Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
INFORMAÇÃO AERONÁUTICA
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PREFÁCIO
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 REGRAS
1.3 ÂMBITO
2 ABREVIATURAS
ABM - Través
ACFT - Aeronave
AD - Aeródromo
ALT - Altitude
ALTN – Alternativa
AP - Aeroporto
APR - Abril
ARE* - Areia
ARG* - Argila
ASPH - Asfalto
ATTN - Atenção
AUG - Agosto
AWY - Aerovia
AZM - Azimute
BAR* - Barro
MACAR CARTAS IFR/2014 14
BDRY - Limite
BFR - Antes de
BLDG - Edifício
BLW - Abaixo de
BRG - Marcação
BTN - Entre
°C - Graus Celsius
CAT - Categoria
CH - Canal
CK - Verificar, verificação
CM - Centímetro
CMB - Suba
CMB* - Combustível
CONC - Concreto
COORD - Coordenadas
CTL - Controle
CTN - Cuidado
DA - Altitude de Decisão
DEG - Graus
DEST - Destino
DH - Altura de decisão
DIST - Distância
DPT - Profundidade
DRG - Durante
DUR - Duração
ELEV - Elevação
ENR - Em Rota
MACAR CARTAS IFR/2014 16
ESC* - Escala
EXC - Exceto
F - Fixo
FEB - Fevereiro
FL - Nível de Voo
FM - De
FREQ - Frequência
GND - Solo
GP - Trajetória de Planeio
GR – Granizo
17 MACAR CARTAS IFR/2014
GRAD* - Gradiente
GRASS - Grama
GRVL - Cascalho
HDG - Rumo
HEL - Helicóptero
HELPN* - Heliponto
HLDG - Espera
HPA - Hectopascal
ID - Identificador ou identificar
IDENT - Identificação
IM - Marcador interno
INF* - Inferior
MACAR CARTAS IFR/2014 18
INFO - Informação
INOP - Inoperante
INT - Interseção
INTL - Internacional
JAN - Janeiro
JUL - Julho
JUN - Junho
KM - Quilômetro
KT - Nós
LAT - Latitude
LDG - Pouso
LGTD - Iluminado
LOC - Localizador
LONG - Longitude
LT* - Lateral
19 MACAR CARTAS IFR/2014
LTD - Limitado
M - Metros
MAG – Magnético
MAR - Março
MAX - Máximo
MAY - Maio
MIL - Militar
MIN - Minutos
MKR - Radiobaliza
MM - Marcador médio
MNM - Mínimo
MNTN - Manter
N - Norte
NAV - Navegação
NB - Direção norte
NE - Nordeste
NGT - Noite
NM - Milhas Náuticas
NML - Normal
NO - Não
NOV - Novembro
NR - Número
NW - Noroeste
NXT - Seguinte
OBST - Obstáculo
OCT – Outubro
OM - Marcador Externo
OPS - Operações
PARL - Paralelo
PERM - Permanente
PIÇ* - Piçarra
POSS - Possível
PRIV - Privado
PRKG - Estacionamento
PROC - Procedimento
PROV - Provisório
OS - Mais
PSN - Posição
QUAD - Quadrante
R* - Pavimento rígido
RA* - Radioaltímetro
RDL - Radial
23 MACAR CARTAS IFR/2014
RG - Luzes de alinhamento
RL - Informar o abandono de
RMK - Observação
RQMNTS - Exigências
RTE - Rota
RWY - Pista
S - Sul
SA - Areia
SAI - Saibro
SE - Sudeste
SEC - Segundos
SECT - Setor
SEP - Setembro
SFC - Superfície
SLW - Devagar
STD - Padrão
SUP* - Superior
SW - Sudoeste
T - Temperatura
TA - Altitude de Transição
TFC - Tráfego
THR - Cabeceira
TIL - Até
TKOF – Decolagem
TO - Para
TP - Ponto de curva
TR - Rota
TRNS* - Transição
UMA - Impossível
UNL - Ilimitado
VIL - Visibilidade
WID - Largura
VRB - Variável
W - Oeste
WRNG - Aviso
3 SIMBOLOGIAS
Figura 1 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 28
Figura 2 – Simbologias
29 MACAR CARTAS IFR/2014
Figura 3 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 30
Figura 4 – Simbologias
31 MACAR CARTAS IFR/2014
Figura 5 – Simbologias
MACAR CARTAS IFR/2014 32
Figura 6 – Simbologias
33 MACAR CARTAS IFR/2014
4 CARTA DE AERÓDROMO
4.1 FINALIDADE
4.2 APLICAÇÃO
4.3 TÍTULO
4.4 IDENTIFICAÇÃO
4.4.2 Quando o aeródromo for internacional, seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
4.5 DETALHAMENTO
4.5.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.
4.5.2 TOPOGRAFIA
4.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados nos itens 4.8.1 e 4.8.2.
4.5.3.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em metros e pés), de modo
a facilitar a identificação.
4.5.4 PROJEÇÃO
4.5.5 CORES
4.8.1 AERÓDROMO
ELEV 30’
TDZE 25’
ELEV 25’
37 MACAR CARTAS IFR/2014
CWY 2500X300m
STRIP 3300X300m
a) ATIS;
b) CLRD;
c) GNDC; e
d) TWR ou AFIS.
MACAR CARTAS IFR/2014 40
NOTA 2: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.
a) identificação;
b) características físicas;
f) RMK (observações).
4.8.4.2.1 Identificação
4.8.4.2.6 RMK
5.1 FINALIDADE
5.2 APLICAÇÃO
5.2.1 Será proporcionada quando, devido à complexidade das instalações dos terminais,
não for possível indicar as informações necessárias na Carta de Aeródromo ou na Carta de
Aeródromo para Movimento no Solo.
5.2.2 Quando não for possível representar as informações dos pátios em uma única PDC,
deverão ser providenciadas mais cartas, contemplando todas as informações necessárias.
Ocorrendo essa situação, as cartas deverão ser numeradas em ordem crescente.
5.3 TÍTULO
5.4 IDENTIFICAÇÃO
5.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
5.5 DETALHAMENTO
5.5.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.
5.5.2 TOPOGRAFIA
5.5.4 PROJEÇÃO
5.5.5 CORES
5.7.1 AERÓDROMO
5.7.2.1 O quadro de frequencia (PDC) é dividido em 4 caixas menores. Nessas caixas são
indicados apenas os serviços ATS e suas respectivas frequências, com as quais o piloto se
comunicará ao usar a carta, obedecendo a seguinte ordem:
a) ATIS;
b) CLRD;
c) GNDC; e
d) TWR ou AFIS.
5.7.2.2 Essas informações estão localizadas na parte superior da carta, logo abaixo do título
e da identificação. As inscrições serão centralizadas e postas uma ao lado da outra, sem o
nome do órgão. Caso não tenha a informação da frequência do serviço, será colocada a
abreviatura “NIL”, logo após a abreviatura do serviço.
6.1 FINALIDADE
6.2 APLICAÇÃO
6.2.2 Além dos aeródromos incluídos no item 6.2.1, no Brasil essa Carta é disponibilizada
também para os aeródromos que operam ILS Categoria III.
6.3 TÍTULO
6.4 IDENTIFICAÇÃO
c) quando não for possível representar todos as rotas em uma única carta,
inserir na margem superior direita, abaixo da unidade da federação, os
nomes das mesmas contempladas por esta carta.
6.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
6.5 DETALHAMENTO
6.5.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.
6.5.2 TOPOGRAFIA
6.5.3.1 A escala será, para cada aeródromo, a maior possível, de forma que se permita
representar a área de movimento e a área onde estão instalados os equipamentos e serviços
indicados no item 6.8.1.
6.5.3.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em metros e pés), de modo
a facilitar a identificação.
