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musculares e tudo o que acontece dentro

MÓDULO 1: ANATOMIA E FISIOLOGIA das estruturas celulares, dos tecidos, dos
órgãos e dos sistemas organizados do corpo.
1- DEFINIÇÃO:
2- ORGANIZAÇÃO GERAL DO
ANATOMIA: No conceito mais amplo, a ORGANISMO HUMANO
Anatomia é a ciência que estuda MACRO e
MICROSCOPICAMENTE a constituição e o Célula – Unidade básica de todo ser vivo
desenvolvimento dos seres vivos; ramo da quanto à forma, estrutura e função.
ciência natural relativa à organização Tecido – Conjunto de células com forma e
estrutural dos seres vivos. funções semelhantes.
Órgão – Conjunto de tecidos com função
Dentro da Anatomia, encontraremos três comum.
áreas distintas: Sistema – Conjunto de órgãos com funções
em comum.
1- DESCRITIVA: Estuda o corpo humano Organismo – Conjunto de sistemas
em partes. funcionando em conjunto em busca do
2- TOPOGRÁFICA: Divide o corpo equilíbrio do corpo
humano em partes segundo um critério
funcional e também estabelecendo relações 3- SISTEMA ESQUELÉTICO
entre partes de outras regiões do corpo.
3- RADIOLÓGICA: Estuda o corpo Osteologia: No indivíduo adulto, o número
mediante explorações radiológicas. de ossos é de 206, mas para alguns autores
este número é de 208. Como funções
FISIOLOGIA: Estuda os processos físicos e importantes podem apontar:
químicos do organismo em relação às suas
funções vitais. Estuda atividades básicas tais  PROTEÇÃO para órgãos como coração,
como: metabolismo, reprodução, pulmões e sistema nervoso;
crescimento, respiração, contrações
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 SUSTENTAÇÃO e CONFORMAÇÃO do superiores e inferiores (todos os ossos que
CORPO, com sistema de alavancas que, se ligam ao esqueleto axial).
movimentadas pelos músculos, permitem o
deslocamento do corpo, no todo ou em (os ossos em amarelo representam o
parte; Esqueleto Axial e os ossos em branco
 PRODUÇÃO de células do sangue. No representam o Esqueleto Apendicular)
interior de alguns ossos (como o crânio,
coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças
dos ossos do braço e coxa), há cavidades
preenchidas por um tecido macio, a medula
óssea vermelha, onde são produzidas as
células do sangue: hemácias, leucócitos e
plaquetas;
 RESERVA de sais minerais, principalmente
de cálcio e fósforo, que são fundamentais
para o funcionamento das células e devem
estar presentes no sangue.

O esqueleto pode ser dividido em duas

grandes porções:

ESQUELETO AXIAL - . O axial compreende a

linha mediana, formando o eixo do corpo,
que é composta pelos ossos do crânio,
coluna vertebral e caixa torácica.

Existe uma constante mudança na estrutura

ESQUELETO APENDICULAR - O apendicular dos ossos por meio de células de
é formado pela cintura escapular (clavícula crescimento e células mortas.
e escapula), cintura pélvica, membros
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Cavidade Medular: Medula óssea (tecido 4- JUNTAS E ARTICULAÇÕES
hematopoiético);
Junta é o nome que se dá ao local onde dois
Periósteo: Película de revestimento ósseo. ossos se tocam. Algumas são fixas (Ex.:
crânio) onde os ossos estão firmemente
Epífise: Extremidade do osso unidos entre si. Em outras articulações os
ossos são móveis, permitindo ao esqueleto
Diáfise: Corpo do osso realizar movimentos (Ex.: cintura pélvica e
joelho).
 Os ossos são classificados em:
LONGO: Aquele que apresenta um Os ossos de uma articulação são mantidos
comprimento consideravelmente maior que em seus devidos lugares por meio de
a largura e espessura. Ex: Fêmur, Úmero e cordões resistentes, constituídos por tecido
Tíbia. conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão
 LAMINAR (Plano): Apresenta firmemente aderidos às membranas que
comprimento e largura equivalente, revestem os ossos.
predominando sobre a espessura. Ex: Ossos
do Crânio, Ossos do Quadril e Escápula. 5- COLUNA VERTEBRAL:
 CURTOS: Apresenta equivalência das três
dimensões. Ex: Ossos do Carpo e Tarso. É constituída por 33 ossos (as vértebras)

 IRREGULAR: Apresenta morfologia separados por um disco de cartilagem. A

complexa que não encontra sobreposição dos orifícios presentes nas

correspondência em formas geométricas vértebras forma um tubo interno ao longo

conhecidas. Ex: Vértebras da coluna. da coluna vertebral por onde passa a

 PNEUMÁTICO: Apresenta uma ou mais medula espinhal.

