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Então: ∩
S A > 0 → S A = OA
∩
S B < 0 → S B = OB
∩
S C < 0 → S C = OC
Síntese:
Se a trajectória da partícula é conhecida, a sua posição ,S, em qualquer instante, poderá ser definida por
uma coordenada S, e esta é função do tempo:
Nota:
→Para que a partícula esteja em movimento, basta que uma das coordenadas varie no tempo ( mantendo-se as
outras constantes a trajectória é rectilínea);
→ Se a trajectória se der num plano, só duas coordenadas são função do tempo ( trajectória curvilínea )
1
B- Equação da Trajectória:
Considere-se uma partícula com a seguinte lei do movimento:
r r r r
r = rx . ux + ry . uy + rz . u z
vimos que:
rx = f ( t )
ry = f ( t ) Estas equações que traduzem as coordenadas do movimento em função do tempo, denomi-
rz = f ( t ) nam-se por: Equações Paramétricas do Movimento
A Equação da Trajectória, obtém-se partindo das equações anteriores, por eliminação do factor tempo, t.
↓ Assim
r
Partindo da lei do movimento, r = f ( t ) , poderemos inferir as características da trajectória da partícula.
Exemplo:
r r r
Considera a seguinte equação do movimento: r = 4 t . ux + 2 t 2 . u y ; determina a equação da trajectória.
Resolução: x
t= −
x = 4t e lim inando t 4 Vemos que a equa-
paramétricas
2 → 2 ⇔ x2
y = 2t y = 2 ⋅
x
y = ção da trajectória cor-
8 responde a uma pará-
42 bola
2
C.2- Deslocamento Escalar , ∆s:
∆s= s2 - s1
r
Na figura vemos que para o mesmo deslocamento ∆r a par-
tícula pode descrever várias trajectórias ( A e B) que correspon-
dem a deslocamentos escalares diferentes.
Nota:
→ ∆s só coincide com o espaço percorrido, pela partícula se não existirem inversões de sentido e a trajectória
for aberta.
→ Para calcular ∆s temos que conhecer a trajectória, pois a lei do movimento é S=f(t) ( ver A.1) e estamos a
utilizar uma coordenada de posição sobre a trajectória.
r r
r ∆r r ∆r r
vm = → vm = ; é um vector que tem a direcção e o sentido de ∆r
∆t ∆t
∆s
vm = → É um escalar positivo ou negativo, consoante o deslocamento se processa no sentido positivo
∆t
ou negativo da trajectória.
Nota:
1→ Nesta definição temos que conhecer a trajectória, pois a posição da partícula é-nos dada por uma coorde-
nada de posição sobre a trajectória
r temos r
2→ Como ∆s ≥ ∆r → v m ≥ v m
Será igual se a trajectória for rectilínea e não houver inversão no deslocamento no intervalo de tempo con-
siderado
r quando
3→ Convém recordar que ∆s → ∆r → ∆t → 0
3
d
4→ A celeridade ou rapidez média: rm = ; com d=espaço percorrido
∆t
nem sempre coincide com o módulo da velocidade escalar média, pois basta haver uma inversão no senti-
do do deslocamento.
E- Velocidade Instantânea:
E.1→ Vector Velocidade Instantânea:
r
Este vector é tangente à trajectória da partícula em qualquer instante, então se convencionarmos que ut é
um vector unitário, tangente à trajectória em qualquer posição temos:
r r
v = v ⋅ ut
Síntese:
r
→Pode-se concluir que tanto a equação r = f ( t ) como, s = f ( t ) ,nos conduzem ao módulo da velocidade
escalar v.
r
r ∆v
Sabemos que : am = , se fizermos tender o tempo para zero (∆t→0), obtemos o vector aceleração
∆t
em cada ponto da trajectória, i.é:
4
F.2→ Vector Aceleração Instantânea:
r r r
r ∆v ou seja r dv r d 2r
a = lim → a = ou a= 2
∆t → 0 ∆t dt dt
r
este vector tem a mesma direcção e sentido que o vector ∆v , e regra geral, não é tangente à trajectória.
Nota:
r
d 2r r
→ 2
; indica-nos a segunda derivada do vector posição r em ordem ao tempo;
dt
r
→ Convém referir que, existe sempre uma aceleração, desde que varie o vector v , i.é, desde que o vector ve-
locidade varie em módulo ou em direcção-(1ª Lei de Newton ou lei da Inércia).
r
ii- Descrever o movimento de uma partícula com velocidade inicial v0 , actuada por uma força
r
constante de direcção diferente de v0 , como a composição de dois movimentos simultâneos e inde-
pendentes num plano.
Uma partícula que se desloque com velocidade constante ( módulo e direcção) se for actuada por uma
força constante passa a ter uma trajectória curvilínea pois:
r r ∆m r
) segundo a 2ª lei de Newton F = m ⋅ a ( com = 0) , vemos que a resultante das forças F , tem a mes-
∆t
r
ma direcção e sentido que o vector aceleração, a ;
r
r ∆v r r
) por outro lado, sabemos que am = , então a tem a mesma direcção e sentido que ∆v , e consequen-
r ∆t
r
temente F tem a mesma direcção e sentido que ∆v ;
r r r r r r r r r
) mas, também sabemos que, ∆v = v − v0 ⇔ v = v + ∆v então vemos que ∆v ; v e v0 têm direcções diferen-
r r r
tes, logo concluímos que v tem uma direcção diferente de v0 e ∆v , este resultado indica-nos que a trajectória
é uma curva plana.
) podemos considerar este tipo de movimento curvilíneo como a sobreposição de dois movimentos simultâ-
neos e independentes num plano:
5
x
r r r r
→ Vemos que segundo a direcção dos xx, não actuam forças então FRX = 0 ⇒ ax = 0 → MRU
⇒ x = v0x . t ; com x0= 0 ( pois em intervalos de tempo iguais percorre espaços iguais.)
→
r Norentanrto, segundo
r o eixo dos yy temos: r
r
FR ≠ 0 ⇒ ay ≠ 0 → MRUA ; em que a tem a mesma direcção que FR
1 2
⇒ y = v0 y . t + at ; no caso apresentado v0 y = 0
2
r r r
v = vox + voy
r
vox = v0 ⋅ cosθ
v = vr ⋅ senθ
oy 0
→ A figura mostra-nosr que segundo o eixo dos xx não actuam forças exteriores e segundo o eixo dos yy só ac-
tua a força gravítica, Fg .
x = xo + vox . t
1 2
y = y0 + voy . t + at
r r 2
a = g
A→ Equação da trajectória.
6
x
t=
x = x0 + vox t x = vox t
se x 0 = 0 e y 0 = 0 eliminando o tempo vox
y = y + v . t − 1 gt 2 → y = v . t − 1 gt 2 → 2
0 oy 2 oy 2 y = voy x − 1 g. x
vox 2 vox 2
~ x x2 g. x 2
entao → y = v/ 0 senθ. − 21 g 2 ⇔ y = x . tg θ −
v/ 0 cos θ v0 .cos2 θ 2. v02 .cos2 θ
Como v0= cte; g = cte; e θ = cte→ temos uma equação do tipo y=ax2+bx+c; a≠0 , que é a equação de uma
parábola de eixo vertical e como a< 0 , a concavidade fica para cima.
voy
y = voy . t − 21 gt 2 com t =
g
temos 2 2
~ → y = v . voy − g/ . voy voy v 2 ⋅ sen 2θ
entao oy 2/
⇔ y= ⇔ y= 0
g g 2g 2g
C→ Alcance Máximo:
Como o tempo que a partícula permanece no ar é igual ao dobro do tempo que a partícula leva a atingir
a altura máxima, temos:
2 ⋅ voy
t=
g
então:
2 voy 2. vox . voy 2 v0 cos θ ⋅ v0senθα v 2 .2. senθ.cos θ
x = vox . t ⇔ xmax = vox ⋅ ⇔ xmax = ⇔ xmax = ⇔ xmax = 0
g g g g
v02 . sen 2θ
como sen 2θ = 2 senθ cos θ ⇒ xmax =
g
r
C.1→ Vejamos em que situações é que para a mesma velocidade inicial, v0 , se pode atingir o mesmo alcance.
7
Considere-se a seguinte figura:
Da trignometria sabemos que: senα=sen(180º-α)
peguemos agora na expressão que nos dá o alcance de um lançamento:
v 2 sen 2α
x= 0 ; então teremos o mesmo alcance para :
g
sen2α=sen(180º-2α) ⇔ sen2a = sen(2(90º 4 −4
12 a))
3
b
Da última equação vemos que obteremos o mesmo alcance para o ângulo α ou pra o ângulo comple-
mentar de α, i.é, (90º-α) a que poderemos denominar por β: β=90º-α ⇔ α+β=90º
ex: para um ângulo de 30º obtemos um determinado alcance. Indica qual o outro ângulo de lançamento
que permite obter o mesmo alcance.
