Você está na página 1de 42

Guia avançado de

calagem e gessagem
O que é calagem?
A calagem é uma prática agrícola que consiste na
aplicação de corretivos ao solo para neutralizar a acidez
(elevar o pH do solo), reduzir a disponibilidade de
elementos tóxicos (como alumínio e manganês) e
disponibilizar cálcio e magnésio às plantas.

A redução da acidez, consequentemente, aumenta a


disponibilidade e o aproveitamento de nutrientes pelas
plantas.
O que causa a acidez do solo?
ACIDEZ NATURAL
Os solos brasileiros são naturalmente ácidos, com pH em torno de 4,3 e 5,3, devido ao
processo de formação dos solos.

O clima tropical apresenta altas precipitações, responsáveis pela remoção dos cátions de
caráter básico do complexo de troca, como Ca, Mg, K e Na, e o consequente acúmulo de
cátions de natureza ácida, como H e Al. Além disso, o material de origem não possui
minerais primários e secundários capazes de repor essas bases e as elevadas temperaturas
favorecem a ação dos agentes microbiológicos. Com isso, há predominância dos íons H+ e
Al3+, responsáveis pela acidificação dos solos.
O que causa a acidez do solo?
PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Em solos cultivados, a acidez pode ser acentuada pela absorção de cátions básicos
exportados com a colheita. A erosão, favorecida pelo manejo inadequado do solo,
pode expor horizontes subsuperficiais, que são, em geral, mais ácidos. O uso de
fertilizantes amoniacais contribui para a acidificação devido a nitrificação do amônio.
A oxidação da matéria orgânica e do enxofre também desempenha papel
importante na acidificação. Por esse motivo mesmo os solos agrícolas corrigidos e bem
manejados precisam receber calcário periodicamente.
Processos que causam a acidificação dos solos
A acidificação dos solos é causada principalmente por dois processos: a produção de
íons H+ e a lixiviação de cátions básicos pela percolação da água. Com a acidificação
do solo há redução dos cátions de interesse como Ca2+, K+, Mg2+e NH4+ e
predominância de H+ e Al3+ na CTC do solo.

Veja na sequência
quais são os
principais
processos
responsáveis pela
geração de íons
H+ e como
eles ocorrem.

pH(KCl) = 6,5 pH(KCl) = 5,3 pH(KCl) = 3,5


1) Intemperismo das
rochas devido à chuva
Quando o CO2 do ar se dissolve em água forma
o ácido carbônico, que na sequência se
dissocia liberando íons H+. O metabolismo dos
microrganismos no solo adiciona mais CO2,
fazendo com que a equação abaixo tenda para
a direita, e gerando mais acidez ao solo.

CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+


2) Hidrólise do alumínio
Em condições de acidez há maior intemperismo dos minerais
de argila, o que promove aumento do Al3+ na solução do solo,
liberando mais H+ à solução.

Al3+ + 3 H2O Al(OH)3 + 3 H+


3) Decomposição da
Matéria Orgânica do solo
O acúmulo de MOS tende a acidificar o solo por duas razões.

Primeiro: a matéria orgânica forma complexos solúveis com cátions básicos


(como Ca e Mg), facilitando sua perda por lixiviação.

Segundo: a matéria orgânica contém diversos grupos


ácidos funcionais (grupos fenólicos e carboxílicos)
que por dissociação, podem liberar íons H+.

R-OH + H2O R-O- + H3O+

R-COOH + H2O R-COO- + H3O+


4) Hidrólise de
Cátions (lixiviação)
Íons H+ e Al3+ presentes na solução do solo em grande concentração quando o solo está
ácido, deslocam os cátions básicos do complexo de troca para a solução do solo. Estes são
facilmente arrastados pela água da chuva para camadas profundas onde não mais
aproveitados pelas raízes das plantas.
5) Nitrificação do amônio
A utilização de fertilizantes nitrogenados e a decomposição da matéria orgânica
fornecem amônio ao solo. Esse amônio é nitrificado por microrganismos
nitrificadores (bactérias Nitrossomonas e Nitrobacter) produzindo nitrato, (que
representa 99% do N mineral no solo) e liberando dois íons H+, processo
denominado nitrificação.

