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EB70-PP-11.

279

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA-PADRÃO DE ADESTRAMENTO BÁSICO


DAS UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

Edição Experimental
2023
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

PROGRAMA-PADRÃO DE ADESTRAMENTO BÁSICO


DAS UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

Edição Experimental
2023
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

PORTARIA COTER/C Ex Nº 263, DE 21 DE MARÇO DE 2023


EB: 64322.018309/2022-10

Aprova o Programa-Padrão de Adestramento Bá-


sico das Unidades de Polícia do Exército (EB70-
-PP-11.279), Edição Experimental, 2023, e dá
outras providências.

O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que


lhe confere o inciso II do Art. 10 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres
(EB10-R-06.001), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 914, de 24 de junho
de 2019, e de acordo com o que estabelece os Art. 5º, 12º e 44º das Instruções Gerais para
as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o Programa-Padrão de Adestramento Básico das Unidades


de Polícia do Exército (EB70-PP-11.279), Edição Experimental, 2023, que com esta baixa.

Art. 2º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir de 03 de Abril


de 2023.

Gen Ex ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA 


Comandante de Operações Terrestres

(Publicado no Boletim do Exército nº 12, de 24 de março de 2023)


EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO ATO DE PÁGINAS


DATA
DE ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

O ADESTRAMENTO significa um
fecundo esforço para a imitação
do combate. É a única maneira de
profissionalizar os Quadros e de
manter viva a Organização Militar
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A concepção de prepa-
ração da Força Terrestre
Brasileira, consubstancia-
da nos Programas-Padrão,
podem ser resumida em
apenas uma sentença:

“A partir de uma visão ideal e adequada de pre-


paração individual e coletiva, o Sistema de Instru-
ção Militar do Exército Brasileiro (SIMEB) procura
promover a execução dessa atividade com absoluta
flexibilidade, para que possam ser absorvidas as
condições, peculiaridades e restrições conjuntu-
rais nos resultados e garantias de consecução dos
objetivos aos quais se propõe”.
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ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag
I INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade ........................................................................................................ 1-4
1.2 Conceitos Básicos ........................................................................................... 1-4
1.3 Período de Adestramento ................................................................................ 1-5
1.4 Adestramento Básico ...................................................................................... 1-6
1.5 Estrutura da Instrução e do Programa-Padrão ............................................... 1-10
1.6 Planejamento e Execução do Adestramento Básico ...................................... 1-15
1.7 Avaliação do Adestramento Básico ................................................................. 1-23
1.8 Sistema de Validação ...................................................................................... 1-25
Atuação da Direção do Exercício e da Força Oponente nos Exercícios de
1.9 1-25
Campanha

II. DESENVOLVIMENTO DO ADESTRAMENTO


2.1 ADESTRAMENTO DO BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO 2-2
2.1.1 Quadro de Adestramento Básico do BPE ....................................................... 2-3
2.1.2 Programa de Adestramento do BPE ............................................................... 2-4
2.1.3 Exercícios de Campanha Específicos e Integrados ........................................ 2-5
2.1.4 Objetivos do Adestramento ............................................................................. 2-6
- Inf/ 900.01 – BPE – Prover o Apoio Policial às Operações Básicas em Situação
2-7
de Guerra ....................................................................................................................
- Inf/ 900.02 - BPE - Cooperar com a Defesa de Área de Retaguarda ........................... 2-14
- Inf/ 900.03 - BPE - Tratamento com Prisioneiro de Guerra ........................................... 2-21
- Inf/ 900.04 - BPE - Prover o Apoio Policial durante as Operações de Garantia da
2-27
Lei e da Ordem .........................................................................................................
2.2 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO 2-29
2.2.1 Programa de Adestramento da CCAp ............................................................. 2-30
2.2.2 Objetivos do Adestramento ............................................................................. 2-31
- Inf/ 910.01 - CCAp - Apoiar as Atividades de Comando e Logísticas do BPE, a Partir
de uma Área de Trens, e Prestar o Apoio Necessário às Operações, Empregando
seus Pelotões ............................................................................................................. 2-33
- Inf/ 911.01 - Pel Cmdo - Instalar e Operar o Centro de Operações do BPE .............. 2-40
- Inf/ 912.01 - Pel Com - Instalar, Explorar e Manter as Comunicações do BPE .............. 2-46
- Inf/ 913.01 - Pel Sup - Executar, no Âmbito da Unidade as Atividades de Suprimento
das Classes I, II,IV, V (Munição), VI, VII e X .............................................................. 2-54
- Inf/ 914.01 - Pel Mnt Trnp - Executar as Atividades de Manutenção de 2º Escalão
e Executar o Suprimento de Classe III e IX ............................................................... 2-57
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- Inf/ 915.01 - Pel Sau - Recolher, Triar e Preparar a Evacuação de Feridos e Doentes .. 2-60
- Inf/ 916.01 - PIC - Proceder Investigações de Delitos e Acidentes ................................ 2-63
- Inf/ 917.01 - Pel Seg - Adotar Medidas para a Segurança de Área e de Pontos
Sensíveis ................................................................................................................... 2-67
- Inf/ 918.01 - Seção de Cães de Guerra - Apoiar as Atividades de Patrulha, Operações
de Controle de Distúrbio, Detecção de Entorpencentes, Explosivos e Evidências .. 2-71
2.3 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA 2-75
2.3.1 Objetivos do Adestramento ............................................................................. 2-76
- Inf/ 920.01 - Cia Esct Gd - Escoltar Comboios e Estabelecer a Segurança de Áreas
de Operações, Bases e de Infraestruturas Críticas ................................................... 2-77
- Inf/ 920.02 - Cia Esct Gd - Operar um Campo de Prisioneiros de Guerra .................... 2-82
- Inf/ 921.01 - Pel Esct - Realizar Escolta de Comboios ................................................. 2-87
- Inf/ 922.01 - Pel Gd - Estabelecer a Segurança de Áreas de Operações, Bases e
de Infraestruturas Críticas ......................................................................................... 2-91
2.4 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO 2-95
2.4.1 Objetivos do Adestramento ............................................................................. 2-96
- Inf/ 930.01 - Cia PE - Controlar Militares Extraviados em Operações ..................... 2-97
- Inf/ 930.02 - Cia PE - Controlar Civis Refugiados Deslocados e Evacuados em
Operações ................................................................................................................ 2-101
- Inf/ 930.03 - Cia PE - Controlar e Balizar Trânsito em Operações .......................... 2-107
- Inf/ 930.04 - Cia PE - Tratar com Prisioneiros de Guerra .......................................... 2-1112
2.5 ADESTRAMENTO DO PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO 2-115
2.5.1 Objetivos do Adestramento ............................................................................. 2-116
- Inf/ 931.01 - Pel PE - Controlar Militares Extraviados em Operações...................... 2-117
- Inf/ 931.02 - Pel PE - Controlar Civis Refugiados Deslocados e Evacuados em
Operações ................................................................................................................. 2-120
- Inf/ 931.03 - Pel PE - Controlar E Balizar Trânsito em Operações .......................... 2-123
- Inf/ 931.04 - Pel PE - Realizar Segurança de Autoridades ...................................... 2-126
- Inf/ 931.05 - Pel PE - Realizer Policiamento Durante as Operações Básicas em
Situação de Guerra ................................................................................................... 2-130

III. INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR


3.1 Instrução Geral ............................................................................................... 3-3
3.2 Marchas e Estacionamento ............................................................................ 3-7
3.3 Ordem Unida ................................................................................................... 3-9
3.4 Treinamento Físico Militar .............................................................................. 3-10
3.5 Atributos da Área Afetiva ..................................................................................... 3-11
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PROGRAMA-PADRÃO DE
ADESTRAMENTO BÁSICO DAS
UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
Edição Experimental
2023

SEM OBJETIVOS BEM


DEFINIDOS,
SOMENTE POR
ACASO,
É POSSÍVEL CHEGAR
A ALGUM LUGAR.

1-1
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OBJETIVO DO PROGRAMA-
PADRÃO DE ADESTRAMEN-
TO BÁSICO DAS UNIDADES
DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

Orientar o
Adestramento Básico das
Unidades de Polícia do
Exército e capacitá-las ao
emprego em operações
de combate.

1-2
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I
Em razão do Sistema -
de Validação (SIVALI -
PP) manter este docu-
I
mento permanentemen- N
te atualizado, sua guar-
da em mídia eletrônica T
e/ou reprodução física R
deverá ser permanente-
mente comparada com a O
versão publicada em Bo- D
letim do Exército (BE) e
disponibilizada no Portal U
do Preparo da Chefia do
Preparo da Força Terres-
Ç
tre/COTER. Ã
O
1-3
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1.1 FINALIDADE
- Este Programa-Padrão tem por finalidade Orientar o Adestramento Básico das Frações, Su-
bunidades e Unidades de Infantaria de Polícia do Exército (PE) para capacitá-las ao emprego
em operações.

1.2 CONCEITOS BÁSICOS


1.2.1 OPERACIONALIDADE
- É a capacidade que uma OM operacional adquire para atuar como um todo integrado, a fim
de cumprir missões previstas na base doutrinária e inerentes a sua natureza e escalão, para
as quais foi organizada, dotada de pessoal, instruída, adestrada e equipada.
1.2.2 EFICIÊNCIA OPERACIONAL
- É a capacidade técnico-administrativa da OM para desempenhar, adequadamente e com eco-
nomia, atividades e ações correspondentes às missões atribuídas em quadro de organização,
dinamizando os recursos materiais e humanos que definem seu nível de operacionalidade.
1.2.3 PODER DE COMBATE
- É o resultado da eficiência operacional da organização militar operacional, interagindo com o
valor profissional do comandante, o valor moral da tropa, o ambiente operacional e o inimigo.
1.2.4 PREPARAÇÃO ORGÂNICA
- É o nível mínimo de adestramento que confere à OM condições satisfatórias para funcionar
inte­gralmente como organismo, configurando o desempenho coletivo suficiente para carac-
terizar a sua OPERACIONALIDADE.
1.2.5 PREPARAÇÃO COMPLETA
- É o nível adequado de adestramento que confere à organização militar operacional condi-
ções de eficiência para cumprir todas as missões de combate fundamentais à sua natureza e
escalão, configurando o desempenho coletivo indispensável para caracterizar a sua eficiência
operacional.
1.2.6 PREPARAÇÃO ESPECÍFICA
- É o nível complementar de adestramento que confere à OM operacional condições de efi-
cácia para cumprir missões de combate em determinada campanha ou operação, definidos,
especificamente, o inimigo e o ambiente operacional, configurando o desempenho coletivo
neces­sário ou desejado para caracterizar o seu Poder de Combate.
1.2.7 LIDERANÇA MILITAR
- Processo de influência interpessoal do líder militar sobre seus liderados, na medida em que
implica o estabelecimento de vínculos afetivos entre os indivíduos, de modo a favorecer o
logro dos objetivos da organização militar em uma dada situação.
1.2.8 AÇÃO DE COMANDO
- É o desempenho profissional de um comandante, integrando e sincronizando todas as fun-
ções de combate, objetivando o eficaz cumprimento da missão.
1.2.9 CARÁTER COLETIVO
- É o conjunto de valores aceitos pela maioria dos integrantes de um agrupamento, capaz de
conferir a este agrupamento, como um todo, reações coletivas semelhantes em termos de
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técnicas, táticas, procedimentos e sentimentos.


1.2.10 APRONTO OPERACIONAL
- É a condição de prontidão de uma OM Op relacionada com a capacidade para emprego
imediato em missões de combate.
1.2.11 SITUAÇÃO DE APRONTO OPERACIONAL (SAO)
- É a que permite à OM Op permanecer em condições de passar, no mais curto prazo, a uma
Situação de Ordem de Marcha (SOM), sem modificar a sua rotina.
1.2.12 PLANEJAMENTO ANUAL DO ADESTRAMENTO AVANÇADO (PAAA)
- É o compromisso entre a autoridade responsável pelo planejamento do adestramento em de-
terminado nível e seus comandantes executantes, resultante da conciliação das necessidades
de adestramento e da disponibilidade de recursos de toda ordem, das facilidades existentes
e das dificuldades estruturais e conjunturais, para obtenção da certeza de consecução dos
objetivos fixados para a atividade.
1.2.13 JORNADA DE SERVIÇO DE CAMPANHA
- É o período contínuo de 24 horas vivido por uma organização operacional executando todas
as atividades da Força Terrestre em campanha.

1.3 PERÍODO DE ADESTRAMENTO


1.3.1 CONCEITO
1.3.1.1 O período de adestramento é o espaço de tempo do ano de instrução destinado à
condução do adestramento, visando ao cumprimento de missões de defesa externa e de
garantia da lei e da ordem.
1.3.1.2 Tanto o adestramento de mobilização como o de prorrogação do tempo de serviço
inicial são realizados para atender a uma necessidade operacional específica da F Ter.
1.3.1.3 Para concretização de seus objetivos e atender às peculiaridades do escalão dos
agrupamentos considerados, o período de adestramento é desenvolvido em duas fases:

PERÍODO DE ADESTRAMENTO

FASE DE ADESTRAMENTO BÁSICO FASE DE ADESTRAMENTO AVANÇADO

OBJETIVOS-SÍNTESE

Capacitar frações, subunidades e unidades Capacitar grandes unidades e comandos superiores ao emprego
ao emprego em operações de combate. em operações de combate.

1.3.1.4 O período de adestramento corresponde ao espaço de tempo do ano de instrução


destinado à condução do adestramento anual, visando o cumprimento de missões de Defesa
Externa e GLO.
1.3.1.5 Tanto o adestramento de mobilização como o de prorrogação do tempo de serviço
inicial são realizados para atender a uma necessidade operacional específica da F Ter.

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1.3.2 CONCEPÇÃO DO ADESTRAMENTO


1.3.2.1 O Adestramento, com vista a atingir os objetivos síntese de cada fase, deve ser exe-
cutado dentro das seguintes modalidades:
1.3.2.1.1 Adestramento por Escalões, no qual procura-se capacitar paulatinamente as frações,
subunidades, unidades e grandes unidades, as quais se inserem na concepção deste PP.

1.3.2.1.2 Adestramento por Funções de Combate (F Cmb), no qual o foco do adestramento


está voltado para a capacitação eficiente e eficaz das Funções de Combate e na perfeita
integração e interação.
1.3.2.1.3 Para tal, procura-se adestrar, concomitantemente, os integrantes das Funções de
Combate nos diferentes escalões.
1.3.2.2 O impacto do adestramento na obtenção da eficiência operacional.

1.4 ADESTRAMENTO BÁSICO


1.4.1 OBJETIVOS GERAIS (SIMEB)
1.4.1.1 Adestramento Anual
- Capacitar as frações, as subunidades e as unidades para a execução de missões de com-
bate fundamentais à sua natureza e escalão.
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1.4.1.2 Adestramento de mobilização e (ou) de prorrogação do tempo de serviço militar


inicial.
- Conferir às frações, subunidades e unidades a preparação completa e específica que define
os padrões coletivos necessários para atingirem os níveis adequados de eficiência operacio-
nal e de poder de combate, de acordo com as necessidades operacionais definidas, atuais
ou futuras, da F Ter.
1.4.2 OBJETIVOS PARTICULARES
a) Transformar os diversos agrupamentos que compõem a Força Terrestre em organismos
em condições de evoluir para se constituírem em efetivos instrumentos de combate.
b) Desenvolver a capacidade de liderança militar dos quadros.
c) Exercitar a ação de comando do efetivo profissional em todos os níveis da estrutura militar.
d) Promover a integração social do grupo e o ajustamento dos indivíduos aos superiores, aos
pares e aos subordinados.
e) Desenvolver os suportes psicológicos coletivos e o moral individual buscando o fortaleci-
mento da coesão da Força Terrestre.
f) Consolidar o Caráter Coletivo.
g) Preservar e ampliar a experiência operacional da Força Terrestre, validando a doutrina de
preparo e emprego.
1.4.3 FUNDAMENTOS DO ADESTRAMENTO BÁSICO
- O adestramento básico será orientado pelos seguintes fundamentos metodológicos:
a) imitação do combate e participação da tropa, como condições imprescindíveis para capa-
citar os agrupamentos de níveis unidade, subunidade e fração a atuarem como instrumentos
de combate;
b) missões de combate compatíveis com o escalão e a natureza do agrupamento considerado,
selecionadas criteriosamente, tendo como base o ambiente operacional do possível emprego;
c) integração do adestramento, como forma de economia de tempo e de meios, bem como
de ampliação da eficiência do treinamento dos diversos escalões e dos agrupamentos de
naturezas diferentes;
d) reunião da experiência operacional, como meio de preservar a capacidade da Força Ter-
restre para desenvolver o combate; e
e) exercícios de desenvolvimento da ação de comando e da liderança, com a finalidade possi-
bilitar a observação e a avaliação do comportamento dos militares participantes, em especial
dos comandantes, e estimular valor moral da tropa.
f) realização de instrução preliminar como parte integrante do próprio adestramento.
1.4.4 ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO (SIMEB)
1.4.4.1 Módulos Didáticos de Adestramento (MDA)
- O adestramento de cada agrupamento será desenvolvido em módulos didáticos de ades-
tramento que correspondem a cada exercício de campanha programado e que englobam as
seguintes etapas:

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1.4.4.1.1 O adestramento de cada agrupamento será desenvolvido em módulos didáticos de


adestramento que correspondem a cada exercício de campanha programado, e que englobam
as seguintes etapas:
a) Instrução Preliminar;
b) Exercício Propriamente Dito; e
c) Análise Pós-Ação.
1.4.4.1.2 Instrução Preliminar (Instr Prel)
a) A Instr Prel, parte integrante do adestramento, visa a preparação dos comandantes, dos
quadros e agrupamentos para a realização de determinado exercício de campanha, previsto
no programa de execução de adestramento.
b) O desempenho coletivo e as tarefas críticas estabelecidas nos objetivos de adestramento
constituem os padrões para os quais a instrução preliminar deve ser orientada.
c) Nesta etapa deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades:
1) revisão doutrinária;
2) estudo de caso esquemático;
3) ambientação;
4) exercícios de prática coletiva fora de situação e demonstrações; e
5) tiro de combate avançado e escola de fogo de instrução.
d) Observa-se que a Instr Prel em muitos casos, se confunde com a instrução de capacitação
técnica e tática, porém, normalmente se diferencia dessa porque busca, de modo semelhante
a uma preparação específica, o preparo da tropa para um determinado exercício com o inimigo
e o ambiente operacional definidos.
e) A instrução preliminar deve ser executada imediatamente antes do exercício de campanha,
de acordo com a orientação contida em cada objetivo de adestramento (OA).
1.4.4.1.3 Exercícios de Campanha
- Destinam-se ao treinamento coletivo por intermédio da imitação do combate e com a parti-
cipação da tropa, visando à consecução de um ou mais objetivos de adestramento, podendo
ser, em alguns módulos, particularmente nos níveis unidade e superiores, substituídos por
exercícios de simulação de combate e exercícios de quadros na carta ou no terreno.
1.4.4.1.4 Análise Pós – Ação (APA)
a) A APA é parte integrante do adestramento e tem por objetivos:
1) introduzir nova sistemática de avaliação, permitindo que os próprios elementos avaliados
participem ativamente do processo;
2) apontar, às forças avaliadas, procedimentos e técnicas operacionais que deverão ser
retificados para o aperfeiçoamento de seus adestramentos; e
3) identificar as “lições aprendidas”, evitando a repetição dos erros.
b) Deve sempre ser levado em consideração que a APA se constitui em elo entre o adestra-
mento e a avaliação.
1) Ela deve ser conduzida por intermédio de um diálogo franco e produtivo entre os partici-
pantes da ação e não tem o objetivo de julgar sucessos ou fracassos.
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2) É um instrumento do qual se beneficiam todos os integrantes da fração, cujo objetivo


principal é evitar a repetição dos erros e não o levantamento de responsabilidades pela sua
ocorrência.

c) A finalidade da APA é verificar “o que aconteceu”, concentra-se no “porquê aconteceu” e


no “como corrigir”.
1) O processo é completamente interativo e o elemento (tropa) executante, com a partici-
pação dos observadores, é que deve identificar e corrigir suas próprias deficiências.
2) Assim, da interação entre o comando aplicador e os executantes deve surgir a solução
mais adequada para o cumprimento da missão imposta.
d) A sequência a seguir deve ser obedecida rigorosamente, pois se constitui em elemento
fundamental para o sucesso do adestramento.
1.4.4.2 Apronto Operacional
- Os exercícios de apronto operacional antecederão os exercícios de campanha, pois são ex-
celente instrumento de treinamento e de verificação da ordenação, qualificação e preparação
dos efetivos e materiais da Organização Militar.
1.4.5 ADESTRAMENTO BÁSICO DAS OM INF PE
1.4.5.1 Generalidades
1.4.5.1.1 O programa de adestramento constante neste Programa-Padrão (PP) baseia-se no
princípio metodológico da instrução militar orientada para o desempenho. Destina-se, por-
tanto, a orientar o adestramento básico do Batalhão de Polícia do Exército (BPE), que será
desenvolvido por escalões (Pel, Cia e Btl, sucessivamente).
1.4.5.1.2 Durante o adestramento básico anual das unidades de PE, serão realizados, no
mínimo, dois exercícios de campanha dentro de um quadro tático de operações.
1.4.5.2 Desenvolvimento do adestramento básico do BPE
1.4.5.2.1 Nível Unidade
- Os exercícios de campanha de nível Unidade terão um quadro tático montado prevendo o
emprego do batalhão no quadro da Bda enquadrante ou realizando missões independentes.

1-9
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a) Cia C Ap
1) Considerando que a Cia C Ap, devido à sua doutrina, só é empregada, como um todo,
quando apoia o batalhão, o adestramento da mesma será realizado no período destinado ao
da unidade e integrado ao mesmo.
2) O Adestramento da Subunidade de Comando e Apoio deve ser orientado da seguinte
forma:
(a) Durante a subfase pelotão - voltado à parte técnica, em complemento à fase de qua-
lificação; frações poderão integrar o adestramento dos Pel.
(b) Durante a subfase subunidade - voltado, principalmente, para o apoio logístico e de
fogo a ser realizado por suas frações, integrando o adestramento das demais Subunidades; e
(c) Durante a subfase unidade - adestrar a sua estrutura de comando, de apoio logístico e
de fogo, inclusive com a realização do tiro real das armas coletivas orgânicas da subunidade.
b) SU Op
1) No adestramento básico, além das integrações apresentadas, poderão ser realizadas
outras, a critério da Direção de Instrução, com as adaptações que se fizerem necessárias.
2) Os Pel Ap, devido às suas organizações e missões, só são empregados, como um todo,
em apoio à SU Op. Alguns de seus elementos (Seç ou Pç), iniciarão seu adestramento inte-
grado aos Pel Op.

1.5 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO E DO PROGRAMA-PADRÃO


1.5.1 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO
- O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado a partir da identificação das
missões de combate fundamentais para o BPE, bem como para cada escalão e natureza de
seus elementos orgânicos, definindo os respectivos Objetivos de Adestramento (OA).
1.5.2 OBJETIVO DE ADESTRAMENTO (OA)
1.5.2.1 Conceito
1.5.2.1.1 É o objetivo que define o desempenho coletivo e que está relacionado a uma missão
de combate para o agrupamento operacional considerado.
1.5.2.1.2 É constituído por três elementos:
a) missão de combate;
b) condições de execução; e
c) padrão mínimo.
1.5.2.2 Missão de combate
1.5.2.2.1 As missões de combate consideradas fundamentais para o escalão e a natureza
do agrupamento a ser adestrado constituem a base a partir da qual foram definidos os OA.
1.5.2.2.2 A missão de combate caracteriza a tarefa do agrupamento.
1.5.2.3 Condições de execução
1.5.2.3.1 Orientam a execução das missões de combate para atingir o padrão mínimo dese-
jado e descrevem os principais aspectos a serem considerados na preparação do exercício
correspondente.
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1.5.2.3.2 Abordam os seguintes aspectos:


a) quadro tático;
b) desenvolvimento do exercício;
c) características da zona de ação;
d) incidentes e situações;
e) periodicidade;
f) integração do adestramento etc.
1.5.2.3.3 Quadro tático
a) Este item descreve o quadro em que o OA deverá ser desenvolvido, bem como as condi-
ções gerais de execução da missão considerada.
b) Descreve, ainda, a situação do inimigo e como ele deverá ser caracterizado dentro da zona
de ação da tropa a ser adestrada.
c) Aborda, finalmente, a situação das forças amigas no quadro geral do exercício.
d) A situação tática criada pela Direção do Exercício (Dire Exc) deverá ser coerente com o
prescrito neste tópico.
1.5.2.3.4 Desenvolvimento do exercício
- Descreve-se como a operação deverá ter início e como terminará. São citadas, a seguir, em
ordem cronológica, as ações mais importantes a serem executadas pelo escalão considerado,
tendo em vista a consecução do OA.
1.5.2.3.5 Características da zona de ação
a) Este item define as condições ideais de terreno para a realização do OA.
b) No adestramento do BPE, deve-se buscar o máximo de realidade; portanto, o terreno se-
lecionado deverá possuir características que proporcionem adequada imitação do combate.
1.5.2.3.6 Incidentes e situações
a) Neste tópico, são abordados incidentes e situações a serem aciona- dos pela força opo-
nente (FOROP) e (ou) Dire Exc.
b) Ao final de cada incidente é indicada a forma de imitação do combate mais conveniente.
c) As situações criadas pela FOROP e(ou) Dire Exc exigirão o desencadeamento de ações
pela tropa que em adestramento, por exemplo:
1) atribuir uma missão ao BPE; e
2) execução dos preparativos para o cumprimento da missão recebida.
1.5.2.3.7 Periodicidade
a) Este item indica a frequência dos OA no Ciclo Anual de Adestramento.
b) O importante é que, até o final do ciclo, todos os OA sejam cumpridos.
1.5.2.3.8 Integração do Adestramento
a) Concepção
1) A integração do adestramento é um arranjo conveniente de planejamento que tem por
objetivo proporcionar o treinamento tático e técnico, o mais amplo possível, no mais curto
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prazo e com um número reduzido de exercícios de campanha.


2) O exercício de campanha integrado é um exercício em que:
(a) os agrupamentos são adestrados executando mais de uma missão de combate;
(b) os agrupamentos são adestrados no quadro do adestramento do escalão superior; e
(c) mais de um agrupamento é adestrado, valendo-se do mesmo quadro tático e comple-
mentando, reciprocamente, as ações que configuram as respectivas missões de combate.
b) Exercícios de campanha integrados
1) A integração do adestramento poderá ser concretizada através de:
(a) exercícios tipo ações opostas;
(b) exercícios tipo ações sucessivas;
(c) exercícios tipo ações simultâneas; e
(d) exercícios por participação.
2) Exercício Tipo Ações Opostas
(a) Exercício de campanha em que agrupamentos de mesmo escalão ou de escalões
diferentes cumprem missões de combate taticamente antagônicas.
(b) Os agrupamentos participantes constituem forças oponentes recíprocas, sem caracte-
rizarem um exercício de dupla ação, ou seja, os agrupamentos oponentes não tem liberdade
de ação, devem agir de acordo com o determinado pela Direção do Exercício.
3) Exercício Tipo Ações Sucessivas
− Exercício de campanha onde o agrupamento em adestramento cumpre missões de
combate encadeadas por evolução normal da situação tática.
4) Exercício Tipo Ações Simultâneas
− Exercícios de Campanha onde o agrupamento de adestramento, elementos subordina-
dos e de apoio cumprem missões de combate específicas, dentro do mesmo quadro tático.
5) Exercício por Participação
(a) A participação de elementos subordinados nos exercícios de campanha conduzidos pelo
seu comando superior é, normalmente, uma forma de aplicação do respectivo adestramento.
(b) Entretanto, se o agrupamento não tiver sido previamente adestrado para o tipo de
operação a ser conduzida pelo comando superior, sua participação constituirá uma forma de
integração do adestramento.
(c) Neste caso, a Instrução Preliminar correspondente terá importância redobrada e deverá
suprir a falta de um adestramento prévio.
c) Aplicação
1) O desenvolvimento deste PP vale-se amplamente da concepção da integração do ades-
tramento, indicado na introdução dos capítulos referentes aos diferentes agrupamentos.
2) Esta indicação atende, adequadamente, à visualização do adestramento anual.
3) Entretanto, no planejamento do adestramento, seja anual, seja de Mobilização ou de
prorrogação de tempo de serviço inicial, poderão ser considerados, de acordo com a conve-
niência da instrução:
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(a) a ampliação da integração do adestramento, incluindo outros OA nos exercícios de


campanha, além daqueles indicados neste PP; e
(b) a simplificação da integração do adestramento, reduzindo o número de OA nos exer-
cícios de campanha do escalão superior que estão indicados neste PP.
1.5.2.4 Padrão mínimo
1.5.2.4.1 O padrão mínimo é definido por dois indicadores:
a) DESEMPENHO COLETIVO do agrupamento, demonstrado pela execução correta das
ações que caracterizam o cumprimento da missão de combate; e
b) TAREFAS CRÍTICAS, relacionadas com a missão de combate, que devem ser executadas,
satisfatoriamente, pelos principais elementos do escalão considerado e seus agrupamentos
subordinados.
1.5.2.4.2 No adestramento do BPE, algumas destas tarefas são consideradas TAREFAS
CRÍTICAS, pois:
a) encerram decisões do comandante ou dos integrantes do batalhão; e(ou)
b) caracterizam momentos críticos do combate ou procedimentos que influem de modo mar-
cante no cumprimento da missão e(ou) de seu prosseguimento.
c) Por este motivo, elas são destacadas das demais.
1.5.2.4.3 O padrão mínimo definido por cada OA constituirá a base para a avaliação do Ades-
tramento.
1.5.2.5 Numeração dos OA
- Os OA são identificados pelas letras Inf, seguidas de cinco algarismos conforme indicado a
seguir (PRÓXIMA FOLHA):

4º E 5º DÍGITO
ARMA 1º DÍGITO UNIDADE 2º DÍGITO SUBUNIDADE 3º DÍGITO FRAÇÃO
Nº DE ORDEM
9 BPE 0 * 0 * *
1 CCAp 1 Pel Cmdo 01
2 Cia Esct Gd 2 Pel Com 02
3 Cia PE 3 Pel Sup 03
4 Pel Mnt Trnp 04
Nº de
OA 5 Pel Sau n... ordem do
INF
6 PIC ... OA dentro
do PP
7 Pel Seg ...
8 Seç Cães G ...
1 Pel Esct ...
2 Pel Gd ...
1 Pel PE ...

