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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

INFRAESTRUTURA

ICA 85-13

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA
E PATRIMÔNIO NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA
E TECNOLOGIA AEROESPACIAL
E SUAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
SUBORDINADAS

2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA ERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL

INFRAESTRUTURA

ICA 85-13

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA
E PATRIMÔNIO NO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA
E TECNOLOGIA AEROESPACIAL
E SUAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
SUBORDINADAS

2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AEROESPACIAL

PORTARIA DCTA Nº 51/DIP, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2021.


Protocolo COMAER nº 67700.014677/2021-41

Aprova a reedição da Instrução que trata


do gerenciamento de infraestrutura e
patrimônio no Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial e suas
Organizações Militares subordinadas.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E


TECNOLOGIA AEROESPACIAL, no uso das suas atribuições previstas no inciso IV do art.
10 do Regulamento do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, aprovado pela
Portaria nº 581/GC3, de 12 de abril de 2019; e, considerando o que consta do Processo
nº 67700.013531/2021-89, resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 85- e


Patrimônio no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e suas Organizações

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de dezembro de 2021.

Art. 3º Revoga-se a Portaria DCTA nº 200/DIP, de 8 de julho de 2019,


publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 121, de 12 de julho de 2019, a partir de
1º de dezembro de 2021.

Ten Brig Ar HUDSON COSTA POTIGUARA


Diretor-Geral do DCTA

(Publicada no BCA nº , de de 2021)


ICA 85-13/2021

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ....................................................................................9


1.1 FINALIDADE ......................................................................................................................9
1.2 CONCEITUAÇÃO...............................................................................................................9
1.3 ÂMBITO ..............................................................................................................................9

2 GESTÃO VERTICALIZADA ...........................................................................................10

3 OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA .....................................................................11


3.1 PLANO PLURIANUAL DE OBRAS (PPO).....................................................................11
3.2 CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA ................................11
3.3 PROJETOS DE ENGENHARIA .......................................................................................11
3.4 FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA .................................12

4 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO ...........................................................................13


4.1 MANUTENÇÃO PREDIAL..............................................................................................13
4.2 LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL..........................................................................................13
4.3 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS .................................................................13
4.4 DIRETRIZ TÉCNICA PARA SERVIÇOS........................................................................14
4.5 FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS ..................................................................14

5 PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO......................................................................................15

6 PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO (VIATURAS)...............................................................16

7 ELO DE INFRAESTRUTURA E PATRIMÔNIO ........................................................17

8 CALENDÁRIO DE ENTREGAS ....................................................................................18

9 DISPOSIÇÕES FINAIS....................................................................................................19
9.1 SUBSTITUIÇÃO ...............................................................................................................19
9.2 ÓRGÃO PROPONENTE ...................................................................................................19
9.3 CASOS NÃO PREVISTOS ...............................................................................................19

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................20
ICA 85-13/2021

PREFÁCIO

A presente Instrução visa clarificar procedimentos e responsabilidades com


vistas à verticalização no gerenciamento de infraestrutura e patrimônio no DCTA, buscando
maior efetividade na aplicação de recursos humanos e financeiros afins.

As diretrizes e orientações, nela constantes, constituem condicionantes


relevantes a serem criteriosamente consideradas por todas Organizações Militares
subordinadas, com estrito respeito às legislações pertinentes e aos prazos estabelecidos.

Cumpre salientar que a conjuntura atual impõe duras restrições às crescentes


demandas nessa área, exigindo práticas de gerenciamento efetivas, visando à otimização dos
recursos disponíveis, bem como o controle e acompanhamento contínuo, de forma a viabilizar
correções tempestivas e soluções alternativas, quando necessário.

Nesse mister, reveste-se de elevada importância a cooperação sinérgica das OM


subordinadas junto ao DCTA, contando com postura colaborativa de todos os elos e privilegiando
a eficiência em todas as etapas dos processos de gestão.
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade estabelecer responsabilidades,


procedimentos e prazos para a execução e gestão verticalizada de todos os assuntos
relacionados à área de Infraestrutura e Patrimônio do DCTA e suas Organizações Militares
(OM) subordinadas.

1.2 CONCEITUAÇÃO

Os conceitos encontrados nesta Instrução, quando não mencionados no texto,


devem ser observados no Glossário da Aeronáutica (MCA 10-4), segundo a versão mais
completa e atual em vigor.