6.5.4 PROJEÇÃO
6.5.5 CORES
6.8.1 AERÓDROMO
a) TWR; e
b) GNDC.
NOTA 1: Caso não haja informação da frequência do serviço, será utilizada a abreviatura
“NIL”.
6.8.3 Legenda
a) instruções; e
b) dados do aeródromo,
- pátios;
- pista de táxi; e
- ponto de risco de colisão.
6.9.3 Instruções
6.9.5 Planejamento
7.1 FINALIDADE
7.2 APLICAÇÃO
7.3 TÍTULO
7.4 IDENTIFICAÇÃO
7.4.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto deve
ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo.
7.4.2 Na margem superior direita, constará o nome da cidade servida, seguido do nome do
aeródromo, separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o
seu nome será seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL; quando for
exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das
abreviaturas INTL ou MIL, será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.
NOTA 1: A identificação das SID deve ser única para um mesmo aeródromo e deve
considerar os seguintes elementos:
NOTA 2: O designador será o ponto final comum da SID e o ponto que intercepta a
aerovia será apresentado como transição na planta e na descrição da saída.
Exemplo: PUKRA 1B
7.5 DETALHAMENTO
7.5.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 130 x 179,5 mm, em folha tamanho A5.
7.5.2 TOPOGRAFIA
7.5.3.1 A cobertura da carta deve ser suficiente para indicar o ponto onde a saída se inicia,
que, normalmente, é o final da pista de decolagem, e pontos significativos especificados,
nos quais a fase em rota do voo inicia.
63 MACAR CARTAS IFR/2014
7.5.3.2 Objetivando otimizar a leitura e interpretação da SID, a carta poderá ser produzida
completa ou parcialmente em escala. A escala da SID será aquela que melhor represente o
procedimento. Quando não for possível representar todo o procedimento em escala,
símbolos de quebra de escala serão utilizados e alguns segmentos serão colocados em uma
janela, com a expressão “sem escala” e sem a base cartográfica, conforme figura abaixo:
7.5.3.3 Nas SID em escala, será apresentada uma escala gráfica, em milhas náuticas e em
quilômetros, preferencialmente na margem inferior esquerda da carta, devendo, entretanto,
ser avaliado pelo cartógrafo a melhor disposição para a escala gráfica, de forma a não
prejudicar a leitura e interpretação da carta.
Figura 19 – Escala
7.5.4 PROJEÇÃO
7.5.5 CORES
Figura 21 – MSA
65 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA 1: A MSA, por definição, é altitude mínima, não sendo necessário, portanto,
colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.
NOTA 3: Sempre que possível, a MSA será apresentada no canto superior direito da carta.
7.7.1 Quando a carta for desenhada em escala, a AMA será apresentada dentro de
quadriláteros, formados por paralelos e meridianos. Dependendo da escala selecionada
para a carta, os quadriláteros formados por paralelos e meridianos, normalmente,
correspondem a meio grau de latitude e longitude.
7.7.2 A AMA representa a mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições
meteorológicas por instrumentos (IMC), que irá prover uma liberação mínima de 1.000 ft
ou 2.000 ft, em regiões consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados
no quadrilátero. Considera-se área montanhosa a área cujo perfil do terreno sofra
modificações que excedam 3000 ft de elevação, dentro de um raio de 10 NM.
7.7.3 É desejável que a AMA seja também desenhada em complemento à MSA, para
cobrir as partes não cobertas pela Altitude Mínima de Setor, que se estende apenas até 25
NM do ARP ou do auxílio associado com o procedimento.
Figura 22 – AMA
MACAR CARTAS IFR/2014 66
7.9.1 Os rumos serão magnéticos, e essa informação deverá constar, por extenso, na planta
da carta.
7.9.2 Os rumos deverão ser representados por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo deste.
NOTA: Nas saídas RNAV, os rumos verdadeiros deverão ser representados por um
número inteiro, de quatro algarismos, com precisão de décimo de grau, sem o
símbolo deste, seguido pela letra “T” em caixa alta.
7.9.4 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo deste, precedidas pela letra “R” e seguidas pela
identificação do auxílio.
Figura 25 – Radiais
O trecho da SID que indica vetoração radar deverá ser apresentado por
sequência de pontos com indicação do rumo no centro.
O segmento que indica voo sob referência visual será apresentado por um
tracejado, na posição vertical.
IIIIIIII
7.9.9.1 O segmento após a decolagem, que tenha o mesmo rumo da pista, será apresentado
com a seta ao final do traço. Quando necessário, será criada uma janela, com o contorno
das pistas, detalhando melhor as trajetórias de saída após a decolagem.
Figura 28 – Janela
7.9.9.2 Nas saídas em curva, deverá ser estabelecido o rumo de interceptação da trajetória
de saída.
7.9.10.1 Nos procedimento de saída RNAV, será inserido também o rumo verdadeiro
acima do rumo magnético.
7.9.10.2 Quando a interseção entre dois segmentos for estabelecida por um “waypoint” fly-
by, sempre que possível, os segmentos serão representados com a antecipação de curva,
69 MACAR CARTAS IFR/2014
7.11.1 AERÓDROMOS
Figura 31 – Aeródromos
7.11.2.1 Nas cartas serão representadas as áreas perigosas, restritas e proibidas que tiverem
influência no procedimento de saída, com suas respectivas identificações.
7.11.2.2 Quando a área for muito pequena e não for possível desenhá-la em escala, será
representada por um pequeno círculo, conforme figura abaixo.
7.11.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, freqüência, identificador e Código Morse.
7.11.3.2 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e
identificador, estes serão representados na mesma caixa. Neste caso, a frequência do VOR
71 MACAR CARTAS IFR/2014
7.11.3.3 Quando existirem dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificador diferente, estes serão apresentados na mesma caixa e com as informações de
frequência, identificador e código morse separados por uma barra horizontal.
7.11.4.3 O último ”waypoint” das saídas RNAV será formado por grupos de cinco letras,
formando um nome-código pronunciável ou por auxílios à navegação aérea, conforme o
caso.
7.11.4.4 Os waypoints intermediários das saídas RNAV serão alfanuméricos, sendo que os
dois primeiros serão sempre letras do indicador ou do nome do aeródromo, e os três
últimos, algarismos arábicos, iniciando em 001, e descartando os números com finais
5(cinco) ou 0(zero).
7.11.5.2 São identificados apenas os serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar
a carta, obedecendo a seguinte ordem, da esquerda para a direita: TWR ou AFIS, APP, e
ACC.
73 MACAR CARTAS IFR/2014
7.11.5.3 Quando a saída contemplar dois APP ou ACC, deverão ser identificados todos os
serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar a carta, no mesmo espaço destinado
ao serviço. Neste caso, o Elaborador de Procedimento deverá ajustar as frequências dos
órgãos que serão representados.
7.11.5.4 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o
nome do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
7.11.6.1 Distâncias
7.11.6.2 Altitudes
7.11.6.2.1 As altitudes, níveis de voo, elevações e alturas serão expressos em pés (essa
informação deverá constar por extenso na planta da carta), acompanhados do símbolo que
distingue a unidade (apóstrofo ou FL).
7.11.6.2.3 Quando o valor da altitude estiver acima da altitude de transição (TA), será
representado por nível de voo (FL); quando estiver abaixo da TA, será representado em
pés. As altitudes de segurança e as limitações de altitudes e de níveis de voo serão
expressas de forma sublinhada.
7.11.6.2.4 Equivalência entre nível de voo e altitude de voo: um nível de voo (FL)
corresponde à centésima parte da altitude de voo, em pés. Ex.: FL030 = 3000’.
MACAR CARTAS IFR/2014 74
7.12.1.1 Quando o espaço na frente da carta não for suficiente para comportar todas as
informações, obrigatórias ou opcionais, poderá ser utilizado o verso da mesma.
