Você está na página 1de 361

Pós-graduação em

PROJETOS DE ACÚSTICA
E ILUMINAÇÃO
Lorena Cédro

• Líder de projetos de acústica da Audium;


• Facilitadora dos cursos Audium Propaga;
• Arquiteta e Urbanista, formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (UFBA);
• Master em Acústica Arquitetônica e Ambiental pela universidade de La Salle – Barcelona;
• Pós graduada em Conforto Ambiental e Sustentabilidade pela Universidade Católica de Salvador (UCSAL);
• Curso de Acústica Arquitetônica e Urbana: Teatros, Auditórios e Igrejas – AEA Educação Continuada;
• Minicurso de Desempenho Acústico de Edificações: NBR 15.575 – SOBRAC;
• Curso de Interpretação e Aplicação da Norma de Desempenho para Arquitetos – CAU/BA;
• Curso Elaboração e Análise de Projeto de Segurança Contra Incêndio em Edificações – Álvaro Camina;
• Monitora da disciplina de Conforto Ambiental III do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFBA (2016.1 e 2016.2).

E-mail: lorena@audium.com.br
Instagram: @arq.lorenacedro
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA 1
Escolas, Hospitais e Home Theater
Bibliografia
• D’ALENÇON, Renato. Acondicionamientos: Arquitetura y Técnica. Santiago de Chile, 2008;
• MOMMERTZ, Eckard. Acoustics and Sound Insulation. Munich, 2009.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR nº10152 Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes
internos a edificações, 2017.
• ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR nº15575 Edificações habitacionais - Desempenho, 2013.
• BERGLUND, B.; LINDVALL, T.; SCHWELA, D.H. (Eds.). Guidelines for community noise. World Health Organization (WHO). 1999.
• D.ARCADIA, Mariana Zucherato; NERI, Élida Freitas; ALVES, Silvana Pereira. ESTRESSE NEONATAL: OS IMPACTOS DO RUÍDO E
DA SUPERESTIMULAÇÃO AUDITIVA PARA O RECÉM-NASCIDO.
• FILUS, Walderes Aparecida; PIVATTO, Liane Fuhr; FONTOURA, Francisca Pinheiro; KOGA, Marilu Rita Villa; ALBIZU, Evelyn
Joice; SOARES, Vânia Muniz Néquer; LACERDA, Adriana Bender; GONÇALVES, Cláudia Giglio de Oliveira. RUÍDO E SEUS
IMPACTOS NOS HOSPITAIS BRASILEIROS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. 2016.
• MANNIS, José Augusto. Unicamp. CONFORTO ACÚSTICO PARA A HUMANIZAÇÃO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA E
DEMAIS AMBIENTES HOSPITALARES. Sobrac 2012.
• MIRANDA, Joana Trigo. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DUM EDIFÍCIO HOSPITALAR EM SERVIÇO.
Bibliografia

• Samuel Clarke AECOM, Brisbane QLD 4006, Australia. Acoustic design approach for hospitals.
• SILVA, Nélio Miguel de Jesus. Ruído Hospitalar: Implicações no Bem-estar do Doente. 2014.
• TAUBE, Ana Puzzi; BARJA, Paulo Roxo. ESTUDO ACÚSTICO DE AMBIENTES HOSPITALARES: UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA (UTI).

• Manual ProAcústica para Qualidade Acústica em Escolas

• Manual ProAcústica para Classe de Ruído das Edificações Habitacionais

• Manual ProAcústica de Recomendações Básicas para Contrapisos Flutuantes

• Manual ProAcústica sobre a Norma de Desempenho

• Manual de Escopo de Projetos e Serviços de Acústica

• Manual prático - Desempenho acústico em sistemas drywall


QUAIS AMBIENTES
DEMANDAM ESTUDOS
DE ACÚSTICA
AMBIENTES ONDE É FUNDAMENTAL A
EXISTÊNCIA DE ESTUDOS ESPECÍFICOS
▪ Edificações residenciais ▪ Call Centers ▪ Casas de show
(Norma de Desempenho) ▪ Supermercados ▪ Bares e restaurantes
▪ Home theaters ▪ Salões de beleza ▪ Boates
▪ Salões de festas ▪ Consultório, clínicas e hospitais ▪ Shopping Centers
▪ Academias de ginástica ▪ Teatros ▪ Praças de alimentação
▪ Templos religiosos ▪ Auditórios ▪ Museus
▪ Salas de aula ▪ Plenários ▪ Casas de máquinas
▪ Bibliotecas ▪ Centros de convenções ▪ Indústrias
▪ Ginásios de esportes ▪ Hotéis ▪ Aeroportos
▪ Escritórios ▪ Cerimoniais ▪ Terminais rodoviários
▪ Salas de reunião ▪ Cinemas ▪ Usinas Termoelétricas
▪ Salas de videoconferência ▪ Estúdios de música, rádio e TV
CONTRIBUIÇÃO: CLAUDIO
CONTRIBUIÇÃO VALVERDE
Claudio Valverde DA ZAFIRO
da ZAFIRO
ÁUDIO/VÍDEO PARA HOME THEATERS
HOME THEATER
Conteúdo programático

• Características de um Home Theater


• Sistemas multicanais: 5.1, 6.1 e 7.1
• Acústica arquitetônica aplicada a Home Theaters
• Cases de projeto
• Considerações finais
CARACTERÍSTICAS DE UM HOME THEATER
O QUE É UM HOME THEATER?
• É um termo usado para definir uma abordagem específica de entretenimento caseiro. No geral,
um sistema de Home Theater é uma combinação de componentes eletrônicos que procuram
recriar a experiência de assistir a um filme no cinema, ficando mais imerso na aventura do que
quando assiste a um filme em um televisor comum.

Diferente de Sala de TV
É o nome que se
dá ao hobby que
consiste em
montar pequenas
salas de cinema
em residências
usando
sofisticados
aparelhos
eletrônicos
O maior diferencial em assistir um filme no cinema é o quanto
imergimos nele. Muitas vezes, sem que percebamos, o som é o fator
que nos proporciona esse envolvimento: é a trilha sonora que traz
identidade ao filme, que define o ritmo e o que devemos sentir.
Quando não temos uma experiência sonora de qualidade,
perdemos grande parte do filme.
Portanto a qualidade acústica é parte do espetáculo.
ESPETÁCULO
ESPETÁCULO
HOME THEATER / HOME CINEMA - HISTÓRICO

▪ A técnica começou na década de 70 com o advento do videocassete e de


amplificadores específicos, chamados de receivers (receptores).
▪ Nos anos 90, esse que é considerado um nicho de mercado dos eletrônicos
ganhou mais visibilidade com o progresso da tecnologia digital em substituição
à analógica.
▪ O segmento Home Theater é hoje tido como o responsável pela aprovação de
novos produtos e tecnologias junto ao público consumidor.
MULTI-CANAL / ENVOLVIMENTO
▪ Áudio multi-canal é a gravação e reprodução do áudio em múltiplos canais, isto
é, fontes de som independentes entre si. Ao contrário da estereofonia
tradicional, o áudio multi-canal usa mais do que 2 canais simultaneamente, daí
o nome. O objetivo deste tipo de reprodução, geralmente encontrada em
cinemas e home theaters, é envolver o ouvinte com caixas de som e simular a
ambiência da gravação.
▪ O sinal de áudio é dividido em vários canais para que os diferentes sons saiam
de vários alto-falantes.
MULTI-CANAL / FRONTAIS
▪ Os sons mais importantes saem dos alto-falantes frontais, que são
responsáveis pelos efeitos frontais;
▪ O alto-falante do centro, fica pouco acima ou abaixo da tela e é
muito importante porque reproduz todos os diálogos e efeitos
sonoros frontais de maneira que eles parecem estar vindo do centro
do televisor.
MULTI-CANAL / SURROUND SOUND
▪ Os alto-falantes atrás de você reproduzem vários tipos de ruídos de fundo no filme;
▪ E por final o subwoofer (canal de graves) que reproduz os sons de baixas frequências, que são
responsáveis pelas explosões.
5.1, o 6.1 e o 7.1 são os padrões mais populares
na indústria de filmes.
A notação significa 5, 6 ou 7 canais de média-alta frequência
(médios e agudos) para caixas de som frontais, central, laterais e
posteriores, e o .1 da sigla para 1 canal de graves.
SISTEMA 5.1
São 5 canais independentes + 1 canal (o ".1") para o subwoofer, para
reprodução dos sons graves, de baixa frequência.
SISTEMA 6.1 SISTEMA 7.1

A Sala deve ter dimensões compatíveis.


