Você está na página 1de 22

TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 1/22

ELABOR. APROV.
REV. DATA DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
NOME/ÁREA NOME/ÁREA
0 01/10/20 Emissão inicial para comentários LF LFT

ASSINATURAS
- (última revisão) -

ANÁLISE CRÍTICA – SGI EMISSÃO CONTROLADA


GESTÃO INTEGRADA – LUISFANYOTEC MOTIVO:

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 2/22

INDICE

1. OBJETO.......................................................................................................................2
2. ABRANGÊNCIA...........................................................................................................2
3. DEFINIÇÕES...............................................................................................................2
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.............................................................................3
5. RESPONSABILIDADES..............................................................................................3
6. DISPONIBILIDADES....................................................................................................3
7. SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO...................................................................................4
8. ANEXO........................................................................................................................22

1. OBJETO

Este documento tem por objetivo estabelecer e descrever o Montagem de Instrumentação


visando atender aos requisitos contratuais da PETROBRAS, as exigências legais do sistema de
gestão da qualidade integrado com o sistema de gestão de segurança, meio ambiente e saúde,
bem como os requisitos específicos.

2. ABRANGÊNCIA

Este documento aplica-se a “Execução de serviços de construção das instalações de superfície


do projeto de construção e montagem, comissionamento, pré-operação e operação assistida do
Sistema PETROBRAS, Brasil.

3. DEFINIÇÕES

 TAG: identificação de um equipamento ou instrumento, vinculando-o a um subsistema.


 APR – Análise Preliminar de Risco.
 PT – Permissão de Trabalho.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 3/22

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

 Especificações, lista de materiais e requisições de materiais emitidos pelo projeto;

 Manuais de recebimento, montagem, operação e manutenção dos fabricantes;

 N – 0858 D– Construção, Montagem e Condicionamento de Instrumentação;

5. RESPONSABILIDADES

 A responsabilidade final pela correta montagem é do Supervisor / Encarregado;

 O Supervisor é o responsável pelas verificações de montagem, podendo designar uma pessoa


de nível técnico para esta função (Encarregado, Técnico, Inspetor de CQ, outros.).

 Cabe ao departamento da qualidade, juntamente com os departamentos de segurança, de


saúde, de meio ambiente, de construção e montagem e a gerência de contrato, a elaboração,
implantação e controles definidos neste procedimento e documentos complementares,
atendendo os requisitos legais e contratuais.

 É obrigatório que todos os departamentos do empreendimento sigam este documento


integralmente.

6. DISPONIBILIDADES

 Alicate volt amperímetro;

 Megôhmetro;

 Multímetro analógico/digital;

 Furadeira de impacto;

 Rosqueadeira elétrica e manual;

 Dobrador de tubos Ø ½” à 3”;

 Cavaletes para bobinas de cabos.

 Caminhão tipo MUNCK;

 Pick-up.

 Arco de serra;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 4/22

 Chave de grifo;

 Esquadro metálico;

 Jogo Chave Fixa;

 Jogo Chave Ômega;

 Jogo de alicate (bico, corte, universal, decapador);

 Jogo de chave de fenda / Phillips;

7. SISTEMÁTICA DE EXECUÇÃO

7.1. INSTALAÇÃO DE BANDEJAS PARA TUBINGS, CABOS E MULTICABOS.


 Todas as bandejas devem ter um encaminhamento considerando-se um mínimo de lançamento
e tensionamento dos cabos, sem distorções e devidamente alinhadas e niveladas;
 Antes da montagem da bandeja deve ser feita uma verificação da interferência destas com
bandeja de eletricidade ou equipamentos;
 Entre os cabos dos instrumentos e cabos de força, devem ser obedecidas distâncias mínimas,
de acordo com a tabela abaixo:

Cabos de Força Cabo de Instrumento Distância Mínima


125 V - 10 A 30 cm
250 V - 50 A 45 cm
440 V - 200 A 60 cm
6 KV - 800 A 140 cm
13,8 KV - 1.500 A 180 cm

 O sistema de bandejas, em nenhum ponto, deve ter partes agudas ou rebarbas que possam
danificar o isolamento dos cabos;
 O sistema de suportes, tanto horizontal como vertical para as bandejas, deve permitir a
montagem destas conforme os desenhos de projeto;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 5/22

