Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geração de Vapor
Rogério Dutcosky
Janeiro 2016
DEFINIÇÃO RESINAS DE TROCA IÔNICA
Adsorvem íons (Cátions ou Anions) de uma
solução e os substituem por quantidades
equivalentes de outros íons da mesma carga
baseados em uma escala de selectividade.
R+ -(OH ) + Cl R+-(Cl ) + OH
2
12/22/2015
IMPUREZAS DA ÁGUA
GERAIS: ÁGUAS DE SUPERFÍCIE:
Sólidos Suspensos Mais Sólidos Suspensos
Colóides Mais Matéria Orgânica
Matéria Orgânica Mais Gases Dissolvidos
Microorganismos Menos Sólidos Dissolvidos
Gases Dissolvidos Mais variável
Sólidos Totais Dissolvidos
ÁGUAS DE PROFUNDIDADE:
Menos Sólidos Suspensos
Menos Matéria Orgânica
Menos O2
Presença Ferro, H2S, Manganês
Mais Sólidos Dissolvidos
Menos variável
3
12/22/2015
TODOS OS TIPOS DE RESINAS
4
12/22/2015
GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
FORTES
Grupo funcional: SULFÔNICO
CATIONICAS
FRACAS
Grupo funcional: CARBOXÍLICO
FRACAS - Di-Metil-Amina
Grupo funcional: AMINAS TERCIÁRIAS
5
12/22/2015
GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
H+
CATIONICAS FORTES
- SO3-
Grupo funcional Sulfônico
Na+
Remove todos os cátions dissociados na solução
Regenerada com NaCl produzem água abrandada.
Regenerada com ácido serve como leito primário
(catiônico) em desmineralização de água.
6
12/22/2015
GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
CATIONICAS FRACAS COO- H+
Grupo funcional Ácido fraco Carboxílico.
Somente removem cátions associados a alcalinidade
Maior capacidade e eficiência na regeneração do que as
catiônicas fortes
Usadas precedendo as catiônicas fortes para diminuir
carga iônica destas e economizar regenerantes.
7
12/22/2015
GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
ANIONICAS FRACAS:
Grupos funcionais aminas terciárias.
Só removem ácidos fortes como HCl e H2SO4. Não
removem H2CO3 nem Sílica.
Usadas precedendo a resinas fortes para economizar
regenerantes
Mais resistentes a envenenamento de matéria orgânica.
Protegem resinas aniônicas fortes
CH2N(CH3)2 CH2NH2
8
12/22/2015
GRUPOS FUNCIONAIS DAS RESINAS
ANIÔNICAS FORTES:
Grupos funcionais aminas quaternárias (mais alcalinas)
Removem todos os ânions em solução incluindo
bicarbonatos e Sílica
Baixa eficiência de regeneração
Se subdividem em duas categorias:
Tipo I: mais básica, maior remoção de Sílica.
Tipo II: menos básica, menor capacidade, menor
estabilidade química e térmica. Menor vida útil
+ +
CH2N(CH3) CH2N(CH3)2CH2OH
Tipo I Tipo II
9
12/22/2015
DEMONSTRAÇÃO DE RESINA CATIÔNICA
AGUA DE HIDRATACÃO
H
Na Mg SO3
H
Ca H
SO3 H
SO3 SO3 H
Mg H
Ca H H
Ca SO3
Na 3OS
Mg SO3Na REGENERAÇÃO
SERVIÇO SO3 H H
SO3 SO3 H
SO3 H
K H
SO3 H SO3 H H
Ca Ca SO3
Mg K Ca H
SO3
SO3 H
DIVINILBENZENO H
SO3
POLIESTIRENO12/22/2015
10
DEMONSTRAÇÃO DE RESINA ANIÔNICA
DIVINILBENZENO
ÁGUA DE HIDRATAÇÃO
OH
Cl H OH
H Cl Mg
H H OH H
SO4 SO4 OH
Mg
SiO3 H OH
H H
OH
H Cl Cl
H OH
Saída Cátion OH CO3 H OH
CO3 OH
H OH
H
CO3 H Cl OH H OH
H H OH
H SO4 H OH
H Cl H H Cl
SO4 OH
POLIESTIRENO
OH
11
12/22/2015
SELETIVIDADE DE RESINAS
SELETIVIDADE CATIÔNICA FORTE
Fe+3 > Cu+2 > Fe+2 >Ca+2 >Mg+2 >NH4+ >Na+ >H+
12
12/22/2015
FATORES QUE AFETAM TROCA IÔNICA
Tipo, concentração e quantidade de regenerante.