POSICIONANDO AS CAIXAS DE SOM
▪ Caixas frontais Esquerda & Direita (L & R): Devem estar localizadas na altura dos ouvidos e formando um
ângulo de 45º entre elas e a posição principal de assento > Envia um som amplo da cena e proporciona
precisão da localização dos sons individuais;
▪ Caixa central (C): Localizar acima ou abaixo da TV, mas é fundamental estar direcionando para o espectador
(80-90cm do piso). Caso a tela de projeção seja microperfurada centralizar essa caixa atrás da tela;
▪ Caixas de envolvimento Esquerda & Direita (SL & SR): Localizar entre 90ºe 110º em cada lado e cerca de 60cm
acima do espectador (média de 1,80m do piso) > Recria o envolvimento sonoro e efeitos especiais intensos que
é possível vivenciar no cinema;
▪ Subwoofer (Sub): No caso de existir apenas 1 sub colocar ele no meio da parede frontal e caso tenha 2 subs,
posicionar eles no meio de paredes paralelas. O sub localizado de forma descentralizada não compromete o
sistema devido a pouca diretividade das baixas frequências;
▪ Caixas de envolvimento traseiras Esquerda & Direita (SBL & SBR): Devem estar posicionadas juntas na parede
de traz > Permite oferecer o máximo dos efeitos.
SUBWOOFER: RECOMENDAÇÕES
▪ Pode estar na esquina do ambiente e deve estar no chão;
▪ Pode estar embutido no móvel desde que 10cm afastado de qualquer material
rígido;
▪ Atenção especial ao isolamento acústico (vibração);
▪ As caixas torres podem dispensar o sub, pois também emites sons graves.
RESUMO: POSICIONAMENTO CAIXAS DE SOM
Foco: Ponto central do espectador
POSICIONAMENTO PROJETOR
O projetor pode ser posicionado de três formas:
▪ Fixado em um suporte (visível);
▪ Embutido no forro;
▪ Com Lift (elevador) - é necessário haver espaço entre o forro e a laje.
CORES - projeção
CORES - projeção
EXEMPLO
Casa cor 2009:
▪ Cor escura valorizou a imagem
▪ Inclinação discreta do forro microperfurado
VISIBILIDADE CINEMAS
▪ Posicionar espectadores paralelamente à tela, distantes de forma a permitir visualização de todo o
conteúdo da tela (sem mover pescoço, apenas o olhar).
▪ Salas com PÉ-DIREITO BAIXO: sugere-se tela formato 16:9 (menor altura) para maior conforto visual
e para melhor posicionar a caixa central.
▪ Distância da tela de CINEMA para boa definição da imagem: 0,6L (mínima) e 2,9L (máxima)
▪ Afastamento entre fileiras: 0,90 a 1,10m.
▪ Conforto visual – lateral (planta baixa) 110° e vertical (parte superior da tela) até 40°.
▪ Consultar: ABNT NBR 12237 ou NB 1186:1988. Projetos e instalações de salas de projeção
cinematográfica – Procedimento.
ESTUDO DE VISIBILIDADE
VISIBILIDADE HOME THEATERS - PLANTA
▪ Centralizar espectadores na sala, a melhor posição audiovisual é a central;
▪ As recomendações dos tamanho da TV se baseia na busca pela experiência
cinematográfica imersiva;
▪ As pessoas tendem a desejar uma maior TV, mas sem um ambiente proporcional
ao tamanho, pode atrapalhar a visibilidade;
▪ Ângulo máximo de 40º.

Recomendações de distâncias entre o


espectador e a HDTV (THX):

• TV de 35 polegadas = 1,07 – 1,52m


• TV de 40 polegadas = 1,22 – 1,83m
• TV de 50 polegadas = 1,52 – 2,29m
• TV de 60 polegadas = 1,83 – 2,74m

ATIVIDADE: 1,70m, 1,40m e 2,10m?


VISIBILIDADE HOME THEATERS - CORTE
▪ Garanta que todas as posições de assento tenha uma visão limpa das linhas para
a área da imagem;
▪ Tentar não instalar a tela muito alta na parede;
▪ Espectadores não devem ter um ângulo de visão maior que 15º.
ESCALONAMENTO PARA MELHOR VISIBILIDADE DE TELA
CINEMAS CONDOMINIAIS
AMBIENTES COMPACTOS
▪ Ambientes menores que 15m²: TV sim,
projetor não;
▪ Quanto mais próximo o espectador estiver da
tela, mais deficiências da imagem serão
notadas, além de maior probabilidade de
cansaço visual;

▪ Pouco adianta comprar um receiver de 6.1 ou 7.1 canais e alta potência se o ambiente
não tiver espaço e condições de aproveitar toda a performance desse aparelho, não
obtendo o envolvimento sonoro que se espera de um sistema desse tipo;
▪ Caixas torres devem ser evitadas, pois ocupam muito espaço devido ao fato de
precisarem ficar posicionados no chão. O pleno aproveitamento das caixas de maior
porte só é obtido em grandes salas;
▪ Sugere-se caixas compactas: tipo satélite, bookshelf ou caixas de embutir (somente para
os canais surround). Os modelos compactos costumam trazer pequenos gabinetes e por
conta disso não apresentam resposta satisfatória para as baixas frequências (graves),
tornando indispensável a presença de um subwoffer.
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
APLICADA A
HOME THEATER
A acústica arquitetônica é capaz de conjugar com
delicadeza o desenho, concebido com arte e as leis
da matéria, ajudando a conseguir o volume e a
forma ideal dentro das possibilidade de ordem física
para que a nova edificação nasça de maneira
harmônica e equilibrada.
ISOLAMENTO
ACÚSTICO
RUÍDO AÉREO

RUÍDO DE IMPACTO
ISOLAMENTO SONORO – ANTECÂMARA
residência unifamiliar
ISOLAMENTO SONORO - ANTECÂMARA
residência multifamiliar (área comum de condomínio)
DESACOPLAR RIGIDAMENTE – SONS GRAVES

▪ Subwoofer deve estar apoiado sobre base flutuante e não em um móvel –


desconectar rigidamente (principalmente em apartamentos).
▪ A base deve ser sólida (concreto, mármore ou granito) e sobre apoios
elastomericos.
▪ Permite a utilização de toda a qualidade sonora do sub, sem incomodar os
vizinhos.
▪ Se as caixas frontais também tiverem graves recomenda-se também essa
base.
COMO O ISOLAMENTO ACÚSTICO É INFLUENCIADO
POR CONTATOS RÍGIDOS?

1’20”
ESQUADRIAS |PORTAS PARA INTEGRAR
CONDICIONAMENTO
ACÚSTICO
A forma e o volume contido em um ambiente
fechado tem como fronteira limitante a
matéria, onde o som se reflete e absorve e
cuja a gênesis habita no desenho, ou seja na
arquitetura.
AGENCIAMENTO DO ESPAÇO – LONGITUDINAL

▪ Assim como nos cinemas, para a perfeita atmosfera sonora é fundamental


que o HT esteja em um ambiente fechado;
▪ Para melhor aproveitamento dos equipamentos: conceber o espaço com eixo
espectador-imagem no sentido longitudinal do ambiente;
▪ Melhor percepção de profundidade sonora.
SIMETRIA – SALA DE AUDIÇÃO E HOME THEATERS

▪ Projetar ambientes SIMÉTRICOS > melhor equilíbrio sonoro


SIMETRIA – Cinema Zafiro Salvador
SIMETRIA – Cinema Zafiro Salvador
REVESTIMENTOS INTERNOS

▪ Absorver equilibradamente todas as frequências (projetar com


diversidade de materiais).
▪ Reduzir a reverberação de acordo com o volume do ambiente
(cálculo da quantidade e qualidade dos materiais).
▪ Posicionar os materiais adequadamente no ambiente (em relação
ao espectador) de acordo com suas propriedades (absorvedoras,
reflexivas e difusoras):
▪ encontro de paredes (materiais absorventes próximos as quinas
– corner traps);
▪ paredes laterais e forro (estudar reflexão difusa – forma
convexa, ou instalar materiais difusores na altura do ouvinte);
▪ parede de fundo (trabalhar material difusor ou absorvente);
▪ forro (instalar materiais absorventes ou difusores).
Ondas estacionárias / modos
▪ Em ambientes internos a onda sonora está presa e por conta disso a depender
do formato e das dimensões da sala elas se acumulam (ondas estacionárias
ou modos de propagação) ou se anulam (pontos surdos);

▪ Sala PEQUENA ⇒ Cuidados extras com a proporção da sala;

