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PAULO JUBILUT
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA 02
Vetores 21
Movimento Uniforme 29
Movimento Uniformemente variado 40
Gráfico MU e MUV 51
Movimentos Verticais 65
Lançamento Horizontal e Oblíquo 78
Movimento Circular 93
INTRODUÇÃO À
CINEMÁTICA
A cinemática é a parte da mecânica que para cada parte do veículo, afinal o tempo
descreve os movimentos, sem se preocupar de chegada do para-choques do carro não
com suas causas. A descrição dos movimentos é muito diferente do tempo de chegada do
é feita através das grandezas posição (s), tempo pneu dianteiro ou do traseiro. Escolhemos
(t), velocidade (v) e aceleração (a). então um ponto (normalmente o centro
do veículo) para descrever seu movimento.
Mas como descrever um movimento em um
universo onde tudo parece se mover?
PONTO MATERIAL
Nos exemplos acima tanto o atleta quanto
CINEMÁTICA
Para descrevermos um movimento precisamos o automóvel são substituídos por um ponto
saber primeiro que tipo de corpo se move. para simplificar a resolução do problema. E
Qual seu formato? Seu tamanho faz alguma simplificação é chamada de ponto material ou
diferença? Ele pode girar enquanto se move? partícula.
Altera seu formato?
Um ponto material é um ponto que não possui
Na maior parte dos problemas de cinemática, dimensões e nem estrutura interna, mas
nem o formato e nem as dimensões do corpo são que carrega consigo algumas características
importantes para sua resolução. Por exemplo: importantes do corpo o qual representa, tais
em um salto de um atleta, não faz diferença o como massa, por exemplo.
movimento das suas pernas ou de seus braços.
São movimentos extremamente complexos. Um dos grandes avanços proporcionado
O problema se resolve descrevendo apenas o pelos físicos clássicos foi o de relativizar o
movimento, ou seja, entender que não existe
movimento do centro de gravidade do atleta
como na figura a seguir. movimento absoluto. O estado de movimento
de um corpo só pode ser descrito em relação a
outro corpo utilizado como referência.
REFERENCIAL
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torno dela”, conhecida como geocentrismo
foi defendida com ‘unhas e dentes’ pela igreja
católica até meados do século XVII por fazer
parte de um modelo de mundo extremamente
conveniente aos seus interesses. O geocentrismo
é um modelo que tem a Terra como seu
referencial.
POSIÇÃO (ESPAÇO)
Para localizarmos um corpo em uma estrada espaços (marco zero), desta forma definimos
linear (unidimensional), basta conhecermos a posição escalar de um corpo em uma
a distância que ele se encontra da origem dos trajetória definida.
4
Quando queremos localizar um corpo em um versores I⃗ e J⃗ representando os vetores unitários
plano, utilizamos um sistema de coordenadas nas direções x e y respectivamente. Assim o
cartesianas planas, que é constituído de dois vetor posição poderia ser representado de forma
eixos perpendiculares. Assim, para cada posição equivalente às duas formas anteriores por s= ⃗ 6I⃗
temos um par de coordenadas capazes de +8J⃗ .
informar com precisão a localização do corpo
ou um vetor com a origem no marco zero do DESLOCAMENTO (TRANSLAÇÃO)
sistema cartesiano e a extremidade na posição
Localizar e descrever posições é muito importante
do corpo – posição vetorial.
e fazemos isto de várias maneiras diferentes
em nosso cotidiano. Tão importante quanto
localizar a posição de um móvel é descrever
seus deslocamentos, isto é, sua mudança de
posição. Assim definimos um deslocamento
como um vetor que representa a variação da
posição de um móvel, ou seja, a mudança que
se estabelece entre a posição inicial e a posição
final de um móvel.
CINEMÁTICA
um par de coordenadas cartesianas... afinal a direção do deslocamento sempre
coincidirá com a direção da estrada e o sentido
SA=(6,8) do deslocamento pode ser substituído por um
sinal algébrico (+ ou -). Isto não significa que
o deslocamento deixou de ser uma grandeza
vetorial, mas por simplificação podemos trata-lo
como uma grandeza escalar.
∆s =s - s0
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entre os vetores posição inicial e posição final. Fica claro que, para converter de km/h para m/s
Matematicamente: basta dividirmos por 3,6 e para a conversão
contrária multiplicamos pelo mesmo valor.
⃗ ⃗ s⃗0
∆s=s-
ANOTAÇÕES
6
EXERCÍCIOS
(EEAR 2017) ( ) Em uma prova de 100 m livres um nadador
1 realizará um deslocamento numericamente diferente
do espaço que percorreu.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a V–V–V–F–F
b F–F–F–V–V
c F–V–F–V–V
d V–F–F–V–V
EXERCÍCIOS
c
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a 54 km/h e 10 cm.
b 15 km/h c 1m.
c 1.296 km/h
d 198 km/h
9 (ULBRA 2016) Um objeto faz 3/5 de um percurso em
linha reta com uma velocidade de 6 m/s. Sabe-se que
o restante do percurso ele o faz com uma velocidade
6 (ESPCEX 2017) Um trem de 150 m de comprimento de 12 m/s Qual foi a sua velocidade média durante
se desloca com velocidade escalar constante de 16
todo o percurso em m/s?
m/s Esse trem atrave um túnel e leva 50 s desde
a 2,0.
a entrada até a saída completa de dentro dele. O
b 7,5.
comprimento do túnel é de:
c 8,0.
a 500 m
d 9,5.
b 650 m
e 18,0.
c 800 m
d 950 m
e 1.100 m
10 (PUCRS 2016) Analise o gráfico x(t) abaixo, que
representa três partículas, A, B e C, de massas
diferentes, que têm suas posições descritas com o
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
transcorrer do tempo.
Utilize as informações abaixo para responder à(s)
questão(ões) a seguir.
O rompimento da barragem de contenção de
uma mineradora em Mariana (MG) acarretou o
derramamento de lama contendo resíduos poluentes
no rio Doce. Esses resíduos foram gerados na obtenção
de um minério composto pelo metal de menor
EXERCÍCIOS
8
alternativa que apresenta o horário que mais se a 1,20
aproxima daquele em que ela chegou a Campinas é: b 2,00
a 11 horas e 13 minutos. c 2,40
b 11 horas e 11 minutos. d 3,60
c 11 horas e 09 minutos. e 4,80
d 11 horas e 07 minutos.
e 11 horas e 05 minutos.
15 (ACAFE 2016) Em um bairro da grande Florianópolis
foi realizada uma prova de minimaratona. Os
organizadores pensaram em fazer uma prova
13 (CPS 2016) Em 1977, a NASA enviou para o espaço a semelhante ao Ironman, porém, com dimensões
sonda Voyager I que, após realizar sua missão primária
de passar próximo a alguns planetas do Sistema reduzidas. O percurso da prova está mostrado no
Solar, segue até hoje espaço afora. Atualmente, a mapa e as medidas são: 800m do percurso da
sonda já se encontra bastante distante da Terra, a natação, 4.000 m do percurso do ciclismo e 1.500m
cerca de 20.000.000.000 km de distância. Mesmo a do percurso da corrida. A prova começou com 1
esta distância, a Voyager I se comunica com a Terra volta no percurso da natação, em seguida 5 voltas
utilizando ondas eletromagnéticas que constituem a no percurso do ciclismo e, finalmente, 3 voltas no
forma mais rápida de transporte de energia. percurso da corrida. (L=largada e C=chegada)
EXERCÍCIOS
Considerando que a velocidade de propagação da
ondas eletromagnéticas no vácuo, em termos de sua Assim, a alternativa correta é:
ordem de grandeza, é de 1.000.000.000 km/h então, a Todos os atletas que participaram da prova tiveram a
um sinal transmitido pela Voyager I será recebido mesma velocidade escalar média.
aqui na Terra, aproximadamente, após: b Na prova de corrida cada atleta realizou um
a 10 horas. deslocamento de 4.500 metros.
b 20 horas. c Se um atleta realizou a natação em 10 minutos, sua
velocidade média foi de, aproximadamente, 1,3 m/s
c 2 dias.
d Na prova de ciclismo, o primeiro colocado realizou um
d 5 dias. espaço percorrido de 20.000 metros e um deslocamento
e 1 mês.
de 0 (zero) metros.
1 3 3
sen 30,0° = cos 30,0° = tg 30,0° =
2 2 3
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O garoto acionou o cronômetro quando seu pai c 45 m/s
alinhou a frente do carro com a traseira do caminhão d 140 m/s
e o desligou no instante em que a ultrapagem
terminou, com a traseira do carro alinhada com a
frente do caminhão, obtendo 8,5 s para o tempo de 20 (UEMG 2016) “A moça imprimia mais e mais
ultrapassagem. velocidade a sua louca e solitária maratona.”
EVARISTO, 2014, p. 67.
Em seguida, considerando a informação contida na
figura e sabendo que o comprimento do carro era 4m Conceição Evaristo refere-se claramente a uma
e que a velocidade do carro permaneceu constante grandeza física nesse texto: “imprimia mais e mais
e igual a 30 m/s ele calculou a velocidade média velocidade.” Trata-se de uma grandeza relacionada
do caminhão, durante a ultrapassagem, obtendo não à velocidade, mas à mudança da velocidade, em
corretamente o valor: relação ao tempo.
a 24 m/s A unidade de grandeza física, no sistema internacional
b 21 m/s
de unidades, é:
c 22 m/s
a m.
d 26 m/s
b s.
e 28 m/s
c m.s -1
d m.s -2
17 (IFSP 2016) Um atleta participou de uma corrida
em sua cidade com um percurso de 12 quilômetros
completando a prova em 40 minutos. A velocidade 21 (UFPR 2016) Um sistema amplamente utilizado para
determinar a velocidade de veículos – muitas vezes,
média desenvolvida pelo atleta foi de:
chamado erroneamente de “radar” – possui dois
a 15 km/h sensores constituídos por laços de fios condutores
b 13 km/h embutidos no asfalto. Cada um dos laços corresponde
c 18 km/h a uma bobina. Quando o veículo passa pelo primeiro
d 10 km/h laço, a indutância da bobina é alterada e é detectada a
EXERCÍCIOS
10
d 12 m/s. ligação, João deverá desenvolver, no restante do
e 25 km/h. percurso, uma velocidade média, em km/h, no
mínimo, igual a:
a 120.
b 60.
c 108.
23 (UERN 2015) Um garoto que se encontra em uma d 72.
quadra coberta solta um balão com gás hélio e este
passa a se deslocar em movimento retilíneo uniforme e 90.
com velocidade de 2 m/s . Ao atingir o teto da quadra,
o balão estoura e o som do estouro atinge o ouvido
do garoto 5,13s após ele o ter soltado. Se o balão foi 26 (UFRGS 2015) Em 2014, comemoraram-se os 50 anos
do início da operação de trens de alta velocidade
solto na altura do ouvido do garoto, então a distância
no Japão, os chamados trens-bala. Considere que
percorrida por ele até o instante em que estourou foi
um desses trens desloca-se com uma velocidade
de:
constante de 360 km/h sobre trilhos horizontais. Em
(Considere a velocidade do som = 340 /s) um trilho paralelo, outro trem desloca-se também
a 8,6 m. com velocidade constante de 360 km/h porém em
b 9,1 m. sentido contrário.
c 10,2 m.
Nesse caso, o módulo da velocidade relativa dos
d 11,4 m.
trens, em m/s é Igual a:
a 50.
b 100.
24 (UECE 2015) No Sistema Internacional de Unidades,
comprimento, massa e tempo são algumas grandezas c 200.
fundamentais, e a partir delas são definidas outras, d 360.
como por exemplo aceleração, área e volume. e 720.
Suponha que em outro sistema de unidades sejam
EXERCÍCIOS
adotadas como grandezas fundamentais o tempo,
a massa e a velocidade. Nesse sistema hipotético, a 27 (FGVRJ 2015) Buracos-negros a caminho:
pesquisadores descobrem 26 deles em galáxia
altura de uma pessoa seria dada em unidades de:
que vai se chocar com a nossa:
a tempo x velocidade.
b massa x tempo. ...Andrômeda e a Via-Láctea, separadas por cerca de
c massa x velocidade. 2,5 milhões de anos-luz, são consideradas galáxias
d tempo x massa x velocidade. “irmãs”, que eventualmente vão se tornar “gêmeas
siamesas”. Elas estão em rota de colisão e é previsto
que, daqui a 4 bilhões de anos, elas vão se chocar,
25 (UNESP 2015) João mora em São Paulo e tem um fazer uma espécie de dança gravitacional ao redor
compromisso às 16h em São José dos Campos, uma da outra, e depois se fundir em uma única
distante 90 km de São Paulo. Pretendendo fazer grande (e ainda mais gigantesca) galáxia espiral.
uma viagem tranquila, saiu, no dia do compromisso, Esta previsão foi feita no ano passado pela Nasa, com
de São Paulo às 14h planejando chegar ao local base em observações feitas com o telescópio espacial
pontualmente no horário marcado. Durante o trajeto, Hubble.
depois de ter percorrido um terço do percurso com
www.estadao.com.br/blogs/, 12/06/2013
velocidade média de 45 km/h, João recebeu uma
ligação em seu celular pedindo que ele chegasse A partir do texto acima, é possível concluir que a
meia hora antes do horário combinado. velocidade média de aproximação das duas galáxias
é, aproximadamente, igual a:
Dado: velocidade da luz = 3 x 10 8 m/s ≅ 1,08 x 10
9 km/h
a 3 x 10 8 km/h
b 8 x 10 7 km/h
c 5 x 10 6 km/h
d 7 x 10 5 km/h
e 4 x 10 4 km/h
Para chegar ao local do compromisso no novo horário, 28 (IFSP 2014) Sete crianças saíram em uma van
desprezando- se o tempo parado para atender a para visitar as obras de um dos estádios da copa
do mundo de 2014, distante 20 km de suas casas.
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Durante a primeira metade do caminho, a van a cavalo.
conseguiu desenvolver velocidade máxima da pista b coelho.
e chegar a 90 km/h. Porém, para a infelicidade do c girafa.
grupo, na segunda parte do trajeto, havia muito d zebra.
congestionamento em que levaram 30 minutos.
Portanto, podemos concluir que a velocidade média,
31 (UPE 2013) Um automóvel vai de P até Q, com
em km/h, em todo percurso foi de, aproximadamente: velocidade escalar média de 20 m/s e, em seguida, de
a 32. Q até R, com velocidade escalar média de 10 m/s. A
b 38. distância entre P e Q vale 1 km, e a distância entre Q
c 42. e R, 2 km. Qual é a velocidade escalar média em todo
d 48. o percurso em m/s?
e 62. a 15
b 12
c 9
29 (CPS 2014) d 10
e 20
12
34 (PUCRJ 2012) Uma pessoa caminha sobre uma É CORRETO afirmar que o homem da Antiguidade
estrada horizontal e retilínea até chegar ao seu concluiu que o Sol girava em torno da Terra devido
destino. A distância percorrida pela pessoa é de 2,5 ao fato que:
km, e o tempo total foi de 25 min. a considerou o Sol como seu sistema de referência.
Qual o módulo da velocidade da pessoa? b considerou a Terra como seu sistema de referência.
EXERCÍCIOS
36 (UFSM 2012) Numa corrida de revezamento, dois
atletas, por um pequeno intervalo de tempo, andam
juntos para a troca do bastão. Nesse intervalo de 39 (FUVEST 2010) Um avião, com velocidade constante
tempo, e horizontal, voando em meio a uma tempestade,
repentinamente perde altitude, sendo tragado para
I. num referencial fixo na pista, os atletas têm
baixo e permanecendo com aceleração constante
velocidades iguais.
vertical de módulo a > g, em relação ao solo, durante
II. num referencial fixo em um dos atletas, a um intervalo de tempo ∆t. Pode-se afirmar que,
velocidade do outro é nula. durante esse período, uma bola de futebol que se
III. o movimento real e verdadeiro dos atletas é encontrava solta sobre uma poltrona desocupada:
aquele que se refere a um referencial inercial fixo nas a permanecerá sobre a poltrona, sem alteração de sua
estrelas distantes. posição inicial.
b flutuará no espaço interior do avião, sem aceleração
Está(ão) correta(s) em relação ao mesmo, durante o intervalo de tempo
a apenas I. ∆t.
b apenas II. c será acelerada para cima, em relação ao avião, sem
poder se chocar com o teto, independentemente do
c apenas III.
intervalo de tempo ∆t.
d apenas I e II. d será acelerada para cima, em relação ao avião,
e I, II e III. podendo se chocar com o teto, dependendo do
intervalo de tempo ∆t.
e será pressionada contra a poltrona durante o intervalo
37 (IFSC 2012) Hoje sabemos que a Terra gira ao redor de tempo ∆t.
do Sol (sistema heliocêntrico), assim como todos
os demais planetas do nosso sistema solar. Mas
na Antiguidade, o homem acreditava ser o centro 40 (FUVEST 2016) Em janeiro de 2006, a nave espacial
do Universo, tanto que considerava a Terra como New Horizons foi lançada da Terra com destino a
centro do sistema planetário (sistema geocêntrico). Plutão, astro descoberto em 1930. Em julho de 2015,
Tal consideração estava baseada nas observações após uma jornada de aproximadamente 9,5 anos e 5
cotidianas, pois as pessoas observavam o Sol girando bilhões de km, a nave atinge a distância de 12,5 mil
em torno da Terra. km da superfície de Plutão, a mais próxima do astro, e
começa a enviar informações para a Terra, por ondas
de rádio. Determine:
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a a velocidade média v da nave durante a viagem; diversas fases, desde a largada até a chegada, e nem
b o intervalo de tempo ∆t que as informações enviadas sempre o vencedor lidera todas as etapas, como de
pela nave, a 5 bilhões de km da Terra, na menor fato ocorreu com Usain Bolt. Na tabela abaixo, são
distância de aproximação entre a nave e Plutão,
levaram para chegar em nosso planeta; apresentadas algumas informações sobre a prova,
c o ano em que Plutão completará uma volta em torno lembrando que o tempo de reação é o tempo que se
do Sol, a partir de quando foi descoberto. passa entre o tiro de largada e o início do movimento
do atleta.
Note e adote:
Velocidade da luz = 3 x 10 8 m/s
Velocidade média de Plutão= 4,7 km/s
Perímetro da órbita elíptica de Plutão= 35,4 x 10 9km
1 ano = 3 x 10 7 s
Para uma manobra segura o condutor deve iniciar a Tyson Gay 4 9,80 s 4º 0,145 s
ultrapassagem indo para a pista contrária quando a (EUA)
dianteira do seu veículo estiver a uma distância de
10 metros da traseira do veículo da frente e voltar Yoham 5 9,75 s 2º 0,179 s
para a pista quando a sua traseira estiver 5 metros Blake
à frente da dianteira do outro veículo. Considere (JAM)
um carro de 5 metros de comprimento, viajando a Justin 6 9,79 s 3º 0,178 s
108 km/h que deseja ultrapassar um caminhão de Gatlin
30 metros de comprimento trafegando a 72 km/h . (EUA)
Sobre e manobra, assinale o que for correto (Obs.: Usain BoIt 7 9,63 s 1º 0,165 s
desconsidere os movimentos laterais do carro). (JAM)
01 O tempo entre o início e o fim da manobra será de 5
segundos. Ryan 8 9,88 s 5º 0,176 s
02 O carro irá percorrer 180 metros entre o início e o fim Bailey
da manobra. (EUA)
04 A distância, em metros, entre a dianteira do carro e Churandy 9 9,94 s 6º 0,139 s
a traseira do caminhão, t segundos após o início da
manobra, é dada por d(t) = 10 . |1-t|. Martina
08 A distância, em metros, entre a traseira do carro e a (HOL)
dianteira do caminhão, t segundos após o início da Velocidade do vento: 1,50 m/s no mesmo sentido
manobra, é dada por d(t) = 5 . |10 – 2t|
da velocidade dos atletas
16 Se quiser ultrapassar o caminhão na metade do tempo
que levaria nas condições citadas, o carro precisaria
dobrar a sua velocidade.
Com base nos dados da tabela, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
42 (UFSC 2013) A Figura mostra a vitória tranquila do 01 O módulo da velocidade média do atleta Usain Bolt
durante a prova é de aproximadamente 10,38 m/s.
atleta jamaicano Usain Bolt na final da prova dos
100 m, nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Com 02 O módulo da velocidade instantânea máxima do atleta
Yoham Blake é maior do que 10,25 m/s.
uma margem de vantagem de 0,12 s para o segundo
colocado, Bolt cruzou a linha de chegada superando as 04 A aceleração constante que o atleta Tyson Gay deveria
ter para completar a prova no tempo de 9,80 s é de
expectativas de alguns especialistas. Todavia, a prova aproximadamente 2,08 m/s2.
dos 100 m é um movimento complexo que envolve
14
08 0 No final da prova, o módulo da velocidade
instantânea do atleta Ryan Bailey é maior do que o 44 (UFPB 2011) Um ciclista, ao chegar a um cruzamento
com uma rua de mão dupla, observa, aproximando-
módulo da sua velocidade em relação ao vento.
se dele, um carro a 40 m de distância à sua direita e
16 O módulo da velocidade média do atleta Justin Gatlin
no período que está efetivamente correndo é de outro a 30 m de distância à sua esquerda. O ciclista
aproximadamente 10,21 m/s. espera, em segurança e em repouso, que os dois
carros passem por ele. O carro que vem da direita leva
4 segundos para passar, enquanto o carro que vem da
43 (UEM 2012) Sobre os conceitos de cinemática, esquerda leva 6 segundos.
assinale o que for correto.
01 Diz-se que um corpo está em movimento, em relação
Com base nesses dados, identifique as afirmativas
àquele que o vê, quando a posição desse corpo está corretas:
mudando com o decorrer do tempo.
( ) No referencial do ciclista, o carro da direita
02 Um corpo não pode estar em movimento em relação a
um observador e estar em repouso em relação a outro aproxima-se com uma velocidade média, em módulo,
observador. de 10 m/s.
04 A distância percorrida por um corpo é obtida
multiplicando-se a velocidade do corpo pelo intervalo ( ) No referencial do ciclista, o carro da esquerda
de tempo gasto no percurso, para um corpo em aproxima-se com uma velocidade média, em módulo,
movimento uniforme. de 5 m/s.
08 A aceleração média de um corpo é dada pela razão
entre a variação da velocidade do corpo e o intervalo ( ) No referencial do carro da direita, o carro da
de tempo decorrido. esquerda aproxima-se com uma velocidade média,
16 O gráfico da velocidade em função do tempo é uma em módulo, de 15 m/s.
reta paralela ao eixo dos tempos, para um corpo
descrevendo um movimento uniforme. ( ) No referencial do carro da esquerda, o ciclista
encontra-se em repouso.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: ( ) No referencial do ciclista, o tempo medido, para
que o carro da direita passe por ele, é o mesmo que
Nesta prova adote os conceitos da Mecânica o tempo medido, no referencial do carro da direita,
Newtoniana e as seguintes convenções:
EXERCÍCIOS
para que o ciclista passe pelo carro da direita.
O valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.
O valor π = 3.
A resistência do ar pode ser desconsiderada.
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA
1: [B]
1:
Se pensarmos em um ponto na hélice com o avião parado,
teremos um movimento circular; agora imaginando que o
avião começa a se movimentar da esquerda para a direita,
um observador no solo, irá ver o ponto se deslocar para a O deslocamento total do trem durante a travessia foi tal
direita e ao mesmo tempo dele realizando um movimento que:
helicoidal, representado pela letra [B]. S PP' L 150 (1)
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2F20FL7 Como a velocidade do trem é constante, então:
2: [B]
2: [C] S
[F] O deslocamento é zero, pois os nadadores saem do v S v t (2)
t
ponto de partida e chegam ao mesmo ponto, logo não há
Substituindo-se a equação (1) na equação (2), tem-se que:
deslocamento, mas todos percorrem 100 m.
[V] Como para cada equipe de quatro nadadores é tomada L 150 v t L v t 150 (3)
a distância total e o tempo gasto por todos, a Substituindo-se os valores dos parâmetros conhecidos na
velocidade média é de cada equipe separadamente. equação (3), tem-se que:
[F] Significa que a velocidade instantânea do nadador
L
v t 150
16 50 150
800 150 650 m
oscilou entre a média, podendo se maior que a média e
menor também. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ecovmj
[V] Como a piscina tem um comprimento de 50 m a largada 7: [A]
7:
CINEMÁTICA
16
d1
3
d
Sendo assim, tendo o tempo gasto e a distância, calculamos
5 a velocidade média:
3 d 10 m 3,6 km h
d
d1 3d vm vm vm 3,6 km h
t1 t1 5 t1 s t 10 s 1m s
v1 6 30
Trecho 2:
2 15: [D]
15:
d1 d
5 Análise das alternativas falsas:
2 [A] Falsa. Para que a afirmativa fosse verdadeira era
d
t2
d2
t2 5 t2
d
s
necessário que cada competidor chegasse com o
v2 12 30 mesmo tempo, o que, venhamos é praticamente
Trecho completo: impossível. Mas o interessante é que a velocidade
3d 2d média dos participantes é a mesma, ou seja, zero. A
distância total
d diferença é que a velocidade escalar média é a razão
5 5
entre a distância percorrida e o tempo em percorrê-la e
d d d a velocidade média é vetorial, isto é, é a razão entre o
vm vm vm 7,5 m / s
t 3d d 4d deslocamento e o tempo, mas como cada participante
30 30 30 larga e chega ao mesmo ponto, suas velocidades
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EdIctT médias são nulas porque não se deslocam.
10: [E]
10: [B] Falsa. O espaço percorrido é de 4.500m, mas o
Da definição de velocidade média, temos: deslocamento é nulo.
ΔS S S0 [C] Falsa. A velocidade média é nula, como visto no item
Vm Vm
Δt t t0 a), porém a velocidade escalar média essa sim é de
Podemos ver pela equação que o que importa é a posição 1,3 m / s.
final e a posição inicial, não importando o percurso.
Pelo gráfico, vemos que todos partem da origem e todos 16: [D]
16:
chegam ao mesmo local no mesmo tempo, logo, a Dados:
velocidade média deles serão todas iguais.
CINEMÁTICA
v A 30 m/s; 8
Δt = 8,5 s; L A 4m;
s; LB 30m.
Atenção: Não confunda velocidade média com velocidade
instantânea. Em relação ao caminhão, a velocidade do carro (vrel ) e
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Edblp5 o deslocamento relativo durante a ultrapassagem
11: [B]
11: (ΔSrel ), são:
Dados:
Δt 1 min
e 10s 70s; ΔS 4200m. vrel v A v C vrel 30 v C . ΔSrel 34
vrel 30 v C
ΔSrel L A LC 30 4 ΔSrel 34m. Δt 8,5
ΔS 4 200
vm
60m/s vm
216 km/h.
Δt 70 v C 30 4 v C 26m/s.
12: [B]
12:
17: [C]
17:
Dados:
ΔS 93km; vm 100km/h
Dados: 40 2
ΔS 93 ΔS 12km;
Δt 40min h h.
Δt h 0,93h 0,93 60min 55,8min Δt 56min. 60 3
vm 100
Horário de chegada: ΔS 12
vm vm
18 km/h.
t 10h e 15min 56 min
11h e 11min. Δt 2
3
13: [B]
13: 18: [B]
18:
d 2 1010 Um móvel pode estar em movimento em relação a um
Δt Δt
20h.
v 109 referencial e em repouso em relação a outro.
14: [D]
14: 19: [B]
19:
Com o auxílio da trigonometria, descobrimos a distância da Observação: rigorosamente, o enunciado deveria
rampa inclinada d: especificar tratar-se do módulo da velocidade escalar
média.
Dados
: ΔS 9
km 9.000 m; Δt 5
min 300 s.
ΔS 9.000
vm vm
30 m/s.
Δt 300
20: [D]
20:
A unidade da grandeza aceleração no Sistema Internacional
de unidades é dado pela razão entre as unidades de
5m 5m
d d 10 m velocidade e tempo, isto é:
sen 30 1
2
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metro
[a]
1
m
m s2
Altura tempo velocidade
segundo segundo s2
T
L
Altura
21: [C]
21:
T
Dados: Altura L
60
v 60km/h
m/s; 0,2s;
Δt 200ms ΔS 3m.
3,6
25: [D]
25:
ΔS 3 D 90 km
v 15 m/s v 54 km/h.
Δt 0,2 Percurso total 3
Δt 1 e 30
min 1,5 h h
2
22: [B]
22:
Dados: 1 90
d
D 30 km
S0 10 km Pr imeiro trecho 1 3 3
d
Δt1 1
30 2
Δt1 h.
v 45 km/h v1 45 3
S 39 km 1
ΔS S S0 ΔS 29 km
v 2 72 km/h.
Δt t t 0 Δt 1,6 h
ΔS 29
Vm Vm Vm 18,125 km / h Vm 5,0m / s 26: [C]
26:
Δt 1,6
Em movimentos de sentidos opostos, o módulo da
velocidade relativa é igual a soma dos módulos das
velocidades.
23: [C]
23: 720
Analisaremos esta questão dividindo o movimento em dois | vrel | | v1 | | v 2 | 360 360 720 km/h m/s
3,6
CINEMÁTICA
h h
5,13
2 340 v 7 105 km/h.
5,13 340 170 h h
340 340 28: [A]
28:
5,13 340 Dados:
h
171
ΔS1 10km; v1 90km
/ h; ΔS2 10km; Δt 2 30min.
h 10,2 m
Calculemos o tempo do primeiro trecho e o tempo total:
ΔS1 10 1
24: [A]
23: Δ
t1 h
v1 90 9 1 1 29 11
No novo sistema de unidades proposto, tem-se: Δt Δt h.
Δt 1 9 2 18 18
Tempo T
2 30min
2
h
18
v1 6km / h; v 2 20km / h; Δt1 2h e 30min 150min. III. Incorreta. Todo movimento (ou repouso) é real e
O espaço percorrido é o mesmo nos dois casos. verdadeiro, dependendo apenas do referencial adotado.
900 Não existe um referencial preferencial.
ΔS1 ΔS2 v1 Δt1 v 2 Δt 2 6 150 20 Δt 2 Δt 2
20
37: [B]
37:
Δt 2 45 min. Num referencial nas estrelas fixas (inercial), a Terra gira em
torno do Sol. Porém, tomando como referencial a Terra,
30: [A]
30: podemos dizer, corretamente, que o Sol gira em torno da
Expressando todas as velocidades no SI, conclui-se que o Terra.
cavalo é o animal mais rápido, conforme destaque na
tabela. 38: [B]
38:
Como, em relação ao solo, suas velocidades são iguais, um
VELOCIDADE VELOCIDADE avião está em repouso em relação ao outro.
ANIMAIS
MÉDIA MÉDIA (m/s)
cavalo 1,24 km/min 20,7 39: [D]
39:
coelho 55 km/h 15,2 Enquanto o avião voa horizontalmente, a bola permanece
girafa 833 m/min 13,9 em repouso sobre a poltrona, recebendo dela uma força
zebra 18 m/s 18,0 normal de intensidade igual ao seu peso (N = P).
Se o avião apenas caísse em queda livre, com a = g, a bola
31: [B] permaneceria sobre a poltrona, porém a normal se anularia
31:
(N = 0 estado de imponderabilidade).
Como sabemos: Vm ΔS No caso, a > g. Como a bola só está sujeita ao próprio peso,
Δt
ela cai com abola = g, não acompanhando a poltrona. Ou
De P a Q 20 1000 Δt 50s seja, em relação à poltrona, é como se a bola fosse lançada
1
Δt1
para cima, com ay = a – g. Aliás, essa é mais uma função
De Q a R 10 2000
Δt 2 200s do cinto de segurança: impedir que os corpos flutuem ou
Δt 2 mesmo que “sejam lançados” contra o teto do avião.
CINEMÁTICA
De P a R Vm 3000 12 m/s
250 40:a)Dados:
40:
1 ano 3 107 s; Δt 9,5 anos 9,5 3 107 2,85 108 s; ΔS 5 1012 m.
32: [C]
32: ΔS 5 1012
d 2 7,2 v v 1,75 104 m/s.
Δt
v 40
40
Δt 0,18 s. Δt 2,85 108
3,6
b) Dado: c 3 108 m/s.
33: [A]
33: ΔS 5 1012
Δt m/s 1,7 104 s.
Δt
V
ΔS
3x108
ΔS
ΔS 9,6x1015 m 9,6x1024 m
c 3 108
Δt 3,2x107 c) Teremos:
Velocidade média: v 4,7 km/s
34: [B]
34:
ΔS 2,5
Plutão Perímetro da órbita: d 35,4 10 9 km
V 0,1km / min
6,0km / h Período da órbita: T
Δt 25
d 7,5 109 7,5 109
35: [A]
35:
T 7,53 109
s 251 anos.
Seja d a distância percorrida pela substância da região
v 4,7 3 107
dorsal da mão até o coração, e t1 e t2 os tempos de ida Como esse planeta foi descoberto em 1930, ele completará
e volta, respectivamente. uma volta em torno do Sol no ano t:
A velocidade escalar média é:
t 1 930 251
t 2181.
dd 2 d 2 d 2 d
vm
Δt1 Δt 2 d d d v 2 d v1 d v1 v 2 41: 01 + 04 = 05.
41:
v1 v 2 v1 v 2 v1 v 2 [01] Verdadeiro
Antes da ultrapassagem:
2 v1 v 2 2 20 30 1200
vm
v1 v 2 20 30 50
vm 24 cm / s.
36: [D]
36:
I. Correta. Depois da ultrapassagem:
II. Correta.
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Δt 9,79 0,178 9,612 s.
ΔS 100
vm vm 10,4 m / s.
Δt 9,612
43: 01 + 04 + 08 + 16 = 29.
43:
44: V V V F V
44:
O ciclista esperando está no referencial Terra.
[08] Falso. Substituindo os valores acima (com t = 5 s), irá Velocidade média do carro à direita
CINEMÁTICA
20
VETORES
GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS Lembre-se de que toda grandeza vetorial é uma
grandeza orientada – que é especificada tanto por
Existem algumas grandezas na física, como um módulo quanto por uma orientação (direção
o tempo e a temperatura que não precisam e sentido). Vetores podem ser representados por
ser indicadas pela direção e pelo sentido. Por setas, em que o comprimento da seta representa
exemplo, quando falamos que é 10 horas, não o módulo e a ponta indica o sentido. Vetores
temos a necessidade de dizer se é 10 horas para que se somam são denominados componentes
baixo, para cima, para a esquerda ou para a vetoriais. A soma desses vetores componentes
direita. O mesmo acontece com a temperatura. vetoriais é o vetor resultante.
Isso significa, que as grandezas tempo e
temperatura são grandezas escalares.
CINEMÁTICA
Celsius como 35°C, 32
da grandeza que ele representa.
litros como 32 L.
Direção - A reta suporte de um vetor determina
Diferentemente de uma grandeza escalar, uma a sua direção
grandeza vetorial é definida também pela sua
direção e sentido. Ao afirmar que a velocidade Sentido - A orientação do segmento (ponta de
de um carro é 12 m/s, sentiríamos falta de seta) indica o sentido do vetor.
indicar para onde o carro está indo, certo? É 12
m/s para onde? Leste? Oeste? Sul? Norte? Observação: os vetores também podem ser
representados tanto pela seta em cima da
A velocidade, assim como a aceleração e a letra como pela letra em negrito.
força são grandezas vetoriais. Elas precisam do
sentido e da direção.
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OPERAÇÕES COM VETORES
Vetor Resultante
CINEMÁTICA
Regra do paralelogramo
22
usamos a regra do paralelogramo. Construa Regra do Polígono
um paralelogramo no qual os dois vetores são
lados adjacentes – a diagonal dele representa a Esta regra vale para quando você quiser somar 3
resultante. Na Figura 2.8, os paralelogramos são ou mais vetores. Os vetores devem ser traçados
retângulos. No caso especial de dois vetores que de modo que a extremidade de um coincida com
são iguais em módulo, mas perpendiculares um a origem do vetor seguinte:
ao outro, o paralelogramo é um quadrado (Figura →
2.9). Uma vez que, para qualquer quadrado, V2
o comprimento da diagonal é igual a √2 ou
1,41 vezes o comprimento de um dos lados, o → →
V1 V3
comprimento da resultante será √2 vezes o de →
um dos vetores. Por exemplo, a resultante de V
dois vetores de módulos iguais a 100, e que são →
mutuamente perpendiculares, tem módulo igual V4
a 141. → → → → →
V = V1 + V2 + V3 + V4
CINEMÁTICA
Quando se adiciona dois vetores de igual comprimento,
formando um ângulo reto entre si, eles formarão um
quadrado. A diagonal deste quadrado é a resultante de
módulo igual a √2 vezes o comprimento de cada lado.
ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS
b Copie a tabela seguinte em seu caderno de respostas
e preencha corretamente as lacunas, indicando uma
1 Das grandezas físicas a seguir, separe em dois grupos, grandeza física da área de mecânica e outra da área
um grupo para as escalares e outro para as vetoriais. de eletricidade, para cada uma dessas categorias.
a velocidade
b aceleração Área 1ª categoria 2ª categoria
c trabalho Mecânica
d corrente elétrica Eletricidade
e temperatura
f massa
g força 6 Os vetores abaixo representam uma mesma grandeza
h quantidade de movimento vetorial.
24
Pode-se afirmar que o módulo da força resultante
sobre o corpo, em N, e a direção e o sentido do
movimento são, respectivamente:
a 1, paralela ao eixo y e para cima.
b 2, paralela ao eixo y e para baixo.
c 2,5, formando 45º com x e para cima.
d 4, formando 60º com x e para cima.
e 4, paralela ao eixo y e para cima.
12 (UNESP)
EXERCÍCIOS
a 0,0
b 0,5
c 1,0
d 1,5
e 2,0
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a a 10 m para Sudeste 18 Duas forças de intensidades F1 e F2 têm resultante de
intensidade igual a 21 N, quando aplicadas no mesmo
b a 10 m para Sudoeste sentido e, 3 N, quando aplicadas em sentidos opostos.
c a 14 m para Sudeste Sendo F1>F2,determine essas intensidades.
d a 14 m para Sudoeste
e a 20 m para Sudoeste
F2
F1
b F = 20 N, F = 10 N;
1 2
F2
→ → →
Dadas as forças F1, F2 e F3 o módulo de sua resultante, em F1
N, é:
a 30
b 40
c 50
d 70
e 80 → →
20 Dois vetores força A e B têm módulos respectivamente
→ →
iguais a 7N e 21N. Dentre as alternativas a seguir a única
EXERCÍCIOS
Considere dois vetores, A e B, sendo A = 3 u e B = 4 u. que apresenta um possível resultado para a soma destes
15 Trace o vetor resultante desses vetores e determine o seu vetores, em N, será:
módulo, quando o ângulo formado entre eles for: a 3N
a α = 0°; b 7N
b α = 90°; c 25 N
c α = 180°. d 35
Dados: cos0°=1,0; cos60°=0,5; cos90°=0; cos120°=-0,5; cos180°=-1,0. e 37
26
(UNESP - Adaptado) Um bloco de peso 6N está suspenso
23 Aagindo
figura abaixo mostra um sistema de forças coplanares
sobre um bloco. Caracterize a resultante dessas 27 por um fio, que se junta a dois outros num ponto P, como
forças. mostra a figura I.
EXERCÍCIOS
28 (Mack)
F = F, F
O resultante das três forças, de módulos
= 2F e F3 = √3F, indicadas na figura a seguir, é zero.
1 2
Os ângulos α, β e γ valem respectivamente:
Os sistemas de forças dados são coplanares. Descreva a
25 resultante das forças, módulo, direção (com o eixo x) e
sentido:
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Classifique como F (falsa) ou V (verdadeira) cada afirmação.
→ →
a A=B ( ) b A=B ( )
→ →
c A=C ( ) 33 (UFC) Analisando a disposição dos vetores BA, EA , CB, CD e
DE , conforme figura abaixo, assinale a alternativa que contém
→ →
d A= C ( ) e A=-C ( ) f A=-C ( ) a relação vetorial correta.
→ → → →
g E=2D ( ) h E= 2D ( ) i F=2D ( )
→ →
j F=-2D ( ) k F=-2D ( ) l E=2B ( )
ANOTAÇÕES
28
GABARITO DJOW
VETORES E SUAS DEFINIÇÕES
1- Escalares: c–– – d – e – f. 18- 12 N e 9 N
Vetoriais: a – b – g – h.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DPKb7z
2- D 19- a) 26 N; b) 10 √3 N.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DPF6vY
3- E 20- C
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EE1XMg
4- A
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DOFYAO 21- a) 28 N; b) 30 N
CINEMÁTICA
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EzwUB5 25- R = 25 N; tgΘ = 0,75; 4º Q
7- A = B = E = F
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EDiIan
26- R = 13 N; tgΘ = 2,4; 1º Q
8- A
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DOtut1
9- E 27- a) não
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DQavOX b) como o corpo está em equilíbrio a resultante de forças deve ser
nula.
10- E
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EACkvK
28- D
11- 2√5 u, ou 4,47 u
29- V – V – F – V – V – F
12- a) R = 3 N. V–V–F–V–F-V
b) O vetor C será horizontal e para a esquerda com 3 N de módulo.
→ ^ ^ ^
30- FR= 11i +15 j +10 k
13- A
31- R = √5 u
14- C
32- B
15- a) 7u; b) 5u; c) 1u
33- D
16- a) 2F; b) F√3; c) F√2; d) F; e) 0
34- V – F – V – F
17- B
35- C
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MOVIMENTO UNIFORME
O modelo idealizado no qual o móvel mantém posição onde ele se encontrava no início mais o
sua velocidade instantânea constante e não quanto ele se deslocou. Veja:
nula é denominado de Movimento Uniforme. A
velocidade constante e diferente de zero implica
em aceleração nula. Desta forma o móvel
percorre deslocamentos iguais em tempos iguais. S⃗ = S⃗0+ V⃗ . t
CINEMÁTICA
em palavras veremos que a posição que o móvel
se encontra no instante t nada mais é do que a
ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA
Função horária
30
1 (IFBA 2017) Dois veículos A e B trafegam numa
d 10 3 anos.
rodovia plana e horizontal, obedecendo as seguintes e 104 anos.
equações horárias cujas unidades estão expressas no
Sistema Internacional de medidas (S.I.):
XA=200,0 + 10,0t e XB = 1.000,0-30,0t
4 (UDESC 2016) Um automóvel de passeio, em uma reta
longa de uma rodovia, viaja em velocidade constante
Ao analisar estes movimentos, pode-se afirmar que a de 100 km/h e à sua frente, à distância de 1,00km
velocidade relativa de afastamento dos veículos, em está um caminhão que viaja em velocidade constante
km/h vale: de 80 km/h O automóvel tem de comprimento 4,50
a 20,0
m e o caminhão 30,0 m. A distância percorrida pelo
b 40,0
carro até ultrapassar completamente o caminhão é,
c 80,0
aproximadamente, igual a:
d a 517m
100,0
e 144,0 b 20,7 km
c 515 m
d 5,15 km
2 (UFPR 2017) A utilização de receptores GPS é e 5,17 km
cada vez mais frequente em veículos. O princípio
de funcionamento desse instrumento é baseado no
intervalo de tempo de propagação de sinais, por
meio de ondas eletromagnéticas, desde os satélites 5 (UTFPR 2016) Uma navio de pesquisa equipado
com SONAR está mapeando o fundo do oceano. Em
até os receptores GPS. Considerando a velocidade de determinado local, a onda ultrassonora é emitida e os
propagação da onda eletromagnética como sendo de detectores recebem o eco 0,6s depois.
300.000 km/s e que, em determinado instante, um
dos satélites encontra-se a 30.000 km de distância Sabendo que o som se propaga na água do mar com
do receptor, qual é o tempo de propagação da onda velocidade aproximada de 1.500 m/s, assinale qual
eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o é a profundidade, em metros, do local considerado.
a 450.
receptor?
EXERCÍCIOS
a 10 s. b 380.
c 620.
b 1s.
d 280.
c 0,1 s.
e 662.
d 0,01 s.
e 1 ms.
a 100 anos.
b 10 anos.
1
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durante as décadas de 1920 e 1930 para a detecção trecho, a velocidade da fila ao lado é 3 carros/min.
de aeronaves inimigas. O som produzido pelas enquanto que a velocidade da sua fila é 2 carros /min.
aeronaves é refletido pela superfície parabólica e Considere o comprimento de cada automóvel igual
concentrado no ponto de foco, onde um vigia ou um a 3 m.
microfone captava o som. Com o desenvolvimento de
aeronaves mais rápidas e de sistemas de radares, os
refletores tornaram-se obsoletos. Suponha que um
vigia posicionado no centro de um refletor comece a
escutar repentinamente o ruído de um avião inimigo
que se aproxima em missão de ataque. O avião voa
a uma velocidade constante de 540 km/h numa Assinale a alternativa correta que mostra o tempo,
trajetória reta coincidente com o eixo da superfície em min, necessário para que um automóvel da fila ao
parabólica do refletor. Se o som emitido pelo motor lado que está a 15m atrás do seu possa alcançá-lo.
do avião demora 30,0 s para chegar ao refletor, a a 2
que distância o avião se encontra do refletor no b 3
instante em que o vigia escuta o som? Considere que c 5
a velocidade do som no ar é de 340 m/s. d 4
32
12 (ENEM 2012) Em apresentações musicais realizadas tempo, Δt, o automóvel B parte no encalço de A com
em espaços onde o público fica longe do palco, é velocidade escalar constante VB = 100 km/h. Após
necessária a instalação de alto-falantes adicionais 2 h de viagem, o motorista de A verifica que B se
a grandes distâncias, além daqueles localizados no encontra 10 km atrás e conclui que o intervalo , Δt,
palco. Como a velocidade com que o som se propaga em que o motorista B ainda permaneceu estacionado,
no ar ( vsom = 3,4 x 102 m/s) ) é muito menor do que em horas, é igual a:
a velocidade com que o sinal elétrico se propaga a 0,25
nos cabos ( v sinal = 2,6 x 108 m/s ), é necessário b 0,50
atrasar o sinal elétrico de modo que este chegue c 1,00
pelo cabo ao alto-falante no mesmo instante em d 4,00
que o som vindo do palco chega pelo ar. Para tentar
contornar esse problema, um técnico de som pensou
em simplesmente instalar um cabo elétrico com 16 (PUCRJ 2010) O tempo entre observarmos um raio e
comprimento suficiente para o sinal elétrico chegar escutarmos o som emitido por ele pode ser utilizado
ao mesmo tempo que o som, em um alto-falante que para determinar a distância entre o observador e a
está a uma distância de 680 metros do palco. posição onde “caiu” o raio. Se levarmos 3 s para
escutar o relâmpago é correto afirmar que o raio caiu
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo
a: (Considere a velocidade do som no ar como 340
elétrico de comprimento mais próximo de:
m/s)
a 1,1 x 103 km.
a 340 m.
b 8,9 x 104 km.
b 680 m.
c 1,3 x 105 km.
c 1.020 m.
d 5,2 x 105 km.
d 1.360 m.
e 6,0 x 1013 km.
e 1.700 m.
EXERCÍCIOS
a 50 km de distância um do outro, deslocam-se com
14 m/s e VB = 54 km/h.
velocidades constantes na mesma direção e em
sentidos opostos. O valor da velocidade de M, em
relação a um ponto fixo da estrada, é igual a 60 km/h.
