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Sumário
1. LISTA DE INPUTS...................................................................................................................1
2. DESEMPENHO......................................................................................................................3
2.1 SELEÇÃO DO MOTOR E HÉLICE....................................................................................4
2.2 CURVAS DE TRAÇÃO DISPONÍVEL E REQUERIDA PARA A HÉLICE ESCOLHIDA..........10
2.3 CURVAS DE POTÊNCIA DISPONÍVEL E REQUERIDA....................................................11
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1. LISTA DE INPUTS
Símbolo Valor Unidade Descrição
S 0,70712 m² Área da asa
W 4,0 kg Peso da aeronave
g 9,807 m/s² Aceleração da gravidade
¿ 15,00 °C Temperatura do ar no nível do mar
Ta 2,0 °C Temperatura do ar a 2000m
Cr 0,40000m m Corda raiz
Ct 0,400m m Corda de ponta
b 1,85m m Envergadura da asa
AR 4,840028812 m Alongamento da asa
ċ 0,4000000 m Corda média aerodinâmica
ӯ 0,4625000 m Localização da ċ em relação à corda raiz
ℜ 420.000,00 - Número de Reynolds
CL 0,978486 - Coeficiente de sustentação do perfil
CD 0,05942 - Coeficiente de arrasto do perfil
Cm -0,526215 - Coeficiente de momento do perfil
rad 57,295779513082 º Radianos
CLm á x 1,630626928 - Coeficiente de sustentação máximo da asa
L 95,353960768571 N Força de sustentação
Carga total 8,0 kg Massa do avião mais carga paga
Carga paga 4,0 kg Carregamento máximo da aeronave
Carga vazia 4,0 kg Massa da aeronave
Wtotal 78,46 N Peso da aeronave com carga total
Vestol 10,53986321613 m/s Velocidade de estol
Cdi 0,111541434 - Coeficiente de arrasto induzido
h 0,140m m Altura da asa em relação ao solo
e0 0,721153846 - Fator de eficiência de Oswald
φ 66,31 % Fator de efeito solo
Cdi( solo) 0,073966867 - Coeficiente de arrasto parasita no solo
Cf 0,0055 - Coeficiente de atrito de superfície
Swet 1,27 m² Área molhada
k 0,091195678 - Coeficiente de proporcionalidade
µ 1,7500E-05 kg/ms Viscosidade dinâmica do ar
D 11,832390033188N N Força de arrasto
Cdo 0,009878042732 - Coeficiente de arrasto parasita
Cl 0,978486 m Coeficiente de sustentação ideal
hv m Altura desejada para voar
µa 0,03 - Coeficiente de atrito no asfalto
De p 12x8 “ Diâmetro e passo da hélice
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12x6
De p “ Diâmetro e passo da hélice
14x8
De p “ Diâmetro e passo da hélice
12,25x3,75
De p “ Diâmetro e passo da hélice
n 10000 rpm Rotação da hélice 12’’x8’’
n 8500 rpm Rotação da hélice 14’’x8’’
n 13000 rpm Rotação da hélice 12,25’’x3,75’’
n 10000 rpm Rotação da hélice 12’’x6’’
V 15 m/s Velocidade do escoamento
Nmá x 2,5 - Fator de carga máximo
ρ(640 m) 1,51152 kg/m³ Densidade do ar em araras
ρ( 0 m) 1,2250 kg/m³ Densidade do ar ao nível do mar
ρ(593 m) 1,156791 kg/m³ Densidade do ar em SJC
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2. DESEMPENHO
A presente área apresenta os cálculos, deduções, resultados e conclusões
referentes ao desempenho. Cada requisito analisado neste é de suma importância para o
projeto da aeronave. A realização desta seção foi feita com base nos estudos em
publicações de Anderson [1], Rodrigues [2], norma FAR Part. 23 [3] e Raymer [4],
além de outras pesquisas citadas. Para confecção foi empregado alguns padrões, estes
são: A elevação de Araras-SP (640m), São José dos Campos-SP (593m), em nível do
mar (0m) e coeficiente de atrito do asfalto (µ=0,03). O planejamento foi baseado no
fluxograma da Figura – 1.
http://media.globalhobby.com/ http://www.os-engines.co.jp/english/line_up/
Fonte
manual/210770.PDF" engine/air/aircraft/airindex.htm
Os testes foram realizados em uma bancada criada pela equipe (Figura – 5),
onde o motor foi fixado e testado com cada tipo de hélice. O objetivo dos testes foi
identificar qual hélice proporcionava melhor rotação e em qual motor isso acontecia,
além de identificar qual motor oferecia maior torque. A rotação foi medida usando um
tacômetro e o torque um dinamômetro que estava preso na bancada, além disso, um
anemômetro para visualizar a velocidade gerada pelo motor e temperatura no momento.
Pelo gráfico acima nota-se que a hélice que possui a maior tração disponível é a
hélice 12,25’’x3,75’’, reafirmando a escolha dessa hélice.
