDADES AÉREAS SUPRESSÃO DE DEFESA ANTIAÉREA


Órgão do SISMAB, subordinado sistemicamente ao Ação que se destina à destruição de sensores,
EMB e pertencente à estrutura organizacional da equipamentos e armamentos de defesa antiaérea,
unidade aérea que emprega itens bélicos de caracterizada pelo emprego de meios eletrônicos
aviação, responsável pela determinação das para a detecção, localização e identificação dos
necessidades, pela distribuição e pela objetivos, conjugado com o emprego de técnicas e
conservação do material bélico a nível orgânico. armamentos especializados.
SUBSEÇÃO DE MATERIAL BÉLICO SUPRESSÃO DE DEFESAS
Órgão do SISMAB, destinado a dar assistência Ver OPERAÇÃO DE SUPRESSÃO DE DEFESAS e ATAQUE DE
técnica ao armamento e munição terrestre da SUPRESSÃO DE DEFESAS.
organização militar sem tropa ativada. SUPRIMENTO
SUBSTITUTO LEGAL 1. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO.
Militar que, eventualmente e por força de 2. Itens necessários para o equipamento,
disposições legais ou regulamentares, substitui manutenção e operação de uma força,
o superior imediato em seus impedimentos. incluindo alimentação, vestuário,
SUBUNIDADE equipamento, armamento, munição,
Agrupamento de elementos combatentes ou de combustível, forragem, material e máquinas
serviço do valor de Companhia ou Esquadrilha. de toda espécie.
SUBUNIDADE DIDÁTICA 3. Função logística que compreende a
determinação das necessidades, a obtenção, o
Fração em que se divide a unidade didática. É armazenamento, a distribuição e a
também a menor fração do conjunto de administração dos suprimentos.
conhecimentos a serem ministrados em um curso ou
estágio. SUPRIMENTO AÉREO
SUBVENÇÕES ECONÔMICAS Ato ou processo mediante o qual se realiza a
entrega de suprimentos pelo ar a unidades de
Transferências de recursos que se destinam a superfície.
empresas públicas ou privadas de caráter
industrial, comercial, agrícola ou pastoril. SUPRIMENTO DE FUNDOS
SUBVENÇÕES SOCIAIS Entrega de numerário a um agente da
administração, para atendimento de despesas que
Transferências de recursos que se destinam a não devam subordinar-se ao processo normal de
instituições públicas ou privadas de caráter emprego dos créditos ou que não possam ser
assistencial ou cultural, sem finalidade atendidas pela via bancária.
lucrativa.
SUPRIMENTO DE SAÚDE
SUBVERSÃO
Conjunto de atividades realizadas no sentido de
1. Forma de Guerra Irregular que visa minar a prover os diferentes órgãos do Sistema de Saúde,
estrutura militar, econômica, social, moral empenhados nas ações de segurança, de todos os
e política de um regime. itens materiais necessários a seu equipamento,
2. Conjunto de ações, de caráter vida, treinamento e emprego.
predominantemente psicológico, que busca de SUPRIMENTO IMEDIATO
maneira lenta, progressiva, insidiosa e,
pelo menos inicialmente, de modo clandestino Conjunto de procedimentos necessários ao
e sem violência, a conquista física e atendimento de pedidos de material que será
espiritual da população. Através da aplicado em aeronave indisponível por falta de
destruição das bases da comunidade peça ou para aqueles itens que estejam
existente, da decadência e da perda da paralisando a linha de revisão de aeronaves ou
consciência moral, da falta de fé nos equipamentos, desde que a falta dos itens na
governantes e do desprezo às instituições condição IPLR esteja provocando sério impacto na
vigentes, leva o povo a aspirar uma forma de indisponibilidade.
comunidade inteiramente diferente. SURPRESA ESTRATÉGICA
SUPERÁVIT FINANCEIRO Um dos aspecto do Princípio da Surpresa obtido
Diferença positiva entre o ativo financeiro e o mediante o uso de forças e bases que o inimigo
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os desconheça ou de aviões ou engenhos com raio-de-
saldos dos créditos adicionais transferidos e as ação maior do que o inimigo supõe.
operações de crédito a eles vinculadas. SURPRESA TÁTICA
SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO Um dos aspectos do Princípio da Surpresa obtido
Representa o valor da Receita Executada que mediante uso de variados métodos e processos de
excede a Despesa Executada. penetração e ataque, bem como pelo emprego de
ataques diversionários.
SUPERIORIDADE AÉREA
SURPRESA TECNOLÓGICA
1. Grau de domínio (preponderância moral e
material) de uma força aérea sobre outra, Um dos aspectos do Princípio da Surpresa obtido
que lhe permite executar operações aéreas em pelo aperfeiçoamento das características e
determinado tempo e lugar, sem interferência "performances" do equipamento já em uso, ou por
proibitiva da força aérea oposta. meio de progressos tecnológicos, dos quais
resultam novas armas, novos equipamentos ou
2. Tarefa Operacional de Combate que visa novas técnicas.
assegurar liberdade de ação à própria Força
Aérea e às manobras de superfície, através SURTIDA
da destruição ou neutralização do Poder Decolagem de uma aeronave para executar missão
Aeroespacial do inimigo, especialmente da contra o inimigo.
sua Força Aérea. SUSCEPTÍVEL
SUPLEMENTO DE PISTA Qualquer pessoa ou animal que se supõe não
Ver ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS. possuir resistência contra um determinado agente
infeccioso e que, por essa razão, correrá o
risco de contrair a doença, caso venha a entrar
em contato com seu agente.

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SUSPEITO TABELA PRICE


1. Indivíduo cuja história clínica e Modalidade de cálculo que resultam em prestações
sintolatologia indicam a possibilidade de de igual valor (somatório das parcelas de
ter contraído uma doença transmissível, principal e de juros e o constante em todos os
podendo estar em período de incubação, vencimentos), exceto se existir correção
evolução ou convalescença. monetária. Nas operações internas, e muito
2. Indivíduo que, a critério da autoridade utilizada em financiamentos do Sistema
sanitária, tenha estado exposto a contrair Financeiro da Habitação.
uma doença objeto de regulamentação e que TAMANHO MÉDIO DE AERONAVES
possa propagá-la. Representa o número médio de assentos ofertados
na ligação ou no aeroporto. Essa média é
2.20 LETRA T ponderada pelas freqüências
diferentes equipamentos.
oferecidas dos

TABELA TAREFA
Publicação destinada a registrar, ordenada e Trabalho ou ação que se deve realizar no
circunstanciadamente, cálculos, desdobramentos cumprimento de determinada operação.
estruturais de organizações, distribuição de
TAREFAS OPERACIONAIS
efetivos, de material e equipamento.
Tabelas relacionadas através de um conjunto de
TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE AERONAVES
missões específicas, em proveito da obtenção de
Tabela proposta, periodicamente, pelo COMGAP e condições favoráveis de combate, indispensáveis
aprovada pelo EMAER, que consubstancia a à condução das próprias operações aéreas e das
quantidade de aeronaves, por tipo, a ser de superfície.
distribuída para as organizações operadoras. É
TARIFA AEROPORTUÁRIA
estabelecida em função do esforço aéreo
autorizado, da capacidade logística instalada e Remuneração devida pela utilização das
da disponibilidade de recursos para atendimento facilidades e serviços proporcionados pelas
às atividades de suprimento e manutenção. organizações administrativas dos aeroportos,
destinados a apoiar e tornar seguras as
TABELA DE DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL
operações de pouso, decolagem e estacionamento
Tabela que distribui pelas organizações o de aeronaves, bem como o embarque e desembarque
efetivo de militares realmente existente no de passageiros e suas bagagens.
Comando da Aeronáutica.
TARIFA DE ARMAZENAGEM
TABELAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL BÉLICO (TDB)
Tarifa devida pelo armazenamento, guarda e
Documentos que estabelecem os itens bélicos, em espécie e controle das mercadorias nos armazéns de carga
quantidade, disponíveis para a reserva de guerra, instrução e aérea dos aeroportos. Incide sobre o
emprego das Unidades da Aeronáutica, em tempo de paz. consignatário ou transportador no caso de carga
TABELA DE DOTAÇÃO DE MATERIAL BÉLICO aérea em trânsito.
TARIFA DE CAPATAZIA
Documento que estabelece a distribuição do
material bélico nas OM do Comando da Valor devido pela movimentação e manuseio das
Aeronáutica. mercadorias. Incide sobre o consignatário ou
TABELA DE ESPECIFICAÇÃO transportador no caso de carga aérea em
trânsito.
Esquema de referência que orienta a elaboração
TARIFA DE EMBARQUE
de verificações de aprendizagem. Na sua forma
mais simples, consiste em um quadro Valor devido pela utilização das instalações e
bidimensional apresentando as áreas de conteúdo, serviços de despacho e embarque de estação de
ao longo do eixo vertical, e os diferentes passageiros. Incide sobre o passageiro do
comportamentos especificados (objetivos transporte aéreo regular (regional, doméstico e
operacionalizados), ao longo do eixo horizontal. internacional).
TABELA DE EVENTOS TARIFA DE PERMANÊNCIA
Instrumento utilizado pelas UG no preenchimento Tarifa devida pelo estacionamento da aeronave,
das telas e documentos de entrada no SIAFI para além das três primeiras horas após o pouso.
transformar os atos e fatos administrativos Incide sobre o proprietário ou explorador da
rotineiros em registros contábeis automáticos, aeronave.
substituindo a forma usual de indicação da conta TARIFA DE PERMANÊNCIA NA ÁREA DE ESTADIA
ou contas devedoras e credoras.
Valor que remunera a utilização dos serviços e
TABELA DE LOTAÇÃO DE AERONAVES facilidades prestados às aeronaves na área de
Tabela cujos quantitativos de aeronaves refletem estadia.
as reais necessidades das Organizações TARIFA DE PERMANÊNCIA NO PÁTIO DE MANOBRAS
Operadoras. A TLA é aprovada pelo EMAER,
mediante proposta dos Comandos Gerais, Valor que remunera a utilização dos serviços e
Departamentos e Gabinete do Ministro da facilidades prestados às aeronaves no pátio de
Aeronáutica (GABAER). manobras, ultrapassadas as três primeiras horas
após o pouso.
TABELA DE LOTAÇÃO DE PESSOAL
TARIFA DE POUSO
Documento formal que define as necessidades de
pessoal militar e civil, quantitativa e Valor devido pela utilização das áreas e
qualitativamente, visando o preenchimento de serviços relacionados com as operações de pouso,
todos os cargos e funções necessárias ao rolagem e estacionamento da aeronave, até três
funcionamento eficaz das organizações do Comando horas após o pouso. Incide sobre o proprietário
da Aeronáutica, bem como os requisitos ou explorador da aeronave.
necessários para o desempenho das atribuições de TARIFA DE USO DAS COMUNICAÇÕES E DOS AUXÍLIOS À
cada cargo. NAVEGAÇÃO AÉREA
TABELA DE MATERIAL BÉLICO Valor devido pelo usuário quando da efetiva
Documento que possibilita a determinação geral utilização das instalações e dos serviços
de todo o material necessário para a instrução destinados a apoiar e tornar segura a navegação
anual e a RG. aérea.