cavidade, de volume variável, revestido de

mucosa e contendo ar (Cavidade = Sinus OU 6- COSTELAS E ESTERNO

Seio). Estão situados no crânio: Frontal,

Maxilar, Temporal, Etmóide e Esfenóide.
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Protegem o coração e os pulmões. Formam alteração por toda a sua extensão, em
a caixa torácica. A maioria das pessoas grande velocidade.
possui 12 pares de costelas. Os dois últimos
pares são ligados à coluna vertebral e não
se ligam ao esterno (costelas flutuantes). MODULO 02: ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA
ATIVIDADE DE COMISSÁRIO DE VOO
SISTEMA NERVOSO
1- MEDICINA DA AVIAÇÃO
Sistema Nervoso Simpático: Age
estimulando as atividades que ocorrem em Considerando-se os três elementos de voo:
situações de emergência ou tensão. a Máquina, o Meio Ambiente e o Homem,
coube à Engenharia Aeronáutica criar e
Sistema Nervoso Parassimpático: É mais aperfeiçoar a potência e a capacidade das
ativo nas condições comuns da vida, aeronaves, e à MEDICINA AEROESPACIAL
estimulando atividades que restauram e cuidar do homem.
conservam a energia corporal.
A medicina aeroespacial, também chamada
NEURÔNIO: São células encontradas de medicina de aviação, estuda o organismo
somente no Sistema Nervoso. do homem que voa, suas reações ante os
fatores estressantes da atividade aérea,
Os neurônios contam com duas procurando estabelecer os limites da sua
propriedades fundamentais para as funções resistência e os meios de proteção, visando
que exercem: evitar eventuais danos orgânicos ou
psíquicos decorrentes dessa atividade.
Excitabilidade – capacidade de reagir aos
estímulos; Constatação de que a deficiência de
oxigênio - HIPÓXIA - causada por falta de
Condutibilidade – uma vez alterados pelos oxigenação (pressão) nas grandes altitudes.
estímulos, os neurônios transmitem essa
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2- DEFINIÇÃO DE CÉLULAS 3. Pandemia: caso de doenças que alcançam
vários países.
As células são as unidades estruturais e
funcionais dos organismos vivos. A célula 3- FORMAS DE TRANSMISSÃO DE
representa a menor porção de matéria viva DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS
dotada da capacidade de autoduplicação
independente. 1- Contato direto: sarna
2- Contato indireto: conjuntivite
Durante o desenvolvimento embrionário, 3- Ar: gripe, meningite e tuberculose
grupos de células se diferenciam, através da 4- Secreções corporais: hepatite e
ativação ou desativação de determinados AIDS
genes, formando tecidos c/ diferentes
funções. Ou seja, tecido corresponde a um
grupo de células especializadas. Já os órgãos 4- DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO CRÂNIO E
são formados por grupos de tecidos. E os DERIVAÇÕES
sistemas são grupos de órgãos,
desempenhando diferentes funções, como A cabeça divide-se em crânio e face, onde
por exemplo: sistema imunológico, sistema estão localizados órgãos importantes, vitais
digestivo, sistema respiratório, etc. à sobrevivência humana.

SAÚDE: Segundo a OMS é: Um estado de Assim, no crânio encontra-se um dos

completo bem estar físico, mental e social e, componentes essenciais do sistema nervoso
não apenas a ausência de doença. central - O cérebro. Dos componentes em
1. Epidemia: aumento repentino do nº de conjunto:
casos de uma doença em determinada
região.
2. Endemia: doença que se manifesta só em
determinada região. Ex.: malária.
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Encéfalo: Cérebro – cerebelo – bulbo ventilação durante exercícios físicos em
raquídeo; Sangue circulante: 75 ml atletas, devido ao aumento da pressão
(aproximadamente); Líquido cefálico: 75 ml interna das cavidades, promovendo com
(aproximadamente); Peso: aproximado isto uma hiperventilação durante a
(médio) 1400gr. atividade física dos seios. Outra forma de
alterar a forma destes seios seriam as
Sistemas integrados: Sistema nervoso infecções graves, tumores, fraturas etc.
central Sistema nervoso periférico
Nervos raquianos: 31 pares Seios Esfenoidais: São em número variado,
Nervos cranianos: 12 pares estão contidos dentro do corpo do
Pares cranianos principais: Olfativo – Ótico esfenóide, variam de forma e tamanho, e
– Auditivo. geralmente não são simétricos. Alcançam
seu tamanho definitivo na adolescência e
Cavidades e Zonas do Crânio podem aumentar de tamanho na velhice.
Cada seio esfenoidal drena para o interior
No crânio deve ser citado e destacado os do recesso esfenoetmoidal por um óstio
seios, que são cavidades cheias de ar e tem geralmente localizado na parte superior de
contato com outras cavidades através de sua parede anterior.
orifícios (canais). Na face, os seios maxilares
comunicam-se com as fossas nasais. No Seios Etmoidais: Também denominados de
crânio, os seios esfenoidal e frontal. células ou vesículas etmoidais, que já pré-
existem no nascimento como pequenas
Seios Frontais: Estão localizados no osso cavidades cujo conjunto forma um labirinto.
frontal, atrás dos arcos superciliares,
raramente são simétricos; quase sempre o
septo entre eles está desviado para um lado
da linha mediana (desvio de septo). Alguns
fatores podem alterar a sua morfologia
como, por exemplo, o aumento da
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5- DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO 6- DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO
APARELHO AUDITIVO ARCABOUÇO COSTELAR