Após 30 minutos, os automóveis cruzam uma mesma
linha da estrada.
Em relação a um ponto fixo da estrada, a velocidade
Sobre os movimentos desses veículos, pode-se de N tem o seguinte valor, em quilômetros por hora:
afirmar que: a 40
a ambos apresentam a mesma velocidade escalar. b 50
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c III. parar em um posto de gasolina por 30 min, continua
d I e III. sua viagem por mais 1h 30 min com velocidade
e II e III. constante de 80 km/h. A velocidade média do carro
durante toda a viagem foi de:
a 80 km/h.
19 (UDESC 2010) Dois caminhões deslocam-se com b 100 km/h.
velocidade uniforme, em sentidos contrários, numa
c 120 km/h.
rodovia de mão dupla. A velocidade do primeiro
d 140 km/h.
caminhão e a do segundo, em relação à rodovia,
e 150 km/h.
são iguais a 40 km/h e 50 km/h, respectivamente.
Um caroneiro, no primeiro caminhão, verificou que o
segundo caminhão levou apenas 1,0 s para passar
por ele. O comprimento do segundo caminhão e a
23 (ENEM 2008) O gráfico a seguir modela a distância
percorrida, em km, por uma pessoa em certo período
velocidade dele em relação ao caroneiro mencionado de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o
são, respectivamente, iguais a: eixo das abscissas depende da maneira como essa
a 25 m e 90 km/h pessoa se desloca.
b 2,8 m e 10 km/h
c 4,0 m e 25 m/s
d 28 m e 10 m/s
e 14 m e 50 km/h
21 (FUVEST 2009) Marta e Pedro combinaram encontrar- 24 (CFTSC 2008) Dois corredores partem simultaneamente
se em certo ponto de uma autoestrada plana, para de um mesmo ponto e percorrem a mesma rua, no
seguirem viagem juntos. Marta, ao passar pelo mesmo sentido, com velocidades constantes de 4,2
marco zero da estrada, constatou que, mantendo m/s e 5,4 m/s, respectivamente. A distância entre os
uma velocidade média de 80 km/h, chegaria na hora dois corredores será de 60 metros após:
certa ao ponto de encontro combinado. No entanto, a 30 s.
quando ela já estava no marco do quilômetro 10, b 10 min.
ficou sabendo que Pedro tinha se atrasado e, só c 50 s.
então, estava passando pelo marco zero, pretendendo d 40 min.
continuar sua viagem a uma velocidade média de 100 e 1 h.
km/h. Mantendo essas velocidades, seria previsível
que os dois amigos se encontrassem próximos a um
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
marco da estrada com indicação de:
a km 20 Consulte os dados a seguir, para resolver as questões,
b km 30 quando for necessário.
c km 40 aceleração da gravidade= 10 m/s2
d km 50
e km 60 densidade do aço= 7,3 g/cm3
densidade do mercúrio= 13,6 g/cm3
34
25 (CFTMG 2008) Duas esferas A e B movem-se ao 28 (UFPR 2013) Em uma caminhada por um parque, uma
longo de uma linha reta, com velocidades constantes pessoa, após percorrer 1 km a partir de um ponto inicial
e iguais a 4 cm/s e 2 cm/s. A figura mostra suas de uma pista e mantendo uma velocidade constante
posições num dado instante. de 5 km/h, cruza com outra pessoa que segue em
sentido contrário e com velocidade constante de 4
km/h. A pista forma um trajeto fechado com percurso
total de 3 km. Calcule quanto tempo levará para as
duas pessoas se encontrarem na próxima vez.
A posição, em cm, em que A alcança B é:
a 4.
b 8.
c 11.
d 12.
EXERCÍCIOS
02 As aves não mantêm suas velocidades constantes
O objeto que descreveu um movimento retilíneo durante a migração, pois a perfazem em movimento
uniforme foi: variado.
a I 04 Todas as aves que possuem uma estrutura óssea
b II chamada quilha ou carena exercem movimentos
migratórios, através do voo.
c III
08 O deslocamento das aves migratórias de uma área
d IV de parada A para outra área de parada B pode
ser representado por um vetor, desde que sejam
especificados seu módulo, direção e sentido.
27 (UFSC 2015) Dois amigos, Tiago e João, resolvem 16 Se as aves migratórias estão voando a uma velocidade
de 90 km/h, e o vento sopra no sentido contrário ao
iniciar a prática de exercícios físicos a fim de melhorar
deslocamento dessas aves a 60 km/h, a velocidade
o condicionamento. Tiago escolhe uma caminhada, relativa entre as aves e o vento é 20 km/h.
sempre com velocidade escalar constante de 0,875
m/s, 300 m na direção norte e, em seguida, 400m
na direção leste. João prefere uma leve corrida, 800m 30 (UERJ 2011) Uma partícula se afasta de um ponto
de referência O, a partir de uma posição inicial A,
na direção oeste e, em seguida, 600m na direção
no instante t = 0 s, deslocando-se em movimento
sul, realizando o percurso com velocidade média de
retilíneo e uniforme, sempre no mesmo sentido.
módulo 1,25 m/s Eles partem simultaneamente do
mesmo ponto. A distância da partícula em relação ao ponto O, no
instante t = 3,0 s, é igual a 28,0 m e, no instante t =
De acordo com o exposto acima, é CORRETO afirmar
8,0 s, é igual a 58,0 m.
que:
01 o módulo da velocidade média de Tiago é 0,625 m/s. Determine a distância, em metros, da posição inicial
02 Tiago e João realizam seus percursos em tempos A em relação ao ponto de referência O.
diferentes.
04 o deslocamento de Tiago é de 700m.
08 a velocidade escalar média de João é de 1,75 m/s.
16 o módulo do deslocamento de João em relação a Tiago
é 1500m
32 a velocidade de João em relação a Tiago é de 0,625
m/s.
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GABARITO DJOW
MOVIMENTO UNIFORME
1: v=80-50/2 3: a) Sa=Sb
v=30Km/2h=15km/h
10+2t=40-4t
S=So +vt
6t=30
S=50+15t
t=5s
S=50+15.6
b) Sa= 10+25
S= 140km
Sa=20m
Sb=40-4t
2: a) So= 40m
v= -8m/s Sb= 40-4.5
b) Retrógrado Sb=20m
c) S= 40-8.6
S= -8m 4)Sa=0+20t
Sb=600+10t
d) 0=40-8t
Sa=Sb
CINEMÁTICA
8t=40
20t=600+10t
t=5s
10t=600
e) -16=40-8t
t=60s
t=56/8 = 7s
f) Resolução na aula.
1: [E] 3: [E]
Atenção ao enunciado: unidades estão expressas no Sistema Para o Movimento Retilíneo Uniforme, o tempo é a razão entre
Internacional de medidas (S.I.). d
a distância e a velocidade: t=
v
A equação horária é: =
x x0 + V0 t
V0 A= 10 m s ⇒ V0A= 36 km h
Logo, sabemos que: V0B =
−30 m s ⇒ V0B =
−108 km h
Substituindo os dados e transformando as unidades para resultar
em anos:
O sinal negativo em B indica que ele está indo em direção oposta 1⋅ 1013 km
4 al ⋅
ao móvel A. d 1 al 4 ⋅ 1013 anos
=
t = = = ∴ t 18.264,8 anos
v
250.000
km 24 h 365 dias
⋅ ⋅ 2,19 ⋅ 109
= V0A + V0B
Vrelativa h 1 dia 1 ano
= 36 + 108
Vrelativa Para a ordem de grandeza, consideramos o resultado em notação
Vrelativa = 144 km h científica:
Logo: = t 18.264,8 anos ≅ 1,8 ⋅ 104 anos
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FEm7WH Portanto, a ordem de grandeza é: t = 104 anos.
2: [C] RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FEcsj6
A velocidade média é dada pela razão entre a distância
4: [E]
percorrida e o tempo gasto em percorrê-la.
Para descobrirmos o tempo gasto, utilizaremos toda a distância
que o carro deverá percorrer, que é a distancia da pista (1 km)
mais a distância do caminhão (30 m) mais a distância do carro
Portanto, substituindo os dados fornecidos: (4,5 m) Como o carro viaja a 100 km/h e o caminhão a 80
km/h para um observador dentro do carro, é como o caminhão
estivesse parado e o carro a 20 km/h.
36
A velocidade do carro ao lado (v1) e a do meu carro (v2) são:
carros 3 ( 3 m ) m
=
v 1 3 = ⇒=
v1 9
min min min
v carros 2 ( 3 m ) m
= =
2 2 min ⇒=v2 6
min min
7: [D]
A distância em que o avião se encontra do refletor no instante
em que o vigia escuta o seu som é dado pelo tempo que a onda
sonora chega a ele descontando a distância percorrida pelo avião
no mesmo tempo que a onda leva para chegar ao seu destino. 12: [D]
CINEMÁTICA
O tempo deve ser o mesmo para o som e para o sinal elétrico.
Distância percorrida pelo som (ds) até o observador no momento
inicial t = 0s . ds = vs . t (1)
Onde: vs = velocidade do som no ar (340 m/s) e t = tempo para
a onda sonora chegar ao observador.
E a distância que o avião percorre enquanto a onda sonora se
13: [B]
desloca até o observador é dada por equação semelhante: da =
Dados: VA = 14 m/s; VB = 54 km/h = 15 m/s.
va . t (2)
Como a velocidade de A é menor que a de B, A não conseguirá
Onde: da = distância percorrida pelo avião no tempo t, va =
ultrapassar B.
velocidade do avião (m/s)
km 1h 1000m m
v a = 540 ⋅ ⋅ = 150
Sendo, h 3600 s 1km s
14: [C]
Fazendo a diferença das equações (1) e (2) temos a distância do Para o movimento uniforme, a distância percorrida (d) é
observador do ao avião no momento em que ele escuta o som. diretamente proporcional ao tempo de movimento (Δt): d = v
do = (v s − v a ) ⋅ t Δt.
m
do = (150 − 340) ⋅ 30 s = 5700m = 5,7km.
s
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16: [C] 4
3v a
O tempo que a luz leva para atingir nossos olhos é desprezível, Sf = Sa ⇒ 4 va t2 = 4 + va t2 ⇒ 3 va t2 = 4 ⇒ t2 = .
comparado ao tempo que o som leva para atingir nossos
Substituindo:
ouvidos. Então:
4 16
km = 5,3 km
D = vsom Δt ⇒ t = 340 (3) D = 1.020 m. Sf = 4 va 3v a ⇒ Sf = 3 .
Do instante mostrado até o encontro, que ocorreu no ponto 80.t = 10 → 20.t = 10 t = 20 = 0,5 h
P, passaram-se 30 min ou 0,5 h, a distância percorrida pelo A posição será S = 100.t = 100.0,5 = 50 km
automóvel M é: DM = vM Δt = 60 (0,5) = 30 km.
Nesse mesmo intervalo de tempo, o automóvel N percorreu,
22: [A]
então: DN = 50 – 20 = 30 km.
Resolução
DN 20
=
Assim: vN = ∆t 0,5 vN = 40 km/h. Primeiro momento
v = ΔS/Δt → ΔS = v.Δt = 100.2 = 200 km
18: [E] Segundo momento
I. Errada. É desnecessário efetuar cálculos, pois 1 ano-luz é a
v = 0 → ΔS = 0
CINEMÁTICA
38
24: [C] [16] (Verdadeira) Como se verifica na figura abaixo, João fica
Resolução deslocado 1500 m em relação ao Tiago.
Corredor 1 → S1 = 4,2.t
Corredor 2 → S2 = 5,4.t
Condição S2 – S1 = 60 → 5,4.t – 4,2.t = 60 → 1,2.t = 60 → t =
60/1,2 = 50 s
27: 01 + 08 + 16 = 25. 28: Até o próximo encontro, a soma das distâncias percorridas
d 700m
= = = 800 s
t
v
0,875
m é igual ao comprimento da pista, d= 3km.
[01] (Verdadeira) O tempo gasto por Tiago foi s d1 + d2 = d ⇒ v1 t + v 2 t = d ⇒ 5 t + 4 t = 3 ⇒ 9 t = 3 ⇒
1
=t = h 20 min.
Mas como a velocidade média indica o deslocamento do móvel 3
com o tempo
29: 01 + 02 + 08 = 11
01) Correta. Em todo movimento uniforme podemos escrever ΔS
= v.t
02) Correta. Se suas velocidades não são constantes o
⃗⃗
Pelo teorema de Pitágoras tiramos o deslocamento ΔS ΔS=500m movimento é variado
Calculando a velocidade média: 04) Falso. Os pinguins migram e não voam.
CINEMÁTICA
[02] (Falsa) O deslocamento de João usando Pitágoras será: 08) Correto. Qualquer deslocamento pode ser representado por
⃗
ΔS = 1000m um vetor
16) Falso. A velocidade relativa é a soma das velocidades, isto
é 150km/h
30: t1 = 3 s ⇒ S1 = 28 m; t2 = 8 s ⇒ S2 = 58 m.
O tempo gasto no percurso de João é:
Calculando a velocidade:
Calculando a posição inicial A (no instante t = 0):
[04] (Falsa) Vimos anteriormente que o deslocamento de Tiago
⇒ SA = 28 – 18 ⇒ SA = 10 m
foi de 500m.
[08] (Verdadeira) A velocidade escalar média e dada pela
distância percorrida no tempo gasto, então:
d 800m + 600m 1400m m
vm= = = = 1,75
t 800 s 800 s s
ANOTAÇÕES
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MOVIMENTO
UNIFORMEMENTE VARIADO
O modelo que descreve aqueles movimentos cuja da velocidade e da aceleração. Por este motivo
velocidade varia de forma regular é chamado o módulo da velocidade diminui com o passar
de movimento uniformemente variado e tem do tempo.
como principais representantes os movimentos Neste modelo de movimento o deslocamento do
verticais sob a ação exclusiva da aceleração da móvel é proporcional ao quadrado do tempo ou,
gravidade. em outras palavras, se em determinado intervalo
A grandeza física que indica como a velocidade de tempo ∆t o móvel percorre um deslocamento
varia no tempo se chama aceleração. Sempre ∆s, em um intervalo de tempo duas vezes maior
que houver uma variação em uma velocidade 2∆t o móvel percorrerá um deslocamento quatro
dizemos que houve aceleração. vezes maior 4∆s.
Em um automóvel, por exemplo, tanto o A descrição matemática do MUV é feita através
acelerador quanto o freio e o volante podem de duas funções horárias, sendo uma para as
produzir acelerações, já que são capazes de posições e outra para as velocidades.
provocar variações na velocidade do veículo. FUNÇÃO HORÁRIA DAS POSIÇÕES
CINEMÁTICA
40
Se ‘traduzirmos’ a função horária das velocidades muito útil na resolução de problemas de MUV
em palavras, de forma análoga à função das onde o tempo é desconhecido.
posições, veremos que a velocidade do móvel Importante salientar que a equação de Torricelli
no instante t nada mais é do que a soma de sua não é uma função!
velocidade inicial com o quanto sua velocidade
variou. Observe: VELOCIDADE MÉDIA NO MUV
Como a velocidade varia linearmente no MUV,
a velocidade média pode ser calculada como
a média aritmética entre a velocidade final e
Velocidade no Velocidade Quanto a
instante t inicial velocidade inicial. Assim:
variou
Trata-se de uma função do 1º grau do tipo
y= B + A∙x, por isto seu gráfico (v x t) é uma
reta inclinada que tem a aceleração a como
coeficiente angular e a velocidade inicial v0 Mas isso só vale para MUV!
como coeficiente linear. Nos casos onde o movimento acontece na
EQUAÇÃO DE TORRICELLI direção vertical sob a ação exclusiva da
aceleração da gravidade, como na queda livre e
Para solucionar problemas onde não se conhece nos lançamentos verticais, utilizamos o mesmo
a duração do movimento uniformemente modelo descrito acima, mas costumamos
acelerado, o físico e matemático italiano substituir a aceleração a pela gravidade g ≅
Evangelista Torricelli desenvolveu uma equação 9,81m/s2 e a posição s pela altura h em relação
CINEMÁTICA
que é conhecida como ‘equação de Torricelli’ ao marco zero (o chão), mas este será o tema de
uma próxima aula.
ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA
1 Um móvel em MUV obedece à equação horária s=10- Um móvel executa um MUV cuja função horária é s=5-
3
3t+t2, em unidades do S.I. Determine sua velocidade no 6t+t2, (S.I.). Determine:
instante t = 10s: a O espaço inicial do móvel, sua velocidade inicial e
a aceleração.
b O instante em que o móvel passa pela origem.
c A função horária da velocidade.
d O instante em que a velocidade se anula.
e A posição no instante em que a velocidade se anula.
f A velocidade média entre 0 e 3 segundos.
42
5 (EsPCEx 2016) Um móvel descreve um movimento 0,1.
a
retilíneo uniformemente acelerado. Ele parte da b 1.
posição inicial igual a 40 m com uma velocidade de c 60.
30 m/s, no sentido contrário à orientação positiva da d 150.
trajetória, e a sua aceleração é de 10 m/s2 no sentido e 216.
positivo da trajetória. A posição do móvel no instante
4s é:
a 0m 9 (UEL 2014) O desrespeito às leis de trânsito,
principalmente àquelas relacionadas à velocidade
b 40 m
permitida nas vias públicas, levou os órgãos
c 80 m
regulamentares a utilizarem meios eletrônicos de
d 100 m
fiscalização: os radares capazes de aferir a velocidade
e 240 m
de um veículo e capturar sua imagem, comprovando
a infração ao Código de Trânsito Brasileiro.
6 (FATEC 2016) Um motorista conduzia seu automóvel Suponha que um motorista trafegue com seu carro
de massa 2.000 kg que trafegava em linha reta, com à velocidade constante de 30 m/s em uma avenida
velocidade constante de 72 km/h, quando avistou cuja velocidade regulamentar seja de 60 km/h. A uma
uma carreta atravessada na pista. Transcorreu 1s distância de 50 m, o motorista percebe a existência
entre o momento em que o motorista avistou a de um radar fotográfico e, bruscamente, inicia a
carreta e o momento em que acionou o sistema de frenagem com uma desaceleração de 5 m/s2.
freios para iniciar a frenagem, com desaceleração
constante igual a 10 m/s2 Sobre a ação do condutor, é correto afirmar que o
veículo:
Sabendo-se que o automóvel parou e não colidiu com
a não terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar
a carreta, pode-se afirmar que o intervalo de tempo com velocidade de 50 km/h.
transcorrido desde o instante em que o motorista b não terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar
avistou a carreta até o instante em que o automóvel com velocidade de 60 km/h.
parou completamente é, em segundos: terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com
EXERCÍCIOS
c
velocidade de 64 km/h.
a 7,2.
d terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com
b 3,5. velocidade de 66 km/h.
c 3,0 e terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com
d 2,5 velocidade de 72 km/h.
e 2,0
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a distância necessária para ele conseguir parar será d Apenas as afirmações I e IV são verdadeiras.
de, aproximadamente: e Todas as afirmações são verdadeiras.
a 18,5 m
b 25,0 m
c 31,5 m 15 (PUCRJ 2012) Duas crianças disputam um saco de
balas que se situa exatamente na metade da distância
d 45,0 m
entre elas, ou seja, d/2, onde d = 20 m. A criança (P)
e 62,5 m
corre com uma velocidade constante de 4,0 m/s. A
criança (Q) começa do repouso com uma aceleração
constante a = 2,0 m/s2.
12 (UFG 2014) Um objeto desloca-se sob a ação de
uma força constante, cujo sentido é contrário ao Qual a afirmação verdadeira?
seu deslocamento, provocando uma aceleração a. a (P) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
Sabendo que esse objeto parte da posição inicial de (Q) nesse instante é maior.
x0=10m possui velocidade inicial de 1 m/s e gasta, no b (Q) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
máximo, 10 s para passar pela posição x1=0, conclui- de (P) nesse instante é maior.
se que o valor máximo da aceleração a, em m/s2, é: c (P) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
de (Q) é igual à de (P), nesse instante.
a 0
d (Q) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
b -1 de (Q) é igual à de (P), nesse instante.
c -2/5 e (P) e (Q) chegam ao mesmo tempo ao saco de balas, e
d -4/5 a velocidade de (Q) é igual à de (P).
e -10
de 90 km/h num intervalo de tempo mínimo, em obstáculo e os freios são acionados. Considerando-
segundos, igual a: se que o tempo de reação do motorista é de 0,5s, a
a 2,0. distância que o veículo percorre, até parar, é igual,
b 9,0. em m, a:
c 2,5. a 17,0
d 4,5. b 15,0
e 3,0. c 10,0
d 7,0
e 5,0
14 (IFSC 2014) Uma onça está à espreita a 10 m a
leste de uma mangueira. No instante t= 0,0 s a onça
começa a perseguir uma anta que está a 40 m a leste 17 (IFSP 2011) Numa determinada avenida onde a
da mangueira. Um vídeo mostra que durante os 3,0 velocidade máxima permitida é de 60 km/h, um
s iniciais do ataque, a coordenada x da onça varia motorista dirigindo a 54 km/h vê que o semáforo,
de acordo com a equação x= 10,0 + (4,0) t2. Sobre distante a 63 metros, fica amarelo e decide não
o movimento da onça, leia e analise as seguintes parar. Sabendo-se que o sinal amarelo permanece
afirmações: aceso durante 3 segundos aproximadamente, esse
motorista, se não quiser passar no sinal vermelho,
I. O deslocamento da onça durante o intervalo entre
deverá imprimir ao veículo uma aceleração mínima
t1= 1,0 s e t2 = 3,0 s foi 32 m.
de ______ m/s2.
II. O movimento da onça foi retilíneo e uniforme.
O resultado é que esse motorista ______ multado,
III. A aceleração da onça nesse intervalo de tempo foi pois ______ a velocidade máxima.
de 8,0 m/s2.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas,
IV. A velocidade da onça no instante de 2,0 s foi de correta e respectivamente.
8,0 m/s. a 1,4 – não será – não ultrapassará.
Assinale a alternativa CORRETA. b 4,0 – não será – não ultrapassará.
a Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. c 10 – não será – não ultrapassará.
d 4,0 – será – ultrapassará.
b Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
c Apenas a afirmação I é verdadeira. e 10 – será – ultrapassará.
44
18 (UFPR 2010) Um motorista conduz seu automóvel 22 (UEL 2017) Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o corredor
pela BR-277 a uma velocidade de 108 km/h quando dos 100 metros rasos Usain Bolt venceu a prova com
avista uma barreira na estrada, sendo obrigado o tempo de 9 segundos e 81 centésimos de segundo.
a frear (desaceleração de 5 m/s2) e parar o veículo Um radar foi usado para medir a velocidade de cada
após certo tempo. Pode-se afirmar que o tempo e a atleta e os valores foram registrados em curtos
distância de frenagem serão, respectivamente: intervalos de tempo, gerando gráficos de velocidade
a 6 s e 90 m. em função do tempo. O gráfico do vencedor é
b 10 s e 120 m. apresentado a seguir.
c 6 s e 80 m.
d 10 s e 200 m.
e 6 s e 120 m.
EXERCÍCIOS
do mundo. Em geral, após o disparo e acelerando
de maneira constante, um bom corredor atinge a
velocidade máxima de 12,0 m/s a 36,0 m do ponto
de partida. Esta velocidade é mantida por 3,0 s. A
partir deste ponto, o corredor desacelera, também de
maneira constante, com a = -0,5 m/s2, completando a
prova em, aproximadamente, 10 s. É correto afirmar
que a aceleração nos primeiros 36,0 m, a distância
percorrida nos 3,0s seguintes e a velocidade final
do corredor ao cruzar a linha de chegada são, 23 (UEPG 2017) A velocidade escalar de um ponto material
respectivamente: num determinado referencial é descrito pela função: v=
a 2,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s.
40 – 4t, dada em m/s. No instante inicial, o móvel se
b 2,0 m/s2; 38,0 m; 21,6 m/s.
encontra na origem do referencial. Sobre o fenômeno,
c 2,0 m/s2; 72,0 m; 32,4 m/s.
assinale o que for correto.
d 4,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s. 01 No instante t= 8 s, o movimento é retardado.
e 4,0 m/s2; 38,0 m; 21,6 m/s. 02 No instante t= 12 s, o movimento é acelerado.
04 O módulo da velocidade média do móvel, entre os
instantes t= 8 s e t= 10 s, é 4 m/s.
08 No instante t= 12s, o móvel estará a uma distância de
21 (UNIFESP 2009) Um avião a jato, para transporte 192 m da origem.
de passageiros, precisa atingir a velocidade de 252
16 A mudança de sentido do movimento ocorre para t=
km/h para decolar em uma pista plana e reta. Para 10 s.
uma decolagem segura, o avião, partindo do repouso,
deve percorrer uma distância máxima de 1.960 m até
atingir aquela velocidade. Para tanto, os propulsores 24 (UEM 2016) Um carro está viajando em linha reta para o
norte com uma velocidade inicialmente constante e igual
devem imprimir ao avião uma aceleração mínima e
a 23 m/s. Despreze os efeitos do atrito e da resistência
constante de:
do ar e assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
a 1,25 m/s2.
01 A velocidade do carro após decorridos 4 s, se a sua
b 1,40 m/s2. aceleração é de 2 m/s2 apontando para o norte, será
c 1,50 m/s2. de 31 m/s.
d 1,75 m/s2. 02 A velocidade do carro após decorridos 10 s, se a sua
e 2,00 m/s2. aceleração é de 2 m/s2, apontando para o sul, é de -5
m/s.
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28 (UFPE 2012) Dois veículos partem simultaneamente
04 O deslocamento do carro depois de 4s, se a sua
aceleração é de 2 m/s2 apontando para o norte, é de do repouso e se movem ao longo da mesma reta, um
108 m.
ao encontro do outro, em sentidos opostos. O veículo
08 A velocidade média do carro, se a sua aceleração é de
2 m/s2 apontando para o norte, após 4 s é de 27 m/s. A parte com aceleração constante igual a aA = 2,0
16 O movimento do carro, quando este está sujeito a uma m/s2. O veículo B, distando d = 19,2 km do veículo
aceleração, é denominado movimento uniforme. A, parte com aceleração constante igual a aB=4,0 m/
s2. Calcule o intervalo de tempo até o encontro dos
veículos, em segundos.
25 (UNICAMP 2015) A Agência Espacial Brasileira está
desenvolvendo um veículo lançador de satélites (VLS)
com a finalidade de colocar satélites em órbita ao
redor da Terra. A agência pretende lançar o VLS em
2016, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara,
no Maranhão.
a Considere que, durante um lançamento, o VLS
percorre uma distância de 1.200 km em 800s Qual é a
velocidade média do VLS nesse trecho?
b Suponha que no primeiro estágio do lançamento o VLS
suba a partir do repouso com aceleração resultante
constante de módulo aR. Considerando que o primeiro 29 (UFRJ 2011) Um avião vai decolar em uma pista
estágio dura 80s, e que o VLS percorre uma distância retilínea. Ele inicia seu movimento na cabeceira
de 32 km calcule aR. da pista com velocidade nula e corre por ela com
aceleração média de 2,0 m/s2 até o instante em que
levanta voo, com uma velocidade de 80 m/s, antes de
terminar a pista.
a Calcule quanto tempo o avião permanece na pista
desde o início do movimento até o instante em que
levanta voo.
b Determine o menor comprimento possível dessa pista.
EXERCÍCIOS
46
GABARITO DJOW
CINEMÁTICA
1: S=10-3t+t² Δ=16
S=S0+v0t+1/2.a.t² t’ e t’’=-(-6)+-²√16 =
v=v0+at
v=-3+2t 2
v=-3+2.10 6+-4= t’=5s
v=-17m/s
2 t’’=1s
c) v=vo+at
2: vo=0
v=-6+2t
Δt=10s
vm=v+v0 d) v=-6+2t
2 0=-6+2t
10=v+0 2t=6
2
v=20m/s t=3s
e) S=5-6t+t²
3: a) S0=5m S=5-6.3+3²
v0=-6m/s S=-4m
CINEMÁTICA
a=2m/s²
b) 0=5-6t+t² f) Vm=V+Vo
c+bx+ax² 2
Δ=36-4.1.5 2
3: [A]
Funções horárias da velocidade e do espaço para o para o
Movimento Uniformemente Variado:
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4: [D] Aplicando a equação de Torricelli:
Da equação da distância em função do tempo para o Movimento
Retilíneo Uniformemente Variado, basta substituir
os valores e isolar a aceleração:
12: [C]
Analisando o enunciado, temos que:
a ⋅ t2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EHSann x1= x 0 + v o ⋅ t +
2
5: [A] 0= 10 + 1⋅ 10 +
a ⋅ 102
2
Pelos dados do enunciado e pela função horária do espaço para 50 ⋅ a =−20
um MRUV, temos que: a= −
2
m s2
a ⋅ t2 5
S= S0 + v 0 ⋅ t +
2
10 ⋅ 16
S = 40 − 30 ⋅ 4 +
S =40 − 120 + 80
2 13: [C]
S=0m Dados: a = 10 m/s2; v0 = 0; v = 90 km/h = 25 m/s.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EGzzbt
6: [C]
Para um veículo em movimento retilíneo uniformemente variado,
temos a expressão da velocidade versus o tempo: v= v0 +at 14: [B]
[I] Correta. Temos:
Sabemos que ao parar a velocidade é nula, temos a velocidade
inicial e a aceleração, então calculamos o tempo:
km 1000 m 1h m
v 0 =72 ⋅ ⋅ =20
h 1 km 3600 s s [II] Incorreta. O movimento da onça é uniformemente variado.
Substituindo os valores na equação da velocidade, achamos o [III] Correta. Na função horária do espaço, o coeficiente de t2 é
tempo de frenagem: a
.
v= v 0 + at ⇒ 0= 20 − 10t ∴ t= 2 s 2 Assim, na função dada,=x 10,0 + (4,0) t 2 , temos:
Assim, o tempo total será composto do tempo de ação do
[IV] Incorreta. A função horária da velocidade é v= v0 + a t.
CINEMÁTICA
11: [E]
A aceleração escalar é a= -5 m/s2
48
v2 = v02 + 2.a.∆S
17: [D]
702 = 2.a.1960
Dados: v0 = 54 km/h = 15 m/s; ∆S = 63 m; t = 3 s.
4900 = 3920.a → a = 1,25 m/s2
Calculando a aceleração escalar:
CINEMÁTICA
Aplicando a equação de Torricelli: movimento é retardado.
[02] Verdadeira.
No instante
20: [A] Logo, como os sinais de aceleração e velocidade são os mesmos,
Dividamos o movimento em três etapas. portanto o movimento é acelerado.
1ª etapa: o corredor acelera de v0 = 0 a v = 12 m/s, num [04] Verdadeira.
deslocamento ∆S1 = 36 m. No instante
Aplicando a equação de Torricelli: Logo a velocidade média em módulo será:
Resolução 1
S = 23 ⋅ 4 + ⋅ 2 ⋅ 42
2
[04] Verdadeiro. S = 92 + 16 ⇒ S = 108 m
252 km/h = 70 m/s
[08] Verdadeiro.
Por Torricelli:
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v1 + v 2 8 + 14 22
[16] Falso. O movimento do carro, quando este está sujeito a =
vm = = ⇒
2 2 2
uma aceleração, é denominado movimento uniforme variado. vm = 11 m /s.
27: 11.
1ª Solução
Calculando as posições nos instantes mencionados:
Da equação de Torricelli:
ANOTAÇÕES
50
GRÁFICOS MU E MUV
Movimento Uniforme (MU)
Movimento uniformes da trajetória
No movimento uniforme, os gráficos do espaço
e da velocidade são retilíneos.
Gráfico do espaço em função do tempo:
CINEMÁTICA
De acordo com o gráfico, um carro desloca-se
em movimento retilíneo e uniforme durante 5 s.
Observe que:
O primeiro ponto marcado no gráfico é a
origem O dos dois eixos, porque, para a
Movimento retrógrado:
situação idealizada, quando t = 0 s, temos
também S = 0 m; Movimento uniformes da trajetória
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Gráfico da velocidade em função do tempo Gráfico espaço em função do tempo
Considere um automóvel se deslocando em Em cada um dos gráficos a seguir, do espaço
movimento uniforme com uma velocidade v = s em função do tempo t, vamos verificar se
60 km/h e que essa velocidade seja mantida o movimento correspondente é acelerado,
durante um tempo t = 5h. Para construir retardado ou uniforme.
o gráfico da velocidade desse automóvel
Gráfico A
em função do tempo, devemos traçar dois
eixos perpendiculares para representar essas
grandezas.
No gráfico:
Movimento Uniformemente
Variado (MUV)
No movimento uniformemente variado, não só
a posição muda, mas também a velocidade. Isso
acontece porque ocorre uma aceleração que faz Gráfico da aceleração em função do tempo
mudar a velocidade do objeto.
A aceleração pode ser tanto positiva quanto
negativa.
52
Gráfico da velocidade em função do tempo Se a aceleração for negativa, poderemos ter:
Se a aceleração for positiva, a função será
crescente e a sua representação gráfica poderá Gráfico v x t - quando a aceleração
assumir os seguintes aspectos: escalar é negativa
CINEMÁTICA
ANOTAÇÕES
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EXERCÍCIOS
1 (UERJ 2015) Em uma pista de competição, quatro São verdadeiras apenas as afirmativas
carrinhos elétricos, numerados de I a IV, são a I e II.
movimentados de acordo com o gráfico v x t a seguir. b I e III.
c II e IV.
d I, III e IV.
e II, III e IV.
a 330m.
b 480m.
c 700m.
d 715m.
e 804m.
I. A aceleração do móvel é de 1,0 m/s2.
54
Com relação ao movimento mostrado no gráfico,
assinale a alternativa CORRETA.
a A partícula inicia seu movimento com velocidade
constante; na sequência, o movimento é acelerado e,
finalmente, a partícula se move com outra velocidade
também constante.
b A velocidade da partícula é constante.
c A aceleração da partícula é constante.
d Esse gráfico ilustra o movimento de queda livre de um
objeto nas proximidades da superfície terrestre, onde
a resistência do ar foi desprezada. O gráfico que melhor representa as características
e A partícula inicia seu movimento com uma velocidade mencionadas é o:
não nula, mas o movimento é retardado, e ela a A.
finalmente atinge o repouso.
b B.
c C.
7 (UNESP 2014) Os dois primeiros colocados de d D.
uma prova de 100 m rasos de um campeonato de e E.
atletismo foram, respectivamente, os corredores A
e B. O gráfico representa as velocidades escalares
desses dois corredores em função do tempo, desde 9 (CEFET 2014) Um objeto tem a sua posição (x) em
o instante da largada (t = 0) até os instantes em que função do tempo (t) descrito pela parábola conforme
o gráfico.
EXERCÍCIOS
eles cruzaram a linha de chegada.
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a Considerando que as divisões nos eixos dos tempos
são iguais em todos os gráficos, assinale a alternativa
que combina corretamente os gráficos que descrevem,
por pares, o mesmo movimento.
a 1(c) – 2(d) – 3(b).
b 1(e) – 2(f) – 3(a).
c 1(a) – 2(d) – 3(e).
d 1(c) – 2(f) – 3(d).
b e 1(e) – 2(d) – 3(b).
56
16 (UERN 2013) O gráfico abaixo representa a variação
da velocidade de um móvel em função do tempo.
14 (UERN 2013) Seja o gráfico da velocidade em função 17 (FATEC 2013) O jipe-robô Curiosity da NASA
do tempo de um corpo em movimento retilíneo chegou a Marte, em agosto de 2012, carregando
uniformemente variado representado abaixo. consigo câmeras de alta resolução e um sofisticado
laboratório de análises químicas para uma rotina de
testes. Da Terra, uma equipe de técnicos comandava
seus movimentos e lhe enviava as tarefas que deveria
realizar.
Imagine que, ao verem a imagem de uma rocha muito
peculiar, os técnicos da NASA, no desejo de que o
Curiosity a analisasse, determinam uma trajetória
EXERCÍCIOS
Considerando a posição inicial desse movimento
reta que une o ponto de observação até a rocha e
igual a 46 m, então a posição do corpo no instante
instruem o robô para iniciar seu deslocamento, que
t=8sé
teve duração de uma hora.
a 54 m.
b 62 m. Nesse intervalo de tempo, o Curiosity desenvolveu as
c 66 m. velocidades indicadas no gráfico.
d 74 m. O deslocamento total realizado pelo Curiosity do
ponto de observação ao seu destino foi, em metros,
15 (FGV 2013) Um carro deslocou-se por uma trajetória
retilínea e o gráfico qualitativo de sua velocidade (v),
em função do tempo (t), está representado na figura.
a 9.
b 6.
c 4.
Analisando o gráfico, conclui-se corretamente que
d 2.
a o carro deslocou-se em movimento uniforme nos
trechos I e III, permanecendo em repouso no trecho II. e 1.
b o carro deslocou-se em movimento uniformemente
variado nos trechos I e III, e em movimento uniforme TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
no trecho II.
c o deslocamento do carro ocorreu com aceleração Um automóvel desloca-se por uma estrada retilínea
variável nos trechos I e III, permanecendo constante plana e horizontal, com velocidade constante de
no trecho II.
módulo v.
d a aceleração do carro aumentou no trecho I,
permaneceu constante no trecho II e diminuiu no
trecho III.
e o movimento do carro foi progressivo e acelerado no 18 (UFRGS 2013) Em certo momento, o automóvel
trecho I, progressivo e uniforme no trecho II, mas foi alcança um longo caminhão. A oportunidade de
retrógrado e retardado no trecho III. ultrapassagem surge e o automóvel é acelerado
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uniformemente até que fique completamente à frente 20 (ESPCEX 2012) O gráfico abaixo representa a
do caminhão. Nesse instante, o motorista “alivia o velocidade(v) de uma partícula que se desloca sobre
pé” e o automóvel reduz a velocidade uniformemente uma reta em função do tempo(t). O deslocamento da
até voltar à velocidade inicial v. A figura abaixo partícula, no intervalo de 0 s a 8 s, foi de:
apresenta cinco gráficos de distância (d) x tempo
(t). Em cada um deles, está assinalado o intervalo de
tempo (Δt) em que houve variação de velocidade.
Escolha qual dos gráficos melhor reproduz a situação
descrita acima.
a -32m
a b -16m
c 0m
d 16 m
e 32 m
abaixo.
58
Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em Ao final de duas horas de movimento, seu
função do tempo (eixo horizontal) que representa o deslocamento, em km, será igual a
movimento desse trem? a 0.
b 20.
c 40.
d 80.
a
t (anos) m (metros)
0 0
c 10 2
30 10,9
50 20,3
d 70 26,3
90 30,5
EXERCÍCIOS
movimento retilíneo uniformemente acelerado e
retrógrado. A alternativa que contém o gráfico que a
melhor representa o movimento descrito pelo móvel é
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Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o
automóvel
a está em repouso, no instante 1 min.
b possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min
e 8 min.
c sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min
e 3 min.
d descreve movimento progressivo, entre os instantes 1
A partir da análise do gráfico, são feitas as afirmações:
min e 10 min. I. O piloto completou uma volta nos primeiros 8
e tem a sua posição inicial coincidente com a origem da
segundos de movimento.
trajetória.
II. O piloto demorou 9 segundos para completar uma
volta.
27 (IFSC 2011) O gráfico a seguir apresenta o movimento
de um carro. III. A força resultante que agiu sobre o piloto, entre os
instantes 8 e 10 segundos, tem módulo igual a zero.
IV. Entre os instantes 10 e 12 segundos, agiu sobre
o piloto uma força resultante, cuja componente na
direção do movimento é equivalente a três vezes o
seu peso.
São verdadeiras apenas as afirmações
Em relação ao tipo de movimento nos trechos I, II e III,
a I e III.
assinale a alternativa correta.
b II e IV.
a I – acelerado; II – repouso; III – MRUv.
c III e IV.
b I – retardado; II – repouso; III – retrógrado.
d I, III e IV.
c I – acelerado; II – MRU; III – retrógrado.
e II, III e IV.
d I – acelerado; II – repouso; III – progressivo.
EXERCÍCIOS
a 5,0 m/s
b 5,5 m/s
c 6,0 m/s
d 6,5 m/s
60
GABARITO DJOW
GRÁFICOS MU E MUV
1- [B] igual à distância percorrida. Sabendo que a distância percorrida
No gráfico v x t, a distância percorrida é obtida pela ”área” entre é igual numericamente à área do gráfico, então:
a linha do gráfico e o eixo dos tempos. Calculando cada uma
delas:
2 × 0,5 ( 2 + 0,5 )1
DI = + + 1× 2= 0,5 + 1,25 + 2= 3,75 m.
2 2
1× 1 (1,5 + 1) 2
DII= + + 1,5 × 1= 0,5 + 2,5 + 1,5= 4,5 m.
2 2
2 ×1
DIII = + 2 × 1 = 1 + 2 = 3 m.
2 Porém, para que seja possível calcular as áreas 4 e 5, é necessário
encontrar o tempo em que acontece a mudança de sentido na
velocidade (ponto em que cruza o eixo x).
D = 3 × 0,5 + ( 0,5 + 1) 1 = 0,75 + 0,75 = 1,5 m. Sabendo que o movimento de 1 para 2 é um Movimento
IV
2 2
Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), podemos analisar
este intervalo de tempo para encontrar a aceleração.
2- [A] =
v v 0 + at
Utilizando os dados fornecidos no enunciado, temos que: −10 = 36 + a ⋅ 5
a = −9,2 m s
CINEMÁTICA
Assim,
=
3- [A]
[I] Verdadeira. Aplicando a definição de aceleração escalar 6- [E]
média: No gráfico do espaço em função do tempo, a declividade da
curva nos dá a velocidade escalar. Ou seja, a velocidade escalar
é numericamente igual a tangente do ângulo que a curva faz
[II] Verdadeira. O espaço percorrido é dado pela área entre a com o eixo dos tempos.
linha do gráfico e o eixo dos tempos.
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Como as acelerações (escalares) são constantes e positivas, os 13- [D]
gráficos das velocidades são trechos de reta ascendentes. Sendo Tomando como unidade (u) o lado de cada quadrículo, e usando
aA > aB, o segmento referente à velocidade do móvel A tem a propriedade do gráfico da velocidade x tempo, as áreas dos
maior declividade, começando num ponto abaixo do de B, pois trapézios fornecem as distâncias percorridas por Encantado (dE)
VA < VB. Essas conclusões, levam-nos ao Gráfico D. e Brancadeneve (dB):
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ERXFAe 5 +1
dE = 2
× 4 ⇒ dE = 12 u.
9- [C] ⇒ dB > dE .
d = 6 + 4 × 3 ⇒ d = 15 u.
Dados do gráfico: x0 = 0; t = 2 s ⇒ (v = 0 e x = 20m). B 2
B
Em (I):
v0 = − 2 ( −10 ) ⇒
− 2 a ⇒ v0 = v0 =
20 m/s.
15- [B]
Analisando cada um dos trechos:
10- [A] [I] o módulo da velocidade escalar cresce linearmente com o
Considerando desprezível a resistência do ar, a bola desce tempo: o movimento é uniformemente variado, acelerado.
em queda livre até que, num determinado instante, ela para [II] o módulo da velocidade escalar é constante e não nulo: o
abruptamente. movimento é uniforme.
Assim, a velocidade escalar aumenta linearmente com o tempo, [III] o módulo da velocidade escalar decresce linearmente com o
anulando-se instantaneamente, enquanto que a aceleração tempo: o movimento é uniformemente variado, retardado.
escalar é constante, até se anular, também, instantaneamente,
como mostram os gráficos da alternativa [A]. 16- [B]
A área do trapézio entre a linha do gráfico e o eixo dos tempos é
numericamente igual ao deslocamento efetuado.
CINEMÁTICA
11- [A]
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um segmento
de reta inclinada, o movimento é uniforme e a velocidade escalar
é constante e não nula. O sinal da velocidade escalar é dado pela
declividade no gráfico do espaço, sendo positiva para função 17- [B]
crescente e negativa para função decrescente. Para calcular o deslocamento do jipe-robô, usamos a propriedade
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um segmento do gráfico v t, calculando a “área” destacada no gráfico abaixo.
de reta horizontal, trata-se de repouso e a velocidade é nula.
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um arco de
parábola, o movimento é uniformemente variado e a velocidade
varia linearmente com o tempo.
Com esses argumentos, analisemos os três gráficos da posição.
Gráfico 1: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de reta
decrescente, sendo a velocidade constante e negativa. No 2º
intervalo, é um arco de parábola de declividade decrescente
que se liga a um segmento de reta horizontal, indicando que
o módulo da velocidade decresce até se anular, levando-nos ao
gráfico (c).
Gráfico 2: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de
parábola crescente, cuja declividade está diminuindo até se ligar
a uma segmento de reta, também crescente, no 2º intervalo,
indicando que a velocidade é sempre positiva, decrescente no 1º
intervalo e constante no 2º intervalo, levando-nos ao gráfico (d) 18- [A]
Gráfico 3: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de [A] Verdadeira. Os gráficos apresentados são de deslocamento
reta crescente, sendo a velocidade constante e positiva. No por tempo. Como o enunciado nos informa que o automóvel
2º intervalo é um arco de parábola crescente, diminuindo a desenvolve velocidade constante de módulo v, no início e no
declividade até o vértice, indicando que a velocidade decresce final, teremos a função d= v.t de primeiro grau, ou seja, o gráfico
até se anular. A partir daí, a função torna-se decrescente, deverá ser uma reta no inicio e no final o que é satisfeito por
todas as alternativas.
No intervalo Δt o automóvel aumenta e em seguida diminui
aumentando a declividade, indicando que a velocidade torna-se
negativa, aumentando em módulo. Essas conclusões levam-nos
ao gráfico (b). sua velocidade,2 ambos uniformemente, o que nos remete à
a.t
função = d v.t +
2 de segundo grau, ou seja, o gráfico deverá
ser duas parábolas seguidas, a primeira com concavidade para
12- [E] cima, o que representa o aumento da velocidade e a segunda
A distância (D) pedida é numericamente igual à área hachurada com a concavidade para baixo, o que representa a diminuição
no gráfico. da velocidade, sendo a alternativa [A] a única que satisfaz o
enunciado.
[B] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[C] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[D] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[E] Falsa. O gráfico apresenta, aparentemente, duas parábolas,
porém com as concavidades invertidas.
62
19- [D] 23- [D]
A “área” no diagrama v x t é numericamente igual ao espaço O enunciado nos informa que o movimento é uniformemente
percorrido (d). acelerado e retrógrado. Com isso, podemos concluir que:
Dividimos a figura em 2 partes e calculamos a “área” da – sua velocidade possui um sinal negativo por estar se deslocando
seguinte forma: contra a orientação da trajetória (movimento retrógrado);
d = A1 ( trapézio ) + A 2 ( retângulo ) = (10 + 2 ) × 1/2 + 10 × 1 = 6 + 10 = 16 km. – sua aceleração é constante com sinal igual ao da velocidade,
Mas o tempo total gasto é t = 2 h. ou seja, negativo (movimento uniformemente acelerado).
Então a velocidade média é: [A] Falsa. Aparentemente temos uma parábola em um gráfico de
Vm= d/t = 16/2 = 8 km/h. espaço (S) por tempo (t), voltada para cima, ou seja, é um gráfico
de movimento uniformemente variado (parábola em Sxt) com
aceleração positiva (voltada para cima).
