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CHIMOIO,ABRIL DE 2024
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
Discentes: Docente:
Felicina
Romano Vasco
Ornelio Nhandiro
INDICE
1. Objectivos
2. Introducao
3. Conceito
4. Fontes do direito
4.1. Fontes do direito
aereo internacional
4.2. .DIREITO
CONSUETUDINÁRIO INTERNACIONAL
4.3. DIREITO
CONSUETUDINÁRIO INTERNACIONAL
4.4. CONVENÇÕES
DE DIREITO AÉREO INTERNACIONAL
5. . EVOLUÇÃO DO DIREITO AÉREO
5.1. Convenção de Varsóvia
5.2. Convenção de Chicago
5.3. Convenção de Montreal
6. DELIMITACAO DO ESPACO AEREO E SUA INPORTANCIA
7. IMPORTÂNCIA DO DIREITO AEREO
8. Conclusao
9. Bibliografia
OBJECTIVOS
Objetivo geral:
● Compreender em torno do direito aereo
Objetivos especificos:
● Definir o direito aereo
● Identificar as fontes do direito aereo
● Eplicar a historia do desenvolvimento do direito aereo
● Identificar a delimitacao do espaco aereo e a sua importancia
1.Introdução.
No presente trabalho da cadeira do direito internacional publico, iremos abordar em
torno do direito aereo, iremos trazer o seu conceito, as fontes na qual surgem o Direito
Aéreo a historia do desenvolvimento do Direito Aéreo, delimitaçao do espaço Aéreo e
sua importancia e trânsito pelo espaço Aéreo.
Em 1783 os irmãos Montgolfier fizeram levantar do solo, pela primeira vez, um
balão de ar quente. No ano seguinte, foi publicado o que pode considerar-se a primeira
lei de direito aéreo público: um decreto da polícia de Paris que proibia a realização de
voos de balões sem uma autorização prévia especial. A primeira regulamentação
visando a segurança da navegação aérea data de 1819 ao exigir-se em França que os
balões estivessem equipados com pára-quedas.
2. Conceito
O ramo do direito internacional público que regula as atividades dos Estados, de suas
empresas públicas e privadas, bem como das organizações internacionais
intergovernamentais, na exploração do transporte aéreo internacional, e estabelece o
regime jurídico do transporte aéreo internacional é baseado nos Tratados
Internacionais.
Embora os voos domésticos possam ser regulados pela legislação interna de cada
Estado, as normas internas de cada país costumam acompanhar os Tratados
Internacionais, como é o caso de moçambique.
O Direito Aereo aborda as relações jurídicas vinculadas com a navegação aérea como
o transporte aéreo no campo doméstico e internacional, a aviação civil em geral, as
regras quanto à utilização de sítios aeroportuários e os serviços aéreos públicos e
privados.
Embora os voos domésticos possam ser regulados pela legislação interna de cada
Estado, as normas internas de cada país costumam acompanhar os Tratados
Internacionais, como é o caso de moçambique.
Tendo constituído a mais importante fonte do direito aéreo inter nacional até à
Convenção de Paris de 1919, a sua relevância principiou a atenuar-se a partir daquela
data e, de modo decisivo a partir de 1944, perante as convenções e tratados de natureza
multilateral ou bilateral consubstanciados por excelência na Convenção de Chicago de
19448 e nos tratados bilaterais a que esta veio dar origem (embora neste último caso
constituam apenas fontes do direito aplicável às Partes). Contudo, afigura-se-nos
justificado referi-la, em primeiro lugar, menos por estritas razões históricas do que pela
íntima conexão do princípio da soberania, nuclear do direito internacional, com a
construção e o desenvolvimento do direito aéreo internacional. Traduzindo-se a
soberania, em direito internacional, no exercício dos poderes do Estado, com exclusão
dos demais Estados em relação a um determinado território e ao espaço aéreo
sobrejacente, decorre daquele princípio que os voos internacionais carecem de
autorização prévia do Estado sobrevoado. A soberania nacional teve como consequência
o desenvolvimento generalizado do bilateralismo nas relações estaduais como a
principal fonte de permuta dos direitos de tráfego aéreo internacional e da própria
estruturação do direito aéreo internacional nas décadas que se seguiram ao segundo
conflito mundial até aos anos oitenta.
