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CLIMATIZAÇÃO, PROJETOS E EXECUÇÃO

Prof.º André Antonio Doro

OBJETIVO GERAL:

- PROPORCIONAR UMA VISÃO DAS ATIVIDADES E MERCADO DE


TRABALHO NA ÁREA DE CLIMATIZAÇÃO

- APRESENTAR FERRAMENTAS E MEIOS PARA ANALIZAR PROJETOS


DE AR CONDICIONADO
TRAJETÓRIA HISTÓRICA
Na antiguidade:
Empregava-se o gelo natural para conservar alimentos, preparar bebidas e
sobremesas frias mesmo depois de vários meses após o inverno ter acabado.
Empregava-se a água para produzir brisas e frescor no ambiente.

Na atualidade:
Olhe para as atividade do cotidiano e veja os exemplos de refrigeração e
ar condicionado, bem como, a dependência das atividades econômica da
sociedade atual.
...”Se não quer ter problema com ar condicionado então nunca nem tente chegar perto de um automóvel
com ar condicionado. - Você vai se viciar.” (anônimo 2010).

Dica para consulta: ‘


ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM182/REFRIGERACAO/apostila/1_INTRODUCAO.pdf
A IMPORTÂNCIA DA CLIMATIZAÇÃO NO MUNDO
AMBIENTAÇÃO – PROJETOS EM CLIMATIZAÇÃO
O Engenheiro projetista de sistemas de climatização e Refrigeração deve
ter conhecimentos sólidos em termodinâmica e Transferência de calor para
elaboração de projetos eficientes, econômicos e mais sustentáveis
ambientalmente.
Termodinâmica
Obj. Específico:

- Oferecer ferramenta para a compreensão dos efeitos e princípios físicos dos


processos no condicionamento do ar.
Transferência de Calor
Obj. Específico:

- Oferecer ferramenta para a compreensão das formas de transferência e


meios de controle da transmissão e o aproveitamento do calor.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
• Sistema Termodinâmico: consiste em uma quantidade de matéria ou
região para a qual nossa atenção está voltada.

• Sistema Fechado - Não há fluxo de massa através das fronteiras que


definem o sistema.
• Volume de Controle - Ocorre fluxo de massa através da superfície de
controle que define o sistema.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Estado e Propriedades de uma Substância: Uma mesma substância


pode ser encontrada em vários estados. Se considerarmos a água ela pode
estar no estado sólido, líquido ou gasoso.

São as suas propriedades termodinâmicas que irão definir o seu estado


o seja a temperatura, a pressão, o volume específico, a densidade entre
outras propriedades termodinâmicas.

São necessários pelo menos duas das propriedades para que se defina
o estado de uma substância.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Exemplo:
Em um cilindro reservatório de agente refrigerante existe uma
quantidade enorme do material. Faz muito tempo que foi recolhido de um
sistema de refrigeração e a identificação do material se perdeu com mau
armazenamento. Agora já não se sabe se é R-22, R12, R-141b, R134a ou
outro. Mas facilmente consegue medir a pressão interna do cilindro e a
temperatura.

Com as duas grandezas é possível saber qual é a substância que está


no cilindro? - RESPONDA !

[ ] SIM [ ] NÃO Por Quê _______________.


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
• Propriedades Termodinâmicas - As propriedades termodinâmicas podem ser
divididas em duas classes gerais, as intensivas e as extensivas.
• Propriedade Extensiva - Chamamos de propriedade extensiva àquela que
depende do tamanho (extensão) do sistema ou volume de controle.
Por exemplo: Volume, Massa, etc.
• Propriedade Intensiva - Ao contrário da propriedade extensiva, a propriedade
intensiva, independe do tamanho do sistema. Exemplo: Temperatura, Pressão
etc.
• Propriedade Específica - Uma propriedade específica de uma dada
substância é obtida dividindo-se uma propriedade extensiva pela massa da
respectiva substância contida no sistema. Uma propriedade específica é
também uma propriedade intensiva do sistema. Exemplo de propriedade
específica:

Volume específico
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

• Processo
É o caminho definido pela sucessão de estados através dos quais o sistema
passa.

Exemplos de processos:
- Processo Isobárico (pressão constante)
- Processo Isotérmico (temperatura constante)
- Processo Isocórico (isométrico) (volume constante)
- Processo Isoentálpico (entalpia constante)
- Processo Isoentrópico (entropia constante)
- Processo Adiabático (sem transferência de calor)
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

• Ciclo Termodinâmico

É Quando um sistema (substância), em um dado estado inicial, passa por


certo número de mudança de estados ou processos e finalmente retorna ao
estado inicial, o sistema executa um ciclo termodinâmico.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Lei Zero da Termodinâmica

Quando dois corpos tem a mesma temperatura dizemos que estão em equilíbrio
térmico entre si. Podemos definir a lei zero da termodinâmica como:
" Se dois corpos estão em equilíbrio térmico com um terceiro eles estão em equilíbrio
térmico entre si ".

