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Resumos Redes – LEE

Capítulo 4_Perfis de Comunicação REDE PROFIBUS

PERFIL DE COMUNICAÇÃO DP

Troca eficiente de dados ao nível de campo;

Gestão simples, boas capacidades de diagnóstico e proteção contra interferências;

Dispositivos centrais (PLC) comunicam com os distribuídos (drives, sensores) por ligação série,
e podem ser controlados localmente e remotamente.

Troca de dados entre os dispositivos de campo principalmente cíclica

Os mestres:

 Lêem ciclicamente a info das entrados dos escravos


 Escrevem ciclicamente a info nas saídas dos escravos

Tempo de ciclo deve ser menor que o tempo de ciclo do programa do sistema central (10ms)

Transmissões acíclicas de dados, o perfil também tem funções de diagnóstico;

Permite utilização de sistemas:

 mono mestre – só um mestre como estação ativa da rede, escravos ligados a um


mestre através de transmissão no meio físico de modo descentralizado, com tempo de
ciclo mais reduzido
 multi mestre – várias estações ativas (mestres) na rede, os mestres representam
qualquer subsistema independente (consiste em 1 mestre DP classe 1, escravos
associados e mestres DP classe 2 em dispositivos de diagnóstico), as imagens E/S dos
escravos podem ser lidas em todos os mestres DP e apenas um mestre pode aceder às
entradas e escrever nas saídas de um escravo.
 flexibilidade na configuração

Comunicação de dados é vigiada por funções de monitorização em mestres e escravos;

Acesso à rede: por passagem de token, procedimento mestre escravo, sistema multimestre, e
com dispositivos Mestres e Escravos (max 126 estações na rede)

Comunicação: Ponto a Ponto (dados de aplicação), Multicast (comandos de controlo) ou cíclica


de dados de aplicação (mestres-escravos)

Estados da operação:

 Operate – Transmissão cíclica de dados E/S


 Clear – Entradas ligas e saídas em estado seguro
 Stop – Diagnóstico e parametrização (sem transmissão de dados)

Sincronização: comandos de controlo sincronizam E/S; modo de Sync com entradas


sincronizadas;

Funções de Proteção: Mensagens transmitidas a distância de segurança; controlo com Cão de


Guarda (WatchDog) de um escravo DP permite descobrir falhas no mestre; proteção no acesso
a entradas e saídas de escravos; monitorização da comunicação de dados de aplicação com
tempo ajustável no mestre

Outras funções: ativação dinâmica ou desativação individual de escravos; vefificação


configuração de escravos; funções de diagnóstico (3 níveis hierárquicos); possibilidade de
atribuição de endereços aos escravos via rede; máximo de 244bytes de dados E/S para cada
escravo.

Velocidade: requer 1ms a 12Mbits para enviar 512bits de dados E/S por 32 estações;
transmissão de dados num ciclo único de mensagem aumenta a velocidade; dados de
utilizador transmitidos com o serviço de camada 2 SRD (Send and Request Data with Reply);

Funções de diagnóstico: permite localização rápida de falhas; mensagens de diagnóstico


transmitidas pela rede e apanhadas pelos mestres; divididas em 3 grupos:

 Diagnóstico de Estações – estado geral de operação da estação


 Diagnóstico de Módulos – pendência de diagnósticos em gama de Entradas/Saidas
 Diagnóstico de Canais – causa de falha especifica de um bit entrada/saída individual

Especificação de configuração define: número de estações, atribuição de endereços às


entradas e saídas (E/S), consistência de dados de E/S, formato das mensagens de diagnóstico e
parâmetros de rede usados.

