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CINEMÁTICA

PAULO JUBILUT
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA 02

Vetores 21
Movimento Uniforme 29
Movimento Uniformemente variado 40
Gráfico MU e MUV 51
Movimentos Verticais 65
Lançamento Horizontal e Oblíquo 78
Movimento Circular 93
INTRODUÇÃO À
CINEMÁTICA
A cinemática é a parte da mecânica que para cada parte do veículo, afinal o tempo
descreve os movimentos, sem se preocupar de chegada do para-choques do carro não
com suas causas. A descrição dos movimentos é muito diferente do tempo de chegada do
é feita através das grandezas posição (s), tempo pneu dianteiro ou do traseiro. Escolhemos
(t), velocidade (v) e aceleração (a). então um ponto (normalmente o centro
do veículo) para descrever seu movimento.
Mas como descrever um movimento em um
universo onde tudo parece se mover?

Para descrevermos um movimento precisamos


saber qual o tipo de móvel está sendo analisado
e que aproximações poderemos fazer para
simplificar ao máximo o movimento a ser
descrito.

PONTO MATERIAL
Nos exemplos acima tanto o atleta quanto

CINEMÁTICA
Para descrevermos um movimento precisamos o automóvel são substituídos por um ponto
saber primeiro que tipo de corpo se move. para simplificar a resolução do problema. E
Qual seu formato? Seu tamanho faz alguma simplificação é chamada de ponto material ou
diferença? Ele pode girar enquanto se move? partícula.
Altera seu formato?
Um ponto material é um ponto que não possui
Na maior parte dos problemas de cinemática, dimensões e nem estrutura interna, mas
nem o formato e nem as dimensões do corpo são que carrega consigo algumas características
importantes para sua resolução. Por exemplo: importantes do corpo o qual representa, tais
em um salto de um atleta, não faz diferença o como massa, por exemplo.
movimento das suas pernas ou de seus braços.
São movimentos extremamente complexos. Um dos grandes avanços proporcionado
O problema se resolve descrevendo apenas o pelos físicos clássicos foi o de relativizar o
movimento, ou seja, entender que não existe
movimento do centro de gravidade do atleta
como na figura a seguir. movimento absoluto. O estado de movimento
de um corpo só pode ser descrito em relação a
outro corpo utilizado como referência.

REFERENCIAL

De forma simplificada, quando um corpo muda


sua posição em relação a um determinado
De forma análoga, quando descrevemos o referencial dizemos que ele é um móvel, pois está
movimento de um automóvel em uma rodovia se movendo. Está sofrendo um deslocamento
e queremos saber quando ele chegará ao seu ou translação.
destino, não fazemos um cálculo diferente

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torno dela”, conhecida como geocentrismo
foi defendida com ‘unhas e dentes’ pela igreja
católica até meados do século XVII por fazer
parte de um modelo de mundo extremamente
conveniente aos seus interesses. O geocentrismo
é um modelo que tem a Terra como seu
referencial.

O heliocentrismo, defendido por Nicolau


Copérnico no século XVI, utiliza o Sol como
Coisas que se deslocam
referência para a descrição dos movimentos
Quando o movimento é giratório, dizemos que o e é muito mais eficiente na descrição dos
corpo está sofrendo uma rotação. movimentos dos planetas, sendo capaz de
explicar movimentos aparentemente estranhos
dos planetas vistos da Terra. Esta mudança de
referencial provocou uma revolução na forma de
descrever os movimentos planetários e, com o
passar dos anos, passou a predominar sobre o
modelo anterior.

Assim, a Terra deixou de ser imóvel e passou


a se mover e a ter seu movimento descrito
CINEMÁTICA

Coisas que giram


através das mesmas leis físicas que regem os
movimentos dos outros planetas.
MOVIMENTO, REPOUSO E REFERENCIAL
Afinal, a Terra está ou não em movimento?
A compreensão de que não existem movimento
–Depende do ponto de vista!
nem repouso absolutos traz a necessidade de
um ponto de referência para a descrição de um E isto vale para qualquer descrição de
movimento. movimento: primeiro conhecemos ou
adotamos o referencial conveniente, depois
A afirmação de que “a Terra está imóvel no
descrevemos os movimentos em relação a
centro do universo e tudo o que existe gira em
ele.

POSIÇÃO (ESPAÇO)

Para localizarmos um corpo em uma estrada espaços (marco zero), desta forma definimos
linear (unidimensional), basta conhecermos a posição escalar de um corpo em uma
a distância que ele se encontra da origem dos trajetória definida.

4
Quando queremos localizar um corpo em um versores I⃗ e J⃗ representando os vetores unitários
plano, utilizamos um sistema de coordenadas nas direções x e y respectivamente. Assim o
cartesianas planas, que é constituído de dois vetor posição poderia ser representado de forma
eixos perpendiculares. Assim, para cada posição equivalente às duas formas anteriores por s= ⃗ 6I⃗
temos um par de coordenadas capazes de +8J⃗ .
informar com precisão a localização do corpo
ou um vetor com a origem no marco zero do DESLOCAMENTO (TRANSLAÇÃO)
sistema cartesiano e a extremidade na posição
Localizar e descrever posições é muito importante
do corpo – posição vetorial.
e fazemos isto de várias maneiras diferentes
em nosso cotidiano. Tão importante quanto
localizar a posição de um móvel é descrever
seus deslocamentos, isto é, sua mudança de
posição. Assim definimos um deslocamento
como um vetor que representa a variação da
posição de um móvel, ou seja, a mudança que
se estabelece entre a posição inicial e a posição
final de um móvel.

De forma análoga ao que vimos para a posição,


o deslocamento em uma estrada linear pode ser
A posição (s) do móvel A pode ser descrita por descrito sem a necessidade de notação vetorial,

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um par de coordenadas cartesianas... afinal a direção do deslocamento sempre
coincidirá com a direção da estrada e o sentido
SA=(6,8) do deslocamento pode ser substituído por um
sinal algébrico (+ ou -). Isto não significa que
o deslocamento deixou de ser uma grandeza
vetorial, mas por simplificação podemos trata-lo
como uma grandeza escalar.

Desta forma definimos o deslocamento


escalar (∆s) como a diferença entre a posição
escalar inicial e a posição escalar final do móvel.
Matematicamente temos:

∆s =s - s0

Onde s indica a posição final e s0 a sua posição


inicial na trajetória.

Já o deslocamento em um plano não pode


...ou pelo vetor posição (s) ⃗ cuja origem coincide ser tratado de forma escalar pois implica em
com a origem do sistema e possui componentes conhecer a direção do deslocamento que já não
ortogonais s⃗x e s⃗y com módulos respectivamente coincide mais com a direção de uma estrada
iguais a |s⃗x| = 6 m e |s⃗y|8 m. Teremos então, por e o sentido não mais pode ser substituído
Pitágoras, |s|⃗ = 10 m. apenas por um sinal algébrico. Logo, definimos
o vetor deslocamento ou simplesmente
Outra notação vetorial relevante utiliza os deslocamento (∆s)⃗ como a diferença vetorial

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entre os vetores posição inicial e posição final. Fica claro que, para converter de km/h para m/s
Matematicamente: basta dividirmos por 3,6 e para a conversão
contrária multiplicamos pelo mesmo valor.
⃗ ⃗ s⃗0
∆s=s-

O deslocamento é um vetor cuja origem


coincide com a posição inicial do móvel e sua
extremidade coincide com a posição final. Como
⃗ só fica
toda grandeza de natureza vetorial, o ∆s
bem descrito se conhecermos, além do módulo
(tamanho do vetor), também sua direção e
sentido. Como dissemos, os movimentos reais são
A VELOCIDADE E A VELOCIDADE MÉDIA complexos e sofrem constantes modificações
durante um percurso. Assim a velocidade do
O conceito de velocidade está relacionado à móvel pode sofrer inúmeras variações que
rapidez com que um evento pode ocorrer e isto impossibilitariam sua descrição. Por isto se torna
vincula a velocidade ao tempo. útil definir e usar as grandezas velocidade
média v⃗ m e velocidade escalar média vm.
A velocidade de translação de um móvel é uma
grandeza vetorial que mede a rapidez com que
a posição de um móvel varia à medida que o
A velocidade média é definida como a razão
CINEMÁTICA

tempo passa. A velocidade pode ser medida em


inúmeras unidades diferentes como km/h que entre o deslocamento efetuado e o intervalo de
é a unidade mais comum em nosso dia a dia e tempo necessário para realiza-lo.
m/s que é a unidade do Sistema Internacional.
No entanto, podemos encontrar velocidades
medidas em vários outros sistemas de unidades De forma análoga a velocidade escalar média
adequados a cada caso. é definida como a razão entre o deslocamento
escalar efetuado e o intervalo de tempo
A conversão entre as unidades mais importantes necessário para realizá-lo.
pode ser feita da seguinte forma:

ANOTAÇÕES

6
EXERCÍCIOS
(EEAR 2017) ( ) Em uma prova de 100 m livres um nadador
1 realizará um deslocamento numericamente diferente
do espaço que percorreu.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a V–V–V–F–F
b F–F–F–V–V
c F–V–F–V–V
d V–F–F–V–V

O avião identificado na figura voa horizontalmente


da esquerda para a direita. Um indivíduo no solo 3 (UFPA 2016) Sabe-se que o conceito de movimento em
observa um ponto vermelho na ponta da hélice. Qual Física é relativo, ou seja, depende de um referencial.
figura melhor representa a trajetória de tal ponto em Considerando a afirmação, pode-se afirmar que, para
relação ao observador externo? uma pessoa sentada numa cadeira de uma Roda
Gigante, em movimento, a trajetória de outra pessoa
que está sentada diametralmente oposta é:
a
a uma reta.
b uma parábola.
c um círculo.
b
d um segmento de reta.
e inexistente, porque não há movimento.

EXERCÍCIOS
c

4 (UPE 2016) Uma viagem do Nordeste do Brasil até


Ruanda, na África, é proposta da seguinte forma:
d decola-se um helicóptero e, ficando em suspensão
no ar em baixa altitude, espera-se a Terra girar
para pousar em solo africano. Sobre e proposta,
desprezando os efeitos de correntes de ar externas
2 (ACAFE 2016) As olimpíadas ocorrem de quatro em sobre o helicóptero, assinale a alternativa CORRETA.
quatro anos onde esportistas de várias nações são a É possível de ser realizada, mas é evitada por causa do
reunidos num país para competirem em diversas longo tempo de viagem, que é de aproximadamente
modalidades esportivas. Em 2016 ela ocorrerá 24 horas.
no Brasil. A natação é uma des modalidades e a b É possível de ser realizada, mas é evitada porque
o helicóptero mudaria sua latitude atingindo, na
competição ocorre em uma piscina de 50 metros de verdade, a Europa.
comprimento. Os nadadores disputam no estilo livre, c É impossível de ser realizada, uma vez que o
costas, peito, borboleta e medley, em provas de 50 m. helicóptero, ao decolar, possui aproximadamente a
100 m, 200 m, 400m, 800 m e 1.500 m dependendo mesma velocidade de rotação da Terra, ficando no ar,
sempre acima da mesma região no solo.
do estilo. d É impossível de ser realizada, por causa do movimento
Com base no exposto, analise as afirmações a seguir de translação da Terra.
e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. e É impossível de ser realizada porque violaria a
irreversibilidade temporal das equações do movimento
( ) Ao final de uma prova individual de 100 m livres de Newton.
todos os nadadores terão realizado um deslocamento
de 100 m.
(UNICAMP 2017) Em 2016 foi batido o recorde de
( ) Em uma prova de revezamento 4x100 m (quatro 5 voo ininterrupto mais longo da história. O avião Solar
nadadores percorrem 100 m) todos os nadadores Impulse 2, movido a energia solar, percorreu quase
terão a mesma velocidade média. 6.480 km em aproximadamente 5 dias, partindo de
( ) Se um nadador realiza a prova de 1.500m com Nagoya no Japão até o Havaí nos Estados Unidos da
velocidade escalar média de 100m/min significa que América.
sempre manteve e velocidade durante a prova. A velocidade escalar média desenvolvida pelo avião
( ) Todos os nadadores, em uma prova de 50m foi de aproximadamente:
livres, realizarão um deslocamento de 50m

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a 54 km/h e 10 cm.
b 15 km/h c 1m.

c 1.296 km/h
d 198 km/h
9 (ULBRA 2016) Um objeto faz 3/5 de um percurso em
linha reta com uma velocidade de 6 m/s. Sabe-se que
o restante do percurso ele o faz com uma velocidade
6 (ESPCEX 2017) Um trem de 150 m de comprimento de 12 m/s Qual foi a sua velocidade média durante
se desloca com velocidade escalar constante de 16
todo o percurso em m/s?
m/s Esse trem atrave um túnel e leva 50 s desde
a 2,0.
a entrada até a saída completa de dentro dele. O
b 7,5.
comprimento do túnel é de:
c 8,0.
a 500 m
d 9,5.
b 650 m
e 18,0.
c 800 m
d 950 m
e 1.100 m
10 (PUCRS 2016) Analise o gráfico x(t) abaixo, que
representa três partículas, A, B e C, de massas
diferentes, que têm suas posições descritas com o
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
transcorrer do tempo.
Utilize as informações abaixo para responder à(s)
questão(ões) a seguir.
O rompimento da barragem de contenção de
uma mineradora em Mariana (MG) acarretou o
derramamento de lama contendo resíduos poluentes
no rio Doce. Esses resíduos foram gerados na obtenção
de um minério composto pelo metal de menor
EXERCÍCIOS

raio atômico do grupo 8 da tabela de classificação


periódica. A lama levou 16 dias para atingir o mar,
situado a 600 km do local do acidente, deixando um
rastro de destruição nesse percurso. Caso alcance o A alternativa que melhor representa a comparação
arquipélago de Abrolhos, os recifes de coral de região entre os módulos das velocidades médias (V) medidas
ficarão ameaçados. para as partículas no intervalo entre 0 e t1 é:
a VA < VB < VC
b VA > VB> VC
7 (UERJ 2017) Com base nas informações apresentadas c VA < VB= VC
no texto, a velocidade média de deslocamento d VA = VB < VC
da lama, do local onde ocorreu o rompimento da e VA = VB = VC
barragem até atingir o mar, em km/h corresponde a:
a 1,6
b 2,1 11 (IFSP 2016) Um carro de Fórmula 1 levou 1 minuto e
c 3,8 10 segundos para percorrer os 4.200 m do Autódromo
d 4,6 de Interlagos, localizado na cidade de São Paulo. A
velocidade média desse carro, em km/h foi de:
a 60.
8 (PUCCAMP 2016) Em agosto deste ano realizou-se b 216.
na China o campeonato mundial de atletismo, no c 100.
qual um dos eventos mais aguardados era a prova d 120.
de 100 m masculino, que acabou sendo vencida e 300.
pelo jamaicano Usain Bolt, com o tempo de 9,79 s
O tempo do segundo colocado, o americano Justin
Gatlin, foi de 9,80 s 12 (IFSP 2016) Maria foi com seu carro de São Paulo
A diferença entre os dois atletas na chegada foi de a Campinas e marcou o horário de saída de São
aproximadamente: Paulo, o horário de chegada em Campinas e quantos
quilômetros ela percorreu nesse percurso. Com essas
a 0,1 mm. informações, ela chegou à conclusão de que fez esse
b 1 mm. percurso a uma velocidade média de 100 quilômetros
d 1 cm. por hora. Se ela percorreu exatos 93 quilômetros
e saiu de São Paulo às 10 horas e 15 minutos, a

8
alternativa que apresenta o horário que mais se a 1,20
aproxima daquele em que ela chegou a Campinas é: b 2,00
a 11 horas e 13 minutos. c 2,40
b 11 horas e 11 minutos. d 3,60
c 11 horas e 09 minutos. e 4,80
d 11 horas e 07 minutos.
e 11 horas e 05 minutos.
15 (ACAFE 2016) Em um bairro da grande Florianópolis
foi realizada uma prova de minimaratona. Os
organizadores pensaram em fazer uma prova
13 (CPS 2016) Em 1977, a NASA enviou para o espaço a semelhante ao Ironman, porém, com dimensões
sonda Voyager I que, após realizar sua missão primária
de passar próximo a alguns planetas do Sistema reduzidas. O percurso da prova está mostrado no
Solar, segue até hoje espaço afora. Atualmente, a mapa e as medidas são: 800m do percurso da
sonda já se encontra bastante distante da Terra, a natação, 4.000 m do percurso do ciclismo e 1.500m
cerca de 20.000.000.000 km de distância. Mesmo a do percurso da corrida. A prova começou com 1
esta distância, a Voyager I se comunica com a Terra volta no percurso da natação, em seguida 5 voltas
utilizando ondas eletromagnéticas que constituem a no percurso do ciclismo e, finalmente, 3 voltas no
forma mais rápida de transporte de energia. percurso da corrida. (L=largada e C=chegada)

EXERCÍCIOS
Considerando que a velocidade de propagação da
ondas eletromagnéticas no vácuo, em termos de sua Assim, a alternativa correta é:
ordem de grandeza, é de 1.000.000.000 km/h então, a Todos os atletas que participaram da prova tiveram a
um sinal transmitido pela Voyager I será recebido mesma velocidade escalar média.
aqui na Terra, aproximadamente, após: b Na prova de corrida cada atleta realizou um
a 10 horas. deslocamento de 4.500 metros.
b 20 horas. c Se um atleta realizou a natação em 10 minutos, sua
velocidade média foi de, aproximadamente, 1,3 m/s
c 2 dias.
d Na prova de ciclismo, o primeiro colocado realizou um
d 5 dias. espaço percorrido de 20.000 metros e um deslocamento
e 1 mês.
de 0 (zero) metros.

14 (MACKENZIE 2016) 16 (UNESP 2016) Em uma viagem de carro com sua


família, um garoto colocou em prática o que havia
aprendido nas aulas de física. Quando seu pai
ultrapassou um caminhão em um trecho reto da
estrada, ele calculou a velocidade do caminhão
ultrapado utilizando um cronômetro.

Uma esteira rolante é utilizada para o transporte de


pessoas entre dois pisos de um shopping center. A
esteira está inclinada de 30,0º em relação à horizontal
e o desnível entre os pisos é de 5,00 m. Considerando
o tempo de percurso entre os pisos, desde o início do
plano inclinado até o seu final, de 10,0 s, a velocidade
escalar média da esteira, em km/h será:
Dados:

1 3 3
sen 30,0° = cos 30,0° = tg 30,0° =
2 2 3

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O garoto acionou o cronômetro quando seu pai c 45 m/s
alinhou a frente do carro com a traseira do caminhão d 140 m/s
e o desligou no instante em que a ultrapagem
terminou, com a traseira do carro alinhada com a
frente do caminhão, obtendo 8,5 s para o tempo de 20 (UEMG 2016) “A moça imprimia mais e mais
ultrapassagem. velocidade a sua louca e solitária maratona.”
EVARISTO, 2014, p. 67.
Em seguida, considerando a informação contida na
figura e sabendo que o comprimento do carro era 4m Conceição Evaristo refere-se claramente a uma
e que a velocidade do carro permaneceu constante grandeza física nesse texto: “imprimia mais e mais
e igual a 30 m/s ele calculou a velocidade média velocidade.” Trata-se de uma grandeza relacionada
do caminhão, durante a ultrapassagem, obtendo não à velocidade, mas à mudança da velocidade, em
corretamente o valor: relação ao tempo.
a 24 m/s A unidade de grandeza física, no sistema internacional
b 21 m/s
de unidades, é:
c 22 m/s
a m.
d 26 m/s
b s.
e 28 m/s
c m.s -1
d m.s -2
17 (IFSP 2016) Um atleta participou de uma corrida
em sua cidade com um percurso de 12 quilômetros
completando a prova em 40 minutos. A velocidade 21 (UFPR 2016) Um sistema amplamente utilizado para
determinar a velocidade de veículos – muitas vezes,
média desenvolvida pelo atleta foi de:
chamado erroneamente de “radar” – possui dois
a 15 km/h sensores constituídos por laços de fios condutores
b 13 km/h embutidos no asfalto. Cada um dos laços corresponde
c 18 km/h a uma bobina. Quando o veículo passa pelo primeiro
d 10 km/h laço, a indutância da bobina é alterada e é detectada a
EXERCÍCIOS

e 9 km/h passagem do veículo por essa bobina. Nesse momento,


é acionada a contagem de tempo, que é interrompida
quando da passagem do veículo pela segunda bobina.
18 (IFCE 2016) Sobre as definições de movimento e
repouso, é incorreto afirmar-se que: Com base nesse sistema, considere a seguinte situação:
a o sistema está em movimento em relação ao Sol. em uma determinada via, cuja velocidade limite é 60
b se um móvel está em movimento em relação a um km/h a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar
sistema de referência, então ele estará em movimento um veículo por esse “radar”, foi registrado um intervalo
em relação a qualquer outro referencial. de tempo de passgem entre as duas bobinas de 200
c se um corpo A está em repouso em relação a outro B, ms. Assinale a alternativa que apresenta a velocidade
então o corpo B estará também em repouso em relação
a A. determinada pelo sistema quando da passagem do
d é possível um corpo A. estar em movimento em relação veículo.
a dois outros corpos B e C e B estar em repouso em a 15 km/h
relação a C. b 23,7 km/h
e é possível que um móvel esteja em movimento em
c 54 km/h
relação a um referencial e em repouso em relação a
outro. d 58,2 km/h
e 66,6 km/h

19 (UNICAMP 2016) Drones são veículos voadores não


tripulados, controlados remotamente e guiados por 22 (PUCCAMP 2016) Observando-se atletas quenianos
GPS. Uma de suas potenciais aplicações é reduzir o correndo provas como a maratona (42,195 km) fica-
tempo da prestação de primeiros socorros, levando se impressionado com a forma natural como estes
pequenos equipamentos e instruções ao local do atletas correm distâncias enormes com velocidade
socorro, para que qualquer pessoa administre os incrível.
primeiros cuidados até a chegada de uma ambulância.
Um atleta passa pelo km 10 de uma maratona às
Considere um caso em que o drone ambulância se 8h15min. Às 9h51min esse atleta passa pelo km 39.
deslocou 9 km em 5 minutos. Nesse caso, o módulo Nesse trecho o atleta manteve uma velocidade média
de sua velocidade média é de aproximadamente: de, aproximadamente:
a 1,4 m/s a 2 m/s.
b 30 m/s b 5 m/s.
c 10 km/h.

10
d 12 m/s. ligação, João deverá desenvolver, no restante do
e 25 km/h. percurso, uma velocidade média, em km/h, no
mínimo, igual a:
a 120.
b 60.
c 108.
23 (UERN 2015) Um garoto que se encontra em uma d 72.
quadra coberta solta um balão com gás hélio e este
passa a se deslocar em movimento retilíneo uniforme e 90.
com velocidade de 2 m/s . Ao atingir o teto da quadra,
o balão estoura e o som do estouro atinge o ouvido
do garoto 5,13s após ele o ter soltado. Se o balão foi 26 (UFRGS 2015) Em 2014, comemoraram-se os 50 anos
do início da operação de trens de alta velocidade
solto na altura do ouvido do garoto, então a distância
no Japão, os chamados trens-bala. Considere que
percorrida por ele até o instante em que estourou foi
um desses trens desloca-se com uma velocidade
de:
constante de 360 km/h sobre trilhos horizontais. Em
(Considere a velocidade do som = 340 /s) um trilho paralelo, outro trem desloca-se também
a 8,6 m. com velocidade constante de 360 km/h porém em
b 9,1 m. sentido contrário.
c 10,2 m.
Nesse caso, o módulo da velocidade relativa dos
d 11,4 m.
trens, em m/s é Igual a:
a 50.
b 100.
24 (UECE 2015) No Sistema Internacional de Unidades,
comprimento, massa e tempo são algumas grandezas c 200.
fundamentais, e a partir delas são definidas outras, d 360.
como por exemplo aceleração, área e volume. e 720.
Suponha que em outro sistema de unidades sejam

EXERCÍCIOS
adotadas como grandezas fundamentais o tempo,
a massa e a velocidade. Nesse sistema hipotético, a 27 (FGVRJ 2015) Buracos-negros a caminho:
pesquisadores descobrem 26 deles em galáxia
altura de uma pessoa seria dada em unidades de:
que vai se chocar com a nossa:
a tempo x velocidade.
b massa x tempo. ...Andrômeda e a Via-Láctea, separadas por cerca de
c massa x velocidade. 2,5 milhões de anos-luz, são consideradas galáxias
d tempo x massa x velocidade. “irmãs”, que eventualmente vão se tornar “gêmeas
siamesas”. Elas estão em rota de colisão e é previsto
que, daqui a 4 bilhões de anos, elas vão se chocar,
25 (UNESP 2015) João mora em São Paulo e tem um fazer uma espécie de dança gravitacional ao redor
compromisso às 16h em São José dos Campos, uma da outra, e depois se fundir em uma única
distante 90 km de São Paulo. Pretendendo fazer grande (e ainda mais gigantesca) galáxia espiral.
uma viagem tranquila, saiu, no dia do compromisso, Esta previsão foi feita no ano passado pela Nasa, com
de São Paulo às 14h planejando chegar ao local base em observações feitas com o telescópio espacial
pontualmente no horário marcado. Durante o trajeto, Hubble.
depois de ter percorrido um terço do percurso com
www.estadao.com.br/blogs/, 12/06/2013
velocidade média de 45 km/h, João recebeu uma
ligação em seu celular pedindo que ele chegasse A partir do texto acima, é possível concluir que a
meia hora antes do horário combinado. velocidade média de aproximação das duas galáxias
é, aproximadamente, igual a:
Dado: velocidade da luz = 3 x 10 8 m/s ≅ 1,08 x 10
9 km/h
a 3 x 10 8 km/h
b 8 x 10 7 km/h
c 5 x 10 6 km/h
d 7 x 10 5 km/h
e 4 x 10 4 km/h

Para chegar ao local do compromisso no novo horário, 28 (IFSP 2014) Sete crianças saíram em uma van
desprezando- se o tempo parado para atender a para visitar as obras de um dos estádios da copa
do mundo de 2014, distante 20 km de suas casas.

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Durante a primeira metade do caminho, a van a cavalo.
conseguiu desenvolver velocidade máxima da pista b coelho.
e chegar a 90 km/h. Porém, para a infelicidade do c girafa.
grupo, na segunda parte do trajeto, havia muito d zebra.
congestionamento em que levaram 30 minutos.
Portanto, podemos concluir que a velocidade média,
31 (UPE 2013) Um automóvel vai de P até Q, com
em km/h, em todo percurso foi de, aproximadamente: velocidade escalar média de 20 m/s e, em seguida, de
a 32. Q até R, com velocidade escalar média de 10 m/s. A
b 38. distância entre P e Q vale 1 km, e a distância entre Q
c 42. e R, 2 km. Qual é a velocidade escalar média em todo
d 48. o percurso em m/s?
e 62. a 15
b 12
c 9
29 (CPS 2014) d 10
e 20

32 (ENEM 2013) Antes das lombadas eletrônicas, eram


pintadas faixas nas ruas para controle da velocidade
dos automóveis. A velocidade era estimada com o
uso de binóculos e cronômetros. O policial utilizava
a relação entre a distância percorrida e o tempo
gasto, para determinar a velocidade de um veículo.
Algumas cidades têm implantado corredores Cronometrava-se o tempo que um veículo levava
exclusivos para ônibus a fim de diminuir o tempo das para percorrer a distância entre duas faixas fixas, cuja
viagens urbanas.
EXERCÍCIOS

distância era conhecida. A lombada eletrônica é um


Suponha que, antes da existência dos corredores, sistema muito preciso, porque a tecnologia elimina
um ônibus demorasse 2 horas e 30 minutos para erros do operador. A distância entre os sensores é
percorrer todo o trajeto de sua linha, desenvolvendo de 2 metros, e o tempo é medido por um circuito
uma velocidade média de 6 km/h. eletrônico.
Se os corredores conseguirem garantir que a O tempo mínimo, em segundos, que o motorista deve
velocidade média de viagem aumente para 20 km/h, gastar para passar pela lombada eletrônica, cujo
o tempo para que um ônibus percorra todo o trajeto limite é de 40 km/h, sem receber uma multa, é de:
de mesma linha será: a 0,05.
a 30 minutos. b 11,1.
b 45 minutos. c 0,18.
c 1 hora. d 22,2.
d 1 hora e 15 minutos. e 0,50.
e 1 hora e 30 minutos.

33 (PUCRJ 2013) Na Astronomia, o Ano-luz é definido


30 (CFTMG 2013) O quadro seguinte mostra a velocidade como a distância percorrida pela luz no vácuo
média de corrida de alguns animais. em um ano. Já o nanômetro, igual a 1,0 10–9 m, é
utilizado para medir distâncias entre objetos na
ANIMAIS VELOCIDADE MÉDIA Nanotecnologia.
cavalo 1,24 km/min Considerando que a velocidade da luz no vácuo é
coelho 55 km/h igual a 3,0 108 m/s e que um ano possui 365 dias
girafa 833 m/min ou 3,2 107 s, podemos dizer que um Ano-luz em
nanômetros é igual a:
zebra 18 m/s
a 9,6 x 1024
Disponível em: <http://curiosidades.tripod.com/velocidade.htm>. b 9,6 x 1015
Acesso em: 11 out. 2012.(Adaptado). c 9,6 x 1012
Dentre os animais citados, o que possui maior d 9,6 x 106
velocidade média é a(o): e 9,6 x 10–9

12
34 (PUCRJ 2012) Uma pessoa caminha sobre uma É CORRETO afirmar que o homem da Antiguidade
estrada horizontal e retilínea até chegar ao seu concluiu que o Sol girava em torno da Terra devido
destino. A distância percorrida pela pessoa é de 2,5 ao fato que:
km, e o tempo total foi de 25 min. a considerou o Sol como seu sistema de referência.
Qual o módulo da velocidade da pessoa? b considerou a Terra como seu sistema de referência.

a 10 m/s c esqueceu de adotar um sistema de referência.


b 6,0 km/h d considerou a Lua como seu sistema de referência.
e considerou as estrelas como seu sistema de referência.
c 10 km/h
d 6,0 m/s
e 10 km/min
38 (UNIMONTES 2011) Dois aviões do grupo de
acrobacias (Esquadrilha da Fumaça) são capazes de
35 (IFCE 2012) Uma substância, injetada numa veia realizar manobras diversas e deixam para trás um
da região dorsal da mão, vai até o coração, com rastro de fumaça. Nessas condições, para que os
velocidade escalar média de 20 cm/s e retorna ao seu aviões descrevam duas semirretas paralelas verticais
ponto de partida por via arterial de igual percurso, (perpendiculares ao solo, considerado plano), de
com velocidade escalar média de 30 cm/s. Logo pode- tal sorte que o desenho fique do mesmo tamanho,
se concluir corretamente que: os pilotos controlam os aviões para que tenham
a a velocidade escalar média no percurso de ida e de velocidades constantes e de mesmo módulo.
volta é de 24 cm/s.
Considerando o mesmo sentido para o movimento
b o tempo gasto no trajeto de ida é igual ao de volta.
dos aviões durante e acrobacia, pode-se afirmar
c a velocidade escalar média do percurso de ida e de
volta é de 25 cm/s. corretamente que:
d a velocidade escalar média do percurso de ida e de a os aviões não se movimentam em relação ao solo.
volta é de 28 cm/s. b os aviões estão parados, um em relação ao outro.
e o tempo gasto no trajeto de ida é menor que o de volta. c um observador parado em relação ao solo está
acelerado em relação aos aviões.
d um avião está acelerado em relação ao outro.

EXERCÍCIOS
36 (UFSM 2012) Numa corrida de revezamento, dois
atletas, por um pequeno intervalo de tempo, andam
juntos para a troca do bastão. Nesse intervalo de 39 (FUVEST 2010) Um avião, com velocidade constante
tempo, e horizontal, voando em meio a uma tempestade,
repentinamente perde altitude, sendo tragado para
I. num referencial fixo na pista, os atletas têm
baixo e permanecendo com aceleração constante
velocidades iguais.
vertical de módulo a > g, em relação ao solo, durante
II. num referencial fixo em um dos atletas, a um intervalo de tempo ∆t. Pode-se afirmar que,
velocidade do outro é nula. durante esse período, uma bola de futebol que se
III. o movimento real e verdadeiro dos atletas é encontrava solta sobre uma poltrona desocupada:
aquele que se refere a um referencial inercial fixo nas a permanecerá sobre a poltrona, sem alteração de sua
estrelas distantes. posição inicial.
b flutuará no espaço interior do avião, sem aceleração
Está(ão) correta(s) em relação ao mesmo, durante o intervalo de tempo
a apenas I. ∆t.
b apenas II. c será acelerada para cima, em relação ao avião, sem
poder se chocar com o teto, independentemente do
c apenas III.
intervalo de tempo ∆t.
d apenas I e II. d será acelerada para cima, em relação ao avião,
e I, II e III. podendo se chocar com o teto, dependendo do
intervalo de tempo ∆t.
e será pressionada contra a poltrona durante o intervalo

37 (IFSC 2012) Hoje sabemos que a Terra gira ao redor de tempo ∆t.
do Sol (sistema heliocêntrico), assim como todos
os demais planetas do nosso sistema solar. Mas
na Antiguidade, o homem acreditava ser o centro 40 (FUVEST 2016) Em janeiro de 2006, a nave espacial
do Universo, tanto que considerava a Terra como New Horizons foi lançada da Terra com destino a
centro do sistema planetário (sistema geocêntrico). Plutão, astro descoberto em 1930. Em julho de 2015,
Tal consideração estava baseada nas observações após uma jornada de aproximadamente 9,5 anos e 5
cotidianas, pois as pessoas observavam o Sol girando bilhões de km, a nave atinge a distância de 12,5 mil
em torno da Terra. km da superfície de Plutão, a mais próxima do astro, e
começa a enviar informações para a Terra, por ondas
de rádio. Determine:

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a a velocidade média v da nave durante a viagem; diversas fases, desde a largada até a chegada, e nem
b o intervalo de tempo ∆t que as informações enviadas sempre o vencedor lidera todas as etapas, como de
pela nave, a 5 bilhões de km da Terra, na menor fato ocorreu com Usain Bolt. Na tabela abaixo, são
distância de aproximação entre a nave e Plutão,
levaram para chegar em nosso planeta; apresentadas algumas informações sobre a prova,
c o ano em que Plutão completará uma volta em torno lembrando que o tempo de reação é o tempo que se
do Sol, a partir de quando foi descoberto. passa entre o tiro de largada e o início do movimento
do atleta.
Note e adote:
Velocidade da luz = 3 x 10 8 m/s
Velocidade média de Plutão= 4,7 km/s
Perímetro da órbita elíptica de Plutão= 35,4 x 10 9km
1 ano = 3 x 10 7 s

Atleta Raia Tempo Posição Tempo de


(país) de prova final reação

Richard 2 9,98 s 7º 0,160 s


Thompson
(TRI)
Asafa 3 11,99 s 8º 0,155 s
41 (UEM 2016) Para fazer ultrapassagens em estradas Powell
de pista simples é necessário trafegar pela contramão. (JAM)
EXERCÍCIOS

Para uma manobra segura o condutor deve iniciar a Tyson Gay 4 9,80 s 4º 0,145 s
ultrapassagem indo para a pista contrária quando a (EUA)
dianteira do seu veículo estiver a uma distância de
10 metros da traseira do veículo da frente e voltar Yoham 5 9,75 s 2º 0,179 s
para a pista quando a sua traseira estiver 5 metros Blake
à frente da dianteira do outro veículo. Considere (JAM)
um carro de 5 metros de comprimento, viajando a Justin 6 9,79 s 3º 0,178 s
108 km/h que deseja ultrapassar um caminhão de Gatlin
30 metros de comprimento trafegando a 72 km/h . (EUA)
Sobre e manobra, assinale o que for correto (Obs.: Usain BoIt 7 9,63 s 1º 0,165 s
desconsidere os movimentos laterais do carro). (JAM)
01 O tempo entre o início e o fim da manobra será de 5
segundos. Ryan 8 9,88 s 5º 0,176 s
02 O carro irá percorrer 180 metros entre o início e o fim Bailey
da manobra. (EUA)
04 A distância, em metros, entre a dianteira do carro e Churandy 9 9,94 s 6º 0,139 s
a traseira do caminhão, t segundos após o início da
manobra, é dada por d(t) = 10 . |1-t|. Martina
08 A distância, em metros, entre a traseira do carro e a (HOL)
dianteira do caminhão, t segundos após o início da Velocidade do vento: 1,50 m/s no mesmo sentido
manobra, é dada por d(t) = 5 . |10 – 2t|
da velocidade dos atletas
16 Se quiser ultrapassar o caminhão na metade do tempo
que levaria nas condições citadas, o carro precisaria
dobrar a sua velocidade.
Com base nos dados da tabela, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
42 (UFSC 2013) A Figura mostra a vitória tranquila do 01 O módulo da velocidade média do atleta Usain Bolt
durante a prova é de aproximadamente 10,38 m/s.
atleta jamaicano Usain Bolt na final da prova dos
100 m, nas Olimpíadas de Londres, em 2012. Com 02 O módulo da velocidade instantânea máxima do atleta
Yoham Blake é maior do que 10,25 m/s.
uma margem de vantagem de 0,12 s para o segundo
colocado, Bolt cruzou a linha de chegada superando as 04 A aceleração constante que o atleta Tyson Gay deveria
ter para completar a prova no tempo de 9,80 s é de
expectativas de alguns especialistas. Todavia, a prova aproximadamente 2,08 m/s2.
dos 100 m é um movimento complexo que envolve

14
08 0 No final da prova, o módulo da velocidade
instantânea do atleta Ryan Bailey é maior do que o 44 (UFPB 2011) Um ciclista, ao chegar a um cruzamento
com uma rua de mão dupla, observa, aproximando-
módulo da sua velocidade em relação ao vento.
se dele, um carro a 40 m de distância à sua direita e
16 O módulo da velocidade média do atleta Justin Gatlin
no período que está efetivamente correndo é de outro a 30 m de distância à sua esquerda. O ciclista
aproximadamente 10,21 m/s. espera, em segurança e em repouso, que os dois
carros passem por ele. O carro que vem da direita leva
4 segundos para passar, enquanto o carro que vem da
43 (UEM 2012) Sobre os conceitos de cinemática, esquerda leva 6 segundos.
assinale o que for correto.
01 Diz-se que um corpo está em movimento, em relação
Com base nesses dados, identifique as afirmativas
àquele que o vê, quando a posição desse corpo está corretas:
mudando com o decorrer do tempo.
( ) No referencial do ciclista, o carro da direita
02 Um corpo não pode estar em movimento em relação a
um observador e estar em repouso em relação a outro aproxima-se com uma velocidade média, em módulo,
observador. de 10 m/s.
04 A distância percorrida por um corpo é obtida
multiplicando-se a velocidade do corpo pelo intervalo ( ) No referencial do ciclista, o carro da esquerda
de tempo gasto no percurso, para um corpo em aproxima-se com uma velocidade média, em módulo,
movimento uniforme. de 5 m/s.
08 A aceleração média de um corpo é dada pela razão
entre a variação da velocidade do corpo e o intervalo ( ) No referencial do carro da direita, o carro da
de tempo decorrido. esquerda aproxima-se com uma velocidade média,
16 O gráfico da velocidade em função do tempo é uma em módulo, de 15 m/s.
reta paralela ao eixo dos tempos, para um corpo
descrevendo um movimento uniforme. ( ) No referencial do carro da esquerda, o ciclista
encontra-se em repouso.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: ( ) No referencial do ciclista, o tempo medido, para
que o carro da direita passe por ele, é o mesmo que
Nesta prova adote os conceitos da Mecânica o tempo medido, no referencial do carro da direita,
Newtoniana e as seguintes convenções:

EXERCÍCIOS
para que o ciclista passe pelo carro da direita.
O valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s2.
O valor π = 3.
A resistência do ar pode ser desconsiderada.

ANOTAÇÕES

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GABARITO DJOW

INTRODUÇÃO À CINEMÁTICA

1: [B]
1:
Se pensarmos em um ponto na hélice com o avião parado,
teremos um movimento circular; agora imaginando que o
avião começa a se movimentar da esquerda para a direita,
um observador no solo, irá ver o ponto se deslocar para a O deslocamento total do trem durante a travessia foi tal
direita e ao mesmo tempo dele realizando um movimento que:
helicoidal, representado pela letra [B]. S  PP'  L  150 (1)
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2F20FL7 Como a velocidade do trem é constante, então:
2: [B]
2: [C] S
[F] O deslocamento é zero, pois os nadadores saem do v  S  v  t (2)
t
ponto de partida e chegam ao mesmo ponto, logo não há
Substituindo-se a equação (1) na equação (2), tem-se que:
deslocamento, mas todos percorrem 100 m.
[V] Como para cada equipe de quatro nadadores é tomada L  150 v  t  L  v  t  150 (3)
a distância total e o tempo gasto por todos, a Substituindo-se os valores dos parâmetros conhecidos na
velocidade média é de cada equipe separadamente. equação (3), tem-se que:
[F] Significa que a velocidade instantânea do nadador
L 
v t  150 
16  50  150 
800  150  650 m
oscilou entre a média, podendo se maior que a média e
menor também. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ecovmj
[V] Como a piscina tem um comprimento de 50 m a largada 7: [A]
7:
CINEMÁTICA

está em ponto diferente da chegada, sendo o


deslocamento o tamanho da piscina.
ΔS 600
[V] Neste caso, chegada e partida estão em um mesmo vm   
1,56  vm 
1,6km/h.
ponto, portanto o deslocamento é nulo e a distância Δt 24  16
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2F422ZU
percorrida por todos é de 100m.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EaTMpu 8: [D]
8:
3: [C]
3: Utilizando as informações dadas no enunciado, podemos
A distância entre as duas pessoas é constante e igual ao calcular as velocidades médias dos dois corredores, sendo
diâmetro da Roda Gigante. Portanto, uma realiza em elas:
relação a outra movimento circular uniforme de raio 30 m. ΔS 100

v1  = 10,21m s
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EbRvKH Δt1 9,79
4: [C]
4: 
v2
ΔS 100
 = 10,20 m s
O fato do helicóptero ficar em suspensão, significa que ele, Δt 2 9,80
em relação à Terra, permanece na mesma posição, ou seja, Desta forma, a velocidade relativa entre os corredores pode
tem a mesma velocidade de rotação do planeta, não tendo ser calculada.
avanços em seu deslocamento. Sendo assim, seria vR  v1  v 2  10,21  10,20
impossível realizar este tipo de transporte desta maneira.
Única alternativa correta corresponde à letra [C]. vR  0,01m s
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EbWA5J Assim, a distância entre os atletas (Δx) é dada pela
5: [A]
5: multiplicação da velocidade relativa pelo tempo que o
ΔS 6.480 competidor que chega primeiro (Usain Bolt) chega a linha
vm    vm 
54 km h
Δt 5  24 de chegada. Assim,
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EapK5h Δ
x vR  t1
6: [B]
6: 
Δx 0,01 9,79
Situação 1: Trem iniciando a estrada ao túnel.
Δx = 10 cm
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EdDD2B
9: [B]
9:
A velocidade média v m , em módulo, de um móvel que
realiza um movimento retilíneo com trechos em velocidades
Situação 2: Trem finalizando a travessia do túnel. diferentes é calculada através da razão entre a distância
total percorrida d e o tempo gasto em percorrê-la t.
Para tanto, devemos obter a distância total percorrida,
somando-se os trechos respectivos e o tempo total gasto:
Trecho 1:

16
d1 
3
d
Sendo assim, tendo o tempo gasto e a distância, calculamos
5 a velocidade média:
3 d 10 m 3,6 km h
d
d1 3d vm   vm    vm 3,6 km h
t1   t1  5  t1  s t 10 s 1m s
v1 6 30
Trecho 2:
2 15: [D]
15:
d1  d
5 Análise das alternativas falsas:
2 [A] Falsa. Para que a afirmativa fosse verdadeira era
d
t2 
d2
 t2  5  t2 
d
s
necessário que cada competidor chegasse com o
v2 12 30 mesmo tempo, o que, venhamos é praticamente
Trecho completo: impossível. Mas o interessante é que a velocidade
3d 2d média dos participantes é a mesma, ou seja, zero. A
distância total 
 d diferença é que a velocidade escalar média é a razão
5 5
entre a distância percorrida e o tempo em percorrê-la e
d d d a velocidade média é vetorial, isto é, é a razão entre o
vm   vm    vm 7,5 m / s
t 3d d 4d deslocamento e o tempo, mas como cada participante

30 30 30 larga e chega ao mesmo ponto, suas velocidades
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EdIctT médias são nulas porque não se deslocam.
10: [E]
10: [B] Falsa. O espaço percorrido é de 4.500m, mas o
Da definição de velocidade média, temos: deslocamento é nulo.
ΔS S  S0 [C] Falsa. A velocidade média é nula, como visto no item
Vm   Vm 
Δt t  t0 a), porém a velocidade escalar média essa sim é de
Podemos ver pela equação que o que importa é a posição 1,3 m / s.
final e a posição inicial, não importando o percurso.
Pelo gráfico, vemos que todos partem da origem e todos 16: [D]
16:
chegam ao mesmo local no mesmo tempo, logo, a Dados:
velocidade média deles serão todas iguais.

CINEMÁTICA

v A 30 m/s;  8
Δt = 8,5 s; L A 4m;
s;  LB 30m.
Atenção: Não confunda velocidade média com velocidade
instantânea. Em relação ao caminhão, a velocidade do carro (vrel ) e
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Edblp5 o deslocamento relativo durante a ultrapassagem
11: [B]
11: (ΔSrel ), são:
Dados:
 Δt 1 min 
e 10s 70s; ΔS 4200m. vrel v A  v C  vrel 30  v C . ΔSrel 34
  vrel   30  v C  
ΔSrel  L A  LC  30  4  ΔSrel  34m. Δt 8,5
ΔS 4 200
vm   
60m/s  vm 
216 km/h.
Δt 70 v C  30  4  v C  26m/s.

12: [B]
12:
17: [C]
17:
Dados:
 
ΔS 93km; vm 100km/h
Dados:  40 2
ΔS 93 ΔS 12km;  
Δt 40min h h.
Δt   h  0,93h  0,93  60min   55,8min  Δt  56min. 60 3
vm 100
Horário de chegada: ΔS 12
vm    vm 
18 km/h.
t 10h e 15min  56 min
 11h e 11min. Δt 2
3

13: [B]
13: 18: [B]
18:
d 2  1010 Um móvel pode estar em movimento em relação a um
Δt   Δt 
20h.
v 109 referencial e em repouso em relação a outro.

14: [D]
14: 19: [B]
19:
Com o auxílio da trigonometria, descobrimos a distância da Observação: rigorosamente, o enunciado deveria
rampa inclinada d: especificar tratar-se do módulo da velocidade escalar
média.
Dados
: ΔS 9 
km 9.000 m; Δt 5
min 300 s.
ΔS 9.000
vm    vm 
30 m/s.
Δt 300

20: [D]
20:
A unidade da grandeza aceleração no Sistema Internacional
de unidades é dado pela razão entre as unidades de
5m 5m
d   d 10 m velocidade e tempo, isto é:
sen 30 1
2

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metro
[a]  
1

m
m  s2
 
Altura  tempo    velocidade 
segundo segundo s2
T   
L

Altura 
21: [C]
21:  
T
Dados: Altura  L 
60
 
v 60km/h 
m/s;  0,2s;
Δt 200ms  ΔS 3m.
3,6
25: [D]
25:
ΔS 3 D  90 km
v  15 m/s  v 54 km/h. 
Δt 0,2 Percurso total   3
Δt 1 e 30  
min 1,5 h h
 2
22: [B]
22:
Dados:  1 90
d 
D  30 km
S0  10 km Pr imeiro trecho   1 3 3
d
 Δt1  1 
30 2
 Δt1  h.
v  45 km/h v1 45 3
S  39 km  1

t0 8h 15 min 8,25 h


d2 D  d1 90  30  d2 60 km
 d2 60
t 9h 51min 9,85 h Segundo trecho   3 2 5  v2   
Δt 2 Δt  Δt1    Δt 2  h Δt 2 5
 2 3 6 6

ΔS S  S0  ΔS 29 km
v 2  72 km/h.
Δt t  t 0  Δt 1,6 h
ΔS 29
Vm   Vm   Vm  18,125 km / h  Vm  5,0m / s 26: [C]
26:
Δt 1,6
Em movimentos de sentidos opostos, o módulo da
velocidade relativa é igual a soma dos módulos das
velocidades.
23: [C]
23: 720
Analisaremos esta questão dividindo o movimento em dois | vrel |  | v1 |  | v 2 |  360  360  720 km/h  m/s 
3,6
CINEMÁTICA

momentos diferentes, sendo o 1º a subida do balão e o 2º


sendo o movimento do som até o ouvido do garoto. | vr |  200 m/s.
Utilizando os dados do enunciado e considerando a
distância do ponto soltura (ou do ouvido do garoto) sendo
h, podemos encontrar os tempos gastos em cada um dos 27: [D]
27:
movimentos em função de h. Desta forma: Lembrando que 1 ano luz corresponde à distância
 ΔS1 h percorrida pela luz em 1 ano, no vácuo, temos:
Δt1  
ano - luz   3  105
km 
  365  24  3.600 s   9,46  1012 km 
 v1 2
s 
 
 ΔS h
Δt 2  2
1 ano - luz  1013 km.

 v2 340 A distância (d) entre as duas galáxias é 2,5 milhões de anos-
luz. Então:
Sabendo que o tempo total do movimento (dado no d  2,5  106  1013 km  d  2,5  1019 km.
 d 2,5  1019
enunciado) é de 5,13 s temos que: v  
Δt t Δt1  Δt 2

Δt 


4 109 anos 4  109  365  24  3,5  1013 h. Δt 3,5  1013

h h
5,13 
2 340 v 7  105 km/h.
5,13  340 170  h  h

340 340 28: [A]
28:
5,13  340 Dados:
h
171  
ΔS1 10km; v1 90km 
/ h; ΔS2 10km; Δt 2 30min.
h  10,2 m
Calculemos o tempo do primeiro trecho e o tempo total:
 ΔS1 10 1
24: [A]
23: Δ
t1   h
 v1 90 9 1 1 29 11
No novo sistema de unidades proposto, tem-se:   Δt     Δt  h.
Δt 1 9 2 18 18
Tempo   T  



2 30min
2
h

Massa  M Calculando a velocidade média:


ΔS  ΔS2 20 360
L  vm  1    vm 32,72 km/h.
Velocidade    Δt 11 11
18
T 
A altura de uma pessoa é uma medida de comprimento, 29: [B]
29:
dado em unidade de comprimento [L]. Dados
Logo,

18
v1 6km / h; v 2 20km / h; Δt1 2h  e 30min 150min. III. Incorreta. Todo movimento (ou repouso) é real e
O espaço percorrido é o mesmo nos dois casos. verdadeiro, dependendo apenas do referencial adotado.
900 Não existe um referencial preferencial.
ΔS1  ΔS2  v1 Δt1  v 2 Δt 2  6  150  20  Δt 2  Δt 2  
20
37: [B]
37:
Δt 2  45 min. Num referencial nas estrelas fixas (inercial), a Terra gira em
torno do Sol. Porém, tomando como referencial a Terra,
30: [A]
30: podemos dizer, corretamente, que o Sol gira em torno da
Expressando todas as velocidades no SI, conclui-se que o Terra.
cavalo é o animal mais rápido, conforme destaque na
tabela. 38: [B]
38:
Como, em relação ao solo, suas velocidades são iguais, um
VELOCIDADE VELOCIDADE avião está em repouso em relação ao outro.
ANIMAIS
MÉDIA MÉDIA (m/s)
cavalo 1,24 km/min 20,7 39: [D]
39:
coelho 55 km/h 15,2 Enquanto o avião voa horizontalmente, a bola permanece
girafa 833 m/min 13,9 em repouso sobre a poltrona, recebendo dela uma força
zebra 18 m/s 18,0 normal de intensidade igual ao seu peso (N = P).
Se o avião apenas caísse em queda livre, com a = g, a bola
31: [B] permaneceria sobre a poltrona, porém a normal se anularia
31:
(N = 0  estado de imponderabilidade).
Como sabemos: Vm  ΔS No caso, a > g. Como a bola só está sujeita ao próprio peso,
Δt
ela cai com abola = g, não acompanhando a poltrona. Ou
De P a Q  20 1000  Δt  50s seja, em relação à poltrona, é como se a bola fosse lançada
1
Δt1
para cima, com ay = a – g. Aliás, essa é mais uma função
De Q a R  10 2000
  Δt 2 200s do cinto de segurança: impedir que os corpos flutuem ou
Δt 2 mesmo que “sejam lançados” contra o teto do avião.

CINEMÁTICA
De P a R  Vm 3000 12 m/s
250 40:a)Dados:
40:
1 ano  3  107 s; Δt  9,5 anos  9,5  3  107  2,85  108 s; ΔS  5  1012 m.

32: [C]
32: ΔS 5  1012
d 2 7,2 v   v 1,75  104 m/s.
Δt  
v 40

40
 Δt 0,18 s. Δt 2,85  108
3,6
b) Dado: c 3  108 m/s.
33: [A]
33: ΔS 5  1012
Δt   m/s  1,7  104 s.
Δt 
V
ΔS
 3x108 
ΔS
 ΔS  9,6x1015 m  9,6x1024 m
c 3  108
Δt 3,2x107 c) Teremos:
 Velocidade média: v  4,7 km/s
34: [B]
34: 
ΔS 2,5
Plutão Perímetro da órbita: d 35,4  10 9 km

V   0,1km / min
 6,0km / h Período da órbita: T
Δt 25 
d 7,5  109 7,5  109
35: [A]
35: 
T   7,53  109
s  251 anos.
Seja d a distância percorrida pela substância da região
v 4,7 3  107
dorsal da mão até o coração, e t1 e t2 os tempos de ida Como esse planeta foi descoberto em 1930, ele completará
e volta, respectivamente. uma volta em torno do Sol no ano t:
A velocidade escalar média é: 
t 1 930  251  
t 2181.
dd 2 d 2 d 2 d
vm    
Δt1  Δt 2 d d d v 2  d v1 d  v1  v 2  41: 01 + 04 = 05.
41:

v1 v 2 v1 v 2 v1 v 2 [01] Verdadeiro
Antes da ultrapassagem:
2 v1 v 2 2  20  30  1200

vm   
v1  v 2 20  30 50
vm  24 cm / s.

36: [D]
36:
I. Correta. Depois da ultrapassagem:
II. Correta.

www.biologiatotal.com.br 19
Δt 9,79  0,178 9,612 s.
ΔS 100
vm    vm 10,4 m / s.
Δt 9,612

43: 01 + 04 + 08 + 16 = 29.
43:

01) Correta. É o próprio conceito de movimento para um


A velocidade relativa entre eles é: dado referencial.
V  108  72  V  144 km h  V  10 m s 02) Incorreta. Duas pessoas viajando, sentadas lado a lado
ΔS ΔS 50 no banco de um ônibus, estão em repouso uma em relação
V  Δt   Δt   Δt  5 s
Δt V 10 à outra, e ambas em movimento em relação ao solo.
[02] Falso. Como mostrado na figura do item acima, o carro 04) Correta. Conforme expressão da distância percorrida
percorrerá 50 metros. para o movimento uniforme:
[04] Verdadeiro D  v Δt .
d(t)  10  1  t  d(t)  10  1  5  d(t)  10  4 08) Correta. Embora a banca examinadora não tenha sido
explícita, a expressão é válida tanto para a aceleração
d(t)  10  4  d(t)  40 m
vetorial  γ  como para a aceleração escalar  a  .
Δv Δv
γ  e a .
Δt Δt
16) Correta. Se a velocidade é constante, temos o gráfico
de uma função constante, que é uma reta paralela ao eixo
das abscissas.

44: V V V F V
44:
O ciclista esperando está no referencial Terra.
[08] Falso. Substituindo os valores acima (com t = 5 s), irá Velocidade média do carro à direita 
CINEMÁTICA

encontrar uma distância igual a zero, que é falso. 40



V  10m / s
[16] Falso. Se dobramos a velocidade do carro, o tempo não 4
será a metade (perceba, estamos falando da Velocidade média do carro à esquerda 
velocidade relativa entre os dois carros, você não 30
pode dobrar a velocidade relativa, o que acarretaria 
V  5m / s
6
em um erro). Referencial carro à direita.
V 216  72  V 144 km h  V 40 m s Ciclista  V  10m / s para a esquerda.
ΔS ΔS 50 Carro da esquerda  V  15m / s para a direita.
V  Δt   Δt   Δt  1,25 s
Δt V 40 Referencial carro à esquerda.
Ciclista  V  10m / s para a direita.
42: 01 + 02 + 04 + 08 = 15.
42: Carro da direita  V  15m / s para a esquerda.
[01] Correta.
ΔS 100 (V) No referencial do ciclista, o carro da direita aproxima-se
vm    vm 10,38 m / s. com uma velocidade média, em módulo, de 10 m/s.
Δt 9,63
[02] Correta. (V) No referencial do ciclista, o carro da esquerda aproxima-
se com uma velocidade média, em módulo, de 5 m/s.
ΔS 100
vm    vm 10,25 m / s. (V) No referencial do carro da direita, o carro da esquerda
Δt 9,75 aproxima-se com uma velocidade média, em módulo,
Se a velocidade média é igual a 10,25 m/s, e ele partiu de 15 m/s.
do repouso, então a velocidade máxima instantânea (F) No referencial do carro da esquerda, o ciclista encontra-
deve ser maior que 10,25 m/s. se em repouso.
[04] Correta. (V) No referencial do ciclista, o tempo medido, para que o
1 2 ΔS 2  100

ΔS a t 2 
a 
a a 2,08 m / s2 .
 carro da direita passe por ele, é o mesmo que o tempo
2 t2 9,82 medido, no referencial do carro da direita, para que o
[08] Correta. Sendo vA a velocidade do atleta e vV a ciclista passe pelo carro da direita.
velocidade do vento, a velocidade do atleta relativa
ao vento é:
v A/V v A  v V  v A v A/V  v V 
v A  v A/V .
[16] Incorreta. Descontando o tempo de reação para o
atleta Justin Gatlin e calculando sua velocidade
média:

20
VETORES
GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS Lembre-se de que toda grandeza vetorial é uma
grandeza orientada – que é especificada tanto por
Existem algumas grandezas na física, como um módulo quanto por uma orientação (direção
o tempo e a temperatura que não precisam e sentido). Vetores podem ser representados por
ser indicadas pela direção e pelo sentido. Por setas, em que o comprimento da seta representa
exemplo, quando falamos que é 10 horas, não o módulo e a ponta indica o sentido. Vetores
temos a necessidade de dizer se é 10 horas para que se somam são denominados componentes
baixo, para cima, para a esquerda ou para a vetoriais. A soma desses vetores componentes
direita. O mesmo acontece com a temperatura. vetoriais é o vetor resultante.
Isso significa, que as grandezas tempo e
temperatura são grandezas escalares.

Uma grandeza escalar


é representada apenas
pelo seu valor numérico →
Módulo, direção e sentido de um vetor simbolizado por a.
e pela unidade que ela
Módulo - O módulo (valor numérico ou
representa. Por exemplo,
intensidade) de um vetor é sempre um número
indicamos 10 horas
real e positivo. Na representação gráfica, o
como 10 h; 35 graus
comprimento do vetor corresponde ao módulo

CINEMÁTICA
Celsius como 35°C, 32
da grandeza que ele representa.
litros como 32 L.
Direção - A reta suporte de um vetor determina
Diferentemente de uma grandeza escalar, uma a sua direção
grandeza vetorial é definida também pela sua
direção e sentido. Ao afirmar que a velocidade Sentido - A orientação do segmento (ponta de
de um carro é 12 m/s, sentiríamos falta de seta) indica o sentido do vetor.
indicar para onde o carro está indo, certo? É 12
m/s para onde? Leste? Oeste? Sul? Norte? Observação: os vetores também podem ser
representados tanto pela seta em cima da
A velocidade, assim como a aceleração e a letra como pela letra em negrito.
força são grandezas vetoriais. Elas precisam do
sentido e da direção.

A direção de uma grandeza vetorial é o eixo no DECOMPOSIÇÃO DE VETORES


qual o objeto está. A direção pode ser horizontal,
vertical ou transversal. Considere a figura a seguir. Para decompor o
vetor →
v, são traçadas duas componentes, → vx na
→ →
O sentido de uma grandeza vetorial representa direção x, e vy na direção →
y. Para calcular seus
o lado para o qual o corpo está apontando, por valores, associamos com a trigonometria.
exemplo, direito, esquerdo, para cima, para
baixo, etc. Perceba que duas grandezas vetoriais Considerando que a figura formada é um
podem ter a mesma direção, mas não o mesmo triângulo retângulo, calcula-se o valor de →
vx (em
sentido: ambas podem estar na horizontal, mas módulo) utilizando as noções de hipotenusa e
uma pode apontar para a esquerda e outra para cateto adjacente relacionando ao cosseno de
a direita. alfa (α).

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OPERAÇÕES COM VETORES

E isolando vx, temos: É muito simples somar vetores que possuem


direções paralelas: se eles possuem o mesmo
sentido, eles se somam; se possuem sentidos
O mesmo acontece para encontrar o valor de vy, opostos, eles se subtraem. A soma de dois ou
porém, como vy corresponde ao cateto oposto, mais vetores é chamada de resultante.
utiliza-se o seno:
Adição de Vetores

Ligam-se os vetores pela origem de um com a


Logo: extremidade do outro (os dois vetores vermelhos
da figura). Considere o quadrado amarelo da
figura com comprimento de 1 cm. Cada vetor
vermelho possui, em módulo, 2 cm. Somando-se
os dois, obtemos um vetor resultante (em verde)
de módulo 4 cm.

Vetor Resultante
CINEMÁTICA

Exemplo de vetores e seus componentes

1. Ernie Brown, empurrando um cortador de Subtração de Vetores


grama, aplica uma força que empurra a máquina
para frente e também contra o solo. Na Figura, F Observe na figura que o vetor 1 possui módulo 2
representa a força aplicada por Ernie. Podemos cm e o vetor 2, possui módulo 1 cm. A diferença
decompor esta força em dois componentes. O entre eles é o sentido: ambos possuem sentidos
vetor V representa o componente vertical que opostos. Dessa forma a operação que ocorre
aponta para baixo, enquanto H é o componente é a subtração. Logo, vetor 1 – vetor 2 = vetor
lateral, a força que move para frente o cortador resultante, de módulo 1 cm.
de grama. Se conhecemos o valor, a direção e o
sentido do vetor F, podemos estimar o valor dos
Vetor Resultante
componentes a partir do diagrama vetorial.

Regra do paralelogramo

O par de vetores formando um ângulo reto um com o outro constitui


os dois lados de uma retângulo cuja diagonal é a resultante do par.

Para obter a resultante de dois vetores que


não possuam sentidos iguais ou opostos,

22
usamos a regra do paralelogramo. Construa Regra do Polígono
um paralelogramo no qual os dois vetores são
lados adjacentes – a diagonal dele representa a Esta regra vale para quando você quiser somar 3
resultante. Na Figura 2.8, os paralelogramos são ou mais vetores. Os vetores devem ser traçados
retângulos. No caso especial de dois vetores que de modo que a extremidade de um coincida com
são iguais em módulo, mas perpendiculares um a origem do vetor seguinte:
ao outro, o paralelogramo é um quadrado (Figura →
2.9). Uma vez que, para qualquer quadrado, V2
o comprimento da diagonal é igual a √2 ou
1,41 vezes o comprimento de um dos lados, o → →
V1 V3
comprimento da resultante será √2 vezes o de →
um dos vetores. Por exemplo, a resultante de V
dois vetores de módulos iguais a 100, e que são →
mutuamente perpendiculares, tem módulo igual V4
a 141. → → → → →
V = V1 + V2 + V3 + V4

CINEMÁTICA
Quando se adiciona dois vetores de igual comprimento,
formando um ângulo reto entre si, eles formarão um
quadrado. A diagonal deste quadrado é a resultante de
módulo igual a √2 vezes o comprimento de cada lado.

ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS
b Copie a tabela seguinte em seu caderno de respostas
e preencha corretamente as lacunas, indicando uma
1 Das grandezas físicas a seguir, separe em dois grupos, grandeza física da área de mecânica e outra da área
um grupo para as escalares e outro para as vetoriais. de eletricidade, para cada uma dessas categorias.
a velocidade
b aceleração Área 1ª categoria 2ª categoria
c trabalho Mecânica
d corrente elétrica Eletricidade
e temperatura
f massa
g força 6 Os vetores abaixo representam uma mesma grandeza
h quantidade de movimento vetorial.

Uma grandeza física escalar fica corretamente


2
definida quando dela nós conhecemos:
a valor numérico e sentido.
b Direção e sentido. Classifique como F (falsa) ou V (verdadeira) cada
c valor, desvio e sentido. afirmação.
→ →
EXERCÍCIOS

d valor numérico e unidade. a A=B( )


e desvio, direção, sentido. b A=B( )
c → →
A=C ( )
d A=C( )
3 Quando a grandeza física é vetorial para que ela fique e → →
A = -C ( )
completamente definida devemos conhecer dela: f A = -C ( )
a valor (Intensidade), módulo e unidade.
b valor (Intensidade), desvio, unidade e direção.
c desvio padrão, unidade e sentido. 7 Analisando os vetores da grade quadricula a seguir
d desvio padrão e módulo. podemos afirmar que alguns deles possuem o mesmo
e valor (Intensidade), unidade, direção e sentido. módulo.

4 Analisando as cinco grandezas físicas seguintes:


TEMPERATURA, MASSA, FORÇA,
DESLOCAMENTO e TRABALHO. Dentre elas, terá
caráter vetorial:
a força e deslocamento.
b massa e força.
c temperatura e massa.
d deslocamento e trabalho.
e temperatura e trabalho

Quais vetores acima possuem o mesmo modulo?


5 (UNESP) No ensino médio, as grandezas físicas
costumam ser classificadas em duas categorias. Na
primeira categoria, estão as grandezas definidas
apenas por um número e uma unidade de medida;
as grandezas da segunda categoria requerem, além →→ →
8 (FATEC) Dados os vetores A, B e C, representados na figura
disso, o conhecimento de sua direção e de seu sentido. em que cada quadrícula apresenta lado correspondente a
a Como são denominadas as duas categorias, na uma unidade de medida, é correto afirmar que a resultante
sequência apresentada? dos vetores tem módulo:

24
Pode-se afirmar que o módulo da força resultante
sobre o corpo, em N, e a direção e o sentido do
movimento são, respectivamente:
a 1, paralela ao eixo y e para cima.
b 2, paralela ao eixo y e para baixo.
c 2,5, formando 45º com x e para cima.
d 4, formando 60º com x e para cima.
e 4, paralela ao eixo y e para cima.

(Unifesp – Adaptada) Na figura, são dados os vetores


11 →
a 1 → →
a, b e c.
b 2
c 3
d 4
e 6

9 (UFC) Na figura, onde o reticulado forma quadrados


de lados L = 0,5 cm, estão desenhados 10 vetores,
contidos no plano xy. O módulo da soma de todos Sendo u a unidade de medida do módulo desses
esses vetores é, em centímetros: vetores, qual o valor aproximado do módulo do vetor
soma?

12 (UNESP)

EXERCÍCIOS
a 0,0
b 0,5
c 1,0
d 1,5
e 2,0

10 (UNESP – Adaptada) Um corpo em repouso é A figura mostra, em escala, duas forças a e b,


→ →
submetido à ação de três forças coplanares, como
ilustrado na figura. Esse corpo passa a se locomover atuando num ponto material P. Reproduza a figura,
em movimento retilíneo acelerado no plano. juntamente com o quadriculado em sua folha de
respostas.
] →
a Represente na figura reproduzida a força R, resultante
→ →
das forças a e b, e determine o valor de seu módulo
em newtons.

b Represente também, na mesma figura, o vetor C, de
→→ → →
tal modo que a+b+c=0

(Inatel) João caminha 3 m para Oeste e depois 6 m para o


13 Sul. Em seguida, ele caminha 11 m para Leste. Em relação
ao ponto de partida, podemos afirmar que João está
aproximadamente:

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a a 10 m para Sudeste 18 Duas forças de intensidades F1 e F2 têm resultante de
intensidade igual a 21 N, quando aplicadas no mesmo
b a 10 m para Sudoeste sentido e, 3 N, quando aplicadas em sentidos opostos.
c a 14 m para Sudeste Sendo F1>F2,determine essas intensidades.
d a 14 m para Sudoeste
e a 20 m para Sudoeste

(UEL) Considere a figura abaixo:


14 Em cada um dos casos abaixo, trace a força resultante e
19 calcule sua intensidade.
a F1= 16 N, F2= 14 N;

F2

F1

b F = 20 N, F = 10 N;
1 2

F2
→ → →
Dadas as forças F1, F2 e F3 o módulo de sua resultante, em F1
N, é:
a 30
b 40
c 50
d 70
e 80 → →
20 Dois vetores força A e B têm módulos respectivamente
→ →
iguais a 7N e 21N. Dentre as alternativas a seguir a única
EXERCÍCIOS

Considere dois vetores, A e B, sendo A = 3 u e B = 4 u. que apresenta um possível resultado para a soma destes
15 Trace o vetor resultante desses vetores e determine o seu vetores, em N, será:
módulo, quando o ângulo formado entre eles for: a 3N
a α = 0°; b 7N
b α = 90°; c 25 N
c α = 180°. d 35
Dados: cos0°=1,0; cos60°=0,5; cos90°=0; cos120°=-0,5; cos180°=-1,0. e 37

21 Em cada um dos casos abaixo, trace a força resultante e


calcule sua intensidade.
a F1= 20 N, F2= 10 N; b F1= 30 N, F2= 20 N;
Duas forças de mesma intensidade (F) agem num mesmo cos45° = 0,71 cos110° = –1/3
16 corpo. Trace a resultante dessas forças e calcule seu
módulo (use os dados da questão anterior), considerando F2
F2
que o ângulo formado entre elas seja:
a α = 0°; F1
F1
b α = 60°;
c α = 90°;
d α = 120°;
e α = 180°.

(Mack) Um corpo, que está sob a ação de 3 forças


17 coplanares de mesmo módulo, está em equilíbrio. (Unitau - Adaptada) Um trenó é puxado por uma criança
22 por meio de uma corda, que forma um ângulo de 45°
Assinale a alternativa na qual esta situação é possível.
com a linha do chão. Se a criança aplicar uma força de
60,0N ao longo da corda,indique a alternativa que contém
afirmações corretas: (considere √2≅1,4)
a As componentes horizontal e vertical da força aplicada
pela criança são iguais e valem 30 N.
b As componentes são iguais e valem 42,3 N.
c A força vertical é muito maior que a componente
horizontal.
d A componente horizontal da força vale 42,3 N e a
componente vertical vale 30,0 N.
e A componente vertical é 42,3 N e a componente
horizontal vale 30,0 N.

26
(UNESP - Adaptado) Um bloco de peso 6N está suspenso
23 Aagindo
figura abaixo mostra um sistema de forças coplanares
sobre um bloco. Caracterize a resultante dessas 27 por um fio, que se junta a dois outros num ponto P, como
forças. mostra a figura I.

Dois estudantes, tentando representar as forças que atuam


em P e que o mantêm em equilíbrio, fizeram os seguintes
diagramas vetoriais, usando a escala indicada na figura II
a seguir.

O bloco da figura encontra-se em repouso, portanto a força


24 resultante sobre ele é nula. Determine as intensidades F1 e
F2das forças mostradas.

a Algum dos diagramas está correto?


b Justifique sua resposta.

EXERCÍCIOS
28 (Mack)
F = F, F
O resultante das três forças, de módulos
= 2F e F3 = √3F, indicadas na figura a seguir, é zero.
1 2
Os ângulos α, β e γ valem respectivamente:
Os sistemas de forças dados são coplanares. Descreva a
25 resultante das forças, módulo, direção (com o eixo x) e
sentido:

a 150°; 150° e 70°.


b 135°; 135° e 90°.
c 90°; 165° e 135°.
Os sistemas de forças dados são coplanares. Descreva a d 90°; 150° e 120°.
26 resultante das forças, módulo, direção (com o eixo x) e sentido: e 120°; 120° e 120°.

29 Os vetores abaixo representam uma mesma grandeza vetorial.

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Classifique como F (falsa) ou V (verdadeira) cada afirmação.
→ →
a A=B ( ) b A=B ( )
→ →
c A=C ( ) 33 (UFC) Analisando a disposição dos vetores BA, EA , CB, CD e
DE , conforme figura abaixo, assinale a alternativa que contém
→ →
d A= C ( ) e A=-C ( ) f A=-C ( ) a relação vetorial correta.
→ → → →
g E=2D ( ) h E= 2D ( ) i F=2D ( )
→ →
j F=-2D ( ) k F=-2D ( ) l E=2B ( )

30 Um corpo está sujeito à ação de três forças apresentadas a


seguir em função dos versores, que são os vetores unitários
de referência. Determine a resultante destas forças, também
em função dos versores.
→ ^ ^ ^ → ^ ^ ^ → ^ ^ ^
F1=5i+3j-7K F1=9i+5j+10K F1=-3i+7j+7K
a CB + CD + DE = BA + EA
b BA + EA + CB = DE + CD
c EA - DE + CB = BA + CD
d EA - CB + DE = BA - CD
e BA - DE - CB = EA + CD
Represente→graficamente
→ o→vetor
→→ resultante da diferença entre
31 os vetores A e B, ou seja, R=A-B. Determine também o seu
módulo.
34 (UFMS - Adaptada) Dois vetores não-nulos estão contidos em
um mesmo plano; um tem módulo A, enquanto o outro tem
módulo B. É correto afirmar que:
01 o módulo da soma dos dois vetores será igual a (A + B),
se eles tiverem o mesmo sentido.
02 o módulo da diferença dos dois vetores será
necessariamente igual a (A - B), se eles tiverem sentidos
contrários.
04 os módulos da soma e da diferença serão iguais se os
vetores forem perpendiculares.
08 se os vetores resultantes da soma e da diferença dos dois
EXERCÍCIOS

→→ → vetores forem perpendiculares, então A = B.


(UNIFESP) Na figura, são dados os vetores a, b e c .
32
(FC Chagas) Qual é a relação entre os vetores M, N, P e R
35 representados na figura?

Sendo u a unidade de medida → →do→módulo


→ desses vetores,
pode-se afirmar que o vetor: d= a - b + c
tem módulo:
→ → →→→
a
M+N+P+R=O
→ → →→
a 2u, e sua orientação é vertical, para cima. b
P+M=R+N
→→ → →
b 2u, e sua orientação é vertical, para baixo. c
P+R=M+N
→→ → →
c 4u, e sua orientação é horizontal, para a direita. d P-R=M-N
d √2 u, e sua orientação forma 45° com a horizontal, no → → → →
e P+R+N=M
sentido horário.
e √2 u, e sua orientação forma 45° com a horizontal, no
sentido anti-horário.

