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Índice

Introdução ............................................................................................................ 3
Visão geral dos dispositivos de entrada e saída .................................................. 5
Maneiras de alocação de endereços de e/s ......................................................... 6
Modelo lógico de interfaces de entrada e saída ................................................... 7
Tipos de transferência de e/s ............................................................................... 7
Dispositivos Externos ........................................................................................... 9
Funções de um Módulo de E/S .......................................................................... 10
Módulo de E/S: estrutura interna ........................................................................ 10
Técnicas usadas para E/S .................................................................................. 11
E/S programada ................................................................................................. 11
Leitura de um bloco de dados ............................................................................ 11
E/S controlada por interrupção ........................................................................... 12
E/S dirigida por interrupção ................................................................................ 12
Leitura de um bloco de dados ............................................................................ 12
Processamento da interrupção ........................................................................... 13
A importância da E/S .......................................................................................... 16
Diferença entre E/S Programada e E/S Dirigida por interrupção ........................ 16
Conclusão .......................................................................................................... 17
Referências ........................................................................................................ 18

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Introdução
A presente pesquisa tem como finalidade abordar o tema Módulos de
Entrada e Saída.

Os módulos de entrada e saída desempenham um papel fundamental na


interação entre o mundo digital e o mundo físico. Os módulos de E/S têm sido a
ponte que permite aos sistemas computacionais receber dados do ambiente
externo e transmitir informações de volta a ele.

Está pesquisa analisa em detalhes o funcionamento, as principais técnicas


de E/S, E/S programada, E/S dirigida por interrupção e a sua importância,
examinando como eles desempenham um papel essencial na interconexão entre
o ser humano e a máquina, bem como entre diferentes dispositivos e sistemas.

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Entrada/saída, sigla E/S (em inglês: Input/output, sigla I/O) é um termo
utilizado quase que exclusivamente no ramo da computação (ou informática),
indicando entrada (inserção) de dados por meio de algum código ou programa,
para algum outro programa ou hardware, bem como a sua saída (obtenção de
dados) ou retorno de dados, como resultado de alguma operação de algum
programa, consequentemente resultado de alguma entrada.

São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone,


teclado, mouse, scanner , leitor de código de barra, máquina fotográfica digital
webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de


som, impressora e outros.

Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados


Dispositivos Híbridos: disquete, tela sensível ao toque, celular. As interfaces de
entrada e saída são responsáveis pela conexão entre as várias partes de um
sistema computacional baseado na arquitetura de Von-Neumann. Esta interface
é responsável por conectar fisicamente o processador e a memória do sistema
ao barramento, tornando-se o terceiro elemento do sistema computacional
proposto, foi uma grande revolução no mundo da informática, pois facilita a vida
de muitas pessoas.

Ao contrário do que se pode pensar a interface de entrada e saída não é


só o conector físico e sim também o responsável pela comunicação lógica entre
o barramento e o dispositivo. Essa função de conexão foi basicamente
desenvolvida para que seja possível a comunicação entre vários dispositivos,
fazendo com que a velocidade do barramento seja mais bem aproveitada e ainda
tanto os periféricos quanto os elementos essenciais tenham
programação/produção mais voltada ao seu desempenho mantendo sempre a
interconexão com as interfaces de entrada e saída.

Visão geral dos dispositivos de entrada e saída

Chamamos de dispositivos de entrada e saída os responsáveis por


incorporar e extrair informação de um sistema de computador. Eles se adequam

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dentro da denominada Arquitetura de Von Neumann, que nos informa as
principais partes de um computador. Estes dispositivos evoluíram bastante com
o tempo, existindo na atualidade muitas variantes que no inicio da informática
pareciam impossíveis.

Todos os periféricos trabalham através de interrupções que fazem com que


os processos executados sejam suspendidos temporariamente. Assim, os
dispositivos de entrada e saída enviam interrupções à CPU através de um
controlador que pode estar conjunto ao próprio processador, além de habilitar ou
desabilitar estes pedidos. O procedimento envolve a execução da instrução que
lhe foi dada, que estes valores sejam salvos para serem processados
novamente, que a CPU atenda ao dispositivo e que finalmente, ao terminar a
interrupção, volte à instrução obtida. Para realizar estas tarefas, as placas mães
que radicam os diferentes componentes de um computador dispõem de um
sistema de barramento de controle.

Assim, os dispositivos de entrada e saída foram submetidos a uma grande


evolução desde a origem dos computadores. Isto provocou um aumento
significativo na produtividade e na variedade de tarefas que podem ser
realizadas utilizando um sistema de computador.

Maneiras de alocação de endereços de e/s

Existem duas maneiras distintas de organizar basicamente a alocação de


endereços do processador associado às interfaces de entrada e saída. Tais
maneiras são:

1. E/S isolada: A E/S possui seu próprio endereço separado de maneira que
o computador pode utilizar os endereços para verificar se é a memória ou
a E/S que o programa deve executar.
2. E/S mapeada na memória: Neste caso a E/S e a memória dividem o
mesmo espaço de endereçamento. Uma característica é o barramento de
endereço. E não existem diferenças entre as instruções de acesso a
memória nem às interfaces de entrada e saída.

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Modelo lógico de interfaces de entrada e saída

Para um programador e para uma CPU uma interface de E/S é vista como um
conjunto de registradores (unidade de armazenamento), divididos em 3 classes,
que são:

• Registrador de Controle (usado na escrita). O conteúdo deste


registrador define o método de operação da interface.
• Registrador de Dados. Este registrador é usado para o armazenamento
temporário de forma a melhor lidar com o fluxo de dados entre computador
e dispositivo.
• Registrador de estado (usado para a leitura). Este registrador indica o
modo do dispositivo ou da interface e pode ser utilizado para controlar a
dinâmica da comunicação.

Tipos de transferência de E/S

1. Entrada e saída programada: Quem define as operações que serão


realizadas na E/S é o programador. Este modelo de E/S assume dois tipos
de transferência:
1.1. Transferência incondicional: É realizada independentemente do
estado da interface.
1.2. Transferência condicional: Só é realizado quando e se o dispositivo
estiver pronto para realizar tal transferência.
2. Entrada e saída por interrupção: É adicionada por uma interrupção, ou
seja, o instante da operação é definido pelos periféricos através de
interrupção.
3. DMA (direct memory access): Neste tipo de solução, o processador
concede poder a um dispositivo controlador de DMA, cuja transferência
mantém a CPU em estado passivo (idle), sendo que o controle do
barramento está sendo momentaneamente efetuado por dispositivo
controlador de DMA.

Geralmente, uma operação de DMA envolve as seguintes etapas:

3.1. Inicialização: O Canal de DMA é inicializado pelo processador, o


mesmo inicializa os registradores de endereços, contagem e controle

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do dispositivo Controlador de DMA. basicamente, é efetuada uma
comunicação entre de bloco de dados.
3.2. Transferência: Durante a transferência o dispositivo controlador de
DMA aceita solicitações de transferência do dispositivo externo
(periférico) e cria os sinais necessários (barramento de endereço e de
controle) para o acesso à memória.
3.3. Finalização: Após a comunicação do bloco de dados definidos pela
CPU na fase de inicialização, o dispositivo controlador de DMA informa
a CPU (geralmente, por meio de interrupção) o fim da transferência.

Tipos básicos de interface


1. Interface paralela: O tipo de comunicação é paralela, o que ocorre neste
caso é a transferência simultânea de vários bits de informação. Neste tipo
de comunicação são necessárias várias linhas de sinais, uma para cada
bit. Este tipo de comunicação é indicado para curtas distâncias em que a
velocidade é importante. Exemplo: impressora.
2. Interface serial: A comunicação é feita bit por bit, neste caso fazem-se
necessários somente dois condutores de sinais. Exemplos: teclado e
mouse.

Os seguintes modos são possíveis:

• Simplex: a informação é transferida em uma única direção (transmissor -


receptor).
• Half-duplex: a comunicação é bidirecional, porém em apenas uma direção
em um determinado instante de tempo.
• Full-duplex: a comunicação bidirecional e simultânea.

Funções Principais do Módulo de E/S

• Interface com o processador e a memória por meio do barramento do


sistema ou comutador central.
• Interface com um ou mais dispositivos periféricos por conexões de dados
adequadas.

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Barramento
do sistema

Módulo genérico de um dispositivo de E/S

Dispositivos Externos
Legíveis ao ser humano: adequados para a comunicação com usuários
• Monitor, impressora, teclado
Legíveis à máquina: adequados para a comunicação com equipamentos
• Disco magnético e fita
• Sensores e atuadores
Comunicação: adequados para a comunicação com dispositivos remotos
• Modem
• Placa de interface de rede
• Diagrama em blocos de um dispositivo externo
Sinais de controle Sinais de estado do
do módulo de E/S módulo de E/S Bits de dados de e
(READ / WRITE ) (READY / BUSY ) para o módulo de E/S

Buffer
Lógica de
Controle
Transdutor

Dados de e para
o ambiente
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Funções de um Módulo de E/S
Controle e Temporização:
• Coordenar o fluxo de tráfego entre os recursos internos e os dispositivos
externos.

Comunicação com o processador:


• Comunicação entre o processador e o dispositivo externo.

Comunicação com dispositivos:


• Comunicação envolve comandos, informação de estado e dados (figura
do slide anterior).

Área de armazenamento temporário de dados (buffering):


• Necessária devido à diferença de taxas de transferência já comentadas.

