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CI 17-10/4

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

Caderno de Instrução

DESDOBRAMENTO DA
SEÇÃO DE COMANDO

1ª Edição - 2002
Experimental

CARGA
Preço: R$ EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PORTARIA N° 005 - COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001.

Caderno de Instrução CI 17-10-4


Desdobramento da Seção de Co-
mando

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da


delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N°
441, de 06 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI
17-10-4 Desdobramento da Seção de Comando.
Art. 2° Estabelecer que a experimentação deste Caderno de Instrução
seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004.
Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.

Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO


Comandante de Operações Terrestres
CI - 17-10/4

DESDOBRAMENTO DE SEÇÃO DE COMANDO

NOTA

O CI 17-10/4 - Desdobramento de Seção de Comando - foi elaborado pelo


Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER,
foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004.
Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de
sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supres-
são de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a
linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu
entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo
com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊN-
CIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO,
onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para
aprovação e divulgação.

1ª EDIÇÃO – 2002
Experimental
ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag

CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO
ARTIGO I - GENERALIDADES ................................................................ 1 - 1
1-1. Finalidade ................................................................................... 1 - 1
ARTIGO II - COMPOSIÇÃO DA SEÇÃO DE COMANDO ....................... 1 - 2
1-2. Generalidades ............................................................................ 1 - 2
1-3. Composição Fixa ........................................................................ 1 - 2
1-4. Missões dos Grupos ................................................................... 1 - 3
1-5. Composição Variável .................................................................. 1 - 5

CAPÍTULO 02 – INSTALAÇÕES E DESLOCAMENTOS


ARTIGO I - DIVISÃO INTERNA POR INSTALAÇÕES ............................ 2 - 1
2-1. Generalidades ............................................................................ 2 - 1
2-2. Ponto de Remuniciamento .......................................................... 2 - 2
2-3. Refúgio de Feridos ..................................................................... 2 - 2
2-4. Área de Cozinhas ....................................................................... 2 - 3
2-5. Área de Manutenção ................................................................... 2 - 3
2-6. Comando e Controle das Instalações ......................................... 2 - 4
ARTIGO II - DESLOCAMENTOS DA SEÇÃO DE COMANDO ............... 2 - 4
2-7. Generalidades ............................................................................ 2 - 4

CAPÍTULO 03 – DESDOBRAMENTOS TÍPICOS DOS TRENS DA SU


ARTIGO I - GENERALIDADES ................................................................ 3 - 1
3-1. Considerações Iniciais ................................................................ 3 - 1
ARTIGO II - EMPREGO DO ARMAMENTO ORGÂNICO ........................ 3 - 1
3-2. Armamento Orgânico da Seção de Comando ............................ 3 - 1
3-3. L Roj AT 4 ................................................................................... 3 - 2
3-4. MTR .50 ...................................................................................... 3 - 2
ARTIGO III - DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO .............. 3 - 2
3-5. Desdobramentos em Zona de Reunião ...................................... 3 - 2
3-6. Desdobramentos em Operações Ofensivas ............................... 3 - 4
3-7. Desdobramentos em Operações Defensivas ............................. 3 - 5
3-8. Desdobramentos em Operações de Aproveitamento do Êxito e
Perseguição ................................................................................ 3 - 6
3-9. Desdobramentos em Operações de Movimentos Retrógrados .. 3 - 7
3-10. Desdobramentos em Operações de Segurança ....................... 3 - 9
3-11. Desdobramentos em Operações de Reconhecimento ............. 3 - 10

CAPÍTULO 04 – PROCESSOS DE RESSUPRIMENTO DA SUBUNIDADE


ARTIGO I - GENERALIDADES ................................................................ 4 - 1
4-1. Considerações Iniciais ................................................................ 4 - 1
ARTIGO II - RESSUPRIMENTO DA SU .................................................. 4 - 2
4-2. Uso do Paclog ............................................................................ 4 - 2
4-3. Uso dos Processos Tradicionais ................................................. 4 - 2
ARTIGO III - RESSUPRIMENTO DOS PELOTÕES ................................ 4 - 3
4-4. Considerações Iniciais ................................................................ 4 - 3
4-5. Ressuprimento na Posição ......................................................... 4 - 3
4-6. Ressuprimento Fora da Posição ................................................. 4 - 4
4-7. Suprimento Pré-Posicinado ........................................................ 4 - 4
4-8. Entrega do Suprimento ao mais Antigo da Fração ...................... 4 - 5
CAPÍTULO 01

INTRODUÇÃO

ARTIGO I

GENERALIDADES

1-1. FINALIDADE
a. A finalidade deste caderno de instrução é detalhar o desdobramento de
uma seção de comando (Seç Cmdo) de subunidade (SU) blindada / mecanizada
em um área de trens de subunidade (ATSU) e esclarecer procedimentos ligados
ao apoio logístico (Ap Log) no nível SU. Tais Seç Cmdo guardam entre si uma
série de semelhanças, em virtude alta mobilidade inerente às SU a que perten-
cem e suas peças de manobra componentes.
b. O espírito aguerrido e arrojado, típico das tropas blindadas e mecaniza-
das, deve contagiar todos os combatentes das Seç Cmdo e condicionar o
planejamento e o apoio logístico prestado àquelas tropas.
c. Ao longo deste trabalho, serão dados exemplos de desdobramento que,
de forma alguma, devem ser tomados como soluções rígidas. Um assunto tão
complexo como apoio logístico em combate deve levar em conta a experiência
dos combatentes envolvidos e os fatores de decisão.
d. Este CI não esgota o assunto. A leitura dos manuais sobre emprego de
FT Bld fornecerá muito conhecimento sobre alguns detalhes mais específicos do
emprego de SU Bld e Mec.

1-1
ARTIGO II
COMPOSIÇÃO DA SEÇÃO DE COMANDO

1-2. GENERALIDADES
a. A composição da Seç Cmdo irá variar de acordo com o tipo e volume de
apoio necessário. Em tempo de paz, esta fará frente as necessidades adminis-
trativas da SU com uma composição fixa prevista no QCP da U.
b. A essa equipe serão adicionados os elementos que se fizerem necessá-
rios no momento de partir para o cumprimento de um missão, o que dá uma
composição variável à Seç Cmdo.

1-3. COMPOSIÇÃO FIXA


a. O QCP da U prevê uma composição fixa para a (Seç) conforme observa-
se a seguir:
1) Seção de Comando de SU FzoBld

2) Seção de Comando de Esqd CC

1-2
3) Seção de Comando de Esqd C Mec

b. Esta composição possui um mínimo de pessoal que permite cumprir as


missões da SU em tempo de paz.
c. Em combate, determinados tipos de missões poderão ser cumpridos
somente com o apoio desses elementos fixos. Um exemplo típico disso é quan-
do a SU se encontra em reserva; as Tu que apoiariam a SU estarão reforçando
as demais SU em 1º escalão.
d. Contudo, o mais normal é que essa composição fixa seja reforçada por
turmas (Tu) em apoio direto, oriundas dos Pel da SU C Ap. A composição de tais
Tu será explanada mais à frente.

1-4. MISSÕES DOS GRUPOS


a. Grupo de Comando
1) Este grupo possui uma subdivisão interna: um grupo que apóia o Cmt
SU e outro que apóia o S Cmt SU.