* Indica que a SU ou a fração será adestrada no âmbito da U ou da SU.


Exemplo: OA INF 922.10
9  do BPE
2  da Cia Esct Gd
2  do Pel Gd
10  Nº sequencial do OA

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1.5.2.6 Relação dos OA a serem cumpridos pelo BPE e seus elementos orgânicos.

Nº OA ASSUNTO Esc

Inf/ 900.01 Operações Básicas em Situação de Guerra BPE

Inf/ 900.02 Operações de Proteção de Área de Retaguarda BPE

Inf/ 900.03 Tratamento com Prisioneiro de Guerra BPE

Inf/ 900.04 Operações de Garantia da Lei e da Ordem BPE

Inf/ 910.01 Apoiar as atividades de comando e logísticas CCAp

Inf/ 911.01 Instalar e operar o COp Pel Cmdo

Inf/ 912.01 Instalar, explorar e manter as comunicações Pel Com

Inf/ 913.01 Executar as atividades de suprimento Pel Sup

Inf/ 914.01 Executar as atividades de manutenção Pel Mnt Trnp

Inf/ 915.01 Preparar a evacuação de feridos e doentes Pel Sau

Inf/ 916.01 Proceder investigações de delitos e acidentes PIC

Inf/ 917.01 Adotar medidas para a segurança de área e de pontos sensíveis Pel Seg
Apoiar as atividades de patrulha, operações de controle de distúrbio, detecção
Inf/ 918.01 Seç de Cães G
de entorpencentes, explosivos e evidências
Escoltar comboios e estabelecer a segurança de áreas de operações, bases
Inf/ 920.01 Cia Esct Gd
e de infraestruturas críticas
Inf/ 920.02 Operar um campo de prisioneiros de guerra Cia Esct Gd

Inf/ 921.01 Realizar escolta de comboios Pel Esct


Estabelecer a segurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas
Inf/ 922.01 Pel Gd
críticas
Inf/ 930.01 Controle de militares extraviados Cia PE

Inf/ 930.02 Controle de civis Cia PE

Inf/ 930.03 Controle e balizamento de trânsito Cia PE

Inf/ 930.04 Tratamento com prisioneiros de guerra Cia PE

Inf/ 931.01 Controle de militares extraviados Pel PE

Inf/ 931.02 Controle de civis Pel PE

Inf/ 931.03 Controle e balizamento de trânsito Pel PE

Inf/ 931.04 Segurança de autoridades Pel PE

Inf/ 931.05 Policiamento nas Operações Básicas em situação de guerra Pel PE

1.5.2.7 Esboços
- Cada OA deverá possuir um esboço correspondente.
- O estudo do OA é grandemente facilitado se a leitura de suas folhas for acompanhada por
meio desse esboço correspondente.
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1.5.3 INSTRUÇÃO PRELIMINAR


- A instrução Preliminar, para facilidade de consulta, está localizada no PP ao lado do OA
correspondente.
1.5.4 COMPOSIÇÃO DO PROGRAMA-PADRÃO
- Este PP é composto de três capítulos:
a) I – INTRODUÇÃO
− Orienta a execução do adestramento e do planejamento.
b) II – ADESTRAMENTO DO BPE
1) Orienta a programação dos exercícios de campanha a serem executados e os respectivos
Objetivos de Adestramento.
2) Estabelece os objetivos de adestramento (OA) correspondentes às missões de combate
fundamentais à unidade como um todo, subunidade e frações.
3) Estabelece a instrução preliminar necessária a cada objetivo de adestramento.
c) III – INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR
1) Orienta o desenvolvimento dos atributos da área afetiva.
2) Programa a instrução complementar a ser desenvolvida na Fase do Adestramento Básico.

1.6 PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO


1.6.1 PLANEJAMENTO DE NÍVEL GRANDE UNIDADE
1.6.1.1 O planejamento do adestramento básico das OM operacionais é responsabilidade
do G Cmdo ou GU enquadrante, que o definirá para as unidades diretamente subordinadas
sob a forma de um PROGRAMA DE ADESTRAMENTO BÁSICO - PAB – e um PLANO DE
AVALIAÇÃO – P Av.
1.6.1.2 O PAB é uma decisão; entretanto, deverá resultar de um trabalho coordenado entre a
GU (ou G Cmdo) enquadrante e a direção de instrução da unidade operacional, no qual são
levados em conta:
a) as necessidades de adestramento da GU e da unidade;
b) os recursos disponíveis;
c) as restrições; e
d) as limitações.
1.6.1.3 A conciliação destes fatores é colocada no Sistema de Apoio ao Planejamento
(SAP) e caracteriza um PAB, em que:
a) de um lado, o comando superior determina tarefas adequadas às necessidades de ades-
tramento, tanto da GU como da unidade, que devem ser exequíveis em termos de recursos
disponíveis e de possibilidades físicas da Unidade considerada; e
b) de outro lado, o comandante da unidade operacional compromete-se no planejamento do
seu Comando Superior e assume a responsabilidade de executar integralmente o adestra-
mento de sua organização, ciente dos fins visados e dos fatores que o condicionam.

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1.6.1.3.1 Necessidades de adestramento da OM


- As necessidades de adestramento da OM são expressas por objetivos de adestramento a
cumprir e que serão selecionados no SAP, em função dos seguintes fatores:
a) orientação geral para o PAB, estabelecida pelo G Cmdo ou GU e prescrições contidas
neste PP;
b) necessidades de adestramento da GU enquadrante;
c) consecução do adestramento básico completo, que decorrerá do cumprimento do ciclo
plurianual de adestramento e da articulação do planejamento do adestramento anual com os
PAB anteriores:
- identificação dos OA que completarão o ciclo plurianual em que se inserir; e
- periodicidade dos OA.
d) necessidade de adestramento das subunidades; e
e) necessidade de adestramento das demais OM da GU.
1.6.1.3.2 Recursos disponíveis e restrições
- No estabelecimento dos objetivos no SAP, deverão ser considerados:
a) os recursos e o tempo disponíveis para o adestramento; e
b) a disponibilidade de áreas de instrução e suas distâncias dos aquartelamentos.
1.6.1.3.3 Elaboração do PAB
a) A partir do fechamento da planilha no SAP, estabelecido com o comandante da unidade
operacional, o Cmt GU consubstancia sua decisão no Programa de Adestramento Básico
(PAB). O PAB deve ser um documento sintético, contendo apenas os principais aspectos que
orientarão o adestramento anual:
- um quadro de adestramento, programado para todos os níveis da OM considerada com
os respectivos OA e calendário de execução; e
- condições de execução, indicando eventual integração com o adestra- mento de outras
OM da GU, regiões de exercício, apoio a ser proporcionado pela GU, recursos e meios alo-
cados etc.
b) Exercícios de campanha
1) O PAB programará os exercícios relativos ao batalhão, às Cia Op e aos Pel Op. O ades-
tramento dos elementos de comando e de apoio será conduzido por integração nos exercícios
previstos para os respectivos comandos superiores.
2) Para permitir a preparação orgânica desejada, o adestramento anual deverá constituir-se
de um número mínimo de exercícios de campanha em cada escalão da unidade.
Por exemplo:

Pel Op - 1 a 2 Exe Cmp, além da participação no adestramento do escalão superior.

Cia Op - 1 Exe Cmp, além da participação no adestramento do escalão superior

Btl - 1 Exe Cmp, além da participação no adestramento avançado da GU.

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c) Seleção dos objetivos de adestramento


1) Conforme orientação deste PP, um ou mais OA serão cumpridos em cada exercício
programado que, com a respectiva instrução preliminar, integram o Módulo de Didático Ades-
tramento (MDA).
2) Os OA serão selecionados levando em conta, prioritariamente, as necessidades de
adestramento das Cia Op e Pel Op em razão das condições de ser promovido um adestra-
mento que se complete em cada ano e, consequentemente, que proporcione a consolidação
de sua experiência no quadro completo das missões de combate dentrodo ciclo trienal de
adestramento.
3) Não há necessidade de que os mesmos OA sejam selecionados para todas as OM da GU.
d) Calendário
- O calendário será estabelecido de modo a conciliar todas as conveniências de execução
dos exercícios de campanha previstos para as unidades da GU, as possibilidades de acom-
panhamento dos mesmos e a duração adequada de cada MDA.
e) Integração com tropas de outras OM
1) Os exercícios de campanha dos Pel Op deverão ser específicos, abrangendo o cum-
primento de um único OA. Porém, poderá ser prevista a participação de elementos de apoio
das Cia Op sob a forma de reforço ou apoio direto. Poderão ser programados, também, exer-
cícios tipos ações opostas. Nos exercícios de campanha das Cia Op, normalmente, mais de
um OA deverá ser cumprido (exercícios tipo ações sucessivas) e integrarão o adestramento
da respectiva Seç Cmdo. Alguns OA dos Pel Op serão cumpridos no quadro de exercício da
subunidade(exercícios tipo ações simultâneas), como indicado neste PP. Deverá, ainda, ser
prevista a participação de elementos da Cia C Sv sob forma de reforço ou de apoio direto.
2) Além da integração do adestramento, o PAB deverá prever a participação de elementos
de uma OM nos exercícios de outra, para permitir a realização das condições de execução
indispensáveis, como por exemplo, a presença dos O Lig e OA de Artilharia no planejamento
de fogos e do Oficial de Engenharia no planejamento de OT e outros correlatos.
f) Região de exercício
1) A escolha da região de exercício fica muito condicionada à disponibilidade de áreas ade-
quadas e de coordenação com a Força Aérea. Normalmente ficará a cargo do comandante
da OM operacional.
2) Porém, a GU deverá assumir essa responsabilidade quando conveniente, quer para
superar dificuldades locais, quer para programar a distribuição de áreas específicas que es-
tiverem disponíveis.
g) Apoio da GU à execução do PAB - A GU deverá apoiar a execução do PAB, particularmente
em três áreas:
1) montagem dos exercícios de campanha – este encargo, em princípio, compete ao Cmt
OM Op, porque contribui para o desenvolvimento da iniciativa dos quadros, já que se insere na
sua preparação e no processo de reunião da experiência profissional. Entretanto, em alguns
casos, seja para aliviar a OM de um encargo, seja para melhor desenvolver um quadro tático
mais adequado nos exercícios de campanha integrados, a GU poderá trazer a si a responsa-
bilidade de montagem dos exercícios de campanha a serem realizados;

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2) constituição da Força Oponente – no nível OM, haverá sempre dificuldades para constituir
a Força Oponente, já que isto representa ter que empregar meios próprios, com prejuízo de
sua organização. A GU deverá considerar a possibilidade de determinar que elementos de
outra OM sejam postos à disposição para tal fim; e
3) constituição da Direção do Exercício – deverá ser constituída de modo simples e poderá
ter como base a estrutura de comando da própria OM a ser ades- trada. É preferível, porém,
que a GU estabeleça a Direção do Exercício, empregando elementos seus e de outras OM,
aliviando a unidade deste encargo. A Direção do Exercício, além do seu papel na condução
do exercício, terá o encargo de participar da avaliação do adestramento.
h) Recursos e meios alocados
1) O PAB deverá referir-se aos recursos e meios destinados à execução do adestramento
em todos os níveis da OM considerada, indicando os que lhe são alocados (recursos finan-
ceiros, combustíveis operacionais, munições, transporte, etc).
2) Deverão ser considerados os recursos já disponíveis na própria unidade.
3) A indicação antecipada dos recursos com quais a OM pode contar é um dado indispen-
sável para o planejamento dos exercícios.
1.6.2 PLANEJAMENTO DE NÍVEL UNIDADE
1.6.2.1 Orientação inicial
- O planejamento do adestramento de nível unidade é orientado no sentido de identificar os
principais aspectos a serem apresentados à consideração do comandante da GU quando do
fechamento da planilha no SAP, do qual resultará o PAB da OM, levando em conta:
a) necessidades de adestramento da unidade de elementos subordinados; e
b) recursos disponíveis próprios, facilidades, dificuldades, restrições e limitações estruturais
e conjunturais.
1.6.2.2 Objetivos de adestramento
1.6.2.2.1 Os OA serão selecionados levando em conta, prioritariamente, as necessidades de
adestramento das Cia Op e Pel Op em razão das condições de ser promovido um adestra-
mento que se complete em cada ano e, consequentemente, que proporcione a consolidação
de sua experiência no quadro completo das missões de combate dentro do ciclo plurianual
de adestramento.
1.6.2.2.2 As necessidades de adestramento de cada elemento e a utilização racional dos
recursos disponíveis indicam a conveniência de uma diversificação na natureza das missões
de combate a serem cumpridas.
1.6.2.2.3 Selecionados os OA a serem cumpridos pelas Cia Op e Pel Op, deverá ser progra-
mada a respectiva instrução preliminar, conforme orientado neste PP.
1.6.2.2.4 Também como orientado por este PP, o adestramento da CCAp será integrado ao
adestramento programado para a unidade, ainda que elementos daquela subunidade possam
participar dos exercícios de campanha das Cia Op.
1.6.2.3 Calendário
1.6.2.3.1 As subfases de adestramento correspondem a uma divisão conveniente da Fase
de Adestramento Básico. Cada subfase terá sua duração estabelecida em função do tempo
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necessário à execução dos módulos didáticos programados.


1.6.2.3.2 Considerando a época adequada para a execução dos módulos didáticos corres-
pondentes ao adestramento da unidade, essa estabelecerá o calendário para a execução dos
módulos didáticos correspondentes ao adestramento dos Pel Op (subfase de fração) e das
Cia Op (subfase de subunidade).
1.6.2.4 Integração do adestramento
1.6.2.4.1 Os exercícios de campanha dos Pel Op deverão ser específicos, abrangendo o
cumprimento de um único OA. Porém, poderá ser prevista a participação de elementos de
apoio da Cia Op sob a forma de reforço ou apoio direto.
- Poderão ser programados, também, exercícios tipos ações opostas.
1.6.2.4.2 Nos exercícios de campanha das Cia Op, normalmente, mais de um OA deverá ser
cumprido (exercícios tipo ações sucessivas) e integrarão o adestramento das respectivas Seç
Cmdo e Pel Ap.
1.6.2.4.3 Alguns OA dos Pel Op serão cumpridos no quadro de exercício da subunidade
(exercícios tipo ações simultâneas), como indicado neste PP.
1.6.2.4.4 Deverá, ainda, ser prevista a participação de elementos da CCAp sob forma de
reforço ou de apoio direto.
1.6.2.4.5 A Força Oponente deverá ser constituída por elementos não pertencentes ao agru-
pamento de adestramento a fim de não lhe afetar a organização.
- Para tal, a Direção de Instrução da OM designará o comandante subordinado encarregado
de compô-la e dirigi-la no quadro do exercício de campanha.
1.6.2.4.6 A direção do exercício deverá ser de constituição simples e será organizada pela
Direção de Instrução da OM, empregando elementos envolvidos no exercício de campanha.
1.6.2.5 Regiões de exercícios
- Os exercícios de campanha até o nível subunidade e que não impliquem o uso de aerona-
ves, deverão ser realizados o mais próximo possível da sede da OM a fim de não elevar o
consumo de combustíveis.
1.6.2.6 Apoio da OM
1.6.2.6.1 Em princípio, a montagem dos exercícios de campanha programados compete à
Direção de Instrução da OM. Entretanto, tal encargo poderá ser atribuído ao comandante da
subunidade, como forma de desenvolvimento da iniciativa dos quadros, de preparação e de
reunião de experiência profissional.
1.6.2.6.2 As subfases de adestramento correspondem a uma divisão conveniente da Fase
de Adestramento Básico. Cada subfase terá a duração estabelecida em função do tempo
necessário à execução dos módulos didáticos programados.
1.6.2.7 Recursos e meios
1.6.2.7.1 Na programação do adestramento deverá ser indicado o emprego dos recursos e
dos meios próprios da OM e aqueles alocados pela GU para a execução dos exercícios de
campanha.
1.6.2.7.2 Especial atenção deverá ser dada à previsão de combustíveis, munições e transportes.

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1.6.3 EXECUÇÃO DO PAB


1.6.3.1 Generalidades
1.6.3.1.1 O PAB resulta de um planejamento do qual foram conciliados recursos e meios
disponíveis com as necessidades de adestramento.
1.6.3.1.2 Constitui-se, assim, em um programa concebido em termos objetivos e exequíveis.
1.6.3.1.3 Cabe aos comandantes de GU proporcionar o apoio necessário à orientação neces-
sária e ao acompanhamento da execução. Cabe aos comandantes das unidades operacionais
planejar a execução e cumpri-la integralmente.
1.6.3.2 Execução dos Módulos Didáticos
1.6.3.2.1 A Instrução Preliminar deverá estabelecer:
a) a duração, em termos de horas de instrução diurna e noturna, ou em termos de jornadas; e
b) as atividades de instrução a serem desenvolvidas pelos quadros e agrupamentos com base
na orientação contida em PP.
1.6.3.2.2 Os exercícios de campanha serão conduzidos segundo o tema tático concebido,
para atingir os OA estabelecidos.
- Sua duração deverá permitir o cumprimento das missões de combate nas condições esta-
belecida nos OA.
1.6.3.2.3 Por conceito, o exercício de campanha é a expressão da imitação do combate e da
participação da tropa, e deverá revestir-se do(a):
a) maior realismo possível;
b) adequada caracterização do inimigo terrestre e aéreo;
c) acionamento das ações através de ordens e informações, evitando documentos tipo “es-
colares”;
d) exploração intensa dos sistemas de comunicações;
e) execução de todas as atividades de apoio logístico dentro de situação;
f) planejamento e exploração do apoio de fogo, empregando todo o esforço para que os exer-
cícios sejam realizados com a execução do tiro real;
g) execução de todos os trabalhos de comando em todos os escalões; e
h) participação de outra força singular, não só nos exercícios de maior envergadura, mas,
particularmente, nas pequenas operações especializadas.
1.6.3.3 Jornadas de serviço de campanha
1.6.3.3.1 A sequência de exercícios previstos a partir do escalão fração até a execução dos
exercícios de nível unidade, passarão pelos de nível subunidade (no mínimo, 1 a 2 exercícios
por Pel Op, 1 exercício por Cia e 1 por batalhão) e devem corresponder à realização média
de 15 a 20 jornadas de serviço em campanha.
1.6.3.3.2 Por analogia, para fins de adestramento, deve ser considerado serviço em campanha
a realização de exercícios táticos no terreno e com tropa.
1.6.3.3.3 O serviço em campanha, portanto, somente ocorrerá quando, no Período de Ades-
tramento, elementos de qualquer escalão estiverem no terreno, dentro de uma situação tática,
executando uma das missões para as quais foram organizados.
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1.6.3.4 Ações comuns às operações básicas


1.6.3.4.1 As ações comuns às operações básicas, como descritas no Manual de Campanha
EB70-MC-10.223 - Operações, não estabelecidas como OA neste PP, devem ser praticadas
no quadro dos exercícios de campanha programados, conforme indicação contida nas “Con-
dições de Execução” dos respectivos objetivos de adestramento (OA).
1.6.3.4.2 Neste caso estão as seguintes ações:
a) vigilância de combate (observação, postos de vigilância, patrulhas);
b) segurança (posto de vigilância, patrulhas, segurança aproximada e de instalações);
c) reconhecimento (patrulhas);
d) substituição em posição;
e) substituição por ultrapassagem;
f) substituição por acolhimento; e
g) ligação.
1.6.3.5 Exercícios da ação de comando e da liderança militar
1.6.3.5.1 Estes aspectos fundamentais do adestramento deverão ser levados seriamente em
consideração pelos comandantes de todos os níveis.
1.6.3.5.2 Os exercícios de campanha deverão ser montados e executados de modo a pro-
porcionar:
a) a criação, o desenvolvimento e a manutenção do espírito ofensivo no combatente como
um traço de caráter coletivo, mesmo nos exercícios defensivos.
- Obs: Os movimentos retrógrados, particularmente, deverão estar sempre no quadro da busca
de uma situação vantajosa visando a destruição do inimigo;
b) a familiarização da tropa com esforços prolongados, desenvolvendo-lhe energia para agir
com rapidez e eficiência, independentemente de condições climáticas e meteorológicas ad-
versas;
c) o permanente contato dos comandantes com a tropa, principalmente no escalão fração,
fazendo-os viver os mesmos esforços físicos e desconfortos que ocorrem em campanha,
buscando desenvolver neles (comandante e tropa) a rusticidade e espírito de coesão; e
d) o conhecimento da situação em todas as fases da operação, identificando o papel de cada
participante e de cada agrupamento no cumprimento da missão comum.
1.6.3.5.3 É importante relembrar que no adestramento os quadros não são instrutores e mo-
nitores, mas participantes do treinamento coletivo, como integrantes que são da organização.
1.6.3.6 Instrução Complementar
1.6.3.6.1 A Instrução Complementar será programada para ser executada durante a Fase de
Adestramento Básico, sem interferir na realização dos módulos didáticos de adestramento.
1.6.3.6.2 As marchas previstas para a fase poderão ser realizadas como ação preliminar dos
exercícios de campanha, observadas as suas condições de execução.
1.6.3.6.3 Especial atenção deve ser dada ao treinamento físico em campanha conforme pres-
crito no EB20-MC-10.350 - TREINAMENTO FÍSICO MILITAR.
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1.6.3.7 Tempo disponível

HORA JORNADAS
ATIVIDADES
DIURNO NOTURNO

Serviço em Campanha - - 15 a 20
ADESTRAMENTO
Instrução Preliminar 125 *** -

Marchas 22 18 -

Instrução Geral 20 - -
INSTRUÇÃO
COMPLEMENTAR
Ordem Unida 20 - -

Treinamento Físico Militar 45 - -

Atributos da Área Afetiva 8 - -


OUTRAS ATIVIDADES
À Disposição do Comando 80 - -

* * * letra d) do item 1.6.3.7.1

1.6.3.7.1 Adestramento
a) As jornadas de Serviço em Campanha destinam-se à realização dos exercícios de campanha.
b) A duração de cada exercício de campanha, computada em jornadas, será fixada no PAB,
considerando:
1) a natureza e o número dos OA serem cumpridos;
2) a natureza e o escalão do(s) agrupamento(s) a ser(em) adestrado(s); e
3) número mínimo de jornadas de Serviço em Campanha conforme o SIMEB.
c) O tempo não utilizado nos exercícios de campanha deverá reverter para a Instrução Pre-
liminar.
d) O tempo disponível para a Instrução Preliminar deverá ser acrescido do número de horas
de instrução noturna necessária à preparação dos agrupamentos para o exercício de cam-
panha a que se referir.
1.6.3.7.2 Instrução Complementar
a) A carga horária prevista para as diferentes matérias é uma “estimativa” para orientar a sua
programação. O comandante poderá apropriá-la às características da OM e às suas neces-
sidades de instrução.
b) A disponibilidade de tempo para treinamento físico inclui o Treinamento Físico em Campa-
nha como prescrito no EB20-MC-10.350 - TREINAMENTO FÍSICO MILITAR.
1.6.4 OUTRAS ATIVIDADES
a) O tempo disponível para atuação na área afetiva destina-se à consolidação do trabalho
desenvolvido durante a instrução individual, voltando-se para a consecução dos objetivos
estabelecidos para o adestramento.
b) O tempo à disposição do comando destina-se a atender às atividades administrativas pe-
culiares à OM, inclusive os serviços de escala.
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1.7 AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO


1.7.1 RESPONSABILIDADE E OBJETIVOS
1.7.1.1 O comandante, em qualquer escalão, tem dupla responsabilidade de avaliação
de todos os exercícios de campanha, instrumentos do adestramento, devendo:
a) apreciar, por si mesmo, o desempenho coletivo de sua organização como um todo. É um
ato de comando intransferível e que não se torna dispensável pelo fato de o comandante
superior avaliá-lo também; e
b) avaliar o desempenho coletivo dos elementos diretamente subordinados.
1.7.1.2 A avaliação do adestramento tem por objetivos:
a) apreciar o nível de preparação orgânica atingido no adestramento anual, visando a con-
cretização da operacionalidade da OM;
b) apreciar a amplitude da preparação alcançada no adestramento de mobilização ou de
prorrogação do tempo de serviço inicial, visando o desenvolvimento da eficiência operacional
e a produção do poder de combate;
c) identificar as deficiências existentes, visando à orientação de medidas e providências para
sua correção e de aprimoramento do próprio adestramento; e
d) orientar a APA, a ser conduzida após cada exercício de campanha realizado.
1.7.2 PLANEJAMENTO
1.7.2.1 A avaliação deverá ser desenvolvida por intermédio de um Plano de Avaliação (P Av),
elaborado como complemento do PAB.
1.7.2.2 Conteúdo do P Av
- Este plano, cuja concepção deve ser muito simples, pelo fato de os OA oferecerem todas
as indicações para a avaliação propriamente dita, deverá abordar:
a) o processo a ser empregado na avaliação;
b) os recursos necessários (pessoal, tempo e meios);
c) os agrupamentos a serem avaliados nos diferentes escalões; e
d) os critérios de avaliação.
1.7.2.3 Processos de Avaliação
1.7.2.3.1 A avaliação do adestramento de determinados escalões envolve, normalmente, a
apreciação das ações conduzidas pela organização como um todo e de seus elementos di-
retamente subordinados para permitir uma visão global da atuação integrada de seus órgãos
e sistemas.
1.7.2.3.2 “Avaliação Sucessiva”, quando, inicialmente, são avaliadas as SU e frações de uma
unidade na execução de tarefas como um todo.
a) É uma avaliação de acompanhamento durante toda a Fase de Adestramento Básico.
b) Este processo exige menor número de avaliadores e poderá empregar para avaliar as su-
bunidades oficiais da própria unidade. A avaliação da unidade compete ao escalão superior.
1.7.2.3.3 Avaliação Simultânea, quando, em uma só oportunidade, durante a realização de
um exercício de campanha, forem avaliados os agrupamentos de todos os níveis.