▪ Uma boa acústica nasce com a geometria de um ambiente e por isso o NÃO
PARALELISMO e a difusão são importantes.
QUEBRA DE PARALELISMO
▪ Adequar necessidade técnica com a estética da residência.
▪ Curvas e inclinações – reduz a formação de ondas estacionárias
▪ Forros ou paredes inclinadas ou convexas - melhor distribuição sonora.
▪ Reflexão útil da caixa central em ambientes de maior profundidade: a partir de
6m da tela.
PLANOS RETOS: EXEMPLO 1
Simetria e boa proporção de sala
PLANOS RETOS: EXEMPLO 2
Entre a sala de estar e a sala de jantar - Viga falsa e forro inclinado acima da linha do forro
PLANOS RETOS: EXEMPLO 3
Tecido acusticamente transparente + lã mineral: simula um papel de parede
PLANOS CURVOS: EXEMPLO 1
Ambiente compacto: curvatura suave no
forro
PLANOS CURVOS: EXEMPLO 2
Home e local de ensaios musicais - Movimento de forro adequado a função
ILUMINAÇÃO INDIRETA ASSOCIADA AOS
MATERIAIS ACÚSTICOS - forro
ILUMINAÇÃO INDIRETA ASSOCIADA AOS
MATERIAIS ACÚSTICOS - parede
EXEMPLO
Tirar partido da inclinação para inserir iluminação indireta
EXEMPLO
Painel de madeira ranhurado / relação acústica x iluminação
EXEMPLO
Forro marcante para destacar o ambiente
ILUMINAÇÃO INDIRETA NO PISO E NO FORRO
CINEMA RESIDENCIAL: Trazer o espetáculo do cinema para dentro de casa / painéis plotados
CORTINAS ABSORVENTES - TECIDO
▪ Absorvem mais altas frequências;
▪ Tecido pesado e com muitas dobras ou veludo
▪ Duette: consegue reter até 55% da onda sonora; em tecido 100% poliéster com
estrutura celular (camada simples, dupla ou tripla)
HT com grande área de esquadria
▪ Utilizar cortina como revestimento absorvente – alto custo
▪ Criar simetria no forro
Cobogó Acústico
Nuvens Acústicas e painéis plotados em Home Theaters
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
▪ Grande contribuição
da design de
interiores
▪ Dimensões que
permitiu o sistema
7.1
▪ Sofá afastado da
parede do fundo,
permitindo uma
maior percepção do
surround
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
CASE: HOME THEATER EM UMA CASA
DIFUSORES: QRD (quadratic residue diffuser)
DIFUSORES COM DESIGN ESPECIAL
DIFUSORES COM DESIGN ESPECIAL
SALA DE AUDIÇÃO - DIFUSOR NO TETO
SALA DE AUDIÇÃO - DIFUSOR EM PAREDES
DESAFIO 1: HOME ABERTOS

▪ Distribuição desproporcional da onda sonora (L e R)


▪ Parte posterior dos equipamentos visíveis
▪ Dificuldade de compor forro inclinado ou curvo – sugere-se criar vigas falsas
▪ Pouca área para se instalar revestimentos acústicos
REVESTIMENTO DIFUSOR PARA CRIAR UM RECINTO
LOCALIZAÇÃO TIPOLOGIA DE MATERIAIS
LOCALIZAÇÃO TIPOLOGIA DE MATERIAIS
DIFUSÃO E ABSORÇÃO EM UM MESMO MATERIAL
DIFUSÃO E ABSORÇÃO EM UM MESMO MATERIAL
PROJETOS CONCEITUAIS
Home Theater Casa Cor CE 2019
Arquitetura: Lunar Arquitetura e Interiores
Fortaleza-PE
Cine Zafiro Casa Cor PE 2019
Arquitetura: Poligonus
Recife-PE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PROJETO ACÚSTICO DE HOME THEATERS
DEVE CONSIDERAR:
▪ ESTÉTICA x TÉCNICA: seguir conceito do cliente e adequar premissas técnicas com a
estética da CASA.

▪ AGENCIAMENTO DO ESPAÇO: para melhor acústica o Home Theater deve ser um


ambiente fechado e retangular (eixo espectador-imagem no sentido longitudinal),
salas de TV podem ser abertas;

▪ ISOLAMENTO DE RUÍDO INTERNO PARA O EXTERIOR: considerar local e sua relação


com a vizinhança e com demais espaços da casa;

▪ CONDICIONAMENTO ACÚSTICO: materiais sonoabsorventes, difusores e simetria do


ambiente (controle do comportamento do som, ajuste do tempo de reverberação e
boa distribuição sonora).
BOA ACÚSTICA DE HOME THEATERS
Garante:
▪ Aumento de CONCENTRAÇÃO;

▪ Boa INTELIGIBILIDADE;

▪ EQUILÍBRIO SONORO, clareza da música e da voz;

▪ MAIOR ENVOLVIMENTO – aspecto espacial na percepção do som emitido,


efeito “surround”;

▪ Perfeita “sintonia” entre os aparelhos e ambiente – melhor


APROVEITAMENTO DOS EQUIPAMENTOS;

▪ PRIVACIDADE e PROTEÇÃO CONTRA OS RUÍDOS internos e externos à


edificação.
O som é esse SER INVISÍVEL que penetra por todos os poros de
nosso ser, ávidos de novas sensações.
A PERFEIÇÃO É INALCANÇÁVEL e isso é o que anima o homem a
seguir explorando novas formas, sensações, materiais e leis
físicas. (Higini Arau, 2002)
ESCOLAS
Conteúdo programático

• Conforto acústico em ambientes de ensino

• Impactos no aprendizado e na saúde do professor

• Acústica Arquitetônica nos ambientes de ensino

• Exercício projetual para a qualidade acústica do ambiente construído

• Cases de projeto

• Considerações finais
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
(COM RESPONSABILIDADE E CONHECIMENTO)

For better acoustics in your classroom – Ecophon TV


https://youtu.be/bAeLwOLhO-U
VÍDEO - 1’04”
A entrevista realizada em 1998 com arquitetos projetistas
de edificações escolares no Reino Unido, perguntou quais
recomendações acústicas eles utilizavam para projetar as
escolas. Obteve como resposta: “Não usamos nenhuma
recomendação, essa sempre foi a maneira que fizemos”.

Trata-se atualmente de uma situação similar ao Brasil.


Aqui, é premente a necessidade da elaboração de
diretrizes projetuais e construtivas nacionais para os
ambientes educacionais, além da necessidade de
conscientização dos projetistas sobre o assunto.
(adaptado de: LOSSO, 2003)
www.proacustica.org.br

debora@audium.com.br
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
TED Talks - Julian Treasure: www.ted.com/talks/julian_treasure_why_architects_need_to_use_their_ears
VÍDEO - 4’21”
PROJETAR EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS
TED Talks - Julian Treasure: www.ted.com/talks/julian_treasure_why_architects_need_to_use_their_ears
VÍDEO - 4’21”
2. IMPACTOS NO APRENDIZADO E NA
SAÚDE DO PROFESSOR
ACÚSTICA PARA PROFESSORES

Uma das principais queixas em uma escola é o barulho.

Uma sala de aula com ACÚSTICA RUIM leva a:

ESTRESSE E ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS | aumento do ritmo cardíaco

FADIGA VOCAL | momentânea e crônica

INSATISFAÇÃO E FALTA DE ESTÍMULO | saúde ocupacional

ABSENTEÍSMO | faltas por motivos de saúde


ACÚSTICA PARA ALUNOS

Para os alunos, uma sala de aula com ACÚSTICA RUIM leva a:


FADIGA AUDITIVA | geralmente momentânea
DISTRAÇÕES | ruídos intrusivos externos à sala
MAU COMPORTAMENTO E AGITAÇÃO | irritabilidade
DIFICULDADE DE REALIZAR TRABALHOS EM GRUPO
BAIXO ENTENDIMENTO DE FALA E CONTEÚDO | cerca de 50% da
informação falada é compreendida por todos
REDUÇÃO DA CAPACIDADE DE MEMORIZAÇÃO | curto e longo prazo
MENOR APRENDIZADO E NOTAS BAIXAS
EFEITOS DO RUÍDO

INCÔMODO - Percepção subjetiva.

Passa despercebido - TOLERÂNCIA E APARENTE ADAPTAÇÃO.

O fato de não se perceber o impacto não significa que o


organismo não esteja sentindo os efeitos -
PERIGO
ACÚSTICA EM ESPAÇOS EDUCACIONAIS
PESQUISA COM PROFESSORES E ALUNOS DA UNIME
(realizada durante o semestre acadêmico 2016.2)

Questionário de PROFESSORES:
Quais dos sintomas abaixo já sentiu após ministrar aulas?(é possível marcar mais de uma alternativa)
SALAS SEM TRATAMENTO SALAS TRATADAS

(a) salas sem tratamento (b) salas tratadas


ACÚSTICA EM ESPAÇOS EDUCACIONAIS
PESQUISA COM PROFESSORES E ALUNOS DA UNIME
(realizada durante o semestre acadêmico 2016.2)

Questionário de PROFESSORES:
Como classificaria o seu nível de esforço vocal nesta(s) sala(s)?
SALAS SALAS
SEM TRATAMENTO TRATADAS
LEGENDA
ACÚSTICA EM ESPAÇOS EDUCACIONAIS Questionário de PROFESSORES e ALU
Qual seu nível de concentração nesta(s) s
PESQUISA COM PROFESSORES E ALUNOS DA UNIME SALAS SEM T
Questionário de PROFESSORES
LEGENDA e ALUNOS:
(realizada durante o semestre acadêmico 2016.2)
Qual seu nível de concentração nesta(s) sala(s)?
SALAS SEM TRATAMENTO

Questionário de PROFESSORES e ALUNOS: LEGENDA


Qual seu nível de concentração nesta(s) sala(s)?
Questionário
Questionário de PROFESSORES e ALUNOS:SALAS SEM TRATAMENTO
de PROFESSORES SALAS TRATADAS
Qual
Qualseu
seunível
nível de
de concentração
concentração nesta(s) sala(s)? (a) ROFESSORES
SALAS
SALAS SEM TRATAMENTO
LEGENDA TRATAMENTO SALASTRATADAS
SALAS TRATADAS
LEGENDA
LEGENDA
(a) ROFESSORES (b) ALUNOS

(a) ROFESSORES (b) ALUNOS (c) PROFESSORES (d) ALUN


(a) ROFESSORES
(a) ROFESSORES (b) ALUNOS
ALUNOS (c)
(c)PROFESSORES
PROFESSORES (d)
(d)ALUNOS
ALUNOS
3. ACÚSTICA ARQUITETÔNICA NOS
AMBIENTES DE ENSINO
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA em espaços educacionais

APLICADA NA ARQUITETURA
ÁREA COMPLEMENTAR
BASEADA EM CÁLCULOS

A ACÚSTICA ARQUITETÔNICA se ocupa


de DUAS ÁREAS ESPECÍFICAS:
▪ ISOLAMENTO: bloqueio de sons
intrusivos. Barulho de: salas vizinhas,
corredores, rua, pátio, máquinas,
arrastar de mobiliário na sala acima, etc.

