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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

TRÁFEGO AÉREO

PHO

PROGRAMA DE HABILITAÇÃO OPERACIONAL

ACC-AZ

2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
QUARTO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREO E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

TRÁFEGO AÉREO

PHO

PROGRAMA DE HABILITAÇÃO OPERACIONAL


ACC-AZ

2023
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES....................................................................................08
1.1 FINALIDADE....................................................................................................................08
1.2 OBJETIVO GERAL...........................................................................................................08
1.3 ÂMBITO............................................................................................................................08
1.4 REFERÊNCIAS.................................................................................................................08
1.5 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES.................................................................................09
1.6 ELABORAÇÃO E REVISÃO...........................................................................................14
2 ESTÁGIO OPERACIONAL..............................................................................................15
2.1 ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO DE ATCO ACC VGL AZ.............................................15
2.1.1 FINALIDADE.................................................................................................................15
2.1.2 PERFIL............................................................................................................................15
2.1.3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................16
2.1.3.1 FASE TEÓRICA..........................................................................................................16
2.1.3.2 FASE PRÁTICA..........................................................................................................23
2.1.4 CPDLC............................................................................................................................33
2.2 ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE INSTRUTOR (IN)................................35
2.2.1 FINALIDADE.................................................................................................................35
2.2.2 PERFIL............................................................................................................................35
2.2.3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................36
2.2.3.1 FASE TEÓRICA..........................................................................................................36
2.2.3.2 FASE PRÁTICA..........................................................................................................37
2.3 ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE SUPERVISOR (SPVS).........................41
2.3.1 FINALIDADE.................................................................................................................41
2.3.2 PERFIL............................................................................................................................41
2.3.3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................42
2.3.3.1 FASE TEÓRICA..........................................................................................................42
2.3.3.2 FASE PRÁTICA..........................................................................................................43
2.4 ESTÁGIO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE CHEFE DE EQUIPE (CHEQ)..............44
2.4.1 FINALIDADE.................................................................................................................44
2.4.2 PERFIL............................................................................................................................45
2.4.3 DESENVOLVIMENTO.................................................................................................45
2.4.3.1 FASE TEÓRICA..........................................................................................................45
2.4.3.2 FASE PRÁTICA..........................................................................................................46
2.5 INTERRUPÇÃO DO ESTÁGIO PRÁTICO.....................................................................48
3 RESPONSABILIDADES....................................................................................................49
3.1 COMPETE À SEÇÃO DE INSTRUÇÃO DO ACC-AZ (SIATO)...................................49
3.2 COMPETE AO CHEFE DO ACC-AZ..............................................................................50
3.3 COMPETE À SFH.............................................................................................................50
3.4 COMPETE AO TUTOR....................................................................................................51
3.5 COMPETE AO INSTRUTOR...........................................................................................52
3.6 COMPETE AO ATCO ACC VGL AZ ESTAGIÁRIO.....................................................53
3.7 COMPETE AO IN ESTAGIÁRIO E AO SPVS ESTAGIÁRIO.......................................54
3.8 COMPETE À JUNTA DE INSTRUÇÃO..........................................................................55
4 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................................................................................56
5 ASSINATURAS...................................................................................................................57
6 ANEXOS..............................................................................................................................58
Programa de Habilitação Operacional do ACC-AZ/2023 7/60

PREFÁCIO

A Seção de Instrução e Aperfeiçoamento Técnico-Operacional (SIATO) tem


como atribuição a condução dos processos de habilitação dos ATCO designados para o
Centro de Controle de Área Amazônico (ACC-AZ), além de formar Instrutores, Supervisores
e Chefes de Equipe do Órgão.

Dessa forma, cabe à SIATO planejar e supervisionar a execução do Estágio


Operacional nas suas Fases Teórica e Prática, assim como coordenar o Conselho Operacional,
visando deliberar sobre a concessão de Habilitação Técnica aos novos profissionais que
comporão o efetivo operacional do ACC-AZ.

Com vistas à melhoria contínua nos procedimentos relativos à instrução no


ambiente operacional do órgão de controle de tráfego aéreo, o CINDACTA IV estabelece,
portanto, o presente Programa de Habilitação Operacional, para o qual encoraja análises
críticas permanentes, pois o sucesso da missão está atrelado à necessidade de aferição dos
resultados pretendidos em relação àqueles efetivamente alcançados, para que haja a
consequente atualização e/ou o aperfeiçoamento das ações estabelecidas.

Assinado digitalmente por RAUL CARLOS CAMARA BORGES


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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O Programa de Habilitação Operacional (PHO) tem por finalidade estabelecer


procedimentos para a realização do Estágio Operacional a que são submetidos os estagiários
do ACC-AZ, de forma que estes sejam formados e qualificados dentro de critérios e
exigências técnicas específicas para efetiva atuação nas funções operacionais de Chefes de
Equipe (CHEQ), Supervisores (SPVS), Instrutores (IN) e Controle de Área por Vigilância
(ACC VGL AZ).

1.2 OBJETIVO GERAL

Este programa tem por objetivo a concessão de Habilitação e Revalidação


Técnica (HT) de Controlador de Tráfego Aéreo de Controle de Área por Vigilância (ACC
VGL AZ), Instrutores (IN), Supervisores (SPVS) e Chefes de Equipe (CHEQ), designados ou
já pertencentes aos efetivos operacionais do ACC-AZ.

1.3 ÂMBITO

O presente documento, de observância obrigatória, aplica-se aos profissionais


designados a compor o efetivo do ACC-AZ nas funções operacionais de Controle de Área por
Vigilância (Região Belém, Região Manaus e/ou Região Porto Velho), Instrutor, Supervisor e/
ou Chefe de Equipe.

1.4 REFERÊNCIAS

Este PHO foi baseado nas seguintes legislações:

a) CIRCEA 100-51/2019, Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego


Aéreo;

b) ICA 100-18/2020, Licenças e Certificados de Habilitação Técnica para o


Pessoal ATC; e

c) CIRCEA 100-72, Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional para


ATCO (SGPO).

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1.5 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES

1.5.1 ABREVIATURAS

ACC - Centro de Controle de Área

AP - Avaliação Prática

ATCO - Controlador de Tráfego Aéreo

ATS - Serviço de Tráfego Aéreo

AVOP - Aviso Operacional

CAOp - Carta de Acordo Operacional

CHEQ - Chefe de Equipe de Órgão ATC

CPDLC - Comunicação Piloto-Controlador por Enlace de Dados

FA - Ficha de Avaliação Operacional

FE - Ficha Extra

FI - Ficha de Instrução

HT - Habilitação Técnica

IN - Instrutor

NOTAM - Avisos aos Aeronavegantes

OI - Ordem de Instrução

PHO - Programa de Habilitação Operacional

PTS - Plano de Trabalho Semanal

SIATO - Seção de Instrução e Atualização Técnica Operacional

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SFH - Subseção de Fatores Humanos (Psicologia)

SPVS - Supervisor

VGL - Vigilância

1.5.2 DEFINIÇÕES

APTO

Parecer final em uma Ficha de Avaliação para indicar que o estagiário, na


realização do exercício ou avaliação, atingiu as condições mínimas necessárias para realizar a
próxima OI, para mudança de subfase ou para ser encaminhado ao Conselho Operacional, nos
casos de avaliação.

ATCO (CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO)

Profissional civil ou militar cuja formação e qualificação o torna capaz de


desempenhar as atividades operacionais de controle, coordenação, supervisão, gerenciamento
e instrução relacionadas ao tráfego aéreo nos diversos órgãos de controle e de busca e
salvamento do SISCEAB.

AVALIAÇÃO PRÁTICA

É a avaliação realizada ao longo do Estágio Prático dos ATCO, Instrutores,


Supervisores e Chefes de Equipe, que visa verificar o desempenho do estagiário nas posições
operacionais.

AVALIAÇÃO PRÁTICA FINAL

Avaliação realizada, durante a Etapa Final do Estágio Pŕatico dos ACC VGL
AZ (R-PH, R-MU e/ou R-BE) e após o cumprimento mínimo de 03 Fichas de Avaliação com
rendimento B ou maior. O estagiário será avaliado por SPVS possuidor de CHT IN da mesma
Região do avaliado a fim de verificar o desempenho deste em estar apto a ser encaminhado ao
Conselho Operacional. A avaliação ocorrerá por duas oportunidades no Posto Controlador e
uma no Posto Assistente. O rendimento mínimo é B. Caso o desempenho seja inferior, o
estagiário poderá repetir uma avaliação em cada Posto (Controlador / Assistente), totalizando
cinco avaliações possíveis.

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CHEFE DE EQUIPE (CHEQ)

ATCO oficial ou civil assemelhado, responsável pelo gerenciamento das


atividades operacionais, técnicas e administrativas atribuídas a uma equipe operacional de um
Órgão ATC.

CONCEITO

Resultado do desempenho do ATCO em treinamento e o nível de


aprendizagem atingido nos diferentes itens da Ficha de Avaliação. Os conceitos finais
convencionados e definidos pela CIRCEA 100-51/2019, Processo de Habilitação de
Controlador de Tráfego Aéreo em Órgão ATC, são: Não Avaliado (NA), Não Satisfatório
(NS), Regular (R), Bom (B), e Ótimo (O).

COMPORTAMENTO

Refere-se às observações realizadas pelo IN relacionadas ao modo como o


estagiário percebe-se, controla suas emoções, apresenta-se receptivo e demonstra seu interesse
pela instrução.

CONSELHO OPERACIONAL

Comissão formalmente constituída, composta por pessoal técnico e


especializado, que tem por finalidade apreciar o desempenho técnico-operacional, cognitivo,
psicológico e psicossocial do ATCO.

COORDENADOR DE ESTÁGIO OPERACIONAL

Oficial pertencente à SIATO, responsável pelo planejamento,


acompanhamento e orientação do estágio no órgão de controle.

DOMÍNIO AFETIVO

Domínio de aprendizagem cujos objetivos são relacionados aos aspectos


comportamentais e psicológicos. Compreende: Acolhimento (Ac), Resposta (Re), Valorização
(Va), Organização (Og) e Complexo de Valores (Cv).

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DOMÍNIO COGNITIVO

Domínio de aprendizagem cujos objetivos estão relacionados a conhecimentos,


conceitos, ideais, princípios e habilidades mentais; é subdividido em seis níveis:
Conhecimento, Compreensão, Aplicação, Análise, Síntese e Avaliação.

DOMÍNIO PSICOMOTOR

Domínio de aprendizagem que envolve o aprendizado e a combinação de


habilidades físicas e processos cognitivos; é subdividido em três níveis de aprendizagem:
Percepção, Preparação, Resposta Orientada, Resposta Mecânica e Resposta Aberta Complexa
ou Avaliação.