1-23
EB70-PP-11.279

- Este processo exigirá um maior número de avaliadores e não poderá empregar pessoal da
unidade avaliada.
1.7.2.4 Recursos humanos necessários
1.7.2.4.1 O aspecto mais importante a ser considerado é a determinação do pessoal neces-
sário à avaliação.
1.7.2.4.2 Poderão ser empregados:
a) oficiais do comando avaliador; e
b) observadores e controladores do adestramento (OCA) já previstos para exercícios da OM
avaliada, apreciando o desempenho dos elementos subordinados.
1.7.2.5 Agrupamentos a serem avaliados
- Deverão ser avaliados o agrupamento como um todo e seus elementos diretamente subor-
dinados.
1.7.2.6 Critérios de avaliação
1.7.2.6.1 Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos com base nos padrões mínimos
de desempenho dos OA constantes deste PP.
1.7.2.6.2 As “Tarefas Críticas” relacionadas em cada OA podem constituir o próprio critério
de avaliação. Entretanto, convém que seja dado um tratamento mais detalhado ao mesmo, o
que tornará a avaliação mais objetiva junto à experiência profissional dos avaliadores.
- Uma “Lista de Verificação”, desdobrando cada “Tarefa Específica”, orientará melhor a ava-
liação.
1.7.2.6.3 Por exemplo, a tarefa selecionada para um Pel no PC Tran: “controlar fluxo de via-
tura em determinada via”. Esta tarefa poderá ser desdobrada nas seguintes ações a serem
verificadas:
a) O Cmt Pel reconheceu o Itn até o local da missão?
b) Avaliou previamente o tempo de deslocamento?
c) Desdobrou o Pel de forma apropriada no terreno?
d) Estava no local na hora correta?
1.7.2.6.4 É preciso, porém, que este desdobramento conduza a uma avaliação própria de cada
tarefa e que a apreciação do conjunto das tarefas permita uma avaliação final, considerando
todo o desempenho coletivo do agrupamento.
- Cada OA descreve este desempenho coletivo, indicando as ações que, executadas adequa-
damente, caracterizam o cumprimento da missão de combate.
1.7.2.6.5 A avaliação final deverá ser conclusiva a expressar em termos “SUFICIENTE” ou
“INSUFICIENTE”.
1.7.2.6.6 A Lista de Verificação, aprimorada a cada aplicação, poderá servir de norma de
comando para a operação a que se referir, representando uma forma de consolidação da
experiência operacional da OM.
1.7.2.6.7 As “Tarefas Críticas”, por traduzirem decisões ou momentos críticos do combate,
devem ser mais valorizadas que as demais Tarefas Específicas, no contexto de cada OA.
1-24
EB70-PP-11.279

1.8 SISTEMA DE VALIDAÇÃO


1.8.1 FINALIDADE E OBJETIVOS
1.8.1.1 O SIVALI-PPA tem por finalidade coletar e interpretar informações reunidas na apli-
cação desse PP, que permitam o contínuo aperfeiçoamento desse documento de instrução.
1.8.1.2 Os objetivos do SIVALI-PPA são:
a) a avaliação do PP, isto é, a determinação de seu nível de eficiência (funcionalidade);
b) a validação do PP, isto é, a determinação de seu nível de eficácia (aciona- dor de resulta-
dos adequados); e
c) a atualização e o aprimoramento do PP.
1.8.2 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO SISTEMA
- A validação deste PP será processada continuamente, obedecendo à seguinte sequência
de ações:
a) coleta de dados:
- consiste na reunião de informações fornecidas diretamente pelos usuários do programa-
-padrão;
b) identificação de problemas:
- realizada pela análise das informações reunidas e processadas;
c) reformulação do programa-padrão:
- decorrerá do estudo pelo Comandante de Operações Terrestres.
1.8.3 RESPONSABILIDADE DA OM
- Cada OM apreciará os objetivos de adestramento (OA) que tenha cumprido no seu adestra-
mento anual, de acordo com as prescrições estabelecidas pelo SIVALI-PP.

1.9 ATUAÇÃO DA DIREÇÃO DO EXERCÍCIO E DA FORÇA OPONENTE NOS EXERCÍ-


CIOS DE CAMPANHA

CARACTERIZAÇÃO DE INCIDENTES E SITUAÇÕES

CARACTERIZAÇÃO EXEMPLOS

1) Materializar o tiro de morteiro em determinada região


- Realizar o tiro real de morteiro na região indicada.
MATERIALIZAR

- Realização, no terreno, de incidente, 2) Materializar um Núcleo de Defesa de Pelotão


ação, situação, desdobrar tropa ou ins- - Empregar um Pel Fuz completo que organizará e ocupará
(M)

talação, com todos os seus elementos o Nu Def e atuará como tal.


e efeitos reais.
3) Materializar indícios
- Apresentar material e atividades reais que caracterizam
os indícios desejados

1-25
EB70-PP-11.279

1) Figurar fogos de metralhadora


- Realizar tiro de festim ou reproduzir rajadas com equi-
pamento sonoro.
2) Figurar uma Peça de Morteiro
- Representar a arma com um simulacro.
3) Figurar tropa

- Apresentação, no terreno, de efeitos - Representar a tropa com um número adequado, mesmo


FIGURAR

visuais ou sonoros para representar que reduzido, de bonecos silhuetas ou mesmo de homens.
incidente, ação, situação, tropa ou ins-
(F)

4) Figurar Concentração de Artilharia


talação, empregando meios reais, meios
auxiliares, simulacros ou simuladores. - Representar arrebentamentos com simulacros, granadas
de mão, explosivos, etc.
5) Figurar Carro de Combate
- Empregar VBTP ou Vtr sobre rodas, reproduzindo o as-
pecto e atuação de blindado.
6) Figurar campo de minas
- Empregar faixas, sinalização específica, minas inertes
ou de exercício.

1) Simbolizar ponte destruída


- Empregar símbolo, faixa ou simples cartaz indicando a
situação.
SIMBOLIZAR

- Emprego de sinais, símbolos e


convenções auditivos ou visuais para 2) Simbolizar tropa em contato
(S)

indicar ou representar incidente, ação, - Empregar faixas, bandeirolas ou linha demarcada no solo.
situação, tropa ou instalação.
3) Simbolizar posição inimiga
- Indicar verbalmente e assinalar com bandeirolas ou fu-
mígenos a região ocupada pelo inimigo.

1) Indicar ataque aéreo


- Alertar por mensagem ou simplesmente anunciar a ação
do inimigo aéreo.
- Indicação de incidente, ação, situação,
INDICAR

tropa ou instalação por meio de 2) Indicar fogos de preparação


(I)

informação e mensagens escritas ou - Anunciar o início e o fim dos fogos.


verbais.
3) Indicar ação, atitude ou atividade de tropa amiga ou inimiga
- Informar por meio de mensagens ou elenco de mensa-
gens.

1) Representar o Comandante de tropa em contato


REPRESENTAR

- Emprego de árbitros fazendo às vezes 2) Representar o Comandante de tropa vizinha


de elementos, amigos ou inimigos, de
(R)

3) Representar o Comandante ou O Lig de Unidade de Apoio


escalão não presente no Exercício de
Campanha. 4) Representar o Comandante Superior
5) Representar o parlamentário inimigo

1-26
EB70-PP-11.279

PROGRAMA-PADRÃO DE ADESTRAMENTO BÁSICO


DAS UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

Este capítulo reúne toda a orientação


necessária à execução do adestramento
do BPE:
- define os Objetivos de Adestramento
correspondentes às Missões de Com-
bate fundamentais à unidade, como um
todo, às Subunidades e às Frações in-
tegrantes;
- estabelece a instrução Preliminar
necessária a cada Objetivo de Adestra-
mento; e
- orienta a programação dos Exercícios
de Campanha a serem realizados e os
respectivos Objetivos de Adestramento.

II - DESENVOLVIMENTO DO ADESTRAMENTO

2-1
EB70-PP-11.279

2.1 ADESTRAMENTO DO BATALHÃO


DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

• O quadro da página que se segue indica, por sua referência numérica, os OA


correspondentes às Missões de Combate consideradas fundamentais para cada um
dos escalões de emprego da unidade (Pel PE, Cia PE, Cia Esct e Gd e Batalhão),
relacionando-se às Operações Táticas como classificadas no Manual de Campanha
EB 70-MC-10.223.
• Os OA destacados em campo colorido correspondem aos que devem ser cum-
pridos em Exercícios de Campanha especialmente programados para cada escalão.
• Os OA não destacados, em princípio, serão cumpridos por integração do ades-
tramento nos Exercícios de Campanha programados para o escalão considerado (Exer-
cícios Tipo Ações Sucessivas) ou nos Exercícios de Campanha programados para o
escalão superior (Exercícios Tipo Ações Simultâneas).
• Um ou mais OA serão cumpridos em cada Exercícios de Campanha.
• As Missões de Combate não consideradas fundamentais serão cumpridas por
participação no adestramento do escalão superior.
• O Adestramento dos elementos de Comando, Apoio ao Combate e de Apoio Lo-
gístico será integrado sempre ao Adestramento do respectivo escalão.

O QUADRO DE ADESTRAMENTO BÁSICO da Unidade proporciona


uma visualização global e integrada da preparação do agrupamento
em todos os seus escalões de emprego que, pelo Adestramento Anual,
se completará no Ciclo Plurianual, conforme planejamento do COTER.
Os OA a serem cumpridos poderão ser definidos de acordo com as
hipóteses de emprego do BPE.
Os OA indicados por sua referência numérica correspondem às
Missões de Combate Fundamentais, selecionadas dentre aquelas que
correspondem à destinação operacional do agrupamento, de modo a
constituírem um elenco reduzido, mas suficiente para proporcionar ao
elemento adestrado:
- desempenho Coletivo satisfatório para executar operações
típicas de sua natureza e escalão; e
- aptidões para executar ou participar de outras Op próprias de
seu escalão ou do comando superior

2-2
2.1.1 QUADRO DE ADESTRAMENTO BÁSICO DO BPE

Pel PE, Pel CCAp


Cia Esc Gd e Cia PE BPE
e Pel Cia Esct Gd
OPERAÇÕES TÁTICAS
(EB 70-MC-10.223) CUMPRIDOS GERADO-
GERADORES CUMPRIDOS GERADORES CUMPRIDOS
EM Exc Cmp RES DE Exc
DE Exc Cmp EM Exc Cmp DE Exc Cmp EM Exc Cmp
INTEGRA- Cmp ESPECÍ-
ESPECÍFICOS INTEGRADOS ESPECÍFICOS INTEGRADOS
DOS FICOS

OFENSIVAS Inf/ 920.01


Inf/ 920.02
Inf/ 900.02
BÁSICAS Inf/ 930.01 Inf/ 930.02 Inf/ 900.01
Inf/ 900.03
DEFENSIVAS Inf/ 930.03
Inf/ 917.01
Inf/ 930.04
Inf/ 921.01
Inf/ 922.01
GLO Inf/ 900.04
Inf/ 931.01
Inf/ 916.01 Inf/ 931.02
OCCA GARANTIA
Inf/ 918.01 Inf/ 931.04
DOS PODERES
Inf/ 931.03 Inf/ 931.06
CONSTITUCIONAIS
Inf/ 931.05

SEGURANÇA Inf/ 930.03

COMPLEMENTARES
CONTRA FORÇAS
IRREGULARES
EB70-PP-11.279

2-3
2-4
2.1.2 PROGRAMA DE ADESTRAMENTO DO BPE

OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO
EB70-PP-11.279

GERADORES DE CUMPRIDOS MISSÃO DECOMBATE FINALIDADES PERIDIOCIDADE


Exc Cmp ESPECÍ- EM Exc Cmp
FICOS INTEGRADOS

- Promover o desempenho satisfatório para estar em


- Prover o apoio policial às
condições de apoiar o escalão superior na execução
Inf/ 900.01 Operações Básicas em
de Operações Ofensivas e Defensivas em situação de
situação de guerra.
Guerra.

- Promover o desempenho coletivo satisfatório para


- Cooperar com a Defesa
Inf/ 900.02 apoiar outros escalões no cumprimento de missões de
de Área de Retaguarda.
Segurança de Área de Retaguarda.
Este OA será cumprido no mínimo
uma vez durante o ciclo plurianual de
- Promover o desempenho coletivo satisfatório para adestramento, conforme item 6.5.2
- Tratar com prisioneiros executar OpOfs Not; e do SIMEB 2019.
Inf/ 900.03
de guerra. - Conferir ao Batalhão aptidão para executar operações
noturnas.

- Prover o apoio policial


- Promover o desempenho satisfatório para a execução de
durante operações de
Inf/ 900.04 ações típicas da Polícia do Exército durante Operações
Garantia da Lei e da Or-
de Garantia da Lei e da Ordem.
dem.
2.1.3 EXERCÍCIOS DE CAMPANHA ESPECÍFICOS E INTEGRADOS

INTEGRAÇÃO DO ADESTRAMENTO
EXC CMP BPE (OA)
Cia C Sv Cia Esct Gd Cia PE

Inf/ 900.01 Participação


Inf/ 930.01
Inf/ 930.02
Inf/ 900.02 Inf/ 930.03
Inf/ 910.01
Inf/ 930.04
Inf/ 911.01
01.BPE em Campanha Inf/ 931.01
Inf/ 912.01
Inf/ 931.02
Inf/ 913.01
Participação Inf/ 931.03
Inf/ 914.01
Inf/ 900.03 Inf/ 920.01 Inf/ 931.04
Inf/ 915.01
Inf/ 921.01 Inf/ 931.05
Inf/ 922.01 Inf/ 931.06
Participação
Inf/ 916.01
Inf/ 917.01
Inf/ 918.01 Participação
Inf/ 930.03
02. BPE em Op GLO Inf/ 900.04
Inf/ 931.03
Inf/ 931.05
EB70-PP-11.279

2-5
EB70-PP-11.279

2.1.4 OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO (OA) DO BPE

Antes do estudo de cada um dos OA a serem cumpridos, estude esboço


em publicação específica (Manual de Campanha, Caderno de Instrução
e PPA-GLO). O esboço destina-se a ilustrar e, consequentemente,
facilitar a apreensão do conteúdo das Fichas que lhe antecedem.

Para o Adestramento do BATALHÃO, como Unidade, um ou mais


OA serão cumpridos em cada Exercício de Campanha programado.
Os exercícios de campanha do Batalhão integrarão o Adestramento
da Cia C Sv e algumas de suas frações orgânicas.

Nas páginas seguintes estão definidos os OA a serem


cumpridos no adestramento do BATALHÃO como Unidade.
Cada OA é caracterizado por três elementos que orientam
o treinamento coletivo do agrupamento para determinada
operação:
- Missão de Combate;
- Condições de Execução; e
- Padrão Mínimo.
Na própria ficha correspondente a cada OA encontra-se a
orientação para a respectiva Instrução Preliminar.

2-6
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
MISSÃO DE COMBATE:
PROVER O APOIO POLICIAL ÀS OPERAÇÕES BÁSICAS
EM SITUAÇÃO DE GUERRA
CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. No âmbito das Operações Básicas em situação de guerra, o BPE proverá o apoio policial à tropa
amiga (escalão apoiado) em operações ofensivas ou defensivas, empregando simultaneamente
as suas capacidades.
b. O BPE deverá atuar no contexto das suas áreas funcionais: Policiamento e Investigação; Apoio
à Mobilidade; Custódia; Segurança; e Assessoramento, Treinamento e Estabilização.
c. As ações do BPE deverão ser planejadas centralizadamente e executadas descentralizadamente.
d. A tropa amiga (figurada ou simbolizada) é apresentada no terreno ou na carta, coerente com a
situação e atitude vivida pelo escalão apoiado.
e. O inimigo (figurado ou simbolizado) é apresentado no terreno ou na carta, coerente com a situ-
ação e com a atitude vivida pelo escalão apoiado.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. O Comandante deverá desenvolver o Processo de Condução das Operações Terrestres (PCOT).
b. O EM assessorará o Cmt BPE no planejamento, preparo, execução e reavaliação contínua das
missões atribuídas à Unidade.
c. Executar a sequência de ações abaixo:
1) Planejamento do emprego do BPE nas seguintes ações específicas:
- circulação e controle de trânsito;
- controle da circulação de pessoas;
- tratamento com prisioneiros de guerra e internados civis;
- guarda de presos militares; e
- segurança de instalações de PC.

3. CARACTERÍSTICAS DA ZONA DE AÇÃO.


- A zona de ação será terá frente e profundidade coerentes com o escalão apoiado.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. Poderão ser caracterizados pela coordenação do exercício, dentre outros, os seguintes incidentes:
1) tropas e frações do escalão apoiado, a pé e/ou motorizadas, em atitude ofensiva ou defensiva,
realizam movimento em sua área de operações, conforme Plano de Circulação;
2) militares extraviados, pessoal civil evacuado, refugiados ou deslocados são localizados na
área de operações do escalão apoiado;
3) prisioneiros de Guerra (PG) capturados pela tropa de primeiro escalão são apresentados no
Posto de Coleta de Prisioneiros de Guerra (P Col PG);

2-7
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
4) prisioneiros de Guerra (PG) evacuados do P Col PG são apresentados no Campo de Prisio-
neiros de Guerra; e
5) prisioneiros militares chegam à prisão de campanha para o cumprimento da pena.

5. PERIODICIDADE
- Conforme item 6.5.2 do SIMEB 2019.

6. DIVERSOS
a. Durante o exercício o Cmt do Batalhão estará atuando como Ch de Polícia do escalão apoiado.
b. Deverão ser planejados todos os meios e apoios necessários para o cumprimento da missão,
bem como as medidas de coordenação e controle para os Elm Subordinados.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O EM do BPE deverá como um todo desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o


cumprimento da missão de combate:
- reconhecer as estradas que serão utilizadas pelo escalão apoiado;
- Controlar o o trânsito das tropas e a circulação de pessoas, realizando as sinalizações
necessárias para a realização do movimento com a segurança que a situação impõe; e
- Realizar a evacuação e a custódia de PG, respeitando as conveções internacionais que regulam
o trato com PG.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT DO BPE


a. Execução das seguintes ações:
1) emitir a Diretriz de Planejamento;
2) planejar a utilização do tempo disponível;
3) realizar o Est Sit Cmt;
4) elaboração do plano inicial para o cumprimento das missões;
5) transmitir a O Op; e
6) determinar as medidas preparatórias e administrativas.

2. PELO ESTADO-MAIOR GERAL


a. S Cmt
1) Coordenar o Estado-Maior da Unidade e a confecção da Matriz de Sincronização.
2) Ficar ECD substituir o Cmt.
b. S1
1) Plj as Atv de pessoal.
2) Elaborar documentação de pessoal.
3) Organizar o PC e supervisionar as atividades.

2-8
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
c. S2
1) Elaborar o Est Sit de Inteligência.
2) Elaborar o Calco de Eventos e o Calco de Apoio à Decisão.
3) Elaborar um Plano de Busca.
4) Preparar o Plano Diário de Patrulhas.
5) Processar e difundir informações com oportunidade.
6) Executar “JOGO DA GUERRA” com o S3.
d. S3
1) Executar o Est Sit de Operações e propor Linha de Ação.
2) Elaborar e manter atualizada a Carta de Situação e o Calco de Operações.
3) Planejar as medidas de segurança.
4) Orientar o planejamento das atividades de comunicações.
5) Propor localização geral do PC/BPE.
e. S4
1) Plj as atividades logísticas.
2) Plj o local das instalações logísticas do BPE.
3) Plj as medidas de segurança das áreas.
4) Elaborar a documentação da 4ª Seção.

3. PELOS COMANDANTES DE CIA PE


- Ver OA Inf/ 930.01, OA Inf/ 930.02, OA Inf/ 930.03 e OA Inf/ 930.04.

4. PELO CMT CIA ESCOLTA E GUARDA


- Ver OA Inf/ 920.01.

5. PELO CMT CIA DE COMANDO E APOIO


- Ver OA Inf/ 610.01.

6. TAREFAS COMUNS A TODOS OS INTEGRANTES DO EXERCÍCIO


a. Cumprir os prazos determinados pelo Cmt do BPE.
b. Planejar Técnicas de Ação Imediata para os eventos adversos que podem ocorrer em cada
missão.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO CMT BPE E ESTADO-MAIOR GERAL
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.223;
4) EB70-MC-10.239;

2-9
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
5) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
6) C 7-20 .
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes:
- interpretação da intenção e da missão do escalão superior;
- elaboração de uma Diretriz de Planejamento nível batalhão;
- estudo de situação de inteligência;
- montagem das linhas de ação;
- decisão;
- elaboração do conceito da operação; e
- decisões de conduta.
c. Ambientação
- Estudar o tema a ser aplicado no exercício.

2. PREPARAÇÃO DO S1 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.223;
4) EB70-MC-10.239;
5) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
6) C 7-20 .
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos das seguintes documentações:
- Folha de trabalho do S1;
- Diário da Unidade;
- Relatório Diário de Perdas em Ação;
- Sumário Diário de Pessoal;
- Relatório Periódico de Pessoal;
- Relatório de Identificação de Mortos;
- Etiqueta de Prisioneiros; e
- Memento de Estudo de Situação de Pessoal.

3. PREPARAÇÃO DO S2 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.223;

2-10
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
4) EB70-MC-10.239;
5) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
6) C 7-20.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos da seguinte documentação:
1) Folha de Trabalho do S2;
2) Plano de busca;
3) Plano Diário de Patrulha;
4) Informes e Informações;
5) Mensagem Diária de Inteligência;
6) Sumário de Inteligência;
7) Relatório Periódico de Inteligência;
8) Plano de Reconhecimento; e
9) Mementos de Estudos de Situação de Inteligência.
c. Ficar ECD elaborar
1) A parte de Forças Inimigas da O Op, bem como as hipóteses dos Planos de Operações e
seus respectivos calcos.
2) Anexo de Inteligência a O Op.

4. PREPARAÇÃO DO S3 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.223;
4) EB70-MC-10.239;
5) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
6) C 7-20.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos da seguinte documentação:
1) Estudo de situação de Operações;
2) Caderno de Trabalho do S3;
3) Carta de Situação;
4) Plano de Reconhecimento;
5) Relatório de Reconhecimento; e
6) Relatório Periódico de Operações.
c. Ficar ECD elaborar:
1) O Op;
2) Calco Op; e
3) Quadro de Movimento.

2-11
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.01
5. PREPARAÇÃO DO S4 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.223;
4) EB70-MC-10.239;
5) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*);
6) C 7-20; e
7) EB70-MC-10.238.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar o modelo da seguinte documentação:
1) Folha de Trabalho do S4;
2) Pedido de Sup;
3) Ordem de transporte (Cl V);
4) Ficha de Material Capturado;
5) Pedido de Sup Cl I e III;
6) Relatório Periódico de Logística; e
7) Estudo de Situação de Logística.
c. Ficar ECD elaborar:
1)Parte de Logística da O Op.

6. PREPARAÇÃO DOS Cmt Cia PE


- Rever os OA Inf/ 930.01, OA Inf/ 930.02, OA Inf/ 930.03 e OA Inf/ 930.04.

7. PREPARAÇÃO DO Cmt Cia ESCOLTA E GUARDA


- Rever OA Inf/ 931.01 e OA Inf/ 931.02.

8. PREPARAÇÃO DO Cmt CCAp


- Rever o OA Inf/ xxx.xx.

9. MEIOS AUXILIARES
- Para revisão doutrinária e o estudo do caso esquemático, utilizar preferencialmente o caixão
de areia.

O estudo do OA é grandemente facilitado se a


leitura de suas fichas for acompanhada através
do esboço a seguir

2-12
OA 900.01 - PROVER O APOIO POLICIAL ÀS OPERAÇÕES BÁSICAS EM SITUAÇÃO DE GUERRA
CONTRIBUIÇÃO DA POLÍCIA DO EXÉRCITO ÀS OPERAÇÕES:
Prover, de forma profissional: a manutenção da ordem e da disciplina; o controle do trânsito de
pessoas e veículos; a evacuação e guarda de prisioneiro de guerra, internados civis e presos
militares; proporcionar segurança física a autoridades, instalações e propriedades; a prevenção e
investigação de crimes; a participação em medidas de SEGAR; o auxílio no estabelecimento de um
sistema criminal de Justiça Interino e a prestação de apoio na treinamento de policiais de Nação
Anfitriã; e a segurança, em toda a gama das operações militares.

EXECUTADO POR INTERMÉDIO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA PE:


Policiamento e investigação; apoio à mobilidade, custódia, segurança, assessoramento, treinamento e
estabilização.

OPERAÇÕES MILITARES UTILIZANDO AS CAPACIDADES OPERATIVAS DA PE ANTECIPAR O AMBIENTE


OPERACIONAL
- Apoio simultâneo ofensivo, Prontidão, combate individual; ação terrestre; proteção integrada; ação sob a égide de organismos
defensivo e de estabilização - Aumento do impulso da
internacionais; planejamento e condução; sistemas de comunicações; consciência situacional; apoio
ou apoio às tarefas das interação humana;
logístico para tropas desdobradas; gestão de recursos financeiros; interoperabilidade conjunta;
autoridades civis para tomar, interoperabilidade interagência; proteção ao pessoal; proteção física; operações de apoio à - Inimigos capazes e não
reter e explorar a iniciativas e informação; comunicação social; e inteligência. identificados;
consolidar os ganhos para
prevenir conflitos, moldar o - Potencial superação;
PARA AUMENTAR A CAPACIDADE DO EXÉRCITO DE:
ambiente operacional e - Áreas urbanas densas;
vencer a guerra nacional PROTEGER A FORÇA PERMITIR A MANOBRA
como parte de uma ação - Mídia onipresente;
- Permitir que os Cmt gerem, projetem e - Melhorar a compreensão situacional;
unificada. preservem o poder de combate; - Escrutínio internacional;
- Permitir liberdade de movimento;
- Deter, detectar, mitigar, isolar, interromper e - Rede de ameaças
EXECUTADO ATRAVÉS DE: - Contra-atacar e derrotar ações imediatas;

Nós devemos
Nós devemos

derrotar ameaças irregulares e criminosas; irregulares e criminosas;


- Ação decisiva ofensiva, - Minimizar o impacto dos detidos nas forças de

Para apoiar o Exército


- Detectar, mitigar e prevenir crimes e - Cibercrime;
defensiva, de cooperação e manobra;
desordem; Crime, desordem e medo
coordenação com agências. -
Para lidar com essas

- Permitir operações de sustentação


- Construir parcerias duradouras com parceiros do crime;
ininterruptas;
GUIADO PELO: de ação unificada de aplicação da lei; - Corrupção; e
- Vincular e atribuir eventos a redes de atores
- Comando da Missão. - Prestar cuidados e custódia de acordo com o de ameaças; - Infraestrutura policial e de
DIH e o DIDH aos prisioneiros e detidos militares; segurança das nações anfitriãs
- Negar ameaças a refúgios irregulares a
- Proteger instalações, propriedades e ativos; colapsadas.
criminosos; e
- Gerenciar ações de segurança física e - Detectar dispositivos explosivos.
antiterrorismo.
MOLDAR O AMBIENTE DE SEGURANÇA

- Envolver e influenciar populações; - Identificar e reduzir a corrupção;


- Restaurar e manter a ordem pública; - Negar o anonimato e a impunidade da
- Defender o Estado de Direito; ameaça;

- Construir a capacidade da polícia e das - Identificar e analisar lacunas que criam


correções da nação parceira; condições propícias ao crime; e
- Reduzir as condições subjacentes que levam a
distúrbios e instabilidade.
PERMITINDO QUE OS COMANDANTES:

“Apliquem o máximo poder de combate em apoio à ação decisiva”

2-13
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
MISSÃO DE COMBATE:
COOPERAR COM A DEFESA DE ÁREA DE RETAGUARDA

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O BPE cooperará para a defesa de área de retaguarda do escalão apoiado.
b. A tropa inimiga realiza ataques na subárea de retaguarda de responsabilidade do BPE.
c. O Exercício é desenvolvido em duas fases: a primeira se dá antes do incidente do inimigo, e a
segunda durante e depois ao ataque do inimigo ou catástrofe da natureza.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A operação terá início na ocupação da área de Retaguarda.
b. O EM do BPE irá planejar como será empregada a tropa de PE de acordo com a situação
apresentada.
c. Executar a sequência de ações abaixo:
1) Recebimento da missão.
2) Planejamento do emprego do BPE nas seguintes missões:
a) Primeira fase
- patrulhamento e reconhecimento em estradas e áreas;
- operações de interdiçao: PC Tran, bloqueio de estradas e patrulhas motorizadas; e
- busca de informes.
b) Segunda fase
- desvio de trânsito para estradas em torno de área afetada;
- isolamento de área;
- encontro e fixação da força inimiga através da busca de informes de manobra; e
- destruição de pequenos efetivos do inimigo.

3. CARACTERÍSTICAS DA ZONA DE AÇÃO.


- A zona de ação será delimitada por uma área coerente com o escalão apoiado.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A figuração inimiga e a arbitragem deverão caracterizar, dentre outros os seguintes incidentes:
1) A figuração de inimigos promovendo a invasão à área de retaguarda;
2) Elementos provocando ataques nas regiões de patrulha do BPE;
3) Mortos inimigos e amigos;

2-14
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
4) Ataques aos PC Tran;
5) Ataques aos comboios; e
6) Ataques às patrulhas motorizadas.

5. PERIODICIDADE
- Conforme item 6.5.2 do SIMEB 2019.

6. DIVERSOS
a. Deverão ser planejados todos os meios e apoios necessários para o cumprimento da missão,
bem como as medidas de coordenação e controle para os Elm Subordinados.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O EM do BPE deverá como um todo desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o


cumprimento da missão de combate:
- repelir a ação do inimigo na sua subárea de defesa de retaguarda;
- coordenar as ações com as tropas vizinhas; e
- realizar patrulhas na área de responsabilidade.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT DO BPE


a. Execução das seguintes ações:
1) emitir a Diretriz de Planejamento;
2) planejar a utilização do tempo disponível;
3) realizar o Est Sit Cmt;
4) elaboração do plano inicial para o cumprimento das missões;
5) transmitir a O Op; e
6) determinar as mdd preparatórias e administrativas.

2. PELO ESTADO-MAIOR GERAL


a. S Cmt
1) Coordenar o Estado-Maior da Unidade e a confecção da Matriz de Sincronização.
2) Ficar ECD substituir o Cmt.
b. S1
1) Plj as Atv de pessoal.
2) Elaborar documentação de pessoal.
3) Organizar o PC e supervisionar suas atividades.
c. S2
1) Elaborar o Est Sit de Inteligência.

