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22 - Apostila de PQD SL Operacional - 2011
22 - Apostila de PQD SL Operacional - 2011
1-1. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela Para-Flite, do tipo Piggy Back, ou seja, velames
principal e reserva dorsais, tendo como DLV o Three-ring System (Sistema de Liberação de
Três Argolas). Este equipamento possui permanentemente ligados a si os invólucros do
principal e do reserva.
b. O Conjunto Operacional MC-4 apresenta como principal e reserva dois velames
iguais e foi especificamente desenhado e construído para permitir uma pequena razão de
descida com o máximo de deslocamento horizontal. No entanto, existem as seguintes
diferenças entre o paraquedas principal e reserva:
(1) Sistema de Abertura:
(a) Paraquedas Principal – através do acionamento do Punho de Comando
(Ripcord) ou do Dispositivo de Abertura Automático FF-2 (Automático); e
(b) Paraquedas Reserva – através da RSL, por intermédio da desconexão do
Paraquedas Principal ou do acionamento do Punho de Comando.
(2) O Tirante de Sustentação do Paraquedas Reserva não possui Protetor da Alça
de Navegação;
(3) A Linha Direcional do Paraquedas Principal é 8 in maior que a do Paraquedas
Reserva; e
(4) O Paraquedas Principal possui 01 (um) pino de fechamento e o reserva 02
(dois).
c. Além de sua utilização no Salto Livre Operacional, pode também ser utilizado por
alunos de paraquedismo na realização dos primeiros saltos. E possui as seguintes
características:
Quadro 1-1
1-1
* AGL – Above Ground Level (Acima do nível do solo) / MSL – Mean Sea Level
(Nível do mar considerado).
** KIAS – Knots Indicated Air Speed (Velocidade indicada em nós em relação ao
ar).
d. Basicamente é composto de: Invólucro (Container), Tirantes, Ferragens,
Acessórios e Velames.
1-2. INVÓLUCRO
a. O Invólucro do Paraquedas Reserva possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Inferior (Nr 1) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV. Em suas laterais, do lado externo,
encontramos os estribos que facilitam a arrumação do invólucro após o fechamento.
(2) Aba de Fechamento Direita (Nr 2) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV;
(3) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 3) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre um reforço de cadarço de náilon tipo IV;
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui três pedaços de
velcro macho, destinados a fixação da tampa protetora dos pinos de fechamento. Costurada
no lado interno, encontramos a placa base do dispositivo de abertura automática, e no lado
externo, parafusado sobre a placa base, encontramos o batente do cabo de comando do
mesmo dispositivo; e
(5) Tampa Protetora dos Pinos de Fechamento - confeccionada de náilon, possui
nas bordas de sua parte interna um velcro fêmea que serve para fixação desta aba. Possui
ainda, nessa posição, o alojamento da caderneta de dobragem.
b. Na parte interna do invólucro, encontramos 03 (três) ilhoses número 0 (zero)
aplicados sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida, destinados aos Loops de
fechamento e a alça de elástico da fita de ligação.
c. No fundo do invólucro, fixado com cadarço de náilon tipo IV, à frente do conduíte do
dispositivo de comando do reserva, encontramos uma argola metálica de 1 in de diâmetro
interno que serve para direcionar a tração exercida no cabo de aço, pela RSL (Reserve Static
Line).
d. O prolongamento das abas direita e esquerda forma o alojamento para os tirantes
das costas e os tirantes de sustentação superior do paraquedas reserva. O prolongamento do
fundo do invólucro envolve os tirantes de sustentação, formando, do lado direito, um
alojamento com elástico para o Punho do Comando do Paraquedas Principal (Fig 1-4), e do
lado esquerdo, um alojamento com elástico para o Punho de Comando do Paraquedas
Reserva (Fig 1-4). Sobre estes prolongamentos, encontramos fixados: do lado direito, 02
(dois) conduítes para os cabos flexíveis do Punho de Desconexão; e do lado esquerdo, 01
(um) conduíte para o cabo de aço do Punho de Comando Parquedas Reserva e 01 (um)
conduíte para o cabo flexível de fixação do tirante de sustentação esquerdo do Paraquedas
Principal.
1-2
Pqd Reserva
Alojamento Tirante Pqd Pcp
Alojamento
FF-2
Conduíte
Ripcord
Pqd Pcp
1-3
1-3. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII, MIL-W-4088, 1 ¾ in de largura, 6.000
lb de resistência, dividindo-se em:
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores - construídos com cadarço de náilon tipo
VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência, dobrados separadamente. Envolvendo a Argola
Média do Sistema Three-Ring (três argolas), forma os Tirantes de Sustentação Traseiros e
Dianteiros do Paraquedas Principal. Os Tirantes de Sustentação do Paraquedas Principal
possuem 36 in de comprimento. Na sua extremidade inferior possui 02 (duas) argolas, um
ilhós e um Loop, pertencentes ao Sistema Three–Ring de liberação do velame principal. No
tirante traseiro encontramos o Anél Guia da Linha Direcional, o Anel de Travamento do Freio,
o Protetor das Sobras da Linha Direcional e o Protetor da Alça de Navegação (Fig 1-3). No
tirante dianteiro encontramos o Rebaixador do Bordo de Ataque e a Alça de Liberação do
Bordo de Ataque (Fig 1-3). Na outra extremidade do tirante de sustentação encontramos as
Alças dos Anéis de Ligação.
(b) Tirantes de Sustentação Inferiores – iniciam na argola do sistema três
argolas e terminam no anel não destacável do tirante da perna. Possui um ajustador de
fricção e uma argola para adaptação de equipamentos (Argola em “D”)(Fig 1-4). É construído
com cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura, 6000 lb de resistência e é ajustável. O seu
prolongamento para cima forma o Tirante de Sustentação Superior do Paraquedas Reserva e
o Tirante das Costas.
(c) No lado esquerdo, na altura do Ajustador do Tirante de Adaptação do Peito,
está o Alojamento do Punho de Comando do Paraquedas Reserva (Fig 1-4). No lado direito,
na altura do Tirante de Adaptação do Peito, está costurado o velcro (Alojamento) para fixação
da Almofada do Sistema de Liberação do Velame (Punho de Desconexão) (Fig 1-4).
(2) Tirante de Adaptação
(a) Tirante de Adaptação do Peito (Fig 1-4) - possui 16 in de comprimento e é
construído de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência. Possui um
ajustador de fricção leve, fixado com cadarço de náilon tipo VIII, 1 ¾ in de largura e 4000 lb de
resistência;
(b) Tirante de Adaptação das Pernas (Fig 1-4 e 1-5) - ligado ao tirante de
sustentação através de um anel não destacável. Possui um mosquetão tipo B-12 fixado no
tirante e uma argola em “V” não fixada, com ajustador de fricção. É estofado com uma
almofada de espuma; e
(c) Tirante de Adaptação Abdominal (Fig 1-4) - de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾
in de largura e 6000 lb de resistência. Possui 01 (um) ajustador de fricção de cada lado.
(3) Tirantes das Costas – construídos com cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de
largura, 6000 lb de resistência e costurados aos invólucros. Iniciam na Argola Grande do
Sistema Three-Ring e terminam no fundo do invólucro do Paraquedas Principal.
(4) Tirantes Laterais para Ajustagem - encontrado na lateral do fundo do invólucro
do Paraquedas Principal, indo até o Tirante de Adaptação das Pernas.
1-4. FERRAGENS
a. Argolas do Sistema de Liberação do Velame (Sistema Three-Ring) (Fig 1-5) -
Em número de 06 (seis) sendo:
(1) 02 (duas) Grandes, com 2 ¾ in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
altura dos ombros, sobre os Tirantes de Sustentação;
(2) 02 (duas) Médias, com 1 5/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
extremidade inferior dos Tirantes de Sustentação Superior do Paraquedas Principal; e
(3) 02 (duas) Pequenas, com 1 1/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas
acima das Argolas Médias.
1-4
b. Argolas Adaptáveis (Fig 1-4 e 1-5) – Em número de 02 (duas), com 2 ¾ in de
diâmetro externo na horizontal, estando a da esquerda localizada abaixo do alojamento do
Punho de Comando do Paraquedas Reserva e, a da direita, abaixo do alojamento do Punho
de Desconexão do Paraquedas Principal.
c. Argolas de Acessórios (Argola em “D”) – Em número de 02 (duas), com 500 lb
de resistência para adaptação de acessórios, localizados acima dos mosquetões dos tirantes
das pernas.
d. Ajustadores de Fricção – Em número de 07 (sete), sendo 04 (quatro) do tipo MS
70114-1 de 2500 lb de resistência, localizadas abaixo das Argolas Adaptáveis e nos Tirantes
Laterais para Ajustagem. E 03 (três) do tipo MS 70101-1 (leves), com 500 lb de resistência,
localizados nos Tirante de Adaptação do Peito e Adaptação Abdominal, destinadas a
ajustagem do equipamento de um modo geral.
e. Anéis não destacáveis – Em número de 02 (dois), com 3000 lb de resistência.
Ligam os tirantes de sustentação aos tirantes das pernas.
f. Mosquetões – Em número de 02 (dois), do tipo B-12, de 2500 lb de resistência, nos
tirantes das pernas.
f. Argolas em “V” com ajustador de fricção – Em número de 02 (duas), com
resistência de 2500 lb, nos tirantes das pernas.
g. Conduíte - Em número de 04 (quatro), de constituição metálica. Do lado esquerdo
do equipamento encontramos um conduíte com ½ in de diâmetro e 8 ¾ in de comprimento,
destinado ao mecanismo de comando do paraquedas reserva. Do lado direito encontramos
três conduítes:
(1) 01 (um) para o mecanismo de comando do paraquedas principal com ½ in de
diâmetro e 31 ½ in de comprimento; e
(2) 02 (dois) outros com diâmetro de 5/8 in, sendo 01 (um) com comprimento de 6
in e outro de 38 in, destinados a alojar os cabos flexíveis do punho de desconexão do
paraquedas principal.
1-5. ACESSÓRIOS
a. Punho de Comando Paraquedas Principal (Fig 1-5 e 1-7) - Dispositivo metálico
destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando;
(2) Esfera - Aplicadas sob pressão ao cabo de aço, limitam o percurso do mesmo
através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 38 in, com 900 lb de
resistência, onde é fixado os pinos de fechamento e as esferas;
(4) Pino de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 2 3/8
in de comprimento.
b. Punho de Comando Paraquedas Reserva (Fig 1-5 e 1-7) - Dispositivo metálico
destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando;
(2) Esfera - Aplicadas sob pressão ao cabo de aço, limitam o percurso do mesmo
através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 26 in, com 900 lb de
resistência, onde são fixados os pinos de fechamento e as esferas; e
(4) Pinos de Fechamento – em número de 02 (dois), adaptados ao cabo de aço sob
pressão, intervalados entre si de 6 in. Quando introduzidos nas alças de fechamento efetuam
o real fechamento do paraquedas. Os pinos têm o comprimento de 2 3/8 in, em ¾ in de sua
base.
1-5
c. Punho de Desconexão do Paraquedas Principal (Fig 1-5 e 1-8) - É um
dispositivo destinado a liberar o paraquedas principal. É composto de um almofada de
comando, na cor vermelha, medindo 4 ¾ in na base maior, 2 ½ in na menor e 3 ½ in de altura,
um cabo de aço flexível, revestido de náilon, dobrado e fixo ao trapézio na sua parte interna,
formando duas pontas que serão aplicadas na conexão do sistema três argolas. A base maior
do trapézio possui um velcro macho de 1 in de largura em um dos lados.
d. Paraquedas Piloto do Principal (Fig 1-5) - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(1) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in de
diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(2) Mola - em forma de espiral, possui 32 in de comprimento;
(3) Velame - tecido de náilon Tipo I (0 a 5 CFM) na parte superior e calandrado na
parte inferior; e
(4) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto, serve para
realizar a conexão da Fita de Ligação.
e. Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Principal (Fig 1-6) - Confeccionada
com cadarço de náilon tipo IV, com 1.000 lb de resistência, 1 in de largura e 62 in de
comprimento. Uma extremidade possui uma alça de 9 ¾ in, que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, liga-se ao velame através de uma alça de 8 in. Esta segunda alça possui
uma argola de 1 in de diâmetro interno, que serve para limitar o percurso da Bolsa do Velame.
f. Bolsa do Velame do Paraquedas Principal (Fig 1-6) - Construída de lona de
náilon com as seguintes dimensões: 10 in de largura e 17 in de altura. Para efeito de estudo,
divide-se em:
(1) Lado Superior - próximo à boca, sobre o lado superior, são costuradas 04
(quatro) alças para as borrachas de fechamento, de fita de náilon tipo II, 250 lb de resistência
e ½ in de largura;
(2) Lado Inferior - no prolongamento do lado inferior está a Aba de Fechamento da
Bolsa, possuindo na sua extremidade, 04 (quatro) ilhoses número 5 (cinco) para afloramento
das borrachas para o fechamento da boca da bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas as
alças para as borrachas das dobras de fechamento, confeccionadas com fita de náilon tipo II,
½ in de largura e 250 lb de resistência; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 5 (cinco), através do qual passa a alça de
ancoragem do velame da Fita de Ligação.
g. Bolsa do Velame do Paraquedas Reserva (Free Bag) (Fig 1-10) - Divide-se em
duas partes principais:
(1) Paraquedas Piloto do Reserva - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(a) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in
de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(b) Mola - em forma de espiral, possui 19 in de comprimento. Na sua parte
inferior, possui 02 (duas) alças de cadarço de náilon com ilhós Nr 0, que servem para fixação
do Paraquedas Piloto
(c) Velame - tecido de náilon Tipo I (0 a 5 cfm) na parte superior e calandrado na
parte inferior; e
(d) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto,
possuindo 1 in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.
(2) Bolsa do Velame – composta de:
(a) Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Reserva - possui 2 in de largura e
18 ft de comprimento. Uma extremidade possui uma alça que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, permanentemente fixa a bolsa, através de uma costura;
1-6
(b) Bolsa do Velame propriamente dita - construída com tecido de náilon,
possuindo 04 (quatro) lados (superior, inferior, direito e esquerdo). Nela encontramos:
1) Parte Externa
a) Lado Superior – 01 (um) reforço em “V”, sobre o qual, na boca da bolsa,
estão aplicados 02 (dois) ilhoses número 0 (zero), por onde passa o elástico ininterrupto para
o fechamento da bolsa e, no fundo e ao centro possui 02 (dois) ilhoses número 0 (zero), que
servem para a passagem do Loop de Fechamento e para o elástico de fixação da sobra da
fita.
b) Lado Inferior – 01 (um) reforço em “V”, sobre o qual, na sua
extremidade, estão aplicados 02 (dois) ilhoses número 2 (dois), para o fechamento da bolsa.
E o Alojamento das Linhas de Suspensão, um retângulo do mesmo material da bolsa, com 7
½ x 16 ¾ in, costurado de maneira a ser tornar um envelope, sendo fechado através de 02
(dois) velcros de 4 in de comprimento. O prolongamento do lado inferior, em direção a boca,
forma a Aba de Fechamento.
2) Parte Interna
a) Lado Superior - encontramos o Alojamento do Elástico Ininterrupto de
Fechamento da Bolsa do Velame.
h. RSL (Reserve Static Line) (Fig 1-5) - de fita de náilon tipo III, ½ in de largura e 250
lb. Mede 15 ¼ in de comprimento. Tem uma argola metálica de 9/16 in de diâmetro interno em
cada extremidade. Possui velcro fêmea de um lado e macho do outro, medindo 10 in. Serve
para proceder a abertura automática do paraquedas reserva por ocasião da liberação do
paraquedas principal.
j. Alça de Navegação (Fig 1-11) - Confeccionada de cadarço de náilon tipo IV, 1.000
lb de resistência, 1 in de largura e 9 in de comprimento, na cor vermelha.
h. Prolong (Fig 1-12) - confeccionada de cadarço de náilon tipo IV, 1000 lb de
resistência, 1 in de largura e in de comprimento, na cor amarela.
Alça Liberação
Rebaixador
Bordo Ataque
Protetor Sobra
Anel Guia
Linha Direcional
Linha Direcional
Protetor Alça
Navegação
Fig 1-3
1-7
Aloj Cabo Flexível
Punho Desc Tirante Pqd Res
Aloj Punho
Cmdo Pqd Pcp
Tirante
Adaptação Aloj Punho
Abdominal Cmdo Pqd Res
Tirante
Adaptação
Argola Abdominal
Adaptável
Conduíte Cabo Aço
Punho Cmdo
Pqd Pcp
Fig 1-4
1-8
Alça Transporte Tirante Pqd RSL com Argola
Pcp Esquerdo
Metálica
Tirante Pqd
Pcp Direito Cadarço
Liberação RSL
Alça Amarr
Armto
Sistema
Three-Ring
Punho Cmdo
Pqd Pcp Punho Cmdo
Pqd Reserva
Janela Adaptador
Obs DAA Suporte
Traquéia
Argola
Adaptável Tirante
Adaptação
Perna
Tirante
Adaptação
Abdominal
Fig 1-5
1-9
Aba Fechamento Alça Dobra Linhas Suspensão
Alça Dobra
Linhas
Suspensão
Ilhós Nr 5
Pqd Piloto
Fita Ligação
Fig 1-6
Fig 1-7
1-10
Fig 1-8
Tirante Pqd Res
Loop Fech
Loop Fech Elástico Pqd Res
Protetor Sobra
Linha Direc
Anel Guia
Linha Direc
Container
Pqd Res Aloj Cabo
Aço Punho
Cmdo Pqd
Pcp
Container
Pqd Pcp
Fig 1-9
1-11
Pqd Bolso Auxiliar
Piloto Abertura Bolsa
Reserva Velame
Fita
Ligação
Bolso Auxiliar
Abertura
Elástico Ininterrupto
Fechamento Bolsa Velame
Fig 1-10
Fig 1-11
1-12
Protetor Prolong
Alça Navegação
Alça Navegação
Prolong
Fig 1-12
1-6. VELAMES
a. O Conjunto Operacional MC-4 apresenta como principal e reserva dois velames
iguais, sendo construídos no sentido da envergadura da asa (Spanwise).
b. Cada velame possui 02 (duas) superfícies interligadas através de 15 (quinze)
costelas, formando 07 (sete) células. São confeccionados de tecido de náilon 1.1 oz/jd2 , Rip
Stop, calandrado, com permeabilidade de 0 a 5 CFM (cubic feet for minute) e dividem-se
em:
(1) Argola para fixação da Fita de Ligação - fixada na superfície superior do velame
(na costela central) através de fita de náilon MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de
resistência, aplicada sobre um reforço de tecido grosso de náilon de 6 x 6 in;
(2) Omissões intercelulares - são três omissões por costela interna, sendo 02
(duas) com 10 in e 01 (uma) de 6 in de diâmetro, num total de 39 (trinta e nove);
(3) Alça para fixação das linhas de suspensão - em número de 32, de fita de náilon
MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de resistência, costuradas na superfície inferior
do velame;
(4) Alça para fixação das linhas direcionais - em número de 10 de fita de náilon
MIL-T-5038, tipo III de 1 in de largura e 525 lb de resistência, costuradas no bordo de fuga, na
junção da superfície superior e inferior;
(5) Painel estabilizador - em número de 02 (dois), costurados nas laterais do
velame, sobre as linhas de suspensão. Possui 03 (três) limitadores do Slider;
(6) Linhas de suspensão - em número de 18 (dezoito), de poliéster, com 600 lb
(Dacron) de resistência, sendo 10 (dez) linhas nos tirantes dianteiros e 08 (oito) linhas nos
tirantes traseiros. As linhas centrais dianteiras (4A, 4B, 5A e 5B) são ininterruptas.
(7) Linhas direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda. Cada linha se
multiplica em cinco (pé de galinha). As linhas direcionais dividem-se em direcionais superiores
(secundárias) e direcionais inferiores (primárias);
1-13
(8) Slider - mede 23 x 25 in. É reforçado no perímetro com cadarço de náilon tipo
XII e nas diagonais com fita de náilon tipo III. Possui quatro ilhoses número 08 (oito) e é
confeccionado do mesmo material do velame; e
(9) Anel de ligação – possui 04 (quatro) anéis rápidos número 06 (seis) com 1430
lb de resistência.
Fig 1-13
Fig 1-14
1-14
ARTIGO II
1-7 GENERALIDADES
a. A série de Conjuntos Operacionais MMS é utilizada por várias tropas de diversos
países, tais como: Inglaterra, Alemanha, Holanda, Áustria, Dinamarca, Itália, Noruega, Suécia
e outros. Em comparação a outros conjuntos operacionais o MMS possui:
(1) um sistema completo de HAHO/HALO com vários modos de funções que
permitem substituir as diversas configurações;
(2) um paraquedas operacional que pode ser configurado para diversos tipos de
missões e cenários operacionais, bastando apenas uma simples adição ou remoção de
acessórios específicos através dos diversos kits;
(3) mínima aquisição e custos com suporte devido a versatilidade e o uso de
componentes comuns;
(4) um sistema aprovado pelo Ministério da Defesa Francês (MoD), testados
extensivamente por forças armadas tais como as inglesas e adotadas por muitas forças
armadas de todo o mundo.
b. O MMS é um Conjunto de Paraquedas Operacional extremamente versátil, capaz de
várias performances com diferentes tarefas. Dependendo do tipo de missão, o paraquedas
pode ser utilizado por um paraquedista ou por um piloto tandem com um passageiro
paraquedista ou não. Tanto o paraquedista sozinho quanto o piloto tandem podem carregar
um pacote ou um container.
c. O MMS oferece uma gama de sistemas de aberturas com ou sem drogue e
permitem saltos a baixa altitude com imediata abertura ou saltos a grande altitude com ambas
as aberturas (imediatas ou retardada). A flexibilidade desse conjunto operacional cobre um
grande intervalo de requisitos e cenários operacionais.
d. A série MMS pode ser configurada para 09 (nove) versões:
(1) Versão “A” - Drogue
(2) Versão “B” – Drogue assistido
(3) Versão “C” – Static Line Drogue
(4) Versão “D” – Full Static Line
(5) Versão “E” – Ripcord com bridle retrátil do Slider
(6) Versão “E1” - Ripcord
(7) Versão “F” – Hand Deployment (B.O.C)
(8) Versão “G” – Ripcord com punho de comando posição convencional.
