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ICAO
Práticas recomendadas são regras e não pode ser totalmente asseguradas no plano
internacional; Diferenças – não são oficializados pelo conselho (Bilateral); Sede Regional: LIMA, Peru;
RNA – Regiões de Navegação Aérea (9); Brasil – SAM, Região América do Sul/Atlântico Meridional
Os 19 anexos:
HISTÓRICO NACIONAL
1920 – IF (Inspeção fluvial)
1927 – Primeiras empresas aéreas
1931 – DAC (Diretoria Aeronáutica), do MVOP (Ministério da Viação e obras públicas)
1941 – MAER (Ministério da Aeronáutica), DAC passa a ser departamento de cuidado militar
1944 – ICAO
1969 – SAC (Sistema da Aviação Civil), DAC como órgão central
1999 – MD (Ministério da Defesa), órgão máximo: COMAER (Comando militar da
Aeronáutica) e DAC
27/09/2005 – ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil) pela lei 11.182
HOJE – MD (Ministério da Defesa), ANAC (vinculada), COMAER (subordinada)
SAC é composto pela ANAC e todos órgãos que exploram serviços públicos com relação Aviação
Civil. Finalidade: Organizar atividades necessárias ao funcionamento e ao desenvolvimento da aviação
civil brasileira, fonte e sede de sua reserva mobiliável.
Superintendências da ANAC
Classificação da aeronave:
Militar (defesa)
Civil
Pública (entidades)
Privada (empresas)
COMAER
SAC/PR -> Secretaria da Aviação Civil / Presidência da República.
Licença (permanente) -> ANAC
CMA (5 anos) ou CCF (1 ano)
CHT (2 anos)
Comercial
Privada
Desportiva
Militar
Civil
Particular (registrado)
Públicas (homologadas)
Extraterritorialidade:
Militar
Civil pública
Art. 216: Os serviços aéreos de transporte público domésticos são reservados às pessoas
jurídicas brasileiras.
nova Lei nº 13.475, de 28 de agosto de 2017 (revoga antiga Lei n° 7.183 de 05 de abril de 1984)
Contrato de trabalho
Empresa estrangeira (contrato de trabalho)
Comissários estrangeiros só operam em linhas internacionais e não podem ultrapassar 1/3 da
tripulação. Na falta de instrutor brasileiro, pode-se contratar estrangeiro por tempo máximo de 6
meses.
Tripulante: é o aeronauta em exercício da função
Tripulante extra: se desloca a serviço da empresa sem exercer função.
Comandante: lado esquerdo
Co-piloto: lado direito
Segurança de voo > Comandante > Co-Piloto > Chefe de Equipe
Mecânico de voo -> voo de carga (só se houver necessidade do equipamento)
Tripulação:
Certificação:
A mudança de escala é feita pelo escalados. Só 3 horas para mudar de uma tripulação para outra
(ex.: de simples para composta)
Reserva: local é escolhido pelo empregador. Normalmente é no Despacho Operacional (D.O.) do
aeroporto.
Sobreaviso: escolhido pelo empregado o local e fica a disposição da empresa. Se solicitado, deve
chegar em 90 minutos. Até 12h. 2 vezes por semana, 8 vezes por mês.
Escala:
Horas de voo: É o exato momento que o calço é retirado e as horas são finalizadas quando o calço é
recolocado.
Viagem: Ela se inicia no exato momento em que você sai da sua base e se encerra quando retorna a base.
Sobreaviso é o período não inferior a 3 horas e não excedente a 12 horas em que o tripulante
permanece em local de sua escolha à disposição do empregador, devendo apresentar-se no
aeroporto ou em outro local determinado, no prazo de até 90 minutos, após receber comunicação
para o início de nova tarefa.
O aeronauta só pode cumprir no máximo 2 períodos de sobreavisos semanais e 8 mensais.
Reserva: É o período em que o tripulante de voo ou de cabine permanece à disposição, por determinação
do empregador, no local de trabalho.
Chave de voo: significa uma jornada ou uma combinação de jornadas a ser cumprida por um tripulante.
Uma chave de voo pode compreender um ou mais dias de programação.
Trabalho noturno: Considera-se voo noturno entre o pôr do sol e ao nascer do sol
Quando em terra, considera-se trabalho noturno o trabalho executado entre 22h de um dia até as
5 horas do dia seguinte.
Para razão de remuneração, a hora noturna é contada a razão de 52 min e 30s.
A duração do trabalho dos tripulantes de voo ou de cabine não excederá a 44 horas semanais e 176 horas
mensais, computados os tempos de:
Aos tripulantes são assegurados os seguintes limites mensais e anuais de horas de voo:
80 (oitenta) horas de voo por mês e 800 (oitocentas) horas por ano, em aviões a jato;
85 horas de voo por mês e 850 horas por ano, em aviões turbo hélice;
100 horas de voo por mês e 960 horas por ano, em aviões convencionais;
90 (noventa) horas de voo por mês e 930 horas por ano, em helicópteros.
Quando os tripulantes operarem em diferentes tipos de aeronave, o limite inferior será
respeitado.
Se a companhia aérea aumentar o número de pousos na jornada, a cada pouso que será acrescido na
jornada, deverá ter o acréscimo de 2h (duas horas) de repouso.
Quanto aos voos noturnos, o comissário de voo só pode trabalhar por 2 (duas) madrugadas consecutivas e
4 (quatro) madrugadas por semana, no máximo. A lei até permite uma terceira madrugada consecutiva,
desde que o voo de retorno seja para a base contratual;
O tripulante de voo ou de cabine poderá ser escalado para jornada de trabalho na terceira madrugada
consecutiva desde que como tripulante extra, em voo de retorno a base contratual e encerrando sua
jornada de trabalho, vedada, nesta hipótese, a escalação do tripulante para compor tripulação no período
que antecede a terceira madrugada consecutiva na mesma jornada de trabalho
Jornada de trabalho:
Pouso:
Cruzamento de 3 ou mais fusos em um sentido da viagem, a tripulação terá (na sua base domiciliar) o
repouso acrescido em 2h por fuso. Obs.: Antes da folga, tem repouso.
Da Folga Periódica
Folga é o período não inferior a 24 (vinte e quatro) horas consecutivas em que o tripulante, em
sua base contratual, sem prejuízo da remuneração, está desobrigado de qualquer atividade
relacionada com seu trabalho.
A folga deverá ter início, no máximo, após o 6º (sexto) período consecutivo de até 24 horas,
contada a partir da apresentação do tripulante, observados os limites da duração da jornada de
trabalho e do repouso.