2-15
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
2) Elaborar o Calco de Eventos e o Calco de Apoio à Decisão.
3) Elaborar um Plano de Busca.
4) Preparar o Plano Diário de Patrulhas.
5) Processar e difundir informações com oportunidade.
6) Executar “JOGO DA GUERRA” com o S3.
d. S3
1) Executar o Est Sit de Operações e propor Linha de Ação.
2) Elaborar e manter atualizada a Carta de Situação e o Calco de Operações.
3) Planejar as medidas de segurança.
4) Orientar o planejamento das atividades de comunicações.
5) Propor localização geral do PC/BPE.
e. S4
1) Plj as atividades logísticas.
2) Plj o local das instalações logísticas do BPE.
3) Plj as medidas de segurança das áreas.
4) Elaborar a documentação da 4ª Seção.

3. PELOS COMANDANTES DE CIA PE


- Ver OA Inf/ 930.03.

4. PELO CMT CIA ESCOLTA E GUARDA


- Ver OA Inf/ 920.01.

5. PELO CMT CIA DE COMANDO E APOIO


- Ver OA Inf/ 610.01.

6. TAREFAS COMUNS A TODOS OS INTEGRANTES DO EXERCÍCIO


a. Cumprir os prazos determinados pelo Cmt do BPE.
b. Planejar Técnicas de Ação Imediata para os eventos adversos que podem ocorrer em cada
missão.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO Cmt BPE E ESTADO-MAIOR GERAL
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.216;
4) EB70-MC-10.223;
5) EB70-MC-10.239;
6) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
7) C 7-20.

2-16
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes aspectos relativos ao BI Mth na missão:
- interpretação da intenção e da missão do escalão superior;
- elaboração de uma Diretriz de Planejamento nível batalhão;
- estudo de situação de inteligência;
- montagem das linhas de ação;
- decisão;
- elaboração do conceito da operação; e
- decisões de conduta.
c. Ambientação
- Estudar o tema a ser aplicado no exercício.

2. PREPARAÇÃO DO S1 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.216;
4) EB70-MC-10.223;
5) EB70-MC-10.239;
6) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
7) C 7-20.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos da seguinte documentação:
1) Folha de Trabalho do S1;
2) Diário da Unidade;
3) Relatório de Perdas em Ação;
4) Sumário Diário de Pessoal;
5) Relatório Periódico de Pessoal;
6) Relatório de Identificação de Mortos; e
7) Etiquetas de PG.
c. Ficar ECD elaborar
1) A parte que lhe compete na parte Logística da Ordem de Operações.

3. PREPARAÇÃO DO S2 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.216;
4) EB70-MC-10.223;
5) EB70-MC-10.239;

2-17
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
6) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
7) C 7-20.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos da seguinte documentação:
1) Folha de Trabalho do S2;
2) Plano de busca;
3) Plano Diário de Patrulha;
4) Informes e Informações;
5) Mensagem Diária de Inteligência;
6) Sumário de Inteligência;
7) Relatório Periódico de Inteligência;
8) Plano de Reconhecimento; e
9) Mementos de Estudos de Situação de Inteligência.
c. Ficar ECD elaborar
1) A parte de Forças Inimigas da O Op, bem como as hipóteses dos Planos de Operações e
seus respectivos calcos.
2) Anexo de Inteligência a O Op.

4. PREPARAÇÃO DO S3 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.216;
4) EB70-MC-10.223;
5) EB70-MC-10.239;
6) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
7) C 7-20 .
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar os modelos da seguinte documentação:
1) Estudo de situação de Operações;
2) Caderno de Trabalho do S3;
3) Carta de Situação;
4) Plano de Reconhecimento;
5) Relatório de Reconhecimento; e
6) Relatório Periódico de Operações.
c. Ficar ECD elaborar:
1) O Op;
2) Calco Op; e
3) Quadro de Movimento.

2-18
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.02
5. PREPARAÇÃO DO S4 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB 20-MC-10.211;
3) EB70-MC-10.216;
4) EB70-MC-10.223;
5) EB70-MC-10.239;
6) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*); e
7) C 7-20.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar o modelo da seguinte documentação:
1) Folha de Trabalho do S4.
2) Pedido de Sup;
3) Ordem de transporte (Cl V);
4) Ficha de Material Capturado;
5) Pedido de Sup Cl I e III;
6) Relatório Periódico de Logística; e
7) Estudo de Situação de Logística.
c. Ficar ECD elaborar:
1) Parte de Logística da O Op.

6. PREPARAÇÃO DOS Cmt Cia PE


- Rever os OA Inf/ 930.01, OA Inf/ 930.02, OA Inf/ 930.03 e OA Inf/ 930.04.

7. PREPARAÇÃO DO Cmt Cia ESCOLTA E GUARDA


- Rever os OA Inf/ 930.01, OA Inf/ 930.02, OA Inf/ 930.03 e OA Inf/ 930.04.

8. PREPARAÇÃO DO Cmt CCAp


- Rever os OA Inf/ 930.01, OA Inf/ 930.02, OA Inf/ 930.03 e OA Inf/ 930.04.

9. MEIOS AUXILIARES
- Para revisão doutrinária e o estudo do caso esquemático, utilizar preferencialmente o caixão de
areia.

O estudo do OA é grandemente facilitado


se a leitura de suas fichas for acompanhada
através do esboço a seguir

2-19
2-20
OA 900.02 - COOPERAR COM A DEFESA DE ÁREA DE RETAGUARDA
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03
MISSÃO DE COMBATE:
TRATAR COM PRISIONEIROS DE GUERRA

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do BPE estará inserida no quadro de uma operação que exigirá o emprego da tropa
para mobiliar um Campo de Prisioneiro de Guerra, Postos de Coleta de PG e executar missões
de evacuação de PG.
b. Os PG serão caracterizados no valor de um pelotão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A operação terá inicio com a ocupação um posto de coleta de presos, onde os PG passarão por
exame local, interrogatório para fins de informação de valor tático imediato e subsequente evacuação
a um campo de prisioneiros de guerra aonde passaram por interrogatórios e detenção temporária.
b. Executar a sequência de ações abaixo:
1) ocupação da Z Reu.
2) recebimento da O Op do Esc Sup;
3) estudo inicial da missão recebida;
4) elaboração da O Prep;
5) realização de reconhecimentos;
6) complementação do estudo da missão;
7) confecção e divulgação da O Op do BPE;
8) ocupação do Posto de Coleta e campo de PG;
9) preparação de sistemas de segurança do posto de coleta e campo de prisioneiros;
10) recebimento dos PG nos Postos de Coleta;
11) identificação, inspeção de saúde sumária, classificação e separação de acordo com os
postos ou graduações;
12) interrogatório visando informações de valor tático imediato e subsequente a evacuação;
13) evacuação para o campo de PG;
14) manutenção dos PG nos campos destinados a eles, executando interrogatórios e utilizando-
os como mão-de-obra; e
15) evacuação dos PG para instalações de PG da ZA.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


a. Posto de Coleta de PG: O tipo dessas instalações varia principalmente em função do número de
prisioneiros, fatores climáticos e dos meios disponíveis, podendo ser uma área descoberta cercada,

2-21
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03
uma ou mais tendas, um prédio ou uma edificação, onde os PG são recebidos e mantidos sob
guarda, até a sua evacuação para a retaguarda.
b. Campo de Prisioneiro de Guerra: edifício ou área cercada.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. Serão caracterizados pela figuração inimiga, dentre outros, os seguintes incidentes:
1 ) resistência ao interrogatório;
2) tentativa de fuga durante a evacuação;
3) resistência na execução de trabalhos internos no Campo de PG; e
4) tentativa de fuga do Campo de PG.

5. PERIODICIDADE
- Conforme item 6.5.2 do SIMEB 2019.

6. DIVERSOS
a. Poderão ser incluídos neste OA os seguintes elementos:
1) Pel Eng Construção, em apoio direto ao BPE, realizando a construção dos postos de coleta
e campos de prisioneiros de guerra.
2) Elm BLog, proporcionando o necessário apoio logístico nos postos de coleta e campos de
prisioneiros de guerra.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O BPE, como um todo, deverá desenvolver corretamente as ações que caracterizam o cumpri-
mento das seguintes missões:
- Obter o máximo de informes dentro das restrições impostas pelo direito internacional;
- Impedir a fuga de PG;
- Economizar os próprios recursos;
- Enfraquecer a determinação de resistir à captura, por parte do inimigo;
- Agir com legalidade e legitimidade.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT BPE


a. Antes da ocupação
1) Interpretar a missão recebida e emitir a Dtz Plj.
2) Plj a utilização do tempo disponível.
3) Realizar o Est de Sit inicial na carta, plantas e fotografias, utilizando-se de Info passadas
pelo E2.
4) Emitir a O Prep.
5) Planejar o deslocamento para a região, levantando, inclusive, itinerários alternativos.

2-22
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03
6) Plj e executar o Rec, se possível.
7) Realizar a complementação detalhada do planejamento.
8) Plj medidas de segurança.
9) Emitir sua O Op.
10) Difundir as Regras de Engajamento.
11) Realizar ensaios.
12) Realizar inspeções.
b. Durante o deslocamento
1) Adotar as medidas de segurança e buscar.
2) Manter o controle das frações.
c. Na região da ação
1) Reconhecer a situação e terreno.
2) Determinar:
- dispositivo;
- medidas de segurança; e
- necessidade de uso de equipamentos especiais;
- necessidade de mão-de-obra especializada; e
- normas de procedimentos;
3) Prever condutas a serem tomadas com os PG.

2. PELO ESTADO-MAIOR GERAL


a. S Cmt
1) Coordenar o Estado-Maior.
2) Ficar ECD de substituir o Cmt.
b. S1
1) Plj e Coor as Atv de pessoal.
2) Elaborar a documentação 1ª Seção.
3) Organizar o PC e supervisionar suas atividades.
c. S2
1) Elaborar o Est Sit de inteligência.
2) Pij e Coor as Atv de inteligência.
3) Elaborar o Plano de Busca.
4) Supervisionar as Atv de vigilância.
5) Pij e supervisionar as Atv da Sec Rec.
6) Preparar os Planos de Reconhecimento.
d. S3
1) Executar o Est Sit de Operações e propor linhas de ação.
2) Elaborar e manter atualizada a Carta de Situação.

2-23
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03
3) Plj das medidas de segurança.
4) Orientar o planejamento e supervisionar as atividades de Comunicações.
5) Propor a localização geral do PC/U.
e. S4
1) Plj e Coor a logística da unidade.
2) Plj e Rec o local das instalações logísticas do BPE.
3) Pij e Coor as medidas de Seg das áreas.
4) Elaborar os documentos da 4ª Seção.

3. PELOS COMANDANTES DE CIA PE


- Ver OA Inf/ 930.04.

4. PELO CMT CIA ESCOLTA E GUARDA


- Ver OA Inf/ 920.02.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DO Cmt BPE E ESTADO-MAIOR GERAL


a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB70-MC-10.239;
3) EB70-MC-10.XXX (*); e
4) MD34-M-03;
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar, em especial, procedimentos a serem adotados em face das diferentes situações que
possam ocorrer na captura, interrogatório, condução e custódia dos prisioneiros de guerra.
c. Ambientação
- Estudar os casos ocorridos através da história relacionados à primeira e à segunda guerra
mundial e conflitos armados que durante sua duração existiram prisioneiros de guerra.

2. PREPARAÇÃO DO S1 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5
2) EB-70-MC-10.XXX (*)
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar a seguinte documentação
- Folha de trabalho do S1;
- Diário da Unidade;

2-24
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03
- Relatório Diário de Perdas em Ação;
- Sumário Diário de Pessoal;
- Relatório Periódico de Pessoal;
- Relatório de Identificação de Mortos;
- Etiqueta de prisioneiros; e
- Memento de Estudo de Situação de Pessoal.

3. PREPARAÇÃO DO S2 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB70-MC-10.239;
3) EB70-MC-10.XXX (*); e
4) MD34-M-03.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar a seguinte documentação
- Folha de Trabalho do S2;
- Plano de deslocamento;
- Plano Diário de segurança;
- Informes e Informações;
- Mensagem diária de informações;
- Sumário de Informações;
- Relatório Periódico de Informações;
- Plano de Reconhecimento Aéreo; e
- Memento do Estudo da Situação de Inteligência.

4. PREPARAÇÃO DO S3 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB70-MC-10.239;
3) EB70-MC-10.XXX (*); e
4) MD34-M-03.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar a seguinte documentação
- Folha de Trabalho da 3ª Seção;
- Plano de Reconhecimento;
- Relatório Periódico de Operações; e
- Memento do Estudo de Situação de Operações.

2-25
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.03

c. Ficar ECD elaborar


- Quadro de movimento; e
- Plano de barreiras.

5. PREPARAÇÃO DO S4 (ESPECÍFICA)
a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) EB70-MC-10.239;
3) EB70-MC-10.XXX (*); e
4) MD34-M-03.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Preparar a seguinte documentação:
- Folha de Trabalho da 4ª Seção;
- Pedido de Sup;
- Ordem de Transporte (Sup CI V);
- Ficha de Material Capturado;
- Pedido de Sup CI I e V;
- Relatório Periódico de Logística; e
- Memento do Estudo de Situação de Logística.
c. Ficar ECD elaborar
- Paragrafo “4. LOGISTICA”. Da O Op nos assuntos correlatos.

6. PREPARAÇÃO DOS Cmt Cia PE


- Rever o OA Inf/ 931.04.

7. PREPARAÇÃO DO Cmt Cia ESCOLTA E GUARDA


- Rever o OA Inf/ 920.02.

8. PREPARAÇÃO DO Cmt CCAp


- Rever o OA Inf/ 610.01.

9. MEIOS AUXILIARES
- Para revisão doutrinária e o estudo do caso esquemático, utilizar slides, fotografias aéreas,
cartas topográficas e caixão de areia.

2-26
EB70-PP-11.279

OA:
BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/900.04
MISSÃO DE COMBATE:
PROVER O APOIO POLICIAL DURANTE AS OPERAÇÕES
DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
- A missão do BPE estará inserida no quadro de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem
(GLO).

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
Para atingir o referido OA, serão utilizados:
- o PPA GLO (O Adestramento em Operações de Garantia da Lei e da Ordem), aplicando-se o
que preconiza o mesmo; e
- os demais objetivos estabelecidos neste PPA com as devidas adequações do emprego das fra-
ções do BPE nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

PADRÃO MÍNIMO
SÍNTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O BPE, como um todo, deverá desenvolver corretamente as ações que caracterizam o cumprimento
das missões preconizadas nos demais Objetivos de Adestramento nas Operações de Garantia
da Lei e da Ordem.

TAREFAS ESPECÍFICAS

Conforme os demais objetivos estabelecidos neste PPA com as devidas adequações do emprego
das frações do BPE nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem..

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
Conforme os demais objetivos estabelecidos neste PPA com as devidas adequações do emprego
das frações do BPE nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

2-27
EB70-PP-11.279

2-28
EB70-PP-11.279

2.2 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA


DE COMANDO E APOIO DO BPE

A título de recapitulação, recorde-se que o


PRESENTE OBJETIVO DE ADESTRAMEN-
TO visa a cumprir a seguintes finalidade:
- promover o desempenho satisfatório
para a execução de ações típicas da Polícia
do Exército durante Operações de Garantia
da Lei e da Ordem.
Para atingir o referido OA, serão utilizados:
- o PPA GLO (O Adestramento em Ope-
rações de Garantia da Lei e da Ordem),
aplicando-se o que preconiza o mesmo; e
- os demais objetivos estabelecidos nes-
te PPA com as devidas adequações do em-
prego das frações do BPE nas Operações
de Garantia da Lei e da Ordem.

2-29
2-30
2.2.1 PROGRAMA DE ADESTRAMENTO DA CCAP

OBJETIVOS DE
EB70-PP-11.279

ADESTRAMENTO
MISSÃO DE COMBATE FINALIDADES PERIDIOCIDADE
GERADORES DE Exc CUMPRIDOS EM Exc
Cmp ESPECÍFICOS Cmp INTEGRADOS

Apoiar as atividades de comando


e logísticas do bpe, a partir de uma
- CCAp – Apoiar as atividades de
Inf/ 910.01 - área de trens, e prestar o apoio ne-
comando e logísticas
cessário às operações, empregando
seus pelotões
Instalar e operar o centro de opera-
- Inf/ 911.01 - Pel Cmdo – Instalar e operar o COp
ções do bpe
Instalar, explorar e manter as comu- - Pel Com – Instalar, explorar e man-
- Inf/ 912.01
nicações do bpe. ter as comunicações
Executar, no âmbito da unidade, as
- Pel Sup – Executar as atividades
- Inf/ 913.01 atividades de suprimento das classes
de suprimento
i, ii, iv, v (munição), vi, vii e x
Este OA será cumprido no mínimo
Executar a manutenção de 2º es- uma vez durante o ciclo plurianual
- Pel Mnt Trnp – Executar as ativida-
- Inf/ 914.01 calão e executar o suprimento de de adestramento, conforme item
des de manutenção
classe iii e ix 6.5.2 do SIMEB 2019.
Recolher, triar e preparar para a eva- - Pel Sau – Preparar a evacuação de
- Inf/ 915.01
cuação dos feridos e doentes do bpe feridos e doentes
Proceder investigações de delitos e - PIC – Proceder investigações de
- Inf/ 916.01
acidentes. delitos e acidentes
- Pel Seg – Adotar medidas para
Adotar medidas para a segurança de
- Inf/ 917.01 a segurança de área e de pontos
área e de pontos sensíveis.
sensíveis
- Seção de Cães de Guerra – Apoiar
Apoiar as atividades de patrulha,
as atividades de patrulha, operações
operações de controle de distúrbio,
- Inf/ 918.01 de controle de distúrbio, detecção
detecção de entorpencentes,explo-
de entorpencentes, explosivos e
sivos e evidências
evidências
EB70-PP-11.279

2.2.2 OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO (OA)


DA COMPANHIA DE COMANDO E APOIO DO BPE

Nas páginas seguintes estão definidos os


OA a serem cumpridos no adestramento
do BATALHÃO como Unidade. Cada OA
é caracterizado por três elementos que
orientam o treinamento coletivo do agru-
pamento para determinada operação:
- Missão de Combate;
- Condições de Execução; e
- Padrão Mínimo.
Na própria ficha correspondente a cada OA
encontra-se a orientação para a respectiva
Instrução Preliminar.

2-31
EB70-PP-11.279

RELAÇÃO DOS (OA) A SEREM CUMPRIDOS:

Inf/ 910.01 – CCAp – Apoiar as atividades de comando e logís-


ticas
Inf/ 911.01 – Pel Cmdo – Instalar e operar o COp
Inf/ 912.01 – Pel Com – Instalar, explorar e manter as comuni-
cações
Inf/ 913.01 – Pel Sup – Executar as atividades de suprimento
Inf/ 914.01 – Pel Mnt Trnp – Executar as atividades de manu-
tenção
Inf/ 915.01 – Pel Sau – Preparar a evacuação de feridos e doentes
Inf/ 916.01 – PIC – Proceder investigações de delitos e acidentes
Inf/ 917.01 – Pel Seg – Adotar medidas para a segurança de
área e de pontos sensíveis

2-32
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
MISSÃO DE COMBATE:
APOIAR AS ATIVIDADES DE COMANDO E LOGÍSTICAS DO BPE, A PARTIR DE
UMA ÁREA DE TRENS, E PRESTAR O APOIO NECESSÁRIO ÀS OPERAÇÕES,
EMPREGANDO SEUS PELOTÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS
1. QUADRO TÁTICO
a. A CCAp apoiará, por meio de seus pelotões orgânicos e seção de comando, as atividades de
comando e de logística do BPE a partir de uma área de trens (AT, desdobrada em ATE e ATC ou
não) e prestará o apoio, ocupando posições estratégicas, para apoiar às operações do BPE.
b. O início será caracterizado no quadro do exercício de campanha conduzido pelo Batalhão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando a CCAp integrando o Batalhão na situação tática inicial desenvolvida
no exercício de campanha conduzido pelo mesmo.
b. A Op terminará estando a CCAp integrando o Batalhão na situação tática final do exercício de
campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) dispositivo no quadro da situação tática inicial do exercício de campanha do Batalhão;
2) participação na escolha da área da área de trens e seu reconhecimento;
3) participação na distribuição interna das instalações da AT;
4) instalação do PC (fora da AT);
5) operação das instalações do PC;
6) estabelecimento e condução da defesa local da área do PC e da AT;
7) medidas de segurança ativa e passiva;
8) ativação de AT e PC alternativos;
9) execução da mudança da AT e PC (se for o caso); e
10) dispositivo no quadro da situação tática final do Exercício de Campanha do Batalhão.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


a. O terreno deverá apresentar área compatível para o desdobramento do PC, do PS, da área de
manutenção de armamentos e viaturas, do local para a cozinha, P Distr Cl I e II e P Rem do BPE.
b. Deverão ser observadas as posições para os pelotões.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A figuração inimiga e a arbitragem deverão acionar, entre outros, os seguintes incidentes:
1) prisioneiros de guerra;

2-33
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
2) extraviados;
3) Pa Rec e(ou) Cmb Ini atuando na área da AT e do PC; e
4) fogos da Art Ini sobre a área da AT.
b. A Dire Exc deverá criar situações, visando ao desencadeamento oportuno das seguintes
situações:
1) guarda e evacuação de PG;
2) permanência de extraviados na área da AT e retorno às suas SU de origem;
3) execução do Plano de Defesa da AT;
4) ações, face ao ataque da Art, incluindo a ativação de uma AT alternativa;
6) mudança de AT e PC com deslocamento motorizado.
7) estabelecimento e Mnt do fluxo de Sup para as Cia PE;
8) evacuação de feridos; e
9) panes em Vtr:
- Falhas no Sist Com.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE, enquadrado nos OA:
- Inf/600.01;
- Inf/600.02;
- Inf/600.03; e
- Inf/600.04.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A CCAp, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- instalar, operar e manter o Posto de Comando do Btl;
- apoiar administrativamente o Comando do BPE;
- executar, com oportunidade, mudança da AT e PC; e
- prover o Ap Log Elm Man.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CCAP


a. Como Cmt da AT (membro do EM especial do BPE)
1) Assessorar o Cmt do BPE na escolha da AT.

2-34
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
2) Propor a localização do P Col PG E PS, determinar os Elm responsáveis pela sua instalação
e operação e fiscalizar a guarda e evacuação dos PG.
3) Controlar a permanência dos extraviados na área da AT e a execução de seu retorno às SU
de origem.
4) Fiscalizar o desdobramento das instalações fazendo cumprir o planejamento elaborado pelo S1.
5) Fazer cumprir as normas para o funcionamento da AT e do PC.
6) Elaborar o plano de defesa local da AT e do PC.
- determinar os Elm responsáveis pela segurança;
- prever a instalação de postos de vigilância (vigias e escutas); e
- planejar o emprego de obstáculos e outras medidas passivas.
7) Fiscalizar a construção de abrigos e espaldões, a disciplina de luzes e camuflagem das ins-
talações.
8) Fiscalizar o trânsito, estacionamento, dispersão e camuflagem das Vtr.
9) estabelecer um sistema de alarme.
10) Controlar a entrada e saída de pessoal, na área da AT e do PC.
11) Organizar a composição do grupo de comando, inclusive de pessoal de comunicações e
segurança.
12) Localizar o CCAF, se for o caso.
13) Quando da mudança da AT e PC.
- Providenciar a organização do destacamento precursor (elementos de segurança, guias,
praças escolhidas, hora de partida etc).
- Planejar o movimento para a nova área (organização dos escalões, itinerários, formação,
velocidade etc).
- Designar guias para permanecer na antiga AT e PC durante um certo tempo.
- No caso de desempenhar as funções de oficial estacionador do BPE:
- escolher a localização exata do PC;
- designar o local das instalações;
- colocar guias; e
- notificar a base inicial quando todas as providências tiverem sido tomadas.
b. Como Cmt CCAp
1) Transmitir a ordem da Cia.
2) Ligar-se com outros Cmdo em cujas áreas serão destacados Elm da Cia C Sv.
3) providenciar o apoio logístico para os Elm da Cia C Sv (que se encontram ou não na área do
PC), para outras frações que estejam trabalhando com a Cia C Sv e para o Cmdo do BPE.
4) Determinar medidas preparatórias e providências administrativas.

2. PELO S CMT DA CCAP


1) Assessorar o S4
- Acompanhando-o no reconhecimento do local para os P Distr Cl I e III, P Rem, área de co-
zinha e área de manutenção de armamento e viaturas.

2-35
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
- Fiscalizar o desdobramento das instalações, fazendo cumprir o planejamento elaborado
pelo S4.
- Fiscalizar o fluxo de suprimento interno e as unidades e pelotões apoiados pela AT.
- Fiscalizar o plano de defesa local e as construções de abrigos, a disciplina do lugar e a
camuflagem das instalações.
- Fiscalizar o trânsito, estacionamento, dispersão e camuflagem das viaturas.

3. PELO CMT PEL C


- Ver o OA Inf/611.01.

4. PELO CMT PEL COM


- Ver o OA Inf/612.01.

5. PELO CMT PEL SUP


- Ver o OA Inf/613.01.

6. PELO CMT PEL MNT TRNP


- Ver o OA Inf/614.01.

7. PELO CMT PEL SAU


- Ver o OA Inf/915.01.

8. PELO CMT PIC


- Ver o OA Inf/916.01.

9. PELO CMT PEL SEG


- Ver o OA Inf/917.01.

10. PELO CMT SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA


- Ver o OA Inf/918.01.

11. PELA SEÇÃO DE COMANDO


a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Instalar e fazer funcionar o PC/Cia:
- Preparar as instalações do Cmt SU e sargenteação.
c. Instalar e fazer funcionar a AT/SU
1) Quanto ao Sup CI I:
- elaborar corretamente o pedido diário;
- preparar e distribuir as refeições para os elementos da Cia;
- Providenciar (entendimentos com os ranchos de outras SU) alimentação para os elementos
da CCAp que estejam destacados; e

2-36
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
- Alimentar os homens de outras frações que estejam trabalhando com a CCAp.
2) Quanto ao Sup CI V:
- instalar e fazer funcionar o P Rem/Cia; e
- executar o remuniciamento.
3) Quanto à evacuação
- instalar e operar o refúgio de feridos; e
- evacuar os feridos e mortos.
4) Obter, preparar e distribuir água potável para os elementos da CCAp.
d. Adotar medidas de segurança das instalações, camuflagem e disciplina de luzes e silêncio.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DO CMT CCAP


a. Revisão doutrinária
1) C 101-5;
2) C 7-20;
3) C 7-15;
4) EB70-MC-10.239; e
5) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes aspectos:
- fatores para a localização geral da Base de Combate;
- atribuições do S1, S2, S3 e S4, O Com, Cmt Cia C Sv e SCmt Cia C Sv quanto à localização
e à distribuição interna das instalações da AT e PC;
- distribuição interna das instalações da AT e PC;
- elaboração do plano de defesa local da AT e PC;
- Funcionamento da AT e PC;
- Grupo de Comando;
- Ocp da AT; e
- Dslc da AT.
c. Ambientação
1) Estudar tema tático a ser aplicado no terreno.
2) Participar da elaboração da NGA para instalação e operação da AT e PC (em conjunto com
o S1 e S4 do BPE).

2. PREPARAÇÃO DO CMT PEL C


- Rever o OA Inf/611.01.

3. PREPARAÇÃO DO CMT PEL COM


- Rever o OA Inf/612.01.
2-37
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
4. PREPARAÇÃO DO CMT PEL SUP
- Rever o OA Inf/613.01.

5. PREPARAÇÃO DO CMT PEL MNT TRNP


- Rever o OA Inf/614.01.

6. PREPARAÇÃO DO CMT PEL SAU


- Rever o OA Inf/915.01.

7. PREPARAÇÃO DO CMT PIC


- Rever o OA Inf/916.01.

8. PREPARAÇÃO DO CMT PEL SEG


- Rever o OA Inf/917.01.

9. PREPARAÇÃO DO CMT SEÇÃO CÃES DE GUERRA


- Rever o OA Inf/918.01.

10. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Abertura das instalações de Cmdo e sargenteação da CIA C SV;
2) Abertura das principais instalações de uma AT/SU:
- cozinhas;
- P Dist Sup / Cia;
- P Rem / Cia; e
- P Refúgio de feridos.
3) Prática na evacuação de feridos e mortos;
4) Prática de distribuição de rações; e
5) Prática de remuniciamento.

11. PREPARAÇÃO DA CCAp


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
b. Aprimorar as seguintes técnicas (aplicar as NGA da OM):
1) desdobrar as instalações da AT e PC:
- Centro de Operações (S2 - S3) e instalações do Comandante;
- Centro de Comunicações de Comando do BPE;
- CCAF, se for o caso;
- A Estac, itinerários, balizamento etc;
- PC/Cia C Sv;

2-38
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE COMANDO E APOIO
INF/910.01
- AT/SU, se instalada na área do PC;
- P Col PG;
- PS do BPE;
- P Rem, P Dstr Cl I e III;
- Área de cozinha;
- Área de banho; e
- Área de estacionamento e manutenção de armamento e viaturas.
c. Estabelecer a segurança na AT e PC
- Plano de defesa.
- Dispersão e camuflagem.
d. Executar a mudança de base
- Técnica, procedimentos.
e. Organizar o Grupo de Comando
- Composição, procedimentos. Obs: Realizar exercícios de instalação do PC de dia e à noite.

