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CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

FÍSICA DAS RADIAÇÕES

PROF. ROMUALDO DA SILVA PEREIRA


TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA
O que vamos aprender em física das radiações
Átomo e suas propriedades;

Elementos químicos importantes para a radiologia;

Descoberta dos raios-x;

Descoberta da radioatividade;

Radiação: tipos e características;

Blindagem;

Produção de raios-x

Processo de geração de raios-x e seus efeitos


Qual a importância do conhecimento
sobre física das radiações
MATEMÁTICA BÁSICA

Razão e Proporção

• Na matemática, a razão estabelece uma comparação entre duas


grandezas, sendo o coeficiente entre dois números;

• Já a proporção é determinada pela igualdade entre duas razões, ou


ainda, quando duas razões possuem o mesmo resultado.
LEMBRETE:

• Note que a razão está relacionada com a operação da divisão;


• Vale lembrar que duas grandezas são proporcionais quando
formam uma proporção;
• Utilizamos cotidianamente os conceitos de razão e proporção;
• Ex.: Para preparar uma receita utilizamos certas medidas
proporcionais entre os ingredientes;

Atenção!

• Para você encontrar a razão entre duas grandezas, as unidades


de medidas terão de ser as mesmas.
Exemplos:
A partir das grandezas A e B temos:

Razão: ou A : B, onde b≠0

Proporção: , onde todos os coeficientes são ≠0

Exemplo 1
Qual a razão entre 40 e 20?

Lembre que numa fração, o numerador é o número acima e o denominador, o de baixo.

Se o denominador for igual a 100, temos uma razão do tipo porcentagem,


também chamada de razão centesimal.
Exemplo 2

Qual o valor de x na proporção ?

X=3.12
X=36

Nos problemas onde a resolução é feita através da regra de três,


utilizamos o cálculo da proporção para encontrar o valor procurado.
Propriedades da Proporção

1. O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, por exemplo:

logo: A.D = B.C

Essa propriedade é denominada de multiplicação cruzada

2 . É possível trocar os extremos e os meios de lugar, por exemplo:

é equivalente logo: D.A = C.B


Exercícios

• 1. Calcule a razão entre os números:


a) 120:20
b) 345:15
c) 121:11
d) 2040:40

• 2. Qual das proporções abaixo são iguais à razão entre 4 e 6?


a) 2 e 3
b) 2 e 4
c) 4 e 12
d) 4 e 8
Potenciação
Seja a multiplicação 2 . 2 . 2 . 2, onde todos os fatores são
iguais. Podemos indicar este produto de modo abreviado:
2 . 2 . 2 . 2 = 24 = 16

Denominamos: Exemplos: 54 = 5 . 5 . 5 . 5 = 625


43 = 4 . 4 . 4 = 64

Base: o número que se repete.


Expoente: o número de fatores iguais.
Potência: o resultado da operação.
A operação efetuada é denominada potenciação.
Leitura

3² (lê-se “três elevado ao quadrado ou o quadrado de três”)


2³ (lê-se “dois elevado ao cubo ou o cubo de dois”)

Observação:

Um número natural é um quadrado perfeito quando é o produto de dois


fatores iguais. Por exemplo, os números 4, 36 e 100 são quadrados
perfeitos, pois 2² = 4, 6² = 36 e 10² = 100.
Propriedades da Potência
• Todo número natural elevado ao expoente 1 é igual a ele mesmo
A¹ = A, 7¹ = 7, 25¹ = 25
• Todo número natural não-nulo elevado ao expoente zero é igual a 1

• Toda potência da base 1 é igual a 1


1² = 1.1 = 1, 1³ = 1.1.1 =1
• Toda potência de base 10 é igual ao numeral formado pelo
algarismo 1 seguidos dos zeros que forem as unidades do expoente
10² = 10.10 = 100, 10³ = 10.10.10 = 1000
• O expoente negativo significa que ocorre a troca de lugar entre o
numerador o denominador
• Se tivermos uma potência negativa no denominador, este se
transforma em numerador ao trocar o sinal da potência

Produto de potências de mesma base

Considere o produto Observe que:

Então: Para multiplicar potências de mesma base, devemos


conservar base e somar os expoentes.
Divisão de potências de mesma base

• Considere o quociente Observe que:

Para dividir potências de mesma base, não-nula, devemos 


conservar a base e subtrair os expoentes.
Radiciação
• Já sabemos que 6² = 36. Aprenderemos agora a operação que nos
permite determinar qual o número que elevado ao quadrado
equivale a 36.
pois 6 elevado ao quadrado é 36

Essa operação é a inversa da potenciação e denomina-se radiciação


pois 2³ = 8
(lê-se “raiz quadrada de 81”)

(lê-se “raiz cúbica de 64”)

(lê-se “raiz quarta de 16”)


Equação de 1° grau
• Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma
relação de igualdade. A palavra equação tem o prefixo equa, que
em latim quer dizer "igual". Exemplos:

ax+b = 0
ax = -b
x = -b
a

2x + 1 = 0. O expoente da incógnita x é igual a 1. Dessa forma, essa


equação é classificada como do 1º grau.
Exemplos
Equação de 2° grau

2x² + 2x + 6 = 0. Há duas incógnitas x nessa equação, e uma


delas possui expoente 2. Essa equação é classificada como
do 2º grau.

