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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENSINO

PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS

CURSO DE SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC


(ATM011)

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

ENSINO

PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS

CURSO DE SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC


(ATM011)

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA ICEA No ..../AHPM, DE 18 DE ABRIL DE 2023.


Protocolo COMAER nº

Aprova a edição do Plano de Unidades


Didáticas do Curso de Supervisão de
Órgãos ATC (ATM011).

O DIRETOR DO INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO,


nomeado conforme publicação no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 174, de 21 set.
2021 e Portaria nº 1.012/GC1, de 17 set. 2021 publicada na Seção 2 do Diário Oficial da
União nº 178, no uso das atribuições que lhe confere inciso V, art. 9°, Seção I do ROCA 21-
4/2022 (Regulamento do Instituto de Controle do Espaço Aéreo), e considerando o item 3.4
do MCA 37-235, de 1º de julho de 2022, que direciona as ações para a elaboração de Plano de
Unidades Didáticas para Cursos do DECEA, resolve:

Art. 1o Aprovar a edição do “Plano de Unidades Didáticas do Curso de


Supervisão de Órgãos ATC (ATM011)”, que com esta baixa.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua publicação.

PLÍNIO DA SILVA BECKER Cel Av


Diretor do ICEA

(Publicado no BI nº .., de de abril de 2023, do GAP-SJ.)


SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 9


1.1 FINALIDADE ...................................................................................................................... 9
1.2 PÚBLICO ALVO ................................................................................................................. 9
1.3 TOTAL DE ALUNOS ......................................................................................................... 9
1.4 CARGA HORÁRIA REAL ............................................................................................... 10
1.5 DURAÇÃO EM DIAS ÚTEIS ........................................................................................... 10
1.6 ÂMBITO ............................................................................................................................ 10
1.7 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 10
1.8 LISTA DE ABREVIATURAS........................................................................................... 10

2 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS............................................................................... 11

3 COMPLEMENTO DA INSTRUÇÃO ............................................................................... 12

4 FLEXIBILIDADE ............................................................................................................... 12

5 QUADRO GERAL DO CURSO ........................................................................................ 13

6 DISCIPLINAS ..................................................................................................................... 14

7 QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO – QGA .............................................................. 30

8 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 32

9 APROVAÇÃO ..................................................................................................................... 32
PREFÁCIO

Esta publicação estabelece o Plano de Unidades Didáticas (PUD) para o Curso


de Supervisão de Órgãos ATC (ATM011), o qual será ministrado na modalidade presencial.

O presente Plano de Unidades Didáticas contém a previsão de todas as


atividades que o aluno realizará para atingir os objetivos do curso em que está matriculado,
com um total de 80 horas de carga horária total de instrução, incluindo as atividades
avaliativas, administrativas e de disposição do ensino.

O Curso de Supervisão de Órgãos ATC visa a conscientizar os alunos quanto à


importância de liderar equipes em Órgãos ATC, tendo como foco o embasamento cultural que
atenda aos interesses do Comando da Aeronáutica no que concerne ao Controle de Tráfego
Aéreo para o exercício da atividade da Supervisão.

Sua estrutura curricular atuará no domínio cognitivo e afetivo, com o propósito


de desenvolvimento, disseminação e aplicação do conhecimento para a garantia da qualidade,
eficácia e eficiência das atividades de liderança a serem desempenhadas. O desenvolvimento
de tais domínios ocorrerá segundo o detalhamento das unidades didáticas.

As subunidades terão como objetivos o conhecimento, a compreensão, a


valorização e a aplicação da base teórica necessária para o desenvolvimento da atividade de
Supervisão ATC. As disciplinas agruparão todas as unidades, e estas as subunidades, e terão
como objetivo a aplicação dos seus conjuntos de conhecimentos.

O curso, como dito, será realizado na modalidade presencial, com abordagens


teóricas e práticas na área das Ciências Humanas envolvendo as disciplinas Aspectos
Psicológicos na Supervisão, Aspectos Técnicos da Supervisão e Prática Simulada, todas com
o objetivo permitir a troca de experiências entre os alunos e entre estes e os instrutores, de
modo a agregar valores à atividade de Supervisão ATC.

Cada turma do Curso de Supervisor de Órgãos ATC deverá ser dimensionada


para, no máximo, 16 (dezesseis) alunos, não devendo ser excedido este número em função das
atividades desenvolvidas em grupo nas três disciplinas constantes neste Plano.

Este documento destina-se especificamente aos docentes, aos discentes e ao


uso administrativo pelo DECEA e pelas Unidades Subordinadas.
1 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

1.1 FINALIDADE

O presente PUD detalha as unidades e subunidades do Curso de Supervisão de


Órgãos ATC (ATM011).

1.2 PÚBLICO ALVO

O público alvo desta capacitação constitui-se de oficiais dos quadros QOECTA


ou QOEA CTA; ou ATCO Oficial da Marinha ou do Exército; ou ATCO civil assemelhado,
conforme o caso, com Habilitação Técnica válida para operar no respectivo Órgão ATC em
uma das seguintes categorias: TWR, APP, APP-VGL, ACC ou ACC-VGL.