Sistema DP consiste em 2 tipos de Dispositivos:

 Mestres DP classe 1 (DPM1) – controlador central, troca info cíclica com as estações
distribuídas (escravos) em ciclo de mensagem previamente definido; são PLCs e PCs; o
comportamento do sistema é definido primariamente por este mestre;
 Mestres DP classe 2 (DPM2) – dispositivos de engenharia, configuração ou operação,
para instalação manutenção e diagnóstico; para configurar dispositivos ligados, avaliar
valores e parâmetros de medida e requerer o estado dos dispositivos.
 Escravos – dispositivos periféricos (E/S, drivers, HMI, válvulas, transdutores),
colecionam dados de entrada e enviam dados às saídas dos periféricos, alguns
dispositivos fornecem só dados de E/S, e a quantidade de dados E/S dependem do tipo
de dispositivo (máximo 246 bytes de dados E/S)

Comportamento do sistema – existem 3 tipos de estado:

 Operate – Os mestres PM1 encontram-se em fase de transferência de dados, as


entradas dos escravos são lidas e as saídas são escritas
 Clear – Os mestres DPM1 leem dados das entradas dos escravos e mantêm o estado
das suas saídas num estado seguro;
 Stop – Não há transmissão entre mestres DPM1 e escravos;

Mestre DPM1 envia ciclicamente o seu estado a todos os escravos através de Multicast;

Mestre DPM1 enviam comandos de controlo através de Multicast:

 Para um único escravo, um grupo de escravos ou todos os escravos


 Utilização do modo sync e congelamento (freeze) para sincronização dos escravos
controlada por acontecimentos.

Modo SYNC – escravos ficam em estado sync quando recebem um comando sync do mestre:
 As saídas de todos os escravos endereçados entram num estado de congelamento,
mantêm o seu estado atual
 Nas transmissões posteriores de utilizador, dados de saída são armazenados nos
escravos, mantêm-se inalterados, só são enviados à respetivas saídas no próximo
comando sync.
 Comando sync conclui-se com comando Unsync

Modo Congelamento – obriga os escravos endereçados a assumir modo de congelamento:

 Estados das entradas são congelados ao valor atual


 Só são atualizados quando o mestre enviar um próximo comando de congelamento
 Comando congelamento (freeze) conclui-se com o comando unfreeze.

A reação do sistema face a um erro na transferência de dados dos mestres DPM1 é


determinada pelo parâmetros Auto-Clear:

 Se Verdadeiro, Mestres DPM1 comutam para um estado seguro e depois “Clear”


 Se Falso, mestres DPM1 mantêm-se em funcionamento, mesmo que haja uma falha eo
utilizador especifique a reação do sistema pretendida.

Transmissão Cíclica de dados entre mestres DPM1 e Escravos:

 Executada automaticamente pelos mestres, ordem bem definida e periodicamente;


 Durante a configuração do sistema, o utilizador define quais os escravos atribuídos a
um mestre DPM1, e define os escravos que serão incluídos e excluídos da transmissão
 Transmissão dividida em 3 fases – parametrização e configuração e transferência de
dados. Nos primeiros dois verifica-se se a configuração programada corresponde à
configuração atual nos dispositivos (tipo de dispositivo, formato, comprimento da
informação e numero de E/S), fornecendo proteção contra erros de parametrização;
na transmissão de dos podem ser enviados aos escravos novos parâmetros e pedido
do utilizador.

Mecanismos de proteção – perfil DP tem funções para segurança e confiabilidade contra erros
de parametrização ou falhas de transmissão no equipamento.

 É implementado tempo de monitorização nos mestres DP e escravos, definido pela


configuração do sistema
 Mestres DPM1 monitorizam com temporizador Data_Control_Timer para cada escravo
 Tempo de monitorização para se não ocorrer uma transmissão de dados correta e o
utilizador é informado
 Se a ocorrência do erro foi detetada pela deteção automática Auto_clear = TRUE, os
mestres saem de operação, comutam para estado seguro todas as saídas dos escravos
e passam a estado de operação CLEAR
 O escravo usa o controlo whatchdog (cão de guarda) para detetar falhas no mestre e
nas linhas de transmissão. Se não ocorrer nenhuma comunicação de dados com o
mestre no intervalo do watchdog, o escravo comuta as saídas para estado seguro
o Nos escravos, é requerida proteção de acesso para as Entradas e Saidas dos
escravos que operam em sistemas multimestre
o Assegura-se que só os mestres autorizados têm acesso
o Para outros mestres, os escravos dão imagem das E/S que podem ser lidas por
qualquer mestre (mesmo sem direitos de acesso