NOTA: Nesse caso, deverá estar claro, na carta, se estes mínimos são
relativos à operação abaixo ou acima dos mínimos regulares e, ainda,
considerando os requisitos para utilização destes mínimos, deverá ser
incluído o item “OBSERVAR COMPULSÓRIAMENTE A SEÇÃO INS
DA AIP-MAP”, conforme figura 38.
NOTA: Mínimos diferentes dos mínimos regulares para decolagem são aqueles publicados
na parte inicial da AIP MAP (mínimos inferiores e superiores ao previsto), que
serão gradativamente incorporados nas respectivas SID.
Figura 38 – RMK
8.1 FINALIDADE
8.2 APLICAÇÃO
8.2.1 Será disponibilizada para aeródromos que operem por instrumentos ou, a critério do
DECEA, para uma área de controle terminal.
8.2.4 A carta de aproximação por instrumentos será revisada quando houver alteração de
qualquer informação essencial à operação segura da aeronave.
8.3 TÍTULO
O título está situado na margem superior esquerda com o nome da carta, por
extenso, seguido da abreviatura (IAC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para
todos os aeródromos.
8.4 IDENTIFICAÇÃO
NOTA 1: Caso exista mais de um procedimento para pouso direto, em uma mesma pista,
utilizando o mesmo sensor, será acrescida uma letra maiúscula, começando pelo
Z, em sequência descendente, após a identificação do auxílio.
NOTA 2: Caso existam procedimentos RNAV (GNSS) e RNAV (RNP) para a mesma
pista, será utilizado o mesmo critério acima.
NOTA 3: Caso exista mais de um sensor ou auxílio, que balize a aproximação final de um
mesmo procedimento, na sua identificação constarão todos os auxílios que
fornecem o guia positivo de curso do segmento final, separados por “ou” e, caso
o aeródromo seja internacional, “ou/or”.
Exemplos: ILS ou LOC RWY 15, ILS ou/or LOC RWY 15.
NOTA 1: A OACI alterou a identificação dos procedimentos RNAV (GNSS), para RNP
APCH. No entanto, o termo RNAV (GNSS) continuará a ser utilizado na
identificação dos procedimentos com o sensor GNSS.
guia positivo de curso, para o segmento de aproximação final, dos procedimentos RNAV.
NOTA 3: Os procedimentos ILS que possuam transição fornecida por meio do RNAV
(GNSS), serão identificados apenas com a abreviatura ILS, descartando-se o
termo RNAV
8.5 DETALHAMENTO
8.5.1 FORMATO
8.5.2 TOPOGRAFIA
NOTA 1: Contornos de costa, de massa d’água (áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios) e fronteiras internacionais serão apresentados desde que não prejudiquem
as informações básicas contidas na planta da carta e serão mostrados em marca
d’água, a fim de que não conflitem com as informações mais aplicáveis à função
da carta.
NOTA 2: Os nomes de rios e oceanos, bem como outras características geográficas, não
são representados nas IAC.
83 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA 3: A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas IAC será feita
pelo cartógrafo de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao
procedimento e evitar o excesso de informações na carta.
8.5.2.2 Todo relevo com mais de 150m (500 pés) acima da elevação do aeródromo deve
ser representado por curvas de nível suavizadas, com seus respectivos valores em pés,
ambos impressos em marrom. Será mantido o ponto cotado mais alto para cada topo de
elevação, conforme a Figura 43 – Relevo acidentado. No caso de curvas de nível muito
espaçadas, para áreas que não possuam elevações acentuadas, serão inseridos alguns
pontos cotados, de acordo com a declividade do terreno, conforme a Figura 44 – Relevo
suave. Os pontos cotados, bem como os obstáculos artificiais, devem ser impressos em
preto.
NOTA 1: A primeira curva de nível a ser representada na carta deverá ser maior que a
elevação do aeródromo mais 150m (500 pés), e as demais serão representadas
com incrementos de tonalidades a intervalos de 1000ft de altitude.
Figura 45 – Obstáculos
8.5.2.3 O valor da altitude será apresentado ao lado do símbolo, usando um dos quadrantes
abaixo:
8.5.3.1 A cobertura da carta deverá ser suficiente para apresentar os segmentos inicial,
intermediário, final e de aproximação perdida de um procedimento de aproximação por
instrumentos.
85 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA: Pode ser necessário representar partes da carta fora de escala, nesse caso, o
símbolo de interrupção da escala e o texto “SEM ESCALA” (NOT TO SCALE)
devem ser utilizados, conforme figura a seguir.
8.5.3.2 A área reservada para a vista de planta da carta é de 130 x 95 mm. Nesse retângulo,
a escala recomendada é:
8.5.3.3 A escala da carta deverá ser representada na vista de planta, conforme figura
abaixo.
Figura 48 – Escala
8.5.3.4 A escala de distância da carta deverá ser representada na vista de perfil, conforme
figura abaixo, e deverá conter os seguintes pontos de referência:
8.5.4 PROJEÇÕES
8.5.5 CORES
NOTA 1: O valor da declinação magnética deverá ser atualizado a cada 05 (cinco) anos.
8.6.2 Os rumos deverão ser representados por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo.
8.6.3 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo, precedidas pela letra “R”, e seguidas pela
identificação do auxílio, conforme figura abaixo.
8.6.4 SEGMENTOS
NOTA 1: O segmento inicial deverá ser representado em curva quando for utilizado uma
radial guia; e
NOTA 2: A radial guia deverá ser representada por uma linha contínua e com o valor da
radial no meio do segmento contendo no final a seta de direção.
8.6.5.1 O círculo de 10NM deverá ser centrado no DME do aeródromo ou, quando este não
existir, no ARP do aeródromo. No caso dos procedimentos RNAV ou do ILS com
transição RNAV, o círculo será sempre centrado no ARP do aeródromo servido pelo
procedimento.
8.6.5.2 O círculo de 10NM é representado como uma linha fina e contínua, na cor preta.
8.6.5.3 O texto “10NM” será colocado na parte superior. Quando não for possível
apresentá-lo nesta posição, deverá ser colocado onde melhor se adequar ao “layout” da
carta.
8.6.6 PROCEDIMENTO
8.6.6.2 O rumo na perna de afastamento será apresentado no meio da linha, seguido da seta
de direção, conforme representado na Figura 55 - Reversão tipo “curva base”.
8.6.6.3 O rumo, na perna de aproximação, será apresentado no meio da linha, mas a seta de
direção ficará no final da linha, conforme representado na figura abaixo.
8.6.6.4 O procedimento de espera será apresentado com linha contínua e de espessura fina,
sendo especificados seus rumos de aproximação e afastamento, em graus inteiros.
8.8.2.1 Quando a distância entre IAF, IF, FAF, MAPT ou MAHF for grande, de tal
maneira que a escala de vista em planta fique muito grande e dificulte a clareza dos
mesmos, será criada uma janela, de forma a possibilitar a identificação das informações do
procedimento com clareza.
8.8.2.2 A “janela” é uma área limitada, para apresentação de informações, tais como:
auxílio, waypoint, caixa de identificação, espera e segmentos de aproximação ou
afastamento. Na área da janela não será apresentada a base cartográfica, nem haverá escala,
sendo inserido o texto “SEM ESCALA” (NOT TO SCALE) .
8.8.3.1 Espaço reservado para a apresentação da vista lateral do procedimento, com ênfase
nas altitudes das diversas fases do procedimento. Será apresentado no campo abaixo da
planta da carta.
c) A representação da pista.
NOTA 2: Sob a linha de solo será colocada a pista, que aparecerá à direita do campo para o
segmento final do procedimento, com rumo entre 0 e 179 graus e à esquerda,
quando o rumo estiver entre 180 a 359 graus.
