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Energia, Trabalho e

Potência
No final deste capítulo devem ser capazes
de:
⚫ compreender o significado de Energia

⚫ descrever o trabalho como uma medida da transferência de energia


⚫ classificar os diferentes tipos de energia envolvidos num sistema –
energia cinética; energia potencial gravítica; e energia potencial elástica
⚫ distinguir forças conservativas de forças não conservativas
⚫ aplicar os princípios do Trabalho – Energia Cinética e da Conservação
da Energia na resolução de problemas
Energia

⚫ O conceito de energia é um dos mais


importantes em ciência e tecnologia
⚫ Qualquer processo físico que ocorra no
Universo envolve energia, transferência
de energia ou transformação de energia
Importantes contributos

James Watt
(1736-1819) Sadi Carnot
(1796-1832)
James P. Joule
(1818-1889)

Lord Kelvin
(1824-1907)
Engenheiro escocês,
conhecido pelo seu
enorme contributo no
desenvolvimento das
James Watt máquinas a vapor e
precursor da revolução
(1736-1819)
industrial.

Para poder expressar a potência da sua máquina a vapor, James


Watt realizou diversas experiências avaliando o poder de tracção
dos cavalos, em elevarem baldes de carvão de uma mina.
Deu o seu nome à unidade de potência eléctrica do Sistema
Internacional de Unidades, o Watt.
Ciclo de Carnot é o ciclo executado pela Maquina
de Carnot, idealizada pelo engenheiro francês Carnot
e que tem funcionamento apenas teórico (ainda não
foi possível criar uma Maquina de Carnot).

Permite menor perda de energia (Calor) para o meio


Sadi Carnot externo (fonte fria).
(1796-1832)
O rendimento da Maquina de Carnot é o máximo que
uma máquina térmica pode ter (mas nunca o
rendimento chega em 100%).

Valiosos contributos para o estudo da Termodinâmica


Físico inglês . Efectuou importantes estudos
sobre electricidade e inventou o motor eléctrico
em 1838 . Em 1841 enunciou a lei que tem o seu
James P. Joule nome ( a quantidade de calor que passa num
(1818-1889) circuito é proporcional à resistência do fio e ao
quadrado da intensidade da corrente ) . Realizou
interessantes pesquisas sobre a transformação
de calor em trabalho.

Em sua honra, foi atribuído o seu nome, Joule, à unidade de energia.


Os seus estudos referem-se sobretudo
ao calor e à termodinâmica . O seu maior
Lord Kelvin
mérito foi o de ter introduzido a escala
(1824-1907) absoluta de temperaturas , cuja unidade
de medida se chama grau Kelvin .
O que são?...
Energia é uma grandeza escalar associada
ao estado de um objecto ou um sistema de
objectos

Trabalho, W, corresponde à energia


Definimos uma pessoa com Energia como
transferida de ou
alguém compara um de
vontade objecto por acção
Trabalhar
de uma força sobre esse objecto.
Após um dia de Trabalho ficamos sem
Potência traduzEnergia
a energia transferida
(trabalho) por unidade de tempo
O que são?...

Quando a energia potencial


gravítica do esquiador
diminui, a sua energia
cinética aumenta
Trabalho
⚫ O trabalho, W, realizado num sistema
por um agente utilizando uma força
constante, é o produto do módulo de F
pelo módulo do deslocamento, Dr, e o
cos q, onde q é ângulo entre os
vectores força e deslocamento
Trabalho, W (J, joule)

q=0º

xi Dx xf

⚫ W depende directamente da intensidade da força


aplicada
⚫ W depende directamente do espaço percorrido
W = F .Dx.cos
 q
1
Trabalho, cont.
⚫ W = F Dr cos q
⚫ O deslocamento é medido a partir do
ponto de aplicação da força
⚫ A força não fará nenhum trabalho se não
originar nenhum deslocamento
⚫ O trabalho realizado por uma força sobre
um objecto em movimento é zero, quando
a força é aplicada perpendicularmente ao
objecto
Trabalho, exemplo
⚫ A força normal, N, e a
N
força gravitacional, mg,
não realizam trabalho no
objecto
⚫ cos q = cos 90° = 0
⚫ A força F realiza
trabalho no objecto
Sinal do Trabalho
⚫ projecção da força e deslocamento com o mesmo sentido
trabalho positivo
⚫ projecção da força e deslocamento com sentidos diferentes
trabalho negativo