Tipo de regeneração (CO ou CONTRA Corrente)
Natureza e conteúdo sais minerais na água a
tratar
Velocidade de fluxo através da resina.
Temperatura do regenerante.
Profundidade do leito de resina.
13
12/22/2015
PROCESSOS QUE USAM RESINAS
ABRANDAMENTO
DEALCALINIZAÇÃO
DESMINERALIZAÇÃO
POLIMENTO POR LEITO MISTO
POLIMENTO CONDENSADO
14
12/22/2015
PROCESSOS QUE USAM RESINAS
15
12/22/2015
SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO
HCO3- CO2
HCO3-
CO2
Ca+2 Mg+2
Cationica Anionica
Na++ Cl-
Cl-
Cl- H OH-
forte forte
H+ H2ONO3-
Na+ SO4 = R-H+ - R-OH- SO4=
NO3-
Org.
SiO2 SiO2
SiO2
16
12/22/2015
SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO
Substitui todos os cátions e ânios
Reduz condutividade da água produzida
Utiliza resina cationica / aniônica (fraca /forte) nos ciclos
H+ e OH-, regenerados com ácido e soda.
Apropriado para produzir água para caldeiras de média e
alta pressão (> 900 PSIG)
Custo equipamento maior
Custo operação maior
Risco operacional
Opera em regime de batelada
17
12/22/2015
O QUE ACONTECE NO LEITO CATIÔNICO
18
12/22/2015
O QUE ACONTECE NO LEITO ANIÔNICO
19
12/22/2015
CONTROLES DESMINERALIZAÇÃO
CONDUTIVIDADE ou RESISTIVIDADE
Mede a concentração de sólidos dissolvidos na água
FUGA DE SÍLICA
Se analisa na saída do aniônico e do leito misto polidor
Unidades: ppm ou ppb
pH
Indica qual elemento está escapando (Cátion/Ânion)
Ácido [H+] ou Básico [OH-]
20
12/22/2015
TORRE DESCARBONATADORA
Situada entre Cátion e Ânion
Reduz alcalinidade para a parte aniônica pela
remoção de CO2
Quando a alcalinidade total > 50 ppm torna-se
favorável
Efluente reduz CO2 a 5 a 10 ppm e O2 será 7 a 8 ppm
21
12/22/2015
TORRE DESCARBONATADORA
Agua descationizada
H2CO3 CO2
H2CO3 H2O + CO2
Insuflador de Ar
22
12/22/2015
SINAIS DE EXAUSTÃO
CÁTION ÂNION
AUMENTO SÓDIO NO CÁTION QUEDA pH DO ÂNION
ELEVAÇÃO pH NO CÁTION QUEDA SEGUIDA DE ELEVAÇÃO DA
QUEDA CONDUTIVIDADE NO CONDUTIVIDADE DO ÂNION
CÁTION
AUMENTO DA SILICA NO ÂNION
AUMENTO CONDUTIVIDADE NO
ÂNION
AUMENTO pH NO ÂNION
23
12/22/2015
CICLO DE ESGOTAMENTO DE RESINA
Co
Co Co
1 Resina 2 3
saturada
Co
H
C1
Co
Resina
regenerada C1 C2 Co
F
Co
Co condutividade agua a tratar 3
C1 condutividade agua tratada
C2 condutividade com resina
saturada 2
H altura de intercambio C2
F fuga
C1 Regeneração
1 24
12/22/2015
Horas
TIPOS DE SISTEMAS DESMI (CO E CONTRA)
CATIÔNICO
25
ANIÔNICO 12/22/2015
ARRANJOS DE DESMINERALIZAÇÃO
26
12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 1
27
12/22/2015
TAXAS DE EXPANSÃO DO LEITO
28
12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 2
29
12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 3
30
12/22/2015
CRITÉRIOS DE REGENERAÇÃO
CONCENTRAÇÃO DE REGENERANTES NÍVEL DE REGENERAÇÃO
NaCl 8 a 10% NaCl 96 A 320 g NaCl/l resina.