NOTA 1: Nos procedimentos de precisão ou com guia vertical (APV) haverá mais de uma
representação de aproximação perdida, nesse caso, a aproximação perdida do
curso, sem guia vertical, será representada com o mesmo símbolo.
8.8.3.7 Nos procedimentos ILS, será apresentado o símbolo de guia de rampa, que deverá
ser prolongado até a altitude de interceptação da rampa do glide.
NOTA: Como os procedimentos ILS com transição RNAV não serão publicados em
associação com os procedimentos LOC somente, não deverá ser inserido o
símbolo que define o FAF (cruz de malta) na trajetória da final.
8.8.3.11 Nos procedimentos RNAV (GNSS), o waypoint que define o FAF terá o símbolo
correspondente desenhado (cruz de malta) na trajetória da final.
97 MACAR CARTAS IFR/2014
8.9.1 As IAC dispõem de dois campos de texto, localizados na parte superior da carta, logo
acima da planta do procedimento.
NOTA 1: O conteúdo dos campos de texto será em caixa alta apenas no início das frases
ou nas siglas. Sempre que possível, os itens serão inseridos na mesma linha.
NOTA 2: Os campos de texto são dispostos dentro de um quadro, cujo tamanho será
ajustado conforme necessidade de inserção de texto.
8.9.2 O campo localizado do lado esquerdo é constituído de texto livre para instruções
complementares do procedimento, como restrições e observações para sua execução,
conforme figura 68.
NOTA: Em ambos os campos o texto deverá ser escrito em idioma português e, quando for
o caso, em idioma inglês.
8.9.5.1.4 A terceira linha representa as alturas recomendadas em cada uma das interseções,
auxílios, waypoints ou distâncias consideradas no segmento de aproximação final.
99 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA 2: A altura de liberação de obstáculos (OCH), para uma aproximação para circular,
será sempre estabelecida em relação à elevação do aeródromo.
NOTA 3: Nos procedimentos sem FAF, as 3 linhas deverão conter a expressão “NIL”.
NOTA 1: Nos procedimentos sem FAF, a segunda linha será representada pela informação
de uma única razão de descida para todas as velocidades.
8.9.5.5.1 Representa todos os parâmetros para o pouso direto de aeronaves, nas categorias
A, B, C, D, E ou H
NOTA 1: Caso não exista algum valor de visibilidade e/ou RVR para ser inserido nesta
linha, utilizar-se-á a sigla NIL.
NOTA 3: Poderão ser inseridas linhas adicionais referetes a outros sensores ou auxílios,
caso existam, contendo as mesmas informações listadas nos itens acima.
NOTA 4: Nos casos das subcategorias de ILS CAT III (“a”, “b” ou “c”), estas serão
designadas em uma IAC específica.
NOTA 5: Quando o valor for o mesmo para mais de uma categoria de aeronaves, os
espaços que lhes correspondem serão unificados em um espaço comum, que
conterá, em seu centro, o valor da visibilidade única.
NOTA 7: Quando não houver procedimento para pouso direto, a área será deixada em
branco e será inserida a sigla “NA” no centro.
8.10.1 AERÓDROMOS
Figura 76 – Aeródromos
8.10.2.1 As áreas do espaço aéreo condicionado serão representadas sempre que venham a
afetar a execução do procedimento. Os limites serão demarcados por uma hachura padrão e
serão apresentados os seguintes dados: identificação da área e os limites verticais, a saber:
altitude máxima e altitude mínima.
8.10.2.2 Quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites do
espaço aéreo, será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área, e
apresentados os dados de identificação e limites.
NOTA: As altitudes dos limites verticais serão sempre com referência ao nível médio do
mar (MSL).
8.10.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, frequência, identificador e código Morse.
NOTA: A caixa de informação do ILS/LOC será arredondada, para diferenciar dos demais
auxílios à navegação aérea.
8.10.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificador, as frequências serão apresentadas na mesma caixa, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB.
8.10.3.3 Quando somente o nome for igual, os dados para cada auxílio à navegação aérea
deverão ser separados.
a) auxílios à navegação;
b) pontos de notificação; e
c) waypoint.
NOTA: Caso já exista um auxílio à navegação, não será necessário estabelecer um ponto
de notificação ou waypoint, e assim sucessivamente.
NOTA 3: Uma vez que não é permitida a inserção manual das coordenadas que constam
nas cartas RNAV (GNSS), estas serão incluídas na parte inicial da AIP-MAP,
no capítulo COORD. Essa publicação visa possibilitar ao piloto a verificação
das possíveis incorreções, antes de realizar o procedimento de carregamento dos
dados do “DATA CARD”, fornecido pelo fabricante do equipamento.
8.10.4.4 Deverá existir, na planta das IAC, a identificação do tipo de ponto de notificação,
ou seja, IAF (Fixo Inicial), IF (Fixo Intermediário), FAF (Fixo da Aproximação Final) e
MAHF (Fixo de Espera da Aproximação Perdida), em cada auxílio à navegação, fixo, ou
waypoint designado no procedimento.
8.11.1 O quadro de frequências será exposto na parte superior da carta, logo abaixo do
título e da identificação, contendo o nome do serviço e do órgão, seguindo esta sequência:
ATIS, APP, TWR ou AFIS e GNDC.
NOTA: Caso uma frequência de alternativa seja especificada formalmente pelo órgão
regional, a mesma será representada entre parênteses.
8.11.3 Caso não haja informação da frequência ATS, será especificado apenas o nome do
serviço, sem o nome do órgão, e, logo abaixo, a abreviatura “NIL”.
MACAR CARTAS IFR/2014 108
8.12 MSA/TAA
8.12.1 O círculo da altitude mínima de setor (MSA) ou os setores que definem as altitudes
de área terminal (TAA), devem ser colocados dentro da vista da planta, conforme opções
apresentadas na figura abaixo:
8.12.2 Nos procedimentos RNAV (GNSS), as distâncias das TAA serão sempre
referenciadas ao(s) waypoint(s) da(s) aproximação(ões) inicial(is) (IAF), quando esse(s)
segmento(s) existir(em). A distância poderá ser referenciada ao waypoint intermediário
(IF), caso não exista(m) o(s) waypoint(s) do(s) segmento(s) inicial(is).
8.12.4 O(s) waypoint(s) intermediário(s) da(s) TAA, será(ão) representados por meio do
seu símbolo correspondente, junto com a abreviatura “IF”.
8.12.6 Dentro do círculo da MSA ou dos semicírculos das TAA, não serão representados
espaços aéreos condicionados ou informações aeronáuticas, permitindo-se a hidrografia e
as curvas de nível.
8.12.8 Quando apenas um IAF for estabelecido, a TAA cobrirá um setor de 360 graus,
devendo ser estabelecido uma espera, nesse ponto de notificação, para que as aeronaves
provenientes dos setores que não permitam uma entrada direta no IAF possam se ajustar,
conforme a figura abaixo
NOTA: A MSA e a TAA, por conceito, já são altitudes mínimas, não sendo necessário,
portanto, colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.
MACAR CARTAS IFR/2014 110
9.1 FINALIDADE
9.2 APLICAÇÃO
NOTA: Uma STAR poderá ser disponibilizada para uma TMA em que haja
grande demanda de aeronaves ou a complexidade do fluxo assim exigir.
9.3 TÍTULO
9.4 IDENTIFICAÇÃO
9.4.1 A identificação da localidade está situada na margem superior direita. O texto deve
ser todo em caixa alta, exceto o nome do aeródromo.
9.4.2 Na margem superior direita constará o nome da cidade servida, seguido do nome do
aeródromo, separados por uma barra diagonal. Quando o aeródromo for internacional, o
seu nome será seguido por uma vírgula e pela abreviatura INTL, quando for
exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL. Após o nome do aeroporto, ou das
abreviaturas INTL ou MIL, será apresentado, entre parênteses, o indicativo de localidade.
