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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENSINO

PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS DO CURSO


SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC

(ATM011)
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

ENSINO

PLANO DE UNIDADES DIDÁTICAS DO CURSO


SUPERVISÃO DE ÓRGÃOS ATC

(ATM011)
2023
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA Nº /DGCEA, DE DE DE 2023.

Aprova a reedição do Plano de Unidades


Didáticas do Curso Supervisão de Órgãos ATC
(ATM011).

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO


AÉREO, de conformidade com o previsto no art. 19, inciso I, da Estrutura Regimental do Comando
da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto nº 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o disposto
no art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria nº 2.030/GC3, de 22 de
novembro de 2019, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição do Plano de Unidades Didáticas do Curso Supervisão de


Órgãos ATC (ATM011), que com esta baixa.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar ALCIDES TEIXEIRA BARBACOVI


Diretor-Geral do DECEA

(Publicado no BCA nº XX, de XX de XXXXXXXX de 2023.


SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 9
1.1 FINALIDADE 9
1.2 PÚBLICO-ALVO 9
1.3 TOTAL DE ALUNOS 9
1.4 CARGA HORÁRIA TOTAL 9
1.5 CARGA HORÁRIA REAL 9
1.6 DURAÇÃO EM DIAS ÚTEIS 9
1.7 ÂMBITO 10
1.8 DEFINIÇÕES 10
1.9 LISTA DE ABREVIATURAS 10

2 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 11

3 COMPLEMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO 11

4 FLEXIBILIDADE 12

5 QUADRO GERAL DO CURSO 12

6 DISCIPLINAS 13

7 QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO (QGA) 28

OBSERVAÇÕES: 28

8 DISPOSIÇÕES FINAIS 29
PREFÁCIO

Esta publicação estabelece o Plano de Unidades Didáticas (PUD) para o Curso


Supervisão de Órgãos ATC (ATM011), o qual será ministrado na modalidade presencial.

O presente Plano de Unidades Didáticas contém a previsão de todas as atividades que


o aluno realizará para atingir os objetivos do curso em que está matriculado, com um total de 80
horas de carga horária total de instrução, incluindo as atividades avaliativas, administrativas e de
disposição do ensino.

O Curso de Supervisão de Órgãos ATC visa a conscientizar os alunos quanto à


importância de liderar equipes em Órgãos ATC, tendo como foco o embasamento cultural que
atenda aos interesses do Comando da Aeronáutica no que concerne ao Controle de Tráfego Aéreo
para o exercício da atividade da Supervisão.

Sua estrutura curricular atuará no domínio cognitivo e afetivo, com o propósito de


desenvolvimento, disseminação e aplicação do conhecimento para a garantia da qualidade, eficácia
e eficiência das atividades de liderança a serem desempenhadas. O desenvolvimento de tais
domínios ocorrerá segundo o detalhamento das unidades didáticas.

As subunidades terão como objetivos o conhecimento, a compreensão, a valorização


e a aplicação da base teórica necessária para o desenvolvimento da atividade de Supervisão ATC.
As disciplinas agruparão todas as unidades, e estas as subunidades, e terão como objetivo a aplicação
dos seus conjuntos de conhecimentos.

O curso, como dito, será realizado na modalidade presencial, com abordagens


teóricas e práticas na área das Ciências Humanas envolvendo as disciplinas Aspectos Psicológicos
na Supervisão, Aspectos Técnicos da Supervisão e Prática Simulada, todas com o objetivo permitir
a troca de experiências entre os alunos e entre estes e os instrutores, de modo a agregar valores à
atividade de Supervisão ATC.

Cada turma do Curso de Supervisor de Órgãos ATC deverá ser dimensionada para,
no máximo, 16 (dezesseis) alunos, não devendo ser excedido este número em função das atividades
desenvolvidas em grupo nas três disciplinas constantes neste Plano.

Este documento destina-se especificamente aos docentes, aos discentes e ao uso


administrativo pelo DECEA e pelas Unidades Subordinadas.
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente PUD detalha as unidades e subunidades do Curso Supervisão de Órgãos


ATC – ATM011.

1.2 PÚBLICO-ALVO

O público-alvo desta capacitação constitui-se de oficiais dos quadros QOECTA ou


QOEA CTA; ou ATCO Oficial da Marinha ou do Exército; ou ATCO civil assemelhado, conforme
o caso, com Habilitação Técnica válida para operar no respectivo Órgão ATC em uma das seguintes
categorias: TWR, APP, APP-VGL, ACC ou ACC-VGL.

O público-alvo constitui-se ainda dos graduados do Quadro QSS BCT; ou ATCO


graduado da Marinha ou do Exército; ou ATCO civil, conforme o caso, com Habilitação Técnica
válida para operar no órgão e/ou região e ter exercido as respectivas atribuições por, ao menos, 36
(trinta e seis) meses, consecutivos ou não.