HCl 4 a 10% HCl 64 A 130 g HCl/l resina
H2SO4 2 a 8% H2SO4 64 A 130 g H2SO4 /l resina
NaOH 4 a 7% NaOH 64 A 120 g NaOH /l resina
31
12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 4
32
12/22/2015
REGENERAÇÃO DESMI – ETAPA 5
33
12/22/2015
QUALIDADE DE REGENERANTES
34
12/22/2015
CUIDADOS COM CÁTION / ÂNION
Bloqueio duplo e dreno nas linhas de regenerantes de sistemas que
tem mais de um trem de cátion / ânion
Possibilidade de variar nivel de regeneração para ajustar final de
campanha dos cátion / ânion
Verificar possibilidade de modificar quantidade de resinas nos vasos
para ajustar as campanhas de cátions e de ânions
Regeneração com soda a quente nos ânions
Uso de tensoativo nos processos de contralavagem (principalmente
de ânions)
Acompanhamento sequencial das campanhas (m3) de cátions e de
ânions. Verificar estabilidade das campanhas e seu declínio
(momento econômico para troca de resinas)
35
12/22/2015
CUIDADOS COM CÁTION / ÂNION
Forma de avaliação da concentração de ácido / soda na entrada do
LM (densidade) – muito importante
Realizar pelo menos anualmente análise da eluição de regenerante
Avaliação de procedimentos de rejuvenescimento – IEC2; IEC5:
Salmoura Alcalina
Trabalhar de forma preventiva com retirada para regeneração por
acompanhamento de tempos de campanha (regeneração por trem
ou por unidade) – isso previne contaminação e aumenta tempo de
campanha do LM
Procedimento de hibernação para resinas durante paradas
prolongadas
36
12/22/2015
LEITOS COMPACTOS
37
12/22/2015
LEITOS ESTRATIFICADOS
Resinas estratificadas, não se misturam
possuem granulometria especial
Regeneração em contra-corrente
Excelente qualidade de água produzida
Grande economia de regenerantes
A resina anionica fraca se regenera com
o excesso de regenerante de resina forte
Economia no investimento (Equipamento)
Resina anionica fraca protege a resina forte
de envenenamento por matéria orgânica
38
12/22/2015
RESINAS ESPECIAIS
39
12/22/2015
RESINA ESPECIAL SSTC60
40
12/22/2015
DESMINERALIZAÇÃO POR LEITO MISTO
Funciona como infinitos Cation/Anions
Produz água muito pura: condutividade < 0.1 uS/cm
Silica < 0.01 ppm Inlet And
Backwash
Vent
Outlet
O pH fica próximo de 7
A regeneração é complexa e difícil Inlet Water
Distributor
Cation Resin
Screened Concentric
Underdrain Unlined
Laterals Cylinder
Outlet
Supports
41
12/22/2015
DESMINERALIZAÇÃO POR LEITO MISTO
Regeneração Regeneração
Serviço Resina Cationica Resina Anionica
Agua NaOH
Resina
Anionica NaOH
Acido
Resina
Cationica
Acido Agua Ar
42
12/22/2015
REGENERAÇÃO DE LEITO MISTO
ANION
MIXED BED ANION
CATION CATION
DRENO
SAIDA ÁGUA ACIDO
AR ÁGUA
DRENO AR DRAIN
43
12/22/2015
CUIDADOS EM LEITOS MISTOS
Contaminação cruzada. Separação alinhada com coletor.