1-15
ARTIGO III
1-8. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), do tipo
Piggy Back, ou seja, velames principal e reserva dorsais, tendo como DLV um sistema 4-
Ring, formado pelo V4 Main Risers (Tirante Principal V4). Este equipamento possui
permanentemente ligados a si, os invólucros do principal e do reserva.
b. O Sistema Multimissões 350 (MMS 350), através de sua elevada capacidade de
carga, tem por objetivo a entrega eficiente e ressuprimento de equipamentos. O paraquedista
pode ser equipado com diferentes cargas, seja um pacote (Bundle) preso na frente de seu
equipamento (Equipment Bag) (Fig 1-15) ou uma carga traseira presa com o sistema
Jettison. Pode ser usado de diferentes maneiras, dependendo da habilidade do paraquedista,
da velocidade de abertura e lançamento, da altitude empregada e do tipo de missão. E,
portanto, pode ser configurado de 02 (duas) formas:
(1) Versão D – Full Static Line - emprego semiautomático com uso da Static Line;
e
(2) Versão G - salto livre com punho de comando do paraquedas principal na
posição superior convencional e paraquedas piloto do tipo Spring Loaded (Hot Dog).
Fig 1-15
c. Características Técnicas:
1-16
* AGL – Above Ground Level (Acima do nível do solo)
** MSL – Mean Sea Level (Nível do mar considerado)
d. Basicamente é composto de: Invólucro, Tirantes, Ferragens, Acessórios e
Velames.
1-9 INVÓLUCRO
a. É um equipamento Multimissões tipo 350-2 T15 usado nas versões “D” e “G”. O
invólucro é feito de Cordura e dividido em dois compartimentos. O compartimento superior
contém o paraquedas reserva e o compartimento inferior o paraquedas principal.
b. O Invólucro do Paraquedas Reserva possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Inferior Interna (Nr 1) - possui 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida;
(2) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 2) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interior, possui um
Alojamento do Seccionador Pirotécnico da Unidade de Corte do Dispositivo de Abertura
Automático e um Alojamento do Cabo do Seccionador Pirotécnico. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;
(3) Aba de Fechamento Direita (Nr 3) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Possui ainda, na sua
extremidade superior interna, um pedaço de cadarço de náilon que serve como protetor dos
tirantes de sustentação;
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte superior direita
encontramos um velcro macho que serve para fixar parte da RSL. E na superior esquerda um
cadarço de náilon que fixa a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de Comando
do Paraquedas Reserva;
(5) Aba de Fechamento Inferior Externa (Nr 5) – possui um 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa
possui 02 (duas) camadas de forração de náilon sobrepondo a aba e formando o alojamento
da ponta dos pinos de fechamentos e o alojamento para a sobra da Aba Protetora dos Pinos
de Fechamento; e
(6) Aba Protetora dos Pinos de Fechamento - placa de náilon e de Tecnyl. Possui
em suas laterais e na parte inferior placas dobráveis que servem para fixação desta aba. Ao
cento, possui uma janela de placa de Tecnyl em forma de trapézio (Fig 1-16), com a
finalidade de verificar os Pinos de Fechamento. No prolongamento da sua parte superior
interna encontramos um Alojamento da Unidade de Controle do Cypres.
c. Na parte interna do invólucro do Paraquedas Reserva encontramos 02 (dois)
ilhoses número 0 (zero) aplicados sobre uma placa de metal. Sobre um dos ilhoses está
aplicado um elástico de 1 x 2 in para fixar o Loop de Fechamento. Encontramos também um
alojamento para a Unidade de Processamento e um alojamento para o Cabo da Unidade de
Controle do Cypres.
d. O Container do Paraquedas Principal possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Superior (Nr 1) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna possui uma forração
dupla de náilon que serve como alojamento para o cadarço de fixação do Loop de
Fechamento;
(2) Aba de Fechamento Inferior (Nr 2) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua extremidade inferior encontra-se a
Aba Protetora do Pino de Fechamento;
1-17
(3) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 3) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02 (duas)
alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line), e o
Alojamento para o Gancho da Fita de Abertura. Na extremidade lateral possui um ziper para
fixação de acessórios para SLOP Gr Alt; e
(4) Aba de Fechamento Direita (Nr 4) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02 (dois)
cadarços de náilon que fixam a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de
Comando do Paraquedas Principal, que aflora na direção do ilhós. Possui ainda 02 (duas)
alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line). Nas
extremidades laterais possui um ziper para fixação de acessórios para SLOP Gr Alt.
e. O prolongamento das abas direita e esquerda forma o alojamento para os tirantes
de sustentação superior do paraquedas principal, sendo suas extremidades superiores
fixadas ao invólucro na sua parte frontal superior através de uma aba. Na parte anterior do
paraquedas, serve de acochoado ao longo dos Tirantes de Sustentação Superior e Inferior.
Logo abaixo do Sistema 4-Ring e atrás do Tirante de Sustentação Inferior, do lado direito,
forma o Alojamento do Punho de Desconecção do Paraquedas Principal (Parte Interna) e o
Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Principal (Parte Externa). No lado
esquerdo, forma o Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Reserva.
1-10. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII, MIL-W-4088, 1 ¾ in de largura, 6.000
lb e tipo VIII, 4000 lb de resistência, dividindo-se em: tirantes de sustentação, tirantes de
adaptação, tirante das costas e tirantes laterais. O ajuste do equipamento é alcançado através
dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos tirantes de sustentação e do
tirante abdominal.
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e, tanto no principal quanto no reserva, iniciam no sistema Three-Ring e terminam nos
anéis de ligação.
1) Tirante Principal (V4 Main Riser) – inicia na sua extremidade inferior
através de uma alça de cadarço de náilon que envolve a argola média do Four-Ring. Possui
ainda, acima dessa argola, uma outra alça que envolve a argola pequena e um ilhós
costurado sobre um cadarço de náilon (Sistema 4-Ring). Na sua parte lateral interna inferior,
existe uma alça de cabo de náilon trançado, que serve para fixar um pequeno anel de ligação
(Link) (Tirante Esquerdo), e um Fixador Instantâneo (Tirante Direito), componentes da
RSL. No tirante principal dianteiro existe na sua parte externa, acima do Sistema Four-
Ring, um alojamento para a sobra do cabo flexível, e na sua parte interna, o Rebaixador do
Bordo de Ataque.
1-18
Fig 1-16 – Short risers V4
1-11. FERRAGENS
a. Argolas do Sistema de Liberação do Velame (Sistema Four-Ring) - Em número
de 06 (seis) sendo:
(1) 02 (duas) Grandes, com 2 ¾ in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
altura dos ombros, sobre os Tirantes de Sustentação, sendo que as suas bases inferiores se
1-19
estendem formando Argolas em “D”;
(2) 02 (duas) Médias, com 1 5/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas na
extremidade inferior dos Tirantes de Sustentação Superior do Paraquedas Principal; e
(3) 02 (duas) Pequenas, com 1 1/8 in de diâmetro externo na horizontal, fixadas
acima das Argolas Médias.
b. Argolas de Conexão de Carga – Em número de 04 (quatro), sendo 02 (duas) com
5000 lb de resistência, localizadas abaixo do Tirante de Adaptação do Peito (Cargo D Ring);
e 02 (duas) 2500 lb de resistência, costuradas na parte anterior inferior do invólucro
(direita/esquerda), na altura dos Tirantes Laterais para Ajustagem (Style Ring).
c. Argolas de Interseção (Quick Fit Ring) – Em número de 02 (duas), com 2500 lb
de resistência. Possui um Ajustador de Fricção em uma das extremidades que serve para
ajustar o Tirante de Sustentação Inferior. Além dessa finalidade, a argola serve para interligar
o Tirante de Adaptação da Perna, o Tirante de Sustentação Inferior e o Tirante Lateral para
Ajustagem.
d. Ajustadores de Fricção – Em número de 04 (quatro), sendo 02 (dois) do tipo
PS 70101-1 SS (Stainless Steel Quick Fit Adapter), com 500 lb de resistência, localizadas
nos Tirantes de Adaptação do Peito e Abdominal; e 02 (dois) do tipo PS 70114-1 (Quick Fit
Adapter), com 2500 lb de resistência, localizados no Tirante Lateral para Ajustagem.
e. Mosquetões (Long Snap Non-Adjustable, B-12 Type) – Em número de 02 (dois),
do tipo PS 22044, de 2500 lb de resistência, localizados nos tirantes das pernas.
f. Argolas em “V” Ajustáveis – Em número de 02 (duas), do tipo PS 27765-1, com
resistência de 2500 lb, localizadas nos Tirantes de Adaptação das pernas.
g. Argola de Suspensão de Carga – Em número de 01 (uma), do tipo PS 22020-1,
com 2500 lb de resistência, localizada na parte inferior do invólucro.
g. Conduíte - Em número de 04 (quatro), de constituição metálica. Do lado esquerdo
do equipamento encontramos um conduíte destinado ao mecanismo de comando do
paraquedas reserva. Do lado direito encontramos três conduítes:
(1) 01 (um) para o mecanismo de comando do paraquedas principal; e
(2) 02 (dois) outros destinados a alojar os cabos flexíveis do punho de desconexão
do paraquedas principal.
Fig 1-17
1-20
LOR 2
Punho
Desc
Tir Adap
Peito
Arg Conec
Cg
Tir Adap
Abdom
Arg Susp
Cg
Fig 1-18
1-12. ACESSÓRIOS
a. Punho de Comando Paraquedas Principal – Dispositivo de tecido de náilon na
cor verde, destinado a dar início ao processo de abertura do paraquedas. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando. Possui um velcro fêmea de 4
1/8 in de comprimento, que serve para fixá-lo ao Tirante de Sustentação Inferior Direito;
(2) Argola – Está presa através de uma alça de cadarço de náilon ao Punho e é
ligada ao cabo de aço, limitando o percurso do mesmo através do punho;
(3) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 33 in, com 900 lb de
resistência, onde é fixado o pino de fechamento e a argola; e
(4) Pino de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 2 3/8
in de comprimento.
1-21
Fig 1-19 – Main activation Handle/ Kit G
1-25
h. LOR 2 – Os lados da direita e esquerda das “RSL” são feitos de tecido com 25 mm
de tamanho, e a fita de ligação com um pedaço de linha de suspensão tipo Dacron, com
um pino curvo de fechamento em uma extremidade e um fixador instantâneo (Lado Direito) ou
anel de ligação (Mini Link) na outra (Lado Esquerdo). Utilizam-se Velcros para reter as “RSL”,
as quais são guiadas, por cima das partes acolchoadas dos tirantes de sustentação na região
dos ombros, para os cantos da aba de proteção superior do paraquedas reserva. Na
desconexão do paraquedas principal, a partida dos tirantes puxaria as “RSL” com seus
respectivos pinos curvos e automaticamente acionariam o paraquedas reserva.
1-26
j. Bolsa Primária - Construída de lona de náilon, dividi-se em:
(1) Lado Superior – possui um reforço de cadarço de náilon costurado, que se
prolonga para o fundo da bolsa e forma uma alça para fixação da Fita de Abertura. Próximo à
boca, são costuradas 02 (duas) alças para as borrachas de fechamento;
(2) Lado Inferior – possui um reforço de cadarço de náilon costurado, que se
prolonga para o fundo da bolsa e forma uma alça para fixação da Fita de Abertura. Na sua
parte central, existe uma alça que serve para dobragem das linhas. E no prolongamento do
lado inferior está a Aba de Fechamento da Bolsa, possuindo nas suas extremidades 10 (dez)
alças de cadarço de náilon para afloramento das borrachas para o fechamento da boca da
bolsa;
(3) Lado Direito e Esquerdo - sobre os lados, na orla da boca, são costuradas 04
(quatro) alças para as borrachas das dobras de fechamento. Possui, ainda, um alojamento
que serve para inflar a bolsa, oferecendo arrasto; e
(4) Fundo - possui um ilhós número 2 (dois), através do qual passa a Alça de
Ligação do Paraquedas Piloto.
1-27
Fig 1-30 – Secondary Deployment Bag MMS (D Version)
1-28
m. Fita de Ligação para o Sistema Static Line (Bridle) – Confeccionada com
cadarço tubular de náilon, 5/8 in de largura e 2250 lb de resistência. É constituída de 02
(duas) partes, sendo 01 (uma) de 46 5/8 in (Bridle menor) de comprimento e outra de 18 ft 5
in (Bridle maior).
Fig 1-32 – Reefing Bridle for MMS with Primary Bag Stop (2 off)
Fig 1-33 – Static Line (5,05 M) with Coated Cable for Primary Bag
1-29
o. Spider – Consiste em 02 (dois) conjuntos de acessórios confeccionados com cabo
de náilon trançado, permeado em duas pernas de 27 in de comprimento, possuindo em uma
extremidade uma alça e na outra, 02 (duas) extremidades livres para conexão de Anéis de
Ligação. Faz a ligação da Bridle, que está ligada ao paraquedas piloto, ao Slider, funcionando
como um sistema de retenção da abertura do velame.
1-31
1-13. VELAMES
a. Techno 350
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider de dupla configuração. É usado como Paraquedas Reserva do Conjunto
Operacional MMS 350.
(2) DadosTécnicos:
2
Surface (Area) Área 350 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura 27,92 ft
Chord Corda 10,53 ft
Upper surface Fabric Tecido da superfície superior PF 2500
Lower surface Fabric Tecido da Superfície inferior PF 2500
Polyethylene
Suspension Lines Linhas de suspensão
G-16 1000 lb
Aspect Ratio Razão envergadura / corda 2,7
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura -
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame 5,02 kg
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado 800 cu. in
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total 4,18 m/s
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado 3,40 m/s
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 10 m/s
Quadro 1-2
1-32
(3) Características de construção - dividi-se nas seguintes partes:
(a) Velame propriamente dito - possui a superfície superior e inferior com náilon
tipo Ripstop com porosidade de 0-3 CFM, que são interligadas através de 19 (dezenove)
costelas, formando 09 (nove) células. Possui, ainda:
1) Omissões Intercelulares - de forma elíptica. Possui 02 (duas) em cada
costela interna, num total de 34 (trinta e quatro);
2) Alças para Fixação das Linhas Direcionais - em número de 08 (oito),
costuradas no Bordo de Fuga, na junção da superfície superior e inferior;
3) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider de Fusão (Fused Slider) – de cordura de náilon com 27 in x 27 in,
possui um reforço em “X” de fita de náilon ligando os ilhoses em diagonal. Na sua parte
central, existe uma omissão com dimensões quadradas de 6 in x 6 in, tendo as sobras do
reforço em “X” terminando neste local e formando uma alça (Fitas Reforço do Ápice do
Slider). Essa omissão é debruada com fita de náilon e possui ao centro de cada lado, a
chegada de um túnel (canal de fita de náilon), que é costurado sobre a cordura de náilon.
Existe ainda, Bridles de Fusão costuradas em cada lado. Esse formato permite que o Slider
tenha uma dupla configuração geométrica:
1) Quadrado - quando o acionamento do paraquedas reserva se dá durante
uma alta velocidade de queda (terminal). Geralmente ocorre por ocasião de uma pane de alta
velocidade. Nessa configuração, o Slider, durante o processo de abertura, diminui o choque
de abertura devido a sua amarração de retenção e assume a forma de um quadrado;
2) Cúpula – quando o acionamento do paraquedas se dá durante uma
velocidade menor. Geralmente ocorre por ocasião de uma pane em que haja alguma
sustentação do paraquedista (velame fora da bolsa). Nessa configuração, o Slider, durante o
processo de abertura, apesar de diminuir o choque de abertura, não arrebenta a amarração
de retenção e mantém sua forma de cúpula.
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte), as linhas se bifurcam a
109 in, nas linhas dianteiras, e 131 ½ in, nas linhas traseiras, formando os grupos “A” , “B”,
“C” e “D”. Existem 05 (cinco) linhas em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda, sendo que
cada linha se multiplica em quatro pernas (“Pé de galinha”); e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro) do tipo 06 A (INOX FRANCE), com
620 lb de resistência. Deve ser usado na posição vertical.
Fig 1-39
1-33
Reserva
Fig 1-40
b. BT 80–350P
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construído por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso).
(2) Usa como sistema de retenção de abertura: a Bolsa do Velame e o Slider. E
pode ser utilizado a Spider e a Bridle quando no sistema de abertura Static Line.
(3) É usado como Paraquedas Principal do Conjunto Operacional MMS 350.
(4) Dados Técnicos:
.
2
Surface (Area) Área 350 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura 29,79 ft
Chord Corda 11,58 ft
Upper surface Fabric and bearing ribs Superfície superior ZP
Lower surface Fabric Superfície inferior e costelas PF 2500
Polyethylene
Suspension Lines Linhas de suspensão
G-16 1000 lb
Aspect Ratio Razão envergadura / corda 2,7
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura A,B,C,D,E,E1,F e G
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame 6,2 kg
Canopy packed Volume Volume velame dobrado 945 cu. in
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total 3,44 m/s
1-34
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado 2,79 m/s
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 11,5 m/s
Horizontal speed full glide – Brake 30% Velocidade Horiz 30% freado 10,23 m/s
Forward speed full glide VR Planeio Total 12 m/s
Forward speed – Brake 30% VR 30% freado 10,6 m/s
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 3,5
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado 3,8
Resistance rest payload -
Maximum Suspended Weight (Maximum Peso Máximo Suspenso 160 kg
payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 240 lb
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not 160 kg
Maximum launching speed
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 150 kt
Maximum deployment velocity
Despatch Speeds Maximum(Kit D à 25000 ft) Velocidade Anv 120 kias
Approval Parachutes de France S.A EQ 530-03
MMS420/
Compatibility MMS 350 740-1
MMS 350 740-1
Quadro 1-3
1-35
(d) Linhas Direcionais – tanto as linhas direcionais primárias quanto as
secundárias são conectadas a uma única alça de navegação. As linhas direcionais primárias
são usadas para operar os freios e a capacidade de navegação. As linhas direcionais
secundárias são usadas para aumentar as capacidades de navegação e freio. Em número de
04 (quato), sendo 02 (duas) na direita e 02 (duas) na esquerda, existe 01 (uma) linha (mais
central) ininterrupta e 01 (uma) que se divide (“Pé de galinha”) de cada lado do velame; e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro) do tipo 06 A (INOX FRANCE), com
620 lb de resistência. Deve ser usado em posição vertical. Possui Slider Bumpers
confeccionados com cadarço de náilon de 1 3/8 in de largura.
Fig 1-41
ARTIGO III
Fig 1-42
1-36
Fig 1-43
Quadro 1-4
1-37
ARTIGO IV
1-14. INTRODUÇÃO
a. É um equipamento fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), do tipo
Piggy Back, ou seja, velames principal e reserva dorsais, tendo como DLV um sistema Four-
Ring, formado pelo V4 Main Risers (Tirante Principal V4). Este equipamento possui
permanentemente ligados a si, os invólucros do principal e do reserva.
b. O Sistema Multimissões 533 (Tandem), através de sua elevada capacidade de
carga, tem por objetivo:
(1) transporte de passageiro paraquedista (ou não);
(2) transporte de passageiro paraquedista (ou não) com diversos tipos de cargas
(30 a 50 kg); e
(3) entrega eficiente de suprimento e equipamentos através de cargas pesadas (até
130 kg)
(3) entrega eficiente de suprimento e equipamentos através de cargas muito
pesadas (até 295 kg), tipo GPCL, Military Tethered Tube Bundle, PLCE 90 etc.
c. O paraquedas pode ser usado de diferentes maneiras, dependendo da habilidade
do paraquedista, da velocidade de abertura e lançamento, da altitude empregada e do tipo de
missão. E, portanto, pode ser configurado de 03 (três) formas:
(1) Versão “A” – Drogue;
(2) Versão “B” – Drogue assistido;
(3) Versão “C” – Static Line Drogue; e
(4) Versão “D” – Full Static Line.
Fig 1-44
1-38
d. Características Técnicas:
Quadro 1-5
1-39
1-15. INVÓLUCRO (CONTAINER)
a. É um equipamento Multimissões tipo 740-2 15D (MMS 533 pilot
container/harness assembly Hpil 533 V1) usado nas versões A, B, C e D. O invólucro é
feito de cordura e dividido em dois compartimentos. O compartimento superior contém o
paraquedas reserva e o compartimento inferior o paraquedas principal.