ANOTAÇÕES

28
GABARITO DJOW
VETORES E SUAS DEFINIÇÕES
1- Escalares: c–– – d – e – f. 18- 12 N e 9 N
Vetoriais: a – b – g – h.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DPKb7z
2- D 19- a) 26 N; b) 10 √3 N.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DPF6vY

3- E 20- C
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EE1XMg
4- A
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DOFYAO 21- a) 28 N; b) 30 N

5- a) 1ª categoria: grandezas escalares; 2ª categoria: grandezas


vetoriais.
b) 22- B

Área 1ª categoria 2ª categoria


Mecânica Massa Força 23- R = 10 N; tgΘ = 4/3 (com a horizontal); 4º Quadrante.
Eletricidade Carga elétrica Campo elétrico
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ExfOUl 24- F1 = 6 N; F2 = 8 N.
6- V – V – F – V – V – F

CINEMÁTICA
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EzwUB5 25- R = 25 N; tgΘ = 0,75; 4º Q
7- A = B = E = F
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EDiIan
26- R = 13 N; tgΘ = 2,4; 1º Q
8- A
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DOtut1
9- E 27- a) não
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DQavOX b) como o corpo está em equilíbrio a resultante de forças deve ser
nula.
10- E
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EACkvK
28- D
11- 2√5 u, ou 4,47 u

29- V – V – F – V – V – F
12- a) R = 3 N. V–V–F–V–F-V
b) O vetor C será horizontal e para a esquerda com 3 N de módulo.

→ ^ ^ ^
30- FR= 11i +15 j +10 k
13- A

31- R = √5 u
14- C

32- B
15- a) 7u; b) 5u; c) 1u

33- D
16- a) 2F; b) F√3; c) F√2; d) F; e) 0

34- V – F – V – F
17- B

35- C

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MOVIMENTO UNIFORME
O modelo idealizado no qual o móvel mantém posição onde ele se encontrava no início mais o
sua velocidade instantânea constante e não quanto ele se deslocou. Veja:
nula é denominado de Movimento Uniforme. A
velocidade constante e diferente de zero implica
em aceleração nula. Desta forma o móvel
percorre deslocamentos iguais em tempos iguais. S⃗ = S⃗0+ V⃗ . t

A função que descreve o movimento uniforme é Posição no Posição Quanto o


chamada de função horária das posições do instante t inicial móvel se
deslocou
MU.
Por se tratar de uma função do 1º grau do tipo y=
S⃗ = S⃗0+ V⃗ . t
B + A ∙ x, seu gráfico (s x t) é uma reta inclinada
que tem a velocidade v como coeficiente angular
Onde s é a posição (espaço) do móvel no
instante t; s0 é a posição inicial do móvel, e v é a e a posição inicial s0 como coeficiente linear.
velocidade constante do móvel. Um M.U. pode ser descrito de várias formas,
Se ‘traduzirmos’ a função horária das posições onde as mais usuais são as tabelas, gráficos e
funções horárias.

CINEMÁTICA
em palavras veremos que a posição que o móvel
se encontra no instante t nada mais é do que a

ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

Tabela Encontro de móveis


1 A tabela fornece, em vários instantes, a posição s 3 Dois móveis A e B percorrem a mesma trajetória e
de um automóvel em relação ao km zero da estrada seus espaços são medidos a partir de uma origem
em que se movimenta. comum. Suas funções horárias, para s em metros
e t em segundos são SA=10+2t e SB=40-4t,
t (h) 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
determine:
s(km) 50 80 110 140 170 200
a o instante do encontro.
A função horária que nos fornece a posição do b a posição do encontro.
automóvel, com as unidades fornecidas, é:
EXERCÍCIOS

Função horária

2 Um móvel obedece à equação horária s = 40 – 8t,


em unidades do S.I. Determine:
Encontro de móveis com dimensões não
a O espaço inicial e a velocidade escalar do móvel.
desprezíveis, ultrapassagens e travessias
b Se o movimento é progressivo ou retrógrado.
c O espaço do móvel no instante t = 6s. Dois trens, A e B, de 300 m de comprimento
4
d O instante em que o móvel passa pela origem. percorrem trajetórias paralelas e no mesmo sentido,
e O instante em que s = – 16m. com velocidades respectivamente iguais a 20m/s e
f Faça um esboço de um gráfico para o movimento. 10m/s, quanto tempo durará a ultrapassagem de
A sobre B?

30
1 (IFBA 2017) Dois veículos A e B trafegam numa
d 10 3 anos.
rodovia plana e horizontal, obedecendo as seguintes e 104 anos.
equações horárias cujas unidades estão expressas no
Sistema Internacional de medidas (S.I.):
XA=200,0 + 10,0t e XB = 1.000,0-30,0t
4 (UDESC 2016) Um automóvel de passeio, em uma reta
longa de uma rodovia, viaja em velocidade constante
Ao analisar estes movimentos, pode-se afirmar que a de 100 km/h e à sua frente, à distância de 1,00km
velocidade relativa de afastamento dos veículos, em está um caminhão que viaja em velocidade constante
km/h vale: de 80 km/h O automóvel tem de comprimento 4,50
a 20,0
m e o caminhão 30,0 m. A distância percorrida pelo
b 40,0
carro até ultrapassar completamente o caminhão é,
c 80,0
aproximadamente, igual a:
d a 517m
100,0
e 144,0 b 20,7 km
c 515 m
d 5,15 km
2 (UFPR 2017) A utilização de receptores GPS é e 5,17 km
cada vez mais frequente em veículos. O princípio
de funcionamento desse instrumento é baseado no
intervalo de tempo de propagação de sinais, por
meio de ondas eletromagnéticas, desde os satélites 5 (UTFPR 2016) Uma navio de pesquisa equipado
com SONAR está mapeando o fundo do oceano. Em
até os receptores GPS. Considerando a velocidade de determinado local, a onda ultrassonora é emitida e os
propagação da onda eletromagnética como sendo de detectores recebem o eco 0,6s depois.
300.000 km/s e que, em determinado instante, um
dos satélites encontra-se a 30.000 km de distância Sabendo que o som se propaga na água do mar com
do receptor, qual é o tempo de propagação da onda velocidade aproximada de 1.500 m/s, assinale qual
eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o é a profundidade, em metros, do local considerado.
a 450.
receptor?

EXERCÍCIOS
a 10 s. b 380.
c 620.
b 1s.
d 280.
c 0,1 s.
e 662.
d 0,01 s.
e 1 ms.

6 (UNISINOS 2016) Por decisão da Assembleia


(UFJF 2017) Recentemente foi divulgado pela revista Geral das Nações Unidas, em 2015 celebra-se o
3 norte-americana Nature a descoberta de um planeta Ano Internacional da Luz, em reconhecimento à
potencialmente habitável (ou com capacidade de importância das tecnologias associadas à luz na
abrigar vida) na órbita de Próxima Centauri, a estrela promoção do desenvolvimento sustentável e na busca
mais próxima do nosso sistema solar. Chamado de de soluções para os desafios globais nos campos da
Próxima-b, o nosso vizinho está a “apenas” 4,0 anos- energia, educação, agricultura e saúde.
luz de distância e é considerada a menor distância
entre a Terra e um exoplaneta.
Considerando que a sonda espacial Helios B
(desenvolvida para estudar os processos solares
e que atinge uma velocidade máxima recorde de Considere a velocidade da luz no vácuo igual a 3,0 x
aproximadamente 250.000km/h) fosse enviada a 108 m/s. Para percorrer a distância entre a Terra e a
esse exoplaneta, numa tentativa de encontrar vida, Lua, que é de 3,9 x 105 km o tempo que a luz leva, em
qual a ordem de grandeza, em anos, dessa viagem? segundos, é de, aproximadamente:
a 0,0013
Considere que o movimento da sonda é retilíneo
b 0,77
uniforme, que 1ano-luz=1 x 1013 km e que 1 ano
c 1,3
terrestre tenha exatos 365 dias.
d 11,7
Fonte: adaptado de http://www.newsjs.com – redação
olhardigital.uol.com.br. Acesso em 01/09/2016. e 770.

a 100 anos.
b 10 anos.
1

c 102 anos. 7 (PUCPR 2015) Nas regiões sul e nordeste do litoral


da Inglaterra, existem construções em concreto em
forma de refletores acústicos que foram utilizadas

www.biologiatotal.com.br 31
durante as décadas de 1920 e 1930 para a detecção trecho, a velocidade da fila ao lado é 3 carros/min.
de aeronaves inimigas. O som produzido pelas enquanto que a velocidade da sua fila é 2 carros /min.
aeronaves é refletido pela superfície parabólica e Considere o comprimento de cada automóvel igual
concentrado no ponto de foco, onde um vigia ou um a 3 m.
microfone captava o som. Com o desenvolvimento de
aeronaves mais rápidas e de sistemas de radares, os
refletores tornaram-se obsoletos. Suponha que um
vigia posicionado no centro de um refletor comece a
escutar repentinamente o ruído de um avião inimigo
que se aproxima em missão de ataque. O avião voa
a uma velocidade constante de 540 km/h numa Assinale a alternativa correta que mostra o tempo,
trajetória reta coincidente com o eixo da superfície em min, necessário para que um automóvel da fila ao
parabólica do refletor. Se o som emitido pelo motor lado que está a 15m atrás do seu possa alcançá-lo.
do avião demora 30,0 s para chegar ao refletor, a a 2
que distância o avião se encontra do refletor no b 3
instante em que o vigia escuta o som? Considere que c 5
a velocidade do som no ar é de 340 m/s. d 4

10 (IBMECRJ 2013) Um motorista viaja da cidade A


para a cidade B em um automóvel a 40 km/h. Certo
momento, ele visualiza no espelho retrovisor um
caminhão se aproximando, com velocidade relativa
ao carro dele de 10 km/h, sendo a velocidade do
caminhão em relação a um referencial inercial parado
é de 50 km/h. Nesse mesmo instante há uma bobina
a 10,2 km de aço rolando na estrada e o motorista percebe estar
EXERCÍCIOS

b 4,50 km se aproximando da peça com a mesma velocidade


c 14,7 km que o caminhão situado à sua traseira se aproxima de
d 5,70 km seu carro. Com base nessas informações, responda:
e 6,00 km a velocidade a um referencial inercial parado e a
direção da bobina de aço é:

8 (PUCRJ 2015) Uma lebre e uma tartaruga decidem


apostar uma corrida de 32 m .Exatamente às 12h,
é dada a largada. A lebre dispara na frente, com
velocidade constante de 5,0 m/s A tartaruga “corre’’
com velocidade constante de 4,0 m/min sem parar até
a 10 km/h com sentido de A para B
o fim do percurso. A lebre, percebendo quão lenta se
b 90 km/h com sentido de B para A
movia a tartaruga, decide descansar após percorrer
c 40 km/h com sentido de A para B
metade da distância total, e então adormece por 7
d 50 km/h com sentido de B para A
min 55s Quando acorda, sai correndo com a mesma
e 30 km/h com sentido de A para B
velocidade inicial, para tentar ganhar a corrida. O
fim da história é conhecido. Qual é a vantagem de
tempo da tartaruga sobre a lebre, na chegada, em
segundos? 11 (UNICAMP 2012) O transporte fluvial de cargas é
pouco explorado no Brasil, considerando-se nosso
a 1,4 vasto conjunto de rios navegáveis. Uma embarcação
b 1,8 navega a uma velocidade de 26 nós, medida em
c 3,2 relação à água do rio (use 1 nó = 0,5 m/s). A correnteza
d 5,0 do rio, por sua vez, tem velocidade aproximadamente
e 6,4 constante de 5,0 m/s em relação às margens. Qual é
o tempo aproximado de viagem entre duas cidades
separadas por uma extensão de 40 km de rio, se o
9 (ACAFE 2014) Filas de trânsito são comuns nas barco navega rio acima, ou seja, contra a correnteza?
grandes cidades, e duas de suas consequências são:
a 2 horas e 13 minutos.
o aumento no tempo da viagem e a irritação dos
b 1 hora e 23 minutos.
motoristas. Imagine que você está em uma pista
c 51 minutos.
dupla e enfrenta uma fila. Pensa em mudar para a fila
d 37 minutos.
da pista ao lado, pois percebe que, em determinado

32
12 (ENEM 2012) Em apresentações musicais realizadas tempo, Δt, o automóvel B parte no encalço de A com
em espaços onde o público fica longe do palco, é velocidade escalar constante VB = 100 km/h. Após
necessária a instalação de alto-falantes adicionais 2 h de viagem, o motorista de A verifica que B se
a grandes distâncias, além daqueles localizados no encontra 10 km atrás e conclui que o intervalo , Δt,
palco. Como a velocidade com que o som se propaga em que o motorista B ainda permaneceu estacionado,
no ar ( vsom = 3,4 x 102 m/s) ) é muito menor do que em horas, é igual a:
a velocidade com que o sinal elétrico se propaga a 0,25
nos cabos ( v sinal = 2,6 x 108 m/s ), é necessário b 0,50
atrasar o sinal elétrico de modo que este chegue c 1,00
pelo cabo ao alto-falante no mesmo instante em d 4,00
que o som vindo do palco chega pelo ar. Para tentar
contornar esse problema, um técnico de som pensou
em simplesmente instalar um cabo elétrico com 16 (PUCRJ 2010) O tempo entre observarmos um raio e
comprimento suficiente para o sinal elétrico chegar escutarmos o som emitido por ele pode ser utilizado
ao mesmo tempo que o som, em um alto-falante que para determinar a distância entre o observador e a
está a uma distância de 680 metros do palco. posição onde “caiu” o raio. Se levarmos 3 s para
escutar o relâmpago é correto afirmar que o raio caiu
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo
a: (Considere a velocidade do som no ar como 340
elétrico de comprimento mais próximo de:
m/s)
a 1,1 x 103 km.
a 340 m.
b 8,9 x 104 km.
b 680 m.
c 1,3 x 105 km.
c 1.020 m.
d 5,2 x 105 km.
d 1.360 m.
e 6,0 x 1013 km.
e 1.700 m.

13 (IFSP 2012) Em um trecho retilíneo de estrada, dois


veículos, A e B, mantêm velocidades constantes VA = 17 (UERJ 2010) Dois automóveis, M e N, inicialmente

EXERCÍCIOS
a 50 km de distância um do outro, deslocam-se com
14 m/s e VB = 54 km/h.
velocidades constantes na mesma direção e em
sentidos opostos. O valor da velocidade de M, em
relação a um ponto fixo da estrada, é igual a 60 km/h.
Após 30 minutos, os automóveis cruzam uma mesma
linha da estrada.
Em relação a um ponto fixo da estrada, a velocidade
Sobre os movimentos desses veículos, pode-se de N tem o seguinte valor, em quilômetros por hora:
afirmar que: a 40
a ambos apresentam a mesma velocidade escalar. b 50

b mantidas essas velocidades, A não conseguirá c 60


ultrapassar B. d 70
c A está mais rápido do que B.
d a cada segundo que passa, A fica dois metros mais
distante de B. 18 (FUVEST 2010) Astrônomos observaram6 que a nossa
e depois de 40 s A terá ultrapassado B. galáxia, a Via Láctea, está a 2,5×10 anos-luz de
Andrômeda, a galáxia mais próxima da nossa.
Com base nessa informação, estudantes em uma sala
14 (IFSUL 2011) Se um corpo se desloca em movimento de aula afirmaram o seguinte:
uniforme, é correto afirmar-se que ele, com certeza:
a tem vetor aceleração nulo. I. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é de 2,5
b encontra-se em MRU. milhões de km.
c percorre distâncias iguais em intervalos de tempos II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é
iguais.
d possui velocidade vetorial constante.
maior que 2×1019 km.
III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões
de anos para chegar à Via Láctea.
15 (EPCAR) 2011) Dois automóveis A e B encontram- Está correto apenas o que se afirma em:
se estacionados paralelamente ao marco zero de
uma estrada. Em um dado instante, o automóvel Dado: 1 ano tem aproximadamente 3×107 s.
A parte, movimentando-se com velocidade escalar a I.
constante VA = 80 km/h. Depois de certo intervalo de b II.

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c III. parar em um posto de gasolina por 30 min, continua
d I e III. sua viagem por mais 1h 30 min com velocidade
e II e III. constante de 80 km/h. A velocidade média do carro
durante toda a viagem foi de:
a 80 km/h.
19 (UDESC 2010) Dois caminhões deslocam-se com b 100 km/h.
velocidade uniforme, em sentidos contrários, numa
c 120 km/h.
rodovia de mão dupla. A velocidade do primeiro
d 140 km/h.
caminhão e a do segundo, em relação à rodovia,
e 150 km/h.
são iguais a 40 km/h e 50 km/h, respectivamente.
Um caroneiro, no primeiro caminhão, verificou que o
segundo caminhão levou apenas 1,0 s para passar
por ele. O comprimento do segundo caminhão e a
23 (ENEM 2008) O gráfico a seguir modela a distância
percorrida, em km, por uma pessoa em certo período
velocidade dele em relação ao caroneiro mencionado de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o
são, respectivamente, iguais a: eixo das abscissas depende da maneira como essa
a 25 m e 90 km/h pessoa se desloca.
b 2,8 m e 10 km/h
c 4,0 m e 25 m/s
d 28 m e 10 m/s
e 14 m e 50 km/h

20 (UERJ 2010) Um foguete persegue um avião, ambos


com velocidades constantes e mesma direção.
Enquanto o foguete percorre 4,0 km, o avião percorre
apenas 1,0 km. Admita que, em um instante t1, a
distância entre eles é de 4,0 km e que, no instante t2,
Qual é a opção que apresenta a melhor associação
EXERCÍCIOS

o foguete alcança o avião.


entre meio ou forma de locomoção e unidade de
No intervalo de tempo t2 – t1, a distância percorrida tempo, quando são percorridos 10 km?
pelo foguete, em quilômetros, corresponde
a carroça - semana
aproximadamente a: b carro - dia
a 4,7 c caminhada - hora
b 5,3 d bicicleta - minuto
c 6,2
e avião - segundo
d 8,6

21 (FUVEST 2009) Marta e Pedro combinaram encontrar- 24 (CFTSC 2008) Dois corredores partem simultaneamente
se em certo ponto de uma autoestrada plana, para de um mesmo ponto e percorrem a mesma rua, no
seguirem viagem juntos. Marta, ao passar pelo mesmo sentido, com velocidades constantes de 4,2
marco zero da estrada, constatou que, mantendo m/s e 5,4 m/s, respectivamente. A distância entre os
uma velocidade média de 80 km/h, chegaria na hora dois corredores será de 60 metros após:
certa ao ponto de encontro combinado. No entanto, a 30 s.
quando ela já estava no marco do quilômetro 10, b 10 min.
ficou sabendo que Pedro tinha se atrasado e, só c 50 s.
então, estava passando pelo marco zero, pretendendo d 40 min.
continuar sua viagem a uma velocidade média de 100 e 1 h.
km/h. Mantendo essas velocidades, seria previsível
que os dois amigos se encontrassem próximos a um
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
marco da estrada com indicação de:
a km 20 Consulte os dados a seguir, para resolver as questões,
b km 30 quando for necessário.
c km 40 aceleração da gravidade= 10 m/s2
d km 50
e km 60 densidade do aço= 7,3 g/cm3
densidade do mercúrio= 13,6 g/cm3

22 (PUCRJ 2009) Uma família viaja de carro com


velocidade constante de 100 km/h, durante 2 h. Após

34
25 (CFTMG 2008) Duas esferas A e B movem-se ao 28 (UFPR 2013) Em uma caminhada por um parque, uma
longo de uma linha reta, com velocidades constantes pessoa, após percorrer 1 km a partir de um ponto inicial
e iguais a 4 cm/s e 2 cm/s. A figura mostra suas de uma pista e mantendo uma velocidade constante
posições num dado instante. de 5 km/h, cruza com outra pessoa que segue em
sentido contrário e com velocidade constante de 4
km/h. A pista forma um trajeto fechado com percurso
total de 3 km. Calcule quanto tempo levará para as
duas pessoas se encontrarem na próxima vez.
A posição, em cm, em que A alcança B é:
a 4.
b 8.
c 11.
d 12.

26 (CFTMG 2006) As figuras a seguir representam as


posições sucessivas, em intervalos de tempo iguais, e 29 (UEM 2011) Aves migratórias que vivem nas regiões
da tundra e da taiga deslocam-se do hemisfério Norte
fixos, dos objetos I, II, III e IV em movimento.
para o hemisfério Sul durante o inverno, que é um
período de escassez alimentar.
Nesse contexto, assinale o que for correto.
01 As aves migratórias pertencem à classe Aves, e a
equação d = vt (d é a distância percorrida, v é a
velocidade e t é o tempo gasto para percorrer a
distância d) pode ser aplicada ao movimento dessas
aves durante o processo de migração, desde que
consideremos que elas façam a migração com
velocidade constante e em linha reta.

EXERCÍCIOS
02 As aves não mantêm suas velocidades constantes
O objeto que descreveu um movimento retilíneo durante a migração, pois a perfazem em movimento
uniforme foi: variado.
a I 04 Todas as aves que possuem uma estrutura óssea
b II chamada quilha ou carena exercem movimentos
migratórios, através do voo.
c III
08 O deslocamento das aves migratórias de uma área
d IV de parada A para outra área de parada B pode
ser representado por um vetor, desde que sejam
especificados seu módulo, direção e sentido.
27 (UFSC 2015) Dois amigos, Tiago e João, resolvem 16 Se as aves migratórias estão voando a uma velocidade
de 90 km/h, e o vento sopra no sentido contrário ao
iniciar a prática de exercícios físicos a fim de melhorar
deslocamento dessas aves a 60 km/h, a velocidade
o condicionamento. Tiago escolhe uma caminhada, relativa entre as aves e o vento é 20 km/h.
sempre com velocidade escalar constante de 0,875
m/s, 300 m na direção norte e, em seguida, 400m
na direção leste. João prefere uma leve corrida, 800m 30 (UERJ 2011) Uma partícula se afasta de um ponto
de referência O, a partir de uma posição inicial A,
na direção oeste e, em seguida, 600m na direção
no instante t = 0 s, deslocando-se em movimento
sul, realizando o percurso com velocidade média de
retilíneo e uniforme, sempre no mesmo sentido.
módulo 1,25 m/s Eles partem simultaneamente do
mesmo ponto. A distância da partícula em relação ao ponto O, no
instante t = 3,0 s, é igual a 28,0 m e, no instante t =
De acordo com o exposto acima, é CORRETO afirmar
8,0 s, é igual a 58,0 m.
que:
01 o módulo da velocidade média de Tiago é 0,625 m/s. Determine a distância, em metros, da posição inicial
02 Tiago e João realizam seus percursos em tempos A em relação ao ponto de referência O.
diferentes.
04 o deslocamento de Tiago é de 700m.
08 a velocidade escalar média de João é de 1,75 m/s.
16 o módulo do deslocamento de João em relação a Tiago
é 1500m
32 a velocidade de João em relação a Tiago é de 0,625
m/s.

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GABARITO DJOW
MOVIMENTO UNIFORME

QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

1: v=80-50/2 3: a) Sa=Sb
v=30Km/2h=15km/h
10+2t=40-4t
S=So +vt
6t=30
S=50+15t
t=5s
S=50+15.6
b) Sa= 10+25
S= 140km
Sa=20m
Sb=40-4t
2: a) So= 40m
v= -8m/s Sb= 40-4.5

b) Retrógrado Sb=20m

c) S= 40-8.6
S= -8m 4)Sa=0+20t
Sb=600+10t
d) 0=40-8t
Sa=Sb
CINEMÁTICA

8t=40
20t=600+10t
t=5s
10t=600
e) -16=40-8t
t=60s
t=56/8 = 7s
f) Resolução na aula.

1: [E] 3: [E]
Atenção ao enunciado: unidades estão expressas no Sistema Para o Movimento Retilíneo Uniforme, o tempo é a razão entre
Internacional de medidas (S.I.). d
a distância e a velocidade: t=
v
A equação horária é: =
x x0 + V0 t
V0 A= 10 m s ⇒ V0A= 36 km h
Logo, sabemos que: V0B =
−30 m s ⇒ V0B =
−108 km h
Substituindo os dados e transformando as unidades para resultar
em anos:
O sinal negativo em B indica que ele está indo em direção oposta 1⋅ 1013 km
4 al ⋅
ao móvel A. d 1 al 4 ⋅ 1013 anos
=
t = = = ∴ t 18.264,8 anos
v
250.000
km 24 h 365 dias
⋅ ⋅ 2,19 ⋅ 109
= V0A + V0B
Vrelativa h 1 dia 1 ano
= 36 + 108
Vrelativa Para a ordem de grandeza, consideramos o resultado em notação
Vrelativa = 144 km h científica:
Logo: = t 18.264,8 anos ≅ 1,8 ⋅ 104 anos
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FEm7WH Portanto, a ordem de grandeza é: t = 104 anos.
2: [C] RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FEcsj6
A velocidade média é dada pela razão entre a distância
4: [E]
percorrida e o tempo gasto em percorrê-la.
Para descobrirmos o tempo gasto, utilizaremos toda a distância
que o carro deverá percorrer, que é a distancia da pista (1 km)
mais a distância do caminhão (30 m) mais a distância do carro
Portanto, substituindo os dados fornecidos: (4,5 m) Como o carro viaja a 100 km/h e o caminhão a 80
km/h para um observador dentro do carro, é como o caminhão
estivesse parado e o carro a 20 km/h.

36
A velocidade do carro ao lado (v1) e a do meu carro (v2) são:
 carros 3 ( 3 m ) m
=
v 1 3 = ⇒=
v1 9
 min min min

v carros 2 ( 3 m ) m
= =
 2 2 min ⇒=v2 6
min min

Usando velocidade relativa:


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ELGaBA
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EJ6ZGx
10: [E]
5: [A]
Admitindo que a bobina role para a direita, podemos escrever:
Como a onda de ultrassom do sonar retorna após 0,6 s significa
50 − 40 = 40 − V → V = 30km / h.
que somente para descer ao fundo do mar ela demora a metade
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EJTtCu
deste tempo.
Logo, do movimento uniforme: 11:[B]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EIkOVr Dados: vA = 5 m/s; vB = 26 nós; 1 nó = 0,5 m/s; d = 40 km.
O módulo da velocidade do barco é: vB =26 × 0,5 =13 m / s.
6: [C]
O tempo para a luz percorrer a distância entre a Terra e a Lua é: Se o barco navega rio acima, a velocidade resultante tem módulo
5
3,9 ⋅ 10 km ⋅
103 m igual à diferença dos módulos:
t=
d
⇒t=
1 km
∴ t = 1,3 s v = vB − v A = 13 − 5 ⇒ v = 8 m / s = 8 ( 3,6 ) km / h ⇒
v 3,0 ⋅ 108 m / s
v = 28,8 km / h.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EJadtD Aplicando a definição de velocidade escalar:

7: [D]
A distância em que o avião se encontra do refletor no instante
em que o vigia escuta o seu som é dado pelo tempo que a onda
sonora chega a ele descontando a distância percorrida pelo avião
no mesmo tempo que a onda leva para chegar ao seu destino. 12: [D]

CINEMÁTICA
O tempo deve ser o mesmo para o som e para o sinal elétrico.
Distância percorrida pelo som (ds) até o observador no momento
inicial t = 0s . ds = vs . t (1)
Onde: vs = velocidade do som no ar (340 m/s) e t = tempo para
a onda sonora chegar ao observador.
E a distância que o avião percorre enquanto a onda sonora se
13: [B]
desloca até o observador é dada por equação semelhante: da =
Dados: VA = 14 m/s; VB = 54 km/h = 15 m/s.
va . t (2)
Como a velocidade de A é menor que a de B, A não conseguirá
Onde: da = distância percorrida pelo avião no tempo t, va =
ultrapassar B.
velocidade do avião (m/s)
km 1h 1000m m
v a = 540 ⋅ ⋅ = 150
Sendo, h 3600 s 1km s
14: [C]
Fazendo a diferença das equações (1) e (2) temos a distância do Para o movimento uniforme, a distância percorrida (d) é
observador do ao avião no momento em que ele escuta o som. diretamente proporcional ao tempo de movimento (Δt): d = v
do = (v s − v a ) ⋅ t Δt.
m
do = (150 − 340) ⋅ 30 s = 5700m = 5,7km.
s

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ELDYdf 15: [B]


8: [A] Dados: vA = 80 km/h; vB = 100 km/h; D = 10 km; tA = 2 h.
Calculando os tempos totais para cada competidor, em segundos, Como ambos são movimentos uniformes, considerando a origem
temos: no ponto de partida, temos:
32 m 60 s
tT = = 8 min × = 480 s
Para a tartaruga: 4 m / min 1 min S A= v A t A ⇒ S A= 80t A

2 ⋅ 16 m 60 s SB= v B tB ⇒ SB= 100tB
tL = + 7 min × + 55 s = 6,4 s + 420 s + 55 s = 481,4 s
Para a lebre: 5m/s 1 min
Após 2 h (tA = 2 h) a distância entre os dois automóveis é 10 km,
Logo, a diferença de tempo total pró-tartaruga é de: estando B atrás. Então:
t T − t=
L 481,4 − 480
= 1,4 s S A − SB = 10 ⇒ 80 ( 2 ) − 100 tB =
10 ⇒ 80t A − 100 tB = 10 ⇒ 150 =
100 tB ⇒
tB = 1,5 h.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EKbIrx
Mas:
9: [C]
Interpretemos “alcançar” como sendo a frente do carro de trás
chegar à traseira do meu carro.

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16: [C] 4
3v a
O tempo que a luz leva para atingir nossos olhos é desprezível, Sf = Sa ⇒ 4 va t2 = 4 + va t2 ⇒ 3 va t2 = 4 ⇒ t2 = .
comparado ao tempo que o som leva para atingir nossos
Substituindo:
ouvidos. Então:
 4  16
  km = 5,3 km
D = vsom Δt ⇒ t = 340 (3) D = 1.020 m. Sf = 4 va  3v a  ⇒ Sf = 3 .

17: [A] 21: [D]


Seja P o ponto de encontro desses dois automóveis, como Resolução
indicado na figura.
Marta → S = 10 + 80.t
Pedro → S = 0 + 100.t
O encontro ocorrerá no instante → 100.t = 10 + 80.t → 100.t –
10

Do instante mostrado até o encontro, que ocorreu no ponto 80.t = 10 → 20.t = 10 t = 20 = 0,5 h
P, passaram-se 30 min ou 0,5 h, a distância percorrida pelo A posição será S = 100.t = 100.0,5 = 50 km
automóvel M é: DM = vM Δt = 60 (0,5) = 30 km.
Nesse mesmo intervalo de tempo, o automóvel N percorreu,
22: [A]
então: DN = 50 – 20 = 30 km.
Resolução
DN 20
=
Assim: vN = ∆t 0,5 vN = 40 km/h. Primeiro momento
v = ΔS/Δt → ΔS = v.Δt = 100.2 = 200 km
18: [E] Segundo momento
I. Errada. É desnecessário efetuar cálculos, pois 1 ano-luz é a
v = 0 → ΔS = 0
CINEMÁTICA

distância que a luz percorre em 1 ano, no vácuo. Em todo caso,


iremos usá-los nos itens seguintes: d = v t ⇒ d = (3 x 105 km/s) Terceiro momento
(2,5 x 106 anos x 3 x 107 s/ano) ⇒ 2,25 x 1019 km. v = ΔS/Δt → ΔS = v.Δt = 80.1,5 = 120 km
II. Correta. Veja os cálculos efetuados no item anterior. Para todo o percurso
III. Correta. ΔS = 200 + 0 + 120 = 320 km
Δt = 2 + 0,5 + 1,5 = 4 h
19: [A] Velocidade média
Como os caminhões deslocam-se em sentidos opostos, o módulo
320
da velocidade relativa entre eles é a soma das velocidades. v = ΔS/Δt = 4 = 80 km/h
vrel = 50 + 40 = 90 km/h = 25 m/s.
Essa é a velocidade com que o caroneiro vê o segundo caminhão 23: [C]
passar por ele. O comprimento desse caminhão é: Uma carroça pode se locomover como uma pessoa andando, 3
L = vrel Δt = 25(1) ⇒ L = 25 m. km/h ou 4 km/h. Neste caso 10 km são percorridos em menos de
4 horas e não em uma semana.
Um carro pode se locomover a 60 km/h ou mais. A 60 km/h a
20: [B]
distância de 10 km é realizada em 10 minutos e não em um dia.
A velocidade do foguete (vf ) é 4 vezes a velocidade do avião (va)
⇒ vf = 4 va Uma caminhada a 4 km/h precisa de 2 horas e meia para 10 km.
E desta forma o diagrama é compatível com esta situação.
Para uma bicicleta realizar 10 km em 2,5 minutos sua velocidade
deveria ser de 4 km/min = 240 km/h. Fórmula 1 tudo bem,
bicicleta não.
Equacionando os dois movimentos uniformes, com origem no 10 km em 2,5 segundos corresponde a 4 km/s = 14400 km/h. Um
ponto onde está o foguete no instante t1: avião comercial viaja próximo de 1000 km/h.
Sf = vf t ⇒ Sf = 4 va t e Sa = 4 + va t.
Igualando as funções horárias para instante de alcance (t2):

38
24: [C] [16] (Verdadeira) Como se verifica na figura abaixo, João fica
Resolução deslocado 1500 m em relação ao Tiago.

Corredor 1 → S1 = 4,2.t
Corredor 2 → S2 = 5,4.t
Condição S2 – S1 = 60 → 5,4.t – 4,2.t = 60 → 1,2.t = 60 → t =
60/1,2 = 50 s

[32] (Falsa) Como os dois se deslocam em direções opostas, a


25: [C] intensidade da velocidade relativa de João em relação a Tiago é
representada pela soma de seus módulos:
 m m m
v J,T =1,25 + 0,625 =1,875
s s s
26: [C]

27: 01 + 08 + 16 = 25. 28: Até o próximo encontro, a soma das distâncias percorridas
d 700m
= = = 800 s
t
v
0,875
m é igual ao comprimento da pista, d= 3km.
[01] (Verdadeira) O tempo gasto por Tiago foi s d1 + d2 = d ⇒ v1 t + v 2 t = d ⇒ 5 t + 4 t = 3 ⇒ 9 t = 3 ⇒
1
=t = h 20 min.
Mas como a velocidade média indica o deslocamento do móvel 3
com o tempo

29: 01 + 02 + 08 = 11
01) Correta. Em todo movimento uniforme podemos escrever ΔS
= v.t
02) Correta. Se suas velocidades não são constantes o
⃗⃗
Pelo teorema de Pitágoras tiramos o deslocamento ΔS ΔS=500m movimento é variado
Calculando a velocidade média: 04) Falso. Os pinguins migram e não voam.

CINEMÁTICA
[02] (Falsa) O deslocamento de João usando Pitágoras será: 08) Correto. Qualquer deslocamento pode ser representado por

ΔS = 1000m um vetor
16) Falso. A velocidade relativa é a soma das velocidades, isto
é 150km/h

30: t1 = 3 s ⇒ S1 = 28 m; t2 = 8 s ⇒ S2 = 58 m.
O tempo gasto no percurso de João é:
Calculando a velocidade:
Calculando a posição inicial A (no instante t = 0):
[04] (Falsa) Vimos anteriormente que o deslocamento de Tiago
⇒ SA = 28 – 18 ⇒ SA = 10 m
foi de 500m.
[08] (Verdadeira) A velocidade escalar média e dada pela
distância percorrida no tempo gasto, então:
d 800m + 600m 1400m m
vm= = = = 1,75
t 800 s 800 s s

ANOTAÇÕES

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MOVIMENTO
UNIFORMEMENTE VARIADO
O modelo que descreve aqueles movimentos cuja da velocidade e da aceleração. Por este motivo
velocidade varia de forma regular é chamado o módulo da velocidade diminui com o passar
de movimento uniformemente variado e tem do tempo.
como principais representantes os movimentos Neste modelo de movimento o deslocamento do
verticais sob a ação exclusiva da aceleração da móvel é proporcional ao quadrado do tempo ou,
gravidade. em outras palavras, se em determinado intervalo
A grandeza física que indica como a velocidade de tempo ∆t o móvel percorre um deslocamento
varia no tempo se chama aceleração. Sempre ∆s, em um intervalo de tempo duas vezes maior
que houver uma variação em uma velocidade 2∆t o móvel percorrerá um deslocamento quatro
dizemos que houve aceleração. vezes maior 4∆s.
Em um automóvel, por exemplo, tanto o A descrição matemática do MUV é feita através
acelerador quanto o freio e o volante podem de duas funções horárias, sendo uma para as
produzir acelerações, já que são capazes de posições e outra para as velocidades.
provocar variações na velocidade do veículo. FUNÇÃO HORÁRIA DAS POSIÇÕES
CINEMÁTICA

ACELERAÇÃO A função horária das posições é:


A expressão matemática para a aceleração de
um móvel é:
e mostra claramente a proporção da posição
com o quadrado do tempo.
Por se tratar de uma função do 2º grau do tipo
e a unidade de aceleração no SI é o metro por y=C +Bx+Ax2, o gráfico de posição por tempo (s
segundo ao quadrado (m/s2). x t) é uma parábola. O termo A que multiplica a
CLASSIFICAÇÃO DO MUV variável x2 corresponde à metade da aceleração
e seu sinal algébrico indica se a concavidade
Um MUV pode ser acelerado quando a da parábola é para cima ou para baixo.
velocidade e a aceleração possuem mesma
direção e mesmo sentido, ou seja, possuírem A solução das equações de 2º grau é feita
o mesmo sinal. O módulo da velocidade irá através de métodos algébricos bem conhecidos
aumentar. Se a velocidade e a aceleração dos estudantes do ensino médio, tais como a
forem positivas, a velocidade do móvel estará ‘fórmula de Bháskara’ ∆ = B2-4∙A∙C para o
aumentando ‘para frente’. Se a velocidade e determinante e para as raízes da função.
a aceleração forem negativas, a velocidade do FUNÇÃO HORÁRIA DAS VELOCIDADES
móvel estará aumentando ‘para trás’. A função horária das velocidades é:
Um MUV é dito retardado (ou desacelerado)
quando a velocidade e a aceleração possuem
mesma direção, mas sentidos opostos. Como e mostra que a velocidade varia diretamente
em um movimento unidimensional o sentido com o tempo.
é representado por um sinal algébrico, no
movimento retardado os sinais são contrários

40
Se ‘traduzirmos’ a função horária das velocidades muito útil na resolução de problemas de MUV
em palavras, de forma análoga à função das onde o tempo é desconhecido.
posições, veremos que a velocidade do móvel Importante salientar que a equação de Torricelli
no instante t nada mais é do que a soma de sua não é uma função!
velocidade inicial com o quanto sua velocidade
variou. Observe: VELOCIDADE MÉDIA NO MUV
Como a velocidade varia linearmente no MUV,
a velocidade média pode ser calculada como
a média aritmética entre a velocidade final e
Velocidade no Velocidade Quanto a
instante t inicial velocidade inicial. Assim:
variou
Trata-se de uma função do 1º grau do tipo
y= B + A∙x, por isto seu gráfico (v x t) é uma
reta inclinada que tem a aceleração a como
coeficiente angular e a velocidade inicial v0 Mas isso só vale para MUV!
como coeficiente linear. Nos casos onde o movimento acontece na
EQUAÇÃO DE TORRICELLI direção vertical sob a ação exclusiva da
aceleração da gravidade, como na queda livre e
Para solucionar problemas onde não se conhece nos lançamentos verticais, utilizamos o mesmo
a duração do movimento uniformemente modelo descrito acima, mas costumamos
acelerado, o físico e matemático italiano substituir a aceleração a pela gravidade g ≅
Evangelista Torricelli desenvolveu uma equação 9,81m/s2 e a posição s pela altura h em relação

CINEMÁTICA
que é conhecida como ‘equação de Torricelli’ ao marco zero (o chão), mas este será o tema de
uma próxima aula.

ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

1 Um móvel em MUV obedece à equação horária s=10- Um móvel executa um MUV cuja função horária é s=5-
3
3t+t2, em unidades do S.I. Determine sua velocidade no 6t+t2, (S.I.). Determine:
instante t = 10s: a O espaço inicial do móvel, sua velocidade inicial e
a aceleração.
b O instante em que o móvel passa pela origem.
c A função horária da velocidade.
d O instante em que a velocidade se anula.
e A posição no instante em que a velocidade se anula.
f A velocidade média entre 0 e 3 segundos.

Um móvel em MUV, partindo do repouso, gasta 10


2
segundos para percorrer os 100 metros que o separam
de um muro. Com que velocidade ele atingirá o muro?
EXERCÍCIOS

1 (UFRGS 2017) Um atleta, partindo do repouso,


c 1,5 m/s2
percorre 100 m em uma pista horizontal retilínea, em d 2,0 m/s2
10s, e mantém a aceleração constante durante todo o e 3,0 m/s2
percurso. Desprezando a resistência do ar, considere
as afirmações abaixo, sobre esse movimento.
3 (IFCE 2016) Um veículo parte do repouso em
I. O módulo de sua velocidade média é 36 km/h. movimento retilíneo e acelera com aceleração escalar
II. O módulo de sua aceleração é 10 m/s2 constante e igual a 3,0 m/s2 O valor da velocidade
escalar e da distância percorrida após 4,0 segundos,
III. O módulo de sua maior velocidade instantânea é valem, respectivamente:
10 m/s.
a 12,0 m/s e 24,0 m
Quais estão corretas? b 6,0 m/s e 18,0 m
a Apenas I. c 8,0 m/s e 16,0m
b Apenas II. d 16,0 m/s e 32,0 m
c Apenas III. e 10,0 m/s e 20,0 m
d Apenas I e II.
e I, II e III.
4 (MACKENZIE 2016) Nos testes realizados em um
novo veículo, observou-se que ele percorre 100 m em
2 (PUCPR 2016) Um automóvel parte do repouso 5 s, a partir do repouso. A aceleração do veículo é
em uma via plana, onde desenvolve movimento constante nesse intervalo de tempo e igual a:
retilíneo uniformemente variado. Ao se deslocar 4,0 a 2 m/s2
m a partir do ponto de repouso, ele passa por uma
b 4 m/s2
placa sinalizadora de trânsito e, 4,0 s depois, passa
c 6 m/s2
por outra placa sinalizadora 12 m adiante. Qual a d 8 m/s2
aceleração desenvolvida pelo automóvel? e 10 m/s2
a 0,50m/s2
b 1,0 m/s2

42
5 (EsPCEx 2016) Um móvel descreve um movimento 0,1.
a
retilíneo uniformemente acelerado. Ele parte da b 1.
posição inicial igual a 40 m com uma velocidade de c 60.
30 m/s, no sentido contrário à orientação positiva da d 150.
trajetória, e a sua aceleração é de 10 m/s2 no sentido e 216.
positivo da trajetória. A posição do móvel no instante
4s é:
a 0m 9 (UEL 2014) O desrespeito às leis de trânsito,
principalmente àquelas relacionadas à velocidade
b 40 m
permitida nas vias públicas, levou os órgãos
c 80 m
regulamentares a utilizarem meios eletrônicos de
d 100 m
fiscalização: os radares capazes de aferir a velocidade
e 240 m
de um veículo e capturar sua imagem, comprovando
a infração ao Código de Trânsito Brasileiro.
6 (FATEC 2016) Um motorista conduzia seu automóvel Suponha que um motorista trafegue com seu carro
de massa 2.000 kg que trafegava em linha reta, com à velocidade constante de 30 m/s em uma avenida
velocidade constante de 72 km/h, quando avistou cuja velocidade regulamentar seja de 60 km/h. A uma
uma carreta atravessada na pista. Transcorreu 1s distância de 50 m, o motorista percebe a existência
entre o momento em que o motorista avistou a de um radar fotográfico e, bruscamente, inicia a
carreta e o momento em que acionou o sistema de frenagem com uma desaceleração de 5 m/s2.
freios para iniciar a frenagem, com desaceleração
constante igual a 10 m/s2 Sobre a ação do condutor, é correto afirmar que o
veículo:
Sabendo-se que o automóvel parou e não colidiu com
a não terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar
a carreta, pode-se afirmar que o intervalo de tempo com velocidade de 50 km/h.
transcorrido desde o instante em que o motorista b não terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar
avistou a carreta até o instante em que o automóvel com velocidade de 60 km/h.
parou completamente é, em segundos: terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com

EXERCÍCIOS
c
velocidade de 64 km/h.
a 7,2.
d terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com
b 3,5. velocidade de 66 km/h.
c 3,0 e terá sua imagem capturada, pois passa pelo radar com
d 2,5 velocidade de 72 km/h.
e 2,0

10 (IFSC 2014) Nos jogos olímpicos de 2012 em


Londres, o atleta jamaicano Usain Bolt foi o campeão
7 (IFSUL 2015) Dois móveis, A e B, movendo-se
em um plano horizontal, percorrem trajetórias dos 100 metros rasos com o tempo de 9,63 segundos,
perpendiculares, seguindo os eixos Ox e Oy , de estabelecendo assim um novo recorde. Sabendo que
acordo com as funções horárias xA = 18 – 3t e yB= Usain Bolt partiu do repouso, é possível determinar
18 + 9t - 2t2, com unidades de acordo com o Sistema que sua aceleração média na prova dos 100 metros
Internacional de Unidades (S.I.). rasos foi de:
Esses móveis irão se encontrar no instante: Dados: v= v0 + a.t
a t= 0,0s a.t 2
x= x0 + v 0 ⋅ t +
b t= 3,0s 2
c t= 4,5s a 4,24 m/s2
d t= 6,0s b 2,16 m/s2
c 1,12 m/s2
d 6,36 m/s2
8 (UFRGS 2015) Trens MAGLEV, que têm como princípio e 9,00 m/s2
de funcionamento a suspensão eletromagnética,
entrarão em operação comercial no Japão, nos
próximos anos. Eles podem atingir velocidades 11 (PUCRS 2014) Muitos acidentes acontecem nas
superiores a 550 km/h. Considere que um trem, estradas porque o motorista não consegue frear seu
partindo do repouso e movendo-se sobre um trilho carro antes de colidir com o que está à sua frente.
retilíneo, é uniformemente acelerado durante 2,5 Analisando as características técnicas, fornecidas por
minutos até atingir 540 km/h. uma revista especializada, encontra-se a informação
de que um determinado carro consegue diminuir sua
Nessas condições, a aceleração do trem, em m/s2 é:
velocidade, em média, 5,0 m/s a cada segundo. Se a
velocidade inicial desse carro for 90,0 km/h (25,0 m/s)

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a distância necessária para ele conseguir parar será d Apenas as afirmações I e IV são verdadeiras.
de, aproximadamente: e Todas as afirmações são verdadeiras.
a 18,5 m
b 25,0 m
c 31,5 m 15 (PUCRJ 2012) Duas crianças disputam um saco de
balas que se situa exatamente na metade da distância
d 45,0 m
entre elas, ou seja, d/2, onde d = 20 m. A criança (P)
e 62,5 m
corre com uma velocidade constante de 4,0 m/s. A
criança (Q) começa do repouso com uma aceleração
constante a = 2,0 m/s2.
12 (UFG 2014) Um objeto desloca-se sob a ação de
uma força constante, cujo sentido é contrário ao Qual a afirmação verdadeira?
seu deslocamento, provocando uma aceleração a. a (P) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
Sabendo que esse objeto parte da posição inicial de (Q) nesse instante é maior.
x0=10m possui velocidade inicial de 1 m/s e gasta, no b (Q) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
máximo, 10 s para passar pela posição x1=0, conclui- de (P) nesse instante é maior.
se que o valor máximo da aceleração a, em m/s2, é: c (P) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
de (Q) é igual à de (P), nesse instante.
a 0
d (Q) chega primeiro ao saco de balas, mas a velocidade
b -1 de (Q) é igual à de (P), nesse instante.
c -2/5 e (P) e (Q) chegam ao mesmo tempo ao saco de balas, e
d -4/5 a velocidade de (Q) é igual à de (P).
e -10

16 (UESC 2011) Um veículo automotivo, munido de


13 (UTFPR 2014) Suponha que um automóvel de motor freios que reduzem a velocidade de 5,0m/s, em
muito potente possa desenvolver uma aceleração cada segundo, realiza movimento retilíneo uniforme
média de módulo igual a 10 m/s2. Partindo do com velocidade de módulo igual a 10,0m/s. Em
repouso, este automóvel poderia chegar à velocidade determinado instante, o motorista avista um
EXERCÍCIOS

de 90 km/h num intervalo de tempo mínimo, em obstáculo e os freios são acionados. Considerando-
segundos, igual a: se que o tempo de reação do motorista é de 0,5s, a
a 2,0. distância que o veículo percorre, até parar, é igual,
b 9,0. em m, a:
c 2,5. a 17,0
d 4,5. b 15,0
e 3,0. c 10,0
d 7,0
e 5,0
14 (IFSC 2014) Uma onça está à espreita a 10 m a
leste de uma mangueira. No instante t= 0,0 s a onça
começa a perseguir uma anta que está a 40 m a leste 17 (IFSP 2011) Numa determinada avenida onde a
da mangueira. Um vídeo mostra que durante os 3,0 velocidade máxima permitida é de 60 km/h, um
s iniciais do ataque, a coordenada x da onça varia motorista dirigindo a 54 km/h vê que o semáforo,
de acordo com a equação x= 10,0 + (4,0) t2. Sobre distante a 63 metros, fica amarelo e decide não
o movimento da onça, leia e analise as seguintes parar. Sabendo-se que o sinal amarelo permanece
afirmações: aceso durante 3 segundos aproximadamente, esse
motorista, se não quiser passar no sinal vermelho,
I. O deslocamento da onça durante o intervalo entre
deverá imprimir ao veículo uma aceleração mínima
t1= 1,0 s e t2 = 3,0 s foi 32 m.
de ______ m/s2.
II. O movimento da onça foi retilíneo e uniforme.
O resultado é que esse motorista ______ multado,
III. A aceleração da onça nesse intervalo de tempo foi pois ______ a velocidade máxima.
de 8,0 m/s2.
Assinale a alternativa que preenche as lacunas,
IV. A velocidade da onça no instante de 2,0 s foi de correta e respectivamente.
8,0 m/s. a 1,4 – não será – não ultrapassará.
Assinale a alternativa CORRETA. b 4,0 – não será – não ultrapassará.
a Apenas as afirmações I e II são verdadeiras. c 10 – não será – não ultrapassará.
d 4,0 – será – ultrapassará.
b Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.
c Apenas a afirmação I é verdadeira. e 10 – será – ultrapassará.

44
18 (UFPR 2010) Um motorista conduz seu automóvel 22 (UEL 2017) Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o corredor
pela BR-277 a uma velocidade de 108 km/h quando dos 100 metros rasos Usain Bolt venceu a prova com
avista uma barreira na estrada, sendo obrigado o tempo de 9 segundos e 81 centésimos de segundo.
a frear (desaceleração de 5 m/s2) e parar o veículo Um radar foi usado para medir a velocidade de cada
após certo tempo. Pode-se afirmar que o tempo e a atleta e os valores foram registrados em curtos
distância de frenagem serão, respectivamente: intervalos de tempo, gerando gráficos de velocidade
a 6 s e 90 m. em função do tempo. O gráfico do vencedor é
b 10 s e 120 m. apresentado a seguir.
c 6 s e 80 m.
d 10 s e 200 m.
e 6 s e 120 m.

19 (PUCRJ 2010) Um corredor olímpico de 100 metros


rasos acelera desde a largada, com aceleração
constante, até atingir a linha de chegada, por onde
ele passará com velocidade instantânea de 12 m/s no
instante final. Qual a sua aceleração constante?
a 10,0 m/s2
Considerando o gráfico de V versus t, responda aos
b 1,0 m/s2
itens a seguir.
c 1,66 m/s2
a Calcule a quantidade de metros que Bolt percorreu
d 0,72 m/s2
desde o instante 2,5 s até o instante 4,5 s, trecho no qual
e 2,0 m/s2 a velocidade pode ser considerada aproximadamente
constante.
b Calcule o valor aproximado da aceleração de Usain
Bolt nos instantes finais da prova, ou seja, a partir de
20 (PUCRJ 2010) Os vencedores da prova de 100 m 9 s.
rasos são chamados de homem/mulher mais rápidos

EXERCÍCIOS
do mundo. Em geral, após o disparo e acelerando
de maneira constante, um bom corredor atinge a
velocidade máxima de 12,0 m/s a 36,0 m do ponto
de partida. Esta velocidade é mantida por 3,0 s. A
partir deste ponto, o corredor desacelera, também de
maneira constante, com a = -0,5 m/s2, completando a
prova em, aproximadamente, 10 s. É correto afirmar
que a aceleração nos primeiros 36,0 m, a distância
percorrida nos 3,0s seguintes e a velocidade final
do corredor ao cruzar a linha de chegada são, 23 (UEPG 2017) A velocidade escalar de um ponto material
respectivamente: num determinado referencial é descrito pela função: v=
a 2,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s.
40 – 4t, dada em m/s. No instante inicial, o móvel se
b 2,0 m/s2; 38,0 m; 21,6 m/s.
encontra na origem do referencial. Sobre o fenômeno,
c 2,0 m/s2; 72,0 m; 32,4 m/s.
assinale o que for correto.
d 4,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s. 01 No instante t= 8 s, o movimento é retardado.
e 4,0 m/s2; 38,0 m; 21,6 m/s. 02 No instante t= 12 s, o movimento é acelerado.
04 O módulo da velocidade média do móvel, entre os
instantes t= 8 s e t= 10 s, é 4 m/s.
08 No instante t= 12s, o móvel estará a uma distância de
21 (UNIFESP 2009) Um avião a jato, para transporte 192 m da origem.
de passageiros, precisa atingir a velocidade de 252
16 A mudança de sentido do movimento ocorre para t=
km/h para decolar em uma pista plana e reta. Para 10 s.
uma decolagem segura, o avião, partindo do repouso,
deve percorrer uma distância máxima de 1.960 m até
atingir aquela velocidade. Para tanto, os propulsores 24 (UEM 2016) Um carro está viajando em linha reta para o
norte com uma velocidade inicialmente constante e igual
devem imprimir ao avião uma aceleração mínima e
a 23 m/s. Despreze os efeitos do atrito e da resistência
constante de:
do ar e assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
a 1,25 m/s2.
01 A velocidade do carro após decorridos 4 s, se a sua
b 1,40 m/s2. aceleração é de 2 m/s2 apontando para o norte, será
c 1,50 m/s2. de 31 m/s.
d 1,75 m/s2. 02 A velocidade do carro após decorridos 10 s, se a sua
e 2,00 m/s2. aceleração é de 2 m/s2, apontando para o sul, é de -5
m/s.

www.biologiatotal.com.br 45
28 (UFPE 2012) Dois veículos partem simultaneamente
04 O deslocamento do carro depois de 4s, se a sua
aceleração é de 2 m/s2 apontando para o norte, é de do repouso e se movem ao longo da mesma reta, um
108 m.
ao encontro do outro, em sentidos opostos. O veículo
08 A velocidade média do carro, se a sua aceleração é de
2 m/s2 apontando para o norte, após 4 s é de 27 m/s. A parte com aceleração constante igual a aA = 2,0
16 O movimento do carro, quando este está sujeito a uma m/s2. O veículo B, distando d = 19,2 km do veículo
aceleração, é denominado movimento uniforme. A, parte com aceleração constante igual a aB=4,0 m/
s2. Calcule o intervalo de tempo até o encontro dos
veículos, em segundos.
25 (UNICAMP 2015) A Agência Espacial Brasileira está
desenvolvendo um veículo lançador de satélites (VLS)
com a finalidade de colocar satélites em órbita ao
redor da Terra. A agência pretende lançar o VLS em
2016, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara,
no Maranhão.
a Considere que, durante um lançamento, o VLS
percorre uma distância de 1.200 km em 800s Qual é a
velocidade média do VLS nesse trecho?
b Suponha que no primeiro estágio do lançamento o VLS
suba a partir do repouso com aceleração resultante
constante de módulo aR. Considerando que o primeiro 29 (UFRJ 2011) Um avião vai decolar em uma pista
estágio dura 80s, e que o VLS percorre uma distância retilínea. Ele inicia seu movimento na cabeceira
de 32 km calcule aR. da pista com velocidade nula e corre por ela com
aceleração média de 2,0 m/s2 até o instante em que
levanta voo, com uma velocidade de 80 m/s, antes de
terminar a pista.
a Calcule quanto tempo o avião permanece na pista
desde o início do movimento até o instante em que
levanta voo.
b Determine o menor comprimento possível dessa pista.
EXERCÍCIOS

26 (UNICAMP 2014) Correr uma maratona requer


preparo físico e determinação. A uma pessoa comum
se recomenda, para o treino de um dia, repetir 8
vezes a seguinte sequência: correr a distância de 1
km à velocidade de 10,8 km/h e, posteriormente,
andar rápido a 7,2 km/h durante dois minutos.
a Qual será a distância total percorrida pelo atleta ao
terminar o treino?
b Para atingir a velocidade de 10,8 km/h, partindo
do repouso, o atleta percorre 3 m com aceleração 30 (UNICAMP 2008) Uma possível solução para a crise
constante. Calcule o módulo da aceleração a do do tráfego aéreo no Brasil envolve o emprego de
corredor neste trecho. um sistema de trens de alta velocidade conectando
grandes cidades. Há um projeto de uma ferrovia de
400 km de extensão que interligará as cidades de São
Paulo e Rio de Janeiro por trens que podem atingir
até 300 km/h.
a Para ser competitiva com o transporte aéreo, estima-
se que a viagem de trem entre essas duas cidades
deve durar, no máximo, 1 hora e 40 minutos. Qual é
a velocidade média de um trem que faz o percurso de
400 km nesse tempo?
27 (UFPE 2013) Uma partícula se move ao longo do eixo b Considere um trem viajando em linha reta com
x de modo que sua posição é descrita por x(t)= -10,0
velocidade constante. A uma distância de 30 km do
+ 2,0 t + 3,0 t2 onde o tempo está em segundos e a final do percurso, o trem inicia uma desaceleração
posição, em metros. Calcule o módulo da velocidade uniforme de 0,06 m/s2, para chegar com velocidade
média, em metros por segundo, no intervalo entre t= nula a seu destino. Calcule a velocidade do trem no
início da desaceleração.
1,0 s e t= 2,0 s.

46
GABARITO DJOW
CINEMÁTICA

QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

1: S=10-3t+t² Δ=16
S=S0+v0t+1/2.a.t² t’ e t’’=-(-6)+-²√16 =
v=v0+at
v=-3+2t 2
v=-3+2.10 6+-4= t’=5s
v=-17m/s
2 t’’=1s
c) v=vo+at
2: vo=0
v=-6+2t
Δt=10s
vm=v+v0 d) v=-6+2t
2 0=-6+2t
10=v+0 2t=6
2
v=20m/s t=3s
e) S=5-6t+t²
3: a) S0=5m S=5-6.3+3²
v0=-6m/s S=-4m

CINEMÁTICA
a=2m/s²
b) 0=5-6t+t² f) Vm=V+Vo
c+bx+ax² 2

Δ=b²-4ac Vm=0-6 = -3m/s

Δ=36-4.1.5 2

1: [A] Analisando do instante 0 ao instante 1, temos que:


Análise das afirmativas:
[I] Verdadeira. A velocidade média é dada por: Analisando do instante 0 ao instante 2, temos que:

[II] Falsa. O módulo da aceleração é calculado por:


Se V2= V1+a.∆t , onde ∆t = t2 - t1= 4s .

[III] Falsa. A maior velocidade instantânea será observada na


linha de chegada:
Elevando ao quadrado ambos os lados e substituindo os valores,
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EInkej temos que:
2: [A] ( )
2
a 2 ⋅ 42 = 2 ⋅ a ⋅ 4 − 16

Analisando o movimento do automóvel conforme a figura 16 ⋅ a = 2 ⋅ ( 2 − 4 )


2

abaixo, temos que: a=


8
16
a = 0,5 m s2

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EJQLgn

3: [A]
Funções horárias da velocidade e do espaço para o para o
Movimento Uniformemente Variado:

Assim, podemos encontrar expressões matemáticas que


representam as velocidades nos dois instantes.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FDMvQv

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4: [D] Aplicando a equação de Torricelli:
Da equação da distância em função do tempo para o Movimento
Retilíneo Uniformemente Variado, basta substituir
os valores e isolar a aceleração:
12: [C]
Analisando o enunciado, temos que:
a ⋅ t2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EHSann x1= x 0 + v o ⋅ t +
2
5: [A] 0= 10 + 1⋅ 10 +
a ⋅ 102
2
Pelos dados do enunciado e pela função horária do espaço para 50 ⋅ a =−20
um MRUV, temos que: a= −
2
m s2
a ⋅ t2 5
S= S0 + v 0 ⋅ t +
2
10 ⋅ 16
S = 40 − 30 ⋅ 4 +

S =40 − 120 + 80
2 13: [C]
S=0m Dados: a = 10 m/s2; v0 = 0; v = 90 km/h = 25 m/s.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EGzzbt
6: [C]
Para um veículo em movimento retilíneo uniformemente variado,
temos a expressão da velocidade versus o tempo: v= v0 +at 14: [B]
[I] Correta. Temos:
Sabemos que ao parar a velocidade é nula, temos a velocidade
inicial e a aceleração, então calculamos o tempo:
km 1000 m 1h m
v 0 =72 ⋅ ⋅ =20
h 1 km 3600 s s [II] Incorreta. O movimento da onça é uniformemente variado.
Substituindo os valores na equação da velocidade, achamos o [III] Correta. Na função horária do espaço, o coeficiente de t2 é
tempo de frenagem: a
.
v= v 0 + at ⇒ 0= 20 − 10t ∴ t= 2 s 2 Assim, na função dada,=x 10,0 + (4,0) t 2 , temos:
Assim, o tempo total será composto do tempo de ação do
[IV] Incorreta. A função horária da velocidade é v= v0 + a t.
CINEMÁTICA

motorista ao avistar o obstáculo somado ao tempo de frenagem.


t total =1 s + 2 s = 3 s Assim, v= 0 + 8t. Para: t= 2 s ⇒ v= 8 ( 2) ⇒ v= 16 m/s.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EKDxQh
7: [D] 15: [A]
O encontro ocorrerá no ponto (0,0) origem do sistema de eixos. Calculemos o tempo para que as duas crianças percorram 10 m,
 18
 x A = 18 − 3 t ⇒ 0 = 18 − 3 t ⇒ t = ⇒ t=6 s


3
t = −1,5 s ⇒
sendo que a criança (P) realiza movimento uniforme e a criança
 y = 18 + 9t − 2t 2 ⇒ 0 = 18 + 9t − 2t 2 ⇒ t = − 9 ± 81 + 144


B −4 t=6s
(Q) realiza movimento uniformemente variado.
Assim:
t = 6 s.

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FGROPp


8: [B]
Como tP < tQ , a criança (P) chega primeiro.
Calculando a velocidade de (Q) no instante t = 2,5 s, em que
(P) chega:
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FDYldp v= 0 + 2 ⋅ ( 2,5 ) ⇒ vP =
v 0 + a t ⇒ vP = 5 m/s.
9: [E]
Da equação de Torricelli: 16: [B]

A figura mostra o gráfico da variação de velocidade em função


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EGOOkD do tempo
10: [B]
A aceleração escalar média é igual à que ele teria se o movimento
fosse uniformemente acelerado. Usando a “fórmula da área”,
temos:

A área sombreada é numericamente igual ao deslocamento.


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2EKIhFo

11: [E]
A aceleração escalar é a= -5 m/s2

48
v2 = v02 + 2.a.∆S
17: [D]
702 = 2.a.1960
Dados: v0 = 54 km/h = 15 m/s; ∆S = 63 m; t = 3 s.
4900 = 3920.a → a = 1,25 m/s2
Calculando a aceleração escalar:

22: a) Considerando a velocidade sendo constante nesse


A velocidade ao passar pelo semáforo é: percurso, podemos achar o deslocamento a partir da área do
v = v0 + a t ⇒ v = 15 + 4 (3) ⇒ v = 27 m/s ⇒ v = 97,2 km/h. gráfico.
Como a velocidade máxima permitida é 60 km/h, o motorista
será multado, pois ultrapassará a velocidade máxima.

b) vf = 12,5 km/h = 3,47 m/s


18: [A] vi = 30 km/h = 8,33 m/s
Dados: v0 = 108 km/h = 30 m/s; a = - 5 m/s2.
tf = 9,81 s
Calculando o tempo de frenagem:
ti = 9 s
v = v0 + a t ⇒ 0 = 30 – 5 t ⇒ t = 6 s.
a = (3,47 - 8,33) / (9,81 - 9)
Calculando a distância de frenagem:
a = - 6 m/s²
v2 = v2+ 2 a ∆S ⇒ 0 = 302 + 2 (- 5)∆S ⇒ 10 ∆S = 900 ⇒ ∆S
= 90 m
23: 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31.
[01] Verdadeira.
19: [D] No instante
Dados: v0 = 0; v = 12 m/s; ∆S = 100 m.
Logo, como os sinais de aceleração e velocidade são opostos, o

CINEMÁTICA
Aplicando a equação de Torricelli: movimento é retardado.
[02] Verdadeira.
No instante
20: [A] Logo, como os sinais de aceleração e velocidade são os mesmos,
Dividamos o movimento em três etapas. portanto o movimento é acelerado.
1ª etapa: o corredor acelera de v0 = 0 a v = 12 m/s, num [04] Verdadeira.
deslocamento ∆S1 = 36 m. No instante
Aplicando a equação de Torricelli: Logo a velocidade média em módulo será:

2ª etapa: o corredor mantém velocidade constante, v = 12 m/s, [08] Verdadeira.


durante ∆S2 = 3 s, deslocando-se ∆S2.

∆S2 = v ∆S2 = 12 (3)⇒∆S2 = 36 m.


3ª etapa: Ao iniciar essa etapa final, o corredor já percorreu: [16] Verdadeira. A mudança de sentido de movimento se dá
D = 36 + 36 m⇒D = 72 m. quando a velocidade é igual a zero. No item [04] se comprova
que neste momento a velocidade é nula e, portanto há mudança
Resta-lhe percorrer: ∆S3 = 100 – 72 ⇒ ∆S3 = 28 m, com de sentido de movimento.
desaceleração constante de a3 = -0,5 m/s2, a partir da velocidade
inicial v03 = 12 m/s.
24: 01 + 04 + 08 = 13.
Aplicando novamente a equação de Torricelli: =
v v 0 + at
[01] Verdadeiro. v = 23 + 2 ⋅ 4 ⇒ V = 31m s
=
v v 0 + at
[02] Falso. v =23 + 2 ⋅ 10 ⇒ v =−43 m s

O sinal negativo é devido a orientação para o Sul


1
S = S0 + v 0 t + at 2
21: [A] 2

Resolução 1
S = 23 ⋅ 4 + ⋅ 2 ⋅ 42
2
[04] Verdadeiro. S = 92 + 16 ⇒ S = 108 m
252 km/h = 70 m/s
[08] Verdadeiro.
Por Torricelli:

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v1 + v 2 8 + 14 22
[16] Falso. O movimento do carro, quando este está sujeito a =
vm = = ⇒
2 2 2
uma aceleração, é denominado movimento uniforme variado. vm = 11 m /s.

28: Como a aceleração dos dois veículos é constante, o movi-


25: a) Dados: mento é classificado em uniformemente variado, com equação
horária: 1 2
S =S0 + V0 .t + .a.t .
2
Para o veículo A:
b) Dados: =
S = 32.000 m; S
32 km = 0 0; =
v 0 0;=t 80 s. S0=0
aR aR
S =S0 + v 0 t + t 2 ⇒ 32.000 = 802 ⇒ a R =10 m/s2 .
2 2 V0=0
a=2 m/s2
26: a) Dados: d1 = 1 km = 1.000 m; v2 = 7,2 km/h = 2 m/s; 1
S A =0 + 0.t + .2.t 2 → S A =t 2 .
2
∆t2 = 2 min = 120s. A distância total (d) percorrida nas 8
vezes é:
Para o veículo B:
S0=19200m (o veículo sai a 19,2km do veículo A)
V0=0
a= - 4m/s2 (o veículo se movimenta em sentido oposto ao de A)
b) Dados: v0 = 0; v1 = 10,8 km/h = 3 m/s; ∆S = 3m. Aplicando a 1 2 2
S=
B 19200 + 0.t + .( −4).t → S=
B 19200 − 2.t .
equação de Torricelli: 2
Para haver o encontro:

29: Da definição de aceleração escalar média:


CINEMÁTICA

27: 11.
1ª Solução
Calculando as posições nos instantes mencionados:

Da equação de Torricelli:

A pista deve ter comprimento mínimo igual à distância percorrida


2ª Solução pelo avião na decolagem. Assim, D = 1.600 m.
A função dada caracteriza um movimento uniformemente
a
variado: x =x0 + v 0 t + t 2 .
2 30: a) Como sabemos:
Fazendo as comparações, obtemos os valores:
x0 = 10 m; v0 = 2 m/s; a = 6 m/s2.
b) Como a variável tempo não aparece no texto o mais indicado
A função horária da velocidade escalar é: é usarmos a equação de Torricelli:
v (1) =+
2 6 (1) = 8 m /s
v(t) =
v 0 + a t ⇒ v (t) =
2+6 t 
v (2) =2 + 6 (2) =14 m /s

No movimento uniformemente variado, a velocidade escalar


média é a média aritmética das velocidades. Assim:

ANOTAÇÕES

50
GRÁFICOS MU E MUV
Movimento Uniforme (MU)
Movimento uniformes da trajetória
No movimento uniforme, os gráficos do espaço
e da velocidade são retilíneos.
Gráfico do espaço em função do tempo:

CINEMÁTICA
De acordo com o gráfico, um carro desloca-se
em movimento retilíneo e uniforme durante 5 s.
Observe que:
O primeiro ponto marcado no gráfico é a
origem O dos dois eixos, porque, para a
Movimento retrógrado:
situação idealizada, quando t = 0 s, temos
também S = 0 m; Movimento uniformes da trajetória

O segundo ponto marcado (ponto A) indica


que até o instante t1 = 1s o carro havia
percorrido uma distância s1 = 20 m;
O terceiro ponto marcado (ponto B) indica
que até o instante t2 = 2 s o carro havia
percorrido uma distância s2 = 40 m, e assim
sucessivamente.
No movimento uniforme as grandezas são
diretamente proporcionais, ou seja, quando o
valor do tempo é duplicado, o valor do espaço
percorrido também é duplicado. Neste caso,
podemos assumir que o espaço percorrido é
diretamente proporcional ao tempo.
A seguir, um exemplo dos tipos de movimento
(progressivo e retrógrado) que podem ser
representados graficamente:
Movimento progressivo:

www.biologiatotal.com.br 51
Gráfico da velocidade em função do tempo Gráfico espaço em função do tempo
Considere um automóvel se deslocando em Em cada um dos gráficos a seguir, do espaço
movimento uniforme com uma velocidade v = s em função do tempo t, vamos verificar se
60 km/h e que essa velocidade seja mantida o movimento correspondente é acelerado,
durante um tempo t = 5h. Para construir retardado ou uniforme.
o gráfico da velocidade desse automóvel
Gráfico A
em função do tempo, devemos traçar dois
eixos perpendiculares para representar essas
grandezas.
No gráfico:

Estão representados diversos valores de Gráfico B


tempo t, no eixo horizontal;
Estão representados os valores da velocidade
CINEMÁTICA

v correspondentes a cada valor do tempo t,


no eixo vertical.
Quando começamos a contar o tempo (t = 0h),
o carro já possuía a velocidade v = 60 km/h.
O ponto A no gráfico mostra esse fato, pois
no eixo das velocidades (eixo vertical) o ponto
A representa um valor igual a 60 km/h. Após
decorrido um tempo t = 1h, o carro continua com
uma velocidade v = 60 km/h e isso é indicado
pelo ponto B no gráfico. Gráfico C
No instante t = 2h, a velocidade do carro será
representada pelo ponto C. Suponha que
esse carro tenha se movimentado durante 5h,
percorrendo uma distância igual a 300 km. Se
calcularmos a área sobre o gráfico, obtemos 60
km/h x 5 h = 300 km.

Movimento Uniformemente
Variado (MUV)
No movimento uniformemente variado, não só
a posição muda, mas também a velocidade. Isso
acontece porque ocorre uma aceleração que faz Gráfico da aceleração em função do tempo
mudar a velocidade do objeto.
A aceleração pode ser tanto positiva quanto
negativa.

52
Gráfico da velocidade em função do tempo Se a aceleração for negativa, poderemos ter:
Se a aceleração for positiva, a função será
crescente e a sua representação gráfica poderá Gráfico v x t - quando a aceleração
assumir os seguintes aspectos: escalar é negativa

Gráfico v x t - quando a aceleração


escalar é positiva

CINEMÁTICA

ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS
1 (UERJ 2015) Em uma pista de competição, quatro São verdadeiras apenas as afirmativas
carrinhos elétricos, numerados de I a IV, são a I e II.
movimentados de acordo com o gráfico v x t a seguir. b I e III.
c II e IV.
d I, III e IV.
e II, III e IV.

4 (IMED 2015) Considere um carro que se movimenta


ao longo de uma pista retilínea. O gráfico abaixo
descreve a velocidade do carro em função do tempo,
O carrinho que percorreu a maior distância em 4 segundo um observador em repouso sobre a calçada.
segundos tem a seguinte numeração:
a I
b II
c III
d IV

2 (UERN 2015) O gráfico representa a variação da


velocidade de um automóvel ao frear. Em relação a essa situação, assinale a alternativa
correta.
a O movimento é uniformemente variado.
EXERCÍCIOS

b O carro realiza um movimento retilíneo uniforme.


c Ao final do movimento (t= 8s), o carro retorna à sua
posição de origem (t= 0)
d O carro está freando no intervalo 4s<t<8s.
e Em t = 4 o carro inverte o sentido do seu movimento.

Se nos 4 s da frenagem o automóvel deslocou 40 m,


então a velocidade em que se encontrava no instante
em que começou a desacelerar era de 5 (UFPR 2015) Um veículo está se movendo ao longo
de uma estrada plana e retilínea. Sua velocidade
a 72km/ h. em função do tempo, para um trecho do percurso,
b 80km/ h. foi registrada e está mostrada no gráfico abaixo.
c 90km/ h. Considerando que em t = 0 a posição do veículo s é
d 108km/ h. igual a zero, assinale a alternativa correta para a sua
posição ao final dos 45s
3 (PUCRS 2015) Considere o gráfico abaixo, que
representa a velocidade de um corpo em movimento
retilíneo em função do tempo, e as afirmativas que
seguem.

a 330m.
b 480m.
c 700m.
d 715m.
e 804m.
I. A aceleração do móvel é de 1,0 m/s2.

6 (UPE 2014) O deslocamento Δx de uma partícula em


II. A distância percorrida nos 10 s é de 50 m.
III. A velocidade varia uniformemente, e o móvel função do tempo t é ilustrado no gráfico a seguir:
percorre 10 m a cada segundo.
IV. A aceleração é constante, e a velocidade aumenta
10 m/s a cada segundo.

54
Com relação ao movimento mostrado no gráfico,
assinale a alternativa CORRETA.
a A partícula inicia seu movimento com velocidade
constante; na sequência, o movimento é acelerado e,
finalmente, a partícula se move com outra velocidade
também constante.
b A velocidade da partícula é constante.
c A aceleração da partícula é constante.
d Esse gráfico ilustra o movimento de queda livre de um
objeto nas proximidades da superfície terrestre, onde
a resistência do ar foi desprezada. O gráfico que melhor representa as características
e A partícula inicia seu movimento com uma velocidade mencionadas é o:
não nula, mas o movimento é retardado, e ela a A.
finalmente atinge o repouso.
b B.
c C.
7 (UNESP 2014) Os dois primeiros colocados de d D.
uma prova de 100 m rasos de um campeonato de e E.
atletismo foram, respectivamente, os corredores A
e B. O gráfico representa as velocidades escalares
desses dois corredores em função do tempo, desde 9 (CEFET 2014) Um objeto tem a sua posição (x) em
o instante da largada (t = 0) até os instantes em que função do tempo (t) descrito pela parábola conforme
o gráfico.

EXERCÍCIOS
eles cruzaram a linha de chegada.

