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Academia da Força Aérea

Legislação Aérea
Revisões

Major Sandra Correia Rodrigues

NÃO CLASSIFICADO 1
Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

1944, EUA – Conferência de Chicago

• - Acordo relativo ao trânsito dos Serviços Aéreos Internacionais (Liberdades técnicas);


• - Acordo relativo ao Transporte Aéreo Internacional (Liberdades comerciais);
• - Acordo provisório relativo à Aviação Civil Internacional (PICAO) - vigorou até à ratificação da
ICAO;
• - Convenção relativa à Aviação Civil Internacional - criação de um organismo internacional,
técnico, económico e jurídico

• ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL (OACI)


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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

Liberdades do Ar

As liberdades são divididas em duas categorias: as técnicas e as comerciais.

As liberdades fundamentais/técnicas (1ª e 2ª Liberdades) são conhecidas como International Air


Services Transit Agreement (Para todos os signatários da Convenção de Chicago, ou seja, não
precisam de acordos bilaterais ou multilaterais).

As liberdades comerciais (3ª à 9ª Liberdades) são os pilares da economia do transporte aéreo


internacional, conhecidas como International Air Transport Agreement, determinam como o
comércio internacional de passageiros, carga e correio se realizará e dependem de acordos
bilaterais ou multilaterais.

https://www.mcgill.ca/iasl/files/iasl/chicago1944b.pdf
http://library.arcticportal.org/1584/1/international_air_transport_agreement_chicago1944c.pdf
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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• “Convenção de Chicago” - Doc. 7300 da ICAO

• - Assinada por 52 Estados;


• - Substituiu as Convenções de Paris e de Havana;
• - 96 artigos;
• - 19 anexos (posteriormente).

https://www.icao.int/publications/Documents/7300_cons.pdf – versão 2016

https://www.anac.pt/SiteCollectionDocuments/PerfilGenerico/ConvencaoCh
icago/ConvencaoChicagoVerConsolidada.pdf
– versão consolidada ANAC

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• Parte I – Navegação Aérea


• Cap. V – Condições a observar relativamente a aeronaves

Art.º 35 – Restrições quanto à natureza da carga


Aeronaves afectas à navegação aérea internacional não poderão sobrevoar outro Estado
transportando munições ou apetrechos de guerra, excepto com autorização especial.

Cada Estado determinará em regulamento os artigos que constituem munição e apetrecho


de guerra.

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• Parte I – Navegação Aérea


• Cap. VI – Padrões internacionais e práticas recomendadas

Art.º 38 – Desvio das Normas e Usos Internacionais

Qualquer Estado que se ache impossibilitado de aderir a tais normas ou regras internacionais
ou de modificar os próprios regulamentos ou regras, de forma a harmonizá-los com as normas
internacionais que forem adoptadas, deverá comunicar imediatamente à Organização
Internacional da Aviação Civil as diferenças existentes relativamente à regulamentação usada
internacionalmente.

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• Parte I – Navegação Aérea


• Cap. VI – Padrões internacionais e práticas recomendadas

Art.º 38 – Desvio das Normas e Usos Internacionais (cont.)

No caso de modificação das normas internacionais, qualquer Estado que não


introduzir nos seus próprios regulamentos as modificações correspondentes deverá
comunicar esse facto ao Conselho no prazo de sessenta dias.

O Conselho comunicará imediatamente a todos os outros Estados as diferenças


existentes, num ou mais aspectos, entre as normas internacionais e as
correspondentes práticas nacionais do Estado em questão.

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• Tipos de Documentação ICAO

• SARP – “Standards And Recommended Practices”

(Padrões e práticas recomendadas) Art.º 38 – Desvio das Normas e Usos Internacionais


• PANS – “Procedures for Air Navigation Services”

(Procedimentos para os serviços de navegação aérea)


• SUPP – “Regional Supplementary Procedures”

(Procedimentos regionais suplementares)

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Legislação Aérea – Conferência e Convenção de Chicago

• Tipos de Documentação ICAO


SARP

Standard (Padrão)

Qualquer especificação para características físicas, configuração, material, performance, pessoal ou

procedimento, cuja aplicação uniforme é reconhecida como necessária para a segurança ou

regularidade da navegação aérea internacional, que os Estados contratantes cumprem em

conformidade com a Convenção.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Anexo 2 da Convenção de Chicago – detalha as Regras do Ar ICAO

Aplicação
As Regras do Ar aplicam-se às aeronaves de nacionalidade e marcas
de registro de um Estado Contratante da ICAO, onde quer que
estejam, desde que não em conflito com as normas publicadas pelo
Estado com jurisdição sobre o território sobrevoado.

