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CAPÍTULO 1

CONJUNTO PARAQUEDAS OPERACIONAL


ARTIGO I

CONJUNTO OPERACIONAL MC-4

1-1. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela Para-Flite, do tipo Piggy Back, ou seja, velames
principal e reserva dorsais, tendo como DLV o Three-ring System (Sistema de Liberação de
Três Argolas). Este equipamento possui permanentemente ligados a si os invólucros do
principal e do reserva.
b. O Conjunto Operacional MC-4 apresenta como principal e reserva dois velames
iguais e foi especificamente desenhado e construído para permitir uma pequena razão de
descida com o máximo de deslocamento horizontal. No entanto, existem as seguintes
diferenças entre o paraquedas principal e reserva:
(1) Sistema de Abertura:
(a) Paraquedas Principal – através do acionamento do Punho de Comando
(Ripcord) ou do Dispositivo de Abertura Automático FF-2 (Automático); e
(b) Paraquedas Reserva – através da RSL, por intermédio da desconexão do
Paraquedas Principal ou do acionamento do Punho de Comando.
(2) O Tirante de Sustentação do Paraquedas Reserva não possui Protetor da Alça
de Navegação;
(3) A Linha Direcional do Paraquedas Principal é 8 in maior que a do Paraquedas
Reserva; e
(4) O Paraquedas Principal possui 01 (um) pino de fechamento e o reserva 02
(dois).
c. Além de sua utilização no Salto Livre Operacional, pode também ser utilizado por
alunos de paraquedismo na realização dos primeiros saltos. E possui as seguintes
características:

PERFORMANCE PERFORMACE CARACTERÍSTICAS


2
Area Área 370 ft
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura 28,5 ft
Chord Corda 13 ft
Lift/Drag Ratio, L/D Razão de Avanço 3
Maximum Suspended Weight Peso Máximo Suspenso 360 lb
Forward Speed Range Velocidade Relação Ar (VRA) 10 a 25 mph
Full Flight VRA (Freio Preso) 14 a 16 ft/s
50% Brakes VRA (Meio Freio) 6 a 10 ft/s
100% Brakes VRA (Freio Total) 2 a 6 ft/s
Fully Flared Landing Touchdown VRA (Flare) 0 a 4 ft/s
Deployment Altitude Range * Altitude de Abertura (Pqd Pcp) 2000 ft AGL a 25000 ft MSL
Deployment Speed Range** Velocidade de Abertura 0 a 150 KIAS
Assembly Weight Peso do Conjunto 54 lb

Quadro 1-1
1-1
* AGL – Above Ground Level (Acima do nível do solo) / MSL – Mean Sea Level
(Nível do mar considerado).
** KIAS – Knots Indicated Air Speed (Velocidade indicada em nós em relação ao
ar).
d. Basicamente é composto de: Invólucro (Container), Tirantes, Ferragens,
Acessórios e Velames.

1-2. INVÓLUCRO
a. O Invólucro do Paraquedas Reserva possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Inferior (Nr 1) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV. Em suas laterais, do lado externo,
encontramos os estribos que facilitam a arrumação do invólucro após o fechamento.
(2) Aba de Fechamento Direita (Nr 2) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV;
(3) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 3) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV;
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui três pedaços de
velcro macho, destinados a fixação da tampa protetora dos pinos de fechamento. Costurada
no lado interno, encontramos a placa base do dispositivo de abertura automática, e no lado
externo, parafusado sobre a placa base, encontramos o batente do cabo de comando do
mesmo dispositivo; e
(5) Tampa Protetora dos Pinos de Fechamento - confeccionada de náilon, possui
nas bordas de sua parte interna um velcro fêmea que serve para fixação desta aba. Possui
ainda, nessa posição, o alojamento da caderneta de dobragem.
b. Na parte interna do invólucro, encontramos 03 (três) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida, destinados aos Loops de
fechamento e a alça de elástico da fita de ligação.
c. No fundo do invólucro, fixado com cadarço de náilon tipo IV, à frente do conduíte do
dispositivo de comando do reserva, encontramos uma argola metálica de 1 in de diâmetro
interno que serve para direcionar a tração exercida no cabo de aço, pela RSL (Reserve Static
Line).
d. O prolongamento das abas direita e esquerda forma o alojamento para os tirantes
das costas e os tirantes de sustentação superior do paraquedas reserva. O prolongamento do
fundo do invólucro envolve os tirantes de sustentação, formando, do lado direito, um
alojamento com elástico para o Punho do Comando do Paraquedas Principal (Fig 1-4), e do
lado esquerdo, um alojamento com elástico para o Punho de Comando do Paraquedas
Reserva (Fig 1-4). Sobre estes prolongamentos, encontramos fixados: do lado direito, 02
(dois) conduítes para os cabos flexíveis do Punho de Desconexão; e do lado esquerdo, 01
(um) conduíte para o cabo de aço do Punho de Comando Parquedas Reserva e 01 (um)
conduíte para o cabo flexível de fixação do tirante de sustentação esquerdo do Paraquedas
Principal.

1-2
Pqd Reserva
Alojamento Tirante Pqd Pcp

Aba Fechamento Superior

Alojamento
FF-2

Conduíte
Ripcord
Pqd Pcp

Fig 1-1 Pqd Pcp Fig 1-2

e. O Invólucro do Paraquedas Principal possui as seguintes abas:


(1) Aba de Fechamento Inferior (Nr 1) - possui um ilhós número zero aplicado sobre
uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida;
(2) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 2) - possui um ilhós número zero aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida;
(3) Aba de Fechamento Direita (Nr 3) - possui um ilhós número 2 (dois) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl. No lado externo encontramos:
(a) Placa base - parte metálica destinada à fixação do dispositivo de abertura
automática (DAA); e
(b) Conduíte (Fig 1-3) – alojamento metálico do mecanismo de comando do
paraquedas principal.
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida e 02 (dois) botões de pressão; e
(5) Tampa Protetora dos Pinos de Fechamento - costurada sobre a aba superior.
Dispõe de dois botões de pressão Nr 100. No lado interno encontramos um alojamento para a
caderneta de dobragem.
f. O prolongamento das abas direita e esquerda forma o alojamento para os tirantes
de sustentação superior do paraquedas principal, sendo suas extremidades fixadas ao
invólucro do reserva através de um botão de pressão Nr 100. Na parte interna deste invólucro
encontramos uma alça de cadarço de náilon, MIL-W-4088, tipo XII, 1200 lb de resistência,
com um ilhós Nr 0 (zero), para instalação do Loop de fechamento.

1-3
1-3. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII, MIL-W-4088, 1 ¾ in de largura, 6.000
lb de resistência, dividindo-se em:
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores - construídos com cadarço de náilon tipo
VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência, dobrados separadamente. Envolvendo a Argola
Média do Sistema Three-Ring (três argolas), forma os Tirantes de Sustentação Traseiros e
Dianteiros do Paraquedas Principal. Os Tirantes de Sustentação do Paraquedas Principal
possuem 36 in de comprimento. Na sua extremidade inferior possui 02 (duas) argolas, um
ilhós e um Loop, pertencentes ao Sistema Three–Ring de liberação do velame principal. No
tirante traseiro encontramos o Anél Guia da Linha Direcional, o Anel de Travamento do Freio,
o Protetor das Sobras da Linha Direcional e o Protetor da Alça de Navegação (Fig 1-3). No
tirante dianteiro encontramos o Rebaixador do Bordo de Ataque e a Alça de Liberação do
Bordo de Ataque (Fig 1-3). Na outra extremidade do tirante de sustentação encontramos as
Alças dos Anéis de Ligação.
(b) Tirantes de Sustentação Inferiores – iniciam na argola do sistema três
argolas e terminam no anel não destacável do tirante da perna. Possui um ajustador de
fricção e uma argola para adaptação de equipamentos (Argola em “D”)(Fig 1-4). É construído
com cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura, 6000 lb de resistência e é ajustável. O seu
prolongamento para cima forma o Tirante de Sustentação Superior do Paraquedas Reserva e
o Tirante das Costas.
(c) No lado esquerdo, na altura do Ajustador do Tirante de Adaptação do Peito,
está o Alojamento do Punho de Comando do Paraquedas Reserva (Fig 1-4). No lado direito,
na altura do Tirante de Adaptação do Peito, está costurado o velcro (Alojamento) para fixação
da Almofada do Sistema de Liberação do Velame (Punho de Desconexão) (Fig 1-4).
(2) Tirante de Adaptação
(a) Tirante de Adaptação do Peito (Fig 1-4) - possui 16 in de comprimento e é
construído de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência. Possui um
ajustador de fricção leve, fixado com cadarço de náilon tipo VIII, 1 ¾ in de largura e 4000 lb de
resistência;
(b) Tirante de Adaptação das Pernas (Fig 1-4 e 1-5) - ligado ao tirante de
sustentação através de um anel não destacável. Possui um mosquetão tipo B-12 fixado no
tirante e uma argola em “V” não fixada, com ajustador de fricção. É estofado com uma
almofada de espuma; e
(c) Tirante de Adaptação Abdominal (Fig 1-4) - de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾
in de largura e 6000 lb de resistência. Possui 01 (um) ajustador de fricção de cada lado.
(3) Tirantes das Costas – construídos com cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de
largura, 6000 lb de resistência e costurados aos invólucros. Iniciam na Argola Grande do
Sistema Three-Ring e terminam no fundo do invólucro do Paraquedas Principal.
(4) Tirantes Laterais para Ajustagem - encontrado na lateral do fundo do invólucro
do Paraquedas Principal, indo até o Tirante de Adaptação das Pernas.

1-4. FERRAGENS
a. Argolas do Sistema de Liberação do Velame (Sistema Three-Ring) (Fig 1-5) -
Em número de 06 (seis) sendo:
(1) 02 (duas) Grandes, com 2 ¾ in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
altura dos ombros, sobre os Tirantes de Sustentação;
(2) 02 (duas) Médias, com 1 5/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
extremidade inferior dos Tirantes de Sustentação Superior do Paraquedas Principal; e
(3) 02 (duas) Pequenas, com 1 1/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas
acima das Argolas Médias.

1-4
b. Argolas Adaptáveis (Fig 1-4 e 1-5) – Em número de 02 (duas), com 2 ¾ in de
diâmetro externo na horizontal, estando a da esquerda localizada abaixo do alojamento do
Punho de Comando do Paraquedas Reserva e, a da direita, abaixo do alojamento do Punho
de Desconexão do Paraquedas Principal.
c. Argolas de Acessórios (Argola em “D”) – Em número de 02 (duas), com 500 lb
de resistência para adaptação de acessórios, localizados acima dos mosquetões dos tirantes
das pernas.
d. Ajustadores de Fricção – Em número de 07 (sete), sendo 04 (quatro) do tipo MS
70114-1 de 2500 lb de resistência, localizadas abaixo das Argolas Adaptáveis e nos Tirantes
Laterais para Ajustagem. E 03 (três) do tipo MS 70101-1 (leves), com 500 lb de resistência,
localizados nos Tirante de Adaptação do Peito e Adaptação Abdominal, destinadas a
ajustagem do equipamento de um modo geral.
e. Anéis não destacáveis – Em número de 02 (dois), com 3000 lb de resistência.
Ligam os tirantes de sustentação aos tirantes das pernas.
f. Mosquetões – Em número de 02 (dois), do tipo B-12, de 2500 lb de resistência, nos
tirantes das pernas.
f. Argolas em “V” com ajustador de fricção – Em número de 02 (duas), com
resistência de 2500 lb, nos tirantes das pernas.
g. Conduíte - Em número de 04 (quatro), de constituição metálica. Do lado esquerdo
do equipamento encontramos um conduíte com ½ in de diâmetro e 8 ¾ in de comprimento,
destinado ao mecanismo de comando do paraquedas reserva. Do lado direito encontramos
três conduítes:
(1) 01 (um) para o mecanismo de comando do paraquedas principal com ½ in de
diâmetro e 31 ½ in de comprimento; e
(2) 02 (dois) outros com diâmetro de 5/8 in, sendo 01 (um) com comprimento de 6
in e outro de 38 in, destinados a alojar os cabos flexíveis do punho de desconexão do
paraquedas principal.

1-5. ACESSÓRIOS
a. Punho de Comando Paraquedas Principal (Fig 1-5 e 1-7) - Dispositivo metálico
destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando;
(2) Esfera - Aplicadas sob pressão ao cabo de aço, limitam o percurso do mesmo
através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 38 in, com 900 lb de
resistência, onde é fixado os pinos de fechamento e as esferas;
(4) Pino de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 2 3/8
in de comprimento.
b. Punho de Comando Paraquedas Reserva (Fig 1-5 e 1-7) - Dispositivo metálico
destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando;
(2) Esfera - Aplicadas sob pressão ao cabo de aço, limitam o percurso do mesmo
através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 26 in, com 900 lb de
resistência, onde são fixados os pinos de fechamento e as esferas; e
(4) Pinos de Fechamento – em número de 02 (dois), adaptados ao cabo de aço sob
pressão, intervalados entre si de 6 in. Quando introduzidos nas alças de fechamento efetuam
o real fechamento do paraquedas. Os pinos têm o comprimento de 2 3/8 in, em ¾ in de sua
base.

1-5
c. Punho de Desconexão do Paraquedas Principal (Fig 1-5 e 1-8) - É um
dispositivo destinado a liberar o paraquedas principal. É composto de um almofada de
comando, na cor vermelha, medindo 4 ¾ in na base maior, 2 ½ in na menor e 3 ½ in de altura,
um cabo de aço flexível, revestido de náilon, dobrado e fixo ao trapézio na sua parte interna,
formando duas pontas que serão aplicadas na conexão do sistema três argolas. A base maior
do trapézio possui um velcro macho de 1 in de largura em um dos lados.
d. Paraquedas Piloto do Principal (Fig 1-5) - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(1) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in de
diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(2) Mola - em forma de espiral, possui 32 in de comprimento;
(3) Velame - tecido de náilon Tipo I (0 a 5 CFM) na parte superior e calandrado na
parte inferior; e
(4) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto, serve para
realizar a conexão da Fita de Ligação.
e. Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Principal (Fig 1-6) - Confeccionada
com cadarço de náilon tipo IV, com 1.000 lb de resistência, 1 in de largura e 62 in de
comprimento. Uma extremidade possui uma alça de 9 ¾ in, que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, liga-se ao velame através de uma alça de 8 in. Esta segunda alça possui
uma argola de 1 in de diâmetro interno, que serve para limitar o percurso da Bolsa do Velame.
f. Bolsa do Velame do Paraquedas Principal (Fig 1-6) - Construída de lona de
náilon com as seguintes dimensões: 10 in de largura e 17 in de altura. Para efeito de estudo,
divide-se em:
(1) Lado Superior - próximo à boca, sobre o lado superior, são costuradas 04
(quatro) alças para as borrachas de fechamento, de fita de náilon tipo II, 250 lb de resistência
e ½ in de largura;
(2) Lado Inferior - no prolongamento do lado inferior está a Aba de Fechamento da
Bolsa, possuindo na sua extremidade, 04 (quatro) ilhoses número 5 (cinco) para afloramento
das borrachas para o fechamento da boca da bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas as
alças para as borrachas das dobras de fechamento, confeccionadas com fita de náilon tipo II,
½ in de largura e 250 lb de resistência; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 5 (cinco), através do qual passa a alça de
ancoragem do velame da Fita de Ligação.
g. Bolsa do Velame do Paraquedas Reserva (Free Bag) (Fig 1-10) - Divide-se em
duas partes principais:
(1) Paraquedas Piloto do Reserva - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(a) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in
de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(b) Mola - em forma de espiral, possui 19 in de comprimento. Na sua parte
inferior, possui 02 (duas) alças de cadarço de náilon com ilhós Nr 0, que servem para fixação
do Paraquedas Piloto
(c) Velame - tecido de náilon Tipo I (0 a 5 cfm) na parte superior e calandrado na
parte inferior; e
(d) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto,
possuindo 1 in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.
(2) Bolsa do Velame – composta de:
(a) Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Reserva - possui 2 in de largura e
18 ft de comprimento. Uma extremidade possui uma alça que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, permanentemente fixa a bolsa, através de uma costura;

1-6
(b) Bolsa do Velame propriamente dita - construída com tecido de náilon,
possuindo 04 (quatro) lados (superior, inferior, direito e esquerdo). Nela encontramos:
1) Parte Externa
a) Lado Superior – 01 (um) reforço em “V”, sobre o qual, na boca da bolsa,
estão aplicados 02 (dois) ilhoses número 0 (zero), por onde passa o elástico ininterrupto para
o fechamento da bolsa e, no fundo e ao centro possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero), que
servem para a passagem do Loop de Fechamento e para o elástico de fixação da sobra da
fita.
b) Lado Inferior – 01 (um) reforço em “V”, sobre o qual, na sua
extremidade, estão aplicados 02 (dois) ilhoses número 2 (dois), para o fechamento da bolsa.
E o Alojamento das Linhas de Suspensão, um retângulo do mesmo material da bolsa, com 7
½ x 16 ¾ in, costurado de maneira a ser tornar um envelope, sendo fechado através de 02
(dois) velcros de 4 in de comprimento. O prolongamento do lado inferior, em direção a boca,
forma a Aba de Fechamento.
2) Parte Interna
a) Lado Superior - encontramos o Alojamento do Elástico Ininterrupto de
Fechamento da Bolsa do Velame.
h. RSL (Reserve Static Line) (Fig 1-5) - de fita de náilon tipo III, ½ in de largura e 250
lb. Mede 15 ¼ in de comprimento. Tem uma argola metálica de 9/16 in de diâmetro interno em
cada extremidade. Possui velcro fêmea de um lado e macho do outro, medindo 10 in. Serve
para proceder a abertura automática do paraquedas reserva por ocasião da liberação do
paraquedas principal.
j. Alça de Navegação (Fig 1-11) - Confeccionada de cadarço de náilon tipo IV, 1.000
lb de resistência, 1 in de largura e 9 in de comprimento, na cor vermelha.
h. Prolong (Fig 1-12) - confeccionada de cadarço de náilon tipo IV, 1000 lb de
resistência, 1 in de largura e in de comprimento, na cor amarela.

Argola Grande Sistema Three-Ring

Alça Liberação
Rebaixador
Bordo Ataque
Protetor Sobra
Anel Guia
Linha Direcional
Linha Direcional

Protetor Alça
Navegação

Fig 1-3

1-7
Aloj Cabo Flexível
Punho Desc Tirante Pqd Res

Anel Guia RSL


Aloj Punho Desc
Pqd Pcp Argola Grande
Three-Ring
Conduíte Cabo Aço
Punho Cmdo Pqd Pcp

Aloj Punho
Cmdo Pqd Pcp

Tirante
Adaptação Aloj Punho
Abdominal Cmdo Pqd Res

Tirante
Adaptação
Argola Abdominal
Adaptável
Conduíte Cabo Aço
Punho Cmdo
Pqd Pcp

Tirante Adaptação Peito

Tirante Adaptação Perna

Fig 1-4

1-8
Alça Transporte Tirante Pqd RSL com Argola
Pcp Esquerdo
Metálica
Tirante Pqd
Pcp Direito Cadarço
Liberação RSL

Alça Amarr
Armto

Sistema
Three-Ring

Punho Cmdo
Pqd Pcp Punho Cmdo
Pqd Reserva

Aloj FF-2 Punho Desconexão


Pqd Pcp

Janela Adaptador
Obs DAA Suporte
Traquéia

Argola
Adaptável Tirante
Adaptação
Perna
Tirante
Adaptação
Abdominal

Fig 1-5

1-9
Aba Fechamento Alça Dobra Linhas Suspensão

Alça Dobra
Linhas
Suspensão
Ilhós Nr 5

Bolsa Velame Pqd Pcp


Argola

Pqd Piloto

Fita Ligação

Fig 1-6

Punho Cmdo Pqd Pcp

Punho Cmdo Pqd Res

Fig 1-7
1-10
Fig 1-8
Tirante Pqd Res

Loop Fech
Loop Fech Elástico Pqd Res

Protetor Sobra
Linha Direc
Anel Guia
Linha Direc
Container
Pqd Res Aloj Cabo
Aço Punho
Cmdo Pqd
Pcp

Container
Pqd Pcp

Loop Fech Pcp Tirante


Adaptação
Abdominal
Tirante
Adaptação
Abdominal

Fig 1-9
1-11
Pqd Bolso Auxiliar
Piloto Abertura Bolsa
Reserva Velame

Fita
Ligação

Bolso Auxiliar
Abertura
Elástico Ininterrupto
Fechamento Bolsa Velame

Fig 1-10

Protetor Sobra Linha Direcional

Protetor Alça Navegação


Alça Navegação

Fig 1-11

1-12
Protetor Prolong

Alça Navegação

Conexão Prolong – Alça


Navegação

Alça Navegação
Prolong

Fig 1-12

1-6. VELAMES
a. O Conjunto Operacional MC-4 apresenta como principal e reserva dois velames
iguais, sendo construídos no sentido da envergadura da asa (Spanwise).
b. Cada velame possui 02 (duas) superfícies interligadas através de 15 (quinze)
costelas, formando 07 (sete) células. São confeccionados de tecido de náilon 1.1 oz/jd2 , Rip
Stop, calandrado, com permeabilidade de 0 a 5 CFM (cubic feet for minute) e dividem-se
em:
(1) Argola para fixação da Fita de Ligação - fixada na superfície superior do velame
(na costela central) através de fita de náilon MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de
resistência, aplicada sobre um reforço de tecido grosso de náilon de 6 x 6 in;
(2) Omissões intercelulares - são três omissões por costela interna, sendo 02
(duas) com 10 in e 01 (uma) de 6 in de diâmetro, num total de 39 (trinta e nove);
(3) Alça para fixação das linhas de suspensão - em número de 32, de fita de náilon
MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de resistência, costuradas na superfície inferior
do velame;
(4) Alça para fixação das linhas direcionais - em número de 10 de fita de náilon
MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de resistência, costuradas no bordo de fuga, na
junção da superfície superior e inferior;
(5) Painel estabilizador - em número de 02 (dois), costurados nas laterais do
velame, sobre as linhas de suspensão. Possui 03 (três) limitadores do Slider;
(6) Linhas de suspensão - em número de 18 (dezoito), de poliéster, com 600 lb
(Dacron) de resistência, sendo 10 (dez) linhas nos tirantes dianteiros e 08 (oito) linhas nos
tirantes traseiros. As linhas centrais dianteiras (4A, 4B, 5A e 5B) são ininterruptas.
(7) Linhas direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda. Cada linha se
multiplica em cinco (pé de galinha). As linhas direcionais dividem-se em direcionais superiores
(secundárias) e direcionais inferiores (primárias);

1-13
(8) Slider - mede 23 x 25 in. É reforçado no perímetro com cadarço de náilon tipo
XII e nas diagonais com fita de náilon tipo III. Possui quatro ilhoses número 08 (oito) e é
confeccionado do mesmo material do velame; e
(9) Anel de ligação – possui 04 (quatro) anéis rápidos número 06 (seis) com 1430
lb de resistência.

Fig 1-13

Fig 1-14
1-14
ARTIGO II

CONJUNTO OPERACIONAL MMS

1-7 GENERALIDADES
a. A série de Conjuntos Operacionais MMS é utilizada por várias tropas de diversos
países, tais como: Inglaterra, Alemanha, Holanda, Áustria, Dinamarca, Itália, Noruega, Suécia
e outros. Em comparação a outros conjuntos operacionais o MMS possui:
(1) um sistema completo de HAHO/HALO com vários modos de funções que
permitem substituir as diversas configurações;
(2) um paraquedas operacional que pode ser configurado para diversos tipos de
missões e cenários operacionais, bastando apenas uma simples adição ou remoção de
acessórios específicos através dos diversos kits;
(3) mínima aquisição e custos com suporte devido a versatilidade e o uso de
componentes comuns;
(4) um sistema aprovado pelo Ministério da Defesa Francês (MoD), testados
extensivamente por forças armadas tais como as inglesas e adotadas por muitas forças
armadas de todo o mundo.
b. O MMS é um Conjunto de Paraquedas Operacional extremamente versátil, capaz de
várias performances com diferentes tarefas. Dependendo do tipo de missão, o paraquedas
pode ser utilizado por um paraquedista ou por um piloto tandem com um passageiro
paraquedista ou não. Tanto o paraquedista sozinho quanto o piloto tandem podem carregar
um pacote ou um container.
c. O MMS oferece uma gama de sistemas de aberturas com ou sem drogue e
permitem saltos a baixa altitude com imediata abertura ou saltos a grande altitude com ambas
as aberturas (imediatas ou retardada). A flexibilidade desse conjunto operacional cobre um
grande intervalo de requisitos e cenários operacionais.
d. A série MMS pode ser configurada para 09 (nove) versões:
(1) Versão “A” - Drogue
(2) Versão “B” – Drogue assistido
(3) Versão “C” – Static Line Drogue
(4) Versão “D” – Full Static Line
(5) Versão “E” – Ripcord com bridle retrátil do Slider
(6) Versão “E1” - Ripcord
(7) Versão “F” – Hand Deployment (B.O.C)
(8) Versão “G” – Ripcord com punho de comando posição convencional.

1-15
ARTIGO III

CONJUNTO OPERACIONAL MMS 350 (VERSÃO BRASILEIRA)

1-8. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), do tipo
Piggy Back, ou seja, velames principal e reserva dorsais, tendo como DLV um sistema 4-
Ring, formado pelo V4 Main Risers (Tirante Principal V4). Este equipamento possui
permanentemente ligados a si, os invólucros do principal e do reserva.
b. O Sistema Multimissões 350 (MMS 350), através de sua elevada capacidade de
carga, tem por objetivo a entrega eficiente e ressuprimento de equipamentos. O paraquedista
pode ser equipado com diferentes cargas, seja um pacote (Bundle) preso na frente de seu
equipamento (Equipment Bag) (Fig 1-15) ou uma carga traseira presa com o sistema
Jettison. Pode ser usado de diferentes maneiras, dependendo da habilidade do paraquedista,
da velocidade de abertura e lançamento, da altitude empregada e do tipo de missão. E,
portanto, pode ser configurado de 02 (duas) formas:
(1) Versão D – Full Static Line - emprego semiautomático com uso da Static Line;
e
(2) Versão G - salto livre com punho de comando do paraquedas principal na
posição superior convencional e paraquedas piloto do tipo Spring Loaded (Hot Dog).

Fig 1-15
c. Características Técnicas:

PERFORMANCE PERFORMACE CARACTERÍSTICAS


Sistemas de aberturas
Opening systems compatibility A,B,C,D,E,E1,F,G
compatíveis

Altitude de Abertura KIT “D” 2800 ft AGL* 25000 ft


Deployment Altitude Range MSL**
(Pqd Pcp) 3000 ft AGL
KIT “G”

Assembly Weight Peso do Conjunto 46,30 lb (21 kg)

1-16
* AGL – Above Ground Level (Acima do nível do solo)
** MSL – Mean Sea Level (Nível do mar considerado)
d. Basicamente é composto de: Invólucro, Tirantes, Ferragens, Acessórios e
Velames.

1-9 INVÓLUCRO
a. É um equipamento Multimissões tipo 350-2 T15 usado nas versões “D” e “G”. O
invólucro é feito de Cordura e dividido em dois compartimentos. O compartimento superior
contém o paraquedas reserva e o compartimento inferior o paraquedas principal.
b. O Invólucro do Paraquedas Reserva possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Inferior Interna (Nr 1) - possui 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida;
(2) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 2) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interior, possui um
Alojamento do Seccionador Pirotécnico da Unidade de Corte do Dispositivo de Abertura
Automático e um Alojamento do Cabo do Seccionador Pirotécnico. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;
(3) Aba de Fechamento Direita (Nr 3) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte superior direita
encontramos um velcro macho que serve para fixar parte da RSL. E na superior esquerda um
cadarço de náilon que fixa a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de Comando
do Paraquedas Reserva;
(5) Aba de Fechamento Inferior Externa (Nr 5) – possui um 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa
possui 02 (duas) camadas de forração de náilon sobrepondo a aba e formando o alojamento
da ponta dos pinos de fechamentos e o alojamento para a sobra da Aba Protetora dos Pinos
de Fechamento; e
(6) Aba Protetora dos Pinos de Fechamento - placa de náilon e de Tecnyl. Possui
em suas laterais e na parte inferior placas dobráveis que servem para fixação desta aba. Ao
cento, possui uma janela de placa de Tecnyl em forma de trapézio (Fig 1-16), com a
finalidade de verificar os Pinos de Fechamento. No prolongamento da sua parte superior
interna encontramos um Alojamento da Unidade de Controle do Cypres.
c. Na parte interna do invólucro do Paraquedas Reserva encontramos 02 (dois)
ilhoses número 0 (zero) aplicados sobre uma placa de metal. Sobre um dos ilhoses está
aplicado um elástico de 1 x 2 in para fixar o Loop de Fechamento. Encontramos também um
alojamento para a Unidade de Processamento e um alojamento para o Cabo da Unidade de
Controle do Cypres.
d. O Container do Paraquedas Principal possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Superior (Nr 1) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna possui uma forração
dupla de náilon que serve como alojamento para o cadarço de fixação do Loop de
Fechamento;
(2) Aba de Fechamento Inferior (Nr 2) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua extremidade inferior encontra-se a
Aba Protetora do Pino de Fechamento;

1-17
(3) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 3) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02 (duas)
alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line), e o
Alojamento para o Gancho da Fita de Abertura. Na extremidade lateral possui um ziper para
fixação de acessórios para SLOP Gr Alt; e
(4) Aba de Fechamento Direita (Nr 4) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02 (dois)
cadarços de náilon que fixam a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de
Comando do Paraquedas Principal, que aflora na direção do ilhós. Possui ainda 02 (duas)
alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line). Nas
extremidades laterais possui um ziper para fixação de acessórios para SLOP Gr Alt.
e. O prolongamento das abas direita e esquerda forma o alojamento para os tirantes
de sustentação superior do paraquedas principal, sendo suas extremidades superiores
fixadas ao invólucro na sua parte frontal superior através de uma aba. Na parte anterior do
paraquedas, serve de acochoado ao longo dos Tirantes de Sustentação Superior e Inferior.
Logo abaixo do Sistema 4-Ring e atrás do Tirante de Sustentação Inferior, do lado direito,
forma o Alojamento do Punho de Desconecção do Paraquedas Principal (Parte Interna) e o
Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Principal (Parte Externa). No lado
esquerdo, forma o Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Reserva.

1-10. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII, MIL-W-4088, 1 ¾ in de largura, 6.000
lb e tipo VIII, 4000 lb de resistência, dividindo-se em: tirantes de sustentação, tirantes de
adaptação, tirante das costas e tirantes laterais. O ajuste do equipamento é alcançado através
dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos tirantes de sustentação e do
tirante abdominal.
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e, tanto no principal quanto no reserva, iniciam no sistema Three-Ring e terminam nos
anéis de ligação.
1) Tirante Principal (V4 Main Riser) – inicia na sua extremidade inferior
através de uma alça de cadarço de náilon que envolve a argola média do Four-Ring. Possui
ainda, acima dessa argola, uma outra alça que envolve a argola pequena e um ilhós
costurado sobre um cadarço de náilon (Sistema 4-Ring). Na sua parte lateral interna inferior,
existe uma alça de cabo de náilon trançado, que serve para fixar um pequeno anel de ligação
(Link) (Tirante Esquerdo), e um Fixador Instantâneo (Tirante Direito), componentes da
RSL. No tirante principal dianteiro existe na sua parte externa, acima do Sistema Four-
Ring, um alojamento para a sobra do cabo flexível, e na sua parte interna, o Rebaixador do
Bordo de Ataque.

1-18
Fig 1-16 – Short risers V4

2) Tirante Reserva – permanentemente fixo ao equipamento, envolve a


argola grande do sistema Four-Ring. No tirante traseiro encontramos o Anél Guia da Linha
Direcional, a Alça de Travamento do Freio e o Protetor das Sobras da Linha Direcional. Na
outra extremidade do tirante de sustentação encontramos as Alças dos Anéis de Ligação.
(b) Tirantes de Sustentação Inferiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e VIII. Iniciam no sistema três argolas e terminam no ajustador que faz a interseção com
os tirantes das pernas e laterais. No lado esquerdo, acima do ajustador do Tirante de
Adaptação do Peito está o Alojamento do Punho de Comando do Paraquedas Reserva. No
lado direito, acima e do lado interno do Tirante de Adaptação do Peito, está costurado o velcro
(Alojamento) para fixação da Almofada do Sistema de Liberação do Velame (Punho de
Desconexão).
(2) Tirante de Adaptação
(a) Tirante de Adaptação do Peito - possui 20 in de comprimento e é construído
de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência. Possui um ajustador
fixado com cadarço de náilon tipo VII;
(b) Tirante de Adaptação das Pernas – construído de cadarço de náilon tipo VII,
sendo interligado ao Tirante de Sustentação Inferior e ao Tirante Lateral para Ajustagem
através de uma argola. É estofado com uma almofada de espuma; e
(c) Tirante de Adaptação Abdominal - de cadarço de náilon tipo VII, possui 38 in
do lado esquerdo e 16 in do lado direito, com um ajustador na extremidade.
(3) Tirantes das Costas – construídos com cadarço de náilon tipo VIII e costurados
aos invólucros. Iniciam na Argola Grande do Sistema Four-Ring e terminam no fundo do
invólucro do Paraquedas Principal.
(4) Tirantes Laterais para Ajustagem – são construídos com 02 (dois) tipos de
cadarços. Do fundo do invólucro até o ajustador é de tipo VII. Do ajustador até a interseção
com o Tirante das Pernas e Sustentação Inferior (Argola) é de tipo VIII.

1-11. FERRAGENS
a. Argolas do Sistema de Liberação do Velame (Sistema Four-Ring) - Em número
de 06 (seis) sendo:
(1) 02 (duas) Grandes, com 2 ¾ in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
altura dos ombros, sobre os Tirantes de Sustentação, sendo que as suas bases inferiores se
1-19
estendem formando Argolas em “D”;
(2) 02 (duas) Médias, com 1 5/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
extremidade inferior dos Tirantes de Sustentação Superior do Paraquedas Principal; e
(3) 02 (duas) Pequenas, com 1 1/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas
acima das Argolas Médias.
b. Argolas de Conexão de Carga – Em número de 04 (quatro), sendo 02 (duas) com
5000 lb de resistência, localizadas abaixo do Tirante de Adaptação do Peito (Cargo D Ring);
e 02 (duas) 2500 lb de resistência, costuradas na parte anterior inferior do invólucro
(direita/esquerda), na altura dos Tirantes Laterais para Ajustagem (Style Ring).
c. Argolas de Interseção (Quick Fit Ring) – Em número de 02 (duas), com 2500 lb
de resistência. Possui um Ajustador de Fricção em uma das extremidades que serve para
ajustar o Tirante de Sustentação Inferior. Além dessa finalidade, a argola serve para interligar
o Tirante de Adaptação da Perna, o Tirante de Sustentação Inferior e o Tirante Lateral para
Ajustagem.
d. Ajustadores de Fricção – Em número de 04 (quatro), sendo 02 (dois) do tipo
PS 70101-1 SS (Stainless Steel Quick Fit Adapter), com 500 lb de resistência, localizadas
nos Tirantes de Adaptação do Peito e Abdominal; e 02 (dois) do tipo PS 70114-1 (Quick Fit
Adapter), com 2500 lb de resistência, localizados no Tirante Lateral para Ajustagem.
e. Mosquetões (Long Snap Non-Adjustable, B-12 Type) – Em número de 02 (dois),
do tipo PS 22044, de 2500 lb de resistência, localizados nos tirantes das pernas.
f. Argolas em “V” Ajustáveis – Em número de 02 (duas), do tipo PS 27765-1, com
resistência de 2500 lb, localizadas nos Tirantes de Adaptação das pernas.
g. Argola de Suspensão de Carga – Em número de 01 (uma), do tipo PS 22020-1,
com 2500 lb de resistência, localizada na parte inferior do invólucro.
g. Conduíte - Em número de 04 (quatro), de constituição metálica. Do lado esquerdo
do equipamento encontramos um conduíte destinado ao mecanismo de comando do
paraquedas reserva. Do lado direito encontramos três conduítes:
(1) 01 (um) para o mecanismo de comando do paraquedas principal; e
(2) 02 (dois) outros destinados a alojar os cabos flexíveis do punho de desconexão
do paraquedas principal.

Fig 1-17
1-20
LOR 2

Punho
Desc

Punho Punho Cmdo


Cmdo Pcp Res

Tir Adap
Peito

Arg Conec
Cg

Tir Adap
Abdom

Arg Susp
Cg

Fig 1-18

1-12. ACESSÓRIOS
a. Punho de Comando Paraquedas Principal – Dispositivo de tecido de náilon na
cor verde, destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando. Possui um velcro fêmea de 4
1/8 in de comprimento, que serve para fixá-lo ao Tirante de Sustentação Inferior Direito;
(2) Argola – Está presa através de uma alça de cadarço de náilon ao Punho e é
ligada ao cabo de aço, limitando o percurso do mesmo através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 33 in, com 900 lb de
resistência, onde é fixado o pino de fechamento e a argola; e
(4) Pino de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 2 3/8
in de comprimento.

