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Algumas áreas jurídicas acabam não sendo exploradas na faculdade, caso do Direito
Marítimo. O jurista sabe o quanto o seu ramo de atuação é abrangente, tornando a
grade horária dos cursos universitários insuficiente para a contemplação e
aprofundamento de certos assuntos.
Direito Marítimo
Definição
Se você pega um mapa e pede para qualquer pessoa indicar onde fica o território
Moçambicano, ela vai apontar para a porção de terra na Africa austral, onde
provavelmente estará escrito “Moçambique”.
Natureza jurídica
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O Direito Marítimo tem normas de direito público e privado, motivo pelo qual sua
natureza jurídica é mista. Ele abrange, por exemplo, tanto crimes contra a ordem
financeira (Direito Penal) quanto tópicos relativos aos contratos de transporte (Direito
Civil) e os firmados com a tripulação (Direito do Trabalho).
Outro fato peculiar é que essa ciência não tem codificação especialmente designada a
ela. Assim, as previsões legais sobre o assunto são encontradas na Constituição, no
Código Comercial, no Código Civil, no Código Penal e na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
As fontes do Direito Marítimo ainda são buscadas em legislação específica. Quanto aos
tratados estrangeiros, Moçambique é signatário de alguns, a saber: a Convenção
Internacional para Prevenção de Poluição por Navios (MARPOL) e a Convenção
Internacional sobre Salvamento Marítimo.
Vertentes
Mar territorial
Zona contígua
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Adjacente ao MT, é composta por mais 12 milhas marítimas, cabendo ao Estado
costeiro a jurisdição para fiscalizar questões como saúde, imigração, alfândega, portos
e trânsito por águas territoriais.
Adjacente ao MT e sobreposta à ZC, ela tem limite máximo de 188 milhas marítimas e
admite a atuação estatal para instalar estruturas, operar e utilizar ilhas artificiais, bem
como para fazer a investigação científica marinha e preservar o meio marítimo. São
autorizados navegação e sobrevoo de todos os países por ali.
Plataforma continental
Movimentação de embarcações
A esta altura, você já deve ter notado quantas matérias estão interligadas à rotina do
profissional especialista em Direito Marítimo. Destacamos, na sequência, as 3
principais áreas para você ficar por dentro da legislação e tópicos que fazem parte do
cotidiano do jurista especializado no ramo.
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quanto o transporte aquaviário é vantajoso se comparado com as demais
modalidades, mas a área ainda requer cuidados para a preservação da natureza.
Ele foi responsável por instituir o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC),
responsável por entender e preservar o ecossistema litorâneo, sua produtividade
orgânica e a importância para as cadeias alimentares, enaltecendo a atuação do
Direito Portuário.
Os cidadãos têm conhecimento das polícias Militar, Civil e Federal, mas poucos
conhecem a Polícia Marítima, prevista nos arts. 21, XXII, e 144, §1º, III, da Constituição
Federal. Em seu âmbito de atuação, ela combate atos de pirataria, contrabando e
tráfico ilícito de entorpecentes.
Nesse âmbito, também temos a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar,
de 1982, tratando de aspectos relativos à livre navegação. Segurança Nacional entra
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aqui como tópico importante, prevista na Lei 7.170/1983, trazendo penas em caso de
sabotagem contra estaleiros e portos.
O passado recente, com os escândalos na Petrobras, fez o setor naval se ater ainda
mais a questões de compliance, requerendo especialistas com curso em Direito
Marítimo para garantir o estrito cumprimento das normas pelas empresas.
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Por fim, com novas demandas e estruturas em operação, postos de trabalho serão
criados, colocando em voga o jurista especializado em Direito Marítimo para as
empresas atuantes no ramo.
Quando um navio chega ao porto, ele passa por inspeção, devendo receber o
certificado de livre prática para ancorar por aqui. A saúde da tripulação também é
verificada pelo órgão.
Acidentes e fatos jurídicos relevantes são julgados pelo Tribunal Marítimo, que ainda
tem competência administrativa marcada pelo registro de embarcações, amadores e
hipoteca sobre o navio. Cabe a responsabilidade de autorizar o transporte de cargas
em águas brasileiras.