12. MEIOS AUXILIARES


- Para revisão doutrinária e o estudo de caso esquemático, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

2-39
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMANDO
INF/911.01
MISSÃO DE COMBATE:
INSTALAR E OPERAR O CENTRO DE OPERAÇÕES DO BPE.

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Cmdo apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no quadro do Exercício de campanha conduzido pelo Btl.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá inicio estando o Pel Cmdo integrado a Cia C Sv na situação tática inicial desenvolvida
no Exercício de Campanha conduzido pelo Btl.
b. A Op terminará estando o Pel Cmdo integrado a Cia C Sv na situação final do Exercício de
Campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) dispositivo no quadro da situação tática inicial do Exercício de Campanha;
2) instalação e apoio ao funcionamento do Centro de Operações (COP) do BPE;
3) deslocamento do COP/Btl nas mudanças do PC (se for o caso); e
4) dispositivo no quadro da situação tática final do exercício de campanha.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- Ver o AO Inf/610.01.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE. Ver o OA Inf/610.01.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Cmdo, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o
cumprimento da missão de combate:
- instalar com oportunidade e correção o Centro de Operações do BPE;
- apoiar adequadamente as atividades do C Op/ Btl; e
- proceder adequadamente a mudança do PC, quando necessário.

2-40
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMANDO
INF/911.01
TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL CMDO


1) Transmitir a Ordem do Pel (se for o caso).
2) Determinar as medidas administrativas e as providências preparatórias.

2. PELO GRUPO DE COMANDO


a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Preparar as instalações do Cmt BPE.
c. Empregar corretamente as técnicas de:
- camuflagem; e
- construção de abrigos.
d. Apoiar as atividades do Comandante.
e. Prover a segurança pessoal do Comandante.

3. PELOS GRUPOS DO S2 E S3
a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Instalar o Centro de Operações do BPE.
c. Confeccionar e atualizar a Carta de Situação.
d. Reproduzir relatórios, ordens, calcos, esboços, etc, particularmente os seguintes:
- Ordens e Planos de Operações;
- Calco de Operações;
- Calco de informações;
- Plano de Barreiras; e
- Quadro de Movimento.
e. Preparar as instalações do S2 e S3.
f. Escriturar a seguinte documentação:
1) Grupo do S2 - Informe;
- Folha de Trabalho do S2;
- Plano de Busca;
- Plano Diário de Pa;
- Pedido de Busca;
- Msg Diária de Informações;
- Sumário de Informações;
- Relatório Periódico de Informações;
- Plano de Reconhecimento aéreo; e
- Memento de Est Set de Info.
2) Grupo do S3
- Folha de Trabalho do S3;

2-41
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMANDO
INF/911.01
- Relatório Periódico de Informações;
- Relatório Periódico de Operações;
- Plano de Reconhecimento aéreo;
- Plano de Reconhecimento;
- Memento de Est Sit de Info; e
- Memento de Est Sit de Op.
g. Empregar corretamente as técnicas de:
- camuflagem;
- construção de abrigos;
- construção de abrigos semi-permanentes; e
- segurança local da instalação.

4. PELOS GRUPOS DO S1 E S4
a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Reproduzir ordem, calcos, relatórios, etc.
c. Preparar as instalações do S1 e S4.
d. Instalar e operar o posto de coleta de mortos (P Col Mor).
e. Executar todos os trabalhos relacionados com a logística de pessoal, tais como:
- recompletamento;
- mão-de-obra;
- repouso;
- recreação e recuperação;
- suprimento reembolsável; e
- banho, lavanderia e serviço postal.
f. Escriturar a seguinte documentação:
1) Grupo do S1 - Folha de trabalho do S1;
- Diário da Unidade;
- Relatório Diário de Perdas em Ação;
- Relatório Individual de Acidentes Fora de Ação;
- Sumário Diário de Pessoal;
- Relatório Periódico de Pessoal
- Relatório de Identificação de Mortos;
- Etiqueta de PG;
- Relatório de Estacionamento; e
- Boletim Interno, etc.
2) Grupo do S4
- Folha de trabalho do S4;
- Pedido de Sup Cl II e IV;

2-42
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMANDO
INF/911.01
- Ordem de transporte;
- Ficha de Material Capturado;
- Pedido de Sup Cl I e V; e
- Relatório Periódico de Logística.
g. Empregar corretamente as técnicas de:
- Camuflagem;
- Construção de abrigos; e
- Segurança local da instalação.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO Cmt Pel Cmdo
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239; e
4) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Participar do estudo de casos esquemáticos.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS Grupos do S2 e S3


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Preparação das canastras;
2) Embarque e desembarque do material;
3) Armar o Centro de Operações do Btl;
4) Elaborar uma carta de situação;
5) Construção de abrigos;
6) Camuflagem das instalações; e
7) Confecção de ordens e Planos de Operações e calcos em geral.

3. PREPARAÇÃO DOS Grupos do S1 e S4


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Preparação das canastras;
2) Embarque e desembarque do material;
3) Armar o Centro de Operações do Btl;

2-43
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMANDO
INF/911.01
4) Elaborar uma carta de situação;
5) Construção de abrigos;
6) Camuflagem das instalações; e
7) Confecção de ordens e Planos de Operações.
c. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) instalar o P Distr Sup CI II/Btl;
2) lotear víveres;
3) construção de abrigos;
4) execução da Seg aproximada das instalações; e
5) execução da Seg aproximada das instalações.

4. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-44
OA INF/911.01 - Instalar e Operar o Centro de Operações do BPE
EB70-PP-11.279

2-45
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
MISSÃO DE COMBATE:

INSTALAR, EXPLORAR E MANTER AS COMUNICAÇÕES DO BPE

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Com apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no Quadro do Exercício de Campanha conduzido pelo BPE.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o Pel Com integrado CCAp na situação tática inicial desenvolvida no
Exercício de Campanha conduzido pelo BPE.
b. A Op terminará estando o Pel Com integrando a CCAp na situação tática final do Exercício de
Campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) ocupação do dispositivo no quadro da situação tática inicial do Exercício de campanha;
2) instalação e funcionamento do C Com R Btl;
3) instalação, exploração e manutenção do sistema de comunicações do BPE, de acordo com a
situação tática;
4) instalação, exploração e manutenção dos sistemas de comunicações do Btl, de acordo com
a situação tática:
- Sistema Fio;
- Sistema Rádio; e
- Sistema Mensageiro.
5) deslocamento do C Com/Cmdo do Btl, durante as mudanças de PC (quando for o caso);
6) dispositivo no quadro da situação tática final do exercício de campanha; e
7) duplicar os meios de Com e de C2 quando forem desdobrados o PCT e o PCR, assegurando
a sobrevivência do Sist de Cmdo e Ct da U.

3. CARACTERÍSTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A figuração inimiga e a arbitragem deverão acionar, entre outros, os seguintes incidentes:
1) ver o OA Inf/610.01;
2) figurar ou materializar a interrupção dos circuitos pela ação do Ini;
3) figurar ou materializar a interferência na transmissão e a captação das Msg transmitidas pelo
rádio;

2-46
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
4) materializar o recebimento e a transmissão de mensagens:
- transportadas por Msg de escala e especiais;
- em texto claro ou criptografado, transmitidas pelo rádio; e
- de trânsito e lastradas, etc.
5) colocação de conjuntos Rádio fora de ação;
6) captura e eliminação de mensageiros;
7) captura pelo Ini de extratos de IECom;
8) ação da Art e das Pa Ini, sobre as instalações e órgãos de Com (figurar ou simbolizar); e
9) ataque aéreo sobre as instalações e órgãos de Com.
b. Criar situações visando ao desencadeamento oportuno das seguintes ações:
1) planejamento e instalação dos sistemas de comunicações do Btl;
2) instalação e deslocamento do C Com/Cmdo do Btl;
3) estabelecimento das ligações necessárias antes, durante e após a ação realizada pelo Btl;
4) planejamento e desenvolvimento de sistemas, visando atender as necessidades de comuni-
cações, em caso de conduta do combate;
5) organizar, deslocamento e manutenção das ligações, do grupo de comando;
6) patrulhamento das linhas;
7) restabelecimento de ligações interrompidas;
8) adoção de medidas de segurança das comunicações;
9) adoção das medidas de Defesa Local e Ae, das instalações e órgãos;
10) processamento das mensagens de chegada, partida e trânsito; e
11) reação dos mensageiros, face à ação de Patrulhas Ini.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE. Ver o OA Inf/610.01; e
b. Os Elm incluídos nas ligações necessárias, poderão ser simbolizados pelo P Rádio e trechos
de cabos de campanha devidamente etiquetados e mensagens.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Com como um todo deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- instalar, explorar e manter, com oportunidade e eficiência, os sistemas fio, rádio e mensageiros
do Btl;
- integrar-se aos diferentes sistemas de comunicações do Esc Sup;
- estabelecer as ligações necessárias, de acordo com a situação tática;
- manter a continuidade das Com;

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OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
- manter as ligações com o PC, quando for instalado um PCT;
- executar a manutenção de 2º escalão do material de comunicações da Unidade;
- aplicar corretamente os princípios gerais de emprego das Com:
- patrulhamento;
- observação;
- manter ligação com Elm vizinhos (se for o caso);
- prover segurança ao Gp Cmdo do Btl; e
- não se deixar envolver em combate.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL COM


a. Como O Com do Btl (membro do EM Especial)
1) Levantar com correção, as ligações necessárias, os prazos disponíveis, as imposições do Esc
Sp e outras condições impostas ou deduzidas, e que afetam a missão de Com do Pel.
2) Assessorar o Cmt Btl e seu EM, quanto às vantagens e desvantagens das LA montadas para o
cumprimento da missão, indicando com acerto a melhor LA quanto aos aspectos das comunicações.
3) Planejar corretamente o Sist Op Cmb Cmdo e Ct do BI:
- levar em conta a missão, o terreno, o Ini, os meios disponíveis (pessoal e material), o tipo de
operação, os sistemas existentes e o prazo disponível para a instalação;
- determinar a densidade do sistema;
- atribuir a prioridade na construção dos circuitos;
- escolher os Itn das linhas;
- realizar o reconhecimento dos Itn (se for possível); e
- calcular o material e o prazo necessário.
4) Planejar corretamente o sistema Rádio do Btl:
- determinar uma rede de Comando no sistema digital troncalizado, em contato com todos os
Postos de Comando (PCR, PCP e PCT), com o C COM e EM do BPE;
- determinar uma rede para o Cmdo de cada Cia PE, e redes internas para os Pelotões no
sistema Ponto a Ponto;
- determinar uma rede HF em contato com os Postos de Comando e C COM; e
- estabelecer as prescrições de uso do rádio, levando em conta as prescrições do Esc Sp.
5) Planejar Corretamente o sistema Msg do Btl:
- escolher os Itn e horários de saída dos Msg de escala; - estabelecer as normas de utilização
dos Msg Especiais;
- realizar o reconhecimento dos Itn; e
- calcular o tempo necessário, por Itn.
6) Com relação ao planejamento e instalação do PC:
- assessorar o S3, quanto à localização geral do PC do Btl e dos PC dos Elm subordinados;
- coordenar com o S1 quanto à escolha do local exato do PC e sua disposição interna; e

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OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
- escolher o local dos órgãos e instalações do C Com (C Msg, P Rad, C Tel, locais para painéis,
Msg lastrada, apanha Msg, Posto de Mensageiros e Controle de Sistemas).
7) Com relação ao deslocamento do PC (se for o caso):
- assessorar o Cmt Btl quanto à oportunidade para o deslocamento do PC;
- providenciar para que sejam mantidas as Comunicações com Esc Sp e Elm subordinados,
durante o deslocamento;
- propor ao S3 o novo local do PC;
- reconhecer o terreno (quando possível);
- coordenar com o S1 a distribuição interna do novo local do PC; e
- instalar os diferentes meios e órgãos de Com na nova área e fechar o antigo PC.
8) Coordenar com o S2 quanto às medidas de segurança das Comunicações.
9) Elaborar a proposta do Prf 5º da O Op do Btl e seus anexos (QRR, Crt Itn das Linhas, Diagrama
dos circuitos etc).
10) Preparar e distribuir os extratos das IECom.
11) Designar os Elm Com que deverão acompanhar o Gp Cmdo.
b. Como Cmt Pel Com
1) Supervisionar a instalação, exploração e manutenção do material de Com do Pel.
2) Supervisionar (quando necessário) o deslocamento do C Com/Cmdo Btl.
3) Transmitir a ordem do Pel.
4) Determinar as medidas preparatórias e providências administrativas.

2. PELO SGT AUX (ADJ DO PEL)


a. Ficar ECD substituir eventualmente o Cmt Pel.
b. Fiscalizar a instalação, funcionamento e manutenção do órgão de Com.
c. Coordenar o trabalho entre os Gp.
d. Escolher o local exato das instalações do Pel.
e. Supervisionar as Com terra – avião.
f. Organizar os escalões de Com para o deslocamento do PC.
g. Manter o Cmt Pel informado da Sit das Com, do material e dos transportes.

3. PELO GRUPO DE INTERFACE E INTEGRAÇÃO


a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Instalar o C Msg (C Msg propriamente dito e o P Msg) e balizar a sua localização (sinais ou guias).
c. Manter atualizada uma carta de situação dos PC e a hora oficial.
d. Funcionar continuamente durante toda a Op.
e. Escolher corretamente o meio para transmissão das Msg (pesar rapidez x segurança).
f. Coordenar a utilização dos vários meios de Com.
g. Processar com correção e rapidez e evitar atrasos na entrega de:
1) Msg de partida e de chegada, transportadas por mensageiros;

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OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
2) Msg de partida e de chegada, em texto claro, criptografado ou pré-estabelecidas transmitidas
pelo Rádio;
3) Msg em trânsito; e
4) Msg lastradas.
h. Empregar corretamente os mensageiros de escala e especiais;
i. Observar as normas de Seg criptográfica.
j.Manter os registros e arquivos indispensáveis ao rápido e eficiente processamento das Msg (ar-
quivo ativo, passivo, folha de Sv diário, arquivo do criptografista, etc).
k.Empregar corretamente as técnicas de:
1) disciplina de luzes e silêncio durante a noite; e
2) camuflagem.

4. PELO GRUPO DE CONTROLE DE SISTEMAS


a) Aprestar material e pessoal.
b) Executar medidas preparatórias e providências administrativas.
c) Instalar, monitorar funcionamento e manutenir os hardwares e softwares de todo o sistema.
d) Manter o funcionamento interrupto do sistema.
e) Manter-se atualizado sobre a consciência operacional da operação.
f) Coordenar acessos a logins e senhas para manter a integridade das informações.
g) Manter registros de tráfego de dados.
h) Realizar estudo e diagnósticos periodicamente.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DO Cmt Pel Com


a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239;
4) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*);
5) C 11-1; e
6) C 7-15 .
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes aspectos relativos ao emprego do Pel Com:
- análise do Prf 5º da O Op do Esc Sp;
- levantamento das ligações necessárias e responsabilidades;
- planejamento dos sistemas fio, rádio e mensageiro do BI;
- elaboração dos documentos de Com particularmente:
- Prf 5º da O Op ou P Op;
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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
- QRR;
- Carta de Itn das linhas;
- Diagrama dos Circuitos;
- escolha do local do PC e sua distribuição interna; e
- confecção de um extrato das IECom.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno;

2. PREPARAÇÃO DO GRUPO DE INTERFACE E INTEGRAÇÃO


a. Por meio de exercício e pratica coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) preparação do material do C Msg:
- lápis, papel, relógio, códigos, cifras, coleção completa das IECom, criptógrafo, caderneta Msg,
sobre carta de Msg, Folha de Sv diário do C Msg, relação de recibos, etc.
2) instalação do C Msg e do posto de Mensageiros;
3) confecção de uma carta de situação dos PC; e
4) processamento das Mensagens de partida e de chegada em texto claro, criptografado ou pré-
-estabelecida, transportadas por mensageiros ou transmitidas pelo rádio.
b.Revisão
- Rever a instrução individual dos mensageiros, particularmente:
- técnica de transmissão de Msg orais e condução de Msg escritas;
- deslocamento através campo em terrenos acidentados, mais velocidades necessárias;
- utilização da bússola;
- leitura de carta e orientação em campanha;
- direção de Vtr em situação de escurecimento;
- emprego do seu armamento;
- técnicas de lançamento e apanha-mensagens; e
- técnicas de construção de meios para a travessia de cursos de água, utilizando-se dos recursos
locais.

3. PREPARAÇÃO DO GRUPO DE CONTROLE DE SISTEMAS


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as técnicas de preparação do material de Comando e Controle (C2)
c. instalação e exploração dos Sistemas de C2
d. Revisão
- Rever os assuntos julgados necessários.

4. PREPARAÇÃO DO GRUPO RÁDIO


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) preparação do material rádio do Pel; e
2) instalação e exploração das diversas redes internas e externas do Btl.
c. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
3) confecção de uma carta de situação dos PC; e
4) processamento das Mensagens de partida e de chegada em texto claro, criptografado ou pré-
-estabelecida, transportadas por mensageiros ou transmitidas pelo rádio.
b. Revisão
- Rever a instrução individual dos mensageiros, particularmente:
- técnica de transmissão de Msg orais e condução de Msg escritas;
- deslocamento através campo em terrenos acidentados, mais velocidades necessárias;
- utilização da bússola;
- leitura de carta e orientação em campanha;
- direção de Vtr em situação de escurecimento;
- emprego do seu armamento;
- técnicas de lançamento e apanha-mensagens; e
- técnicas de construção de meios para a travessia de cursos de água, utilizando-se dos recursos
locais.

5. PREPARAÇÃO DO GRUPO DE CONTROLE DE SISTEMAS


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as técnicas de preparação do material de Comando e Controle (C2)
c. instalação e exploração dos Sistemas de C2
d. Revisão
- Rever os assuntos julgados necessários.

6. PREPARAÇÃO DO GRUPO RÁDIO


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) preparação do material rádio do Pel;
2) instalação e exploração das diversas redes internas e externas do Btl.
c. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
d. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) preparação do material rádio do Pel;
2) instalação e exploração das diversas redes internas e externas do Btl; e
3) exploração rádio.
c. Revisão
- Rever os assuntos julgados necessários, da instrução individual dos rádios-operadores.

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OA:
PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
INF/912.01
7. PREPARAÇÃO DO PELOTÃO DE COMUNICAÇÕES
a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) instalação do C Com/ Cmdo do Btl;
2) deslocamento do C Com/Cmdo do Btl;
3) organização dos Elm de Com que deverão acompanhar o Gp Cmdo;
4) ativação de um PC alternativo;
5) segurança das Transmissões; e
6) segurança Criptográfica .
c. Revisão
1) Rever as técnicas utilizadas para a segurança das Com.
2) Segurança do material.

8. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

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OA:
PELOTÃO DE SUPRIMENTO
INF/913.01
MISSÃO DE COMBATE:
EXECUTAR, NO ÂMBITO DA UNIDADE, AS ATIVIDADES DE SUPRIMENTO
DAS CLASSES I, II,IV, V (MUNIÇÃO), VI, VII E X

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Sup apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no Quadro do Exercício de Campanha conduzido pelo Btl.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o Pel Sup integrando a Cia C Sv, na situação tática inicial desenvolvida
no Exercício de Campanha conduzido pelo Btl;
b. A Op terminará estando o Pel Sup integrando a Cia C Sv na situação tática final do Exercício de
Campanha; e
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) dispositivo no quadro da situação tática inicial do Exercício de Campanha;
2) instalação e funcionamento das instalações de Sup do BPE:
- P Rem (avançado e recuado);
- P Distr Sup Cl I, II, IV, VI, VII e X;
- transporte de Sup; e
- dispositivo no quadro da situação tática final do Exercício de Campanha.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- Ver o OA Inf/610.01.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE. Ver o OA Inf/610.01.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Sup, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- instalar com oportunidade e correção, as instalações do Pel; e
- executar o Sup Cl I, II, IV, V, VI, VII e X.

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OA:
PELOTÃO DE SUPRIMENTO
INF/913.01
TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL SUP


a. Como Cmt Pel Sup
1) Controlar e disciplinar seus subordinados.
2) Planejar, coordenar emprego e as atividades das frações do Pel.
b. Como O Mun/BPE (Adj S4)
1) Organizar os trens de munição do BPE.
2) Organizar o grupo de Sup Cl V.
3) Determinar a localização do P Rem. Quando necessária a abertura de duas AT, ocorrerá o
desdobramento do P Rem A na ATC e do P Rem R na ATE.
4) Consolidar os pedidos de munição das SU e confeccionar a Ordem de Transporte.
5) Coordenar o recebimento e o transporte da munição (P Sup Cl V/Ex).
6) Controlar a distribuição e o consumo da munição.
7) Controlar os níveis de munição (DO e munição necessária).
8) Conduzir o fluxo do remuniciamento (troca de Vtr do P Rem A e P Rem R).
9) Coordenar as atividades, quando necessário, dos suprimentos acabados das Classes I, II, IV,
VI, VII e X.
10) Determinar as medidas de Seg Aproximada das instalações.

2. PELO S CMT PEL


a. Propor ao Cmt Cia C Sv o local de instalação do P Distr Cl I.
b. Propor, ao S4, os eixos de Sup e Ev.
c. Receber, consolidar, preparar e encaminhar os pedidos de Sup CI I.
d. Controlar o escalonamento do Sup Cl I (Trens da U).
e. Coordenar o recebimento e o transporte de Sup CII.
f. Supervisionar a distribuição dos Sup Cl I e água.
g. Coordenar o suprimento de Cartas.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DO CMT PEL SUP E OF SUP (APROVISIONAMENTO)


a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20; e
3) EB70-MC-10.239.
b. Estudo do caso esquemático
Participar do estudo de casos esquemáticos, juntamente com o S1 e o S4, nos OA referentes
ao BPE, propondo medidas quanto ao:
- Eixo de Sup e Ev;

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SUPRIMENTO
INF/913.01
- organização dos Trens de Munição e Suprimentos do Btl;
- instalação e funcionamento dos P Rem e P Distr Sup Cl I;
- normas para a evacuação de mortos; e
- escalonamento dos suprimentos; e medidas para a distribuição de suprimentos.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DO GRUPO DE MUNIÇAO


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) instalação dos P Rem/Btl
2) embarcar e desembarcar a munição;
3) construção de abrigos;
4) execuçao da Seg aproximada;
5) camuflagem das instalações; e
6) confecção de ordens, planos e relatórios.

3. PREPARAÇÃO DO GRUPO DE APOIO DIRETO DE SUPRIMENTO


a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação.
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) instalar o P Distr Sup CI II/Btl;
2) lotear víveres;
3) embarcar e desembarcar o material;
4) construção de abrigos; e
5) execução da Seg aproximada das instalações.

4. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTE
INF/914.01
MISSÃO DE COMBATE:
EXECUTAR A MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO E EXECUTAR
O SUPRIMENTO DE CLASSE III E IX.
CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Mnt apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no quadro dos exercícios de campanha conduzido pelo Btl.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o Pel Mnt integrado à CCAp na situação tática inicial desenvolvida no
Exercício de Campanha conduzido pelo Btl.
b. A Op Terminará estando o Pel Mnt integrando a Cia C Sv na situação tática final do Exercício de
Campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) dispositivo no quadro da situação tática inicial do Exercício de Campanha;
2) instalar e operar a área de manutenção;
3) executar a Mnt de 2º Escalão;
4) executar o Sup Cl III e IX; e
5) dispositivo no quadro da situação tática final do Exercício de Campanha.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- Ver o AO Inf/610.01.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do Btl.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Mnt, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- instalar com oportunidade e correção as áreas de manutenção do BI; e
- executar o Sup Cl III e IX; e - executar a Mnt de 2º Esc
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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTE
INF/914.01
TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL SUP


a. Como Cmt Pel Mnt Trnp
1) Transmitir a Ordem de Pel (se for o caso)
2) Organizar o trem de Mnt do BPE.
3) Determinar as medidas Administrativas e as providências preparatórias.
b. Como O Mnt/ BPE
1) Supervisionar a execução de manutenção de 1º Escalão da Unidade.
2) Propor a localização das Áreas de Mnt.
3) Organizar as turmas de manutenção (equipes compostas normalmente de 1 Sgt Mec e 1 Sd
Aj Mec e 1 Sd Mec Mot) para operar na A Trens e prestar o Apoio cerrado às SU do Btl.
4) Solicitar o apoio De Mnt do Esc Sp.
5) Controlar a Mnt de 2º Esc e Sup Cl III E IX (Exceto Com e Saúde).
6) Receber as equipes de Mnt do Esc Sp.
7) Preparar os pedidos de Sup Cl III e controlar sua distribuição para o consumo.
8) Preparar os pedidos de Sup Cl IX e controlar a sua distribuição.
9) Controlar o material salvado e capturado e providenciar a sua evacuação.
10) Controlar a A Estac e a circulação de Vtr na Z Aç/BPE.
11) Providenciar a camuflagem e segurança local das instalações de Mnt e Sup

2. PELAS EQUIPES DE MANUTENÇÃO


a. Apresentar o pessoal e o material.
b. Executar com correção a manutenção de 2º escalão nas Vtr da unidade.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO Cmt Pel Mnt Trnp
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239; e
4) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Participar do estudo de casos esquemáticos, juntamente com o S4, nos OA referentes ao BPE,
propondo medidas quando: local e funcionamento da área de Mnt da unidade; e normas para a
execução da Mnt de 1º e 2º Escalão.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTE
INF/914.01
2. PREPARAÇÃO DO Pel Mnt Trnp
a.Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b.Instalar as áreas de manutenção do BPE e P Distr Cl III:
1) embarcar e desembarcar o material;
2) construção de abrigos;
3) camuflagem das instalações; e
4) aproveitamento de cobertas e abrigos.

4. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SAÚDE
INF/915.01
MISSÃO DE COMBATE:
RECOLHER, TRIAR E PREPARAR PARA A EVACUAÇÃO
DOS FERIDOS E DOENTES.
CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel S apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no Quadro do Exercício de Campanha conduzido pelo Btl.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o Pel S integrando CCAp na situação tática inicial do Exercício de Cam-
panha conduzido pelo Btl.
b. A Op terminará estando o Pel S integrado a Cia C Sv na situação tática final do Exercício de
Campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) dispositivo no quadro da situação tática inicial do Exercício de Campanha;
2) instalar e operar o PS/Btl;
3) executar o fluxo de evacuação de feridos e doentes desde a linha de contato.
4) mudança de local do PS (se for o caso); e
5) dispositivo no quadro da situação tática final do Exercício de Campanha.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- Ver o AO Inf/610.01.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE. Ver o AO Inf/610.01.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel S, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cumpri-
mento da missão de combate:
- instalar, operar e manter o PS/Btl;
- apoiar as Cia PE com Elm S;

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SAÚDE
INF/915.01
- recolher e evacuar feridos e doentes, retirando-os com rapidez da linha de contato;
- prestar os primeiros socorros e preparar os feridos para a evacuação;
- prover o suprimento Classe VIII; e
- executar com oportunidade a mudança de local do PS.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL S


1) Propor a localização, controlar e coordenar as ações no PS/BPE.
2) Organizar as Turmas de Evacuação para apoiar as SU.
3) Supervisionar a evacuação e triagem de feridos e doentes.
4) Coordenar com o Esc Sp a evacuação de feridos e doentes do PS/Btl para PS Esc Sup.
5) Preparar os pedidos de Sup Cl VIII e II de saúde.
6) Decidir pela retenção de feridos e doentes no PS/Btl.
7) Controlar os evacuados em ligação com o S1.
8) Controlar o estado sanitário da tropa.
9) Executar os deveres do tratamento médico profissional, de acordo com as necessidades.

2. PELO GRUPO DE EVACUAÇÃO


a. Instalar o Refúgio de Feridos da SU.
b. Apoiar os Pel PE com 1 padioleiro.
c. Prestar os primeiros socorros aos doentes e feridos.
d. Transportar os feridos e doentes da LC para o refúgio de feridos da SU.
e. Preparar feridos e doentes para evacuação.
f. Providenciar a evacuação para o PS/Btl.
g. Empregar corretamente as técnicas de camuflagem, ocultação e disfarce.

3. PELAS AMBULÂNCIAS DO GRUPO DE EVACUAÇÃO


a. Executar a evacuação do refúgio das Cia PE para o PS/Btl.
b. Assistir aos doentes e feridos durante o transporte.

4. PELO GRUPO DE TRIAGEM


a. Instalar, operar e manter o PS/Btl.
b. Preparar o ferido e os doentes para evacuação.
c. Assistir os feridos e os doentes retirados.
d. Restituir às SU os homens considerados prontos.
e. Empregar corretamente as técnicas de:
- camuflagem;
- construção de abrigos (se for o caso); e
- ocultação e disfarce.

