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Docente: Professora Doutora Marcela

Discentes: Ana Luísa Martins, Bianca C. Silvério, Fernando Fischer, Gabriel Vinicius
N. Marques, Letícia A. R. Gomes, Mariana L. Verdinassi, Pedro Rafael M. Mesquita,
Stefani R.A.D. Borges.

PROBLEMAS- SEÇÃO 1.5, PÁGINA 32


GRUPO C - EXERCÍCIOS DO 1.23 AO 1.28

(1.23) Um estudante tenta combinar a Lei de Boyle e a Lei de Charles conforme vemos a
𝑉
seguir. “Temos PV=K1 e 𝑇 =K2. Iguais multiplicados por iguais são iguais; a multiplicação
2
𝑃𝑉
de uma equação pela outra dá 𝑇
=K1K2. O produto K1K2 de duas constantes é uma
2
𝑃𝑉
constante, de modo que 𝑇
é uma constante para uma quantidade fixa de gás ideal.”
Qual é a falácia neste raciocínio?
As Leis de Boyle e a Lei de Charles possuem aplicação e condições distintas. A lei
do primeiro relaciona a pressão e o volume de um gás sob massa e temperatura
constantes e é válida só aproximadamente para os gases reais,enquanto que a lei
do segundo relaciona o volume e a temperatura de um gás à massa e pressão
constantes. Assim, as duas equações são diferentes e não podem ser combinadas.

𝑃𝑉 𝑉
(1.24) Prove que as equações 𝑇 = 𝐶 , para m constante, e 𝑚 = 𝐶 , para T e P
1 2
𝑃𝑉
constantes, conduzem a 𝑚𝑇 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒.
𝑃1𝑉∝ 𝑃2𝑉2
Considerando a primeira equação com m constante, temos que 𝑇1
= 𝑇2
. Já a

𝑉∝ 𝑉1
segunda equação com T e P constantes, temos 𝑚 = 𝑚 . Substituindo V∝ na
2 1
𝑃1𝑉1𝑚2 𝑃2𝑉2 𝑃1𝑉1 𝑃2𝑉2
primeira equação temos 𝑇1𝑚1
= 𝑇2
ou 𝑇 𝑚 = 𝑇 𝑚 = 𝐾
1 1 2 2

(1.25) Uma certa mistura de gasosa está em uma pressão de 3450 kPa e é constituída de
20,0 g de O2 e 30,0 g de CO2. Determine a pressão parcial de CO2.

3450 kPa→ 3450x103 Pa


Pressão parcial se dá por: Pi= xiP
𝑛𝐶𝑂
xi é a fração molar de CO2 na mistura: 𝑥 = 𝑛
2

𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

30 −1
nCO2= 44 = 0, 68 𝑔. 𝑚𝑜𝑙
20 −1
nO2= 32 = 0, 625 𝑔. 𝑚𝑜𝑙
ntotal= nCO2+ nO2= 1,302 mol
0,68
𝑥𝑖 = 1,302
= 0, 52
3 3 6
Pi=0, 52. 345 × 10 = 1794 × 10 𝑜𝑢 1, 794 × 10 𝑃𝑎

(1.26) Um recipiente de 1,00 L com metano a uma pressão de 10,0 kPa é conectado a um
recipiente de 3,00 L com hidrogênio a 20,0 kPa; ambos os recipientes estão na mesma
temperatura.
(a) Depois que os gases se misturam, qual é a pressão total?

𝐶𝐻4 = 1L; 10 kPa


𝐻2 = 3L; 20kPa

𝑃×𝑉 𝑃×𝑉 3
𝐶𝐻4 = 𝑇
= 𝑇
= 10 × 10 × 1 = 𝑃 × 4
3
10 × 10
𝑃 = 4
3
𝑃 = 2, 5 × 10 𝑃𝑎

𝑃×𝑉 𝑃×𝑉 3
𝐻2 = 𝑇
= 𝑇
= 20 × 10 × 3 = 𝑃 × 4
3
60 × 10
𝑃 = 4
3
𝑃 = 15 × 10 𝑃𝑎

3 3
𝑃𝑡 = 2, 5 × 10 + 15 × 10 = 17. 5 × 10 𝑃𝑎

(b) Qual é a fração molar de cada componente na mistura?

𝑃𝐶𝐻4 2,5 × 10
3
𝑋𝐶𝐻4 = 𝑃𝑡
= 3 = 0, 143
17,5 × 10

𝑃𝐻2 15 × 10
3
𝑋𝐻2 = 𝑃𝑡
= 3 = 0, 857
17,5 × 10

(1.27) Um estudante decompõe KClO3 e obtém 36,5 cm³ de O2 sobre a água a 23º C. O
barômetro do laboratório fornece a leitura de 751 torr. A pressão do vapor d'água, a 23° C, e
21,1 torr. Determine o volume que o oxigênio seco ocuparia a 0°C e 1,000 atm.

𝑃𝑂 = 𝑃𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 − 𝑃𝐻 𝑂 = 751 − 21, 1 = 729, 9


2 2

𝑉1 𝑉2
𝑇1
= 𝑇2
𝑉1.𝑇2 𝑃2 36,5×273,15 760 3
𝑉2 = 𝑇1
× 𝑃1
= 296,5
× 729,9
= 35, 05 𝑐𝑚
(1.28) Dois bulbos evacuados de volumes iguais estão conectados por um tubo de volume
desprezível. Um bulbo é colocado em um banho de temperatura constante a 200 K e o
outro em um banho a 300 K. A seguir, 1,00 mol de um gás ideal é injetado no sistema.
Determine o número final de mols de gás em cada bulbo.
𝑃. 𝑉 = 𝑛𝑅𝑇
𝑃𝑉
𝑛= 𝑅𝑇
𝑃𝑉
𝑛1 = 𝑅𝑇1
𝑉
𝑃 2 𝑃𝑉 𝑃𝑉
𝑛1 = 𝑅.200
= 𝑅.400
= 3325,6
𝑃𝑉 = 𝑛1. 3325, 6 → primeiro recipiente
Segundo recipiente
𝑃𝑉
2
= 𝑛2𝑅𝑇2
𝑃𝑉
2
= 𝑛2. 8, 314. 300
Substituindo PV, e considerando que 1 = 𝑛1 + 𝑛2 temos:
𝑛1. 3325, 6 = (1 − 𝑛1). 4988, 4
3325,6.𝑛1=4988,4-4988,4.𝑛1
8314. 𝑛1 = 4988, 4
𝑛1 = 0, 6 𝑚𝑜𝑙
𝑛2 = 1 − 𝑛1 = 1 − 0, 6 = 0, 4 𝑚𝑜𝑙

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