▪ CONDICIONAMENTO: boa qualidade


do som dentro da sala. Garante a
inteligibilidade da voz, boa compressão
de fala e multimídia.
ISOLAMENTO: CONTROLE DOS RUÍDOS
INTERNOS E EXTERNOS À EDIFICAÇÃO
INTEMPÉRIES
CASAS DE MÁQUINAS

TRANSPORTES

SALAS DE AULA
DECORRENTES DO USO EDIFICAÇÃO
RUÍDO DE IMPACTO
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

Uso comercial, institucional, etc.

Pisos Revestimentos
flutuantes resilientes de piso

O desacoplamento é a solução mais econômica e eficaz.


CONDICIONAMENTO:
80dB
+15dB
60 +9dB
sinal +3dB

40 -3dB
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9m

Para os alunos com AUDIÇÃO NORMAL ouvirem com clareza:


▪ O professor precisa falar 2x mais alto que o ruído residual (diferença
aprox. 10dB)
Para os alunos com DEFICIÊNCIA AUDITIVA ouvirem com clareza:
▪ O professor precisa falar 3 a 4x que o ruído de fundo (15 a 20dB)
Fontes típicas: ruídos externos, de pessoas (alunos) ou de equipamentos (ar
condicionado).
Reflexão sonora útil
• A primeira reflexão.
▪ Reforço sonoro essencial para a
inteligibilidade.
▪ Só existe com material reflexivo.
Absorção médias frequências
ÍNDICES PARA AFERIR A QUALIDADE
ACÚSTICA DE SALAS
SIMULAÇÃO ELETROACÚSTICA
EASE
Simulação Acústica
TEMPO DE REVERBERAÇÃO (AUDIUM)

Sala de Aula sem tratamento


Simulação Acústica
TEMPO DE REVERBERAÇÃO (AUDIUM)

Sala de Aula tratada


INTELIGIBILIDADE
Compreensão das sílabas e das palavras

Um nível de inteligibilidade de sílaba de 70% exige, sob


certas condições, reduzir o Tempo de Reverberação na sala
a pelo menos 1,2s (ouvintes com audição normal) e 0,3s
(pessoas com deficiência auditiva).
Simulação Acústica
STI – Speech transmission index (MOMMERTZ, 2009)

TR=0,5s TR=1,5s

TR=1,0s
A QUALIDADE ACÚSTICA DO
AMBIENTE CONSTRUÍDO
Mapa Acústico do ruído médio Lde (7-22h, duração 15h)
• Localização/escolha do terreno
ESCOLA PÚBLICA

Dissertação “MAPEAMENTO ACÚSTICO DO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO DO BAIRRO IMBUÍ,


SALVADOR-BA” do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-FAUFBA. Arqº Danilo Fortuna
Mapa Acústico do ruído médio Lde (7-22h, duração 15h)

• Localização/escolha do terreno

Dissertação “MAPEAMENTO ACÚSTICO DO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO DO BAIRRO IMBUÍ,


SALVADOR-BA” do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-FAUFBA. Arqº Danilo Fortuna
Mapa Acústico do ruído médio Lde (7-22h, duração 15h)
• Localização/escolha do terreno
SALAS DE SALAS DE
AULA!? AULA!

Dissertação “MAPEAMENTO ACÚSTICO DO RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO DO BAIRRO IMBUÍ,


SALVADOR-BA” do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-FAUFBA. Arqº Danilo Fortuna
Implantação da edificação no terreno X entorno
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

PREMISSA: ESTUDAR O ENTORNO E SUAS POTENCIALIDADES

Fonte: GOES et al, 2011.


Artigo: Escolas-padrão na Cidade do Rio de Janeiro: uma abordagem acústica.
Zoneamento do terreno e estudo das aberturas
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

ABERTURAS

ABERTURAS

PREMISSA: EXERCÍCIO PROJETUAL (alinhar com demais demandas de


conforto ambiental: térmico/lumínico)

Fonte: GOES et al, 2011.


Artigo: Escolas-padrão na Cidade do Rio de Janeiro: uma abordagem acústica.
Impacto das fontes sonoras externas
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

PREMISSA: ISOLAMENTO DAS FACHADAS

Fonte: GOES et al, 2011.


Artigo: Escolas-padrão na Cidade do Rio de Janeiro: uma abordagem acústica.
FORMA ARQUITETÔNICA (FACHADAS): interferência do
ruído externo no interior da edificação
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

1 3
1
2 44
PREMISSA: ESTUDAR A FORMA E DISPOSIÇÃO DAS ABERTURAS EM RELAÇÃO AO
MEIO EXTERNO.
Canal do YouTube da MACH Acoustics
FORMA ARQUITETÔNICA (ABERTURAS): interferência entre
ambientes adjacentes
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS
1 2 3
1 3

PREMISSA: ESTUDAR A FORMA E DISPOSIÇÃO DAS ABERTURAS EM RELAÇÃO AOS


DEMAIS AMBIENTES DA EDIFICAÇÃO.
Canal do YouTube da MACH Acoustics
Campo reverberante interno
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

PREMISSA: CONDICIONAMENTO DE SALAS E CIRCULAÇÕES

Fonte: GOES et al, 2011.


Artigo: Escolas-padrão na Cidade do Rio de Janeiro: uma abordagem acústica.
Distribuição do programa X uso dos ambientes
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

PREMISSA: ESTUDAR AS POTENCIAIS INTERFERÊNCIAS


Perdas de isolamento: possíveis caminhos do som
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

PREMISSA: SEPTOS (paredes entre salas distintas construídas de piso


a teto garantem privacidade)
Obs.: o mesmo vale para pisos elevados.

Fonte: LOSSO, 2003. Dissertação: Qualidade acústica de edificações escolares em Santa Catarina:
Avaliação e elaboração de diretrizes para projeto e implantação.
Perdas de isolamento: possíveis caminhos do som
• PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS

OK!

PREMISSA: ANALISAR LOCALIZAÇÃO DAS INTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS (se


inevitável, há soluções para atenuar)
Obs.: mesma lógica para a definição de casas de máquinas.

Fonte: LOSSO, 2003. Dissertação: Qualidade acústica de edificações escolares em Santa Catarina:
Avaliação e elaboração de diretrizes para projeto e implantação.
PROJETANDO ESPAÇOS EDUCACIONAIS
1 Atividade
Qual a finalidade do espaço (palestra com palavra falada ou
amplificada, convivência, música, etc.)? Qual o conceito do
empreendimento? Há usos alternativos, quais?

2 pessoas
Qual o público (idade e capacidade cognitiva)? Quais são as suas
aspirações e necessidades (professores e alunos)?

3 espaço
Qual o espaço disponível (é amplo ou reduzido)? O Pé-direito é alto? A
sala é muito profunda (plano de reflexão)? Quais os revestimentos e
equipamentos solicitados para a sala?
• ACÚSTICA DOS DIVERSOS
• ESPAÇOS EDUCACIONAIS CUIDADO COM A
SETORIZAÇÃO DE
PROJETO
USP-LESTE, São Paulo-SP
Colégio Nobre, Feira de Santana-BA

(Ambiente principal da instituição de ensino e deve


ter CUIDADOS ESPECÍFICOS)
PROJETAR:
▪ Tempo de reverberação;
▪ Reflexão útil;
▪ Inteligibilidade;
▪ Isolamento acústico (paredes e esquadrias).

SALAS DE AULA
PROJETAR:
▪ Tempo de reverberação sem
reflexão útil
▪ Um forro bem absorvente em
1000Hz tende a ser suficiente

SALAS DE AULA INFANTIL


PRIORIZAR REDUÇÃO DE RUÍDO INTERNO E
LOCALIZAÇÃO DAS ABERTURAS PARA O AMBIENTE
EXTERNO

CORREDORES E CIRCULAÇÕES
ABSORÇÃO EM TODOS OS PAVIMENTOS

CORREDORES E CIRCULAÇÕES QUE SE CONECTAM


PROJETAR REDUÇÃO DE RUÍDO INTERNO E MATERIAIS HIGIÊNICOS.
*CURSO CONFORTO ACÚSTICO EM BARES, RESTAURANTES E PRAÇAS DE ALIMENTAÇÃO

CANTINAS E REFEITÓRIOS
GINÁSIOS, QUADRAS COBERTAS E ESPAÇOS PARA PRÁTICA
ESPORTIVA

PROJETAR O TEMPO DE REVERBERAÇÃO E APURAR NECESSIDADE DO CLIENTE QUANTO À


AMBIENTES MULTIUSOS
PROJETAR REDUÇÃO DE RUÍDO INTERNO (PRIVACIDADE x CONFORTO)
*CURSO ACÚSTICA DE AMBIENTES CORPORATIVOS

ÁREAS ADMINISTRATIVAS (Sala de Professores)


PROJETAR TEMPO DE REVERBERAÇÃO E ATENÇÃO ESPECIAL PARA AMBIENTES DE
LEITURA OU MESAS DE ESTUDO EM GRUPO

BIBLIOTECAS
REDUZIR O TEMPO DE REVERBERAÇÃO E APLICAR MATERIAIS APROPRIADOS NOS ASPECTOS
TÉCNICOS (SALA LIMPA, FLAMABILIDADE, COMBUSTIBILIDADE, ETC.)