A lei zero da termodinâmica define os medidores de temperatura, os TERMÔMETROS.


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Temperatura
Para a maior parte das pessoas a temperatura é um conceito intuitivo baseado nas
sensações de "quente" e "frio" proveniente do tato.

580 kcal = evaporação de 1 litro de água


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Escalas de Temperatura
A escala de temperatura nos termômetros foi construída comparando-a com um
termômetro padrão ou com pontos físicos fixos de determinadas substâncias.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Pressão
Pressão é uma propriedade termodinâmica definida como sendo a relação
entre uma força e a área normal onde está sendo aplicada a força.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Unidades de Pressão
Pascal, Pa Quilograma - força por metro quadrado,

Libra - força por polegada quadrado, Psig


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Substância Pura
Substância pura é aquela que tem composição química invariável e homogênea.
Pode existir em mais de uma fase, mas a sua composição química é a mesma em todas as
fases.

Assim água líquida e vapor d'água ou uma mistura de gelo e água líquida são
todas substância puras, pois cada fase tem a mesma composição química.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Temperatura de saturação
O termo designa a temperatura na qual se dá a vaporização de uma
substância pura a uma dada pressão.

Essa pressão é chamada “pressão de saturação”

Exemplo da água
Para a água a 1,014 bar de pressão, a temperatura de saturação é de 100 °C

Para as substâncias pura há uma relação definida entre a pressão de


saturação e a temperatura de saturação correspondente que são tabeladas.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Líquido Saturado
Se uma substância se encontra como líquido à temperatura e pressão de saturação
diz-se que ela está no estado de líquido saturado

Líquido Subresfriado
Se a temperatura do líquido é menor que a temperatura de saturação para a pressão
existente, o líquido é chamado de líquido sub-resfriado (significa que a temperatura é mais baixa
que a temperatura de saturação para a pressão dada), ou “líquido comprimido”.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Título (x)
Quando uma substância se encontra parte líquida e parte vapor, vapor
úmido, a relação entre a massa de vapor pela massa total, isto é, massa de líquido
mais a massa de vapor, é chamada título.

Matematicamente:
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Vapor Saturado
Se uma substância se encontra completamente como vapor na temperatura de
saturação, é chamada “vapor saturado”, e neste caso o título é igual a 1 ou 100% pois a massa
total (mt) é igual à massa de vapor (mv), (frequentemente usa-se o termo “vapor saturado
seco”)

Vapor Superaquecido
Quando o vapor está a uma temperatura maior que a temperatura de saturação é
chamado “vapor superaquecido”. A pressão e a temperatura do vapor superaquecido são
propriedades independentes, e neste caso, a temperatura pode ser aumentada para uma
pressão constante. Em verdade, as substâncias que chamamos de gases são vapores altamente
superaquecidos.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Representação da terminologia usada para uma substância pura à pressão P
e temperatura T, onde Tsat é a temperatura de saturação na pressão de saturação P.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Representação do diagrama T x v (a) e diagrama P x v (b)
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Propriedades Independentes das Substâncias Puras


Uma propriedade de uma substância é qualquer característica observável dessa
substância. Um número suficiente de propriedades termodinâmicas independentes constituem
uma definição completa do estado da substância.

As propriedades termodinâmicas mais comuns são: temperatura (T), pressão (P), e


volume específico (v) ou massa específica (r).

Além destas propriedades termodinâmicas mais familiares, e que são diretamente


mensuráveis, existem outras propriedades termodinâmicas fundamentais usadas na análise de
transferência de energia (calor e trabalho), não mensuráveis diretamente, que são: energia
interna específica (u), entalpia específica (h) e entropia específica (s)
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Equações de Estado
Equação de estado de uma substância pura é uma relação matemática que
correlaciona pressão, temperatura e volume específico para um sistema em
equilíbrio termodinâmico.
f(P, v, T) = 0

Uma das equações de estado mais conhecida e mais simples é aquela que
relaciona as propriedades termodinâmicas de pressão, volume específico e
temperatura absoluta do gás ideal, que é;
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

EXEMPLO PRÁTICO - Equações de Estado


Considere o ar atmosférico como um gás ideal e determine o volume
específico e a densidade para a pressão atmosférica padrão na temperatura de 20 °C.
(adote a massa molecular do ar = 28,97 kg/kmol , = 8 314 J/ kmol-K).