NOTA: No caso de chegada destinada à uma TMA, na margem direita constará apenas o
nome da TMA, seguido do indicador, entre parênteses, separados por uma barra
diagonal. Não serão inseridos o nome do aeródromo e a identificação da pista.
115 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA 1: A identificação das STAR deve ser única para um mesmo aeródromo e deve
considerar os seguintes elementos:
b) indicador de validade; e
Exemplo: ILNOL 2A
NOTA: Quando o ponto significativo for determinado por um auxílio à navegação aérea,
deverá ser empregado no designador da chegada o indicador de 3 letras (trigrama)
do respectivo auxílio, no entanto, para efeito das comunicações ar-terra deverá ser
empregado o nome do auxílio.
Exemplo: Designador da chegada: PNG 1
Emprego nas comunicações: CHEGADA PARANAGUÁ UNO
1) STAR ANP 1
Significa que a STAR inicia no VOR ANÁPOLIS. O designador de validade 1
indica que é a primeira versão daquela STAR, ou a décima, vigésima, etc. A
ausência do designador de trajetória indica que há somente uma STAR para o
VOR ANP chegando para mesma cabeceira daquele aeródromo; e
2) STAR TRIGO 2A
Significa que a STAR inicia no ponto de notificação TRIGO. O designador de
validade 2 indica que é uma atualização da STAR anterior. O designador de
trajetória “A” indica que há mais de uma STAR (trajetórias diferentes para uma
mesma cabeceira daquele aeródromo) iniciando no ponto de notificação TRIGO.
NOTA 3: Quando houver mais de três chegadas na mesma carta, a identificação das
mesmas deverá ser disposta em duas linhas, em quantidades proporcionais,
iniciando-se pela linha superior.
9.5 DETALHAMENTO
9.5.1 FORMATO
9.5.2 TOPOGRAFIA
NOTA 1: Contornos de costa, de massa d’água (áreas de águas abertas, grandes lagos e
rios) e linhas de fronteiras internacionais serão apresentados, desde que não
prejudiquem as informações básicas contidas na planta da carta, e serão mostradas
em marca d’água, a fim de que não conflitem com as informações mais aplicáveis
à função da carta.
NOTA 2: Os nomes de rios e oceanos, bem como outras características geográficas, não
são representados nas STAR.
9.5.2.2 A avaliação das informações topográficas a serem inseridas nas IAC será feita pelo
cartógrafo de maneira a não interferir com outros dados essenciais ao procedimentoe evitar
o excesso de informações na carta.
9.5.2.3 Elevações pontuais e obstáculos apropriados serão mostrados. A mais alta elevação
na carta será enfatizada de acordo com o símbolo indicado no capítulo 3, figura 2.
9.5.3.1 A cobertura da carta deverá ser suficiente para indicar o ponto em que se inicia a
rota de chegada padrão por instrumentos, até um ponto significativo especificado.
9.5.3.2 A escala da STAR deverá ser de acordo com a melhor visualização de todas as
fases da chegada. Caso não seja possível representar todas as informações necessárias em
escala, a STAR será confeccionada sem escala, devendo-se, entretanto, manter a orientação
dos elementos representados.
MACAR CARTAS IFR/2014 118
9.5.4 PROJEÇÃO
9.5.4.1 Quando a carta for desenhada em escala será utilizada a projeção Cônica Secante
Conforme de Lambert com dois paralelos-padrão.
9.5.5 CORES
9.5.7.1 As distâncias serão expressas em milhas náuticas (NM), as elevações, em pés (FT),
e as altitudes mínimas de áreas em centenas de pés (FT).
9.6.1 As altitudes, níveis de voo, elevações e alturas serão expressos em pés (essa
informação deverá constar por extenso na planta da carta), acompanhados do símbolo que
distingue a unidade (apóstrofo ou FL).
9.6.5 Equivalência entre o nível de voo e a altitude de voo: um nível de voo (FL)
corresponde à centésima parte da altitude de voo, em pés. Ex.: FL030 = 3000’.
MACAR CARTAS IFR/2014 120
Figura 91 – MSA
NOTA 1: A MSA, por definição, é altitude mínima, não sendo necessário, portanto,
colocar a linha sob a altitude/FL que a representa.
NOTA 3: Sempre que possível, a MSA será apresentada no canto superior direito da carta.
9.8.1 Quando a carta for desenhada em escala, a AMA será apresentada dentro de
quadriláteros, formados por paralelos e meridianos. Dependendo da escala selecionada
para a carta, esses quadriláteros, normalmente, correspondem a meio grau de latitude e
longitude.
9.8.2 A AMA representa a mais baixa altitude a ser utilizada, sob condições
meteorológicas por instrumentos (IMC), que irá prover uma liberação mínima de 1.000 ft
ou 2.000 ft, em regiões consideradas montanhosas, sobre todos os obstáculos localizados
no quadrilátero. Considera-se área montanhosa aquela cujo perfil do terreno sofra
modificações, que excedam 3000 ft de elevação, dentro de um raio de 10 NM.
121 MACAR CARTAS IFR/2014
9.8.3 É desejável que a AMA seja também desenhada em complemento à MSA, para
cobrir as partes não cobertas pela Altitude Mínima de Setor, que se estende apenas até 25
NM do ARP ou do auxílio associado com o procedimento.
Figura 92 – AMA
NOTA: Nos procedimentos de chegada RNAV, será inserido também o rumo verdadeiro,
acima do rumo magnético, que deverão ser representados por um número
inteiro, de quatro algarismos, com precisão de décimo de grau, sem o símbolo
do mesmo, seguido pela letra “T”, em caixa alta.
9.9.2 Quando a interseção entre dois segmentos for estabelecida por um waypoint fly-by,
sempre que possível, os segmentos serão representados com a antecipação de curva,
conforme figura abaixo.
MACAR CARTAS IFR/2014 122
9.9.3 Os rumos serão magnéticos, e essa informação deverá constar por extenso, na planta
da carta.
NOTA: Considerando que as chegadas RNAV contêm os rumos verdadeiros de cada
segmento, as cartas de chegada por instrumentos RNAV não possuirão a referida
informação.
9.9.4 As radiais deverão ser representadas por números inteiros, de três algarismos, com
precisão de grau, sem o símbolo do mesmo, precedidas pela letra “R” e seguidas pela
identificação do auxílio.
Figura 96 – Radiais
O trecho da STAR que indica vetoração radar deverá ser apresentado por
sequência de pontos com idicação de rumo no centro.
O segmento que indica voo sob referência visual será apresentado por um
tracejado, na posição vertical.
IIIIIIII
Figura 98 – Trajetória de voo sob referência visual
9.11.1 AERÓDROMO
Figura 99 – Aeródromos
9.11.2.1 Nas cartas serão representadas as áreas perigosas, restritas e proibidas, que
tiverem influência no procedimento de chegada, com suas respectivas identificações, desde
que as cartas sejam desenhadas em escala.
9.11.2.2 Quando a área for muito pequena e não for possível desenhá-la em escala, será
representada por um pequeno círculo.
9.11.3.1 Todos os auxílios à navegação aérea, dentro da área de cobertura da carta, serão
representados com o respectivo símbolo, nome, frequência, identificador e código morse.
9.11.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB.
9.11.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o
quadro do VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse.
9.11.4.3 Os waypoints que definirem posições nas chegadas RNAV/RNP serão compostos
por grupos de cinco letras, formando um nome-código pronunciável. Nos casos em que já
exista algum auxílio à navegação ou ponto de notificação por intersecção, que não seja
RNAV, este deverá ser utilizado.
9.11.5.2 São identificados apenas os serviços com os quais o piloto se comunicará ao usar
a carta, obedecendo a seguinte ordem, da esquerda para a direita: ATIS, ACC, APP e
TWR.