1-21
Fig 1-19 – Main activation Handle/ Kit G

b. Punho de Comando Paraquedas Reserva - fabricado com tecido de náilon


vermelho em forma de “D”, preso através de velcro à parte interna do tirante de sustentação
esquerdo. O cabo é guiado através de um conduíte até a aba de proteção superior do
Container do paraquedas reserva. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando. Possui um velcro fêmea de 4
1/8 in de comprimento, que serve para fixá-lo ao Tirante de Sustentação Inferior esquerdo;
(2) Argola – Está presa através de uma alça de cadarço de náilon ao Punho e é
ligada ao cabo de aço, limitando o percurso do mesmo através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 22 in, com 900 lb de
resistência, onde é fixado uma alça de fechamento e a Argola; e
(4) Alça de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 5/8 in
de comprimento.

Fig 1-20 – Reserve Ripcord


1-22
c. Punho de Desconexão do Paraquedas Principal - Usado para desconectar o
paraquedas principal em mau funcionamento. É fabricado com cordura vermelha na forma de
uma almofada e preso por velcro à parte interna do tirante de sustentação direito. Dois cabos
de aço inoxidável revestidos por Teflon amarelo ficam presos ao punho de desconexão.
Esses cabos são guiados, através de conduítes metálicos, e presos aos sistemas de liberação
de três argolas dos tirantes de sustentação direito e esquerdo do paraquedas principal.

Fig 1-21 – Cutaway Handle


d. Paraquedas Piloto do Principal e Reserva - do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(1) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 5 1/8 in
de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(2) Mola - em forma de espiral, possui aproximadamente 20 in de comprimento;
(3) Velame - tecido de náilon na parte superior e calandrado na parte inferior; e
(4) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto, possuindo 1
½ in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.

Fig 1-22 – Quick 2 Pilot Chute (Pcp)/Quick 3 (Res)


1-23
e. Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Principal - Confeccionada com
cadarço de náilon tipo IV, com 1.000 lb de resistência, 1 in de largura e 185 cm de
comprimento. Uma extremidade possui uma alça de 8 in, que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, liga-se ao Cadarço de Ancoragem do Velame através de uma alça de 4 in.

Fig 1-23 – 1,85 m Bridle


f. Bolsa do Velame do Paraquedas Principal (Kit Versão G) - Construída de lona
de náilon com as seguintes dimensões: 14 ½ in de comprimento, 7 in de largura e 9 ½ in de
altura. Para efeito de estudo, divide-se em:
(1) Lado Superior - próximo à boca, sobre o lado superior, são costuradas 02
(duas) alças para as borrachas de fechamento;
(2) Lado Inferior - no prolongamento do lado inferior está a Aba de Fechamento da
Bolsa, possuindo nas suas extremidades 10 (dez) ilhoses número 2 (dois) para afloramento
das borrachas das dobras de fechamento da boca da bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas 04
(quatro) alças para as borrachas das dobras de fechamento; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 2 (dois), através do qual passa o Cadarço de
Ancoragem do Velame (cadarço de náilon tipo IV / cor amarela). Esse cadarço possui uma
alça de 5 ¾ in que faz a conexão com a Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Principal e,
uma outra, de 5 3/4 in , na parte interna, que faz a conexão com a Alça do Velame. É
permanentemente costurada na parte interna da Bolsa do Velame.

Fig 1-24 – Primary Deployment Bag


1-24
g. Bolsa do Velame do Paraquedas Reserva (Free Bag) - Divide-se em duas partes
principais:
(1) Paraquedas Piloto do Reserva - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(a) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 5 1/8
in de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(b) Mola - em forma de espiral, possui aproximadamente 20 in de comprimento;
(c) Velame - tecido de náilon na parte superior e calandrado na parte inferior; e
(d) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto,
possuindo 1 ½ in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.
(2) Bolsa do Velame – composta de:
(a) Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Reserva - possui 3 in de largura e
17 ft 8 in de comprimento. Uma extremidade possui uma alça que faz a ligação ao
Paraquedas Piloto e, a outra, permanentemente fixa a bolsa, através de uma costura.
(b) Bolsa do Velame propriamente dita - construída com tecido de náilon,
possuindo 04 (quatro) lados (superior, inferior, direito e esquerdo). Nela encontramos:
1) Parte Externa
a) Lado Superior – possui 01 (um) reforço em “I” sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois) por onde passa o Loop de
Fechamento. No seu prolongamento para cima, está a Aba Protetora das Dobras das Linhas
de Suspensão, possuindo na sua extremidade 01 (um) ilhós número 2 (dois) para afloramento
do elástico da dobra de fechamento da bolsa. Nas suas extremidades internas direita e
esquerda, possui um cabo de náilon trançado que forma uma alça por onde passa o elástico
da dobra de fechamento.
b) Lado Inferior – possui 01 (um) reforço em “I”, sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois), por onde passa o Loop de
Fechamento. Localizado 6 ½ in acima, existe um ilhós número 2 (dois) onde aflora-se um dos
eláticos das dobras de fechamento da bolsa. No prolongamento desse lado para cima, está a
Aba de Fechamento da Bolsa, possuindo nas suas extremidades 10 (dez) ilhoses número 2
(dois) para afloramento dos elásticos das dobras de fechamento da boca da bolsa.

Fig 1-25 – Secondary Deployment Bag

1-25
h. LOR 2 – Os lados da direita e esquerda das “RSL” são feitos de tecido com 25 mm
de tamanho, e a fita de ligação com um pedaço de linha de suspensão tipo Dacron, com
um pino curvo de fechamento em uma extremidade e um fixador instantâneo (Lado Direito) ou
anel de ligação (Mini Link) na outra (Lado Esquerdo). Utilizam-se Velcros para reter as “RSL”,
as quais são guiadas, por cima das partes acolchoadas dos tirantes de sustentação na região
dos ombros, para os cantos da aba de proteção superior do paraquedas reserva. Na
desconexão do paraquedas principal, a partida dos tirantes puxaria as “RSL” com seus
respectivos pinos curvos e automaticamente acionariam o paraquedas reserva.

Fig 1-26 - Set of LOR 2 Straps

i. Alça de Navegação (Reserva) (Fig 1-27)- Confeccionada de cadarço de náilon tipo


IV, 1.000 lb de resistência, 1 in de largura e 8 ½ in de comprimento, na cor vermelha.
j. Alça de Navegação (Principal) (Fig 1-28) – Idêntica a do paraquedas reserva
sendo que possui costurada na sua extremidade inferior um prolongador, na cor amarela, com
10 ¼ in, que permite um melhor conforto durante a navegação.

Fig 1-27 – Flat Toggles Fig 1-28 – Main Toggles

1-26
j. Bolsa Primária - Construída de lona de náilon, dividi-se em:
(1) Lado Superior – possui um reforço de cadarço de náilon costurado, que se
prolonga para o fundo da bolsa e forma uma alça para fixação da Fita de Abertura. Próximo à
boca, são costuradas 02 (duas) alças para as borrachas de fechamento;
(2) Lado Inferior – possui um reforço de cadarço de náilon costurado, que se
prolonga para o fundo da bolsa e forma uma alça para fixação da Fita de Abertura. Na sua
parte central, existe uma alça que serve para dobragem das linhas. E no prolongamento do
lado inferior está a Aba de Fechamento da Bolsa, possuindo nas suas extremidades 10 (dez)
alças de cadarço de náilon para afloramento das borrachas para o fechamento da boca da
bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas 04
(quatro) alças para as borrachas das dobras de fechamento. Possui, ainda, um alojamento
que serve para inflar a bolsa, oferecendo arrasto; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 2 (dois), através do qual passa a Alça de
Ligação do Paraquedas Piloto.

Fig 1-29 – Primary Deployment Bag for MMS (D Version) Nylon

k. Bolsa Secundária - Construída de lona de algodão, sendo maior que a Bolsa


Primária, divide-se em:
(1) Lado Superior – possui 02 (duas) alças para as borrachas de fechamento,
localizadas na orla da boca e 01 (uma) na posição central;
(2) Lado Inferior - o prolongamento do lado inferior forma uma Aba de Fechamento
em forma de pétala (Direita e Esquerda), possuindo nas extremidades de cada uma delas 05
(cinco) ilhoses número 2 (dois) para afloramento das borrachas para o fechamento da boca
da bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo; e
(4) Fundo - possui um reforço de cadarço de náilon onde existe 01 (um) ilhós com 1
3/16 in de diâmetro interno, através do qual passa a Fita de Ligação (Bridle) do Paraquedas
Piloto. Possui ainda 03 (três) alças para as borrachas de fechamento localizadas nas
extremidades laterais e 01 (uma) na extremidade central (interseção com a aba superior).

1-27
Fig 1-30 – Secondary Deployment Bag MMS (D Version)

l. Paraquedas Piloto do Tipo Hand Deploy - É composto das seguintes partes:


(1) Velame - confeccionado com tecido de náilon, Rip Stop e porosidade zero na
sua parte superior. E totalmente calandrado na sua parte inferior. Possui 32 in de diâmetro e é
reforçado tanto na parte superior quanto na inferior com um cadarço de náilon de ¾ in de
largura em formato de “cruz”. Na parte central superior, existe um ilhós número 0 (zero)
através do qual aflora a Alça de Ligação do Paraquedas Piloto. Na parte central inferior, existe
uma omissão onde os reforços em “cruz” se encontram e formam uma alça, onde há a
conexão da Fita Reforço Interna; e
(2) Fita Reforço Interna - confeccionada com fita de náilon, com 5/8 in de largura. É
fixada, de um lado, no reforço no centro do velame (Parte Inferior) e, do outro, a um reforço
existente na parte superior interna (forma a Alça de ligação do Paraquedas Piloto);

Fig 1-31 – Reinforced Soft Pilotchute for MMS

1-28
m. Fita de Ligação para o Sistema Static Line (Bridle) – Confeccionada com
cadarço tubular de náilon, 5/8 in de largura e 2250 lb de resistência. É constituída de 02
(duas) partes, sendo 01 (uma) de 46 5/8 in (Bridle menor) de comprimento e outra de 18 ft 5
in (Bridle maior).

Fig 1-32 – Reefing Bridle for MMS with Primary Bag Stop (2 off)

n. Fita de Abertura (Static Line)- Acessório confeccionado com cadarço de náilon de


1 in de largura, 4000 lb de resistência e 16 ft 7 in de comprimento. Possui em uma das
extremidades um gancho metálico, MS 70120, com 1750 lb de resistência, permanentemente
fixo à extremidade da fita e, na outra, uma alça de 4 ¼ in de comprimento. A 14 ¼ in da alça,
existe uma braçadeira que fixa 02 (dois) cabos flexíveis (Pinos de Fechamento).

Fig 1-33 – Static Line (5,05 M) with Coated Cable for Primary Bag

1-29
o. Spider – Consiste em 02 (dois) conjuntos de acessórios confeccionados com cabo
de náilon trançado, permeado em duas pernas de 27 in de comprimento, possuindo em uma
extremidade uma alça e na outra, 02 (duas) extremidades livres para conexão de Anéis de
Ligação. Faz a ligação da Bridle, que está ligada ao paraquedas piloto, ao Slider, funcionando
como um sistema de retenção da abertura do velame.

Fig 1-34 – Spider for Reefing Bridle MMS

p. Loop de Fechamento (Principal) para Kit Versão D

Fig 1-35 – MMS Main Closing Loop / Kit D

q. Loop de Fechamento (Principal) para Kit Versão G

Fig 1-36 - Main Closure Loop / Kit G


1-30
r. Loop de Fechamento (Reserva)

Fig 1-37 – MMS Reserve Closing Loop for LOR 2

s. Elástico das sobras dos Tirantes

Fig 1-38 – Elastic Keeper 45 mm Webbing

1-31
1-13. VELAMES
a. Techno 350
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider de dupla configuração. É usado como Paraquedas Reserva do Conjunto
Operacional MMS 350.
(2) DadosTécnicos:
2
Surface (Area) Área 350 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura 27,92 ft
Chord Corda 10,53 ft
Upper surface Fabric Tecido da superfície superior PF 2500
Lower surface Fabric Tecido da Superfície inferior PF 2500
Polyethylene
Suspension Lines Linhas de suspensão
G-16 1000 lb
Aspect Ratio Razão envergadura / corda 2,7
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura -
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame 5,02 kg
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado 800 cu. in
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total 4,18 m/s
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado 3,40 m/s
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 10 m/s

Forward speed full glide VR Planeio Total 11 m/s


Forward speed – Brake 30% VR 30% freado 9,7 m/s
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 2,63
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado 2,85
Resistance rest payload 210 kt/218 kg
Maximum Suspended Weight
Peso Máximo Suspenso 160 kg
(Maximum payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 240 lb
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not 160 kg
Maximum launching speed /
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 175 kt
Maximum deployment velocity
Approval Documento Comprovação EQ 530-03
MMS420/
Compatibility Compatível
MMS 350 740-1

Quadro 1-2

1-32
(3) Características de construção - dividi-se nas seguintes partes:
(a) Velame propriamente dito - possui a superfície superior e inferior com náilon
tipo Ripstop com porosidade de 0-3 CFM, que são interligadas através de 19 (dezenove)
costelas, formando 09 (nove) células. Possui, ainda:
1) Omissões Intercelulares - de forma elíptica. Possui 02 (duas) em cada
costela interna, num total de 34 (trinta e quatro);
2) Alças para Fixação das Linhas Direcionais - em número de 08 (oito),
costuradas no Bordo de Fuga, na junção da superfície superior e inferior;
3) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider de Fusão (Fused Slider) – de cordura de náilon com 27 in x 27 in,
possui um reforço em “X” de fita de náilon ligando os ilhoses em diagonal. Na sua parte
central, existe uma omissão com dimensões quadradas de 6 in x 6 in, tendo as sobras do
reforço em “X” terminando neste local e formando uma alça (Fitas Reforço do Ápice do
Slider). Essa omissão é debruada com fita de náilon e possui ao centro de cada lado, a
chegada de um túnel (canal de fita de náilon), que é costurado sobre a cordura de náilon.
Existe ainda, Bridles de Fusão costuradas em cada lado. Esse formato permite que o Slider
tenha uma dupla configuração geométrica:
1) Quadrado - quando o acionamento do paraquedas reserva se dá durante
uma alta velocidade de queda (terminal). Geralmente ocorre por ocasião de uma pane de alta
velocidade. Nessa configuração, o Slider, durante o processo de abertura, diminui o choque
de abertura devido a sua amarração de retenção e assume a forma de um quadrado;
2) Cúpula – quando o acionamento do paraquedas se dá durante uma
velocidade menor. Geralmente ocorre por ocasião de uma pane em que haja alguma
sustentação do paraquedista (velame fora da bolsa). Nessa configuração, o Slider, durante o
processo de abertura, apesar de diminuir o choque de abertura, não arrebenta a amarração
de retenção e mantém sua forma de cúpula.
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte), as linhas se bifurcam a
109 in, nas linhas dianteiras, e 131 ½ in, nas linhas traseiras, formando os grupos “A” , “B”,
“C” e “D”. Existem 05 (cinco) linhas em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda, sendo que
cada linha se multiplica em quatro pernas (“Pé de galinha”); e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro) do tipo 06 A (INOX FRANCE), com
620 lb de resistência. Deve ser usado na posição vertical.

Fig 1-39

1-33
Reserva

Fig 1-40

b. BT 80–350P
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construído por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso).
(2) Usa como sistema de retenção de abertura: a Bolsa do Velame e o Slider. E
pode ser utilizado a Spider e a Bridle quando no sistema de abertura Static Line.
(3) É usado como Paraquedas Principal do Conjunto Operacional MMS 350.
(4) Dados Técnicos:
.
2
Surface (Area) Área 350 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura 29,79 ft
Chord Corda 11,58 ft
Upper surface Fabric and bearing ribs Superfície superior ZP
Lower surface Fabric Superfície inferior e costelas PF 2500
Polyethylene
Suspension Lines Linhas de suspensão
G-16 1000 lb
Aspect Ratio Razão envergadura / corda 2,7
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura A,B,C,D,E,E1,F e G
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame 6,2 kg
Canopy packed Volume Volume velame dobrado 945 cu. in
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total 3,44 m/s

1-34
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado 2,79 m/s
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 11,5 m/s

Horizontal speed full glide – Brake 30% Velocidade Horiz 30% freado 10,23 m/s
Forward speed full glide VR Planeio Total 12 m/s
Forward speed – Brake 30% VR 30% freado 10,6 m/s
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 3,5
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado 3,8
Resistance rest payload -
Maximum Suspended Weight (Maximum Peso Máximo Suspenso 160 kg
payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 240 lb
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not 160 kg
Maximum launching speed
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 150 kt
Maximum deployment velocity
Despatch Speeds Maximum(Kit D à 25000 ft) Velocidade Anv 120 kias
Approval Parachutes de France S.A EQ 530-03
MMS420/
Compatibility MMS 350 740-1
MMS 350 740-1

Quadro 1-3

(5) Características de construção – dividi-se nas seguintes partes:


(a) Velame propriamente dito – possui uma superfície superior com náilon tipo
Ripstop com porosidade zero e superfície inferior de 0-3 CFM, que são interligadas através
de 19 (dezenove) costelas (porosidade 0 a 3 CFM), formando 09 (nove) células. A célula
central, no extradorso e no intradorso, é protegida contra queimaduras por duas superfícies
de tecido de policoton costuradas. Possui, ainda:
1) Alça do Velame – de fita de náilon, costurada sobre um reforço de
cadarço de náilon;
2) Canal da Fita de Ligação (Bridle) – localizado na célula central, consiste
em um túnel de tecido de policoton com ilhoses nas extremidades (superfície superior e
inferior), através do qual a Bridle é guiada;
3) Omissões Intercelulares – de forma elíptica. Possui 02 (duas) em cada
costela interna, num total de 34 (trinta e quatro);
4) Alça para Fixação das Linhas de Suspensão – em número de 40
(quarenta);
5) Alças para Fixação das Linhas Direcionais – em número de 08 (oito),
costuradas no Bordo de Fuga, na junção da superfície superior e inferior;
6) Painéis Estabilizadores – em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider – de tecido de náilon com 33 in x 28 ½ in, sendo colapsável no sentido
da corda através de 02 (dois) cabos de náilon trançados que correm paralelamente por dentro
de canais de velame. Na extremidade desses cabos, existem fitas de náilon costuradas que
servem para colapsar o Slider. Possui, ainda, nas extremidades 04 (quatro) ilhoses e 04
(quatro) Alças de Fixação do Spider costurados sobre um reforço de náilon;
(c) Linhas de Suspensão – em número de 20 (vinte), as linhas se bifurcam a
126 ½ in, nas linhas dianteiras, e 149 in, nas linhas traseiras, formando os grupos “A” , “B”,
“C” e “D”. Existem 05 (cinco) linhas em cada tirante do paraquedas;

1-35
(d) Linhas Direcionais – tanto as linhas direcionais primárias quanto as
secundárias são conectadas a uma única alça de navegação. As linhas direcionais primárias
são usadas para operar os freios e a capacidade de navegação. As linhas direcionais
secundárias são usadas para aumentar as capacidades de navegação e freio. Em número de
04 (quato), sendo 02 (duas) na direita e 02 (duas) na esquerda, existe 01 (uma) linha (mais
central) ininterrupta e 01 (uma) que se divide (“Pé de galinha”) de cada lado do velame; e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro) do tipo 06 A (INOX FRANCE), com
620 lb de resistência. Deve ser usado em posição vertical. Possui Slider Bumpers
confeccionados com cadarço de náilon de 1 3/8 in de largura.

Fig 1-41

ARTIGO III

Fig 1-42

1-36
Fig 1-43

OBS: Segue abaixo um quadro com os limites operacionais e técnicos do Conjunto


Operacional MMS 350 para cada tipo de sistema de abertura empregado:

Tipos Sistema Abertura A B C D E E1 ou F

Velocidade Saída 120 kt a 25000 120 kt a 25000 ft


- - - -
Aeronave ft AMSL AMSL
Velocidade Máxima para
- - - - 150 150
Abertura (kt)
Velocidade
Recomendada para - - 120 120 130 130
Abertura (kt)
Peso Recomendado (lb) - - - - - -
Peso Máximo (lb) 350 350 350 350 350 350
Peso Mínimo (lb) 170 170 170 170 170 170

Altitude Mínima para 1500 a 130 kt


5000 5000 5000 4000 3000
Abertura (ft) 2800 (DAA)
Altitude Máxima para
25000 25000 25000 25000 25000 25000
Abertura (ft)
Possibilidade de
- - - - - -
Passageiros

Quadro 1-4

1-37
ARTIGO IV

CONJUNTO OPERACIONAL MMS 533

1-14. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), do tipo
Piggy Back, ou seja, velames principal e reserva dorsais, tendo como DLV um sistema Four-
Ring, formado pelo V4 Main Risers (Tirante Principal V4). Este equipamento possui
permanentemente ligados a si, os invólucros do principal e do reserva.
b. O Sistema Multimissões 533 (Tandem), através de sua elevada capacidade de
carga, tem por objetivo:
(1) transporte de passageiro paraquedista (ou não);
(2) transporte de passageiro paraquedista (ou não) com diversos tipos de cargas
(30 a 50 kg); e
(3) entrega eficiente de suprimento e equipamentos através de cargas pesadas (até
130 kg)
(3) entrega eficiente de suprimento e equipamentos através de cargas muito
pesadas (até 295 kg), tipo GPCL, Military Tethered Tube Bundle, PLCE 90 etc.
c. O paraquedas pode ser usado de diferentes maneiras, dependendo da habilidade
do paraquedista, da velocidade de abertura e lançamento, da altitude empregada e do tipo de
missão. E, portanto, pode ser configurado de 03 (três) formas:
(1) Versão “A” – Drogue;
(2) Versão “B” – Drogue assistido;
(3) Versão “C” – Static Line Drogue; e
(4) Versão “D” – Full Static Line.

Fig 1-44

1-38
d. Características Técnicas:

PERFORMANCE PERFORMANCE CARACTERÍSTICAS


Sistemas de aberturas
Opening systems compatibility A,B,C e D
compatíveis
Altitude máxima de saída da
Maximum despatch Altitude 25000 ft MSL**
Aeronave
Maximum Main Parachute Altitude Máxima de Abertura
15000 ft MSL**
Deployment Altitude Paraquedas Principal
Minimum Planned Main Altura Mínima de abetura
Canopy Deployment Height 6000 ft AGL*
Paraquedas Principal
Maximum Reserve Parachute Altitude Máxima de Abertura
25000 ft MSL**
Deployment Altitude Paraquedas Reserva
Reserve Parachute Altura Minima Acionamento
Decision Height 3000 ft AGL*
Paraquedas Reserva
Maximum Surface Wind Limite Máximo Vento Até 20 kt (diurno)
(Training) (Adestramento) Até 15 kt (noturno)
Maximum Surface Wind Limite Máximo Vento
Até 20 kt (diurno/noturno)
(Operations) (Operação Real)
135 a 295 kg
AUM Range at Despatch
118 (Jettison) a 295 kg
AUM permitido
Permitted AUM (Drogue 1,30 m) 135 a 180 kg
(Drogue 1,30 m)
AUM permitido
Permitted AUM (Drogue 1,83 m) 181 a 295 kg
(Drogue 1,83 m)
With MTTB
295 kg
(Jettisonable)
With Non-
Jettisonable
270 kg
Equipments
Maximum AUM
(Qualified TM)
With Non-
Jettisonable Acima 22000 ft (250 kg)
Equipments (Non- De 22000 a 25000 ft (240 kg)
Qualified TM)
With MTTB
118 kg
Minimum AUM (Jettisonable)
With Non-MTTB 135 kg

Assembly Weight Peso do Conjunto

Quadro 1-5

* AGL – Above Ground Level (Acima do nível do solo)


** MSL – Mean Sea Level (Nível do mar considerado)
** KIAS – Knots Indicated Air Speed (Velocidade indicada em nós em relação ao
ar).

d. Basicamente é composto de: Invólucro, Tirantes, Ferragens, Acessórios, Velames,


Equipamento para Passageiros e Equipamento para Cargas.

1-39
1-15. INVÓLUCRO (CONTAINER)
a. É um equipamento Multimissões tipo 740-2 15D (MMS 533 pilot
container/harness assembly Hpil 533 V1) usado nas versões A, B, C e D. O invólucro é
feito de cordura e dividido em dois compartimentos. O compartimento superior contém o
paraquedas reserva e o compartimento inferior o paraquedas principal.

Fig 1-45

b. O Invólucro do Paraquedas Reserva possui as seguintes abas:


(1) Aba de Fechamento Inferior Interna (Nr 1) - possui 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interior,
possui um Alojamento do Seccionador Pirotécnico da Unidade de Corte do Dispositivo de
Abertura Automático e um Alojamento do Cabo do Seccionador Pirotécnico;
(2) Aba de Fechamento Direita (Nr 2) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;
(3) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 3) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;

1-40
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte superior direita
encontramos um velcro macho que serve para fixar parte da RSL. E na superior esquerda um
cadarço de náilon que fixa a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de Comando
do Paraquedas Reserva. Possui ainda na sua parte inferior esquerda um alojamento do pino
de ancoragem do sistema de comandamento do paraquedas reserva;
(5) Aba de Fechamento Inferior Externa (Nr 5) – possui um 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa
possui 02 (duas) camadas de forração de náilon sobrepondo a aba e formando o alojamento
da ponta dos pinos de fechamentos e o alojamento para a sobra da Aba Protetora dos Pinos
de Fechamento; e
(6) Aba Protetora dos Pinos de Fechamento - placa de náilon e de Tecnyl. Possui
em suas laterais e na parte inferior placas dobráveis que servem para fixação desta aba. Ao
cento, possui uma janela de placa de Tecnyl em forma de trapézio, com a finalidade de
verificar os Pinos de Fechamento.
c. Na parte interna do invólucro do Paraquedas Reserva encontramos 02 (dois)
ilhoses número 0 (zero) aplicados sobre uma placa de metal. Sobre um dos ilhoses está
aplicado um elástico de 1 x 2 in para fixar os Loops de Fechamento. Encontramos também
um alojamento para a Unidade de Processamento e um alojamento para o Cabo da Unidade
de Controle do Cypres. Na parte superior interna, possui um protetor da bolsa do velame;
d. O invólucro do Paraquedas Principal possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 1) - possui um ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02
(duas) alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static
Line);
(2) Aba de Fechamento Direita (Nr 2) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna inferior possui uma
pequena aba, na cor amarela, que serve para fixar a fita de ligação de abertura dentro do
invólucro. Possui ainda, na sua parte externa, 02 (duas) alças das borrachas que servem para
o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line); e
(3) Aba de Fechamento Superior (Nr 3) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna possui um cadarço
de fixação do Loop de Fechamento.
g. O prolongamento das abas direita e esquerda formam o alojamento para os tirantes
de sustentação superior do paraquedas principal, sendo suas extremidades superiores
fixadas ao invólucro, na sua parte frontal superior através de uma aba.
h. Na parte anterior do paraquedas, o invólucro serve de acochoado ao longo dos
Tirantes de Sustentação Superior e Inferior. Logo abaixo do Sistema Four-Ring e atrás do
Tirante de Sustentação Inferior, do lado direito, forma o Alojamento do Punho de Desconexão
do Paraquedas Principal/Punho de Liberação da Drogue Secundário (Parte Externa). Na
altura do tirante de adaptação do peito (Lado Direito), estendendo-se para a parte externa, o
invólucro forma uma aba, cujo a sua parte interna possui um velcro fêmea, que serve para
fixar o alojamento da Unidade de Controle do DAA (Cypres) (Fig 1-63 e 1-69). Essa aba é
presa ao tirante através de dois cadarços com botão de pressão. No lado esquerdo, forma o
Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Reserva (Parte Externa). E, na parte
interna, existe um velcro fêmea costurado, que serve para conexão do Punho de
Comandamento do Paraquedas Reserva Secundário. Possui ainda na parte dorsal e
centralizada, o alojamento da caderneta (Fig 1-69).
i. Na parte inferior do invólucro existe o Alojamento do Tirante da Drogue/ Fita de
Ligação da Drogue, possuindo na orla interna de sua boca 02 (duas) alças de cabo de náilon
que servem para realizar o fechamento do Alojamento da Drogue e uma aba pequena que
serve para fixar a Fita de Ligação de Abertura dentro desse alojamento. Possui ainda, na sua
extremidade inferior esquerda duas alças para fixação do Tubo Comando do Punho de
1-41
Liberação da Drogue Primário, e um orifício por onde se introduz o cabo flexível desse
mecanismo.
j. Logo abaixo do Alojamento do Tirante da Drogue/ Fita de Ligação da Drogue
encontra-se o Alojamento da Drogue, possuindo na sua parte superior 03 (três) ilhoses que
servem para o fechamento da mesma. Na sua parte externa, possui uma aba que forma um
alojamento de proteção do cabo flexível de fechamento do Alojamento da Drogue. Existem,
ainda, 03 (três) botões de pressão na sua extremidade que servem para fechar essa aba. Na
sua parte interna possui 02 (dois) alojamentos para as abas de fixação da Drogue e outra
alça de cabo de náilon que serve para realizar o fechamento do Alojamento da Drogue.

1-16. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII e tipo VIII dividindo-se em: tirantes de
sustentação, tirantes de adaptação do peito, tirante de adaptação abdominal, tirantes de
adaptação das pernas, tirantes das costas, tirantes laterais e tirante da Drogue. O ajuste do
equipamento é alcançado através dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos
tirantes de sustentação e do tirante abdominal.
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e, tanto no principal quanto no reserva, iniciam no sistema Four-Ring e terminam nos
anéis de ligação.
1) Tirante Principal (V4 Main Riser) – inicia na sua extremidade inferior
através de uma alça de cadarço de náilon que envolve a Argola Média do Sistema Four-Ring.
Possui ainda, acima dessa argola, uma outra alça que envolve a Argola Pequena e um ilhós
costurado sobre um cadarço de náilon. Na sua parte lateral interna inferior, existe uma alça de
cabo de náilon trançado, que serve para fixar um pequeno anel de ligação (Link) (Tirante
Direito), e um Fixador Instantâneo (Tirante Esquerdo), componentes da RSL. No Tirante
Principal Dianteiro existe na sua parte externa, acima do sistema Four-Ring, um alojamento
para a sobra do cabo flexível, e na sua parte interna, o Rebaixador do Bordo de Ataque.

Fig 1-46 – Short risers V4 for MMS

1-42
2) Tirante Reserva – permanentemente fixo ao equipamento, envolve a
argola grande do sistema Four-Ring. No tirante traseiro encontramos o Anél Guia da Linha
Direcional, a Alça de Travamento do Freio e o Protetor das Sobras da Linha Direcional. Na
outra extremidade do tirante de sustentação encontramos as Alças dos Anéis de Ligação.
(b) Tirantes de Sustentação Inferiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e VIII. Iniciam no sistema de argolas e terminam no ajustador que faz a interseção com os
tirantes das pernas e laterais.
(2) Tirante de Adaptação
(a) Tirante de Adaptação do Peito (Fig 1-69) - possui 20 in de comprimento, é
construído de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência e possui
uma argola em “V” ajustável, PS 27765, no lado direito. No outro lado, possui um mosquetão
costurado ao tirante, com uma proteção acochoada de cordura e náilon.;
(b) Tirante de Adaptação das Pernas (Fig 1-69) – construído de cadarço de
náilon tipo VII, sendo interligado ao Tirante de Sustentação Inferior e ao Tirante Lateral para
Ajustagem através de uma argola. É dividido em 02 (duas) partes, sendo uma destinada a
envolver a perna do saltador e a outra a realizar a conexão com a primeira. É estofado com
uma almofada de espuma e possui um cadarço na segunda, que serve para fixar a ferragem
sobre o acochoado; e
(c) Tirante de Adaptação Abdominal (Fig 1-69) - de cadarço de náilon tipo VII,
possui 38 in do lado esquerdo e 16 in do lado direito, com um ajustador na extremidade.
(3) Tirantes das Costas – construídos com cadarço de náilon tipo VII e costurados
aos invólucros. Iniciam na Argola Grande do Sistema Four-Ring e terminam no fundo do
invólucro do Paraquedas Principal.
(4) Tirantes Laterais para Ajustagem (Fig 1-72) – são construídos com cadarço tipo
VII e ligam o invólucro na sua parte lateral inferior à interseção com os tirantes de sustentaçaõ
inferior e adaptação das Pernas.
(5) Tirante da Drogue (Fig 1-47 e 1-48) – sendo uma continuação do Tirante das
Costas, aflora na parte inferior externa do invólucro (Alojamento), encontrando uma Argola em
“D”. A partir dessa ferragem, é construído com cadarço de náilon tipo VIII, possuindo 9 in de
comprimento, e terminando com 02 (duas) argolas (média e pequena), que fazem parte do
sistema Three-Ring de conexão com Fita de Ligação da Drogue . Possui ainda 02 (dois)
ilhoses Nr 0 que servem para fixação do Loop Flutuante de conexão da Drogue e uma
pequena alça de cabo de náilon. Costurado na sua parte central, existe um cadarço de náilon
tipo VIII com 02 (dois) botões de pressão que serve para fixar a saída do conduíte do cabo
flexível de fixação da Drogue.

Arg Média Arg Ilhós Nr 0


Arg Média Pequena

Fig 1-47 Fig 1-48 – Drogue Riser MMS 1-43


1-17. FERRAGENS
a. Argolas do Sistema de Liberação do Velame (Sistema Four-Ring e Three-
Ring) - Em número de 08 (seis) sendo:
(1) 02 (duas) Grandes, com 2 ¾ in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
altura dos ombros, sobre os Tirantes de Sustentação, sendo que as suas bases inferiores se
estendem formando Argolas em “D”;
(2) 03 (três) Médias, com 1 5/8 in de diâmetro externo na horizontal, sendo 02
(duas) fixadas na extremidade inferior dos Tirantes de Sustentação Superior do Paraquedas
Principal, e 01 (uma) no Tirante da Drogue; e
(3) 03 (três) Pequenas, com 1 1/8 in de diâmetro externo na horizontal, sendo 02
(duas) fixadas acima das Argolas Médias, e 01 (uma) no Tirante da Drogue.
b. Argolas de Conexão de Carga (Fig 1-69) – Em número de 04 (quatro), sendo 02
(duas) com 5000 lb de resistência, localizadas abaixo do Tirante de Adaptação do Peito
(Cargo D Ring); e 02 (duas) 2500 lb de resistência, costuradas na parte anterior inferior do
invólucro (direita/esquerda), na altura dos Tirantes Laterais para Ajustagem (Style Ring).
c. Argolas de Interseção (Quick Fit Ring) – Em número de 02 (duas), com 2500 lb
de resistência. Possui um Ajustador de Fricção em uma das extremidades que serve para
ajustar o Tirante de Sustentação Inferior. Além dessa finalidade, a argola serve para interligar
o Tirante de Adaptação da Perna, o Tirante de Sustentação Inferior e o Tirante Lateral para
Ajustagem.
d. Ajustadores de Fricção (Fig 1-70)– Em número 01 (um), do tipo PS 70101-1 SS
(Stainless Steel Quick Fit Adapter), com 500 lb de resistência, localizado no Tirantes de
Adaptação Abdominal.
e. Mosquetões (Long Snap Non-Adjustable, B-12 Type) (Fig 1-70)– Em número de
03 (três), sendo 02 (dois) do tipo PS 22044, de 2500 lb de resistência, localizados nos tirantes
das pernas e 01 (um) no Tirante de Adaptação do Peito.
f. Argolas em “V” Ajustável (Fig 1-70)– Em número de 03 (três), do tipo PS 27765-
1, com resistência de 2500 lb, sendo 02 (duas) localizadas nos Tirantes de Adaptação das
pernas e 01 (uma) no Tirante de Adaptação do Peito.
g. Conduíte (Fig 1-70) - Em número de 04 (quatro), de constituição metálica. Do lado
esquerdo do equipamento encontramos um conduíte destinado ao mecanismo de comando
do paraquedas reserva. Do lado direito encontramos três conduítes:
(1) 01 (um) para o mecanismo de liberação da Drogue / acionamento paraquedas
principal; e
(2) 02 (dois) outros destinados a alojar os cabos flexíveis do punho de desconexão
do paraquedas principal.
No fundo do invólucro, alojamento do Tirante da Drogue, existe 01 (um) que serve
para aflorar o cabo flexível de conexão da Drogue.

1-18. ACESSÓRIOS
a. Punho de Liberação da Drogue Primário (Comando Paraquedas Principal) (Fig
1-49) – Constituído de Tubo Comando (Conduíte Branco) de 1 ¼ in de diâmetro e cabo
flexível de 54 in de comprimento, localiza-se na extremidade inferior esquerda do container do
paraquedas principal (Fig 1-70 a 1-72).
b. Punho de Liberação da Drogue Secundário (Comando Paraquedas Principal)
(Fig 1-50)– Constituído de Tubo Comando (Cano de Borracha) de 1 3/8 in de diâmetro e cabo
flexível de 21 in de comprimento. Possui um cadarço de náilon costurado ao tubo com um
velcro fêmea, que serve para fixação do acessório. Localiza-se junto ao Punho de
Desconexão do Paraquedas Principal, no tirante de sustentação direito (Fig 1-69 e 1-70).