 As bandejas devem ser cortadas em um plano contínuo, de modo que não atravessem as
perfurações das mesmas. Nos pontos dos cortes das bandejas estas são protegidas;
 Na montagem das bandejas, devem ser empregados acessórios “Standard” (curvas, junções,
reduções, etc.) adquiridos no mercado, podendo ser dispensável a pré-fabricação destas peças
na obra;
 Devem ser seguidas orientações de projeto para definição dos tipos de suportes a serem
empregados;
 Os suportes devem ser instalados a intervalos regulares, de acordo com o projeto;
 Os suportes dos dutos de sinal elétrico que forem fixados em tubulações, o serão através de
braçadeiras, não devendo ser soldados às mesmas;
 Deve-se evitar a instalação dos suportes dos dutos em superfície aquecida. Em caso de
impossibilidade, serão instalados com proteção térmica adequada nas regiões de contato
(amianto).
 5,0 cm para temperatura < 70º C;
 30,0 cm para temperatura > 70º C.
 As referências para distanciamento devem ser:
 Tubulação não isolada: periferia do tubo;
 Tubulação isolada: periferia do isolamento.
 Todas as bandejas devem ter uso exclusivo para sustentação dos cabos e tubos, não podendo
ser empregadas como passarela ou qualquer outra finalidade;
 As bandejas devem ter o menor número possível de mudanças de direção. Durante a montagem
das bandejas devem ser tomados os devidos cuidados para que as mesmas sejam instaladas,
sem distorções e devidamente alinhadas e niveladas;
 Não deve ser permitido o uso de solda nas bandejas para fixação aos suportes ou continuações.
Todas as emendas dos trechos, curvas ou derivações devem ser feitas por meio de talas de
junções e parafusos apropriados. A fixação das bandejas aos respectivos suportes deve ser feita
através de parafusos;
 Não deve ser permitida circulação de pessoal sobre as bandejas.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 6/22

7.2. INSTALAÇÃO DE PAINÉIS LOCAIS E CAIXAS DE JUNÇÕES

7.2.1. PAINÉIS LOCAIS


 O desembarque dos painéis deve ser feito ao lado dos locais a que se destinam, em condições
favoráveis ao seu içamento e sobre pranchões de madeira ou dormentes desde que o local não
seja pavimentado e regularizado;
 Para desembarque dos painéis, no local da instalação deve ser feita utilização de equipamentos
adequados (guindastes ou empilhadeiras), considerando-se como aspectos básicos seus pesos
e dimensões;
 O içamento dos painéis ao local destinado à montagem, deve ser executado com a utilização de
guindaste, amarrando-se os cabos aos olhais de sustentação e assim mantidos até que os
painéis estejam sobre a superfície. Devem ser considerados como referência para utilização da
máquina, os pesos e as dimensões dos painéis a serem içados;
 A montagem e locação do painel devem estar de acordo com o projeto.
 Verificar se existe algum obstáculo que impeça a abertura normal de portas;
 Verificar se o painel e seus instrumentos estão com plaquetas de identificação, e se estas
atendem ao projeto;
 Verificar se a distância entre os chumbadores está compatível com a distância entre as furações
de fixação do painel;
 As tolerâncias de verticalidade dos chumbadores não podem ser maiores que 1,5mm;
 Verificar se os filetes das roscas dos chumbadores estão em bom estado de conservação.

7.2.1.1 Quando da utilização de SKIDS, a montagem dos mesmos deverá ser efetuada
conforme a seguir:

 Para SKID soldado diretamente à chapa de piso:


 Verificar se há possibilidade de soldagem do SKID à chapa de piso, considerando-se o tipo de
painel. Assim, nenhum painel que contiver qualquer equipamento ou instrumento eletrônico em
seu interior, deve estar sobre o SKID durante o processo de soldagem. SKIDS de painéis
hidráulicos e pneumáticos podem ser soldados com os mesmos, desde que os materiais internos

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 7/22

(tubings e fittings) o permitam e/ou as distâncias dos internos aos pontos de solda sejam
suficientes para que não sejam afetados;
 Verificar-se, ainda, a possibilidade de que pelo menos um dos lados do painel esteja apoiado
sobre uma viga, de dimensões tais que suportem seu peso;
 A soldagem do SKID à chapa de piso deve ser feita conforme procedimento de solda
específico,cuidando-se quanto à:
.1. Limpeza de superfície (remoção de óleos, graxas e impurezas);
.2. Esmerilhamento das superfícies de contatos, para remoção de pintura nas áreas das soldas.
 Em seguida, o painel deve ser posicionado no local destinado verificando-se seu nivelamento e
condições de abertura e fechamento das portas de acesso. O nivelamento deve ser feito com
calços de chapa.
 Iniciar-se, então, a soldagem definitiva do SKID, conforme seqüência abaixo discriminada:
 A soldagem deve ser intermitente e a intervalos regulares e devem ser feitos, em cada lado, 4
cordões de 50 mm de comprimento;
 Concluída a soldagem, devem ser efetuados os reparos de pintura nas regiões afetadas pela
solda e o enchimento externo e interno dos intervalos livres com material de selagem, conforme
especificação de projeto. Nos casos em que o painel estiver montado no SKID durante a
montagem, o preenchimento com massa de selagem deve ser feito por furação do SKID em um
ponto, definido em projeto.
 Para SKID aparafusado sobre uma base intermediária:
 As furações devem ser feitas a intervalos regulares e a quantidade e tipo de furação deve ser
conforme especificado em projeto;
 Entre a base intermediária e o SKID deve ser aplicada massa de selagem externamente à
junção;
 Depois de instalado e quando necessário, o painel deve ser protegido da chuva, poeira, respingo
de solda, queda de peças, etc., cobrindo-se o mesmo com lona e proteção de madeira, e
deixando-se um local de acesso para inspeção interna;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 8/22

 As tomadas de ar, óleo, entradas para cabos ou multicabos, devem ser plugueadas ou seladas
com fita, a fim de evitar entrada de elementos alheios ao painel. As atividades descritas neste
item devem ser executadas pela equipe responsável pelo condicionamento;
 As adaptações internas nos painéis serão executadas com equipamentos desligados.

7.2.2 CAIXAS DE JUNÇÕES ELÉTRICAS E PNEUMÁTICAS:


 A fabricação e montagem dos suportes das caixas de junção devem ser feitas conforme
posteriormente indicado no item 5.3;
 A localização das caixas de junção deve ser feita considerando-se as informações contidas nos
desenhos de projeto.
 O posicionamento das caixas de junção deve ser feito de forma a facilitar a entrada dos cabos
e/ou tubos, considerando-se:
a) Quantidade de entradas;
b) Raios mínimos de curvatura dos cabos;
c) Dobramento dos tubos em ângulos não inferior a 90º;
d) Acesso e facilidade à manutenção;
e) Não dificuldades ao tráfego de máquinas e pessoas;
f) Abertura e fechamento das portas de acesso;
g) Não existência de interferências.
 A fixação das caixas de junção aos suportes deve ser feita conforme orientações de projeto;
 A furação dos suportes para fixação das caixas de junção deve ser feita com furadeira elétrica e
os furos depois de limpos, deve receber a pintura, conforme o procedimento específico;
 A montagem definitiva de cada junção apenas deve ser feita, após o suporte sofrer a última
pintura (acabamento);
 A identificação das caixas de junção deve ser de acordo com as instruções de projeto.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 9/22

7.3 INSTALAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE CAMPO

7.3.1 GERAL
 A montagem de todos os instrumentos de campo deve ser executada de acordo com o projeto e
instruções dos fabricantes, conforme desenhos de referências típicas de montagem;
 Todos os suportes devem ser feitos visando uma adequada montagem dos instrumentos para
evitar ao máximo, possíveis vibrações. Os suportes devem ser identificados através do
funcionamento do TAG NUMBER do instrumento a ele fixado, ou TAG de projeto, quando
definido;
 Todos os instrumentos locais devem ser instalados o mais próximo possível dos pontos das
variáveis do processo dentro dos critérios de montagem e considerando as facilidades para
operação e manutenção. Os instrumentos indicadores devem ter as escalas voltadas para o lado
que melhor possibilite sua visualização;
 Todos os instrumentos devem ser instalados e fixados em suportes, fora dos corrimãos ou locais
sujeitos a trepidação.
 Os instrumentos devem ser instalados na última etapa da montagem e após a instalação, devem
ser mantidos desligados e sobreaquecimento. Os instrumentos que forem instalados quando
ainda houver outras montagens na área, deverão ser protegidos com caixas de madeira, feita
pela equipe de condicionamento, para evitar eventuais danos mecânicos.

7.3.2 VÁLVULAS DE CONTROLE E SEUS ACESSÓRIOS:

7.3.2.1 Antes da montagem da válvula de controle, devem ser verificados:


 Dimensões do corpo entre flanges (inclusive juntas) em confronto às dos flanges de espera das
tubulações;
 Adequação das juntas às especificações de projeto e processo;
 Adequação dos flanges às especificações de projeto e processo;
 Dimensões do atuador em relação ao manifold de by-pass, considerando inclusive espaço
necessário à desmontagem do atuador;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 10/22

 Espaçamentos entre o fundo do corpo da válvula e o “grande”;

 Deverá ser prevista a facilidade de acesso para efeito de operação e manutenção, quanto à
localização da válvula e posição de posicionadores e acessórios;
 A instalação deve permitir fácil visualização do indicador de curso;
 Deve ser obedecido o sentido correto de fluxo, considerando-se a seta indicativa no corpo da
válvula e sentido de deslocamento do fluido de processo;
 Na montagem inicial das válvulas de controle (antes da execução de lavagem), estas devem ser
montadas com juntas provisórias e espaçadores, adequando-se às dimensões do espaço entre
flanges de espera;
 Durante a execução dos testes das tubulações as válvulas de controle devem ser mantidas
raqueteadas;
 As válvulas de controle com atuadores especiais, devem seguir aos procedimentos acima
descritos para efeito de montagem, além das prescrições dos fabricantes.
 A montagem final das válvulas de controle deve ser feita somente após a conclusão da lavagem
das linhas;
 A identificação da válvula de controle deve ser pintada, de preferência, em seu castelo, em cor e
tamanho suficientes para permitir sua fácil visualização à distância.

7.3.3 VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO:

7.3.3.1 Verificar antes da efetivação da montagem das válvulas de segurança:


 Dimensões do corpo entre flanges (inclusive juntas) em confronto às dos flanges de espera da
tubulação;
 Adequação de juntas e flanges às especificações de projeto e processo;
 Acessibilidade à desmontagem para manutenção;
 A montagem final das válvulas de segurança e/ou alívio deve ser feita somente após a
conclusão da lavagem das linhas.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 11/22

7.3.4 VÁLVULAS SOLENÓIDES:


 As válvulas solenoides que não forem montadas com os equipamentos devem ser montadas
com suportes que possam oferecer segurança às solicitações mecânicas;
 A fabricação dos suportes deve seguir as prescrições do procedimento de montagem de
suportes de instrumentos;
 Na montagem das válvulas solenoides, verificar o sentido correto, sentido de operação (quanto
às vias) e energização de forma a atender as especificações de projeto. Os vent’s devem ser
protegidos.

7.3.5 CHAVES DE FIM-DE-CURSO:


 Análogo ao item anterior;
 As chaves fim-de-curso devem ser posicionadas de forma a atenderem às especificações de
projeto, quanto à sua operacionalidade (atuação de contatos) devendo ser previstos dispositivos
adequados e não submetê-los a esforços quando dos movimentos de ida e retorno do sistema
acoplado.

7.3.6 INSTRUMENTOS DIVERSOS:

7.3.6.1 CONDIÇÕES GERAIS:


 Enquadra-se neste procedimento:
 Transmissores de pressão (elétricos ou pneumáticos);
 Transmissores de pressão diferencial (elétricos ou pneumáticos);
 Controladores locais;
 Transdutor I/P, P/I, Mv/I, etc.;
 Indicadores locais;
 Relés computadores locais;
 Pilotos, etc.
 Antes da execução da montagem dos instrumentos devem ser verificados:

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 12/22

 Posição da tomada em relação aos documentos de projeto e características de processo;


 Adequação ao tipo de suporte;
 Observar declividade das tomadas.
 A localização dos instrumentos deve ser tal que:
 Haja acesso à manutenção e operação;
 Não dificultem o trânsito de máquinas ou pessoas;
 Haja facilidade de leitura, quando houver indicadores;
 O número de identificação (TAG NUMBERS) seja visível;
 As portas abram livremente;
 Não haja interferências com estruturas, tubulações ou equipamentos.
 A identificação dos instrumentos deve ser feita em conformidade com a lista de instrumentos de
projeto tendo o seu TAG, tamanho conveniente que permita fácil visualização à distância;
 Os instrumentos devem ser fixados aos suportes e como regra geral, através de dispositivos de
fixação fornecidos com os mesmos, de acordo com o tipo;
 Os instrumentos devem ser instalados nos seus suportes, observando-se sua perfeita
verticalidade ou horizontalidade;
 As conexões às linhas de sinal, alimentação de impulso ou elétricas não devem sofrer torções,
tensões mecânicas ou interações com outros sistemas.
 Os instrumentos somente devem ser montados quando a montagem mecânica não implicar em
danos aos mesmos;
 Evitar a instalação dos instrumentos indicadores locais, tais como, manômetros e termômetros
antes da conclusão de lavagem das linhas ou tubulações;
 Instrumentos tais como, turbinas ou rotâmetros somente devem ser instalados posteriormente à
lavagem das linhas ou tubulações que os contiverem;
 Para efeito de montagem dos acessórios de instrumentação, podem ser utilizados os
instrumentos sem que estejam calibrados, apenas como gabaritos e deveram ser identificados
como provisórios.
 Os instrumentos devem ser considerados montados quando:
 Estiverem calibrados;
 Estiverem com suas linhas de sinal elétrico, pneumático, de impulso ou alimentação a ele ligado.
(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.
DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 13/22

 Todo instrumento, após sua montagem deve ser imediatamente preservado, pela equipe de
condicionamento;
 A vedação nas conexões dos instrumentos roscados deve ser feita com fita teflon, onde a
temperatura do fluido de processo for inferior a 200ºC e pasta de vedação, onde a temperatura
for superior a 200 ºC;
 A montagem dos instrumentos em seus suportes só deve ser feita após estes últimos estarem
pintados até a última demão de acabamento;
 Na instalação de instrumentos de pressão diferencial, deve ser obedecida a combinação correta
em termos das conexões das linhas de impulso à câmara de alta e baixa pressão.

7.3.7 CHAVES DE PRESSÃO, VAZÃO, NÍVEL E TEMPERATURA:


 Onde aplicáveis, devem ser seguidas às instruções prescritas no item anterior.
 As chaves que possuírem capilares devem ter os mesmos protegidos continuamente por leitos
ou perfilados quando seu comprimento exceder a 0,6 m;
 A fixação dos capilares nos leitos ou perfilados serão feitas a cada 0,5m através de braçadeiras.
 Nos trechos em que a distância entre a tomada e o instrumento for inferior a 1 m, aplicar-se-á
suportes especiais com cantoneiras e braçadeiras;
 Deve ser sempre previsto pelo menos 1 dilatador (rabo de porco) no trecho entre a tomada de
processo e o instrumento;
 Deve ser observada se existe compatibilidade entre o flange do poço de proteção ao termostato
com bulbo;
 A instalação das chaves de vazão e de nível deve ser precedida por limpeza dos flanges de
espera, aos quais devem ser conectadas, com auxílio de escova de aço e posterior aplicação de
graxa grafitada;
 As chaves de nível devem estar perfeitamente niveladas e sua verticalidade não deve ser inferior
a 1/5.000 (em milímetros);
 Na instalação de chaves de conexão flangeada deve ser utilizada a junta prevista em projeto.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 14/22

7.3.8 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA E ACESSÓRIOS:


 Antes da instalação dos poços de proteção aos elementos de temperatura, deve ser verificada a
compatibilidade de comprimento de imersão dos mesmos, às tubulações ou equipamentos em
que serão instalados;
 Nas tubulações deve ser verificado se o comprimento de imersão está entre 50 e 70% em
relação à linha de centro da tubulação;
 Deve ser feita a limpeza do flange de espera com escova de aço e aplicação de graxa grafitada;
 Deve ser observado se existe compatibilidade entre o flange de espera e o flange do poço;
 Para os poços rosqueados deve ser verificada a compatibilidade entre a dimensão do poço e a
luva de espera, e se ela está perfeitamente soldada, sem rebarba;
 Na instalação dos poços roscados a vedação deve ser feita com fita de teflon, no caso em que a
temperatura do fluido não exceder a 200ºC. Para temperaturas superiores a este valor deve ser
utilizada pasta de vedação apropriada;
 Na instalação de poços com conexões flangeadas, deve ser utilizada a junta prevista em projeto.
 Nas instalações dos elementos de temperatura, deve ser observado se existe perfeito acesso à
instalação, considerando-se eventuais interferências;
 Os instrumentos de temperatura que possuam capilares devem seguir as mesmas orientações;
 A instalação de elementos de temperatura em seus poços deve ser precedida de limpeza deste
último;
 Para os instrumentos de temperatura devem ser observadas todas as prescrições aplicáveis.

7.3.9 INSTRUMENTO DE NÍVEL:


Onde aplicáveis, devem seguir as instruções do item anterior.

7.3.10 ELEMENTOS DE VAZÃO:


 Antes da instalação do elemento nos flanges de orifício, ou porta-placa, verificar:
 Deverá esta montado de acordo com o projeto observando-se: se as tomadas estão em posição
correta de acordo com o fluido de processo;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 15/22

 Se a distância dos mesmos aos acidentes da linha obedece às prescrições do projeto, se o


espaçamento previsto para montagem das placas é suficiente considerando-se a sua espessura
e a das juntas.
 A instalação das placas de orifício deve ser precedida de aplicação de graxa grafitada nos
ressaltos dos flanges;
 A instalação dos medidores tipo turbina e rotâmetros devem ser precedidos de verificação de
compatibilidade dimensional dos flanges de espera da tubulação, se o espaçamento entre os
flanges é compatível com as dimensões do rotâmetro ou turbina, e se não existem interferências;
 A instalação dos medidores tipo turbina ou rotâmetros deve ser precedido de limpeza das
ranhuras dos flanges com escova de aço e aplicação de graxa grafitada;
 Em todos os casos deve ser observada a instalação das juntas respeitando-se as prescrições de
projeto.

7.3.11 DETECTORES:
 Onde aplicáveis devem seguir seguidas às instruções do item anterior.
 As cotas estabelecidas nas plantas devem ser sempre mantidas. Quaisquer alterações no
posicionamento dos detectores devem ser analisadas considerando-se o raio de ação dos
mesmos e/ou submetidos à aprovação de projeto;
 Deve ser observado quando da instalação dos detectores, se os mesmos não estão sujeitos as
correntes de ar que possam afetar seu perfeito funcionamento.

7.3.12 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO:


Onde aplicáveis devem seguir as instruções prescritas em itens anteriores.

7.3.13 ANALISADORES:
 Onde aplicáveis devem seguir as instruções prescritas em item anterior;
 Devem seguir as instruções de projeto e dos fabricantes quanto às máximas distâncias
permitidas dos pontos de tomada de amostra nos sistemas de análise;
 Os “probes” dos sensores de vibração/deslocamento devem ser protegidos em todo o percurso
seguindo as mesmas prescrições relativas aos tubos capilares;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 16/22

 Os cabos de sinal dos detectores devem ter seu encaminhamento o mais curto possível,
considerando-se as quedas de tensão mínima permitidas nos manuais dos fabricantes.

7.4 INSTALAÇÃO DE CABOS E MULTICABOS DOS INSTRUMENTOS, INTERLIGAÇÃO DE


INSTRUMENTOS E DETECTORES COM AS CAIXAS DE JUNÇÕES E PAINÉIS

 Antes de qualquer corte, megar e testar continuidade “na bobina”;


 Antes de serem iniciados os cortes de cabos referentes a cada circuito, devem ser medidos os
seus comprimentos reais (no local, quando possível) e elaborar-se no canteiro, um plano de
corte relacionando-se os circuitos utilizados em cada bobina, a fim de se evitar perdas;
 Com este plano de corte elaborado, deve-se fazer um rastreamento entre circuitos e bobinas, e
ainda detectar possíveis faltas de cabos, já que os mesmos são levantados no canteiro;
 Os comprimentos previstos devem estar relacionados nas listas de cabos de projeto.
 Os comprimentos reais devem ser determinados considerando-se as folgas necessárias para
entradas, confecção de chicotes e ligações nos instrumentos, painéis ou equipamentos;
 Devem ser retiradas do pátio de estocagem e colocadas próximas ao local de início de
passagem, somente as bobinas necessárias, segundo o plano de corte. Toda bobina que não for
totalmente consumida, deve ser fechada, as pontas dos cabos vedadas com fitas auto-fusão ou
elemento apropriado para evitar a entrada de umidade e retornada ao local de estocagem;
 Devem ser utilizados cavaletes ou macacos apropriados para desenrolar as bobinas sem
produzir torção ou danificar o cabo. Os cabos devem ser puxados à mão e só devem ser usados
equipamentos como: roletes, destorcedores, tornos, etc., quando o encaminhamento de cabo
não permitir a execução manual. No caso de se usar elemento especial para puxamento, o
esforço deve ser controlado com dinamômetro atendendo às recomendações do fabricante do
cabo;
 Antes de começar a passagem dos cabos, os eletrodutos, leitos e suportes correspondentes
devem estar completos e sem materiais estranhos ou rebarbas;
 Os cabos devem ser desenrolados de forma que o sentido de movimento na parte superior da
bobina coincida com o sentido de puxamento;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 17/22

 Quando o contato do cabo com o solo for inevitável, devem ser usados roletes para diminuir o
atrito, ou proteger o cabo com lona de plástico; utilizar talco industrial conforme indicações do
fabricante;
 Durante a passagem, devem ser respeitados os raios mínimos de curvatura, conforme as
recomendações da norma:
 Cabo seco sem armadura: 08 vezes o diâmetro externo;
 Cabo seco blindado: 12 vezes o diâmetro externo;
 Cabo com capa de chumbo: 25 vezes o diâmetro externo.
 Durante a passagem, o cabo deve ser inspecionado a fim de se detectar quaisquer falhas na
proteção mecânica;
 Os cabos devem ser identificados em ambos os extremos de forma provisória até a sua locação,
arrumação e amarração definitiva, quando devem ser identificados com elementos apropriados e
conforme as instruções de projeto;
 Os cortes dos cabos, para efeito de lançamento, devem ser executados com ferramentas
adequadas e conforme orientação dos fabricantes dos mesmos;
 Não deve haver emenda de cabos em nenhuma circunstância.
 Os cabos devem ser fixados ao leito conforme instruções do projeto. Não devem ser utilizados
materiais sujeitos à propagação de chamas ou liberação de gases tóxicos;
 Os intervalos máximos de fixação dos cabos nos leitos devem ser:
 Trechos horizontais: 3 metros;
 Trechos verticais: 1 metro.
 Após o lançamento, cada cabo deve ser submetido a testes de resistência de isolamento,
identificação e continuidade conforme item posterior;
 Devem ser utilizadas somente ferramentas apropriadas e em ótima condição de trabalho,
estocadas na ferramentaria e aquelas fornecidas com os equipamentos;
 O local de execução do trabalho deve estar organizado, limpo, iluminado e ventilado. Quando se
tratar de serviço ao tempo, deve ser providenciada uma cobertura provisória;
 As terminações só devem ser executadas depois de concluídos os seguintes itens:
 Testes de cabos com megger de 500 V;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 18/22

 Continuidade dos circuitos;


 Polaridade (se necessário);
 Verificar condições de entrada do painel ou equipamento;
 Conferir bitola dos terminais;
 Verificar condição de corte mínimo dos cabos;
 Ter em mãos, álcool absoluto ou solvente similar para remoção de óleos, gorduras ou pasta
inibidora de oxidação, para os terminais;
 Posicionar os cabos em relação à régua de blocos terminais;
 Efetuar anilhamento de acordo com as prescrições de projeto;
 Prensar os terminais com auxílio de alicates-prensa e matrizes apropriadas às bitolas e tipos de
terminais.

7.4.1 RÉGUA TERMINAL


 Cada painel, caixa de junção ou caixa de passagem previsto em projeto deve receber os cabos
de modo suave, sem esforço mecânico, levando-se em conta o posicionamento do chicote e
respectiva distribuição nos bornes correspondentes, observando-se o raio de curvatura mínima
para tais cabos.
 Devem ser utilizados basicamente dois tipos de terminais para conexão às réguas de bornes,
terminais tipo olhal e terminais tipo pino;
 O corte e a preparação dos cabos devem ser feito no sentido transversal, tomando-se o devido
cuidado para que a armação não seja afetada.
 O corte da capa externa deve ser feito no sentido transversal, tomando-se o devido cuidado para
que a armação não seja afetada;
 A armação deve ser preparada com a utilização de alicate de corte;
 O corte da primeira camada de isolação deve ser feito no sentido longitudinal do cabo, a fim de
não afetar o fio dreno, a blindagem e a isolação em EPR de cada par, terno ou quadra;
 O corte do isolamento em EPR também deve ser feito no sentido longitudinal, evitando-se danos
no fio dreno ou no isolamento final de cada condutor do par, terno ou quadra;
 Nos cabos individuais, os cortes devem ser feitos no sentido longitudinal com acabamento tipo
“ponta de lápis”;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 19/22

 Arranjo dos Cabos nas Caixas de Junção e Painéis;


 Os cabos nos painéis devem ser arranjados dentro das canaletas (se houver) e nela fixados,
através de fitas perfuradas ou dentadas tipo Sisa-Fix ou similar;
 Nos painéis sem canaletas e caixas de junção, os chicotes dos cabos devem ser arranjados de
forma a não excederem os raios mínimos de curvatura permitido nos cabos, e a amarração deve
ser feita com fita perfurada ou dentada tipo Sisa-Fix ou similar.

7.4.2 LIGAÇÃO DOS CABOS DOS INSTRUMENTOS:


 Instrumentos elétricos (tipo chave);
 Identificar com o multiteste, a condição dos contatos (NA ou NF) e efetuar a ligação dos cabos
no contato, conforme determinação do projeto.
 Instrumentos elétricos (tipo solenóide):
 Identificar a correta polaridade, onde houver informação.
 Instrumentos Eletrônicos:
 Identificar a correta polaridade para ligação, considerando-se as informações de projeto ou
catálogos quanto aos bornes a serem utilizados.
 O “shield” deve ser cortado nas chegadas ao instrumento, manter a continuidade nas caixas de
junção (isolados com espaguete) e aterrado no painel.

7.4.3 IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS NOS INSTRUMENTOS:


 Identificar os cabos de acordo com as listas de cabos;
 Identificar os pares, ternos ou quadras, com a função no sistema;
 Identificar os condutores com a numeração dos bornes aos quais devem ser ligados. Onde não
existir numeração dos bornes, identificar os mesmos e o condutor com o mesmo símbolo.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 20/22

7.4.4 IDENTIFICAÇÃO DE CABOS SINGELOS:


 Externamente ao painel deve ser dada ao cabo a sua numeração obtida dos documentos de
projeto;
 No interior do painel deve ser dado o “TAG NUMBER” do equipamento ou instrumento do qual
provier, indicando ainda, a correta polaridade do circuito a que pertence (se houver).
Ex.: cabo externo: C-306
cabo interno: BT-4174/1+

7.4.5 TESTES DOS CABOS


Os cabos deverão ser testados quanto à resistência de isolamento e continuidade elétrica
conforme o procedimento especifica, de acordo com a norma N – 2277.

