O documento discute o direito internacional público sobre o espaço aéreo. Ele define espaço aéreo como a extensão tridimensional sobre o território de um Estado e explica que os Estados têm soberania sobre seu próprio espaço aéreo. A passagem de aeronaves sobre o espaço aéreo de outro Estado requer permissão prévia, exceto em casos específicos regulados por convenções internacionais.
O documento discute o direito internacional público sobre o espaço aéreo. Ele define espaço aéreo como a extensão tridimensional sobre o território de um Estado e explica que os Estados têm soberania sobre seu próprio espaço aéreo. A passagem de aeronaves sobre o espaço aéreo de outro Estado requer permissão prévia, exceto em casos específicos regulados por convenções internacionais.
O documento discute o direito internacional público sobre o espaço aéreo. Ele define espaço aéreo como a extensão tridimensional sobre o território de um Estado e explica que os Estados têm soberania sobre seu próprio espaço aéreo. A passagem de aeronaves sobre o espaço aéreo de outro Estado requer permissão prévia, exceto em casos específicos regulados por convenções internacionais.
É uma extensão tridimensional do espaço geográfico do Estado, compreendendo horizontalmente desde as fronteiras secas até o limite do espaço marítimo e verticalmente o limite máximo de capacidade de voo das aeronaves que sobre o espaço geográfico circulem (de aprox. 100 km de altitude).
02) Por que o espaço aéreo é tido como inviolável?
Em função dos princípios elementares e da necessidade de proteção da soberania dos territórios. Os Estados detêm todos os direitos de soberania sobre o espaço aéreo acima de seu território respectivo e de seu mar territorial. A mesma disciplina jurídica aplicada ao solo e ao subsolo aplica-se, portanto, ao espaço aéreo. Contrariamente, porém, ao que ocorre com o mar territorial, não existe no espaço aéreo qualquer garantia de passagem inocente que tenha por fundamento um princípio geral de direito ou uma norma internacional costumeira. Daí o princípio segundo o qual a passagem sobre o espaço aéreo de um Estado deva ser por este previamente autorizada, ainda que se trate de passagem sobre o mar territorial.
03) Qual/quais documento internacional regulamentam o uso do espaço aéreo?
Em 1944, a Convenção da Aviação Civil Internacional (Convenção de Chicago) – a qual não se aplica, contudo, às aeronaves de Estado, como, v.g., os aviões militares Acordos bilaterais. Sobre a limitação do espaço aéreo, no que tange aos interesses estatais em sua exploração, a Assembleia-Geral da ONU, em 1963, adotou o primeiro documento internacional sobe a regulamentação da matéria: a Declaração dos Princípios Jurídicos Reguladores das atividades dos Estados na Exploração e uso do Espaço Cósmico. E nessa Declaração ficou estabelecido que: “O espaço cósmico e os corpos celestes estão abertos à exploração e uso por todos os Estados, na base da igualdade e de acordo com o Direito Internacional”.
04) Qual é o embasamento legal para controlar o espaço aéreo brasileiro?
É o Código Brasileiro de Aeronáutica, lei 7.565/1986. Também o Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004, que regulamenta o CBA no que concerne às aeronaves hostis ou suspeitas de tráfico de substâncias entorpecentes e drogas afins.
05) Quais são os órgãos responsáveis por controlar/rastrear o espaço aéreo
brasileiro? ANAC FAB DECEA SINDACTA’s
06) Quais são as etapas seguidas para se interceptar uma aeronave?
O art. 303 do CBA estabelece critérios para Da Detenção, Interdição e Apreensão de Aeronave. Art. 303. A aeronave poderá ser detida por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal, nos seguintes casos: I - se voar no espaço aéreo brasileiro com infração das convenções ou atos internacionais, ou das autorizações para tal fim; II - se, entrando no espaço aéreo brasileiro, desrespeitar a obrigatoriedade de pouso em aeroporto internacional; III - para exame dos certificados e outros documentos indispensáveis; IV - para verificação de sua carga no caso de restrição legal (artigo 21) ou de porte proibido de equipamento (parágrafo único do artigo 21); V - para averiguação de ilícito. § 1° A autoridade aeronáutica poderá empregar os meios que julgar necessários para compelir a aeronave a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado. § 2° Esgotados os meios coercitivos legalmente previstos, a aeronave será classificada como hostil, ficando sujeita à medida de destruição, nos casos dos incisos do caput deste artigo e após autorização do Presidente da República ou autoridade por ele delegada. § 3° A autoridade mencionada no § 1° responderá por seus atos quando agir com excesso de poder ou com espírito emulatório.
Quanto às medidas, o art. 3o do Decreto 5.144/2004 prevê que:
Art. 3o As aeronaves enquadradas no art. 2o estarão sujeitas às medidas coercitivas de averiguação, intervenção e persuasão, de forma progressiva e sempre que a medida anterior não obtiver êxito, executadas por aeronaves de interceptação, com o objetivo de compelir a aeronave suspeita a efetuar o pouso em aeródromo que lhe for indicado e ser submetida a medidas de controle no solo pelas autoridades policiais federais ou estaduais. Também o art. 4o: Art. 4o A aeronave suspeita de tráfico de substâncias entorpecentes e drogas afins que não atenda aos procedimentos coercitivos descritos no art. 3º será classificada como aeronave hostil e estará sujeita à medida de destruição. Assim: a) medidas de averiguação – reconhecimento à distância, confirmação da matrícula (interrogação na frequência internacional de emergência, realização de sinais visuais). b) medidas de intervenção – mudança de rota, pouso obrigatório c) medidas de persuasão – quando o piloto não atender às medidas anteriores, disparos de advertência com munição traçante, lateralmente à aeronave suspeita, sendo visível mas não a atingindo. d) medidas de destruição – tiros para danificar e impedir a continuidade do voo da aeronave transgressora Mirar, atirar. Brincadeira. Teoria das “cinco liberdades do ar”, aprovadas nos Acordos de Trânsito e sobre Transporte Aéreo e ainda vigentes na atualidade. a) liberdade de sobrevoo – sobrevoar território, salvo risco à segurança b) liberdade de fazer escalas – sem caráter comercial, para reparações técnicas (reabastecimento, reparos) c) liberdade de embarcar mercadorias, passageiros e malas do país a que pertence d) liberdade de desembarcar mercadorias, passageiros e malas do país a que pertence e) liberdade de embarcar passageiros com destino a qualquer Estado participante da convenção ou contratante
07) Quem faz as investigações acerca das aeronaves interceptadas? Quais
são os motivos mais comuns? A PF é responsável por investigar as aeronaves interceptadas, sendo o narcotráfico o motivo mais comum.