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OA:
PELOTÃO DE SAÚDE
INF/915.01
INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇAO DO CMT PEL S
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239;
4) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*);
5) C-8-35;
6) C-8-50; e
7) C-21-11.
(*) Em revisão / Elaboração
b.Estudo do caso esquemático
Participar do estudo de casos esquemáticos, juntamente com o S/4 no OA referente ao BPE,
propondo medidas quanto:
- ao local e à operação do PS/Btl;
- às NGA quanto a execução de primeiros socorros: coleta, triagem e evacuação de feridos; e
- prevenção e controle de doenças.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇAO DO GRUPO DE EVACUAÇÃO


a.Revisão
- Rever os assuntos da instrução individual julgados necessários.
b. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
c. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) instalação do PS/Btl; e
2) preparação de feridos para a evacuação.

3. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

2-62
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
INF/916.01
MISSÃO DE COMBATE:

PROCEDER INVESTIGAÇÕES DE DELITOS E ACIDENTES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O PIC apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O PIC, como fração integrante da CCAp, acompanhará garantindo segurança e apoio a disciplina
da tropa e triagem dos prisioneiros de guerra das tropas Ini durante o estabelecimento e manutenção
das bases de apoio ao Batalhão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o PIC integrando a CCAp na situação tática inicial do Exercício de Cam-
panha conduzido pelo Btl.
b. A Op terminará estando o PIC integrado a Cia C Sv na situação tática final do Exercício de Cam-
panha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
1) Estabelecimento de local de partida para os Gp Criminalística e Gp Investigações, como forma
de emprego rápido e eficiente. Preferencialmente a mobilização de Delegacias de Polícia Judiciária
Militar (DPJM).
2) Estabelecimento de postos de triagem de presos à retaguarda de combate.
3) Estabelecimento de locais de carceragem e/ou campo de concentração de prisioneiros de
guerra (PG).
4) Estabelecimento de Laboratórios, locais de entrevistas e interrogatórios.

3. CARACTERÍSTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- Ver o AO Inf/610.01.
- Os Ini (F Adv ou contingência) será caracterizado no quadro de um:
1) grupo de Ini evacuados a Rtg;
2) fração de tropa Amg se rebelando;
3) crimes envolvendo tropa Amg;
4) fuga de prisioneiro;
5) caça a desertor; e
6) acidente com viatura.

2-63
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
INF/916.01
5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE. Ver o AO Inf/610.01.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O PIC, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cumpri-
mento da missão de combate:
- Instalar, manter e operar a custódia, triagem e identificação de presos no combate;
- Realizar as mais diversas perícias solicitadas;
- Realizar investigações para resoluções de crimes;
- Listar, identificar e localizar desertores ou foragidos acusados por crime militar;
- Mobiliar em campanha a Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PIC


a. Controlar, disciplinar e adestrar seus subordinados;
b. Conhecer as possibilidades, pontos fortes e deficiências de sua fração nos mais diversificados
casos de perícia e investigação;
c. Reconhecer e estabelecer limite para capacidade de presos com controle efetivo;
d. Reconhecer segurança de instalações para a carceragem;
e. Trabalhar em conjunto com os grupos de investigação e criminalística para resolução do fato; e
f. Coordenar todas as atividades e a apuração de crimes e/ou acidentes.

2. PELO GP CRIMINALÍSTICA
a. Analisar, reconhecer, estabelecer ou reestabelecer o correto isolamento de local de crime militar
e/ou acidente, garantindo uma ideal preservação de local;
b. Identificar na cena todos os possíveis vestígios, indícios e evidências do fato;
c. Identificar as circunstâncias do crime e/ou acidente;
d. Identificar as causas determinantes do crime ou acidente;
e. Determinar e classificar locais imediato, mediato e relacionados do crime;
f. Estabelecer a diagnose diferencial do fato apurado;
g. Elaborar corretamente os mais variados laudos periciais; e
e. Outros quesitos presentes julgados pertinentes pelo Cmt PIC e/ou Enc Inq.

2-64
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
INF/916.01
3. PELO GP INVESTIGAÇÃO
a. Identificar e arrolar testemunhas e/ou possíveis suspeitos e vítimas do evento.
b. Proceder com a investigações e causas determinantes do fato;
c. Realizar as entrevistas ou interrogatórios pertinentes a investigação;
d. Reconhecer possíveis modus operandis;
e. Auxiliar o Enc Inq ou Delegado de Polícia Judiciária Militar nas investigações.

4. PELO GP CARCERAGEM
a. Estabelecer corretos padrões de carceragem conforme previsto nas Normas e Convenções
Internacionais;
b. Assegurar os direitos internacionais previstos para os PG; e
c. Ter controle armazenar corretamente todo material pessoal e/ou apreendidos dos presos.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO CMT PIC
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239;
4) EB70-MC-10-xxx (BPE);
5) Código Penal Militar;
6) Código de Processo Penal Militar; e
7) EB60-MT-20.401.
b. Estudo do caso esquemático
- Participação do estudo de casos esquemáticos, juntamente com o Cmt Cia C Sv para correto
planejamento das atividades; e
- Assessoramento ao Cmt U nos assuntos pertinentes a perícia e investigação criminal militar.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DO GP CRIMINALISTICA
a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação, aprimorar as seguintes técnicas:
1) Identificação dos vestígios, evidências e indícios;
2) Realização de isolamentos de local de crime das mais variadas ocorrências com diversas áreas;
3) Preparação de “kits de perícia” de acordo com as diversas naturezas do fato;
4) Preparação de abordagem de local de crime;

2-65
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
INF/916.01
5) Preparação da biblioteca com os mais conceituados e atualizados livros e compilações de
Criminalísticas; e
6) Determinações de atribuições e responsabilidades de cada membro do Gp dentro de uma
cena de crime.

3. PREPARAÇÃO DO GP CARCERAGEM
a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação, aprimorar as seguintes técnicas:
1) Estabelecimento, construção e vigilância de locais próprios à carceragem;
2) Montagem de setores de triagem e classificação de presos;
3) Separação de presos conforme dispositivo;
4) Mobilização, desmobilização e troca de locais de carceragem; e
5) Preparação de locais destinados a materiais individuais ou apreendidos dos presos.

4. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas e
meios audiovisuais.

2-66
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SEGURANÇA
INF/917.01
MISSÃO DE COMBATE:
ADOTAR MEDIDAS PARA A SEGURANÇA DE ÁREA
E DE PONTOS SENSÍVEIS.
CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pelotão de Segurança apoiará o BPE enquadrado na CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Pel Seg, como fração integrante da Cia C Sv, acompanhará garantindo segurança e apoio a
segurança interna e externa da tropa Amg do Esc Sp durante o estabelecimento e manutenção das
bases de apoio ao Batalhão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando o Pel Seg integrando a CCAp na situação tática inicial do Exercício de
Campanha conduzido pelo Btl.
b. A Op terminará estando o Pel Seg integrado a Cia C Sv na situação tática final do Exercício de
Campanha.
c. Executar a seguinte sequência de ações:
- segurança das instalações orgânicas do batalhão PE;
- segurança do PC Btl e do Comandante do BPE; e
- segurança de autoridades civis e militares, conforme determinação do Esc Sup.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. Ver OA Inf/610.01.
b. Os Ini (F Adv ou contingência) será caracterizado no quadro de:
1) pessoa não autorizada tentando entrar no PC BPE;
2) ida de autoridades a reuniões; e
3) Mudanças de locais do PC BPE.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE

2-67
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SEGURANÇA
INF/917.01
PADRÃO MÍNIMO

SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Seg, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o
cumprimento da missão de combate:
- instalar, manter e operar a defesa externa das instalações orgânicas do BPE;
- realizar a segurança de autoridades;
- realizar deslocamentos com autoridades; e
- listar, identificar e localizar possíveis ameaças às tropas nas retaguardas de combate.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL SEG


- Controlar, disciplinar e adestrar seus subordinados;
- Conhecer as possibilidades, pontos fortes e deficiências de sua fração nos mais diversificados
casos de reunião de tropas;
- Reconhecer itinerários para mudança de locais de estacionamento de tropas PE;
- Reconhecer segurança de instalações para o estabelecimento de estacionamento de tropas;
- Trabalhar em conjunto com os grupos de Segurança; e
- Coordenar todas as atividades dos Gp Seg Aut.

2. PELO GP SEG
- Reconhecer os Iti de mudança de posição das autoridades;
- Reconhecer pontos de deficiência da Segurança de uma área de estacionamento; e
- Reconhecer todo limite da área de estacionamento de tropa.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DO CMT PEL SEG
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239;
4) EB70-CI-11.436; e
5) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Participação do estudo de casos esquemáticos, juntamente com o Cmt Cia C Sv para correto
planejamento das atividades; e
- Assessoramento ao Cmt U nos assuntos pertinentes à defesa externa das instalações orgânicas
do BPE.

2-68
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE SEGURANÇA
INF/917.01
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO do Gp Seg
a. Por meio de exercícios de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Segurança de Autoridades durante permanência nos locais de estacionamento de tropas;
2) Realização da defesa externa das instalações orgânicas do BPE contra forças ou caçadores Ini;
3) Deslocamentos junto de Autoridades nas áreas de Combate; e
4) Camuflagem dos locais de estacionamento de tropas e instalações.

3. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas
e meios audiovisuais.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-69
2-70
OA INF/917.01 - Adotar medidas para a segurança de área e de pontos sensíveis
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

OA:
SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA
INF/918.01
MISSÃO DE COMBATE:
APOIAR AS ATIVIDADES DE PATRULHA, OPERAÇÕES
DE CONTROLE DE DISTÚRBIO, DETECÇÃO DE ENTORPENCENTES,
EXPLOSIVOS E EVIDÊNCIAS
CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A SCG apoiará o BPE no quadro PADRÃO MÍNIMO da CCAp. Ver OA Inf/610.01.
b. O Ini será caracterizado no Quadro do Exercício de Campanha conduzido pelo BPE.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início estando a SCG integrado a CCAp na situação tática inicial desenvolvida no
Exercício de Campanha conduzido pelo BPE.
b. A Op terminará estando a SCG integrando a Cia C Sv na situação tática final do Exercício
de Campanha.
c. Executar a sequência de ações abaixo:
1) ocupação do dispositivo no quadro da situação Tática inicial do Exercício de campanha:
- Será ocupado o dispositivo do Pelotão correspondente ao efetivo previsto.
2) Aprestamento geral de campanha;
3) Formação da patrulha canina;
- A patrulha será simples: militar e cão.
- Deverão estar em condições de realizar as ações da missão de combate mediante a
necessidade da situação do exercício.
4) Realizar deslocamentos em direção a suspeitos, fugitivos ou agressores;
5) Realizar a detecção de narcóticos e explosivos; e
6) Dispositivo no quadro da situação tática final do exercício de campanha.

3. CARACTERISTICAS DA ZONA DE AÇÃO


- Ver OA Inf/610.01.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. Ver o OA Inf/610.01.
b. A figuração inimiga e a arbitragem deverão acionar, entre outros, os seguintes incidentes:

2-71
EB70-PP-11.279

OA:
SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA
INF/918.01
PADRÃO MÍNIMO

SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A seção de cães de guerra (SCG, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações
que caracterizam o cumprimento da missão de combate:
- Preparar o cão para desempenhar as atividades militares como, por exemplo, guarda de ins-
talações, revista de pessoal, controle de distúrbios, varreduras de áreas, detecção de narcóticos
e detecção de explosivos.
- Formar novos condutores de cães por intermédio do Estágio de Adestrador de cães de trabalho
policial e estágio de cães de detecção de entorpecentes e explosivos.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT DA SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA


a. Desempenhar responsabilidade técnica pelo treinamento dos cães e demais integrantes de sua
fração.
b. Empregar os cães e condutores a fim de cumprir com a missão de combate do exercício.
c. Informar o Cmt Cia, quanto às vantagens e desvantagens das LA montadas para o cumprimento
da missão, indicando com acerto a melhor LA.

2. PELO SGT AUX (ADJ DO PEL)


a. Ficar ECD substituir eventualmente o Cmt Pel;
b. Coordenar o trabalho entre os Gp;
c. Organizar o aprestamento de campanha dos Gp;
d. Manter o Cmt Pel informado da Sit da patrulha, do material e dos transportes
e. Auxiliar o Cmt Pel a desempenhar responsabilidade técnica pelo treinamento dos cães e demais
integrantes de sua fração.

3. PELAS TURMAS DE CÃES DE GUERRA


- Constituir os condutores e Cães de Guerra aptos a realizar o emprego da missão de combate.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1.PREPARAÇÃO DO CMT DA SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA
a. Revisão doutrinária
1) C 7-15;
2) C 7-20;
3) EB70-MC-10.239;
4) EB70-CI-11.002; e
5) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração

2-72
EB70-PP-11.279

OA:
SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA
INF/918.01
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes aspectos relativos ao emprego da Seção de Cães de Guerra:
- Guarda de instalações;
- Revista de pessoal;
- Controle de distúrbios;
- Varreduras de áreas;
- Detecção de narcóticos; e

- Detecção de explosivos.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DAS TURMAS DE CÃES DE GUERRA


a. Por meio de exercício e pratica coletiva fora de situação
b. Aprimorar as técnicas de emprego dos Cães nas atividades das ações de combate.
c. Aprimorar as técnicas de emprego dos Cães nas atividades típicas de PE.

3. MEIO AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar caixão de areia, cartas
e meios audiovisuais.

2-73
EB70-PP-11.279

2-74
EB70-PP-11.279

2.3 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA


DE ESCOLTA E GUARDA DO BPE

Nas páginas seguintes estão definidos os


OA a serem cumpridos no adestramento
do BATALHÃO como Unidade. Cada OA
é caracterizado por três elementos que
orientam o treinamento coletivo do agru-
pamento para determinada operação:
- Missão de Combate;
- Condições de Execução; e
- Padrão Mínimo.
Na própria ficha correspondente a cada
OA encontra-se a orientação para a res-
pectiva Instrução Preliminar.

2-75
2-76
2.3.1 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA DO BPE

Ord Objetivos de Adestramento (OA) Missões de Combate


EB70-PP-11.279

- Inf/ 920.01 – Cia Esct Gd – Escoltar comboios e estabelecer a se- Escoltar comboios e estabelecer a segurança de áreas de operações,
2.3.1.1
gurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas críticas. bases e de infraestruturas críticas

- Inf/ 920.02 – Cia Esct Gd – Operar um campo de prisioneiros de


2.3.1.2 Operar um campo de prisioneiros de guerra
guerra

2.3.1.3 - Inf/ 921.01 – Pel Esct – Realizar escolta de comboios Realizar escoltas e comboios

- Inf/ 922.01 – Pel Gd – Estabelecer a segurança de áreas de ope- Estabelecer a segurança de áreas de operações, bases e de infra-
2.3.1.4
rações, bases e de infraestruturas críticas estruturas críticas
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.01
MISSÃO DE COMBATE:
ESCOLTAR COMBOIOS E ESTABELECER A SEGURANÇA
DE ÁREAS DE OPERAÇÕES, BASES E DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão da Cia Esct e Gd deverá estar no quadro tático de um BPE que realizará a escolta
de comboios e estabelecerá a segurança de áreas de operações, bases e infraestruturas críticas.
b.O Ini será caracterizado dentro do contexto de membros das Forças Armadas inimigas que se
renderão as tropas amigas.
c. A Cia Esct e Gd será a responsável pela segurança interna local das instalações de postos de
comando na ZC.
d. A Cia Esct e Gd irá operar sob coordenação do S3, visando a mais apropriada rede de estradas
disponível, considerando facilidade de controle de trânsito e sob coordenação do S4, consideran-
do as suas necessidades em estradas, a economia de meios de conservação como também a
flexibilidade na utilização da rede.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início na ZA mediante a Ordem de uma Escolta da ZC até a ZA e o estabelecimento
da segurança de uma instalação amiga dentro da ZC.
b. A operação será finalizada após o Pel Esct realizar as seguintes ações:
1) recebimento da missão;
2) planejamento;
3) execução; e
4) realização de Análise Pós-Ação (APA).
b. Ao chegar na área operação/base, deverá ser realizado demais trâmites de segurança.
c. Segurança física deve executar a sequência de ações abaixo:
1) Estabelecimento de guarda externa aos locais pré-determinados como base de operações
pelo Comando Militar de área a que estiver subordinado;
2) Mobilização de uma segurança aos locais de estacionamentos deste grande comando e
unidade PE à retaguarda de combate;
3) Descentralização de grupos menores, conforme demanda;
4) Na execução da segurança de PC, deve-se dar especial atenção à segurança de pontos
chaves da instalação, tais como o centro de operações táticas (COT) e o centro de comunicações
(C Com), realizando patrulhas;
5) Prezar pela manutenção da lei e da ordem;
6) Prevenir crimes e um limitado tratamento de Prisioneiro de Guerra, quando necessário.

2-77
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.01
3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO
a. Área Campal, simulando uma Zona de Combate;
b. Possuir fácil acesso às estradas, ser desenfiado e estar próximo a suprimento de água.
c. Ocorrerá na ZC ou ZA de acordo com a determinação do Escalão Superior.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar, dentre outros, os seguintes incidentes:
1) Emboscar o comboio;
2) Ataque ao comboio/áreas de operações/bases/infraestruturas críticas (diurno e noturno);
3) Tentativa de acesso ao local de PC G Cmdo; e
4) Simular pane em viatura durante deslocamento de comboio.

5. PERIODICIDADE
- Conforme item 6.5.2 do SIMEB 2019.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE.
b. Os incidentes envolvidos nos exercícios poderão variar de acordo com os objetivos incluídos
para o Batalhão cumprir, podendo ser acrescentados de demais incidentes ou substituídos por
situações análogas, mas com características diferentes.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A Cia Esct e Gd, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam
o cumprimento da missão de combate:
- Manter o sigilo da Operação;
- Escoltar comboios com Segurança;
- Listar, identificar e localizar possíveis ameaças à segurança

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CIA ESCT E GD


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas em Escoltas e na Segurança de Áreas;
2) Determinar a divisão dos pelotões nas missões;
3) Exercer o controle operacional sobre os elementos encarregados da segurança;
4) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e o controle dos Pel nas missões designadas;
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos.

2-78
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.01
2. PELO CMT PEL ESCT
a. Antes da Escolta
1) Planejar e emitir a ordem preparatória e a ordem à escolta
2) Orientar e/ou assessorar os integrantes (motoristas e chefes de viaturas) do comboio quanto
aos procedimentos a serem adotados no itinerário, realizando sempre um briefing antes de cada
deslocamento, orientando quanto aos sinais, distâncias entre as viaturas e velocidade. O regulador
de velocidade deverá participar dos briefing, caso o Cmt não desempenhe essa atribuição.
b. Durante a Escolta
1) Manter permanente contato com o chefe da segurança e/ou chefe do comboio para se manter
atualizado das informações (locais e horários de chegadas e partidas).
2) Prever a retirada da equipe de batedores, do ponto final da escolta, após a confirmação das
informações do próximo deslocamento ou término da missão.
3) Reajustar, se for o caso, as funções e atribuições de cada integrante da escolta.
c. Após a Escolta
1) O Cmt da Escolta deverá explorar os aspectos positivos e oportunidades de melhorias com
os integrantes da escolta, imediatamente após a missão.
2) Enviar o relatório da missão ao SCmt do Batalhão informando a documentação que deu origem
à missão, pessoal empregado, planejamento, aspectos positivos e oportunidades de melhorias.

3. PELOS CMT PEL GD


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas pelos seus subordinados;
2) Determinar a divisão dos grupos nas missões;
3) Exercer o controle operacional sobre os elementos encarregados da segurança;
4) Coordenar as ações junto aos Cmt Gp.
b. Durante a operação
1) Controlar, disciplinar e adestrar seus subordinados;
2) Conhecer as possibilidades, pontos fortes e deficiências de sua fração nos mais diversificados
casos de reunião de tropas;
3) Reconhecer itinerários para mudança de áreas de segurança;
4) Reconhecer segurança de instalações para o estabelecimento de estacionamento de tropas; e
5) Coordenar todas as atividades dos Gp Gd.

4. PELA SEÇÃO DE COMANDO


a. Aprestar o pessoal referente a material.
b. Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
c. Preparar instalações do C Com Cmdo/Cia:
- quanto ao Sistema Rádio:
- instalar os P Rad;
- instalar, explorar e manter a Rede Cmdo da Cia;
- obedecer às normas de exploração; e
- entrar na Rede Cmdo/Btl.

2-79
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.01
d. Quanto ao Sistema Mensageiros:
- instalar e explorar o sistema por meio do emprego correto de Msg de escala e especiais;
- utilizar as normas previstas nas I E Com Elt; e
- adotar medidas de Segurança das Com.
e. Deslocar o PC quando determinado, mantendo a continuidade das Com.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1.PREPARAÇÃO DO CMT CIA ESCT E GD
a. Revisão doutrinária
1) C 7-10
2) EB70-MC-10.239
3) EB70-MC-10-xxx (BPE) (*)
4) Caderno de instrução motociclista e batedor militar
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- Desenvolvimento do método de escoltas;
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas;
- Emprego da Cia de Esct e Gd nas situações de montagem e operação de áreas de opera-
ções, bases e de infraestruturas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. PREPARAÇÃO DO CMT DO PEL ESCT


- rever o OA INF/921.01

3. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL GDA


- Rever OA INF/920.02.
- Rever OA INF/922.01.

4. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO


a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Organizar as áreas de Trens da SU.
c. Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
d. Preparar instalações do C Com.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-80
OA INF/920.01 - Escoltar comboios e estabelecer a segurança de Áreas de Operações, Bases e de Infraes-
truturas Críticas
EB70-PP-11.279

2-81
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.02
MISSÃO DE COMBATE:
OPERAR UM CAMPO DE PRISIONEIROS DE GUERRA

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A Cia Esct e Gda deverá estar no quadro tático de um BPE inserida no quadro de uma opera-
ção que exigirá o emprego da tropa para mobiliar um Campo de Prisioneiro de Guerra, Postos de
Coleta de PG e executar missões de evacuação de PG.
b. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que se renderão as tropas
amigas.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A operação terá início com a ocupação de um posto de coleta de presos, onde os PG passarão
por exame local, interrogatório para fins de informação de valor tático imediato e subsequente
evacuação a um campo de prisioneiros de guerra, onde passarão por interrogatórios e detenção
temporária.
b. Executar a sequência de ações abaixo:
1) ocupação da Z Reu;
2) recebimento da O Op do Esc Sup;
3) estudo inicial da missão recebida;
4) elaboração da O Prep;
5) realização de reconhecimentos;
6) complementação do estudo da missão;
7) confecção e divulgação da O Op do BPE;
8) ocupação do Posto de Coleta e de PG;
9) preparação de sistemas de segurança do posto de coleta e campo de prisioneiros;
10) recebimento dos PG nos Postos de Coleta;
11) identificação, inspeção de saúde sumária, classificação e separação de acordo com os
postos ou graduações;
12) interrogatório visando informações de valor tático imediato e subsequente a evacuação;
13) evacuação para o campo de PG;
14) manutenção dos PG nos campos destinados a eles, executando interrogatórios e utilizando-
-os como mão de obra; e
15) evacuação dos PG para instalações de PG da ZA.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Posto de Coleta de PG: o tipo dessas instalações varia principalmente em função do número
de prisioneiros, fatores climáticos e dos meios disponíveis, podendo ser uma área descoberta cer-
cada, uma ou mais tendas, um prédio ou uma edificação, onde os PG são recebidos e mantidos
sob guarda, até a sua evacuação para a retaguarda.

2-82
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.02
b. Campo de Prisioneiro de Guerra: edifício ou área cercada.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. Serão caracterizados pela figuração inimiga, dentre outros, os seguintes incidentes:
1) resistência ao interrogatório;
2) tentativa de fuga durante a evacuação;
3) resistência na execução de trabalhos internos no Campo de PG; e
4) tentativa de fuga do Campo de PG.

5. PERIODICIDADE
- Conforme item 6.5.2 do SIMEB 2019.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE.
b. Os incidentes envolvidos nos exercícios poderão variar de acordo com os objetivos incluídos
para o Batalhão cumprir, podendo ser acrescentados de demais incidentes ou substituídos por
situações análogas, mas com características diferentes.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A Cia Esct e Gda, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam
o cumprimento da missão de combate:
- Obter o máximo de informes dentro das restrições impostas pelo direito internacional;
- Impedir a fuga e a liberação;
- Realizar corretamente os processos de Revista e Separação, Evacuação e Custódia;
- Apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CIA ESCT E GDA


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas com Prisioneiro de Guerra;
2) Determinar a divisão dos pelotões nas missões de montagem de P Col PG e realização do
processamento do Prisioneiro de Guerra;
3) Montar e mobiliar a Área de Reunião;
4) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos Pel PE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos.Pel nas missões designadas;
3) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos.

2-83
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.02
2. PELOS CMT PEL GDA
a. Antes da operação
1) Determinar a articulação dos Gp Gda.
2) Transmitir a Ordem do Cmt Cia PE sobre missão designada.
3) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd administrativas.
b. Durante a operação
1) Manter o controle do Pel;.
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos;
4) Ocupar posições de acordo Cmt Cia PE;
5) Coordenar a montagem e operação do P Col PG e do correto tratamento com Prisioneiros
de Guerra.

3. PELA SEÇÃO DE CMDO


a. Aprestar o pessoal referente a material.
b. Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
c. Preparar instalações do C Com Cmdo/Cia:
d. Quanto ao Sistema Rádio:
1) instalar os P Rad;
2) instalar, explorar e manter a Rede Cmdo da Cia;
3) obedecer às normas de exploração; e
4) entrar na Rede Cmdo/Btl;
d. Quanto ao Sistema Mensageiros:
- instalar e explorar o sistema por meio do emprego correto de Msg de escala e especiais; e
- utilizar as normas previstas nas I E Com Elt; e adotar medidas de Segurança das Com.
e. Deslocar o PC quando determinado, mantendo a continuidade das Com.

4. PELO CMT PEL ESCT


a. Planejar e emitir a ordem preparatória e a ordem à escolta de PG.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1.PREPARAÇÃO DO CMT CIA ESCT E GDA


a. Revisão doutrinária
1) C 101-5
2) EB70-MC-10.239
3) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*)
4) MD34-M-03
(*) Em revisão / Elaboração

2-84
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE ESCOLTA E GUARDA
INF/920.02
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar, em especial, procedimentos a serem adotados em face das diferentes situações que
possam ocorrer na captura, interrogatório, condução e custodia dos prisioneiros de guerra.
c. Ambientação
- Estudar os casos ocorridos através da historia relacionados a primeira e segunda guerra mun-
dial e conflitos armados que durante sua duração existiram prisioneiros de guerra.

2. PREPARAÇÃO DO CMT PEL ESCT


a. Revisão doutrinária
1) C 101-5
2) EB-70-MC-10.XXX (*)
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar, em especial, procedimentos a serem adotados em face das diferentes situações que
possam ocorrer na captura, interrogatório, condução e custodia dos prisioneiros de guerra.
c. Ambientação
- Estudar os casos ocorridos através da historia relacionados a primeira e segunda guerra mun-
dial e conflitos armados que durante sua duração existiram prisioneiros de guerra.

3. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL GDA


a. Revisão doutrinária
1) C 101-5
2) EB70-MC-10.239
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar, em especial, procedimentos a serem adotados em face das diferentes situações que
possam ocorrer na captura, interrogatório, condução e custodia dos prisioneiros de guerra.
c. Ambientação
- Estudar os casos ocorridos através da história relacionados à primeira e à segunda guerra
mundial e conflitos armados que durante sua duração existiram prisioneiros de guerra.

4. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO


a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Organizar as áreas de Trens da SU.
c. Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
d. Preparar instalações do C Com.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-85
2-86
OA INF/920.02 - Operar um campo de prisioneiros de guerra
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE ESCOLTA
INF/921.01
MISSÃO DE COMBATE:

REALIZAR ESCOLTAS DE COMBOIOSIOS

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Esct deverá estar no quadro tático da Cia Esct e Gda que realizará atividades de Escolta
de Autoridades, Comboios, Cargas Especiais e Viaturas de Presos.
b. O Pel Esct irá operar sob coordenação do Cmt Cia sob orientações do S3 e S4.
c. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que se renderão as tropas
amigas.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. Ao receber a missão, deve-se sanar todas as dúvidas com o Cmdo Btl ou organização res-
ponsável pela missão, solicitando dados e informações com a finalidade de verificar itinerários,
velocidades e pontos críticos.
b. Deve ser confeccionado um quadro horário que permita a colocação das atividades de plane-
jamento e preparação no tempo disponível, de modo que todas as ações tenham hora específica
para sua realização.
c. Executar a sequência de ações abaixo:
1) recebimento da missão;
2) planejamento;
3) execução; e
4) realização de Análise Pós-Ação (APA).