1-3
2) O Cmt SU, com a sua guarnição, opera fora da ATSU na maior parte
do tempo, guardando toda liberdade de ação que a função exige. Nas SU Fzo
Bld, o Sgt Com, o Cb Rd Op e o Sd Msg deslocam-se na Vtr do Cmt SU; já nos
Esqd CC, o Sgt Com e seus auxiliares deslocam-se na Vtr do S Cmt SU.
3) O S Cmt SU desloca-se em sua Vtr, estando, também, voltado para a
ação tática da SU. Caberá a ele a coordenação entre manobra tática e o apoio
logístico prestado pela Seç Cmdo.
4) O Sgte, em situações mais estáticas, desembarca da Vtr do S Cmt SU
e coloca-se com o seu auxiliar (Cb Aux) junto à Tu Aprv. Isso deve-se ao fato
desse graduado estar intimamente ligado à distribuição e ao consumo de ração.
As informações sobre efetivos que este possui são de grande utilidade ao pesso-
al da turma de aprovisionamento. Vale lembrar que o Sgte é o substituto eventual
do Enc Mat e deverá, também, estar em condições de assumir o comando de um
pelotão de natureza semelhante ao da sua subunidade.
5) As Vtr do Gp Cmdo, por estarem normalmente fora da ATSU, não
estão disponíveis para serem empregadas pelo Enc Mat nas manobras logísticas
da SU. Contudo, o equipamento de comunicações dessas Vtr é aquele que está
disponível para as comunicações do Enc Mat e Sgte.
b. Grupo de Manutenção
1) Este grupo é responsável pela manutenção de 2º Esc da SU, em coor-
denação com o Pel Mnt/SU C Ap. Normalmente, o mesmo será reforçado com
uma Tu do Pel Mnt, em apoio direto, conforme ver-se-á na composição variável
da Seç Cmdo. O Sgt Mec Vtr Bld encarrega-se das Vtr Bld; o Cb Aj Mec Vtr cuida
das poucas Vtr SR, enquanto o Cb Aj Mec Armt L incumbe-se da Mnt do arma-
mento leve da SU.
2) O Enc Mat, normalmente, desempenhará suas atividades instalado
neste grupo, coordenando toda a atividade da ATSU.
3) O local para operação do Gp Mnt deverá contar com uma área ampla
para estacionamento e manutenção de Vtr e deverá estar próximo às estradas
ou áreas abertas, que permitam a chegada e saída de Vtr.
4) Este é o núcleo da ATSU que ocupa maior área, sobretudo quando
reforçado. Quando desdobrado, ocupará um local denominado Área de Manu-
tenção (A Mnt).
c. Grupo de Suprimento
1) O Sgt furriel é o auxiliar do Enc Mat para o transporte e distribuição de
suprimentos na SU.
2) O Fur, em sua Vtr ou em outra qualquer da Seç Cmdo, será o encar-
regado pela apanha do pacote logístico (PACLOG) no ponto intermediário logístico
(PIL) e encaminhará o mesmo à ATSU.
3) O Fur, com o seu auxiliar(Man Sup), guarnece o ponto de
remuniciamento (P Rem) da SU, que será mantido, operando, embarcado na Vtr
o máximo de tempo possível; isso ocorre pelo volume e peso da Mun emprega-
dos por Bld/Mec. Em virtude do tipo de carga, as demais instalações da ATSU
devem guardar certa distância do P Rem, cerca de 100 a 200m, pois um impacto

1-4
de tiro direto ou indireto sobre o mesmo poderá destruir todo o Ap Log da SU,
caso a distância não seja respeitada.

1-5. COMPOSIÇÃO VARIÁVEL


a. A SU em combate pode perder ou receber pelotões de mesma natureza
ou de natureza diferente dos que a compõem. A missão, o inimigo, o tempo
disponível, os meios disponíveis e o terreno também poderão exigir mudanças
no Ap Log à SU e, conseqüentemente, na composição da Seç Cmdo.
b. Para melhor apoiar logisticamente, a Seç Cmdo poderá receber equipes
em apoio direto, vindas da SU C Ap. Poderão ser recebidas uma ou mais equipes
das abaixo descritas, de acordo com a decisão do seu Comandante de Unidade.

c. Ao apresentarem-se na SU, estas equipes ficam a comando do Enc Mat,


que lhes supervisionará os trabalhos.
d. Se forem obedecidos os princípios da manutenção dos laços táticos,
uma mesma equipe será sempre designada para a mesma SU. Tal cuidado sim-
plificará o apoio prestado.

1-5
CAPÍTULO 02

INSTALAÇÕES E DESLOCAMENTOS

ARTIGO I

DIVISÃO INTERNA POR INSTALAÇÕES

2-1. GENERALIDADES
a. Os manuais indicam que a Seç Cmdo desdobrada no terreno ocupa uma
área de 100x50m. Tal dado é apenas uma referência. A Seç Cmdo deverá dis-
persar-se o máximo que a capacidade de comando e controle do Enc Mat permi-
tir, uma vez que ela é o elemento de apoio logístico que se posiciona o mais
próximo do inimigo e, com certeza, será alvo, no mínimo, de fogos indiretos do
mesmo.
b. Na maioria dos casos, os Gp desdobrar-se-ão em quatro instalações, a
seguir descritas:

Obs: O assunto será explorado instalação por instalação.

2-1
2-2. PONTO DE REMUNICIAMENTO
a. Na Vtr do Fur, estarão sendo transportados os explosivos e munições da
dotação orgânica (DO) da SU que não couberem nas Vtr apropriadas. Pelo volu-
me e peso, esse material será mantido embarcado o máximo de tempo possível.
Em situações estáticas, poderá ser construído um paiol de campanha improvi-
sado. Caberá ao Sgt Fur o controle do estoque da Mun da SU.
b. De acordo com o método de ressuprimento adotado para os Pel, a Vtr do
Fur poderá deslocar-se para mais próximo das VBC ou VBTP, para o transbordo
da Mun.
c. A Vtr permanecerá camuflada e com seu pessoal instalado ou acantonado
nas proximidades da mesma. A distância entre essa Vtr e as demais instalações
será da ordem de 100 a 200 m, pois o impacto de tiros sobre a mesma poderá
ser amplificado. O terreno deve ser usado para proteger e isolar essa instalação.
d. O Sgt Furriel estará sempre em contato pessoal com o Enc Mat, o que
minimiza os problemas de comando e controle advindos da ausência de Eqp
Rad em sua Vtr.
e. No recebimento dos Pacotes Logísticos, o Sgt Fur usará esta Vtr, caso a
mesma transporte pouca Mun, ou outra Vtr (possivelmente a da Eqp Mnt) para
se deslocar em direção ao PIL.

2-3. REFÚGIO DE FERIDOS


a. Esta instalação funciona em torno da Vtr Amb e destina-se a receber os
feridos transportados pelos companheiros do pelotão. Será a mais avançada
das instalações da ATSU, por estar mais voltada ao apoio aos Pel em 1º Esc.
b. Nas operações dinâmicas( ataques embarcados, aproveitamento do êxito
etc), a Amb poderá acompanhar os Pel numa distância que lhe dê segurança e
permita a rápida evacuação dos feridos das viaturas atingidas, distanciando-se
do grosso dos trens da SU. Nestes casos, o local da Amb na coluna de marcha
deverá ser do conhecimento de todos na SU.
c. Para o pernoite e durante os combates, os Elm da Tu Ev deverão perma-
necer nas imediações da Vtr e esse local será de conhecimento de todos os
militares da SU. Deverá:
- ser de fácil acesso aos militares feridos e sendo transportados por
companheiros;
- ser abrigado dos fogos diretos inimigos; e
- ter acesso para a ambulância ou permitir o transporte para o local onde
a mesma esteja.
d. Outras viaturas poderão ser usadas para evacuar feridos menos graves
ou quando ocorrer um número elevado dos mesmos.
e. Dependendo da posição do refúgio de feridos, os militares feridos da Seç
Cmdo poderão deslocar-se para lá. Quando a ATSU afastar-se da ambulância,
nas situações altamente móveis, os feridos da Seç Cmdo serão evacuados em

2-2
viaturas improvisadas como ambulância pelo E Sup Ev, diretamente para o posto
de socorro da OM, na Área de Trens de Combate.
f. Quando a SU receber mais de uma Tu Ev, poderão ser previstos mais de
um refúgio de feridos nas frentes amplas, ou as ambulâncias concentrar-se-ão
num mesmo ponto, revezando-se no transporte dos feridos, quando a frente for
pequena.