Analisando-se esse movimento, o módulo de sua


Analisando as informações do gráfico, é correto velocidade inicial, em m/s, e de sua aceleração, em
afirmar que, no instante em que o corredor A cruzou m/s2, são respectivamente iguais a
a linha de chegada, faltava ainda, para o corredor B a 10 e 20.
completar a prova, uma distância, em metros, igual a b 10 e 30.
a 5. c 20 e 10.
b 25. d 20 e 30.
c 15. e 30 e 10.
d 20.
e 10.
10 (UDESC 2014) Uma pessoa do alto de um prédio solta
uma bola e mede o módulo da posição da bola em
8 (UPF 2014) Dois móveis A e B deslocam-se em uma função do tempo. A figura, abaixo, mostra o esboço
trajetória retilínea, com acelerações constantes e do gráfico da posição em relação ao tempo.
positivas. Considerando que a velocidade inicial de A
é menor do que a de B (VA < VB) e que a aceleração de
A é maior do que a de B (aA > aB), analise os gráficos
a seguir.

Assinale a alternativa que representa o esboço


dos gráficos em relação à velocidade x tempo e à
aceleração x tempo, respectivamente.

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a Considerando que as divisões nos eixos dos tempos
são iguais em todos os gráficos, assinale a alternativa
que combina corretamente os gráficos que descrevem,
por pares, o mesmo movimento.
a 1(c) – 2(d) – 3(b).
b 1(e) – 2(f) – 3(a).
c 1(a) – 2(d) – 3(e).
d 1(c) – 2(f) – 3(d).
b e 1(e) – 2(d) – 3(b).

12 (UNESP 2014) Um motorista dirigia por uma estrada


plana e retilínea quando, por causa de obras, foi
obrigado a desacelerar seu veículo, reduzindo sua
velocidade de 90 km/h (25 m/s) para 54 km/h (15
m/s). Depois de passado o trecho em obras, retornou
à velocidade inicial de 90 km/h. O gráfico representa
c como variou a velocidade escalar do veículo em
função do tempo, enquanto ele passou por esse
trecho da rodovia.
EXERCÍCIOS

Caso não tivesse reduzido a velocidade devido às


obras, mas mantido sua velocidade constante de 90
km/h durante os 80 s representados no gráfico, a
distância adicional que teria percorrido nessa estrada
seria, em metros, de:
a 1 650.
b 800.
e
c 950.
d 1 250.
11 (UFRGS 2014) Cada um dos gráficos abaixo e 350.
representa a posição em função do tempo para um
movimento unidimensional (as partes curvas devem
ser consideradas como segmentos de parábolas).
13 (IFSP 2014) Com a intenção de se preparar para uma
maratona, Brancadeneve e Encantado começaram
um treino diário de corrida e pediram ajuda para a
experiente maratonista Fadamadrinha. A instrutora,
então, com a ajuda de um dispositivo eletrônico de
última geração conhecido como radar, plotou gráficos
No conjunto de gráficos a seguir, está representada a da velocidade de cada um pelo tempo em que ficava
velocidade em função do tempo para seis situações observando.
distintas. Certo dia, apresentou os gráficos aos dois, utilizando
para isso a mesma escala nos eixos, sendo VE a
velocidade de Encantado e VB a velocidade de
Brancadeneve.

56
16 (UERN 2013) O gráfico abaixo representa a variação
da velocidade de um móvel em função do tempo.

Baseando-se nos gráficos apresentados, durante o


intervalo de tempo T observado, podemos concluir
corretamente que
a a aceleração impressa no início por Encantado foi
maior do que a de Brancadeneve. Se o deslocamento efetuado pelo móvel nos 10 s do
b a velocidade máxima atingida por Brancadeneve foi movimento e igual a 40 m, então a velocidade inicial
maior do que a de Encantado. V0 e igual a
c Encantado foi mais longe que Brancadeneve. a 4 m/s.
d Brancadeneve percorreu uma distância maior do que b 5 m/s.
Encantado. c 6 m/s.
e a velocidade média de Brancadeneve é menor do que d 7 m/s.
a de Encantado.

14 (UERN 2013) Seja o gráfico da velocidade em função 17 (FATEC 2013) O jipe-robô Curiosity da NASA
do tempo de um corpo em movimento retilíneo chegou a Marte, em agosto de 2012, carregando
uniformemente variado representado abaixo. consigo câmeras de alta resolução e um sofisticado
laboratório de análises químicas para uma rotina de
testes. Da Terra, uma equipe de técnicos comandava
seus movimentos e lhe enviava as tarefas que deveria
realizar.
Imagine que, ao verem a imagem de uma rocha muito
peculiar, os técnicos da NASA, no desejo de que o
Curiosity a analisasse, determinam uma trajetória

EXERCÍCIOS
Considerando a posição inicial desse movimento
reta que une o ponto de observação até a rocha e
igual a 46 m, então a posição do corpo no instante
instruem o robô para iniciar seu deslocamento, que
t=8sé
teve duração de uma hora.
a 54 m.
b 62 m. Nesse intervalo de tempo, o Curiosity desenvolveu as
c 66 m. velocidades indicadas no gráfico.
d 74 m. O deslocamento total realizado pelo Curiosity do
ponto de observação ao seu destino foi, em metros,
15 (FGV 2013) Um carro deslocou-se por uma trajetória
retilínea e o gráfico qualitativo de sua velocidade (v),
em função do tempo (t), está representado na figura.

a 9.
b 6.
c 4.
Analisando o gráfico, conclui-se corretamente que
d 2.
a o carro deslocou-se em movimento uniforme nos
trechos I e III, permanecendo em repouso no trecho II. e 1.
b o carro deslocou-se em movimento uniformemente
variado nos trechos I e III, e em movimento uniforme TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
no trecho II.
c o deslocamento do carro ocorreu com aceleração Um automóvel desloca-se por uma estrada retilínea
variável nos trechos I e III, permanecendo constante plana e horizontal, com velocidade constante de
no trecho II.
módulo v.
d a aceleração do carro aumentou no trecho I,
permaneceu constante no trecho II e diminuiu no
trecho III.
e o movimento do carro foi progressivo e acelerado no 18 (UFRGS 2013) Em certo momento, o automóvel
trecho I, progressivo e uniforme no trecho II, mas foi alcança um longo caminhão. A oportunidade de
retrógrado e retardado no trecho III. ultrapassagem surge e o automóvel é acelerado

www.biologiatotal.com.br 57
uniformemente até que fique completamente à frente 20 (ESPCEX 2012) O gráfico abaixo representa a
do caminhão. Nesse instante, o motorista “alivia o velocidade(v) de uma partícula que se desloca sobre
pé” e o automóvel reduz a velocidade uniformemente uma reta em função do tempo(t). O deslocamento da
até voltar à velocidade inicial v. A figura abaixo partícula, no intervalo de 0 s a 8 s, foi de:
apresenta cinco gráficos de distância (d) x tempo
(t). Em cada um deles, está assinalado o intervalo de
tempo (Δt) em que houve variação de velocidade.
Escolha qual dos gráficos melhor reproduz a situação
descrita acima.

a -32m
a b -16m
c 0m
d 16 m
e 32 m

21 (EPCAR 2012) Um bloco se movimenta retilineamente,


b
do ponto A até o ponto C, conforme figura abaixo.

c Sua velocidade v em função do tempo t, ao longo da


trajetória, é descrita pelo diagrama v x t mostrado
EXERCÍCIOS

abaixo.

Considerando que o bloco passa pelos pontos A e


B nos instantes 0 e t1, respectivamente, e para no
e ponto C no instante t2, a razão entre as distâncias
percorridas pelo bloco nos trechos BC e AB, vale
t 2 + t1
19 (IFPE 2012) Toda manhã, um ciclista com sua
a t1
bicicleta pedala na orla de Boa Viagem durante 2
horas. Curioso para saber sua velocidade média, ( t 2 − t1 )2
ele esboçou o gráfico velocidade escalar em função b t 22
do tempo, conforme a figura abaixo. A velocidade t 2 − t1
média, em km/h, entre o intervalo de tempo de 0 a c 2 ⋅ t1
2 h, vale:
t 2 + t1
d 2 ⋅ t2

22 (ENEM 2012) Para melhorar a mobilidade urbana


na rede metroviária é necessário minimizar o tempo
a 3
entre estações. Para isso a administração do metrô de
b 4
uma grande cidade adotou o seguinte procedimento
c 6
entre duas estações: a locomotiva parte do repouso
d 8
em aceleração constante por um terço do tempo de
e 9 percurso, mantém a velocidade constante por outro
terço e reduz sua velocidade com desaceleração
constante no trecho final, até parar.

58
Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em Ao final de duas horas de movimento, seu
função do tempo (eixo horizontal) que representa o deslocamento, em km, será igual a
movimento desse trem? a 0.
b 20.
c 40.
d 80.
a

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


O Quadro que segue mostra a idade(t) e a altura(h)
b de uma árvore.

t (anos) m (metros)
0 0
c 10 2
30 10,9
50 20,3
d 70 26,3
90 30,5

e 25 (FEEVALE 2012) O esboço do gráfico da altura


da árvore (h) em função da idade(t) que melhor
representa os dados indicados no quadro é:
23 (EPCAR 2012) Considere um móvel deslocando-
se numa trajetória horizontal e descrevendo um

EXERCÍCIOS
movimento retilíneo uniformemente acelerado e
retrógrado. A alternativa que contém o gráfico que a
melhor representa o movimento descrito pelo móvel é

d 26 (ESPCEX 2011) O gráfico abaixo indica a posição


(S) em função do tempo (t) para um automóvel em
movimento num trecho horizontal e retilíneo de uma
24 (CFTMG 2012) Um corpo tem seu movimento rodovia.
representado pelo gráfico abaixo.

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Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o
automóvel
a está em repouso, no instante 1 min.
b possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min
e 8 min.
c sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min
e 3 min.
d descreve movimento progressivo, entre os instantes 1
A partir da análise do gráfico, são feitas as afirmações:
min e 10 min. I. O piloto completou uma volta nos primeiros 8
e tem a sua posição inicial coincidente com a origem da
segundos de movimento.
trajetória.
II. O piloto demorou 9 segundos para completar uma
volta.
27 (IFSC 2011) O gráfico a seguir apresenta o movimento
de um carro. III. A força resultante que agiu sobre o piloto, entre os
instantes 8 e 10 segundos, tem módulo igual a zero.
IV. Entre os instantes 10 e 12 segundos, agiu sobre
o piloto uma força resultante, cuja componente na
direção do movimento é equivalente a três vezes o
seu peso.
São verdadeiras apenas as afirmações
Em relação ao tipo de movimento nos trechos I, II e III,
a I e III.
assinale a alternativa correta.
b II e IV.
a I – acelerado; II – repouso; III – MRUv.
c III e IV.
b I – retardado; II – repouso; III – retrógrado.
d I, III e IV.
c I – acelerado; II – MRU; III – retrógrado.
e II, III e IV.
d I – acelerado; II – repouso; III – progressivo.
EXERCÍCIOS

e I – acelerado; II – repouso; III – retrógrado.


TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Um objeto que não pode ser considerado uma
28 (EEWB 2011) O gráfico abaixo representa a
partícula é solto de uma dada altura sobre um lago.
velocidade em função do tempo de um objeto em
movimento retilíneo. Calcule a velocidade média O gráfico ao lado apresenta a velocidade desse objeto
entre os instantes t = 0 e t = 5h. em função do tempo. No tempo t = 1, 0s, o objeto toca
a superfície da água. Despreze somente a resistência
no ar.

a 5,0 m/s
b 5,5 m/s
c 6,0 m/s
d 6,5 m/s

29 (UNESP 2011) No gráfico a seguir são apresentados


os valores da velocidade V, em m/s, alcançada por
30 (UEL 2011) Qual a profundidade do lago?
um dos pilotos em uma corrida em um circuito a 1m
horizontal e fechado, nos primeiros 14 segundos do b 5m
seu movimento. Sabe-se que de 8 a 10 segundos a c 7m
trajetória era retilínea. Considere g = 10 m/s2 e que d 100 m
para completar uma volta o piloto deve percorrer uma e 1000 m
distância igual a 400 m.

60
GABARITO DJOW
GRÁFICOS MU E MUV
1- [B] igual à distância percorrida. Sabendo que a distância percorrida
No gráfico v x t, a distância percorrida é obtida pela ”área” entre é igual numericamente à área do gráfico, então:
a linha do gráfico e o eixo dos tempos. Calculando cada uma
delas:
 2 × 0,5 ( 2 + 0,5 )1
DI = + + 1× 2= 0,5 + 1,25 + 2= 3,75 m.
 2 2



 1× 1 (1,5 + 1) 2
DII= + + 1,5 × 1= 0,5 + 2,5 + 1,5= 4,5 m.
 2 2



 2 ×1
DIII = + 2 × 1 = 1 + 2 = 3 m.
 2 Porém, para que seja possível calcular as áreas 4 e 5, é necessário

 encontrar o tempo em que acontece a mudança de sentido na

 velocidade (ponto em que cruza o eixo x).
D = 3 × 0,5 + ( 0,5 + 1) 1 = 0,75 + 0,75 = 1,5 m. Sabendo que o movimento de 1 para 2 é um Movimento

IV
2 2
Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), podemos analisar
este intervalo de tempo para encontrar a aceleração.
2- [A] =
v v 0 + at
Utilizando os dados fornecidos no enunciado, temos que: −10 = 36 + a ⋅ 5
a = −9,2 m s

Agora, analisando o trecho de 1 para 3, temos que:


=
v v 0 + at
0 = 36 − 9,2 ⋅ t
t =฀ 3,9 s

CINEMÁTICA
Assim,

=
3- [A]
[I] Verdadeira. Aplicando a definição de aceleração escalar 6- [E]
média: No gráfico do espaço em função do tempo, a declividade da
curva nos dá a velocidade escalar. Ou seja, a velocidade escalar
é numericamente igual a tangente do ângulo que a curva faz
[II] Verdadeira. O espaço percorrido é dado pela área entre a com o eixo dos tempos.
linha do gráfico e o eixo dos tempos.

[III] Falsa. A velocidade é variável.


[IV] Falsa. A velocidade aumenta 1,0 m/s a cada segundo.
Assim:
4- [D]
Analisando as alternativas, Analisando o gráfico, vemos que a declividade vai diminuindo,
[A] INCORRETA. Em um movimento uniformemente variado, a até que em quando a velocidade se anula.
aceleração é constante durante o movimento. O Gráfico mostra Portanto, o movimento é retardado com velocidade final nula.
claramente que na primeira parte do movimento o módulo da RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FNmhvg
velocidade está aumentando (aceleração maior que zero) e na
segunda parte diminuindo (aceleração menor que zero). Desta 7- [D]
forma, pode-se dizer que a aceleração não é constante durante O corredor A termina a prova em t = 10 s e o corredor B em t =
o movimento. 12 s. De 10 s a 12 s, B teve velocidade de 10 m/s, percorrendo:
[B] INCORRETA. Um movimento retilíneo uniforme tem
aceleração nula.
[C] INCORRETA. Em momento algum do movimento descrito na RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FOmttZ
figura existe uma inversão de sentido do movimento. Logo, o
carro não irá retornar a sua posição inicial. 8- [D]
[D] CORRETA. Nota: há uma imprecisão gramatical no enunciado, afirmando
[E] INCORRETA. Inverte o sentido de sua aceleração e não do (no singular) que os dois móveis têm aceleração constante. É,
movimento (velocidade). então, de se supor que as acelerações sejam iguais. Porém, logo
a seguir, afirma-se que aA > aB . Para que se evitem confusões, o
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FKupwr enunciado na primeira linha deveria ser:
5- [D] “Dois móveis A e B deslocam-se em uma trajetória retilínea, com
Como a posição inicial é zero, a sua posição final será exatamente acelerações constantes e...”
Mas, vamos à resolução.

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Como as acelerações (escalares) são constantes e positivas, os 13- [D]
gráficos das velocidades são trechos de reta ascendentes. Sendo Tomando como unidade (u) o lado de cada quadrículo, e usando
aA > aB, o segmento referente à velocidade do móvel A tem a propriedade do gráfico da velocidade x tempo, as áreas dos
maior declividade, começando num ponto abaixo do de B, pois trapézios fornecem as distâncias percorridas por Encantado (dE)
VA < VB. Essas conclusões, levam-nos ao Gráfico D. e Brancadeneve (dB):
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2ERXFAe  5 +1
dE = 2
× 4 ⇒ dE = 12 u.
9- [C]  ⇒ dB > dE .
d = 6 + 4 × 3 ⇒ d = 15 u.
Dados do gráfico: x0 = 0; t = 2 s ⇒ (v = 0 e x = 20m).  B 2
B

Como o gráfico é um arco de parábola, trata-se de movimento


uniformemente variado (MUV). Usando, então, as respectivas 14- [B]
equações: Dado: S0 = 46 m.
 v = v 0 + a t ⇒ 0 = v 0 + a ( 2 ) ⇒ v 0 = - 2 a (I )
Do gráfico:

=t 2s ⇒ a 2 a 2
 x = v 0 t + t ⇒ 20 = v 0 ( 2 ) + ( 2 ) ⇒ 20 = 2 v 0 + 2 a (II)
 2 2
Aplicando a função horária do espaço para o instante t = 8 s:
(I) em (II):
2 ( 2a ) + 2 a
20 =− ⇒ 2 a=
− 20 ⇒ 10 m/s2.
a =

Em (I):
v0 = − 2 ( −10 ) ⇒
− 2 a ⇒ v0 = v0 =
20 m/s.
15- [B]
Analisando cada um dos trechos:
10- [A] [I] o módulo da velocidade escalar cresce linearmente com o
Considerando desprezível a resistência do ar, a bola desce tempo: o movimento é uniformemente variado, acelerado.
em queda livre até que, num determinado instante, ela para [II] o módulo da velocidade escalar é constante e não nulo: o
abruptamente. movimento é uniforme.
Assim, a velocidade escalar aumenta linearmente com o tempo, [III] o módulo da velocidade escalar decresce linearmente com o
anulando-se instantaneamente, enquanto que a aceleração tempo: o movimento é uniformemente variado, retardado.
escalar é constante, até se anular, também, instantaneamente,
como mostram os gráficos da alternativa [A]. 16- [B]
A área do trapézio entre a linha do gráfico e o eixo dos tempos é
numericamente igual ao deslocamento efetuado.
CINEMÁTICA

11- [A]
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um segmento
de reta inclinada, o movimento é uniforme e a velocidade escalar
é constante e não nula. O sinal da velocidade escalar é dado pela
declividade no gráfico do espaço, sendo positiva para função 17- [B]
crescente e negativa para função decrescente. Para calcular o deslocamento do jipe-robô, usamos a propriedade
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um segmento do gráfico v t, calculando a “área” destacada no gráfico abaixo.
de reta horizontal, trata-se de repouso e a velocidade é nula.
- Onde o gráfico da posição em função do tempo é um arco de
parábola, o movimento é uniformemente variado e a velocidade
varia linearmente com o tempo.
Com esses argumentos, analisemos os três gráficos da posição.
Gráfico 1: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de reta
decrescente, sendo a velocidade constante e negativa. No 2º
intervalo, é um arco de parábola de declividade decrescente
que se liga a um segmento de reta horizontal, indicando que
o módulo da velocidade decresce até se anular, levando-nos ao
gráfico (c).
Gráfico 2: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de
parábola crescente, cuja declividade está diminuindo até se ligar
a uma segmento de reta, também crescente, no 2º intervalo,
indicando que a velocidade é sempre positiva, decrescente no 1º
intervalo e constante no 2º intervalo, levando-nos ao gráfico (d) 18- [A]
Gráfico 3: Até o 1º intervalo, o gráfico é um segmento de [A] Verdadeira. Os gráficos apresentados são de deslocamento
reta crescente, sendo a velocidade constante e positiva. No por tempo. Como o enunciado nos informa que o automóvel
2º intervalo é um arco de parábola crescente, diminuindo a desenvolve velocidade constante de módulo v, no início e no
declividade até o vértice, indicando que a velocidade decresce final, teremos a função d= v.t de primeiro grau, ou seja, o gráfico
até se anular. A partir daí, a função torna-se decrescente, deverá ser uma reta no inicio e no final o que é satisfeito por
todas as alternativas.
No intervalo Δt o automóvel aumenta e em seguida diminui
aumentando a declividade, indicando que a velocidade torna-se
negativa, aumentando em módulo. Essas conclusões levam-nos
ao gráfico (b). sua velocidade,2 ambos uniformemente, o que nos remete à
a.t
função = d v.t +
2 de segundo grau, ou seja, o gráfico deverá
ser duas parábolas seguidas, a primeira com concavidade para
12- [E] cima, o que representa o aumento da velocidade e a segunda
A distância (D) pedida é numericamente igual à área hachurada com a concavidade para baixo, o que representa a diminuição
no gráfico. da velocidade, sendo a alternativa [A] a única que satisfaz o
enunciado.
[B] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[C] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[D] Falsa. O gráfico apresenta uma reta no intervalo Δt.
[E] Falsa. O gráfico apresenta, aparentemente, duas parábolas,
porém com as concavidades invertidas.

62
19- [D] 23- [D]
A “área” no diagrama v x t é numericamente igual ao espaço O enunciado nos informa que o movimento é uniformemente
percorrido (d). acelerado e retrógrado. Com isso, podemos concluir que:
Dividimos a figura em 2 partes e calculamos a “área” da – sua velocidade possui um sinal negativo por estar se deslocando
seguinte forma: contra a orientação da trajetória (movimento retrógrado);
d = A1 ( trapézio ) + A 2 ( retângulo ) = (10 + 2 ) × 1/2 + 10 × 1 = 6 + 10 = 16 km. – sua aceleração é constante com sinal igual ao da velocidade,
Mas o tempo total gasto é t = 2 h. ou seja, negativo (movimento uniformemente acelerado).
Então a velocidade média é: [A] Falsa. Aparentemente temos uma parábola em um gráfico de
Vm= d/t = 16/2 = 8 km/h. espaço (S) por tempo (t), voltada para cima, ou seja, é um gráfico
de movimento uniformemente variado (parábola em Sxt) com
aceleração positiva (voltada para cima).
20- [C] [B] Falsa. Temos uma reta em um gráfico de espaço por tempo, o
As áreas da figura abaixo representam o deslocamento. que representa um movimento uniforme, ou seja, com velocidade
Como uma é positiva e a outra negativa de mesmo módulo, o constante e aceleração igual a zero.
deslocamento total é nulo. [C] Falsa. Temos uma reta em um gráfico de velocidade por
tempo, o que representa um movimento uniformemente variado,
porém com uma inclinação que representa uma aceleração
positiva.
[D] Verdadeira. Temos uma reta em um gráfico de aceleração por
tempo, que nos informa que a aceleração é constante e negativa,
conforme o enunciado.

24- [A]
No gráfico da velocidade em função do tempo, a “área” (A)
entre a linha do gráfico e o eixo t dá o deslocamento escalar.

21- [C]
O enunciado nos pede a relação entre os deslocamentos BC e 25- [A]
Construindo o gráfico:
AB, ou seja:

CINEMÁTICA
Lembrando que o valor da área da figura de um gráfico Vxt é
igual à intensidade do deslocamento do corpo, teremos:

26- [B]
Note que entre 3 e 8 min a posição não varia. Portanto, o carro
está parado.

Área 1 = , que ocorreu entre 0 e t1.


27- [E]
Área 1 = No trecho I, a declividade da curva espaço-tempo está
aumentando, portanto o módulo da velocidade está aumentando,
logo o movimento é acelerado.
No trecho II, o espaço é constante, portanto o móvel está em
repouso.
No trecho III, o espaço diminui linearmente com o tempo,
tratando-se de um movimento uniforme retrógrado.

28- [D]
A área da figura sombreada é numericamente igual ao
Área 2 = , que ocorreu entre t1e t2. deslocamento.
Área 2 =

22- [C]
1º Trecho: movimento acelerado (a > 0) → o gráfico da posição
em função do tempo é uma curva de concavidade para cima.
2º Trecho: movimento uniforme (a = 0) → o gráfico da posição
em função do tempo é um segmento de reta crescente.
3º Trecho: movimento desacelerado (a < 0) → o gráfico da
posição em função do tempo é uma curva de concavidade para
baixo.

www.biologiatotal.com.br 63
29- [E] 30- [C]
Analisando cada uma das afirmativas: Pela leitura do gráfico, conclui-se que o objeto atinge a superfície
I. Falsa. O espaço percorrido pelo piloto de 0 a 8 segundos do lago no instante t = 1 s, com velocidade de 10 m/s, pois a partir
é dado pela “área” do triângulo abaixo da linha do gráfico, desse instante sua velocidade começa a diminuir, chegando ao
correspondente a esse intervalo de tempo. fundo do lago no instante t = 3,5 s, quando a velocidade se
anula.
Como a volta tem 400 m, ele ainda não A profundidade do lago (h2) pode ser calculada pela “área” (A2)
completou uma volta. da figura abaixo da linha do gráfico entre t = 1 s a t = 3,5 s.
II. Verdadeira. Fazendo a “área” de 0 a 9 segundos:
O piloto completou uma volta.
III. Verdadeira. Entre 8 s e 10 s o movimento é retilíneo e
uniforme, portanto a resultante das forças atuantes sobre o
piloto é nula.
IV. Verdadeira. Calculando o módulo da desaceleração no
intervalo de 10 s a 12 s:

1× 9
h2= " A 2 "= + ( 3,5 − 1) × 1= 4,5 + 2,5 ⇒
Sendo M a massa do piloto, a intensidade da resultante na 2
direção do movimento é: h2 = 7 m.

R = m |a| ⇒ R = M (30).
O peso do piloto é:
P = M g ⇒ P = M (10).
Fazendo a razão entre essas forças:
R M(30)
= ⇒=
R 3 P.
P M(10)

ANOTAÇÕES
CINEMÁTICA

64
MOVIMENTOS VERTICAIS
NO VÁCUO
Vácuo é a ausência de matéria. Trabalharemos os A velocidade de um objeto em queda livre a
movimentos verticais no vácuo, desprezando os efeitos do partir do repouso, depois de um tempo t, pode
ar. A queda livre que iremos analisar, significa que é livre ser expressa como
de resistências. A resistência apresentada pela matéria
v = gt
atua no corpo desacelerando-o, ou seja, diminuindo a sua
velocidade. Para ver que essa equação faz sentido,
confronte-a com a tabela acima. Observe que a
velocidade é simplesmente a aceleração g = 10
m/s² multiplicada pelo tempo t em segundos.
A aceleração de queda livre é mais facilmente
compreendida quando consideramos um objeto
em queda livre equipado com um velocímetro.
A torre de queda livre dos parques de diversões,
Suponha que o objeto seja um pedaço de rocha
como o próprio nome sugere, faz com que a pessoa
experimente um movimento vertical conhecido como
abandonado do alto de um penhasco e que
queda livre. você acompanha com um telescópio. Com o

CINEMÁTICA
As coisas caem por causa da força da gravidade. telescópio focado no velocímetro, você notaria
A letra g é usada para representar a aceleração um crescimento na velocidade com o passar do
da gravidade. Na Terra, o valor de g vale 9,8 m/ tempo. Mas de quanto? A resposta é 10 m/s a
s² e geralmente arredondamos esse valor para cada segundo que passa.
10 m/s², pois múltiplos de 10 são mais óbvios
que múltiplos de 9,8, não é? A tabela a seguir
mostra os valores instantâneos da velocidade
de um corpo em queda livre, em intervalos de
1 segundo. Durante cada segundo da queda, o
objeto torna-se 10 m/s mais rápido. Esse ganho
por segundo é a aceleração, que vale 10 metros
por segundo a cada segundo.
Queda livre a partir do repouso
Tempo da queda (em Velocidade adquirida
segundos) (metros/segundo)
0 0
1 10
2 20
3 30
Suponha que uma pedra em queda esteja equipada com um
4 40 velocímetro. Você descobrirá que, a cada segundo decorrido, a
rapidez da pedra sempre aumentará aproximadamente 10 m/s.
5 50 Desenhe a agulha do velocímetro que está faltando na figura
correspondente a t=3s, t=4s e t=5 s. (A Tabela mostra os valores
. . de rapidez que leríamos nos vários segundos da queda).

. .
Até aqui, temos considerado objetos que estão
. . se movendo em linha reta para baixo sob ação
t 10t

www.biologiatotal.com.br 65
da gravidade. E o que acontece com um objeto g (-) -> v (+)
arremessado diretamente para cima? Uma vez As equações para o movimento vertical são as
liberado, ele continua a mover-se para cima por mesmas do MUV para o movimento horizontal:
algum tempo e depois retorna. No ponto mais
alto, quando ele está mudando o sentido de seu v = v0 ± gt
movimento de ascendente para descendente, Função horária da velocidade no movimento
vertical
sua velocidade instantânea é nula. Então ele
inicia seu movimento para baixo, exatamente
como se tivesse sido solto do repouso naquela h = h0 + v0t ± ½ gt²
altura. Função horária da posição em função do
tempo no movimento vertical
Durante a parte ascendente de seu movimento,
o objeto torna-se gradualmente mais lento v² = v0² ± 2gΔh
enquanto sobe. Não deveria causar surpresa que Equação de Torricelli
ele se torna 10 m/s mais lento a cada segundo
decorrido – a mesma aceleração que você
experimenta quando está caindo. Curiosidades: Queda Livre
A aceleração da gravidade na Terra varia com
a altura e o lugar, por isso ela deixa de ser uma
constante universal. O valor de g varia de acordo
com:
CINEMÁTICA

1. A latitude: g vale 9,78031 m/s² no Equador e 9,8323


m/s² no Polo Norte.

2. A altitude: g diminui o seu valor em pontos mais


altos da superfície terrestre.

3. A geologia do lugar: em lugares com grandes


concentrações de massa, o valor de g aumenta.

4. A rotação da Terra, que causa uma diminuição de


0,006% de seu valor local.

A taxa com a qual a velocidade varia a cada


segundo é sempre a mesma.

Neste exemplo específico, a velocidade e a


gravidade possuem sentidos diferentes, quando
o objeto é lançado para cima. Se adotarmos
a gravidade como positiva, a velocidade será
negativa. Se adotarmos a gravidade negativa,
a velocidade será positiva. Os sinais são
convenções, então não é uma regra específica
em que a gravidade precisa ser obrigatoriamente
positiva.
g (+) -> v (-)

66
As equações da queda livre são válidas para
outros corpos celestes também, como a Lua, por
exemplo. Aplicadas à Lua, encontramos o valor
de g igual a 1,621 m/s². Este valor torna alguns
efeitos na Lua diferentes da Terra, como por
exemplo:
1. O tempo de queda na Lua é cerca de 2,46s maior
que o tempo de queda na Terra.

2. A velocidade de queda torna-se 2,46 m/s menor


que na Terra.

3. Na Terra, em 1s, um objeto percorre a distância


vertical de 4,9m, enquanto que na Lua ele percorre
0,81m.

ANOTAÇÕES

CINEMÁTICA

www.biologiatotal.com.br 67
EXERCÍCIOS
1 (UFRGS 2017) Considere que uma pedra é lançada Despreze a resistência do ar
verticalmente para cima e atinge uma altura máxima a 2h
H. Despreze a resistência do ar e considere um b 4h
referencial com origem no solo e sentido positivo do c 8h
eixo vertical orientado para cima. d 9h
e 16h
Assinale o gráfico que melhor representa o valor da
aceleração sofrida pela pedra, desde o lançamento
até o retorno ao ponto de partida.
3 (PUCPR 2017) Num parque da cidade, uma criança
lança uma bola verticalmente para cima, percebendo
a sua trajetória de subida e descida e, depois, recebe-a
em suas mãos.
O lançamento dessa bola poderá ser representado
pelo gráfico posição (y) versus tempo (t), em que a
a origem dos eixos coincide com as mãos da criança.
Ao considerar a posição (y) da bola em função
do tempo (t), assinale o gráfico que descreve
corretamente o seu movimento a partir das mãos da
criança.

b
EXERCÍCIOS

c
b

d c

d
e

2 (PUCRJ 2017) A partir do solo, uma bola é lançada


verticalmente com velocidade v e atinge uma
altura máxima h. Se a velocidade de lançamento
for aumentada em 3v, a nova altura máxima final
e
atingida pela bola será:

68
4 (UNESP 2017) No período de estiagem, uma pequena 7 (IFCE 2016) A velocidade horizontal mínima
pedra foi abandonada, a partir do repouso, do alto necessária para uma pessoa pular do ponto X e
de uma ponte sobre uma represa e verificou-se que atingir o ponto Y, como mostra a figura abaixo, deve
demorou 2,0s para atingir a superfície da água. ser de
Após um período de chuvas, outra pedra idêntica
foi abandonada do mesmo local, também a partir
do repouso e, desta vez, a pedra demorou 1,6s para
atingir a superfície da água.

(Despreze a resistência do ar e considere a aceleração


da gravidade como sendo g=10m/s2)
Considerando a aceleração gravitacional igual a 10
a 1m/s
m/s2 e desprezando a existência de correntes de ar e
b 5m/s
a sua resistência, é correto afirmar que, entre as duas c 4m/s
medidas, o nível da água da represa elevou-se d 8m/s
a 5,4m e 9m/s
b 7,2m
c 1,2m
d 0,8m 8 (ITA 2016) A partir do repouso, um foguete de
e 4,6m brinquedo é lançado verticalmente do chão,
mantendo uma aceleração constante de 5,00m/s2

EXERCÍCIOS
durante os 10,0 primeiros segundos. Desprezando
5 (PUCCAMP 2017) Na formação escolar é comum a resistência do ar, a altura máxima atingida pelo
tratarmos de problemas ideais, como lançamentos foguete e o tempo total de sua permanência no ar
verticais de objetos nos quais se despreza a resistência são, respectivamente, de
do ar. Mas podemos também abordar um problema
a 375m e 23,7s.
destes sem esta simplificação.
b 375m e 30,0s.
Um objeto é lançado verticalmente pra cima, a partir c 375m e 34,1s.
do solo, com velocidade 20m/s Na subida este objeto d 500m e 23,7s.
sofre uma perda de 15% em sua energia mecânica e 500m e 34,1s.
devido às forças dissipativas.
Adotando-se g = 10m/s2, a altura máxima que será
9 (EEAR 2016) Ao término de uma formatura da
atingida por este objeto em relação ao solo será, em EEAR, um terceiro sargento recém-formado, para
metros, de: comemorar, lançou seu quepe para cima na direção
a 17 vertical, até uma altura de 9,8 metros. Adotando
b 10 g=10m/s2 e desconsiderando o atrito com o ar, a
c 25 velocidade de lançamento, em m/s, foi de
d 8 a 8
e 150 b 14
c 20
d 26
6 (CFTMG 2017) Deixa-se uma bola cair e ela desce
com uma aceleração de 10m/s2
Se a mesma bola é jogada para cima, na vertical, no 10 (IFSUL 2016) Em uma experiência de cinemática,
instante em que ela atinge a máxima altura, a sua estudantes analisaram o movimento de um objeto
aceleração é que foi lançado verticalmente para cima a partir
a zero. do solo. Eles verificaram que o objeto passa por
b igual a 10m/s2. um determinado ponto 0,5s depois do lançamento,
c maior que 10m/s2. subindo, e passa pelo mesmo ponto 3,5s depois
d menor que 10m/s2. do lançamento, descendo. Considerando que
essa experiência foi realizada em um local onde
a aceleração da gravidade é igual a 10m/s2 e que

www.biologiatotal.com.br 69
foram desprezadas quaisquer formas de atrito no ( ) Como a aceleração da gravidade na Lua é,
movimento do objeto, os estudantes determinaram aproximadamente, metade da aceleração de Marte,
que a velocidade de lançamento e altura máxima as massas medidas na Lua terão seus valores
atingida pelo objeto em relação ao solo são, reduzidos pela metade.
respectivamente, iguais a: ( ) Um objeto abandonado de uma altura de
a 20m/s e 10m
10m em Marte atingirá o solo com uma velocidade
b 20m/s e 20m
aproximada de um terço daquela medida na Terra,
c 15m/s e 11,25m
nas mesmas condições.
d 15m/s e 22,50m
( ) Como a aceleração da gravidade de Marte é
maior que a da lua, a caminhada em Marte será
11 (PUCRJ 2016) Um menino, estando em repouso, joga facilitada, uma vez que a massa do traje, medida
uma garrafa cheia de água verticalmente para cima naquele local será diferente.
com velocidade escalar de 4,0m/s a partir de uma
( ) A massa da vestimenta medida na Terra, será a
altura de 1,0m em relação ao chão. Ele, então, começa
mesma medida na Lua e em Marte.
a correr em trajetória retilínea a uma velocidade de
6,0m/s.
A que distância, em metros, do ponto de partida, o A sequência correta encontrada é
menino está quando a garrafa bate no chão? a V, V, F, F.
b F, V, F, V.
Dado: g = 10m/s 2
c F, F, V, V.
a 1,0
d F, F, F, V.
b 3,0
c 4,0
d 6,0 14 (UPF 2016) Dois objetos A e B de massas 400g e
e 10 800g, respectivamente, são lançados a partir do solo
verticalmente para cima, ao mesmo tempo e com
EXERCÍCIOS

velocidades iniciais idênticas.


12 (UNISC 2016) Um corpo foi lançado verticalmente
para cima com uma velocidade inicial V0 e após Em um contexto no qual a resistência do ar é
certo tempo ele alcança a altura máxima HMAX. desprezada, analise as afirmativas que seguem.
Desprezando o atrito do ar, e considerando g = 10m/ I. O objeto A atingirá uma altura que será o dobro da
s2, podemos afirmar que quando a sua velocidade atingida pelo objeto B.
foi reduzida de um quinto (1/5) o corpo alcança uma
altura, calculada em percentagem da altura HMAX, de II. A aceleração de A é a mesma de B.
a 15 III. O objeto A atingirá a altura máxima antes do
b 25 objeto B.
c 50 IV. Os dois objetos gastarão o mesmo tempo para
d 46 atingir a altura máxima.
e 64.

Está correto apenas o que se afirma em:


13 (CFTMG 2016) É possível encontrar na internet vídeos
a II e IV.
que mostram astronautas caminhando lentamente
na Lua em saltos longos e lentos. O astronauta usa b I e IV.
um traje espacial que chega a uma massa de 70kg c III e IV.
e carrega, além disso, várias ferramentas para suas d I e II.
atividades em solo lunar. Desde os anos 50, existem e II e III.
projetos de missões tripuladas a Marte, onde a
aceleração da gravidade vale, aproximadamente, um
15 (CFTMG 2016) Um objeto é lançado para baixo,
terço da encontrada na Terra. na vertical, do alto de um prédio de 15m de altura
em relação ao solo. Desprezando-se a resistência
do ar e sabendo-se que ele chega ao solo com uma
Baseando-se nesse texto, avalie as afirmações a
velocidade de 20m/s a velocidade de lançamento, em
seguir e assinale (V) para as afirmativas verdadeiras
m/s, é dada por
ou (F), para as falsas. Considere a aceleração da
gravidade na Lua como sendo 1,6m/s2.

70
a 10 Desprezando a resistência do ar, chamando
b 15 respectivamente vA e vB as velocidades de A e B
c 20 quando se encontram a 5 metros de altura, o valor da
d 25 razão vA/vB, em módulo é
a 4
b 2
16 (UPE 2016) Um balão dirigível sobe verticalmente, c 1
com velocidade constante de 90,0km/h em relação ao
d 1/2
solo, e, a uma altura de 80,0m do chão, um de seus
passageiros arremessa um objeto com velocidade
vertical e para cima de 18,0km/h, em relação ao piso 20 (UERJ 2015) Uma ave marinha costuma mergulhar
do cesto do balão. Em quantos segundos, o objeto de uma altura de 20 m para buscar alimento no mar.
retorna para a mão do passageiro?
Suponha que um desses mergulhos tenha sido
a 5,0
feito em sentido vertical, a partir do repouso e
b 4,0
exclusivamente sob ação da força da gravidade.
c 3,0
d 2,0 Desprezando-se as forças de atrito e de resistência
e 1,0 do ar, a ave chegará à superfície do mar a uma
velocidade, em m/s, aproximadamente igual a:
a 20
17 (PUCRJ 2015) Uma bola é lançada com velocidade b 40
horizontal de 2,5m/s do alto de um edifício e alcança c 60
o solo a 5,0m da base do mesmo. d 80
Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em
metros, a altura do edifício.
21 (MACKENZIE 2015) Dois corpos A e B de massas mA
= 1,0kg e mB = 1,0 x 103kg, respectivamente, são
Considere: g = 10m/s 2 abandonados de uma mesma altura h, no interior de

EXERCÍCIOS
a 10 um tubo vertical onde existe o vácuo. Para percorrer
b 2,0 a altura h,
c 7,5 a o tempo de queda do corpo A é igual que o do corpo B.
d 20 b o tempo de queda do corpo A é maior que o do corpo
B.
e 12,5
c o tempo de queda do corpo A é menor que o do corpo
B.
d o tempo de queda depende do volume dos corpos A
18 (PUCRJ 2015) Um astronauta, em um planeta e B.
desconhecido, observa que um objeto leva 2,0s para
e o tempo de queda depende da forma geométrica dos
cair, partindo do repouso, de uma altura de 12m. corpos A e B.
A aceleração gravitacional nesse planeta, em m/s2 é:
a 3,0
22 (UNISC 2015) Um corpo de massa m é largado de certa
b 6,0 altura. Considerando que g = 10m/s2 e desprezando
c 10 o atrito do ar, podemos afirmar que após um tempo
d 12 de 2,5 segundos a distância percorrida pelo corpo e a
e 14 sua velocidade são iguais, respectivamente, a
a 12,5m; 12m/s
b 31,25m; 12,5m/s
19 (IFSUL 2015) Um corpo A é abandonado de um
ponto situado a 10 metros acima do solo. No mesmo c 125m; 12,5m/s
instante, um corpo B é lançado verticalmente de d 6,25m; 2,5m/s
baixo para cima com velocidade v0 suficiente para e 31,25m; 25m/s
que possa atingir 10 metros de altura.
23 (UPF 2015) O Brasil, em 2014, sediou o Campeonato
Mundial de Balonismo. Mais de 20 equipes de
diferentes nacionalidades coloriram, com seus balões
de ar quente, o céu de Rio Claro, no interior de São
Paulo. Desse feito, um professor de Física propôs a
um estudante de ensino médio a seguinte questão:
considere um balão deslocando-se horizontalmente,

www.biologiatotal.com.br 71
a 80m do solo, com velocidade constante de 6m/s. a quando caem das nuvens, as gotas de água se dividem
Quando ele passa exatamente sobre uma pessoa em partículas de massas desprezíveis.
b embora atinjam o solo com velocidades muito altas, as
parada no solo, deixa cair um objeto que estava
gotas não causam danos por serem líquidas.
fixo em seu cesto. Desprezando qualquer atrito do c as gotas de água chegam ao solo com baixas
objeto com o ar e considerando g = 10m/s2, qual velocidades, pois não caem em queda livre devido ao
será o tempo gasto pelo objeto para atingir o solo, atrito com o ar.
considerado plano? A resposta correta para a d as gotas de água têm massas muito pequenas e a
questão proposta ao estudante é: aceleração da gravidade praticamente não afeta seus
movimentos verticais.
a 2 segundos.
b 3 segundos.
c 4 segundos. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d 5 segundos. Leia o texto a seguir e responda à(s) próxima(s)
e 6 segundos. questão(ões).
Nas origens do estudo sobre o movimento, o filósofo
24 (UFSM 2015) A castanha-do-pará (Bertholletia grego Aristóteles (384/383-322 a.C.) dizia que tudo o
excelsa) é fonte de alimentação e renda das que havia no mundo pertencia ao seu lugar natural.
populações tradicionais da Amazônia. Sua coleta é De acordo com esse modelo, a terra apresenta-se em
realizada por extrativistas que percorrem quilômetros seu lugar natural abaixo da água, a água abaixo do
de trilhas nas matas, durante o período das chuvas ar, e o ar, por sua vez, abaixo do fogo, e acima de
amazônicas. A castanheira é uma das maiores tudo um local perfeito constituído pelo manto de
árvores da floresta, atingindo facilmente a altura de estrelas, pela Lua, pelo Sol e pelos demais planetas.
50m. O fruto da castanheira, um ouriço, tem cerca Dessa forma, o modelo aristotélico explicava o motivo
de 1kg e contém, em média, 16 sementes. Baseando- pelo qual a chama da vela tenta escapar do pavio,
se nesses dados e considerando o valor padrão da para cima, a areia cai de nossas mãos ao chão, e o
aceleração da gravidade 9,81m/s2, pode-se estimar rio corre para o mar, que se encontra acima da terra.
que a velocidade com que o ouriço atinge o solo, A mecânica aristotélica também defendia que um
EXERCÍCIOS

ao cair do alto de uma castanheira, é de, em m/s, corpo de maior quantidade de massa cai mais rápido
aproximadamente, que um corpo de menor massa, conhecimento que
a 5,2 foi contrariado séculos depois, principalmente pelos
b 10,1 estudos realizados por Galileu, Kepler e Newton.
c 20,4
d 31,3
e 98,1 27 (UEL 2015) Com o avanço do conhecimento
científico acerca da queda livre dos corpos, assinale
a alternativa que indica, corretamente, o gráfico de
25 (MACKENZIE 2015) Vários corpos idênticos são deslocamento versus tempo que melhor representa
abandonados de uma altura de 7,20m em relação esse movimento em regiões onde a resistência do ar
ao solo, em intervalos de tempos iguais. Quando o é desprezível.
primeiro corpo atingir o solo, o quinto corpo inicia seu
movimento de queda livre. Desprezando a resistência
do ar e adotando a aceleração da gravidade g =
10,0m/s2, a velocidade do segundo corpo nessas
a
condições é
a 10,0m/s
b 6,0m/s
c 3,0m/s
d 9,0m/s
e 12,0m/s b

26 (PUCMG 2015) O edifício mais alto do Brasil ainda


é o Mirante do Vale com 51 andares e uma altura de
170 metros. Se gotas de água caíssem em queda livre
do último andar desse edifício, elas chegariam ao solo c
com uma velocidade de aproximadamente 200km/h e
poderiam causar danos a objetos e pessoas. Por outro
lado, gotas de chuva caem de alturas muito maiores
e atingem o solo sem ferir as pessoas ou danificar
objetos. Isso ocorre porque:

72
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Considere os dados abaixo para resolver a(s)
questão(ões) quando for necessário.
Constantes físicas
d
Aceleração da gravidade: g = 10m/s2
Densidade da água: r = 1,0g/cm3

e
29 (CFTMG 2015) Uma garota lança uma pedra
verticalmente para cima. Sendo a, o módulo da
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
aceleração e v, o módulo da velocidade da mesma,
Recentemente, uma equipe de astrônomos afirmou ter no ponto mais alto de sua trajetória, é correto
identificado uma estrela com dimensões comparáveis afirmar que v é ___________ a (de) zero, se a for
às da Terra, composta predominantemente de ___________ a (de) zero.
diamante. Por ser muito frio, o astro, possivelmente
uma estrela anã branca, teria tido o carbono de sua
composição cristalizado em forma de um diamante Os termos que completam de forma correta e,
praticamente do tamanho da Terra. respectivamente, as lacunas são
a igual, igual
b igual, diferente
28 (UNICAMP 2015) Considerando que a massa e as c diferente, igual
dimensões dessa estrela são comparáveis às da Terra, d diferente, diferente
espera-se que a aceleração da gravidade que atua em
corpos próximos à superfície de ambos os astros seja
constante e de valor não muito diferente. Suponha 30 (UPF 2014) Considere um vagão deslocando-se em

EXERCÍCIOS
que um corpo abandonado, a partir do repouso, uma trajetória retilínea com velocidade constante e
de uma altura h = 54m da superfície da estrela, igual a 5 m/s. Um observador, A, dentro dele, lança
apresente um tempo de queda t = 3,0s. Desta forma, uma pedra verticalmente para cima. Um outro
pode-se afirmar que a aceleração da gravidade na observador, B, do lado de fora do vagão e em repouso
estrela é de em relação à Terra, observa o vagão passar. Sendo
a 8,0m/s2 VA e VB, respectivamente, as velocidades da pedra no
b 10m/s2 ponto mais alto de sua trajetória em relação a cada
c 12m/s2 observador, pode-se concluir que:
d 18m/s2 a VA = 0 e VB = 0
b VA = 0 e VB = 5 m/s
c VA = 5 m/s e VB = 0
d VA = 5 m/s e VB = 5m/s
e VA = 0 e VB = 10 m/s

ANOTAÇÕES

www.biologiatotal.com.br 73
GABARITO DJOW
MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

1: [C] 1 2
h= gt
A aceleração deste movimento é unicamente devida à gravidade. 2
Como o referencial positivo aponta para cima, a aceleração da 1
h1 = ⋅ 10 ⋅ 22 ⇒ h1 = 20 m
gravidade será negativa e constante, portanto, teremos um 2
gráfico típico de constante (reta horizontal) com valor negativo 1
h2 = ⋅ 10 ⋅ 1,62 ⇒ h2 =12,8 m
(reta abaixo da abscissa). 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GSaTyp

2: [E] Portanto, o nível da água elevou-se em:

A expressão para a altura máxima em um lançamento vertical é:


g ⋅ t2
h= h0 + v 0 ⋅ t − RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2sbqHJj
2
Para o lançamento a partir do solo h0 = 0 e como v0 = v, fica:
5: [A]
V 2= V02 − 2 ⋅ g ⋅ h
g ⋅ t2
h = v⋅t − (1) 0= 202 − 2 ⋅ 10 ⋅ h ⇒ 20h= 400 ⇒ h= 20 m
2
Mas, quando a bola atinge a altura máxima, sua velocidade No entanto ele perdeu 15% de energia mecânica devido à força
na componente vertical é igual a zero (v=0), então podemos dissipativas, ou seja, ele irá subir 15% a menos do modelo ideal
calcular o tempo para atingir este ponto, usando: que não possui forças dissipativas.
h=20.0,85 → h=17m
v
CINEMÁTICA

v final = v − g ⋅ t ⇒ 0 = v − g ⋅ t ∴ t = (2) RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GScqEM


g

Substituindo a equação (2) na equação (1) acima: 6: [B]


2 A aceleração da bola é igual à aceleração da gravidade em
v qualquer instante de seu movimento.
g⋅ 
v2 v2 v2 RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2sdt9iE
h =v⋅ −   ⇒
v g
− ∴h=
g 2 g 2g 2g
7: [B]
Finalmente, ao aumentar a velocidade de lançamento em três
vezes, podemos ter uma noção de quanto ficará maior a altura Para sabermos qual a velocidade mínima que ele deve exercer
atingida pela bola: para realizar o salto, primeiro precisamos saber quanto tempo
que ele vai demorar pra descer em queda livre.
( v + 3v )2 ( 4v )2 v2
h=
1 ⇒ h=
1 ∴ h=
1 16 = 16 h
2g 2g 2g

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GTQppa

3: [A]
A posição em função do tempo de um objeto em lançamento
vertical varia quadraticamente, indicando o gráfico de uma
parábola, sendo o movimento de subida retardado e a descida Descobrimos que ele demora 0,6s pra cair, logo ele deverá
acelerado. O movimento é retilíneo uniformemente retardado percorrer 3m em 0,6s. A velocidade inicial que ele deve exercer
na subida até a altura máxima atingida pelo objeto e a descida será:
passa a ser acelerada sendo em ambos os trechos a aceleração
igual à da gravidade.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GPLYM2
Vale lembrar que a velocidade no eixo y sempre será um M.R.U.V.
4: [B] e a velocidade e no eixo x sempre será um M.R.U.
Da equação da altura percorrida na queda livre, temos: RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2saO4Tr

8: [A]

74
H0 = 0 m h = h0 + v 0 ⋅ t −
g ⋅ t2
⇒ 0 = 1 + 4t − 5t 2 ⇒ t =
−4 ± 42 − 4 ⋅ ( −5 ) ⋅ 1 −4 ± 36 t ' = −0,2 s (descartado)
= ∴
2 2 ⋅ ( −5 ) −10 t '' = 1 s
t1 = 10 s
Logo, como a velocidade do menino é de 6,0m/s no tempo em
a1 = 5 m s2 que a garrafa permanece no ar ele se desloca 6m.
a2 = g = −10 m s2

1ª etapa: foguete sobe do chão durante 10s com aceleração de 12: [E]
5/s2 Para os dois lançamentos do mesmo ponto, considerando
1
primeiramente o lançamento para a altura máxima:
H1 = H0 + Vo t + a1t12
2 g 2
5 2 HMAX= V0 ⋅ t − ⋅t
H=
1 10 ⇒ H= 1 250 m (i) 2
2
=
V1 V0 + a1t1
Mas na altura máxima, a velocidade neste ponto é nula, então
V1 = 50 m / s (ii) o tempo de subida pode ser colocado em termos da velocidade
inicial.
2ª etapa: foguete continua subindo com desaceleração da V0
gravidade até atingir a altura máxima H2. V = V0 − g ⋅ t ⇒ 0 = V0 − g ⋅ t ∴ t =
g
V22 =+
V12 2a2 (H2 − H1) Substituindo o tempo na equação anterior, temos:
0 502 + 2 ⋅ ( −10) ⋅ (H2 − 250)
= 2
H2 = 375 m V g V  V2
(iii) HMAX = V0 ⋅ 0 − ⋅  0  ⇒ HMAX = 0
g 2  g  2g
V2 = V1 + a2 ⋅ (t 2 − t1 ) A velocidade para o segundo lançamento foi reduzida de um
0= 50 + ( −10) ⋅ (t 2 − 10) quinto (1/5): :
t2 = 5 s (iv) V 4V
V0 ' = V0 − 0 = 0
Depois dos 10s subindo, o foguete subiu por mais 5s, até adquirir 5 5
velocidade zero. Para o lançamento com menor velocidade:
3ª etapa: Foguete desce com aceleração da gravidade. 4V0 g
=
H ⋅ t '− ⋅ t ' 2
5 2
Da mesma forma, na altura máxima para esse lançamento, a

CINEMÁTICA
velocidade é nula neste ponto:
4V0 4V0 4V0
=
V − g ⋅ t ' ⇒=
0 − g ⋅ t ' ∴=
t'
5 5 5g

Substituindo na expressão da altura:


Portanto, conforme indica a alternativa [A], a altura máxima
atingida será de 375m e o tempo total de 23,7s 4V0 4V0 g  4V0  2 16V02 16V02 16V02
=
H ⋅ − ⋅  ⇒H= − ∴H
=
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2sdqxRO 5 5g 2  5g  25g 50g 50g

Finalmente, dividindo as duas expressões das alturas:


9: [B]
16V02
H50g H 32 H
= ⇒ =∴ =
0,64
HMAX V02 HMAX 50 HMAX
2g

Logo, a altura do segundo lançamento chega a 64% do primeiro.

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GTOtgq


13: [D]
10: [B] Falsa. A massa é constante, independente do local

Como, em relação à mesma horizontal, o tempo de subida é igual Falsa. Da queda livre, a velocidade de chegada a partir de uma
ao de descida, o tempo total de movimento é 4 segundos; então altura h é:
o tempo de descida, em queda livre, é 2 segundos. Aplicando as gT
equações da queda livre: v T = 2gT h vM gM 3 ⇒ v = vT
v= 2gh ⇒  ⇒ = = M .
vM = 2gM h vT gT gT 3

v =gt =10 ( 2 ) ⇒ v=20 m/s.


Falsa. A massa é a mesma.
 g 2 10 2
h = t = ( 2 ) ⇒ h =20 m. Verdadeira.
 2 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2sdDR8H
11: [D] 14: [A]
Sabendo-se que o tempo total de permanência da garrafa no ar [I] Falsa. Sendo as velocidades iniciais iguais e cada um tendo
é o mesmo tempo que o menino usa para se afastar do ponto como aceleração a gravidade, ambas vão atingir a altura máxima
de queda, então usando a equação da posição vertical para o e chegar ao solo ao mesmo tempo.
lançamento vertical abaixo, temos:
[II] Verdadeira. Ambos estão sujeitos à ação da gravidade.

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[III] Falsa. Como já mencionado em [I], os dois corpos chegam A situação representa um lançamento horizontal e
juntos na altura máxima. desmembrando este movimento temos um movimento de queda
livre na vertical e movimento uniforme na horizontal.
[IV] Verdadeira. Os movimentos são idênticos.
No eixo horizontal (x), temos um MRU:
x = x0 + vx.t
15: [A]
Donde tiramos o tempo de queda, usando o alcance e a
Dado: v = 20m/s; h = 15m; g = 10m/s2.
velocidade horizontal:
5 = 0+2,5.t
Aplicando a equação de Torricelli:
t = 2s
v 2= v 02 + 2 gh ⇒ v 0 = v 2 − 2 gh = 202 − 2 × 10 × 15 = 100 ⇒ No eixo vertical (y), para a altura em função do tempo, temos a
expressão:
v 0 = 10 m s.
t2
h=g
2
16: [E]
Com os dados fornecidos e o tempo calculado:
1ª opção:
Ajustando as velocidades em relação ao solo no Sistema
( 2 s )2
h= 10 m / s2 ⋅ = 20 m
Internacional de Unidades: 2

1m / s
vb =90 km / h ⋅ =25 m / s 18: [B]
3,6 km / h
Balão: Com a equação da altura em função do tempo do movimento de
1m / s queda livre, calculamos a aceleração.
(18 + 90 ) km / h ⋅
v0 = =
30 m / s
3,6 km / h
Objeto: gt 2 2h
⇒ g= h=
Tomando as velocidades em relação ao solo, as equações das 2 t2
posições dos móveis em relação ao tempo são: 2 ⋅ 12 m
= g = 6 m / s2
Balão: h = 80+25t (1) ( 2 s )2
CINEMÁTICA

Objeto: h = 80+30t-5t2 (2)


Para que o objeto retorne à mão do passageiro é necessário que 19: [C]
a posição indicada pelo balão seja a mesma do objeto, portanto, Temos situações semelhantes para os dois corpos, pois ambos
fazendo a igualdade das duas equações: percorrem 5m com as mesmas acelerações sendo que as
condições de contorno também são similares, logo as velocidades
80 + 25t =80 + 30t − 5t 2 em módulo serão iguais e sua razão será 1.
= 30t − 5t 2
25t
Outra possibilidade é calcular usando os conhecimentos de
5t 2 − 5t =
0 lançamento vertical e queda livre.
t2 − t =0 Para o corpo A, que cai em queda livre, usando o referencial
t ⋅ ( t − 1) =
0 positivo para baixo e a equação de Torricelli:
Resolvendo a equação de segundo grau incompleta, as raízes
são:
t’ = 0s e t’’ = 1s.
Logo, após o lançamento, o objeto retorna ao passageiro em
apenas 1 segundo. Para o corpo B, que sobe na vertical, usando o referencial
2ª opção: positivo para cima, primeiramente descobrimos a velocidade
inicial e depois a velocidade na posição de 5m:
Considerando o balão como um sistema inercial, usamos
somente a informação do objeto efetuando um lançamento
vertical com velocidade inicial referida ao balão.
1m / s
v 0 =18 km / h ⋅ =5 m / s
3,6 km / h
Objeto: E a intensidade da velocidade a 5m de altura:

Usando a equação horária da velocidade para o lançamento = (10 2 ) − 2 ⋅ 10=


2
vB ⋅ 5 ∴ v 10 m / s
vertical, v = v0 – gt.
Sabendo-se que a velocidade final terá sentido contrário da Então,
velocidade inicial, mas de mesmo módulo e usando a aceleração v A 10
da gravidade g = 10m/s2: = = 1.
vB 10
-5 = 5 – 10t → t = 1s

20: [A]
17: [D]

76
Usando a equação de Torricelli com a = g = 10 m/s2 e Δ S = h
= 20m. v2 = 2 gh ⇒ v = 2 gh = 2 × 9,81× 50 = 981 ⇒ v = 31,3 m/s.

v 2 = v 02 + 2g h ⇒ v 2 = 0 + 2 ⋅ 10 ⋅ 20 = 400 ⇒
25: [D]
v = 20 m/s.
Calculando o tempo de queda:

1 2 2h 2 ( 7,2 )
h= g t q ⇒ t q= = = 1,44 ⇒ t q= 1,2 s.
21: [A] 2 g 10

Se o corpo está em queda livre, a resultante das forças sobre ele


é seu próprio peso. Aplicando a segunda lei de Newton a essa A figura mostra os cinco corpos e o tempo (t) de movimento de
situação: cada um deles.
R = P → ma = mg → a = g.
A aceleração de queda independe da massa e é igual a aceleração
da gravidade. Calculando o tempo de queda:
g 2 2h
=
h t ⇒=
t .
2 g
Consequentemente, o tempo de queda também independe da
massa. Portanto, o tempo de queda é o mesmo para os dois
corpos.

22: [E]
A distância percorrida em queda livre é dada por: A velocidade do 2º corpo é:
2
g⋅ t
h= v =v 0 + g t ⇒ v =0 =10 ( 0,9 ) ⇒ v =9 m/s.
2
Logo,

CINEMÁTICA
10 m / s2 ⋅ ( 2,5 s )
2 26: [C]
=h = ∴ h 31,25 m
2 A queda da gota é, no início, um movimento acelerado. À medida
Já a velocidade é dada por: que ela vai caindo, a força de resistência do ar vai aumentando
com a velocidade até atingir a mesma intensidade do seu peso.
v = v0 + g.t Nesse ponto, a gota atinge sua velocidade limite, terminando a
v = 0+10m/s2.2,5 ∴ v = 25m/s queda em movimento uniforme, com velocidade em torno de
30km/h insuficiente para causar danos a objetos ou pessoas.

23: [C]
27: [B]
Temos um Lançamento Horizontal com velocidade inicial de 6
m/s, mas o que importa é a componente da velocidade no eixo S=
1 2
gt .
vertical que no caso é nula, e para determinar o tempo de queda, 2
como o corpo foi abandonado temos uma queda livre, usamos a A função horária do espaço é É uma função do 2º grau, portanto
equação horária das posições verticais, considerando o sentido o gráfico é um arco de parábola.
positivo para baixo sendo a origem das posições dada pelo
balão:
t2 28: [C]
h= h0 + v 0 ⋅ t + g ⋅
2 g 2 2 h 2 ⋅ 54
h= t ⇒ g= = ⇒ g= 12 m/s2 .
Aplicando as condições iniciais: v0 = 0, h0 = 0, temos: 2 t2 32
t2
80 = 10 ⋅ ⇒ t 2 = 16 ⇒ t = 4 s
2 29: [B]
Note que a velocidade inicial é tomada apenas no eixo vertical, No lançamento vertical, no ponto mais alto a velocidade é igual
portanto é nula, pois o objeto foi abandonado e a velocidade a zero e a aceleração é igual à da gravidade, diferente de zero,
fornecida no enunciado (velocidade horizontal) somente serviria supondo que a garota em questão esteja na Terra ou em outro
se calculássemos o alcance horizontal do objeto que caiu do qualquer lugar do universo onde haja gravidade.
balão em relação a pessoa no solo.

30: [B]
24: [D]
Para o observador A, dentro do trem, no ponto mais alto a
Aplicando a equação de Torricelli à queda livre, temos: velocidade é nula. Para o observador B, em repouso em relação
à Terra, a velocidade da pedra é igual à do vagão, 5 m/s.

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LANÇAMENTO
HORIZONTAL E OBLÍQUO
O lançamento oblíquo recebe esse nome porque Nesse estudo, despreza-se a resistência do ar
descreve as trajetórias de objetos lançados e considera-se o movimento com dimensões
quando formam ângulos em relação à horizontal. desprezíveis em relação ao raio da Terra.
As grandezas físicas que podemos calcular com Durante todo o movimento, a única aceleração
esse tipo de movimento são: tempo de subida, que o objeto experimenta é a da gravidade:
altura máxima, tempo de descida e alcance.
Nas imagens a seguir podemos ver um foguete
sendo lançado obliquamente, e a sua respectiva
trajetória (raio de luz).

Importante: o movimento oblíquo é considerado


CINEMÁTICA

como uma composição de dois movimentos


simultâneos: o movimento uniforme e o
movimento uniformemente variado.

O movimento vertical é o movimento variado devido à


ação da aceleração gravitacional;

O movimento horizontal é livre de acelerações,


Lançamento oblíquo
portanto, é uniforme.
Quando um corpo é lançado com velocidade v0
formando um ângulo θ com a horizontal, temos
a seguinte figura: Movimento Vertical
Tomemos um eixo Oy orientado para cima e
com sua origem coincidindo com o ponto de
lançamento. Como a aceleração tem sentido
para baixo, então:

78
a=–g Decompomos a velocidade inicial como:

As equações do MU para o movimento vertical


ficam:

Composição dos movimentos


Decompomos a velocidade inicial como: vertical e horizontal

As equações do MUV para o movimento vertical


ficam:

CINEMÁTICA
Observação: no ponto máximo da trajetória, a
velocidade vy é zero. Calcula-se a velocidade vetorial resultante das
decomposições de vx e vy como:

Movimento Horizontal
Tomemos um eixo Ox orientado para a direita
e com sua origem coincidindo com o ponto de Observação: no ponto de altura máxima, o
lançamento. módulo da velocidade é mínimo, não nulo.
Pois somente a velocidade vertical se anula,
enquanto a velocidade horizontal se mantém
constante.

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EXERCÍCIOS
1 (UFJF 2016) Galileu, em seu livro “Diálogo sobre
os Dois Principais Sistemas do Mundo”, apresentou
a independência dos movimentos para, entre outras
coisas, refutar a imobilidade da Terra. Em um de
seus exemplos, ele descreve o seguinte: imagine
um canhão na posição horizontal sobre uma torre,
atirando paralelamente ao horizonte. Não importa se
a carga da pólvora é grande ou pequena, e o projétil Abaixo estão indicados quatro vetores w1, w2, w3 e
caia a 100m ou 500m, o tempo que os projéteis levam w4, sendo w4 o vetor nulo.
para chegar ao chão é o mesmo.
(Texto adaptado do Livro Diálogo sobre os dois Principais Sistemas do
Mundo).

Em relação ao texto e à independência dos


movimentos, julgue os itens abaixo:
I. o texto apresenta uma ideia errada, pois a bala de
canhão que percorre o maior trajeto permanece por
maior tempo no ar;
II. os tempos de lançamento das duas balas de canhão
são os mesmos quando comparados ao tempo de
queda de uma terceira bola que é abandonada da
boca do canhão e cai até a base da torre;
EXERCÍCIOS

III. o texto não apresenta uma ideia correta sobre o


lançamento de projéteis, pois quanto maior a carga,
maior o tempo que a bala de canhão permanece no
ar; Os vetores que descrevem adequada e
IV. o movimento da bala de canhão pode ser dividido respectivamente a velocidade e a aceleração da bola
em dois movimentos independentes: um na vertical, no ponto mais alto de sua trajetória são
e outro na horizontal. a w1 e w4
b w4 e w4
c w1 e w3
Os seguintes itens são CORRETOS: d w1 e w 2
a I, II e III e w4 e w3
b II e IV.
c II, III e IV
d I, II e IV
3 (UCS 2016) Quando um jogador de futebol é muito
veloz, uma forma divertida de se referir a essa
e I e IV
qualidade é dizer que ele é capaz de cobrar escanteio
para a área adversária e ele mesmo correr e conseguir
2 (FMP 2016) Um jogador de futebol chuta uma chutar a bola antes de ela tocar o chão. Suponha um
bola sem provocar nela qualquer efeito de rotação. jogador ficcional que seja capaz de fazer isso. Se ele
A resistência do ar é praticamente desprezível, cobrar o escanteio para dentro da área fornecendo
e a trajetória da bola é uma parábola. Traça-se à bola uma velocidade inicial de 20m/s fazendo
um sistema de eixos coordenados, com um eixo x um ângulo de 60º com a horizontal, qual distância
horizontal e paralelo ao chão do campo de futebol, o jogador precisa correr, em linha reta, saindo
e um eixo y vertical com sentido positivo para cima. praticamente de forma simultânea à cobrança de
escanteio, para chutar no gol sem deixar a bola tocar
Na Figura a seguir, o vetor v0 indica a velocidade com no chão? Para fins de simplificação, considere que a
que a bola é lançada (velocidade inicial logo após o altura do chute ao gol seja desprezível, que sem 60º
chute). = 0,8, cos 60º = 0,5, e que a aceleração da gravidade
seja 10m/s2.

80
a 6m a 5m/s
b 12m b 10m/s
c 24m c 20m/s
d 32m d 25m/s
e 44m e 50m/s

4 (ESPCEX 2016) Um projétil é lançado obliquamente, 7 (UPF 2016) O goleiro de um time de futebol bate
a partir de um solo plano e horizontal, com uma um “tiro de meta” e a bola sai com velocidade inicial
velocidade que forma com a horizontal um ângulo ∝ de módulo V0 igual a 20m/s, formando um ângulo
e atinge a altura máxima de 8,45m de 45º com a horizontal. O módulo da aceleração
gravitacional local é igual a 10m/s2.
Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a
velocidade escalar do projétil é 9,0m/s, pode-se
afirmar que o alcance horizontal do lançamento é: Desprezando a resistência do ar e considerando
que sen 45° = 2 2; cos 45° = 2 2; tg 45° =1 e
Dados: 2 = 1,4, é correto afirmar que:
intensidade da aceleração da gravidade g=10m/s2 a a altura máxima atingida pela bola é de 20,0m
despreze a resistência do ar b o tempo total em que a bola permanece no ar é de 4s
c a velocidade da bola é nula, ao atingir a altura máxima.
a 11,7m
d a bola chega ao solo com velocidade de módulo igual
b 17,5m a 10m/s
c 19,4m e a velocidade da bola tem módulo igual a 14m/s ao
d 23,4m atingir a altura máxima.
e 30,4m

8 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo.


5 (UEFS 2016) Em um planeta X, uma pessoa descobre

EXERCÍCIOS
que pode pular uma distância horizontal máxima de
20,0m se sua velocidade escalar inicial for de 4,0m/s.
Nessas condições, a aceleração de queda livre no
planeta X, em 10-1m/s2, é igual a
a 10,0
b 8,0 A figura acima mostra um homem de 69kg segurando
c 6,0 um pequeno objeto de 1,0kg em pé na popa de um
d 4,0 flutuador de 350kg e 6,0m de comprimento que
e 2,0 está em repouso sobre águas tranquilas. A proa do
flutuador está a 0,50m de distância do píer. O homem
desloca-se a partir da popa até a proa do flutuador,
6 (PUCPR 2016) Durante um jogo de futebol, um para, e em seguida lança horizontalmente o objeto,
goleiro chuta uma bola fazendo um ângulo de 30º que atinge o píer no ponto B, indicado na figura
com relação ao solo horizontal. Durante a trajetória, acima.
a bola alcança uma altura máxima de 5,0m.
Sabendo que o deslocamento vertical do objeto
Considerando que o ar não interfere no movimento
durante seu voo é de 1,25m, qual a velocidade, em
da bola, qual a velocidade que a bola adquiriu logo
relação ao píer, com que o objeto inicia o voo?
após sair do contato do pé do goleiro?
Dado: g = 10m/s2
Use g = 10m/s2.
a 2,40m/s
b 61,0cm/s
c 360cm/s
d 3,00km/h
e 15,00km/h

9 (PUCRJ 2015) Uma bola é lançada com velocidade


horizontal de 2,5m/s do alto de um edifício e alcança
o solo a 5,0m da base do mesmo.

www.biologiatotal.com.br 81
Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em falta de modo que a velocidade inicial da bola forma
metros, a altura do edifício. um ângulo de 45º com o plano do gramado. Depois
de 2s de voo no ponto mais alto de sua trajetória,
Considere: g = 10m/s2
a bola bate na parte superior da trave, que está a
a 10
2,4m do plano do gramado. Considerando g = 10m/s2
b 2,0
c
e desprezando os efeitos do atrito com o ar, pode-se
7,5
d
dizer que a distância, em metros, do ponto onde foi
20
e
batida a falta até a trave, é de, aproximadamente:
12,5
a 22
b 32
10 (ACAFE 2015) O puma é um animal que alcança c 42
velocidade de até 18m/s e pode caçar desde roedores d 52
e coelhos até animais maiores como alces e veados. e 62
Considere um desses animais que deseja saltar sobre
sua presa, neste caso um pequeno coelho, conforme
a figura. 13 (UFRGS 2015) Em uma região onde a aceleração
da gravidade tem módulo constante, um projétil é
disparado a partir do solo, em uma direção que faz
um ângulo ∝ com a direção horizontal, conforme
representado na figura abaixo.

O puma chega ao ponto A com velocidade horizontal


de 5m/s e se lança para chegar à presa que permanece
imóvel no ponto B. Desconsiderando a resistência do
ar e adotando g = 10m/s2, a alternativa correta é:
Assinale a opção que, desconsiderando a resistência
EXERCÍCIOS

a O puma não vai cair sobre a presa, pois vai tocar o solo do ar, indica os gráficos que melhor representam,
a 20cm antes da posição do coelho.
respectivamente, o comportamento da componente
b O puma cairá exatamente sobre o coelho, alcançando
sua presa. horizontal e o da componente vertical, da velocidade
c O puma vai chegar ao solo, no nível do coelho, após do projétil, em função do tempo.
0,5s do início de seu salto.
d O puma vai cair 30cm a frente do coelho, dando
possibilidade da presa escapar.

11 (MACKENZIE 2015) Um zagueiro chuta uma bola na a I e V.


direção do atacante de seu time, descrevendo uma
b II e V.
trajetória parabólica. Desprezando-se a resistência do
c II e III.
ar, um torcedor afirmou que
d IV e V.
I. a aceleração da bola é constante no decorrer de e V e II.
todo movimento.
II. a velocidade da bola na direção horizontal é 14 (ESC. NAVAL 2015) Analise a figura abaixo.
constante no decorrer de todo movimento.
III. a velocidade escalar da bola no ponto de altura
máxima é nula.
Assinale
a se somente a afirmação I estiver correta.
b se somente as afirmações I e III estiverem corretas.
c se somente as afirmações II e III estiverem corretas.
d se as afirmações I, II e III estiverem corretas.
e se somente as afirmações I e II estiverem corretas.

Conforme indica a figura acima, no instante t=0, uma


12 (UPF 2015) Na Copa do Mundo de 2014, alguns partícula é lançada no ar, e sua posição em função do
gols foram marcados a partir de cobranças de falta. tempo é descrita pela equação r(t) = (6,0t + 2,5)i+(-
Nessa situação, considere que um jogador bate uma 5,0t2+2,0t+8,4)j, com r em metros e t em segundos.

82
Após 1,0 segundo, as medidas de sua altura do solo, d 6 2 m/s
em metros, e do módulo da sua velocidade, em m/s,
serão, respectivamente, iguais a
a 3,4 e 10 e 5 5 m/s
b 3,6 e 8,0
c 3,6 e 10
d 5,4 e 8,0
17 (ESC. NAVAL 2014) Um artefato explosivo é lançado
do solo com velocidade inicial v0 fazendo um ângulo
e 5,4 e 10
de 30º com a horizontal. Após 3,0 segundos, no ponto
mais alto de sua trajetória, o artefato explode em
15 (IFCE 2014) Da parte superior de um caminhão, duas partes iguais, sendo que uma delas (fragmento
a 5,0 metros do solo, o funcionário 1 arremessa, A) sofre apenas uma inversão no seu vetor velocidade.
horizontalmente, caixas para o funcionário 2, que Desprezando a resistência do ar, qual a distância, em
se encontra no solo para pegá-las. Se cada caixa é metros, entre os dois fragmentos quando o fragmento
arremessada a uma velocidade de 8,0 m/s, da base do A atingir o solo?
caminhão, deve ficar o funcionário 2, a uma distância Dados:
de
sen30º = 0,5
cos30º = 0,9
g = 10m/s2
a 280
b 350
Considere a aceleração da gravidade 10,0 m/ c 432
s2 e despreze as dimensões da caixa e dos dois d 540
funcionários. e 648
a 4,0 m.
b 5,0 m.

