Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROJETOS DE ACÚSTICA
E ILUMINAÇÃO
Lorena Cédro
E-mail: lorena@audium.com.br
Instagram: @arq.lorenacedro
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA 1
Escolas, Hospitais e Home Theater
Bibliografia
• D’ALENÇON, Renato. Acondicionamientos: Arquitetura y Técnica. Santiago de Chile, 2008;
• MOMMERTZ, Eckard. Acoustics and Sound Insulation. Munich, 2009.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR nº10152 Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes
internos a edificações, 2017.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR nº15575 Edificações habitacionais - Desempenho, 2013.
• BERGLUND, B.; LINDVALL, T.; SCHWELA, D.H. (Eds.). Guidelines for community noise. World Health Organization (WHO). 1999.
• D.ARCADIA, Mariana Zucherato; NERI, Élida Freitas; ALVES, Silvana Pereira. ESTRESSE NEONATAL: OS IMPACTOS DO RUÍDO E
DA SUPERESTIMULAÇÃO AUDITIVA PARA O RECÉM-NASCIDO.
• FILUS, Walderes Aparecida; PIVATTO, Liane Fuhr; FONTOURA, Francisca Pinheiro; KOGA, Marilu Rita Villa; ALBIZU, Evelyn
Joice; SOARES, Vânia Muniz Néquer; LACERDA, Adriana Bender; GONÇALVES, Cláudia Giglio de Oliveira. RUÍDO E SEUS
IMPACTOS NOS HOSPITAIS BRASILEIROS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. 2016.
• MANNIS, José Augusto. Unicamp. CONFORTO ACÚSTICO PARA A HUMANIZAÇÃO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA E
DEMAIS AMBIENTES HOSPITALARES. Sobrac 2012.
• MIRANDA, Joana Trigo. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DUM EDIFÍCIO HOSPITALAR EM SERVIÇO.
Bibliografia
• Samuel Clarke AECOM, Brisbane QLD 4006, Australia. Acoustic design approach for hospitals.
• SILVA, Nélio Miguel de Jesus. Ruído Hospitalar: Implicações no Bem-estar do Doente. 2014.
• TAUBE, Ana Puzzi; BARJA, Paulo Roxo. ESTUDO ACÚSTICO DE AMBIENTES HOSPITALARES: UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA (UTI).
Diferente de Sala de TV
É o nome que se
dá ao hobby que
consiste em
montar pequenas
salas de cinema
em residências
usando
sofisticados
aparelhos
eletrônicos
O maior diferencial em assistir um filme no cinema é o quanto
imergimos nele. Muitas vezes, sem que percebamos, o som é o fator
que nos proporciona esse envolvimento: é a trilha sonora que traz
identidade ao filme, que define o ritmo e o que devemos sentir.
Quando não temos uma experiência sonora de qualidade,
perdemos grande parte do filme.
Portanto a qualidade acústica é parte do espetáculo.
ESPETÁCULO
ESPETÁCULO
HOME THEATER / HOME CINEMA - HISTÓRICO
▪ Pouco adianta comprar um receiver de 6.1 ou 7.1 canais e alta potência se o ambiente
não tiver espaço e condições de aproveitar toda a performance desse aparelho, não
obtendo o envolvimento sonoro que se espera de um sistema desse tipo;
▪ Caixas torres devem ser evitadas, pois ocupam muito espaço devido ao fato de
precisarem ficar posicionados no chão. O pleno aproveitamento das caixas de maior
porte só é obtido em grandes salas;
▪ Sugere-se caixas compactas: tipo satélite, bookshelf ou caixas de embutir (somente para
os canais surround). Os modelos compactos costumam trazer pequenos gabinetes e por
conta disso não apresentam resposta satisfatória para as baixas frequências (graves),
tornando indispensável a presença de um subwoffer.
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
APLICADA A
HOME THEATER
A acústica arquitetônica é capaz de conjugar com
delicadeza o desenho, concebido com arte e as leis
da matéria, ajudando a conseguir o volume e a
forma ideal dentro das possibilidade de ordem física
para que a nova edificação nasça de maneira
harmônica e equilibrada.