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TARIFA DE USO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO E TEATRO DE GUERRA


AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA Todo o espaço geográfico terrestre, marítimo e
Valor unitário que remunera o uso dos serviços aéreo- que seja ou possa ser diretamente
de informações aeronáuticas, tráfego aéreo e envolvido nas operações militares de uma guerra.
meteorologia, facilidades de comunicações e TEATRO DE OPERAÇÕES
auxílios à navegação aérea e outros serviços
auxiliares de proteção ao vôo. Parte do Teatro de Guerra necessária à condução
de operações militares, para o cumprimento de
TARIFA DE USO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES E determinada missão, e a seu conseqüente apoio
AUXÍLIOS-RÁDIO E VISUAIS EM TERMINAIS administrativo.
AEROVIÁRIOS
TEATRO DE OPERAÇÕES INTERALIADO
Valor unitário que remunera o uso dos serviços
de tráfego aéreo e facilidades de comunicações e Teatro de Operações onde forças nacionais atuam
auxílios para aproximação, pouso e decolagem em ao lado de forças aliadas.
terminais aeroviários. TÉCNICA DE ENSINO
TÁTICA Meio ou modo organizado de ação utilizado com a
Arte de dispor, movimentar e empregar as forças finalidade de provocar as modificações
militares em presença do inimigo ou durante a comportamentais desejáveis no instruendo.
batalha. TÉCNICA DE TRIANGULAÇÃO
TAXA CAMBIAL MÉDIA Técnica que permite a obtenção de triângulos
Percentual obtido pela divisão do total das através da interseção de no mínimo três direções
transferências financeiras efetuadas durante o marcadas sobre uma carta, com a finalidade de
mês, em moeda nacional, pelo total levantar áreas prováveis de localização da fonte
correspondente em dólares. emissora.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS TÉCNICO DE INFORMAÇÃO DE RECONHECIMENTO
Importância cobrada no país por uma instituição Militar habilitado a participar do planejamento
que administra créditos repassados as suas de missões de reconhecimento, capacitado a obter
filiadas. informes através do interrogatório de
equipagens, da interpretação e análise de
TAXA DE ESFORÇO material produzido por sensores empregados no
Taxa atribuída à UAE em número de surtidas por Reconhecimento Aéreo, para a elaboração do
dia. Esta taxa poderá ser atribuída de acordo Relatório de Missão de Reconhecimento.
com os seguintes critérios: TECNOLOGIA
a) esforço máximo de combate; Conjunto ordenado de conhecimentos (científicos
b) esforço intensivo de combate; ou ou empíricos) utilizados na produção e na
c) esforço contínuo de combate. comercialização de bens e serviços.
TAXA DE INSCRIÇÃO TECNOLOGIA DE CCME
Valor monetário proposto pela Organização Consiste na fabricação, aperfeiçoamento,
responsável pelo concurso e aprovado pelo acréscimos ou modificações em equipamentos com o
DEPENS, cobrado aos candidatos para fazer face objetivo de proteger nossas transmissões das
às despesas decorrentes do concurso. atividades de MEA e CME do inimigo.
TAXA DE MANUSEIO / HANDLING TECNOLOGIA DE OPERAÇÃO
Sobretaxa utilizada especificamente para Conjunto de conhecimentos empregados para
cobrança de serviços que incidem sobre o otimizar as condições de operação de uma unidade
manuseio do material de propriedade do Comando produtiva.
da Aeronáutica e que será utilizado nos serviços TECNOLOGIA DE PROCESSO
pela empresa. Somente será cobrada se a empresa Conjunto de conhecimentos empregados no
possuir remoto para armazenamento do estoque da desenvolvimento de processos de produção ou no
FAE. aperfeiçoamento daqueles já existentes.
TAXA DE REMOÇÃO TECNOLOGIA DE PRODUTO
Valor em reais para ser indenizado pelo usuário Conjunto de conhecimentos utilizados no
quando removido para uma organização de saúde ou desenvolvimento de novos produtos ou na melhoria
desta para outra, utilizando ambulâncias dessas e ampliação do uso daqueles existentes.
organizações ou de entidades contratadas.
TECNOLOGIA EXPLÍCITA
TÁXI
Tecnologia encontrada em pessoas sob a forma de
Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a habilidade manual ou mental, ou, ainda, em
superfície de um aeródromo, excluídos o pouso e documentos (desenhos, relatórios, memórias de
a decolagem, mas, no caso de helicópteros, cálculos, patentes, etc.).
incluindo o movimento sobre a superfície de um
aeródromo, a baixa altura e a baixa velocidade. TECNOLOGIA INCORPORADA
TÁXI AÉREO INDIVIDUAL Tecnologia contida em bens de capital, em
matérias-primas básicas, intermediárias ou
Firma autorizada em caráter excepcional a finais, ou em peças e conjuntos acabados. O
explorar os serviços de táxi aéreo, cujos mesmo que Tecnologia Implícita.
serviços são executados por uma única aeronave,
na qual o seu proprietário compõe a tripulação TECNOLOGIA STEALTH
como piloto, podendo, a seu critério, contratar Combinação de técnicas empregadas na modelagem
um único piloto que poderá operar isolado ou em da carcaça de aeronaves e construção com
conjunto com o titular. material absorvente de sinais de radar.
TAXIONOMIA DE OBJETIVOS EDUCACIONAIS TELECOMUNICAÇÕES
Sistema de classificação científica de objetivos Nome genérico das comunicações que abrange a
de ensino, organizado com base em um princípio transmissão, emissão ou recepção de símbolos,
integrador. caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou
informações de qualquer natureza, por fio,
rádio, eletricidade, meios óticos ou qualquer
outro processo eletromagnético.

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TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS quando se tratar de aeronave de asa fixa ou


Telecomunicações cuja finalidade é assegurar, entre a partida do motor, quando se tratar
principalmente, a segurança da navegação aérea e de aeronave de asas rotativas (em ambos os
a operação regular, eficiente e econômica dos casos, para fins de decolagem), até o
serviços aéreos. momento em que, respectivamente, se
imobilizou ou se efetuou o corte do motor ao
TELEEDUCAÇÃO término do vôo.
Ver ENSINO À DISTÂNCIA. 2. Para a aviação militar do Comando da
TELEMEDIDAS EM RASTREIO AUTOMÁTICO Aeronáutica, é considerado o tempo
compreendido entre a decolagem e o pouso,
Telemedidas rastreando o alvo por meios para as aeronaves de asa fixa, e entre a
próprios. partida e o corte do motor, para as
TELÊMETRO-LASER aeronaves de asas rotativas.
Instrumento ótico utilizado na medição indireta TEMPO DE VÔO DE PLANADOR
de distância existente entre um observador e um Tempo total transcorrido em vôo, seja a reboque
ponto, utilizando um feixe intenso de luz ou não, desde que o planador começa a se mover
coerente. para decolar até que se detém ao finalizar o
TELEPROCESSAMENTO vôo.
Processamento de dados em pontos remotamente TEMPO DE VÔO DE PLANADOR REBOCADO
localizados em relação aos terminais de origem Tempo total de reboque por um avião, desde que o
dos dados, com subseqüente retorno dos planador começa a se mover para decolar, até que
resultados. se solta do dispositivo de reboque.
TEMPERATURA DE PONTO DE ORVALHO TEMPO DE VÔO POR INSTRUMENTOS
Temperatura em que, sob condições ordinárias, Tempo durante o qual é pilotada uma aeronave,
começa a condensação de uma massa de ar frio. tão somente por meio de instrumentos, sem
TEMPO DE ATRASO referência a pontos externos.
Espaço de tempo que as unidades levam para TEMPO DE VÔO SOLO
chegar ao DATUM após a hora do estabelecimento Tempo de vôo durante o qual o piloto aluno é o
do mesmo. único ocupante da aeronave.
TEMPO DE INSTRUÇÃO EM DUPLO COMANDO TEMPO EM TREINADOR
Tempo de vôo durante o qual uma pessoa recebe a Tempo durante o qual um piloto pratica, em
instrução de vôo ministrada por piloto terra, o vôo simulado por instrumentos, em um
devidamente autorizado a bordo de aeronave. treinador sintético de vôo, aprovado pela
TEMPO DE PEDIDO E RECEBIMENTO autoridade outorgante de licenças.
Espaço de tempo compreendido entre a emissão de TEMPO MORTO
um pedido de suprimento e o conseqüente Em Defesa Aérea, é o tempo decorrido desde o
recebimento do material no órgão requisitante. momento em que a formação inimiga é detectada
TEMPO DE PEDIDO E REMESSA pelos radares, ou pelos observadores visuais,
Tempo decorrido entre a apresentação da até o momento em que o caça decola para efetuar
requisição e a chegada do suprimento à unidade a interceptação.
requisitante. TEMPO POR INSTRUMENTOS
TEMPO DE REABASTECIMENTO EM VÔO Tempo de vôo por instrumentos ou tempo em
Espaço de tempo compreendido entre o Ponto de treinador.
Controle do Reabastecimento e o Ponto de TEMPO RESERVA
Completamento. Ver FLEXIBILIDADE.
TEMPO DE SERVIÇO TEMPO SIGNIFICATIVO
Tempo de vôo contado desde que a aeronave começa Condições meteorológicas importantes que
a movimentar-se por meios próprios com o influenciam a navegação aeronáutica, alterando e
objetivo de vôo, até imobilizar-se, após o pouso limitando as operações aéreas.
no aeroporto de chegada. É o tempo calço a
calço. TEMPO UNIVERSAL COORDENADO
TEMPO DE VIDA Termo que substitui a expressão Hora Média de
Greenwich.
Período de tempo em número de meses,
estabelecido pelo fabricante ou pela Diretoria TEMPO-RESPOSTA
de Material Bélico para determinado material, Sob o aspecto da segurança contra-incêndio e
após o qual o mesmo deverá ser avaliado e salvamento em aeródromos, é o período
destinado conforme as necessidades. compreendido entre a chamada ao posto de contra-
TEMPO DE VIDA EM SERVIÇO incêndio e a primeira intervenção efetiva no
local do acidente.
Período de tempo que começa no dia da instalação
do item de material bélico em aeronave ou TERMINAL
equipamento, ou no dia da abertura de embalagens Unidade de entrada/saída acoplada ao computador
lacradas. Não pode ser interrompido, mesmo que o por intermédio de uma linha de transmissão.
item seja retirado da aeronave ou do equipamento
para manutenção, facilitar acesso ou seja TERMINAL DE CARGA AÉREA
reembalado. Conjunto de áreas cobertas e ou descobertas do
TEMPO DE VIDA ÚTIL (SHELF LIFE) aeroporto, especificamente delimitadas para o
recebimento, guarda, armazenagem, controle,
Período de tempo em que um item de material movimentação e entrega de carga transportada ou
bélico pode permanecer servível e que começa na a transportar por via aérea.
data de sua fabricação. O mesmo que Tempo de
Vida Total. TERMINAL POLO DE TRANSPORTE LOGÍSTICO
TEMPO DE VÔO Determinado ponto estratégico da rota de uma
aeronave ou carreta, no qual é transferida a
1. Para a atividade do aeronauta, é o tempo carga, com eficiência, rapidez, economia e
compreendido entre o início do deslocamento, segurança, para outros terminais, por outros