Ouvido Externo: Compreende o pavilhão
auricular (orelha) o conduto
externo limitado por uma membrana
vibratória denominada tímpano.
Ouvido Médio: Uma cavidade separada do
ouvido externo pelo tímpano e que se
comunica com o exterior através de um
canal: a Trompa de Eustáquio,
extremidade profunda localiza-se na laringe,
logo abaixo das lojas amigdalianas. No
interior do ouvido médio existe
atmosférico, que vai até a Trompa de
Eustáquio, qualquer obstrução
trompa, causará alterações na pressão do ar
acumulado no ouvido médio, resultado
representado pelas otobaropatias.
Ouvido Interno: Abrangendo os canais
semicirculares (responsáveis pelo equilíbrio)
e o caracol onde se aloja o aparelho
sensorial da audição.
As costelas que se articulam para trás com a
auditivo coluna dorsal, reúnem-se na frente com o
único osso esterno, denominado tórax
(conjunto) onde se alojam o coração e os
pulmões, os grandes vasos (aorta, veia
pulmonar e artéria, veias cavas e grandes
linfáticos) e os brônquios.
cuja Nas artérias e veias está o sangue
circulante. Em média no adulto, num total
de 5 litros. Atentar para os componentes e
ar sua fisiologia.
desta Limitando a cavidade torácica em seu
extremo inferior, há um músculo
denominado diafragma que separa o tórax
do abdômen. É um dos componentes mais
importantes da mecânica respiratória.
7- DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS ÓRGÃOS
INTERNOS
ÓRGÃOS INTERNOS

Aparelho Digestivo: Estômago, intestino,

fígado, pâncreas e a vesícula biliar;
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Aparelho Urinário: Baixo ventre;
Aparelho Genital:
Mulher: Tuba uterina, útero e vagina;
Homem: Próstata, vesículas seminais, canais
deferentes e testículos;
Película de Revestimento Intestinal:
Peritônio.
8- OLHO HUMANO
O globo ocular, com cerca de 25 milímetros
de diâmetro, é o responsável pela captação
da luz refletida pelos objetos à nossa volta.
Essa luz atinge em primeiro lugar nossa
córnea, que é um tecido transparente que
cobre nossa íris como o vidro de um relógio.
Em seu caminho, a luz agora passa através
do humor aquoso, penetrando no globo
ocular pela pupila, atingindo imediatamente
o cristalino que funciona como uma lente de
focalização, convergindo então os raios
luminosos para um ponto focal sobre a
retina. Na retina, mais de cem milhões de
células fotossensíveis transformam a luz em
impulsos eletroquímicos, que são enviados
ao cérebro pelo nervo óptico.
No cérebro, mais precisamente no córtex
visual ocorre o processamento das imagens
recebidas pelos olhos, completando então
nossa sensação visual.
Os raios luminosos, paralelos, vindos do
infinito, penetram no olho pela pupila,
convergem-se (com o poder dióptrico
positivo) encontrando-se na retina, mais
precisamente na fóvea central, que é
circundada pela mácula, proporcionando
assim visão nítida, o que ocorre com os
olhos de visão normal, conhecida como
"emétropes".
9- DEFINIÇÃO DO PROCESSO
RESPIRATÓRIO HUMANO
No pulmão ocorrem as trocas gasosas
através do sangue (processo chamado
Hematose). O oxigênio passa do alvéolo ao
sangue e é transportado pela hemoglobina
até os tecidos que se transformam em
oxiemoglobina. Entretanto apenas a
pequena parte de gás carbônico é
transportada pela hemoglobina (cerca de
20%) na forma de carboemoglobina.
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Processo de liberação de CO2: O período de polarização é o tempo de
relaxamento dos átrios e ventrículos. Ocorre
Ao penetrar na hemácia (glóbulos então a diástole.
vermelhos) o gás carbônico reage com a
água, produzindo ácido carbônico, em
presença de uma enzima: Anidrase
Carbônica. O ácido carbônico dissocia então
íons H+ e íons bicarbonato. O íon
bicarbonato sai da hemácia e é
transportado pelo plasma até o pulmão,
onde ocorre o processo inverso, formando-
se gás carbônico que sai pelos alvéolos.

CIRCULAÇÃO
10- CORAÇÃO

Sangue Venoso - chega pelas veias cavas

Da aorta saem as coronárias, que alimentam
superior e inferior até o átrio direito,
o coração. As coronárias são responsáveis
passando para o ventrículo inferior através
pela alimentação do miocárdio que não
de uma válvula. Este sangue é bombeado
pode ficar sem oxigênio. Quando ocorre a
através de uma segunda contração, para os
falta, este necrosa (morre).
pulmões pela artéria pulmonar.

