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Pratica do Som
@culturainmovimento2021
Quem eu sou
@alicecinese
Alice Lira, maranhense, bissexual, fotógrafa plena, bacharel em Cinema e Mídias Digitais,
sócio-fundadora e atual diretora executiva da produtora independente Cinese
Audiovisual. Elaboro e gerencio projetos culturais, sou idealizadora e coordenadora dos
projetos de ações formativas Elas em Ação (2021) e Semana do Audiovisual (2021), dessa
forma, atuo na área da educação desde 2018, na coordenação de. Assino mais de 300
vídeos, 6 filmes de curta-metragem e o registro fotográfico de aproximadamente 70
eventos.
AULA 1
O SOM NO CINEMA, CONCEITO DE SOM, CARACTERÍSTICAS DO SOM, O DIÁLOGO, OS
EFEITOS SONOROS E A TRILHA SONORA
AULA 2
GRAVAÇÃO PARA AUDIOVISUAL: GRAVAÇÃO MULTIPISTA, GRAVAÇÃO DA MESA DE SOM,
GRAVAÇÃO DE SOM DIRETO, GRAVAÇÃO DE ENTREVISTAS E DIÁLOGOS
AULA 3
RECURSOS PARA TRABALHAR O SOM, SOFTWARES E HARDWARES, TIPOS DE MICROFONES,
CABOS, MESAS DE SOM E GRAVADORES
AULA 4
NÍVEIS DE GRAVAÇÃO, BITS, FORMATOS DIGITAIS, RELAÇÃO DE SINAL E RUÍDO,
ORGANIZAÇÃO
AULA 5
EDIÇÃO DO ÁUDIO, EFEITOS E AJUSTES SONOROS PARA APRIMORAMENTO OU
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM O ÁUDIO CAPTADO, EQUALIZAÇÃO DE SONS,
RENDERIZAÇÃO E EXPORTAÇÃO
AULA 01:
O SOM NO CINEMA
CONCEITO DE SOM
CARACTERÍSTICAS DO SOM
O DIÁLOGO
OS EFEITOS SONOROS
A TRILHA SONORA
“O som do cinema nunca é meramente um acompanhamento, nunca meramente o
que o gravador capturou quando a cena é rodada. O som de verdade não apenas
se adiciona à imagem, ele a multiplica” (sic).
AKIRA KUROSAWA
A PRODUCAO AUDIOVISUAL
Por trás das telas de cinema, da televisão e até mesmo do nosso computador
existe um grupo de profissionais preparados para construir a realidade que
chega até o espectador.
A imagem e o som estão associados a uma tecnologia que por sua vez tem uma
projeção comercial. Assim, através de uma série de dispositivos de áudio e
imagem é possível criar uma comunicação.
SONOPLASTIA
O termo Sonoplastia surgiu em Portugal na década de 60 por causa do teatro radiofónico com a
reprodução sonora artificial que acompanha as falas. Este conceito pode também ser usado em
outros meios de comunicação. Antes sonoplastia era chamada de composição radiofónica pois
tinha como função recriar sons da natureza e objectos. Este incluía também a captura e
montagem de diálogos e alinhamento da música.
Mais tarde, a sonoplastia também se associou à televisão e cinema, porém de maneira mais
sutil, dirigindo-se maioritariamente à selecção de músicas de fundo.
Todos os sons usados têm como função de ilustrar movimentos e acções que sucedem em
sucessão de uma cena/diálogo, etc.
NO CINEMA
Em 1910, aparece o som em disco, que pode ser copiado e fabricado em série por prensado.
Grande revolução de vitrolas, discos e cornetas nas vitrines. E como o disco funcionava, a
vitrola funcionava, foi natural contar com eles no cinema.
O sistema mais conhecido e que teve certo sucesso comercial foi chamado posteriormente de
Vitaphone. Era um sistema no qual se acompanhava o filme com um disco de 16 polegadas.
Embora dispensasse o pianista, o disco não era a solução ideal. Pensemos nas conseqüências
de um pulo da agulha no sincronismo, ou um risco na superfície, a logística
da distribuição, a dificuldade do transporte, a fragilidade, etc, além do custo de fabricação.