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meios, sejam eles aéreos, terrestres ou TIPO


marítimos. 1. Empregado em relação à homologação,
TERMINAL SATÉLITE DE TRANSPORTE LOGÍSTICO especificação nominal, privilégios e
Ponto final de um circuito logístico realizado limitações da capacidade e autoridade
pelos meios disponíveis, no qual é desembarcada profissional de pessoal em atividades
e armazenada toda a carga. aeronáuticas, tipo significa um modelo
básico de aeronave, incluindo as
TERMO ADITIVO modificações pertinentes que não alterem
Documento elaborado com a finalidade de alterar suas características de operação e
itens de contratos, convênios e acordos firmados desempenho.
pela administração pública. 2. Empregado em relação à homologação de
TERMO DE ARROLAMENTO DE BENS aeronaves, tipo significa aeronaves que são
similares quanto ao projeto.
Documento onde são relacionados os bens
particulares e os de propriedade da Fazenda TIPO DE AERONAVE
Nacional, deixados na organização por militar Aeronaves de um mesmo desenho básico com suas
falecido, desaparecido ou extraviado. modificações, exceto aquelas que alterem seu
TERMO DE EXAME manejo ou características de vôo.
Documento formal pelo qual são apuradas as TIRO DE SEMI-VISADA
causas do dano e as responsabilidades, Disparo realizado com arma curta ou longa, com a
fornecendo os dados necessários para a tomada de arma à altura dos olhos e o atirador fazendo a
decisão do Comandante, Diretor ou Chefe. pontaria por meio da massa de mira, desprezando
TERMO DE PASSAGEM E RECEBIMENTO DE CARGO a focalização da alça.
Documento formal pelo qual o Gestor substituído TIRO DE VISADA
informa ao Agente Diretor a situação de todos os Disparo realizado com arma curta ou longa,
bens sob a sua guarda e transfere para o Gestor utilizando-se o aparelho de pontaria.
substituto a responsabilidade dos mesmos,
constantes do referido termo. TIRO DESIGNADO
TERMOS ADITIVOS Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro
somente é liberado contra alvos especificamente
Termos destinados a esclarecer detalhes ou designados pelo COPM, ou em legítima defesa.
dúvidas existentes no contrato, dando o justo Este estado de ação correspond2e à condição de
sentido às cláusulas ambíguas ou de defeituosa sobrevôo restrito por parte de aeronaves amigas.
redação.
TIRO INTERDITO
TERRITÓRIO NACIONAL
Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro é
Conjunto de todas as áreas compreendidas entre proibido, salvo em caso de autodefesa. Este
os limites continentais do país, as ilhas e o estado de ação corresponde à condição de
mar patrimonial. sobrevôo livre por parte de aeronaves amigas.
TESTE TIRO LIVRE
1. Para fins de ensino, verificação imediata Estado de ação da defesa antiaérea onde o tiro é
composta por questões ou tarefas a serem liberado sobre quaisquer alvos não identificados
solucionadas ou executadas pelos como amigos. Este estado de ação corresponde à
instruendos, aplicada com objetivo de condição de sobrevôo proibido.
reforçar e ajustar a aprendizagem. Tal como
as provas, os testes podem ser de três TÍTULO DE PENSÃO
tipos: escrito, oral e prático. Documento destinado a informar os direitos do(a)
2. Para fins do Sistema de Material, pensionista do militar falecido.
verificação do funcionamento e desempenho de TÍTULO DE PROVENTOS
um componente, equipamento ou sistema, Documento destinado a informar os direitos do
dentro dos limites e requisitos servidor na inatividade.
estabelecidos, normalmente, nas respectivas
publicações técnicas de manutenção. TOBOGÃ
TESTE DE SONDAGEM Comandamento usado pelo recebedor de
combustível, que indicará ao reabastecedor a
Instrumento de medida da aprendizagem do necessidade de se aumentar a velocidade, através
discente, aplicado com finalidade diagnóstica. É de uma predeterminada razão de descida.
o que se concebe como teste inicial.
TOMADA DE CONTAS
TESTE INICIAL
Levantamento organizado por serviço de
Teste de sondagem aplicado ao instruendo antes contabilidade analítica, baseado na escrituração
de ocorrer uma nova aprendizagem, com o objetivo dos atos e fatos praticados, na movimentação de
de redefinir os conteúdos a serem ministrados em créditos, recursos financeiros e outros bens
função dos conhecimentos já existentes. públicos, por um ou mais responsáveis, em
TETO determinado exercício ou período.
Altura acima do solo, ou água, da base da mais TOMADA DE CONTAS ANUAL
baixa camada de nuvens abaixo de 6.000 m (20.000 Processo apresentado, ao final de cada exercício
ft), que cobre mais da metade do céu. financeiro, pelo órgão de contabilidade
TETO MÍNIMO analítica da Administração Direta, referente aos
Menor valor de teto requerido para um atos e fatos de gestão orçamentária, financeira
procedimento de aproximação por instrumentos, em e patrimonial e à guarda de bens e valores
função da categoria de aproximação. públicos sob a responsabilidade de agente
responsável.
TIME BETWEEN OVERHAUL
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Prazo de utilização média estabelecida pelo
fabricante e ratificada ou modificada pelos Processo instaurado para a apuração dos fatos,
parques centrais e parques-oficinas. identificação dos responsáveis e quantificação
do dano, diante da omissão no dever de prestar
contas, da não-comprovação da aplicação dos
recursos repassados pela União, da ocorrência de

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desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou própria separação), poderá, em determinado


valores públicos ou, ainda, da prática de momento, não estar dele separado pelos mínimos
qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico estabelecidos.
que resulte em dano ao Erário. TRAJETÓRIA DE PLANEIO
TOMADA DE CONTAS EXTRAORDINÁRIA Perfil de descida determinado para orientação
Processo de Tomada de Contas levantado quando vertical durante aproximação final.
ocorrer a extinção ou a transferência de Unidade TRANCHE
Gestora Executora do âmbito de um ministério ou
órgão para outro ministério ou órgão. Parte do contrato que contem as condições
financeiras e prazos. Para efeitos do cadastro,
TOMADA DE PREÇOS cada contrato tem pelo menos uma tranche. A
Licitação para contratos de valor imediatamente existência de mais tranches em uma operação é
inferior aos que exigem concorrência, realizada determinada por condições financeiras
entre interessados previamente registrados, diferenciadas ou por interesse administrativo da
habilitados, convocados com antecedência mínima entidade pagadora.
de 15 dias, por edital afixado na repartição e TRANSAÇÃO
por comunicação às entidades de classe que os
representem. Unidade de operação do SIAFI que corresponde a
determinadas atividade de entrada ou de consulta
TONNEAU aos dados do sistema.
Acrobacia aérea que consiste em executar uma TRANSFERÊNCIA CORRENTE
trajetória circular relacionada com um plano
vertical e o eixo longitudinal da aeronave. Dotação para despesas as quais não corresponde
contra prestação direta em bens ou serviços,
TORRE DE CONTROLE DE AERÓDROMO inclusive para contribuições e subvenções
Órgão estabelecido para proporcionar serviço de destinadas a atender a manutenção de outras
controle de tráfego aéreo ao tráfego de entidades de direito público ou privado.
aeródromo. TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
TORRE DE CONTROLE MÓVEL Dotação para investimentos ou inversões
Torre de controle montada em uma viatura ou financeiras que outras pessoas de direito
"trailler", visando a sua transportabilidade público ou privado devam realizar
para qualquer aeródromo onde for necessário. É independentemente de contra prestação direta em
orgânica de um Esquadrão de Comunicações do GCC. bens ou serviços, constituindo essas
TRABALHADOR SUJEITO À RADIAÇÃO transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivam diretamente da LOA ou de lei
Pessoa que, em conseqüência do seu trabalho a especial anterior, bem como as dotações para
serviço da instalação, possa vir a receber doses amortização da dívida pública.
superiores aos limites primários para indivíduos
do público, estabelecidos em norma TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE
TRABALHO AVALIADO Transferência de responsabilidade para prestação
do serviço de controle de tráfego aéreo.
Verificação de aprendizagem que se refere às
atividades de natureza didática que visam a uma TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE INCURSORES
produção própria dos instruendos. É programada Ato pelo qual a responsabilidade de
com o objetivo de atribuição de graus ou acompanhamento de um incursor ou alvo aéreo é
classificação. transferida de um centro para outro.
TRABALHO DE GRUPO TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE INTERCEPTAÇÃO
Trabalho escolar ou avaliado que consiste na Ato pelo qual a responsabilidade de vetoração de
participação dos instruendos, como componentes uma interceptação é transferida, mediante o
de um grupo, em discussão de um tema ou problema atendimento de condições prévias, de um COPM
proposto, objetivando uma solução comum através para outro centro ou elo com capacidade para
de troca de idéias, conhecimentos e continuá-la.
experiências. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
TRABALHO ESCOLAR É o processo de fornecimento de dados e
Verificação imediata que refere-se às atividades informações técnicas, a fim de que o recebedor
de natureza didática que visam a uma produção obtenha conhecimentos e técnicas a serem
própria dos instruendos. É programada com o aplicados na produção de bens de consumo ou de
objetivo de fixar ou ajustar a aprendizagem. insumos em geral, assim como obtenha
TRABALHOS CONCEITUAIS conhecimentos sobre a metodologia do
desenvolvimento tecnológico usada a fim de ter a
Teses, monografias, "papers" ou protótipos indispensável autonomia relativamente a
desenvolvidos com metodologia científica, modificações, adaptações, melhoramentos do
visando descobrir ou melhorar métodos, produto ou processo e, mesmo, ser capaz de
procedimentos ou tecnologia. desenvolver outros produtos ou processos da
TRÁFEGO AÉREO mesma classe e tecnologia.
Todas as aeronaves em vôo ou operando na área de TRANSFERÊNCIA INTRAGOVERNAMENTAL
manobras de um aeródromo. 1. Transferências feitas de um nível de governo
TRÁFEGO DE AERÓDROMO a outro, ou entre estados ou entre
municípios.
Todo o tráfego na área de manobras de um
aeródromo e todas as aeronaves em vôo nas 2. Transferência de recursos financeiros
imediações do mesmo. realizada no âmbito de cada esfera de
governo.
TRÁFEGO DE MENSAGEM
TRANSFERÊNCIA-RADAR
Conjunto de mensagens recebidas e transmitidas
por um posto. Ato pelo qual a identificação e a
responsabilidade do controle-radar sobre uma
TRÁFEGO ESSENCIAL
aeronave são transferidas de um controlador para
Vôo controlado ao qual se proporciona separação, outro, sem que haja interrupção da progressão
mas que, em relação a um outro vôo controlado geral dos alvos das aeronaves identificadas.
(IFR subindo ou descendo VMC, cuidando da sua