P
Trabalho, W (J, joule)


Fy


Fx

xi Dx xf

 Wx = Fx .Dx = F .Dx. cosq



WComo
y =FFe Δx
y .Dy =
são F .Dy. sin q = 0
vectores
 
W = F .Ds = F .Ds. cosq
Trabalho, W (J, joule)

⚫ Deslocamento ao
longo de uma 
trajectória ds q
B
F
⚫ Sob acção de uma A
força
⚫ Considerando num
intervalo de tempo dt  
deslocamentos dW = F  ds = F  cos θ  ds
infinitesimais ds
⚫ OSendo θ orealizado
trabalho ângulo pela força F quando o seu ponto de
entre os dois
aplicação vectores
efectua um deslocamento ds é definido pelo
seu produto escalar.
Trabalho, W (J, joule)
Se invertermos o sentido do
deslocamento

⚫ Ângulo entre F e ds será (π+θ) q


e cos(π+θ) = - cos θ B
F
A 
ds
⚫ W B-A= - WA-B

 
dW = F  ds = F  cos θ  ds
O trabalho realizado pela força F quando o seu ponto de
Também se aplica se F é apenas uma força ou a
aplicação efectua um deslocamento ds é definido pelo
resultante de um conjunto de forças
seu produto escalar.
O trabalho num processo de
transferência de energia
⚫ Se o trabalho realizado num sistema é
positivo, a energia é transferida para o
sistema

⚫ Se o trabalho realizado num sistema é


negativo, a energia é transferida do
sistema
Exemplo
Um homem arrasta um caixote com m=310 kg puxando por
uma corda. A força que este exerce sobre a corda é de
F=450 N, estando esta inclinada um ângulo de θ=38º. A
força de atrito exercida pelo solo é de 125 N.

1. Calcule o trabalho realizado


pelo homem sobre o caixote.

2. Determine o valor do trabalho


realizado pela força de atrito

3. Calcule o trabalho total


realizado sobre o caixote.
1. Calcule o trabalho realizado pelo homem sobre o caixote.
2. Determine o valor do trabalho realizado pela força de atrito
3. Calcule o trabalho total realizado sobre o caixote.

N
F 1. A componente de F na direcção do deslocamento é
F.cos q. O trabalho da força F é, por definição:
q
 
F.cosq WF =  F  ds =  F  cosqds =F cosqDs
P=mg
WF = 45. cos(38º ).Ds
2.
W f = f . cos(180º )Ds
3.
WP = P  cos 90.Ds = 0
WT = WF + W f + WP + WN WN = N  cos 90.Ds = 0
 
0
Trabalho, W (J, joule)
Se a força não for constante teremos de integrar a expressão do W ao
longo de todo o trajecto do ponto de aplicação da força

q
B
F
A 
ds

 
dW = F  ds = FB  cos θ Bds
Ftang


WA− B =  F  ds =  F  cos θ  ds
A A

Unidade SI de trabalho:
A B s newtonmetro = joule (J)
B  
W A− B =  F  ds
A
Trabalho e Energia
O trabalho realizado por uma força é uma medida da quantidade de
energia que esta força transfere ao sistema.

A Energia, assim como o Trabalho, são grandezas escalares e, no SI,


são medidas em joule (J).

Existem várias formas de energia e elas podem-se transformar de umas


nas outras.

Por exemplo, a energia eléctrica que chega a nossas casas,


transforma-se em energia luminosa e térmica quando ilumina, ou
apenas em energia térmica quando aquece a água.

Em sistemas mecânicos, a energia pode assumir duas formas: Energia


cinética e Energia potencial.
Trabalho e Energia Cinética
⚫ A energia cinética é a energia de uma
partícula devido ao seu movimento
⚫ Ec = ½ mv2
⚫ Ec é a energia cinética
⚫ m é a massa da partícula
⚫ v é a velocidade da partícula
A energia cinética é a energia associada ao movimento:
Um corpo que está em movimento, tem velocidade
diferente de zero, logo, possui Energia Cinética.