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Para atuar em Direito Marítimo, é preciso estar disposto a lidar com a burocracia de
vários órgãos estatais. Por isso, você estará em vantagem se já tiver networking bem
estabelecido com profissionais do setor público.
A grande variedade de dispositivos legais espalhados por leis distintas abre espaço
para um grande nicho de atuação: quantos colegas de profissão você conhece que
estão na área trabalhista? Provavelmente, dezenas. Destes, quantos atuam em Direito
Marítimo? Talvez um ou nenhum.
Multidisciplinaridade
O Direito Marítimo é para quem não gosta de monotonia e tem competência técnica
para lidar com múltiplas vertentes — de ordem pública, privada, interna e
internacional. O domínio de tópicos de Direito Material e Processual nas esferas penal,
civil, trabalhista e ambiental contribui grandemente para a formação do jurista atuante
em tal segmento.
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Vários contratos de diferentes naturezas são firmados na contratação de um serviço na
indústria naval. Como são travadas relações de consumo e com órgãos públicos,
Direito do Consumidor e Administrativo também otimizam a atuação do profissional
no ramo.
Com o advento das rotas marítimas transnacionais, a Ilha de Rodes assume um papel
predominante na produção de legislação marítima que é aceite na totalidade da bacia
mediterrânica; e que chegaram até nos pelas compilações romanas sob a designação
Lex Rhodia.
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De fato, e de acordo com o decreto de Justiniano I, produzido após a divisão em
Ocidental e Oriental, viu-se que as leis de Rodes vigoravam no Império. É ainda do
Império Bizantino, mas no reinado de Basílio I, que surgem as Basílicas, cujo Livro III é
consagrado exclusivamente ao comércio marítimo.
Naturalmente algumas destas provisões e conceitos vão encontrar o seu caminho até à
legislação do Ocidente, e refletem-se – por exemplo – nos Consulado do Mar. Estes são
a primeira instituição (que chamaríamos tribunal marítimo na atualidade) a aplicar de
forma uniforme, e através de uma vasta área geográfica e vários países a mesma
legislação. Esta, compilada no Livro do Consulado do Mar, vai tornar-se a norma
jurídica da Europa, conjuntamente com as da Liga Hanseática.
Contudo, e apesar da posição papal que deveria ter garantido a sua aplicação, o Mare
Clausum foi contestado pelos países do norte da Europa, sobretudo e mais
abertamente, depois da Reforma. Os incidentes foram-se repetindo, com os países que
se sentiam prejudicados a recorrer ao corso. Aquando a nau portuguesa Santa Catarina
foi capturada por um navio da Companhia Holandesa das Índias Orientais, Portugal
apresentou protesto formal, que resultou na apresentação do conceito de Mare
Liberum, pelo advogado Hugo Grotius em 1609. A noção de um mar totalmente livre,
aberto a todos, encontrou a oposição da Inglaterra que pela primeira vez declara uma
parte do mar parte do seu território.
Esta questão irá ser definida em 1702 por Cornelius Bynkershoek com a apresentação
do De dominio maris que define o que viria a ser o conceito de mar territorial.
A segunda metade do século XVIII e o princípio do XIX foram definidos pelas Guerras
Napoleônicas, das quais a Inglaterra sai vitoriosa, e inicia um período de total domínio
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dos mares. Esta postura reflete-se na produção de legislação, tal como a Mercahnt
Ship Law, ou a Linha Plimsoll igualmente nesta altura começamos a assistir à criação de
normas de resolução de conflitos comerciais (sobretudo ao nível dos seguros)
transnacionais, tais como as regras de York-Antuérpia apresentadas na cidade inglesa
de York em 1864, foram adotadas em 1864 Antuérpia.
Até ao início da expansão europeia, os problemas de domínio sobre o mar eram muito
restritos. O mundo civilizado confinava-se à Europa, que se encontrava organizada na
República Cristiana sob a autoridade do Papa. Admitia-se então que os espaços
marítimos fossem apropriáveis ou pelo menos sujeitos a domínio. Veneza exercia
jurisdição sobre o Adriático, Génova sobre o mar da Ligúria, a Noruega sobre o Báltico
e a Inglaterra sobre os mares que banham as suas ilhas. Os oceanos eram, porém,
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desconhecidos, não suscitando discussão. Com os descobrimentos marítimos,
portugueses e espanhóis ganharam o domínio sobre as grandes rotas que tinham
desvendado. Os seus direitos exclusivos de navegação eram, à luz das concepções do
tempo, bem titulados, fundando-se nos direitos de descobrimento, ocupação e
concessão papal. As bulas “Inter Coetera” e “Ea quae pro bano pacis”, esta
homologando o Tratado de Tordesilhas, dividiram a jurisdição sobre as terras e mares
descobertos entre os reinos de Portugal e de Espanha, com geral acatamento da
Europa.
A Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua sessão de 1970, proclamou a concepção
do fundo do mar, para além dos limites da jurisdição nacional, como patrimônio
comum da humanidade, a ser explorado equitativamente em proveito de todos os
Estados, quer costeiros quer interiores. Para além das questões levantadas com a
organização desta exploração, ficou em aberto o problema da determinação dos
limites do patrimônio comum, dependente como está da definição exata que vier a ser
dada aos limites da jurisdição nacional.
A Conferência de Direito do Mar, de difícil maneio devido à sua dimensão (mais de 150
Estados), tem progredido lentamente, o que é compreensível quando se discute o
estatuto futuro dos últimos recursos livres do planeta Terra. Na realidade, a
Conferência realiza uma tarefa gigantesca, nada menos que a edificação de uma
Constituição básica dos oceanos capaz de conciliar os interesses contraditórios e até
opostos de todos os Estados do mundo.
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direitos dos Estados sem a defesa da necessária responsabilização, nomeadamente no
que respeita à pesca e à conservação do meio ambiente.
As Nações Unidas têm feito esforços para assegurar um uso dos mares e oceanos
pacífico, cooperativo e legalmente definido para o benefício individual e comum da
humanidade. Seu trabalho pioneiro na adoção da Convenção da Legislação Marítima
de 1982 permanece como um momento de definição da extensão do direito
internacional para a grande maioria dos recursos hídricos comuns do nosso planeta. O
Escritório das Nações Unidas de Assuntos Jurídicos, através da sua Divisão de Assuntos
do Oceano e da Lei Marítima, desempenha um papel importante no apoio a esses
esforços.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), através de seu
Programa Marítimo Regional, age para proteger os oceanos e mares e promover a boa
utilização dos recursos do ambiente marinho. A Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), através da Comissão Oceanográfica
Intergovernamental, coordena programas de pesquisa marinha, sistemas de
observação, atenuação de riscos e melhoria de gestão do oceano e zonas costeiras.
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Internacional para a Prevenção da Poluição do Mar por Hidrocarbonetos (“Convenção
OILPOL”), de 1954.
Quanto à Convenção da Lei Marítima em si, suas disposições são implementadas com
o apoio de vários organismos. Entre estes, a Autoridade Internacional dos Fundos
Marinhos permite que os Estados-Membros organizem e controlem as atividades
relacionadas aos recursos minerais no fundo do mar em áreas internacionais.
A questão dos oceanos foi um dos principais temas debatidos na Conferência Rio+20,
em 2012, culminando na aprovação de um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) – parte da Agenda 2030 da ONU – inteiramente voltado à questão, o ODS 14.
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O objetivo do encontro inédito global foi de apoiar a implementação do Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável 14: conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos,
os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
O futuro dos oceanos do mundo está ameaçado por mudanças climáticas, poluição e
práticas de pesca destrutivas — assim como pela falta de capacidades de combater
essas ameaças.
O alto mar é o espaço marítimo que não está determinado para uso de um país
especifico, sendo de uso comum das comunidades internacionais. No caso do Brasil,
portanto, fica além da faixa de 200 milhas marítimas da fronteira litorânea.
Destacando que existem discussões a respeito do assunto, nos mais variados fóruns
internacionais, notadamente quanto à distância mais adequada até onde o país pode
exercer a sua soberania: se espaços marítimos de apenas 12, 16 ou até 200 milhas. Isto
porque existem tratados internacionais que disciplinam a respeito, mas que não
obrigam os países a seguirem suas regras enquanto não ratificados pelos seus
respectivos poderes internos de governo.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O fato é que o direito dos mares assume fundamental importância porque trata
exatamente de espaços aquáticos que cobrem a grande maioria da superfície
terrestre, além do que possuem riquezas de uso direto porque já disponíveis
(pesca/navegação) e de uso a partir de intervenção no meio ambiente, tais como
extração de petróleo e gás.