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TRÂNSITO TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL


1. Afastamento total do serviço concedido ao Transporte realizado pelas Empresas de
militar quando movimentado de uma localidade Transporte Aéreo Regular, de Transporte Aéreo
para outra. Não-Regular e de Serviços Aéreos Especializados.
2. Para fins da aviação civil, passagem pelo TRANSPORTE AÉREO DOMÉSTICO
TECA ou zona primária do aeroporto de Transporte em que os pontos de partida,
mercadoria transportada por via aérea, cujo intermediários e de destino estão situados em
transporte prosseguirá por essa mesma via ou território nacional.
não para outro aeroporto.
TRANSPORTE AÉREO EXTERIOR
TRANSMISSÃO
Transporte de pessoas ou bens por aeronave,
Ação de transportar de um ponto a outro, seja através de um transportador aéreo, mediante
direta ou indiretamente, por meio de sinais retribuição ou pagamento, ou o transporte de
radioelétricos, um documento, imagem, som ou mala postal por aeronave, no comércio entre um
informação de qualquer natureza. local do Brasil e qualquer outro lugar fora
TRANSMISSÃO ÀS CEGAS dele, seja esse transporte realizado
Transmissão de uma estação a outra em inteiramente por via aérea ou parcialmente por
circunstâncias nas quais não se pode estabelecer aeronave e, em parte, por outro qualquer meio de
comunicações bilaterais, mas se acredita que a transporte.
estação chamada pode receber a transmissão. TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO
TRANSMISSÃO POR SALVA / BURST Ver missão de transporte aéreo logístico.
Técnica de transmissão onde os dados são TRANSPORTE AÉREO MILITAR
transmitidos em fluxos de alta velocidade de Transporte aéreo de tropas executado em
bits, em frações de segundo. Operações Aeroterrestres ou em apoio logístico
TRANSMISSOR-ALVO às Forças Armadas, em benefício direto de sua
Equipamento emissor de energia eletromagnética operacionalidade.
que se deseja identificar, através de seus TRANSPORTE AEROESTRATÉGICO
parâmetros e características. Movimento aéreo de forças e de suprimento entre
TRANSPONDER a zona do interior e o TO entre teatros de
1. Para fins da Guerra Eletrônica, grupo de operações, realizado por meios aéreos.
componentes eletrônicos existentes em TRANSPORTE AEROTÁTICO
satélites, capaz de receber um sinal de RF Movimento aéreo imediato e oportuno de forças e
proveniente de uma estação terrena, fazer a suprimentos destinados diretamente à área de
translação de sua freqüência para uma operações militares e ali deixados por meio de
freqüência mais baixa, amplificar este sinal aterragem, extração, lançamento ou outras
e retransmiti-lo para a Terra. técnicas.
2. Para fins da aviação civil, transmissor- TRANSPORTE DOMÉSTICO
receptor de radar secundário de bordo que,
automaticamente, recebe sinais-rádio Transporte em que os pontos de partida,
interrogadores de solo e que, seletivamente, intermediários e de destino estejam situados em
responde com um pulso ou grupo de pulsos território nacional.
somente àquelas interrogações no modo e Nota: o transporte não perderá esse
código para os quais estiver ajustado. caráter se, por motivo de força
TRANSPORTADOR maior, a aeronave fizer escala em
território estrangeiro, estando,
1. Pessoa jurídica brasileira que executa porém, em território brasileiro, os
serviço de transporte regular doméstico de seus pontos de partida e destino.
pessoas ou coisas, mediante autorização ou
concessão, nos termos e condições da TRATAMENTO DE IMAGEM-RADAR
legislação em vigor. Processo de computação eletrônica pelo qual
2. Pessoa, organização ou empresa que se dedica passa a imagem-radar, após sua captação pelos
ou se propõe dedicar-se à exploração de receptores, que permite caracterizar cada plote
aeronaves. ou pista com dados, códigos e símbolos próprios
e preestabelecidos.
3. Para efeito da cobrança de tarifas, é o
responsável pela execução do transporte TREINADOR BÁSICO DE VÔO POR INSTRUMENTO
aéreo de carga, mediante contrato. Treinador que está equipado com os instrumentos
4. Ver EMPRESA. apropriados e que simula o meio ambiente de uma
cabina de comando de uma aeronave em vôo, em
TRANSPORTADOR AÉREO ESTRANGEIRO
condições de vôo por instrumentos.
Pessoa física ou jurídica que não de
TREINADOR DE PROCEDIMENTOS DE VÔO
nacionalidade brasileira, que, por meios
diretos, de arrendamento ou outra forma de Ver TREINADOR SINTÉTICO DE VÔO.
acordo, se incumbe de executar transporte aéreo. TREINADOR PARA PROCEDIMENTOS DE VÔO
TRANSPORTE Treinador que reproduz com toda fidelidade o
Função logística referente ao movimento de meio ambiente da cabina de comando e que simula
pessoal e material de uma região para outra, as indicações dos instrumentos, as funções
compreendendo o emprego do equipamento e de simples dos comandos, das instalações e dos
meios necessários à sua execução e ao seu sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos,
controle. etc., de bordo e o desempenho e as
características de vôo das aeronaves de uma
Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE.
determinada classe.
TRANSPORTE AÉREO
TREINADOR SINTÉTICO DE VÔO
Ação que visa deslocar, por via aérea, carga ou
Qualquer dos três tipos de aparelhos que estão
forças amigas necessárias ao desenvolvimento das
definidos em:
ações ou ao apoio às forças em operação.
a) Treinador Básico de Vôo por
Instrumento;

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b) Treinador para Procedimentos de Vôo; TRIPULANTE DE SERVIÇO


ou Pessoa designada pelo transportador para exercer
c) Simulador de Vôo. funções não-técnicas a bordo de uma aeronave
TREINAMENTO durante o tempo de vôo.
1. Conjunto padronizado de procedimentos, TRIPULANTE OPERACIONAL
orientado para o desenvolvimento de Tripulante que está qualificado para cumprir
habilidades e práticas que o instruendo deve todas as missões da unidade aérea.
conhecer e dominar, visando a execução TRIPULANTE ORGÂNICO
aprimorada de uma ou mais tarefas.
Membro da equipagem com funções a bordo da
2. Processo de ensinar habilidades específicas aeronave. Inclui o(s) piloto(s), engenheiro(s)
a serem executadas sob condições pré- ou mecânico(s) de vôo e navegador(es).
definidas.
TRIPULANTE TÉCNICO
TREINAMENTO SOLO
Pessoa designada pelo transportador para exercer
Atividade didática da instrução de vôo na qual o funções técnicas a bordo de uma aeronave durante
aluno realiza sozinho uma missão, com a o tempo de vôo.
finalidade de sedimentar e aprimorar
conhecimentos e habilidades já transmitidos e TROPA AEROTRANSPORTADA
assimilados. Tropa que, necessariamente instruída para o
TREM EXPLOSIVO transporte pelo ar, tem seu equipamento e,
muitas vezes, a própria organização devidamente
Combinação de uma série de elementos adaptada para movimento aéreo.
combustíveis e explosivos, consistindo de um
iniciador, um retardador, um reforçador e uma TROPA ATIVADA
carga principal. Fração do efetivo de uma OM, criada por Portaria
TREVO Ministerial, destinada a realizar as atividades
de Infantaria da Aeronáutica, com objetivo da
Acrobacia aérea que consiste na execução seguida execução de operações de defesa.
de quatro "loopings" que se desfazem em 90o de
TROPA DE ELITE
direção entre si.
Tropa constituída pelos Corpos de Cadetes ou de
TRIBUTO
Alunos das Escolas de Formação de Oficiais e de
Receita derivada, instituída pelas entidades de Sargentos e da Escola Preparatória de Cadetes-
direito público, compreendendo os impostos, as do-Ar.
taxas e contribuições nos termos da Constituição
TROPA DE INFANTARIA ATIVADA
e das leis vigentes em matéria financeira,
destinando-se o seu produto ao custeio de Batalhões, Companhias ou Pelotões de Infantaria
atividades gerais ou específicas exercidas por ativados em uma Organização Militar, por
essas entidades. Portaria do Comandante da Aeronáutica.
TRILHA DE CONDENSAÇÃO TROPOPAUSA
Nuvem que se forma na "esteira" de uma aeronave Camada limite entre a troposfera e a
quando a atmosfera no nível de vôo está estratosfera, que tem como característica
suficientemente fria e úmida. principal a isotermia.
TRIPULAÇÃO TROVOADA
Conjunto de tripulantes que exercem função a Série de relâmpagos e trovões normalmente
bordo de uma aeronave. acompanhada de pancadas de chuva.
TRIPULAÇÃO COMPOSTA TÚNEL AERODINÂMICO
Tripulação constituída basicamente de uma Dispositivo no qual é produzido vento
tripulação simples, acrescida de um piloto em artificial, para fins de estudo de reações
comando, um mecânico de vôo, quando o aerodinâmicas em estruturas colocadas no seu
equipamento assim o exigir, e o mínimo de 25% do interior.
número de comissários. TURBAÇÃO
TRIPULAÇÃO DE REVEZAMENTO Fato impeditivo do livre uso da posse, ou que
Tripulação constituída basicamente de uma venha dificultar ou obstruir o seu exercício,
tripulação simples, acrescida de mais um piloto bem como todo o ato que, em relação ao imóvel, é
qualificado a nível de piloto em comando, um co- executado contra a vontade do possuidor.
piloto, um mecânico de vôo, quando o TURBULÊNCIA
equipamento, a missão ou a legislação assim o
exigir. Agitação vertical das moléculas de ar,
provocando um vôo desconfortável e produzindo
TRIPULAÇÃO MÍNIMA variações de sustentação de uma aeronave.
Tripulação determinada na forma da certificação
do tipo de aeronave e a constante do seu manual
de operação, homologada pelo órgão competente do 2.21 LETRA U
Comando da Aeronáutica, sendo permitida sua
ULTRALEVE
utilização em vôos locais de instrução, de
experiência, de vistoria e de translado. Aeronave de asa fixa que se caracteriza pelas
seguintes limitações:
TRIPULAÇÃO SIMPLES
a) peso vazio máximo menor ou igual a
Tripulação constituída basicamente de uma 250 kg;
tripulação mínima, acrescida, quando for o caso,
dos tripulantes necessários à realização do vôo. b) carga alar com peso vazio máximo
menor ou igual a 14 kgf/m2;
TRIPULANTE
c) carga alar com peso máximo menor ou
Pessoa devidamente habilitada que exerce função igual a 21 kgf/m2 para “monoplaces”
a bordo de aeronave. até 115 kgf de peso vazio e menor ou
TRIPULANTE BÁSICO igual a 25 kgf/ m2 para “biplaces” ou
Tripulante que concluiu a Fase Básica de “monoplaces” acima de 115 kgf de peso
Instrução de unidade aérea. vazio; e