Solução
Para a hipótese de gás ideal temos:

A constante particular do gás é dada por:


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Equações de Estado - EXEMPLO PRÁTICO

logo, o volume específico será

A densidade é o inverso do volume específico, assim;


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA

Tabelas de Propriedades Termodinâmicas


Existem tabelas de propriedades termodinâmicas para todos as substâncias
de interesse em engenharia. Essas tabelas são obtidas através das equações de estado,
do tipo mostrado através das seguintes equações:
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Primeira Lei da Termodinâmica
A primeira lei da termodinâmica estabelece que, durante um processo cíclico
qualquer, percorrido por um sistema, a integral cíclica (somatório sobre todo o ciclo),
do calor é proporcional à integral cíclica do trabalho.

Matematicamente

Ou
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Primeira Lei da Termodinâmica
A base de todas as leis da natureza é a evidência experimental, e isto é
verdadeiro, também, para a primeira lei da termodinâmica.

A primeira tem sido satisfeita por muitas experiências físicas diferentes.

A unidade de medida do calor e trabalho, para o sistema internacional, SI, é


o J (Joule).

No sistema prático inglês é o BTU No sistema métrico é a Kcal (quilocaloria)

1 kcal = 4,1868 kJ 1 BTU = 1,0553 kJ 1 kcal = 3,96744 BTU

1 kw = 860 kcal / h = 3 412 BTU / h 1 hp = 641,2 kcal / h = 2 545 BTU / h


Exemplo da 1ª lei
Em um sistema de refrigeração com gás refrigerante, R-134ª que entra no
compressor a 144,54 kPa (20,8 psig) e -10 °C e sai com 1 000 kPa (145 psig) e 90 °C. A
vazão de refrigerante no sistema é de 0,013 kg/s, e a potência consumida pelo
compressor é de 1,2 kW (220 V - 5,45 A – 60Hz). O refrigerante após sair do
compressor entra em um condensador, resfriado com água, com aproximadamente
1000 kPa e 80 °C e sai como líquido a 964,14 kPa e 34 °C. A água entra no
condensador em contra corrente com o refrigerante, a 28 °C e sai com 33 °C .
Determinar:
1 - A taxa de calor transferido para
o meio pelo compressor.
2 - A vazão de água de resfriamento
através do condensador.
Exemplo da 1ª lei

Volumes de controles indicado no exemplo.


Exemplo da 1ª lei

Hipótese:
• 1 - O sistema de refrigeração opera em regime permanente,
• 2 - A variação de energia cinética e potencial em cada equipamento do sistema é
desprezível
• 3 - As propriedades do sistema são as do refrigerante 134a - no estado indicado –
dados retirados de tabelas e diagrama
• 4 -Os volumes de controle são os indicados, Volume de controle 1 e volume de
controle 2
Exemplo da 1ª lei
Análise:

1 - considerando o compressor, o volume de controle 1, sendo regime permanente e ,


. das tabelas ou diagrama para o R-134a, obtemos h2 = 473,1 kJ/kg ,
h1 = 395,0 kJ/kg. A 1ª lei, resulta:

substituindo os valores, temos,


Exemplo da 1ª lei
Análise:

2- considerando o condensador como volume de controle 2, para regime


permanente e =D( , admitindo-se processo adiabático
das tabelas ou diagrama para o R -134a, obtemos, para P=1000 kPa e T=80 °C,
h2'= 462,7 kJ/kg. O estado 3 é de líquido comprimido. O valor de h3 pode ser lido de
uma tabela de líquido comprimido, ou do diagrama de propriedades, ou ainda, de
forma aproximada, da tabela de propriedades saturadas para a temperatura de 34 °C,
h3 = 247,7 kJ/kg
aplicando-se a 1a lei para este volume de controle, ela se reduz, com as hipóteses a;
Exemplo da 1ª lei
Onde o somatório considera todos os fluxos entrando e saído do volume de
controle, que neste caso é a água e o refrigerante R-134a.

Assim,

Uma hipótese bastante interessante, mas não obrigatória, é adotar o modelo de


escoamento incompressível para a água. Um valor adequado para o calor específico
é, Cp = 4,184 kJ/kg °C. A água entra no estado líquido e sai no estado líquido.

Separando os termos, temos


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
O principal significado da 2a lei da termodinâmica é que ela estabelece a
direção na qual ocorre um determinado processo. Além disso, define o motor
térmico, o refrigerador e a temperatura termodinâmica.