EXERCÍCIOS
c 6,0 m. 18 (ENEM 2014) Na Antiguidade, algumas pessoas
d 7,0 m. acreditavam que, no lançamento obliquo de
e 8,0 m. um objeto, a resultante das forças que atuavam
sobre ele tinha o mesmo sentido da velocidade
em todos os instantes do movimento. Isso não
16 (ESPCEX 2014) Uma esfera é lançada com velocidade está de acordo com as interpretações científicas
horizontal constante de módulo v=5 m/s da borda de atualmente utilizadas para explicar esse fenômeno.
uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto Desprezando a resistência do ar, qual é a direção e
situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho o sentido do vetor força resultante que atua sobre o
abaixo. objeto no ponto mais alto da trajetória?
a Indefinido, pois ele é nulo, assim como a velocidade
vertical nesse ponto.
b Vertical para baixo, pois somente o peso está presente
durante o movimento.
c Horizontal no sentido do movimento, pois devido à
inércia o objeto mantém seu movimento.
d Inclinado na direção do lançamento, pois a força inicial
que atua sobre o objeto é constante.
e Inclinado para baixo e no sentido do movimento, pois
aponta para o ponto onde o objeto cairá.

Desprezando a resistência do ar, o módulo da


velocidade com que a esfera atinge o solo é de: 19 (UFSM 2013) Um trem de passageiros passa em
frente a uma estação, com velocidade constante em
Dado: Aceleração da gravidade: g=10 m/s2 relação a um referencial fixo no solo. Nesse instante,
a 4m/s um passageiro deixa cair sua câmera fotográfica,
que segurava próxima a uma janela aberta.
Desprezando a resistência do ar, a trajetória da
b 5m/s
câmera no referencial fixo do trem é ___________,
enquanto, no referencial fixo do solo, a trajetória
c 5 2 m/s é ___________. O tempo de queda da câmera no
primeiro referencial é ___________ tempo de queda
no outro referencial.

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Assinale a alternativa que completa corretamente as E vale 25,0m Sabendo-se que a velocidade inicial da
lacunas. bola tem módulo igual a 20,0m/s e faz um ângulo de
a parabólica — retilínea — menor que o 45º com a horizontal, o valor da distância, d, entre os
b parabólica — parabólica — menor que o pontos C e D, em metros, é
c retilínea — retilínea — igual ao Dado: g = 10,0m/s2
d retilínea — parabólica — igual ao
e parabólica — retilínea — igual ao

20 (IME 2013)
a 1,00
b 3,00
c 5,00
d 12,0
e 15,0

23 (ITA 2013) Uma pequena bola de massa m é lançada


de um ponto P contra uma parede vertical lisa com
Um corpo de 300 g de massa é lançado de uma altura uma certa velocidade v0, numa direção de ângulo ∝
de 2,20 m em relação ao chão como mostrado na em relação à horizontal. Considere que após a colisão
figura acima. O vetor velocidade inicial v0 tem módulo a bola retorna ao seu ponto de lançamento, a uma
de 20 m/s e faz um ângulo de 60° com a vertical. O distância d da parede, como mostra a figura. Nestas
módulo do vetor diferença entre o momento linear condições, o coeficiente de restituição deve ser
no instante do lançamento e o momento linear no
instante em que o objeto atinge o solo, em kg.m/s, é:
Dado: aceleração da gravidade: 10 m/s2.
EXERCÍCIOS

a 0,60
b 1,80
c 2,25
d 3,00
e 6,60

21 (PUCRJ 2013) Um projétil é lançado com uma velocidade


a
escalar inicial de 20 m/s com uma inclinação de 30° com
a horizontal, estando inicialmente a uma altura de 5,0 m b
em relação ao solo.
c
A altura máxima que o projétil atinge, em relação ao
d
solo, medida em metros, é:
Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 e
a 5,0
b 10
c
24 (ESC. NAVAL 2013) Os gráficos abaixo foram obtidos
15 da trajetória de um projétil, sendo y a distância
d 20 vertical e x a distância horizontal percorrida pelo
e 25 projétil. A componente vertical da velocidade, em
m/s, do projétil no instante inicial vale:
22 (ESC. NAVAL 2013) Conforme mostra a figura Dado: g = 10,0m/s2
abaixo, em um jogo de futebol, no instante em que
o jogador situado no ponto A faz um lançamento, o
jogador situado no ponto B, que inicialmente estava
parado, começa a correr com aceleração constante
igual a 3,00m/s2 deslocando-se até o ponto C. Esse
jogador chega em C no instante em que a bola toca
o chão no ponto D. Todo o movimento se processa
em um plano vertical, e a distância inicial entre A e

84
a zero
b 5,0
c 10
d 17
e 29

25 (CFTMG 2013) Uma pedra é lançada para cima a


partir do topo e da borda de um edifício de 16,8 m
de altura a uma velocidade inicial v0 = 10 m/s e faz
um ângulo de 53,1° com a horizontal. A pedra sobe a 4,1 e 4,4 m.
e em seguida desce em direção ao solo. O tempo, em b 3,8 e 4,1 m.
segundos, para que a mesma chegue ao solo é c 3,2 e 3,5 m.
a 2,8. d 3,5 e 3,8 m.
b 2,1.
c 2,0.
d 1,2. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Três bolas − X, Y e Z − são lançadas da borda de
uma mesa, com velocidades iniciais paralelas ao solo
26 (PUCSP 2012) Dois amigos, Berstáquio e Protásio, e mesma direção e sentido. A tabela abaixo mostra
distam de 25,5 m. Berstáquio lança obliquamente
as magnitudes das massas e das velocidades iniciais
uma bola para Protásio que, partindo do repouso,
das bolas.
desloca-se ao encontro da bola para segurá-la. No
instante do lançamento, a direção da bola lançada por Massa Velocidade inicial
Berstáquio formava um ângulo Θ com a horizontal, o Bolas
que permitiu que ela alcançasse, em relação ao ponto (g) (m/s)
de lançamento, a altura máxima de 11,25 m e uma X 5 20
velocidade de 8 m/s nessa posição. Desprezando Y 5 10

EXERCÍCIOS
o atrito da bola com o ar e adotando g = 10m/s2,
Z 10 8
podemos afirmar que a aceleração de Protásio,
suposta constante, para que ele consiga pegar a bola
no mesmo nível do lançamento deve ser de 28 (UERJ 2012) As relações entre os respectivos
tempos de queda tx, ty e tz das bolas X, Y e Z estão
apresentadas em:
a tx < ty < tz
b ty < tz < tx
c tz < ty < tx
d ty = tx = tz

29 (FUVEST 2011) Uma menina, segurando uma bola


de tênis, corre com velocidade constante, de módulo
a 1/2 m/s2 igual a 10,8 km/h, em trajetória retilínea, numa
b 1/3 m/s2 quadra plana e horizontal.
c 1/4 m/s2 Num certo instante, a menina, com o braço esticado
d 1/5 m/s2 horizontalmente ao lado do corpo, sem alterar o seu
e 1/10 m/s2 estado de movimento, solta a bola, que leva 0,5 s
para atingir o solo. As distâncias sm e sb percorridas,
respectivamente, pela menina e pela bola, na direção
27 (UNICAMP 2012) Um jogador de futebol chuta uma horizontal, entre o instante em que a menina soltou a
bola a 30 m do gol adversário. A bola descreve uma bola (t = 0 s) e o instante t = 0,5 s, valem:
trajetória parabólica, passa por cima da trave e cai a
uma distância de 40 m de sua posição original. Se, ao
cruzar a linha do gol, a bola estava a 3 m do chão, a NOTE E ADOTE
altura máxima por ela alcançada esteve entre

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Desconsiderar efeitos dissipativos.
a sm = 1,25 m e sb = 0 m.
b sm = 1,25 m e sb = 1,50 m.
c sm = 1,50 m e sb = 0 m.
d sm = 1,50 m e sb = 1,25 m.
e sm = 1,50 m e sb = 1,50 m.
Assinale a alternativa que expressa se é possível ou
não determinar qual destes dois jogadores receberia
30 (UFF 2011) Após um ataque frustrado do time a bola no menor tempo. Despreze o efeito da
adversário, o goleiro se prepara para lançar a bola e resistência do ar.
armar um contra-ataque.
a Sim, é possível, e o jogador mais próximo receberia a
Para dificultar a recuperação da defesa adversária, bola no menor tempo.
a bola deve chegar aos pés de um atacante no b Sim, é possível, e o jogador mais distante receberia a
bola no menor tempo.
menor tempo possível. O goleiro vai chutar a bola,
c Os dois jogadores receberiam a bola em tempos iguais.
imprimindo sempre a mesma velocidade, e deve d Não, pois é necessário conhecer os valores da
controlar apenas o ângulo de lançamento. A figura velocidade inicial e dos ângulos de lançamento.
mostra as duas trajetórias possíveis da bola num e Não, pois é necessário conhecer o valor da velocidade
certo momento da partida. inicial.

ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS

86
GABARITO DJOW
LANÇAMENTO HORIZONTAL E OBLÍQUO

1: [B] A bola demora 1,6s pra subir e 1,6s pra descer. Logo, o tempo
total será:
Observações:
tt = ts + td → tt = 1,6+1,6 = 3,2s
Obviamente que Galileu estava desconsiderando os efeitos do
ar;
Na afirmativa [II] entenda-se tempos de movimento e não
tempos de lançamento.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rIfuQh
[I] Incorreta. Pelo princípio da independência dos movimentos,
na vertical os dois projéteis sofrem a mesma aceleração, que 4: [D]
é a própria aceleração da gravidade, tendo o mesmo tempo de Sabendo que no ponto mais alto da trajetória (ponto de altura
movimento que o de um corpo em simples queda livre. máxima) a componente vertical da velocidade é nula, pode-se
[II] Correta. Os tempos de movimento são iguais independente calcular o tempo de descida do projétil.
da massa e da velocidade.
[III] Incorreta. A ideia está correta.
[IV] Correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ghf9ay
2: [D] Como o tempo de descida é o mesmo da subida, então temos
que o tempo total do movimento é o dobro da descida.
No lançamento oblíquo com ausência de atrito com o ar,
podemos dividir o movimento nos eixos vertical e horizontal, Analisando somente o movimento na horizontal, podemos

CINEMÁTICA
usando as componentes da velocidade nestes eixos (vx e vy), analisa-lo como um movimento retilíneo uniforme (MRU). Assim,
conforme a figura abaixo:

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rLHiUa


5: [B]
Da expressão do alcance máximo para um lançamento oblíquo:
v 02 v 02 42
Amáx = ⇒ g= = ⇒ g = 0,8 m s2 ⇒ g = 8,0 × 10−1 m s2 .
g Amáx 20
Assim, temos no eixo vertical um movimento de lançamento
vertical em que a aceleração é dada pela gravidade local e no RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rI59E0
eixo horizontal um movimento retilíneo uniforme em que a 6: [C]
velocidade em x é sempre constante.
Sabendo que na posição da altura máxima a componente
Observa-se que no ponto mais alto da trajetória a velocidade vertical da velocidade é zero, utilizando a equação de Torricelli,
em y é nula e a velocidade horizontal representa a velocidade podemos dizer que:
da bola neste ponto, enquanto que a aceleração é a mesma em
todos os pontos do movimento, sendo constante e apontando
para baixo.
Logo, a alternativa correta é letra [D].
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GmXaiX

3: [D]
Note que a aceleração neste movimento é em módulo igual a
aceleração da gravidade. Porém, a = -g devido a aceleração da
gravidade, no movimento analisado, está contra o movimento.
Sabendo que o ângulo de lançamento da bola é de 30ºC,
podemos encontrar a velocidade inicial da bola.
v o ⋅ sen ( 30° )
v oy =
v oy 10
=vo =
sen ( 30° ) 1 2
Vy = Vsen60º → Vy = 20.0,8 → Vy = 16m/s v o = 20 m s
Vy = V0y – g.t → 0 = 16-10t → t = 1,6s RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rNr90v

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7: [E] 5 = 0 + 2,5.t
As componentes da velocidade inicial nas direções vertical V0y e t = 2s
horizontal V0x, em módulo, são: No eixo vertical (y), para a altura em função do tempo, temos a
v 0y =v 0 ⋅ sen è ⇒ v 0y =20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒ v 0y =10 2 =14 m / s expressão:
t2
v 0x =v 0 ⋅ cos è ⇒ v 0x =20 m / s ⋅ 2 / 2 ⇒ v 0x =10 2 =14 m / s h=g
2
Sabendo que na altura máxima, a componente vertical da Com os dados fornecidos e o tempo calculado:
velocidade é nula, o tempo de subida será: ( 2 s )2
h= 10 m / s2 ⋅ = 20 m
v 0y − v 0 14 m / s − 0 2
v 0y = v 0 − gt ⇒ t = ⇒ t= ∴ t = 1,4 s
g 10 m / s 2 RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H1HjH7

Logo, o tempo total (subida e descida) será o dobro do tempo 10: [A]
de subida. O movimento do puma se jogando para pegar a presa é um
ttotal = 2,8s lançamento horizontal. Desta forma, pode-se dizer que o tempo
de movimento é igual ao tempo de queda. Como a velocidade
A altura máxima ymáx será: inicial no eixo vertical ((v0y)) é nula, temos que:
g 2 10 m / s2 a ⋅ t2
⋅ (1,4 s ) ∴ ymáx = 9,8 m
2
ymáx = v 0y ⋅ t s − t ⇒ ymáx = 14 m / s ⋅ 1,4 s −
2 s 2 S= So + v o y ⋅ t +
2
A bola chegará ao solo com a mesma velocidade em módulo que 10 ⋅ t 2
1,8 =
a velocidade de lançamento, ou seja, 20m/s. 2
E, finalmente, na altura máxima, somente a componente vertical t 2 = 0,36
da velocidade é nula, portanto a velocidade na altura máxima é t = 0,6 s
dada pela componente horizontal, isto é, V0x = 14m/s. Assim, o deslocamento horizontal do puma é de:
Com tudo isso, temos a alternativa [E] correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2rD9OqK
8: [C]
Após o homem andar da popa até a proa do flutuador, este se Em posse desse deslocamento, é fácil notar que a resposta é a
CINEMÁTICA

deslocará em sentido contrário. alternativa [A].


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G3l02u
Sendo vh e vf respectivamente as velocidades do homem e do
flutuador, pela conservação da quantidade de movimento, 11: [E]
temos:
[I] Correta. Se a resistência do ar é desprezível, durante todo o
Qinicial = Qfinal movimento a aceleração da bola é a aceleração da gravidade.
70.vh – 350.vf = 0 → Vh = 5vf [II] Correta. A resultante das forças sobre a bola é seu próprio
Sendo x a distância percorrida pelo flutuador, devido às relações peso, não havendo forças horizontais sobre ela. Portanto, a
entre as velocidades, devemos ter que o homem percorre uma componente horizontal da velocidade é constante.
distância de 5x, e: x+5x = 6 → x = 1m [III] Incorreta. A velocidade escalar da bola no ponto de altura
Sendo assim, a nova distância entre a proa do flutuador e o máxima é igual a componente horizontal da velocidade em
ponto B será de: d = 0,5 + 0,3 + 1 → d = 1,8m qualquer outro ponto da trajetória.
Após o lançamento horizontal do objeto, temos que:
1 2 1 12: [A]
=
h gt ⇒ 1,25
= 10t 2 ⇒
= t 0,5 s
2 2
Lançamento oblíquo
(tempo de queda)
Na horizontal, sendo v a velocidade procurada, obtemos:
d = vt ⇒ 1,8 = v ⋅ 0,5 ⇒ v = 3,6 m
s
∴v =360 cm
s
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FZtQhG
9: [D]
Não utilizando-se a informação errônea de que o ponto mais
A situação representa um lançamento horizontal e alto da trajetória é 2,4m, chega-se a resposta do problema.
desmembrando este movimento temos um movimento de queda
livre na vertical e movimento uniforme na horizontal. No eixo vertical y, a equação da posição com o tempo é dada
No eixo horizontal (x), temos um MRU: g 2
por: y= y0 + v 0y ⋅ t − ⋅t
x = x0 + vx.t 2
Substituindo-se os valores fornecidos e sabendo que y0 = 0.
Donde tiramos o tempo de queda, usando o alcance e a
velocidade horizontal: 10 2 2,4 + 20
2,4 = 0 + v 0y ⋅ 2 − ⋅ 2 ⇒ v 0y = = 11,2 m / s
2 2

88
Como o ângulo de lançamento é de 45º, v0y = v0x Calculando o módulo da velocidade:

Então a distância horizontal x é dada por: x = x0 + v0x.t 
v(t)=
dr
( ) (
= 6,0i + −10,0 t 2 + 2,0 ˆj ⇒
dt
)
Fazendo as substituições, tem-se: x = 0+11,2.2 → x = 22,4m 
( ) 
v(1)= 6,0i + ( −10,0 (1) + 2,0 ) ˆj ⇒ v(1)= 6 ˆi − 8 ˆj.
Correspondendo, portanto a alternativa [A]. (mas a questão 2 
poderia ter outra resposta usando-se a informação dada no v = 62 + 82 ⇒ v = 10m / s.
problema).
Observação: Questão de lançamento oblíquo com sério problema 15: [E]
de enunciado, pois dá margem a interpretação errada por parte
do estudante e, portanto na minha opinião esta questão deveria Calculando o tempo de queda (tq) e substituindo no alcance
ser anulada. horizontal (A):

O fato de mencionar que 2,4m é o ponto mais alto da trajetória =
h
1 2
g t=
q t=
q
2h
2h 2⋅5
poderia dar margem à seguinte interpretação:  2 g ⇒ A=v0 =⋅
8 ⇒ A=8 m.
A = v t g 10
 0 q
No ponto mais alto da trajetória, a velocidade no eixo vertical é
nula e obedece a seguinte equação: vy = v0y - gt
Substituindo os valores: 0 = v0y – 10.2 → v0y = 20m/s 16: [E]

E sabendo que v0x = v0y devido ao ângulo de 45º, podemos 1ª Solução:


calcular a distância no eixo horizontal com a equação: x = x0 O tempo de queda da esfera é igual ao tempo para ela avançar 5
+ v0x.t m com velocidade horizontal constante de v0 = 5 m/s.
Substituindo os valores: x = 0+20.2 = 40m (incorrendo em um x 5
=
t = = 1 s.
erro decorrente da informação do enunciado dar margem à v0 5
dúvidas de interpretação).
A componente vertical da velocidade é:
Por outro lado, usando-se v0y = 11,2m/s, podemos descobrir qual
foi a altura máxima com o tempo de subida: vy = 0 + 10 (1) ⇒ v y =
v 0y + g t ⇒ v y = 10 m/s.

=
v y v 0y − gt Compondo as velocidades horizontal e vertical no ponto de
11,2 chegada:
0 = 11,2 − 10t ⇒ t sub = = 1,12 s
10
v 2 = v 02 + v 2y ⇒ v= 52 + 102 ⇒ v= 125 ⇒

CINEMÁTICA
E agora calcular a altura máxima real
v = 5 5 m/s.
g 2
y= y0 + v 0y ⋅ t − ⋅t
2 2ª Solução:
10
y = 0 + 11,2 ⋅ 1,12 − ⋅ 1,122 ⇒ y = 6,27 m Calculando a altura de queda:
2
1 2
h 5 (1)
2
Logo, a informação fornecida no enunciado é equivocada e trás =
h g t ⇒= ⇒=
h 5 m.
2
confusão para a resolução correta da questão. A bola antes de
bater no travessão está na descendente, ou seja, já passou do Pela conservação da energia mecânica:
ponto de altura máxima. Sendo assim, não se trata de uma boa m v2 m v 02
questão para ser utilizada a menos que se façam correções no = m g h+ ⇒ v = v 02 + 2 g h ⇒ v = 52 + 2 (10 )( 5 ) = 125 ⇒
2 2
texto da mesma. v = 5 5 m/s.

13: [B] 17: [E]

As equações dessas componentes são: Baseado no que foi descrito no enunciado,

v x = constante ⇒ reta horizontal ⇒ gráfico (II) .



v y = v 0y − g t ⇒ reta decrescente ⇒ gráfico ( V ) .

14: [E]

( 6,0 t + 2,5 )i + ( −5,0 t 2 + 2,0 t + 8,4 ) j, tem-se:



=
r(t)

Na expressão dada, Na posição 1, o artefato é lançado do chão e o mesmo inicia sua


 trajetória de subida conforme a linha tracejada da figura acima.
 x(t) ( 6,0 t + 2,5 ) i
=  No ponto mais alto de sua trajetória (onde existe somente a

( 2 
 y(t) = −5,0 t + 2,0 t + 8,4 j ) componente horizontal da velocidade) o artefato é explodido,
separando-o em duas parte conforme posição 2, de forma que,
A altura (h) no instante t = 1s corresponde à ordenada (y) no va = -v0.cos(30º)
nesse instante: Como o artefato leva 3 segundos para chegar a posição de altura
( )
 máxima,
h =y(1) = −5,0 (1) + 2,0 (1) + 8,4 =−5 + 10,4 ⇒
2
h =5,4m.

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v y= v 0 y + a ⋅ t Considerando a raiz positiva e substituindo na eq.1, teremos:
=
0 v 0 y + ( −10) ⋅ 3 ∆Q= m.g.∆t → 300x10−3.10.2,2 → ∆Q= 6,60kg. m
s
v 0 y = 30 m
s
21: [B]
Assim,
v 0y
Decompondo a velocidade inicial, teremos uma componente
30 vertical de V.sen30º = 20x0,5 = 10m/s
=v0 =
sen(30°) 0,5
A partir da posição inicial, podemos calcular o deslocamento
v 0 = 60 m
s vertical até o ponto mais alto da trajetória, utilizando a equação
Logo, de Torricelli:

va =−60 ⋅ 0,9
v a = 54 m
s Como o corpo havia partido de 5,0 m de altura, sua altura
Para calcular a velocidade do fragmento B é preciso utilizar máxima será H: 5 + 5 = 10 m.
conceito de conservação de quantidade de movimento.

m ⋅ vx =
m m
⋅ v a + ⋅ vb 22: [B]
2 2
v + vb Decompondo a velocidade inicial da bola em seus eixos vertical
vx = a e horizontal, temos:
2
( 54 ) + vb
2 ⋅ 54 =−
vb = 162 m
s

Como ambos os fragmentos irão demorar 3,0 segundos para


descer até o chão,

2
v 0y =v 0 sen 45 =20 ⋅ =10 2 m / s
2
2
v 0x =v 0 cos 45 =20 ⋅ =10 2 m / s
CINEMÁTICA

2
18: [B] v=
0y v=
0x 10 2 m / s

No ponto mais alto da trajetória, a força resultante sobre o objeto O tempo de deslocamento oblíquo da bola do ponto A até o
é seu próprio peso, de direção vertical e sentido para baixo. ponto D é o mesmo tempo em que o jogador se desloca de B
para C.
1 2
19: [D] y =y0 + v 0y t − gt
2
A câmera tem a mesma velocidade do trem. Então, para um 0= 0 + 10 2 t − 5t 2
referencial fixo no trem ela descreve trajetória retilínea vertical; t (t − 2 2 ) = 0
para um referencial fixo no solo trata-se de um lançamento
horizontal, descrevendo a câmera um arco de parábola. O tempo = t ' 0= e t '' 2 2 s
de queda é o mesmo para qualquer um dos dois referenciais. Logicamente o tempo que nos interessa é o segundo quando a
bola alcança o solo em D.
20: [E] O alcance do lançamento nos dá a distância AD.
∆Q = Qf − Qi → −∆Q = Qi − Qf =
x x0 + v 0x t
| −∆Q |= | Qi − Qf |= ∆Q x AD =
0 + 10 2 ⋅ 2 2
Pelo teorema do impulso, temos: x AD = 40m

∆Q = F.∆t A posição final do jogador de B para C foi de:


F= P= m.g xBC = x0 + v 0 t +
a 2
t
2
∆Q = F.∆t → ∆Q = m.g.∆t 3
xBC = 25 + 0 ⋅ 2 2 + (2 2 )2
(eq.1) 2
xBC = 37m
Vamos determinar o Δt analisando o lançamento oblíquo,
considerando como referencial o chão, ou seja, S0 = 2,2m, S = 0 Logo, a distância CD é a diferença das duas posições finais entre
e VY = V0.cos60º. a bola e o jogador no tempo que durou o lançamento.
a.t 2 g.t 2 10.t 2 CD = 40-37 = 3m
∆S
= VY .t + → S − S0= VY .t + → 0 − 2,2
= V0 .cos 60º.t + →
2 2 2

= −2,2 20.0,5.t + 5.t 2 → t 2 + 2.t =
+ 0,44 0
23: [A]
Resolvendo a equação de segundo grau, teremos raízes: t1=2,2s
e t2 = -2,2s. Num lançamento oblíquo sobre superfície plana e horizontal,
sendo desprezível a resistência do ar, o tempo total de
movimento (tT) e a altura máxima atingida (H), dependem

90
somente da componente vertical de velocidade (v0y = v0 sen α).
Como se pode demonstrar:

t 4 16
= ⇒ t= = 0,8 s
4 20 20
Numa situação hipotética, se, ao longo do movimento, somente
houvesse redução na componente horizontal da velocidade (vx), O movimento vertical representa um movimento retilíneo
seria alterado apenas o alcance horizontal (A), como indicado uniformemente variado, sendo a equação da posição vertical
na figura. dada por:
1 2
y =y0 + v 0y t − gt
2
Substituindo os valores:
20 = 0 + v 0y ⋅ 0,8 − 5 ⋅ (0,8)2
20 + 3,2
=
v 0y = 29 m / s
0,8

No caso dessa questão, como a parede é lisa, não ocorre 25: [A]
alteração na componente vertical da velocidade, portanto o
tempo total de movimento é igual ao tempo total que seria Dados: v0 = 10m/s; Θ = 53,1º; senΘ = 0,8; cosΘ = 0,6; h =
gasto se não houvesse o choque. O tempo t1 do lançamento até 16,8m.
o choque é maior que o tempo t2 do choque ao retorno ao solo, Adotando referencial no solo e orientando o eixo y para cima,
pois o choque ocorre antes do ponto mais alto da trajetória. conforme figura temos:
y0 = h = 16,8 m.

CINEMÁTICA
Calculando as componentes da velocidade inicial:

O coeficiente de restituição (e) é definido como:

Equacionando o movimento no eixo y e destacando que o


quando a pedra atinge o solo y = 0, vem:
Calculando a componente V0y = v0.senθ = 10 . 0,8 = 8 m/s
Avaliando a altura máxima:
hmáx= v0y2/2.g → hmáx= 82/2 .10
hmáx = 3,2 m
Portanto a altura máxima total em relação ao chão fica:
24: [E]
y = 3,2 + 16,8 = 20 m
Do primeiro gráfico extraímos que no eixo x foi deslocado 4
m enquanto que no eixo y houve 20 m de deslocamento. Há Calculando agora o tempo de descida utilizando essa altura
necessidade de se saber qual o tempo em que isto ocorreu e máxima total encontrada:
visualizamos no segundo gráfico a informação de posição em x Lembrando que no ponto mais alto a velocidade é zero para
e tempo. Esta componente tem uma dependência linear com o todas as componentes:
tempo (no eixo horizontal temos um MRU) e retiramos o tempo
para um deslocamento horizontal de 4 m a fim de equalizar com y = v0y.t + 1/2gt²
a informação do primeiro gráfico. 20 = 0 + ½.10.t²
20 = 5.t²
t=2s

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Calculando agora o tempo que o objeto levou para subir do y = a ( x − 0 )( x − 40 ) ⇒ y = ax 2 − 40ax.
ponto de partida até a altura máxima
y = v0y.t + 1/2gt²
Para x = 30 ⇒ y = 3. Então:
3,2 = 0 + ½.10.t²
1
a ( 30 ) − 40a ( 30 ) ⇒ 3 =
2
3,2 = 5.t² 3= 900a − 1200a ⇒ a =
− .
100
t = 0,8 s Assim, a equação da parábola mostrada é:
Portanto, o tempo total desde a saída do edifício até o chão fica: x2  −1  x2 2
y=
− − 40   x ⇒ y=
− + x.
t = 2 + 0,8 = 2,8 s 100  100  100 5

Para x = 20 ⇒ h = H. Então:
26: [B] ( 20 )
2
2
H =− + ( 20 ) ⇒ H =−4 + 8 ⇒
Dados: D = 25,5 m; H = 11,25 m; vx = 8 m/s; g = 10 m/s2. 100 5
H = 4 m.
Sabemos que no ponto mais alto a componente vertical (vy) da 2ª Solução (Física):
velocidade é nula. Aplicando, então, a equação de Torricelli ao
eixo y: Pela regra de Galileu, sabemos que, para qualquer movimento
uniformemente variado (M.U.V.) com velocidade inicial nula,
os espaços percorridos em intervalos de tempo (∆t) iguais e
subsequentes, as distâncias percorridas são: d, 3d, 5d, 7d...
Aplicando a equação da velocidade, também no eixo y, Ora, a queda livre e o lançamento horizontal na direção vertical
calculemos o tempo de subida (ts). são movimentos uniformemente variados a partir do repouso,
v 0y 15
valendo, portanto a regra de Galileu. Assim, se a distância de
v y = v 0y − g t ⇒ 0 = v 0y − g t s ⇒ ts = = ⇒ t s = 1,5 s. queda num intervalo de tempo inicial (∆t) é h, nos intervalos
g 10
iguais e subsequentes as distâncias percorridas na queda serão:
O tempo total (tT) é: 3h, 5h, 7h...
O lançamento oblíquo, a partir do ponto mais alto (A), pode ser
t T = 2 t s = 2 (1,5 ) ⇒ t T = 3 s. considerando um lançamento horizontal. Como a componente
horizontal da velocidade inicial se mantém constante (vx = v0x),
CINEMÁTICA

Na direção horizontal a componente da velocidade (vx) é os intervalos de tempo de A até B e de B até C são iguais, pois as
constante. O alcance horizontal (A) é, então: distâncias horizontais são iguais (10 m).

A= v x t T ⇒ A= 8 ( 3 ) ⇒ A= 24 m.
Assim, se de A até B a bola cai h, de B até C ela cai 3h, como
ilustrado na figura.
Para pegar a bola, Protásio deverá percorrer:

Como a aceleração é suposta constante, o movimento é


uniformemente variado. Então:

27: [B]
OBS: Essa questão foi cobrada na prova de Matemática, mas Então:
admite solução através de conceitos Físicos, aliás, solução bem 3h = 3 ⇒ h = 1 m.
mais simples e curta. Serão dadas aqui as duas soluções.
Mas : H = 3h + h = 3 + 1 ⇒ H = 4 m.
1ª Solução (Matemática):
3ª Solução (Física):
Encontremos, primeiramente, a equação da parábola que passa
pelos pontos dados: Como as distâncias horizontais percorridas entre A e B e entre B e C
são iguais, os intervalos de tempo entre esses pontos também são
iguais, pois a componente horizontal da velocidade se mantém
constante (vx = v0x). Assim, se o tempo de A até B é t, de A até C é 2t.

A equação reduzida da parábola de raízes x1 e x2 é: y = a(x – x1)


(x – x2).
Nesse caso temos: x1 = 0 e x2 = 40.
Equacionando a distância vertical percorrida na queda de A até
Substituindo esses valores na equação dada: B e de A até C, temos:

92

velocidade da menina. Portanto:
g 2
A → B : h = t
sm = sb = vx tqueda = 3 (0,5) = 1,5 m.
 2
 ⇒ H=
4h.
g g 
 A → C= ( 2t )
2
: H ⇒=H 4  t2 
 2 2 
30: [B]
Mas, da Figura: H – h = 3 → 4h – h = 3 → h = 1m.
No ponto mais alto a componente vertical da velocidade é nula.
Como H = 4h → H = 4m. A partir daí, e na vertical, temos uma queda livre a partir do
repouso.
28: [D] O tempo de queda pode ser tirado da expressão H = 1/2gt2.
O movimento de queda das bolas é acelerado com a gravidade. Sendo assim quanto maior for a altura maior será o tempo de
Os tempos de queda são iguais. queda.
Não podemos esquecer que os tempos de subida e descida são
iguais.
29: [E]
Portanto o tempo total é T = 2tq .
Dados: vx = 10,8 km/h = 3 m/s, tqueda = 0,5 s.
O menor tempo de voo da bola é aquele correspondente à menor
Durante a queda, a velocidade horizontal da bola é igual à altura.

ANOTAÇÕES

CINEMÁTICA

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MOVIMENTO CIRCULAR

Quando uma mesa giratória gira, um ponto mais afastado do


centro descreve um caminho mais longo em um mesmo tempo,
e tem uma velocidade tangencial maior. (b) Uma joaninha
duas vezes mais afastada do centro move-se com o dobro da
velocidade.

A velocidade tangencial e a angular estão


relacionadas. Você já deu voltas numa plataforma
giratória gigante de um parque de diversões?
Quanto mais rapidamente ela girar, maior será
A velocidade linear, que simplesmente
a rapidez tangencial da pessoa. Isso faz sentido:
chamamos de velocidade nos cursos anteriores,
quanto mais RPMs, maior sua velocidade em
é a distância percorrida por unidade de tempo.
metros por segundo. Dizemos que a velocidade
Um ponto na borda de um carrossel ou de uma

CINEMÁTICA
tangencial é diretamente proporcional à
mesa giratória percorre uma distância maior a
velocidade angular a uma distância fixa do eixo
cada volta completada do que um ponto mais
de rotação.
interno. Percorrer uma distância maior no mesmo
tempo significa maior velocidade. A velocidade A velocidade tangencial, diferente da velocidade
linear é maior na borda externa de um objeto angular, depende da distância radial (a distância
que gira, do que no lado interno dele ou próximo a partir do eixo). No centro da plataforma
a seu eixo de rotação. giratória, um objeto não possui velocidade,
apenas roda. Mas enquanto o objeto vai se
A velocidade de algo que se move ao longo de
aproximando da borda da plataforma, este se
uma trajetória circular pode ser chamada de
move mais rápido. A velocidade tangencial é
velocidade tangencial, porque a direção do
diretamente proporcional à distância até o eixo
movimento é sempre tangente ao círculo. As
para uma dada velocidade angular.
unidades usadas para representar a velocidade
tangencial ou linear são m/s ou km/h, geralmente. Dessa forma, a velocidade tangencial é
diretamente proporcional tanto à velocidade
A velocidade angular se refere ao número
angular como à distância radial:
de voltas ou revoluções por unidade de tempo.
Todas as partes de um carrossel e de uma mesa v = rω
giratória giram em torno do eixo de rotação no
mesmo intervalo de tempo. Todas essas partes
Onde v é a velocidade tangencial, r a distância
compartilham a mesma taxa de rotação, ou
radial e ω (letra grega ômega) é a velocidade de
também chamadas de revoluções por unidade
rotação.
de tempo, cuja unidade é o RPM (revoluções por
minuto).

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Quando a velocidade tangencial sofre alteração, O movimento circular também está associado
é atribuída uma aceleração tangencial. Qualquer a uma frequência f. A unidade no SI para a
coisa que se move em uma trajetória circular frequência é o hertz (Hz), em homenagem ao
experimenta outro tipo de aceleração: uma físico alemão Heinrich Hertz, 1 Hz significa que
que está orientada para o centro da trajetória o evento se repete uma vez por segundo. RPM
circular – a aceleração centrípeta. relaciona-se com o hertz da seguinte maneira:
A aceleração centrípeta é representada como: 60 RPM equivale a 1 Hz.
O período, normalmente indicado por T, é o
período de tempo correspondente a um ciclo, e
é indicado por:

ac A unidade no SI para o período é o segundo.

Perceba que a aceleração centrípeta da pessoa no


brinquedo é apontada para o centro da curva.
CINEMÁTICA

ANOTAÇÕES

94
EXERCÍCIOS
1 (UNESP 2015) A figura representa, de forma
simplificada, parte de um sistema de engrenagens que
tem a função de fazer girar duas hélices, H1 e H2. Um
eixo ligado a um motor gira com velocidade angular
constante e nele estão presas duas engrenagens, A
e B. Esse eixo pode se movimentar horizontalmente
assumindo a posição 1 ou 2. Na posição 1, a
engrenagem B acopla-se à engrenagem C e, na
posição 2, a engrenagem A acopla-se à engrenagem
D. Com as engrenagens B e C acopladas, a hélice H1
gira com velocidade angular constante ω1 e, com as Nesse momento, considerando as quantidades de
engrenagens A e D acopladas, a hélice H2 gira com filme que os carretéis contêm e o tempo necessário
velocidade angular constante ω2. para que o carretel R dê uma volta completa, é
correto concluir que o carretel F gira em sentido
a anti-horário e dá mais voltas que o carretel R.
b anti-horário e dá menos voltas que o carretel R.
c horário e dá mais voltas que o carretel R.
d horário e dá menos voltas que o carretel R.
e horário e dá o mesmo número de voltas que o carretel
R.

3 (ESC. NAVAL 2015) Analise a figura abaixo.

EXERCÍCIOS
Considere rA, rB, rC e rD, os raios das engrenagens A, B,
C, e D, respectivamente. Sabendo que rB = 2.rA e que
rC = rD, é correto afirmar que a relação ω1/ ω2 é igual a
a 1,0
b 0,2
c 0,5 Na figura acima temos um dispositivo A que libera
d 2,0 partículas a partir do repouso com um período T =
e 2,2 3s. Logo abaixo do dispositivo, a uma distância H, um
disco contém um orifício que permite a passagem de
2 (CPS 2015) Em um antigo projetor de cinema, o filme a todas as partículas liberadas pelo dispositivo. Sabe-se
ser projetado deixa o carretel F, seguindo um caminho que entre a passagem das duas partículas, o disco
que o leva ao carretel R, onde será rebobinado. Os executa 3 voltas completas em torno de seu eixo. Se
carretéis são idênticos e se diferenciam apenas pelas elevarmos o disco a uma altura H/4 do dispositivo,
funções que realizam. qual das opções abaixo exibe o conjunto de três
velocidades angulares w’, em rad/s possíveis para o
Pouco depois do início da projeção, os carretéis disco, de forma tal, que todas as partículas continuem
apresentam-se como mostrado na figura, na qual passando pelo seu orifício?
observamos o sentido de rotação que o aparelho
imprime ao carretel R. Dado: considere π=3
a 2/3, 5/3, e 8/3
b 2,3 e 5
c 4/3, 8/3 e 12/3

www.biologiatotal.com.br 95
d 4, 7 e 9 Terra e um ponto P na superfície da Terra ao nível
e 6, 8 e 12 do mar, ou seja, Rcosϕ. Considerando que a Terra
gira com uma velocidade angular ωT = π/12(rad/h),
qual é, aproximadamente, a latitude de P quando
4 (PUCMG 2015) Um internauta brasileiro reside na a velocidade de P em relação ao centro da Terra se
cidade de Macapá situada sobre o equador terrestre aproxima numericamente da velocidade do som?
a 0º de latitude. Um colega seu reside no extremo
sul da Argentina. Eles conversam sobre a rotação da Dados:
Terra. Assinale a afirmativa CORRETA. vsom = 340m/s
a Quando a Terra dá uma volta completa, a distância
percorrida pelo brasileiro é maior que a distância π=3
percorrida pelo argentino. a 0º
b O período de rotação para o argentino é maior que b 20º
para o brasileiro. c 40º
c Ao final de um dia, eles percorrerão a mesma distância. d 60º
d Se essas pessoas permanecem em repouso diante de e 80º
seus computadores, elas não percorrerão nenhuma
distância no espaço.

8 (ENEM 2014) Um professor utiliza essa história


5 (UPF 2015) Recentemente, foi instalada, em Passo em quadrinhos para discutir com os estudantes
Fundo, uma ciclovia para que a população possa o movimento de satélites. Nesse sentido, pede
andar de bicicleta. Imagine que, em um final de a eles que analisem o movimento do coelhinho,
semana, pai e filho resolveram dar uma volta, cada considerando o módulo da velocidade constante.
um com sua respectiva bicicleta, andando lado a
lado, com a mesma velocidade. Admitindo-se que
o diâmetro das rodas da bicicleta do pai é o dobro
do diâmetro das rodas da bicicleta do filho, pode-se
afirmar que as rodas da bicicleta do pai, em relação
EXERCÍCIOS

às da bicicleta do filho giram com:


a o dobro da frequência e da velocidade angular.
b a metade da frequência e da velocidade angular.
c a metade da frequência e a mesma velocidade angular.
d a mesma frequência e a metade da velocidade angular.
e a mesma frequência e o dobro da velocidade angular.

6 (UERN 2015) Dois exaustores eólicos instalados no


telhado de um galpão se encontram em movimento
circular uniforme com frequências iguais a 2,0Hz
e 2,5Hz. A diferença entre os períodos desses dois
movimentos é igual a
a 0,1s
b 0,3s
c 0,5s
d 0,6s

7 (ESC. NAVAL 2014) Observe o gráfico a seguir.

Desprezando a existência de forças dissipativas, o


vetor aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro
quadrinho, é
a nulo.
b paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
O gráfico da figura acima mostra a variação do c paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
raio da Terra (R) com a latitude (ϕ) Observe que d perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o
foram acrescentadas informações para algumas centro da Terra.
latitudes, sobre a menor distância entre o eixo da e perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para
fora da superfície da Terra.

96
9 (UNICAMP 2014) As máquinas cortadeiras e motocicleta no instante em que passa no ponto A, e o
colheitadeiras de cana-de-açúcar podem substituir peso (P) do conjunto motocicleta-motociclista, (N/P),
dezenas de trabalhadores rurais, o que pode alterar de será igual a
forma significativa a relação de trabalho nas lavouras a 0,5
de cana-de-açúcar. A pá cortadeira da máquina b 1,0
ilustrada na figura abaixo gira em movimento circular c 1,5
uniforme a uma frequência de 300 rpm. A velocidade d 3,5
de um ponto extremo P da pá vale
(Considere π≈3)
11 (PUCRJ 2013) A Lua leva 28 dias para dar uma volta
completa ao redor da Terra. Aproximando a órbita
como circular, sua distância ao centro da Terra é de
cerca de 380 mil quilômetros.
A velocidade aproximada da Lua, em km/s, é:
a 13
b 0,16
c 59
d 24
e 1,0
a 9 m/s.
b 15 m/s.
c 18 m/s. 12 (UERN 2013) Uma roda d’água de raio 0,5 m efetua 4
d 60 m/s. voltas a cada 20 segundos. A velocidade linear dessa
roda é
(Considere: π=3)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a 0,6 m/s.
Quando necessário, use:

EXERCÍCIOS
b 0,8 m/s.
g = 10m/s2 c 1,0 m/s.
d 1,2 m/s.
sen37º = 0,6
cos37º = 0,8
13 (UFPA 2013) O escalpelamento é um grave acidente
que ocorre nas pequenas embarcações que fazem
10 (EPCAR 2014) Um motociclista, pilotando sua transporte de ribeirinhos nos rios da Amazônia. O
motocicleta, move-se com velocidade constante acidente ocorre quando fios de cabelos longos são
durante a realização do looping da figura abaixo. presos ao eixo desprotegido do motor. As vitimas
são mulheres e crianças que acabam tendo o couro
cabeludo arrancado. Um barco típico que trafega nos
rios da Amazônia, conhecido como “rabeta”, possui
um motor com um eixo de 80 mm de diâmetro, e este
motor, quando em operação, executa 3000 rpm.
Considerando que, nesta situação de escalpeamento,
há um fio ideal que não estica e não desliza preso ao
eixo do motor e que o tempo médio da reação humana
seja de 0,8 s (necessário para um condutor desligar o
Quando está passando pelo ponto mais alto dessa motor), é correto afirmar que o comprimento deste fio
trajetória circular, o motociclista lança, para trás, um que se enrola sobre o eixo do motor, neste intervalo
objeto de massa desprezível, comparada à massa de tempo, é de:
de todo o conjunto motocicleta-motociclista. Dessa a 602,8 m
forma, o objeto cai, em relação à superfície da Terra, b 96,0 m
como se tivesse sido abandonado em A, percorrendo c 30,0 m
uma trajetória retilínea até B. Ao passar, após esse d 20,0 m
lançamento, em B, o motociclista consegue recuperar e 10,0 m
o objeto imediatamente antes dele tocar o solo.
Desprezando a resistência do ar e as dimensões do
conjunto motocicleta-motociclista, e considerando
π2=10 a razão entre a normal (N), que age sobre a

www.biologiatotal.com.br 97
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 0,5 m e o conjunto é colocado em movimento circular
O Brasil prepara-se para construir e lançar um uniforme, na horizontal, com velocidade angular ω
satélite geoestacionário que vai levar banda larga a de 6 rad/s, em disposição simétrica, conforme figura.
todos os municípios do país. Além de comunicações
estratégicas para as Forças Armadas, o satélite
possibilitará o acesso à banda larga mais barata
a todos os municípios brasileiros. O ministro da
Ciência e Tecnologia está convidando a Índia – que
tem experiência neste campo, já tendo lançado 70
satélites – a entrar na disputa internacional pelo
projeto, que trará ganhos para o consumidor nas
áreas de Internet e telefonia 3G.
(Adaptado de: BERLINCK, D. Brasil vai construir satélite para levar banda
larga para todo país. O Globo, Economia, mar. 2012. Disponível em:
<http://oglobo.globo.com/economia/brasil-vai-construir-satelite-para-levar- Desprezando-se a resistência imposta pelo ar e
banda-larga-para-todo-pais-4439167>. Acesso em: 16 abr. 2012.)
considerando que o conjunto seja lançado com
velocidade V (do ponto de junção das cordas em
14 (UEL 2013) A posição média de um satélite relação ao solo) de módulo 4 m/s, pode-se afirmar
geoestacionário em relação à superfície terrestre se que o módulo da velocidade resultante da esfera A
mantém devido à no momento indicado na figura, também em relação
a sua velocidade angular ser igual à velocidade angular ao solo, é, em m/s,
da superfície terrestre. a 3.
b sua velocidade tangencial ser igual à velocidade b 4.
tangencial da superfície terrestre. c 5.
c sua aceleração centrípeta ser proporcional ao cubo da d
velocidade tangencial do satélite. 6.
e 7.
d força gravitacional terrestre ser igual à velocidade
angular do satélite.
EXERCÍCIOS

e força gravitacional terrestre ser nula no espaço, local


em que a atmosfera é rarefeita. 17 (UFRGS 2011) Um satélite geoestacionário está
em órbita circular com raio de aproximadamente
42.000 km em relação ao centro da Terra. Sobre esta
15 (UESPI 2012) A engrenagem da figura a seguir é situação, são feitas as seguintes afirmações.
parte do motor de um automóvel. Os discos 1 e 2,
(Considere o período de rotação da Terra em torno de
de diâmetros 40 cm e 60 cm, respectivamente, são
seu próprio eixo igual a 24h.)
conectados por uma correia inextensível e giram em
movimento circular uniforme. Se a correia não desliza Sobre esta situação, são feitas as seguintes
sobre os discos, a razão ω1/ ω2 entre as velocidades afirmações.
angulares dos discos vale I. O período de revolução do satélite é de 24h.
II. O trabalho realizado pela Terra sobre o satélite é
nulo.
III. O módulo da velocidade do satélite é constante e
vale 3500ð km/h.
Quais estão corretas?
a Apenas I.
b Apenas II.
c Apenas I e III.
a 1/3 d Apenas II e III.
b 2/3 e I, II e III.
c 1
d 3/2
e 3 18 (UESC 2011) A figura representa uma parte de um
toca-discos que opera nas frequências de 33rpm,
45rpm e 78rpm. Uma peça metálica, cilíndrica
16 (UFTM 2012) Boleadeira é o nome de um aparato C, apresentando três regiões I, II e III de raios,
composto por três esferas unidas por três cordas respectivamente, iguais a R1, R2 e R3, que gira no
inextensíveis e de mesmo comprimento, presas entre sentido indicado, acoplada ao eixo de um motor.
si por uma das pontas. O comprimento de cada corda é Um disco rígido de borracha D, de raio RD, entra em

98
contato com uma das regiões da peça C, adquirindo, pista. A primeira pessoa parte com velocidade
assim, um movimento de rotação. Esse disco também angular constante de 0,010 rad/s, e a segunda parte,
está em contato com o prato P, sobre o qual é colocado simultaneamente, com velocidade escalar constante
o disco fonográfico. Quando se aciona o comando de 0,8 m/s.
para passar de uma frequência para outra, o disco As duas pessoas estarão emparelhadas após (use π
D desloca-se para cima ou para baixo, entrando em com duas casas decimais)
contato com outra região da peça C.
a 18 minutos e 50 segundos.
b 19 minutos e 10 segundos.
c 20 minutos e 5 segundos.
d 25 minutos e 50 segundos.
e 26 minutos e 10 segundos.

20 (UDESC 2010) O velódromo, nome dado à pista


onde são realizadas as provas de ciclismo, tem
forma oval e possui uma circunferência entre 250,0
m e 330,0 m, com duas curvas inclinadas a 41o. Na
A análise da figura, com base nos conhecimentos prova de velocidade o percurso de três voltas tem
sobre movimento circular uniforme, permite afirmar: 1.000,0 m, mas somente os 60π últimos metros
a A frequência do disco D é igual a 0,75R /R . são cronometrados. Determine a frequência de
2 D
b Todos os pontos periféricos da peça C têm a mesma rotação das rodas de uma bicicleta, necessária
velocidade linear.
para que um ciclista percorra uma distância inicial
c O disco D e o prato P executam movimentos de rotação
com a mesma frequência. de 24π metros em 30 segundos, considerando o
d A peça C e o disco D realizam movimentos de rotação movimento uniforme. (O raio da bicicleta é igual a
com a mesma velocidade angular. 30,0 cm.) Assinale a alternativa correta em relação
e A velocidade linear de um ponto periférico da região I, à frequência.
do cilindro C, é igual a 2,6πR1cm/s, com raio medido a 80 rpm

EXERCÍCIOS
em cm.
b 0,8π rpm
c 40 rpm
19 (IFCE 2011) Numa pista circular de diâmetro 200 d 24π rpm
m, duas pessoas se deslocam no mesmo sentido, e 40π rpm
partindo de pontos diametralmente opostos da

ANOTAÇÕES

www.biologiatotal.com.br 99
GABARITO DJOW
CINEMÁTICA ANGULAR

1: [D] Após uma volta completa as distâncias percorridas são:


Na posição 1:

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Htf7gz


5: [B]
A velocidade das rodas em função da frequência é dada pelo
produto da distância percorrida em uma volta completa
Na posição 2: (circunferência das rodas) e a frequência.
v = 2πRf = πDf
Igualando as velocidades do pai (1) e do filho (2), temos:
v1 = v2
π.D1.f1 = π.D2.f2
Dividindo membro a membro (I) por (II): Como o diâmetro das rodas da bicicleta do filho é a metade das
rodas da bicicleta do pai:
CINEMÁTICA

2: [D] Simplificando,
A análise da situação permite concluir que o carretel F gira no f
f1 = 2
mesmo sentido que o carretel R, ou seja, horário. Como se trata 2
de uma acoplamento tangencial, ambos têm mesma velocidade Conclui-se que a frequência de giro das rodas da bicicleta do pai
linear, igual à velocidade linear da fita. é a metade em relação a do filho.
Com relação à velocidade angular, partimos da sua relação com
a velocidade linear: v= ω.R
Essa expressão final mostra que a frequência de rotação é Como as velocidades do pai (1) e do filho (2) são iguais:
inversamente proporcional ao raio. Como o carretel F tem maior
raio ele gira com menor frequência, ou seja dá menos voltas que ω 1.R1 = ω 2.R2
o carretel R. Dado que:
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GphsI0

3: [E]
Observação: suponha-se que o disco execute 3 voltas completas
entre as passagens de duas bolinhas consecutivas.
Independente da altura de queda, passada uma bolinha, a
próxima passa depois de 3 segundos. Assim, para que ocorra
o proposto, o disco deve executar, no mínimo, 1 volta a cada 3 Encontramos a relação entre as velocidades angulares, com a
s, ou voltas inteiras a partir desse valor. Portanto as frequências bicicleta do pai sendo a metade da bicicleta do filho.
possíveis são: RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fhn3kg
1 2 3 4 5 6  6: [A]
f =  , , , , , ,...  Hz.
3 3 3 3 3 3 
Sabendo que o período é o inverso da frequência, podemos
Sendo ω=2 πf, fazendo π=3 as possíveis velocidades angulares calcular os períodos de casa um dos exaustores e,
são: consequentemente, a diferença entre eles.
 1 1
T1 = f = 2 ∴ T1 =0,5 s
 1
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2HuO2cS 
T = 1 = 1 ∴ T = 0,4 s
4: [A]  2 f2 2,5 2

Em relação ao eixo de rotação da Terra, o raio da trajetória


seguida pelo argentino (r) em relação a esse eixo é menor que o
raio da trajetória seguida pelo brasileiro (R), na linha do equador.

100
Assim,

Para a análise da razão entre a reação normal no ponto A e


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FbfGdT o peso do conjunto motocicleta-motociclista (N/P) usaremos a
dinâmica do movimento circular, conforme desenho:
7: [C]
Foi dado no enunciado que ω T = π/12 rad/h. Para poder utilizar
este dado, é necessário fazer a conversão para unidades do SI.

Para saber em qual latitude a terra terá uma velocidade igual a


velocidade do som,

A resultante centrípeta será:

m ⋅ v2
N+P =
R
m ⋅ v2  v2   25R 
N= − m ⋅ g ⇒ N=  − g  ⋅ m ⇒ N=  − 10  ⋅ m
R R   R 
 
Comparando com a ilustração fornecida no exercício, chega-se
= 15 ⋅ m
N
à conclusão de que este fato será observado na Latitude de 40º.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FZPVxw Então a razão procurada (N/P), será:

8: [A] N 15m N 15m N


= ⇒ = ∴ = 1,5
P mg P 10m P
Como o módulo da velocidade é constante, o movimento
do coelhinho é circular uniforme, sendo nulo o módulo da RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FkjEjT
componente tangencial da aceleração no terceiro quadrinho. 11: [E]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Hr7mr8

CINEMÁTICA
28 dias = 28x24 horas = 28x24x3600s
9: [C]
Dados: f = 300 rpm = 5 Hz; π = 3; R = 60 cm = 0,6 m.

12: [A]
A velocidade linear do ponto P é:
v = ωR = 2fR → 2.3.5.0,6 →
v = 18m/s
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GpUxfA

10: [C] 13: [E]

A velocidade do conjunto motocicleta-motociclista deve ser Dados: f = 3000 rpm = 50 Hz; D = 80 mm = 0,08 m; Δ=0,8s.
capaz de percorrer a metade da pista circular no mesmo tempo
em que o objeto faz em queda livre o percurso de A até B. Logo,
o tempo de deslocamento do conjunto motocicleta-motociclista
(tm) deve ser igual ao tempo de queda livre do objeto (tq).
tm = tq (1) 14: [A]

Para o do conjunto motocicleta-motociclista, expressamos seu Se o satélite é geoestacionário, ele está em repouso em relação à
tempo de acordo com o MRU: Terra. Para que isso ocorra, a velocidade angular do satélite deve
ser igual à velocidade angular da Terra.

Para o objeto em queda livre, seu tempo será dado por: 15: [D]
As polias têm a mesma velocidade linear, igual à velocidade
linear da correia.

Igualando (2) e (3) temos a velocidade da moto.

16: [E]
A questão proposta trata-se da composição de dois tipos
Elevando ao quadrado, substituindo os valores e isolando a de movimento: o translacional e o rotacional. Analisando
velocidade, temos: inicialmente exclusivamente o movimento rotacional, a

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velocidade da esfera A é dada por: Tomando o primeiro e o terceiro termos dessas igualdades, vem:
RP
Rregião = fP
fmotor

Essa expressão nos mostra que o raio da região da peça C a


Analisando agora os dois movimentos simultaneamente,
ser acoplado o disco é diretamente proporcional à frequência de
notamos que, devido à velocidade de translação da boleadeira
rotação do prato. Assim temos:
ser de 4 m/s, a velocidade resultante é dada por:
Região I ⇔ 33 rpm = 0,55 Hz
Região II ⇔ 45 rpm = 0,75 Hz
Região III ⇔ 78 rpm = 1,30 Hz
A figura dada mostra um acoplamento do disco com a região II,
ou seja, o prato está efetuando 45 rpm ou 0,75 Hz.
17: [E]
Como já destacado acima:
I. Correto: para ser geoestacionário tem que ter período igual ao
da Terra, isto é, 24hs. fP RP 0,75 RP
RD fD= RP fP ⇒ fD= ⇒ fD= Hz.
RD RD
II. Correto: a força de atração é perpendicular à velocidade em
todo o movimento.
19: [E]
III. Correto:
Dados: D = 200 m ⇒ r = 100 m; ω2 = 0,01 rad/s; π=3,14..
A velocidade da pessoa mais rápida é:
v2 = ω2r = 0,01 x 100 = 1m/s.
18: [A] Como partem de pontos diametralmente opostos, a distância (d)
Comentário: a questão foi classificada como de dificuldade entre eles é meia volta. d=π r=3,14x100=314m
ELEVADA e avaliada como RUIM porque houve dois deslizes da A pessoa mais rápida leva vantagem (velocidade relativa→ vrel)
banca examinadora na sua elaboração: de 0,2 m/s.
1º) Faltou a frequência do motor para que fossem verificadas as O tempo para tirar essa diferença é:
CINEMÁTICA

opções A e E;
d 314
∆=
t = = 1570 s ⇒ ∆=
t 26 min e 10 s.
2º) A opção dada como correta é A. Para tal, há um erro de v rel 0,2
digitação: deveria constar nessa opção [(0,75RP/RD) em vez de
(0,75R2/RD)], e faltou especificar que o valor ali digitado é para a
frequência expressa em Hz. 20: [A]
Vamos à resolução: ∆S 24π 8π
V= = ωR → = ω.0,3 → ω = rd / s
∆t 30 3
As regiões I, II e III da peça C giram com a mesma frequência
8π 4voltas 4
do motor, pois estão ligadas ao seu eixo. A velocidade linear = rd = volta
3 3 3
do prato P é igual à velocidade linear do disco D, que também
é igual à velocidade linear da região da peça C à qual está 4 
1s − − − − − − − − − − − volta  4
acoplada, pois trata-se de acoplamento tangencial. 3 →=
X 60. = 80 voltas
 3
60s − − − − − − − − − − − − X 
Lembrando que v = ωR = (2πf)R → v = 2πRf, temos:
ω =80RPM

ANOTAÇÕES

102
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DINÂMICA

PAULO JUBILUT
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO À DINÂMICA 03

Introdução à Dinâmica 03
Leis de Newton 14
Força de Atrito 24
Força Elástica 42
Máquina Simples 53
Centro de Massa e Estática 62
Dinâmica do Movimento Circular 81
Trabalho, Potência e Mecânica 97
Impulso e Quantidade de Movimento 114
INTRODUÇÃO
À DINÂMICA
A constante de proporcionalidade G é conhecida
CONCEITO DE FORÇA
como constante gravitacional ou constante de
Chamamos de forças às interações de origem Cavendish e seu valor é A
gravitacional, eletromagnética ou nuclear, direção da força gravitacional é aquela que une
capazes de produzir deformações, equilíbrios os centros dos corpos e o sentido é sempre de
ou alterar o estado de movimento de um ATRAÇÃO. Não existe REPULSÃO gravitacional.
determinado corpo.


Por se tratar de uma grandeza vetorial, para ficar
FORÇA PESO (P)
bem definida deve possuir módulo, direção e
sentido. É outra expressão para a força gravitacional com
a qual corpos massivos como planetas e estrelas
Módulo: é a intensidade da força aplicada;
atraem corpos de massa menor que estiverem
Direção: é reta ao longo da qual a força atua; nas suas vizinhanças. O peso é calculado pelo
Sentido: é o lado da reta para o qual o esforço produto da massa do corpo pela aceleração da
foi feito: esquerda, direita, norte, sul, leste, gravidade local e deriva da expressão conhecida
oeste. da 2ª Lei de Newton (F = m . a) que estudaremos
mais adiante.

DINÂMICA
Vejamos agora as principais forças que
estudaremos em nosso curso:

FORÇA GRAVITACIONAL (FG) ⃗


“Dois centros de
massa quaisquer
se atraem na
razão direta do
produto de suas
massas e na
razão inversa Note que o peso de um corpo pode variar de
do quadrado da local para local, afinal depende do valor da
distância que os aceleração da gravidade. Já a massa de um
separa”. Este é o corpo, em condições não relativísticas, não sofre
enunciado da lei variações de um lugar para outro.
que é conhecida

como Lei da Gravitação Universal, e a expressão
FORÇA NORMAL DE CONTATO (N)
matemática utilizada para obtermos o módulo
desta força é: Quando dois corpos estão em contato, a repulsão
entre as eletrosferas dos átomos e moléculas que
o compõem resultam em uma força que impede
que um corpo penetre no outro. Esta força
resultante possui direção sempre perpendicular
(Normal) à superfície e sentido de REPULSÃO.

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Também chamada de Força de Compressão, é favorecer o aparecimento de vários pontos de
ela que impede que você afunde no chão ou na aderência, como mostra a figura abaixo.
cadeira onde estiver apoiado. Podemos perceber a existência da força de atrito
Note que a Normal atua em ambos os corpos e entender as suas características através de
em contato. Se você comprime o chão horizontal uma experiência muito simples. Tomemos uma
embaixo de seus pés empurrando-o para caixa bem grande, colocada no solo, contendo
baixo, o chão comprime as solas de seus pés madeira. Podemos até imaginar que, à menor
empurrando-as para cima. força aplicada, ela se deslocará. Isso, no
Em outras palavras, a força normal é força de entanto, não ocorre. Quando a caixa ficar mais
superfície contra superfície. Por isso é importante leve, à medida que formos retirando a madeira,
no cálculo das Forças de Atrito. atingiremos um ponto no qual conseguiremos
movimentá-la. A dificuldade de mover a caixa
A força normal existe sempre que há contato é devida ao surgimento da força de atrito Fat
entre o corpo e a superfície de apoio, entre o solo e a caixa.
independentemente de essa superfície ser ou
não horizontal. A direção da força é sempre
perpendicular à superficie de apoio, por isso o
nome: normal.
DINÂMICA

A força de atrito quando não há deslizamento


entre as superfícies é chamada de Força de Atrito
Estático e seu módulo pode variar de zero
até um valor máximo. A expressão matemática


para o módulo da Força de Atrito Estático é:
FORÇAS DE ATRITO (Fat )
As forças de atrito se originam da força de
interação entre os átomos. Quando as superfícies
estão em contato, criam-se pontos de aderência
ou colagem (ou ainda solda) entre as superfícies. onde o μe é o coeficiente de atrito estático e N é
É o resultado da força entre os átomos próximos o módulo da Força Normal de apoio.
uns dos outros que possuem alguma afinidade A força de atrito quando há deslizamento entre
química. as superfícies é chamada de Força de Atrito
Se as superfícies forem muito rugosas, a força Cinético e seu módulo é praticamente
de atrito é grande porque a rugosidade pode constante. A expressão matemática para a Força
de Atrito Cinético é:

onde o μc é o coeficiente de atrito cinético e N é


o módulo da Força Normal de apoio.
É importante salientar que iniciar o movimento
de um corpo sobre uma superfície rugosa é

4
sempre mais difícil que manter o movimento de Normalmente esquematizamos as forças de
um corpo que já está se movendo. tração transmitidas às extremidades da corda
O coeficiente de atrito estático é, portanto, ou cabo.
maior que o coeficiente de atrito cinético.

As forças de atrito resultantes do contato entre


os dois corpos sólidos são forças tangenciais


à superfície de contato. No exemplo acima, a
direção da força de atrito é dada pela direção FORÇA ELÁSTICA (Fel)
horizontal. Por exemplo, ela não aparecerá se
A força elástica em molas é proporcional à
você levantar a caixa.
deformação sofrida pela mola (x) e depende das
características físicas da mola (k). Este modelo é
A força de atrito tende sempre a se opor ao conhecido como Lei de Hooke. Matematicamente
movimento relativo das superfícies em contato. temos
Assim, o sentido da força de atrito é sempre o
sentido contrário à tendência de movimento
relativo das superfícies.

DINÂMICA
FORÇA DE TENSÃO OU TRAÇÃO EM CABOS

E CORDAS (T)
As forças em cabos e cordas exigem uma atenção
especial, pois o cabo transmite a todos os seus
pontos uma força quando está esticado (tenso).
Todos os pontos do cabo são tracionados na
direção da corda e em sentidos opostos.

FORÇA ELÉTRICA (Fe) ⃗


A Força Elétrica é uma força que surge da
interação entre campos elétricos e depende do
sinal das cargas, do módulo das cargas e da
distância entre elas.

Observe os esquemas a seguir:

Onde K é a constante elétrica, Q1 e Q2 são os


módulos das cargas dos corpos envolvidos e d a
distância que os separa.
O ‘layout’ da expressão matemática da Força
Elétrica é muito semelhante ao da Força
Gravitacional.

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A constante de proporcionalidade K é
conhecida como constante elétrica e seu valor
é . A direção da força elétrica
também é aquela que une os centros das
cargas e o sentido pode ser de ATRAÇÃO ou de
REPULSÃO, dependendo do sinal das cargas.
Conforme veremos no estudo do
eletromagnetismo, o módulo da Força Elétrica
que atua sobre uma carga também pode ser
determinado pelo produto do módulo da carga
pelo módulo do campo elétrico que atua sobre Arquimedes descobriu que todo o corpo imerso
ela. em um fluido em equilíbrio, dentro de um
campo gravitacional, fica sob a ação de uma
força vertical, com sentido oposto a este campo,
aplicada pelo fluido, denominada Empuxo, cuja
ou simplesmente intensidade é igual a intensidade do Peso
do fluido que foi deslocado pelo corpo.
Matematicamente:

FORÇA DE EMPUXO (E)⃗


DINÂMICA

Foi o filósofo, matemático, físico, engenheiro,


inventor e astrônomo grego Arquimedes Onde E é o módulo do Empuxo, dliq é a densidade
(287a.C. - 212a.C.) quem nos mostrou como do fluido, g é a gravidade no local e Vsub é o
calcular o empuxo. volume submerso do corpo no fluido.

ANOTAÇÕES

6
EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

Nos esquemas de I a IV, representa-se uma partícula com de primeiros socorros. O recipiente é transportado em
1
todas as forças coplanares que agem sobre ela. movimento retilíneo e uniforme, sujeito às forças peso (P),
de resistência do ar horizontal (F) e tração (T), exercida pelo
A força resultante na partícula pode ser nula:
cabo inextensível que o prende ao helicóptero.

a em todos os esquemas.
b apenas no esquema II. Sabendo que o ângulo entre o cabo e a vertical vale θ, que
c apenas no esquema III. sen θ = 0,6, cos θ = 0,8 e g = 10 m/s2, a intensidade da
d apenas nos esquemas II e IV. força de resistência do ar que atua sobre o recipiente vale,
e apenas nos esquemas I, II e IV. em N:
a 500
b 1.250
(UNESP) Em uma operação de resgate, um helicóptero c 1.500
2
sobrevoa horizontalmente uma região levando pendurado d 1.750
um recipiente de 200 kg com mantimentos e materiais e 2.000

EXERCÍCIOS
Com base nestas informações, faça o que se pede:
a A figura abaixo mostra quatro opções para o diagrama
de forças para a barra. Em cada opção são mostrados
dois diagramas, um para a situação (A) e outro
para a situação (B). Em todos eles, F é a força que o
halterofilista faz na barra naquela situação e P é o
peso da barra. Responda qual das opções representa
corretamente a relação entre o módulo das forças,
1 (UFJF 2017) No Levantamento de Peso Olímpico, justificando sua resposta no campo abaixo.
a prova do arranque consiste no atleta levantar
uma barra com pesos do solo até acima da cabeça
em um único movimento. O recordista mundial
é o atleta iraniano Behdad Salimi que, nos Jogos
Olímpicos do Rio, levantou 216kg Considere, para
este levantamento, duas situações.
Na situação inicial (A), o atleta está levantando o
peso quando o halter já não está mais em contato
com o chão. Ele faz uma força vertical para cima, de b Calcule a força que o levantador faz na barra em cada
modo que a barra acelera, verticalmente para cima, caso.
com aceleração de 1 m/s2 Na situação (B), a barra já
está em repouso, acima da cabeça do halterofilista.

2 (EEAR 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade


vale aproximadamente 25 m/s2 (2,5 x maior do que
a aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa

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possui na Terra um peso de 800 N, quantos newtons 5 (PUCRS 2016) Imagine a situação de um elevador de
esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a massa M que, de maneira simplificada, estaria sujeito
gravidade na Terra g= 10m/s2). somente a duas forças: a tensão produzida pelo cabo
a 36 que o sustenta T e o peso P. Suponha que o elevador
b 80 esteja descendo com velocidade que decresce em
c 800 módulo com o transcorrer do tempo. A respeito dos
d 2.000 módulos das forças T, P e FR (força resultante sobre o
elevador), pode-se afirmar que:
a T= P e FR = 0
b T< P e FR ≠0
3 (MACKENZIE 2017) Quando o astronauta Neil
c T> P e FR ≠ 0
Armstrong desceu do módulo lunar e pisou na
d T> P e FR = 0
Lua, em 20 de julho de 1969, a sua massa total,
e T< P e FR= 0
incluindo seu corpo, trajes especiais e equipamento
de sobrevivência era de aproximadamente 300kg.
O campo gravitacional lunar é, aproximadamente,
1/6 do campo gravitacional terrestre. Se a aceleração 6 (UEPG 2016) Com relação à força normal entre um
da gravidade na Terra é aproximadamente 10,0 m/s2, objeto de massa e um plano inclinado, assinale o
podemos afirmar que: que for correto.
a a massa total de Armstrong na Lua é de 300kg e seu 01 A sua intensidade depende da massa do objeto.
peso é 500N. 02 A sua direção é perpendicular à superfície de contato
b a massa total de Armstrong na Terra é de 50kg e seu entre o objeto e o plano inclinado.
peso é 3.000N. 04 A sua intensidade depende do ângulo de inclinação do
c a massa total de Armstrong na Terra é de 300kg e seu plano inclinado.
peso é 500N. 08 Sua direção sempre será contrária ao da força peso do
d a massa total de Armstrong na Lua é de 50kg e seu objeto.
peso é 3.000N. 16 Esta força é devida à reação da superfície do plano
e o peso de Armstrong na Lua e na Terra são iguais. inclinado sobre o objeto.
EXERCÍCIOS

4 (UFJF 2017) A figura abaixo mostra um garoto 7 (IFSUL 2016) “Em Física, há duas categorias de
balançando numa corda passando pelo ponto A grandezas: as escalares e as vetoriais. As primeiras
no sentido anti-horário. Um observador, parado no caracterizam-se apenas pelo valor numérico,
solo, observa o garoto e supõe existir quatro forças acompanhado da unidade de medida. Já as segundas
atuando sobre ele nesse momento. requerem um valor numérico acompanhado da
respectiva unidade de medida, denominado módulo
ou intensidade, e de uma orientação, isto é, uma
direção e sentido.”
HELOU, R.; BISCUOLA, G. J.; BÔAS, N. V. Tópicos de Física. 20. ed.
São Paulo: Saraiva, 2007. v. 1. p. 96.

Com base no texto e em seus conhecimentos a


respeito das categorias de grandezas físicas, as
grandezas vetoriais aparecem apenas em:
Do ponto de vista deste observador, quais das forças
a massa, aceleração e comprimento.
abaixo estão, de fato, atuando sobre o garoto na
b peso, aceleração e temperatura.
posição A? c força, aceleração e impulso.
1. Uma força vertical para baixo, exercida pela Terra. d força, energia e trabalho.

2. Uma força apontando de A para O, exercida pela


corda.
3. Uma força na direção do movimento do garoto, 8 (IFSP 2016) O peso de um corpo depende basicamente
da sua massa e da aceleração da gravidade em um
exercida pela velocidade.
local. A tirinha a seguir mostra que o Garfield está
4. Uma força apontando de O para A, exercida pelo tentando utilizar seus conhecimentos de Física para
garoto. enganar o seu amigo.
a Somente 1, 2 e 3.
b Somente 1, 2 e 4.
c Somente 2 e 3.
d Somente 1 e 2.
e Somente 1, 3 e 4.

8
De acordo com os princípios da Mecânica, se Garfield I. Um corpo rígido está em equilíbrio de translação
for para esse planeta: quando seu centro de massa está em repouso ou em
a ficará mais magro, pois a massa depende da aceleração movimento retilíneo e uniforme.
da gravidade.
II. Um corpo rígido está em equilíbrio de rotação
b ficará com um peso maior.
quando está em repouso (não roda) ou em movimento
c não ficará mais magro, pois sua massa não varia de um
local para outro. de rotação uniforme (roda com velocidade angular
d ficará com o mesmo peso. constante).
e não sofrerá nenhuma alteração no seu peso e na sua III. A condição de equilíbrio de translação de um
massa.
corpo rígido é que a resultante das forças externas
atuantes no corpo seja nula.
IV. Denomina-se centro de gravidade (G) de um corpo
9 (ACAFE 2015) Não é raro encontrarmos pessoas com ou sistema de pontos materiais um determinado
os joelhos desalinhados no plano frontal de forma a
ter os joelhos juntos e pés afastados, denominado ponto por onde passa a linha de ação do peso
geno valgo ou joelhos afastados e pés juntos, resultante.
chamado de geno varo. Nesses casos, forma-se um Assinale a alternativa CORRETA.
ângulo entre a coxa e a perna, para o primeiro com a Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
abertura externa e para o segundo com abertura b Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
interna. A figura mostra a comparação dos genos c Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
valgo, normal e varo. Em muitos casos a falta de d Apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
correção dessas deformidades em crianças provoca e Todas as afirmativas são verdadeiras.
dores na fase adulta, pois a sobrecarga do peso da
pessoa se dá de forma não simétrica na junção do
osso da coxa (fêmur) com o osso da perna (tíbia).
11 (UERN3 2015) Um corpo de massa 400g e volume
60cm encontra-se totalmente imerso num aquário
com água apoiado no fundo. A força normal exercida

EXERCÍCIOS
pelo fundo do aquário sobre o corpo é de:
(Considere: g= 10m/s2 e d’água=1g/cm3.)
a 2,4N.
b 3,4N
c 4,6N
d 5,6N
Tomando como referência os pontos A, B e C
colocados na junção do fêmur com a tíbia do geno
normal, a alternativa correta que representa o ponto
de maior sobrecarga do geno valgo e geno varo, 12 (UERJ 2014) A imagem abaixo ilustra uma bola de
ferro após ser disparada por um canhão antigo.
respectivamente é:
a ponto A e ponto C.
b ponto C e ponto A.
c ponto B. e ponto A.
d ponto C e ponto B.
Desprezando-se a resistência do ar, o esquema que
melhor representa as forças que atuam sobre a bola
de ferro é:
10 (UFJF 2015) Pode ser considerado um sólido
perfeito aquele corpo em que a distância entre
duas partículas quaisquer é inalterável. Esse corpo a
perfeito, chamamos de CORPO RÍGIDO. O conceito de
Corpo Rígido é uma idealização, uma vez que todo
b
corpo real pode ser deformado pela aplicação de
forças. Entretanto, muitos sólidos do nosso dia a dia
comportam-se, praticamente, como um corpo rígido c
em diversas situações.
Sobre esse assunto, considere as afirmativas, a seguir, d
verdadeiras (V) ou falsas (F).