Todos os alunos do curso deverão ser indicados pelos chefes dos respectivos órgãos
operacionais.

NOTA: O prazo estabelecido de 36 (trinta) meses de habilitação técnica poderá ser


reduzido a critério da chefia da Divisão de Operações de cada Regional.

O Corpo Docente será constituído por 3 (três) Instrutores, podendo ser oficiais CTA
e/ou graduados da especialidade BCT e 1 (um) profissional da área da Psicologia, para a turma de
no máximo 16 (dezesseis) alunos.

O Coordenador Nacional deverá ser oficial do quadro QOECTA ou QOEA CTA para
acompanhar a execução do Curso nos Regionais e servirá de elo com os setores do DECEA e do
ICEA e com os Coordenadores Regionais e/ou Instrutores Plenos para as coordenações necessárias.

Os Coordenadores Regionais deverão ser oficiais do quadro QOECTA ou QOEA


CTA. Poderá, na ausência deste, ser o Instrutor Pleno, membro do corpo docente encarregado do
gerenciamento e execução do Curso ATM011. Tanto os Coordenadores Regionais quanto os
Instrutores Plenos têm por incumbência acompanhar todas as fases do curso, sendo o elo entre o
Coordenador Nacional com o corpo docente, o corpo discente, a OPG e a SIATO.

1.3 TOTAL DE ALUNOS

AL TOTAL 16

1.1 CARGA HORÁRIA TOTAL


CH TOTAL 80 T

1.2 CARGA HORÁRIA REAL

CH REAL 47 HR

1.3 DURAÇÃO EM DIAS ÚTEIS

PRESENCIAL 10
10/29

1.4 ÂMBITO

Aplica-se às OM subordinadas ao DECEA e às demais Organizações que possam


estar envolvidas nos processos de capacitação e de treinamento no âmbito do SISCEAB.

1.5 DEFINIÇÕES

INSTRUTOR PLENO

Membro do corpo docente, selecionado dentre profissionais que possuam experiência


na área especializada e uma visão global das atividades previstas no PUD, encarregado do
gerenciamento e execução dos cursos específicos aplicados ao SISCEAB. Tem por incumbência,
além de ministrar aulas, acompanhar todas as fases do curso, sendo o elo entre corpo docente, corpo
discente e seção de ensino ou de instrução responsável pelas atividades.

INSTRUTOR TREINANDO

Instrutor em fase de treinamento.

1.6 LISTA DE ABREVIATURAS

Ac - Acolhimento
AE - Aula Expositiva
Ap - Aplicação
APt - Aula prática
ATCO - Controlador de Tráfego Aéreo (Air Traffic Controller)
ATFM - Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (Air Traffic Flow Management)
AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem
Ce – Cerimônia
CH - Carga Horária
Cn - Conhecimento
Cp - Compreensão
Ctc- Crítica
ES - Exercício Simulado
Exc - Exercício
Og- Organização
Ot- Orientação
Pal - Palestra
PO - Prova Objetiva
P Ot - Prática Orientada
PT - Prova Teórica
PUD - Plano de Unidades Didáticas
Re - Resposta
Tec - Técnica
Va - Valorização
Vis – Visita
11/29

2 ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS CH TÉC

Cerimônia de Abertura 1T Ce

Crítica Final de Curso 1T Ctc

Cerimônia de Encerramento 1T Ce

TOTAL 3T

3 COMPLEMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO

ATIVIDADE CH TÉC

Briefing, deslocamento e visita a órgão operacional


Objetivos:
a) identificar os comportamentos do(s) Supervisor(es) no(s)
órgão(s) ATC visitado(s) (Cp); e 8T Vis
b) criticar os comportamentos observados do(s)
Supervisor(es) com base nas disciplinas ministradas no
Curso (Av).
Palestra sobre Doutrina Operacional no SISCEAB.
Objetivo:
a) Apresentar a Doutrina Operacional no SISCEAB (Va); e 1T Pal
b) justificar a importância da implementação da Doutrina
Operacional no SISCEAB(Cn).
Palestra sobre o Programa SIRIUS
Objetivo: identificar os procedimentos para os órgãos de 1T Pal
Controle de Tráfego Aéreo do SISCEAB em caso de atos de
interferência ilícita contra a aviação civil (Cn).
Palestra Motivacional para Supervisores ATC
Objetivo: valorizar os assuntos abordados no Curso para o 2T Pal
desempenho da função de Supervisor de Órgão ATC (Va).