Ou seja,
• Aeronaves registradas em Portugal sobre território português,
aplicam-se as regras portuguesas;
• Aeronaves registradas em Portugal sobre território francês,
aplicam-se as regras francesas e portuguesas (as francesas têm
prioridade);
• Aeronaves registradas em Portugal sobre alto mar, aplicam-se as
regras da ICAO, sem exceção.
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Legislação Aérea – Regras do Ar

Observância

A operação de uma aeronave, tanto em voo como na área de manobra de um aeródromo, deverá

ser conduzida de acordo com as Regras Gerais. Quando em voo, de acordo com IFR ou VFR.

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Flight Rules
Legislação Aérea – Regras do Ar

Área do
Aeródromo
Área de
Manobra
Área de
Estacionamento
Área de
Movimento

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Observância

Responsabilidade

O piloto-comandante de uma aeronave, quer se encontre ou não aos seus comandos, será sempre o

responsável pela operação da aeronave de acordo com as regras do ar.


VFR
VMC
VFR ou IFR ? Decisão do Piloto IFR

IMC IFR

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Regras de Voo Visual – VFR

Os voos VFR, com exceção dos VFR especial, devem ser operados em condições de visibilidade e

distância às nuvens iguais ou superiores às seguintes:

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Classe A – apenas para referência

Classe A – só são permitidos Voos IFR

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Legislação Aérea – Regras do Ar

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Proteção de Pessoas e Bens

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Proteção de Pessoas e Bens

Alturas Mínimas

Exceto quando necessário para descolar ou aterrar, ou com permissão da autoridade ATS apropriada,

as aeronaves não devem sobrevoar áreas populacionais ou concentrações de pessoas ao ar livre, a

não ser a uma altura que lhe permita, em caso de emergência, efetuar uma aterragem segura.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Nenhuma altura específica é mencionada.


Esta regra deve não deve ser confundida com as regras de altura mínima para IFR ou VFR.
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Legislação Aérea – Regras do Ar

Proteção de Pessoas e Bens

Níveis de Cruzeiro

Os níveis de cruzeiro nos quais um voo, ou parte dele, deve ser conduzido, serão expressos em termos

de:

• Níveis de voo: a ou acima do nível de voo mais baixo utilizável;

• Altitudes: para voos abaixo do nível de voo mais baixo utilizável.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Requests for instructions to join the


traffic circuit should be made in
sufficient time to allow for a planned LEFT TURN
entry into the circuit taking other traffic
into account. When the traffic circuit is in
a right-hand pattern this should be
specified.
A left-hand pattern need NOT be
specified although it may be advisable to
do so if there has been a recent change
where the circuit direction is variable. LEFT DOWNWIND

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de colisões

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Proximidade

Nenhuma aeronave será operada tão próxima

de outra que daí possa resultar perigo de

colisão.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

A aeronave que tem direito de passagem manterá a sua velocidade e rumo mas nada liberta o piloto

da responsabilidade de tomar uma ação para evitar uma potencial colisão.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

A aeronave que é obrigada a manter-se fora do caminho da outra evitará passar-lhe por cima, por baixo

ou cruzar à sua frente.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

Aproximação de Frente

Quando 2 aeronaves se estiverem a aproximar de frente, ou quase de frente, cada uma alterará o seu

rumo para a direita.

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Regras do Ar
Legislação Aérea – Regras do Ar

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

Aproximações convergentes

Quando 2 aeronaves convergem aproximadamente ao

mesmo nível, a aeronave que tem a outra à sua

direita dar-lhe-á passagem.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

Aproximações convergentes

Para não sobrevoar, passar por baixo ou passar na frente da outra aeronave, a aeronave que está
obrigada a ceder a passagem deve passar atrás da outra aeronave. Para isso, a aeronave ceder deve
virar à direita.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Aeronaves do mesmo tipo

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Direito de Passagem

Aproximações convergentes

Quando as duas aeronaves não forem do mesmo tipo deverá ser dada a seguinte prioridade
aplicando o método de ceder - virar à direita:

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Legislação Aérea – Regras do Ar

• Aeronaves movidas a motor mais pesadas que o ar (aviões) devem dar lugar a dirigíveis, planadores
e balões;

• Aeronaves movidas a motor mais leves que o ar (dirigíveis) devem dar lugar a planadores e balões;

• Os planadores devem dar lugar aos balões;

• Aeronaves a motor devem dar passagem a aeronaves que são vistas rebocando outras aeronaves
ou objetos.