Fig 1-45
1-40
(4) Aba de Fechamento Superior (Nr 4) - possui 01 (um) ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte superior direita
encontramos um velcro macho que serve para fixar parte da RSL. E na superior esquerda um
cadarço de náilon que fixa a extremidade do conduíte do cabo de aço do Punho de Comando
do Paraquedas Reserva. Possui ainda na sua parte inferior esquerda um alojamento do pino
de ancoragem do sistema de comandamento do paraquedas reserva;
(5) Aba de Fechamento Inferior Externa (Nr 5) – possui um 01 (um) ilhós número 0
(zero) aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa
possui 02 (duas) camadas de forração de náilon sobrepondo a aba e formando o alojamento
da ponta dos pinos de fechamentos e o alojamento para a sobra da Aba Protetora dos Pinos
de Fechamento; e
(6) Aba Protetora dos Pinos de Fechamento - placa de náilon e de Tecnyl. Possui
em suas laterais e na parte inferior placas dobráveis que servem para fixação desta aba. Ao
cento, possui uma janela de placa de Tecnyl em forma de trapézio, com a finalidade de
verificar os Pinos de Fechamento.
c. Na parte interna do invólucro do Paraquedas Reserva encontramos 02 (dois)
ilhoses número 0 (zero) aplicados sobre uma placa de metal. Sobre um dos ilhoses está
aplicado um elástico de 1 x 2 in para fixar os Loops de Fechamento. Encontramos também
um alojamento para a Unidade de Processamento e um alojamento para o Cabo da Unidade
de Controle do Cypres. Na parte superior interna, possui um protetor da bolsa do velame;
d. O invólucro do Paraquedas Principal possui as seguintes abas:
(1) Aba de Fechamento Esquerda (Nr 1) - possui um ilhós número 0 (zero)
aplicado sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte externa possui 02
(duas) alças das borrachas que servem para o sanfonamento da Fita de Abertura (Static
Line);
(2) Aba de Fechamento Direita (Nr 2) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna inferior possui uma
pequena aba, na cor amarela, que serve para fixar a fita de ligação de abertura dentro do
invólucro. Possui ainda, na sua parte externa, 02 (duas) alças das borrachas que servem para
o sanfonamento da Fita de Abertura (Static Line); e
(3) Aba de Fechamento Superior (Nr 3) - possui um ilhós número 0 (zero) aplicado
sobre uma placa de náilon e de Tecnyl semirrígida. Na sua parte interna possui um cadarço
de fixação do Loop de Fechamento.
g. O prolongamento das abas direita e esquerda formam o alojamento para os tirantes
de sustentação superior do paraquedas principal, sendo suas extremidades superiores
fixadas ao invólucro, na sua parte frontal superior através de uma aba.
h. Na parte anterior do paraquedas, o invólucro serve de acochoado ao longo dos
Tirantes de Sustentação Superior e Inferior. Logo abaixo do Sistema Four-Ring e atrás do
Tirante de Sustentação Inferior, do lado direito, forma o Alojamento do Punho de Desconexão
do Paraquedas Principal/Punho de Liberação da Drogue Secundário (Parte Externa). Na
altura do tirante de adaptação do peito (Lado Direito), estendendo-se para a parte externa, o
invólucro forma uma aba, cujo a sua parte interna possui um velcro fêmea, que serve para
fixar o alojamento da Unidade de Controle do DAA (Cypres) (Fig 1-63 e 1-69). Essa aba é
presa ao tirante através de dois cadarços com botão de pressão. No lado esquerdo, forma o
Alojamento do Punho de Comandamento do Paraquedas Reserva (Parte Externa). E, na parte
interna, existe um velcro fêmea costurado, que serve para conexão do Punho de
Comandamento do Paraquedas Reserva Secundário. Possui ainda na parte dorsal e
centralizada, o alojamento da caderneta (Fig 1-69).
i. Na parte inferior do invólucro existe o Alojamento do Tirante da Drogue/ Fita de
Ligação da Drogue, possuindo na orla interna de sua boca 02 (duas) alças de cabo de náilon
que servem para realizar o fechamento do Alojamento da Drogue e uma aba pequena que
serve para fixar a Fita de Ligação de Abertura dentro desse alojamento. Possui ainda, na sua
extremidade inferior esquerda duas alças para fixação do Tubo Comando do Punho de
1-41
Liberação da Drogue Primário, e um orifício por onde se introduz o cabo flexível desse
mecanismo.
j. Logo abaixo do Alojamento do Tirante da Drogue/ Fita de Ligação da Drogue
encontra-se o Alojamento da Drogue, possuindo na sua parte superior 03 (três) ilhoses que
servem para o fechamento da mesma. Na sua parte externa, possui uma aba que forma um
alojamento de proteção do cabo flexível de fechamento do Alojamento da Drogue. Existem,
ainda, 03 (três) botões de pressão na sua extremidade que servem para fechar essa aba. Na
sua parte interna possui 02 (dois) alojamentos para as abas de fixação da Drogue e outra
alça de cabo de náilon que serve para realizar o fechamento do Alojamento da Drogue.
1-16. TIRANTES
a. Construídos com cadarços de náilon tipo VII e tipo VIII dividindo-se em: tirantes de
sustentação, tirantes de adaptação do peito, tirante de adaptação abdominal, tirantes de
adaptação das pernas, tirantes das costas, tirantes laterais e tirante da Drogue. O ajuste do
equipamento é alcançado através dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos
tirantes de sustentação e do tirante abdominal.
(1) Tirante de Sustentação
(a) Tirantes de Sustentação Superiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e, tanto no principal quanto no reserva, iniciam no sistema Four-Ring e terminam nos
anéis de ligação.
1) Tirante Principal (V4 Main Riser) – inicia na sua extremidade inferior
através de uma alça de cadarço de náilon que envolve a Argola Média do Sistema Four-Ring.
Possui ainda, acima dessa argola, uma outra alça que envolve a Argola Pequena e um ilhós
costurado sobre um cadarço de náilon. Na sua parte lateral interna inferior, existe uma alça de
cabo de náilon trançado, que serve para fixar um pequeno anel de ligação (Link) (Tirante
Direito), e um Fixador Instantâneo (Tirante Esquerdo), componentes da RSL. No Tirante
Principal Dianteiro existe na sua parte externa, acima do sistema Four-Ring, um alojamento
para a sobra do cabo flexível, e na sua parte interna, o Rebaixador do Bordo de Ataque.
1-42
2) Tirante Reserva – permanentemente fixo ao equipamento, envolve a
argola grande do sistema Four-Ring. No tirante traseiro encontramos o Anél Guia da Linha
Direcional, a Alça de Travamento do Freio e o Protetor das Sobras da Linha Direcional. Na
outra extremidade do tirante de sustentação encontramos as Alças dos Anéis de Ligação.
(b) Tirantes de Sustentação Inferiores – construídos com cadarço de náilon tipo
VII e VIII. Iniciam no sistema de argolas e terminam no ajustador que faz a interseção com os
tirantes das pernas e laterais.
(2) Tirante de Adaptação
(a) Tirante de Adaptação do Peito (Fig 1-69) - possui 20 in de comprimento, é
construído de cadarço de náilon tipo VII, 1 ¾ in de largura e 6000 lb de resistência e possui
uma argola em “V” ajustável, PS 27765, no lado direito. No outro lado, possui um mosquetão
costurado ao tirante, com uma proteção acochoada de cordura e náilon.;
(b) Tirante de Adaptação das Pernas (Fig 1-69) – construído de cadarço de
náilon tipo VII, sendo interligado ao Tirante de Sustentação Inferior e ao Tirante Lateral para
Ajustagem através de uma argola. É dividido em 02 (duas) partes, sendo uma destinada a
envolver a perna do saltador e a outra a realizar a conexão com a primeira. É estofado com
uma almofada de espuma e possui um cadarço na segunda, que serve para fixar a ferragem
sobre o acochoado; e
(c) Tirante de Adaptação Abdominal (Fig 1-69) - de cadarço de náilon tipo VII,
possui 38 in do lado esquerdo e 16 in do lado direito, com um ajustador na extremidade.
(3) Tirantes das Costas – construídos com cadarço de náilon tipo VII e costurados
aos invólucros. Iniciam na Argola Grande do Sistema Four-Ring e terminam no fundo do
invólucro do Paraquedas Principal.
(4) Tirantes Laterais para Ajustagem (Fig 1-72) – são construídos com cadarço tipo
VII e ligam o invólucro na sua parte lateral inferior à interseção com os tirantes de sustentaçaõ
inferior e adaptação das Pernas.
(5) Tirante da Drogue (Fig 1-47 e 1-48) – sendo uma continuação do Tirante das
Costas, aflora na parte inferior externa do invólucro (Alojamento), encontrando uma Argola em
“D”. A partir dessa ferragem, é construído com cadarço de náilon tipo VIII, possuindo 9 in de
comprimento, e terminando com 02 (duas) argolas (média e pequena), que fazem parte do
sistema Three-Ring de conexão com Fita de Ligação da Drogue . Possui ainda 02 (dois)
ilhoses Nr 0 que servem para fixação do Loop Flutuante de conexão da Drogue e uma
pequena alça de cabo de náilon. Costurado na sua parte central, existe um cadarço de náilon
tipo VIII com 02 (dois) botões de pressão que serve para fixar a saída do conduíte do cabo
flexível de fixação da Drogue.
1-18. ACESSÓRIOS
a. Punho de Liberação da Drogue Primário (Comando Paraquedas Principal) (Fig
1-49) – Constituído de Tubo Comando (Conduíte Branco) de 1 ¼ in de diâmetro e cabo
flexível de 54 in de comprimento, localiza-se na extremidade inferior esquerda do container do
paraquedas principal (Fig 1-70 a 1-72).
b. Punho de Liberação da Drogue Secundário (Comando Paraquedas Principal)
(Fig 1-50)– Constituído de Tubo Comando (Cano de Borracha) de 1 3/8 in de diâmetro e cabo
flexível de 21 in de comprimento. Possui um cadarço de náilon costurado ao tubo com um
velcro fêmea, que serve para fixação do acessório. Localiza-se junto ao Punho de
Desconexão do Paraquedas Principal, no tirante de sustentação direito (Fig 1-69 e 1-70).
1-44
Fig 1-49 – Primary drogue release Fig 1-50 – Secondary drogue release
handle MMS 533 handle MMS 533
c. Punho de Comando Paraquedas Reserva (Fig 1-51)- fabricado com tecido de
náilon vermelho em forma de “D”, preso através de velcro à parte interna do tirante de
sustentação esquerdo (Fig 1-69 e 1-72). O cabo é guiado através de um conduíte até a aba
de proteção superior do “container” do paraquedas reserva. É constituído de:
(1) Punho - É a parte onde se empunha o comando. Possui um velcro fêmea de 4
1/8 in de comprimento, que serve para fixá-lo ao Tirante de Sustentação Inferior esquerdo;
(2) Cabo de aço - é um cabo flexível com comprimento de 25 ½ in de comprimento,
com 900 lb de resistência, onde é fixado uma alça de fechamento e o pino de ancoragem, que
serve para fixar a argola do cabo de aço do Punho de Comando do Paraquedas Reserva
Secundário; e
(4) Alça de Fechamento – adaptado ao cabo de aço sob pressão, possuindo 5/8 in
de comprimento.
d. Punho de Comando Paraquedas Reserva Secundário (Fig 1-52)- Constituído
de Tubo Comando (Conduíte Branco) de 1 ¼ in de diâmetro, cabo de náilon e cabo de aço
com argola. O cabo de náilon é costurado ao tubo e possui um velcro fêmea, que serve para
fixação do acessório, e uma argola na extremidade, que serve para fixá-lo ao cabo de aço.
Localiza-se próximo ao Punho de Comando Paraquedas Reserva, sendo que na parte interna
do tirante de sustentação inferior, do lado esquerdo (Fig 1-69 e 1-70).
Fig 1-51 – Textile hook Reserve Ripcord Fig 1-52 – Reserve Override Ripcord
MMS 533 MMS 533
1-45
e. Punho de Desconexão do Paraquedas Principal (Fig 1-53)- fabricado com tecido
de náilon amarelo ou vermelho, em forma de “D”, preso através de velcro à parte interna do
tirante de sustentação direito (Fig 1-69 e 1-70). Usado para desconectar o paraquedas
principal em mau funcionamento. Possui ainda um conduíte por onde é conectado o Punho de
Liberação da Drogue Secundário.
1-46
g. Fita de Ligação da Drogue (Fig 1-55) - Confeccionada com dupla camada de
cadarço de náilon e poliéster, com 155 in de comprimento. Uma extremidade é fixa a Drogue
através de 02 (dois) Mini Links e, a outra, possui 02 (duas) argolas média por onde passam
as 02 (duas) pernas do Cabo ou Fita de Rebaixamento do Ápice. Na extremidade, existe uma
argola grande que serve para conectar ao sistema Three-Ring de fixação da Drogue. A 35 in
da argola grande, existe um cadarço de náilon onde está fixado um cabo flexível, que serve
para fixar a Drogue.
Cabo Rebaix
Ápice
Cabo
Flexível
Arg Média
Mini link Arg Grande
j. Bolsa do Velame do Paraquedas Reserva (Free Bag) (Fig 1-58 e 1-59) - Divide-
se em duas partes principais:
(1) Paraquedas Piloto do Reserva - É do tipo Spring-Loaded (Hot Dog) e
composto das seguintes partes:
(a) Coroa - placa de metal rígida forrada com tecido grosso de náilon, com 7 in
de diâmetro. Constitui a base superior de fixação da mola e do velame;
(b) Mola - em forma de espiral, possui aproximadamente 20 in de comprimento;
(c) Velame - tecido de náilon na parte superior e calandrado na parte inferior; e
(d) Alça da Fita de Ligação – localizada na base do Paraquedas Piloto,
possuindo 1 ½ in, serve para realizar a conexão da Fita de Ligação.
(2) Bolsa do Velame – composta de:
(a) Fita de Ligação do Paraquedas Piloto do Reserva - possui 3 in de largura e
20 ft de comprimento. Uma extremidade possui uma alça que faz a ligação ao Paraquedas
Piloto e, a outra, permanentemente fixa a bolsa, através de uma costura.
1-48
(b) Bolsa do Velame propriamente dita - construída com tecido de náilon,
possuindo 04 (quatro) lados (superior, inferior, direito e esquerdo). Nela encontramos:
1) Parte Externa
a) Lado Superior – possui 01 (um) reforço em “I” sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois) por onde passa o Loop de
Fechamento. No seu prolongamento para cima, está a Aba Protetora das Dobras das Linhas
de Suspensão, possuindo na sua extremidade 01 (um) ilhós número 2 (dois) para afloramento
do elástico da dobra de fechamento da bolsa. Nas suas extremidades internas direita e
esquerda, possui um cabo de náilon trançado que forma uma alça por onde passa o elástico
da dobra de fechamento.
b) Lado Inferior – possui 01 (um) reforço em “I”, sobre o qual, na posição
central da bolsa, está aplicado 01 (um) ilhós número 2 (dois), por onde passa o Loop de
Fechamento. Localizado 6 ½ in acima, existe um ilhós número 2 (dois) onde aflora-se um dos
eláticos das dobras de fechamento da bolsa. No prolongamento desse lado para cima, está a
Aba de Fechamento da Bolsa, possuindo nas suas extremidades 12 (doze) ilhoses número 2
(dois) para afloramento dos elásticos das dobras de fechamento da boca da bolsa.
2) Parte Interna – existem 12 (doze) elásticos das dobras de fechamento da
boca da bolsa costurados sobre a mesma.
Fig 1-58 – Quick 3 Pilot Chute Fig 1-59 – MMS 533 Reserve Deployment Bag
V15
k. LOR 2 (Fig 1-60) – Os lados da direita e esquerda das “RSL” são feitos de tecido,
com 25 mm de tamanho, e a fita de ligação com um pedaço de linha de suspensão tipo
Dacron, com um pino curvo de fechamento em uma extremidade e um fixador instantâneo
(Lado Direito) ou anel de ligação (Mini Link) na outra (Lado Esquerdo). Utilizam-se Velcros
para reter as “RSL”, as quais são guiadas, por cima das partes acolchoadas dos tirantes de
sustentação na região dos ombros, para os cantos da aba de proteção superior do
paraquedas reserva. Na desconexão do paraquedas principal, a partida dos tirantes puxa as
“RSL” com seus respectivos pinos curvos e automaticamente acionam o paraquedas reserva.
1-49
Fig 1-60 – Set of LOR2 Straps MMS
Fig 1-61 – Flat Toggles Fig 1-62 – Main toggles for MMS
1-50
n. Alojamento Unidade Controle Cypres (Fig 1-63)
Aprox 5 mm
Aprox 20 mm
LOR 2
Aloj
Caderneta
Punho Cmdo
Res Secund
Punho
Desc
Punho Cmdo
Punho Res
Liberação
Drogue
Secund
Aloj Unid
Tir Adapt Cntl Cypres
Peiro
Tir
Adapt
Abdom Arg Conec Cg
Aloj Drogue
Tir Adap
Pernas
Fig 1-69
1-53
Mini Link
Fixador
Instantâneo
Punho
Desc
Punho Cmdo
Res Secund
Arg Conec Cg
Punho
Liberação
Drogue
Primário
Drogue
Fig 1-70
1-54
Drogue
Punho
Liberação
Alojamento
Drogue
Primário Drogue
Fig 1-71
1-55
Punho Cmdo
Res
Alojamento
Gancho Fita
de Abertura
Punho Lib
Drogue
Tir Lateral Primário
Fig 1-72
1-56
1-19. VELAMES
a. BT 80R-460 V-15
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider de dupla configuração. É usado como Paraquedas Reserva do Conjunto
Operacional MMS 533.
(2) DadosTécnicos:
2
Surface (Area) Área 460 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura -
Chord Corda 4,08 m
Upper surface Fabric Superfície Superior ZP
Lower surface Fabric Superfície Inferior e costelas PF 2500
Spectra 1500 lb
Suspension Lines Linhas de suspensão
Polyethylene
Aspect Ratio Razão envergadura / corda -
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura -
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame -
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado -
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total -
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado -
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 10 m/s
Quadro 1-6
1-57
(3) Características de construção - dividi-se nas seguintes partes:
(a) Velame propriamente dito - possui uma superfície superior com náilon tipo
Ripstop com porosidade zero e superfície inferior de 0-3 CFM, que são interligadas através
de 19 (dezenove) costelas (porosidade 0 a 3 CFM), formando 09 (nove) células. Possui,
ainda:
1) Omissões Intercelulares - de forma elíptica;
2) Alça para Fixação das Linhas de Suspensão – em número de 40
(quarenta);
3) Alças para Fixação das Linhas Direcionais - em número de 08 (oito),
costuradas no Bordo de Fuga, na junção da superfície superior e inferior;
4) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider (Fig 1-73) – de cordura de náilon, sendo colapsável no sentido da
corda através de 02 (dois) cabos de náilon trançados que correm paralelamente por dentro de
canais de velame. Na extremidade desses cabos, existem fitas de náilon costuradas que
servem para colapsar o Slider. Possui um reforço em “X” de fita de náilon ligando os ilhoses
em diagonal. Na sua parte central, existe uma omissão com dimensões quadradas, tendo as
sobras do reforço em “X” terminando neste local e formando uma alça (Fitas Reforço do Ápice
do Slider). Essa omissão é debruada com fita de náilon e possui ao centro de cada lado, a
chegada de um túnel (canal de fita de náilon), que é costurado sobre a cordura de náilon.
Existe ainda, Bridles de Fusão costuradas em cada lado. Esse formato permite que o Slider
tenha uma dupla configuração geométrica:
1) Quadrado - quando o acionamento do paraquedas reserva se dá durante
uma alta velocidade de queda (terminal). Geralmente ocorre por ocasião de uma pane de alta
velocidade. Nessa configuração, o Slider, durante o processo de abertura, diminui o choque
de abertura devido a sua amarração de retenção e assume a forma de um quadrado;
2) Cúpula – quando o acionamento do paraquedas se dá durante uma
velocidade menor. Geralmente ocorre por ocasião de uma pane em que haja alguma
sustentação do paraquedista (velame fora da bolsa). Nessa configuração, o Slider, durante o
processo de abertura, apesar de diminuir o choque de abertura, não arrebenta a amarração
de retenção e mantém sua forma de cúpula.
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte). Existem 05 (cinco) linhas
em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 02 (duas), direita e esquerda, sendo que
cada linha se multiplica em quatro pernas (“Pé de galinha”); e
(e) Anel de Ligação (Fig 1-74) – existem 04 (quatro) do tipo Nr 06 versão longa.
Deve ser usado na posição vertical.
Fig 1-75
b. BT 80 M-533 V-15
(1) Fabricado pela PARACHUTE DE FRANCE (AERAZUR), é um velame de 09
(nove) células construída por 19 (dezenove) costelas costuradas entre a superfície superior
(Extra-Dorso) e inferior (Intra-Dorso). Usa como sistema de retenção de abertura a Bolsa do
Velame e o Slider. É usado como Paraquedas Principal do Conjunto Operacional MMS
Tandem.
1-59
(2) Dados Técnicos:
.
2
Surface (Area) Área 533 sq.ft.(ft )
Number of cells Número de células 9
Span Envergadura -
Chord Corda 4,38 m
Upper surface Fabric Superfície Superior ZP
Lower surface Fabric Superfície Inferior e costelas PF 2500
Spectra 1500 lb
Suspension Lines Linhas de suspensão
Polyethylene
Aspect Ratio Razão envergadura / corda -
Reefing System Sistema de Retenção Slider Dinâmico
Opening Systems Compatible Compatibilidade Sistemas Abertura A,B,C,D
Partial Loading Ribs Costelas Patente PDF
Direct Attachment of Lines Patente PDF
Canopy Weight Peso do velame -
Canopy packed Volume Volume do velame dobrado -
Average vertical speed full glide Vm vertical durante planeio total -
Average vertical speed – Brake 30% Vm vertical durante 30% freado -
Horizontal speed full glide Velocidade Horiz Planeio Total 11,5 m/s
Forward speed full glide VR Planeio Total 14,1 m/s
Forward speed – Brake 30% VR 30% freado -
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) full glide Razão Avanço Planeio Total 3,2
Lift/Drag Ratio, L/D (Glide Ratio) – Brake 30% Razão Avanço 30% Freado -
Resistance rest payload -
Maximum Suspended Weight
Peso Máximo Suspenso 295 kg
(Maximum payload)
Minimum Suspended Weight Peso Mínimo Suspenso 115 kg
Maximum payload for night jumps Peso Máx Suspenso Saltos Not -
Maximum launching speed /
Vel Queda Livre Máx Abertuta Pqd 15 kt
Maximum deployment velocity
Maximum Opening Altitude Loss 466 m
Quadro 1-7
1-60
2) Omissões Intercelulares - de forma elíptica. Possui 02 (duas) em cada
costela interna, num total de 34 (trinta e quatro);
3) Alça para Fixação das Linhas de Suspensão - em número de 40
(quarenta);
4) Alças para Fixação das Linhas Direcionais;
5) Painéis Estabilizadores - em número de 02 (dois), localizados nas laterais
do velame. Em cada um encontramos 02 (dois) limitadores do Slider (Slider Stop);
(b) Slider (Fig 1-76) – de tecido de náilon, sendo colapsável no sentido da corda
através de 02 (dois) cabos de náilon trançados que correm paralelamente por dentro de
canais de velame. Na extremidade desses cabos, existem fitas de náilon costuradas que
servem para colapsar o Slider;
(c) Linhas de Suspensão - em número de 20 (vinte). Existem 05 (cinco) linhas
em cada tirante do paraquedas;
(d) Linhas Direcionais - em número de 04 (quato), sendo 02 (duas) na direita e
02 (duas) na esquerda; e
(e) Anel de Ligação – existem 04 (quatro). Deve ser usado em posição vertical.
Possui Slider Bumpers (Fig 1-77) confeccionados com cadarço de náilon de 1 3/8 in de
largura.