2-4. ÁREA DE COZINHAS


a. Neste local, estarão a turma de aprovisionamento e o Sgte. O núcleo
será montado em torno das instalações destinadas à confecção das refeições e
distribuição de ração. Ali, o Sgte montará seu posto de trabalho. Essa proximida-
de com o Sgte é interessante para o pessoal do rancho, por dependerem das
informações de efetivo que o mesmo dispõe.
b. O problema advindo da falta de Eqp Rd pode ser contornado pela instala-
ção de telefones de campanha ou pelo uso de mensageiros.
c. Tal local poderá ser usado pelo Cmt SU para emitir suas ordens, em
virtude da estrutura que usualmente oferece (toldo, iluminação etc...).
d. Lembre-se que, caso a SU esteja recebendo ração quente, esse local
poderá ser freqüentado por efetivos maiores ,o que influencia sua montagem.
e. As viaturas das turmas de aprovisionamento transportam a reserva de
Rç R2 da SU. Quando permanecerem centralizadas na Área de Trens de Estaci-
onamento (ATE), o Enc Mat deverá transferir essas Rç para outras Vtr da Seç
Cmdo ou mesmo para as Vtr Bld, recomendando que o seu consumo será medi-
ante ordem.

2-5. ÁREA DE MANUTENÇÃO


a. Neste local, estarão reunidas as Eqp de Mnt da SU e da SU CAp, se
estas forem distribuídas à SU, à comando do mais antigo.
b. A instalação deverá dispor de uma área para estacionamento das Vtr das
Eqp e daquelas em Mnt. Cuidados especiais devem ser tomados com camufla-
gem das Vtr e dos rastros das mesmas.
c. Deverá estar próxima do E Sup Ev.
d. O pessoal desta instalação bivacará/ acantonará em torno das viaturas.
e. A falta de Eqp Rad poderá ser contornada com uso de Tlf ou mensageiro.
Em deslocamentos, este problema agrava-se, exigindo criatividade para controlar
a Eqp, uma vez que as Vtr da Mnt, usualmente, são as últimas das colunas de
marcha.
f. Quando não houver Tu Aprv na SU, esta instalação será usada para emis-
são de ordens no âmbito da SU.
g. As Vtr estarão transportando as peças sobressalentes da SU e os Sup Cl
III (óleos, graxas e lubrificantes) da SU.

2-3
2-6. COMANDO E CONTROLE DAS INSTALAÇÕES
a. A Seç Cmdo é numerosa e com elementos de naturezas diversas. Cada
núcleo possui um militar mais antigo que o controlará.
b. A falta de equipamentos de Com nas Vtr, que usualmente ficam na ATSU,
é minimizada pelos contatos pessoais, pelo uso de mensageiros e pela pequena
dimensão da área. As comunicações para fora da Seç normalmente contarão
com os meios de comunicações da viatura do S Cmt SU.
c. Devem ser usadas as medidas de coordenação do Cmt SU e, se for
preciso, estipuladas algumas outras, principalmente nas operações móveis.

ARTIGO II

DESLOCAMENTOS DA SEÇÃO DE COMANDO

2-7. GENERALIDADES
a. Um dos grandes problemas a ser enfrentado, para prestar o Ap Log à
SU, será a realização de deslocamentos com os elementos dos trens no mesmo
ritmo das peças de manobra da SU.
b. Os trens da SU podem deslocar-se enquadrados na SU, nas marchas
administrativas, ou isoladamente, enquanto seus Pel deslocam-se taticamente
desdobrados. Daí a necessidade de todas as viaturas possuírem rádio e carta
da região de operações, e os integrantes da Seç Cmdo terem total conhecimen-
to da operação em vigor. Nessas situações, é comum que o Enc Mat esteja
incumbido de comandar o movimento.
c. As medidas, a seguir sugeridas, poderão facilitar essa atividade.
1) O maior número possível de Ch Vtr deve ter uma carta ou croqui do
terreno a ser percorrido com as medidas de coordenação e controle (PCt, LCt,
RDstn ...) a serem atingidas. Apesar do deslocamento ser realizado com a Seç
Cmdo agrupada numa unidade de marcha (UM), existe a possibilidade de algu-
ma viatura desgarrar-se. Todo o planejamento do deslocamento da SU deve ser
lançado nas cartas/ croqui para evitar que elementos desgarrados interfiram na
manobra dos Pel.
2) A dispersão da UM deve ser mantida a todo custo; ela também poderá
ser alvo de ataque aéreo ou fogos de artilharia.
3) As Vtr mais pesadas ou com problemas mecânicos deverão deslocar
o mais à frente possível do comboio. O Enc Mat deslocar-se-á a testa ou próxi-
mo dessas viaturas que atrasam o movimento, com Eqp Com disponível em sua
Vtr. Uma boa solução é o uso da Vtr do Gp Sup para esse transporte.
4) O Enc Mat, quando estiver conduzindo os trens de SU, deverá entrar
em contato com seu Cmt SU na freqüência rádio e com a regularidade determi-
nada por este último; a posição do Cmt SU e do S Cmt SU deve ser conhecida
pelo Enc Mat.

2-4
5) Os trens normalmente estarão deslocando-se pelo eixo principal da Z
Aç da SU, principalmente nas missões de reconhecimento, o qual já foi percorri-
do pelo menos por um Pel da SU. Contudo, isso não garante caminho livre à
frente. Os homens da Seç Cmdo devem estar prontos para:
- realizar manobras de força;
- melhorar as passagens de pontos críticos para poupar suas Vtr; e
- realizar pequenos desvios. Vale lembrar que Bld/Mec passam
facilmente por Obt intransponíveis para Vtr SR.
6) Todos os militares da Seç Cmdo devem estar atentos ao Itn percorrido
nos movimentos em direção do Ini. Usualmente, este será o seu E Sup Ev e o Ap
Log far-se-á por ele.
7) Mortos e feridos poderão ser deixados em locais balizados ao longo
do Itn a ser percorrido ou serem evacuados pelos pelotões até algum ponto pré-
determinado. Este ponto é, normalmente, utilizado no ataque coordenado, para
que elementos do pelotão não necessitem conduzir os feridos até o refúgio, na
ATSU, perdendo menos tempo com esta tarefa, ficando a responsabilidade pela
condução dos feridos do ponto pré-estabelecido para o refúgio com a turma de
evacuação - ou para o refúgio de feridos / ambulância.
8) É interessante que a ambulância seja uma das últimas Vtr da coluna
de marcha, de forma a facilitar manobras e o rápido retorno pelo E Sup Ev com
os feridos recolhidos em marcha. Em alguns tipos de missões, pode ser desejá-
vel ter a Amb como uma das primeiras Vtr da coluna.
9) Os trens de SU não deverão entrar em compartimentos do terreno
onde estejam ocorrendo combates. O Enc Mat deverá manter-se informado da
situação pelo Rad e fazer um contínuo estudo do terreno na carta para evitar que
isso ocorra.
10) Nos altos, que não sejam o das regiões de destino (RDstn), a coluna
de marcha deverá dispersar-se nas laterais da estrada. Deverá ser dado um
alerta, com antecedência, da proximidade do local dos altos, para que as Vtr
planejem a manobra para estacionar, evitando manobras desnecessárias. O uso
de sinais a braço ou bandeirolas é indicado nesses casos.
11) Ao abandonar uma Z Reu, pode ocorrer da Seç Cmdo perder a Tu
Aprv que se encontrava em apoio direto à SU e esteja passando a uma situação
de cozinhas centralizadas na ATE. Neste momento, o Enc Mat deverá esclare-
cer ao ChTu Aprov: para onde ir; por onde ir e quando ir.

