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Cuidados com Tratamento Químico em Sistemas de

Geração de Vapor

DESMINERALIZAÇÃO POR TROCA IÔNICA

Rogério Dutcosky
Janeiro 2016
DEFINIÇÃO RESINAS DE TROCA IÔNICA
Adsorvem íons (Cátions ou Anions) de uma
solução e os substituem por quantidades
equivalentes de outros íons da mesma carga
baseados em uma escala de selectividade.

2R-(H+) + Ca++ R2-(Ca+2) + 2H+

R+ -(OH ) + Cl R+-(Cl ) + OH

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IMPUREZAS DA ÁGUA
GERAIS: ÁGUAS DE SUPERFÍCIE:
 Sólidos Suspensos  Mais Sólidos Suspensos
 Colóides  Mais Matéria Orgânica
 Matéria Orgânica  Mais Gases Dissolvidos
 Microorganismos  Menos Sólidos Dissolvidos
 Gases Dissolvidos  Mais variável
 Sólidos Totais Dissolvidos

ÁGUAS DE PROFUNDIDADE:
 Menos Sólidos Suspensos
 Menos Matéria Orgânica
 Menos O2
 Presença Ferro, H2S, Manganês
 Mais Sólidos Dissolvidos
 Menos variável
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TODOS OS TIPOS DE RESINAS

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GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
FORTES
Grupo funcional: SULFÔNICO
CATIONICAS
FRACAS
Grupo funcional: CARBOXÍLICO

FORTES - TIPO I - Tri-Metil-Amina


Grupo funcional: AMINAS QUATERNÁRIAS

ANIONICAS FORTES - TIPO II- Di-Metil-Etanol Amina


Grupo funcional: AMINAS QUATERNÁRIAS

FRACAS - Di-Metil-Amina
Grupo funcional: AMINAS TERCIÁRIAS
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GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
H+
CATIONICAS FORTES
- SO3-
Grupo funcional Sulfônico
Na+
Remove todos os cátions dissociados na solução
Regenerada com NaCl produzem água abrandada.
Regenerada com ácido serve como leito primário
(catiônico) em desmineralização de água.

NaCl HCl CaSO4 H2SO4 MgHCO3 H2CO3

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GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
CATIONICAS FRACAS COO- H+
Grupo funcional Ácido fraco Carboxílico.
Somente removem cátions associados a alcalinidade
Maior capacidade e eficiência na regeneração do que as
catiônicas fortes
Usadas precedendo as catiônicas fortes para diminuir
carga iônica destas e economizar regenerantes.

CaHCO3 H2CO3 MgHCO3 H2CO3 NaOH H2O

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GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
ANIONICAS FRACAS:
Grupos funcionais aminas terciárias.
Só removem ácidos fortes como HCl e H2SO4. Não
removem H2CO3 nem Sílica.
Usadas precedendo a resinas fortes para economizar
regenerantes
Mais resistentes a envenenamento de matéria orgânica.
Protegem resinas aniônicas fortes

CH2N(CH3)2 CH2NH2

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GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
ANIÔNICAS FORTES:
Grupos funcionais aminas quaternárias (mais alcalinas)
Removem todos os ânions em solução incluindo
bicarbonatos e Sílica
Baixa eficiência de regeneração
Se subdividem em duas categorias:
Tipo I: mais básica, maior remoção de Sílica.
Tipo II: menos básica, menor capacidade, menor
estabilidade química e térmica. Menor vida útil
+ +
CH2N(CH3) CH2N(CH3)2CH2OH
Tipo I Tipo II
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DEMONSTRAÇÃO DE RESINA CATIÔNICA

AGUA DE HIDRATACÃO
H
Na Mg SO3
H
Ca H
SO3 H
SO3 SO3 H
Mg H
Ca H H
Ca SO3
Na 3OS
Mg SO3Na REGENERAÇÃO
SERVIÇO SO3 H H
SO3 SO3 H
SO3 H
K H
SO3 H SO3 H H
Ca Ca SO3
Mg K Ca H
SO3
SO3 H
DIVINILBENZENO H
SO3
POLIESTIRENO12/22/2015
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DEMONSTRAÇÃO DE RESINA ANIÔNICA