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional;
b. Possuir fácil acesso às estradas, ser desenfiado e estar próximo a suprimento de água.
c. Ocorrerá na ZC ou ZA de acordo com a determinação do escalão supetior.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar, dentre outros, os seguintes incidentes:
1) emboscar o comboio;
2) ataque ao comboio; e
3) simular pane em viatura durante deslocamento de comboio.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

2-87
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE ESCOLTA
INF/921.01
6. DIVERSOS
- Independente do percurso, é preciso, sempre, levar em conta o fato de que cada escolta é
uma escolta específica, com suas particularidades e eventualidades, que se modificam a cada
dia, hora, clima e missão.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Esct, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o
cumprimento da missão de combate:
- Manter o sigilo da Operação; e
- Escoltar, com segurança, proporcionando fluidez do trânsito, estabelecida pela prévia interrup-
ção de todas as vias que incidam no itinerário de deslocamento dos comboios.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL ESCT


a. Antes da Escolta
1) Planejar e emitir a ordem preparatória e a ordem à escolta.
2) Orientar os integrantes (motoristas e chefes de viaturas) do comboio quanto aos procedimentos
a serem adotados no itinerário.
b. Durante a Escolta
1) Manter permanente contato com o chefe da segurança e/ou chefe do comboio para manter-
-se atualizado das informações (locais e horários de chegadas e partidas), bem como Cmt Cia.
2) Prever a retirada da equipe de batedores, do ponto final da escolta, após a confirmação das
informações do próximo deslocamento ou término da missão.
3) Reajustar, se for o caso, as funções e as atribuições de cada integrante da escolta.
c. Após a Escolta
1) O Cmt da Escolta deverá explorar os aspectos positivos e as oportunidades de melhorias com
os integrantes da escolta, imediatamente após a missão.
2) Enviar o relatório da missão ao SCmt do Batalhão informando a documentação que deu origem
à missão, pessoal empregado, planejamento, aspectos positivos e oportunidades de melhorias.

2. PELO CMT GP CMDO


a. Fazer manutenção preventiva e corretiva das motocicletas.
b. Aprestar o pessoal referente a material.

3. PELOS CMT GP ESCT


a. Antes da Escolta
1) Estudar o Itn.
2) Manter o controle da sua equipe.
b. Durante a Escolta
- Empregar as medidas de segurança determinadas.

2-88
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE ESCOLTA
INF/921.01
4. PELO PEL ESCT
a. Antes da Escolta
- Estudar o Itn.
b. Durante a Escolta
- Empregar as medidas de segurança determinadas.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DO CMT PEL ESCT


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10;
2) EB70-MC-10.239; e
3) EB70-MC-10.XXX (BPE) (*);
4) Caderno de instrução motociclista e batedor militar.
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático Explorar os seguintes aspectos:
- desenvolvimento do método de escoltas;
- desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas
críticas; e
- emprego da Cia de Esct e Gd nas situações de montagem e operação de áreas de operações,
bases e de infraestruturas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2.PREPARAÇÃO DO CMT GP CMDO


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército; e
3) Caderno de instrução motociclista e batedor militar. b. Estudo do caso esquemático
b. Explorar os seguintes aspectos:
- desenvolvimento do método de escoltas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado nos deslocamentos.

3. PREPARAÇÃO DO CMT GP ESCOLTA


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10;
2) EB70-MC-10.239; e
3) Caderno de instrução motociclista e batedor militar.

2-89
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE ESCOLTA
INF/921.01
b. Estudo do caso esquemático Explorar os seguintes aspectos:
- Desenvolvimento do método de escoltas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado nos deslocamentos.

2-90
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE GUARDA
INF/922.01
MISSÃO DE COMBATE:
ESTABELECER A SEGURANÇA DE ÁREAS DE OPERAÇÕES, BASES
E DE INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. O Pel Gd deverá estar no quadro tático de uma Cia Esct e Gd e estabelecer a segurança de
áreas de operações, bases e de infraestruturas críticas.
b. O Pel Gd será a responsável pela segurança interna local das instalações de postos de comando
na ZC.
c.O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que se renderão as tropas
amigas.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início quando o Pel Gd, integrado a Cia Esct e Gd, receber solicitação de apoio direto
do Comando Militar de Área a que estiver subordinado nas mais diversas áreas de sua competência.
b. A Op terminará quando, no exercício, não dispor mais solicitações de apoio de segurança de
base e autoridades, conforme situação tática do Comando Militar de Área.
c. A segurança deve executar a sequência de ações abaixo:
1) Estabelecimento de guarda externa aos locais pré-determinados como base de operações
pelo do Exército Componente a que estiver subordinado;
2) Mobilização de uma segurança aos locais de estacionamentos deste grande comando e
unidade PE à retaguarda da Z combate;
3) Descentralização, conforme demanda, de grupos menores;
4) Na execução da segurança de PC, deve-se dar especial atenção à segurança de pontos
chaves da instalação, tais como o centro de operações táticas (COT) e o centro de comunicações
(C Com), realizando patrulhas;
5) Prezar pela manutenção da lei e da ordem;
6) Prevenir crimes e um limitado tratamento de Prisioneiro de Guerra, quando necessário.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional, realizando patrulhas;
b. Possuir fácil acesso às estradas, ser desenfiado e estar próximo a suprimento de água.
c. Ocorrerá na ZC ou ZA de acordo com a determinação do escalão superior.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar, dentre outros, os seguintes incidentes: o
comboio.
1) Ataque às áreas de operações/bases/infraestruturas críticas (diurno e noturno);

2-91
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE GUARDA
INF/922.01

2) Tentativa de acesso ao local de pernoite de autoridades;


3) Ataque a autoridade em deslocamento a pé.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá ser cumprido anualmente.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento da Cia Esct Gd.
b. Os incidentes envolvidos nos exercícios poderão variar de acordo com os objetivos incluídos
para o Batalhão cumprir, podendo ser acrescentados de demais incidentes ou substituídos por
situações análogas, mas com características diferentes.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel Gd, como um todo, deverá estar totalmente em condições de atuar nos mais diversos cená-
riosenvolvendo a segurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas críticas:
- Instalar, manter e operar a defesa externa de um ponto de áreas determinadas;
- Realizar a segurança de autoridades;
- Realizar deslocamentos com autoridades;
- Listar, identificar e localizar possíveis ameaças as tropas nas retaguardas de combate

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL GD


a. Controlar, disciplinar e adestrar seus subordinados;
b. Conhecer as possibilidades, pontos fortes e deficiências de sua fração nos mais diversificados
casos de reunião de tropas;
c. Reconhecer itinerários para mudança de áreas determinadas;
d. Reconhecer segurança de instalações para o estabelecimento de áreas seguras;
e. Coordenar todas as atividades dos Gp Gda.

2. PELO CMT GP CMDO


a. Aprestar o pessoal referente a material.

3. PELO CMT GP SEG


a. Reconhecer os diversos Itn.
b. Reconhecer pontos de deficiência da Segurança das áreas.

2-92
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE GUARDA
INF/922.01
INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DOS CMT e PEL GDA


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10; e
2) EB70-MC-10.239.
b. Estudo do caso esquemático Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas
críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS CMT e GP GD


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10; e
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército.
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2-93
EB70-PP-11.279

2-94
EB70-PP-11.279

2.4 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA


DE POLÍCIA DO EXÉRCITO DO BPE

Nas páginas seguintes estão definidos


os OA a serem cumpridos no adestra-
mento do BATALHÃO como Unidade.
Cada OA é caracterizado por três ele-
mentos que orientam o treinamento
coletivo do agrupamento para determi-
nada operação:
- Missão de Combate;
- Condições de Execução; e
- Padrão Mínimo.
Na própria ficha correspondente a cada
OA encontra-se a orientação para a
respectiva Instrução Preliminar.

2-95
2-96
2.4.1 ADESTRAMENTO DA COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO DO BPE

Ord Objetivos de Adestramento (OA) Missões de Combate


EB70-PP-11.279

2.4.1.1 - Inf/ 930.01 – Cia PE – Controle de militares extraviados Controlar militares extraviados em operações

2.4.1.2 - Inf/ 930.02 – Cia PE – Controle de civis Controlar civis refugiados deslocados e evacuados em operações

2.4.1.3 - Inf/ 930.03 – Cia PE – Controle e balizamento de trânsito Controlar e balizar trânsito em operações

2.4.1.4 - Inf/ 930.04 – Cia PE – Tratamento com prisioneiros de guerra Tratar com prisioneiros de guerra
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.01
MISSÃO DE COMBATE:

CONTROLAR MILITARES EXTRAVIADOS EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão da Cia PE deverá estar no quadro tático de um BPE que realizará o controle de mili-
tares extraviados.
b. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que abandonaram seus
postos face à ação do inimigo, sem permissão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início na captura de extraviados na ZC;
b. A Op terminará com a entrega dos extraviados a Subunidade de Escolta e Guarda da PE para
reconduzi-los às respectivas unidades.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Captura dos extraviados;
2) Montar e mobiliar P Extrv;
3) Montar e mobiliar P Col Extrv; e
4) Reunir e processar os extraviados para retorno às suas unidades ou evacuação.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa na captura de extraviado, na realização de patrulhas que interliguem os P Extrv nas me-
diações da “Linha de Extraviados” tendo efetivo mínimo de uma esquadra PE e processamento
dos extraviados destinando-os às suas respectivas unidades.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área campal, simulando combate convencional;
b. Local coberto da observação inimiga e desenfiado de fogo de armas de tiro tenso;
c. Os P Extrv devem se estender por toda largura da Zona de Ação da GU, que se situa imediata-
mente à retaguarda das posições de Artilharia.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
1) Atuar como extraviados que abandonaram seus postos em face a ação do inimigo.
2) Simular fadigas de combate dificultando a identificação e evacuação do militar até a sua
unidade de origem.

2-97
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.01
5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá cumprido, anualmente, por uma Cia PE, no mínimo.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do BPE na realização de mobiliar e operar um
P Extr e um P Col Extr.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A Cia PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- Manter o sigilo da Operação;
- Executar treinamentos para montagem de P Extr e P Col Extrv;
- Realizar corretamente os processos de obtenção de informação no P Col Extrv para fins se-
paração e encaminhamento para às suas unidades de origem; e
- Apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CIA PE


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas com extraviados;
2) Determinar a divisão dos pelotões nas missões de montagem de P Extrv e P Col Extv e rea-
lização do processamento, identificação, separação e evacuação.
3) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos Pel PE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos; e
3) Coordenar diretamente a operação do P Col Extrv.

2. PELO CMT PEL PE


- Ver OA INF/931.01.

3. PELA SEÇÃO DE CMDO


a.Aprestar o pessoal e o material.
b. Empregar as seguintes técnicas :
1) Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
2) Instalar, explorar e manter os sistemas de comunicações da Cia:
a) quanto ao Sistema Rádio:
- instalar os P Rad;

2-98
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.01
- instalar, explorar e manter a Rede Cmdo da Cia; e
- obedecer às normas de exploração; e entrar na Rede Cmdo/Btl.
b) quanto ao Sistema Mensageiros:
- instalar e explorar o sistema por meio do emprego correto de Msg de escala e especiais;
- utilizar as normas previstas nas I E Com Elt; e
- adotar medidas de Segurança das Com.
3) Evacuar os mortos e feridos.
4) Organizar e localizar os Trens da SU(cozinha, bagagem e munição).
5) Distribuir as refeições conforme o quadro tático e adequando os meios adequados às insta-
lações do PC.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DOS CMT CIA PE
a. Revisão doutrinária
1) C 100-5(Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20( Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239( Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) EBM70-MC-10.XXX(BPE) (*);
5) C 7-10(Companhia de Fuzileiros); e
6) C 7-5 ( Pelotão de Fuzileiros).
(*) Em revisão / Elaboraçãob.
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5(Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20( Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239( Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10(Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 ( Pelotão de Fuzileiros).
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas.

2-99
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.01
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

3. PREPARAÇÃO DOS CMT GPE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5(Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20( Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239( Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10(Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 ( Pelotão de Fuzileiros).
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, de bases e de infraes-
truturas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado durante o deslocamento e no terreno.

4. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO SU


a. Por meio de Exercício de Prática Coletiva e Fora de Situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas :
1) aprestar o pessoal e o material;
2) organizar os Trens da SU(cozinha, bagagem e munição);
3) instalar e fazer funcionar o PC/Cia;
4) instalar e explorar os sistemas de Com da SU; e
5) simular distribuição de ração quente adequado ao quadro tático.

5. MEIOS AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar preferencialmente.

2-100
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.02
MISSÃO DE COMBATE:
CONTROLAR CIVIS REFUGIADOS DESLOCADOS
E EVACUADOS EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão da Cia PE deverá estar enquadrada taticamente no BPE que realizará o apoio ao
controle de civis.
b. Não há necessidade de simulação de inimigo.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início no recebimento dos civis refugiados, deslocados e evacuados no P Col Civ.
b. A Op terminará na Área de Reunião de onde os civis serão evacuados.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Captura dos civis refugiados e deslocados;
2) Montar e mobiliar um P Col Civ;
3) Auxiliar/operar um P Col Civ; e
4) Encaminhá-los para Área de Reunião de onde serão posteriormente evacuados.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa no auxílio da montagem e operação do P Col Civ, fornecer, aos civis, o mínimo de ajuda
e tratamento de saúde, fazer triagem e encaminhá-los a Área de Reunião.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área campal, simulando combate convencional;
b. Possuir fácil acesso a estradas, ser desenfiado e estar próximo ao eixo de suprimento.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
- A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar a seguinte situação:
Atuar como extraviados civis refugiados, deslocados e/ou evacuados.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá cumprido anualmente por uma Cia PE, no mínimo.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do BPE na realização de mobiliar e operar um
P Col Civ.

2-101
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.02
4) Organizar e localizar os Trens da SU(cozinha, bagagem e munição).
5) Distribuir as refeições conforme o quadro tático e adequando os meios adequados às
instalações do PC.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DOS CMT CIA PE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239 (Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) EM70-MC-10-XXX(BPE) (*);
5) C 7-10 (Companhia de Fuzileiros); e
6) C 7-5 (Pelotão de Fuzileiros).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239 (Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10 (Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 (Pelotão de Fuzileiros).
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

3. PREPARAÇÃO DOS CMT GPE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);

2-102
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.02
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239 (Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10 (Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 (Pelotão de Fuzileiros).
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar o seguinte aspecto:
- desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, de bases e de infraestru-
turas críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado durante o deslocamento e no terreno.

4. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO SU


a. Por meio de Exercício de Prática Coletiva e Fora de Situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas :
1) aprestar o pessoal e o material;
2) organizar os Trens da SU(cozinha,bagagem e munição);
3) instalar e fazer funcionar o PC/Cia;
4) instalar e explorar os sistemas de Com da SU; e
5) simular distribuição de ração quente adequado ao quadro tático.

5. MEIOS AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar preferencialmente o
caixão de areia.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-103
2-104
OA INF/930.02 - Controlar civis refugiados deslocados e evacuados em operações (1ª Situação)
EB70-PP-11.279
OA INF/930.02 - Controlar civis refugiados deslocados e evacuados em operações (2ª Situação)
EB70-PP-11.279

2-105
2-106
OA INF/930.02 - Controlar civis refugiados deslocados e evacuados em operações (3ª Situação)
EB70-PP-11.279
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.03
MISSÃO DE COMBATE:

CONTROLAR E BALIZAR TRÂNSITO EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO
TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão da Cia PE deverá estar no quadro tático de um BPE que realizará o controle e bali-
zamento de trânsito.
b. A figuração será caracterizados por membros das Forças Armadas amiga.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início mobiliando a Zona de Controle de Trânsito, controlando todos os movimentos,
inclusive os do escalão superior, montagem do PCC Tran, estabelecimento do contato e execução
do PC Tran e linhas de escurecimento parcial e linhas de controle de trânsito observando o fiel
cumprimento do Plano de Circulação.
b. A Op terminará quando a equipe de controle e balizamento de trânsito cumprir fielmente as prio-
ridades e as restrições contidas no plano de controle de trânsito e plano de controle de circulação.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) identificação e reconhecimento do local;
2) executar o controle de trânsito – Vtr/pessoas;
3) cumprimento dos regulamentos;
4) orientar/informar transeuntes: condições das rodovias, itinerários, instalações, etc; e
5) localizar ptos críticos, rg de maior concentração de veículos, inst. Adm, pontes Entre P C Tran:
Patr Mtz Trans, ligação P C Tran.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa no controle e balizamento de trânsito.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando uma ZC ;
b. Áreas simulando PC C Tran, PC Tran e linhas de escurecimento parcial LEP, linha de escure-
cimento total LET e linhas de controle de trânsito e Posto de informação de trânsito e sinais de
trânsito.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
1) mobiliar um PC C Tran, um PC Tran;
2) estabelecer linha de controle de trânsito;
3) executar o controle de trânsito – Vtr/pessoas;
4) realizar escolta de um comboio;

2-107
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.03
5) orientar/informar transeuntes: condições das rodovias, itinerários, instalações, etc; e
6) autorização de deslocamento de acordo com o Plano de Circulação.

5. PERIODICIDADE
- Este OA deverá cumprido, anualmente, por uma Cia PE, no mínimo.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do BPE na realização de Operar um controle
e balizamento de trânsito.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A Cia PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de controle e balizamento de trânsito:
- Coordenar a ação dos PC Tran;
- Planejar, fixar horários, designar itinerários e dirigir tráfego;
- Desempenhar, também, a função de PC C Tran;
- Patrulha Mtz (sob responsabilidade da Cia Esc Gda);
- Escoltas de trânsito; e
- Posto de informação de trânsito e sinais de trânsito.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CIA PE


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem adotadas no controle e balizamento de trânsito;
2) Determinar a divisão dos pelotões nas missões de montagem de PC Tran e condução e da
execução do PC C Tran; e
3) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos Pel PE nas missões designadas; e
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos.

2. PELO CMT PEL PE


- Ver OA INF/931.03.

3. PELA SEÇÃO DE CMDO


a.Aprestar o pessoal e o material.
b. Empregar as seguintes técnicas :
1) Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.

2-108
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.03
2) Instalar, explorar e manter os sistemas de comunicações da Cia:
a) quanto ao Sistema Rádio:
- instalar os P Rad;
- instalar, explorar e manter a Rede Cmdo da Cia; e
- obedecer às normas de exploração; e entrar na Rede Cmdo/Btl.
b) quanto ao Sistema Mensageiros:
- instalar e explorar o sistema por meio do emprego correto de Msg de escala e especiais;
- utilizar as normas previstas nas I E Com Elt; e
- adotar medidas de Segurança das Com.
3) Evacuar os mortos e feridos.
4) Organizar e localizar os Trens da SU (cozinha, bagagem e munição).
5) Distribuir as refeições conforme o quadro tático e adequando os meios adequados às insta-
lações do PC.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DOS CMT CIA PE
a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239( Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) EB70-MC-10.XXX(BPE) (*);
5) C 7-10(Companhia de Fuzileiros); e
6) C 7-5 ( Pelotão de Fuzileiros).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239 (Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10 (Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 (Pelotão de Fuzileiros).

2-109
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.03
b. Estudo do caso esquemático
Explorar o seguinte aspecto
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

3. PREPARAÇÃO DOS CMT GPE


a. Revisão doutrinária
1) C 100-5 (Estado Maior e Ordens);
2) C 7-20 (Batalhões de Infantaria);
3) EM70-MC-10.239 (Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército);
4) C 7-10 (Companhia de Fuzileiros); e
5) C 7-5 (Pelotão de Fuzileiros).
b. Estudo do caso esquemático
Explorar o seguinte aspecto
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, de bases e de infraes-
truturas críticas.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado durante o deslocamento e no terreno.

4. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO SU


a. Por meio de Exercício de Prática Coletiva e Fora de Situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) aprestar o pessoal e o material;
2) organizar os Trens da SU(cozinha,bagagem e munição);
3) instalar e fazer funcionar o PC/Cia;
4) instalar e explorar os sistemas de Com da SU; e
5) simular distribuição de ração quente adequado ao quadro tático.

5. MEIOS AUXILIARES
- Para a revisão doutrinária e o estudo de casos esquemáticos, utilizar preferencialmente o
caixão de areia.

O estudo do OA é grandemente facilita-


do se a leitura de suas fichas for acompan-
hada através do esboço a seguir

2-110
OA INF/930.03 - Controlar e Balizar o trânsito em Operações
EB70-PP-11.279

2-111
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.04
MISSÃO DE COMBATE:
TRATAR COM PRISIONEIROS DE GUERRA

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão da Cia PE deverá estar no quadro tático de um BPE que realizará a Captura e o pro-
cessamento do Prisioneiro de guerra.
b. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que se renderão as tropas
amigas.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início na Captura de Prisioneiro de Guerra;
b. A Op terminará com a evacuação de alguns elementos da ZC para instalações de PG da ZA
e permanência de alguns elementos na ZC em Campo de PG na área de retaguarda do escalão
superior, sob custódia.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Captura do Prisioneiro de Guerra;
2) Processamento (identificação do PG, conhecimento do Posto ou Graduação, inspeção de
saúde sumária, classificação e separação);
3) Evacuação (deslocamento dos PGs até os Campos de PG na ZA, a cargo de Subunidades
de Escolta e Guarda da PE);
4) Custódia. (permanece na ZC nos Centros de Reunião onde serão feitos interrogatórios su-
mários e ocorrerá a detenção temporária)
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego da
tropa no processamento (revista e separação), Evacuação para campos de PG na ZA feito pelas
Subunidades de Escolta e Guarda da PE e Custódia na ZC, SFC.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional;
b. Próximo ao PC GU;
c. Dispor com acesso a vias para evacuação e ser próximo ao Eixo Principal de Suprimento (EPS)
facilitando a montagem do P Col PG e Centro de Reunião.
4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
1) Ataque às tropas amigas;
2) Rendição às tropas amigas;
3) Atuar como Prisioneiros de Guerra no P Col PG e no Centro de Reunião, ambos na ZC.

2-112
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.04
5. PERIODICIDADE
- Conforme periodicidade INF/600.01.

6. DIVERSOS
a. Este exercício deverá ser conduzido no quadro do adestramento do BPE.
b. Os incidentes envolvidos nos exercícios poderão variar de acordo com os objetivos incluídos
para o Batalhão cumprir, podendo ser acrescentados de demais incidentes ou substituídos por
situações análogas, mas com características diferentes.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

A Cia PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- manter o sigilo da Operação;
- executar treinamentos para montagem de P Col PG e Centro de Reunião;
- realizar corretamente os processos de Revista e Separação, Evacuação e Custódia; e
- apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT CIA PE


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas com Prisioneiro de Guerra;
2) Determinar a divisão dos pelotões nas missões de montagem de P Col PG e realização do
processamento do Prisioneiro de Guerra;
3) Montar e mobiliar a Área de Reunião; e
4) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos Pel PE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos.

2. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Determinar a articulação do Pel PE.
2) Transmitir a Ordem do Cmt Cia PE sobre missão designada.
3) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd administrativas.
b.Durante a operação
1) Manter o controle do Pel;.
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos;

2-113
EB70-PP-11.279

OA:
COMPANHIA DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/930.04
4) Ocupar posições de acordo Cmt Cia PE;
5) Coordenar a montagem e operação do P Col PG e do correto tratamento com Prisioneiros
de Guerra.

3. PELA SEÇÃO DE CMDO


1) Aprestar o pessoal referente a material.
2) Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.
3) Preparar instalações do C Com Cmdo/Cia:
Quanto ao Sistema Rádio:
- instalar os P Rad;
- instalar, explorar e manter a Rede Cmdo da Cia;
- obedecer às normas de exploração; e
- entrar na Rede Cmdo/Btl;
4) Quanto ao Sistema Mensageiros:
- instalar e explorar o sistema por meio do emprego correto de Msg de escala e especiais;
- utilizar as normas previstas nas I E Com Elt; e
- adotar medidas de Segurança das Com.
5) Deslocar o PC quando determinado, mantendo a continuidade das Com.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DOS CMT CIA PE
a. Revisão Doutrinária
1) C 7-10
2) EB70-MC-10.239
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
-Tratamento com Prisioneiros de Guerra;
-Emprego da Cia PE nas situações de processamento, evacuação e custódia, e montagem e
operação do P Col PG e Centro de Reunião.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno

2. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


- Rever AO INF//931.04.

3. PREPARAÇÃO DA SEÇÃO DE CMDO


a.Aprestar o pessoal e o material.
b.Organizar as áreas de Trens da SU.
c.Instalar e fazer funcionar o PC/Cia.

2-114
EB70-PP-11.279

2.5 ADESTRAMENTO DO PELOTÃO DE


POLÍCIA DO EXÉRCITO (Pel PE)

Nas páginas seguintes estão definidos os


OA a serem cumpridos no adestramento
do BATALHÃO como Unidade. Cada OA
é caracterizado por três elementos que
orientam o treinamento coletivo do agru-
pamento para determinada operação:
- Missão de Combate;
- Condições de Execução; e
- Padrão Mínimo.
Na própria ficha correspondente a cada
OA encontra-se a orientação para a res-
pectiva Instrução Preliminar.

2-115
2.5.1 OBJETIVOS DE ADESTRAMENTO (OA) DO PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

2-116
Ord Objetivos de Adestramento (OA) Missões de Combate
EB70-PP-11.279

2.5.1.1 - Inf/ 931.01 – Pel PE – Controle de militares extraviados Controlar militares extraviados em operações

2.5.1.2 -Inf/ 931.02 – Pel PE – Controle de civis Controlar civis refugiados deslocados e evacuados em operações

2.5.1.3 - Inf/ 931.03 – Pel PE – Controle e balizamento de trânsito Controlar e balizar trânsito operações

2.5.1.4 - Inf/ 931.04 – Pel PE – Segurança de autoridades- Realizar segurança de autoridades

- Inf/ 931.05 – Pel PE – Policiamento nas Operações Básicas em Realizar policiamento durante as operações básicas em situação
2.5.1.5
situação de guerra de guerra
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.01
MISSÃO DE COMBATE:

CONTROLAR MILITARES EXTRAVIADOS EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do Pel PE deverá estar no quadro tático de uma Cia PE que realizará o controle de
militares de Extraviados.
b. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que abandonaram seus
postos em face à ação do inimigo, sem permissão.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início na captura de extraviados na ZC;
b. A Op terminará com a entrega dos extraviados à Subunidade de Escolta e Guarda da PE para
reconduzi-los às respectivas unidades.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Captura dos Extraviados;
2) Montar e mobiliar P Extrv; e
3) Reunir e processar os extraviados para retorno às suas unidades ou evacuação.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa na captura de extraviado, na realização de patrulhas que interliguem os P Extrv nas me-
diações da “Linha de Extraviados” tendo efetivo mínimo de uma esquadra PE e processamento
dos extraviados destinando-os às suas respectivas unidades.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional;
b. Local coberto da observação inimiga e desenfiado de fogo de armas de tiro tenso;
c. P Extrv devem se estender por toda largura da Zona de Ação da GU, situa-se imediatamente à
retaguarda das posições de artilharia.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
- atuar como extraviados que abandonaram seus postos em face a ação do inimigo.

5. PERIODICIDADE
- Esse objetivo será cumprido anualmente por um pelotão de uma Cia PE.

2-117
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.01
6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro da Cia PE na realização de mobiliar e operar
um P Extr.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- Manter o sigilo da Operação;
- Executar treinamentos para montagem e operação de P Extr; e
- Apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Transmitir as condutas a serem tomadas com extraviados;
2) Determinar a divisão dos GPE na missão de montagem de P Extrv e realização do proces-
samento, identificação, separação e evacuação; e
3) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos GPE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Cmt Cia PE os acontecimentos ocorridos; e
3) Coordenar a operação do P Extrv.

2. PELO CMT GPE


a. Antes da operação
1) Determinar a articulação do GPE;
2) Transmitir a Ordem do Cmt Cia PE e Cmt Pel PE sobre missão designada;
3) Treinar a montagem do P Extrv;
4) Preparar o GPE para realizar patrulhas de ligação entre os P Extrv na “Linha de Extraviados”; e
5) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd ad ministrativas.
b. Durante a operação
1) Manter o controle do GPE;
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos;
4) Ocupar posições de acordo Cmt Pel PE;
5) Auxiliar na montagem e operação do P Extrv e do correto tratamento com extraviado; e
6) Orientar e coordenar diretamente o GPE na execução das patrulhas na “Linha de Extraviados.

2-118
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.01
INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão Doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército; e
3) EB70-MC-10.XXX(BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- Tratamento com Extraviados;
- Emprego do Pel PE nas situações de montagem e operação do P Extrv e coordenação das
patrulhas de ligação entre os P Extrv; e.
- Ações a serem tomadas com extraviados na Zona de Combate (ZC);
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS Cmt GPE


a. Revisão Doutrinária
1) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército.
b. Estudo de caso esquemático Explorar os seguintes aspectos:
- dispositivo do GPE para montagem do P Extrv;
- auxiliar o Pel PE como um todo na operação do P Extrv; e
- emprego do GPE em patrulhas de ligação entre os P Extrv da “Linha de Extraviados”.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

3. PREPARAÇÃO DO GPE
a. Por meio de exercício de prática coletiva fora de situação;
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Treinar a montagem P Extrv; e
2) Treinar o patrulhamento entre os P Extrv.