R: Esse ângulo será o complementar de 30º, i.é: α+β=90º ⇔ 30º+β = 90º ⇔ β=90º-30º ⇔ β= 60º
r
ut → vector unitário tangente à trajectória;
r
un → vector unitário normal à trajectória;
r r r r
ut⊥ un ; ut = un = 1
r
θ→ ângulo entre ut e o eixo dos xx
Demonstração*
Velocidade Escalar
r r
r r r dv r dv r dut
Sabemos que v = v. u t e a = então → a= ⋅ ut + v ⋅
dt dt dt
r
dut r
Neste caso o factor ≠ 0 , pois o vector unitário ut muda de direcção com o tempo. Para resol-
dt
r r r r
ver este problema temos que exprimir os vectores unitários ut e un em termos dos vectores ux e uy :
r r r r r r
dut d (cos θ. ux + senθ. uy ) dut dθ r dux dθ r duy
= ⇔ = ⋅ ( − senθ) ⋅ ux + cos θ ⋅ + ⋅ cos θ ⋅ uy + senθ ⋅ ⇔
dt dt dt dt dt dt dt
r r
dut dθ r r dut dθ r 0
⇔ = ⋅ ( − senθ ⋅ ux + cos θ ⋅ uy ) ⇔ = ⋅ un 0
dt dt 1 444 4 2
r 4444 3 dt dt
un
dθ 1
Para ângulos medidos em radianos temos : s = θ.r então → ds = dθ. r ⇔ = ; então podemos escrever:
ds r
r r r
dut dθ r dut dθ ds r ~ dut 1 r
= ⋅ un ⇔ = ⋅ ⋅ un entao → = ⋅ v ⋅ un
dt dt dt ds dt dt r
r
r dv r dut r dv r vr
logo: a= ⋅ ut + v ⋅ ⇔a= ⋅ ut + v ⋅ un
dt dt dt r
r r v2 r v2
a= ⋅ ut
a{ + ⋅ un ; ac =
componente r
123 r
tangencial componente
normal ou centripeta
Nota:
r
) A componente tangencial da aceleração, é responsável pela variação do módulo de v ;
) A componente normal, cujo sentido aponta sempre para o centro da trajectória, é responsável pela mudan-
ça de direcção do vector velocidade.
temos
r r
Ft = m ⋅ at
r r r v2 r
Fc = m ⋅ ac ⇔ Fc = m ⋅ ⋅ un
r
Tipos de movimento:
9
r r r
= 0⇒ a = 0 → MRU
= r r
0 e at r r r r = cte → MRUV
≠ 0⇒ a = at → se at
r ≠ cte → MRV
r
an r r
= 0⇒ a = an → MCU
r r
≠ 0 e at r r r r r = cte → MCUV
≠ 0⇒ a = at + an → se at
≠ cte → MCV
10
1.2→ Movimento Relativo
A→ Transformações de Galileu.
Como sabemos a descrição do movimento de um corpo, depende do referencial escolhido pelo observa-
dor e é por este motivo, que o movimento é um conceito relativo.
Vamos ver, então como se relacionam entre si, as posições, velocidades e acelerações, medidas por dois
observadores situados em referenciais diferentes que se movem um em relação ao outro com MRU.
y / / y'
r r z / / z'
v = v⋅ ux x / /x'
r →
r = OA
r →
r ' = O ' A
Suponhamos, dois referenciais ligados s dois observadores O e O’, que se movem com MRU, um em re-
r
lação ao outro com velocidade constante v e que observam o ponto A.
Consideremos ainda, que no início da contagem dos tempos, t=0, O coincide com O’, então no instante t
temos :
→ r
OO' = v ⋅ t
e da figura vemos que:
→ → → r → r r r r r r r
OA = OO'+ O' A ou r = OO'+ r ' ⇔ r = v . t + r ' ⇔ r '= r − v.t
Na realidade a última equação corresponde a 3 equações escalares. Admitindo que t=t’, i.é, admitindo
que a medida dos tempos não depende do movimento dos observadores temos:
Este conjunto de 4 equações é denominado por “Transformação de Galileu”, e serve para relacionar
as coordenadas de uma partícula em dois referenciais de inércia ( referencial onde se verifica a 1ª Lei de
Newton).
) Como t=t’; o tempo é absoluto, i.é, flui da mesma maneira nos dois referenciais, independentemente do mo-
vimento dos observadores.
) Vemos que o espaço é relativo; pois a distância percorrida pelo ponto A é diferente medida por O ou O’, es-
tas distâncias são x e x’ , respectivamente.
11
) Das equações anteriores, podemos demonstrar que a distância entre dois pontos é invariante, i.é, não depen-
de do referencial escolhido.
→
r r
r1 − r2
AB = r r
r '1 − r '2
r r r r
r1 − r2 = r '1 − r '2 ⇔ l = l '
Demonstração*
x ' A = x A − v. t e x ' B = xB − v . t
Se considerarmos o comprimento do objecto ( AB ) por l, vemos que para o referencial ligado ao obser-
vador O, l = xB − x A e para o referencial ligado ao observador O’ é , l ' = x 'B − x ' A , então:
Nota:
) As 3 equações anteriores indicam-nos que, nenhum corpo pode ter a mesma velocidade relativa a dois ob-
servadores em MRU relativo, e esta velocidade relativa depende da direcção do movimento do observador.
12
B.2→ Acelerações Relativas:
r
r dv
Como a aceleração é definida por: a= ; temos:
dt
r r
dv ' dv d
r r r r
= − ⇔ a'= a pois ; i.é, não varia no tempo.
dt dt dt
Esta relação é importante, pois indica-nos que a aceleração do ponto A é independente do referencial es-
colhido, i.é, a aceleração de um corpo é invariante.
Esta preposição indica-nos que a aceleração, a força e portanto as Leis da Mecânica, são invariantes para
observadores inerciais.
Ð
13
1.3- Movimento de uma partícula material sujeita a forças de ligação
A- Forças de Ligação:
São forças que impedem o movimento livre dos corpos. As forças de ligação tomam valores sempre
dependentes das forças aplicadas, mas o contrário não se verifica.
Existem dois tipos de força de ligação consoante a situação em que os corpos se encontrem:
r
T′
r
T
2º- aplicar na partícula um referencial com dois eixos: um tangente à trajectória e outro normal à trajectória;
4º- projectar no referencial escolhido, todas as forças que não tenham as direcções desses eixos.
15
C ) Movimento Circular num plano horizontal:
Pêndulo Cónico:
O pêndulo cónico é constituído por um pequeno corpo de massa m ,
r
girando num círculo horizontal, com uma velocidade constante v , preso
à extremidade de um fio de comprimento l.( considera-se o fio
inextensível e de massa desprezável). Aquando do movimento do corpo o
fio descreve a superfície de um cone.
R = l. senθ
r r r r
Como o corpo descreve uma trajectória circular com velocidade constante: FR ≠ 0 ⇒ FR = FC
m. g
T.cos θ =m.g ⇒ T = (3) ; com 0º ≤ θ p 90º ⇒ 1 ≤ cosθ p 0
cosθ
Conclusões:
A tensão depende do ângulo θ e que é tanto maior quanto maior este for. Por outro lado vemos que θ,
mg mg
nunca poderá tomar o valor de 90º, pois neste caso: T = ⇔T= ⇔ T = ∞ , logo o fio
cos 90º 0
partiría-se antes de atingir este ângulo.
A tensão é tanto maior quanto maior for a velocidade angular ω; e para a mesma velocidade angular,
será tanto maior quanto maior for o comprimento do fio, l.
16
2º Velocidade angular: ω
mg
combinando as expressões (3) e (4) : T = e T = m. ω 2 . l temos:
cos θ
mg g g
= m. ω 2 . l ⇔ ω2 = ⇔ ω= (5)
cos θ l. cos θ l. cos θ
a) Para um mesmo ângulo θ, a velocidade angular é tanto maior quanto menor for o comprimento
do fio;
b) Para o mesmo fio, a velocidade angular será tanto menor quanto maior for o ângulo θ.
2π
Já sabemos que ω = ; igualando esta expressão à expressão (5) temos:
T
2π g l. cos θ
= ; então T = 2π (6)
T l . cos θ g
Questão:
Resposta:
Ty = Fg T . cos θ = mg mg
⇔ ⇔ m. ac = . senθ ⇒ ac = g. tgθ (7)
m. ac = Tx m. ac = T . senθ cos θ
17
D- Movimento Circular num plano Vertical
D-1- Pêndulo Gravítico Simples:
P pêndulo gravítico simples é constituído por um pequeno corpo de massa m, suspenso por um fio
de comprimento l. O corpo ao ser abandonado de uma determinada altura descreve um movimento de
vaivém, sobre um arco de circunferência.
r
Por outro lado sabemos que Fg é uma força conservativa e que
r
T é perpendicular à trajectória em todos os pontos. Então
WTr = 0 .
Estas duas informações indicam-nos que, ∆Em = 002-11-2004, i.é, podemos utilizar a Lei da
Conservação da Energia Mecânica para estudar este movimento.
r r r v2
FRN = T + FgN m. = T − Fg . cos θ
R
r ⇔
r
F = F
RT gT m. at = Fg sen θ
v2
T = m. + m. g cos θ (1)
⇔ l
m
/ . at = m
/ . g . senθ ⇔ at = g . senθ (2)
v2
Na posição A, θ=0º ⇒cos θ =1 ⇒ T = m + Fg ; i.é, nesta
l
posição a tensão do fio é maior que o peso do corpo, devido ao
movimento deste, pois se o corpo estivesse parado (v =0 )⇒ T =Fg ,
então estas duas forças teriam intensidades iguais.
1 2 1 vB2
EmC = EmB ⇔ mvc + m g hc = m vB2 + m g hB ⇔ g . hC = + g . hB
2 2 2
vB2
⇔ g( l − l cos θ max ) = + g ( l − l cos θ ) ⇔ vB2 = 2. g. l (cos θ − cos θ max ) (3)
2
Nota: Para ângulos pequenos podemos afirmar que : sen θ ≅ θ ; então a expressão (2)
transforma-se em:
2π
at = g. senθ ≅ at = g . θ (5) ; por outro sabemos que ω =
T
como
dx ~ como a = dv ⇔ a = − ω 2 l sen (θ + ωt ) ⇔ a = −ω 2 . x (7)
v= ⇔ v = ω . l . cos (θ 0 + ωt ) entao
dt dt 1442044 3
x
Combinando as expressões (5),(6) e (7), temos:
2π
x como ω= g 4π 2 l
g. = ω 2 . x
T → = 2 ⇔ T = 2π (8)
l l T g
Esta expressão (8) indica-nos que o período do movimento é tanto maior quanto maior for o
comprimento do fio, aliás só depende do comprimento do fio e da aceleração da gravidade.