20- [C] [B] Falsa. Temos uma reta em um gráfico de espaço por tempo, o
As áreas da figura abaixo representam o deslocamento. que representa um movimento uniforme, ou seja, com velocidade
Como uma é positiva e a outra negativa de mesmo módulo, o constante e aceleração igual a zero.
deslocamento total é nulo. [C] Falsa. Temos uma reta em um gráfico de velocidade por
tempo, o que representa um movimento uniformemente variado,
porém com uma inclinação que representa uma aceleração
positiva.
[D] Verdadeira. Temos uma reta em um gráfico de aceleração por
tempo, que nos informa que a aceleração é constante e negativa,
conforme o enunciado.
24- [A]
No gráfico da velocidade em função do tempo, a “área” (A)
entre a linha do gráfico e o eixo t dá o deslocamento escalar.
21- [C]
O enunciado nos pede a relação entre os deslocamentos BC e 25- [A]
Construindo o gráfico:
AB, ou seja:
CINEMÁTICA
Lembrando que o valor da área da figura de um gráfico Vxt é
igual à intensidade do deslocamento do corpo, teremos:
26- [B]
Note que entre 3 e 8 min a posição não varia. Portanto, o carro
está parado.
28- [D]
A área da figura sombreada é numericamente igual ao
Área 2 = , que ocorreu entre t1e t2. deslocamento.
Área 2 =
22- [C]
1º Trecho: movimento acelerado (a > 0) → o gráfico da posição
em função do tempo é uma curva de concavidade para cima.
2º Trecho: movimento uniforme (a = 0) → o gráfico da posição
em função do tempo é um segmento de reta crescente.
3º Trecho: movimento desacelerado (a < 0) → o gráfico da
posição em função do tempo é uma curva de concavidade para
baixo.
www.biologiatotal.com.br 63
29- [E] 30- [C]
Analisando cada uma das afirmativas: Pela leitura do gráfico, conclui-se que o objeto atinge a superfície
I. Falsa. O espaço percorrido pelo piloto de 0 a 8 segundos do lago no instante t = 1 s, com velocidade de 10 m/s, pois a partir
é dado pela “área” do triângulo abaixo da linha do gráfico, desse instante sua velocidade começa a diminuir, chegando ao
correspondente a esse intervalo de tempo. fundo do lago no instante t = 3,5 s, quando a velocidade se
anula.
Como a volta tem 400 m, ele ainda não A profundidade do lago (h2) pode ser calculada pela “área” (A2)
completou uma volta. da figura abaixo da linha do gráfico entre t = 1 s a t = 3,5 s.
II. Verdadeira. Fazendo a “área” de 0 a 9 segundos:
O piloto completou uma volta.
III. Verdadeira. Entre 8 s e 10 s o movimento é retilíneo e
uniforme, portanto a resultante das forças atuantes sobre o
piloto é nula.
IV. Verdadeira. Calculando o módulo da desaceleração no
intervalo de 10 s a 12 s:
1× 9
h2= " A 2 "= + ( 3,5 − 1) × 1= 4,5 + 2,5 ⇒
Sendo M a massa do piloto, a intensidade da resultante na 2
direção do movimento é: h2 = 7 m.
R = m |a| ⇒ R = M (30).
O peso do piloto é:
P = M g ⇒ P = M (10).
Fazendo a razão entre essas forças:
R M(30)
= ⇒=
R 3 P.
P M(10)
ANOTAÇÕES
CINEMÁTICA
64
MOVIMENTOS VERTICAIS
NO VÁCUO
Vácuo é a ausência de matéria. Trabalharemos os A velocidade de um objeto em queda livre a
movimentos verticais no vácuo, desprezando os efeitos do partir do repouso, depois de um tempo t, pode
ar. A queda livre que iremos analisar, significa que é livre ser expressa como
de resistências. A resistência apresentada pela matéria
v = gt
atua no corpo desacelerando-o, ou seja, diminuindo a sua
velocidade. Para ver que essa equação faz sentido,
confronte-a com a tabela acima. Observe que a
velocidade é simplesmente a aceleração g = 10
m/s² multiplicada pelo tempo t em segundos.
A aceleração de queda livre é mais facilmente
compreendida quando consideramos um objeto
em queda livre equipado com um velocímetro.
A torre de queda livre dos parques de diversões,
Suponha que o objeto seja um pedaço de rocha
como o próprio nome sugere, faz com que a pessoa
experimente um movimento vertical conhecido como
abandonado do alto de um penhasco e que
queda livre. você acompanha com um telescópio. Com o
CINEMÁTICA
As coisas caem por causa da força da gravidade. telescópio focado no velocímetro, você notaria
A letra g é usada para representar a aceleração um crescimento na velocidade com o passar do
da gravidade. Na Terra, o valor de g vale 9,8 m/ tempo. Mas de quanto? A resposta é 10 m/s a
s² e geralmente arredondamos esse valor para cada segundo que passa.
10 m/s², pois múltiplos de 10 são mais óbvios
que múltiplos de 9,8, não é? A tabela a seguir
mostra os valores instantâneos da velocidade
de um corpo em queda livre, em intervalos de
1 segundo. Durante cada segundo da queda, o
objeto torna-se 10 m/s mais rápido. Esse ganho
por segundo é a aceleração, que vale 10 metros
por segundo a cada segundo.
Queda livre a partir do repouso
Tempo da queda (em Velocidade adquirida
segundos) (metros/segundo)
0 0
1 10
2 20
3 30
Suponha que uma pedra em queda esteja equipada com um
4 40 velocímetro. Você descobrirá que, a cada segundo decorrido, a
rapidez da pedra sempre aumentará aproximadamente 10 m/s.
5 50 Desenhe a agulha do velocímetro que está faltando na figura
correspondente a t=3s, t=4s e t=5 s. (A Tabela mostra os valores
. . de rapidez que leríamos nos vários segundos da queda).
. .
Até aqui, temos considerado objetos que estão
. . se movendo em linha reta para baixo sob ação
t 10t
www.biologiatotal.com.br 65
da gravidade. E o que acontece com um objeto g (-) -> v (+)
arremessado diretamente para cima? Uma vez As equações para o movimento vertical são as
liberado, ele continua a mover-se para cima por mesmas do MUV para o movimento horizontal:
algum tempo e depois retorna. No ponto mais
alto, quando ele está mudando o sentido de seu v = v0 ± gt
movimento de ascendente para descendente, Função horária da velocidade no movimento
vertical
sua velocidade instantânea é nula. Então ele
inicia seu movimento para baixo, exatamente
como se tivesse sido solto do repouso naquela h = h0 + v0t ± ½ gt²
altura. Função horária da posição em função do
tempo no movimento vertical
Durante a parte ascendente de seu movimento,
o objeto torna-se gradualmente mais lento v² = v0² ± 2gΔh
enquanto sobe. Não deveria causar surpresa que Equação de Torricelli
ele se torna 10 m/s mais lento a cada segundo
decorrido – a mesma aceleração que você
experimenta quando está caindo. Curiosidades: Queda Livre
A aceleração da gravidade na Terra varia com
a altura e o lugar, por isso ela deixa de ser uma
constante universal. O valor de g varia de acordo
com:
CINEMÁTICA
66
As equações da queda livre são válidas para
outros corpos celestes também, como a Lua, por
exemplo. Aplicadas à Lua, encontramos o valor
de g igual a 1,621 m/s². Este valor torna alguns
efeitos na Lua diferentes da Terra, como por
exemplo:
1. O tempo de queda na Lua é cerca de 2,46s maior
que o tempo de queda na Terra.
ANOTAÇÕES
CINEMÁTICA
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EXERCÍCIOS
1 (UFRGS 2017) Considere que uma pedra é lançada Despreze a resistência do ar
verticalmente para cima e atinge uma altura máxima a 2h
H. Despreze a resistência do ar e considere um b 4h
referencial com origem no solo e sentido positivo do c 8h
eixo vertical orientado para cima. d 9h
e 16h
Assinale o gráfico que melhor representa o valor da
aceleração sofrida pela pedra, desde o lançamento
até o retorno ao ponto de partida.
3 (PUCPR 2017) Num parque da cidade, uma criança
lança uma bola verticalmente para cima, percebendo
a sua trajetória de subida e descida e, depois, recebe-a
em suas mãos.
O lançamento dessa bola poderá ser representado
pelo gráfico posição (y) versus tempo (t), em que a
a origem dos eixos coincide com as mãos da criança.
Ao considerar a posição (y) da bola em função
do tempo (t), assinale o gráfico que descreve
corretamente o seu movimento a partir das mãos da
criança.
b
EXERCÍCIOS
c
b
d c
d
e
68
4 (UNESP 2017) No período de estiagem, uma pequena 7 (IFCE 2016) A velocidade horizontal mínima
pedra foi abandonada, a partir do repouso, do alto necessária para uma pessoa pular do ponto X e
de uma ponte sobre uma represa e verificou-se que atingir o ponto Y, como mostra a figura abaixo, deve
demorou 2,0s para atingir a superfície da água. ser de
Após um período de chuvas, outra pedra idêntica
foi abandonada do mesmo local, também a partir
do repouso e, desta vez, a pedra demorou 1,6s para
atingir a superfície da água.
EXERCÍCIOS
durante os 10,0 primeiros segundos. Desprezando
5 (PUCCAMP 2017) Na formação escolar é comum a resistência do ar, a altura máxima atingida pelo
tratarmos de problemas ideais, como lançamentos foguete e o tempo total de sua permanência no ar
verticais de objetos nos quais se despreza a resistência são, respectivamente, de
do ar. Mas podemos também abordar um problema
a 375m e 23,7s.
destes sem esta simplificação.
b 375m e 30,0s.
Um objeto é lançado verticalmente pra cima, a partir c 375m e 34,1s.
do solo, com velocidade 20m/s Na subida este objeto d 500m e 23,7s.
sofre uma perda de 15% em sua energia mecânica e 500m e 34,1s.
devido às forças dissipativas.
Adotando-se g = 10m/s2, a altura máxima que será
9 (EEAR 2016) Ao término de uma formatura da
atingida por este objeto em relação ao solo será, em EEAR, um terceiro sargento recém-formado, para
metros, de: comemorar, lançou seu quepe para cima na direção
a 17 vertical, até uma altura de 9,8 metros. Adotando
b 10 g=10m/s2 e desconsiderando o atrito com o ar, a
c 25 velocidade de lançamento, em m/s, foi de
d 8 a 8
e 150 b 14
c 20
d 26
6 (CFTMG 2017) Deixa-se uma bola cair e ela desce
com uma aceleração de 10m/s2
Se a mesma bola é jogada para cima, na vertical, no 10 (IFSUL 2016) Em uma experiência de cinemática,
instante em que ela atinge a máxima altura, a sua estudantes analisaram o movimento de um objeto
aceleração é que foi lançado verticalmente para cima a partir
a zero. do solo. Eles verificaram que o objeto passa por
b igual a 10m/s2. um determinado ponto 0,5s depois do lançamento,
c maior que 10m/s2. subindo, e passa pelo mesmo ponto 3,5s depois
d menor que 10m/s2. do lançamento, descendo. Considerando que
essa experiência foi realizada em um local onde
a aceleração da gravidade é igual a 10m/s2 e que
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foram desprezadas quaisquer formas de atrito no ( ) Como a aceleração da gravidade na Lua é,
movimento do objeto, os estudantes determinaram aproximadamente, metade da aceleração de Marte,
que a velocidade de lançamento e altura máxima as massas medidas na Lua terão seus valores
atingida pelo objeto em relação ao solo são, reduzidos pela metade.
respectivamente, iguais a: ( ) Um objeto abandonado de uma altura de
a 20m/s e 10m
10m em Marte atingirá o solo com uma velocidade
b 20m/s e 20m
aproximada de um terço daquela medida na Terra,
c 15m/s e 11,25m
nas mesmas condições.
d 15m/s e 22,50m
( ) Como a aceleração da gravidade de Marte é
maior que a da lua, a caminhada em Marte será
11 (PUCRJ 2016) Um menino, estando em repouso, joga facilitada, uma vez que a massa do traje, medida
uma garrafa cheia de água verticalmente para cima naquele local será diferente.
com velocidade escalar de 4,0m/s a partir de uma
( ) A massa da vestimenta medida na Terra, será a
altura de 1,0m em relação ao chão. Ele, então, começa
mesma medida na Lua e em Marte.
a correr em trajetória retilínea a uma velocidade de
6,0m/s.
A que distância, em metros, do ponto de partida, o A sequência correta encontrada é
menino está quando a garrafa bate no chão? a V, V, F, F.
b F, V, F, V.
Dado: g = 10m/s 2
c F, F, V, V.
a 1,0
d F, F, F, V.
b 3,0
c 4,0
d 6,0 14 (UPF 2016) Dois objetos A e B de massas 400g e
e 10 800g, respectivamente, são lançados a partir do solo
verticalmente para cima, ao mesmo tempo e com
EXERCÍCIOS
70
a 10 Desprezando a resistência do ar, chamando
b 15 respectivamente vA e vB as velocidades de A e B
c 20 quando se encontram a 5 metros de altura, o valor da
d 25 razão vA/vB, em módulo é
a 4
b 2
16 (UPE 2016) Um balão dirigível sobe verticalmente, c 1
com velocidade constante de 90,0km/h em relação ao
d 1/2
solo, e, a uma altura de 80,0m do chão, um de seus
passageiros arremessa um objeto com velocidade
vertical e para cima de 18,0km/h, em relação ao piso 20 (UERJ 2015) Uma ave marinha costuma mergulhar
do cesto do balão. Em quantos segundos, o objeto de uma altura de 20 m para buscar alimento no mar.
retorna para a mão do passageiro?
Suponha que um desses mergulhos tenha sido
a 5,0
feito em sentido vertical, a partir do repouso e
b 4,0
exclusivamente sob ação da força da gravidade.
c 3,0
d 2,0 Desprezando-se as forças de atrito e de resistência
e 1,0 do ar, a ave chegará à superfície do mar a uma
velocidade, em m/s, aproximadamente igual a:
a 20
17 (PUCRJ 2015) Uma bola é lançada com velocidade b 40
horizontal de 2,5m/s do alto de um edifício e alcança c 60
o solo a 5,0m da base do mesmo. d 80
Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em
metros, a altura do edifício.
21 (MACKENZIE 2015) Dois corpos A e B de massas mA
= 1,0kg e mB = 1,0 x 103kg, respectivamente, são
Considere: g = 10m/s 2 abandonados de uma mesma altura h, no interior de
EXERCÍCIOS
a 10 um tubo vertical onde existe o vácuo. Para percorrer
b 2,0 a altura h,
c 7,5 a o tempo de queda do corpo A é igual que o do corpo B.
d 20 b o tempo de queda do corpo A é maior que o do corpo
B.
e 12,5
c o tempo de queda do corpo A é menor que o do corpo
B.
d o tempo de queda depende do volume dos corpos A
18 (PUCRJ 2015) Um astronauta, em um planeta e B.
desconhecido, observa que um objeto leva 2,0s para
e o tempo de queda depende da forma geométrica dos
cair, partindo do repouso, de uma altura de 12m. corpos A e B.
A aceleração gravitacional nesse planeta, em m/s2 é:
a 3,0
22 (UNISC 2015) Um corpo de massa m é largado de certa
b 6,0 altura. Considerando que g = 10m/s2 e desprezando
c 10 o atrito do ar, podemos afirmar que após um tempo
d 12 de 2,5 segundos a distância percorrida pelo corpo e a
e 14 sua velocidade são iguais, respectivamente, a
a 12,5m; 12m/s
b 31,25m; 12,5m/s
19 (IFSUL 2015) Um corpo A é abandonado de um
ponto situado a 10 metros acima do solo. No mesmo c 125m; 12,5m/s
instante, um corpo B é lançado verticalmente de d 6,25m; 2,5m/s
baixo para cima com velocidade v0 suficiente para e 31,25m; 25m/s
que possa atingir 10 metros de altura.
23 (UPF 2015) O Brasil, em 2014, sediou o Campeonato
Mundial de Balonismo. Mais de 20 equipes de
diferentes nacionalidades coloriram, com seus balões
de ar quente, o céu de Rio Claro, no interior de São
Paulo. Desse feito, um professor de Física propôs a
um estudante de ensino médio a seguinte questão:
considere um balão deslocando-se horizontalmente,
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a 80m do solo, com velocidade constante de 6m/s. a quando caem das nuvens, as gotas de água se dividem
Quando ele passa exatamente sobre uma pessoa em partículas de massas desprezíveis.
b embora atinjam o solo com velocidades muito altas, as
parada no solo, deixa cair um objeto que estava
gotas não causam danos por serem líquidas.
fixo em seu cesto. Desprezando qualquer atrito do c as gotas de água chegam ao solo com baixas
objeto com o ar e considerando g = 10m/s2, qual velocidades, pois não caem em queda livre devido ao
será o tempo gasto pelo objeto para atingir o solo, atrito com o ar.
considerado plano? A resposta correta para a d as gotas de água têm massas muito pequenas e a
questão proposta ao estudante é: aceleração da gravidade praticamente não afeta seus
movimentos verticais.
a 2 segundos.
b 3 segundos.
c 4 segundos. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d 5 segundos. Leia o texto a seguir e responda à(s) próxima(s)
e 6 segundos. questão(ões).
Nas origens do estudo sobre o movimento, o filósofo
24 (UFSM 2015) A castanha-do-pará (Bertholletia grego Aristóteles (384/383-322 a.C.) dizia que tudo o
excelsa) é fonte de alimentação e renda das que havia no mundo pertencia ao seu lugar natural.
populações tradicionais da Amazônia. Sua coleta é De acordo com esse modelo, a terra apresenta-se em
realizada por extrativistas que percorrem quilômetros seu lugar natural abaixo da água, a água abaixo do
de trilhas nas matas, durante o período das chuvas ar, e o ar, por sua vez, abaixo do fogo, e acima de
amazônicas. A castanheira é uma das maiores tudo um local perfeito constituído pelo manto de
árvores da floresta, atingindo facilmente a altura de estrelas, pela Lua, pelo Sol e pelos demais planetas.
50m. O fruto da castanheira, um ouriço, tem cerca Dessa forma, o modelo aristotélico explicava o motivo
de 1kg e contém, em média, 16 sementes. Baseando- pelo qual a chama da vela tenta escapar do pavio,
se nesses dados e considerando o valor padrão da para cima, a areia cai de nossas mãos ao chão, e o
aceleração da gravidade 9,81m/s2, pode-se estimar rio corre para o mar, que se encontra acima da terra.
que a velocidade com que o ouriço atinge o solo, A mecânica aristotélica também defendia que um
EXERCÍCIOS
ao cair do alto de uma castanheira, é de, em m/s, corpo de maior quantidade de massa cai mais rápido
aproximadamente, que um corpo de menor massa, conhecimento que
a 5,2 foi contrariado séculos depois, principalmente pelos
b 10,1 estudos realizados por Galileu, Kepler e Newton.
c 20,4
d 31,3
e 98,1 27 (UEL 2015) Com o avanço do conhecimento
científico acerca da queda livre dos corpos, assinale
a alternativa que indica, corretamente, o gráfico de
25 (MACKENZIE 2015) Vários corpos idênticos são deslocamento versus tempo que melhor representa
abandonados de uma altura de 7,20m em relação esse movimento em regiões onde a resistência do ar
ao solo, em intervalos de tempos iguais. Quando o é desprezível.
primeiro corpo atingir o solo, o quinto corpo inicia seu
movimento de queda livre. Desprezando a resistência
do ar e adotando a aceleração da gravidade g =
10,0m/s2, a velocidade do segundo corpo nessas
a
condições é
a 10,0m/s
b 6,0m/s
c 3,0m/s
d 9,0m/s
e 12,0m/s b
72
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Considere os dados abaixo para resolver a(s)
questão(ões) quando for necessário.
Constantes físicas
d
Aceleração da gravidade: g = 10m/s2
Densidade da água: r = 1,0g/cm3
e
29 (CFTMG 2015) Uma garota lança uma pedra
verticalmente para cima. Sendo a, o módulo da
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
aceleração e v, o módulo da velocidade da mesma,
Recentemente, uma equipe de astrônomos afirmou ter no ponto mais alto de sua trajetória, é correto
identificado uma estrela com dimensões comparáveis afirmar que v é ___________ a (de) zero, se a for
às da Terra, composta predominantemente de ___________ a (de) zero.
diamante. Por ser muito frio, o astro, possivelmente
uma estrela anã branca, teria tido o carbono de sua
composição cristalizado em forma de um diamante Os termos que completam de forma correta e,
praticamente do tamanho da Terra. respectivamente, as lacunas são
a igual, igual
b igual, diferente
28 (UNICAMP 2015) Considerando que a massa e as c diferente, igual
dimensões dessa estrela são comparáveis às da Terra, d diferente, diferente
espera-se que a aceleração da gravidade que atua em
corpos próximos à superfície de ambos os astros seja
constante e de valor não muito diferente. Suponha 30 (UPF 2014) Considere um vagão deslocando-se em
EXERCÍCIOS
que um corpo abandonado, a partir do repouso, uma trajetória retilínea com velocidade constante e
de uma altura h = 54m da superfície da estrela, igual a 5 m/s. Um observador, A, dentro dele, lança
apresente um tempo de queda t = 3,0s. Desta forma, uma pedra verticalmente para cima. Um outro
pode-se afirmar que a aceleração da gravidade na observador, B, do lado de fora do vagão e em repouso
estrela é de em relação à Terra, observa o vagão passar. Sendo
a 8,0m/s2 VA e VB, respectivamente, as velocidades da pedra no
b 10m/s2 ponto mais alto de sua trajetória em relação a cada
c 12m/s2 observador, pode-se concluir que:
d 18m/s2 a VA = 0 e VB = 0
b VA = 0 e VB = 5 m/s
c VA = 5 m/s e VB = 0
d VA = 5 m/s e VB = 5m/s
e VA = 0 e VB = 10 m/s
ANOTAÇÕES
www.biologiatotal.com.br 73
GABARITO DJOW
MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO
1: [C] 1 2
h= gt
A aceleração deste movimento é unicamente devida à gravidade. 2
Como o referencial positivo aponta para cima, a aceleração da 1
h1 = ⋅ 10 ⋅ 22 ⇒ h1 = 20 m
gravidade será negativa e constante, portanto, teremos um 2
gráfico típico de constante (reta horizontal) com valor negativo 1
h2 = ⋅ 10 ⋅ 1,62 ⇒ h2 =12,8 m
(reta abaixo da abscissa). 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GSaTyp
3: [A]
A posição em função do tempo de um objeto em lançamento
vertical varia quadraticamente, indicando o gráfico de uma
parábola, sendo o movimento de subida retardado e a descida Descobrimos que ele demora 0,6s pra cair, logo ele deverá
acelerado. O movimento é retilíneo uniformemente retardado percorrer 3m em 0,6s. A velocidade inicial que ele deve exercer
na subida até a altura máxima atingida pelo objeto e a descida será:
passa a ser acelerada sendo em ambos os trechos a aceleração
igual à da gravidade.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GPLYM2
Vale lembrar que a velocidade no eixo y sempre será um M.R.U.V.
4: [B] e a velocidade e no eixo x sempre será um M.R.U.
Da equação da altura percorrida na queda livre, temos: RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2saO4Tr
8: [A]
74
H0 = 0 m h = h0 + v 0 ⋅ t −
g ⋅ t2
⇒ 0 = 1 + 4t − 5t 2 ⇒ t =
−4 ± 42 − 4 ⋅ ( −5 ) ⋅ 1 −4 ± 36 t ' = −0,2 s (descartado)
= ∴
2 2 ⋅ ( −5 ) −10 t '' = 1 s
t1 = 10 s
Logo, como a velocidade do menino é de 6,0m/s no tempo em
a1 = 5 m s2 que a garrafa permanece no ar ele se desloca 6m.
a2 = g = −10 m s2
1ª etapa: foguete sobe do chão durante 10s com aceleração de 12: [E]
5/s2 Para os dois lançamentos do mesmo ponto, considerando
1
primeiramente o lançamento para a altura máxima:
H1 = H0 + Vo t + a1t12
2 g 2
5 2 HMAX= V0 ⋅ t − ⋅t
H=
1 10 ⇒ H= 1 250 m (i) 2
2
=
V1 V0 + a1t1
Mas na altura máxima, a velocidade neste ponto é nula, então
V1 = 50 m / s (ii) o tempo de subida pode ser colocado em termos da velocidade
inicial.
2ª etapa: foguete continua subindo com desaceleração da V0
gravidade até atingir a altura máxima H2. V = V0 − g ⋅ t ⇒ 0 = V0 − g ⋅ t ∴ t =
g
V22 =+
V12 2a2 (H2 − H1) Substituindo o tempo na equação anterior, temos:
0 502 + 2 ⋅ ( −10) ⋅ (H2 − 250)
= 2
H2 = 375 m V g V V2
(iii) HMAX = V0 ⋅ 0 − ⋅ 0 ⇒ HMAX = 0
g 2 g 2g
V2 = V1 + a2 ⋅ (t 2 − t1 ) A velocidade para o segundo lançamento foi reduzida de um
0= 50 + ( −10) ⋅ (t 2 − 10) quinto (1/5): :
t2 = 5 s (iv) V 4V
V0 ' = V0 − 0 = 0
Depois dos 10s subindo, o foguete subiu por mais 5s, até adquirir 5 5
velocidade zero. Para o lançamento com menor velocidade:
3ª etapa: Foguete desce com aceleração da gravidade. 4V0 g
=
H ⋅ t '− ⋅ t ' 2
5 2
Da mesma forma, na altura máxima para esse lançamento, a
CINEMÁTICA
velocidade é nula neste ponto:
4V0 4V0 4V0
=
V − g ⋅ t ' ⇒=
0 − g ⋅ t ' ∴=
t'
5 5 5g
Como, em relação à mesma horizontal, o tempo de subida é igual Falsa. Da queda livre, a velocidade de chegada a partir de uma
ao de descida, o tempo total de movimento é 4 segundos; então altura h é:
o tempo de descida, em queda livre, é 2 segundos. Aplicando as gT
equações da queda livre: v T = 2gT h vM gM 3 ⇒ v = vT
v= 2gh ⇒ ⇒ = = M .
vM = 2gM h vT gT gT 3
v =gt =10 ( 2 ) ⇒ v=20 m/s.
Falsa. A massa é a mesma.
g 2 10 2
h = t = ( 2 ) ⇒ h =20 m. Verdadeira.
2 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2sdDR8H
11: [D] 14: [A]
Sabendo-se que o tempo total de permanência da garrafa no ar [I] Falsa. Sendo as velocidades iniciais iguais e cada um tendo
é o mesmo tempo que o menino usa para se afastar do ponto como aceleração a gravidade, ambas vão atingir a altura máxima
de queda, então usando a equação da posição vertical para o e chegar ao solo ao mesmo tempo.
lançamento vertical abaixo, temos:
[II] Verdadeira. Ambos estão sujeitos à ação da gravidade.
www.biologiatotal.com.br 75
[III] Falsa. Como já mencionado em [I], os dois corpos chegam A situação representa um lançamento horizontal e
juntos na altura máxima. desmembrando este movimento temos um movimento de queda
livre na vertical e movimento uniforme na horizontal.
[IV] Verdadeira. Os movimentos são idênticos.
No eixo horizontal (x), temos um MRU:
x = x0 + vx.t
15: [A]
Donde tiramos o tempo de queda, usando o alcance e a
Dado: v = 20m/s; h = 15m; g = 10m/s2.
velocidade horizontal:
5 = 0+2,5.t
Aplicando a equação de Torricelli:
t = 2s
v 2= v 02 + 2 gh ⇒ v 0 = v 2 − 2 gh = 202 − 2 × 10 × 15 = 100 ⇒ No eixo vertical (y), para a altura em função do tempo, temos a
expressão:
v 0 = 10 m s.
t2
h=g
2
16: [E]
Com os dados fornecidos e o tempo calculado:
1ª opção:
Ajustando as velocidades em relação ao solo no Sistema
( 2 s )2
h= 10 m / s2 ⋅ = 20 m
Internacional de Unidades: 2
1m / s
vb =90 km / h ⋅ =25 m / s 18: [B]
3,6 km / h
Balão: Com a equação da altura em função do tempo do movimento de
1m / s queda livre, calculamos a aceleração.
(18 + 90 ) km / h ⋅
v0 = =
30 m / s
3,6 km / h
Objeto: gt 2 2h
⇒ g= h=
Tomando as velocidades em relação ao solo, as equações das 2 t2
posições dos móveis em relação ao tempo são: 2 ⋅ 12 m
= g = 6 m / s2
Balão: h = 80+25t (1) ( 2 s )2
CINEMÁTICA
20: [A]
17: [D]
76
Usando a equação de Torricelli com a = g = 10 m/s2 e Δ S = h
= 20m. v2 = 2 gh ⇒ v = 2 gh = 2 × 9,81× 50 = 981 ⇒ v = 31,3 m/s.
v 2 = v 02 + 2g h ⇒ v 2 = 0 + 2 ⋅ 10 ⋅ 20 = 400 ⇒
25: [D]
v = 20 m/s.
Calculando o tempo de queda:
1 2 2h 2 ( 7,2 )
h= g t q ⇒ t q= = = 1,44 ⇒ t q= 1,2 s.
21: [A] 2 g 10
22: [E]
A distância percorrida em queda livre é dada por: A velocidade do 2º corpo é:
2
g⋅ t
h= v =v 0 + g t ⇒ v =0 =10 ( 0,9 ) ⇒ v =9 m/s.
2
Logo,
CINEMÁTICA
10 m / s2 ⋅ ( 2,5 s )
2 26: [C]
=h = ∴ h 31,25 m
2 A queda da gota é, no início, um movimento acelerado. À medida
Já a velocidade é dada por: que ela vai caindo, a força de resistência do ar vai aumentando
com a velocidade até atingir a mesma intensidade do seu peso.
v = v0 + g.t Nesse ponto, a gota atinge sua velocidade limite, terminando a
v = 0+10m/s2.2,5 ∴ v = 25m/s queda em movimento uniforme, com velocidade em torno de
30km/h insuficiente para causar danos a objetos ou pessoas.
23: [C]
27: [B]
Temos um Lançamento Horizontal com velocidade inicial de 6
m/s, mas o que importa é a componente da velocidade no eixo S=
1 2
gt .
vertical que no caso é nula, e para determinar o tempo de queda, 2
como o corpo foi abandonado temos uma queda livre, usamos a A função horária do espaço é É uma função do 2º grau, portanto
equação horária das posições verticais, considerando o sentido o gráfico é um arco de parábola.
positivo para baixo sendo a origem das posições dada pelo
balão:
t2 28: [C]
h= h0 + v 0 ⋅ t + g ⋅
2 g 2 2 h 2 ⋅ 54
h= t ⇒ g= = ⇒ g= 12 m/s2 .
Aplicando as condições iniciais: v0 = 0, h0 = 0, temos: 2 t2 32
t2
80 = 10 ⋅ ⇒ t 2 = 16 ⇒ t = 4 s
2 29: [B]
Note que a velocidade inicial é tomada apenas no eixo vertical, No lançamento vertical, no ponto mais alto a velocidade é igual
portanto é nula, pois o objeto foi abandonado e a velocidade a zero e a aceleração é igual à da gravidade, diferente de zero,
fornecida no enunciado (velocidade horizontal) somente serviria supondo que a garota em questão esteja na Terra ou em outro
se calculássemos o alcance horizontal do objeto que caiu do qualquer lugar do universo onde haja gravidade.
balão em relação a pessoa no solo.
30: [B]
24: [D]
Para o observador A, dentro do trem, no ponto mais alto a
Aplicando a equação de Torricelli à queda livre, temos: velocidade é nula. Para o observador B, em repouso em relação
à Terra, a velocidade da pedra é igual à do vagão, 5 m/s.
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LANÇAMENTO
HORIZONTAL E OBLÍQUO
O lançamento oblíquo recebe esse nome porque Nesse estudo, despreza-se a resistência do ar
descreve as trajetórias de objetos lançados e considera-se o movimento com dimensões
quando formam ângulos em relação à horizontal. desprezíveis em relação ao raio da Terra.
As grandezas físicas que podemos calcular com Durante todo o movimento, a única aceleração
esse tipo de movimento são: tempo de subida, que o objeto experimenta é a da gravidade:
altura máxima, tempo de descida e alcance.
Nas imagens a seguir podemos ver um foguete
sendo lançado obliquamente, e a sua respectiva
trajetória (raio de luz).
78
a=–g Decompomos a velocidade inicial como:
CINEMÁTICA
Observação: no ponto máximo da trajetória, a
velocidade vy é zero. Calcula-se a velocidade vetorial resultante das
decomposições de vx e vy como:
Movimento Horizontal
Tomemos um eixo Ox orientado para a direita
e com sua origem coincidindo com o ponto de Observação: no ponto de altura máxima, o
lançamento. módulo da velocidade é mínimo, não nulo.
Pois somente a velocidade vertical se anula,
enquanto a velocidade horizontal se mantém
constante.
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EXERCÍCIOS
1 (UFJF 2016) Galileu, em seu livro “Diálogo sobre
os Dois Principais Sistemas do Mundo”, apresentou
a independência dos movimentos para, entre outras
coisas, refutar a imobilidade da Terra. Em um de
seus exemplos, ele descreve o seguinte: imagine
um canhão na posição horizontal sobre uma torre,
atirando paralelamente ao horizonte. Não importa se
a carga da pólvora é grande ou pequena, e o projétil Abaixo estão indicados quatro vetores w1, w2, w3 e
caia a 100m ou 500m, o tempo que os projéteis levam w4, sendo w4 o vetor nulo.
para chegar ao chão é o mesmo.
(Texto adaptado do Livro Diálogo sobre os dois Principais Sistemas do
Mundo).
80
a 6m a 5m/s
b 12m b 10m/s
c 24m c 20m/s
d 32m d 25m/s
e 44m e 50m/s
4 (ESPCEX 2016) Um projétil é lançado obliquamente, 7 (UPF 2016) O goleiro de um time de futebol bate
a partir de um solo plano e horizontal, com uma um “tiro de meta” e a bola sai com velocidade inicial
velocidade que forma com a horizontal um ângulo ∝ de módulo V0 igual a 20m/s, formando um ângulo
e atinge a altura máxima de 8,45m de 45º com a horizontal. O módulo da aceleração
gravitacional local é igual a 10m/s2.
Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a
velocidade escalar do projétil é 9,0m/s, pode-se
afirmar que o alcance horizontal do lançamento é: Desprezando a resistência do ar e considerando
que sen 45° = 2 2; cos 45° = 2 2; tg 45° =1 e
Dados: 2 = 1,4, é correto afirmar que:
intensidade da aceleração da gravidade g=10m/s2 a a altura máxima atingida pela bola é de 20,0m
despreze a resistência do ar b o tempo total em que a bola permanece no ar é de 4s
c a velocidade da bola é nula, ao atingir a altura máxima.
a 11,7m
d a bola chega ao solo com velocidade de módulo igual
b 17,5m a 10m/s
c 19,4m e a velocidade da bola tem módulo igual a 14m/s ao
d 23,4m atingir a altura máxima.
e 30,4m
EXERCÍCIOS
que pode pular uma distância horizontal máxima de
20,0m se sua velocidade escalar inicial for de 4,0m/s.
Nessas condições, a aceleração de queda livre no
planeta X, em 10-1m/s2, é igual a
a 10,0
b 8,0 A figura acima mostra um homem de 69kg segurando
c 6,0 um pequeno objeto de 1,0kg em pé na popa de um
d 4,0 flutuador de 350kg e 6,0m de comprimento que
e 2,0 está em repouso sobre águas tranquilas. A proa do
flutuador está a 0,50m de distância do píer. O homem
desloca-se a partir da popa até a proa do flutuador,
6 (PUCPR 2016) Durante um jogo de futebol, um para, e em seguida lança horizontalmente o objeto,
goleiro chuta uma bola fazendo um ângulo de 30º que atinge o píer no ponto B, indicado na figura
com relação ao solo horizontal. Durante a trajetória, acima.
a bola alcança uma altura máxima de 5,0m.
Sabendo que o deslocamento vertical do objeto
Considerando que o ar não interfere no movimento
durante seu voo é de 1,25m, qual a velocidade, em
da bola, qual a velocidade que a bola adquiriu logo
relação ao píer, com que o objeto inicia o voo?
após sair do contato do pé do goleiro?
Dado: g = 10m/s2
Use g = 10m/s2.
a 2,40m/s
b 61,0cm/s
c 360cm/s
d 3,00km/h
e 15,00km/h
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Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em falta de modo que a velocidade inicial da bola forma
metros, a altura do edifício. um ângulo de 45º com o plano do gramado. Depois
de 2s de voo no ponto mais alto de sua trajetória,
Considere: g = 10m/s2
a bola bate na parte superior da trave, que está a
a 10
2,4m do plano do gramado. Considerando g = 10m/s2
b 2,0
c
e desprezando os efeitos do atrito com o ar, pode-se
7,5
d
dizer que a distância, em metros, do ponto onde foi
20
e
batida a falta até a trave, é de, aproximadamente:
12,5
a 22
b 32
10 (ACAFE 2015) O puma é um animal que alcança c 42
velocidade de até 18m/s e pode caçar desde roedores d 52
e coelhos até animais maiores como alces e veados. e 62
Considere um desses animais que deseja saltar sobre
sua presa, neste caso um pequeno coelho, conforme
a figura. 13 (UFRGS 2015) Em uma região onde a aceleração
da gravidade tem módulo constante, um projétil é
disparado a partir do solo, em uma direção que faz
um ângulo ∝ com a direção horizontal, conforme
representado na figura abaixo.
a O puma não vai cair sobre a presa, pois vai tocar o solo do ar, indica os gráficos que melhor representam,
a 20cm antes da posição do coelho.
respectivamente, o comportamento da componente
b O puma cairá exatamente sobre o coelho, alcançando
sua presa. horizontal e o da componente vertical, da velocidade
c O puma vai chegar ao solo, no nível do coelho, após do projétil, em função do tempo.
0,5s do início de seu salto.
d O puma vai cair 30cm a frente do coelho, dando
possibilidade da presa escapar.
82
Após 1,0 segundo, as medidas de sua altura do solo, d 6 2 m/s
em metros, e do módulo da sua velocidade, em m/s,
serão, respectivamente, iguais a
a 3,4 e 10 e 5 5 m/s
b 3,6 e 8,0
c 3,6 e 10
d 5,4 e 8,0
17 (ESC. NAVAL 2014) Um artefato explosivo é lançado
do solo com velocidade inicial v0 fazendo um ângulo
e 5,4 e 10
de 30º com a horizontal. Após 3,0 segundos, no ponto
mais alto de sua trajetória, o artefato explode em
15 (IFCE 2014) Da parte superior de um caminhão, duas partes iguais, sendo que uma delas (fragmento
a 5,0 metros do solo, o funcionário 1 arremessa, A) sofre apenas uma inversão no seu vetor velocidade.
horizontalmente, caixas para o funcionário 2, que Desprezando a resistência do ar, qual a distância, em
se encontra no solo para pegá-las. Se cada caixa é metros, entre os dois fragmentos quando o fragmento
arremessada a uma velocidade de 8,0 m/s, da base do A atingir o solo?
caminhão, deve ficar o funcionário 2, a uma distância Dados:
de
sen30º = 0,5
cos30º = 0,9
g = 10m/s2
a 280
b 350
Considere a aceleração da gravidade 10,0 m/ c 432
s2 e despreze as dimensões da caixa e dos dois d 540
funcionários. e 648
a 4,0 m.
b 5,0 m.
EXERCÍCIOS
c 6,0 m. 18 (ENEM 2014) Na Antiguidade, algumas pessoas
d 7,0 m. acreditavam que, no lançamento obliquo de
e 8,0 m. um objeto, a resultante das forças que atuavam
sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade
em todos os instantes do movimento. Isso não
16 (ESPCEX 2014) Uma esfera é lançada com velocidade está de acordo com as interpretações científicas
horizontal constante de módulo v=5 m/s da borda de atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno.
uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e
situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho o sentido do vetor força resultante que atua sobre o
abaixo. objeto no ponto mais alto da trajetória?
a Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade
vertical nesse ponto.
b Vertical para baixo, pois somente o peso está presente
durante o movimento.
c Horizontal no sentido do movimento, pois devido à
inércia o objeto mantém seu movimento.
d Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial
que atua sobre o objeto é constante.
e Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois
aponta para o ponto onde o objeto cairá.
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Assinale a alternativa que completa corretamente as E vale 25,0m Sabendo-se que a velocidade inicial da
lacunas. bola tem módulo igual a 20,0m/s e faz um ângulo de
a parabólica — retilínea — menor que o 45º com a horizontal, o valor da distância, d, entre os
b parabólica — parabólica — menor que o pontos C e D, em metros, é
c retilínea — retilínea — igual ao Dado: g = 10,0m/s2
d retilínea — parabólica — igual ao
e parabólica — retilínea — igual ao
20 (IME 2013)
a 1,00
b 3,00
c 5,00
d 12,0
e 15,0
a 0,60
b 1,80
c 2,25
d 3,00
e 6,60
84
a zero
b 5,0
c 10
d 17
e 29
EXERCÍCIOS
o atrito da bola com o ar e adotando g = 10m/s2,
Z 10 8
podemos afirmar que a aceleração de Protásio,
suposta constante, para que ele consiga pegar a bola
no mesmo nível do lançamento deve ser de 28 (UERJ 2012) As relações entre os respectivos
tempos de queda tx, ty e tz das bolas X, Y e Z estão
apresentadas em:
a tx < ty < tz
b ty < tz < tx
c tz < ty < tx
d ty = tx = tz
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Desconsiderar efeitos dissipativos.
a sm = 1,25 m e sb = 0 m.
b sm = 1,25 m e sb = 1,50 m.
c sm = 1,50 m e sb = 0 m.
d sm = 1,50 m e sb = 1,25 m.
e sm = 1,50 m e sb = 1,50 m.
Assinale a alternativa que expressa se é possível ou
não determinar qual destes dois jogadores receberia
30 (UFF 2011) Após um ataque frustrado do time a bola no menor tempo. Despreze o efeito da
adversário, o goleiro se prepara para lançar a bola e resistência do ar.
armar um contra-ataque.
a Sim, é possível, e o jogador mais próximo receberia a
Para dificultar a recuperação da defesa adversária, bola no menor tempo.
a bola deve chegar aos pés de um atacante no b Sim, é possível, e o jogador mais distante receberia a
bola no menor tempo.
menor tempo possível. O goleiro vai chutar a bola,
c Os dois jogadores receberiam a bola em tempos iguais.
imprimindo sempre a mesma velocidade, e deve d Não, pois é necessário conhecer os valores da
controlar apenas o ângulo de lançamento. A figura velocidade inicial e dos ângulos de lançamento.
mostra as duas trajetórias possíveis da bola num e Não, pois é necessário conhecer o valor da velocidade
certo momento da partida. inicial.
ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS
86
GABARITO DJOW
LANÇAMENTO HORIZONTAL E OBLÍQUO
1: [B] A bola demora 1,6s pra subir e 1,6s pra descer. Logo, o tempo
total será:
Observações:
tt = ts + td → tt = 1,6+1,6 = 3,2s
Obviamente que Galileu estava desconsiderando os efeitos do
ar;
Na afirmativa [II] entenda-se tempos de movimento e não
tempos de lançamento.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rIfuQh
[I] Incorreta. Pelo princípio da independência dos movimentos,
na vertical os dois projéteis sofrem a mesma aceleração, que 4: [D]
é a própria aceleração da gravidade, tendo o mesmo tempo de Sabendo que no ponto mais alto da trajetória (ponto de altura
movimento que o de um corpo em simples queda livre. máxima) a componente vertical da velocidade é nula, pode-se
[II] Correta. Os tempos de movimento são iguais independente calcular o tempo de descida do projétil.
da massa e da velocidade.
[III] Incorreta. A ideia está correta.
[IV] Correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ghf9ay
2: [D] Como o tempo de descida é o mesmo da subida, então temos
que o tempo total do movimento é o dobro da descida.
No lançamento oblíquo com ausência de atrito com o ar,
podemos dividir o movimento nos eixos vertical e horizontal, Analisando somente o movimento na horizontal, podemos
CINEMÁTICA
usando as componentes da velocidade nestes eixos (vx e vy), analisa-lo como um movimento retilíneo uniforme (MRU). Assim,
conforme a figura abaixo:
3: [D]
Note que a aceleração neste movimento é em módulo igual a
aceleração da gravidade. Porém, a = -g devido a aceleração da
gravidade, no movimento analisado, está contra o movimento.
Sabendo que o ângulo de lançamento da bola é de 30ºC,
podemos encontrar a velocidade inicial da bola.
v o ⋅ sen ( 30° )
v oy =
v oy 10
=vo =
sen ( 30° ) 1 2
Vy = Vsen60º → Vy = 20.0,8 → Vy = 16m/s v o = 20 m s
Vy = V0y – g.t → 0 = 16-10t → t = 1,6s RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rNr90v
www.biologiatotal.com.br 87
7: [E] 5 = 0 + 2,5.t
As componentes da velocidade inicial nas direções vertical V0y e t = 2s
horizontal V0x, em módulo, são: No eixo vertical (y), para a altura em função do tempo, temos a
v 0y =v 0 ⋅ sen è ⇒ v 0y =20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒ v 0y =10 2 =14 m / s expressão:
t2
v 0x =v 0 ⋅ cos è ⇒ v 0x =20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒ v 0x =10 2 =14 m / s h=g
2
Sabendo que na altura máxima, a componente vertical da Com os dados fornecidos e o tempo calculado:
velocidade é nula, o tempo de subida será: ( 2 s )2
h= 10 m / s2 ⋅ = 20 m
v 0y − v 0 14 m / s − 0 2
v 0y = v 0 − gt ⇒ t = ⇒ t= ∴ t = 1,4 s
g 10 m / s 2 RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H1HjH7
Logo, o tempo total (subida e descida) será o dobro do tempo 10: [A]
de subida. O movimento do puma se jogando para pegar a presa é um
ttotal = 2,8s lançamento horizontal. Desta forma, pode-se dizer que o tempo
de movimento é igual ao tempo de queda. Como a velocidade
A altura máxima ymáx será: inicial no eixo vertical ((v0y)) é nula, temos que:
g 2 10 m / s2 a ⋅ t2
⋅ (1,4 s ) ∴ ymáx = 9,8 m
2
ymáx = v 0y ⋅ t s − t ⇒ ymáx = 14 m / s ⋅ 1,4 s −
2 s 2 S= So + v o y ⋅ t +
2
A bola chegará ao solo com a mesma velocidade em módulo que 10 ⋅ t 2
1,8 =
a velocidade de lançamento, ou seja, 20m/s. 2
E, finalmente, na altura máxima, somente a componente vertical t 2 = 0,36
da velocidade é nula, portanto a velocidade na altura máxima é t = 0,6 s
dada pela componente horizontal, isto é, V0x = 14m/s. Assim, o deslocamento horizontal do puma é de:
Com tudo isso, temos a alternativa [E] correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rD9OqK
8: [C]
Após o homem andar da popa até a proa do flutuador, este se Em posse desse deslocamento, é fácil notar que a resposta é a
CINEMÁTICA
88
Como o ângulo de lançamento é de 45º, v0y = v0x Calculando o módulo da velocidade:
Então a distância horizontal x é dada por: x = x0 + v0x.t
v(t)=
dr
( ) (
= 6,0i + −10,0 t 2 + 2,0 ˆj ⇒
dt
)
Fazendo as substituições, tem-se: x = 0+11,2.2 → x = 22,4m
( )
v(1)= 6,0i + ( −10,0 (1) + 2,0 ) ˆj ⇒ v(1)= 6 ˆi − 8 ˆj.
