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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
PELOTÃO DE RECONHECIMENTO
CARGA
Preço: R$
EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
AL DE
GENERAL D EXÉRCITO
EXÉRCITITO AMÉRICO SALVADOR
IT SAL DE OLIVEIRA
Coma
Comandante
annddante de Operações Te
Terrestres
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
Artigo I – Generalidades ...........................................................................................1-1
1-1 – Finalidade .......................................................................................................1-1
1-2 – Considerações Iniciais....................................................................................1-1
Artigo II – Características.........................................................................................1-2
1-3 – Generalidades .................................................................................................1-2
1-4 – Possibilidades .................................................................................................1-2
1-5 – Limitações ......................................................................................................1-3
1-6 – Missões...........................................................................................................1-3
1-7 – Organizações ..................................................................................................1-4
1-8 – Atribuições .....................................................................................................1-5
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. O Pel Rec é uma fração dotada de grande flexibilidade, apta a executar tarefas que
exijam a aplicação de técnicas especiais. Administrativamente está vinculado à Compa-
nhia de Comando e Apoio (CCAp), porém seu emprego está diretamente subordinado ao
planejamento conjunto do S2 e do S3 do BIL.
b. O perfeito conhecimento de suas características, possibilidades e limitações, per-
mitem ao Comandante do Batalhão de Infantaria Leve e ao seu Estado-Maior (EM) um
melhor planejamento e emprego dessa fração.
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ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS
1-3. GENERALIDADES
O Pel Rec, em função de seu adestramento e de seu material de dotação, possui al-
gumas características, tais como:
a. ser a fração mais apta para cumprir missões de busca de dados no âmbito da
Unidade;
b. poder atuar em proveito de uma Companhia de Fuzileiros Leve (Cia Fuz L),
sendo empregado sob o Comando da Unidade;
c. preceder o assalto aeromóvel do BIL, sendo componente do Escalão Avançado,
no qual tem por missão principal reconhecer, mobiliar e operar a Zona de Pouso de He-
licópteros (ZPH);
d. possuir excelente mobilidade em terreno restrito e sob condições de pouca vi-
sibilidade;
e. operar independentemente de eixos de suprimento e de comunicações; e
f. possuir homens dotados de elevada iniciativa e criatividade.
1-4. POSSIBILIDADES
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1-5. LIMITAÇÕES
1-6. MISSÕES
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1-7. ORGANIZAÇÃO
Rec
C Rec
L
L
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1-8. ATRIBUIÇÕES
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CAPÍTULO 2
ARTIGO I
GENERALIDADES
2-1. GENERALIDADES
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ARTIGO II
Missão de combate, realizada num quadro de Op Amv, na qual uma F Helcp, re-
forçada, ou não, por elementos de F Spf, e empregada para neutralizar ou destruir forças
ou instalações inimigas, em proveito da operação realizada pelo escalão enquadrante. A
Força de Helicópteros com elementos de F Spf é organizada da seguinte forma:
1) Escalão de Ataque (Esc Atq) - composto pelos Helcp Atq, que possuem a mis-
são de destruir e neutralizar o alvo, e por elementos da F Spf, que, desembarcados, atuam
como GAA identificando e conduzindo os helicópteros de ataque à destruição do alvo;
2) Escalão de Manobra (Esc Man) - composto por frações de Helcp de emprego
geral (Helcp Emp Ge), cuja missão é desembarcar os elementos da F Spf nos locais deter-
minados pelo Cmt F Helcp e exfiltrá-los, quando determinado; e
3) Escalão de Balizamento e Segurança (Esc Blz Seg) - pode ser empregado,
mesmo quando forem empregados os elementos do Pel Rec, com a missão de esclarecer
a situação, localizar o alvo e balizar o Esc Atq até o momento do ataque, informando,
inclusive, o efeito obtido após a missão.