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( ) ( )
2∗W 12
1
K 4
vTrmin = ∗
ρ∗S C D0
( ) ( )
1/ 2 1/4
2∗W K
v Prmin= ∗
ρ∗S 3∗C D 0
.
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Tabela – 3: velocidade de mínima tração requerida e mínima potência requerida para diferentes elevações.
0 23,4612086 17,83051854
Nota-se pelo gráfico que as curvas de tração e potência disponível decaem com o
aumento da altitude, por outro lado as curvas de tração e potência requerida aumentam
com o aumento da altitude. O aumento na curva e tração requerida implica na
diminuição da eficiência aerodinâmica, além disso, pela tabela acima se observa que o
aumento da altitude faz com que a velocidade de mínima tração requerida (máximo
alcance) aumente, fazendo com que a máxima eficiência aerodinâmica aconteça para a
maior velocidade.
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0 23,4612086 17,83051854
Observa-se que para as elevações de Araras e São José dos Campos a altitude
não interfere de forma significativa nas curvas de tração e potência, visto que ambas as
cidades estão em elevações muito próximas. Elas sofrem uma influência razoável
quando compararas ao nível do mar. Além disso, percebe-se que a variação da
velocidade de mínima tração requerida e da velocidade de mínima potência requerida, é
extremamente baixa quando comparadas as elevações de Araras e São José dos
Campos, diferença apenas nas casas decimais. Essas velocidades também sofrem uma
pequena diferença quando comparadas com a velocidade ao nível do mar.
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Para a resolução, é feita uma aproximação para a força requerida média obtida
em 70% da velocidade de decolagem (ANDERSON, 1989 [1]).
Tabela – 6: Relação entre o peso da aeronave e o comprimento de pista em São José dos Campos-SP.
W (N) Sl0 (m)
60 14,6503307
70 20,33530565
78,46 26,01334089
80 27,09657346
90 35,00065838
100 44,11968234
110 56,85977481
115 59,62057077
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2.5
1.5
0.5
0
8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
Velocidade horizontal (m/s)
W
4. K .( )
S
Rmin =
( WT ) .
√
C DO
ρ.g. 1−4. K . 2
W
( )
S
√ ( WS )
4. K .
vR =
ρ. ( )
min
T
W
√
2. K . C DO
n R = 2− 2
T
min
( )
W
Equação – 12: Ângulo de maior inclinação para curva com o Raio mínimo.
ϕ =arccos
( )
1
nR min
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Altitude Rmin vR nR ϕ
min min
h = 0m 6,823160558m 8,180142163m/s
h = 593m 7,225481253m 8,417855088m/s 1,294546067 39,42364685º
h = 640m 7,258555374m 8,437099154m/s
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( )
1
γ=arctg
CL
CD
v=
√ 2∗W∗cos γ
ρ∗S∗C L
-1
Nível do mar
São José dos Campos - SP
-1.5
Araras - SP
-2
-2.5
Velocidade horizontal (m/s)
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Elevação D (m)
Nível do mar 436,96
São José dos Campos-SP 424,45
Araras-SP 423,43
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A análise durante a corrida de pouso até a parada total foi feita de maneira
semelhante ao da decolagem. No entanto, a tração disponível foi desconsiderada devido
à baixa rotação do motor, para a velocidade considerou-se 30% da velocidade de estol
(FAR Part. 23 [3]). Com a experiência do piloto garantida, pode-se aproximar a
velocidade no pouso a 70% da de estol (ANDERSON, 1989 [2]), gerando a sustentação
e o arrasto como os resultados das equações 18 e 19. Levando em conta a elevação ao
nível do mar, São José dos Campos-SP, Araras-SP e o coeficiente de atrito do asfalto
(µ=0,03), através da Equação (20) obteve-se a Tabela (10), (11) e (12).
L=0,5. ρ . ¿ D=0,5. ρ . ¿
W²
S L=
g . ρ. S . C Lmá x . [ D+ μ .(W −L)] 0.7 v t
Tabela - 11: Resultados obtidos de acordo com a carga em São José dos Campos-SP.
Gráfico-14: Variação do comprimento de pista para pouso em função do peso total da aeronave.
Como observado, a parada antes do limite estipulado pelo regulamento não foi
garantida e mesmo com a punição severa foi optado pela não utilização de freios, pois
traria uma dificuldade construtiva considerável em curto prazo e uma elevação no peso
da aeronave vazia. Todavia foi decidida a utilização de flapes para auxiliar a parada.
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v estol=
√ 2∗W
ρ∗S∗C L má x
3. LISTA DE OUTPUTS
4. BIBLIOGRAFIA
[4] RAYMER, D.P., “Aircraft Design – a conceptual approach”, Reston, EUA, 1999.
[5] LESLEY, E. P., Propeller tests to determine the effect of number de blades at two