Nota: Uma combinação de reboque é considerada uma única máquina voadora (não definição ICAO)
sob o controle do piloto-comandante da aeronave de reboque.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Prevenção de Colisões

Ultrapassagem

Uma aeronave ultrapassa outra quando dela se

aproxima pela retaguarda segundo uma linha

que forma um ângulo inferior a 70 graus.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

≤70°

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Reportes de Posição

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Reportes de Posição
Os elementos d), e) e f) podem ser omitidos dos
Transmissão
reportes de posição transmitidos por
Conteúdo
radiotelefonia, quando prescrito com base em
a) Identificação da aeronave;
acordos regionais de navegação aérea.
b) Posição;

c) Hora;
A omissão do Nível pode ser possível quando essa
d) Nível de voo (ou altitude);
informação seja continuamente obtida através
e) Próxima posição e hora estimada;
do SSR modo C.
f) Ponto significativo seguinte.
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Legislação Aérea – Regras do Ar

AIR REPORT (AIREP)

Reportes-Ar

É o reporte de uma aeronave em voo, preparado em conformidade com os requisitos para reportes

de posição, operacionais e/ou meteorológicos.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

AIR REPORT (AIREP)

Reportes-Ar

Quando informações operacionais e/ou meteorológicas de rotina são para ser reportadas por uma

aeronave em rota, onde os reportes de posição são requeridos, devem ser efetuados sob a forma de

Reporte-Ar.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

AIR REPORT (AIREP)

Reportes-Ar

Conteúdo

Salvo os reportes-ar especiais relativos a atividade vulcânica, estes devem conter, como aplicável, as

seguintes informações dividida em 3 secções:

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Legislação Aérea – Regras do Ar

AIR REPORT (AIREP) A secção 1 do reporte-ar é obrigatória, com


Reportes-Ar
exceção dos elementos e) e f) que podem ser
Conteúdo: Secção 1 – Informação de posição
omitidos quando tal estiver prescrito pela
a) Identificação da aeronave;
autoridade ATS apropriada.
b) Posição;

c) Hora;
NOTA: No reporte de posição o elemento d)
d) Nível de voo (ou altitude);
pode ser omitido nos reportes efetuados por
e) Próxima posição e hora estimada;

f) Ponto significativo seguinte. radiotelefonia, na secção 1 do reporte-ar a sua

inclusão é obrigatória. 43
Legislação Aérea – Regras do Ar

AIR REPORT (AIREP) A secção 2, ou parte da mesma, será transmitida


Reportes-Ar
quando requerida pelo operador da aeronave ou
Conteúdo: Secção 2 – Informação operacional
um seu representante, ou se julgado necessário
g) Hora estimada de chegada; e
pelo piloto-comandante.
h) Autonomia.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais

Categoria das Mensagens – ordem de prioridade


Fonte: ATPL14 Communications, p. 12
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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais
Procedimentos de Emergência e de
Urgência
Sinais de Emergência e Urgência

Distress
A condition of being threatened by serious and/or imminent danger requiring immediate assistance.
(Anexo 10_Vol. II_Cap. 5.3.1)

Urgency

A condition concerning the safety of an aircraft, another vehicle, or some person on board or within sight, which
does not require immediate assistance.
(Anexo 10_Vol. II_Cap. 5.3.1)

ATPL14 Communications Cap. 47


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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais
Procedimentos de Emergência e de
Urgência
Sinais de Emergência e Urgência
Distress messages have priority over all
Distress MAYDAY MAYDAY MAYDAY transmissions

Urgency messages have priority over all


Urgency PAN PAN PAN PAN PAN PAN transmissions except distress messages

Should preferably be spoken three times at the start of the initial distress or urgency call.
(Anexo 10_Vol. II_Cap. 5.3.1)
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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais
Procedimentos de Emergência e de
Urgência
Sinais de Emergência

The following signals, used either together or separately, mean that grave and imminent danger threatens, and
immediate assistance is requested:

A radiotelephony distress signal consisting of the spoken word MAYDAY; :

A distress message sent via data link which transmits the intent of the word MAYDAY;

Rockets or shells throwing red lights, fire one at a time at short intervals;

A parachute flare showing a red light.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais
Procedimentos de Emergência e de
Urgência
Sinais de Urgência

The following signals, used either together or separately, mean that an aircraft has a very urgent message to
transmit concerning the safety of a ship, aircraft or other vehicle, or of some person on board or within sight:

a radiotelephony urgency signal consisting of the spoken words PAN, PAN;

A urgency message sent via data link which transmits the intent of the word PAN, PAN.