a. Ao analisar a missão, o Cmt de uma Missão de Ataque Aeromóvel (Mis Atq Amv)
deve dar grande importância à análise dos alvos. Os elementos do Pel Rec escalados para
atuarem como GAA devem juntos fazer esta análise (“briefing”), levando em conta os
seguintes fatores:
1) PO em que se encontrará o elemento do Pel Rec que atuará como GAA;
2) efeito desejado sobre o alvo (destruição ou neutralização);
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ARTIGO III
a. Aprestamento - tem início nas Z Reu das forças envolvidas. Consiste nos trei-
namentos de embarque e desembarque de aeronaves, nos deslocamentos das F Spf e F
Helcp para a Z Emb e na expedição de instruções específicas para o cumprimento desta
fase. Cresce de importância quando da realização de operações noturnas.
b. Embarque - é um dos momentos mais críticos do Ass Amv, pois concentra-se
um grande número de aeronaves e tropas na Z Emb, tornando-se alvo bastante compen-
sador para a força aérea e artilharia inimigas. Esta fase é detalhada no plano de carrega-
mento, elaborado pela F Spf, em coordenação com a F Helcp. O embarque deve ser feito
de forma rápida e objetiva.
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Desembarque Op Terrestre
Z Emb
Z Dbq Altn
ZD
bq Obj
Movimento Aéreo Altn
Obj
PLib
Z Emb
P ct PRC
LE P ct P ct
P ct
Z Emb Embarque
Aprestamento
Z Reu
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2-15. INFILTRAÇÃO
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2-16. RECONHECIMENTO
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um ponto nítido no terreno, onde é feita a chamada da Anv líder para o CCt no solo. Não
é mobiliado por pessoal.
f. A coordenação final antes de iniciar a operação de uma ZPH abrange as seguin-
tes ações:
1) ligação da rede Terra-Avião;
2) estabelecimento da rede terrestre;
3) a determinação da direção de aterragem e o ponto de toque e transmissão ao
CCt;
4) preparação dos Loc Ater e P Lib; e
5) estabelecimento da rede de longo alcance.
g. Durante a operação de Loc Ater noturno, os seguintes detalhes deverão ser ob-
servados:
1) o acendimento do balizamento deverá ocorrer 2 min antes do HSO ou no
contato visual ou auditivo;
2) o balizamento permanece aceso durante toda operação;
3) o local para a reorganização da tropa após o desembarque deve ser próximo
ao ponto de toque; e
4) em princípio, pouso e decolagem das Anv devem ser feitos em intervalos
estabelecidos em “briefing” com o Cmt do Pel Rec e o Cmt F Helcp.
h. Geralmente, o material necessário para a operação de uma ZPH é o seguinte:
1) carta e foto da região;
2) binóculo;
3) bússola;
4) meios auxiliares (visuais e eletrônicos) à navegação;
5) strobolight;
6) espelho de sinalização;
7) latas para balizamento;
8) óleo diesel ou queimado/ estopa;
9) luvas de sinalização;
10) lanternas de sinalização;
11) óculos de proteção;
12) coletes de sinalização;
13) equipamento rádio ( Rede Terr / RLA / Rede Terr-Av );
14) baterias sobressalentes;
15) material / equipamento para METAR/ Kit de meteorologia;
16) kit de reorganização (bandeirolas);
17) painéis; e
18) fumígenos.
i. O desembarque da F Spf é o momento mais crítico desta etapa da missão,
podendo haver um grande número de transmissões-rádio entre as aeronaves. As tripula-
ções e a força de superfície devem realizar um contínuo treinamento, utilizando terreno
semelhante ao da Z Dbq e prevendo todas as situações adversas possíveis. Esta medida
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ARTIGO IV
a. Uma Incursão Aeromóvel (Inc Amv) caracteriza-se pelo movimento aéreo si-
giloso, para se obter a surpresa pela rapidez das ações, com violência e letalidade no
objetivo, e pelo retraimento planejado e veloz. As condicionantes de seu sucesso são as
informações atualizadas sobre a área de atuação, a coordenação e o controle das diversas
fases da operação.
b. A surpresa é fruto do uso da dissimulação, da contrainformação, do sigilo, da
rapidez, realizada com segurança do movimento aéreo e do vigor das ações durante a
conquista do objetivo. É essencial que a FT Amv aborde a região de interesse sem ser de-
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tectada pelo inimigo. Caso o sigilo e a surpresa sejam quebrados, caberá ao comandante
decidir pelo prosseguimento, ou não, da missão.
c. Quando da exfiltração aeromóvel e(ou) terrestre da FT Amv, cresce a possibili-
dade de o inimigo atuar nas rotas de exfiltração.
d. Uma Inc Amv, normalmente, recebe como objetivos: postos de comando, cen-
tros de comunicações, aeródromos, instalações de suprimento e outros julgados impor-
tantes para a manobra do escalão superior.
