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PÊNDULO BALÍSTICO
Davi Juliano
Gustavo Ferracioli
Hári Niklaus
Rafaele Guimarães
Turma: NA
Junho de 2019
SUMÁRIO
1 RESUMO ................................................................................................................... 5
2 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
2.1 Pêndulo Balístico ............................................................................................... 6
2.1.1 Contexto histórico ....................................................................................... 6
2.2 Energia Potencial Gravitacional ........................................................................ 7
2.3 Energia Cinética ................................................................................................. 8
2.4 Conservação de Energia Mecânica .................................................................. 8
2.5 Momento Linear e Impulso ................................................................................ 9
2.5.1 A segunda lei de Newton em relação ao momento linear ......................... 9
2.6 Comparação entre momento linear e a energia cinética ................................ 10
2.7 Conservação do momento linear..................................................................... 10
2.8 Momento Angular............................................................................................. 12
3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 13
4 MATERIAIS ............................................................................................................. 13
4.1 Pêndulo balístico .............................................................................................. 13
4.2 Esfera metálica ................................................................................................ 14
4.3 Régua graduada milímetro (𝛅i = 0,5mm ); ...................................................... 14
4.4 Balança ............................................................................................................ 14
5 PROCEDIMENTO ................................................................................................... 15
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 16
6.1 Cálculo dos ângulos obtidos............................................................................ 16
6.2 Momento linear ................................................................................................ 17
6.3 Determinação da altura máxima (hmáx.) ........................................................... 19
6.4 Cálculo ............................................................................................................. 22
6.4.1 Energia potencial na altura máxima do conjunto pêndulo + projétil após a
colisão 22
6.4.2 Altura máxima do conjunto pêndulo + projétil após a colisão ................. 22
6.4.3 Energia cinética do conjunto pêndulo + projétil imediatamente após a
colisão 22
6.4.4 Momento linear do conjunto pêndulo + projétil imediatamente após a
colisão 23
6.4.5 Momento linear antes da colisão (pêndulo e projétil separados) ............ 23
6.5 Momento Angular............................................................................................. 24
6.6 Momento de Inércia da Esfera ........................................................................ 28
6.7 Momento de Inércia da Haste ......................................................................... 28
7 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 30
8 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 32
2
INDÍCE DE TABELAS
3
INDÍCE DE FIGURAS
Figura 1 - Pêndulo ............................................................................................................ 6
Figura 2 - Pêndulo artesanal (1911) ................................................................................ 7
Figura 3 - Diagrama de corpo livre................................................................................. 10
Figura 4 - Momento angular de um objeto ..................................................................... 12
Figura 5 - Pêndulo Balístico ........................................................................................... 13
Figura 6 - Esfera ............................................................................................................. 14
4
1 RESUMO
5
2 INTRODUÇÃO
Figura 1 - Pêndulo
6
A respeito de sua precisão, esse tipo de equipamento foi importante durante algumas
grandes guerras que marcaram a humanidade do século XVIII em diante, como pode
ser visto na figura 2, onde é mostrado um exemplar de 1991.
(Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/pendulo-balistico.htm)
(1)
7
Na equação 1 tem-se que:
o m - massa da partícula/corpo;
o g - aceleração local da gravidade;
o h - altura da partícula/corpo em relação a um plano horizontal de referência;
(2)
(3)
7
Qualquer movimento é realizado através de transformação de energia, por
exemplo, uma pedra que é abandonada de um penhasco. Em um primeiro momento,
antes de ser abandonada, a pedra tem energia cinética nula (já que não está em
movimento) e energia potencial total ou máxima. Quando a pedra chegar ao solo, sua
energia cinética será total ou máxima, e a energia potencial nula (já que a altura será
zero). Dizemos que a energia potencial se transformou, ou se converteu, em energia
cinética.
8
2.5 Momento Linear e Impulso
(4)
p= mv (5)
(definição de momento linear)
(6)
(Segunda Lei de Newton em termos do momento linear)
9
2.6 Comparação entre momento linear e a energia cinética
(Fonte: http://www.claudio.sartori.nom.br/fisica1_capitulo5.pdf)
10
Na linguagem cotidiana, exercer uma força significa puxar ou empurrar. Uma
definição melhor é a de que uma força é a interação entre dois corpos ou entre o corpo
e seu ambiente. Serão discutidos dois tipos de forças nesse experimento, que são as
forças internas e a forças externas. Quando ocorre uma interação entre duas partículas
a terceira lei de Newton atua.