Anexo 2, APP 1-1 50


Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais
Procedimentos de Emergência e de
Urgência
Sinais de Urgência

The following signals, used either together or separately, mean that an aircraft wishes to give notice of difficulties
which compel it to land without requiring immediate assistance:

the repeated switching on and off of the landing lights;


The repeated switching on and off of the navigation lights in such manner as to be distinct from flashing navigation
lights.

Anexo 2, APP 1-1 51


Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais para Tráfego de Aeródromo

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Procedimentos em caso de Falha de


Comunicações
Trafic Pattern

When in flight during the hours of daylight:

By rocking the aircraft’s wings;

When in flight during the hours of darkness:


by flashing on and off twice the aircraft’s landing lights or, if not so equipped, by switching on and off twice its
navigation lights.

ATPL14 Communications Cap. 5 53


Legislação Aérea – Regras do Ar

Procedimentos em caso de Falha de


Comunicações
On the Ground

When on the ground during the hours of daylight:

by moving the aircraft’s ailerons or rudder;

When on the ground during the hours of darkness:


by flashing on and off twice the aircraft’s landing lights or, if not so equipped, by switching on and off twice its
navigation lights

ATPL14 Communications Cap. 5 54


Legislação Aérea – Regras do Ar

Sinais Visuais no Solo

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Regras do Ar

Sinais Visuais no Solo

Sinais para Tráfego de Aeródromo

Direção de Direção de
aterragem Descolagem/Aterragem não são
necessariamente coincidentes
Direção de Aterragem

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Regras do Ar

Sinais Visuais no Solo

Sinais para Tráfego de Aeródromo

L
É permitido a
aeronaves ligeiras a
descolagem e
Voo de planadores em
aterragem na pista ou
progresso.
na área designada.

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Regras do Ar

Sinais Visuais no Solo

Sinais para Tráfego de Aeródromo

Devem ser
observadas
As aterragens proibidas precauções especiais
no aeródromo. na aproximação ou
na aterragem.

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Regras do Ar

Sinais Visuais no Solo

Sinais para Tráfego de Aeródromo

Circuito não padrão


HHelicópteros devem
descolar e aterrar apenas
nesta zona.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Interferência Ilegal / Interceção de


aeronaves

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Interceção de Aeronaves Civis

A aeronave intercetada deverá:

• Seguir as instruções do intercetor;


• Notificar o órgão ATS (se possível);
• Tentar contacto com intercetor em 121.5 MHz (e 243.0 MHz), indicando a sua identificação e
natureza do voo;
• Introduzir no transponder o modo A7700;
• Caso o ATC dê outras instruções, cumprir sempre as do intercetor.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo - Submissão

Antes da Partida

Deverá ser submetido ao ARO, pessoalmente ou por telefone;

Não existindo ARO, deverá ser submetido por telefone, fax ou via rádio para o órgão ATS designado;

A menos que outro modo esteja prescrito, o FPL para um voo controlado ou assistido pelo Serviço

Consultivo será submetido, pelo menos, 60 min antes da partida;

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo - Submissão

Antes da Partida

O FPL deverá ser emendado ou apresentado um novo e cancelado o anterior, no caso de:

Um atraso de 30 min em relação ao EOBT num voo controlado;

Um atraso de 60 min para um voo não controlado.

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CONTEÚDO

TIPO DE VOO

REGRAS DE VOO

IDENTIFICAÇÃO DA
AERONAVE

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65
Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo - Alterações

Voluntárias ou Intencionais

Regras de Voo – IFR/VFR

Um piloto que decida prosseguir o seu voo passando de IFR para VFR deverá, se um plano de voo tiver sido

submetido, notificar o órgão ATS que o voo IFR foi cancelado e comunicar as alterações a introduzir no FPL.

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo - Alterações

Voluntárias ou Intencionais

Regras de Voo – IFR/VFR

“Cancelling my IFR flight” (“Cancelo o meu voo IFR”).

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Legislação Aérea – Regras do Ar

Plano de Voo - Encerramento

Sabendo-se que as facilidades de comunicação no A/D de chegada não são adequadas, o relato deve ser

transmitido via rádio, imediatamente antes da aterragem;

Quando é requerido um relato de chegada, o não cumprimento destas disposições poderá causar enormes

transtornos nos serviços ATS e provocar a saída de meios SAR;

SAR – Search and Rescue (Busca e Salvamento)


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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo Visual – VFR

Os voos VFR, com excepção dos VFR especial, devem ser operados em condições de visibilidade e distância às
nuvens iguais ou superiores às seguintes:

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Condições Meteorológicas Visuais – VMC (Visual Metereological


Conditions) FIR Lisboa

FIR Santa Maria

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Classificação do Espaço
Aéreo

MCTR Alverca - C

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Classificação do Espaço
Aéreo

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Classificação do Espaço
Aéreo

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Classificação do Espaço
Aéreo

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Classificação do Espaço Aéreo

Classe “C”

- São permitidos voos IFR e VFR;


- Todos estão sujeitos ao Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo;
- Os voos IFR são separados entre si e também dos voos VFR.
- Os voos VFR são separados dos voos IFR e recebem informação de tráfego em relação a outros voos
VFR.