DIVINILBENZENO
ÁGUA DE HIDRATAÇÃO
OH
Cl H OH
H Cl Mg
H H OH H
SO4 SO4 OH
Mg
SiO3 H OH
H H
OH
H Cl Cl
H OH
Saída Cátion OH CO3 H OH
CO3 OH
H OH
H
CO3 H Cl OH H OH
H H OH
H SO4 H OH
H Cl H H Cl
SO4 OH
POLIESTIRENO
OH
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SELETIVIDADE DE RESINAS
SELETIVIDADE CATIÔNICA FORTE
Fe+3 > Cu+2 > Fe+2 >Ca+2 >Mg+2 >NH4+ >Na+ >H+

SELETIVIDADE CATIÔNICA FRACA


H+ > Ca + + >> Mg + + > Na +

SELETIVIDADE ANIÔNICA FORTE


SO4- - > NO3- > Cl > HCO3- > HSiO3- > OH-

SELETIVIDADE ANIÔNICA FRACA


OH- > SO4 > NO3- > Cl- > HCO3- > HSiO3

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FATORES QUE AFETAM TROCA IÔNICA
 Tipo, concentração e quantidade de regenerante.
 Tipo de regeneração (CO ou CONTRA Corrente)
 Natureza e conteúdo sais minerais na água a
tratar
 Velocidade de fluxo através da resina.
 Temperatura do regenerante.
 Profundidade do leito de resina.

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PROCESSOS QUE USAM RESINAS
 ABRANDAMENTO
 DEALCALINIZAÇÃO
 DESMINERALIZAÇÃO
 POLIMENTO POR LEITO MISTO
 POLIMENTO CONDENSADO

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PROCESSOS QUE USAM RESINAS

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12/22/2015
SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO

Água bruta Regenerantes


Água tratada
H2S0
NaCl
4 NaOH OH-

HCO3- CO2
HCO3-
CO2
Ca+2 Mg+2

Cationica Anionica
Na++ Cl-
Cl-
Cl- H OH-
forte forte
H+ H2ONO3-
Na+ SO4 = R-H+ - R-OH- SO4=
NO3-
Org.
SiO2 SiO2
SiO2

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SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO
 Substitui todos os cátions e ânios
 Reduz condutividade da água produzida
 Utiliza resina cationica / aniônica (fraca /forte) nos ciclos
H+ e OH-, regenerados com ácido e soda.
 Apropriado para produzir água para caldeiras de média e
alta pressão (> 900 PSIG)
 Custo equipamento maior
 Custo operação maior
 Risco operacional
 Opera em regime de batelada

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12/22/2015
O QUE ACONTECE NO LEITO CATIÔNICO

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O QUE ACONTECE NO LEITO ANIÔNICO

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CONTROLES DESMINERALIZAÇÃO
CONDUTIVIDADE ou RESISTIVIDADE
Mede a concentração de sólidos dissolvidos na água

FUGA DE SÍLICA
Se analisa na saída do aniônico e do leito misto polidor
Unidades: ppm ou ppb

pH
Indica qual elemento está escapando (Cátion/Ânion)
Ácido [H+] ou Básico [OH-]

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TORRE DESCARBONATADORA
 Situada entre Cátion e Ânion
 Reduz alcalinidade para a parte aniônica pela
remoção de CO2
 Quando a alcalinidade total > 50 ppm torna-se
favorável
 Efluente reduz CO2 a 5 a 10 ppm e O2 será 7 a 8 ppm

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TORRE DESCARBONATADORA

Agua descationizada

H2CO3 CO2
H2CO3 H2O + CO2

Eficiência de remoção de CO2: 80 a 90%

Insuflador de Ar

Saida água para anionico

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SINAIS DE EXAUSTÃO
CÁTION ÂNION
 AUMENTO SÓDIO NO CÁTION  QUEDA pH DO ÂNION
 ELEVAÇÃO pH NO CÁTION  QUEDA SEGUIDA DE ELEVAÇÃO DA
 QUEDA CONDUTIVIDADE NO CONDUTIVIDADE DO ÂNION
CÁTION
 AUMENTO DA SILICA NO ÂNION
 AUMENTO CONDUTIVIDADE NO
ÂNION
 AUMENTO pH NO ÂNION

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12/22/2015
CICLO DE ESGOTAMENTO DE RESINA

Co
Co Co

1 Resina 2 3
saturada
Co
H
C1
Co
Resina
regenerada C1 C2 Co
F

Co
Co condutividade agua a tratar 3
C1 condutividade agua tratada
C2 condutividade com resina
saturada 2
H altura de intercambio C2
F fuga
C1 Regeneração
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12/22/2015

Horas
TIPOS DE SISTEMAS DESMI (CO E CONTRA)

CATIÔNICO

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ANIÔNICO 12/22/2015
ARRANJOS DE DESMINERALIZAÇÃO