Denomina-se força interna a força que uma partícula de um sistema exerce sobre
a outra. Denomina-se força externa a força exercida sobre qualquer parte de um sistema
por um corpo no exterior do sistema.
“Quando a soma vetorial das forças externas que atuam sobre um sistema é igual a
zero, o momento linear total do sistema permanece constante, e com essa definição é
dada a lei da conservação do momento linear.”
(7)
Dessa maneira, quando a soma vetorial das forças externas que atuam sobre
um sistema é igual a zero, então os componentes Px, Py, Pz, são todos constantes.
11
2.8 Momento Angular
(Fonte: https://www.infoescola.com/mecanica/torque-ou-momento-de-uma-forca/)
l = prsen𝛉 (8)
Existe uma grandeza física chamada de momento de inércia que é dado pela
Equação 9.
l=m.r² (9)
Este movimento pode ser em torno de seu próprio centro de massa, e para casos
como este é importante conhecer o momento de inércia do respectivo corpo. É o caso
de um pião que gira em torno de seu próprio eixo, ou do planeta Terra girando em torno
de seu eixo imaginário.
O momento angular é uma grandeza que se conserva, ou seja, a soma dos
momentos angulares transferidos de um corpo para outro em um sistema fechado é
sempre nula. Ou seja, a quantidade que um corpo transfere a outro é igual à quantidade
recebida pelo outro corpo.
12
3 OBJETIVOS
4 MATERIAIS
13
4.2 Esfera metálica
Objeto lançado.
Figura 6 - Esfera
4.4 Balança
𝛅i= 0,005g
14
5 PROCEDIMENTO
15
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi realizado o cálculo da média, variância e desvio padrão dos ângulos obtidos
experimentalmente.
16
A variância e o desvio médio também foram calculadas usando as equações 11
e 12, respectivamente.
O erro amostral é, portanto 𝛔m= 0,02 e, por ser menor que o erro
instrumental =0,5 não é tomado como o erro resultante da medida média dos
ângulos obtidos, sendo o erro tomado o erro instrumental.
17
Considerando que o tipo de colisão entre a esfera e o bloco de madeira teve
caráter de colisão perfeitamente inelástica e utilizando o conceito de conservação da
quantidade de movimento (equação 13) pode-se iniciar a investigação. Sabe-se que
quantidade de movimento é dada pelo produto da massa pela velocidade do corpo
(equação 14).
18
Fazendo as manipulações algébricas convenientes chega-se em:
Sabendo que o ângulo deslocado e percorrido pelo pêndulo assim que a esfera o
atingiu foi de aproximadamente 6,7° e que o valor do “braço” (L) do pêndulo para essa
condição é de 328,00 mm, torna-se possível a determinação, através de trigonometria,
do valor de hmáx, como mostrado logo abaixo. Obtém-se assim um triângulo retângulo,
onde o cateto adjacente é L menos hmáx.
Partindo dessa relação obtém-se:
19
Esse dado representa a altura máxima alcançada pelo conjunto (projétil +
pêndulo) após a colisão. Ou seja, parte da energia cinética do projétil foi convertida em
energia potencial e essa energia foi capaz de elevar uma massa de 255 g à 2,24 mm de
altura, tomando como base a posição anterior onde as partículas ainda não tinham
sofrido a colisão.
De certa forma esse valor pequeno faz sentido, visto que o ângulo de inclinação
(6,7°) não foi tão grande e, além disso, a massa do projétil é muito pequena em relação
à massa do pêndulo (cerca de dez vezes menor), sendo assim, sabe-se que esse
arranjo sob colisão perfeitamente inelástica perde uma considerável quantidade de
energia cinética pela ação das forças dissipativas. Porém, ainda iremos quantificar essa
perda mais adiante, mas agora, já se torna possível calcular a velocidade inicial do
projétil V0p e a velocidade do conjunto após a colisão V.
Agora, após a colisão é natural observar uma diminuição dessa velocidade e isso
será verificado a partir da substituição do valor de V0p na equação (18).
20
Aplicando a fórmula para calcular a energia cinética de um sistema antes da
colisão tem-se:
21
Sendo assim, tem-se que:
Ou seja, pode-se concluir que cerca de 91% da energia cinética foi dissipada sob
outras formas já citadas, e apenas 9% foi convertida em energia potencial gravitacional.