O tripulante terá número mensal de folgas não inferior a 10 (dez), das quais pelo menos 2 (duas)
deverão compreender um sábado e um domingo consecutivos, devendo a primeira destas ter
início até as 12 (doze) horas do sábado, no horário de Brasília.
No caso de voos internacionais de longo curso, o limite poderá ser ampliado em 36 horas,
ficando o empregador obrigado a conceder ao tripulante mais 2 períodos de folga no mesmo mês
em que o voo for realizado.
Quando o tripulante tem folga fora da base, em caso de curso de mais de 30 dias, a empresa
deverá assegurar no seu regresso uma licença de 1 dia para cada 15 dias fora da base, não
podendo ser sábado, domingo ou feriado;
A folga tem início após a conclusão do repouso da jornada;
O repouso após uma jornada inicia-se depois de passados os 30 minutos que se seguem à parada
final dos motores;
Quando ocorrer o cruzamento de 3 (três) ou mais fusos horários em um dos sentidos da viagem,
o tripulante terá, na base contratual, o repouso acrescido de 2 (duas) horas por cada fuso
cruzado.
Alimentação
Durante a viagem, o tripulante terá direito a alimentação, em terra ou em voo, de acordo com as
instruções técnicas do Ministério do Trabalho e das autoridades competentes.
O tripulante extra a serviço terá direito a alimentação.
Quando em terra, o intervalo para a alimentação do tripulante deverá ter duração mínima de 45
minutos e máxima de 60 minutos.
Quando em voo, a alimentação deverá ser servida em intervalos máximos de 4 horas.
Para tripulante de helicópteros, a alimentação será servida em terra ou a bordo de unidades
marítimas, com duração de 60 minutos, período este que não será computado na jornada de
trabalho.
Nos voos realizados no período entre as 22 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte, deverá
ser servida uma refeição se a duração do voo for igual ou superior a 3 horas.
É assegurada alimentação ao tripulante que esteja em situação de reserva ou em cumprimento de
uma programação de treinamento entre as 12 e as 14 horas e entre as 19 e as 21 horas, em
intervalo com duração de 60 minutos.
Férias
DIREITO DO TRABALHO
Igualdade: a ideia é sermos todos iguais; Liberdade: fazer o que quer; Fraternidade: todos somos irmãos
Direito individual do trabalho: objetiva os problemas decorrentes da prestação pessoa do trabalho (ex.:
reclamação trabalhista). O contrato de trabalho é o negócio jurídico por uma pessoa física que se obriga,
mediante o recebimento de uma contraprestação.
Pode ser:
Verbal – pessoalmente
Expresso – escrito
Tácito – imaginário
Deveres do empregador:
SEGURANÇA DE VOO
Segurança: diminuir a possibilidade de riscos de acidente.
SIPAER
Em 1951, nasce a sigla SIPAER para identificar o Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos
Todos os acidentes resultam de uma sequência de eventos e nunca de uma causa isolada
Todo acidente tem um precedente
Todos os acidentes podem ser evitados
A prevenção de acidentes é uma tarefa que requer mobilização geral (é de responsabilidade de
todos)
O propósito da prevenção de acidentes não é restringir a atividade aérea, mas sim, estimular seu
desenvolvimento com segurança
Os proprietários, presidentes, diretores, e comandantes de aeronaves, são os principais
responsáveis pelas medidas de segurança
Segurança de vôo não é um ato egoísta
Reportar incidentes é prevenir acidentes
A segurança de vôo é um processo contínuo, onde homens com o mesmo ideal, conscientes e em
ação, procuram atingir e garantir seus ideais, dentro da mais perfeita e harmoniosa cooperação
Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado.
O primeiro acidente aéreo registrado no Brasil ocorreu com um balão em 1908, cuja investigação apontou
uma falha na válvula de controle como causa.
Órgão Central do SIPAER, encarregado de planejar, normatizar, orientar, coordenar e controlar atividades
de investigação de acidentes aeronáuticos, incidentes aeronáuticos e de ocorrências de solo ocorridos em
território nacional.
Cursos Fornecidos:
Prevenção
Investigação
Pessoa Civil ou Militar da reserva (aposentado) de força armada ou força auxiliar brasileira, que
concluiu o Módulo de Prevenção e Investigação do curso de Segurança de Voo (CSV)
Oficial da ativa de força armada ou força auxiliar brasileira que concluiu o Módulo de Prevenção
e Investigação do curso de Segurança de Voo (CSV).
Pessoa Civil ou Militar que concluiu um dos estágios de Segurança de Voo ou o Módulo de
Prevenção do curso de Segurança de Voo (CSV).
É habilitado para uma área específica de atuação
SERIPA (Regional)
CENIPA
Órgão interministerial que se reúne com a finalidade de deliberar sobre assuntos do SIPAER.
É o grupo de pessoas designadas para investigar um acidente aeronáutico específico, devendo sua
composição ser adequada às características deste acidente.
ANEXO 13: Documento técnico que contém as normas e procedimentos recomendados a serem aplicados
pelos ESTADOS CONTRATANTES em relação a investigação de ACIDENTES e INCIDENTES
aeronáuticos.
Notas importantes:
Exceto para salvar vidas humanas, não se deve retirar destroços ou alterar o local da ocorrência
do acidente.
Após o acidente, todo tripulante terá seu certificado cancelado, devendo ser submetido a exames
médicos.
Comunicar ocorrência.
Prestar todas as informações em prol da investigação.
Manter a guarda da aeronave.
Comunicar diretamente aos familiares das vítimas.
Fornecer transporte para todas as vítimas.
Humanos
Materiais
Operacionais
Acidente Aeronáutico
Toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, ocorrida entre o período em que uma
pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até o momento que desembarca e durante o qual,
pelo menos uma das situações ocorra:
Incidente Aeronáutico
É a ocorrência que afete ou possa afetar a segurança da operação, servindo apenas com experiência
colhida pelo explorador ou proprietário da aeronave. Esses fatos deverão ser levados ao conhecimento do
CENIPA ou DAC, através do preenchimento de um Relatório de Perigo (RELPER), de Incidentes
(RELIN) ou de Ocorrência no Solo (RELOS).
A própria empresa se encarrega de realizar o trabalho de investigação através do Agente de Segurança de
Voo (ASV) ou Elemento Credenciado (EC).
Aos comissários compete, observar durante a inspeção, entre outros itens e dependendo do tipo de
aeronave:
Fator humano é o comportamento das pessoas nas suas mais diversas relações. Um acidente nunca
acontece por um único motivo. Reason (queijo suíço) -> quando erros “se alinham” ocorre um acidente.