Fig 1-76
Fig 1-77
1-61
1-20. EQUIPAMENTO PARA PASSAGEIRO
a. Construído com cadarço de náilon tipo VII, dividi-se em: tirantes de sustentação,
tirantes de adaptação do peito, tirante de adaptação abdominal, tirantes de adaptação das
pernas, tirantes das costas e tirantes de ajustagem laterais. O ajuste do equipamento é
alcançado através dos tirantes de adaptação das pernas, dos ajustadores dos tirantes de
sustentação, do tirante abdominal e dos tirantes de ajustagens laterais.
Arg Conex
Cg Sup
Tir Adapt
Peito
Tir Adapt
Abdom
Fig 1-78
1-62
Mosq Conex piloto
Tandem (Parte Sup)
Aloj Knife
Tir Adapt
Pernas
Fig 1-79
1-63
Tir Ajust Lat Conex
Piloto Tandem
(Parte Inf)
Ferragens de
Ajustagem
(Ajustadores)
Arg Conex Cg
Inf
Fig 1-80
1-64
1-21. EQUIPAMENTO PARA CARGA
a. O Conjunto Operacional MMS 533 pode ser empregado com equipamentos para
carga preso ao passageiro (Equipment Bag) ou ao próprio piloto Tandem. Dentre eles, pode-
se destacar:
(1) Equipment Bag EL20/EL56(Fig 1-81 e 1-82) – possui a capacidade de 30 a 50
kg.
(2) GPCL (Gaine Pour Charge Lourde ou Heavy Load Carrying Bundle) (Fig 1-83 a
1-85) – Pacote de Carga Pesada – é um sistema de liberação de carga pesada (até 100 kg)
através de um container de fibra. O fardo pode ser liberado pelo piloto Tandem a 150 m de
altura, antes da aterragem. O sistema é equipado com o seu próprio paraquedas.
1-65
(3) Reinforced Bag for Heavy Load (Bolsa reforçada para carga pesada) (Fig 1-86)
– é um pacote que é conectado ao piloto e pode suportar até 130 kg, com a seguinte
cubagem: 1 x 0,6 x 0,5 m3. Este equipamento deve ser usado sem passageiro e não pode ser
desconectado durante a queda livre, a não ser no caso de uma emergência.
Fig 1-86
1-66
Pqd MMS 533
Drogue
Tirante suspensão
Eq/Container TT-600
Fig 1-87
ARTIGO V
1-22 GENERALIDADES
a. A série de Conjuntos Operacionais MMS é utilizada por várias tropas de diversos
países, tais como: Inglaterra, Alemanha, Holanda, Áustria, Dinamarca, Itália, Noruega, Suécia
e outros. Em comparação a outros conjuntos operacionais o MMS possui:
(1) um sistema completo de HAHO/HALO com vários modos de funções que
permitem substituir as diversas configurações;
(2) um paraquedas operacional que pode ser configurado para diversos tipos de
missões e cenários operacionais, bastando apenas uma simples adição ou remoção de
acessórios específicos através dos diversos kits;
(3) mínima aquisição e custos com suporte devido a versatilidade e o uso de
componentes comuns;
(4) um sistema aprovado pelo Ministério da Defesa Francês (MoD), testados
extensivamente por forças armadas tais como as inglesas e adotadas por muitas forças
armadas de todo o mundo. As performances demonstradas através de extensivos testes e
experiências operacionais reduzem muito os custos, o tempo e os riscos.
1-67
b. O MMS é um sistema de paraquedas extremamente versátil e capaz de várias
performances com diferentes tarefas. Dependendo do tipo de missão, o paraquedas pode ser
utilizado por um paraquedista ou por um piloto tandem com um passageiro paraquedista ou
não. Tanto o paraquedista sozinho quanto o piloto tandem podem carregar um pacote ou um
container.
c. O MMS oferece uma gama de sistemas de aberturas, com ou sem drogue e
permitem saltos a baixa altitude com imediata abertura ou saltos a grande altitude com ambas
as aberturas (imediatas ou retardada). A flexibilidade desse conjunto operacional cobre um
grande intervalo de requisitos e cenários operacionais.
d. A série MMS pode ser configurada para 08 (oito) versões:
(1) Versão A - Drogue
(2) Versão B – Drogue assistido
(3) Versão C – Static Line Drogue
(4) Versão D – Full Static Line
(5) Versão E – Ripcord com Bridle retrátil do Slider
(6) Versão E1 - Ripcord
(7) Versão F – Hand Deployed (B.O.C)
(8) Versão G – Ripcord com punho de Cmdo posição convencional.
1-68
Fig 1-88
Fig 1-89
1-69
d. Versão D – Full Static Line (Fig 1-90) – possui as seguintes características:
(1) Utilizado para saltos HAHO ou a baixa altitude;
(2) Pode ser utilizado até 35.000 ft de altitude;
(3) Menor extresse na saíde devido as condições extremas (baixa temperatura, re-
dução da pressão do ar);
(4) Menor dispersão dos saltadores após a abertura;
(5) possibilidade de realizar o salto mais baixo possível;
(6) O saltador sai da aeronave e a Static Line distende-se abrindo o container do
paraquedas principal e liberando a bolsa primária que envolve a bolsa secundária. Após isso,
o paraquedas piloto do tipo hand deploy, que encontra-se ancorado entre as duas bolsas, é
liberado e, ao inflar, abre o paraqueda principal que está dobrado dentro da bolsa secundária.
Fig 1-90
1-70
Fig 1-91
Fig 1-92
1-71
h. Versão G – Ripcord com punho de Cmdo posição convencional
(1) Versão modificada para o Brasil;
(2) Utilizado para saltos HAHO ou HALO;
(3) Utiliza paraquedas piloto do tipo Spring Loaded;
(4) O saltador sai da aeronave e realiza uma queda livre. Na altura pré-determinada,
aciona a abertura do paraquedas através do comandamento Ripcord (Chest), liberando o
paraquedas piloto que irá realizar a abertura do paraquedas principal.
1-72
CAPÍTULO 2
2-5
d. Depois de passar o Cabo de Aço do Punho de Comando do Paraquedas Reserva
por dentro do conduíte, introduzir o Pino de Fechamento por dentro da argola da RSL e pela
Argola Guia da RSL, existente na Aba de Fechamento Superior. Em seguida, substituir o
Pino Auxiliar de Fechamento pelo Pino de Fechamento do Punho de Comando do
Parquedas Reserva;
e. Enganchar o Fixador Instantâneo da RSL na argola existente na lateral do Tirante
de Sustentação Superior Esquerdo do Paraquedas Principal, próximo ao DLV;
f. Confeccionar o Lacre do Paraquedas Reserva com linha de algodão 20/4,
vermelha, com 4,7 lb de resistência; e
g. Realizar a escrituração da caderneta, inspeção final e arrumação do
equipamento.
2-6
Fig 2-13
Deslocamento do pino
Fig 2-14
(7) Verificar se o lacre foi realizado de maneira correta e no local correto (Fig 2-15 e
2-16).
2-7
Fig 2-15
Fig 2-16
ARTIGO II
2-8
b. Qualquer desgaste, danos ou anormalidade devem ser reparados antes de um
novo salto e, portanto, durante a inspeção do sistema, preste atenção aos itens listados
abaixo:
(1) Reserva - os pinos devem estar colocados apropriadamente e não devem
estar danificados. O cabo do comando deve mover-se livremente em seu conduíte. O punho
deve estar em seu alojamento. Caso exista algum dispositivo de abertura automático, deve
estar instalado e calibrado corretamente. Deve estar selado e em dia. E caso não esteja,
abra o paraquedas, dobre-o novamente e lacre-o.
(2) Equipamento - sem danos ou desgaste excessivo. Evitar deixar faltar elásticos
para sobras dos tirantes.
(3) Invólucro do Velame Principal - deve estar com o Loop sem desgaste. As
abas devem estar com os ilhoses presos e as placas de náilon e de Tecnyl em condições.
(4) Tirantes - devem estar instalados corretamente.
(5) Linhas Direcionais - verificar as Linhas Direcionais, as alças e os velcros,
procurando por danos, nós e desgastes.
(6) Anéis de Ligação - verificar se os anéis estão rosqueados firmemente, mas
não em excesso.
(7) Slider - verificar se não está enrolado e se os seus ilhoses estão livres de
lascas ou carrapichos que possam danificar as Linhas de Suspensão.
(8) Linhas de Suspensão - verificar se estão desgastadas. Certifique-se de que
elas estejam contínuas, não rompidas. Devem seguir retas do Anel de Ligação até o velame,
sem embaraçamentos. Os tirantes não devem estar enrolados. Desconectar os tirantes para
desembaraçar as linhas, geralmente causa maiores dificuldades. Desembarace-as com os
tirantes conectados, desde que estejam invertidos (o direito no lado esquerdo e vice-versa).
(9) Velame e Paraquedas Piloto - verificar se existem furos ou rasgos nos
velames dos Paraquedas Principal e Piloto.
(10) DLV
(a) Conexão do DLV - caso o Paraquedas Principal esteja desconectado,
deverá realizar o seguinte:
1) Retirar as anormalidades (conforme página 2-4) que por ventura
existirem no Paraquedas Principal;
2) Preparar o equipamento;
3) Conectar o 3-Ring:
a) 1º Passo - Passar a Argola Média por dentro da Argola Grande;
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média;
c) 3º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível sobre a Argola
Pequena;
d) 4º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível pelo ilhós
através do tirante;
e) 5º Passo - Passar a alça de retenção do cabo flexível através do
conduíte (Fig 5-142);
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 5-143);
g) 7º Passo - Puxar toda a folga do cabo flexível; e
h) 8º Passo - Introduzir a sobra do cabo flexível em seu alojamento
correspondente.
(b) Cuidados - deve ser observado o seguinte:
1) Certificar-se de que a alça de retenção do cabo flexível esteja passando
somente pelas Argolas Pequenas;
2) Não adaptar nenhuma cobertura para as argolas, pois o sistema não
funcionará corretamente, não sendo possível também inspecioná-lo antes do salto;
3) Não molhar a alça de retenção do cabo flexível nem utilizá-la em
temperaturas muito baixas, pois pode congelá-las.
4) Inspecionar o sistema a cada dobragem, verificando:
2-9
a) Alças de náilon;
b) Alojamento (velcros) do Punho de Desconexão;
c) Conduítes e seus pontos de fixação;
d) Punho de Desconexão;
e) Cabos de liberação;
f) Ilhoses; e
g) Argolas.
5) Evitar exposição prolongada ao sol. O náilon perderá suas propriedades
se excessivamente exposto ao mesmo, sem contudo deixar danos visuais aparentes.
(c) Manutenção e Inspeção – deverá ser realizada, no mínimo, 01 (uma) vez
por mês. Uma inspeção imediata deverá ser requerida se tiver sido submetido, o
equipamento, a alguma forma de abuso, tal qual um arrasto pela pista, uma amerissagem,
exposição a muita poeira e areia etc. Enquanto o sistema estiver desconectado seguir
rigorosamente a seqüência abaixo:
1) Inspecionar o sistema quanto ao desgaste, certifcando-se de que a alça
de retenção do cabo flexível esteja em boas condições;
2) Verificar os velcros do Punho de Desconexão e seu alojamento quanto à
limpeza e costuras;
3) Verificar o cabo flexível quanto à limpeza, moças e estado de
conservação da capa de náilon que envolve o cabo de aço;
4) Verificar todas as costuras;
5) Verificar a costura dos conduítes. As extremidades do conduíte fixadas
ao Tirante de Adaptação do Peito não devem mover-se para baixo mais do que ½ in; e
6) Pegar cada tirante, torcê-lo e flexioná-lo onde ele passa pela Argola
Grande. A idéia é remover qualquer acomodação ou deformidade. Fazer o mesmo com a
alça de retenção do cabo flexível.
2-10
Fig 2-19
Fig 2-20
2-11
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro). Soltar as linhas e
realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado oposto. Em seguida, realizar
outra verificação das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro. Uma Linha Direcional ou um grupo de
linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do paraquedas,
gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o Bordo de
Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo da célula
da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação, passando
o equipamento através das linhas para corrigir o problema;
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da direita (esquerda), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da esquerda (direita), dos anéis até o velame;
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper; e
(3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
“Slider” e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros.
(4) Verificar se o equipamento está em condições e se o velame principal
está conectado ao equipamento;
(5) Introduzir a embira no Loop de Fechamento;
(6) Preparar a Bolsa do Velame, a Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto:
(a) Verificar as alças das borrachas se estão em condições;
(b) Verificar se as borrachas de fechamento estão em condições e em
número suficiente;
(c) Inspecionar a Fita de Ligação e realizar o sanfonamento da mesma;
e
(d) Inspecionar o paraquedas Piloto.
(7) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Alisamento do Velame - Com o Bordo de Ataque voltado para a Direita
(Esquerda), alisar todo o velame, esticando célula por célula, de modo que as mesmas
estejam sobrepostas e alinhadas, assim como os grupos de linhas.
c. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação;
(2) Puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o Anel Guia da
Linha Direciona;
(3) Travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de Navegação. A ponta da
Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a alça do freio. Introduzir
aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do Freio;
2-12
4) A sobra da Linha Direcional entre a Alça de Navegação e a do Freio deve ser
sanfonada e coberta com o velcro dos tirantes; e
5) Prender a Alça de Navegação no velcro macho do Tirante de Sustentação
Superior Traseiro.
d. Dobragem do Bordo de Ataque e dos Grupos
(1) Segurando o velame na parte superior (células juntas) com as linhas
tensionadas, dobrar o velame de modo a colocar as linhas do grupo “A” sobre as do “B”.
(2) Dobrar o Bordo de Ataque para cima, no prolongamento das linhas do grupo
“B”, sem torcê-las e com a abertura das células para o interior; e
(3) Continuar o processo, colocando o grupo de linhas “C” sobre o “A” e o grupo
“D” sobre o “C” .
Obs: Não esquecer de retirar os estabilizadores.
e. Alisamento do Bordo de Fuga
(1) Colocar o Bordo de Fuga sobre o velame dobrado, mantendo as Linhas
Direcionais tensionadas. O Bordo de Fuga ficará um pouco acima dos estabilizadores.
Dobrar cada painel do Bordo de Fuga, certificando-se de que todos estejam livres; e
(2) Depois de dobrar o Bordo de Fuga, haverá sete painéis de cada lado das
linhas. Identificar o painel central, que possui uma estampa. Em seguida, abrir o mesmo
sobre o velame.
f. Dobragem em “S” do Velame
(1) Separar os estabilizadores de modo a ter 03 (três) de cada lado;
(2) Puxar o Slider para cima e verificar se o mesmo não está invertido. Ele deverá
correr livre entre os grupos de linhas;
(3) Envolver todo o velame com o painel central do Bordo de Fuga, pressionando
o velame e retirando o ar do mesmo. Neste ponto, o velame deverá ter a largura da Bolsa do
Velame;
(4) Dobrar os painéis estabilizadores sobre o Slider fazendo a primeira dobra pelo
lado direito;
(5) Dobrar a porção dos estabilizadores e Slider para cima em “S”, com 10 in de
comprimento e de forma que os ilhoses do Slider fiquem na borda da dobra;
(6) Envolver essa a dobra em “S” de 10 in com o painel central do Bordo de Fuga;
e
(7) Dobrar o velame em direção ao equipamento, formando uma dobra do
tamanho da primeira (10 in) terminando com a sobra do tecido dobrado para o interior e anel
de aço do velame para fora.
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa; e
(3) Puxar a Fita de Ligação até que o anel metálico do topo do velame coincida
com o ilhós da bolsa. Não deixar velame entre o anel metálico e o ilhós da bolsa.
h. Fechamento da Bolsa - A bolsa deve ser fechada por 04 (quatro) borrachas de
dobragem localizada nas bordas da mesma, que passam por dentro dos ilhoses da Aba de
Fechamento. Para fechar a bolsa, passar as borrachas do centro por dentro dos ilhoses
correspondentes e introduzir de 1 a 2 in de dobra das Linhas de Suspensão. Fechar os
ilhoses dos cantos da bolsa.
2-13
i. Dobragem das Linhas
(1) Dobrar as linhas sobre a Aba de Fechamento nas borrachas. As dobras das
linhas têm que ter de 1 a 2 in de comprimento. A sobra das Linhas de Suspensão entre a
bolsa e os Anéis de Ligação deve ser de 10 a 15 in; e
j. Introdução da Bolsa no Invólucro - Colocar a bolsa dentro do invólucro, com as
linhas para a aba inferior. Rebater a bolsa para fora do invólucro. Verificar se os tirantes
estão alojados corretamente nos lados do invólucro do principal. O Loop de Fechamento
deve ficar para cima e por cima da Bolsa do Velame. Os tirantes devem ser direcionados
nas laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas laterais do
fundo do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba inferior.
2-14
ARTIGO III
2-16
Fig 2-29 – Linha Amarração Lacre Fig 2-30 – Dinamômetro
2-17
Fig Fig
Fig 2-38
Fig 2-39
2-19
Fig 2-40 Fig 2-41
2-20
Fig 2-44 Fig 2-45
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda / direita, certificar-se de que o paraquedas está sem anormalidades,
verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda / direita, Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita / esquerda, dos anéis até o velame (Fig 2-46);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-47); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-48).
2-21
Fig 2-48 Fig 2-49
Fig 2-50
Fig 2-52
Fig 2-53
(f) Realizar o corte das sobras.
Fig 2-54
2-23
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-55);
Fig 2-55
(2) Puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o Anel Guia da
Linha Direciona (Fig 2-56);
(3) Passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça do
Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do Tirante de
Sustentação (Fig 2-56);
Fig 2-56
(4) Travar a Alça do Freio com a ponta dura da Alça de Navegação. A ponta da
Alça de Navegação deve cobrir o Anel Guia para realmente travar a alça do freio. Introduzir
aproximadamente 1 in da ponta da Alça de Navegação na Alça do Freio (Fig 2-57);
2-24
Fig 2-57
5) Dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro do tirante (Fig 2-
58); e
Fig 2-58
Fig 2-59
2-25
c. Separação dos Grupos
(1) Agrupar todas as linhas passando-as pelo Gancho de Dobragem
Suspenso(Fig 2-60);
Fig 2-60
2-26
(3) Separar o Bordo de Ataque puxando 04 (quatro) células para cada lado e
deixando a célula central aberta no eixo central (Fig 2-63);
Fig 2-63
(4) Começando a dobragem pelo lado esquerdo do velame, segurar 05 (cinco)
linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as linhas “A” e “B”, direcionando para fora.
(Fig 2-64);
(5) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“B” e “C”, direcionando para fora (Fig 2-65);
(6) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as linhas
“C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-66);
(7) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame entre
as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora (Fig 2-67);
2-27
Fig 2-66 Fig 2-67
(8) Realizar a dobragem do velame do lado direito da mesma maneira como foi
feito do lado esquerdo (Fig 2-68);
(9) Amarrar as linhas utilizando uma fita temporária (Fita de Ligação Paraquedas
Piloto) (Fig 2-69);
(10) Com uma das mãos empunhando o velame e a outra abaixo do Bordo de
Ataque, coloque o velame no solo simetricamente retirando todo o ar (Fig 2-70);
2-28
Fig 2-70
Fig 2-71
(2) Segurar e levantar o grupo de linhas “B” para dobrar o tecido do velame entre
as linhas “A” e “B” sobre o solo, utilizando o braço ou uma espátula (Fig 2-72);
2-29
Fig 2-72
Fig 2-73
(4) Enrolar pela metade a dobragem anterior e mantê-la em posição sob os pesos
de dobragem (Fig 2-74);
2-30
Fig 2-74
(5) Repetir as mesmas operações para dobrar o tecido do velame entre os grupos
de linhas “B” e “C”, como foi feito para os grupos “A” e “B”. Nivelar o grupo de linhas “C” com
os grupos de linhas “A” e “B” (Fig 2-75);
Fig 2-75
(6) Segurar e puxar para fora o grupo de linhas “D” do lado direito para esticar o
tecido do velame entre os grupos de linhas “D” e “C”, fixando com os joelhos as dobras feitas
anteriormente e o alinhamento das linhas (Fig 2-76);
2-31
Fig 2-76
(7) Nivelar o grupo “D” com os grupos “A”, “B” e “C”, assegurando que o tecido
entre os grupos de linhas “C” e “D” esteja dobrado para fora sobre o solo (Fig 2-77);
Fig 2-77
2-32
Fig 2-78
(9) Dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas direcionais em direção à
parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto. Remover o ar do tecido
do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre as linhas direcionais
como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de linhas e mantê-las em
posição usando os pesos de dobragem (Fig 2-79);
Fig 2-79
(10) Dobrar a metade esquerda do velame como feito no lado direito (Fig 2-80)
2-33
Fig 2-80
Fig 2-81
(13) Posicionando o Slider: segurá-lo por baixo das fitas cruzadas na parte de
cima, posicioná-lo entre os grupos de linhas dianteiras e traseiras e no espaço entre os
lados esquerdo e direito do velame dobrado (Fig 2-82 e 2-83)
(14) Assegurar-se de que a porção dobrada inferior do Slider e as Bridles não se
alteraram;
2-34
Nó de fusão
visível e
sem torção.