1.3 ÂMBITO

Esta Instrução, de observância obrigatória, aplica-se ao DCTA e suas


Organizações Militares subordinadas.
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2 GESTÃO VERTICALIZADA

A área de Infraestrutura e Patrimônio contempla quatro frentes principais de


gestão verticalizada: obras e serviços de engenharia; manutenção e conservação da
infraestrutura patrimonial; patrimônio imobiliário (terrenos e benfeitorias); e patrimônio
mobiliário (viaturas).

Para efeito de compreensão geral da área e melhor execução da gestão vinculada


às atividades afins, os próximos tópicos trazem informações mais específicas sobre essas quatro
frentes principais.
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3 OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

3.1 PLANO PLURIANUAL DE OBRAS (PPO)

3.1.1 O Plano Plurianual de Obras (PPO) deve ser elaborado conforme diretrizes da legislação
específica sobre o tema, emitida pelo EMAER, respeitando a versão mais completa e atualizada
em vigor.

3.1.2 O PPO deve ser atualizado anualmente, considerando planejamento de cinco anos à
frente, mediante apresentação de proposta da OM ao DCTA, até 31 de outubro do ano T-2, ou
seja, dois anos antes do início do quinquênio de interesse.

3.1.3 Devem ser listadas todas as demandas vislumbradas pela OM para o quinquênio, em
criteriosa ordem de prioridade, com indicação da fonte de recursos mais provável e, ainda,
considerando as obras de construção ou reformas (investimento, ND 51), bem como os serviços
de manutenção (custeio, ND 39) julgados relevantes para o período.

3.1.4 No que tange à vinculação ao Plano Diretor (PDIR), tratado no item 5.1 desta Instrução,
deve-se atestar a aplicação dos recursos em imóvel regular, ou seja, uma obra de construção
proposta no PPO, só poderá ser materializada, se houver previsão da ampliação no PDIR, ou
um serviço de manutenção viabilizado, se a edificação a ser manutenida estiver regular no
PDIR.

3.1.5 Deve-se informar se há projeto de engenharia e qual o respectivo nível de detalhamento:


Anteprojeto, Projeto Básico ou Projeto Executivo. E, se não houver o respectivo projeto de
engenharia, é importante registrar eventuais tratativas em curso para sua viabilização.

3.1.6 Em relação à estimativa orçamentária, além do valor expresso em reais, é importante


registrar sua natureza: estimativa paramétrica (por área construída), estimativa preliminar
(anteprojeto) ou planilha orçamentária (projeto básico ou executivo), bem como a data-base
para fins de atualização futura, se necessária.

3.2 CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

3.2.1 A contratação de obras e serviços de engenharia pressupõe a prévia disponibilidade do


respectivo Projeto de Engenharia
seja, considerando planilha orçamentária, com estimativa precisa e suficiente, para
cumprimento do escopo pretendido.

3.2.2 Não há previsão legal, tampouco amparo na jurisprudência do TCU, que sustente a
contratação de obras de construção, ampliação e/ou reforma, por meio do empenho em Atas de
Registro de Preços.

3.3 PROJETOS DE ENGENHARIA

3.3.1 Os projetos de engenharia, via de regra, incluem as disciplinas: Serviços Preliminares,


Arquitetura, Fundações, Estruturas, Instalações Hidrossanitárias, Instalações Elétricas e
Eletrônicas, Instalações Mecânicas, Contraincêndio, Drenagem, Terraplanagem, Pavimentação
e Serviços Complementares.

3.3.2 No que tange à elaboração do orçamento, merece destaque o firme cumprimento das
diretrizes estabelecidas por meio do Dec. 7.983, que estabelece regras e critérios para
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elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, bem como, as


recomendações constantes das orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras
públicas Manual do TCU, em suas versões mais completas e atualizadas em vigor.

3.3.3 Devem ser elaborados por profissionais habilitados junto ao respectivo Conselho de
Classe, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ou Conselho de Arquitetura e
Urbanismo (CAU), com respectiva emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
para os engenheiros/técnicos, ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), para os
arquitetos, envolvidos.

3.4 FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

3.4.1 Os procedimentos de fiscalização e recebimento de obras e serviços de engenharia devem


ser conduzidos em estrita observância às diretrizes da ICA 85-16 Fiscalização e Recebimento
de Obras e Serviços de Engenharia, respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.

3.4.2 Relatório Mensal de Obras ou Serviços (RMOS), tratado na ICA 85-16, é o documento
mensal que contém informações atualizadas sobre o andamento da obra ou serviço em
execução, emitido pela fiscalização da obra, que deverá ser submetido à DIRINFRA pelo Fiscal
do Contrato.