2-119
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.02
MISSÃO DE COMBATE:
CONTROLAR CIVIS REFUGIADOS DESLOCADOS E EVACUADOS
EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do Pel PE deverá estar no quadro tático de uma Cia PE que realizará o apoio ao
controle de civis.
b. Não tendo a necessidade de existir um inimigo simulado.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início no recebimento dos civis refugiados, deslocados e evacuados no P Col Civ;
b. A Op terminará na Área de Reunião de onde os civis serão evacuados.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Acolher civis refugiados e deslocados;
2) Montar e mobiliar um P Col Civ;
3) Auxiliar/operar um P Col Civ; e
4) Encaminhá-los para Área de Reunião de onde serão, posteriormente, evacuados.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa no auxílio da montagem e operação do P Col Civ, fornecer, aos civis, o mínimo de ajuda
e tratamento de saúde, fazer triagem e encaminhá-los a Área de Reunião.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional; e
b. Possuir fácil acesso às estradas, ser desenfiado e estar próximo ao Eixo de Suprimento.
4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
A Figuração de Civis e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
- atuar como extraviados civis refugiados, deslocados e/ou evacuados.

5. PERIODICIDADE
- Esse objetivo será cumprido anualmente por um pelotão de uma Cia PE.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro do BPE na realização de mobiliar e operar um
P Col Civ.

2-120
EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.02
PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel, PE como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- manter o sigilo da Operação;
- executar treinamentos para montagem de P Col Civ;
- realizar corretamente os procedimentos no trato com civis; e
- apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem tomadas com civis;
2) Determinar a divisão dos GPE nas missões de montagem do P Col Civ e amparo assistencial
ao civil; e
3) Coordenar as ações junto aos Cmt Pel.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos GPE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Esc Sp os acontecimentos ocorridos; e
3) Coordenar diretamente a operação do P Col Civ em conjunto com a Polícia Civil.

2. PELO CMT GPE


a. Antes da operação
1) Determinar a articulação do Pel PE;
2) Transmitir a Ordem do Cmt Cia PE sobre missão designada;
3) Treinar a montagem do P Col Civ;
4) Organizar as patrulhas de ligação entre os P Extrv na “Linha de Extraviados”; e
5) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd ad ministrativas.
b. Durante a operação
1) Manter o controle do Pel;
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos;
4) Ocupar posições de acordo Cmt Cia PE;
5) Coordenar a montagem e a operação do P Col Civ e do correto tratamento com civis; e
6) Atuar em conjunto com a Polícia Civil.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.02
INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE
a. Revisão doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército; e
3) EB70-MC-10.XXX(BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo do caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos
- Desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestru-
turas críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

2. S 2. PREPARAÇÃO DOS Cmt GPE


a. Revisão doutrinária
1) C 7-10; e
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército.
b. Estudo do caso esquemático
- Explorar os seguintes aspectos:
- desenvolvimento do método de segurança de áreas de operações, bases e de infraestruturas
críticas;
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no deslocamento e no terreno.

3. PREPARAÇÃO DO GPE
a. Por meio de exercício de prática coletiva fora de situação;
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
- treinar a montagem P Col Civ;

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.03
MISSÃO DE COMBATE:

CONTROLAR E BALIZAR TRÂNSITO EM OPERAÇÕES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do Pel PE deverá estar no quadro tático de uma Cia PE que realizará o controle e
balizamento de trânsito.
b. A figuração será caracterizados por membros das Forças Armadas amiga.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início mobiliando o Posto de Controle de Trânsito, ou o Acesso e balizamento de
Trânsito de uma Área de PC, controlando todos os movimentos e acessos, inclusive os do escalão
superior, montagem do PC Tran, estabelecimento do contato e execução do PC Tran e linhas de
escurecimento parcial e linhas de controle de trânsito observando o fiel cumprimento do Plano de
Circulação.
b. A Op terminará quando a equipe de controle e balizamento de trânsito cumprir fielmente o as
prioridades e restrições contidas no plano de controle de trânsito e plano de controle de circulação.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) identificar e reconhecer o local;
2) executar o controle de trânsito Vtr/pessoas;
3) cumprimento dos regulamentos;
4) orientar/informar transeuntes: condições das rodovias, itinerários, instalações, etc; e
5) localizar ptos críticos, rg de maior concentração de veículos, inst. Adm, pontes Entre P C Tran:
Patr Mtz Trans, ligação P C Tran.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
da tropa no controle e balizamento de trânsito.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando uma ZC, numa Estrada ou entroncamento de estrada ou uma área
simulando o acesso a um Posto de Comando; e
b. Áreas simulando a ocupação do PC Tran e linhas de escurecimento parcial LEP, linha de es-
curecimento total LET e linhas de controle de trânsito e Posto de informação de trânsito e sinais
de trânsito.
4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
- viaturas e transeuntes no P C Tran e acesso à área de PC em situações diversas.
5. PERIODICIDADE
- Este AO deverá ser cumprido anualmente por pelo menos um Pel PE de Cada SU PE.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.03
PADRÃO MÍNIMO

SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de controle e balizamento de trânsito:
- execução das missões dos PC Tran;
- controle de Trânsito e acesso em área de PC;
- planejar, fixar horários, designar itinerários e dirigir tráfego;
- patrulha Mtz; e
- posto de informação de trânsito e sinais de trânsito.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Determinar as condutas a serem adotadas no controle e balizamento de trânsito.
2) Determinar a divisão dos GPE nas missões de montagem e funcionamento do PC Tran.
3) Coordenar as ações junto aos Cmt GPE.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos GPE nas missões designadas.
2) Transmitir ao PCCTran os acontecimentos ocorridos.

2. PELO CMT GPE


a.Antes da operação
1) Determinar a articulação do GPE.
2) Transmitir a Ordem do Cmt PEL PE sobre missão designada.
3) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd administrativas.
b. Durante a operação
1) Manter o controle do GPE;
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos;
4) Ocupar posições de acordo Cmt Pel PE; e
5) Coordenar a montagem do PC Tran e linhas de controle de trânsito.
3. PELO GPE
a. Aprestar o pessoal referente a material.
b. Instalar e fazer funcionar o P C Tran ou Acesso à área de PC.
1) Preparar instalações P C Tran ou Acesso à área de PC:

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OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.03
INSTRUÇÃO PRELIMINAR
1. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE
a. Revisão Doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército; e
3) EB70-MC-100.XXX(BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- PC Tran; e
- Emprego do Pel PE nas situações de controle e balizamento de trânsito.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS CMT GPE


a. Revisão Doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército;
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- Dispositivo do Pel PE para montagem PCC Tran e PC Tran;
- Operação do PC tran; e
- Emprego do Pel PE como tropa responsável pela execução do controle e balizamento de
trânsito.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno

3. PREPARAÇÃO DO GPE
a. Aprestar o pessoal e o material.
b. Por meio de exercício de prática coletiva fora de situação.
c. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Treinar a montagem P C Tran e Acesso à área de PC.
2) Treinar o patrulhamento entre os P Extrv Tran.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.04
MISSÃO DE COMBATE:
REALIZAR SEGURANÇA DE AUTORIDADES

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do Pel PE ocorrerá mediante solicitação do CSA, responsável pela área de responsa-
bilidade do Btl que enquadra o Pel PE, realizando a segurança de autoridades de forma ostensiva.
b. O Ini será caracterizado no quadro de uma força com o objetivo de neutralizar, eliminar ou mesmo
denegrir a imagem da autoridade, através de ações durante as diversas atividades da autoridade.

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início no aquartelamento mediante uma Ordem de Alerta sobre a presença de uma
autoridade na área de responsabilidade do BPE.
b. Terminará com chegada em segurança da autoridade no seu destino final.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Confecção do quadro de atividades da autoridade;
2) Realizar os reconhecimentos dos locais e atividades que a autoridade deverá realizar;
3) Preparar material e viaturas da Op, realizar os contatos necessários com apoios e realizar o
planejamento de todas as fases da Op;
4) Realizar a proteção e segurança da autoridade propriamente dita; e
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessário o emprego
de elementos de segurança em diversas situações a fim de sanar as situações de contingência e
técnicas de ações imediatas.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Deslocamento realizado em vias/estradas rurais ou urbanas.
b. Atividades oficiais e sociais em áreas urbanas e rurais.
c. Pontos críticos.
d. Ocorrerá na ZC ou ZA de acordo com a determinação da autoridade.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar, dentre outros, os seguintes incidentes:
1) emboscar o comboio;
2) ataque a autoridade em atividade oficial;
3) ataque a autoridade em atividade oficial;

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.04
4) tentativa de acesso à autoridade durante pernoite da mesma;
5) simular pane em viatura durante deslocamento;
6) ataque a autoridade em deslocamento a pé; e
7) invasão a evento no qual a autoridade participa.

5. PERIODICIDADE
- Este AO deverá ser cumprido anualmente por pelo menos um Pel PE de Cada SU PE.

6. DIVERSOS
Este exercício deverá ser conduzido de modo descentralizado dentro dos Pel PE a fim de rea-
lizar a missão de Segurança e Proteção de Autoridades designada.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O PE como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cumpri-


mento da missão de proteção e segurança:
- estabelecer a segurança para o deslocamento motorizado e a pé da autoridade; e
- realizar a segurança da autoridade durante atividades oficiais e eventos sociais.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Estudar o quadro de atividades da autoridade.
2) Realizar os reconhecimentos necessários.
3) Coordenar as mdd adm, viaturas e uniformes.
4)Transmitir a Ordem.
b.Durante a operação
1) Manter o controle do Pel.
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança.
3) Coordenar as equipes de segurança.
4) Estar em contato direto com o CSA.
5) Determinar as situações de contigência apresentadas.

2. PELO CMT GPE


a. Antes da operação
1) Estudar o Itn.
2) Manter o controle da sua equipe.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.04
b.Durante a operação
1) Conduzir a equipe avançada.
2) Conduzir a equipe de eventos.
3) Ocupar posições de acordo Cmt Pel PE.
4) Empregar as medidas de segurança determinadas.

3. PELO GPE
a. Antes da operação
1) Aprimoramento das técnicas de motorista militar.
2)Treinar técnicas de ação imediata a situações de contingência.
b. Durante a operação
1) Medidas de Coordenação e Controle.
2) Realizar o que foi treinado antes da missão propriamente dita.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão Doutrinária
1) ) EB70-MC-10.XXX(BPE) (*); e
2) CADERNO DE INSTRUÇÃO SEGURANÇA DE AUTORIDADES (EXEMPLAR MESTRE) .
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo de caso esquemático
Explorar o seguinte aspecto:
- Desenvolvimento do método de segurança de autoridades em combate.
- Estudar o tema tático a ser aplicado pelo CSA.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS Cmt GPE


a. Revisão Doutrinária
1) CADERNO DE INSTRUÇÃO SEGURANÇA DE AUTORIDADES (EXEMPLAR MESTRE).
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- Dispositivo do GPE na segurança e proteção de autoridades; e
- Funções chaves da operação com ênfase no Agente de Segurança Pessoal.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.04
3. PREPARAÇÃO DO GPE
a. Por meio de exercício de prática coletiva fora de situação
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) TAIs, embarcados em vtr, em deslocamento a pé e nas demais situações. Tudo relacionado
à proteção da autoridade;
2) Aos motoristas direção defensiva, ofensiva e evasiva;
3) Realizar os módulos de tiro prático de combate; e
4) Manejo de armamento e balística.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.05
MISSÃO DE COMBATE:
REALIZAR POLICIAMENTO DURANTE AS OPERAÇÕES BÁSICAS
EM SITUAÇÃO DE GUERRA

CONDIÇÃO DE EXECUÇÃO

TAREFAS

1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do Pel PE deverá estar no quadro tático de uma Cia PE que realizará o policiamento
de área determinada.
b. O Ini será caracterizado por membros das Forças Armadas inimigas que renderam às tropas
amigas.
c. Tropas amigas serão simuladas por outras OM desdobradas em exercício de grande comando

2. DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
a. A Op terá início com tropas do Exército componente ocupando uma área sumariamente orga-
nizada no terreno;
b. A Op terminará com a entrega do relatório ao Ch Sv de Polícia.
c. Executar a seguinte sequência das ações:
1) Realizar policiamento Mtz e a pé da ZC e da ZA;
2) Fiscalizar o cumprimento estrito do Direito Internacional dos Conflitos armados;
3) Realizar policiamento da ZC realizando revistas, interrogatórios sumários, condução e prisão
de civis que cometam crimes militares; e
4) Realizar prisão e condução de militares que descumpram as leis.
d. Como conduta de combate deverão ser criadas situações que se torne necessária à prisão
condução, interrogatório sumário, confecção de recibo de entrega de preso, exame de higidez,
inventário de materiais do preso, execução de cadeia de custódia.

3. CARACTERÍSTICA DA ZONA DE AÇÃO


a. Área Campal, simulando combate convencional.
b. Área policiada deve se estender por toda largura da ZC e da Zona de Ação da GU.

4. INCIDENTES E SITUAÇÕES
a. A Figuração Inimiga e Arbitragem deverão acionar as seguintes situações:
1) Civis em atitude suspeita dentro da ZA e ZC do grande comando dentro da ZA do grande
comando devendo ser realizada abordagem, realizado interrogatório sumário e identificação.
2) Civis presos em flagrante por crimes cometidos dentro da ZA e ZC amiga devendo ser con-
feccionados, conduzido, até o serviço de polícia judiária e confecção recibo de entrega de preso,
exame de higidez, inventário de materiais do preso, execução de cadeia de custódia.

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OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.05
3) Pelotão Pe em polciamento dentro da ZC é acionada por tropas amigas por crime cometido
por militar contra civil, devendo preservar o local do crime até chegada dos peritos, acionar o
Pelotão de Investigações Criminais da Cia Esct Gd para isso.
4) Militar de tropa amiga comete crime contra outro militar, deverá ser realizada sua prisão,
interrogatório sumário e condução até serviço de polícia judiciária.

5. PERIODICIDADE
- Este AO deverá ser cumprido anualmente por pelo menos um Pel PE de Cada SU PE.

6. DIVERSOS
- Este exercício deverá ser conduzido no quadro da Cia PE na realização de policiamento du-
rante ações básicas.

PADRÃO MÍNIMO
SINTESE DO DESENVOLVIMENTO COLETIVO

O Pel PE, como um todo, deverá desenvolver adequadamente as ações que caracterizam o cum-
primento da missão de combate:
- manter o sigilo da Operação;
- executar treinamentos para montagem e operação de Policiamento; e
- apoiar o Esc Sp.

TAREFAS ESPECÍFICAS

1. PELO CMT PEL PE


a. Antes da operação
1) Transmitir as condutas a serem tomadas com presos amigos, inimigos e civis; e
2) Determinar a divisão dos GPE na missão de realizar policiamento da zona de açãoe zona de
combate e realização de condução de presos e preservação de locais de crimes.
3) Coordenar as ações junto aos Cmt GPE.
b. Durante a operação
1) Manter a coordenação e controle dos GPE nas missões designadas;
2) Transmitir ao Cmt Cia PE os acontecimentos ocorridos; e
3) Coordenar a operação do Policiamento.

2. PELO CMT GPE


a.Antes da operação
1) Determinar a articulação do GPE;
2) Transmitir a Ordem do Cmt Cia PE e Cmt Pel PE sobre missão designada;
3) Treinar a abordagem e policiamento;
4) Preparar o GPE para realizar Polciamento, abordagem, interrogatório sumário, condução de
preso e preservação de local de crime; e
5) Determinar medidas preparatórias e coordenar Mdd administrativas.

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EB70-PP-11.279

OA:
PELOTÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO
INF/931.05
b.Durante a operação
1) Manter o controle do GPE;
2) Empregar a vigilância e as medidas de segurança;
3) Transmitir os informes obtidos; e
4) Policiar posições de acordo Cmt Pel PE.

INSTRUÇÃO PRELIMINAR

1. PREPARAÇÃO DOS CMT PEL PE


a. Revisão Doutrinária
1) C 7-10;
2) Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército; e
3) EB70-MC-10.XXX(BPE) (*).
(*) Em revisão / Elaboração
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos:
- Tratamento com presos civis, militares amigos e inimigos;
- Emprego do Pel PE no policiamento durante as ações básicas; e
- Ações a serem tomadas com presos na zona de combate (ZC).
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

2. PREPARAÇÃO DOS Cmt GPE


a. Revisão Doutrinária
- Manual de Campanha de Batalhão de Polícia do Exército
b. Estudo de caso esquemático Explorar os seguintes aspectos:
- Dispositivo do GPE para preservação de local de crime;
- Auxiliar o Pel PE como um todo no pliciamento de uma área determinada; e
- Emprego do GPE em policiamento, abordagem de suspeitos e prisão de criminosos.
c. Ambientação
- Estudar o tema tático a ser aplicado no terreno.

3. PREPARAÇÃO DO GPE
a. Por meio de exercício de prática coletiva fora de situação.
b. Aprimorar as seguintes técnicas:
1) Treinar a abordagem revista e algemação;
2) Treinar dispositivo para a preservação de local de crime; e
3) Treinar a condução de preso e confecção dos documentos necessários para a antrega do
preso à autoridade de polícia judiciária competente.

2-132
EB70-PP-11.279

PROGRAMA-PADRÃO
DE ADESTRAMENTO BÁSICO DAS
UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

Você encontrará nas


páginas que se seguem
uma proposta de distri-
buição do tempo refe-
rente à Instrução Com-
plementar da Fase de
Adestramento Básico.

III - INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR


3-1
3-2
3.1 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPOS PARA A INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR

CARGA HORÁRIA
EB70-PP-11.279

MATÉRIAS DESCRIÇÃO
DIURNA NOTURNA

3.2.1 - Instrução Geral 20 -

3.2.2 - Marchas e Estacionamentos 22 18

MATÉRIAS FUNDAMENTAIS 3.2.3 - Ordem Unida 20 -

3.2.4 - Treinamento Físico Militar 45 -

SUBTOTAL 107 18

3.2.5 - Atributos da Área Afetiva 8 -

OUTRAS ATIVIDADES À Disposição do Comando 80 -

SUBTOTAL 88

TOTAL 213
EB70-PP-11.279

PROGRAMA-PADRÃO
DE ADESTRAMENTO BÁSICO DAS
UNIDADES DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

A matéria deste capítulo está agru-


pada em cinco seções, reunindo as Mis-
sões de Combate específicos do BPE e
de seus agrupamentos orgânicos.
3.2.1 - Instrução Geral
3.2.2 - Marchas e Estacionamentos
3.2.3 - Ordem Unida
3.2.4 - Treinamento Físico Militar
3.2.5 - Atributos da Área Afetiva

3.2 - DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR

3-3
3-4
3.2.1 - INTRUÇÃO GERAL

3.2.1 - INSTRUÇÃO GERAL


OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
EB70-PP-11.279

CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

Mediante exempli-
- Identificar a contribuição do
1. A experiência do Sv ficação de situação O instruendo deverá
A/PE Sv Mil inicial para a experiên-
Mil inicial e a realização definidas, no âmbito identificar as rela-
- cia devida do reservista, no
do reservista no plano 001 da futura vida dos ções com adequa-
sentido de sua realização no
individual. reservistas sem seu ção
plano individual.
plano individual

- Relacionar o tipo de lideran- - Identificar a contribuição do


ça vivido na caserna e a que Sv Mil inicial para experiência Mediante exempli-
vai ser exercida pelo chefe devida do reservista, no senti- ficação de situação
2. A experiência do Sv de família. do de sua realização no plano definidas, no âmbi-
A/PE to da futura vida do O instruendo deverá
Mil inicial e a realização social, em particular, como
- Citar os valores que o Sv reservista, no plano identificaras relações
do reservista no plano 002 marido, pai, chefe de família
Mil inicial exemplifica no que de casamento e das com adequação
das relações de família. e no relacionamento com
tange à convivência entre pessoas de classes socioeco- relações sociais.
pessoas de características nômicas, faixas etárias, etnias
diferentes. e credos religiosos diversos.

Mediante exempli-
- Citar exemplos da caserna ficação de situação
3. A experiência do Sv - Identificar a contribuição do definidas, no âmbito
de interesse ao bem coletivo
Mil inicial e sua contri- A/PE Sv Mil inicial a experiência de da futura vida do re- O instruendo deverá
e sua aplicação à vida da rua,
buição para a vidado vida do reservista, no sentido servista, observadas identificaras relações
bairro, comunidades esporti- 003
reservista no âmbito do de sua realização pessoal as características re- com adequação.
va e recreativa,bem como à
povo brasileiro. com base no bem comum. gionais da
Defesa Civil.
sede da OM.
3.2.1 - INSTRUÇÃO GERAL
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

Mediante exempli-
4. A experiência do Sv
- Identificar a contribuição do ficação de situação
Mil inicial e sua con- O instruendo deverá
A/PE Sv Mil inicial para a experiên- definidas, no âmbito
tribuição para a reali- identificaras relações
004 cia devida do reservista, no da futura vida dos
zação profissional do com adequação.
sentido de sua realização reservistas em seu
reservista.
plano individual.

Mediante exempli-
- Identificar requisitos de ficação de situação O instruendo deverá
A/PE Identificar os deveres do re-
prorrogação do tempo de definidas, no âmbito identificaras relações
005 servista.
serviço militar inicial. da futura vida do re- com adequação.
servista.
- Citar as características de
5. O reservista e o Exér- formação e aperfeiçoamento
cito Brasileiro do graduado e do oficial do
Exército Brasileiro.
-Idt as finalidades da con-
vocação de reservista em
tempo de paz. Participar da organização Com o compareci-
A/PE Organizar competi-
de uma programação para o mento à OM de todos
006 ções desportivas.
Dia do Reservista. os reservistas.

3-5
EB70-PP-11.279
3-6
3.2.1 - INSTRUÇÃO GERAL
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO


EB70-PP-11.279

Mediante a formu-
O instruendo deverá
- Citar exemplos de atuação lação de perguntas
apresentar respostas
A/PE do EB, hoje, nos campos de envolvendo a atua-
corretas às pergun-
007 Segurança e do Desenvol- ção do EB nos dois
tas
vimento. campos e em todo
formuladas.
o território brasileiro.

6. O reservista e o de- - Estabelecer relações entre


senvolvimento brasi- o papel de reservista e o
leiro. desenvolvimento brasileiro. Mediante seleção de O instruendo deve-
recortes de jornais e rá apresentar, pelo
revistas, fotografias. menos, 5 recortes
- Identificar algumas caracte-
ou desenhos para ou fotos
A/PE rísticas do desenvolvimento
a confecção de um que abordem o tema
008 brasileiro.
jornal-mural da SU proposto, necessa-
sobreo tema: “O De- riamente a região
senvolvimento Bra- geográfica de sua
sileiro”. OM.
3.2.2 - MARCHAS E ESTACIONAMENTOS

3.2.2 MARCHAS E STACIONAMENTOS


OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

Em um trecho de 24 km, dentro das seguintes


condições particulares:
- metade do deslocamento será noturno;
- 2 km do deslocamento noturno realizado em
trilha ou através do campo;
- Verificar o Apronto Operacional
e o aprestamento do pessoal. - duas etapas de 6 km percorridas, uma de
cada vez, sem que seja comandado alto;
- Inspecionar o equipamento e A fração deverá terminar
o material previsto no Plano de - serão feitos dois lanços de 0,4 km cada um, a marcha em boas con-
1. Marcha a A/PE Realizar a 4ª em acelerado;
Apronto Operacional da OM. dições físicas dentro do
pé de 24 km. 001 marcha a pé.
- durante a fase diurna da marcha, será rea- dispositivo de marcha e
- Identificar as medidas de se-
lizado um exercício de defesa AAe que exija com todo o seu material.
gurança do deslocamento e
procedimento da SU em caso o emprego do armamento individual;
de interferência inimiga. - o uniforme será o operacional, completa-
mente equipado e o militar deverá portar o
material regulamentar necessário à vida em
campanha; e
- haverá interferência de figuração inimiga
terrestre, durante o deslocamento.

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3-8
3.2.2 MARCHAS E STACIONAMENTOS
OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO


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Em um trecho de 32 km dentro das seguintes


condições particulares:
- realizada isoladamente por subunidades;
- o deslocamento será noturno;
- Verificar o Apronto Operacional - serão feitos 4 lanços em acelerado com 0,4
e o aprestamento do pessoal. km cada um;
- Inspecionar o equipamento e - serão realizadas as etapas de 8 km; A SU deverá terminar
o material previsto no Plano de A/PE em boas condições fí-
2. Marcha a Realizar a 5ª - o uniforme será o operacional, completa-
Apronto Operacional da OM. sicas, dentro do dispo-
pé de 32 km. 002 marcha a pé. mente equipado e o combatente deverá portar sitivo de marcha e com
- Identificar as medidas de se- o material previsto no Apronto Operacional todo o seu material.
gurança do deslocamento e da Unidade;
procedimento da SU em caso
de interferência inimiga. - haverá interferência da figuração inimiga
terrestre, durante o deslocamento;
- essa marcha em princípio, será realizada em
deslocamento para a área de um exercício
de campanha programado ou outra contex-
tualização.
3.2.3 - ORDEM UNIDA

3.2.3 ORDEM UNIDA


OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

1. Formação daS SU:


Dentro do dispositivo de parada OM,
Durante a execução da
a. Movimento a pé firme de acordo com as seguintes condições
tarefa, os participantes
e em marcha; particulares:
deverão demonstrar:
b. Manejo d’armas; - participação de todo o efetivo da OM;
- Relacionar os comandos - correção e energia
c. Deslocamento em pas- transmitidos por toque de Participar da - o Estado-Maior da OM e os Cmt SU na execução dos movi-
so ordinário e acelerado; corneta ou clarim com A/PE 5ª Demonstra- integrarão o dispositivo; mentos;
uma execução individual- 001 ção de Ordem
d. Continências militares. - os comandos serão dados por corneta - atenção para com os
mente correta e coletiva- Unida.
ou clarim, mediante do Cmt OM, que toques;
2. Formações da Uni- mente uniforme.
observará um roteiro previamente pre-
dade: - precisão de movimen-
parado pela Dir Instr;
- Formaturas emassa- tos;
- o uniforme será o operacional, armado
das, frente por nove ou - porte militar.
e equipado
por seis.

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3.2.4 - TREINAMENTO FÍSICO MILITAR

3.2.4 TREINAMENTO FÍSICO MILITAR


OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
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CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempos

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

A/PE Atingir os objetivos pre-


1. Treinamento Físico De acordo com o previsto De acordo com o previsto De acordo com o previsto
conizados no EB20-
Militar no EB20-MC-10.375. 001 no EB20-MC-10.375. no EB20-MC-10.375
-MC-10.375.
3.2.5 - ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA

3.2.5 ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA


OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO
CARGA HORÁRIA: conforme quadro de tempo

ASSUNTOS SUGESTÕES OII TAREFA CONDIÇÕES PADRÃO MÍNIMO

Nas atividades de Sv Cmp, no


Camaradagem: O combatente evidencia
relacionamento com compa-
A/PE Capacidade de compreender o atributo nas condições
nheiros, atuando em sua fra-
001 e auxiliar os companheiros específicas ou em outras
ção constituída, participando
em qualquer situação. situações.
de exercício de campanha.
Resistência a vícios: atitude O combatente evidencia
A/PE contrária a vícios (toxicoma- o atributo nas condições
Na vida diária da Unidade.
002 nia, alcoolismo, jogos de azar específicas ou em outras
e tabagismo. situações.
Lealdade: Nas atividades de Sv Cmp, no
A carga horária prevista para os OII relacionados Capacidade de demonstrar relacionamento com superio- O combatente evidencia
à área de atitudes destina-se à consolidação A/PE fidelidade a pessoas, grupos res, companheiros e subordi- o atributo nas condições
do trabalho desenvolvido durante o Período 003 ou instituições em função dos nados, atuando em sua fração específicas ou em outras
de Instrução Individual (IIB e IIQ) e à ligação valores que defendem ou re- constituída, participando de situações.
com os objetivos da matéria 1, Instrução Geral presentam. exercícios de campanha.
(Série ALFA).
Nas atividades de Sv Cmp, no
Responsabilidade: Capaci- relacionamento com superio- O combatente evidencia
A/PE dade de desenvolver todas res, companheiros e subordi- o atributo nas condições
004 as atividades sob sua incum- nados, atuando em sua fração específicas ou em outras
bência. constituída, participando de situações.
exercícios de campanha.
Nas atividades de Sv Cmp, no
O combatente evidencia
Espírito de Corpo: Capacida- relacionamento com compa-
A/PE o atributo nas condições
de de integrar-se no caráter nheiros, atuando em sua fra-
005 específicas ou em outras
coletivo do grupo. ção constituída, participando
situações.
de exercício de campanha.

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COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES


Brasília, DF, 24 de março de 2023
https://portaldopreparo.eb.mil.br
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