1-44
Fig 1-49 – Primary drogue release Fig 1-50 – Secondary drogue release
handle MMS 533 handle MMS 533
c. Punho de Comando Paraquedas Reserva (Fig 1-51)- fabricado com tecido de
náilon vermelho em forma de “D”, preso através de velcro à parte interna do tirante de
sustentação esquerdo (Fig 1-69 e 1-72). O cabo é guiado através de um conduíte até a aba
de proteção superior do “container” do paraquedas reserva. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando. Possui um velcro fêmea de 4
1/8 in de comprimento, que serve para fixá-lo ao Tirante de Sustentação Inferior esquerdo;
(2) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 25 ½ in de comprimento,
com 900 lb de resistência, onde é fixado uma alça de fechamento e o pino de ancoragem, que
serve para fixar a argola do cabo de aço do Punho de Comando do Paraquedas Reserva
Secundário; e
(4) Alça de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 5/8 in
de comprimento.
d. Punho de Comando Paraquedas Reserva Secundário (Fig 1-52)- Constituído
de Tubo Comando (Conduíte Branco) de 1 ¼ in de diâmetro, cabo de náilon e cabo de aço
com argola. O cabo de náilon é costurado ao tubo e possui um velcro fêmea, que serve para
fixação do acessório, e uma argola na extremidade, que serve para fixá-lo ao cabo de aço.
Localiza-se próximo ao Punho de Comando Paraquedas Reserva, sendo que na parte interna
do tirante de sustentação inferior, do lado esquerdo (Fig 1-69 e 1-70).

Fig 1-51 – Textile hook Reserve Ripcord Fig 1-52 – Reserve Override Ripcord
MMS 533 MMS 533

1-45
e. Punho de Desconexão do Paraquedas Principal (Fig 1-53)- fabricado com tecido
de náilon amarelo ou vermelho, em forma de “D”, preso através de velcro à parte interna do
tirante de sustentação direito (Fig 1-69 e 1-70). Usado para desconectar o paraquedas
principal em mau funcionamento. Possui ainda um conduíte por onde é conectado o Punho de
Liberação da Drogue Secundário.

Fig 1-53 – Cutaway Handle for MMS


f. Drogue (Fig 1-54) - É um Paraquedas Piloto composto das seguintes partes:
(1) Velame - confeccionado com tecido de náilon, F-111, Rip Stop, com 130 cm de
diâmetro ou 183 cm. Possui no centro da circunferência, do lado externo, o Tubo Comando,
fixado sobre o um pedaço de fita de náilon;
(2) Filó - de forma afunilada. O seu diâmetro maior é costurado na orla do velame e
(3) Fita de Rebaixamento do Ápice - confeccionada com cabo de náilon trançado
ou cadarço tubular de náilon na cor amarela. É fixada de um lado, em um reforço no centro do
velame e vai até Fita de Ligação de Abertura, passando por dentro da Fita de Ligação da
Drogue (Bridle). Antes de se conectar a Fita de Ligação de Abertura, passa por dentro de 02
(duas) argolas média, através de uma ramificação em 02 (duas) pernas.

Fig 1-54 – Drogue Dia. 130 or Dia 183 MMS 533

1-46
g. Fita de Ligação da Drogue (Fig 1-55) - Confeccionada com dupla camada de
cadarço de náilon e poliéster, com 155 in de comprimento. Uma extremidade é fixa a Drogue
através de 02 (dois) Mini Links e, a outra, possui 02 (duas) argolas média por onde passam
as 02 (duas) pernas do Cabo ou Fita de Rebaixamento do Ápice. Na extremidade, existe uma
argola grande que serve para conectar ao sistema Three-Ring de fixação da Drogue. A 35 in
da argola grande, existe um cadarço de náilon onde está fixado um cabo flexível, que serve
para fixar a Drogue.

Cabo Rebaix
Ápice

Cabo
Flexível

Arg Média
Mini link Arg Grande

Fig 1-55 – Drogue bridle (130 or 183) MMS 533

h. Fita de Ligação de Abertura (Fig 1-56)– confeccionada com cadarço tubular de


náilon, com 46 in de comprimento, na cor vermelha. De um lado é conectada ao Cabo ou Fita
de Rebaixamento do Ápice através de uma alça de 4 ½ in e do outro ao cadarço de
ancoragem da Bolsa do Velame Principal, através de uma alça de 4 in. A 21 in da Fita de
Rebaixamento do Ápice existe um cadarço onde está fixado 02 (dois) pinos flexíveis de
fechamento.

Pino Fechamento Alça Conex Cadarço


Ancorag Bolsa
Velame Pcp

Alça Conex Cabo


Rebaix Ápice

Fig 1-56 – 120 CM Red Bridle with cable MMS


1-47
i. Bolsa do Velame do Paraquedas Principal (Fig 1-57)- Construída de lona de
náilon. Para efeito de estudo, divide-se em:
(1) Lado Superior - no prolongamento do lado superior está a Aba de Fechamento
superior, possuindo nas suas extremidades 02 (dois) ilhoses número 2 (dois) para
afloramento dos elásticos das dobras de fechamento da boca da bolsa. Na sua parte interna
central, possui 02 (duas) alças das borrachas das dobras de fechamento da boca da bolsa;
(2) Lado Inferior - próximo à boca, sobre o lado inferior, são costuradas 03 (três)
ilhoses Nr 0 para os elásticos de fechamento, no sentido horizontal. No seu prongamento está
a aba de fechamento inferior, possuindo nas suas extremidades 10 (dez) ilhoses número 2
(dois) para afloramento das borrachas das dobras de fechamento da boca da bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas 05
(cinco) alças para as borrachas das dobras de fechamento; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 2 (dois), através do qual passa o Cadarço de
Ancoragem do Velame (cadarço de náilon tipo IV / cor amarela). Esse cadarço possui uma
alça de 5 ¾ in que faz a conexão com a Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Principal e,
uma outra, de 5 3/4 in , na parte interna, que faz a conexão com a Alça do Velame. É
permanentemente costurada na parte interna da Bolsa do Velame.

Fig 1-57 – Standart Main Deployment Bag MMS 533

j. Bolsa do Velame do Paraquedas Reserva (Free Bag) (Fig 1-58 e 1-59) - Divide-
se em duas partes principais:
(1) Paraquedas Piloto do Reserva - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(a) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in
de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(b) Mola - em forma de espiral, possui aproximadamente 20 in de comprimento;
(c) Velame - tecido de náilon na parte superior e calandrado na parte inferior; e
(d) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto,
possuindo 1 ½ in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.
(2) Bolsa do Velame – composta de:
(a) Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Reserva - possui 3 in de largura e
20 ft de comprimento. Uma extremidade possui uma alça que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, permanentemente fixa a bolsa, através de uma costura.
1-48
(b) Bolsa do Velame propriamente dita - construída com tecido de náilon,
possuindo 04 (quatro) lados (superior, inferior, direito e esquerdo). Nela encontramos:
1) Parte Externa
a) Lado Superior – possui 01 (um) reforço em “I” sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois) por onde passa o Loop de
Fechamento. No seu prolongamento para cima, está a Aba Protetora das Dobras das Linhas
de Suspensão, possuindo na sua extremidade 01 (um) ilhós número 2 (dois) para afloramento
do elástico da dobra de fechamento da bolsa. Nas suas extremidades internas direita e
esquerda, possui um cabo de náilon trançado que forma uma alça por onde passa o elástico
da dobra de fechamento.
b) Lado Inferior – possui 01 (um) reforço em “I”, sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois), por onde passa o Loop de
Fechamento. Localizado 6 ½ in acima, existe um ilhós número 2 (dois) onde aflora-se um dos
eláticos das dobras de fechamento da bolsa. No prolongamento desse lado para cima, está a
Aba de Fechamento da Bolsa, possuindo nas suas extremidades 12 (doze) ilhoses número 2
(dois) para afloramento dos elásticos das dobras de fechamento da boca da bolsa.
2) Parte Interna – existem 12 (doze) elásticos das dobras de fechamento da
boca da bolsa costurados sobre a mesma.

Fig 1-58 – Quick 3 Pilot Chute Fig 1-59 – MMS 533 Reserve Deployment Bag
V15
k. LOR 2 (Fig 1-60) – Os lados da direita e esquerda das “RSL” são feitos de tecido,
com 25 mm de tamanho, e a fita de ligação com um pedaço de linha de suspensão tipo
Dacron, com um pino curvo de fechamento em uma extremidade e um fixador instantâneo
(Lado Direito) ou anel de ligação (Mini Link) na outra (Lado Esquerdo). Utilizam-se Velcros
para reter as “RSL”, as quais são guiadas, por cima das partes acolchoadas dos tirantes de
sustentação na região dos ombros, para os cantos da aba de proteção superior do
paraquedas reserva. Na desconexão do paraquedas principal, a partida dos tirantes puxa as
“RSL” com seus respectivos pinos curvos e automaticamente acionam o paraquedas reserva.

1-49
Fig 1-60 – Set of LOR2 Straps MMS

l. Alça de Navegação (Reserva) (Fig 1-61) - Confeccionada de cadarço de náilon


tipo IV, 1.000 lb de resistência, 1 in de largura e 8 ½ in de comprimento, na cor vermelha.
m. Alça de Navegação (Principal) (Fig 1-62) – Idêntica a do paraquedas reserva
sendo que possui costurada na sua extremidade inferior um prolongador, na cor amarela, com
10 ¼ in, que permite um melhor conforto durante a navegação.

Fig 1-61 – Flat Toggles Fig 1-62 – Main toggles for MMS

1-50
n. Alojamento Unidade Controle Cypres (Fig 1-63)

Fig 1-63 – Transparent cypres pocket MMS

o. Elástico das dobras das linhas de suspensão

Fig 1-64 – Elasticed rigging line stowage / closure loops

p. Loop de Fechamento (Principal) (Fig 1-65) – Acessório confeccionado com cabo


de náilon trançado.

Fig 1-65 – MMS Main Closing Loop / Kit D e A,B,C


1-51
q. Loop de Fechamento (Reserva)

Fig 1-66 – MMS Reserve Closing Loop for LOR2


r. Loop Flutuante (Fig 1-67)

Aprox 5 mm

Aprox 20 mm

Fig 1-67 – Double loop F/Drogue Riser MMS

s. Elástico das sobras dos Tirantes

Fig 1-68 – Elastic Keeper 45 mm Webbing


1-52
Four-Ring

LOR 2

Aloj
Caderneta

Punho Cmdo
Res Secund
Punho
Desc
Punho Cmdo
Punho Res
Liberação
Drogue
Secund
Aloj Unid
Tir Adapt Cntl Cypres
Peiro

Tir
Adapt
Abdom Arg Conec Cg

Aloj Drogue

Tir Adap
Pernas

Fig 1-69

1-53
Mini Link
Fixador
Instantâneo

Punho
Desc

Punho Cmdo
Res Secund

Arg Conec Cg
Punho
Liberação
Drogue
Primário

Drogue

Fig 1-70

1-54
Drogue
Punho
Liberação
Alojamento
Drogue
Primário Drogue

Fig 1-71

1-55
Punho Cmdo
Res

Alojamento
Gancho Fita
de Abertura

Punho Lib
Drogue
Tir Lateral Primário

Fig 1-72

1-56
1-19. VELAMES
a. BT 80R-460 V-15
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider de dupla configuração. É usado como Paraquedas Reserva do Conjunto
Operacional MMS 533.
(2) DadosTécnicos:
2
Surface (Area) Área 460 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura -
Chord Corda 4,08 m
Upper surface Fabric Superfície Superior ZP
Lower surface Fabric Superfície Inferior e costelas PF 2500
Spectra 1500 lb
Suspension Lines Linhas de suspensão
Polyethylene
Aspect Ratio Razão envergadura / corda -
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura -
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame -
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado -
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total -
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado -
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 10 m/s

Forward speed full glide VR Planeio Total 12,9 m/s


Forward speed – Brake 30% VR 30% freado -
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 3
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado -
Resistance rest payload -
Maximum Suspended Weight
Peso Máximo Suspenso 295 kg
(Maximum payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 115 kg
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not -
Maximum launching speed /
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 150 kt
Maximum deployment velocity
Maximum Opening Altitude Loss 442 m

Minimum Opening Altitude Altitude Mínima para Abertura 900 m


Approval Documento Comprovação -
-
Compatibility Compatível

Quadro 1-6

1-57
(3) Características de construção - dividi-se nas seguintes partes:
(a) Velame propriamente dito - possui uma superfície superior com náilon tipo
Ripstop com porosidade zero e superfície inferior de 0-3 CFM, que são interligadas através
de 19 (dezenove) costelas (porosidade 0 a 3 CFM), formando 09 (nove) células. Possui,
ainda:
1) Omissões Intercelulares - de forma elíptica;
2) Alça para Fixação das Linhas de Suspensão – em número de 40
(quarenta);
3) Alças para Fixação das Linhas Direcionais - em número de 08 (oito),
costuradas no Bordo de Fuga, na junção da superfície superior e inferior;
4) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider (Fig 1-73) – de cordura de náilon, sendo colapsável no sentido da
corda através de 02 (dois) cabos de náilon trançados que correm paralelamente por dentro de
canais de velame. Na extremidade desses cabos, existem fitas de náilon costuradas que
servem para colapsar o Slider. Possui um reforço em “X” de fita de náilon ligando os ilhoses
em diagonal. Na sua parte central, existe uma omissão com dimensões quadradas, tendo as
sobras do reforço em “X” terminando neste local e formando uma alça (Fitas Reforço do Ápice
do Slider). Essa omissão é debruada com fita de náilon e possui ao centro de cada lado, a
chegada de um túnel (canal de fita de náilon), que é costurado sobre a cordura de náilon.
Existe ainda, Bridles de Fusão costuradas em cada lado. Esse formato permite que o Slider
tenha uma dupla configuração geométrica:
1) Quadrado - quando o acionamento do paraquedas reserva se dá durante
uma alta velocidade de queda (terminal). Geralmente ocorre por ocasião de uma pane de alta
velocidade. Nessa configuração, o Slider, durante o processo de abertura, diminui o choque
de abertura devido a sua amarração de retenção e assume a forma de um quadrado;
2) Cúpula – quando o acionamento do paraquedas se dá durante uma
velocidade menor. Geralmente ocorre por ocasião de uma pane em que haja alguma
sustentação do paraquedista (velame fora da bolsa). Nessa configuração, o Slider, durante o
processo de abertura, apesar de diminuir o choque de abertura, não arrebenta a amarração
de retenção e mantém sua forma de cúpula.
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte). Existem 05 (cinco) linhas
em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda, sendo que
cada linha se multiplica em quatro pernas (“Pé de galinha”); e
(e) Anel de Ligação (Fig 1-74) – existem 04 (quatro) do tipo Nr 06 versão longa.
Deve ser usado na posição vertical.

Fig 1-73 – Slider 100x100 Jet 1


1-58
Fig 1-74 – Stainless Steel Link Nº 6 Long Version

Fig 1-75

b. BT 80 M-533 V-15
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider. É usado como Paraquedas Principal do Conjunto Operacional MMS
Tandem.

1-59
(2) Dados Técnicos:
.
2
Surface (Area) Área 533 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura -
Chord Corda 4,38 m
Upper surface Fabric Superfície Superior ZP
Lower surface Fabric Superfície Inferior e costelas PF 2500
Spectra 1500 lb
Suspension Lines Linhas de suspensão
Polyethylene
Aspect Ratio Razão envergadura / corda -
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura A,B,C,D
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame -
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado -
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total -
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado -
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 11,5 m/s
Forward speed full glide VR Planeio Total 14,1 m/s
Forward speed – Brake 30% VR 30% freado -
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 3,2
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado -
Resistance rest payload -
Maximum Suspended Weight
Peso Máximo Suspenso 295 kg
(Maximum payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 115 kg
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not -
Maximum launching speed /
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 15 kt
Maximum deployment velocity
Maximum Opening Altitude Loss 466 m

Minimum Opening Altitude Altitude Mínima para Abertura 1800 m


Approval Documento Comprovação -
-
Compatibility Compatível

Quadro 1-7

(3) Características de construção - dividi-se nas seguintes partes:


(a) Velame propriamente dito - possui uma superfície superior com náilon tipo
Ripstop com porosidade zero e superfície inferior de 0-3 CFM, que são interligadas através
de 19 (dezenove) costelas (porosidade 0 a 3 CFM), formando 09 (nove) células. Possui,
ainda:
1) Alça do Velame - de fita de náilon, costurado sobre um reforço de cadarço
de náilon;

1-60
2) Omissões Intercelulares - de forma elíptica. Possui 02 (duas) em cada
costela interna, num total de 34 (trinta e quatro);
3) Alça para Fixação das Linhas de Suspensão - em número de 40
(quarenta);
4) Alças para Fixação das Linhas Direcionais;
5) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider (Fig 1-76) – de tecido de náilon, sendo colapsável no sentido da corda
através de 02 (dois) cabos de náilon trançados que correm paralelamente por dentro de
canais de velame. Na extremidade desses cabos, existem fitas de náilon costuradas que
servem para colapsar o Slider;
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte). Existem 05 (cinco) linhas
em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 04 (quato), sendo 02 (duas) na direita e
02 (duas) na esquerda; e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro). Deve ser usado em posição vertical.
Possui Slider Bumpers (Fig 1-77) confeccionados com cadarço de náilon de 1 3/8 in de
largura.

Fig 1-76

Fig 1-77

1-61
1-20. EQUIPAMENTO PARA PASSAGEIRO
a. Construído com cadarço de náilon tipo VII, dividi-se em: tirantes de sustentação,
tirantes de adaptação do peito, tirante de adaptação abdominal, tirantes de adaptação das
pernas, tirantes das costas e tirantes de ajustagem laterais. O ajuste do equipamento é
alcançado através dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos tirantes de
sustentação, do tirante abdominal e dos tirantes de ajustagens laterais.

Arg Conex
Cg Sup

Tir Adapt
Peito

Tir Adapt
Abdom

Fig 1-78

1-62
Mosq Conex piloto
Tandem (Parte Sup)

Aloj Knife

Mosq Ejetor Rap


Conex Piloto
Tandem (Parte Inf)

Tir Adapt
Pernas

Fig 1-79

1-63
Tir Ajust Lat Conex
Piloto Tandem
(Parte Inf)

Ferragens de
Ajustagem
(Ajustadores)

Arg Conex Cg
Inf

Fig 1-80

1-64
1-21. EQUIPAMENTO PARA CARGA
a. O Conjunto Operacional MMS 533 pode ser empregado com equipamentos para
carga preso ao passageiro (Equipment Bag) ou ao próprio piloto Tandem. Dentre eles, pode-
se destacar:
(1) Equipment Bag EL20/EL56(Fig 1-81 e 1-82) – possui a capacidade de 30 a 50
kg.

Fig 1-81 Fig 1-82

(2) GPCL (Gaine Pour Charge Lourde ou Heavy Load Carrying Bundle) (Fig 1-83 a
1-85) – Pacote de Carga Pesada – é um sistema de liberação de carga pesada (até 100 kg)
através de um container de fibra. O fardo pode ser liberado pelo piloto Tandem a 150 m de
altura, antes da aterragem. O sistema é equipado com o seu próprio paraquedas.

Fig 1-83 Fig 1-84 Fig 1-85

1-65
(3) Reinforced Bag for Heavy Load (Bolsa reforçada para carga pesada) (Fig 1-86)
– é um pacote que é conectado ao piloto e pode suportar até 130 kg, com a seguinte
cubagem: 1 x 0,6 x 0,5 m3. Este equipamento deve ser usado sem passageiro e não pode ser
desconectado durante a queda livre, a não ser no caso de uma emergência.

Fig 1-86

(4) Tethered Tandem Bundle (TT-600 Bundle) (Fig 1-87) – é um Sistema de


transporte de cargas muito pesadas (até 295 kg). É composto de:
(a) Paraquedas (MMS 533)
(b) TT-600 Recovery parachute;
(C) TT-600 Harness + Container

1-66
Pqd MMS 533

Drogue

TT-600 Recovery Pqd

Tirante suspensão

Eq/Container TT-600

Fig 1-87

ARTIGO V

CONFIGURAÇÕES CONJUNTO OPERACIONAL MMS

1-22 GENERALIDADES
a. A série de Conjuntos Operacionais MMS é utilizada por várias tropas de diversos
países, tais como: Inglaterra, Alemanha, Holanda, Áustria, Dinamarca, Itália, Noruega, Suécia
e outros. Em comparação a outros conjuntos operacionais o MMS possui:
(1) um sistema completo de HAHO/HALO com vários modos de funções que
permitem substituir as diversas configurações;
(2) um paraquedas operacional que pode ser configurado para diversos tipos de
missões e cenários operacionais, bastando apenas uma simples adição ou remoção de
acessórios específicos através dos diversos kits;
(3) mínima aquisição e custos com suporte devido a versatilidade e o uso de
componentes comuns;
(4) um sistema aprovado pelo Ministério da Defesa Francês (MoD), testados
extensivamente por forças armadas tais como as inglesas e adotadas por muitas forças
armadas de todo o mundo. As performances demonstradas através de extensivos testes e
experiências operacionais reduzem muito os custos, o tempo e os riscos.

1-67
b. O MMS é um sistema de paraquedas extremamente versátil e capaz de várias
performances com diferentes tarefas. Dependendo do tipo de missão, o paraquedas pode ser
utilizado por um paraquedista ou por um piloto tandem com um passageiro paraquedista ou
não. Tanto o paraquedista sozinho quanto o piloto tandem podem carregar um pacote ou um
container.
c. O MMS oferece uma gama de sistemas de aberturas, com ou sem drogue e
permitem saltos a baixa altitude com imediata abertura ou saltos a grande altitude com ambas
as aberturas (imediatas ou retardada). A flexibilidade desse conjunto operacional cobre um
grande intervalo de requisitos e cenários operacionais.
d. A série MMS pode ser configurada para 08 (oito) versões:
(1) Versão A - Drogue
(2) Versão B – Drogue assistido
(3) Versão C – Static Line Drogue
(4) Versão D – Full Static Line
(5) Versão E – Ripcord com Bridle retrátil do Slider
(6) Versão E1 - Ripcord
(7) Versão F – Hand Deployed (B.O.C)
(8) Versão G – Ripcord com punho de Cmdo posição convencional.

1-23 CONFIGURAÇÕES OPERACIONAIS


a. Versão A – Drogue (Fig 1-88)- possui as seguintes características:
(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo hand deploy (Drogue);
(3) Liberação manual da Drogue abre o paraquedas principal;
(4) Fácil saída e mais viável para o SLOp; e
(5) O saltador sai da aeronave, estabiliza a posição de queda, comanda a Drogue e
na altura pré-determinada libera-a agindo no punho de liberação, que irá abrir o paraquedas
principal.
b. Versão B – Drogue assistido (Fig 1-88) - possui as seguintes características:
(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo hand deploy (Drogue);
(3) Liberação manual da Drogue abre o paraquedas principal;
(4) Fácil saída e mais viável para o SLOp; e
(5) O saltador sai da aeronave enquanto que um segundo militar (Tandem Master)
segura a sua Drogue até a distenção total da Bridle e a sua estabilização. Na altura pré-
determinada libera a Drogue agindo no punho de liberação, que irá abrir o paraquedas
principal.

1-68
Fig 1-88

c. Versão C – Static Line Drogue (Fig 1-89) - possui as seguintes características:


(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo hand deploy (Drogue) com Static Line
(3) estabilização da queda com comandamento automático da Drogue
(4) menos extessante para o paraquedista e aumenta a estabilização da queda;
(3) Liberação manual da Drogue abre o paraquedas principal;
(4) Fácil saída e mais viável para o SLOp; e
(5) O saltador sai da aeronave e a Static Line comanda a sua Drogue,
estabilizando o saltador. Na altura pré-determinada, libera a Drogue agindo no punho de
liberação, que irá abrir o paraquedas principal.

Fig 1-89

1-69
d. Versão D – Full Static Line (Fig 1-90) – possui as seguintes características:
(1) Utilizado para saltos HAHO ou a baixa altitude;
(2) Pode ser utilizado até 35.000 ft de altitude;
(3) Menor extresse na saíde devido as condições extremas (baixa temperatura, re-
dução da pressão do ar);
(4) Menor dispersão dos saltadores após a abertura;
(5) possibilidade de realizar o salto mais baixo possível;
(6) O saltador sai da aeronave e a Static Line distende-se abrindo o container do
paraquedas principal e liberando a bolsa primária que envolve a bolsa secundária. Após isso,
o paraquedas piloto do tipo hand deploy, que encontra-se ancorado entre as duas bolsas, é
liberado e, ao inflar, abre o paraqueda principal que está dobrado dentro da bolsa secundária.

Fig 1-90

e. Versão E – Ripcord com Bridle retrátil do Slider – possui as seguintes característi-


cas:
(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo Spring Loaded controlado por um Bridle retrátil
que é ligada ao Slider;
(3) O saltador sai da aeronave e realiza uma queda livre. Na altura pré-determinada,
aciona a abertura do paraquedas através do comandamento Ripcord (Hip), liberando o
paraquedas piloto que irá realizar a abertura do paraquedas principal.

f. Versão E1 – Ripcord (Fig 1-91) – possui as seguintes características:


(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo Spring Loaded;
(3) O saltador sai da aeronave e realiza uma queda livre. Na altura pré-determinada,
aciona a abertura do paraquedas através do comandamento Ripcord (Hip), liberando o
paraquedas piloto que irá realizar a abertura do paraquedas principal.

1-70
Fig 1-91

g. Versão F – Hand Deploy – possui as seguintes características:


(1) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(2) Utiliza paraquedas piloto do tipo hand deploy;
(3) O saltador sai da aeronave e realiza uma queda livre. Na altura pré-determinada,
aciona a abertura do paraquedas através do comandamento hand deploy (B.O.C), liberando
o paraquedas piloto que irá realizar a abertura do paraquedas principal.

Fig 1-92

1-71
h. Versão G – Ripcord com punho de Cmdo posição convencional
(1) Versão modificada para o Brasil;
(2) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(3) Utiliza paraquedas piloto do tipo Spring Loaded;
(4) O saltador sai da aeronave e realiza uma queda livre. Na altura pré-determinada,
aciona a abertura do paraquedas através do comandamento Ripcord (Chest), liberando o
paraquedas piloto que irá realizar a abertura do paraquedas principal.

1-72
CAPÍTULO 2

DOBRAGEM CONJUNTO PARAQUEDAS OPERACIONAL


ARTIGO I

PARAQUEDAS RESERVA MC-4

2-1. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame são levantados no “Varal”.
Por se tratar de um paraquedas reserva, toda inspeção deve ser criteriosa. Nesse caso,
deve-se verificar se a montagem do paraquedas está correta e realizar os diversos testes de
inspeção necessários para a deixar o paraquedas pronto e em condições de uso.
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes.
(2) Acessórios - os pinos de fechamento não devem estar danificados. O cabo do
comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho deve estar em seu
alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve estar instalado e
calibrado corretamente.
(3) Linhas Direcionais - verificar as alças e os velcros, procurando por danos, nós
e desgastes.
(4) Anéis de Ligação - verificar se estão rosqueados firmemente, mas não em
excesso.
(5) Slider - verificar se não está enrolado e se os seus ilhoses estão livres de
lascas ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão.
(6) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do anel de ligação até ao velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados.
(7) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos velames
dos Paraquedas Reserva e Piloto.

2-2. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, separe
e organize todo o material necessário. Para a dobragem do Paraquedas Reserva é
necessário o seguinte:
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Embira 1 - do mesmo material do Loop (DAA Cypres) ou de material resisten-
te e de diâmetro compatível com o do Loop (sem DAA) (Fig 2-2);
(3) Embira 2 – de Introdução da Bolsa do Velame (mesmo material da Embira 1)
ou Ferramenta em “T” (T-handle bodkin)(Fig 2-3);
(4) 02 (Dois) Pinos Auxiliar de Fechamento (Fig 2-4);
(5) Closing Plate (Fig 2-5);
(6) T-bar (Fig 2-6);
(7) 02 (duas) espátulas (Fig 2-7);
(8) Lacre do Reserva (Fig 2-9);
2-1
(9) Linha de Amarração do Lacre (Fig 2-10) – linha de algodão, vermelha, 20/4,
com resistência de 4,7 lb;
(10) 04 (quatro) Pesos de Dobragem;
(11) Caderneta de Dobragem;
(12) Dinamômetro (Fig 2-11); e
(13) Pull Check (Fig 2-12)

Fig 2-1 – Lona de Arrasto Fig 2-2 – Embira

Fig 2-3 - T-handle bodkin Fig 2-4 – Pino Auxiliar

Fig 2-5 - Closing Plate Fig 2-6 - T-bar

Fig 2-7 – Espátulas. Fig 2-8 – Fita Protetora do Velcro


do Alojamento das Linhas de
Suspensão. 2-2
Fig 2-9 – Lacre do Reserva. Fig 2-10 – Lacre do Reserva

Fig 2-11 – Dinamômetro Fig 2-12 – Pull Check

2-3. DOBRAGEM DO VELAME (SIDE-PACKING)


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID)
(1) Inspecionar a bolsa do Velame;
(2) Verificar se os Loops estão em condições, no tamanho, no local adequado e
feito do material correto, capa de cabo de náilon ou do material próprio para Cypres (Fig 2-
12 a 2-15);
(3) Introduzir as Embira 1 e 2 nos seus Loops de Fechamento e a Embira 3 no
Elástico de Fechamento e inspecionar o Paraquedas Piloto;
(4) Verificar se existem arruelas nos invólucros do Paraquedas Principal e
Reserva;
(5) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(6) Inspecionar o Punho de Comando e colocá-lo no seu alojamento, com cabo de
aço no seu conduíte;
(7) Inspecionar o Punho de Desconexão e colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes;
(8) Inspecionar e conectar a “RSL” normal no velcro do equipamento do lado
esquerdo;
(9) Verificar a existência do elástico de fixação das dobras das linhas;
(10) Colocar uma amarração de segurança no elástico de fixação das dobras das
linhas do lado esquerdo;
(11) Sanfonar a Fita de Ligação;
(12) Retirar as anormalidades:
2-3
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo. Fazer o mesmo com a
mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre dois dedos.
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro). Soltar as linhas e
realizar um “Loop” com o velame ou o equipamento para o lado oposto. Em seguida, realizar
outra verificação das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro. Uma Linha Direcional ou um grupo de
linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do paraquedas,
gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o Bordo de
Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo da célula
da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação, passando
o equipamento através das linhas para corrigir o problema;
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
“Slider” permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da direita (esquerda), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da esquerda (direita), dos anéis até o velame;
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper; e
(3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros.
b. Alisamento do Velame - Sobreponha as células a partir do Bordo de Ataque,
alisando-as, tencionando-as e mantendo as Linhas de Suspensão esticadas.
c. Dobragem do Bordo de Ataque e dos Grupos
(1) Dobrar o Bordo de Ataque para baixo, no prolongamento das linhas do grupo
“A”, sem torcer as linhas; e
(2) Segurando o velame na parte superior (células juntas) com as linhas
tensionadas, dobrar o velame de modo a colocar as linhas do grupo “B” sobre as do “A”.
Continuar o processo, colocando o grupo de linhas “C” sobre o “B” e o grupo “D” sobre o “C”.
Obs: Não esquecer de retirar os estabilizadores.
d. Confecção do Freio
(1) Tencionar as linhas do grupo “D” e puxar o Bordo de Fuga para baixo
aproximadamente 15 in. Separar o lado direito e esquerdo do Bordo de Fuga e inspecionar
as Linhas Direcionais retirando as torções ali encontradas;
(2) Puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o Anel Guia da
Linha Direcional;
(3) Travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de Navegação. A ponta da
Alça de Navegação deve cobrir o anel guia para realmente travar a alça do freio. Introduzir
aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do Freio;
2-4
(4) A sobra da Linha Direcional entre a Alça de Navegação e a do Freio deve ser
sanfonada e coberta com o velcro dos tirantes; e
(5) Prender a Alça de Navegação no velcro macho do Tirante de Sustentação
Superior Traseiro.
e. Dobragem do Bordo de Fuga
(1) Colocar o Bordo de Fuga sobre o velame dobrado, mantendo as Linhas
Direcionais tensionadas. O Bordo de Fuga ficará um pouco acima dos estabilizadores.
Dobrar cada painel do Bordo de Fuga, certificando-se de que todos estejam livres; e
(2) Depois de dobrar o Bordo de Fuga, haverá sete painéis de cada lado das
linhas. Identificar o painel central, que possui uma estampa. Em seguida, abrir o mesmo
sobre o velame.
f. Dobragem em “S” do Velame
(1) Separar os estabilizadores de modo a ter 03 (três) de cada lado;
(2) Puxar o Slider para cima e verificar se o mesmo não está invertido. Ele deverá
correr livre entre os grupos de linhas;
(3) Envolver todo o velame com o painel central do Bordo de Fuga, pressionando
o velame e retirando o ar do mesmo. Neste ponto, o velame deverá ter a largura da Bolsa do
Velame;
(4) Dobrar os painéis estabilizadores sobre o Slider fazendo a primeira dobra pelo
lado direito;
(5) Dobrar a porção dos estabilizadores e Slider para cima em “S”, de forma que
os ilhoses do Slider fiquem na borda da dobra;
(6) Dobrar o velame em direção ao equipamento, formando uma dobra do
tamanho da bolsa e separar as células do Bordo de Ataque, deixando a célula central
aberta; e
(7) Dobrar o velame formando 02 (duas) seções de modo a preencher os cantos
da bolsa tipo Free Bag e introduzí-lo na bolsa.
g. Introdução do Velame na Bolsa e Fechamento da Mesma - Acondicionar todo
o velame na bolsa e, após o fechamento da mesma, dobrar as Linhas de Suspensão em oito
e colocar cada dobra formada dentro do alojamento das linhas. A porção de linhas não
dobradas deve estar compreendida entre 8 e 12 in.

2-4. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO


a. Colocar a bolsa no fundo do invólucro com o alojamento das linhas voltado para
baixo e a Fita de Ligação saindo para as abas superiores. Introduzir 1 in de uma dobra de
Fita de Ligação (4 in) no Elástico de Fechamento e sanfonar a mesma da dieita para
esquerda sobre a bolsa do velame
b. Passar as Embira 1 e 2 pelos ilhoses do Paraquedas Piloto e sanfonar o mesmo,
prendendo-o com os Pinos Auxiliares de Fechamento. Realizar o fechamento da Aba Inferior
(Nr 1) de dentro para fora, aflorando o Loop por cima da mesma. Executar o mesmo
procedimento com a Aba de Fechamento Direita (Nr 2), Esquerda (Nr 3) e, por último, a
Superior (Nr 4);
c. Fazer a inspeção da RSL e se a mesma estiver danificada, substituí-la. Verificar
se o Fixador Instantâneo está funcionando corretamente e se o velcro da fita está limpo e
fixado. Prender a fita ao longo do velcro macho que está no Tirante de Sustentação Superior
Esquerdo do equipamento, deixando o Fixador Instantâneo próximo da Argola Grande do
DLV;

2-5
d. Depois de passar o Cabo de Aço do Punho de Comando do Paraquedas Reserva
por dentro do conduíte, introduzir o Pino de Fechamento por dentro da argola da RSL e pela
Argola Guia da RSL, existente na Aba de Fechamento Superior. Em seguida, substituir o
Pino Auxiliar de Fechamento pelo Pino de Fechamento do Punho de Comando do
Parquedas Reserva;
e. Enganchar o Fixador Instantâneo da RSL na argola existente na lateral do Tirante
de Sustentação Superior Esquerdo do Paraquedas Principal, próximo ao DLV;
f. Confeccionar o Lacre do Paraquedas Reserva com linha de algodão 20/4,
vermelha, com 4,7 lb de resistência; e
g. Realizar a escrituração da caderneta, inspeção final e arrumação do
equipamento.

2-5. INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar a RSL;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se o punho de comando do paraquedas reserva está conectado e no seu
local correto;
(4) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(5) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(6) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
(a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento deverá ser de
aproximadamente 20 lb e nunca maior do que 22 lb.
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas reserva e puxá-lo a fim de verificar a força exercida para
extrair o Pino de Fechamento (Fig 2-13). Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull Check
no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca (Fig 2-14)
através da ação da força do dinamômetro. Nesse instante, realizar a leitura da mesma a fim
de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável;

2-6
Fig 2-13

Deslocamento do pino

Fig 2-14

(7) Verificar se o lacre foi realizado de maneira correta e no local correto (Fig 2-15 e
2-16).

2-7
Fig 2-15

Fig 2-16

ARTIGO II

PARAQUEDAS PRINCIPAL MC-4

2-6. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame estão esticados no chão,
antes da dobragem. Os procedimentos abaixo são diferentes de uma inspeção mais
meticulosa, que deve ser feita periodicamente, quando o paraquedas é dobrado pela
primeira vez, ou suspeita-se de algum dano no sistema. Nesse caso, deve-se verificar se a
montagem do paraquedas está correta e há a necessidade de suspender o paraquedas no
“varal”.