Fig 2-1 Comboio típico de Seç Cmdo de FTSU

2-5
CAPÍTULO 02

INSTALAÇÕES E DESLOCAMENTOS

ARTIGO I

DIVISÃO INTERNA POR INSTALAÇÕES

2-1. GENERALIDADES
a. Os manuais indicam que a Seç Cmdo desdobrada no terreno ocupa uma
área de 100x50m. Tal dado é apenas uma referência. A Seç Cmdo deverá dis-
persar-se o máximo que a capacidade de comando e controle do Enc Mat permi-
tir, uma vez que ela é o elemento de apoio logístico que se posiciona o mais
próximo do inimigo e, com certeza, será alvo, no mínimo, de fogos indiretos do
mesmo.
b. Na maioria dos casos, os Gp desdobrar-se-ão em quatro instalações, a
seguir descritas:

Obs: O assunto será explorado instalação por instalação.

2-1
2-2. PONTO DE REMUNICIAMENTO
a. Na Vtr do Fur, estarão sendo transportados os explosivos e munições da
dotação orgânica (DO) da SU que não couberem nas Vtr apropriadas. Pelo volu-
me e peso, esse material será mantido embarcado o máximo de tempo possível.
Em situações estáticas, poderá ser construído um paiol de campanha improvi-
sado. Caberá ao Sgt Fur o controle do estoque da Mun da SU.
b. De acordo com o método de ressuprimento adotado para os Pel, a Vtr do
Fur poderá deslocar-se para mais próximo das VBC ou VBTP, para o transbordo
da Mun.
c. A Vtr permanecerá camuflada e com seu pessoal instalado ou acantonado
nas proximidades da mesma. A distância entre essa Vtr e as demais instalações
será da ordem de 100 a 200 m, pois o impacto de tiros sobre a mesma poderá
ser amplificado. O terreno deve ser usado para proteger e isolar essa instalação.
d. O Sgt Furriel estará sempre em contato pessoal com o Enc Mat, o que
minimiza os problemas de comando e controle advindos da ausência de Eqp
Rad em sua Vtr.
e. No recebimento dos Pacotes Logísticos, o Sgt Fur usará esta Vtr, caso a
mesma transporte pouca Mun, ou outra Vtr (possivelmente a da Eqp Mnt) para
se deslocar em direção ao PIL.

2-3. REFÚGIO DE FERIDOS


a. Esta instalação funciona em torno da Vtr Amb e destina-se a receber os
feridos transportados pelos companheiros do pelotão. Será a mais avançada
das instalações da ATSU, por estar mais voltada ao apoio aos Pel em 1º Esc.
b. Nas operações dinâmicas( ataques embarcados, aproveitamento do êxito
etc), a Amb poderá acompanhar os Pel numa distância que lhe dê segurança e
permita a rápida evacuação dos feridos das viaturas atingidas, distanciando-se
do grosso dos trens da SU. Nestes casos, o local da Amb na coluna de marcha
deverá ser do conhecimento de todos na SU.
c. Para o pernoite e durante os combates, os Elm da Tu Ev deverão perma-
necer nas imediações da Vtr e esse local será de conhecimento de todos os
militares da SU. Deverá:
- ser de fácil acesso aos militares feridos e sendo transportados por
companheiros;
- ser abrigado dos fogos diretos inimigos; e
- ter acesso para a ambulância ou permitir o transporte para o local onde
a mesma esteja.
d. Outras viaturas poderão ser usadas para evacuar feridos menos graves
ou quando ocorrer um número elevado dos mesmos.
e. Dependendo da posição do refúgio de feridos, os militares feridos da Seç
Cmdo poderão deslocar-se para lá. Quando a ATSU afastar-se da ambulância,
nas situações altamente móveis, os feridos da Seç Cmdo serão evacuados em

2-2
viaturas improvisadas como ambulância pelo E Sup Ev, diretamente para o posto
de socorro da OM, na Área de Trens de Combate.
f. Quando a SU receber mais de uma Tu Ev, poderão ser previstos mais de
um refúgio de feridos nas frentes amplas, ou as ambulâncias concentrar-se-ão
num mesmo ponto, revezando-se no transporte dos feridos, quando a frente for
pequena.

2-4. ÁREA DE COZINHAS


a. Neste local, estarão a turma de aprovisionamento e o Sgte. O núcleo
será montado em torno das instalações destinadas à confecção das refeições e
distribuição de ração. Ali, o Sgte montará seu posto de trabalho. Essa proximida-
de com o Sgte é interessante para o pessoal do rancho, por dependerem das
informações de efetivo que o mesmo dispõe.
b. O problema advindo da falta de Eqp Rd pode ser contornado pela instala-
ção de telefones de campanha ou pelo uso de mensageiros.
c. Tal local poderá ser usado pelo Cmt SU para emitir suas ordens, em
virtude da estrutura que usualmente oferece (toldo, iluminação etc...).
d. Lembre-se que, caso a SU esteja recebendo ração quente, esse local
poderá ser freqüentado por efetivos maiores ,o que influencia sua montagem.
e. As viaturas das turmas de aprovisionamento transportam a reserva de
Rç R2 da SU. Quando permanecerem centralizadas na Área de Trens de Estaci-
onamento (ATE), o Enc Mat deverá transferir essas Rç para outras Vtr da Seç
Cmdo ou mesmo para as Vtr Bld, recomendando que o seu consumo será medi-
ante ordem.

2-5. ÁREA DE MANUTENÇÃO


a. Neste local, estarão reunidas as Eqp de Mnt da SU e da SU CAp, se
estas forem distribuídas à SU, à comando do mais antigo.
b. A instalação deverá dispor de uma área para estacionamento das Vtr das
Eqp e daquelas em Mnt. Cuidados especiais devem ser tomados com camufla-
gem das Vtr e dos rastros das mesmas.
c. Deverá estar próxima do E Sup Ev.
d. O pessoal desta instalação bivacará/ acantonará em torno das viaturas.
e. A falta de Eqp Rad poderá ser contornada com uso de Tlf ou mensageiro.
Em deslocamentos, este problema agrava-se, exigindo criatividade para controlar
a Eqp, uma vez que as Vtr da Mnt, usualmente, são as últimas das colunas de
marcha.
f. Quando não houver Tu Aprv na SU, esta instalação será usada para emis-
são de ordens no âmbito da SU.
g. As Vtr estarão transportando as peças sobressalentes da SU e os Sup Cl
III (óleos, graxas e lubrificantes) da SU.

2-3
2-6. COMANDO E CONTROLE DAS INSTALAÇÕES
a. A Seç Cmdo é numerosa e com elementos de naturezas diversas. Cada
núcleo possui um militar mais antigo que o controlará.
b. A falta de equipamentos de Com nas Vtr, que usualmente ficam na ATSU,
é minimizada pelos contatos pessoais, pelo uso de mensageiros e pela pequena
dimensão da área. As comunicações para fora da Seç normalmente contarão
com os meios de comunicações da viatura do S Cmt SU.
c. Devem ser usadas as medidas de coordenação do Cmt SU e, se for
preciso, estipuladas algumas outras, principalmente nas operações móveis.

ARTIGO II

DESLOCAMENTOS DA SEÇÃO DE COMANDO

2-7. GENERALIDADES
a. Um dos grandes problemas a ser enfrentado, para prestar o Ap Log à
SU, será a realização de deslocamentos com os elementos dos trens no mesmo
ritmo das peças de manobra da SU.
b. Os trens da SU podem deslocar-se enquadrados na SU, nas marchas
administrativas, ou isoladamente, enquanto seus Pel deslocam-se taticamente
desdobrados. Daí a necessidade de todas as viaturas possuírem rádio e carta
da região de operações, e os integrantes da Seç Cmdo terem total conhecimen-
to da operação em vigor. Nessas situações, é comum que o Enc Mat esteja
incumbido de comandar o movimento.
c. As medidas, a seguir sugeridas, poderão facilitar essa atividade.
1) O maior número possível de Ch Vtr deve ter uma carta ou croqui do
terreno a ser percorrido com as medidas de coordenação e controle (PCt, LCt,
RDstn ...) a serem atingidas. Apesar do deslocamento ser realizado com a Seç
Cmdo agrupada numa unidade de marcha (UM), existe a possibilidade de algu-
ma viatura desgarrar-se. Todo o planejamento do deslocamento da SU deve ser
lançado nas cartas/ croqui para evitar que elementos desgarrados interfiram na
manobra dos Pel.
2) A dispersão da UM deve ser mantida a todo custo; ela também poderá
ser alvo de ataque aéreo ou fogos de artilharia.
3) As Vtr mais pesadas ou com problemas mecânicos deverão deslocar
o mais à frente possível do comboio. O Enc Mat deslocar-se-á a testa ou próxi-
mo dessas viaturas que atrasam o movimento, com Eqp Com disponível em sua
Vtr. Uma boa solução é o uso da Vtr do Gp Sup para esse transporte.
4) O Enc Mat, quando estiver conduzindo os trens de SU, deverá entrar
em contato com seu Cmt SU na freqüência rádio e com a regularidade determi-
nada por este último; a posição do Cmt SU e do S Cmt SU deve ser conhecida
pelo Enc Mat.