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d) máximo de 2 ocupantes. UNIDADE CELULAR DE MATERIAL BÉLICO


ULTRALEVE APROVADO Elo eventual do SISMAB, destinado a prover todo
Ultraleve fabricado por empresa autorizada pelo apoio específico de material bélico à Unidade
DAC, que não satisfaz o Regulamento Brasileiro Aérea deslocada.
de Homologação Aeronáutica104, sujeito às mesmas UNIDADE CELULAR DE PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO
limitações das aeronaves experimentais. FOTO
ULTRA-SECRETO Unidade destinada ao apoio à Unidade Aérea
Grau de sigilo atribuído aos assuntos que desdobrada, no que se refere às atividades de
requeiram excepcionais medidas de segurança, reconhecimento aéreo.
cujo teor ou características só devam ser do UNIDADE CELULAR DE SAÚDE
conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada
seu estudo e manuseio. e a outras UC componentes do EMA, no que se
UMIDADE RELATIVA refere aos serviços de saúde de primeiro
Relação entre a quantidade de vapor d'água escalão.
contida no ar e a quantidade máxima que o ar UNIDADE CELULAR DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO
pode conter sob as mesmas condições de Unidade destinada ao apoio à Unidade Aérea
temperatura e pressão. desdobrada no que se refere a suprimento e
UNIDADE ADMINISTRATIVA manutenção de Nível Orgânico.
Organização encarregada, por atos legais, da Cada UCM terá a seguinte composição:
gerência de patrimônio e de recursos
Elemento de Apoio Inicial (EAI);
creditícios e financeiros a ela especificamente
atribuídos. Elemento de Apoio Avançado (EAA); e
UNIDADE AÉREA Elemento de Apoio Recuado (EAR).
Organização militar que reúne meios aéreos de UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO
emprego e meios orgânicos de apoio em suprimento Conjunto de circuitos eletrônicos onde são
e manutenção necessários à eficiência desse executadas as instruções e são processados os
emprego, podendo também dispor de meios de apoio dados previamente armazenados na memória
auxiliares e administrativos. central.
UNIDADE AÉREA DE BUSCA E ATAQUE UNIDADE DE AERONÁUTICA
Designação dada a uma ou mais aeronaves Unidade destinada precipuamente à execução de
organizadas separadamente como unidade tática, atividades de apoio.
para fins de busca e destruição de submarinos
inimigos. É composta de aviões de patrulha e de UNIDADE DE ARTILHARIA ANTIAÉREA
helicópteros baseados em terra ou em navio- Unidade subordinada a uma brigada de artilharia
aeródromo, empregados isolados ou em conjunto. antiaérea com a missão de executar a defesa
UNIDADE AEROTRANSPORTADA antiaérea de pontos e áreas sensíveis.
Designação dada à organização militar da Força UNIDADE DE BERÇÁRIO
Terrestre que não sendo unidade pára-quedista, é Conjunto de dependências destinadas à internação
treinada para o deslocamento aéreo e tem o seu do recém-nascido em condições que possibilitem o
equipamento especialmente adaptado ao transporte seu melhor cuidado, segurança e bem-estar.
em aeronaves.
UNIDADE DE CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
UNIDADE APOIADA
Área devidamente equipada, destinada às
Unidade que esteja sediada em área de jurisdição atividades relacionadas com limpeza, preparo,
de outra, da qual receba apoio logístico. guarda, esterilização, controle e distribuição
UNIDADE APOIADORA de todo o material médico-cirúrgico e de
enfermagem utilizado no hospital.
Complexo de instalações, sob a autoridade de um
comandante único, destinado a prestar apoio UNIDADE DE DIREÇÃO
logístico que estão nele sediadas ou que estejam Unidade destinada à direção, orientação,
operando em determinada área. coordenação e controle das atividades
UNIDADE CELULAR especializadas cometidas às diretorias do
Comando Geral do Pessoal, às direções dos
Agrupamento constituído de pessoal, material e serviços dos comandos de apoio e dos centros
equipamento, sem existência permanente, específicos.
destinado a apoiar uma Unidade desdobrada até o
nível Esquadrão. UNIDADE DE EMPREGO
UNIDADE CELULAR DE DEFESA E SEGURANÇA Unidade que, após a sua ativação, atinge o nível
de treinamento preestabelecido e dispõe do
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada material e pessoal para realizar as missões que
e a outras UC componentes do EMA, no que se lhe são peculiares.
refere à segurança orgânica e de contra-
incêndio. UNIDADE DE ENFERMAGEM
UNIDADE CELULAR DE ENGENHARIA Conjunto de elementos funcionalmente agrupados
onde são executadas as atividades afins, visando
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada melhor atendimento ao paciente, dando-lhe
e a outras UC componentes do EMA, no que se conforto, segurança e facilitando o trabalho do
refere ao serviços específicos de engenharia e pessoal de enfermagem.
serviços especiais.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE AMBULATÓRIO
UNIDADE CELULAR DE INTENDÊNCIA
Conjunto de elementos que possibilitam o
Unidade destinada ao apoio à Unidade desdobrada atendimento de pacientes para diagnóstico e
e a outras UC componentes do EMA, no que se tratamento quando constatada a não necessidade
refere ao serviços específicos de intendência e de internação.
materiais das classes que lhe são afetas.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS INTENSIVOS
Conjunto de elementos destinados a acomodar
pacientes internados em estado grave com
possibilidade de recuperação e que exigem

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cuidados de enfermagem permanentes além de financeira e patrimonial, coordenando uma ou