As batidas são controladas por grupo de

células especiais que se encarregam de
energia eletricamente positiva, perdendo
carga e se polarizando.
descarregam estas, nas fibras do miocárdio,
este se contrai, causando a sístole.
Sangue Arterial - o sangue que chega dos
pulmões através da diástole realizada pelo
átrio esquerdo é enviado a este através das
Quando
veias pulmonares, passando para o
ventrículo esquerdo (sangue oxigenado)
onde é realizada a sístole ventricular, onde
o sangue é dirigido às várias partes do corpo
através da artéria aorta e suas descendente.
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diâmetro), portanto a pressão atmosférica
INFLUÊNCIA DO VOO SOBRE O a nível do mar é de 760 mmHg.
ORGANISMO O aparelho que mede a pressão atmosférica
é chamado BARÔMETRO.
1- CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO MEIO
AMBIENTE DE TRABALHO À medida que se ganha altura há uma
progressiva queda da pressão atmosférica,
ATMOSFERA (ATM): A terra está cercada de devido a uma progressiva redução de peso
uma cobertura de vapor d’água e de uma exercido pela atmosfera sobre a superfície
mistura de gases, isto é, a atmosfera. A da terra.
atmosfera tem mais de 100 milhas de Como a pressão parcial de cada um dos
profundidade, e é na verdade tão parte de gases atmosféricos é consequência da
nosso mundo quanto a terra e a água que pressão atmosfera, à medida que subimos,
permanecem na superfície da terra por a pressão parcial de cada um dos gases se
força da gravidade. reduz. Desses gases destaca-se o oxigênio,
indispensável à sobrevivência do homem.
Em sua composição entram:
- Nitrogênio 78% RESPIRAÇÃO E CIRCULAÇÃO DO
- Oxigênio 21% ORGANISMO HUMANO
- Dióxido de carbono e gases raros
(Argônio, Hélio, Hidrogênio, Xenônio, Hematose: é a ocorrência da troca de gases
Vapor D’água, etc.) 1% ocorrida no interior dos alvéolos
pulmonares O2 para CO2 e vice-versa.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA: A atmosfera
exerce uma pressão pelo peso de seus gases O oxigênio é usado pelo corpo e seus
sobre a superfície terrestre. A essa pressão processos metabólicos. O produto final
dá-se o nome de pressão atmosférica, que desse processo é o dióxido de carbono, que
ao nível do mar e sob condições padrão de completa o ciclo respiratório.
umidade e temperatura é representada por
uma coluna de 760 mmHg (mercúrio/cm de
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Nos seres mamíferos a respiração se divide
em duas partes:
1. Interna: que envolve as trocas
gasosas entre os tecidos e os vasos
capilares.
2. Externa: corresponde aos
fenômenos ocorridos ao nível dos pulmões
e que permite troca de gases entre o sangue
e o ar atmosférico, através dos alvéolos
pulmonares. O alvéolo é parte do pulmão. É
no seu interior que o oxigênio toma contato
com o sangue, atravessando a sua finíssima
parede de espessura equivalente a 1/50.000
de polegada pelo fenômeno físico da
difusão, passando à corrente sanguínea. O
diâmetro de um alvéolo é de 1/25 de
polegada e a superfície total dos alvéolos
pulmonares corresponde a 700 até 800 pés
quadrados, equivalente a 40 até 50 vezes a
superfície da pele.
Dióxido de Carbono: resultante da queima
de oxigênio pela célula. Desequilíbrio:
HIPÓXIA – POUCO OXIGÊNIO
HIPOCAPNIA – POUCO GÁS CARBÔNICO
MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
A capacidade torácica é formada pelas costelas,
músculos intercostais pelo osso esterno e,
inferiormente, separando-a da cavidade
abdominal, pelo músculo diafragma. O diâmetro
da cavidade torácica é variado pela ação dos
elementos citados acima. A média normal de
respiração é de 12 a 30 por minuto sentado
(repouso). É expirada idêntica quantidade de
gás, absorção 500m ³ de ar. Dióxido de carbono
é expelido como gás inútil
A pressão da atmosfera força o ar através da
traqueia para inflar os pulmões. O oxigênio é
extraído do ar que sai por milhões de pequenas
bolsas especiais chamadas ALVÉOLOS. Estas
pequenas bolsas, formadas por membranas
frágeis, são entrelaçadas por uma série de
vasinhos de sangue. A área total desses vasinhos
vai de 700 a 800 pés quadrados. O oxigênio que
entra no sangue é continuamente carregado
numa frota de transportadores eficientes, as
hemácias (glóbulos vermelho), as hemácias
capacitam o sangue a transportar 100 vezes
mais oxigênio do que poderia ser dissolvido em
água.
(LEI DE DALTON)
Quando atingimos grandes altitudes, a pressão
do ar está muito baixa para fazer com que o
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oxigênio penetre na corrente sanguínea. O percorre o curso de uma região de pressão
aeronauta então irá sofrer ANÓXIA, palavra mais alta para uma de pressão mais baixa.
grega que significa sem oxigênio, caso sua
cabine não esteja pressurizada ou não disponha O ar atmosférico contém apenas 21% de
de máscara de pressão. Usa-se então oxigênio, ou seja, apenas 21% dos 760 mm Hg
frequentemente o termo HIPÓXIA (baixa da pressão atmosférica total é dada pelo
oxigenação) em substituição a anóxia, oxigênio.
parecendo-nos que aquele termo exprime
melhor a realidade clínica, que é a de carência Ao nível do mar a pressão do oxigênio
de oxigênio e não a ausência total daquele gás. corresponde a 160 mm Hg (21% dos 760mm
Hg). Este fenômeno é chamado de PRESSÃO
A insuficiência de oxigenação do sangue é um PARCIAL. As pressões parciais do nitrogênio e
mal que começa quando a saturação de dos outros gases inertes do ar não são
oxigênio do sangue arterial cai abaixo de 95% importantes contanto que sejam aspirados na
de saturação. mesma quantidade em que são exalados.