Extensão de Funções DP

 Possibilitam a transmissão de leituras e escritas acíclicas (alarmes entre


mestres/escravos), independentes do tipo de comunicação cíclica de dados
 Permitem que um mestre classe 2 DPM2 otimize os parâmetros dos escravos e leia o
estado do dispositivo sem perturbar a operação do sistema
 Usadas para a operação online
 Transmissão acíclica de dados é executada com nível de prioridade mais baixo em
paralelo com a transferência cíclica de dados.
 O mestre precisa de tempo adicional para concretizar os serviços de comunicação
acíclicos, tempo de circulação do token aumentado para o mestre alem de transmitir
dados acíclicos efetua as tarefas acíclicas.
 As funções extendidas são opcionais e compatíveis com as funções básicas DP

Endereçamento

 Para enviar os dados o PROFIBUS assume que os escravos são como blocos físicos ou
podem ser estruturados em funções lógicas (módulos)
 Este modelo também é usado pelas funções básicas DP para a transmissão cíclica de
dados, em que cada módulo possui um número constante de bytes de E/S
transmitidos num telegrama fixo de dados
 Procedimento baseia-se em:
o Identificadores que caraterizam o tipo de módulo
o Todos os identificadores perfazem na totalidade a configuração de escravo
o Configuração conferida por mestre DPM1 no arranque do sistema
o Blocos podem ser endereçados pelo número do Slot e índice (max 244bytes)
 Com a especificação do comprimento de dados de leitura e escrita é possível ler ou
escrever parte de um bloco de dados
o Se o acesso for com êxito, escravo responde leitura positiva
o Se acesso sem êxito, escravo responde com resposta negativa e problema
 Funções de transmissão acíclica entre mestres DPM1 e escravos:
o MSAC1_Read – mestre lê o bloco de dados do escravo
o MSAC1_Write – mestre escreve um bloco de dados no escravo
o MSAC1_Alarm – transmite alarme do escravo para o mestre, há
reconhecimento do mestre, e só depois o escravo envia nova mensagem, logo
os alarmes não podem ser sobrepostos
o MSAC1_Alarm_Acknowledge – mestre acusa receção da mensagem
o MSAC1_Status – transmissão de mensagem de estado do escravo para o
mestre, receção não é confirmada e podem ser sobrepostas, com dados
transferidos através uma ligação MSAC1 estabelecida por mestres DPM1
 Funções de transmissão acíclica entre mestres DPM2 e escravos:
o MSAC2_Initiate e MSAC2_Abort – estabelecimento e fim de ligação para
comunicação acíclica de dados
o MSAC2_Read – mestre lê do escravo um bloco de dados
 Primeiro o mestre envia pedido MSAC2_Read ao escravo, com pedido
de dados endereçados através do nº da Slot e de Índice
 Após receção escravo torna os dados disponíveis
 Mestre envia regularmente telegramas para recolha de dados
 O escravo responde a esses telegramas com um reconhecimento
breve sem dados até ter processado todos os dados
 Depois o escravo responde ao pedido seguinte MSAC2_Read
o MSAC2_Write – mestre escreve no escravo um bloco de notas
o MSAC2_Data_Transport – mestre pode escrever aciclicamente dados nos
escravos e ler também dados no mesmo ciclo de serviço
o A comunicação é orientada e denominada por MSAC2
o MSAC2_Initiate – estabelece a ligação antes do inicio da comunicação
o MSAC2_Abort – mestre desliga a ligação
o Escravo pode manter várias ligações MSAC2, dependentemente dos recursos
disponíveis no escravo e do tipo de dispositivos
o DDLM_Initiate – intervalo de tempo de monitorização da transmissão dados
 Se existir falha, a ligação é terminada em ambos os lados
 A ligação pode depois ser estabelecida ou usada por outro dispositivo

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