Cabine do sistema Vitaphone
E aqui está o famoso Vitaphone, 1915 . O sincronismo se conseguia mecanicamente, já que o
motor acionava tanto o projetor quanto o prato do disco. Dessa forma, mecanicamente, através
de engrenagens, conseguia-se que os dois rodassem juntos.
DOLBY DIGITAL
Em 1992 se lança Dolby Digital, e em 1995 a maioria dos
grandes estúdios de Hollywood adotam Dolby Digital como um
padrão. Algumas das vantagens deste sistema são:
A relação sinal/ruído é entre 90 e 96dB, que significa uma grande
faixa dinâmica.
A potência máxima disponível é 10 dB (dez vezes) maior em
cada canal em relação ao Dolby SR
O canal surround se divide em esquerdo e direito (Em Dolby
Digital Surround EX se divide em três canais) Como em 70 mm,
existe um canal exclusivo para as baixas freqüências chamado
LFE, com ainda 10 dB a mais de reserva de potência, suficientes
para chacoalhar as poltronas este canal é o ponto um quando
falamos do formato 5.1.
DOLBY DIGITAL
CANAIS
Os canais são separados tanto em função da faixa de frequências que devem reproduzir como
da posição dos alto-falantes utilizando-se para isso um circuito processador especial
denominado "Dolby Stereo Cinema Processor".
Assim, temos um canal de baixas frequências ou graves que corresponde ao Subwoofer que em
alguns casos é opcional.
Como o ouvido humano não consegue separar muito bem os canais de baixas frequências, não
é necessário ter dois canais de graves no sistema mesmo sendo estéreo. O único alto-falante
de graves (subwoofer) é então posicionado junto à tela.
Depois temos dois canais estéreo frontais convencionais que alimentam dois alto-falantes
dianteiros junto à tela.
Um canal adicional é para o centro, e alimenta mais um alto-falante junto à tela.
Finalmente temos os alto-falantes que envolvem todo o ambiente ou "surround" e que dão
nome ao sistema que se espalham pelas laterais e por trás do ambiente reproduzindo uma faixa
de médios e agudos eventualmente com um bom grave.
Os alto-falantes "surround" reproduzem o mesmo som dos canais frontais, mas com um retardo
de aproximadamente 20 milissegundos para dar justamente a sensação de volume, como se o
som tivesse um "eco" na parte de trás do ambiente. Isso dá a sensação de um ambiente grande
(mesmo quando ele não é, no caso do Home Theater) que os cinemas têm.
CARACTERISTICAS DO SOM
A altura de um som diz respeito à sua frequência, que mede o número de oscilações que a
onda sonora produz a cada segundo. A medida de frequência é dada em hertz (Hz). A
frequência do som pode ser obtida por meio da velocidade de propagação e do comprimento
de onda do som. Os seres humanos não são capazes de ouvir qualquer frequência sonora, na
verdade, a nossa percepção é bastante limitada: só somos capazes de ouvir frequências que
se encontrem em intervalo que vai de 20 Hz a 20.000 Hz, esse intervalo é conhecido como
espectro audível.
RITMO
É a propriedade rítmica da música. Permite a distinção entre uma nota curta
de outra longa.
Por volta de 1930, o cinema falado (os “talkies”) já era realidade nos Estados
Unidos. Durante vários anos, os estúdios relutaram em adotar o som nos filmes,
embora os métodos de gravação por disco (Vitaphone) ou por banda ótica
(Phonofilm) já estivessem em estágio adiantado e prontos para uso. Mas a Warner
Brothers convenceu-se que a inovação traria mais público ao cinema, e assim se
lançaram nesta empreitada, debaixo de grande risco financeiro.
O cinema falado não veio sem trazer consigo vários
tipos de problemas, alguns até inusitados: muitos
atores tinham voz inadequada ou sotaque caipira
muito forte, inaceitáveis para o teatro, mas
admissíveis para o cinema mudo. Na mídia gravada,
isto se provou um total desastre. O fato é citado
inclusive em um segmento de Cantando na Chuva,
produção M-G-M, de 1952, que parodia o cinema
falado.