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ARTIGO V
INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL
Missão de combate, realizada num quadro de Op Amv, na qual uma F Spf, de valor
até subunidade, é desdobrada por uma F Helcp, sob o comando da F Spf, em área hostil
ou controlada pelo inimigo, para cumprir determinada missão.
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ARTIGO VI
EXFILTRAÇÃO AEROMÓVEL
a. Tal qual a Infl Amv, o sigilo, o apoio de fogo e a coordenação do uso do espaço
aéreo são fundamentais para o cumprimento desta missão.
b. A rotina de planejamento é idêntica ao Ass Amv, sendo confeccionados os mes-
mos planos e obedecidos o detalhamento, a coordenação e o sigilo que a missão requer.
Missão de combate, realizada num quadro de Op Amv, onde uma F Spf de pequeno
valor (até escalão subunidade) é retirada por uma F Helcp, sob o comando da F Spf, de
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a. Esta missão poderá ser cumprida, também, quando ocorrer o insucesso na con-
quista ou na manutenção dos objetivos que caracterizam a C Pnt Amv, após a realização
de um Ass Amv. O Pel Rec é a fração responsável por reconhecer e mobiliar os Loc Ater
para a exfiltração.
b. Quando a Exfl Amv suceder uma Infl Amv ou Inc Amv, a missão tem um grau de
risco maior, pois o inimigo, em principio, já terá reforçado seus meios de detecção. Neste
caso, a missão é conduzida entre o término da Infl / Inc Amv e o início da reação inimiga.
Esta condição exige um cuidadoso estudo da situação.
c. Quando não suceder a uma Infl / Inc Amv, o risco da operação diminui, manten-
do-se a importância da necessidade de integração do planejamento das forças envolvidas
na missão, particularmente, com relação às medidas de coordenação e controle.
d. Quando a Exfl Amv for necessária para preservar uma F Spf desdobrada em uma
C Pnt Amv, a missão terá um grau de risco ainda maior, pois o inimigo estará adotando
uma atitude ofensiva, fazendo-se necessário o emprego dos meios aéreos disponíveis no
TOT, orgânicos ou não da F Ter. A F Spf deverá também, planejar a realização da exfil-
tração por via terrestre.
e. Processos de identificação e reconhecimento entre a F Helcp e a F Spf a ser
exfiltrada devem ser regulados. São utilizados painéis, artifícios pirotécnicos, troca de
indicativos, sistemas de autenticação e outros que permitam o cumprimento oportuno e
seguro da missão.
f. É primordial o estabelecimento de locais de exfiltração principais e alternativos,
delineando os seus limites e itinerários de progressão.
g. O menor escalão da Av Ex organizado, adestrado e capacitado à execução de
uma Exfl Amv é a subunidade aérea, que emprega a totalidade ou parte de seus elementos
de manobra na missão.
h. As medidas de coordenação e controle são semelhantes às usadas no Ass Amv.
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CAPÍTULO 3
RECONHECIMENTO TERRESTRE
ARTIGO I
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
3-1. GENERALIDADES
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f. Conceitos importantes:
1) Reconhecimento de Combate - é o reconhecimento diretamente ligado às
operações táticas, feito antes, durante e depois do combate. Ele concorre com a maior
parte de dados para a produção de conhecimentos;
2) Reconhecimento Aproximado - é o reconhecimento de combate realizado
enquanto as forças estão em contato com o inimigo ou próximo dele;
3) Reconhecimento pelo Fogo - consiste em atirar sobre um local inimigo suspeito,
com a finalidade de forçar o inimigo a revelar sua presença ou posição exata;
4) Reconhecimento de Itinerário - é o reconhecimento feito ao longo de um itinerário
especificado, a fim de determinar seu valor para fins militares (não necessariamente um
eixo); e
5) Eixo de Reconhecimento - é uma direção de reconhecimento balizada por uma
série de pontos intermediários de um itinerário geral. Um Cmt que recebe um eixo de
reconhecimento tem mais flexibilidade de decisão do que aquele a quem for determinado
um reconhecimento de itinerário.