SHELL
Comunicação: processo pelo qual a informação, os pensamentos ou sentimentos são trocados, de uma
maneira clara e compreensível. Comunicação é diferente de Informação: comunicação tem feedback
(feedback = retorno)
Desnível de autoridade;
Desnível de experiência;
Crença da não-necessidade;
Medo de perguntar / Insegurança;
Estresse.
1. Briefing;
2. Saber ouvir;
3. Indagação;
4. Assertividade;
5. Resolução de conflitos;
6. Críticas.
1. Briefing
– Fazer planejamento;
– Estabelece as expectativas sobre o que será feito no futuro;
– Facilita a comunicação e estabelece o tom sobre como será o trabalho em equipe;
– Identifica problemas potenciais, determina comportamento, prevê alternativas, estimula os
tripulantes e sana dúvidas.
4. Assertividade
– Expressar posição de maneira clara e defender seu ponto de vista. É o meio termo entre a imposição e a
omissão;
– Transferência de informações;
– Mudar de acordo com o nível de perigo (não reação, sugestão, crítica, confronto e ação).
5. Resolução de conflitos
Abertura;
Nível de preocupação;
Exposição do problema;
Oferecimento de sugestão;
Busca de concordância (“o que você acha?”).
Fazer perguntas sobre a tarefa;
Sugerir alternativa;
Expor opinião sobre decisões e procedimentos;
Não permitir que diferenças de graduação interfiram na segurança do voo;
Manter seu ponto de vista até estar convencido pelos fatos;
Enfrentar ambiguidades e conflitos, pedir assistência quando sobrecarregado.
6. Crítica
Ao criticar:
“Se você está em posição para criticar, você tem que ter soluções.”
Estresse
Reação do organismo à tensão física ou psicológica, atingindo cada pessoa de forma particular.
Pode ser: agudo (momentâneo) ou crônico (constante).
Os sinais podem ser: físicos (dor de cabeça, queda de cabelo) ou psicológicos (memória fraca,
irritabilidade, hipersensibilidade emotiva)
Fadiga
Fadiga aguda:
Fadiga crônica:
Autoconsciência;
Alimentação;
Sono e repouso;
Exercício físico;
Lazer.
Consciência situacional
Diminuição situacional:
Estresse;
Inexperiência;
Distração;
Conflitos interpessoais;
Complacência (confiabilidade).
Resolução de conflitos:
Tomada de decisão:
Equipe é diferente de grupo: Equipe tem motivação, conhecimento, afinidade, confiança, envolvimento
com a tarefa (coletivo); grupo tem só um objetivo em comum (individual)
Liderança situacional:
Individualismo;
Desinteresse;
Característica do líder.
Biologia: estudo da vida; Fisiologia: ciência que trata das funções do corpo
Divisão do corpo:
Cabeça
Pescoço
Tronco
Membros superiores
Membros interiores
Seios paranais: tornar a cabeça mais leve e igualar o ar e pressão interna e externa (a pressão de dentro é
maior)
Orelha:
Externa
Média
Interna
Posição anatômica: 1 pessoa em pé e ereta, olhando para frente, braços estendidos para baixo e pros
lados, palma da mão voltadas para frente, pernas juntas e pés ligeiramente afastados.
Trombose vascular: entupimento das veias e edema (normalmente nas pernas) ; Elefantíase é diferente de
Trombose
Hipóxia Histotóxica: inabilidade das células teciduais para utilizar o oxigênio transportado em
virtude da presença de tóxicos nas células; Tratamento: sentado ou semi-sentado, administrar
oxigênio
Hiperventilação em voo
Respiramos 2% atm
Utilizamos 5% de oxigênio
Aumento da frequência respiratória = hiperpnéia
Aumento anormal do volume de ar inspirado = hiperventilação
Diminui a taxa de gás carbônico = hipocapnia ou hipocarba
Sintomas: sufocação, delírio, sonolência, formigamento das extremidades e frio.
Disbarismos
Aeroembolismo
Aerobaropatia plasmática
A grande quantidade de nitrogênio dissolvida na correndo sanguínea que é eliminado lentamente através
da membrana alveolocapilar (3.000 pés)
Resultado pelas oscilações da pressão atmosférica exercida sobre os gases contidos nos órgãos cavitários
do organismo humano.
Seios paranasais -> cavidades localizadas nos ossos da face, onde ocorre a sinusite.
3 a 5 mmHg: ensurdecimento
15 mmHg: ouve um estalico e normaliza
30 mmHg: dor de ouvido, diminuição da audição e zumbido
60 mmHg: manobra de valsalva (tampar o nariz e a boca e expirar fortemente)
80 mmHg: dor de ouvido, náuseas, vômitos, vertigem
100 mmHg: ruptura do tímpano
Otite média barotraumática: inflamação nos ouvidos; Criança chorando -> chupeta ou mamadeira
Aerosinusobaropatia
Aerogastorobaropatia
Ar no estômago.
Cólicas abdominais e desconforto.
Expelido por eructação (arroto).
Aeroodontobaropatia
Dor de dente causada pela dilatação de uma bolha de ar existente na raiz do dente.
Ruídos e vibrações
Vibração é qualquer movimento que se alterna repetidamente de direção; Ruído é um som desagradável
ao ouvido. Ruído aerodinâmico: Deslocamento do aparelho na atmosfera.
Sons são movimento vibratórios que se propagam pelos sólidos, líquidos e pelo ar.
A intensidade dos sons e ruídos é medida em decibéis e a frequência em ciclos por segundo ou hertz:
Humano: de 18 a 12.000Hz
Abaixo de 18: infrassons
Acima de 12.000: ultrassom
Faixa mais utilizada: 500 à 600Hz
Limiar de conforto: 85db
Perturbações auditivas com intensidade superior 90 db
Trauma acústico grave, intensidade superior 120 db
Baixa umidade do ar
Radiação
Fadiga aérea
Enjoo a bordo
Classificação enfermidades:
Crônicas
Agudas
Psicossomáticas
Infecto contagiosa (transmissíveis)
Infecto contagiosa:
Conceitos básicos:
Transmissor
Agente etiológico
Hospedeiro intermediário
Hospedeiro definitivo
Profilaxia (tratamento ou prevenção)
PRIMEIROS SOCORROS
Atendimento Pré-Hospitalar (APH): Da hora que a pessoa passa mal até que ela seja entregue em um
hospital.
Pressão:
Máxima: 130x110mmHg
Mínima: 60x80mmHg
Média: 120x80mmHg
Suporte Básico de Vida: conjunto de medidas para manter a respiração e circulação da vítima.