3.4.3 Relatório Trimestral de Obras ou Serviços (RTOS) é o documento trimestral, solicitado


pelo EMAER, que contém informações atualizadas sobre o andamento da obra ou serviço em
execução, emitido pela fiscalização da obra, que deverá ser submetido ao EMAER pelo Fiscal
do Contrato, quando a obra ou serviço for executada(o) com recursos COMAER, via PPO ou
em caráter de urgência/emergência.
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4 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

4.1 MANUTENÇÃO PREDIAL

4.1.1 Plano de Manutenção Predial (PMP), estabelecido nesta Instrução, é definido como a
manutenção preventiva, constando de uma série de rotinas que a OM deve implantar e acompanhar com
o objetivo de detectar ou reduzir problemas de ordem estrutural, hidráulica ou elétrica, visto que a falta
de manutenção nas instalações de um imóvel pode potencializar a manutenção corretiva ou ocasionar
danos irreversíveis ao patrimônio da OM.

4.1.2 O PMP deve ser emitido, conforme diretrizes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - NBR 5674 e NBR 14037, respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor,
e publicado no site da respectiva OM (Intraer), até o dia 30 de junho dos anos pares, possuindo
periodicidade bienal, portanto.

4.1.3 Relatório de Manutenção Predial (RMP), estabelecido nesta Instrução, é o documento que
extrai as ações implementadas pelo PMP, indicando os itens que foram verificados e/ou
corrigidos, bem como indica as ações que necessitam de apoio do GAP da área ou posterior
inclusão no PPO da OM.

4.1.4 Em termos de acompanhamento dos resultados e avaliação de novas estratégias, os


Relatórios de Manutenção Predial (RMP) são anuais e devem ser emitidos e enviados ao DCTA,
até 31 de agosto.

4.2 LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL

4.2.1 O Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS) bem como os respectivos Relatórios
Anuais de acompanhamento do Plano de Gestão Logística Sustentável (RLS), devem ser
elaborados conforme estabelecido na ICA 83-1 Controle e Gestão Ambiental no Âmbito do
Comando da Aeronáutica, respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.

4.2.2 O PLS deve ser emitido e publicado no site da respectiva OM (Intraer), até o dia 30 de
junho dos anos ímpares, possuindo periodicidade bienal, portanto.

4.2.3 Em termos de acompanhamento dos resultados e avaliação de novas estratégias, os RLS


são anuais e devem ser emitidos e enviados ao DCTA, até 31 de agosto, de sorte que o DCTA
os envie à DIRINFRA até o dia 1º de novembro.

4.3 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS

4.3.1 Os serviços de manutenção e conservação correspondem a serviços comuns e, portanto,


costumam ser viabilizados por meio de pregões, normalmente eletrônicos.

4.3.2 Quando há previsibilidade da demanda contínua, opta-se pela celebração de contrato


continuado, seguindo as regras da IN-05 Instrução Normativa nº 05 da Secretaria de Gestão
do Governo Federal, respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.

4.3.3 Para demandas não recorrentes, é possível promover licitações específicas ou, ainda,
contratar os serviços por meio de empenho em Atas de Registro de Preço, compatíveis aos
objetos pretendidos.
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4.4 DIRETRIZ TÉCNICA PARA SERVIÇOS

Para viabilizar a contratação de serviços, há necessidade de análise prévia e


detalhamento da demanda, com necessária mensuração e precificação dos serviços necessários,
considerando as regras de orçamentação praticadas no âmbito da administração pública.

4.5 FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS

Os procedimentos de fiscalização de serviços comuns, de manutenção e


conservação, devem ser conduzidos em estrita observância às diretrizes da ICA 12-23
Fiscalização e Recebimento de Bens e de Serviços e Aplicação de Sansões Administrativas,
respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.
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5 PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO

5.1 PLANO DIRETOR

5.1.1 O Plano Diretor (PDIR) deve ser elaborado conforme diretrizes da ICA 85-1 Instrução
para Elaboração, Revisão e Aprovação de Planos Diretores de Organizações Militares,
respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.

5.1.2 Trata-se do documento base do planejamento organizacional e tem por objetivo


identificar e disciplinar a ocupação dos terrenos, mediante o registro das benfeitorias existentes,
bem como a previsão de ampliações e/ou demolições.

5.1.3 Deve, portanto, servir de base para os planos de obras e serviços de engenharia, de modo
a permitir um desenvolvimento racional e ordenado da OM.