Fig 2-82
Fig 2-83
2-35
Fig 2-84
(2) Segurar o centro do Bordo de Fuga na altura da etiqueta de identificação e
puxá-lo para sobrepor a dobra anterior com o Slider assegurando-se de que os grupos de
linhas “D” se mantenham bem esticados;
(3) Manter o Slider dobrado e o Bordo de Fuga central usando os joelhos (Fig 2-
85);
Fig 2-85
(4) Enrolar o velame bem apertado de maneira a tomar uma forma que não seja
mais larga do que a Free Bag e segurar o velame com esse formato usando cadarços
auxiliares de dobragem (Fig 2-86);
2-36
Fig 2-86
(5) Dobrar o velame para trás no sentido do invólucro (Container) e introduzi-lo
cuidadosamente na Free Bag ocupando o espaço entre a abertura e o centro da bolsa (Fig
2-87 e 2-88);
Fig 2-87
2-37
Fig 2-88
(6) Dobrar a parte remanescente do velame por sobre a Free Bag e separar a
porção superior em duas (Fig 2-89). Arrumar cada uma dessas partes para que tome a
forma de uma “orelha” e inserir cuidadosamente nos cantos da bolsa, preenchendo as
laterais uniformemente, fazendo com que tome uma forma cônica (Fig 2-90 a 2-93);
Fig 2-89
2-38
Fig 2-90 Fig 2-91
2-39
Fig 2-94
Fig 2-95
2-40
Fig 2-96
Fig 2-97
(5) Puxar a aba de proteção por sobre a alça elástica de fechamento central (Fig
2-98);
2-41
Fig 2-98
Fig 2-99
2-42
2-14. DOBRAGEM DO VELAME (PRO–PACKING - EM DUPLA)
a. Posição Inicial para a Dobragem (PID) – Para colocar o Pqd na PID, a dupla de
dobradores deverá executar os seguintes procedimentos:
(1) Inspecionar a Bolsa do Velame (Free Bag), verificando se está em perfeitas
condições e com os elásticos das dobras de fechamento; e sanfonar a Fita de Ligação (Fig
2-100). Dobrar a Embira 3 ao meio e introduzir a alça formada no ilhós da parte superior,
saindo pelo ilhós da parte inferior, realizando, em seguida, um nó “Boca de Lobo”, de modo
a não desfazer o trabalho realizado (Fig 2-101);
Fig Fig
2-43
Fig 2-104 Fig 2-105
(5) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(6) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte;
(7) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes;
(8) Inspecionar o LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos lados direito
e esquerdo (Fig 2-106);
Fig 2-106
(9) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-107). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.
Fig 2-107
2-44
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame;
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-108 e 2-
109). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado
oposto (Fig 2-110 e 2-111). Em seguida, realizar outra verificação das linhas para certificar-
se de que corrigiu essa anormalidade;
2-45
Fig 2-112 Fig 2-113
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda (direita), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-114);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-115); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-116).
2-46
Fig 2-116 Fig 2-117
(10) Confeccionar a amarração do Slider:
(a) Guiar as Bridles de Fusão através dos seus respectivos túneis (Fig 2-
118);
(b) Guiar 01 (um) metro de corda, poliamida, branca, 10 daN R69 através da
alça no final de cada Bridle (Fig 2-118);
Fig 2-118
Fig 2-120
Fig 2-121
(f) Realizar o corte das sobras.
Fig 2-122
2-48
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as torções até a Alça de Navegação (Fig 2-123);
Fig 2-123
(2) Dobrador 1 e 2 - puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o
Anel Guia da Linha Direciona (Fig 2-124);
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante)
através da Alça do Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do
Tirante de Sustentação (Fig 2-124);
Fig 2-124
2-49
Fig 2-125
(5) Dobrador 1 e 2 - dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro
do tirante (Fig 2-130); e
Fig 2-126
(6) Dobrador 1 e 2 - prender a Alça de Navegação com as duas partes do velcro
localizadas no tirante de sustentação.
Fig 2-127
2-50
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-128 e 2-129). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de
modo que as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o
velame sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e
entregá-la ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame
estejam alinhadas (Fig 2-130);
Fig 2-130
Fig 2-131
2-51
(3) Dobrador 1 - separar os estabilizadores do lado esquerdo. Puxar cada painel
dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o velame e o corpo.
Repitir o processo com os estabilizadores do lado direito (Fig 2-132);
(4) Dobrador 2 - segurar as Linhas Direcionais onde elas se ligam ao Bordo de
Fuga. Puxar para fora cada porção de tecido compreendido entre duas linhas. Levar esta
parte para baixo, mantendo as linhas esticadas e prender entre o velame e o corpo do
dobrador 1. Fazer primeiro o lado esquerdo e depois o direito (Fig 2-133);
(5) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo, levando-o para fora. Repetir com os grupos traseiro e
dianteiro direito (Fig 2-134);
2-52
Fig 2-137 Fig 2-138
(7) Dobrador 1 - suspender o velame com uma das mãos de modo a realizar a
contagem e separação do Bordo de Ataque (4 células para cada lado) concluindo esta
operação com a célula central aberta no centro do velame (Fig 2-139);
Fig 2-139
2-53
Fig 2-140 Fig 2-141
Fig 2-142
d. Alisamento dos Grupos e do Bordo de Fuga
(1) Dobradores 1 e 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do
velame para o lado oposto (verificar se os tecidos entre os grupos estão separados das
linhas);
(2) Dobradores 1 e 2 - puxar as 04 (quatro) células do lado escolhido e alisar o
velame, mantendo essa parte do Bordo de Ataque esticada e a célula central no eixo do
centro (Fig 2-143 e 2-144);
2-54
(3) Dobradores 1 e 2 – puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, dobrá-las sobre as células do Bordo de Ataque utilizando o braço ou uma
espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame. Nivelar o grupo de linhas “B” com o
grupo de linhas “A” (Fig 2-145 e 2-146);
Obs: O Dobrador 1 realiza o trabalho na parte inferior do velame e o Dobrador 2
na parte superior.
Fig 2-147
(5) Dobradores 1 e 2 - puxar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “C” e “D”, dobrá-las sobre as porções de velame existente entre os grupos de linhas
“B” e “C” utilizando o braço ou uma espátula e alisá-las, retirando o ar do tecido do velame.
Nivelar o grupo de linhas “D” com o grupo de linhas “C”;
2-55
Fig 2-148 Fig 2-149
(6) Dobradores 1 e 2 - dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas
direcionais em direção à parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto.
Remover o ar do tecido do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre
as linhas direcionais como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de
linhas. Executar o mesmo procedimento do outro lado esquerdo do velame (Fig 2-150 a 2-
154).
2-56
Fig 2-152 Fig 2-153
Fig 2-154
2-57
Fig 2-155
(2) Dobrador 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do velame e
as dobras do Bordo de Fuga para o lado oposto (Fig 2-156 e 2-157);
(3) Dobrador 1 - apoiando com o joelho, manter as células do Bordo de Ataque
esticadas (Fig 2-157);
(4) Dobrador 2 - dobrar para o interior a primeira e a segunda dobra de tecido do
velame do lado escolhido. Após isso, rebater as dobras do Bordo de Fuga sobre a segunda
dobra de tecido do velame (Fig 2-158 a 2-160);
(5) Dobrador 1 – levantar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, “B” e “C”, “C” e “D” e as dobras do Bordo de Fuga, e esticar as células do
Bordo de Ataque correspondentes ao seu lado (Fig 2-161);
(6) Dobrador 2 – pegar a última dobra do Bordo de Fuga e envolver todas as
porções de velame entre os grupos de linhas e as dobras do Bordo de Fuga, deixando o
Bordo de Ataque exposto (Fig 2-162 e 2-163);
(7) Dobradores 1 e 2 – executar o mesmo trabalho no outro lado;
2-58
Fig 2-158 Fig 2-159
Fig 2-160
2-59
Fig 2-163
2-60
g. Dobragem em “S” do Velame e Introdução do Mesmo na Bolsa
(1) Dobrador 1 – pegar o Slider e levá-lo até a parte inferior do velame,
introduzindo-o entre os grupos de linhas (Fig 2-168 e 2-169);
(2) Dobrador 2 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (direito) sobre o
Slider (Fig 2-170);
(3) Dobrador 1 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (esquerdo) sobre o
Slider (Fig 2-170);
(4) Dobradores 1 e 2 - executar uma dobragem em “S” do velame com
comprimento aproximado da abertura da Free-Bag até o ilhós localizado no centro da
mesma, terminando com os ilhoses do Slider tangenciando esta dobra (Fig 2-171). Após
isso, envolver essa dobra com o Bordo de Fuga (Fig 2-172) e, com uma das mãos acima
desta dobra e a outra por baixo da porção de tecido do velame, posicionar o mesmo no lado
oposto, de forma que o Bordo de Ataque fique voltado para cima, com 04 (quatro) células
para cada lado e a central do mesmo aberta (Fig 2-173 a 2-175);
2-61
Fig 2-172 Fig 2-173
Fig 5-53
(5) Dobradores 1 e 2 - realizar uma última dobra de forma que a costura central
do Bordo de Fuga esteja passando pelo centro e voltada para cima do velame. Com o joelho
apoiado sobre as dobras do velame, dobrar a célula central do Bordo de Fuga para o
interior, caracterizando assim, as duas orelhas do velame (Fig 2-176 e 2-177); e
2-64
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, de maneira que aproximadamente 25 cm (9 a 10 in) de linhas de
suspensão fiquem para fora (Fig 2-190 a 2-192).
Obs: Assegurem-se de que as linhas de suspensão que ficaram para fora
estejam desembaraçadas da última dobra realizada quando a Free-Bag for colocada no
contêiner do paraquedas reserva, e que a dobra final esteja segura.
25 cm (9 a 10 in)
Fig 2-192
2-65
Fig 2-193
2-66
Fig 2-196
i. Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle em “V”, sem cobrir o ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-
197 a 2-199);
j. Dobrador 1 – comprimir o paraquedas piloto (Hot Dog) de maneira que o dobrador
2 possa atravessar ambas as embiras através do ilhós da base inferior e superior do mesmo;
k. Dobrador 1 – puxar as embiras, aflorando pelo ilhós da base superior;
l. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com os pinos auxiliares de
fechamento e puxar todo o tecido do paraquedas piloto que ficar entre o espiral da mola
achatada. Verificar, ainda, se o ilhós da base superior do paraquedas piloto está centralizado
no ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-200);
Obs: Verificar que um máximo de 20 mm dos Loops de Fechamento possam ser
puxados através do paraquedas totalmente colapsado.
m. Dobrador 1 – achatar o tecido em volta da coroa do paraquedas piloto e dobrá-lo
por baixo fazendo dobras largas para o centro. Dobrar o topo e a parte inferior primeiro e
depois os lados (Fig 2-201). Passar as embiras 1 e 2 pelo cortador do Cypres, pelo ilhós e
fechar a aba esquerda (Nr 2) (Fig 2-202);
n. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares (Fig 2-203);
2-67
Fig 2-199 Fig 2-200
Fig 2-203
o. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelos ilhoses e fechar as abas direita,
superior e inferior externa (Nr 3, 4 e 5) (Fig 2-204 a 2-206);
p. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares (Fig 2-204 a 2-206);
r. Dobrador 1 - Preparar os pinos de fechamento curvos e puxar as embiras de
modo que o dobrador 2 possa executar o seu trabalho (Fig 2-206);
2-68
s. Dobrador 2 - Remover os pinos de fechamento temporários, direcionar o pino de
fechamento curvo esquerdo através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva e introduzir através do Loop de Fechamento esquerdo. Depois, direcionar o pino de
fechamento curvo direito através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva, colocando-o sobre o pino curvo esquerdo, introduzir através do Loop de
Fechamento da direita e remover as embiras (Fig 2-207 e 2-208);
t. Dobrador 1 e 2 - fazer a inspeção das RSL e se as mesmas estiverem danificadas,
substituí-las. Verificar se os Fixadores Instantâneos estão funcionando corretamente e se os
velcros das fitas estão limpos e fixados. Prender as fitas ao longo dos velcros machos que
estão nos Tirantes de Sustentação Superior Direito e Esquerdo do equipamento, deixando o
Fixador Instantâneo próximo da Argola Grande do DLV;
u. Dobrador 2 - verificar se as duas partes da RSL estão corretas e casadas com o
velcro. Depois, inserir a sobra da RSL sob a aba protetora, como na ilustração;
v. Dobrador 1 - confeccionar o lacre do paraquedas reserva com linha de algodão
20/4, vermelha, com 4,7 lb de resistência, e fechar a aba protetora; e
x. Dobrador 1 e 2 - realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-209).
2-69
Fig 2-208 Fig 2-209
2-70
ARTIGO IV
210);
2-71
Fig 2-210 – 1º Passo.
.
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média (Fig
2-211);
2-72
Fig 2-213 – 5º Passo.
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 2-214);
2-73
Fig 2-216 – 8º Passo.
Fig 2-231
(c) Preparar a Bolsa Primária de náilon: colocar borrachas de dobragem preta
de 25 mm para fechamento da bolsa e borrachas de dobragem de cor natural de 18 mm nas
laterais da bolsa e no fundo (parte interna);
(d) Preparar a Bolsa Secundária do velame: colocar borrachas de dobragem
natural de 18 mm para o fechamento da bolsa; e
(e) Instalar o Loop de Fechamento Principal, verificando se o nó do Loop
está longo o suficiente para permitir um fechamento imediato (Fig 2-232 e 2-233).
Obs: O Loop de Fechamento Principal deve ser substituído a cada
manutenção.
2-77
Fig 2-232 Fig 2-233
(f) Conectar a Spider, através de um nó “Boca de Lobo” (Fig 2-234) em cada
uma de suas pernas, à Bridle maior, próximo ao seu parador (Fig 2-234 - ESTÁGIO 1);
Fig 2-234
(g) Guiar a Bridle pelo velame do paraquedas principal, entrando e saindo
através dos ilhoses contidos em sua parte inferior e superior (Fig 2-235 e 2-236 – ESTÁGIO
2);
(h) Guie a Bridle através do ilhós da Bolsa Secundária do velame (Fig 2-237
e 2-238 - ESTÁGIO 3);
(i) Conectar a Bridle maior, através de um nó “Boca de Lobo”, à Bridle
menor, próximo ao seu parador (Fig 2-239 - ESTÁGIO 4);
(j) Conectar a Bridle ao Paraquedas Piloto com um nó “Boca de Lobo” (Fig 2-
240 e 2-241 – ESTÁGIO 5);
(k) Conectar a Spider ao Slider (Fig 2-242 a 2-246 – ESTÁGIOS 1 a 4);
Fig 2-247
(l) Conectar a Static Line com a Bolsa Primária do velame (Fig 2-248 a 2-
250);
2-80
Fig 2-248 Fig 2-249
Fig 2-250
Fig 2-259
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-260). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.
Fig 2-260
2-83
Fig 2-261
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-262 e 2-
263). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-264 e 2-265). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
2-84
(d) Se as linhas não estiverem correndo livre, então a Linha Direcional ou um
dos grupos de linhas passou por dentro do outro (Fig 2-266). Uma Linha Direcional ou um
grupo de linhas que envolva alguma outra parte resultará num mau funcionamento do
paraquedas, gerando uma pane. Para sanar este problema, deitar o velame no chão com o
Bordo de Ataque para o lado direito (esquerdo), encontrar a primeira linha, no lado externo
da célula da esquerda. Cuidadosamente seguir esta linha, do velame até o Anel de Ligação,
passando o equipamento através das linhas para corrigir o problema (Fig 2-267);
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-268);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-269); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-270).
2-85
Fig 2-270 Fig 2-271
(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-272 e 2-273).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-86
Fig 2-274 Fig 2-275
2-87
Fig 2-280 Fig 2-281
(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos; e
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita; e
(14) Orientar e inspecionar o equipamento.
b. Confecção do Freio
(1) Partindo da costura da Linha Direcional Secundária no velame, retirar as tor-
ções até a Alça de Navegação (Fig 2-282);
Fig 2-282
(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-283);
2-88
Fig 2-283
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-284);
Fig 2-284
(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-285);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;
2-89
Rebaixador do bordo de ataque
Fig 2-285
Fig 2-286
2-90
(7) Prender a Aba Protetora com o Prolong (Fig 2-287);
Fig 2-287
(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-288 a 2-291); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.
2-91
c. Separação dos Grupos
(1) Agrupar todas as linhas passando-as pelo Gancho de Dobragem Suspenso
(Fig 2-292);
Fig 2-292
Fig 2-293
Obs: Durante as operações, certificar-se de que as linhas de suspensão estejam
bem esticadas o tempo todo.
(3) Segurar 04 (quatro) células do Bordo de Ataque do lado esquerdo, enrolá-las
firmemente e inserí-las dentro da porção esquerda da célula central (Fig 2-294 a 2-296);
(4) Proceder da mesma maneira com as células do lado direito (Fig 2-297);
2-92
Fig 2-294 Fig 2-295
2-93
Fig 2-298 Fig 2-299
(9) Dobrar o estabilizador esquerdo, livre de linhas, direcionando-o para fora (Fig
2-302);
(10) Dobrar a porção direita do velame, direcionando-o para fora, como foi feito na
porção esquerda do velame (Fig 2-303);
(11) Posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do bordo de
ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre as linhas
“D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos Slider
Stop (Fig 2-304);
(12) Dobrar de volta a extremidade do Slider (fita reforçada) entre as linhas
dianteiras e traseiras (Fig 2-305);
2-94
Fig 2-302 Fig 2-303
2-95
(7) Retirar todo excesso de ar do velame;
Fig 2-306
Fig 2-307
f. Dobragem em “S”
(1) Deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão diretamente embaixo da
extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão no velame, um pouco
mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da bolsa (Fig 2-308); e
(2) Colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma dobra em “S” em
direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo desta dobra;
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo; e
(2) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa (Fig 2-309).
2-96
Fig 2-308
Fig 2-309
Fig 2-310
2-97
i. Dobragem das Linhas
(1) Passar cada borracha de dobragem natural fixada no lado de fora da bolsa
através do ilhós correspondente na aba de fechamento. Dobrar as linhas sobre a Aba de
Fechamento nas borrachas. As dobras das linhas têm que ter de 1 ½ a 2 in de comprimento.
A sobra das Linhas de Suspensão entre a bolsa e os Anéis de Ligação deve ser de
aproximadamente 12 in (Fig 2-311).
Fig 2-311
j. Introdução da Bolsa no Invólucro
(1) Colocar a bolsa dentro do invólucro, com as linhas para a aba inferior (Fig 2-
312 e 2-313). Rebater a bolsa para fora do invólucro (Fig 2-314). Verificar se os tirantes
estão alojados corretamente nos lados do invólucro do principal. Os tirantes devem ser
direcionados nas laterais do invólucro do reserva, sob as abas de proteção e colocadas nas
laterais do fundo do invólucro do principal com os Anéis de Ligação voltados para a aba
inferior (Fig 2-315 a 2-317);
(2) Introduzir novamente a bolsa dentro do invólucro com as linhas para aba
inferior (Fig 2-318) e, observando do equipamento para o velame, posicionar a alça de
conexão da Bridle para o lado direito e à retaguarda da bolsa (Fig 2-319);
(3) Utilizando os joelhos, acomodar a Bolsa do Velame dentro do invólucro, a fim
de facilitar o fechamento do mesmo (Fig 2-320); e
(3) Sanfonar a Bridle com aproximadamente 10 cm cada nível, assegurando-se
de que esteja correndo livre e sem torções e, em seguida, colocar centralizadamente e
horizontalmente em cima da bolsa (Fig 2-321 e 2-322).
2-98
Fig 2-314 Fig 2-315
2-99
Fig 2-320 Fig 2-321
Fig 2-322
2-100
(2) Verificar se existe arruela no invólucro do Paraquedas Principal;
(3) Introduzir a Embira 1 no Loop de Fechamento;
(4) Inspecionar as Abas de Fechamento;
(5) Inspecionar o Punho de Comando, colocá-lo no seu alojamento e o cabo de
aço no seu conduíte (Fig 2-325 e 2-326);
Fig 2-329
2-101
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-330). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.
Fig 2-330
Fig 2-331
2-102
Fig 2-332 Fig 2-333
Fig 2-352
2-106
(2) Dobrador 1 e 2 - Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de
Meio Freio da linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de
Sustentação. A seguir, passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da
Alça de Meio Freio da linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-353);
Fig 2-353
(3) Dobrador 1 e 2 - Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de
Travamento do Freio e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de
fuga (Fig 2-354);
Fig 2-354
Fig 2-355
Fig 2-356
2-108
Fig 2-357
2-109
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-362). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-363);
2-110
Fig 2-364 Fig 2-365
2-111
Fig 2-370 Fig 2-371
Fig 2-374
(3) Dobrador 1 - levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo
tempo em que com a outra mão segura o Bordo de Ataque que está entre os seus joelhos;
(4) Dobrador 1 - colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado
para não desfazer o trabalho anterior;
(5) Dobrador 2 - pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e
enrolá-las juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do
velame (Fig 2-375);
2-112
Fig 2-375
2-113
e. Dobragem em “S”
(1) Dobrador 1 e 2 - deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão
diretamente embaixo da extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão
no velame, um pouco mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da
bolsa (Fig 2-380);
(2) Dobrador 1 e 2 - colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma
dobra em “S” em direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo
desta dobra. E realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-381 a 2-386).
2-114
Fig 2-386
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame mantendo-o junto com o
auxílio do joelho (Fig 2-387);
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-388), ao
mesmo tempo em que o dobrador 1 põe a bolsa embaixo do velame. Tomar cuidado na hora
de puxar o equipamento em direção ao velame para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Dobrador 1 e 2 – sair de cima do velame, mantendo o trabalho realizado com
o auxílio das mãos. Após isso, colocar o velame sobre a bolsa e prendê-lo novamente com
o auxílio dos joelhos (Fig 2-389 e 2-390); e
(3) Dobrador 1 e 2 – colocar o velame dentro da bolsa, sendo um lado de cada
vez. Segurar o canto do velame enquanto o põe para dentro. Colocar o velame no canto da
bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de retirar o joelho. Isto ajuda a
manter o velame comprimido no canto da bolsa (Fig 2-391 a 2-394).
h. Fechamento da Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - segurar a Aba de Fechamento Inferior e as Linhas de
Suspensão e, em seguida, dobrar para cima a aba de fechamento e as linhas em direção à
parte superior da bolsa;
(2) Dobrador 1 - passar a borracha do lado direito através do ilhós correspondente
na aba de fechamento. Formar uma alça nas linhas de suspensão e passar através da
borracha de dobragem preta (Fig 2-395); e
(3) Dobrador 2 - repetir o mesmo procedimento para o lado esquerdo (Fig 2-396).
Obs: Deixe pelo menos 5 cm (1 ½ a 2 in) de alça sobressaindo em cada dobra
de linhas.
2-117
Fig 2-401 Fig 2-402
Fig 2-411
2-119
Fig 2-412 Fig 2-413
2-120
Fig 2-418 Fig 2-419
Fig 2-420
b. Em Dupla
(1) Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle com aproximadamente 10 cm cada nível,
assegurando-se de que esteja correndo livre e sem torções e, em seguida, colocar
centralizadamente e horizontalmente em cima da bolsa (Fig 2-421 e 2-422).