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13 (UFPR 2013) Analise as alternativas e marque a única 16 A massa de um corpo é a constante de
que apresenta grandezas físicas vetoriais. proporcionalidade, entre o módulo resultante de forças
que atuam nesse corpo e o módulo da aceleração
a Comprimento, aceleração, massa e temperatura. provocada no corpo, pela ação dessas forças.
b Força, tempo, energia e velocidade.
c Deslocamento, força, velocidade e peso.
d Peso, deslocamento, massa e aceleração.
17 (CFTMG 2011) Um esqueitista desce uma rampa
curva, conforme mostra a ilustração abaixo.
e Temperatura, velocidade, massa e peso.

14 (UERN 2013) Antes de empurrar uma estante


apoiada em uma superfície plana de uma sala, uma
pessoa decide retirar os livros do seu interior. Dessa
maneira, a força que irá reduzir, juntamente com o
atrito, durante o deslocamento do móvel, é conhecida
Após esse garoto lançar-se horizontalmente,
como força:
em movimento de queda livre, a força peso, em
a normal. determinado instante, é representada por:
b elástica.
a
c de tração.
d centrípeta.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Um estudante movimenta um bloco homogêneo de c
massa M, sobre uma superfície horizontal, com forças
de mesmo módulo F, conforme representa a figura d
EXERCÍCIOS

abaixo.

18 (CFTMG 2011) No estudo dos movimentos, forças


do tipo elétrica, gravitacional e magnética são
conceituadas como sendo de ação a distância.
Pelas observações atuais, aquelas que apresentam
Em X, o estudante empurra o bloco; em Y, o estudante comportamentos de atração e repulsão são as forças:
puxa o bloco; em Z, o estudante empurra o bloco com a elétrica e magnética.
força paralela ao solo. b elétrica e gravitacional.
c gravitacional e magnética.
d elétrica, gravitacional e magnética.
15 (UFRGS 2013) A força normal exercida pela superfície
é, em módulo, igual ao peso do bloco
a apenas na situação X.
b apenas na situação Y. 19 (UFSC 2008) No livro “Viagem ao Céu”, Monteiro
Lobato afirma que quando jogamos uma laranja
c apenas na situação Z.
para cima, ela sobe enquanto a força que produziu
d apenas nas situações X e Y.
o movimento é maior que a força da gravidade.
e em X, Y e Z.
Quando a força da gravidade se torna maior, a laranja
cai.Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
01 Realmente na subida, após ser lançada pela mão de
16 (UEM 2011) Analise as alternativas abaixo e assinale alguém, haverá uma força maior do que o peso para
cima, de modo a conduzir a laranja até uma altura
o que for correto.
máxima.
01 1 kgf é o módulo da força com que o quilograma-
padrão é atraído pela Terra, ao nível do mar e a 45º 02 Quando a laranja atinge sua altura máxima, a
de latitude. velocidade é nula e todas as forças também se anulam.
04 Supondo nula a resistência do ar, após a laranja ser
02 Uma grandeza vetorial é completamente caracterizada
quando conhecemos seu módulo, direção e sentido. lançada para cima, somente a força peso atuará sobre
ela.
04 Quando um corpo está em repouso, é necessária a
ação de uma força sobre esse corpo, para colocá-lo em 08 Para que a laranja cesse sua subida e inicie sua descida,
movimento. é necessário que a força da gravidade seja maior que a
mencionada força para cima.
08 Um corpo somente está em equilíbrio, se nenhuma
força atuar sobre ele. 16 Supondo nula a resistência do ar, a aceleração da
laranja independe de sua massa.

10
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Consulte os dados a seguir, para resolver as questões,
quando for necessário.
- aceleração da gravidade: g= am m/s2.
- densidade da água: 1,0 g/cm3.
- densidade da madeira: 0,80 g/cm3.
A relação correta entre os módulos dessas forças é:
a P=NeF=R
b P=NeF>R
20 (CFTMG 2008) Um automóvel desloca-se com c P>NeF>R
velocidade constante em uma estrada plana e d P>NeF=R
horizontal, sob a ação de quatro forças: o peso P,
a normal exercida pela estrada N, a propulsora do
motor F e a de atrito R, conforme a figura a seguir:

ANOTAÇÕES

EXERCÍCIOS

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GABARITO DJOW
DINÂMICA
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

1- D
2- C

1- A) Para que o atleta consiga erguer a barra (situação A), a


força aplicada por ele sobre a barra deve ser maior que o peso da 6- 01 + 02 + 04 + 16 = 23.
mesma. Já para o estado de equilíbrio sobre a cabeça do atleta
(situação B) temos igualdade entre a força aplicada e o peso da [01] Correta. Depende da massa e do cosseno do ângulo do
barra, sendo que o peso da barra é constante. Logo, a opção plano inclinado. N= m . g . cos α
correta é a 1. [02] Correta. A direção da força normal é sempre perpendicular
à superfície de apoio.
B) Para a Opção 1
Situação (A) Situação (B) [04] Correta. N= m . g . cos α
[08] Incorreta. A direção somente seria contrária se não houvesse
o plano inclinado, ou seja, na horizontal, mas a direção entre a
força normal e o peso diferem do ângulo escolhido para o plano
inclinado.
[16] Correta. Somente existe a força normal pelo contato de um
corpo com uma superfície.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H3V3Bc

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G1y9sT


7- [C]
Das grandezas citadas, apenas força, aceleração e impulso
2- [D] apresentam orientação espacial.
PTerra= m ⋅ g RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G1Bk3r
DINÂMICA

800 = m ⋅ 10 ⇒ m = 80 kg
PJúpiter =
m ⋅ g ⇒ PJúpiter =
80 ⋅ 25 ⇒ PJúpiter =
2.000 N 8- [C]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G2UJB1 Mudando-se para um planeta de menor gravidade, o peso de
Garfield será menor, mas sua massa permanecerá a mesma.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H2ZvjF
3- [A]
Plua = mglua 9- [A]
Plua= m ⋅
gterra Questão mal elaborada seguindo o aspecto da física. O único
6 ponto da física que pode ser levado em consideração é que o
P= 300 ⋅
10 peso tende a agir no meio do corpo.
lua
6
Plua = 500 N
Assim, no joelho de uma pessoa normal, o peso da pessoa está
agindo exatamente no meio do joelho, no ponto B.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H3S2jZ No joelho de uma pessoa com Geno valgo, o joelho “escorregou”
para dentro, porém o peso da pessoa ainda está concentrado no
4- [D] centro. Desta forma, acaba existindo uma sobrecarga no ponto
De acordo com o diagrama de corpo livre, para o garoto, as A, que está localizado mais para o centro.
forças atuantes sobre ele são apenas o seu peso e a tração na De forma análoga, o Geno varo, existe uma sobrecarga no ponto
corda. C, que está localizada mais no centro do corpo.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GZMC9X

10- [E]
Todas as afirmações são verdadeiras.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G1rIpw
11- [B]
Analisando o enunciado, para que o corpo esteja em equilíbrio
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G05N1T no fundo do aquário, o seu Peso deve ser igual à soma do
Empuxo e da Normal que atuam sobre o ele. Assim,
P= E + N
5- [C]
N = P − E = m ⋅ g − ñágua ⋅ VSUB ⋅ g
Se o elevador está descendo com velocidade que decresce em
módulo, logo, ele possui aceleração, se possui aceleração, logo, N = 0,4 ⋅ 10 −
(1⋅ 60 ) ⋅ 10
1000
a força resultante é diferente de zero. N =−
4 0,06 ⋅ 10
Quando um elevador esta descendo cada vez mais de vagar N = 3,4 N
(sua força resultando é diferente de zero), com direção vertical e
sentindo para cima, em outras palavras, a força resultando está Notar que o produto entre a massa específica e o volume foi
para cima. Dessa forma a força de tração tem que ser maior que dividido por 1000 para adequar as grandezas envolvidas no
a força peso. cálculo.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2H4VTO4

12
12- [A] Figura X: N = P + Fy ⇒ N > P

Após o lançamento, a única força que age sobre a bola é seu Figura Y: N + Fy = P ⇒ N<P
próprio peso, vertical e para baixo. 
Figura Z: N = P

13- [C] 16- 01 + 02 + 04 + 16 = 23


O enunciado está impreciso. Todas as opções apresentam 01) Correto. Esta é a definição de quilograma força
grandezas vetoriais. Deveria ser:
02) Correto. Por definição. Cuidado: corrente elétrica é escalar.
Analise as alternativas e marque a única que apresenta apenas
grandezas vetoriais. 04) Correto. Enunciado da Primeira Lei de Newton.
Além disso, peso é uma força. Não deveriam aparecer os dois 08) Errado. Basta que a resultante de todas as forças seja nula.
termos na mesma opção. 16) Correto. Enunciado da Segunda Lei de Newton.
Grandezas vetoriais possuem módulo, direção e sentido. Massa,
temperatura, energia não são grandezas vetoriais.
17- [B]

14- [A]
18- [A]
A força de compressão entre um corpo e uma superfície e
chamada força normal, pois é sempre perpendicular à superfície. As forças de natureza gravitacional são exclusivamente atrativas.

15- [C] 19- 4 + 16 = 20

20- [A]
Resolução
Se o automóvel está animado de velocidade constante (MRU)
então a força resultante é nula.
Desta forma P = N e F = R
Nas Figuras X e Y a força apresenta componentes vertical e
horizontal. Como o movimento é retilíneo, as forças verticais
estão equilibradas. Assim, analisando cada uma das figuras:

DINÂMICA
ANOTAÇÕES

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AS LEIS DE NEWTON
força e a aceleração. De fato, Sir Isaac Newton
DINÂMICA
percebeu que existe uma relação muito simples
É a parte da mecânica que estuda as causas dos entre força e aceleração, isto é, a força é sempre
movimentos e das suas variações (acelerações). diretamente proporcional à aceleração que ela
A dinâmica se baseia em 3 princípios enunciados provoca:
por Isaac Newton – as 3 leis de Newton.
(F⃗R )=m . a⃗
LEI DA INÉRCIA – 1ª LEI DE NEWTON
‘Quando uma força resultante externa atua sobre Desta expressão percebemos que a massa é a
um corpo durante certo intervalo de tempo, este constante de proporcionalidade entre a força
corpo sofre uma variação em seu movimento’. resultante e a aceleração. Isto significa que
Mas, e se não houver nenhuma força resultante quanto maior a massa de um corpo, mais difícil
externa? O corpo irá permanecer no mesmo será acelerá-lo.
estado de movimento em que se encontra.
Assim chegamos ao enunciado da 1ª Lei de
AÇÃO E REAÇÃO – 3ª LEI DE NEWTON
DINÂMICA

Newton, ou “Princípio da Inércia”:


Conforme sabemos, as forças são interações
mútuas entre corpos. Logo, quando empurramos
“Na ausência de forças resultantes externas o chão para trás graças ao atrito entre nossos
mantém-se o estado de movimento pés e o chão, somos empurrados para frente
de um corpo”. pelo chão graças ao mesmo atrito.
Segue o enunciado da 3ª Lei de Newton, ou
Isso significa dizer não há a necessidade de uma “Princípio da Ação e Reação”:
força para manter um movimento, mas sim para
modificá-lo.
“Para toda ação há sempre uma reação de
mesmo módulo, mesma direção e sentido
LEI FUNDAMENTAL – 2ª LEI DE NEWTON contrário e que jamais se anulam por se
aplicarem em corpos diferentes”.
A segunda lei de Newton é a lei fundamental
da Mecânica. Ela nos permite fazer previsões
(velocidade e posição, por exemplo) sobre o Quem faz a ação sofre a reação e é muito
movimento dos corpos. importante sabermos identificar os pares ação-
Qualquer alteração da velocidade de uma reação.
partícula é atribuída, sempre, a um agente Importante: O Peso de um corpo e a reação
denominado força. Basicamente, o que produz Normal de apoio deste corpo sobre uma
mudanças na velocidade são forças que superfície não correspondem a um par ação-
agem sobre a partícula. Como a variação de reação.
velocidade indica a existência de aceleração,
As principais características de um par ação-
podemos concluir que haja uma relação entre a
reação são:

14
Uma força nunca aparece sozinha. Elas
aparecem aos pares (uma delas é chamada de
ação e a outra, de reação).
É importante observar que cada uma dessas
duas forças atua em objetos distintos.
Finalmente, essas forças (aos pares) tem a
mesma magnitude mas diferem uma da outra Essa discussão mostrou dois pares de forças
pelo sentido: elas têm sentido oposto uma da de ação e reação. O primeiro representando a
outra. interação entre o cavalo e o chão e o segundo
mostrando a interação entre o cavalo e a carroça.
Mas para entender o movimento do cavalo que
Exemplo puxa a carroça, podemos fazer um esquema
somente com as forças que são aplicadas nele.
Observe:

DINÂMICA
COMO O CAVALO SE MOVE? Se o cavalo consegue acelerar para frente é
Se você disser que o cavalo empurra o chão está porque a força que o chão faz no cavalo é
absolutamente certo. Mas o que faz realmente o maior que a força que a carroça faz no cavalo.
cavalo andar é a força de reação que o chão faz Portanto, o cavalo tem de aplicar uma grande
no cavalo. Poderíamos esquematizar tudo isso força no chão, para que a reação deste também
como na figura abaixo. seja grande. Se não for assim, ele “patina” e
não consegue arrastar a carroça.
E a carroça, se move como?

Mas o cavalo tem de puxar a carroça. Como É claro que ela se move porque o cavalo a puxa.
ficaria o esquema das forças cavalo-carroça? Mas não podemos nos esquecer de que, além do
É preciso lembrar que da mesma forma que o cavalo, a carroça também interage com o chão,
cavalo “puxa” a carroça, ela “segura” o cavalo, que a segura pelo atrito. Evidentemente que,
ou seja, aplica nele uma força de reação, para para a carroça acelerar para frente, a força que
trás. Observe o esquema ao lado: o cavalo faz na carroça tem de ser maior do que
força que o chão faz na carroça.

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EXERCÍCIOS
QUESTÃO RESOLVIDA NA AULA

1 (UFPE 2013) A respeito das leis de Newton, podemos a toda força de ação corresponde uma força de
afirmar que: reação, sempre com ambas no mesmo corpo.
( ) a primeira lei de Newton diz que, para que ( ) as três leis de Newton valem em qualquer
um corpo esteja em movimento, é obrigatório que referencial.
haja pelo menos uma força atuando sobre ele.
( ) a segunda lei de Newton não contém a
primeira lei de Newton como caso particular 2 (PUCMG 2007) Quando um cavalo puxa uma charrete,
a força que possibilita o movimento do cavalo é a
porque elas são completamente diferentes. força que:
( ) a segunda lei de Newton implica em uma a o solo exerce sobre o cavalo.
equação para cada força que atua em um corpo b ele exerce sobre a charrete.
massivo. c a charrete exerce sobre ele.
( ) a terceira lei de Newton estabelece que d a charrete exerce sobre o solo.

3 (ITA 2017) Considere um automóvel com tração


dianteira movendo-se aceleradamente para a frente.
As rodas dianteiras e traseiras sofrem forças de atrito
respectivamente para:
EXERCÍCIOS

a frente e frente.
1 (UFRGS 2017) Aplica-se uma força de 20 N a um b frente e trás.
corpo de massa m. O corpo desloca-se em linha reta c trás e frente.
com velocidade que aumenta 10 m/s a cada 2 s. d trás e trás.
Qual o valor, em kg, da massa m? e frente e não sofrem atrito.
a 5.
b 4.
c 3.
d 2. 4 (UEMA 2016) CTB – Lei nº 9.503 de 23 de
Setembro de 1997
e 1.
Institui o Código de Trânsito Brasileiro
- Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de
2 (UECE 2017) Considere dois instantes no segurança para condutor e passageiros em todas
deslocamento de um elevador em viagem de subida: as vias do território nacional, salvo em situações
o início (I) imediatamente após a partida, e o final (F) regulamentadas pelo CONTRAN.
imediatamente antes da parada. Suponha que apenas http://www.jusbrasil.com.br.
um cabo de aço é responsável pela sustentação e
movimento do elevador. O uso do cinto de segurança, obrigatório por lei,
remete-nos a uma das explicações da Lei da Inércia,
Desprezando todos os atritos, é correto afirmar que a que corresponde à:

força exercida pelo cabo na cabine no início (FI ) e no a 1ª Lei de Ohm.

final (FF ) tem direção e sentido: b 2ª Lei de Ohm.
a vertical paracima e vertical para baixo, respectivamente, c 1ª Lei de Newton.
com | FI | > | FF | .
  d 2ª Lei de Newton.
b vertical para cima, nos dois casos, e com | FI | > | FF | .
e 3ª Lei de Newton.
c vertical parabaixo e vertical para cima, respectivamente,
com | FI | > | FF | .
 
d vertical para baixo, nos dois casos, e com | FI | < | FF | .

5 (IFCE 2016) Há dois momentos no salto de


paraquedas em que a velocidade do paraquedista
torna-se constante: quando atinge velocidade

16
máxima, que é de aproximadamente 200 km/h, e no da força resultante que o herói em questão deveria
momento do pouso. Com base nas Leis da Física, a exercer em seus braços seria de:
força de arrasto do ar: a 10.000 N.
a é maior quando o paraquedista encontra-se em b 15. 000 N.
velocidade de pouso. c 20. 000 N.
d 25.000 N.
b é a mesma, seja na velocidade máxima ou no
e 30.000 N.
momento do pouso.
c é maior quando o paraquedista encontra-se em
velocidade máxima.
d é zero nesses dois momentos. 9 (FMP 2016) Um helicóptero transporta, preso por
e depende da posição do corpo do paraquedista nesses uma corda, um pacote de massa 100 kg. O helicóptero
dois momentos. está subindo com aceleração constante vertical e
para cima de 0,5 m/s2. Se a aceleração da gravidade
no local vale 10 m/s2, a tração na corda, em newtons,
que sustenta o peso vale:
6 (UECE 2016) Considere que um elevador inicia uma
subida de 13 andares, e que durante a passagem de a 1.500
11 desses andares ele se desloca com velocidade b 1.050
constante, até parar no 13º Assim, todas as variações c 500
de velocidade devem ocorrer durante a passagem d 1.000
pelo 1º andar e o 13º andar. De modo extremamente e 950
simplificado, considere que as forças de atrito sejam
de mesmo módulo ao longo de todo o percurso e
que o elevador seja sustentado por um único cabo
inextensível e de massa muito menor que a da cabine. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Nessas condições, é correto afirmar que a tensão nos Leia o texto e responda à(s) questão(ões).
cabos de sustentação é: Um motorista conduzia seu automóvel de massa

EXERCÍCIOS
a maior na passagem pelo 1º, constante nos 11 2.000 kg que trafegava em linha reta, com velocidade
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º constante de 72 km/h, quando avistou uma carreta
andar.
atravessada na pista.
b menor na passagem pelo 1º, constante nos 11
intermediários e maior no início da passagem pelo 13º Transcorreu 1 s entre o momento em que o motorista
andar. avistou a carreta e o momento em que acionou
c constante na passagem pelo 1º, constante nos 11 o sistema de freios para iniciar a frenagem, com
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º
andar. desaceleração constante igual a 10 m/s2
d menor na passagem pelo 1º, maior nos 11
intermediários e menor no início da passagem pelo 13º
andar.
10 (FATEC 2016) Antes de o automóvel iniciar a
frenagem, pode-se afirmar que a intensidade da
resultante das forças horizontais que atuavam sobre
ele era:
7 (IFCE 2016) Para que uma partícula de massa m
adquira uma aceleração de módulo a, é necessário a nula, pois não havia forças atuando sobre o automóvel.
que atue sobre ela uma força resultante F. O módulo b nula, pois a força aplicada pelo motor e a força de
da força resultante para uma partícula de massa 2 m atrito resultante atuavam em sentidos opostos com
intensidades iguais.
adquirir uma aceleração de módulo 3 a é:
c maior do que zero, pois a força aplicada pelo motor
a 7 F. e a força de atrito resultante atuavam em sentidos
b 4,5 F. opostos, sendo a força aplicada pelo motor a de maior
c 2,6 F.
intensidade.
d maior do que zero, pois a força aplicada pelo motor e
d 5 F.
a força de atrito resultante atuavam no mesmo sentido
e 6 F. com intensidades iguais.
e menor do que zero, pois a força aplicada pelo motor
e a força de atrito resultante atuavam em sentidos
opostos, sendo a força de atrito a de maior intensidade.
8 (IFCE 2016) Em um dos filmes do Homem Aranha
ele consegue parar uma composição de metrô
em aproximadamente 60 s. Considerando que a
massa total dos vagões seja de 30. 000 kg e que 11 (CFTMG 2015) A imagem mostra um garoto sobre
sua velocidade inicial fosse de 72 km/h, o módulo um skate em movimento com velocidade constante
que, em seguida, choca-se com um obstáculo e cai.

www.biologiatotal.com.br 17
c O somatório das forças que atuam num corpo é sempre
igual ao peso do corpo.
d A força de atrito é igual ao produto da massa de um
corpo pela sua aceleração.
e A toda ação existe uma reação.
A queda do garoto justifica-se devido à(ao):
a princípio da inércia.
b ação de uma força externa. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
c princípio da ação e reação. Para responder à(s) questão(ões), considere as
d força de atrito exercida pelo obstáculo. afirmativas referentes à figura e ao texto abaixo.

12 (UDESC 2015) Com relação às Leis de Newton,


analise as proposições.
I. Quando um corpo exerce força sobre o outro, este
reage sobre o primeiro com uma força de mesma
intensidade, mesma direção e mesmo sentido. Na figura acima, está representada uma pista sem
atrito, em um local onde a aceleração da gravidade é
II. A resultante das forças que atuam em um corpo de cons¬tante. Os trechos T1, T2 e T3 são retilíneos. A
massa m é proporcional à aceleração que este corpo inclinação de T1 é maior do que a inclinação de T3 e
adquire. o trecho T2 é horizontal. Um corpo é abandonado do
III. Todo corpo permanece em seu estado de repouso repouso, a partir da posição A.
ou de movimento retilíneo uniforme, a menos que
uma força resultante, agindo sobre ele, altere a sua
velocidade. 15 (PUCRS 2015) Sobre as informações, afirma-se que a
força resultante sobre o corpo:
IV. A intensidade, a direção e o sentido da força
EXERCÍCIOS

resultante agindo em um corpo são iguais à I. é nula no trecho T2


intensidade, à direção e ao sentido da aceleração que II. mantém a sua direção e o seu sentido durante todo
este corpo adquire. o movimento.
Assinale a alternativa correta. III. é maior em módulo no trecho T1 do que no trecho
a Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. T3.
b Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s):
c Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
a I, apenas.
d Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
b II, apenas.
e Todas afirmativas são verdadeiras.
c I e III, apenas.
d II e III, apenas.
e I, II e III.
13 (UEMA 2015) Um estudante analisou uma criança
brincando em um escorregador o qual tem uma leve
inclinação.
16 (IFSC 2014) Ao saltar de paraquedas, os
A velocidade foi constante em determinado trecho do paraquedistas são acelerados durante um intervalo
escorregador em razão de o(a): de tempo, podendo chegar a velocidades da ordem
a aceleração ter sido maior que zero. de 200 km/h, dependendo do peso e da área do seu
b atrito estático ter sido igual a zero. corpo.
c atrito estático ter sido menor que o atrito cinético. Quando o paraquedas abre, o conjunto (paraquedas
d atrito estático ter sido igual ao atrito cinético. e paraquedista) sofre uma força contrária ao
e aceleração ter sido igual a zero. movimento, capaz de desacelerar até uma velocidade
muito baixa permitindo uma aterrissagem tranquila.

14 (UNISC 2015) Qual dessas expressões melhor define


uma das leis de Newton?
a Todo corpo mergulhado num líquido desloca um
volume igual ao seu peso.
b A força gravitacional é definida como a força que atua
num corpo de massa

18
Assinale a soma da(s) proposição(ões) CORRETA(S).
19 (UPE 2014) A figura a seguir representa um ventilador
01 A aceleração resultante sobre o paraquedista é igual à fixado em um pequeno barco, em águas calmas de
aceleração da gravidade. um certo lago. A vela se encontra em uma posição
02 Durante a queda, a única força que atua sobre o fixa e todo vento soprado pelo ventilador atinge a
paraquedista é a força peso. vela.
04 O movimento descrito pelo paraquedista é um
movimento com velocidade constante em todo o seu
trajeto.
08 Próximo ao solo, com o paraquedas aberto, já com
velocidade considerada constante, a força resultante
sobre o conjunto (paraquedas e paraquedista) é nula.
16 Próximo ao solo, com o paraquedas aberto, já com
velocidade considerada constante, a força resultante
sobre o conjunto (paraquedas e paraquedista) não Nesse contexto e com base nas Leis de Newton, é
pode ser nula; caso contrário, o conjunto (paraquedas CORRETO afirmar que o funcionamento do ventilador
e paraquedista) não poderia aterrissar.
a aumenta a velocidade do barco.
32 A força de resistência do ar é uma força variável, pois
depende da velocidade do conjunto (paraquedas e b diminui a velocidade do barco.
paraquedista). c provoca a parada do barco.
d não altera o movimento do barco.
e produz um movimento circular do barco.
17 (UFSM 2014) O principal combustível usado pelos
grandes aviões de transporte de carga e passageiros é
o querosene, cuja queima origina diversos poluentes
20 (UEPB 2014) No século XVIII, o físico inglês lsaac
atmosféricos. As afirmativas a seguir referem-se a um Newton formulou as leis da mecânica e as usou
avião em voo, num referencial inercial. para estudar e interpretar um grande número de
I. Se a soma das forças que atuam no avião é diferente fenômenos físicos. Com base na compreensão dessas
de zero, ele não pode estar em MRU. leis, analise as proposições a seguir:
I. Ao fazer uma curva fechada em alta velocidade,

EXERCÍCIOS
II. Se a soma das forças que atuam no avião é zero,
ele pode estar parado. a porta de um automóvel abriu-se, e o passageiro,
que não usava cinto de segurança, foi lançado para
III. O princípio de conservação da energia garante fora. Esse fato pode ser explicado pela segunda lei
que o avião se move em sentido contrário àquele em de Newton.
que são jogados os gases produzidos na combustão.
II. A segunda lei de Newton afirma que, se a soma de
Está(ão) correta(s): todas as forças atuando sobre um corpo for nula, o
a apenas I. mesmo terá um movimento uniformemente variado.
b apenas I e II.
III. Um automóvel colide frontalmente com uma
c apenas III.
bicicleta. No momento da colisão, pode-se afirmar
d apenas II e III.
que a intensidade da força que o automóvel exerce
e I, II e III.
sobre a bicicleta é a mesma que a intensidade da
força que a bicicleta exerce sobre o automóvel e em
sentido contrário.
18 (PUCRS 2014) Em muitas tarefas diárias, é preciso Para as situações supracitadas, em relação às
arrastar objetos. Isso pode ser mais ou menos difícil,
dependendo das forças de atrito entre as superfícies leis de Newton, é(são) correta(s) apenas a(as)
deslizantes. Investigando a força necessária para proposição(ões):
arrastar um bloco sobre uma superfície horizontal, a I e II.
um estudante aplicou ao bloco uma força horizontal F b II.
e verificou que o bloco ficava parado. Nessa situação, c I.
é correto afirmar que a força de atrito estático entre o d III.
bloco e a superfície de apoio é, em módulo, e II e III.

a igual à força F.
b maior que a força F.
c igual ao peso do bloco.
21 (UEG 2013) No reino animal, existem seres que têm a
d maior que o peso do bloco. capacidade de realizar diferentes tipos de voos. O voo
e menor que o peso do bloco. pode ser dividido em três grupos: o paraquedismo, o
planeio e o voo propulsionado. Com relação aos tipos
de voo, considera-se o seguinte:

www.biologiatotal.com.br 19
a no animal planador, a facilidade do voo depende da a 1ª lei de Newton.
forma e da dimensão das asas, sendo o movimento no b 2ª lei de Newton.
ar ascendente e sem realização de trabalho.
c 3ª lei de Newton.
b no paraquedismo, a força de resistência do ar no
animal equilibra-se com o seu peso, fazendo-o cair com d princípio de conservação de energia.
velocidade constante. e princípio da relatividade do movimento.
c nos voos propulsionados, os animais exercem a
movimentação de seus músculos para impulsionarem
o deslocamento vertical.
d o paraquedismo e o planeio baseiam-se em princípios 24 (UFTM 2012) Em um dia de calmaria, um barco
físicos iguais, pois as forças de resistência e peso são reboca um paraquedista preso a um paraglider. O
um par de ação e reação. barco e o paraquedista deslocam-se com velocidade
vetorial e alturas constantes.

22 (UEPG 2013) O estudo dos movimentos está


fundamentado nas três leis de Newton. Sobre
movimentos e as leis de Newton, assinale o que for
correto.
01 O princípio da inércia é válido somente quando a força
resultante sobre um corpo é não nula.
02 Duplicando o valor da força resultante aplicada sobre
um objeto, a aceleração experimentada pelo objeto
também será duplicada.
Nessas condições,
04 Forças de ação e reação nunca se anulam, pois atuam
sempre em corpos distintos. a o peso do paraquedista é a força resultante sobre ele.
08 Um avião voando em linha reta com velocidade b a resultante das forças sobre o paraquedista é nula.
constante está em equilíbrio dinâmico. c a força resultante exercida no barco é maior que a
resultante no paraquedista.
d a força peso do paraquedista depende da força
exercida pelo barco sobre ele.
EXERCÍCIOS

23 (UFSM 2013) O uso de hélices para propulsão e o módulo da tensão na corda que une o paraquedista
de aviões ainda é muito frequente. Quando em ao paraglider será menor que o peso do paraquedista.
movimento, essas hélices empurram o ar para trás;
por isso, o avião se move para frente. Esse fenômeno
é explicado pelo(a):

ANOTAÇÕES

20
GABARITO DJOW
AS LEIS DE NEWTON
QUESTÃO
RESOLVIDA NA AULA

1- F-F-F-F-F

2- A


1- [B] uma força de atrito de mesmo módulo e mesma direção − Fat ,mas
de sentido contrário, como indicado na figura 2.
Primeiramente calculamos a aceleração:
Logo, a força de atrito sobre a roda traseira é “para trás”.

4- [C]
Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica:
A Lei da Inércia corresponde a 1ª Lei de Newton, que menciona
que um corpo tende a manter seu estado de movimento
uniforme ou estático a não se que uma força externa aja sobre o
corpo, ou seja, a tendência de um corpo em movimento uniforme
2- [B] é continuar com esse movimento. No caso de uma colisão, o
A tração no cabo de elevador tem sempre direção vertical e veículo para abruptamente e se os ocupantes não estiverem
sentido para cima. usando o cinto de segurança, manterão os movimentos antes do
No início da subida, o movimento é acelerado para cima, então impacto, provocando sérias lesões e traumatismos.
a intensidade da tração é maior que a do peso;
No final da subida, o movimento é retardado para cima, então a 5- [B]
intensidade da tração é menor que a do peso.

DINÂMICA
De acordo com o Princípio da Inércia (1ª Lei de Newton), se
Assim: o movimento é retilíneo e uniforme (o vetor velocidade é
 
F > P constante), a resultante das forças sobre o corpo é nula, ou
 I  
  ⇒ F > FF . seja, as forças atuantes sobre ele estão equilibradas. No caso, a
I
 FF < P força de arrasto do ar tem a mesma intensidade do peso, seja na

velocidade máxima ou no momento do pouso.

3- [B] 6- [A]
Considere a interação da roda dianteira com o solo, ilustrada Na passagem pelo 1º andar o movimento é acelerado, então a
na figura 1: tração tem maior intensidade que o peso. T1>P.
Na passagem pelos 11 andares intermediários, o movimento é
uniforme, então a tração tem a mesma intensidade do peso. T2
= P.
Durante a passagem pelo 13º andar, o movimento é retardado,
então a tração tem menor intensidade que o peso. T3 < P.
Assim: T1 > T2 > T3.

Como a roda dianteira está tracionada, no contato  B ela


“empurra” o solo para trás com uma força de atrito Fat sobre o 7- [E]
solo, conforme figura 1. Do Princípio Fundamental:
Pela lei da ação e reação, o solo atuará sobre roda com uma F = ma
 F' = 6F.
força de atrito − Fat , de mesmo módulo e mesma direção, mas ( 2m ) ⋅ ( 3 a ) =
F' = 6 ⋅ ma
sentido contrário.
Logo, a força de atrito sobre a roda dianteira é “para frente”.
Considere agora a interação da roda traseira com o solo, 8- [A]
ilustrada na figura 2: Supondo que essa força seja a resultante e que seja aplicada
na mesma direção do movimento, aplicando o Princípio
Fundamental da Dinâmica, vem:

A roda traseira está sendo conduzida pelo chassi do automóvel 9- [B]


para frente e, devido à sua interação com o solo,  tenderá a Observando o diagrama de corpo livre para o sistema de corpos:
“empurrar” o solo para frente com uma força Fat , conforme
indicado na figura 2.
Pela lei de ação e reação, o solo atuará sobre a roda traseira com

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[16] Incorreta. De acordo com o Princípio da Inércia, se o
movimento é retilíneo e uniforme a resultante das forças sobre
o corpo é nula.
[32] Correta.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FuNfH6

17- [B]
Aplicando a segunda lei de Newton sobre o pacote:
[I] CORRETA. Se a resultante das forças é não nula, o avião deve
sofrer aceleração, não podendo estar em MRU.
[II] CORRETA. Pelo Princípio da Inércia, se a resultante das forças
é nula, ele pode estar em repouso ou em MRU.
[III] INCORRETA. Isso é garantido pelo Princípio da AÇÃO-
REAÇÃO.
10- [B]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G5iFFf
O veículo estava se movimentando em linha reta com velocidade
constante, portanto a força resultante sobre o veículo antes do 18- [A]
acionamento do freio era nula devido ao fato que a força motora Se o bloco não acelera, é porque a resultante das forças sobre
do carro tinha o mesmo módulo do atrito, porém essas forças ele é nula. Ou seja, a força de atrito e a força aplicada pelo
atuando em sentidos contrários. Temos com isso, a alternativa estudante têm a mesma intensidade: R = F
[B] correta.

19- [D]
11- [A]
O ventilador sopra ar para frente, recebendo uma força de
Quando o skate choca-se com o obstáculo, o garoto, por inércia, reação para trás; todo o vento soprado atinge a vela, aplicando
continua em movimento e cai. nela uma força para frente. Assim, agem no sistema barco-
vela-ventilador duas forças de mesma intensidade e de sentidos
opostos, sendo nula a resultante nesse sistema. Portanto,
12- [D] nenhuma alteração ocorre no movimento do barco.
Analisando as alternativas, temos que: Comentário:
[I] INCORRETA. Princípio da ação e reação (3ª Lei de Newton). O A questão, porém, torna-se mais complexa, se levarmos em
sentido da força de reação é oposto ao sentido da força de ação. conta que:
[II] CORRETA. Pela 2ª Lei de Newton, tem-se que: Fr = m . a 1º) o atrito entre a água e o barco pode não ser desprezível;
Assim, a força resultante é proporcional à aceleração do corpo 2º) dependendo da distância ventilador-vela, as partículas de ar
DINÂMICA

de massa m. que atingem a vela podem não ter a mesma velocidade com que
[III] CORRETA. 1ª Lei de Newton (Princípio da Inércia). Um corpo são lançadas pelo ventilador, pois no percurso chocam-se com
que está em repouso ou em MRU tende a permanecer nesta outras partículas perdendo velocidade, caso esses choques não
situação até que uma força resultante não nula atue sobre o sejam perfeitamente elásticos;
corpo. 3º) se os choques entre as partículas sopradas pelo ventilador e a
vela não inelásticos, as partículas refletidas têm uma velocidade
de retorno v’, fazendo com o barco seja impelido para frente com
13- [E] velocidade V’.
Se a velocidade é constante, significa que a força resultante é Sendo M a massa do barco, m a massa do fluxo de ar soprada
nula, sendo assim, de acordo com o princípio fundamental da num dado intervalo de tempo, desprezando o atrito do barco
dinâmica, a aceleração também será nula. com a água e considerando que a partículas de ar atingem a
vela com a mesma velocidade v com que foram sopradas pelo
ventilador e que após o choque com a vela tenham velocidade
14- [E] de retorno v’, pela conservação da quantidade de movimento,
A terceira lei de Newton da dinâmica é também chamada de Lei tem-se:
da ação e reação, que relaciona as forças de contato, tração em mv'
cordas e demais forças de reação que surgem de uma ação, de 0=
m v '+ M V ' ⇒ V' =
− .
M
igual intensidade e direção da ação, mas de sentido contrário,
forças sempre aplicadas em corpos diferentes e, portanto não se 4º) Mas, e se toda a massa de ar que é refletida pela vela atinge
anulam quando analisadas nos corpos isolados. novamente o ventilador? A velocidade V’ do barco é anulada!!!
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G7blch
15- [C] 20- [D]
[I] Correta. A resultante é nula no trecho T2, pois a normal e o [I] Falso. Esse fato pode ser explicado pela primeira lei de
peso se equilibram. Newton.
[II] Incorreta. No trecho T 2 a resultante é nula. [II] Falso. A segunda lei de Newton afirma que, se a soma de
[III] Correta. A resultante é maior em módulo no trecho T1 do todas as forças atuando sobre um corpo for nula, o mesmo
que no trecho T3, pois o trecho T 1 apresenta maior inclinação. poderá ter um movimento uniforme (ou estar em repouso).
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G4O0b3 [III] Verdadeiro.
16- 08 + 32 = 40. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FtfbLA
Justificando as proposições incorretas: 21- [B]
[01] Incorreta. A resistência do ar não é desprezível, impedindo Pelo Princípio da Inércia, se o animal cai com velocidade
a queda livre. constante, a resultante das forças sobre ele é nula, portanto o
[02] Incorreta. Atuam no paraquedista o peso e a resistência peso e força de resistência do ar se equilibram.
do ar. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FtoOKe
[04] Incorreta. O movimento é acelerado no início da queda. 22- 02 + 04 + 08 = 14.
[08] Correta. [01] Incorreta. O princípio da inércia afirma que “se a

22
resultante das forças sobre um ponto material é nula, ele 23- [C]
está em repouso (equilíbrio estático) ou em movimento
retilíneo e uniforme (equilíbrio dinâmico)”. As forças do par ação-reação têm mesma intensidade, mesma
direção e sentidos opostos, conforme afirma a 3ª Lei de Newton
[02] Correta. De acordo com o princípio fundamental da (princípio da ação-reação).
dinâmica, o módulo da aceleração é diretamente proporcional RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FsRgfx
à intensidade da força resultante e inversamente proporcional
à massa. 24- [B]
[04] Correta. O termo mais adequado a se usar para a terceira lei Se a velocidade vetorial é constante, o movimento é retilíneo e
de Newton é: forças de ação e reação nunca se equilibram, uniforme. O Princípio da Inércia (1ª Lei de Newton) estabelece
pois atuam em corpos distintos. Elas se anulam quando deixam que, nessas condições, a resultante das forças atuantes sobre o
de atuar. paraquedista é nula.
[08] Correta. O movimento retilíneo e uniforme é um caso de
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Db8rAj
equilíbrio dinâmico.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FskET4

ANOTAÇÕES

DINÂMICA

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FORÇA DE ATRITO
CONCEITOS EM ATRITO
Nossa vida sem o atrito: Sem a força de atrito
não poderíamos caminhar, escrever, os pregos
seriam inúteis. Sem a resistência (atrito) do ar,
as gotas de chuva atingiriam o solo com uma
velocidade extremamente alta, como a de uma
bala disparada por uma arma, machucando os
seres vivos.

Origem do atrito: A vibração entre as


moléculas é o que dá origem ao atrito. A teoria
DINÂMICA

mais aceita é a das ligações químicas entre os


corpos. Quando duas superfícies “atritam” entre
si, isto é, deslizam entre si, ocorre a vibração das
moléculas provocando o desprendimento delas.
Para entender melhor esse efeito, acesse simulação:
https://phet.colorado.edu/sims/html/
friction/latest/friction_pt_BR.html.

Situações possíveis graças à força de atrito.

Definição: A força de atrito é uma força de


resistência ao deslizamento ou à tendência
ao deslizamento. Por ser uma força, conforme
Como você pode ver, as saliências entre as duas superfícies
a Segunda Lei de Newton, ela provoca uma indicam que a área de contato entre duas superfícies é muito
menor que a aparente. Quando as superfícies deslizam entre
aceleração no objeto. Mas esta aceleração é no si, as saliências provocam o desprendimento das moléculas.
sentido de parar o objeto em movimento, logo,
trata-se de uma desaceleração.

24
A PARTE MATEMÁTICA DO na horizontal. Imagine a seguinte situação:
ATRITO aperte bastante um livro contra a mesa.
Quanto maior o apertão, maior a força
Fatrito = μ.Fnormal normal. (O apertão é a massa do seu dedo
somada à massa do livro, mas quanto maior
Fatrito = a intensidade da força de atrito é a força aplicada, maior a massa do seu dedo
proporcional à intensidade da força normal porque estás colocando quase toda a massa
(quando uma cresce a outra também cresce); do seu corpo sobre o seu dedo).

µ = é o coeficiente de atrito. É uma constante


de proporcionalidade, é a relação entre as
duas intensidades de forças. Pela relação,
temos µ = fat/FN (cancelam-se as mesmas
unidades de força - em newtons - e não sobra
unidade: é uma grandeza adimensional).
Sabendo o valor dessas duas forças é possível
descobrir o valor do coeficiente de atrito. µ
é um valor positivo: maior ou igual a zero
e menor ou igual a 1 (há exceções quando
o valor é maior que 1, como nos pneus de
carros de corrida); quando µ vale 0, significa
que não há atrito. O coeficiente de atrito

DINÂMICA
depende da natureza dos sólidos em contato
e do estado de polimento das superfícies.
Logo, cada material possui um coeficiente de
atrito diferente;

Quanto maior o peso do objeto, maior a força de atrito.

Quanto maior o peso do objeto, maior é a força


de atrito, então maior a força que você precisa
aplicar para empurrar o objeto, ou seja, vai ser
cada vez mais difícil vencer a força de atrito para
deslizar (isso observamos na prática!) É muito
mais difícil empurrar um guarda roupa que uma
cama, não é mesmo?
FNormal = A força normal aparece por causa Mas cuidado! Nem sempre a força normal
do contato entre as duas superfícies, mas é igual ao peso. A força normal é igual em
não está na mesma direção que a força de módulo a força peso só quando o objeto está na
atrito: ela é perpendicular (90°), por isso horizontal, mas quando está apoiado na vertical
se chama normal (quando tem um ângulo em uma parede, os módulos da força normal e
de 90° entre as duas direções - neste caso peso são diferentes, porque o peso está para
com a fat). A normal tem o mesmo valor do baixo e a normal pode estar na direção horizontal
peso P somente se o objeto estiver apoiado ou num plano inclinado, como na figura abaixo.

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parar o carro. Quando a roda do carro gira, é
como se diferentes pontos dela continuassem
estáticos em relação ao chão, ou seja, paradas.
Esse efeito é diferente quando a roda está
derrapando, pois ela estará deslizando em
relação ao chão. Quando as rodas simplesmente
Enquanto um corpo estiver em repouso, a giram, atua o atrito estático.
medida que a força F aplicada aumenta, a força
de atrito (fat) também aumenta, de modo que
as duas se equilibram. Se F é de 1 N e o corpo
não se mover, então a fat é de 1 N. Mas o atrito
sempre crescerá quando você sempre aplicar
uma força maior? Não, a fat crescerá ATÉ atingir
um valor máximo e o corpo ficará na iminência
de movimento.
Eliminação do atrito: jamais se conseguirá
eliminar o atrito. Ele pode ficar menor, mas estará
sempre lá. Até no vácuo não existe ausência de
atrito perfeito. Atrito elétrico: é a famosa eletrização por
atrito, que estudaremos mais profundamente
Área de contato: A força de atrito não depende em eletricidade. Um exemplo de eletrização
da área de contato entre as superfícies, apenas
DINÂMICA

por atrito é pentear o cabelo.


da natureza destas superfícies e da força normal
que tende a evitar que uma superfície “penetre”
na outra.

TIPOS DE ATRITO:
Com sólidos
Atrito dinâmico (cinético): fatc = µ.FN
É a força que surge entre as superfícies
quando estão em movimento.
Atrito estático: fate = µe.FN Atrito com fluidos: os gases e os líquidos
É a força que se opõe ao início do movimento são exemplos de fluidos. Estudaremos como
entre as superfícies. acontece o atrito nesses fluidos, como a água
e o ar. Também conhecido como resistência
Podemos ver a diferença entre o atrito estático
do ar.
e o cinético quando um carro freia. Se ele não
possuir sistema de frenagem ABS, ao frear, as
rodas do carro serão travadas e não conseguirá UM POUQUINHO DE
girar para que o carro possa se desviar de algum HISTÓRIA
obstáculo. Dessa forma, as rodas derraparão
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um dos
e experimentarão o atrito cinético. Quando o
primeiros a reconhecer a importância do atrito
carro possui ABS, ao frear as rodas continuarão
no funcionamento das máquinas. Criou as leis
girando possibilitando ao motorista conseguir se
de atrito de da Vinci:
desviar de um obstáculo sem necessariamente

26
1) a área de contato não tem influência sobre o Fisicamente, interpretamos tal resistência
atrito. como uma força que a água aplica nos objetos,
2) dobrando-se a massa de um objeto, o atrito opondo-se aos movimentos dentro dela. Essa
também é dobrado. força depende do formato do objeto que nela
se move. De um modo geral os peixes e outros
Guillaume Amontons (1663-1705): animais aquáticos são estreitos e alongados.
redescoberta das leis de da Vinci. O atrito é Trata-se de uma adaptação necessária para se
devido à rugosidade das superfícies (natureza mover mais facilmente dentro da água, através
das superfícies). Suas leis formuladas são válidas da diminuição da força de resistência. O formato
até hoje. do casco das embarcações em geral levam em
Charles August Coulomb (1736-1806): o conta essa dificuldade de movimento dentro da
atrito cinético é proporcional à força normal água, sendo em geral projetados para cortar a
e independente da velocidade. Completou o água de modo a minimizar o atrito, assim como
estudo sobre o atrito. o formato do avião para “cortar” o ar.
Coulomb estabeleceu uma distinção entre o
atrito estático e o atrito cinético: a força de atrito
cinético é sempre menor do que o a força de
atrito estático e, uma vez iniciado o movimento
entre duas superfícies em contato, a força de
atrito cinético permaneceria constante.
Em 1950, Bowden e Tabor verificaram que a

DINÂMICA
área de contato efetivo entre duas superfícies é
muito menor do que a área aparente. Embora
a natureza do atrito ainda hoje seja mal
compreendida, as leis empíricas estabelecidas
por Amontons e Coulomb continuam sendo
aceitas dentro dos limites de validade. FORÇA DE RESISTÊNCIA
A força de resistência em um fluido é uma força
dependente da velocidade (ao contrário da força
ATRITO EM FLUIDOS
de atrito em sólidos).
Os fluidos também apresentam uma força de
Resistência do AR
resistência. Por exemplo, você já tentou andar
na água, dentro de uma piscina ou no mar, e R = kv2 [ar]
perceber como é mais difícil se deslocar? R = kv1 [água]

Em que:
k = constante que depende da área de contato
v = velocidade do ar
A força de resistência do ar é desejável quando
você quiser saltar de paraquedas. Como indicado
pela constante k, a área do objeto influencia
muito. Quanto maior a área do seu paraquedas,
maior será a resistência do ar que fará com que
sua velocidade diminua para chegar ao solo com
segurança.

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superficialmente na folha graças ao atrito
entre lápis e papel. Como a atração entre as
moléculas do grafite e da borracha é maior,
as partículas do lápis desgrudam do papel e
aderem à borracha facilmente.

Assim também ocorre quando alguns animais


saltam de altas alturas para o solo. Perceba que
o esquilo estica as patas para ter mais resistência
do ar.
Como poderíamos reduzir o atrito?
Quando um objeto é colocado sobre uma
superfície (um tijolo sobre a mesa, por
exemplo), ele tem na verdade, somente
alguns pontos de contato com ela, devido
às saliências. O efeito dos lubrificantes têm
a função de diminuir o atrito ao preencher
DINÂMICA

as saliências existentes entre as superfícies.


É por isso que é colocado óleo no motor do
carro, pois as peças de metal desgastam
quando deslizam entre si.

PARA PENSAR...
Por que a borracha apaga o lápis e não a
caneta?
É que a tinta da caneta, por ser líquida, molha
e penetra nas fibras do papel. O grafite, por
sua vez, é um material sólido que marca
o papel por meio de pequenas partículas
que se desprendem da ponta e grudam

ANOTAÇÕES

28
EXERCÍCIOS
1 (UFU 2017) Ao se projetar uma rodovia e seu sistema 3 (PUCPR 2017) Um bloco A de massa 3,0kg está
de sinalização, é preciso considerar variáveis que apoiado sobre uma mesa plana horizontal e preso a
podem interferir na distância mínima necessária uma corda ideal. A corda passa por uma polia ideal e
para um veículo parar, por exemplo. Considere uma na sua extremidade final existe um gancho de massa
situação em que um carro trafega a uma velocidade desprezível, conforme mostra o desenho. Uma pessoa
constante por uma via plana e horizontal, com pendura, suavemente, um bloco B de massa 1,0kg no
determinado coeficiente de atrito estático e dinâmico gancho. Os coeficientes de atrito estático e cinético
e que, a partir de um determinado ponto, aciona os entre o bloco A e a mesa são, respectivamente, µe
freios, desacelerando uniformemente até parar, sem = 0,50 e µc = 0,20 Determine a força de atrito que a
que, para isso, tenha havido deslizamento dos pneus mesa exerce sobre o bloco A. Adote g = 10m/s2.
do veículo. Desconsidere as perdas pela resistência do
ar e pelo atrito entre os componentes mecânicos do
veículo.
A respeito da distância mínima de frenagem, nas
situações descritas, são feitas as seguintes afirmações:
I. Ela aumenta proporcionalmente à massa do carro.
II. Ela é inversamente proporcional ao coeficiente de a 15N
atrito estático. b 6,0N
III. Ela não se relaciona com a aceleração da gravidade c 30N
local. d 10N
e 12N

EXERCÍCIOS
IV. Ela é diretamente proporcional ao quadrado da
velocidade inicial do carro.
Assinale a alternativa que apresenta apenas 4 (ESC. NAVAL 2017) Analise a figura a seguir.
afirmativas corretas.
a I e II
b II e IV
c III e IV
d I e III

A figura acima exibe um bloco de 12kg que se


2 (UNIOESTE 2017) Um bloco está em repouso sobre encontra na horizontal sobre uma plataforma de
uma superfície horizontal. Nesta situação, atuam 3,0kg. O bloco está preso a uma corda de massa
horizontalmente sobre o bloco uma força F1 de desprezível que passa por uma roldana de massa
módulo igual a 7N e uma força de atrito entre o e atrito desprezíveis fixada na própria plataforma.
bloco e a superfície (Figura a). Uma força adicional Os coeficientes de atrito estático e cinético entre
F2, de módulo 3N, de mesma direção, mas em sentido as superfícies de contato (bloco e plataforma) são,
contrário à F1 é aplicada no bloco (Figura b). Com a respectivamente, 0,3 e 0,2 A plataforma, por sua
atuação das três forças horizontais (força de atrito, F1 vez, encontra-se inicialmente em repouso sobre uma
e F2) e o bloco em repouso. superfície horizontal sem atrito. Considere que em
um dado instante uma força horizontal F passa a
atuar sobre a extremidade livre da corda, conforme
indicado na figura.
Para que não haja escorregamento entre o bloco e
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a plataforma, o maior valor do módulo da força F
o módulo da força resultante horizontal Fr sobre o aplicada, em newtons, é
bloco: Dado: g = 10m/s2
a Fr = 3N a 4/9
b Fr = 0 b 15/9
c Fr = 10N c 10
d Fr = 4N d 20
e Fr = 7N e 30

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5 (IFSUL 2017) Um trabalhador está puxando, plano 7 (UECE 2017) Um automóvel percorre uma pista
acima, uma caixa de massa igual a 10kg, conforme circular horizontal e plana em um autódromo. Em
indica a figura abaixo. um dado instante, as rodas travam (param de girar)
completamente, e o carro passa a deslizar sob a ação
da gravidade, da normal e da força de atrito dinâmica.
Suponha que o raio da pista seja suficientemente
grande para que o carro possa ser tratado como uma
massa puntiforme.
Pode-se afirmar corretamente que, imediatamente
após o travamento das rodas, o vetor força de atrito
sobre o carro tem
a a mesma direção e o mesmo sentido que o vetor
velocidade do carro.
A força de atrito cinético entre as superfícies de b direção perpendicular à trajetória circular do
contato da caixa e do plano tem módulo igual a 6N. autódromo e aponta para o centro.
Considere a aceleração da gravidade igual a 10m/s2, c direção perpendicular à trajetória circular do
o cos30,0º = 0,87, o sen30,0º = 0,5, o cos20,0º = autódromo e normal à superfície da pista.
0,94 e o sen20,0º = 0,34. d a mesma direção e sentido contrário ao vetor
velocidade do carro.
Após colocar a caixa em movimento, o módulo da
força F que ele precisa aplicar para manter a caixa
em movimento de subida com velocidade constante 8 (UECE 2017) O caminhar humano, de modo
é aproximadamente igual a simplificado, acontece pela ação de três forças sobre
a 200N o corpo: peso, normal e atrito com o solo. De modo
b 115N simplificado, as forças peso e atrito sobre o corpo são,
c 68N respectivamente,
d 46N a vertical para cima e horizontal com sentido contrário
ao deslocamento.
EXERCÍCIOS

b vertical para cima e horizontal com mesmo sentido do


deslocamento.
6 (UNESP 2017) Um homem sustenta uma caixa de
c vertical para baixo e horizontal com mesmo sentido do
peso 1000N que está apoiada em uma rampa com deslocamento.
atrito, a fim de colocá-la em um caminhão, como d vertical para baixo e horizontal com sentido contrário
mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa ao deslocamento.
em relação à horizontal é igual a θ1 e a força de
sustentação aplicada pelo homem para que a caixa
não deslize sobre a superfície inclinada é F, sendo 9 (UNESP 2017) Na linha de produção de uma fábrica,
aplicada à caixa paralelamente à superfície inclinada, uma esteira rolante movimenta-se no sentido
como mostra a figura 2. indicado na figura 1, e com velocidade constante,
transportando caixas de um setor a outro. Para fazer
uma inspeção, um funcionário detém uma das caixas,
mantendo-a parada diante de si por alguns segundos,
mas ainda apoiada na esteira que continua rolando,
conforme a figura 2.

Quando o ângulo θ1 é tal que senθ1 = 0,60 e cosθ1


= 0,80, o valor mínimo da intensidade da força F
é 200N. Se o ângulo for aumentado para um valor
θ2, de modo que senθ2 = 0,80 e cosθ2 = 0,60 o valor No intervalo de tempo em que a esteira continua
mínimo da intensidade da força F passa a ser de rolando com velocidade constante e a caixa é
a 400N mantida parada em relação ao funcionário (figura 2),
b 350N a resultante das forças aplicadas pela esteira sobre a
c 800N caixa está corretamente representada na alternativa
d 270N
e 500N

30
antes da linha que limita a área de corrida, que
exerce uma força contra o chão. Desta forma o atleta
faz uso da Terceira Lei de Newton, e é a partir daí que
executa o salto.
a
2º momento: A Segunda Lei de Newton nos deixa
claro que, para uma mesma força, quanto maior a
massa corpórea do atleta menor sua aceleração,
portanto, atletas com muita massa saltarão, em
princípio, uma menor distância, se não exercerem
b uma força maior sobre o chão, quando ainda em
contato com o mesmo.
3º momento: Durante a fase de voo do atleta ele é
atraído pela força gravitacional e não há nenhuma
força na direção horizontal atuando sobre ele,
c considerando que a força de atrito com o ar é muito
pequena. No pouso, o local onde ele toca por último
o solo é considerado a marca para sua classificação
(alcance horizontal).
d 4º momento: Chegando ao solo, o atleta ainda se
desloca, deslizando por uma determinada distância
que irá depender da força de atrito entre a região
de contato com o solo, principalmente entre a sola
da sua sapatilha e o pavimento que constitui o piso.
e No instante em que o atleta para completamente, a
resultante das forças sobre ele é nula.

EXERCÍCIOS
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
10 (CFTRJ 2017) No terceiro momento, é importante
O salto em distância é uma modalidade olímpica destacar que sendo a força de atrito com o ar muito
de atletismo em que os competidores combinam pequena, não há nenhuma força na direção horizontal
velocidade, força e agilidade para saltarem o mais atuando sobre ele. Este fato tem uma importante
longe possível a partir de um ponto pré-determinado. consequência sobre o rendimento do atleta: durante
Sua origem remonta aos Jogos Olímpicos da a fase de voo, o centro de gravidade do atleta move-
Antiguidade. Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna se com velocidade horizontal constante!
ele é disputado no masculino desde a primeira edição,
Isto é uma consequência direta de qual lei de
em Atenas no ano de 1896, e no feminino desde os
movimento enunciada no século XVII?
jogos de Londres, em 1948.
a Inércia.
Foi apenas na 5ª edição das Paraolimpíadas, em b Ação e reação.
Toronto (Canadá), em 1976, que atletas amputados c Gravitação Universal.
ou com comprometimento visual puderam participar d Relatividade Restrita.
pela primeira vez. Com isso, o atletismo passou a
contar com as modalidades de salto em distância e
salto em altura. 11 (PUCRS 2016) Sobre uma caixa de massa 120kg,
atua uma força horizontal constante F de intensidade
A Física está presente no salto em distância, de forma
600N. A caixa encontra-se sobre uma superfície
simplificada, em quatro momentos:
horizontal em um local no qual a aceleração
gravitacional é 10m/s2 Para que a aceleração da caixa
seja constante, com módulo igual a 2m/s2. e tenha a
mesma orientação da força F, o coeficiente de atrito
cinético entre a superfície e a caixa deve ser de
a 0,1
b 0,2
c 0,3
1º momento: Antes de saltar o indivíduo corre por d 0,4
uma raia, flexiona as pernas, dando um último passo, e 0,5

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12 (MACKENZIE 2016) 14 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra um bloco de massa 7,0kg sob


Um corpo de massa m está apoiado sobre a superfície uma superfície horizontal. Os coeficientes de atrito
vertical de um carro de massa M, como mostra a estático e cinético entre o bloco e a superfície são,
figura acima. O coeficiente de atrito estático entre a respectivamente, 0,5 e 0,4 O bloco está submetido
superfície do carro e a do corpo é µ. Sendo g o módulo à ação de duas forças de mesmo módulo, F = 80N
da aceleração da gravidade, a menor aceleração (a) mutuamente ortogonais. Se o ângulo θ vale 60º,
que o carro deve ter para que o corpo de massa m então, pode-se afirmar que o bloco
não escorregue é
Dado: g=10m/s2
a a desloca-se da superfície, caindo verticalmente.
b desliza sob a superfície com aceleração constante para
b a direita.
c não se move em relação à superfície.
c d desliza sob a superfície com velocidade constante para
a direita.
e desliza sob a superfície com aceleração constante para
d
a esquerda.

e
EXERCÍCIOS

15 (EFOMM 2016) Os blocos A e B da figura pesam


1,00kN, e estão ligados por um fio ideal que passa
por uma polia sem massa e sem atrito. O coeficiente
de atrito estático entre os blocos e os planos é 0,60.
Os dois blocos estão inicialmente em repouso. Se
13 (UEFS 2016) o bloco B está na iminência de movimento, o valor
da força de atrito, em newtons, entre o bloco A e o
plano, é
Dado: cos30º ≈ 0,87

Dois blocos, A e B, de massas, respectivamente, iguais


a 10,0kg e 30,0kg são unidos por meio de um fio
ideal, que passa por uma polia, sem atrito, conforme
a figura.
a 60
Considerando-se o módulo da aceleração da b 70
gravidade local igual a 10,0m/s2, o coeficiente de c 80
atrito cinético entre os blocos e as superfícies de d 85
apoio igual a 0,2, sen37º = cos53º = 0,6 e sen53º e 90
= cos37º = 0,8, é correto afirmar que o módulo da
tração no fio que liga os dois blocos, em kN é igual a
a 0,094 16 (MACKENZIE 2016)
b 0,096
c 0,098
d 0,102
e 0,104

32
Na figura esquematizada acima, os corpos A e B d 12,50N
encontram-se em equilíbrio. O coeficiente de atrito e 20,00N
estático entre o corpo A e o plano inclinado vale
µ=0,500 e o peso do corpo B é PB = 200N. Considere
os fios e as polias ideais e o fio que liga o corpo A 19 (PUCCAMP 2016) Para se calcular o coeficiente
é paralelo ao plano inclinado. Sendo senθ=0,600 de atrito dinâmico entre uma moeda e uma chapa
e cosθ=0,800, o peso máximo que o corpo A pode de fórmica, a moeda foi colocada para deslizar
assumir é pela chapa, colocada em um ângulo de 37º com a
horizontal.
a 100N
b 300N Foi possível medir que a moeda, partindo do repouso,
c 400N deslizou 2,0m em um intervalo de tempo de 1,0s em
d 500N movimento uniformemente variado.
e 600N
Adote g = 10m/s2, sen37º = 0,60 e cos37º = 0,80.
Nessas condições, o coeficiente de atrito dinâmico
17 (IMED 2016) Um professor de ensino médio deseja entre as superfícies vale
determinar o coeficiente de atrito cinético entre dois a 0,15
tênis e o chão dos corredores da escola, supostamente b 0,20
horizontais. Para tanto, ele mede inicialmente a massa c 0,25
dos dois tênis, A e B, encontrando um valor de 400g d 0,30
e 500g, respectivamente. Após, solicita que um aluno e 0,40
puxe horizontalmente os tênis com um dinamômetro,
verificando a sua marcação quando o tênis está se
movendo com velocidade constante, sendo que são 20 (UFJF 2016) Em relação às forças de atrito entre um
registrados os valores de 2,8N para o tênis A e 3,0N bloco e uma superfície sobre a qual o mesmo repousa,
para o tênis B. assinale a afirmação CORRETA:
a a força de atrito é diretamente proporcional à área da
Com base nessas informações e considerando a

EXERCÍCIOS
superfície de contato;
aceleração da gravidade igual a 10m/s2 é correto b o coeficiente de atrito estático não depende da
afirmar que: natureza da superfície;
a O coeficiente de atrito cinético determinado para o c a força de atrito máxima é diretamente proporcional
tênis A é um valor entre 0,4 e 0,6. ao módulo da força normal;
b Mesmo sem ser realizada uma medida para o atrito d a força de atrito máxima é inversamente proporcional
estático, o valor do coeficiente desse atrito será menor ao módulo da força normal;
do que o encontrado para o atrito cinético em cada e uma vez que o bloco começa a deslizar, a força de atrito
caso. aumenta proporcionalmente à velocidade do bloco.
c O tênis B possui maior coeficiente de atrito cinético do
que o tênis A.
d Foi determinado um valor de 0,6 para o coeficiente de 21 (UCS 2016) Na série Batman & Robin, produzida entre
atrito cinético para o tênis B. os anos 1966 e 1968, além da música de abertura
e Em nenhuma das medidas foi determinado um valor
maior ou igual a 0,7.
que marcou época, havia uma cena muito comum:
Batman e Robin escalando uma parede com uma
corda. Para conseguirem andar subindo na vertical,
18 (IFSUL 2016) Uma caixa encontra-se em repouso eles não usavam apenas os braços puxando a corda,
em relação a uma superfície horizontal. Pretende- mas caminhavam pela parede contando também com
se colocar essa caixa em movimento em relação a o atrito estático. Suponha que Batman, escalando
essa superfície. Para tal, será aplicada uma força de uma parede nessas condições, em linha reta e com
módulo F que forma 53º acima da direção horizontal. velocidade constante, tenha 90kg, mas o módulo
Considerando que o coeficiente de atrito estático da tração na corda que ele está segurando seja de
entre a superfície da caixa e a superfície horizontal 750N e esteja direcionada (para fins de simplificação)
é igual a 0,25, que o coeficiente de atrito dinâmico totalmente na vertical.
entre a superfície da caixa e a superfície horizontal é Qual o módulo da força de atrito estática entre seus
igual a 0,10, que a massa do objeto é igual 2kg e que pés e a parede? Considere a aceleração da gravidade
a aceleração da gravidade no local é igual a 10m/s2, como 10m/s2.
o menor módulo da força F que deverá ser aplicado a 15N
para mover a caixa é um valor mais próximo de b 90N
Utilize: sen53º = 0,8 e cos53º = 0,6 c 150N
a 6,25N d 550N
b 8,33N e 900N

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22 (IFCE 2016) Uma brincadeira bastante conhecida 24 (ENEM 2015) Num sistema de freio convencional,
da população em geral é o cabo de guerra. Consiste as rodas do carro travam e os pneus derrapam no
em duas pessoas ou equipes puxarem uma corda em solo, caso a força exercida sobre o pedal seja muito
sentidos opostos visando provocar o deslocamento intensa. O sistema ABS evita o travamento das rodas,
do time rival e por consequência o cruzamento de mantendo a força de atrito no seu valor estático
uma linha central que separa os competidores. máximo, sem derrapagem. O coeficiente de atrito
Nota: Considere a corda ideal. estático da borracha em contato com o concreto
vale µe = 1,0 e o coeficiente de atrito cinético para
o mesmo par de materiais é µc = 0,75. Dois carros,
com velocidades iniciais iguais a 108km/h iniciam
a frenagem numa estrada perfeitamente horizontal
de concreto no mesmo ponto. O carro 1 tem sistema
ABS e utiliza a força de atrito estática máxima para
a frenagem; já o carro 2 trava as rodas, de maneira
que a força de atrito efetiva é a cinética. Considere g
= 10m/s2
As distâncias, medidas a partir do ponto em que
É correto afirmar-se que iniciam a frenagem, que os carros 1 (d1) e 2 (d2)
percorrem até parar são, respectivamente,
a caso João se consagre vencedor, a força exercida por
ele sobre a corda será maior que a força exercida por a d1 = 45m e d2 = 60m.
Chico. b d1 = 60m e d2 = 45m.
b caso João tenha massa maior que a de Chico, levará c d1 = 90m e d2 = 120m.
vantagem, já que o atrito a que cada competidor está
submetido depende do seu peso. d d1 = 5,8x102 e d2 = 7,8x102m.
c sapatos com cravos favorecerão o competidor que usá- e d1 = 7,8x102 e d2 = 5,8x102m.
los, independente do terreno.
d o atrito a que João está submetido aponta para a
25 (PUCRJ 2015) Um bloco metálico de massa 2,0kg é
EXERCÍCIOS

direita.
e caso a tração ao longo da corda seja a mesma, a lançado com velocidade de 4,0m/s a partir da borda
competição resultará em empate. de um trilho horizontal de comprimento 1,5m e passa
a deslizar sobre esse trilho. O coeficiente de atrito
cinético entre as superfícies vale 0,2. Cada vez que
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
colide com as bordas, o disco inverte seu movimento,
Sobre uma mesa plana alguns estudantes mantendo instantaneamente o módulo de sua
conseguiram montar um experimento simples, velocidade.
usando dois corpos cujas massas são: m = 3kg e
M = 7kg em que simulam duas situações distintas,
conforme a descrição e a figura a seguir.
I. Não existe o atrito. Quantas vezes o disco cruza totalmente o trilho,
II. Existe o atrito com um coeficiente de atrito µ=2/7. antes de parar?
Considere: g = 10m/s2
a 0
b 1
c 2
d 3
e 4

23 (UFPA 2016) Tendo em vista as duas situações (I –


sem atrito e II – com atrito) e admitindo-se que o 26 (UEMA 2015) Um estudante analisou uma criança
atrito na polia e a sua massa são desprezíveis e a brincando em um escorregador o qual tem uma leve
aceleração da gravidade é g = 10m/s2 então, pode-se inclinação.
afirmar que as acelerações a1 e a2 nos casos I e II são, A velocidade foi constante em determinado trecho do
em m/s2 iguais respectivamente a escorregador em razão de o(a)
a 2e1 a aceleração ter sido maior que zero.
b 3e2 b atrito estático ter sido igual a zero.
c 4e2 c atrito estático ter sido menor que o atrito cinético.
d 3e1 d atrito estático ter sido igual ao atrito cinético.
e 4e1 e aceleração ter sido igual a zero.

34
27 (UFPR 2015) Um bloco B de massa 400g está 29 (PUCRJ 2015) Um carro, deslocando-se em uma pista
apoiado sobre um bloco A de massa 800g, o qual está horizontal à velocidade de 72km/h freia bruscamente
sobre uma superfície horizontal. Os dois blocos estão e trava por completo suas rodas. Nessa condição, o
unidos por uma corda inextensível e sem massa, coeficiente de atrito das rodas com o solo é 0,8.
que passa por uma polia presa na parede, conforme A que distância do ponto inicial de frenagem o carro
ilustra abaixo. O coeficiente de atrito cinético entre os para por completo?
dois blocos e entre o bloco A e a superfície horizontal
é o mesmo e vale 0,35. Considerando a aceleração da Considere: g = 10m/s2
gravidade igual a 10m/s2 e desprezando a massa da a 13m
polia, assinale a alternativa correta para o módulo da b 25m
força F necessária para que os dois blocos se movam c 50m
com velocidade constante. d 100m
e 225m

30 (IFSUL 2015) Na figura abaixo, está representado um


bloco de 2,0kg sendo pressionado contra a parede
por uma força F.

a 1,4N
b 4,2N
c 7,0N
d 8,5N
e 9,3N

28 (UERN 2015) Uma força horizontal constante é

EXERCÍCIOS
aplicada num corpo de massa 3kg que se encontra
sobre uma mesa cuja superfície é formada por duas O coeficiente de atrito estático entre as superfícies de
regiões: com e sem atrito. Considere que o corpo contato vale 0,5, e o cinético vale 0,3. Considere g =
realiza um movimento retilíneo e uniforme na região 10m/s2
com atrito cujo coeficiente de atrito dinâmico é igual A força mínima F que pode ser aplicada ao bloco para
a 0,2 e se dirige para a região sem atrito. A aceleração que esta não deslize na parede é
adquirida pelo corpo ao entrar na região sem atrito é a 10N
igual a b 20N
(Considere: g = 10m/s2) c 30N
d 40N
a 2m/s2
b 4m/s2
c 6m/s2
d 8m/s2

ANOTAÇÕES

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GABARITO DJOW
FORÇA DE ATRITO

1: [B] F
F= (mB + mP ) a ⇒ a= (I)
[I] Falsa. A distância de frenagem é inversamente proporcional à mB + mP
força de atrito, que depende da massa do carro devido ao maior Para o bloco, devemos ter:
contato com o solo. Fat = µeN = µeP = µemg ∴ ↑m, ↑Fat, ↓d.
Fat − F =
mB a
[II] Verdadeira. Quanto maior o coeficiente de atrito estático,
ì emB g − F =
mB a (II)
mais rápido e menor será a distância de frenagem. Fat = µeN ∴
↑µe, ↑Fat, ↓d. Substituindo (I) em (II) e inserindo os valores dados, obtemos:
[III] Falsa. A distância de frenagem depende do atrito e este 0,3 ⋅ 12 ⋅ 10 − F = 12 ⋅
F
⇒ 36 − F =
12F

depende da aceleração da gravidade local. Fat = µemg ∴ ↑g, ↑Fat, 12 + 3 15
↓d. ⇒ 36 =
15F + 12F
⇒ 27F = 36 ⋅ 15
15
[IV] Verdadeira. A distância em função das velocidades é dada ∴F =20 N
pela equação de Torricelli e isolando-se a distância, temos a
expressão dependente da velocidade ao quadrado de acordo RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DpVIK0
5: [D]
2 v 2 − v 02 para v =0 −v 02
v= v 02 + 2ad ⇒ =
d  →=
d
2a 2a
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FJ7xNz
2: [B]
Como o bloco permanece em repouso, significa que a força
resultante é nula, sendo que a força de atrito estático é igual em
DINÂMICA

módulo à força F1 na figura (a) e na situação da figura (b) é igual


à diferença entre F1 e F2.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2HARyBv Se a velocidade do móvel é constante, logo ele não possui
aceleração (a=0m/s2), utilizando a segunda lei de Newton,
3: [D] temos:
De acordo com as forças que atuam nas direções de possíveis F ⋅ cos30 − (Px + Fat ) =
ma
movimentos, apresentadas no diagrama de corpo livre abaixo, e
F ⋅ cos30 − (Px + Fat ) =
0
utilizando o Princípio Fundamental da Dinâmica:
Px + Fat =F ⋅ cos30
Px = mgsen20
mgsen20 + Fat =F ⋅ cos30
F ⋅ cos30
= mgsen20 + Fat
mg ⋅ sen20 + Fat
F=
cos30
mg ⋅ sen20 + Fat
F=
cos30
10 ⋅ 10 ⋅ 0,34 + 6
PB – T + T – Fa = (mA + mB).a F=
0,87
Considerações: 34 + 6
F=
0,87
- Como o sistema permanece em equilíbrio estático, a aceleração 40
é igual a zero; F=
0,87
- Os módulos das trações nos corpos são iguais e com sinais F ≅ 46 N
contrários. RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FI38u1

PB − T + T − Fa =
0 6: [E]
PB = Fa

Substituindo o peso do corpo B pelo produto de sua massa pela


aceleração da gravidade: Fa = mB.g
Substituindo os valores, temos, finalmente: Fa = 1kg.10m/s2 →
Fa = 10N
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FAgYT9
4: [D]
Aceleração do sistema:

36
Da figura, podemos escrever: Isolando o coeficiente de atrito cinético e substituindo os valores
fornecidos, ficamos com:

Pela última equação acima, para a primeira situação, temos:

12: [C]
Sendo F’ o valor da nova força mínima a ser aplicada, para a Para o corpo apoiado na superfície vertical do carro, o diagrama
segunda situação, temos: de corpo livre abaixo mostra as forças envolvidas na situação:

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GsEYF8


7: [D]
Como as rodas foram travadas, a força de atrito tem direção
tangente à trajetória, no sentido de impedir o escorregamento, Na horizontal, a força resultante é a força normal:
portanto, oposto à velocidade.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FxEct8 N = m.a (1)
Na vertical, temos que:
8: [C]
Fat = P → Fat = m.g (2)
De modo simplificado, a força peso é vertical para baixo, dirigida
para o centro da Terra. Ao andar, as forças musculares exercidas Mas para que o corpo permaneça equilibrado na vertical, é
pelo ser humano aplicam no solo uma força de atrito para trás, necessário que o atrito estático não seja ultrapassado.
recebendo uma reação de atrito para a frente, com o mesmo Fat ≤ µ.N (3)
sentido do deslocamento.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GtrWXY Combinando as equações (1) e (2) em (3):

9: [C]

DINÂMICA
As componentes da força (F) que a esteira exerce na caixa são a
Normal (N) e a de atrito (Fat) conforme mostra a figura.

13: [D]
A figura mostra as forças e as componentes das forças que agem
em cada bloco, considerando que em cada plano inclinado o fio
esteja paralelo à superfície.