Bebês: de bruços, cabeça mais baixa que o corpo, 5 tapinhas entre os ossinhos das costas, vira e vê se
respira. Faça leve compressões sobre o peito, 5 vezes.
Procedimentos:
Faltando oxigênio:
Dica: P de Pulmonar.
Asma Brônquica
Afogamento
Parada cardiorrespiratória
Vertigem
Estado de Choque
Tipos:
Diabetes
Tipo I:
Tipo II:
Hereditário
A produção de insulina é normal, o problema está no funcionamento dos receptores de insulina
nas células.
Pessoas obesas e idosos.
Gestacional:
Tratamento: hipoglicemia oral (diminuição da glicose no sangue), dieta equilibrada e exercício físico.
Alcoolismo
Convulsão
Descarga súbita, excessiva e anormal dos neurônios em alguma parte do sistema nervoso central.
Pode ser: Cerebral (desconhecida) ou Extra cerebral (conhecida)
Sintomas: perda da consciência, grito epilético, contrações, olhar vago, sialorreia (aumento da
saliva), descontrole esfincteriano urinário sudorese, midríase, cianose.
Duração de 1 a 3 minutos
Tratamento: proteção conta injúria física, não conter a vítima e afrouxar as vestes, lenço entre os
dentes.
Intermação
Agentes:
Profundidade:
Sintomas:
Extensão:
Cabeça: 09%
Pescoço: 01%
Posterior do tronco: 18%
Anterior do tronco: 18%
Membros superiores: 09% cada
Membros inferiores: 18% cada
Genitais: 01%
Complicações:
Infecção
Perda de líquido / desidratação
Choque
Hipovolêmico (perda de 80% de sangue)
Septicêmico (infecção)
Tratamento:
Obs.: Nos olhos -> cobrir ambos com gaze umidificada com água fria, fixando com esparadrapo sem
pressão.
Traumatologia – Trauma Fechado
Contusão (batidas)
Entorse
Distensão dos ligamentos de uma articulação sem termos a perda do contato ósseo. Distensão de uma
junta ou articulação com ruptura total ou parcial dos ligamentos.
Sintomas:
Fraturas
É a ruptura total ou parcial de um osso determinado por um agente traumático. A quebra do tecido ósseo
de forma parcial ou total.
Tipos:
Lesão da base do crânio. É o estado grave que apresenta um sinal tardio denominados olhos de guaxinim.
Recebe esse nome porque ao redor dos olhos ficam hematomas. Provocado por um agente externo,
podendo atingir o couro cabeludo, caixa craniana e o cérebro.
Lesões encefálicas:
Hematomas;
Fraturas;
Lesões no couro cabeludo;
Cuidados:
Traumatismo aberto
É ocasionado por um agente lesivo que pode muitas vezes conter patógenos que contaminam o ferimento.
Ferimentos graves
Hemorragias
Classificação:
Otorragia (ouvido)
Epistaxe ou rinorragia (nariz)
Hemoptise (pulmões)
Fluindo pela boca, quase sempre ao tossir
Estomatorragia (boca)
Hematêmese (aparelho digestivo)
Melena (fezes/ânus) -> sangue escuro)
Enterorragia (final do tubo digestivo / fezes) -> sangue claro
Hematúria (urina)
Menorragia (vaginal) de menstruação
Metrorragia (aborto ou cistos)
Sintomas:
Externa: visível
Interna: palidez, taquicardia, pulso rápido e fino, fraqueza.
Devemos verificar:
Nível de consciência;
Condições respiratórias;
Pupilas anisocórias (tamanhos diferentes) ou midríase (dilatadas) / miose (pequena)
Frequência cardíaca
Frequência respiratória
Presença de vômitos em jato
Descontrole esfincteriano (tanto para nº1 quanto nº2)
Tratamento:
DDH
Compressão
Garrote
Compressão do tronco arterial
Elevação do membro afetado
Fratura do crânio
Sintomas:
Tratamento:
Traumatismo abdominal
Superficiais:
Pele
Tecido subcutâneo
Musculatura
Profundos:
Sinais e sintomas:
Tratamento:
Assepsia
Jejum
Não recolocar a víscera no lugar ou retirar corpos estranhos
Limpeza cuidadosa com soro fisiológico ou água
Cobrir com gaze esterilizada umedecida com SFO, 9% e aquecida em 37°C
Politraumatizado
Sintomas:
Consciência
Pupila sob a luz: reage ou não reage
Tamanho da pupila: midríase, miose ou anisocóricas
Sistema cardiovascular
Pele pálida e mucosa
Movimentos voluntários
Vômitos
Outros: funções renais alteradas, febre, sudorese, convulsão.
Tratamento:
Garrote ou torniquete
Envenenamento
Objetivo do tratamento:
Venenos ingeridos:
Repouso e agasalhado
Vias aéreas pérvias
Observação dos sinais vitais
RPC se necessário
Em caso de choque, administrar soro e antídoto
Conduta:
Venenos corrosivos:
Ácidos: Leite de magnésia ou claras de ovos batidas (4 claras para cada 1L)
Bases: Leite, suco de frutas ou vinagre diluído em água
Obs.: não provocar vômitos
Se for por monóxido de carbono (CO), administrar oxigênio à 100%, com máscara, sob pressão
Contaminação cutânea:
Parto
Externa:
Interna:
Vagina
Trompas de falópia
Útero
Ovários
Fisiologia da fecundação:
Fecundação
Placenta (ligada pelo cordão umbilical)
Membrana amniótica (líquido amniótico -> protege o bebê)
Cordão umbilical
Feto
Trabalho de parto:
Dilatação 10 cm
Tempo: primiparas = 8h ; multíparas = 2 à 3h
Duração de 3 à 4 minutos, podendo chegar à 10 minutos
Dequitação ou secundamento (retirada da placenta)
Cuidados:
Urgência
Artéria
Grandes choques
Asfixia
Afogamento
É uma situação anormal, que pode ocorrer em voo, terra, mar, decolagem ou pouso, e que coloca em risco
a segurança da aeronave e de seus ocupantes.
Autoridade a bordo
O comandante ou piloto em comando é o responsável, e é a autoridade final na operação da aeronave.
Hierarquia a bordo
Cockpit Estéril
Período no qual os pilotos não devem ser interrompidos em suas atividades. Se ativa em terra
imediatamente antes da decolagem e continua durante o ascenso até 10.000 FT (aproximadamente 10
min.), durante o descenso, ao cruzar 10.000 FT se reinicia até o abandono da pista depois do pouso.
Briefing
Procedimento prévio ao voo que se realiza em coordenação entre comandante, 1° comissário e tripulação
de cabine.