A energia cinética de um corpo depende da sua massa


e da sua velocidade.
Um camião a uma certa velocidade, terá maior energia
cinética do que um carro à mesma velocidade. Também
um carro terá maior energia cinética à velocidade de
70km/h do que à velocidade de 50km/h.
Teorema da energia cinética

Um corpo de massa m e velocidade v1, fica sujeito a uma força F, na
mesma direcção que a velocidade e actuando durante um certo tempo.
Durante esse tempo, o corpo sofre um deslocamento d, e a sua
velocidade final é v2.

⚫ A força F imprime ao corpo uma determinada aceleração e isso


provoca uma variação na sua velocidade, o que implica variação na
energia cinética do corpo.
Trabalho e Energia Cinética

B   B 1 2 1 2
WA− B =  F  ds =  F  cos θ  ds = mvB − mv A = DEc
A A
2 2
Porquê?
Trabalho e Energia Cinética
Este resultado é conhecido pelo teorema da energia cinética ou
PRINCIPIO DO TRABALHO ENERGIA. Note que apenas a componente
tangencial da força, relativamente à trajectória, realiza trabalho.


ds q
B
A F

B  dv
BB B
 B BB ds B B

B A=−=Bv=
WA−B =  matanWg A−W
ds Fm dFs =ddss =F=tang
 Fm ds 
 cos= dv =dsm
θma 
tang 
v  dv
ds
 1 2 AA A dt1 A2 AA1 dt2 A
B

WA− B =  mv  = mvB − mv A
A A

 2 vA 2 2
Principio do Trabalho Energia
– Permite relacionar vi, o trabalho de
todas as forças e vf (equivalente a
usar as EM SFt = m at para calcular at
e depois integrar at = dv/ds para
calcular vf)

– As relações são escalares

– Não permite relacionar v com as


forças normais à trajectória, pois não
produzem trabalho. Mas pode permitir
obter v e relacioná-la com as forças
normais através das EM SFn = m an
Trabalho e Energia Cinética
Exemplo1
⚫ A força normal e
gravitacional não
realizam trabalho
porque actuam
perpendicularmente ao
deslocamento
⚫ W = F Dx
⚫ W = DEc= ½ mvf2 - 0
Trabalho e Energia Cinética


ds q
O trabalho total realizado por todas as forças
B que
A F
actuam na partícula é igualà variação de energia
cinética do objecto.

Energia Energia
cinética final cinética inicial

− B = E
vB − E
WAtotal 1 2  B 1 cinética
cinética , , A1= DEC
WA− B =  mv  = mvB2 − mv A2
2 vA 2 2
Exemplo2
Determine a velocidade final do bloco considerando que a
velocidade inicial é zero.

(a) O bloco desloca-se, com atrito, uma distância s

(b) O trabalho das forças é dado por Ps – mcNs, a velocidade


inicial é 0 e o princípio do trabalho e energia fica:
P.s – mcN.s = ½ m vf2
Velocidade
final
Exemplo3
Sobre uma partícula de massa m = 2 kg, actua uma força F desconhecida. A
partícula move-se sobre um plano horizontal áspero, de acordo com a equação
do movimento x = 3+t2 donde x está em metros e t em segundos. O coeficiente
de atrito cinético entre o plano e a partícula é µc = 0,3 (Fa= µcN) . Calcule:
a) A energia cinética da partícula no instante t = 3s.
b) O trabalho realizado pela força F no intervalo 0 − 3 s.
A velocidade vem dada por:
dv d
vx = = (3 + t 2 ) = 2t
dt dt
A energia cinética em t = 3s, será:
1 1
Ec =Ec= mv 2
= 2(36) = 36 J v0 vx P
2 2
A força de atrito realiza um trabalho: F
F F
W = −m c mg( x2 − x1 ) Fa=mcN
x
= −0,3x 2x10(12 − 3) = −54 J
O trabalho total é igual à variação da energia cinética:
WF − 54,0 = 36 N–P=0

Pelo que: N=P


WF = 90 J
Uma bola de massa m é submetida a uma força F que a
faz mover ao longo da direcção x. Mostre que o trabalho
feito pela força é igual à variação da energia cinética da
bola.

m m
F F
v0 v
x
m m
F F
v0 v
x

Pela equação de Torriceli, tem-se:


v 2 − v02
x=
2a
(v 2 − v02 )
O trabalho realizado pela força F, é: W = Fx = F
2a
Mas, pela 2ª Lei de Newton, F=ma, e expressão do W, fica:

(v 2 − v02 ) 1 1 2 1 2
W = ma = m(v − v0 ) = mv − mv0
2 2

2a 2 2 2
Energia Potencial
Vimos que a energia cinética é dada por: E = 1 mv 2
C
Esta expressão é válida em geral
2

O mesmo não acontece com a energia potencial, ou seja, a


expressão para a energia potencial depende do problema
abordado. Por exemplo:
⚫ Energia potencial gravítica EPg = mgh
⚫ Energia potencial elástica – armazenada numa
mola 1 2
EPe = kx
2
⚫ A energia potencial está relacionada com a
configuração de um sistema no qual os componentes
do sistema interagem através de forças
Energia Potencial

⚫ Vimos que o trabalho total realizado sobre uma


partícula é igual à variação da energia cinética
da partícula.
⚫ Por vezes o trabalho realizado pelas forças
sobre um sistema não aumenta a energia
cinética do sistema, mas a energia fornecida é
armazenada na forma de energia potencial.
⚫ A energia potencial de um sistema representa a
capacidade de esse sistema realizar trabalho
por causa da sua configuração.
Energia Potencial Gravítica
Um corpo de peso P é atirado a uma certa
altura do solo. À medida que o corpo sobe, a
sua velocidade vai diminuindo sendo nula na

f =0
altura máxima. Logo a sua energia cinética v hf
diminui.
A única força que actua no corpo é o seu

peso, logo, a energia cinética que o corpo Ds
perde em determinado instante foi transferida

para a “energia de posição” do peso P. Ou vi
seja, a força peso realizou um trabalho: h0
W = Ep= P(hf – ho) ou Ep= mgh 
A energia relacionada com a posição final do Fg
corpo à custa de perda de energia cinética, é
denominada energia potencial gravítica.
Tipos de Energia Potencial
⚫ Energia Potencial Gravítica
⚫ Diminuição da energia cinética
⚫ O Trabalho realizado pela força gravítica é resistente (- subida) é
motor (+ descida)

vf = 0 hf

sf
 
=  Fg .ds
WpesoEnergia Energia

Ds
potencial
so final potencial inicial

hf vi
Wpeso =  − (mg ) dy
ho 
h0
Fg
Wpeso = −(m g h f − m g ho )
Tipos de Energia Potencial
⚫ Energia Potencial Gravítica
⚫ Um homem levanta um haltere, mantendo
a velocidade constante, durante o
levantamento. O homem realiza trabalho,
mas a energia cinética do haltere não 
aumenta. F

W=Fd

O peso é levantado pelo halterofilista


sem que a sua energia cinética final
se altere em relação à inicial
W total = DEC = 0
W total = 0  Wpeso + WF = 0  WF = −Wpeso = −mgd cosq
Tipos de Energia Potencial
WF = −W peso = −mgh cos q
⚫ Energia Potencial Gravítica WF = −W peso = mgh
W peso = −mgh

DE P
•O trabalho realizado pelo peso do corpo depende apenas das suas
posições inicial e final (não depende do percurso) – Força Conservativa
situação inicial: situação final:

•O trabalho realizado pelo peso pode ser expresso como a diferença entre
os valores de uma quantidade Eph(x,y,z), calculada para o ponto inicial e
f
final.
ho
Wpeso = − DE p
•A quantidade Ep(x,y,z) é chamada energia potencial, e depende da
posição da partícula.
Forças Conservativas
Tipos de Energia
⚫ Energia Potencial Elástica
⚫ Força elástica


Fe
⚫ Lei de Hooke
 
Fe = −k .Dx
Constante Deslocamento em relação
elástica da mola à posição de equilíbrio
Tipos de Energia Potencial
⚫ Energia Potencial Elástica
⚫ Trabalho realizado pela força elástica


Fe
xf xf xf

We =  −Fe .dx =  − kx.dx = −k  x.dx



xi
Fe = −k .Dx
xi xi

 
 1  2 xf  1 2 1 2 
We =  − k  x xi = − kx f − kxi 
 2  2 2 
Tipos de Energia Potencial
⚫ Energia Potencial Elástica
⚫ Trabalho realizado pela força elástica

 1 2 1 2  = − DE
We = − kx f − kxi  P ,e
2 2 
⚫ Trabalho só depende da posição inicial e final
– Força Conservativa
⚫ Podemos definir energia potencial elástica

 
 E1  =2 1x f kx 2  1 2 1 2 
We =  − Pk,e x xi = − kx f − kxi 
 2  2 2 2 
Energia Mecânica
A energia mecânica (E ou EM) de um sistema é a soma da
energia cinética EC e da energia potencial EP.