Correspondendo, portanto a alternativa [A]. (mas a questão 2
poderia ter outra resposta usando-se a informação dada no v = 62 + 82 ⇒ v = 10m / s.
problema).
Observação: Questão de lançamento oblíquo com sério problema 15: [E]
de enunciado, pois dá margem a interpretação errada por parte
do estudante e, portanto na minha opinião esta questão deveria Calculando o tempo de queda (tq) e substituindo no alcance
ser anulada. horizontal (A):
O fato de mencionar que 2,4m é o ponto mais alto da trajetória =
h
1 2
g t=
q t=
q
2h
2h 2⋅5
poderia dar margem à seguinte interpretação: 2 g ⇒ A=v0 =⋅
8 ⇒ A=8 m.
A = v t g 10
0 q
No ponto mais alto da trajetória, a velocidade no eixo vertical é
nula e obedece a seguinte equação: vy = v0y - gt
Substituindo os valores: 0 = v0y – 10.2 → v0y = 20m/s 16: [E]
=
v y v 0y − gt Compondo as velocidades horizontal e vertical no ponto de
11,2 chegada:
0 = 11,2 − 10t ⇒ t sub = = 1,12 s
10
v 2 = v 02 + v 2y ⇒ v= 52 + 102 ⇒ v= 125 ⇒
CINEMÁTICA
E agora calcular a altura máxima real
v = 5 5 m/s.
g 2
y= y0 + v 0y ⋅ t − ⋅t
2 2ª Solução:
10
y = 0 + 11,2 ⋅ 1,12 − ⋅ 1,122 ⇒ y = 6,27 m Calculando a altura de queda:
2
1 2
h 5 (1)
2
Logo, a informação fornecida no enunciado é equivocada e trás =
h g t ⇒= ⇒=
h 5 m.
2
confusão para a resolução correta da questão. A bola antes de
bater no travessão está na descendente, ou seja, já passou do Pela conservação da energia mecânica:
ponto de altura máxima. Sendo assim, não se trata de uma boa m v2 m v 02
questão para ser utilizada a menos que se façam correções no = m g h+ ⇒ v = v 02 + 2 g h ⇒ v = 52 + 2 (10 )( 5 ) = 125 ⇒
2 2
texto da mesma. v = 5 5 m/s.
14: [E]
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v y= v 0 y + a ⋅ t Considerando a raiz positiva e substituindo na eq.1, teremos:
=
0 v 0 y + ( −10) ⋅ 3 ∆Q= m.g.∆t → 300x10−3.10.2,2 → ∆Q= 6,60kg. m
s
v 0 y = 30 m
s
21: [B]
Assim,
v 0y
Decompondo a velocidade inicial, teremos uma componente
30 vertical de V.sen30º = 20x0,5 = 10m/s
=v0 =
sen(30°) 0,5
A partir da posição inicial, podemos calcular o deslocamento
v 0 = 60 m
s vertical até o ponto mais alto da trajetória, utilizando a equação
Logo, de Torricelli:
va =−60 ⋅ 0,9
v a = 54 m
s Como o corpo havia partido de 5,0 m de altura, sua altura
Para calcular a velocidade do fragmento B é preciso utilizar máxima será H: 5 + 5 = 10 m.
conceito de conservação de quantidade de movimento.
m ⋅ vx =
m m
⋅ v a + ⋅ vb 22: [B]
2 2
v + vb Decompondo a velocidade inicial da bola em seus eixos vertical
vx = a e horizontal, temos:
2
( 54 ) + vb
2 ⋅ 54 =−
vb = 162 m
s
2
v 0y =v 0 sen 45 =20 ⋅ =10 2 m / s
2
2
v 0x =v 0 cos 45 =20 ⋅ =10 2 m / s
CINEMÁTICA
2
18: [B] v=
0y v=
0x 10 2 m / s
No ponto mais alto da trajetória, a força resultante sobre o objeto O tempo de deslocamento oblíquo da bola do ponto A até o
é seu próprio peso, de direção vertical e sentido para baixo. ponto D é o mesmo tempo em que o jogador se desloca de B
para C.
1 2
19: [D] y =y0 + v 0y t − gt
2
A câmera tem a mesma velocidade do trem. Então, para um 0= 0 + 10 2 t − 5t 2
referencial fixo no trem ela descreve trajetória retilínea vertical; t (t − 2 2 ) = 0
para um referencial fixo no solo trata-se de um lançamento
horizontal, descrevendo a câmera um arco de parábola. O tempo = t ' 0= e t '' 2 2 s
de queda é o mesmo para qualquer um dos dois referenciais. Logicamente o tempo que nos interessa é o segundo quando a
bola alcança o solo em D.
20: [E] O alcance do lançamento nos dá a distância AD.
∆Q = Qf − Qi → −∆Q = Qi − Qf =
x x0 + v 0x t
| −∆Q |= | Qi − Qf |= ∆Q x AD =
0 + 10 2 ⋅ 2 2
Pelo teorema do impulso, temos: x AD = 40m
90
somente da componente vertical de velocidade (v0y = v0 sen α).
Como se pode demonstrar:
t 4 16
= ⇒ t= = 0,8 s
4 20 20
Numa situação hipotética, se, ao longo do movimento, somente
houvesse redução na componente horizontal da velocidade (vx), O movimento vertical representa um movimento retilíneo
seria alterado apenas o alcance horizontal (A), como indicado uniformemente variado, sendo a equação da posição vertical
na figura. dada por:
1 2
y =y0 + v 0y t − gt
2
Substituindo os valores:
20 = 0 + v 0y ⋅ 0,8 − 5 ⋅ (0,8)2
20 + 3,2
=
v 0y = 29 m / s
0,8
No caso dessa questão, como a parede é lisa, não ocorre 25: [A]
alteração na componente vertical da velocidade, portanto o
tempo total de movimento é igual ao tempo total que seria Dados: v0 = 10m/s; Θ = 53,1º; senΘ = 0,8; cosΘ = 0,6; h =
gasto se não houvesse o choque. O tempo t1 do lançamento até 16,8m.
o choque é maior que o tempo t2 do choque ao retorno ao solo, Adotando referencial no solo e orientando o eixo y para cima,
pois o choque ocorre antes do ponto mais alto da trajetória. conforme figura temos:
y0 = h = 16,8 m.
CINEMÁTICA
Calculando as componentes da velocidade inicial:
www.biologiatotal.com.br 91
Calculando agora o tempo que o objeto levou para subir do y = a ( x − 0 )( x − 40 ) ⇒ y = ax 2 − 40ax.
ponto de partida até a altura máxima
y = v0y.t + 1/2gt²
Para x = 30 ⇒ y = 3. Então:
3,2 = 0 + ½.10.t²
1
a ( 30 ) − 40a ( 30 ) ⇒ 3 =
2
3,2 = 5.t² 3= 900a − 1200a ⇒ a =
− .
100
t = 0,8 s Assim, a equação da parábola mostrada é:
Portanto, o tempo total desde a saída do edifício até o chão fica: x2 −1 x2 2
y=
− − 40 x ⇒ y=
− + x.
t = 2 + 0,8 = 2,8 s 100 100 100 5
Para x = 20 ⇒ h = H. Então:
26: [B] ( 20 )
2
2
H =− + ( 20 ) ⇒ H =−4 + 8 ⇒
Dados: D = 25,5 m; H = 11,25 m; vx = 8 m/s; g = 10 m/s2. 100 5
H = 4 m.
Sabemos que no ponto mais alto a componente vertical (vy) da 2ª Solução (Física):
velocidade é nula. Aplicando, então, a equação de Torricelli ao
eixo y: Pela regra de Galileu, sabemos que, para qualquer movimento
uniformemente variado (M.U.V.) com velocidade inicial nula,
os espaços percorridos em intervalos de tempo (∆t) iguais e
subsequentes, as distâncias percorridas são: d, 3d, 5d, 7d...
Aplicando a equação da velocidade, também no eixo y, Ora, a queda livre e o lançamento horizontal na direção vertical
calculemos o tempo de subida (ts). são movimentos uniformemente variados a partir do repouso,
v 0y 15
valendo, portanto a regra de Galileu. Assim, se a distância de
v y = v 0y − g t ⇒ 0 = v 0y − g t s ⇒ ts = = ⇒ t s = 1,5 s. queda num intervalo de tempo inicial (∆t) é h, nos intervalos
g 10
iguais e subsequentes as distâncias percorridas na queda serão:
O tempo total (tT) é: 3h, 5h, 7h...
O lançamento oblíquo, a partir do ponto mais alto (A), pode ser
t T = 2 t s = 2 (1,5 ) ⇒ t T = 3 s. considerando um lançamento horizontal. Como a componente
horizontal da velocidade inicial se mantém constante (vx = v0x),
CINEMÁTICA
Na direção horizontal a componente da velocidade (vx) é os intervalos de tempo de A até B e de B até C são iguais, pois as
constante. O alcance horizontal (A) é, então: distâncias horizontais são iguais (10 m).
A= v x t T ⇒ A= 8 ( 3 ) ⇒ A= 24 m.
Assim, se de A até B a bola cai h, de B até C ela cai 3h, como
ilustrado na figura.
Para pegar a bola, Protásio deverá percorrer:
27: [B]
OBS: Essa questão foi cobrada na prova de Matemática, mas Então:
admite solução através de conceitos Físicos, aliás, solução bem 3h = 3 ⇒ h = 1 m.
mais simples e curta. Serão dadas aqui as duas soluções.
Mas : H = 3h + h = 3 + 1 ⇒ H = 4 m.
1ª Solução (Matemática):
3ª Solução (Física):
Encontremos, primeiramente, a equação da parábola que passa
pelos pontos dados: Como as distâncias horizontais percorridas entre A e B e entre B e C
são iguais, os intervalos de tempo entre esses pontos também são
iguais, pois a componente horizontal da velocidade se mantém
constante (vx = v0x). Assim, se o tempo de A até B é t, de A até C é 2t.
92
velocidade da menina. Portanto:
g 2
A → B : h = t
sm = sb = vx tqueda = 3 (0,5) = 1,5 m.
2
⇒ H=
4h.
g g
A → C= ( 2t )
2
: H ⇒=H 4 t2
2 2
30: [B]
Mas, da Figura: H – h = 3 → 4h – h = 3 → h = 1m.
No ponto mais alto a componente vertical da velocidade é nula.
Como H = 4h → H = 4m. A partir daí, e na vertical, temos uma queda livre a partir do
repouso.
28: [D] O tempo de queda pode ser tirado da expressão H = 1/2gt2.
O movimento de queda das bolas é acelerado com a gravidade. Sendo assim quanto maior for a altura maior será o tempo de
Os tempos de queda são iguais. queda.
Não podemos esquecer que os tempos de subida e descida são
iguais.
29: [E]
Portanto o tempo total é T = 2tq .
Dados: vx = 10,8 km/h = 3 m/s, tqueda = 0,5 s.
O menor tempo de voo da bola é aquele correspondente à menor
Durante a queda, a velocidade horizontal da bola é igual à altura.
ANOTAÇÕES
CINEMÁTICA
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MOVIMENTO CIRCULAR
CINEMÁTICA
tangencial é diretamente proporcional à
mesa giratória percorre uma distância maior a
velocidade angular a uma distância fixa do eixo
cada volta completada do que um ponto mais
de rotação.
interno. Percorrer uma distância maior no mesmo
tempo significa maior velocidade. A velocidade A velocidade tangencial, diferente da velocidade
linear é maior na borda externa de um objeto angular, depende da distância radial (a distância
que gira, do que no lado interno dele ou próximo a partir do eixo). No centro da plataforma
a seu eixo de rotação. giratória, um objeto não possui velocidade,
apenas roda. Mas enquanto o objeto vai se
A velocidade de algo que se move ao longo de
aproximando da borda da plataforma, este se
uma trajetória circular pode ser chamada de
move mais rápido. A velocidade tangencial é
velocidade tangencial, porque a direção do
diretamente proporcional à distância até o eixo
movimento é sempre tangente ao círculo. As
para uma dada velocidade angular.
unidades usadas para representar a velocidade
tangencial ou linear são m/s ou km/h, geralmente. Dessa forma, a velocidade tangencial é
diretamente proporcional tanto à velocidade
A velocidade angular se refere ao número
angular como à distância radial:
de voltas ou revoluções por unidade de tempo.
Todas as partes de um carrossel e de uma mesa v = rω
giratória giram em torno do eixo de rotação no
mesmo intervalo de tempo. Todas essas partes
Onde v é a velocidade tangencial, r a distância
compartilham a mesma taxa de rotação, ou
radial e ω (letra grega ômega) é a velocidade de
também chamadas de revoluções por unidade
rotação.
de tempo, cuja unidade é o RPM (revoluções por
minuto).
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Quando a velocidade tangencial sofre alteração, O movimento circular também está associado
é atribuída uma aceleração tangencial. Qualquer a uma frequência f. A unidade no SI para a
coisa que se move em uma trajetória circular frequência é o hertz (Hz), em homenagem ao
experimenta outro tipo de aceleração: uma físico alemão Heinrich Hertz, 1 Hz significa que
que está orientada para o centro da trajetória o evento se repete uma vez por segundo. RPM
circular – a aceleração centrípeta. relaciona-se com o hertz da seguinte maneira:
A aceleração centrípeta é representada como: 60 RPM equivale a 1 Hz.
O período, normalmente indicado por T, é o
período de tempo correspondente a um ciclo, e
é indicado por:
ANOTAÇÕES
94
EXERCÍCIOS
1 (UNESP 2015) A figura representa, de forma
simplificada, parte de um sistema de engrenagens que
tem a função de fazer girar duas hélices, H1 e H2. Um
eixo ligado a um motor gira com velocidade angular
constante e nele estão presas duas engrenagens, A
e B. Esse eixo pode se movimentar horizontalmente
assumindo a posição 1 ou 2. Na posição 1, a
engrenagem B acopla-se à engrenagem C e, na
posição 2, a engrenagem A acopla-se à engrenagem
D. Com as engrenagens B e C acopladas, a hélice H1
gira com velocidade angular constante ω1 e, com as Nesse momento, considerando as quantidades de
engrenagens A e D acopladas, a hélice H2 gira com filme que os carretéis contêm e o tempo necessário
velocidade angular constante ω2. para que o carretel R dê uma volta completa, é
correto concluir que o carretel F gira em sentido
a anti-horário e dá mais voltas que o carretel R.
b anti-horário e dá menos voltas que o carretel R.
c horário e dá mais voltas que o carretel R.
d horário e dá menos voltas que o carretel R.
e horário e dá o mesmo número de voltas que o carretel
R.
EXERCÍCIOS
Considere rA, rB, rC e rD, os raios das engrenagens A, B,
C, e D, respectivamente. Sabendo que rB = 2.rA e que
rC = rD, é correto afirmar que a relação ω1/ ω2 é igual a
a 1,0
b 0,2
c 0,5 Na figura acima temos um dispositivo A que libera
d 2,0 partículas a partir do repouso com um período T =
e 2,2 3s. Logo abaixo do dispositivo, a uma distância H, um
disco contém um orifício que permite a passagem de
2 (CPS 2015) Em um antigo projetor de cinema, o filme a todas as partículas liberadas pelo dispositivo. Sabe-se
ser projetado deixa o carretel F, seguindo um caminho que entre a passagem das duas partículas, o disco
que o leva ao carretel R, onde será rebobinado. Os executa 3 voltas completas em torno de seu eixo. Se
carretéis são idênticos e se diferenciam apenas pelas elevarmos o disco a uma altura H/4 do dispositivo,
funções que realizam. qual das opções abaixo exibe o conjunto de três
velocidades angulares w’, em rad/s possíveis para o
Pouco depois do início da projeção, os carretéis disco, de forma tal, que todas as partículas continuem
apresentam-se como mostrado na figura, na qual passando pelo seu orifício?
observamos o sentido de rotação que o aparelho
imprime ao carretel R. Dado: considere π=3
a 2/3, 5/3, e 8/3
b 2,3 e 5
c 4/3, 8/3 e 12/3
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d 4, 7 e 9 Terra e um ponto P na superfície da Terra ao nível
e 6, 8 e 12 do mar, ou seja, Rcosϕ. Considerando que a Terra
gira com uma velocidade angular ωT = π/12(rad/h),
qual é, aproximadamente, a latitude de P quando
4 (PUCMG 2015) Um internauta brasileiro reside na a velocidade de P em relação ao centro da Terra se
cidade de Macapá situada sobre o equador terrestre aproxima numericamente da velocidade do som?
a 0º de latitude. Um colega seu reside no extremo
sul da Argentina. Eles conversam sobre a rotação da Dados:
Terra. Assinale a afirmativa CORRETA. vsom = 340m/s
a Quando a Terra dá uma volta completa, a distância
percorrida pelo brasileiro é maior que a distância π=3
percorrida pelo argentino. a 0º
b O período de rotação para o argentino é maior que b 20º
para o brasileiro. c 40º
c Ao final de um dia, eles percorrerão a mesma distância. d 60º
d Se essas pessoas permanecem em repouso diante de e 80º
seus computadores, elas não percorrerão nenhuma
distância no espaço.
96
9 (UNICAMP 2014) As máquinas cortadeiras e motocicleta no instante em que passa no ponto A, e o
colheitadeiras de cana-de-açúcar podem substituir peso (P) do conjunto motocicleta-motociclista, (N/P),
dezenas de trabalhadores rurais, o que pode alterar de será igual a
forma significativa a relação de trabalho nas lavouras a 0,5
de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina b 1,0
ilustrada na figura abaixo gira em movimento circular c 1,5
uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade d 3,5
de um ponto extremo P da pá vale
(Considere π≈3)
11 (PUCRJ 2013) A Lua leva 28 dias para dar uma volta
completa ao redor da Terra. Aproximando a órbita
como circular, sua distância ao centro da Terra é de
cerca de 380 mil quilômetros.
A velocidade aproximada da Lua, em km/s, é:
a 13
b 0,16
c 59
d 24
e 1,0
a 9 m/s.
b 15 m/s.
c 18 m/s. 12 (UERN 2013) Uma roda d’água de raio 0,5 m efetua 4
d 60 m/s. voltas a cada 20 segundos. A velocidade linear dessa
roda é
(Considere: π=3)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a 0,6 m/s.
Quando necessário, use:
EXERCÍCIOS
b 0,8 m/s.
g = 10m/s2 c 1,0 m/s.
d 1,2 m/s.
sen37º = 0,6
cos37º = 0,8
13 (UFPA 2013) O escalpelamento é um grave acidente
que ocorre nas pequenas embarcações que fazem
10 (EPCAR 2014) Um motociclista, pilotando sua transporte de ribeirinhos nos rios da Amazônia. O
motocicleta, move-se com velocidade constante acidente ocorre quando fios de cabelos longos são
durante a realização do looping da figura abaixo. presos ao eixo desprotegido do motor. As vitimas
são mulheres e crianças que acabam tendo o couro
cabeludo arrancado. Um barco típico que trafega nos
rios da Amazônia, conhecido como “rabeta”, possui
um motor com um eixo de 80 mm de diâmetro, e este
motor, quando em operação, executa 3000 rpm.
Considerando que, nesta situação de escalpeamento,
há um fio ideal que não estica e não desliza preso ao
eixo do motor e que o tempo médio da reação humana
seja de 0,8 s (necessário para um condutor desligar o
Quando está passando pelo ponto mais alto dessa motor), é correto afirmar que o comprimento deste fio
trajetória circular, o motociclista lança, para trás, um que se enrola sobre o eixo do motor, neste intervalo
objeto de massa desprezível, comparada à massa de tempo, é de:
de todo o conjunto motocicleta-motociclista. Dessa a 602,8 m
forma, o objeto cai, em relação à superfície da Terra, b 96,0 m
como se tivesse sido abandonado em A, percorrendo c 30,0 m
uma trajetória retilínea até B. Ao passar, após esse d 20,0 m
lançamento, em B, o motociclista consegue recuperar e 10,0 m
o objeto imediatamente antes dele tocar o solo.
Desprezando a resistência do ar e as dimensões do
conjunto motocicleta-motociclista, e considerando
π2=10 a razão entre a normal (N), que age sobre a
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 0,5 m e o conjunto é colocado em movimento circular
O Brasil prepara-se para construir e lançar um uniforme, na horizontal, com velocidade angular ω
satélite geoestacionário que vai levar banda larga a de 6 rad/s, em disposição simétrica, conforme figura.
todos os municípios do país. Além de comunicações
estratégicas para as Forças Armadas, o satélite
possibilitará o acesso à banda larga mais barata
a todos os municípios brasileiros. O ministro da
Ciência e Tecnologia está convidando a Índia – que
tem experiência neste campo, já tendo lançado 70
satélites – a entrar na disputa internacional pelo
projeto, que trará ganhos para o consumidor nas
áreas de Internet e telefonia 3G.
(Adaptado de: BERLINCK, D. Brasil vai construir satélite para levar banda
larga para todo país. O Globo, Economia, mar. 2012. Disponível em:
<http://oglobo.globo.com/economia/brasil-vai-construir-satelite-para-levar- Desprezando-se a resistência imposta pelo ar e
banda-larga-para-todo-pais-4439167>. Acesso em: 16 abr. 2012.)
considerando que o conjunto seja lançado com
velocidade V (do ponto de junção das cordas em
14 (UEL 2013) A posição média de um satélite relação ao solo) de módulo 4 m/s, pode-se afirmar
geoestacionário em relação à superfície terrestre se que o módulo da velocidade resultante da esfera A
mantém devido à no momento indicado na figura, também em relação
a sua velocidade angular ser igual à velocidade angular ao solo, é, em m/s,
da superfície terrestre. a 3.
b sua velocidade tangencial ser igual à velocidade b 4.
tangencial da superfície terrestre. c 5.
c sua aceleração centrípeta ser proporcional ao cubo da d
velocidade tangencial do satélite. 6.
e 7.
d força gravitacional terrestre ser igual à velocidade
angular do satélite.
EXERCÍCIOS
98
contato com uma das regiões da peça C, adquirindo, pista. A primeira pessoa parte com velocidade
assim, um movimento de rotação. Esse disco também angular constante de 0,010 rad/s, e a segunda parte,
está em contato com o prato P, sobre o qual é colocado simultaneamente, com velocidade escalar constante
o disco fonográfico. Quando se aciona o comando de 0,8 m/s.
para passar de uma frequência para outra, o disco As duas pessoas estarão emparelhadas após (use π
D desloca-se para cima ou para baixo, entrando em com duas casas decimais)
contato com outra região da peça C.
a 18 minutos e 50 segundos.
b 19 minutos e 10 segundos.
c 20 minutos e 5 segundos.
d 25 minutos e 50 segundos.
e 26 minutos e 10 segundos.
EXERCÍCIOS
em cm.
b 0,8π rpm
c 40 rpm
19 (IFCE 2011) Numa pista circular de diâmetro 200 d 24π rpm
m, duas pessoas se deslocam no mesmo sentido, e 40π rpm
partindo de pontos diametralmente opostos da
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
CINEMÁTICA ANGULAR
2: [D] Simplificando,
A análise da situação permite concluir que o carretel F gira no f
f1 = 2
mesmo sentido que o carretel R, ou seja, horário. Como se trata 2
de uma acoplamento tangencial, ambos têm mesma velocidade Conclui-se que a frequência de giro das rodas da bicicleta do pai
linear, igual à velocidade linear da fita. é a metade em relação a do filho.
Com relação à velocidade angular, partimos da sua relação com
a velocidade linear: v= ω.R
Essa expressão final mostra que a frequência de rotação é Como as velocidades do pai (1) e do filho (2) são iguais:
inversamente proporcional ao raio. Como o carretel F tem maior
raio ele gira com menor frequência, ou seja dá menos voltas que ω 1.R1 = ω 2.R2
o carretel R. Dado que:
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GphsI0
3: [E]
Observação: suponha-se que o disco execute 3 voltas completas
entre as passagens de duas bolinhas consecutivas.
Independente da altura de queda, passada uma bolinha, a
próxima passa depois de 3 segundos. Assim, para que ocorra
o proposto, o disco deve executar, no mínimo, 1 volta a cada 3 Encontramos a relação entre as velocidades angulares, com a
s, ou voltas inteiras a partir desse valor. Portanto as frequências bicicleta do pai sendo a metade da bicicleta do filho.
possíveis são: RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fhn3kg
1 2 3 4 5 6 6: [A]
f = , , , , , ,... Hz.
3 3 3 3 3 3
Sabendo que o período é o inverso da frequência, podemos
Sendo ω=2 πf, fazendo π=3 as possíveis velocidades angulares calcular os períodos de casa um dos exaustores e,
são: consequentemente, a diferença entre eles.
1 1
T1 = f = 2 ∴ T1 =0,5 s
1
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2HuO2cS
T = 1 = 1 ∴ T = 0,4 s
4: [A] 2 f2 2,5 2
100
Assim,
m ⋅ v2
N+P =
R
m ⋅ v2 v2 25R
N= − m ⋅ g ⇒ N= − g ⋅ m ⇒ N= − 10 ⋅ m
R R R
Comparando com a ilustração fornecida no exercício, chega-se
= 15 ⋅ m
N
à conclusão de que este fato será observado na Latitude de 40º.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FZPVxw Então a razão procurada (N/P), será:
CINEMÁTICA
28 dias = 28x24 horas = 28x24x3600s
9: [C]
Dados: f = 300 rpm = 5 Hz; π = 3; R = 60 cm = 0,6 m.
12: [A]
A velocidade linear do ponto P é:
v = ωR = 2fR → 2.3.5.0,6 →
v = 18m/s
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GpUxfA
A velocidade do conjunto motocicleta-motociclista deve ser Dados: f = 3000 rpm = 50 Hz; D = 80 mm = 0,08 m; Δ=0,8s.
capaz de percorrer a metade da pista circular no mesmo tempo
em que o objeto faz em queda livre o percurso de A até B. Logo,
o tempo de deslocamento do conjunto motocicleta-motociclista
(tm) deve ser igual ao tempo de queda livre do objeto (tq).
tm = tq (1) 14: [A]
Para o do conjunto motocicleta-motociclista, expressamos seu Se o satélite é geoestacionário, ele está em repouso em relação à
tempo de acordo com o MRU: Terra. Para que isso ocorra, a velocidade angular do satélite deve
ser igual à velocidade angular da Terra.
Para o objeto em queda livre, seu tempo será dado por: 15: [D]
As polias têm a mesma velocidade linear, igual à velocidade
linear da correia.
16: [E]
A questão proposta trata-se da composição de dois tipos
Elevando ao quadrado, substituindo os valores e isolando a de movimento: o translacional e o rotacional. Analisando
velocidade, temos: inicialmente exclusivamente o movimento rotacional, a
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velocidade da esfera A é dada por: Tomando o primeiro e o terceiro termos dessas igualdades, vem:
RP
Rregião = fP
fmotor
opções A e E;
d 314
∆=
t = = 1570 s ⇒ ∆=
t 26 min e 10 s.
2º) A opção dada como correta é A. Para tal, há um erro de v rel 0,2
digitação: deveria constar nessa opção [(0,75RP/RD) em vez de
(0,75R2/RD)], e faltou especificar que o valor ali digitado é para a
frequência expressa em Hz. 20: [A]
Vamos à resolução: ∆S 24π 8π
V= = ωR → = ω.0,3 → ω = rd / s
∆t 30 3
As regiões I, II e III da peça C giram com a mesma frequência
8π 4voltas 4
do motor, pois estão ligadas ao seu eixo. A velocidade linear = rd = volta
3 3 3
do prato P é igual à velocidade linear do disco D, que também
é igual à velocidade linear da região da peça C à qual está 4
1s − − − − − − − − − − − volta 4
acoplada, pois trata-se de acoplamento tangencial. 3 →=
X 60. = 80 voltas
3
60s − − − − − − − − − − − − X
Lembrando que v = ωR = (2πf)R → v = 2πRf, temos:
ω =80RPM
ANOTAÇÕES
102
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/biologiajubilut
Biologia Total com Prof. Jubilut
@paulojubilut
@Prof_jubilut
biologiajubilut
+biologiatotalbrjubilut
DINÂMICA
PAULO JUBILUT
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO À DINÂMICA 03
Introdução à Dinâmica 03
Leis de Newton 14
Força de Atrito 24
Força Elástica 42
Máquina Simples 53
Centro de Massa e Estática 62
Dinâmica do Movimento Circular 81
Trabalho, Potência e Mecânica 97
Impulso e Quantidade de Movimento 114
INTRODUÇÃO
À DINÂMICA
A constante de proporcionalidade G é conhecida
CONCEITO DE FORÇA
como constante gravitacional ou constante de
Chamamos de forças às interações de origem Cavendish e seu valor é A
gravitacional, eletromagnética ou nuclear, direção da força gravitacional é aquela que une
capazes de produzir deformações, equilíbrios os centros dos corpos e o sentido é sempre de
ou alterar o estado de movimento de um ATRAÇÃO. Não existe REPULSÃO gravitacional.
determinado corpo.
⃗
Por se tratar de uma grandeza vetorial, para ficar
FORÇA PESO (P)
bem definida deve possuir módulo, direção e
sentido. É outra expressão para a força gravitacional com
a qual corpos massivos como planetas e estrelas
Módulo: é a intensidade da força aplicada;
atraem corpos de massa menor que estiverem
Direção: é reta ao longo da qual a força atua; nas suas vizinhanças. O peso é calculado pelo
Sentido: é o lado da reta para o qual o esforço produto da massa do corpo pela aceleração da
foi feito: esquerda, direita, norte, sul, leste, gravidade local e deriva da expressão conhecida
oeste. da 2ª Lei de Newton (F = m . a) que estudaremos
mais adiante.
DINÂMICA
Vejamos agora as principais forças que
estudaremos em nosso curso:
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Também chamada de Força de Compressão, é favorecer o aparecimento de vários pontos de
ela que impede que você afunde no chão ou na aderência, como mostra a figura abaixo.
cadeira onde estiver apoiado. Podemos perceber a existência da força de atrito
Note que a Normal atua em ambos os corpos e entender as suas características através de
em contato. Se você comprime o chão horizontal uma experiência muito simples. Tomemos uma
embaixo de seus pés empurrando-o para caixa bem grande, colocada no solo, contendo
baixo, o chão comprime as solas de seus pés madeira. Podemos até imaginar que, à menor
empurrando-as para cima. força aplicada, ela se deslocará. Isso, no
Em outras palavras, a força normal é força de entanto, não ocorre. Quando a caixa ficar mais
superfície contra superfície. Por isso é importante leve, à medida que formos retirando a madeira,
no cálculo das Forças de Atrito. atingiremos um ponto no qual conseguiremos
movimentá-la. A dificuldade de mover a caixa
A força normal existe sempre que há contato é devida ao surgimento da força de atrito Fat
entre o corpo e a superfície de apoio, entre o solo e a caixa.
independentemente de essa superfície ser ou
não horizontal. A direção da força é sempre
perpendicular à superficie de apoio, por isso o
nome: normal.
DINÂMICA
⃗
para o módulo da Força de Atrito Estático é:
FORÇAS DE ATRITO (Fat )
As forças de atrito se originam da força de
interação entre os átomos. Quando as superfícies
estão em contato, criam-se pontos de aderência
ou colagem (ou ainda solda) entre as superfícies. onde o μe é o coeficiente de atrito estático e N é
É o resultado da força entre os átomos próximos o módulo da Força Normal de apoio.
uns dos outros que possuem alguma afinidade A força de atrito quando há deslizamento entre
química. as superfícies é chamada de Força de Atrito
Se as superfícies forem muito rugosas, a força Cinético e seu módulo é praticamente
de atrito é grande porque a rugosidade pode constante. A expressão matemática para a Força
de Atrito Cinético é:
4
sempre mais difícil que manter o movimento de Normalmente esquematizamos as forças de
um corpo que já está se movendo. tração transmitidas às extremidades da corda
O coeficiente de atrito estático é, portanto, ou cabo.
maior que o coeficiente de atrito cinético.
⃗
à superfície de contato. No exemplo acima, a
direção da força de atrito é dada pela direção FORÇA ELÁSTICA (Fel)
horizontal. Por exemplo, ela não aparecerá se
A força elástica em molas é proporcional à
você levantar a caixa.
deformação sofrida pela mola (x) e depende das
características físicas da mola (k). Este modelo é
A força de atrito tende sempre a se opor ao conhecido como Lei de Hooke. Matematicamente
movimento relativo das superfícies em contato. temos
Assim, o sentido da força de atrito é sempre o
sentido contrário à tendência de movimento
relativo das superfícies.
DINÂMICA
FORÇA DE TENSÃO OU TRAÇÃO EM CABOS
⃗
E CORDAS (T)
As forças em cabos e cordas exigem uma atenção
especial, pois o cabo transmite a todos os seus
pontos uma força quando está esticado (tenso).
Todos os pontos do cabo são tracionados na
direção da corda e em sentidos opostos.
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A constante de proporcionalidade K é
conhecida como constante elétrica e seu valor
é . A direção da força elétrica
também é aquela que une os centros das
cargas e o sentido pode ser de ATRAÇÃO ou de
REPULSÃO, dependendo do sinal das cargas.
Conforme veremos no estudo do
eletromagnetismo, o módulo da Força Elétrica
que atua sobre uma carga também pode ser
determinado pelo produto do módulo da carga
pelo módulo do campo elétrico que atua sobre Arquimedes descobriu que todo o corpo imerso
ela. em um fluido em equilíbrio, dentro de um
campo gravitacional, fica sob a ação de uma
força vertical, com sentido oposto a este campo,
aplicada pelo fluido, denominada Empuxo, cuja
ou simplesmente intensidade é igual a intensidade do Peso
do fluido que foi deslocado pelo corpo.
Matematicamente:
ANOTAÇÕES
6
EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA
Nos esquemas de I a IV, representa-se uma partícula com de primeiros socorros. O recipiente é transportado em
1
todas as forças coplanares que agem sobre ela. movimento retilíneo e uniforme, sujeito às forças peso (P),
de resistência do ar horizontal (F) e tração (T), exercida pelo
A força resultante na partícula pode ser nula:
cabo inextensível que o prende ao helicóptero.
a em todos os esquemas.
b apenas no esquema II. Sabendo que o ângulo entre o cabo e a vertical vale θ, que
c apenas no esquema III. sen θ = 0,6, cos θ = 0,8 e g = 10 m/s2, a intensidade da
d apenas nos esquemas II e IV. força de resistência do ar que atua sobre o recipiente vale,
e apenas nos esquemas I, II e IV. em N:
a 500
b 1.250
(UNESP) Em uma operação de resgate, um helicóptero c 1.500
2
sobrevoa horizontalmente uma região levando pendurado d 1.750
um recipiente de 200 kg com mantimentos e materiais e 2.000
EXERCÍCIOS
Com base nestas informações, faça o que se pede:
a A figura abaixo mostra quatro opções para o diagrama
de forças para a barra. Em cada opção são mostrados
dois diagramas, um para a situação (A) e outro
para a situação (B). Em todos eles, F é a força que o
halterofilista faz na barra naquela situação e P é o
peso da barra. Responda qual das opções representa
corretamente a relação entre o módulo das forças,
1 (UFJF 2017) No Levantamento de Peso Olímpico, justificando sua resposta no campo abaixo.
a prova do arranque consiste no atleta levantar
uma barra com pesos do solo até acima da cabeça
em um único movimento. O recordista mundial
é o atleta iraniano Behdad Salimi que, nos Jogos
Olímpicos do Rio, levantou 216kg Considere, para
este levantamento, duas situações.
Na situação inicial (A), o atleta está levantando o
peso quando o halter já não está mais em contato
com o chão. Ele faz uma força vertical para cima, de b Calcule a força que o levantador faz na barra em cada
modo que a barra acelera, verticalmente para cima, caso.
com aceleração de 1 m/s2 Na situação (B), a barra já
está em repouso, acima da cabeça do halterofilista.
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possui na Terra um peso de 800 N, quantos newtons 5 (PUCRS 2016) Imagine a situação de um elevador de
esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a massa M que, de maneira simplificada, estaria sujeito
gravidade na Terra g= 10m/s2). somente a duas forças: a tensão produzida pelo cabo
a 36 que o sustenta T e o peso P. Suponha que o elevador
b 80 esteja descendo com velocidade que decresce em
c 800 módulo com o transcorrer do tempo. A respeito dos
d 2.000 módulos das forças T, P e FR (força resultante sobre o
elevador), pode-se afirmar que:
a T= P e FR = 0
b T< P e FR ≠0
3 (MACKENZIE 2017) Quando o astronauta Neil
c T> P e FR ≠ 0
Armstrong desceu do módulo lunar e pisou na
d T> P e FR = 0
Lua, em 20 de julho de 1969, a sua massa total,
e T< P e FR= 0
incluindo seu corpo, trajes especiais e equipamento
de sobrevivência era de aproximadamente 300kg.
O campo gravitacional lunar é, aproximadamente,
1/6 do campo gravitacional terrestre. Se a aceleração 6 (UEPG 2016) Com relação à força normal entre um
da gravidade na Terra é aproximadamente 10,0 m/s2, objeto de massa e um plano inclinado, assinale o
podemos afirmar que: que for correto.
a a massa total de Armstrong na Lua é de 300kg e seu 01 A sua intensidade depende da massa do objeto.
peso é 500N. 02 A sua direção é perpendicular à superfície de contato
b a massa total de Armstrong na Terra é de 50kg e seu entre o objeto e o plano inclinado.
peso é 3.000N. 04 A sua intensidade depende do ângulo de inclinação do
c a massa total de Armstrong na Terra é de 300kg e seu plano inclinado.
peso é 500N. 08 Sua direção sempre será contrária ao da força peso do
d a massa total de Armstrong na Lua é de 50kg e seu objeto.
peso é 3.000N. 16 Esta força é devida à reação da superfície do plano
e o peso de Armstrong na Lua e na Terra são iguais. inclinado sobre o objeto.
EXERCÍCIOS
4 (UFJF 2017) A figura abaixo mostra um garoto 7 (IFSUL 2016) “Em Física, há duas categorias de
balançando numa corda passando pelo ponto A grandezas: as escalares e as vetoriais. As primeiras
no sentido anti-horário. Um observador, parado no caracterizam-se apenas pelo valor numérico,
solo, observa o garoto e supõe existir quatro forças acompanhado da unidade de medida. Já as segundas
atuando sobre ele nesse momento. requerem um valor numérico acompanhado da
respectiva unidade de medida, denominado módulo
ou intensidade, e de uma orientação, isto é, uma
direção e sentido.”
HELOU, R.; BISCUOLA, G. J.; BÔAS, N. V. Tópicos de Física. 20. ed.
São Paulo: Saraiva, 2007. v. 1. p. 96.
8
De acordo com os princípios da Mecânica, se Garfield I. Um corpo rígido está em equilíbrio de translação
for para esse planeta: quando seu centro de massa está em repouso ou em
a ficará mais magro, pois a massa depende da aceleração movimento retilíneo e uniforme.
da gravidade.
II. Um corpo rígido está em equilíbrio de rotação
b ficará com um peso maior.
quando está em repouso (não roda) ou em movimento
c não ficará mais magro, pois sua massa não varia de um
local para outro. de rotação uniforme (roda com velocidade angular
d ficará com o mesmo peso. constante).
e não sofrerá nenhuma alteração no seu peso e na sua III. A condição de equilíbrio de translação de um
massa.
corpo rígido é que a resultante das forças externas
atuantes no corpo seja nula.
IV. Denomina-se centro de gravidade (G) de um corpo
9 (ACAFE 2015) Não é raro encontrarmos pessoas com ou sistema de pontos materiais um determinado
os joelhos desalinhados no plano frontal de forma a
ter os joelhos juntos e pés afastados, denominado ponto por onde passa a linha de ação do peso
geno valgo ou joelhos afastados e pés juntos, resultante.
chamado de geno varo. Nesses casos, forma-se um Assinale a alternativa CORRETA.
ângulo entre a coxa e a perna, para o primeiro com a Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
abertura externa e para o segundo com abertura b Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
interna. A figura mostra a comparação dos genos c Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
valgo, normal e varo. Em muitos casos a falta de d Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
correção dessas deformidades em crianças provoca e Todas as afirmativas são verdadeiras.
dores na fase adulta, pois a sobrecarga do peso da
pessoa se dá de forma não simétrica na junção do
osso da coxa (fêmur) com o osso da perna (tíbia).
11 (UERN3 2015) Um corpo de massa 400g e volume
60cm encontra-se totalmente imerso num aquário
com água apoiado no fundo. A força normal exercida
EXERCÍCIOS
pelo fundo do aquário sobre o corpo é de:
(Considere: g= 10m/s2 e d’água=1g/cm3.)
a 2,4N.
b 3,4N
c 4,6N
d 5,6N
Tomando como referência os pontos A, B e C
colocados na junção do fêmur com a tíbia do geno
normal, a alternativa correta que representa o ponto
de maior sobrecarga do geno valgo e geno varo, 12 (UERJ 2014) A imagem abaixo ilustra uma bola de
ferro após ser disparada por um canhão antigo.
respectivamente é:
a ponto A e ponto C.
b ponto C e ponto A.
c ponto B. e ponto A.
d ponto C e ponto B.
Desprezando-se a resistência do ar, o esquema que
melhor representa as forças que atuam sobre a bola
de ferro é:
10 (UFJF 2015) Pode ser considerado um sólido
perfeito aquele corpo em que a distância entre
duas partículas quaisquer é inalterável. Esse corpo a
perfeito, chamamos de CORPO RÍGIDO. O conceito de
Corpo Rígido é uma idealização, uma vez que todo
b
corpo real pode ser deformado pela aplicação de
forças. Entretanto, muitos sólidos do nosso dia a dia
comportam-se, praticamente, como um corpo rígido c
em diversas situações.
Sobre esse assunto, considere as afirmativas, a seguir, d
verdadeiras (V) ou falsas (F).
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13 (UFPR 2013) Analise as alternativas e marque a única 16 A massa de um corpo é a constante de
que apresenta grandezas físicas vetoriais. proporcionalidade, entre o módulo resultante de forças
que atuam nesse corpo e o módulo da aceleração
a Comprimento, aceleração, massa e temperatura. provocada no corpo, pela ação dessas forças.
b Força, tempo, energia e velocidade.
c Deslocamento, força, velocidade e peso.
d Peso, deslocamento, massa e aceleração.
17 (CFTMG 2011) Um esqueitista desce uma rampa
curva, conforme mostra a ilustração abaixo.
e Temperatura, velocidade, massa e peso.
abaixo.
10
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Consulte os dados a seguir, para resolver as questões,
quando for necessário.
- aceleração da gravidade: g= am m/s2.
- densidade da água: 1,0 g/cm3.
- densidade da madeira: 0,80 g/cm3.
A relação correta entre os módulos dessas forças é:
a P=NeF=R
b P=NeF>R
20 (CFTMG 2008) Um automóvel desloca-se com c P>NeF>R
velocidade constante em uma estrada plana e d P>NeF=R
horizontal, sob a ação de quatro forças: o peso P,
a normal exercida pela estrada N, a propulsora do
motor F e a de atrito R, conforme a figura a seguir:
ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS
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GABARITO DJOW
DINÂMICA
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA
1- D
2- C
800 = m ⋅ 10 ⇒ m = 80 kg
PJúpiter =
m ⋅ g ⇒ PJúpiter =
80 ⋅ 25 ⇒ PJúpiter =
2.000 N 8- [C]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G2UJB1 Mudando-se para um planeta de menor gravidade, o peso de
Garfield será menor, mas sua massa permanecerá a mesma.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H2ZvjF
3- [A]
Plua = mglua 9- [A]
Plua= m ⋅
gterra Questão mal elaborada seguindo o aspecto da física. O único
6 ponto da física que pode ser levado em consideração é que o
P= 300 ⋅
10 peso tende a agir no meio do corpo.
lua
6
Plua = 500 N
Assim, no joelho de uma pessoa normal, o peso da pessoa está
agindo exatamente no meio do joelho, no ponto B.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H3S2jZ No joelho de uma pessoa com Geno valgo, o joelho “escorregou”
para dentro, porém o peso da pessoa ainda está concentrado no
4- [D] centro. Desta forma, acaba existindo uma sobrecarga no ponto
De acordo com o diagrama de corpo livre, para o garoto, as A, que está localizado mais para o centro.
forças atuantes sobre ele são apenas o seu peso e a tração na De forma análoga, o Geno varo, existe uma sobrecarga no ponto
corda. C, que está localizada mais no centro do corpo.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GZMC9X
10- [E]
Todas as afirmações são verdadeiras.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G1rIpw
11- [B]
Analisando o enunciado, para que o corpo esteja em equilíbrio
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G05N1T no fundo do aquário, o seu Peso deve ser igual à soma do
Empuxo e da Normal que atuam sobre o ele. Assim,
P= E + N
5- [C]
N = P − E = m ⋅ g − ñágua ⋅ VSUB ⋅ g
Se o elevador está descendo com velocidade que decresce em
módulo, logo, ele possui aceleração, se possui aceleração, logo, N = 0,4 ⋅ 10 −
(1⋅ 60 ) ⋅ 10
1000
a força resultante é diferente de zero. N =−
4 0,06 ⋅ 10
Quando um elevador esta descendo cada vez mais de vagar N = 3,4 N
(sua força resultando é diferente de zero), com direção vertical e
sentindo para cima, em outras palavras, a força resultando está Notar que o produto entre a massa específica e o volume foi
para cima. Dessa forma a força de tração tem que ser maior que dividido por 1000 para adequar as grandezas envolvidas no
a força peso. cálculo.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H4VTO4
12
12- [A] Figura X: N = P + Fy ⇒ N > P
Após o lançamento, a única força que age sobre a bola é seu Figura Y: N + Fy = P ⇒ N<P
próprio peso, vertical e para baixo.
Figura Z: N = P
14- [A]
18- [A]
A força de compressão entre um corpo e uma superfície e
chamada força normal, pois é sempre perpendicular à superfície. As forças de natureza gravitacional são exclusivamente atrativas.
20- [A]
Resolução
Se o automóvel está animado de velocidade constante (MRU)
então a força resultante é nula.
Desta forma P = N e F = R
Nas Figuras X e Y a força apresenta componentes vertical e
horizontal. Como o movimento é retilíneo, as forças verticais
estão equilibradas. Assim, analisando cada uma das figuras:
DINÂMICA
ANOTAÇÕES
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AS LEIS DE NEWTON
força e a aceleração. De fato, Sir Isaac Newton
DINÂMICA
percebeu que existe uma relação muito simples
É a parte da mecânica que estuda as causas dos entre força e aceleração, isto é, a força é sempre
movimentos e das suas variações (acelerações). diretamente proporcional à aceleração que ela
A dinâmica se baseia em 3 princípios enunciados provoca:
por Isaac Newton – as 3 leis de Newton.