Assim, por exemplo, uma xícara de café quente esfria em virtude da troca de
calor com o meio ambiente, mas o meio não pode ceder calor para a xícara.

A primeira lei não impõe a direção do processo, apenas estabelece que em


um processo cíclico o calor é igual ao trabalho.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Enunciados :
Enunciado de Kelvin e Planck (refere-se ao motor térmico)

"É impossível uma máquina térmica operar trocando calor com uma única fonte de calor“

Este enunciado referente à máquina térmica nos diz que é impossível uma máquina
térmica com rendimento de 100 %, pois pela definição de rendimento térmico

O rendimento seria 100% se QL = 0, (apenas uma fonte de calor) ou se QH fosse


infinito (o que não é possível !). Assim, uma máquina térmica tem que operar entre dois
reservatórios térmicos — recebendo calor, rejeitando uma parte do calor e realizando trabalho.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Enunciados :
Enunciado de Clausius (refere-se ao refrigerador) "É impossível construir um
dispositivo que opere em um ciclo termodinâmico e que não produza outros efeitos
além da passagem de calor da fonte fria para a fonte quente“

Este enunciado está relacionado ao refrigerador ou bomba de calor e


estabelece ser impossível construir um refrigerador que opere sem receber energia
(trabalho). Isto significa ser impossível obter um coeficiente de eficácia (COP) infinito.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

Ciclo de Carnot (ou Motor de Carnot) (Engenheiro Francês Nicolas Leonard


Sadi Carnot , 1796-1832)
O ciclo de Carnot (ou motor de Carnot) é um ciclo ideal reversível (Motor Térmico
Ideal), composto de dois processos adiabáticos reversíveis e de dois processos
isotérmicos reversíveis. O ciclo de Carnot independe da substância de trabalho, e
qualquer que seja ela, tem sempre os mesmos quatro processos reversíveis.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
2ª LEI DA TERMODINÂMICA

O rendimento térmico do ciclo de Carnot, para um motor


térmico, resulta:
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
EXEMPLO:
Calcular o rendimento térmico de um motor de Carnot que opera entre 500 °C e 40 °C
Solução:
Como sabemos, o rendimento de um motor de Carnot é função somente de
temperatura, ou seja

Onde,
TH =(500 °C + 273,15) = 773,15 K e TL = (40 °C + 273,15) = 313,15 K
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
Para um refrigerador ou bomba de calor não se define o parâmetro
rendimento mas um outro equivalente chamado de Coeficiente de eficácia,
Coeficiente de desempenho, ou Coeficiente de Performance, COP, como segue

No Refrigerador Na Bomba de Calor


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
EXEMPLO
Calcular o coeficiente de eficácia, ( ou coeficiente de desempenho ou COP)
de uma bomba de calor de Carnot que opera entre 0 °C e 45 °C.

Solução:
Da definição do coeficiente de eficácia para uma bomba de calor, temos:

como se trata de uma máquina de Carnot, sabemos que


CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TERMODINÂMICA
EXEMPLO
substituindo na equação (1) temos:

substituindo os valores numéricos obtemos


Carga térmica

externo interno
Calor do Sol Pessoas
Infiltração de Ar Equipamentos
Renovação de Ar Iluminação
Transferência de Calor – Efeito da Radiação Solar na carga térmica
1.7 – Transferência de Calor – Efeito da Radiação Solar na carga térmica
Carga térmica

As variáveis que determinam a carga térmica são numerosas, difíceis de


definir precisamente.

Para simplificar esta tarefa são utilizados planilhas aceitas e propostas por
normas.

A NBR-16401 da ABNT prevê uma forma simplificada e estabelece fatores de


condução térmica e constantes definida que auxilia no cálculo da carga térmica
Carga térmica

Item 1 – calor a ser considerado: Calor por radiação devido à


insolação externa no vidro.
Carga térmica

Item 2 – calor a ser considerado: Calor por condução devido à


diferença de temperatura interna e externa no vidro.
Carga térmica

Item 3 – Calor a ser considerado: Calor por condução e convecção devido à


diferença de temperatura entre ambiente externo e interno.
Carga térmica

Item 4 – Calor a ser considerado: Calor por condução, convecção e radiação


devido à diferença de temperatura externa e interna no teto.
Carga térmica

Item 5 – Calor a ser considerado: Calor devido à diferença de temperatura


no piso.
Carga térmica

Item 6 – Calor a ser considerado: Calor devido ao número de pessoas e a


atividades exercidas no ambiente.
Carga térmica

Item 7 – Calor a ser considerado: Calor devido à outras fontes de calor no


ambiente condicionado.
Carga térmica

Item 7 – Calor a ser considerado: Calor devido à outras fontes de calor no


ambiente condicionado.
Carga térmica

Item 8 – Calor a ser considerado: Calor devido aos vão abertos no ambiente
Carga térmica