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Classificação do Espaço Aéreo

Classe “D”

- São permitidos voos IFR e VFR;


- Todos estão sujeitos ao Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo;
- Os voos IFR são separados entre si e recebem informação de tráfego em relação aos voos
VFR;
- Os voos VFR recebem informação de tráfego em relação a todos os outros voos.

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Classificação do Espaço Aéreo

Classe “G”

- São permitidos voos IFR e VFR;


- É fornecido o FIS quando requerido.

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Condições Meteorológicas Visuais – VMC (Visual Metereological


Conditions)
Condições para voar VFR

Teto Visibilidade

≥1500’ ≥5km

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Aeródromo/ATZ

1500’

5 Km

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo Visual – VFR

Exceto com autorização do órgão de controlo, um voo VFR não


deve:
- Descolar ou aterrar num aeródromo situado numa CTR;

- Entrar numa ATZ ou num circuito de tráfego, se o teto se situar abaixo de 1500 pés ou a visibilidade for inferior a 5
km.

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo Visual – VFR

VFR Especial Voo autorizado pelo APP a operar no interior de uma CTR em condições meteorológicas inferiores a
VMC.

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo Visual – VFR

Um voo VFR que se proponha passar a voar IFR deverá:

- Comunicar as alterações a introduzir no CPL, caso este tenha sido submetido; ou

Quando requerido pela autoridade ATS apropriada, submeter um FPL e, quando operado em espaço aéreo controlado
aguardar uma autorização antes de prosseguir como IFR.

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo por Instrumentos – IFR

Regras aplicáveis a todos os voos IFR

Equipamento das Aeronaves

As aeronaves devem possuir instrumentos e equipamentos de navegação apropriados à rota a voar.

Níveis Mínimos

Exceto quando necessário para aterrar ou descolar, um voo IFR não será voado abaixo da altitude
mínima estabelecida.

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo por Instrumentos – IFR

Regras aplicáveis a todos os voos IFR

Níveis Mínimos

Quando, pelo estado cujo território está a ser sobrevoado, não for estabelecida uma altitude mínima,
um voo IFR não deverá ser voado:

85
Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo por Instrumentos – IFR

Regras aplicáveis a todos os voos IFR

Níveis Mínimos 8 km / 5NM

600 m / 2000 ft

Sobre terreno elevado ou áreas


montanhosas

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Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo por Instrumentos – IFR

Regras aplicáveis a todos os voos IFR

Níveis Mínimos 8 km / 5NM

Noutros locais não 300 m / 1000 ft


especificados na alínea anterior

87
Legislação Aérea – Regras de Voo

Regras de Voo por Instrumentos – IFR

Um voo IFR que se proponha passar a voar VFR deverá:

- Comunicar as alterações a introduzir no CPL, caso este tenha sido submetido; ou

- Quando um voo IFR estiver a voar em ou encontrar VMC, não terá que cancelar o seu voo IFR salvo se for
antecipado, que o voo poderá continuar, durante um razoável período de tempo, ininterruptamente em VMC.

- Não se pode instruir, nem sugerir o cancelamento dum voo IFR. Este deve ser pedido pelo
piloto.

88
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo

89
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Região de Informação de Voo (Flight Information Region -
FIR)

É um espaço aéreo de dimensões definidas dentro do qual é


prestado o Serviço de Informação de Voo e o Serviço de
Alerta.

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Zona de Controlo
(CTR)

É uma porção de espaço aéreo controlado que se prolonga verticalmente a partir do solo até um determinado limite
superior, na envolvência de 1 ou mais aeródromos.

Os limites laterais das CTR deverão englobar, pelo menos, as porções de espaço aéreo no interior das CTA que
contêm as trajetórias dos voos IFR a chegar e a partir de aeródromos utilizados em condições IMC.

Os limites laterais de uma CTR estender-se-ão pelo menos, até 10 NM do centro de aeródromo, ou aeródromos
respetivos, nas direções em que se efetuam as aproximações.