2-8
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Reserva - os pinos devem estar colocados apropriadamente e não devem
estar danificados. O cabo do comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho
deve estar em seu alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve
estar instalado e calibrado corretamente. Deve estar selado e em dia. E caso não esteja,
abra o paraquedas, dobre-o novamente e lacre-o.
(2) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes.
(3) Invólucro do Velame Principal - deve estar com o Loop sem desgaste. As
abas devem estar com os ilhoses presos e as placas de náilon e de Tecnyl em condições.
(4) Tirantes - devem estar instalados corretamente.
(5) Linhas Direcionais - verificar as Linhas Direcionais, as alças e os velcros,
procurando por danos, nós e desgastes.
(6) Anéis de Ligação - verificar se os anéis estão rosqueados firmemente, mas
não em excesso.
(7) Slider - verificar se não está enrolado e se os seus ilhoses estão livres de
lascas ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão.
(8) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do Anel de Ligação até o velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados. Desconectar os tirantes para
desembaraçar as linhas, geralmente causa maiores dificuldades. Desembarace-as com os
tirantes conectados, desde que estejam invertidos (o direito no lado esquerdo e vice-versa).
(9) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos
velames dos Paraquedas Principal e Piloto.
(10) DLV
(a) Conexão do DLV - caso o Paraquedas Principal esteja desconectado,
deverá realizar o seguinte:
1) Retirar as anormalidades (conforme página 2-4) que por ventura
existirem no Paraquedas Principal;
2) Preparar o equipamento;
3) Conectar o 3-Ring:
a) 1º Passo - Passar a Argola Média por dentro da Argola Grande;
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média;
c) 3º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível sobre a Argola
Pequena;
d) 4º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível pelo ilhós
através do tirante;
e) 5º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível através do
conduíte (Fig 5-142);
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 5-143);
g) 7º Passo - Puxar toda a folga do cabo flexível; e
h) 8º Passo - Introduzir a sobra do cabo flexível em seu alojamento
correspondente.
(b) Cuidados - deve ser observado o seguinte:
1) Certificar-se de que a alça de retenção do cabo flexível esteja passando
somente pelas Argolas Pequenas;
2) Não adaptar nenhuma cobertura para as argolas, pois o sistema não
funcionará corretamente, não sendo possível também inspecioná-lo antes do salto;
3) Não molhar a alça de retenção do cabo flexível nem utilizá-la em
temperaturas muito baixas, pois pode congelá-las.
4) Inspecionar o sistema a cada dobragem, verificando:
2-9
a) Alças de náilon;
b) Alojamento (velcros) do Punho de Desconexão;
c) Conduítes e seus pontos de fixação;
d) Punho de Desconexão;
e) Cabos de liberação;
f) Ilhoses; e
g) Argolas.
5) Evitar exposição prolongada ao sol. O náilon perderá suas propriedades
se excessivamente exposto ao mesmo, sem contudo deixar danos visuais aparentes.
(c) Manutenção e Inspeção – deverá ser realizada, no mínimo, 01 (uma) vez
por mês. Uma inspeção imediata deverá ser requerida se tiver sido submetido, o
equipamento, a alguma forma de abuso, tal qual um arrasto pela pista, uma amerissagem,
exposição a muita poeira e areia etc. Enquanto o sistema estiver desconectado seguir
rigorosamente a seqüência abaixo:
1) Inspecionar o sistema quanto ao desgaste, certifcando-se de que a alça
de retenção do cabo flexível esteja em boas condições;
2) Verificar os velcros do Punho de Desconexão e seu alojamento quanto à
limpeza e costuras;
3) Verificar o cabo flexível quanto à limpeza, moças e estado de
conservação da capa de náilon que envolve o cabo de aço;
4) Verificar todas as costuras;
5) Verificar a costura dos conduítes. As extremidades do conduíte fixadas
ao Tirante de Adaptação do Peito não devem mover-se para baixo mais do que ½ in; e
6) Pegar cada tirante, torcê-lo e flexioná-lo onde ele passa pela Argola
Grande. A idéia é remover qualquer acomodação ou deformidade. Fazer o mesmo com a
alça de retenção do cabo flexível.

2-7. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, deve-
se separar e organizar todo o material necessário. Para a dobragem do Paraquedas
Principal do Conjunto Operacional MC-4 é necessário o seguinte:
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Borrachas de dobragem (Pqd Salto Livre)(Fig 2-17);
(3) Pino Auxiliar de Fechamento (Fig 2-18);
(4) Embira; e
(5) Caderneta de Dobragem (Fig 1-19 e 2-20).

Fig 2-17 Fig 2-18

2-10
Fig 2-19

Fig 2-20

2-8. DOBRAGEM DO VELAME (SIDE-PACKING)


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID)
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho e no local
adequado;
(2) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes, olhar para o velame e correr os dedos de sua
mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo. Faça o mesmo com a mão
direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre dois dedos.

2-11
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro). Soltar as linhas e
realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado oposto. Em seguida, realizar
outra verificação das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro. Uma Linha Direcional ou um grupo de
linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do paraquedas,
gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o Bordo de
Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo da célula
da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação, passando
o equipamento através das linhas para corrigir o problema;
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da direita (esquerda), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da esquerda (direita), dos anéis até o velame;
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper; e
(3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
“Slider” e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros.
(4) Verificar se o equipamento está em condições e se o velame principal
está conectado ao equipamento;
(5) Introduzir a embira no Loop de Fechamento;
(6) Preparar a Bolsa do Velame, a Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto:
(a) Verificar as alças das borrachas se estão em condições;
(b) Verificar se as borrachas de fechamento estão em condições e em
número suficiente;
(c) Inspecionar a Fita de Ligação e realizar o sanfonamento da mesma;
e
(d) Inspecionar o paraquedas Piloto.
(7) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Alisamento do Velame - Com o Bordo de Ataque voltado para a Direita
(Esquerda), alisar todo o velame, esticando célula por célula, de modo que as mesmas
estejam sobrepostas e alinhadas, assim como os grupos de linhas.
c. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação;
(2) Puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o Anel Guia da
Linha Direciona;
(3) Travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de Navegação. A ponta da
Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a alça do freio. Introduzir
aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do Freio;
2-12
4) A sobra da Linha Direcional entre a Alça de Navegação e a do Freio deve ser
sanfonada e coberta com o velcro dos tirantes; e
5) Prender a Alça de Navegação no velcro macho do Tirante de Sustentação
Superior Traseiro.
d. Dobragem do Bordo de Ataque e dos Grupos
(1) Segurando o velame na parte superior (células juntas) com as linhas
tensionadas, dobrar o velame de modo a colocar as linhas do grupo “A” sobre as do “B”.
(2) Dobrar o Bordo de Ataque para cima, no prolongamento das linhas do grupo
“B”, sem torcê-las e com a abertura das células para o interior; e
(3) Continuar o processo, colocando o grupo de linhas “C” sobre o “A” e o grupo
“D” sobre o “C” .
Obs: Não esquecer de retirar os estabilizadores.
e. Alisamento do Bordo de Fuga
(1) Colocar o Bordo de Fuga sobre o velame dobrado, mantendo as Linhas
Direcionais tensionadas. O Bordo de Fuga ficará um pouco acima dos estabilizadores.
Dobrar cada painel do Bordo de Fuga, certificando-se de que todos estejam livres; e
(2) Depois de dobrar o Bordo de Fuga, haverá sete painéis de cada lado das
linhas. Identificar o painel central, que possui uma estampa. Em seguida, abrir o mesmo
sobre o velame.
f. Dobragem em “S” do Velame
(1) Separar os estabilizadores de modo a ter 03 (três) de cada lado;
(2) Puxar o Slider para cima e verificar se o mesmo não está invertido. Ele deverá
correr livre entre os grupos de linhas;
(3) Envolver todo o velame com o painel central do Bordo de Fuga, pressionando
o velame e retirando o ar do mesmo. Neste ponto, o velame deverá ter a largura da Bolsa do
Velame;
(4) Dobrar os painéis estabilizadores sobre o Slider fazendo a primeira dobra pelo
lado direito;
(5) Dobrar a porção dos estabilizadores e Slider para cima em “S”, com 10 in de
comprimento e de forma que os ilhoses do Slider fiquem na borda da dobra;
(6) Envolver essa a dobra em “S” de 10 in com o painel central do Bordo de Fuga;
e
(7) Dobrar o velame em direção ao equipamento, formando uma dobra do
tamanho da primeira (10 in) terminando com a sobra do tecido dobrado para o interior e anel
de aço do velame para fora.
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa; e
(3) Puxar a Fita de Ligação até que o anel metálico do topo do velame coincida
com o ilhós da bolsa. Não deixar velame entre o anel metálico e o ilhós da bolsa.
h. Fechamento da Bolsa - A bolsa deve ser fechada por 04 (quatro) borrachas de
dobragem localizada nas bordas da mesma, que passam por dentro dos ilhoses da Aba de
Fechamento. Para fechar a bolsa, passar as borrachas do centro por dentro dos ilhoses
correspondentes e introduzir de 1 a 2 in de dobra das Linhas de Suspensão. Fechar os
ilhoses dos cantos da bolsa.

2-13
i. Dobragem das Linhas
(1) Dobrar as linhas sobre a Aba de Fechamento nas borrachas. As dobras das
linhas têm que ter de 1 a 2 in de comprimento. A sobra das Linhas de Suspensão entre a
bolsa e os Anéis de Ligação deve ser de 10 a 15 in; e
j. Introdução da Bolsa no Invólucro - Colocar a bolsa dentro do invólucro, com as
linhas para a aba inferior. Rebater a bolsa para fora do invólucro. Verificar se os tirantes
estão alojados corretamente nos lados do invólucro do principal. O Loop de Fechamento
deve ficar para cima e por cima da Bolsa do Velame. Os tirantes devem ser direcionados
nas laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas laterais do
fundo do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba inferior.

2-9. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO


a. Dobrar a Fita de Ligação em “S” sobre a parte superior da Bolsa do Velame, no
tamanho da largura do Paraquedas Piloto, até chegar a base do mesmo;
b. Comprimir o Paraquedas Piloto centralizadamente sobre a Bolsa do Velame e
passar a embira sobre o mesmo, aflorando pelo ilhós da Aba de Fechamento Inferior, de
dentro para fora. Em seguida, introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento;
c. Realizar o fechamento das outras abas na seguinte sequência: esquerda; direita; e
superior; e
d. Introduzir o Pino de Fechamento no Loop, realizar a escrituração da caderneta,
inspeção final e arrumação do equipamento.

2-10. INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar o Three-Ring, verificando se a conexão está correta e se a sobra do
cabo flexível está dentro do padrão previsto;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se o punho de comando do paraquedas principal está conectado e no seu
local correto;
(4) Verificar se o Punho de Desconexão do paraquedas principal está conectado e no
seu local correto;
(4) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(5) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(6) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento não pode exceder de 12
libras; e
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas principal (Fig 2-13) e puxá-lo a fim de verificar a força
exercida para extrair o Pino de Fechamento. Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull
Check no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca através
da ação da força do dinamômetro (Fig 2-14). Nesse instante, realizar a leitura da mesma a
fim de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável.

2-14
ARTIGO III

PARAQUEDAS RESERVA MMS 350

2-11. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame são levantados no “Varal”.
Por se tratar de um paraquedas reserva, toda inspeção deve ser criteriosa. Nesse caso,
deve-se verificar se a montagem do paraquedas está correta e realizar os diversos testes de
inspeção necessários para a deixar o paraquedas pronto e em condições de uso.
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes.
(2) Acessórios - os pinos de fechamento não devem estar danificados. O cabo do
comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho deve estar em seu
alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve estar instalado e
calibrado corretamente.
(3) Linhas Direcionais - verificar as alças e os velcros, procurando por danos, nós
e desgastes.
(4) Anéis de Ligação - verificar se estão rosqueados firmemente, mas não em
excesso.
(5) Slider - verificar se não está enrolado e se os seus ilhoses estão livres de
lascas ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão.
(6) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do anel de ligação até ao velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados.
(7) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos velames
dos Paraquedas Reserva e Piloto.

2-12. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, separe
e organize todo o material necessário. Para o Paraquedas Reserva MMS 350 é necessário o
seguinte:
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Embira 1 - do mesmo material do Loop (DAA Cypres)(Fig 2-21);
(3) Embira 2 - do mesmo material do Loop (DAA Cypres)(Fig 2-21);
(4) Embira 3 – de Introdução da Bolsa do Velame (mesmo material das Embiras
1e 2) ou Ferramenta em “T” (T-handle bodkin)(Fig 2-22);
(5) 02 (dois) Pinos Auxiliares de Fechamento (Fig 2-23);
(6) Cordão de poliamida branco, 10 daN R69;
(7) Closing Plate (Fig 2-24);
(8) T-bar (Fig 2-25);
(9) 02 (duas) espátulas (Fig 2-26);
(10) Cadarço Auxiliar de Dobragem (Fig 2-27);
(11) Lacre do Reserva (Fig 2-28);
(12) Linha de Amarração do Lacre (Fig 2-29) – linha de algodão, vermelha, 20/4,
com resistência de 4,7 lb;
(13) 04 (quatro) Pesos de Dobragem;
(14) Caderneta de Dobragem (Fig 2-20);
2-15
(15) Dinamômetro (Fig 2-30); e
(16) Pull Check (Fig 2-31).

Fig 2-21 – Embira Fig 2-22 - T-handle bodkin

Fig 2-23 – Pino Auxiliar Fig 2-24 - Closing Plate

Fig 2-25 - T-bar Fig 2-26 – Espátulas.

Fig 2-27 – Cadarço Auxiliar Dobragem Fig 2-28 – Lacre do Reserva

2-16
Fig 2-29 – Linha Amarração Lacre Fig 2-30 – Dinamômetro

Fig 2-31 – Pull Check

2-13. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING INDIVIDUAL)


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, o dobrador
deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Inspecionar a Bolsa do Velame (Free Bag), verificando se está em perfeitas
condições e com os elásticos das dobras de fechamento; e sanfonar a Fita de Ligação (Fig
2-32). Dobrar a Embira 3 ao meio e introduzir a alça formada no ilhós da parte superior,
saindo pelo ilhós da parte inferior, realizando, em seguida, um nó “Boca de Lobo”, de modo
a não desfazer o trabalho realizado (Fig 2-33);

2-17
Fig Fig

Fig 2-32 Fig 2-33

(2) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local


adequado e feito do material correto (microline – DAA Cypres) (Fig 2-34 a 2-37);
(3) Verificar se existem arruelas nos invólucros do Paraquedas Principal e
Reserva;
(4) Introduzir as Embiras 1 e 2 nos Loops de Fechamento;

Fig 2-34 Fig 2-35

Fig 2-36 Fig 2-37

(5) Inspecionar as Abas de Fechamento;


(6) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte;
2-18
(7) Inspecionar o Punho de Desconexão, colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes;
(8) Inspecionar a LOR e conectá-la nos velcros do equipamento dos lados direito
e esquerdo (Fig 2-38);

Fig 2-38

(9) Retirar as anormalidades:


(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-39). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-39

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-40 e 2-41).
Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado oposto (Fig
2-42 e 2-43). Em seguida, realizar outra verificação das linhas para certificar-se de que
corrigiu essa anormalidade;

2-19
Fig 2-40 Fig 2-41

Fig 2-42 Fig 2-43

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-44). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado esquerdo (direito), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-45);

2-20
Fig 2-44 Fig 2-45

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda / direita, certificar-se de que o paraquedas está sem anormalidades,
verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda / direita, Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita / esquerda, dos anéis até o velame (Fig 2-46);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-47); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-48).

Fig 2-46 Fig 2-47

2-21
Fig 2-48 Fig 2-49

(10) Confeccionar a amarração do Slider:


(a) Guiar as Bridles de Fusão através dos seus respectivos túneis (Fig 2-50);
(b) Guiar 01 (um) metro de corda, poliamida, branca, 10 daN R69 através da
alça no final de cada Bridle (Fig 2-50);

Fig 2-50

(c) Amarrar as pontas soltas firmemente com um nó cirurgião com fixação no


quadrante inferior esquerdo do Slider e certificar-se de que o nó permaneça com as duas
pernas iguais (Fig 2-50 e 2-51);

Fig 2-51 2-22


(d) Realizar uma marca a 10 cm da base do nó de fusão. Nesse ponto faça
um nó simples com as duas “pernas” juntas (Fig 2-52);

Fig 2-52

(e) Envolver as Fitas Reforço do Ápice do Slider com as pontas livres do


cordão (Fig 2-53) e realizar um nó de cirurgião com fixação e cego nas pontas, que deverá
ser sobreposto ao nó simples; e

Fig 2-53
(f) Realizar o corte das sobras.

Fig 2-54
2-23
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-55);

Fig 2-55
(2) Puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o Anel Guia da
Linha Direciona (Fig 2-56);
(3) Passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça do
Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do Tirante de
Sustentação (Fig 2-56);

Fig 2-56

(4) Travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de Navegação. A ponta da
Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a alça do freio. Introduzir
aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do Freio (Fig 2-57);

2-24
Fig 2-57
5) Dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro do tirante (Fig 2-
58); e

Fig 2-58

6) Prender a Alça de Navegação com as duas partes do velcro localizadas no


tirante de sustentação (Fig 2-59).

Fig 2-59

2-25
c. Separação dos Grupos
(1) Agrupar todas as linhas passando-as pelo Gancho de Dobragem
Suspenso(Fig 2-60);

Fig 2-60

(2) Realizar um Check dos Grupos de Linhas e das Linhas Direcionais,


assegurando-se de que estejam na sequência correta desde o tirante até o velame (Fig 2-61
e 2-62);

Fig 2-61 Fig 2-62

2-26
(3) Separar o Bordo de Ataque puxando 04 (quatro) células para cada lado e
deixando a célula central aberta no eixo central (Fig 2-63);

Fig 2-63
(4) Começando a dobragem pelo lado esquerdo do velame, segurar 05 (cinco)
linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as linhas “A” e “B”, direcionando para fora.
(Fig 2-64);
(5) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“B” e “C”, direcionando para fora (Fig 2-65);

Fig 2-64 Fig 2-65

(6) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-66);
(7) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame entre
as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora (Fig 2-67);

2-27
Fig 2-66 Fig 2-67

(8) Realizar a dobragem do velame do lado direito da mesma maneira como foi
feito do lado esquerdo (Fig 2-68);
(9) Amarrar as linhas utilizando uma fita temporária (Fita de Ligação Paraquedas
Piloto) (Fig 2-69);

Fig 2-68 Fig 2-69

(10) Com uma das mãos empunhando o velame e a outra abaixo do Bordo de
Ataque, coloque o velame no solo simetricamente retirando todo o ar (Fig 2-70);

2-28
Fig 2-70

d. Alisamento e Dobragem dos Grupos e do Bordo de Fuga


(1) Começar a dobrar a metade do lado direito do velame, esticando para fora as
04 (quatro) células do Bordo de Ataque, deixando a célula central no eixo do centro (Fig 2-
71);

Fig 2-71

(2) Segurar e levantar o grupo de linhas “B” para dobrar o tecido do velame entre
as linhas “A” e “B” sobre o solo, utilizando o braço ou uma espátula (Fig 2-72);

2-29
Fig 2-72

(3) Retirar o ar do tecido do velame previamente dobrado, e manter a dobragem


na posição usando pesos. Nivelar o grupo de linhas “B” com o grupo de linhas “A” (Fig 2-73);

Fig 2-73

(4) Enrolar pela metade a dobragem anterior e mantê-la em posição sob os pesos
de dobragem (Fig 2-74);

2-30
Fig 2-74

(5) Repetir as mesmas operações para dobrar o tecido do velame entre os grupos
de linhas “B” e “C”, como foi feito para os grupos “A” e “B”. Nivelar o grupo de linhas “C” com
os grupos de linhas “A” e “B” (Fig 2-75);

Fig 2-75
(6) Segurar e puxar para fora o grupo de linhas “D” do lado direito para esticar o
tecido do velame entre os grupos de linhas “D” e “C”, fixando com os joelhos as dobras feitas
anteriormente e o alinhamento das linhas (Fig 2-76);

2-31
Fig 2-76

(7) Nivelar o grupo “D” com os grupos “A”, “B” e “C”, assegurando que o tecido
entre os grupos de linhas “C” e “D” esteja dobrado para fora sobre o solo (Fig 2-77);

Fig 2-77

(8) Remover o ar do velame previamente dobrado e manter a dobra na posição


usando os pesos de dobragem (Fig 2-78);

2-32
Fig 2-78

(9) Dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas direcionais em direção à
parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto. Remover o ar do tecido
do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre as linhas direcionais
como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de linhas e mantê-las em
posição usando os pesos de dobragem (Fig 2-79);

Fig 2-79
(10) Dobrar a metade esquerda do velame como feito no lado direito (Fig 2-80)

2-33
Fig 2-80

(11) Retirar a fita usada para segurar as linhas temporariamente;


(12) Puxar o Slider para cima na direção da superfície inferior do velame, como
na ilustração (Fig 2-81)

Fig 2-81

(13) Posicionando o Slider: segurá-lo por baixo das fitas cruzadas na parte de
cima, posicioná-lo entre os grupos de linhas dianteiras e traseiras e no espaço entre os
lados esquerdo e direito do velame dobrado (Fig 2-82 e 2-83)
(14) Assegurar-se de que a porção dobrada inferior do Slider e as Bridles não se
alteraram;

2-34
Nó de fusão
visível e
sem torção.

Fig 2-82

Fig 2-83

e. Dobragem em “S” do Velame e Introdução do Mesmo na Bolsa


(1) Dobrar o velame para trás no mesmo comprimento existente entre a abertura
da Free Bag e o ilhós localizado no centro da mesma (Fig 2-84);

2-35
Fig 2-84
(2) Segurar o centro do Bordo de Fuga na altura da etiqueta de identificação e
puxá-lo para sobrepor a dobra anterior com o Slider assegurando-se de que os grupos de
linhas “D” se mantenham bem esticados;
(3) Manter o Slider dobrado e o Bordo de Fuga central usando os joelhos (Fig 2-
85);

Fig 2-85

(4) Enrolar o velame bem apertado de maneira a tomar uma forma que não seja
mais larga do que a Free Bag e segurar o velame com esse formato usando cadarços
auxiliares de dobragem (Fig 2-86);

2-36
Fig 2-86
(5) Dobrar o velame para trás no sentido do invólucro (Container) e introduzi-lo
cuidadosamente na Free Bag ocupando o espaço entre a abertura e o centro da bolsa (Fig
2-87 e 2-88);

Fig 2-87

2-37
Fig 2-88

(6) Dobrar a parte remanescente do velame por sobre a Free Bag e separar a
porção superior em duas (Fig 2-89). Arrumar cada uma dessas partes para que tome a
forma de uma “orelha” e inserir cuidadosamente nos cantos da bolsa, preenchendo as
laterais uniformemente, fazendo com que tome uma forma cônica (Fig 2-90 a 2-93);

Fig 2-89

2-38
Fig 2-90 Fig 2-91

Fig 2-92 Fig 2-93

f. Fechamento da Bolsa do Velame e Dobragem das Linhas de Suspensão


(1) Verificar se as linhas de suspensão estão emergindo do centro da bolsa entre
os dois elásticos de fechamento central;
(2) Passar os elásticos das dobras de fechamento central através dos ilhoses
correspondentes na aba de fechamento mantendo a aba fechada pela dobragem das linhas
de suspensão como mostra a ilustração (Fig 2-94);
Obs: Cada dobra deve projetar-se um mínimo de 4 cm (1 ½ a 2 in) através dos
elásticos das dobras de fechamento.

2-39
Fig 2-94

(3) Continuar a enfiar os elásticos das dobras de fechamento exteriores através


dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento e assegurar o fechamento da aba pela
dobra das linhas de suspensão (Fig 2-95 e 2-96);

Fig 2-95

2-40
Fig 2-96

(4) Puxar a aba de proteção por sobre as linhas de suspensão. Passar os 02


(dois) últimos elásticos das dobras de fechamento remanescentes através dos cabos azuis
na aba de proteção, mantendo-a fechada pela dobra das linhas de suspensão (Fig 2-97);

Fig 2-97

(5) Puxar a aba de proteção por sobre a alça elástica de fechamento central (Fig
2-98);

2-41
Fig 2-98

(6) Fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de suspensão


remanescentes, de maneira que aproximadamente 25 cm (9 a 10 in) de linhas de suspensão
fiquem para fora (Fig 2-99).
Obs: Assegure-se de que as linhas de suspensão que ficaram para fora
estejam desembaraçadas da última dobra realizada quando a Free-Bag for colocada no
Container do paraquedas reserva, e que a dobra final esteja segura.

Fig 2-99

2-42
2-14. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING - EM DUPLA)
a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, a dupla de
dobradores deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Inspecionar a Bolsa do Velame (Free Bag), verificando se está em perfeitas
condições e com os elásticos das dobras de fechamento; e sanfonar a Fita de Ligação (Fig
2-100). Dobrar a Embira 3 ao meio e introduzir a alça formada no ilhós da parte superior,
saindo pelo ilhós da parte inferior, realizando, em seguida, um nó “Boca de Lobo”, de modo
a não desfazer o trabalho realizado (Fig 2-101);

Fig Fig

Fig 2-100 Fig 2-101

(2) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local


adequado e feito do material correto (microline – DAA Cypres) (Fig 2-102 a 2-105);
(3) Verificar se existem arruelas nos invólucros do Paraquedas Principal e
Reserva;
(4) Introduzir as Embiras 1 e 2 nos Loops de Fechamento;

Fig 2-102 Fig 2-103

2-43
Fig 2-104 Fig 2-105
(5) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(6) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte;
(7) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes;
(8) Inspecionar o LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos lados direito
e esquerdo (Fig 2-106);

Fig 2-106
(9) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-107). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-107
2-44
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-108 e 2-
109). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado
oposto (Fig 2-110 e 2-111). Em seguida, realizar outra verificação das linhas para certificar-
se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-108 Fig 2-109

Fig 2-110 Fig 2-111

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-112). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado esquerdo (direito), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-113);

2-45
Fig 2-112 Fig 2-113

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda (direita), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-114);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-115); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-116).

Fig 2-114 Fig 2-115

2-46
Fig 2-116 Fig 2-117
(10) Confeccionar a amarração do Slider:
(a) Guiar as Bridles de Fusão através dos seus respectivos túneis (Fig 2-
118);
(b) Guiar 01 (um) metro de corda, poliamida, branca, 10 daN R69 através da
alça no final de cada Bridle (Fig 2-118);

Fig 2-118

(c) Amarrar as pontas soltas firmemente com um nó cirurgião com fixação no


quadrante inferior esquerdo do Slider e certificar-se de que o nó permaneça com as duas
pernas iguais (Fig 2-118 e 2-119);

Fig 2-119 2-47


(d) Realizar uma marca a 10 cm da base do nó de fusão. Nesse ponto faça
um nó simples com as duas “pernas” juntas (Fig 2-120);

Fig 2-120

(e) Envolver as Fitas Reforço do Ápice do Slider com as pontas livres do


cordão (Fig 2-121) e realizar um nó de cirurgião com fixação e cego nas pontas, que deverá
ser sobreposto ao nó simples; e

Fig 2-121
(f) Realizar o corte das sobras.

Fig 2-122
2-48
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as torções até a Alça de Navegação (Fig 2-123);

Fig 2-123

(2) Dobrador 1 e 2 - puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o
Anel Guia da Linha Direciona (Fig 2-124);
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante)
através da Alça do Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do
Tirante de Sustentação (Fig 2-124);

Fig 2-124

(4) Dobrador 1 e 2 - travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de


Navegação. A ponta da Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a
alça do freio. Introduzir aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do
Freio (Fig 2-125);

2-49
Fig 2-125

(5) Dobrador 1 e 2 - dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro
do tirante (Fig 2-130); e

Fig 2-126
(6) Dobrador 1 e 2 - prender a Alça de Navegação com as duas partes do velcro
localizadas no tirante de sustentação.

Fig 2-127

2-50
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-128 e 2-129). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de
modo que as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o
velame sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e
entregá-la ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame
estejam alinhadas (Fig 2-130);

Fig 2-128 Fig 2-129

Fig 2-130

(2) Dobrador 2 – entregar todo o Bordo de Ataque alisado para o Dobrador 1 e


este, com uma das mãos, empunhá-lo e posicioná-lo preso entre os joelhos (Fig 2-131);

Fig 2-131

2-51
(3) Dobrador 1 - separar os estabilizadores do lado esquerdo. Puxar cada painel
dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o velame e o corpo.
Repitir o processo com os estabilizadores do lado direito (Fig 2-132);
(4) Dobrador 2 - segurar as Linhas Direcionais onde elas se ligam ao Bordo de
Fuga. Puxar para fora cada porção de tecido compreendido entre duas linhas. Levar esta
parte para baixo, mantendo as linhas esticadas e prender entre o velame e o corpo do
dobrador 1. Fazer primeiro o lado esquerdo e depois o direito (Fig 2-133);
(5) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo, levando-o para fora. Repetir com os grupos traseiro e
dianteiro direito (Fig 2-134);

Fig 2-132 Fig 2-133 Fig 2-134

(6) Dobrador 2 - executar o alisamento do tecido entre os grupos de linhas


(Introduzir o braço ou uma espátula entre os estabilizadores e grupos de linhas), iniciando
pelos estabilizadores (Fig 2-135), de forma que, ao final, fiquem caracterizadas juntamente
com as dobras de tecido das Linhas Direcionais, três dobras de tecido de cada lado do
velame e grupos de linhas alinhados (Fig 2-136 a 2-138); e

Fig 2-135 Fig 2-136

2-52
Fig 2-137 Fig 2-138

(7) Dobrador 1 - suspender o velame com uma das mãos de modo a realizar a
contagem e separação do Bordo de Ataque (4 células para cada lado) concluindo esta
operação com a célula central aberta no centro do velame (Fig 2-139);

Fig 2-139

(8) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de


Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar (Fig 2-140 e 2-141);
(9) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas (Fig 2-140 e 2-141);
(10) Dobrador 1 – utilizando a Fita de Ligação da Free Bag, realizar uma
amarração de fixação das linhas de suspensão (Fig 2-142);

2-53
Fig 2-140 Fig 2-141

Fig 2-142
d. Alisamento dos Grupos e do Bordo de Fuga
(1) Dobradores 1 e 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do
velame para o lado oposto (verificar se os tecidos entre os grupos estão separados das
linhas);
(2) Dobradores 1 e 2 - puxar as 04 (quatro) células do lado escolhido e alisar o
velame, mantendo essa parte do Bordo de Ataque esticada e a célula central no eixo do
centro (Fig 2-143 e 2-144);

Fig 2-143 Fig 2-144

2-54
(3) Dobradores 1 e 2 – puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, dobrá-las sobre as células do Bordo de Ataque utilizando o braço ou uma
espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame. Nivelar o grupo de linhas “B” com o
grupo de linhas “A” (Fig 2-145 e 2-146);
Obs: O Dobrador 1 realiza o trabalho na parte inferior do velame e o Dobrador 2
na parte superior.

Fig 2-145 Fig 2-146

(4) Dobradores 1 e 2 - puxar as porções de velame existente entre os grupos de


linhas “B” e “C”, dobrá-las sobre as porções de velame existente entre os grupos de linhas
“A” e “B” utilizando o braço ou uma espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame.
Nivelar o grupo de linhas “C” com o grupo de linhas “B” (Fig 2-147);

Fig 2-147
(5) Dobradores 1 e 2 - puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “C” e “D”, dobrá-las sobre as porções de velame existente entre os grupos de linhas
“B” e “C” utilizando o braço ou uma espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame.
Nivelar o grupo de linhas “D” com o grupo de linhas “C”;

2-55
Fig 2-148 Fig 2-149
(6) Dobradores 1 e 2 - dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas
direcionais em direção à parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto.
Remover o ar do tecido do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre
as linhas direcionais como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de
linhas. Executar o mesmo procedimento do outro lado esquerdo do velame (Fig 2-150 a 2-
154).

Fig 2-150 Fig 2-151

2-56
Fig 2-152 Fig 2-153

Fig 2-154

e. Dobragem dos Grupos e do Bordo de Fuga


(1) Dobradores 1 e 2 – segurando nas extremidades laterais do velame (parte
superior e inferior), diminuir a largura do mesmo, tomando cuidado para não desfazer o
trabalho já realizado (Fig 2-155);

2-57
Fig 2-155

(2) Dobrador 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do velame e
as dobras do Bordo de Fuga para o lado oposto (Fig 2-156 e 2-157);
(3) Dobrador 1 - apoiando com o joelho, manter as células do Bordo de Ataque
esticadas (Fig 2-157);
(4) Dobrador 2 - dobrar para o interior a primeira e a segunda dobra de tecido do
velame do lado escolhido. Após isso, rebater as dobras do Bordo de Fuga sobre a segunda
dobra de tecido do velame (Fig 2-158 a 2-160);
(5) Dobrador 1 – levantar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, “B” e “C”, “C” e “D” e as dobras do Bordo de Fuga, e esticar as células do
Bordo de Ataque correspondentes ao seu lado (Fig 2-161);
(6) Dobrador 2 – pegar a última dobra do Bordo de Fuga e envolver todas as
porções de velame entre os grupos de linhas e as dobras do Bordo de Fuga, deixando o
Bordo de Ataque exposto (Fig 2-162 e 2-163);
(7) Dobradores 1 e 2 – executar o mesmo trabalho no outro lado;

Fig 2-156 Fig 2-157

2-58
Fig 2-158 Fig 2-159

Fig 2-160

Fig 2-161 Fig 2-162

2-59
Fig 2-163

f. Dobragem do Bordo de Ataque


(1) Dobrador 1 – posicionando-se com os joelhos em cima das porções de velame
do seu lado, levantar as porções de velame do outro lado, deixando o Bordo de Ataque no
solo (Fig 2-164);
(2) Dobrador 2 – executar uma dobragem em “S” do Bordo de Ataque, de maneira
que as células fiquem expostas para a parte externa do velame (Fig 2-165);
(3) Dobradores 1 e 2 – executar a mesma operação no outro lado;

Fig 2-164 Fig 2-165

Fig 2-166 Fig 2-167

2-60
g. Dobragem em “S” do Velame e Introdução do Mesmo na Bolsa
(1) Dobrador 1 – pegar o Slider e levá-lo até a parte inferior do velame,
introduzindo-o entre os grupos de linhas (Fig 2-168 e 2-169);
(2) Dobrador 2 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (direito) sobre o
Slider (Fig 2-170);
(3) Dobrador 1 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (esquerdo) sobre o
Slider (Fig 2-170);
(4) Dobradores 1 e 2 - executar uma dobragem em “S” do velame com
comprimento aproximado da abertura da Free-Bag até o ilhós localizado no centro da
mesma, terminando com os ilhoses do Slider tangenciando esta dobra (Fig 2-171). Após
isso, envolver essa dobra com o Bordo de Fuga (Fig 2-172) e, com uma das mãos acima
desta dobra e a outra por baixo da porção de tecido do velame, posicionar o mesmo no lado
oposto, de forma que o Bordo de Ataque fique voltado para cima, com 04 (quatro) células
para cada lado e a central do mesmo aberta (Fig 2-173 a 2-175);

Fig 2-168 Fig 2-169

Fig 2-170 Fig 2-171

2-61
Fig 2-172 Fig 2-173

Fig 5-53

Fig 2-174 Fig 2-175

(5) Dobradores 1 e 2 - realizar uma última dobra de forma que a costura central
do Bordo de Fuga esteja passando pelo centro e voltada para cima do velame. Com o joelho
apoiado sobre as dobras do velame, dobrar a célula central do Bordo de Fuga para o
interior, caracterizando assim, as duas orelhas do velame (Fig 2-176 e 2-177); e

Fig 2-176 Fig 2-177


2-62
(6) Dobradores 1 e 2 - inserir cuidadosamente nos cantos da bolsa, preenchendo
as laterais uniformemente, fazendo com que tome uma forma cônica (Fig 2-178 a 2-183).

Fig 2-178 Fig 2-179

Fig 2-180 Fig 2-181

Fig 2-182 Fig 2-183

h. Fechamento da Bolsa do Velame e Dobragem das Linhas de Suspensão


(1) Dobradores 1 e 2 - verificar se as linhas de suspensão estão emergindo do
centro da bolsa entre os dois elásticos de fechamento central;
(2) Dobradores 1 e 2 - passar os elásticos das dobras de fechamento central
através dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento mantendo a aba fechada pela
dobragem das linhas de suspensão como mostra a ilustração (Fig 2-184 e 2-185);
Obs: Cada dobra deve projetar-se um mínimo de 4 cm (1 ½ a 2 in) através dos
elásticos das dobras de fechamento.
2-63
Fig 2-184 Fig 2-185
(3) Dobradores 1 e 2 - continuar a enfiar os elásticos das dobras de fechamento
exteriores através dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento e assegurar o
fechamento da aba pela dobra das linhas de suspensão (Fig 2-186 e 2-187);

Fig 2-186 Fig 2-187


(4) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre as linhas de suspensão.
Passar os 02 (dois) últimos elásticos das dobras de fechamento remanescentes através dos
cabos azuis na aba de proteção, mantendo-a fechada pela dobra das linhas de suspensão.
(Fig 2-188 e 2-189)

Fig 2-188 Fig 2-189


(5) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre a alça elástica de
fechamento central; e

2-64
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, de maneira que aproximadamente 25 cm (9 a 10 in) de linhas de
suspensão fiquem para fora (Fig 2-190 a 2-192).
Obs: Assegurem-se de que as linhas de suspensão que ficaram para fora
estejam desembaraçadas da última dobra realizada quando a Free-Bag for colocada no
contêiner do paraquedas reserva, e que a dobra final esteja segura.