Portas;
Manômetro Scape Slide – Pressão (2700 a 3000 PSI);
Jump Seats;
Equipamento de emergência;
Painel de CMS;
Equipamento de demonstração;
Assento passageiro;
P.S.U – Unidade de serviço do passageiro;
Janelas de emergência;
Visor do trem de pouso (limpeza);
Overhead bins;
Toilettes;
Cortinas;
Galleys
Cheque terminado reporte de obs. ou ok ao 1° comissário.
Embarque de passageiros
Alguns passageiros necessitam de uma atenção especial, portanto terão embarque prioritário e não
poderão ocupar os assentos das saídas de emergências. São eles:
Menores desacompanhados;
Gestantes;
Deficientes físicos, visuais, auditivos;
Enfermos;
Idosos;
Presos;
Acompanhados de crianças de colo;
Em maca;
Que não dominam o idioma (cartão de instrução de segurança).
Equipamento eletrônico
É proibida a utilização a bordo de qualquer aparelho eletrônico emissor de energia eletromagnética, sendo
obrigatória a realização do anúncio respectivo antes da decolagem.
Equipamentos de emergência
São equipamentos que estão dispostos a bordo em locais de fácil acesso, em número e quantidade de
acordo com a especificação de cada aeronave e número de assentos disponíveis dentro delas. Tem a
finalidade de auxiliar os tripulantes em situações adversas que poderão vir a suceder.
Este oxigênio estará disponível através de máscaras oronasais que caem automaticamente dos
compartimentos da PSU, quando a altitude interna da cabine atinge 14.000 FT.
O fornecimento Gasoso dá-se o fluxo de oxigênio somente para a máscara puxada.
O fornecimento Químico dá-se o fluxo de oxigênio para todas as máscaras do conjunto, esse fluxo não
poderá ser interrompido e terá a duração aproximada de 15 min. O sistema fixo de oxigênio que supre a
cabine de PAX pode ser ativado automaticamente, eletricamente e manualmente.
Extintores de incêndio
Durante a ocorrência de fumaça ou fogo, a coordenação entre os tripulantes é essencial para um combate
efetivo, havendo a intervenção mínima de três tripulantes de cabine:
Operador;
Transmissor;
Assistente.
Localize o fogo, Combata o fogo, Avise o CMTE, Divida as tarefas, Nunca abandone o fogo e Previna o
pânico.
Machadinha
Usada para cortar fuselagem, abrir passagem em certas áreas quando as saídas normais estiverem
bloqueadas.
Luvas de amianto
Utilizadas para proteger-se de incêndio, pegar peças ou objetos com alta temperatura.
Óculos anti-fumaça
São óculos plásticos que servem como proteção contra a fumaça.
Detector de fumaça
Sistema que detecta a fumaça, localizado no teto de cada lavatório. Funciona com bateria e se ativa
automaticamente, emitindo um sinal auditivo, quando houver moléculas de fumaça. Verificar se a luz
verde está acesa (sistema energizado).
Megafone
Amplificador de voz portátil, que permite a comunicação em emergência ou, falta de sistema P.A.
Funciona com bateria própria, possui um gatilho, um microfone e um amplificador.
Rádio Beacon
Cilindro metálico, vermelho, portátil, resistente à água e flutuante. Tem bateria própria, antena, bolsa
plástica e corda. A bateria é ativada em contato com a água, transmitindo sinais de emergência através de
duas frequências internacionais, por um período de 48h. Os sinais são interrompidos ao retirá-lo da água
ou colocá-lo na horizontal. Caso necessário, funciona em terra, desde que introduzido em um recipiente
com líquido.
As frequências internacionais são:
Luzes de emergência
Quando houver falha no sistema normal de iluminação, as luzes de emergência serão acesas
automaticamente. Estão localizadas no interior e exterior da cabine, as internas são fixas e portáteis e
podem ser usadas como lanterna.
Coletes salva-vidas
Equipamento de auxílio a flutuação exigidos para aeronaves que efetuam voos sobre o mar, disponíveis
abaixo de todas as poltronas.
Assentos flutuantes
Todos os assentos de passageiros, o encosto e assento do banco duplo de CMS, o assento do banco do
observador e o encosto dos assentos da cabine de comando são flutuantes.
Cordas
Encontram-se cordas no batente das janelas do cockpit e das janelas de emergência sobre a asa, que
auxiliam a saída rápida.
Bote
Os slides botes são usados para evacuação e amerrissagem, permitindo a saída de duas pessoas ao mesmo
tempo.
Kit de sobrevivência
A quantidade de kits de emergência é calculada na proporção de 1 kit para cada 50 passageiros,
localizado sempre atrás das últimas fileiras.
Kit médico
Uso exclusivo de médicos.
Saídas de emergência
Toda abertura onde possam passar com relativa facilidade uma ou mais pessoas que se encontram
bloqueadas em determinado espaço em uma situação determinada.
Janelas de emergência
Localizam-se na direção da asa uma de cada lado ou mesmo duas de cada
lado conforme a aeronave.
Perna;
Cabeça;
Tronco;
Perna.
Escotilhas
Geralmente localizadas na cabine de comando, possuindo cordas de escape rápido.
Não completando uma das condições acima ela será considerada inoperante.
Estação de emergência
Compreende o lugar de uma ou mais saídas de emergência, deverá ter:
Compreende o abandono dos seus ocupantes diante de uma emergência. 90 segundos é o tempo
considerado para que todos os ocupantes de uma aeronave, após pouso em emergência, tenham condições
de abandoná-la.
Sequência de comando
Comandante;
Qualquer membro da tripulação técnica na incapacidade do comandante;
Qualquer comissário, quando haja evidência da necessidade de evacuação da aeronave.
Evacuação evidente
Procedimentos de emergência
– Despressurização
Quando a altitude da cabine interna atingir 10000 Ft (pés) soara um alarme no cockpit, alertando os
pilotos que a aeronave entrou no processo de despressurização. Se a cabine atingir 14000 Ft ocorrerá a
queda automática das máscaras de oxigênio, com fluxo de 1 litro por minuto:
– Vazamento de pressão
Tire todos os PAX da área e avise ao Cockpit.
– Sequestro
Acate os pedidos dos sequestradores.
– Comportamento anormal
Notifique ao cockpit e tente conter o PAX. Se o comportamento anormal do PAX não colocar em risco a
segurança de outros PAX e da tripulação, trate-o como achar mais conveniente.
– Bomba
Se você ouvir comentários de que há bomba ou ameaça de sabotagem, ou se você suspeitar de qualquer
dispositivo avise imediatamente o cockpit.