91
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Zona de Controlo
(CTR)

92
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Área de Controlo
(CTA)

É uma porção de espaço aéreo onde foi determinado prestar-se o Serviço de Controlo de Tráfego
Aéreo.
As áreas de controlo são delineadas por forma a conterem o espaço aéreo necessário às trajetórias dos voos IFR aos
quais se pretende aplicar o Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo.

O limite inferior das CTA deverá ser estabelecido a uma altura de pelo menos 200 m (700’) acima do solo ou da água.

93
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Área de Controlo
(CTA)

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Aeródromo Controlado

É um aeródromo onde foi decidido prestar-se o Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo ao tráfego de aeródromo.

O facto do serviço ATC ser prestado ao tráfego de aeródromo não implica, necessariamente, a criação de uma
CTR.
O estabelecimento de uma CTR só é requerido em aeródromos em que o serviço ATC é prestado a voos IFR e
não naqueles em que o mesmo serviço só é prestado a voos VFR.

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Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Zona de Tráfego de Aeródromo (Aerodrome Traffic Zone -
ATZ)

Porção de espaço aéreo, de dimensões definidas, estabelecido à volta de um aeródromo para proteção do tráfego
de aeródromo.

Podem ser estabelecidas, quer em torno de aeródromos controlados, quer em torno de aeródromos não
controlados.

O tráfego aéreo que opera nas ATZ é, exclusivamente, tráfego


VFR.

96
Legislação Aérea – Organização e classificação do espaço aéreo

Organização e classificação do espaço


aéreo
Zona de Tráfego de Aeródromo (Aerodrome Traffic Zone -
ATZ)

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Legislação Aérea – Serviços de Tráfego Aéreo

Air Traffic Services - ATS

98
Legislação Aérea – Serviços de Tráfego Aéreo

Air Traffic Services - ATS

Expressão genérica que significa, conforme o caso, Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo, Serviço Consultivo,
Serviço de Informação de Voo e Serviço de Alerta.

99
Legislação Aérea – Serviços de Tráfego Aéreo

Air Traffic Services - ATS

ATS - Objetivos

Fornecer sugestões e informações úteis para a condução segura e eficiente dos


voos;
Evitar colisões entre aeronaves;

Evitar colisões entre aeronaves e obstáculos na área de manobra;

Manter um fluxo ordenado e expedito do tráfego


aéreo;
Alertar os organismos apropriados sempre que uma aeronave tenha necessidade do serviço de busca e
salvamento e prestar-lhes o auxilio necessário.

100
Legislação Aérea – Serviços de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Área


Air Traffic Services - ATS Area Control Service

Controlo de Tráfego Aéreo Serviço de Controlo de Aproximação


ATS - Divisão Air Traffic Control Approach Control Service

Serviço de Controlo de Aeródromo


Aerodrome Control Service

Serviços de Tráfego Aéreo


Air Traffic Services
Serviço Consultivo de Tráfego Aéreo
Air Traffic Advisory Service

Serviço de Informação de Voo


Flight Information Service

Serviço de Alerta
Alerting Service
101
Legislação Aérea – Serviços de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Área


Evitar colisões entre aeronaves
Area Control Service

Serviço de Controlo de Aproximação


Manter um fluxo ordenado e expedito
Approach Control Service
do tráfego aéreo
Serviço de Controlo de Aeródromo
Aerodrome Control Service
Evitar colisões entre aeronaves e
obstáculos na área de manobra

Serviço de Informação de Voo


Fornecer sugestões e informações
Flight Information Service úteis para a condução segura e
eficiente dos voos
Alertar os organismos apropriados
sempre que uma aeronave tenha
Serviço de Alerta
Alerting Service
necessidade do Serviço de Busca e
Salvamento e prestar-lhes a
colaboração necessária 102
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Aplicabilidade

Todos os voos IFR em espaço aéreo classes A, B, C, D


e E;
Todos os voos VFR em espaço aéreo classes B, C e
D;
Todos os voos VFR
especial;
Todo o tráfego de aeródromo nos aeródromos controlados.