19
Movimento Circular num plano Vertical
D
C
Força Gravítica
Reacção Normal
B
r r r
No ponto A temos: FR = Fg + RN ⇔ Fc = RN − m. g
r r r F = RN Fc = RN
No ponto B, temos: FR = Fg + RN ⇔ Rn ⇔
F
Rt = m. g FRt = m. g
r r r v2
No ponto D, temos: FR = Fg + RN ⇔ Fc = RN + m. g ⇔ m = m. g + RN
r 1
Vejamos qual deverá ser a velocidade mínima que um corpo deverá ter na posição
mais alta da trajectória de modo a que consiga descrever uma trajectória circular
num plano vertical:
Da expressão (1):
Fc = m. g + RN ; Vemos que temos a força centrípeta mínima quando RN toma o valor zero (0),
pois m.g é constante e RN não pode tomar valores negativos. Então poderemos calcular qual deverá ser
a velocidade mínima para que o corpo descreva a trajectória circular:
se R N = 0 v2 2
Fc = m. g + RN → m /. =m/ . g ⇔ v = r. g ⇔ v = r. g
r
Esta última expressão indica-nos que se a velocidade do corpo, no ponto mais alto da trajectória,
for menor for menor que r . g ; a força gravítica é maior que a força centrípeta necessária para que o
corpo descreva a trajectória circular e aquele abandona a calha descrevendo uma parábola;
Por outro lado se a velocidade for maior que r . g , aparece automaticamente a reacção normal do
plano, RN .
20
E- Força de Atrito:
A força de atrito tem sentido sempre oposto ao movimento, podendo ser considerada uma força de
reacção tangencial.
As duas leis que passo a enunciar são empíricas e foram propostas por Leonardo da Vinci
( 1452-1519), no entanto, a distinção entre atrito estático e atrito cinético foi proposta por Coulomb
( 1736- 1806):
r
← A força de atrito é directamente proporcional à reacção normal do plano, RN .
Fa ∝ RN
Então, temos:
Fa , est = µ e . RN e Fa , cin = mc . RN
Questão: Como se poderá explicar, que o valor da força de atrito naõ depende da área de contacto ?
Resposta:
Na realidade, quando duas superfícies são postas em contacto, a área microscópica efectiva é
muito menor que a área macroscópica aparente de contacto.
21
r Por outro lado, a área microscópica real de contacto, é proporcional à reacção normal do plano (
RN ), pois os pontos de contacto deformam-se. ( ver figura)
Exemplo :
Poucos pontos de contacto, mas com áreas Elevado nº de pontos de contacto, mas
relativamente grandes, pois a pressão com áreas relativamente pequenas, pois a
exercida neste menor número de pontos é pressão exercida neste maior nº de pontos é
maior. menor.
⇓ Então para o mesmo corpo, a área de contacto real é a mesma, qualquer que seja a posição do
corpo.
Conclusão:
r r
Area Microscopica de contacto ∝ R N e Fa ∝ Area de contacto
14444444444444444444244444444444444444443
⇓
r r r r
Fa ∝ RN ⇔ Fa = µ. RN
Nota:
A razão pela qual µe>µc, é que quando duas superfícies estão em contacto uma com a outra e em
repouso relativo, formam-se pequenas soldas a frio, nos pontos de contacto. Para que essas duas
superfícies entrem em movimento de translação relativo, estas soldas têm que se quebrar. Este facto
implica num acréscimo de força para por os corpos em movimento, no início.
22
Movimento circular:
1º-Velocidade angular:
r
Da figura vemos que v e ′ ⊥ à trajectória e que:
∩
OP = s ~
entao s = θ. R ; com θ expresso em radianos.
ds dθ dθ
= R. ⇔ v = ω ⋅ R em que ω =
dt dt dt
1 1
) Relação entre o Período e a frequência : T= ⇔ f =
f T
) Relação entre Período, frequência e velocidade angular:
2π
ω = 2πf ω=
T
1
M.C.U.V. → ω = ω0 + α.t ; θ = θ0 + ω0.t + .α.t2
2
Vector Aceleração:
dv d (ω . R )
Já sabemos que: at = e v = ω. R ⇔ at = ⇔ a t = α. R
dt dt
v2 ω2R2
por outro lado temos que: a n = ⇔ an = ⇔ an = ω 2 . R
R R
Até agora temos tratado os objectos como se fossem partículas, i.é, temos tratado com
objectos que possuem massa mas não têm dimensões.
No movimento de translação de um corpo, um dos seus pontos, à medida que o tempo passa,
sofre o mesmo deslocamento que qualquer outro, de tal maneira que, o movimento de uma
partícula representa o movimento de todo o corpo.
Mas mesmo quando o corpo roda ou vibra , enquanto se desloca, há um ponto no corpo,
denominado por Centro de Massa, que se desloca da mesma maneira que se deslocaria uma
partícula sujeita ao mesmo sistema de forças. É por este motivo, que o movimento do centro de
massa de um corpo é denominado por movimento de translação do corpo.
Ainda que o sistema com que estamos trabalhando não seja um corpo rígido, pode ser
definido para ele um centro de massa, cujo movimento é também descrito de uma maneira
relativamente simples, mesmo que as partículas que constituem o sistema estejam trocando de
posições de uma maneira relativamente complicada, enquanto se processa o movimento.
Figura A
m1. x1 + m2 . x2
X cm =
m1 + m2
23
X cm . M = m1. x1 + m2 . x2
Extrapolando, este resultado para n partículas distribuídas ao longo de uma linha recta temos:
m1. x1 + m2 . x2 +...+ mn . xn i =1
∑
mi . xi n
X cm =
m1 + m2 +...+ mn
= n ; em que: M= ∑ mi
∑
mi i =1
i =1
1 1 1
X cm =
M
∑
. mi . xi
1444444444444444
Ycm = . mi . yi Zcm =∑
M 424444444444444444
M
. mi . zi
3
∑
⇓
r 1 r
rcm =
M
. ∑ mi . ri corpo rigido
→ rcm =
1
∫
. r . dm
M
O centro de massa de massa de um sistema de partículas depende apenas das massas das
partículas e das suas posições umas em relação às outras.
A equação anterior é válida para sistemas discretos de partículas, e não para corpos rígidos
pois nestes há uma distribuição continua de massa e teríamos de calcular o limite do somatório presente
nesta equação.
⇓ Para ultrapassar esta dificuldade, e como os objectos com que trabalhamos apresentam um
ponto, uma linha ou um plano de simetria, então o seu centro de massa cairá sobre esse elemento de
simetria.
Exemplos:
⇓ O centro de massa de uma esfera ( possui um ponto de simetria) ficará no seu centro pois, este é um ponto
de simetria.
⇓ O centro de massa de um cone ( que possui uma linha de simetria) situa-se sobre o eixo do cone.
24
2.1.2. Propriedades do centro de Massa:
r 1 r
Da expressão: rcm = M . ∑ mi . ri ; temos que:
r
M . rcm = m1. r1 + m2 . r2 + .... + mn . rn ,
em que rcm é o vector posição do centro de massa. Derivando esta expressão em ordem ao tempo ,
temos:
dr dr dr dr ou r r r r
M . cm = m1. 1 + m2 . 2 + ... + mn . n → M . vcm = m1. v1 + m2 . v2 + ... + mn . vn
dt dt dt dt
⇓ Esta expressão indica-nos que o produto da massa total do sistema de partículas pelo valor da
aceleração do centro de massa do sistema é igual a resultante das forças que actuam no grupo de
partículas considerado.
Entre todas estas forças estarão as forças internas que actuam entre as partículas. No entanto,
atendendo à terceira lei de Newton, estas forças internas ocorrerão aos pares, cada um deles
constituído por duas forças com a mesma intensidade e sentidos opostos, logo estas forças internas
não afectarão o valor da força resultante aplicada no sistema de partículas.
Então a soma do segundo membro da equação representa apenas as forças externas que
actuam em todas as partículas. Atendendo a este facto podemos escrever a equação anterior
simplesmente como:
r r
M . acm = Fext
25
2.1.3. Momento Linear de um sistema de partículas em
função da velocidade do seu Centro de Massa:
r
A⇓ Momento Linear de uma partícula ( p ):
r
O Momento linear de uma partícula isolada é produto da sua massa m pela sua velocidade v :
r r
p = m. v
Newton nos seus famosos Principia, expressou a sua 2ª lei do movimento em termos do
momento linear ( que ele denominou por “ quantidade de movimento” ).
Se o sistema é constituído por uma única partícula de massa ( constante) m, esta formulação é
r r
equivalente à forma F = m. a , i.é:
r dpr r d r r r
dv r r
F= ⇔ F = ( m. v ) ⇔ F = m. ⇔ F = m. a
dt dt dt
B⇓ Momento Linear de um sistema de partículas em função da velocidade do seu centro de massa:
Suponhamos que em vez de uma partícula única temos um sistema constituído por n
partículas e que cada partícula como possui massa e velocidade tem um determinado momento linear,
r r
i.é, a partícula 1 tem um momento p 1, a partícula 2 tem um momento p 2, etc.. Então o sistema de
r
partículas terá um momento P , definido como a soma vectorial dos momentos das partículas que
constituem o sistema, num determinado referencial.
r r r r r r r r
P = p1 + p2 + ... + pn ou P = m1. v1 + m2 . v2 + ... + mn . vn
14444444444442444444444444 3
⇓
r r
P = M . vcm
Esta equação indica-nos que:
⇓ O momento linear total de um sistema de partículas é igual ao produto da sua massa total
pela velocidade do seu centro de massa.
r
r dP
Fext =
dt
26
⇓ A resultante das forças que actuam num sistema de partículas é proporcional à variação do
momento linear desse sistema de partículas.
2.1.4- Lei da Conservação do Momento Linear de um
Sistema de Partículas:
Suponhamos que a resultante das forças externas que actuam num sistema de partículas seja
nula, então a última equação transforma-se em:
r
dP r r
=0 ou P = cons tan te
dt
⇓ quando a resultante das forças externas que actuam num sistema de partículas é nula, o vector
momento angular desse sistema permanece constante.