(F⃗R )=m . a⃗
LEI DA INÉRCIA – 1ª LEI DE NEWTON
‘Quando uma força resultante externa atua sobre Desta expressão percebemos que a massa é a
um corpo durante certo intervalo de tempo, este constante de proporcionalidade entre a força
corpo sofre uma variação em seu movimento’. resultante e a aceleração. Isto significa que
Mas, e se não houver nenhuma força resultante quanto maior a massa de um corpo, mais difícil
externa? O corpo irá permanecer no mesmo será acelerá-lo.
estado de movimento em que se encontra.
Assim chegamos ao enunciado da 1ª Lei de
AÇÃO E REAÇÃO – 3ª LEI DE NEWTON
DINÂMICA
14
Uma força nunca aparece sozinha. Elas
aparecem aos pares (uma delas é chamada de
ação e a outra, de reação).
É importante observar que cada uma dessas
duas forças atua em objetos distintos.
Finalmente, essas forças (aos pares) tem a
mesma magnitude mas diferem uma da outra Essa discussão mostrou dois pares de forças
pelo sentido: elas têm sentido oposto uma da de ação e reação. O primeiro representando a
outra. interação entre o cavalo e o chão e o segundo
mostrando a interação entre o cavalo e a carroça.
Mas para entender o movimento do cavalo que
Exemplo puxa a carroça, podemos fazer um esquema
somente com as forças que são aplicadas nele.
Observe:
DINÂMICA
COMO O CAVALO SE MOVE? Se o cavalo consegue acelerar para frente é
Se você disser que o cavalo empurra o chão está porque a força que o chão faz no cavalo é
absolutamente certo. Mas o que faz realmente o maior que a força que a carroça faz no cavalo.
cavalo andar é a força de reação que o chão faz Portanto, o cavalo tem de aplicar uma grande
no cavalo. Poderíamos esquematizar tudo isso força no chão, para que a reação deste também
como na figura abaixo. seja grande. Se não for assim, ele “patina” e
não consegue arrastar a carroça.
E a carroça, se move como?
Mas o cavalo tem de puxar a carroça. Como É claro que ela se move porque o cavalo a puxa.
ficaria o esquema das forças cavalo-carroça? Mas não podemos nos esquecer de que, além do
É preciso lembrar que da mesma forma que o cavalo, a carroça também interage com o chão,
cavalo “puxa” a carroça, ela “segura” o cavalo, que a segura pelo atrito. Evidentemente que,
ou seja, aplica nele uma força de reação, para para a carroça acelerar para frente, a força que
trás. Observe o esquema ao lado: o cavalo faz na carroça tem de ser maior do que
força que o chão faz na carroça.
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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA
1 (UFPE 2013) A respeito das leis de Newton, podemos a toda força de ação corresponde uma força de
afirmar que: reação, sempre com ambas no mesmo corpo.
( ) a primeira lei de Newton diz que, para que ( ) as três leis de Newton valem em qualquer
um corpo esteja em movimento, é obrigatório que referencial.
haja pelo menos uma força atuando sobre ele.
( ) a segunda lei de Newton não contém a
primeira lei de Newton como caso particular 2 (PUCMG 2007) Quando um cavalo puxa uma charrete,
a força que possibilita o movimento do cavalo é a
porque elas são completamente diferentes. força que:
( ) a segunda lei de Newton implica em uma a o solo exerce sobre o cavalo.
equação para cada força que atua em um corpo b ele exerce sobre a charrete.
massivo. c a charrete exerce sobre ele.
( ) a terceira lei de Newton estabelece que d a charrete exerce sobre o solo.
a frente e frente.
1 (UFRGS 2017) Aplica-se uma força de 20 N a um b frente e trás.
corpo de massa m. O corpo desloca-se em linha reta c trás e frente.
com velocidade que aumenta 10 m/s a cada 2 s. d trás e trás.
Qual o valor, em kg, da massa m? e frente e não sofrem atrito.
a 5.
b 4.
c 3.
d 2. 4 (UEMA 2016) CTB – Lei nº 9.503 de 23 de
Setembro de 1997
e 1.
Institui o Código de Trânsito Brasileiro
- Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de
2 (UECE 2017) Considere dois instantes no segurança para condutor e passageiros em todas
deslocamento de um elevador em viagem de subida: as vias do território nacional, salvo em situações
o início (I) imediatamente após a partida, e o final (F) regulamentadas pelo CONTRAN.
imediatamente antes da parada. Suponha que apenas http://www.jusbrasil.com.br.
um cabo de aço é responsável pela sustentação e
movimento do elevador. O uso do cinto de segurança, obrigatório por lei,
remete-nos a uma das explicações da Lei da Inércia,
Desprezando todos os atritos, é correto afirmar que a que corresponde à:
força exercida pelo cabo na cabine no início (FI ) e no a 1ª Lei de Ohm.
final (FF ) tem direção e sentido: b 2ª Lei de Ohm.
a vertical paracima e vertical para baixo, respectivamente, c 1ª Lei de Newton.
com | FI | > | FF | .
d 2ª Lei de Newton.
b vertical para cima, nos dois casos, e com | FI | > | FF | .
e 3ª Lei de Newton.
c vertical parabaixo e vertical para cima, respectivamente,
com | FI | > | FF | .
d vertical para baixo, nos dois casos, e com | FI | < | FF | .
16
máxima, que é de aproximadamente 200 km/h, e no da força resultante que o herói em questão deveria
momento do pouso. Com base nas Leis da Física, a exercer em seus braços seria de:
força de arrasto do ar: a 10.000 N.
a é maior quando o paraquedista encontra-se em b 15. 000 N.
velocidade de pouso. c 20. 000 N.
d 25.000 N.
b é a mesma, seja na velocidade máxima ou no
e 30.000 N.
momento do pouso.
c é maior quando o paraquedista encontra-se em
velocidade máxima.
d é zero nesses dois momentos. 9 (FMP 2016) Um helicóptero transporta, preso por
e depende da posição do corpo do paraquedista nesses uma corda, um pacote de massa 100 kg. O helicóptero
dois momentos. está subindo com aceleração constante vertical e
para cima de 0,5 m/s2. Se a aceleração da gravidade
no local vale 10 m/s2, a tração na corda, em newtons,
que sustenta o peso vale:
6 (UECE 2016) Considere que um elevador inicia uma
subida de 13 andares, e que durante a passagem de a 1.500
11 desses andares ele se desloca com velocidade b 1.050
constante, até parar no 13º Assim, todas as variações c 500
de velocidade devem ocorrer durante a passagem d 1.000
pelo 1º andar e o 13º andar. De modo extremamente e 950
simplificado, considere que as forças de atrito sejam
de mesmo módulo ao longo de todo o percurso e
que o elevador seja sustentado por um único cabo
inextensível e de massa muito menor que a da cabine. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Nessas condições, é correto afirmar que a tensão nos Leia o texto e responda à(s) questão(ões).
cabos de sustentação é: Um motorista conduzia seu automóvel de massa
EXERCÍCIOS
a maior na passagem pelo 1º, constante nos 11 2.000 kg que trafegava em linha reta, com velocidade
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º constante de 72 km/h, quando avistou uma carreta
andar.
atravessada na pista.
b menor na passagem pelo 1º, constante nos 11
intermediários e maior no início da passagem pelo 13º Transcorreu 1 s entre o momento em que o motorista
andar. avistou a carreta e o momento em que acionou
c constante na passagem pelo 1º, constante nos 11 o sistema de freios para iniciar a frenagem, com
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º
andar. desaceleração constante igual a 10 m/s2
d menor na passagem pelo 1º, maior nos 11
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º
andar.
10 (FATEC 2016) Antes de o automóvel iniciar a
frenagem, pode-se afirmar que a intensidade da
resultante das forças horizontais que atuavam sobre
ele era:
7 (IFCE 2016) Para que uma partícula de massa m
adquira uma aceleração de módulo a, é necessário a nula, pois não havia forças atuando sobre o automóvel.
que atue sobre ela uma força resultante F. O módulo b nula, pois a força aplicada pelo motor e a força de
da força resultante para uma partícula de massa 2 m atrito resultante atuavam em sentidos opostos com
intensidades iguais.
adquirir uma aceleração de módulo 3 a é:
c maior do que zero, pois a força aplicada pelo motor
a 7 F. e a força de atrito resultante atuavam em sentidos
b 4,5 F. opostos, sendo a força aplicada pelo motor a de maior
c 2,6 F.
intensidade.
d maior do que zero, pois a força aplicada pelo motor e
d 5 F.
a força de atrito resultante atuavam no mesmo sentido
e 6 F. com intensidades iguais.
e menor do que zero, pois a força aplicada pelo motor
e a força de atrito resultante atuavam em sentidos
opostos, sendo a força de atrito a de maior intensidade.
8 (IFCE 2016) Em um dos filmes do Homem Aranha
ele consegue parar uma composição de metrô
em aproximadamente 60 s. Considerando que a
massa total dos vagões seja de 30. 000 kg e que 11 (CFTMG 2015) A imagem mostra um garoto sobre
sua velocidade inicial fosse de 72 km/h, o módulo um skate em movimento com velocidade constante
que, em seguida, choca-se com um obstáculo e cai.
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c O somatório das forças que atuam num corpo é sempre
igual ao peso do corpo.
d A força de atrito é igual ao produto da massa de um
corpo pela sua aceleração.
e A toda ação existe uma reação.
A queda do garoto justifica-se devido à(ao):
a princípio da inércia.
b ação de uma força externa. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
c princípio da ação e reação. Para responder à(s) questão(ões), considere as
d força de atrito exercida pelo obstáculo. afirmativas referentes à figura e ao texto abaixo.
18
Assinale a soma da(s) proposição(ões) CORRETA(S).
19 (UPE 2014) A figura a seguir representa um ventilador
01 A aceleração resultante sobre o paraquedista é igual à fixado em um pequeno barco, em águas calmas de
aceleração da gravidade. um certo lago. A vela se encontra em uma posição
02 Durante a queda, a única força que atua sobre o fixa e todo vento soprado pelo ventilador atinge a
paraquedista é a força peso. vela.
04 O movimento descrito pelo paraquedista é um
movimento com velocidade constante em todo o seu
trajeto.
08 Próximo ao solo, com o paraquedas aberto, já com
velocidade considerada constante, a força resultante
sobre o conjunto (paraquedas e paraquedista) é nula.
16 Próximo ao solo, com o paraquedas aberto, já com
velocidade considerada constante, a força resultante
sobre o conjunto (paraquedas e paraquedista) não Nesse contexto e com base nas Leis de Newton, é
pode ser nula; caso contrário, o conjunto (paraquedas CORRETO afirmar que o funcionamento do ventilador
e paraquedista) não poderia aterrissar.
a aumenta a velocidade do barco.
32 A força de resistência do ar é uma força variável, pois
depende da velocidade do conjunto (paraquedas e b diminui a velocidade do barco.
paraquedista). c provoca a parada do barco.
d não altera o movimento do barco.
e produz um movimento circular do barco.
17 (UFSM 2014) O principal combustível usado pelos
grandes aviões de transporte de carga e passageiros é
o querosene, cuja queima origina diversos poluentes
20 (UEPB 2014) No século XVIII, o físico inglês lsaac
atmosféricos. As afirmativas a seguir referem-se a um Newton formulou as leis da mecânica e as usou
avião em voo, num referencial inercial. para estudar e interpretar um grande número de
I. Se a soma das forças que atuam no avião é diferente fenômenos físicos. Com base na compreensão dessas
de zero, ele não pode estar em MRU. leis, analise as proposições a seguir:
I. Ao fazer uma curva fechada em alta velocidade,
EXERCÍCIOS
II. Se a soma das forças que atuam no avião é zero,
ele pode estar parado. a porta de um automóvel abriu-se, e o passageiro,
que não usava cinto de segurança, foi lançado para
III. O princípio de conservação da energia garante fora. Esse fato pode ser explicado pela segunda lei
que o avião se move em sentido contrário àquele em de Newton.
que são jogados os gases produzidos na combustão.
II. A segunda lei de Newton afirma que, se a soma de
Está(ão) correta(s): todas as forças atuando sobre um corpo for nula, o
a apenas I. mesmo terá um movimento uniformemente variado.
b apenas I e II.
III. Um automóvel colide frontalmente com uma
c apenas III.
bicicleta. No momento da colisão, pode-se afirmar
d apenas II e III.
que a intensidade da força que o automóvel exerce
e I, II e III.
sobre a bicicleta é a mesma que a intensidade da
força que a bicicleta exerce sobre o automóvel e em
sentido contrário.
18 (PUCRS 2014) Em muitas tarefas diárias, é preciso Para as situações supracitadas, em relação às
arrastar objetos. Isso pode ser mais ou menos difícil,
dependendo das forças de atrito entre as superfícies leis de Newton, é(são) correta(s) apenas a(as)
deslizantes. Investigando a força necessária para proposição(ões):
arrastar um bloco sobre uma superfície horizontal, a I e II.
um estudante aplicou ao bloco uma força horizontal F b II.
e verificou que o bloco ficava parado. Nessa situação, c I.
é correto afirmar que a força de atrito estático entre o d III.
bloco e a superfície de apoio é, em módulo, e II e III.
a igual à força F.
b maior que a força F.
c igual ao peso do bloco.
21 (UEG 2013) No reino animal, existem seres que têm a
d maior que o peso do bloco. capacidade de realizar diferentes tipos de voos. O voo
e menor que o peso do bloco. pode ser dividido em três grupos: o paraquedismo, o
planeio e o voo propulsionado. Com relação aos tipos
de voo, considera-se o seguinte:
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a no animal planador, a facilidade do voo depende da a 1ª lei de Newton.
forma e da dimensão das asas, sendo o movimento no b 2ª lei de Newton.
ar ascendente e sem realização de trabalho.
c 3ª lei de Newton.
b no paraquedismo, a força de resistência do ar no
animal equilibra-se com o seu peso, fazendo-o cair com d princípio de conservação de energia.
velocidade constante. e princípio da relatividade do movimento.
c nos voos propulsionados, os animais exercem a
movimentação de seus músculos para impulsionarem
o deslocamento vertical.
d o paraquedismo e o planeio baseiam-se em princípios 24 (UFTM 2012) Em um dia de calmaria, um barco
físicos iguais, pois as forças de resistência e peso são reboca um paraquedista preso a um paraglider. O
um par de ação e reação. barco e o paraquedista deslocam-se com velocidade
vetorial e alturas constantes.
23 (UFSM 2013) O uso de hélices para propulsão e o módulo da tensão na corda que une o paraquedista
de aviões ainda é muito frequente. Quando em ao paraglider será menor que o peso do paraquedista.
movimento, essas hélices empurram o ar para trás;
por isso, o avião se move para frente. Esse fenômeno
é explicado pelo(a):
ANOTAÇÕES
20
GABARITO DJOW
AS LEIS DE NEWTON
QUESTÃO
RESOLVIDA NA AULA
1- F-F-F-F-F
2- A
1- [B] uma força de atrito de mesmo módulo e mesma direção − Fat ,mas
de sentido contrário, como indicado na figura 2.
Primeiramente calculamos a aceleração:
Logo, a força de atrito sobre a roda traseira é “para trás”.
4- [C]
Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica:
A Lei da Inércia corresponde a 1ª Lei de Newton, que menciona
que um corpo tende a manter seu estado de movimento
uniforme ou estático a não se que uma força externa aja sobre o
corpo, ou seja, a tendência de um corpo em movimento uniforme
2- [B] é continuar com esse movimento. No caso de uma colisão, o
A tração no cabo de elevador tem sempre direção vertical e veículo para abruptamente e se os ocupantes não estiverem
sentido para cima. usando o cinto de segurança, manterão os movimentos antes do
No início da subida, o movimento é acelerado para cima, então impacto, provocando sérias lesões e traumatismos.
a intensidade da tração é maior que a do peso;
No final da subida, o movimento é retardado para cima, então a 5- [B]
intensidade da tração é menor que a do peso.
DINÂMICA
De acordo com o Princípio da Inércia (1ª Lei de Newton), se
Assim: o movimento é retilíneo e uniforme (o vetor velocidade é
F > P constante), a resultante das forças sobre o corpo é nula, ou
I
⇒ F > FF . seja, as forças atuantes sobre ele estão equilibradas. No caso, a
I
FF < P força de arrasto do ar tem a mesma intensidade do peso, seja na
velocidade máxima ou no momento do pouso.
3- [B] 6- [A]
Considere a interação da roda dianteira com o solo, ilustrada Na passagem pelo 1º andar o movimento é acelerado, então a
na figura 1: tração tem maior intensidade que o peso. T1>P.
Na passagem pelos 11 andares intermediários, o movimento é
uniforme, então a tração tem a mesma intensidade do peso. T2
= P.
Durante a passagem pelo 13º andar, o movimento é retardado,
então a tração tem menor intensidade que o peso. T3 < P.
Assim: T1 > T2 > T3.
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[16] Incorreta. De acordo com o Princípio da Inércia, se o
movimento é retilíneo e uniforme a resultante das forças sobre
o corpo é nula.
[32] Correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FuNfH6
17- [B]
Aplicando a segunda lei de Newton sobre o pacote:
[I] CORRETA. Se a resultante das forças é não nula, o avião deve
sofrer aceleração, não podendo estar em MRU.
[II] CORRETA. Pelo Princípio da Inércia, se a resultante das forças
é nula, ele pode estar em repouso ou em MRU.
[III] INCORRETA. Isso é garantido pelo Princípio da AÇÃO-
REAÇÃO.
10- [B]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G5iFFf
O veículo estava se movimentando em linha reta com velocidade
constante, portanto a força resultante sobre o veículo antes do 18- [A]
acionamento do freio era nula devido ao fato que a força motora Se o bloco não acelera, é porque a resultante das forças sobre
do carro tinha o mesmo módulo do atrito, porém essas forças ele é nula. Ou seja, a força de atrito e a força aplicada pelo
atuando em sentidos contrários. Temos com isso, a alternativa estudante têm a mesma intensidade: R = F
[B] correta.
19- [D]
11- [A]
O ventilador sopra ar para frente, recebendo uma força de
Quando o skate choca-se com o obstáculo, o garoto, por inércia, reação para trás; todo o vento soprado atinge a vela, aplicando
continua em movimento e cai. nela uma força para frente. Assim, agem no sistema barco-
vela-ventilador duas forças de mesma intensidade e de sentidos
opostos, sendo nula a resultante nesse sistema. Portanto,
12- [D] nenhuma alteração ocorre no movimento do barco.
Analisando as alternativas, temos que: Comentário:
[I] INCORRETA. Princípio da ação e reação (3ª Lei de Newton). O A questão, porém, torna-se mais complexa, se levarmos em
sentido da força de reação é oposto ao sentido da força de ação. conta que:
[II] CORRETA. Pela 2ª Lei de Newton, tem-se que: Fr = m . a 1º) o atrito entre a água e o barco pode não ser desprezível;
Assim, a força resultante é proporcional à aceleração do corpo 2º) dependendo da distância ventilador-vela, as partículas de ar
DINÂMICA
de massa m. que atingem a vela podem não ter a mesma velocidade com que
[III] CORRETA. 1ª Lei de Newton (Princípio da Inércia). Um corpo são lançadas pelo ventilador, pois no percurso chocam-se com
que está em repouso ou em MRU tende a permanecer nesta outras partículas perdendo velocidade, caso esses choques não
situação até que uma força resultante não nula atue sobre o sejam perfeitamente elásticos;
corpo. 3º) se os choques entre as partículas sopradas pelo ventilador e a
vela não inelásticos, as partículas refletidas têm uma velocidade
de retorno v’, fazendo com o barco seja impelido para frente com
13- [E] velocidade V’.
Se a velocidade é constante, significa que a força resultante é Sendo M a massa do barco, m a massa do fluxo de ar soprada
nula, sendo assim, de acordo com o princípio fundamental da num dado intervalo de tempo, desprezando o atrito do barco
dinâmica, a aceleração também será nula. com a água e considerando que a partículas de ar atingem a
vela com a mesma velocidade v com que foram sopradas pelo
ventilador e que após o choque com a vela tenham velocidade
14- [E] de retorno v’, pela conservação da quantidade de movimento,
A terceira lei de Newton da dinâmica é também chamada de Lei tem-se:
da ação e reação, que relaciona as forças de contato, tração em mv'
cordas e demais forças de reação que surgem de uma ação, de 0=
m v '+ M V ' ⇒ V' =
− .
M
igual intensidade e direção da ação, mas de sentido contrário,
forças sempre aplicadas em corpos diferentes e, portanto não se 4º) Mas, e se toda a massa de ar que é refletida pela vela atinge
anulam quando analisadas nos corpos isolados. novamente o ventilador? A velocidade V’ do barco é anulada!!!
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G7blch
15- [C] 20- [D]
[I] Correta. A resultante é nula no trecho T2, pois a normal e o [I] Falso. Esse fato pode ser explicado pela primeira lei de
peso se equilibram. Newton.
[II] Incorreta. No trecho T 2 a resultante é nula. [II] Falso. A segunda lei de Newton afirma que, se a soma de
[III] Correta. A resultante é maior em módulo no trecho T1 do todas as forças atuando sobre um corpo for nula, o mesmo
que no trecho T3, pois o trecho T 1 apresenta maior inclinação. poderá ter um movimento uniforme (ou estar em repouso).
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G4O0b3 [III] Verdadeiro.
16- 08 + 32 = 40. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FtfbLA
Justificando as proposições incorretas: 21- [B]
[01] Incorreta. A resistência do ar não é desprezível, impedindo Pelo Princípio da Inércia, se o animal cai com velocidade
a queda livre. constante, a resultante das forças sobre ele é nula, portanto o
[02] Incorreta. Atuam no paraquedista o peso e a resistência peso e força de resistência do ar se equilibram.
do ar. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FtoOKe
[04] Incorreta. O movimento é acelerado no início da queda. 22- 02 + 04 + 08 = 14.
[08] Correta. [01] Incorreta. O princípio da inércia afirma que “se a
22
resultante das forças sobre um ponto material é nula, ele 23- [C]
está em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento
retilíneo e uniforme (equilíbrio dinâmico)”. As forças do par ação-reação têm mesma intensidade, mesma
direção e sentidos opostos, conforme afirma a 3ª Lei de Newton
[02] Correta. De acordo com o princípio fundamental da (princípio da ação-reação).
dinâmica, o módulo da aceleração é diretamente proporcional RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FsRgfx
à intensidade da força resultante e inversamente proporcional
à massa. 24- [B]
[04] Correta. O termo mais adequado a se usar para a terceira lei Se a velocidade vetorial é constante, o movimento é retilíneo e
de Newton é: forças de ação e reação nunca se equilibram, uniforme. O Princípio da Inércia (1ª Lei de Newton) estabelece
pois atuam em corpos distintos. Elas se anulam quando deixam que, nessas condições, a resultante das forças atuantes sobre o
de atuar. paraquedista é nula.
[08] Correta. O movimento retilíneo e uniforme é um caso de
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Db8rAj
equilíbrio dinâmico.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FskET4
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
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FORÇA DE ATRITO
CONCEITOS EM ATRITO
Nossa vida sem o atrito: Sem a força de atrito
não poderíamos caminhar, escrever, os pregos
seriam inúteis. Sem a resistência (atrito) do ar,
as gotas de chuva atingiriam o solo com uma
velocidade extremamente alta, como a de uma
bala disparada por uma arma, machucando os
seres vivos.
24
A PARTE MATEMÁTICA DO na horizontal. Imagine a seguinte situação:
ATRITO aperte bastante um livro contra a mesa.
Quanto maior o apertão, maior a força
Fatrito = μ.Fnormal normal. (O apertão é a massa do seu dedo
somada à massa do livro, mas quanto maior
Fatrito = a intensidade da força de atrito é a força aplicada, maior a massa do seu dedo
proporcional à intensidade da força normal porque estás colocando quase toda a massa
(quando uma cresce a outra também cresce); do seu corpo sobre o seu dedo).
DINÂMICA
depende da natureza dos sólidos em contato
e do estado de polimento das superfícies.
Logo, cada material possui um coeficiente de
atrito diferente;
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parar o carro. Quando a roda do carro gira, é
como se diferentes pontos dela continuassem
estáticos em relação ao chão, ou seja, paradas.
Esse efeito é diferente quando a roda está
derrapando, pois ela estará deslizando em
relação ao chão. Quando as rodas simplesmente
Enquanto um corpo estiver em repouso, a giram, atua o atrito estático.
medida que a força F aplicada aumenta, a força
de atrito (fat) também aumenta, de modo que
as duas se equilibram. Se F é de 1 N e o corpo
não se mover, então a fat é de 1 N. Mas o atrito
sempre crescerá quando você sempre aplicar
uma força maior? Não, a fat crescerá ATÉ atingir
um valor máximo e o corpo ficará na iminência
de movimento.
Eliminação do atrito: jamais se conseguirá
eliminar o atrito. Ele pode ficar menor, mas estará
sempre lá. Até no vácuo não existe ausência de
atrito perfeito. Atrito elétrico: é a famosa eletrização por
atrito, que estudaremos mais profundamente
Área de contato: A força de atrito não depende em eletricidade. Um exemplo de eletrização
da área de contato entre as superfícies, apenas
DINÂMICA
TIPOS DE ATRITO:
Com sólidos
Atrito dinâmico (cinético): fatc = µ.FN
É a força que surge entre as superfícies
quando estão em movimento.
Atrito estático: fate = µe.FN Atrito com fluidos: os gases e os líquidos
É a força que se opõe ao início do movimento são exemplos de fluidos. Estudaremos como
entre as superfícies. acontece o atrito nesses fluidos, como a água
e o ar. Também conhecido como resistência
Podemos ver a diferença entre o atrito estático
do ar.
e o cinético quando um carro freia. Se ele não
possuir sistema de frenagem ABS, ao frear, as
rodas do carro serão travadas e não conseguirá UM POUQUINHO DE
girar para que o carro possa se desviar de algum HISTÓRIA
obstáculo. Dessa forma, as rodas derraparão
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um dos
e experimentarão o atrito cinético. Quando o
primeiros a reconhecer a importância do atrito
carro possui ABS, ao frear as rodas continuarão
no funcionamento das máquinas. Criou as leis
girando possibilitando ao motorista conseguir se
de atrito de da Vinci:
desviar de um obstáculo sem necessariamente
26
1) a área de contato não tem influência sobre o Fisicamente, interpretamos tal resistência
atrito. como uma força que a água aplica nos objetos,
2) dobrando-se a massa de um objeto, o atrito opondo-se aos movimentos dentro dela. Essa
também é dobrado. força depende do formato do objeto que nela
se move. De um modo geral os peixes e outros
Guillaume Amontons (1663-1705): animais aquáticos são estreitos e alongados.
redescoberta das leis de da Vinci. O atrito é Trata-se de uma adaptação necessária para se
devido à rugosidade das superfícies (natureza mover mais facilmente dentro da água, através
das superfícies). Suas leis formuladas são válidas da diminuição da força de resistência. O formato
até hoje. do casco das embarcações em geral levam em
Charles August Coulomb (1736-1806): o conta essa dificuldade de movimento dentro da
atrito cinético é proporcional à força normal água, sendo em geral projetados para cortar a
e independente da velocidade. Completou o água de modo a minimizar o atrito, assim como
estudo sobre o atrito. o formato do avião para “cortar” o ar.
Coulomb estabeleceu uma distinção entre o
atrito estático e o atrito cinético: a força de atrito
cinético é sempre menor do que o a força de
atrito estático e, uma vez iniciado o movimento
entre duas superfícies em contato, a força de
atrito cinético permaneceria constante.
Em 1950, Bowden e Tabor verificaram que a
DINÂMICA
área de contato efetivo entre duas superfícies é
muito menor do que a área aparente. Embora
a natureza do atrito ainda hoje seja mal
compreendida, as leis empíricas estabelecidas
por Amontons e Coulomb continuam sendo
aceitas dentro dos limites de validade. FORÇA DE RESISTÊNCIA
A força de resistência em um fluido é uma força
dependente da velocidade (ao contrário da força
ATRITO EM FLUIDOS
de atrito em sólidos).
Os fluidos também apresentam uma força de
Resistência do AR
resistência. Por exemplo, você já tentou andar
na água, dentro de uma piscina ou no mar, e R = kv2 [ar]
perceber como é mais difícil se deslocar? R = kv1 [água]
Em que:
k = constante que depende da área de contato
v = velocidade do ar
A força de resistência do ar é desejável quando
você quiser saltar de paraquedas. Como indicado
pela constante k, a área do objeto influencia
muito. Quanto maior a área do seu paraquedas,
maior será a resistência do ar que fará com que
sua velocidade diminua para chegar ao solo com
segurança.
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superficialmente na folha graças ao atrito
entre lápis e papel. Como a atração entre as
moléculas do grafite e da borracha é maior,
as partículas do lápis desgrudam do papel e
aderem à borracha facilmente.
PARA PENSAR...
Por que a borracha apaga o lápis e não a
caneta?
É que a tinta da caneta, por ser líquida, molha
e penetra nas fibras do papel. O grafite, por
sua vez, é um material sólido que marca
o papel por meio de pequenas partículas
que se desprendem da ponta e grudam
ANOTAÇÕES
28
EXERCÍCIOS
1 (UFU 2017) Ao se projetar uma rodovia e seu sistema 3 (PUCPR 2017) Um bloco A de massa 3,0kg está
de sinalização, é preciso considerar variáveis que apoiado sobre uma mesa plana horizontal e preso a
podem interferir na distância mínima necessária uma corda ideal. A corda passa por uma polia ideal e
para um veículo parar, por exemplo. Considere uma na sua extremidade final existe um gancho de massa
situação em que um carro trafega a uma velocidade desprezível, conforme mostra o desenho. Uma pessoa
constante por uma via plana e horizontal, com pendura, suavemente, um bloco B de massa 1,0kg no
determinado coeficiente de atrito estático e dinâmico gancho. Os coeficientes de atrito estático e cinético
e que, a partir de um determinado ponto, aciona os entre o bloco A e a mesa são, respectivamente, µe
freios, desacelerando uniformemente até parar, sem = 0,50 e µc = 0,20 Determine a força de atrito que a
que, para isso, tenha havido deslizamento dos pneus mesa exerce sobre o bloco A. Adote g = 10m/s2.
do veículo. Desconsidere as perdas pela resistência do
ar e pelo atrito entre os componentes mecânicos do
veículo.
A respeito da distância mínima de frenagem, nas
situações descritas, são feitas as seguintes afirmações:
I. Ela aumenta proporcionalmente à massa do carro.
II. Ela é inversamente proporcional ao coeficiente de a 15N
atrito estático. b 6,0N
III. Ela não se relaciona com a aceleração da gravidade c 30N
local. d 10N
e 12N
EXERCÍCIOS
IV. Ela é diretamente proporcional ao quadrado da
velocidade inicial do carro.
Assinale a alternativa que apresenta apenas 4 (ESC. NAVAL 2017) Analise a figura a seguir.
afirmativas corretas.
a I e II
b II e IV
c III e IV
d I e III
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5 (IFSUL 2017) Um trabalhador está puxando, plano 7 (UECE 2017) Um automóvel percorre uma pista
acima, uma caixa de massa igual a 10kg, conforme circular horizontal e plana em um autódromo. Em
indica a figura abaixo. um dado instante, as rodas travam (param de girar)
completamente, e o carro passa a deslizar sob a ação
da gravidade, da normal e da força de atrito dinâmica.
Suponha que o raio da pista seja suficientemente
grande para que o carro possa ser tratado como uma
massa puntiforme.
Pode-se afirmar corretamente que, imediatamente
após o travamento das rodas, o vetor força de atrito
sobre o carro tem
a a mesma direção e o mesmo sentido que o vetor
velocidade do carro.
A força de atrito cinético entre as superfícies de b direção perpendicular à trajetória circular do
contato da caixa e do plano tem módulo igual a 6N. autódromo e aponta para o centro.
Considere a aceleração da gravidade igual a 10m/s2, c direção perpendicular à trajetória circular do
o cos30,0º = 0,87, o sen30,0º = 0,5, o cos20,0º = autódromo e normal à superfície da pista.
0,94 e o sen20,0º = 0,34. d a mesma direção e sentido contrário ao vetor
velocidade do carro.
Após colocar a caixa em movimento, o módulo da
força F que ele precisa aplicar para manter a caixa
em movimento de subida com velocidade constante 8 (UECE 2017) O caminhar humano, de modo
é aproximadamente igual a simplificado, acontece pela ação de três forças sobre
a 200N o corpo: peso, normal e atrito com o solo. De modo
b 115N simplificado, as forças peso e atrito sobre o corpo são,
c 68N respectivamente,
d 46N a vertical para cima e horizontal com sentido contrário
ao deslocamento.
EXERCÍCIOS
30
antes da linha que limita a área de corrida, que
exerce uma força contra o chão. Desta forma o atleta
faz uso da Terceira Lei de Newton, e é a partir daí que
executa o salto.
a
2º momento: A Segunda Lei de Newton nos deixa
claro que, para uma mesma força, quanto maior a
massa corpórea do atleta menor sua aceleração,
portanto, atletas com muita massa saltarão, em
princípio, uma menor distância, se não exercerem
b uma força maior sobre o chão, quando ainda em
contato com o mesmo.
3º momento: Durante a fase de voo do atleta ele é
atraído pela força gravitacional e não há nenhuma
força na direção horizontal atuando sobre ele,
c considerando que a força de atrito com o ar é muito
pequena. No pouso, o local onde ele toca por último
o solo é considerado a marca para sua classificação
(alcance horizontal).
d 4º momento: Chegando ao solo, o atleta ainda se
desloca, deslizando por uma determinada distância
que irá depender da força de atrito entre a região
de contato com o solo, principalmente entre a sola
da sua sapatilha e o pavimento que constitui o piso.
e No instante em que o atleta para completamente, a
resultante das forças sobre ele é nula.
EXERCÍCIOS
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
10 (CFTRJ 2017) No terceiro momento, é importante
O salto em distância é uma modalidade olímpica destacar que sendo a força de atrito com o ar muito
de atletismo em que os competidores combinam pequena, não há nenhuma força na direção horizontal
velocidade, força e agilidade para saltarem o mais atuando sobre ele. Este fato tem uma importante
longe possível a partir de um ponto pré-determinado. consequência sobre o rendimento do atleta: durante
Sua origem remonta aos Jogos Olímpicos da a fase de voo, o centro de gravidade do atleta move-
Antiguidade. Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna se com velocidade horizontal constante!
ele é disputado no masculino desde a primeira edição,
Isto é uma consequência direta de qual lei de
em Atenas no ano de 1896, e no feminino desde os
movimento enunciada no século XVII?
jogos de Londres, em 1948.
a Inércia.
Foi apenas na 5ª edição das Paraolimpíadas, em b Ação e reação.
Toronto (Canadá), em 1976, que atletas amputados c Gravitação Universal.
ou com comprometimento visual puderam participar d Relatividade Restrita.
pela primeira vez. Com isso, o atletismo passou a
contar com as modalidades de salto em distância e
salto em altura. 11 (PUCRS 2016) Sobre uma caixa de massa 120kg,
atua uma força horizontal constante F de intensidade
A Física está presente no salto em distância, de forma
600N. A caixa encontra-se sobre uma superfície
simplificada, em quatro momentos:
horizontal em um local no qual a aceleração
gravitacional é 10m/s2 Para que a aceleração da caixa
seja constante, com módulo igual a 2m/s2. e tenha a
mesma orientação da força F, o coeficiente de atrito
cinético entre a superfície e a caixa deve ser de
a 0,1
b 0,2
c 0,3
1º momento: Antes de saltar o indivíduo corre por d 0,4
uma raia, flexiona as pernas, dando um último passo, e 0,5
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12 (MACKENZIE 2016) 14 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo.
e
EXERCÍCIOS
32
Na figura esquematizada acima, os corpos A e B d 12,50N
encontram-se em equilíbrio. O coeficiente de atrito e 20,00N
estático entre o corpo A e o plano inclinado vale
µ=0,500 e o peso do corpo B é PB = 200N. Considere
os fios e as polias ideais e o fio que liga o corpo A 19 (PUCCAMP 2016) Para se calcular o coeficiente
é paralelo ao plano inclinado. Sendo senθ=0,600 de atrito dinâmico entre uma moeda e uma chapa
e cosθ=0,800, o peso máximo que o corpo A pode de fórmica, a moeda foi colocada para deslizar
assumir é pela chapa, colocada em um ângulo de 37º com a
horizontal.
a 100N
b 300N Foi possível medir que a moeda, partindo do repouso,
c 400N deslizou 2,0m em um intervalo de tempo de 1,0s em
d 500N movimento uniformemente variado.
e 600N
Adote g = 10m/s2, sen37º = 0,60 e cos37º = 0,80.
Nessas condições, o coeficiente de atrito dinâmico
17 (IMED 2016) Um professor de ensino médio deseja entre as superfícies vale
determinar o coeficiente de atrito cinético entre dois a 0,15
tênis e o chão dos corredores da escola, supostamente b 0,20
horizontais. Para tanto, ele mede inicialmente a massa c 0,25
dos dois tênis, A e B, encontrando um valor de 400g d 0,30
e 500g, respectivamente. Após, solicita que um aluno e 0,40
puxe horizontalmente os tênis com um dinamômetro,
verificando a sua marcação quando o tênis está se
movendo com velocidade constante, sendo que são 20 (UFJF 2016) Em relação às forças de atrito entre um
registrados os valores de 2,8N para o tênis A e 3,0N bloco e uma superfície sobre a qual o mesmo repousa,
para o tênis B. assinale a afirmação CORRETA:
a a força de atrito é diretamente proporcional à área da
Com base nessas informações e considerando a
EXERCÍCIOS
superfície de contato;
aceleração da gravidade igual a 10m/s2 é correto b o coeficiente de atrito estático não depende da
afirmar que: natureza da superfície;
a O coeficiente de atrito cinético determinado para o c a força de atrito máxima é diretamente proporcional
tênis A é um valor entre 0,4 e 0,6. ao módulo da força normal;
b Mesmo sem ser realizada uma medida para o atrito d a força de atrito máxima é inversamente proporcional
estático, o valor do coeficiente desse atrito será menor ao módulo da força normal;
do que o encontrado para o atrito cinético em cada e uma vez que o bloco começa a deslizar, a força de atrito
caso. aumenta proporcionalmente à velocidade do bloco.
c O tênis B possui maior coeficiente de atrito cinético do
que o tênis A.
d Foi determinado um valor de 0,6 para o coeficiente de 21 (UCS 2016) Na série Batman & Robin, produzida entre
atrito cinético para o tênis B. os anos 1966 e 1968, além da música de abertura
e Em nenhuma das medidas foi determinado um valor
maior ou igual a 0,7.
que marcou época, havia uma cena muito comum:
Batman e Robin escalando uma parede com uma
corda. Para conseguirem andar subindo na vertical,
18 (IFSUL 2016) Uma caixa encontra-se em repouso eles não usavam apenas os braços puxando a corda,
em relação a uma superfície horizontal. Pretende- mas caminhavam pela parede contando também com
se colocar essa caixa em movimento em relação a o atrito estático. Suponha que Batman, escalando
essa superfície. Para tal, será aplicada uma força de uma parede nessas condições, em linha reta e com
módulo F que forma 53º acima da direção horizontal. velocidade constante, tenha 90kg, mas o módulo
Considerando que o coeficiente de atrito estático da tração na corda que ele está segurando seja de
entre a superfície da caixa e a superfície horizontal 750N e esteja direcionada (para fins de simplificação)
é igual a 0,25, que o coeficiente de atrito dinâmico totalmente na vertical.
entre a superfície da caixa e a superfície horizontal é Qual o módulo da força de atrito estática entre seus
igual a 0,10, que a massa do objeto é igual 2kg e que pés e a parede? Considere a aceleração da gravidade
a aceleração da gravidade no local é igual a 10m/s2, como 10m/s2.
o menor módulo da força F que deverá ser aplicado a 15N
para mover a caixa é um valor mais próximo de b 90N
Utilize: sen53º = 0,8 e cos53º = 0,6 c 150N
a 6,25N d 550N
b 8,33N e 900N
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22 (IFCE 2016) Uma brincadeira bastante conhecida 24 (ENEM 2015) Num sistema de freio convencional,
da população em geral é o cabo de guerra. Consiste as rodas do carro travam e os pneus derrapam no
em duas pessoas ou equipes puxarem uma corda em solo, caso a força exercida sobre o pedal seja muito
sentidos opostos visando provocar o deslocamento intensa. O sistema ABS evita o travamento das rodas,
do time rival e por consequência o cruzamento de mantendo a força de atrito no seu valor estático
uma linha central que separa os competidores. máximo, sem derrapagem. O coeficiente de atrito
Nota: Considere a corda ideal. estático da borracha em contato com o concreto
vale µe = 1,0 e o coeficiente de atrito cinético para
o mesmo par de materiais é µc = 0,75. Dois carros,
com velocidades iniciais iguais a 108km/h iniciam
a frenagem numa estrada perfeitamente horizontal
de concreto no mesmo ponto. O carro 1 tem sistema
ABS e utiliza a força de atrito estática máxima para
a frenagem; já o carro 2 trava as rodas, de maneira
que a força de atrito efetiva é a cinética. Considere g
= 10m/s2
As distâncias, medidas a partir do ponto em que
É correto afirmar-se que iniciam a frenagem, que os carros 1 (d1) e 2 (d2)
percorrem até parar são, respectivamente,
a caso João se consagre vencedor, a força exercida por
ele sobre a corda será maior que a força exercida por a d1 = 45m e d2 = 60m.
Chico. b d1 = 60m e d2 = 45m.
b caso João tenha massa maior que a de Chico, levará c d1 = 90m e d2 = 120m.
vantagem, já que o atrito a que cada competidor está
submetido depende do seu peso. d d1 = 5,8x102 e d2 = 7,8x102m.
c sapatos com cravos favorecerão o competidor que usá- e d1 = 7,8x102 e d2 = 5,8x102m.
los, independente do terreno.
d o atrito a que João está submetido aponta para a
25 (PUCRJ 2015) Um bloco metálico de massa 2,0kg é
EXERCÍCIOS
direita.
e caso a tração ao longo da corda seja a mesma, a lançado com velocidade de 4,0m/s a partir da borda
competição resultará em empate. de um trilho horizontal de comprimento 1,5m e passa
a deslizar sobre esse trilho. O coeficiente de atrito
cinético entre as superfícies vale 0,2. Cada vez que
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
colide com as bordas, o disco inverte seu movimento,
Sobre uma mesa plana alguns estudantes mantendo instantaneamente o módulo de sua
conseguiram montar um experimento simples, velocidade.
usando dois corpos cujas massas são: m = 3kg e
M = 7kg em que simulam duas situações distintas,
conforme a descrição e a figura a seguir.
I. Não existe o atrito. Quantas vezes o disco cruza totalmente o trilho,
II. Existe o atrito com um coeficiente de atrito µ=2/7. antes de parar?
Considere: g = 10m/s2
a 0
b 1
c 2
d 3
e 4
34
27 (UFPR 2015) Um bloco B de massa 400g está 29 (PUCRJ 2015) Um carro, deslocando-se em uma pista
apoiado sobre um bloco A de massa 800g, o qual está horizontal à velocidade de 72km/h freia bruscamente
sobre uma superfície horizontal. Os dois blocos estão e trava por completo suas rodas. Nessa condição, o
unidos por uma corda inextensível e sem massa, coeficiente de atrito das rodas com o solo é 0,8.
que passa por uma polia presa na parede, conforme A que distância do ponto inicial de frenagem o carro
ilustra abaixo. O coeficiente de atrito cinético entre os para por completo?
dois blocos e entre o bloco A e a superfície horizontal
é o mesmo e vale 0,35. Considerando a aceleração da Considere: g = 10m/s2
gravidade igual a 10m/s2 e desprezando a massa da a 13m
polia, assinale a alternativa correta para o módulo da b 25m
força F necessária para que os dois blocos se movam c 50m
com velocidade constante. d 100m
e 225m
a 1,4N
b 4,2N
c 7,0N
d 8,5N
e 9,3N
EXERCÍCIOS
aplicada num corpo de massa 3kg que se encontra
sobre uma mesa cuja superfície é formada por duas O coeficiente de atrito estático entre as superfícies de
regiões: com e sem atrito. Considere que o corpo contato vale 0,5, e o cinético vale 0,3. Considere g =
realiza um movimento retilíneo e uniforme na região 10m/s2
com atrito cujo coeficiente de atrito dinâmico é igual A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para
a 0,2 e se dirige para a região sem atrito. A aceleração que esta não deslize na parede é
adquirida pelo corpo ao entrar na região sem atrito é a 10N
igual a b 20N
(Considere: g = 10m/s2) c 30N
d 40N
a 2m/s2
b 4m/s2
c 6m/s2
d 8m/s2
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
FORÇA DE ATRITO
1: [B] F
F= (mB + mP ) a ⇒ a= (I)
[I] Falsa. A distância de frenagem é inversamente proporcional à mB + mP
força de atrito, que depende da massa do carro devido ao maior Para o bloco, devemos ter:
contato com o solo. Fat = µeN = µeP = µemg ∴ ↑m, ↑Fat, ↓d.
Fat − F =
mB a
[II] Verdadeira. Quanto maior o coeficiente de atrito estático,
ì emB g − F =
mB a (II)
mais rápido e menor será a distância de frenagem. Fat = µeN ∴
↑µe, ↑Fat, ↓d. Substituindo (I) em (II) e inserindo os valores dados, obtemos:
[III] Falsa. A distância de frenagem depende do atrito e este 0,3 ⋅ 12 ⋅ 10 − F = 12 ⋅
F
⇒ 36 − F =
12F
⇒
depende da aceleração da gravidade local. Fat = µemg ∴ ↑g, ↑Fat, 12 + 3 15
↓d. ⇒ 36 =
15F + 12F
⇒ 27F = 36 ⋅ 15
15
[IV] Verdadeira. A distância em função das velocidades é dada ∴F =20 N
pela equação de Torricelli e isolando-se a distância, temos a
expressão dependente da velocidade ao quadrado de acordo RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DpVIK0
5: [D]
2 v 2 − v 02 para v =0 −v 02
v= v 02 + 2ad ⇒ =
d →=
d
2a 2a
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FJ7xNz
2: [B]
Como o bloco permanece em repouso, significa que a força
resultante é nula, sendo que a força de atrito estático é igual em
DINÂMICA
PB − T + T − Fa =
0 6: [E]
PB = Fa
36
Da figura, podemos escrever: Isolando o coeficiente de atrito cinético e substituindo os valores
fornecidos, ficamos com:
12: [C]
Sendo F’ o valor da nova força mínima a ser aplicada, para a Para o corpo apoiado na superfície vertical do carro, o diagrama
segunda situação, temos: de corpo livre abaixo mostra as forças envolvidas na situação:
9: [C]
DINÂMICA
As componentes da força (F) que a esteira exerce na caixa são a
Normal (N) e a de atrito (Fat) conforme mostra a figura.
13: [D]
A figura mostra as forças e as componentes das forças que agem
em cada bloco, considerando que em cada plano inclinado o fio
esteja paralelo à superfície.
PB = mB g = 30 ⋅ 10 = 300N
PB=
x PB sen37 = ° 300 ⋅ 0,6= 180N
Bloco B PB=
y PB =
cos37 ° 300 ⋅ =
0,8 240N
N=
B =
PBy 240N
f
=
Aplicando-se a segunda lei de Newton: Fres = m.a B ì= NA 0,2 ⋅ 240 = 48N
F – Fat = m.a → F - µ.N = m.a Como PBX > PAX, o bloco A tende a subir e o bloco B tende a
descer. As forças de atrito têm sentido oposto ao da tendência
Como o deslocamento é horizontal, o módulo da força normal é de escorregamento.
igual ao peso, devido à inexistência de forças extras na vertical.