Logo após o termo da primeira guerra mundial, durante a qual se assistira ao emprego
generalizado de meios aéreos para fins militares, tornou-se necessário organizar uma
conferência internacional com o objectivo de concluir uma Convenção reguladora da
navegação aérea internacional. A Convenção viria a ser assinada, em 13 de Outubro de
1919, em Paris e entrou em vigor em 11 de Julho de 1922. A Convenção mante ve-se
em vigor até 1947 quando, após ter sido assinada a Convenção de Chicago, em 1944, se
atingiu o número mínimo de ratificação ou adesões exigido por esta para o início da sua
vigência14. A Convenção de Paris apresenta três características distintivas que, de
algum modo, prenunciam a Convenção de Chicago, fundamento jurídico actual do
transporte aéreo internacional:
O direito aereo teve maior impulso no seu desenvolvimento no período pós primeira
guerra, com a criação de novos organismos internacionais e novas convenções
provenientes das conferencias mundiais.
4.1. Convenção de Varsóvia
Por sua vez, o direito aéreo internacional apresenta-se como uma combinação de direito
público e de direito internacional privado cujo objecto consiste em
(b) na eliminação dos conflitos ou incongruências na aplicação das leis internas. Dois
exemplos ajudam a compreender como operam e se interligam os diferentes elementos
em direito aéreo internacional:
1.° Exemplo: Um passageiro alemão que viajava num avião registado no Reino
Unido morre numa acidente ocorrido na Bélgica. O bilhete que lhe proporcionou a
viagem foi comprado na Polónia para uma viagem aí iniciada com destino aos EUA
com passagem pela Alemanha. A viúva intenta uma acção junto dos tribunais ingleses
contra o operador do avião, reclamando uma compensação pela sua morte. A acção
poderia, sem dúvida, ser julgada à luz da lei inglesa, inclusive do 916 direito
internacional privado inglês, mas os tribunais ingleses deparar-se-iam com um
inextricável conflito entre as leis da Alemanha, Polónia, Bélgica, EUA e R.U. No
entanto, devido à existência de uma convenção multilateral regulada pelos princípios de
direito internacional público (Convenção de Varsóvia), o direito interno de cada uma
das jurisdições envolvidas está unificado de modo que os conflitos de leis estão, em
larga medida, resolvidos e a viúva pode esperar tratamento semelhante
independentemente do tribunal nacional em que intentar a acção.
2.° Exemplo: Um avião registado no R.U. voa sobre a Bélgica e a Holanda e aterra
nestes países na sua rota com destino à Suécia. O piloto poderia violar, por diversas
formas, as leis de cada um destes Estados. Poderia, por exemplo, ofender as respectivas
normas respeitantes à navegação aérea ou às alfândegas. De igual modo, poderia
cometer actos ilícitos ao sobrevoar certas áreas específicas. Por outro lado, os Estados
sobrevoados poderiam não fornecer apoio à navegação aérea, pelo que a segurança do
voo poderia estar em perigo.
Na prática, porém, ameaças como estas à aviação civil internacional são solucionadas
através de convenções multilaterais e acordos bilaterais entre os vários Estados. Note-
se, contudo, que o objecto do direito internacional público neste exemplo é mais amplo
que no anterior, porquanto não só as regras de direito privado aplicáveis estão
unificadas por uma convenção internacional, mas também porque existe uma
organização internacional que promulga normas e práticas recomendadas relativas à
segurança aérea, etc. (Organização da Aviação Civil Internacional).