O momento linear de um sistema de partículas só pode ser modificado pela actuação de forças
externas, pois as forças internas sendo iguais e opostas, produzem modificações iguais e opostas, no
momento linear que se anulam mutuamente. Então para um sistema constituído por n partículas:
r r r r
p1 + p2 + ... + pn = P
Se o seu momento linear for constante temos:
r r r r r r r
p1 + p2 + ... + pn = cons tan te ⇒ p1 + p2 + ... + pn = P0
⇓ Os momentos das partículas individuais podem sofrer alterações , mas a sua soma permanece
constante, se não houver forças exteriores aplicadas ao sistema.
Como o momento Linear é uma grandeza vectorial, a expressão anterior desdobra-se em três
equações escalares:
P0x = p1x + p2 x + ... + pnx ; P0 y = p1y + p2 y + ... + pny ; P0z = p1z + p2 z + ... + pnz
27
2.2. Momento Angular
r r r r
O produto externo ou vectorial entre dois vectores representa-se por: a × b ou a ∧ b
r r r
e é definido como sendo um vector c , perpendicular ao plano definido por a e b e cujo sentido é-nos dado pela regra da mão
direita.
r r
o módulo do produto externo é-nos dado por: a ∧ b = a. b. senθ
e o significado físico é a área do paralelogramo definido pelos dois vectores.
⇓ a expressão anterior indica-nos que se os dois vectores forem paralelos (θ = 0º ) o seu produto externo é nulo.
r r r
r r ux uy uz r r r
⇓ a × b = ax ay az = ( ay . bz − az . by ). ux − ( ax . bz − az .bx ). uy + ( ax . by − ay . bx ). uz
bx by bz
r r r r r r r
⇓ a × (b + c ) = a × b + a × c
r r r r
⇓ s. a × b = a × s.b
r r r r r r
⇓ ( a × b ) ′ = a ′ × b + a × b ′ ( atenção que não se pode trocar a ordem dos factores)
Exemplo:
Calcula o produto externo dos seguintes vectores:
r r r r r r r r
u = 2. ux + 3. uy − uz; v = − ux + uy + 2. uz
Resposta:
r r r
ux uy uz
r r r r r r r r
u × v = 2 3 −1 = ( 3.2 + 1). ux − ( 2.2 − 1). uy + ( 2.1 + 31
. ). uz = 7. ux − 3. uy + 5. uz
−1 1 2
28
2.2.1- Momento de uma força ( 2ª lei de Newton do
movimento de rotação)
r r
No movimento de translacção associamos uma força F com a aceleração linear a .
Então definiremos uma nova grandeza física denominada por Momento de uma força
que traduz o “poder rotativo” dessa força.
r
Consideremos inicialmente o momento de uma força F que actua numa partícula P, e
r
cuja posição em relação à origem é r :
r r0 r r
O Momento da força F em relação à origem é dado por : M F = r × F (N.m) ←
então:
r r
M F0 = r . F . senθ ↑ M
r r
θ→ é o menor ângulo formado entre os dois vectores r F
b
Atenção aos símbolos:
⊗⇓ Entra na página
• ⇓ sai da página
Da expressão ↑ vemos que:
r
←⇓ M = (r . senθ). F → sendo r.senθ=b ; o braço da força F .
r r
↑⇓ M = r .( F . senθ) →sendo F.senθ ; a componente da força F perpendicular a r
{
↓⇓ para θ=0º ou θ=180º ⇒ bF = =0 0
⊥
⇒ M =0
Então quando a linha de acção da força passa pela origem o seu momento é nulo.
29
2.2.1- Momento Angular de uma partícula:
r
Verificamos que o momento linear, p , é útil no estudo do movimento de translacção.
⇓ O seu nome será Momento angular e começamos por defini-lo para uma única partícula
r
de massa m e momento linear p , em relação a um ponto 0.
r
l0
r r r r
l0 = r × p ← ⇒ l0 = r . p. senθ ;↑ r r
r p
d
kg.m2/s
r r
A expressão ← pode tomar a seguinte forma atendendo a que: p =m. v :
r r r r
l0 = m. r × v ⇒ l0 = m. v. r. senθ
sendo:
r
⇓ r.senθ = d → distância da origem à linha de acção de p .
r r
⇓ p.senθ → componente de p perpendicular a r .
lz = l. senβ
R = r . senβ
fig .1
se a origem do referencial coincidir com o centro da trajectória temos: r = R (fig.2)
r r
então: l = m.v.R como v =ω.r ⇒ l = m.ω. R2 ⇒ l0 = m. R 2 .ω →
r r
⇓ esta expressão indica-nos que neste caso ω e l0 têm a mesma direcção e sentido.
r r
r r l ω
Caso contrário l0 e ω não têm a mesma 0 r
r
direcção, mas a componente de l0 segundo o p
r
eixo dos zz tem a mesma direcção de ω . R
( ver fig. 1 )
30
considerando a figura 1 temos:
r r r
l0 = r × p ⇒ l = r. p. sen 90º ⇒ l = m. v. r ; Por outro lado
r r
lz = l. senβ ⇒ lz = m. v. r. senβ ⇔ lz = m. v. R ⇒ lz = m. R 2 .ω ↓ ⇒ lz = m. R 2 .ω °
123
R
r r
A expressão ° indica-nos que lz tem a mesma direcção e sentido que ω .
I = m. R 2 ″ ( unidade: kg.m2)
O momento de inércia está para o movimento de rotação como a massa está para o
movimento de translacção.
r r
Então a equação ± transforma-se em : lz = I .ω ∩
translacção rotação
r r r r
p = m. v lz = I .ω
r
dl r 2ª lei de Newton aplicada ao
então obtemos finalmente: = M ← movimento de rotação
dt
A taxa de variação no tempo do momento angular de uma partícula é igual ao momento das forças
que actuam nessa partícula.
31
Exercício:
Uma partícula de massa m, partindo do repouso, cai do ponto A, paralelamente ao eixo vertical 0y.
r r
a) Calcula o momento da força que actua na partícula, relativamente ao
M≡l
ponto 0, num instante qualquer. r
0 r x
θ b
b) Calcula o momento angular de m em relação à origem.
r θ
r dl y
c) demonstra que a expressão M = , conduz a um resultado correcto , r
dt Fg
quando aplicada a este problema.
Solução:
r r r
a) M 0 = r × Fg ⇔ M 0 = r. Fg . senθ ⇔ M 0 = mg . r. senθ ⇔ M 0 = mg .b = constante
r r r
b) l0 = r × p ⇔ l0 = m. v. r. senθ ⇔ l0 = m. v.b ; como v= g.t , temos l = mg .b. t
r
esta expressão indica-nos que l0 mantém a mesma direcção e sentido variando o seu módulo com o
tempo.
r
r dl0 d ( mg .b. t )
c) M 0 = ⇔ m. g .b = ⇔ mg .4=4
b2 mg .b
dt dt 14 43
~ a equaçao
e' uma identidade, entao ~ anterior
conduz-nos a um resultado e' correcto
d ( m. v.b ) dp dp
Mas também podemos obter: mg .b = ⇔ mg .b/ = b/ . ⇔ F=
dt dt 12
4 4 dt
3
2 ª lei de Newton
32
2.3.1- Momento Angular de um sistema de partículas:
Para calcular o momento angular de um sistema de partículas, devemos adicionar
vectorialmente os momentos angulares de cada partícula que constitui o sistema, em
relação ao mesmo ponto.
r n
r r
r r r r r r
L = l1 + l2 +...+ ln ⇔ L= ∑i ← ⇒
l L= ∑ ri × pi ↑
i =1
liz = li .senβ
Ri = r . senβ
i
r r r
li = ri × pi ⇔ li = ri . mi . v i . sen90º ⇔ li = ri . mi . v i ; então:
⇒ liz = mi . Ri.ω ←
A quantidade : I = ∑ mi . Ri2 →
r r
Lz = I .ω ↓ ⇔ Lz = I .ω °
33
⇓ O Momento Angular total do corpo é:
r r r r r
L = l1 + l 2 + ...+ l n = ∑ li ±
Mas, para corpo existirá algum eixo em relação ao qual o momento angular total lhe seja
paralelo ?
Sim, pode-se provar que para qualquer corpo há sempre pelo menos três direcções
mutuamente perpendiculares para as quais o momento angular é paralelo ao eixo de
rotação. São os chamados Eixos Principais de Inércia, designados por Xo, Yo e Zo, estes
constituem um referencial ligado ao corpo.
Exemplo: Numa esfera qualquer eixo que passe pelo centro é um eixo principal de
inércia.
r r
Lz = I .ω ″ com I= ∑ mi .ri2
34
Momentos de inércia de corpos homogéneos de várias formas:
35
⇓ TEOREMA DE STEINER OU DOS EIXOS PARALELOS:
Este teorema é útil pois relaciona o momento de inércia ( ICM), em torno de um eixo que passa pelo
centro de massa de um sistema com o momento de inércia ( I ), do mesmo sistema, em relação a
um eixo paralelo ao primeiro e situado deste a uma distância d.