103
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Funcionamento do ATC

A fim de prestar o ATC, um órgão ATC deverá:

Receber informações sobre o movimento previsto de cada aeronave, ou alterações ao mesmo, e informações
atualizadas sobre a progressão efetiva das mesmas;

Determinar, com base nas informações recebidas, a posição relativa das aeronaves
conhecidas;

104
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Funcionamento do ATC

A fim de prestar o ATC, um órgão ATC deverá:

Dar autorizações e informações com o propósito de dar cumprimento aos objetivos do


ATC; e
Coordenar, como necessário, autorizações com outros órgãos:
- Sempre que uma aeronave possa provocar um conflito com tráfego a operar sob o controlo desses órgãos;
- Antes da transferência de controlo de uma aeronave para esses órgãos. Coordenações
automáticas/silenciosas

105
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Funcionamento do ATC

As autorizações dadas pelos órgãos ATC providenciarão a separação


entre:
Todos os voos em espaço aéreo classes A e B;
Exceto quando solicitado por uma A/C, se prescrito pela
Os voos IFR em espaço aéreo classes C, D e autoridade ATS apropriada, esta pode ser autorizada a efetuar
E; uma parte do seu voo, conduzido em VMC, sem que lhe seja
Os voos IFR e VFR em espaço aéreo classe assegurada a separação.(OWN
C; SEPARATION)
Os voos IFR e os voos VFR Doc. ICAO 4444 – 5.9
especial; e
Os voos VFR especial, quando prescrito pela autoridade ATS
apropriada.
106
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Separação de Aeronaves

Um órgão ATC providenciará a separação entre aeronaves utilizando pelo menos uma das seguintes formas:

Vertical;

Horizontal (Lateral e Longitudinal);

107
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Separação de Aeronaves

Vertical

Obtém-se pela atribuição de níveis diferentes selecionados


das tabelas de níveis de cruzeiro, do apêndice 3 do Anexo 2.

108
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Separação de Aeronaves

Horizontal

Mantendo as A/C em rotas ou em áreas


geográficas diferentes.
Mantendo um intervalo, em tempo ou em
distância, entre A/C que operam ao longo de
trajetórias idênticas, convergentes ou
recíprocas.
109
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Autorizações de Tráfego Aéreo

São baseadas na manutenção de um fluxo expedito e na separação do tráfego


aéreo.
São respeitantes ao tráfego e às condições do aeródromo.
Não desobrigam o piloto de qualquer responsabilidade relacionada com uma possível violação das regras e
regulamentos aplicáveis.

Se uma autorização não for apropriada para o piloto-comandante, este poderá requerer uma nova.

A/C que estiverem a voar através de uma CTA/TMA, devem ser autorizadas, sempre que possível,
do ponto de entrada para o ponto de saída, pela rota mais direta.

110
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Autorizações de Tráfego Aéreo

Conteúdo

As autorizações ATC deverão conter, pela ordem abaixo apresentada, os seguintes elementos:
Identificação da aeronave;

Limite da autorização;

Rota de voo;
Nível ou níveis, para a totalidade ou parte da rota e alterações dos mesmos se requerido; e

Quaisquer informações ou instruções necessárias sobre outros assuntos, tais como: código SSR, SID/STAR,
comunicações, hora limite da autorização,…
111
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Autorizações de Tráfego Aéreo

Conteúdo -
Exemplo
Lisboa C TAP287 LFPO ATECA1D FPR F310 #2122 119,1 126,8

“Lisboa clears Air Portugal 287 to Orly (Paris) via ateca 1 delta departure, flight planned route, flight level 310,
squawk 2 1 2 2, approach 1 1 9 decimal 1, delivery frequency one two six decimal eight, read-back”.

112
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC

113
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC

114
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC

115
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC

116
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Separação de Aeronaves 1 minuto
Aeronaves a Descolar
45º

2 minutos

≥ 40 kts mais rápido


Doc ICAO 4444 – 5.6.1
117
Doc ICAO 4444 – 5.6.2
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Não são permitidas descolagens


nesta área após a “volta de
procedimento” ter sido iniciada
nem dentro dos últimos 5 minutos
de uma aproximação direta.

A Aproximação direta 045º

B 045º
Início da volta de procedimento

Descolagens permitidas nesta área até 3 minutos


antes do ETA de A ou B ou, no caso do A, até cruzar
um fixo designado no caminho da aproximação.
Doc ICAO 4444 – 5.7.1.1 b) e 5.7.1.2 b) 118
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto

WAKE TURBULENCE CATEGORY


HEAVY (H) ≥ 136 000 Kg
MEDIUM (M) > 7 000 Kg e < 136 000 Kg
LIGHT (L) ≤ 7 000 Kg

119
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Aterrar –
M/H

2 minutos

120
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Aterrar –
L/M,H

3 minutos

121
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Descolar – L,M/H
2 minutos

< 760 m

122
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Descolar – L/M

2 minutos

< 760 m

123
123
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Descolar – L/M 2 minutos

≥ 760 m

124
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Descolar L,M/H 3 minutos

< 760 m

125
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Aeronaves a Descolar 3 minutos