utilização eventual de equipamentos mais ações das Unidades Gestoras vinculadas.
especializados. UNIDADE GESTORA DE DIFERENÇA DE INTEGRAÇÃO
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS Unidade na qual contém a diferença entre os
Conjunto de elementos destinados a acomodar dados integrados e os existentes no sistema,
pacientes internados que necessitem de cuidados provenientes dos registros efetuados em UG
de enfermagem para atendimento de suas vinculada ao órgão/entidade que integra seus
necessidades básicas. dados no SIAFI.
UNIDADE DE ENFERMAGEM DE CUIDADOS MÍNIMOS UNIDADE GESTORA EXECUTORA
Conjunto de elementos destinados a acomodar Unidade Administrativa que gerencia e processa
pacientes internados que necessitem de algum recursos creditícios e financeiros e realiza
cuidado de enfermagem para eficácia de seu atos de gestão patrimonial.
tratamento. UNIDADE GESTORA OFF-LINE
UNIDADE DE ENFERMAGEM ESPECIALIZADA Unidade que não possui condições técnicas de
Conjunto de elementos destinados a pacientes que acesso ao SIAFI. Para dispor de informações,
recebem assistência especializada, exigindo esta UG se utiliza de sua Unidade Polo de
características especiais. Digitação.
UNIDADE DE ENFERMAGEM GERAL UNIDADE GESTORA ON-LINE
Conjunto de elementos destinados à acomodação de Unidade que tem acesso direto às informações do
paciente internado e que engloba recursos SIAFI, seja para consultas ou para entrada de
adequados à prestação de cuidados necessários a dados, por seus próprios operadores.
um bom atendimento de enfermagem. UNIDADE GESTORA POLO DE DIGITAÇÃO
UNIDADE DE ENTRADA/SAÍDA Unidade responsável pela entrada de dados e pelo
Unidade que permite ao computador comunicar-se fornecimento das saídas necessárias as UG “off-
com o exterior, seja para receber, seja para line” de sua jurisdição.
enviar informações. UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL
UNIDADE DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA Unidade Administrativa que gerencia recursos
Unidade destinada a fornecer pessoal habilitado creditícios e financeiros mas não os processa,
para atender aos feridos durante a evacuação podendo, em certos casos, processar os recursos
aeromédica. creditícios até a fase de licitação da despesa.
UNIDADE DE INSTRUÇÃO É da responsabilidade do Órgão Central de
Controle Interno do Comando da Aeronáutica a
Unidade organizada e equipada com a finalidade avaliação dos casos específicos de que trata
de proporcionar instrução especializada. este item e pela emissão das instruções sobre as
UNIDADE DE INTERNAÇÃO responsabilidades da UGR.
Conjunto de dependências destinadas à acomodação UNIDADE GESTORA SETORIAL DE AUDITORIA
do paciente internado e à prestação dos cuidados Unidade responsável, perante um órgão, pelas
necessários a este tipo de atendimento. funções de auditoria das UGE a ele vinculados.
UNIDADE DE ISOLAMENTO UNIDADE GESTORA SETORIAL DE CONTABILIDADE
Setor do hospital dotado de barreira contra Unidade responsável pelos dados contábeis
contaminação e destinado a acomodar pacientes apresentados pelas UGE a ela jurisdicionadas, de
portadores de moléstia transmissível. acordo com IN/DTN/MEFP n.º 05, de 23 de junho de
UNIDADE DE TELECOMUNICAÇÕES l992.
Elo do SISDACTA pertencente à estrutura dos UNIDADE GESTORA SETORIAL FINANCEIRA
CINDACTA, encarregado de manter em funcionamento Unidade que exerce supervisão dos atos de
os enlaces e redes de telecomunicações programação e de execução financeira de uma UG.
indispensáveis à execução da Defesa Aeroespacial Cada Órgão poderá ter somente uma setorial de
do país. programação financeira que será indicada no
UNIDADE DE TIRO cadastro de órgão.
Menor fração de emprego de artilharia antiaérea, UNIDADE GESTORA SETORIAL ORÇAMENTÁRIA
capaz, com seu equipamento orgânico, de Unidade que exerce supervisão funcional dos atos
detectar, identificar, classificar e atacar um de execução orçamentária de uma UG. Cada Órgão
vetor hostil. poderá ter somente uma setorial orçamentária que
UNIDADE DE TRÂNSITO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA será indicada no cadastro de órgão.
Unidade do Serviço de Saúde da Força Aérea que UNIDADE HÓSPEDE
possibilita cuidados médicos limitados às baixas Unidade que, pertencendo a um comando, se
em trânsito ou aguardando transporte aéreo. encontra sediada em base de outro comando.
UNIDADE DE TRANSPORTE DE TROPA UNIDADE INCORPORADA
Unidade de aeronáutica organizada, treinada e Agrupamento de elementos combatentes ou de
equipada, primordialmente, para transportar e serviço do valor de Batalhão, Esquadrão ou
suprir Forças Aeroterrestres. Grupo, sediado em uma organização que lhe dá
UNIDADE DIDÁTICA apoio e à qual fica subordinado disciplinar,
administrativa ou operacionalmente.
Fração em que se divide a disciplina. É
constituída de assuntos que formam blocos UNIDADE ISOLADA
autônomos, porém inter-relacionados, dentro das Unidade que opera isoladamente e que reúne sob o
disciplinas. mesmo comando meios de idêntica missão.
UNIDADE GESTORA UNIDADE OPERADORA
Denominação genérica de Unidade Administrativa. Designação genérica das às organizações do
UNIDADE GESTORA COORDENADORA Comando da Aeronáutica dotadas de aeronaves
orgânicas.
Unidade Administrativa com responsabilidade
definida na programação orçamentária e no
acompanhamento da execução orçamentária,

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UNIDADE ORÇAMENTÁRIA VALIDAÇÃO DE UMA LICENÇA


Unidade da Administração Direta a que o Medida tomada por um Estado Contratante mediante
Orçamento da União consigna dotações específicas a qual, em vez de conceder sua própria licença,
para a realização de seus programas de trabalho reconhece como equivalente a esta a que foi
e sobre os quais exerce o poder de disposição. concedida por outro Estado Contratante.
UNIDADE PÁRA-QUEDISTA VALIDADE
Organização militar da Força Terrestre Característica técnica indispensável a um
constituída, equipada e treinada para o combate instrumento de medida, relativa à sua capacidade
imediato ao desembarque, quer por meio de pára- de medir exatamente aquilo a que se propõe.
quedas, quer após o pouso da aeronave. VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS INDIVIDUAIS
UNIDADE PROVEDORA Qualidades distintas em cada indivíduo, que
Unidade componente do Sistema de Apoio Logístico podem ser avaliadas de modo qualitativo e
que tem a seu cargo a responsabilidade de quantitativo.
atender as necessidades das organizações por ela VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS ORGANIZACIONAIS
apoiadas, com materiais de uma ou mais classes.
Variáveis inerentes à coordenação planejada do
UNIDADES APOIADAS comportamento de membros de uma organização,
Organizações militares ou UAE cuja guarda, para a consecução de propósitos e objetivos
segurança, manutenção e emissão das atividades definidos através de uma divisão de trabalhos e
de movimentação de seu estoque de material funções, de uma hierarquização de autoridade e
bélico terrestre é executada por outra OM responsabilidade e da normalização destes
chamada apoiadora. elementos.
UNIDADES APOIADORAS VARIÁVEIS PSICOLÓGICAS PSICOSSOCIAIS
Unidades que apóiam outras OM ou UAE no que Constituem o conjunto de percepções,
concerne à guarda, segurança, manutenção e sentimentos, atitudes, estados de humor,
emissão das atividades de movimentação de todo o opiniões, manifestos ou não, que se formam em
material bélico terrestre daquelas OM. uma comunidade, nas relações intra e
UNIDADE-SEDE interindivíduos e grupos, frente a todo um
sistema de variáveis, das quais os indivíduos
Organização militar que sedia unidades aéreas e podem ou não estar conscientes que são capazes
as apóia no tocante à guarda, segurança e de afetar a comunidade.
manutenção do material bélico de aviação
armazenado em seus paióis e depósitos. VARIÁVEL
URGÊNCIA Atributo ou qualidade que apresenta diferenças
quanto à grandeza e que varia de acordo com
Assistência médica indispensável que deve ser alguma dimensão.
prestada de imediato por envolver risco de vida
ou sofrimento intenso do paciente, com VARREDURA
possibilidade de conseqüências graves. 1. Ação que consiste em procurar aeronaves
USO DO SOLO inimigas no solo ou no ar, para destruí-las.
Tipos de atividades urbanas ou rurais 2. Para fins da Guerra Eletrônica, ação de
localizadas nas áreas abrangidas pelos planos percorrer uma porção do espectro de
referentes às zonas de proteção. freqüências, a partir de uma freqüência
inicial, com incremento preestabelecido, até
USUÁRIO uma freqüência final.
Organização que se utiliza dos serviços e VAZAMENTO
equipamentos de processamento de dados de um
CPD. Saída não autorizada de dados ou conhecimentos
de uma organização, quer seja de forma
UTILIDADE inconsciente ou de forma consciente.
Qualquer benfeitoria que vise melhorar as VEÍCULO AÉREO NÃO TRIPULADO / REMOTE PILOTED
condições funcionais das instalações e suas VEHICLE
facilidades. São exemplos as redes d’água,
energia, esgoto, vapor, refrigeração, etc. Veículo de pequeno porte, construído com
material de difícil detecção, pilotado
UTILITÁRIOS remotamente, usando asas fixas ou rotativas,
Conjunto de programas que executam determinadas empregado para sobrevoar alvo ou área de
tarefas não-incluídas no sistema operacional, interesse, com o objetivo de fornecer,
tais como edição ou processamento de textos, principalmente, informações através de seu
contabilização de uso do equipamento, “dump” de sistema de vigilância eletrônica.
memória, etc. VELOCIDADE AERODINÂMICA
UTILIZAÇÃO Velocidade relativa ao ar não perturbado, obtida
Fase em que uma necessidade individual ou corrigindo-se a velocidade equivalente da
coletiva é satisfeita através do consumo ou uso variação de densidade do ar.
de um bem ou do uso de um serviço. VELOCIDADE BÁSICA
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade
2.22 LETRA V indicada do erro do instrumento.
VELOCIDADE CALIBRADA
VAGA
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade
Formação de séries de aviões de tipos básica do erro de posição do sistema de medição.
homogêneos, ou seja, que possam seguir uma mesma
rota sem criar problemas de horários e que se VELOCIDADE COM FLAPE
destinam a uma mesma zona de desembarque. Velocidade máxima permitida a uma aeronave com
VALIDAÇÃO CURRICULAR os flapes estendidos em determinada posição. É
muitas vezes especificada em relação às
Atividade que tem como objetivo verificar a condições de 1/4, 1/2, 3/4 ou curso total
adequação de um currículo desenvolvido através estendido.
do acompanhamento do desempenho dos egressos.

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VELOCIDADE COM TREM DE POUSO DISTENDIDO brasileiro os seus pontos de partida e de