Fig 2-190 Fig 2-191

25 cm (9 a 10 in)

Fig 2-192

2-15. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO


a. Dobradores 1 e 2 - acondicionar a Free-Bag no invólucro (Container),
posicionando os tirantes de sustentação do paraquedas reserva apropriadamente e
dobrando-os para dentro nos cantos inferiores (Fig 2-193);
b. Dobradores 1 e 2 - passar as embiras 1 e 2 pela embira 3, certificando-se de que
os Loops de Fechamento e as embiras não embaracem com as linhas de suspensão;

2-65
Fig 2-193

c. Dobradores 1 - colocar a Bolsa do Velame no Container e, com os joelhos,


acomodá-la de maneira que facilite o afloramento dos Loops de Fechamento (Fig 2-194);
d. Dobrador 1 - puxar a embira 3 cuidadosamente para aflorar as 02 (duas) embiras
e, com o auxílio de um “T” Bar, aflorar os 02 (dois) Loops de Fechamento através do
velame dobrado (Fig 2-195);

Fig 2-194 Fig 2-195


Obs 1: Utilizar apenas embiras originais (Cypres); e
Obs 2: As embiras devem ser puxadas simultaneamente, aplicando-se igual
pressão.
f. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelo ilhós da aba inferior interna (Nr 1) e
fechá-la aflorando os Loops de Fechamento;
g. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com pinos de fechamento
auxiliar;
h. Dobrador 1 - acondicionar a base da Bridle como mostrada, assegurando-se de
que o ilhós da aba Nº 1 fique livre da mesma (Fig 2-196);

2-66
Fig 2-196
i. Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle em “V”, sem cobrir o ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-
197 a 2-199);
j. Dobrador 1 – comprimir o paraquedas piloto (Hot Dog) de maneira que o dobrador
2 possa atravessar ambas as embiras através do ilhós da base inferior e superior do mesmo;
k. Dobrador 1 – puxar as embiras, aflorando pelo ilhós da base superior;
l. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com os pinos auxiliares de
fechamento e puxar todo o tecido do paraquedas piloto que ficar entre o espiral da mola
achatada. Verificar, ainda, se o ilhós da base superior do paraquedas piloto está centralizado
no ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-200);
Obs: Verificar que um máximo de 20 mm dos Loops de Fechamento possam ser
puxados através do paraquedas totalmente colapsado.
m. Dobrador 1 – achatar o tecido em volta da coroa do paraquedas piloto e dobrá-lo
por baixo fazendo dobras largas para o centro. Dobrar o topo e a parte inferior primeiro e
depois os lados (Fig 2-201). Passar as embiras 1 e 2 pelo cortador do Cypres, pelo ilhós e
fechar a aba esquerda (Nr 2) (Fig 2-202);
n. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares (Fig 2-203);

Fig 2-197 Fig 2-198

2-67
Fig 2-199 Fig 2-200

Fig 2-201 Fig 2-202

Fig 2-203
o. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelos ilhoses e fechar as abas direita,
superior e inferior externa (Nr 3, 4 e 5) (Fig 2-204 a 2-206);
p. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares (Fig 2-204 a 2-206);
r. Dobrador 1 - Preparar os pinos de fechamento curvos e puxar as embiras de
modo que o dobrador 2 possa executar o seu trabalho (Fig 2-206);

2-68
s. Dobrador 2 - Remover os pinos de fechamento temporários, direcionar o pino de
fechamento curvo esquerdo através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva e introduzir através do Loop de Fechamento esquerdo. Depois, direcionar o pino de
fechamento curvo direito através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva, colocando-o sobre o pino curvo esquerdo, introduzir através do Loop de
Fechamento da direita e remover as embiras (Fig 2-207 e 2-208);
t. Dobrador 1 e 2 - fazer a inspeção das RSL e se as mesmas estiverem danificadas,
substituí-las. Verificar se os Fixadores Instantâneos estão funcionando corretamente e se os
velcros das fitas estão limpos e fixados. Prender as fitas ao longo dos velcros machos que
estão nos Tirantes de Sustentação Superior Direito e Esquerdo do equipamento, deixando o
Fixador Instantâneo próximo da Argola Grande do DLV;
u. Dobrador 2 - verificar se as duas partes da RSL estão corretas e casadas com o
velcro. Depois, inserir a sobra da RSL sob a aba protetora, como na ilustração;
v. Dobrador 1 - confeccionar o lacre do paraquedas reserva com linha de algodão
20/4, vermelha, com 4,7 lb de resistência, e fechar a aba protetora; e
x. Dobrador 1 e 2 - realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-209).

Fig 2-204 Fig 2-205

Fig 2-206 Fig 2-207

2-69
Fig 2-208 Fig 2-209

2-16. INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar a LOR 2;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se o punho de comando do paraquedas reserva está conectado e no seu
local correto;
(4) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(5) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(6) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
(a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento deverá ser de
aproximadamente 20 lb e nunca maior do que 22 lb.
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas reserva e puxá-lo a fim de verificar a força exercida para
extrair o Pino de Fechamento (Fig 2-13). Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull Check
no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca (Fig 2-14)
através da ação da força do dinamômetro. Nesse instante, realizar a leitura da mesma a fim
de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável;
(7) Verificar se o lacre foi realizado de maneira correta e no local correto (Fig 2-15 e
2-16).

2-70
ARTIGO IV

PARAQUEDAS PRINCIPAL MMS 350

2-17. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame estão esticados no chão,
antes da dobragem. Os procedimentos abaixo são diferentes de uma inspeção mais
meticulosa, que deve ser feita periodicamente, quando o paraquedas é dobrado pela
primeira vez, ou suspeita-se de algum dano no sistema. Nesse caso, deve-se verificar se a
montagem do paraquedas está correta.
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Reserva - os pinos devem estar colocados apropriadamente e não devem
estar danificados. O cabo do comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho
deve estar em seu alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve
estar instalado e calibrado corretamente. Deve estar selado e em dia. E, caso não esteja,
abra o paraquedas, dobre-o novamente e lacre-o;
(2) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes;
(3) Invólucro do Velame Principal - deve estar com o Loop sem desgaste. As
abas devem estar com os ilhoses presos e as placas de náilon e de Tecnyl em condições;
(4) Tirantes - devem estar instalados corretamente. No DLV, certifique-se de que
o Loop não esteja desgastado. Verifique se os cabos flexíveis estão inseridos corretamente
nos tirantes, passando pela alça de retenção dos cabos flexíveis;
(5) Linhas Direcionais - verificar as Linhas Direcionais, as alças e os velcros,
procurando por danos, nós e desgastes;
(6) Anéis de Ligação - verificar se os anéis estão rosqueados firmemente, mas
não em excesso;
(7) Slider - verificar se não está enrolado e seus ilhoses e estão livres de lascas
ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão;
(8) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do Anel de Ligação até o velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados. Desconectar os tirantes para
desembaraçar as linhas, geralmente causa maiores dificuldades. Desembarace-as com os
tirantes conectados, desde que estejam invertidos (o direito no lado esquerdo e vice-versa).
(9) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos
velames dos Paraquedas Principal e Piloto.
(10) DLV
(a) Conexão do DLV - caso o Paraquedas Principal esteja desconectado,
deverá realizar o seguinte:
1) Retirar as anormalidades que por ventura existirem no Paraquedas
Principal;
2) Preparar o equipamento;
3) Conectar o 4-Ring:
a) 1º Passo - Passar a Argola Média por dentro da Argola Grande (Fig 2-

210);

2-71
Fig 2-210 – 1º Passo.

.
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média (Fig
2-211);

Fig 2-211 – 2º Passo.


c) 3º Passo - Passar o ilhós pela Argola Pequena (Fig 2-212);

Fig 2-212 – 3º Passo.


d) 4º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível pelo ilhós;
e) 5º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível através do ilhós
do conduíte (Fig 2-213);

2-72
Fig 2-213 – 5º Passo.
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 2-214);

Fig 2-214 – 6º Passo .

g) 7º Passo - Puxar toda a folga do cabo flexível (Fig 2-215); e

Fig 2-215 – 7º Passo .

h) 8º Passo - Introduzir a sobra do cabo flexível em seu alojamento


correspondente (Fig 2-216).

2-73
Fig 2-216 – 8º Passo.

(b) Cuidados - deve ser observado o seguinte:


1) Certificar-se de que a alça de retenção do cabo flexível esteja passando
somente pelo ilhós;
2) Não adaptar nenhuma cobertura para as argolas, pois o sistema não
funcionará corretamente, não sendo possível também inspecioná-lo antes do salto;
3) Não molhar a alça de retenção do cabo flexível nem utilizá-la em
temperaturas muito baixas, pois pode congelá-las;
4) Inspecionar o sistema a cada dobragem, verificando:
a) Alças de náilon;
b) Alojamento (velcros) do Punho de Desconexão;
c) Conduítes e seus pontos de fixação;
d) Punho de Desconexão;
e) Cabos de liberação;
f) Ilhoses; e
g) Argolas.
5) Evitar exposição prolongada ao sol. O náilon perderá suas propriedades
se excessivamente exposto ao mesmo, sem contudo deixar danos visuais aparentes.
(c) Manutenção e Inspeção – deverá ser realizada, no mínimo, 01 (uma) vez
por mês. Uma inspeção imediata deverá ser requerida se tiver sido submetido, o
equipamento, a alguma forma de abuso, tal qual um arrasto pela pista, uma amerissagem,
exposição a muita poeira, areia etc. Enquanto o sistema estiver desconectado seguir
rigorosamente a seqüência abaixo:
1) Inspecionar o sistema quanto ao desgaste, certifcando-se de que a alça
de retenção do cabo flexível esteja em boas condições;
2) Verificar os velcros do Punho de Desconexão e seu alojamento quanto à
limpeza e costuras;
3) Verificar o cabo flexível quanto à limpeza, moças e estado de
conservação da capa de náilon que envolve o cabo de aço;
4) Verificar todas as costuras;
5) Verificar a costura dos conduítes. As extremidades do conduíte fixadas
ao Tirante de Adaptação do Peito não devem mover-se para baixo mais do que ½ in; e
6) Pegar cada tirante, torcê-lo e flexioná-lo onde ele passa pela Argola
Grande. A idéia é remover qualquer acomodação ou deformidade. Fazer o mesmo com a
alça de retenção do cabo flexível.

2-18. PREPARAÇÃO DO SISTEMA DE ABERTURA


a. Antes de se dobrar o Paraquedas Principal, deve-se verificar qual o sistema de
abertura que será utilizado:
2-74
(1) Versão G - Sistema Ripcord - para utilizar esse sistema deverá ser preparado
o paraquedas nas seguintes condições:
(a) Utilizar a Bolsa do Velame apropriada (Fig 2-217 e 2-218) para o sistema;
(b) Colocar borrachas de dobragem de cor preta de 25 mm de diâmetro nas
alças que fecham a bolsa e borrachas de dobragem de cor natural com 18 mm de diâmetro
nas alças restantes na lateral da bolsa;
(c) Colocar o Loop de Fechamento corretamente (Fig 2-219 e 2-220);
(d) Conectar o Paraquedas Piloto do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) na Bolsa
do Velame e no Velame Principal (Fig 2-221 a 2-228); e
(d) Utilizando o Punho de Comando do tipo Ripcord, colocá-lo no seu
alojamento (Fig 2-229 e 2-230).

Fig 2-217 Fig 2-218

Fig 2-219 Fig 2-220

Fig 2-221 Fig 2-222 2-75


Fig 2-223 Fig 2-224

Fig 2-225 Fig 2-226

Fig 2-227 Fig 2-228

Fig 2-229 Fig 2-230 2-76


(2) Versão D (Sistema Static Line) - para utilizar esse sistema deverá ser
preparado o paraquedas nas seguintes condições:
(a) Remover o Paraquedas Piloto do tipo Spring Loaded (Hot Dog), a
Bridle, a Bolsa do Velame, o Punho de Comando do Paraquedas Principal e o Pino de
Fechamento Principal (caso o Paraquedas esteja configurado para a Versão G);
(b) Separar o material necessário (Fig 2-231), realizando a inspeção:
1) Fita de Abertura (Static Line);
2) Bolsa do Velame Primária;
3) Bolsa do Velame Secundária;
4) Spider;
5) Bridle maior;
6) Bridle menor; e
7) Paraquedas Piloto do tipo Hand Deploy.

Fig 2-231
(c) Preparar a Bolsa Primária de náilon: colocar borrachas de dobragem preta
de 25 mm para fechamento da bolsa e borrachas de dobragem de cor natural de 18 mm nas
laterais da bolsa e no fundo (parte interna);
(d) Preparar a Bolsa Secundária do velame: colocar borrachas de dobragem
natural de 18 mm para o fechamento da bolsa; e
(e) Instalar o Loop de Fechamento Principal, verificando se o nó do Loop
está longo o suficiente para permitir um fechamento imediato (Fig 2-232 e 2-233).
Obs: O Loop de Fechamento Principal deve ser substituído a cada
manutenção.

2-77
Fig 2-232 Fig 2-233
(f) Conectar a Spider, através de um nó “Boca de Lobo” (Fig 2-234) em cada
uma de suas pernas, à Bridle maior, próximo ao seu parador (Fig 2-234 - ESTÁGIO 1);

Fig 2-234
(g) Guiar a Bridle pelo velame do paraquedas principal, entrando e saindo
através dos ilhoses contidos em sua parte inferior e superior (Fig 2-235 e 2-236 – ESTÁGIO
2);
(h) Guie a Bridle através do ilhós da Bolsa Secundária do velame (Fig 2-237
e 2-238 - ESTÁGIO 3);
(i) Conectar a Bridle maior, através de um nó “Boca de Lobo”, à Bridle
menor, próximo ao seu parador (Fig 2-239 - ESTÁGIO 4);
(j) Conectar a Bridle ao Paraquedas Piloto com um nó “Boca de Lobo” (Fig 2-
240 e 2-241 – ESTÁGIO 5);
(k) Conectar a Spider ao Slider (Fig 2-242 a 2-246 – ESTÁGIOS 1 a 4);

Fig 2-235 Fig 2-236


2-78
Fig 2-237 Fig 2-238

Fig 2-239 Fig 2-240

Fig 2-241 Fig 2-242

Fig 2-243 Fig 2-244


2-79
Fig 2-245 Fig 2-246

Fig 2-247

(l) Conectar a Static Line com a Bolsa Primária do velame (Fig 2-248 a 2-
250);

2-80
Fig 2-248 Fig 2-249

Fig 2-250

2-19. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, separe
e organize todo o material necessário. Para o Paraquedas Principal MMS 350 é necessário o
seguinte:
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Borrachas de dobragem de 18 mm e 25 mm (Pqd Salto Livre)(Fig 2-251);
(3) Pino Auxiliar de Fechamento (Fig 2-252);
(4) Embira; e
(5) Caderneta de Dobragem (Fig 2-20).

Fig 2-251 Fig 2-252


2-81
2-20. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING INDIVIDUAL) – VERSÃO “G”
a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, o dobrador
deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (Fig 2-253 e 2-254);

Fig 2-253 Fig 2-254


(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;
(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(5) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte (Fig 2-255 e 2-256);

Fig 2-255 Fig 2-256


(6) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-257 e 2-258);

Fig 2-257 Fig 2-258


2-82
(7) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos
lados direito e esquerdo (Fig 2-259);

Fig 2-259
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-260). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-260

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-261);

2-83
Fig 2-261
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-262 e 2-
263). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-264 e 2-265). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-262 Fig 2-263

Fig 2-264 Fig 2-265

2-84
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-266). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-267);

Fig 2-266 Fig 2-267

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-268);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-269); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-270).

Fig 2-268 Fig 2-269

2-85
Fig 2-270 Fig 2-271

(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-272 e 2-273).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.

Fig 2-272 Fig 2-273


(10) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso
afirmativo, corrigir a anormalidade (Fig 2-274 a 2-277):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.

2-86
Fig 2-274 Fig 2-275

Fig 2-276 Fig 2-277


(11) Verificar se o Rebaixador do Bordo de Ataque está acionado e, caso
afirmativo, retorne o mesmo para a posição normal (Fig 2-278 a 2-281):
(a) Agindo no ajustador do Rebaixador do Bordo de Ataque, puxar o tirante
para baixo.

Fig 2-278 Fig 2-279

2-87
Fig 2-280 Fig 2-281
(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos; e
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita; e
(14) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-282);

Fig 2-282

(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-283);

2-88
Fig 2-283
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-284);

Fig 2-284

(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-285);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;

2-89
Rebaixador do bordo de ataque

Fig 2-285

(6) Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação através da abertura


(Fig 2-286);

Fig 2-286

2-90
(7) Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-287);

Fig 2-287

(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-288 a 2-291); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.

Fig 2-288 Fig 2-289

Fig 2-290 Fig 2-291

2-91
c. Separação dos Grupos
(1) Agrupar todas as linhas passando-as pelo Gancho de Dobragem Suspenso
(Fig 2-292);

Fig 2-292

(2) Realizar um Check dos Grupos de Linhas e das Linhas Direcionais,


assegurando-se de que estejam na sequência correta (Fig 2-293);

Fig 2-293
Obs: Durante as operações, certificar-se de que as linhas de suspensão estejam
bem esticadas o tempo todo.
(3) Segurar 04 (quatro) células do Bordo de Ataque do lado esquerdo, enrolá-las
firmemente e inserí-las dentro da porção esquerda da célula central (Fig 2-294 a 2-296);
(4) Proceder da mesma maneira com as células do lado direito (Fig 2-297);

2-92
Fig 2-294 Fig 2-295

Fig 2-296 Fig 2-297


(5) Começando a dobragem pelo lado esquerdo do velame, segurar 05 (cinco)
linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as linhas “A” e “B” direcionando para fora.
(Fig 2-298);
(6) Segure as linhas “C” da esquerda e dobre o tecido do velame entre as linhas
“B” e “C” direcionando para fora (Fig 2-299);
(7) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-300);
(8) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame entre
as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando-o para fora (Fig 2-301);

2-93
Fig 2-298 Fig 2-299

Fig 2-300 Fig 2-301

(9) Dobrar o estabilizador esquerdo, livre de linhas, direcionando-o para fora (Fig
2-302);
(10) Dobrar a porção direita do velame, direcionando-o para fora, como foi feito na
porção esquerda do velame (Fig 2-303);
(11) Posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do bordo de
ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre as linhas
“D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos Slider
Stop (Fig 2-304);
(12) Dobrar de volta a extremidade do Slider (fita reforçada) entre as linhas
dianteiras e traseiras (Fig 2-305);

2-94
Fig 2-302 Fig 2-303

Fig 2-304 Fig 2-305

d. Dobragem do Bordo de Fuga


(1) Levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no meio).
Levante-o 2 in acima do Slider e segure-o no local com a mesma mão que estiver
segurando as linhas;
(2) Levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo tempo em que
com a outra mão segure o Bordo de Ataque que estava entre seus joelhos;
(3) Colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado para não
desfazer o trabalho anterior;
(4) Pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e enrolá-las
juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do velame
(Fig 2-306);
(5) Posicionar sua mão livre cuidadosamente em baixo do velame. Balançá-lo
levemente para frente de modo que as linhas fiquem tensas e, delicadamente, coloca-lo na
área de dobragem, assegurando-se de que as linhas continuam tensas (Fig 2-307);
(6) O velame deve apresentar uma forma triangular (“sorvetão”). O Slider deve
estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até você colocá-lo dentro da Bolsa do
Velame; e

2-95
(7) Retirar todo excesso de ar do velame;

Fig 2-306

Fig 2-307

f. Dobragem em “S”
(1) Deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão diretamente embaixo da
extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão no velame, um pouco
mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da bolsa (Fig 2-308); e
(2) Colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma dobra em “S” em
direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo desta dobra;
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo; e
(2) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa (Fig 2-309).

2-96
Fig 2-308

Fig 2-309

h. Fechamento da Bolsa - Segurar a aba de fechamento inferior e as linhas de


suspensão e, em seguida, dobrar para cima a aba de fechamento e as linhas em direção à
parte superior da bolsa. Passar a borracha do lado esquerdo (direito) através do ilhós
correspondente na aba de fechamento. Formar uma alça nas linhas de suspensão e passar
através da borracha de dobragem preta. Repetir o mesmo procedimento para o lado
esquerdo (Fig 2-310).
Obs: Deixe pelo menos 5 cm (1 ½ a 2 in) de alça sobressaindo em cada dobra
de linhas.

Fig 2-310

2-97
i. Dobragem das Linhas
(1) Passar cada borracha de dobragem natural fixada no lado de fora da bolsa
através do ilhós correspondente na aba de fechamento. Dobrar as linhas sobre a Aba de
Fechamento nas borrachas. As dobras das linhas têm que ter de 1 ½ a 2 in de comprimento.
A sobra das Linhas de Suspensão entre a bolsa e os Anéis de Ligação deve ser de
aproximadamente 12 in (Fig 2-311).

Fig 2-311
j. Introdução da Bolsa no Invólucro
(1) Colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a aba inferior (Fig 2-
312 e 2-313). Rebater a bolsa para fora do invólucro (Fig 2-314). Verificar se os tirantes
estão alojados corretamente nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser
direcionados nas laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas
laterais do fundo do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba
inferior (Fig 2-315 a 2-317);
(2) Introduzir novamente a bolsa dentro do invólucro com as linhas para aba
inferior (Fig 2-318) e, observando do equipamento para o velame, posicionar a alça de
conexão da Bridle para o lado direito e à retaguarda da bolsa (Fig 2-319);
(3) Utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do invólucro, a fim
de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 2-320); e
(3) Sanfonar a Bridle com aproximadamente 10 cm cada nível, assegurando-se
de que esteja correndo livre e sem torções e, em seguida, colocar centralizadamente e
horizontalmente em cima da bolsa (Fig 2-321 e 2-322).

Fig 2-312 Fig 2-313

2-98
Fig 2-314 Fig 2-315

Fig 2-316 Fig 2-317

Fig 2-318 Fig 2-319

2-99
Fig 2-320 Fig 2-321

Fig 2-322

2-21. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING EM DUPLA) – VERSÃO G


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o paraquedas na PID, a
dupla de dobradores deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (Fig 2-323 e 2-324);

Fig 2-323 Fig 2-324

2-100
(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;
(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(5) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte (Fig 2-325 e 2-326);

Fig 2-325 Fig 2-326

(6) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no


seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-327 e 2-328);

Fig 2-327 Fig 2-328


(7) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos
lados direito e esquerdo (Fig 2-329);

Fig 2-329
2-101
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-330). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-330

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-331);

Fig 2-331

(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão


corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-332 e 2-
333). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-334 e 2-335). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;

2-102
Fig 2-332 Fig 2-333

Fig 2-334 Fig 2-335

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-336). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-337);

Fig 2-336 Fig 2-337 2-103


(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita / esquerda, certificar-se de que o paraquedas está sem anormalidades,
verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda / direita, Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita / esquerda, dos anéis até o velame (Fig 2-338);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-339); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-340).

Fig 2-338 Fig 2-339

Fig 2-340 Fig 2-341


(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-342 e 2-343).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-104
Fig 2-342 Fig 2-343
(10) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso
afirmativo, corrigir a anormalidade (Fig 2-344 a 2-347):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.

Fig 2-344 Fig 2-345

Fig 2-346 Fig 2-347

(11) Verificar se o Rebaixador do Bordo de Ataque está acionado e, caso


afirmativo, retorne o mesmo para a posição normal (Fig 2-3484 a 2-351):
(a) Agindo no ajustador do Rebaixador do Bordo de Ataque, puxar o tirante
para baixo.
2-105
Fig 2-348 Fig 2-349

Fig 2-350 Fig 2-351


(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos; e
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita; e
(14) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as torções até a Alça de Navegação (Fig 2-352);

Fig 2-352
2-106
(2) Dobrador 1 e 2 - Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de
Meio Freio da linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de
Sustentação. A seguir, passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da
Alça de Meio Freio da linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-353);

Fig 2-353
(3) Dobrador 1 e 2 - Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de
Travamento do Freio e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de
fuga (Fig 2-354);

Fig 2-354

(4) Dobrador 1 e 2 - Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-


la sob a Aba Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-355);
2-107
(5) Dobrador 1 e 2 - Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;

Rebaixador do bordo de ataque

Fig 2-355

(6) Dobrador 1 e 2 - Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação


através da abertura (Fig 2-356);

Fig 2-356

(7) Dobrador 1 e 2 - Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-357);

2-108
Fig 2-357

(8) Dobrador 1 e 2 - Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita


com as alças das linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo,
prendendo-as com uma miniborracha (Fig 2-358 a 2-361); e
(9) Dobrador 1 e 2 - Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da
esquerda.

Fig 2-358 Fig 2-359

Fig 2-360 Fig 2-361

2-109
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-362). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-363);

Fig 2-362 Fig 2-363


(2) Dobrador 2 - Quando estiver com todas as células separadas e alisadas,
enrolar o Bordo de Ataque para cima, apertadamente, até o prolongamento das linhas do
grupo “A”. Após isso, passar o Bordo de Ataque para a dobrador 1, de modo que o mesmo
prenda-o entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 e 2 - separar os estabilizadores do lado esquerdo (direito). Puxar
cada painel dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o
velame e o corpo. Repetir o processo com os estabilizadores do lado direito (esquerdo) (Fig
2-364);
(4) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo (direito), levando-o para fora, da seguinte maneira (Fig
2-365 a 2-369):
(a) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame
entre as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora;
(b) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “C” e “D”, direcionando para fora;
(c) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “B” e “C”, direcionando para fora;
(d) Segurar 05 (cinco) linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as
linhas “A” e “B”, direcionando para fora;
(5) Dobrador 2 - repetir com os grupos traseiro e dianteiro direito (esquerdo);
(6) Dobrador 1 - posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do
Bordo de Ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre
as linhas “D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos
Slider Stop (Fig 2-370 a 2-373);
Obs: Deve-se ter especial cuidado para não deixar tecido dos estabilizadores ou
do Bordo de Fuga sob uma linha qualquer, pois isto poderá causar dano ao velame ou até
mesmo uma pane de linhas excedentes no caso do Bordo de Fuga.

2-110
Fig 2-364 Fig 2-365

Fig 2-366 Fig 2-367

Fig 2-368 Fig 2-369

2-111
Fig 2-370 Fig 2-371

Fig 2-372 Fig 2-373


d. Dobragem do Bordo de Fuga
(1) Dobrador 2 - levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no
meio) 2 in (Fig 2-374) acima do Slider;
(2) Dobrador 1 - segurar no local com a mesma mão que estiver segurando as
linhas;

Fig 2-374
(3) Dobrador 1 - levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo
tempo em que com a outra mão segura o Bordo de Ataque que está entre os seus joelhos;
(4) Dobrador 1 - colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado
para não desfazer o trabalho anterior;
(5) Dobrador 2 - pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e
enrolá-las juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do
velame (Fig 2-375);
2-112
Fig 2-375

(6) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de


Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar (Fig 2-376 a 2-379);
(7) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas. O velame deve apresentar uma forma triangular (“sorvetão”). O
Slider deve estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até colocá-lo dentro da
Bolsa do Velame.

Fig 2-376 Fig 2-377

Fig 2-378 Fig 2-379

2-113
e. Dobragem em “S”
(1) Dobrador 1 e 2 - deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão
diretamente embaixo da extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão
no velame, um pouco mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da
bolsa (Fig 2-380);
(2) Dobrador 1 e 2 - colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma
dobra em “S” em direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo
desta dobra. E realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-381 a 2-386).

Fig 2-380 Fig 2-381

Fig 2-382 Fig 2-383

Fig 2-384 Fig 2-385

2-114
Fig 2-386
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame mantendo-o junto com o
auxílio do joelho (Fig 2-387);
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-388), ao
mesmo tempo em que o dobrador 1 põe a bolsa embaixo do velame. Tomar cuidado na hora
de puxar o equipamento em direção ao velame para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Dobrador 1 e 2 – sair de cima do velame, mantendo o trabalho realizado com
o auxílio das mãos. Após isso, colocar o velame sobre a bolsa e prendê-lo novamente com
o auxílio dos joelhos (Fig 2-389 e 2-390); e
(3) Dobrador 1 e 2 – colocar o velame dentro da bolsa, sendo um lado de cada
vez. Segurar o canto do velame enquanto o põe para dentro. Colocar o velame no canto da
bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de retirar o joelho. Isto ajuda a
manter o velame comprimido no canto da bolsa (Fig 2-391 a 2-394).

Fig 2-387 Fig 2-388

Fig 2-389 Fig 2-390


2-115
Fig 2-391 Fig 2-392

Fig 2-393 Fig 2-394

h. Fechamento da Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - segurar a Aba de Fechamento Inferior e as Linhas de
Suspensão e, em seguida, dobrar para cima a aba de fechamento e as linhas em direção à
parte superior da bolsa;
(2) Dobrador 1 - passar a borracha do lado direito através do ilhós correspondente
na aba de fechamento. Formar uma alça nas linhas de suspensão e passar através da
borracha de dobragem preta (Fig 2-395); e
(3) Dobrador 2 - repetir o mesmo procedimento para o lado esquerdo (Fig 2-396).
Obs: Deixe pelo menos 5 cm (1 ½ a 2 in) de alça sobressaindo em cada dobra
de linhas.

Fig 2-395 Fig 2-396


2-116
i. Dobragem das Linhas
(1) Dobrador 1 e 2 - passar cada borracha de dobragem natural fixada no lado de
fora da bolsa através do ilhós correspondente na aba de fechamento. Dobrar as linhas sobre
a Aba de Fechamento nas borrachas. As dobras das linhas têm que ter de 1 ½ a 2 in de
comprimento (Fig 2-397 a 2-399). A sobra das Linhas de Suspensão entre a bolsa e os
Anéis de Ligação deve ser de aproximadamente 12 in (Fig 2-400).

Fig 2-397 Fig 2-398

Fig 2-399 Fig 2-400


j. Introdução da Bolsa no Invólucro
(1) Dobrador 1 - colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a aba
inferior. Rebater a bolsa para fora do invólucro (Fig 2-401 e 2-402). Verificar se os tirantes
estão alojados corretamente nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser
direcionados nas laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas
laterais do fundo do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba
inferior (Fig 2-403 a 2-408);
(2) Dobrador 2 - utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do
invólucro, a fim de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 2-409); e
(3) Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle com aproximadamente 10 cm cada nível,
assegurando-se de que esteja correndo livre e sem torções e, em seguida, colocar
centralizadamente e horizontalmente em cima da bolsa (Fig 2-410 e 2-411).

2-117
Fig 2-401 Fig 2-402

Fig 2-403 Fig 2-404

Fig 2-405 Fig 2-406

Fig 2-407 Fig 2-408


2-118
Fig 2-409 Fig 2-410

Fig 2-411

2-22. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO – VERSÃO G


a. Individual
(1) Colocar a base do paraquedas piloto (Hot Dog) centralizada em cima da
Bridle sanfonada e comprimir o paraquedas piloto assegurando-se que todo o tecido está
inserido na mola (Fig 2-412 e 2-413). Passar a embira pelo Loop de Fechamento na Aba
Superior (Fig 2-414) e, na sequência, aflorar pelo ilhós da Aba de Fechamento Inferior, de
dentro para fora (Fig 2-415), Em seguida, introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento;
(2) Fechar a aba do lado esquerdo e inserir o Pino Auxiliar de Fechamento (Fig 2-
416);
(3) Fechar a aba do lado direito e inserir o Pino de Fechamento do Punho de
Comando do Paraquedas Principal (Fig 2-417 a 2-419);
(4) Cuidadosamente, remover a embira e casar o velcro que está no Punho de
Comando do Paraquedas Principal com o retentor do respectivo alojamento na parte frontal
do equipamento; e
(5) Realizar o fechamento da Aba Protetora, a inspeção final, a arrumação do
equipamento e a escrituração da caderneta (Fig 2-420).
Obs: Quando finalmente remover a “embira”, assegurar-se de que o Loop de
Fechamento não se queime. Passar a embira embaixo da extremidade do Pino de
Fechamento e retirá-la realizando a força no mesmo sentido de entrada do pino.

2-119
Fig 2-412 Fig 2-413

Fig 2-414 Fig 2-415

Fig 2-416 Fig 2-417

2-120
Fig 2-418 Fig 2-419

Fig 2-420
b. Em Dupla
(1) Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle com aproximadamente 10 cm cada nível,
assegurando-se de que esteja correndo livre e sem torções e, em seguida, colocar
centralizadamente e horizontalmente em cima da bolsa (Fig 2-421 e 2-422).
(2) Dobrador 1 - colocar a base do paraquedas piloto (Hot Dog) centralizada em
cima da Bridle sanfonada e comprimir o paraquedas piloto assegurando-se que todo o
tecido esteja inserido na mola (Fig 2-423 e 2-424);
(3) Dobrador 2 - passar a embira que está no Loop de Fechamento da Aba
Superior pelo ilhós da Aba de Fechamento Inferior, de dentro para fora (Fig 2-425 a 2-428);
(4) Dobrador 1 - introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento
da aba com a mão (Fig 2-429);
(5) Dobrador 2 – passar a embira pelo ilhós da aba do lado esquerdo, de dentro
para fora (Fig 2-429);
(6) Dobrador 1 - inserir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento da
aba com a mão (Fig 2-430);
(7) Dobrador 2 - passar a embira pelo ilhós da aba do lado direito, de dentro para
fora (Fig 2-31 e 2-432);
(8) Dobrador 1 - inserir o Pino de Fechamento do Punho de Comando do
Paraquedas Principal (Fig 2-432 e 2-433);
(9) Dobrador 2 - cuidadosamente, remover a embira e casar o velcro que está no
Punho de Comando do Paraquedas Principal com o retentor do respectivo alojamento na
parte frontal do equipamento; e
(10) Dobrador 1 e 2 - realizar o fechamento da Aba Protetora, a inspeção final, a
arrumação do equipamento e a escrituração da caderneta.
Obs: Quando finalmente remover a “embira”, assegurar-se de que o Loop de
Fechamento não se queime. Passar a embira embaixo da extremidade do Pino de
Fechamento e retirá-la realizando a força no mesmo sentido de entrada do pino.
2-121
Fig 2-421 Fig 2-422

Fig 2-423 Fig 2-424

Fig 2-425 Fig 2-426

Fig 2-427 Fig 2-428


2-122
Fig 2-429 Fig 2-430

Fig 2-431 Fig 2-432

Fig 2-433 Fig 2-434

Fig 2-435 Fig 2-436 2-123


2-23. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING INDIVIDUAL) – VERSÃO D
a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, o dobrador
deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (Fig 2-437 e 2-438);

Fig 2-437 Fig 2-438

(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;


(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento e colocar borrachas de dobragem nas
alças das dobras da Fita de Abertura;
(5) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte (Fig 2-439 e 2-440);

Fig 2-439 Fig 2-440

(6) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no


seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-441 e 2-442);

2-124
Fig 2-441 Fig 2-442
(7) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos
lados direito e esquerdo (Fig 2-443);

Fig 2-443
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-444). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-444

2-125
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-445);

Fig 2-445
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-446 e 2-
447). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-448 e 2-449). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-446 Fig 2-447

2-126
Fig 2-448 Fig 2-449

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-450). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-451);

Fig 2-450 Fig 2-451

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-452);

2-127
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-453); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-454).

Fig 2-452 Fig 2-453

Fig 2-454 Fig 2-455

(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-456 e 2-457).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.

2-128
Fig 2-456 Fig 2-457
(10) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso
afirmativo, corrigir a anormalidade (Fig 2-458 a 2-461):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.

Fig 2-458 Fig 2-459

Fig 2-460 Fig 2-461


(11) Verificar se o Rebaixador do Bordo de Ataque está acionado e, caso
afirmativo, retorne o mesmo para a posição normal (Fig 2-462 a 2-465):
(a) Agindo no ajustador do Rebaixador do Bordo de Ataque, puxar o tirante
para baixo.

2-129
Fig 2-462 Fig 2-463

Fig 2-464 Fig 2-465


(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos;
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita;
(14) Orientar e inspecionar o equipamento; e
(15) Segurar as linhas de suspensão da direita e da esquerda, na posição de pé,
ficando entre os tirantes de sustentação da direita e da esquerda e de frente para o velame,
posicionando-se atrás do Slider. Andar em direção ao velame e empurrar o Slider até o
fundo. Puxar a sobra da Bridle através do ilhós na parte superior do velame, de forma que
seja retirada a sobra entre o ilhós superior e o Slider (Fig 2-466).

Fig 2-466 2-130


b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-467);

Fig 2-467

(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-468);

Fig 2-468
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-469);

2-131
Fig 2-469

(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-470);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;

Rebaixador do bordo de ataque

Fig 2-470

(6) Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação através da abertura


(Fig 2-471);

2-132
Fig 2-471

(7) Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-472);

Fig 2-472

(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-473 a 2-46); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.