O direito aéreo internacional não eliminou todos os conflitos de leis porque nem
todos os Estados são membros das convenções multi-laterais e também porque nem
todos os problemas são objecto de convenções deste tipo.
Praticamente todos os países têm todo seu espaço aéreo vigiado por radares. No
entanto, nem todo o espaço aéreo tem suas atividades aéreas controladas pelos órgãos de
controle: Existem áreas controladas e não controladas.
Toda aeronave deve ter uma autorização antes de ingressar em áreas controladas e deve
manter contato por rádio com o órgão de controle quando nesta área. Essas áreas
geralmente correspondem a áreas com tráfego aéreo significante, como áreas próximas
a aeroportos e aerovias.
O espaço aéreo é dividido em superior e inferior. O espaço aéreo inferior vai do nível
do solo até o FL 245 inclusive (nível de voo 245), que em condição padrão de pressão
equivale a 7450 metros de altitude. O espaço aéreo superior vai do FL 245 exclusive
sem limite superior
O espaço aéreo inferior contém também áreas não controladas, também chamadas
de FIR, e quatro tipos de espaços aéreos controlados:
Sabendo o que é Direito Aereo, é hora de entender por que ele é tão importante. Os voos
são utilizados pela população em geral, pelas empresas e pelos Governos, nacional e
internacionalmente.
Logo, ter regras específicas para tratar de temas relacionados, definindo direitos e
deveres, medidas de segurança, limites na atuação e outras matérias é essencial.
Afinal, isso traz mais segurança jurídica para todos os envolvidos no serviços de
aviação. Desse modo, é o Direito Aereo o ramo responsável por regulamentar questões
como:
tráfego aéreo;
navegação aérea;
proteção ao voo;
segurança de voo;
registro de aeronaves;
investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos;
transporte aéreo comercial;
treinamento de profissionais da aviação;
serviços aéreos especializados;
regulamentação da indústria aeronáutica e serviços auxiliares;
infraestrutura aeroportuárias;
contratação de seguros relacionados;
aviação de segurança pública;
relações internacionais aeronáuticas, envolvendo também Tratados e
Convenções.
6. Conclusao
Chegado a este momento que e o fim, o grupo concluiu que o Direito Aereo é a área
jurídica que estuda e regulamenta a navegação aérea. Em uma analogia simples,
temos o Código de estrada mocambicano que regulamenta o tráfego nas estradas e traz
normas sobre engenharia de tráfego, pedestres, cuidados com os veículos, entre outros
temas relacionados.
É ele que fala, por exemplo, que as pessoas devem usar cinto de segurança e
respeitar os limites de velocidade nas vias. O Direito Aereo terá uma função
semelhante, mas tratando de forma ampla os temas relevantes para o espaco aéreo.
O ramo do direito internacional público que regula as atividades dos Estados, de
suas empresas públicas e privadas, bem como das organizações internacionais
intergovernamentais, na exploração do espaco aéreo, e estabelece o regime jurídico do
espacoo aéreo.
Embora os voos domésticos possam ser regulados pela legislação interna de cada
Estado, as normas internas de cada país costumam acompanhar os Tratados
Internacionais, como é o caso mocambique.
7. Referências
1. ↑ AIP Brasil - ENR 5 lista de espaços aéreos condicionados
2. ↑ Aero Clube da Costa Verde - espaços aéreos controlados[ligação inativa]
3. ↑ Classes de espaço aéreo
Autor: Piloto de Linha Aérea; Bacharel em Aviação Civil pela Unicesp Brasília; MBA em
Gestão Aeroportuária; Pós-graduação em Segurança de Voo e Aeronavegabilidade Continuada
pelo ITA; Curso de Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional SGSO pela ANAC;
Direito Aeronáutico pela Academia Brasileira de Direito Aeronáutico – ABDA; Perito Judicial
Aeronáutico pelo Instituto J. B. Oliveira; Curso de PBN pela AN