Ao nível do mar sob condições normais, o peso Para o oxigênio ultrapassar a delgada parede
da atmosfera empurra a coluna de mercúrio dos saquinhos alveolares e penetrar no sangue,
para a altura de 760 mm Hg. A 18000 pés o há necessidade de uma pressão de oxigênio
mercúrio sobe apenas cerca de 380 mm Hg, ou dentro dos alvéolos de pelo menos 100 mm Hg.
seja, a metade.
3. LIMITAÇÕES FISIOLÓGICAS DA
A 33000 pés, a pressão é de 190 mm, ou seja, ¼ RESPIRAÇÃO
da pressão ao nível do mar. O barômetro do
avião é o ALTÍMETRO. O altímetro é o A – ZONA DE VIDA NORMAL:
instrumento que registra a pressão da
atmosfera em termos de pés acima do nível do Esta zona vai até 6000 pés, é conhecida como
mar. zona de vida normal ou zona de vida de
transição onde o organismo não sofre
O oxigênio percorre o curso dos pulmões para alterações.
a corrente sanguínea porque está sob pressão
maior no ar do que o sangue e, um gás sempre B – ZONA DE REAÇÕES COMPENSADAS
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Esta zona situa-se entre 6000 a 12000 pés.
Nessa zona entram em funcionamento
mecanismos fisiológicos naturais do organismo,
adaptando as necessidades respiratórias
determinadas pela diminuição da pressão
parcial do oxigênio. Assim entram em
movimentos respiratórios mais profundos ou
mais frequentes, aumenta a frequência do pulso
e o rendimento cardiorrespiratório. O baço e a
medula óssea lançam no sangue maior número
de glóbulos vermelhos (hemácia). Tudo ainda,
dentro de limites perfeitamente normais e
toleráveis para o organismo sadio. Isso explica a
série de exames na inspeção de saúde inicial e
nas inspeções periódicas, visando avaliar o
estado funcional dos aparelhos respiratório e
cardiorrespiratório, se há obstáculos nas vias
superiores, se há anemia, etc.
C – ZONA DE REAÇÕES DESCOMPENSADAS:
Situa-se entre 12000 a 24000 pés. Nessa zona
todos os mecanismos fisiológicos que haviam
sido solicitados entram em ação e, apesar de
darem o máximo, não conseguem manter um
nível normal ou natural para os fenômenos
vitais, apresentando o organismo distúrbios nas
várias funções, agora com características
anormais, que precedem a queda crítica das
funções vitais. Nessa zona é, na maioria das
vezes, necessário o uso de máscara de oxigênio.
D – ZONA DE MORTE NAS ALTURAS
Acima de 24000 pés. Somente sendo possível a
sobrevivência mediante o uso de respiradores
artificiais ou, como nas aeronaves, por
pressurização ambiental. Na fase de reações
compensadas há a compensação pelo aumento
do volume respiratório, da frequência cardíaca,
do número de glóbulos vermelhos circulantes.
A hipóxia toma conta do organismo mais
rapidamente, quando há anemia (pois faltam
glóbulos vermelhos que são veículos
transportadores de oxigênio). Quando há fluxo
lento de sangue (quando há dor, medo,
ferimentos ou baixa da pressão arterial).
Quando há dificuldade no aproveitamento do
oxigênio pelas células dos tecidos, embora o
sangue carregue-se até elas (impregnação por
álcool, sulfas ou outras drogas que bloqueiam o
suprimento de oxigênio).
Assim, a hipóxia é uma ocorrência atualmente
rara, pois só ocorrerá em graus extremos, nas
grandes emergências por ruptura de uma janela
ou porta da aeronave, ou por pane dos
compressores
Entretanto, quando ela se instala devido a
despressurizarão súbita da cabine em grandes
altitudes, seus efeitos sobre o organismo
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humano são lentos e progressivos, iniciando-se
com quadro de dor de cabeça e redução de seus
reflexos. Você não pensa claramente, nem vê os
mostradores do painel com nitidez. Instala-se
uma incoordenação de seus movimentos.
Progressivamente seu estado piora, com os
lábios e dedos tornando-se azulados,
batimentos cardíacos acelerados, surgindo certo
estado de euforia, como se tivesse tomado
alguns drinques.
A próxima fase é de confusão mental,
sonolência e provavelmente morte, caso não
seja corrigido esse defeito de oxigenação.
Quanto maior a altitude em que estiver a
aeronave, sem que a pressurização seja
corrigida, mais rápida será a morte por hipóxia.
Influência das Variações da Pressão Atmosférica
Durante o Voo, Sobre o Organismo Humano (LEI
DE HENRY)
AEROEMBOLISMO
O aeroembolismo é um tipo de disbarismo,
também conhecido como doença da
despressurização. É a condição produzida pela
súbita baixa de pressão atmosférica que ocorre
em grandes altitudes (acima de 30000’).
Seus efeitos no organismo se caracterizam pelos
sintomas gerados pela liberação de bolhas,
gases no corpo humano, que normalmente
encontram-se em dissolução nos líquidos
orgânicos (oxigênio, nitrogênio, gás carbônico,
vapor d’água).
Quando a pressão atmosférica baixa
subitamente a determinados níveis, os gases em
solução nos líquidos orgânicos são liberados e
vão se localizar em locais, os mais variados,
provocando sintomas relativamente graves. O
nitrogênio é o gás que tem maior volume em
solução, em centímetro cúbico (c.c) numa média
de 1,0 a 1,5 litros dissolvidos nos líquidos
orgânicos, em condições normais. Por isso,
quando subimos rapidamente a altitude
superior a 30000’, em aviões não pressurizados,
o nitrogênio é o gás que tende a se libertar dos
líquidos orgânicos.