(trecho 5"50 a 7"37)
- Ligação Afetiva
- Ve-se a imagem e se completa o som
- Dialogos
- O cinema sonoro
- A entrada do som x a Linguagem do som
- A imagem e o som estão relacionadas
- O som também é expressão
- O som ambiente - realismo
- Extracampo do som
- Signos e Significados do Som
- Desmascarado o cinema-mudo
- Musica tema/A musica te remete a imagem
- A Musica pontua as emoções
- Símbolos, signos e significados
- A musica como transição de cena, de tempo, de plano
- O ritmo da musca e das imagens
O áudio pode ser gravado simultaneamente com as imagens (som direto) ou pode ser
inserido depois, no estúdio. O som direto traz mais fidelidade para a acústica, porque tem
características que são difíceis de serem recriadas.
Alguns elementos sonoros são gravados utilizando as próprias câmeras de vídeo, quando
são digitais. Entretanto, quando a captura da imagem é feita em película, o som é,
necessariamente, gravado em um equipamento separado (double system). Longas
metragens utilizam a configuração double system com equipamentos de som mais
portáteis.
Considerando as produções em vídeo digital, a opção por registrar o som em double
system significa arcar com custos de locação de um gravador de som, além do custo
obrigatório com a câmera de vídeo. Além do custo de locação, o double system acarreta
um custo a mais ao processo de realização audiovisual, pois cria a necessidade de
sincronizar som e imagem antes de iniciar a edição; em contraposição, no single system
som e imagem são fisicamente sincronizados no momento da captação. Nos projetos em
que o tempo para a pós-produção é escasso, o carregamento do material na ilha de edição
já sincronizado é um argumento fortíssimo em favor do single system.
• Single system – som e imagem gravados no mesmo suporte.
Microfones conectados diretamente à câmera de vídeo.
Microfones conectados a um mixer portátil que se conecta à
câmera de vídeo.
1. Dialogo
2. Música
3. Efeitos sonoros
4. Ruídos
O diálogo é considerado como o elemento mais importante da trilha sonora porque
geralmente é o que vem em primeiro plano. Existe um trabalho minucioso para captar as
vozes de maneira clara e limpa. No estágio da pós-produção, os demais sons só são
trabalhados quando os diálogos já estão editados.
A função dessa equipe é tornar a fala inteligível. O editor de diálogo, propriamente dito, é
aquele(a) que irá ter contato com o material bruto e fará seu tratamento. Quando por
alguma razão técnica não for possível utilizar nenhum take do som direto, esse áudio
passará para o departamento de ADR, que significa (Automated Dialogue Replacement)
substituição automatizada do diálogo, ou em outras palavras, dublagem. Nesse
departamento, geralmente, há um supervisor, que dirigirá ou direcionará o ator para realizar
a dublagem e o editor.
EFEITOS - DAO VIDA AO CONTEUDO
A equipe de efeito talvez seja a maior entre todas e pode ser subdivida em 4 categorias, já
que o foley para alguns acaba sendo tratado isoladamente. Tratando esse grupo como tudo
aquilo que não é diálogo e nem música, o foley acaba ficando dentro da categoria
“efeitos”, mas independente de divisões, até porque como já foi explicado isso é apenas
um exemplo de organização, já que muitas variantes podem acabar influenciando nisso,
podemos entender da seguinte forma
1.Foley: São os sons pós produzidos em sincronia com a imagem, resultantes da interação
do personagem com o meio. Esse nome deu-se em homenagem ao seu idealizador Jack
Foley. A prática de foley geralmente é dividida em três partes que são: sons de passos
(steps), roupa (cloth) e objetos de cena (props). Uma dica para criar um bom foley é juntar
diversas camadas sonoras para trazer, por exemplo, mais impacto, profundidade, etc.
Nessa categoria é comum ter mais de um profissional atuando, como o artista de foley, o
técnico de som, responsável pela gravação, e um editor, que será responsável por fazer os
ajustes ajustes de sincronia e em alguns casos uma pré mixagem do material.
2. BG: O backgroud são os sons ambientes. Costuma ser contínuo e sem intervenções dos
demais sons que vimos ou iremos ver.
Hard Effects: São os sons que NÃO são produzidos diretamente pelo homem, tais como
máquinas, veículos, etc.
3. SFX: São sons que não remetem necessariamente a algo físico ou real. São produzidos
pelo sound designer com base em manipulação digital. Talvez, entre todos os demais, seja
o mais complexo de ser produzido, pois está diretamente ligado à subjetividade de quem o
produz e escuta. Em motion graphics, é um dos elementos mais usados.
MUSICA
COLOQUE EM PRÁTICA!