2-4
5) Os trens normalmente estarão deslocando-se pelo eixo principal da Z
Aç da SU, principalmente nas missões de reconhecimento, o qual já foi percorri-
do pelo menos por um Pel da SU. Contudo, isso não garante caminho livre à
frente. Os homens da Seç Cmdo devem estar prontos para:
- realizar manobras de força;
- melhorar as passagens de pontos críticos para poupar suas Vtr; e
- realizar pequenos desvios. Vale lembrar que Bld/Mec passam
facilmente por Obt intransponíveis para Vtr SR.
6) Todos os militares da Seç Cmdo devem estar atentos ao Itn percorrido
nos movimentos em direção do Ini. Usualmente, este será o seu E Sup Ev e o Ap
Log far-se-á por ele.
7) Mortos e feridos poderão ser deixados em locais balizados ao longo
do Itn a ser percorrido ou serem evacuados pelos pelotões até algum ponto pré-
determinado. Este ponto é, normalmente, utilizado no ataque coordenado, para
que elementos do pelotão não necessitem conduzir os feridos até o refúgio, na
ATSU, perdendo menos tempo com esta tarefa, ficando a responsabilidade pela
condução dos feridos do ponto pré-estabelecido para o refúgio com a turma de
evacuação - ou para o refúgio de feridos / ambulância.
8) É interessante que a ambulância seja uma das últimas Vtr da coluna
de marcha, de forma a facilitar manobras e o rápido retorno pelo E Sup Ev com
os feridos recolhidos em marcha. Em alguns tipos de missões, pode ser desejá-
vel ter a Amb como uma das primeiras Vtr da coluna.
9) Os trens de SU não deverão entrar em compartimentos do terreno
onde estejam ocorrendo combates. O Enc Mat deverá manter-se informado da
situação pelo Rad e fazer um contínuo estudo do terreno na carta para evitar que
isso ocorra.
10) Nos altos, que não sejam o das regiões de destino (RDstn), a coluna
de marcha deverá dispersar-se nas laterais da estrada. Deverá ser dado um
alerta, com antecedência, da proximidade do local dos altos, para que as Vtr
planejem a manobra para estacionar, evitando manobras desnecessárias. O uso
de sinais a braço ou bandeirolas é indicado nesses casos.
11) Ao abandonar uma Z Reu, pode ocorrer da Seç Cmdo perder a Tu
Aprv que se encontrava em apoio direto à SU e esteja passando a uma situação
de cozinhas centralizadas na ATE. Neste momento, o Enc Mat deverá esclare-
cer ao ChTu Aprov: para onde ir; por onde ir e quando ir.

Fig 2-1 Comboio típico de Seç Cmdo de FTSU

2-5
CAPÍTULO 03

DESDOBRAMENTOS TÍPICOS DOS TRENS DA SU

ARTIGO I

GENERALIDADES

3-1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS


A SU tem ampla flexibilidade, podendo cumprir as mais variadas missões,
em virtude dos meios que opera. De forma alguma, o desdobramento da Seç
Cmdo poderá ser um empecilho para que se faça uso dessa flexibilidade.
Face ao exposto, serão apresentados alguns desdobramentos típicos, que
poderão ser adotados, nas mais variadas missões, de forma adaptada a cada
missão da SU e o melhor emprego do armamento para proteção da Seç Cmdo.

ARTIGO II

EMPREGO DO ARMAMENTO ORGÂNICO

3-2. ARMAMENTO ORGÂNICO DA SEÇÃO DE COMANDO


a. A Seç Cmdo é dotada de alguns armamentos cuja colocação no terreno
e diretrizes de emprego são de responsabilidade do Enc Mat. Na maioria dos
casos, a SU estará coberta pelos Pel da SU, mas não faltarão situações em que
esteja deslocando-se isoladamente e provendo sua própria segurança.
b. O armamento individual será empregado na guarda das instalações,
defesa individual, escolta de prisioneiros e tiro contra aeronaves, usando a técni-
ca apropriada.

3-1
c. O armamento da Vtr do Cmt SU e da do SCmt SU não deve ser conside-
rado nos planejamentos do Enc Mat, em virtude de não permanecer na ATSU, a
maior parte do tempo.

3-3. L ROJ AT 4
a. A Seç Cmdo possui 2 L Roj AT 4. É uma arma extremamente eficaz
contra viaturas blindadas na distância de até 300 metros, executando apenas
um disparo, podendo ser operada por um único homem.
b. A Turma de Suprimento é dotada de um AT 4 operado pelo Cb Aux. O
outro AT4 é dotação do Gp Cmdo, sendo operado pelo Aux Sgte.
c. O Enc Mat deverá indicar ao At as possíveis vias de acesso de Bld/Mec
que incidem na posição(ATSU).
d. O AT 4 do Gp Cmdo fica como reserva, para ser operado quando o Gp
estiver na ATSU. Quando disponível, seu operador deve estar ciente das possí-
veis direções de aproximação de Bld/Mec inimigos.

3-4. MTR .50


a. Poderá ser encontrada uma Mtr .50 na viatura do Gp Cmdo (Vtr S Cmt
SU) e outra, com reparo para o tiro antiaéreo, na viatura da Turma de Manuten-
ção.
b. O principal emprego desse armamento é a defesa contra aeronaves.
c. Com a Seç em movimento, somente a Mtr do Gp Cmdo, montada na Vtr,
estará operando, tendo o Sd Rad Op como At.
d. Em situações estáticas, a Mtr da Tu Mnt poderá ser montada e operada,
estando encarregado da função de At e Aux At o Cb Aj Mec Armt leve e o Sd Aj
Mec, respectivamente. O encarregado de material deverá indicar a estes ho-
mens as possíveis rotas de aproximação de aeronaves, bem como deverá infor-
mar aos mesmos as ordens do Cmt SU no que se refere ao fogo antiaéreo no
âmbito da SU ou U.

ARTIGO III

DESDOBRAMENTOS DA SEÇÃO DE COMANDO

3-5. DESDOBRAMENTO EM ZONA DE REUNIÃO


a. Em uma zona de reunião, em que esteja toda a U, à SU caberá uma
“parte” a ser ocupada. Nessa área, a Seç Cmdo ocupará a porção mais central,
o mais próximo possível das estradas, trilhas ou campo aberto, que permita o
acesso das frações que se dirigem à SU ou o trânsito dentro da Z Reu.
b. Os pelotões, normalmente, estarão localizados em um setor mais exter-
no, dando proteção aproximada ao centro do dispositivo.

3-2
c. Nesse dispositivo, o encarregado de material deverá auxiliar o Cmt nos
seguintes aspectos:
- ênfase na camuflagem de instalações e Vtr;
- movimentar o mínimo possível de Vtr;
- proporcionar o máximo de conforto que a segurança permita; e
- dar todo apoio à Tu Mnt, pois a atividade de manutenção é fundamen-
tal numa Z Reu.

A Fig 3-1 dá um exemplo de desdobramento nesta situação.

d. A SU poderá estar ocupando uma Z Reu isoladamente. Nestes casos, os


Pel posicionar-se-ão em toda a volta da Seç Cmdo, provendo segurança para os
trens da SU.

