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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

MANUAL DE CONFECÇÃO DE CARTAS


AERONÁUTICAS – MACAR
CARTAS IFR

2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 15/SDOP, DE 26 DE MARÇO DE 2014.

Aprova a edição do Manual que


disciplina a confecção de cartas
aeronáuticas, cartas IFR.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO


DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 1o, inciso III, alínea “f”, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 02 de
janeiro de 2014, resolve:

Art. 1o - Aprovar a edição do Manual de Confecção de Cartas Aeronáuticas –


MACAR CARTAS IFR, que com esta baixa.

Art. 2o - Este Manual entra em vigor na data de sua publicação.

Brig Ar JOSÉ ALVES CANDEZ NETO


Chefe do SDOP

(Publicado no Boletim Interno Ostensivo Nº 60, de 31 de março de 2014.)


MACAR CARTAS IFR/2014

PREFÁCIO

Para atender à dinâmica da informação aeronáutica, com o intuito de agilizar os


processos de edição, reedição, modificação e publicação do ato de aprovação, e por tratar-se
de publicação que divulga assunto altamente especializado, que obedece a padrões
internacionais e por possuir estrutura de aspecto específico, este Departamento optou por
reeditar o Manual de Confecções da cartas Aeronáuticas em dois volumes, sendo este,
destinado às Cartas IFR.

O processo de confecção das Cartas IFR é sabidamente complexo e envolve a


aplicação de uma série de técnicas, ferramentas e requisitos especializados que agregam o
atendimento às recomendações da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI).

A natureza da atividade acabou por originar a necessidade de dispor de um documento


que tratasse especificamente do tema “confecção de cartas aeronáuticas por instrumentos”.
Neste ensejo, o DECEA editou o presente Manual, proporcionando, desta forma, o amparo
necessário para garantir que as Cartas IFR confeccionadas pelo DECEA atinjam cada vez um
maior grau de qualidade, contribuindo, assim, para a garantia da segurança, eficiência e
regularidade da navegação aérea

Esta edição contempla, basicamente, alterações nos capítulos 8 (Cartas de


Aproximação por Instrumento), 9 (Saída Padrão por Instrumento) e 10 (Carta de Chegada
Padrão por Instrumento), visando à adequação aos novos layouts, conforme o previsto no
Plano de Implementação de Navegação Baseada em Performance (PBN), bem como no
capítulo 14 que trata do novo layout da ATCSMAC. Outra novidade são os capítulos 15 e 16
destinados as (Cartas AOC tipo A) e (PATC).
MACAR CARTAS IFR/2014

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................................................... 11


1.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 11
1.2 REGRAS ............................................................................................................................ 11
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................ 11
2 ABREVIATURAS ............................................................................................................... 12
3 SIMBOLOGIAS .................................................................................................................. 27
4 CARTA DE AERÓDROMO .............................................................................................. 33
4.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 33
4.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 33
4.3 TITULO.............................................................................................................................. 33
4.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 33
4.5 DETALHAMENTO ........................................................................................................... 34
4.6 RUMO E RADIAL............................................................................................................. 35
4.7 INFORMAÇÃO MARGINAL........................................................................................... 35
4.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ................................................................................... 36
5 CARTA DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES.................................................. 45
5.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 45
5.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 45
5.3 TÍTULO.............................................................................................................................. 45
5.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 45
5.5 DETALHAMENTO ........................................................................................................... 46
5.6 INFORMAÇÃO MARGINAL........................................................................................... 47
5.7 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ................................................................................... 49
5.8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ....................................................................................... 49
6 CARTA DE AERÓDROMO PARA MOVIMENTO NO SOLO ................................... 53
6.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 53
6.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 53
6.3 TÍTULO.............................................................................................................................. 53
6.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 53
6.5 DETALHAMENTO ........................................................................................................... 54
6.6 RUMO E RADIAL............................................................................................................. 55
6.7 INFORMAÇÃO MARGINAL........................................................................................... 55
6.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ................................................................................... 55
6.9 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ....................................................................................... 58
7 CARTA DE SAÍDA PADRÃO POR INSTRUMENTO .................................................. 61
7.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 61
7.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 61
7.3 TÍTULO.............................................................................................................................. 61
7.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 61
7.5 DETALHAMENTO ........................................................................................................... 62
7.6 NÍVEL DE VOO ................................................................................................................ 64
7.7 ALTITUDE MÍNIMA DE ÁREA...................................................................................... 65
7.8 ALTITUDE DE TRANSIÇÃO (TA) ................................................................................. 66
7.9 RUMO E RADIAL............................................................................................................. 66
7.10 INFORMAÇÃO MARGINAL......................................................................................... 69
MACAR CARTAS IFR/2014

7.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ................................................................................. 69


7.12 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ..................................................................................... 73
8 CARTA DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTO ................................................. 79
8.1 FINALIDADE .................................................................................................................... 79
8.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................... 79
8.3 TÍTULO.............................................................................................................................. 79
8.4 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 80
8.5 DETALHAMENTO ........................................................................................................... 82
8.6 RUMOS E RADIAIS ......................................................................................................... 87
8.7 INFORMAÇÃO MARGINAL........................................................................................... 90
8.8 VISTA DE PLANTA ......................................................................................................... 91
8.9 INFORMAÇÕES ADICIONAIS ....................................................................................... 97
8.10 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 103
8.11 QUADRO DE FREQUÊNCIAS .................................................................................... 107
8.12 MAS/TAA ...................................................................................................................... 108
9 CARTA DE CHEGADA PADRÃO POR INSTRUMENTOS ...................................... 114
9.1 FINALIDADE .................................................................................................................. 114
9.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................... 114
9.3 TÍTULO............................................................................................................................ 114
9.4 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 114
9.5 DETALHAMENTO ......................................................................................................... 117
9.6 ALTITUDE E NÍVEL DE VOO ...................................................................................... 119
9.7 ALTITUDE MÍMINA DE SETOR (MSA) ..................................................................... 120
9.8 ALTITUDE MÍNIMA DE ÁREA.................................................................................... 120
9.9 RUMO E RADIAL........................................................................................................... 121
9.10 INFORMAÇÃO MARGINAL....................................................................................... 123
9.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 124
10 CARTA DE ROTA.......................................................................................................... 133
10.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 133
10.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 133
10.3 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 133
10.4 FRONTISPÍCIO ............................................................................................................. 133
10.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 137
10.6 TOPOGRAFIA............................................................................................................... 138
10.7 NÍVEL DE VOO ............................................................................................................ 140
10.8 FUSO HORÁRIO........................................................................................................... 140
10.9 RUMO E RADIAL......................................................................................................... 140
10.10 INFORMAÇÃO MARGINAL..................................................................................... 140
10.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................. 141
11 CARTA DE ÁREA .......................................................................................................... 146
11.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 146
11.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 146
11.3 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 146
11.4 FRONTISPÍCIO ............................................................................................................. 146
11.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 147
11.6 NÍVEL DE VOO ............................................................................................................ 149
11.7 FUSO HORÁRIO........................................................................................................... 150
11.8 RUMO E RADIAL......................................................................................................... 150
11.9 INFORMAÇÃO MARGINAL....................................................................................... 150
MACAR CARTAS IFR/2014

11.10 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................. 150


12 CARTA DE PLANEJAMENTO DE VOO ................................................................... 156
12.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 156
12.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 156
12.3 TÍTULO.......................................................................................................................... 156
12.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 156
12.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 159
12.6 NÍVEL DE VOO ............................................................................................................ 161
12.7 FUSO HORÁRIO........................................................................................................... 161
12.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 162
13 CARTA DE APROXIMAÇÃO VISUAL ...................................................................... 164
13.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 164
13.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 164
13.3 TÍTULO.......................................................................................................................... 164
13.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 164
13.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 165
13.6 TOPOGRAFIA............................................................................................................... 165
13.7 NÍVEL DE VOO ............................................................................................................ 166
13.8 FUSO HORÁRIO........................................................................................................... 166
13.9 RUMO E RADIAL......................................................................................................... 166
13.10 INFORMAÇÃO MARGINAL..................................................................................... 166
13.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................. 167
14 CARTA DE ALTITUDE MÍNIMA DE VIGILÂNCIA ATC ..................................... 170
14.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 170
14.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 170
14.3 TÍTULO.......................................................................................................................... 170
14.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 170
14.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 170
14.6 ALTITUDE MÍNIMA.................................................................................................... 172
14.7 RUMOS .......................................................................................................................... 172
14.8 INFORMAÇÕES MARGINAIS.................................................................................... 172
14.9 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 172
15 CARTA DE OBSTÁCULO DE AERÓDROMO - TIPO A ........................................ 176
15.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 176
15.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 176
15.3 TÍTULO.......................................................................................................................... 176
15.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 176
15.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 176
15.6 RUMOS .......................................................................................................................... 178
15.7 INFORMAÇÕES MARGINAIS.................................................................................... 178
15.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 178
16 CARTA DE TOPOGRÁFICA PARA APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO .............. 182
16.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 182
16.2 APLICAÇÃO ................................................................................................................. 182
16.3 TÍTULO.......................................................................................................................... 182
16.4 IDENTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 182
16.5 DETALHAMENTO ....................................................................................................... 182
16.6 RUMOS .......................................................................................................................... 183
MACAR CARTAS IFR/2014

16.7 INFORMAÇÕES MARGINAIS.................................................................................... 184


16.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ............................................................................... 184
17 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 188
17.1 REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................................................ 188
17.2 ALTITUDE DE TRANSIÇÃO ...................................................................................... 188
17.3 PONTOS DE NOTIFICAÇÃO ...................................................................................... 188
17.4 REQUISITOS DE BASES DE DADOS AERONÁUTICOS........................................ 188
18 DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................................................. 190
REFERÊNCIAS............................................................................................................... 191
ANEXO A – ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................. 192
MACAR CARTAS IFR/2014

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente Manual tem por finalidade padronizar a apresentação das cartas


IFR produzidas no âmbito do SISCEAB, com vistas a agilizar a confecção, revisão e
atualização, com o apoio do banco de dados, e integrando-as num processo único de
produção.

1.2 REGRAS

As regras constantes desse Manual serão implementadas no decorrer das


edições/reedições das Cartas Aeronáuticas.

1.3 ÂMBITO

Os procedimentos contidos nesse Manual aplicam-se a todos os órgãos do


DECEA diretamente envolvidos com a confecção, revisão e atualização das cartas
aeronáuticas.
MACAR CARTAS IFR/2014 12

2 ABREVIATURAS

AL - Acima do nível do aeródromo

ABM - Través

ABN - Farol de Aeródromo

ACC - Centro de Controle da Área

ACFT - Aeronave

ACL - Local para teste de altímetro

ACT - Ativo ou ativado ou atividade

AD - Aeródromo

ADC* - Carta de Aeródromo

ADR - Rota em serviço de assessoramento

AFIS - Serviço de Informação de Voo

AGL - Acima do Nível do Solo

AIC - Circular de Informação Aeronáutica

AIS - Serviço de Informação Aeronáutica

AIP - Publicação de Informação Aeronáutica

ALL - Todos (as)

ALS - Sistema de Luzes de Aproximação

ALSF-1* - Sistema de Luzes de Aproximação com flash CAT I

ALSF-2* - Sistema de Luzes de Aproximação com flash CAT II

ALT - Altitude

ALTN – Alternativa

AMA – Altitude Mínima de Área

AMD - Emendar ou emendado

AMDT - Emenda (emenda à AIP)

AMSL - Acima do Nível Médio do Mar


13 MACAR CARTAS IFR/2014

AP - Aeroporto

APAPI - Indicador Abreviado de Trajetória de Aproximação de Precisão

APCH - Aproximação, descida

APP - Controle de Aproximação

APR - Abril

APRX - Aproximação ou aproximadamente

ARC* - Carta de Área

ARE* - Areia

ARG* - Argila

ARP - Ponto de Referência do Aeródromo

ARR - Chegar ou chegada

ARST - Dispositivo de parada da aeronave na pista (especificar tipo)

ASC - Suba para ou Subindo para

ASDA - Distância Utilizável para Parada de Decolagem

ASPH - Asfalto

AT - Linhas de Alta Tensão

ATCSMAC - Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC

ATIS - Serviço Automático de Informação de Terminal

ATTN - Atenção

ATZ - Zona de Tráfego de Aeródromo

AUG - Agosto

AUTH - Autorizado ou Autorização

AVASIS - Sistema Visual Abreviado da Rampa de Aproximação

AVBL - Disponível, Praticável ou Disponibilidade, Praticabilidade

AWY - Aerovia

AZM - Azimute

BAR* - Barro
MACAR CARTAS IFR/2014 14

BCN - Farol (Luz Aeronáutica de Superfície)

BDRY - Limite

BFR - Antes de

BLDG - Edifício

BLW - Abaixo de

BRG - Marcação

BTN - Entre

°C - Graus Celsius

C - Centro de Identificação de Pista

CAT - Categoria

CCV - Carta de Corredores Visuais

CH - Canal

CIT - Perto de ou sobre cidades grandes

CK - Verificar, verificação

CL - linha de eixo de pista

CLR - Autorização ou Autorizado

CLRD* - Autorização de Tráfego

CLSD - Fechar ou Fechado ou Fechando

CM - Centímetro

CMB - Suba

CMB* - Combustível

CMPL - Finalização ou completo ou completar

CNL - Cancelar ou cancelado

COMP* - Construção composta

CONC - Concreto

CONST - Construção ou Construído


15 MACAR CARTAS IFR/2014

COOR - Coordenar ou coordenação

COORD - Coordenadas

CS* - Estação de Comunicações

CTA - Área de Controle

CTL - Controle

CTN - Cuidado

CTR - Zona de Controle

CWY - Zona Livre de Obstáculos

DA - Altitude de Decisão

DEC* - Declinação Magnética

DEG - Graus

DEP - Partida ou Saída

DER – Final da pista de decolagem

DES - Descer para ou descendo para

DEST - Destino

DH - Altura de decisão

DIST - Distância

DIV - Desvie-se ou desviando-se

DME - Equipamento Radiotelemétrico

DNG - Perigo ou perigoso

DPT - Profundidade

DRG - Durante

DUR - Duração

DVOR - VOR Doppler

EAC* - Espaço Aéreo Condicionado

ELEV - Elevação

ENR - Em Rota
MACAR CARTAS IFR/2014 16

ERC* - Carta de Rota

ESC* - Escala

EXC - Exceto

EXER - Exercícios ou exercendo ou exercer

EXP - Esperar, esperado ou esperando

EXTD - Estender ou estendendo-se

F - Fixo

FAC - Instalações e Serviços

FAF - Fixo de Aproximação Final

FAP - Ponto de aproximação final

FCA - Frequência para coordenação entre aeronaves

FCT - Coeficiente de Atrito

FEB - Fevereiro

FIR - Região de Informação de Voo

FL - Nível de Voo

FLY - Voar ou voando

FM - De

FNA - Aproximação Final

FPC - Carta de Planejamento de Voo

FPM - Pés por Minuto

FREQ - Frequência

FT - Pés (Unidade de Medida)

GND - Solo

GNDC* - Controle Solo

GP - Trajetória de Planeio

GR – Granizo
17 MACAR CARTAS IFR/2014

GRAD* - Gradiente

GRASS - Grama

GRVL - Cascalho

HAPI - Indicador visual da trajetória de aproximação para helicóptero

HDG - Rumo

HEL - Helicóptero

HELPN* - Heliponto

HGT - Altura ou Altura sobre

HIRL* - Luzes de Pista de Alta Intensidade

HLDG - Espera

HPA - Hectopascal

IAC - Carta de Aproximação por Instrumento

IAF - Fixo de aproximação inicial

IAR - Interseção de rotas aéreas

IAS - Velocidade Indicada

ICA* - Instituto de Cartografia Aeronáutica

OACI - Organização de Aviação Civil Internacional

ID - Identificador ou identificar

IDENT - Identificação

IF - Fixo de Aproximação Intermediário

IFR - Regras de Voo Por Instrumento

ILS - Sistema de Pouso por Instrumento

IM - Marcador interno

IMC - Condições Meteorológicas de Voo por Instrumento

IMT - Imediato ou imediatamente

INA - Aproximação inicial

INF* - Inferior
MACAR CARTAS IFR/2014 18

INFO - Informação

INOP - Inoperante

INS - Sistema de Navegação Inercial

INSTL - Instalado ou Instalação

INT - Interseção

INTL - Internacional

INTRP - Interromper ou interrupção ou interrompido

JAN - Janeiro

JUL - Julho

JUN - Junho

KM - Quilômetro

KT - Nós

LAT - Latitude

LDA - Distância Utilizável para Pouso

LDAH - Distancia utilizável para pouso de helicóptero

LDG - Pouso

LDI - Indicador de direção de pouso

LEN - Extensão, comprimento

LGT - Luz ou Iluminação

LGTD - Iluminado

LOC - Localizador

LM - Radiofarol de Localização Intermediária

LO - Radiofarol de Localização Externo

LOC - Local ou Localmente ou Localização ou situados

LONG - Longitude

LT* - Lateral
19 MACAR CARTAS IFR/2014

LTD - Limitado

LVE - Abandonar ou abandonado

M - Metros

MAA - Altitude máxima autorizada

MAG – Magnético

MAHF – Fixo de Espera da Aproximação Perdida

MALS* - Sistema de Luzes para aproximação de Intensidade Média

MAP - Mapas e Cartas Aeronáuticas

MAPT - Ponto de Aproximação Perdida

MAR - Março

MAX - Máximo

MAY - Maio

MCA - Altitude mínima de cruzamento

MDA/H - Altitude/Altura mínima de descida

MEA - Altitude Mínima em Rota

MEHT - Altitude dos Olhos do Piloto sobre a Cabeceira

MET - Meteorológico ou Meteorologia

MIL - Militar

MIN - Minutos

MKR - Radiobaliza

MLS - Sistema de pouso por micro-ondas

MM - Marcador médio

MNM - Mínimo

MNTN - Manter

MOA - Área de operação militar

MOC - Margem de Liberação de obstáculos

MOV - Mover, movendo ou movimento


MACAR CARTAS IFR/2014 20

MRP - Ponto de notificação ATS/MET

MAS - Altitude Mínima de Setor

MSL - Nível Médio do Mar

N - Norte

NA* - Não Autorizado

NAV - Navegação

NB - Direção norte

NBFR - Não antes de

NDB - Radiofarol não-direcional

NE - Nordeste

NIL - Nada ou Nada tem a Transmitir

NGT - Noite

NINST* - Pista de Pouso Visual

NM - Milhas Náuticas

NML - Normal

NO - Não

NOT REQ - Não Requerido

NOV - Novembro

NPA* - Aproximação de não Precisão

NR - Número

NW - Noroeste

NXT - Seguinte

OBST - Obstáculo

OBS - Observe ou Observação ou Observado

OCA/H - Altitude/Altura de Liberação de Obstáculos

OCS - Superfície livre de obstáculo


21 MACAR CARTAS IFR/2014

OCT – Outubro

OIS – Superfície de Identificação de Obstáculos

OM - Marcador Externo

OPN - Abrir ou abrindo ou aberto

POR - Operador ou operar, ou operante ou operando ou operacional

OPS - Operações

OUBD - Direção de saída, de afastamento

PA-1* - Pista para Aproximações de Precisão CAT I

PA-2* - Pista para Aproximações de Precisão CAT II

PALS - Sistema de Iluminação para Aproximação de Precisão

PAPI - Indicador de Trajetória de Aproximação de precisão

PARL - Paralelo

PCD - Prosseguir ou procedendo

PCN - Número de Classificação de Pavimento

PDC - Carta de Estacionamento de Aeronaves

PDG – Gradiente do Elaborador de Procedimentos

PER - Desempenho, rendimento

PERM - Permanente

PIÇ* - Piçarra

PinS - Ponto no Espaço

PLA - Executa a aproximação baixa

PLN - Plano de Voo

PN - Precisa aviso prévio

POSS - Possível

PPR - Precisa de autorização prévia

PPSN - Presente posição

PRB* - Proibido (a), proibir


MACAR CARTAS IFR/2014 22

PRIV - Privado

PRKG - Estacionamento

PROC - Procedimento

PROV - Provisório

OS - Mais

PSG - Passando por

PSN - Posição

PTN - Curva padrão

QBI - Voo por instrumentos obrigatório

QDM - Marcação magnética ou rumo magnético para a estação

QDR - Linha de Posição Magnética da estação

QFI - Luzes de Aeródromo

QFU - Direção magnética da pista

QTF - Rumo Verdadeiro

QUAD - Quadrante

R* - Pavimento rígido

R - Área restrita (seguido da identificação)

R - Direita (identificação de pista)

RA* - Radioaltímetro

RAC - Regras do ar e serviços de tráfego aéreo

RAIL - Indicador de alinhamento da pista

RCD* - Código de Referência

RCH - Atingir ou atingido

RCL - Eixo de pista

RCLL - Luz de eixo de pista

RDH - Altura de referência da Pista (altura de cruzamento da cabeceira)

RDL - Radial
23 MACAR CARTAS IFR/2014

REC - Receber ou receptor

REDL - Luzes Laterais de Pista

REF - Referente à ...

RENL - Luzes de Final de Pista

REP - Ponto de Notificação ou Notificar ou Notificando

RFC* - Coeficiente de Atrito da Pista

RESA - Área de Segurança de Final de Pista

RFFS* - Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio

RG - Luzes de alinhamento

RITE - Direita (direção da curva)

RL - Informar o abandono de

RLLS - Sistema de iluminação de orientação para a pista

RMK - Observação

ROD - Razão de Descida

RPLC - Substituir ou substituído

RQMNTS - Exigências

RTE - Rota

RTHL - Luz de cabeceira de pista

RTODAH - Distancia de decolagem interrompida utilizável para helicóptero

RTZL - Luz de zona de toque

RVR - Alcance Visual da Pista

RWY - Pista

S - Sul

SA - Areia

SAI - Saibro

SALS - Sistema de iluminação para aproximação simplificado

SBD - Área Perigosa


MACAR CARTAS IFR/2014 24

SBP - Área Proibida

SBR - Área Restrita

SE - Sudeste

SEC - Segundos

SECT - Setor

SEP - Setembro

SFC - Superfície

SID - Saída Padrão por Instrumentos

SIMUL - Simultâneo ou simultaneamente

SLW - Devagar

SOC* - Ponto de Início de Subida

SST - Avião supersônico de Transporte

STA - Aproximação Direta

STAR - Chegada Padrão por Instrumentos

STD - Padrão

STRIP* - Faixa de Pista

SUP* - Superior

SVCBL - Praticável ou em condições de serviço

SW - Sudoeste

SWY - Zona de Parada

T - Temperatura

TA - Altitude de Transição

TAA - Altitude de Área Terminal

TAX - Taxiamento ou táxi

TCH* - Altura de Cruzamento de Cabeceira

TDZ* - Zona de Contato

TDZE* - Elevação da Zona de Toque


25 MACAR CARTAS IFR/2014

TFC - Tráfego

TGL - Toque e arremetida

TGS - Sistema de orientação para taxiamento

THR - Cabeceira

THRU - Através de, até

TIL - Até

TKOF – Decolagem

TLS – Sistema de Pouso por Transponder

TMA - Área de Controle Terminal

TO - Para

TODA - Distância Utilizável para Decolagem

TODAH - Distância Utilizável para Decolagem de Helicópteros

TORA - Superfície Utilizável para Decolagem

TP - Ponto de curva

TR - Rota

TRNS* - Transição

TWR - Torre de Controle de Aeródromo ou Controle de Aeródromo

TWY - Pista de Táxi

TWYL - Junção de pista de táxi

UFN - Até Novo Aviso

UMA - Impossível

UNL - Ilimitado

U/S - Não utilizável

UTA - Área de Controle do Espaço Aéreo Superior

UTC - Tempo Universal Coordenado

VAC - Carta de Aproximação Visual

VAR* - Declinação Magnética


MACAR CARTAS IFR/2014 26

VASIS - Sistema Visual Indicador da Rampa de Aproximação

VCY - Vizinhança, imediações

VFR - Regra de Voo Visual

VHF - Frequência muito Alta

VIL - Visibilidade

VMC - Condições Meteorológicas Visuais

VOR - Radiofarol Onidirecional em VHF

WID - Largura

WPT - Ponto Significativo

VRB - Variável

W - Oeste

WDI - Indicador de Direção de Vento

WRNG - Aviso

* Não previsto pela OACI


27 MACAR CARTAS IFR/2014

3 SIMBOLOGIAS

Os elementos abaixo descritos são representados através da simbologia adotada


pela OACI e publicada no Anexo 4 - Cartas Aeronáuticas. Quando não existir simbologia
apropriada, estabelecida pela OACI, serão usados os símbolos adotados pelo DECEA.