ISOLAMENTO
ACÚSTICO
RUÍDO AÉREO
RUÍDO DE IMPACTO
ISOLAMENTO SONORO – ANTECÂMARA
residência unifamiliar
ISOLAMENTO SONORO - ANTECÂMARA
residência multifamiliar (área comum de condomínio)
DESACOPLAR RIGIDAMENTE – SONS GRAVES
1’20”
ESQUADRIAS |PORTAS PARA INTEGRAR
CONDICIONAMENTO
ACÚSTICO
A forma e o volume contido em um ambiente
fechado tem como fronteira limitante a
matéria, onde o som se reflete e absorve e
cuja a gênesis habita no desenho, ou seja na
arquitetura.
AGENCIAMENTO DO ESPAÇO – LONGITUDINAL
▪ Uma boa acústica nasce com a geometria de um ambiente e por isso o NÃO
PARALELISMO e a difusão são importantes.
QUEBRA DE PARALELISMO
▪ Adequar necessidade técnica com a estética da residência.
▪ Curvas e inclinações – reduz a formação de ondas estacionárias
▪ Forros ou paredes inclinadas ou convexas - melhor distribuição sonora.
▪ Reflexão útil da caixa central em ambientes de maior profundidade: a partir de
6m da tela.
PLANOS RETOS: EXEMPLO 1
Simetria e boa proporção de sala
PLANOS RETOS: EXEMPLO 2
Entre a sala de estar e a sala de jantar - Viga falsa e forro inclinado acima da linha do forro
PLANOS RETOS: EXEMPLO 3
Tecido acusticamente transparente + lã mineral: simula um papel de parede
PLANOS CURVOS: EXEMPLO 1
Ambiente compacto: curvatura suave no
forro
PLANOS CURVOS: EXEMPLO 2
Home e local de ensaios musicais - Movimento de forro adequado a função
ILUMINAÇÃO INDIRETA ASSOCIADA AOS
MATERIAIS ACÚSTICOS - forro
ILUMINAÇÃO INDIRETA ASSOCIADA AOS
MATERIAIS ACÚSTICOS - parede
EXEMPLO
Tirar partido da inclinação para inserir iluminação indireta
EXEMPLO
Painel de madeira ranhurado / relação acústica x iluminação
EXEMPLO
Forro marcante para destacar o ambiente
ILUMINAÇÃO INDIRETA NO PISO E NO FORRO
CINEMA RESIDENCIAL: Trazer o espetáculo do cinema para dentro de casa / painéis plotados
CORTINAS ABSORVENTES - TECIDO
▪ Absorvem mais altas frequências;
▪ Tecido pesado e com muitas dobras ou veludo
▪ Duette: consegue reter até 55% da onda sonora; em tecido 100% poliéster com
estrutura celular (camada simples, dupla ou tripla)
HT com grande área de esquadria
▪ Utilizar cortina como revestimento absorvente – alto custo
▪ Criar simetria no forro
Cobogó Acústico
Nuvens Acústicas e painéis plotados em Home Theaters
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
▪ Grande contribuição
da design de
interiores
▪ Dimensões que
permitiu o sistema
7.1
▪ Sofá afastado da
parede do fundo,
permitindo uma
maior percepção do
surround
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
DIFUSORES: QRD (quadratic residue diffuser)
DIFUSORES COM DESIGN ESPECIAL
DIFUSORES COM DESIGN ESPECIAL
SALA DE AUDIÇÃO - DIFUSOR NO TETO
SALA DE AUDIÇÃO - DIFUSOR EM PAREDES
DESAFIO 1: HOME ABERTOS
▪ Boa INTELIGIBILIDADE;
• Cases de projeto
• Considerações finais
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
(COM RESPONSABILIDADE E CONHECIMENTO)
debora@audium.com.br
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
TED Talks - Julian Treasure: www.ted.com/talks/julian_treasure_why_architects_need_to_use_their_ears
VÍDEO - 4’21”
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
TED Talks - Julian Treasure: www.ted.com/talks/julian_treasure_why_architects_need_to_use_their_ears
VÍDEO - 4’21”
2. IMPACTOS NO APRENDIZADO E NA
SAÚDE DO PROFESSOR
ACÚSTICA PARA PROFESSORES
Questionário de PROFESSORES:
Quais dos sintomas abaixo já sentiu após ministrar aulas?(é possível marcar mais de uma alternativa)
SALAS SEM TRATAMENTO SALAS TRATADAS
Questionário de PROFESSORES:
Como classificaria o seu nível de esforço vocal nesta(s) sala(s)?