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Quanto ao direito internacional marítimo que trata na movimentação ou navegação,
tem uma importância também relevante porque é preciso considerar que mais de 80%
( oitenta por cento) do comércio internacional é efetuado pelas vias marítimas. Assim,
a soberania dos países representados nas bandeiras das embarcações que transitam
pelo mundo, e as regras que devem ser cumpridas, em virtude das convenções
internacionais, também transbordam influências para o direito marítimo interno do
Brasil. Inclusive porque nosso país possui grandes extensões aquáticas, inclusive de
tráfego fluvial pelos rios de variadas conformações.
A especificidade do trabalho prestado no mar foi desde cedo reconhecida pela OIT,
que instituiu sessões especiais da Conferência Internacional do Trabalho reservadas ao
trabalho marítimo.
Com efeito, o meio em que esse trabalho é prestado e os riscos daí resultantes, vinte e
quatro horas por dia no mar alto, num espaço muito limitado, fora da ação regular das
autoridades, aportando em diferentes países com legislações também diferentes,
congregando frequentemente, as tripulações, elementos de diferentes nacionalidades,
a que se junta a dificuldade, na ausência de acordos, em proteger a actividade da
marinha
de comércio da concorrência internacional, tiveram enormes reflexos no trabalho
prestado a bordo, muito contribuindo para essa especificidade que não encontra
correspondência no trabalho prestado em terra.
Já na Idade Média este trabalho era regulado por um conjunto de leis comuns
baseadas no “costume do mar” que se aplicavam a todos os marítimos e que
estabeleciam, além dos deveres, os seus direitos, como são exemplo os Juízos de
Oléron para os países da costa poente da Europa e o Consolato del Mare que se tornou
numa espécie de código internacional de direito marítimo nos países mediterrânicos e
que também exerceu influência mais tarde em Portugal, nomeadamente no
Regimento de 1594.
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DIREITO AERONÁUTICO - denominado de Direito Aéreo, segundo a Classificação
Decimal de Direito, aborda as relações jurídicas vinculadas com a navegação aérea, o
transporte aéreo no campo doméstico e internacional e a aviação civil em geral.
DIREITO AERONÁUTICO
Esse ramo da ciência jurídica trata de assuntos como: tráfego aéreo, navegação aérea,
proteção ao voo, segurança de voo, registro de aeronaves, investigação e prevenção
de acidentes aeronáuticos, transporte aéreo, treinamento de pessoal da aviação,
indústria aeronáutica e serviços auxiliares, infraestrutura aeroportuária e aviação de
segurança pública, e suas relações internacionais, como os Tratados e Convenções.
O ramo do direito internacional público que regula as atividades dos Estados, de suas
empresas públicas e privadas, bem como das organizações internacionais
intergovernamentais, na exploração do transporte aéreo internacional, e estabelece o
regime jurídico do transporte aéreo internacional é baseado nos Tratados
Internacionais.
Embora os voos domésticos possam ser regulados pela legislação interna de cada
Estado, as normas internas de cada país costumam acompanhar os Tratados
Internacionais, como é o caso brasileiro.
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O direito aeronáutico teve maior impulso no seu desenvolvimento no período pós
primeira guerra, com a criação de novos organismos internacionais e novas
convenções provenientes das conferencias mundiais.
Convenção de Varsóvia
Convenção de Chicago
Convenção de Montreal
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Desde a mitologia grega, com Dédalo e Ícaro, é possível observar a vontade do homem
em atingir as nuvens. Dentro de um plano mais concreto, temos como precursores da
aviação o Frade Roger Bacon, no século XIII; Leonardo da Vinci, no século XV; Padre
Bartholomeu de Gusmão, em 1709; os irmãos Montgolfier, em 1783; os irmãos Wright,
em 1903; e o brasileiro Alberto Santos Dumont, em 1906.
Aliás, de Santos Dumont para cá, muita coisa mudou. A aviação evoluiu a passos
largos. Hoje, é possível dizer que ela assumiu um peso econômico, político e social
inquestionável. Aliado a isto, sua postura privilegiadamente transfronteiriça imprime
especial complexidade as suas relações jurídicas.