ESTAGIÁRIO

Profissional ATCO em processo de aquisição de Habilitação Técnica ou


submetido a processo de revalidação de Habilitação Técnica nas seguintes categorias
estabelecidas na ICA 100-18:

a) Estagiário em Controle de Área por Vigilância (ACC- AZ VGL);

b) Estagiário Instrutor (IN);

c) Estagiário Supervisor (SPVS); e

d) Estagiário Chefe de Equipe (CHEQ).

ESTÁGIO OPERACIONAL

Atividade de treinamento avaliado, sob supervisão e coordenação da SIATO,


composta de uma Fase Teórica e outra Prática (real e/ou simulada), executada sob o
acompanhamento de um IN, cujo objetivo é a concessão ou a revalidação da HT.

FICHA DE AVALIAÇÃO PRÁTICA (FA)

Ficha utilizada para o registro formal das avaliações de desempenho realizadas


ao longo do Estágio Operacional (exceto na Etapa Regular do Estágio para ACC VGL AZ), a
título de mensurar a performance do estagiário nas posições operacionais de Controle,
Assistente, Instrução, Supervisão, Chefe de Equipe e realizadas como requisito para a
conclusão do Estágio Prático.

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FICHA DE JUNTA DE INSTRUÇÃO

Ficha utilizada para registrar as deliberações sobre interrupções ou necessidade


de reforços que tenham sido identificados pelo pessoal da Instrução.

HABILITAÇÃO TÉCNICA

Qualificação do ATCO que credencia a exercer as atribuições e prerrogativas


no desempenho de suas funções operacionais em um órgão ATS.

HORA-AULA

Tempo efetivo de aula utilizado nas instruções teóricas. Uma hora-aula


corresponde a 50 (cinquenta) minutos.

INSTRUTOR (IN)

ATCO habilitado para esta função, responsável por ministrar a instrução


teórica e prática dos estagiários sob coordenação da SIATO.

JUNTA DE INSTRUÇÃO

Tem por foco deliberar sobre possíveis interrupções ou necessidade de reforços


que tenham sido identificados pelo pessoal da Instrução. Ressalva-se que a Junta não poderá
deliberar sobre a concessão de HT para o estagiário.

NOTA: Independentemente do momento em que se encontre o estágio, o estagiário poderá ser


indicado para a Junta de Instrução.

NÍVEIS DE APRENDIZAGEM

São indicadores da profundidade com que cada assunto deve ser ensinado e
avaliado, de acordo com a descrição de cada domínio, conforme apresentado neste manual.
Também representam o grau de proficiência a ser demonstrado pelo estagiário.

ORDEM DE INSTRUÇÃO (OI)

É o documento composto pelo conjunto de objetivos operacionalizados


descritos para cada instrução das Subetapas Inicial, Intermediária e Final da Etapa Regular da

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Fase Prática do estágio operacional no ACC VGL AZ das Regiões Porto Velho, Manaus e
Belém.

RENDIMENTO

É o resultado de uma Avaliação Prática (FA ou OI), sendo um dos conceito


utilizados para mensurar o desempenho do estagiário em cada um dos itens e respectivos
níveis de aprendizagem: NÃO AVALIADO (NA), NÃO SATISFATÓRIO (NS), REGULAR
(R), BOM (B) ou ÓTIMO (O).

RENDIMENTO MÉDIO

É o resultado estabelecido pelo Sistema de Gerenciamento de Pessoal


Operacional (SGPO) como média dos conceitos obtidos nas FA e/ou OI dos processos de
estágio.

SUPERVISOR (SPVS)

Função desempenhada por um ATCO com HT válida de Supervisor, sendo o


assessor técnico, administrativo e operacional do Chefe de Equipe e responsável pela
supervisão da equipe operacional.

TUTOR

É o IN com HT válida, selecionado pela Chefia da SIATO, que possui, pelo


menos, 6 (seis) meses de habilitação na função, possuidor de relevantes conhecimentos e boa
aceitação no efetivo de ATCO. Tem por atribuição gerenciar o processo de habilitação de um
único estagiário de sua Região de Controle, auxiliando-o no seu processo de formação, do
início ao final do estágio prático.

1.6 ELABORAÇÃO E REVISÃO

Elaborado pela Seção de Instrução e Atualização Técnico-Operacional


(SIATO) do Centro de Operações Integradas em 10 de Janeiro de 2023, revisado pelo Chefe
da SIATO e aprovado pelo Comandante do CINDACTA IV.

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2 ESTÁGIO OPERACIONAL

O Estágio Operacional será ministrado no ACC-AZ como parte dos processos


de concessão ou de revalidação de HT de ACC VGL AZ (R-PH, R-MU, R-BL), IN, SPVS e
CHEQ, estabelecidos neste PHO, que constitui o programa de instrução padronizado
aprovado pela autoridade responsável pela emissão de HT, o Comandante do CINDACTA IV.

Todo ATCO designado para o ACC-AZ, independente de portar HT válida ou


não de outro órgão operacional, tão logo finalize as formalidades administrativas junto a
Divisão de Administração, será encaminhado à SIATO, que possui delegação para coordenar
os Estágios Operacionais no referido Órgão Operacional, em conformidade com a ICA 100-
18/2020, CIRCEA 100-51/2019 e CIRCEA 100-72/2019.

Os processos de estágio em suas fases práticas das categorias contempladas


neste PHO serão realizados por meio do Sistema de Gerenciamento de Pessoal Operacional
(SGPO), cumprindo-se todos os ritos prescritos na CIRCEA 100-72, inerentes ao MÓDULO
INSTRUÇÃO E HABILITAÇÃO PARA ATCO. Para tal, todo ATCO deve ser possuidor de
LPNA.

NOTA: O meio primário de salvaguarda de OI/FA será o SGPO. Alternativamente, em caso


de inoperância prolongada do sistema, utilizar-se-ão fichas impressas, que deverão ser
transcritas para o sistema tão logo cesse a indisponibilidade.

2.1 ESTÁGIO PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE CONTROLE DE


ÁREA POR VIGILÂNCIA (ACC VGL AZ)

2.1.1 FINALIDADE

Estabelecer critérios para concessão de HT para os ATCO que atuarão nas


Regiões que compõem o ACC-AZ – Região Porto Velho (R-PH), Região Manaus (R-MU) ou
Região Belém (R-BL).

2.1.2 PERFIL DO ESTAGIÁRIO ACC VGL AZ

a) ATCO sem Habilitação Técnica;

b) ATCO com Habilitação ACC VGL AZ Técnica vencida há mais de três


anos;

c) ATCO com Habilitação Técnica válida, porém de outra categoria; ou

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d) ATCO com Habilitação Técnica válida, da mesma categoria, porém de outro


ACC.

NOTA 1: Os requisitos para início do Estágio, bem como a carga horária mínima, estão
prescritos na ICA 100-18/2020 - Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego Aéreo.

NOTA 2: o ATCO com Habilitação Técnica válida de outra região do ACC-AZ realizará
estágio teórico e prático com carga horária específica (ver NOTAS da letra ‘d’ do item 2.3.2).

NOTA 3: Todo ATCO, preferencialmente, antes de iniciar a Fase Teórica do Estágio de


Habilitação poderá ser avaliado pela SFH, a fim de verificar suas atuais condições
psicológicas e sua competências para exercer a função no PSNA para a qual foi designado.

2.1.3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

2.1.3.1 Fase Teórica

A Fase Teórica do Estágio Operacional objetiva explorar os conhecimentos


fundamentais tanto do modo de operar do PSNA, em termos da prestação dos Serviços de
Tráfego Aéreo, quanto ao funcionamento e à operação adequada dos seus equipamentos. Os
assuntos a serem estudados estão contidos nos seguintes documentos:

● AIP-MAP SID e IAC UTILIZÁVEIS;

● AIP-BRASIL;

● ERC (REGIONAIS);

● ARC (REGIONAIS);

● CARTAS DE ACORDOS OPERACIONAIS RELACIONADOS COM O ÓRGÃO


ATC;

● CIRCEA 100-56 (AÇÕES DOS ÓRGÃOS ATS EM CASO DE ATOS DE


INTERFERÊNCIA ILÍCITA);

● CIRTRAF 100-21 (PROCEDIMENTOS PARA AS COMUNICAÇÕES ORAIS


ENTRE ÓRGÃOS ATS);

● CIRCEA 100-67 (VOO DE AERONAVES SEM TRANSPONDER NO BRASIL);

● DCA 205-6 e CIRCEA 100-56 (INTERFERÊNCIA ILÍCITA);

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● FCA 100-3 (METAR/SPECI);

● ICA 53-1 (NOTAM);

● ICA 53-4 (PRENOTAM);

● ICA 63-11 (ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO SUBSISTEMA DE SEGURANÇA


DO SISCEAB);

● ICA 63-12 (PROCEDIMENTOS PARA ÓRGÃOS DO SISCEAB EM CASO DE


ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL)

● ICA 63-13 (PROCEDIMENTOS DOS ÓRGÃOS DO SISCEAB RELACIONADOS


COM AVOEM, AVANAC E AVOMD);

● ICA 63-7 (ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS SISCEAB APÓS OCORRÊNCIA DE


ACIDENTE AERONÁUTICO OU INCIDENTE AERONÁUTICO GRAVE);

● ICA 100-1 (OPERAÇÃO IFR EM AERÓDROMOS);

● ICA 100-9 (PROCEDIMENTOS ESPECIAIS PARA AERONAVE


PRESIDENCIAL);

● ICA 100-11 (PLANO DE VOO);

● ICA 100-12 (REGRAS DO AR E SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO);

● ICA 100-13 (REGRAS DE TRÁFEGO AÉREO PARA A CIRCULAÇÃO


OPERACIONAL MILITAR);

● ICA 100-18 (LICENÇAS E CERTIFICADOS DE HABILITAÇÃO TÉCNICA PARA


CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO);

● ICA 100-22 (SERVIÇO DE GERENCIAMENTO DE FLUXO DE TRÁFEGO


AÉREO);

● ICA 100-32 (PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E ORIENTAÇÕES DE


TREINAMENTO PARA PILOTOS E CONTROLADORES DE TRÁFEGO AÉREO
COM RELAÇÃO AO SISTEMA ANTICOLISÃO DE BORDO (ACAS));

● ICA 100-37 (SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO);

● INGLÊS AERONÁUTICO;

● MCA 100-15 (PROCEDIMENTOS RELATIVOS À EMERGÊNCIA E


CONTINGÊNCIAS DE VOO OU DO ÓRGÃO ATC);
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● MCA 100-16 (FRASEOLOGIA DE TRÁFEGO AÉREO);

● PLANO DE DEGRADAÇÃO DO ÓRGÃO;

● ROTAER (INFORMAÇÕES LOCAIS);

● MANUAL OPERACIONAL; e

● MODELO OPERACIONAL DO ACC-AZ.