Dinâmica de Autoconhecimento
Objetivos:
a) identificar as características pessoais que auxiliam a
realização da função de Supervisor (Og); e 2T P Ot
b) justificar a importância do desenvolvimento de
características pessoais que auxiliam a realização da
função de Supervisor (Va).
TOTAL 14T
12/29

4 FLEXIBILIDADE

Flexibilidade 4T

5 QUADRO GERAL DO CURSO

CARGA
CH PARA CH PARA
CAMPO ÁREA DISCIPLINAS HORÁRIA
INSTRUÇÃO AVAL
TOTAL

ASPECTOS
TÉCNICOS DA 18 T 2T 20 T
SUPERVISÃO

ASPECTOS
CIÊNCIAS
TÉCNIC EXATAS DA PSICOLÓGICOS 26 T 0T 26 T
O- TERRA
NA
ESPECI SUPERVISÃO
ALIZAD
O

PRÁTICA
11 T 0T 11 T
SIMULADA

TOTAL CAMPO TÉCNICO-


ESPECIALIZADO
55 T 2T 57 T

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS 3T - 3T

COMPLEMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO 14 T - 14 T

DISCUSSÃO DE PROVA -- 2T 2T

FLEXIBILIDADE DA PROGRAMAÇÃO 4T - 4T

CARGA HORÁRIA TOTAL 76 T 4T 80 T


13/29

6 DISCIPLINAS

CAMPO: TECNICO-ESPECIALIZADO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 1: ASPECTOS TÉCNICOS DA SUPERVISÃO

CH INSTRUÇÃO: 18 CH AVALIAÇÃO: 4 CH TOTAL: 22


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) apresentar os fundamentos da supervisão nos órgãos ATC (Cp);
b) identificar as atribuições do supervisor no órgão ATC (Cp); e
c) valorizar as funções da supervisão ATC pelo seu papel relevante no gerenciamento do
Tráfego Aéreo (Va).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE DIDÁTICA 1.1: FUNDAMENTOS DE SUPERVISÃO CH: 11


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) demonstrar as competências interpessoais em benefício da supervisão ATC (Cp);
b) apresentar as técnicas de oratória para a atividade de supervisão (Cp);
c) apresentar os fundamentos da supervisão ATC (Cp);
d) citar as técnicas de comunicação oral no desempenho da supervisão ATC (Cn); e
e) valorizar a importância da execução do briefing e do debriefing operacional (Va).

SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) definir comunicação (Cn);


b) descrever o processo de comunicação (Cn);
c) identificar as formas de linguagem didática (Cn);
d) distinguir a linguagem verbal da linguagem não
verbal; (Cp);
e) descrever, pelo menos, três vantagens da
linguagem oral e escrita (Cp);
f) interpretar, no mínimo, três sinais específicos de
linguagem corporal; (Cp);
1.1.1 g) explicar os estilos de uma comunicação eficiente
do supervisor e sua equipe; (Cp); 3 AE
COMUNICAÇÃO h) identificar as ações que envolvem a adoção de um
comportamento assertivo; (Cp);
i) identificar as barreiras à comunicação na atividade
profissional (Cn);
j) descrever os filtros que podem interferir na
comunicação do supervisor; (Cp);
k) interpretar as técnicas empregadas pelo supervisor
para melhoria da comunicação; (Cp);
l) apontar as técnicas para correção de
comportamentos. (Cn).
14/29

a) descrever as características das técnicas de


plataforma (Cp);
1.1.2 b) identificar a importância da apresentação pessoal
ORATÓRIA (Cn); e 3 AE
c) valorizar os procedimentos recomendados para um
adequado comportamento geral (Va).
a) descrever o conceito de processo decisório (Cn);
b) citar o conceito de tomada de decisão (Cn);
c) descrever, sem erro, os tipos de tomada de decisão
(Cp);
d) interpretar, pelo menos, três etapas do processo
decisório (Cp);
1.1.3 e) distinguir as técnicas de tomada de decisão
PROCESSO individual da técnica de tomada de decisão em grupo 3 AE
DECISÓRIO (Cp);
f) descrever, pelo menos, quatro erros possíveis na
tomada de decisão (Cp);
g) justificar a importância do supervisor no processo
decisório (Cp); e
h) valorizar a importância do processo decisório na
tomada de decisão (Va).
a) conceituar briefing (Cn);
b) descrever as características do briefing
operacional (Cp);
1.1.4 c) conceituar debriefing (Cn);
PRINCÍPIOS d) descrever as características do debriefing
DE operacional (Cp); 2 AE
BRIEFING E e) citar pelo menos 3 ações que devem ser adotadas
DEBRIEFING pelo supervisor durante o briefing e o debriefing
operacional (Cn); e
f) valorizar a importância da execução do briefing e
do debriefing operacional (Va).
15/29

UNIDADE DIDÁTICA 1.2: ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR CH: 7