Fogo;
Calor;
Fumaça;
Gases tóxicos;
Ação das forças de impacto.
Emergência preparada
Quando há tempo para os comissários prepararem a cabine e orientar os passageiros para o pouso. O
comandante avisará aos comissários da situação, informando, dentro do possível, os seguintes itens:
Natureza da emergência;
Tempo disponível a preparação;
Local do pouso;
Zonas da aeronave provavelmente mais atingidas, havendo impacto;
Quem comunica na emergência aos PAX;
Sinal convencional para a posição de impacto.
PAX:
Emergência imprevista
Quando provocada por quebra do trem de pouso, saída da aeronave da pista com danos estruturais, toque
no solo fora da pista e paradas em altitude anormal. Com a parada da aeronave, verificar a
operacionalidade da saída e sair o mais depressa possível e afastar-se o mais longe possível.
Abrir os cintos;
Verificar a operatividade da saída;
Abrir a porta;
Conduzia a evacuação com rapidez e segurança;
Verificar a cabine após a evacuação;
Abandonar a aeronave.
Tripé de sobrevivência
Água;
Alimentação;
Sono.
Sinalização
Usar partes brilhantes ou de coloração viva da aeronave, sob a asa do avião e ao redor dele;
Fazer fogueiras num raio de 50 a 100 metros do avião;
De dia produzir fumaça negra = óleo ou pedaços de borracha
Fumaça branca = por fogo em folhas verdes, musgo ou pouca água.
Espelho de sinalização= para uso diurno alcance de 10 milhas.
1. Necessitamos assistência = V
2. Necessitamos assistência médica = X
3. Não ou Negativo = N
4. Sim ou afirmativo = Y
5. Avançado nesta direção = ↑
Abrigos
O local ideal deverá ser um ponto um pouco elevado, seco, a mais de 100 metros de curso de água (rios
ou correntes), para se evitar riscos de inundação e oferecer facilidades de obter água e lenha.
Sapé ou folhas largas = Cobrir uma estrutura em formato de A, com folhas de palmeiras ou
folhas largas, pedaços de casca de árvores ou sapé (feixes de capim).
Tarimba = Estacas que suportam estrados e suportam adequadamente um mosquiteiro, o estrado
é coberto com folhas largas 4 ou 5 camadas de folhas.
Água – Purificação
Separe duas terças partes (2/3) para a primeira metade do período que calculou até o salvamento
Deixe a última terça parte (1/3) das provisões para a segunda metade deste período.
Alimento silvestre
Nunca comer sapos, nem peixes estragados.
Alimento animal
Peixes perigosos:
Somente comer peixes que obtenham escamas de revestimento e não comer os de pele espinhosa e lisa.
Insetos:
Alimento vegetal
Nunca comer alimento desconhecido sem antes testar uma prova, cozinhar uma pequena
amostra, pôr na boca e mastigar sem engolir em torno de 5 minutos;
Regra (CAL): toda substância cabeluda, amarga ou leitosa deverá ser abandonada;
Podemos comer qualquer alimento procurado por roedores ou macacos;
O cozimento ao fogo elimina o veneno de todos os vegetais, exceto do cogumelo;
Todos os alimentos devem ser cozidos para eliminar riscos de intoxicação;
Não comer sapos, peixes estragados, baiacus e animais mortos;
Todo alimento que contém amido deverá ser cozido pois cru é não digestivo.
Frutas
Casca de árvores
Evitando aquelas de coloração marrom por serem muito amargas, a parte comestível é a casca interna,
geralmente esbranquiçada, que deve ser cozida em várias águas e depois consumida ou transformada em
farinha.
Armadilhas
O alimento de origem animal tem a vantagem de fornecer um teor bastante elevado de proteínas,
sendo o de maior valor nutritivo por quilo de peso.
A melhor hora para caçar é pela manhã bem cedo, ou no final da tarde, à noitinha. A armadilha
deve ser colocada nas trilhas de animais.
A caça noturna costuma dar bons resultados, coloque as armadilhas no final da tarde/início da
noite e pela manhã examine-as para conferir o resultado.
Aves, lagartos, roedores, tartarugas, macacos, cobras (jogando fora aproximadamente um palmo
da região da cabeça e um palmo da região da cauda).
Cuidados especiais: todas as cobras, exceto as cobras do mar servem para comer.
Assar – é mais vagaroso do que fogueira ao ar livre, mas exige menos atenção e protege contra
moscas e outras pragas o alimento;
Moquear – armar sobre a fogueira uma grade de madeira verde (bambu), distando mais ou
menos 50 cm do fogo;
Cozimento indireto sob o fogo – cozimento em uma escavação debaixo do fogo; alimento
envolvido a folhas, cobrir com areia e acima acender o fogo;
Cozinhe por meio de pedras aquecidas – aquecer várias pedras dentro de uma fogueira, e deixe-
os ficar até desaparecerem as chamas e restarem brasas.
Fervura por meio de pedras quentes – fazer um buraco no chão e forrar com lona, coloque dentro
água e o alimento, colocar pedras aquecidas ao rubro, até a água ferver, cobrir a vasilha com
folhas grandes pelo período de 1 hora, até preparar a comida.
Fogo
Pode-se acender o fogo utilizando: Fósforos/ Isqueiros/ Pederneira de aço/ Lente de vidro/ Atrito/
Taquara de bambu e Correia.
Insetos
Métodos de orientação
Orientação por bússola:
Estende-se o braço direito para o nascente, à esquerda teremos o Oeste, à frente o Norte, e as
costas o Sul.
Falso cruzeiro do sul – tem uma estrela bem no centro, completando cinco estrelas no total;
O cruzeiro do sul verdadeiro – tem uma estrela bem no centro, completando cinco estrelas no
total (uma delas é excêntrica, duas contam-se entre as mais brilhantes nos céus. São as estrelas
dos braços sul e leste da cruz, as estrelas dos braços norte e oeste, embora brilhantes são
menores.
HOMEM PONTO – será aquele lançado a frente para servir de ponto de referência, portando um
facão para abrir a picada;
HOMEM BÚSSOLA – será o portador da bússola e deslocar-se á imediatamente à retaguarda do
homem ponto, devendo manter a bússola amarrada ao corpo para não a perder, a bússola deve
estar fechada quando não utilizada;
HOMEM PASSO – atrás do homem bússola, com a missão de contar os passos percorridos e
transformá-los em metros.
HOMEM CARTA – conduzirá a carta e auxiliará na identificação de pontos de referência, ao
mesmo tempo em que nela lançará outros pontos que merecem ser locados.