O público-alvo constitui-se ainda dos graduados do Quadro QSS BCT; ou AT-


CO graduado da Marinha ou do Exército; ou ATCO civil, conforme o caso, com Habilitação
Técnica válida para operar no órgão e/ou região e ter exercido as respectivas atribuições por,
ao menos, 36 (trinta e seis) meses, consecutivos ou não.

Todos os alunos do curso deverão ser indicados pelos chefes dos respectivos
órgãos operacionais.

NOTA: O prazo estabelecido de 36 (trinta e seis) meses de habilitação técnica


poderá ser reduzido a critério da chefia da Divisão de Operações de cada Regional.

O Corpo Docente será constituído por 3 (três) Instrutores, podendo ser oficiais
CTA e/ou graduados da especialidade BCT e 1 (um) profissional da área da Psicologia, para a
turma de no máximo 16 (dezesseis) alunos.

O Coordenador Nacional deverá ser oficial do quadro QOECTA ou QOEA


CTA para acompanhar a execução do Curso nos Regionais e servirá de elo com os setores do
DECEA e do ICEA e com os Coordenadores Regionais e/ou Instrutores Plenos para as coor-
denações necessárias.

Os Coordenadores Regionais deverão ser oficiais do quadro QOECTA ou


QOEA CTA. Poderá, na ausência deste, ser o Instrutor Pleno, membro do corpo docente
encarregado do gerenciamento e execução do Curso ATM011. Tanto os Coordenadores
Regionais quanto os Instrutores Plenos têm por incumbência acompanhar todas as fases do
curso, sendo o elo entre o Coordenador Nacional com o corpo docente, o corpo discente, a
OPG e a SIATO.

1.3 TOTAL DE ALUNOS

AL TOTAL 16
10/32

1.4 CARGA HORÁRIA REAL

CH REAL 47 HR

1.5 DURAÇÃO EM DIAS ÚTEIS

EAD 00

PRESENCIAL 10

TOTAL 10

1.6 ÂMBITO

Aplica-se às OM subordinadas ao DECEA e às demais Organizações que


possam estar envolvidas nos processos de capacitação e de treinamento no âmbito do
SISCEAB.

1.7 DEFINIÇÕES

1.7.1 INSTRUTOR PLENO

Membro do corpo docente, selecionado dentre profissionais que possuam


experiência na área especializada e uma visão global das atividades previstas no PUD,
encarregado do gerenciamento e execução dos cursos específicos aplicados ao SISCEAB.
Tem por incumbência, além de ministrar aulas, acompanhar todas as fases do curso, sendo o
elo entre corpo docente, corpo discente e seção de ensino ou de instrução responsável pelas
atividades.

1.7.2 INSTRUTOR TREINANDO

Instrutor em fase de treinamento.

1.8 LISTA DE ABREVIATURAS

Ac - Acolhimento

AE - Aula Expositiva

Ap - Aplicação

APt - Aula prática

ATCO - Controlador de Tráfego Aéreo (Air Traffic Controller)

ATFM - Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (Air Traffic Flow Management)

AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem

Ce - Cerimônia
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CH - Carga Horária

Cn - Conhecimento

Cp - Compreensão

Ctc - Crítica

ES - Exercício Simulado

Exc - Exercício

Og - Organização

Ot- Orientação

Pal - Palestra

PO - Prova Objetiva

POt - Prática Orientada

PT - Prova Teórica

PUD - Plano de Unidades Didáticas

Re - Resposta

Tec - Técnica

Va - Valorização

Vis – Visita

2 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS CH TEC


Fórum de apresentação e Introdução ao Ambiente Virtual do Curso
00 T Fo
(EAD).
Crítica do Curso (EAD). 00 T Ctc
Fórum de Encerramento (EAD). 00 T Fo
Atividade de Abertura do Curso (Presencial). 01 T Ce / Ot
Crítica Final de Curso (Presencial). 01 T Ctc
Cerimônia de encerramento do Curso (Presencial). 01 T Ce
Total 03 T
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3 COMPLEMENTO DA INSTRUÇÃO

ATIVIDADE CH TEC

Briefing, deslocamento e visita a órgão operacional


Objetivos:
a) identificar os comportamentos do(s) Supervisor(es) no(s) órgão(s) 08 T Vis
ATC visitado(s) (Cp); e
b) criticar os comportamentos observados do(s) Supervisor(es) com
base nas disciplinas ministradas no Curso (Av).

Palestra sobre Doutrina Operacional no SISCEAB.


Objetivos:
a) apresentar a Doutrina Operacional no SISCEAB (Va); e 01 T Pal
b) justificar a importância da implementação da Doutrina Operacional
no SISCEAB(Cn).

Palestra sobre o Programa SIRIUS


Objetivo: identificar os procedimentos para os órgãos de Controle de 01 T Pal
Tráfego Aéreo do SISCEAB em caso de atos de interferência ilícita
contra a aviação civil (Cn).

Palestra Motivacional para Supervisores ATC


Objetivo: valorizar os assuntos abordados no Curso para o 02 T Pal
desempenho da função de Supervisor de Órgão ATC (Va).