Fig 2-473 Fig 2-474 2-133


Fig 2-475 Fig 2-476

c. Separação dos Grupos


(1) Agrupar todas as linhas passando-as pelo Gancho de Dobragem Suspenso
(Fig 2-477);

Fig 2-477

(2) Realizar um Check dos Grupos de Linhas e das Linhas Direcionais,


assegurando-se de que estejam na sequência correta (Fig 2-478);

Fig 2-478
2-134
Obs: Durante as operações, certificar-se de que as linhas de suspensão estejam
bem esticadas o tempo todo.
(3) Segurar 04 (quatro) células do Bordo de Ataque do lado esquerdo, enrolá-las
firmemente e inserí-las dentro da porção esquerda da célula central (Fig 2-479 a 2-481);
(4) Proceder da mesma maneira com as células do lado direito (Fig 2-482);

Fig 2-479 Fig 2-480

Fig 2-481 Fig 2-482


(5) Começando a dobragem pelo lado esquerdo do velame, segurar 05 (cinco)
linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as linhas “A” e “B” direcionando para fora.
(Fig 2-483);
(6) Segure as linhas “C” da esquerda e dobre o tecido do velame entre as linhas
“B” e “C” direcionando para fora (Fig 2-484);
(7) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-485);
(8) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame entre
as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando-o para fora (Fig 2-486);
2-135
Fig 2-483 Fig 2-484

Fig 2-485 Fig 2-486

(9) Dobrar o estabilizador esquerdo, livre de linhas, direcionando-o para fora (Fig
2-487);
(10) Dobrar a porção direita do velame, direcionando-o para fora, como foi feito na
porção esquerda do velame (Fig 2-488);
(11) Posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do bordo de
ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre as linhas
“D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos Slider
Stop (Fig 2-489);
(12) Dobrar de volta a extremidade do Slider (fita reforçada) entre as linhas
dianteiras e traseiras (Fig 2-490);

2-136
Fig 2-487 Fig 2-488

Fig 2-489 Fig 2-490

d. Dobragem do Bordo de Fuga


(1) Levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no meio).
Levante-o 2 in acima do Slider e segure-o no local com a mesma mão que estiver
segurando as linhas;
(2) Levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo tempo em que
com a outra mão segure o Bordo de Ataque que estava entre seus joelhos;
(3) Colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado para não
desfazer o trabalho anterior;
(4) Pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e enrolá-las
juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do velame
(Fig 2-491);
(5) Posicionar sua mão livre cuidadosamente em baixo do velame. Balançá-lo
levemente para frente de modo que as linhas fiquem tensas e, delicadamente, coloca-lo na
área de dobragem, assegurando-se de que as linhas continuam tensas (Fig 2-492);
(6) O velame deve apresentar uma forma triangular (“sorvetão”). O Slider deve
estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até você colocá-lo dentro da Bolsa do
Velame; e
(7) Retirar todo excesso de ar do velame;

2-137
Fig 2-491

Fig 2-492

f. Dobragem em “S”
(1) Deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão diretamente embaixo da
extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão no velame, um pouco
mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da bolsa (Fig 2-493); e
(2) Colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma dobra em “S” em
direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo desta dobra;
g. Introdução do Velame na Bolsa Secundária
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Verificar se o ilhós na parte superior do velame está no centro da última dobra.
Preparar a Bolsa Secundária do velame e verificar se o ilhós inferior está junto ao ilhós da
porção superior, e se não há sobras na Bridle, esticando-a (Fig 2-494 a 2-496);
(3) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa; e

2-138
Fig 2-493 Fig 2-494

Fig 2-495 Fig 2-496

h. Fechamento da Bolsa Secundária e Dobragem da Fita de Ligação


(1) Segurar os lados de fechamento da bolsa e sobrepor o ilhós de cada aba
formando uma abertura por onde as linhas de suspensão serão passadas. Passar a
borracha de dobragem através do ilhós direito na parte inferior da aba e concluir o
fechamento da bolsa com uma alça de Fita de Ligação (Bridle) (Fig 2-497);
(2) Passar a borracha de dobragem através do ilhós esquerdo na parte inferior
da aba e concluir o fechamento da bolsa com uma alça de Bridle (Fig 2-498);
(3) Sobrepor inteiramente o ilhós de cada uma das abas de fechamento da
bolsa. Passar as borrachas de dobragem através dos ilhoses de cada porção de fechamento
da bolsa e concluir o fechamento com as alças da Bridle (Figs 2-499 e 2-500);
(4) Fazer o fechamento da bolsa secundária do velame com duas alças de
Bridle, presas através das borrachas de dobragem que passam pelos ilhoses nas
extremidades das abas de fechamento (Fig 2-501);
(5) Continuar sanfonando a parte remanescente da Bridle horizontalmente.
Deixar aproximadamente 30 cm (1 ft) de Bridle sobrando da última dobra até o paraquedas
piloto flexível reforçado;
Obs 1: Verificar se o parador da bolsa do velame está colocado entre um
“sanfonamento direito-esquerdo” da Bridle (Fig 1-502).
Obs 2: Deixar pelo menos aproximadamente 6,5 cm (2 ½ in) de Bridle
sobressaindo de cada borracha de dobragem durante o posicionamento da mesma.

2-139
Fig 2-497 Fig 2-498

Fig 2-499 Fig 2-500

Parador da bolsa

Fig 2-501 Fig 2-502

i. Introdução da Bolsa Secundária na Bolsa Primária e Fechamento da Mesma


(1) No sentido Bolsa Secundária - Paraquedas Piloto, dobrar as extremidades
laterais do paraquedas para o interior (Fig 2-503);
(2) Dobrar as extremidades superior e inferior para o interior duas vezes,
deixando a alça de conexão bem visível (Fig 2-504 e 2-505);

2-140
(3) Prender os lados direito e esquerdo do paraquedas piloto flexível reforçado
com as duas borrachas de dobragem do interior da bolsa primária do velame. Passar a alça
de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado através do ilhós da bolsa primária do
velame (Fig 2-506);
(4) Amarrar um cordão de 75 lb, com um comprimento adequado, a alça de
conexão do paraquedas piloto flexível reforçado, usando 02 (dois) nós “meio cote” e um nó
de arremate na ponta (Fig 2-507);
(5) Amarrar o lado oposto do cordão a alça da Static Line, usando 02 (dois) nós
“meio cote” e um nó de arremate na ponta, deixando aproximadamente 02 (duas) in de
comprimento do cordão de 75 lb entre a alça de conexão do paraquedas piloto flexível
reforçado e a alça de conexão da Static Line (Fig 2-507);
(6) Inserir a bolsa secundária do velame dentro da bolsa primária;
(7) Segurar a aba de fechamento da parte inferior e as linhas de suspensão. Em
seguida, dobrar para cima a aba e as linhas de suspensão na direção da borda da bolsa do
velame e passar as duas borrachas de dobragem presas a bolsa pelos dois orifícios da aba
de fechamento; e
(8) Formar uma alça nas linhas de suspensão e passá-la através da borracha de
dobragem no lado esquerdo (direito). Na seqüência, formar uma segunda alça e passá-la
através da borracha de dobragem no lado direito (esquerdo) (Fig 2-508).
Obs: Deixar pelo menos 5 cm (2 in) de linhas de suspensão sobrando a partir de
cada borracha de dobragem durante o sanfonamento.

Fig 2-503 Fig 2-504

Fig 2-505 Fig 2-506

2-141
Fig 2-507 Fig 2-508

j. Dobragem das Linhas de Suspensão


(1) Passar cada borracha de dobragem conectada a parte externa da bolsa
primária pela respectiva alça na aba de fechamento superior;
(2) Continuar sanfonando horizontalmente as linhas de suspensão remanescen-
tes, trabalhando no sentido de cima para baixo da bolsa até que a décima alça esteja
sanfonada;
Obs: Todas essas alças asseguram que a aba de fechamento passe através das
borrachas de dobragem na parte externa (Fig 2-509).
(3) Sanfonar as linhas de suspensão como mostrado a seguir para que diminua
o comprimento delas entre a bolsa primária e os tirantes de suspensão (Fig 2-510).

Fig 2-509 Fig 2-510

k. Introdução da Bolsa Primária no Invólucro


(1) Colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a aba inferior.
Rebater a bolsa para fora do invólucro. Verificar se os tirantes estão alojados corretamente
nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser direcionados nas laterais do
invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas laterais do fundo do
invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba inferior; e
(2) Utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do invólucro, a fim
de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 5-511).

2-142
Fig 2-511

2-24. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING EM DUPLA) – VERSÃO “D”


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, a dupla de
dobradores deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (Fig 2-512 e 2-513);

Fig 2-512 Fig 2-513

(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;


(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento e colocar borrachas de dobragem nas
alças das dobras da Fita de Abertura;
(5) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte (Fig 2-514 e 2-515);

2-143
Fig 2-514 Fig 2-515
(6) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-516 e 2-517);

Fig 2-516 Fig 2-517


(7) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos
lados direito e esquerdo (Fig 2-518);

Fig 2-518

(8) Retirar as anormalidades:


(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-519). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.
2-144
Fig 2-519

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-520);

Fig 2-520
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-521 e 2-
522. Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-523 e 2-534). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-521 Fig 2-522


2-145
Fig 2-523 Fig 2-524

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-525). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-526);

Fig 2-525 Fig 2-526

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-527);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-528); e
2-146
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-529).

Fig 2-527 Fig 2-528

Fig 2-529 Fig 2-530

(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-531 e 2-532).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.

Fig 2-531 Fig 2-532


2-147
(10) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso
afirmativo, corrigir a anormalidade (Fig 2-533 a 2-536):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.

Fig 2-533 Fig 2-534

Fig 2-535 Fig 2-536


(11) Verificar se o Rebaixador do Bordo de Ataque está acionado e, caso
afirmativo, retorne o mesmo para a posição normal (Fig 2-537 a 2-540):
(a) Agindo no ajustador do Rebaixador do Bordo de Ataque, puxar o tirante
para baixo.

Fig 2-537 Fig 2-538

2-148
Fig 2-539 Fig 2-540
(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos;
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita;
(14) Orientar e inspecionar o equipamento; e
(15) Segurar as linhas de suspensão da direita e da esquerda, na posição de pé,
ficando entre os tirantes de sustentação da direita e da esquerda e de frente para o velame,
posicionando-se atrás do Slider. Andar em direção ao velame e empurrar o Slider até o
fundo. Puxar a sobra da Bridle através do ilhós na parte superior do velame, de forma que
seja retirada a sobra entre o ilhós superior e o Slider (Fig 2-541).

Fig 2-541

b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as tor-ções até a Alça de Navegação (Fig 2-542);

2-149
Fig 2-542

(2) Dobrador 1 e 2 - puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de
Meio Freio da linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de
Sustentação. A seguir, passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da
Alça de Meio Freio da linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-543);

Fig 2-543
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de
Travamento do Freio e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de
fuga (Fig 2-544);

2-150
Fig 2-544

(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-545);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;

Rebaixador do bordo de ataque

Fig 2-545

(6) Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação através da abertura


(Fig 2-546);

2-151
Fig 2-546

(7) Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-547);

Fig 2-547

(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-548 a 2-551); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.

2-152
Fig 2-548 Fig 2-549

Fig 2-550 Fig 2-551

c. Separação dos Grupos


(1) Dobrador 1 - posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-552). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-553);

Fig 2-552 Fig 2-553

2-153
(2) Dobrador 2 - quando estiver com todas as células separadas e alisadas,
enrolar o Bordo de Ataque para cima, apertadamente, até o prolongamento das linhas do
grupo “A”. Após isso, passar o Bordo de Ataque para a dobrador 1, de modo que o mesmo
prenda-o entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 e 2 - separar os estabilizadores do lado esquerdo (direito). Puxar
cada painel dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o
velame e o corpo. Repetir o processo com os estabilizadores do lado direito (esquerdo) (Fig
2-554);
(4) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo (direito), levando-o para fora, da seguinte maneira:
(a) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame
entre as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora;
(b) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-555 e 2-556);
(c) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “B” e “C”, direcionando para fora (Fig 2-557);
(d) Segurar 05 (cinco) linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as
linhas “A” e “B”, direcionando para fora (Fig 2-558);
(5) Dobrador 2 - repetir com os grupos traseiro e dianteiro direito (esquerdo);
(6) Dobrador 1 - posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do
Bordo de Ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre
as linhas “D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos
Slider Stop (Fig 2-559 e 2-560);
Obs: Deve-se ter especial cuidado para não deixar tecido dos estabilizadores ou
do Bordo de Fuga sob uma linha qualquer, pois isto poderá causar dano ao velame ou até
mesmo uma pane de linhas excedentes no caso do Bordo de Fuga.

Fig 2-554 Fig 2-555

Fig 2-556 Fig 2-557


2-154
Fig 2-558 Fig 2-559

Fig 2-560

d. Dobragem do Bordo de Fuga


(1) Dobrador 2 - levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no
meio) 2 in (Fig 2-561) acima do Slider;
(2) Dobrador 1 - segurar no local com a mesma mão que estiver segurando as
linhas;

Fig 2-561
(2) Dobrador 1 - levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo
tempo em que com a outra mão segura o Bordo de Ataque que está entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 - colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado
para não desfazer o trabalho anterior;
(4) Dobrador 2 – pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e
2-155
enrolá-las juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do
velame (Fig 2-562);

Fig 2-562

(5) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de


Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar (Fig 2-563 e 2-564);
(6) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas (Fig 2-563). O velame deve apresentar uma forma triangular
(“sorvetão”). O Slider deve estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até
colocá-lo dentro da Bolsa do Velame (Fig 2-565); e

Fig 2-563 Fig 2-564

Fig 2-565 2-156


f. Dobragem em “S”
(1) Dobrador 1 e 2 - deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão
diretamente embaixo da extremidade do velame onde está o “Slider”. Posicionar a outra mão
no velame, um pouco mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da
bolsa (Fig 2-566); e
(2) Colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma dobra em “S” em
direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo desta dobra (Fig 2-
567 a 2-570);

Fig 2-566 Fig 2-567

Fig 2-568 Fig 2-569

Fig 2-570

2-157
g. Introdução do Velame na Bolsa Secundária
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto
enquanto põe a bolsa embaixo. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção
ao velame para não desfazer as dobras do mesmo (Fig 2-571 e 2-572);
(2) Dobrador 1 e 2 - verificar se o ilhós na parte superior do velame está no centro
da última dobra. Preparar a Bolsa Secundária do velame e verificar se o ilhós inferior está
junto ao ilhós da porção superior, e se não há sobras na Bridle, esticando-a (Fig 2-573 e 2-
574); e
(3) Dobrador 1 e 2 - com o joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da
bolsa, sendo um lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para
dentro. Colocar o velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa
antes de você retirar o joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa.
E, após isso, puxar a aba de fechamento para acomodar o velame (Fig 2-575 e 2-576).

Fig 2-571 Fig 2-572

Fig 2-573 Fig 2-574

2-158
Fig 2-575 Fig 2-576

h. Fechamento da Bolsa Secundária e Dobragem da Fita de Ligação


(1) Dobrador 1 - segurar os lados de fechamento da bolsa e sobrepor o ilhós de
cada aba formando uma abertura por onde as linhas de suspensão serão passadas. Passar
a borracha de dobragem através do ilhós direito na parte inferior da aba e concluir o
fechamento da bolsa com uma alça de Fita de Ligação (Bridle) (Fig 2-577 e 2-578);

Fig 2-577 Fig 2-578

(2) Dobrador 2 - passar a borracha de dobragem através do ilhós esquerdo na


parte inferior da aba e concluir o fechamento da bolsa com uma alça de Bridle (Fig 2-579);

Fig 2-579

2-159
(3) Dobrador 1 e 2 - sobrepor inteiramente o ilhós de cada uma das abas de
fechamento da bolsa. Passar as borrachas de dobragem através dos ilhoses de cada porção
de fechamento da bolsa e concluir o fechamento com as alças da Bridle (Fig 2-580 e 2-581);
(4) Dobrador 1 e 2 - fazer o fechamento da bolsa secundária do velame com
duas alças de Bridle, presas através das borrachas de dobragem que passam pelos ilhoses
nas extremidades das abas de fechamento (Fig 2-582 e 2-583);
(5) Dobrador 1 e 2 - continuar sanfonando a parte remanescente da Bridle
horizontalmente. Deixar aproximadamente 30 cm (1 ft) de Bridle sobrando da última dobra
até o paraquedas piloto flexível reforçado (Fig 2-584);
Obs: Verificar se o parador da bolsa do velame está colocado entre um
“sanfonamento direito-esquerdo” da Bridle (Fig 2-585).

Fig 2-580 Fig 2-581

Fig 2-582 Fig 2-583

Parador da Bolsa

Fig 2-584 Fig 2-585

2-160
Obs: Deixar pelo menos aproximadamente 6,5 cm (2 ½ in) de Bridle sobressaindo
de cada borracha de dobragem durante o posicionamento da mesma.
i. Introdução da Bolsa Secundária na Bolsa Primária e Fechamento da Mesma
(1) Dobrador 1 - no sentido Bolsa Secundária - Paraquedas Piloto, dobrar as
extremidades laterais do paraquedas para o interior (Fig 2-586 e 2-587);
(2) Dobrador 2 - dobrar as extremidades superior e inferior para o interior duas
vezes, deixando a alça de conexão bem visível (Fig 2-588 a 2-591);
(3) Dobrador 1 e 2 - prender os lados direito e esquerdo do paraquedas piloto
flexível reforçado com as duas borrachas de dobragem do interior da bolsa primária do
velame. Passar a alça de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado através do ilhós
da bolsa primária do velame (Fig 2-592);
(4) Dobrador 1 - amarrar um cordão de 75 lb, com um comprimento adequado, a
alça de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado, usando 02 (dois) nós “meio cote” e
um nó de arremate na ponta (2-593);
(5) Dobrador 2 - amarrar o lado oposto do cordão a alça da Static Line, usando
02 (dois) nós “meio cote” e um nó de arremate na ponta, deixando aproximadamente 02
(duas) in de comprimento do cordão de 75 lb entre a alça de conexão do paraquedas piloto
flexível reforçado e a alça de conexão da Static Line (Fig 2-593);
(6) Dobrador 1 e 2 - inserir a bolsa secundária do velame dentro da bolsa
primária (Fig 2-594 a 2-596) ;
(7) Dobrador 1 e 2 - segurar a aba de fechamento da parte inferior e as linhas de
suspensão. Em seguida, dobrar para cima a aba e as linhas de suspensão na direção da
borda da bolsa do velame e passar as duas borrachas de dobragem presas a bolsa pelos
dois orifícios da aba de fechamento;
(8) Dobrador 2 - formar uma alça nas linhas de suspensão e passá-la através da
borracha de dobragem no lado direito (esquerdo) (Fig 2-597); e
(9) Dobrador 1 - na seqüência, formar uma segunda alça e passá-la através da
borracha de dobragem no lado esquerdo (direito) (Fig 2-598).
Obs: Deixar pelo menos 5 cm (2 in) de linhas de suspensão sobrando a partir de
cada borracha de dobragem durante o sanfonamento.

Fig 2-586 Fig 2-587

2-161
Fig 2-588 Fig 2-589

Fig 2-590 Fig 2-591

Fig 2-592 Fig 2-593

Fig 2-594 Fig 2-595


2-162
Fig 2-596 Fig 2-597

Fig 2-598

j. Dobragem das Linhas de Suspensão


(1) Dobrador 1 e 2 - passar cada borracha de dobragem conectada a parte
externa da bolsa primária pela respectiva alça na aba de fechamento superior;
(2) Dobrador 1 e 2 - continuar sanfonando horizontalmente as linhas de
suspensão remanescentes, trabalhando no sentido de cima para baixo da bolsa até que a
décima alça esteja sanfonada;
Obs: Todas essas alças asseguram que a aba de fechamento passe através das
borrachas de dobragem na parte externa (Fig 2-599).
(3) Dobrador 1 e 2 - sanfonar as linhas de suspensão como mostrado a seguir
para que diminua o comprimento delas entre a bolsa primária e os tirantes de suspensão
(Fig 2-600 e 2-601).

Fig 2-599 Fig 2-600


2-163
Fig 2-601

k. Introdução da Bolsa Primária no Invólucro


(1) Dobrador 1 e 2 - colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a
aba inferior. Rebater a bolsa para fora do invólucro. Verificar se os tirantes estão alojados
corretamente nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser direcionados nas
laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas laterais do fundo
do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba inferior (Fig 2-602 a
2-604); e
(2) Dobrador 1 - utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do
invólucro, a fim de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 2-605).

Fig 2-602 Fig 2-603

Fig 2-604

2-164
Fig 2-605

2-25. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO – VERSÃO “D”


a. Individual
(1) Verificar as condições do Loop de Fechamento Principal e fechar a aba inferior
usando uma embira e um pino de fechamento temporário. Em seguida, direcionar a Fita de
Abertura (Static Line) para o lado direito do invólucro principal (Fig 2-606);
(2) Fechar a aba do lado esquerdo usando uma embira e um pino de fechamento
temporário (Fig 2-607);
(3) Fechar a aba do lado direito por sobre a Fita de Abertura, deixando-a sair pelo
quadrante inferior direito, usando uma embira e o pino de fechamento principal (Fig 2-608); e

Fig 2-606 Fig 2-607

Fig 2-608 2-165


(4) Realizar a dobragem da Fita de Abertura, utilizando as borrachas existentes
nas abas de fechamento direita e esquerda, a inspeção final, a arrumação do equipamento e
a escrituração da caderneta (Fig 2-609 a 2-611).

Fig 2-609 Fig 2-610

Fig 2-611

b. Em Dupla
(1) Dobrador 1 - verificar as condições do Loop de Fechamento Principal e passar
a embira pelo ilhós da aba inferior, de dentro para fora, puxando-o;
(2) Dobrador 2 – utilizando um pino de fechamento temporário, prender o Loop de
Fechamento. Em seguida, direcionar a Fita de Abertura (Static Line) para o lado direito do
invólucro principal (Fig 2-612);
(3) Dobrador 1 - passar a embira pelo ilhós da aba esquerda, de dentro para fora,
puxando o Loop de Fechamento (Fig 2-613);
(4) Dobrador 2 – utilizando um pino de fechamento temporário, prender o Loop de
Fechamento;
(5) Dobrador 1 - passar a embira pelo ilhós da aba direita, de dentro para fora,
puxando o Loop de Fechamento (Fig 2-614);
(6) Dobrador 2 – utilizando o pino de fechamento principal, prender o Loop de
Fechamento, ao mesmo tempo em que orienta a saída da fita de abertura pelo quadrante
inferior direito das abas;

2-166
Fig 2-612 Fig 2-613

Fig 2-614

(4) Dobrador 1 e 2 - realizar a dobragem da Fita de Abertura, utilizando as


borrachas existentes nas abas de fechamento direita e esquerda, a inspeção final, a
arrumação do equipamento e a escrituração da caderneta (Fig 2-615 a 2-617).

Fig 2-615 Fig 2-616

2-167
Fig 2-617

2-26. INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar o Four-Ring, verificando se a conexão está correta e se a sobra do
cabo flexível está dentro do padrão previsto;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se os punhos de liberação da Drogue estão conectado e nos seus locais
corretos;
(4) Verificar se o Punho de Desconexão do paraquedas principal está conectado e no
seu local correto;
(5) Verificar se a Drogue e a sua Fita de Ligação estão alojadas no local correto;
(6) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(7) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(8) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento não pode exceder de 12
libras; e
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas principal (Fig 2-13) e puxá-lo a fim de verificar a força
exercida para extrair o Pino de Fechamento. Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull
Check no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca através
da ação da força do dinamômetro (Fig 2-14). Nesse instante, realizar a leitura da mesma a
fim de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável.

2-168
ARTIGO V

PARAQUEDAS RESERVA MMS 533

2-27. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame são levantados no “Varal”.
Por se tratar de um paraquedas reserva, toda inspeção deve ser criteriosa. Nesse caso,
deve-se verificar se a montagem do paraquedas está correta e realizar os diversos testes de
inspeção necessários para a deixar o paraquedas pronto e em condições de uso.
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes.
(2) Acessórios - os pinos de fechamento não devem estar danificados. O cabo do
comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho deve estar em seu
alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve estar instalado e
calibrado corretamente.
(3) Linhas Direcionais - verificar as alças e os velcros, procurando por danos, nós
e desgastes.
(4) Anéis de Ligação - verificar se estão rosqueados firmemente, mas não em
excesso.
(5) Slider - verificar se não está enrolado e se os seus ilhoses estão livres de
lascas ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão.
(6) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do anel de ligação até ao velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados.
(7) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos velames
dos Paraquedas Reserva e Piloto.

2-28. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, separe
e organize todo o material necessário. Para o Paraquedas Reserva MMS TANDEM é
necessário o seguinte:
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Embira 1 - do mesmo material do Loop (DAA Cypres)(Fig 2-618);
(3) Embira 2 - do mesmo material do Loop (DAA Cypres)(Fig 2-618);
(4) Embira 3 – de Introdução da Bolsa do Velame (mesmo material das Embiras
1e 2) ou Ferramenta em “T” (T-handle bodkin)(Fig 2-619);
(5) 02 (dois) Pinos Auxiliares de Fechamento (Fig 2-620);
(6) Cordão de poliamida branco, 10 daN R69;
(7) Closing Plate (Fig 2-621);
(8) T-bar (Fig 2-622);
(9) 02 (duas) espátulas (Fig 2-623);
(10) Cadarço Auxiliar de Dobragem (Fig 2-624);
(11) Lacre do Reserva (Fig 2-625);
(12) Linha de Amarração do Lacre (Fig 2-626) – linha de algodão, vermelha, 20/4,
com resistência de 4,7 lb;
(13) 04 (quatro) Pesos de Dobragem;
(14) Caderneta de Dobragem;
2-169
(15) Dinamômetro (Fig 2-627);
(16) Pull Check (Fig 2-628).

Fig 2-618 – Embira Fig 2-619 - T-handle bodkin

Fig 2-620 – Pino Auxiliar Fig 2-621 - Closing Plate

Fig 2-622 - T-bar Fig 2-623 – Espátulas.

Fig 2-624 – Cadarço Auxiliar Dobragem Fig 2-625 – Lacre do Reserva

2-170
Fig 2-626 – Linha Amarração Lacre Fig 2-627 – Dinamômetro

Fig 2-628 – Pull Check

2-29. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING EM DUPLA)


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, o dobrador
deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Inspecionar a Bolsa do Velame (Free Bag), verificando se está em perfeitas
condições e com os elásticos das dobras de fechamento; e sanfonar a Fita de Ligação.
Dobrar a Embira 3 ao meio e introduzir a alça formada no ilhós da parte superior, saindo
pelo ilhós da parte inferior, realizando, em seguida, um nó “Boca de Lobo”, de modo a não
desfazer o trabalho realizado (Fig 2-629);

Fig 2-629
2-171
(2) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (microline – DAA Cypres) (Fig 2-630);
(3) Verificar se existem arruelas nos invólucros do Paraquedas Principal e
Reserva;
(4) Introduzir as Embiras 1 e 2 nos Loops de Fechamento (Fig 2-631);

Fig 2-630

Fig 2-631

(5) Inspecionar as Abas de Fechamento;


(6) Inspecionar o Punho de Desconexão Paraquedas Principal / Punho de
Comando do Paraquedas Principal Secundário / Punho de Liberação da Drogue Secun-
dário, colocá-los nos seus alojamentos e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-632);
(7) Inspecionar o Punho de Comando do Paraquedas Principal / Punho de Libe-
ração da Drogue Principal e colocá-lo no seu alojamento (Fig 2-633 a 2-636);
(8) Inspecionar os Punhos de Comando do Paraquedas Reserva Principal e
Secundário e colocá-los nos seus alojamentos (Fig 2-637);

2-172
Fig 2-632 Fig 2-633

Fig 2-634 Fig 2-635

Fig 2-636 Fig 2-637

(9) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos


lados direito e esquerdo (Fig 2-638);

2-173
Fig 2-638

(9) Retirar as anormalidades:


(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-639). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

Fig 2-639

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-640);

2-174
Fig 2-640
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-641 e 2-
642). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado
oposto (Fig 2-643 e 2-644). Em seguida, realizar outra verificação das linhas para certificar-
se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-641 Fig 2-642

2-175
Fig 2-643 Fig 2-644

(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um


dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-645). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-646);

Fig 2-645 Fig 2-646

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda (direita), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:

2-176
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-647);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-648); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
“Slider” e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-649).

Fig 2-647 Fig 2-648

Fig 2-649 Fig 2-650

(10) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-651 e 2-652).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.

2-177
Fig 2-651 Fig 2-652

(10) Confeccionar a amarração do Slider:


(a) Guiar as Bridles de Fusão através dos seus respectivos túneis (Fig 2-
653);
(b) Guiar 01 (um) metro de corda, poliamida, branca, 10 daN R69 através da
alça no final de cada Bridle (Fig 2-653);

Fitas de Náilon Vermelhas

Fig 2-653

(c) Amarrar as pontas soltas firmemente com um nó cirurgião com fixação no


quadrante inferior esquerdo do Slider e certificar-se de que o nó permaneça com as duas
pernas iguais (Fig 2-653 e 2-654);

Fig 2-654 2-178


(d) Realizar uma marca a 10 cm da base do nó de fusão. Nesse ponto faça
um nó simples com as duas “pernas” juntas (Fig 2-655);

Fig 2-655

(e) Envolver as Fitas Reforço do Ápice do Slider com as pontas livres do


cordão (Fig 2-656) e realizar um nó de cirurgião com fixação e cego nas pontas, que deverá
ser sobreposto ao nó simples; e

Fig 2-656
(f) Realizar o corte das sobras.

Fig 2-657
2-179
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as torções até a Alça de Navegação (Fig 2-658);

Fig 2-658

(2) Dobrador 1 e 2 - puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o
Anel Guia da Linha Direciona (Fig 2-659);
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante)
através da Alça do Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do
Tirante de Sustentação (Fig 2-659);

Fig 2-659

(4) Dobrador 1 e 2 - travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de


Navegação. A ponta da Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a
alça do freio. Introduzir aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do
Freio (Fig 2-660);

2-180
Fig 2-660
(5) Dobrador 1 e 2 - dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro
do tirante (Fig 2-661); e

Fig 2-661
(6) Dobrador 1 e 2 - prender a Alça de Navegação com as duas partes do velcro
localizadas no tirante de sustentação (Fig 2-662).

Fig 2-662
2-181
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-639). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-663);

Fig 2-663

(2) Dobrador 2 – entregar todo o Bordo de Ataque alisado para o Dobrador 1 e


este, com uma das mãos, empunhá-lo e posicioná-lo preso entre os joelhos (Fig 2-664);

Fig 2-664

(3) Dobrador 2 - nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita


com as alças das linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo,
prendendo-as com uma miniborracha (Fig 2-665 a 2-670); e
(4) Dobrador 2 - repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da
esquerda.

2-182
Fig 2-665 Fig 2-666

Fig 2-667 Fig 2-668

Fig 2-669 Fig 2-670


(5) Dobrador 1 - separar os estabilizadores do lado esquerdo. Puxar cada painel
dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o velame e o corpo.
Repetir o processo com os estabilizadores do lado direito (Fig 2-671);
(6) Dobrador 2 - segurar as Linhas Direcionais onde elas se ligam ao Bordo de
Fuga. Puxar para fora cada porção de tecido compreendido entre duas linhas. Levar esta
parte para baixo, mantendo as linhas esticadas e prender entre o velame e o corpo do
dobrador 1. Fazer primeiro o lado esquerdo e depois o direito (Fig 2-672 e 2-673);

2-183
(7) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo, levando-o para fora. Repetir com os grupos traseiro e
dianteiro direito (Fig 2-674 a 2-676);

Fig 2-671

Fig 2-672 Fig 2-673

Fig 2-674 Fig 2-675

2-184
Fig 2-676

(6) Dobrador 2 - executar o alisamento do tecido entre os grupos de linhas


(Introduzir o braço ou uma espátula entre os estabilizadores e grupos de linhas), iniciando
pelos estabilizadores (Fig 2-677 a 2-679), de forma que, ao final, fiquem caracterizadas
juntamente com as dobras de tecido das Linhas Direcionais, três dobras de tecido de cada
lado do velame e grupos de linhas alinhados (Fig 2-680); e

Fig 2-677 Fig 2-678

2-185
Fig 2-679 Fig 2-680

(7) Dobrador 1 - suspender o velame com uma das mãos, ao mesmo tempo em
que o Dobrador 2 realiza a contagem e separação do Bordo de Ataque (4 células para cada
lado) concluindo esta operação com a célula central aberta no centro do velame (Fig 2-681).

Fig 2-681
(8) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de
Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar (Fig 2-682);
(9) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas (Fig 2-683);
(10) Dobrador 1 – utilizando a Fita de Ligação da Free Bag, realizar uma
amarração de fixação das linhas de suspensão (Fig 2-684);

2-186
Fig 2-682

Fig 2-683 Fig 2-684

d. Alisamento dos Grupos e do Bordo de Fuga


(1) Dobradores 1 e 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do
velame para o lado oposto (verificar se os tecidos entre os grupos estão separados das
linhas);
(2) Dobradores 1 e 2 - puxar as 04 (quatro) células do lado escolhido e alisar o
velame, mantendo essa parte do Bordo de Ataque esticada e a célula central no eixo do
centro (Fig 2-685 e 2-686);

Fig 2-685 Fig 2-686


2-187
(3) Dobradores 1 e 2 – puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, dobrá-las sobre as células do Bordo de Ataque utilizando o braço ou uma
espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame. Nivelar o grupo de linhas “B” com o
grupo de linhas “A” (Fig 2-687 e 2-688);
Obs: O Dobrador 1 realiza o trabalho na parte inferior do velame e o Dobrador 2
na parte superior.

Fig 2-687 Fig 2-688


(4) Dobradores 1 e 2 - puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “B” e “C”, dobrá-las sobre as porções de velame existente entre os grupos de linhas
“A” e “B” utilizando o braço ou uma espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame.
Nivelar o grupo de linhas “C” com o grupo de linhas “B” (Fig 2-689);

Fig 2-689

(5) Dobradores 1 e 2 - puxar as porções de velame existente entre os grupos de


linhas “C” e “D”, dobrá-las sobre as porções de velame existente entre os grupos de linhas
“B” e “C” utilizando o braço ou uma espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame.
Nivelar o grupo de linhas “D” com o grupo de linhas “C” (Fig 2-690 e 2-691);

2-188
Fig 2-690 Fig 2-691
6) Dobradores 1 e 2 - dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas
direcionais em direção à parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto.
Remover o ar do tecido do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre
as linhas direcionais como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de
linhas. Executar o mesmo procedimento do outro lado esquerdo do velame (Fig 2-692 a 2-
694).

Fig 2-692 Fig 2-693

Fig 2-694

2-189
e. Dobragem dos Grupos e do Bordo de Fuga
(1) Dobradores 1 e 2 – segurando nas extremidades laterais do velame (parte
superior e inferior), diminuir a largura do mesmo, tomando cuidado para não desfazer o
trabalho já realizado (Fig 2-695);

Fig 2-695
(2) Dobrador 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do velame e
as dobras do Bordo de Fuga para o lado oposto;
(3) Dobrador 1 - apoiando com o joelho, manter as células do Bordo de Ataque
esticadas;
(4) Dobrador 2 - dobrar para o interior a primeira e a segunda dobra de tecido do
velame do lado escolhido (Fig 2-696 a 2-700). Após isso, rebater as dobras do Bordo de
Fuga sobre a segunda dobra de tecido do velame;
(5) Dobrador 1 – levantar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, “B” e “C”, “C” e “D” e as dobras do Bordo de Fuga, e esticar as células do
Bordo de Ataque correspondentes ao seu lado (Fig 2-701);
(6) Dobrador 2 – pegar a última dobra do Bordo de Fuga e envolver todas as
porções de velame entre os grupos de linhas e as dobras do Bordo de Fuga, deixando o
Bordo de Ataque exposto (Fig 2-702 e 2-703);
(7) Dobradores 1 e 2 – executar o mesmo trabalho no outro lado;

Fig 2-696 Fig 2-697

2-190
Fig 2-698 Fig 2-699

Fig 2-700

Fig 2-701 Fig 2-702

2-191
Fig 2-703

f. Dobragem do Bordo de Ataque


(1) Dobrador 1 – posicionando-se com os joelhos em cima das porções de velame
do seu lado, levantar as porções de velame do outro lado, deixando o Bordo de Ataque no
solo (Fig 2-704);
(2) Dobrador 2 – executar uma dobragem em “S” do Bordo de Ataque, de maneira
que as células fiquem expostas para a parte externa do velame (Fig 2-704 a 2-706);
(3) Dobradores 1 e 2 – executar a mesma operação no outro lado; e
(4) Dobrador 1 e 2 – executar a amarração do velame com os cadarços auxiliares
de dobragem (Fig 2-707).