I = I CM + M . d 2
Ec = 12 . I .ω 2 ≥
Ec = ∑ 12 mi .vi2 ⇔ Ec = 12 ∑ mi . vi2 ⇔ Ec = 12 ∑ mi .ω 2 .ri2 ⇔ Ec = 12 ω ∑ mi .ri2 ⇒
Comparando a energia cinética de rotação com a energia cinética de translação de um
corpo, Ec = 1
2
m. v 2 , vê-se que a massa corresponde ao mo mento de inércia e que à
velocidade linear corresponde a velocidade angular.
r
Consideremos um sistema constituído por n partículas nas quais actuam as forças F 1;
r
r r dl r
F 2,...., F n. À semelhança da expressão dt = M , temos para um sistema de partículas:
36
r r r
r dL r d ( I .ω ) r dω M F ,extt = I .α ×
M= ⇔M= ⇔ M = I. ⇔
dt dt dt
r
r dL
Como: M F ,ext = verificamos que se o momento das forças exteriores aplicadas a um
dt
sistema de partículas for nulo, então o momento angular desse sistema permanece
constante:
r
r r dL r r
M F ,ext = 0 ⇒ =0 ⇒ L = Constante
dt
Vejamos em que condições é que o momento de uma força pode ser nulo:
r r r r
M = r×F ⇔ M = r . F . senθ
então
r r
r Fext = 0
dL r se
=0 → r r
dt r / / F ( forç as centrais; por ex: Movimento da Terra em torno do Sol)
1º⇓ Considere-se a seguinte figura, que representa um homem em pé sobre uma plataforma giratória,
segurando na mão, um disco com movimento de rotação em torno de um eixo. Se o homem estiver em
repouso, o momento angular resultante é igual ao momento angular do disco.
37
2
Assim : l = m. r .ω ; se ω aumenta, r terá de diminuir , para que l
se mantenha constante.
~ ~
TRANSLACÇAO ROTAÇAO
r
r dr dθ
v= ω=
dtr dtr
r dv r dω
a= α=
dt dt
x = x0 + v0. t + 12 a. t 2 θ = θ0 + ω0. t + 12 α. t 2
v = v0 + a. t ω = ω0 + α. t
Ec = 12 mv2 Ec = 12 I .ω2
r r r r
p = m.v l = I .ω
r
r dpr r dL
F= M=
dt dt
r r r r
F = m. a M = I .α
38
2.3.3. Momento de um Binário:
r r r r r
Da figura vemos que: M bin = r1 × F1 + r2 × F2 ⇒ Mbin = r1 × senθ1 × F1 + r2 × senθ 2 × F2
1424 3 14243
b1 b2
como se trata de um binário ⇒ F1 = F2 ⇒ Mbin = (b1 + b2 ) × F então obtemos ⇒
1424 3
b
r
M bin = b × F ←
39
3- MECÂNICA DOS FLUÍDOS:
⇓ Fluídos:
Os fluídos são substâncias que podem fluir, escoar-se, com maior ou menor facilidade -
ou porque as suas partículas não ocupam posições fixas, movendo-se em torno umas das
outras deslocando-se com pequeno atrito, como os líquidos; ou porque as suas partículas se
encontram muito afastadas umas das outras e se deslocam rápida e erraticamente em todo
o espaço do recipiente contentor colidindo umas com as outras, como os gases.
No entanto os líquidos são praticamente incompressíveis enquanto que os gases são
altamente compressíveis.
⇓ Hidrostática:
→ Os gases vão obedecer às mesmas leis básicas, no entanto os gases são mais
afectados quando se lhes varia a pressão e a temperatura.
F r
p=
S ← F ⇓força de pressão ; S ⇓ área da superfície em contacto com o fluído
r
F S
↑ Num corpo que se encontre no seio de um fluído estas actuam em todas as direcções.
40
3.1.1. Densidade ( massa volúmica); densidade relativa.
m
ρ=
A densidade de uma substância é-nos dada pela seguinte expressão: V ↑
1g 10-3 kg
3
= -6 3
⇔ 1 g / cm3 = 103 kg / m3
1 cm 10 m
⇓ Peso volúmico : (γ )
Associado à massa volúmica anda o peso volúmico sendo este definido como o peso de
uma determinada substância por unidade de volume:
⇒ γ=
P
⇔ γ =
m.g
⇒ γ = ρ. g →
V V
o peso volúmico será o produto da densidade da substância pela aceleração da
gravidade.
⇓ A unidade SI é o : N.m-3
3 -3 3
Para os gases : a substância padrão é o ar seco: ρar = 1,29 kg / m = 1,29 × 10 g / cm
41
Propriedades:
⇓ A densidade relativa é uma grandeza adimensional.
⇓ Para os líquidos o valor numérico de d é igual a ρ, se esta vir expressa em kg/dm3 ou em
g/cm3.
r
P ⇓ peso de uma unidade de volume do líquido
→
p0 = 1 atm = 1× 10 5 Pa ( pressão atmosférica)
ρ ⇓ densidade do líquido
p ⇓ Pressão num ponto no interior do líquido
42
A expressão → permite-nos afirmar que a pressão num ponto do interior de um líquido:
→ Aumenta com a profundidade;
→ É a mesma em todos os pontos que se encontrem à mesma profundidade; e
→ Aumenta com a densidade do líquido.
então : hA = hB = hC = h
43
↓ Equilíbrio de dois líquidos não miscíveis, em dois vasos comunicantes:
⇓ Da figura vemos que : pA = pB então
ρ2 h1
=
então: ρ1 h 2 ↓
A expressão ↓ indica-nos que:
As alturas dos líquidos medidas acima da superfície de separação são inversamente
proporcionais à densidade dos líquidos.
No exemplo dado temos: ρ2 > ρ1 ⇒ h2 < h1 ; ⇒ a água sobe mais que o mercúrio
F1 F2 F1 S1
=
=
S1 S2
⇔ F2 S2 °
44
3.3. Lei de Arquimedes:
Todo corpo mergulhado, total ou parcialmente, dentro de um fluído, sofre por parte
deste uma força vertical com o sentido de baixo para cima de intensidade igual ao peso
r
do volume do fluído deslocado. Esta força designa-se por IMPULSÃO. ( I )
Esta força é a força resultante das forças de pressão.
r
⇓ Obtenção da expressão que nos permite calcular a Impulsão: ( I )
Consideremos a seguinte figura:
r r r r r
FR = I ⇔ I = FB + FA ⇔ I = FB − FA
F
como : p= podemos escrever a expressão anterior
S
como:
I = pB × S − p A × S ⇔ I = ( pB − p A ) × S ⇔ I = ρ × g × h × S
como : V= h×S obtemos finalmente :
I = ρ. g. V ±
⇓ A força de impulsão está aplicada no CM do volume de fluído deslocado. Este ponto pode ser
denominado por centro de impulsão ( CI ).
r r r
A condição de equilíbrio de qualquer corpo flutuante é: P+I = 0 ″
45
A estabilidade do equilíbrio de um corpo flutuante depende das posições relativas do
Centro de gravidade ( CG) e do centro de impulsão (CI )
r r
b)⇓ Neste caso o binário ( P ; I ), faz com que o corpo
retorne à sua posição inicial. Logo o
Equilíbrio é Estável.
Síntese:
dos casos anteriores verificamos que:
←⇓ Quando o metacentro ( M ) se situa abaixo do CG o equilíbrio é estável.
↑⇓ Quando o metacentro ( M ) se situa acima do CG, o equilíbrio é instável.
46
↑ ⇓ Corpo em equilíbrio na superfície de um fluído:
r r r r
P + I = 0 ⇒ P =I ⇔ ρc ..Vc . g = ρl .Vi . g com Vi = volume imerso I
então neste caso teremos:
r
→ ⇓ Corpo que desce no interior de um fluído: I
r r r
Neste caso teremos: P + I = FR ⇔ P - I = m. a ; a esta força r
resultante costuma-se designar por peso aparente do corpo e P
representa-se por ( Pa ), então:
Vc = Vi → Pa = Vi . g.(ρc − ρl )
logo
Pa = P − I ⇔ Pa = ρ c .Vc . g − ρl .Vi . g com
r
↓ ⇓ Corpo que sobe no interior de um fluído: I
r r r
Neste caso teremos: P + I = FR ⇔ I - P = m. a ; e esta força resultante r
pode ser calculada do seguinte modo: P
Vc = Vi → FR = Vi . g. (ρ l − ρ c )
logo
FR = I − P ⇔ FR = ρl .Vi . g - ρc .Vc . g com
Experiência de Torricelli:
Um tubo de um metro é completamente cheio de mercúrio, seguidamente é invertido
numa tina também contendo mercúrio. Verifica-se então que o mercúrio contido no
tubo desce até uma altura de precisamente 76 cm, acima do nível do mercúrio contido
na tina.( considere-se a experiência realizada ao nível da água do mar e a uma
temperatura de 273 K (0ºC)).
47
Esta experiência é importante pois como se pode ver pela figura que se segue, a pressão
atmosférica é equilibrada pela pressão exercida pela coluna de mercúrio com 76 cm de
altura. No entanto devemos admitir que a pressão existente na parte superior do tubo é
nula pois o mercúrio é um líquido muito pouco volátil. 0
então:
p atm = ρHg . g. h
A B
como ρHg = 13,6 kg.m-3 temos :
patm= 13,6 × 9,8 × 76 ×10-2 ⇔ patm = 1,013 × 105 Pa ⇔ 1atm= 1,013 × 105 Pa
⇓ Acontece a mesma situação quando tomamos refresco com uma palhinha, pois criamos
uma diminuição de pressão no interior da nossa boca e da palhinha enquanto que a pressão
exterior empurra o refresco pela palhinha acima.
↑ ⇓ Sifão:
eliminando o ar do tubo, e mantendo a extremidade C abaixo do nível do líquido contido no
recipiente, a pressão nesta extremidade será maior que a pressão atmosférica e o líquido
descerá:
A B
Da figura vemos que: pA = pB = patm ; pois encontram-se à
mesma altura, então pC estará sujeito a uma pressão de :
h
pC = pB +ρ.g.h ⇔ pC = patm + ρ.g.h ⇒ pC > patm
C
48
→ ⇓ Manómetros e Barómetros:
O manómetro de tubo aberto:
É o aparelho mais simples que mede a presão. Este é constítuido por um tubo em forma de U,
contendo um líquido. Uma das extremidades está a uma pressão p que queremos determinar e
a outra à pressão atmosférica p0 .