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) identificar as deficiências do desempenho operacional das equipes de serviço (Cp);
b) descrever as ações necessárias para o trabalho de supervisão em órgão ATC. (Cp);
c) valorizar as normas em prol da eficácia do trabalho em equipe. (Va);
d) valorizar as funções da supervisão ATC pelo seu papel relevante no gerenciamento do
Tráfego Aéreo (Va);
e) valorizar a importância da função do supervisor no ambiente operacional. (Va); e
f) identificar na Cultura de Reporte a importância das ações do Supervisor na Segurança
Operacional; (Cp).
SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC
a) definir percepção do desempenho
operacional (Cn),
b) enunciar a importância da avaliação de
desempenho operacional do ATCO
(Cn);
1.2.1 c) listar, pelo menos, 3 (três) fatores de
PERCEPÇÃO DO interferência no desempenho
DESEMPENHO operacional do ATCO (Cn); 1 AE
OPERACIONAL d) citar, pelo menos, 3 (três) ações que o
Supervisor deverá tomar afim
de maximizar o desempenho de sua
equipe (Cn);
e) destacar os desempenhos operacionais
positivos, individuais e coletivos, no
órgão ATC (Cn).
a) destacar o papel da Supervisão no órgão
ATC; (Cn);
b) distinguir o trabalho do Supervisor dos
demais componentes de uma equipe
ATC; (Cp);
c) revisar as atividades de supervisão
apoiada nas habilidades técnicas,
humanas e conceituais; (Cp);
d) explicar os efeitos negativos das falhas
mais comuns cometidas por
supervisores (Cp) e
1.2.2 e) valorizar os comportamentos e atitudes
GESTÃO OPERACIONAL do Supervisor que facilitam a obtenção 4 AE
de alto desempenho da equipe. (Va).
f) descrever os critérios para agrupamento
e desagrupamento de setores (Cp);
g) justificar o rodízio dos membros da
equipe entre as posições operacionais
(Cp);
h) identificar a necessidade de aplicação de
medidas ATFM (Cp); e
i) citar, pelo menos, três fatores
justificadores de interferência do
Supervisor na operação do órgão ATC
(Cn).
16/29

a) definir Reporte Mandatório (Cn);


1.2.3 b) definir Reporte Voluntário (Cn);
REPORTES c) descrever Ficha de Notificação de
Ocorrência de Tráfego (FNO) (Cp);
VOLUNTÁRIOS E
d) descrever Relato de Prevenção 2T AE
MANDATÓRIOS DE (RELPREV) (Cp); e
SEGURANÇA e) justificar as ações do supervisor que
OPERACIONAL promovam e fortaleçam a cultura de
segurança operacional (Va);

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Para as instruções deverão ser utilizadas as técnicas de aulas expositivas, com


exemplos práticos sobre os objetivos operacionalizados. As legislações ATC poderão ser
utilizadas como material de apoio à instrução. O instrutor deve enfatizar a relação entre a teoria
e a prática.
A Palestra de Doutrina Operacional deverá ser ministrada por um Elemento de
Doutrina Operacional da ESDO, ou das OTDO ou dos Órgãos ATC do SISCEAB.
As subunidades da Disciplina 1 serão avaliadas ao término da Disciplina 2, por
meio de 1 (uma) Prova Teórica (PT01).

PERFIL DE RELACIONAMENTO

As subunidades 1.2.1 (Percepção do desempenho operacional), 1.1.1


(Comunicação), 1.1.3 (Processo Decisório), 1.2.2 (Gestão operacional), 1.2.3 (Reportes
voluntários e mandatórios), 1.1.2 (Técnicas de Oratória) e 1.1.4 (Princípios do briefing e
debriefing) deverão ser ministradas nesta sequência.

A subunidade 1.1.3 (Processo Decisório) deverá ser ministrada após a


subunidade 2.2.1 (Atuação do supervisor no nível de consciência situacional).

Subunidade 2.1.2 (Sinais de Alerta de Mudança no comportamento) deverá ser


ministrada antes da subunidade 1.2.1 (Percepção do Desempenho Operacional).

A subunidade 1.2.3 (Reportes voluntários e mandatórios) deverá ser ministrada


após a subunidade 2.3.1 (O supervisor na cultura de segurança operacional).

A Palestra de Doutrina Operacional deverá ser ministrada após a subunidade


1.1.4 (Princípios do briefing e debriefing).
17/29

PERFIL DO INSTRUTOR

As subunidades da Disciplina 1 deverão ser ministradas por 1 (um) Instrutor Pleno,


e por 3 (três) Instrutores da especialidade BCT (graduados) que tenham exercido a função de
Supervisores em Órgãos ATC, de modo a agregar experiências reais da rotina de serviço ao
processo de aprendizagem e que possuam o Curso de Supervisão de Órgãos ATC reconhecido
pelo DECEA ou oficiais QOECTA ou QOEA CTA. Os Instrutores da especialidade BCT deverão
ser indicados pela Equipe de Instrução e ter participado como Instrutor Treinando.