Cada modelo de equação possui uma forma de resolução.


Trabalharemos a forma de resolução de uma equação do 2º
grau por meio do método de "Bhaskara". Determinar a
solução de uma equação é o mesmo que descobrir suas raízes,
isto é, o valor ou os valores que satisfazem a equação. As
raízes da equação do 2º grau x² – 10x + 24 = 0, por exemplo,
são x = 4 ou x = 6, pois:
Método de Bhaskara

Vamos determinar pelo método resolutivo de Bhaskara os valores


da seguinte equação do 2º grau: x² – 2x – 3 = 0.

Uma equação do 2º grau possui a seguinte lei de formação: ax² + bx


+ c = 0, em que a, b e c são os coeficientes. Portanto, os
coeficientes da equação x² – 2x – 3 = 0 são a = 1, b = –2 e c = –3.
• 1º passo: determinar o valor do discriminante ou delta (∆)
• ∆ = b² – 4 * a * c
∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3)
∆ = 4 + 12
∆ = 16

• 2º passo:
x = – b ± √∆
      2∙a Valor de ∆ = (+), 2 raízes X’ e X”
x = –(– 2) ± √16
       2∙1
x = 2 ± 4
     2
x' = 2 + 4 = 6 = 3 raízes da equação
   2   2
x'' = 2 – 4 = – 2 = – 1
2        2
Exemplo II: Determinar a solução da seguinte equação do 2º
grau: x² + 8x + 16 = 0. a=1, b=8, c= 16

∆ = b² – 4 * a * c
∆ = 8² – 4 * 1 * 16
∆ = 64 – 64
∆=0

x = – b ± √∆
     2∙a Valor de ∆ = ( 0 ), 1 raiz X’=X”
x = – 8 ± √0
     2∙1
x' = x'' = –8 = – 4
    2
• Exemplo III: Calcule o conjunto solução da equação 10x² + 6x + 10 =
0, considerada de 2º grau.

∆ = b² – 4 * a * c
∆ = 6² – 4 * 10 * 10
∆ = 36 – 400
∆ = –364

Valor de ∆ = ( - ), não possui raiz


Sistema Internacional de Unidade - SI
• O Sistema Internacional de Unidades é utilizado para a
padronização das unidades de medida, adotando-se uma
unidade para cada grandeza física;
• Em Física, chamamos de grandeza aquilo que pode ser
medido, como velocidade, tempo, massa e força.
Convenções no SI
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm dam m dm cm mm

1000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos


fazer uma multiplicação por 10.
Ex : 1 m = 10 dm

Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior,


devemos fazer uma divisão por 10.
Ex : 1 m = 0,1 dam

Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar


sucessivas vezes uma das regras anteriores.
Ex : 1 m = 100 cm
1 m = 0,001 km
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro  
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado

km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2

1×106 m2 1×104 m2 1×102 m2 1 m2 1×10-2 m2 1×10-4 m2 1×10-6 m2

Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos


fazer uma multiplicação por 100.
Ex : 1 m2 = 100 dm2

Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior, devemos


fazer uma divisão por 100.
Ex : 1 m2 = 0,01 dam2

Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar sucessivas
vezes uma das regras anteriores.
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
1×109 m3 1×106 m3 1×103 m3 1 m3 1×10-3 m3 1×10-6 m3 1×10-9 m3

Para passar de uma unidade para outra imediatamente inferior devemos


fazer uma multiplicação por 1000.
Ex : 1 m3 = 1000 dm3

Para passar de uma unidade para outra imediatamente superior,


devemos fazer uma divisão por 1000.
Ex : 1 m3 = 0,001 dam3

Para passar de uma unidade para outra qualquer, basta aplicar


sucessivas vezes uma das regras anteriores.
Fundamentos Básicos de Física
 Partículas fundamentais
• Nossa compreensão de átomo hoje baseia-se no que Bohr
apresentou a quase um século. No modelo de Bohr o átomo pode
ser visto como um sistema solar cujo o sol é o núcleo e cujos os
planetas são os elétrons. O elétron, o próton e o nêutron
representam as partículas fundamentais deste modelo.

• Os elétrons são partículas muito pequenas com uma unidade de


carga elétrica negativa. Sua massa é de apenas 9,1x10-31 kg.

• As partículas atômicas tem sua massa normalmente expressa em


unidades de massa atômica (u). Uma unidade de massa atômica é
igual a 1/12 da massa de um átomo de 12C. A massa do elétron é
0,000549 u. 36
 Estrutura nuclear
O n ú cleo cont é m part
ículas
chamadas n ú cleons, dos quais h á
dois tipos: prótons e nêutrons.
A massa de um próton é 1,673x10-27
kg e o a do nêutron 1,675x10-27 kg.
O número de massa atômica de cada
um deles é 1 u.
O pr ó ton tem carga
el étrica positiva de uma
unidade.
O n ê utron n ã o tem carga. Ele
(Fonte: Bushong, 2010)
é eletricamente neutro.

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Estrutura eletrônica
• Os elétrons se distribuem em camadas ou orbitais de tal
modo que dois elétrons não ocupem “o mesmo lugar” ao mesmo
• tempo;
Quanto mais elétrons o elemento químico, mais
camadas
possuir ele deve ter ou mais complexa ser á a maneira como
eles se acomodarão;
• Cada orbital pode ser representado por um elétron se
segundo uma trajet ó ria circular (ou el í ptica) ou por
movendo
uma nuvem envolvendo o núcleo.

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Estrutura eletrônica
• O orbital é definido como uma região em torno do núcleo onde
os el é trons tem grande probabilidade de estar localizados
(teoria quântica do átomo);
• Cada camada acomoda um número definido de elétrons e quando
preenchida denomina-se camada fechada;
• O n° de elétrons nestas camadas é denominado de n° mágico e,
quando excedido, os novos el é trons devem ocupar novos
orbitais. Os n° mágicos são: 2, 8, 18, 32, 32, 18 até 8;
• Segundo a teoria qu â da mat é os el é trons
distribuem ao redorntica
do n ú cleo em
ria n í se sube n í veis
energia possuindo
veisum conjunto de n° que os identificam:
de n°
quântico principal (n), n° quântico orbital (I), n° quântico
magnético (mI), n° quântico de spin (mS).

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Nomenclatura atômica
• As propriedades qu í micas de um elemento s ã o
pelo n° e arranjo dos elétrons;
determinadas
• No átomo neutro o n° de elétrons é igual ao n° de prótons.
O n° de prótons é chamado de n° atômico e simbolizado por
Z.
• O n° de prótons adicionado ao n° de nêutrons é chamado de
• n° de massa atômica, simbolizado por A.
O n° de massa atômica de um átomo é um número inteiro, que
equivale ao n° de núcleons no átomo. A massa atômica de
á tomo é determinada por medi ç ã o e raramente é um n
um
inteiro.
úmero
A 238
• Símbolo químico: Y U
Z 92

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Modelos Atômicos

• MODELO ATÔMICO DE DALTON

• MODELO DE THOMSON

• MODELO DE RUTHERFORD

• MODELO DE BOHR

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1
MODELO ATÔMICO DE DALTON
 Baseado nas leis ponderais de Lavoisier e Proust, o cientista John
Dalton, por volta do ano de 1808, elaborou sua teoria sobre a
matéria, conhecida como teoria atômica de Dalton. As principais
conclusões do modelo atômico de Dalton foram:
➢ A matéria é formada por partículas
extremamente pequenas chamadas átomos;
➢ Os átomos são esferas maciças e
indivisíveis;
➢ Os átomos com as mesmas propriedades,
constituem um elemento químico;
➢ Elementos diferentes são constituídos por
átomos com propriedades diferentes;
➢ As reações químicas são rearranjos, união
e separação, de átomos.
MODELO DE THOMSON
• Baseado em experiências com cargas elétricas, o cientista inglês
Joseph John Thomson, no final do século XIX, concluiu que o átomo
não era uma esfera indivisível, como sugeriu Dalton.
• A experiência que levou a elaboração desse modelo, consistiu na
emissão de raios catódicos, onde as partículas negativas eram atraídas
pelo polo positivo de um campo elétrico externo.
• Essas partículas negativas foram chamadas de elétrons, e para
explicar a neutralidade da matéria, Thomson propôs que o átomo
fosse uma esfera de carga elétrica positiva, onde os elétrons estariam
uniformemente distribuídos, configurando um equilíbrio elétrico.
MODELO DE RUTHERFORD
• No início do século XX, o cientista Ernest Rutherford,
utilizando a radioatividade, descobriu que o átomo não era
uma esfera maciça, como sugeria a teoria atômica de Dalton.
Surgia assim um novo modelo atômico. 
• O modelo atômico de Rutherford concluiu que o átomo era
composto por um pequeno núcleo com carga positiva
neutralizada por uma região negativa, denominada
eletrosfera, onde os elétrons giravam ao redor do núcleo.
MODELO DE BOHR
• O cientista dinamarquês Niels Bohr aperfeiçoou o modelo proposto
por Rutherford, formulando sua teoria sobre distribuição e movimento
dos elétrons. Baseado na teoria quântica proposta por Plank, Bohr
elaborou os seguintes postulados:

I- Os elétrons descrevem ao redor do núcleo órbitas circulares,


chamadas de camadas eletrônicas, com energia constante e determinada.
Cada órbita permitida para os elétrons possui energia diferente.

II- Os elétrons ao se movimentarem numa camada não absorvem nem


emitem energia espontaneamente.
III- Ao receber energia, o elétron pode saltar para outra órbita, mais
energética. Dessa forma, o átomo fica instável, pois o elétron tende a
voltar à sua orbita original. Quando o átomo volta à sua órbita original,
ele devolve a energia que foi recebida em forma de luz ou calor.
• Ao longo dos anos, foram realizados muitos estudos em relação
à estrutura do átomo levando a criação de outros modelos,
porém o modelo Rutherford-Bohr ainda é o mais difundido no
ensino médio.
Materiais Relevantes Para a Radiologia
Energia de ligação
Nº de massa Nº de isótopos de
Material Símbolo Nº atômico (Z) eletrônica da
atômica ocorrência natural
camada K (keV)

Hidrogênio H 1 1 2 0,02
Carbono C 6 12 3 0,28
Alumínio Al 13 27 1 1,56
Cálcio Ca 20 40 6 4,1
Molibdênio Mo 42 98 7 20
Ródio Rh 45 103 5 23,2
Iodo I 53 127 1 33
Bário Ba 56 137 7 37
Tungstênio W 74 184 5 69,5
Chumbo Pb 82 208 4 88
Urânio U 92 238 3 116

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Descoberta dos Raios – x

• Os raios X foram descobertos pelo físico


alemão Wilhelm Konrad Röentgen (1845-1923), no
dia 8 de novembro 1895, quando trabalhava com raios
catódicos, anteriormente descobertos por Crookes;
• Em um dado momento, Röentgen percebeu que uma
folha de papel tratada com platinocianeto de bário
emitia luz – e até mesmo o lado que não estava
revestido com o platinocianeto também brilhava;
• Esse fato ocorreu mesmo com a ampola de Crookes
estando coberta por uma cartolina negra.

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• Ao investigar mais a fundo, para entender a origem dessa
luminosidade, Röentgen colocou vários objetos entre a ampola
e a tela e observou que todos pareciam ficar transparentes – e
qual não foi sua surpresa quando viu os próprios ossos da mão
na tela;

• Em 28 de dezembro de 1895, ele entregou um relatório para a


Sociedade Físico- Médica de Würzburg, Alemanha,
descrevendo suas descobertas e indicando que os raios X
surgiam na região da ampola de descarga onde os raios
catódicos colidem com a parede de vidro;

• Visto que considerava esses raios ainda muito enigmáticos, ele


denominou-os de Raios X.
Descoberta da Radioatividade
• Os fenômenos radioativos começaram a ser
descobertos em 1896 pelo cientista francês
Antoine Henri Becquerel (1852-1908).

• A descoberta de Röntgen levou Becquerel,


no início do ano de 1896, a testar a hipótese
de que as substâncias fosforescentes
(substâncias que emitem luz visível depois
de absorver energia de outra fonte), mas
que, ao contrário das substâncias
fluorescentes, continuam emitindo luz por
algum tempo, mesmo depois que a fonte de
energia é desligada. e também emitiriam
raios X;
1 – Cite como ocorreu a descoberta do fenômeno da radioatividade;
2 - Qual foi a importante influencia do casal Curie na radioatividade;
3- Explique como ocorreu o experimento realizado por Rutherford, e o
que ele descobriu;
4 - O que são elementos considerados isótopos?
5- Sabendo que raios-x e raios Gama ambos são ondas eletromagnéticas,
cite duas características distintas entre si?
6 - Qual elemento químico é utilizado amplamente como barreira contra
a radiação ionizante a exemplo dos raios-x? Depois comente que
característica ele possui para ser utilizado para esse fim?
7 – Explique com suas palavras como ocorre a liberação de energia em
forma de radiação dos núcleos dos átomos
8 - Fale detalhadamente sobre os 3 tipos de radiações nucleares de
emissão natural
• Ele fez isso deixando ao sol amostras de um minério de urânio, o
sulfato duplo de potássio e a uranila di-hidratada. Em seguida, ele
colocou essas amostras em contato com um filme fotográfico
envolvido por um invólucro preto para ver se elas impressionavam o
filme e, assim, emitiam raios X;

• No entanto, começou um tempo de chuva em Paris e Becquerel teve


que guardar as suas amostras em uma gaveta escura com alguns
filmes virgens protegidos com um papel preto. Novamente, um fato
acidental aliado à perspicácia resultou em uma descoberta
excepcional;

• Becquerel também descobriu que essa radiação que o urânio emitia


também ionizava gases, transformando-os em condutores.
Pierre Curie e Marie Curie
• Entrou então em cena o casal Pierre Curie
(1859-1906) e Marie Curie (1867-1934).
Juntamente a eles, Becquerel descobriu que
a propriedade que ele viu era pertencente
ao urânio, pois todos os minérios de urânio
emitiam os raios que impressionavam o
filme. Marie Curie batizou essa propriedade
de o urânio emitir raios de radioatividade ;

• Em abril de 1898, Marie Curie constatou


que havia algum componente mais ativo
que o urânio em seus minerais naturais.
• Trabalhando por 3 anos com o elemento Uranita (UO2), em 1902,
isolaram átomos de dois elementos químicos radioativos que não
eram conhecidos na época.
• O primeiro, eles chamaram de rádio, pois ele era 2 milhões de
vezes mais radioativo que o urânio; o segundo, eles chamaram
de polônio, em homenagem à Polônia, terra natal de Madame Curie.

Anos mais tarde, o físico


neozelandês Ernest Rutherford
realizou um experimento, que
identificou a natureza da
radioatividade, mostrando que
ela se originava do núcleo.
Radiação
• Radiação é a propagação de energia na forma de ondas
eletromagnéticas ou de partículas;

• Partículas é uma forma de energia constituída por massa e


carga elétrica positiva ou negativa (alfa, beta, nêutrons)

• A onda eletromagnética é uma forma de energia, constituída


por campos elétricos e campos magnéticos variáveis e
oscilando em planos perpendiculares entre si, capazes de
propagar-se no espaço. No vácuo, sua velocidade de
propagação é de 300.000 km/s. (gama, raio x)
Tipos de Radiação
Alfa – Beta - Gama
• O físico neozelandês Ernest Rutherford, observou três emissões
radioativas diferentes. Ele denominou de alfa (α) as emissões que
eram positivas, pois se desviaram no sentido da placa negativa. As
emissões negativas foram chamadas de beta (β), pois se desviaram no
sentido da placa positiva. Além disso, o desvio da radiação beta era
maior que o da radiação alfa. Enquanto isso, a terceira radiação,
denominada de gama (γ), não sofreu desvio nenhum.

vejamos a constituição de
cada uma dessas emissões
radioativas naturais e, dessa
forma, entenderemos porque
Rutherford observou esse
comportamento.
Alfa
• Essa radiação é constituída de dois prótons e dois nêutrons,
exatamente como o núcleo de um átomo de hélio. Visto que cada
próton possui carga elétrica +1 e cada nêutron não possui carga, mas
ambos possuem massa de 1 u, uma partícula alfa possui carga +2 e
massa 4 u;

• É por isso que essa emissão sofreu desvio no sentido da placa


negativa, isto é, porque ela é carregada positivamente e possui
massa.
• A simbologia usada para qualquer átomo ou partícula subatômica é:
Desse modo, as partículas alfa podem ser representadas da seguinte forma:

Os elementos radioativos possuem um núcleo instável, assim, quando eles emitem uma
partícula alfa, eles se transmutam em outro elemento com massa menor 4 unidades e
número atômico menor 2 unidades. Veja um exemplo abaixo:
Beta

Essa radiação é constituída


de partículas leves com carga
elétrica negativa, semelhante
a elétrons (carga igual a -1).

• Os núcleos instáveis tendem a se rearranjar para adquirir


estabilidade, dessa forma, um ou mais de seus nêutrons sofrem uma
transformação em 1 próton, 1 neutrino e 1 elétron. O próton
permanece no núcleo, o neutrino e o elétron (partícula beta) são
emitidos pelo núcleo.
• Assim, quando um elemento radioativo emite uma partícula
beta, ele se transforma em um isóbaro, isto é, elemento com
mesmo número de massa (pois ele perdeu um nêutron, mas
ganhou um próton) e com número atômico (número de
prótons) maior 1 unidade.
Gama
• Ao contrário da Alfa e Beta, a radiação Gama não se trata de uma
partícula, mas sim de uma radiação eletromagnética semelhante aos
raios X;

• Visto que se trata de uma onda eletromagnética, e não de uma


partícula, a radiação gama não possui carga nem massa e, por isso,
não sofreu desvio no experimento de Rutherford. Sua representação
é dada simplesmente por: γ.
Poder de Penetração

• Dentre essas três emissões radioativas naturais, a radiação gama é a


mais perigosa. Como não é uma partícula, ela não sofre interferência
dos elétrons e prótons dos átomos do material e, por isso, tem um
alto poder de penetração;

• O poder de penetração das partículas α é pequeno, não atravessando


sequer uma folha de papel, e, no corpo humano, elas são detidas pela
camada de células mortas da pele;

• As partículas β têm um médio poder de penetração, atravessando


uma folha, mas sendo detidas por 1 cm de uma chapa de alumínio.
No ser humano, ela penetra até 2 cm e pode causar danos sérios;

• Já as ondas gama atravessam 15 cm de aço e são detidas por placas


de chumbo de 5 cm ou mais, associado ao concreto. Podem
atravessar totalmente o corpo humano, causando danos irreparáveis.
Radiação Eletromagnética
Conceitos de Ondas
• Ondas – é uma perturbação que se propaga através de um
meio. Toda onda transmite energia sem transportar matéria;
• Quanto a natureza podem ser:
 Mecânicas necessitam de um meio material para se
propagar (ex. som);
 Eletromagnéticas não necessitam de um meio
material para se propagar (ex. luz, raios X e raios
gama);

• Fóton – é a menor quantidade de qualquer tipo de energia


eletromagnética;
• As propriedades de energia eletromagnética incluem
frequência, comprimento de onda, amplitude e velocidade.
Radiação Eletromagnética
• Ondas de rádio, tv, micro-ondas, infravermelho, laser, raios-X,
raios γ, ultravioleta e luz visível são consideradas radiações
eletromagnética. No entanto, o que é radiação eletromagnética?

• Radiação eletromagnética é a definição dada à ondas que se


propagam no vácuo ou no ar com velocidade de 300.000 km/s, que
também é a velocidade com a qual a luz se propaga (a luz também é
uma radiação eletromagnética). Uma outra característica das ondas
eletromagnéticas é a capacidade de transportar energia e
informações.

• Existem vários tipos de radiação eletromagnética, com semelhanças


entre si e também características diferentes.
• O que diferencia uma radiação eletromagnética de outra radiação
eletromagnética é o seu comprimento de onda. Mas o que é
comprimento de onda?

• Comprimento de onda (λ) é a distância entre dois pontos máximos


de uma onda, observe:
• Comprimento de onda (λ) de uma onda eletromagnética (radiação
eletromagnética) é o que irá diferenciá-las;
• Existem ondas eletromagnéticas com grandes comprimentos de
onda, tais como as ondas de rádio (AM e FM) e TV (UHF e VHF).
Por outro lado, existem radiações com comprimento de onda bem
pequeno, como é o caso da radiação-X e radiação γ.
• Fato do comprimento de onda ser grande ou pequeno influi
diretamente em sua frequência (ν), que é a variação da onda por
segundo, ou seja, é a rapidez com a qual a onda se propaga (é a
rapidez com que os comprimentos de onda se repetem);

• Quanto menor for o comprimento de onda (λ), maior será a


frequência (ν) e, quanto maior for o comprimento de onda (λ),
menor será a frequência (ν), já que a velocidade da radiação é a
mesma (300 000 km/s = c = velocidade da luz).

Grandezas Inversamente Proporcionais

Atenção !

Quanto maior for o comprimento de onda, menor será a frequência


Quanto menor for o comprimento de onda, maior será a frequência e
maior será o poder de penetração.
Blindagem Contra Radiação Ionizante
Produção de Raio X
Propriedade dos raios X:

• Não sofrem desvio em sua trajetória por ação de campos elétricos e nem
magnéticos;

• Atravessam corpos opacos;

• Perdem energia na proporção direta com o número atômico (Z) do elemento


com qual interagem;

• Causam fluorescência em certas substâncias químicas;

• Diminuem de intensidade na razão inversa do quadrado da distância por eles


percorridas (1/r²);

• São ionizantes.
• A radia ç ã o X é uma radiação produzida artificialmente
através da aceleração de cargas elétricas (elétrons) contra um
material metálico de alto número atômico (geralmente tungstênio),
resultando desse choque a emissão de radiação eletromagnética,
caracterizada por uma frequência muito alta, comprimento de onda
pequeno e alto poder de penetração;

• Ao contrário do que a maioria das pessoas leigas pensam, não há


material radioativo em um equipamento emissor de raios X.

Ampola
produtora de
raio x
• Os elétrons projetados no material alvo do tubo de raios X
( + ânodo) interagem com a coroa eletrônica ou com o campo
nuclear, resultando na conversão de energia cinética dos elétrons em
energia térmica (calor) 99% e em radiação eletromagnética ionizante
ou raios X 1%.
Tipos de Ampolas de Raio x

Catodo

Anod Anodo fixo


o

Anodo giratório

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Processos de Geração dos Raios x
• A radiação de frenagem ou bremsstrahlung ocorre quando os
elétrons acelerados do cátodo ao se chocarem com os átomos do
ânodo são atraídos pelo núcleo, perdem energia cinética através
da desaceleração, mudam sua trajetória e emitem energia em
forma de fótons de raio x.
• Os raios X característicos são produzidos quando os elétrons
acelerados possuem energia suficiente para expulsar (arrancar)
elétrons das camadas mais internas do átomo do alvo, tornado esse
átomo instável, fazendo com que elétrons de camadas mais
externas se desloquem para o lugar do elétron expulso. Nesse
processo de deslocamento é liberado fótons de energia em forma
de raio x.
Efeito Termiônico (efeito de Edison)
Efeito Anódico
• É um processo que está envolvido na produção dos raios-x nos
aparelhos utilizados em radiografia. Efeito Anódico é o efeito
causado pela ligeira diferença da radiação produzida e que atinja a
película do lado do cátodo com mais intensidade;
• Provoca uma variação espacial na intensidade do feixe de luz que
resulta na variação da densidade óptica da imagem que será
formada no filme radiográfico.
Interação da Radiação com a Matéria

• Efeito Compton;

• Efeito Fotoelétrico;
Efeito Compton ou de Espalhamento
• Interação de um fóton com um elétron;
• Ocorre a ejeção de um elétron, perda de energia do fóton incidente,
e criação de fótons espalhados de intensidade energética menor.
Efeito Fotoelétrico
• A emissão de elétrons de uma superfície em razão da
interação de uma onda eletromagnética com a mesma é
chamada efeito fotoelétrico.
Decaimento alfa (Primeira lei de Soddy)

Quando o núcleo de um átomo instável elimina uma


radiação alfa, forma-se um novo núcleo (um novo átomo)

cujo número atômico é duas unidades menor que o átomo


de origem e o número de massa é quatro unidades menor
que o átomo de origem, como podemos observar no
exemplo:
Desintegração radioativa

Tipos de desintegração radioativa:


• Desintegração Alfa

• Desintegração Beta

• Desintegração Gama
O núcleo do Urânio (cujo número atômico é 92 e o número de
massa é 238), ao eliminar uma radiação alfa, forma o átomo
de Tório (cujo número atômico é 90 e o número de massa é
234).
Decaimento beta (Segunda lei de Soddy

Quando o núcleo de um átomo instável elimina uma


radiação beta, forma-se um novo núcleo (um novo
átomo)

cujo número atômico é uma unidade maior que o


átomo de origem e o número de massa é o mesmo
que o do átomo de origem
O núcleo do Césio (cujo número atômico é 55 e o número de
massa é 137), ao eliminar uma radiação beta, forma o átomo
de Bário (cujo número atômico é 56 e o número de massa é
137)
Tempo de meia vida

Relação entre meia-vida e desintegração radioativa Denomina-se


de tempo de meia-vida;

Significa o tempo que um determinado material radioativo leva


para perder metade do seu poder radioativo, o que ocorre por
meio de sucessivas desintegrações
O radioisótopo césio-137, por exemplo, apresenta uma meia-vida
de 30 anos;

Ou seja, após 30 anos ele terá metade da sua capacidade


radioativa:

100% de radiação → 50% de radiação → 25% de radiação → ...


Como a radiação alfa é composta por uma massa igual a 4, quando
um material decai, eliminando alfa, sua massa diminui quatro
unidades.

Durante a meia-vida de um radioisótopo, sua massa diminui


constantemente.

Assim, durante a meia-vida do césio, por exemplo, além da


radiação, a massa também é reduzida pela metade.
80 gramas → 40 gramas → 20 gramas →
Campo Elétrico
• Campo elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o
módulo da força elétrica exercida sobre cada unidade de carga
elétrica colocada em uma região do espaço sobre a influência de
uma carga geradora de campo elétrico.
Campo Magnético
• Está relacionado ao campo elétrico;
• O campo magnético pode ser definido tomando como base os
campos elétricos e gravitacionais, que determinam as modificações
no espaço em razão da presença de cargas elétricas ou de massa.
Sendo assim, o campo magnético é a região do espaço na qual um
ímã manifesta sua ação.
Diferença de Potencial
• A diferença de potencial (d.d.p.), também chamada de tensão, é
definida como o trabalho necessário para que uma carga se desloque
de um ponto A para um ponto B, quando imersa em um campo
elétrico.
Tomografia Computadorizada
• A tomografia computadorizada é um método de diagnóstico que
utiliza imagens reconstruídas por meio de um computador, a partir
da emissão de vários feixes de raio X por um tubo, que gira em torno
do paciente de forma contínua;

• As imagens da tomografia computadorizada têm muito mais


detalhes do que a da radiografia tradicional e permitem
reconstruções em diferentes planos, além de aquisições milimétricas
de imagens do corpo humano;

• Trata-se de um exame não invasivo e indolor. Além disso, a análise


pode ser feita em qualquer parte do corpo como abdômen, tórax,
crânio e ossos.
 Indicações
• Diagnosticar distúrbios musculares e ósseos, como tumores ósseos e
fraturas Identificar a localização de um tumor, infecção ou coágulo
sanguíneo;

• Orientar procedimentos como cirurgia, biópsia e radioterapia;

• Detectar e monitorar doenças e condições como câncer, doenças


cardíacas, nódulos pulmonares e massas hepáticas;

• Monitorar a eficácia de certos tratamentos, como o tratamento do


câncer;

• Detectar ferimentos e hemorragias internas.


Ressonância Magnética
• A ressonância magnética mostra o interior do corpo humano
mapeando a posição de moléculas de água, que existem em diferentes
densidades em diferentes tipos de tecido. O aparelho cria um campo
magnético no organismo para que os núcleos dos átomos de
hidrogênio se alinhem e formem pequenos ímãs;

• Diferentemente das imagens de Raios-X, relacionadas com elétrons


orbitais, o sinal da RNM surge a partir do centro do átomo, ou
núcleo;

• O hidrogênio é o elemento químico mais abundante no corpo


humano, e também o mais importante para o exame de RM, pois em
seu núcleo possui apenas um próton, tornando mais fácil o
alinhamento desse núcleo quando submetido ao campo magnético e a
frequência do aparelho de ressonancia, para que desta forma seja
emitido o sinal elétrico da posição do átomo (principio de formação
de imagem de RM)
 Indicações
• Lesões de tecidos moles;

• Câncer;

• Neurologia Geral (estudo da substancia cinza clara e escura);

• Estudo funcional da célula.


Densitometria Óssea
• O aparelho de densitometria óssea possui uma fonte de raios X que
‘atravessa’ o paciente”, explica o médico. “Por meio das diferenças
de captação, a densidade mineral dos ossos é avaliada”;

• Resumidamente, quanto mais denso o osso for, menos radiação


chegará ao detector. Dessa forma, o aparelho entende que aquele
osso é maciço;

• O exame de densitometria óssea quantifica a densidade mineral dos


ossos e a partir dele é possível verificar a perda de massa óssea e
identificar indivíduos com maior risco de fraturas, ajudando a
investigar a osteoporose.
 Indicações
• Densidade mineral óssea;

• Avaliação da matriz óssea;

• Controle da osteopenia;

• Diagnóstico da osteoporose estabelecida;

• Análise da massa corporal.


Mamografia
• A mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas,
feita com um aparelho de raio X chamado mamógrafo;

• Pode identificar lesões benignas e cânceres, que geralmente se


apresentam como nódulos, ou calcificações;

• Este exame é usado para detecção precoce do câncer de


mama antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da
palpação;

• Existe 2 modalidades de mamógrafos: o convencional e o digital.


Indicações
• Lesões mamárias (benignas);

• Rastreamento do câncer;

• Diagnóstico tanto nas mulheres quanto nos homens.


Princípios Físicos da Tomografia
Computadorizada
Tomos
=
“fatia”
•TOMOGRAFIA

Grafia =
“escrever”
• A tomografia computadorizada é, de maneira bem simplista, uma
espécie de raio-x que enxerga em 360 graus. Por isso, o exame gera
imagens em fatias, que podem ser analisadas de qualquer ângulo;;

• De resultado rápido, está disponível na maioria dos hospitais, tanto


para emergências quanto para o diagnóstico de lesões ortopédicas e
na investigação de doenças, como câncer e AVC;

• Os aparelhos de tomografia computadorizada mais modernos


captam imagens detalhadas que reconstroem tridimensionalmente
partes do corpo e dão aos médicos uma visão fiel do esqueleto, dos
pulmões e das vias aéreas, além de outros órgãos internos.
• Deita-se na mesa do aparelho (chamado de tomógrafo), em
posição que varia conforme a parte do corpo a ser escaneada.
Por meio de ampola de raios-x e detectores, o equipamento
capta diversas imagens durante alguns minutos;

• Em alguns casos, é necessário administrar contraste iodado por


sondas ou pelas veias do paciente. A substância ajuda a definir
melhor vasos sanguíneos e lesões.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
– Imagem que representa uma secção do corpo;
– Processamento e reconstrução por computador
da informação recolhida após exposição a raios-x.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
• “As radiografias da cabeça mostrava apenas os
ossos do crânio, mas mantinha o cérebro de
uma área cinzenta, coberta por nevoeiro.”
• De repente, a névoa se dissipou.
Escanograma
Evolução de imagens
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

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