Figura 1 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 28

Figura 2 – Simbologias
29 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 3 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 30

Figura 4 – Simbologias
31 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 5 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 32

Figura 6 – Simbologias
33 MACAR CARTAS IFR/2014

4 CARTA DE AERÓDROMO

4.1 FINALIDADE

Tem por finalidade proporcionar às tripulações de voo as informações


necessárias para facilitar o movimento das aeronaves em terra, desde o local de
estacionamento até a pista de pouso e vice-versa. É a representação gráfica das principais
instalações e serviços existentes no aeródromo. Além disso a carta deverá fornecer
informações operacionais essenciais do aeródromo/heliporto.

4.2 APLICAÇÃO

Será proporcionada a todos os aeródromos que operam IFR, ou àqueles que


operam VFR e possuem Carta de Aproximação Visual (VAC) publicada.

4.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo


nome da carta, seguido da abreviatura (ADC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa,
para todos os aeródromos.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

4.4 IDENTIFICAÇÃO

4.4.1 A identificação está situada na margem superior direita e consta de:

a) nome da cidade servida, seguido por uma barra diagonal, o nome do


aeródromo e o indicadivo de localidade do aeródromo entre parênteses; e

b) sigla da unidade da federação, um traço e a palavra BRASIL.

4.4.2 Quando o aeródromo for internacional, seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 34

4.5 DETALHAMENTO

4.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.

4.5.2 TOPOGRAFIA

São representadas as construções existentes na área de movimento e no


terminal aeroportuário, os contornos de massa d’água, o ponto mais elevado da área
abrangida pela carta e outros acidentes topográficos relevantes.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

4.5.3 COBERTURA E ESCALA

4.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados nos itens 4.8.1 e 4.8.2.

4.5.3.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em metros e pés), de modo
a facilitar a identificação.

4.5.4 PROJEÇÃO

Será utilizada a projeção Cônica Secante Conforme de Lambert.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

4.5.5 CORES

4.5.5.1 A cor utilizada é a preta e suas variações na escala do cinza.

4.5.5.2 O papel utilizado será o branco.


35 MACAR CARTAS IFR/2014

4.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

São indicados os nortes verdadeiro e magnético, a declinação magnética e o


ano da mesma. Sendo que a localização deverá ser atualizada a cada 05 (cinco) anos.

Figura 7 - Declinação Magnética

4.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão em metros, as elevações, em pés.

4.6 RUMO E RADIAL

Os rumos serão magnéticos.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

4.7 INFORMAÇÃO MARGINAL

4.7.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e
b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do
dia, mês e ano de publicação da carta.
4.7.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

4.7.3 No centro da margem inferior, constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 36

4.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

4.8.1 AERÓDROMO

São representados os seguintes dados do aeródromo:

a) ponto de referência do aeródromo - indicado pela abreviatura ARP e


pelas coordenadas geográficas, com precisão de segundos; está
localizado na parte superior da carta, entre o título e a identificação;

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

ARP S224834 W0431500

NOTA: Quando não existir PDC em vigor, ou não houver condições de


representar os pontos INS, estes serão indicados na respectiva
ADC em vigor, sendo as coordenadas inseridas no verso da
carta, no item RMK.

b) elevação do aeródromo - indicada pela abreviatura ELEV e o valor, em


pés. Está localizada na margem superior direita da carta, logo abaixo da
abreviatura da unidade da federação e da palavra BRASIL;

ELEV 30’

c) Elevação da Zona de Contato – indicada pela abreviatura TDZE e o


valor, em pés. Indicado somente nas pistas que possuem ILS.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

TDZE 25’

NOTA: TDZE é a maior elevação encontrada nos primeiros 900 metros


da referida cabeceira.

d) Elevação de cabeceira das Pistas – indicada junto às mesmas, pela


abreviatura ELEV e o valor, em pés. Deixa de ser indicada quando a pista
possui ILS, sendo esse valor substituído pela TDZE;

Ver capítulo 3 – Simbologias.

ELEV 25’
37 MACAR CARTAS IFR/2014

e) Pista de Pouso – desenhada na cor preta, com seus respectivos


designadores, dimensões (em metros) e o tipo de pista (indicado na
forma abreviada);

NOTA 1: Quando não for possível representar o designador na sua


posição correta, ele será desenhado ligeiramente deslocado
(acima ou abaixo);

NOTA 2: Quando as pistas não forem utilizáveis ou tiverem suas


cabeceiras deslocadas, essas condições serão representadas pelo
símbolo correspondente; e

NOTA 3: As pistas efetivamente em construção serão representadas por


linhas pontilhadas, com seus respectivos designadores.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

f) Pátios – desenhados na escala de cinza (retícula), são identificados por


números e por sua utilização (se aplicável);

NOTA: Quando efetivamente em construção, são representados por


linhas pontilhadas, com suas respectivas identificações.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

g) Pista de Táxi - desenhadas na cor cinza (retícula), são identificadas por


letras;

NOTA 1: Quando as pistas de táxi não forem utilizáveis, essa condição


será representada pelo símbolo correspondente.

NOTA 2: As pistas de táxi efetivamente em construção serão


representadas por linhas pontilhadas, com suas respectivas
identificações.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

h) Zona de Parada - representada por linhas contínuas, pela abreviatura


SWY, seguida das dimensões (em metros) e do tipo de pista;

SWY 75X40m ASPH

Ver capítulo 3 – Simbologias.


MACAR CARTAS IFR/2014 38

i) Áreas Livres de Obstáculos – representadas por linhas tracejadas e pela


abreviatura CWY, seguida das dimensões (em metros);

CWY 2500X300m

Ver capítulo 3 - Simbologias.

j) Faixas de Pista – representadas por linhas tracejadas e pela abreviatura


STRIP, seguida das dimensões (em metros);

STRIP 3300X300m

Ver capítulo 3 - Simbologias.

k) Sistemas de Luzes de Aproximação – representados pela simbologia


correspondente, juntamente com a indicação dos respectivos tipos (ALS,
ALSF-1 ou ALSF-2);
Ver Capítulo 3 – Simbologias.

l) Sistemas de Pouso por Instrumentos (ILS) – representados pela


simbologia correspondente a cada um dos seus elementos, seguidos das
respectivas abreviaturas (GP, IM, LOC, LO, LM, OM);

Ver capítulo 3 - Simbologias.

m) Localização dos seguintes auxílios e instalações, representados pelos seus


símbolos correspondentes:

- Farol de aeródromo - ABN;


- Equipamento para medir o alcance visual da pista
RVR;
- Indicador de trajetória de aproximação de precisão
PAPI;
- Sistema indicador da rampa de aproximação visual
VASIS;
- Indicador de direção do vento (biruta) – WDI;
- Ponto de Teste VOR, seguido da frequência do VOR,
da radial e da distância DME, quando houver; e
- Auxílios à navegação aérea representáveis na área da
carta (NDB, VOR/DME, etc), seguidos das suas
respectivas identificações.
39 MACAR CARTAS IFR/2014

Ver capítulo 3 - Simbologias.

n) Localização dos seguintes serviços:

- “TERMINAL DE PASSAGEIROS” e “TERMINAL


DE CARGAS”;
- Sala AIS de Aeródromo – “AIS”;
- Serviço Meteorológico de Aeródromo – “MET”;
- Torre de Controle de Aeródromo – “TWR”; e
- Serviço de Resgate e Contra-incêndio – “RFFS”, e
- Área de pouso de Helicóptero – “H”

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

o) Localização de Ponto de Teste de Altímetro (ACL), com sua altitude nos


respectivos pátios de estacionamento.

Ver capítulo 3 – Simbologias

4.8.2 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

Os auxílios à navegação aérea representáveis na área da carta (NDB, VOR /


DME, etc.), devem ser seguidos das suas respectivas identificações.

Figura 8 – Auxílio à navegação aérea seguido da sua identificação

4.8.3 QUADRO DE FREQUÊNCIAS


Os quadros de frequências ficarão na parte superior da carta, onde serão
indicados apenas os serviços ATS e suas respectivas frequências, com as quais o piloto se
comunicará ao usar a carta, na seguinte ordem:

a) ATIS;

b) CLRD;

c) GNDC; e

d) TWR ou AFIS.
MACAR CARTAS IFR/2014 40

NOTA 1: O nome do serviço ATS e a frequência, nesta sequência, são centralizados e


postos um ao lado do outro, sem o nome do órgão.

NOTA 2: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.

Ver Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)

NOTA 3: As frequências serão dispostas em ordem crescente, sendo a de emergência,


colocada por último.

NOTA 4: As frequências poderão ser organizadas de maneira diferente, caso ocorram


necessidades operacionais.

4.8.4 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

4.8.4.1 No verso da Carta de Aeródromo estão representadas diversas informações


adicionais.

4.8.4.2 Esse verso está dividido nos seguintes campos:

a) identificação;

b) características físicas;

c) distâncias declaradas, auxílios visuais e coordenadas das cabeceiras;

d) serviço de salvamento e contra-incêndio;

e) sinalização horizontal e auxílios luminosos; e

f) RMK (observações).

4.8.4.2.1 Identificação

Esse campo é representado por “ADC - (indicador de localidade) -


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES”.

4.8.4.2.2 Características Físicas

Contêm os seguintes subcampos, com as informações a seguir indicadas:


41 MACAR CARTAS IFR/2014

a) RWY – Designadores magnéticos da pista;

b) BRG MAG – Rumos magnéticos da pista;

c) TIPO – Tipo da pista para operação por Instrumentos;

d) RCD – Código de referência da pista;

e) RWY – Dimensões da pista;

f) SWY – Dimensões das Zonas de Parada da pista;

g) CWY – Dimensões das áreas livres de obstáculos;

h) STRIP – Dimensões da faixa da pista;

i) RESA – Dimensões das áreas de segurança do final de pista;

j) PCN RWY – Resistência da pista, expressa pelo número de classificação


de pavimento (PCN);
k) RWY - Tipo de superfície da pista; e

l) SWY - Tipo de superfície das zonas de parada de pista.

4.8.4.2.3 Distâncias Declaradas, Auxílios Visuais e Coordenadas das Cabeceiras

Contém os seguintes subcampos, com as informações a seguir indicadas:

a) RWY – Designadores da pista;

b) TORA – Superfície utilizável para decolagem;

c) TODA – Distância utilizável para decolagem;

d) ASDA – Distância utilizável para parada de decolagem;

e) LDA – Distância utilizável para pouso;

f) AUXÍLIOS – Auxílios visuais disponíveis em cada pista,

NOTA: Quando o ângulo da rampa de aproximação do VASIS ou do


PAPI for diferente de 3 graus, o mesmo será indicado, entre
parêntesis, após o nome do auxílio;
g) ALTURA GEOIDAL – Valores de altura geoidal, em relação às
cabeceiras de pista e ao ponto de elevação dos aeródromos; e

h) COORDENADAS – Coordenadas geográficas das cabeceiras das pistas,


com precisão de um segundo.
MACAR CARTAS IFR/2014 42

4.8.4.2.4 Serviço de Salvamento e Contra-Incêndio

Contém a sigla “RFFS” seguida da abreviatura “REQ” e o número da


categoria de contra-incêndio do aeródromo.

Exemplo: RFFS REQ - 6.

4.8.4.2.5 Sinalização Horizontal, Auxílios Luminosos.

Contém os seguintes subcampos, com as informações a seguir indicadas:

a) SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - Consiste em uma breve representação


da sinalização horizontal existente na pista de pouso;

b) AUXÍLIOS LUMINOSOS - Consiste em uma breve representação das


instalações de iluminação existentes na pista de pouso; e

4.8.4.2.6 RMK

Neste campo poderão ser indicadas quaisquer informações relacionadas aos


campos anteriores que, por falta de espaço hábil, deixaram de ser neles indicadas.

Ver Figura 10 – Carta de Aeródromo (verso)


43 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 44

Figura 10 – Carta de Aeródromo (verso)


45 MACAR CARTAS IFR/2014

5 CARTA DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES

5.1 FINALIDADE

Proporcionar às tripulações os detalhes necessários para facilitar o


movimento das aeronaves em terra, entre as pistas de táxi e as posições de estacionamento
nos pátios e vice-versa. A carta fornece as coordenadas dos principais pontos de
estacionamento, para inicialização dos equipamentos de navegação.

5.2 APLICAÇÃO

5.2.1 Será proporcionada quando, devido à complexidade das instalações dos terminais,
não for possível indicar as informações necessárias na Carta de Aeródromo ou na Carta de
Aeródromo para Movimento no Solo.

5.2.2 Quando não for possível representar as informações dos pátios em uma única PDC,
deverão ser providenciadas mais cartas, contemplando todas as informações necessárias.
Ocorrendo essa situação, as cartas deverão ser numeradas em ordem crescente.

Exemplo: PDC1, PDC2, etc.

5.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo


nome da carta, seguindo da abreviatura (PDC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa,
para todos os aeródromos.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

5.4 IDENTIFICAÇÃO

5.4.1 A identificação está situada na margem superior direita e consta de:

a) nome da cidade servida, seguido por uma barra diagonal, o nome do


aeródromo e o indicativo de localidade do aeródromo entre parênteses; e

b) sigla da unidade da federação, um traço e a palavra BRASIL.


MACAR CARTAS IFR/2014 46

5.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

5.5 DETALHAMENTO

5.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.

5.5.2 TOPOGRAFIA

São representadas as construções existentes nas imediações dos pátios.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

5.5.3 COBERTURA E ESCALA

A escala será, para cada aeródromo, suficientemente grande, de forma que


permita representar, claramente, os pátios e todos os elementos que estão indicados no item
5.7.1.

5.5.4 PROJEÇÃO

A projeção utilizada será a Cônica Secante Conforme Lambert.

5.5.5 CORES

A cor utilizada é a preta e suas variações na escala do cinza. O papel


utilizado será o branco.

5.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

São indicados os nortes verdadeiro e magnético, a declinação magnética e o


ano desta, sendo que a mesma deverá ser atualizada a cada 05 (cinco) anos.
47 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 11 – Declinação Magnética

5.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão em metros, as elevações, em pés.

5.6 INFORMAÇÃO MARGINAL

5.6.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e
b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do
dia, mês e ano de publicação da carta.
5.6.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

5.6.3 No centro da margem inferior constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

5.7 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

5.7.1 AERÓDROMO

São representados os seguintes dados do aeródromo:

a) Ponto de Referência do Aeródromo – indicado pela abreviatura ARP e


pelas coordenadas geográficas, com precisão de segundos; está
localizado na parte superior da carta, entre o Título e a Identificação.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 48

b) elevação do aeródromo – indicada pela abreviatura ELEV e o valor, em


pés; está localizada na margem superior direita da carta, logo abaixo da
sigla da unidade da federação e da palavra BRASIL;

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

c) pátios – desenhados na cor cinza (retícula), são identificados pela palavra


PÁTIO, seguida do número respectivo (quando houver mais de um pátio)
ou das condições de uso. As barras de parada e as posições de
estacionamento são representadas com seus respectivos números,
coordenadas geográficas (com precisão de centésimo de minuto do grau)
e altitude do ACL;

NOTA 1: Quando não houver espaço suficiente, as coordenadas


geográficas das posições de estacionamento e a altitude do ACL
serão indicadas no verso da carta; e

NOTA 2: Nos pátios que não possuírem sinalização horizontal das


posições de estacionamento, serão indicados apenas os pontos
INS implantados, com suas respectivas coordenadas
geográficas, com precisão de décimo de minuto do grau. Estas,
por falta de espaço, também poderão estar indicadas no verso da
carta.

d) pistas de táxi – desenhadas na cor cinza (retícula), deverão ser


representadas apenas as que dão acesso ao pátio em questão, com suas
respectivas identificações; e

e) localização dos seguintes auxílios, instalações e serviços, identificados


pelos símbolos correspondentes, caso estejam localizados dentro da área
de abrangência da carta:

-ponto de referência do aeródromo (ARP);


-auxílios rádio (VOR, NDB, componentes do ILS etc);
-ponto de teste de VOR;
-área de pouso de Helicóptero – “H";
-pontos INS, com suas respectivas coordenadas;
-terminal de passageiros e cargas;
49 MACAR CARTAS IFR/2014

-sala AIS de aeródromo – “AIS”;


-serviço Meteorológico de Aeródromo – “MET”;
-torre de Controle de Aeródromo – “TWR”; e
-serviço de resgate e Contra-incêndio – “RFFS”.

5.7.2 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

5.7.2.1 O quadro de frequencia (PDC) é dividido em 4 caixas menores. Nessas caixas são
indicados apenas os serviços ATS e suas respectivas frequências, com as quais o piloto se
comunicará ao usar a carta, obedecendo a seguinte ordem:

a) ATIS;

b) CLRD;

c) GNDC; e

d) TWR ou AFIS.

5.7.2.2 Essas informações estão localizadas na parte superior da carta, logo abaixo do título
e da identificação. As inscrições serão centralizadas e postas uma ao lado da outra, sem o
nome do órgão. Caso não tenha a informação da frequência do serviço, será colocada a
abreviatura “NIL”, logo após a abreviatura do serviço.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

NOTA 1: As frequências serão dispostas em ordem crescente, sendo a de emergência,


colocada por último.

NOTA 2: As frequências poderão ser organizadas de maneira diferente, caso ocorram


necessidades operacionais.

Ver Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)

5.8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

5.8.1.1 Quando não houver espaço suficiente na Carta de Estacionamento de aeronaves,


serão indicadas, no verso, as coordenadas das posições de estacionamento nos pátios.

5.8.1.2 Esse verso será identificado por “PDC – INDICADOR DE LOCALIDADE:


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES”.
MACAR CARTAS IFR/2014 50

5.8.1.3 Nesse caso, para cada pátio considerado, são informados:

a) números das posições de estacionamento;

b) coordenadas geográficas, com precisão de décimos de minuto do grau; e

c) Altitude do ponto de teste de altímetro (ACL).


51 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 52

Figura 13 – Carta de estacionamento de aeronaves (Verso)


53 MACAR CARTAS IFR/2014

6 CARTA DE AERÓDROMO PARA MOVIMENTO NO SOLO

6.1 FINALIDADE

É uma carta complementar que oferece à tripulação de voo informações


detalhadas para facilitar o movimento no solo de aeronaves entre os pontos de parada e as
posições de estacionamento e vice-versa.

6.2 APLICAÇÃO

6.2.1 Deverá ser disponibilizada nos casos em que, devido ao congestionamento de


informações, não seja possível apresentar de forma suficientemente clara na ADC os
detalhes necessários para o movimento de aeronaves no solo ao longo das pistas de táxi de
e para os pontos de estacionamento.

6.2.2 Além dos aeródromos incluídos no item 6.2.1, no Brasil essa Carta é disponibilizada
também para os aeródromos que operam ILS Categoria III.

6.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo


nome da carta, seguido da abreviatura (AGMC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa,
para todos os aeródromos.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

6.4 IDENTIFICAÇÃO

6.4.1 A identificação está situada na margem superior direita e consta de:

a) nome da cidade servida, seguido por uma barra diagonal e o nome do


aeródromo; e indicativo de localidade do aeródromo entre parênteses;

b) sigla da unidade da federação, um traço e a palavra BRASIL; e

c) quando não for possível representar todos as rotas em uma única carta,
inserir na margem superior direita, abaixo da unidade da federação, os
nomes das mesmas contempladas por esta carta.

6.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 54

6.5 DETALHAMENTO

6.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.

6.5.2 TOPOGRAFIA

São representadas as construções existentes na área de movimento e no


terminal aeroportuário, os contornos de massa d’água, o ponto mais elevado da área
abrangida pela carta e outros acidentes topográficos relevantes.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

6.5.3 COBERTURA E ESCALA

6.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados no item 6.8.1.

6.5.3.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em metros e pés), de modo
a facilitar a identificação.

6.5.4 PROJEÇÃO

Será utilizada a projeção Cônica Secante Conforme de Lambert.

6.5.5 CORES

6.5.5.1 A cor utilizada é a preta e suas variações na escala do cinza.

6.5.5.2 O papel utilizado será o branco.

6.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

São indicados os nortes verdadeiro e magnético, a declinação magnética e o


ano da mesma. Sendo que esta informação deverá ser atualizada a cada cinco anos.
55 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 14 – Declinação Magnética

6.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão em metros, as elevações, em pés.

6.6 RUMO E RADIAL

Os rumos serão magnéticos.

Ver capítulo 3 - Simbologias

6.7 INFORMAÇÃO MARGINAL

6.7.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e
b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do
dia, mês e ano de publicação da carta.
6.7.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

6.7.3 No centro da margem inferior, constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO -COMAER -BRASIL.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

6.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

6.8.1 AERÓDROMO

São representados os seguintes dados do aeródromo:


MACAR CARTAS IFR/2014 56

a) elevação do pátio, localizada na parte superior da carta antes do quadro de


freqüência.
NOTA: Em aeródromos que possuam mais de um pátio, será
representada na frente da carta a elevação do pátio com maior
altitude. As altitudes dos demais pátios serão informadas no
verso da carta em “dados do aeródromo- pátios”. Caso as
altitudes para todos os pátios sejam iguais, não é necessária
qualquer indicação no verso da carta.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

b) pátios, com pontos de estacionamento de aeronave, resistência ou


restrições de tipo de aeronave, iluminação, marcações e outros auxílios
de controle e orientação visual, quando aplicáveis, incluindo localização
e tipo de sistemas de orientação visual de atracamento;

NOTA: Não serão apresentados na AGMC os pontos de estacionamentos


representados na PDC da mesma localidade.

c) pistas de táxi com designações, extensão, resistência ou restrições ao tipo


de aeronave, quando relevantes, iluminação, marcadores, incluindo
pontos de espera de táxi e barras de parada e outros auxílios visuais de
orientação e controle;

d) quando estabelecidos, pontos de risco de colisão (hot spot), com


informações adicionais devidamente indicadas;

NOTA: As informações adicionais relativas aos pontos de risco de


colisão podem ser indicadas em formato de tabela, na frente ou
no verso da carta.

e) quando forem estabelecidas, rotas padronizadas para o taxiamento de


aeronaves (Rota de Táxi), juntamente com seus designadores;
f) obstáculos consideráveis para taxiamento;

g) áreas de serviço de aeronave e edificações com importância operacional;

h) ponto de teste de VOR e frequência de rádio do auxilio em questão; e

i) qualquer parte da área de movimento não utilizável permanentemente por


aeronaves, claramente identificada como tal.
57 MACAR CARTAS IFR/2014

6.8.2 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

Os quadros de frequências ficarão na parte superior da carta, onde serão


indicados apenas os serviços ATS e suas respectivas frequências, com as quais o piloto se
comunicará ao usar a carta, na seguinte ordem:

a) TWR; e
b) GNDC.