A Fig 3-2 dá um exemplo de um desdobramento


neste tipo de Z Reu - Zona de reunião de SU isolada

3-3
e. Numa Z Reu, é comum a SU receber ou ceder uma ou mais frações,
adotando a organização escolhida pelo Cmt U. Para fazer face a isso, o Enc Mat:
- terá uma área de estacionamento planejada para quem chega e ainda
não conhece o dispositivo de sua SU nem o local a ser por ele ocupado;
- deve alertar o Sgte para as alterações no efetivo e suas implicações
para o Sup Cl I;
- deve verificar se quem chega está com a dotação de Sup Cl I, III e V
completa; e
- deve verificar se os Pel que deixam a SU estão completos na dotação
de Sup Cl I, III e V. Estas frações têm prioridade sobre as demais no ressuprimento.
f. De acordo com a decisão do Cmt U, a Seç Cmdo poderá sofrer altera-
ções. As Tu Mnt, Aprv e Ev podem ser:
- retiradas;
- mantidas; e
- reforçadas.
g. O mais usual é que a SU receba essas turmas na Z Reu da unidade, no
início das operações. Não importando onde as receba, a SU tomará as mesmas
medidas com relação ao Sup Cl I, III e V dessas Tu ao chegarem ou partirem.
Vale lembrar que a prioridade de ressuprimento é de quem deixa a SU.

3-6. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES OFENSIVAS


a. Partindo de uma Z Reu de U ou SU, a Seç Cmdo poderá ocupar uma Pos
antes de partir para Atq. O Enc Mat deverá estar pronto para comandar estes
deslocamentos e paradas marcadas pelo Cmt SU.
b. Em algumas situações, os Pel poderão deslocar-se bem à frente da Seç
Cmdo, a fim de cruzar a LP o mais cedo possível. Ao Enc Mat caberá o desloca-
mento isolado com os trens para o local marcado pelo Cmt SU, pois o S Cmt SU,
normalmente, estará envolvido com a parte tática da Op.
c. A Fig 3-3 dá um exemplo de desdobramento adotado pelos trens da SU
durante o cruzamento da LP pelas Pç Man da SU. É bom lembrar que essas
posições, normalmente, são escolhidas na carta e ,em vista do terreno, podem
ser alteradas.

Fig 3-3 Escalonamento da Seç Cmdo em deslocamento para Op Of

3-4
d. Após a consolidação, dar-se-á a reorganização no objetivo. Mediante
ordem, os elementos de remuniciamento e evacuação de feridos cerrarão para
a posição mais perto possível do objetivo para dar o apoio necessário. Entre
esses primeiros elementos a cerrarem sobre o objetivo poderão estar os ele-
mentos de manutenção, caso haja ocorrido danos nas viaturas e materiais. A
viatura sobre lagartas é extremamente útil nestas horas para o pessoal da ma-
nutenção, pois conseguem uma maior aproximação, nos terrenos acidentados,
dos blindados avariados.
e. A instalação de aprovisionamento será a última a se aproximar do Obj
conquistado.
f. Em virtude da possibilidade de um CAtq, a ATSU será desdobrada tem-
porariamente como numa P Def.
g. A Fig 3-4 descreve um típico avanço da ATSU para mais próximo de um
Obj conquistado.

Fig 3-4 Escalonamento da Seç Cmdo para cruzamento da LP numa Op Of


h. Em algumas operações típicas de Bld/Mec (Atq Varredura, fintas e Rec
em força), poderá não ocorrer deslocamento da ATSU para a frente, junto com o
grosso da SU. Nesses casos, o Cmt SU ou S Cmt SU deverá informar ao Enc
Mat qual o procedimento a ser adotado após a partida das Pç Man, abordando:
locais de reencontro, Itn de deslocamento, alterações na constituição etc.

3-7. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES DEFENSIVAS


a. O tipo de desdobramento adotado em muito assemelha-se àquele adotado
na Aç Rtrd. Contudo, o prazo de permanência no local será maior e o Enc Mat irá
preparar sua Seç para se proteger face ao fogo que certamente atingirá a ATSU,
devendo prever, para isso, uma ATSU alternativa.
b. Alguns dos elementos da Seç poderão estar centralizados na ATE (ex:
Tu Aprv e Tu Mnt) prestando, de lá, o apoio que couber. Pode ocorrer desses
elementos ficarem na ATSU durante a montagem da P Def e retraírem, sendo
centralizados na ATE, assim que a posição for abordada pelo inimigo.
c. A Fig 3-5 demonstra um desdobramento típico. Observar as distâncias
mínimas de segurança a serem mantidas e lembrar que o terreno e as necessi-
dades de apoio irão ditar o dispositivo a ser adotado.

3-5
Fig 3-5 Desdobramento de Seç Cmdo numa posição defensiva

d. A viatura da turma de evacuação poderá estar estacionada em local um


pouco à frente do refúgio de feridos, de forma que os homens que conduzem os
feridos possam retornar o mais rápido possível às suas posições.

3-8. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES DE APROVEITAMENTO DO


ÊXITO E PERSEGUIÇÃO
a. Em Op de Apvt Exi e Prsg, a Seç Cmdo terá praticamente a mesma
atuação: irá deslocar-se com todo o material embarcado em movimento contí-
nuo.
b. Poderá ocorrer dos Pel afastarem-se bastante da Seç. Entretanto, a ne-
cessidade de Sup Cl III os manterá ligados a ela e ao seu pessoal.
c. É comum, nesse tipo de Op, a U colocar um comboio de suprimentos
junto à SU. Tal comboio será composto pelas Vtr do PACLOG e terá suprimentos
para fazer frente às necessidades da SU em curtos períodos de operação. Nestes
casos, caberá ao Enc Mat a coordenação do deslocamento dessas Vtr. Os demais
componentes da Seç deverão levar em consideração as alterações na estrutura
da SU (efetivos, manutenção, área a ser ocupada etc...)

3-6
d. O consumo de Sup Cl V normalmente é pequeno
e. O Sup Cl I é um problema sério nesse tipo de Op. Será usada, normal-
mente, a ração R- 2A ou ração R1, confeccionada pelas Tu Aprv centralizadas na
ATE.

Fig 3-6 Desdobramento de Seç Cmdo em Epvt Exi ou Prsg


f. Nestas Op, normalmente, são grandes as possibilidades de captura de
prisioneiros de guerra, e poderá ser necessário usar a Seç Cmdo para a guarda
e o transporte dos mesmos. Caberá ao SCmt SU dar as diretrizes, pré-
estabelecidas pelo S1 da Unidade, para o Enc Mat, quanto aos procedimentos
com os PG.O mais cedo possível, após a captura, os prisioneiros são desarma-
dos e grupados para evacuação, separando-se oficiais, graduados, desertores,
civis e mulheres. A pé ou transportados, aproveitando viaturas vazias, os prisio-
neiros são evacuados da frente até o P Col PG/Bda. As SU os evacuam até os
postos de coleta da unidade, onde demoram o estritamente necessário para um
ligeiro interrogatório sobre a situação tática. Do P Col PG/U para o P Col PG/Bda
a responsabilidade de evacuação é do Pel PE/Bda.