(2) Dobrador 1 - colocar a base do paraquedas piloto (Hot Dog) centralizada em
cima da Bridle sanfonada e comprimir o paraquedas piloto assegurando-se que todo o
tecido esteja inserido na mola (Fig 2-423 e 2-424);
(3) Dobrador 2 - passar a embira que está no Loop de Fechamento da Aba
Superior pelo ilhós da Aba de Fechamento Inferior, de dentro para fora (Fig 2-425 a 2-428);
(4) Dobrador 1 - introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento
da aba com a mão (Fig 2-429);
(5) Dobrador 2 – passar a embira pelo ilhós da aba do lado esquerdo, de dentro
para fora (Fig 2-429);
(6) Dobrador 1 - inserir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento da
aba com a mão (Fig 2-430);
(7) Dobrador 2 - passar a embira pelo ilhós da aba do lado direito, de dentro para
fora (Fig 2-31 e 2-432);
(8) Dobrador 1 - inserir o Pino de Fechamento do Punho de Comando do
Paraquedas Principal (Fig 2-432 e 2-433);
(9) Dobrador 2 - cuidadosamente, remover a embira e casar o velcro que está no
Punho de Comando do Paraquedas Principal com o retentor do respectivo alojamento na
parte frontal do equipamento; e
(10) Dobrador 1 e 2 - realizar o fechamento da Aba Protetora, a inspeção final, a
arrumação do equipamento e a escrituração da caderneta.
Obs: Quando finalmente remover a “embira”, assegurar-se de que o Loop de
Fechamento não se queime. Passar a embira embaixo da extremidade do Pino de
Fechamento e retirá-la realizando a força no mesmo sentido de entrada do pino.
2-121
Fig 2-421 Fig 2-422
2-124
Fig 2-441 Fig 2-442
(7) Inspecionar as RSL do LOR e conectá-las nos velcros do equipamento dos
lados direito e esquerdo (Fig 2-443);
Fig 2-443
(8) Retirar as anormalidades:
(a) Agachar entre os tirantes e olhar para o velame, correndo os dedos de
sua mão esquerda entre cada grupo de linhas do tirante esquerdo (Fig 2-444). Fazer o
mesmo com a mão direita. A idéia é ter cada grupo de linhas ocupando um espaço entre
dois dedos.
Fig 2-444
2-125
(b) Posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los. Tendo certeza de que
não há torções nos tirantes, deslocar-se em direção ao velame, permitindo as linhas
deslizarem entre os dedos. Empurrar o Slider para frente até encontrar a superfície inferior
do velame (Fig 2-445);
Fig 2-445
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-446 e 2-
447). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-448 e 2-449). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
2-126
Fig 2-448 Fig 2-449
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-452);
2-127
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-453); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-454).
(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-456 e 2-457).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-128
Fig 2-456 Fig 2-457
(10) Inspecionar o Slider, verificando se o mesmo está colapsado. Caso
afirmativo, corrigir a anormalidade (Fig 2-458 a 2-461):
(a) Introduzir todo o cabo de náilon do Slider para dentro do canal e esticar o
velame.
2-129
Fig 2-462 Fig 2-463
Fig 2-467
(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-468);
Fig 2-468
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-469);
2-131
Fig 2-469
(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-470);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;
Fig 2-470
2-132
Fig 2-471
Fig 2-472
(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-473 a 2-46); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.
Fig 2-477
Fig 2-478
2-134
Obs: Durante as operações, certificar-se de que as linhas de suspensão estejam
bem esticadas o tempo todo.
(3) Segurar 04 (quatro) células do Bordo de Ataque do lado esquerdo, enrolá-las
firmemente e inserí-las dentro da porção esquerda da célula central (Fig 2-479 a 2-481);
(4) Proceder da mesma maneira com as células do lado direito (Fig 2-482);
(9) Dobrar o estabilizador esquerdo, livre de linhas, direcionando-o para fora (Fig
2-487);
(10) Dobrar a porção direita do velame, direcionando-o para fora, como foi feito na
porção esquerda do velame (Fig 2-488);
(11) Posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do bordo de
ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre as linhas
“D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos Slider
Stop (Fig 2-489);
(12) Dobrar de volta a extremidade do Slider (fita reforçada) entre as linhas
dianteiras e traseiras (Fig 2-490);
2-136
Fig 2-487 Fig 2-488
2-137
Fig 2-491
Fig 2-492
f. Dobragem em “S”
(1) Deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão diretamente embaixo da
extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão no velame, um pouco
mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da bolsa (Fig 2-493); e
(2) Colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma dobra em “S” em
direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo desta dobra;
g. Introdução do Velame na Bolsa Secundária
(1) Posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto enquanto você põe a
bolsa embaixo dele. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção ao velame
para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Verificar se o ilhós na parte superior do velame está no centro da última dobra.
Preparar a Bolsa Secundária do velame e verificar se o ilhós inferior está junto ao ilhós da
porção superior, e se não há sobras na Bridle, esticando-a (Fig 2-494 a 2-496);
(3) Com seu joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da bolsa, sendo um
lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para dentro. Colocar o
velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de você retirar o
joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa; e
2-138
Fig 2-493 Fig 2-494
2-139
Fig 2-497 Fig 2-498
Parador da bolsa
2-140
(3) Prender os lados direito e esquerdo do paraquedas piloto flexível reforçado
com as duas borrachas de dobragem do interior da bolsa primária do velame. Passar a alça
de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado através do ilhós da bolsa primária do
velame (Fig 2-506);
(4) Amarrar um cordão de 75 lb, com um comprimento adequado, a alça de
conexão do paraquedas piloto flexível reforçado, usando 02 (dois) nós “meio cote” e um nó
de arremate na ponta (Fig 2-507);
(5) Amarrar o lado oposto do cordão a alça da Static Line, usando 02 (dois) nós
“meio cote” e um nó de arremate na ponta, deixando aproximadamente 02 (duas) in de
comprimento do cordão de 75 lb entre a alça de conexão do paraquedas piloto flexível
reforçado e a alça de conexão da Static Line (Fig 2-507);
(6) Inserir a bolsa secundária do velame dentro da bolsa primária;
(7) Segurar a aba de fechamento da parte inferior e as linhas de suspensão. Em
seguida, dobrar para cima a aba e as linhas de suspensão na direção da borda da bolsa do
velame e passar as duas borrachas de dobragem presas a bolsa pelos dois orifícios da aba
de fechamento; e
(8) Formar uma alça nas linhas de suspensão e passá-la através da borracha de
dobragem no lado esquerdo (direito). Na seqüência, formar uma segunda alça e passá-la
através da borracha de dobragem no lado direito (esquerdo) (Fig 2-508).
Obs: Deixar pelo menos 5 cm (2 in) de linhas de suspensão sobrando a partir de
cada borracha de dobragem durante o sanfonamento.
2-141
Fig 2-507 Fig 2-508
2-142
Fig 2-511
2-143
Fig 2-514 Fig 2-515
(6) Inspecionar o Punho de Desconexão. Colocar a Almofada de Desconexão no
seu alojamento e os cabos flexíveis nos seus conduítes (Fig 2-516 e 2-517);
Fig 2-518
Fig 2-520
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-521 e 2-
522. Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-523 e 2-534). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-527);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-528); e
2-146
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-529).
(9) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-531 e 2-532).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-148
Fig 2-539 Fig 2-540
(12) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos;
(13) Inspecionar a Bolsa do Velame, Fita de Ligação e o Paraquedas Piloto,
verificando as Alças das Borrachas, Borrachas de Fechamento, Fita de Ligação, Paraquedas
Piloto e a Bolsa propriamente dita;
(14) Orientar e inspecionar o equipamento; e
(15) Segurar as linhas de suspensão da direita e da esquerda, na posição de pé,
ficando entre os tirantes de sustentação da direita e da esquerda e de frente para o velame,
posicionando-se atrás do Slider. Andar em direção ao velame e empurrar o Slider até o
fundo. Puxar a sobra da Bridle através do ilhós na parte superior do velame, de forma que
seja retirada a sobra entre o ilhós superior e o Slider (Fig 2-541).
Fig 2-541
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as tor-ções até a Alça de Navegação (Fig 2-542);
2-149
Fig 2-542
(2) Dobrador 1 e 2 - puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de
Meio Freio da linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de
Sustentação. A seguir, passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da
Alça de Meio Freio da linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-543);
Fig 2-543
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de
Travamento do Freio e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de
fuga (Fig 2-544);
2-150
Fig 2-544
(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-545);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;
Fig 2-545
2-151
Fig 2-546
Fig 2-547
(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-548 a 2-551); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.
2-152
Fig 2-548 Fig 2-549
2-153
(2) Dobrador 2 - quando estiver com todas as células separadas e alisadas,
enrolar o Bordo de Ataque para cima, apertadamente, até o prolongamento das linhas do
grupo “A”. Após isso, passar o Bordo de Ataque para a dobrador 1, de modo que o mesmo
prenda-o entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 e 2 - separar os estabilizadores do lado esquerdo (direito). Puxar
cada painel dos estabilizadores para fora, um a um. Prender os estabilizadores entre o
velame e o corpo. Repetir o processo com os estabilizadores do lado direito (esquerdo) (Fig
2-554);
(4) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo (direito), levando-o para fora, da seguinte maneira:
(a) Segurar as Linhas Direcionais da esquerda e dobrar o tecido do velame
entre as linhas “D” e cada uma das Linhas Direcionais, direcionando para fora;
(b) Segurar as linhas “D” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “C” e “D”, direcionando para fora (Fig 2-555 e 2-556);
(c) Segurar as linhas “C” da esquerda e dobrar o tecido do velame entre as
linhas “B” e “C”, direcionando para fora (Fig 2-557);
(d) Segurar 05 (cinco) linhas “A” para dobrar o tecido do velame entre as
linhas “A” e “B”, direcionando para fora (Fig 2-558);
(5) Dobrador 2 - repetir com os grupos traseiro e dianteiro direito (esquerdo);
(6) Dobrador 1 - posicionar o Slider de forma cruzada entre a célula central do
Bordo de Ataque, entre as linhas “B” e “C” que estão na direita e na esquerda e ainda entre
as linhas “D” da direita e da esquerda. Certificar-se de que os ilhoses estejam próximos dos
Slider Stop (Fig 2-559 e 2-560);
Obs: Deve-se ter especial cuidado para não deixar tecido dos estabilizadores ou
do Bordo de Fuga sob uma linha qualquer, pois isto poderá causar dano ao velame ou até
mesmo uma pane de linhas excedentes no caso do Bordo de Fuga.
Fig 2-560
Fig 2-561
(2) Dobrador 1 - levantar o braço que estiver segurando o velame ao mesmo
tempo em que com a outra mão segura o Bordo de Ataque que está entre os seus joelhos;
(3) Dobrador 1 - colocar o Bordo de Ataque dentro do velame, tomando cuidado
para não desfazer o trabalho anterior;
(4) Dobrador 2 – pegar ambas as partes do Bordo de Fuga em uma das mãos e
2-155
enrolá-las juntas, para o meio, de maneira que elas encaixem completamente o resto do
velame (Fig 2-562);
Fig 2-562
Fig 2-570
2-157
g. Introdução do Velame na Bolsa Secundária
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame para mantê-lo junto
enquanto põe a bolsa embaixo. Tomar cuidado na hora de puxar o equipamento em direção
ao velame para não desfazer as dobras do mesmo (Fig 2-571 e 2-572);
(2) Dobrador 1 e 2 - verificar se o ilhós na parte superior do velame está no centro
da última dobra. Preparar a Bolsa Secundária do velame e verificar se o ilhós inferior está
junto ao ilhós da porção superior, e se não há sobras na Bridle, esticando-a (Fig 2-573 e 2-
574); e
(3) Dobrador 1 e 2 - com o joelho ainda no lugar, colocar o velame dentro da
bolsa, sendo um lado de cada vez. Segurar o canto do velame enquanto você o põe para
dentro. Colocar o velame no canto da bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa
antes de você retirar o joelho. Isto ajuda a manter o velame comprimido no canto da bolsa.
E, após isso, puxar a aba de fechamento para acomodar o velame (Fig 2-575 e 2-576).
2-158
Fig 2-575 Fig 2-576
Fig 2-579
2-159
(3) Dobrador 1 e 2 - sobrepor inteiramente o ilhós de cada uma das abas de
fechamento da bolsa. Passar as borrachas de dobragem através dos ilhoses de cada porção
de fechamento da bolsa e concluir o fechamento com as alças da Bridle (Fig 2-580 e 2-581);
(4) Dobrador 1 e 2 - fazer o fechamento da bolsa secundária do velame com
duas alças de Bridle, presas através das borrachas de dobragem que passam pelos ilhoses
nas extremidades das abas de fechamento (Fig 2-582 e 2-583);
(5) Dobrador 1 e 2 - continuar sanfonando a parte remanescente da Bridle
horizontalmente. Deixar aproximadamente 30 cm (1 ft) de Bridle sobrando da última dobra
até o paraquedas piloto flexível reforçado (Fig 2-584);
Obs: Verificar se o parador da bolsa do velame está colocado entre um
“sanfonamento direito-esquerdo” da Bridle (Fig 2-585).
Parador da Bolsa
2-160
Obs: Deixar pelo menos aproximadamente 6,5 cm (2 ½ in) de Bridle sobressaindo
de cada borracha de dobragem durante o posicionamento da mesma.
i. Introdução da Bolsa Secundária na Bolsa Primária e Fechamento da Mesma
(1) Dobrador 1 - no sentido Bolsa Secundária - Paraquedas Piloto, dobrar as
extremidades laterais do paraquedas para o interior (Fig 2-586 e 2-587);
(2) Dobrador 2 - dobrar as extremidades superior e inferior para o interior duas
vezes, deixando a alça de conexão bem visível (Fig 2-588 a 2-591);
(3) Dobrador 1 e 2 - prender os lados direito e esquerdo do paraquedas piloto
flexível reforçado com as duas borrachas de dobragem do interior da bolsa primária do
velame. Passar a alça de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado através do ilhós
da bolsa primária do velame (Fig 2-592);
(4) Dobrador 1 - amarrar um cordão de 75 lb, com um comprimento adequado, a
alça de conexão do paraquedas piloto flexível reforçado, usando 02 (dois) nós “meio cote” e
um nó de arremate na ponta (2-593);
(5) Dobrador 2 - amarrar o lado oposto do cordão a alça da Static Line, usando
02 (dois) nós “meio cote” e um nó de arremate na ponta, deixando aproximadamente 02
(duas) in de comprimento do cordão de 75 lb entre a alça de conexão do paraquedas piloto
flexível reforçado e a alça de conexão da Static Line (Fig 2-593);
(6) Dobrador 1 e 2 - inserir a bolsa secundária do velame dentro da bolsa
primária (Fig 2-594 a 2-596) ;
(7) Dobrador 1 e 2 - segurar a aba de fechamento da parte inferior e as linhas de
suspensão. Em seguida, dobrar para cima a aba e as linhas de suspensão na direção da
borda da bolsa do velame e passar as duas borrachas de dobragem presas a bolsa pelos
dois orifícios da aba de fechamento;
(8) Dobrador 2 - formar uma alça nas linhas de suspensão e passá-la através da
borracha de dobragem no lado direito (esquerdo) (Fig 2-597); e
(9) Dobrador 1 - na seqüência, formar uma segunda alça e passá-la através da
borracha de dobragem no lado esquerdo (direito) (Fig 2-598).
Obs: Deixar pelo menos 5 cm (2 in) de linhas de suspensão sobrando a partir de
cada borracha de dobragem durante o sanfonamento.
2-161
Fig 2-588 Fig 2-589
Fig 2-598
Fig 2-604
2-164
Fig 2-605
Fig 2-611
b. Em Dupla
(1) Dobrador 1 - verificar as condições do Loop de Fechamento Principal e passar
a embira pelo ilhós da aba inferior, de dentro para fora, puxando-o;
(2) Dobrador 2 – utilizando um pino de fechamento temporário, prender o Loop de
Fechamento. Em seguida, direcionar a Fita de Abertura (Static Line) para o lado direito do
invólucro principal (Fig 2-612);
(3) Dobrador 1 - passar a embira pelo ilhós da aba esquerda, de dentro para fora,
puxando o Loop de Fechamento (Fig 2-613);
(4) Dobrador 2 – utilizando um pino de fechamento temporário, prender o Loop de
Fechamento;
(5) Dobrador 1 - passar a embira pelo ilhós da aba direita, de dentro para fora,
puxando o Loop de Fechamento (Fig 2-614);
(6) Dobrador 2 – utilizando o pino de fechamento principal, prender o Loop de
Fechamento, ao mesmo tempo em que orienta a saída da fita de abertura pelo quadrante
inferior direito das abas;
2-166
Fig 2-612 Fig 2-613
Fig 2-614
2-167
Fig 2-617
2-168
ARTIGO V
2-170
Fig 2-626 – Linha Amarração Lacre Fig 2-627 – Dinamômetro
Fig 2-629
2-171
(2) Verificar se o Loop de Fechamento está em condições, no tamanho, no local
adequado e feito do material correto (microline – DAA Cypres) (Fig 2-630);
(3) Verificar se existem arruelas nos invólucros do Paraquedas Principal e
Reserva;
(4) Introduzir as Embiras 1 e 2 nos Loops de Fechamento (Fig 2-631);
Fig 2-630
Fig 2-631
2-172
Fig 2-632 Fig 2-633
2-173
Fig 2-638
Fig 2-639
2-174
Fig 2-640
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-641 e 2-
642). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento para o lado
oposto (Fig 2-643 e 2-644). Em seguida, realizar outra verificação das linhas para certificar-
se de que corrigiu essa anormalidade;
2-175
Fig 2-643 Fig 2-644
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a esquerda (direita), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
2-176
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-647);
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-648); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
“Slider” e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-649).
(10) Verificar ou colocar miniborrachas para Optima nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-651 e 2-652).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-177
Fig 2-651 Fig 2-652
Fig 2-653
Fig 2-655
Fig 2-656
(f) Realizar o corte das sobras.
Fig 2-657
2-179
(11) Verificar se as aberturas dos Anéis de Ligação estão voltadas para a parte
interna e que não estejam soltos ou abertos.
b. Confecção do Freio
(1) Dobrador 1 e 2 - partindo da costura da Linha Direcional Secundária no
velame, retirar as torções até a Alça de Navegação (Fig 2-658);
Fig 2-658
(2) Dobrador 1 e 2 - puxar a Linha Direcional até que a Alça do Freio ultrapasse o
Anel Guia da Linha Direciona (Fig 2-659);
(3) Dobrador 1 e 2 - passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante)
através da Alça do Freio (Alça da Linha de Navegação) e, em seguida, pelo Anel Guia do
Tirante de Sustentação (Fig 2-659);
Fig 2-659
2-180
Fig 2-660
(5) Dobrador 1 e 2 - dobrar em “S” a sobra das Linhas Direcionais sobre o velcro
do tirante (Fig 2-661); e
Fig 2-661
(6) Dobrador 1 e 2 - prender a Alça de Navegação com as duas partes do velcro
localizadas no tirante de sustentação (Fig 2-662).
Fig 2-662
2-181
c. Separação dos Grupos
(1) Dobrador 1 - posicionar-se entre os grupos de linhas e pegá-los novamente
(Fig 2-639). Colocar lado a lado as linhas e segurá-las em sua mão preferida, de modo que
as do lado esquerdo e direito do velame fiquem na mesma altura e posicionar o velame
sobre os ombros. Girar o velame de forma a pegar a primeira célula do mesmo e entregá-la
ao Dobrador 2, prosseguindo nesta operação até que todas as células do velame estejam
alinhadas (Fig 2-663);
Fig 2-663
Fig 2-664
2-182
Fig 2-665 Fig 2-666
2-183
(7) Dobrador 2 - separar o tecido do velame colocando seu braço entre os grupos
de linha traseiro e dianteiro esquerdo, levando-o para fora. Repetir com os grupos traseiro e
dianteiro direito (Fig 2-674 a 2-676);
Fig 2-671
2-184
Fig 2-676
2-185
Fig 2-679 Fig 2-680
(7) Dobrador 1 - suspender o velame com uma das mãos, ao mesmo tempo em
que o Dobrador 2 realiza a contagem e separação do Bordo de Ataque (4 células para cada
lado) concluindo esta operação com a célula central aberta no centro do velame (Fig 2-681).
Fig 2-681
(8) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de
Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar (Fig 2-682);
(9) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas (Fig 2-683);
(10) Dobrador 1 – utilizando a Fita de Ligação da Free Bag, realizar uma
amarração de fixação das linhas de suspensão (Fig 2-684);
2-186
Fig 2-682
Fig 2-689
2-188
Fig 2-690 Fig 2-691
6) Dobradores 1 e 2 - dobrar o tecido do velame entre cada uma das linhas
direcionais em direção à parte externa, deixando a parte do bordo de fuga do velame aberto.
Remover o ar do tecido do velame previamente dobrado. Dobrar pela metade o velame entre
as linhas direcionais como um todo, nivelar as linhas direcionais com os outros grupos de
linhas. Executar o mesmo procedimento do outro lado esquerdo do velame (Fig 2-692 a 2-
694).