Tais assuntos visam, conforme ICA 100-18, possibilitar o conhecimento e


domínio de:

a) Normas e procedimentos de tráfego aéreo estabelecidos para a FIR-AZ;

b) Auxílios à navegação aérea situados dentro de sua área de jurisdição e


adjacentes;

c) Características físicas e operacionais dos aeródromos situados em sua área


de jurisdição;

d) Informações pertinentes relacionadas às mensagens meteorológicas e aos


efeitos dos fenômenos meteorológicos de importância que possam afetar a operação em sua
área de responsabilidade;

e) Utilização dos equipamentos eletrônicos e procedimentos de


radiocomunicações requeridos para o controle de tráfego Aéreo;

f) Procedimentos de coordenação entre o ACC e os diversos órgãos dos


serviços de tráfego aéreo adjacentes, bem como os procedimentos de coordenação entre as
posições operacionais do próprio ACC;

g) Características topográficas e operacionais da FIR-AZ e adjacentes


pertinentes;

h) Procedimentos relativos ao serviço de alerta;

i) Rotas ATS adjacentes, as rotas preferenciais IFR, as STAR, as SID, as ARC


das TMA jurisdicionadas, as rotas especiais para aeronaves e os procedimentos de espera;

j) Cartas de acordos operacionais pertinentes em vigor;

k) Procedimentos relativos à ativação dos espaços aéreos condicionados;

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l) Performances dos diversos tipos de aeronaves que operam em sua área de


jurisdição;

m) Limites verticais mínimos sobre a superfície em toda a área de sua


jurisdição e nos espaços aéreos adjacentes;

n) Aplicação do plano nacional de contingência, no que diz respeito às


atribuições do órgão;

o) Técnicas de identificação, monitoração e transferência do Tráfego Aéreo


sob Vigilância ATS ;

p) Performance e limitações do sistema de vigilância ATS, bem como dos


demais equipamentos e sistemas utilizados no Órgão ATC;

q) CPDLC (Comunicação Controlador-Piloto por Enlace de Dados), conforme


item 2.1.4.;

r) Básico Doutrina Operacional (A ser ministrado por representante da ATM);

s) Básico SMS (A ser ministrado por representante da ASSIPACEA COI); e

t) Demais procedimentos contidos no modelo operacional e no manual do


órgão.

2.1.3.1.1 Aplicação da fase teórica

A fase teórica seguirá os seguintes critérios:

a) O ATCO em treinamento, a critério da SIATO do ACC-AZ, será submetido


a uma Avaliação Diagnóstica (prova teórica) com, no mínimo, 30 questões referentes à ICA
100-12, Regras do Ar; ICA 100-37, Serviços de Tráfego Aéreo; MCA 100-16, Fraseologia de
Tráfego Aéreo; ICA 100-11, Plano de Voo; ICA 53-1, NOTAM; e FCA 105-3,
METAR/SPECI.;

b) O conteúdo programático citado no item 2.1.3.1 constará em PTS, ordenado


conforme tabela 1, utilizando-se o banco de aulas da SIATO.

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Tabela 1
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

2 ACC-AZ

1 AVSEC

1 AVOEM/AVANAC/AVOMD (ICA 63-13)

2 Noções SIPAER / Básico SMS

1 Sistemas de Reporte Voluntários e Mandatórios

4 Inglês Aeronáutico

1 TCAS/ACAS

4 Meteorologia

2 SITTI/Estudos Dirigidos no Console

2 SAGITARIO/ Estudos Dirigidos no Console

1 Performance de Aeronaves

2 Aplicação de Técnicas de Separação

1 Falha de Comunicações

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1 Noções ATFM / Plano de Contingência

2 Coordenação/TATIC/AIDC

2 Serviço de Vigilância

2 Serviço de Alerta

4 Regras de Tráfego Aéreo para Circulação Operacional Militar

2 Introdução à Doutrina Operacional

4 Conhecimento de Área RMU

4 Conhecimento de Área RBL

4 Conhecimento de Área RPH

3 Modelo Operacional e Manual de Operações do ACC-AZ

6 CPDLC

2 PHO e Orientações para o Estágio Prático

2 Plano de Voo / NOTAM

Google Class Gerenciamento da Fadiga no ATC

NOTA: o plano de trabalho semanal (PTS) será confeccionado conforme disponibilidade dos
profissionais que ministrarão as instruções.

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NOTA 2: A Seção de Instrução e Atualização Técnica (SIAT) criará e ministrará as aulas


referentes ao Inglês Aeronáutico.

NOTA 3: Instrução Google Class será em modalidade EAD.

NOTA 4: as instruções ministradas pelo COpM a respeito das Regras de Tráfego Aéreo para
Circulação Operacional Militar (ICA 100-13) abordarão os seguintes assuntos:

➢ plano VOCOM;

➢ aceitação de Plano VOCOM;

➢ condições para Utilização;

➢ separação;

➢ responsabilidades;

➢ escolha do tipo de separação;

➢ subidas e descidas;

➢ decolagem de missão rojão de fogo, rojão, operação militar ou socorro


em voo;

➢ interceptação;

➢ definição de fases de emergência; e

➢ fases de emergência desencadeadas por falta de informações

c) Ao término da instrução teórica, deverá ser aplicada, no mínimo, uma


avaliação, contendo 40 (quarenta) questões, utilizando-se o banco de questões da SIATO;

NOTA 1: O Estagiário ACC VGL AZ deverá atingir no mínimo 70% de aproveitamento nesta
avaliação para iniciar a fase Prática do Estágio Operacional, contudo:

NOTA 2: Se o Estagiário ACC VGL AZ obtiver aproveitamento inferior a 70%, deverá ser
submetido a uma nova avaliação nos mesmos moldes da avaliação anterior, em data a ser
marcada pela SIATO do ACC-AZ; e

NOTA 3: Após realizada a segunda avaliação, caso o ATCO Estagiário não atinja o
aproveitamento mínimo de 70%, será submetido a Junta de Instrução.

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e) A formalização desta fase constará de PTS, lista de presença das aulas


ministradas e ata de prova. Todos os documentos deverão ser assinados pelo chefe da SIATO
e arquivados permanentemente.

2.1.3.2 Fase prática

a) A Fase Prática do Estágio Operacional caracteriza o contato direto com o


Salão Operacional do ACC-AZ, pois será realizada diretamente nos Postos Controlador ou
Assistente. O Estagiário, supervisionado por um IN, deverá realizar as tarefas relativas à
prestação do ATS na FIR-AZ, a fim de aplicar seus conhecimentos teóricos, bem como
consolidar e aperfeiçoar suas habilidades de controle de tráfego aéreo. A Fase Pŕatica está
dividida em três Etapas: Regular, Final e Extra.

b) A fim de facilitar o desenvolvimento de competências do estagiário, durante


a Etapa Regular, serão utilizadas Ordens de Instrução, cujo objetivo é transmitir
conhecimento de forma gradativa a fim de capacitar o instruendo com habilidades específicas
a cada nível do estágio.

NOTA 1: A Fase Prática poderá, em parte (limitada a 50% do total de horas) e conforme
legislação em vigor, ser realizada em Simulador ATM Homologado pelo DECEA, no Cenário
Operacional do Órgão.

NOTA 2: A Fase Prática deverá ser iniciada em até 30 dias após o término da fase teórica.
Caso a fase prática do estágio operacional seja iniciada entre 30 e 90 dias após o término da
fase teórica, o Estagiário ACC VGL AZ deverá ser submetido à uma revisão do conteúdo
teórico antes de se iniciar a fase prática. Caso a fase prática não se inicie conforme, a fase
teórica do estágio deverá ser refeita.

c) A carga horária da Fase Prática do Estágio Operacional deverá seguir o que


prescreve a ICA 100-18 (item 4.1, tabela 6), Habilitação Técnica para Controlador de Tráfego
Aéreo (Operador), concomitante ao item 3.12.1, tabela 5 - carga horária mínima de 180h
(cento e oitenta horas) para todo ATCO sem Habilitação Técnica no ACC-AZ.

2.1.3.2.1 Etapas da fase prática

I) ETAPA REGULAR

A Etapa Regular é composta de 100% da carga horária mínima prevista na


legislação específica (ICA 100-18) para cada tipo de categoria pretendida de habilitação e
situação em que se enquadra o estagiário.

Para uma melhor didática, a Etapa Regular foi dividida da seguinte forma:

a) Subetapa Inicial: OI 01 A/C – OI 25 A/C;

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b) Subetapa Intermediária: OI 26 A/C – OI 50 A/C; e

c) Subetapa Final: OI 51 A/C – OI 60 A/C.

I.a) SUBETAPA INICIAL

a) A composição desta subetapa corresponderá à execução de 50 OI totais,


sendo 25 OI de Controle (C) e 25 OI de Assistente (A), correspondentes das OI 1 A/C até OI
25 A/C.

b) Nesta subetapa o grau mínimo para prosseguir no Estágio será REGULAR


(rendimento igual ou superior a 50%);

c) Após a conclusão das OI 25 A e 25 C, o Estagiário ACC VGL AZ será


submetido à Avaliação Teórica I, com 40 questões. Caso não obtenha aproveitamento de
70%, o Estagiário ACC VGL AZ será submetido à nova Avaliação Teórica, com 40 questões.
Se ainda assim não alcançar aproveitamento mínimo de 70%, será submetido a Junta de
Instrução, que, junto com o Tutor, prepararão instrução específica com foco nos principais
pontos que o Estagiário ACC VGL AZ demonstre como insatisfatórios.

I.b) SUBETAPA INTERMEDIÁRIA

a) A composição desta subetapa corresponderá à execução de 50 OI totais,


sendo 25 na Posição Controlador (C) e 25 na Posição Assistente (A), correspondentes às OI
26 A/C até OI 50 A/C.

b) Nesta subetapa o grau mínimo para prosseguir no Estágio será BOM


(rendimento igual ou superior a 71%);

c) Após a conclusão das OI 25 A e 25 C, o ATCO em treinamento será submetido à


Avaliação Teórica II, com 40 questões. Caso não obtenha aproveitamento de 70%, o
Estagiário ACC VGL AZ será submetido à nova Avaliação Teórica com 40 questões. Se
ainda assim não alcançar aproveitamento mínimo de 70%, será submetido a Junta de
Instrução, que, junto com o Tutor, prepararão instrução específica com foco nos principais
pontos que o Estagiário ACC VGL AZ demonstre como insatisfatórios.

I.c) SUBETAPA FINAL

a) A composição desta subetapa corresponderá à execução de 20 OI totais,


sendo 10 na Posição Controlador (C) e 10 na Posição Assistente (A), correspondentes às OI
51 A/C até OI 60 A/C.

b) Nesta subetapa o grau mínimo para prosseguir no Estágio será BOM


(rendimento igual ou superior a 71%);
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c) Após a conclusão da Subetapa Final (concluídas todas as OI da Etapa


Regular e a quantidade de horas prevista), o Estagiário ACC VGL AZ será submetido a
Avaliação Teórica III, que constará de 40 questões, cujo aproveitamento mínimo será de
70% para avançar à Etapa Final. Caso não obtenha aproveitamento de 70%, o Estagiário ACC
VGL AZ será submetido à nova Avaliação Teórica com 40 questões. Se ainda assim não
alcançar aproveitamento mínimo de 70%, será submetido a Junta de Instrução, que, junto com
o Tutor, prepararão instrução específica com foco nos principais pontos que o Estagiário ACC
VGL AZ demonstre como insatisfatórios.