REFERÊNCIAS

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BRASIL, Comando da Aeronáutica. Instituto de Controle do Espaço Aéreo. Curso de


Supervisão de Órgãos ATC. São José dos Campos. ICEA, 2006 (ATM011).

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CTP006 (Capacitação para a instrução prática). São José dos campos: ICEA, 2023.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA),


Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III).
Supervisão e o Gerenciamento de Fluxo, 2016. Apostila para o Estágio Preparatório de
Supervisor para Órgãos ATC EPS.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comandante da Aeronáutica: Sistema de Reportes


do SIPAER para a Aviação Civil Brasileira. Rio de Janeiro, COMAER, 2022 (NSCA
3-17). Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, nº 199, de 19 de outubro de 2022.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo.:
Gerenciamento do Risco à Segurança Operacional (GRSO) no SISCEAB. Rio de
Janeiro, DECEA, 2010 (ICA 63-26). Boletim Ostensivo do Comando da Aeronáutica,
Rio de Janeiro, nº 141, de 2 de agosto de 2010.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comandante da Aeronáutica: Atribuições dos
Órgãos do SISCEAB após a Ocorrência de Acidente Aeronáutico ou Incidente
Aeronáutico Grave. Rio de Janeiro, DECEA, 2017 (ICA 63-7). Boletim Ostensivo do
Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 207, de 4 de dezembro de 2017.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comandante da Aeronáutica: Ocorrências de
Tráfego Aéreo. Rio de Janeiro: DECEA, 2020 (ICA 81-1). Boletim Ostensivo do
Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 206, de 13 de novembro de 2020.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comandante da Aeronáutica: Modelo Operacional
e Manual do Órgão ATC. Rio de Janeiro: DECEA, 2021 (CIRCEA 100-7). Boletim
Ostensivo do Comando da Aeronáutica, Rio de Janeiro, nº 077, de 28 de abril de 2021.
CARAVANTES, G. R. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice
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https://www.academia.edu/34150137/Memoriza%C3%A7%C3%A3o_e_Aprendizado.
Acesso em mar. 2023.
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CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto, Administração de Recursos Humanos, São Paulo: Segunda


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21 ago. 2018.

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<https://www.metadados.com.br/blog/avaliacao-de-desempenho-entenda-o-que-e-e-como-
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19/29

CAMPO: TECNICO-ESPECIALIZADO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 2: ASPECTOS PSICOLÓGICOS NA SUPERVISÃO

CH INSTRUÇÃO: 26 CH AVALIAÇÃO: 0 CH TOTAL: 26

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) demonstrar os fatores que interferem no Desempenho Humano (Ap);
b) justificar a importância da intervenção do supervisor no gerenciamento da equipe (Va);
c) valorizar as ações do supervisor que favoreçam a cultura de segurança operacional. (Va).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE DIDÁTICA 2.1: DESEMPENHO HUMANO NO ATC CH: 5

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) identificar os fatores que interferem no Desempenho Humano (Cp); e
b) identificar os sinais de alerta de mudanças no comportamento do ATCO (Ap).
SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC
a) demonstrar como se gerencia o erro (Cp);
b) descrever os tipos de erro, conforme a aula
ministrada (Cp);
c) identificar as variáveis psicossociais
que interferem no desempenho humano (Cp);
2.1.1 d) identificar os aspectos cognitivos
DESEMPENHO que interferem no desempenho humano (Cp); 3 AE
e) identificar maneiras de gerenciar os fatores que
HUMANO
interferem no desempenho humano (Cp); e
f) relacionar o impacto da fadiga no desempenho
humano (Cn).

2.1.2
SINAIS DE ALERTA a) identificar os sinais de mudança do
DE MUDANÇAS NO comportamento do ATCO (Cn); e
2 AE/ES
COMPORTAMENTO b) relacionar os sinais de mudança do
comportamento do ATCO com as ações esperadas
do supervisor (Ap).
20/29

UNIDADE DIDÁTICA 2.2: GERENCIAMENTO DA EQUIPE CH: 19


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) valorizar os comportamentos e atitudes do supervisor por meio de uma liderança eficaz (Va);
b) empregar ações adequadas para uma organização do trabalho eficaz (Ap);
c) justificar a influência das atitudes do supervisor para a integração da equipe (Cp); e
d) identificar as formas de atuação do supervisor junto à equipe para manter o nível adequado
de consciência situacional (Cp).

SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

2.2.1
ATUAÇÃO DO a) diferenciar os aspectos que favorecem e os que
SUPERVISOR NO desfavorecem a manutenção da consciência
situacional da equipe (Cp); e
NÍVEL DE
b) identificar as ações do supervisor que 3 AE
CONSCIÊNCIA influenciam na manutenção da consciência
SITUACIONAL DA situacional da equipe (Cp).
EQUIPE
a) justificar a importância da atuação do
2.2.2 supervisor para a adequada divisão de tarefas e
ORGANIZAÇÃO DO distribuição de carga de trabalho (Cp); e 3 AE
TRABALHO b) exemplificar as ferramentas de gerenciamento
do tempo na supervisão (Cp).
a) diferenciar os principais aspectos da liderança
(Cp);
b) identificar o estilo de liderança situacional na
2.2.3 prática da supervisão (Cp);
c) demonstrar que o coaching é uma técnica de 5 AE/ES
LIDERANÇA
liderança na supervisão (Cp); e
d) valorizar suas potencialidades e dificuldades
para o exercício da supervisão como líder (Va).
a) identificar a importância das relações
interpessoais para a integração da equipe (Cp);
2.2.4 b) explicar os estilos de gerenciamento de
PAPEL DO conflitos (Cp);
SUPERVISOR NA c) identificar seu estilo de gerenciamento de 8 AE/ES
INTEGRAÇÃO DA conflito (Ap); e
EQUIPE d) valorizar o papel do supervisor como influência
na integração da equipe (Va).
21/29

UNIDADE DIDÁTICA 2.3: CULTURA DE SEGURANÇA OPERACIONAL CH: 2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) valorizar as ações do supervisor que favoreçam a cultura de segurança operacional
(Va).

SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

2.3.1
a) interpretar o conceito de Cultura de
O SUPERVISOR NA Segurança Operacional (Cp); e
CULTURA DE b) justificar as ações do supervisor que 2 AE/ES
SEGURANÇA promovam e fortaleçam a cultura de
segurança operacional (Va).
OPERACIONAL

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Para a instrução, deverá ser utilizada a técnica de aulas expositivas, dinâmicas de


grupo, debates e exercícios em sala. Recomenda-se o emprego de quadro branco ou flip chart
para o registro/exposição das informações fornecidas pelo grupo de discentes. As aulas e as
dinâmicas de grupo das subunidades deverão ser conduzidas por docentes com formação na
área da Psicologia, com os pré-requisitos constantes no Perfil do Instrutor, buscando alcançar a
exposição de opiniões e conceitos relacionados à experiência ou conhecimento dos discentes
sobre o tema.

Ao final da Disciplina 2 será realizada a Prova Teórica 1 (PT01), na qual serão


abordados os conteúdos das Disciplinas 1 e 2.

A subunidade 2.1.2 não será avaliada.

Esse curso deverá ser aplicado em local dotado de instalações apropriadas para
aulas teóricas, sendo necessários os seguintes recursos: um microcomputador com o programa
de apresentação de slides e editor de textos instalados, leitor de CD/DVD, projetor de
multimídia e caixas de som. A sala de aula deverá ter cadeiras e mesas móveis para facilitar o
manuseio nas atividades de trabalho de grupo.

PERFIL DE RELACIONAMENTO
A subunidade 2.1.2 (Sinais de alerta de mudança de comportamento) será
ministrada após a subunidade 2.1.1 (Desempenho humano).
PERFIL DO INSTRUTOR

A Disciplina 2 deve ser ministrada por 1 (um) Oficial ou 1 (um) Civil da área de
Psicologia do COMAER, necessariamente com o curso ASE002 e experiência instrucional no
SISCEAB.

A subunidade 2.3.1 (O papel do Supervisor na Cultura de Segurança Operacional)


poderá ser ministrado por especialistas CTA ou BCT, desde que possuam os cursos ASE009
e/ou CPAA-CEA (ou CI-CEA).
22/29

REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual de Diagnóstico e Estatística de


Distúrbios Mentais DSM 5. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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Behavioral Science, v.4, n.2, p. 147-177, 1968.

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sucessão. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

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VERGARA, Sylvia. Gestão de pessoas. Ed. Atlas, 1999.


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CAMPO: TECNICO-ESPECIALIZADO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINA 3: PRÁTICA SIMULADA

CH INSTRUÇÃO: 11 CH AVALIAÇÃO: 0 CH TOTAL: 11


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) aplicar as técnicas de supervisão em ambiente simulado (Ap);
b) empregar os conceitos e ferramentas relacionadas aos aspectos psicológicos na supervisão
(Ap); e
c) praticar as Técnicas de Oratória (Ap).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE DIDÁTICA 3.1: OPERAÇÃO SIMULADA CH: 11

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) solucionar situações problema apresentadas nos exercícios em ambientes simulados (Ap);
b) aplicar as técnicas da comunicação e oratória durante o exercício simulado (Ap);
c) utilizar os conhecimentos adquiridos sobre os aspectos psicológicos durante o exercício
simulado (Ap); e
d) valorizar a importância da oratória no exercício da Supervisão ATC (Va).