9.11.5.3 Caso não exista a informação da frequência do serviço, será inserido apenas o
nome do serviço, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
9.11.6 DISTÂNCIAS
9.11.7.2 O campo RMK é disposto dentro de um quadro. O texto deve ser em caixa alta
apenas no início das frases ou nas siglas. Sempre que possível, os itens serão inseridos na
mesma linha. Deverão ser inseridas as observações necessárias à correta interpretação e
execução do procedimento de chegada, na seguinte ordem de prioridade:
e) Outras observações; e
9.11.7.3 Quando o espaço na frente da carta não for suficiente para comportar todas as
informações do RMK, obrigatórias ou opcionais, poderá ser utilizado o verso da mesma.
NOTA: deverá ser inserida uma nota, na frente da mesma, e o referido procedimento
descrito no verso, conforme figura abaixo:
9.11.7.5 Quando houver restrição de velocidade (IAS), esta deverá ser representada em nós
(milhas náuticas por hora).
LOC
MACAR CARTAS IFR/2014 132
10 CARTA DE ROTA
10.1 FINALIDADE
10.2 APLICAÇÃO
10.2.1 Trata-se de uma série de 18 (dezoito) cartas, contendo as rotas ATS (RNAV e
convencionais) inferiores (L1/L2, L3/L4, L5/L6, L7/L8 e L9) e superiores (H1/H2, H3/H4,
H5/H6, H7/H8 e H9), cobrindo todo o território brasileiro e as áreas oceânicas sob
responsabilidade do Brasil.
10.2.2 Nas áreas vizinhas aos aeródromos, onde haja grande concentração de ponto de
notificação, auxílios à navegação aérea e aerovias que não possam ser adequadamente
desenhadas nas cartas, será feita uma ampliação da área e apresentada nas cartas do tipo
ARC.
10.3 IDENTIFICAÇÃO
10.4 FRONTISPÍCIO
e) nome da carta;
f) mapa-índice;
MACAR CARTAS IFR/2014 134
g) legenda:
- Região de Informação de Voo (FIR);
- Área de Controle Terminal (TMA);
- Zona de Controle (CTR);
- Espaço Aéreo Condicionado;
- Rotas ATS;
- Pontos de notificação ATS;
- Auxílios à navegação aérea;
- Aeródromos; e
- Generalidades.
g) tabela de níveis de cruzeiro (IFR e VFR) e observações correlacionadas.
10.5 DETALHAMENTO
10.5.1 FORMATO
10.5.1.2 Para facilitar o dobramento da folha, que terá oito faixas, será definida uma faixa
de dobra com 125 mm de largura.
10.5.1.3 Em cada face da folha, será reservada uma faixa para apresentação da
identificação da carta e outra para a legenda.
10.5.1.4 Após o dobramento completo da carta, ela ficará com 125 mm x 300 mm.
MACAR CARTAS IFR/2014 138
10.5.2.1 Serão informados por uma letra (L = aerovias inferiores; H = aerovias superiores)
e por número sequencial da carta, após a seta que indica o lado em que esta se encontra.
10.6 TOPOGRAFIA
10.6.1.1 Neste tipo de carta, a uniformidade de escalas não poderá ser especificada devido
à grande variação de áreas cobertas, à complexidade de certas áreas e ao próprio
requerimento diferenciado de informações entre as cartas de alta e baixa altitudes.
10.6.1.2 A escala será de 1 : 2.000.000 para que se represente de forma clara todos os
detalhes necessários.
10.6.1.3 Em adição à informação da escala, deverá ser colocada uma escala linear.
10.6.2 PROJEÇÃO
10.6.3 CORES
10.6.4.2 A variação colocada no centro da linha poderá ser deslocada, para não ser
confundida com outra informação aeronáutica mais importante.
10.7.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de Rota ATS, junto
ao rumo.
Será colocado, nas margens da carta, quando a rota ATS continuar na carta
adjacente, o nome do próximo ponto de notificação e/ou auxílio à navegação aérea.
10.11.1 AERÓDROMOS
a) operem IFR; ou
b) elevação em pés;
10.11.1.4 Nas áreas abrangidas por Cartas de Área (ARC), as informações são
representadas de maneira simplificada, obedecendo aos seguintes padrões:
10.11.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a frequência do
VOR acima da frequência do NDB, e será colocada a coordenada do VOR.
10.11.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o
quadro do VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse, e será
colocada a coordenada do VOR.
10.11.3.5 Os símbolos da rosa dos ventos são utilizados somente quando o auxílio à
navegação aérea for um VOR.
10.11.4.2 Todos os pontos de notificação deverão ter grafia com cinco letras constantes na
MACAR CARTAS IFR/2014 144
10.11.4.3 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.
10.11.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.
b) nome;
e) frequências disponíveis.
145 MACAR CARTAS IFR/2014
NOTA: Não serão representados os quadros referentes às TMA e CTR quando esses
espaços aéreos forem recobertos por ARC.
10.11.7 AEROVIAS
b) distância em NM;
c) designador da rota;
10.11.7.2 As aerovias poderão ser de mão dupla ou única e ter os seguintes tipos: rota de
navegação de área, rota ATS, rota de assessoramento e rota de informação.
11 CARTA DE ÁREA
11.1 FINALIDADE
11.2 APLICAÇÃO
11.3 IDENTIFICAÇÃO
11.4 FRONTISPÍCIO
c) legenda:
11.5 DETALHAMENTO
11.5.1 FORMATO
11.5.1.1 A carta será de forma quadrangular, com dimensões de 240 X 240 mm, sempre
que possível confeccionada em escala apropriada em moldura padrão.
11.5.1.2 A folha deverá ser dobrada de forma que as suas dimensões não ultrapassem o
tamanho do Manual AIP-MAP.
NOTA: Na face da folha será reservada uma faixa para apresentação da identificação da
carta e legenda.
11.5.2 TOPOGRAFIA
11.5.3.1 A carta deverá cobrir toda a área da respectiva TMA, apresentando maiores
detalhes e informações, que não possam ser adequadamente representados na escala das
ENRC. Apresentam-se, na mesma carta, as aerovias inferiores e superiores.
11.5.4 PROJEÇÃO
11.5.5 CORES
11.6.1 A tabela de níveis de cruzeiro será inserida somente nas ARC RIO/ SÃO PAULO e
ARC CURITIBA / FLORIANÓPOLIS / NAVEGANTES, na parte inferior da faixa de
legenda (frontispício).
MACAR CARTAS IFR/2014 150
11.6.2 A informação de nível de voo é inserida em todos os segmentos de Rota ATS, junto
ao rumo.
11.10.1 AERÓDROMOS
a) operem IFR; ou
b) elevação em pés;
11.10.1.3 Os aeródromos que operam apenas VFR deverão ser identificados através de um
V, localizado no centro do símbolo.
11.10.2.2 Quando a escala da área de planta não permitir a apresentação dos limites do
espaço aéreo, será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área e serão
fornecidos os dados de identificação e limites.
11.10.2.3 O limite vertical inferior poderá ser representado pelas abreviaturas: GND,
quando a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o mar; e GND-MSL,
quando a área estiver sobre o solo e o mar.
11.10.3.2 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com mesmo nome e
identificação, as frequências serão apresentadas no mesmo quadro, ficando a do VOR
acima da frequência do NDB. Serão expostas, ainda, as coordenadas do VOR.
11.10.3.3 Quando houver dois auxílios à navegação aérea, com o mesmo nome e
identificações diferentes, as frequências serão apresentadas em dois quadros, ficando o do
VOR acima do quadro do NDB, com seus respectivos códigos Morse. Serão expostas,
ainda, as coordenadas do VOR.
11.10.4.1 Todos os pontos de notificação ATS serão representados pelo símbolo, nome e
coordenadas, com precisão de centésimos de minuto.