NOTA: O rendimento mínimo aceito na Etapa Regular será de 70%

II) ETAPA FINAL

a) A Etapa Final iniciará com a imediata conclusão da Etapa Regular, tendo


uma carga horária máxima de até 100% (cem por cento) da maior carga horária mínima
prevista para a categoria pretendida. Nesta Etapa, todo o conteúdo programático será exigido.
Desta forma, serão preenchidas, no SGPO, apenas as Fichas de Avaliação constantes no
ANEXO C da CIRCEA 100-51.

b) Na Etapa Final, é obrigatório o preenchimento de, no mínimo, três Fichas


de Avaliação com grau mínimo B, antes de se indicar o Estagiário para a Avaliação Prática
Final, que será realizada por SPVS com HT de IN na região correspondente em que ocorrerá
a avaliação, preferencialmente em momentos de pico de tráfego, a fim de verificar o
desempenho dos estagiários em estarem aptos a serem encaminhados ao Conselho
Operacional. A Avaliação Prática Final ocorrerá por duas oportunidades no Posto Controlador
e uma no Posto Assistente. O grau mínimo é B. Caso o desempenho seja inferior, o estagiário
poderá repetir uma avaliação em cada Posto (Controlador / Assistente), totalizando cinco
avaliações possíveis.

NOTA 1: A Avaliação Prática Final ocorrerá, preferencialmente, com SPVS IN distintos.

NOTA 2: Caso não obtenha, no mínimo, grau Bom (B), em pelo menos três Avaliações
Finais, a Junta de Instrução e o Tutor do Estagiário ACC VGL AZ decidirão por encaminhá-
lo a Conselho Operacional ou pela permanência na Etapa Final antes de ser submetido a novas
Avaliações.

NOTA 3: O rendimento mínimo aceito na Etapa Final será de 70%

III) ETAPA EXTRA

A Etapa Extra destina-se ao estagiário que retornar de Conselho Operacional


sem ter sua habilitação técnica aprovada. Esta etapa é composta de 50% da carga horária
mínima prevista para a categoria do estágio em questão. Nesta Etapa, todo o conteúdo

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programático será exigido. Desta forma, serão preenchidas apenas as Fichas de Avaliação
constantes no Anexo C da CIRCEA 100-1. O Conselho Operacional deverá prescrever uma
carga horária mínima para esta Etapa.

NOTA 1: Será realizada a Avaliação Prática Final nos moldes da que ocorre na Etapa Final,
tão logo se cumpra a carga horária mínima prescrita em Conselho Operacional para a Etapa
Extra.

NOTA 2: O rendimento mínimo aceito na Etapa Extra será de 70%

2.1.3.2.2 Critérios gerais para o treinamento prático

A Fase Prática do Estágio Operacional obedecerá aos seguintes critérios:

a) Cada Instrução Prática será realizada por um IN do ACC-AZ, a quem cabe


preencher a Ficha de Avaliação no SGPO com base nos objetivos operacionalizados da OI ou
conforme instruções contidas no Anexo C da CIRCEA 100-51 (a depender da Etapa em que o
Estagiário se encontre);

NOTA: É mandatório o cumprimento da sequência das OI, uma vez que foram elaboradas
com níveis de complexidade crescentes, de forma a explorar adequadamente o conteúdo
programático e, assim, permitir ao Estagiário ACC VGL AZ exercer suas funções com
qualidade e segurança;

b) Cada IN deverá acompanhar somente 01 ATCO Estagiário por vez na


posição operacional referente à OI a ser avaliada.

NOTA 1: Na ausência de IN, o Estagiário ACC VGL AZ não deverá ocupar, em hipótese
alguma, a posição operacional;

NOTA 2: O IN deverá substituir o Estagiário ACC VGL AZ na Posição Operacional sempre


que o ambiente de controle estiver mais complexo do que o exigido na OI/FA, ou em qualquer
outra situação que julgar necessário;

NOTA 3: O briefing e o debriefing são eventos de realização obrigatória no contexto da


instrução e devem constar na carga horária do IN;

NOTA 4: É proibido ao IN adotar ações que contrariem orientações operacionais dadas pelo
SPVS da equipe;

c) A carga horária mínima da Fase Prática do Estágio Operacional será de


180h (cento e oitenta horas) para todo ATCO sem Habilitação Técnica no ACC-AZ;

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NOTA1: A carga horária total do Estágio ACC VGL AZ será de 450 (quatrocentas e
cinquenta) horas, incluindo as OI das três subetapas (Inicial, Intermediária, Final) da Etapa
regular e as FA das Etapas Final e Extra.

NOTA 2: Caso o ATCO Estagiário conclua o número total de OI na Etapa Regular com carga
horária inferior à prevista, seguirá para a Etapa Final do SGPO apenas quando completar a
carga horária faltante.

NOTA 3: Nos casos em que haja o cumprimento da carga horária mínima prevista antes da
conclusão das OI, o ATCO Estagiário seguirá o cronograma das OI até que tenha passado por
todas as ordens de instrução necessárias para sua habilitação. Nesses casos, utilizar-se-á carga
horária da etapa final.

d) Cada OI ou FA poderá ser validada, caso o IN julgue pertinente, com o


mínimo de 1 hora;

NOTA 1: A carga horária máxima a ser cumprida pelo estagiário em um turno de serviço será
de cinco horas.

NOTA 2: O número máximo de instruções permitidas por turno de serviço será de três
avaliações;

NOTA 3: Deverá ser respeitado o intervalo mínimo de 30 min entre o debrifing da primeira e
o briefing da segunda instrução.

e) O cálculo de Rendimento das OI/FA é realizado automaticamente pelo


SGPO. Alternativamente, o cálculo utilizado poderá ser o estabelecido no Anexo C da
CIRCEA 100-51, em caso de inoperância do sistema;

NOTA 1: Caso o Estagiário ACC VGL AZ não consiga o Rendimento exigido para concluir
alguma das OI/FA previstas na etapa em que se encontra, este poderá repeti-la por até duas
vezes, sendo assim, poderá fazer a mesma OI/FA 3 (três) vezes consecutivas. Se não houver
êxito nessas três tentativas, a SIATO tomará as ações pertinentes, após coordenação com o
Tutor do ATCO em questão, e registrá-las em Junta de Instrução no SGPO.

NOTA 2: O rendimento mínimo aceito para cada OI/FA é 50% e grau R.

NOTA 3: Caso o Estagiário ACC VGL AZ receba algum NS e tenha nova instrução
programada no mesmo turno, caberá ao IN decidir se é válido o retorno do Estagiário ACC
VGL AZ para nova avaliação;

NOTA 4: o número máximo de repetições de OI é determinado pela SIATO, podendo ser


alterado por esta em conformidade com o item 5.6.5 da CIRCEA 100-72.

f) O Estagiário ACC VGL AZ em treinamento será submetido ao Conselho


Operacional após aprovação nas Avaliações Finais da Etapa Final. Caso o ATCO não obtenha

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êxito nas avaliações finais, será submetido a Junta de Instrução para deliberação das futuras
ações.

NOTA 1: O ATCO em treinamento, após aprovado nas avaliações finais e antes de ser
submetido ao Conselho Operacional, será encaminhado pela SIATO para entrevista junto à
Seção de Psicologia do CINDACTA IV.

NOTA 2: O ATCO que, ao completar os requisitos mínimos neste Programa, não for
considerado pela SIATO em condições de ser avaliado pelo Conselho Operacional, poderá
permanecer na Fase Prática do Estágio Operacional por até 360h, podendo ser submetido ao
Conselho Operacional a qualquer momento, após a repetição das Avaliações Finais.

2.1.3.2.3 Abrangência do conteúdo programático explorado

I) POSIÇÃO OPERACIONAL CONTROLADOR

A Posição Operacional de Controle é responsável pela prestação dos serviços


de tráfego aéreo em determinada porção do espaço aéreo (um ou mais setores de controle).
Trata-se de uma tarefa complexa que requer no Estagiário a existência ou o desenvolvimento
de uma série de habilidades que são inerentes ao Controlador de Tráfego Aéreo (visão
espacial, raciocínio lógico, capacidade de tomar decisões rápidas, trabalhar sob pressão, etc).
Assim, ao atuar na Posição Operacional de Controle, o Estagiário deverá ser treinado,
avaliado e exigido a demonstrar domínio na aplicação da seguinte gama de conhecimentos,
procedimentos e habilidades dos domínios cognitivo e psicomotor:

● Conhecimento das normas de Tráfego Aéreo;

● Aplicação das normas de Tráfego Aéreo;

● Conhecimento dos procedimentos de Navegação Aérea;

● Aplicação dos procedimentos de Navegação Aérea;

● Conhecimento do Manual, Modelo e Acordos Operacionais;

● Aplicação do Manual, Modelo e Acordos Operacionais;

● Conhecimento da área de atuação;

● Conhecimento do console;

● Conhecimento e uso do VHF/HF;

● Conhecimento e uso dos telefones;

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● Organização das strips;

● Preenchimento das strips;

● Organização/limpeza do console;

● Término do plano de voo;

● Coordenação de tráfego;

● Interação Controlador/Assistente/Coordenador/Supervisor;

● Transferência de controle;

● Tranferência de comunicação;

● Califasia/entonação;

● Disciplina ao telefone;

● Fluência verbal;

● Fraseologia Portuguesa;

● Fraseologia Inglesa;

● CPDLC (Comunicação Controlador-Piloto por Enlace de Dados), conforme item


2.1.3;

● Informação de voo;

● Informação de tráfego;

● Informação meteorológica;

● Informação de tráfego essencial;

● Recebimento do serviço;

● Autorização de FPL;

● Aplicação de prioridade;

● Controle de fluxo;

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● Reautorizações;

● Sequenciamento do tráfego;

● Passagem do serviço;

● Aplicação de separações;

● Detecção de conflitos;

● Solução de conflitos;

● Manutenção do controle do tráfego;

● Emergência/interferência ilícita/falha de comunicações;

● Fases de emergência (Incerteza/Alerta/Perigo)

● Plano de Degradação/Contingência;

● Aeronave Interceptada;

● Identificação;

● Monitoração;

● Vetoração;

● Encerramento do serviço;

● Interesse;

● Atenção;

● Raciocínio;

● Controle emocional;

● Trabalho em equipe.