Dinâmica de Autoconhecimento
Objetivos:
a) identificar as características pessoais que auxiliam a realização da 02 T POt
função de Supervisor (Og); e
b) justificar a importância do desenvolvimento de características
pessoais que auxiliam a realização dafunção de Supervisor (Va).

Total 14 T

4 FLEXIBILIDADE

Flexibilidade 04 T
13/32

5 QUADRO GERAL DO CURSO

CARGA
CH PARA CH PARA
CAMPO ÁREA DISCIPLINAS HORÁRIA
INSTRUÇÃO AVAL
TOTAL
CIÊNCIAS HUMANAS ASPECTOS
TÉCNICOS DA 18 T 02 T 20 T
SUPERVISÃO
ASPECTOS
PSICOLÓGICOS NA 26 T 00 T* 26 T
GERAL

SUPERVISÃO

PRÁTICA
11 T 00 T 11 T
SIMULADA

TOTAL CAMPO GERAL 55 T 02 T 57 T

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 03 T - 03 T

COMPLEMENTO DA INSTRUÇÃO 14 T - 14 T

DISCUSSÃO DE PROVA - 02 T 02 T

FLEXIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO 04 T - 04 T

CARGA HORÁRIA TOTAL 76 T 04 T 80 T

(*) Os 02 tempos utilizados para a avaliação da disciplina “ASPECTOS TÉCNICOS DA


SUPERVISÃO”, também serão utilizados para a avaliação da disciplina “ASPECTOS
PSICOLÓGICOS NA SUPERVISÃO”.
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6 DISCIPLINAS

CAMPO: GERAL ÁREA DE ENSINO: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 1: ASPECTOS TÉCNICOS DA SUPERVISÃO

CH INSTRUÇÃO: 18 CH AVALIAÇÃO: 02 CH TOTAL: 20

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) apresentar os fundamentos da supervisão nos órgãos ATC (Cp);
b) identificar as atribuições do supervisor no órgão ATC (Cp); e
c) valorizar as funções da supervisão ATC pelo seu papel relevante no gerenciamento do
Tráfego Aéreo (Va).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 1.1: FUNDAMENTOS DE SUPERVISÃO CH: 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) demonstrar as competências interpessoais em benefício da supervisão ATC (Cp);
b) apresentar as técnicas de oratória para a atividade de supervisão (Cp);
c) apresentar os fundamentos da supervisão ATC (Cp);
d) citar as técnicas de comunicação oral no desempenho da supervisão ATC (Cn); e
e) valorizar a importância da execução do briefing e do debriefing operacional (Va).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) definir comunicação (Cn);


b) descrever o processo de comunicação (Cn);
c) identificar as formas de linguagem didática (Cn);
d) distinguir a linguagem verbal da linguagem não
verbal (Cp);
1.1.1 e) descrever, pelo menos, três vantagens da
linguagem oral e escrita (Cp); 03 AE
COMUNICAÇÃO f) interpretar, no mínimo, três sinais específicos de
linguagem corporal (Cp);
g) explicar os estilos de uma comunicação eficiente
do supervisor e sua equipe (Cp);
h) identificar as ações que envolvem a adoção de um
comportamento assertivo (Cp);
i) identificar as barreiras à comunicação na atividade
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profissional (Cn);
j) descrever os filtros que podem interferir na
comunicação do supervisor (Cp);
k) interpretar as técnicas empregadas pelo supervisor
para melhoria da comunicação (Cp); e
l) apontar as técnicas para correção de
comportamentos (Cn).

a) descrever as características das técnicas de


plataforma (Cp);
1.1.2
b) identificar a importância da apresentação pessoal
03 AE
(Cn); e
ORATÓRIA
c) valorizar os procedimentos recomendados para
um adequado comportamento geral (Va).

a) descrever o conceito de processo decisório (Cn);


b) citar o conceito de tomada de decisão (Cn);
c) descrever, sem erro, os tipos de tomada de decisão
(Cp);
d) interpretar, pelo menos, três etapas do processo
decisório (Cp);
1.1.3
e) distinguir as técnicas de tomada de decisão
individual da técnica de tomada de decisão em 03 AE
PROCESSO
DECISÓRIO grupo (Cp);
f) descrever, pelo menos, quatro erros possíveis na
tomada de decisão (Cp);
g) justificar a importância do supervisor no processo
decisório (Cp); e
h) valorizar a importância do processo decisório na
tomada de decisão (Va).

a) conceituar briefing (Cn);


b) descrever as características do briefing
operacional (Cp);
1.1.4 c) conceituar debriefing (Cn);
d) descrever as características do debriefing
PRINCÍPIOS DE operacional (Cp); 02 AE
BRIEFING E
e) citar pelo menos 3 ações que devem ser adotadas
DEBRIEFING
pelo supervisor durante o briefing e o debriefing
operacional (Cn); e
f) valorizar a importância da execução do briefing e
do debriefing operacional (Va).
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UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 1.2: ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR CH: 07