Item 9 – É o somatório dos itens anteriores


Carga térmica

Item 10 – fator geográfico leva em consideração a região, os ventos e a


umidade

Fator geográfico leva em consideração a


região, os ventos e a umidade
Carga térmica
Revisão
Ciclo de refrigeração
https://www.youtube.com/watch?v=14MmsNPtn6U
Qualidade do Ar interior (IAQ)

Norma Tecnica 001 da Resolução RE nº09 de 16/01/2003 - ANVISA

Ar Externo (renovação)

Vazão recomendada = 27m³/h/pessoa


Flecha de Ar
Flecha de Ar
ACADEMIA

Desenho academia
Qualidade do Ar interior

(filtragem)
Qualidade do Ar interior

(filtragem)
Qualidade do Ar interior

(filtragem)
Exemplo Análise, conforme RE nº09 - ANVISA
Exemplo Análise, conforme RE nº09 - ANVISA
Exemplo Análise, conforme RE nº09 - ANVISA
Exemplo Análise, conforme RE nº09 - ANVISA
Exemplo Análise, conforme RE nº09 - ANVISA
PMOC
(Plano de Manutenção, Operação e Controle)
PMOC
(Plano de Manutenção, Operação e Controle)
Condicionamento do ar
No condicionamento do ar, considera-se o ar uma mistura de ar seco e vapor
d’água, cuja quantidade pode variar de acordo com o processo, e que será
denominada de ar úmido.

Psicrometria: É o estudo das misturas ar-vapor

Carta psicrométrica: São cartas que relacionam as diversas propriedades do ar úmido.


Termômetro de bulbo úmido

Obtém uma medida muito próxima da temperatura de saturação adiabática,


que pode ser usada para a caracterização de uma mistura ar-água, uma vez que é de
fácil obtenção.
Esquemas representativos das linhas das propriedades do
ar na carta psicrométrica
Processos psicrométricos

(A) somente umidificação


(B) aquecimento e umidificação
(C) somente aquecimento sensível
(D) desumidificação química
(E) somente desumidificação
(F) resfriamento e desumidificação
(G) somente resfriamento sensível
(H) somente resfriamento evaporativo
PROJETOS DE CLIMATIZAÇÃO

• As variáveis de projeto em sistemas de climatização são: condição de


radiação solar, incidência de ventos, ocupação humana, equipamentos
elétricos e térmicos , arquitetura da edificação, saúde humana dentre
outras.
Elaboração de projetos

Determinação e representação prévia do objeto (urbanização, edificação,


elemento da edificação, instalação predial, componente construtivo, material para
construção) mediante concurso (circunstância) dos princípios e das técnicas próprias
da arquitetura e da engenharia.

Segundo:
NBR 13.531/95 “Elaboração de projetos de edificações-atividades técnicas”
Etapas das atividades técnicas do projeto

a) Levantamento (LV)
b) Programa de necessidade (PN)
c) Estudo de viabilidade (EV)
d) Estudo preliminar (EP)
e) Ante projeto (AP) e/ou pré-execução (PR)
f) Projeto legal (PL)
g) Projeto básico (PB)
h) Projeto para execução (PE)
Levantamento (LV) para o projeto

Etapa destinada à coleta das informações de referência que representa as


condições preexistentes, de interesse para instruir a elaboração do projeto,
podendo incluir os seguintes tipos de dados:

- Físicos(ambientais, climáticos);
- Técnicos;
- Legais e jurídicos;
- Sociais;
- Econômicos; e
- Outros
Programa de necessidade (PN)
Etapa destinada à determinação das exigências de caráter prescritivo ou de
desempenho (necessidade e expectativas do usuário) a serem satisfeitas pela
edificação a ser concebida.

Estudo de viabilidade (EV)


Etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e
recomendação de alternativas para a concepção da edificação.

Estudo preliminar (EP)


Etapa destinada à concepção e à preparação do conjunto de informações
técnicas iniciais e aproximadas, necessários à compreensão da configuração da
edificação, podendo incluir soluções alternativas.
Anteprojeto (AP) e/ou pré-execução (PR)
Etapa destinada à concepção e a representação das informações técnicas
provisórias de detalhamento e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de
custos e prazos dos serviços da obra.