NH4+ + 2O2 NO2- + 2 H+

2 NO2- + O2 2 NO3-
6) Oxidação de enxofre
O enxofre liberado pela matéria orgânica ou adicionado ao solo na forma
de enxofre elementar é oxidado por microrganismos do solo, liberando H+.

Sorgânico ou S0 H2S + O2 H2SO4 2 H+ + SO42-


Ciclo do enxofre no solo

ão

iliz
la t
Vo
Lixiviação

Condições aeróbicas Condições anaeróbicas


7) Absorção de cátions pelas plantas
As plantas precisam manter o balanço de cargas positivas e negativas dos íons
absorvidos da solução do solo. Para manter esse Balanço, quando as plantas
absorvem uma carga positiva de um cátion, a raiz pode liberar íons H+ à solução.

Interior
da raiz NH4+
H+ Absorção de cátions balanceados pela
liberação de H+ das raízes

Ca2+
2H+
Acidez e o poder tampão do solo
Os solos têm comportamento semelhante ao dos ácidos fracos, pois
apresentam constante de ionização muito baixa. Isso indica que uma
quantidade muito pequena de H+ ionizado na solução do solo está em
equilíbrio com grande quantidade de H0 adsorvido na fase sólida (matéria
orgânica e argilas). Assim, quando se adiciona OH- neutralizando H+ da
solução do solo, a fase sólida libera H+, repondo-o na solução de forma a
restaurar o equilíbrio, caracterizando a resistência à mudança de pH,
denominada de poder tampão do solo.
Você sabia?
Um solo com pH 4,0 precisa de apenas 2,5 kg de calcário para neutralizar a sua acidez
ativa (pH). Contudo, devido ao poder tampão do solo, essa necessidade de calagem
é da ordem de toneladas por hectare.

Quanto maior o poder tampão do solo, maior será a necessidade de calagem, por isso
solos argilosos demandam maior quantidade de corretivos comparado a solos arenosos.
A acidez do solo pode ser dividida em:
acidez ativa, trocável, não trocável
e potencial.

As de maior importância para o


manejo agrícola são a acidez ativa
e a acidez potencial.
Acidez ativa
É a acidez causada pelos íons H+ dissolvidos na solução
do solo. É medida em laboratório por meio do seu pH,
determinando-se a atividade de H+ em uma suspensão
de solo com água ou com soluções salinas.

pH = -log [H+]

Se a [H+] for 0,0001 mol. L-1, o pH do solo será igual a 4;


Se a [H+] for 0,00001 mol, L-1, o pH do solo será igual a 5.
Embora o pH seja um
compartimento pequeno é
extremamente importante,
pois determina a disponibilidade
dos nutrientes para as plantas e
abastece o ambiente “solução do
solo” ao qual as plantas e
microrganismos estão expostos.
Nutrientes na
solução do solo

Acidez potencial
Representa a soma total de H+ e Al3+
presente na solução do solo e no
complexo de troca (CTC).
Normalmente é expressa em termos
de H+Al, em mmolc.dm-3 e obtida em
laboratório por meio de soluções
tamponadas, como o acetato de
cálcio 0,5 mol L-1, em pH 7.
Nutrientes absorvidos na
argila e matéria orgânica
Corretivos de acidez
Para se elevar o pH do solo são utilizados materiais alcalinos proveniente de
bases oriundas de ácidos fracos, como carbonato (CO2-), óxido (O2-)
hidróxido (OH-) e silicatos (SiO32-). Mais frequentemente, essas bases são
fornecidas em formas que contêm cálcio ou magnésio e são chamadas
de calcários agrícolas.