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) identificar as deficiências do desempenho operacional das equipes de serviço (Cp);
b) descrever as ações necessárias para o trabalho de supervisão em órgão ATC (Cp);
c) valorizar as normas em prol da eficácia do trabalho em equipe (Va);
d) valorizar as funções da supervisão ATC pelo seu papel relevante no gerenciamento do
Tráfego Aéreo (Va);
e) valorizar a importância da função do supervisor no ambiente operacional (Va); e
f) identificar na Cultura de Reporte a importância das ações do Supervisor na Segurança
Operacional (Cp).
SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) definir percepção do desempenho operacional


(Cn);
b) enunciar a importância da avaliação de
1.2.1 desempenho operacional do ATCO (Cn);
c) listar, pelo menos, 3 (três) fatores de interferência
PERCEPÇÃO DO no desempenho operacional do ATCO (Cn); 01 AE
DESEMPENHO d) citar, pelo menos, 3 (três) ações que o Supervisor
OPERACIONAL deverá tomar afim de maximizar o desempenho de
sua equipe (Cn); e
e) destacar os desempenhos operacionais positivos,
individuais e coletivos, no órgão ATC (Cn).

a) destacar o papel da Supervisão no órgão ATC


(Cn);
b) distinguir o trabalho do Supervisor dos demais
componentes de uma equipe ATC (Cp);
c) revisar as atividades de supervisão apoiada nas
1.2.2 habilidades técnicas, humanas e conceituais (Cp);
d) explicar os efeitos negativos das falhas mais 04 AE
GESTÃO comuns cometidas por supervisores (Cp);
OPERACIONAL
e) valorizar os comportamentos e atitudes do
Supervisor que facilitam a obtenção de alto
desempenho da equipe (Va);
f) descrever os critérios para agrupamento e
desagrupamento de setores (Cp);
g) justificar o rodízio dos membros da equipe entre
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as posições operacionais (Cp);


h) identificar a necessidade de aplicação de medidas
ATFM (Cp); e
i) citar, pelo menos, três fatores justificadores de
interferência do Supervisor na operação do órgão
ATC (Cn).

a) definir Reporte Mandatório (Cn);


1.2.3 b) definir Reporte Voluntário (Cn);
c) descrever Ficha de Notificação de Ocorrência de
REPORTES Tráfego (FNO) (Cp);
VOLUNTÁRIOS E d) descrever Relato de Prevenção (RELPREV) (Cp); 02 AE
MANDATÓRIOS e
DE SEGURANÇA
OPERACIONAL e) justificar as ações do supervisor que promovam e
fortaleçam a cultura de segurança operacional
(Va).

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Para as instruções deverão ser utilizadas as técnicas de aulas expositivas,


com exemplos práticos sobre os objetivos operacionalizados. As legislações ATC poderão
ser utilizadas como material de apoio à instrução. O instrutor deve enfatizar a relação
entre a teoria e a prática.
A Palestra de Doutrina Operacional deverá ser ministrada por um Elemento
de Doutrina Operacional da ESDO, ou das OTDO ou dos Órgãos ATC do SISCEAB.
As subunidades da Disciplina 1 serão avaliadas ao término da Disciplina 2,
por meio de 1 (uma) Prova Teórica (PT01).

PERFIL DE RELACIONAMENTO

As subunidades 1.2.1 (Percepção do desempenho operacional), 1.1.1


(Comunicação), 1.1.3 (Processo Decisório), 1.2.2 (Gestão operacional), 1.2.3 (Reportes
voluntários e mandatórios), 1.1.2 (Técnicas de Oratória) e 1.1.4 (Princípios do briefing e
debriefing) deverão ser ministradas nesta sequência.
A subunidade 1.1.3 (Processo Decisório) deverá ser ministrada após a
subunidade 2.2.1 (Atuação do supervisor no nível de consciência situacional).
Subunidade 2.1.2 (Sinais de Alerta de Mudança no comportamento) deverá
ser ministrada antes da subunidade 1.2.1 (Percepção do Desempenho Operacional).
A subunidade 1.2.3 (Reportes voluntários e mandatórios) deverá ser
ministrada após a subunidade 2.3.1 (O supervisor na cultura de segurança operacional).
A Palestra de Doutrina Operacional deverá ser ministrada após a
subunidade 1.1.4 (Princípios do briefing e debriefing).
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PERFIL DO INSTRUTOR

As subunidades da Disciplina 1 deverão ser ministradas por 1 (um) Instrutor


Pleno, e por 3 (três) Instrutores da especialidade BCT (graduados) que tenham exercido a
função de Supervisores em Órgãos ATC, de modo a agregar experiências reais da rotina de
serviço ao processo de aprendizagem e que possuam o Curso de Supervisão de Órgãos
ATC reconhecido pelo DECEA ou oficiais QOECTA ou QOEA CTA. Os Instrutores da
especialidade BCT deverão ser indicados pela Equipe de Instrução e ter participado como
Instrutor Treinando. A Palestra de Doutrina Operacional deverá ser ministrada por um
Elemento de Doutrina Operacional da ESDO, ou das OTDO ou dos Órgãos ATC do
SISCEAB.