II) POSIÇÃO OPERACIONAL DE ASSISTENTE

A Posição Operacional Assistente é responsável pela gestão dos planos de voo


afetos à sua área ou setor de responsabilidade, pelas autorizações de plano de voo e pela

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coordenação com os demais setores ou órgãos ATS, auxiliando diretamente a Posição


Operacional de Controle. Essas tarefas requerem muita atenção e agilidade motora, pois o
Estagiário tem que manter o fluxo ininterrupto de informações que auxiliarão a Posição
Operacional de Controle a desempenhar as suas funções com precisão.

Assim, ao atuar na Posição Operacional de Assistente, o Estagiário deverá ser


treinado, avaliado e exigido a demonstrar domínio na aplicação da seguinte gama de
conhecimentos, procedimentos e habilidades dos domínios cognitivos e psicomotor:

● Conhecimento das normas de Tráfego Aéreo;

● Aplicação das normas de Tráfego Aéreo;

● Conhecimento dos procedimentos de Navegação Aérea;

● Aplicação dos procedimentos de Navegação Aérea;

● Conhecimento do Manual, Modelo e Acordos Operacionais;

● Aplicação do Manual, Modelo e Acordos Operacionais;

● Conhecimento da área de atuação;

● Conhecimento do console;

● Conhecimento e uso do VHF/HF;

● Conhecimento e uso dos telefones;

● Organização das strips;

● Organização/limpeza do console;

● Término de plano de voo;

● Coordenação de tráfego;

● Interação Controlador/Assistente/Coordenador/Supervisor;

● Transferência de controle;

● Transferência de comunicação;

● Califasia/entonação;

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● Disciplina ao telefone;

● Fluência verbal;

● Fraseologia Portuguesa;

● Fraseologia Inglesa;

● CPDLC (Comunicação Controlador-Piloto por Enlace de Dados), conforme item


2.1.3;

● Informação de voo;

● Informação de tráfego;

● Informação meteorológica;

● Informação de tráfego essencial;

● Recebimento do serviço;

● Autorização de FPL;

● Aplicação de prioridade;

● Controle de fluxo;

● Reautorizações;

● Sequenciamento do tráfego;

● Passagem do serviço;

● Aplicação de separações;

● Detecção de conflitos;

● Solução de conflitos;

● Manutenção do controle do tráfego;

● Emergência/interferência ilícita/falha de comunicações;

● Fases de emergência (Incerteza/Alerta/Perigo);

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● Plano de Degradação/Contingência;

● Aeronave interceptada;

● Identificação;

● Monitoração;

● Vetoração;

● Encerramento do serviço;

● Interesse;

● Atenção;

● Raciocínio;

● Controle emocional;

● Trabalho em equipe.

2.1.4 COMUNICAÇÃO PILOTO-CONTROLADOR POR ENLACE DE DADOS (CPDLC)

Em decorrência do Projeto LANDELL e da Expansão da CPDLC Continental


na FIR-AZ, os ATCO ACC VGL AZ das R-PH, R-MU e R-BL, com HT válida ou em
processo de estágio para concessão ou revalidação de HT que não concluíram o curso
ATM042, realizarão instrução que incluirá:

2.1.4.1 Fase teórica

1. visão geral das operações data link;

2. capacidades operacionais do sistema;

3. sistema e serviços datalink;

4. gerenciamento da conexão CPDLC; e

5. comunicação data link.

NOTA: cumprir-se-á a carga horária conforme tabela 2, utilizando-se o banco de aulas da


SIATO.

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Tabela 2
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

Visão Geral das Operações datalink e Capacidades Operacionais do


2
Sistema

1 Sistemas e Serviços datalink

1 Gerenciamento da Conexão CPDLC

2 Comunicação datalink

2.1.4.2. FASE PRÁTICA

1. visão geral e demonstração das operações;

2. mensagens uplink;

3. mensagens downlink;

4. procedimentos não rotineiros;

5. procedimentos da tripulação;

6. adaptação ao ambiente de simulação;

7. integração ao cenário operacional; e

8. mensagens CPDLC dos grupos 1, 2, 3 e 4.

NOTA: o registro das instruções práticas referentes à CPDLC será efetuado por meio do
Anexo 1 deste PHO. As fichas físicas deverão ser digitalizadas e anexadas ao processo de
habilitação de cada ATCO no SGPO.

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2.2. ESTÁGIO PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE INSTRUTOR (IN)

2.2.1. FINALIDADE

Capacitar os futuros instrutores do ACC-AZ que ministrarão treinamento


teórico e/ou prático aos Estagiários ACC VGL AZ, IN, SPVS ou CHEQ, conforme o caso.

2.2.2. PERFIL DO ESTAGIÁRIO

I) O Estágio de Habilitação Técnica de Instrutor destina-se ao:

a) ATCO com HT válida de ACC VGL AZ, sem habilitação Técnica de IN;

b) ATCO com HT válida de SPVS, sem habilitação Técnica de IN; e

c) ATCO com HT válida de CHEQ, sem habilitação Técnica de IN.

II) Para concessão de Habilitação Técnica de Instrutor ao ACC VGL AZ, SPVS e CHEQ,
atender-se-ão aos requisitos e critérios descritos a seguir:

a) possuir Habilitação Técnica válida do órgão correspondente à categoria para


a qual ministrará instrução (ACC VGL AZ ou CHEQ);

b) estar exercendo as atribuições correspondentes à sua Habilitação Técnica


como ATCO há pelo menos 24 (vinte quatro) meses, consecutivos ou não, no ACC-AZ;

c) possuir, no mínimo, Conceito Operacional B (BOM);

d) possuir indicação da Chefia do ACC;

e) ter concluído com aproveitamento o Curso de Capacitação de Instrutores


Prático Operacional (CTP006);

f) ser submetido a uma avaliação SFH direcionada a verificar suas atuais


condições psicológicas, assim como a sua predisposição para exercer a função operacional de
IN; e

g) ser considerado apto pelo Conselho Operacional.

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2.2.3 DESENVOLVIMENTO

2.2.3.1 Fase teórica

a) Para os ATCO com HT ACC VGL AZ ou SPVS:

A fase teórica do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Instrutor do ACC-


AZ cumprirá o conteúdo programático conforme tabela 3, utilizando-se o banco de aulas da
SIATO.

Tabela 3
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

1 Processo de Investigação e de Apuração de Ocorrências de Tráfego Aéreo

6 Didática para a Instrução e Teórica/Confecção de Slides, ver NOTA 3

1 Briefing e Debriefing/Comunicação Assertiva

2 Preenchimento da Ficha de Avaliação/Erros de Avaliação

2 Básico SMS

1 Sistemas de Reporte Voluntários e Mandatórios (Incluindo RIF e RVF)

1 PHO (Programa de Habilitação Operacional)

NOTA 1: na fase teórica não haverá prova escrita

NOTA 2: o plano de trabalho semanal (PTS) será confeccionado conforme disponibilidade


dos profissionais que ministrarão as instruções.

NOTA 3: 4 (quatro) horas-aula referentes a ‘Didática para Instrução e Apresentação de


Slides’ serão reservadas para apresentação dos instruendos.
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b) Para os ATCO com HT CHEQ:

A fase teórica do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Instrutor


do ACC-AZ cumprirá o conteúdo programático conforme tabela 4, utilizando-se o banco de
aulas da SIATO:

Tabela 4
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

Preenchimento do Anexo F da CIRCEA 100-51 (Processo de Habilitação


1 e Avaliação Operacional de Controlador de Tráfego Aéreo em Órgão
ATC)

1 SGPO (Módulo Instrutor)

NOTA 1: na fase teórica não haverá prova escrita

NOTA 2: o plano de trabalho semanal (PTS) será confeccionado conforme disponibilidade


dos profissionais que ministrarão as instruções.

2.2.3.2 Fase prática

2.2.3.2.1 Para os ATCO com HT ACC VGL AZ ou SPVS:

I) A fase prática do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Instrutor do ACC-AZ


foi planejada para que o instruendo experimente uma carga horária mínima de 10h de
treinamento, conforme as orientações que seguem. Essa fase está dividida em três Etapas:
Regular, Final e Extra.

a) A Etapa Regular será composta por 7 horas de treinamento, conforme


critérios elencados ao final deste item.

b) A Etapa Final iniciará com a imediata conclusão da Etapa Regular, tendo


uma carga horária máxima de até 100% (cem por cento) da carga horária prevista para a Etapa
Regular. Nesta Etapa, é necessário o preenchimento de, no mínimo, 3 FA, com carga horária
mínima de 1h, para que o estagiário seja encaminhado ao Conselho Operacional.

c) A Etapa Extra destina-se ao estagiário que retornar de Conselho Operacional


sem ter sua habilitação técnica aprovada. Esta etapa é composta de 50% da carga horária
prevista para a etapa regular.

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II) A Fase Prática do Estágio Operacional obedecerá aos seguintes critérios:

a) Uma vez que cada IN é responsável por apenas um militar em processo de


estágio, o Estagiário IN tão somente observará a instrução ministrada pelo ATCO habilitado,
sendo vedada a interação deste tanto com o IN quanto com o Estagiário ACC VGL AZ.

b) O IN preencherá a FA do Estagiário IN com o relato de suas impressões


sobre o desempenho do instruendo e apenas os itens A, B, G, H e I do Anexo D da
CIRCEA 100-51/2019 serão avaliados no SGPO. Os demais itens serão NA. Dessa forma, o
Estagiário IN conduzirá o briefing, debriefing e preencherá a FA do Estagiário ACC VGL
AZ. O IN deverá arguir o Estagiário IN conforme itens A e B do referido Anexo.

NOTA 1: A FA do Estagiário ACC VGL AZ será preenchida pelo Estagiário IN por meio do
perfil do IN no SGPO. O Estagiário IN identificará nos comentários ser o autor do
preenchimento da FA, que será enviada após revisão realizada pelo IN.

NOTA 2: Não serão utilizadas Ordens de Instrução no Estágio para Concessão de Habilitação
Técnica de Instrutor do ACC-AZ.

c) A carga horária máxima a ser cumprida pelo estagiário em um turno de


serviço será de cinco horas.

d) O cálculo de Rendimento das FA é realizado automaticamente pelo SGPO.


Alternativamente, o cálculo utilizado poderá ser o estabelecido no Anexo D da CIRCEA 100-
51, em caso de inoperância do sistema;

NOTA 1: o rendimento mínimo aceito em cada FA será superior a 70% e grau “B”. Sendo
assim, FA com rendimento inferior serão repetidas.

NOTA 2: Caso o Estagiário IN não alcance o Rendimento exigido para concluir alguma das
FA realizadas na etapa em que se encontra (grau R ou NS), será submetido à Junta de
Instrução.

NOTA 3: o número máximo de repetições de FA é determinado pela SIATO, podendo ser


alterado por esta em conformidade com o item 5.6.5 da CIRCEA 100-72.

NOTA 4: O rendimento mínimo aceito para cada etapa será de 80%.

e) O Estagiário IN em treinamento será submetido ao Conselho Operacional


após o cumprimento dos critérios mínimos estabelecidos neste Programa.