SUBUNIDADES OBJETIVOS OPERACIONALIZADOS CH TEC

a) identificar as principais características


inerentes às técnicas de contato visual na
plataforma (Cn);
b) identificar as principais características
inerentes às técnicas de passeio na plataforma
(Cn);
3.1.1 c) identificar as principais características
AMBIENTAÇÃO À inerentes às técnicas de gesticulação na 7 P Ot
PLATAFORMA plataforma (Cn);
d) destacar aspectos essenciais que versam sobre
apresentação pessoal e o comportamento geral
na plataforma de acordo coma aula ministrada
(Cp); e
e) valorizar a importância do uso adequado da
oratória no exercício da supervisão (Va).
a) empregar ações adequadas em relação à
mudança de comportamento observada no
ATCO (Ap);
3.1.2
b) identificar os sinais de mudança de
ESTUDO DIRIGIDO 4 P Ot
comportamento nos membros da equipe de
serviço (Ap);
c) utilizar as ferramentas de gerenciamento da
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equipe durante o exercício simulado (Ap);


d) aplicar a liderança situacional dentro de sua
equipe (Ap);
e) demonstrar a importância da utilização de
ferramentas para garantia da segurança
operacional (Ap);
f) utilizar as técnicas relacionadas ao exercício da
supervisão ATCO em ambiente simulado (Ap);
g) aplicar ações pertinentes a cada comportamento
exigido no exercício simulado (Ap);
h) empregar o processo decisório para tomada de
decisões durante o exercício simulado (Ap); e
i) aplicar as técnicas de oratória (Ap).

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Esta disciplina não terá caráter avaliativo, mas objetiva consolidar os


conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso.

Na atividade de ambientação, os alunos desenvolverão 4 (quatro) atividades


práticas, a fim de exercitarem o conteúdo teórico transmitido através das seguintes aulas: técnicas
de oratória e princípios do briefing.

Na atividade de estudo dirigido, realizar-se-á uma divisão dos alunos em grupos e


definição da sequência dos trabalhos.

Cada grupo resolverá uma situação problema relacionada à rotina de um órgão


operacional.

Os 3 (três) instrutores, sendo um deles o profissional de Psicologia, observarão a


execução de todos os exercícios simulados. As situações-problema terão aspectos específicos a
serem observados pelos instrutores, conforme a Ficha do Exercício Simulado.

O debriefing terá seu início após a resolução das situações propostas. Na sequência,
a equipe de instrução conduzirá um debate com o intuito de verificar a implementação dos
objetivos traçados para cada exercício. Por fim, caso a equipe de instrutores entenda ser
necessária, poderá realizar uma abordagem individualizada.

PERFIL DE RELACIONAMENTO

Esta disciplina será ministrada ao longo das duas semanas do curso, em


complemento às aulas expositivas, para fixação dos assuntos ministrados.

A subunidade 3.1.2 (Estudo dirigido) deverá ser iniciada antes da subunidade 3.1.1
(Ambientação à plataforma).

Os exercícios simulados contemplarão o conteúdo da Disciplina 1 (Aspectos


Técnicos da Supervisão) e da Disciplina 2 (Aspectos Psicológicos na Supervisão).
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PERFIL DO INSTRUTOR

As subunidades da Disciplina 3 deverão ser ministradas por 1 (um) Instrutor Pleno


e 3 (três) Instrutores da especialidade BCT (graduados) que tenham exercido a função de
Supervisores em Órgãos ATC, de modo a agregar experiências reais da rotina de serviço ao
processo de aprendizagem e que possuam o Curso de Supervisão de Órgãos ATC reconhecido
pelo DECEA ou oficiais QOECTA ou QOEA CTA. Os Instrutores da especialidade BCT deverão
ser indicados pela Equipe de Instrução e participado como Instrutor Treinando.

A equipe de instrutores será ainda composta por 1 (um) Oficial ou 1 (um) Civil da
área de Psicologia do COMAER, necessariamente com o curso ASE002 e experiência instrucional
no SISCEAB.

REFERÊNCIAS

BISPO, C. A. F. Conceitos Básicos sobre decisão. Rio de janeiro, 1998.

BRASIL, Comando da Aeronáutica. Instituto de Controle do Espaço Aéreo. Curso de Supervisão


de Órgãos ATC. São José dos Campos. ICEA, 2006 (ATM – 11).

CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CHIAVENATO, Idalberto, Administração de Recursos Humanos, São Paulo: Segunda Edição,


Editora Atlas, 1981.

GIL, C. A. Administração de Recursos Humanos, São Paulo: Editora Atlas S. A, 1994. GIL, C.
A. Gestão de Pessoas, São Paulo: Editora Atlas S. A, 2001.

BARDUCHI, R.I. O desenvolvimento da competência interpessoal e suas relações com o ensino


de enfermagem. Gramado: ABEn, 2004.

BERGAMINI, Cecília Whitaker. O líder eficaz. São Paulo: Ed. Atlas, 2008.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do espaço Aéreo. Diretriz para


Implementação de Sistemas de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) no SISCEAB.
DCA 63-3. Rio de Janeiro-RJ, 2015.

COOPER, Dominic. Improving safety culture, a practical guide. Applied Behavioural Sciences.
England, 2001.

FACHADA, M. Odete: Liderança – A prática da liderança, a liderança da prática. Ed. Sílabo:


Lisboa – 2014.

MANDELLI, P.; LORIGGIO, A. Liderando para Alta Performance. 1 ed. São Paulo: Vozes
Nobilis, 2017.

MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José


Olympio, 1998.

MOSCOVICI, F. Equipes dão certo. A multiplicação do talento humano. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1996.

PASQUALI, L., LAGO, L. J. A. do, O controlador de Tráfego Aéreo no Brasil. Psicologia:


Teoria e Pesquisa, Brasília, V.6, Nº 1, p. 55-74.
28/29

7 QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÃO (QGA)

QUADRO GLOBAL DE AVALIAÇÕES DO CURSO ATM011S – SUPERVISÃO DE ORGÃOS ATC

Disciplina(s) a ser(em) Níveis de Instrumento(9) Semana da


Unidade(s) a ser(em) avaliadas (2) Código(4) Peso(5) CH(6) GP(7) MP(8) Modalidade (11)
avaliadas (1) Aprendizagem (3) / Duração (10) Avaliação (12)

1.1 – FUNDAMENTOS DE
1. ASPECTOS SUPERVISÃO (1.1.1/ 1.1.2/ 1.1.3/
TÉCNICOS DA 1.1.4) 18
SUPERVISÃO 1.2 - ATRIBUIÇÕES DO Prova
SUPERVISOR (1.2.1/1.2.2/ 1.2.3) Objetiva

2.1 – DESEMPENHO HUMANO NO Cn; Cp; Ap; Va PT-01 1 1º 1º Duração (02 SOMATIVA 2ª
ATC (2.1.1) tempos + 02
2. ASPECTOS tempos de
PSICOLÓGICOS NA 2.2 – GERENCIAMENTO DA 24 discussão da
SUPERVISÃO EQUIPE (2.2.1/ 2.2.2./ 2.2.3/2.2.4) prova)
2.3 – CULTURA DE SEGURANÇA
OPERACIONAL (2.3.1)
3 PRÁTICA SIMULADA 3.1 – OPERAÇÃO SIMULADA (3.1.1) Cn; Cp; Ap; Va N/A N/A 11 N/A N/A N/A N/A N/A

(1) Disciplinas estabelecidas no PUD, avaliadas ou não;


(2) Unidades didáticas estabelecidas no PUD;
(3) Nível de aprendizagem estabelecido no PUD;
(4) Código da Avaliação (Ex.: PT-01);
(5) Peso da Avaliação;
(6) Carga horária do conteúdo programático;
(7) Grau parcial a que corresponde à avaliação;
(8) Média parcial a que corresponde à avaliação;
(9) Instrumento utilizado na avaliação (Ex.: PT Objetiva, TA, etc);
(10) Tempo estimado à resolução da avaliação pelo e discussão pelo aluno/instrutor;
(11) Finalidade da avaliação (Diagnóstica, Formativa ou Somativa); e
(12) Estabelecer em qual semana do curso será aplicada a avaliação.

OBSERVAÇÕES:
1.1 A proficiência mínima exigida na Prova Teórica (PT01) deverá ser de 70% (setenta por cento) de aproveitamento.
1.2 A Subunidade 2.1.2 não será avaliada.
1.3 A Prova Teórica (PT01) será composta de 40 questões objetivas e de múltipla escolha das Disciplinas ASPECTOS TÉCNICOS DA SUPERVISÃO e ASPECTOS
PSICOLÓGICOS NA SUPERVISÃO.
1.4 Prática Simulada não será avaliada; e
1.5 A Média Final do Curso ATM011 será obtida da seguinte forma: MÉDIA FINAL = PT01
29/29

8 DISPOSIÇÕES FINAIS

As sugestões para alteração deste PUD deverão ser encaminhadas ao


ICEA.

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