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1ª Ficha Formativa Revisões do 10º ano de FQA Unidade 3

Formulário e Constantes

Capacidade térmica mássica da água líquida …………………………………………… c = 4,18 x 103 J kg-1 °K-1

𝑃 𝐸
𝐸 = 𝑚 𝑐 ΔT Δ𝑈 = 𝑊 + 𝑄 𝐸𝑟 = 𝑃=
𝐴 ∆𝑡

I
II

(A) 𝑅 (B) 𝑅 2 (C) 𝐼 (D) 𝐼 2


III

IV
Resolução:
I

1.1. m = 350,0 g = 0,3500 kg ; i = 5,5 °C e f = 27,9 °C ; Ecedida = 3,85 x 104 J

 = 27,9 – 5,2 = 22,7 °C

Q = Enecessária = m c  = 0,3500 x 4,18 x 103 x 22,7 = 3,32 x 104 J

Como a energia necessária para fazer com que 350,0 g de água a 5,2 °C aqueça até aos 22,7 °C é menor do
que a energia cedida pela amostra de água à temperatura T, significa que foi cedida mais energia do que a
necessária para produzir o aquecimento referido. Desta forma conclui-se que houve transferência de energia
do sistema para o exterior.

1.2. R = 3,85  → 10 °C ; I = 9,0 x 10-4 A

 = 27,9 – 5,2 = 22,7 °C

3,85  −−−−−−−−−− 10 °C
R −−−−−−−−−− 22,7 °C R = 8,7395 = 8,74 

Pdis = R I2 → Pdis = R I2  Pdis = 8,74 x (9,0 x 10-4)2 = 7,08 x 10-6 W

Como a P dissipada  10-5 W, conclui-se que o aumento da potência dissipada foi desprezável.

2.1. Opção (B) A entalpia mássica de fusão do gelo é a energia necessária para fundir completamente uma
unidade de massa de gelo. Desta forma, devemos garantir que toda a energia fornecida ao gelo
fundente (em processo de fusão) é única e exclusivamente utilizada para o fundir e não para
aumentar a sua temperatura uma vez que durante o processo de fusão, a temperatura do gelo
mantém-se constante. Assim devemos garantir que todo a amostra de gelo se encontra a 0 °C,
colocando, previamente, pequenos pedaços de gelo (pedaços de gelo grandes podem ter
temperaturas inferiores a 0 °C no seu interior) em água a 0 °C.

2.2. Opção (A) Determinação da variação de entalpia de fusão de gelo fundente, previamente colocado em água
a 0 °C, numa mistura de gelo + água a temperatura mais elevada, num sistema isolado: U = 0

→ Quantidade de energia que a água quente (de massa m2) transfere ao gelo e à água fria:
𝑄á𝑔𝑢𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑚1 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇1 )

→ Quantidade de energia que o gelo (de massa mgelo) recebe, como calor, para se fundir
completamente: 𝑄𝑔𝑒𝑙𝑜 = 𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜 ∆𝐻𝑓

→ Quantidade de energia que a água “fria” (de massa m2), formada na fusão total do gelo, recebe da
água quente: 𝑄á𝑔𝑢𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑎 = 𝑚2 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇2 )

→ Como o sistema é isolado: ∆𝑈 = 0 ⇒ 𝑄á𝑔𝑢𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 + 𝑄𝑔𝑒𝑙𝑜 + 𝑄á𝑔𝑢𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑎 = 0 ↔

𝑚1 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇1 ) + 𝑚2 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇2 )


𝑚1 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇1 ) + 𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜 ∆𝐻𝑓 + 𝑚2 𝑐á𝑔𝑢𝑎 (𝑇𝑓 − 𝑇2 ) = 0 ↔ ∆𝐻𝑓 =
𝑚𝑔𝑒𝑙𝑜

II
1.1. Opção (D) Edissipada = Eabsorvida
𝑅 × ∆𝑡
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠 × ∆𝑡 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇 ↔ 𝑅 × 𝐼 2 × ∆𝑡 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇 ↔ ∆𝑇 = × 𝐼2
𝑚 ×𝑐
1.2. Edissipada = Eabsorvida
∆𝑡
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠 × ∆𝑡 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇 ↔ ∆𝑇 = × 𝑃𝑑𝑖𝑠𝑠
𝑚×𝑐
∆𝑡 180
Declive da reta: = = 0,478 = 0,48 s ℃ J −1
𝑚 × 𝑐 90 × 10−3 × 4,18 × 103

2. Er = 1000 W m-2 ; A = 1,63 m2 ; U = 28,5 V ; I = 7,6 A

𝑃 =𝑈×𝐼 ↔ 𝑃 = 28,5 × 7,6 = 216,6 = 217 W


𝑃
𝐸𝑟 = ↔ 𝑃 = 1000 × 1,63 = 1630 W
𝐴
217
𝜂% = × 100 = 13,3% = 13%
1630

III
1. Opção (C)
4.9 A
= 8,2 × 10−3 A m2 W −2
600 Wm−2 Como os quocientes são aproximadamente constantes,
𝐼 6,6 A
2. = = 8,3 × 10−3 A m2 W −2 podemos concluir que a corrente de curto-circuito é
𝐸𝑟 800 Wm−2
8,2 A −3 2 −2
diretamente proporcional à irradiância.
{1000 Wm−2 = 8,2 × 10 A m W

IV

𝐸
1. Opção (B) 𝑃 ∆𝑡 𝐸
𝐸𝑟 = ↔ 𝐸𝑟 = ↔ 𝐸𝑟 = ↔ 𝐸𝑟 = (kJ 𝑠 −1 𝑚−2 )
𝐴 𝐴 𝐴 ∆𝑡

2. T = 35 °C ; t = 8h = 28800 s ; A = 4,0 m2 ; Er = 5,1 x 102 W m-2

• Cálculo da potência média da radiação solar incidente no coletor


𝑃
𝐸𝑟 = ↔ 𝑃 = 5,1 × 102 × 4,0 = 2040 W = 2,04 × 103 W
𝐴
• Cálculo da energia da radiação solar que, em média, incide no coletor em 8,0 h diárias de exposição solar:
𝐸 = 𝑃 × ∆𝑡 ↔ 𝐸 = 2,04 × 103 × 28800 = 58752000 = 5,88 × 107 J

• Cálculo da energia que, em média, é absorvida pela água em 8,0 h diárias de exposição solar:
𝐸 = 𝑚 × 𝑐 × ∆𝑇 ↔ 𝐸 = 120 × 4,18 × 103 × 35 = 17556000 = 1,76 × 107 J

• Cálculo do rendimento médio do processo de aquecimento considerado:

1,76 × 107
𝜂% = × 100 = 29,93% = 30%
5,88 × 107

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