SOBREVIVÊNCIA NO MAR
Cuidados imediatos para sobrevivência no mar:
Manter-se afastado da aeronave sinistrada, até que ela afunde, (mas não em excesso);
Evitar flutuar em água coberta de combustível;
Procure imediatamente os desaparecidos;
Salve tudo o que puder dos equipamentos que estiverem flutuando;
Verifique se o bote não está vazando ou se não apresenta zonas esfoladas;
Retire a água do mar que estiver dentro do bote;
Proteja o bote contra arranhaduras provocadas por sapatos ou objetos pontiagudos e cortantes;
Arme um toldo sobre o bote e procure instalar um “quebra vento” para evitar salpicos de água do
mar;
Mantenha os náufragos juntos para se aquecerem;
Movimente-se com regularidade para manter ativa a circulação;
Socorra os que necessitarem de primeiros socorros. Coloque os feridos de comprido dentro do
bote;
Se houver mais de um bote, ligue-os por meio de amarras, fixando-as a corda salva-vidas que
circunda o bote;
Ponha para funcionar o rádio de emergência e prepare todos os demais meios de sinalização;
Proteja bússolas relógios, fósforos e isqueiros contra umidade;
Proteja-se contra raios solares por meio de toldo, de vestes, de óculos, de cera protetora de
lábios;
Avalie a quantidade de água disponível, levando em conta que, em média, um naufrágio
necessita de meio litro de água por dia (500 ml).
Se houver mais de uma embarcação coletiva, elas deverão ser unidas por uma corda, de no
mínimo 8 a 10 metros, para evitar abalroamento entre elas e para que as embarcações não
derivem para rumos diferentes, facilitando o resgate pelo SAR.
Ocorrendo um esvaziamento do bote, procure corrigir com o auxílio de bomba manual, em dias
frios coloque mais ar no bote e em dias quentes retire um pouco o ar, necessário devido à
expansão dos gases;
Evite objetos cortantes no fundo do bote;
Conserve o bote seco e em constante estado de equilíbrio;
Não deixe de usar uma biruta de água ligada ao bote, se não tiver, providencie uma por meio de
balde de lona, uma camisa ou pedaço de lona. Ela manterá o bote próximo ao local do acidente e
facilitará o trabalho do salvamento; tomar cuidado para que a biruta não fique presa a aeronave
ou partes dela;
Use tampões para vedar infiltrações;
Cuidados com a saúde dos náufragos;
Sinalização
Poderá ser feita por meio de:
Leia com atenção as instruções/ Monte sem perda de tempo, amarrando-o firmemente no
bote/Não tendo o aparelho, nem contando com água da chuva, utilize o dessalgante.
Deverá ser coletada em vasilhas, no toldo, ou recipiente feito com lona. Sempre que chover
beber o tanto de água que o estômago aguentar. Se utilizar o bote para recolher água, use o lado
azul do dossel (teto) do bote.
Água salgada:
Não tomar a água do mar, pois só dará mais sede, até o náufrago perder o autodomínio.
Alimentos
Não se deve comer:
Se no bote não existir um material de pesca, improvise um anzol com alfinetes, clipes, pregos de
sapatos e canivetes, devem ser pequenos e a linha de pesca muito leve;
Improvise a linha de pescar com cordão de sapatos ou fios de roupa;
Improvise um arpão, amarrando uma faca a um remo;
Utilize tudo que possa funcionar como uma rede;
Empregue um facho de luz a noite fazendo incidir sobre a água, a luz atrairá os peixes, antes de
trazê-lo para bordo mate com uma pancada na cabeça.
Peixes venenosos:
Albacora, Agulha, Cavala, Xaréu, Dourado, Sardinha, Atum, Anchova, Bonito, Voador.
SOBREVIVÊNCIA NO DESERTO
As dificuldades de sobrevivência em áreas desérticas baseiam-se, principalmente, na obtenção de água e
na resistência às temperaturas extremamente altas destas regiões.
Abrigo
Dia – proteger de calor e raios solares (cavar sobre pedras para se obter sombras);
Noite – proteger do frio (utilizar a aeronave).
Sinalização
Fogueiras em forma de triângulo equilátero (aproximadamente 30 metros uma da outra); sempre mantê-
las acesas.
Água
Alimento
Ao encontrar vegetais secos, cavar em busca da raiz, pois provavelmente servirá como fonte de
alimento;
Favos e grãos (se tornam comestíveis se ficarem imersos em água por tempo prolongado);
Frutos de cactos são comestíveis;
Roedores, coiotes, lagartos e cobras, o mais fácil de capturar é o roedor que durante o dia fica
escondido em tocas.
Cuidados
SOBREVIVÊNCIA NO GELO
Abrigo
Não utilizar o interior da aeronave, pois sua temperatura também estará muito reduzida;
Manter acesa uma vela ou outra fonte de calor, para manter a temperatura próxima a 0ºC;
O teto deve ser liso para evitar que a neve derretida fique gotejando
Trincheira – construída rapidamente, proteção eficiente.
Caverna de neve – cômoda, porém de difícil construção.
Fogo
Únicos combustíveis são provenientes da aeronave (querosene e óleo), ou de origem animal.
Água
Derretendo o gelo, não utilizar gelo proveniente de água onde haja pinguins ou concentração de
outros animais;
Água de fonte natural, de degelo.
Alimento
Encontrados na aeronave;
Focas são a principal fonte de alimento;
Cuidados especiais
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Serpentes venenosas: Tomam uma posição de ataque quando são perseguidas; Cabeça achatada,
triangular e bem destacada do corpo por um pescoço estreito com escamas semelhantes às do
corpo, a fosseta é entre o olho e na narina, os olhos são pequenos com pupila em fenda vertical e
as escamas são alongadas, em ponta, imbricadas e ásperas ao tato, tendo carenas medianas.
Serpentes não venenosas: Perdem-se em fuga; Cabeça estreita, alongada e mal se destaca do
corpo, sem pescoço, recoberta por placas ao invés de escamas, não tem fosseta, os olhos são
grandes, com pupilas arredondadas, escamas são achatadas, sem carenas, dando a impressão de
serem lisas ao tato.
As surucucus são as maiores serpentes peçonhentas da América do Sul, podendo chegar a 4,5 metros
quando adulta. Número de acidentes provocados por elas chega a 3% do total. Obs: cor alaranjada e
desenhos pretos no dorso, encontrada em florestas tropicais.
Os cascavéis possuem guizo (chocalho) na ponta da cauda. Podem chegar a 1,6 metros de comprimento.
Responsáveis por 8% dos acidentes ofídicos no país. Obs: possuem cor amarelada e se encontram em
locais secos.