SALAS SALAS
SEM TRATAMENTO TRATADAS
LEGENDA
ACÚSTICA EM ESPAÇOS EDUCACIONAIS Questionário de PROFESSORES e ALU
Qual seu nível de concentração nesta(s) s
PESQUISA COM PROFESSORES E ALUNOS DA UNIME SALAS SEM T
Questionário de PROFESSORES
LEGENDA e ALUNOS:
(realizada durante o semestre acadêmico 2016.2)
Qual seu nível de concentração nesta(s) sala(s)?
SALAS SEM TRATAMENTO
APLICADA NA ARQUITETURA
ÁREA COMPLEMENTAR
BASEADA EM CÁLCULOS
TRANSPORTES
SALAS DE AULA
DECORRENTES DO USO EDIFICAÇÃO
RUÍDO DE IMPACTO
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
Pisos Revestimentos
flutuantes resilientes de piso
40 -3dB
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9m
TR=0,5s TR=1,5s
TR=1,0s
A QUALIDADE ACÚSTICA DO
AMBIENTE CONSTRUÍDO
Mapa Acústico do ruído médio Lde (7-22h, duração 15h)
• Localização/escolha do terreno
ESCOLA PÚBLICA
• Localização/escolha do terreno
ABERTURAS
ABERTURAS
1 3
1
2 44
PREMISSA: ESTUDAR A FORMA E DISPOSIÇÃO DAS ABERTURAS EM RELAÇÃO AO
MEIO EXTERNO.
Canal do YouTube da MACH Acoustics
FORMA ARQUITETÔNICA (ABERTURAS): interferência entre
ambientes adjacentes
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS
1 2 3
1 3
Fonte: LOSSO, 2003. Dissertação: Qualidade acústica de edificações escolares em Santa Catarina:
Avaliação e elaboração de diretrizes para projeto e implantação.
Perdas de isolamento: possíveis caminhos do som
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS
OK!
Fonte: LOSSO, 2003. Dissertação: Qualidade acústica de edificações escolares em Santa Catarina:
Avaliação e elaboração de diretrizes para projeto e implantação.
PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS
1 Atividade
Qual a finalidade do espaço (palestra com palavra falada ou
amplificada, convivência, música, etc.)? Qual o conceito do
empreendimento? Há usos alternativos, quais?
2 pessoas
Qual o público (idade e capacidade cognitiva)? Quais são as suas
aspirações e necessidades (professores e alunos)?
3 espaço
Qual o espaço disponível (é amplo ou reduzido)? O Pé-direito é alto? A
sala é muito profunda (plano de reflexão)? Quais os revestimentos e
equipamentos solicitados para a sala?
• ACÚSTICA DOS DIVERSOS
• ESPAÇOS EDUCACIONAIS CUIDADO COM A
SETORIZAÇÃO DE
PROJETO
USP-LESTE, São Paulo-SP
Colégio Nobre, Feira de Santana-BA
SALAS DE AULA
PROJETAR:
▪ Tempo de reverberação sem
reflexão útil
▪ Um forro bem absorvente em
1000Hz tende a ser suficiente
CORREDORES E CIRCULAÇÕES
ABSORÇÃO EM TODOS OS PAVIMENTOS
CANTINAS E REFEITÓRIOS
GINÁSIOS, QUADRAS COBERTAS E ESPAÇOS PARA PRÁTICA
ESPORTIVA
BIBLIOTECAS
REDUZIR O TEMPO DE REVERBERAÇÃO E APLICAR MATERIAIS APROPRIADOS NOS ASPECTOS
TÉCNICOS (SALA LIMPA, FLAMABILIDADE, COMBUSTIBILIDADE, ETC.)