A diferença de pressão ( p-p0 ) é denominada por pressão manométrica e é directamente
proporcional, ao desnível h, do líquido. p0
p h
h1
h2
A B
Outro tipo é o barómetro de mercúrio que já foi tratado aquando do estudo da experiência de
Torricelli.
49
INTERACÇÕES E CAMPOS
1. Interacção Gravitacional:
1.1. Leis de Kepler:
Desde sempre que o Homem se interessou por contemplar os astros e tentou descrever
e, mesmo prever, as suas posições ao longo do ano.
Os povos da Babilónia e do Egipto, conseguiram estabelecer regras pelas quais podiam
prever as posições dos planetas, do Sol e das estrelas em geral. Por outro lado, os
gregos procuraram estabelecer teorias para explicar aqueles movimentos. Entre outras
encontra-se a teoria proposta por Ptolomeu ( séc.II d.C) em que adoptou a Terra para
centro do Universo em torno da qual tudo girava com um movimento circular
uniforme.
No entanto, encontravam-se no céu dois tipos de corpos que apresentavam um
comportamento estranho pois apareciam nas posições menos esperadas e por vezes
alguns até andavam no sentido retrógado, aos últimos designaram por planetas ( em
grego: vagabundo, errante) o outro tipo de corpos eram os cometas, estes apareciam
raríssimas vezes.
Epiciclóide
O planeta, descreve com movimento uniforme, uma circunferência - Epiciclo- cujo centro
se desloca ao longo da circunferência maior - deferente. O resultado é uma epiciclóide.
50
Este modelo foi aceite durante mais de 13 séculos até que apareceu Nicolau Copérnico
( 1473 - 1543) e propôs a seu modelo heliocêntrico em que o Sol se encontrava no Centro do
Universo e daqui resultaría que podería iluminar todos os planetas até então descobertos:
Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno.
Na perifería do universo encontrar-se-ía uma esfera imensa de estrelas fixas.
Este modelo já permitía explicar, entre outras coisas a sucessão dos dias e das noites
como sendo o resultado da rotação da Terra.
A maior importância deste modelo , relaciona-se com factos históricos e filosóficos pois a
Terra abandonava a sua posição fixa e passou a mover-se com qualquer outro planeta
Leis de Kepler:
Baseando-se na hipótese de Copérnico e aproveitando as informações recolhidas por
Tycho Brahe durante 20 anos de observações, Kepler propôs 3 leis empíricas, para
descrever o movimento planetário.
As leis referidas anteriormente denominam-se por leis de Kepler do sistema solar.
51
e Lei dos Períodos: (1618)
O quadrado do período do movimento do planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo do
e - excentricidade da elipse
c
e= c- distância do centro da elipse a um dos
a focos.
a - semi-eixo maior da elipse.
F1 A + PF1 F A + PF1
Da figura vemos que : F1 A + PF1 = 2. a ⇔ a = em que 1 é o raio médio
2 2
da órbita do planeta então poderemos escrever a lei dos períodos como:
então esta lei indica-nos que quanto mais longe do Sol se situar o planeta maior será o seu
período de rotação em torno do mesmo- período orbital.
As leis de Kepler, constituem uma boa descrição do movimento dos planetas, mas não o
explicam.
Analisemos então, qual o tipo de força que o Sol exerce sobre os planetas, de modo a que estes se
movam de acordo com as leis de Kepler.
“ Dois corpos de massa m1 e m2 atraem-se mutuamente com forças simétricas, com a mesma linha de
acção e cujas intensidades são directamente proporcionais às massas dos corpos e inversamente
proporcionais ao quadrado da distância entre os respectivos centros de massa.”
⇓ G é a constante de gravitação universal, cujo valor só depende das unidades utilizadas para
a exprimir, o seu valor no SI é : G=6,67×10-11 N.m2.kg-2
52
A expressão anterior indica-nos que:
⇓ As forças gravíticas têm intensidades que dependem directamente da massa dos corpos que
interactuam.
⇓ Aquelas forças são inversamente proporcionais ao quadrado da distância que separa o centro
dos corpos.
⇓ Como esta lei é uma Lei Universal, pode ser aplicada a quaisquer dois corpos do Universo.
⇓ Inicialmente Newton supôs que as óbitas dos planetas eram circulares, mas posteriormente
provou que se as considerasse elípticas obtinha os mesmos resultados.
r m m → massa do planeta
c em que r → dis ta$ n cia entre o Sol e o planeta
r F = Ks ×
F = m. a ⇔
r2
∏ Esta expressão indica-nos que: “ A força exercida pelo Sol sobre qualquer planeta ...
e⇓ ... depende da constante Ks, que só diz respeito ao astro director ou central, que neste caso é o Sol.
d Síntese Newtoneana:
Para testar a sua hipótese, começou por provar que a força da gravidade terrestre que atrai uma
simples maçã, se estende até à Lua e é a responsável pelo seu movimento em torno da Terra.
53
hipótese:
Sendo a força de gravitação com que a Terra atrai um corpo terrestre da mesma natureza
daquela que atrai a Lua e que o sol atrai os planetas, então estas forças deverão obedecer à lei do
m
inverso do quadrado das distâncias : F = K × em que K só depende do astro director.
r2
então para a maçã teríamos:
m F 1 ~ da maça
a m → aceleraçao ~ (g)
F = KT × ⇒ a= ⇒ am = KT × 2 r → raio da Terra ; então
r2 m rT T
K T = g × rT2
e para a Lua:
m F 1
F = KT × 2
⇒ a= ⇒ a L = K T × 2 ; na qual substituindo o valor de KT , obtemos:
r m rL
rT2 1 9,8
aL = g × ⇔ a L = 9,8 × ⇔ aL = ⇔ a = 2,72 × 10 −3 m / s 2
rL2 60 2 3600 1L444 424444 3
valor previsto
2
2π 4π 2
2
a L = ω . rL ⇔ a L = × rL ⇔ a L = × 3,822 × 108 ⇔ a L = 2,71 × 10−3 m / s2
( ) 1444 424444 3
2
TL 2,36 × 106 Valor calculado
Atendendo à concordância destes valores, este facto levou-o a concluir que as forças gravíticas
são da mesma natureza, obedecendo à lei do inverso do quadrado da distância.
Este foi um passo de gigante, pois com esta síntese acabou com a distinção entre
movimentos terrestres e movimentos celestes !!!
Como vimos , Newton provou que as forças gravíticas obedecem à lei inverso - quadrática :
m
Fg = K × K∏ constante que depende do astro que atrai o corpo de massa m.
d2
Considerando esta preposição e a sua Lei da acção - reacção ( 3ª Lei de Newton), Newton
formulou a Lei da Atracção Universal:
r r
F 1,2 ∏ força exercida em 1 por 2 ; F 2,1 ∏ Força exercida em 2 por 1
54
então:
m1 m2
F1,2 = K2 × K2 depende do corpo 2 e F2 ,1 = K1 × K1 depende do corpo 1
r2 r2
m1 m2 K2 K1
K2 × 2
= K1 × 2
=G ⇒ K 2 × m 1 = K1 × m 2 = G ⇔ = = G ⇒ K2 = G × m2
r/ r/ m2 m1
m1 m1 ⋅ m2
Fg = K2 × ⇔ Fg = G ×
r2
Lei da Atracção Universal
r2
3- Então basta comparar as duas fórmulas que podemos utilizar para calcular o peso de um corpo
mT ⋅ m
Fg = m × g e Fg = G × então:
rT2
mT . m
/ g . rT2 9 ,8 × (6,37 × 10 6 ) 2
/ . g = G.
m ⇔G= ⇔G= ⇔ G = 6,65 × 10 −11 N . m2 . kg −2
rTt2 mT 5,98 × 10 24
No entanto o valor de G só foi obtido experimentalmente por Henry Cavendish (1731 - 1797)
quase 50 anos após a morte de Newton, utilizando para o facto uma balança de torsão.
O valor obtido por este físico inglês estava afectado de um erro inferior a 0,15% do valor aceite
actualmente.
55
1.3. A Lei da Gravitação Universal e as leis de Kepler:
Newton, deduziu as leis de Kepler por processos de análise matemática por si descobertos:
1ª Lei de Kepler:
Newton demonstrou que um planeta sujeito à força de gravitação dirigida para um ponto fixo
do espaço, onde se situa o Sol, descreve uma elipse em que o Sol se situa num dos focos.
r
( Esta demonstração é feita utilizando coordenadas polares ( r ; θ ) por isso sai fora do
programa do 12º ano.) r
r ∏ distância do planeta ao Sol
r
θ ∏ ângulo formado entre o vector posição r e uma
direcção fixa
2ª Lei de Kepler:
Demonstrou ainda, que o vector posição varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais:
r r
⇓ Como F g é uma força central o seu momento em relação ao Sol é nulo ⇒ Ls = cte então:
r r r r r r r
ls = r × m. v ⇒ r × v = c ; c → e' um vector constante c
r
Da figura vemos que para um deslocamento elementar d r , do planeta a área varrida pelo
1 r r
vector posição é: dA = 2
⋅ r × dr d
Por outro lado:
r
r dr r r r r dA 1 r r
v= ⇒ dr = v . dt então a expressão d :⇒ dA = 21 ⋅ r × v . dt ⇔ = ⋅ r ×v
dt dt 2
dA
mas atendendo à expressão c verificamos que : ⇒ = constante e
dt
⇓ A expressão e indica-nos:
∏ que o vector posição de um planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
dA
∏ à grandeza , denomina-se por velocidade areolar de um planeta, e mede a taxa de
dt
r
variação no tempo da área varrida pelo vector posição r .