11.10.4.2 As distâncias DME, quando necessárias, serão indicadas com precisão de uma
milha náutica, logo abaixo das coordenadas.
11.10.4.3 Os pontos de notificação existentes nesta carta deverão ter a grafia e a fonética
com cinco letras.
11.10.5.2 Os quadros de frequências de FIR, TMA, CTR e setores respectivos deverão ser
colocados de modo a facilitar a identificação.
11.10.5.3 Os quadros de frequências dos setores de FIR deverão ser identificados pela letra
“S”, seguida do número do respectivo setor.
11.10.5.4 Os quadros de frequências dos setores de TMA deverão ser identificados pela
letra “T”, seguida do número do respectivo setor.
153 MACAR CARTAS IFR/2014
11.10.6 AEROVIAS
11.10.6.1 Em cada segmento de rota, sempre que possível, deverão constar as seguintes
informações: rumos magnéticos (com precisão de grau), distância em NM, designador da
rota, níveis mínimos e sentido dos voos.
11.10.7.2 Os limites laterais das TMA serão representados por uma linha contínua e os das
CTR por uma linha interrompida.
11.10.7.4 Quando a Área Terminal for setorizada, será devidamente representada, através
do símbolo de separação dos setores e dos quadros, com os números dos setores e
respectivas frequências.
11.10.8.1 COMUNICAÇÕES
12.1 FINALIDADE
Fornecer uma visão geral de todas as rotas ATS existentes no espaço aéreo
sob jurisdição do Brasil, com suas respectivas identificações, distâncias e auxílios à
navegação aérea principais.
12.2 APLICAÇÃO
12.3 TITULO
12.4 IDENTIFICAÇÃO
12.5 DETALHAMENTO
12.5.1 FORMATO
12.5.1.2 Para facilitar o dobramento da folha, que terá oito faixas, será definida uma faixa
de dobra com 125 mm de largura.
12.5.1.3 Após o dobramento completo da carta, esta ficará com 125 mm x 233,3 mm.
12.5.2 TOPOGRAFIA
12.5.3.1 Serão confeccionadas duas cartas, sendo uma para o espaço aéreo inferior (FPC-
L) e uma para o espaço aéreo superior (FPC-H).
12.5.3.2 A escala das cartas será de 1 : 7.000.000 para FPC-L e 1 : 8.000.000 para FPC-H.
12.5.4 PROJEÇÃO
12.5.5 CORES
12.6.2 A informação de nível de voo é aplicada somente ao espaço aéreo superior, na FIR
Atlântico.
12.8.1.2 A identificação dos auxílios à navegação aérea será feita pelo identificador do
respectivo auxílio.
12.8.2.1 Somente serão colocados os pontos de notificação nos limites de FIR, em alguns
pontos de interseção de aerovias e nas rotas da FIR ATLÂNTICO.
12.8.2.2 A identificação dos pontos de notificação será feita com o nome do ponto.
b) Área Terminal,
-não aplicável; e
c) Zona de Controle,
-não aplicável.
12.8.5 AEROVIAS
13.1 FINALIDADE
13.2 APLICAÇÃO
13.3 TÍTULO
Está situado na margem superior esquerda da carta e será formado pelo nome da
carta, seguido da abreviatura (VAC) e descrito nas línguas portuguesa e inglesa, para todos os
aeródromos.
13.4 IDENTIFICAÇÃO
13.4.2 Quando o aeródromo for internacional, o seu nome será seguido de uma vírgula e a
abreviatura INTL; quando for exclusivamente militar, será usada a abreviatura MIL.
165 MACAR CARTAS IFR/2014
13.5 DETALHAMENTO
13.5.1 FORMATO
A carta será confeccionada no tamanho 130 x 193,2 mm, em folha tamanho A5.
13.6 TOPOGRAFIA
13.6.1.2 Na carta serão indicadas as escalas numérica e gráfica (em quilômetros e milhas
náuticas).
13.6.2 PROJEÇÃO
13.6.3 CORES
f) obstáculos: preto;
g) papel utilizado: branco.
Não aplicável.
Não aplicável.
13.11.1 AERÓDROMOS
13.11.1.1 Os designadores das pistas serão colocados próximos à simbologia das mesmas e
na margem superior da carta abaixo do título e da identificação.
13.11.1.2 O procedimento de entrada será representado por uma linha contínua e o de saída
por linha tracejada, devidamente identificadas.
13.11.1.3 O aeródromo para onde o circuito de tráfego visual se destina será representado
pelo símbolo de pista. Os demais aeródromos, inscritos na área representada, serão
representados pelo símbolo de pista e o nome do aeródromo correspondente.
a) ATIS;
b) APP;
c) TWR ou AFIS, e
d) GNDC.
13.11.2.2 Caso não haja informação da frequência do serviço, será colocado apenas o
nome do mesmo, sem o nome do órgão, e, em seguida, a abreviatura “NIL”.
14.1 FINALIDADE
14.2 APLICAÇÃO
14.3 TÍTULO
14.3.1 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura
(ATCSMAC).
14.3.2 Este título está situado na margem superior esquerda da carta, com a tradução para o
Inglês logo abaixo do mesmo.
14.4 IDENTIFICAÇÃO
14.5 DETALHAMENTO
14.5.1 FORMATO
14.5.2 TOPOGRAFIA
14.5.4 PROJEÇÃO
14.5.5 CORES
14.7 RUMOS
Serão magnéticos.
14.8.1 Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica e gráfica, além do
tipo de projeção, com seu respectivo paralelo padrão.
14.8.2 Será inserida, na margem esquerda inferior, a data da efetivação da carta e o número
da emenda.
14.9.1 AERÓDROMOS
14.9.3.2 Quando a escala da carta não permitir a representação dos limites do espaço aéreo,
será colocado um círculo de 3 mm, hachurado, no centro da área, com os dados de
identificação e limites.
14.9.3.3 O limite vertical inferior poderá ser representado pelas abreviaturas: GND,
quando a área estiver sobre o solo; MSL, quando a área estiver sobre o mar; e GND-MSL,
quando a área estiver sobre o solo e o mar.
14.9.4.1 Os limites laterais dos setores de altitude mínima serão definidos por rumos ou
radiais para/de auxílios à navegação aérea à navegação, arredondados para o grau mais
próximo ou, se não for praticável, coordenadas geográficas em graus, minutos e segundos.
Tais limites serão apresentados em linhas grossas, de modo a diferenciar, claramente, os
setores de altitude mínima estabelecidos. Nas áreas geográficas congestionadas, as
coordenadas podem ser omitidas, no interesse da legibilidade;
14.9.4.2 Os círculos de distância deverão ser representados por linhas tracejadas finas, em
intervalos de 10 NM, ou, quando praticável, em intervalos de 5 NM, , com o raio indicado
na circunferência e o centro no VOR principal da área de controle ou no ponto de
referência do aeródromo/heliponto;
14.9.5.1 Deverá ser incluída uma descrição textual dos procedimentos de falha de
comunicações com o órgão de controle radar.
NOTA: Caso existam, os pontos significativos das CPOR poderão ser apresentados.
175 MACAR CARTAS IFR/2014
15.1 FINALIDADE
15.2 APLICAÇÃO
15.3 TÍTULO
15.3.2 Será formado por duas linhas, sendo a primeira constituída pelo nome da carta, por
extenso, seguido da abreviatura (OACI) separados por hífen e a segunda pelo tipo da carta
e entre parênteses a expressão limitações de operação.
15.4 IDENTIFICAÇÃO
15.4.1 A identificação será formada por uma linha, situada na margem superior direita, e
constará do nome da cidade servida, uma barra diagonal e o nome do aeródromo, seguido
do indicativo de localidade e do designador da pista entre parênteses.