Essas bases conjugadas são capazes de consumir íons H+ para formar ácido
fraco.

CO2- + 2 H+ CO2 + H2O


CaO + H2O Ca(OH)2 Ca2+ + 2 OH-
OH- + H+ H2O
3 OH- + Al3+ Al(OH)3
Métodos para determinação
da necessidade de calagem
Valor de
Região Método Indicador Dose (t ha-1)
referência
MG, ES e Neutralização do
Teor de Al
parte do Al e/ou elevação Al > 0
e Ca + Mg NC = (Y*Al) + [X − (Ca +
Nordeste dos teores de Ca Ca + Mg < 2
trocável Mg)]
e Mg

Solução tampão pH em 5,5; 6,0 ou


SC e RS Tabela do índice SPM
SMP água 6,5

Saturação
SP, PR e Saturação
de Bases 50 a 70 % NC = (V2 - V1) * CTC /
Cerrados por bases
(V%) PRNT

Tabela 1. Métodos de recomendação de calagem em sistema convencional praticados em regiões brasileiras com base nas análises químicas do solo.
1. Neutralização do Al e/ou elevação
dos teores de cálcio e magnésio
Neste método, o cálculo da necessidade de calagem considera ao mesmo tempo o
poder tampão do solo (Y) e a exigências das culturas por Ca e Mg (X).
NC (t ha−1) = (Y*Al) + [X − (Ca + Mg)]

O valor de Y é definido de acordo


Textura do solo Teor de Argila (%) Y com a textura do solo:
Arenosa 0 a 15 0a1
Média 15 a 35 1a2 Por fim, X é um valor variável em
função dos requerimentos de Ca e
Argilosa 35 a 60 2a3 de Mg pelas culturas e seus valores
Muito argilosa 60 a 100 3a4 variam de 1,0 a 3,0. Para cereais e
leguminosas o valor de X é igual a 2,0
2. Método do tampão SMP
Este método baseia-se na medida do decréscimo do pH do meio após
mistura do solo com uma solução tampão (usualmente tampão SMP, a pH
7,5).
É simples de ser executado em laboratório. Obtém-se o valor de pH do solo
analisado (após equilíbrio com a solução tampão SMP) e, por meio dos dados
das tabelas, obtém-se a necessidade de calcário para elevar o pH do solo
ao nível desejado. A calibração do método é feita correlacionando o pH SMP
de uma série de solos representativos com a necessidade de calcário obtido
pela incubação com níveis crescentes de CaCO3. Esse método é o padrão
adotado nos Estados de SC e RS.
Quantidades de
calcário (PRNT 100%)
necessárias para
elevar o pH em água
do solo da camada de
0 a 20 cm, a 5,5, 6,0 e
6,5, estimadas pelo
índice SMP.
3. Método de saturação de bases
O método utiliza a correlação positiva existente entre pH e a
porcentagem de saturação por bases do solo (V%).

NC= Necessidade de Calagem (t ha-1) para a camada 0-20 cm;


V1= Saturação por bases atual do solo; V1= (SB/CTC) x 100;
V2= Saturação por bases mais adequada para algumas culturas (verificado em tabela específica);
CTC= Capacidade de Troca Catiônica Potencial, em cmolc.dm-3; (se utilizar a unidade em mmolc.dm-3 multiplicar o
PRNT por 10)
PRNT= Poder Relativo de Neutralização Total do corretivo, em %.
O que é o PRNT do calcário?
O PRNT é a sigla para Poder Relativo de Neutralização Total, um indicativo de
qualidade dos corretivos agrícolas, e expressa o potencial de neutralização da acidez
pelo corretivo no período de 3 meses.

PRNT = (PN ⋅ RE)/100


PN = Poder de Neutralização. Avalia o potencial químico do corretivo em neutralizar a
acidez do solo. É expresso em equivalente de Carbonato de Cálcio (que é tomado como
padrão para comparação com outros materiais corretivos). O valor expressa a
quantidade de ácido que será neutralizada pelo produto.