REFERÊNCIAS

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BRASIL, Comando da Aeronáutica. Instituto de Controle do Espaço Aéreo. Curso de
Supervisão de Órgãos ATC- ATM011. São José dos Campos, 2006.
BRASIL, Comando da Aeronáutica. Instituto de Controle do Espaço Aéreo. Apostila de
didática para a instrução prática. Curso de Capacitação para a instrução prática -
CTP006. São José dos Campos, 2023.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(DECEA), Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo
(CINDACTA III). Supervisão e o Gerenciamento de Fluxo. Apostila para o Estágio
Preparatório de Supervisor para Órgãos ATC EPS. Rio de Janeiro, 2016.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Sistema de Reportes do SIPAER para a Aviação Civil Brasileira - NSCA 3-17. Rio
de Janeiro, 2022. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, nº 199, de 19 de outubro de
2022.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Gerenciamento do Risco à Segurança Operacional (GRSO) no SISCEAB - ICA
63-26. Rio de Janeiro, 2010. Boletim Ostensivo do Comando da Aeronáutica, Rio de
Janeiro, nº 141, de 2 de agosto de 2010.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Atribuições dos Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico
ou Incidente Aeronáutico Grave - ICA 63-7. Rio de Janeiro, 2017. Boletim
Ostensivo do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 207, de 4 de dezembro de
2017.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo:
Ocorrências de Tráfego Aéreo - ICA 81-1. Rio de Janeiro, 2020. Boletim Ostensivo
do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 206, de 13 de novembro de 2020.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Modelo Operacional e Manual do Órgão ATC - CIRCEA 100-7. Rio de Janeiro,
2021. Boletim Ostensivo do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 077, de 28
de abril de 2021.
19/32

CARAVANTES, G. R. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice


Hall, 2005.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CORREA, Miguel A. P. Mnemônica. 2ª edição revisada e ampliada, 2013. Disponível
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https://www.academia.edu/34150137/Memoriza%C3%A7%C3%A3o_e_Aprendizado.
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GONÇALVES, MENDES. Tecnologia e Organização Social das Práticas de Saúde,
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CAMPO: GERAL ÁREA DE ENSINO: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 2: ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA SUPERVISÃO

CH INSTRUÇÃO: 26 CH AVALIAÇÃO: 00* CH TOTAL: 26

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) demonstrar os fatores que interferem no Desempenho Humano (Ap);
b) justificar a importância da intervenção do supervisor no gerenciamento da equipe (Va);
e
c) valorizar as ações do supervisor que favoreçam a cultura de segurança operacional
(Va).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 2.1: DESEMPENHO HUMANO NO ATC CH: 05

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) identificar os fatores que interferem no Desempenho Humano (Cp); e
b) identificar os sinais de alerta de mudanças no comportamento do ATCO (Ap).

SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) demonstrar como se gerencia o erro (Cp);


b) descrever os tipos de erro, conforme a aula
ministrada (Cp);
c) identificar as variáveis psicossociais que
2.1.1 interferem no desempenho humano (Cp);
d) identificar os aspectos cognitivos que interferem 03 AE
DESEMPENHO
HUMANO no desempenho humano (Cp);
e) identificar maneiras de gerenciar os fatores que
interferem no desempenho humano (Cp); e
f) relacionar o impacto da fadiga no desempenho
humano (Cn).

2.1.2 a) identificar os sinais de mudança do


comportamento do ATCO (Cn); e
AE /
SINAIS DE ALERTA b) relacionar os sinais de mudança do 02
ES
DE MUDANÇAS NO comportamento do ATCO com as ações
COMPORTAMENTO esperadas do supervisor (Ap).
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UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 2.2: GERENCIAMENTO DA EQUIPE CH: 19

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) valorizar os comportamentos e atitudes do supervisor por meio de uma liderança eficaz
(Va);
b) empregar ações adequadas para uma organização do trabalho eficaz (Ap);
c) justificar a influência das atitudes do supervisor para a integração da equipe (Cp); e
d) identificar as formas de atuação do supervisor junto à equipe para manter o nível
adequado de consciência situacional (Cp).

SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

2.2.1
a) diferenciar os aspectos que favorecem e os que
ATUAÇÃO DO desfavorecem a manutenção da consciência
SUPERVISOR NO situacional da equipe (Cp); e
03 AE
NÍVEL DE b) identificar as ações do supervisor que influenciam
CONSCIÊNCIA na manutenção da consciência situacional da
SITUACIONAL DA equipe (Cp).
EQUIPE

a) justificar a importância da atuação do supervisor


2.2.2 para a adequada divisão de tarefas e distribuição
de carga de trabalho (Cp); e 03 AE
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO b) exemplificar as ferramentas de gerenciamento do
tempo na supervisão (Cp).

a) diferenciar os principais aspectos da liderança


(Cp);
b) identificar o estilo de liderança situacional na
2.2.3 prática da supervisão (Cp); AE /
05
c) demonstrar que o coaching é uma técnica de ES
LIDERANÇA
liderança na supervisão (Cp); e
d) valorizar suas potencialidades e dificuldades para
o exercício da supervisão como líder (Va).