Como PBX > (PAX + fB + fA), o corpo A acelera para cima e o corpo
F – µ.P = m.a → F - µ.m.g = m.a B acelera para baixo.
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Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica ao sistema, 15: [B]
calcula-se o módulo da aceleração.
De acordo com o diagrama de forças, temos:
PBx − PAx − fA − f B= (mA + mB )
180 − 48 − 12 − 80= 40 a ⇒ 40= 40 a ⇒ a= 1 m s2 .
No bloco A:
T − PAx − fA= mA a ⇒ T= 10 (1) + 80 + 12 ⇒ T= 102N ⇒ T= 0,102kN.
14: [E]
Dados: µc = 0,4; µe = 0,5; F=|F|=|F’| = 80N; m=7kg; g=10m/s2.
Onde:
Então:
Fat(A) = Px(B) − Fat(B) − Px(A)
A figura apresenta o diagrama de corpo rígido do bloco submetido
Fat(A) = 870 N − 300 N − 500 N ∴ Fat(A) = 70 N
às forças F e F’ de módulos iguais a F = 80N perpendiculares
entre si; às forças normal N da superfície sobre o bloco, de atrito
Fat e peso W. 16: [D]
É preciso verificar, em primeiro lugar, se a força de atrito máxima Do diagrama de forças abaixo:
FatMAX da superfície sobre o corpo, nessas condições, é capaz de
equilibrar a resultante horizontal das demais forças.
DINÂMICA
R x = −80 ×
3 1
+ 80 × + 20 ≅ −10 N Mas a força de atrito é dada por:
2 2
ax ≅ −
14
= −2 m s2 Substituindo na equação (1), resulta:
7
38
17: [D] Diante disto, temos que:
Para a velocidade ser constante, a força resultante é nula,
portanto a força aplicada deve ser igual em módulo à força de
atrito.
Para o tênis A:
18: [A]
A figura ilustra a situação descrita. 21: [C]
DINÂMICA
T − P − Fat = m ⋅ a
Na vertical: T − P − Fat =0
N + Fy =P ⇒ N =P − F sen53° ⇒ N =20 − 0,8F T= P + Fat
Fat= T − P
Na horizontal:
Fat = T − m ⋅ g
Na eminência de movimento, a componente horizontal (FX) Fat = 750 − 90 ⋅ 10
atinge a mesma intensidade da força de atrito estática máxima. Fat = −150 N
Fat = 150 N
22: [B]
19: [C] A força de atrito máxima sobre cada um deles:
Analisando o proposto pelo enunciado, podemos desenhar o
diagrama de forças que atuam sobre o corpo.
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26: [E]
Se a velocidade é constante, significa que a força resultante é
nula, sendo assim, de acordo com o princípio fundamental da
dinâmica, a aceleração também será nula.
24: [A]
Desconsiderando a resistência do ar, a resultante das forças 27: [C]
resistivas sobre cada carro é a própria força de atrito. Para que os dois blocos se movam com velocidade constante,
basta que a força resultante em cada um deles separadamente
seja nula.
Como a pista é horizontal, a força peso e a força normal têm
Analisando o Bloco B, temos que:
mesma intensidade:
N = P = mg
Combinando as expressões obtidas:
Dados para as duas situações propostas: v0 = 108km/h = 20m/s; Analisando o Bloco A, temos que:
µe = 1; µc = 0,75; g = 10m/s2.
Assim:
DINÂMICA
Fr = -Fat
28: [A]
Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica e a expressão para
a Força de atrito: m.a = -µ.m.g Para que o bloco esteja em Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
na região onde existe atrito, deve existir uma força aplicada ao
A aceleração será:
bloco igual a força de atrito, de forma a anular a ação desta
última.
40
Sendo assim, a aceleração em módulo será:
Então:
DINÂMICA
ANOTAÇÕES
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FORÇA ELÁSTICA
A força aplicada nas molas é conhecida como Para esticar uma mola desse tipo, você
força elástica. Ao esticar uma mola, produzimos encontraria muita dificuldade. Dessa forma, a
uma deformação na mola (o que significa um deformação da mola seria praticamente nula.
aumento no comprimento). Isso acontece por causa de uma característica
da mola, chamada de constante elástica.
A constante elástica depende do comprimento,
do diâmetro e do tipo de material usado para
produzir a mola. Assim, quanto maior for a
constante da mola, maior deverá ser a força
aplicada para produzir uma deformação.
Para produzir uma deformação cada vez maior, a
força aplicada deve ser cada vez maior. Dizemos A constante elástica (k) pode ser obtida pela
que a força aplicada é diretamente proporcional relação:
à deformação que produzimos na mola.
DINÂMICA
ANOTAÇÕES
42
EXERCÍCIOS
1 (IFBA 2018) Na montagem experimental abaixo, os conforme mostra a figura a seguir. As molas são
blocos A, B e C têm massas mA = 2,0kg, mB = 3,0kg idênticas, de constante elástica k = 50N/m e massa
e mC = 5,0kg. Desprezam-se os atritos e a resistência desprezível. A outra extremidade do sistema está
do ar. Os fios e as polias são ideais e adote g = 10m/s2 fixa em um apoio de teto de modo que o sistema fica
verticalmente posicionado. A massa é lentamente
solta da posição de relaxamento do sistema, a uma
altura H = 12cm do plano de uma mesa, até que
fique em repouso. A que altura h da mesa a mola
permanece em seu ponto de repouso? Considere g
= 10m/s2
No fio que liga o bloco B com o bloco C, está
intercalada uma mola leve de constante elástica
3,5.103 N/m. Com o sistema em movimento, a
deformação da mola é?
a 2,0cm
b 1,0cm
c 1,5cm
d 2,8cm
e 4,2cm
EXERCÍCIOS
presa a uma estrutura por meio da corda “b”. Um
corpo de massa “m” igual a 2000g está suspenso a 2,0 cm
por meio das cordas “a”, “c” e “d” de acordo com b 3,0 cm
a figura abaixo, a qual representa a configuração do c 5,0 cm
sistema após ser atingido o equilíbrio. Considerando d 6,0 cm
que a constante elástica da mola é 20N/cm e e 7,0 cm
a aceleração gravitacional é 10m/s2, assinale a
alternativa que apresenta a deformação que a mola
4 (PUCRJ 2016) Uma mola, de constante elástica 50,0
sofreu por ação das forças que sobre ela atuaram, em N/m tem um comprimento relaxado igual a 10,0 cm.
relação à situação em que nenhuma força estivesse Ela é, então, presa a um bloco de massa 0,20kg e
atuando sobre ela. Considere ainda que as massas de sustentada no alto de uma rampa com uma inclinação
todas as cordas e da mola são irrelevantes. de 30º com a horizontal, como mostrado na figura.
Não há atrito entre a rampa e o bloco. Nessa situação,
qual é o comprimento da mola, em cm?
Considere: g = 10m/s2
sen30º = 0,50
cos30º = 0,87
a 0,5 cm
b 1,2 cm
c 2,5 cm
d 3,5 cm
e 5,2 cm
a 2,0
b 3,5
3 (FAC. PEQUENO PRÍNCIPE - MEDICINA 2016) Uma c 10,0
massa de 0,50kg está presa na extremidade de d 12,0
um sistema formado por duas molas em paralelo, e 13,5
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5 (ESC. NAVAL 2015) Analise a figura abaixo. aceleração da gravidade é 10m/s2 o alongamento da
mola no instante em que o recipiente se encontrar
totalmente cheio, em cm, é igual a
a 05
b 1,5
c 5,0
d 10,0
Um bloco A de massa 20kg está ligado a um bloco
e 15,0
B de massa 10kg por meio de uma mola. Os blocos
foram empurrados um contra o outro, comprimindo a 7 (ACAFE 2015) Em um brinquedo infantil, um garoto
mola pela ação de duas forças de mesma intensidade está suspenso por duas molas 1 e 2 verticais paralelas
F = 60N e em seguida colocados sobre a superfície onde atuam as forças de módulos 100N e 200N,
horizontal, conforme indicado na figura acima. respectivamente como mostra a figura (a). O mesmo
Nessas circunstâncias, os blocos encontram-se em garoto é suspenso agora com as mesmas molas 1 e 2
repouso. Sabendo-se que o coeficiente de atrito agora associadas em série como na figura (b).
estático entre os blocos e a superfície é μe = 0,4, e
que g = 10m/s2 é correto afirmar que se as forças F
forem retiradas, simultaneamente,
a os dois blocos permanecerão em repouso.
b o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
para a direita.
c o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
permanecerá em repouso.
d o bloco A permanecerá em repouso e o bloco B se
deslocará para a direita.
e os dois blocos se deslocarão para a direita.
EXERCÍCIOS
44
a
EXERCÍCIOS
a 120
b 80
c 100
d 140
e 60
O sistema ilustrado se encontra em equilíbrio e
representa o instante em que o bloco B está na
9 (PUCSP 2015) Considere uma mola de comprimento iminência de entrar em movimento descendente.
inicial igual a L0 e um bloco de massa igual a m,
Sabendo-se que a constante elástica da mola é k =
conforme a figura 1. Com esses dois objetos e mais
350N/m nesse instante, a distensão da mola M, em
uma prancha de madeira, constrói-se um sistema
relação ao seu comprimento natural é de
mecânico, em que uma das extremidades da mola foi
presa a uma das faces do bloco e a outra extremidade Dados: g = 10m/s2, senθ = 0,80 e cosθ = 0,60
presa a um suporte na prancha de madeira, conforme a 0,40 cm
mostra a figura 2. O sistema permanece em equilíbrio b 0,20 cm
estático após a mola ter sofrido uma deformação x c 1,3 cm
assim que o bloco foi abandonado sobre a prancha. d 2,0 cm
Sabe-se que o coeficiente de atrito estático entre as e 4,0 cm
superfícies de contato do bloco e da prancha é igual a
μe. O sistema está inclinado de um ângulo igual a θ em
relação ao plano horizontal e o módulo da aceleração TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
da gravidade, no local do experimento, é igual a g. Quando necessário, use:
Com base nessas informações, a expressão algébrica
g = 10m/s2
que permite determinar o valor da constante elástica
k da mola é dada por: sen37º = 0,6
cos37º = 0,8
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11 (EPCAR 2014) A figura abaixo mostra um sistema
em equilíbrio estático, formado por uma barra
homogênea e uma mola ideal que estão ligadas
através de uma de suas extremidades e livremente
articuladas às paredes.
a b > (M+m)g/k.
b b > (M+2m)g/k
c b > (M-m)g/k.
d b > (2M-m)g/k.
e b > (M-2m)g/k.
A barra possui massa m e comprimento L0, a mola 14 (IFPE 2012) O sistema da figura é formado por um
possui comprimento natural L0 e a distância entre as bloco de 80 kg e duas molas de massas desprezíveis
articulações é de 2L0. associadas em paralelo, de mesma constante elástica.
A força horizontal F mantém o corpo em equilíbrio
Esse sistema (barra-mola) está sujeito à ação da estático, a deformação elástica do sistema de molas é
gravidade, cujo módulo da aceleração é g e, nessas 20 cm e a aceleração da gravidade local tem módulo
condições, a constante elástica da mola vale 10 m/s2. Então, é correto afirmar que a constante
m ⋅ g ⋅ L0 −1 elástica de cada mola vale, em N/cm:
a 4 ( 3 −1 )
−1
b m ⋅ g ⋅ L0
c 2m ⋅ g ⋅ L0 −1
EXERCÍCIOS
m⋅g
d 6 −2
46
Num experimento, medimos a força F necessária para a inadequada, pois o peso da tora diminui, já que se
tensionar o arco até uma certa distância x, obtendo distribui sobre uma área maior.
os seguintes valores: b inadequada, pois o peso da tora é sempre o mesmo,
mas é correto afirmar que em II a força exercida pela
tora sobre o solo aumenta.
F (N) 160,0 320,0 480,0
c inadequada: o peso da tora é sempre o mesmo e, além
X (cm) 10 20 30 disso, a força exercida pela tora sobre o solo em II
diminui, pois se distribui por uma área maior.
d adequada, pois nessa situação a tora está integralmente
15 (UFU 2010) O valor e unidades da constante elástica, apoiada sobre o solo.
k, do arco são: e adequada, pois nessa situação a área sobre a qual a
a 16 m/N
tora está apoiada sobre o solo também aumenta.
b 1,6 kN/m
c 35 N/m TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d 5/8 x 10-2 m/N
A saltadora brasileira Fabiana Murer terminou
as olimpíadas de Pequim em décimo lugar, após
16 (MACKENZIE 2009) Um bloco A, de massa 6 kg, está descobrir, no meio da competição, que o Comitê
preso a outro B, de massa 4 kg, por meio de uma Organizador dos Jogos havia perdido uma de suas
mola ideal de constante elástica 800 N/m. Os blocos varas, a de flexibilidade 21.
estão apoiados sobre uma superfície horizontal e se
movimentam devido à ação da força F horizontal,
de intensidade 60 N. Sendo o coeficiente de atrito
cinético entre as superfícies em contato igual a 0,4, a
distensão da mola é de:
EXERCÍCIOS
Dado: g = 10m/s2
a 3 cm
b 4 cm
c 5 cm
d 6 cm
e 7 cm 18 (UFG 2009) Considerando que este tipo de vara se
comporta com uma mola ideal, qual é a constante
em N/m da mola ideal equivalente a uma vara de
17 (UNESP 2009) Em uma circular técnica da Embrapa, flexibilidade 21?
depois da figura,
Dado: g = 10 m/s2
a 9,25 x 10- 6
b 9,25 x 10- 4
c 1,081 x 101
d 1,081x 102
e 1,081 x 103
Pode-se afirmar que a frase que destacamos em O máximo de força atingido pelo atleta, sabendo-se
itálico é conceitualmente que a constante elástica da tira é de 300 N/m e que
obedece à lei de Hooke, é, em N,
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a 23520 um objeto A no dinamômetro e a deformação
b 17600 apresentada pela mola é 10 cm. Em seguida, retira
c 1760 A e pendura B no mesmo aparelho, observando uma
d 840 distensão de 20 cm. Após essas medidas, Evaristo
e 84 conclui, corretamente, que os pesos de A e B valem,
respectivamente, em newtons
a 3,5 e 7,0.
20 (CFTMG 2005) Evaristo avalia o peso de dois objetos b 3,5 e 700.
utilizando um dinamômetro cuja mola tem constante
c 35 e 70.
elástica k = 35 N/m. Inicialmente, ele pendura
d 350 e 700.
ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS
48
GABARITO DJOW
FORÇA ELÁSTICA
1: [B] Fe − P = m ⋅ a
50 − 20 Fe − P =
mC g − mA g= (mA + mB + mC ) a ⇒ a=
10
⇒ a= 3m/s2 . 0
Fe = P
Aplicando o princípio fundamental no corpo C:
ke ⋅ x = m ⋅ g
mCg − mCa 5 ⋅ 10 − 5 ⋅ 3
mC g − k x= mCa ⇒ x= ⇒ ⇒ x= 0,01 m ⇒ x= 1 cm. k e ⋅ (H − h) = m ⋅ g
k 3,5 ⋅ 103
mg
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FrMnTP H−h =
ke
2: [A]
mg
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, podemos −h= −H
ke
calcular o equilíbrio estático do corpo, decompondo as forças
mg
inclinadas nos eixos horizontal e vertical utilizando conceitos de h=
− +H
trigonometria: ke
DINÂMICA
4: [D]
Temos, então:
No eixo horizontal:
Fe.cos30º = T.cos60º
Isolando T, substituindo os valores de seno e cosseno e usando a
Lei de Hoocke para o módulo da força elástica: Fe = k.x
k⋅x⋅
3 Logo, o comprimento da mola será: 10+2 = 12cm
Fe ⋅ cos30° 2
=T = ⇒T ∴ T= 3 ⋅k ⋅ x (1) RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fvr6IU
cos 60° 1
2 5: [D]
O equilíbrio na vertical fica: Como os blocos estão inicialmente em repouso, a força elástica
Fe ⋅ sen30° + T ⋅ sen60° = P inicial é Fel = 60N.
Quando as forças F forem retiradas, na direção horizontal agem
Substituindo os valores de seno e cosseno, usando o valor da
apenas a força elástica (Fel) e a componente de atrito (Fat).
tração em (1) juntamente com a Lei de Hoocke, fica:
Calculando a intensidade máxima da força de atrito em cada
1 3 bloco:
k⋅x⋅ + 3 ⋅k ⋅ x ⋅ = m⋅g
2 2
Isolando a deformação da mola, temos:
k 3k m⋅g 2 kg ⋅ 10 m s2
x ⋅ + = m ⋅ g ⇒ x = 2k ⇒ x = 2 ⋅ 20 N cm ∴ x = 0,5 cm
2 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ga9H9V Assim:
3: [E] Fat A > Fel ⇒ o bloco A permanece em repouso.
Pela segunda lei de Newton: FatB < Fel ⇒ o bloco B entra em movimento para a direita.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FvG6GL
6: [C]
Dados: R = 20cm; r = 5cm; h = 30cm; d = 3000kg/m3; k =
3300N/m; g = 10m/s2.
Volume do tronco de cone:
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Para o equilíbrio estático,
[II] CORRETA.
[III] INCORRETA. As molas possuem constante elástica diferente,
comprovado pela primeira situação (molas em paralelo) onde as
forças são diferente.
[IV] CORRETA. Substituindo essas equações em (1):
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GbTBN6
8: [A]
Isolando a deformação na mola
De t = 0 até t = t’:
Onde,
50
Utilizando o teorema de Pitágoras, podemos calcular a Considerando que não há forças dissipativas atuando no corpo
deformação da mola x, chamando o tamanho alongado da mola de massa m, este sobe em um sistema conservativo:
de d e sabendo que d = L0 + x Emfinal = Eminicial → Ec f + Epf = Eci + Epi
(2L0)2 = L02 + d2 V =0 → Ec =0
DINÂMICA
Analisando a tabela dada, temos:
Fel > P
k = Fel/x = 160/10 = 320/20 = 480/30 = 16 N/cm = 1.600 N/m ⇒
k = 1,6 kN/m.
16: [A]
Resolução
No Bloco A na direção horizontal e sentido da força F é
Para a caixa receber da mola uma força elástica para cima, verdadeiro escrever:
ela tem que ficar comprimida. Tal compressão da mola será
F(resultante) = m.a
provocada pelo corpo de massa m, que sobe após o fio ser
cortado, conforme figura abaixo: F – F(elástica) – F(atrito) = m.a
F – k.x - µ.m.g = m.a
60 – 800.x – 0,4.6.10 = 6.a
60 – 800.x – 24 = 6.a
36 – 800.x = 6.a
No Bloco B nas mesmas condições já citadas
F(resultante) = m.a
Fig.A: posição de equilíbrio (0) da mola, ou seja, sem deformação. F(elástica) – F(atrito) = m.a
Fig.B: mola com deformação b, conforme enunciado. Após o fio k.x - µ.m.g = m.a
ser cortado, o corpo de massa m sobe, devido à atuação da força 800.x – 0,4.4.10 = 4.a
elástica que está puxando o corpo.
800.x – 16 = 4.a
Fig.C: o corpo de massa m sobe e provoca uma compressão x
na mola. Esta compressão transmite à caixa a força elástica Resolvido, por adição, o sistema formado pelas duas equações
necessária para tirar a caixa do piso. 36 – 800.x = 6.a
M.g 800.x – 16 = 4.a
Fel > P → k.x > M.g → x >
k 36 – 16 = 10.a → 10.a = 20 → a = 20/10= 2 m/s2
E ainda: 800.x – 16 = 4.a → 800.x = 16 + 4.2 = 16 + 8 = 24 →
x = 24/800= 0,03 m = 3 cm
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17: [B] da força de tração do cabo que prende a tora (Fc) auxilia na
sustentação de seu peso.
A frase é conceitualmente inadequada, pois o peso é constante,
dado pelo produto da massa pela gravidade (P = mg). Em I: NI + Fc =P ⇒ NI =P − FC
NII > NI .
Em II: NII = P
Fc
Interbits®
NI
18: [E]
Dados: x = 21 cm = 0,21 m; F = P = m g = 22,7(10) = 227 N.
P NII
Da lei de Hooke: F = k x ⇒ k = F/x = 227/0,21 = 1.080,95 N/m
⇒ k = 1,081 × 103 N/m.
P
19: [E]
Mas é correto afirmar que em II a força que a tora exerce sobre
o solo é maior que em I, pois na primeira situação a componente
20: [A]
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
52
MÁQUINAS SIMPLES
ALAVANCAS Alavanca inter-resistente: a força de
resistência está no meio, entre o eixo força
Uma alavanca possui três elementos principais: o
motriz e o ponto de fixação. Exemplos: carrinho
eixo de giro (apoio), o local onde vai ser aplicada
de mão, abridor de garrafa.
a força motora (eixo força motriz ou potência)
e a força que vai se opor ao trabalho realizado
sobre a alavanca (força de resistência).
Potência
Resistência
Apoio
Alavanca interpotente: é quando a força
motriz está no meio. Exemplos: pinça, pegador
de gelo.
Potência
DINÂMICA
Resistência
Apoio
Apoio
Interpotente
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Observe nesta figura, a polia é fixa: Para levantar blocos muito pesados, podemos
utilizar associações de várias polias móveis,
podemos utilizar associações de várias polias
móveis. A figura ilustra um arranjo no qual
a intensidade da força aplicada é duplicada
em cada uma das polias móveis. Ou seja, um
único bloquinho consegue erguer os quatro
bloquinhos, sem necessariamente ter o mesmo
peso. A força adicional é fornecida pelas polias.
54
EXERCÍCIOS
1 (CFTMG 2017) Quatro funcionários de uma empresa Sabendo que para segurar a árvore em sua posição o
receberam a tarefa de guardar caixas pesadas de homem fez uma força de 1000N sobre a corda, a força
100kg em prateleiras elevadas de um depósito. Como aplicada pela corda na árvore que seria derrubada é:
nenhum deles conseguiria suspender sozinho pesos a 2000N
tão grandes, cada um resolveu montar um sistema b 1000N
de roldanas para a tarefa. O dispositivo que exigiu c 500N
menos força do operário que o montou, foi d 4000N
EXERCÍCIOS
c
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Considere os fios e as polias ideais, a aceleração da Montagem 2: A roldana está fixada no tronco
gravidade igual a 10m/s2 e que a superfície da praia é petrificado; e o cabo de aço, na árvore.
perfeitamente horizontal.
56
A outra transformação é química: órgãos como
estômago e pâncreas lançam substâncias para digerir
os nutrientes que compõem os alimentos. Depois
dessa “quebra”, o intestino consegue absorver os
nutrientes necessários para o nosso metabolismo,
jogando tudo o que interessa para o organismo na
corrente sanguínea”.
Desde os primórdios, o homem sentiu a necessidade
de desenvolver ferramentas e instrumentos para
auxiliá-lo na realização de trabalho.
Nessas condições, é CORRETO afirmar: Alicate, enxada, picareta são exemplos de ferramentas
a Os corpos movem-se com velocidade constante. denominadas máquinas simples.
b A tensão no fio é de 30 N. Assinale a alternativa em que há uma relação entre
c A força do conjunto sobre a haste de sustentação é a máquina simples, alicate, por exemplo, e a frase do
de 50 N.
d A aceleração dos corpos é de 5,0 m/s2. texto que a representa.
a “... é mecânica: dentes na boca...”
b “... micropedaços de comida que...”
9 (UFMG 2009) Observe estes quatro sistemas de c “... têm o diâmetro de um fio de cabelo...”
roldanas, em que objetos de mesma massa são d “... o intestino consegue absorver os nutrientes...”
mantidos suspensos, em equilíbrio, por uma força e “... para o organismo na corrente sanguínea.”
aplicada na extremidade da corda:
EXERCÍCIOS
determinada intensidade.
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a não variar as suas energias cinéticas. A pessoa
A ergue diretamente com as mãos, enquanto a
B usa uma alavanca interfixa de massa e atritos
desprezíveis (veja figura). Se a distância do ponto
de aplicação da força de B, em relação ao eixo de
rotação O, é maior que a distância do ponto de
aplicação da força peso em relação ao mesmo eixo,
podemos afirmar CORRETAMENTE que o módulo do
a a massa da esquerda irá descer.
momento realizado pela pessoa B é:
b a massa da direita irá descer.
c as massas não se movem.
d só haverá movimento das massas se houver impulso
inicial.
58
força F, auxiliada pelo sistema de roldanas de pesos
desprezíveis e sem atrito. O valor do módulo da força
F, que mantém o sistema em equilíbrio, vale, em
newtons:
a 1
b 2
a 50 c 4
b 500 d 1/2
c 1000 e 1/4
d 25
e 250
20 (FGV 2001) Dois trabalhadores, (A) e (B), erguem um
bloco de massa M a uma altura h do solo. Cada um
18 (PUCRS 2004) Responder à questão com base na desenvolve um arranjo diferente de roldanas.
figura, na qual R1 representa uma roldana móvel,
R2 uma roldana fixa e o sistema está em repouso.
As massas das cordas e das roldanas, bem como os
atritos, são desprezíveis.
EXERCÍCIOS
ideias:
A relação entre as massas m1 e m2 é
I - O trabalhador (A) exerce a mesma força que o
a m1 = m2
trabalhador (B).
b m1 = 2m2
c m1 = 3m2 II - O trabalho realizado pela força-peso sobre o bloco
d m2 = 2m1 é igual nos dois casos.
e m2 = 3m1
III - O trabalhador (B) irá puxar mais corda que o
trabalhador (A).
19 (CFTCE 2004) Nos sistemas seguintes, em equilíbrio, IV - Não importa o arranjo, em ambos os casos os
as roldanas, os fios e as hastes têm massas trabalhadores puxarão a corda com a mesma tensão.
desprezíveis. Os dinamômetros D1 e D2 acusam
A alternativa correta é:
leituras F1 e F2, respectivamente. A razão F1/F2 vale:
a Apenas II e III estão corretas
b I e II estão corretas
c Apenas III está errada
d Apenas IV e II estão corretas
e Somente I está correta
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
MÁQUINAS SIMPLES
1: [A]
Num mesmo fio, a tração tem a mesma intensidade em todos A máx 24.000
VM= = ⇒ VM= 60.
os pontos. Quando há uma polia móvel, a intensidade da tração F 400
fica dividida por dois. A figura ilustra as situações.
Somente com a polia fixa, a vantagem mecânica é igual a 1.
Para cada polia móvel acrescentada ao sistema, a vantagem
mecânica é multiplicada por 2. A tabela apresenta a vantagem
mecânica (VM) em função do número de polias móveis (n).
n VM
Nota-se que o primeiro dispositivo é o que exige do operário
força de menor intensidade.
1 21 = 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FfmqHT 2 22 = 4
2: [D] 3 23 = 8
A polia diminui pela metade a força necessária a ser aplicada. .
. .
Pela figura, como há duas polias dividindo a força necessária, .
a força aplicada pela corda diretamente na árvore deve ser .
. 22
dobrada duas vezes em relação à força aplicada pelo homem: n
Assim:
2n > 60. Sabemos que 26 = 64.
5: [B]
F = 1000.2.2
Como a massa do bloco A é maior que a massa do bloco B, a
∴F = 4000N tendência do sistema de blocos é “girar” no sentido anti-horário,
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Hrgw70 ou em outras palavras, o bloco A descer e o bloco B subir.
3: [D] Desta forma, temos que:
O nome da alavanca é dado pela força interna, ou seja, pela
força que está entre as outras duas. Na figura (1) temos a força
resistente entre a força potente e o apoio, portanto é inter-
resistente. Já na figura (2) temos a força potente entre apoio e
força resistente sendo uma alavanca inter-potente. Finalmente,
na figura (3) o apoio está entre as outras forças, então é um
exemplo de uma alavanca inter-fixa. Logo, a alternativa correta
é a [D].
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FdyYPN
60
FR = mB.a = T-PB A alternativa B está incorreta, pois F1 = F2.
2.mB = 72-10.mB A alternativa C está correta.
12.mB = 72 A alternativa D está incorreta, pois F1 = F2.
mB = 6kg
Assim, a diferença entre as massas dos blocos será de: 10: [A]
mA – mB = 9-6 = 3kg Resolução
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FdyMQz O alicate é uma máquina que opera tendo como base a alavanca
interfixa. Neste sentido a alternativa A se aproxima melhor do
6: [D]
que as demais.
Na montagem 1, a intensidade da tração transmitida ao tronco RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FeGdaq
é igual à da força aplicada na extremidade do cabo, pois ambas
estão no mesmo fio: T = F.
Na montagem 2, temos F em cada lado da polia. Assim a 11: [C]
intensidade da tração transmitida ao cabo ligado ao tronco é
T = 2 F.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FbnBYF 12: [D]
Visto que as duas massas são idênticas o sistema está em
7: [A]
equilíbrio e só haverá movimento das massas se uma força
Em cada polia móvel, se o peso é desprezível, a força é dividida externa conferir um impulso inicial.
por dois. Assim, a força transmitida à extremidade da barra é 1/8
do peso do bloco, como indicado na figura.
13: [D]
14: [E]
15: [B]
DINÂMICA
16: [B]
8: [D]
19: [D]
Resolução
Seja P o peso do corpo suspenso:
F = m.a
a leitura do dinamômetro D1 é F1 = P/8;
30.10 – 10.10 = (30 + 10).a
a leitura do dinamômetro D2 é F2 = P/4.
300 – 100 = 40.a
Então:
200 = 40.a → a = 200/40 = 5 m/s2
P
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Gr9fmr F1
=8= ×
P 4
⇒
F1 1
=.
F2 P 8 P F2 2
4
9: [C]
A alternativa A está incorreta, pois F3 é diferente de F4 devido às 20: [A]
inclinações do fio.
ANOTAÇÕES
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CENTRO DE MASSA E
ESTÁTICA
Se você arremessar uma bola no ar, ela seguirá próximo dela, estes termos são equivalentes.
uma suave trajetória parabólica. Se arremessar Pode existir uma pequena diferença entre o
agora um bastão de beisebol girando no ar, sua centro de gravidade e o de massa quando um
trajetória não será suave; seu movimento será objeto for suficientemente grande para que a
ondulante e ele parece ondular em todos os gravidade varie de uma parte dele para outra.
lugares. Mas, de fato, ele gira em torno de um Por exemplo, o centro de gravidade do edifício
lugar muito especial, um ponto que é chamado Empire State está cerca de 1 milímetro abaixo
de centro de massa (CM). de seu centro de massa. Isso se deve a que os
andares mais baixos são puxados um pouco mais
fortemente pela gravidade terrestre do que os
andares superiores. Para os objetos do cotidiano
(incluindo todos os edifícios!) podemos usar os
termos centro de gravidade (CG) e centro
de massa (CM) como equivalentes.
A foto estroboscópica abaixo, mostra uma vista
DINÂMICA
62
forma que ele assume.
Você já tentou equilibrar uma régua no meio,
com um único dedo? O centro de gravidade
de um objeto uniforme como uma régua está
no seu ponto médio, pois ela atua como se
todo o seu peso estivesse concentrado ali. Se
sustentarmos esse ponto único, sustentamos
a régua inteira. Equilibrar um objeto constitui
um método simples para localizar o centro de O centro de gravidade é obtido ao traçar linhas
gravidade. Na figura abaixo, as várias setas nos objetos geométricos. O centro de gravidade
pequenas representam a atração da gravidade fica exatamente onde essas linhas se encontram.
ao longo de toda a régua. Todas elas podem ser
combinadas numa força resultante que atua no
centro de gravidade. Pode-se pensar no peso
todo da régua como atuando nesse ponto único.
Por isso, podemos equilibrar a régua aplicando-
lhe uma única força para cima, numa direção
que passa através do centro de gravidade.
DINÂMICA
O centro de massa de um objeto pode ser um
ponto onde não existe massa alguma. Por
exemplo, o centro de massa de um anel ou de
uma esfera oca se encontra no centro geométrico
do objeto, onde não há matéria.
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A figura mostra duas partículas de massa m1 e da força gravitacional e de ventos. Uma ponte
m2 separadas por uma distância d. A posição do deve ser estável mesmo na presença da força
centro de massa desse sistema de partículas é gravitacional e dos repetidos solavancos que ela
definido como: recebe dos carros e caminhões.
Um corpo que retorna ao mesmo estado de
equilíbrio estático após ter sido deslocado pela
Quando a situação envolve mais de 2 partículas, ação de uma força, está em equilíbrio estático
a equação geral fica: estável.
EQUILÍBRIO
A localização do centro de gravidade é
importante para a estabilidade. Se traçarmos
uma linha reta para baixo, a partir do centro de
gravidade de um objeto com forma geométrica
qualquer, e ela incidir num ponto do interior da
base do objeto, então o objeto está em equilíbrio
estável; ele se equilibra. Se uma pequena força é suficiente para deslocar
Se a linha incidir num ponto exterior à base do o corpo de forma permanente, dizemos que o
DINÂMICA
objeto, o equilíbrio é instável. Por que a famosa corpo está em equilíbrio estático instável.
Torre Inclinada de Pisa não tomba? Como vemos
ilustrado na figura, uma linha reta traçada para
baixo a partir do centro de gravidade da torre
incide num ponto em sua base, de modo que ela
tem se mantido de pé a vários séculos.
64
EXERCÍCIOS
1 (FCMMG 2017) O brasileiro Arthur Zanetti tem 3 (ITA 2015) Uma chapa metálica homogênea
se destacado no cenário da ginástica olímpica, quadrada de 100cm2 de área, situada no plano xy de
especialmente na modalidade das argolas. As um sistema de referência, com um dos lados no eixo
figuras destacam quatro posições clássicas dessa x, tem o vértice inferior esquerdo na origem. Dela,
modalidade. retira-se uma porção circular de 5,00cm de diâmetro
com o centro posicionado em x = 2,50cm e y =
5,00cm
Determine as coordenadas do centro de massa da
chapa restante.
a (xc,yc) = (6,51 5,00)cm
b (xc,yc) = (5,61 5,00)cm
c (xc,yc) = (5,00 5,61)cm
d (xc,yc) = (5,00 6,61)cm
e (xc,yc) = (5,00 5,00)cm
EXERCÍCIOS
c a força das mãos aplicadas sobre as argolas seja
superior ao peso do ginasta nas posições 2 e 3. desse sistema?
d a linha imaginária que liga suas mãos passe pelo centro a (5, 7) cm.
de massa de seu corpo apenas na posição 1. b (7, 5) cm.
c (7, 7) cm.
d (10, 14) cm.
2 (IME 2015) e (14, 10) cm.
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Analise as afirmações:
a
I.O raio da órbita do planeta menor é quatro vezes o
raio da órbita do planeta maior.
b
II. A velocidade escalar do planeta menor é quatro
vezes maior que a do planeta maior. c
III. O período da órbita do planeta menor é quatro
vezes maior que o do planeta maior. d
66
Utilizando as informações contidas na figura acima, De acordo com a ilustração, esse ponto está
determine o peso P da haste, admitindo que FA é a representado pelo seguinte número:
força que a escada faz na haste no ponto A e FB é a a 4
força que a escada faz na haste no ponto B. b 3
c 2
a d 1
b
12 (ESC. NAVAL 2017) Analise a figura a seguir.
c
EXERCÍCIOS
suspende um bloco de massa m = 2,0kg. Conforme
a figura, o sistema é mantido em equilíbrio estático
A massa das hastes é desprezível e a gravidade local por meio de um fio preso à parede no ponto B.
vale 10,0m/s2. A haste horizontal possui comprimento Considerando os fios ideais e sabendo que a força que
de 5,0m. Para que seja possível manter o sistema o fio faz na haste tem módulo T = 15√2N, assinale a
em equilíbrio, a distância ‘x’, em metros, no qual o opção que apresenta, respectivamente, a densidade
malabarista deve sustentar a haste, vale: linear de massa da haste, em kg/m e o módulo da
a 1/2 componente vertical da força, em newtons, que a
b 5/4 haste faz no ponto articulado.
c 3/2
d 7/4
Dado: g = 10m/s2
e 9/4 a 0,6 e 26
b 0,4 e 26
c 0,4 e 25
11 (UERJ 2017) Um sistema é constituído por seis d 0,2 e 25
moedas idênticas fixadas sobre uma régua de massa e 0,2 e 24
desprezível que está apoiada na superfície horizontal
de uma mesa, conforme ilustrado abaixo. Observe
que, na régua, estão marcados pontos equidistantes, 13 (ESPCEX 2017) O desenho abaixo representa um
numerados de 0 a 6. sistema composto por duas barras rígidas I e II,
homogêneas e de massas desprezíveis na posição
horizontal, dentro de uma sala. O sistema está em
equilíbrio estático.
No ponto M da barra II, é colocado um peso de 200N
suspenso por um cabo de massa desprezível. A barra
I está apoiada no ponto N no vértice de um cone fixo
no piso. O ponto A da barra I toca o vértice de um
cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C,
Ao se deslocar a régua da esquerda para a direita, o na extremidade da barra II. O ponto D, localizado na
sistema permanecerá em equilíbrio na horizontal até outra extremidade da barra II, está apoiado no vértice
que determinado ponto da régua atinja a extremidade de um cone fixo no piso.
da mesa.
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A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio,
formada por uma barra horizontal CE e duas barras
verticais rotuladas AC e BD Todas as barras possuem
material uniforme e homogêneo e as barras AC e
BD têm peso desprezível, enquanto a barra CE tem
densidade linear de massa μ. Na extremidade da
barra CE, há uma carga concentrada vertical, de cima
para baixo, de 1,8 kN. Para que a força de tração na
Os módulos das forças de contato sobre a barra I, nos barra BD seja 8,1 kN, a densidade linear de massa μ
pontos A e N, são respectivamente: da barra CE, em kg/m, e a força em módulo na barra
a 75N, 150N AC, em kN, devem ser iguais a:
b 150N, 80N Dado: aceleração da gravidade: g = 10m/s2.
c 80N, 175N a 40 e 3,6
d 75N, 225N b 40 e 4,5
e 75N, 100N c 60 e 3,6
d 400 e 4,5
e 600 e 3,5
14 (EPCAR 2017) Em feiras livres ainda é comum
encontrar balanças mecânicas, cujo funcionamento é
baseado no equilíbrio de corpos extensos. Na figura 16 (CPS 2017) Marcelo decidiu construir uma gangorra
a seguir tem-se a representação de uma dessas para poder brincar com seu filho. Sobre um cavalete,
balanças, constituída basicamente de uma régua ele apoiou uma tábua de modo que, quando ambos
metálica homogênea de massa desprezível, um se sentassem, estando cada um em um dos extremos
ponto de apoio, um prato fixo em uma extremidade da tábua e sem tocar os pés no chão, a gangorra
da régua e um cursor que pode se movimentar desde pudesse ficar equilibrada horizontalmente, sem
o ponto de apoio até a outra extremidade da régua. pender para nenhum dos lados. Considerou também
A distância do centro do prato ao ponto de apoio é o fato de que seu peso era três vezes maior que o de
EXERCÍCIOS
de 10cm. O cursor tem massa igual a 0,5kg. Quando seu filho, e que a distância entre os locais onde ele e
o prato está vazio, a régua fica em equilíbrio na o filho deveriam se sentar era de 3,2m.
horizontal com o cursor a 4cm do apoio.
De acordo com essas considerações, a distância
entre o ponto onde o filho de Marcelo deve se
sentar e o ponto de apoio da tábua no cavalete é,
aproximadamente, de
Despreze o peso da tábua, bem como as dimensões
dos corpos de Marcelo e de seu filho.
a 0,8m
Colocando 1kg sobre o prato, a régua ficará em b 1,2m
equilíbrio na horizontal se o cursor estiver a uma c 1,6m
distância do apoio, em cm, igual a d 2,0m
a 18 e 2,4m
b 20
c 22
d 24 17 (UNICAMP 2017) Hoje é comum encontrarmos
equipamentos de exercício físico em muitas praças
públicas do Brasil. Esses equipamentos são voltados
15 (IME 2017) para pessoas de todas as idades, mas, em particular,
para pessoas da terceira idade. São equipamentos
exclusivamente mecânicos, sem uso de partes
elétricas, em que o esforço consiste usualmente em
levantar o próprio peso do praticante.
Considere o esquema abaixo, em que uma pessoa de
massa m = 65kg está parada e com a perna esticada
em um equipamento tipicamente encontrado nessas
praças. O módulo da força F exercida pela perna da
pessoa em razão de sua massa m é
(Se necessário, utilize g = 10m/s2)
68
Na figura, a malha quadriculada coincide com o plano
que contém a linha, o estirante e a vareta maior da
pipa.
a 1300N O estirante é um pedaço de fio amarrado à pipa com
b 750N um pouco de folga e em dois pontos: no ponto em
c 325N
que as duas varetas maiores se cruzam e no extremo
d 560N
inferior da vareta maior, junto à rabiola.
Admitindo que a pipa esteja pairando no ar, imóvel
18 (UPF 2017) Analise a figura a seguir, que representa em relação ao solo, e tendo como base a figura, os
um semáforo suspenso por um sistema constituído de vetores que indicam as forças atuantes sobre o ponto
um poste, uma haste horizontal (ideal sem peso) e um P estão melhor representados em
cabo. No ponto a, estão atuando três forças: o peso
P do semáforo (200N) a tensão T do cabo e a força F a
exercida pela haste. Considerando que o sistema está
em equilíbrio com essas forças, pode-se dizer que
os valores, em newtons (N), da tensão do cabo e da
força exercida pela haste, são, respectivamente, de:
(Adote: sen30º = 0,5 e cos30º = 0,8)
EXERCÍCIOS
b
a 500 e 100 d
b 400 e 320
c 200 e 200
d 320 e 400
e 100 e 500
e
19 (CPS 2017) Há muitos conceitos físicos no ato de
empinar pipas. Talvez por isso essa brincadeira seja
tão divertida.
Uma questão física importante para que uma pipa
ganhe altura está na escolha certa do ponto em que
a linha do carretel é amarrada ao estirante (ponto P), 20 (UFPR 2017) Uma mola de massa desprezível foi
conforme a figura. presa a uma estrutura por meio da corda “b”. Um
corpo de massa “m” igual a 2000g está suspenso por
meio das cordas “a”, “c” e “d”, de acordo com a
figura abaixo, a qual representa a configuração do
sistema após ser atingido o equilíbrio. Considerando
que a constante elástica da mola é 20N/cm e
a aceleração gravitacional é 10m/s2, assinale a
www.biologiatotal.com.br 69
alternativa que apresenta a deformação que a mola
sofreu por ação das forças que sobre ela atuaram, em
relação à situação em que nenhuma força estivesse
atuando sobre ela. Considere ainda que as massas de
todas as cordas e da mola são irrelevantes.
a 5/12
b 5/13
c 12/13
d 12/5
e 13/5
a TA > TC
70
A figura acima, cujas cotas estão em metros, exibe Um corpo rígido e homogêneo apresenta seção
uma estrutura em equilíbrio formada por três barras reta com dimensões representadas na figura acima.
rotuladas AB, BC e CD. Nos pontos B e C existem Considere que uma força horizontal F, paralela ao
cargas concentradas verticais. A maior força de eixo X, é aplicada sobre o corpo a uma distância de
tração que ocorre em uma barra, em kN, e a altura h, 1,5 u.c. do solo e que o corpo desliza sem atrito pelo
em metros, da estrutura são solo plano horizontal. Para que as duas reações do
Consideração: solo sobre a base do corpo sejam iguais, a distância y,
em u.c., deverá ser
- as barras são rígidas, homogêneas, inextensíveis e
de pesos desprezíveis. Consideração:
a 50,0 e 2,50 - u.c. – unidade de comprimento.
b 31,6 e 1,67 a cos(π/3)
c 58,3 e 3,33 b sen(π/3)
d 50,0 e 1,67 c 2cos(π/3)
e 58,3 e 2,50 d 2sen(π/3)
e 3sen(π/3)
EXERCÍCIOS
A razão das massas M/m é
a 4,0.
b 2,5.
c 0,4.
d 1,0.
e 0,25.
Se o prédio inclinado fosse considerado um bloco
retangular, inicialmente com sua base apoiada sobre o
solo horizontal, haveria uma inclinação limite, a partir 28 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo.
da qual ele tombaria, situação que seria causada no
momento em que a projeção __________ de seu
centro de gravidade estivesse __________ da base
de sustentação.
a horizontal, fora
b horizontal, dentro
c transversal, fora
d vertical, dentro
e vertical, fora
26 (IME 2016)
A figura acima ilustra um sistema mecânico em
equilíbrio estático, composto de uma tábua de 5,0kg
de massa e 6,0m de comprimento, articulada em uma
de suas extremidades e presa a um cabo na outra. O
cabo está estendido na vertical. Sobre a tábua, que
está inclinada de 60º temos um bloco de massa 3,0kg
na posição indicada na figura. Sendo assim, qual o
módulo, em newtons, a direção e o sentido da força
que a tábua faz na articulação?
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Dado: g = 10m/s2 trecho de estrada em curva com 76,8m de raio. Para
a 45, horizontal para esquerda. manter a estabilidade do veículo neste trecho, sem
b 45, vertical para baixo. derrapar, sua velocidade não deve exceder a
c 45, vertical para cima. a 5,06 m/s
d 30, horizontal para esquerda. b 11,3 m/s
e 30, vertical para baixo. c 16,0 m/s
d 19,6 m/s
e 22,3 m/s
29 (ITA 2016) Um caminhão baú de 2,00m de largura
e centro de gravidade a 3,00m do chão percorre um
ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS
72
GABARITO DJOW
CENTRO DE MASSA E ESTÁTICA
DINÂMICA
2: [D]
A figura mostra o centro de massa (C1) conforme indica o
enunciado.
3: [B]
Sejam:
A: área da chapa quadrada, inteiriça → A = 100cm2;
AD: área da porção circular retirada (disco) → AD = πr2;
AC: área da chapa sem o disco → AC = A – AD;
σ: densidade superficial da chapa (e do disco).
Antes da retirada da porção circular (disco), o centro de
massa (CM) da chapa inteiriça estava localizado no seu centro
Imaginemos que após o corte as metades fossem novamente geométrico, pois ela é homogênea, suposta de espessura
coladas e penduradas como antes. O centro de massa continuaria constante. Assim, as coordenadas do centro de massa eram (xCM,
a ser o ponto C1. Como as duas partes são idênticas, por simetria yCM) = (5,00; 5,00)cm, conforme mostra a figura 1.
o centro de massa de cada metade, quando penduradas, também
está à distância 4ª/3π da reta que contém o segmento DB.
Novamente por simetria, o centro de massa C2 da metade
suspensa, está sobre uma reta que forma 45º com o segmento
CB, como indicado na figura que detalha as medidas relevantes.
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yC), como ilustrado na figura 2.
m1 y1 + m2 y 2 + m3 y3 + +m4 y 4 1⋅ 0 + 2 ⋅ 0 + 4 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10 70
Imaginemos que o disco seja recolocado no mesmo lugar de yC = = = ⇒ xC = 7 cm.
m1 + m2 + m3 + m4 1+ 2 + 3 + 4 10
onde retirado, preenchendo o furo. O centro de massa do sistema
chapa-disco volta a ser no mesmo ponto, (xC, yC) = (5,00; 5,00) Portanto,
cm.