Fig 2-694
2-189
e. Dobragem dos Grupos e do Bordo de Fuga
(1) Dobradores 1 e 2 – segurando nas extremidades laterais do velame (parte
superior e inferior), diminuir a largura do mesmo, tomando cuidado para não desfazer o
trabalho já realizado (Fig 2-695);
Fig 2-695
(2) Dobrador 2 – iniciando por um dos lados, rebater todas as dobras do velame e
as dobras do Bordo de Fuga para o lado oposto;
(3) Dobrador 1 - apoiando com o joelho, manter as células do Bordo de Ataque
esticadas;
(4) Dobrador 2 - dobrar para o interior a primeira e a segunda dobra de tecido do
velame do lado escolhido (Fig 2-696 a 2-700). Após isso, rebater as dobras do Bordo de
Fuga sobre a segunda dobra de tecido do velame;
(5) Dobrador 1 – levantar as porções de velame existente entre os grupos de
linhas “A” e “B”, “B” e “C”, “C” e “D” e as dobras do Bordo de Fuga, e esticar as células do
Bordo de Ataque correspondentes ao seu lado (Fig 2-701);
(6) Dobrador 2 – pegar a última dobra do Bordo de Fuga e envolver todas as
porções de velame entre os grupos de linhas e as dobras do Bordo de Fuga, deixando o
Bordo de Ataque exposto (Fig 2-702 e 2-703);
(7) Dobradores 1 e 2 – executar o mesmo trabalho no outro lado;
2-190
Fig 2-698 Fig 2-699
Fig 2-700
2-191
Fig 2-703
2-192
Fig 2-706 Fig 2-707
g. Dobragem em “S” do Velame e Introdução do Mesmo na Bolsa
(1) Dobrador 1 – pegar o Slider e levá-lo até a parte inferior do velame,
introduzindo-o entre os grupos de linhas (Fig 2-708 e 2-709);
(2) Dobrador 2 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (direito) sobre o
Slider (Fig 2-710);
(3) Dobrador 1 - dobrar os painéis estabilizadores do seu lado (esquerdo) sobre o
Slider (Fig 2-710);
(4) Dobradores 1 e 2 - executar uma dobragem em “S” do velame com
comprimento aproximado da abertura da Free-Bag até o ilhós localizado no centro da
mesma, terminando com os ilhoses do Slider tangenciando esta dobra (Fig 2-711). Após
isso, envolver essa dobra com o Bordo de Fuga (Fig 2-712) e, com uma das mãos acima
desta dobra e a outra por baixo da porção de tecido do velame, posicionar o mesmo no lado
oposto, de forma que o Bordo de Ataque fique voltado para cima, com 04 (quatro) células
para cada lado e a central do mesmo aberta (Fig 2-713 a 2-715);
2-193
Fig 2-710 Fig 2-711
Fig 5-53
2-194
(5) Dobradores 1 e 2 - realizar uma última dobra de forma que a costura central
do Bordo de Fuga esteja passando pelo centro e voltada para cima do velame. Com o joelho
apoiado sobre as dobras do velame, dobrar a célula central do Bordo de Fuga para o
interior, caracterizando assim, as duas orelhas do velame (Fig 2-792 e 2-793); e
Fig 2-720
2-195
h. Fechamento da Bolsa do Velame e Dobragem das Linhas de Suspensão
(1) Dobradores 1 e 2 - verificar se as linhas de suspensão estão emergindo do
centro da bolsa entre os dois elásticos de fechamento central;
(2) Dobradores 1 e 2 - passar os elásticos das dobras de fechamento central
através dos ilhoses correspondentes na aba de fechamento, mantendo a aba fechada pela
dobragem das linhas de suspensão como mostra a ilustração (Fig 2-721 e 2-722);
Obs: Cada dobra deve projetar-se um mínimo de 4 cm (1 ½ a 2 in) através dos
elásticos das dobras de fechamento.
2-196
Fig 2-725 Fig 2-726
(5) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre a alça elástica de
fechamento central; e
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, de maneira que aproximadamente 25 cm (9 a 10 in) de linhas de
suspensão fiquem para fora (Fig 2-727 a 2-729).
Obs: Assegurem-se de que as linhas de suspensão que ficaram para fora
estejam desembaraçadas da última dobra realizada quando a Free-Bag for colocada no
Container do paraquedas reserva, e que a dobra final esteja segura.
25 cm (9 a 10 in)
Fig 2-729
2-197
2-30. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO
a. Dobradores 1 e 2 - acondicionar a Free-Bag no invólucro (Container),
posicionando os tirantes de sustentação do paraquedas reserva apropriadamente e
dobrando-os para dentro nos cantos inferiores (Fig 2-730);
b. Dobradores 1 e 2 - passar as embiras 1 e 2 pela embira 3, certificando-se de que
os Loops de Fechamento e as embiras não embaracem com as linhas de suspensão;
Fig 2-730
2-198
Fig 2-733
i. Dobrador 1 e 2 - sanfonar a Bridle em “V” (Fig 2-734 e 2-735), sem cobrir o ilhós
da aba Nr 1. A Fita de Ligação deverá sair entre a Aba Nr 1 e ter uma sobra de 5 a 6 ft de
comprimento;
j. Dobrar a sobra da Fita de Ligação em “S” sobre a aba Nr 1 da direita para a
esquerda até chegar na base do Paraquedas Piloto do tipo Spring-Loaded (Hot Dog);
k. Dobrador 1 – comprimir o paraquedas piloto (Hot Dog) de maneira que o
dobrador 2 possa atravessar ambas as embiras através do ilhós da base inferior e superior
do mesmo (Fig 2-736);
l. Dobrador 1 – puxar as embiras, aflorando pelo ilhós da base superior;
m. Dobrador 2 – prender os Loops de Fechamento com os pinos auxiliares de
fechamento e puxar todo o tecido do paraquedas piloto que ficar entre o espiral da mola
achatada. Verificar, ainda, se o ilhós da base superior do paraquedas piloto está centralizado
no ilhós da aba Nr 1 (Fig 2-737);
Obs: Verificar que um máximo de 20 mm dos Loops de Fechamento possam ser
puxados através do paraquedas totalmente colapsado.
n. Dobrador 1 – achatar o tecido em volta da coroa do paraquedas piloto e dobrá-lo
por baixo fazendo dobras largas para o centro. Dobrar o topo e a parte inferior primeiro e
depois os lados. Passar as embiras 1 e 2 pelo ilhós e fechar a aba direita (Nr 2);
o. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares;
p. Dobrador 1 - passar as embiras 1 e 2 pelos ilhoses e fechar as abas esquerda,
superior e inferior externa (Nr 3, 4 e 5) (Fig 2-738 a 2-741);
q. Dobrador 2 - prender os Loops de Fechamento com os pinos de fechamento
auxiliares;
r. Dobrador 1 - Preparar os pinos de fechamento curvos e puxar as embiras de
modo que o dobrador 2 possa executar o seu trabalho;
s. Dobrador 2 - Remover os pinos de fechamento temporários, direcionar o pino de
fechamento curvo esquerdo através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva e introduzir através do Loop de Fechamento esquerdo. Depois, direcionar o pino de
fechamento curvo direito através da alça do cabo do punho de comando do paraquedas
reserva, colocando-o sobre o pino curvo esquerdo, introduzir através do Loop de
Fechamento da direita e remover as embiras (Fig 2-742 e 2-743);
2-199
t. Dobrador 1 e 2 - fazer a inspeção das RSL e se as mesmas estiverem danificadas,
substituí-las. Verificar se o Fixador Instantâneo está funcionando corretamente e se os
velcros das fitas estão limpos e fixados. Prender as fitas ao longo dos velcros machos que
estão nos Tirantes de Sustentação Superior Direito e Esquerdo do equipamento, deixando o
Fixador Instantâneo próximo da Argola Grande do DLV;
u. Dobrador 2 - verificar se as duas partes da RSL estão corretas e casadas com o
velcro. Depois, inserir a sobra da RSL sob a aba protetora;
v. Dobrador 1 - confeccionar o lacre do paraquedas reserva com linha de algodão
20/4, vermelha, com 4,7 lb de resistência, e fechar a aba protetora; e
x. Dobrador 1 e 2 - realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-744).
2-200
Fig 2-738 Fig 2-739
2-201
Fig 2-744
2-202
ARTIGO VI
745);
2-203
Fig 2-745 – 1º Passo.
.
b) 2º Passo - Passar a Argola Pequena por dentro da Argola Média (Fig
2-746);
2-204
Fig 2-748 – 5º Passo.
f) 6º Passo - Passar a ponta do cabo flexível por dentro da alça de náilon
(Fig 2-749);
2-205
Fig 2-751 – 8º Passo.
Fig 2-754
2-207
Fig 2-755
Fig 2-756
(c) Neste momento é possível determinar se o velame e as linhas estão
corretos. Se existirem torções nos dois grupos de linhas (direito / esquerdo), isto significa
que o velame está com um Loop (volta) por dentro de seus tirantes (Giro) (Fig 2-757 e 2-
758). Soltar as linhas e realizar um Loop com o velame ou o equipamento (caso esteja
conectado) para o lado oposto (Fig 2-759 e 2-760). Em seguida, realizar outra verificação
das linhas para certificar-se de que corrigiu essa anormalidade;
(e) Quando estender o velame, afastar ambas as mãos tão longe quanto o
Slider permitir. Balançar o velame algumas vezes para por tudo em ordem;
(f) O Bordo de Ataque deverá estar de encontro ao seu corpo e o Bordo de
Fuga do lado oposto. Caso esteja ao contrário, verificar se o equipamento está com o
invólucro virado para cima. Se o equipamento estiver correto, e o velame não se apresentar
como o descrito acima, o paraquedas está conectado de modo errado;
(g) Caso a Drogue esteja colapsada (Fig 2-763), esticar a bridle a fim de
descolapsar a mesma (Fig 2-764);
(h) Estando o paraquedas montado corretamente e o Bordo de Ataque
voltado para a direita (esquerda), certificar-se de que o paraquedas está sem
anormalidades, verificando o seguinte:
1) todo o grupo da esquerda (direita), Tirantes Traseiros e Dianteiros,
passa por sobre o da direita (esquerda), dos anéis até o velame (Fig 2-765);
2-209
2) o Slider deve estar correndo livre por todos os cantos (dianteiro direito /
esquerdo e traseiro direito / esquerdo) desde as bifurcações dos grupos ( “A”, “B, “C” e “D”)
até o Slider Bumper (Fig 2-766); e
3) As Linhas Direcionais devem passar livres pelos ilhoses traseiros do
Slider e por dentro do Anel Guia dos Tirantes Traseiros (Fig 2-767).
(6) Verificar ou colocar Borrachas (miniborrachas Optima) nas alças das linhas
direcionais secundárias esquerda e direita (Fig 2-769 e 2-770).
Obs: Estando o velame no solo com o Bordo de Ataque voltado para a esquerda
e consequentemente o Bordo de Fuga para a direita, as alça em que deverão ser colocadas
as miniborrachas são:
2-210
- Linha Direcional Secundária Esquerda – alça do terceiro pé de galinha de cima
para baixo; e
- Linha Direcional Secundária Direita – alça do segundo pé de galinha de cima
para baixo.
2-211
Fig 2-773 Fig 2-774
Fig 2-777
2-212
(2) Puxar para baixo o par de linhas direcionais até que a Alça de Meio Freio da
linha direcional mais externa ultrapasse o Anel Guia do Tirante de Sustentação. A seguir,
passar a Alça de Travamento do Freio (Alça do Tirante) através da Alça de Meio Freio da
linha direcional e do Anel Guia (Fig 2-778);
Fig 2-778
(3) Passar a ponta dura da Alça de Navegação pela Alça de Travamento do Freio
e puxar o excesso da Linha Direcional Secundária para o bordo de fuga (Fig 2-779);
Fig 2-779
(4) Dobrar em “S” a sobra da Linha Direcional Primária e colocá-la sob a Aba
Protetora da Alça de Navegação (Fig 2-780);
(5) Prender a Alça de Navegação com o botão de pressão;
2-213
Rebaixador do bordo de ataque
Fig 2-780
(6) Passar o elástico da Aba Protetora da Alça de Navegação através da abertura
(Fig 2-781);
Fig 2-781
Fig 2-782
2-214
(8) Nivelar as alças das linhas direcionais secundárias da direita com as alças das
linhas direcionais primárias da direita, e sanfonar as sobras como um todo, prendendo-as
com uma miniborracha (Fig 2-783 e 2-784); e
(9) Repetir o mesmo procedimento com as Linhas Direcionais da esquerda.
2-216
Fig 2-791 Fig 2-792
Fig 2-795
2-217
d. Dobragem do Bordo de Fuga
(1) Dobrador 2 - levantar o Bordo de Fuga (existe uma identificação costurada no
meio) 2 in (Fig 2-796) acima do Slider;
(2) Dobrador 1 - segurar no local com a mesma mão que estiver segurando as
linhas;
Fig 2-796
Fig 2-797
(6) Dobrador 2 – abraçar o velame colocando as mãos abaixo do Bordo de
Ataque e colocar o velame no solo retirando todo o ar;
(7) Dobrador 1 – auxiliar o Dobrador 2 na colocação do velame no solo, atentando
para manter as linhas juntas. O velame deve apresentar uma forma triangular (“sorvetão”). O
Slider deve estar envolvido pelo Bordo de Fuga e ficar deste modo até colocá-lo dentro da
Bolsa do Velame (Fig 798).
2-218
Fig 2-798
e. Dobragem em “S”
(1) Dobrador 1 e 2 - deslocar-se para o lado do velame e colocar sua mão
diretamente embaixo da extremidade do velame onde está o Slider. Posicionar a outra mão
no velame, um pouco mais afastada para cima e realizar uma dobra em “S” do tamanho da
bolsa (Fig 2-799 e 2-800); e
(2) Dobrador 1 e 2 - colocar a mão embaixo do topo do velame e realizar uma
dobra em “S” em direção oposta a primeira. O velame restante deve ser enrolado embaixo
desta dobra. E realizar uma dobra nas linhas de suspensão (Fig 2-801 e 2-802);
2-219
g. Introdução do Velame na Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - posicionar-se no meio do velame mantendo-o junto com o
auxílio do joelho;
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra nas linhas de suspensão, ao mesmo tempo
em que o dobrador 1 põe a bolsa embaixo do velame. Tomar cuidado na hora de puxar o
equipamento em direção ao velame para não desfazer as dobras do mesmo;
(2) Dobrador 1 e 2 – sair de cima do velame, mantendo o trabalho realizado com
o auxílio das mãos. Após isso, colocar o velame sobre a bolsa e prendê-lo novamente com
o auxílio dos joelhos; e
(3) Dobrador 1 e 2 – colocar o velame dentro da bolsa, sendo um lado de cada
vez. Segurar o canto do velame enquanto o põe para dentro. Colocar o velame no canto da
bolsa. Todo o velame deve ser colocado na bolsa antes de retirar o joelho. Isto ajuda a
manter o velame comprimido no canto da bolsa.
Fig 2-803
h. Fechamento da Bolsa
(1) Dobrador 1 e 2 - segurar a Aba de Fechamento Inferior e as Linhas de
Suspensão e, em seguida, dobrar para cima a aba de fechamento e as linhas em direção à
parte superior da bolsa;
(2) Dobrador 1 - passar a borracha do lado direito (esquerdo) através do ilhós
correspondente na aba de fechamento. Formar uma alça nas linhas de suspensão e passar
através da borracha de dobragem preta (Fig 2-804); e
(3) Dobrador 2 - repetir o mesmo procedimento para o lado esquerdo.
Obs: Deixe pelo menos 5 cm (1 ½ a 2 in) de alça sobressaindo em cada dobra
de linhas.
Fig 2-804
2-220
i. Dobragem das Linhas
(1) Dobrador 1 e 2 - passar cada borracha de dobragem natural fixada no lado de
fora da bolsa através do ilhós correspondente na aba de fechamento. Dobrar as linhas sobre
a Aba de Fechamento nas borrachas. As dobras das linhas têm que ter de 1 ½ a 2 in de
comprimento (Fig 2-805).
(2) Dobradores 1 e 2 - puxar a aba de proteção por sobre as alças elásticas de
fechamento; e
(6) Dobradores 1 e 2 - fechar a aba de proteção pela dobra das linhas de
suspensão remanescentes, sendo a última a central, e de maneira que sobrem
aproximadamente 12 in de Linhas de Suspensão entre a bolsa e os Anéis de Ligação (Fig 2-
806)
2-221
2-35. FECHAMENTO DO INVÓLUCRO
Para realizar o fechamento do invólucro, os dobradores deverão realizar as seguintes
ações:
(1) Dobrador 1 – passar a embira pelo loop, que deverá estar preso a um ilhós
localizado na parte inferior próximo a base da aba superior de fechamento (Fig 2-809);
(2) Dobrador 2 - realizar uma dobra no sentido inferior direito da bolsa, com o
objetivo de acomodar a fita de ligação de abertura em seu alojamento. (Fig 2-809);
(3) Dobrador 2 - passar a embira que está no Loop de Fechamento pelo ilhós da
aba de fechamento esquerda, de dentro para fora (Fig 2-810);
(4) Dobrador 1 - introduzir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento
da aba com a mão;
(5) Dobrador 2 – passar a embira pelo ilhós da aba do lado direito, de dentro para
fora. (Fig 2-810);
(6) Dobrador 1 - inserir o Pino Auxiliar de Fechamento ou segurar o fechamento da
aba com a mão;
(7) Dobrador 2 - passar a embira pelo ilhós da aba superior, de dentro para fora, e
realizar o fechamento introduzindo o cabo duplo de fechamento pelo loop. Introduzir o cabo
duplo de fechamento em seu respectivo alojamento na aba superior (Fig 2-811);
(8) Dobrador 1 – posicionar a fita de ligação de abertura por baixo das abas
protetoras existentes na aba direita, e próximo ao alojamento da drogue (Fig 2-812 e 2-813);
(9) Dobrador 2 - cuidadosamente, remover a embira e posicionar a aba de
fechamento da aba superior por baixo das abas esquerda e direita respectivamente,
objetivando o total fechamento das abas e a proteção do cabo duplo de fechamento (Fig 2-
814);
Obs: Quando finalmente remover a “embira”, assegurar-se de que o Loop de
Fechamento não se queime, passar a embira embaixo da extremidade do Pino de
Fechamento e posicionar a mesma embaixo e contra o pino.
2-222
Fig 2-811
Fig 2-814
2-223
(b) Introduzir a ponta do cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue
Secundário pela alça menor do Loop flutuante e pela alça (cabo de náilon) fixa do Tirante da
Drogue (Fig 2-817);
(c) Introduzir a ponta do cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue
Primário apenas pela alça maior do Loop flutuante (Fig 2-818);
(d) Puxe o cabo flexível do Punho de Liberação da Drogue Secundário (Fig
2-819) de maneira que o comprimento mínimo da sua sobra, desde a entrada na alça menor
do Loop flutuante até a sua extremidade (ponta), seja de 120 mm (Fig 2-820);
Fig 2-815
Fig 2-816
2-224
Fig 2-817
Fig 2-884
Fig 2-818
2-225
Fig 2-819
Fig 2-820
2-226
(11) Dobrador 1 e 2 - esticar toda a extenção da Bridle da Drogue de forma
que sejam retiradas todas e quaisquer anormaliades existentes na mesma, como por
exemplo uma possível torção existente ou que esteja colapsada. Puxar o tubo comando da
Drogue até que a bifurcação das pernas do Cabo de Rebaixamento do Ápice pare na
primeira argola média (mais externa) da Fita de Ligação da Drogue (Fig 2-821 e 2-822);
Fig 2-821
2-227
Fig 2-822
2-228
Fig 2-823
Fig 2-824
2-229
Fig 2-825
Fig 2-826
2-230
Fig 2-827
Fig 2-828
2-231
Fig 2-829
2-232
Fig 2-832 Fig 2-833
Fig 2-840
(18) Dobrador 1 e 2 - introduzir a Drogue no seu alojamento específico
deixando a alça de fixação do cabo flexível (fechamento do alojamento da Fita de Ligação
da Drogue) para fora, assim como a sobra da fita que sai do alojamento e vai até o cabo
flexível. Após isso, introduzir a sobra no alojamento e as abas de direcionamento (fixação)
da Drogue nos seus alojamentos dentro do alojamento da Drogue (Fig 2-841 a 2-844).
2-234
Fig 2-841
Fig 2-842
2-235
Fig 2-843
Fig 2-844
2-236
(19) Dobrador 1 e 2 – realizar a inspeção final, arrumação do equipamento e
escrituração da caderneta (Fig 2-845).
Fig 2-845
2-237
CAPÍTULO 3
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3-1. GENERALIDADES
a. Atualmente, a atividade de salto livre da Bda Inf Pqdt pode ser desenvolvida
através de:
(1) formação:
(a) do saltador livre;
(b) do mestre de salto livre;
(c) do treinamento específico para o salto livre operacional; e
(d) do piloto de salto duplo.
(2) treinamento da equipe de salto livre;
(3) adestramento:
(a) de salto livre;
(b) de salto duplo; e
(c) de salto livre operacional.
(4) readaptações técnicas;
(5) adaptação ao uso e utilização de novos tipos de paraquedas e equipamentos;
(6) demonstrações, no País ou no exterior; e
(7) atividades especiais com a Confederação Brasileira de Pára-quedismo.
b. Dentro desse contexto, é obrigatória a presença de um especialista DOMPSA em
qualquer uma dessas atividades, uma vez que há a necessidade de um militar responsável
pelo controle do material aeroterrestre (paraquedas) e que observe o funcionamento dos
mesmos durante as diversas missões.
c. O especialista DOMPSA pode exercer as seguintes funções na atividade de salto
livre:
(1) Fiscal de Dobragem;
(2) DOMPSA da missão de Salto Livre; e
(3) DOMPSA do Reconhecimento de uma missão de Salto Livre.
d. O Batalhão DOMPSA é a Unidade da Bda Inf Pqdt responsável por coordenar e
escalar os especialistas DOMPSA em atividade, nas diversas missões de salto livre, bem
como assessorar tecnicamente o Cmdo Bda Inf Pqdt sobre qualquer acidente ou incidente
nessa área.
e. O 2º Pelotão de Dobragem de Paraquedas, orgânico da Companhia de Dobragem
de Paraquedas do Batalhão DOMPSA, compõe o pessoal especializado e responsável pela
inspeção e dobragem dos paraquedas de salto livre utilizados durante a atividade, bem
como do controle, inspeção e instalação dos Dispositivos de Aberturas Automáticos (DAA).
f. Conforme o seu QCP, o pelotão é constituído por 01 (um) tenente DOMPSA (Cmt),
por um sargento DOMPSA (Adj Pel), por 03 (três) sargentos fiscais de dobragem, por 03
(três) cabos/soldados Auxiliares de DOMPSA anotadores e por 30 (trinta) soldados
dobradores.
g. As instalações do 2º Pelotão compõem uma Torre de Inspeção, um pista de
dobragem e uma sala de armazenamento de acessórios e de DAA.
3-1
3-2 CICLO DE UTILIZAÇÃO DO PARAQUEDAS
a. Após a sua utilização (abertura), o paraquedas é entregue na Torre de Inspeção, a
fim de ser suspenso para inspeção, limpeza, secagem e arejamento, e retirada de qualquer
anormalidade.
b. Caso o paraquedas esteja fechado, deverá ser depositado sobre os estrado da
torre e identificados, a fim de serem inspecionados e encaminhados ao Depósito de
Paraquedas ou aberto para uma nova dobragem.
c. Da Torre de Inspeção o paraquedas aberto e em condições é levado para a pista
de dobragem, onde receberá uma nova inspeção e será dobrado.
d. Ao término da dobragem, o paraquedas é inspecionado, validado e transportado
para o Depósito de Paraquedas, onde será armazenado.