LABORATÓRIOS
PROJETO MAIS ESPECÍFICO E TÉCNICO, PROJETAR:
▪ TEMPO DE REVERBERAÇÃO (todas as frequencia);
▪ PROPORÇÃO DA SALA;
▪ DIVERSIDADE E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE PAREDE (ACESSÍVEIS PELOS ALUNOS);
▪ ISOLAMENTO ACÚSTICO:
▪ RUÍDO AÉREO – ESQUADRIAS/ANTECÂMARA DE ACESSO;
▪ RUÍDO DE VIBRAÇÃO – PISO FLUTUANTE E AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO NO FORRO.
*CURSO ACÚSTICA DE ESTÚDIOS MUSICAIS
SALAS DE MÚSICA
PROJETO MAIS ESPECÍFICO E TÉCNICO: PROJETAR TEMPO DE
REVERBERAÇÃO E ISOLAMENTO ACÚSTICO
▪ MATERIAL MANUFATURADO: FIBRA DE DENDÊ – ESCOLA DE
ENFERMAGEM DA UFBA
*CURSO ACÚSTICA DE AUDITÓRIOS E TEATROS
AUDITÓRIOS E TEATROS
ESTRATÉGIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA OS
USUÁRIOS
EQUIPAMENTOS: SEMÁFORO DE RUÍDO
ESTRATÉGIA DE CONSCIENTIZAÇÃO
http://www.yackertracker.com/
Quando o barulho aumenta, a
luz amarela acende. Se exceder
o permitido, a luz vermelha é
acionada juntamente a um sinal
sonoro.
EQUIPAMENTOS: SEMÁFORO DE RUÍDO
ESTRATÉGIA DE CONSCIENTIZAÇÃO
TRANSFORMAR
A SdaCsaúde
Cuidar A RdeAC T EeRprofessores
alunos Í S T I C A S DA S
S A L condições
Promover A S Dadequadas
E AU ao L A PA R A
ensino
P RosO
Inserir PO
alunos no R C I O N AdeRprojetos
desenvolvimento UMA
EXPERIÊNCIA ACÚSTICA
Conscientizar a TODOS, através da experiência, acerca do
PODER TRANSFORMADOR DA ACÚSTICA NOS AMBIENTES.
SALA 1 - ARMSTRONG
Sala 10C - Jéssica Filippelli e Helder Mattos
FORRO SUSPENSO REMOVÍVEL EM FIBRA MINERAL REFLEXIDO (RETANGULARES) E
ABSORVENTES (QUADRADAS)
SALA 2 - KNAUF
Simulação Acústica - AUDIUM
Sala de Aula tratada
3C 5C 7C 9C 11C 13C
GRUPO 1: 244m³
GRUPO 2: 316m³
GRUPO 3: 158m³
OBJETIVO | NOVA PESQUISA
AVALIAR O IMPACTO DO
4C 6C 8C 10C 12C 14C
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
NA INTELIGIBILIDADE,
3C 5C 7C 9C 11C 13C
NA COMPREENSÃO DA FALA
ATRAVÉS DE UM DITADO
8C
14C
Tabela 3: Média de erros por grupos de salas com mesmo volume aproximado
CASES DE PROJETO
CASE 02
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
(SALVADOR-BA)
2003
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
Grés Arquitetura e Representações
PREMISSAS:
▪ Sala com
layout livre
▪ Paredes
difusoras
curvas
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
Grés Arquitetura e Representações
PREMISSA: disfarçar
iluminação cênica
AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETINHA
Arq. Adriana Araújo e Arq. Susana Cabús Gantois
• AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETA
• Salvador-BA
CASE 07
SALAS DE AULA E TEATRO
COLÉGIO VILLA PARALELA
(SALVADOR-BA)
2015
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
CASE 08
SALAS DE AULA
UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
(FEIRA DE SANTANA-BA)
2017
SALAS DE AULA UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
Arq. Luiz Humberto Carvalho
Lã de pet + Lã de pet +
bloco furado Cobogó acústico bloco furado
Lã de pet + Lã de pet +
bloco furado bloco furado
GINÁSIO COLÉGIO ANTONIO VIEIRA (SALVADOR-BA)
Arq. José Marcelino
Lã de pet +
bloco furado
COBOGÓ ACÚSTICO
CASE 10
ÁREAS SOCIAIS
COLÉGIO ASAS
(FEIRA DE SANTANA-BA)
2019
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha
https://youtu.be/aVXBwKFZqLg
HOSPITAIS
INTRODUÇÃO
Conteúdo programático
• Impactos na saúde
• Cases de projeto
• Considerações finais
O som tem uma presença essencial em nossas vidas e nos ambientes de saúde.