Se o transportador provar que o dano foi causado por culpa exclusiva da pessoa
lesada, também será o transportador isento de responsabilidade. Acaso se demonstrar
que houve culpa concorrente, será mitigada a responsabilidade do transportador, na
proporção de sua culpa no evento.
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constituição de renda, não poderá o respectivo capital exceder aquele limite.
Entretanto, por acordo especial com o transportador, poderá o passageiro ou seu
sucessor fixar em mais o limite de responsabilidade.
A conversão desta quantia em moeda nacional será efetuada, em caso de ação judicial,
segundo o valor deste referencial na data do julgamento. O ativo financeiro do FMI é o
direito especial de saque. Este substitui o ouro e o dólar para efeitos de troca.
Começou a ser utilizado em 1981.
Seu valor é determinado pela variação média da taxa de câmbio dos cinco maiores
exportadores do mundo: França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. A
partir de 1999, o euro substituiu as moedas francesa e alemã neste cálculo. A
Convenção de Varsóvia comina de nula, e de nenhum efeito, toda e qualquer cláusula
tendente a exonerar o transportador de sua responsabilidade, ou estabelecer limite
indenizatório inferior. A nulidade desta eventual cláusula exonerativa, não acarretará a
do contrato por inteiro, que continuará regido pelas disposições da convenção.
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deveria ter chegado a seu destino, ou do dia da interrupção do transporte. O prazo
será contado de acordo com a lei do país que conhecer da questão.
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para o transporte aéreo internacional, sua contribuição para a estrutura de navegação
aérea da aviação civil internacional e critérios de representação geográfica.
Em termos práticos, boa parte do que hoje constitui a ANAC, sobretudo nas cidades do
Rio de Janeiro e São José dos Campos, foi formada a partir de vários órgãos
pertencentes ao Comando da Aeronáutica: o Departamento de Aviação Civil (DAC) e
seus Serviços Regionais de Aviação Civil (SERAC), o Instituto de Ciências da Atividade
Física da Aeronáutica (ICAF), o Instituto de Aviação Civil (IAC) e a Divisão de
Certificação de Aviação Civil do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).
A agência foi criada pela lei federal nº 11.182 de 27 de setembro de 2005 e instalada
através do decreto federal nº 5.731 de 20 de março de 2006.
Desde sua criação, em 2005, a agência teve seis diretores presidentes: Milton Zuanazzi,
Denise Abreu, Solange Paiva Vieira, Carlos Eduardo Pellegrino (interinamente),
Marcelo Pacheco dos Guaranys, José Botelho de Queiroz (interinamente) e José
Botelho de Queiroz.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é uma agência reguladora federal cuja
responsabilidade é supervisionar a atividade de aviação civil no Brasil, tanto no que
toca seus aspectos econômicos quanto no que diz respeito à segurança técnica do
setor.
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especialistas defenderam a medida argumentando que ela influenciaria positivamente
o setor atraindo investimentos, dada a criação de um ambiente econômico propício
devido à criação e manutenção de regras novas e estáveis.
Ambas atividades continuaram sendo realizadas por órgãos que são parte do Comando
da Aeronáutica, vinculado (não há subordinação no caso de agências reguladoras) este
ao Ministério da Defesa.
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dos serviços aéreos e das concessões outorgadas, e - em conjunto com o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica, a coibição de práticas de concorrência abusiva.
No âmbito técnico, a Agência é responsável por assegurar que o transporte aéreo seja
realizado dentro de padrões mínimos de segurança da aviação civil.
No campo segurança de voo (safety), regulam-se cinco grandes áreas. Destas, a ANAC
é responsável por quatro. Estas quatro áreas são:
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As actividades de security visam a prevenção de atos ilícitos em aeroportos e
aeronaves, principalmente os atentados terroristas envolvendo a aviação.
2. A aeronave;
3. A infraestrutura;
4. O pessoal aeronauta;
5. A construção de aeronaves;
6. A utilização de aeronaves;
7. A aquisição de aeronaves;
10. A responsabilidade;
11. Os seguros;
1. A Lei;
2. O costume;
3. A Jurisprudência;
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4. A Doutrina;
5. As convenções multilaterais;
6. Os acordos bilaterais;
7. Segurança.
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