Universidade Federal de Pernambuco

4º Relatório de Laboratório de Circuitos

Universidade Federal de Pernambuco.

Professor: Hermano Andrade Cabral.
Aluno: Thales Henrique Santos da Costa.
Recife, 12 de agosto de 2023.
 Introdução

Nesta quarta prática de laboratório de circuitos, procuramos montar um

circuito composto por um ampop (o modelo utilizado foi o LM324) e algumas
resistências. E o objetivo foi curto circuitar a entrada inversora do ampop e a saída
dele para obter um buffer de corrente ao utilizar o ampop em sua configuração não
inversora.

Ainda sobre o conjunto fonte-resistências, algo interessante que acho

importante mencionar, foi o fato de utilizarmos um divisor de tensão conectado à sua
entrada não inversora, o utilizando como fonte de tensão para o circuito.

Mas o que de fato nos foi solicitado, foi estudar o funcionamento do circuito
com a configuração mencionada e a aplicação das teorias de LKC e Thevénin.

Além disso, a rigor do que é pedido na ficha da prática, é importante

mencionar os objetivos apontados:

1 - Conhecer as características de um buffer de corrente implementado por

um ampop.

2 - Treinar a análise de circuitos com ampops.

3 - Aplicar o teorema de Thevénin na análise de circuitos.

4 - Praticar a medição das grandezas elétricas em um circuito usando um

multímetro.

5 - Usar o aplicativo wxmaxima para resolver equações algébricas

aplicando-o na resolução de circuitos elétricos.
 Descrição da prática

Assim como descrito na ficha da prática, descrevo abaixo a minha análise

teórica, assim como as equações que encontrei a partir dessas análises.

Onde é pedido para expressar as variáveis Vth e Rth do divisor de tensão, a

eqs. que regem o ampop, o ganho Av, as variáveis Vth e Rth do conjunto
Divisor+ampop, a resistência de entrada, Rin, do amop e a análise de exemplo,
anexo à atividade do classroom o pdf com a minha resolução em papel escaneada.
 Medições em laboratório

Conjunto de medições:

Valores reais medidos em laboratório dos resistores:

R1 R2 RL
3,826KΩ 6,676KΩ 550,2Ω

Valores medidos em laboratório das tensões pedidas:

Vcc Vee Vo
10,039V -10,043 2,75V

Valores medidos em laboratório das tensões, no potenciômetro no mínimo, pedidas:

Vo.Min VR3.Mín
0,501 0,505

Valores medidos em laboratório das tensões, no potenciômetro no máximo, pedidas:

Vo.Máx VR3.Máx
2,262V 0,108V

Valores de tensão igualmente espaçados (0,2935V), sem o buffer:

Vo: Valores VR3: Valores

1: 0,794 1: 0,441
2: 1,083 2: 0,376
3: 1,377 3: 0,31
 4: 1,67 4: 0,243
5: 1,966 5: 0,175

Valores de tensão aleatórios medidos com o buffer:

Vo: Valores
1: 2,755
2: 2,756
3: 2,756
4: 2,756
5: 2,755

E agora, uma foto do circuito:

 Análise dos resultados

Para o primeiro e único bloco de atividades citado na ficha da prática,

correspondente à comparação de resultados entre a teoria e a prática, temos como
referência o material que também anexo à atividade do classroom, onde substituo
os valores solicitados nas equações obtidas durante a análise teórica e concluo que,
de fato, estão de acordo com a teoria, a partir da averiguação de resultados muito
parecidos.

Quanto ao MMEQ solicitado na ficha, anexo o algoritmo em python feito pelo

professor Hermano Cabral com os valores alterados de acordo com o que foi obtido
na prática.

E a respeito do gráfico, o anexo em seguida:

Vth = 2.7398609415276094 Rth = 2424.905792972461

Vth = 2.7550000000000034 Rth = 4.892076830221138e-12
 Conclusão

Como citado durante as aulas, a conclusão é o momento de citar os

problemas obtidos durante as medições e as incompatibilidades de resultados entre
o que foi previsto teoricamente e o que foi de fato observado em laboratório.

Portanto, como o percentual de erro entre o que foi medido em laboratório e o

que foi estimado pela teoria foi inferior a 5%, medida definida por nós em sala
durante a introdução à disciplina, podemos concluir que a teoria está aliada à
prática.

A prática ocorreu sem muitos problemas, a montagem do circuito demorou

pouco menos de uma hora, assim como a avaliação dos resultados, mas já
aprendemos muito com as aulas anteriores e evitamos alguns erros como jumpers
desnecessários e procuramos fazer alimentações mais claras, assim todo o tempo
além da montagem resultou mais de espera por avaliação da montagem e
entendimento do que foi solicitado durante a prática. Além disso, também tivemos
algumas dificuldades em escolher um intervalo válido entre as medições pedidas,
pois não sabíamos exatamente se o intervalo solicitado deveria ser aberto ou
fechado, isto é, se deveria compreender os valores nos extremos das medições, os
máximos e mínimos encontrados, ou se deveriam apenas ficar entre valores dentro
desse intervalo composto por mínimo-máximo, mas depois entendemos e tudo saiu
muito rápido.