Fig 2-704 Fig 2-705

2-192
Fig 2-706 Fig 2-707
g. Dobragem em “S” do Velame e Introdução do Mesmo na Bolsa
(1) Dobrador 1 – pegar o Slider e levá-lo até a parte inferior do velame,
introduzindo-o entre os grupos de linhas (Fig 2-708 e 2-709);
(2) Dobrador 2 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (direito) sobre o
Slider (Fig 2-710);
(3) Dobrador 1 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (esquerdo) sobre o
Slider (Fig 2-710);
(4) Dobradores 1 e 2 - executar uma dobragem em “S” do velame com
comprimento aproximado da abertura da Free-Bag até o ilhós localizado no centro da
mesma, terminando com os ilhoses do Slider tangenciando esta dobra (Fig 2-711). Após
isso, envolver essa dobra com o Bordo de Fuga (Fig 2-712) e, com uma das mãos acima
desta dobra e a outra por baixo da porção de tecido do velame, posicionar o mesmo no lado
oposto, de forma que o Bordo de Ataque fique voltado para cima, com 04 (quatro) células
para cada lado e a central do mesmo aberta (Fig 2-713 a 2-715);

Fig 2-708 Fig 2-709

2-193
Fig 2-710 Fig 2-711

Fig 2-712 Fig 2-713

Fig 5-53

Fig 2-714 Fig 2-715

2-194
(5) Dobradores 1 e 2 - realizar uma última dobra de forma que a costura central
do Bordo de Fuga esteja passando pelo centro e voltada para cima do velame. Com o joelho
apoiado sobre as dobras do velame, dobrar a célula central do Bordo de Fuga para o
interior, caracterizando assim, as duas orelhas do velame (Fig 2-792 e 2-793); e

Fig 2-716 Fig 2-717

(6) Dobradores 1 e 2 - inserir cuidadosamente nos cantos da bolsa, preenchendo


as laterais uniformemente, fazendo com que tome uma forma cônica (Fig 2-718 a 2-720).

Fig 2-718 Fig 2-719

Fig 2-720

2-195
h. Fechamento da Bolsa do Velame e Dobragem das Linhas de Suspensão
(1) Dobradores 1 e 2 - verificar se as linhas de suspensão estão emergindo do
centro da bolsa entre os dois elásticos de fechamento central;
(2) Dobradores 1 e 2 - passar os elásticos das dobras de fechamento central
através dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento, mantendo a aba fechada pela
dobragem das linhas de suspensão como mostra a ilustração (Fig 2-721 e 2-722);
Obs: Cada dobra deve projetar-se um mínimo de 4 cm (1 ½ a 2 in) através dos
elásticos das dobras de fechamento.

Fig 2-721 Fig 2-722

(3) Dobradores 1 e 2 - continuar a enfiar os elásticos das dobras de fechamento


exteriores através dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento e assegurar o
fechamento da aba pela dobra das linhas de suspensão (Fig 2-723 e 2-724);

Fig 2-723 Fig 2-724

(4) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre as linhas de suspensão.


Passar os 02 (dois) últimos elásticos das dobras de fechamento remanescentes através dos
cabos azuis na aba de proteção, mantendo-a fechada pela dobra das linhas de suspensão.
(Fig 2-725 e 2-726)

2-196
Fig 2-725 Fig 2-726
(5) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre a alça elástica de
fechamento central; e
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, de maneira que aproximadamente 25 cm (9 a 10 in) de linhas de
suspensão fiquem para fora (Fig 2-727 a 2-729).
Obs: Assegurem-se de que as linhas de suspensão que ficaram para fora
estejam desembaraçadas da última dobra realizada quando a Free-Bag for colocada no
Container do paraquedas reserva, e que a dobra final esteja segura.

Fig 2-727 Fig 2-728

25 cm (9 a 10 in)

Fig 2-729

2-197
2-30. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO
a. Dobradores 1 e 2 - acondicionar a Free-Bag no invólucro (Container),
posicionando os tirantes de sustentação do paraquedas reserva apropriadamente e
dobrando-os para dentro nos cantos inferiores (Fig 2-730);
b. Dobradores 1 e 2 - passar as embiras 1 e 2 pela embira 3, certificando-se de que
os Loops de Fechamento e as embiras não embaracem com as linhas de suspensão;

Fig 2-730

c. Dobradores 1 - colocar a Bolsa do Velame no Container e, com os joelhos,


acomodá-la de maneira que facilite o afloramento dos Loops de Fechamento (Fig 2-731);
d. Dobrador 1 - puxar a embira 3 cuidadosamente para aflorar as 02 (duas) embiras
e, com o auxílio de um “T” Bar, aflorar os 02 (dois) Loops de Fechamento através do
velame dobrado (Fig 2-732);

Fig 2-731 Fig 2-732


Obs 1: Utilizar apenas embiras originais (Cypres); e
Obs 2: As embiras devem ser puxadas simultaneamente, aplicando-se igual
pressão.
f. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelo ilhós da aba inferior interna (Nr 1) e
fechá-la aflorando os Loops de Fechamento (Fig 2-733);
g. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares;
h. Dobrador 1 - acondicionar a base da Bridle, assegurando-se de que o ilhós da
aba Nr 1 fique livre da mesma;

2-198
Fig 2-733

i. Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle em “V” (Fig 2-734 e 2-735), sem cobrir o ilhós
da aba Nr 1. A Fita de Ligação deverá sair entre a Aba Nr 1 e ter uma sobra de 5 a 6 ft de
comprimento;
j. Dobrar a sobra da Fita de Ligação em “S” sobre a aba Nr 1 da direita para a
esquerda até chegar na base do Paraquedas Piloto do tipo Spring-Loaded (Hot Dog);
k. Dobrador 1 – comprimir o paraquedas piloto (Hot Dog) de maneira que o
dobrador 2 possa atravessar ambas as embiras através do ilhós da base inferior e superior
do mesmo (Fig 2-736);
l. Dobrador 1 – puxar as embiras, aflorando pelo ilhós da base superior;
m. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com os pinos auxiliares de
fechamento e puxar todo o tecido do paraquedas piloto que ficar entre o espiral da mola
achatada. Verificar, ainda, se o ilhós da base superior do paraquedas piloto está centralizado
no ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-737);
Obs: Verificar que um máximo de 20 mm dos Loops de Fechamento possam ser
puxados através do paraquedas totalmente colapsado.
n. Dobrador 1 – achatar o tecido em volta da coroa do paraquedas piloto e dobrá-lo
por baixo fazendo dobras largas para o centro. Dobrar o topo e a parte inferior primeiro e
depois os lados. Passar as embiras 1 e 2 pelo ilhós e fechar a aba direita (Nr 2);
o. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares;
p. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelos ilhoses e fechar as abas esquerda,
superior e inferior externa (Nr 3, 4 e 5) (Fig 2-738 a 2-741);
q. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares;
r. Dobrador 1 - Preparar os pinos de fechamento curvos e puxar as embiras de
modo que o dobrador 2 possa executar o seu trabalho;
s. Dobrador 2 - Remover os pinos de fechamento temporários, direcionar o pino de
fechamento curvo esquerdo através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva e introduzir através do Loop de Fechamento esquerdo. Depois, direcionar o pino de
fechamento curvo direito através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva, colocando-o sobre o pino curvo esquerdo, introduzir através do Loop de
Fechamento da direita e remover as embiras (Fig 2-742 e 2-743);

2-199
t. Dobrador 1 e 2 - fazer a inspeção das RSL e se as mesmas estiverem danificadas,
substituí-las. Verificar se o Fixador Instantâneo está funcionando corretamente e se os
velcros das fitas estão limpos e fixados. Prender as fitas ao longo dos velcros machos que
estão nos Tirantes de Sustentação Superior Direito e Esquerdo do equipamento, deixando o
Fixador Instantâneo próximo da Argola Grande do DLV;
u. Dobrador 2 - verificar se as duas partes da RSL estão corretas e casadas com o
velcro. Depois, inserir a sobra da RSL sob a aba protetora;
v. Dobrador 1 - confeccionar o lacre do paraquedas reserva com linha de algodão
20/4, vermelha, com 4,7 lb de resistência, e fechar a aba protetora; e
x. Dobrador 1 e 2 - realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-744).

Fig 2-734 Fig 2-735

Fig 2-736 Fig 2-737

2-200
Fig 2-738 Fig 2-739

Fig 2-740 Fig 2-741

Fig 2-742 Fig 2-743

2-201
Fig 2-744

2-31. INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar a RSL;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se o punho de comando do paraquedas reserva está conectado e no seu
local correto;
(4) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(5) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(6) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
(a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento deverá ser de
aproximadamente 20 lb e nunca maior do que 22 lb.
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas reserva e puxá-lo a fim de verificar a força exercida para
extrair o Pino de Fechamento (Fig 2-13). Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull Check
no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca (Fig 2-14)
através da ação da força do dinamômetro. Nesse instante, realizar a leitura da mesma a fim
de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável;
(7) Verificar se o lacre foi realizado de maneira correta e no local correto (Fig 2-15 e
2-16).

2-202
ARTIGO VI

PARAQUEDAS PRINCIPAL MMS 533

2-32. INSPEÇÃO PARA DOBRAGEM


a. Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma inspeção sumária
do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne muitos
problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame estão esticados no chão,
antes da dobragem. Os procedimentos abaixo são diferentes de uma inspeção mais
meticulosa, que deve ser feita periodicamente, quando o paraquedas é dobrado pela
primeira vez, ou suspeita-se de algum dano no sistema. Nesse caso, deve-se verificar se a
montagem do paraquedas está correta.
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Reserva - os pinos devem estar colocados apropriadamente e não devem
estar danificados. O cabo do comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho
deve estar em seu alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve
estar instalado e calibrado corretamente. Deve estar selado e em dia. E, caso não esteja,
abra o paraquedas, dobre-o novamente e lacre-o;
(2) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes;
(3) Invólucro do Velame Principal - deve estar com o Loop sem desgaste. As
abas devem estar com os ilhoses presos e as placas de náilon e de Tecnyl em condições;
(4) Tirantes - devem estar instalados corretamente. No DLV, certifique-se de que
o Loop não esteja desgastado. Verifique se os cabos flexíveis estão inseridos corretamente
nos tirantes, passando pela alça de retenção dos cabos flexíveis;
(5) Linhas Direcionais - verificar as Linhas Direcionais, as alças e os velcros,
procurando por danos, nós e desgastes;
(6) Anéis de Ligação - verificar se os anéis estão rosqueados firmemente, mas
não em excesso;
(7) Slider - verificar se não está enrolado e seus ilhoses e estão livres de lascas
ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão;
(8) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do Anel de Ligação até o velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados. Desconectar os tirantes para
desembaraçar as linhas, geralmente causa maiores dificuldades. Desembarace-as com os
tirantes conectados, desde que estejam invertidos (o direito no lado esquerdo e vice-versa).
(9) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos
velames dos Paraquedas Principal e Piloto.
(10) Drogue – inspecionar a Drogue e sua Bridle, verificando se está montada
corretamente, sem torções e descolapsada.
(11) DLV
(a) Conexão do DLV - caso o Paraquedas Principal esteja desconectado,
deverá realizar o seguinte:
1) Retirar as anormalidades que por ventura existirem no Paraquedas
Principal;
2) Preparar o equipamento;
3) Conectar o 4-Ring:
a) 1º Passo - Passar a Argola Média por dentro da Argola Grande (Fig 2-

745);
2-203
Fig 2-745 – 1º Passo.
.
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média (Fig
2-746);

Fig 2-746 – 2º Passo.


c) 3º Passo - Passar o ilhós pela Argola Pequena (Fig 2-747);

Fig 2-747 – 3º Passo.


d) 4º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível pelo ilhós;
e) 5º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível através do ilhós
do conduíte (Fig 2-748);

2-204
Fig 2-748 – 5º Passo.
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 2-749);

Fig 2-749 – 6º Passo .

g) 7º Passo - Puxar toda a folga do cabo flexível (Fig 2-750); e

Fig 2-750 – 7º Passo .

h) 8º Passo - Introduzir a sobra do cabo flexível em seu alojamento


correspondente (Fig 2-751).

2-205
Fig 2-751 – 8º Passo.

(b) Cuidados - deve ser observado o seguinte:


1) Certificar-se de que a alça de retenção do cabo flexível esteja passando
somente pelo ilhós;
2) Não adaptar nenhuma cobertura para as argolas, pois o sistema não
funcionará corretamente, não sendo possível também inspecioná-lo antes do salto;
3) Não molhar a alça de retenção do cabo flexível nem utilizá-la em
temperaturas muito baixas, pois pode congelá-las;
4) Inspecionar o sistema a cada dobragem, verificando:
a) Alças de náilon;
b) Alojamento (velcros) do Punho de Desconexão;
c) Conduítes e seus pontos de fixação;
d) Punho de Desconexão;
e) Cabos de liberação;
f) Ilhoses; e
g) Argolas.
5) Evitar exposição prolongada ao sol. O náilon perderá suas propriedades
se excessivamente exposto ao mesmo, sem contudo deixar danos visuais aparentes.
(c) Manutenção e Inspeção – deverá ser realizada, no mínimo, 01 (uma) vez
por mês. Uma inspeção imediata deverá ser requerida se tiver sido submetido, o
equipamento, a alguma forma de abuso, tal qual um arrasto pela pista, uma amerissagem,
exposição a muita poeira, areia etc. Enquanto o sistema estiver desconectado seguir
rigorosamente a seqüência abaixo:
1) Inspecionar o sistema quanto ao desgaste, certifcando-se de que a alça
de retenção do cabo flexível esteja em boas condições;
2) Verificar os velcros do Punho de Desconexão e seu alojamento quanto à
limpeza e costuras;
3) Verificar o cabo flexível quanto à limpeza, moças e estado de
conservação da capa de náilon que envolve o cabo de aço;
4) Verificar todas as costuras;
5) Verificar a costura dos conduítes. As extremidades do conduíte fixadas
ao Tirante de Adaptação do Peito não devem mover-se para baixo mais do que ½ in; e
6) Pegar cada tirante, torcê-lo e flexioná-lo onde ele passa pela Argola
Grande. A idéia é remover qualquer acomodação ou deformidade. Fazer o mesmo com a
alça de retenção do cabo flexível.

2-33. MATERIAL PARA A DOBRAGEM


a. Separação do Material - Antes de iniciar a dobragem de um paraquedas, separe
e organize todo o material necessário. Para o Paraquedas Principal MMS 533 é necessário o
seguinte:
2-206
(1) Lona de arrasto (Fig 2-1);
(2) Borrachas de dobragem de 18 mm e 25 mm (Pqd Salto Livre)(Fig 2-752);
(3) Pino Auxiliar de Fechamento (Fig 2-753);
(4) Embira; e
(5) Caderneta de Dobragem.

Fig 2-752 Fig 2-753

2-34. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING DUPLA)


a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, o dobrador
deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (Fig 2-754);

Fig 2-754

(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;


(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(5) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-755). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.

2-207
Fig 2-755

(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que


não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-756);

Fig 2-756
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-757 e 2-
758). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-759 e 2-760). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;

Fig 2-757 Fig 2-758


2-208
Fig 2-759 Fig 2-760
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-761). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-762);

Fig 2-761 Fig 2-762

(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Caso a Drogue esteja colapsada (Fig 2-763), esticar a bridle a fim de
descolapsar a mesma (Fig 2-764);
(h) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-765);

2-209
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-766); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-767).

Fig 2-763 Fig 2-764

Fig 2-765 Fig 2-766

Fig 2-767 Fig 2-768

(6) Verificar ou colocar Borrachas (miniborrachas Optima) nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-769 e 2-770).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
2-210
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.

Fig 2-769 Fig 2-770


(7) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso afirmativo,
corrigir a anormalidade (Fig 2-771 a 2-772):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.

Fig 2-771 Fig 2-772

(8) Verificar se o Rebaixador do Bordo de Ataque está acionado e, caso


afirmativo, retorne o mesmo para a posição normal (Fig 2-773 a 2-776):
(a) Agindo no ajustador do Rebaixador do Bordo de Ataque, puxar o tirante
para baixo.

2-211
Fig 2-773 Fig 2-774

Fig 2-775 Fig 2-776


(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos;
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e a Drogue; e
(14) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-777);

Fig 2-777

2-212
(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-778);

Fig 2-778
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-779);

Fig 2-779

(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-780);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;

2-213
Rebaixador do bordo de ataque

Fig 2-780
(6) Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação através da abertura
(Fig 2-781);

Fig 2-781

(7) Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-782);

Fig 2-782
2-214
(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-783 e 2-784); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.

Fig 2-783 Fig 2-784

c. Separação dos Grupos


(1) Dobrador 1 - Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-785). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-786);

Fig 2-785 Fig 2-786


(2) Dobrador 2 - Quando estiver com todas as células separadas e alisadas,
enrolar o Bordo de Ataque para cima, apertadamente, até o prolongamento das linhas do
grupo “A”. Após isso, passar o Bordo de Ataque para a dobrador 1, de modo que o mesmo
prenda-o entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 e 2 - separar os estabilizadores do lado esquerdo (direito). Puxar
cada painel dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o
velame e o corpo. Repetir o processo com os estabilizadores do lado direito (esquerdo) (Fig
2-787);
(4) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo (direito), levando-o para fora, da seguinte maneira (Fig
2-788 a 2-791):
(a) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame
entre as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora;
2-215
(b) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “C” e “D”, direcionando para fora;
(c) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “B” e “C”, direcionando para fora;
(d) Segurar 05 (cinco) linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as
linhas “A” e “B”, direcionando para fora;
(5) Dobrador 2 - repetir com os grupos traseiro e dianteiro direito (esquerdo);
(6) Dobrador 1 - posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do
Bordo de Ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre
as linhas “D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos
Slider Stop (Fig 2-792 a 2-795);
Obs: Deve-se ter especial cuidado para não deixar tecido dos estabilizadores ou
do Bordo de Fuga sob uma linha qualquer, pois isto poderá causar dano ao velame ou até
mesmo uma pane de linhas excedentes no caso do Bordo de Fuga.

Fig 2-787 Fig 2-788

Fig 2-789 Fig 2-790

2-216
Fig 2-791 Fig 2-792

Fig 2-793 Fig 2-794

Fig 2-795

2-217
d. Dobragem do Bordo de Fuga
(1) Dobrador 2 - levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no
meio) 2 in (Fig 2-796) acima do Slider;
(2) Dobrador 1 - segurar no local com a mesma mão que estiver segurando as
linhas;

Fig 2-796

(3) Dobrador 1 - levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo


tempo em que com a outra mão segura o Bordo de Ataque que está entre os seus joelhos;
(4) Dobrador 1 - colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado
para não desfazer o trabalho anterior;
(5) Dobrador 2 - pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e
enrolá-las juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do
velame (Fig 2-797);

Fig 2-797
(6) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de
Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar;
(7) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas. O velame deve apresentar uma forma triangular (“sorvetão”). O
Slider deve estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até colocá-lo dentro da
Bolsa do Velame (Fig 798).

2-218
Fig 2-798

e. Dobragem em “S”
(1) Dobrador 1 e 2 - deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão
diretamente embaixo da extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão
no velame, um pouco mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da
bolsa (Fig 2-799 e 2-800); e
(2) Dobrador 1 e 2 - colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma
dobra em “S” em direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo
desta dobra. E realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-801 e 2-802);

Fig 2-799 Fig 2-800

Fig 2-801 Fig 2-802

2-219
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame mantendo-o junto com o
auxílio do joelho;
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra nas linhas de suspensão, ao mesmo tempo
em que o dobrador 1 põe a bolsa embaixo do velame. Tomar cuidado na hora de puxar o
equipamento em direção ao velame para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Dobrador 1 e 2 – sair de cima do velame, mantendo o trabalho realizado com
o auxílio das mãos. Após isso, colocar o velame sobre a bolsa e prendê-lo novamente com
o auxílio dos joelhos; e
(3) Dobrador 1 e 2 – colocar o velame dentro da bolsa, sendo um lado de cada
vez. Segurar o canto do velame enquanto o põe para dentro. Colocar o velame no canto da
bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de retirar o joelho. Isto ajuda a
manter o velame comprimido no canto da bolsa.

Fig 2-803

h. Fechamento da Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - segurar a Aba de Fechamento Inferior e as Linhas de
Suspensão e, em seguida, dobrar para cima a aba de fechamento e as linhas em direção à
parte superior da bolsa;
(2) Dobrador 1 - passar a borracha do lado direito (esquerdo) através do ilhós
correspondente na aba de fechamento. Formar uma alça nas linhas de suspensão e passar
através da borracha de dobragem preta (Fig 2-804); e
(3) Dobrador 2 - repetir o mesmo procedimento para o lado esquerdo.
Obs: Deixe pelo menos 5 cm (1 ½ a 2 in) de alça sobressaindo em cada dobra
de linhas.

Fig 2-804

2-220
i. Dobragem das Linhas
(1) Dobrador 1 e 2 - passar cada borracha de dobragem natural fixada no lado de
fora da bolsa através do ilhós correspondente na aba de fechamento. Dobrar as linhas sobre
a Aba de Fechamento nas borrachas. As dobras das linhas têm que ter de 1 ½ a 2 in de
comprimento (Fig 2-805).
(2) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre as alças elásticas de
fechamento; e
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, sendo a última a central, e de maneira que sobrem
aproximadamente 12 in de Linhas de Suspensão entre a bolsa e os Anéis de Ligação (Fig 2-
806)

Fig 2-805 Fig 2-806

j. Introdução da Bolsa no Invólucro


(1) Dobrador 1 - colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a aba
inferior. Rebater a bolsa para fora do invólucro. Verificar se os tirantes estão alojados
corretamente nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser direcionados nas
laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas laterais do fundo
do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba inferior (Fig 2-807);
(2) Dobrador 2 - utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do
invólucro, a fim de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 2-808); e

Fig 2-807 Fig 2-808

2-221
2-35. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO
Para realizar o fechamento do invólucro, os dobradores deverão realizar as seguintes
ações:
(1) Dobrador 1 – passar a embira pelo loop, que deverá estar preso a um ilhós
localizado na parte inferior próximo a base da aba superior de fechamento (Fig 2-809);
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra no sentido inferior direito da bolsa, com o
objetivo de acomodar a fita de ligação de abertura em seu alojamento. (Fig 2-809);
(3) Dobrador 2 - passar a embira que está no Loop de Fechamento pelo ilhós da
aba de fechamento esquerda, de dentro para fora (Fig 2-810);
(4) Dobrador 1 - introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento
da aba com a mão;
(5) Dobrador 2 – passar a embira pelo ilhós da aba do lado direito, de dentro para
fora. (Fig 2-810);
(6) Dobrador 1 - inserir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento da
aba com a mão;
(7) Dobrador 2 - passar a embira pelo ilhós da aba superior, de dentro para fora, e
realizar o fechamento introduzindo o cabo duplo de fechamento pelo loop. Introduzir o cabo
duplo de fechamento em seu respectivo alojamento na aba superior (Fig 2-811);
(8) Dobrador 1 – posicionar a fita de ligação de abertura por baixo das abas
protetoras existentes na aba direita, e próximo ao alojamento da drogue (Fig 2-812 e 2-813);
(9) Dobrador 2 - cuidadosamente, remover a embira e posicionar a aba de
fechamento da aba superior por baixo das abas esquerda e direita respectivamente,
objetivando o total fechamento das abas e a proteção do cabo duplo de fechamento (Fig 2-
814);
Obs: Quando finalmente remover a “embira”, assegurar-se de que o Loop de
Fechamento não se queime, passar a embira embaixo da extremidade do Pino de
Fechamento e posicionar a mesma embaixo e contra o pino.

Fig 2-809 Fig 2-810

2-222
Fig 2-811

Fig 2-812 Fig 2-813

Fig 2-814

(10) Dobrador 1 e 2 - realizar a conexão do Three-Ring da Drogue ao equipamento


de forma a prendê-la com o auxílio de um Loop flutuane e com os cabos flexíveis (Punho de
Liberação da Drogue Principal e Secundário) que provém da parte inferior do equipamento.
Observar a passagem correta dos cabos flexíveis pelas respectivas extremidades do Loop
flutuante:
(a) Introduzir o Loop flutuante pelos ilhoses do Tirante da Drogue colocando
a alça menor (5 mm) pelo primeiro ilhós (mais interno) e a alça maior (20 mm) pelo segundo
ilhós (mais externo)(Fig 2-816 e 2-817);

2-223
(b) Introduzir a ponta do cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue
Secundário pela alça menor do Loop flutuante e pela alça (cabo de náilon) fixa do Tirante da
Drogue (Fig 2-817);
(c) Introduzir a ponta do cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue
Primário apenas pela alça maior do Loop flutuante (Fig 2-818);
(d) Puxe o cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue Secundário (Fig
2-819) de maneira que o comprimento mínimo da sua sobra, desde a entrada na alça menor
do Loop flutuante até a sua extremidade (ponta), seja de 120 mm (Fig 2-820);

Fig 2-815

Fig 2-816

2-224
Fig 2-817

Fig 2-884

Fig 2-818

2-225
Fig 2-819

Fig 2-820
2-226
(11) Dobrador 1 e 2 - esticar toda a extenção da Bridle da Drogue de forma
que sejam retiradas todas e quaisquer anormaliades existentes na mesma, como por
exemplo uma possível torção existente ou que esteja colapsada. Puxar o tubo comando da
Drogue até que a bifurcação das pernas do Cabo de Rebaixamento do Ápice pare na
primeira argola média (mais externa) da Fita de Ligação da Drogue (Fig 2-821 e 2-822);

Fig 2-821

2-227
Fig 2-822

(12) Dobrador 1 e 2 - realizar uma dobra na Bridle da Drogue na altura das


argolas médias, passando a sobra do cabo flexível pela argola mais interna (Fig 2-823),
jogar todo o sistema para a esquerda (Fig 2-824) e introduzir no seu alojamento (Fig 2-825),
deixando a Fita de Ligação da Drogue sair pela direita (Fig 2-826). O sanfonamento da Fita
deve ser de forma que ela possa ser introduzida em seu alojamento com o Three-Ring
voltado para o equipamento, facilitando a inspeção. Esse sanfonamento deve ter também
como objetivo o alinhamento do cabo flexível da drogue com sua respectiva alça de
fechamento;
(13) Dobrador 1 e 2 – realizar o fechamento do alojamento da Fita de Ligação
da Drogue introduzindo o cabo flexível em seu alojamento e realizar o fechamento do
mesmo através da passagem deste, primeiro pelo orifício existente na parte posterior da aba
de fechamento do alojamento da Drogue e após isso pelas 03 (três) alças fixas existentes
no equipamento em sua parte inferior (Fig 2-827 e Fig 2-828);

2-228
Fig 2-823

Fig 2-824

2-229
Fig 2-825

Fig 2-826

2-230
Fig 2-827

Fig 2-828

(14) Dobrador 1 e 2 - realizar o fechamento do alojamento do cabo flexível da


Drogue agindo nos botões de pressão (Fig 2-829) ;;

2-231
Fig 2-829

(15) Dobrador 1 e 2 - retirar todas as possíveis anormalidades da Drogue e


sua Bridle, como torções por exemplo. Colocar a Drogue como mostrado na figura abaixo,
o mais próximo possível do equipamento (Fig 2-830 ou 2-832);
(16) Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle sobre a Drogue como na figura à
seguir (Fig 2-831 ou 2-833);

Fig 2-830 Fig 2-831

2-232
Fig 2-832 Fig 2-833

(17) Dobrador 1 e 2 - após o sanfonamento da Bridle, realizar a dobragem da


Drogue como mostrado nas próximas figuras (Fig 2-834 a 2-837 ou 2-938 a 2-840);

Fig 2-834 Fig 2-835

Fig 2-836 Fig 2-837


2-233
Fig 2-838 Fig 2-839

Fig 2-840
(18) Dobrador 1 e 2 - introduzir a Drogue no seu alojamento específico
deixando a alça de fixação do cabo flexível (fechamento do alojamento da Fita de Ligação
da Drogue) para fora, assim como a sobra da fita que sai do alojamento e vai até o cabo
flexível. Após isso, introduzir a sobra no alojamento e as abas de direcionamento (fixação)
da Drogue nos seus alojamentos dentro do alojamento da Drogue (Fig 2-841 a 2-844).

2-234
Fig 2-841

Fig 2-842

2-235
Fig 2-843

Fig 2-844

2-236
(19) Dobrador 1 e 2 – realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-845).

Fig 2-845

2-36 INSPEÇÃO APÓS DOBRAGEM


a. Após a dobragem, há a necessidade de se realizar uma inspeção final e a
validação da dobragem, através do preenchimento da caderneta de dobragem e assinatura.
Para tal, deve-se verificar as seguintes partes:
(1) Inspecionar o Four-Ring, verificando se a conexão está correta e se a sobra do
cabo flexível está dentro do padrão previsto;
(2) Verificar se os tirantes possuem elásticos das sobras dos tirantes;
(3) Verificar se o punho de comando do paraquedas principal está conectado e no seu
local correto;
(4) Verificar se o Punho de Desconexão do paraquedas principal está conectado e no
seu local correto;
(4) Verificar se as ferragens estão costuradas;
(5) Verificar se as abas foram fechadas corretamente e dentro da sua sequência;
(6) Verificar se o pino de fechamento está no seu local correto, introduzido de maneira
correta (dependendo do tipo de paraquedas e acessório utilizado) e se o Loop de
Fechamento está prendendo-o de acordo com o previsto:
a) Se a força necessária para fechar a última aba for excessiva, seu Loop de
Fechamento pode estar muito curto. E caso a força seja pequena o Loop pode estar muito
grande;
(b) A força necessária para extrair o Pino de Fechamento não pode exceder de 12
libras; e
(c) Para verificar se o Loop está em condições, utilizar um dinamômetro preso ao
punho de comando do paraquedas principal (Fig 2-13) e puxá-lo a fim de verificar a força
exercida para extrair o Pino de Fechamento. Para não abrir o paraquedas, utilizar o Pull
Check no Pino de Fechamento e verificar o momento em que o mesmo se desloca através
da ação da força do dinamômetro (Fig 2-14). Nesse instante, realizar a leitura da mesma a
fim de verificar se o Loop está dentro do padrão aceitável.

2-237
CAPÍTULO 3

EMPREGO ESPECIALISTA DOMPSA ATIVIDADE DE SALTO LIVRE

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

3-1. GENERALIDADES
a. Atualmente, a atividade de salto livre da Bda Inf Pqdt pode ser desenvolvida
através de:
(1) formação:
(a) do saltador livre;
(b) do mestre de salto livre;
(c) do treinamento específico para o salto livre operacional; e
(d) do piloto de salto duplo.
(2) treinamento da equipe de salto livre;
(3) adestramento:
(a) de salto livre;
(b) de salto duplo; e
(c) de salto livre operacional.
(4) readaptações técnicas;
(5) adaptação ao uso e utilização de novos tipos de paraquedas e equipamentos;
(6) demonstrações, no País ou no exterior; e
(7) atividades especiais com a Confederação Brasileira de Pára-quedismo.
b. Dentro desse contexto, é obrigatória a presença de um especialista DOMPSA em
qualquer uma dessas atividades, uma vez que há a necessidade de um militar responsável
pelo controle do material aeroterrestre (paraquedas) e que observe o funcionamento dos
mesmos durante as diversas missões.
c. O especialista DOMPSA pode exercer as seguintes funções na atividade de salto
livre:
(1) Fiscal de Dobragem;
(2) DOMPSA da missão de Salto Livre; e
(3) DOMPSA do Reconhecimento de uma missão de Salto Livre.
d. O Batalhão DOMPSA é a Unidade da Bda Inf Pqdt responsável por coordenar e
escalar os especialistas DOMPSA em atividade, nas diversas missões de salto livre, bem
como assessorar tecnicamente o Cmdo Bda Inf Pqdt sobre qualquer acidente ou incidente
nessa área.
e. O 2º Pelotão de Dobragem de Paraquedas, orgânico da Companhia de Dobragem
de Paraquedas do Batalhão DOMPSA, compõe o pessoal especializado e responsável pela
inspeção e dobragem dos paraquedas de salto livre utilizados durante a atividade, bem
como do controle, inspeção e instalação dos Dispositivos de Aberturas Automáticos (DAA).
f. Conforme o seu QCP, o pelotão é constituído por 01 (um) tenente DOMPSA (Cmt),
por um sargento DOMPSA (Adj Pel), por 03 (três) sargentos fiscais de dobragem, por 03
(três) cabos/soldados Auxiliares de DOMPSA anotadores e por 30 (trinta) soldados
dobradores.
g. As instalações do 2º Pelotão compõem uma Torre de Inspeção, um pista de
dobragem e uma sala de armazenamento de acessórios e de DAA.
3-1
3-2 CICLO DE UTILIZAÇÃO DO PARAQUEDAS
a. Após a sua utilização (abertura), o paraquedas é entregue na Torre de Inspeção, a
fim de ser suspenso para inspeção, limpeza, secagem e arejamento, e retirada de qualquer
anormalidade.
b. Caso o paraquedas esteja fechado, deverá ser depositado sobre os estrado da
torre e identificados, a fim de serem inspecionados e encaminhados ao Depósito de
Paraquedas ou aberto para uma nova dobragem.
c. Da Torre de Inspeção o paraquedas aberto e em condições é levado para a pista
de dobragem, onde receberá uma nova inspeção e será dobrado.
d. Ao término da dobragem, o paraquedas é inspecionado, validado e transportado
para o Depósito de Paraquedas, onde será armazenado.

ARTIGO II

FUNÇÕES DO ESPECIALISTA DOMPSA

3-3. FISCAL DE DOBRAGEM


a. Uma equipe de dobragem deve ser composta por no mínimo: 01 (um) Auxiliar de
DOMPSA Anotador e 01 (uma) dupla de dobradores.
b. O Fiscal de Dobragem é o militar responsável por fiscalizar, coordenar, inspecionar
e validar a dobragem realizada por uma equipe de dobradores, seja no 2º Pelotão de
Dobragem ou em qualquer área de dobragem propícia. Cada DOMPSA deverá fiscalizar até
05 (cinco) duplas de dobradores e possui as seguintes atribuições:
(1) fiscalizar a inspeção do paraquedas na Torre de Inspeção;
(2) Identificar o melhor local para a dobragem do paraquedas;
(3) coordenar as equipes de dobragem, distribuindo as cotas, os tipos de paraque-
das para cada dupla, o local para a dobragem e os intervalos de descanso necessários;
(4) fiscalizar a inspeção do paraquedas na pista de dobragem;
(5) fiscalizar cada fase da dobragem do paraquedas, validando-a;
(6) inspecionar o paraquedas ao término da dobragem, validando-a; e
(7) realizar a escrituração da caderneta e da ficha de inspeção.
c. Durante a inspeção na torre, o Fiscal deverá distribuir as duplas em cada corda,
orientando-os a realizarem uma verificação completa do paraquedas, desde a retirada de
sujeira e a certificação de que o mesmo esteja seco. Caso o paraquedas tenha chegado de
uma missão e esteja fechado, realizar a sua inspeção, analisando se deve ser aberto e
redobrado ou levado para a o Depósito de Paraquedas, a fim de ser armazenado.
d. Todo Pqd ao chegar de qualquer missão passa por um processo de inspeção.
Dependendo da sua utilização e do período que encontra-se fechado poderá sofrer desde
uma inspeção sumária a uma inspeção mais detalhada.
e. Todo Pqd Pcp que chegar fechado de uma missão qualquer sem o
acompanhamento e o controle de um especialista DOMPSA, deverá ser aberto,
inspecionado na pista de dobragem por um dupla de dobradores com a fiscalização de 01
(um) DOMPSA e redobrado.Antes de cada dobragem há a necessidade de se realizar uma
inspeção sumária do paraquedas. Esta medida de segurança leva poucos minutos e previne
muitos problemas. É mais bem feita quando o equipamento e o velame estão esticados no
chão, antes da dobragem. Os procedimentos abaixo são diferentes de uma inspeção mais
meticulosa, que deve ser feita periodicamente, quando o paraquedas é dobrado pela
primeira vez, ou suspeita-se de algum dano no sistema. Nesse caso, deve-se verificar se a
montagem do paraquedas está correta.
3-2
f. Antes de partir para a dobragem, o Fiscal deverá verificar o melhor local para
realização do trabalho. O piso ideal para a dobragem é de borracha pois, além de evitar o
desgaste do paraquedas, permite uma maior comodidade e conforto ao dobrador. O B
DOMPSA utiliza tatames de borracha (Fig 5-1) para cada dupla de dobradores. Deve-se
utilizar ainda Lonas de Arrasto (Fig 5-2) para fixarem o equipamento de modo a esticar as
linhas e o velame durante a dobragem.