ARTIGO II
3-3
m. Antes de iniciar propriamente dito a dobragem, há a necessidade de uma inspeção
sumária do paraquedas na pista de dobragem. Cabe ao DOMPSA ficalizar as duplas
responsáveis. Deverá verificar principalmente se o paraquedas está com o DAA em dia e se
o mesmo deve ser instalado.
Obs: Os DAA devem ser armazenados na sua sala específica e deve haver um
controle do tempo de vida útil de suas baterias e suas revisões.
n. O DOMPSA deverá fiscalizar a dobragem de cada dupla analisando e validando
cada fase acusada. Ao término da dobragem, realizará a inspeção do paraquedas e validará
ou não o trabalho do dobrador, preenchendo, no caso de positivo, a caderneta de dobragem
com o seu número de DOMPSA e a sua assinatura. Ao término do processo, deverá
entregar os paraquedas dobrados no Depósito de Paraquedas.
o. O Auxiliar de DOMPSA Anotador possui a atribuição de controlar a dobragem
realizada por cada dupla, anotando o número do equipamento, o número do velame e o
nome dos militares que realizaram o trabalho em uma ficha de inspeção (Anexo A).
p. Toda dobragem é realizada por no mínimo 01 (uma) dupla de dobradores e a
atribuição desses militares é:
(1) inspecionar o paraquedas na torre de inspeção;
(2) inspecionar o paraquedas na pista de dobragem;
(3) realizar a dobragem do paraquedas acusando o término de cada fase e o
término da dobragem; e
(4) realizar a escrituração da caderneta de dobragem (Anexo B).
3-4
d. Após o recebimento da missão, o DOMPSA deverá atentar para o cumprimento
dos horários determinados no RMA – L Pes: Prt Btl, Prt Adrm, Distr Pqd, Brf etc,
apresentando-se ao O Lig e ao Precursor da missão, no aeródromo, antes do horário
previsto para a distribuição de paraquedas.
e. Em viagem ou fora do P Distr Pqd de Afonsos, e não havendo outro especialista,
caberá ao DOMPSA da Missão coordenar e distribuir os paraquedas, preenchendo e
entregando aos MSL dos Aviões as Fichas de Distribuição de Paraquedas.
f. Durante a equipagem, deverá estar sempre atento e atuante, procurando sanar
qualquer dúvida ou problemas com os paraquedas distribuídos, procurando deixar o saltador
tranqüilo e seguro do material. Deverá analisar se os paraquedas distribuídos estão de
acordo com as características técnicas e possibilidades dos equipamentos e as dimensões
biométricas do saltador observando o seguinte:
VALOR DE X OBS
- muito leve; e
< 0.45
- sofre turbulências.
- ideal para alunos e militares com
0.45 A 0.7
pouca experiência.
- voos rápidos e curvas rápidas;
- pouso mais difícil;
0.7 A 1.0 - mais difícil chegar em área restri-
ta; e
- ideal para saltadores experientes.
- curvas muito rápidas; e
1 A 1.2
- saltador com mais de 300 saltos
> 1.2 - recomenda-se não saltar.
3-5
PERÍODO INTENSIDADE
DIURNO 18 KT
NOTURNO 14 KT
3-6
u. Deverá receber a Ficha Auxiliar de Distribuição de Paraquedas (Anexo H) do MSL
de cada aeronave da missão e verificar se a quantidade de abertura escrita na mesma é
igual a quantidade de paraquedas recebido, entregando-a ao Ch Dep Pqd e ao Cmt 2º Pel
Dob na 1ª oportunidade do retorno da missão.
v. Em viagem, deverá controlar todos os paraquedas sob sua responsabilidade,
guardando-os em local seguro e em condições de ser armazenado, conforme o que
prescreve o Relatório de Reconhecimento, realizado previamente antes da viagem;
w. Ao término da missão, só deverá se ausentar da ZL após se apresentar ao Ch Eq
Terra da missão dizendo com ou sem alteração. Os paraquedas abertos, sujos ou molhados
deverão ser entregues na Torre de Inspeção / Secagem do 2º / 3º Pel Dob ou nas mesas de
dobragem do 2º Pel Dob, com a presença do Adjunto do Pelotão, durante o expediente, e
com a presença do Adj Of Dia, fora do expediente. Caso hajam paraquedas fechados e não
utilizados, deverá entregá-los no Dep Pqd, durante o horário do expediente, ou loteá-los na
torre do 2 / 3º Pel Dob, com a presença do Adj Of Dia, fora do horário do expediente, a fim
de, no próximo dia útil, entregar ao Dep Pqd.
x. Caso os paraquedas estejam molhados ou sujos e a missão termine fora do
expediente, deverá suspendê-los na Torre de Inspeção / Secagem ou colocá-los no tanque
de lavagem do 2º / 3º Pel Dob e, na 1ª oportunidade do próximo dia útil, informar a situação
ao Cmt 2º Pel Dob.
y. Após a devolução dos paraquedas, deverá entregar o RMA – L Pes, preenchido
corretamente, na 3ª Seção B DOMPSA, informando se haverá ou não a necessidade de se
elaborar RIAP e (ou) RPM.
z. Ao término da viagem, o DOMPSA terá 05 (cinco) dias úteis para entregar o
Relatório da Viagem (Anexo G) na 3ª Seção B DOMPSA e 02 (dois) dias úteis para os
relatórios provenientes de alterações (RIAP, RPM etc), em cada missão, sendo
despachados com o Ch CEPTA , pelo DOMPSA de cada uma delas.
3-7
f. O local ideal para a guarda dos paraquedas deve ser o mais próximo das
condições de um depósito de paraquedas, ou seja, coberto, amplo, climatizado, sem
umidade, limpo, fechado, seguro, próximo ao acesso de viaturas etc. No entanto, cabe ao
especialista analisar o melhor local dentro dessas características, de maneira que o material
possa ser guardado em segurança e sem o risco de deterioração, uma vez que o período de
armazenamento poderá ser curto. Todos os dados devem ser coletados, fotografados e
relatados, a fim de dar suporte ao S3 e o Cmt B DOMPSA na decisão de autorizar ou não a
ida dos paraquedas para determinada missão.
g. Os raios solares causam danos irreversíveis aos paraquedas, portanto, um galpão
ou área sombreada é o melhor local para dobrá-los. A dobragem sob o sol é inevitável em
muitos lugares, assim, reduza a exposição de seu velame ao sol o máximo possível.
h. A dobragem sobre o concreto, ou asfalto, deve ser evitada porque causarão
desgaste ao velame, linhas e equipamento. Caso não tenha outro local disponível, procure
utilizar lonas de náilon para forrar o solo.
i. No caso de uma missão de salto livre em que os paraquedas sejam molhados, há
a necessidade de serem suspensos ou distendidos em lugar alto (torre, teto alto, árvore etc)
de maneira que o material possa secar e arejar durante o período que permanecer fora das
instalações do B DOMPSA. Para isso, o DOMPSA deve verificar durante o seu
reconhecimento se o local possui esses meios e, caso negativo, deve informar ao
planejamento da missão a impossibilidade de haver saltos tendo a probabilidade de molhar
os paraquedas.
j. No caso de os paraquedas serem guardados longe da área de distribuição de
paraquedas, há a necessidade do especialista verificar um local próximo ou distribuí-los de
dentro da viatura.
k. A Zona de Lançamento para uma missão de salto livre deve possuir as dimensões
mínimas de 200 x 400 m. Além disso, o DOMPSA deve observar as características do
terreno, como o tipo de vegetação, os obstáculos internos e externos e as vias de acesso ao
posto de recebimento de paraquedas.
l. Ao término da viagem, o DOMPSA terá 05 (cinco) dias úteis para entegrar o
Relatório do Reconhecimento (Anexo E) na 3ª Seção e informar o andamento da futura
missão.
3-8
(b) O DOMPSA da missão, após constatar que houve acidente ou incidente,
terá 48 (quarenta e oito) horas úteis para confeccionar (Anexo B) e entregar ao Centro de
Estudos e Projetos Técnicos Aeroterrestre (CEPTA).
(3) Relatório de Perda de Material (RPM)
(a) Documento destinado a registrar as informações referentes ao extravio
ou danos no material aeroterrestre, durante uma missão.
(b) O DOMPSA, após constatar que houve perda ou dano no material, terá 48
(quarenta e oito) horas úteis para confeccionar (Anexo C) e entregar ao CEPTA.
(4) Relatório de Reconhecimento
(a) Documento destinado a registrar todos os dados necessários para o
cumprimento de determinada viagem de instrução, adestramento e demonstração, no futuro,
de maneira que qualquer DOMPSA escalado, de posse desse relatório, consiga cumprí-la da
melhor maneira possível.
(b) Após o Reconhecimento, o DOMPSA terá 5 (cinco) dias úteis para
confeccionar (Anexo D) e entregar à 3ª Seção B DOMPSA.
(5) Relatório de Viagem
(a) Documento destinado a registrar as informações referentes a todas as
atividades realizadas pela Equipe DOMPSA (Eq DOMPSA) durante uma viagem.
(b) Após a Viagem (Vgm), o DOMPSA terá 5 (cinco) dias úteis para
confeccionar (Anexo E) e entregar à 3ª Seção B DOMPSA.
(6) Ficha Auxiliar de Distribuição de Paraquedas
(a) Documento destinado ao Chefe do Posto de Distribuição de Paraquedas
(Ch P Distr Pqd) e ao Chefe do Posto de Recebimento de Paraquedas (Ch P Rcb Pqd) ou
Chefe do Posto de Coleta de Paraquedas (Ch P Col Pqd), com a finalidade de controlar o
número de paraquedas utilizados na missão. O Ch P Distr Pqd preenche a ficha (Anexo F) e
entrega ao Mestre de Salto Livre (MSL), orientando-o a entregá-la ao Ch P Rcb Pqd ou Ch P
Col Pqd. Ao receber a ficha do MSL, o Ch P Rcb Pqd ou Ch P Col Pqd confere o quantitativo
de paraquedas, preenche a ficha, se for o caso, e a entrega ao Comandante do Pelotão de
Dobragem de Paraquedas de Salto Livre – 2º Pelotão de Dobragem (Cmt Pel Dob Pqd SL –
2º Pel Dob).
(b) O mesmo procedimento com relação ao preenchimento da ficha deve ser
adotado em Operações, sendo que o Ch P Col Pqd será o DOMPSA da missão, que, após
receber todos os paraquedas, deverá preenchê-la, se for o caso, e entregá-la ao Cmt 2º Pel
Dob, na 1ª oportunidade do retorno da missão.
3-9
ANEXO A
SINÓPSE DA MISSÃO
DATA NR MISSÃO CÓDIGO ANV/QTD
CHAMADA AEROTERRESTRE
DOMPSA
NR PQDT NOME DE GUERRA SALTOU
(POSTO/GRAD)
AUX DOMPSA
NR PQDT NOME DE GUERRA SALTOU
(GRAD)
VERSO
CONTRÔLE DE ABERTURAS DOS PARAQUEDAS NA MISSÃO
AVIÕES TIPO 1º Av 2º Av 3º Av 4º Av 5º Av 6º Av
C-95
Nr de
C-105 A
ABERTURAS
C-130
Obs:__________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________
....................../............................................/.............................
____________________________________________________
ASSINATURA DO DOMPSA
3-10
ANEXO B
I – INFORMAÇÕES GERAIS
01.Dara / Hora do Incidente/Acidente: 02. Tipo Incidente / Acidente:
03. N° da Missão: 04. Código da Missão: 05. Tipo de Anv: 06. N° Anv: 07. Unidade Aérea:
08. Nome ZL / Cidade / UF: 09. Altitude ZL: 10. Altura de Lançamento: 11. Velocidade Anv:
12. Intensidade do Vento: 13. Visibilidade: 14. P / G / Nome / OM / MS Avi: 15. P / G / Nome / OM / Militare (s) Acidenta-do
(s) ou que participou (aram) do Incidente:
PÁRA-QUEDAS RESERVA
27. Tipo: 28. N° Série: 29. Data de Fabricação: 30. Tempo de Vida: 31. N° Invólucro:
3-11
43. Parecer do DOMPSA em relação à causa provável do Incidente / Acidente:
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
IV - ANÁLISE DO CEPTA
44. Observações do CEPTA:
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________
COMPLEMENTAÇÕES:
a. Para cada incidente / acidente no transcurso da missão, deverá ser preenchido um relatório;
b. O item Nr 01 deverá ser preenchido com a Data / Hora que ocorreu o Incidente / Acidente;
c. O item Nr 02 deverá ser preenchido informando se houve um Incidente ou Acidente com o pára-quedas;
d. Os itens de Nr 03 a 11 e 14 deverão ser coletados no Brifim;
e. Os itens Nr 12, 13 e 15 deverão ser coletados na zona de lançamento, no momento do Incidente / Acidente;
f. Os itens de Nr 16 a 25 deverão ser retirados do pára-quedas e de informações da Cia Dob Pqd e do Dep Pqd;
g. O item Nr 26 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando se houve, ou não, alteração;
h. Quando o pára-quedas reserva não tiver sido acionado, nos itens de Nr 27 a 37, deverá ser dado um traço horizontal centralizado;
i. Quando o pára-quedas reserva for acionado, deverá ser preenchido os itens de Nr 27 a 36 com os dados retirados do pára-quedas e de
informações do Dep Pqd;
j. O item Nr 37 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando se houve, ou não, alteração;
k. O item Nr 38 deverá ser preenchido com os dados do DOMPSA e sua assinatura;
l. No item Nr 39 deverá ser descrita a seqüência do Incidente / Acidente, desde o abandono da aeronave até a chegada ao solo;
m. Caso algum item não tenha espaço suficiente para completar as informações, o DOMPSA da missão poderá utilizar o espaço
“complementações” ;
n.Todo o material envolvido no Incidente /Acidente que necessitar de análise para conclusões futuras, deverá ser encaminhado pelo
DOMPSA da missão ao CEPTA, da seguinte maneira: durante o horário de expediente: assim que chegar ao B DOMPSA; e fora do
horário de expediente: no primeiro dia útil seguinte; e
o. Este Relatório deverá ser entregue no CEPTA pelo DOMPSA da missão, dois dias úteis após o cumprimento da mesma.
3-12
ANEXO C
V- ANÁLISE DO CEPTA
17. Nr controle do relatório: 18. Data: 19. Relação e Preço do material extraviado (R$):
a. Para cada perda de material no transcurso da missão, deverá ser preenchido um relatório;
b. Os itens de Nr 01 a 05 deverão ser coletados no Brifim;
c. O item Nr 06 deverá ser preenchido com a Data / Hora que ocorreu a perda de material;
d. Os itens de Nr 07 a 12 deverão ser coletados na zona de lançamento, no momento da perda do material;
e. O item Nr 13 deverá ser preenchido pelo DOMPSA informando como o militar perdeu o material;
f. Os itens de Nr 14 e 16 deverão ser preenchido pelo DOMPSA com os seus dados, sua assinatura e a data da confecção do relatório;
g. Os itens de Nr 17 a 20 deverão ser preenchidos pelo CEPTA;
h. Os itens de Nr 20 e 21 deverão ser prenchidos pelo Cmt B DOMPSA; e
i. Este Relatório deverá ser entregue no CEPTA pelo DOMPSA da missão, dois dias úteis após o cumprimento da mesma.
3-13
ANEXO D
RELATÓRIO DE RECONHECIMENTO
Errar, Nunca !
MISSÃO
ESTADO / CIDADE
ANO
3-14
I - DADOS GERAIS
1. Nr do Reconhecimento:
2. Fonte de consulta:
3. Cidade:
3-15
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
V. DADOS DA ÁREA DE DOBRAGEM DOS PÁRA-QUEDAS CARGA E AUXILIARES
1. Local:
2. Contato: Tel:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11. Outros dados:
VI - DADOS DA ÁREA DE GUARDA DOS PÁRA-QUEDAS
1. Local:
2. Contato:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Local alternativo:
7. Contato:
8. Endereço:
9. Condições de acesso:
10. Condições do local:
11.Telefones:
VII - DADOS DA ÁREA DE PREPARAÇÃO DAS CARGAS
1. Local:
2. Contato:
3. Endereço:
4. Condições de acesso:
5. Condições do local:
6. Empilhadeira
7. Empilhadeira alternativa:
8. Ponto d’água:
9. Sala :
VIII - DADOS DA ZONA DE LANÇAMENTO
1. Nome da ZL:
2. Nome do proprietário:
3. Endereço:
4. Endereço comercial:
5. Nome do administrador:
6. Telefones:
7. Dimensões da ZL:
8. Altitude da ZL:
9. Tipo de solo: Tipo de vegetação:
10. Limites
3-16
ANEXO E
RELATÓRIO DE VIAGEM
I - DADOS GERAIS
1. Missão:
2. Cidade:
3. Período:
5. Equipe DOMPSA:
Peso Total
APROXIMADAMENTE
MATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)
6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):
7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
9. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
10. Observações:
III – INFILTRAÇÃO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Embarque:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Eq DOMPSA:
Posto / Grad Nome Guerra Função
5. GDH Decolagem:
6. GDH Infiltração:
7. ZL Infiltração:
8. Nr Aberturas / Tipo Pqd:
3-17
9. Nr P Col Pqd / Qtd Pqd para cada P Col:
10. Qtd RIAP / RPM:
11. DOMPSA / Aux DOMPSA saltou?
12. Motivo:
13. Observações:
APROXIMADAMENTE
MATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)
6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):
7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
10. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
11. Observações:
V - AEROTRANSPORTE / ASSALTO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Início Distribuição de Pqd:
3. Eq DOMPSA Distribuição:
4. Observações:
9. GDH Decolagem:
10. GDH Assalto:
11. ZL Assalto:
12. Nr Aberturas / Tipo Pqd:
13. Nr P Col Pqd / Qtd Pqd para cada P Col:
14. Qtd RIAP / RPM:
15. DOMPSA / Aux DOMPSA saltou?
16. Motivo:
17. Observações:
VI – RESSUPRIMENTO
1. Aeródromo de Partida:
2. GDH Carregamento:
3. Qtd / Tipo Anv:
4. Mestre de Lançamento:
5. Auxiliar do Mestre de Lançamento:
3-18
6. Plano de Carregamento:
Aproximadamente
Tipo de Material Peso Peso
Qtd (Material)
Carga Discriminado Unidade (Lb) Total (Lb) Peso
Peso
Total
Unidade (Kg)
(Kg)
7. Configuração do Carregamento (Nr Plataformas ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):
8. GDH Decolagem:
9. Tempo Total de Carregamento:
10. GDH Lançamento:
11. Tipo de Lançamento:
12. ZL Ressuprimento:
13. Ch Eq Ter – L Cg:
14. Nr Aberturas / Tipo Pqd:
15. Qtd RIALAS / RPM:
16. Observações:
APROXIMADAMENTE
ATERIAL Peso Peso
Qtd (Material)
DISCRIMINADO Unidade (Lb) Total (Lb)
Peso Peso
Unidade (Kg) Total (Kg)
6. Configuração do Carregamento (Nr Pallets ? / Onde cada Material foi Embarcado ? / etc):
7. GDH Decolagem:
8. Tempo Total de Carregamento:
9. Aeródromo de Chegada:
10. GDH Pouso Aeródromo de Chegada:
11. Observações:
IX – ASPECTOS POSITIVOS
X – ASPECTOS NEGATIVOS
XI – ENSINAMENTOS DOUTRINÁRIOS
XIII – FOTOS
3-19
ANEXO F
Frente
1. Data:
FICHA AUXILIAR DE DISTRIBUIÇÃO DE PÁRA-QUEDAS
Reg. 7.5.5.B
2. TIPO 3. 4. Nº 6. TIPO 7. 8.
Nº ORDEM 5. OBS 9. OBS
PQD INVÓLUCRO RESERVA ORDEM PQD INVÓLUCRO RESERVA
01 46
02 47
03 48
04 49
05 50
06 51
07 52
08 53
09 54
10 55
11 56
12 57
13 58
14 59
15 60
16 61
17 62
18 63
19 64
20 65
21 66
22 67
23 68
24 69
25 70
26 71
27 72
28 73
29 74
30 75
31 76
32 77
33 78
34 79
35 80
36 81
37 82
38 83
39 84
40 85
41 86
42 87
43 88
44 89
45 90
3-20
Verso
10. DATA:
11. MISSÃO:
12. ZL:
13. DOMPSA:
14. AUX DE DOMPSA:
15. MS:
16. AERONAVE:
17. DECOLAGEM:
18.
TIPO DE PÁRA-QUEDAS
ABERTURAS
T-10 B
MC1-1C
T-10 P
RESERVA DE 24 PÉS
T-10 AS
T-10 AC
MC1-1C/SM
RESERVA DE 24 PÉS/SM
SYLHOUETTE
NAVIGATOR
MC-4
MT1-XX
MMS - 350
MMS - 420
TANDEM
19. TOTAL DE ABERTURAS DA MISSÃO
20. Observações:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA AUXILIAR DE DISTRIBUIÇÃO DE PÁRA-QUEDAS:
a. Os itens de Nr 1 a 9 deverão ser preenchidos pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão, especificando cada tipo de
pára-quedas distribuído para o MS ou MSL;
b. Os itens de Nr 10 a 17 deverão ser coletados no Brifim e preenchidos pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão ;
c. Ao término da distribuição o Ch P Distr Pqd Avçd ou o DOMPSA da missão deverá preencher o item Nr 17, discriminando,
assim, o quantitativo de cada tipo de pára-quedas que será aberto;
d. O item Nr 19 deverá ser prenchido pelo Ch P Distr Pqd Avçd ou pelo DOMPSA da missão, informando, assim, o total de
aberturas da missão;
e. O item Nr 20 deverá ser preenchido pelo MS ou MSL ou Ch P Rec Pqd, caso encontrem alguma alteração nos pára-quedas após
a distribuição; e
f. Esta ficha deverá ser entregue ao Cmt 1º ou 2º Pel Dob, após o cumprimento da missão.
3-21