NOTA 1: O ATCO em treinamento, antes de ser submetido ao Conselho Operacional, será


encaminhado pela SIATO para entrevista junto à Seção de Psicologia do CINDACTA IV;

NOTA 2: O Estagiário IN que, ao completar os critérios mínimos neste Programa, não for
considerado pela SIATO em condições de ser avaliado pelo Conselho Operacional, poderá
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permanecer na Fase Prática do Estágio Operacional até o máximo de 14h, podendo ser
submetido ao Conselho Operacional a qualquer momento.

NOTA 3: A carga horária total para Estagiário IN será de 17,5 (dezessete horas e meia) horas,
incluindo as três Etapas previstas.

f) O IN deverá possuir experiência na Instrução há pelo menos 6 (seis) meses


para ministrar treinamento prático ao Estagiário IN.

NOTA: O ACTO já habilitado como Instrutor estará automaticamente habilitado a ministrar


instrução em outras categorias que for posteriormente habilitado (Ex: SPVS).

2.2.3.2.2 Para os ATCO com HT CHEQ:

I) A fase prática do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Instrutor do ACC-AZ


foi planejada para que o instruendo experimente uma carga horária mínima de 4,5 h de
treinamento, conforme as orientações que seguem. Essa fase está dividida em três Etapas:
Regular, Final e Extra.

II) A Etapa Regular será composta por 3 horas de treinamento, conforme critérios elencados
ao final deste item.

III) A Etapa Final iniciará com a imediata conclusão da Etapa Regular, tendo uma carga
horária máxima de até 100% (cem por cento) da carga horária prevista para a Etapa Regular.
Nesta Etapa, é necessário o preenchimento de, no mínimo, 3 FA, com carga horária mínima
de 30 min, para que o estagiário seja encaminhado ao Conselho Operacional.

IV) A Etapa Extra destina-se ao estagiário que retornar de Conselho Operacional sem ter sua
habilitação técnica aprovada. Esta etapa é composta de 50% da carga horária prevista para a
etapa regular.

V) A Fase Prática do Estágio Operacional obedecerá aos seguintes critérios:

a) será realizada prioritariamente para ambientação do estagiário ao SGPO, de


maneira a capacitar o instruendo quanto ao funcionamento do Sistema, além de aferir-se o
conhecimento teórico, por meio de arguição. Dessa forma, apenas os itens A e I do Anexo D
da CIRCEA 100-51/2019 serão avaliados no SGPO. Os demais itens serão NA.

NOTA: Como se trata de ambientação ao sistema, não haverá a necessidade da presença do


Estagiário CHEQ. O Estagiário CHEQ IN preencherá sua própria FA supervisionado pelo
CHEQ IN.

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b) para cômputo de carga horária, serão preenchidas, no mínimo 2 FA na Etapa


Regular (realizadas por IN distintos), mais 3 FA na Etapa Final.

c) o cálculo de Rendimento das FA é realizado automaticamente pelo SGPO.


Alternativamente, o cálculo utilizado poderá ser o estabelecido no Anexo D da CIRCEA 100-
51, em caso de inoperância do sistema;

NOTA 1: o rendimento mínimo aceito em cada FA será superior a 70% e grau “B”. Ou seja,
FA com rendimento inferior serão repetidas.

NOTA 2: Caso o Estagiário IN não alcance o Rendimento exigido para concluir alguma das
FA realizadas na etapa em que se encontra (grau R ou NS), será submetido à Junta de
Instrução.

NOTA 3: o número máximo de repetições de FA é determinado pela SIATO, podendo ser


alterado por esta em conformidade com o item 5.6.5 da CIRCEA 100-72.

NOTA 4: O rendimento mínimo aceito para cada etapa será de 80%.

d) O Estagiário CHEQ IN em treinamento será submetido ao Conselho


Operacional após o cumprimento dos critérios mínimos estabelecidos neste Programa.

NOTA 1: O ATCO em treinamento, antes de ser submetido ao Conselho Operacional, será


encaminhado pela SIATO para entrevista junto à Seção de Psicologia do CINDACTA IV;

NOTA 2: O Estagiário CHEQ IN que, ao completar os critérios mínimos neste Programa, não
for considerado pela SIATO em condições de ser avaliado pelo Conselho Operacional, poderá
permanecer na Fase Prática do Estágio Operacional até o máximo de 6 h, podendo ser
submetido ao Conselho Operacional a qualquer momento.

NOTA 3: A carga horária total para Estagiário CHEQ IN será de 7,5 (sete horas e meia)
horas, incluindo as três Etapas previstas.

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2.3 ESTÁGIO PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE SUPERVISOR


(SPVS)

2.3.1 FINALIDADE

Capacitar os Controladores de Tráfego Aéreo para o exercício da atividade de


supervisão operacional no ACC-AZ.

2.3.2 PERFIL DO ESTAGIÁRIO

O ATCO, para concessão de Habilitação Técnica de SPVS, deverá atender aos


requisitos e critérios descritos a seguir:

a) ser Graduado do quadro QSS BCT; ou ATCO civil, conforme o caso, com
Habilitação Técnica válida ACC VGL AZ nas três Regiões do ACC (BL, MU, PH) e ter
exercido as respectivas atribuições por ao menos 36 (trinta e seis) meses, consecutivos ou não,
preferencialmente com HT IN, em pelo menos uma das três Regiões do ACC-AZ.

b) possuir o Curso de Supervisor de Órgão ATC;

c) ser indicado pelo Chefe do ACC-AZ;

d) possuir HT válida de ACC VGL AZ nas três Regiões do ACC-AZ (R-PH,


R-MU e R-BL);

NOTA 1: O candidato ao Estágio a Supervisão, uma vez habilitado em uma das três regiões
do ACC-AZ, realizará Fase Teórica específica para as outras duas regiões, com o mínimo de 4
horas-aula para cada uma e conteúdo que abrangerá Área e CAOp pertinentes, sem prova.

NOTA 2: O candidato ao Estágio a Supervisão, uma vez habilitado em uma das três regiões
do ACC-AZ, realizará Fase Prática específica para as outras duas regiões após a realização da
Fase Teórica, especificada na NOTA 1 deste item, com 30 horas na Etapa Regular e um
mínimo de 3 passagens na Etapa Final (com Conceito BOM, no mínimo) antes de ser levado a
Psicologia e ao Conselho Operacional.

NOTA 3: As especificidades contidas nas NOTAS 1 e 2 deste item poderão ser aplicadas pela
Chefia do ACC-AZ, em coordenação com a Chefia da SIATO, quando da necessidade de
remanejamento de profissionais de uma Região para outra.

e) passar por uma avaliação da SFH direcionada a verificar suas atuais


condições psicológicas, assim como a sua predisposição para exercer a função operacional de
SPVS; e

f) ser aprovado no Conselho Operacional.


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2.3.3 DESENVOLVIMENTO

2.3.3.1 Fase teórica

A fase teórica do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Supervisor


do ACC-AZ cumprirá o conteúdo programático conforme tabela 5, utilizando-se o banco de
aulas da SIATO:

Tabela 5
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

1 Noções ATFM (Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo)

1 Modelo Operacional e Manual de Operações do ACC-AZ

1 Responsabilidade Civil e Penal no ATS

1 Posto Supervisor SAGITARIO

Sistemas Operacionais utilizados na prestação do ANS no ACC-AZ


2
(Inclui visita à Sala Técnica)

2 Básico SMS

1 Sistemas de Reporte Voluntários e Mandatórios (Incluindo RIF e RVF)

1 AVSEC (Segurança contra Atos de Interferência Ilícita)

NOTA 1: na fase teórica não haverá prova escrita

NOTA 2: o plano de trabalho semanal (PTS) será confeccionado conforme disponibilidade


dos profissionais que ministrarão as instruções.

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2.3.3.2 Fase prática

I) A fase prática do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Supervisor do ACC-


AZ será realizada cumprindo-se, no mínimo, 90 (noventa) horas de treinamento, divididas em
trinta horas para cada Região do ACC-AZ, mais 3 FA na Etapa Final (uma para cada Região
do ACC-AZ). Essa fase está dividida em três Etapas: Regular, Final e Extra.

II) A Etapa Regular é composta de 100% da carga horária mínima prevista em legislação
específica (ICA 100-18): 90 horas.

III) A Etapa Final iniciará com a imediata conclusão da Etapa Regular, tendo uma carga
horária máxima de até 100% (cem por cento) da carga horária prevista para a Etapa Regular.
Nesta Etapa, é necessário o preenchimento de, no mínimo, 3FA, para que o estagiário seja
encaminhado ao Conselho Operacional.

IV) A Etapa Extra destina-se ao estagiário que retornar de Conselho Operacional sem ter sua
habilitação técnica aprovada. Esta etapa é composta de 50% da carga horária mínima prevista
para a categoria do estágio em questão. O Conselho Operacional deverá prescrever uma carga
horária mínima para esta Etapa.

V) A Fase Prática do Estágio Operacional obedecerá aos seguintes critérios:

a) Cada Instrução Prática será realizada por um SPVS IN do ACC-AZ, a quem


cabe preencher a Ficha de Avaliação, no SGPO, com base nas instruções contidas no Anexo E
da CIRCEA 100-51;

NOTA: Não serão utilizadas Ordens de Instrução no Estágio para Concessão de Habilitação
Técnica de Supervisor do ACC-AZ.

b) Cada FA poderá ser validada, caso o SPVS IN julgue pertinente, com o


mínimo de 1 hora;

NOTA: A carga horária máxima a ser cumprida pelo estagiário em um turno de serviço será
de seis horas.

c) O briefing e o debriefing são eventos de realização obrigatória no contexto


da instrução e devem constar na carga horária do SPVS IN;

d) Cada SPVS IN deverá acompanhar somente 01 Estagiário SPVS por vez na


posição operacional referente à FA a ser avaliada;

NOTA 1: O SPVS IN estará apto para ministrar treinamento prático na supervisão após 6
(seis) meses de experiência atuando como SPVS do ACC-AZ.

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NOTA 2: Na ausência de SPVS IN, o Estagiário SPVS não deverá ocupar, em hipótese
alguma, a posição operacional;

e) O cálculo de Rendimento das FA é realizado automaticamente pelo SGPO.


Alternativamente, o cálculo utilizado poderá ser o estabelecido no Anexo E da CIRCEA 100-
51, em caso de inoperância do sistema;

NOTA 1: o rendimento mínimo aceito em cada FA será superior a 70% e grau “B”. Ou seja,
FA com rendimento inferior serão repetidas.

NOTA 2: Caso o Estagiário SPVS não alcance o Rendimento exigido para concluir alguma
das FA previstas na etapa em que se encontra (grau R ou NS), será submetido
automaticamente à Junta de Instrução.

NOTA 3: o número máximo de repetições de FA é determinado pela SIATO, podendo ser


alterado por esta em conformidade com o item 5.6.5 da CIRCEA 100-72.