RECOMENDAÇÃO DE VÍDEO
SOLUCIONANDO OS PROBLEMAS
FONTE: https://www.acousticbulletin.com/american-research-presented-at-ica-2019
SILÊNCIO
A compreensão da fala em ambientes de saúde
IMPACTOS NO SONO (Mazer, 2012)
FONTE: https://www.acousticbulletin.com/acoustic-standards-in-hospitals-overview-and-thoughts
SILÊNCIO
Perda auditiva em idosos (presbyacusis)
FONTE: https://www.acousticbulletin.com/age-related-hearing-loss-and-acoustics
Principais Normas e Leis aplicáveis
ABNT NBR 10.152: 2017 Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações
TABELA 03: Valores de referência para ambientes internos de uma edificação para
CLÍNICAS e HOSPITAIS
FINALIDADES DE USO RLAeq (dB) RLASmax (dB) RLNC
Berçários 35 40 30
Centros Cirúrgicos 35 40 30
Consultórios 35 40 30
Enfermarias 40 45 35
Laboratórios 45 50 40
Quartos Coletivos 40 45 35
Quartos Individuais 35 40 30
Salas de Espera 45 50 40
RLAeq (nível médio); RLASmax (nível máximo)
Admite-se uma tolerância de +5dB para cada parâmetro
Traz requisitos (situações) e parâmetros (valores) acústicos para uma gama de distintos
usos de edifícios – similar à Norma de Desempenho. Regulamenta os USOS de edificações:
▪ Habitacionais e mistos, e unidades hoteleiras;
▪ Comerciais e de serviços, e partes similares em edifícios industriais;
▪ Escolares e similares, e de investigação;
▪ Recintos desportivos;
▪ Estações de transporte de passageiros;
▪ Auditórios e salas;
▪ HOSPITALARES E SIMILARES.
PARÂMETRO INTERNACIONAL DE PROJETO
REGULAMENTO DOS REQUISITOS ACÚSTICOS DOS EDIFÍCIOS – RRAE
(Fonte: MIRANDA, 2012) - PORTUGAL
(Decreto-Lei Nº 129 de 11/05/2002, modificado pelo Decreto-Lei n.º 96 de 09/06/2008)
EXTREMAMENTE ALTOS
NÍVEIS SONOROS TÍPICOS EM UTIs
ABSURDAMENTE ALTOS
AMBIENTES
VOLUME
HOSPITALARES
(dB na CURVA A) PARÂMETRO
MÉDIO MÁXIMO
UTI 35 a 55 dBA
50 a 88 91 (NBR 10.152)
Neonatal
Fonte: MANNIS, 2012.
REFLEXOS EM TODO O ORGANISMO
EQUIPAMENTOS DIVERSOS:
▪ Incubadoras;
▪ Aspiradores;
▪ Monitores;
▪ Ventiladores mecânicos;
▪ Computadores e impressoras;
▪ Saídas de ar comprimido;
▪ Ar-condicionado;
▪ Instrumentos de trabalho, etc.
MOBILIÁRIOS:
▪ Abrir/fechar de lixeiras;
▪ Empurrar carrinho / Arrastar biombo;
▪ Abrir cortina bruscamente;
▪ Levantar cabeceira;
▪ Motor para movimentar a cama;
▪
▪
Arrastar de cadeiras;
Toques de telefone;
SILÊNCIO
▪ Acesso a armários, etc.
FONTES DE RUÍDO (FILUS, 2016 e D,ARCADIA, 2012)
EXTERNOS:
▪ Tráfego rodoviário; aeroportos; etc.
HUMANA (comunicacionais):
▪ Organização de pacientes;
▪ Funcionários ao telefone;
▪ Conversa de médico com visitante;
▪ Diálogo próximo ao leito;
▪ Monitoramento de pacientes à distância
PRINCIPAL FONTE:
CONSCIÊNCIA,
FUNCIONÁRIOS !