Em menor proporção, há também a liberação de
bolhas de oxigênio e vapor d’água, produzindo
os sintomas englobados com o nome de
aeroembolismo. São diversos os sintomas
causados pela liberação súbita de bolhas
gasosas e entre eles se destacam o de BENDS.
Bends são (dores articulares), na medicina
aeroespacial os bends são chamados
aeroembolias, e são definidos como a
incapacidade aguda resultante da liberação de
bolhas gasosas na corrente circulatória, causada
pela redução brusca da pressão atmosférica.
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Manifesta-se clinicamente por dor
desconforto nas juntas e nos músculos
O aeroembolismo é uma ocorrência que na
aviação comercial é rara e só é encontrada em
emergências causadas por ruptura de uma
janela ou porta da cabine pressurizada da
aeronave e/ou falha nos compressores, acima
de 30000’.
(LEI DE BOYLE-MARIOTTE)
4. EFEITOS DAS VARIAÇÕES DE PRESSÃO
ATMOSFÉRICA SOBRE OS OUVIDOS
Ouvido externo – começa no pavilhão auricular
e termina na membrana do tímpano, achando-
se intermediariamente o canal auditivo.
Ouvido médio – está localizado dentro do osso
temporal e separado do ouvido externo pelo
tímpano. É um pequeno espaço aéreo onde se
encontram três ossinhos que são: o martelo, a
bigorna e o estribo. O ouvido médio mantém
contato com o exterior da trompa de Eustáquio
que desemboca na parte posterior do conduto
nasal.
Ouvido interno – tem dupla função de receber
vibrações do tímpano, enviada pelo ouvido
médio, para convertê-la em percepções
auditivas, sendo além disso, a parte do ouvido
e encarregada do equilíbrio do corpo. O ouvido
interno se compõe de: cóclea, vestíbulo e canais
semicirculares.
A TROMPA DE EUSTÁQUIO é um tubo que
permite a comunicação da atmosfera com o
ouvido médio. É um tubo fino, cujo orifício
externo se localiza na porção posterior do canal
nasal. Normalmente permanece fechado,
embora o ar possa transitar de dentro para fora
e vice-versa. Apesar disso, até que a pressão
interna e externa do ouvido médio seja
equalizada, o indivíduo experimenta uma
sensação de desconforto durante a ascensão e a
descida.
Em virtude da pressão barométrica diminuir
quando nos elevamos ao nível do mar, há uma
dilatação do ar contido no ouvido médio que
procura escapar intermitentemente através da
trompa de Eustáquio.
A ventilação do ouvido médio deve ser ajudada
por uma série de manobras, durante a descida,
para que a equalização se faça sem maiores
problemas. Assim, devemos deglutir, abrir a
boca, procurando esticar o pescoço ou forçar o
ar através das narinas, mantendo-as pinçadas
com os dedos e a boca fechada. Esses
procedimentos devem ser executados a cada
intervalo de 1000 pés na descida.
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Para finalizar, devemos alertar as tripulações
para o fato de que, durante o mecanismo do
sono, o reflexo da deglutição não opera. Por
essa razão, é conveniente chamar a atenção dos
comissários para acordar os passageiros durante
a descida, a fim de permitir-lhes ventilar o
ouvido das maneiras sugeridas anteriormente.
5. VARIAÇÕES DA PRESSÃO
ATMOSFÉRICA NOS SEIOS MAXILARES
Localizados nas regiões superiores e frontais do
crânio, encontramos cavidades ventiladas,
conhecidas como seios de sinus (cavidade),
palavra latina, e que mantém contato com o
exterior através de orifícios, permitindo assim, a
perfeita passagem do ar tanto nas ascensões
como nas descidas. Essas cavidades são forradas
internamente por uma mucosa chamada
mucosa dos seios.
Em qualquer estado patológico que implique na
congestão das mucosas ou no entupimento dos
orifícios dos seios, como nos casos dos
resfriados, sinusites, estados alérgicos, aumento
das secreções nasais etc. surge imediatamente a
dor, pela impossibilidade da pressão interna e
externa se igualarem. Se o seio frontal é
atingido, a dor está sobre os olhos, idêntica a
uma cefaleia frontal. Se ao contrário, o seio
atingido é o maxilar, teremos dor abaixo dos
olhos, muitas vezes simulando dor de dente.
O estado patológico dos seios frontais e
maxilares produzidos pelo entupimento dos
orifícios de aeração é chamado de Aerosinusite.
A equalização das pressões nos seios pode ser
tentada pela deglutição, pelo ato de abrir a boca
ou soprar com a boca fechada e nariz obstruído.
6. DENTES
Os dentes também podem produzir fenômenos
dolorosos durante a permanência em grandes
altitudes sem, entretanto, apresentarem
gravidade maior. As altitudes onde ocorrem
aerodontalgias variam de 1500 a 15000 pés.
A dor pode se tornar mais severa ou não, com o
aumento da altitude. A descida normalmente
alivia os sintomas e a altitude em que a dor cede
corresponde àquela em que a mesma começou.
As causas mais comuns da aerodontalgia são:
cáries mal obturadas, reações da polpa vital
exposta, reação à degeneração pulpar com
formação de abscessos na raiz do dente.
7. ALTERAÇÕES DOS RITMOS BIOLÓGICOS
Os ritmos menores são os Infradianos: como o
ritmo cardíaco e respiração.
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Os ritmos maiores são os Ultradianos: são os da Simultaneamente, diversos sintomas clínicos
fecundação e da menstruação da mulher. começam a surgir, tais como:

Entretanto as viagens que afetam o ritmo - Dor de cabeça (cefaleia)

circadiano são as que cruzam a superfície da - Palpitação
terra de leste a oeste, ou de oeste para leste. As - Falta de apetite
manifestações por parte do organismo ocorrem - Irritabilidade
principalmente quando são ultrapassados mais - Esquecimento
de 4 meridianos, isto é, se houver uma - Baixa capacidade de concentração
diferença de mais de 4 fusos horários. É como se – Insônia
o indivíduo levasse o relógio fisiológico da
cidade que deixou ao iniciar o voo 9. UMIDADE DO AR NO INTERIOR DAS
AERONAVES
8. FADIGA AÉREA OU FADIGA DE VOO
O ar no interior das aeronaves é mais seco,
Na aviação comercial, diversos fatores como meio de proteção aos delicados aparelhos
contribuem para a instalação do que se eletrônicos, atingindo concentração de
convencionou chamar de Fadiga Aérea. Entre umidade próxima a 10% em aviões como o 767
esses fatores destaca-se a Tensão Antecipada, e o Dc-10. A concentração de umidade do ar
própria de quem tem de suprir com eficiência e ambiente está em uma faixa de 30% e 40%. A
rapidez falhas de dispositivos automáticos, baixa umidade do ar ambiente determina, no
manobras de decolagem e aterrissagem e decurso de algumas horas, perda de água pela
muitas vezes sem visibilidade, atenção às respiração, causando ao organismo
tarefas de bordo, as diferenças de fusos desidratação. As mucosas do nariz e da garganta
horários com consequentes alterações do ritmo ficam ressecadas. Isto se agrava, nos que tem as
circadiano, espera nos aeroportos, alimentação mucosas muito sensíveis e nos alérgico
irregular e etc.
Podem ser utilizados os seguintes recursos para
A Fadiga Aérea manifesta-se por um mau diminuir o sofrimento da mucosa das vias
desempenho profissional, que se expressa por aéreas: - Beber água em maior quantidade
displicência nas tarefas a serem executadas e durante o voo;
faltas frequentes aos compromissos de escala.
 BLOCO III
- Molhar o lenço e respirar através do lenço grupo das doenças cinéticas, chamado
úmido, nas horas de repouso no voo; AEROCINETOSE. Causas:
- Pingar durante o voo, nas narinas, substâncias
que sejam capazes de umedecer as mucosas, - Movimento do avião, isto é, oscilações laterais,
tais como “rinosoro” e similares. oscilações da frente para trás, oscilações
verticais.
RUÍDOS E VIBRAÇÕES - Variações de velocidade, aceleração e
desaceleração
A frequência é medida em ciclos por segundo ou - Sintomas: Sonolência, sentimento de
hertz, e a intensidade por decibéis. Não são insegurança e ansiedade, palidez, suores frios,
todas as vibrações sonoras que o ouvido salivação, náuseas, vômitos, dor de cabeça,
humano percebe, a faixa de percepção vai de estado vertiginoso, baixa de temperatura,
18 Hz a 12000 Hz. Abaixo de 18 Hz estão os micções frequentes, ritmo cardíaco acelerado.
infrassons e acima de 12000 Hz estão os
ultrassons que estão sendo usados em Os canais semicirculares são sensíveis às
fisioterapia. acelerações angulares, as máculas eolíticas o
são aos movimentos da cabeça e às acelerações
A faixa sonora mais utilizada pelo homem está lineares.
entre 500 Hz a 2000 Hz. A exposição a uma
intensidade de 120 db, sem proteção auricular, A excitação anormal dos órgãos do labirinto é a
traz dor no ouvido e, se alcançar 140 db, pode causa principal do mal do ar. O mal do ar não se
ocorrer ruptura do tímpano. manifesta se não em indivíduos predispostos,
exigindo condições particulares do organismo. -
O LIMITAR DE CONFORTO AUDITIVO ESTÁ EM Instabilidade, Ansiedade e Sugestionalidade; -
85 DB. Dor – 120 db Ruptura do tímpano – 140 Hiperexcitabilidade do Labirinto.
db.
10. MAL DO AR 11. HIPERVENTILAÇÃO

É o conjunto de sintomas caracterizado por um Para que o sistema respiratório funcione bem, é
desequilíbrio neurovegetativo, psíquico necessário que haja, entre outras coisas, um
sensorial, provocado pelos movimentos perfeito equilíbrio entre o Oxigênio e o
complexos do avião em voo. Classifica-se no Nitrogênio. Quando por qualquer motivo, se
 BLOCO III
instale uma hiperventilação, ou seja, um
aumento na atividade respiratória, que venha a
perturbar esse equilíbrio, o sistema respiratório
entra em déficit.
A hiperventilação leva a um enriquecimento de
oxigênio e a um empobrecimento dos níveis de
dióxido de carbono na corrente sanguínea.
Quando isso acontece, diz-se que se instalou
uma Hipocapnia.
A hiperventilação pode acontecer por diversos
motivos, mas na aviação, apesar de não ser
comum, ela se instala com maior facilidade,
quando acontecem os voos por instrumento, ou
uma situação anormal, quando a aeronave e
seus ocupantes correm riscos por conta de uma
possível pane.
12. HIPÓXIA
A hipóxia é uma oxigenação deficiente dos
tecidos. Tipos:
Hipóxia Anóxica: Deficiência da oxigenação do
sangue nos pulmões. Ela pode ser causada por
diversos motivos, como por exemplo: Obstrução
das vias aéreas, patologias pulmonares.
Hipóxia Hipoxêmica: É a deficiência de oxigênio,
por conta da queda da pressão parcial do
oxigênio. A despressurização pode levar a este
tipo de hipóxia.
Hipóxia Anêmica: Deficiência no transporte de
oxigênio pela corrente sanguínea. Acontece nos
casos de hemorragias, intoxicação da
hemoglobina por monóxido de carbono.
Hipóxia Estagnante e Choque: Deficiente
circulação sanguínea. Ocorre nas patologias
cardíacas.
Hipóxia Histotóxica: O oxigênio mesmo
chegando aos tecidos, não pode ser utilizado.
Acontece nos envenenamentos pelo cianureto,
álcool etílico, gás sulfídrico.
13. DESPRESSURIZAÇÃO
Á medida que subimos, a pressão atmosférica
diminui. Logo, para permitir voos em grandes
altitudes, é necessário pressurizar a aeronave.
1. Explosiva – quando a perda de pressão é
instantânea. Acontece em menos de 1 segundo.
2. Rápida – embora mais lenta que a explosiva,
a perda de pressão acontece em torno de 10
segundos.
3. Lenta – quando a perda de pressão acontece
lentamente. Nesses casos normalmente é
 BLOCO III
controlada pela tripulação técnica. Acontece A LEI DE HENRY AJUDA A COMPREENDER

acima de 10 segundos. A(S):