3ª Lei de Kepler:
Se considerarmos o caso da órbita do planeta ser circular com o Sol no centro podemos
escrever:
v2 m .m m 2 πr 4 π 2 .r 2 m T2
m = G. s 2 ⇒ v 2 = G. s
como
→ v =
temos
→ = G. s ⇒ =k
r r r T T2 r r3
56
2. Interacção Electrostática
57
INTERACÇÃO GRAVITACIONAL INTERACÇÃO ELECTROSTÁTICA
Leis de Kepler : A carga eléctrica encontra-se quantizada, sendo a carga
c Lei das Órbitas: Os planetas movem-se em órbitas eléctrica de qualquer corpo múltipla de um nº que é a
elípticas, situando-se o Sol num dos focos. carga de um protão. Este nº representa-se por: e
d Lei das Áreas : O vector posição de um planeta varre q=n×e
áreas iguais em intervalos de tempo iguais. A unidade SI de carga eléctrica é o coulomb : C
e Lei dos Períodos : O quadrado do período de um planeta cargas do mesmo sinal atraem-se e de sinal diferente
é directamente proporcional ao cubo da distância média atraem-se ( existem cargas positivas e negativas !!!! )
ao Sol ( semi-eixo maior da elipse)
T2 α r 3 Lei de Coulomb:
A intensidade da força electrostática exercida entre duas
Lei da Atracção Universal de Newton: cargas q1 e q2 que se encontram a uma distancia r uma
da outra é directamente proporcional ao produto das
A força gravitacional exercida entre dois corpos de duas cargas q1 e q2 , e inversamente proporcional ao
massas m1 e m2 , distanciados por um distância d é quadrado da distância que as separa. Estas duas forças
directamente proporcional à massa desses corpos e de interacção têm a mesma intensidade, a mesma
inversamente proporcional ao quadrado da distância direcção e sentidos opostos.
que os separa. Estas duas forças de interacção têm a q .q
mesma intensidade, a mesma direcção e sentidos Fe = K × 1 2 2
opostos. r
m .m K∏ é a constante de coulomb e que no vazio tem o valor de
Fg = G × 1 2 2 : K= 9×109 N.m2/C2
d
1
G=6,67×10-11 N.m2/kg2 (constante de gravitação Universal) ∏ esta constante pode ser calculada como: K =
4π .ε
Princípio da sobreposição: ε ∏ É a permitividade do meio. esta constante traduz a
quando uma partícula está sujeita a várias forças interferência do meio nas interacções electrostáticas.
gravitacionais, exercidas por outras partículas, a força No ar a permitividade pode-se considerar igual à
resultante a que fica sujeita é igual à soma vectorial de permitividade do vazio ( ε0 ).
todas as forças nela aplicadas. A permitividade relativa de um meio em relação ao
ε
CAMPO GRAVÍTICO OU GRAVITACIONAL: vazio é dada por : ε r =
ε0
O campo gravítico provocado por um corpo de massa CAMPO ELECTROSTÁTICO:
M, é caracterizado pelo vector campo gravítico, que se o campo electrostático produzido por uma carga Q,
define com sendo a força gravítica exercida sobre uma sobre uma carga de prova q, é definido como a força
partícula de massa m, por unidade de massa: electrostática por unidade de carga q.
r r
r r r Fe r Q r
Fg M r E= ⇔ E = K 2 . ur
G = ⇔ G = -G 2 ⋅ ur q
m r r
∏ As unidades do campo gravítico são: N/kg unidades SI: V/m ou N/C
r Se Q<0 ⇒ o campo é centrípeto
O campo gravítico G é sempre centrípeto.
Se Q>0 ⇒ o campo é centrifugo
O campo gravítico pode ser representado através de
O campo electrostático pode ser representado por linhas
linhas de campo ( ou linhas de força), sendo estas
de campo tangentes em cada ponto ao vector campo
tangentes ao vector campo gravítico em todos os pontos
electrostático, tendo o mesmo sentido que este.
e com o sentido deste.
y 5HFWDV
D(TXDomR*HUDO $[%\&
[
y &LUFXQIHUrQFLDGHFHQWURDEHUDLR² U
E(TXDo}HV3DUDPpWULFDV [ DUFRVT
\ EUVHQT d T S FHQWURDE
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FHQWUR ¨ UDLR
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y (OLSVH \
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(TXDomR&DUWHVLDQD
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D(L[R7UDQVYHUVR+RUL]RQWDO(L[R7UDQVYHUVR9HUWLFDO
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D E E D
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y 3DUiEROD
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² 'HHL[R9HUWLFDO
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© D D ¹̧
G3RVLo}HVSRVVtYHLV
² 'HHL[RKRUL]RQWDO
3DUiEROD
+LSpUEROH&yQLFDV
&LUFXOR
(OLSVH
FICHA DE TRABALHO SOBRE LANÇAMENTOS
1• Considera um projéctil lançado obliquam ente em que o ponto de lançam ento e ponto em que
atinge o solo se entram ao m esm o nível,tal com o m ostra a figura.
( D espreza a resistência do ar!)
r
y vo
voy
hmax
0 θ vox x
1.1. Escreve as expressões que te perm item calcular as com ponentes do vector velocidade inicial
segundo os eixos do xx e dos yy ( vox e voy ,respectivam ente).
1.2. Estabelece a expressão que te perm ite calcular o tem po (tsub) que o projéctil levou a atingir
a altura m áxim a (h m ax).
1.3. Estabelece a expressão que te perm ite calcular o tem po que o projéctil leva a atingir o solo.
(tem po de voo ,tar ou tvoo )
1.4. Estabelece a expressão que te perm ite calcular a altura m áxim a atingida pelo projéctil
(h m ax).
1.5. Estabelece a expressão que te perm ite calcular o alcance do projéctil (X m ax).
1.6. V erifica para que ângulo de lançam ento é que se obtém o alcance m áxim o para o m esm o
valor de velocidade inicial.
1.7. V erifica se para o m esm o valor de velocidade inicial se pode atingir o m esm o alcance para
ângulos de lançam ento diferentes.
1.8. Estabelece a expressão que te perm ite calcular a altura m áxim a partindo da lei da
conservação da energia m ecânica.
2• dem onstra que a trajectória de um projéctil lançado obliquam ente com inclinação θ e
velocidade vo ,é um a parábola.
3• U m projéctil é lançado,para cim a,com um a velocidade inicial cujo valor é de 100 m /s,do
topo de um edifício de 50 m de altura ( g= 10 m /s2).D esprezando a resistência do ar,
calcula:
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FICHA DE TRABALHO SOBRE LANÇAMENTOS
r
vo
0 60º
7.1. Calcula a que distância do ponto de lançam ento ficará de novo a 1,0 m do solo.
7.2. calcula o seu alcance.
7.3. Calcula a altura m áxim a atingida pela bola.
7.5. Calcula a velocidade com que atinge o solo.
8• Calcula a velocidade m ínim a com que o carro deverá passar pelo ponto A para não cair na
lagoa.Considera g= 10/s2.
A 16 m
8m
θ= 37º B
11• D em onstra que para um tiro de canhão é possível : atingir o m esm o ponto do terreno com
ângulos de tiro de 60º e 30º,sendo a altura m áxim a atingida no prim eiro caso três vezes
m aior que no segundo.
O professor:
José Carlota
Outubro de 2001
Página 2 de 2
FICHA DE TRABALHO SOBRE MOVIMENTO RELATIVO
4• O piloto de um avião deseja alcançar um ponto situado a 200 km a Este da posição em que
se encontra.O vento sopra de N oroeste a 30 km /h.
Calcula o m ódulo e a direcção da velocidade que deverá ter,em relação ao vento,se o seu
horário lhe exige a chegada ao destino em 40 m inutos.
O professor:
José Carlota
Outubro de 2001
Página 1 de 1
Movimento Circular no plano Horizontal – Pêndulo Cónico e Relevés
E'
6• Uma bola coma a massa de 1,0 kg, é atada a uma haste vertical rigida,
por meio de duas cordas de massa desprezável, cada uma com o l
comprimento de 1,0 m. As cordas estão presas à haste em dois pontos
que distam 1,0 m um do outro. O sistema gira em torno da haste com as
duas cordas esticadas, e a tensão na corda superior é de 25 N.
l
6.1. Representa num esquema as forças que actuam na bola.
6.2. Calcula a tensão na corda inferior.
6.3. Calcula o valor da força resultante que actua na bola no instante
representado na figura.
6.4. Calcula o valor da velocidade da bola.
7• A figura representa um corpo de massa m que se encontra sobre o tampo de uma mesa, preso por
um fio de comprimento l. Na outra extremidade do fio está suspenso outro corpo de massa M,
que se mantém em repouso enquanto o corpo de massa m gira com velocidade angular ω, sobe o
tampo da mesa.
Desprezando o atrito; m l
7.1. determina o valor da velocidade angular ω;
7.2. se reduzirmos para ¼ o conmprimento do fio, qual passará a
ser a velocidade angular do corpo de massa m? M
Calcula:
8.1. o maior valor de velocidade angular ω, com que o tubo pode girar , 30º
mantendo a esfera em equilíbrio no seu interior.
8.2. o valor da força centripeta que actua sobre a esfera, sabendo que esta tem
a massa de 100 g.