RE = Reatividade. Está ligada ao tamanho das partículas do corretivo. Quanto mais fino
for o calcário melhor será sua reatividade. O valor em si expressa a porcentagem do
calcário que irá reagir no solo em 3 meses.
Você deve estar se perguntando:
mas calcário não é tudo igual?

A resposta é: Não!
Quanto maior o PRNT, maior será a sua
capacidade de neutralizar a acidez dos solos, e,
portanto, menor será a dose aplicada na lavoura.
Além disso é importante observar
a relação Ca:Mg do solo para escolher o
qual calcário é o melhor para a sua
condição. Uma relação comumente
recomendada é de 3:1 a 4:1. A escolha do corretivo
com maior teor de Ca ou Mg deve ser
baseada nas condição do solo que será corrigido.
Calcário e o frete
Dentre os principais fatores econômicos que
influenciam na prática da calagem está o custo
do transporte. Em muitas regiões o frete é mais
caro que o próprio calcário.

Um cálculo simples pode ajudar na


escolha do produto:
FC = (PC + PF) / PRNT
Onde:
FC = fórmula para comprar calcário;
PC = preço do calcário;
PF = preço do frete;
PRNT = poder relativo de neutralização total.
O tipo de solo deve ser levado em consideração no momento da
recomendação das doses de aplicação de calcário.

Solos com maior teor de argila, óxidos ou com teores maiores de


matéria orgânica apresentam maior poder tampão que os solos
arenosos, por isso precisaram de uma maior dose de corretivos.
Quando Como
aplicar? aplicar?
Os corretivos devem ser aplicados de
Como a reação do calcário no solo é
modo uniforme na superfície
lenta recomenda-se que sua (em área total) e, dependendo do
aplicação seja realizada no mínimo
sistema de cultivo, ser incorporados
com 3 meses de antecedência do
ao solo, de modo que haja grande
plantio. Lembrando que a água é
contato entre o calcário e as
essencial para que haja a reação do
partículas do solo, o que facilita a
calcário no solo. Sem água não ação dele.
haverá a correção da acidez!
Em sistemas de plantio direto ou em sistemas de
cultivo de cana crua, por exemplo, não devem ser
aplicadas doses muito altas de calcário, pois não
haverá incorporação dele no solo, que ficará
superficial sobre a palhada ou resíduo cultural.

No caso da cana, o mais adequado é realizar um bom


preparo de solo na reforma do canavial, de modo que
não haja necessidade de aplicação de calcário nas
soqueiras. Contudo, muitas vezes isso não ocorre, ou
os ciclos de soqueiras são tantos, que o solo já não
tem a capacidade de manter o solo tamponado e
torna-se ácido. Assim, a calagem é uma prática que
vem sendo utilizada em soqueiras de cana.
Com que frequência devo
realizar a correção do solo?
A correção do solo deve ser realizada periodicamente, pois como vimos a
acidificação do solo é um processo que ocorre continuamente. O intervalo de
tempo irá depender do tipo de solo. Solos arenosos tendem a necessitar de
calagem em menores intervalo de tempo comparado à solos argilosos, devido
à sua menor CTC.

A amostragem de solo é uma importante ferramenta que auxilia nessa


tomada de decisão e por isso é importante realizar anualmente, ou no menor
período de tempo possível.
O que é gessagem?
A gessagem consiste na aplicação de gesso agrícola
ao solo. O sulfato de cálcio (CaSO4) ou gesso agrícola é
um subproduto da indústria de fertilizantes
fosfatados. Além de fornecer cálcio (mínimo de 16%) e
enxofre (mínimo de 13%) ao solo, possui a capacidade
de corrigir os teores de alumínio, principalmente em
subsuperfície, devido a elevada mobilidade do íon
sulfato no solo. Sua solubilidade é cerca de 150 vezes
superior à do calcário, o que permite que ele seja
aplicado superficialmente ao solo.
O principal benefício do gesso é o favorecimento do
crescimento do sistema radicular, aumentando a eficiência
de uso de águas e nutrientes pelas plantas.