Fig 3-1 – Área de Dobragem Fig 3-2 – Lona de Arrasto

g. No caso de a dobragem ser realizada fora das instalações do 2º Pelotão, deverá


ser realizado o mesmo procedimento com os meios disponíveis no local. Caso o paraquedas
não esteja nas condições ideais, não deverá ser dobrado.
h. Todo local de dobragem fora do 2º Pelotão deverá ser reconhecido com um tempo
hábil para a missão, a fim de verificar os meios disponíveis para a dobragem e a
possibilidade ou não de realizarem os trabalhos nessa área.
i. Os raios solares causam danos irreversíveis aos paraquedas, portanto, um galpão
ou área sombreada é o melhor local para dobrá-los. A dobragem sob o sol é inevitável em
muitos lugares, assim, reduza a exposição de seu velame ao sol o máximo possível.
j. A dobragem sobre o concreto, ou asfalto, deve ser evitada porque causarão
desgaste ao velame, linhas e equipamento. Caso não tenha outro local disponível, procure
utilizar lonas de náilon para forrar o solo.
k. Portanto, as características ideais para a escolha de uma área de dobragem devem
ser as seguintes:
(1) Abrigado das condições meteorológicas adversas (sol, chuva, vento etc);
(2) Piso adequado e limpo;
(3) Isolado e próximo da área de equipagem; e
(4) Tamanho adequado ao número de dobradores.
l. De posse do efetivo de dobradores disponíveis e a quantidade e o tipo de
paraquedas, o Fiscal distribuirá a cota e o tipo de paraquedas para cada dupla de acordo
com os seus graus de adestramentos (nível e habilidade de dobragem).
Obs: A cota diária para cada dupla são de 20 paraquedas em sede (2º Pel) e 16
paraquedas fora de sede (fora do 2º Pel).
Obs: Para dobragens fora de sede, a cada cota completa de 04 (quatro) paraquedas,
deverá ser dado um intervalo de 30 min; e para cada cota completa de 08 (oito) paraquedas
um intervalo de 60 min.

3-3
m. Antes de iniciar propriamente dito a dobragem, há a necessidade de uma inspeção
sumária do paraquedas na pista de dobragem. Cabe ao DOMPSA ficalizar as duplas
responsáveis. Deverá verificar principalmente se o paraquedas está com o DAA em dia e se
o mesmo deve ser instalado.
Obs: Os DAA devem ser armazenados na sua sala específica e deve haver um
controle do tempo de vida útil de suas baterias e suas revisões.
n. O DOMPSA deverá fiscalizar a dobragem de cada dupla analisando e validando
cada fase acusada. Ao término da dobragem, realizará a inspeção do paraquedas e validará
ou não o trabalho do dobrador, preenchendo, no caso de positivo, a caderneta de dobragem
com o seu número de DOMPSA e a sua assinatura. Ao término do processo, deverá
entregar os paraquedas dobrados no Depósito de Paraquedas.
o. O Auxiliar de DOMPSA Anotador possui a atribuição de controlar a dobragem
realizada por cada dupla, anotando o número do equipamento, o número do velame e o
nome dos militares que realizaram o trabalho em uma ficha de inspeção (Anexo A).
p. Toda dobragem é realizada por no mínimo 01 (uma) dupla de dobradores e a
atribuição desses militares é:
(1) inspecionar o paraquedas na torre de inspeção;
(2) inspecionar o paraquedas na pista de dobragem;
(3) realizar a dobragem do paraquedas acusando o término de cada fase e o
término da dobragem; e
(4) realizar a escrituração da caderneta de dobragem (Anexo B).

3-4 DOMPSA DA MISSÃO DE SALTO LIVRE


a. O DOMPSA de uma missão de salto livre é o militar especializado em condições
de:
(1) fiscalizar e assessorar a distribuição e equipagem dos paraquedas;
(2) orientar os saltadores a uma correta utilização do paraquedas, bem como o seu
recolhimento;
(3) observar os procedimentos a bordo da aeronave;
(4) observar as aberturas e os recolhimentos dos paraquedas;
(5) operar o Posto de Recebimento dos paraquedas;
(6) no caso de incidente ou acidente, colher os dados técnicos necessários a con-
fecção de relatórios e se for o caso uma perícia; e
(7) entregar os paraquedas na torre de inspeção do 2º Pel.
b. Toda missão de salto livre é dada ao especialista DOMPSA através de um
Relatório de Missão Aeroterrestre (RMA) - L Pes (Anexo C) entregue pela 3ª seção do B
DOMPSA ou pelo PQ-4 da subunidade do militar.
c. No caso de uma viagem, o especialista deverá realizar as seguintes atribuições:
(1) se inteirar dos dados da missão, bem como pegar os documentos técnicos
necessários à missão (Relatório de Reconhecimento; RIAP; RPM; RMA – L Pes e Ficha de
Distribuição de Paraquedas) na 3ª seção do B DOMPSA;
(2) participar de todos os brifins definidos pela missão, desde o recebimento da
mesma;
(3) deverá realizar uma reciclagem na Cia Dob (2º Pel) a fim de atualizar-se com o
tipo de missão que irá desenvolver na viagem;
(4) providenciar catanho e suprimento de fundo junto à 4ª seção do B DOMPSA; e
(5) deverá realizar uma cautela de todo o material aeroterrestre necessário à
missão, bem como controlá-lo desde a saída até o retorno.

3-4
d. Após o recebimento da missão, o DOMPSA deverá atentar para o cumprimento
dos horários determinados no RMA – L Pes: Prt Btl, Prt Adrm, Distr Pqd, Brf etc,
apresentando-se ao O Lig e ao Precursor da missão, no aeródromo, antes do horário
previsto para a distribuição de paraquedas.
e. Em viagem ou fora do P Distr Pqd de Afonsos, e não havendo outro especialista,
caberá ao DOMPSA da Missão coordenar e distribuir os paraquedas, preenchendo e
entregando aos MSL dos Aviões as Fichas de Distribuição de Paraquedas.
f. Durante a equipagem, deverá estar sempre atento e atuante, procurando sanar
qualquer dúvida ou problemas com os paraquedas distribuídos, procurando deixar o saltador
tranqüilo e seguro do material. Deverá analisar se os paraquedas distribuídos estão de
acordo com as características técnicas e possibilidades dos equipamentos e as dimensões
biométricas do saltador observando o seguinte:

FÓRMULA: PESO DO SALTADOR (lb) = X


ÁREA VELAME (ft2)

VALOR DE X OBS
- muito leve; e
< 0.45
- sofre turbulências.
- ideal para alunos e militares com
0.45 A 0.7
pouca experiência.
- voos rápidos e curvas rápidas;
- pouso mais difícil;
0.7 A 1.0 - mais difícil chegar em área restri-
ta; e
- ideal para saltadores experientes.
- curvas muito rápidas; e
1 A 1.2
- saltador com mais de 300 saltos
> 1.2 - recomenda-se não saltar.

Tabela 1- 1 - Quadro de Compatibilidade Velame-Saltador


g. Deverá coibir a falta de cuidado com os paraquedas durante a distribuição,
equipagem e embarque na aeronave, fiscalizando e cobrando dos saltadores para que não
utilizem borrachas de dobragem para amarração das bolsas de transporte ou para outros
fins que não estejam previstos na dobragem do paraquedas.
h. Deverá alertar no brifim quanto: ao mau recolhimento dos paraquedas; a nenhum
saltador estar autorizado a desconectar qualquer parte do equipamento do paraquedas, a
fim de regulá-lo; ao local de recebimento do paraquedas (P Rec Pqd Ponte Amizade / 2ª Pel
Dob / P Col Pqd - Outra ZL); e a qualquer observação pertinente a missão.
i. Deverá estar atento e atuante dentro da aeronave, observando todas as alterações
que possam ocorrer com o paraquedas (abertura de velame, disparo de DAA etc). Qualquer
problema ocorrido com o paraquedas dentro da aeronave deverá ser solucionado no solo e
não no interior da mesma (fechamento de container, regulagem de DAA etc).
j. Fiscalizar para que as missões sejam realizadas em condições satisfatórias tanto de
segurança do pessoal e materiais envolvidos, como de salvaguarda pessoal e patrimonial de
terceiros. Deverá verificar as condições meteorológicas ideais, analisando a situação da
torre de inspeção (cheia, vazia, cordas disponíveis etc), o cuidado com o material, bem
como os limites ideais de ventos. Quando essas condições não se fizerem satisfatórias,
solicitar à autoridade presente, o cancelamento da respectiva missão.

3-5
PERÍODO INTENSIDADE
DIURNO 18 KT
NOTURNO 14 KT

k. Deverá saltar, juntamente com o seu auxiliar, sempre no primeiro avião e na


primeira passagem, de modo a poder observar o restante das aberturas e quando não
houver a possibilidade de saltar, deverão ir para a ZL por terra. Quando, por qualquer
motivo, o DOMPSA e (ou) o Aux DOMPSA não puder (em) saltar, deverá lançar essa
alteração no RMA – L Pes, informando o porquê.
l. Poderá saltar em todas as decolagens, no entanto, não poderá deixar de observar
todas as aberturas de velames em detrimento do salto, a não ser que haja outro especialista
DOMPSA no solo em função.
m. Deverá se posicionar, dependendo das condições da ZL, em local que possa
visualizar as aberturas dos velames e o recolhimento dos paraquedas, orientando o saltador
no recolhimento do seu paraquedas, caso o mesmo tenha seu velame preso a algum
obstáculo (árvore, muro, cerca etc) ou delegar ao seu auxiliar.
n. No caso do saltador cair fora da ZL (desconexão, vento forte, má navegação etc),
deverá ir atrás do mesmo, se a missão permitir, ou delegar para o seu auxiliar, a fim de que
assessore o recolhimento ou tente encontrar material perdido devido à desconexão.
o. Deverá observar, registrar a quantidade de aberturas e relatar no RMA – L Pes,
especificando, se for o caso, quais os paraquedas estão com tempo de sustentação fora do
intervalo considerável de queda ou qualquer outro problema.
p. Deverá realizar a observação e registro de todas as ocorrências que envolvam
anomalias no funcionamento dos paraquedas e equipamentos correlatos.
q. Deverá colher, aproveitando o princípio da oportunidade, o máximo de informações
que possam vir a auxiliar no esclarecimento das alterações observadas, lançando-as no
RIAP (Anexo C). Havendo a necessidade de elaboração desse documento, o especialista
terá 02 (dois) dias úteis para confeccionar e despachar com o Ch CEPTA.
r. Deverá fiscalizar, registrar e orientar em caso de má utilização do material
aeroterrestre, mesmo sem danos, identificando perfeitamente o (s) envolvidos (s) ou os fatos
apurados, através do RMA – L Pes (Anexo A), entregando-o ao final da missão com ou sem
alteração e preenchido corretamente. Qualquer saltador que entregar seu paraquedas com
alteração (perda de material, rasgo etc) deverá ser anotado (Nome, Unidade, Nr Pqdt, Nr
Saltos, Avião e Equipe que saltou, Descrição do Acidente e ou Incidente) no RMA – L Pes
ou registrado, a fim de que se possa elaborar o RPM (Anexo E) ou RIAP.
s. Caso ocorra qualquer acidente, deverá chegar o mais rápido possível ao local, e,
após o atendimento médico, se for o caso, verificar a possibilidade de não se descaracterizar
a cena do acidente ou incidente, procurando deixar o (s) paraquedas nas mesmas
condições, de modo a observar, tirar fotos e registrar todos os dados possíveis para
posterior conclusão de relatórios. Deverá tentar levar o (s) paraquedas para o CEPTA nas
mesmas condições que se encontrar (em) por ocasião do acidente ou incidente.
t. Quando verificar que a missão irá ultrapassar as jornadas limitadas pelos
horários das refeições (café, almoço e jantar), deverá solicitar ao S3 para que providencie
refeição para a Eq DOMPSA na ZL.

3-6
u. Deverá receber a Ficha Auxiliar de Distribuição de Paraquedas (Anexo H) do MSL
de cada aeronave da missão e verificar se a quantidade de abertura escrita na mesma é
igual a quantidade de paraquedas recebido, entregando-a ao Ch Dep Pqd e ao Cmt 2º Pel
Dob na 1ª oportunidade do retorno da missão.
v. Em viagem, deverá controlar todos os paraquedas sob sua responsabilidade,
guardando-os em local seguro e em condições de ser armazenado, conforme o que
prescreve o Relatório de Reconhecimento, realizado previamente antes da viagem;
w. Ao término da missão, só deverá se ausentar da ZL após se apresentar ao Ch Eq
Terra da missão dizendo com ou sem alteração. Os paraquedas abertos, sujos ou molhados
deverão ser entregues na Torre de Inspeção / Secagem do 2º / 3º Pel Dob ou nas mesas de
dobragem do 2º Pel Dob, com a presença do Adjunto do Pelotão, durante o expediente, e
com a presença do Adj Of Dia, fora do expediente. Caso hajam paraquedas fechados e não
utilizados, deverá entregá-los no Dep Pqd, durante o horário do expediente, ou loteá-los na
torre do 2 / 3º Pel Dob, com a presença do Adj Of Dia, fora do horário do expediente, a fim
de, no próximo dia útil, entregar ao Dep Pqd.
x. Caso os paraquedas estejam molhados ou sujos e a missão termine fora do
expediente, deverá suspendê-los na Torre de Inspeção / Secagem ou colocá-los no tanque
de lavagem do 2º / 3º Pel Dob e, na 1ª oportunidade do próximo dia útil, informar a situação
ao Cmt 2º Pel Dob.
y. Após a devolução dos paraquedas, deverá entregar o RMA – L Pes, preenchido
corretamente, na 3ª Seção B DOMPSA, informando se haverá ou não a necessidade de se
elaborar RIAP e (ou) RPM.
z. Ao término da viagem, o DOMPSA terá 05 (cinco) dias úteis para entregar o
Relatório da Viagem (Anexo G) na 3ª Seção B DOMPSA e 02 (dois) dias úteis para os
relatórios provenientes de alterações (RIAP, RPM etc), em cada missão, sendo
despachados com o Ch CEPTA , pelo DOMPSA de cada uma delas.

3-5 DOMPSA VIAGEM RECONHECIMENTO


a. O militar escalado para essa função deverá analisar as condições da missão para
a qual estará realizando o reconhecimento e, baseado nisso e no relatório anterior, definir os
objetivos dessa missão.
b. Deverá se apresentar ao S3 para receber a documentação referente (Diretriz
Cmdo Bda / Relatório de Reconhecimento Anterior / Ordem de Instrução / etc) e obter
esclarecimentos a respeito da missão;
c. Os especialistas escalados deverão comparecer a todos os brifins previstos antes
da viagem, a fim de levantarem todas as informações relativas e, a partir daí, ficar em
condições e em contato com o mais antigo da mesma, de modo a seguir as ações
determinadas;
d. Após o 1º brifim da viagem, a responsabilidade pelas sequências das ações
passa a ser do especialista escalado para a mesma;
e. Durante a missão, o DOMPSA deverá reconhecer principalmente o seguinte:
(1) local para a guarda dos paraquedas;
(2) local para dobragem dos paraquedas;
(3) local para secagem e arejamento dos paraquedas, caso a missão exija;
(4) local para distribuição dos paraquedas; e
(5) zona de lançamento.

3-7
f. O local ideal para a guarda dos paraquedas deve ser o mais próximo das
condições de um depósito de paraquedas, ou seja, coberto, amplo, climatizado, sem
umidade, limpo, fechado, seguro, próximo ao acesso de viaturas etc. No entanto, cabe ao
especialista analisar o melhor local dentro dessas características, de maneira que o material
possa ser guardado em segurança e sem o risco de deterioração, uma vez que o período de
armazenamento poderá ser curto. Todos os dados devem ser coletados, fotografados e
relatados, a fim de dar suporte ao S3 e o Cmt B DOMPSA na decisão de autorizar ou não a
ida dos paraquedas para determinada missão.
g. Os raios solares causam danos irreversíveis aos paraquedas, portanto, um galpão
ou área sombreada é o melhor local para dobrá-los. A dobragem sob o sol é inevitável em
muitos lugares, assim, reduza a exposição de seu velame ao sol o máximo possível.
h. A dobragem sobre o concreto, ou asfalto, deve ser evitada porque causarão
desgaste ao velame, linhas e equipamento. Caso não tenha outro local disponível, procure
utilizar lonas de náilon para forrar o solo.
i. No caso de uma missão de salto livre em que os paraquedas sejam molhados, há
a necessidade de serem suspensos ou distendidos em lugar alto (torre, teto alto, árvore etc)
de maneira que o material possa secar e arejar durante o período que permanecer fora das
instalações do B DOMPSA. Para isso, o DOMPSA deve verificar durante o seu
reconhecimento se o local possui esses meios e, caso negativo, deve informar ao
planejamento da missão a impossibilidade de haver saltos tendo a probabilidade de molhar
os paraquedas.
j. No caso de os paraquedas serem guardados longe da área de distribuição de
paraquedas, há a necessidade do especialista verificar um local próximo ou distribuí-los de
dentro da viatura.
k. A Zona de Lançamento para uma missão de salto livre deve possuir as dimensões
mínimas de 200 x 400 m. Além disso, o DOMPSA deve observar as características do
terreno, como o tipo de vegetação, os obstáculos internos e externos e as vias de acesso ao
posto de recebimento de paraquedas.
l. Ao término da viagem, o DOMPSA terá 05 (cinco) dias úteis para entegrar o
Relatório do Reconhecimento (Anexo E) na 3ª Seção e informar o andamento da futura
missão.

3-6 DOCUMENTOS AEROTERRSTRES


a. Segundo as NGA Aet Bda Inf Pqdt, são aqueles que contêm as informações e os
registros essenciais das atividades aeroterrestres. No B DOMPSA existem os seguintes
tipos de documentos:
(1) Relatório de Missão Aeroterrestre (RMA)
(a) Documento em que o militar, escalado pela 3ª Seção B DOMPSA, toma
conhecimento de todas as informações necessárias para o cumprimento de uma missão de
Lançamento de Pessoal (RMA – L Pes), exercendo a função de DOMPSA – Livre.
(b) Ao término da missão, o DOMPSA deverá preencher o relatório (Anexo A)
e entregar ao S3. Caso termine fora do expediente, deverá entregar na primeira
oportunidade do dia seguinte. E no caso de viagem, deverá levar 01 (um) RMA para cada
missão, preenchendo-as e entregando-as ao término da mesma.
(2) Relatório de Incidente / Acidente com Paraquedas (RIAP)
(a) Documento destinado a colher e relatar os dados referentes a incidentes e
acidentes aeroterrestres nos Lançamentos de Pessoal, com o objetivo de retificar ou ratificar
procedimentos.

3-8
(b) O DOMPSA da missão, após constatar que houve acidente ou incidente,
terá 48 (quarenta e oito) horas úteis para confeccionar (Anexo B) e entregar ao Centro de
Estudos e Projetos Técnicos Aeroterrestre (CEPTA).
(3) Relatório de Perda de Material (RPM)
(a) Documento destinado a registrar as informações referentes ao extravio
ou danos no material aeroterrestre, durante uma missão.
(b) O DOMPSA, após constatar que houve perda ou dano no material, terá 48
(quarenta e oito) horas úteis para confeccionar (Anexo C) e entregar ao CEPTA.
(4) Relatório de Reconhecimento
(a) Documento destinado a registrar todos os dados necessários para o
cumprimento de determinada viagem de instrução, adestramento e demonstração, no futuro,
de maneira que qualquer DOMPSA escalado, de posse desse relatório, consiga cumprí-la da
melhor maneira possível.
(b) Após o Reconhecimento, o DOMPSA terá 5 (cinco) dias úteis para
confeccionar (Anexo D) e entregar à 3ª Seção B DOMPSA.
(5) Relatório de Viagem
(a) Documento destinado a registrar as informações referentes a todas as
atividades realizadas pela Equipe DOMPSA (Eq DOMPSA) durante uma viagem.
(b) Após a Viagem (Vgm), o DOMPSA terá 5 (cinco) dias úteis para
confeccionar (Anexo E) e entregar à 3ª Seção B DOMPSA.
(6) Ficha Auxiliar de Distribuição de Paraquedas
(a) Documento destinado ao Chefe do Posto de Distribuição de Paraquedas
(Ch P Distr Pqd) e ao Chefe do Posto de Recebimento de Paraquedas (Ch P Rcb Pqd) ou
Chefe do Posto de Coleta de Paraquedas (Ch P Col Pqd), com a finalidade de controlar o
número de paraquedas utilizados na missão. O Ch P Distr Pqd preenche a ficha (Anexo F) e
entrega ao Mestre de Salto Livre (MSL), orientando-o a entregá-la ao Ch P Rcb Pqd ou Ch P
Col Pqd. Ao receber a ficha do MSL, o Ch P Rcb Pqd ou Ch P Col Pqd confere o quantitativo
de paraquedas, preenche a ficha, se for o caso, e a entrega ao Comandante do Pelotão de
Dobragem de Paraquedas de Salto Livre – 2º Pelotão de Dobragem (Cmt Pel Dob Pqd SL –
2º Pel Dob).
(b) O mesmo procedimento com relação ao preenchimento da ficha deve ser
adotado em Operações, sendo que o Ch P Col Pqd será o DOMPSA da missão, que, após
receber todos os paraquedas, deverá preenchê-la, se for o caso, e entregá-la ao Cmt 2º Pel
Dob, na 1ª oportunidade do retorno da missão.

3-9
ANEXO A

RMA – RELATÓRIO DE MISSÃO AEROTERRESTRE


FRENTE

RELATÓRIO DE MISSÃO AEROTERRESTRE – LANÇAMENTO DE PESSOAL SALTO LIVRE

SINÓPSE DA MISSÃO
DATA NR MISSÃO CÓDIGO ANV/QTD

ZL ARMADO E EQUIPADO PR BTL PR ADRM/ZL

DISTR PQD BRF CRG P COL PQD

CHAMADA AEROTERRESTRE
DOMPSA
NR PQDT NOME DE GUERRA SALTOU
(POSTO/GRAD)

AUX DOMPSA
NR PQDT NOME DE GUERRA SALTOU
(GRAD)

VERSO
CONTRÔLE DE ABERTURAS DOS PARAQUEDAS NA MISSÃO

AVIÕES TIPO 1º Av 2º Av 3º Av 4º Av 5º Av 6º Av

C-95

Nr de
C-105 A
ABERTURAS

C-130

Obs:__________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________

....................../............................................/.............................

____________________________________________________
ASSINATURA DO DOMPSA

3-10
ANEXO B

RIAP - RELATÓRIO DE INCIDENTE / ACIDENTE COM PARAQUEDAS


Nº Controle/data:__

I – INFORMAÇÕES GERAIS
01.Dara / Hora do Incidente/Acidente: 02. Tipo Incidente / Acidente:

03. N° da Missão: 04. Código da Missão: 05. Tipo de Anv: 06. N° Anv: 07. Unidade Aérea:

08. Nome ZL / Cidade / UF: 09. Altitude ZL: 10. Altura de Lançamento: 11. Velocidade Anv:

12. Intensidade do Vento: 13. Visibilidade: 14. P / G / Nome / OM / MS Avi: 15. P / G / Nome / OM / Militare (s) Acidenta-do
(s) ou que participou (aram) do Incidente:

II – INFORMAÇÕES GERAIS DOS PÁRA-QUEDAS


PÁRA-QUEDAS PRINCIPAL
16. Tipo: 17. N° Série: 18. Data de Fabricação: 19. Tempo de Vida: 20. N° Invólucro:

21. Data Entrada Circuito: 22. N° Abertura: 23. Data da Dobragem:

24. P / G / N° / Nome de Guerra do Dobrador: 25. P / G / Nome do Fiscal de Dobragem:

26. Funcionamento do Pára-quedas:

PÁRA-QUEDAS RESERVA
27. Tipo: 28. N° Série: 29. Data de Fabricação: 30. Tempo de Vida: 31. N° Invólucro:

32. Data Entrada Circuito: 33. N° Aberturas: 34. Data da Dobragem:

35. P / G / N° / Nome de Guerra do Dobrador: 36. P / G / Nome do Fiscal de Dobragem:

37. Funcionamento do Pára-quedas:

III – RELATÓRIO DO DOMPSA

38. (Pst / Grad) Nome de Guerra do DOMPSA:


_______________________________________________________________________________________________________________

39. Informações prestadas pelo saltador sobre o Incidente / Acidente:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

40. Outras informações coletadas:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

41. Descrição do Incidente / Acidente pelo DOMPSA:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

42. Análise do material pelo DOMPSA:


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

3-11
43. Parecer do DOMPSA em relação à causa provável do Incidente / Acidente:
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

IV - ANÁLISE DO CEPTA
44. Observações do CEPTA:
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

45. Providências a serem adotadas (proposta):


_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

V – DADOS DO MATERIAL PERDIDO


46. Relação do material perdido 29. Preço do material extraviado
(R$):

VI - PARECER DO COMANDANTE DO B DOMPSA


47. Parecer:
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________

48. Assinatura Cmt B DOMPSA

COMPLEMENTAÇÕES:

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE INCIDENTE /ACIDENTECOM PÁRA-QUEDAS:

a. Para cada incidente / acidente no transcurso da missão, deverá ser preenchido um relatório;
b. O item Nr 01 deverá ser preenchido com a Data / Hora que ocorreu o Incidente / Acidente;
c. O item Nr 02 deverá ser preenchido informando se houve um Incidente ou Acidente com o pára-quedas;
d. Os itens de Nr 03 a 11 e 14 deverão ser coletados no Brifim;
e. Os itens Nr 12, 13 e 15 deverão ser coletados na zona de lançamento, no momento do Incidente / Acidente;
f. Os itens de Nr 16 a 25 deverão ser retirados do pára-quedas e de informações da Cia Dob Pqd e do Dep Pqd;
g. O item Nr 26 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando se houve, ou não, alteração;
h. Quando o pára-quedas reserva não tiver sido acionado, nos itens de Nr 27 a 37, deverá ser dado um traço horizontal centralizado;
i. Quando o pára-quedas reserva for acionado, deverá ser preenchido os itens de Nr 27 a 36 com os dados retirados do pára-quedas e de
informações do Dep Pqd;
j. O item Nr 37 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando se houve, ou não, alteração;
k. O item Nr 38 deverá ser preenchido com os dados do DOMPSA e sua assinatura;
l. No item Nr 39 deverá ser descrita a seqüência do Incidente / Acidente, desde o abandono da aeronave até a chegada ao solo;
m. Caso algum item não tenha espaço suficiente para completar as informações, o DOMPSA da missão poderá utilizar o espaço
“complementações” ;
n.Todo o material envolvido no Incidente /Acidente que necessitar de análise para conclusões futuras, deverá ser encaminhado pelo
DOMPSA da missão ao CEPTA, da seguinte maneira: durante o horário de expediente: assim que chegar ao B DOMPSA; e fora do
horário de expediente: no primeiro dia útil seguinte; e
o. Este Relatório deverá ser entregue no CEPTA pelo DOMPSA da missão, dois dias úteis após o cumprimento da mesma.

3-12
ANEXO C

RPM - RELATÓRIO DE PERDA DE MATERIAL

I - DADOS GERAIS DA MISSÃO


01. Tipo de Anv: 2. Nr Anv: 3. Nr da Missão: 4. Tipo de Operação/ Exercício: 5. Nome da ZL / Cidade:

6. Data / Hora da perda do material:

II - DADOS PARTICULARES DA MISSÃO


7. Pst / Grad / Nome Saltador: 8. Unidade do Saltador: 9. Tipo do Eqp / Nr: 10. Nr de saltos do saltador:

11. Nome do MS / MSL da Anv: 12. Relação do material perdido:

III - ANÁLISE DA PERDA DE MATERIAL

13. Descrição da perda do material:


___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________

IV- DADOS DO DOMPSA

14. Pst / Grad / Nome DOMPSA: 15. Data do Relatório:

16. Assinatura do DOMPSA:

V- ANÁLISE DO CEPTA

17. Nr controle do relatório: 18. Data: 19. Relação e Preço do material extraviado (R$):

20. Assinatura do Chefe do CEPTA:

VI - DESPACHO DO COMANDANTE DO B DOMPSA


21. Despacho:
___________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________________

22. Assinatura Cmt B DOMPSA:

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE PERDA DE MATERIAL:

a. Para cada perda de material no transcurso da missão, deverá ser preenchido um relatório;
b. Os itens de Nr 01 a 05 deverão ser coletados no Brifim;
c. O item Nr 06 deverá ser preenchido com a Data / Hora que ocorreu a perda de material;
d. Os itens de Nr 07 a 12 deverão ser coletados na zona de lançamento, no momento da perda do material;
e. O item Nr 13 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando como o militar perdeu o material;
f. Os itens de Nr 14 e 16 deverão ser preenchido pelo DOMPSA com os seus dados, sua assinatura e a data da confecção do relatório;
g. Os itens de Nr 17 a 20 deverão ser preenchidos pelo CEPTA;
h. Os itens de Nr 20 e 21 deverão ser prenchidos pelo Cmt B DOMPSA; e
i. Este Relatório deverá ser entregue no CEPTA pelo DOMPSA da missão, dois dias úteis após o cumprimento da mesma.

3-13
ANEXO D

RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO

Errar, Nunca !

MISSÃO

ESTADO / CIDADE

ANO

3-14
I - DADOS GERAIS

1. Nr do Reconhecimento:

2. Fonte de consulta:

3. Cidade:

4. Zona de Lançamento Principal:

5. Zona (s) de Lançamento Alternativa (s):


6. Período 7. Finalidade 8. Equipe Responsável

II - DADOS DA UNIDADE DE APOIO


1. Nome da Unidade:
2. Endereço:
3. Nome Cmt:
4. Nome Sub Cmt:
5. Apoio administrativo:
Aprov:
S/1: S/2: S/3: S/4:
6. Telefones da unidade:
Cmt: S/3: S/4:
7. Horário do corpo:
Expediente:
Café:
Almoço:
Jantar:
8. Instalações previstas:
Aloj Of:
Aloj Sgt:
Aloj Cb / Sd:
Contato: Chaves: Tel:
III - DADOS DA ÁREA DE DOBRAGEM DOS PÁRA-QUEDAS DE TROPA
1. Local:
2. Contato: Tel:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
IV - DADOS DA ÁREA DE DOBRAGEM DOS PÁRA-QUEDAS DE SALTO LIVRE
1. Local:
2. Contato: Tel:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
V - DADOS DA ÁREA DE DOBRAGEM DOS PÁRA-QUEDAS CARGA E AUXILIARES
1. Local:
2. Contato: Tel:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:

3-15
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
V. DADOS DA ÁREA DE DOBRAGEM DOS PÁRA-QUEDAS CARGA E AUXILIARES
1. Local:
2. Contato: Tel:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
VI - DADOS DA ÁREA DE GUARDA DOS PÁRA-QUEDAS
1. Local:
2. Contato:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11.Telefones:
VII - DADOS DA ÁREA DE PREPARAÇÃO DAS CARGAS
1. Local:
2. Contato:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Empilhadeira
7. Empilhadeira alternativa:
8. Ponto d’água:
9. Sala :
VIII - DADOS DA ZONA DE LANÇAMENTO
1. Nome da ZL:
2. Nome do proprietário:
3. Endereço:
4. Endereço comercial:
5. Nome do administrador:
6. Telefones:
7. Dimensões da ZL:
8. Altitude da ZL:
9. Tipo de solo: Tipo de vegetação:
10. Limites

Anterior: Direito: Esquerdo: Posterior:


11. Condições da ZL para lançamento:
LBP  Sim  Não
LBR  Sim  Não
12. Justificar:

13. Melhor eixo de entrada para o lançamento:


14. Condições de tráfego com Vtr no interior da ZL:
15. Distâncias / Tempos de percurso:
16. Hospitais da cidade:
17. Endereço:
18. Outros dados:
IX. ANEXOS (FOTOS)

3-16
ANEXO E

RELATÓRIO DE VIAGEM

I - DADOS GERAIS

1. Missão:

2. Cidade:

3. Período:

4. Efetivo Total Missão:

5. Equipe DOMPSA:

Posto / Grad Nome Guerra Função

5. Material Aeroterrestre B DOMPSA:

Tipo Qtd Peso

Peso Total

II – TRANSPORTE AÉREO EQUIPE PREC-LOG


1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Carregamento:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Mestre de Carregamento:
5. Plano de Carregamento:

APROXIMADAMENTE
MATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)

6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):

7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
9. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
10. Observações:

III – INFILTRAÇÃO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Embarque:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Eq DOMPSA:
Posto / Grad Nome Guerra Função

5. GDH Decolagem:
6. GDH Infiltração:
7. ZL Infiltração:
8. Nr Aberturas / Tipo Pqd:

3-17
9. Nr P Col Pqd / Qtd Pqd para cada P Col:
10. Qtd RIAP / RPM:
11. DOMPSA / Aux DOMPSA saltou?
12. Motivo:
13. Observações:

IV – TRANSPORTE AÉREO IDA


1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Carregamento:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Mestre de Carregamento:
5. Plano de Carregamento:

APROXIMADAMENTE
MATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)

6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):

7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
10. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
11. Observações:

V - AEROTRANSPORTE / ASSALTO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Início Distribuição de Pqd:
3. Eq DOMPSA Distribuição:

Posto / Grad Nome Guerra Função

4. Observações:

5. GDH Término Distr Pqd:


6. GDH Embarque 1ª Anv:
7. Qtd / Tipo Anv:
8. Eq DOMPSA Assalto:

Posto / Grad Nome Guerra Função

9. GDH Decolagem:
10. GDH Assalto:
11. ZL Assalto:
12. Nr Aberturas / Tipo Pqd:
13. Nr P Col Pqd / Qtd Pqd para cada P Col:
14. Qtd RIAP / RPM:
15. DOMPSA / Aux DOMPSA saltou?
16. Motivo:
17. Observações:

VI – RESSUPRIMENTO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Carregamento:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Mestre de Lançamento:
5. Auxiliar do Mestre de Lançamento:

3-18
6. Plano de Carregamento:

Aproximadamente
Tipo de Material Peso Peso
Qtd (Material)
Carga Discriminado Unidade (Lb) Total (Lb) Peso
Peso
Total
Unidade (Kg)
(Kg)

7. Configuração do Carregamento (Nr Plataformas ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):

8. GDH Decolagem:
9. Tempo Total de Carregamento:
10. GDH Lançamento:
11. Tipo de Lançamento:
12. ZL Ressuprimento:
13. Ch Eq Ter – L Cg:
14. Nr Aberturas / Tipo Pqd:
15. Qtd RIALAS / RPM:
16. Observações:

VII - DADOS APOIO LOGÍSTICO


1. Unidade:
2. Alojamento:
3. Local de guarda do material aeroterrestre:
4. Alimentação:
5. Apoio de Vtr:
6. Local de Dobragem de Pqd:
7. Observações:
VIII – TRANSPORTE AÉREO RETORNO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Carregamento:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Mestre de Carregamento:
5. Plano de Carregamento:

APROXIMADAMENTE
ATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)

6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):

7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
10. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
11. Observações:
IX – ASPECTOS POSITIVOS

X – ASPECTOS NEGATIVOS

XI – ENSINAMENTOS DOUTRINÁRIOS

XII – OPORTUNIDADES DE MELHORIAS

XIII – FOTOS

3-19
ANEXO F

FICHA AUXILIAR DE DISTRIBUIÇÃO DE PÁRA-QUEDAS

Frente

1. Data:
FICHA AUXILIAR DE DISTRIBUIÇÃO DE PÁRA-QUEDAS
Reg. 7.5.5.B
2. TIPO 3. 4. Nº 6. TIPO 7. 8.
Nº ORDEM 5. OBS 9. OBS
PQD INVÓLUCRO RESERVA ORDEM PQD INVÓLUCRO RESERVA
01 46
02 47
03 48
04 49
05 50
06 51
07 52
08 53
09 54
10 55
11 56
12 57
13 58
14 59
15 60
16 61
17 62
18 63
19 64
20 65
21 66
22 67
23 68
24 69
25 70
26 71
27 72
28 73
29 74
30 75
31 76
32 77
33 78
34 79
35 80
36 81
37 82
38 83
39 84
40 85
41 86
42 87
43 88
44 89
45 90

3-20
Verso

10. DATA:
11. MISSÃO:
12. ZL:
13. DOMPSA:
14. AUX DE DOMPSA:
15. MS:
16. AERONAVE:
17. DECOLAGEM:

18.
TIPO DE PÁRA-QUEDAS
ABERTURAS
T-10 B
MC1-1C
T-10 P
RESERVA DE 24 PÉS
T-10 AS
T-10 AC
MC1-1C/SM
RESERVA DE 24 PÉS/SM
SYLHOUETTE
NAVIGATOR
MC-4
MT1-XX
MMS - 350
MMS - 420
TANDEM
19. TOTAL DE ABERTURAS DA MISSÃO

20. Observações:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA AUXILIAR DE DISTRIBUIÇÃO DE PÁRA-QUEDAS:

a. Os itens de Nr 1 a 9 deverão ser preenchidos pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão, especificando cada tipo de
pára-quedas distribuído para o MS ou MSL;
b. Os itens de Nr 10 a 17 deverão ser coletados no Brifim e preenchidos pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão ;
c. Ao término da distribuição o Ch P Distr Pqd Avçd ou o DOMPSA da missão deverá preencher o item Nr 17, discriminando,
assim, o quantitativo de cada tipo de pára-quedas que será aberto;
d. O item Nr 19 deverá ser prenchido pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão, informando, assim, o total de
aberturas da missão;
e. O item Nr 20 deverá ser preenchido pelo MS ou MSL ou Ch P Rec Pqd, caso encontrem alguma alteração nos pára-quedas após
a distribuição; e
f. Esta ficha deverá ser entregue ao Cmt 1º ou 2º Pel Dob, após o cumprimento da missão.

3-21

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