NOTA 1: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.

NOTA 2: As frequências poderão ser organizadas de maneira diferente, caso ocorram


necessidades operacionais.

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

6.8.3 Legenda

Deve ser apresentado um quadro de legenda, contendo somente as


simbologias representadas na carta.

Figura 15 – Quadro de Legenda

Ver Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 58

6.9 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

6.9.1 No verso da Carta de Aeródromo para Movimento no Solo, estão representadas


diversas informações complementares.

6.9.2 Esse verso está dividido nos seguintes campos:

a) instruções; e

b) dados do aeródromo,

- pátios;
- pista de táxi; e
- ponto de risco de colisão.

6.9.3 Instruções

Quando forem estabelecidas rotas padronizadas para o taxiamento de


aeronaves (Rota de Táxi), deverão ser descritas as instruções das rotas.

6.9.4 Dados do aeródromo

Deverão ser notificados os dados relativos a pátios e pistas de táxi


(resistência, restrições e iluminação) e, quando estabelecidos, pontos de risco de colisão.

Ver Figura 17 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (verso)

6.9.5 Planejamento

Na fase de planejamento da preparação da Carta de Aeródromo para


Movimento no Solo, deve ser dada consideração à inter-relação entre este tipo de carta, a
ADC e a PDC. O planejamento do projeto, incluindo os requisitos dos três tipos de cartas
nesta fase de produção, pode evitar considerável duplicação de esforços, especialmente no
que diz respeito a levantamentos topográficos e seleção de dados básicos. As mesmas
características podem aparecer nas três cartas.
59 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 60

Figura 17 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (verso)


61 MACAR CARTAS IFR/2014

7 CARTA DE SAÍDA PADRÃO POR INSTRUMENTOS

7.1 FINALIDADE

Fornecer aos pilotos as informações necessárias para realizar o voo por


instrumentos, entre a fase de decolagem e a fase em rota.

7.2 APLICAÇÃO

É proporcionada para os aeródromos que operem por instrumentos.

7.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo


nome da carta, seguido da abreviatura (SID) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa,
para todos os aeródromos.

Ver Figuras 40 e 41 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)s

7.4 IDENTIFICAÇÃO

7.4.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto deve
ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo.

7.4.2 Na margem superior direita, constará o nome da cidade servida, seguido do nome do
aeródromo, separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o
seu nome será seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL; quando for
exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das
abreviaturas INTL ou MIL, será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.

7.4.3 Logo abaixo da identificação da localidade, constará a identificação da(s) pista(s)


servida(s) pela carta de saída por instrumentos.

7.4.4 A identificação do procedimento de saída estará localizada abaixo da identificação


da(s) pista(s). Será feita de acordo com o nome do auxílio à navegação aérea, intersecção
ou waypoint no qual a saída termine.
MACAR CARTAS IFR/2014 62

NOTA 1: A identificação das SID deve ser única para um mesmo aeródromo e deve
considerar os seguintes elementos:

a) Designador (Ponto significativo);


b) Indicador de validade;
c) Indicador da rota de saída/chegada.

NOTA 2: O designador será o ponto final comum da SID e o ponto que intercepta a
aerovia será apresentado como transição na planta e na descrição da saída.

Exemplo: PUKRA 1B

7.5 DETALHAMENTO

7.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 179,5 mm, em folha tamanho A5.

7.5.2 TOPOGRAFIA

7.5.2.1 Informações topográficas são representadas na carta SID quando esta é


confeccionada em escala.

7.5.2.2 Informações de contornos de costa, de todas as áreas de águas abertas, grandes


lagos e rios e as fronteiras internacionais são mostradas em marca d’água, a fim de que não
conflitem com dados mais aplicáveis à função da carta. Os nomes de rios e oceanos, entre
outras características geográficas, não serão representados nas SID.

7.5.2.3 As elevações pontuais e os obstáculos selecionados pelo elaborador de


procedimentos serão mostrados. A mais alta elevação na carta será enfatizada de acordo
com o símbolo indicado no capítulo 3, figura 2.

NOTA 1: As elevações pontuais e os obstáculos apropriados são aqueles selecionados pelo


elaborador de procedimentos.

7.5.3 COBERTURA E ESCALA

7.5.3.1 A cobertura da carta deve ser suficiente para indicar o ponto onde a saída se inicia,
que, normalmente, é o final da pista de decolagem, e pontos significativos especificados,
nos quais a fase em rota do voo inicia.
63 MACAR CARTAS IFR/2014

7.5.3.2 Objetivando otimizar a leitura e interpretação da SID, a carta poderá ser produzida
completa ou parcialmente em escala. A escala da SID será aquela que melhor represente o
procedimento. Quando não for possível representar todo o procedimento em escala,
símbolos de quebra de escala serão utilizados e alguns segmentos serão colocados em uma
janela, com a expressão “sem escala” e sem a base cartográfica, conforme figura abaixo:

Figura 18 – Símbolo e texto para representação de partes SEM ESCALA

7.5.3.3 Nas SID em escala, será apresentada uma escala gráfica, em milhas náuticas e em
quilômetros, preferencialmente na margem inferior esquerda da carta, devendo, entretanto,
ser avaliado pelo cartógrafo a melhor disposição para a escala gráfica, de forma a não
prejudicar a leitura e interpretação da carta.

Figura 19 – Escala

7.5.4 PROJEÇÃO

A SID é confeccionada na Projeção Cônica Conforme de Lambert, com dois


paralelos-padrão.

A marcação de graus e minutos será colocada na moldura de 30 em 30 minutos.

7.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;


b) área de massa d’água: azul;
c) nomes dos países e cidades: preta;
MACAR CARTAS IFR/2014 64

d) fronteira internacional: preta;


e) procedimento de Saída: preta;
f) obstáculos: preto;
g) papel utilizado: branco.

7.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

A declinação magnética e o ano serão representados na planta da carta,


agrupados com outras informações, conforme figura abaixo.

Figura 20 – Declinação magnética

NOTA: O valor da variação magnética anual também deverá ser publicado.

7.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão expressas em milhas náuticas, as elevações, em pés, e as


altitudes mínimas de área, em centenas de pés.

7.6 NÍVEL DE VOO

7.6.1 ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR

7.6.2 As altitudes serão, obrigatoriamente, representadas em fonte itálica e poderão ser


informadas em pés ou em nível de voo. Neste caso, serão usados 3 (três) algarismos após a
sigla FL.

Figura 21 – MSA
65 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 1: A MSA, por definição, é altitude mínima, não sendo necessário, portanto,
colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.

NOTA 2: Para as SID RNAV a MSA será referenciada em relação às coordenadas do


ARP, que serão representadas em graus, minutos e centésimos de minutos. A
latitude e a longitude serão representadas por letras maiúsculas.

NOTA 3: Sempre que possível, a MSA será apresentada no canto superior direito da carta.

7.7 ALTITUDE MÍNIMA DE ÁREA

7.7.1 Quando a carta for desenhada em escala, a AMA será apresentada dentro de
quadriláteros, formados por paralelos e meridianos. Dependendo da escala selecionada
para a carta, os quadriláteros formados por paralelos e meridianos, normalmente,
correspondem a meio grau de latitude e longitude.

7.7.2 A AMA representa a mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições
meteorológicas por instrumentos (IMC), que irá prover uma liberação mínima de 1.000 ft
ou 2.000 ft, em regiões consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados
no quadrilátero. Considera-se área montanhosa a área cujo perfil do terreno sofra
modificações que excedam 3000 ft de elevação, dentro de um raio de 10 NM.

7.7.3 É desejável que a AMA seja também desenhada em complemento à MSA, para
cobrir as partes não cobertas pela Altitude Mínima de Setor, que se estende apenas até 25
NM do ARP ou do auxílio associado com o procedimento.

Figura 22 – AMA
MACAR CARTAS IFR/2014 66

7.8 ALTITUDE DE TRANSIÇÃO (TA)

Será representada no cabeçalho, junto ao quadro de freqüências.

Ver Figuras 40 e 41. – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

7.9 RUMO E RADIAL

7.9.1 Os rumos serão magnéticos, e essa informação deverá constar, por extenso, na planta
da carta.

NOTA: Considerando que as saídas RNAV contêm os rumos verdadeiros de cada


segmento, as cartas de saídas por instrumentos RNAV não possuirão a referida
informação.

Figura 23 – Informação dos rumos e radiais

7.9.2 Os rumos deverão ser representados por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo deste.

NOTA: Nas saídas RNAV, os rumos verdadeiros deverão ser representados por um
número inteiro, de quatro algarismos, com precisão de décimo de grau, sem o
símbolo deste, seguido pela letra “T” em caixa alta.

7.9.3 Os rumos serão apresentados na porção média do segmento, seguidos das


correspondentes setas indicadoras do sentido do voo.

Figura 24 – Trajetória de voo


67 MACAR CARTAS IFR/2014

7.9.4 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo deste, precedidas pela letra “R” e seguidas pela
identificação do auxílio.

Figura 25 – Radiais

NOTA: Para um NDB, as marcações magnéticas serão representadas da mesma maneira,


substituindo-se a letra “R” pelas siglas QDM ou QDR, conforme o caso.

7.9.5 Segmento sob Vetoração Radar

O trecho da SID que indica vetoração radar deverá ser apresentado por
sequência de pontos com indicação do rumo no centro.

Figura 26 – Trajetória de voo sob vetoração radar

7.9.6 Segmento sob Referência Visual

O segmento que indica voo sob referência visual será apresentado por um
tracejado, na posição vertical.

IIIIIIII

Figura 27 – Trajetória de voo sob referência visual


MACAR CARTAS IFR/2014 68

7.9.7 Segmento em Curva

Os segmentos em curva não apresentarão informação de rumo e distância. A


seta será colocada no fim do segmento.

7.9.8 Segmento de Interceptação

O segmento de interceptação será apresentado somente com rumo de


interceptação do próximo segmento.

7.9.9 Segmento de Decolagem

7.9.9.1 O segmento após a decolagem, que tenha o mesmo rumo da pista, será apresentado
com a seta ao final do traço. Quando necessário, será criada uma janela, com o contorno
das pistas, detalhando melhor as trajetórias de saída após a decolagem.

Figura 28 – Janela

7.9.9.2 Nas saídas em curva, deverá ser estabelecido o rumo de interceptação da trajetória
de saída.

7.9.10 Segmento RNAV

7.9.10.1 Nos procedimento de saída RNAV, será inserido também o rumo verdadeiro
acima do rumo magnético.

Figura 29 – Trajetória de voo RNAV

7.9.10.2 Quando a interseção entre dois segmentos for estabelecida por um “waypoint” fly-
by, sempre que possível, os segmentos serão representados com a antecipação de curva,
69 MACAR CARTAS IFR/2014

conforme figura abaixo.

Figura 30 – Trajetória de voo RNAV

7.10 INFORMAÇÃO MARGINAL

7.10.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e
b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do
dia, mês e ano de publicação da carta.
7.10.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

7.10.3 Na margem central inferior constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figuras 40 e 41. – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

7.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

7.11.1 AERÓDROMOS

O aeródromo, para onde o procedimento se destina, será representado com o


contorno das pistas. Para os outros aeródromos inscritos na área representada, será
indicado o contorno das pistas hachurado na cor preta, com o indicador de localidade.
MACAR CARTAS IFR/2014 70

Figura 31 – Aeródromos

7.11.2 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

7.11.2.1 Nas cartas serão representadas as áreas perigosas, restritas e proibidas que tiverem
influência no procedimento de saída, com suas respectivas identificações.

NOTA: O Elaborador de procedimentos fará a avaliação dos espaços aéreos condicionados


que deverão ser representados na carta.

7.11.2.2 Quando a área for muito pequena e não for possível desenhá-la em escala, será
representada por um pequeno círculo, conforme figura abaixo.

Figura 32 – Espaço aéreo condicionado

7.11.3 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

7.11.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, freqüência, identificador e Código Morse.

NOTA 1: Nos procedimentos de saída RNAV, somente os auxílios que participam do


procedimento devem ser representados na carta.

NOTA 2: Quando o procedimento de saída RNAV for especificado para navegação


DME/DME, todos os auxílios à navegação do tipo DME que possam estabelecer
base para a navegação do FMS, deverão aparecer em planta com nome,
identificador e Código Morse. No RMK deverão constar todos os DME críticos
para o procedimento.

7.11.3.2 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e
identificador, estes serão representados na mesma caixa. Neste caso, a frequência do VOR
71 MACAR CARTAS IFR/2014

será apresentada acima da do NDB.

Figura 33 – Caixa de auxílios 1

7.11.3.3 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificador diferente, estes serão apresentados na mesma caixa e com as informações de
frequência, identificador e código morse separados por uma barra horizontal.

Figura 34 – Caixa de auxílios 2

7.11.3.4 Em todos os casos, a frequência do VOR será apresentada sobre a do NDB.

Ver capítulo 3 - Simbologias

7.11.4 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

7.11.4.1 Os pontos de notificação do procedimento de saída são aqueles definidos na figura

7.11.4.2 Serão representados, a princípio, como pontos de notificação “a pedido”, flyover


ou fly-by, conforme o caso.

NOTA: Nos casos em que houver necessidade operacional, os pontos de notificação do


procedimento de saída poderão ser representados como pontos “compulsórios”,
flyover ou fly-by, conforme o caso.
MACAR CARTAS IFR/2014 72

Figura 35 – Tipos de pontos de notificação.

7.11.4.3 O último ”waypoint” das saídas RNAV será formado por grupos de cinco letras,
formando um nome-código pronunciável ou por auxílios à navegação aérea, conforme o
caso.
7.11.4.4 Os waypoints intermediários das saídas RNAV serão alfanuméricos, sendo que os
dois primeiros serão sempre letras do indicador ou do nome do aeródromo, e os três
últimos, algarismos arábicos, iniciando em 001, e descartando os números com finais
5(cinco) ou 0(zero).

NOTA: As coordenadas geográficas dos pontos de notificação dos procedimentos de saída


serão apresentadas com precisão de centésimos de minutos.

Figura 36 – Representação das coordenadas geográficas das interseções e waypoints

7.11.5 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

7.11.5.1 Os serviços de tráfego aéreo disponíveis e suas frequências são apresentados em


colunas, na parte superior da carta, abaixo do título e da identificação.

7.11.5.2 São identificados apenas os serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar
a carta, obedecendo a seguinte ordem, da esquerda para a direita: TWR ou AFIS, APP, e
ACC.
73 MACAR CARTAS IFR/2014

7.11.5.3 Quando a saída contemplar dois APP ou ACC, deverão ser identificados todos os
serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar a carta, no mesmo espaço destinado
ao serviço. Neste caso, o Elaborador de Procedimento deverá ajustar as frequências dos
órgãos que serão representados.

Ver Figuras 40 e 41 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

7.11.5.4 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o
nome do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.

NOTA 1: As frequências serão expressas em ordem de utilização, ou seja, primárias,


secundárias e de emergência.

NOTA 2: As frequências poderão ser dispostas de maneira diferente, caso existam


necessidades operacionais.

7.11.6 CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO

7.11.6.1 Distâncias

A distância do segmento será representada logo abaixo do rumo magnético,


com precisão de um décimo de milha náutica, conforme figura abaixo:

Figura 37 – Distância do segmento

7.11.6.2 Altitudes

7.11.6.2.1 As altitudes, níveis de voo, elevações e alturas serão expressos em pés (essa
informação deverá constar por extenso na planta da carta), acompanhados do símbolo que
distingue a unidade (apóstrofo ou FL).

7.11.6.2.2 As altitudes de segurança serão representadas sempre que necessárias.

7.11.6.2.3 Quando o valor da altitude estiver acima da altitude de transição (TA), será
representado por nível de voo (FL); quando estiver abaixo da TA, será representado em
pés. As altitudes de segurança e as limitações de altitudes e de níveis de voo serão
expressas de forma sublinhada.

7.11.6.2.4 Equivalência entre nível de voo e altitude de voo: um nível de voo (FL)
corresponde à centésima parte da altitude de voo, em pés. Ex.: FL030 = 3000’.
MACAR CARTAS IFR/2014 74

7.12 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

7.12.1.1 Quando o espaço na frente da carta não for suficiente para comportar todas as
informações, obrigatórias ou opcionais, poderá ser utilizado o verso da mesma.

7.12.1.2 As informações quando dispostas no verso da carta estarão divididas em dois


quadros, sendo eles: RMK e Descrição Textual

7.12.1.3 No RMK, deverão ser inseridas as observações necessárias à correta interpretação


e execução do procedimento de saída. Sempre que possível, os itens serão inseridos na
mesma linha e ter a seguinte ordem de prioridade:

a) Gradiente de subida, quando superior ao gradiente mínimo de 3,3%, com


precisão de décimo de porcentagem;

b) Mínimos meteorológicos para decolagem diferentes dos mínimos


regulares para decolagem;

NOTA: Nesse caso, deverá estar claro, na carta, se estes mínimos são
relativos à operação abaixo ou acima dos mínimos regulares e, ainda,
considerando os requisitos para utilização destes mínimos, deverá ser
incluído o item “OBSERVAR COMPULSÓRIAMENTE A SEÇÃO INS
DA AIP-MAP”, conforme figura 38.

c) Procedimento de atenuação de ruído;

d) Informação sobre a especificação de navegação, como por exemplo


RNAV 1 ou B-RNP 1, no caso de procedimento RNAV/RNP;

e) Quando for o caso, os requisitos para a execução do procedimento de


saída, tais como: GNSS certificado requerido; DME/DME/IRU requerido
Radar requerido, entre outros.

f) No caso de procedimento RNAV DME/DME/IRU, verificar a inclusão


dos DME críticos por meio da expressão: “PARA AERONAVES NÃO
EQUIPADAS COM GNSS, DME XXX, YYY E ZZZ
OBRIGATORIAMENTE EM OPERAÇÃO; e

g) Outras observações (informação de obstáculos, entre outros).


75 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA: Mínimos diferentes dos mínimos regulares para decolagem são aqueles publicados
na parte inicial da AIP MAP (mínimos inferiores e superiores ao previsto), que
serão gradativamente incorporados nas respectivas SID.

Figura 38 – RMK

7.12.1.4 A descrição textual, quando necessária, será representada conforme exemplo


abaixo:

Figura 39 – Descrição textual no verso da carta


MACAR CARTAS IFR/2014 76

Figura 40 – Carta de saída padrão por instrumentos convencional


77 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 41 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 78

Figura 42 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (verso)


79 MACAR CARTAS IFR/2014

8 CARTA DE APROXIMAÇÃO POR INSTRUMENTOS

8.1 FINALIDADE

Proporcionar aos pilotos informações que permitam a execução de um


procedimento de aproximação por instrumentos, para uma pista de pouso ou para uma área
de controle terminal (TMA), incluindo os procedimentos de aproximação perdida e,
quando pertinentes, os circuitos correspondentes de espera.

8.2 APLICAÇÃO

8.2.1 Será disponibilizada para aeródromos que operem por instrumentos ou, a critério do
DECEA, para uma área de controle terminal.

8.2.2 Quando os segmentos de aproximação intermediária, de aproximação final e de


aproximação perdida forem coincidentes, uma única carta de aproximação por
instrumentos pode ser disponibilizada, para representar mais de um procedimento de
aproximação por instrumentos; nesse caso, os critérios para identificação dos
procedimentos estabelecidos neste Manual deverão ser respeitados.

8.2.3 Quando as informações de um procedimento de aproximação por instrumentos, tais


como, valores de rumo, tempo ou altitude, entre outras forem diferentes para as diversas
categorias de aeronaves, e a sua representação puder ocasionar saturação ou confusão, mais
de uma carta deverá ser disponibilizada.

8.2.4 A carta de aproximação por instrumentos será revisada quando houver alteração de
qualquer informação essencial à operação segura da aeronave.

8.3 TÍTULO

O título está situado na margem superior esquerda com o nome da carta, por
extenso, seguido da abreviatura (IAC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para
todos os aeródromos.

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 80

8.4 IDENTIFICAÇÃO

8.4.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto da


identificação deve ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo Na margem
superior direita constará o nome da cidade servida, seguido do nome do aeródromo,
separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será
seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será
usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das abreviaturas INTL ou MIL
será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.

NOTA: No caso do procedimento de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), destinado a aeronaves que se dirijam a aeródromos homologados
somente para operação VFR, na margem superior direita constará o nome da
área de controle terminal servida, seguido pela abreviatura TMA, separados por
uma barra diagonal. Após a abreviatura TMA, será apresentado, entre
parênteses, o indicativo de localidade da área de controle terminal, conforme
figura abaixo

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

8.4.2 Na margem superior direita constará também, abaixo da identificação de localidade, a


identificação do procedimento de aproximação por instrumentos.

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

8.4.3 A identificação do tipo de procedimento de aproximação por instrumentos, para


pouso direto, será realizada por meio do sensor ou auxílio que fornece o guia lateral do
segmento de aproximação final (NDB, VOR, ILS, RADAR, PAR, RNAV), seguido da
abreviatura RWY e do designador da cabeceira.

Exemplo: VOR RWY 15.

NOTA 1: Caso exista mais de um procedimento para pouso direto, em uma mesma pista,
utilizando o mesmo sensor, será acrescida uma letra maiúscula, começando pelo
Z, em sequência descendente, após a identificação do auxílio.

Exemplos: VOR Z RWY 15, VOR Y RWY 15.


81 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 2: Caso existam procedimentos RNAV (GNSS) e RNAV (RNP) para a mesma
pista, será utilizado o mesmo critério acima.

Exemplos: RNAV (GNSS) Z RWY 15, RNAV (RNP) Y RWY 15.

NOTA 3: Caso exista mais de um sensor ou auxílio, que balize a aproximação final de um
mesmo procedimento, na sua identificação constarão todos os auxílios que
fornecem o guia positivo de curso do segmento final, separados por “ou” e, caso
o aeródromo seja internacional, “ou/or”.

Exemplos: ILS ou LOC RWY 15, ILS ou/or LOC RWY 15.

8.4.4 A identificação do tipo de procedimento de aproximação por instrumentos,


exclusivamente para circular, será representada na margem superior da carta, pelo nome do
sensor/auxílio que baliza o segmento de aproximação final. Caso exista mais de um
procedimento para circular, independente do tipo de sensor/auxílio, a letra A, maiúscula,
deverá ser utilizada, em sequência ascendente, após a identificação do auxílio.