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FIbwto


10: [A]
Um corpo em movimento tende a permanecer em movimento se
nenhuma força externa atuar sobre ele.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2DqCGD6 Calculando as intensidade dessas forças:
11: [C] PA = mA g = 10 ⋅ 10 = 100N

Diagrama de corpo livre: PA=x PA sen53 = ° 100 ⋅ 0,8
= 80N

Bloco A PA=y PA cos53 = ° 100 ⋅ 0,6
= 60N

N=
A P= Ay 60N
f = ì N = 0,2 ⋅ 60 = 12N
 A A

PB = mB g = 30 ⋅ 10 = 300N

PB=
x PB sen37 = ° 300 ⋅ 0,6= 180N

Bloco B PB=
y PB =
cos37 ° 300 ⋅ =
0,8 240N

N=
 B =
PBy 240N
f
=
Aplicando-se a segunda lei de Newton: Fres = m.a  B ì= NA 0,2 ⋅ 240 = 48N

F – Fat = m.a → F - µ.N = m.a Como PBX > PAX, o bloco A tende a subir e o bloco B tende a
descer. As forças de atrito têm sentido oposto ao da tendência
Como o deslocamento é horizontal, o módulo da força normal é de escorregamento.
igual ao peso, devido à inexistência de forças extras na vertical.
Como PBX > (PAX + fB + fA), o corpo A acelera para cima e o corpo
F – µ.P = m.a → F - µ.m.g = m.a B acelera para baixo.

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Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica ao sistema, 15: [B]
calcula-se o módulo da aceleração.
De acordo com o diagrama de forças, temos:
PBx − PAx − fA − f B= (mA + mB )
180 − 48 − 12 − 80= 40 a ⇒ 40= 40 a ⇒ a= 1 m s2 .

No bloco A:
T − PAx − fA= mA a ⇒ T= 10 (1) + 80 + 12 ⇒ T= 102N ⇒ T= 0,102kN.

14: [E]
Dados: µc = 0,4; µe = 0,5; F=|F|=|F’| = 80N; m=7kg; g=10m/s2.
Onde:

Usando o princípio fundamental da Dinâmica:


FR = m ⋅ a ⇒ FR = 0
Px(B) − T − Fat(B) + T − Px(A) − Fat(A) =0

Então:
Fat(A) = Px(B) − Fat(B) − Px(A)
A figura apresenta o diagrama de corpo rígido do bloco submetido
Fat(A) = 870 N − 300 N − 500 N ∴ Fat(A) = 70 N
às forças F e F’ de módulos iguais a F = 80N perpendiculares
entre si; às forças normal N da superfície sobre o bloco, de atrito
Fat e peso W. 16: [D]
É preciso verificar, em primeiro lugar, se a força de atrito máxima Do diagrama de forças abaixo:
FatMAX da superfície sobre o corpo, nessas condições, é capaz de
equilibrar a resultante horizontal das demais forças.
DINÂMICA

Como o único movimento possível seria ao longo da direção XX,


a resultante das componentes verticais das forças que atuam
sobre o corpo é nula.
80 sen30° + 80 sen 60° − N − W = 0 ⇒
=
⇒ N 80(sen30° + sen 60°) − mg ⇒
1 3
⇒=
N 80  + − 7 × 10 ≅ 40N
 2 2 
(1)
 
Logo, como N>0, o corpo permanece apoiado sob a superfície.
Sendo N = 40N a força de atrito máxima possível é calculada a
seguir:

Supondo a situação crítica de movimento Fat = FatMAX a resultante


das componentes das forças em XX, seria: Para o corpo A, temos:

R x = −Fcos30° + Fcos 60° + Fatm áx

R x = −80 ×
3 1
+ 80 × + 20 ≅ −10 N Mas a força de atrito é dada por:
2 2

Como a constatação de que Rx é não nula e contrária ao sentido


de FatMAX, conclui-se que a força de atrito máxima é superada
pela resultante horizontal das demais forças. Logo, o corpo na Na roldana que segura o corpo B, temos a relação entre as
realidade se movimentará para a esquerda, e a força de atrito trações das duas cordas:
que atua sobre o corpo é de atrito cinético, com a aceleração
calculada a seguir: T1 = 2T
m a x = −Fcos30° + Fcos 60° + ì c N O equilíbrio de forças para o corpo B é dado por:
3 1 PB 200 N
7a x =−80 × + 80 × + 0,4 × 40 PB = T1 ⇒ PB = 2T ⇒ T = ⇒T= ∴ T = 100 N
2 2 2 2

ax ≅ −
14
= −2 m s2 Substituindo na equação (1), resulta:
7

38
17: [D] Diante disto, temos que:
Para a velocidade ser constante, a força resultante é nula,
portanto a força aplicada deve ser igual em módulo à força de
atrito.

Para o tênis A:

Para o tênis B: 20: [C]


Da expressão da força de atrito máxima:
Amáx = kN
Sendo assim, a única alternativa que concorda com os cálculos Nessa expressão, o coeficiente k depende da natureza das
é a da opção [D]. superfícies de contato e N é a intensidade da componente
normal da força que a superfície aplica no bloco.

18: [A]
A figura ilustra a situação descrita. 21: [C]

DINÂMICA
T − P − Fat = m ⋅ a
Na vertical: T − P − Fat =0
N + Fy =P ⇒ N =P − F sen53° ⇒ N =20 − 0,8F T= P + Fat
Fat= T − P
Na horizontal:
Fat = T − m ⋅ g
Na eminência de movimento, a componente horizontal (FX) Fat = 750 − 90 ⋅ 10
atinge a mesma intensidade da força de atrito estática máxima. Fat = −150 N
Fat = 150 N

22: [B]
19: [C] A força de atrito máxima sobre cada um deles:
Analisando o proposto pelo enunciado, podemos desenhar o
diagrama de forças que atuam sobre o corpo.

Como João está em equilíbrio, a intensidade da força de atrito


entre seus pés e o solo é igual à da força que ele aplica na
corda (ou que a corda aplica nele). Essa mesma intensidade é
transmitida até a outra extremidade em que está Chico. Sendo
essa tração de maior intensidade que a da força de atrito
aplicada em Chico, ele entra em movimento, perdendo a disputa.

Assim, analisando as forças, temos que: 23: [D]


Basta aplicar o Princípio Fundamental da Dinâmica aos dois
FR = P ⋅ sen ( 37° ) − Fat casos.

P ⋅ cos ( 37° ) =N
[I] Sem atrito:
Pelos dados de deslocamento, podemos calcular a aceleração da
mg 30
moeda no tempo dado: m g = ( m + M) a 1 ⇒ a 1 = = ⇒ a 1 = 3 m/s2 .
m + M 10
[II] Com atrito:

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26: [E]
Se a velocidade é constante, significa que a força resultante é
nula, sendo assim, de acordo com o princípio fundamental da
dinâmica, a aceleração também será nula.
24: [A]
Desconsiderando a resistência do ar, a resultante das forças 27: [C]
resistivas sobre cada carro é a própria força de atrito. Para que os dois blocos se movam com velocidade constante,
basta que a força resultante em cada um deles separadamente
seja nula.
Como a pista é horizontal, a força peso e a força normal têm
Analisando o Bloco B, temos que:
mesma intensidade:
N = P = mg
Combinando as expressões obtidas:

Como o coeficiente de atrito é constante, cada movimento é


uniformemente retardado (MUV), com velocidade final nula. Disto, para que a força resultante seja nula,
Aplicando a equação de Torricelli:

Dados para as duas situações propostas: v0 = 108km/h = 20m/s; Analisando o Bloco A, temos que:
µe = 1; µc = 0,75; g = 10m/s2.
Assim:
DINÂMICA

Note que a força de atrito entre o bloco A e o bloco B também


deve ser considerada neste caso.
25: [C] Disto, para que a força resultante seja nula,
Considerando que o movimento acontece na horizontal, a F=
T + Fat + Fat
AS BA
única força que age na direção do deslocamento é a força de
F= 1,4 + 0,35 ⋅ ( mA + mB ) ⋅ g + 1,4
atrito, sendo contrária ao sentido de movimento provocará
uma desaceleração responsável por parar o bloco por completo. F = 1,4 + 0,35 ⋅ 1,2 ⋅ 10 + 1,4
Sendo assim a força resultante é a força de atrito. F = 7,0 N

Fr = -Fat
28: [A]
Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica e a expressão para
a Força de atrito: m.a = -µ.m.g Para que o bloco esteja em Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
na região onde existe atrito, deve existir uma força aplicada ao
A aceleração será:
bloco igual a força de atrito, de forma a anular a ação desta
última.

Do MRUV usamos a equação de Torricelli: v2 = v02 + 2.a.Δs


A distância total percorrida será: Assim, quando o bloco entrar na região sem atrito, a força
aplicada ao bloco permanecerá igual, fazendo com que o bloco
seja acelerado.
F= m ⋅ a
6= 3 ⋅ a
a = 2 m s2
Logo, o número de vezes que o disco cruza totalmente o trilho é:
4m
=n = 2,667 vezes 29: [B]
1,5 m
A força resultante sobre o veículo é a força de atrito e seu
A distância corresponde a dois trilhos inteiros e mais uma fração módulo é dado por:
de 2/3 do trilho
Então,
n=2

40
Sendo assim, a aceleração em módulo será:

Para o equilíbrio estático, temos:


Usando a equação de Torricelli: v2 = v02 + 2.a.Δs
Então, a distância percorrida Δs fica: F = N

Fat = P
Pela definição da força de atrito:

Então:

30: [D] Assim:


De acordo com o diagrama de corpo livre abaixo representado: 2 kg ⋅ 10 m / s2
=F = ∴ F 40 N
0,5

DINÂMICA
ANOTAÇÕES

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FORÇA ELÁSTICA
A força aplicada nas molas é conhecida como Para esticar uma mola desse tipo, você
força elástica. Ao esticar uma mola, produzimos encontraria muita dificuldade. Dessa forma, a
uma deformação na mola (o que significa um deformação da mola seria praticamente nula.
aumento no comprimento). Isso acontece por causa de uma característica
da mola, chamada de constante elástica.
A constante elástica depende do comprimento,
do diâmetro e do tipo de material usado para
produzir a mola. Assim, quanto maior for a
constante da mola, maior deverá ser a força
aplicada para produzir uma deformação.
Para produzir uma deformação cada vez maior, a
força aplicada deve ser cada vez maior. Dizemos A constante elástica (k) pode ser obtida pela
que a força aplicada é diretamente proporcional relação:
à deformação que produzimos na mola.
DINÂMICA

em que Fe é a força elástica e x é a deformação


sofrida pela mola.
No SI a constante elástica tem unidade newton/
metro (N/m).
Quando tentamos comprimir uma mola, ela
resiste por meio de uma força contrária à
aplicada por nós. O mesmo acontece quando
tentamos esticá-la. Assim, o sentido da força
Observe a mola da figura:
aplicada pela mola é sempre contrário ao sentido
da deformação. Vetorialmente, escrevemos:
→ →

Esta equação é conhecida como a Lei de Hooke.


Esta lei foi estudada pelo cientista inglês Robert
Hooke (1635 – 1703).

ANOTAÇÕES

42
EXERCÍCIOS
1 (IFBA 2018) Na montagem experimental abaixo, os conforme mostra a figura a seguir. As molas são
blocos A, B e C têm massas mA = 2,0kg, mB = 3,0kg idênticas, de constante elástica k = 50N/m e massa
e mC = 5,0kg. Desprezam-se os atritos e a resistência desprezível. A outra extremidade do sistema está
do ar. Os fios e as polias são ideais e adote g = 10m/s2 fixa em um apoio de teto de modo que o sistema fica
verticalmente posicionado. A massa é lentamente
solta da posição de relaxamento do sistema, a uma
altura H = 12cm do plano de uma mesa, até que
fique em repouso. A que altura h da mesa a mola
permanece em seu ponto de repouso? Considere g
= 10m/s2
No fio que liga o bloco B com o bloco C, está
intercalada uma mola leve de constante elástica
3,5.103 N/m. Com o sistema em movimento, a
deformação da mola é?
a 2,0cm
b 1,0cm
c 1,5cm
d 2,8cm
e 4,2cm

2 (UFPR 2017) Uma mola de massa desprezível foi

EXERCÍCIOS
presa a uma estrutura por meio da corda “b”. Um
corpo de massa “m” igual a 2000g está suspenso a 2,0 cm
por meio das cordas “a”, “c” e “d” de acordo com b 3,0 cm
a figura abaixo, a qual representa a configuração do c 5,0 cm
sistema após ser atingido o equilíbrio. Considerando d 6,0 cm
que a constante elástica da mola é 20N/cm e e 7,0 cm
a aceleração gravitacional é 10m/s2, assinale a
alternativa que apresenta a deformação que a mola
4 (PUCRJ 2016) Uma mola, de constante elástica 50,0
sofreu por ação das forças que sobre ela atuaram, em N/m tem um comprimento relaxado igual a 10,0 cm.
relação à situação em que nenhuma força estivesse Ela é, então, presa a um bloco de massa 0,20kg e
atuando sobre ela. Considere ainda que as massas de sustentada no alto de uma rampa com uma inclinação
todas as cordas e da mola são irrelevantes. de 30º com a horizontal, como mostrado na figura.
Não há atrito entre a rampa e o bloco. Nessa situação,
qual é o comprimento da mola, em cm?
Considere: g = 10m/s2
sen30º = 0,50
cos30º = 0,87

a 0,5 cm
b 1,2 cm
c 2,5 cm
d 3,5 cm
e 5,2 cm
a 2,0
b 3,5
3 (FAC. PEQUENO PRÍNCIPE - MEDICINA 2016) Uma c 10,0
massa de 0,50kg está presa na extremidade de d 12,0
um sistema formado por duas molas em paralelo, e 13,5

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5 (ESC. NAVAL 2015) Analise a figura abaixo. aceleração da gravidade é 10m/s2 o alongamento da
mola no instante em que o recipiente se encontrar
totalmente cheio, em cm, é igual a
a 05
b 1,5
c 5,0
d 10,0
Um bloco A de massa 20kg está ligado a um bloco
e 15,0
B de massa 10kg por meio de uma mola. Os blocos
foram empurrados um contra o outro, comprimindo a 7 (ACAFE 2015) Em um brinquedo infantil, um garoto
mola pela ação de duas forças de mesma intensidade está suspenso por duas molas 1 e 2 verticais paralelas
F = 60N e em seguida colocados sobre a superfície onde atuam as forças de módulos 100N e 200N,
horizontal, conforme indicado na figura acima. respectivamente como mostra a figura (a). O mesmo
Nessas circunstâncias, os blocos encontram-se em garoto é suspenso agora com as mesmas molas 1 e 2
repouso. Sabendo-se que o coeficiente de atrito agora associadas em série como na figura (b).
estático entre os blocos e a superfície é μe = 0,4, e
que g = 10m/s2 é correto afirmar que se as forças F
forem retiradas, simultaneamente,
a os dois blocos permanecerão em repouso.
b o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
para a direita.
c o bloco A se deslocará para a esquerda e o bloco B
permanecerá em repouso.
d o bloco A permanecerá em repouso e o bloco B se
deslocará para a direita.
e os dois blocos se deslocarão para a direita.
EXERCÍCIOS

6 (IME 2015) Em relação a segunda situação (figura b), analise as


afirmações a seguir.
l. O módulo da força aplicada na mola 2 é 200N.
ll. O módulo da força resultante na figura b é 300N.
lll. As molas possuem a mesma constante elástica k.
lV. A mola 1 aplica uma força de módulo 300N.
Todas as afirmações corretas estão em:
a III - IV
b I - II - III
c I - II - III - IV
d II - IV

A figura acima mostra um conjunto massa-mola


conectado a uma roldana por meio de um cabo. Na 8 (UNESP 2015) O equipamento representado na figura
extremidade do cabo há um recipiente na forma foi montado com o objetivo de determinar a constante
de um tronco de cone de 10cm x 20cm x 30cm de elástica de uma mola ideal. O recipiente R, de massa
dimensões (diâmetro da base superior x diâmetro desprezível, contém água; na sua parte inferior, há
da base inferior x altura) e com peso desprezível. O uma torneira T que, quando aberta, permite que a
cabo é inextensível e também tem peso desprezível. água escoe lentamente com vazão constante e caia
Não há atrito entre o cabo e a roldana. No estado dentro de outro recipiente B, inicialmente vazio (sem
inicial, o carro encontra-se em uma posição tal que o água), que repousa sobre uma balança. A torneira
alongamento na mola é nulo e o cabo não se encontra é aberta no instante t=0 e os gráficos representam,
tracionado. A partir de um instante, o recipiente em um mesmo intervalo de tempo (t’), como variam
começa a ser completado lentamente com um fluido o comprimento L da mola (gráfico 1), a partir da
com massa específica de 3000kg/m3. Sabendo que configuração inicial de equilíbrio, e a indicação da
o coeficiente de rigidez da mola é 3300N/m e a balança (gráfico 2).

44
a

10 (MACKENZIE 2014) Na figura abaixo, a mola M,


os fios e a polia possuem inércia desprezível e o
coeficiente de atrito estático entre o bloco B, de
Analisando as informações, desprezando as forças massa 2,80kg e o plano inclinado é μ = 0,50.
entre a água que cair no recipiente B e o recipiente
R e considerando g=10m/s2, é correto concluir que a
constante elástica k da mola, em N/m, é igual a

EXERCÍCIOS
a 120
b 80
c 100
d 140
e 60
O sistema ilustrado se encontra em equilíbrio e
representa o instante em que o bloco B está na
9 (PUCSP 2015) Considere uma mola de comprimento iminência de entrar em movimento descendente.
inicial igual a L0 e um bloco de massa igual a m,
Sabendo-se que a constante elástica da mola é k =
conforme a figura 1. Com esses dois objetos e mais
350N/m nesse instante, a distensão da mola M, em
uma prancha de madeira, constrói-se um sistema
relação ao seu comprimento natural é de
mecânico, em que uma das extremidades da mola foi
presa a uma das faces do bloco e a outra extremidade Dados: g = 10m/s2, senθ = 0,80 e cosθ = 0,60
presa a um suporte na prancha de madeira, conforme a 0,40 cm
mostra a figura 2. O sistema permanece em equilíbrio b 0,20 cm
estático após a mola ter sofrido uma deformação x c 1,3 cm
assim que o bloco foi abandonado sobre a prancha. d 2,0 cm
Sabe-se que o coeficiente de atrito estático entre as e 4,0 cm
superfícies de contato do bloco e da prancha é igual a
μe. O sistema está inclinado de um ângulo igual a θ em
relação ao plano horizontal e o módulo da aceleração TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
da gravidade, no local do experimento, é igual a g. Quando necessário, use:
Com base nessas informações, a expressão algébrica
g = 10m/s2
que permite determinar o valor da constante elástica
k da mola é dada por: sen37º = 0,6
cos37º = 0,8

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11 (EPCAR 2014) A figura abaixo mostra um sistema
em equilíbrio estático, formado por uma barra
homogênea e uma mola ideal que estão ligadas
através de uma de suas extremidades e livremente
articuladas às paredes.

a b > (M+m)g/k.
b b > (M+2m)g/k
c b > (M-m)g/k.
d b > (2M-m)g/k.
e b > (M-2m)g/k.

A barra possui massa m e comprimento L0, a mola 14 (IFPE 2012) O sistema da figura é formado por um
possui comprimento natural L0 e a distância entre as bloco de 80 kg e duas molas de massas desprezíveis
articulações é de 2L0. associadas em paralelo, de mesma constante elástica.
A força horizontal F mantém o corpo em equilíbrio
Esse sistema (barra-mola) está sujeito à ação da estático, a deformação elástica do sistema de molas é
gravidade, cujo módulo da aceleração é g e, nessas 20 cm e a aceleração da gravidade local tem módulo
condições, a constante elástica da mola vale 10 m/s2. Então, é correto afirmar que a constante
m ⋅ g ⋅ L0 −1 elástica de cada mola vale, em N/cm:
a 4 ( 3 −1 )
−1
b m ⋅ g ⋅ L0

c 2m ⋅ g ⋅ L0 −1
EXERCÍCIOS

m⋅g
d 6 −2

12 (UERN 2013) A tabela apresenta a força elástica e a


deformação de 3 molas diferentes.
a 10
Mola Força elástica (N) Deformação (m) b 20
1 400 0,50 c 40
2 300 0,30 d 60
e 80
3 600 0,80
Comparando-se as constantes elásticas destas 3
molas, tem-se que TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
a K1 > K2 > K3. O tiro com arco é um esporte olímpico desde a
b K2 > K1 > K3. realização da segunda olimpíada em Paris, no ano de
c K2 > K2 > K1. 1900. O arco é um dispositivo que converte energia
d K3 > K2 > K1. potencial elástica, armazenada quando a corda
do arco é tensionada, em energia cinética, que é
transferida para a flecha.
13 (ITA 2013) No interior de uma caixa de massa M,
apoiada num piso horizontal, encontra-se fixada
uma mola de constante elástica k presa a um corpo
de massa m, em equilíbrio na vertical. Conforme a
figura, este corpo também se encontra preso a um
fio tracionado, de massa desprezível, fixado à caixa,
de modo que resulte uma deformação b da mola.
Considere que a mola e o fio se encontram no eixo
vertical de simetria da caixa. Após o rompimento do
fio, a caixa vai perder contato com o piso se

46
Num experimento, medimos a força F necessária para a inadequada, pois o peso da tora diminui, já que se
tensionar o arco até uma certa distância x, obtendo distribui sobre uma área maior.
os seguintes valores: b inadequada, pois o peso da tora é sempre o mesmo,
mas é correto afirmar que em II a força exercida pela
tora sobre o solo aumenta.
F (N) 160,0 320,0 480,0
c inadequada: o peso da tora é sempre o mesmo e, além
X (cm) 10 20 30 disso, a força exercida pela tora sobre o solo em II
diminui, pois se distribui por uma área maior.
d adequada, pois nessa situação a tora está integralmente
15 (UFU 2010) O valor e unidades da constante elástica, apoiada sobre o solo.
k, do arco são: e adequada, pois nessa situação a área sobre a qual a
a 16 m/N
tora está apoiada sobre o solo também aumenta.
b 1,6 kN/m
c 35 N/m TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
d 5/8 x 10-2 m/N
A saltadora brasileira Fabiana Murer terminou
as olimpíadas de Pequim em décimo lugar, após
16 (MACKENZIE 2009) Um bloco A, de massa 6 kg, está descobrir, no meio da competição, que o Comitê
preso a outro B, de massa 4 kg, por meio de uma Organizador dos Jogos havia perdido uma de suas
mola ideal de constante elástica 800 N/m. Os blocos varas, a de flexibilidade 21.
estão apoiados sobre uma superfície horizontal e se
movimentam devido à ação da força F horizontal,
de intensidade 60 N. Sendo o coeficiente de atrito
cinético entre as superfícies em contato igual a 0,4, a
distensão da mola é de:

EXERCÍCIOS
Dado: g = 10m/s2
a 3 cm
b 4 cm
c 5 cm
d 6 cm
e 7 cm 18 (UFG 2009) Considerando que este tipo de vara se
comporta com uma mola ideal, qual é a constante
em N/m da mola ideal equivalente a uma vara de
17 (UNESP 2009) Em uma circular técnica da Embrapa, flexibilidade 21?
depois da figura,
Dado: g = 10 m/s2
a 9,25 x 10- 6
b 9,25 x 10- 4
c 1,081 x 101
d 1,081x 102
e 1,081 x 103

encontramos uma recomendação que, em resumo,


diz: 19 (UFSM 2007) Durante os exercícios de força realizados
por um corredor, é usada uma tira de borracha presa
“No caso do arraste com a carga junto ao solo (se por ao seu abdome. Nos arranques, o atleta obtém os
algum motivo não pode ou não deve ser erguida…) seguintes resultados:
o ideal é arrastá-la… reduzindo a força necessária
para movimentá-la, causando menor dano ao solo…
e facilitando as manobras. Mas neste caso o peso da
tora aumenta.”
(www.cpafac.embrapa.br/pdf/cirtec39.pdf. Modificado.)

Pode-se afirmar que a frase que destacamos em O máximo de força atingido pelo atleta, sabendo-se
itálico é conceitualmente que a constante elástica da tira é de 300 N/m e que
obedece à lei de Hooke, é, em N,

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a 23520 um objeto A no dinamômetro e a deformação
b 17600 apresentada pela mola é 10 cm. Em seguida, retira
c 1760 A e pendura B no mesmo aparelho, observando uma
d 840 distensão de 20 cm. Após essas medidas, Evaristo
e 84 conclui, corretamente, que os pesos de A e B valem,
respectivamente, em newtons
a 3,5 e 7,0.
20 (CFTMG 2005) Evaristo avalia o peso de dois objetos b 3,5 e 700.
utilizando um dinamômetro cuja mola tem constante
c 35 e 70.
elástica k = 35 N/m. Inicialmente, ele pendura
d 350 e 700.

ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS

48
GABARITO DJOW
FORÇA ELÁSTICA

1: [B] Fe − P = m ⋅ a
50 − 20 Fe − P =
mC g − mA g= (mA + mB + mC ) a ⇒ a=
10
⇒ a= 3m/s2 . 0
Fe = P
Aplicando o princípio fundamental no corpo C:
ke ⋅ x = m ⋅ g
mCg − mCa 5 ⋅ 10 − 5 ⋅ 3
mC g − k x= mCa ⇒ x= ⇒ ⇒ x= 0,01 m ⇒ x= 1 cm. k e ⋅ (H − h) = m ⋅ g
k 3,5 ⋅ 103
mg
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FrMnTP H−h =
ke
2: [A]
mg
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, podemos −h= −H
ke
calcular o equilíbrio estático do corpo, decompondo as forças
mg
inclinadas nos eixos horizontal e vertical utilizando conceitos de h=
− +H
trigonometria: ke

Como as molas estão em paralelo então:


ke = k + k → ke = 100
Logo:
0,5 ⋅ 10
h=− + 0,12
100
=h 0,07 m ⇒ = h 7 cm
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FwDUyU

DINÂMICA
4: [D]
Temos, então:
No eixo horizontal:
Fe.cos30º = T.cos60º
Isolando T, substituindo os valores de seno e cosseno e usando a
Lei de Hoocke para o módulo da força elástica: Fe = k.x

k⋅x⋅
3 Logo, o comprimento da mola será: 10+2 = 12cm
Fe ⋅ cos30° 2
=T = ⇒T ∴ T= 3 ⋅k ⋅ x (1) RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fvr6IU
cos 60° 1
2 5: [D]
O equilíbrio na vertical fica: Como os blocos estão inicialmente em repouso, a força elástica
Fe ⋅ sen30° + T ⋅ sen60° = P inicial é Fel = 60N.
Quando as forças F forem retiradas, na direção horizontal agem
Substituindo os valores de seno e cosseno, usando o valor da
apenas a força elástica (Fel) e a componente de atrito (Fat).
tração em (1) juntamente com a Lei de Hoocke, fica:
Calculando a intensidade máxima da força de atrito em cada
1 3 bloco:
k⋅x⋅ + 3 ⋅k ⋅ x ⋅ = m⋅g
2 2
Isolando a deformação da mola, temos:

 k 3k  m⋅g 2 kg ⋅ 10 m s2
x ⋅ +  = m ⋅ g ⇒ x = 2k ⇒ x = 2 ⋅ 20 N cm ∴ x = 0,5 cm
2 2 
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Ga9H9V Assim:
3: [E] Fat A > Fel ⇒ o bloco A permanece em repouso.

Pela segunda lei de Newton: FatB < Fel ⇒ o bloco B entra em movimento para a direita.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FvG6GL
6: [C]
Dados: R = 20cm; r = 5cm; h = 30cm; d = 3000kg/m3; k =
3300N/m; g = 10m/s2.
Volume do tronco de cone:

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Para o equilíbrio estático,

Peso de líquido no recipiente cheio:

No equilíbrio, a força elástica e o peso têm mesma intensidade:

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2G8X66D


10: [E]

RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FtO6rT Para o corpo B representado na figura, aplicamos a 2ª lei de


Newton:
7: [D]
Do enunciado, F1 = 100N e F2 = 200N
Na primeira situação, as molas estão em paralelo. Devido a isto,
a força equivalente que sustenta o garoto é.
Feq = F1 + F2 = 100 + 200
Feq = 300N
Na segunda situação, as molas estão em série e devido a isto,
a força em cada uma das molas é igual a força equivalente do
sistema de molas. Como o garoto é o mesmo, então a força
equivalente é a mesma. Assim, F1 = F2 = 300N Como o sistema está em equilíbrio estático, a força resultante
é nula.
Agora, analisando as afirmações, temos que:
Px – T – Fat = 0 (1)
[I] INCORRETA. O Módulo da força na mola 2 é 300 N.
E ainda:
DINÂMICA

[II] CORRETA.
[III] INCORRETA. As molas possuem constante elástica diferente,
comprovado pela primeira situação (molas em paralelo) onde as
forças são diferente.
[IV] CORRETA. Substituindo essas equações em (1):
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GbTBN6

8: [A]
Isolando a deformação na mola
De t = 0 até t = t’:

Aplicando a expressão da força elástica (Lei de Hooke)


RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GbKr3a
11: [A]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FrOVkJ Usando o diagrama de corpo livre, nota-se para a barra que o
9: [A] seu peso é dividido em dois pontos: um apoio e na mola.
Analisando as forças envolvidas, temos que: Forma-se um triângulo retângulo entre a distância dos apoios, o
tamanho da barra e da mola deformada. Como a hipotenusa é o
dobro de um dos catetos, então um ângulo interno será o dobro
do outro, sendo que entre a distância horizontal dos apoios e a
barra, temos 60º.

Onde,

50
Utilizando o teorema de Pitágoras, podemos calcular a Considerando que não há forças dissipativas atuando no corpo
deformação da mola x, chamando o tamanho alongado da mola de massa m, este sobe em um sistema conservativo:
de d e sabendo que d = L0 + x Emfinal = Eminicial → Ec f + Epf = Eci + Epi
(2L0)2 = L02 + d2 V =0 → Ec =0

4L02 – L02 = d2 ∴ d = √3 L0 k.x 2 k.b2


Ec f + Epf = Eci + Epi → Epf = Epi → + m.g.h =
2 2
Como d = L0 + x, vem que: x = (√3-1)L0
Como h = b+x
Na direção da mola, usando o equilíbrio das forças, a componente k.x 2 k.b2 k.x 2 k.b2 k 2 k
do peso nesta direção é igual à força elástica dada pela lei de + m.g.h= → + m.g.(b + x)= → m.g.(b + x)= (b − x 2 ) → m.g= (b − x)
2 2 2 2 2 2
Hoocke: k
m.g = (b − x) → x = b −
2.m.g
2 k
P mg 1
⋅ cos 60°= Fe ⇒ ⋅ = K⋅x
2 2 2 Como x > M.g/k e x = b – 2.m.g/k
m g L0 −1
mg
=K⋅ ( )
3 − 1 L0 ⇒ K =
mg
∴K = 2.m.g M.g M.g + 2.m.g
4 4 ( )
3 − 1 L0 4 ( )
3 −1
b−
k
>
k
→b>
k
(M + 2m).g
b>
k
12: [B]
Da lei de Hooke: 14: [B]
 400 Notamos que 2 molas seguram o bloco. Desta forma,
K1= 0,5
⇒ K1= 800 N/m

F= K x ⇒ K=
F 
⇒ K 2 =
300
⇒ K 2 = 1.000 N/m ⇒ K 2 > K1 > k 3
2F (elástica) = Peso
x  0,3
 600 2k.x = mg
K 3 = ⇒ K1= 750 N/m
 0,8
2k.(20) = 80.10
40k = 800
13: [B] k = 800/40 = 20N/cm
Para que a caixa de massa M perca o contato com o piso, terá
que receber uma força elástica, proveniente da mola, para cima,
15: [B]
maior que seu peso, conforme figura abaixo:

DINÂMICA
Analisando a tabela dada, temos:
Fel > P
k = Fel/x = 160/10 = 320/20 = 480/30 = 16 N/cm = 1.600 N/m ⇒
k = 1,6 kN/m.

16: [A]
Resolução
No Bloco A na direção horizontal e sentido da força F é
Para a caixa receber da mola uma força elástica para cima, verdadeiro escrever:
ela tem que ficar comprimida. Tal compressão da mola será
F(resultante) = m.a
provocada pelo corpo de massa m, que sobe após o fio ser
cortado, conforme figura abaixo: F – F(elástica) – F(atrito) = m.a
F – k.x - µ.m.g = m.a
60 – 800.x – 0,4.6.10 = 6.a
60 – 800.x – 24 = 6.a
36 – 800.x = 6.a
No Bloco B nas mesmas condições já citadas
F(resultante) = m.a
Fig.A: posição de equilíbrio (0) da mola, ou seja, sem deformação. F(elástica) – F(atrito) = m.a
Fig.B: mola com deformação b, conforme enunciado. Após o fio k.x - µ.m.g = m.a
ser cortado, o corpo de massa m sobe, devido à atuação da força 800.x – 0,4.4.10 = 4.a
elástica que está puxando o corpo.
800.x – 16 = 4.a
Fig.C: o corpo de massa m sobe e provoca uma compressão x
na mola. Esta compressão transmite à caixa a força elástica Resolvido, por adição, o sistema formado pelas duas equações
necessária para tirar a caixa do piso. 36 – 800.x = 6.a
M.g 800.x – 16 = 4.a
Fel > P → k.x > M.g → x >
k 36 – 16 = 10.a → 10.a = 20 → a = 20/10= 2 m/s2
E ainda: 800.x – 16 = 4.a → 800.x = 16 + 4.2 = 16 + 8 = 24 →
x = 24/800= 0,03 m = 3 cm

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17: [B] da força de tração do cabo que prende a tora (Fc) auxilia na
sustentação de seu peso.
A frase é conceitualmente inadequada, pois o peso é constante,
dado pelo produto da massa pela gravidade (P = mg). Em I: NI + Fc =P ⇒ NI =P − FC
 NII > NI .
Em II: NII = P
Fc

Interbits®
NI
18: [E]
Dados: x = 21 cm = 0,21 m; F = P = m g = 22,7(10) = 227 N.
P NII
Da lei de Hooke: F = k x ⇒ k = F/x = 227/0,21 = 1.080,95 N/m
⇒ k = 1,081 × 103 N/m.

P
19: [E]
Mas é correto afirmar que em II a força que a tora exerce sobre
o solo é maior que em I, pois na primeira situação a componente
20: [A]

ANOTAÇÕES
DINÂMICA

52
MÁQUINAS SIMPLES
ALAVANCAS Alavanca inter-resistente: a força de
resistência está no meio, entre o eixo força
Uma alavanca possui três elementos principais: o
motriz e o ponto de fixação. Exemplos: carrinho
eixo de giro (apoio), o local onde vai ser aplicada
de mão, abridor de garrafa.
a força motora (eixo força motriz ou potência)
e a força que vai se opor ao trabalho realizado
sobre a alavanca (força de resistência).

Potência

Resistência
Apoio
Alavanca interpotente: é quando a força
motriz está no meio. Exemplos: pinça, pegador
de gelo.

Potência

DINÂMICA
Resistência

Apoio

Polia fixa e móvel


Inter-resistente Uma polia é o mesmo que roldana. Polias são
Potência Resistência muito úteis na construção civil, na arquitetura
naval e em aparelhos de ginástica.

Apoio

Interpotente

Alavanca interfixa: o ponto de fixação está no


meio (eixo de giro), entre o eixo força motriz e a
força de resistência. Exemplo: martelo, tesoura. As polias fixas têm a finalidade mudar a direção
e/ou o sentido de uma força de tração, enquanto
as polias móveis possibilitam a realização de
uma tarefa com a força de intensidade menor do
que seria necessário sem a sua utilização.

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Observe nesta figura, a polia é fixa: Para levantar blocos muito pesados, podemos
utilizar associações de várias polias móveis,
podemos utilizar associações de várias polias
móveis. A figura ilustra um arranjo no qual
a intensidade da força aplicada é duplicada
em cada uma das polias móveis. Ou seja, um
único bloquinho consegue erguer os quatro
bloquinhos, sem necessariamente ter o mesmo
peso. A força adicional é fornecida pelas polias.

Há mudança no sentido, pois a pessoa puxa o fio


para baixo e o objeto se movimenta para cima.
Na figura abaixo, temos uma associação de
uma polia fixa e uma polia móvel. A maçã está
pendurada pela polia móvel. A finalidade da
polia móvel é duplicar a intensidade da força
aplicada pela pessoa. Se o peso da maçã for 8 N,
DINÂMICA

a pessoa consegue equilibrá-la com uma força


de 4N. Os outros 4 N são aplicados pela barra
onde está presa a outra extremidade do fio. Em
contrapartida, para que a mação suba 0,5 m, é
preciso que a pessoa puxe 1 m de fio. A polia, Para calcular a intensidade da força de tração
nesse caso, troca a força por distância. mínima Tmín para elevar um objeto de peso P, é
utilizada a equação:

Em que n é o número de polias móveis.

54
EXERCÍCIOS
1 (CFTMG 2017) Quatro funcionários de uma empresa Sabendo que para segurar a árvore em sua posição o
receberam a tarefa de guardar caixas pesadas de homem fez uma força de 1000N sobre a corda, a força
100kg em prateleiras elevadas de um depósito. Como aplicada pela corda na árvore que seria derrubada é:
nenhum deles conseguiria suspender sozinho pesos a 2000N
tão grandes, cada um resolveu montar um sistema b 1000N
de roldanas para a tarefa. O dispositivo que exigiu c 500N
menos força do operário que o montou, foi d 4000N

3 (ACAFE 2016) Basicamente, uma alavanca é uma


barra que pode girar em torno de um ponto de apoio,
chamado de polo. Mesmo no nosso corpo existem
muitas alavancas, já que existem muitas partes
a articuláveis.
Na figura a seguir vemos o exemplo de três tipos
alavancas diferentes: no pé (1), no braço/antebraço
(2) e na cabeça (3).

EXERCÍCIOS
c

A alternativa correta que mostra na sequência (1),


(2) e (3) a classificação conforme a posição do ponto
de apoio em relação às forças aplicadas é:
a interfixa; interpotente e inter-resistente.
d
b inter-resistente; interfixa e interpotente.
c interpotente; interfixa e inter-resistente.
2 (Acafe 2017) Um homem queria derrubar uma árvore d inter-resistente; interpotente e interfixa.
que estava inclinada e oferecia perigo de cair em cima
de sua casa. Para isso, com a ajuda de um amigo,
preparou um sistema de roldanas preso a outra 4 (ENEM 2016) Uma invenção que significou um grande
árvore para segurar a árvore que seria derrubada, avanço tecnológico na Antiguidade, a polia composta
a fim de puxá-la para o lado oposto de sua suposta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes (287
queda, conforme figura. a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série
de polias móveis a uma polia fixa. A figura exemplifica
um arranjo possível para esse aparato. É relatado que
Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um
outro arranjo desse aparato, movendo sozinho, sobre a
areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas,
algo que seria impossível sem a participação de muitos
homens. Suponha que a massa do navio era de 3000kg,
que o coeficiente de atrito estático entre o navio e a
areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio
com uma força F, paralela à direção do movimento e de
módulo igual a 400N.

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Considere os fios e as polias ideais, a aceleração da Montagem 2: A roldana está fixada no tronco
gravidade igual a 10m/s2 e que a superfície da praia é petrificado; e o cabo de aço, na árvore.
perfeitamente horizontal.

O número mínimo de polias móveis usadas, nessa


situação, por Arquimedes foi
a 3 Considerando que, em ambas as montagens, a força
b 6 aplicada na extremidade livre do cabo tem módulo F,
c 7 o módulo da força T que traciona o bloco será igual a
d 8 a F, em qualquer das montagens.
e 10 b F/2 na montagem 1.
c 2F na montagem 1.
d 2Fna montagem 2.
5 (UERN 2015) O sistema a seguir apresenta aceleração e 3F na montagem 2.
de 2m/s2 e a tração no fio é igual a 72N. Considere
que a massa de A é maior que a massa de B, o fio
é inextensível e não há atrito na polia. A diferença 7 (ESPCEX 2015) O desenho abaixo representa um
entre as massas desses dois corpos é igual a sistema composto por cordas e polias ideais de
(Considere g = 10m/s2.) mesmo diâmetro. O sistema sustenta um bloco
com peso de intensidade P e uma barra rígida AB
de material homogêneo de comprimento L. A barra
EXERCÍCIOS

AB tem peso desprezível e está fixada a uma parede


por meio de uma articulação em A. Em um ponto X
da barra é aplicada uma força de intensidade F e na
sua extremidade B está presa uma corda do sistema
polias-cordas. Desprezando as forças de atrito, o
valor da distância AX para que a força F mantenha a
a 1kg. barra AB em equilíbrio na posição horizontal é
b 3kg.
c 4kg.
d 6kg.

6 (PUCRS 2015) Analise a situação descrita.


Um geólogo, em atividade no campo, planeja arrastar
um grande tronco petrificado com auxílio de um cabo
de aço e de uma roldana. Ele tem duas opções de
montagem da roldana, conforme as ilustrações
a seguir, nas quais as forças F e T não estão
representadas em escala. a P.L/8.F
Montagem 1: A roldana está fixada numa árvore; e o b P.L/5.F
cabo de aço, no tronco petrificado. c P.L/4.F
d P.L/3.F
e P.L/2.F

8 (PUCMG 2009) Na montagem experimental ilustrada


a seguir, os fios e a polia têm massas desprezíveis e
pode-se desconsiderar o atrito no eixo da polia.
Considere g = 10m/s2

56
A outra transformação é química: órgãos como
estômago e pâncreas lançam substâncias para digerir
os nutrientes que compõem os alimentos. Depois
dessa “quebra”, o intestino consegue absorver os
nutrientes necessários para o nosso metabolismo,
jogando tudo o que interessa para o organismo na
corrente sanguínea”.
Desde os primórdios, o homem sentiu a necessidade
de desenvolver ferramentas e instrumentos para
auxiliá-lo na realização de trabalho.
Nessas condições, é CORRETO afirmar: Alicate, enxada, picareta são exemplos de ferramentas
a Os corpos movem-se com velocidade constante. denominadas máquinas simples.
b A tensão no fio é de 30 N. Assinale a alternativa em que há uma relação entre
c A força do conjunto sobre a haste de sustentação é a máquina simples, alicate, por exemplo, e a frase do
de 50 N.
d A aceleração dos corpos é de 5,0 m/s2. texto que a representa.
a “... é mecânica: dentes na boca...”
b “... micropedaços de comida que...”
9 (UFMG 2009) Observe estes quatro sistemas de c “... têm o diâmetro de um fio de cabelo...”
roldanas, em que objetos de mesma massa são d “... o intestino consegue absorver os nutrientes...”
mantidos suspensos, em equilíbrio, por uma força e “... para o organismo na corrente sanguínea.”
aplicada na extremidade da corda:

11 (UERJ 2008) A figura a seguir representa um sistema


composto por uma roldana com eixo fixo e três
roldanas móveis, no qual um corpo R é mantido em
equilíbrio pela aplicação de uma força F, de uma

EXERCÍCIOS
determinada intensidade.

Sejam F1, F2, F3 e F4 as forças que atuam numa


das extremidades das cordas em cada um desses
sistemas, como representado na figura. Observe
que, em dois desses sistemas, a roldana é fixa e, nos
outros dois, ela é móvel. Considere que, em cada um
desses sistemas, a roldana pode girar livremente ao Considere um sistema análogo, com maior número
redor do seu eixo; que a corda é inextensível; e que de roldanas móveis e intensidade de F inferior a 0,1%
a massa da roldana e a da corda são desprezíveis. do peso de R.
Considerando-se essas informações, em relação aos O menor número possível de roldanas móveis para
módulos dessas quatro forças, é correto afirmar que: manter esse novo sistema em equilíbrio deverá ser
a F1 = F2 e F3 = F4. igual a:
b F1 < F2 e F3 < F4. a 8
c F1 = F2 e F3 < F4. b 9
d F1 < F2 e F3 = F4. c 10
d 11

10 (CPS 2008) “O almoço de hoje vai ser eliminado


daqui a dois ou três dias. A comida fica até 72 horas 12 (PUCMG 2008) A figura representa duas massas
no nosso corpo, passando por duas transformações idênticas, ligadas por uma corda de massa desprezível,
básicas. que passa por uma polia sem atrito; as massas estão
A primeira é mecânica: dentes na boca trituram os a diferentes alturas em relação ao mesmo referencial.
pedaços de alimentos até os deixar superpequenos. Só Pode-se afirmar que:
para dar uma ideia, os micropedaços de comida que
saem do estômago têm o diâmetro de um fio de cabelo.

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a não variar as suas energias cinéticas. A pessoa
A ergue diretamente com as mãos, enquanto a
B usa uma alavanca interfixa de massa e atritos
desprezíveis (veja figura). Se a distância do ponto
de aplicação da força de B, em relação ao eixo de
rotação O, é maior que a distância do ponto de
aplicação da força peso em relação ao mesmo eixo,
podemos afirmar CORRETAMENTE que o módulo do
a a massa da esquerda irá descer.
momento realizado pela pessoa B é:
b a massa da direita irá descer.
c as massas não se movem.
d só haverá movimento das massas se houver impulso
inicial.

13 (CFTMG 2007) A vantagem mecânica de um


dispositivo é definida pela razão R/F, em que F é a
força exercida por uma pessoa, para elevar uma a maior que o módulo do momento do peso do corpo e
carga cujo peso é R. Considerando-se as montagens a realiza mais trabalho que a pessoa A
seguir, a única em que a vantagem mecânica é menor b igual ao módulo do momento do peso do corpo e a
pessoa B realiza igual trabalho que a pessoa A
que 1 está representada em:
c menor que o módulo do momento do peso do corpo e a
a c pessoa B realiza menos trabalho que a pessoa A
d menor que o módulo do momento do peso do corpo e a
pessoa B realiza igual trabalho que a pessoa A
e igual ao módulo do momento do peso do corpo e a
pessoa B realiza menos trabalho que a pessoa A
b d
EXERCÍCIOS

16 (UFMG 2007) Antônio precisa elevar um bloco até


uma altura h. Para isso, ele dispõe de uma roldana e
de uma corda e imagina duas maneiras para realizar
a tarefa, como mostrado nas figuras:
14 (CPS 2007) Você deverá completar as lacunas da
frase a seguir.
O remo utilizado para movimentar o barco mostrado
na figura é uma alavanca do tipo ___________, isto
é, seu ponto de apoio está localizado ___________
e apresenta força potente ___________ do que a
força resistente.

Despreze a massa da corda e a da roldana e considere


que o bloco se move com velocidade constante.
Sejam FI o módulo da força necessária para elevar
o bloco e TI o trabalho realizado por essa força na
situação mostrada na Figura I. Na situação mostrada
Considerando um sistema de referência ligado à Terra, na Figura II, essas grandezas são, respectivamente,
as palavras que completam corretamente a frase FII e TII.
estão respectivamente apresentadas na alternativa
a interfixa - no barco - menor.
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar
b interpotente - no barco - maior.
que
c inter-resistente - no barco - menor. a 2FI = FII e TI = TII.
d interfixa - na água - maior. b FI = 2FII e TI = TII.
e inter-resistente - na água - menor. c 2FI = FII e 2TI = TII.
d FI = 2FII e TI = 2TII.

15 (CFTCE 2007) Duas pessoas, A e B, erguem a uma


mesma altura h dois corpos de mesma massa, muito 17 (CFTCE 2007) A figura a seguir mostra um peso de
lentamente (situações quase estáticas), de modo 500 N sustentado por uma pessoa que aplica uma

58
força F, auxiliada pelo sistema de roldanas de pesos
desprezíveis e sem atrito. O valor do módulo da força
F, que mantém o sistema em equilíbrio, vale, em
newtons:

a 1
b 2
a 50 c 4
b 500 d 1/2
c 1000 e 1/4
d 25
e 250
20 (FGV 2001) Dois trabalhadores, (A) e (B), erguem um
bloco de massa M a uma altura h do solo. Cada um
18 (PUCRS 2004) Responder à questão com base na desenvolve um arranjo diferente de roldanas.
figura, na qual R1 representa uma roldana móvel,
R2 uma roldana fixa e o sistema está em repouso.
As massas das cordas e das roldanas, bem como os
atritos, são desprezíveis.

Outros trabalhadores começam uma discussão a


respeito do que observam e se dividem segundo as

EXERCÍCIOS
ideias:
A relação entre as massas m1 e m2 é
I - O trabalhador (A) exerce a mesma força que o
a m1 = m2
trabalhador (B).
b m1 = 2m2
c m1 = 3m2 II - O trabalho realizado pela força-peso sobre o bloco
d m2 = 2m1 é igual nos dois casos.
e m2 = 3m1
III - O trabalhador (B) irá puxar mais corda que o
trabalhador (A).
19 (CFTCE 2004) Nos sistemas seguintes, em equilíbrio, IV - Não importa o arranjo, em ambos os casos os
as roldanas, os fios e as hastes têm massas trabalhadores puxarão a corda com a mesma tensão.
desprezíveis. Os dinamômetros D1 e D2 acusam
A alternativa correta é:
leituras F1 e F2, respectivamente. A razão F1/F2 vale:
a Apenas II e III estão corretas
b I e II estão corretas
c Apenas III está errada
d Apenas IV e II estão corretas
e Somente I está correta

ANOTAÇÕES

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GABARITO DJOW
MÁQUINAS SIMPLES

1: [A]
Num mesmo fio, a tração tem a mesma intensidade em todos A máx 24.000
VM= = ⇒ VM= 60.
os pontos. Quando há uma polia móvel, a intensidade da tração F 400
fica dividida por dois. A figura ilustra as situações.
Somente com a polia fixa, a vantagem mecânica é igual a 1.
Para cada polia móvel acrescentada ao sistema, a vantagem
mecânica é multiplicada por 2. A tabela apresenta a vantagem
mecânica (VM) em função do número de polias móveis (n).

n VM
Nota-se que o primeiro dispositivo é o que exige do operário
força de menor intensidade.
1 21 = 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FfmqHT 2 22 = 4
2: [D] 3 23 = 8
A polia diminui pela metade a força necessária a ser aplicada. .
. .
Pela figura, como há duas polias dividindo a força necessária, .
a força aplicada pela corda diretamente na árvore deve ser .
. 22
dobrada duas vezes em relação à força aplicada pelo homem: n

Para Arquimedes ter conseguido mover o navio, a vantagem


mecânica foi maior que 60.
DINÂMICA

Assim:
2n > 60. Sabemos que 26 = 64.

Então o número mínimo de polias móveis usadas por Arquimedes


foi 6.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FdrnAS

5: [B]
F = 1000.2.2
Como a massa do bloco A é maior que a massa do bloco B, a
∴F = 4000N tendência do sistema de blocos é “girar” no sentido anti-horário,
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Hrgw70 ou em outras palavras, o bloco A descer e o bloco B subir.
3: [D] Desta forma, temos que:
O nome da alavanca é dado pela força interna, ou seja, pela
força que está entre as outras duas. Na figura (1) temos a força
resistente entre a força potente e o apoio, portanto é inter-
resistente. Já na figura (2) temos a força potente entre apoio e
força resistente sendo uma alavanca inter-potente. Finalmente,
na figura (3) o apoio está entre as outras forças, então é um
exemplo de uma alavanca inter-fixa. Logo, a alternativa correta
é a [D].
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FdyYPN

4: [B] Analisando os blocos separadamente, temos que no bloco A só


existe duas forças atuando, sendo elas o peso do bloco A e a
A vantagem mecânica de um sistema é dada pela razão entre a tração do fio. Assim,
força resistente e a força potente.
FR = mA.a = PA-T
Na situação apresentada, a força resistente é a intensidade da
força de atrito máxima (Amáx). 2.mA = 10.mA – 72
Amáx = µeN = µemg = 0,8.3000.10 → Amáx = 24000N 8.mA = 72
A força potente, aplicada por Arquimedes, teve intensidade F mA = 9kg
= 400N. Analogamente, no bloco B temos duas forças atuando, sendo
A vantagem mecânica foi, então: elas o peso do bloco e a tração do fio. Assim,

60
FR = mB.a = T-PB A alternativa B está incorreta, pois F1 = F2.
2.mB = 72-10.mB A alternativa C está correta.
12.mB = 72 A alternativa D está incorreta, pois F1 = F2.
mB = 6kg
Assim, a diferença entre as massas dos blocos será de: 10: [A]
mA – mB = 9-6 = 3kg Resolução
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FdyMQz O alicate é uma máquina que opera tendo como base a alavanca
interfixa. Neste sentido a alternativa A se aproxima melhor do
6: [D]
que as demais.
Na montagem 1, a intensidade da tração transmitida ao tronco RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FeGdaq
é igual à da força aplicada na extremidade do cabo, pois ambas
estão no mesmo fio: T = F.
Na montagem 2, temos F em cada lado da polia. Assim a 11: [C]
intensidade da tração transmitida ao cabo ligado ao tronco é
T = 2 F.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FbnBYF 12: [D]
Visto que as duas massas são idênticas o sistema está em
7: [A]
equilíbrio e só haverá movimento das massas se uma força
Em cada polia móvel, se o peso é desprezível, a força é dividida externa conferir um impulso inicial.
por dois. Assim, a força transmitida à extremidade da barra é 1/8
do peso do bloco, como indicado na figura.
13: [D]

14: [E]

15: [B]

DINÂMICA
16: [B]

Como a barra está em equilíbrio, o somatório dos momentos em


relação à articulação A é nulo. Então: 17: [E]
P P ⋅L
F ⋅ Ax = ⋅ L ⇒ Ax = .
8 8 ⋅F 18: [B]

8: [D]
19: [D]
Resolução
Seja P o peso do corpo suspenso:
F = m.a
a leitura do dinamômetro D1 é F1 = P/8;
30.10 – 10.10 = (30 + 10).a
a leitura do dinamômetro D2 é F2 = P/4.
300 – 100 = 40.a
Então:
200 = 40.a → a = 200/40 = 5 m/s2
P
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Gr9fmr F1
=8= ×
P 4

F1 1
=.
F2 P 8 P F2 2
4
9: [C]
A alternativa A está incorreta, pois F3 é diferente de F4 devido às 20: [A]
inclinações do fio.

ANOTAÇÕES

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CENTRO DE MASSA E
ESTÁTICA
Se você arremessar uma bola no ar, ela seguirá próximo dela, estes termos são equivalentes.
uma suave trajetória parabólica. Se arremessar Pode existir uma pequena diferença entre o
agora um bastão de beisebol girando no ar, sua centro de gravidade e o de massa quando um
trajetória não será suave; seu movimento será objeto for suficientemente grande para que a
ondulante e ele parece ondular em todos os gravidade varie de uma parte dele para outra.
lugares. Mas, de fato, ele gira em torno de um Por exemplo, o centro de gravidade do edifício
lugar muito especial, um ponto que é chamado Empire State está cerca de 1 milímetro abaixo
de centro de massa (CM). de seu centro de massa. Isso se deve a que os
andares mais baixos são puxados um pouco mais
fortemente pela gravidade terrestre do que os
andares superiores. Para os objetos do cotidiano
(incluindo todos os edifícios!) podemos usar os
termos centro de gravidade (CG) e centro
de massa (CM) como equivalentes.
A foto estroboscópica abaixo, mostra uma vista
DINÂMICA

Os centros de massa de uma bola e de um bastão de


de cima de uma chave de encanador que desliza
beisebol seguem trajetórias parabólicas. por uma superfície horizontal lisa. Note que seu
Para um dado corpo, o centro de massa é a centro de massa, indicado pelo ponto branco,
posição média de toda a massa que constitui segue um caminho em linha reta, enquanto
o objeto. Por exemplo, um objeto simétrico, outras partes da chave cambaleiam quando
tal como uma bola, possui centro de massa ela se desloca sobre a superfície. Desde que
que coincide com seu centro geométrico; não exista uma força externa resultante sobre
diferentemente, um objeto com forma irregular, a ferramenta, seu centro de massa move-se
tal como um bastão de beisebol, tem a maior distâncias iguais em intervalos de tempos iguais.
parte de sua massa situada mais próxima a uma O movimento dessa ferramenta giratória é uma
das extremidades. O centro de massa de um combinação do movimento em linha reta de seu
bastão de beisebol, portanto, está situado mais centro de massa com o movimento de rotação
próximo do lado mais largo do bastão. em torno desse ponto.
O centro de gravidade (CG) é um termo
empregado popularmente para expressar o centro
de massa. O centro de gravidade é simplesmente
a posição média da distribuição de peso. Uma
vez que peso e massa são proporcionais,
Um objeto possui um único centro de massa.
o centro de gravidade e o centro de massa
Se ele não for rígido, como um pedaço de argila
referem-se ao mesmo ponto do objeto. Os físicos
ou de massa de vidraceiro, e for distorcido
preferem usar o termo centro de massa, pois
assumindo formas diferentes, então seu centro
um objeto possui um centro de massa mesmo
de massa pode mudar de lugar conforme a
que não esteja sob influência da gravidade. Para
mudança de forma produzida. Mesmo assim, ele
quase todos os objetos na superfície da Terra ou
possuirá um único centro de massa para cada

62
forma que ele assume.
Você já tentou equilibrar uma régua no meio,
com um único dedo? O centro de gravidade
de um objeto uniforme como uma régua está
no seu ponto médio, pois ela atua como se
todo o seu peso estivesse concentrado ali. Se
sustentarmos esse ponto único, sustentamos
a régua inteira. Equilibrar um objeto constitui
um método simples para localizar o centro de O centro de gravidade é obtido ao traçar linhas
gravidade. Na figura abaixo, as várias setas nos objetos geométricos. O centro de gravidade
pequenas representam a atração da gravidade fica exatamente onde essas linhas se encontram.
ao longo de toda a régua. Todas elas podem ser
combinadas numa força resultante que atua no
centro de gravidade. Pode-se pensar no peso
todo da régua como atuando nesse ponto único.
Por isso, podemos equilibrar a régua aplicando-
lhe uma única força para cima, numa direção
que passa através do centro de gravidade.

DINÂMICA
O centro de massa de um objeto pode ser um
ponto onde não existe massa alguma. Por
exemplo, o centro de massa de um anel ou de
uma esfera oca se encontra no centro geométrico
do objeto, onde não há matéria.

O centro de gravidade de qualquer objeto


livremente suspenso, situa-se diretamente abaixo
do ponto de suspensão (ou nele). Se uma linha
vertical for traçada através do ponto de suspensão,
o centro de gravidade estará em algum lugar sobre
essa linha. Para determinar exatamente onde ele se CALCULANDO O CENTRO DE
encontra sobre a linha, temos apenas de suspender MASSA
o objeto por um outro ponto e traçar uma segunda
linha vertical através do ponto de suspensão. O
centro de gravidade estará na interseção dessas
duas linhas.

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A figura mostra duas partículas de massa m1 e da força gravitacional e de ventos. Uma ponte
m2 separadas por uma distância d. A posição do deve ser estável mesmo na presença da força
centro de massa desse sistema de partículas é gravitacional e dos repetidos solavancos que ela
definido como: recebe dos carros e caminhões.
Um corpo que retorna ao mesmo estado de
equilíbrio estático após ter sido deslocado pela
Quando a situação envolve mais de 2 partículas, ação de uma força, está em equilíbrio estático
a equação geral fica: estável.

EQUILÍBRIO
A localização do centro de gravidade é
importante para a estabilidade. Se traçarmos
uma linha reta para baixo, a partir do centro de
gravidade de um objeto com forma geométrica
qualquer, e ela incidir num ponto do interior da
base do objeto, então o objeto está em equilíbrio
estável; ele se equilibra. Se uma pequena força é suficiente para deslocar
Se a linha incidir num ponto exterior à base do o corpo de forma permanente, dizemos que o
DINÂMICA

objeto, o equilíbrio é instável. Por que a famosa corpo está em equilíbrio estático instável.
Torre Inclinada de Pisa não tomba? Como vemos
ilustrado na figura, uma linha reta traçada para
baixo a partir do centro de gravidade da torre
incide num ponto em sua base, de modo que ela
tem se mantido de pé a vários séculos.

A condição para que corpo fique em equilíbrio


é de que todas as forças atuantes devem ter
uma soma total igual a zero, ou seja, a força
resultante deve ser nula.

Um dos interesses da física é conhecer o


que faz com que um objeto se mantenha
em equilíbrio na presença de forças. Um
edifício deve ser estável mesmo na presença

64
EXERCÍCIOS
1 (FCMMG 2017) O brasileiro Arthur Zanetti tem 3 (ITA 2015) Uma chapa metálica homogênea
se destacado no cenário da ginástica olímpica, quadrada de 100cm2 de área, situada no plano xy de
especialmente na modalidade das argolas. As um sistema de referência, com um dos lados no eixo
figuras destacam quatro posições clássicas dessa x, tem o vértice inferior esquerdo na origem. Dela,
modalidade. retira-se uma porção circular de 5,00cm de diâmetro
com o centro posicionado em x = 2,50cm e y =
5,00cm
Determine as coordenadas do centro de massa da
chapa restante.
a (xc,yc) = (6,51 5,00)cm
b (xc,yc) = (5,61 5,00)cm
c (xc,yc) = (5,00 5,61)cm
d (xc,yc) = (5,00 6,61)cm
e (xc,yc) = (5,00 5,00)cm

Para que o ginasta, que será considerado como


corpo rígido, permaneça em equilíbrio nas posições 4 (ULBRA 2012) Considere um retângulo de base 14
indicadas, é necessário que cm e altura 10 cm. Em seus vértices, estão localizados
a o centro de massa do atleta esteja situado fora de seu corpúsculos, sendo um de 1,0 g no vértice inferior
corpo apenas na posição 4. esquerdo, um de 2,0 g no vértice inferior direito, um
b o ginasta se encontre em condição de equilíbrio de 3,0 g no vértice superior direito e um de 4,0 g no
instável na posição 3 e equilíbrio estável em 4.
vértice superior esquerdo. Qual o centro de massa

EXERCÍCIOS
c a força das mãos aplicadas sobre as argolas seja
superior ao peso do ginasta nas posições 2 e 3. desse sistema?
d a linha imaginária que liga suas mãos passe pelo centro a (5, 7) cm.
de massa de seu corpo apenas na posição 1. b (7, 5) cm.
c (7, 7) cm.
d (10, 14) cm.
2 (IME 2015) e (14, 10) cm.

5 (PUCPR 2010) Um planeta binário é um sistema


formado por dois planetas que se atraem mutuamente
pela força gravitacional e que orbitam em torno
do centro de massa do sistema. Para que seja
considerado planeta binário, o centro de massa (c.m)
do sistema não pode se localizar dentro de nenhum
dos planetas. Suponha um planeta binário composto
por um planeta maior (M) de massa quatro vezes
A figura acima representa uma lâmina de espessura e a massa do planeta menor (m), ambos realizando
densidade constantes na forma de um semicírculo de órbitas circulares em torno do centro de massa.
raio a. A lâmina está suspensa por um fio no ponto
A e o seu centro de massa está a uma distância de
4a/3π da reta que contém o segmento DB. Uma das
metades da lâmina é retirada após um corte feito ao
longo do segmento AC. Para a metade que permanece
suspensa pelo ponto A nessa nova situação de
equilíbrio, a tangente do ângulo que a direção do
segmento de reta AC passa a fazer com a vertical é
a 3/(4π-3)
b 4π/(3π-4)
c π/(π-3)
d 4/(3π-4)
e 4/(4-π)

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Analise as afirmações:
a
I.O raio da órbita do planeta menor é quatro vezes o
raio da órbita do planeta maior.
b
II. A velocidade escalar do planeta menor é quatro
vezes maior que a do planeta maior. c
III. O período da órbita do planeta menor é quatro
vezes maior que o do planeta maior. d

Assinale a alternativa CORRETA.


a Somente as afirmativas II e III estão corretas. e
b Somente a afirmativa I está correta.
c Somente as afirmativas I e II estão corretas.
d Somente a afirmativa II está correta.
8 (MACKENZIE 2017)
e Todas as afirmativas estão corretas.

6 (EFOMM 2018) Uma régua escolar de massa M


uniformemente distribuída com o comprimento de
30cm está apoiada na borda de uma mesa, com 2/3
da régua sobre a mesa. Um aluno decide colocar um
corpo C de massa 2M sobre a régua, em um ponto da
régua que está suspenso (conforme a figura). Qual é
a distância mínima x, em cm, da borda livre da régua
a que deve ser colocado o corpo, para que o sistema
permaneça em equilíbrio?
EXERCÍCIOS

Uma barra homogênea AB de peso PAB está apoiada


no solo horizontal rugoso e mantida em equilíbrio
através do corpo P de peso PP, como mostra a figura
acima. Considere o fio e a polia ideal, o trecho CD
horizontal, BC = 2/3.AB e sen45º = cos 45º = √2/2.
O coeficiente de atrito estático entre o solo e a barra
a 1,25
AB é
b 2,50
a 0,35
c 5,00
b 0,55
d 7,50
c 0,75
e 10,0
d 0,80
e 0,90
7 (MACKENZIE 2017)
9 (EFOMM 2017) Uma haste homogênea de peso P
repousa em equilíbrio, apoiada em uma parede
e nos degraus de uma escada, conforme ilustra a
figura abaixo. A haste forma um ângulo θ com a reta
perpendicular à parede. A distância entre a escada e
a parede é L. A haste toca a escada nos pontos A e
B da figura.

Uma barra homogênea de comprimento L e peso


P encontra-se apoiada na parede vertical lisa e no
chão horizontal áspero formando um ângulo θ como
mostra a figura acima. O coeficiente de atrito estático
mínimo (μe) entre a barra e o chão deve ser

66
Utilizando as informações contidas na figura acima, De acordo com a ilustração, esse ponto está
determine o peso P da haste, admitindo que FA é a representado pelo seguinte número:
força que a escada faz na haste no ponto A e FB é a a 4
força que a escada faz na haste no ponto B. b 3
c 2
a d 1

b
12 (ESC. NAVAL 2017) Analise a figura a seguir.
c

10 (IFBA 2017) Um malabarista mantém cinco pratos


de massas ‘m’ iguais, em equilíbrio, conforme figura.

A figura acima ilustra uma haste homogênea OA de


comprimento L = 5,0m. A extremidade O da haste
está presa a um ponto articulado. A extremidade A

EXERCÍCIOS
suspende um bloco de massa m = 2,0kg. Conforme
a figura, o sistema é mantido em equilíbrio estático
A massa das hastes é desprezível e a gravidade local por meio de um fio preso à parede no ponto B.
vale 10,0m/s2. A haste horizontal possui comprimento Considerando os fios ideais e sabendo que a força que
de 5,0m. Para que seja possível manter o sistema o fio faz na haste tem módulo T = 15√2N, assinale a
em equilíbrio, a distância ‘x’, em metros, no qual o opção que apresenta, respectivamente, a densidade
malabarista deve sustentar a haste, vale: linear de massa da haste, em kg/m e o módulo da
a 1/2 componente vertical da força, em newtons, que a
b 5/4 haste faz no ponto articulado.
c 3/2
d 7/4
Dado: g = 10m/s2
e 9/4 a 0,6 e 26
b 0,4 e 26
c 0,4 e 25
11 (UERJ 2017) Um sistema é constituído por seis d 0,2 e 25
moedas idênticas fixadas sobre uma régua de massa e 0,2 e 24
desprezível que está apoiada na superfície horizontal
de uma mesa, conforme ilustrado abaixo. Observe
que, na régua, estão marcados pontos equidistantes, 13 (ESPCEX 2017) O desenho abaixo representa um
numerados de 0 a 6. sistema composto por duas barras rígidas I e II,
homogêneas e de massas desprezíveis na posição
horizontal, dentro de uma sala. O sistema está em
equilíbrio estático.
No ponto M da barra II, é colocado um peso de 200N
suspenso por um cabo de massa desprezível. A barra
I está apoiada no ponto N no vértice de um cone fixo
no piso. O ponto A da barra I toca o vértice de um
cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C,
Ao se deslocar a régua da esquerda para a direita, o na extremidade da barra II. O ponto D, localizado na
sistema permanecerá em equilíbrio na horizontal até outra extremidade da barra II, está apoiado no vértice
que determinado ponto da régua atinja a extremidade de um cone fixo no piso.
da mesa.

www.biologiatotal.com.br 67
A figura acima apresenta uma estrutura em equilíbrio,
formada por uma barra horizontal CE e duas barras
verticais rotuladas AC e BD Todas as barras possuem
material uniforme e homogêneo e as barras AC e
BD têm peso desprezível, enquanto a barra CE tem
densidade linear de massa μ. Na extremidade da
barra CE, há uma carga concentrada vertical, de cima
para baixo, de 1,8 kN. Para que a força de tração na
Os módulos das forças de contato sobre a barra I, nos barra BD seja 8,1 kN, a densidade linear de massa μ
pontos A e N, são respectivamente: da barra CE, em kg/m, e a força em módulo na barra
a 75N, 150N AC, em kN, devem ser iguais a:
b 150N, 80N Dado: aceleração da gravidade: g = 10m/s2.
c 80N, 175N a 40 e 3,6
d 75N, 225N b 40 e 4,5
e 75N, 100N c 60 e 3,6
d 400 e 4,5
e 600 e 3,5
14 (EPCAR 2017) Em feiras livres ainda é comum
encontrar balanças mecânicas, cujo funcionamento é
baseado no equilíbrio de corpos extensos. Na figura 16 (CPS 2017) Marcelo decidiu construir uma gangorra
a seguir tem-se a representação de uma dessas para poder brincar com seu filho. Sobre um cavalete,
balanças, constituída basicamente de uma régua ele apoiou uma tábua de modo que, quando ambos
metálica homogênea de massa desprezível, um se sentassem, estando cada um em um dos extremos
ponto de apoio, um prato fixo em uma extremidade da tábua e sem tocar os pés no chão, a gangorra
da régua e um cursor que pode se movimentar desde pudesse ficar equilibrada horizontalmente, sem
o ponto de apoio até a outra extremidade da régua. pender para nenhum dos lados. Considerou também
A distância do centro do prato ao ponto de apoio é o fato de que seu peso era três vezes maior que o de
EXERCÍCIOS

de 10cm. O cursor tem massa igual a 0,5kg. Quando seu filho, e que a distância entre os locais onde ele e
o prato está vazio, a régua fica em equilíbrio na o filho deveriam se sentar era de 3,2m.
horizontal com o cursor a 4cm do apoio.
De acordo com essas considerações, a distância
entre o ponto onde o filho de Marcelo deve se
sentar e o ponto de apoio da tábua no cavalete é,
aproximadamente, de
Despreze o peso da tábua, bem como as dimensões
dos corpos de Marcelo e de seu filho.
a 0,8m
Colocando 1kg sobre o prato, a régua ficará em b 1,2m
equilíbrio na horizontal se o cursor estiver a uma c 1,6m
distância do apoio, em cm, igual a d 2,0m
a 18 e 2,4m
b 20
c 22
d 24 17 (UNICAMP 2017) Hoje é comum encontrarmos
equipamentos de exercício físico em muitas praças
públicas do Brasil. Esses equipamentos são voltados
15 (IME 2017) para pessoas de todas as idades, mas, em particular,
para pessoas da terceira idade. São equipamentos
exclusivamente mecânicos, sem uso de partes
elétricas, em que o esforço consiste usualmente em
levantar o próprio peso do praticante.
Considere o esquema abaixo, em que uma pessoa de
massa m = 65kg está parada e com a perna esticada
em um equipamento tipicamente encontrado nessas
praças. O módulo da força F exercida pela perna da
pessoa em razão de sua massa m é
(Se necessário, utilize g = 10m/s2)

68
Na figura, a malha quadriculada coincide com o plano
que contém a linha, o estirante e a vareta maior da
pipa.
a 1300N O estirante é um pedaço de fio amarrado à pipa com
b 750N um pouco de folga e em dois pontos: no ponto em
c 325N
que as duas varetas maiores se cruzam e no extremo
d 560N
inferior da vareta maior, junto à rabiola.
Admitindo que a pipa esteja pairando no ar, imóvel
18 (UPF 2017) Analise a figura a seguir, que representa em relação ao solo, e tendo como base a figura, os
um semáforo suspenso por um sistema constituído de vetores que indicam as forças atuantes sobre o ponto
um poste, uma haste horizontal (ideal sem peso) e um P estão melhor representados em
cabo. No ponto a, estão atuando três forças: o peso
P do semáforo (200N) a tensão T do cabo e a força F a
exercida pela haste. Considerando que o sistema está
em equilíbrio com essas forças, pode-se dizer que
os valores, em newtons (N), da tensão do cabo e da
força exercida pela haste, são, respectivamente, de:
(Adote: sen30º = 0,5 e cos30º = 0,8)

EXERCÍCIOS
b

a 500 e 100 d
b 400 e 320
c 200 e 200
d 320 e 400
e 100 e 500

e
19 (CPS 2017) Há muitos conceitos físicos no ato de
empinar pipas. Talvez por isso essa brincadeira seja
tão divertida.
Uma questão física importante para que uma pipa
ganhe altura está na escolha certa do ponto em que
a linha do carretel é amarrada ao estirante (ponto P), 20 (UFPR 2017) Uma mola de massa desprezível foi
conforme a figura. presa a uma estrutura por meio da corda “b”. Um
corpo de massa “m” igual a 2000g está suspenso por
meio das cordas “a”, “c” e “d”, de acordo com a
figura abaixo, a qual representa a configuração do
sistema após ser atingido o equilíbrio. Considerando
que a constante elástica da mola é 20N/cm e
a aceleração gravitacional é 10m/s2, assinale a

www.biologiatotal.com.br 69
alternativa que apresenta a deformação que a mola
sofreu por ação das forças que sobre ela atuaram, em
relação à situação em que nenhuma força estivesse
atuando sobre ela. Considere ainda que as massas de
todas as cordas e da mola são irrelevantes.

a 5/12
b 5/13
c 12/13
d 12/5
e 13/5

a 0,5 cm TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


b 1,2 cm Considere o campo gravitacional uniforme.
c 2,5 cm
d 3,5 cm
e 5,2 cm 23 (PUCRS 2017) No sistema apresentado na figura
abaixo, o bloco M está em equilíbrio mecânico em
relação a um referencial inercial. Os três cabos,
21 (COL. NAVAL 2017) A figura abaixo representa uma A, B e C, estão submetidos, cada um, a tensões
grua (também chamada de guindaste e, nos navios,
respectivamente iguais a TA, TB e TC. Qual das
pau de carga), que é um equipamento utilizado para
alternativas abaixo representa corretamente a
a elevação e movimentação de cargas e materiais
relação entre os módulos dessas forças tensoras?
pesados. Seu funcionamento é semelhante a uma
EXERCÍCIOS

máquina simples que cria vantagem mecânica para


mover cargas além da capacidade humana.

a TA > TC

Considerando que o contrapeso da grua mostrada b TA < TC


na figura acima tenha uma massa de 15 toneladas, c TA = TC
pode-se afirmar que a carga máxima, em kg, que d TB = TC
poderá ser erguida por ela nas posições 1, 2 e 3, e TB > TC
respectivamente, é de
a 12.000; 8,000; 6.000 24 (IME 2016)
b 12.000; 6.500; 5.000
c 12.000; 7.500; 6.000
d 10.000; 8.500; 7.000
e 10.000; 7.500; 6.000

22 (PUCRJ 2017) Um bloco está sendo sustentado pelos


fios 1 e 2, como mostrado na figura. Os fios fazem
um ângulo reto entre si. Sendo T1 e T2 os módulos das
tensões nos fios 1 e 2, respectivamente, qual é o valor
da razão T1/T2?