CM (7; 7) cm.
5: [C]
[I] Correta. Calculemos a posição do centro de massa (xC) do
sistema, em relação ao centro planeta maior.
DINÂMICA
6: [D]
Por simetria, como mostra a figura 3, não ocorre variação na
ordenada (yC) do centro de massa. Assim, yC = 5,00cm.
Portanto,
4: [C]
A questão é RUIM, pois apresenta uma linguagem não técnica,
precária para uma prova de Física. A pergunta deveria ser: “Quais
a coordenadas do centro de massa do sistema, em relação a um
sistema de eixos (x; y) com origem no vértice esquerdo inferior Sendo nulo o momento em relação ao apoio, temos:
do retângulo?”.
Mg ⋅ 5= 2Mg ⋅ (10 − x )
= 10 − x
2,5
∴x =7,5 cm
74
7: [A]
Observação: No enunciado fala que a parede vertical é lisa, ou
seja, não possui atrito e o chão é rugoso, ou seja, possui atrito.
8: [C]
Fr = 0
P–N=0
∑ Fx = 0 ⇒ N2 −=Fat 0 =
⇒
N2 Fat (2)
∑yF = 0 =
N1 − P 0 = N1 P (3)
DINÂMICA
de que a força peso faria a escada girar em sentido anti-horário,
enquanto a N2 a faria girar em sentido oposto.
9: [B]
As figuras mostram as distâncias e as forças relevantes para a
resolução da questão.
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10: [D]
13: [D]
Hipóteses do problema:
1. Barras rígidas e homogêneas
2. Barras com massas desprezíveis
Para se obter as forças pedidas é necessário traçar o diagrama
de corpo rígido para a barra I e para a barra II, isoladamente:
Considere primeiramente a barra II:
11: [D]
A figura representa a situação quando a régua está na iminência Seja RC e RD as forças normais sobre os pontos C e D, e W a
de tombar. força peso do bloco suspenso. Note que a força peso da barra foi
desconsiderada já que a massa é desprezível.
DINÂMICA
76
14: [D]
Dados: mc = 0,5kg; bc = 4cm; bp = 10cm.
Sendo g a aceleração da gravidade local, estando a régua em
equilíbrio estático, o somatório dos momentos é igual a zero.
Calculando a massa do prato:
Para haver equilíbrio de rotação, o momento horário é igual ao
momento anti-horário.
MP = M3P → Pd = 3P (3,2-d) → d = 9,6 – 3d → 4d = 9,6 → d =
Colocando a massa m=1kg sobre o prato, aplicando novamente 2,4m
a condição de o somatório dos momentos ser nulo, calculamos a
nova distância b’c do curso ao apoio.
17: [C]
(m p + m) b= ( 0,2 + 1) ⋅ 10
(m p + m) g=
bp mc g b'c ⇒=
b'c
mc
p
0,5
⇒ b'c
= 24 cm.
Observações:
O enunciado não forneceu a massa do equipamento, portanto
15: [B] seu peso será desprezado. Serão também desconsideradas as
forças de interação entre as costas da pessoa e o encosto do
equipamento, como também eventuais atritos entre a pessoa e
o assento.
Além disso, é pedido o módulo da força exercida pela perna
(no singular). Será calculado o módulo da força exercida pelas
pernas da pessoa.
Pelo Princípio da Ação-Reação, a intensidade da força exercida
pelas pernas da pessoa sobre o apoio do equipamento tem
mesma intensidade que a da força que o apoio exerce sobre suas
pernas, em sentido oposto.
Considerando a pessoa como ponto material, têm-se as três
forças agindo sobre ela (Fig. 1). Como ela está em repouso, pelo
Princípio da Inércia, a resultante dessas forças é nula. Usando
DINÂMICA
a regra da poligonal, essas três forças formam um triângulo
Dados:
retângulo (Fig. 2).
Na Fig. 2:
F 1
sen30=
° ⇒ F= mgsen30=
° 65 ⋅ 10 ⋅ ⇒ F= 325 N.
P 2
Como TBD = 8,1x103N, então:
18: [B]
Como as três forças estão em equilíbrio, pela regra da poligonal,
elas devem fechar um triângulo.
sendo μ a densidade linear da barra CE.
Partindo-se do equilíbrio das forças na direção yy, tem-se que:
16: [E]
O enunciado sugere a figura a seguir.
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P P 200 m⋅d
sen30°= ⇒ T= = ⇒ T= 400 N. mi =
T sen30° 0,5 di
F Para a posição 1:
cos30°= T
⇒ F= T cos30°= 400 × 0,8 ⇒ F= 320 N.
15000 kg ⋅ 6 m
=m1 = ∴ m1 10000 kg
9m
19: [A]
Para a posição 2:
É a única opção que indica corretamente os sentidos das
forças atuantes no ponto P, embora não tenha havido rigor= 15000 kg ⋅ 6 m
m2 = ∴ m2 7500 kg
na representação dos módulos dessas forças, uma vez que a 12 m
resultante não está rigorosamente nula. E para a posição 3:
15000 kg ⋅ 6 m
=m3 = ∴ m3 6000 kg
20: [A] 15 m
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, podemos
calcular o equilíbrio estático do corpo, decompondo as forças 22: [A]
inclinadas nos eixos horizontal e vertical utilizando conceitos de
trigonometria: Fazendo o diagrama de forças para o sistema em equilíbrio
estático e nomeando os ângulos internos:
Temos, então:
No eixo horizontal:
DINÂMICA
78
Combinando-se as equações (3) e (4) tem-se que:
h RA
=
2 NA R A − 40 R
⇒ =2 − A ⇒ R A − NA =20
R A − 40 h NA NA
= 2−
Considerando o equilíbrio nos eixos horizontal e vertical, temos: NA 2
Eixo horizontal: RA – NA = 20 (5)
TA = TCx ∴ TA < TC Isolando-se, nas equações (1) RD em função de RA, então:
Eixo vertical: 3 3
ND = RD ⇒ NA = ( 90 − R A )
TB = TCy ∴ TB < TC 4 4
Chegando-se no seguinte resultado:
24: [C] 3RA + 4NA = 270 (6)
Devido às reações dos rótulos A e D sobre as barras AB e CD, Do sistema formado pelas equações (5) e (6), chega-se então aos
respectivamente, e ao equilíbrio da estrutura, pode-se afirmar valores de NA = 30kN e RA = 50kN.
que: Substituindo-se os valores de NA e RA nas equações (1), obtém-
NA = ND se:
RD + R A =
90 (1) ND = 30
Considerando o equilíbrio do nó D, tem-se que: RD = 90 – RA = 40
DINÂMICA
Substituindo os valores de NA e RA nas equações (3), obtém-se
o valor de h:
h RA 50
= ⇒ h = 2× = 3,33 m
2 NA 30
As forças de tração em cada barra podem ser obtidas como
segue:
N2A + (R A − 40 ) =
2
TBC = 302 + 102 = 10 10 ≅ 33,3 kN
2 2
Considerando o equilíbrio do nó A, tem-se que: TCD = ND + RD = 302 + 402 = 50 kN
TAB ≅ 58,3 kN
25: [E]
Um sólido tomba, quando a projeção vertical de seu centro de
gravidade estiver fora da base de sustentação.
Na ilustração, o sólido não tomba.
R A − 40 h
= 2− (4)
NA 2
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m = 0,5 + 0,5 → m = 1kg
A segunda figura mostra que o peso do bloco na superfície da
Lua é 4N. Então:
P 4
P = MgLua ⇒ M = = ⇒ M = 2,5 kg.
gLua 1,6
Fazendo a relação pedida.
M 2,5 M
= ⇒ = 2,5.
m 1 m
28: [E]
26: [D]
Como o sistema está acelerado, com aceleração horizontal
na direção da força F, partindo-se do referencial do corpo, é
conveniente escolher o centro de massa – CM - como ponto de
referência para geração das equações de equilíbrio, uma vez que
se procedendo dessa forma, elimina-se o momento gerado pela
força fictícia do referencial não inercial.
Considerou-se também Wr = mrg como o peso das partes do
corpo com seção retangular, e Wt = mtg como o peso da parte do
corpo com seção triangular.
Nota-se pela figura que o triângulo é equilátero. O momento em relação à articulação deve ser nulo, logo:
Calculando-se a altura do CM com relação ao eixo x, tem-se que: 50 ⋅ 3cos60° + 30 ⋅ 5cos60° − T ⋅ 6cos60° = 0
6T= 150 + 150 ⇒ T= 50 N
3
DINÂMICA
y y 1
( 2Ar + A t ) yCM = Ar + Ar + A t y + y
A somatória vetorial das forças na vertical deve ser nula,
2 2 3 2 portanto:
Sendo Ar = y2/4 a área da seção retangular e At = y2√3/4 a área Fy − 50 − 30 + 50 =0 ⇒ Fy =30 N
da seção triangular.
Note que Fx = 0 pois é a única componente de força nessa
Substituindo as expressões das áreas das seções na equação de direção.
yCM, obtém-se o seguinte resultado:
Logo, pela lei da ação e reação, a tábua aplica uma força de
9+6 3 mesma intensidade e direção, mas de sentido contrário sobre a
yCM = articulação, ou seja, uma força de 30N na vertical e para baixo.
12 + 6 3
Simplificando a expressão:
29: [C]
9+6 3 12 − 6 3 108 − 54 3 + 72 3 − 108 3
yCM = y × = y = y
12 + 6 3 12 − 6 3 36 2
Sejam R1 e R2 as reações sobre a base da seção transversal, e d1
e d2 respectivamente os braços das forças de reação, em relação
ao centro de massa.
Escrevendo-se a equação de equilíbrio de momentos sobre o
corpo, tem-se que:
3
−d1R1 + d2R2 − 1,5 − y F =
0
2
Por hipótese R1 = R2 = R. Então: Onde A é o ponto de apoio.
Ôanti−horário = Ôhorário
3
( d 2 −d1 ) R = 1,5 − y F
2
F1 ⋅ d1 = F2 ⋅ d2
Conclui-se que y depende de F, a não ser que 1,5 – y √3/2 = 0 → d1 = 1 m
y = √3 = 2sen(π/3). A resposta correta é a alternativa [D]. d2 = 3 m
v2
m ⋅ g ⋅ d1 = m ⋅ ⋅ d2 ( ÷ m)
R
27: [B]
v2 g ⋅ d1 ⋅ R 10 ⋅ 1⋅ 76,8
g ⋅ d1 = m ⋅ ⋅ d2 ⇒ =V⇒ V = ⇒ V = 16 m s.
Para primeira figura, na superfície da Terra, se os braços da R d2 3
balança são iguais, as massas nas extremidades também são
iguais. Assim,
80
DINÂMICA DO
MOVIMENTO CIRCULAR
Quanto maior for o momento de inércia de
INÉRCIA ROTACIONAL
um objeto, mais difícil será alterar o estado
Da mesma maneira que um objeto em repouso rotacional dele. Esse fato é empregado pelos
tende a permanecer como está, e um objeto equilibristas de circo, que andam sobre cordas
em movimento tende a permanecer movendo- esticadas levando consigo um bastão comprido
se em linha reta, um objeto que roda em torno para ajudar a equilibrar-se. A maior parte da
de um eixo tende a permanecer rodando em massa do bastão está longe do eixo de rotação,
torno desse mesmo eixo, a menos que sofra que está no seu ponto médio. O bastão, portanto,
algum tipo de interferência externa. (Veremos tem um momento de inércia considerável. Se o
rapidamente mais adiante que essa influência equilibrista começar a tombar para um lado,
externa é chamada apropriadamente de torque.) ele aperta o bastão para forçá-lo a rodar junto
A propriedade de um objeto resistir a alterações consigo ao tombar. Mas a inércia rotacional do
em seu estado de movimento de rotação é bastão resiste, dando ao equilibrista o tempo
chamada de inércia rotacional. Corpos que necessário para se reequilibrar. Quanto mais
estão em rotação tendem a permanecer em comprido for o bastão, melhor. Melhor ainda
DINÂMICA
rotação, enquanto corpos que não estão em se objetos com grande massa forem fixados
rotação tendem a permanecer sem rotação. nas extremidades do bastão. Mas o equilibrista
Na ausência de influências externas, o pião em que não tiver um bastão pode ao menos abrir
rotação tende a manter-se rodando, ao passo os braços estendendo-os ao máximo, a fim de
que um pião que esteja em repouso permanece aumentar a inércia rotacional do próprio corpo.
em repouso.
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concentrada a uma distância radial r do eixo de Para girar um parafuso com uma chave de boca,
rotação. A inércia rotacional I será igual à massa é mais fácil aplicar a força mais próximo ao
m multiplicada pelo quadrado da distância parafuso ou mais distante?
radial. Para este caso especial,
I = mr²
TORQUE
A força tende a alterar o movimento das coisas;
o torque tende a fazer girar ou a alterar o estado
de rotação das coisas. Se você deseja por em
movimento um objeto em repouso ou alterar
a rapidez de um objeto em movimento, exerça
sobre ele uma força. Se você deseja fazer um
A resposta é mais distante. Observe na figura
objeto estacionário entrar em rotação ou alterar
abaixo que é mais fácil girar o parafuso se a
sua rapidez de rotação se ele já estiver girando,
força for aplicada perpendicularmente ao cabo
exerça sobre ele um torque.
da chave de boca, em vez de fazê-lo de forma
O torque envolve a distância até o eixo de oblíqua, como ilustrado na primeira figura. Nesta,
rotação. Esta distância, que provê a vantagem o braço de alavanca é representado pela linha
mecânica da alavanca, é chamada de braço de tracejada, sendo menor do que o comprimento
alavanca. Ela é a distância mais curta entre a
DINÂMICA
82
Lembre-se da condição de equilíbrio: a de que, uma força elétricas que está orientada para o
para haver equilíbrio mecânico, é necessário que núcleo central.
seja nula a soma das forças que atuam num
corpo ou qualquer sistema. Agora encontramos
uma condição adicional. O torque resultante
sobre um corpo ou sistema qualquer deve
também ser nulo para haver equilíbrio mecânico.
Qualquer coisa que esteja em equilíbrio
mecânico não acelera – nem linearmente nem
rotacionalmente.
FORÇA CENTRÍPETA
Qualquer força que atue no sentido de um centro
fixo é chamada força centrípeta. Centrípeta A força centrípeta depende da massa m, da
significa “que procura o centro” ou que “aponta velocidade tangencial v e do raio de curvatura r
para o centro”. do movimento circular. Podemos definir a força
centrípeta pela expressão:
Se você girar uma bolinha presa à extremidade
de um barbante, descobrirá que deve manter
puxando o barbante, exercendo sobre ele uma
força centrípeta.
DINÂMICA
Note que a velocidade está elevada ao quadrado,
de modo que, dobrando-se a velocidade,
quadruplica-se a força. A proporcionalidade com
o inverso do raio de curvatura nos diz que, com
a metade da distância radial, a força requerida
é o dobro. Também significa que quanto maior o
valor de r, ou seja, quanto mais distante o objeto
estiver do centro, menos intensa será a força
exercida sobre ele.
Quando um automóvel dobra uma esquina,
o atrito entre seus pneus e a estrada fornece
a força centrípeta que o mantém no caminho
Forças gravitacionais e elétricas podem gerar circular. Se este atrito for insuficiente (devido a
forças centrípetas. A Lua, por exemplo, é óleo espalhado sobre a rodovia, por exemplo),
mantida em sua órbita quase circular pela força os pneus derraparão lateralmente e o carro
gravitacional orientada para o centro da Terra. Os deixará de realizar a curva; ele tende a derrapar
elétrons que orbitam nos átomos experimentam na direção tangencial à rodovia.
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fora é a “força centrífuga”. Centrífuga significa
“que foge do centro” ou “para fora do centro”.
Analise a seguinte situação: Suponha que somos
passageiros de um carro que para subitamente.
Somos, então, arremessados para frente, contra
o painel de instrumentos. Quando isso acontece,
não dizemos que uma força nos empurrou para
frente. De acordo com a lei da inércia, somos
atirados para frente precisamente pela ausência
de uma força atuante, que poderia ser fornecida
pelo cinto de segurança. Analogamente, se
estamos dentro de um carro que dobra uma
Em (a) quando um carro está fazendo uma curva, deve
esquina para a esquerda, tendemos a ser
haver uma força puxando-o para o centro da curva. (b) O
carro derrapa na curva quando a força centrípeta não é
arremessados para fora do carro pela direita
suficientemente grande. dele – não porque exista uma força que atue
A força centrípeta desempenha o papel principal para fora ou centrifugamente, mas porque
na operação de uma centrífuga. Um exemplo não existe força centrípeta mantendo-nos em
familiar é o de um tambor giratório de uma movimento circular (tal como a que o cinto de
máquina de lavar roupas. Em seu ciclo giratório, segurança fornece). A ideia de que existe uma
o tambor cilíndrico da máquina gira muito força centrífuga que nos faz bater contra a porta
rapidamente e produz uma força centrípeta do carro é uma falsa concepção. (Certo, somos
DINÂMICA
sobre as roupas molhadas, que são obrigadas empurrados contra a porta, mas apenas porque
a descrever uma trajetória circular junto às a porta nos empurra – terceira lei de Newton).
paredes internas do tambor. Este exerce uma Resumindo: a força centrífuga não existe. É
grande força sobre as roupas, mas os buracos apenas uma força de reação à força centrípeta.
existentes no tambor impedem que a mesma É muito importante lembrar da Primeira Lei
força seja exercida sobre a água nas roupas. A de Newton nesta situação. Então, tome muito
água escapa de forma tangencial dos furos. Ou cuidado para não confundir força centrípeta
seja, as roupas são forçadas para fora da água, com centrífuga.
e não a água para fora das roupas.
Sabia que no Polo Norte seu peso é maior?
Está planejando uma viagem para o Polo Norte?
Então é bom você saber que lá estará mais
pesado(a)! Mas claro, não vamos confundir
peso com massa. Lembre-se da Segunda Lei de
Newton que, quando você está em um local que
exerce uma força gravitacional, como o planeta
Terra, esta força causará uma aceleração
FORÇA CENTRÍFUGA gravitacional (g) que é multiplicada pela sua
massa, resultando no seu peso.
Quando você está andando de carro ou de ônibus
durante uma curva, você sentiu uma força lhe Quando você vai no Polo Norte, a sua massa se
puxando para fora do automóvel? Isto é, para mantém a mesma. Se a massa for 60 kg, esse
fora da curva? Por que isto acontece se existe valor se manterá. O que acontece no sistema de
uma força centrípeta puxando para dentro da referência da Terra em rotação, é que sentimos
curva? Esta força aparente que puxa você para uma força centrífuga que diminui ligeiramente
84
nosso peso. Possuímos a máxima velocidade
tangencial quando estamos afastados do eixo 601N
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
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EXERCÍCIOS
1 (EPCAR 2017) Uma partícula de massa m, presa 3 (CFTMG 2017) Um livro de física de massa m
na extremidade de uma corda ideal, descreve um está pendurado por um fio de comprimento L. Em
movimento circular acelerado, de raio R, contido em seguida, segurando o fio com uma das mãos e
um plano vertical, conforme figura a seguir. movimentando-a, ele é colocado em movimento
circular uniforme vertical, de forma que o livro
descreve círculos sucessivos.
A tensão no fio no ponto mais baixo da trajetória
a é igual ao peso do livro.
b é igual à força centrípeta.
c é menor que o peso do livro.
Quando essa partícula atinge determinado valor d é maior que a força centrípeta.
de velocidade, a corda também atinge um valor
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a 4 (UFF 2012) Uma criança se balança em um balanço,
partícula é lançada horizontalmente, de uma altura como representado esquematicamente na figura a
2R, indo atingir uma distância horizontal igual a 4R. seguir. Assinale a alternativa que melhor representa a
Considerando a aceleração da gravidade no local aceleração a da criança no instante em que ela passa
igual a g, a tensão máxima experimentada pela corda pelo ponto mais baixo de sua trajetória.
foi de
a mg
b 2 mg
c 3 mg
EXERCÍCIOS
d 4 mg
5 (UEMG 2017)
86
MR2
c Mg −
V
d MR2
+ mg
V
EXERCÍCIOS
e 18 km/h
a Olimpíada de Pequim 2008, um atleta percorre
um trecho de pista de corrida cujo corte lateral é
mostrado na figura a seguir.
9 (UFJF 2016) Sobre uma partícula em movimento
circular uniforme, são feitas as seguintes afirmações:
I. Como o movimento é circular uniforme, a aceleração
é nula;
II. A aceleração é um vetor perpendicular ao vetor
velocidade;
III. O módulo da velocidade varia, já que a aceleração
é diferente de zero.
A partir desse corte, percebe-se que o atleta viaja por IV. A força resultante que atua na partícula é constante
segmentos de pista retos e por semicírculos onde RD e aponta para o centro da trajetória circular.
< RB < RE. Se o atleta pedala e utiliza os freios de
forma a ter velocidade constante no trecho mostrado, Marque a alternativa CORRETA:
o ponto de maior intensidade da reação normal da a Somente II e III são verdadeiras;
pista sobre a bicicleta é b Somente I é verdadeira;
c Somente II é verdadeira;
a A
B d Somente III é falsa;
b
C e Somente II e IV são verdadeiras.
c
d D
e E
10 (UPE 2016) Em um filme de ficção científica, uma
nave espacial possui um sistema de cabines girantes
que permite ao astronauta dentro de uma cabine ter
8 (IFCE 2016) Considere a figura a seguir, na qual é
mostrado um piloto acrobata fazendo sua moto girar percepção de uma aceleração similar à gravidade
por dentro de um “globo da morte”. terrestre. Uma representação esquemática desse
sistema de gravidade artificial é mostrada na figura
a seguir. Se, no espaço vazio, o sistema de cabines
gira com uma velocidade angular ω, e o astronauta
dentro de uma delas tem massa m, determine o valor
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da força normal exercida sobre o astronauta quando 0,5 e considerando que as dimensões do caminhão,
a distância do eixo de rotação vale R. Considere que R em relação ao raio da curva, são desprezíveis e
é muito maior que a altura do astronauta e que existe que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho da
atrito entre o solo e seus pés. carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade,
em m/s, que o caminhão poderá desenvolver, sem
que a caixa escorregue é
a 14,3
b 16,0
c 18,0
d 21,5
e
12 (EPCAR 2015) Uma determinada caixa é transportada
em um caminhão que percorre, com velocidade
escalar constante, uma estrada plana e horizontal.
Em um determinado instante, o caminhão entra em
uma curva circular de raio igual a 51,2 m, mantendo
a mesma velocidade escalar. Sabendo-se que os
coeficientes de atrito cinético e estático entre a caixa
e o assoalho horizontal são, respectivamente, 0,4 e
88
14 (CPS 2015) A apresentação de motociclistas dentro plantas. Essas mudanças ocorrem como consequência
do globo da morte é sempre um momento empolgante da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação
de uma sessão de circo, pois ao atingir o ponto mais ao plano da sua órbita, aproximadamente circular,
alto do globo, eles ficam de ponta cabeça. Para que, em torno do Sol. Para que a Terra orbite em torno do
nesse momento, o motociclista não caia, é necessário Sol, é necessário que
que ele esteja a uma velocidade mínima (v) que se I. exista uma força de atração entre o Sol e a Terra.
relaciona com o raio do globo (R) e a aceleração da
gravidade (g) pela expressão: v = √R.g, com R dado II. a velocidade da Terra em relação ao Sol seja
em metros. perpendicular ao segmento de reta que os une.
III. a Terra gire em torno de seu próprio eixo.
Está(ão) correta(s)
a apenas I.
b apenas II.
c apenas III.
d apenas I e II.
e apenas I e III.
EXERCÍCIOS
contido em um plano vertical. Em comparação com
a 5,6 a situação em que o carro trafegue por um trecho
b 6,3 plano, é correto afirmar que, no ponto mais alto da
c 7,5 trajetória, a força de atrito entre a pista e os pneus
d 8,2
a é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro
e 9,8 é maior.
b é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro
é menor.
15 (PUCRJ 2015) Um pêndulo é formado por um fio ideal c é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro
de 10 cm de comprimento e uma massa de 20 g presa é menor.
em sua extremidade livre. O pêndulo chega ao ponto d é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro
é maior.
mais baixo de sua trajetória com uma velocidade
escalar de 2,0m/s.
A tração no fio, em N, quando o pêndulo se encontra 18 (PUCRJ 2015)
nesse ponto da trajetória é:
Considere: g = 10m/s2
a 0,2
b 0,5
c 0,6
d 0,8
e 1,0
Um bloco de massa 0,50 kg está preso a um fio ideal
de 40cm de comprimento cuja extremidade está fixa à
16 (UFSM 2015) A produção de alimentos é muito
influenciada pelas estações do ano, que se repetem mesa, sem atrito, conforme mostrado na figura. Esse
em ciclos anuais e se caracterizam pela variação bloco se encontra em movimento circular uniforme
da inclinação do movimento aparente do Sol em com velocidade de 2,0 m/s.
relação a Terra. A mudança na duração relativa dos Sobre o movimento do bloco, é correto afirmar que:
dias, períodos em que o Sol está acima do horizonte, a como não há atrito, a força normal da mesa sobre o
e das noites, períodos em que o Sol está abaixo do bloco é nula.
horizonte, altera a incidência de radiação sobre as b o bloco está sofrendo uma força resultante de módulo
igual a 5,0 N.
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c a aceleração tangencial do bloco é 10 m/s2.
21 (MACKENZIE 2014) O pêndulo cônico da figura
d a aceleração total do bloco é nula pois sua velocidade abaixo é constituído por um fio ideal de comprimento
é constante. L e um corpo de massa m = 4,00 kg preso em uma
e ao cortar o fio, o bloco cessa imediatamente o seu
de suas extremidades e a outra é fixada no ponto
movimento.
P, descrevendo uma trajetória circular de raio R
no plano horizontal. O fio forma um ângulo θ em
19 (FUVEST 2014) Uma estação espacial foi projetada relação a vertical.
com formato cilíndrico, de raio R igual a 100 m, como Considere: g = 10,0 m/s2; sen θ = 0,600; cos θ =
ilustra a figura abaixo. 0,800.
A aceleração gravitacional na superfície da Terra é g circular uniforme em torno de uma haste vertical fixa,
= 10 m/s2. perpendicular ao plano horizontal. Duas fitas, F1 e F2,
a 0,1 rad/s inextensíveis, de massas desprezíveis e mantidas na
b 0,3 rad/s horizontal, ligam uma garota à outra, e uma delas
c 1 rad/s
à haste. Enquanto as garotas patinam, as fitas, a
d 3 rad/s haste e os centros de massa das garotas mantêm-
e 10 rad/s
se num mesmo plano perpendicular ao piso plano e
horizontal
90
o veículo, de modo que ele entre em órbita ao redor
da Terra. Admitindo-se que o movimento orbital é um
movimento circular uniforme em um referencial fixo
na Terra, é correto afirmar que
a o peso de cada passageiro é nulo, quando esse
passageiro está em órbita.
b uma força centrífuga atua sobre cada passageiro,
formando um par ação-reação com a força
gravitacional. (Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.)
c o peso de cada passageiro atua como força centrípeta
do movimento; por isso, os passageiros são acelerados a nula.
em direção ao centro da Terra. b vertical, com sentido para cima.
d o módulo da velocidade angular dos passageiros, c vertical, com sentido para baixo.
medido em relação a um referencial fixo na Terra, d horizontal, com sentido para a direita.
depende do quadrado do módulo da velocidade e horizontal, com sentido para a esquerda.
tangencial deles.
e a aceleração de cada passageiro é nula.
EXERCÍCIOS
exercida pelo banco da aeronave sobre o piloto que
a comanda é:
a igual ao peso do piloto.
Ao girar com uma determinada velocidade constante,
b maior que o peso do piloto.
a partícula fica “flutuando” sobre a superfície
c menor que o peso do piloto.
inclinada da pista, ou seja, a partícula fica na
d nula.
iminência de perder o contato com a pista e, além
e duas vezes maior do que o peso do piloto. disso, descreve uma trajetória circular com centro em
C, também indicado na figura.
25 (FUVEST 2013) O pêndulo de um relógio é constituído Nessas condições, a velocidade linear da partícula
por uma haste rígida com um disco de metal preso deve ser igual a
em uma de suas extremidades. O disco oscila entre
as posições A e C, enquanto a outra extremidade da 3
a g
haste permanece imóvel no ponto P. A figura abaixo 2
ilustra o sistema. A força resultante que atua no
disco quando ele passa por B, com a haste na direção
b ( g )
vertical, é c 3 g
d
4
2 ( g )
ANOTAÇÕES
www.biologiatotal.com.br 91
GABARITO DJOW
DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR
1: [C]
Cálculo do tempo de queda:
gt 2 2h 2 ( 2R ) R
=
h ⇒=
t = ⇒=
t 2 .
2 g g g RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fu8Qnk
Após a ruptura da corda, na direção horizontal o movimento é 3: [D]
uniforme. A velocidade inicial do lançamento é: Observação: não se deve confundir força de tração (força
tensora) com tensão, que é razão entre a intensidade da força
R 2 2 R
D =v t ⇒ 4R =v 2 ⇒ 16R =v 4 ⇒ v 2 =4R g. tensora e a área da secção transversal do elemento tracionado,
g g
no caso, o fio.
Se a partícula é lançada horizontalmente, a corda se rompe A figura ilustra a situação descrita.
no ponto mais alto. Imediatamente antes da ruptura, a força
resultante centrípeta tem intensidade igual à soma das
intensidades do peso e da tração.
mv 2 m ( 4R g )
T +=
P Fcent ⇒ T + mg
= ⇒=
T − mg ⇒ =
T 3mg.
R R
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GjsG1R
2: [A]
A figura 1 destaca o raio da trajetória efetuada pelo objeto.
DINÂMICA
4: [C]
AB = 15 m
Desenhando as forças que atuam na criança, temos a força peso
e a força de tração no fio:
AB
=
R = 7,5 m
2
A figura 2 mostra as forças (e componentes) agindo sobre o
objeto.
Equacionando o movimento:
92
[II] Correta. A aceleração é um vetor perpendicular ao vetor
velocidade;
[III] Incorreta.O módulo da velocidade é constante, já que o
movimento é uniforme.
[IV] Incorreta. A intensidade da força resultante que atua na
partícula é constante e seu sentido aponta para o centro da
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tEpPxx
trajetória circular.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tDVVJP
5: [B]
10: [A]
Questão envolvendo a dinâmica no movimento circular uniforme,
em que a força resultante no ponto mais alto da lombada é A figura abaixo ilustra a força normal gerada na situação de
representado na figura abaixo: gravidade artificial.
DINÂMICA
força de atrito age como resultante centrípeta.
V = ω.R
Fat = Fcent → Fat = mω2R
Substituindo na equação anterior, obtemos uma relação entre a
A força de atrito é diretamente proporcional a ω2. força normal, o raio e a velocidade angular:
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tAz9CG
7: [B]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FrxEfA
A dinâmica do movimento circular nos informa que as curvas
dos pontos B e E possuem a maior chance de aumentar a reação 11: [D]
normal da pista sobre a bicicleta, de acordo com a equação
abaixo em que a força resultante no MCU, ou seja, a diferença A maior velocidade é aquela para a qual a força normal que o
entre a força normal e o peso é igual a resultante centrípeta: apoio exerce no saco de areia é nula, ou seja, a tração na corda
tem intensidade igual à do peso.
m ⋅ v2 m ⋅ v2
Fr = Fc ⇒ N − P = ∴N = +P
R R
Como a velocidade, massa e peso da bicicleta não variam, a
maior força normal será maior onde o raio é menor, portanto
no ponto B.
Nos trechos C e D temos a normal menor que o peso, devido
ao fato da pista ser inclinada e da normal apontar para fora da
curva, respectivamente.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Gl2P9S
8 [C]
Dados: R = L = 5 m; mS = 66kg; mG = 50kg; g = 10 m/s2.
A velocidade mínima ocorre quando a força normal atuante na
moto for nula, sendo a resultante centrípeta o próprio peso. No saco: T = PS ⇒ T = 660 N.
50 v 2
Assim: mG v 2 ⇒ 660 − 500
= ⇒
Na garota: T − P=
G Fcent ⇒ T − 500
= . 5
Rcent= P → mv2/(R)=mg → v=√Rg =√3,6.10=6m/s → v =21,6km/h R
50 v 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tDRFKy = 160 ⇒ v 2 = 16 ⇒ v = 4 m/s.
5
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F= F=
m ⋅ v2 m ⋅ v2
r c
R
T −P =
R
m ⋅ v2
A única força radial é a força de atrito que, dependendo da =T
R
+P
velocidade, impede que a caixa seja deslocada dentro do
caminhão, sendo a resultante centrípeta.
Resolvendo com os valores numéricos:
0,020 kg ⋅ ( 2 m / s )
2
=T + 0,020 kg ⋅ 10 m / s2
Igualando as duas equações: 0,10 m
T = 1,0 N
16: [D]
Isolando v:
[I] Correta. É necessária a força gravitacional agindo como
resultante centrípeta.
Substituindo os valores, temos a velocidade máxima para a caixa [II] Correta. O vetor velocidade é tangente à trajetória e
não escorregar na carroceria: perpendicular ao raio.
[III] Incorreta. Os movimentos de rotação e translação são
v= 0,5 ⋅ 51,2 ⋅ 10= 256= 16 m / s
independentes.
13: [D]
17: [C]
Se for admitido que a força que o tablado exerce sobre a criança
seja somente a força de atrito, o esquema de forças correto seria Em uma trajetória plana,
o da alternativa [D], conforme figura abaixo. N=P
A força normal é igual a força peso exercida pelo carro.
Já na situação proposta na questão, no ponto mais alto a força
normal tem que ser menor que o peso.
DINÂMICA
14: [A]
Sabendo que 27 km/h = 15/(2) m/s, vem
15
≅ R ⋅ 10 ⇒ R ≅ 5,6 m.
2
15: [E] Desta forma, pode-se afirmar que a força normal é menor nesta
A força resultante no movimento circular é igual à força situação que na situação de uma trajetória plana.
centrípeta: Como a força de atrito é proporcional a força Normal,
FR = FC (1) FAT = μ.N
A força de atrito no ponto mais alto também será menor que em
uma trajetória plana.
18: [B]
Avaliação das alternativas:
[A] (Falsa) A força normal não é nula, pois o bloco está apoiado
sobre ela.
No ponto mais baixo da trajetória do pêndulo, a força resultante
[B] (Verdadeira) No movimento circular uniforme a força
é:
resultante é a força centrípeta, então:
FR = T - P (2)
0,5 kg ⋅ ( 2 m / s )
2
m ⋅ v2
Sendo a força centrípeta dada por: Fr = Fc ⇒ Fr = ⇒ Fr = ⇒ Fr = 5 N
R 0,4 m
FC = m.v2/(R) (3)
[C] (Falsa) A aceleração tangencial é igual a zero, pois a única
Substituindo (2) e (3) na equação (1): aceleração é a centrípeta no MCU.
[D] (Falsa) A aceleração total do bloco é igual à centrípeta que é
ac = v2/(R) = 22/(0,4) = 10m/s2.
94
[E] (Falsa) Ao cortar o fio, o bloco sai pela tangente da curva
devido à inércia de movimento.
19: [B]
A normal, que age como resultante centrípeta, no pé de uma
pessoa tem a mesma intensidade de seu peso na Terra. 23: [C]
Para um corpo em órbita descrevendo movimento circular
uniforme, o peso age como resultante centrípeta, dirigido para
o centro da Terra.
DINÂMICA
25: [B]
No ponto considerado (B), a componente tangencial da
resultante é nula, restando apenas a componente centrípeta,
radial e apontando para o centro da curva (P). Portanto, a força
resultante tem direção vertical, com sentido para cima.
21: [C]
Observando o diagrama de corpo livre do corpo e decompondo a
tração na corda nas suas componentes ortogonais, temos: 26: [A]
Observe na ilustração abaixo as forças exercidas sobre a esfera.
Nota-se que:
Porém, a componente Tx representa a resultante centrípeta,
Ty = P → T.cosθ = m.g → T = m.g/(cosθ) logo:
A resultante centrípeta Fc é a componente horizontal da tração Tx
22: [E]
A fita F1 impede que a garota da circunferência externa saia pela
tangente, enquanto que a fita F2 impede que as duas garotas
saiam pela tangente. Sendo T1 e T2 as intensidades das trações
nas fitas F1 e F2, respectivamente, sendo T1 = 120 N, temos:
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ANOTAÇÕES
DINÂMICA
96
TRABALHO, POTÊNCIA E
ENERGIA MECÂNICA
A definição de trabalho envolve tanto força como
TRABALHO
distância: Se você levar para o andar de cima dois
Quando erguemos uma carga contra a gravidade notebooks idênticos (de mesma massa, mesmas
da Terra, estamos realizando trabalho. Quanto dimensões...), estará realizando o dobro do
mais pesada for a carga ou mais alta ela for trabalho que faz quando leva apenas um deles,
erguida, maior é o trabalho realizado. Dois pois a força necessária para elevar duas vezes
ingredientes entram em cena sempre que é mais peso é duas vezes maior. Analogamente,
realizado trabalho: (1) a aplicação de uma força se você levar um notebook dois andares acima
e (2) o movimento de alguma coisa pela força em vez de um apenas, realizará duas vezes mais
aplicada. trabalho, porque a distância dobrou.
No caso mais simples, em que a força é constante A unidade de medida para trabalho combina
e o movimento é retilíneo e na mesma direção uma unidade de força (N) com uma unidade de
e sentido da força, definimos o trabalho que a distância (m); a unidade de trabalho, então, é
força aplicada realiza sobre um objeto como o o newton-metro (N.m), também chamada
produto do valor da força pela distância ao longo de joule (J). Um joule de trabalho é realizado
DINÂMICA
da qual o objeto foi movimentado. Trabalho é o quando uma força de 1 newton é exercida ao
esforço exercido sobre algo que fará sua energia longo de uma distância de 1 metro, como ao
variar. erguer uma maçã sobre sua cabeça.
O trabalho é representado como:
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algo foi ganho. Esse “algo” dado ao objeto que
capacitou-o a realizar trabalho é chamado de
energia. Como o trabalho, a energia é medida
em joules.
A energia aparece em várias formas: energia
elétrica, energia luminosa, energia térmica,
energia mecânica. Focaremos nosso estudo
agora na energia mecânica: que pode estar na
Um foguete ilustra conceitos como empuxo (força), trabalho
(força x distância), energia (consumo de combustível) e potência forma de energia potencial (energia devido
(a taxa segundo a qual a energia é despendida).
à posição de algo), energia cinética (energia
A unidade de potência é o joule por segundo devido ao movimento de algo) ou na soma
(J/s), também chamado de watt (em homenagem dessas duas energias. Estudaremos os outros
a James Watt, o inventor da máquina a vapor tipos de energia nos próximos programas de
do século XVIII). Um watt (W) de potência estudo.
é despendido quando 1 joule de trabalho é
realizado em 1 segundo. Um quilowatt (kW) é
igual a 1.000 watts. Um megawatt (MW) é igual ENERGIA POTENCIAL
a 1 milhão de watts. Um objeto pode armazenar energia devido à sua
posição. A energia armazenada e mantida pronta
para ser usada é chamada de energia potencial
(EP), porque no estado de armazenagem ela tem
DINÂMICA
98
produto da massa pelo quadrado da velocidade,
multiplicado pela constante ½.
EC = ½ mv²
DINÂMICA
ao produto mgh: cinética provém do trabalho realizado sobre
ele. Ou quando um carro torna-se mais lento, é
EP = mgh
porque um trabalho foi realizado para reduzir
Note que a altura h é a distância acima de algum sua energia cinética. Podemos estabelecer que:
nível de referência, tal como o chão ou um
Trabalho = ΔEC
piso de algum andar de um edifício. A energia
potencial gravitacional, mgh, é relativa àquele O trabalho é igual à variação da energia cinética.
nível e depende apenas de mg e da altura h. Este é o teorema trabalho-energia. O trabalho
nesta equação é o trabalho resultante – ou seja,
Além da energia potencial gravitacional, existe
o trabalho realizado pela força resultante. Por
a energia potencial elástica, que é a energia
exemplo, se você empurra um objeto e o atrito
armazenada numa corda ou numa mola que
também atua sobre ele, a variação da energia
possui elasticidade.
cinética é igual ao trabalho realizado pela
A energia potencial elástica é definida como: força resultante, que é igual a seu empurrão
Eel = ½ kx² menos o atrito. Neste caso, apenas uma parte
do trabalho total que você realiza é que faz
variar a energia cinética do objeto. O restante
ENERGIA CINÉTICA está se transformando em calor. Se a força
Se você empurrar um objeto, o porá em de atrito é igual e oposta ao seu empurrão,
movimento. Se um objeto está em movimento, a força resultante sobre o objeto é nula e
então ele é capaz de realizar trabalho. Ele possui nenhum trabalho resultante é realizado. Não
energia de movimento, então dizemos que ocorre variação na energia cinética do objeto.
ele tem uma energia cinética (EC). A energia O teorema trabalho-energia também se aplica
cinética de um objeto depende de sua massa quando a velocidade diminui. Quando você pisa
bem como de sua velocidade. Ela é igual ao fundo no freio de um carro, fazendo-o derrapar,
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a estrada realiza trabalho sobre o carro. Esse energia é a maneira que a natureza dispõe
trabalho é igual à força de atrito multiplicada para prosseguir o jogo. O estudo das diversas
pela distância ao longo da qual o atrito atua. formas de energia e suas transformações de
uma forma em outra levaram a uma das maiores
generalizações da física – a lei de conservação
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA da energia:
Podemos entender melhor os processos e A energia não pode ser criada ou
transformações que ocorrem na natureza se destruída; pode apenas ser transformada
os analisamos em termos de transformações de uma forma para outra, com sua
de energia de uma forma para outra ou de quantidade total permanecendo constante.
transferências de um lugar para outro. A
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
100
EXERCÍCIOS
1 (UECE 2017) Considere um sistema massa-mola TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
oscilando sem atrito em uma trajetória vertical O enunciado abaixo refere-se à(s) questão(ões) a
próxima à superfície da Terra. Suponha que a seguir.
amplitude da oscilação é 20 cm, a massa seja de 1kg
e g = 10m/s2. O trabalho total realizado pela força Uma partícula de 2 kg está inicialmente em repouso
peso durante um período de oscilação é, em joules, em x = 0m. Sobre ela atua uma única força F que varia
a 2 com a posição x, conforme mostra a figura abaixo.
b 0
c 200
d 20
EXERCÍCIOS
d 4,97 kJ
a 0 e 12.
e 5,10 kJ
b 0 e 6.
c 6 e 0.
3 (UEMG 2017) Uma pessoa arrasta uma caixa sobre d 6 e 6.
uma superfície sem atrito de duas maneiras distintas, e 6 e 12.
conforme mostram as figuras (a) e (b). Nas duas
situações, o módulo da força exercida pela pessoa é
5 (UNICAMP 2016) Músculos artificiais feitos de
igual e se mantém constante ao longo de um mesmo
nanotubos de carbono embebidos em cera de
deslocamento.
parafina podem suportar até duzentas vezes mais
peso que um músculo natural do mesmo tamanho.
Considere uma fibra de músculo artificial de 1mm de
comprimento, suspensa verticalmente por uma de
suas extremidades e com uma massa de 50 gramas
pendurada, em repouso, em sua outra extremidade.
O trabalho realizado pela fibra sobre a massa, ao
se contrair 10% erguendo a massa até uma nova
posição de repouso, é
Se necessário, utilize g = 10m/s2.
a 5 x 10-3J
b 5 x 10-4J
Considerando a força F é correto afirmar que c 5 x 10-5J
a o trabalho realizado em (a) é igual ao trabalho d 5 x 10-6J
realizado em (b).
b o trabalho realizado em (a) é maior do que o trabalho
realizado em (b). 6 (ESPCEX 2017) Um prédio em construção, de 20m de
c o trabalho realizado em (a) é menor do que o trabalho altura, possui, na parte externa da obra, um elevador
realizado em (b). de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um
d não se pode comparar os trabalhos, porque não se cabo inextensível e de massa desprezível.
conhece o valor da força.
O elevador se desloca, com velocidade constante, do
piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de
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tempo igual a 10s. Desprezando as forças dissipativas TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
e considerando a intensidade da aceleração da No mundo de hoje a acessibilidade é um direito e, para
gravidade igual a 10 m/s2 podemos afirmar que a garanti-lo, são necessárias algumas adaptações, como
potência média útil desenvolvida por esse elevador é: as rampas em locais públicos, conforme mostra a figura.
a 120 kW
b 180 kW
c 200 kW
d 360 kW
e 600 kW
102
11 (IME 2018) 13 (IFBA 2018) O Beach Park, localizado em Fortaleza-CE,
é o maior parque aquático da América Latina situado
na beira do mar. Uma das suas principais atrações
é um toboágua chamado “Insano”. Descendo esse
toboágua, uma pessoa atinge sua parte mais baixa
com velocidade módulo 20 m/s.
Considerando-se a aceleração da gravidade com
módulo g = 10 m/s2 e desprezando-se os atritos,
estima-se que a altura do toboágua, em metros, é de:
Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade a 28
é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é b 274,4
atingido por um projétil, que se move verticalmente c 40
para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a d 2,86
deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o e 32
contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam
a descrever uma trajetória no ar até atingirem o 14 (UNIOESTE 2017) Uma pedra com 6 kg de massa
ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a está em repouso e apoiada sobre uma mola vertical.
velocidade do projétil é: A força peso da pedra gera uma compressão de 10
Dados: cm na mola (Figura a). Na sequência, a pedra sofre
a atuação de uma força F vertical que gera na mola
- massa do projétil: m;
uma compressão adicional (além dos 10 cm iniciais
- massa do corpo: 9m; e de compressão devido à força peso) de 20 cm. Nesta
- aceleração da gravidade: g. situação de compressão máxima da mola, a pedra
fica novamente em repouso (Figura b). A partir
10
5Rg desta situação de equilíbrio, a força F é retirada
a 2
instantaneamente, liberando a mola e gerando um
EXERCÍCIOS
10
3Rg movimento vertical na pedra (Figura c).
b 2
Despreze o atrito e considere que:
5Rg
10 - g = 10 m/s2
c 3
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15 (ESPCEX 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de 17 (EFOMM 2017) Na situação apresentada no esquema
massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4m de abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de uma
altura do solo em uma rampa curva. altura y, e o bloco A percorre uma distância total y +
d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o
Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m
corpo A e a superfície de contato.
é colocada no fim dessa rampa, conforme desenho
abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma
compressão.
19 (IME 2017)
Calcule a velocidade do objeto, em m/s, após
percorrer uma distância D = 0,15 m ao longo do
plano inclinado.
Dados:
g = 10 m/s2
sen 30º = 1/2
cos 30º = √3/2
a 0,00
b 0,15
c 1,00 Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado
d 1,50 em queda livre do topo de um edifício, conforme
e 1,73 apresentado na figura acima. Ao atingir o solo,
penetra numa distância x abaixo do nível do solo até
atingir o repouso.
104
Diante do exposto, a força de resistência média que o 21 Dados:
solo exerce sobre o corpo é:
- comprimento da corda: L;
Dados:
- densidade linear da corda: μ; e
- aceleração gravitacional: g;
- aceleração da gravidade: g.