< 760 m

126
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Direções Opostas –
Descolagens
A separation minimum of 2 minutes
shall be applied between a LIGHT
or MEDIUM aircraft and a HEAVY 2 minutos
aircraft and between a LIGHT
aircraft and a MEDIUM aircraft
when the heavier aircraft is making
a low or missed approach and the
lighter aircraft is:
a) utilizing an opposite-direction
runway for take-off; or

127
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo
Direções Opostas

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Direções Opostas –
2
Descolagens
A separation minimum of 2 minutes m
in
shall be applied between a LIGHT or
ut
MEDIUM aircraft and a HEAVY
aircraft and between a LIGHT aircraft
os
and a MEDIUM aircraft when the
heavier aircraft is making a low or
missed approach and the
lighter aircraft is:
b) landing on the same runway in 2 minutos
the opposite direction, or on a parallel
opposite-direction runway separated by
less than 760 m (2 500 ft). < 760 m

128
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo
Direções Opostas

Separação Longitudinal baseada na Turbulência de


Rasto
Direções Opostas –
Descolagens 2
A separation minimum of 2 minutes m
in
shall be applied between a LIGHT or
ut
MEDIUM aircraft and a HEAVY
aircraft and between a LIGHT aircraft
os
and a MEDIUM aircraft when the
heavier aircraft is making a low or
missed approach and the
lighter aircraft is:
b) landing on the same runway in 2 minutos
the opposite direction, or on a parallel
opposite-direction runway separated by
less than 760 m (2 500 ft). < 760 m

129
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Informação de Tráfego Essencial

A informação de tráfego essencial deverá incluir:

Direção de voo da aeronave referida

Tipo da aeronave referida e categoria de rasto aerodinâmico (se


relevante);
Nível de cruzeiro da aeronave referida;
e
Hora estimada de chegada sobre o ponto de reporte mais próximo onde o nível será cruzado;
ou
Direção do voo da aeronave referida, em termos das 12 horas do relógio, tal como a distância do
tráfego conflituante;

Posição atual ou estimada da aeronave


referida. 130
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Controlo de Tráfego Aéreo -


ATC
Informação de Tráfego Essencial

Comunicação:

DOC. 4444 11.4.3.1.3

DOC. 4444 12.3.1.7 (No Controlo Convencional)

DOC. 4444 12.4.1.8 (No Controlo Radar)

131
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Alerta

132
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Alerta

Responsabilidade

Dentro da FIR, por um FIC, a não ser que a responsabilidade por providenciar esse serviço seja delegada num órgão ATC com
capacidade para o fazer.

Dentro de espaço aéreo controlado e em aeródromos controlados, pelo respetivo órgão


ATC.

133
Legislação Aérea – Serviços de Alerta

Serviço de Alerta

Aplicabilidade

A todas aeronaves às quais seja prestado o ATC;

Na medida do possível, a todas as aeronaves que tenham submetido um FPL ou cuja existência seja, por outros meios
conhecida dos órgãos ATS;

A qualquer aeronave que se saiba, ou que se suponha, estar a ser alvo de Interferência Ilegal.

134
Legislação Aérea – Serviços de Alerta

Serviço de Alerta

Notificação dos RCC

Os órgãos ATS notificarão os RCC, logo que a aeronave seja considerada num estado de emergência, nos seguintes casos:

Fase de INCERTEZA;
Fase de ALERTA;
Fase de PERIGO.

135
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Alerta

Fases de Emergência

Fase de Incerteza - INCERFA

Se passaram 30 min em que uma aeronave deveria ter reportado ou aterrado e as tentativas para a contactar
foram infrutíferas.

136
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Alerta

Fases de Emergência

Fase de Alerta -
ALERFA
Se as diligências de comunicação foram infrutíferas.

Se há informação de que a operação da ACFT está comprometida, embora sem necessidade de uma aterragem forçada.

Se uma aeronave é alvo de Interferência Ilícita.

Se uma aeronave não tiver aterrado dentro de 5 min após ter sido autorizada.

137
Legislação Aérea – Serviços de Controlo de Tráfego Aéreo

Serviço de Alerta

Fases de Emergência

Fase de Perigo - DETRESFA

Tentativas de comunicação infrutíferas.


Combustível considerado esgotado ou insuficiente para a operação da aeronave.
Informação que a aeronave efetuou, ou está prestes a efetuar, uma aterragem forçada.

138
Academia da Força Aérea

Legislação Aérea
Serviço de Alerta

Capitão Sandra Correia Rodrigues

NÃO CLASSIFICADO 139

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