Projeto legal (PL)


Etapa destinada à a representação das informações técnicas necessárias à
análise e aprovação, pelas autoridades competentes, com base nas exigências legais
(municipal, estadual, federal, NORMATIVAS) e à obtenção de alvará ou das licenças.
Projeto básico (PB)
Etapa opcional destinada à concepção e a representação das informações
técnicas, ainda não completa ou definitivas, consideradas compatíveis com as
atividades necessárias e suficientes à licitação e ou contratação dos serviços
correspondente a obra.

Projeto para execução (PE)


Etapa destinada à concepção e à representação final das informações
técnicas, completas, definitivas, necessárias e suficientes à licitação e ou contratação
dos serviços correspondente a obra.
CLIMATIZAÇÃO

Condicionamento do ar
Processo que objetiva controlar simultaneamente:

- Temperatura;
- Umidade;
- Movimentação (Velocidade);
- Renovação (Ar Externo);
- Qualidade do ar (Filtragem e Ruído);
- Pressão

Segundo ABNT NBR 16401-1:2008


LEGISLAÇÃO E NORMAS
NBR 16401-1 - Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários
Projetos e Instalações; Estabelece os paramentos básicos e os requisitos mínimos de
projeto para sistemas de ar condicionado, centrais e unitários.

NBR 16401-2 - Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários


– Parte 2: Parâmetros de conforto térmico; Especifica os parâmetros do ambiente
Interno que proporcionem conforto térmico aos ocupantes de recintos providos de ar
condicionado.
NBR 16401-3 - Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários
– Parte 3: Qualidade do ar interior
NORMAS COMPLEMENTARES
Portaria CVS 5 Aprova o regulamento técnico sobre boas práticas para
estabelecimentos comerciais de alimentos.
Resolução RDC nº 216 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas
para Serviços de Alimentação.
Resolução – RDC nº 50 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
ABNT NBR 7256 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de
saúde (EAS) – Requisitos para projeto e execução das instalações
NBR 10.080 - Instalações de ar condicionado para salas de computadores;
Fixa condições exigíveis para a elaboração de projetos de instalações de ar
condicionado para salas de computadores.
Projeto de climatização

Levantamento (LV)
Normalmente nos primeiros contatos com o cliente interessado no projeto de
ar condicionado. É comum fazer a pergunta: -Já possui uma planta do projeto de
arquitetura do local que se deseja o ar condicionado? – Essa planta em geral possui
grande parte das informações necessárias no levantamento propriamente dito.
Dimensões de área, volume, lay-out das mobílias, descrições das atividades ou nomes
de salas, etc.
Nem por isso será dispensado uma visita pessoalmente do projetista para a
coleta e levantamento de mais informações como:

Potencias de equipamentos;
Taxa de utilização e demanda;
Tempo de permanência de pessoas no local;
etc.
Projeto de climatização
Uma pergunta simples como qual o nome da sala pode trazer informações
importantes na resposta; - Sala de reunião, Cozinha, Refeitório, Centro cirúrgico,
Laboratório de metrologia.

Dependendo do estabelecimento há normas e portarias que regulamentam a


construção da edificação específica.

E, o projeto de climatização deverá se enquadrar nas recomendações das


normas.
Projeto de climatização
Feito o levantamento o projetista passa para a fase do Programa de
necessidade (PN), nesta fase do projeto conhecemos quais os parâmetros necessários
para a climatização do ambiente.

Como por exemplo:

Temperatura interna do ambiente, máxima e mínima;


Umidade relativa do ar interna do ambiente, máxima e mínima;
Taxa de renovação do ar interior;
Grau de filtragem do ar;
N° de trocas.
Projeto de climatização
Na fase do Estudo de viabilidade (EV), fase em que o projetista precisa ter
valores de carga térmica e capacidade de equipamentos necessários para a
climatização do ambiente.

As planilhas e gráficos irão auxiliar nesta fase. A carta psicrométrica e


planilhas de cálculo de carga térmica são indispensáveis para a confecção do memorial
de cálculo.

É recomendado aos projetistas de ar condicionado para que não tenham


dúvidas nos conceitos sobre o assunto. Há literaturas que tratam somente sobre
psicrometria e outras sobre cargas térmicas e condução do calor

É nesta fase que fica caracterizado os conhecimentos do profissional sobre o


assunto de “ar condicionado”.
Capacidade de refrigeração ou aquecimento
Denomina-se carga térmica ao calor (sensível ou latente) a ser fornecido ou
extraído do ar, por unidade de tempo, para manter no recinto com as condições
desejadas. Esta quantidade de calor é calculada para duas condições, de forma a
controlar a temperatura nas épocas críticas do ano.