Isso também explica o baixo valor de h máx encontrado. Apenas esses 9% da energia
inicial do sistema foram capazes de elevar o conjunto à uma altura de 2,24 mm.
Essa significativa perda de 91% é totalmente coerente já que colisão é inelástica
(gera ruído, aquece) e a proporção de massas entre as partículas que se colidem é
muito diferente, sendo a massa do projétil cerca de dez vezes menor do que a do
pêndulo.
6.4 Cálculo
Um pouco mais acima esse valor foi calculado, já que na equação R a energia
mecânica na altura máxima de 2,24 mm é justamente igual (ou seja, só depende de
m*g*h) a energia potencial gravitacional. Portanto, sabendo que a soma das massas
das partículas que estão unidas resulta em 255g, que a aceleração da gravidade é tida
como 9,81 m.s-2 e que a altura máxima alcançada foi de 0,00224m, tem-se o valor de:
Sabendo que a soma das massas das partículas que estão unidas resulta em
255g, que a velocidade do conjunto imediatamente após a colisão (V) foi calculada e
determinada como sendo igual à 0,2096m/s pode-se calcular a energia cinética
imediatamente após a colisão dessa forma:
22
6.4.4 Momento linear do conjunto pêndulo + projétil imediatamente após a
colisão
23
6.5 Momento Angular
𝜶= cos𝛉 l (26)
24
Obteve-se então que a altura máxima obtida, considerando o sistema como um
corpo extenso é de 0,00202m ou aproximadamente 2,00mm.
Como se têm o valor da altura máxima obtida pelo projétil, pode-se calcular a
energia potencial gravitacional, a qual é dada pela Equação 1, e os valores que serão
utilizados para este cálculo estão dispostos na tabela 4.
25
Assim, através da Equação 29 obtém-se o valor da velocidade final do sistema,
aplicam-se na Equação 29 os valores que estão dispostos na Tabela 5.
26
Outro cálculo pertinente para se realizar neste experimento fora a do momento
angular do conjunto (pêndulo + projétil) imediatamente após a colisão, o qual está
descrito pela Equação 8, aplicando-se os valores que estão dispostos na Tabela 7,
encontra-se o momento angular do conjunto após a colisão.
27
6.6 Momento de Inércia da Esfera
Pelo teorema dos eixos paralelos, o qual está descrito na Equação 32, momento
de inércia em relação ao eixo de rotação será:
28
Onde d1 é a distância do centro de massa da haste para o eixo de rotação e d2
é a distância do centro de massa da esfera para o eixo de rotação. Substituindo os
valores temos o momento de inércia do conjunto, como demostrado abaixo.
Observa-se que o momento de inércia do sistema foi de 2,04 kg.m. Vale ressaltar
que quando se considera o corpo como um corpo extenso tem vários fatores que se
deve levado em consideração, como os cálculos acima mostraram, deve-se considerar
a altura máxima atingida pelo projetil, sua velocidade final e inicial, comparar a energia
cinética com a energia potencial gravitacional, momento angular e o momento de inércia
o qual foi aplicado o teorema dos eixos paralelos.
29
7 CONCLUSÃO
Antes da colisão
Na altura máxima
Pode-se concluir que cerca de 91% da energia cinética foi dissipada sob outras
formas já citadas, e apenas 9% foi convertida em energia potencial gravitacional. Isso
também explica o baixo valor de encontrado. Apenas esses 9% da energia inicial do
sistema foram capazes de elevar o conjunto à uma altura de 2,24 mm.
30
Agora, para a segunda análise, o pêndulo e o projétil são considerados como
corpos extensos. Em tal tratamento consideram-se as suas dimensões, e ambos
passam a ser vistos com características materiais.
Resumidamente, foram obtidos os seguintes dados para essa configuração
teórica.
Feito a reunião desses valores pode-se destacar que nos dois pontos de vista
praticamente coincidiram-se os valores para a energia potencial. O que também foi
válido para a determinação da altura máxima, com um erro extremamente pequeno de
0,22 mm.
Por fim, fica evidente que a quantificação e determinação dos valores da energia
mecânica, velocidade, altura máxima, energia cinética, e outras grandezas relevantes
para esse sistema podem ser calculados sob mais de um ponto de vista ou aspecto.
31
8 REFERÊNCIAS
32