NOTA 4: O rendimento mínimo aceito para cada etapa será de 80%.

f) O Estagiário SPVS em treinamento será submetido ao Conselho Operacional


após o cumprimento dos critérios mínimos estabelecidos neste Programa.

NOTA 1: O ATCO em treinamento, antes de ser submetido ao Conselho Operacional, será


encaminhado pela SIATO para entrevista junto à Seção de Psicologia do CINDACTA IV;

NOTA 2: O Estagiário SPVS que, ao completar a os critérios mínimos neste Programa, não
for considerado pela SIATO em condições de ser avaliado pelo Conselho Operacional, poderá
permanecer na Fase Prática do Estágio Operacional até o máximo de 180h, podendo ser
submetido ao Conselho Operacional a qualquer momento.

NOTA 3: A carga horária total para ATCO Estagiário será de 225 (duzentas e vinte e cinco)
horas, incluindo as FA das três etapas previstas.

2.4 ESTÁGIO PARA CONCESSÃO DE HABILITAÇÃO TÉCNICA DE CHEFE DE


EQUIPE DO ACC-AZ (CHEQ)

2.4.1 FINALIDADE

Capacitar os oficiais CTA para o exercício da atividade de Chefe de Equipe no


ACC-AZ.

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2.4.2 PERFIL DO ESTAGIÁRIO

O ATCO, para concessão de Habilitação Técnica de CHEQ, deverá atender aos


requisitos e critérios descritos a seguir:

a) ser Oficial dos quadros QOETA ou QOEA CTA;

b) ser indicado pelo Chefe da Divisão de Operações, ou equivalente do PSNA;

c) possuir o Curso de Chefe de Equipe do Órgão ATC;

d) ser submetido por uma avaliação da SFH direcionada a verificar suas atuais
condições psicológicas, assim como a sua predisposição para exercer a função operacional de
CHEQ; e

e) ser aprovado pelo Conselho Operacional.

2.4.3 DESENVOLVIMENTO

2.4.3.1 Fase teórica

A fase teórica do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Chefe de


Equipe do ACC-AZ cumprirá o seguinte conteúdo programático, utilizando-se o banco de
aulas da SIATO:

Tabela 6
Carga
Horária Conteúdo
(hora-aula)

Conhecimento de Área (infraestrutura de Navegação Aérea e recursos


3 disponíveis na área de atuação e jurisdição do ACC-AZ e Cartas de
Acordos Operacionais

Interface do ACC-AZ com os sistemas afins (SAR, COpM, AIS, MET,


1
CIVA)

4 Modelo Operacional e Manual de Operações do ACC-AZ

2 AVOEM / AVOMD / AVANAC (ICA 63-13)

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2 Plano Regional de Emergência e degradação do ACC-AZ

1 Plano Nacional de Contingência ATS

1 Conhecimentos básicos do posto supervisor (SAGITARIO)

Sistemas Operacionais utilizados na prestação do ANS no ACC-AZ


2 (Inclui visita à Sala Técnica)

1 Serviço de gerenciamento de fluxo no ACC-AZ

2 Básico SMS

1 Sistemas de Reporte Voluntários e Mandatórios

1 AVSEC

Google Sala
Gerenciamento da Fadiga no ATC
de Aula

NOTA 1: na fase teórica não haverá prova escrita

NOTA 2: o plano de trabalho semanal (PTS) será confeccionado conforme disponibilidade


dos profissionais que ministrarão as instruções.

NOTA 3: Instrução Google Class será em modalidade EAD.

2.4.3.2 FASE PRÁTICA

I) A fase prática do Estágio para Concessão de Habilitação Técnica de Chefe de Equipe do


ACC-AZ será realizada cumprindo-se, no mínimo, 90 (noventa) horas de treinamento, mais 3
FA na Etapa Final. Essa fase está dividida em três Etapas: Regular, Final e Extra.

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II) A Etapa Regular é composta de 100% da carga horária mínima prevista em legislação
específica (ICA 100-18): 90 horas.

III) A Etapa Final iniciará com a imediata conclusão da Etapa Regular, tendo uma carga
horária máxima de até 100% (cem por cento) da carga horária prevista para a Etapa Regular.
Nesta Etapa, é necessário o preenchimento de, no mínimo, 3FA, para que o estagiário seja
encaminhado ao Conselho Operacional.

IV) A Etapa Extra destina-se ao estagiário que retornar de Conselho Operacional sem ter sua
habilitação técnica aprovada. Esta etapa é composta de 50% da carga horária mínima prevista
para a categoria do estágio em questão. O Conselho Operacional deverá prescrever uma carga
horária mínima para esta Etapa.

V) A Fase Prática do Estágio Operacional obedecerá aos seguintes critérios:

a) Cada Instrução Prática será realizada por um CHEQ IN do ACC-AZ, a


quem cabe preencher a Ficha de Avaliação, no SGPO, com base nas instruções contidas no
Anexo F da CIRCEA 100-51;

NOTA: Não serão utilizadas Ordens de Instrução no Estágio para Concessão de Habilitação
Técnica de Chefe de Equipe do ACC-AZ.

b) Cada FA poderá ser validada, caso o CHEQ IN julgue pertinente, com o


mínimo de 1 hora;

NOTA: A carga horária máxima a ser cumprida pelo estagiário em um turno de serviço será
de oito horas.

c) Cada CHEQ IN poderá acompanhar até dois Estagiário CHEQ por vez;

NOTA: Na ausência de CHEQ IN, o Estagiário CHEQ não deverá ocupar, em hipótese
alguma, a posição operacional;

d) O cálculo de Rendimento das FA é realizado automaticamente pelo SGPO.


Alternativamente, o cálculo utilizado poderá ser o estabelecido no Anexo F da CIRCEA 100-
51, em caso de inoperância do sistema;

NOTA 1: o rendimento mínimo aceito em cada FA será superior a 70% e grau “B”. Ou seja,
FA com rendimento inferior serão repetidas.

NOTA 2: Caso o Estagiário CHEQ não alcance o Rendimento exigido para concluir alguma
das FA previstas na etapa em que se encontra (grau R ou NS), será submetido
automaticamente à Junta de Instrução.

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NOTA 3: o número máximo de repetições de FA é determinado pela SIATO, podendo ser


alterado por esta em conformidade com o item 5.6.5 da CIRCEA 100-72.

NOTA 4: O rendimento mínimo aceito para cada etapa será de 80%.

e) As três FA mínimas da etapa final corresponderão a arguições com, no


mínimo, 2 situações problema em cada uma das avaliações, oportunidade em que o Estagiário
CHEQ deverá evidenciar possuir as competências para cumprir satisfatoriamente as
atribuições da função. Dessa forma, apenas os itens A, B C E F, J e K do Anexo F da
CIRCEA 100-51/2019 serão avaliados no SGPO. Os demais itens serão NA. Para tal,
utilizar-se-á o banco de questões da SIATO.

f) O Estagiário CHEQ será submetido ao Conselho Operacional após o


cumprimento dos critérios mínimos estabelecidos neste Programa.

NOTA 1: O ATCO em treinamento, antes de ser submetido ao Conselho Operacional, será


encaminhado pela SIATO para entrevista junto à Seção de Psicologia do CINDACTA IV;

NOTA 2: O Estagiário CHEQ que, ao completar os critérios mínimos estabelecidos neste


Programa, não for considerado pela SIATO em condições de ser avaliado pelo Conselho
Operacional, poderá permanecer na Fase Prática do Estágio Operacional por até 180h,
podendo ser submetido ao Conselho Operacional a qualquer momento durante esse período.

NOTA 3: A carga horária total para ATCO Estagiário desta categoria será de 225 (duzentas e
vinte e cinco) horas, incluindo as FA das três etapas previstas.

2.5 INTERRUPÇÃO DO ESTÁGIO PŔATICO

2.5.1 A fase prática do estágio operacional deverá ser realizada de maneira contínua até
completar a carga horária necessária para a habilitação do estagiário. Se, por qualquer motivo,
houver interrupção da fase prática, o Conselho Operacional ao avaliar o ATCO deverá
analisar o(s) período(s) de interrupção e verificar se houve prejuízo para a consolidação do
aprendizado do estagiário.

2.5.2 Caso o Conselho Operacional considere que a interrupção do estágio causou prejuízo
para o aprendizado, deverá ser elaborado um programa de instrução específico para o
estagiário ou, em caso extremo, o Conselho operacional poderá deliberar pela realização de
novo estágio operacional.

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3 RESPONSABILIDADES

As ações requeridas neste PHO deverão ser efetivas dentro dos prazos
estabelecidos e não limitam a adoção de medidas adicionais que se mostrem necessárias ao
aprimoramento da instrução ministrada durante o Estágio Operacional.

3.1 COMPETE À SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICO


OPERACIONAL (SIATO)

a) Planejar e executar o treinamento dos IN sempre que as mudanças e/ou


atualizações significativas forem introduzidas no PHO;

b) Disponibilizar o material didático necessaŕio ao estudo do estagiário durante


a Fase Teórica, assim como as Pastas, FA e material de apoio utilizados por estagiários e IN
na Fase Prática do Estágio Operacional;

c) Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas no PHO;

d) Supervisionar o desempenho dos estagiários a partir da compilação de


informações registradas nas pastas de instrução e do relato direto dos Tutores, IN e dos
próprios estagiários;

e) Supervisionar e avaliar a atuação dos Tutores e IN durante o Estágio, a fim


de assegurar a padronização de procedimentos e mitigar quaisquer desvios que possam
comprometer o desempenho individual dos estagiários ou o processo de habilitação como um
todo;

f) Supervisionar o correto preenchimento, pelos IN, das fichas dos estagiários


no Módulo de Instrução do SGPO;

g) Promover reuniões periódicas com Tutores, IN e estagiários, a fim de


avaliar e mitigar eventuais problemas relacionados ao processo de habilitação;

h) Designar, em coordenação com a Chefia do ACC-AZ, os IN atuarão como


Tutores durante o Estágio Operacional;

i) Designar, em coordenação com a Seção de Idiomas da SIAT, os instrutores


de Inglês que ministrarão as aulas do idioma, durante a fase teórica do estágio;

j) Planejar e realizar os ajustes eventuais na escala de serviço dos estagiários,


fins de adequá-la às necessidades da instrução e à disponibilidade dos IN nos turnos de
serviço;

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k) Coordenar a convocação do Conselho Operacional ao final dos respectivos


estágios; e/ou para a análise de casos relacionados a desvios comportamentais ou desempenho
técnico-operacional insuficiente que possam comprometer a conclusão do estágio;

l) Contabilizar as horas de estágio para que a carga horária mínima prevista


seja atingida.

m) Convocar, sempre que necessário, a Junta de Instrução para deliberar sobre


o desempenho do ATCO em treinamento;

NOTA 1: A Junta de Instrução será presidida, quando possível, pela Chefia do ACC e/ou
Chefe da SIATO e/ou Coordenador do Estágio Operacional, e formada pelos seguintes
integrantes:

I) Tutor Operacional do ATCO em treinamento ou instrutor habilitado na Região em questão;

II) Membros da SIATO; e/ou

III) Instrutores convocados pelo Coordenador do Estágio.