70
A figura acima, cujas cotas estão em metros, exibe Um corpo rígido e homogêneo apresenta seção
uma estrutura em equilíbrio formada por três barras reta com dimensões representadas na figura acima.
rotuladas AB, BC e CD. Nos pontos B e C existem Considere que uma força horizontal F, paralela ao
cargas concentradas verticais. A maior força de eixo X, é aplicada sobre o corpo a uma distância de
tração que ocorre em uma barra, em kN, e a altura h, 1,5 u.c. do solo e que o corpo desliza sem atrito pelo
em metros, da estrutura são solo plano horizontal. Para que as duas reações do
Consideração: solo sobre a base do corpo sejam iguais, a distância y,
em u.c., deverá ser
- as barras são rígidas, homogêneas, inextensíveis e
de pesos desprezíveis. Consideração:
a 50,0 e 2,50 - u.c. – unidade de comprimento.
b 31,6 e 1,67 a cos(π/3)
c 58,3 e 3,33 b sen(π/3)
d 50,0 e 1,67 c 2cos(π/3)
e 58,3 e 2,50 d 2sen(π/3)
e 3sen(π/3)

25 (CPS 2016) Leia o texto e assinale a alternativa que


completa correta e respectivamente suas lacunas. 27 (ENEM 2016) A figura mostra uma balança de braços
Na construção civil, o termo recalque se refere à iguais, em equilíbrio, na Terra, onde foi colocada uma
acomodação do solo, após a construção de uma massa m, e a indicação de uma balança de força na
edificação. O recalque uniforme costuma ser previsto. Lua, onde a aceleração da gravidade é igual a 1,6 m/
Porém, quando ele não é uniforme, pode até causar o s2, sobre a qual foi colocada uma massa M.
desabamento de construções.
Observe o que ocorreu com um prédio, quando o
recalque não foi uniforme.

EXERCÍCIOS
A razão das massas M/m é
a 4,0.
b 2,5.
c 0,4.
d 1,0.
e 0,25.
Se o prédio inclinado fosse considerado um bloco
retangular, inicialmente com sua base apoiada sobre o
solo horizontal, haveria uma inclinação limite, a partir 28 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo.
da qual ele tombaria, situação que seria causada no
momento em que a projeção __________ de seu
centro de gravidade estivesse __________ da base
de sustentação.
a horizontal, fora
b horizontal, dentro
c transversal, fora
d vertical, dentro
e vertical, fora

26 (IME 2016)
A figura acima ilustra um sistema mecânico em
equilíbrio estático, composto de uma tábua de 5,0kg
de massa e 6,0m de comprimento, articulada em uma
de suas extremidades e presa a um cabo na outra. O
cabo está estendido na vertical. Sobre a tábua, que
está inclinada de 60º temos um bloco de massa 3,0kg
na posição indicada na figura. Sendo assim, qual o
módulo, em newtons, a direção e o sentido da força
que a tábua faz na articulação?

www.biologiatotal.com.br 71
Dado: g = 10m/s2 trecho de estrada em curva com 76,8m de raio. Para
a 45, horizontal para esquerda. manter a estabilidade do veículo neste trecho, sem
b 45, vertical para baixo. derrapar, sua velocidade não deve exceder a
c 45, vertical para cima. a 5,06 m/s
d 30, horizontal para esquerda. b 11,3 m/s
e 30, vertical para baixo. c 16,0 m/s
d 19,6 m/s
e 22,3 m/s
29 (ITA 2016) Um caminhão baú de 2,00m de largura
e centro de gravidade a 3,00m do chão percorre um

ANOTAÇÕES
EXERCÍCIOS

72
GABARITO DJOW
CENTRO DE MASSA E ESTÁTICA

1: [D] Quando livre, a peça gira de um ângulo θ até que o centro de


massa C2 esteja sobre a vertical pelo ponto de suspensão (A).
Arthur é um corpo rígido em equilíbrio:
– Para que ele esteja em equilíbrio de translação, é necessário
que a intensidade da força resultante que suas mãos aplicam nas
argolas (e a da que recebem delas: ação-reação) tenha a mesma
intensidade de seu peso.
– Para que ele esteja em equilíbrio de rotação, é necessário que o
torque resultante seja nulo. Como ele está sujeito a apenas duas
forças, elas devem ter a mesma linha de ação, passando pelo
centro de gravidade do atleta.
Analisando as alternativas e justificando as falsas:
[A] Falsa: o centro de massa do atleta está situado fora de seu
corpo apenas na posição 2.
[B] Falsa: todas as posições são de equilíbrio instável.
[C] Falsa: Em todas as posições a intensidade da força aplicada
pelas suas mãos deve ter a mesma intensidade do peso Na figura acima:
(equilíbrio de forças).
[D] Verdadeira.

DINÂMICA
2: [D]
A figura mostra o centro de massa (C1) conforme indica o
enunciado.

3: [B]
Sejam:
A: área da chapa quadrada, inteiriça → A = 100cm2;
AD: área da porção circular retirada (disco) → AD = πr2;
AC: área da chapa sem o disco → AC = A – AD;
σ: densidade superficial da chapa (e do disco).
Antes da retirada da porção circular (disco), o centro de
massa (CM) da chapa inteiriça estava localizado no seu centro
Imaginemos que após o corte as metades fossem novamente geométrico, pois ela é homogênea, suposta de espessura
coladas e penduradas como antes. O centro de massa continuaria constante. Assim, as coordenadas do centro de massa eram (xCM,
a ser o ponto C1. Como as duas partes são idênticas, por simetria yCM) = (5,00; 5,00)cm, conforme mostra a figura 1.
o centro de massa de cada metade, quando penduradas, também
está à distância 4ª/3π da reta que contém o segmento DB.
Novamente por simetria, o centro de massa C2 da metade
suspensa, está sobre uma reta que forma 45º com o segmento
CB, como indicado na figura que detalha as medidas relevantes.

Com o disco retirado, o centro de massa da chapa passa a ser (xC,

www.biologiatotal.com.br 73
yC), como ilustrado na figura 2.

Calculando, então, o centro de massa do sistema, em relação à


origem do sistema apresentado.
m1 x1 + m2 x 2 + m3 x3 + +m4 x 4 1⋅ 0 + 2 ⋅ 14 + 4 ⋅ 0 + 3 ⋅ 14 70
xC = = = ⇒ xC = 7 cm.
m1 + m2 + m3 + m4 1+ 2 + 3 + 4 10

m1 y1 + m2 y 2 + m3 y3 + +m4 y 4 1⋅ 0 + 2 ⋅ 0 + 4 ⋅ 10 + 3 ⋅ 10 70
Imaginemos que o disco seja recolocado no mesmo lugar de yC = = = ⇒ xC = 7 cm.
m1 + m2 + m3 + m4 1+ 2 + 3 + 4 10
onde retirado, preenchendo o furo. O centro de massa do sistema
chapa-disco volta a ser no mesmo ponto, (xC, yC) = (5,00; 5,00) Portanto,
cm.
CM (7; 7) cm.

5: [C]
[I] Correta. Calculemos a posição do centro de massa (xC) do
sistema, em relação ao centro planeta maior.
DINÂMICA

Assim, usando a definição de centro de massa:


4m(0) + m(d) m(d) d
xc= = = = 0,2d.
4m + m 5m 5
Assim: r1 = 0,2d e r2 = 0,8d, ou seja, r2 = 4r1.
[II] Correta. Os planetas giram com centros alinhados, portanto
têm mesma velocidade angular (ω).
v1 = ωr1 e v2 = ωr2. Como r2 = 4r1 → v2 = 4v1.
[III] Errada. Se os planetas têm mesma velocidade angular, eles
também têm mesmo período.

6: [D]
Por simetria, como mostra a figura 3, não ocorre variação na
ordenada (yC) do centro de massa. Assim, yC = 5,00cm.
Portanto,

(x c ,yc ) = (5,61 ; 5,00) cm.

4: [C]
A questão é RUIM, pois apresenta uma linguagem não técnica,
precária para uma prova de Física. A pergunta deveria ser: “Quais
a coordenadas do centro de massa do sistema, em relação a um
sistema de eixos (x; y) com origem no vértice esquerdo inferior Sendo nulo o momento em relação ao apoio, temos:
do retângulo?”.
Mg ⋅ 5= 2Mg ⋅ (10 − x )
= 10 − x
2,5
∴x =7,5 cm

74
7: [A]
Observação: No enunciado fala que a parede vertical é lisa, ou
seja, não possui atrito e o chão é rugoso, ou seja, possui atrito.

8: [C]
Fr = 0
P–N=0

O coeficiente de atrito estático mínimo deverá ser aquele cuja a P=N


barra está na iminência de escorregar. τhor = τanti-hor
Fat = μeN1 (1)
Como não queremos que a barra escorregue, a velocidade
deverá ser nula, se v = 0m/s pela definição de aceleração (a =
ΔV/Δt) a aceleração também será (a = 0 m/s2) e pela 2ª lei de
Newton (F = ma) e força resultante também será.

∑ Fx = 0 ⇒ N2 −=Fat 0 =

N2 Fat (2)

∑yF = 0 =
N1 − P 0 = N1 P (3)

O torque resultante é nulo em torno de qualquer ponto; logo,


qual ponto devermos escolher? A extremidade inferior da escada
é a melhor escolha, pois duas forças são exercidas sobre este
ponto, as quais não produzem torque alguém em relação a tal
ponto. O torque resultante em torno desta extremidade é:
Observação: atente que os sinais são baseados na observação

DINÂMICA
de que a força peso faria a escada girar em sentido anti-horário,
enquanto a N2 a faria girar em sentido oposto.

9: [B]
As figuras mostram as distâncias e as forças relevantes para a
resolução da questão.

Substituindo (2) e (3) em (4), temos: Na Figura 1:

Na Figura 2, em relação ao ponto O, o somatório dos momentos


é nulo. Adotando o sentido anti-horário como positivo, vem:
De (1), vem:
Fat = μeN1
Substituindo (1) em (5), temos:

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10: [D]

Para o equilíbrio, também devemos ter:


N + 15 2 cos 45°= P + 20
2
N + 15 2 ⋅ =20 + 20
2
∴N =25 N

13: [D]
Hipóteses do problema:
1. Barras rígidas e homogêneas
2. Barras com massas desprezíveis
Para se obter as forças pedidas é necessário traçar o diagrama
de corpo rígido para a barra I e para a barra II, isoladamente:
Considere primeiramente a barra II:

11: [D]
A figura representa a situação quando a régua está na iminência Seja RC e RD as forças normais sobre os pontos C e D, e W a
de tombar. força peso do bloco suspenso. Note que a força peso da barra foi
desconsiderada já que a massa é desprezível.
DINÂMICA

Considerando o equilíbrio de forças no eixo YY, tem-se que:


RC + RD – W = 0 → RC + RD = 200 (I)
Considerando o equilíbrio de momentos em relação ao ponto C,
tem-se que:
No equilíbrio:
4 RD – 1W = 0 → RD = W/4 = 200/4 = 50N
MP = M5P → 5Pd = P(6 – d) → 5d = 6-d → d = 1 →x = 1
B
Substituindo esse resultado na equação (I):
12: [C]
RC + 50 = 200 → RC = 150N (II)
Considere agora o equilíbrio da barra I:

Do equilíbrio das forças no eixo YY, tem-se que:


-RA – RB + RN = 0 → RN = RA + RB (III)
Note que RB = -RC. Logo, os módulos de RB e RC são iguais: RB =
RC = 150N
Do equilíbrio de momentos em relação ao ponto N, tem-se que:
MO = 0 : 4RA – 2RB = 0 → RA = RB/2 = 150/2 = 75N
P sen 45° ⋅ 2,5 + 20 sen 45° ⋅ 5 − 15 2 ⋅ 5 = 0 Substituindo esse resultado na equação (III), tem-se:
2 2 RN = RA + RB = 75 + 150 = 225N
P⋅ ⋅ 2,5 + 20 ⋅ ⋅ 5 − 15 2 ⋅ 5 =
0
2 2
P= 20 N ⇒ M= 2 kg

Densidade linear da haste:

76
14: [D]
Dados: mc = 0,5kg; bc = 4cm; bp = 10cm.
Sendo g a aceleração da gravidade local, estando a régua em
equilíbrio estático, o somatório dos momentos é igual a zero.
Calculando a massa do prato:
Para haver equilíbrio de rotação, o momento horário é igual ao
momento anti-horário.
MP = M3P → Pd = 3P (3,2-d) → d = 9,6 – 3d → 4d = 9,6 → d =
Colocando a massa m=1kg sobre o prato, aplicando novamente 2,4m
a condição de o somatório dos momentos ser nulo, calculamos a
nova distância b’c do curso ao apoio.
17: [C]
(m p + m) b= ( 0,2 + 1) ⋅ 10
(m p + m) g=
bp mc g b'c ⇒=
b'c
mc
p
0,5
⇒ b'c
= 24 cm.
Observações:
O enunciado não forneceu a massa do equipamento, portanto
15: [B] seu peso será desprezado. Serão também desconsideradas as
forças de interação entre as costas da pessoa e o encosto do
equipamento, como também eventuais atritos entre a pessoa e
o assento.
Além disso, é pedido o módulo da força exercida pela perna
(no singular). Será calculado o módulo da força exercida pelas
pernas da pessoa.
Pelo Princípio da Ação-Reação, a intensidade da força exercida
pelas pernas da pessoa sobre o apoio do equipamento tem
mesma intensidade que a da força que o apoio exerce sobre suas
pernas, em sentido oposto.
Considerando a pessoa como ponto material, têm-se as três
forças agindo sobre ela (Fig. 1). Como ela está em repouso, pelo
Princípio da Inércia, a resultante dessas forças é nula. Usando

DINÂMICA
a regra da poligonal, essas três forças formam um triângulo
Dados:
retângulo (Fig. 2).

Como a barra CE possui massa não desprezível, e sua distribuição


de massa é uniforme, acrescentou-se à figura da questão a força
peso W, aplicada no centro de massa -CM- da barra.
Partindo-se do equilíbrio de momentos em relação ao ponto C,
tem-se que:

Na Fig. 2:
F 1
sen30=
° ⇒ F= mgsen30=
° 65 ⋅ 10 ⋅ ⇒ F= 325 N.
P 2
Como TBD = 8,1x103N, então:
18: [B]
Como as três forças estão em equilíbrio, pela regra da poligonal,
elas devem fechar um triângulo.
sendo μ a densidade linear da barra CE.
Partindo-se do equilíbrio das forças na direção yy, tem-se que:

∑ Fy = 0 ∴ − TAC − W − 1,8 × 103 + 8,1× 103 = 0

TAC =8,1× 103 − 1,8 × 103 − ì × 4,5 × g


= 6,3 × 103 − 40 × 4,5 × 10
4,5 × 103 N =
TAC = 4,5 kN

16: [E]
O enunciado sugere a figura a seguir.

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 P P 200 m⋅d
sen30°= ⇒ T= = ⇒ T= 400 N. mi =
 T sen30° 0,5 di

 F Para a posição 1:
cos30°= T
⇒ F= T cos30°= 400 × 0,8 ⇒ F= 320 N.
15000 kg ⋅ 6 m
=m1 = ∴ m1 10000 kg
9m
19: [A]
Para a posição 2:
É a única opção que indica corretamente os sentidos das
forças atuantes no ponto P, embora não tenha havido rigor= 15000 kg ⋅ 6 m
m2 = ∴ m2 7500 kg
na representação dos módulos dessas forças, uma vez que a 12 m
resultante não está rigorosamente nula. E para a posição 3:
15000 kg ⋅ 6 m
=m3 = ∴ m3 6000 kg
20: [A] 15 m
Conforme o diagrama de forças simplificadas abaixo, podemos
calcular o equilíbrio estático do corpo, decompondo as forças 22: [A]
inclinadas nos eixos horizontal e vertical utilizando conceitos de
trigonometria: Fazendo o diagrama de forças para o sistema em equilíbrio
estático e nomeando os ângulos internos:

Temos, então:
No eixo horizontal:
DINÂMICA

Fe.cos30º = T.cos60º Por intermédio do Teorema de Pitágoras, podemos calcular o


Isolando T, substituindo os valores de seno e cosseno e usando a comprimento do fio1:
Lei de Hoocke para o módulo da força elástica: Fe = k.x 1,32 = x 2 + 0,52 ∴ x = 1,2 m
3 No esquema, nota-se que as componentes horizontais das
k⋅x⋅
Fe ⋅ cos30° 2 trações em cada fio são iguais em módulo entre si:
=T = ⇒T ∴ T= 3 ⋅k ⋅ x (1)
cos 60° 1
T1x = T2x (1)
2
O equilíbrio na vertical fica: Mas, pela trigonometria, obtemos a relação dos catetos
adjacentes com a hipotenusa para os dois casos.
Fe.sen30º + T.sen60º = P
Substituindo os valores de seno e cosseno, usando o valor da
tração em (1) juntamente com a Lei de Hoocke, fica:
1 3
k⋅x⋅ + 3 ⋅k ⋅ x ⋅ = m⋅g
2 2

Igualando as equações (1) e (2) chegamos à razão pedida:


Isolando a deformação da mola, temos:
0,5
 k 3k  m⋅g 2 kg ⋅ 10 m s2 1,2 0,5 T 1,3 T 0,5 5
x ⋅ +  = m⋅g ⇒ x = ⇒x= ∴ x = 0,5 cm T1 ⋅ =T2 ⋅ ⇒ 1 = ∴ 1 = =
2 2  2k 2 ⋅ 20 N cm 1,3 1,3 T2 1,2 T2 1,2 12
1,3
21: [E]
O momento resultante deve ser nulo para cada posição genérica 23: [B]
i calculada pela força e o braço de alavanca, que é a distância
entre a aplicação da carga e o eixo de rotação.
De acordo com o diagrama de corpo livre na figura abaixo,
M = Mi → P.d = Pi.di
temos as forças envolvidas e a decomposição da tração em C
Dividindo ambos os lados da equação pela aceleração da nas direções horizontal (x) e vertical (y):
gravidade, temos as relações entre as massas:
m.g.d = mi.g.di → m.d = mi.di
E a massa para cada posição i, será:

78
Combinando-se as equações (3) e (4) tem-se que:
h RA 
= 
2 NA  R A − 40 R
⇒ =2 − A ⇒ R A − NA =20
R A − 40 h NA NA
= 2−
Considerando o equilíbrio nos eixos horizontal e vertical, temos: NA 2 
Eixo horizontal: RA – NA = 20 (5)
TA = TCx ∴ TA < TC Isolando-se, nas equações (1) RD em função de RA, então:
Eixo vertical: 3 3
ND = RD ⇒ NA = ( 90 − R A )
TB = TCy ∴ TB < TC 4 4
Chegando-se no seguinte resultado:
24: [C] 3RA + 4NA = 270 (6)
Devido às reações dos rótulos A e D sobre as barras AB e CD, Do sistema formado pelas equações (5) e (6), chega-se então aos
respectivamente, e ao equilíbrio da estrutura, pode-se afirmar valores de NA = 30kN e RA = 50kN.
que: Substituindo-se os valores de NA e RA nas equações (1), obtém-
NA = ND se:
RD + R A =
90 (1) ND = 30
Considerando o equilíbrio do nó D, tem-se que: RD = 90 – RA = 40

DINÂMICA
Substituindo os valores de NA e RA nas equações (3), obtém-se
o valor de h:
h RA 50
= ⇒ h = 2× = 3,33 m
2 NA 30
As forças de tração em cada barra podem ser obtidas como
segue:

TAB = N2A + R2A = 302 + 502 = 10 34 ≅ 58,3 kN

N2A + (R A − 40 ) =
2
TBC = 302 + 102 = 10 10 ≅ 33,3 kN
2 2
Considerando o equilíbrio do nó A, tem-se que: TCD = ND + RD = 302 + 402 = 50 kN

TAB ≅ 58,3 kN

Como é a maior força de tração e h = 3,33m conclui-se que a


alternativa correta é a [C].

25: [E]
Um sólido tomba, quando a projeção vertical de seu centro de
gravidade estiver fora da base de sustentação.
Na ilustração, o sólido não tomba.

Considerando o equilíbrio do nó B, tem-se que:

R A − 40 h
= 2− (4)
NA 2

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m = 0,5 + 0,5 → m = 1kg
A segunda figura mostra que o peso do bloco na superfície da
Lua é 4N. Então:
P 4
P = MgLua ⇒ M = = ⇒ M = 2,5 kg.
gLua 1,6
Fazendo a relação pedida.
M 2,5 M
= ⇒ = 2,5.
m 1 m

28: [E]

26: [D]
Como o sistema está acelerado, com aceleração horizontal
na direção da força F, partindo-se do referencial do corpo, é
conveniente escolher o centro de massa – CM - como ponto de
referência para geração das equações de equilíbrio, uma vez que
se procedendo dessa forma, elimina-se o momento gerado pela
força fictícia do referencial não inercial.
Considerou-se também Wr = mrg como o peso das partes do
corpo com seção retangular, e Wt = mtg como o peso da parte do
corpo com seção triangular.
Nota-se pela figura que o triângulo é equilátero. O momento em relação à articulação deve ser nulo, logo:
Calculando-se a altura do CM com relação ao eixo x, tem-se que: 50 ⋅ 3cos60° + 30 ⋅ 5cos60° − T ⋅ 6cos60° = 0
6T= 150 + 150 ⇒ T= 50 N
 3
DINÂMICA

y y 1
( 2Ar + A t ) yCM = Ar   + Ar   + A t  y + y
  A somatória vetorial das forças na vertical deve ser nula,
2 2  3 2  portanto:
Sendo Ar = y2/4 a área da seção retangular e At = y2√3/4 a área Fy − 50 − 30 + 50 =0 ⇒ Fy =30 N
da seção triangular.
Note que Fx = 0 pois é a única componente de força nessa
Substituindo as expressões das áreas das seções na equação de direção.
yCM, obtém-se o seguinte resultado:
Logo, pela lei da ação e reação, a tábua aplica uma força de
9+6 3 mesma intensidade e direção, mas de sentido contrário sobre a
yCM = articulação, ou seja, uma força de 30N na vertical e para baixo.
12 + 6 3
Simplificando a expressão:
29: [C]
9+6 3 12 − 6 3 108 − 54 3 + 72 3 − 108 3
yCM = y × = y = y
12 + 6 3 12 − 6 3 36 2
Sejam R1 e R2 as reações sobre a base da seção transversal, e d1
e d2 respectivamente os braços das forças de reação, em relação
ao centro de massa.
Escrevendo-se a equação de equilíbrio de momentos sobre o
corpo, tem-se que:
 3
−d1R1 + d2R2 −  1,5 − y F =
0
 2 

Por hipótese R1 = R2 = R. Então: Onde A é o ponto de apoio.
Ôanti−horário = Ôhorário
 3
( d 2 −d1 ) R = 1,5 − y F
 2 
F1 ⋅ d1 = F2 ⋅ d2
Conclui-se que y depende de F, a não ser que 1,5 – y √3/2 = 0 → d1 = 1 m
y = √3 = 2sen(π/3). A resposta correta é a alternativa [D]. d2 = 3 m
v2
m ⋅ g ⋅ d1 = m ⋅ ⋅ d2 ( ÷ m)
R
27: [B]
v2 g ⋅ d1 ⋅ R 10 ⋅ 1⋅ 76,8
g ⋅ d1 = m ⋅ ⋅ d2 ⇒ =V⇒ V = ⇒ V = 16 m s.
Para primeira figura, na superfície da Terra, se os braços da R d2 3
balança são iguais, as massas nas extremidades também são
iguais. Assim,

80
DINÂMICA DO
MOVIMENTO CIRCULAR
Quanto maior for o momento de inércia de
INÉRCIA ROTACIONAL
um objeto, mais difícil será alterar o estado
Da mesma maneira que um objeto em repouso rotacional dele. Esse fato é empregado pelos
tende a permanecer como está, e um objeto equilibristas de circo, que andam sobre cordas
em movimento tende a permanecer movendo- esticadas levando consigo um bastão comprido
se em linha reta, um objeto que roda em torno para ajudar a equilibrar-se. A maior parte da
de um eixo tende a permanecer rodando em massa do bastão está longe do eixo de rotação,
torno desse mesmo eixo, a menos que sofra que está no seu ponto médio. O bastão, portanto,
algum tipo de interferência externa. (Veremos tem um momento de inércia considerável. Se o
rapidamente mais adiante que essa influência equilibrista começar a tombar para um lado,
externa é chamada apropriadamente de torque.) ele aperta o bastão para forçá-lo a rodar junto
A propriedade de um objeto resistir a alterações consigo ao tombar. Mas a inércia rotacional do
em seu estado de movimento de rotação é bastão resiste, dando ao equilibrista o tempo
chamada de inércia rotacional. Corpos que necessário para se reequilibrar. Quanto mais
estão em rotação tendem a permanecer em comprido for o bastão, melhor. Melhor ainda

DINÂMICA
rotação, enquanto corpos que não estão em se objetos com grande massa forem fixados
rotação tendem a permanecer sem rotação. nas extremidades do bastão. Mas o equilibrista
Na ausência de influências externas, o pião em que não tiver um bastão pode ao menos abrir
rotação tende a manter-se rodando, ao passo os braços estendendo-os ao máximo, a fim de
que um pião que esteja em repouso permanece aumentar a inércia rotacional do próprio corpo.
em repouso.

A inércia rotacional de um objeto depende da


sua massa. Quanto maior for a distância entre
a maior parte da massa de um objeto e seu eixo
de rotação, maior será sua inércia rotacional.
Uma vez em rotação, o objeto apresenta forte
Pernas curtas possuem menos inércia rotacional do que pernas
tendência a manter-se rodando. Quando em compridas. Um animal com pernas curtas tem um andar mais
rápido do que o de uma pessoa de pernas compridas.
repouso, é muito difícil obrigá-lo a entrar em
rotação. A distância associada à inércia rotacional é
relacionada com a massa de um objeto que está

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concentrada a uma distância radial r do eixo de Para girar um parafuso com uma chave de boca,
rotação. A inércia rotacional I será igual à massa é mais fácil aplicar a força mais próximo ao
m multiplicada pelo quadrado da distância parafuso ou mais distante?
radial. Para este caso especial,

I = mr²

TORQUE
A força tende a alterar o movimento das coisas;
o torque tende a fazer girar ou a alterar o estado
de rotação das coisas. Se você deseja por em
movimento um objeto em repouso ou alterar
a rapidez de um objeto em movimento, exerça
sobre ele uma força. Se você deseja fazer um
A resposta é mais distante. Observe na figura
objeto estacionário entrar em rotação ou alterar
abaixo que é mais fácil girar o parafuso se a
sua rapidez de rotação se ele já estiver girando,
força for aplicada perpendicularmente ao cabo
exerça sobre ele um torque.
da chave de boca, em vez de fazê-lo de forma
O torque envolve a distância até o eixo de oblíqua, como ilustrado na primeira figura. Nesta,
rotação. Esta distância, que provê a vantagem o braço de alavanca é representado pela linha
mecânica da alavanca, é chamada de braço de tracejada, sendo menor do que o comprimento
alavanca. Ela é a distância mais curta entre a
DINÂMICA

do cabo da ferramenta. Na segunda figura, o


força aplicada e o eixo de rotação. Definimos o braço de alavanca é igual em comprimento ao
torque como o produto do braço de alavanca cabo da ferramenta. Na terceira figura, o braço
pela força que tende a produzir a rotação: de alavanca foi aumentado por um tubo, que
provê uma maior vantagem mecânica e um
torque de maior valor.
Torque = braço de alavanca x força (τ = r x F)

O torque é intuitivamente familiar às crianças


que brincam de gangorra. Elas podem brincar
de gangorra mesmo quando seus pesos são
desiguais. O peso sozinho não produz rotação,
mas o torque sim, e as crianças logo aprendem
que a distância entre o lugar onde elas sentam
e o pivô da gangorra é tão importante quanto o
peso.

82
Lembre-se da condição de equilíbrio: a de que, uma força elétricas que está orientada para o
para haver equilíbrio mecânico, é necessário que núcleo central.
seja nula a soma das forças que atuam num
corpo ou qualquer sistema. Agora encontramos
uma condição adicional. O torque resultante
sobre um corpo ou sistema qualquer deve
também ser nulo para haver equilíbrio mecânico.
Qualquer coisa que esteja em equilíbrio
mecânico não acelera – nem linearmente nem
rotacionalmente.

FORÇA CENTRÍPETA
Qualquer força que atue no sentido de um centro
fixo é chamada força centrípeta. Centrípeta A força centrípeta depende da massa m, da
significa “que procura o centro” ou que “aponta velocidade tangencial v e do raio de curvatura r
para o centro”. do movimento circular. Podemos definir a força
centrípeta pela expressão:
Se você girar uma bolinha presa à extremidade
de um barbante, descobrirá que deve manter
puxando o barbante, exercendo sobre ele uma
força centrípeta.

DINÂMICA
Note que a velocidade está elevada ao quadrado,
de modo que, dobrando-se a velocidade,
quadruplica-se a força. A proporcionalidade com
o inverso do raio de curvatura nos diz que, com
a metade da distância radial, a força requerida
é o dobro. Também significa que quanto maior o
valor de r, ou seja, quanto mais distante o objeto
estiver do centro, menos intensa será a força
exercida sobre ele.
Quando um automóvel dobra uma esquina,
o atrito entre seus pneus e a estrada fornece
a força centrípeta que o mantém no caminho
Forças gravitacionais e elétricas podem gerar circular. Se este atrito for insuficiente (devido a
forças centrípetas. A Lua, por exemplo, é óleo espalhado sobre a rodovia, por exemplo),
mantida em sua órbita quase circular pela força os pneus derraparão lateralmente e o carro
gravitacional orientada para o centro da Terra. Os deixará de realizar a curva; ele tende a derrapar
elétrons que orbitam nos átomos experimentam na direção tangencial à rodovia.

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fora é a “força centrífuga”. Centrífuga significa
“que foge do centro” ou “para fora do centro”.
Analise a seguinte situação: Suponha que somos
passageiros de um carro que para subitamente.
Somos, então, arremessados para frente, contra
o painel de instrumentos. Quando isso acontece,
não dizemos que uma força nos empurrou para
frente. De acordo com a lei da inércia, somos
atirados para frente precisamente pela ausência
de uma força atuante, que poderia ser fornecida
pelo cinto de segurança. Analogamente, se
estamos dentro de um carro que dobra uma
Em (a) quando um carro está fazendo uma curva, deve
esquina para a esquerda, tendemos a ser
haver uma força puxando-o para o centro da curva. (b) O
carro derrapa na curva quando a força centrípeta não é
arremessados para fora do carro pela direita
suficientemente grande. dele – não porque exista uma força que atue
A força centrípeta desempenha o papel principal para fora ou centrifugamente, mas porque
na operação de uma centrífuga. Um exemplo não existe força centrípeta mantendo-nos em
familiar é o de um tambor giratório de uma movimento circular (tal como a que o cinto de
máquina de lavar roupas. Em seu ciclo giratório, segurança fornece). A ideia de que existe uma
o tambor cilíndrico da máquina gira muito força centrífuga que nos faz bater contra a porta
rapidamente e produz uma força centrípeta do carro é uma falsa concepção. (Certo, somos
DINÂMICA

sobre as roupas molhadas, que são obrigadas empurrados contra a porta, mas apenas porque
a descrever uma trajetória circular junto às a porta nos empurra – terceira lei de Newton).
paredes internas do tambor. Este exerce uma Resumindo: a força centrífuga não existe. É
grande força sobre as roupas, mas os buracos apenas uma força de reação à força centrípeta.
existentes no tambor impedem que a mesma É muito importante lembrar da Primeira Lei
força seja exercida sobre a água nas roupas. A de Newton nesta situação. Então, tome muito
água escapa de forma tangencial dos furos. Ou cuidado para não confundir força centrípeta
seja, as roupas são forçadas para fora da água, com centrífuga.
e não a água para fora das roupas.
Sabia que no Polo Norte seu peso é maior?
Está planejando uma viagem para o Polo Norte?
Então é bom você saber que lá estará mais
pesado(a)! Mas claro, não vamos confundir
peso com massa. Lembre-se da Segunda Lei de
Newton que, quando você está em um local que
exerce uma força gravitacional, como o planeta
Terra, esta força causará uma aceleração
FORÇA CENTRÍFUGA gravitacional (g) que é multiplicada pela sua
massa, resultando no seu peso.
Quando você está andando de carro ou de ônibus
durante uma curva, você sentiu uma força lhe Quando você vai no Polo Norte, a sua massa se
puxando para fora do automóvel? Isto é, para mantém a mesma. Se a massa for 60 kg, esse
fora da curva? Por que isto acontece se existe valor se manterá. O que acontece no sistema de
uma força centrípeta puxando para dentro da referência da Terra em rotação, é que sentimos
curva? Esta força aparente que puxa você para uma força centrífuga que diminui ligeiramente

84
nosso peso. Possuímos a máxima velocidade
tangencial quando estamos afastados do eixo 601N

de rotação ao máximo, ou seja, no equador.


O eixo de rotação da Terra fica próximo aos 600N

polos. A força centrífuga, portanto, nos parece


máxima quando estamos no equador, e nula
quando estamos nos polos, onde é nula nossa
velocidade tangencial. Logo, nos polos o peso
se torna maior. Assim, se você quer perder peso,
caminhe para o equador!

ANOTAÇÕES

DINÂMICA

www.biologiatotal.com.br 85
EXERCÍCIOS
1 (EPCAR 2017) Uma partícula de massa m, presa 3 (CFTMG 2017) Um livro de física de massa m
na extremidade de uma corda ideal, descreve um está pendurado por um fio de comprimento L. Em
movimento circular acelerado, de raio R, contido em seguida, segurando o fio com uma das mãos e
um plano vertical, conforme figura a seguir. movimentando-a, ele é colocado em movimento
circular uniforme vertical, de forma que o livro
descreve círculos sucessivos.
A tensão no fio no ponto mais baixo da trajetória
a é igual ao peso do livro.
b é igual à força centrípeta.
c é menor que o peso do livro.
Quando essa partícula atinge determinado valor d é maior que a força centrípeta.
de velocidade, a corda também atinge um valor
máximo de tensão e se rompe. Nesse momento, a 4 (UFF 2012) Uma criança se balança em um balanço,
partícula é lançada horizontalmente, de uma altura como representado esquematicamente na figura a
2R, indo atingir uma distância horizontal igual a 4R. seguir. Assinale a alternativa que melhor representa a
Considerando a aceleração da gravidade no local aceleração a da criança no instante em que ela passa
igual a g, a tensão máxima experimentada pela corda pelo ponto mais baixo de sua trajetória.
foi de
a mg
b 2 mg
c 3 mg
EXERCÍCIOS

d 4 mg

2 (UNESP 2017) Em um edifício em construção, João


lança para José um objeto amarrado a uma corda
inextensível e de massa desprezível, presa no ponto a
O da parede. O objeto é lançado perpendicularmente
b
à parede e percorre, suspenso no ar, um arco de
circunferência de diâmetro igual a 15 m, contido
c
em um plano horizontal e em movimento uniforme,
conforme a figura. O ponto O está sobre a mesma d
reta vertical que passa pelo ponto C, ponto médio do
segmento que une João a José. O ângulo θ, formado e
entre a corda e o segmento de reta OC, é constante.

5 (UEMG 2017)

A figura representa o instante em que um carro de


massa M passa por uma lombada existente em uma
Considerando sem θ = 0,6, cos θ = 0,8, g = 10m/s2 e estrada. Considerando o raio da lombada igual a
desprezando a resistência do ar, a velocidade angular do R, o módulo da velocidade do carro igual a V, e a
objeto, em seu movimento de João a José, é igual a: aceleração da gravidade local g, a força exercida pela
a 1,0 rad/s pista sobre o carro, nesse ponto, pode ser calculada
b 1,5 rad/s
por
a MV 2
c 2,5 rad/s + Mg
R
d 2,0 rad/s
b MV 2
e 3,0 rad/s Mg −
R

86
MR2
c Mg −
V

d MR2
+ mg
V

6 (UECE 2017) Uma criança deixa sua sandália sobre


o disco girante que serve de piso em um carrossel.
Considere que a sandália não desliza em relação ao
piso do carrossel, que gira com velocidade angular Ao realizar o movimento de loop dentro do globo
constante, ω. A força de atrito estático sobre a da morte (ou seja, percorrendo a trajetória ABCD
sandália é proporcional a mostrada acima), o piloto precisa manter uma
a ω velocidade mínima de sua moto para que a mesma
b ω2 não caia ao passar pelo ponto mais alto do globo
c ω1/2 (ponto “A”)
d ω
3/2
Nestas condições, a velocidade mínima “v” da moto,
de forma que a mesma não caia ao passar pelo ponto
“A”, dado que o globo da morte tem raio R de 3,60m,
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
é
Considere o módulo da aceleração da gravidade como
(Considere a aceleração da gravidade com o valor g
g = 10,0 m/s2 e a constante da gravitação universal
= 10m/s2)
como G = 6,7x10-11m3kg-1s-2 e utilize π=3.
a 6 km/h
b 12 km/h
c 21,6 km/h
7 (UPE 2017) Suponha que, em uma prova olímpica d
de ciclismo BMX, presente nos Jogos Olímpicos desde 15 km/h

EXERCÍCIOS
e 18 km/h
a Olimpíada de Pequim 2008, um atleta percorre
um trecho de pista de corrida cujo corte lateral é
mostrado na figura a seguir.
9 (UFJF 2016) Sobre uma partícula em movimento
circular uniforme, são feitas as seguintes afirmações:
I. Como o movimento é circular uniforme, a aceleração
é nula;
II. A aceleração é um vetor perpendicular ao vetor
velocidade;
III. O módulo da velocidade varia, já que a aceleração
é diferente de zero.
A partir desse corte, percebe-se que o atleta viaja por IV. A força resultante que atua na partícula é constante
segmentos de pista retos e por semicírculos onde RD e aponta para o centro da trajetória circular.
< RB < RE. Se o atleta pedala e utiliza os freios de
forma a ter velocidade constante no trecho mostrado, Marque a alternativa CORRETA:
o ponto de maior intensidade da reação normal da a Somente II e III são verdadeiras;
pista sobre a bicicleta é b Somente I é verdadeira;
c Somente II é verdadeira;
a A
B d Somente III é falsa;
b
C e Somente II e IV são verdadeiras.
c
d D
e E
10 (UPE 2016) Em um filme de ficção científica, uma
nave espacial possui um sistema de cabines girantes
que permite ao astronauta dentro de uma cabine ter
8 (IFCE 2016) Considere a figura a seguir, na qual é
mostrado um piloto acrobata fazendo sua moto girar percepção de uma aceleração similar à gravidade
por dentro de um “globo da morte”. terrestre. Uma representação esquemática desse
sistema de gravidade artificial é mostrada na figura
a seguir. Se, no espaço vazio, o sistema de cabines
gira com uma velocidade angular ω, e o astronauta
dentro de uma delas tem massa m, determine o valor

www.biologiatotal.com.br 87
da força normal exercida sobre o astronauta quando 0,5 e considerando que as dimensões do caminhão,
a distância do eixo de rotação vale R. Considere que R em relação ao raio da curva, são desprezíveis e
é muito maior que a altura do astronauta e que existe que a caixa esteja apoiada apenas no assoalho da
atrito entre o solo e seus pés. carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade,
em m/s, que o caminhão poderá desenvolver, sem
que a caixa escorregue é
a 14,3
b 16,0
c 18,0
d 21,5

13 (FGV 2015) Uma criança está parada em pé sobre


o tablado circular girante de um carrossel em
a mRω2
movimento circular e uniforme, como mostra o
b 2mRω2
esquema (uma vista de cima e outra de perfil).
c mRω2/2
d mω2/R
e 8mRω2

11 (UNESP 2016) Uma garota de 50kg está brincando em um


balanço constituído de um assento e de uma corda ideal
O correto esquema de forças atuantes sobre a criança
que tem uma de suas extremidades presa nesse assento e
para um observador parado no chão fora do tablado
a outra, em um saco de areia de 66kg que está apoiado, em
é:
repouso, sobre o piso horizontal. A corda passa por duas
roldanas ideais fixas no teto e, enquanto oscila, a garota (Dados: F: força do tablado; N: reação normal do
percorre uma trajetória circular contida em um plano tablado; P: peso da criança)
EXERCÍCIOS

vertical de modo que, ao passar pelo ponto A, a corda fica


instantaneamente vertical.
a

Desprezando a resistência do ar e a massa do assento,


considerando g = 10m/s2 e as informações contidas c
na figura, a maior velocidade, em m/s, com a qual a
garota pode passar pelo ponto A sem que o saco de
areia perca contato com o solo é igual a
a 2.
d
b 5.
c 3.
d 4.
e 1.

e
12 (EPCAR 2015) Uma determinada caixa é transportada
em um caminhão que percorre, com velocidade
escalar constante, uma estrada plana e horizontal.
Em um determinado instante, o caminhão entra em
uma curva circular de raio igual a 51,2 m, mantendo
a mesma velocidade escalar. Sabendo-se que os
coeficientes de atrito cinético e estático entre a caixa
e o assoalho horizontal são, respectivamente, 0,4 e

88
14 (CPS 2015) A apresentação de motociclistas dentro plantas. Essas mudanças ocorrem como consequência
do globo da morte é sempre um momento empolgante da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação
de uma sessão de circo, pois ao atingir o ponto mais ao plano da sua órbita, aproximadamente circular,
alto do globo, eles ficam de ponta cabeça. Para que, em torno do Sol. Para que a Terra orbite em torno do
nesse momento, o motociclista não caia, é necessário Sol, é necessário que
que ele esteja a uma velocidade mínima (v) que se I. exista uma força de atração entre o Sol e a Terra.
relaciona com o raio do globo (R) e a aceleração da
gravidade (g) pela expressão: v = √R.g, com R dado II. a velocidade da Terra em relação ao Sol seja
em metros. perpendicular ao segmento de reta que os une.
III. a Terra gire em torno de seu próprio eixo.
Está(ão) correta(s)
a apenas I.
b apenas II.
c apenas III.
d apenas I e II.
e apenas I e III.

17 (UECE 2015) Considere um carro de passeio de


uma tonelada se deslocando a 108 km/h em uma
Considere que no ponto mais alto de um globo da rodovia. Em um dado instante, o carro se encontra
morte, um motociclista não caiu, pois estava com a no ponto mais alto de um trecho reto em subida. Para
velocidade mínima de 27km/h. simplificar a descrição mecânica desse sistema, o
Assim sendo, o raio do globo é, aproximadamente, carro pode ser tratado como uma massa puntiforme
em metros, e a trajetória em torno do ponto mais alto pode ser
aproximada por um arco de círculo de raio 100m
Adote g≅10m/s2

EXERCÍCIOS
contido em um plano vertical. Em comparação com
a 5,6 a situação em que o carro trafegue por um trecho
b 6,3 plano, é correto afirmar que, no ponto mais alto da
c 7,5 trajetória, a força de atrito entre a pista e os pneus
d 8,2
a é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro
e 9,8 é maior.
b é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro
é menor.
15 (PUCRJ 2015) Um pêndulo é formado por um fio ideal c é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro
de 10 cm de comprimento e uma massa de 20 g presa é menor.
em sua extremidade livre. O pêndulo chega ao ponto d é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro
é maior.
mais baixo de sua trajetória com uma velocidade
escalar de 2,0m/s.
A tração no fio, em N, quando o pêndulo se encontra 18 (PUCRJ 2015)
nesse ponto da trajetória é:
Considere: g = 10m/s2
a 0,2
b 0,5
c 0,6
d 0,8
e 1,0
Um bloco de massa 0,50 kg está preso a um fio ideal
de 40cm de comprimento cuja extremidade está fixa à
16 (UFSM 2015) A produção de alimentos é muito
influenciada pelas estações do ano, que se repetem mesa, sem atrito, conforme mostrado na figura. Esse
em ciclos anuais e se caracterizam pela variação bloco se encontra em movimento circular uniforme
da inclinação do movimento aparente do Sol em com velocidade de 2,0 m/s.
relação a Terra. A mudança na duração relativa dos Sobre o movimento do bloco, é correto afirmar que:
dias, períodos em que o Sol está acima do horizonte, a como não há atrito, a força normal da mesa sobre o
e das noites, períodos em que o Sol está abaixo do bloco é nula.
horizonte, altera a incidência de radiação sobre as b o bloco está sofrendo uma força resultante de módulo
igual a 5,0 N.

www.biologiatotal.com.br 89
c a aceleração tangencial do bloco é 10 m/s2.
21 (MACKENZIE 2014) O pêndulo cônico da figura
d a aceleração total do bloco é nula pois sua velocidade abaixo é constituído por um fio ideal de comprimento
é constante. L e um corpo de massa m = 4,00 kg preso em uma
e ao cortar o fio, o bloco cessa imediatamente o seu
de suas extremidades e a outra é fixada no ponto
movimento.
P, descrevendo uma trajetória circular de raio R
no plano horizontal. O fio forma um ângulo θ em
19 (FUVEST 2014) Uma estação espacial foi projetada relação a vertical.
com formato cilíndrico, de raio R igual a 100 m, como Considere: g = 10,0 m/s2; sen θ = 0,600; cos θ =
ilustra a figura abaixo. 0,800.

A força centrípeta que atua sobre o corpo é


a 10,0 N
Para simular o efeito gravitacional e permitir que b 20,0 N
as pessoas caminhem na parte interna da casca c 30,0 N
cilíndrica, a estação gira em torno de seu eixo, com d 40,0 N
velocidade angular constante ω. As pessoas terão e 50,0 N
sensação de peso, como se estivessem na Terra, se a
velocidade ω for de, aproximadamente,
22 (UNESP 2014) Em um show de patinação no gelo,
Note e adote: duas garotas de massas iguais giram em movimento
EXERCÍCIOS

A aceleração gravitacional na superfície da Terra é g circular uniforme em torno de uma haste vertical fixa,
= 10 m/s2. perpendicular ao plano horizontal. Duas fitas, F1 e F2,
a 0,1 rad/s inextensíveis, de massas desprezíveis e mantidas na
b 0,3 rad/s horizontal, ligam uma garota à outra, e uma delas
c 1 rad/s
à haste. Enquanto as garotas patinam, as fitas, a
d 3 rad/s haste e os centros de massa das garotas mantêm-
e 10 rad/s
se num mesmo plano perpendicular ao piso plano e
horizontal

20 (UPE 2014) Três partículas idênticas de massa 0,5


kg giram em um plano sem atrito, perpendicular ao
eixo de rotação E, conectadas por barras de massas
desprezíveis e comprimentos L = 1,0 m cada uma.
Observe a figura a seguir:

Considerando as informações indicadas na figura,


que o módulo da força de tração na fita F1 é igual a
120 N e desprezando o atrito e a resistência do ar, é
correto afirmar que o módulo da força de tração, em
newtons, na fita F2 é igual a
Sabendo-se que a tensão na barra que une as a 120.
partículas 2 e 3 vale 13,5 N e que a velocidade b 240.
angular de rotação do sistema é constante, determine c 60.
o módulo da velocidade tangencial da partícula 1. d 210.
a 1 m/s e 180.
b 2 m/s
c 3 m/s
d 4 m/s 23 (UFSM 2013) Algumas empresas privadas têm
e 5 m/s
demonstrado interesse em desenvolver veículos
espaciais com o objetivo de promover o turismo
espacial. Nesse caso, um foguete ou avião impulsiona

90
o veículo, de modo que ele entre em órbita ao redor
da Terra. Admitindo-se que o movimento orbital é um
movimento circular uniforme em um referencial fixo
na Terra, é correto afirmar que
a o peso de cada passageiro é nulo, quando esse
passageiro está em órbita.
b uma força centrífuga atua sobre cada passageiro,
formando um par ação-reação com a força
gravitacional. (Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.)
c o peso de cada passageiro atua como força centrípeta
do movimento; por isso, os passageiros são acelerados a nula.
em direção ao centro da Terra. b vertical, com sentido para cima.
d o módulo da velocidade angular dos passageiros, c vertical, com sentido para baixo.
medido em relação a um referencial fixo na Terra, d horizontal, com sentido para a direita.
depende do quadrado do módulo da velocidade e horizontal, com sentido para a esquerda.
tangencial deles.
e a aceleração de cada passageiro é nula.

26 (EPCAR 2013) Em um local onde a aceleração da


gravidade vale g, uma partícula move-se sem atrito
24 (IBMECRJ 2013) Um avião de acrobacias descreve a
seguinte trajetória descrita na figura abaixo: sobre uma pista circular que, por sua vez, possui uma
inclinação θ. Essa partícula está presa a um poste
central, por meio de um fio ideal de comprimento l que,
através de uma articulação, pode girar livremente em
torno do poste. O fio é mantido paralelo à superfície
da pista, conforme figura abaixo.

Ao passar pelo ponto mais baixo da trajetória a força

EXERCÍCIOS
exercida pelo banco da aeronave sobre o piloto que
a comanda é:
a igual ao peso do piloto.
Ao girar com uma determinada velocidade constante,
b maior que o peso do piloto.
a partícula fica “flutuando” sobre a superfície
c menor que o peso do piloto.
inclinada da pista, ou seja, a partícula fica na
d nula.
iminência de perder o contato com a pista e, além
e duas vezes maior do que o peso do piloto. disso, descreve uma trajetória circular com centro em
C, também indicado na figura.
25 (FUVEST 2013) O pêndulo de um relógio é constituído Nessas condições, a velocidade linear da partícula
por uma haste rígida com um disco de metal preso deve ser igual a
em uma de suas extremidades. O disco oscila entre
as posições A e C, enquanto a outra extremidade da 3 
a  g 
haste permanece imóvel no ponto P. A figura abaixo 2 
ilustra o sistema. A força resultante que atua no
disco quando ele passa por B, com a haste na direção
b ( g )
vertical, é c 3 g
d
4
2 ( g )

ANOTAÇÕES

www.biologiatotal.com.br 91
GABARITO DJOW
DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR

1: [C]
Cálculo do tempo de queda:
gt 2 2h 2 ( 2R ) R
=
h ⇒=
t = ⇒=
t 2 .
2 g g g RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Fu8Qnk
Após a ruptura da corda, na direção horizontal o movimento é 3: [D]
uniforme. A velocidade inicial do lançamento é: Observação: não se deve confundir força de tração (força

tensora) com tensão, que é razão entre a intensidade da força
R 2 2 R
D =v t ⇒ 4R =v  2  ⇒ 16R =v 4 ⇒ v 2 =4R g. tensora e a área da secção transversal do elemento tracionado,
 g g
  no caso, o fio.
Se a partícula é lançada horizontalmente, a corda se rompe A figura ilustra a situação descrita.
no ponto mais alto. Imediatamente antes da ruptura, a força
resultante centrípeta tem intensidade igual à soma das
intensidades do peso e da tração.
mv 2 m ( 4R g )
T +=
P Fcent ⇒ T + mg
= ⇒=
T − mg ⇒ =
T 3mg.
R R
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GjsG1R
2: [A]
A figura 1 destaca o raio da trajetória efetuada pelo objeto.
DINÂMICA

No livro agem duas forças: a tração aplicada pelo fio e o peso


aplicado pela Terra.
Como o livro está oscilando, no ponto mais baixo: T > P e:
T – P = Rcp → T = Fcp + P → T > Fcp
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tDTw1L

4: [C]

AB = 15 m
Desenhando as forças que atuam na criança, temos a força peso
e a força de tração no fio:
AB
=
R = 7,5 m
2
A figura 2 mostra as forças (e componentes) agindo sobre o
objeto.

Verificamos que não há força tangente a trajetória, há apenas


forças radiais, ou seja, não há aceleração tangencial, mas
apenas aceleração centrípeta (radial).
Como a criança está no ponto mais baixo de sua trajetória
circular, a aceleração centrípeta deve ser vertical para cima, ou
seja, radial à trajetória para o centro da mesma.
A existência da aceleração centrípeta só é possível pelo fato da
força de tração no fio ser maior que a força peso (T>P), ou seja,
por existir uma força resultante (F) vertical para cima: F = T - P

Equacionando o movimento:

92
[II] Correta. A aceleração é um vetor perpendicular ao vetor
velocidade;
[III] Incorreta.O módulo da velocidade é constante, já que o
movimento é uniforme.
[IV] Incorreta. A intensidade da força resultante que atua na
partícula é constante e seu sentido aponta para o centro da
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tEpPxx
trajetória circular.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tDVVJP
5: [B]
10: [A]
Questão envolvendo a dinâmica no movimento circular uniforme,
em que a força resultante no ponto mais alto da lombada é A figura abaixo ilustra a força normal gerada na situação de
representado na figura abaixo: gravidade artificial.

A resultante das forças é a força centrípeta:


M v2 M v2
Fr = Fc ⇒ P − N = ⇒ Mg − N =
R R
Neste caso, temos que essa força é a resultante das forças no
M v2 movimento circular uniforme.
∴ N = Mg −
R
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GjCTLL v2
FN= FC= m ⋅
R
6: [B]
Como podemos representar a velocidade tangencial em função
Considerando o carrossel girando em um plano horizontal, a da velocidade angular dada com a expressão:

DINÂMICA
força de atrito age como resultante centrípeta.
V = ω.R
Fat = Fcent → Fat = mω2R
Substituindo na equação anterior, obtemos uma relação entre a
A força de atrito é diretamente proporcional a ω2. força normal, o raio e a velocidade angular:
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tAz9CG

7: [B]
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2FrxEfA
A dinâmica do movimento circular nos informa que as curvas
dos pontos B e E possuem a maior chance de aumentar a reação 11: [D]
normal da pista sobre a bicicleta, de acordo com a equação
abaixo em que a força resultante no MCU, ou seja, a diferença A maior velocidade é aquela para a qual a força normal que o
entre a força normal e o peso é igual a resultante centrípeta: apoio exerce no saco de areia é nula, ou seja, a tração na corda
tem intensidade igual à do peso.
m ⋅ v2 m ⋅ v2
Fr = Fc ⇒ N − P = ∴N = +P
R R
Como a velocidade, massa e peso da bicicleta não variam, a
maior força normal será maior onde o raio é menor, portanto
no ponto B.
Nos trechos C e D temos a normal menor que o peso, devido
ao fato da pista ser inclinada e da normal apontar para fora da
curva, respectivamente.
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2Gl2P9S

8 [C]
Dados: R = L = 5 m; mS = 66kg; mG = 50kg; g = 10 m/s2.
A velocidade mínima ocorre quando a força normal atuante na
moto for nula, sendo a resultante centrípeta o próprio peso. No saco: T = PS ⇒ T = 660 N.
 50 v 2
Assim:  mG v 2 ⇒ 660 − 500
= ⇒
Na garota: T − P=
G Fcent ⇒ T − 500
= . 5

Rcent= P → mv2/(R)=mg → v=√Rg =√3,6.10=6m/s → v =21,6km/h R
50 v 2
RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2tDRFKy = 160 ⇒ v 2 = 16 ⇒ v = 4 m/s.
5

9: [C] RESPOSTA COMENTADA http://bit.ly/2GkxYdx

[I] Incorreta. Como o movimento é circular uniforme, a aceleração 12: [B]


é radial, dirigida para o centro da curva, de módulo igual a v2/(R) No movimento circular uniforme, a resultante das forças radiais
sendo R o raio da trajetória; é a força centrípeta:

www.biologiatotal.com.br 93
F= F=
m ⋅ v2 m ⋅ v2
r c
R
T −P =
R
m ⋅ v2
A única força radial é a força de atrito que, dependendo da =T
R
+P
velocidade, impede que a caixa seja deslocada dentro do
caminhão, sendo a resultante centrípeta.
Resolvendo com os valores numéricos:
0,020 kg ⋅ ( 2 m / s )
2
=T + 0,020 kg ⋅ 10 m / s2
Igualando as duas equações: 0,10 m
T = 1,0 N

16: [D]
Isolando v:
[I] Correta. É necessária a força gravitacional agindo como
resultante centrípeta.

Substituindo os valores, temos a velocidade máxima para a caixa [II] Correta. O vetor velocidade é tangente à trajetória e
não escorregar na carroceria: perpendicular ao raio.
[III] Incorreta. Os movimentos de rotação e translação são
v= 0,5 ⋅ 51,2 ⋅ 10= 256= 16 m / s
independentes.

13: [D]
17: [C]
Se for admitido que a força que o tablado exerce sobre a criança
seja somente a força de atrito, o esquema de forças correto seria Em uma trajetória plana,
o da alternativa [D], conforme figura abaixo. N=P
A força normal é igual a força peso exercida pelo carro.
Já na situação proposta na questão, no ponto mais alto a força
normal tem que ser menor que o peso.
DINÂMICA

Isto se deve ao fato que a força resultante deve, necessariamente,


apontar para o centro da trajetória, visto que se trata de um
movimento circular e esta resultante é a força centrípeta.

14: [A]
Sabendo que 27 km/h = 15/(2) m/s, vem
15
≅ R ⋅ 10 ⇒ R ≅ 5,6 m.
2

15: [E] Desta forma, pode-se afirmar que a força normal é menor nesta
A força resultante no movimento circular é igual à força situação que na situação de uma trajetória plana.
centrípeta: Como a força de atrito é proporcional a força Normal,
FR = FC (1) FAT = μ.N
A força de atrito no ponto mais alto também será menor que em
uma trajetória plana.

18: [B]
Avaliação das alternativas:
[A] (Falsa) A força normal não é nula, pois o bloco está apoiado
sobre ela.
No ponto mais baixo da trajetória do pêndulo, a força resultante
[B] (Verdadeira) No movimento circular uniforme a força
é:
resultante é a força centrípeta, então:
FR = T - P (2)
0,5 kg ⋅ ( 2 m / s )
2
m ⋅ v2
Sendo a força centrípeta dada por: Fr = Fc ⇒ Fr = ⇒ Fr = ⇒ Fr = 5 N
R 0,4 m
FC = m.v2/(R) (3)
[C] (Falsa) A aceleração tangencial é igual a zero, pois a única
Substituindo (2) e (3) na equação (1): aceleração é a centrípeta no MCU.
[D] (Falsa) A aceleração total do bloco é igual à centrípeta que é
ac = v2/(R) = 22/(0,4) = 10m/s2.

94
[E] (Falsa) Ao cortar o fio, o bloco sai pela tangente da curva
devido à inércia de movimento.

19: [B]
A normal, que age como resultante centrípeta, no pé de uma
pessoa tem a mesma intensidade de seu peso na Terra. 23: [C]
Para um corpo em órbita descrevendo movimento circular
uniforme, o peso age como resultante centrípeta, dirigido para
o centro da Terra.

20: [C] 24: [B]


Observação: O termo tensão tem a dimensão de força/área, a Observe a figura abaixo onde estão mostradas as forças que
mesma de pressão. Se o enunciado está se referindo apenas à agem no piloto.
força suportada pela barra, o termo correto é tração.
Dados: m = 0,5 kg; r1 = L = 1 m; r3 = 3 L = 3 m; F3 = 13,5 N.

Como o movimento é circular deve haver uma força centrípeta


Considerando que o referido plano seja horizontal, na partícula apontando para cima. Portanto, a força da aeronave sobre o
3, a tração na barra age como resultante centrípeta. Sendo a piloto deve ser maior que o peso.
velocidade angular a mesma para as três esferas, temos:

DINÂMICA
25: [B]
No ponto considerado (B), a componente tangencial da
resultante é nula, restando apenas a componente centrípeta,
radial e apontando para o centro da curva (P). Portanto, a força
resultante tem direção vertical, com sentido para cima.
21: [C]
Observando o diagrama de corpo livre do corpo e decompondo a
tração na corda nas suas componentes ortogonais, temos: 26: [A]
Observe na ilustração abaixo as forças exercidas sobre a esfera.

Nota-se que:
Porém, a componente Tx representa a resultante centrípeta,
Ty = P → T.cosθ = m.g → T = m.g/(cosθ) logo:
A resultante centrípeta Fc é a componente horizontal da tração Tx

22: [E]
A fita F1 impede que a garota da circunferência externa saia pela
tangente, enquanto que a fita F2 impede que as duas garotas
saiam pela tangente. Sendo T1 e T2 as intensidades das trações
nas fitas F1 e F2, respectivamente, sendo T1 = 120 N, temos:

www.biologiatotal.com.br 95
ANOTAÇÕES
DINÂMICA

96
TRABALHO, POTÊNCIA E
ENERGIA MECÂNICA
A definição de trabalho envolve tanto força como
TRABALHO
distância: Se você levar para o andar de cima dois
Quando erguemos uma carga contra a gravidade notebooks idênticos (de mesma massa, mesmas
da Terra, estamos realizando trabalho. Quanto dimensões...), estará realizando o dobro do
mais pesada for a carga ou mais alta ela for trabalho que faz quando leva apenas um deles,
erguida, maior é o trabalho realizado. Dois pois a força necessária para elevar duas vezes
ingredientes entram em cena sempre que é mais peso é duas vezes maior. Analogamente,
realizado trabalho: (1) a aplicação de uma força se você levar um notebook dois andares acima
e (2) o movimento de alguma coisa pela força em vez de um apenas, realizará duas vezes mais
aplicada. trabalho, porque a distância dobrou.
No caso mais simples, em que a força é constante A unidade de medida para trabalho combina
e o movimento é retilíneo e na mesma direção uma unidade de força (N) com uma unidade de
e sentido da força, definimos o trabalho que a distância (m); a unidade de trabalho, então, é
força aplicada realiza sobre um objeto como o o newton-metro (N.m), também chamada
produto do valor da força pela distância ao longo de joule (J). Um joule de trabalho é realizado

DINÂMICA
da qual o objeto foi movimentado. Trabalho é o quando uma força de 1 newton é exercida ao
esforço exercido sobre algo que fará sua energia longo de uma distância de 1 metro, como ao
variar. erguer uma maçã sobre sua cabeça.
O trabalho é representado como:

Trabalho = força x distância POTÊNCIA


A definição de trabalho não diz nada sobre o


W = Fd
tempo durante o qual o trabalho é realizado.
Em que W é o trabalho (da palavra inglês A mesma quantidade de trabalho é realizada
“work”), F é a força e d é a distância. enquanto levamos um computador escada acima,
não importando se fazemos isso caminhando ou
correndo. Logo, por que ficamos mais cansados
após subir a escada em alguns segundos do
que quando o fazemos caminhando em alguns
minutos? Para compreender a diferença,
precisamos falar sobre uma medida de quão
rapidamente o trabalho é realizado – a potência.
Potência é igual à quantidade de trabalho
realizado pelo tempo que levou para realizá-lo:
Trabalho é realizado ao subir uma montanha.

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algo foi ganho. Esse “algo” dado ao objeto que
capacitou-o a realizar trabalho é chamado de
energia. Como o trabalho, a energia é medida
em joules.
A energia aparece em várias formas: energia
elétrica, energia luminosa, energia térmica,
energia mecânica. Focaremos nosso estudo
agora na energia mecânica: que pode estar na
Um foguete ilustra conceitos como empuxo (força), trabalho
(força x distância), energia (consumo de combustível) e potência forma de energia potencial (energia devido
(a taxa segundo a qual a energia é despendida).
à posição de algo), energia cinética (energia
A unidade de potência é o joule por segundo devido ao movimento de algo) ou na soma
(J/s), também chamado de watt (em homenagem dessas duas energias. Estudaremos os outros
a James Watt, o inventor da máquina a vapor tipos de energia nos próximos programas de
do século XVIII). Um watt (W) de potência estudo.
é despendido quando 1 joule de trabalho é
realizado em 1 segundo. Um quilowatt (kW) é
igual a 1.000 watts. Um megawatt (MW) é igual ENERGIA POTENCIAL
a 1 milhão de watts. Um objeto pode armazenar energia devido à sua
posição. A energia armazenada e mantida pronta
para ser usada é chamada de energia potencial
(EP), porque no estado de armazenagem ela tem
DINÂMICA

potencial para realizar trabalho. Por exemplo,


uma mola esticada ou comprimida tem o
potencial de realizar trabalho. Quando um arco
é vergado, é armazenada energia nele. O arco
pode realizar trabalho sobre a flecha.
A energia química dos combustíveis também
é energia potencial. Geralmente se trata de
Seu coração consome um pouco mais que 1 W para
bombear o sangue através de seu corpo. energia de posição em nível microscópico. Essa
energia torna-se disponível quando as posições
das cargas elétricas dentro e entre as moléculas
ENERGIA MECÂNICA são alteradas – isto é, quando ocorre uma
reação química. Qualquer substância capaz de
realizar trabalho por meio de reação química
possui energia potencial. Essa forma de energia
é encontrada em combustíveis fósseis, pilhas e
nos alimentos que consumimos.
É necessário realizar trabalho para erguer
objetos contra a gravidade terrestre. A energia
de um corpo devido a sua posição elevada é
chamada de energia potencial gravitacional. A
Quando uma arqueira realiza trabalho para
água num reservatório elevado possui energia
esticar um arco, este adquire a capacidade de
potencial gravitacional.
realizar trabalho sobre a flecha. Nesse caso,

98
produto da massa pelo quadrado da velocidade,
multiplicado pela constante ½.
EC = ½ mv²

A água num reservatório elevado possui energia


potencial gravitacional

A quantidade dessa energia que um objeto


elevado possui é igual ao trabalho que foi
realizado contra a gravidade para erguê-lo. O
A energia potencial da caixa elevado é convertida em
trabalho realizado é igual à força necessária energia cinética quando ela é solta.

para movê-lo para cima vezes a distância


vertical na qual ele foi deslocado (lembre-se de
que W = Fd). A força para cima necessária para
se mover com velocidade constante é igual ao
O TEOREMA TRABALHO-
peso do objeto, P = mg, de modo que o trabalho
ENERGIA
realizado para erguê-lo em uma altura h é igual Quando um carro acelera, seu ganho de energia

DINÂMICA
ao produto mgh: cinética provém do trabalho realizado sobre
ele. Ou quando um carro torna-se mais lento, é
EP = mgh
porque um trabalho foi realizado para reduzir
Note que a altura h é a distância acima de algum sua energia cinética. Podemos estabelecer que:
nível de referência, tal como o chão ou um
Trabalho = ΔEC
piso de algum andar de um edifício. A energia
potencial gravitacional, mgh, é relativa àquele O trabalho é igual à variação da energia cinética.
nível e depende apenas de mg e da altura h. Este é o teorema trabalho-energia. O trabalho
nesta equação é o trabalho resultante – ou seja,
Além da energia potencial gravitacional, existe
o trabalho realizado pela força resultante. Por
a energia potencial elástica, que é a energia
exemplo, se você empurra um objeto e o atrito
armazenada numa corda ou numa mola que
também atua sobre ele, a variação da energia
possui elasticidade.
cinética é igual ao trabalho realizado pela
A energia potencial elástica é definida como: força resultante, que é igual a seu empurrão
Eel = ½ kx² menos o atrito. Neste caso, apenas uma parte
do trabalho total que você realiza é que faz
variar a energia cinética do objeto. O restante
ENERGIA CINÉTICA está se transformando em calor. Se a força
Se você empurrar um objeto, o porá em de atrito é igual e oposta ao seu empurrão,
movimento. Se um objeto está em movimento, a força resultante sobre o objeto é nula e
então ele é capaz de realizar trabalho. Ele possui nenhum trabalho resultante é realizado. Não
energia de movimento, então dizemos que ocorre variação na energia cinética do objeto.
ele tem uma energia cinética (EC). A energia O teorema trabalho-energia também se aplica
cinética de um objeto depende de sua massa quando a velocidade diminui. Quando você pisa
bem como de sua velocidade. Ela é igual ao fundo no freio de um carro, fazendo-o derrapar,

www.biologiatotal.com.br 99
a estrada realiza trabalho sobre o carro. Esse energia é a maneira que a natureza dispõe
trabalho é igual à força de atrito multiplicada para prosseguir o jogo. O estudo das diversas
pela distância ao longo da qual o atrito atua. formas de energia e suas transformações de
uma forma em outra levaram a uma das maiores
generalizações da física – a lei de conservação
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA da energia:
Podemos entender melhor os processos e A energia não pode ser criada ou
transformações que ocorrem na natureza se destruída; pode apenas ser transformada
os analisamos em termos de transformações de uma forma para outra, com sua
de energia de uma forma para outra ou de quantidade total permanecendo constante.
transferências de um lugar para outro. A

ANOTAÇÕES
DINÂMICA

100
EXERCÍCIOS
1 (UECE 2017) Considere um sistema massa-mola TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
oscilando sem atrito em uma trajetória vertical O enunciado abaixo refere-se à(s) questão(ões) a
próxima à superfície da Terra. Suponha que a seguir.
amplitude da oscilação é 20 cm, a massa seja de 1kg
e g = 10m/s2. O trabalho total realizado pela força Uma partícula de 2 kg está inicialmente em repouso
peso durante um período de oscilação é, em joules, em x = 0m. Sobre ela atua uma única força F que varia
a 2 com a posição x, conforme mostra a figura abaixo.
b 0
c 200
d 20

2 (MACKENZIE 2017) Na olimpíada Rio 2016, nosso


medalhista de ouro em salto com vara, Thiago
Braz, de 75,0kg, atingiu a altura de 6,03m, recorde
mundial, caindo a 2,80m do ponto de apoio da vara.
Considerando o módulo da aceleração da gravidade
g=10,0 m/s2, o trabalho realizado pela força peso
durante a descida foi aproximadamente de
a 2,10 kJ 4 (UFRGS 2017) Os valores da energia cinética da
b 2,84 kJ partícula, em J, quando ela está em x = 2m e em x =
c 4,52 kJ 4m, são, respectivamente,

EXERCÍCIOS
d 4,97 kJ
a 0 e 12.
e 5,10 kJ
b 0 e 6.
c 6 e 0.
3 (UEMG 2017) Uma pessoa arrasta uma caixa sobre d 6 e 6.
uma superfície sem atrito de duas maneiras distintas, e 6 e 12.
conforme mostram as figuras (a) e (b). Nas duas
situações, o módulo da força exercida pela pessoa é
5 (UNICAMP 2016) Músculos artificiais feitos de
igual e se mantém constante ao longo de um mesmo
nanotubos de carbono embebidos em cera de
deslocamento.
parafina podem suportar até duzentas vezes mais
peso que um músculo natural do mesmo tamanho.
Considere uma fibra de músculo artificial de 1mm de
comprimento, suspensa verticalmente por uma de
suas extremidades e com uma massa de 50 gramas
pendurada, em repouso, em sua outra extremidade.
O trabalho realizado pela fibra sobre a massa, ao
se contrair 10% erguendo a massa até uma nova
posição de repouso, é
Se necessário, utilize g = 10m/s2.
a 5 x 10-3J
b 5 x 10-4J
Considerando a força F é correto afirmar que c 5 x 10-5J
a o trabalho realizado em (a) é igual ao trabalho d 5 x 10-6J
realizado em (b).
b o trabalho realizado em (a) é maior do que o trabalho
realizado em (b). 6 (ESPCEX 2017) Um prédio em construção, de 20m de
c o trabalho realizado em (a) é menor do que o trabalho altura, possui, na parte externa da obra, um elevador
realizado em (b). de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um
d não se pode comparar os trabalhos, porque não se cabo inextensível e de massa desprezível.
conhece o valor da força.
O elevador se desloca, com velocidade constante, do
piso térreo até a altura de 20 m, em um intervalo de

www.biologiatotal.com.br 101
tempo igual a 10s. Desprezando as forças dissipativas TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
e considerando a intensidade da aceleração da No mundo de hoje a acessibilidade é um direito e, para
gravidade igual a 10 m/s2 podemos afirmar que a garanti-lo, são necessárias algumas adaptações, como
potência média útil desenvolvida por esse elevador é: as rampas em locais públicos, conforme mostra a figura.
a 120 kW
b 180 kW
c 200 kW
d 360 kW
e 600 kW

7 (Fgv 2017) Segundo o manual do proprietário de 9 (CPS 2017) Considere que:


determinado modelo de uma motocicleta, de massa
igual a 400kg, a potência do motor é de 80 cv (1 cv - uma rampa é um exemplo de máquina simples,
≅ 750W) oferecendo uma vantagem mecânica para quem a
utiliza;
- uma pessoa, subindo pela escada ou pela rampa,
tem que realizar o mesmo trabalho contra a força
peso;
- essa mesma pessoa suba pela escada em um tempo
menor que o necessário para subir pela rampa.

A vantagem do uso da rampa para realizar o trabalho


Se ela for acelerada por um piloto de 100 kg, à plena contra a força peso, em comparação com o uso da
potência, a partir do repouso e por uma pista retilínea escada, se deve ao fato de que, pela rampa,
EXERCÍCIOS

e horizontal, a velocidade de 144 km/h será atingida a a potência empregada é menor.


em, aproximadamente, b a potência empregada é maior.
a 4,9 s. c a potência empregada é a mesma.
b 5,8 s. d a energia potencial gravitacional é menor.
c 6,1 s. e a energia potencial gravitacional é maior.
d 6,7 s.
e 7,3 s.
10 (COL. NAVAL 2016) Em uma construção, um operário
utiliza-se de uma roldana e gasta em média 5
8 (UNESP 2017) Um gerador portátil de eletricidade segundos para erguer objetos do solo até uma laje,
movido a gasolina comum tem um tanque com conforme mostra a figura abaixo.
capacidade de 5,0 L de combustível, o que garante
uma autonomia de 8,6 horas de trabalho abastecendo
de energia elétrica equipamentos com potência total
de 1 kW ou seja, que consomem, nesse tempo de
funcionamento, o total de 8,6 kWh de energia elétrica.
Sabendo que a combustão da gasolina comum
libera cerca 3,2x104 kJ/L e que 1kWh = 3,6x103 kJ a
porcentagem da energia liberada na combustão da
gasolina que será convertida em energia elétrica é
próxima de Desprezando os atritos e considerando a gravidade
a 30% local igual a 10 m/s2, pode-se afirmar que a potência
b 40% média e a força feita pelos braços do operário na
c 20% execução da tarefa foram, respectivamente, iguais a
d 50% a 300 W e 300 N.
e 10% b 300 W e 150 N.
c 300 W e 30 N.
d 150 W e 300 N.
e 150 W e 150 N.

102
11 (IME 2018) 13 (IFBA 2018) O Beach Park, localizado em Fortaleza-CE,
é o maior parque aquático da América Latina situado
na beira do mar. Uma das suas principais atrações
é um toboágua chamado “Insano”. Descendo esse
toboágua, uma pessoa atinge sua parte mais baixa
com velocidade módulo 20 m/s.
Considerando-se a aceleração da gravidade com
módulo g = 10 m/s2 e desprezando-se os atritos,
estima-se que a altura do toboágua, em metros, é de:
Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade a 28
é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é b 274,4
atingido por um projétil, que se move verticalmente c 40
para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a d 2,86
deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o e 32
contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam
a descrever uma trajetória no ar até atingirem o 14 (UNIOESTE 2017) Uma pedra com 6 kg de massa
ponto C, indicado na figura. Diante do exposto, a está em repouso e apoiada sobre uma mola vertical.
velocidade do projétil é: A força peso da pedra gera uma compressão de 10
Dados: cm na mola (Figura a). Na sequência, a pedra sofre
a atuação de uma força F vertical que gera na mola
- massa do projétil: m;
uma compressão adicional (além dos 10 cm iniciais
- massa do corpo: 9m; e de compressão devido à força peso) de 20 cm. Nesta
- aceleração da gravidade: g. situação de compressão máxima da mola, a pedra
fica novamente em repouso (Figura b). A partir
10
5Rg desta situação de equilíbrio, a força F é retirada
a 2
instantaneamente, liberando a mola e gerando um

EXERCÍCIOS
10
3Rg movimento vertical na pedra (Figura c).
b 2
Despreze o atrito e considere que:
5Rg
10 - g = 10 m/s2
c 3

3Rg - a pedra não está presa à mola;


10
d 5
- e o valor da energia potencial gravitacional da pedra
10
2Rg é nulo no ponto de compressão máxima da mola.
e 3

12 (EFOMM 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de


altura, é colocada uma mola comprimida e uma
esfera, conforme a figura. Sendo a esfera de massa
igual a 50 g e a mola comprimida em 10 cm, se ao
ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância
de 5 metros da mesa, com base nessas informações,
pode-se afirmar que a constante elástica da mola é: De acordo com as informações acima, assinale a
(Dados: considere a aceleração da gravidade igual a alternativa INCORRETA.
10 m/s2.) a A constante elástica da mola é igual a 600 N/m.
b A energia potencial elástica da mola, antes de ser
liberada, enquanto sofre a atuação de F, é de 27 J.
c A energia cinética da pedra, após se deslocar
verticalmente para cima por 40 cm (quando já não
está mais em contato com a mola) a partir do ponto de
compressão máxima da mola, é de 24 J.
d Após a mola ser liberada, quando F é retirada, a pedra
se desloca verticalmente para cima 45 cm a partir
a 62,5 N/m do ponto em que se encontra em repouso durante a
b 125 N/m aplicação de F.
c 250 N/m e O vetor força F tem módulo igual a 120 N.
d 375 N/m
e 500 N/m

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15 (ESPCEX 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de 17 (EFOMM 2017) Na situação apresentada no esquema
massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4m de abaixo, o bloco B cai a partir do repouso de uma
altura do solo em uma rampa curva. altura y, e o bloco A percorre uma distância total y +
d. Considere a polia ideal e que existe atrito entre o
Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N/m
corpo A e a superfície de contato.
é colocada no fim dessa rampa, conforme desenho
abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma
compressão.