2.2.4 a) identificar a importância das relações


interpessoais para a integração da equipe (Cp);
PAPEL DO b) explicar os estilos de gerenciamento de conflitos AE /
08
SUPERVISOR NA (Cp); ES
INTEGRAÇÃO DA c) identificar seu estilo de gerenciamento de conflito
EQUIPE (Ap); e
22/32

d) valorizar o papel do supervisor como influência


na integração da equipe (Va).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 2.3: CULTURA DE SEGURANÇAOPERACIONAL CH: 02

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) valorizar as ações do supervisor que favoreçam a cultura de segurança operacional
(Va).

SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

2.3.1 a) interpretar o conceito de Cultura de Segurança


Operacional (Cp); e
O SUPERVISOR NA AE /
b) justificar as ações do supervisor que promovam e 02
CULTURA DE ES
SEGURANÇA fortaleçam a cultura de segurança operacional
OPERACIONAL (Va).

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Para a instrução, deverá ser utilizada a técnica de aulas expositivas,


dinâmicas de grupo, debates e exercícios em sala. Recomenda-se o emprego de quadro
branco ou flip chart para o registro/exposição das informações fornecidas pelo grupo de
discentes. As aulas e as dinâmicas de grupo das subunidades deverão ser conduzidas por
docentes com formação na área da Psicologia, com os pré-requisitos constantes no Perfil
do Instrutor, buscando alcançar a exposição de opiniões e conceitos relacionados à
experiência ou conhecimento dos discentes sobre o tema.
Ao final da Disciplina 2 será realizada a Prova Teórica 1 (PT01), na qual
serão abordados os conteúdos das Disciplinas 1 e 2.
A subunidade 2.1.2 não será avaliada.
Esse curso deverá ser aplicado em local dotado de instalações apropriadas
para aulas teóricas, sendo necessários os seguintes recursos: um microcomputador com o
programa de apresentação de slides e editor de textos instalados, leitor de CD/DVD,
projetor de multimídia e caixas de som. A sala de aula deverá ter cadeiras e mesas móveis
para facilitar o manuseio nas atividades de trabalho de grupo.

PERFIL DE RELACIONAMENTO

A subunidade 2.1.2 (Sinais de alerta de mudança de comportamento) será


ministrada após a subunidade 2.1.1 (Desempenho humano).
23/32

PERFIL DO INSTRUTOR

A Disciplina 2 deve ser ministrada por 1 (um) Oficial ou 1 (um) Civil da área
de Psicologia do COMAER, necessariamente com o curso ASE002 e experiência
instrucional no SISCEAB.
A subunidade 2.3.1 (O papel do Supervisor na Cultura de Segurança
Operacional) poderá ser ministrado por especialistas CTA ou BCT, desde que possuam os
cursos ASE009 e/ou CPAA-CEA (ou CI-CEA).

REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual de Diagnóstico e Estatística de


Distúrbios Mentais DSM 5. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ARGYRIS, C. Conditions for competences acquisitions and therapy. Journal of
Applied Behavioral Science, v.4, n.2, p. 147-177, 1968.
BARDUCHI, R.I. O desenvolvimento da competência interpessoal e suas relações
com o ensino de enfermagem. Gramado: ABEn, 2004.
BENNIS, Warren & NANUS, Burt. Líderes: estratégias para assumir a verdadeira
liderança. São Paulo: Harbra, 1988.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. O líder eficaz. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.
BRASIL, Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do espaço Aéreo.
Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego Aéreo - ICA 100-18. Rio de Janeiro:
DECEA, 2018.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do espaço Aéreo. Diretriz
para Implementação de Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional
(SGSO) no SISCEAB - DCA 63-3. Rio de Janeiro-RJ, 2015.
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Operacional. Anexo 19, 2ª. ed. Montreal, 2016.
CANSO. Supervisor Workshop Train the Trainer. Washington, 2016.
CANADÁ. Organização de Aviação Civil Internacional. Manual de Sistemas de
Gerenciamento da Segurança Operacional. Doc 9859, 3. ed. Montreal, 2012.
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Sciences. England, 2001.
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futuro e a sucessão. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
CLARK, D. A., BECK, A. T., Terapia Cognitiva para os Transtornos de Ansiedade.
Porto Alegre: ARTMED, 2010.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Aspectos Psicológicos. ICEA, 2001. Apostila do
curso de supervisor de órgãos ATC.
COVEY, S. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes. EUA: Best Seller, 1989.
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DEKKER, Sidney. Just culture: balancing safety and accountability. 2sd ed.
Burlington: Ashgate. England, 2012.
DIAS, M.A.M.J.; BORGES, R.S.G. Estilos de Liderança e Desempenho de Equipes no
Setor Público. Revista eletrônica de Administração. Porto Alegre, vol. 21, n. 1, pp.200-
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ip.com:2048/php/aben/index.php?cod=61914 & popup=1>.
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KELLEY, R.E. Como brilhar no trabalho: nove estratégias decisivas para ter sucesso.
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LARA, Edneia dos Santos. Liderança: a importância do líder na organização.
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para quem trata o Transtorno de Pânico e Agorafobia. Rio de Janeiro: Editora
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Desenvolvimento das Organizações. 2016. Disponível em:
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SPECTOR, P. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2004.
TOMEI, P.A.; RICHE, L. Estilos de liderança e Desempenho Organizacional.
Disponível em: <www.inovarse.org/sites/default/files/T_15_285_0.pdf>. Acesso em: 20
ago. 2018.
VERGARA, Sylvia. Gestão de pessoas. Ed. Atlas, 1999.
26/32

