GERADORES DE VAPOR
AGENDA
QUÍMICA BÁSICA DA ÁGUA
TRATAMENTOS PRIMÁRIOS
PRÉ-TRATAMENTOS
GERADORES DE VAPOR
TRATAMENTOS ALTA PRESSÃO
EXERCÍCIOS
Química Básica
da Água:
Suas Impurezas / Características
Vantagens do Uso da Água
Chuva
Evaporação
Gases Dissolvidos
Sólidos Dissolvidos
Sólidos Suspensos
Partículas Coloidais
Sólidos Dissolvidos
pH Turbidez
Condutividade Cor
Dureza Ânions
Alcalinidade Cátions
O que é pH?
pH
É o Logaritmo Negativo da
Concentração do Ion
Hidroxila
Escala do pH
0 7 14
Acidez Basicidade
O pH é uma Escala
Logarítmica
A B
pH=6 pH=7
A
Na+ Cl- Na+
/----------------/----------------/--------/-------------/
0 4,3 8,3 9,4 14,0
Ácidos Minerais Alc. Bicarbonato Alc. Carbonato Alc. Hidróxida
Exemplo de Ânions:
• Cloreto (Cl-)
• Sílica (SiO2-2)
• Carbonato (CO3-2)
• Bicarbonato (HCO3-)
O que são Cátions?
Cátions
Exemplo de Cátions:
• Cálcio (Ca+2);
• Magnésio (Mg+2);
• Sódio (Na+)
• Alumínio (Al+3)
O que é Turbidez?
Turbidez
É uma medida da
capacidade da água de
absorver ou espalhar a luz
TRATAMENTO
PRIMÁRIO
Clarificação de Água
(ds - dl)
V= . g.D2
18
onde:
V = velocidade de decantação
ds = densidade do sólido
dl = densidade do líquido
D = diâmetro da partícula
m = viscosidade do meio
g = aceleração da gravidade
Coagulação
É o processo onde as partículas coloidais são desestabilizadas
pela neutralização das suas cargas elétricas.
Dosagem de +
Coagulante
+ Partícula Desestabilizada
Floculação
Floculante Partículas
Coaguladas
Sedimentação
V partícula
Lama/Lodo
Abrandamento
ABRANDAMENTO
Em geral utilizado em sistemas de baixa
pressão que utilizam água de poço onde
a dureza total é o principal limitante.
O Abrandador remove somente os sais
de cálcio e magnésio (dureza total).
RESINA CATIONICA FORTE
AGUA DE HIDRATACÃO
H
Na Mg SO3
H
Ca H
SO3 H
SO3 SO3 H
Mg H
Ca H H
Ca Na OS SO3
SO3Na
3
REGENERAÇÃO
SERVIÇO H Mg
SO3 H SO3 H
SO3 SO3 H
K H
SO3 H SO3 H H
Ca Ca SO3
Mg K Ca H
SO3
SO3 H
H
DIVINILBENZENO
SO3
POLIESTIRENO
PROCESSOS TÍPICOS DE TRATAMENTO
ÁGUA INDUSTRIAL - Abrandamento
Cationica Na+
Cl -
forte Cl-
Na+ R-Na+ SO4=
SO4=
NO3- NO3-
SiO2 SiO2
Sistema Típico - Abrandador
Água Abrandada
p/ salmoura
ENTRADA ÁGUA
FILTRADA
Calha Dreno
Desmineralização
RESINA ANIONICA FORTE
DIVINILBENZENO
ÁGUA DE HIDRATAÇÃO
OH
Cl H OH
H Cl Mg
H H OH H
SO4 SO4 OH
Mg
SiO3 H OH
H H
OH
H Cl Cl
H OH
REGENERAÇÃO
Saída Cátion H OH
OH OH CO
CO 3
3
H OH
H
H Cl OH H OH
CO
3 H H OH
H SO4 H OH
H Cl H H Cl
SO4 OH
OH
POLIESTIRENO
PROCESSOS TÍPICOS DE TRATAMENTO DE ÁGUA
INDUSTRIAL - Desmineralização
HCO3- CO2
HCO3-
CO2
Ca+2
Mg +2
CALCIUM SULFATE
NITRATE
LEITO MAGNESIUM
CHLORIDE
DE RESINA POTASSIUM BICARBONATE
SODIUM SILICATE
HYDROGEN HYDROXIDE
CATIÔNICA ANIÔNICA
FORTE FORTE
Regeneração
Regenerante Baixa Vazão Vazão Normal
Alimentação Concentrado
Permeado
Separação por membranas
Classes de separação
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS FOGOTUBULARES
CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO DE
LICOR NEGRO
OUTRAS CALDEIRAS
CALDEIRAS FOGOTUBULARES
CALDEIRA FOGOTUBULAR
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRA AQUATUBULAR
CALDEIRA AQUATUBULAR
ASCENDENTES
DESCENDENTES SUPERAQUECEDOR
STEAM CORTINA
DRUM
ECONOMIZADOR
PAREDE
MUD
AQUECEDOR AR DRUM
CALDEIRAS AQUATUBULARES
CALDEIRAS AQUATUBULARES
Comparação - Aquatubular X Fogotubular
Aquatubular Fogotubular
Steam
Balão
Alimentação Vapor Desc. Cont. Gases
Água
Ascendentes
Gases Balão
Lama Descendentes
Desc. Fundo
CALDEIRAS MISTAS
BALANÇO DE MASSA
C
R A V P
CALDEIRA
D
BALANÇO DE MASSA
A: Vazão de alimentação de água (m3/h)
V: Produção real de vapor (ton/h)
B: Descarga (m3/h)- de fundo ou de nível
A=V+D
R: Vazão de Reposição de água (m3/h)
A=R+C
C: Vazão de retorno de condensado (m3/h)
R+C=V+D
P: Perdas no processo (m3/h).