- constante elástica da corda: k;
L
- massa do corpo: M; a 2g
L
2
MgH + k(HL − Lx − Hx) H2 + x 2 + L2 e g
b Mg + −k
2x x
EXERCÍCIOS
α com a horizontal. A bola abandona a mão do
MgH − k(HL − Lx − Hx) H2 + x 2 + L2 garoto com energia cinética E0 e percorre uma
d Mg − +k
x 2x trajetória parabólica contida em um plano vertical,
representada parcialmente na figura.
MgH − k(HL + Lx − Hx) H2 + x 2 + L2
e Mg + −k
x 2x
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competições posteriores, conseguiria superar. A foto o deixa cair praticamente em queda livre. Sobre essa
a seguir mostra o atleta em pleno salto. situação, considere as seguintes afirmações:
I. na medida em que o objeto cai, aumenta sua
energia cinética.
II. na medida em que o objeto cai, aumenta sua
energia potencial.
III. na queda, ocorre um aumento de energia mecânica
do objeto.
IV. na queda, ocorre a conservação da energia
potencial.
Está correto apenas o que se afirma em:
Considere que, antes do salto, o centro de massa
a I.
desse atleta estava a 1,0 m do solo; no ponto mais alto
b II.
do salto, seu corpo estava totalmente na horizontal
c III.
e ali sua velocidade era de 2.√5 m/s; a aceleração
d I e III.
da gravidade é 10 m/s2 e não houve interferências
e I, III e IV.
passivas. Para atingir a altura recorde, ele deve ter
partido do solo a uma velocidade inicial, em m/s, de
a 7,0. 27 (EBMSP 2017)
b 6,8.
c 6,6.
d 6,4.
e 6,2.
EXERCÍCIOS
106
28 (UERJ 2017) Duas carretas idênticas, A e B, c 15,0
trafegam com velocidade de 50 km/h e 70 km/h, d 10,0
respectivamente. e 5,0
EXERCÍCIOS
Considerando as letras da linha da palavra pêndulo, é
correto afirmar que
a a energia cinética do pêndulo é máxima em P.
Nestas condições, a velocidade da criança, em m/s, ao b a energia potencial do pêndulo é maior em Ê que em D.
passar pelo ponto B será, aproximadamente, igual a: c a energia cinética do pêndulo é maior em L que em N.
a 25,0 d a energia cinética do pêndulo é máxima em O.
b 20,0 e a energia potencial do pêndulo é máxima em P.
ANOTAÇÕES
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GABARITO DJOW
TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA MECÂNICA
1: [B] 6: [A]
Pelo teorema da energia potencial, o trabalho da força peso
entre dois pontos independe da trajetória e é dado pela diferença
entre as energias potenciais inicial e final.
WP = Eipot - Efpot = mghi – mghf = mg(hi – hf).
Após um período de oscilação vertical, o corpo oscilante
encontra-se na mesma altura, ou seja, hi = hf → hi – hf = 0 →
WP = 0.
Portanto, o trabalho da força peso na situação pedida é nulo.
Sabendo que o corpo parte do repouso, então a energia cinética Como W é uma força conservativa (a única força conservativa),
inicial é nula. Usando o Teorema da Energia Cinética: então:
τW = EP0 = EPf = 0 – melevgh = -melevgh (IV)
sendo melev a massa da carga do elevador, g a aceleração da
gravidade e h a altura percorrida pelo elevador.
Outra forma de calcular τW, nesse caso particular Por definição:
τW = |W| |d| |cosθ
sendo d o vetor deslocamento da carga e θ o ângulo entre o
vetor deslocamento e a força W.
5: [C]
Dados:
L = 1mm = 10-3m; m=50 g=50x10-3kg; h=10% L=0,1(10-3)m =
10-4m; g = 10m/s2.
O trabalho realizado pela força tensora exercida pela fibra é Assim, τW = |W| |d| |cosθ = (melevg)hcos180º, ou seja, τW = -mgh
igual ao ganho de energia potencial.
que foi o mesmo resultado em (IV).
WF = mgh = 50 x 10-3 x 10 x 10-4 → WF = 5x10-5J
Das equações (III) e (IV), conclui-se que:
108
11: [A]
Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto
corpo + projétil após a colisão, por conservação da quantidade
de movimento, temos:
A potência média útil desenvolvida pelo elevador é:
v
= 10mv A ⇒ v=
mv A
10
Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto
ou seja, B será:
Pútil = 120kW EmA = EmB
10mv A 2 10mvB2 v2
= 10mgR + ⇒ vB= − 2gR
7: [D] 2 2 100
A potência é dada pela razão entre o trabalho e o tempo: Para o lançamento horizontal, temos:
Em y:
1 2 2R
=
R gt ⇒
= t
2 g
Mas o trabalho é igual a variação da energia cinética:
Em x:
v2 2R
R =vB t = − 2gR ⋅ ⇒
100 g
Juntando as expressões e explicitando o tempo:
2v 2R 5gR
R2 = − 4R2 ⇒ v 2 = 100 ⋅
100g 2
5gR
∴v =
10
2
Substituindo os valores e passando para o sistema internacional:
12: [E]
Após o lançamento horizontal, temos:
DINÂMICA
Em y:
8: [C] 1 2 1
h= gt ⇒ 1,25 = ⋅ 10 ⋅ t 2 ⇒ t = 0,5 s
2 2
Energia liberada na combustão de 5L de gasolina comum:
kJ
(tempo de queda)
E =3,2 ⋅ 104 ⋅ 5 L =16 ⋅ 104 kJ
L Em x:
Equivalente em kJ de 8,6kWh: d = vt ⇒ 5 = v ⋅ 0,5 ⇒ v = 10 m s
1kWh 3,6 ⋅ 103 kJ
(velocidade horizontal da esfera)
8 kWh x
4
x ≅ 3,1⋅ 10 kJ
Desprezando o atrito com a mesa, por conservação da energia
mecânica:
Portanto, a porcentagem pedida é:
kx 2 mv 2
=
3,1⋅ 104 2 2
p= ⋅ 100%= 19,375%
16 ⋅ 104 k ⋅ 0,12 = 0,05 ⋅ 102
∴ p ≅ 20% ∴k = 500 N
m
14: [C]
10: [A]
[A] Verdadeira. Na figura (a) temos o equilíbrio entre o peso da
Aplicando a definição de potência média:
pedra e a força elástica, portanto:
mg 6 kg ⋅ 10 m s2
P = Fe ⇒ mg = kx ⇒ k = ⇒k = ∴ k = 600 N m
x 0,1m
Supondo que a subida tenha sido à velocidade constante:
[B] Verdadeira. Calculando a Energia potencial elástica para o
F = P = mg = 30x10 → F = 300N ponto de compressão máxima da mola, temos:
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600 N m ⋅ ( 0,3 m )
2
k x2
Epe = ⇒ Epe = ∴ Epe = 27 J
2 2
[C] Falsa. Para o sistema considerado conservativo, a energia
mecânica é conservada em todos os pontos. Considerando as
figuras (b) e (c), temos:
EM(b) = EM(c) ⇒ Epe(b) = Ec(c) + Epg(c) ⇒ 27 J = Ec(c) + m g hc ⇒
110
No novo caso teremos o dobro da velocidade inicial: −1
=FR (EMC − EMB )
x
−1 k
FR= − Mgx + (H − L + x)2 − MgH
x 2
MgH k(H − L + x)2
FR =Mg + −
x 2x
MgH k 2 2
FR = Mg + − H + L + x 2 + 2Hx − 2HL − 2Lx
x 2x
MgH k k
FR = Mg + + ( 2HL − 2Lx − 2Hx) − (H + L2 + x 2 )
2
x 2x 2x
MgH + k(HL − Lx − Hx) k
FR = Mg + − (H2 + L2 + x 2 )
Substituindo (4) em (5), temos: x 2x
ΔS’ = 4. ΔS
20: [E]
Pelo teorema da Energia cinética sabemos que o trabalho
19: [A] realizado pela força de atrito é igual à variação da energia
Considere a figura a seguir: cinética desenvolvida pelo corpo. Neste caso, a força é resistiva,
isto é, é contrária ao movimento do corpo e, portanto, tem sinal
negativo.
DINÂMICA
A massa do corpo é M, o comprimento natural da corda e sua
constante elástica são L e k, respectivamente.
H é a altura do prédio em relação ao solo, e x é a distância
percorrida pelo corpo enquanto penetra no solo.
21: [E]
Considerando que não há perdas de energia no deslocamento do
corpo do ponto A ao ponto B, pode-se afirmar que:
EMA = EMB
sendo EMX a energia mecânica total do corpo num ponto X
genérico.
Adotou-se o solo como nível de referência para a energia
potencial gravitacional, de modo que:
EPB = 0[J]
sendo EPX a energia potencial do corpo numa posição genérica x.
Conclui-se que:
(i) EMB = EMA = MgH A tração na corda é dada por:
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[II] Falso. Na medida em que o objeto cai, diminui sua energia
potencial.
A energia cinética nesse ponto mais alto é:
[III] Falso. Na queda, a energia mecânica do objeto permanece
a mesma.
[IV] Falso. Na queda, ocorre a conservação da energia mecânica.
23: [A]
Para o sistema conservativo, a energia cinética da corrida mais
a energia potencial gravitacional do seu centro de massa (ponto
A) é igual à energia potencial gravitacional somada à energia
cinética no ponto mais alto da trajetória (ponto B).
EM(A) = EM(B)
m(vA )
2
m ( vB )
2 [A] Incorreto, pois:
mghA + =
mghB +
2 2 Em1 = EmC
Simplificando a massa do atleta, substituindo os valores e 1
explicitando a velocidade do ponto A, temos: mgH = mv c2
2
1 2
( ) gH =
2 vc
v A = 2g ( hB − hA ) + ( vB ) ⇒ v A = 2 ⋅ 10 m s2 ⋅ ( 2,45 − 1) m + 2 5 m s
2
2
vA = 29 + 20 ⇒ v A = 49 ∴ v A = 7 m s R
2g ⋅ v c2
=
2
g⋅R =v c2
24: [E]
v c2= g ⋅ R (I)
Do ponto de vista do chão: o drone deve sobrevoar 60m (50m do Em1 = EmA
edifício e mais 10m que ele precisa ficar acima).
1
mgH = mVA2
Eg1 = mgh 2
1 2
DINÂMICA
Eg1 = mg.60 gH = VA
2
Eg1 = 60.mg 2gH = VA2
VA2 = 2gH (II)
Do ponto de vista do drone: ele (drone) está a 10m acima do
prédio, logo sua energia potencial será: EmA = EmC
Eg2 = mgh 1
=mVA2
1
mVc2 + mg2R (III)
2 2
Eg2 = mg.10
Substituindo (II) e (I) em (III), tem-se que:
Eg2 = 10.mg
1 1
A razão entre eles será: =
m2gH mgR + mg2R
2 2
Eg1 60 ⋅ mg =
1
R + 2R
= H
Eg2 10 ⋅ mg 2
5
Eg1 60 H= R (IV)
= 2
Eg2 10
Eg1
[B] Incorreto, pois:
=6
Eg2 Em1 = EmA
1
Observação: essa questão depende muito do referencial que mgH = mVA2
você está tratando. 2
1 2
gH = VA
2
25: [E] 2gH = VA2
112
1 1 Observação: Não é possível resolver essa questão sem antes
⋅ 2gH =gR + VB2 resolver a alternativa [A].
2 2
1
= gR + VB2
gH
2
28: [C]
1
g(H − R) =VB2
2 m v 2A 2 2
2 = m vA × 2 = vA
2
EA 50 EA 25
2g(H − R) VB2
= = = ⇒ = .
EB m vB2 2 m vB2 vB 70 EB 49
VB2
= 2g(H − R) (VI) 2
NB = mac
29: [D]
V2
NB= m ⋅ B (VII) Ea = Ed
R
1 h 1
Substituindo (VI) em (VII), tem-se que: mgh + mv 2A − 40 = mg ⋅ + mvB2
2 2 2
VB2 h 1
NB= m ⋅ mgh + 0 − 40= mg ⋅ + mvB2
R 2 2
2g(H − R) 1
NB= m ⋅ (VIII) 20 ⋅ 10 ⋅ 10 − 40 = 20 ⋅ 10 ⋅ 5 + ⋅ 20 ⋅ vB2
R 2
Substituindo (IV) em (VIII), tem-se que: 2.000 − 40= 1.000 + 10vB2
5R 10vB2
1.960 − 1.000 =
2g( − R)
2 960 = 10vB2
NB= m⋅
R vB2 = 96
3R
2g( ) vB ≅ 10 m s
NB= m⋅ 2
R
g ⋅ 3R 30: [A]
NB= m⋅
R Como a letra P encontra-se na posição mais baixa do movimento,
NB = m⋅g⋅3 a energia potencial nesta posição é mínima e a energia cinética
DINÂMICA
NB = 3mg é máxima.
ANOTAÇÕES
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IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Todos nós sabemos que é muito mais difícil
parar um caminhão pesado do que um carro que
esteja se movendo com a mesma velocidade.
Enunciamos este fato dizendo que o caminhão
tem mais quantidade de movimento do que o
carro. E se dois carros tiverem a mesma massa,
o mais rápido deles será mais difícil de parar do
Por que os motores de um superpetroleiro
que o mais lento. Logo concluímos também que normalmente são desligados a 25 km do porto?
O tempo é especialmente importante quando se
o carro mais rápido possui mais quantidade de trata de variação de quantidade de movimento.
o produto da massa de um objeto pela sua Uma coisa importante na variação da quantidade
velocidade, isto é: de movimento é o tempo – quão longo é o
tempo durante o qual uma força atua. Podemos
Q = mv aplicar uma força breve a um carro enguiçado e
Podemos entender que um objeto em movimento assim, conseguiremos produzir uma aceleração,
pode possuir uma grande quantidade de que por sua vez, pode alterar a velocidade e
movimento se sua massa for grande, se sua consequentemente a quantidade de movimento
velocidade for grande, ou se tanto a massa por um determinado tempo.
como a velocidade forem grandes. Aplique a mesma força por um período de tempo
prolongado e resultará numa variação maior da
quantidade de movimento. Uma força mantida
por um longo período produz mais alteração
na quantidade de movimento que a mesma
força aplicada brevemente. Assim, para alterar
a quantidade de movimento de um objeto, são
importantes tanto a força como o tempo durante
o qual ela atua.
A grandeza força vezes intervalo de tempo é
chamada de impulso:
A grande rocha possui uma maior quantidade
de movimento do que o corredor. I = Ft
114
tijolos, com uma quantidade de movimento
O TEOREMA DO IMPULSO
consideravelmente grande. Esta quantidade
Quanto maior for o impulso exercido sobre de movimento é rapidamente reduzida
algo, maior será a variação na quantidade de quando ele exerce um impulso nos tijolos. O
movimento. A relação fica: impulso é a força da mão multiplicada pelo
Ft = Δ(mv) tempo durante o qual sua mão faz contato
com os tijolos. Devido à execução rápida,
Em que Ft = I (impulso) e mv = Q (quantidade
ele torna muito breve o tempo de contato
de movimento).
e, correspondentemente, enorme a força do
A relação impulso-quantidade de movimento impacto.
nos ajuda a analisar muitos exemplos nos quais
as forças atuam e o movimento sofre alterações.
Algumas vezes, o impulso pode ser considerado
a causa de uma variação na quantidade de
movimento. Noutras vezes, uma variação da
quantidade de movimento pode ser considerada
como sendo a causa de um impulso. Não
importa de que maneira você pense a respeito.
O importante é que o impulso e a variação
da quantidade de movimento estão sempre
vinculados.
Em alguns exemplos, o impulso está relacionado
DINÂMICA
a:
CONSERVAÇÃO DA
Um aumento da quantidade de movimento.
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Para aumentar a quantidade de movimento
de um objeto, é necessário exercer uma força Somente um impulso externo a um sistema é
máxima durante o maior tempo possível. capaz de alterar a quantidade de movimento
do sistema. Forças e impulsos internos não
Uma diminuição da quantidade de
conseguirão realizar isso. Por exemplo, as
movimento num longo período de tempo.
forças moleculares no interior de uma bola de
Quando você salta de uma posição elevada
beisebol não têm efeito sobre a quantidade
para o solo, o que acontece se você mantém
de movimento da bola, da mesma forma
suas pernas retas e firmes? Ai! Em vez disso,
como empurrar o painel do carro onde você se
você dobra os joelhos quando seus pés
encontra sentado não afeta o movimento do
entram em contato com o solo. Fazendo isso,
veículo. As forças moleculares no interior da
você prolongará o tempo durante o qual sua
bola de beisebol e o empurrão contra o painel
quantidade de movimento diminui em 10 a 20
são forças internas. Elas existem em pares
vezes em relação à situação em que as pernas
equilibrados que se cancelam dentro do objeto.
ficam retas. A força decorrente sobre seus ossos
Para fazer variar a quantidade de movimento da
será reduzida em 10 a 20 vezes.
bola ou do carro, é necessário um empurrão ou
Uma diminuição da quantidade de um puxão externo. Se nenhuma força externa
movimento num curto período de tempo. está presente, então nenhum impulso externo
A ideia de um curto tempo de contato explica existe, e nenhuma alteração da quantidade de
como um especialista em caratê consegue movimento é possível.
quebrar uma pilha de tijolos com um golpe
A quantidade de movimento, como as grandezas
de sua mão desprotegida. Ele levanta o braço
velocidade e força, possui tanto um módulo
e investe velozmente com sua mão contra os
www.biologiatotal.com.br 115
quanto uma orientação. Trata-se de uma
grandeza vetorial. Como a velocidade e a força,
a quantidade de movimento pode ser cancelada.
→ →
Q = mv
Quando a quantidade de movimento ou qualquer
grandeza da física não varia, dizemos que ela
é conservada. A ideia de que a quantidade de
movimento seja conservada quando forças
externas não são exercidas tem o status de Colisões elásticas entre bolas que tem a mesma
massa: (a) Uma bola verde colide com uma bola
uma lei central da mecânica, chamada de amarela em repouso. (b) Uma colisão frontal.
(c) Uma colisão entre bolas que se movem num
princípio de conservação da quantidade de mesmo sentido. Em cada caso, a quantidade de
movimento é transferida de uma bola para outra.
movimento, que estabelece:
Na ausência de uma força externa,
a quantidade de movimento de um Colisão inelástica: os objetos permanecem
sistema mantém-se inalterado. juntos após a colisão, produzindo uma
deformação ou geração de calor, ou ambos.
Para qualquer sistema sobre o qual todas as Exemplo: dois carros, A e B, estão se movendo
forças exercidas são internas – como, por com Q iguais, mas em sentidos opostos (A
exemplo, carros que colidem, núcleos atômicos e B colidindo frontalmente), então um deles
que sofrem decaimento radioativo ou estrelas é considerado negativo, e os Q adicionam-
que explodem – a quantidade de movimento se algebricamente para resultar zero. Após a
DINÂMICA
COLISÕES
A quantidade de movimento é conservada
durante as colisões – isto é, a quantidade de
movimento total de um sistema de objetos em
colisão uns com os outros mantém-se inalterado
antes, durante e depois da colisão.
Existem dois tipos de colisões: a elástica e a
inelástica. Exemplo: Para um exemplo numérico da
Colisão elástica: é quando os objetos em conservação da quantidade de movimento,
colisão ricocheteiam sem qualquer deformação considere um peixe que nada na direção de
permanente ou geração de calor. outro peixe menor e em repouso. Se o peixe
maior tem uma massa de 5 kg e nada com 1
Exemplo: quando uma bola de bilhar em
m/s em direção a um peixe de 1 kg, qual será a
movimento colide frontalmente com outra bola
velocidade do peixe grande logo após o almoço?
de bilhar em repouso, a bola que estava em
Desprezaremos os efeitos da resistência da água.
movimento atinge o repouso, enquanto a bola
que estava em repouso passa a mover-se com a
velocidade da outra.
116
(5 kg)(1 m/s) + (1 kg)(0 m/s) = (5 kg + 1 kg) v
5 kg . m/s = (6 kg) v
v = 5/6 m/s
Aqui vemos que o peixe pequeno não possui
quantidade de movimento alguma antes do
almoço, pois sua velocidade é nula. Após o
almoço, as massas combinadas dos dois peixes
movem-se com velocidade v, que mostramos ser
Quantidade de movimento total antes do
igual a 5/6 m/s. Tal velocidade está no mesmo
almoço = quantidade de movimento total
sentido em que se movia o peixe maior.
após o almoço
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
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EXERCÍCIOS
1 (IME 2018) - Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
- sen 19º = cos 71º = 0,3;
- sen 71 = cos 19º = 0,9;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0.108 m/s;
- Constante de Planck: h = 6,6.10-34 J.s;
- 1 e V = 1,6.10-19J;
- Potencial elétrico no infinito: zero.
Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade
é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é
3 (EPCAR 2018) Um corpo M de dimensões desprezíveis
atingido por um projétil, que se move verticalmente
e massa 10 kg movimentando-se em uma dimensão,
para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a
inicialmente com velocidade V, vai sucessivamente
deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o
colidindo inelasticamente com N partículas m, todas
contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam
de mesma massa 1 kg e com velocidades de módulo
a descrever uma trajetória no ar até atingirem o ponto
v = 20 m/s, que também se movimentam em uma
C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade
dimensão de acordo com a Figura 1, a seguir.
do projétil é:
Dados:
- massa do projétil: m.
EXERCÍCIOS
- massa do corpo: 9m e
O gráfico que representa a velocidade final do
- aceleração da gravidade: g. conjunto vf após cada colisão em função do número
5Rg de partículas N é apresentado na Figura 2, a seguir.
10
a 2
3Rg
b 10
2
5Rg
c 10
3
3Rg
d 10
5
2Rg
e 10
3 Desconsiderando as forças de atrito e a resistência do
ar sobre o corpo e as partículas, a colisão de ordem
2 (UERJ 2018) A lei de conservação do momento linear N0 na qual a velocidade do corpo resultante (corpo M
está associada às relações de simetrias espaciais. + N0 partículas m) se anula, é,
Nesse contexto, considere uma colisão inelástica a 25
entre uma partícula de massa M e velocidade V e b 50
um corpo, inicialmente em repouso, de massa igual c 100
d 200
a 10M.
Logo após a colisão, a velocidade do sistema
composto pela partícula e pelo corpo equivale a:
4 (ESPCEX 2017) Um cubo de massa 4 kg está
a V/(10) inicialmente em repouso sobre um plano horizontal
b 10V sem atrito. Durante 3 s, aplica-se sobre o cubo uma
c V/(11) força constante F, horizontal e perpendicular no centro
d 11V de uma de suas faces, fazendo com que ele sofra um
deslocamento retilíneo de 9 m nesse intervalo de
tempo, conforme representado no desenho abaixo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:
118
No final do intervalo de tempo de 3 s, os módulos do
impulso da força F e da quantidade de movimento do Com efeito do lançamento do robô, as trajetórias
cubo são respectivamente: foram alteradas de tal forma que senα = 0,8 e senθ
a 36 N.s e 36 kg.m/s
= 0,6. Sendo a massa da sonda Rosetta de 3000 kg, o
b 24 N.s e 36 kg.m/s
módulo da razão entre a velocidade com que o robô
c 24 N.s e 24 kg.m/s
foi lançado em direção ao cometa (v2) e a velocidade
d 12 N.s e 36 kg.m/s
final da sonda Rosetta (v1) é:
a 22,5
e 12 N.s e 12 kg.m/s
b 30,0
c 37,5
5 (IFSUL 2017) Duas esferas, A e B, com massas d 45,0
respectivamente iguais a mA e mB, colidem e 52,5
unidimensionalmente. A imagem abaixo ilustra a
situação antes e depois dessa colisão.
8 (UECE 2017) Considere uma esfera muito pequena,
de massa 1kg, deslocando-se a uma velocidade de 2
m/s sem girar, durante 3 s. Nesse intervalo de tempo,
o momento linear dessa partícula é
a 2 kg.m/s
EXERCÍCIOS
Considerando que o movimento dessas esferas está b 3s
livre da influência de quaisquer forças externas à c 6 kg.m/s
colisão, para que a esfera A tenha velocidade de 1 d 6m
cm/s após a colisão, a razão mA/mB deve ser igual a
a 5/3
b 4/3
9 (UEG 2017) Na olimpíada, o remador Isaquias
Queiroz, ao se aproximar da linha de chegada com
c 3/4
d 2/3
o seu barco, lançou seu corpo para trás. Os analistas
do esporte a remo disseram que esse ato é comum
nessas competições, ao se cruzar a linha de chegada.
6 (PUCRJ 2017) Um objeto de massa m escorrega com Em física, o tema que explica a ação do remador é
velocidade V sobre uma superfície horizontal sem a o lançamento oblíquo na superfície terrestre.
atrito e colide com um objeto de massa M que estava b a conservação da quantidade de movimento.
em repouso. Após a colisão, os dois objetos saem c o processo de colisão elástica unidimensional.
grudados com uma velocidade horizontal igual a V/4 d o princípio fundamental da dinâmica de Newton.
Calcule a razão M/m e a grandeza viscosidade no princípio de Arquimedes.
a 1/3
b 1/2
c
10 (UFJF 2017) Para entender a importância do uso do
1
capacete, considere o exemplo de uma colisão frontal
d 2
de um motoqueiro, com massa de 80 kg, com um
e 3
muro. Suponha que ele esteja se deslocando com uma
velocidade de 72 km/h quando é arremessado em
7 (PUCPR 2017) A sonda espacial Rosetta realizou direção ao muro na colisão. Suponha que o tempo de
um feito sem precedentes na história da exploração colisão dure 0,2 s até que ele fique em repouso, e que
espacial. Em 2014, quando viajava com velocidade a força do muro sobre o motoqueiro seja constante.
inicial v0 de 64.800 km/h (18.000 m/s), lançou o robô Qual o valor desta força e quantos sacos de cimento de
Philae, de 100 kg na direção da superfície de um 50kg é possível levantar (com velocidade constante)
cometa. A figura a seguir ilustra a situação. com tal força?
www.biologiatotal.com.br 119
a 3000 N e 6 sacos. A área hachurada no gráfico é numericamente igual a
b 6000 N e 240 sacos. qual grandeza física?
c 8000 N e 16 sacos. a Impulso
d 8000 N e 160 sacos. b Deslocamento
e 12000 N e 160 sacos. c Energia cinética
d Força resultante
e Torque
11 (FUVEST 2017) A figura foi obtida em uma câmara
de nuvens, equipamento que registra trajetórias
deixadas por partículas eletricamente carregadas. Na TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
figura, são mostradas as trajetórias dos produtos do
decaimento de um isótopo do hélio (62He) em repouso: Considere o módulo da aceleração da gravidade como
um elétron (e-) e um isótopo de lítio (63Li) bem como g = 10,0 m/s2 e a constante da gravitação universal
suas respectivas quantidades de movimento linear, como G = 6,7 x 10-11 m3 kg-1 s-2 e utilize π=3.
no instante do decaimento, representadas, em escala,
pelas setas. Uma terceira partícula, denominada
antineutrino (v carga zero), é também produzida
13 (UPE 2017) Em uma aula de educação física, o
professor convida os estudantes para observar o
nesse processo.
movimento de uma bola de basquete de 500 g,
arremessada contra o solo. Nesse experimento, as
velocidades da bola imediatamente antes e depois
da colisão foram determinadas e estão mostradas na
figura a seguir.
EXERCÍCIOS
a
Três afirmações propostas pelo professor acerca da
colisão da bola com o chão devem ser analisadas
b pelos estudantes como verdadeiras (V) ou falsas (F).
São elas:
c
( ) O impulso sobre a bola possui direção vertical
e para baixo.
d
( ) O módulo da variação da quantidade de
movimento da bola é igual a 18 kg m/s.
e
( ) A Terceira Lei de Newton não se aplica nesse
caso.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A sequência CORRETA encontra-se na alternativa
Considere o campo gravitacional uniforme. a F–V–V
b V–V–F
c F–F–V
12 (PUCRS 2017) O gráfico abaixo representa a d V–F–V
quantidade de movimento Q em função da velocidade e F–V–F
v para uma partícula de massa m.
120
Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente,
os carros aceleram, um em direção ao outro, até
alcançarem uma velocidade constante de 20 m/s em
relação à balsa. Se as acelerações são aA = 7,00 m/s2
e aB = 5,00 m/s2 relativamente à balsa, a velocidade
da balsa em relação ao meio líquido, em m/s,
imediatamente antes dos veículos colidirem, é de
a zero
b 0,540
a o módulo da velocidade média do veículo foi igual a
c 0,980
6,0 m/s. d 2,35
b o módulo da força resultante média que produziu essa e 2,80
trajetória foi igual a 0,5 N.
c o módulo do impulso sobre o veículo foi igual a 0,5 Ns.
d o módulo da aceleração média do veículo foi igual a 17 (IFSP 2016) Os Jogos Olímpicos de 2016 (Rio 2016)
2(3)1/2 m/s2. é um evento multiesportivo que acontecerá no
e a força de sustentação média em suas asas foi igual Rio de Janeiro. O jogo de tênis é uma das diversas
a 25N. modalidades que compõem as Olímpiadas. Se em
uma partida de tênis um jogador recebe uma bola
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: com velocidade de 18,0 m/s e rebate na mesma
direção e em sentido contrário com velocidade de
O enunciado abaixo refere-se à(s) questão(ões) a 32 m/s, assinale a alternativa que apresenta qual o
seguir.
EXERCÍCIOS
módulo da sua aceleração média, em m/s2, sabendo
A figura (i) esquematiza a trajetória de duas partículas, que a bola permaneceu 0,10 s em contato com a
1 e 2, em rota de colisão inelástica, a ocorrer no raquete.
ponto P; a figura (ii) representa cinco possibilidades a 450
de trajetória do centro de massa do sistema após a b 600
colisão. c 500
d 475
e 200
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discussão que o Ministério da Saúde vem fazendo
junto com outros órgãos do governo”, destacou o
Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Estudo da Associação Brasileira de Medicina de
Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança
no banco da frente reduz o risco de morte em 45%
e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um
Supondo desprezível qualquer atrito, o diagrama que levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos
melhor representa essas forças é designado por: passageiros do banco da frente deixariam de morrer,
a I
se os cintos do banco de trás fossem usados com
b II
regularidade.
c III Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/1596-metade-
dos-brasileiros-nao-usa-cinto-de-seguranca-no-banco-detras
d IV Acesso em: 12 de julho de 2015.
20 (IFSC 2016) Um torcedor de futebol, durante uma Em uma colisão frontal, um passageiro sem cinto
partida do campeonato brasileiro de 2015, resolveu de segurança é arremessado para a frente. Esse
utilizar seus conhecimentos de Física para explicar movimento coloca em risco a vida dos ocupantes
diversas jogadas. do veículo. Vamos supor que um carro popular
com lotação máxima sofra uma colisão na qual as
Nesta perspectiva, leia com atenção as afirmações a velocidades inicial e final do veículo sejam iguais a
seguir e marque V para as verdadeiras e F para as 72 km/h e zero, respectivamente. Se o passageiro do
falsas: banco de trás do veículo tem massa igual a 80 kg
( ) A força que o jogador exerce sobre a bola, ao e é arremessado contra o banco da frente, em uma
chutá-la, é maior do que a força que a bola exerce colisão de 400 ms de duração, a força média sentida
sobre o pé do jogador. por esse passageiro é igual ao peso de
EXERCÍCIOS
122
23 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo. em que corpos de prova (carrinhos) podem se mover
com atrito desprezível. A figura ilustra um trilho
horizontal com dois carrinhos (1 e 2) em que se realiza
um experimento para obter a massa do carrinho 2.
No instante em que o carrinho 1, de massa 150,0 g,
passa a se mover com velocidade escalar constante,
o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o
A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando carrinho 1 se choca com o carrinho 2, ambos passam
um pequeno objeto de 1,0 kg em pé na popa de um a se movimentar juntos com velocidade escalar
flutuador de 350 kg e 6,0 m de comprimento que constante. Os sensores eletrônicos distribuídos ao
está em repouso sobre águas tranquilas. A proa longo do trilho determinam as posições e registram
do flutuador está a 0,50 m de distância do píer. O os instantes associados à passagem de cada carrinho,
homem desloca-se a partir da popa até a proa do gerando os dados do quadro.
flutuador, para, e em seguida lança horizontalmente
o objeto, que atinge o píer no ponto B, indicado na
figura acima.
Sabendo que o deslocamento vertical do objeto
durante seu voo é de 1,25 m, qual a velocidade, em
relação ao píer, com que o objeto inicia o voo? Carrinho 1 Carrinho 2
Dado: g = 10 m/s Posição (cm) Instante (s) Posição (cm) Instante (s)
a 2,40 m/s
b 61,0 cm/s 15,0 0,0 45,0 0,0
c 360 cm/s
d 3,00 km/h 30,0 1,0 45,0 1,0
e 15,00 km/h
75,0 8,0 75,0 8,0
EXERCÍCIOS
24 (PUCPR 2016) Um foguete, de massa M, encontra- 90,0 11,0 90,0 11,0
se no espaço e na ausência de gravidade com uma
velocidade (V0) de 3000 km/h em relação a um Com base nos dados experimentais, o valor da massa
observador na Terra, conforme ilustra a figura a do carrinho 2 é igual a:
seguir. Num dado momento da viagem, o estágio, a 50,0 g
cuja massa representa 75% da massa do foguete, é b 250,0 g
desacoplado da cápsula. Devido a essa separação, c 300,0 g
a cápsula do foguete passa a viajar 800 km/h mais d 450,0 g
rápido que o estágio. e 600,0 g
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27 (CFTMG 2016) Os três blocos mostrados na figura sobre um plano horizontal perfeitamente liso, como
abaixo podem deslizar sem atrito com a superfície de mostra a figura 1.
apoio e sem a resistência do ar. As possíveis colisões
decorrentes da evolução da situação apresentada são
perfeitamente elásticas.
124
GABARITO DJOW
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
v2 2R
R =vB t = − 2gR ⋅ ⇒
DINÂMICA
100 g
2v 2R 5gR
R2 = − 4R2 ⇒ v 2 = 100 ⋅
100g 2
Substituindo-se os valores conhecidos na equação (3), tem-se:
5gR
∴v =
10
2 2× 4×9
=F = 8N
32
2: [C] O módulo do impulso I da força F sobre o corpo é, por definição:
Como se trata de sistema mecanicamente isolado, pela I = FΔt = 8N x 3s = 24 Ns
conservação do momento linear, têm-se:
lembrando que F é constante.
V
Qantes = Qdepois ⇒ M V = (10M + M) V ' ⇒ V' = . O impulso é exatamente igual à variação da quantidade
11 de movimento do corpo. Sabendo que o corpo encontra-se
inicialmente em repouso, a quantidade de movimento inicial Q0
é dado por:
3: [B]
Q0 = mv0 = 0Ns
Pela conservação da quantidade de movimento, temos:
Logo:
Qinício = Qfim
MV − Nmv =(M + Nm)v f
10V − N ⋅ 1⋅ 20= (10 + N ⋅ 1)v f
10V − 20N =(10 + N)v f Lembrando que N.s = kg.m/(s):
Para N = 10 → vf = 40: m
=
Qf 24 kg ⋅
10V − 20 ⋅ 10 = (10 + 10) ⋅ 40 s
V = 100 m
s
5: [C]
Para N = N0 → vf = 0:
Qantes = Qdepois
10 ⋅ 100 − 20 ⋅ N0 = (10 + N0 ) ⋅ 0
(ma va + mb vb )antes = (ma va + mb vb )depois
∴ N0 =
50
(ma va + 0 )antes =(ma v a + mb vb )depois
4: [C] (ma ⋅ 5 )antes= (ma ⋅ 1 + mb ⋅ 3 )depois
A força F atua sobre o corpo por um intervalo de tempo Δt = 3s. 5m=
a ma + 3mb
Como F tem módulo, direção e sentido constantes nesse período, m + 3m
=
= +
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= +
125
=
=
( + ) (
= + )
( + ) =( + )
( ⋅ ) = ( ⋅ + ⋅ )
= +
ma + 3mb atrito entre o trilho e vagão seja desprezível, se uma pessoa
5= lançar uma pedra para trás, por conservação da quantidade de
ma
movimento o vagão irá se movimentar para frente. A mesma
ma 3mb
=
5 + coisa acontece com o remador que, ao lançar o corpo para trás,
ma ma ganha uma vantagem.
3mb
5= 1 +
ma
3mb 10: [C]
4=
ma Aplicando o teorema do impulso:
4 mb
=
3 ma
mb 4
=
ma 3
ma 3
=
mb 4
Qinicial = Qfinal
Como a velocidade inicial na vertical é igual a zero:
0 = M.v1.senθ – m.v2.senα
Sendo M a massa de Rosetta e m a massa de Philae.
Substituindo os valores dos senos e das massas:
0 = 3000.v1.0,6 – 100.v2.0,8 12: [C]
E fazendo a razão solicitada: A área hachurada A no gráfico é de um triangulo retângulo,
v 2 3000 ⋅ 0,6 v 2 sendo calculada como:
= ∴
= 22,5
v1 100 ⋅ 0,8 v1
base ⋅ altura v ⋅Q v ⋅ mv mv 2
A= ⇒A= = A= ∴A =
2 2 2 2
8: [A] Então, a área equivale à Energia cinética.
O momento linear ou quantidade de movimento é dado pela
expressão:
13: [E]
Q = mv =1× 2 ⇒ Q = 2 kg ⋅ m s. [I] Falsa. A bola se move para cima depois da colisão indicando
que o impulso teve o mesmo sentido.
[II] Verdadeira. O módulo da variação da quantidade de
9: [B] movimento é calculado por:
Como a quantidade de movimento antes tem que ser igual à
quantidade de movimento depois, Qantes = Qdepois, o remador ao
lançar o seu corpo para trás, ganha uma vantagem para cruzar
a linha de chegada. [III] Falsa. A 3ª lei de Newton (ação e reação) surge na mudança
Para entendermos melhor esse caso, podemos pensar em um de sentido de deslocamento quando a bola aplica uma força no
vagão de trem, onde se encontra uma pessoa. Digamos que o solo e este aplica a mesma força em sentido contrário na bola.
126
14: [D]
[A] Falsa. Como o movimento é circular variado, há uma
aceleração angular e tangencial, sendo que a velocidade linear
no eixo horizontal se mantém em 4,0 m/s e a velocidade linear
no eixo vertical se anula ao final do trajeto, como podemos notar
pela figura abaixo e os cálculos considerando-se as componentes
da velocidade tangencial. Usando a conservação da quantidade de movimento no eixo
horizontal, temos:
16: [B]
Primeiramente, fazendo a conferência do tempo para atingir
a velocidade terminal e a distância percorrida por cada carro,
temos:
Para o carro A:
Decomposição da velocidade linear inicial:
1
v x = 8 ⋅ cos 60° = 8 ⋅ ∴ v x = 4 m s
2
v y = 8 ⋅ cos30° = 8 ⋅ 0,866 ∴ v y = 6,93 m s
DINÂMICA
[B] Falsa. O módulo da força resultante é calculado a partir
do teorema do impulso, usando somente a velocidade no
eixo Y vertical, pois no eixo horizontal não houve variação de
velocidade: Como as distâncias percorridas somadas não ultrapassam
o comprimento da balsa, os dois móveis se chocam com a
velocidade de 20 m/s em relação à balsa e em sentidos contrários.
Ao colidirem, temos a conservação da quantidade de movimento
do sistema balsa e carros, portanto:
Qf = Qi
[C] Falsa. O módulo do impulso corresponde ao módulo da força
resultante vezes o intervalo de tempo, então: Considerando como positivo o movimento do carro de maior
massa e desprezando os efeitos dos atritos, para o choque
inelástico, temos:
[D] Verdadeira. O módulo da aceleração média obtemos a partir (mbalsa + mA + mB ) ⋅ v= mA ⋅ v A + mB ⋅ vB
da 2ª Lei de Newton, tendo a força média e a massa do corpo:
F 0,865 N mA ⋅ v A + mB ⋅ vB 800 kg ⋅ ( −20 m s) + 900 kg ⋅ 20 m s
am = r ⇒ am = ∴ am = 3,46 m s2 ≈ 2 3 m s2 =v = ⇒v
m 0,25 kg (mbalsa + mA + mB ) ( 2000 kg + 800 kg + 900 kg)
Outra possibilidade é calcular usando a cinemática vetorial: E, finalmente, a velocidade final da balsa será:
(18000 − 16000 ) kg ⋅ m s
=v = ∴ v 0,54 m s
3700 kg
no mesmo sentido do carro B.
A quantidade de movimento inicial no eixo X é: Dados: m = 140g g = 0,14 kg; v0 = 0; v = 162 km/h = 45 m/s.
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Como não há variação na direção do movimento durante o 22: [A]
processo de aceleração, podemos usar o Teorema do Impulso
na forma modular: Ec = Ep
1
mv '2 = mgh
2
1 2
v ' = gh
2
v' = 2gh ⇒ v ' = 2 ⋅ 10 ⋅ 0,2
v' = 4 ⇒ v' = 2 m / s
19: [A]
Conforme descrito no enunciado, o patinador colide elasticamente
Qa = Qd
com a parede. Disto, podemos dizer que o patinador estará
exercendo uma força na parede durante um certo intervalo de mp ⋅ vp + mb ⋅ vb = (mb + mp ) ⋅ v '
tempo (ou um Impulso). Devido a isto, pelo Princípio da Ação 50vp +=
0 5.050 ⋅ 2
e Reação, a parede irá exercer uma força sobre o patinador de 10.100
mesma intensidade, mesma direção e com o sentido contrário. =
vp ⇒=
vp 202 m / s
50
Vale salientar que as duas forças só estarão atuando no
patinador e na parede durante a colisão.
23: [C]
Desta forma, analisando as alternativas,
Após o homem andar da popa até a proa do flutuador, este se
[I] CORRETA. deslocará em sentido contrário.
[II] INCORRETA. As intensidades das forças são iguais durante a Sendo vh e vf respectivamente as velocidades do homem e do
colisão e após não existe forças atuando nos corpos. flutuador, pela conservação da quantidade de movimento,
temos:
[III] INCORRETA. Vai contra o Princípio da Ação e Reação.
[IV] INCORRETA. Alternativa contraria a situação que de fato Qinicial = Qfinal
ocorre. Ver explicação. 70 ⋅ vh − 350 ⋅ v f =0 ⇒ vh =5v f
Onde,
Utilizando a definição de impulso e o teorema do impulso, têm- v fog. = 3000 km h
se a relação entre a força média e a variação da quantidade de m= est. 0,75 ⋅ M
movimento:
v est.= v − 800
m= 0,25 ⋅ M
cap.
v
cap. = v
Assim,
E essa força média equivale a uma massa no campo gravitacional 3000 ⋅ M
= ( 0,75 ⋅ M) ⋅ ( v − 800 ) + ( 0,25 ⋅ M) ⋅ v
terrestre de: 3000= 0,75 ⋅ v − 600 + 0,25 ⋅ v
v = 3600 km h
Fm 4000 N
m= ⇒ m= ∴ m = 400 kg
g 10 m / s2
25: [C]
128
A velocidade do carrinho 1 antes do choque é: [F] Se mB < mA, o bloco C será atingido, independentemente dos
valores de vA e vB.
Se mA (2v + u) < mBu → vB < 0 → o corpo B não altera o sentido
de seu movimento na colisão e não atinge o bloco C.
O carrinho 2 está em repouso: v2 = 0.
[V] vB = vA e mB = mA o bloco C será atingido, independentemente
Após a colisão, os carrinhos seguem juntos com velocidade v12, do valor de mC.
dada por:
Se mB = mA. trata-se de um choque frontal e perfeitamente
elástico de massas iguais. É sabido que, nesse caso, os corpos
trocam as velocidades vetoriais. Então a velocidade do bloco
Como o sistema é mecanicamente isolado, ocorre conservação B depois da colisão é para direita atingindo o bloco C. A
da quantidade de movimento. velocidades de A e B não necessitam ser iguais, basta que sejam
não nulas.
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ Q1+ Q2 = Q12 ⇒ m1 v1 + m2 v 2 = (m1 + m2 )v12 ⇒
Essa conclusão também pode ser obtida analisando a expressão
150,0 ⋅ 15,0
150,0 ⋅ 15,0= (150,0 + m2 )5,0 ⇒ m2=
5,0
− 150,0 ⇒ m2= 300,0 g. deduzida.
Se mB = mA = m, vem:
26: [C] m ( 2 v + u ) − mu m ( 2 v + u − u)
' ' '
=vB ⇒ vB = ⇒ vB v.
Adotando como positivo o sentido do movimento do conjunto de m+m 2m
partículas, temos os seguintes dados:
mp = 5kg; vp = 2x105 m/s; Ms = 95kg; Vs = -4x103 m/s. 28: [C]
Como se trata de um sistema mecanicamente isolado, ocorre Para esta análise, é necessário analisar as quantidades de
conservação da quantidade de movimento do sistema. Então: movimento dos dois caminhões vetorialmente, conforme figura
abaixo.
Qantes
sist =Qdepois
sist (
mp vp + Ms Vs =mp + Ms V ' ⇒ )
100 × 104 − 38 × 104
5 × 2 × 10 + 95 × ( − 4 × 10) = (100 ) V'
5 3
⇒ V'= = 62 × 102 ⇒
100
V ' = 6.200 m/s.
27: [C]
DINÂMICA
Orientando a trajetória da esquerda para a direita na figura dada
e fazendo
Assim, temos que,
v A =v ⇒ vA =v
=
Qf Q12 + Q22
Bv =
u ⇒ v B =
−u
( )
Qf
mA v − m
= ' '
B u m A vB − v − u + mB vB ⇒
vf =
(m1 + m2 )
' '
mA v − mB u= mA vB − mA v − mA u + mB vB ⇒ 100 ⋅ 103
vf =
2mA v + mA u − mB u = (m A + mB ) vB
'
⇒ 6 ⋅ 103
100
vf = ms
' mA ( 2 v + u ) − mB u 6
vB = .
m A + mB ou
v f = 60 km h
Essa expressão final mostra que a velocidade de B depois do
choque depende das massas e das velocidades dos blocos antes
da colisão. 29: [B]
Com essa expressão, pode-se fazer a análise das afirmativas. Pela análise do gráfico, constata-se que os corpos andam juntos
[F] Se vB > vA, o bloco C não será atingido, independentemente após o choque (velocidade relativa de afastamento dos corpos
dos valores de mA e mB. depois do choque é igual a zero), representando um choque
perfeitamente inelástico. Neste caso, a energia cinética não
Se mA (2v + u) > mBu → vB > 0 → o corpo B inverte o sentido do é conservada e existe a perda de parte da energia mecânica
seu movimento e atinge o bloco C. inicial sob a forma de calor (energia dissipada) com aumento da
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energia interna e temperatura devido à deformação sofrida no possui o movimento uniforme enquanto estão na plataforma,
choque. Sendo assim, a única alternativa correta é da letra [B]. primeiramente aproximando-se da bola B e, finalmente
afastando-se. Na rampa passa a agir o campo gravitacional
que irá acelerar as bolas, portanto por eliminação chegamos à
30: [D] alternativa correta, letra [D].
Antes e depois da colisão o centro de massa do conjunto de bolas
ANOTAÇÕES
DINÂMICA
130
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