5.1.4 Possui validade máxima de 10 anos, todavia, é possível que alterações significativas,
decorrentes de planejamentos superiores, impliquem na necessidade de atualização em período
inferior.

5.1.5 Independentemente do tempo decorrido desde a última atualização, visando ao controle


efetivo de todos os elos, fica estabelecido que a minuta de atualização do PDIR deve ser
apresentada pela OM subordinada, à apreciação do DCTA, até o mês de março do último ano
(final 9) que antecede o início de uma nova década (final 0).

5.1.6 (NOTA: Sistema ISO - estabelece que a década se define como 10 anos a partir de um
ano em que o número pode ser completamente divisível por 10 (2020, 2030...)

5.1.7 As representações gráficas correspondentes devem ser apresentadas atualizadas e


adequadamente georreferenciadas.

5.2 Após a elaboração, atualização ou revisão, o PDIR será enviado pelo DCTA para validação
junto à Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA).

5.3 O PDIR e seu respectivo processo serão classificados com grau de sigilo, quando a OM
julgar pertinente classificá-lo, observando os parâmetros da ICA 205-47 Instrução para
Salvaguarda de Assuntos Sigilosos da Aeronáutica (ISAS) e da Lei nº 12.527 Lei de Acesso
à Informação (LAI), respeitando as versões mais completas e atualizadas em vigor.

5.4 GESTÃO PATRIMONIAL

5.4.1 A gestão patrimonial de bens imóveis envolve demandas e processos específicos,


normalmente com implicações cartoriais e judiciais, tais como: demolição de benfeitorias,
cesssão de uso, averbação, afetação, tombamento etc.

5.4.2 Tais procedimentos devem ser conduzidos em estrita observância às diretrizes constantes
na ICA 87-7 Controle, Administração e Gestão do Patrimônio Imobiliário sob Administração
do Comando da Aeronáutica, respeitando a versão mais completa e atualizada em vigor.
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6 PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO (VIATURAS)

As viaturas utilizadas pelas OM subordinadas devem ser gerenciadas conforme


diretrizes do MCA 75-1E Manual de Transporte de Superfície, respeitando a versão mais
completa e atualizada em vigor, de sorte que as atividades de transporte de superfície sejam
desenvolvidas em prol do cumprimento da missão institucional de cada OM.
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7 ELO DE INFRAESTRUTURA E PATRIMÔNIO

7.1 Elo de Infraestrutura e Patrimônio é o agente da administração de uma OM subordinada,


responsável pelo gerenciamento local de todas as atividades e demandas relativas às quatro
frentes em apreço, mantendo canal de comunicação fluente e eficiente junto ao DCTA, por
meio da Divisão de Infraestrutura e Patrimônio (DIP).

7.2 Cada OM deve designar, até 31 de dezembro do ano anterior, um integrante do seu efetivo,
como Elo de Infraestrutura e Patrimônio para o exercício seguinte, mediante publicação em
Boletim Interno Ostensivo, incluindo a previsão de um substituto eventual.
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8 CALENDÁRIO DE ENTREGAS

A entrega dos produtos relacionados nesta Instrução pelas OM subordinadas,


devem seguir o calendário abaixo:

OM
Origem: DCTA DCTA DCTA
Subordinada
OM
Destino: DCTA DIRINFRA EMAER
Documento Sigla Diretriz Subordinada

Periodici-
Data Limite
dade

Plano
31 OUT, 28 FEV, 10 AGO,
Plurianual PPO EMAER Anual -
ano T-2 ano T-1 ano T-1
de Obras
Relatório
5º dia útil do 10º dia útil
Mensal de DIRIN-
RMOS Mensal mês subse- do mês sub- - -
Obras e FRA
quente sequente
Serviços
Relatório 05 JAN, 05 15 JAN, 15
Trimestral de ABR, ABR,
RTOS EMAER Trimestral - -
Obras e 05 JUL e 05 15 JUL e 15
Serviços OUT 0UT
Plano de
30 JUN,
Manutenção PMP VDCTA Bienal - - -
anos pares
Predial

Relatório de
Manutenção RMP VDCTA Anual 31 AGO - - -
Predial

Plano de
30 JUN,
Logística PLS ICA 83-1 Bienal - - -
anos ímpares
Sustentável

Relatório de
Logística RLS ICA 83-1 Anual 31 AGO 01 NOV - -
Sustentável

30 MAR, 30 JUN, ano 31 DEZ, ano


Plano Diretor PDIR ICA 85-1 Decenal ano anterior anterior à dé- - anterior à dé-
à década* cada cada
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9 DISPOSIÇÕES FINAIS

9.1 SUBSTITUIÇÃO

Esta Instrução substitui a ICA 85-13, de 2019, aprovada pela Portaria DCTA nº
200/DIP, de 8 de julho de 2019, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 121, de
12 de julho de 2019.

