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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – IFES

UNIDADE ABERTA CAPIXABA - UNAC TECNÓLOGO DE SISTEMAS PARA INTERNET – TSIS

DISCIPLINA - LÓGICA DIGITAL DE PROGRAMAÇÃO

ALUNOS: William Gonçalves Pecini e Agatha Gisleyne Leal Pecini.

Trabalho Entradas e Saídas do Computador

Evolução histórica

Tudo começou há muito tempo com o aparecimento dos primeiros computadores, quer
consideremos a máquina de calcular de Babage ou os enormes computadores dos anos
40 e 50. Qualquer um deles teve necessidade de introdução de dados, seja para executar
as operações matemáticas, seja para o recenseamento civil ou a contabilidade. A
questão será sempre: que dados processar?

Um dos primeiros sistemas de introdução de dados foi o cartão perfurado. Trata-se de


um cartão onde são feitos furos segundo uma lógica predefinida e que representam
caracteres ou outro qualquer tipo de dados. A sua impressão era feita através de
máquinas criadas com esse propósito (normalmente independentes do computador),
tinham um teclado de máquina de escrever, mas em vez de imprimir o caractere
correspondente a cada uma das teclas imprimia num cartão o conjunto de furos
correspondente a cada caractere. Os cartões eram depois introduzidos num leitor
incorporado no computador que os lia e os convertia para informação digital.
Posteriormente evoluiu-se para fitas perfuradas, em que os princípios e funcionamento
eram basicamente os mesmos, mas em que as fitas tinham a vantagem de serem mais
rápidas.
O passo seguinte e talvez o mais famoso e duradouro foi o teclado electrónico. O seu
desenvolvimento seguiu a lógica de curto-circuitar o uso de cartões e fitas perfuradas,
pois existia uma máquina que "escrevia" os cartões perfurados e depois uma outra que
os lia e convertia para sinais electrónicos. O teclado tem um mapa de sinais eléctricos
correspondentes a cada caractere ou símbolo existente e possível de teclar. Quando tal
símbolo é teclado, a sequência de impulsos eléctricos correspondente é enviada para o
computador onde existe normalmente uma interface que os converte para informação
digital, o que invalida o uso de suporte físico intermédio.

No início, os dispositivos de saída limitavam-se a cartões e fitas perfuradas o que


permitia reutilizar esses cartões e fitas em posteriores inserções de dados, o que
pressupõe a existência de dispositivos de impressão ligados ao computador.
Consequentemente, para tal informação ser lida e posteriormente utilizada pelo
Homem, era necessário convertê-la para caracteres e símbolos. Assim, criaram-se
leitores/conversores da informação (existente nos cartões e fitas) em caracteres
alfanuméricos, e que os imprimia depois em papel. Surgiram assim as impressoras.

Nos anos sessenta surgiu o que ainda hoje é talvez o mais popular dispositivo de saída
de dados, o ecrans de vídeo. Quando os primeiros monitores apareceram, a sua
utilização baseava-se na apresentação de caracteres alfanuméricos, mas com o decorrer
dos anos começou a ser possível a apresentação de gráficos o que permitiu em muito
desenvolver a utilidade prática dos computadores.

Com o aparecimento e popularismo das interfaces gráficas, surgiu a necessidade de


dispositivos de entrada mais intuitivos e rápidos. O mais popular dos dispositivos criados
com esse objetivo é talvez o rato, que é um dispositivo manual que funciona numa
superfície plana e que faz corresponder os seus movimentos nas coordenadas x e y a um
apontador existente no monitor. O rato dispõe na parte inferior duma esfera que é
acionada pelo movimento. Esta esfera faz acionar dois eixos (correspondentes a x e y).
Estes eixos por sua vez têm associados leitores de movimento, baseados na tecnologia
óptica.
Estas são talvez, os principais marcos da evolução dos dispositivos de entrada e saída de
dados em computadores. Apresentam-se de seguida alguns dos mais utilizados e as suas
áreas de utilização.

O que são dispositivos de entrada?

Dispositivos de entrada são os componentes de hardware que permitem a inserção de


dados e comandos para que estes sejam processados pelo computador, sendo capazes
de captar e enviar informações fornecidas pelo usuário para que a máquina possa
executar as tarefas.

Portanto, é por meio deles que o usuário fornecerá as ordens a serem executadas por
um computador para que possa, posteriormente, obter os resultados deste
processamento.

Exemplos de dispositivos de entrada

Mouse: permite a interação por meio do cursor e das teclas.

Teclado: usado na digitação de palavras, números e comandos.

Webcam: utilizada para a inserção de vídeos e imagens.

Scanner: permite a inserção de cópias de documentos e imagens.

O que são dispositivos de saída?

Dispositivos de saída são os responsáveis por exibir os resultados do processamento


após a inserção dos dados ou comandos pelo usuário. Eles têm a função de comunicação
do computador com o meio exterior. São exemplos de dispositivos de saída: monitores,
alto-falantes, caixas de som, óculos de realidade virtual, impressoras, etc. São exemplos
de dispositivos de entrada: mouse, teclado, microfone, scanner, caneta ótica, dentre
outros.

Portanto são estes componentes de hardware os responsáveis por transformar os dados


que estão no computador em algo que possamos identificar com nossos sentidos.