LABORATÓRIOS
PROJETO MAIS ESPECÍFICO E TÉCNICO, PROJETAR:
▪ TEMPO DE REVERBERAÇÃO (todas as frequencia);
▪ PROPORÇÃO DA SALA;
▪ DIVERSIDADE E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS DE PAREDE (ACESSÍVEIS PELOS ALUNOS);
▪ ISOLAMENTO ACÚSTICO:
▪ RUÍDO AÉREO – ESQUADRIAS/ANTECÂMARA DE ACESSO;
▪ RUÍDO DE VIBRAÇÃO – PISO FLUTUANTE E AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO NO FORRO.
*CURSO ACÚSTICA DE ESTÚDIOS MUSICAIS

SALAS DE MÚSICA
PROJETO MAIS ESPECÍFICO E TÉCNICO: PROJETAR TEMPO DE
REVERBERAÇÃO E ISOLAMENTO ACÚSTICO
▪ MATERIAL MANUFATURADO: FIBRA DE DENDÊ – ESCOLA DE
ENFERMAGEM DA UFBA
*CURSO ACÚSTICA DE AUDITÓRIOS E TEATROS

AUDITÓRIOS E TEATROS
ESTRATÉGIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO PARA OS
USUÁRIOS
EQUIPAMENTOS: SEMÁFORO DE RUÍDO
ESTRATÉGIA DE CONSCIENTIZAÇÃO

Pode funcionar em qualquer


local cujo objetivo seja controlar
o nível de ruído residual.

http://www.yackertracker.com/
Quando o barulho aumenta, a
luz amarela acende. Se exceder
o permitido, a luz vermelha é
acionada juntamente a um sinal
sonoro.
EQUIPAMENTOS: SEMÁFORO DE RUÍDO
ESTRATÉGIA DE CONSCIENTIZAÇÃO

“...tossir com muita


intensidade, arrastar a cadeira
ou deixar cair um livro pode
ser o suficiente para acionar o
semáforo vermelho. Faz-nos
ter muito cuidado.” –
depoimento de uma aluna,
usuária da biblioteca.
(http://rbleiria.pt/wp-
content/uploads/2017/02/LE061502.
pdf)
5. CASES DE PROJETO
CASE 1
(AÇÃO ACADÊMICA: EXPERIÊNCIA ACÚSTICA)
UNIME (LAURO DE FREITAS-BA)
SALA DE AULA
é um espaço que permite, favorece e estimula
presença, a discussão,
a presença, discussão, o estudo debate.
estudo,, a pesquisa e o debate.

TRANSFORMAR
A SdaCsaúde
Cuidar A RdeAC T EeRprofessores
alunos Í S T I C A S DA S
S A L condições
Promover A S Dadequadas
E AU ao L A PA R A
ensino
P RosO
Inserir PO
alunos no R C I O N AdeRprojetos
desenvolvimento UMA
EXPERIÊNCIA ACÚSTICA
Conscientizar a TODOS, através da experiência, acerca do
PODER TRANSFORMADOR DA ACÚSTICA NOS AMBIENTES.
SALA 1 - ARMSTRONG
Sala 10C - Jéssica Filippelli e Helder Mattos
FORRO SUSPENSO REMOVÍVEL EM FIBRA MINERAL REFLEXIDO (RETANGULARES) E
ABSORVENTES (QUADRADAS)
SALA 2 - KNAUF
Simulação Acústica - AUDIUM
Sala de Aula tratada

Sala 8C - Alex Freitas e Daniella Silva


FORRO REMOVÍVEL DE GESSO ACARTONADO LISO E PERFURADO EM ILHAS
PRESERVANDO A ILUMINAÇÃPO EXISTENTE
SALA 3 - TRISOFT
Simulação Acústica - AUDIUM

Sala de Aula tratada

Sala 6C - Alejandra Kirwood e André Fraga

FORRO EM NUVENS DE GESSO ACARTONADO E LÃ DE PET


SALA 4 - PLACO
Simulação Acústica - AUDIUM
Sala de Aula tratada

Sala 14C - PLACO - Daniely Castro

FORRO MONOLÍTICO EM GESSO ACARTONADO LISO E PERFURADO


SALA 5 - AMBI
Simulação Acústica - AUDIUM

Sala de Aula tratada


SALA 6 - ISOVER
Sala de informática – ISOVER - Gileno Souza e Adrielle Costa

LÃ DE VIDRO - FORRO P & B E REVESTIMENTO COM TECIDO COLORIDO


SALA 7 / OWA
Sala 11C – Vanessa Almeida
BAFFLES DE SONEX ILTEC + FORRO PLANO DE MADEIRA + REVESTIMENTO DE
MADEIRA PERFURADA NA PAREDE
SALAS PROJETADAS POR ALUNOS

4C 6C 8C 10C 12C 14C

3C 5C 7C 9C 11C 13C

GRUPO 1: 244m³
GRUPO 2: 316m³
GRUPO 3: 158m³
OBJETIVO | NOVA PESQUISA

AVALIAR O IMPACTO DO
4C 6C 8C 10C 12C 14C
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
NA INTELIGIBILIDADE,
3C 5C 7C 9C 11C 13C

NA COMPREENSÃO DA FALA
ATRAVÉS DE UM DITADO
8C
14C

IDENTIFICAÇÃO DOS LUGARES


3º PASSO | O DITADO
RESULTADOS QUALITATIVOS

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3

Tabela 3: Média de erros por grupos de salas com mesmo volume aproximado
CASES DE PROJETO
CASE 02
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
(SALVADOR-BA)
2003
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
Grés Arquitetura e Representações

PREMISSAS:
▪ Sala com
layout livre
▪ Paredes
difusoras
curvas
SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
Grés Arquitetura e Representações

PREMISSA: luminárias de sobrepor na laje.


SALAS DE AULA
COLÉGIO MARISTINHA
Grés Arquitetura e Representações
CASE 03
SALAS DE AULA
POLITÉCNICA-UFBA
(SALVADOR-BA)
2007
SALAS DE AULA
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo

PREMISSAS: respeitar patrimônio, solução resistente.


SALAS DE AULA
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo

PREMISSAS: reforço sonoro para voz em amplificação.


SALA DE AULA 06
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo
CASE 04
BIBLIOTECA
POLITÉCNICA-UFBA
(SALVADOR-BA)
2008
BIBLIOTECA
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo

PREMISSAS: respeitar patrimônio, solução resistente nas


paredes e versátil no teto (alta absorção/m²).
BIBLIOTECA
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo
BIBLIOTECA
POLITÉCNICA - UFBA
Projecta Arquitetura e Urbanismo
CASE 05
AUDITÓRIO
COLÉGIO PADRE OVÍDIO
(FEIRA DE SANTANA-BA)
2008
AUDITÓRIO - COLÉGIO PADRE OVÍDIO
Arq. Arcenio José Oliveira, Arq. Maria Inês M. Oliveira e Arq. José Reinal do C. da Silva

PREMISSAS: liberdade no forro e busca pelo ganho de pé-direito


AUDITÓRIO - COLÉGIO PADRE OVÍDIO
Arq. Arcenio José Oliveira, Arq. Maria Inês M. Oliveira e Arq. José Reinal do C. da Silva
AUDITÓRIO - COLÉGIO PADRE OVÍDIO
Arq. Arcenio José Oliveira, Arq. Maria Inês M. Oliveira e Arq. José Reinal do C. da Silva
AUDITÓRIO - COLÉGIO PADRE OVÍDIO
Arq. Arcenio José Oliveira, Arq. Maria Inês M. Oliveira e Arq. José Reinal do C. da Silva
CASE 06
auditório
colégio anchietinha aquarius
(Salvador-ba)
2013
AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETINHA
Arq. Adriana Araújo e Arq. Susana Cabús Gantois

PREMISSAS: liberdade para priorizar a


técnica, qualidade acústica e boa
visibilidade.
AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETINHA
Arq. Adriana Araújo e Arq. Susana Cabús Gantois

PREMISSA: disfarçar
iluminação cênica
AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETINHA
Arq. Adriana Araújo e Arq. Susana Cabús Gantois
• AUDITÓRIO COLÉGIO ANCHIETA
• Salvador-BA
CASE 07
SALAS DE AULA E TEATRO
COLÉGIO VILLA PARALELA
(SALVADOR-BA)
2015
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
Colégio Villa (Salvador-ba)
Arquitetura: AFA Arq. Associados + FRS Arquitetura
CASE 08
SALAS DE AULA
UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
(FEIRA DE SANTANA-BA)
2017
SALAS DE AULA UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
Arq. Luiz Humberto Carvalho