3-9. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES DE MOVIMENTOS RETRÓGRA-


DOS
a. Ação Retardadora
1) Neste tipo de operação, o Cmt SU busca trocar espaço por tempo,
ocupando uma PIR e posições subseqüentes de retardamento. Partindo de uma
Z Reu, a Seç Cmdo deslocar-se-á à Rg da SU, com uma boa velocidade, visan-
do ocupar a PIR. Todos os graduados e Mot deverão estar atentos para o itinerá-
rio de ida. Normalmente, parte dele será usada no retraimento e a Seç terá de
percorrê-lo para ocupar posições na P2, P3 e outras linhas de retardamento.
2) Ao ocupar a PIR, todos devem ter em mente que a Art Ini estará batendo
a mesma e a SU terá um prazo a cumprir nesta posição, contando com um apoio
logístico mínimo. Por isso, o encarregado de material sempre deverá prever
uma ATSU alternativa.
3) A Seç Cmdo será uma das primeiras peças de manobra a retrair para
a P2 (P3, P4,...), logo que possível. O Enc Mat, acompanhando ou não o S Cmt
SU, irá reconhecer a ATSU prevista para a próxima Pos. Em seus planejamentos
deve ter em mente que a Vtr do S Cmt SU logo se deslocará para a próxima Pos
Rtrd e ele não poderá contar com essa Vtr no deslocamento para a P2 (P3,

3-7
P4...). A figura 3-7 demonstra os itinerários para ocupação da PIR e posições
subseqüentes.

Fig 3-7 Deslocamentos para ocupação da PIR e posições subseqüentes

4) O Enc Mat deverá estar preparado para apoiar sua SU em frentes de


até 6 km.
5) O tipo de suprimento mais consumido neste tipo de Op é o Cl V. Em
virtude disto, deve ser dada toda prioridade na escolha da posição do P Rem.

Fig 3-8 Desdobramento em posição de retardamento

3-8
6) Os feridos, em virtude das largas frentes ocupadas pelos Pel, serão
trazidos ao refúgio de feridos por viaturas. Pode ser necessário mandar a Amb ir
à alguma posição de Pel para evacuar feridos, cabendo ao Enc Mat coordenar
esses deslocamentos.
7) O E Sup Ev usado pode não ser coincidente com o Itn Ret. Assim
sendo, deve ficar bem claro para os Mot e Ch Vtr a identificação de ambos, para
que não haja problemas na hora do retraimento.
8) A Fig 3-8 esquematiza o desdobramento numa PIR.
9) O SCmt SU deverá informar ao Enc Mat a partir de que momento a
Seç Cmdo poderá deslocar-se para a P2 (P3, P4, ...). Tal deslocamento deverá
ser feito preferencialmente com a Seç Cmdo em 2 escalões. No primeiro (Tu
Aprv e Mnt), irá o pessoal com encargo de preparar a área e prover guias para o
2º Esc; o segundo escalão conterá o restante da Seç Cmdo. Vale lembrar que os
Pel da SU ainda permanecerão combatendo na Pos Rtrd e, se for o caso, a Seç
Cmdo ainda terá de apoiá-los.
b. Retraimento e Retirada
1) Neste tipo de Op, a SU estará deslocando-se para longe do Ini. Algu-
mas Z Reu poderão ser ocupadas por curto espaço de tempo com a finalidade
de reagrupar as forças da U ou SU.
2) Apesar de estarem enquadrados na SU, os graduados da Seç Cmdo
e Mot deverão estar atentos para: Itn, Z Reu ou R Dstn, a serem ocupadas ao
final, e local onde estará a ATE ou ATC de sua U, ao final do retraimento ou
retirada.
3) Para estes deslocamentos valem as recomendações dadas no item
Marchas deste CI.

3-10. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES DE SEGURANÇA


a. Quando a SU fizer parte de uma F Cob, F Prot ou F Vig, a Seç Cmdo
executará missões bem similares àquelas de uma Op de Rec.
1) Força de Proteção
a) As ordens emitidas para a Seç deverão deixar bem claro: qual a
direção geral do Ini; qual a direção geral das forças amigas que estão sendo
protegidas e o Itn para ocupar a área de trens da SU.

3-9
Fig 3-9 Seç Cmdo deslocando-se em flancoguarda

b) De acordo com a velocidade da força que está sendo protegida, a


Seç Cmdo não deverá desdobrar-se no terreno, mantendo seus meios
embarcados.
c) Quando desdobrada no terreno, a ATSU de uma P Blq SU se
assemelha àquela de um Mvt Rtg, inclusive no que se refere aos procedimentos
quanto à ocupação de posições sucessivas de bloqueio.
d) A Fig 3-9 mostra o esquema de uma flancoguarda.
e) Na flancoguarda, o Itn de deslocamento, normalmente, não será
o mesmo Itn de retraimento, no caso da SU ser pressionada e forçada a retardar
o Ini, tampouco coincidirá com o E Sup Ev.
2) Força de Vigilância
a) No caso de apoiar uma F Vig, o problema a ser enfrentado é a
ampla frente em que a SU se estende. A Seç Cmdo deverá estar pronta para
apoiar uma frente de até 64 km (Esqd C Mec isolado). Por sorte, nestes casos, o
consumo de Sup Cl III e V é pequeno, restando apenas o Cl I a ser fornecido.
b) A ATSU poderá ocupar uma área um pouco menor do que o
normal, com seus núcleos mais aproximados, visando facilitar a segurança. Vale
lembrar que a Seç estará isolada dos elementos de combate da SU e, a princípio,
livre dos fogos de Art Ini.

3-11. DESDOBRAMENTOS EM OPERAÇÕES DE RECONHECIMENTO


a. Ao reconhecer um eixo, zona ou área, a SU irá espalhar seus elementos
de Man na busca de informes sobre o Ini ou o terreno. Caberá à Seç Cmdo

3 - 10
deslocar-se pelo eixo que percorra a Z Aç principal da SU, ocupando as R Dstn
marcadas pelo Cmt SU.
b. O Itn percorrido no Rec é o E Sup Ev da SU. Neste aspecto, vale ressal-
tar que um estudo da rede viária da Z Aç da SU e U indicará os eixos por onde se
fará a entrega de suprimentos às frações da SU e a evacuação de mortos, feridos
e equipamentos para os trens da U.
c. À medida que a U progride em seu Rec, novas estradas são liberadas
para que se faça o Ap Log por elas.
d. A ausência de ameaça de fogos precisos de Art Ini indica a possibilidade
de se concentrar as instalações nas R Dstn, para benefício da segurança.
e. Caberá ao S Cmt SU indicar o procedimento a ser adotado para entrega
dos suprimentos aos pelotões. Tais frações, normalmente, escolherão na carta
um local para passagem da noite, período no qual poderá se interromper o Rec.
Esses períodos e locais deverão ser usados para realização do Ap Log.
f. Um aspecto que exigirá atenção especial do Cmt e SCmt SU é o
planejamento da evacuação de feridos e mortos, pelas distâncias envolvidas e
possíveis entraves ao transporte dos mesmos . O Enc Mat deverá estar a par do
planejamento, para articular suas Vtr de forma conveniente. Algumas suges-
tões:
- disposição dos feridos (menos graves) e mortos em locais combinados
para serem apanhados pela Seç;
- deslocamento dos feridos (graves) e mortos, com os meios dos Pel,
para a R Dstn;
- marcação de local de encontro entre elementos do Pel e da Seç para a
entrega dos feridos.
- deslocamento, com os meios do Pel, dos feridos para a R Dstn ocupa-
da pela U. Esta opção só se aplica na total ausência de Itn que liguem o Pel à Z
Aç onde se deslocam os trens da SU.
g. Nas R Dstn, deve ser adotado um dispositivo de segurança circular por
precaução.
h. Neste tipo de Op, o consumo de Cl III é elevado. O Sup Cl I, normalmen-
te, empregado é a ração R- 2A.

3 - 11
CAPÍTULO 04

PROCESSOS DE RESSUPRIMENTO DA SUBUNIDADE

ARTIGO I

GENERALIDADES

4-1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS


a. A entrega de suprimento na SU é feita por meio de pacotes logísticos
(PACLOG). Neste processo, a SU recebe seus suprimentos, das diversas clas-
ses, já loteados, de acordo com as necessidades da missão que cumpre. O
intervalo de recebimento do PACLOG pode ser variável, tendendo a ser diário.
b. Caberá à SU, por meio da Seç Cmdo, distribuir os suprimentos aos Pel.
c. A despeito da implantação desse novo método, os métodos tradicionais
poderão ainda ser utilizados, cabendo aí uma maior coordenação entre os encar-
regados das instalações logísticas.
d. Poderá caber à SU apoiar, logisticamente, elementos isolados nas proxi-
midades de sua ATSU ou Z Reu (ex: Pel Exp, Pel Mrt P). Os suprimentos dessas
frações poderão ser entregas no PACLOG da SU.