O que acontece com o valor da energia mecânica quando


uma determinada força age dentro do sistema. Ela varia ou
permanece constante?

EM = EC + EP
Conservação de energia
Ec = 0, E p  0

Ec  0, E p = 0

DE = 0  DEc + DE p = 0

A energia é conservada EM 1 = EM 2
DE M = E M 2 − E M 1 = 0
Forças conservativas e
energia potencial
Determinação da Energia
Potencial
Suponha que uma única força F, que pode ser a força peso
ou força elástica, age sobre uma partícula, realizando uma
quantidade de trabalho W. Combinando a conservação da
energia mecânica e o teorema trabalho energia cinética.

DEc + DE p = 0 W = DEc
  e  
conservação da energia mecânica teorema trabalho energia

temos DE p = −W (definição de DEP)


Princípio da Conservação da
Energia

W conservativas = − DE P
Num sistema com forças internas conservativas se o
somatório das forças exteriores for nulo:

= (W
Wtotal− D EEPFPi) = D
++DW
EFCe− 0DEECm = 0
Energia Mecânica
do sistema
Um projéctil é lançado do solo numa direcção que
forma um ângulo a com a horizontal. Determine a
altura máxima pelo principio da conservação de
energia

v0cosa
No instante inicial do movimento, o projéctil possui
energia cinética: 1 2
mv0
2
Quando atinge a altura máxima, h, o projéctil possui
energia cinética devido à componente da velocidade
segundo o eixo x: 1 m(v 2 cos2 a )
0
2
Na altura máxima possui energia potencial, mghmax

Principio da conservação de energia


1 2 1
mv0 + 0 = m(v02 cos2 a ) + mghmáx
2 2
v0cosa
v02 (1 − cos2 a ) v02 sen2a
hmáx = =
2g 2g
Conservação de energia,
Exemplo (Pêndulo)
⚫ Ao ritmo que o pêndulo baloiça,
há uma alteração continua entre
a energia potencial e a energia
cinética
⚫ Em A, a energia é toda potencial
⚫ Em B, toda a energia potencial
de A é transformada em energia
cinética
⚫ Temos a energia potencial
nula em B
⚫ Em C, toda a energia cinética de
B é transformada em energia
potencial
Cálculo da Força a partir da
Energia Potencial
⚫ Para um movimento unidimensional, o
trabalho W realizado por uma força que
age sobre uma partícula enquanto ela
sofre um deslocamento dx é dado por:
W = F (x) dx, então
dE p = −W = − F ( x)dx
dE p
F ( x) = −
dx
GRÁFICO DA
VARIAÇÃO DA ENERGIA
POTENCIAL
Trabalho e Energia Potencial
Uma partícula em repouso, parte do ponto x = a, e move-
se ao longo do eixo do x sujeita a uma força cuja energia
potencial Ep(x) associada varia com x, tal como indicado
na figura:

Ec

Ep
Trabalho e Energia Potencial
i) Pontos de equilíbrio ? F=0
Estável? b, d
Instável? c
ii) Direcção e sentido da força?
Setas a vermelho
iii) Região de maior intensidade da força? c,d
iv) Movimento da partícula? Oscilatório entre a e e
v) Energia cinética em e? 0
vi) Energia cinética máxima? d
vii) Energia cinética em qq ponto? (ver figura)
Potência

W
Pmed = (watt, W)
Dt

dW F cosq .dx dx  
P= = = F cosq = F v
dt dt dt
Exemplo
Uma força horizontal, constante e igual a 10N, é aplicada
para deslocar um objecto através de uma superfície
rugosa, a uma velocidade de 5 m/s.

1. Qual a potência dispendida?


P = Fv
2. Qual o trabalho realizado pela força P = 10 x 5 = 50 J / s = 50W
se se pretender manter o
movimento durante 30 min? W = PDt
1
W = 50 x = 25W .h
2
FIM

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