PREMISSA: materiais resistentes, removíveis e com pouca demanda de manutenção


SALAS DE AULA UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
Arq. Luiz Humberto Carvalho
SALAS DE AULA UNEF – PAVILHÃO DE AULAS 2
Arq. Luiz Humberto Carvalho
CASE 09
GINÁSIO
COLÉGIO ANTONIO VIEIRA
(SALVADOR-BA)
2018
SIMULAÇÃO ACÚSTICA
GINÁSIO COLÉGIO ANTONIO VIEIRA (SALVADOR-BA)
Arq. José Marcelino

Lã de pet + Lã de pet +
bloco furado Cobogó acústico bloco furado

Lã de pet + Lã de pet +
bloco furado bloco furado
GINÁSIO COLÉGIO ANTONIO VIEIRA (SALVADOR-BA)
Arq. José Marcelino

Lã de pet + Cobogó acústico Lã de pet +


bloco furado bloco furado
GINÁSIO COLÉGIO ANTONIO VIEIRA (SALVADOR-BA)
Arq. José Marcelino

Cobogó acústico Cobogó acústico

Lã de pet +
bloco furado
COBOGÓ ACÚSTICO
CASE 10
ÁREAS SOCIAIS
COLÉGIO ASAS
(FEIRA DE SANTANA-BA)
2019
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha

CUBOS E BAFFLES ACÚSTICOS


OTIMIZAÇÃO
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha

PLANTA DE FORRO – 1 PAVIMENTO


ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha

PLANTA DE FORRO – 2 PAVIMENTO


ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha
CUBOS ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
CUBOS ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
CUBOS ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
ÁREAS SOCIAIS COLÉGIO ASAS (Feira de Santana-BA)
Arq. Ivan Rocha
BAFFLES ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
BAFFLES ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
BAFFLES ACÚSTICOS
OTIMIZAÇÃO
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
BENEFÍCIOS PARA OS ALUNOS

SEM TRATAMENTO COM TRATAMENTO


▪ Baixo entendimento da fala; ▪ Boa inteligibilidade;

▪ Dificulta a concentração; ▪ Menos distração/dispersão;

▪ Alunos agitados; ▪ Alunos mais calmos;

▪ Dificulta trabalhos em grupo; ▪ Estímulo ao trabalho em equipe;

▪ Menos fixação do conteúdo; ▪ Maior fixação do conteúdo;

▪ Notas baixas; ▪ Melhor desempenho acadêmico;

▪ Redução no aprendizado. ▪ Maior aprendizado.


BENEFÍCIOS PARA O PROFESSOR

SEM TRATAMENTO COM TRATAMENTO


▪ Redução da produtividade; ▪ Maior disposição;

▪ Esforço vocal excessivo; ▪ Menos afastamentos por


▪ Distúrbios nas cordas vocais; doenças;
▪ Distúrbios auditivos; ▪ Redução de aposentadorias por
▪ Mais afastamentos por doença; invalidez;

▪ Complicativo para língua ▪ Adequação para língua


estrangeira; estrangeira;

▪ Professores estressados. ▪ Professores SAUDÁVEIS.


BENEFÍCIOS PARA A INSTITUIÇÃO

SEM TRATAMENTO COM TRATAMENTO


▪ NEGLIGÊNCIA de alunos com ▪ INCLUSÃO de alunos com
dificuldades; dificuldades;

▪ DESGASTE do palestrante e ▪ MAIOR PRODUTIVIDADE e


ouvintes; conforto para todos os usuários;

▪ INSATISFAÇÃO com o uso do ▪ MAIOR SATISFAÇÃO com o uso


ambiente; do espaço;

▪ REDUÇÃO da procura pelo ▪ MAIOR CREDIBILIDADE da


espaço; instituição;

▪ DESPERDÍCIO de recursos. ▪ MAIOR APROVEITAMENTO DE


RECURSOS.
Intervenção Acústica em Escola Municipal na cidade de São Paulo
| Ação Solidária Amorim Lima

https://youtu.be/aVXBwKFZqLg
HOSPITAIS
INTRODUÇÃO
Conteúdo programático

• Impactos na saúde

• Principais Normas e Leis aplicáveis

• Desconforto acústico em ambientes de saúde

• Acústica Arquitetônica nos ambientes de saúde

• Cases de projeto

• Considerações finais
O som tem uma presença essencial em nossas vidas e nos ambientes de saúde.

PODE PROVOCAR PODE SER


SENSAÇÕES PRAZEROSAS UMA FONTE DE INCÔMODO
“PINTANDO” (E “TOCANDO”) A QUESTÃO

Healthcare Acoustics Nightmare


https://youtu.be/F3T8ekK6ziU
(2’48”)
o impacto pernicioso do ruído
A Poluição sonora piora significativamente a qualidade absoluta do sono, impedindo o
descanso por completo do organismo, acarretando pior desempenho físico, mental e
psicológico, além de afetar a saúde.
SILÊNCIO,

É APENAS OUTRA FORMA DE AR LIMPO...


PROJETANDO AMBIENTES DE SAÚDE CONSIDERANDO A ACÚSTICA

RECOMENDAÇÃO DE VÍDEO
SOLUCIONANDO OS PROBLEMAS

Designing healthcare with sound in mind


http://www.tedmed.com/talks/show?id=293030
(6’02” de 13’35”)
Ruído intrusivo
Interferência sonora alheia ao objetivo da atividade sonora do local.

Quanto mais VARIÁVEL, INTERMITENTE e IRREGULAR, maior o incômodo.


IMPACTOS NA SAÚDE
SILÊNCIO
Silêncio é FUNDAMENTAL em ambientes de saúde

▪ Necessário para a boa RECUPERAÇÃO dos


pacientes

▪ Importante para a saúde ocupacional, qualidade


e desempenho dos FUNCIONÁRIOS do hospital;

▪ Necessário para um ambiente MENOS


estressante.

▪ Contribui para erros de comunicação, erros


médicos e de enfermagem.
SILÊNCIO
A compreensão da fala em ambientes de saúde

FONTE: https://www.acousticbulletin.com/american-research-presented-at-ica-2019
SILÊNCIO
A compreensão da fala em ambientes de saúde
IMPACTOS NO SONO (Mazer, 2012)

O RUÍDO É A MAIOR CAUSA DE DISTÚRBIOS DE SONO !

VÁRIOS ESTUDOS DEMONSTRAM QUE ESTA É A


PRINCIPAL QUEIXA DOS DOENTES

▪ Atrasa o processo de cura durante o


internamento

▪ Aumenta a percepção de dor devido


ao aumento da ansiedade e
estresse
SILÊNCIO
Perda auditiva em idosos (presbyacusis)

FONTE: https://www.acousticbulletin.com/acoustic-standards-in-hospitals-overview-and-thoughts
SILÊNCIO
Perda auditiva em idosos (presbyacusis)

FONTE: https://www.acousticbulletin.com/age-related-hearing-loss-and-acoustics
Principais Normas e Leis aplicáveis
ABNT NBR 10.152: 2017 Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a edificações

TABELA 03: Valores de referência para ambientes internos de uma edificação para
CLÍNICAS e HOSPITAIS
FINALIDADES DE USO RLAeq (dB) RLASmax (dB) RLNC
Berçários 35 40 30
Centros Cirúrgicos 35 40 30
Consultórios 35 40 30
Enfermarias 40 45 35
Laboratórios 45 50 40
Quartos Coletivos 40 45 35
Quartos Individuais 35 40 30
Salas de Espera 45 50 40
RLAeq (nível médio); RLASmax (nível máximo)
Admite-se uma tolerância de +5dB para cada parâmetro

NPS médios recomendados p/ hospitais de 35 a 50dB(A)


PARÂMETROS DE PROJETO
RDC Nº 50 (21/02/2002) DA ANVISA

As construções hospitalares brasileiras são normatizadas pela Resolução


da Diretoria Colegiada nº 50 ANVISA (21/02/2002).

No item: 5.2-CONFORTO ACÚSTICO


▪ Referência às Normas da ABNT: NBR10.152 – Níveis de ruído para conforto
acústico, e NBR 12.179 – Tratamento acústico em recintos fechados;

▪ Menciona a necessidade de isolamento de ambientes onde o público esteja


vulnerável ao ruído;

▪ Menciona isolamento acústico e barreiras acústicas para isolar ambientes que


contenham equipamentos ou atividades ruidosas.
DEMAIS LEGISLAÇÕES PERTINENTES
▪ A LEI 8.080 (19/09/1990) cria o SUS estabelece diretrizes para instituições
públicas ou privadas segundo três princípios básicos: universalidade, equidade e
integridade.
▪ Art.225 do Cap. VI da Constituição Federal (1988): os ambientes de saúde devem
RESPEITAR O DIREITO dos pacientes a um “meio ambiente equilibrado, essencial
à SADIA QUALIDADE DE VIDA”.
▪ A NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES (no cap. V da CLT), sobre a
saúde ocupacional, estabelece limites de tolerância ao ruído de 85dBA para 8h de
exposição.
▪ A NR-17 – ERGONOMIA recomenda onde forem executadas atividades de
atenção e uso intelectual, os parâmetros da NBR 10.152 ou o máximo aceitável
de 65dBA.
PARÂMETROS DE NÍVEIS SONOROS

Em 1995, a OMS estabeleceu orientações de níveis de ruído


em hospitais, resultando na publicação de um Relatório
detalhado e de um conjunto de recomendações (Guidelines
for Community Noise, 1999 -
http://apps.who.int/iris/handle/10665/66217).