R=D+P
[Cl ]D: Concentração de cloreto na água da
Cc = [Cl ]D
-
caldeira (ppm)
[Cl-]A [Cl ]A/R: Concentração de cloreto na água de
alimentação ou reposição (ppm)
Cc: Ciclo de Concentração da caldeira
TRATAMENTO
INTERNO
PRINCIPAIS PROBLEMAS
CORROSÃO
Sistema de Alimentação;
Interior das Caldeiras;
Sistema de Condensado.
DEPOSIÇÃO E INCRUSTAÇÃO
Interior das Caldeiras;
ARRASTE
Interior das Caldeiras/Condensado;
CORROSÃ
O
TEORIA DA CORROSÃO
Processo Eletroquímico
Fatores Necessários
Ânodo , Cátodo, Eletrólito
Fluxo de Elétron
Célula Clássica de Corrosão
O2
O2
Fe+2
Fe(OH)3 O2-
OH-
Eletrólito Fe(OH)2
Catodo
Anodo
Fluxo de
Elétrons
Corrosão Localizada - Pitting
Muito perigosa
A perda de metal é rápida
Corrosão concentrada em uma área
Curto tempo antes da falha
Pitting
Corrosão causada pelo oxigênio
presente na água do gerador de vapor
Pitting
Tubérculo
Filme Protetor
Água
Ferro
Formação de Pit em
pequenos ânodos
CORROSÃO - LOCALIZADA
PITTING
REMOÇÃO DO OXIGÊNIO
Remoção Física
Remoção Química
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 .0
15 .5
21 .0
27 .0
32 .0
38 .0
43 .0
49 .0
54 .0
O2 Solubilidade em Água
60 .0
Te m p e r a t u r a
66 .0
71 .0
77 .0
82 .0
88 .0
93 .0
99 .0
10 5.0
O2 Solubility in Water
TEMPERATURE, C
0 10 21 32 43 54 66 77 88 99 110 121
16 22.9 ppm
14 20.0
4 20
2.9
24
2 28
0.0
0 50 70 90 110 130 150 170 190 210 230 250
TEMPERATURE, F
Charles’ Law
Oxygen Solubility Decreases With Increasing Water Temperature
Solubilidade do Oxigênio
ºC Teor de O2
10,0 7,80
29,4 5,45
40,6 4,49
60,0 3,45
76,6 2,20
85,0 1,53
93,3 0,70
98,9 0,10
105 0,05
REMOÇÃO FÍSICA
TECNOLOGIA DE
DESAERAÇÃO
DESAERADOR
DESAERADOR
REMOÇÃO
QUÍMICA
SEQUESTRANTE DE
OXIGÊNIO
INIBIÇÃO DE CORROSÃO
SEQUESTRO DE OXIGENIO
Na2SO3 + ½ O2 Na2SO4
CORTROL IS 1075
Corrosão Uniforme
Corrosão
Uniforme
Ataque Ácido
Corrosão do Ferro em função do pH
Na Ausência de Oxigênio
OPTISPERSE ADJ5050
TAXA DE
CORROSÃO
8.5 pH 12.7 pH
FAIXA SEGURA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pH
INCRUSTAÇÕE
S
Tubo Entupido
INCRUSTAÇÃO EFEITO ISOLANTE
3,4mm 3,4mm
0,6mm
GASES GASES
Parede Parede
do Tubo do Tubo
552oC
56oC
496oC
37oC
296oC 294oC
Incrustação
COMO EVITAR?