As jararacas possuem uma calda lisa. Seu tamanho varia de 40 centímetros a 2 metros de comprimento.
São responsáveis por 88% dos acidentes ofídicos. Obs: encontra-se em locais úmidos.
ELAPIDAE
As corais possuem no máximo 1,60 metros de comprimento. Responsáveis por cerca de menos de 1% dos
acidentes. Obs: Atenção a ausência de fosseta na coral apenas não é característica de que não seja
venenosa, possui coloração em anéis vermelhos, pretos, brancos e amarelos, possuem hábitos
subterrâneos.
Características das lesões cutâneas produzidas por picadas de serpentes
Picadas de cobras venenosas – dois orifícios bem nítidos, separados por mais de um centímetro
de distância.
Picadas de cobras não venenosas – duas ou mais linhas de escoriações, muito sangrentas, pouco
ou muito dolorosas, com pequeno edema.
Tratamento do Ofidismo
Não se deve amarrar ou fazer torniquete;
Não se deve cortar o local da picada;
Manter o acidentado deitado e em repouso;
Dispondo de soro e não sendo identificado o tipo de cobra, aplicar imediatamente uma
quantidade suficiente para neutralizar 100 mg de veneno.
Dor local, ou irradiada, lancinante (é capaz de causar até a morte por colapso);
Mal-estar geral (indefinível);
Dormência que surge depois do período doloroso;
Sudorese acentuada;
Calafrios;
Quedas de temperatura corporal;
Sensação de cansaço e sonolência;
Taquicardia (aumento da frequência dos batimentos cardíacos) inicial;
Bradicardia (redução da frequência dos batimentos cardíacos) final;
Náuseas e vômitos.
Tratamento de escorpionismo
Tityus serrulatus – amarelo, abdômen marrom escuro, tíbia amarela, cauda serrilhada e veneno
muito ativo (neurotóxico).
Tityus bahiensis – marrom/preto, abdômen marrom quase preto, tíbia com mancha escura, cauda
sem serrilha e veneno ativo (neurotóxico).
ARMADEIRAS (Phoneutria) – muito agressiva, responsável por 75% dos acidentes frequentes,
não faz teia. Sintomas: dor intensa no local da picada.
MARROM (Loxoceles) – pouco agressiva, responsável por 6,25% dos acidentes frequentes, teia
irregular. Sintomas: na hora da picada, dor pequena e despercebida após 12 a 24 horas, dor local
com inchaço, mal estar geral, náuseas, e, às vezes febre. Pode causar necrose local. Caso grave:
urina cor de café.
TARÂNTULA (licosa) – aranha pouco agressiva, responsável por 18,75% dos acidentes
frequentes, não faz teia. Sintomas: geralmente sem sintomas, pode haver pequena dor local,
havendo a possibilidade de evoluir para necrose local.
CARANGUEJEIRAS – são grandes e algumas muito agressivas. Acidentes pouco frequentes.
Aplicação de soro antilicósico ao redor da região atingida, na dose de 5 cm³ para crianças;
Analgésicos;
Curativos locais, anti-sépticos e cicatrizantes.
COMBATE AO FOGO
Definição
Fogo ou Combustão é um processo de transformação química quando materiais combustíveis e
inflamáveis, combinados com um comburente (geralmente oxigênio) e ativados por uma força calorífica,
iniciam a reação em cadeia, produzindo energia na forma de luz e calor.
Combustível
Comburente
Calor
Reação em cadeia
1. Combustível – material que alimenta o fogo (papel, madeira, tecido, gasolina, álcool, etc.)
2. Comburente – elemento ativador do fogo, que dá vida e intensifica o fenômeno de combustão. O
oxigênio (O2) é o principal.
3. Calor – elemento que serve para dar início a combustão, mantê-la e incentivar sua propagação.
Aos diferentes estágios de temperaturas atingidos por um combustível, daremos o nome de:
Ponto de Fulgor (Flash Point) – temperatura mínima na qual um corpo combustível começa a
desprender gases ou vapores que se queimam em contato com uma fonte externa de calor. (Há
um clarão e logo se apaga).
Ponto de Combustão (Fire Point) – temperatura mínima necessária para que um corpo emita
vapores (gases) em quantidade suficiente para que haja chama permanente.
Ponto de Ignição (Ignition Temperature) – temperatura mínima em que os gases (vapores)
desprendidos por um corpo entram em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor.
Reação em cadeia – produto de uma transformação gerando outra transformação.
Combustão Ativa – o fogo, além de produzir calor, produz chama, isto é, luz (ambiente rico em
oxigênio).
Combustão Lenta – o fogo só produz calor, não apresentando chamas (ambiente pobre em
oxigênio).
Explosão – combustão rápida e que atinge altas temperaturas.
Combustão Espontânea – determinados produtos, quando em contato com outros, reagem
quimicamente gerando calor e, consequentemente, uma combustão.
Propagação do fogo
Causas de Incêndio
Causas culposas – devido a ação direta do homem por omissão, imprudência, negligência,
descuido, imperícia ou irresponsabilidade.
Causas dolosas – devido a ação direta do homem que, por motivos psicológicos ou materiais,
podem provocar voluntariamente um incêndio.
Causas Naturais – provocadas por fenômenos naturais que se sobrepõem às providências de
prevenção adotadas pelo homem.
Causas Acidentais – falhas ocasionais quando embora o homem tenha se prevenido, por fatores
alheios a sua vontade, incêndios e explosões acabam por ocorrer.
Energia Eletrostática – atrito de uma aeronave com o ar faz com que grande quantidade de
energia estática seja acumulada, produzindo cargas que, se estiverem ‘’isoladas’’ poderão saltar
em forma de centelha para um ponto aterrado.
Classes de incêndio
Agentes extintores
Água – age naturalmente por resfriamento, podendo também agir por abafamento.
Pó Químico Seco (PQS) – age por abafamento.
Carbônico (CO2) – age por abafamento, sendo secundado por uma ação auxiliar de resfriamento.
Compostos Halogenados (HALON) – atua por abafamento ou eliminação da reação em cadeia.
Equipamentos Extintores
Quanto à forma de condução e utilização, são divididos em:
Sistema Fixo – acionamento pode ser manual (motores e APU) e automático (toaletes). Os
manuais deverão ser acionados pelo Comandante (cabine de comando). Nas toaletes, os sistemas
fixos de extinção automaticamente entram em ação quando a temperatura registrada no local
atingir por volta de 174°F.
Sistema Portátil – constituído de extintores manuais que variam de acordo com o porte das
aeronaves.
O combate ao fogo
Deve-se ter em mente três fases fundamentais: