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PERFIL DE COMUNICAÇÃO DP
Dispositivos centrais (PLC) comunicam com os distribuídos (drives, sensores) por ligação série,
e podem ser controlados localmente e remotamente.
Os mestres:
Tempo de ciclo deve ser menor que o tempo de ciclo do programa do sistema central (10ms)
Acesso à rede: por passagem de token, procedimento mestre escravo, sistema multimestre, e
com dispositivos Mestres e Escravos (max 126 estações na rede)
Estados da operação:
Velocidade: requer 1ms a 12Mbits para enviar 512bits de dados E/S por 32 estações;
transmissão de dados num ciclo único de mensagem aumenta a velocidade; dados de
utilizador transmitidos com o serviço de camada 2 SRD (Send and Request Data with Reply);
Mestres DP classe 1 (DPM1) – controlador central, troca info cíclica com as estações
distribuídas (escravos) em ciclo de mensagem previamente definido; são PLCs e PCs; o
comportamento do sistema é definido primariamente por este mestre;
Mestres DP classe 2 (DPM2) – dispositivos de engenharia, configuração ou operação,
para instalação manutenção e diagnóstico; para configurar dispositivos ligados, avaliar
valores e parâmetros de medida e requerer o estado dos dispositivos.
Escravos – dispositivos periféricos (E/S, drivers, HMI, válvulas, transdutores),
colecionam dados de entrada e enviam dados às saídas dos periféricos, alguns
dispositivos fornecem só dados de E/S, e a quantidade de dados E/S dependem do tipo
de dispositivo (máximo 246 bytes de dados E/S)
Mestre DPM1 envia ciclicamente o seu estado a todos os escravos através de Multicast;
Modo SYNC – escravos ficam em estado sync quando recebem um comando sync do mestre:
As saídas de todos os escravos endereçados entram num estado de congelamento,
mantêm o seu estado atual
Nas transmissões posteriores de utilizador, dados de saída são armazenados nos
escravos, mantêm-se inalterados, só são enviados à respetivas saídas no próximo
comando sync.
Comando sync conclui-se com comando Unsync
Mecanismos de proteção – perfil DP tem funções para segurança e confiabilidade contra erros
de parametrização ou falhas de transmissão no equipamento.
Extensão de Funções DP
Endereçamento
Para enviar os dados o PROFIBUS assume que os escravos são como blocos físicos ou
podem ser estruturados em funções lógicas (módulos)
Este modelo também é usado pelas funções básicas DP para a transmissão cíclica de
dados, em que cada módulo possui um número constante de bytes de E/S
transmitidos num telegrama fixo de dados
Procedimento baseia-se em:
o Identificadores que caraterizam o tipo de módulo
o Todos os identificadores perfazem na totalidade a configuração de escravo
o Configuração conferida por mestre DPM1 no arranque do sistema
o Blocos podem ser endereçados pelo número do Slot e índice (max 244bytes)
Com a especificação do comprimento de dados de leitura e escrita é possível ler ou
escrever parte de um bloco de dados
o Se o acesso for com êxito, escravo responde leitura positiva
o Se acesso sem êxito, escravo responde com resposta negativa e problema
Funções de transmissão acíclica entre mestres DPM1 e escravos:
o MSAC1_Read – mestre lê o bloco de dados do escravo
o MSAC1_Write – mestre escreve um bloco de dados no escravo
o MSAC1_Alarm – transmite alarme do escravo para o mestre, há
reconhecimento do mestre, e só depois o escravo envia nova mensagem, logo
os alarmes não podem ser sobrepostos
o MSAC1_Alarm_Acknowledge – mestre acusa receção da mensagem
o MSAC1_Status – transmissão de mensagem de estado do escravo para o
mestre, receção não é confirmada e podem ser sobrepostas, com dados
transferidos através uma ligação MSAC1 estabelecida por mestres DPM1
Funções de transmissão acíclica entre mestres DPM2 e escravos:
o MSAC2_Initiate e MSAC2_Abort – estabelecimento e fim de ligação para
comunicação acíclica de dados
o MSAC2_Read – mestre lê do escravo um bloco de dados
Primeiro o mestre envia pedido MSAC2_Read ao escravo, com pedido
de dados endereçados através do nº da Slot e de Índice
Após receção escravo torna os dados disponíveis
Mestre envia regularmente telegramas para recolha de dados
O escravo responde a esses telegramas com um reconhecimento
breve sem dados até ter processado todos os dados
Depois o escravo responde ao pedido seguinte MSAC2_Read
o MSAC2_Write – mestre escreve no escravo um bloco de notas
o MSAC2_Data_Transport – mestre pode escrever aciclicamente dados nos
escravos e ler também dados no mesmo ciclo de serviço
o A comunicação é orientada e denominada por MSAC2
o MSAC2_Initiate – estabelece a ligação antes do inicio da comunicação
o MSAC2_Abort – mestre desliga a ligação
o Escravo pode manter várias ligações MSAC2, dependentemente dos recursos
disponíveis no escravo e do tipo de dispositivos
o DDLM_Initiate – intervalo de tempo de monitorização da transmissão dados
Se existir falha, a ligação é terminada em ambos os lados
A ligação pode depois ser estabelecida ou usada por outro dispositivo