TRATAMENTO INTERNO
Como escolher os produtos/tecnologia para
tratamento interno?
• Pressão;
• Qualidade de Água de Reposição;
• Retorno de Condensado;
• Restrições Ambientais / Ocupacionais;
• Tipo de Caldeira;
• Etc.
TRATAMENTO FOSFATO RESIDUAL
Molécula Íon
Polímero Retidos
OPTISPERSE
AP4655
OPTISPERSE
AP4653
OPTISPERSE
TRATAMENTO INTERNO
VAPOR
CONDENSADO
TRATAMENTO DO SISTEMA DE
CONDENSADO
Por que tratar o condensado?
OH-
ALIMENTAÇÃO
HCO3-
CO3=
DESCARGA
Aminas Neutralizantes
STEAMATE NA0520
VANTAGENS STEAMATE NAO560
STEAMATE NA1321L
Fácil de alimentar / flexibilidade de
distribuição
Taxa de Distribuição
Capacidade de Neutralização
Basicidade
Estabilidade Térmica
Regulamentação
Corrosão do Ferro em função do pH
Na Ausência de Oxigênio
TAXA DE
CORROSÃO
8.5 pH 12.7 pH
FAIXA SEGURA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
pH
Controle do Tratamento do Condensado
pH 8,8 a 9,6
pH 8,8 a 9,2
(na presença de cobre)
ARRASTE
ARRASTES : Causas
Arraste Mecânico
• Defeitos no separador de gotículas
• Demanda de vapor & Produção
• Nível de operação
Arraste Químico
• Sólidos Totais Dissolvidos
• Alcalinidade Total
• Sólidos Suspensos
Arraste Volátil
• Sílica Volátil
DE ONDE SAEM OS
PARÂMETROS DE CONTROLE
SUGGESTED WATER CHEMISTRY LIMITS
INDUSTRIAL WATERTUBE, HIGH DUTY,
Drum Operating psig 0-300 301- 450 451- 600 601 – 751 751 – 900 901 – 1000 1001 – 1500 150 – 2000
Pressure (1) (11) (Mpa) (0-2.07) (2.08-3.10) (3.11-4.14) ( 4.15 – 5.17) ( 5.18 – 621) ( 6.22 – 689) ( 6.90 – 10.34) ( 10.35 – 13.79)
Feedwater ( 7 )
Boiler Water
TDS ( maximum ) ppm ( mg/I ) 1.0 – 0.2 1.0 – 0.2 1.0 – 0.2 0.5 – 0.1 0.5 – 0.1 0.5 – 0.1 0.1 0.1
* as CaCO3
NS = not specified
ND = not detectable
VAM = Use only volatile alkaline materials upsptram of attemperation water souce.
. ( 10 )
Tratamento de Águas para
Caldeiras de Alta Pressão
Colaboração de:
Mariano F. Gracino
Programas de tratamento interno:
Coordinated pH/Phosphate/Polymer
• Congruent pH/Phosphate/Polymer (CPT)
Equilibrium Phosphate Treatment (EPT)
All Volatile Treatment (AVT)
Oxygenated Treatment (OT)
Coordinated Phosphate/pH
Programs
5Na + 2PO4
Na:PO4 = 2.5:1
Caustic-Phosphate
Equilibrium
Di-sodium PO4
Blowdown
Mono-sodium PO4
Congruent Phosphate
Designado para :
Problemas:
Phosphate hideout
• Solubilidade do fosfato limitada na caldeira
• Alguns sistema de alta pressão não podem operar
em limites de congruência.
Phosphate Hideout
Sinais de Preocupação:
•Hideout pode:
Resultado na mudança operacional do equipamento
Ocorrer devido a troca de equipamentos de queima;
Associado a caldeiras sujas.