7.5 FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE LINHAS DE IMPULSO E MANIFOLD

7.5.1 FABRICAÇÃO DE LINHAS DE IMPULSO


 Os cortes devem ser através de corte a frio;
 Os dobramentos deverão ser adequados às dimensões sem mordeduras ou outros danos;
 Serão pré – moldados em bancadas ou no próprio local de instalação;
 Certificar-se da ausência de rebarba.

7.5.2 MONTAGEM DE LINHAS DE IMPULSO


 As linhas serão instaladas de acordo com o projeto, observando-se os seguintes aspectos,
exceto quanto indicados em contrário no projeto:
 As linhas serão instaladas afastadas de tubulações ou equipamentos cuja temperatura externa
esteja acima da temperatura ambiente adotando-se o seguinte critério:
 Temperatura externa entre 50º e 70ºC, a distância mínima de afastamento deve ser de 5 cm;
 Temperatura externa acima de 70ºC, a distância mínima de afastamento deve ser de 30 cm.
 Como referência para o afastamento, deve ser utilizado o seguinte critério:
 Para tubos isolados – a periferia do isolamento;

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 21/22

 Para tubos não isolados – a periferia do tubo.


 Na instalação de linhas e equipamentos, serão utilizados dilatadores;
 A passagem de linhas e cabos através de paredes corta–fogo será feita com dispositivos que
atendam a especificação de áreas de segurança;
 As linhas de impulso correrão em paralelo e alinhado;
 As tomadas das linhas de impulso, até as primeiras válvulas de bloqueio inclusive, serão de
material idêntico ao da tubulação ou equipamentos. As linhas de impulso seguirão as
especificações de projeto;
 Na fixação do elemento primário, por meio de rosca, será utilizado material de vedação
adequada à temperatura de operação;
 Na fixação do elemento primário e das linhas de impulso por meio de flanges, será utilizada junta
adequada às condições de pressão e temperatura de operação;
 As tomadas das linhas de impulso que operam com vapor serão instaladas com potes de
condensação;
 As tomadas das linhas de impulso que operam com gás úmido serão instaladas com potes de
drenagem;
 As tomadas das linhas de impulso que operam com produtos corrosivos ou viscosos serão
instaladas com potes de selagem;
 As tomadas das linhas de impulso que operam com líquido com possibilidade de ocorrer fase por
vapor serão instaladas com potes de suspiro (vents);
 As tomadas das linhas de impulso que operam com potes de selagem que necessitam de
aquecimento serão traçadas (Steam-Trace) até a metade superior do pote, e o mesmo será
isolado.
 As tomadas das linhas de impulso terão uma declividade mínima de 1:12.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC
TIPO DE DOCUMENTO PROJETO CÓDIGO DO DOCUMENTO

PROCEDIMENTO LUISFANYOTEC – INSTRUMENTAÇÃO PR-INST-001


REVISÃO TÍTULO FOLHA

0 MONTAGEM DE INSTRUMENTAÇÃO 22/22

7.6 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO


Os serviços de montagem de instrumentação serão executados de acordo com este
procedimento, especificações de projeto e normas aplicáveis; sendo sua execução efetuada por
profissionais qualificados e capacitados para tal;
As inspeções de montagem serão feitas utilizando as listas de verificação de montagem e no
caso de algum produto/serviço não conforme proceder com base nos procedimentos:

7.7 ORIENTAÇÃO SOBRE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

 Todas as ferramentas deverão ser inspecionadas pelo executante antes do início dos serviços;
 As ferramentas de mão devem ser transportadas de maneira segura para evitar sua queda;
 Ferramentas e equipamentos não adequados e que não se encontrem em condições de uso
devem ser substituídas;
 Utilizar equipamentos de proteção individuais adequados aos serviços que serão realizados,
tais como: capacete, luvas de raspa ou vaqueta, óculos de segurança, botas, protetor
auricular, além de outros especiais, sempre que necessário;
 Realizar DDSMS (Diálogo Diário de Segurança Meio Ambiente e Saúde) sobre a atividade dos
trabalhos antes do início dos serviços enfocando os riscos e impactos das atividades e suas
medidas de controle.

8. ANEXO

8.1 Relatório de Inspeção de Montagem de Instrumentação.

(SGI-LFT) SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA - LUISFANYOTEC.


DOCUMENTO DE REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO DA LUISFANYOTEC

Você também pode gostar