Detecção de erros:
• Relatar erros ao processador: defeitos mecânicos e elétricos, erros na
transferência de bits etc

Módulo de E/S: estrutura interna

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Técnicas usadas para E/S
Sem interrupções Com interrupções
Transferência entre
E/S controlada por
memória e E/S por meio E/S programada
interrupção
do processador

Transferência direta entre Acesso direto à memória


---
memória e E/S (DMA)

E/S programada
• Em um programa, a execução de uma instrução relacionada a E/S faz
com que um comando seja enviado para o módulo de E/S.
• O módulo de E/S executa a operação requisitada e sinaliza o seu término
carregando um valor no registrador de estado.
• Nenhuma ação é executada pelo módulo para alertar o processador
sobre o término da operação.
• É responsabilidade do processador verificar periodicamente o estado do
módulo, para ver se a operação foi completada.

Leitura de um bloco de dados

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E/S controlada por interrupção
• Processador envia um comando de E/S para o módulo e continua a
executar outras instruções.
• O módulo de E/S interrompe o processador quando o mesmo estiver
pronto para trocar dados.
• Processador efetua a transferência de dados e depois retorna ao seu
processamento original.
• É mais eficiente que a E/S programada, pois elimina ciclos de espera
desnecessários.

E/S dirigida por interrupção

Leitura de um bloco de dados

Não há espera
pelo dispositivo

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Processamento da interrupção

Módulo de E/S de uso geral em um único chip, projetado para uso com o
processador Intel 80386.

Pode ser programado para E/S programada ou E/S controlada por interrupção.

Como interface externa para dispositivos, possui 3 grupos de linhas de


8 bits (A, B e C).

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Em um modo de operação específico, os 3 grupos funcionam como 3 portas
de E/S.
Nos demais modos, as linhas dos grupos A e B funcionam como portas de
E/S e as do grupo C como linhas de controle para os grupos A e B.

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Diferença entre E/S Programada e E/S Dirigida por interrupção
Principais diferenças entre E/S programada e E/S dirigida por interrupção,
destacando as suas vantagens e desvantagens

E/S Programada:

• Vantagens: Simplicidade e controle preciso sobre a E/S.


• Desvantagens: Uso intensivo da CPU e menos eficiente para E/S de alta
velocidade.
• Cenários apropriados: Adequada quando o controle preciso é necessário,
e a eficiência da CPU não é crucial.

E/S Dirigida por Interrupção:

• Vantagens: Eficiência da CPU e adequada para E/S de alta velocidade.


• Desvantagens: Complexidade e menos controle direto pela CPU.
• Cenários apropriados: Ideal quando a eficiência da CPU é importante e
em dispositivos de E/S de alta velocidade com transferências contínuas
de dados.
• A escolha entre as duas técnicas depende das necessidades específicas
do sistema e dos dispositivos de E/S envolvidos.

A importância da E/S
A entrada e saída de dados (E/S) é um componente essencial em qualquer
sistema operacional. Ela permite que os dispositivos se comuniquem com o
sistema operacional e vice-versa. A E/S é necessária para interagir com
periféricos como teclado, mouse, impressora, disco rígido, entre outros.

A importância da E/S reside no fato de que ela permite que os usuários


interajam com o sistema operacional e executem tarefas específicas. Sem a E/S,
seria impossível transferir informações para dentro e para fora do sistema
operacional, tornando-o inutilizável.

Além disso, a otimização do desempenho da E/S é crucial para garantir que


os dispositivos funcionem de maneira eficiente e sem problemas. Isso envolve o
gerenciamento adequado das solicitações de E/S, a priorização das operações
de acordo com a importância e a alocação eficiente dos recursos disponíveis.

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Conclusão

Em conclusão, esta pesquisa abordou os módulos de entrada e saída em


sistemas de computador, explorando uma vasta gama de tópicos, desde
dispositivos externos até as principais técnicas de E/S. Através dessa análise,
tornou-se evidente o papel fundamental desempenhado por esses módulos na
interação entre humanos e sistemas, bem como na eficiência dos sistemas
computacionais. À medida que a tecnologia continua a evoluir, a otimização da
entrada e saída de dados permanece um desafio e uma oportunidade
emocionante. Esperamos que este trabalho tenha fornecido uma visão
abrangente e informativa sobre esse tema vital.

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Referências
• https://conceitos.com/dispositivos-de-entrada-e-saida/
• Ir para:a b (Micro e Minicomputadores: Hardware ) Prof. J.M. De Martino
• Berenger., Machado, Francis (2000). Arquitetura de sistemas
operacionais (5a. ed.). [S.l.]: Grupo Gen -
LTC. ISBN 9788521622871. OCLC 923754087
• https://www.di.uminho.pt/~jfc/ensino/SebentaLEP/node7.html
• Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha
givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Baseado no material do prof. Sílvio
Fernandes – UFERSA
• Stallings, W. Arquitetura e Organização de Computadores, Pearson Hall,
5 ed. SP: 2002

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