Eliminates
• phosphate hideout
• under deposit corrosion
EXERCÍCIOS
COLABORAÇÃO DE:
CRISTIAN J. KRANZ
Cálculo de Ciclo e Limites
Cálculo do Ciclo de Concentração
Exercício 1:
Análise da Água de Reposição
Dureza total = 25 ppm
Dureza cálcio= 15 ppm
Alcalinidade total = 40 ppm
Sílica Solúvel = 25 ppm
STD = 275 ppm
SS = 10 ppm Cálculo do Ciclo Permissível
O2 = 6 cc/l CSiO2= 150 / (25 –(0,4 x 10)) = 7.1
CAT= 700 / (40 –(0,5 x 25)) = 25.5
CSS= 300 / (25 + 10) = 8.6
CSTD= 3.500 / (275 + (6 x 12,7) = 10,0
A=R+C
A=V+D
R=D+P
V=C+P
V = Vapor Xc= C / V
A = Alimentação A = [(CP-XC) . V] / (CP-1)
C = Condensado R = [(1 -XC) . CP. V] /
P = Perdas (CP-1)
D = Descarga Ciclo = Cl Cald/ Cl Rep
R = Reposição
Cp= Ciclo de Concentração Permissível Xc= SiO2 Alim / SiO2 Rep.
Xc= Percentual de Retorno de Condensado Xc= Cl Alim. / Cl Rep.
Xc= 1- ( Cl SiO2 Alim/ SiO2
Rep)
Balanço de Massa 1:
V = 12 t/h
Cp = 7.1
Xc= 50%
Determinar:
R = Reposição
A = Alimentação
C = Condensado
D = Descarga
Balanço de Massa 1:
V = 12 t/h
Cp = 7.1
Xc= 50%
Determinar:
R = [(1 -XC) . CP. V] / (CP-1)
R = Reposição R = [(1 – 0,5) x 7.1 x12] / (7.1-1)
A = Alimentação R = 6.98t/h
C = Condensado A = [(CP-XC) . V] / (CP-1)
D = Descarga A = [(7.1- 0.5) x 12] / (7.1 -1)
A =12.98 t/h
C = Xc x V =>> 0.5 x 12. t/h = 6.0 t/h
D = A – V =>> 12.98 – 12.0 = 0.98 t/h
Balanço de Massa 2:
Dados:
Vazão R = 15 t/h
Cl na Caldeira = 128.0 ppm
Cl na Reposição= 16.0 ppm
Sílica na Reposição = 24 ppm
Sílica na Alimentação = 18 ppm
Cl na Alimentação = 12.5 ppm
Determinar:
Ciclo de Concentração
% Ret. Condensado
V = Vapor
A = Alimentação
C = Condensado
D = Descarga
Balanço de Massa 2:
Dados:
Vazão R = 15 t/h CC = Cl Cald/ Cl Rep =>> 128/16 = 8.0
Cl na Caldeira = 128.0 ppm Xc = 1- ( SiO2 Alim/ SiO2 Rep)
Cl na Reposição= 16.0 ppm Xc = 1- ( 18/24) = 0.25=>> 25%
Sílica na Reposição = 24 ppm Xc = 1- ( ClAlim/ ClRep)
Sílica na Alimentação = 18 ppm Xc = 1- ( 12.5/16) = 0.22=>> 22%
Cl na Alimentação = 12.5 ppm R = [(1 -XC) . Cc. V] / (Cc-1)
Determinar: V = [R x (Cc-1)]/ [(1 -XC) . Cc]
V = [15 x (8-1)]/ [(1 – 0.25) . 8] =>17.5t/h
Ciclo de Concentração A = [(Cc-XC) . V] / (Cc-1)
% Ret. Condensado A = [(8.0- 0.25) x 17.5] / (8.0 -1)
V = Vapor A =19.4 t/h
A = Alimentação C = Xc x V =>> 0.25 x 17.5 t/h = 4.4 t/h
C = Condensado D = A – V =>> 19.4 – 17.5 = 1.9 t/h
D = Descarga
Aplicação de Produtos de Acordo com o BM2
Resultados de Análise: Tabela de Oxigênio x Temp
Re sultados de Análise
pH 7,4 -
Alcalinida de total 50.0 ppm como Ca CO3
Dureza tota l 25.0 ppm como Ca CO3
Dureza Cálcio 12.0 ppm como Ca CO3
Cloretos 16.0 ppm
STD 230.0 ppm
Sílica Solúvel Alto Teor 24.0 ppm
Ferro Total 0.30 ppm
Sólidos Suspensos 2 ppm
Produtos:
Produto Dosagem (ppm)
Alcalninizante ADJ5050 AOH Req
Dispersante SP4262 100 Temp. Alim.= 45°C
Fostato PO5547 0.74 AOH Requerida= 300 ppm
Sequestrante IS1075 10.0
Amina NA0560 0.35 Res PO4= 30 ppm
Res Sulfito= 30 ppm
Cálculos de Dosagem
ADJ5050 = ({[(DCax0.4)+(DMgx0.8)+(AOH cald/ Cc)] - [ATx0.8]} x (2.6) x
(R))}/1000