Média aproximada de distribuição dos sistemas radiculares das plantas com e sem aplicação do gesso agrícola.
Desenvolvimento de raízes de algodão no perfil do solo na ausência e na presença de gesso.

Fonte: Embrapa Cerrados


A resposta das culturas à aplicação de gesso é
diferente para gramíneas e leguminosas e é
dependente de condições ambientais e químicas

O gesso é
do solo.

efetivo para O milho e cereais de inverno como trigo, cevada e


todas as aveia preta apresentam aumento de produtividade

culturas e quando recebem aplicação de gesso para corrigir


a alta acidez subsuperficial do solo, independente
condições? das condições hídricas. Por outro lado, a soja é
menos responsiva a gessagem e a prática só é
benéfica na ocorrência simultânea de elevada acidez
subsuperficial do solo e de deficiência hídrica.
Figura 1. Resposta à gessagem, traduzida em aumento de produtividade, encontrada em 73 experimentos realizados sob
plantio direto na região Sul do Brasil. Alta acidez subsuperficial significa saturação de Al >10 % e/ou teor de Ca trocável <3,0
cmolc.dm-3 (adaptado de TIECHER et al., 2017).
Você sabia que a gessagem
pode ser prejudicial?
O uso indiscriminado e sem critério de gesso pode acarretar problema
ao agricultor. Gesso aplicado em solos com condições de baixa acidez
subsuperficial (saturação de Al <10 %) e adequado teor de Ca trocável
(>3,0 cmolc.dm-3) podem diminuir o rendimento das culturas quando
aplicados em taxas muito altas (6-15 ton ha-1), provavelmente por
induzir a deficiência de K e Mg.
Como definir a dose de
gesso a ser aplicada?
A dose de gesso a ser aplicada ou necessidade de gesso (NG) depende do
teor de argila do solo e na cultura.

Para culturas anuais: NG (kg ha−1) = 50 x % argila

Para culturas perenes: NG (kg ha−1) = 75 x % argila


Recomendação de gesso agrícola para
o Cerrado brasileiro de acordo com a
classe textural do solo e a cultura.

Dose de gesso agrícola


Textura do solo Culturas anuais Culturas perenes
kg ha -1
Arenosa (≤ 15% de argila) 700 1.000
Média (16 a 34% de argila) 1.200 1.800
Argilosa (35 a 60% de argila) 2.200 3.300
Muito argilosa (> 60% de argila) 3.200 4.800
Fonte: Embrapa (Boletim Técnico 32).
Diferenças entre
calagem e gessagem
Ambos os manejos neutralizam o alumínio tóxico presente no solo. Apesar disso, a
calagem e a gessagem apresentam diferenças importantes que direcionam sua utilização

Calagem Gessagem
Diminui a acidez do solo (aumenta o pH) Não corrige o pH do solo

Fornece Ca e Mg Fornece Ca e S

Age na camada superficial do solo (0-20 cm) Age em subsuperfície (>20 cm)

Elimina acidez, aumenta retenção de cátions de Melhora o crescimento radicular


interesse na CTC do solo e melhora a em profundidade
disponibilidade de nutrientes às plantas
Considerações finais
As práticas de calagem e gessagem são essenciais para que o
sistema produtivo expresse seu máximo potencial. Afinal, de nada
adianta utilizar as melhores sementes, os fertilizantes com as melhores
tecnologias do mercado sem fazer o "arroz com feijão" bem-feito.

A correção do solo é o primeiro passo que deve ser dado visando


produtividade, lucro e sustentabilidade ambiental.

Você também pode gostar