Recomenda que em ambientes hospitalares,


durante a noite, o ruído NÃO DEVE ULTRAPASSAR
35dB(A).
PARÂMETRO INTERNACIONAL DE PROJETO
REGULAMENTO DOS REQUISITOS ACÚSTICOS DOS EDIFÍCIOS – RRAE (Fonte:
MIRANDA, 2012) - PORTUGAL
(Decreto-Lei Nº 129 de 11/05/2002, modificado pelo Decreto-Lei n.º 96 de 09/06/2008)

Traz requisitos (situações) e parâmetros (valores) acústicos para uma gama de distintos
usos de edifícios – similar à Norma de Desempenho. Regulamenta os USOS de edificações:
▪ Habitacionais e mistos, e unidades hoteleiras;
▪ Comerciais e de serviços, e partes similares em edifícios industriais;
▪ Escolares e similares, e de investigação;
▪ Recintos desportivos;
▪ Estações de transporte de passageiros;
▪ Auditórios e salas;
▪ HOSPITALARES E SIMILARES.
PARÂMETRO INTERNACIONAL DE PROJETO
REGULAMENTO DOS REQUISITOS ACÚSTICOS DOS EDIFÍCIOS – RRAE
(Fonte: MIRANDA, 2012) - PORTUGAL
(Decreto-Lei Nº 129 de 11/05/2002, modificado pelo Decreto-Lei n.º 96 de 09/06/2008)

AMBIENTES: Blocos operatórios, gabinetes médicos, salas de consulta ou exame,


enfermarias, salas de tratamento, salas administrativas, de convívio, circulações
internas, refeitórios e cozinhas, oficinas...
Cumprimento dos seguintes requisitos acústicos:
▪ Índice de isolamento sonoro a sons aéreos entre o exterior dos edifícios E entre
locais do edifício;
▪ Índice de isolamento sonoro a ruído de impacto;
▪ Tempo de reverberação deve ser controlado;
▪ Critérios limites para receptores de ruído.
E A PRÁTICA?
Projetos hospitalares e normas de conduta em hospitais
ignoram praticamente tudo o que foi estabelecido para a
qualidade ambiental.

É comum encontrar ambientes hospitalares com


NÍVEIS DE RUÍDO MUITO ACIMA DO RECOMENDADO.

Instrumentos normativos não tem sido observados na


maioria dos hospitais e estabeleceu-se uma
CULTURA DE DESRESPEITO TOLERADO.
DESCONFORTO acústico em ambientes de
saúde
NÍVEIS SONOROS REGISTRADOS
Análise de 17 estudos considerados relevantes, 14 são
artigos publicados e 3 são dissertações (Fonte: FILUS, 2016):
▪ Média mínima de 50dB(A)
▪ Média máxima de 96dB(A).

Fonte: SOMMARGREN, 1995

EXTREMAMENTE ALTOS
NÍVEIS SONOROS TÍPICOS EM UTIs
ABSURDAMENTE ALTOS

AMBIENTES
VOLUME
HOSPITALARES
(dB na CURVA A) PARÂMETRO
MÉDIO MÁXIMO

UTI 45dBA (EPA-USA);


64 a 69 89
Hospital
DIA 40dBA /
UTI NOITE 35dB
63 a 70 91
Pediátrica (WHO-1993);

UTI 35 a 55 dBA
50 a 88 91 (NBR 10.152)
Neonatal
Fonte: MANNIS, 2012.
REFLEXOS EM TODO O ORGANISMO

VOLUME EFEITOS NEGATIVOS


(CURVA A)

Em vigília, o ruído PODE PERTURBAR, mas É


50dB ACEITÁVEL.

55dB Provoca ESTRESSE LEVE e durável desconforto.

ESTRESSE DEGRADATIVO do organismo com


65dB desequilíbrio bioquímico e aumento do risco de
infarto, derrame cerebral, infecções, dentre outros.
Fonte: MANNIS, 2012
SINTOMAS COMPROVADOS (FILUS, 2016)

NPS>65 dB(A) pode:


Afetar o hipotálamo e a hipófise...
... elevando os níveis de secreção de adrenalina, noradrenalina e corticosteróides;
... bem como causar aumento da pressão arterial e alterações no ritmo cardíaco e vasoconstrição
periférica.
Relata-se, na literatura, elevado risco de acidentes e índice de erros na execução do trabalho em
hospitais, relacionando NPS elevado com lapsos de memória, exigindo maior esforço mental
na realização das tarefas.
Indica-se que a realização da mensuração do ruído com
identificação das fontes, favorecendo a implantação de
mudanças de controle efetivo (gestão e treino da equipe)
objetivando-se a mitigação dos ruídos.
FONTES DE RUÍDO (FILUS, 2016 e D,ARCADIA, 2012)

EQUIPAMENTOS DIVERSOS:
▪ Incubadoras;
▪ Aspiradores;
▪ Monitores;
▪ Ventiladores mecânicos;
▪ Computadores e impressoras;
▪ Saídas de ar comprimido;
▪ Ar-condicionado;
▪ Instrumentos de trabalho, etc.

MOBILIÁRIOS:
▪ Abrir/fechar de lixeiras;
▪ Empurrar carrinho / Arrastar biombo;
▪ Abrir cortina bruscamente;
▪ Levantar cabeceira;
▪ Motor para movimentar a cama;


Arrastar de cadeiras;
Toques de telefone;
SILÊNCIO
▪ Acesso a armários, etc.
FONTES DE RUÍDO (FILUS, 2016 e D,ARCADIA, 2012)

EXTERNOS:
▪ Tráfego rodoviário; aeroportos; etc.

HUMANA (comunicacionais):
▪ Organização de pacientes;
▪ Funcionários ao telefone;
▪ Conversa de médico com visitante;
▪ Diálogo próximo ao leito;
▪ Monitoramento de pacientes à distância

PRINCIPAL FONTE:
CONSCIÊNCIA,
FUNCIONÁRIOS !
POR FAVOR!
Síntese DE RECOMENDAÇÕES (FILUS, 2016)

▪ Envolvimento dos gestores 14.28%

▪ Adequação sonora equipamentos 14.28%

▪ Ajustes Arquitetônicos (+ mobiliário) 14.28%

▪ Monitoramento do ruído 19.04%

▪ EDUCAÇÃO sobre efeitos do ruído 38.09%


ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
NOS AMBIENTES DE SAÚDE
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
Medidas mitigadoras
USO DE CRACHÁ INDICADOR DE RUÍDO
*medição constante do ruído ambiente, funciona como um ALERTA PESSOAL.
http://www.marketlab.com/deluxe-yacker-tracker/p/DeluxeYackerTracker/
Medidas mitigadoras
INSTALAÇÃO DE TALKLIGHTS
*medição constante do ruído ambiente, funciona como SEMÁFORO (emitindo
luz e/ou som).
http://www.marketlab.com/patient-satisfaction/p/Noise-Indicator-Badge/
VAMOS DAR UMA PAUSA?
ISOLAMENTO ACÚSTICO
RUÍDO AÉREO
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
ISOLAMENTO ACÚSTICO

▪ EXCESSO de NÍVEIS SONOROS


(residuais e intrusivos) em
ambientes compartilhados:
entre leitos, postos de
enfermagem, circulações, etc.
▪ FALTA DE PRIVACIDADE,
mesmo em quartos privativos;
▪ FALTA de isolamento do ruído
AÉREO.
PRIVACIDADE,
POR FAVOR!
AUDIUM PROPAGA: COMO MELHORAR ISOLAMENTO ACÚSTICO COM MENOS PESO E ESPESSURA

(01:46)
Isolamento acústico x arquitetura
▪ ESQUADRIAS /FALTA DE PRIVACIDADE: Entre leitos, postos de enfermagem, circulações, etc.
▪ DIVISÓRIAS / PAREDES
ISOLAMENTO ACÚSTICO | esquadrias

VIDROS FIXOS, JANELAS DE GIRO OU MAXIM-AR

CUIDADO COM PELES DE VIDRO !


ISOLAMENTO ACÚSTICO | PORTAS

Lubrificar ferragens das portas e especificar


material amortecedor no batente para atenuar o
ruído do “chiar” e do bater das portas;
ESQUADRIAS | VEDAÇÕES COMPLEMENTARES

PREENCHIMENTO
DE PERFIS
TRAVA
BATENTE RETRÁTIL
DUPLO
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO | cortinas
ISOLAMENTO ACÚSTICO
RUÍDO DE IMPACTO
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
ISOLAMENTO ACÚSTICO

▪ CONTATO RÍGIDO de
objetos e mobiliários com
as superfícies da sala: teto,
paredes e piso.
▪ FALTA de isolamento do
ruído de IMPACTO ou
VIBRAÇÃO.
SILÊNCIO,
POR FAVOR!
SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
ISOLAMENTO SEVERO MAIS CORRIQUEIRO
Máquinas, salas concerto, Uso residencial, corporativo, etc.
estúdios, etc.

