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Material
Cano de PVC com êmbolo;
Diapasão de frequência conhecida(440 Hz);
Martelo de borracha;
Termômetro digital;
Paquímetro;
Trena.
Introdução
O que é o som e como se propaga?
Por definição, o som é uma propagação de uma frente de compressão mecânica e,
como toda onda mecânica, o som necessita de um meio material para se propagar, como o
ar ou a água.
O som, assim como toda onda, não transporta matéria e, sim, energia. Durante sua
propagação há transmissão de energia ao longo do meio de propagação. O processo de
propagação do som no ar faz com que, ao passar pelo meio, as partículas nele contidas
vibrem em torno de sua posição de equilíbrio e transportem a energia para partículas
vizinhas, em um ciclo sucessivo.
v=√ kT
Onde:
v=λf
A qualidade do som/ intervalos acústicos
A audição normal do se humano consegue captar ondas sonoras de frequências que
variam entre 20 Hz e 20000 Hz. Infra-som são ondas que apresentam frequência abaixo de
20 Hz e ultra-som são ondas de frequência acima de 20000 Hz. O ouvido humano também
distingue no som certas características, denominadas qualidades, e que são altura,
intensidade e timbre.
I. Altura
Qualidade que permite ao ouvido diferenciar sons graves de sons agudos. A altura
depende apenas da frequência do som. Quanto menor for a frequência mais grave será o
som e, quanto maior for a frequência mais agudo será o som produzido.
Isso pode ser percebido entre homens e mulheres. O homem é capaz de emitir sons
entre 100 e 200 Hz e a mulher, entre 200 e 400 Hz. Isso traduz o porquê de a voz do
homem ser mais grave e da mulher ser mais aguda.
O intervalo entre dois sons é dado pelo quociente entre suas frequências f2 e f1 ;
sendo f2 ≥ f1.
f2
i=
f1
Quando i = 1 ↔ f2 = f1 , os sons estão em uníssono;
Quando i = 2 ↔ f2 = 2 f1 , o intervalo é denominado oitava;
I =P/ A
P=∆ E/∆ t
10β = I /I 0
β = log I / I 0
Onde β é uma medida em bel. Mas como trata-se de uma medida muito grande
quando comparada com as demais, usa-se com mais frequência o decibel( dβ).
1β = 10 dβ
I. Reflexão
Ao encontrar um obstáculo fixo, assim como toda onda, o som sofre reflexão.
Essa reflexão ocorre com uma mudança de fases, mas mantendo a mesma velocidade,
frequência e comprimento de onda. Esse efeito pode ser percebido com o eco, que
consiste na reflexão do som em uma parede afastada.
figura 1
II. Ressonância
4. Desse modo, o experimento foi repetido por mais dois estudantes para, assim,
permitir medidas independentes. O resultado é mostrado a seguir:
6. Com o uso do termômetro digital foi medida a temperatura ambiente e anotada seu
valor: tA = 31,4°C.
7. Com a trena foi medido o comprimento máximo da coluna de ar no cano de PVC:
hmax = 110,3 cm.
8. Com o paquímetro, foi medido o diâmetro interno do cano: dint = 51,2 mm.
Questionário
1. Determine a velocidade do som:
V (m/s)
A partir de h1 (médio) sem considerar a “correção de extremidade” 311,5
A partir de h1 (médio) considerando a “correção de extremidade” 322,0
A partir dos valores médios de h1 e h2 350,2
A partir dos valores médios de h2 e h3 355,5
2 ×31 , 4
V =331+ →V =331+20 , 93 →V =351 ,9 m/ s
3
3. Determine a velocidade do som pela média dos três últimos valores da questão 1.
A causa mais provável do erro deve está em uma possível confusão com a
“correção de extremidade”, pelo fato de a explicação não estar tão clara.
6. Será possível obterem novos máximos de intensidade sonora, além dos três
observados, para outros comprimentos de coluna de ar dentro do cano? Raciocine
ou experimente. Justifique.
Não, isso não é possível, visto que as alturas máximas de intensidades sonoras
dependem apenas do comprimento de onda gerado, logo uma maneira de isso
ocorrer seria mudando o comprimento de onde, mas como isso só seria possível se
houve uma mudança mútua a velocidade do som, isso não seria possível.
7. Quais seriam os valores de h1 , h2 e h3 se o diapasão tivesse a frequência de 660 Hz.
Seriam as mesmas medidas observadas, pois essas comprimentos nada tem a
ver com a frequência e, sim, com o comprimento de onda. O que mudaria seria a
velocidade, fator diretamente proporcional a frequência.
Referências Bibliográficas
JUNIOR, Francisco R., FERRARO, Nicolau G e SOARES, Paulo A T. Os Fundamentos de
Física 2. Editora Moderna, 7° Edição, 2001; (consultado em 28/08/14 às 20:30 hs)
Só Física: www.sofica.com.br (consultado em 29/08/14 às 16:23 hs)
Figura 1 :
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/reflexao.php
(Consultado em 29/08/14 às 16:45 hs)
Conclusão
Então, diante dos experimentos realizados e de todas as discussões feitas, é possível
concluir que o objetivo desejado foi atingido, com alguns erros de medição, mas não tão
escandalosos. Além disso, muito mais que isso foi alcançado, como ter um melhor
conhecimento sobre ondas, suas qualidades e propriedades.
A aplicação da prática também possibilitou um melhor entendimento sobre o
comportamento e velocidade das ondas sonoras no meio gasoso, no caso, o ar, além de
como se calcular essa velocidade. Proporcionou também um aprofundamento sobre o
porquê da influência da temperatura nessa mesma velocidade.
A prática serviu para demonstra o que já se via, mas não se conhecia tão bem.