NOTA 2: A Junta de Instrução poderá deliberar sobre:

I) Continuidade do estágio operacional, mediante orientação pertinente ao ATCO em


treinamento;

II) Interrupção do estágio operacional;

III) Encaminhamento à SFH;

IV) Encaminhamento ao Conselho Operacional; ou

V) Qualquer outra medida julgada necessária pela SIATO do ACC-AZ nos limites de suas
atribuições e no que for pertinente e útil à instrução operacional.

3.2 COMPETE AO CHEFE DO ACC-AZ

a) Indicar formalmente os Estagiários IN e SPVS.

3.3 COMPETE À SFH

a) Acompanhar, em parceria com a SIATO e os Tutores, o desempenho dos


estagiários, a fim de propor ações mitigadoras para as eventuais dificuldades cognitivas e/ou
emocionais que possam, de alguma maneira, comprometer o andamento do estágio até a sua
fase final; e
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b) Emitir, na condição de Membro Consultivo do Conselho Operacional,


parecer escrito e oral, visando a concessão e/ou a revalidação da HT de ATCO.

3.4 COMPETE AO TUTOR

a) Supervisionar o desempenho dos estagiários sob sua tutela, a partir da


compilação de informações registradas nas fichas, assim como no relato dos IN e dos próprios
estagiários;

b) Manter a SIATO informada sobre o desempenho global dos estagiários e/ou


qualquer situação adversa que possa impactar o processo de instrução;

c) Assessorar a SFH sobre o acompanhamento do desempenho global dos


estagiários que apresentam dificuldades de aprendizagem cognitivas e/ou emocionais;

d) Planejar e pôr em prática, em coordenação com a SIATO e a SFH, ações


específicas, de caráter didático, pedagógico, administrativos ou operacionais, visando mitigar
eventuais dificuldades de aprendizagem dos estagiários; e

e) Verificar a progressão do estágio prático periodicamente e cobrar dos


estagiários e IN os devidos registros e ciências, assim como a atualização de tais registros
junto à SIATO.

f) Redigir o Relatório de acompanhamento de estágio (Anexo B) conforme


abaixo:

● Relatório 1 - Fase inicial - Deverá conter o desempenho da OI 01 A/C a OI 25 A/C;

● Relatório 2 - Fase intermediária - Deverá conter o desempenho da OI 26 A/C à OI 50


A/C, e

● Relatório 3 - Fase final - Deverá conter o desempenho da OI 51 A/C à OI 60 A/C.

NOTA 1: Os relatórios deverão ser enviados pelos tutores, logo que o ATCO em
treinamento completar as subetapas correspondentes (inicial, intermediária ou final),
conforme alínea (d) acima, para os membros da SIATO, via email ZIMBRA; EM
FORMATO EDITÁVEL. Os arquivos digitais dos relatórios deverão conter o
seguinte padrão de nomenclatura, com exemplos:

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Tabela 7

GRADUAÇÃO_TUTOR_RELATÓRIO_SUBFASE_ESPECIFICAR_GRADUAÇÃO_TUTORADO

SO_TAVARES_RELATÓRIO_FASE_INICIAL_2S_DÁVILA

2S_PAREDES_RELATÓRIO_FASE_INTERMEDIÁRIA_3S_EDUARDA SILVEIR

2S_BHEATRIZ LESSA_RELATÓRIO_FASE_FINAL_2S_NOGUEIRA

NOTA 2: Caso o tutor operacional se afaste por qualquer motivo da escala operacional,
deverá informar à chefia da SIATO, por qualquer meio, relatando o motivo do afastamento e
período, a fim de providenciar, caso necessário, um substituto.

3.5 COMPETE AO INSTRUTOR

a) Cumprir, rigorosamente, as normas e os requisitos de Segurança


Operacional;

b) Cumprir o planejamento estabelecido pela SIATO para a realização das


instruções teóricas e práticas dentro do horário de expediente da OM nos turnos da Escala
Operacional, respectivamente;

c) Preencher criteriosamente as FI com o registro formal da apreciação de


desempenho do Estagiário;

d) Realizar o briefing com o Estagiário antes de assumir o controle de qualquer


Posição Operacional;

e) Realizar, ao final de cada instrução ministrada, o debriefing com o


Estagiário, apreciando o trabalho por ele realizado em termos de pontos positivos, pontos
negativos e apontando as ações a serem adotadas para aprimorar o desempenho apresentado
até então;

f) Não assumir a responsabilidade por mais de um ATCO estagiário


simultaneamente;

g) Antes de iniciar sua instrução, estar ciente das FI mais recentes do ATCO
estagiário, fins atentar as dificuldades do mesmo e apontamentos de IN anteriores;

h) Manter a Tutoria e a SIATO informados quanto ao desempenho global dos


estagiários e, principalmente, sobre os aspectos comportamentais e/ou técnicos que possam

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comprometer a evolução do aprendizado e, por consequência, a conclusão do Estágio


Operacional;

i) Cumprir as orientações da Tutoria, da SIATO e da SFH ao realizar


instruções EXTRAS (Junta de Instrução) e/ou específicas para sanar eventuais dificuldades
detectadas no desempenho individual ou coletivo dos estagiários; e

j) Ministrar suas instruções e avaliar o ATCO estagiário com base nos


objetivos operacionais, estabelecidos em cada OI, elaboradas com nível de dificuldade
crescente e com a finalidade de abordar todo o Conteúdo Programático necessário.

k) Substituir o ATCO Estagiário nas Posições Operacionais em situações mais


complexas que as exigidas nas OI, bem como em situações que julgar necessário.

3.6 COMPETE AO ATCO ESTAGIÁRIO

a) Cumprir os procedimentos contidos neste Programa de Habilitação e nas


diversas normas relativas à prestação dos serviços de tráfego aéreo;

b) Submeter-se, quando solicitado, à avaliação da SFH ao ser indicado para o


Estágio Operacional no ACC-AZ;

c) Submeter-se à avaliação da SFH ao concluir a Fase Prática do Estágio


Operacional, fins convocação do Conselho Operacional para finalizar o processo de
habilitação;

d) Cumprir o planejamento estabelecido pela SIATO para a realização das


instruções teóricas e práticas dentro do horário do expediente da OM e nos turnos da Escala
Operacional, respectivamente;

e) Aceitar as orientações emitidas pela SIATO, SFH, Tutoria e IN durante


todas as fases do Estágio Operacional;

f) Dedicar-se arduamente às tarefas relativas ao estágio no sentido de manter-


se sempre atualizado com as normas, cartas, acordos e procedimentos relativos à sua área de
atuação operacional;

g) Certificar-se de que, após o debriefing, o IN fez o devido registro de


apreciação de desempenho;

n) Informar ao instrutor, no momento do briefing, se não estiver em condições


de realizar o estágio;

h) Dar ciência, após ler os comentários do IN, a ficha de instrução;

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i) Realizar o controle e registo das instruções ministradas, tão logo seja


possível;

j) Relatar à Tutoria, à SIATO e/ou à SFH qualquer problema que possa


impactar o seu desempenho durante o estágio ou esteja em desacordo com o contido neste
programa;

k) Verificar previamente sua escala de serviço;

l) Reportar imediatamente ao CHEQ situações que incorrerão em atrasos ou


impossibilidade de comparecer ao serviço operacional ao qual foi escalado;

m) Verificar, com antecedência, as próximas OI que serão aplicadas nos


estágios, estudá-las e apresentá-las aos instrutores designados na passagem em posição
operacionn) Informar ao instrutor, no momento do briefing, se não estiver em condições de
realizar o estágio;

n) Informar ao instrutor, no momento do briefing, se não estiver em condições


de realizar o estágio;

o) Informar ao Tutor operacional sobre a necessidade de preenchimento dos


relatórios, conforme item 3.4., alínea “f”.

p) Manter a sua inspeção de saúde em dia, sob pena de sanção disciplinar ou da


interrupção do estágio, caso ocorra o vencimento sem renovação por qualquer motivo.

3.7 COMPETE AO IN ESTAGIÁRIO E AO SPVS ESTAGIÁRIO

a) Cumprir os procedimentos contidos neste Programa de Habilitação e nas


diversas normas relativas à prestação dos serviços de tráfego aéreo;

b) Submeter-se à avaliação da SFH ao concluir a Fase Prática do Estágio


Operacional, fins convocação do Conselho Operacional para finalizar o processo de
concessão ou revalidação da HT;

c) Cumprir o planejamento estabelecido pela SIATO para a realização das


instruções teóricas e práticas dentro do horário de expediente da OM e nos turnos da Escala
Operacional, respectivamente;

d) Acatar as orientações emitidas pela SIATO, SFH e Avaliadores enquanto


perdurar sua condição de estagiário;

e) Dedicar-se arduamente às tarefas relativas ao estágio no sentido de manter-


se sempre atualizado com as normas, cartas, acordos e procedimentos relativos à sua área de
atuação operacional;

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f) Certificar-se de que, após o debriefing, o Avaliador IN/Avaliador SPVS fez


o devido registro de apreciação de desempenho; e

g) Dar ciência, após ler os comentários do Avaliador IN/Avaliador SPVS, a


FA;

h) Relatar à SIATO e/ou à SFH qualquer problema que possa impactar o seu
desempenho durante o estágio ou esteja em desacordo com o contido neste programa; e

i) Manter a sua inspeção de saúde em dia, sob pena de sanções disciplinares ou


da interrupção do estágio, caso ocorra o vencimento sem renovação por qualquer motivo.

3.8 COMPETE À JUNTA DE INSTRUÇÃO

a) A Junta de Instrução tem por foco deliberar sobre possíveis interrupções ou


necessidade de reforços que tenham sido identificados pelo pessoal da Instrução. Ressalva-se
que a Junta não poderá deliberar sobre a concessão de HT para o estagiário.

NOTA: Independentemente do momento em que se encontre o estágio, o estagiário poderá ser


indicado para a Junta de Instrução.

b) A responsabilidade de indicar o estagiário para a Junta de Instrução é do


Gerente Instrutor responsável pelo estágio no órgão operacional.

c) A Junta de Instrução poderá ser realizada apenas com os membros da seção


de Instrução responsáveis pelo estágio, devendo comunicar ao gerente Jurisdição somente as
ações que forem deliberadas.

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4 DISPOSIÇÕES FINAIS

Este PHO substitui o anterior, datado de março de 2019.

A atualização deste Programa será de responsabilidade e supervisão da SIATO


e será revisado a fim de manter os procedimentos dispostos em consonância com a legislação
em vigor.

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ANEXO A - Ficha de Acompanhamento de Atividades CPDLC

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ANEXO B - Ficha de Relatório de Acompanhamento de Estágio

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