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12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 1

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12/22/2015
TAXAS DE EXPANSÃO DO LEITO

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12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 2

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12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 3

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12/22/2015
CRITÉRIOS DE REGENERAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DE REGENERANTES NÍVEL DE REGENERAÇÃO
 NaCl 8 a 10%  NaCl 96 A 320 g NaCl/l resina.
 HCl 4 a 10%  HCl 64 A 130 g HCl/l resina
 H2SO4 2 a 8%  H2SO4 64 A 130 g H2SO4 /l resina
 NaOH 4 a 7%  NaOH 64 A 120 g NaOH /l resina

VAZÃO DE REGENERANTES CAPACIDADE DE REMOÇÃO DAS RESINAS


 NaCl 4 a 8 l/h/l  CATIONICA COM NaCl 45 a 50 gCaCO3/l
 HCl 4 a 8 l/h/l  CATIÔNICA COM HCl 38 a 45 gCaCO3/l
 H2SO4 4 a 12 l/h/l  CATIÔNICA COM H2SO4 36 a 40 gCaCO3/l
 NaOH 2 a 4 l/h/l  ANIÔNICA COM NaOH 32 a 35 gCaCO3/l

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12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 4

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12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 5

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12/22/2015
QUALIDADE DE REGENERANTES

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12/22/2015
CUIDADOS COM CÁTION / ÂNION
 Bloqueio duplo e dreno nas linhas de regenerantes de sistemas que
tem mais de um trem de cátion / ânion
 Possibilidade de variar nivel de regeneração para ajustar final de
campanha dos cátion / ânion
 Verificar possibilidade de modificar quantidade de resinas nos vasos
para ajustar as campanhas de cátions e de ânions
 Regeneração com soda a quente nos ânions
 Uso de tensoativo nos processos de contralavagem (principalmente
de ânions)
 Acompanhamento sequencial das campanhas (m3) de cátions e de
ânions. Verificar estabilidade das campanhas e seu declínio
(momento econômico para troca de resinas)

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12/22/2015
CUIDADOS COM CÁTION / ÂNION
 Forma de avaliação da concentração de ácido / soda na entrada do
LM (densidade) – muito importante
 Realizar pelo menos anualmente análise da eluição de regenerante
 Avaliação de procedimentos de rejuvenescimento – IEC2; IEC5:
Salmoura Alcalina
 Trabalhar de forma preventiva com retirada para regeneração por
acompanhamento de tempos de campanha (regeneração por trem
ou por unidade) – isso previne contaminação e aumenta tempo de
campanha do LM
 Procedimento de hibernação para resinas durante paradas
prolongadas

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12/22/2015
LEITOS COMPACTOS

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12/22/2015
LEITOS ESTRATIFICADOS
 Resinas estratificadas, não se misturam
possuem granulometria especial
 Regeneração em contra-corrente
 Excelente qualidade de água produzida
 Grande economia de regenerantes
 A resina anionica fraca se regenera com
o excesso de regenerante de resina forte
 Economia no investimento (Equipamento)
 Resina anionica fraca protege a resina forte
de envenenamento por matéria orgânica

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RESINAS ESPECIAIS

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RESINA ESPECIAL SSTC60

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DESMINERALIZAÇÃO POR LEITO MISTO
 Funciona como infinitos Cation/Anions
 Produz água muito pura: condutividade < 0.1 uS/cm
 Silica < 0.01 ppm Inlet And
Backwash
Vent

Outlet
 O pH fica próximo de 7
 A regeneração é complexa e difícil Inlet Water
Distributor

 O ciclo de operação é longo Regenerant


Distributor
Top Of Resin

 Usada para polimento para caldeiras de alta pressão


Anion Resin
Interface Collector

Cation Resin

Screened Concentric
Underdrain Unlined
Laterals Cylinder
Outlet
Supports

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12/22/2015
DESMINERALIZAÇÃO POR LEITO MISTO

Regeneração Regeneração
Serviço Resina Cationica Resina Anionica

Agua NaOH

Resina
Anionica NaOH
Acido
Resina
Cationica

Acido Agua Ar
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12/22/2015
REGENERAÇÃO DE LEITO MISTO