CAMPO: GERAL ÁREA DE ENSINO: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 3: PRÁTICA SIMULADA

CH INSTRUÇÃO: 11 CH AVALIAÇÃO: 00 CH TOTAL: 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) aplicar as técnicas de supervisão em ambiente simulado (Ap);
b) empregar os conceitos e ferramentas relacionadas aos aspectos psicológicos na
supervisão (Ap); e
c) praticar as Técnicas de Oratória (Ap).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE 3.1: OPERAÇÃO SIMULADA CH: 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE:


a) solucionar situações problema apresentadas nos exercícios em ambientes simulados
(Ap);
b) aplicar as técnicas da comunicação e oratória durante o exercício simulado (Ap);
c) utilizar os conhecimentos adquiridos sobre os aspectos psicológicos durante o exercício
simulado (Ap); e
d) valorizar a importância da oratória no exercício da Supervisão ATC (Va).

SUBUNIDADE OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) identificar as principais características inerentes


às técnicas de contato visual na plataforma (Cn);
b) identificar as principais características inerentes
às técnicas de passeio na plataforma (Cn);
3.1.1 c) identificar as principais características inerentes
às técnicas de gesticulação na plataforma (Cn);
07 POt
AMBIENTAÇÃO À d) destacar aspectos essenciais que versam sobre
PLATAFORMA apresentação pessoal e o comportamento geral
na plataforma de acordo coma aula ministrada
(Cp); e
e) valorizar a importância do uso adequado da
oratória no exercício da supervisão (Va).

3.1.2 a) empregar ações adequadas em relação à


mudança de comportamento observada no 04 POt
ESTUDO DIRIGIDO ATCO (Ap);
27/32

b) identificar os sinais de mudança de


comportamento nos membros da equipe de
serviço (Ap);
c) utilizar as ferramentas de gerenciamento da
equipe durante o exercício simulado (Ap);
d) aplicar a liderança situacional dentro de sua
equipe (Ap);
e) demonstrar a importância da utilização de
ferramentas para garantia da segurança
operacional (Ap);
f) utilizar as técnicas relacionadas ao exercício da
supervisão ATCO em ambiente simulado (Ap);
g) aplicar ações pertinentes a cada comportamento
exigido no exercício simulado (Ap);
h) empregar o processo decisório para tomada de
decisões durante o exercício simulado (Ap); e
i) aplicar as técnicas de oratória (Ap).

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Esta disciplina não terá caráter avaliativo, mas objetiva consolidar os


conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso.
Na atividade de ambientação, os alunos desenvolverão 4 (quatro)
atividades práticas, a fim de exercitarem o conteúdo teórico transmitido através das
seguintes aulas: técnicas de oratória e princípios do briefing.
Na atividade de estudo dirigido, realizar-se-á uma divisão dos alunos em
grupos e definição da sequência dos trabalhos.
Cada grupo resolverá uma situação problema relacionada à rotina de um
órgão operacional.
Os 3 (três) instrutores, sendo um deles o profissional de Psicologia,
observarão a execução de todos os exercícios simulados. As situações-problema terão
aspectos específicos a serem observados pelos instrutores, conforme a Ficha do Exercício
Simulado.
O debriefing terá seu início após a resolução das situações propostas. Na
sequência, a equipe de instrução conduzirá um debate com o intuito de verificar a
implementação dos objetivos traçados para cada exercício. Por fim, caso a equipe de
instrutores entenda ser necessária, poderá realizar uma abordagem individualizada.

PERFIL DE RELACIONAMENTO

Esta disciplina será ministrada ao longo das duas semanas do curso, em


complemento às aulas expositivas, para fixação dos assuntos ministrados.
A subunidade 3.1.2 (Estudo dirigido) deverá ser iniciada antes da
28/32

subunidade 3.1.1 (Ambientação à plataforma).


Os exercícios simulados contemplarão o conteúdo da Disciplina 1
(Aspectos Técnicos da Supervisão) e da Disciplina 2 (Aspectos Psicológicos na
Supervisão).

PERFIL DO INSTRUTOR

As subunidades da Disciplina 3 deverão ser ministradas por 1 (um) Instrutor


Pleno e 3 (três) Instrutores da especialidade BCT (graduados) que tenham exercido a
função de Supervisores em Órgãos ATC, de modo a agregar experiências reais da rotina de
serviço ao processo de aprendizagem e que possuam o Curso de Supervisão de Órgãos
ATC reconhecido pelo DECEA ou oficiais QOECTA ou QOEA CTA. Os Instrutores da
especialidade BCT deverão ser indicados pela Equipe de Instrução e ter participado como
Instrutor Treinando.
A equipe de instrutores será ainda composta por 1 (um) Oficial ou 1 (um)
Civil da área de Psicologia do COMAER, necessariamente com o curso ASE002 e
experiência instrucional no SISCEAB.