A carga térmica varia com a estação:

carga térmica de verão

carga térmica de inverno


Classificação dos sistemas de climatização

- Quanto à utilização: residencial, comercial, hospitalar, industrial ou automotivo.


- Quanto à capacidade: grande, médio ou pequeno porte.
- Quanto ao sistema de expansão: direta e indireta.

Sistema de expansão direta: o ar a ser climatizado entra em contato direto como


evaporador.
Sistema de expansão indireta: um fluido intermediário, geralmente água gelada, é
utilizado para resfriar o ar.
CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO

• Tipologia
CERTIFICAÇÃO

• Processo
CERTIFICAÇÃO

Abrangência

Espaço Sustentável
Eficiência do uso da Água

Energia e Atmosfera

Materiais e Recursos

Qualidade ambiental interna


Inovação
CERTIFICAÇÃO

Benefícios

Econômicos
• Diminuição dos custos operacionais
• Diminuição dos riscos regulatórios
• Valorização do imóvel para revenda ou arrendamento
• Aumento na velocidade de ocupação
• Aumento da retenção
• Modernização e menor obsolescência
da edificação
CERTIFICAÇÃO

Benefícios

Sociais
• Melhora na segurança e priorização da saúde dos
trabalhadores e ocupantes
• Inclusão social e aumento do senso de comunidade
• Conscientização de trabalhadores e usuários
• Aumento da produtividade do funcionário; melhora na
recuperação de pacientes (em Hospitais); melhora no
desempenho de alunos (em Escolas); aumento no ímpeto de
compra de consumidores (em Comércios).
CERTIFICAÇÃO

Benefícios

Sociais
• Incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades
socioambientais
• Estímulo a políticas públicas de fomento a Construção
Sustentável
CERTIFICAÇÃO

Benefícios

Ambientais
• Uso racional e redução da extração dos recursos naturais
• Redução do consumo de água e energia
• Implantação consciente e ordenada
• Mitigação dos efeitos das mudanças climáticas
• Uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental
• Redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e
operação.
CERTIFICAÇÃO
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta

SPLIT

9.000 Btu/h a 60.000 Btu/h


Pequenos ambientes / residencial / comercial
UNIDADE MAIS UTILIZADA BTU/H
Pros – Custo, facil instalação e manutenção, reparo rápido e não interdita grandes áreas
Contra – pequena distancia entre ID e OD, espaço ocupado
Split Convencional x Split Inverter

https://www.youtube.com/watch?v=OL7sosDewOs
SELO PROCEL
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta
MULTI SPLIT – ATE 5 EVAPORADORAS

12.000 Btu/h a 48.000 Btu/h


Pequenos ambientes / residencial / comercial
UNIDADE MAIS UTILIZADA BTU/H
Pros –Área ocupada da OD
Contra – falha na OD afeta todas as ID
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta
SPLITÃO / SELF

5TR a 50 TR
Medios e grandes ambientes / comercial / lojas
UNIDADE MAIS UTILIZADA TR
Pros – Custo, facilidade Instalação
Contra – Eficiencia Energetica, falha na OD afeta todas as ID, necessidade de duto
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta

ROOF TOP

2,5TR a 50 TR
Médios e grandes ambientes / comercial / lojas
UNIDADE MAIS UTILIZADA TR

Pros – Custo, facilidade Instalação, não há necessidade de tubulação de cobre


Contra – Eficiencia Energetica, falha na OD afeta todas as ID, necessidade de duto
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta

VRF

Desenho Residencia

https://www.youtube.com/watch?v=J0xiy-S6akA
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta

VRF
6.000 Btu/h a 48.000 Btu/h

Médio e grandes ambientes / residencial / comercial / hospital / hotel

UNIDADE MAIS UTILIZADA HP E KCAL/H


Pros – Distancia da tubulação, facilidade de dimensionamento, eficiência energética,
variedade de ID, espaço ocupado, facilidade de automação.
Contra – Complexidade da instalação, custo dos equipamentos, falha na OD pode
afetar todo o sistema
Equipamentos de refrigeração –
Exemplos de unidade de refrigeração por expansão Direta

VRF
Equipamentos de refrigeração
– Exemplos de unidade de refrigeração por expansão indireta (Chiller)

20 TR a 5.000 TR
Grandes ambientes / comercial / shopping / hospital / hotel /
processo industrial
UNIDADE MAIS UTILIZADA TR

Pros – Distancia da tubulação, eficiência energética, atendem grandes áreas.