Utilizar pisos flutuantes para minimizar a transmissão do


ruído de impacto entre pavimentos distintos.

O desacoplamento é a solução mais econômica e eficaz.


ISOLAMENTO ACÚSTICO | piso

Especificar revestimentos de piso RESILIENTES para


minimizar o ruído de passos e utilizar cobre-juntas
(não metálicos) para diminuir o ruído de impacto da
passagem de carrinhos e
ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

▪ Ambientes
EXCESSIVAMENTE
REVERBERANTES;
▪ EXCESSO de superfícies
REFLEXIVAS;
▪ FALTA de REDUÇÃO NÍVEL
DE RUÍDO INTERNO em
locais de permanência,
convívio, circulações, etc.
ABSORÇÃO,
POR FAVOR!
MELHORAR O CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
“As superfícies duras dos hospitais refletem o som, agravando o problema
do ruído, uma vez que geram reverberação, mistura e sobreposição de sons.
As características de design, tais como azulejos, a dimensão dos quartos e a
sua geometria são também fatores que influenciam o nível de ruído.”
Fonte: Mackenzie & Galbrun, 2007 citado em Richardson et al., 2009.

“Além de ser perturbador, o típico ambiente hospitalar também reduz a


inteligibilidade do discurso levando as pessoas a aumentarem o volume do
seu discurso, agravando o problema do ruído em si.” Fonte: Joseph &
Ulrich, 2007; Kobayashi et al., 2007 citado em Pope 2010.
EXEMPLOS | MATERIAIS ABSORVENTES
CLASSIFICAÇÃO – Para ambientes limpos

FORROS ACÚSTICOS desenvolvidos para ambientes de saúde


com PROTEÇÃO COMPROVADA contra microrganismos e
indicados para ambientes de risco 1, 2, 3 e 4 e Classificação
Sala Limpa (Clean Room) de acordo com a Norma ISO 14644-1
EXEMPLOS | MATERIAIS ABSORVENTES
FIBRA DE VIDRO / LÃ MINERAL / LÃ DE ROCHA

▪ Bioguard | ARMSTRONG
▪ Humancare | OWA
▪ Healthcare | ROCKFON
▪ Hygiene | ECOPHON- ISOVER
EXEMPLO - Hospital Universitário de Strasbourg-Hautepierre (France)
UTI NEONATAL
• Altíssima demanda de hygiene para paredes e
forros
• Protec A + hygiene advance wall
• Retrofit

RESULTADO DO TEMPO DE REVERBERAÇÃO

Antes do tratamento
Após tratamentot

Nível de pressão sonora: antes 55 dB(A) e depois 37


dB(A) > redução de 18dB
REDUÇÃO DO NÍVEL DE RUÍDO

Sound propagation in a hospital ward


https://youtu.be/SjgtPyPHHUk/
1’22”
INTELIGIBILIDADE

Speech clarity in a hospital ward


https://youtu.be/YEtVXhEHmZ0
0’38”
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

RECEPÇÃO CONSULTÓRIO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
SALA DE ESPERA

POSTO DE
ENFERMAGEM
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
QUARTO

CORREDOR E
CIRCULAÇÃO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

SALA DE ATENDIMENTO

SALA DE PROCEDIMENTO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

UTI e ENFERMARIA
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

CENTRO CIRÚRGICO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
SETOR
ADMINISTRATIVO

LABORATÓRIO
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
COPA

COZINHA
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
AUDITÓRIOS
Ravena
Arquitetura: Brazão
Salvador-BA
FORMA ARQUITETÔNICA E
AGENCIAMENTO EM PLANTA BAIXA
DISPOSIÇÃO DOS AMBIENTES

Disposição B
Disposição A

OK!
A geometria da edificação e a forma de implantação podem contribuir para a penetração e
ampliação do ruído oriundo do meio urbano.
Implantação / geometria da edificação

OK!
EDIFÍCIO ROCHAVERÁ
(PROJETO DE AFLALO & GASPERINI)

+ ALVENARIA, - VIDRO CORTINAS DE VIDRO


VOLTADO PARA VIA RUIDOSA VOLTADAS PARA PÁTIO CENTRAL
CASES DE PROJETO
#1 CASE
LAPEC
LABORATORIO DE ANALISES E PESQUISAS
CLINICAS
LAPEC LAB (JACOBINA-BA) – ARQª TICIANA FAHEL

PROJETO DE CONDICIONAMENTO
#2 CASE
CLÍNICA DE HIPNOSE
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
DUTOS CLIMAVER DA ISOVER
CLÍNICA DE HIPNOSE (SALVADOR-BA) –
ARQª ALINE CANGUSSÚ
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

SALA DE
RECEPÇÃO / ESPERA HIPNOSE

SALÃO DE EVENTOS SALÃO DE EVENTOS


#3 CASE
SALA DE RESSONÂNCIA
SALA DE RESSONÂNCIA
(HOSPITAL STA. IZABEL)

PROJETO DE ISOLAMENTO E
CONDICIONAMENTO
#4 CASE
SALA DE CURA ESPIRITUAL
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
Sala de reequilíbrio
CASA do caminho (salvador-ba)

PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO


#5 CASES
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA
(MÚLTIPLOS ESPAÇOS)
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQº EDUARDO BRANDÃO E ARQª MARCIA BANDEIRA (SALVADOR-BA)

PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTO GERAL
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ENFERMARIA B

GARAGEM
PÁTIO 02 PÁTIO 01

ENFERMARIA
C ENFERMARIA
A
ACESSO
INTERNAÇÃO
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTO GERAL DAS SALAS DE ATIVIDADES


CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

RECEPÇÃO
QUADRA CLÍNICA
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTO GERAL DOS ACESSOS, RECEPÇÕES E ESPERAS


CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
ASPECTO GERAL DAS ÁREAS DE CONVIVÊNCIA
(SALAS DE ATIVIDADE, ACADEMIA, QUADRA, REFEITÓRIO)
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTO GERAL PÁTIOS E QUARTOS


CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO
CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTOS DOS CONSULTÓRIOS


CLÍNICA HOLISTE PSIQUIATRIA PITUAÇU –
ARQ. EDUARDO BRANDÃO (SALVADOR-BA)
PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO

ASPECTOS DO AUDITÓRIO
#6 CASES
CENTRO MÉDICO AMO NOVA
(MÚLTIPLOS ESPAÇOS)
CENTRO MÉDICO AMO – ARQº CRISTINA CALUMBY (SALVADOR-BA)

PROJETO DE ISOLAMENTO E CONDICIONAMENTO


CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Melhorar a acústica no ambiente de cuidados de saúde, de forma a
proteger o padrão de sono tornou-se uma prioridade multidisciplinar nos
Estados Unidos da América.” Fonte: Buxton et al., 2012.

De acordo com o artigo sobre Ambiente Hospitalar e seu efeito sobre os


pacientes do Dr. Roger Ulrich: “O tratamento acústico tem influência direta
sobre a recuperação dos pacientes. Além de reduzir a ansiedade, pressão
arterial e a necessidade de drogas para dor, o conforto acústico
proporciona melhores condições para sono, que influi diretamente na
capacidade de recuperação física e emocional dos pacientes. Para o staff
(médicos e enfermeiros), o ambiente acusticamente adequado reduz o
estresse e o absenteísmo, entre outros, aumentando a performance do
trabalho. Estes fatores demonstram que a redução de ruído é um dos itens
fundamentais do projeto arquitetônico de hospitais”
BOA ACÚSTICA DE HOSPITAIS
GARANTE:

▪ MAIS EFICIÊNCIA à EQUIPE do hospital (menos erros


médicos);

▪ MENOS STRESS, tanto para a EQUIPE do hospital quanto


para os PACIENTES;

▪ MAIS CONFORTO, privacidade e DIGNIDADE ao PACIENTE;

▪ Ambiente propício ao SONO e consequente melhora no


processo de CURA.
“MELODIA” HOSPITALAR: A FAVOR OU EM DETRIMENTO DOS PACIENTES?

Filme Sound Of Noise – Cena Doctor, Doctor


https://youtu.be/F3T8ekK6ziU
(3’53”)
“O ambiente hospitalar nunca será silencioso, nem deve, pois é
ativo, complexo e está constantemente em mudança; no entanto há
que promover uma cultura do silêncio.”
Mazer, 2012

Nós, profissionais da construção civil, temos grande


RESPONSABILIDADE nesse contexto.
Ao incorporar nas práticas profissionais os
fundamentos da acústica arquitetônica os problemas
sonoros das edificações são prevenidos. AGREGA-SE
VALOR AO PROJETO E AO EMPREENDIMENTO.
OBRIGADA
ATIVIDADE 2 (peso 7) - DUPLA
Exercício projetual de condicionamento e isolamento acústico de
uma escola, clínica ou home theater com mentoria.

➢Tempo: 10 min durante a aula com 5 minutos de apresentação


do tema no dia da aula
➢Desenvolver em casa a representação gráfica
➢Enviar o projeto acústico em pdf e nomear o arquivo com o
nome dos autores
➢Mentoria comigo (30min): agendar horário entre 23/10 e 27/10
➢Data limite para envio: 05/11 (domingo)

Você também pode gostar