Exemplo: VOR A RWY 02R/20L.

8.4.5 Na identificação dos procedimentos ILS categorias II ou III, será acrescentado, no


título, CAT II, CAT III ou CAT II & III.

Exemplo: ILS RWY 10 CAT II

NOTA 1: As diferentes categorias do ILS serão especificadas na caixa de mínimos


operacionais, por meio das abreviaturas correspondentes, ou seja, CAT I, CAT
II ou CAT III.

8.4.6 Nos procedimentos RNAV, a identificação será precedida da sigla “RNAV” e do


sensor GNSS ou RNP, logo após a sigla e entre parênteses.

Exemplo: RNAV (GNSS) RWY 24; RNAV (RNP) RWY 06

NOTA 1: A OACI alterou a identificação dos procedimentos RNAV (GNSS), para RNP
APCH. No entanto, o termo RNAV (GNSS) continuará a ser utilizado na
identificação dos procedimentos com o sensor GNSS.

NOTA 2: A OACI descontinuou a utilização dos sensores VOR/DME e DME/DME, como


MACAR CARTAS IFR/2014 82

guia positivo de curso, para o segmento de aproximação final, dos procedimentos RNAV.

NOTA 3: Os procedimentos ILS que possuam transição fornecida por meio do RNAV
(GNSS), serão identificados apenas com a abreviatura ILS, descartando-se o
termo RNAV

8.4.7 Os procedimentos de aproximação de helicópteros para uma pista deverão ser


identificados do mesmo modo que uma aproximação para aeronaves de asa fixa, com a
categoria “H” incluída na caixa de mínimos operacionais.

Exemplo: VOR RWY 10

8.4.8 No caso de procedimentos para um Ponto no Espaço “PINS”, para um heliponto


específico ou para um ponto no espaço (PinS), a identificação será estabelecida por meio
do tipo de sensor/auxílio que fornece o guia do segmento de aproximação final, seguido
pelo rumo ou radial de aproximação.

Exemplo: VOR 235

8.5 DETALHAMENTO

8.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 136 x 194 mm, em folha tamanho


A5.

8.5.2 TOPOGRAFIA

8.5.2.1 São representadas nas IAC as informações topográficas necessárias à execução


segura de todas as fases de um procedimento de aproximação por instrumentos.

NOTA 1: Contornos de costa, de massa d’água (áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios) e fronteiras internacionais serão apresentados desde que não prejudiquem
as informações básicas contidas na planta da carta e serão mostrados em marca
d’água, a fim de que não conflitem com as informações mais aplicáveis à função
da carta.
NOTA 2: Os nomes de rios e oceanos, bem como outras características geográficas, não
são representados nas IAC.
83 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 3: A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas IAC será feita
pelo cartógrafo de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao
procedimento e evitar o excesso de informações na carta.

8.5.2.2 Todo relevo com mais de 150m (500 pés) acima da elevação do aeródromo deve
ser representado por curvas de nível suavizadas, com seus respectivos valores em pés,
ambos impressos em marrom. Será mantido o ponto cotado mais alto para cada topo de
elevação, conforme a Figura 43 – Relevo acidentado. No caso de curvas de nível muito
espaçadas, para áreas que não possuam elevações acentuadas, serão inseridos alguns
pontos cotados, de acordo com a declividade do terreno, conforme a Figura 44 – Relevo
suave. Os pontos cotados, bem como os obstáculos artificiais, devem ser impressos em
preto.

NOTA 1: A primeira curva de nível a ser representada na carta deverá ser maior que a
elevação do aeródromo mais 150m (500 pés), e as demais serão representadas
com incrementos de tonalidades a intervalos de 1000ft de altitude.

NOTA 2: As elevações das curvas de nível serão representadas em centenas de pés,


arredondadas para a centena imediatamente superior.

NOTA 3: O Elaborador de Procedimentos definirá os obstáculos artificiais significativos


que deverão ser representados na IAC.

NOTA 4: Dentre os obstáculos artificiais significativos, deverão constar os obstáculos de


controle de cada segmento do procedimento de aproximação por instrumentos.

Figura 43 – Relevo acidentado


MACAR CARTAS IFR/2014 84

Figura 44 – Relevo suave

Figura 45 – Obstáculos

8.5.2.3 O valor da altitude será apresentado ao lado do símbolo, usando um dos quadrantes
abaixo:

Figura 46 – Quadrantes a ser colocado o valor da altitude

8.5.3 COBERTURA E ESCALA

8.5.3.1 A cobertura da carta deverá ser suficiente para apresentar os segmentos inicial,
intermediário, final e de aproximação perdida de um procedimento de aproximação por
instrumentos.
85 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA: Pode ser necessário representar partes da carta fora de escala, nesse caso, o
símbolo de interrupção da escala e o texto “SEM ESCALA” (NOT TO SCALE)
devem ser utilizados, conforme figura a seguir.

Figura 47 – Símbolo e texto para representação de partes SEM ESCALA

8.5.3.2 A área reservada para a vista de planta da carta é de 130 x 95 mm. Nesse retângulo,
a escala recomendada é:

a) 1:400.000, para as cartas de ILS, VOR, NDB e RNAV ; e

b) 1:250.000, para as cartas PAR e ASR.

8.5.3.3 A escala da carta deverá ser representada na vista de planta, conforme figura
abaixo.

Figura 48 – Escala

8.5.3.4 A escala de distância da carta deverá ser representada na vista de perfil, conforme
figura abaixo, e deverá conter os seguintes pontos de referência:

a) cabeceira da pista, em todos os tipos de procedimentos de aproximação


por instrumentos; e

b) DME, quando aplicável, nos procedimentos de aproximação por


MACAR CARTAS IFR/2014 86

instrumentos NÃO RNAV.

Figura 49 – Vista de Perfil: Escala de distância

8.5.4 PROJEÇÕES

A projeção usada será a “Projeção Cônica Secante Conforme de Lambert” e


será empregada somente na vista de planta. A marcação de graus e minutos será colocada
na moldura da vista de planta, de 1 em 1 minuto, com apresentação, sempre que possível,
dos valores, somente para os múltiplos de 10 minutos.

8.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;


b) área de massa d’água: azul;
c) nomes dos países e cidades: preta;
d) fronteira internacional: preta;
e) procedimento de Aproximação: preta;
f) obstáculos: preto;
g) curvas de nível: marrom e verde
h) papel utilizado: branco.

NOTA: As curvas de nível representadas por tonalidades da cor marrom, serão


gradualmente mais intensas à medida que as altitudes aumentarem em 500 pés.

8.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

8.5.6.1 A declinação magnética e o ano serão, preferencialmente, representados no canto


superior esquerdo da vista de planta, agrupados com outras informações, conforme figura
abaixo.

NOTA 1: O valor da declinação magnética deverá ser atualizado a cada 05 (cinco) anos.

NOTA 2: O valor da variação magnética anual também deverá ser representado.


87 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 50 – Declinação e variação magnética

8.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

8.5.7.1 As distâncias serão expressas em milhas náuticas, as elevações, em pés, e as


altitudes mínimas de área, em centenas de pés.

8.5.7.2 As unidades de medidas utilizadas serão, preferencialmente, representadas no canto


superior esquerdo da vista de planta, agrupadas com outras informações.

Figura 51 – Unidades de medida

8.5.7.3 As distâncias serão aproximadas para o décimo de milha náutica.

8.6 RUMOS E RADIAIS

8.6.1 A informação de que os rumos e radiais são magnéticos será, preferencialmente,


representada no canto superior esquerdo da vista de planta, agrupada com outras
informações, conforme figura abaixo.

NOTA: Tendo em vista conterem também os rumos verdadeiros, os procedimentos de


aproximação que contenham segmentos RNAV não possuirão a referida
informação.

Figura 52 – Informação dos rumos e radiais


MACAR CARTAS IFR/2014 88

8.6.2 Os rumos deverão ser representados por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo.

8.6.3 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo, precedidas pela letra “R”, e seguidas pela
identificação do auxílio, conforme figura abaixo.

Figura 53 – Rumos e radiais

NOTA: Para um NDB, as marcações magnéticas serão representadas da mesma maneira,


substituindo-se a letra “R” pelas siglas QDM ou QDR, conforme o caso.

8.6.4 SEGMENTOS

8.6.4.1 Os segmentos iniciais, intermediários e finais dos procedimentos serão


apresentados com linhas contínuas.

NOTA 1: O segmento inicial deverá ser representado em curva quando for utilizado uma
radial guia; e

NOTA 2: A radial guia deverá ser representada por uma linha contínua e com o valor da
radial no meio do segmento contendo no final a seta de direção.

8.6.4.2 A linha tracejada será usada nos segmentos de aproximação perdida.

Figura 54 – Segmentos e distâncias


89 MACAR CARTAS IFR/2014

8.6.5 CÍRCULO DE 10NM

8.6.5.1 O círculo de 10NM deverá ser centrado no DME do aeródromo ou, quando este não
existir, no ARP do aeródromo. No caso dos procedimentos RNAV ou do ILS com
transição RNAV, o círculo será sempre centrado no ARP do aeródromo servido pelo
procedimento.

NOTA: O conceito de “DME no aeródromo” refere-se a um auxílio localizado até 1 NM


do aeródromo.

8.6.5.2 O círculo de 10NM é representado como uma linha fina e contínua, na cor preta.

8.6.5.3 O texto “10NM” será colocado na parte superior. Quando não for possível
apresentá-lo nesta posição, deverá ser colocado onde melhor se adequar ao “layout” da
carta.

8.6.5.4 Nos procedimentos RNAV (GNSS), normalmente, será adotado um FAF


(waypoint), com 5 NM de distância da cabeceira da pista. Quando não houver espaço
suficiente para representar a espera localizada após o segmento de aproximação perdida,
ou do waypoint da aproximação inicial, serão criadas janelas, sem escala, com as
respectivas esperas em seu centro, especificando sentido, rumo e altitude.

8.6.6 PROCEDIMENTO

8.6.6.1 O afastamento é definido por tempo, em intervalos de 30 SEG, ou por uma


distância DME. O formato para a representação do tempo no afastamento será 2 MIN 30
SEG e para representar uma distância DME, 10 DME.

8.6.6.2 O rumo na perna de afastamento será apresentado no meio da linha, seguido da seta
de direção, conforme representado na Figura 55 - Reversão tipo “curva base”.

8.6.6.3 O rumo, na perna de aproximação, será apresentado no meio da linha, mas a seta de
direção ficará no final da linha, conforme representado na figura abaixo.

Figura 55 – Reversão tipo “curva base”


MACAR CARTAS IFR/2014 90

Figura 56 – Reversão tipo “curva de procedimento”

8.6.6.4 O procedimento de espera será apresentado com linha contínua e de espessura fina,
sendo especificados seus rumos de aproximação e afastamento, em graus inteiros.

Figura 57 – Hipódromo e espera

8.7 INFORMAÇÃO MARGINAL

8.7.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) para emendas AIRAC - abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e

b) para emendas comum - abreviatura AMDT, número da emenda e do dia,


mês e ano de publicação da carta.

8.7.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

8.7.3 Na margem central inferior constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


91 MACAR CARTAS IFR/2014

8.8 VISTA DE PLANTA

8.8.1 A vista de planta deverá conter o seguinte:

a) na aproximação, linha contínua, indicando a trajetória do voo;

b) a trajetória de aproximação perdida, com linha tracejada;

c) qualquer trajetória de procedimento adicional, além daquelas citadas nos


itens a e b, por uma linha pontilhada, com seta;

d) rumos, trajetórias e radiais arredondadas para o grau mais próximo e


distâncias arredondadas para o décimo de milha mais próximo ou tempos
requeridos para o procedimento, arredondados para o décimo de minuto; e

e) representação das esperas previstas na aproximação ou na aproximação


perdida;

NOTA 1: O segmento de aproximação perdida deverá conduzir a aeronave até um ponto de


notificação de espera.
NOTA 2: os rumos do segmento de aproximação perdida, bem como as distâncias, serão
sempre especificados, exceto quando se tratar de aproximação perdida em curva,
ou, ainda, quando tais informações não forem aplicáveis, em função do tipo de
path terminator selecionado para codificar o segmento de aproximação perdida.

8.8.2 AUXÍLIOS FORA DA ÁREA DA PLANTA

8.8.2.1 Quando a distância entre IAF, IF, FAF, MAPT ou MAHF for grande, de tal
maneira que a escala de vista em planta fique muito grande e dificulte a clareza dos
mesmos, será criada uma janela, de forma a possibilitar a identificação das informações do
procedimento com clareza.

8.8.2.2 A “janela” é uma área limitada, para apresentação de informações, tais como:
auxílio, waypoint, caixa de identificação, espera e segmentos de aproximação ou
afastamento. Na área da janela não será apresentada a base cartográfica, nem haverá escala,
sendo inserido o texto “SEM ESCALA” (NOT TO SCALE) .

NOTA: A janela deverá estar próxima ao sentido do segmento.


MACAR CARTAS IFR/2014 92

Figura 58 – Segmento de janela

8.8.3 VISTA DE PERFIL

8.8.3.1 Espaço reservado para a apresentação da vista lateral do procedimento, com ênfase
nas altitudes das diversas fases do procedimento. Será apresentado no campo abaixo da
planta da carta.

8.8.3.2 As informações serão apresentadas no seguinte padrão:

a) desenho sem escala; e

b) escala de distância situada imediatamente abaixo do perfil, contendo


distâncias (em NM) referenciadas a partir da cabeceira e, ainda, de um
DME ou waypoint, conforme o caso.

c) A representação da pista.

Figura 59 – Vista de perfil

NOTA 1: As informações de distâncias, apresentadas abaixo da planta de perfil, serão


expressas em décimo de milhas náuticas.
93 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 2: Sob a linha de solo será colocada a pista, que aparecerá à direita do campo para o
segmento final do procedimento, com rumo entre 0 e 179 graus e à esquerda,
quando o rumo estiver entre 180 a 359 graus.

NOTA 3: No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), não será inserida a representação da pista, tendo em vista o
estabelecimento do procedimento para uma TMA e não para um aeródromo
específico.

8.8.3.3 Exceto nos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), no mesmo lado da representação do procedimento de arremetida, será
informada a elevação da cabeceira e, no caso de procedimento que possua guia vertical, a
altura de referência da pista (RDH).

Figura 60 – Elevação da cabeceira e RDH

8.8.3.4 A altitude de transição será representada no canto superior, do mesmo lado da


representação dos segmentos inicial, intermediário e final do procedimento.

Figura 61 – Altitude de transição

8.8.3.5 O segmento de aproximação perdida será representado na forma tracejada,


apontado para cima, sem rumo, e com seta no final da linha, independente de sua trajetória
ser em linha reta ou curva.
MACAR CARTAS IFR/2014 94

Figura 62 – Aproximação perdida

NOTA 1: Nos procedimentos de precisão ou com guia vertical (APV) haverá mais de uma
representação de aproximação perdida, nesse caso, a aproximação perdida do
curso, sem guia vertical, será representada com o mesmo símbolo.

NOTA 2: O ponto onde se inicia o segmento de aproximação perdida, para um


procedimento de precisão ou com guia vertical, é a DA, localizada antes da
cabeceira. Para os procedimentos de não-precisão, como VOR, NDB e RNAV
(GNSS) sem guia vertical, o segmento de aproximação perdida inicia-se após a
MDA no MAPT, normalmente localizado, na cabeceira da pista de aproximação
ou no auxílio localizado no aeródromo.

NOTA 3: No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), após o MAPT, será representado o procedimento de aproximação
perdida, como nos demais procedimentos de aproximação por instrumentos, e
também o segmento VFR do procedimento, conforme figura abaixo:

Figura 63 – Aproximação perdida e segmento VFR nos procedimentos de


aproximação por instrumentos, para um ponto no espaço (PinS), destinados a
aeronaves que se dirijam a aeródromos homologados somente para operação VFR
95 MACAR CARTAS IFR/2014

8.8.3.6 As altitudes mínimas para separação de obstáculos, nos segmentos dos


procedimentos de não precisão e APV somente, serão representadas por um bloco
hachurado, na cor cinza, logo abaixo da trajetória de cada segmento, até,
aproximadamente, 10 NM da cabeceira.

Figura 64 – Altitudes mínimas na aproximação final

8.8.3.7 Nos procedimentos ILS, será apresentado o símbolo de guia de rampa, que deverá
ser prolongado até a altitude de interceptação da rampa do glide.

NOTA: Nos procedimentos LOC ONLY o símbolo não será apresentado.

8.8.3.8 O trigrama de identificação do auxílio à navegação aérea, bem como a


representação de IAF, IF, FAF ou MAPT, e ainda FAP, conforme o caso, serão colocados
sobre o símbolo do mesmo. A sigla indicativa do tipo de marcador (externo, interno,
médio) será colocada logo abaixo do trigrama de identificação do auxílio à navegação
aérea, conforme figura abaixo.

Figura 65 – Guia de rampa eletrônica, identificação do auxílio à navegação aérea


e representação IAF, IF, FAF, MAPT, FAP
MACAR CARTAS IFR/2014 96

8.8.3.9 Nos procedimentos ILS deverá ser considerado o seguinte:

a) quando houver um NDB associado aos marcadores, a representação será


feita com um cone hachurado;

b) quando não houver o NDB, somente marcador, a representação será feita


apenas pelo cone; e

c) assim como nos demais procedimentos ILS, aqueles com transição


RNAV deverão conter as informações de “OM”, “MM”, “Distância
DME” ou “auxílios à navegação”, na planta ou no perfil da carta e, ainda,
o waypoint balizador da interceptação da rampa do glide (FAP),
conforme a figura abaixo.

NOTA: Como os procedimentos ILS com transição RNAV não serão publicados em
associação com os procedimentos LOC somente, não deverá ser inserido o
símbolo que define o FAF (cruz de malta) na trajetória da final.

Figura 66 – Perfil ILS com transição RNAV

8.8.3.10 O gradiente utilizado na aproximação final e/ou o ângulo de descida, aproximado


para o décimo de grau mais próximo, deve ser representado na vista de perfil.

NOTA: O gradiente utilizado na aproximação final e, entre parênteses, o ângulo de


descida, devem ser representados, para os procedimentos de não precisão, com
FAF.

8.8.3.11 Nos procedimentos RNAV (GNSS), o waypoint que define o FAF terá o símbolo
correspondente desenhado (cruz de malta) na trajetória da final.
97 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 67 – Gradiente/ângulo de descida e FAF

8.9 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

8.9.1 As IAC dispõem de dois campos de texto, localizados na parte superior da carta, logo
acima da planta do procedimento.

NOTA 1: O conteúdo dos campos de texto será em caixa alta apenas no início das frases
ou nas siglas. Sempre que possível, os itens serão inseridos na mesma linha.
NOTA 2: Os campos de texto são dispostos dentro de um quadro, cujo tamanho será
ajustado conforme necessidade de inserção de texto.

8.9.2 O campo localizado do lado esquerdo é constituído de texto livre para instruções
complementares do procedimento, como restrições e observações para sua execução,
conforme figura 68.

NOTA: Quando, no referido campo, não houver informações a serem representadas,


constará a sigla NIL.

8.9.3 O campo localizado do lado direito é constituído de informações textuais referentes à


aproximação perdida e deverão conter a altitude que a aeronave deverá atingir, o gradiente
mínimo, se for diferente do padrão, a trajetória e restrições de velocidades, se houver.

NOTA: Em ambos os campos o texto deverá ser escrito em idioma português e, quando for
o caso, em idioma inglês.

8.9.4 No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), deverá ser inserido, obrigatoriamente, no campo texto, as seguintes
informações:
MACAR CARTAS IFR/2014 98

a) procedimento para um ponto no espaço (PinS);

b) obrigatório FPL Y com mudança de regra no MAPT/PINS;

c) aeródromo de destino deverá estar operando em condições VFR;

d) após o MAPT, prosseguir VFR para o destino;

e) no MAPT/PINS, caso o piloto não encontre condições MET, cumprir a


aproximação perdida prevista nesta IAC e aguardar instruções do órgão
ATS;

f) procedimento utilizável para as seguintes localidades da TMA SBXX: a)


SBYY, b) SBZZ, etc.;

g) requerida autorização do APP <nome> para início do procedimento; e

h) observar compulsoriamente a Seção CAR da AIP-MAP.

Figura 68 - Campo de Informações Complementares

8.9.5 As IAC dispõem de um quadro para as informações da área de mínimos operacionais,


localizados na parte inferior da carta, logo abaixo do perfil do procedimento, esta área será
subdividida em quatro, sendo elas:

8.9.5.1 ÁREA 1 - ALTITUDES RECOMENDADAS NA APROXIMAÇÃO FINAL

8.9.5.1.1 Representa as altitudes recomendadas, na aproximação final, para pouso direto.

8.9.5.1.2 A primeira linha representa as interseções, auxílios, waypoints ou distâncias


consideradas no segmento de aproximação final.

8.9.5.1.3 A segunda linha representa as altitudes recomendadas em cada uma das


interseções, auxílios, waypoints ou distâncias consideradas no segmento de aproximação
final.

8.9.5.1.4 A terceira linha representa as alturas recomendadas em cada uma das interseções,
auxílios, waypoints ou distâncias consideradas no segmento de aproximação final.
99 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 1: Considerando que a altura de liberação de obstáculos (OCH) pode ser


estabelecida em relação à elevação da cabeceira ou, no caso de uma
aproximação de não precisão, em relação à elevação do aeródromo ou à
elevação da cabeceira, caso esta esteja mais de 2 m (7 ft) abaixo da elevação do
aeródromo, as alturas recomendadas em cada uma das interseções, auxílios,
waypoints ou distâncias consideradas no segmento de aproximação final serão
estabelecidas em relação à cabeceira da pista ou elevação do aeródromo,
conforme o caso.

NOTA 2: A altura de liberação de obstáculos (OCH), para uma aproximação para circular,
será sempre estabelecida em relação à elevação do aeródromo.

NOTA 3: Nos procedimentos sem FAF, as 3 linhas deverão conter a expressão “NIL”.

NOTA 4: No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), não serão inseridos os valores de alturas recomendadas, devendo
ser inserida a sigla NA, conforme figura abaixo:

Figura 69 – Altitudes recomendadas na aproximação final dos procedimentos de


aproximação por instrumentos para um ponto no espaço (PinS) destinados a
aeronaves que se dirijam a aeródromos homologados somente para a operação VFR.

NOTA 5: O sentido da tabela de altitudes recomendadas na aproximação final deverá


acompanhar o sentido do perfil, conforme os exemplos abaixo:

Figura 70 – Altitudes recomendadas na aproximação final com sentido de


aproximação leste/oeste.
MACAR CARTAS IFR/2014 100

Figura 71 – Altitudes recomendadas na aproximação final com sentido de


aproximação oeste/leste.

NOTA 6: Quando, devido à quantidade de distâncias a serem representadas, houver


alguma coluna não preenchida, todas as colunas deverão ser alinhadas pela
esquerda, ficando a coluna vaga à direita, conforme figura abaixo.

Figura 72 – Alinhamento das altitudes recomendadas na aproximação final com


sentido de aproximação oeste/leste.