REFERÊNCIAS

BISPO, C. A. F. Conceitos Básicos sobre decisão. Rio de janeiro, 1998.


BRASIL, Comando da Aeronáutica. Instituto de Controle do Espaço Aéreo. Curso de
Supervisão de Órgãos ATC - ATM - 011. São José dos Campos. ICEA, 2006.
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
CHIAVENATO, Idalberto, Administração de Recursos Humanos, São Paulo: Segunda
Edição, Editora Atlas, 1981.
GIL, C. A. Administração de Recursos Humanos, São Paulo: Editora Atlas S. A, 1994.
GIL, C. A. Gestão de Pessoas, São Paulo: Editora Atlas S. A, 2001.
BARDUCHI, R.I. O desenvolvimento da competência interpessoal e suas relações
com o ensino de enfermagem. Gramado: ABEn, 2004.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. O líder eficaz. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Diretriz para Implementação de Sistemas de Gerenciamento da Segurança
Operacional (SGSO) no SISCEAB - DCA 63-3. Rio de Janeiro-RJ, 2015.
COOPER, Dominic. Improving safety culture, a practical guide. Applied Behavioural
Sciences. England, 2001.
FACHADA, M. Odete: Liderança – A prática da liderança, a liderança da prática.
Ed. Sílabo: Lisboa – 2014.
MANDELLI, P.; LORIGGIO, A. Liderando para Alta Performance. 1 ed. São Paulo:
Vozes Nobilis, 2017.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de
29/32

Janeiro: José Olympio, 1998.


MOSCOVICI, F. Equipes dão certo. A multiplicação do talento humano. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1996.
PASQUALI, L., LAGO, L. J. A. do, O controlador de Tráfego Aéreo no Brasil.
Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, V.6, Nº 1, p. 55-74.
30/32

7 QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO – QGA

QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC (ATM011)

Níveis de Instrumento (9) Semana da


Disciplina (1) Unidade (2) Código (4) Peso (5) CH (6) GP (7) MP (8) Modalidade (11)
Aprendizagem (3) /Duração (10) Avaliação (12)

1.1 – FUNDAMENTOS DE
SUPERVISÃO Cn; Cp; Va 11
1 – ASPECTOS (1.1.1/1.1.2/1.1.3/1.1.4)
TÉCNICOS DA
SUPERVISÃO 1.2 – ATRIBUIÇÕES DO
SUPERVISOR Cn; Cp; Va 07
(1.2.1/1.2.2/1.2.3) Avaliação
Objetiva (PO) /
Duração
2.1 – DESEMPENHO 1 1º 1ª SOMATIVA 2ª
Cn; Cp; Ap; Va PT-01 03 (02 tempos + 02
HUMANO NO ATC (2.1.1)
tempos de
discussão de
2.2 – GERENCIAMENTO DA prova)
EQUIPE Cp; Ap; Va 19
2 – ASPECTOS (2.2.1/2.2.2/2.2.3/2.2.4)
PSICOLÓGICOS
NA SUPERVISÃO 2.3 – CULTURA DE
SEGURANÇA Cp; Va 02
OPERACIONAL (2.3.1)

2.1 – DESEMPENHO N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A


Cn; Cp; Ap 02
HUMANO NO ATC (2.1.2)

3 – PRÁTICA 3.1 – OPERAÇÃO


Cn; Cp; Ap; Va N/A N/A 11 N/A N/A N/A N/A N/A
SIMULADA SIMULADA (3.1.1/3.1.2)
31/32

QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC (ATM011)

Legenda:
(1)
Disciplinas estabelecidas no PUD, avaliadas ou não;
(2)
Unidades didáticas estabelecidas no PUD;
(3)
Nível de aprendizagem estabelecido no PUD;
(4)
Código da avaliação (Ex: PT-01, PP-03);
(5)
Peso da avaliação;
(6)
Carga horária do conteúdo programático;
(7)
Grau Parcial a que corresponde à avaliação;
(8)
Média Parcial a que corresponde à avaliação;
(9)
Instrumento utilizado na avaliação (Ex: PT Objetiva, TA, etc);
(10)
Tempo destinado à resolução da avaliação e discussão pelo aluno/instrutor;
(11)
Finalidade da avaliação (Diagnóstica, Formativa ou Somativa); e
(12)
Estabelecer em qual semana do curso será aplicada a avaliação.

OBSERVAÇÕES:

1. A proficiência mínima exigida na Prova Teórica (PT01) deverá ser de 70% (setenta por cento) de aproveitamento.
2. As subunidades 2.1.2, 3.1.1 e 3.1.2 não serão avaliadas.
3. A Prova Teórica (PT-01) será composta de 40 questões objetivas e de múltipla escolha das Disciplinas “ASPECTOS TÉCNICOS DA
SUPERVISÃO” e “ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA SUPERVISÃO”.
4. Média Final do Curso ATM011: MF = PT-01
32/32

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

Os casos não previstos serão resolvidos pelo Diretor do Instituto de Controle


do Espaço Aéreo.

9 APROVAÇÃO

Este Plano entra em vigor a partir da data de sua publicação.

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