Fig 4-1 Pacote logístico para FTSU

4-1
ARTIGO II

RESSUPRIMENTO DA SU

4-2. USO DO PACLOG


a. As necessidades da SU em Sup Cl I, III e V, principalmente, são levanta-
das na ATC pelo Centro de Operações Logísticas (COL) da U. Tais necessidades
são transmitidas ao Pel Sup na ATE, que irá montar um comboio contendo os
Sup a serem entregues à SU.
b. Cada SU, em princípio, receberá: 1 Vtr de Sup Cl V, 1 Vtr cisterna com
Sup Cl III e 1 Vtr com Sup Cl I. Esta última Vtr transportará gêneros (SU com Tu
Aprv em Ap Dto, confeccionando ração quente) ou Rç R2. Por ser a menos car-
regada, transportará ainda: Pç sobressalentes; óleos, graxas e lubrificantes;
recompletamentos; correspondências e itens diversos.
c. Ao comando de elemento do Pel Sup, a coluna de marcha seguirá para o
PIL, onde o S4, ou seu representante, aguardará a chegada do comboio e dos
representantes da SU. O horário de chegada no PIL poderá ser defasado no
tempo para cada SU. Caberá ao Enc Mat enviar o Sgt Fur ao PIL para receber as
Vtr que se destinam à SU no horário marcado.
d. Ao chegar ao PIL, o Fur toma conhecimento dos detalhes do PACLOG
que virá para a SU. Após recebê-lo, conduzirá o comboio à ATSU para a entrega
aos Pel.
e. Problema havido na montagem do PACLOG ou seu transporte ao PIL
serão sanados pelo S4, de forma que se minimizem os danos ao Ap Log.
f. Após a entrega na SU, o comboio retorna ao PIL e, de acordo com as
ordens do S4, dirige-se à ATE ou aguarda para formação de um novo comboio
para o retorno.

4-3. USO DOS PROCESSOS TRADICIONAIS


a. Se por algum motivo o processo de PACLOG se tornar inviável, os pro-
cessos tradicionais poderão ser ativados. Em todos eles, o Sgt Fur é importante.
b. A U poderá colocar à disposição da SU uma reserva móvel, composta
das Vtr que comporiam o PACLOG com os Sup necessários à um pequeno período
do operações. A coordenação do uso dos Sup ficará a cargo do Enc Mat.
c. Os Sup poderão ser entregues isoladamente na ATSU pelo Pel Sup com
viaturas oriundas da ATE. Os Sup típicos de uso desse processo é o Sup Cl I , II
e IV.
d. Os Sup poderão ser apanhados nos trens da U. É o caso dos Sup Cl III e
V que serão apanhados pelo Fur em suas idas à ATE ou ATC, fazendo uso de
camburões e sua Vtr.

4-2
ARTIGO III

RESSUPRIMENTO DOS PELOTÕES

4-4. CONSIDERAÇÕES INICIAIS


a. A grande capacidade de carga das Vtr Bld/Mec permite aos Pel levar boa
quantidade de Sup já na saída das Z Reu. O segredo do Ap Log a essas Tr é o
ressuprimento das quantidades mínimas que devam existir no interior destas Vtr
com os Sup transportados no PACLOG.
b. O Enc Mat fará um constante estudo da situação, para verificar qual será
processo mais indicado para ressuprimento de cada Pel, quando o PACLOG
chegar. O processo de entrega será sugerido ao S Cmt SU, a quem caberá
decidir qual será empregado. Poderá ser feito uso de um dos processos a seguir
descrito ou uma combinação dos mesmos.

4-5. RESSUPRIMENTO NA POSIÇÃO


a. O Enc Mat, a testa do comboio, deslocar-se-á para a posição de um Pel,
por vez, passando à retaguarda do mesmo, não expondo sua silhueta na crista
da elevação. As Vtr, após pequenos deslocamentos, ressuprir-se-ão dos itens
necessários. Os itens de ressuprimento mais rápido (Cl I, II e VIII, por exemplo)
serão oferecidos primeiro.

Fig 4-2 Ressuprimento da FT SU na posição

4-3
b. Um Pel, após o outro, será atendido com cuidado, para que não se
descuide da vigilância de seus setores. A Seç Cmdo será atendida por último,
liberando as viaturas do PACLOG para o retorno à ATE.
c. Este processo fica restrito à existência de acessos às posições com as
Vtr do PACLOG.

4-6. RESSUPRIMENTO FORA DA POSIÇÃO


a. Neste caso, o Enc Mat montará uma “linha de servir”, na qual as, Vtr
passarão para se ressuprir. Dependendo do terreno disponível, poderá ser for-
mada uma coluna de Vtr do PACLOG, de forma que as Vtr dos Pel passem duas
a duas nas laterais do comboio, realizando o transbordo dos Sup, agilizando o
processo.
b. Toda Seç Cmdo trabalhará para atender os pelotões e auxiliar suas guar-
nições.
c. As seções/grupos dos pelotões serão ressupridas uma a uma, até que
os Pel sejam atendidos em suas necessidades. A Seç Cmdo será ressuprida por
último, liberando o comboio do PACLOG para o retorno. A Fig 4-3 esquematiza o
ressuprimento fora da posição.

Fig 4-3 Ressuprimento fora da posição da FT SU

4-7. SUPRIMENTO PRÉ-POSICINADO


a. O suprimento a ser fornecido a uma fração será colocado em local pré-

4-4
determinado , sob guarda ou não , em um ponto pelo qual a fração vá passar
para ocupar nova posição. Este processo é muito útil nos movimentos retrógra-
dos.
b. A fração pode ressuprir-se no momento que passar pelo ponto onde se
encontra o depósito feito pela Seç Cmdo, ou fazê-lo parceladamente após ter
ocupado a posição para fazer face ao inimigo que eventualmente surja.
c. Deverá ser levado em consideração a existência de populações civis na
área e seu apoio aos elementos em combate.
d. O suprimento que não for consumido, normalmente, será perdido.
e. A Seç Cmdo poderá ser encarregada de se deslocar para a área do supri-
mento pré-posicionado e organizar sua distribuição e condução ao final do
ressuprimento.
f. O local do suprimento pré-posicionado será reconhecido durante os pre-
parativos para ocupação de nova posição de retardamento.

Fig 4-4 Suprimento pré-posicionado

4-8. ENTREGA DO SUPRIMENTO AO MAIS ANTIGO DA FRAÇÃO


a. Normalmente, as viaturas deslocar-se-ão até o local de entrega do
ressuprimento, e aquela fração será ressuprida como um todo.
b. A situação tática pode impedir que todos os componentes de uma fração,
transportada pela Vtr, estejam presentes no momento do ressuprimento, impon-

4-5
do a entrega dos itens necessários aos ausentes ao mais antigo da Vtr, no local
do ressuprimento.
c. Pode ocorrer de a Vtr não poder se deslocar para o local do ressuprimento.
Isso irá impor ao mais antigo da Vtr que envie parte da fração ao local do
ressuprimento para apanhar os itens necessários.
d. Não importando qual o caso, o Enc Mat realizará o controle do que é
necessário a cada Vtr e o que já foi entregue, com ênfase para Sup Cl III e V. O
Sgte auxiliará o Enc Mat concentrando suas atenções no Sup Cl I.
e. A passagem das Vtr pelo ressuprimento também será usada para que as
Eqp Mnt realizem uma verificação das necessidades de manutenção e anotem
os pedidos de peças e produtos necessários à Mnt de Vtr e armamentos e equi-
pamentos. Os pedidos serão encaminhados pelo pessoal do PACLOG ao Pel
Mnt, para serem entregues no próximo PACLOG.

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