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NÃO
Informar ao comandante da
força para mais instruções.
Fig 3-1. Fluxograma de decisão de engajamento.
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ARTIGO II
TIPOS DE RECONHECIMENTO
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12) instalações;
13) campos de pouso;
14) recursos locais;
15) túneis; e
16) outros assuntos.
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a. As crateras e os fossos são obstáculos que podem existir ao longo de uma estrada
importante, impedindo a passagem por esta. Normalmente são reforçados com outros
tipos de obstáculos artificiais como minas ou armadilhas.
b. A presença de animais de grande porte, mortos por explosão, pode indicar
a presença de um campo minado. O movimento do inimigo deve ser observado, pois
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ARTIGO III
POSTOS DE OBSERVAÇÃO
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Inimigo cavando
abrigos às 1545.
50
081615Nov00
30 SOARES
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Inimigo
Árvores dispersas
o
p r o g redind
1410 te
samen Córrego largura: 1,5m,
vagaro 5m 0,
profundidade:
1300
Meu P Obs de
Tiros de artilharia 1100 às 1800
sobre o comboio em Bosque
deslocamento das
1200 às 1300
Cinco aeronaves sobrevo-
aram de oeste a 1500m de
altura, sobre o entronca- Evacuação de elemen-
mento, às 1200 tos após os tiros de
artilharia às 1300
041310Nov00
Bosque GONÇALVES
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RIPI
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CAPÍTULO 4
INFILTRAÇÃO
ARTIGO I
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4-1. GENERALIDADES
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4-2. PROFUNDIDADE
ARTIGO II
PROCESSOS DE INFILTRAÇÃO
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antecedência.
c. Seu êxito consiste na permanência sigilosa, enquanto o inimigo avança através
de uma área ocupada.
d. São fatores a considerar na adoção deste tipo de infiltração:
1) premência de tempo para infiltrar-se por outros processos;
2) atitude da população civil em apoio às operações;
3) capacidade inimiga de controlar a área; e
4) dificuldades logísticas de ressuprimento de toda ordem.
e. É aplicável frente a um inimigo incontestavelmente superior.
f. As medidas de coordenação e controle com outras forças regulares (que realizarão
o movimento retrógrado) tornam-se mais complexas, particularmente aquelas pertinentes
à coordenação de fogos.
g. O Pel Rec deve contar com uma previsão logística adequada ao tempo de
internação na área de homizio.
h. A área de homizio deve possuir as seguintes características:
1) sem valor tático;
2) ser de difícil acesso; e
3) ser rica em cobertas e abrigos, proporcionando facilidade de camuflagem.
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CAPÍTULO 5
ARTIGO I
GENERALIDADES
a. Devido à grande flexibilidade que as motocicletas dão ao Pel Rec, elas são
utilizadas em diversas missões, sendo empregadas em variados tipos de reconhecimentos,
patrulhamentos ostensivos, balizamento de marchas, escolta de comboios, atuação como
mensageiros cobrindo com velocidade grandes distâncias, ligando o Batalhão com
diversas frações isoladas, ou mesmo com o escalão superior ao qual estiver subordinado.
b. Especialmente, as motocicletas do Pel Rec são empregadas pelos militares do
pelotão durante a manutenção do sistema defensivo da Cabeça de Ponte Aeromóvel.
c. Tem como finalidade proporcionar maior mobilidade ao Pel Rec para o
cumprimento de missões de reconhecimento e segurança à frente da linha da Cabeça
de Ponte Aeromóvel (patrulhamento da LRS – Linha de Reconhecimento e Segurança)
estabelecida no Assalto Aeromóvel.
d. As motocicletas são transportadas para a região de operações no Escalão de
Acompanhamento e Apoio, que é constituído por elementos de Apoio ao Combate, Apoio
de Fogo e Reservas. Esse escalão é deslocado a partir do início das ações de consolidação
dos objetivos conquistados pelo Escalão de Assalto.