8.9.5.2 ÁREA 2 – TEMPO DO FAF ATÉ O MAPT E RAZÃO DE DESCIDA NA


APROXIMAÇÃO FINAL

8.9.5.3 Representa o tempo do FAF até o MAPT e a razão de descida na aproximação


final, baseada em 6 velocidades, em “KT” (nós).

8.9.5.4 As informações serão apresentadas no seguinte padrão:

a) abaixo de cada velocidade, serão apresentados os valores numéricos de


razões de descida, expressos em pés/minuto, correspondentes às
velocidades constantes da linha superior (indicado na primeira coluna, à
esquerda, pela inscrição FPM);

b) quando o valor da razão de descida for o mesmo, para mais de uma


velocidade de aproximação, os espaços que lhes correspondem serão
unificados em um espaço comum, que conterá, em seu centro, o valor da
razão de descida única;

c) a última linha é reservada para a informação do tempo entre o ponto de


notificação de aproximação final e o ponto de aproximação perdida. Caso
não seja necessário, o campo será preenchido pela abreviatura “NIL”; e
101 MACAR CARTAS IFR/2014

d) Os valores de tempo são expressos em minutos e segundos,


correspondentes às velocidades constantes da primeira linha.

NOTA 1: Nos procedimentos sem FAF, a segunda linha será representada pela informação
de uma única razão de descida para todas as velocidades.

Figura 73 - Tempo do FAF até o MAPT e razão de descida na aproximação final

NOTA 2: No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), bem como dos procedimentos RNAV, ILS com transição RNAV
e procedimentos sem FAF, a terceira linha deverá conter a expressão “NIL”,
para todas as velocidades.

8.9.5.5 ÁREA 3 – POUSO DIRETO

Figura 74 – Pouso direto

8.9.5.5.1 Representa todos os parâmetros para o pouso direto de aeronaves, nas categorias
A, B, C, D, E ou H

8.9.5.5.2 As informações serão apresentadas no seguinte padrão:

a) Na primeira linha serão apresentadas as categorias das aeronaves;

b) Na primeira coluna será indicado o tipo de sensor/auxílio que baliza o


segmento de aproximação final ou, no caso do ILS, a categoria do
referido procedimento;

c) Na segunda linha, serão definidos a altitude mínima de descida (MDA)


ou altitude de decisão (DA), a altura de liberação de obstáculos (OCH), o
teto e, nos procedimentos ILS CAT II e CAT III, o RA; e

d) Na terceira linha serão definidos os mínimos requeridos de visibilidade,


com ou sem luzes, e RVR com luzes;
MACAR CARTAS IFR/2014 102

NOTA 1: Caso não exista algum valor de visibilidade e/ou RVR para ser inserido nesta
linha, utilizar-se-á a sigla NIL.

NOTA 2: O campo RVR ALS(m) é aplicável somente para os procedimentos de precisão.

NOTA 3: Poderão ser inseridas linhas adicionais referetes a outros sensores ou auxílios,
caso existam, contendo as mesmas informações listadas nos itens acima.

NOTA 4: Nos casos das subcategorias de ILS CAT III (“a”, “b” ou “c”), estas serão
designadas em uma IAC específica.

NOTA 5: Quando o valor for o mesmo para mais de uma categoria de aeronaves, os
espaços que lhes correspondem serão unificados em um espaço comum, que
conterá, em seu centro, o valor da visibilidade única.

NOTA 6: Quando o procedimento não for previsto para determinada categoria de


aeronaves, deverá constar a sigla “NA”.

NOTA 7: Quando não houver procedimento para pouso direto, a área será deixada em
branco e será inserida a sigla “NA” no centro.

NOTA 8: Os valores de MDA serão sempre arredondados para o múltiplo superior de


10FT, e os valores de DA não terão arredondamento.

8.9.5.6 ÁREA 4 – CIRCULAR

Figura 75 – Área Para Circular

8.9.5.6.1 Representa as observações referentes ao procedimento para circular.

8.9.5.6.2 As informações serão apresentadas no seguinte padrão:

a) a primeira coluna representa o campo de identificação do procedimento


para circular, por meio do texto “CIRCULAR” (“TO CIRCLE”);

b) na primeira linha, como nos procedimentos para pouso direto, são


apresentados os valores de MDA, OCH e teto; e

c) na segunda linha são apresentados os mínimos de visibilidade (VIS) para


circular, previstos para cada categoria de aeronave.
103 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 1: Quando o valor for o mesmo para mais de uma categoria de


aeronaves, os espaços que lhes correspondem serão unificados
em um espaço comum, que conterá, em seu centro, o valor da
visibilidade única.

NOTA 2: Quando as manobras para circular não forem aplicadas, a tabela


será deixada em branco, e no centro será inserida a sigla “NA”.

NOTA 3: Um procedimento para circular somente será publicado quando


houver ganho operacional para o aeródromo envolvido.

NOTA 4: Quando aplicável, deverão ser indicadas, no campo texto das


informações complementares, as restrições à execução do
procedimento para circular, tais como, setores a serem
evitados, cabeceiras para as quais o procedimento não é
autorizado, etc.

8.10 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

8.10.1 AERÓDROMOS

8.10.1.1 O aeródromo, para onde o procedimento se destina, será representado com o


contorno das pistas. Para os outros aeródromos inscritos na área representada, será
indicado o contorno das pistas, hachurado na cor preta, com o indicador de localidade.

Figura 76 – Aeródromos

8.10.1.2 A elevação do aeródromo será representada na primeira coluna do quadro de


frequências.

NOTA: No caso dos procedimentos de aproximação por instrumentos, para um ponto no


espaço (PinS), considerando que não são aplicáveis a um aeródromo específico e
sim a uma determinada TMA, este campo será preenchido com a abreviatura
“NIL”.

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 104

8.10.2 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

8.10.2.1 As áreas do espaço aéreo condicionado serão representadas sempre que venham a
afetar a execução do procedimento. Os limites serão demarcados por uma hachura padrão e
serão apresentados os seguintes dados: identificação da área e os limites verticais, a saber:
altitude máxima e altitude mínima.

8.10.2.2 Quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites do
espaço aéreo, será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área, e
apresentados os dados de identificação e limites.

NOTA: As altitudes dos limites verticais serão sempre com referência ao nível médio do
mar (MSL).

Figura 77 – Espaço aéreo condicionado

8.10.3 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

8.10.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, frequência, identificador e código Morse.

NOTA: A caixa de informação do ILS/LOC será arredondada, para diferenciar dos demais
auxílios à navegação aérea.

8.10.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificador, as frequências serão apresentadas na mesma caixa, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB.

8.10.3.3 Quando somente o nome for igual, os dados para cada auxílio à navegação aérea
deverão ser separados.

Ver capítulo 3 – Simbologias

8.10.3.4 Somente nos procedimentos convencionais, o auxílio à navegação aérea inscrito


na área do procedimento, que não baliza qualquer segmento deste, será apresentado,
isoladamente, através de sua simbologia gráfica e seu designativo.
105 MACAR CARTAS IFR/2014

8.10.4 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

8.10.4.1 Os pontos de notificação seguirão a seguinte hierarquia e serão representados de


acordo com a figura abaixo:

a) auxílios à navegação;

b) pontos de notificação; e

c) waypoint.

Figura 78 – Pontos de notificação

NOTA: Caso já exista um auxílio à navegação, não será necessário estabelecer um ponto
de notificação ou waypoint, e assim sucessivamente.

8.10.4.2 Os pontos de notificação serão apresentados como compulsórios ou não


compulsórios, de acordo com a necessidade operacional, e identificados por grupo de cinco
letras, foneticamente pronunciável, sem a inclusão das coordenadas geográficas.

8.10.4.3 Os waypoint dos procedimentos RNAV/RNP serão apresentados como


compulsórios ou não compulsórios, de acordo com a necessidade operacional, e
identificados por grupo de cinco caracteres alfanuméricos, sem a inclusão das coordenadas
geográficas.
MACAR CARTAS IFR/2014 106

NOTA 1: Os dois caracteres de identificação dos waypoint serão sempre letras do


indicador ou do nome do aeródromo, e os três últimos serão algarismos
arábicos, iniciando em 001, descartando-se os números com final cinco ou zero.

NOTA 2: Os waypoint designados sobre as cabeceiras de pista (MAPT) serão nomeados


com cinco caracteres alfanuméricos, contendo as letras “RWY”, seguidas pelos
dois números designativos de pista. Ex.: (“RWY18”). Nos casos de pista
paralela, a designação deverá conter as letras “RW” seguidas do designativo da
pista. Ex.: (“RW16L”, “RW09C”, “RW27R”).

NOTA 3: Uma vez que não é permitida a inserção manual das coordenadas que constam
nas cartas RNAV (GNSS), estas serão incluídas na parte inicial da AIP-MAP,
no capítulo COORD. Essa publicação visa possibilitar ao piloto a verificação
das possíveis incorreções, antes de realizar o procedimento de carregamento dos
dados do “DATA CARD”, fornecido pelo fabricante do equipamento.

8.10.4.4 Deverá existir, na planta das IAC, a identificação do tipo de ponto de notificação,
ou seja, IAF (Fixo Inicial), IF (Fixo Intermediário), FAF (Fixo da Aproximação Final) e
MAHF (Fixo de Espera da Aproximação Perdida), em cada auxílio à navegação, fixo, ou
waypoint designado no procedimento.

NOTA 1: No MAHF deverá ser incluída, também, a altitude/FL mínimo de espera.

NOTA 2: No caso dos procedimentos de precisão, deverá existir, ainda na planta e no


perfil das IAC, a identificação do FAP (Ponto de Aproximação Final).
107 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 79 – Identificação do tipo de ponto de notificação na planta das IAC

8.11 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

8.11.1 O quadro de frequências será exposto na parte superior da carta, logo abaixo do
título e da identificação, contendo o nome do serviço e do órgão, seguindo esta sequência:
ATIS, APP, TWR ou AFIS e GNDC.

NOTA: A primeira coluna do quadro de frequências conterá a elevação do aeródromo.

Ver Figura 83 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

8.11.2 As frequências serão expressas em ordem de utilização, ou seja, primárias,


secundárias e de emergência.

NOTA: Caso uma frequência de alternativa seja especificada formalmente pelo órgão
regional, a mesma será representada entre parênteses.

8.11.3 Caso não haja informação da frequência ATS, será especificado apenas o nome do
serviço, sem o nome do órgão, e, logo abaixo, a abreviatura “NIL”.
MACAR CARTAS IFR/2014 108

8.12 MSA/TAA

8.12.1 O círculo da altitude mínima de setor (MSA) ou os setores que definem as altitudes
de área terminal (TAA), devem ser colocados dentro da vista da planta, conforme opções
apresentadas na figura abaixo:

Figura 80 – Quadrantes a serem considerados na TAA/MSA

8.12.2 Nos procedimentos RNAV (GNSS), as distâncias das TAA serão sempre
referenciadas ao(s) waypoint(s) da(s) aproximação(ões) inicial(is) (IAF), quando esse(s)
segmento(s) existir(em). A distância poderá ser referenciada ao waypoint intermediário
(IF), caso não exista(m) o(s) waypoint(s) do(s) segmento(s) inicial(is).

8.12.3 A princípio, o(s) waypoint(s)/auxílio(s)/interseção(s) da(s) TAA será(ão) sempre


representado(s) como fly-by.

8.12.4 O(s) waypoint(s) intermediário(s) da(s) TAA, será(ão) representados por meio do
seu símbolo correspondente, junto com a abreviatura “IF”.

8.12.5 As TAA serão colocadas conforme os segmentos e os waypoints que as determinam,


preferencialmente, nas proximidades dos waypoints inicial e intermediário.

8.12.6 Dentro do círculo da MSA ou dos semicírculos das TAA, não serão representados
espaços aéreos condicionados ou informações aeronáuticas, permitindo-se a hidrografia e
as curvas de nível.

8.12.7 As altitudes serão, obrigatoriamente, representadas em fonte itálico e poderão ser


informadas em pés ou em nível de voo. Neste caso, serão usados 3 (três) algarismos após a
sigla FL.
109 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 81 – MSA e TAA

8.12.8 Quando apenas um IAF for estabelecido, a TAA cobrirá um setor de 360 graus,
devendo ser estabelecido uma espera, nesse ponto de notificação, para que as aeronaves
provenientes dos setores que não permitam uma entrada direta no IAF possam se ajustar,
conforme a figura abaixo

Figura 82 – TAA com setor de 360º

NOTA: A MSA e a TAA, por conceito, já são altitudes mínimas, não sendo necessário,
portanto, colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.
MACAR CARTAS IFR/2014 110

Figura 83 – Carta de Aproximação por Instrumentos (frente)


111 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 84 – Carta de Aproximação por Instrumentos Baro/VNAV


MACAR CARTAS IFR/2014 112

Figura 85 – Carta de aproximação por instrumentos, para procedimento PinS,


destinado a aeronaves que se dirijam a aeródromos homologados somente para a
operação VFR
113 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 86 – Carta de Aproximação por Instrumentos VOR


MACAR CARTAS IFR/2014 114

9 CARTA DE CHEGADA PADRÃO POR INSTRUMENTOS

9.1 FINALIDADE

Proporcionar ao piloto a informação que lhe permita seguir a rota de


chegada padrão por instrumentos designada, desde a fase em rota até a fase de
aproximação.

9.2 APLICAÇÃO

Será proporcionada para os aeródromos que operem IFR, para promover o


sequenciamento do tráfego, nos casos em que houver uma grande demanda de aeronaves.

NOTA: Uma STAR poderá ser disponibilizada para uma TMA em que haja
grande demanda de aeronaves ou a complexidade do fluxo assim exigir.

9.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo


nome da carta, seguido da abreviatura (STAR), e descrito nas línguas portuguesa e inglesa,
para todos os aeródromos.

Ver Figura 107 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

9.4 IDENTIFICAÇÃO

9.4.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto deve
ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo.

9.4.2 Na margem superior direita constará o nome da cidade servida, seguido do nome do
aeródromo, separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o
seu nome será seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL, quando for
exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das
abreviaturas INTL ou MIL, será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.

9.4.3 Logo abaixo da identificação da localidade constará a identificação da(s) pista(s)


servidas pela Carta de Chegada padrão por Instrumentos.

NOTA: No caso de chegada destinada à uma TMA, na margem direita constará apenas o
nome da TMA, seguido do indicador, entre parênteses, separados por uma barra
diagonal. Não serão inseridos o nome do aeródromo e a identificação da pista.
115 MACAR CARTAS IFR/2014

9.4.4 A identificação do procedimento de chegada estará localizada abaixo da identificação


da(s) pista(s), acima da margem superior direita da carta. Será feita de acordo com o nome
do auxílio à navegação aérea, intersecção ou waypoint no qual a chegada se inicie.

NOTA 1: A identificação das STAR deve ser única para um mesmo aeródromo e deve
considerar os seguintes elementos:

a) designador (ponto significativo);

b) indicador de validade; e

c) indicador da rota de saída/chegada.

Exemplo: ILNOL 2A

9.4.5 O designador é o ponto significativo (ponto de notificação, waypoint ou auxílio) onde


inicia a STAR. Deve ser pronunciável para ser utilizado pelo ATC e pilotos. A codificação
do provedor de base de dados para FMS somente utiliza 4 letras do designador (o padrão
atual utiliza as 4 primeiras). Assim, o designador da STAR (para o mesmo aeródromo) não
deve ter as 4 primeiras letras iguais.

Exemplo: ILNOL e ILNOX.

NOTA: Quando o ponto significativo for determinado por um auxílio à navegação aérea,
deverá ser empregado no designador da chegada o indicador de 3 letras (trigrama)
do respectivo auxílio, no entanto, para efeito das comunicações ar-terra deverá ser
empregado o nome do auxílio.
Exemplo: Designador da chegada: PNG 1
Emprego nas comunicações: CHEGADA PARANAGUÁ UNO

9.4.6 O indicador de validade identifica a versão do procedimento e deve ser um número


de 1 a 9. Após o 9, utiliza-se o 1 novamente.

9.4.7 O indicador da rota de chegada é utilizado quando existe diferença na trajetória


vertical/lateral de uma mesma STAR de uma mesma cabeceira do aeródromo. Deve ser
uma letra do alfabeto, exceto “I” e “O”.

NOTA 1: Seguem-se os seguintes exemplos:


MACAR CARTAS IFR/2014 116

1) STAR ANP 1
Significa que a STAR inicia no VOR ANÁPOLIS. O designador de validade 1
indica que é a primeira versão daquela STAR, ou a décima, vigésima, etc. A
ausência do designador de trajetória indica que há somente uma STAR para o
VOR ANP chegando para mesma cabeceira daquele aeródromo; e
2) STAR TRIGO 2A
Significa que a STAR inicia no ponto de notificação TRIGO. O designador de
validade 2 indica que é uma atualização da STAR anterior. O designador de
trajetória “A” indica que há mais de uma STAR (trajetórias diferentes para uma
mesma cabeceira daquele aeródromo) iniciando no ponto de notificação TRIGO.

NOTA 2: O número de procedimentos de chegadas publicados na STAR deverá ser


definido pelo elaborador de procedimento de forma a não prejudicar a
interpretação das informações contidas na carta.

NOTA 3: Quando houver mais de três chegadas na mesma carta, a identificação das
mesmas deverá ser disposta em duas linhas, em quantidades proporcionais,
iniciando-se pela linha superior.

NOTA 4: Nos procedimentos RNAV, a identificação da chegada será precedida da


abreviatura RNAV.

Figura 87 – Identificação na margem superior

Figura 88 – Identificação na margem superior para chegada destinada à uma TMA

NOTA 6: A identificação da chegada deverá ser informada também nas trajetórias


desenhadas na planta da carta.
117 MACAR CARTAS IFR/2014

9.5 DETALHAMENTO

9.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 179,5 mm, em folha tamanho


A5, podendo ser utilizado outro tamanho, caso necessário, para representar adequadamente
as informações.

9.5.2 TOPOGRAFIA

9.5.2.1 São representadas nas STAR as informações topográficas necessárias à execução


segura de todas as fases do procedimento.

NOTA 1: Contornos de costa, de massa d’água (áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios) e linhas de fronteiras internacionais serão apresentados, desde que não
prejudiquem as informações básicas contidas na planta da carta, e serão mostradas
em marca d’água, a fim de que não conflitem com as informações mais aplicáveis
à função da carta.

NOTA 2: Os nomes de rios e oceanos, bem como outras características geográficas, não
são representados nas STAR.

9.5.2.2 A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas IAC será feita pelo
cartógrafo de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao procedimentoe evitar
o excesso de informações na carta.

9.5.2.3 Elevações pontuais e obstáculos apropriados serão mostrados. A mais alta elevação
na carta será enfatizada de acordo com o símbolo indicado no capítulo 3, figura 2.

NOTA: Elevações pontuais e obstáculos apropriados são aqueles selecionados pelo


Elaborador de procedimentos.

9.5.3 COBERTURA E ESCALA

9.5.3.1 A cobertura da carta deverá ser suficiente para indicar o ponto em que se inicia a
rota de chegada padrão por instrumentos, até um ponto significativo especificado.

9.5.3.2 A escala da STAR deverá ser de acordo com a melhor visualização de todas as
fases da chegada. Caso não seja possível representar todas as informações necessárias em
escala, a STAR será confeccionada sem escala, devendo-se, entretanto, manter a orientação
dos elementos representados.
MACAR CARTAS IFR/2014 118

9.5.3.3 A carta apresenta o desenho em planta, contendo as informações centralizadas.

9.5.4 PROJEÇÃO

9.5.4.1 Quando a carta for desenhada em escala será utilizada a projeção Cônica Secante
Conforme de Lambert com dois paralelos-padrão.

9.5.4.2 A marcação de graus e minutos será colocada na moldura de 30 em 30 minutos.

9.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;


b) área de massa d’água: azul;
c) nomes dos países e cidades: preta;
d) fronteira internacional: preta;
e) procedimento de Saída: preta;
f) obstáculos: preto;
g) papel utilizado: branco.

9.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

A declinação magnética e o ano serão, preferencialmente, representados no


canto superior esquerdo da vista de planta, agrupados com as informações, conforme figura
a abaixo.

NOTA 1: O valor da declinação magnética deverá ser atualizado a cada


cinco anos.

NOTA2: O valor da declinação magnética atual também deverá ser


representado.

Figura 89 – Declinação magnética


119 MACAR CARTAS IFR/2014

9.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

9.5.7.1 As distâncias serão expressas em milhas náuticas (NM), as elevações, em pés (FT),
e as altitudes mínimas de áreas em centenas de pés (FT).

9.5.7.2 As unidades de medidas utilizadas serão, preferencialmente, representadas no canto


superior esquerdo da vista de planta, agrupadas com outras informações.

Figura 90 – Unidades de medida

9.5.7.3 As distâncias serão aproximadas para o décimo de milhas nauticas (NM).

9.6 ALTITUDE E NÍVEL DE VOO

9.6.1 As altitudes, níveis de voo, elevações e alturas serão expressos em pés (essa
informação deverá constar por extenso na planta da carta), acompanhados do símbolo que
distingue a unidade (apóstrofo ou FL).

9.6.2 A altitude de transição será representada no cabeçalho, junto ao quadro de


frequências.

Ver Figura 107 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

9.6.3 As altitudes de segurança serão representadas sempre que necessárias.

9.6.4 As altitudes de segurança e as limitações de altitudes e de níveis de voo serão


expressas de forma sublinhada.

9.6.5 Equivalência entre o nível de voo e a altitude de voo: um nível de voo (FL)
corresponde à centésima parte da altitude de voo, em pés. Ex.: FL030 = 3000’.
MACAR CARTAS IFR/2014 120

9.7 ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR (MSA)

9.7.1 As altitudes serão, obrigatoriamente, representadas em fonte itálica e poderão ser


informadas em pés ou em nível de voo. Nesse caso, serão usados 3 (três) algarismos após a
sigla FL.

Figura 91 – MSA

NOTA 1: A MSA, por definição, é altitude mínima, não sendo necessário, portanto,
colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.

NOTA 2: Para as STAR RNAV, a MSA será referenciada em relação às coordenadas do


ARP, que serão representadas em graus, minutos e centésimos de minutos. A
latitude e a longitude serão representadas por letras maiúsculas.

NOTA 3: Sempre que possível, a MSA será apresentada no canto superior direito da carta.

9.8 ALTITUDE MÍNIMA DE ÁREA

9.8.1 Quando a carta for desenhada em escala, a AMA será apresentada dentro de
quadriláteros, formados por paralelos e meridianos. Dependendo da escala selecionada
para a carta, esses quadriláteros, normalmente, correspondem a meio grau de latitude e
longitude.

9.8.2 A AMA representa a mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições
meteorológicas por instrumentos (IMC), que irá prover uma liberação mínima de 1.000 ft
ou 2.000 ft, em regiões consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados
no quadrilátero. Considera-se área montanhosa aquela cujo perfil do terreno sofra
modificações, que excedam 3000 ft de elevação, dentro de um raio de 10 NM.
121 MACAR CARTAS IFR/2014

9.8.3 É desejável que a AMA seja também desenhada em complemento à MSA, para
cobrir as partes não cobertas pela Altitude Mínima de Setor, que se estende apenas até 25
NM do ARP ou do auxílio associado com o procedimento.