15.5 DETALHAMENTO
15.5.1 FORMATO
A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm.
A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do
AIP.
177 MACAR CARTAS IFR/2014
15.5.2 TOPOGRAFIA
15.5.3.2 A escala horizontal da carta será variável, dependendo das dimensões na área de
cobertura. Entretanto, a escala de 1:15.000 será adotada como escala de referência. Deverá
ser apresentada, preferencialmente, próxima à vista de planta.
15.5.3.3 A escala vertical da carta será variável, dependendo das dimensões na área de
cobertura. Entretanto, a escala de 1:1.500 será adotada como escala de referência. Deverá
ser apresentada, preferencialmente, próxima à vista de perfil.
15.5.3.4 Serão representadas, nas margens da carta, as escalas numérica e gráfica, além do
tipo de projeção, com seu respectivo paralelo padrão.
15.5.4 PROJEÇÃO
15.5.5 CORES
15.6 RUMOS
Serão magnéticos.
15.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, o número da emenda e a data da
efetivação da carta.
15.8.1 AERÓDROMOS
b) Zona de Parada - Será representada por um retângulo formado por linhas contínuas
no prolongamento do eixo da pista com abreviatura SWY, seguida das dimensões
(em metros) e do tipo de piso;
SWY 75X40m ASPH
d) Faixas de Pista – Será representada por um retângulo formado por linhas tracejadas
com a abreviatura STRIP, seguida das dimensões (em metros);
STRIP 3820x300m
a) Pista de Pouso – Deverá ser representada pelo perfil longitudinal do eixo da pista
com todas as suas elevações em metros.
15.8.2 OBSTÁCULOS
15.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo pelo respectivo
símbolo e número de identificação, na vista de planta, conforme legenda.
15.8.2.2 Na vista de perfil, deverá ser representada a localização exata de cada obstáculo
por um traço contínuo, plotado em relação à cabeceira de decolagem, e pelo seu número de
identificação correspondente na vista de planta.
Deverá ser representada, na vista de planta, por uma linha tracejada no final
de uma pista de decolagem ou de uma clearway, quando houver, cujos parâmetros e
dimensões estarão em conformidade com a trajetória de decolagem.
16.1 FINALIDADE
16.2 APLICAÇÃO
16.3 TÍTULO
16.3.2 Será formado pelo nome da carta, por extenso, seguido da abreviatura (OACI)
separados por hífen.
16.4 IDENTIFICAÇÃO
16.4.1 A identificação será formada por uma linha, situada na margem superior direita, e
constará do nome da cidade servida, de uma barra diagonal e do nome do aeródromo
seguido do indicativo de localidade e do designador da pista entre parênteses.
16.5 DETALHAMENTO
16.5.1 FORMATO
A carta terá a forma retangular, com as seguintes dimensões 600 x 250 mm.
A folha deverá ser dobrada, de forma que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho do
AIP.
183 MACAR CARTAS IFR/2014
16.5.2 TOPOGRAFIA
16.5.4 PROJEÇÃO
16.5.5 CORES
16.6 RUMOS
Serão magnéticos.
MACAR CARTAS IFR/2014 184
16.7.3 Deverá ser inserida, na margem inferior esquerda, o número da AMDT e a data da
efetivação da carta.
16.8.1 AERÓDROMOS
16.8.2 OBJETOS
16.8.2.1 Deverá ser representada a localização exata de cada objeto pelo seu respectivo
símbolo, conforme a legenda.
185 MACAR CARTAS IFR/2014
16.8.2.2 A altura dos objetos deverá estar associada à barra de escala de graduação em
metros. Essa barra terá a sua correspondência representada por outra graduada em pés.
16.8.3 RAMPA
Deverá ser representada, por uma linha tracejada na vista de perfil, sobre a
barra de escala de graduação, com seu valor nominal em graus.
16.8.4 LEGENDA
17 DISPOSIÇÕES GERAIS
17.2.1 A altitude de transição deverá ser idêntica nas cartas SID, STAR e IAC, para
determinado aeródromo e/ou área de controle terminal, quando existir.
17.2.2 Durante a elaboração e/ou revisão de procedimento IFR, deverá ser aplicada, nas
cartas SID, STAR e IAC, a maior altitude de transição, calculada para o respectivo
aeródromo e/ou área de controle terminal.
17.4.2 Dados para facilitar a codificação dos procedimentos RNAV (SID, STAR e IAC),
serão apresentados em forma tabular ou por meio de descrição textual formal, no verso da
carta, ou em uma parte destinada à codificação, na AIP MAP.
18 DISPOSIÇÕES FINAIS
18.1 As sugestões para o contínuo aperfeiçoamento desta publicação deverão ser enviadas
por intermédio dos endereços eletrônicos http://publicacoes.decea.intraer/ ou
http://publicacoes.decea.gov.br/, acessando o link específico da publicação.
18.2 Esta publicação poderá ser adquirida, mediante solicitação, no endereço eletrônico
www.pame.aer.mil.br, no link “Publicações Aeronáuticas”.
18.3 Os casos não previstos nesta instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
191 MACAR CARTAS IFR/2014
REFERÊNCIAS
Figura 38 – RMK................................................................................................................. 31
Figura 39 – Descrição textual no verso da carta.................................................................. 31
Figura 40 – Carta de saída padrão por instrumentos convencional..................................... 32
Figura 41 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (frente).................................. 33
Figura 42 – Carta de saída padrão por instrumentos RNAV (verso) .................................. 34
Figura 43 – Relevo acidentado ............................................................................................ 39
Figura 44 – Relevo suave .................................................................................................... 40
Figura 45 – Obstáculos ........................................................................................................ 40
Figura 46 – Quadrantes a ser colocado o valor da altitude.................................................. 40
Figura 47 – Símbolo e texto para representação de partes SEM ESCALA ........................ 41
Figura 48 – Escala ............................................................................................................... 41
Figura 49 – Vista de Perfil: Escala de distância .................................................................. 42
Figura 50 – Declinação e variação magnética ..................................................................... 43
Figura 51 – Unidades de medida ......................................................................................... 43
Figura 52 – Informação dos rumos e radiais ....................................................................... 43
Figura 53 – Rumos e radiais ................................................................................................ 44
Figura 54 – Segmentos e distâncias..................................................................................... 44
Figura 55 – Reversão tipo “curva base” .............................................................................. 45
Figura 56 – Reversão tipo “curva de procedimento” .......................................................... 46
Figura 57 – Hipódromo e espera ......................................................................................... 46
Figura 58 – Segmento de janela .......................................................................................... 48
Figura 59 – Vista de perfil................................................................................................... 48
Figura 60 – Elevação da cabeceira e RDH .......................................................................... 49
Figura 61 – Altitude de transição ........................................................................................ 49
Figura 62 – Aproximação perdida ....................................................................................... 50
Figura 63 – Aproximação perdida e segmento VFR nos procedimentos de aproximação por
instrumentos, para um ponto no espaço (PinS), destinados a aeronaves que se dirijam a
aeródromos homologados somente para operação VFR ..................................................... 50
Figura 64 – Altitudes mínimas na aproximação final.......................................................... 51
Figura 65 – Guia de rampa eletrônica, identificação do auxílio à navegação aérea e
representação IAF, IF, FAF, MAPT, FAP .......................................................................... 51
Figura 66 – Perfil ILS com transição RNAV ...................................................................... 52
Figura 67 – Gradiente/ângulo de descida e FAF ................................................................. 53
Figura 68 - Campo de Informações Complementares ......................................................... 54
Figura 69 – Altitudes recomendadas na aproximação final dos procedimentos de
aproximação por instrumentos para um ponto no espaço (PinS) destinados a aeronaves que
se dirijam a aeródromos homologados somente para a operação VFR............................... 55
MACAR CARTAS IFR/2014 194