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1.

ENERGIA E MOVIMENTOS
1.3 Teorema da energia cinética
1. ENERGIA E MOVIMENTOS
1.3 Teorema da energia cinética

SUMÁRIO: Teorema da energia cinética: relação entre a


variação da energia cinética e o trabalho da
resultante das forças aplicadas num corpo.
Resolução de exercícios e problemas para
consolidação dos conteúdos lecionados.
1.3 Teorema da energia cinética

Teorema da Energia Cinética


A variação da energia cinética de uma partícula material corresponde
ao trabalho realizado pela resultante das forças.

WF R
1
  W  Ec  m v f2  v i2
2
 
1.3 Teorema da energia cinética

Se a partícula recebe energia:


WF R  0  Ec  0  Ec, final  Ec, inicial  velocidade aumenta

Se a partícula cede energia:


WF R  0  Ec  0  Ec, final  Ec, inicial  velocidade diminui

Se a energia da partícula não varia:


WF R  0  Ec  0  Ec, final  Ec, inicial  velocidade mantém-se
1.3 Teorema da energia cinética

Um guia acompanha dois turistas numa visita à zona


gelada de Mendenhall, no Alasca, num trenó puxado
por cães. O conjunto trenó + pessoas, de massa
300 kg, foi arrastado, na horizontal, por ação de uma
força, F , de intensidade 600 N, tendo-se deslocado
100,0 m em linha reta, partindo do repouso.
Considere que a força de atrito entre o trenó e a
superfície gelada tem uma intensidade igual a 15,0 % da intensidade do peso do
conjunto e que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material).
1. Calcule o trabalho realizado pela resultante das forças que atuam no
conjunto trenó + pessoas.
1.3 Teorema da energia cinética

1. O trabalho da resultante das forças que atuam no


conjunto pode ser determinado pela soma dos
trabalhos realizados por cada uma das forças que nele
atuam, representadas no diagrama, que não está à
escala. Assim, de acordo com o diagrama de forças:
WF R  WF  WF a  WN  WF g
Uma vez que o peso e a força normal atuam numa direção que é
perpendicular ao deslocamento o seu trabalho será nulo:
WN  N r cos90  0 J WF g  Fg r cos90  0 J
A força, F , atua na mesma direção e sentido do deslocamento pelo que:
WF  F r cos   WF  600  100,0  cos0  6,00  10 4 J
1.3 Teorema da energia cinética

A força de atrito apresenta uma intensidade:


15,0
Fa   Fg  Fa  0,150  m g  Fa  0,150  300  10  450 N
100
E como atua na mesma direção, mas no sentido oposto ao
deslocamento apresenta um trabalho:
WF a  450  100,0  cos180  4,50  10 4 J
Então:
WF R  6,00  10 4  ( 4,50  10 4 )  0  0  1,50  10 4 J
O trabalho da resultante das forças que atuam no conjunto trenó + pessoas
é 1,50 × ​104 J.
1.3 Teorema da energia cinética

Um guia acompanha dois turistas numa visita à zona


gelada de Mendenhall, no Alasca, num trenó puxado
por cães. O conjunto trenó + pessoas, de massa
300 kg, foi arrastado, na horizontal, por ação de uma
força, F , de intensidade 600 N, tendo-se deslocado
100,0 m em linha reta, partindo do repouso.
Considere que a força de atrito entre o trenó e a
superfície gelada tem uma intensidade igual a 15,0 % da intensidade do peso do
conjunto e que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material).
2. Determine o módulo da velocidade adquirida pelo conjunto trenó + pessoas
depois de percorrer os 100,0 m.
1.3 Teorema da energia cinética

2. De acordo com o Teorema da Energia Cinética:


WF R  Ec  WF R  Ec, f  Ec, i
1 1 1
Sendo Ec  mv 2, então: WF R  mv f2  mv i2
2 2 2
Como o conjunto trenó + pessoas (sistema) estava imobilizado, não
apresentava velocidade inicial, pelo que:
0

1 1 1 2  WF R
WF R  mv f  mv i  WF R  mv f  v f 
2 2 2 2

2 2 2 m
2  1,50  10 4
 vf 
2
 v f  10,0 m s 1
300
O sistema, após percorrer 100,0 m, atingiu uma velocidade de
módulo igual a 10,0 m s1.
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