Figura 92 – AMA

9.9 RUMO E RADIAL

9.9.1 Os rumos serão apresentados na porção média do segmento, seguidos das


correspondentes setas indicadoras do sentido do voo. Eles deverão ser representados por
números inteiros, de três algarismos, com precisão de grau, sem o símbolo do mesmo.

NOTA: Nos procedimentos de chegada RNAV, será inserido também o rumo verdadeiro,
acima do rumo magnético, que deverão ser representados por um número
inteiro, de quatro algarismos, com precisão de décimo de grau, sem o símbolo
do mesmo, seguido pela letra “T”, em caixa alta.

Figura 93 – Trajetória de voo

9.9.2 Quando a interseção entre dois segmentos for estabelecida por um waypoint fly-by,
sempre que possível, os segmentos serão representados com a antecipação de curva,
conforme figura abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2014 122

Figura 94 – Trajetória de voo RNAV

9.9.3 Os rumos serão magnéticos, e essa informação deverá constar por extenso, na planta
da carta.
NOTA: Considerando que as chegadas RNAV contêm os rumos verdadeiros de cada
segmento, as cartas de chegada por instrumentos RNAV não possuirão a referida
informação.

Figura 95 – Informação dos rumos e radiais

9.9.4 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo, precedidas pela letra “R” e seguidas pela
identificação do auxílio.

Figura 96 – Radiais

NOTA: Para um NDB, as marcações magnéticas serão representadas da mesma maneira,


substituindo-se a letra “R” pelas siglas QDM ou QDR, conforme o caso.
123 MACAR CARTAS IFR/2014

9.9.5 SEGMENTO SOB VETORAÇÃO RADAR

O trecho da STAR que indica vetoração radar deverá ser apresentado por
sequência de pontos com idicação de rumo no centro.

Figura 97 – Trajetória de voo sob vetoração radar

9.9.6 SEGMENTO SOB REFERÊNCIA VISUAL

O segmento que indica voo sob referência visual será apresentado por um
tracejado, na posição vertical.

IIIIIIII
Figura 98 – Trajetória de voo sob referência visual

9.9.7 SEGMENTO EM CURVA

Os segmentos em curva não apresentarão informação de rumo e distância. A


seta será colocada no fim do segmento.

9.10 INFORMAÇÃO MARGINAL

9.10.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta;
b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do
dia, mês e ano de publicação da carta.
9.10.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

9.10.3 Na margem central inferior constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figura 107 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 124

9.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

9.11.1 AERÓDROMO

O aeródromo, para onde o procedimento se destina, será representado com o


contorno das pistas. Para os outros aeródromos inscritos na área representada, será
indicado o contorno das pistas, hachurado, na cor preta, com o indicador de localidade.

Figura 99 – Aeródromos

9.11.2 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

9.11.2.1 Nas cartas serão representadas as áreas perigosas, restritas e proibidas, que
tiverem influência no procedimento de chegada, com suas respectivas identificações, desde
que as cartas sejam desenhadas em escala.

NOTA: O Elaborador de procedimentos fará a avaliação dos espaços aéreos condicionados


que deverão ser representados na carta.

9.11.2.2 Quando a área for muito pequena e não for possível desenhá-la em escala, será
representada por um pequeno círculo.

Figura 100 – Espaço aéreo condicionado

9.11.3 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

9.11.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, frequência, identificador e código morse.

NOTA 1: Nos procedimentos de chegada RNAV, somente os auxílios que participam do


procedimento devem ser representados na carta.
125 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA 2: Quando o procedimento de chegada RNAV for especificado para navegação


DME/DME, todos os auxílios à navegação do tipo DME, que possam estabelecer
base para a navegação do FMS, deverão aparecer em planta, com nome,
identificador e Código Morse. No RMK deverão constar todos os DME críticos
para o procedimento.

9.11.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB.

9.11.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o
quadro do VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse.

9.11.3.4 Em todos os casos, a frequência do VOR será apresentada sobre a do NDB. Os


símbolos terão a orientação do sentido vertical da carta.

Ver capítulo 3 Simbologias

9.11.4 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

9.11.4.1 Os pontos de notificação do procedimento de chegada são aqueles definidos na


figura 101.

9.11.4.2 Serão representados, a princípio, como pontos de notificação “a pedido”, flyover


ou fly-by, conforme o caso.

NOTA: Nos casos em que houver necessidade operacional, os pontos de notificação do


procedimento de chegada poderão ser representados como pontos “compulsórios”,
flyover ou fly-by, conforme o caso.
MACAR CARTAS IFR/2014 126

Figura 101 – Tipos de pontos de notificação.

9.11.4.3 Os waypoints que definirem posições nas chegadas RNAV/RNP serão compostos
por grupos de cinco letras, formando um nome-código pronunciável. Nos casos em que já
exista algum auxílio à navegação ou ponto de notificação por intersecção, que não seja
RNAV, este deverá ser utilizado.

9.11.5 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

9.11.5.1 Os serviços de tráfego aéreo disponíveis e suas frequências são apresentados em


colunas, na parte superior da carta, abaixo do título e da identificação.

9.11.5.2 São identificados apenas os serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar
a carta, obedecendo a seguinte ordem, da esquerda para a direita: ATIS, ACC, APP e
TWR.

Ver Figura 107 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente)

9.11.5.3 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o
nome do serviço, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.

NOTA 1: As frequências serão expressas em ordem de utilização, ou seja, primárias,


secundárias e de emergência.

9.11.6 DISTÂNCIAS

A distância do segmento será representada logo abaixo do rumo magnético,


com precisão de um décimo de milha náutica.
127 MACAR CARTAS IFR/2014

9.11.7 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

9.11.7.1 As informações complementares estão divididos em três quadros, sendo eles:


RMK, descrição textual e falha na comunicação.

9.11.7.2 O campo RMK é disposto dentro de um quadro. O texto deve ser em caixa alta
apenas no início das frases ou nas siglas. Sempre que possível, os itens serão inseridos na
mesma linha. Deverão ser inseridas as observações necessárias à correta interpretação e
execução do procedimento de chegada, na seguinte ordem de prioridade:

a) Informação sobre a especificação de navegação, como por exemplo


RNAV 1 ou B-RNP 1, no caso de procedimento RNAV;

b) Quando se tratar de procedimento RNAV, considerando os requisitos


para execução destes procedimentos, o seguinte item: “OBSERVAR
COMPULSÓRIAMENTE A SEÇÃO CAR DA AIP-MAP”;

c) Quando for o caso, os requisitos para a execução do procedimento de


saída, tais como: GNSS certificado requerido; DME/DME/IRU requerido
Radar requerido, entre outros.

d) No caso de procedimento RNAV DME/DME/IRU, verificar a inclusão


dos DME críticos por meio da expressão: “PARA AERONAVES NÃO
EQUIPADAS COM GNSS, DME XXX, YYY E ZZZ
OBRIGATORIAMENTE EM OPERAÇÃO;

e) Outras observações; e

f) a nota “DESCRIÇÃO TEXTUAL DA CHEGADA NO VERSO”, quando


necessário.

9.11.7.3 Quando o espaço na frente da carta não for suficiente para comportar todas as
informações do RMK, obrigatórias ou opcionais, poderá ser utilizado o verso da mesma.

NOTA: deverá ser inserida uma nota, na frente da mesma, e o referido procedimento
descrito no verso, conforme figura abaixo:

Figura 102 – Nota na frente da carta


MACAR CARTAS IFR/2014 128

Figura 103 – Nota no Verso da carta

9.11.7.4 Descrição Textual e Falha de Comunicação deverão estar dispostas no verso da


carta e divididas em dois quadros, sendo eles:

Figura 104 – Descrição textual no verso da carta

Figura 105 – Falha de comunicações na frente da carta

9.11.7.5 Quando houver restrição de velocidade (IAS), esta deverá ser representada em nós
(milhas náuticas por hora).

9.11.7.6 Os procedimentos de chegada mais complexos, com várias restrições de


velocidade, entre outras, poderão ter tais informações representadas conforme figura
abaixo.

Figura 106 – Restrições


129 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 107 - Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV (frente)


MACAR CARTAS IFR/2014 130

Figura 108 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV (verso)


131 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 109 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos Convencional

LOC
MACAR CARTAS IFR/2014 132

Figura 110 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos Convencional (verso)


133 MACAR CARTAS IFR/2014

10 CARTA DE ROTA

10.1 FINALIDADE

Proporcionar informações para facilitar a navegação ao longo das rotas


ATS, de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo Serviço de Tráfego Aéreo.

10.2 APLICAÇÃO

10.2.1 Trata-se de uma série de 18 (dezoito) cartas, contendo as rotas ATS (RNAV e
convencionais) inferiores (L1/L2, L3/L4, L5/L6, L7/L8 e L9) e superiores (H1/H2, H3/H4,
H5/H6, H7/H8 e H9), cobrindo todo o território brasileiro e as áreas oceânicas sob
responsabilidade do Brasil.

10.2.2 Nas áreas vizinhas aos aeródromos, onde haja grande concentração de ponto de
notificação, auxílios à navegação aérea e aerovias que não possam ser adequadamente
desenhadas nas cartas, será feita uma ampliação da área e apresentada nas cartas do tipo
ARC.

10.3 IDENTIFICAÇÃO

Encontra-se no frontispício e tem a seguinte representação: L - para as rotas


ATS com aerovias inferiores, seguida de um algarismo representativo da área de cobertura
(1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9); e H - para as rotas ATS com aerovias superiores, também
seguida de um algarismo representando a área de cobertura (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9).

10.4 FRONTISPÍCIO

10.4.1 Conterá as seguintes informações:

a) símbolos das organizações;

b) data da efetivação e AMDT;

c) indicação das cartas representadas na folha;

d) escala numérica e gráfica;

e) nome da carta;

f) mapa-índice;
MACAR CARTAS IFR/2014 134

g) legenda:
- Região de Informação de Voo (FIR);
- Área de Controle Terminal (TMA);
- Zona de Controle (CTR);
- Espaço Aéreo Condicionado;
- Rotas ATS;
- Pontos de notificação ATS;
- Auxílios à navegação aérea;
- Aeródromos; e
- Generalidades.
g) tabela de níveis de cruzeiro (IFR e VFR) e observações correlacionadas.

Ver figuras 111 a113 – - Frontispício da Carta de Rota


135 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 111 - Frontispício da Carta de Rota


MACAR CARTAS IFR/2014 136

Figura 112 - Frontispício da Carta de Rota


137 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 113 - Frontispício da Carta de Rota

10.5 DETALHAMENTO

10.5.1 FORMATO

10.5.1.1 As cartas serão confeccionadas em forma retangular, com dimensões de 600 mm x


975 mm.

10.5.1.2 Para facilitar o dobramento da folha, que terá oito faixas, será definida uma faixa
de dobra com 125 mm de largura.

10.5.1.3 Em cada face da folha, será reservada uma faixa para apresentação da
identificação da carta e outra para a legenda.

10.5.1.4 Após o dobramento completo da carta, ela ficará com 125 mm x 300 mm.
MACAR CARTAS IFR/2014 138

10.5.2 TIPO E ORDEM DA CARTA

10.5.2.1 Serão informados por uma letra (L = aerovias inferiores; H = aerovias superiores)
e por número sequencial da carta, após a seta que indica o lado em que esta se encontra.

10.5.2.2 Abaixo do tipo e ordem da carta será colocada a escala correspondente.

10.6 TOPOGRAFIA

Serão colocados os contornos de massa d’água, principais rios, fronteira


estadual, fronteira internacional, lagos e outros acidentes topográficos relevantes, além da
altitude mínima de área (AMA).

Ver capítulo 3 - simbologias

10.6.1 COBERTURA E ESCALA

10.6.1.1 Neste tipo de carta, a uniformidade de escalas não poderá ser especificada devido
à grande variação de áreas cobertas, à complexidade de certas áreas e ao próprio
requerimento diferenciado de informações entre as cartas de alta e baixa altitudes.

10.6.1.2 A escala será de 1 : 2.000.000 para que se represente de forma clara todos os
detalhes necessários.

10.6.1.3 Em adição à informação da escala, deverá ser colocada uma escala linear.

10.6.1.4 O sistema geodésico é o WGS-84.

10.6.2 PROJEÇÃO

10.6.2.1 Será usada a Projeção Cônica Secante Conforme de Lambert.

10.6.2.2 Os paralelos e meridianos serão apresentados em intervalos de 4 graus, com seus


respectivos rótulos.

10.6.2.3 A graduação de minutos será feita de 5 em 5 minutos, somente nos paralelos e


meridianos múltiplos de 4 graus.
139 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 114 – Quadrícula da Carta de Rota

10.6.3 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;

b) área oceânica: azul reticulado em 70%;

c) linhas isogônicas, paralelos e meridianos: cinza;

d) limites de FIR e setorização: preto;

e) nomes dos países: laranja;

f) fronteira nacional e internacional: laranja;

g) altitude mínima de área (AMA): azul;

h) rota RNAV/GPS e os dados relacionados: azul;

i) rota ATS VHF/UHF e os dados relacionados: verde;

j) fuso horário: preto;

k) indicador de localidades de aeródromos, limites de TMA, limites de


CTR, quadro de frequências de FIR, quadro de frequências de TMA,
quadro de frequências de setores, quadro de frequências de VOR / NDB,
coordenadas e identificação de área detalhada em ARC: preta;

l) espaço aéreo superior: fundo cinza reticulado em 75%;


MACAR CARTAS IFR/2014 140

m) espaço aéreo inferior controlado (CTA): fundo cinza reticulado em 75%; e

n) área terminal (TMA): fundo cinza reticulado em 65%.

Ver capítulo 3 - Simbologias.

10.6.4 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

10.6.4.1 As linhas isogônicas serão apresentadas em linhas tracejadas e a variação será


colocada, sempre que possível, em três posições ao longo da linha: início, meio e fim.

10.6.4.2 A variação colocada no centro da linha poderá ser deslocada, para não ser
confundida com outra informação aeronáutica mais importante.

10.6.5 UNIDADE DE MEDIDA

As distâncias horizontais serão expressas em milhas náuticas (NM) e as


distâncias verticais serão expressas em pés, nível de voo ou altitude.

10.7 NÍVEL DE VOO

10.7.1 A tabela de níveis de cruzeiro será colocada no frontispício de todas as cartas de


rotas.

10.7.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de Rota ATS, junto
ao rumo.

Ver figuras 112 a113 - Frontispício da Carta de Rota

10.8 FUSO HORÁRIO

Os fusos horários serão apresentados com linhas pontilhadas.

Ver figuras 112 a113 - Frontispício da Carta de Rota

10.9 RUMO E RADIAL

As radiais e os rumos serão magnéticos.

Ver figuras 112 a113 - Frontispício da Carta de Rota


141 MACAR CARTAS IFR/2014

10.10 INFORMAÇÃO MARGINAL

Será colocado, nas margens da carta, quando a rota ATS continuar na carta
adjacente, o nome do próximo ponto de notificação e/ou auxílio à navegação aérea.

10.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

10.11.1 AERÓDROMOS

10.11.1.1 Deverão ser incluídas informações sobre todos os aeródromos que:

a) operem IFR; ou

b) operem apenas VFR, mas possuam pista pavimentada (asfalto ou


concreto), com comprimento igual ou maior que 1500 m.

10.11.1.2 Para cada aeródromo deverão ser indicados:

a) o símbolo convencionado e o indicador de localidade ICAO;

b) elevação em pés;

c) indicação da existência de instalações de iluminação de pista


(balizamento noturno) - L;
NOTA: Quando não houver instalação de iluminação, no local da letra L
será colocado um traço (Ex: 145 – H 22).

d) indicação de pavimento rígido (asfalto ou concreto) - H; e

e) comprimento da pista em centenas de metros.


10.11.1.3 Os aeródromos que operam apenas VFR deverão ser identificados através de um
V, localizado no centro do símbolo.

Ver figuras 112 a113 - Frontispício da Carta de Rota

10.11.1.4 Nas áreas abrangidas por Cartas de Área (ARC), as informações são
representadas de maneira simplificada, obedecendo aos seguintes padrões:

a) auxílios à navegação aérea somente com a identificação;

b) pontos de notificação ATS sem coordenadas;

c) rotas ATS sem identificação e nível de voo, no interior da terminal;


MACAR CARTAS IFR/2014 142

d) espaços aéreos condicionados sem identificação dos limites verticais,


desde que estejam totalmente dentro dessas áreas; e

e) áreas de alijamento de combustível sem identificação dos limites


verticais, desde que estejam totalmente dentro dessas áreas

Figura 115 - Áreas abrangidas por Carta de Área

10.11.2 ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS

Os espaços aéreos condicionados deverão constar na carta da seguinte maneira:

a) quando estiverem fora de uma área delimitada por ARC: configuração do


limite horizontal, informações dos limites verticais e identificação do
espaço aéreo. No limite vertical inferior, poderão ser utilizadas: a
abreviatura GND, quando a área estiver sobre o solo; a abreviatura MSL,
quando a área estiver sobre o mar; e as duas abreviaturas (GND-MSL)
quando a área estiver sobre o solo e o mar;

b) quando estiverem em uma área delimitada por ARC, serão representados


sem a indicação dos limites verticais; e

c) quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites


do espaço aéreo, será colocado um círculo de 3 mm de diâmetro,
preenchido, no centro da área e serão apresentados os dados de
identificação e limites.
143 MACAR CARTAS IFR/2014

10.11.3 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

10.11.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea serão representados pelo símbolo


correspondente, complementados pelas seguintes informações: nome, frequência,
identificação, Código Morse e coordenadas geográficas em grau, minuto e centésimo do
minuto.

Figura 116 - Quadro de frequências dos auxílios à navegação aérea

10.11.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB, e será colocada a coordenada do VOR.

10.11.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o
quadro do VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse, e será
colocada a coordenada do VOR.

10.11.3.4 Os símbolos terão a mesma orientação da curva dos paralelos.

10.11.3.5 Os símbolos da rosa dos ventos são utilizados somente quando o auxílio à
navegação aérea for um VOR.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

10.11.4 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

10.11.4.1 A identificação do ponto de notificação conterá o símbolo, o nome e as


coordenadas geográficas com precisão de centésimo de minuto.

10.11.4.2 Todos os pontos de notificação deverão ter grafia com cinco letras constantes na
MACAR CARTAS IFR/2014 144

base de dados da OACI.

10.11.4.3 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

Figura 117 – Identificação do ponto de notificação

10.11.5 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

10.11.5.1 Os quadros de frequências de VOR e NDB deverão ser colocados próximos à


configuração dos auxílios, de modo a facilitar a identificação.

10.11.5.2 Os quadros de frequências de setorização da FIR e TMA deverão ser colocados


de modo a facilitar a identificação.

10.11.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.

10.11.5.4 As frequências serão dispostas em ordem crescente, sendo a de emergência


colocada por último

10.11.6 ESPAÇO AÉREO

Os espaços aéreos ATS de CTA, FIR/UTA, TMA e CTR apresentam a


classificação através de quadros padronizados, contendo as seguintes informações:

a) identificação do espaço aéreo;

b) nome;

c) classificação e respectivos limites verticais;

d) serviço ATS prestado; e

e) frequências disponíveis.
145 MACAR CARTAS IFR/2014

NOTA: Não serão representados os quadros referentes às TMA e CTR quando esses
espaços aéreos forem recobertos por ARC.

10.11.7 AEROVIAS

10.11.7.1 Em cada segmento de Rota, constarão as seguintes informações:

a) rumos magnéticos (com precisão de um grau);

b) distância em NM;

c) designador da rota;

d) níveis mínimos de voo; e

e) sentido dos voos.

10.11.7.2 As aerovias poderão ser de mão dupla ou única e ter os seguintes tipos: rota de
navegação de área, rota ATS, rota de assessoramento e rota de informação.

Ver capítulo 3 – Simbologias.


MACAR CARTAS IFR/2014 146

11 CARTA DE ÁREA

11.1 FINALIDADE

Proporcionar aos pilotos informações detalhadas das áreas terminais, que


facilitem transições entre o voo em rota e a aproximação para um aeródromo, através de
áreas terminais com estruturas complexas de rotas ATS.

11.2 APLICAÇÃO

Estarão disponíveis para todas as áreas terminais, nas quais as informações


não possam ser adequadamente representadas na escala das ERNC.

11.3 IDENTIFICAÇÃO

A identificação das Cartas de Área está situada na margem superior


esquerda, ao lado da abreviatura da carta, exceto nas cartas ARC RIO / SÃO PAULO e
ARC CURITIBA / FLORIANÓPOLIS / NAVEGANTES que está situada no frontispício.

11.4 FRONTISPÍCIO

11.4.1 Conterá as seguintes informações:

a) nome da carta representada;

b) data da efetivação, AMDT e escala;

c) legenda:

- Região de Informação de Voo (FIR);


- Área de Controle Terminal (TMA);
- Zona de Controle (CTR);
- Espaço Aéreo Condicionado;
- Rotas ATS;
- Pontos de notificação ATS;
- Auxílios à navegação aérea;
- Aeródromos; e
- Generalidades.

d) tabela de níveis de cruzeiro (IFR e VFR) e observações correlacionadas.


147 MACAR CARTAS IFR/2014

11.5 DETALHAMENTO

11.5.1 FORMATO

11.5.1.1 A carta será de forma quadrangular, com dimensões de 240 X 240 mm, sempre
que possível confeccionada em escala apropriada em moldura padrão.

11.5.1.2 A folha deverá ser dobrada de forma que as suas dimensões não ultrapassem o
tamanho do Manual AIP-MAP.

11.5.1.3 As Cartas ARC RIO / SÃO PAULO e ARC CURITIBA / FLORIANÓPOLIS /


NAVEGANTES serão confeccionadas em forma retangular, com dimensões de 600 X 975
mm. Para facilitar o dobramento da folha das cartas citadas, será definida uma faixa de
dobra com 125 mm de largura e a folha terá oito faixas.

NOTA: Na face da folha será reservada uma faixa para apresentação da identificação da
carta e legenda.

11.5.2 TOPOGRAFIA

Serão colocados os contornos de massa d’água, principais rios, fronteira


estadual, fronteira internacional, lagos e outros acidentes topográficos relevantes, além da
altitude mínima de área (AMA).

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.5.3 COBERTURA E ESCALA

11.5.3.1 A carta deverá cobrir toda a área da respectiva TMA, apresentando maiores
detalhes e informações, que não possam ser adequadamente representados na escala das
ENRC. Apresentam-se, na mesma carta, as aerovias inferiores e superiores.

11.5.3.2 A escala da carta será variável, dependendo das dimensões da TMA.

Ver Figura 121 – Carta de Área


MACAR CARTAS IFR/2014 148

11.5.4 PROJEÇÃO

A projeção usada será a Cônica Secante Conforme de Lambert, somente na


área de planta. Os paralelos e meridianos serão apresentados em intervalos variáveis. A
graduação de minutos nos paralelos e meridianos será feita de 5 em 5 minutos.