RESOLUÇÃO DA FICHA DE TRABALHO Nº2 – E.S.V.R.S.A. – FÍSICA 12º ANO
x = 2t 2 + 4
1 .1 . t3 ( SI )
2 − t
r r r r r
1 .2 . Cálculos auxiliares : ro = 4 .e x + 2 .e z (m ); r2 = 12 .ex + 8 .e y (m )
r r r r r r r r r r
∆ r = r2 − r1 ⇔ ∆ r = (12 − 4 ).e x + (8 − 0 ).e y + (0 − 2 ).e z ⇔ ∆ r = 8 .e x + 8 .e y − 2 .e z (m )
r r r r
r ∆r r 8 .e x + 8 .e y − 2 .e z (m ) r r r r
1 .3 . vm = ⇔ vm = ⇔ v m = 4 .e x + 4 .e y − 1 .e z (m / s )
∆t (2 − 0 )s
r
1 .4 . d = r2 ⇔ d = 12 2 + 8 2 ⇔ d = 14 , 4 m
r
r dr r r r r
1 .5 . v = ⇔ v = 4 t .e x + 3 t 2 .e y − 1 .e z (SI )
dt
r
r dv r r r
1 .6 . a = ⇔ a = 4 .e x + 6 t .e y (SI )
dt
r r r r r r r r r r r r
1 .7 . Cálculos auxiliares : v 2 = 8 .e x + 12 .e y − 1 .e z (m / s ); v 0 = − 1 .e z (m / s ) ; /// ∆ v = v 2 − v 0 ⇔ ∆ v = 8 .e x + 12 .e y ( m / s )
r r r
∆v 8 .e x + 12 .e y
⇔ a m = 4 .e x + 6 .e y (m / s 2 )
r r r r r
am = ⇔ am =
∆t (2 − 0)
a 4 = 4 .e x + 24 .e y (m / s 2 )
r r r r r r
1 .8 . v 4 = 16 .e x + 48 .e y (m / s ) ;
1 .9 . v4 = 16 2 + 48 2 ⇔ v 4 = 50 , 6 m / s ; a 4 = 4 2 + 24 2 ⇔ a 4 = 24 , 3 m / s 2
v = 8 .e x + 12 .e y − 1 .e z (m / s ) ; a = 4 .e x + 12 .e y (m / s 2 )
r r r r r r r
1 . 10 . cálculos auxiliares : Para t = 2s ⇒
a = 4 + 12 ⇔ a = 12 , 65 m / s 2 ; v =
2 2
8 2 + 12 2 + 1 2 ⇔ v = 14 , 46 m / s
r r r r
a • v = (8 × 4 ) + (12 × 12 ) + 0 ⇔ a • v = 176
r r
r r a•v 176
cálculo do ângulo : a • v = a .v . cos θ ⇔ θ = arc cos ⇔ θ = arc cos ⇔ θ = 15 ,8 º
a ⋅v 12 , 65 × 14 , 46
2 .1 .
r
( r
) r
r = t 2 + 2 . e x + (4 − t ). e y (SI )
x = t2 + 2 x = (4 − y )2 + 2 ⇔
2 .2 . eliminando
o tempo
→
y = 4 − t t = 4 − y r
∆r
x = y 2 − 8 y + 18 ( SI ) (Equação de uma parábola)
r r
r dr r r r r dv r r
2.4. v = ⇔ v = 2t.e x − 1.e y (SI ) ; 2.5. a = ⇔ a = 2.e x (m / s 2 )
dt dt
r r r
v = 8 .e x − 1 .e y v = 8 , 06 m / s
2.8. para t = 4s : r r ⇒
a = 2 . e x a = 2 m / s
2
r r
por outro lado : a • v = 8 × 2 = 16 então :
r r 16
a • v = a . v . cos θ ⇔ θ = arc cos ⇔ θ = 7º
2 × 8 , 06
x = t 2 t = x
3.1. eliminando
o tempo
→ ⇒
y = (t + 2)
2
y = x + 4 x + 4
4 x = y−x−4 ⇔ 4 x ( ) 2
= ( y − x − 4) ⇔ 16.x = ( y − x − 4)(. y − x − 4) ⇔
2
dt
r
r dv
a=
dt
r r r
( )
⇔ a = 2.e x + 2.e y m / s 2 para
t= 1s r r r
→ a = 2.e x + 2.e y m / s 2 ( )
3.3. cálculosauxiliares: v = 4t 2 + (2t + 4) ⇔ v = 8t 2 + 16t + 16 (SI )
2
dv 8t + 8 t= 1s 16
at = dt ⇔ at = para
→ at =
40
⇔ at = 2,53 m / s 2
8 t 2
+ 16 t + 16
a = a 2 − a 2 ⇔ a = 2,832 − 2,532 ⇔ a = 1,27 m / s 2
n t n n
r r r r r r
( )
então : a = at .e t + an .e n ⇔ a = 2,53.e t + 1,27.e n m / s 2
Resolução da Ficha de trabalho nº1 – 12º ano de escolaridade
ESCOLA SECU N D ÁR IA D E V ILA R EA L D E SA N TO A N TÓ N IO – SETEM BR O D E 2001
1• D ER IV A D A S
dx dx t 2 + 10t dx
=0 13 = = − 24t sen (3t2)
dt (5 + t )2
1 25
dt dt
dx dx 4t 3 − 5 dx
2 =1 14 = 26 = 2 cos t – 2 sen t
dt dt 4t 2 dt
dx dx 1 dx 2
= −1 = =
dt cos 2 (2t )
3 15 27
dt dt 2 t
dx dx 1 dx t +1 1
4 = 2.t 16 = 28 = .
dt dt 2t dt 2t (t + 1) 2
r
dx dx 3 dr r r
5 = 5.t4 17 = 29 = 2 ex + 4 ey
dt dt 2 3t + 1 dt
dx 3t r
dx = dr r r
6 =2 18 30 = 2t.e x −10t.e y
dt dt 3t 2 + 2 dt
r
dx dx dr r r
7 = 4t 19 = 81t2+ 114t+ 36 31 = cos t.e x −sen t.e y
dt dt dt
r
dx dx dp r r
8 = 16t3 20 = cos t 32 = 2.e x + 4t3.e y
dt dt dt
r
dx dx dl r r
9 = − 6t2 21 = 2 cos t 33 = -2t.e x -5.e y
dt dt dt
r
dx dx dy
10 = 24t3+ 8t7 22 = 24t cos(3t2) 34 = 4 −2t.cos t2−sen t
dt dt dt
r
dx dx dy
11 = 4t2−4t+ 4 23 = − sen t 35 =0
dt dt dt
r
dx dx dy
12 = 1/2 24 = −2 sen t 36 = − 4 sen(8t)
dt dt dt
2• Expressões cartesianas dos seguintes vectores tendo em conta os ângulos fornecidos e que as
norm as de todos os vectores tom a o valor 10.
y y r
r
r F r r r
A A = 5. e x + 8,7. e y
45º D
37º r r r
60º
B = 8,7. e x + 5. e y
x O
x O
x r r r
O
y C = − 8,7. e x − 5. e y
r r r
z D = 7,1. e x − 7,1. e y
O
x r x
30º r
E r 37º r r
r 60º G E = − 8,7. e y − 5. e z
B r r r
y y F = 6. e x + 8. e y
y O O r r r
y
r
G = − 8. e x − 8. e y
y r r
O
r H H = 10. e x
x
30º L r r
C
r
I = − 10. e y
r O
x r r
r J = − 10. e x
J I r r
L = 10. e y
3• OPER A Ç Õ ES COM V ECTOR ES
r r r
1 7.e x + 7.e y + 3.e z 3 22 5 8 7 36 9 27
r r r
2 −2.e x − 2.e y + 3.e z 4 22 6 16 8 19 10 10
r r r r r
4• calcula a norm a dos vectores a, b , c , d e e .
r
a = 4,69
r
b = 6,40
r
c = 3,61
r
d = 8,06
r
e = 6,40
Professor:
José Carlota
FICHA DE TRABALHO Nº2 ESC. SEC. VRSA 12ºANO – FÍSICA
Prof.
José Carlota
2001/2002
Ficha de trabalho nº1 – 12º ano de escolaridade - FÍSICA
ESCOLA SECU N D ÁR IA D E V ILA R EA L D E SA N TO A N TÓ N IO – SETEM BR O D E 2001
1• D ER IV A D A S
Calcula as derivadas das seguintes funções em ordem ao tem po:
t2
1 x= 24 13 x= 25 x= 4.cos(3t2)
5+t
2t 3 + 5
2 x= 2+ t 14 x = 26 x= 2.sen t + 2.cos t
4t
sen(2t )
3 x= 5- t 15 x= t 27 x =
cos(2t )
2t
4 x= t2 16 x = 2t 28 x=
t +1
r r r
5 x= t5 17 x = 3t + 1 29 r = 2t.e x + 4t.e y
r r r
6 x= 2.t 18 x = 3t 2 + 2 30 r = t2.e x -(5t2+ 1) e y
r r r
x = 3t 2 + (2 + 3t ) + 5
3
7 x= 2.t2 19 31 r = sen t e x + cos t e y
r r r
8 x= 4.t4 20 x= sen t 32 p = (2t+ 1) e x + t4 e y
r r r
9 x= 5-2.t3 21 x= 2.sen t 33 l = (4-t2) e x + (2-5t) e z
2t + 5
12 x= 24 x= 2.cos t 36 y= cos2 (4t)
4
r r r r r
4• calcula a norm a dos vectores a, b , c , d e e .
r r r r r r r r r r
1 a e b 3 b ec 5 d ee 7 e e b 9 a e d
r r r r r r r r r r
2 a e c 4 c e d 6 b e d 8 c e e 10 a e e
6• Escreve neste espaço todas as expressões e fórm ulas que utilizaste nesta ficha de trabalho.
Professor:
José Carlota
y $0(','$&202(6&5(9(521Ò0(5248($75$'8="
y 0(','$6',5(&7$6
&DGDDSDUHOKRGHPHGLGDSRVVXLDVXDSUySULDSUHFLVmRVHQVLELOLGDGH([LVWHPUHOyJLRVTXHQmRSRVVXHPSRQWHLURVGH
VHJXQGRVRXWURVSHUPLWHPID]HUOHLWXUDVGHVHJXQGRVHIDEULFDPVHFURQyPHWURVHOHFWUyQLFRVTXHSHUPLWHPGLVWLQJXLUWHPSRV
TXHGLIHUHPGHXPDFHQWpVLPDHDWHPHVPRGHXPDPLOpVLPDGHVHJXQGR
$QDOLVHPRVDJRUDDVOHLWXUDVQXPDUpJXDJUDGXDGDHPFHQWtPHWURVQDV
VLWXDo}HVDEHF
3DUDDVOHLWXUDV
EH
FTXHQmRFRUUHVSRQGHPH[DFWDPHQWHDXPQ~PHUR
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