POR FAVOR!
Síntese DE RECOMENDAÇÕES (FILUS, 2016)
(01:46)
Isolamento acústico x arquitetura
▪ ESQUADRIAS /FALTA DE PRIVACIDADE: Entre leitos, postos de enfermagem, circulações, etc.
▪ DIVISÓRIAS / PAREDES
ISOLAMENTO ACÚSTICO | esquadrias
PREENCHIMENTO
DE PERFIS
TRAVA
BATENTE RETRÁTIL
DUPLO
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO
RUÍDO DE IMPACTO
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
ISOLAMENTO ACÚSTICO
▪ CONTATO RÍGIDO de
objetos e mobiliários com
as superfícies da sala: teto,
paredes e piso.
▪ FALTA de isolamento do
ruído de IMPACTO ou
VIBRAÇÃO.
SILÊNCIO,
POR FAVOR!
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
ISOLAMENTO SEVERO MAIS CORRIQUEIRO
Máquinas, salas concerto, Uso residencial, corporativo, etc.
estúdios, etc.
▪ Ambientes
EXCESSIVAMENTE
REVERBERANTES;
▪ EXCESSO de superfícies
REFLEXIVAS;
▪ FALTA de REDUÇÃO NÍVEL
DE RUÍDO INTERNO em
locais de permanência,
convívio, circulações, etc.
ABSORÇÃO,
POR FAVOR!
MELHORAR O CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
“As superfícies duras dos hospitais refletem o som, agravando o problema
do ruído, uma vez que geram reverberação, mistura e sobreposição de sons.
As características de design, tais como azulejos, a dimensão dos quartos e a
sua geometria são também fatores que influenciam o nível de ruído.”
Fonte: Mackenzie & Galbrun, 2007 citado em Richardson et al., 2009.
▪ Bioguard | ARMSTRONG
▪ Humancare | OWA
▪ Healthcare | ROCKFON
▪ Hygiene | ECOPHON- ISOVER
EXEMPLO - Hospital Universitário de Strasbourg-Hautepierre (France)
UTI NEONATAL
• Altíssima demanda de hygiene para paredes e
forros
• Protec A + hygiene advance wall
• Retrofit
Antes do tratamento
Após tratamentot
RECEPÇÃO CONSULTÓRIO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
SALA DE ESPERA
POSTO DE
ENFERMAGEM
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
QUARTO
CORREDOR E
CIRCULAÇÃO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
SALA DE ATENDIMENTO
SALA DE PROCEDIMENTO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
UTI e ENFERMARIA
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
CENTRO CIRÚRGICO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
SETOR
ADMINISTRATIVO
LABORATÓRIO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
COPA
COZINHA
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
AUDITÓRIOS
Ravena
Arquitetura: Brazão
Salvador-BA
FORMA ARQUITETÔNICA E
AGENCIAMENTO EM PLANTA BAIXA
DISPOSIÇÃO DOS AMBIENTES
Disposição B
Disposição A
OK!
A geometria da edificação e a forma de implantação podem contribuir para a penetração e
ampliação do ruído oriundo do meio urbano.
Implantação / geometria da edificação
OK!
EDIFÍCIO ROCHAVERÁ
(PROJETO DE AFLALO & GASPERINI)
PROJETO DE CONDICIONAMENTO
#2 CASE
CLÍNICA DE HIPNOSE
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
DUTOS CLIMAVER DA ISOVER
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
SALA DE
RECEPÇÃO / ESPERA HIPNOSE
PROJETO DE ISOLAMENTO E
CONDICIONAMENTO
#4 CASE
SALA DE CURA ESPIRITUAL
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
ASPECTO GERAL
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
ENFERMARIA B
GARAGEM
PÁTIO 02 PÁTIO 01
ENFERMARIA
C ENFERMARIA
A
ACESSO
INTERNAÇÃO
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
RECEPÇÃO
QUADRA CLÍNICA
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
ASPECTOS DO AUDITÓRIO
#6 CASES
CENTRO MÉDICO AMO NOVA
(MÚLTIPLOS ESPAÇOS)
CENTRO MÉDICO AMO – ARQº CRISTINA CALUMBY (SALVADOR-BA)