Ver Figura 121 – Carta de Área

Figura 118 – Quadrícula da carta de área

11.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;

b) área oceânica: azul reticulado em 70%;

c) linhas isogônicas, paralelos e meridianos: cinza;

d) limites de FIR e setorização: preto;

e) nomes dos países: laranja;

f) fronteira nacional e internacional: laranja;

g) altitude mínima de área (AMA): azul;

h) rota RNAV/GPS e os dados relacionados: azul;

i) rota ATS VHF/UHF e os dados relacionados: verde;


149 MACAR CARTAS IFR/2014

j) fuso horário: preto;

k) indicador de localidades de aeródromos, limites de TMA, limites de


CTR, quadro de frequências de FIR, quadro de frequências de TMA,
quadro de frequências de setores, quadro de frequências de VOR / NDB,
coordenadas e identificação de área detalhada em ARC: preta;

l) espaço aéreo superior: fundo cinza reticulado em 75%;

m) espaço aéreo inferior controlado (CTA): fundo cinza reticulado em 75%


em área terminal (TMA): fundo cinza reticulado em 65%.

n) área terminal (TMA): fundo cinza reticulado em 65%;e

o) limites de setor de TMA: azul, verde e laranja.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

As linhas isogônicas serão apresentadas com linhas tracejadas, em intervalos


de trinta em trinta minutos.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.5.7 FRONTEIRA INTERNACIONAL

As fronteiras internacionais serão apresentadas com linhas tracejadas.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.5.8 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias horizontais serão expressas em milhas náuticas e as altitudes,


em pés.

11.6 NÍVEL DE VOO

11.6.1 A tabela de níveis de cruzeiro será inserida somente nas ARC RIO/ SÃO PAULO e
ARC CURITIBA / FLORIANÓPOLIS / NAVEGANTES, na parte inferior da faixa de
legenda (frontispício).
MACAR CARTAS IFR/2014 150

11.6.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de Rota ATS, junto
ao rumo.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.7 FUSO HORÁRIO

Os fusos horários serão apresentados com linhas pontilhadas.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.8 RUMO E RADIAL

As radiais e rumos serão magnéticos.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.9 INFORMAÇÃO MARGINAL

Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica, gráfica, o


tipo de projeção da carta e o seu respectivo paralelo padrão.

11.10 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

11.10.1 AERÓDROMOS

11.10.1.1 Deverão ser incluídas informações sobre todos os aeródromos que:

a) operem IFR; ou

b) operem apenas VFR, mas possuam pista pavimentada (asfalto ou


concreto), com comprimento igual ou maior que 1500m.

11.10.1.2 Para cada aeródromo deverão ser indicados:

a) o símbolo convencionado e o indicador de localidade ICAO;

b) elevação em pés;

c) indicação da existência de instalações de iluminação de pista


(balizamento noturno) - L;

NOTA: Quando não houver instalação de iluminação, no local da letra L


será colocado um traço (Ex: 145 – H 22).
151 MACAR CARTAS IFR/2014

d) indicação de pavimento rígido (asfalto ou concreto) - H; e

e) comprimento da pista em centenas de metros.

11.10.1.3 Os aeródromos que operam apenas VFR deverão ser identificados através de um
V, localizado no centro do símbolo.

Figura 119 – Identificação das pistas dos aeródromos IFR e VFR

11.10.2 ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS

11.10.2.1 Em todas as áreas condicionadas deverão constar a configuração do limite


horizontal, informações dos limites verticais e identificação da área.

11.10.2.2 Quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites do
espaço aéreo, será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área e serão
fornecidos os dados de identificação e limites.

11.10.2.3 O limite vertical inferior poderá ser representado pelas abreviaturas: GND,
quando a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o mar; e GND-MSL,
quando a área estiver sobre o solo e o mar.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

11.10.3 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

11.10.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea serão representados pelo símbolo


correspondente, completado pelas seguintes informações: nome; frequência, identificação,
Código Morse e coordenadas geográficas, com precisão de um centésimo de minutos, e
símbolo de Rosa dos Ventos, quando se tratar de um VOR.
MACAR CARTAS IFR/2014 152

11.10.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a do VOR
acima da frequência do NDB. Serão expostas, ainda, as coordenadas do VOR.

11.10.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o do
VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse. Serão expostas,
ainda, as coordenadas do VOR.

11.10.3.4 Os símbolos terão a mesma orientação da curva dos paralelos.

Ver Figura 116 - Quadro de frequências dos auxílios à navegação aérea

11.10.4 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

11.10.4.1 Todos os pontos de notificação ATS serão representados pelo símbolo, nome e
coordenadas, com precisão de centésimos de minuto.

11.10.4.2 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.

11.10.4.3 Os pontos de notificação existentes nesta carta deverão ter a grafia e a fonética
com cinco letras.

11.10.4.4 Os símbolos terão a mesma orientação da curva dos paralelos.

Ver Figura 117 – Identificação do ponto de notificação

11.10.5 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

11.10.5.1 Os quadros de frequências de VOR e NDB deverão ser colocados próximos à


configuração dos auxílios, de modo a facilitar a identificação.

11.10.5.2 Os quadros de frequências de FIR, TMA, CTR e setores respectivos deverão ser
colocados de modo a facilitar a identificação.

11.10.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.

11.10.5.4 Os quadros de frequências dos setores de TMA deverão ser identificados pela
letra “T”, seguida do número do respectivo setor.
153 MACAR CARTAS IFR/2014

11.10.5.5 As frequências serão dispostas em ordem crescente, sendo a de emergência


colocada por último.

11.10.6 AEROVIAS

11.10.6.1 Em cada segmento de rota, sempre que possível, deverão constar as seguintes
informações: rumos magnéticos (com precisão de grau), distância em NM, designador da
rota, níveis mínimos e sentido dos voos.

Figura 120 – Segmento de Rota

11.10.7 ESTRUTURA ATS

11.10.7.1 Serão obrigatoriamente indicadas as informações sobre os espaços aéreos ATS


de CTA, FIR/UTA, TMA e CTR. Para cada um deles, serão representados, em um quadro:
o tipo do espaço aéreo, o nome, a classificação ATS com seus respectivos limites verticais,
o órgão ATS responsável e as frequências utilizadas.

11.10.7.2 Os limites laterais das TMA serão representados por uma linha contínua e os das
CTR por uma linha interrompida.

Ver Figura 121 – Carta de Área

11.10.7.3 Quando adequados, serão representados os limites horizontais e verticais das


Zonas de Tráfego de Aeródromo (ATZ).

11.10.7.4 Quando a Área Terminal for setorizada, será devidamente representada, através
do símbolo de separação dos setores e dos quadros, com os números dos setores e
respectivas frequências.

Ver Figura 121 – Carta de Área


MACAR CARTAS IFR/2014 154

11.10.8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

11.10.8.1 COMUNICAÇÕES

Além das informações sobre os órgãos ATS, descritas no item anterior,


serão indicados os setores da FIR que circundam a TMA, representados pelos seus
números e respectivas frequências.

Ver Figura 121 – Carta de Área


155 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 121 – Carta de Área


MACAR CARTAS IFR/2014 156

12 CARTA DE PLANEJAMENTO DE VOO

12.1 FINALIDADE

Fornecer uma visão geral de todas as rotas ATS existentes no espaço aéreo
sob jurisdição do Brasil, com suas respectivas identificações, distâncias e auxílios à
navegação aérea principais.

12.2 APLICAÇÃO

Na seleção das rotas, na fase de planejamento das operações de voo.

12.3 TITULO

Será empregado por extenso, com a abreviatura entre parênteses.

12.4 IDENTIFICAÇÃO

Encontra-se no frontispício e tem a seguinte representação: LOW – Para


espaço Aéreo Inferior; e HIGH – Para espaço aéreo superior.

Ver Figuras 122 a 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo


157 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 122 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo


MACAR CARTAS IFR/2014 158

Figura 123 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo


159 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo

12.5 DETALHAMENTO

12.5.1 FORMATO

12.5.1.1 As cartas serão confeccionadas em forma retangular, com dimensões de 700 mm x


1000 mm.

12.5.1.2 Para facilitar o dobramento da folha, que terá oito faixas, será definida uma faixa
de dobra com 125 mm de largura.

12.5.1.3 Após o dobramento completo da carta, esta ficará com 125 mm x 233,3 mm.

12.5.2 TOPOGRAFIA

Representam-se o limite do território nacional, os limites internacionais, o


limite do mar territorial brasileiro e os oceanos. Não se representam as elevações.
MACAR CARTAS IFR/2014 160

12.5.3 COBERTURA E ESCALA

12.5.3.1 Serão confeccionadas duas cartas, sendo uma para o espaço aéreo inferior (FPC-
L) e uma para o espaço aéreo superior (FPC-H).

12.5.3.2 A escala das cartas será de 1 : 7.000.000 para FPC-L e 1 : 8.000.000 para FPC-H.

12.5.3.3 O sistema geodésico é o WGS-84.

12.5.4 PROJEÇÃO

12.5.4.1 A projeção usada será a Cônica Secante Conforme de Lambert.

12.5.4.2 Os paralelos e meridianos serão apresentados em intervalos de 6 graus.

12.5.4.3 A graduação de minutos nos paralelos e meridianos será feita de 30 em 30


minutos.

Figura 125 – Quadrícula da Carta de Planejamento de Voo

12.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;


b) área oceânica: azul reticulado em 70%;
161 MACAR CARTAS IFR/2014

c) linhas isogônicas, paralelos e meridianos: cinza;


d) limites de FIR: preta;
e) nomes dos países: laranja;
f) fronteira internacional: laranja;
g) Rota RNAV/GPS e os dados relacionados: tons de cinza;
h) Rota ATS VHF/UHF e os dados relacionados: preto;
i) configuração e indicativos dos auxílios à navegação aérea, ponto de
notificação e indicador de localidades de aeródromos: preto;
j) fuso horário: preto; e
k) papel utilizado: branco.

12.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

As linhas isogônicas serão representadas por linhas tracejadas. O valor da


declinação magnética será apresentado nas duas extremidades da linha.

Ver Figuras 123 e 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo

12.5.7 FRONTEIRA INTERNACIONAL

As fronteiras internacionais serão apresentadas com linhas tracejadas.

Ver Figuras 123 e 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo

12.5.8 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão expressas em milhas náuticas (NM).

12.6 NÍVEL DE VOO

12.6.1 A tabela de níveis de cruzeiro será colocada na parte inferior do frontispício.

12.6.2 A informação de nível de voo é aplicada somente ao espaço aéreo superior, na FIR
Atlântico.

12.7 FUSO HORÁRIO

Os fusos horários serão apresentados com linhas pontilhadas.

Ver Figuras 123 e 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo


MACAR CARTAS IFR/2014 162

12.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

12.8.1 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA

12.8.1.1 Serão representados apenas os auxílios à navegação aérea balizadores de aerovias.

12.8.1.2 A identificação dos auxílios à navegação aérea será feita pelo identificador do
respectivo auxílio.

12.8.1.3 Os símbolos terão a mesma orientação da curva dos paralelos.

12.8.1.4 O símbolo da rosa dos ventos não será usado.

Ver capítulo 3 - Simbologias.

12.8.2 PONTO DE NOTIFICAÇÃO

12.8.2.1 Somente serão colocados os pontos de notificação nos limites de FIR, em alguns
pontos de interseção de aerovias e nas rotas da FIR ATLÂNTICO.

12.8.2.2 A identificação dos pontos de notificação será feita com o nome do ponto.

12.8.2.3 Os pontos de notificação podem ser: ATS/RNAV (compulsório ou a pedido) e


ATS / MET (compulsório ou a pedido).

12.8.2.4 Os símbolos e o nome dos pontos de notificação terão a mesma orientação da


curva dos paralelos.

12.8.2.5 O símbolo da rosa dos ventos não será usado.

12.8.3 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

Somente será colocado quadro de frequências no setor da FIR Atlântico, de


modo a facilitar a identificação.

12.8.4 DESIGNAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO

Os designadores de espaço estão divididos em:


163 MACAR CARTAS IFR/2014

a) Região de Informação de Voo,

-as áreas da região de informação de voo serão limitadas por linhas e,


nos segmentos de FIR Nacional com FIR Internacional, serão expostos
os nomes das FIR e seus respectivos indicativos;
Ver capítulo 3 - Simbologias.

b) Área Terminal,
-não aplicável; e
c) Zona de Controle,
-não aplicável.

12.8.5 AEROVIAS

Nas aerovias, serão colocados o designador da aerovia e a distância entre:

a) auxílios -----------> auxílios; e

b) auxílios -----------> pontos de notificação (compulsório ou a pedido)


limítrofe de FIR Internacional ou alguns pontos de interseção de
aerovias.

NOTA: Deverá ser identificado o sentido da aerovia

Ver capítulo 3 - Simbologias.


MACAR CARTAS IFR/2014 164

13 CARTA DE APROXIMAÇÃO VISUAL

13.1 FINALIDADE

Proporcionar uma visão gráfica dos procedimentos de circulação visual, no


tráfego, para pouso ou decolagem.

13.2 APLICAÇÃO

Será proporcionada quando:

a) o circuito de tráfego visual for diferente do circuito de tráfego padrão; ou

b) o tráfego visual o justifique, de acordo com os critérios abaixo:

- apenas facilidades de navegação limitadas estiverem disponíveis; ou

- facilidades de radiocomunicação não estiverem disponíveis; ou

- nenhuma carta aeronáutica adequada do aeródromo e entorno em escala de


1:500.000 ou acima estiver disponível; ou

- procedimentos de aproximação visual forem estabelecidos.

13.3 TÍTULO

Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome da
carta, seguido da abreviatura (VAC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para todos os
aeródromos.

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.4 IDENTIFICAÇÃO

13.4.1 A identificação está situada na margem superior direita e consta de:

a) nome da cidade servida, seguido por uma barra diagonal o nome do


aeródromo e o indicativo de localidade do aeródromo entre parenteses; e

b) sigla da unidade da federação, um traço e a palavra BRASIL.

13.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
165 MACAR CARTAS IFR/2014

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.5 DETALHAMENTO

13.5.1 FORMATO

A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.

13.6 TOPOGRAFIA

Serão representadas, na área de cobertura da carta: as áreas urbanas, com o


respectivo nome da cidade; as estradas de acesso ao aeródromo; redes de alta tensão; os
contornos de massa d’água; e os obstáculos naturais e artificiais, na forma de pontos
cotados e de antenas, respectivamente.

Ver capítulo 3 – Simbologias

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.6.1 COBERTURA E ESCALA

13.6.1.1 A escala será a maior possível, para poder representar as características


importantes e indicar a posição do aeródromo e de seu circuito de tráfego.

13.6.1.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em quilômetros e milhas
náuticas).

13.6.2 PROJEÇÃO

Será utilizada a Cônica Secante Conforme Lambert.

13.6.3 CORES

As cores utilizadas são:

a) área terrestre: branca;


b) área de massa d’água: cinza;
c) nomes dos países e cidades: preta;
d) fronteira internacional: cinza;
e) procedimento de Aproximação: preta;
MACAR CARTAS IFR/2014 166

f) obstáculos: preto;
g) papel utilizado: branco.

13.6.4 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

São indicados o norte verdadeiro e o magnético, assim como o ano da


variação magnética, sendo que esta deverá ser atualizada a cada 05 (cinco) anos.

13.6.5 FRONTEIRA INTERNACIONAL

Serão apresentadas com linhas tracejadas.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

13.6.6 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão expressas em milhas náuticas (NM), as elevações, em


pés de altitude ou altura.

13.7 NÍVEL DE VOO

A informação de altitude para entrada e saída do circuito de tráfego será


colocada de modo a facilitar sua identificação.

13.8 FUSO HORÁRIO

Não aplicável.

13.9 RUMO E RADIAL

Não aplicável.

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.10 INFORMAÇÃO MARGINAL

13.10.1 Na margem inferior esquerda serão colocados:

a) Para emendas AIRAC – abreviatura AIRAC seguido da abreviatura


AMDT, do número da emenda e do dia, mês e ano de efetivação da
carta; e
167 MACAR CARTAS IFR/2014

b) Para emendas comum – abreviatura AMDT, número da emenda e do


dia, mês e ano de publicação da carta.
13.10.2 Na margem esquerda inferior serão indicadas as modificações realizadas na carta.

13.10.3 No centro da margem inferior, constará a informação: DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – COMAER – BRASIL.

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.11 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

13.11.1 AERÓDROMOS

13.11.1.1 Os designadores das pistas serão colocados próximos à simbologia das mesmas e
na margem superior da carta abaixo do título e da identificação.

13.11.1.2 O procedimento de entrada será representado por uma linha contínua e o de saída
por linha tracejada, devidamente identificadas.

13.11.1.3 O aeródromo para onde o circuito de tráfego visual se destina será representado
pelo símbolo de pista. Os demais aeródromos, inscritos na área representada, serão
representados pelo símbolo de pista e o nome do aeródromo correspondente.

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.11.2 QUADRO DE FREQUÊNCIAS

13.11.2.1 Os quadros de frequências ficarão na parte superior da carta, seguindo esta


sequência:

a) ATIS;

b) APP;

c) TWR ou AFIS, e

d) GNDC.

13.11.2.2 Caso não haja informação da frequência do serviço, será colocado apenas o
nome do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.

NOTA 1: As frequências serão dispostas em ordem crescente, sendo a de emergência


colocada por último.
MACAR CARTAS IFR/2014 168

NOTA 2: As frequências poderão ser organizadas de maneira diferente, caso ocorram


necessidades operacionais.

Ver Figura 126 – Carta de Aproximação Visual

13.11.3 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

13.11.3.1 Todas as áreas condicionadas deverão constar na carta, com configuração do


limite horizontal, informações dos limites verticais e identificação da área.

13.11.3.2 O limite vertical inferior poderá ser representado, conforme as seguintes


abreviaturas: GND, quando a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o
mar; e GND-MSL, quando a área estiver sobre o solo e o mar.

Ver capítulo 3 – Simbologias.

13.11.4 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

É o campo de texto livre para instruções complementares do procedimento,


sempre iniciando pela abreviatura RMK. Não havendo informação, deverá ser inserida a
abreviatura NIL.
169 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 126 – Carta de Aproximação Visual


MACAR CARTAS IFR/2014 170

14 CARTA DE ALTITUDE MÍNIMA DE VIGILÂNCIA ATC

14.1 FINALIDADE

Fornecer informações que permitam às tripulações monitorar e conferir as


altitudes ou níveis designados por um órgão ATC, utilizando um sistema de vigilância
ATS.

14.2 APLICAÇÃO

Será estabelecida para as áreas onde for prestado o serviço de vigilância


ATC.

14.3 TÍTULO

14.3.1 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura
(ATCSMAC).

14.3.2 Este título está situado na margem superior esquerda da carta, com a tradução para o
Inglês logo abaixo do mesmo.

14.4 IDENTIFICAÇÃO

A identificação está situada na margem superior direita e consta do nome da


área servida.

14.5 DETALHAMENTO

14.5.1 FORMATO

A carta terá a forma retangular, confeccionada nas dimensões 291 x 225


mm. A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o
tamanho do Manual AIP-MAP.

14.5.2 TOPOGRAFIA

Serão colocados as curvas de níveis, os contornos de massa d’água, os


principais rios, as fronteiras estaduais, as fronteiras internacionais, os lagos e outros
acidentes topográficos relevantes.
171 MACAR CARTAS IFR/2014

14.5.3 COBERTURA E ESCALA

14.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para mostrar, efetivamente, a informação


associada com os procedimentos de vigilância ATC.

14.5.3.2 A escala da carta será variável, dependendo das dimensões da área.

14.5.4 PROJEÇÃO

14.5.4.1 A projeção usada será a Cônica Secante Conforme de Lambert.

14.5.4.2 A graduação será feita de 3 em 3 minutos sendo rotulada a cada 30 minutos ao


longo das margens esquerda e inferior.

14.5.5 CORES

As cores utilizadas são:

a) massa d’água: azul reticulado 80%;

b) área terrestre: branco;

c) linhas isogônicas, fronteiras internacionais, nome dos países e espaços


aéreos condicionados: azul;

d) limites laterais dos setores, informação de distância, configuração e nome


dos auxílios à navegação aérea e ponto de notificação, configuração e
informações dos aeródromos, limites de TMA, quadro de frequências de
VOR/NDB: preta; e

e) Curvas de nível:marrom e verde.

Ver figura 127 - Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC - ATCSMAC

14.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

Deverá ser apresentada com precisão de grau e respectivo ano do cálculo


devendo este ser atualizado a cada cinco anos.

14.5.7 FRONTEIRAS INTERNACIONAIS

Serão apresentadas com linhas tracejadas.

Ver capítulo 3 – simbologias.


MACAR CARTAS IFR/2014 172

14.5.8 UNIDADES DE MEDIDA

As distâncias serão expressas em NM (milhas náuticas), as altitudes, em pés


(FT).

14.6 ALTITUDE MINIMA

Será representada em pés quando for igual ou menor que a altitude de


transição e em nível de voo quando for maior.

14.7 RUMOS

Serão magnéticos.

14.8 INFORMAÇÕES MARGINAIS

14.8.1 Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica e gráfica, além do
tipo de projeção, com seu respectivo paralelo padrão.

14.8.2 Será inserida, na margem esquerda inferior, a data da efetivação da carta e o número
da emenda.

14.8.3 Será inserido, na margem inferior esquerda, o número da Emenda e da efetivação.

14.8.4 Será inserido, no centro da margem inferior, DEPARTAMENTO DE CONTROLE


DO ESPAÇO AÉREO - COMAER - BRASIL.

14.8.5 Serão inseridas na margem esquerda inferior as modificações ocorridas.

14.8.6 Serão representadas, na margem , as escalas numérica e gráfica.

14.9 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

14.9.1 AERÓDROMOS

14.9.1.1 Os principais aeródromos deverão ser representados.

14.9.1.2 A elevação do aeródromo principal, em pés, deverá ser colocada na margem


superior, junto com a altitude de transição, entre o título e a identificação.

14.9.2 QUADRO DE FREQUÊNCIA

14.9.2.1 O quadro de frequência ficará na margem superior da carta entre o título e a


identificação onde deverão ser incluídos o designador do serviço e a frequência do órgão
de controle.
173 MACAR CARTAS IFR/2014

14.9.3 ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

14.9.3.1 Todos os espaços aéreos condicionados deverão ser representados, com a


apresentação dos limites horizontal e vertical, além da sua identificação.

14.9.3.2 Quando a escala da carta não permitir a representação dos limites do espaço aéreo,
será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área, com os dados de
identificação e limites.

14.9.3.3 O limite vertical inferior poderá ser representado pelas abreviaturas: GND,
quando a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o mar; e GND-MSL,
quando a área estiver sobre o solo e o mar.

Ver capítulo 3 - Simbologias.

14.9.4 LIMITES LATERAIS

14.9.4.1 Os limites laterais dos setores de altitude mínima serão definidos por rumos ou
radiais para/de auxílios à navegação aérea à navegação, arredondados para o grau mais
próximo ou, se não for praticável, coordenadas geográficas em graus, minutos e segundos.
Tais limites serão apresentados em linhas grossas, de modo a diferenciar, claramente, os
setores de altitude mínima estabelecidos. Nas áreas geográficas congestionadas, as
coordenadas podem ser omitidas, no interesse da legibilidade;

14.9.4.2 Os círculos de distância deverão ser representados por linhas tracejadas finas, em
intervalos de 10 NM, ou, quando praticável, em intervalos de 5 NM, , com o raio indicado
na circunferência e o centro no VOR principal da área de controle ou no ponto de
referência do aeródromo/heliponto;

14.9.5 PROCEDIMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÕES

14.9.5.1 Deverá ser incluída uma descrição textual dos procedimentos de falha de
comunicações com o órgão de controle radar.