Sendo as massas dos corpos A e B iguais a m,


determine o coeficiente de atrito cinético μ.
a
Desprezando as forças dissipativas, considerando a
intensidade da aceleração da gravidade
b
g = 10 m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola,
a máxima deformação sofrida pela mola é de: c
a 8 cm
b 16 cm d
c 20 cm
e
d 32 cm
e 40 cm
EXERCÍCIOS

16 (PUCRJ 2017) Um objeto é abandonado do repouso


sobre um plano inclinado de ângulo α = 30º, como
18 (MACKENZIE 2017) Um carro, trafegando com
velocidade escalar constante v, freia até parar,
mostra a Figura. O coeficiente de atrito cinético entre
percorrendo uma distância de frenagem (Δs), devido
o objeto e o plano inclinado é μc = √3/9.
à desaceleração do carro, considerada constante. Se
o carro estiver trafegando com o dobro da velocidade
anterior e nas mesmas condições, a nova distância de
frenagem imposta ao carro em relação a anterior será
a 2.Δs
b 0,5.Δs
c 0,25.Δs
d 4.Δs
e 1.Δs

19 (IME 2017)
Calcule a velocidade do objeto, em m/s, após
percorrer uma distância D = 0,15 m ao longo do
plano inclinado.
Dados:
g = 10 m/s2
sen 30º = 1/2
cos 30º = √3/2
a 0,00
b 0,15
c 1,00 Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado
d 1,50 em queda livre do topo de um edifício, conforme
e 1,73 apresentado na figura acima. Ao atingir o solo,
penetra numa distância x abaixo do nível do solo até
atingir o repouso.

104
Diante do exposto, a força de resistência média que o 21 Dados:
solo exerce sobre o corpo é:
- comprimento da corda: L;
Dados:
- densidade linear da corda: μ; e
- aceleração gravitacional: g;
- aceleração da gravidade: g.
- constante elástica da corda: k;
L
- massa do corpo: M; a 2g

- altura do edifício em relação ao solo: H;


- comprimento da corda: L; b 2
2L
g
- distância que o corpo penetra no solo até atingir o
repouso: x.
2L
Observação: c 3g
- a corda elástica relaxada apresenta comprimento
menor que a altura do edifício.
2 L
MgH + k(HL + Lx − Hx) H2 + x 2 + L2 d 3 g
a Mg + −k
x 2x

L
2
MgH + k(HL − Lx − Hx) H2 + x 2 + L2 e g
b Mg + −k
2x x

MgH − k(HL + Lx + Hx) H2 + x 2 + L2


c
Mg + +k 22 (UNESP 2017) Um garoto arremessa uma bola
2x x
com velocidade inicial inclinada de um ângulo

EXERCÍCIOS
α com a horizontal. A bola abandona a mão do
MgH − k(HL − Lx − Hx) H2 + x 2 + L2 garoto com energia cinética E0 e percorre uma
d Mg − +k
x 2x trajetória parabólica contida em um plano vertical,
representada parcialmente na figura.
MgH − k(HL + Lx − Hx) H2 + x 2 + L2
e Mg + −k
x 2x

(IMED 2016) Em uma perícia de acidente de trânsito,


os peritos encontraram marcas de pneus referentes
à frenagem de um dos veículos, que, ao final dessa
20 frenagem, estava parado. Com base nas marcas,
sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre os
pneus e o asfalto é de 0,5 e considerando a aceleração
da gravidade igual a 10 m/s2, os peritos concluíram Desprezando-se a resistência do ar, a energia cinética
que a velocidade do veículo antes da frenagem era da bola no ponto mais alto de sua trajetória é
de 108 km/h.
a E0.sen α
Considerando o atrito dos pneus com o asfalto como b E0.cos α
sendo a única força dissipativa, o valor medido para c E0.cos2 α
as marcas de pneus foi de: d E0.sen2 α
a 30 m. e E0.sen2 α/(2)
b 45 m.
c 60 m.
d 75 m. 23 (FGV 2017) Os Jogos Olímpicos recém-realizados
e 90 m. no Rio de Janeiro promoveram uma verdadeira festa
esportiva, acompanhada pelo mundo inteiro. O salto
em altura foi uma das modalidades de atletismo que
(IME 2018) Considere uma corda pendurada no teto mais chamou a atenção, porque o recorde mundial
de uma sala. O intervalo de tempo para um pulso está com o atleta cubano Javier Sotomayor desde
ondulatório percorrer toda a corda é dado por: 1993, quando, em Salamanca, ele atingiu a altura
de 2,45m, marca que ninguém, nem ele mesmo, em

www.biologiatotal.com.br 105
competições posteriores, conseguiria superar. A foto o deixa cair praticamente em queda livre. Sobre essa
a seguir mostra o atleta em pleno salto. situação, considere as seguintes afirmações:
I. na medida em que o objeto cai, aumenta sua
energia cinética.
II. na medida em que o objeto cai, aumenta sua
energia potencial.
III. na queda, ocorre um aumento de energia mecânica
do objeto.
IV. na queda, ocorre a conservação da energia
potencial.
Está correto apenas o que se afirma em:
Considere que, antes do salto, o centro de massa
a I.
desse atleta estava a 1,0 m do solo; no ponto mais alto
b II.
do salto, seu corpo estava totalmente na horizontal
c III.
e ali sua velocidade era de 2.√5 m/s; a aceleração
d I e III.
da gravidade é 10 m/s2 e não houve interferências
e I, III e IV.
passivas. Para atingir a altura recorde, ele deve ter
partido do solo a uma velocidade inicial, em m/s, de
a 7,0. 27 (EBMSP 2017)
b 6,8.
c 6,6.
d 6,4.
e 6,2.
EXERCÍCIOS

24 (MACKENZIE 2017) Um Drone Phanton 4 de massa


1.300g desloca-se horizontalmente, ou seja, sem
variação de altitude, com velocidade constante de A figura representa o perfil idealizado de uma pista
36,0 km/h com o objetivo de fotografar o terraço da de skate, uma das atividades físicas mais completas
cobertura de um edifício de 50,0 m de altura. Para que existem pois trabalha o corpo, a mente e a
obter os resultados esperados o sobrevoo ocorre a socialização do praticante. A pista é composta por
10,0 m acima do terraço da cobertura. duas rampas, I e II, interligadas por um loop circular
A razão entre a energia potencial gravitacional do de raio R, em um local onde o módulo da aceleração
Drone, considerado como um ponto material, em da gravidade é igual a g.
relação ao solo e em relação ao terraço da cobertura Considere um garoto no skate, de massa total m,
é como uma partícula com centro de massa movendo-
a 2 se ao longo da pista. Sabe-se que o garoto no skate
b 3 desce a rampa I, a partir do repouso, passa pelo ponto
c 4 C com velocidade mínima sem perder o contato com
d 5 a pista e abandona a rampa II.
e 6
Com base nessas informações e nos conhecimentos
de Física, desprezando-se o atrito e a resistência do
25 (PUCRJ 2017) Um sistema mecânico é utilizado para ar, é correto afirmar:
fazer uma força sobre uma mola, comprimindo-a. a A altura H da rampa I é igual a 3R/(2).
b O módulo da velocidade do garoto no skate, ao passar
Se essa força dobrar, a energia armazenada na mola pelo ponto A, é igual a 5gR.
a cairá a um quarto. c A intensidade da força normal que o garoto no skate
b cairá à metade. recebe da superfície circular, ao passar pelo ponto B, é
c permanecerá constante.
igual a 3mg.
d O módulo da velocidade mínima que o garoto no skate
d dobrará.
deve ter no ponto C é igual a gR.
e será quadruplicada.
e A componente horizontal da velocidade com que o
garoto no skate abandona a rampa II tem módulo igual
a √15gR/(4).
26 (UTFPR 2017) Um tipo de bate-estaca usado em
construções consiste de um guindaste que eleva um
objeto pesado até uma determinada altura e depois

106
28 (UERJ 2017) Duas carretas idênticas, A e B, c 15,0
trafegam com velocidade de 50 km/h e 70 km/h, d 10,0
respectivamente. e 5,0

Admita que as massas dos motoristas e dos


combustíveis são desprezíveis e que EA é a energia 30 (UNESP 2017) Observe o poema visual de E. M. de
cinética da carreta A e EB a da carreta B. Melo e Castro.
A razão EA/EB equivale a:
a 5/7
b 8/14
c 25/49
d 30/28

29 (IFBA 2017) Num parque aquático uma criança de


massa de 20,0kg é lançada de um tobogã aquático,
com velocidade inicial de 2,0 m/s, de uma altura de
10,0 m, onde a gravidade local vale 10,0 m/s2. A água
reduz o atrito, de modo que, a energia dissipada entre
os pontos A e B foi de 40,0J. Suponha que o poema representa as posições de
um pêndulo simples em movimento, dadas pelas
sequências de letras iguais. Na linha em que está
escrita a palavra pêndulo, indicada pelo traço
vermelho, cada letra corresponde a uma localização
da massa do pêndulo durante a oscilação, e a letra P
indica a posição mais baixa do movimento, tomada
como ponto de referência da energia potencial.

EXERCÍCIOS
Considerando as letras da linha da palavra pêndulo, é
correto afirmar que
a a energia cinética do pêndulo é máxima em P.
Nestas condições, a velocidade da criança, em m/s, ao b a energia potencial do pêndulo é maior em Ê que em D.
passar pelo ponto B será, aproximadamente, igual a: c a energia cinética do pêndulo é maior em L que em N.
a 25,0 d a energia cinética do pêndulo é máxima em O.
b 20,0 e a energia potencial do pêndulo é máxima em P.

ANOTAÇÕES

www.biologiatotal.com.br 107
GABARITO DJOW
TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA MECÂNICA

1: [B] 6: [A]
Pelo teorema da energia potencial, o trabalho da força peso
entre dois pontos independe da trajetória e é dado pela diferença
entre as energias potenciais inicial e final.
WP = Eipot - Efpot = mghi – mghf = mg(hi – hf).
Após um período de oscilação vertical, o corpo oscilante
encontra-se na mesma altura, ou seja, hi = hf → hi – hf = 0 →
WP = 0.
Portanto, o trabalho da força peso na situação pedida é nulo.

Seja o plano térreo o nível de referência para a energia potencial.


2: [C] As forças atuantes sobre a carga do elevador são as forças de
W = mgh tração F e peso W.

W = 75.10.6,03 Sendo R = F + W a resultante das forças sobre a carga do


elevador, então: τR = τF + τW (I)
W = 4.522,5
com τR sendo o trabalho da força resultante R, τF o trabalho da
W ≅ 4,52 kJ força F e τW o trabalho da força peso W.
O teorema do trabalho e energia diz que o trabalho realizado
3: [C] pela força resultante sobre um corpo é igual à variação da
energia cinética do corpo, ou seja,
DINÂMICA

Como o trabalho realizado na situação envolve translação na


horizontal, sendo o deslocamento igual em ambos os casos, terá τR = ΔEC = ECf – EC0 (II)
maior trabalho realizado a situação que envolver a maior força Como o elevador subiu a uma velocidade v0 constante, da
na direção horizontal. Como os módulos das forças são iguais equação (II) tem-se que:
nos dois casos, a primeira situação, caso (a), tem uma redução
da força na direção do deslocamento (horizontal) por ser uma
força inclinada, realizando menor trabalho no trecho. No caso
(b) temos o maior trabalho realizado, pois a força é aplicada na
mesma direção do deslocamento. ou seja, não houve variação da energia cinética e τR = 0.
Aplicando-se esse resultado na equação (I), tem-se que:

4: [E] τF + τW = τR = 0 → τF = -τW (III)

Sabendo que o corpo parte do repouso, então a energia cinética Como W é uma força conservativa (a única força conservativa),
inicial é nula. Usando o Teorema da Energia Cinética: então:
τW = EP0 = EPf = 0 – melevgh = -melevgh (IV)
sendo melev a massa da carga do elevador, g a aceleração da
gravidade e h a altura percorrida pelo elevador.
Outra forma de calcular τW, nesse caso particular Por definição:
τW = |W| |d| |cosθ
sendo d o vetor deslocamento da carga e θ o ângulo entre o
vetor deslocamento e a força W.

5: [C]
Dados:
L = 1mm = 10-3m; m=50 g=50x10-3kg; h=10% L=0,1(10-3)m =
10-4m; g = 10m/s2.
O trabalho realizado pela força tensora exercida pela fibra é Assim, τW = |W| |d| |cosθ = (melevg)hcos180º, ou seja, τW = -mgh
igual ao ganho de energia potencial.
que foi o mesmo resultado em (IV).
WF = mgh = 50 x 10-3 x 10 x 10-4 → WF = 5x10-5J
Das equações (III) e (IV), conclui-se que:

108
11: [A]
Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto
corpo + projétil após a colisão, por conservação da quantidade
de movimento, temos:
A potência média útil desenvolvida pelo elevador é:
v
= 10mv A ⇒ v=
mv A
10
Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto
ou seja, B será:
Pútil = 120kW EmA = EmB

10mv A 2 10mvB2 v2
= 10mgR + ⇒ vB= − 2gR
7: [D] 2 2 100

A potência é dada pela razão entre o trabalho e o tempo: Para o lançamento horizontal, temos:
Em y:
1 2 2R
=
R gt ⇒
= t
2 g
Mas o trabalho é igual a variação da energia cinética:
Em x:
v2 2R
R =vB t = − 2gR ⋅ ⇒
100 g
Juntando as expressões e explicitando o tempo:
2v 2R 5gR
R2 = − 4R2 ⇒ v 2 = 100 ⋅
100g 2
5gR
∴v =
10
2
Substituindo os valores e passando para o sistema internacional:

12: [E]
Após o lançamento horizontal, temos:

DINÂMICA
Em y:

8: [C] 1 2 1
h= gt ⇒ 1,25 = ⋅ 10 ⋅ t 2 ⇒ t = 0,5 s
2 2
Energia liberada na combustão de 5L de gasolina comum:
kJ
(tempo de queda)
E =3,2 ⋅ 104 ⋅ 5 L =16 ⋅ 104 kJ
L Em x:
Equivalente em kJ de 8,6kWh: d = vt ⇒ 5 = v ⋅ 0,5 ⇒ v = 10 m s
1kWh 3,6 ⋅ 103 kJ
(velocidade horizontal da esfera)
8 kWh x
4
x ≅ 3,1⋅ 10 kJ
Desprezando o atrito com a mesa, por conservação da energia
mecânica:
Portanto, a porcentagem pedida é:
kx 2 mv 2
=
3,1⋅ 104 2 2
p= ⋅ 100%= 19,375%
16 ⋅ 104 k ⋅ 0,12 = 0,05 ⋅ 102
∴ p ≅ 20% ∴k = 500 N
m

9: [A] 13: [C]


Sabendo que a potência é dada pelo trabalho sobre o tempo, P Analisando o sistema e aplicando o teorema da conservação da
= τ/(t), e sabendo que o trabalho realizado em subir pela rampa energia mecânica:
ou pela escada é o mesmo e o tempo de quem sobe pela rampa
é maior, logo, a potência empregada por quem sobe a rampa é m v2 v2 282
mgh= ⇒ h= ⇒ ⇒ h= 39,2m ⇒ h ≅ 40 m.
menor. 2 2g 2 ⋅ 10

14: [C]
10: [A]
[A] Verdadeira. Na figura (a) temos o equilíbrio entre o peso da
Aplicando a definição de potência média:
pedra e a força elástica, portanto:
mg 6 kg ⋅ 10 m s2
P = Fe ⇒ mg = kx ⇒ k = ⇒k = ∴ k = 600 N m
x 0,1m
Supondo que a subida tenha sido à velocidade constante:
[B] Verdadeira. Calculando a Energia potencial elástica para o
F = P = mg = 30x10 → F = 300N ponto de compressão máxima da mola, temos:

www.biologiatotal.com.br 109
600 N m ⋅ ( 0,3 m )
2
k x2
Epe = ⇒ Epe = ∴ Epe = 27 J
2 2
[C] Falsa. Para o sistema considerado conservativo, a energia
mecânica é conservada em todos os pontos. Considerando as
figuras (b) e (c), temos:
EM(b) = EM(c) ⇒ Epe(b) = Ec(c) + Epg(c) ⇒ 27 J = Ec(c) + m g hc ⇒

27 J = Ec(c) + 6 kg ⋅ 10 m s2 ⋅ 0,4 m ⇒ 27 J = Ec(c) + 24 J ∴ Ec(c) = 27 J − 24 J = 3 J

[D] Verdadeira. Para o ponto (d) sendo considerado a altura


máxima atingida pela pedra:
27 J 17: [A]
EM(b)= EM(d) ⇒ 27 =
J m g hd ⇒ h=
d ∴ h= = 45 cm
d 0,45 m
6 kg ⋅ 10 m s2
Equações para os blocos antes do bloco B atingir o solo:
[E] Verdadeira. Na situação da figura (b), o diagrama de forças
do sistema será:
P + F = Fe ⇒ F = Fe − P
Somando as equações, vem:
Então, substituindo os valores calculados anteriormente:
=
F 600 N m ⋅ 0,3 m − 60 N ⇒=
F 180 N − 60 N ∴=
F 120 N

Velocidade do bloco A após percorrer y:


15: [E]
2
Seja t1 o instante em que a esfera é abandonada, a uma altura v A= 02 + 2ay
de 4m sobre a rampa, e t2 o instante em que ocorre a máxima Substituindo este resultado na equação obtida para a aceleração,
compressão da mola pela esfera. obtemos:
Como as forças dissipativas foram desprezadas, então:
EM1 = EM2 (1)
sendo EM1 a energia mecânica do sistema no instante t1, e EM2 a Após B atingir o solo, o bloco A percorrerá a distância d até
energia mecânica do sistema no instante t2. parar:
DINÂMICA

Em t1, EM1 = EP1 = mgh, pois a velocidade da esfera v1 = 0 (a


energia mecânica é apenas a potencial gravitacional).
Em t2, EM2 = kx2/2, ou seja, a energia mecânica do sistema Substituindo VA2 nesta expressão, chegamos a:
constitui-se apenas da energia potencial elástica acumulada na
mola deformada.
Substituindo as expressões de EM1 e EM2 na equação (1), tem-se
que:
kx 2
=
mgh ⇒
2 18: [D]
2 2mgh 2 × 0,8 × 10 × 4
⇒ x= = = 0,16 Essa questão pode ser resolvida mentalmente, basta você
k 400
lembrar o teorema trabalho-conservação de energia (2) e da
⇒=
x = 0,4=
0,16 m 40 cm definição de trabalho (1), com isso você terá a seguinte equação:
F.ΔS = -1/(2)mvi2, e fica fácil de visualizar que se dobrarmos a
16: [C] velocidade (que está elevada ao quadrado) a distância terá que
quadruplicar.
Segue logo abaixo uma prova matemática:

Substituindo (1) em (3), temos:

110
No novo caso teremos o dobro da velocidade inicial: −1
=FR (EMC − EMB )
x
−1  k 
FR= − Mgx + (H − L + x)2 − MgH 
x  2 
MgH k(H − L + x)2
FR =Mg + −
x 2x
MgH k  2 2
FR = Mg + − H + L + x 2 + 2Hx − 2HL − 2Lx 
x 2x  
MgH k k
FR = Mg + + ( 2HL − 2Lx − 2Hx) − (H + L2 + x 2 )
2
x 2x 2x
MgH + k(HL − Lx − Hx) k
FR = Mg + − (H2 + L2 + x 2 )
Substituindo (4) em (5), temos: x 2x

ΔS’ = 4. ΔS
20: [E]
Pelo teorema da Energia cinética sabemos que o trabalho
19: [A] realizado pela força de atrito é igual à variação da energia
Considere a figura a seguir: cinética desenvolvida pelo corpo. Neste caso, a força é resistiva,
isto é, é contrária ao movimento do corpo e, portanto, tem sinal
negativo.

Como a velocidade final é nula, vem:

Utilizando os dados do problema com a velocidade no S.I., temos


que a distância medida da frenagem será:

DINÂMICA
A massa do corpo é M, o comprimento natural da corda e sua
constante elástica são L e k, respectivamente.
H é a altura do prédio em relação ao solo, e x é a distância
percorrida pelo corpo enquanto penetra no solo.
21: [E]
Considerando que não há perdas de energia no deslocamento do
corpo do ponto A ao ponto B, pode-se afirmar que:
EMA = EMB
sendo EMX a energia mecânica total do corpo num ponto X
genérico.
Adotou-se o solo como nível de referência para a energia
potencial gravitacional, de modo que:
EPB = 0[J]
sendo EPX a energia potencial do corpo numa posição genérica x.
Conclui-se que:
(i) EMB = EMA = MgH A tração na corda é dada por:

(ii) EMC = Mg(-x)+k/(2) (H – L + x)2 T(d) = m(d).g → T(d) = μdg

sendo ΔL = H – L + x a distensão da corda quando o corpo se Pela fórmula de Taylor:


encontra na posição C.
A variação da energia mecânica total do corpo em seu Por cinemática, obtemos:
deslocamento entre os ponto B e C é dada pelo trabalho da força
de resistência à penetração no solo, de modo que:
- FRx = ΔEMBC = EMC - EMB 22: [C]
sendo FR o módulo da força de referência média. A energia cinética ao abandonar a mão do garoto é:
Conclui-se que:

No ponto mais alto da trajetória a velocidade é:

www.biologiatotal.com.br 111
[II] Falso. Na medida em que o objeto cai, diminui sua energia
potencial.
A energia cinética nesse ponto mais alto é:
[III] Falso. Na queda, a energia mecânica do objeto permanece
a mesma.
[IV] Falso. Na queda, ocorre a conservação da energia mecânica.

Substituindo (I) em (II): E = E0.cos2α


27: [C]

23: [A]
Para o sistema conservativo, a energia cinética da corrida mais
a energia potencial gravitacional do seu centro de massa (ponto
A) é igual à energia potencial gravitacional somada à energia
cinética no ponto mais alto da trajetória (ponto B).
EM(A) = EM(B)
m(vA )
2
m ( vB )
2 [A] Incorreto, pois:
mghA + =
mghB +
2 2 Em1 = EmC
Simplificando a massa do atleta, substituindo os valores e 1
explicitando a velocidade do ponto A, temos: mgH = mv c2
2
1 2
( ) gH =
2 vc
v A = 2g ( hB − hA ) + ( vB ) ⇒ v A = 2 ⋅ 10 m s2 ⋅ ( 2,45 − 1) m + 2 5 m s
2
2
vA = 29 + 20 ⇒ v A = 49 ∴ v A = 7 m s R
2g ⋅ v c2
=
2
g⋅R =v c2
24: [E]
v c2= g ⋅ R (I)
Do ponto de vista do chão: o drone deve sobrevoar 60m (50m do Em1 = EmA
edifício e mais 10m que ele precisa ficar acima).
1
mgH = mVA2
Eg1 = mgh 2
1 2
DINÂMICA

Eg1 = mg.60 gH = VA
2
Eg1 = 60.mg 2gH = VA2
VA2 = 2gH (II)
Do ponto de vista do drone: ele (drone) está a 10m acima do
prédio, logo sua energia potencial será: EmA = EmC
Eg2 = mgh 1
=mVA2
1
mVc2 + mg2R (III)
2 2
Eg2 = mg.10
Substituindo (II) e (I) em (III), tem-se que:
Eg2 = 10.mg
1 1
A razão entre eles será: =
m2gH mgR + mg2R
2 2
Eg1 60 ⋅ mg =
1
R + 2R
= H
Eg2 10 ⋅ mg 2
5
Eg1 60 H= R (IV)
= 2
Eg2 10
Eg1
[B] Incorreto, pois:
=6
Eg2 Em1 = EmA
1
Observação: essa questão depende muito do referencial que mgH = mVA2
você está tratando. 2
1 2
gH = VA
2
25: [E] 2gH = VA2

F VA2 = 2gH (II)


F =k⋅x ⇒ x =
k [C] Correto, pois
2 ⋅F
2 ⋅F = k ⋅ x ⇒ x =
k EmA = EmB
2
1 1 F 1 F2 = EpgB + EcB
k ⋅ (x) ⇒ E =
2 E
E= k⋅ ⇒E= ⋅
2  k 
cA
2 2 k
1 2 1
1  2 ⋅F 
2
1 F 1 F2
2 =
mV A mgR + mVB2
E' = k ⋅   ⇒ E' =4 ⋅ ⋅ k ⋅   ⇒ E' =4 ⋅ ⋅ ⇒ E' =4 ⋅ E 2 2
2  k  2 k  2 k
1 2 1
V=
A gR + VB2 (V)
2 2
26: [A]
Substituindo (II) em (V), tem-se que:
[I] Verdadeiro.

112
1 1 Observação: Não é possível resolver essa questão sem antes
⋅ 2gH =gR + VB2 resolver a alternativa [A].
2 2
1
= gR + VB2
gH
2
28: [C]
1
g(H − R) =VB2
2 m v 2A 2 2
2 = m vA × 2 =  vA 
2
EA  50  EA 25
2g(H − R) VB2
= =   =  ⇒ = .
EB m vB2 2 m vB2  vB   70  EB 49
VB2
= 2g(H − R) (VI) 2

NB = mac
29: [D]
V2
NB= m ⋅ B (VII) Ea = Ed
R
1 h 1
Substituindo (VI) em (VII), tem-se que: mgh + mv 2A − 40 = mg ⋅ + mvB2
2 2 2
VB2 h 1
NB= m ⋅ mgh + 0 − 40= mg ⋅ + mvB2
R 2 2
2g(H − R) 1
NB= m ⋅ (VIII) 20 ⋅ 10 ⋅ 10 − 40 = 20 ⋅ 10 ⋅ 5 + ⋅ 20 ⋅ vB2
R 2
Substituindo (IV) em (VIII), tem-se que: 2.000 − 40= 1.000 + 10vB2

5R 10vB2
1.960 − 1.000 =
2g( − R)
2 960 = 10vB2
NB= m⋅
R vB2 = 96
3R
2g( ) vB ≅ 10 m s
NB= m⋅ 2
R
g ⋅ 3R 30: [A]
NB= m⋅
R Como a letra P encontra-se na posição mais baixa do movimento,
NB = m⋅g⋅3 a energia potencial nesta posição é mínima e a energia cinética

DINÂMICA
NB = 3mg é máxima.

ANOTAÇÕES

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IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Todos nós sabemos que é muito mais difícil
parar um caminhão pesado do que um carro que
esteja se movendo com a mesma velocidade.
Enunciamos este fato dizendo que o caminhão
tem mais quantidade de movimento do que o
carro. E se dois carros tiverem a mesma massa,
o mais rápido deles será mais difícil de parar do
Por que os motores de um superpetroleiro
que o mais lento. Logo concluímos também que normalmente são desligados a 25 km do porto?
O tempo é especialmente importante quando se
o carro mais rápido possui mais quantidade de trata de variação de quantidade de movimento.

movimento do que o mais lento.


Quantidade de movimento significa inércia em IMPULSO
movimento. Esta quantidade é definida como
DINÂMICA

o produto da massa de um objeto pela sua Uma coisa importante na variação da quantidade
velocidade, isto é: de movimento é o tempo – quão longo é o
tempo durante o qual uma força atua. Podemos
Q = mv aplicar uma força breve a um carro enguiçado e
Podemos entender que um objeto em movimento assim, conseguiremos produzir uma aceleração,
pode possuir uma grande quantidade de que por sua vez, pode alterar a velocidade e
movimento se sua massa for grande, se sua consequentemente a quantidade de movimento
velocidade for grande, ou se tanto a massa por um determinado tempo.
como a velocidade forem grandes. Aplique a mesma força por um período de tempo
prolongado e resultará numa variação maior da
quantidade de movimento. Uma força mantida
por um longo período produz mais alteração
na quantidade de movimento que a mesma
força aplicada brevemente. Assim, para alterar
a quantidade de movimento de um objeto, são
importantes tanto a força como o tempo durante
o qual ela atua.
A grandeza força vezes intervalo de tempo é
chamada de impulso:
A grande rocha possui uma maior quantidade
de movimento do que o corredor. I = Ft

114
tijolos, com uma quantidade de movimento
O TEOREMA DO IMPULSO
consideravelmente grande. Esta quantidade
Quanto maior for o impulso exercido sobre de movimento é rapidamente reduzida
algo, maior será a variação na quantidade de quando ele exerce um impulso nos tijolos. O
movimento. A relação fica: impulso é a força da mão multiplicada pelo
Ft = Δ(mv) tempo durante o qual sua mão faz contato
com os tijolos. Devido à execução rápida,
Em que Ft = I (impulso) e mv = Q (quantidade
ele torna muito breve o tempo de contato
de movimento).
e, correspondentemente, enorme a força do
A relação impulso-quantidade de movimento impacto.
nos ajuda a analisar muitos exemplos nos quais
as forças atuam e o movimento sofre alterações.
Algumas vezes, o impulso pode ser considerado
a causa de uma variação na quantidade de
movimento. Noutras vezes, uma variação da
quantidade de movimento pode ser considerada
como sendo a causa de um impulso. Não
importa de que maneira você pense a respeito.
O importante é que o impulso e a variação
da quantidade de movimento estão sempre
vinculados.
Em alguns exemplos, o impulso está relacionado

DINÂMICA
a:
CONSERVAÇÃO DA
Um aumento da quantidade de movimento.
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
Para aumentar a quantidade de movimento
de um objeto, é necessário exercer uma força Somente um impulso externo a um sistema é
máxima durante o maior tempo possível. capaz de alterar a quantidade de movimento
do sistema. Forças e impulsos internos não
Uma diminuição da quantidade de
conseguirão realizar isso. Por exemplo, as
movimento num longo período de tempo.
forças moleculares no interior de uma bola de
Quando você salta de uma posição elevada
beisebol não têm efeito sobre a quantidade
para o solo, o que acontece se você mantém
de movimento da bola, da mesma forma
suas pernas retas e firmes? Ai! Em vez disso,
como empurrar o painel do carro onde você se
você dobra os joelhos quando seus pés
encontra sentado não afeta o movimento do
entram em contato com o solo. Fazendo isso,
veículo. As forças moleculares no interior da
você prolongará o tempo durante o qual sua
bola de beisebol e o empurrão contra o painel
quantidade de movimento diminui em 10 a 20
são forças internas. Elas existem em pares
vezes em relação à situação em que as pernas
equilibrados que se cancelam dentro do objeto.
ficam retas. A força decorrente sobre seus ossos
Para fazer variar a quantidade de movimento da
será reduzida em 10 a 20 vezes.
bola ou do carro, é necessário um empurrão ou
Uma diminuição da quantidade de um puxão externo. Se nenhuma força externa
movimento num curto período de tempo. está presente, então nenhum impulso externo
A ideia de um curto tempo de contato explica existe, e nenhuma alteração da quantidade de
como um especialista em caratê consegue movimento é possível.
quebrar uma pilha de tijolos com um golpe
A quantidade de movimento, como as grandezas
de sua mão desprotegida. Ele levanta o braço
velocidade e força, possui tanto um módulo
e investe velozmente com sua mão contra os

www.biologiatotal.com.br 115
quanto uma orientação. Trata-se de uma
grandeza vetorial. Como a velocidade e a força,
a quantidade de movimento pode ser cancelada.
→ →
Q = mv
Quando a quantidade de movimento ou qualquer
grandeza da física não varia, dizemos que ela
é conservada. A ideia de que a quantidade de
movimento seja conservada quando forças
externas não são exercidas tem o status de Colisões elásticas entre bolas que tem a mesma
massa: (a) Uma bola verde colide com uma bola
uma lei central da mecânica, chamada de amarela em repouso. (b) Uma colisão frontal.
(c) Uma colisão entre bolas que se movem num
princípio de conservação da quantidade de mesmo sentido. Em cada caso, a quantidade de
movimento é transferida de uma bola para outra.
movimento, que estabelece:
Na ausência de uma força externa,
a quantidade de movimento de um Colisão inelástica: os objetos permanecem
sistema mantém-se inalterado. juntos após a colisão, produzindo uma
deformação ou geração de calor, ou ambos.
Para qualquer sistema sobre o qual todas as Exemplo: dois carros, A e B, estão se movendo
forças exercidas são internas – como, por com Q iguais, mas em sentidos opostos (A
exemplo, carros que colidem, núcleos atômicos e B colidindo frontalmente), então um deles
que sofrem decaimento radioativo ou estrelas é considerado negativo, e os Q adicionam-
que explodem – a quantidade de movimento se algebricamente para resultar zero. Após a
DINÂMICA

total anterior ao evento é igual a quantidade de colisão, os destroços acoplados permanecem


movimento total posterior. no lugar do impacto, com Q nulo. Se, por outro
Assim: lado, A e B estão se movendo no mesmo sentido
Qinicial = Qfinal (com A alcançando B), o Q total é a soma dos Q
individuais.

COLISÕES
A quantidade de movimento é conservada
durante as colisões – isto é, a quantidade de
movimento total de um sistema de objetos em
colisão uns com os outros mantém-se inalterado
antes, durante e depois da colisão.
Existem dois tipos de colisões: a elástica e a
inelástica. Exemplo: Para um exemplo numérico da
Colisão elástica: é quando os objetos em conservação da quantidade de movimento,
colisão ricocheteiam sem qualquer deformação considere um peixe que nada na direção de
permanente ou geração de calor. outro peixe menor e em repouso. Se o peixe
maior tem uma massa de 5 kg e nada com 1
Exemplo: quando uma bola de bilhar em
m/s em direção a um peixe de 1 kg, qual será a
movimento colide frontalmente com outra bola
velocidade do peixe grande logo após o almoço?
de bilhar em repouso, a bola que estava em
Desprezaremos os efeitos da resistência da água.
movimento atinge o repouso, enquanto a bola
que estava em repouso passa a mover-se com a
velocidade da outra.

116
(5 kg)(1 m/s) + (1 kg)(0 m/s) = (5 kg + 1 kg) v
5 kg . m/s = (6 kg) v
v = 5/6 m/s
Aqui vemos que o peixe pequeno não possui
quantidade de movimento alguma antes do
almoço, pois sua velocidade é nula. Após o
almoço, as massas combinadas dos dois peixes
movem-se com velocidade v, que mostramos ser
Quantidade de movimento total antes do
igual a 5/6 m/s. Tal velocidade está no mesmo
almoço = quantidade de movimento total
sentido em que se movia o peixe maior.
após o almoço

ANOTAÇÕES

DINÂMICA

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EXERCÍCIOS
1 (IME 2018) - Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2;
- sen 19º = cos 71º = 0,3;
- sen 71 = cos 19º = 0,9;
- Velocidade da luz no vácuo: c = 3,0.108 m/s;
- Constante de Planck: h = 6,6.10-34 J.s;
- 1 e V = 1,6.10-19J;
- Potencial elétrico no infinito: zero.
Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade
é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é
3 (EPCAR 2018) Um corpo M de dimensões desprezíveis
atingido por um projétil, que se move verticalmente
e massa 10 kg movimentando-se em uma dimensão,
para cima, e fica alojado no corpo. Ambos passam a
inicialmente com velocidade V, vai sucessivamente
deslizar sem atrito na superfície circular, perdendo o
colidindo inelasticamente com N partículas m, todas
contato com a superfície no ponto B. A seguir, passam
de mesma massa 1 kg e com velocidades de módulo
a descrever uma trajetória no ar até atingirem o ponto
v = 20 m/s, que também se movimentam em uma
C, indicado na figura. Diante do exposto, a velocidade
dimensão de acordo com a Figura 1, a seguir.
do projétil é:
Dados:
- massa do projétil: m.
EXERCÍCIOS

- massa do corpo: 9m e
O gráfico que representa a velocidade final do
- aceleração da gravidade: g. conjunto vf após cada colisão em função do número
5Rg de partículas N é apresentado na Figura 2, a seguir.
10
a 2
3Rg
b 10
2
5Rg
c 10
3
3Rg
d 10
5
2Rg
e 10
3 Desconsiderando as forças de atrito e a resistência do
ar sobre o corpo e as partículas, a colisão de ordem
2 (UERJ 2018) A lei de conservação do momento linear N0 na qual a velocidade do corpo resultante (corpo M
está associada às relações de simetrias espaciais. + N0 partículas m) se anula, é,
Nesse contexto, considere uma colisão inelástica a 25
entre uma partícula de massa M e velocidade V e b 50
um corpo, inicialmente em repouso, de massa igual c 100
d 200
a 10M.
Logo após a colisão, a velocidade do sistema
composto pela partícula e pelo corpo equivale a:
4 (ESPCEX 2017) Um cubo de massa 4 kg está
a V/(10) inicialmente em repouso sobre um plano horizontal
b 10V sem atrito. Durante 3 s, aplica-se sobre o cubo uma
c V/(11) força constante F, horizontal e perpendicular no centro
d 11V de uma de suas faces, fazendo com que ele sofra um
deslocamento retilíneo de 9 m nesse intervalo de
tempo, conforme representado no desenho abaixo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Na(s) questão(ões) a seguir, quando necessário, use:

118
No final do intervalo de tempo de 3 s, os módulos do
impulso da força F e da quantidade de movimento do Com efeito do lançamento do robô, as trajetórias
cubo são respectivamente: foram alteradas de tal forma que senα = 0,8 e senθ
a 36 N.s e 36 kg.m/s
= 0,6. Sendo a massa da sonda Rosetta de 3000 kg, o
b 24 N.s e 36 kg.m/s
módulo da razão entre a velocidade com que o robô
c 24 N.s e 24 kg.m/s
foi lançado em direção ao cometa (v2) e a velocidade
d 12 N.s e 36 kg.m/s
final da sonda Rosetta (v1) é:
a 22,5
e 12 N.s e 12 kg.m/s
b 30,0
c 37,5
5 (IFSUL 2017) Duas esferas, A e B, com massas d 45,0
respectivamente iguais a mA e mB, colidem e 52,5
unidimensionalmente. A imagem abaixo ilustra a
situação antes e depois dessa colisão.
8 (UECE 2017) Considere uma esfera muito pequena,
de massa 1kg, deslocando-se a uma velocidade de 2
m/s sem girar, durante 3 s. Nesse intervalo de tempo,
o momento linear dessa partícula é
a 2 kg.m/s

EXERCÍCIOS
Considerando que o movimento dessas esferas está b 3s
livre da influência de quaisquer forças externas à c 6 kg.m/s
colisão, para que a esfera A tenha velocidade de 1 d 6m
cm/s após a colisão, a razão mA/mB deve ser igual a
a 5/3
b 4/3
9 (UEG 2017) Na olimpíada, o remador Isaquias
Queiroz, ao se aproximar da linha de chegada com
c 3/4
d 2/3
o seu barco, lançou seu corpo para trás. Os analistas
do esporte a remo disseram que esse ato é comum
nessas competições, ao se cruzar a linha de chegada.
6 (PUCRJ 2017) Um objeto de massa m escorrega com Em física, o tema que explica a ação do remador é
velocidade V sobre uma superfície horizontal sem a o lançamento oblíquo na superfície terrestre.
atrito e colide com um objeto de massa M que estava b a conservação da quantidade de movimento.
em repouso. Após a colisão, os dois objetos saem c o processo de colisão elástica unidimensional.
grudados com uma velocidade horizontal igual a V/4 d o princípio fundamental da dinâmica de Newton.
Calcule a razão M/m e a grandeza viscosidade no princípio de Arquimedes.
a 1/3
b 1/2
c
10 (UFJF 2017) Para entender a importância do uso do
1
capacete, considere o exemplo de uma colisão frontal
d 2
de um motoqueiro, com massa de 80 kg, com um
e 3
muro. Suponha que ele esteja se deslocando com uma
velocidade de 72 km/h quando é arremessado em
7 (PUCPR 2017) A sonda espacial Rosetta realizou direção ao muro na colisão. Suponha que o tempo de
um feito sem precedentes na história da exploração colisão dure 0,2 s até que ele fique em repouso, e que
espacial. Em 2014, quando viajava com velocidade a força do muro sobre o motoqueiro seja constante.
inicial v0 de 64.800 km/h (18.000 m/s), lançou o robô Qual o valor desta força e quantos sacos de cimento de
Philae, de 100 kg na direção da superfície de um 50kg é possível levantar (com velocidade constante)
cometa. A figura a seguir ilustra a situação. com tal força?

www.biologiatotal.com.br 119
a 3000 N e 6 sacos. A área hachurada no gráfico é numericamente igual a
b 6000 N e 240 sacos. qual grandeza física?
c 8000 N e 16 sacos. a Impulso
d 8000 N e 160 sacos. b Deslocamento
e 12000 N e 160 sacos. c Energia cinética
d Força resultante
e Torque
11 (FUVEST 2017) A figura foi obtida em uma câmara
de nuvens, equipamento que registra trajetórias
deixadas por partículas eletricamente carregadas. Na TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
figura, são mostradas as trajetórias dos produtos do
decaimento de um isótopo do hélio (62He) em repouso: Considere o módulo da aceleração da gravidade como
um elétron (e-) e um isótopo de lítio (63Li) bem como g = 10,0 m/s2 e a constante da gravitação universal
suas respectivas quantidades de movimento linear, como G = 6,7 x 10-11 m3 kg-1 s-2 e utilize π=3.
no instante do decaimento, representadas, em escala,
pelas setas. Uma terceira partícula, denominada
antineutrino (v carga zero), é também produzida
13 (UPE 2017) Em uma aula de educação física, o
professor convida os estudantes para observar o
nesse processo.
movimento de uma bola de basquete de 500 g,
arremessada contra o solo. Nesse experimento, as
velocidades da bola imediatamente antes e depois
da colisão foram determinadas e estão mostradas na
figura a seguir.
EXERCÍCIOS

O vetor que melhor representa a direção e o sentido


da quantidade de movimento do antineutrino é

a
Três afirmações propostas pelo professor acerca da
colisão da bola com o chão devem ser analisadas
b pelos estudantes como verdadeiras (V) ou falsas (F).
São elas:
c
( ) O impulso sobre a bola possui direção vertical
e para baixo.
d
( ) O módulo da variação da quantidade de
movimento da bola é igual a 18 kg m/s.
e
( ) A Terceira Lei de Newton não se aplica nesse
caso.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A sequência CORRETA encontra-se na alternativa
Considere o campo gravitacional uniforme. a F–V–V
b V–V–F
c F–F–V
12 (PUCRS 2017) O gráfico abaixo representa a d V–F–V
quantidade de movimento Q em função da velocidade e F–V–F
v para uma partícula de massa m.

14 (UPE 2017) Um veículo aéreo não tripulado (VANT),


também conhecido como “drone”, percorre, em 2,0
segundos, a trajetória curva entre dois pontos A e
B que pertencem a um mesmo plano horizontal. A
figura a seguir ilustra a vista superior do movimento.
Sabendo que o veículo de 250g de massa realiza o
movimento com altura constante em relação ao solo,
é CORRETO afirmar que, entre os pontos A e B,

120
Partindo do repouso e distantes 200 m inicialmente,
os carros aceleram, um em direção ao outro, até
alcançarem uma velocidade constante de 20 m/s em
relação à balsa. Se as acelerações são aA = 7,00 m/s2
e aB = 5,00 m/s2 relativamente à balsa, a velocidade
da balsa em relação ao meio líquido, em m/s,
imediatamente antes dos veículos colidirem, é de

a zero
b 0,540
a o módulo da velocidade média do veículo foi igual a
c 0,980
6,0 m/s. d 2,35
b o módulo da força resultante média que produziu essa e 2,80
trajetória foi igual a 0,5 N.
c o módulo do impulso sobre o veículo foi igual a 0,5 Ns.
d o módulo da aceleração média do veículo foi igual a 17 (IFSP 2016) Os Jogos Olímpicos de 2016 (Rio 2016)
2(3)1/2 m/s2. é um evento multiesportivo que acontecerá no
e a força de sustentação média em suas asas foi igual Rio de Janeiro. O jogo de tênis é uma das diversas
a 25N. modalidades que compõem as Olímpiadas. Se em
uma partida de tênis um jogador recebe uma bola
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: com velocidade de 18,0 m/s e rebate na mesma
direção e em sentido contrário com velocidade de
O enunciado abaixo refere-se à(s) questão(ões) a 32 m/s, assinale a alternativa que apresenta qual o
seguir.

EXERCÍCIOS
módulo da sua aceleração média, em m/s2, sabendo
A figura (i) esquematiza a trajetória de duas partículas, que a bola permaneceu 0,10 s em contato com a
1 e 2, em rota de colisão inelástica, a ocorrer no raquete.
ponto P; a figura (ii) representa cinco possibilidades a 450
de trajetória do centro de massa do sistema após a b 600
colisão. c 500
d 475
e 200

18 (UNICAMP 2016) Beisebol é um esporte que envolve


o arremesso, com a mão, de uma bola de 140g de
massa na direção de outro jogador que irá rebatê-la
As massas e módulos das velocidades das partículas com um taco sólido. Considere que, em um arremesso,
1 e 2 são, respectivamente, m e 2v0, e 2m e v0. o módulo da velocidade da bola chegou a 162 km/h,
imediatamente após deixar a mão do arremessador.
Sabendo que o tempo de contato entre a bola e a
15 (UFRGS 2017) Sendo a colisão perfeitamente mão do jogador foi de 0,07 s, o módulo da força
inelástica, o módulo da velocidade final das partículas média aplicada na bola foi de
é 324,0 N
a 4v0senθ 90,0 N
b 4v0cosθ 6,3 N
c v0tanθ 11,3 N
d (4/3)v senθ
0
e (4/3)cosenθ
19 (UERJ 2016) Considere um patinador X que colide
elasticamente com a parede P de uma sala. Os
16 (EFOMM 2016) Uma balsa de 2,00 toneladas de diagramas abaixo mostram segmentos orientados
massa, inicialmente em repouso, transporta os carros indicando as possíveis forças que agem no patinador
A e B, de massas 800 kg e 900 kg respectivamente. e na parede, durante e após a colisão. Note que
segmento nulo indica força nula.

www.biologiatotal.com.br 121
discussão que o Ministério da Saúde vem fazendo
junto com outros órgãos do governo”, destacou o
Ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Estudo da Associação Brasileira de Medicina de
Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança
no banco da frente reduz o risco de morte em 45%
e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um
Supondo desprezível qualquer atrito, o diagrama que levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos
melhor representa essas forças é designado por: passageiros do banco da frente deixariam de morrer,
a I
se os cintos do banco de trás fossem usados com
b II
regularidade.
c III Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/1596-metade-
dos-brasileiros-nao-usa-cinto-de-seguranca-no-banco-detras
d IV Acesso em: 12 de julho de 2015.

20 (IFSC 2016) Um torcedor de futebol, durante uma Em uma colisão frontal, um passageiro sem cinto
partida do campeonato brasileiro de 2015, resolveu de segurança é arremessado para a frente. Esse
utilizar seus conhecimentos de Física para explicar movimento coloca em risco a vida dos ocupantes
diversas jogadas. do veículo. Vamos supor que um carro popular
com lotação máxima sofra uma colisão na qual as
Nesta perspectiva, leia com atenção as afirmações a velocidades inicial e final do veículo sejam iguais a
seguir e marque V para as verdadeiras e F para as 72 km/h e zero, respectivamente. Se o passageiro do
falsas: banco de trás do veículo tem massa igual a 80 kg
( ) A força que o jogador exerce sobre a bola, ao e é arremessado contra o banco da frente, em uma
chutá-la, é maior do que a força que a bola exerce colisão de 400 ms de duração, a força média sentida
sobre o pé do jogador. por esse passageiro é igual ao peso de
EXERCÍCIOS

a 360 kg na superfície terrestre.


( ) A energia cinética da bola em movimento é
diretamente proporcional ao quadrado da sua b 400 kg na superfície terrestre.
velocidade.
c 1440 kg na superfície terrestre.
d 2540 kg na superfície terrestre.
( ) Se, em uma determinada jogada da partida, a bola e 2720 kg na superfície terrestre.
cair verticalmente de uma altura, a energia potencial
em relação a Terra será diretamente proporcional ao
quadrado da altura. 22 (FAC. PEQUENO PRÍNCIPE - MEDICINA 2016) O
pêndulo balístico, inventado no século XIX, é um
( ) Na cobrança de um pênalti, o jogador altera a
dispositivo bastante preciso na determinação da
quantidade de movimento da bola, que, por sua vez,
velocidade de projéteis e é constituído por um bloco,
é novamente alterada quando a bola se choca com
geralmente de madeira, suspenso por dois fios
a rede.
de massas desprezíveis e inextensíveis, conforme
Assinale a opção que contém a sequência CORRETA mostrado a seguir. Para o pêndulo da figura, considere
das respostas, de cima para baixo: que o projétil tenha massa de 50 g e o bloco de 5 kg
a F, V, V, V. e que, após ser atingido pelo projétil, o bloco alcança
b V, F, F, V. uma altura h = 20 cm. Determine a velocidade do
c F, V, F, V. projétil no instante em que atinge o bloco. (Faça g =
d F, F, V, V. 10 m/s2).
e V, V, V, F.

21 (UPE 2016) “Ao utilizar o cinto de segurança no


banco de trás, o passageiro também está protegendo
o motorista e o carona, as pessoas que estão na
frente do carro. O uso do cinto de segurança no banco
da frente e, principalmente, no banco de trás pode
evitar muitas mortes. Milhares de pessoas perdem
suas vidas no trânsito, e o uso dos itens de segurança a 202 m/s
pode reduzir essa estatística. O Brasil também está b 212 m/s
buscando, cada vez mais, fortalecer a nossa ação no c 222 m/s
campo da prevenção e do monitoramento. Essa é uma d 242 m/s
e 252 m/s

122
23 (ESC. NAVAL 2016) Analise a figura abaixo. em que corpos de prova (carrinhos) podem se mover
com atrito desprezível. A figura ilustra um trilho
horizontal com dois carrinhos (1 e 2) em que se realiza
um experimento para obter a massa do carrinho 2.
No instante em que o carrinho 1, de massa 150,0 g,
passa a se mover com velocidade escalar constante,
o carrinho 2 está em repouso. No momento em que o
A figura acima mostra um homem de 69 kg, segurando carrinho 1 se choca com o carrinho 2, ambos passam
um pequeno objeto de 1,0 kg em pé na popa de um a se movimentar juntos com velocidade escalar
flutuador de 350 kg e 6,0 m de comprimento que constante. Os sensores eletrônicos distribuídos ao
está em repouso sobre águas tranquilas. A proa longo do trilho determinam as posições e registram
do flutuador está a 0,50 m de distância do píer. O os instantes associados à passagem de cada carrinho,
homem desloca-se a partir da popa até a proa do gerando os dados do quadro.
flutuador, para, e em seguida lança horizontalmente
o objeto, que atinge o píer no ponto B, indicado na
figura acima.
Sabendo que o deslocamento vertical do objeto
durante seu voo é de 1,25 m, qual a velocidade, em
relação ao píer, com que o objeto inicia o voo? Carrinho 1 Carrinho 2

Dado: g = 10 m/s Posição (cm) Instante (s) Posição (cm) Instante (s)
a 2,40 m/s
b 61,0 cm/s 15,0 0,0 45,0 0,0
c 360 cm/s
d 3,00 km/h 30,0 1,0 45,0 1,0
e 15,00 km/h
75,0 8,0 75,0 8,0

EXERCÍCIOS
24 (PUCPR 2016) Um foguete, de massa M, encontra- 90,0 11,0 90,0 11,0
se no espaço e na ausência de gravidade com uma
velocidade (V0) de 3000 km/h em relação a um Com base nos dados experimentais, o valor da massa
observador na Terra, conforme ilustra a figura a do carrinho 2 é igual a:
seguir. Num dado momento da viagem, o estágio, a 50,0 g
cuja massa representa 75% da massa do foguete, é b 250,0 g
desacoplado da cápsula. Devido a essa separação, c 300,0 g
a cápsula do foguete passa a viajar 800 km/h mais d 450,0 g
rápido que o estágio. e 600,0 g

Qual a velocidade da cápsula do foguete, em relação


a um observador na Terra, após a separação do 26 (UNICAMP 2016) Tempestades solares são causadas
estágio? por um fluxo intenso de partículas de altas energias
ejetadas pelo Sol durante erupções solares. Esses
jatos de partículas podem transportar bilhões de
toneladas de gás eletrizado em altas velocidades, que
podem trazer riscos de danos aos satélites em torno
da Terra.
Considere que, em uma erupção solar em particular,
um conjunto de partículas de massa total mp = 5 kg,
deslocando-se com velocidade de módulo vp = 2x105
m/s, choca-se com um satélite de massa Ms = 95 kg
a 3000 km/h que se desloca com velocidade de módulo igual a Vs
b 3200 km/h = 4x103 m/s na mesma direção e em sentido contrário
c 3400 km/h ao das partículas. Se a massa de partículas adere ao
d 3600 km/h satélite após a colisão, o módulo da velocidade final
e 3800 km/h do conjunto será de
a 102.000 m/s
b 14.000 m/s
25 (ENEM 2016) O trilho de ar é um dispositivo utilizado c 6.200 m/s
em laboratórios de física para analisar movimentos d 3.900 m/s

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27 (CFTMG 2016) Os três blocos mostrados na figura sobre um plano horizontal perfeitamente liso, como
abaixo podem deslizar sem atrito com a superfície de mostra a figura 1.
apoio e sem a resistência do ar. As possíveis colisões
decorrentes da evolução da situação apresentada são
perfeitamente elásticas.

Inicialmente as esferas se movimentam em sentidos


opostos, colidindo no instante t1. A figura 2 representa
a evolução das velocidades em função do tempo para
Analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para as essas esferas imediatamente antes e após a colisão
verdadeiras ou (F) para as falsas. mecânica.
( ) Se vB > vA, o bloco C não será atingido,
independentemente dos valores de mA e mB.
( ) Se mB < mA o bloco C será atingido,
independentemente dos valores de vA e vB.
( ) vB = vA e mB = mA, o bloco C será atingido,
independentemente do valor de mc.
A sequência correta é
Sobre o sistema formado pelas esferas A e B, é correto
F, F, F. afirmar:
V, F, V.
Há conservação da energia cinética do sistema durante
F, F, V. a colisão.
F, V, V. Há dissipação de energia mecânica do sistema durante
a colisão.
A quantidade de movimento total do sistema formado
28 (ESPCEX 2016) Dois caminhões de massa m1 = 2,0
EXERCÍCIOS

varia durante a colisão.


ton e m2 = 4,0 ton com velocidades v1 = 30 m/s e v2 = A velocidade relativa de afastamento dos corpos após
20 m/s, respectivamente, e trajetórias perpendiculares a colisão é diferente de zero.
entre si, colidem em um cruzamento no ponto G e A velocidade relativa entre as esferas antes da colisão é
inferior à velocidade relativa entre elas após colidirem.
passam a se movimentar unidos até o ponto H,
conforme a figura abaixo. Considerando o choque
perfeitamente inelástico, o módulo da velocidade dos 30 (UPE 2016)
veículos imediatamente após a colisão é:

Em um experimento utilizando bolas de bilhar, uma


bola A é arremessada com velocidade horizontal de
módulo vA em uma superfície horizontal fixa e sem
atrito. A bola A colide elasticamente com outra bola
idêntica, B. Sobre o movimento do centro de massa do
conjunto de bolas, sabendo que a bola B está sempre
30 km/h em contato com a superfície, assinale a alternativa
40 km/h CORRETA.
60 km/h a Permanece em repouso, durante o movimento de A e
70 km/h B na plataforma.
75 km/h b Permanece em repouso, durante o movimento na
rampa da partícula B.
c Está em movimento uniformemente variado, antes da
29 (PUCRS 2016) Para responder à questão, analise a colisão.
situação a seguir. d Está em movimento uniforme, depois da colisão,
enquanto B ainda está na plataforma.
Duas esferas – A e B – de massas respectivamente iguais e Está em movimento uniforme, durante o movimento
a 3 kg e 2 kg estão em movimento unidimensional descendente da partícula B.

124
GABARITO DJOW
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

1: [A] pode-se afirmar que o corpo se desloca em um movimento


retilíneo uniformemente variado.
Sendo v a velocidade do projétil e vA a velocidade do conjunto
corpo + projétil após a colisão, por conservação da quantidade A equação cinemática que descreve esse movimento é:
de movimento, temos:
v
= 10mv A ⇒ v=
mv A
10 sendo S uma posição genérica, S0 a posição inicial, v0 a velocidade
Por conservação de energia, a velocidade do conjunto no ponto inicial e a a aceleração. Como o corpo parte de repouso, v0 = 0
B será: m/s, e partindo-se da Segunda Lei de Newton, tem-se
EmA = EmB F
F= m a ⇒ a= (2)
2 2 2 m
10mv A 10mvB v
= 10mgR + ⇒ vB= − 2gR Lembrando que, como não há atrito, a força resultante sobre o
2 2 100
corpo é a própria força F.
Para o lançamento horizontal, temos:
Por hipótese, durante a ação da força F, o corpo se deslocou
Em y:
ΔS = S – S0 = 9m.
1 2 2R Logo, conclui-se que, partindo-se da equação (1) e da equação
=
R gt ⇒
= t
2 g (2):
Em x:

v2 2R
R =vB t = − 2gR ⋅ ⇒

DINÂMICA
100 g
2v 2R 5gR
R2 = − 4R2 ⇒ v 2 = 100 ⋅
100g 2
Substituindo-se os valores conhecidos na equação (3), tem-se:
5gR
∴v =
10
2 2× 4×9
=F = 8N
32
2: [C] O módulo do impulso I da força F sobre o corpo é, por definição:
Como se trata de sistema mecanicamente isolado, pela I = FΔt = 8N x 3s = 24 Ns
conservação do momento linear, têm-se:
lembrando que F é constante.
V
Qantes = Qdepois ⇒ M V = (10M + M) V ' ⇒ V' = . O impulso é exatamente igual à variação da quantidade
11 de movimento do corpo. Sabendo que o corpo encontra-se
inicialmente em repouso, a quantidade de movimento inicial Q0
é dado por:
3: [B]
Q0 = mv0 = 0Ns
Pela conservação da quantidade de movimento, temos:
Logo:
Qinício = Qfim
MV − Nmv =(M + Nm)v f
10V − N ⋅ 1⋅ 20= (10 + N ⋅ 1)v f
10V − 20N =(10 + N)v f Lembrando que N.s = kg.m/(s):
Para N = 10 → vf = 40: m
=
Qf 24 kg ⋅
10V − 20 ⋅ 10 = (10 + 10) ⋅ 40 s

V = 100 m
s
5: [C]
Para N = N0 → vf = 0:
Qantes = Qdepois
10 ⋅ 100 − 20 ⋅ N0 = (10 + N0 ) ⋅ 0
(ma va + mb vb )antes = (ma va + mb vb )depois
∴ N0 =
50
(ma va + 0 )antes =(ma v a + mb vb )depois
4: [C] (ma ⋅ 5 )antes= (ma ⋅ 1 + mb ⋅ 3 )depois
A força F atua sobre o corpo por um intervalo de tempo Δt = 3s. 5m=
a ma + 3mb
Como F tem módulo, direção e sentido constantes nesse período, m + 3m
=

= +

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= +
125

=
=
( + ) (
= + )
( + ) =( + )
( ⋅ ) = ( ⋅ + ⋅ )
= +
ma + 3mb atrito entre o trilho e vagão seja desprezível, se uma pessoa
5= lançar uma pedra para trás, por conservação da quantidade de
ma
movimento o vagão irá se movimentar para frente. A mesma
ma 3mb
=
5 + coisa acontece com o remador que, ao lançar o corpo para trás,
ma ma ganha uma vantagem.
3mb
5= 1 +
ma
3mb 10: [C]
4=
ma Aplicando o teorema do impulso:
4 mb
=
3 ma
mb 4
=
ma 3
ma 3
=
mb 4

6: [E] 11: [D]


Qa = Qd A figura 1 mostra os vetores quantidade de movimento do
V M elétron e do isótopo de lítio, bem como a soma desses vetores.
m ⋅ V = (m + M) ⋅ ⇒ 4 ⋅ m = m + M ⇒ M = 3m ⇒ = 3
4 m Qe + QLi = Q1.
Como o isótopo de hélio estava inicialmente em repouso, a
7: [A] quantidade de movimento do sistema era inicialmente nula.
Considerando a Conservação da Quantidade de Movimento no Como as forças trocadas entre as partículas emitidas no
eixo vertical y e as componentes das velocidades neste eixo, decaimento são internas, trata-se de um sistema mecanicamente
temos: isolado, ocorrendo, então, conservação da quantidade de
movimento do sistema, que deve ser nula também no final. Para
satisfazer essa condição, o vetor quantidade de movimento do
antineutrino (Qv) deve ter mesma intensidade e sentido oposto à
DINÂMICA

do vetor Q1 como também mostra a figura 1.


A figura 2 mostra a resolução usando a regra da poligonal,
sendo: Qe + QLi + Qv = 0.

Qinicial = Qfinal
Como a velocidade inicial na vertical é igual a zero:
0 = M.v1.senθ – m.v2.senα
Sendo M a massa de Rosetta e m a massa de Philae.
Substituindo os valores dos senos e das massas:
0 = 3000.v1.0,6 – 100.v2.0,8 12: [C]
E fazendo a razão solicitada: A área hachurada A no gráfico é de um triangulo retângulo,
v 2 3000 ⋅ 0,6 v 2 sendo calculada como:
= ∴
= 22,5
v1 100 ⋅ 0,8 v1
base ⋅ altura v ⋅Q v ⋅ mv mv 2
A= ⇒A= = A= ∴A =
2 2 2 2
8: [A] Então, a área equivale à Energia cinética.
O momento linear ou quantidade de movimento é dado pela
expressão:
13: [E]
Q = mv =1× 2 ⇒ Q = 2 kg ⋅ m s. [I] Falsa. A bola se move para cima depois da colisão indicando
que o impulso teve o mesmo sentido.
[II] Verdadeira. O módulo da variação da quantidade de
9: [B] movimento é calculado por:
Como a quantidade de movimento antes tem que ser igual à
quantidade de movimento depois, Qantes = Qdepois, o remador ao
lançar o seu corpo para trás, ganha uma vantagem para cruzar
a linha de chegada. [III] Falsa. A 3ª lei de Newton (ação e reação) surge na mudança
Para entendermos melhor esse caso, podemos pensar em um de sentido de deslocamento quando a bola aplica uma força no
vagão de trem, onde se encontra uma pessoa. Digamos que o solo e este aplica a mesma força em sentido contrário na bola.

126
14: [D]
[A] Falsa. Como o movimento é circular variado, há uma
aceleração angular e tangencial, sendo que a velocidade linear
no eixo horizontal se mantém em 4,0 m/s e a velocidade linear
no eixo vertical se anula ao final do trajeto, como podemos notar
pela figura abaixo e os cálculos considerando-se as componentes
da velocidade tangencial. Usando a conservação da quantidade de movimento no eixo
horizontal, temos:

16: [B]
Primeiramente, fazendo a conferência do tempo para atingir
a velocidade terminal e a distância percorrida por cada carro,
temos:
Para o carro A:
Decomposição da velocidade linear inicial:
1
v x = 8 ⋅ cos 60° = 8 ⋅ ∴ v x = 4 m s
2
v y = 8 ⋅ cos30° = 8 ⋅ 0,866 ∴ v y = 6,93 m s

Velocidade média no eixo vertical, pois houve aceleração


negativa somente neste eixo, uma vez que a velocidade Para o carro B:
horizontal não mudou:
0 + 6,93
=vy = 3,465 m s
2

DINÂMICA
[B] Falsa. O módulo da força resultante é calculado a partir
do teorema do impulso, usando somente a velocidade no
eixo Y vertical, pois no eixo horizontal não houve variação de
velocidade: Como as distâncias percorridas somadas não ultrapassam
o comprimento da balsa, os dois móveis se chocam com a
velocidade de 20 m/s em relação à balsa e em sentidos contrários.
Ao colidirem, temos a conservação da quantidade de movimento
do sistema balsa e carros, portanto:
Qf = Qi
[C] Falsa. O módulo do impulso corresponde ao módulo da força
resultante vezes o intervalo de tempo, então: Considerando como positivo o movimento do carro de maior
massa e desprezando os efeitos dos atritos, para o choque
inelástico, temos:
[D] Verdadeira. O módulo da aceleração média obtemos a partir (mbalsa + mA + mB ) ⋅ v= mA ⋅ v A + mB ⋅ vB
da 2ª Lei de Newton, tendo a força média e a massa do corpo:
F 0,865 N mA ⋅ v A + mB ⋅ vB 800 kg ⋅ ( −20 m s) + 900 kg ⋅ 20 m s
am = r ⇒ am = ∴ am = 3,46 m s2 ≈ 2 3 m s2 =v = ⇒v
m 0,25 kg (mbalsa + mA + mB ) ( 2000 kg + 800 kg + 900 kg)
Outra possibilidade é calcular usando a cinemática vetorial: E, finalmente, a velocidade final da balsa será:
(18000 − 16000 ) kg ⋅ m s
=v = ∴ v 0,54 m s
3700 kg
no mesmo sentido do carro B.

Finalmente, fazendo o cálculo da aceleração, temos: 17: [C]

[E] Falsa. A força de sustentação média é igual ao peso do avião.


Ou usando o teorema do Impulso – Quantidade de movimento
Fsust = P = m ⋅ g ⇒ Fsust = 0,25 kg ⋅ 10 m s2 ∴ Fsust = 2,5 N.

15: [E] 18: [B]

A quantidade de movimento inicial no eixo X é: Dados: m = 140g g = 0,14 kg; v0 = 0; v = 162 km/h = 45 m/s.

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Como não há variação na direção do movimento durante o 22: [A]
processo de aceleração, podemos usar o Teorema do Impulso
na forma modular: Ec = Ep
1
mv '2 = mgh
2
1 2
v ' = gh
2
v' = 2gh ⇒ v ' = 2 ⋅ 10 ⋅ 0,2
v' = 4 ⇒ v' = 2 m / s
19: [A]
Conforme descrito no enunciado, o patinador colide elasticamente
Qa = Qd
com a parede. Disto, podemos dizer que o patinador estará
exercendo uma força na parede durante um certo intervalo de mp ⋅ vp + mb ⋅ vb = (mb + mp ) ⋅ v '
tempo (ou um Impulso). Devido a isto, pelo Princípio da Ação 50vp +=
0 5.050 ⋅ 2
e Reação, a parede irá exercer uma força sobre o patinador de 10.100
mesma intensidade, mesma direção e com o sentido contrário. =
vp ⇒=
vp 202 m / s
50
Vale salientar que as duas forças só estarão atuando no
patinador e na parede durante a colisão.
23: [C]
Desta forma, analisando as alternativas,
Após o homem andar da popa até a proa do flutuador, este se
[I] CORRETA. deslocará em sentido contrário.
[II] INCORRETA. As intensidades das forças são iguais durante a Sendo vh e vf respectivamente as velocidades do homem e do
colisão e após não existe forças atuando nos corpos. flutuador, pela conservação da quantidade de movimento,
temos:
[III] INCORRETA. Vai contra o Princípio da Ação e Reação.
[IV] INCORRETA. Alternativa contraria a situação que de fato Qinicial = Qfinal
ocorre. Ver explicação. 70 ⋅ vh − 350 ⋅ v f =0 ⇒ vh =5v f

Sendo x a distância percorrida pelo flutuador, devido às relações


20: [C] entre as velocidades, devemos ter que o homem percorre uma
distância de 5x, e:
DINÂMICA

[F] A força que o jogador exerce sobre a bola, ao chutá-la, tem a


mesma intensidade à da força que a bola aplica no pé do jogador x + 5x = 6 ⇒ x = 1m
(Princípio da Ação-Reação).
Sendo assim, a nova distância entre a proa do flutuador e o
[V] Ecin = m/(2).v2 ponto B será de:
[F] Se em uma determinada jogada da partida, a bola cair d= 0,5 + 0,3 + 1 ⇒ d= 1,8 m
verticalmente de uma altura, a energia potencial em relação a
Terra será diretamente proporcional à altura. Após o lançamento horizontal do objeto, temos que:
Epot = m.g.h h = 1/(2)gt2 → 1,25 = 1/(2).10t2 → t = 0,5s (tempo de queda)
[V] A cada choque ocorre variação na velocidade, ocorrendo Na horizontal, sendo v a velocidade procurada, obtemos:
variação na quantidade de movimento. d = vt ⇒ 1,8 = v ⋅ 0,5 ⇒ v = 3,6 m
s
∴v =360 cm
s
21: [B]
Transformando a velocidade e o tempo para o Sistema 24: [D]
Internacional de unidades:
Pela conservação do momento linear, temos que:
1m / s
vi =72km / h ⋅ =20 m / s
3,6 km / h Q=
fog. Qest . + Qcap.
M ⋅ v fog. = mest. ⋅ v est. + mcap. ⋅ v cap.

Onde,
Utilizando a definição de impulso e o teorema do impulso, têm- v fog. = 3000 km h

se a relação entre a força média e a variação da quantidade de m= est. 0,75 ⋅ M
movimento: 
v est.= v − 800
m= 0,25 ⋅ M
 cap.
v
 cap. = v
Assim,
E essa força média equivale a uma massa no campo gravitacional 3000 ⋅ M
= ( 0,75 ⋅ M) ⋅ ( v − 800 ) + ( 0,25 ⋅ M) ⋅ v
terrestre de: 3000= 0,75 ⋅ v − 600 + 0,25 ⋅ v
v = 3600 km h
Fm 4000 N
m= ⇒ m= ∴ m = 400 kg
g 10 m / s2
25: [C]

128
A velocidade do carrinho 1 antes do choque é: [F] Se mB < mA, o bloco C será atingido, independentemente dos
valores de vA e vB.
Se mA (2v + u) < mBu → vB < 0 → o corpo B não altera o sentido
de seu movimento na colisão e não atinge o bloco C.
O carrinho 2 está em repouso: v2 = 0.
[V] vB = vA e mB = mA o bloco C será atingido, independentemente
Após a colisão, os carrinhos seguem juntos com velocidade v12, do valor de mC.
dada por:
Se mB = mA. trata-se de um choque frontal e perfeitamente
elástico de massas iguais. É sabido que, nesse caso, os corpos
trocam as velocidades vetoriais. Então a velocidade do bloco
Como o sistema é mecanicamente isolado, ocorre conservação B depois da colisão é para direita atingindo o bloco C. A
da quantidade de movimento. velocidades de A e B não necessitam ser iguais, basta que sejam
não nulas.
depois
Qantes
sist = Qsist ⇒ Q1+ Q2 = Q12 ⇒ m1 v1 + m2 v 2 = (m1 + m2 )v12 ⇒
Essa conclusão também pode ser obtida analisando a expressão
150,0 ⋅ 15,0
150,0 ⋅ 15,0= (150,0 + m2 )5,0 ⇒ m2=
5,0
− 150,0 ⇒ m2= 300,0 g. deduzida.
Se mB = mA = m, vem:
26: [C] m ( 2 v + u ) − mu m ( 2 v + u − u)
' ' '
=vB ⇒ vB = ⇒ vB v.
Adotando como positivo o sentido do movimento do conjunto de m+m 2m
partículas, temos os seguintes dados:
mp = 5kg; vp = 2x105 m/s; Ms = 95kg; Vs = -4x103 m/s. 28: [C]
Como se trata de um sistema mecanicamente isolado, ocorre Para esta análise, é necessário analisar as quantidades de
conservação da quantidade de movimento do sistema. Então: movimento dos dois caminhões vetorialmente, conforme figura
abaixo.
Qantes
sist =Qdepois
sist (
mp vp + Ms Vs =mp + Ms V ' ⇒ )
100 × 104 − 38 × 104
5 × 2 × 10 + 95 × ( − 4 × 10) = (100 ) V'
5 3
⇒ V'= = 62 × 102 ⇒
100
V ' = 6.200 m/s.

27: [C]

DINÂMICA
Orientando a trajetória da esquerda para a direita na figura dada
e fazendo
 Assim, temos que,
 v A =v ⇒ vA =v
 =
Qf Q12 + Q22
 Bv =
u ⇒ v B =
−u

Sendo vA e vB as respectivas velocidades de A e B depois do Qf = (m1 ⋅ v1 )2 + (m2 ⋅ v 2 )2


choque, aplicando a conservação da quantidade de movimento, Q= ( 2000 ⋅ 30 )2 + ( 4000 ⋅ 20 )2
f
vem:
=Qf ( 60000 )2 + ( 80000 )2
mA v − mB u= mA v 'A + mB vB' (I ) .
100 ⋅ 103 kg ⋅ m s
Qf =
Como o choque é perfeitamente elástico:
Assim, é possível encontrar a velocidade dos dois caminhões
'
vB − v 'A = v + u ⇒ v 'A = vB
'
− v −u (II) . após a colisão.
Substituindo (II) em (I): Qf= m ⋅ v f

( )
Qf
mA v − m
= ' '
B u m A vB − v − u + mB vB ⇒
vf =
(m1 + m2 )
' '
mA v − mB u= mA vB − mA v − mA u + mB vB ⇒ 100 ⋅ 103
vf =
2mA v + mA u − mB u = (m A + mB ) vB
'
⇒ 6 ⋅ 103
100
vf = ms
' mA ( 2 v + u ) − mB u 6
vB = .
m A + mB ou
v f = 60 km h
Essa expressão final mostra que a velocidade de B depois do
choque depende das massas e das velocidades dos blocos antes
da colisão. 29: [B]
Com essa expressão, pode-se fazer a análise das afirmativas. Pela análise do gráfico, constata-se que os corpos andam juntos
[F] Se vB > vA, o bloco C não será atingido, independentemente após o choque (velocidade relativa de afastamento dos corpos
dos valores de mA e mB. depois do choque é igual a zero), representando um choque
perfeitamente inelástico. Neste caso, a energia cinética não
Se mA (2v + u) > mBu → vB > 0 → o corpo B inverte o sentido do é conservada e existe a perda de parte da energia mecânica
seu movimento e atinge o bloco C. inicial sob a forma de calor (energia dissipada) com aumento da

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energia interna e temperatura devido à deformação sofrida no possui o movimento uniforme enquanto estão na plataforma,
choque. Sendo assim, a única alternativa correta é da letra [B]. primeiramente aproximando-se da bola B e, finalmente
afastando-se. Na rampa passa a agir o campo gravitacional
que irá acelerar as bolas, portanto por eliminação chegamos à
30: [D] alternativa correta, letra [D].
Antes e depois da colisão o centro de massa do conjunto de bolas

ANOTAÇÕES
DINÂMICA

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