Exemplos de dispositivos de saída

Monitor: exibe resultados visuais após o processamento dos dados ou comandos


inseridos.

Impressora: permite exibir resultados visuais impressos.

Caixa de som: emite sons de acordo com o que ocorre no computador.

Projetor de vídeo: permite a projeção de vídeo em uma superfície.

Dispositivos de entrada e saída

Existem dispositivos que são de entrada e saída ao mesmo tempo e, por isso, são
capazes de enviar dados e comandos para o computador ao mesmo tempo que exibem
informações para o utilizador da ferramenta ou para serem usadas em outros
dispositivos.

Exemplos de dispositivos mistos

Monitor touch screen: permite que o usuário veja as informações e, também, interaja
com os objetos na tela (como em um smartphone).

Pen drive: pode receber e fornecer arquivos para um computador.


Modem: permite a comunicação com uma rede de computadores por meio do envio e
recebimento de dados por parte da máquina.

Disco rígido: possui a capacidade de armazenar arquivos e fornece comandos e dados


para que um computador possa funcionar.

Joystick vibratório: permite que o usuário controle certos aspectos, especialmente em


jogos, e externa estímulos vibratórios de acordo com a interação com o processador.

Headset: possibilita que o utilizador possa ouvir sons fornecidos pelo computador e faça
a inserção de áudios ao mesmo tempo.

Maneiras de alocação de endereços de e/s

Existem duas maneiras distintas de organizar basicamente a alocação de endereços do


processador associado às interfaces de entrada e saída. Tais maneiras são:
1. E/S isolada: O E/S possui seu próprio endereço separado de maneira que o
computador pode utilizar os endereços para verificar se é a memória ou o E/S que o
programa deve executar.

2. E/S mapeada na memória: Neste caso a E/S e a memória dividem o mesmo espaço
de endereçamento. Uma característica é o barramento de endereço. E não existem
diferenças entre as instruções de acesso a memória nem às interfaces de entrada e
saída.

Modelo lógico de interfaces de entrada e saída

Para um programador e para uma CPU uma interface de E/S é vista como um conjunto
de registradores (unidade de armazenamento), divididos em 3 classes, que são:

· Registrador de Controle (usado na escrita). O conteúdo deste registrador define o


método de operação da interface.

· Registrador de Dados. Este registrador é usado para o armazenamento temporário


de forma a melhor lidar com o fluxo de dados entre computador e dispositivo.

· Registrador de estado (usado para a leitura). Este registrador indica o modo do


dispositivo ou da interface e pode ser utilizado para controlar a dinâmica da
comunicação.
Tipos de transferência de e/s

Entrada e saída programada: Quem define as operações que serão realizadas na


E/S é o programador. Este modelo de E/S assume dois tipos de transferência:

1. Transferência incondicional: É realizada independentemente do estado da interface.

2. transferência condicional: Só é realizado quando e se o dispositivo estiver pronto


para realizar tal transferência.

· Entrada e saída por interrupção: É adicionada por uma interrupção, ou seja, o


instante da operação é definido pelos periféricos através de interrupção.

· DMA( direct memory access): Neste tipo de solução, o processador concede poder
a um dispositivo controlador de DMA, cuja transferência mantém a CPU em estado
passivo (idle), sendo que o controle do barramento está sendo momentaneamente
efetuado por dispositivo controlador de DMA.

Geralmente, uma operação de DMA envolve as seguintes etapas:

1. Inicialização: O Canal de DMA é inicializado pelo processador, o mesmo inicializa os


registradores de endereços, contagem e controle do dispositivo Controlador de DMA.
basicamente, é efetuada uma comunicação entre de bloco de dados.
2. Transferência: Durante a transferência o dispositivo Controlador de DMA aceita
solicitações de transferência do dispositivo externo (periférico) e cria os sinais
necessários (barramento de endereço e de controle) para o acesso à memória.

3. Finalização: Após a comunicação do bloco de dados definidos pela CPU na fase de


inicialização, o dispositivo controlador de DMA informa a CPU (geralmente, por meio de
interrupção) o fim da transferência.

Tipos básicos de interface

Interface paralela: O tipo de comunicação é paralela, o que ocorre neste caso é a


transferência simultânea de vários bits de informação. Neste tipo de comunicação são
necessárias várias linhas de sinais, uma para cada bit. Este tipo de comunicação é
indicado para curtas distâncias em que a velocidade é importante. Exemplo: impressora.

Interface serial: A comunicação é feita bit por bit, neste caso fazem-se necessários
somente dois condutores de sinais. Exemplos: teclado e mouse.

os seguintes modos são possíveis:

1. Simplex: a informação é transferida em uma única direção (transmissor - receptor).

2. Half-duplex: a comunicação é bidirecional, porém em apenas uma direção em um


determinado instante de tempo.
3. Full-duplex: a comunicação bidirecional e simultânea.
REFERÊNCIAS:

Dispositivos de Entrada e Saída de Dados


https://www.dei.isep.ipp.pt/~nsilva/ensino/ti/ti1998-1999/dispintrsaida/dispintrsaida.htm -
Acesso em 21 de novembro de 2022.

Entrada/saída

https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrada/sa%C3%ADda

Acesso em 21 de novembro de 2022.

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