5-2. HISTÓRICO
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ARTIGO II
5-4. GENERALIDADES
Visa a proporcionar condições para que o motociclista atue em terreno variado com
segurança, utilizando a postura correta com maior equilíbrio e controle da motocicleta.
Durante a execução de determinada missão, o motociclista militar de combate deve
preservar, ao máximo, sua integridade física para que não venha a se acidentar e
comprometer o sucesso desta missão.
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das manoplas e sentado o mais próximo possível do tanque. Pelas condições do terreno
o motociclista não fica sentado o tempo todo. Em terreno acidentado, deverá utilizar a
postura de pé , de modo que os braços e as pernas funcionem como amortecedores. Ao
aumentar a velocidade, deverá deslocar os quadris para trás fazendo com que a dianteira
da moto fique mais leve, melhorando a dirigibilidade;
2) frenagem - dever-se-á deslocar o corpo para trás para melhor distribuir o peso
sobre a moto. Os freios serão acionados somente com dois dedos, utilizando mais o freio
dianteiro, acionando-o gradativamente para evitar o travamento das rodas;
3) curvas - dever-se-á diminuir a velocidade antes da curva e recuperar a aceleração
ao sair. Durante a trajetória da curva, inclina-se somente a motocicleta e, em algumas
situações, leva-se o pé a frente servindo de apoio em caso de derrapagem. Os joelhos
devem estar levemente flexionados, pressionando o tanque de combustível, e o outro pé
deve estar bem posicionado na pedaleira;
4) descidas - nas descidas o peso vai para frente, por isso deve-se utilizar a postura
de pé, deslocando-se o corpo para trás. Acionam-se os freios sem travar as rodas e, em
descidas muito íngremes, desliga-se a moto, deixando-a engrenada na primeira marcha e
utilizando a embreagem como freio. Então, desloca-se o corpo para trás;
5) subidas - aceleração constante com marcha reduzida e o peso do piloto concentrado
no eixo dianteiro para evitar que a moto empine. Deve-se ajudar com as pernas em caso
de a moto perder força;
6) saltos - só utilizado se necessário, a fim de poupar a motocicleta. Se for realizado,
o motociclista deverá deslocar o corpo para trás e acelerar levemente para que a dianteira
empine. Deve-se procurar tocar no solo primeiro a roda traseira;
7) cavas (grande cratera) - deve-se tomar cuidado com os pés, evitando que fiquem
presos entre a cava e a moto;
8) cascalhos, areia e terra fofa - deve-se adotar postura de pé e corpo para trás,
aliviando o peso da dianteira para evitar que ela afunde no terreno, aumentando a
dirigibilidade. Deve-se evitar a aceleração brusca;
9) troncos - deve-se evitar a passagem sobre eles. Toma-se a postura de pé,
seleciona-se a primeira marcha e posiciona-se perpendicularmente ao tronco. Ao tocar a
roda dianteira, acelera-se para levantar a dianteira da moto;
10) lama - deve-se adotar postura de pé e corpo para trás, com a marcha reduzida
e aceleração constante. Se a moto atolar, desce-se da moto pelo lado direito, mantendo-a
ligada, e seleciona-se a primeira marcha. Tira-se a mão da embreagem, acelerando o
mínimo possível; e, com a mão esquerda, alivia-se o peso da traseira da motocicleta,
levantando-a;
11) terreno inclinado - adota-se postura de pé e seleciona-se marcha reduzida.
Acelera-se constantemente e inclina-se a moto contra o terreno; e
12) riachos - adota-se a postura de pé com o corpo para trás. Acelera-se
constantemente e não se utiliza a embreagem.
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Trocar de faixa à esquerda (2). Trocar de faixa à direita. Trocar de faixa à direita (2).
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Buraco 2. Siga meu caminho exato. Siga meu caminho exato (2).
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5-9. OBSERVAÇÕES
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