Contra – Complexidade da instalação e automação, custo dos equipamentos, falha do
chiller afeta todo o sistema, muitos periféricos passível de falha
Equipamentos de refrigeração
– Exemplos de unidade de refrigeração por expansão indireta (Chiller)

Circuito FECHADO Circuito ABERTO

• A água do
processo não entra • A água do processo
em contato com o entra em contato com o
ar; ar;

• Utiliza o ar p/ • Utiliza a água + ar p/


resfriamento; resfriamento;
Unidade de tratamento de ar - UTA

Retirado e adaptado:
www.troxdobrasil.com.rb/catalogo
Data Center
Como escolher o sistema a ser utilizado e propor alternativas?
1- Área a ser climatizada;
2- Aplicação do sistema de ar condicionado;
3- Área para alocação dos equipamentos;
4- Distancias entre OD e ID;
5- Desnível entre OD e ID;
6- Verba disponível para aquisição do sistema de ar condicionado;
7- Carga elétrica disponível.

Split / Package VRF Água Gelada

Distancia Entre OD e ID Ruim Bom Ótimo


Desnível entre OD e ID Ruim Ótimo Ótimo
Instalação Ótimo Bom Ruim
Manutenção Ótimo Bom Bom
Automação Ruim Ótimo Bom
Custo médio instalado
R$ 2.500/TR R$ 4.200/TR R$ 6.000/TR
Duto de ar condicionado

Em alguns projetos será necessário uma rede de duto para a distribuição do


ar no ambiente a ser condicionado.

Cabe ao projetista escolher o melhor traçado do caminho por onde passa o


duto; observar normas; determinar espessura de chapa em função das dimensões do
duto; selecionar difusores e grelhas; ficar atento com os níveis de ruídos; calor
absorvido pelo duto em seu traçado; verificar perca de carga, alcances e velocidades
que o ar atinge ao sair dos difusores; manter no ambientes zonas térmicas
homogêneas; custos e aparências estéticas entre outros.
Método de dimensionamento de duto

Há três métodos usados no dimensionamento


de dutos para ar condicionado:

Método da velocidade;
Método de igual perda de carga;
Método de recuperação estática.
Exemplo de rede de duto
Exemplo de rede de duto
Exemplo de rede de duto

Magalu
Exemplo de rede de duto
Exemplo de rede de duto
Exemplo de rede de duto

DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES

Trecho AB

Vazão 2.400 m3/h = 0,66m³/s

Area = Vazão / Velocidade, logo Area = 0,66 / 5 = 0,13m²

Area = Largura x Altura, considerando altura de 25 cm, teremos:

Largura = 0,13 / 0,25, assim sendo, Largura = 0,53 m

Trecho AB, Duto de 25 x 53 cm


Exemplo de rede de duto

DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES

Trecho BC

Vazão 1.600 m3/h = 0,44m³/s

Area = Vazão / Velocidade, logo Area = 0,44 / 5 = 0,089m²

Area = Largura x Altura, considerando altura de 25 cm, teremos:

Largura = 0,089 / 0,25, assim sendo, Largura = 0,36 m

Trecho BC, Duto de 25 x 36 cm


Exemplo de rede de duto

DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES

Trecho CD

Vazão 800 m3/h = 0,22m³/s

Area = Vazão / Velocidade, logo Area = 0,22 / 5 = 0,044 m²

Area = Largura x Altura, considerando altura de 25 cm, teremos:

Largura = 0,044 / 0,25, assim sendo, Largura = 0,18 m


Exemplo de rede de duto

DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES

Trecho AB = 25 x 53 cm
Trecho BC = 25 x 36 cm
Trecho CD = 25 x 18 cm
https://www.youtube.com/watch?v=pVYHxKmoRzE
Difusores de insuflamento
Grelhas de Retorno
Seleção Difusor de insuflamento

Escolhido
Seleção Difusor de insuflamento

CUIDADO COM A ALTURA DO FORRO!


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para esta apresentação o autor se baseou em:
Notas de aulas enquanto aluno;
Normas: NBR 16401-1/2/3; NBR 13531;
Artigos disponíveis na internet e síteos de compartilhamento: livro em PDF “Instalação de ar
condicionado” – Helio Creder; Notas de aula REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO - Prof.
Humberto A. Machado – DME, – FAT,UERJ – Resende – 2009;
CONCEITOS FUNDAMENTAIS - Termodinâmica – transferência de calor
http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apoio_didatico.htm
ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM182/REFRIGERACAO/apostila/1_INTRODUCAO.pdf

andre.doro@projiman.com.br

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