Cuidado com aplicação de ácido e soda para evitar choque iônico na resina
(usar água de selagem)
Uso de resina inerte e avaliação de perda de resinas
Cuidado na separação do LM quando este não saturou
Separação das resinas e mistura posterior com ar
Manter pouco nível de água acima do leito de resina antes de fazer
separação com ar
44
12/22/2015
LEITO MISTO COM RESINA INERTE
Serviço
Elimina a contaminação
cruzada Resina anionica
Resina Inerte
Resina cationica
45
12/22/2015
SE HOUVE PERDA DE QUALIDADE
Atualizar análise da água bruta (carga iônica)
Medir quantidade de resina existente x projeto
Verificar critérios de regeneração atual x projeto
Análisar amostra de resina (último recurso)
46
12/22/2015
CONTAMINAÇÃO DE RESINAS
47
12/22/2015
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO DE RESINAS
FERRO MODERADO ORGÂNICO + FERRO
48
12/22/2015
CONTAMINAÇÃO POR MATÉRIA
ORGÂNICA
AÇÃO PRINCIPAL EM RESINAS ANIÔNICAS
Aumento da condutividade da água tratada
Aumento do escape de sílica
Aumento da necessidade de água de enxágue
Perda da capacidade operacional
49
12/22/2015
SALMOURA ALCALINA
PROCEDIMENTO BÁSICO
10% NaCl (300 g/l resina)
2% NaOH (60 g/l resina)
Preparar e passar 3 VL
Temperatura até 35-40oC
Vazão de injeção de 2VL/h. Manter 5cm água acima leito
Manter 8 horas de agitação com ar na segunda passagem
Usar BD IEC5E para auxiliar na limpeza da resina
Regeneração dupla com 100 g NaOH/l resina
50
12/22/2015
TESTE LABORATÓRIO DE GRAU DE
CONTAMINAÇÃO ORGÂNICA
1. Amostrar 200 ml de resina (composta);
2. Preparar 400 ml de sal a 10% + 2% soda;
3. Adicionar solução a resina e deixar em
agitação durante +/- 24 h
4. Separar solução em uma tela onde não
permita a passagem de resina;
5. Comparar cor da solução com tabela ao
lado;
6. Se cor > 8 recomendar a SALMOURA
ALCALINA.
51
12/22/2015
CONTAMINAÇÃO POR FERRO
FORMA DO FERRO FORMA DE LIMPEZA
CONTRALAVAGEM + BD
SUSPENSA NO LEITO I5C5E
INSOLÚVEL PARCIAL
NA RESINA BD IEC2 + BD IEC5E
INSOLUVEL TOTAL NA
RESINA AC9505 + IEC5E
OUTRAS CONTAMINAÇÕES
TIPO CONTAMINAÇÃO FORMA DE LIMPEZA
BD I5C5E + AGUA QUENTE
ÓLEOS E GRAXAS
(ADJ0350)
FORMOL OU ÁCIDO PERACÉTICO
MICROORGANISMOS
(BIOCIDA)
52
12/22/2015
ASPECTO RESINA APÓS LIMPEZA
53
12/22/2015
PERDA DE CAPACIDADE HIDRÁULICA
BLOQUEIO DE ENTRADA E SAÍDA (CREPINAS)
Acúmulo de SS devido pré-tratamento inadequado
Acúmulo de finos de resina devido contra lavagem; perda de carga
no leito; fluxo variável ou oxidação (cloro)
Compactação do leito gerando quebra de resinas
Fusão das ranhuras nas CREPINAS por aquecimento (ASI314)
PROBLEMAS NAS RESINAS
Resinas sujeitas a condições oxidantes (cloro) degradam
Contaminação de resinas com ferro
Contaminação de resinas por SS, lama ou polímeros
Contaminação com sulfato de cálcio
Resinas sujeitas a atritos mecânicos ou compactação
Resinas sujeitas a choques térmicos degradam
54
12/22/2015
Perguntas?
55
12/22/2015
Rogerio Dutcosky
Product Application Boiler
+55 (41) 9937-9117
rogerio.dutcosky@ge.com