9.2 ÓRGÃO PROPONENTE

O Subdepartamento de Administração (SDA) do DCTA, por intermédio da


Divisão de Infraestrutura e Patrimônio (DIP), é o órgão responsável pela atualização desta
Instrução.

9.3 CASOS NÃO PREVISTOS

Os casos não previstos referentes a esta Instrução devem ser submetidos ao


Chefe do Subdepartamento de Administração, que os analisará e os encaminhará ao Diretor-
Geral do DCTA para apreciação e deliberações.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674: Manutenção de


edificações - Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. 2012. 25 p.

________. NBR 14037: Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção
de edificações - Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos. 2014. 16 p.

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Centro de Inteligência da


Aeronáutlica. Portaria n° 1.869/GC3, de 15 de dezembro de 2015. Instrução para a Salvaguarda
de Assuntos Sigilosos da Aeronáutica (ISAS). (ICA 205-47).

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Portaria


COMGAP n° 238/3EM, de 8 de dezembro de 2016. Trata da Instrução para Elaboração, Revisão
e Aprovação de Planos Diretores de Organizações Militares. (ICA 85-1).

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Administração da


Aeronáutica. Portaria DIRAD nº 14/1AB5, de 7 de abril de 2020. Dispõe sobre as atividades
do Sistema de Transporte de Superfície do Comando da Aeronáutica. (MCA 75-3E).

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Infraestrutura da


Aeronáutica. Portaria DIRINFRA nº 92, de 28 de julho de 2017. Aprova a edição da Instrução
que dispõe sobre a Fiscalização e Recebimento de Obras e Serviços de Engenharia. (ICA 85-
16).

________. Portaria DIRINFRA nº 288/DPI, de 8 de agosto de 2019. Dispõe sobre o controle,


administração e gestão do patrimônio imobiliário sob adminstração do Comando da
Aeronáutica. (ICA 87-7).

________. Portaria DIRINFRA nº 10/DGA, de 2 de outubro de 2019. Aprova a edição da


Instrução que dispõe sobre o Controle e Gestão do Meio Ambiente no Âmbito do Comando da
Aeronáutica. (ICA 83-1).

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Estado Maior da Aeronáutica.


Portaria EMAER n° 002/3SC2, de 30 de janeiro de 2001. Dispõe sobre a padronização do uso
de termos, palavras, vocábulos, e expressões de uso corrente no âmbito do Comando da
Aeronáutica. (MCA 10-4).

BRASIL. Ministério da Defesa. Comando da Aeronáutica. Secretaria de Economia, Finanças e


Administração da Aeronáutica. Portaria n° 1.672/GC4, de 20 de setembro de 2019. Aprova a
reedição da Instrução de Fiscalização e Recebimento de Bens e de Serviços e Aplicação de
Sanções Administrativas. (ICA 12-23).

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Secretaria de Gestão.


Instrução Normativa nº 5, de 26 de maio de 2017. Dispõe sobre as regras e diretrizes do
procedimentode contratação de serviços sob o regime de execução indireta no âmbito da
Administração Pública federal direta, autárquica e fundacional. (IN-05).

BRASIL. Presidência da República. Decreto n° 7.983, de 8 de abril de 2013. Estabelece regras


e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia,
contratados e executados com recursos dos orçamentos daUnião, e dá outras providências.
ICA 85-13/2021 21/21

________. Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto


no inciso XXXIII do art. 5°, no inciso II do § 3° do art. 37 e no § 2° do art. 216 da Constituição
Federal; altera a Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei n° 11.111, de 5 de maio
de 2005, e dispositivos da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
Brasília, DF. Diário Oficial da União. Edição extra de 18 nov. 2011. (Lei de Acesso à
Informação LAI)

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Orientações para elaboração de planilhas


orçamentárias de obras públicas. Brasília: TCU, 2014. 145 p.
Disponível em: < http://www.sinduscon-
se.com.br/sinduscon/arquivos/manual_fiscalizacao_obras.pdf >. Acesso em: 15 out 2021.
(Manual do TCU).

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