14.9.6 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO

14.9.6.1 Deverá representar os auxílios à navegação relevantes e suas respectivas


identificações.
MACAR CARTAS IFR/2014 174

14.9.7 PONTOS SIGNIFICATIVOS

14.9.7.1 Deverá representar os pontos significativos relevantes, associados às SID, IAC e


STAR.

NOTA: Caso existam, os pontos significativos das CPOR poderão ser apresentados.
175 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 127 – Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC - ATCSMAC


MACAR CARTAS IFR/2014 176

15 CARTA DE OBSTÁCULOS DE AERÓDROMO – TIPO A

15.1 FINALIDADE

Deverá representar e fornecer informações detalhadas dos obstáculos


existentes na superfície de decolagem.

15.2 APLICAÇÃO

Estarão disponíveis para todos os aeródromos que possuam obstáculos


existentes na superfície de decolagem e devam estar contidos na Parte AD 2 da AIP.

15.3 TÍTULO

15.3.1 Deverá estar situado no centro da margem superior da carta.

15.3.2 Será formado por duas linhas, sendo a primeira constituída pelo nome da carta, por
extenso, seguido da abreviatura (OACI) separados por hífen e a segunda pelo tipo da carta
e entre parênteses a expressão limitações de operação.

Ver Figura 130 - Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A

15.4 IDENTIFICAÇÃO

15.4.1 A identificação será formada por uma linha, situada na margem superior direita, e
constará do nome da cidade servida, uma barra diagonal e o nome do aeródromo, seguido
do indicativo de localidade e do designador da pista entre parênteses.

Ver Figura 130 - Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A

15.5 DETALHAMENTO

15.5.1 FORMATO

A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm.
A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do
AIP.
177 MACAR CARTAS IFR/2014

15.5.2 TOPOGRAFIA

15.5.2.1 Serão colocados os contornos do terreno, prédios ou grandes construções, estradas


de rodagem, árvores, torres, antenas, redes de alta tensão e terrenos que firam o gabarito da
rampa de 1.2 por cento.

Ver figura 128 – Quadro de Legenda


15.5.2.2 Deverão ser considerados os obstáculos móveis tais como barcos, trens,
caminhões, etc, que possam ferir o gabarito da rampa de 1.2 por cento.

15.5.3 COBERTURA E ESCALA

15.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para representar todos os obstáculos


significativos, incluindo os contidos em suas sombras, na área de trajetória para pouso e
decolagem que se projeta acima da superfície plana.

15.5.3.2 A escala horizontal da carta será variável, dependendo das dimensões na área de
cobertura. Entretanto, a escala de 1:15.000 será adotada como escala de referência. Deverá
ser apresentada, preferencialmente, próxima à vista de planta.

15.5.3.3 A escala vertical da carta será variável, dependendo das dimensões na área de
cobertura. Entretanto, a escala de 1:1.500 será adotada como escala de referência. Deverá
ser apresentada, preferencialmente, próxima à vista de perfil.

15.5.3.4 Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica e gráfica, além do
tipo de projeção, com seu respectivo paralelo padrão.

15.5.4 PROJEÇÃO

A projeção usada será Cônica Secante Conforme de Lambert, somente na


área da planta.

15.5.5 CORES

15.5.5.1 A cor utilizada será a preta e suas variações na escala do cinza.

15.5.5.2 O papel utilizado será o branco.

VerFigura 130 - Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A


MACAR CARTAS IFR/2014 178

15.5.6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

Deverá ser mostrada na carta a declinação magnética arredondada para o


grau mais próximo com o ano do cálculo e a variação anual.

15.5.7 UNIDADES DE MEDIDA

As elevações e as dimensões lineares deverão ser apresentadas com arredondamento para o


metro mais próximo.

15.6 RUMOS

Serão magnéticos.

15.7 INFORMAÇÕES MARGINAIS

15.7.1 Deverá ser inserida na margem esquerda superior a expressão: DIMENSÕES E


ELEVAÇÕES EM METROS.

15.7.2 Deverá ser inserida na margem esquerda inferior as modificações ocorridas.

15.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, o número da emenda e a data da
efetivação da carta.

15.7.4 Deverá ser inserida, no centro da margem inferior, DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - COMAER - BRASIL.

Ver Figura 130 - Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A

15.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

15.8.1 AERÓDROMOS

15.8.1.1 Deverão ser representados na vista de planta:

a) Pista de Pouso – desenhada com contorno em preto, com seus respectivos


designadores, dimensões (em metros) e o tipo de piso indicado na forma
abreviada);
Ver capítulo 3 – Simbologias
179 MACAR CARTAS IFR/2014

b) Zona de Parada - Será representada por um retângulo formado por linhas contínuas
no prolongamento do eixo da pista com abreviatura SWY, seguida das dimensões
(em metros) e do tipo de piso;
SWY 75X40m ASPH

c) Clearway – Será representada por um retângulo formado por linhas tracejadas no


prolongamento do eixo da pista com a abreviatura CWY, seguida das dimensões
(em metros);
CWY 2500X300m

d) Faixas de Pista – Será representada por um retângulo formado por linhas tracejadas
com a abreviatura STRIP, seguida das dimensões (em metros);

STRIP 3820x300m

15.8.1.2 Deverão ser representados na vista de perfil:

a) Pista de Pouso – Deverá ser representada pelo perfil longitudinal do eixo da pista
com todas as suas elevações em metros.

Ver Figura 130 - Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A

15.8.2 OBSTÁCULOS

15.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo pelo respectivo
símbolo e número de identificação, na vista de planta, conforme legenda.

15.8.2.2 Na vista de perfil, deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo
por um traço contínuo, plotado em relação à cabeceira de decolagem, e pelo seu número de
identificação correspondente na vista de planta.

15.8.2.3 Deverá ser apresentada a elevação, em metros, de todos os obstáculos;


MACAR CARTAS IFR/2014 180

Figura 128 – Quadro de Legenda

15.8.3 RAMPA DE DECOLAGEM

Deverá ser representada, na vista de planta, por uma linha tracejada no final
de uma pista de decolagem ou de uma clearway, quando houver, cujos parâmetros e
dimensões estarão em conformidade com a trajetória de decolagem.

15.8.4 DISTÂNCIAS DECLARADAS

Deverá ser representada uma tabela com as distâncias declaradas conforme a


figura.

Figura 129 – Quadro de distâncias declaradas


181 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 130 – Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A


MACAR CARTAS IFR/2014 182

16 CARTA TOPOGRÁFICA PARA APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO

16.1 FINALIDADE

Deverá fornecer informações detalhadas do perfil do terreno (incluindo


objetos naturais e artificiais) dentro de uma porção definida da aproximação final que
permitirá avaliar o efeito de terreno sobre a determinação da altura de decisão.

16.2 APLICAÇÃO

Estarão disponíveis para todas as pistas em que sejam realizadas operações


de aproximação de precisão Categorias II e III.

16.3 TÍTULO

16.3.1 Deverá estar situado no centro da margem superior da carta.

16.3.2 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura (OACI)
separados por hífen.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão

16.4 IDENTIFICAÇÃO

16.4.1 A identificação será formada por uma linha, situada na margem superior direita, e
constará do nome da cidade servida, de uma barra diagonal e do nome do aeródromo
seguido do indicativo de localidade e do designador da pista entre parênteses.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão

16.5 DETALHAMENTO

16.5.1 FORMATO

A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm.
A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do
AIP.
183 MACAR CARTAS IFR/2014

16.5.2 TOPOGRAFIA

Serão colocadas as curvas de nível, prédios ou grandes construções, estradas


de rodagem, árvores, torres, antenas, redes de alta tensão, o sistema de luzes de
aproximação e o contorno do terreno e qualquer objeto nele representado, na planta, que
apresente diferença de mais ou menos 3 m (10 pés) na altura em relação ao perfil do
prolongamento do eixo da pista.

Ver figura 131 – Quadro de Legenda


16.5.3 COBERTURA E ESCALA

16.5.3.1 A cobertura deverá ser suficiente para representar todos os obstáculos


significativos na área de trajetória de pouso até o limite do sistema de luzes de
aproximação.

16.5.3.2 A escala horizontal da carta deverá ser de 1:2.500.

16.5.3.3 A escala vertical da carta deverá ser de 1:500.

16.5.4 PROJEÇÃO

A projeção usada será Cônica Secante Conforme de Lambert, somente na


área da planta.

16.5.5 CORES

16.5.5.1 A cor utilizada será a preta e suas variações na escala do cinza.

16.5.5.2 O papel utilizado será o branco.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão

16.5.6 UNIDADES DE MEDIDA

As elevações e as dimensões lineares deverão ser apresentadas com


arredondamento para o metro mais próximo.

16.6 RUMOS

Serão magnéticos.
MACAR CARTAS IFR/2014 184

16.7 INFORMAÇÕES MARGINAIS

16.7.1 Deverá ser inserida na margem esquerda superior a expressão: DIMENSÕES E


ELEVAÇÕES EM METROS.

16.7.2 Deverá ser inserida na margem esquerda inferior as modificações ocorridas.

16.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, o número da AMDT e a data da
efetivação da carta.

16.7.4 Deverá ser inserida, no centro da margem inferior, DEPARTAMENTO DE


CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO - COMAER - BRASIL.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão

16.8 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

16.8.1 AERÓDROMOS

16.8.1.1 Deverão ser representados na vista de planta:

a) Cabeceira da Pista – desenhada com contorno em preto, com seu respectivo


designador.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão

16.8.1.2 Deverão ser representados na vista de perfil:

a) Cabeceira da pista – Deverá ser representada por um traço contínuo, localizado na


origem da escala de graduação (zero), o qual indicará o perfil do eixo da pista.

Ver Figura 134 – Carta Topográfica para Aroximação de Precisão

16.8.2 OBJETOS

16.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada objeto pelo seu respectivo
símbolo, conforme a legenda.
185 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 131 – Quadro de Legenda

16.8.2.2 A altura dos objetos deverá estar associada à barra de escala de graduação em
metros. Essa barra terá a sua correspondência representada por outra graduada em pés.

Figura 132 – Régua


MACAR CARTAS IFR/2014 186

16.8.3 RAMPA

Deverá ser representada, por uma linha tracejada na vista de perfil, sobre a
barra de escala de graduação, com seu valor nominal em graus.

16.8.4 LEGENDA

Deverão ser representados somente os objetos contidos na carta, com base


na figura abaixo.

Figura 133 – Quadro de Legenda


187 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão


MACAR CARTAS IFR/2014 188

17 DISPOSIÇÕES GERAIS

17.1 REQUISITOS TÉCNICOS

Os requisitos contidos neste Manual serão complementados nas Normas


internas do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).

17.2 ALTITUDE DE TRANSIÇÃO

17.2.1 A altitude de transição deverá ser idêntica nas cartas SID, STAR e IAC, para
determinado aeródromo e/ou área de controle terminal, quando existir.

17.2.2 Durante a elaboração e/ou revisão de procedimento IFR, deverá ser aplicada, nas
cartas SID, STAR e IAC, a maior altitude de transição, calculada para o respectivo
aeródromo e/ou área de controle terminal.

17.3 PONTOS DE NOTIFICAÇÃO

Os pontos de notificação existentes nas cartas deverão ter a grafia e a


fonética com cinco letras, conforme a determinação da OACI. Logo, os que ainda possuem
grafia com quatro letras serão paulatinamente substituídos no processo de reedição das
cartas.

17.4 REQUISITOS DE BASE DE DADOS AERONÁUTICOS

17.4.1 Para procedimentos não-RNAV, os seguintes dados poderão ser publicados em


forma tabular, no verso da carta ou na parte COD (Codificação) da AIP MAP:

a) pontos/fixos de aproximação final e outros fixos/pontos, compreendendo


o procedimento de aproximação por instrumentos, identificado com suas
coordenadas geográficas em graus, minutos, segundos e décimos de
segundos;

b) direções de formação de fixos de procedimentos de aproximação por


instrumentos, para o mais próximo centésimo de um grau;

c) distância de formação de fixos de procedimentos de aproximação por


instrumentos, para o mais próximo centésimo de uma milha náutica; e
189 MACAR CARTAS IFR/2014

d) para aproximações de não-precisão, o ângulo de descida da aproximação


final, para o mais próximo centésimo de um grau.

17.4.2 Dados para facilitar a codificação dos procedimentos RNAV (SID, STAR e IAC),
serão apresentados em forma tabular ou por meio de descrição textual formal, no verso da
carta, ou em uma parte destinada à codificação, na AIP MAP.

Figura XX – Exemplo de descrição tabular


MACAR CARTAS IFR/2014 190

18 DISPOSIÇÕES FINAIS

18.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
por intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou
http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.

18.2 Esta publicação poderá ser adquirida, mediante solicitação, no endereço eletrônico
www.pame.aer.mil.br, no link “Publicações Aeronáuticas”.

18.3 Os casos não previstos nesta instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
191 MACAR CARTAS IFR/2014

REFERÊNCIAS

ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL (OACI). Cartas


Aeronáuticas: Anexo 4. Montreal, Canadá, 2009.

ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL (OACI). Manual de Cartas


Aeronáuticas: Doc 8697. 2. ed. Montreal, Canadá, 1987
MACAR CARTAS IFR/2014 192

Anexo A – Índice de figuras


Figura 1 – Simbologias........................................................................................................ 14
Figura 2 – Simbologias........................................................................................................ 13
Figura 3 – Simbologias........................................................................................................ 14
Figura 4 – Simbologias........................................................................................................ 13
Figura 5 – Simbologias........................................................................................................ 14
Figura 6 – Simbologias........................................................................................................ 13
Figura 7 - Declinação Magnética......................................................................................... 15
Figura 8 – Auxílio à navegação aérea seguido da sua identificação ................................... 14
Figura 9 – Carta de Aeródromo (frente).............................................................................. 14
Figura 10 – Carta de Aeródromo (verso)............................................................................. 14
Figura 11 – Declinação Magnética...................................................................................... 15
Figura 12 – Carta de estacionamento de aeronaves (Frente)............................................... 15
Figura 13 – Carta de estacionamento de aeronaves (Verso) ............................................... 14
Figura 14 – Declinação Magnética...................................................................................... 14
Figura 15 – Quadro de Legenda .......................................................................................... 15
Figura 16 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (frente) .................................... 15
Figura 17 – Carta de Aeródromo para movimento no solo (verso)..................................... 16
Figura 18 – Símbolo e texto para representação de partes SEM ESCALA ........................ 19
Figura 19 – Escala ............................................................................................................... 19
Figura 20 – Declinação magnética ...................................................................................... 20
Figura 21 – MSA ................................................................................................................. 20
Figura 22 – AMA ................................................................................................................ 21
Figura 23 – Informação dos rumos e radiais ....................................................................... 22
Figura 24 – Trajetória de voo .............................................................................................. 22
Figura 25 – Radiais.............................................................................................................. 23
Figura 26 – Trajetória de voo sob vetoração radar.............................................................. 23
Figura 27 – Trajetória de voo sob referência visual ............................................................ 23
Figura 28 – Janela................................................................................................................ 24
Figura 29 – Trajetória de voo RNAV.................................................................................. 24
Figura 30 – Trajetória de voo RNAV.................................................................................. 25
Figura 31 – Aeródromos...................................................................................................... 26
Figura 32 – Espaço aéreo condicionado .............................................................................. 26
Figura 33 – Caixa de auxílios 1 ........................................................................................... 27
Figura 34 – Caixa de auxílios 2 ........................................................................................... 27
Figura 35 – Tipos de pontos de notificação......................................................................... 28
Figura 36 – Representação das coordenadas geográficas das interseções e waypoints....... 28
Figura 37 – Distância do segmento ..................................................................................... 29
193 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 38 – RMK................................................................................................................. 31
Figura 39 – Descrição textual no verso da carta.................................................................. 31
Figura 40 – Carta de saída padrão por instrumentos convencional..................................... 32
Figura 41 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (frente).................................. 33
Figura 42 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (verso) .................................. 34
Figura 43 – Relevo acidentado ............................................................................................ 39
Figura 44 – Relevo suave .................................................................................................... 40
Figura 45 – Obstáculos ........................................................................................................ 40
Figura 46 – Quadrantes a ser colocado o valor da altitude.................................................. 40
Figura 47 – Símbolo e texto para representação de partes SEM ESCALA ........................ 41
Figura 48 – Escala ............................................................................................................... 41
Figura 49 – Vista de Perfil: Escala de distância .................................................................. 42
Figura 50 – Declinação e variação magnética ..................................................................... 43
Figura 51 – Unidades de medida ......................................................................................... 43
Figura 52 – Informação dos rumos e radiais ....................................................................... 43
Figura 53 – Rumos e radiais ................................................................................................ 44
Figura 54 – Segmentos e distâncias..................................................................................... 44
Figura 55 – Reversão tipo “curva base” .............................................................................. 45
Figura 56 – Reversão tipo “curva de procedimento” .......................................................... 46
Figura 57 – Hipódromo e espera ......................................................................................... 46
Figura 58 – Segmento de janela .......................................................................................... 48
Figura 59 – Vista de perfil................................................................................................... 48
Figura 60 – Elevação da cabeceira e RDH .......................................................................... 49
Figura 61 – Altitude de transição ........................................................................................ 49
Figura 62 – Aproximação perdida ....................................................................................... 50
Figura 63 – Aproximação perdida e segmento VFR nos procedimentos de aproximação por
instrumentos, para um ponto no espaço (PinS), destinados a aeronaves que se dirijam a
aeródromos homologados somente para operação VFR ..................................................... 50
Figura 64 – Altitudes mínimas na aproximação final.......................................................... 51
Figura 65 – Guia de rampa eletrônica, identificação do auxílio à navegação aérea e
representação IAF, IF, FAF, MAPT, FAP .......................................................................... 51
Figura 66 – Perfil ILS com transição RNAV ...................................................................... 52
Figura 67 – Gradiente/ângulo de descida e FAF ................................................................. 53
Figura 68 - Campo de Informações Complementares ......................................................... 54
Figura 69 – Altitudes recomendadas na aproximação final dos procedimentos de
aproximação por instrumentos para um ponto no espaço (PinS) destinados a aeronaves que
se dirijam a aeródromos homologados somente para a operação VFR............................... 55
MACAR CARTAS IFR/2014 194

Figura 70 – Altitudes recomendadas na aproximação final com sentido de aproximação


leste/oeste. ........................................................................................................................... 55
Figura 71 – Altitudes recomendadas na aproximação final com sentido de aproximação
oeste/leste. ........................................................................................................................... 56
Figura 72 – Alinhamento das altitudes recomendadas na aproximação final com sentido de
aproximação oeste/leste....................................................................................................... 56
Figura 73 - Tempo do FAF até o MAPT e razão de descida na aproximação final ............ 57
Figura 74 – Pouso direto...................................................................................................... 57
Figura 75 – Área Para Circular............................................................................................ 58
Figura 76 – Aeródromos...................................................................................................... 59
Figura 77 – Espaço aéreo condicionado .............................................................................. 60
Figura 78 – Pontos de notificação ....................................................................................... 61
Figura 79 – Identificação do tipo de ponto de notificação na planta das IAC .................... 63
Figura 80 – Quadrantes a serem considerados na TAA/MSA............................................. 64
Figura 81 – MSA e TAA ..................................................................................................... 65
Figura 82 – TAA com setor de 360º.................................................................................... 65
Figura 83 – Carta de Aproximação por Instrumentos (frente) ............................................ 66
Figura 84 – Carta de Aproximação por Instrumentos Baro/VNAV.................................... 67
Figura 85 – Carta de aproximação por instrumentos, para procedimento PinS, destinado a
aeronaves que se dirijam a aeródromos homologados somente para a operação VFR ....... 68
Figura 86 – Carta de Aproximação por Instrumentos VOR................................................ 69
Figura 87 – Identificação na margem superior.................................................................... 72
Figura 88 – Identificação na margem superior para chegada destinada à uma TMA ......... 72
Figura 89 – Declinação magnética ...................................................................................... 74
Figura 90 – Unidades de medida ......................................................................................... 75
Figura 91 – MSA ................................................................................................................. 76
Figura 92 – AMA ................................................................................................................ 77
Figura 93 – Trajetória de voo .............................................................................................. 77
Figura 94 – Trajetória de voo RNAV.................................................................................. 78
Figura 95 – Informação dos rumos e radiais ....................................................................... 78
Figura 96 – Radiais.............................................................................................................. 78
Figura 97 – Trajetória de voo sob vetoração radar.............................................................. 79
Figura 98 – Trajetória de voo sob referência visual ............................................................ 79
Figura 99 – Aeródromos...................................................................................................... 80
Figura 100 – Espaço aéreo condicionado ............................................................................ 80
Figura 101 – Tipos de pontos de notificação....................................................................... 82
Figura 102 – Nota na frente da carta ................................................................................... 83
Figura 103 – Nota no Verso da carta................................................................................... 84
195 MACAR CARTAS IFR/2014

Figura 104 – Descrição textual no verso da carta................................................................ 84


Figura 105 – Falha de comunicações na frente da carta...................................................... 84
Figura 106 – Restrições ....................................................................................................... 84
Figura 107 - Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV (frente) .......................... 85
Figura 108 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos RNAV (verso) .......................... 86
Figura 109 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos Convencional............................ 87
Figura 110 – Carta de Chegada Padrão por Instrumentos Convencional (verso) ............... 88
Figura 111 - Frontispício da Carta de Rota ......................................................................... 91
Figura 112 - Frontispício da Carta de Rota ......................................................................... 92
Figura 113 - Frontispício da Carta de Rota ......................................................................... 93
Figura 114 – Quadrícula da Carta de Rota .......................................................................... 95
Figura 115 - Áreas abrangidas por Carta de Área ............................................................... 98
Figura 116 - Quadro de frequências dos auxílios à navegação aérea.................................. 99
Figura 117 – Identificação do ponto de notificação .......................................................... 100
Figura 118 – Quadrícula da carta de área .......................................................................... 104
Figura 119 – Identificação das pistas dos aeródromos IFR e VFR ................................... 107
Figura 120 – Segmento de Rota ........................................................................................ 109
Figura 121 – Carta de Área ............................................................................................... 111
Figura 122 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo ............................................ 113
Figura 123 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo ............................................ 114
Figura 124 - Frontispício da Carta de Planejamento de Voo ............................................ 115
Figura 125 – Quadrícula da Carta de Planejamento de Voo ............................................. 116
Figura 126 – Carta de Aproximação Visual ...................................................................... 125
Figura 127 – Carta de Altitude Mínima de Vigilância ATC - ATCSMAC ...................... 131
Figura 128 – Quadro de Legenda ...................................................................................... 136
Figura 129 – Quadro de distâncias declaradas .................................................................. 136
Figura 130 – Carta de Obstáculo de Aeródromo -Tipo A ................................................. 137
Figura 131 – Quadro de Legenda ...................................................................................... 141
Figura 132 – Régua ........................................................................................................... 141
Figura 133 – Quadro de Legenda ...................................................................................... 142
Figura 134 – Carta Topográfica para Aproximação de Precisão....................................... 143

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