FORMAÇÃO DE BOLHAS DE NITROGÊNIO

LEIS LIGADAS À MEDICINA AEROESPACIAL NOS TECIDOS DO CORPO HUMANO.

Leis de Henry – “Em uma mistura gasosa como UM PASSAGEIRO SENTE FORTE DOR NA

o ar, a quantidade de gás em solução em um REGIÃO ABDOMINAL DIREITA QUE SE

ESTENDE PARA O MEMBRO INFERIOR
solvente é diretamente proporcional à pressão
DIREITO, FICA NA POSIÇÃO ANTÁLGICA E
parcial do nitrogênio existente no ar
APRESENTA FEBRE ALTA. ESTES
atmosférico.”
SINTOMAS SÃO CLASSIFICADOS COMO:

Leis de Dalton (lei dos gases) – “A pressão total

URGÊNCIA, POIS O TRATAMENTO DEVE SER
dos gases é igual à soma das pressões parciais
INICIADO DENTRO DE POUCAS HORAS,
dos componentes.”
HAVENDO RISCO DE COMPLICAÇÕES.

Leis de Boyle – Mariotte – “A uma temperatura

constante, o volume de um gás é inversamente
proporcional à pressão que exerce sobre este
gás.”
CADERNO DE ERROS
DOS SINTOMAS RELATIVOS À MENINGITE,
CITADOS ABAIXO, OS MAIS COMUNS SÃO:
RIGIDEZ NA NUCA, CEFALEIA E NÁUSEAS.
A PERDA TOTAL DA RELAÇÃO
SUPERFÍCIE ÓSSEA DE UMA ARTICULAÇÃO
SÃO SINTOMAS DA HIPÓXIA:
EUFORIA, BELICOSIDADE, IRRITABILIDADE
AS EMERGÊNCIAS PODEM SER DIVIDIDAS
EM TRAUMÁTICAS E: CLÍNICAS
AEROEMBOLISMO CARACTERIZA-SE POR:
FORMAÇÃO DE BOLHAS DE NITROGÊNIO PELO
CORPO.
EM ORDEM, INDIQUE QUAL A CONDUTA A
SER ADOTADA EM CASO DE EPISTAXE:
DE COMPRESSÃO, COMPRESSAS FRIAS E
TAMPONAMENTO

É DENOMINADA:
O ATENDIMENTO IMEDIATO A UM
LUXAÇÃO
DESMAIADO CONSISTE NO(A):
 BLOCO III
O ATENDIMENTO IMEDIATO A UM DESMAIADO DIZ-SE QUE UM INDIVÍDUO É UM GRANDE
CONSISTE NO(A): QUEIMADO QUANDO: APRESENTA ACIMA DE
70% DA ÁREA CORPORAL LESADA
A AUSÊNCIA DE MOVIMENTOS
RESPIRATÓRIOS É UMA: APNÉIA DEVE-SE REALIZAR UM CURATIVO NA
SEGUINTE SEQUÊNCIA: HEMOSTASIA,
UMA LESÃO DE CABEÇA EM QUE HAJA ANTISSEPSIA E IMOBILIZAÇÃO COM
SANGRAMENTO INTENSO, PORÉM SEM BANDAGEM, ENTRE OUTROS
MAIORES COMPLICAÇÕES E NA QUAL O
PASSAGEIRO MANTENHA-SE CONSCIENTE, AS FERIDAS PROVOCADAS POR
É DO TIPO: SUPERFICIAL NAVALHAS, LÂMINAS, FACAS E CACOS DE
VIDRO SÃO DO TIPO: INCISAS
O ATENDIMENTO A UM FERIDO DE
ABDÔMEN ABERTO, COM EXPOSIÇÃO DE SISTEMA RESPIRATÓRIO: FARINGE,
INTESTINO, É: MANTER AS VÍSCERAS LARINGE E PULMÕES
EXPOSTAS, APLICAR COMPRESSA ÚMIDA E
ATADURA, FLEXIONANDO AS PERNAS DA
VÍTIMA

A METRORRAGIA É UM SANGRAMENTO
ORIUNDO DO APARELHO: GENITAL

A LEI DE DALTON DEFINE QUE O(A): A

PRESSÃO TOTAL DE UMA MISTURA DE GASES É
IGUAL À SOMA DAS PRESSÕES PARCIAIS DE
CADA GÁS DA MISTURA.

DOS DADOS ABAIXO, INDIQUE QUAL

IDENTIFICA COMPLICAÇÕES
PROVENIENTES DO TRAUMA TORÁCICO:
EUMOTÓRAX, HEMOTÓRAX E CHOQUE

A LEI DE HENRY AJUDA A COMPREENDER

A(S): FORMAÇÃO DE BOLHAS DE NITROGÊNIO
NOS TECIDOS DO CORPO HUMANO