Velocidade máxima em que uma aeronave pode voar destino.
com segurança, com o trem de pouso distendido. VIAGEM INTERNACIONAL
VELOCIDADE DE CRUZEIRO Aquela em que o ponto de partida do passageiro
Velocidade de deslocamento de aeronave, em rota, está situado no território brasileiro e a escala
estabilizada em determinado nível de vôo. ou destino no estrangeiro, ou vice-versa.
VELOCIDADE EQUIVALENTE VIDA ÚTIL
Velocidade obtida corrigindo-se a velocidade Período de uso aceitável do componente de um
calibrada do erro devido à compressibilidade do sistema, após o qual a probabilidade de falha
ar, para a altitude considerada. aumenta consideravelmente.
VELOCIDADE INDICADA VÍDEO-MAPA
Velocidade obtida pela leitura do velocímetro Informação projetada numa tela-radar para
como instalado na aeronave. proporcionar indicação direta de dados
selecionados.
VELOCIDADE INDICADA NO AR
VIGILÂNCIA
Leitura do indicador de velocidade no ar, não
corrigida para erro de posição de fonte Ato realizado no sentido de detectar, registrar
estática. e informar, com os meios disponíveis, qualquer
anormalidade ocorrida no setor de observação.
VELOCIDADE LIMITE DE ENERGIA DE FREIOS
VIGILÂNCIA DO ESPAÇO AÉREO
Velocidade máxima a partir da qual a aeronave
pode ser parada sem exceder a capacidade máxima Consiste no estabelecimento da situação aérea
de absorção de energia dos freios. geral, identificação e classificação dos
movimentos aéreos, segundo normas
VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE EM TERRA preestabelecidas e na execução de missões de
Velocidade em terra na qual a decolagem pode policiamento do céu.
prosseguir com utilização de controles VIGILÂNCIA ELETRÔNICA
aerodinâmicos quando um motor falha
repentinamente e os demais operam com potência Observação continuada e sistemática, realizada
de decolagem. sobre uma determinada faixa do espectro
eletromagnético, a fim de identificar, com
VELOCIDADE MÍNIMA DE CONTROLE NO AR oportunidade, determinados equipamentos
Velocidade mínima de vôo na qual a aeronave é característicos de sistemas de armas ou de
controlável com um declive máximo de cinco graus redes-rádio, com um propósito específico.
quando um motor falha repentinamente e os demais VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
operam com potência de decolagem.
Conjunto de atividades que permite reunir a
VELOCIDADE PARA OPERAÇÃO DE TREM DE POUSO informação indispensável para conhecer em todos
Velocidade máxima de uma aeronave em vôo, na os momentos a conduta ou história natural da
qual o trem de pouso pode ser distendido ou doença, detectar ou prever qualquer mudança que
recolhido com segurança. possa ocorrer por alteração nos fatores
condicionantes, com a finalidade de recomendar
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM oportunamente, em bases firmes, medidas
Instrumento de medida da aprendizagem do eficientes para a prevenção e controle da
discente, aplicado, individualmente ou em grupo doença.
, com finalidade somativa. VIGILÂNCIA PESSOAL
VERIFICAÇÃO IMEDIATA Supervisão médica rigorosa dos contatos para
Instrumento de medida da aprendizagem do fins de permitir um diagnóstico precoce da
discente, aplicado, individualmente ou em grupo, infecção ou doença sem, entretanto, restringir a
com finalidade formativa. Engloba os testes e os liberdade de movimentos.
trabalhos escolares. VIGILÂNCIA-RADAR
VETOR AEROESPACIAL Emprego do radar para proporcionar às aeronaves
Engenho aeroespacial utilizado como plataforma informações e assessoramentos sobre desvios
de armas. O mesmo que Vetor. significativos com respeito à trajetória nominal
VETORAÇÃO-RADAR de vôo.
Provisão de orientação de navegação às VINCULAÇÃO DE PAGAMENTO
aeronaves, em forma de proas específicas, Processo pelo qual a STN fixa, limita e controla
baseada na apresentação-radar. pagamentos dentro de cada fonte de recursos do
VIAGEM tesouro nacional, no formato 01XXXXXXXX,
combinada com a codificação de cada tipo de
Trabalho realizado pelo tripulante, contado pagamento de forma a vincular a liberação com o
desde a saída de sua base até o regresso à respectivo pagamento.
mesma.
VIRULÊNCIA
VIAGEM DE ESTUDO
Capacidade de um agente etiológico animado de
Atividade didática caracterizada pelo produzir doenças de maior ou menor gravidade. Os
deslocamento dos instruendos da sede do agentes de alta virulência produzem doenças
curso/estágio, para realizar visitas a centros graves de alta letalidade, os de baixa
de atividades culturais e profissionais, que não virulência, doenças benignas.
possam ser substituídas proficientemente por
qualquer outro tipo de instrução. VISIBILIDADE
VIAGEM DOMÉSTICA Capacidade de se avistar e identificar, de dia,
objetos proeminentes não-iluminados e, à noite,
Realizada por passageiro, tendo os pontos de objetos proeminentes iluminados, de acordo com
partida, intermediário e de destino localizados as condições atmosféricas e expressa em unidades
no território brasileiro. É ainda considerada de distância.
viagem doméstica aquela em que a aeronave, por
motivo de força maior, faça escala em território VISIBILIDADE EM VÔO
estrangeiro, estando, porém, em território Visibilidade à frente da cabina de pilotagem de
uma aeronave em vôo.

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VISIBILIDADE NO SOLO VOLUME DE RESPONSABILIDADE


Visibilidade em um aeródromo, indicada por um Porção do espaço aéreo onde vigoram
observador credenciado. procedimentos específicos para o sobrevôo de
VISITA aeronaves amigas e para o tiro antiaéreo.
Atividade didática que se caracteriza pelas VOLUME DE RESPONSABILIDADE DA ARTILHARIA
observações e pelo contato direto do instruendo ANTIAÉREA
com atividades desenvolvidas por organizações Cilindro cuja altura e cujo raio se igualam ao
civis ou militares, visando complementar a maior alcance vertical e horizontal,
instrução ministrada. Também constitui uma respectivamente, do armamento de defesa
atividade administrativa para que o instruendo antiaérea desdobrado no dispositivo, acrescidos
reconheça as instalações da organização em que de 10%.
será ministrado o curso/estágio e tome VÔO
conhecimento de sua rotina de funcionamento.
Lapso de tempo que transcorre desde o cerrar das
VISITA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PROGRAMADA portas, antes da decolagem, até que sejam
Visitas programadas pelo parques, anualmente, de abertas após a aterrissagem
modo que as unidades aéreas, bem como os ESM/GSM VÔO ACROBÁTICO
sejam, pelo menos, visitados uma vez por ano. O
objetivo maior dessas visitas é acompanhar o Manobras realizadas intencionalmente com uma
desenvolvimento das atividades de Suprimento e aeronave, que implicam em mudanças bruscas de
Manutenção executadas pelos GSM/ESM ou UAE, na atitude, vôos em atitudes anormais ou variações
sua qualidade e eficiência. anormais de velocidade. O mesmo que Acrobacia.
VISITA MÉDICA VÔO CARGUEIRO
1. Inspeção médica realizada na tropa para Vôo realizado para transporte exclusivo de
avaliar o estado de saúde da mesma. carga.
2. Visita realizada em uma aeronave ou qualquer VÔO CHARTER
outro meio de transporte de passageiros ou 1. Vôo comercial não incluído nos horários de
carga e destinada à inspeção de veículo, transportes oficiais, com finalidades
exame médico preliminar dos passageiros e próprias e específicas.
tripulação e verificação dos certificados de
vacinação. 2. Ver VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO.
VISITA TÉCNICA DE SEGURANÇA DE VÔO VÔO CONTROLADO
Atividade realizada pelo CENIPA junto aos elos Vôo para o qual se proporciona o serviço de
do sistema, com a finalidade de identificar as controle de tráfego aéreo.
dificuldades existentes para o desempenho das VÔO DE CAÇA, RECONHECIMENTO, PATRULHA, LIGAÇÃO,
atribuições previstas e de esclarecer aspectos OBSERVAÇÃO, TRANSPORTE, BUSCA E SALVAMENTO, ETC.
específicos inerentes à atividade de segurança Vôo realizado cumprindo missões previstas nos
de vôo. programas de atividades aéreas das Unidades de
VISITANTE Caça, Reconhecimento, Patrulha, Ligação,
Qualquer pessoa que não conste da Lista de Observação, Transporte, Busca e Salvamento, etc.
Ingresso da Organização e transite pela mesma. VÔO DE EXPERIÊNCIA
Enquadram-se: membros da imprensa, militares e Verificação do funcionamento e desempenho, em
civis estrangeiros, representantes comerciais e vôo, de uma aeronave, seus sistemas, componentes
militares e civis nacionais. ou equipamentos, dentro dos limites e requisitos
VISITANTE TEMPORÁRIO estabelecidos, normalmente, nas respectivas
Qualquer pessoa sem distinção de raça, sexo, publicações técnicas de manutenção.
língua ou religião, que desembarque e entre no VÔO DE FRETAMENTO
território de um Estado Contratante que não seja Vôo realizado para execução de um contrato de
aquele em que a pessoa normalmente resida, lá transporte com pessoa física ou jurídica, sem
permaneça por período não superior a três meses tomar passageiros ou cargas estranhos ao
com finalidades não-imigratórias, tais como afretador.
turismo, recreação, esportes, saúde, razões de
família, estudos, peregrinações religiosas ou VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO DOMÉSTICO
negócios, e não exerça nenhuma atividade Vôo “charter” realizado quando o equipamento
remunerada durante sua estada no território contratado e os aeroportos são nacionais.
visitado. VÔO DE FRETAMENTO TURÍSTICO INTERNACIONAL
VISTORIA DE SEGURANÇA DE VÔO
Vôo “charter” realizado quando o equipamento é
Atividade de pesquisa e análise que visa a estrangeiro e os aeroportos são nacionais, ou,
verificação de condições insatisfatórias ou ainda, quando o equipamento é nacional e o
fatores potenciais de perigo que afetem ou destino é fora do país.
possam afetar a segurança de vôo, objetivando VÔO DE IDA
fornecer ao Comandante, Chefe, Diretor ou
Administrador uma análise dessas condições ou Considera-se como vôo de ida o vôo de numeração
fatores, propiciando um planejamento e, par.
principalmente, a execução de medidas VÔO DE INSTRUÇÃO
corretivas, visando unicamente a prevenção de
acidentes Vôo de treinamento realizado por aeronave
matriculada na categoria Instrução, praticado
VOCOM por aeroclubes, escolas civis de aviação e
Vôo de aeronave militar que se realiza segundo outras entidades aerodesportivas, desde que
as regras específicas estabelecidas para a devidamente credenciadas pelo Departamento de
circulação operacional militar. Ver IMA 100- Aviação Civil, ou, ainda, o vôo de verificação
13para as definições de VOCOM A, B, C , D e I. de aptidão técnica da tripulação quando não
transportando passageiro ou carga.
VOLMET
VÔO DE REFORÇO
Informação prestada pelos centros meteorológicos
da Aeronáutica às aeronaves em vôo, a pedido ou Ver VÔO EXTRAORDINÁRIO.
regularmente de hora em hora.

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30 JAN. 2001 MCA 10-4

VÔO DE RETORNO controle terminal ou zona de controle ou zona de


Vôo de regresso ao ponto de partida ou de tráfego de aeródromo, sob condições
prosseguimento para o aeródromo de alternativa, meteorológicas inferiores as VMC.
autorizado por motivo de ordem técnica ou VÔO VISUAL ESPECIAL
meteorológica. Vôo visual controlado, autorizado pelo controle
VÔO DE SERVIÇO de tráfego aéreo, realizado dentro de uma área
Vôo não remunerado, de interesse exclusivo do de controle terminal, zona de controle ou zona
transportador, realizado para translado de de tráfego de aeródromo, sob condições
aeronave, socorro, inspeção, fiscalização ou meteorológicas abaixo das condições
transporte de seus funcionários. meteorológicas visuais.
VÔO DE VOLTA VULNERABILIDADE ESTRATÉGICA
Considera-se como vôo de volta o vôo de Possibilidade de elementos vitais do potencial
numeração ímpar imediatamente superior ao número nacional serem seriamente reduzidos ou
do vôo de ida. adversamente modificados pela aplicação de ações
que outra nação tenha capacidade de realizar. A
VÔO DOMÉSTICO vulnerabilidade estratégica pode referir-se aos
Vôo realizado por aeronave de matrícula fatores político, econômico, psicossocial ou
brasileira em que os pontos de partida, militar.
intermediário e de destino estão situados no
território brasileiro, mesmo que por motivo de
força maior a aeronave faça escala em território 2.23 LETRA X
estrangeiro.
XADREZ
VÔO EM TRÂNSITO
Recinto fechado destinado à prisão de pessoas à
Determinada operação de aeronaves, identificada disposição da Justiça ou condenadas por sentença
pelo transportador com uso do mesmo símbolo ou transitada em julgado, ou à prisão disciplinar
designação durante todo o percurso, do ponto de de cabo, soldado e taifeiro para cumprimento de
origem do vôo ao seu ponto de destino com todas punição, por falta grave, nos termos do RDAER,
as escalas intermediárias. ou quando classificados no mau comportamento.
VÔO ESPECIAL
Vôo realizado com funcionários ou convidados, 2.24 LETRA Z
para atender a programações especiais da
empresa. ZONA AÉREA
VÔO EXTRAORDINÁRIO Área geográfica definida que corresponde à
Vôo realizado eventualmente em linha regular, responsabilidade dos COMAR.
para atender excessos esporádicos da demanda. O ZONA CEGA
mesmo que Vôo de Reforço. Área dentro dos limites da cobertura-radar, onde
VÔO IFR a detecção dos alvos é impossível em virtude de
Vôo efetuado de acordo com as regras de vôo por obstruções (elevações, nuvens, etc.)
instrumentos. enfraquecerem ou impedirem a passagem da onda
transmitida.
VÔO INTERNACIONAL
ZONA CRÍTICA
Vôo executado por aeronave de matrícula
brasileira quando procedente ou destinada ao Área sobre a qual um avião de bombardeio, em
exterior, ou quando executando vôo de conexão ou missão de bombardeio horizontal ou picado, deve
fretamento, em complementação de vôo manter seu vôo em linha reta para que se possa
internacional. É também o vôo executado por ajustar a mira devidamente e lançar as bombas no
aeronave de matrícula estrangeira, em qualquer local desejado.
situação. ZONA DE ADMINISTRAÇÃO
VÔO MISTO Porção do TO compreendida entre a Zona de
Vôo realizado para o transporte conjunto de Combate e o limite posterior (retaguarda) do
passageiros e carga, com separação definida em Teatro de Operações, onde se desdobram as
relação de passageiros. principais instalações, unidades e órgãos
necessários ao apoio administrativo das forças
VÔO PAIRADO em campanha.
Manobra na qual o helicóptero é mantido em vôo, ZONA DE ALIJAMENTO DE BOMBAS
sem movimento de translação em relação a um
ponto no solo ou na água. Local em que as bombas que não forem utilizadas
são alijadas antes do regresso dos aviões às
VÔO REBOCADO bases.
Vôo durante o qual um planador é rebocado por um ZONA DE APROXIMAÇÃO
avião.
Espaço aéreo controlado dentro do qual o serviço
VÔO REGULAR de controle de tráfego aéreo executa o controle
Ligação aérea entre duas ou mais localidades, de chegadas e saídas dos vôos IFR de um ou mais
caracterizada por um número, na qual é executado aeródromos.
serviço regular de transporte, de acordo com ZONA DE ATERRAGEM
horário, itinerário e freqüência pré-fixados em
Horários de Transportes e Horários de Transporte Zona especificada, na área do objetivo, em que
Aéreo Regional. as aeronaves devem pousar.
VÔO VFR ZONA DE COMBATE
Vôo realizado de acordo com as regras de vôo Parte anterior do TO necessária às operações das
visual. forças em campanha. Compreende a parte anterior
de um TO Terrestre que se estende à frente do
VÔO VFR CONTROLADO limite anterior da Zona de Administração.
VÔO VFR ESPECIAL ZONA DE CONTROLE
Vôo VFR controlado, autorizado pelo controle de Espaço aéreo controlado que se estende do solo
tráfego aéreo, realizado dentro de uma área de até um limite superior especificado.

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ZONA DE DEFESA ZONA PROTEGIDA


Cada uma das partes em que é dividido o Zona externa ao Centro de Lançamento onde a
território nacional, para fins de defesa probalidade de impacto de um veículo deve ser a
territorial. menor possível.
ZONA DE DEFESA AÉREA ZONA SECUNDÁRIA
Subdivisão de um território que compreende Compreende a parte restante do território
vários setores de defesa aérea. nacional, nele incluídos as águas territoriais e
ZONA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFESA AÉREA o espaço correspondente.
Espaço aéreo de dimensões definidas dentro do ZONEAMENTO CIVIL/MILITAR
qual são exigidos pronta-identificação, Documento consubstanciado em uma planta, que
localização e controle de aeronaves. define as áreas de um aeroporto compartilhado,
ZONA DE INTERIOR sob responsabilidade da administração do
aeroporto - área civil - e de uma organização
Parte do território nacional não incluída no militar instalada no mesmo sítio - área militar.
Teatro de Operações.
ZONEAMENTO DE RUÍDO
ZONA DE LANÇAMENTO
Delimitação de áreas para indicação das
Zona especificada sobre a qual tropas atividades compatíveis com os níveis de incômodo
aeroterrestres, equipamento e suprimento são sonoro.
lançados por pára-quedas, ou sobre a qual
suprimentos podem ser entregues por queda livre. ZONEAMENTO DO AEROPORTO
ZONA DE PARADA / STOP WAY Documento consubstanciado em uma planta, que
divide a área civil de um sítio aeroportuário em
Área retangular definida no terreno e situada no três grandes áreas: Área de Manobras, Área
prolongamento do eixo da pista, no sentido da Terminal e Área Secundária.
decolagem, destinada e preparada como zona
adequada à parada de aeronaves. ZOONOSES
ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO Infecção ou doença infecciosa transmissível, em
condições naturais, entre animais vertebrados e
Área circunvizinha de aeródromo, aeroporto ou o homem.
heliponto, dentro da qual a propriedade privada
sofre as restrições de uso especificados no ZULU
Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo, Indicativo do fuso horário de Greenwich nas
no Plano Específico de Zona de Proteção de designações de hora UTC no Sistema de Defesa
Aeródromo, no Plano de Zona de Proteção e Aeroespacial Brasileiro.
Auxílio à Navegação Aérea ou no Plano de Zona de
Proteção de Helipontos.
ZONA DE TIRO
Área na qual uma determinada unidade lança ou se
prepara para lançar o fogo.
ZONA DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO
Espaço aéreo de dimensões definidas,
estabelecido em torno de um aeródromo para
proteção de tráfego do aeródromo.
ZONA DE TRÂNSITO DIRETO
Área especialmente estabelecida em um aeroporto,
com aprovação da autoridade sanitária e sob sua
vigilância imediata, para facilitar o trânsito
direto e, em particular, a segregação de
passageiros e tripulantes, sem que saiam do
aeroporto durante os pousos de escala de uma
aeronave.
ZONA DESIMPEDIDA
Ver ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS.
ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS / CLEARWAY
Área retangular sobre o solo ou a água, sob
controle de autoridade competente e selecionada
ou preparada como área disponível, sobre a qual
uma aeronave possa efetuar parte de sua subida
inicial até uma altura especificada.
ZONA NÃO PROTEGIDA
Zona sobre a qual o veículo pode evoluir
livremente, podendo, inclusive, ter um impacto
com o solo.
ZONA NÃO PROTEGIDA PRINCIPAL
Zona de possível impacto do veículo em caso de
anormalidade na decolagem. Em conseqüência, deve
dispor de abrigos adequados.
ZONA PRIMÁRIA
Corresponde às faixas internas de portos e
aeroportos, recintos alfandegados e locais
habilitados nas fronteiras terrestres, bem como
áreas nas quais se efetuem operações de carga e
descarga de mercadorias, ou embarque de
passageiros, procedentes do exterior ou a ele
destinados.

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3 DISPOSIÇÕES FINAIS
3.1 Esta publicação será revisada, em princípio, anualmente.
Solicita-se, portanto, que as sugestões e críticas sejam enviadas
até o mês de dezembro de cada ano, via cadeia de comando, ao
Estado-Maior da Aeronáutica para as atualizações necessárias.

3.2 Os casos não previstos serão resolvidos pelo Chefe do Estado-


Maior da Aeronáutica.

DISTRIBUIÇÃO G

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Presidência da República. Constituição da República


Federativa do Brasil. /Brasília/, 1.988.

________. Política de Defesa Nacional. /Brasília/, 1.996.

________. Lei Complementar nr. 9.649 (dispõe sobre a


organização da Presidência da República e dos Ministérios,
e dá outras providências). /Brasília/, 27 maio. 1998.

________. Lei Complementar nr. 97 (dispõe sobre as normas


gerias para a organização, o preparo e emprego das Forças
Armadas. /Brasília/, 9 junho 1999.

________. Manual de Redação da Presidência da República.


/Brasília/, 1991.

BRASIL. Estado-Maior das Forças Armadas. FA-E-01/89 EMFA


(Política Militar Brasileira). /Brasília/, 1º mar. 93.

________. Comando da Aeronáutica. ICA 5-1 (Confecção e


Controle de Publicações). /Brasília/, 27 out. 2000.

________. Ministério da Aeronáutica. IMA 19-1 (Regulamentação


das Organizações). /Brasília/, 22 abr. 92.

________. Secretaria de Administração Federal. Instrução


Normativa Nr. 4. /Brasília/, 6 mar. 92.

KASPARY, ADALBERTO JOSÉ, 1938.


O Português das Comunicações Administrativas. 10ª Edição
- Porto Alegre. Fundação para o Desenvolvimento de
Recursos Humanos, 1986.

LUFT, CELSO PEDRO, 1991.Novo Guia Ortográfico. 21ª Edição.

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ÍNDICE

o glossário da aeronáutica, 11

Letra A, 11 Letra M, 90
Letra B, 30 Letra N, 99
Letra C, 33 Letra O, 102
Letra D, 50 Letra P, 108
Letra E, 58 Letra Q, 125
Letra F, 69 Letra R, 127
Letra G, 75 Letra S, 135
Letra H, 78 Letra T, 145
Letra I, 80 Letra U, 151
Letra J, 86 Letra V, 154
Letra K, 86 Letra X, 157
Letra L, 86 Letra Z, 157

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