ENTRADA DRENO ALKALI

ANION
MIXED BED ANION
CATION CATION
DRENO
SAIDA ÁGUA ACIDO

(1) SERVIÇO (2) RETROLAVAGEM (3) REGENERAÇÃO

AR ÁGUA

ANION MIXED MIXED


CATION BED BED

DRENO AR DRAIN

(4) DRENO (5) MISTURA (6)LAVAGEM

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12/22/2015
CUIDADOS EM LEITOS MISTOS
Contaminação cruzada. Separação alinhada com coletor.
Cuidado com aplicação de ácido e soda para evitar choque iônico na resina
(usar água de selagem)
Uso de resina inerte e avaliação de perda de resinas
Cuidado na separação do LM quando este não saturou
Separação das resinas e mistura posterior com ar
Manter pouco nível de água acima do leito de resina antes de fazer
separação com ar

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12/22/2015
LEITO MISTO COM RESINA INERTE

Serviço

Elimina a contaminação
cruzada Resina anionica
Resina Inerte
Resina cationica

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12/22/2015
SE HOUVE PERDA DE QUALIDADE
 Atualizar análise da água bruta (carga iônica)
 Medir quantidade de resina existente x projeto
 Verificar critérios de regeneração atual x projeto
 Análisar amostra de resina (último recurso)

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12/22/2015
CONTAMINAÇÃO DE RESINAS

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TIPOS DE CONTAMINAÇÃO DE RESINAS
FERRO MODERADO ORGÂNICO + FERRO

MATÉRIA ORGÂNICA FERRO ELEVADO

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CONTAMINAÇÃO POR MATÉRIA
ORGÂNICA
AÇÃO PRINCIPAL EM RESINAS ANIÔNICAS
 Aumento da condutividade da água tratada
 Aumento do escape de sílica
 Aumento da necessidade de água de enxágue
 Perda da capacidade operacional

USO DE RESINAS ACRÍLICAS OU MACRORRETICULARES

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12/22/2015
SALMOURA ALCALINA
PROCEDIMENTO BÁSICO
 10% NaCl (300 g/l resina)
 2% NaOH (60 g/l resina)
 Preparar e passar 3 VL
 Temperatura até 35-40oC
 Vazão de injeção de 2VL/h. Manter 5cm água acima leito
 Manter 8 horas de agitação com ar na segunda passagem
 Usar BD IEC5E para auxiliar na limpeza da resina
 Regeneração dupla com 100 g NaOH/l resina

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TESTE LABORATÓRIO DE GRAU DE
CONTAMINAÇÃO ORGÂNICA
1. Amostrar 200 ml de resina (composta);
2. Preparar 400 ml de sal a 10% + 2% soda;
3. Adicionar solução a resina e deixar em
agitação durante +/- 24 h
4. Separar solução em uma tela onde não
permita a passagem de resina;
5. Comparar cor da solução com tabela ao
lado;
6. Se cor > 8 recomendar a SALMOURA
ALCALINA.

Não realizar + 3 ou 4 SALMOURA / ano por unidade

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CONTAMINAÇÃO POR FERRO
FORMA DO FERRO FORMA DE LIMPEZA
CONTRALAVAGEM + BD
SUSPENSA NO LEITO I5C5E
INSOLÚVEL PARCIAL
NA RESINA BD IEC2 + BD IEC5E
INSOLUVEL TOTAL NA
RESINA AC9505 + IEC5E

OUTRAS CONTAMINAÇÕES
TIPO CONTAMINAÇÃO FORMA DE LIMPEZA
BD I5C5E + AGUA QUENTE
ÓLEOS E GRAXAS
(ADJ0350)
FORMOL OU ÁCIDO PERACÉTICO
MICROORGANISMOS
(BIOCIDA)

LAMA SP4262 + IEC5E

SULFATO DE CÁLCIO AC9505

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ASPECTO RESINA APÓS LIMPEZA

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PERDA DE CAPACIDADE HIDRÁULICA
BLOQUEIO DE ENTRADA E SAÍDA (CREPINAS)
 Acúmulo de SS devido pré-tratamento inadequado
 Acúmulo de finos de resina devido contra lavagem; perda de carga
no leito; fluxo variável ou oxidação (cloro)
 Compactação do leito gerando quebra de resinas
 Fusão das ranhuras nas CREPINAS por aquecimento (ASI314)
PROBLEMAS NAS RESINAS
 Resinas sujeitas a condições oxidantes (cloro) degradam
 Contaminação de resinas com ferro
 Contaminação de resinas por SS, lama ou polímeros
 Contaminação com sulfato de cálcio
 Resinas sujeitas a atritos mecânicos ou compactação
 Resinas sujeitas a choques térmicos degradam

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12/22/2015
Perguntas?

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12/22/2015
Rogerio Dutcosky
Product Application Boiler
+55 (41) 9937-9117
rogerio.dutcosky@ge.com

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